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Uma breve compilação de alguns assuntos tratados pela

Física Moderna
A chamada Física Moderna surgiu no início do século XX, em uma época em que
se acreditava que nada mais havia para ser descoberto em Física. Em um primeiro
momento, suas teorias sobre o tempo, a luz e o mundo quântico, por quebrarem
paradigmas estabelecidos há vários séculos, demoraram para serem aceitas. Com o
passar dos anos – e com a comprovação experimental de resultados propostos por esta
nova Física – suas ideias foram aceitas e ampliadas, resultando, entre outras coisas, num
melhor entendimento do universo. Esta nova Física também é a responsável pelo
desenvolvimento da eletrônica, fato este que permitiu o surgimento de novas
tecnologias amplamente utilizadas em áreas como saúde, informática e nanotecnologia.
Sem sombra de dúvida, pode-se dizer que o advento da Física Moderna foi o responsável
direto pela melhoria na qualidade de vida das pessoas.

As pessoas que estão na foto abaixo foram as pioneiras a se aventurarem nesta


nova Física.

5ª Conferência de Solvay, em 1927. Na foto, temos reunidos grandes nomes da Física, como
Einstein, Bohr, Rutherford, Schröedinger e Marie Curie*.
(http://papodeprimata.com.br/a-5a-conferencia-de-solvay/ ; Data da consulta: 29/04/2019)

Nas páginas a seguir você encontra links para artigos sobre Física Moderna e
algumas amplicações de suas teorias que têm impacto direto na vida das pessoas.

Boa leitura!
1) Física Moderna
Publicado por: Frederico Borges de Almeida em Física

https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/fisica/moderna.htm
data da consulta: 28/04/2019

Artigos básicos sobre a "Física Moderna"


(para ler estes artigos é necessário acessar a página indica acima)

 2005: Ano Mundial da Física


O Ano Mundial da Física foi organizado pela comunidade científica. Clique e veja qual foi a homenagem
que aconteceu nesse evento!

 A descoberta do núcleo e os atuais ramos de estudo


História da Física Nuclear

 A relatividade proposta por Einstein


Uma área importante da Física é a relatividade, campo que se dedica à medida de eventos
(acontecimentos), local e tempo de sua ocorrência. Veja mais sobre relatividade!

 Antimatéria
Clique aqui para saber mais sobre a antimatéria e as possibilidades de uso de tecnologias com
antielétrons e antiprótons.

 As Forças Fundamentais da Natureza


Clique aqui e conheça quais são as forças que integram as forças fundamentais da natureza!

 Computador quântico
Você já ouviu falar sobre computação quântica? Ao que tudo indica, no futuro, teremos computadores
baseados nas propriedades quânticas da matéria, como nos spins dos elétrons, nos níveis de energia dos
átomos e, até mesmo, no plano de polarização dos fótons de luz. Saiba mais sobre as características
dessa incrível tecnologia emergente.

 Constante de Planck
Inversão do processo teórico dos gráficos do espectro da radiação.

 Contração do Comprimento
A teoria da relatividade e a contração do comprimento

 Cromodinâmica e Eletrodinâmica Quântica


Clique aqui e conheça a definição de cromodinâmica e eletrodinâmica quântica!

 Detectores de Partículas
Você sabia que para deter partículas radioativas é necessário usar paredes de chumbo? Entenda como
funciona os detectores de partículas.

 Dilatação do tempo
Clique aqui e entenda a dilatação do tempo, fenômeno proposto por Albert Einstein em sua Teoria da
Relatividade, no início do século XX.

 Dualidade Partícula Onda


Difração era um fenômeno comum às ondas até ser lançada a hipótese de de Broglie.

 Efeito Compton
Arthur Holly Compton descobriu o Efeito Compton. Clique aqui e veja em que consiste esse efeito!
 Elétrons como ondas
Conheça aqui mais sobre de Broglie, físico francês que propôs que o dualismo (elétrons como ondas) que
valia para a radiação também deveria valer para as partículas.

 Energia relativística: a equivalência entre massa e energia


Saiba o que é energia relativística e a equivalência massa-energia.

 Física de Partículas
A descoberta de novas partículas elementares!

 Física Moderna
Uma história de nascimento, crescimento e desenvolvimento.

 Fissão Nuclear
A “quebra” do núcleo de urânio através de nêutrons

 Fusão Nuclear
Excesso de energia de dois núcleos leves combinados a fim de formar um núcleo mais pesado.

 Gato de Schroedinger
Aqui você vai se surpreender com uma das ideias mais fascinantes da física, o experimento “Gato de
Schroedinger”, que desafia o senso comum.

 Geradores eletromagnéticos
O estudo da indução magnética e o funcionamento de um gerador elétrico.

 LHC - funcionamento até o final de 2012


Centro europeu de pesquisas: LHC tem funcionamento até o fim de 2012.

 Massa Relativística
Conceitos de massa relativística propostos pela Teoria da Relatividade

 Modelo Atômico de Bohr


Entenda as características de um modelo atômico fundamentado em dois postulados e conhecido como o
Modelo Atômico de Bohr.

 Modelo-Padrão da Física de Partículas


Conheça a teoria da Física de Partículas chamada de Modelo-Padrão: uma das teorias físicas mais bem-
sucedidas sobre a composição da matéria. O Modelo-Padrão descreve a matéria como uma combinação
de 17 partículas elementares, divididas entre férmions e bósons.

 Modelos atômicos
A reformulação científica dos modelos atômicos inicialmente propostos.

 Modelos nucleares
Conheça os principais modelos nucleares e saiba como eles descrevem os núcleos atômicos.

 Neutrinos
Você sabia que, a cada segundo, bilhões de neutrinos passam pela área correspondente a uma unha
humana? Saiba mais sobre essas partículas elementares!

 O Efeito Fotoelétrico
Você sabe em que consiste o efeito fotoelétrico? Clique e confira!

 O enigma do éter
Existência ou mito de um quinto elemento?

 O espectro dos elementos


Veja aqui como o espectrômetro é usado para determinar as frequências presentes na luz emitida por
uma lâmpada espectral de hidrogênio, no estudo do espectro dos elementos.
 O princípio da relatividade
Clique aqui e conheça as teorias sobre o princípio da relatividade!

 O Tempo é Relativo
Os postulados de Einstein trazem uma nova visão sobre o tempo.

 Ondas Eletromagnéticas Ionizantes


Conheça as radiações eletromagnéticas ionizantes!

 Paradoxo dos gêmeos


Saiba o que diz o intrigante paradoxo dos gêmeos e como ele pode provar a Teoria da Relatividade.

 Plasma
Conheça o plasma, o quarto estado físico da matéria e o estado físico das estrelas.

 Quantidade de movimento relativístico


A definição da quantidade de movimento na visão da teoria da relatividade.

 Radiação do Corpo Negro


Desvendando o espectro da radiação térmica

 Radioatividade
Descubra de onde vêm as radiações alfa, beta e gama.

 Relógio atômico
Que tal saber mais sobre o funcionamento dos relógios atômicos? Confira aqui tudo o que você precisa
saber sobre esses dispositivos que realizam medições do tempo de forma muito precisa. Saiba aqui como
ele funciona, quem inventou esse relógio e onde ele pode ser usado!

 Teoria da Relatividade
Compreendendo a Teoria da Relatividade de Einstein.

 Tomografia por emissão de pósitrons


Veja aqui como é realizado o exame de tomografia por emissão de pósitrons.
2) Aplicação prática da Física Moderna
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/idiomas/aplicacao-pratica-da-fisica-
moderna/55981

data da consulta: 29/04/2019

INFORMATICA

Introdução
A interpretação dos fenômenos físicos estimula o desenvolvimento de tecnologias, que
proporcionam melhoria de vida à sociedade. Atualmente não conseguimos imaginarmos
como seria viver sem o uso de um computador, de um celular, do controle remoto, de
um laser e seu uso na medicina. Da revolução que o desenvolvimento das fibras óticas,
influenciou na massificação das telecomunicações tudo isso graças a pesquisa de vários
profissionais na busca de respostas à questões seculares, como o questionamento de
nossa existência e nosso destino.

Base e aplicações da Física Moderna

A Física Moderna ancorada pela demonstração de Max Plank que a radiação


eletromagnética é emitida por um corpo, em pacotes chamados de quanta, e pela teoria
da relatividade proporcionou não só à ciência mas a várias áreas do conhecimento uma
nova visão do mundo, enfatizando a interligação e interdependência dos fenômenos
naturais, favorecendo a construção de uma sociedade melhor.

A aplicação prática das pesquisas físicas, implicam na aproximação de pessoas, no


melhor controle do mundo em que vivemos, permitindo que possamos evitar alguns
desastre naturais, que poderiam abreviar a vida no mundo.

Assim, apresentamos a seguir algumas aplicações práticas que baseiam-se nos


princípios da física moderna.

1 - Fóton Emissor
A tecnologia de tratamento de cristais, permitiu à indústria eletroeletrônica, um
desenvolvimento ímpar. As propriedades dos cristais, permitem que se possa armazenar,
ampliar, direcionar, captar, emitir sinais que nos levaram a construção de fita cassete,
antena parabólica, televisor, computador, monitores de cristal líquido, são exemplos de
sua aplicação prática.

2 - Estimulante do TIMO

Um aparelho que tem as mesmas características de um fóton emissor, mas tem a


possibilidade de criar múltiplos remédios. Por exemplo, ele pode criar um pente com
informações de pele fetal, de elastina, colágeno, músculo. Permitindo que o corpo
humano absorva as vitaminas que precisar, sem dor e sem substâncias e sem efeitos
colaterais.

3 - Unidade Fotônica

Trata-se de um aparelho complexo que usa cristais. São sete spots computadorizados,
com as sete cores do espectro luminoso, para serem colocados nos sete vórtices abertos.
O milenar Chakras. Esse aparelho permite a indução do paciente a um estado de
relaxamento profundo.

4 - Lâmpadas de vapor de mercúrio e de sódio utilizadas na iluminação pública

O tubo interno emite o espectro característico do Hg e também linhas no ultravioleta,


que são barradas por um bulbo externo. Dispondo de uma rede e algumas lentes, pode-
se fazer a projeção do espectro do mercúrio e medir o comprimento de onda das linhas.

5 - Leitor de código de barras

Aparelho constituído de um fotodiodo emissor e um fotodiodo receptor dispostos frente


a frente.
O código de barras é a atribuição em um sistema binário, de zeros e uns, para as barras
brancas e pretas.
O leitor capta as variações da luz incidente sobre o fotodiodo receptor quando o código
é manualmente movido entre os dois componentes do leitor. Através de um programa
na linguagem C, converte-se os dados do sistema binário para o seu correspondente
decimal.

6 - Nanotecnologia

Na eletrônica a nanotecnologia tem sido usada em displays de telefonia celular e


computadores, nos quais leds orgânicos estão sendo produzidos usando finas camadas
de filmes feitos com nanoestruturas. Muitos discos rígidos de computadores utilizam
uma combinação de mídia com nanoestruturas e uma cabeça de leitura feita de
magnetoresistência gigante. Que foram formados quando pesquisadores usaram
estruturas formadas por sanduiches de ferro recheados com uma camada de três átomos
de cromo e mediram a resistência elétrica do sistema para diferentes campos magnéticos
aplicados. Hoje utiliza-se esse material também na nova área da física denominada de
eletrônica de spin, ou spintrônica.

O comportamento desses materiais obedece às leis da mecânica quântica. Por exemplo,


cada bit de um computador clássico só pode ter dois valores (0 ou 1) mutuamente
excludentes. Entretanto na mecânica quântica, cada bit pode adquirir também os dois
valores ao mesmo tempo (0 e 1). Essa propriedade é chamada de superposição dos
estados quânticos, já demonstrada em laboratório, representando um grande avanço na
velocidade de processamento, pois todas as sequencias de bits possíveis em um
computador poderiam ser manipuladas simultaneamente.

7 - LASER

Trata-se de um amplificador ótico capaz de gerar um feixe de luz intenso, direcionado e


com uma frequência bem definida. Composto por um meio ativo, onde a luz é gerada e
amplificada, inserida entre dois espelhos paralelos, um dos espelhos reflete quase
totalmente a luz nele incidente. O segundo é semitransparente deixando passar uma
fração do feixe incidente. A luz gerada é refletida várias vezes pelos dois espelhos,
ficando assim confinada na cavidade ótica, possibilitando a amplificação da luz.

O laser tem aplicações nas telecomunicações, medicina, metrologia.

8 - Tomografia por emissão de Pósitrons (PET)

É por definição uma técnica de diagnóstico por imagem, usado na medicina nuclear, que
usa conceitos de física moderna, que permitem a investigação da fisiologia do nosso
corpo.

Seu uso permite a detecção de:


Tumores;
Aneurismas;
Investigação do funcionamento da Tireoide, e Pulmões.

A partir da injeção no corpo de substâncias radioativas, marcadas com um átomo


radioativo que tem um tempo de decaimento curto.

A PET detecta os raios gama emitidos no local onde um pósitron, emitido da substância
radioativa, colide com um elétron do tecido a ser investigado.

Por meio de vários tubos de detectores de raios gama, que possui uma série de cristais
de cintilação, conectados a um tubo fotomultiplicador. Os cristais convertem os fótons
em sinais elétricos e os amplificam. Estes sinais elétricos são processados por um
programa de computador onde são geradas as imagens. Pelo movimento da mesa onde o
paciente é colocado, obtém-se uma série de imagens de finas fatias da região de
interesse, gerando uma imagem tridimensional do órgão investigado.

A PET mostra imagens da corrente sanguínea ou de outras funções bioquímicas,


dependendo do tipo de molécula que é radioativamente marcada.

Trata-se de um exame minimamente invasivo e as doses de radioatividade absorvidas


pelo paciente, são mínimas.

Em 1950 estudava-se a possibilidade de uso da radiação proveniente da aniquilação do


pósitron, melhorar a qualidade da imagem do cérebro. Algumas substâncias são
emissoras de pósitrons e quando eles entram em contado com o nosso corpo, viajam
uma pequena distância e interagem com um elétron do meio. O contato da matéria com
a antimatéria resulta na aniquilação de ambas as partículas. Devido à conservação de
energia e momento, suas massas são convertidas em um par de fótons que viajam em
direções opostas. A detecção simultânea desses fótons torna possível, a produção de
imagens tomográficas.
Conceitos funcionais da PET

A tomografia por emissão de pósitrons baseia-se no fato da matéria aniquilar-se com a


antimatéria.

O nosso corpo é constituído de elétrons que se aniquilam com a antimatéria emitida por
um radionuclídeo emissor de pósitrons. Um núcleo emissor de pósitrons é aquele que
apresenta um excesso de prótons em relação aos nêutrons, e que para alcançar a
estabilidade sofre decaimento.

Radiofármacos são moléculas de maior afinidade com o órgão ou tecido a ser estudado.

A obtenção de uma imagem PET obedece a três etapas:

1 - Aquisição dos dados


2 - Processamento e reconstrução dos dados
3 - Obtenção da imagem
A imagem PET é formada em um conjunto de detectores de radiação envolvendo o
corpo do paciente. Quando um detector intercepta a radiação de um fóton, um sinal
elétrico é produzido. Esses sinais são processados por um programa de computador, que
gera uma imagem digital.

Aplicações práticas da PET

1. PET poupa tempo e vidas


2. PET é seguro, eficaz e não invasivo
3. PET mostra todos os órgãos e sistemas num único exame, indicando se o câncer está
ou não disseminado
4. PET mostra progressão da doença e avalia a resposta ao tratamento
5. A combinação PET em um único aparelho oferece imagens anatômicas associadas a
informações metabólicas
6. PET pode eliminar a necessidade de outros exames e procedimentos cirúrgicos
diagnósticos
7. PET reduz significativamente custos e desconforto ao paciente

Na oncologia a PET revela:

1. Se o tumor está presente


2. Onde está o tumor
3. Se o tratamento do tumor está sendo eficaz
4. Se o câncer está sendo disseminado
5. A agressividade do tumor
6. A presença de recorrência tumoral

Na neurologia a PET revela

• As imagens adquiridas através do PET podem identificar regiões de baixo


metabolismo da glicose no cérebro, demonstrando com alta sensibilidade o foco da
epilepsia.
• O PET é indicado na avaliação de crises convulsivas refratárias ao tratamento.
Atualmente existem técnicas cirúrgicas disponíveis para remover este tecido cerebral
comprometido, levando um grande número de pacientes à cura definitiva.
• Diagnóstico precoce e diferencial de demências, principalmente na suspeita de Doença
de Alzheimer.

Fonte: http://www.cetac.com.br/pet_ct.html Acessado em: 28/04/2010

A Física da PET

Para chegarmos à utilização prática da PET, temos mais de um século de


desenvolvimento de estudos físicos, e temos que entender a teoria do MODELO
PADRÃO, que identifica as partículas elementares e suas interações, uma vez que a
TOMOGRAFIA POR EMISSÃO DE PÓSITRONS usa a antimatéria para obtenção de
imagem.

Segundo Gordon Kane, físico teórico da Universidade de Michigan:

... O Modelo Padrão é, na história, a mais sofisticada teoria matemática sobre a


natureza. Apesar da palavra "modelo" em seu nome, o Modelo Padrão é uma teoria
compreensiva que identifica as partículas básicas e especifica como interagem. Tudo o
que acontece em nosso mundo (exceto os efeitos da gravidade), resulta das partículas
do Modelo Padrão interagindo de acordo com suas regras e equações.

Modelo Padrão

Pelo Modelo Padrão, Léptons e Quarks são partículas verdadeiramente elementares, no


sentido de não possuírem estrutura interna. As partículas que possuem estrutura interna
são chamadas de hádrons; que são constituídas de quarks:
Bárions quando formadas por três quarks ou três antiquarks, ou mésons quando
constituídas por um quark e um antiquark.

Existem seis léptons (elétron, múon, tau, neutrino do elétron, neutrino do múon e
neutrino do tau). E seis quarks (quark up (u), quark down (d), quark charme ©, quark
estranho (s), quark bottom (b) e quark top (t)).

Os quarks tem uma propriedade chamada cor, e podem cada um, apresentar três cores
(vermelho, verde e azul). Totalizando assim 18 quarks. Porém, cada partícula
corresponde a uma antipartícula, totalizado 12 léptons e 36 quarks.

O elétron é o lépton mais conhecido e o próton e o nêutron os hádrons mais familiares.

Em resumo pelo Modelo Padrão as partículas elementares podem ser agrupadas em


Léptons, Quarks e Hádrons. Ou em Léptons e Hádrons, uma vez que os Quarks são
constituintes dos Hádrons, ou ainda, em Léptons, Bárions e mésons, pois os Hádrons
podem ser divididos em Bários e Mésons.
O Modelo Padrão identifica as partículas elementares e como elas interagem. Assim
temos na natureza quatro tipos de interações fundamentais:

1 - Gravitacional
2 - Eletromagnética
3 - Forte, e
4 - Fraca

Cada uma dessas interações deve-se a uma propriedade fundamental da matéria:

1. Massa (interação gravitacional)


2. Carga elétrica (interação eletromagnética)
3. Cor (interação forte)
4. Carga fraca (interação fraca)

Essas propriedades podem ser chamadas de carga. (Carga massa, carga elétrica, carga
cor e carga fraca)

Existem também quatro forças fundamentais na natureza:

1. Força Gravitacional;
2. Força Eletromagnética;
3. Força Cor e
4. Força Fraca

Todas as outras forças conhecidas como atrito intermoleculares etc, são casos
particulares ou resultantes dessas quatro forças fundamentais.

A interação se dá por partículas mediadoras ou partículas de forças ou ainda, partículas


virtuais.

As interações fundamentais ocorrem como se as partículas interagentes trocassem outras


partículas entre si. Essas partículas mediadoras seriam os fótons na interação
eletromagnética, os glúons na interação forte, as partículas W e Z na interação fraca e os
grávitons (ainda não detectados) na interação gravitacional.

As partículas mediadoras podem não ter massa, mas tem energia.

Existem ainda quatro campos fundamentais:

1. O eletromagnético
2. O forte
3. O fraco
4. O gravitacional.
As partículas mediadoras são os quanta dos campos correspondentes. (Campo de fótons
- Eletromagnético, de Glúons - Forte, de partículas W e Z - Fraco, e o de grávitons –
Gravitacional).
Antimatéria

A antipartícula de uma dada partícula tem a mesma massa e spin dessa partícula, porém
carga elétrica oposta.

Assim, a antimatéria é constituída de antiprótons, antinêutrons, antielétrons (chamados


de pósitrons), antiléptons, antiquarks. Partículas neutras como os fótons são iguais as
suas antipartículas.

Na década de 30 sabia-se que a matéria era constituída de prótons, nêutrons e elétrons, e


a interação eletromagnética explicava porque os elétrons (negativos) ficavam ligados
aos núcleos (positivos) nos átomos. Mas esse conhecimento não durou muito, pois para
explicar a estabilidade do núcleo foi preciso postular uma nova interação fundamental, a
interação forte, e para uma descrição do elétron que atendesse à teoria quântica e à
teoria da relatividade foi preciso prever a existência de antipartículas. Paul Dirac
seguido por Carl Anderson detectou em raios cósmicos a antipartícula do elétron
(antielétron ou pósitron).

Existe no universo uma assimetria entre a matéria e antimatéria. Há mais matéria que
antimatéria. Nossa existência deve-se a essa assimetria, uma vez que a matéria e
antimatéria quando em contato, se aniquilam mutuamente e convertem sua massa total
em uma quantidade equivalente de energia, ou seja, próton e antipróton se aniquilam
produzindo um raio gama com e energia equivalente à soma de suas massas; elétron e
antielétron se aniquilam, e assim por diante.

Conclusão

O desenvolvimento da física moderna a partir da construção do LHC - Large Hadron


Collider, pela Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear, e pela descoberta da
existência do bóson de Higgs, e sua relação com o Modelo Padrão de partículas,
promover ainda mais uma revolução na nossa relação com o universo. E sem medo de
ser arrogante, posso afirmar que a Física é bela; principalmente pelo simples fato de
com singelas equações, proporcionar enormes mudanças na nossa visão do mundo.

Bibliografia

MOREIRA, Marco Antonio. O Modelo Padrão da Física de Partículas. Rev. Bras.


Ensino Fís., São Paulo, v. 31, n. 1, Apr. 2009 . Available from
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-
11172009000100006&lng=en&nrm=iso>. access on 16 Jan. 2013.
http://dx.doi.org/10.1590/S1806-11172009000100006

MACHADO, A.C.B.; PLEITEZ, V.; TIJERO, M.C.. Usando a antimatéria na medicina


moderna. Rev. Bras. Ensino Fís., São Paulo, v. 28, n. 4, 2006 . Available from
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-
11172006000400001&lng=en&nrm=iso>. access on 16 Jan. 2013.
http://dx.doi.org/10.1590/S1806-11172006000400001

<http://www.if.ufrgs.br/tex/fis01043/20032/Humberto/index.html>

<http://saude.hsw.uol.com.br/medicina-nuclear2.htm>

por ROMERO MAGNO SAMPAIO DE ALENCAR


Romero Magno Sampaio de Alencar Formação: Licenciatura em Física pela UFRPE –
2014
A3) Alguns dos principais conceitos de física
moderna
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/educacao/alguns-dos-principais-
conceitos-de-fisica-moderna/57246

data da consulta: 29/04/2019

PEDAGOGIA

A diferença entre tempo próprio e tempo relativo

A teoria da relatividade mostra o comportamento das coisas quando elas são


observadas a partir de referenciais diferentes.

O tempo próprio são todas as medidas ou observações feitas em um referencial para


coisas que estão em repouso neste referencial. Este termo ainda é válido tanto para
mecânica clássica quanto para mecânica relativística, pois é necessário nas teorias da
relatividade de Einstein para descrever efeitos tais como dilatação do tempo.

O tempo relativo significa dizer que não existe um tempo absoluto para todo e
qualquer referencial. Este foi elaborada por Albert Einstein em 1905 com a teoria da
relatividade especial ou restrita, na qual versa que é a velocidade que é absoluta para
qualquer observador. Sendo assim, a velocidade máxima do universo (dos corpos e da
energia) seria a velocidade da luz (ondas eletromagnéticas) no vácuo
(c=300.000.000m/s). Por meio deste, verificou-se que uma pessoa que se movimenta
com uma velocidade grande, o tempo passa mais lentamente, que, por exemplo, para
uma pessoa que está em repouso.

Na física clássica, o espaço e tempo eram absolutos e a velocidade variava, sendo assim,
então o espaço e o tempo variam dependo da velocidade do observador.

O comportamento dual da luz introduzido pelas descobertas da física moderna.


No início do século XX, a física passou por uma grande revolução científica. Um ponto
interessante desta revolução foi o comportamento da luz. Pois, percebeu-se que a luz
tem comportamento dual, ou seja, ora se comporta como onda, ora se comporta como
partícula.

Tentando explicar o comportamento da luz, Newton, em sua proposta, considerava a luz


como um feixe de partículas, proposta esta conhecida como modelo corpuscular. Por
sua vez, esta teoria tornou-se restrita por motivo de não conseguir explicar alguns
fenômenos.

James Clerk maxell apresentou um novo modelo conhecido como modelo ondulatório,
na qual, sua teoria explica o comportamento da luz como um efeito eletromagnético,
que por sua vez explica uma série de fenômenos, mas este modelo tornou-se parcial em
algumas circunstâncias, como por exemplo, no efeito fotoelétrico, por não conseguir
explicar a emissão instantânea de elétrons de uma placa de metal em razão da interação
de ondas eletromagnéticas com a mesma.

No entanto, Albert Einstein, ao estudar o efeito fotoelétrico em 1905, exibiu um


comportamento corpuscular da luz, teorizando que as ondas eletromagnéticas (modelo
ondulatório) que interagiam com a placa de metal só fariam com que os elétrons fossem
ejetados instantaneamente se elas se comportassem como partículas (modelo
corpuscular).

Em virtude desta intercalação de ideias entre ondas e partículas com relação à luz,
verifica-se que a luz tem comportamento dual. No entanto, esta situação persistiu até o
advento da mecânica quântica, que por sua vez, conseguiu unificar teoricamente o
comportamento dual partícula-onda não só da luz, mas da matéria de uma forma geral.

O significado da onda de matéria no comportamento de uma partícula quântica

O significado da onda de matéria parte da ideia de que tudo no universo é energia em


vibração. Estas ondas são produzidas quando qualquer objeto estiver em movimento,
seja nosso planeta, uma pedra, uma partícula de poeira ou um elétron.

Da mesma maneira que as ondas eletromagnéticas, estas ondas se propagam no vácuo,


ou seja, não são ondas mecânicas. Logo, estas ondas podem ser produzidas quando
qualquer corpo se move inclusive corpos não carregados eletricamente, por sua vez, não
são ondas eletromagnéticas.

Sendo assim, Einstein, Max Planck e a teoria dos quanta nos trouxeram as ondas de
matéria, que alteraram os conceitos de ondas tradicionais, devido a algumas
características que mostram a interação de todo o microcosmo ondular com o
macrocosmo correspondente da partícula.

Por sua vez, a onda de matéria é mais um passo para o entendimento do próprio
universo, a partir do conceito de que essa onda é formada por partículas e que cada uma
dessas partículas é, por sua vez, uma onda.

Referências:

A física clássica de cabeça para baixo: Como Eisntein descobriu a teoria da relatividade
especial. Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/rbef/v27n1/a04v27n1.pdf> Acesso
em: Ago. 2010.

A física quântica para todos. Disponível em:<


http://www.cienciamao.usp.br/dados/snef/_afisicaquanticaparatodos.trabalho.pdf>
Acesso em: Ago. 2010.

EISENSTAEDT, Jean; FABRIS, Júlio C. Amoroso Costa e o primeiro livro brasileiro


sobre a relatividade geral. Rev. Bras.
Ensino Fís. vol.26 no.2 São Paulo 2004. Disponível em: <
http://www.scielo.b/scielo.php?pid=S1806-11172004000200014&script=sci_arttext>
Acesso em: Ago. 2010.

NASCIMENTO, Elton M. Os primórdios da teoria quântica. Notas de aulas. Apostila


Impressa.

NASCIMENTO, Elton M. A mecânica quântica ondulatória. Notas de aulas. Apostila


Impressa.

por PEDRO DOS SANTOS RIBEIRO


Graduado em Licenciatura em Física 2007-2012 (UFAL) e Graduando em Licenciatura
em Matemática 2012-2015 (IFPE) Cursos de Extensão: Objetos Virtuais de
Aprendizagem; O uso de mapas conceituais em sala de aula; A hipermídia em sala de aula; Inclusão
Digital e Educação; Gestão crítica e criativa das tics na escola; Como produzir um curso a distancia;
Técnicas em didáticas para a EAD.

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