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Adolfo Eugénio Impite

Assane Roberto Matola

Braz Anli Mucopoto

Matias Ernesto

Pedro Paulino Pedro

História de Ciências e Tecnologia


Lic. Em ensino de Física 3º Ano

Universidade pedagógica

Nampula

2019
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Adolfo Eugénio Impite

Assane Roberto Matola

Braz Anli Mucopoto

Matias Ernesto

Pedro Paulino Pedro

História de Ciências e Tecnologia


Lic. Em ensino de Física 3º Ano

O Presente Trabalho de carácter avaliativo da


cadeira de HCT, a ser entrega no Departamento
de Ciências Naturais e Matemática, Curso de
licenciatura em ensino de Física, 3º ano, 1º
semestre 2019. leccionada por;
dr. Momade Jaime Chau

Universidade pedagógica
Nampula
2019
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Índice
Introdução..............................................................................................................................................3

1. Conceito da Radioatividade...........................................................................................................4

1.1. Descoberta da Radioatividade........................................................................................................5

1.2. Episódios importantes da radiotividade..........................................................................................6

1.3. Efeitos da radiação.........................................................................................................................6

2. Raios-X..........................................................................................................................................6

3. História da televisão.......................................................................................................................8

3.1. A Televisão ao Vivo........................................................................................................................9

3.2. A Chegada do Videotape..............................................................................................................10

3.3. Color Bars: Deslumbrando a Audiência.......................................................................................10

3.4. TV a Cabo: uma Programação Segmentada..................................................................................11

3.5. HDTV: A Televisão de Alta Definição..........................................................................................11

3.6. HDMI: Tudo Novo de Novo.........................................................................................................12

Conclusão.............................................................................................................................................13

Bibliografia..........................................................................................................................................14
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Introdução
O presente trabalho de Historia de Ciencias e Tecnologia com enfoque na temática de
Historial dos conteudos de Radioatividade, Raio-X e Televisão, abordamos de forma objectiva
e concisa, pelo que estão papente os conhecimentos basicos e precciosos que sustenta a maior
compreensao do estudo desde o surgimento à contemporaneidade, e tras um crusamento de
informações crediveis que tornarão uteis para sociedades estudantil e o mundo em geral. Para
a sua melhor compreensao, o trabalho sub ponto de vista organizacional do grupo subdivide-
se em: introduçao, objectivos geral e especificos, metodologias, importância,
desenvolvimento, e conclusao. De tal modo, importa-nos definir os objetivos:

Objetivos gerais

Relaccionar dos conteudos desde o surgimento ate ao contemporâneo.

Objectivos Especifico

 Identificar a sequência lógica do desenvolvimento das ciências (Radioatividade, Raio-


X e Televisão);
 Mencionar as principais areas de interesse estudantil no surgimento e descoberta das
ciencias acima citada.

Metodologia

Na aquisiçao de certo conhecimento nescessita-se de fontes que facilitarão a interpretação e


compreensão dos fenómenos. Na elaboração do trabalho, o grupo baseou-se na recolha dos
conteúdos de temas em destaque, a partir da investigação bibliográfica dos livros existente nas
diversas bibliotecas, e alguns sites que falam do tema já actualizados.
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1. Conceito da Radioatividade
Radioatividade (ou radiatividade) é a propriedade de determinados tipos de elementos
químicos radioativos emitirem radiações, um fenômeno que acontece de forma natural ou
artificial. A radioatividade natural ou espontânea ocorre através dos elementos radioativos
encontrados na natureza (na crosta terrestre, atmosfera, etc.). Já a radioatividade artificial
ocorre quando há uma transformação nuclear, através da união de átomos ou da fissão nuclear.
A fissão nuclear é um processo observado em usinas nucleares ou em bombas atômicas,
BITELLI:1982.

Enquanto El Wakil:1971, diz que A radioatividade (também chamado de radiatividade é


um fenômeno natural ou artificial, pelo qual algumas substâncias ou elementos químicos,
chamados radioativos, são capazes de emitir radiações, as quais têm a propriedade de
impressionar placas fotográficas, ionizar gases, produzir fluorescência e atravessar corpos
opacos à luz. As radiações emitidas pelas substâncias radioativas são
principalmente partículas alfa (α ) , partículas beta ( β) , e raios gama.

A radioatividade é uma forma de energia nuclear, usada em medicina (radioterapia), e


consiste no fato de alguns átomos como os do urânio, rádio e tório serem “instáveis”,
perdendo constantemente partículas alfa, beta e gama (raios-X). O urânio, por exemplo, tem
92 prótons, porém através dos séculos vai perdendo-os na forma de radiações, até terminar
em chumbo, com 82 prótons estáveis. Foi observada pela primeira vez pelo francês Henri
Becquerel em 1896 enquanto trabalhava em materiais fosforescentes.

Segundo Souza: 2019, define a radioatividade como a capacidade que alguns elementos
fisicamente instáveis possuem de emitir energia sob forma de partículas ou radiação
eletromagnética. Tendo a suaparticularidade de classificação em duas formas:

 Radioatividade natural ou espontânea: É a que se manifesta nos elementos


radioativos e nos isótopos que se encontram na natureza e poluem o meio ambiente.

 Radioatividade artificial ou induzida: É aquela que é provocada por transformações


nucleares artificiais.

1.1. Descoberta da Radioatividade


A radioatividade foi descoberta no século XIX. Até esse momento, predominava a ideia de
que os átomos eram menores partículas da matéria. Com a descoberta da radiação, os
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cientistas constataram a existência de partículas ainda menores que o átomo, tais


como: próton, nêutron, elétron.
Os fenômenos radioativos começaram a ser descobertos em 1896 pelo cientista francês
Antoine Henri Becquerel (1852-1908). No entanto, as suas descobertas só foram possíveis
graças aos estudos anteriores sobre os raios-X. Assim, vejamos primeiro como os raios-X
foram descobertos e qual a sua relação com a descoberta da radioatividade, acontecimentos
importantes que marcaram o acaso do século passado.

Em 1895, o físico alemão Wilhelm Konrad Röntgen (1845-1923) descobriu de maneira


acidental “um novo tipo de raio”, que possibilitava ‘ver’ dentro do corpo humano. Como esse
cientista não sabia qual era exatamente a natureza desses raios, ele chamou-os de raios-X.
Certa noite, ele estava em seu laboratório, onde havia uma ampola de Crookes, um tubo de
vidro vedado que tinha no seu interior gases em pequena quantidade, a baixas pressões, e, em
sua extremidade, havia dois electródos, isto é, peças metálicas ligadas a uma fonte elétrica
externa que estabelecia uma diferença de potencial, passando corrente elétrica pelos gases
dentro do tubo.
A ampola de Crookes estava coberta com papel-cartão preto e as luzes estavam apagadas.
Então, Röntgen notou que uma tela recoberta de platinocianeto de bário, que estava por acaso
no laboratório, começou a brilhar quando ele ligou a ampola. O platinocianeto de bário é uma
substância fluorescente, o que significa que ele emite luz visível quando absorve energia de
determinada fonte, mas cessa depois que a fonte é desligada. Depois de fazer vários testes,
Röntgen chegou à conclusão de que raios vindos da ampola atingiam o platinocianeto de
bário.

Ele notou também que eles não sofriam desvio por campo elétrico e o mais impressionante:
podiam sensibilizar uma chapa fotográfica, permitindo que ele visse os ossos de suas mãos.
Abaixo temos a radiografia da mão da esposa de Röntgen, Anna Bertha Ludwig. Veja que os
raios-X não atravessaram o ouro da aliança e, por isso, o osso na região da aliança não ficou
visível.

1.2. Episódios importantes da radiotividade


⇒ No ano de 1896, o físico francês Antoine-Henri Becquerel (1852-1908) observou que um
sal de urânio possuía a capacidade de sensibilizar um filme fotográfico, recoberto por uma
fina lâmina de metal.
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⇒ Em 1897, a cientista polonesa Marie Sklodowska (1867-1934) provou que a intensidade


da radiação é sempre proporcional à quantidade do urânio empregado na amostra, concluindo
que a radioatividade era um fenómeno atómico.
Após anos de evolução na ciência, foi até possível produzir a radioatividade em laboratório.
A radioatividade geralmente provém de isótopos como urânio-235, césio-137, cobalto-60,
tório-232, que são fisicamente instáveis e radioativos, possuindo uma constante e lenta
desintegração. Tais isótopos liberam energia através de ondas eletromagnéticas (raio gama)
ou partículas subatômicas em alta velocidade: é o que chamamos de radiação. O contacto
da radiação com seres vivos não é o que podemos chamar de uma boa relação.

1.3. Efeitos da radiação


Os raios-X tiveram uma tremenda repercussão, tanto que Röntgen recebeu em 1901 o Prêmio
Nobel de Física por sua descoberta.

No entanto, para situar o leitor, os raios-X são radiações, mas não são o mesmo que
radioatividade. Como assim? Os raios-X são ondas eletromagnéticas de alta energia, com
comprimento de onda no intervalo aproximado de 10 -11 a 10-8 m (0,1 a 100 Å) e resultam da
colisão entre elétrons, ou seja, originam-se fora do núcleo do átomo. Já a radioatividade
caracteriza radiações emitidas de núcleos atômicos instáveis. Para mais detalhes sobre os
raios-X.

2. Raios-X
A descoberta de Röntgen levou Becquerel, no início do ano de 1896, a testar a hipótese de que
as substâncias fosforescentes (substâncias que emitem luz visível depois de absorver energia
de outra fonte, mas que, ao contrário das substâncias fluorescentes, continuam emitindo luz
por algum tempo, mesmo depois que a fonte de energia é desligada) e fluorescentes também
emitiriam raios

Ele fez isso deixando ao sol amostras de um minério de urânio, o sulfato duplo de potássio e a
uranila di-hidratada. Em seguida, ele colocou essas amostras em contato com um filme
fotográfico envolvido por um invólucro preto para ver se elas impressionavam o filme e,
assim, emitiam raios X.
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No entanto, começou um tempo de chuva em Paris e Becquerel teve que guardar as suas
amostras em uma gaveta escura com alguns filmes virgens protegidos com um papel
preto. Novamente, um fato acidental aliado à perspicácia resultou em uma descoberta
excecional.
O Becquerel no seu relatório, à Academia de Ciências da França “Como o sol não voltou a
aparecer durante vários dias, revelei as chapas fotográficas a 1º de março, na expectativa de
encontrar imagens muito deficientes. Ocorreu o oposto: as silhuetas apareceram com grande
nitidez. Pensei imediatamente que a ação poderia ocorrer no escuro.”
Becquerel também descobriu que essa radiação que o urânio emitia também ionizava gases,
transformando-os em condutores.

Entrou então em cena o casal Pierre Curie (1859-1906) e Marie Curie (1867-1934).
Juntamente a eles, Becquerel descobriram que a propriedade que ele viu era pertencente ao
urânio, pois todos os minérios de urânio emitiam os raios que impressionavam o filme. Marie
Curie batizou essa propriedade de o urânio emitir raios de radioatividade.
Os trabalhos do casal Curie tiveram crucial importância na mudança de rumo que tomaria a
radioatividade. Em abril de 1898, Marie Curie constatou que havia algum componente mais
ativo que o urânio em seus minerais naturais. Esse casal trabalhou durante três anos
exaustivamente, usaram 1400 litros de um minério de urânio chamado pechblenda ou uranita
(UO2) e, em 1902, isolaram átomos de dois elementos químicos radioativos que não eram
conhecidos na época.
 O primeiro, eles chamaram de rádio, pois ele era 2 milhões de vezes mais radioativo
que o urânio;
 O segundo, eles chamaram de polônio, em homenagem à Polônia, terra natal de
Madame Curie.
Em 1903, Marie Curie, Pierre Curie e Antoine-Henri Becquerel dividiram o Prêmio Nobel de

Física pelos seus trabalhos com radioatividade.

Anos mais tarde, o físico neozelandês Ernest Rutherford (1871-1937) realizou um


experimento que identificou a natureza da radioatividade, mostrando que ela se originava do
núcleo. Para mais detalhes sobre isso, leia o texto Emissões Radioativas Naturais. Ernest
Rutherford recebeu o Prêmio Nobel de Química em 1908 pelos estudos da desintegração de
elementos e a química das substâncias radioativas.
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3. História da televisão
A História da Televisão já tem mais de um século. Com efeito em 1840 efectuaram-se as
primeiras experiências sobre o princípio da telegrafia de imagens – desenho. Em 1870,
Willoughby Smith comunica à Society of Telegraf Engineers, em Londres, que o seu
preparador Joseth May observou um comportamento estranho do selénio quando submetido a
determinadas condições. Tinham sido descobertas as propriedades fotoeléctricas do selénio:
passagem da corrente eléctrica (em função da zona onde está iluminado) quando submetido a
radiação luminosa.
A descoberta do telefone por Bell, levou este cientista português a colocar a questão: se é
possível transformar as ondas sonoras em corrente eléctrica, porque não fazer o mesmo com
as ondas luminosas? Assim, surge a utilização do selénio como elemento foto-electroactivo,
repescando a descoberta de May, sete anos antes e entretanto caída no esquecimento.
De descoberta em descoberta, chega-se ao Disco perfurado de Nipkow, em 1884. Muito mais
tarde, em 1924, John Baird revê e corrige este sistema mecânico e reproduz de uma forma
grosseira o rosto humano.
Cinco anos mais tarde, consegue interessar a BBC e realizam-se as primeiras emissões
experimentais de meia hora, cinco dias por semana.
A primeira, surgiu em 30 de Setembro de 1929 e demorou apenas dois minutos. Não tinha
som e existiam apenas vinte e nove televisores.
Três anos depois foram feitos vários testes com o sistema experimental de 30 linhas, ainda
imperfeito, e em 1936 já se podia assistir a uma verdadeira emissão de TV, com o sistemas de
405 linhas. Havia 400 receptores e tinham que estar instalados a menos de 30 milhas do
emissor (Brookmans Park, em Londres).
A válvula de raios catódicos inventada Em 1897 pelo físico Ferdinand Braun, ao investigar o
comportamento dos electrões, permitiu-lhe verificar que quando estas partículas colidiam com
tinta fluorescente, esta se tornava luminosa. Colocando electroímanes e placas electricamente
carregadas do lado de fora do tubo, podia focar o raio emitido e obter um ponto de luz
brilhante na extremidade fluorescente do tubo. Variando a tensão aplicada aos electroímanes e
às placas Braun conseguia movimentar o ponto de luz sobre o ecrã.
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Vinte e seis anos depois, o russo Vladimir Zworykin que trabalhava na Westinghouse, (EUA),
produz o primeiro tubo eletrónico que funcionava como câmara, e chama-lhe iconoscópio e
em 1923, produz o primeiro cinescópio, ou seja, o tubo de projeção de imagens.
Em 1940, Dr. Peter Goldmark cria um sistema de 343 linhas onde um disco de três filtros -
vermelho, verde e azul-rodava em frente ao tubo da câmara e assim começam as transmissões
diárias a cores. De facto a câmara captava, sucessivamente, uma imagem de cada uma das
cores básicas.
Em 1949 a RCA (EUA) produz o primeiro tubo shadow – mask o que permite uma televisão a
cores totalmente electrónica. O primeiro gravador de vídeo ou magnestoscópio aparece em
1956 e foi concebido pela Ampex – Corporation, Califórnia, pesava uma tonelada e meia e
media quatro metros.
A televisão em cores surgiu em 1954, na rede norte-americana NBC. Um ano antes o governo
dos Estados Unidos da América aprovou o sistema de transmissão em cores proposto pela
rede CBS, mas quando a RCA apresentou um novo sistema que não exigia alterações nos
aparelhos antigos em preto e branco, a CBS abandonou sua proposta em favor da nova.
Em relação à qualidade das transmissões televisivas, as informações obtidas indicam que em
1950, a emissora da França operava com definição de 819 linhas, a BBC de Londres com 405
linhas, na Rússia, 625 linhas e nos Estados Unidos e no Japão, 525 linhas.

3.1. A Televisão ao Vivo


Hoje é praticamente inimaginável pensar a estrutura de programação de uma emissora de
televisão totalmente ao vivo. Entanto, quando as emissoras de televisão iniciaram suas
atividades, toda a programação era gerada desta maneira. Programas produzidos nos mesmos
formatos daqueles sucessos existentes no Rádio, intervalos comerciais apresentados por
garotas propaganda que experimentavam os produtos para as câmeras e em frente aos
espectadores presentes no auditório, falas decoradas, gestos teatrais, movimentação de
bastidores, etc. Assim eram os tempos da TV com transmissão direta. Poucas horas diárias,
problemas técnicos de áudio e/ou de vídeo eram comuns nas transmissões daquele tempo.
Telejornais, telenovelas, entrevistas, apresentações musicais. Tudo produzido em estúdio.
Iluminação básica, cenários, praticáveis, tapadeiras e muito jogo de câmera para iludir a visão
à distância da audiência, paralisada em suas casas, principalmente à noite, depois da jornada
de trabalho. Equipamentos pesados, criatividade, inventividade, compromisso com a
programação, buscar identificação com a sociedade, agradar” ao telespectador e construir uma
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cultura televisiva foram os principais desafios da equipes pioneiras das emissoras de TV.
Nesse contexto, vale ressaltara famosa frase do jornalista Paulo Francis, relembrada por
Squirra (1995, p. 36), “na televisão se representam estereótipos que o público possa logo
identificar sem o menor esforço mental”.

3.2. A Chegada do Videotape


O videotape (videoteipe) é um gravador de imagens que utilizava fitas magnéticas de 1 ou 2
polegadas de largura acondicionadas em carretéis plásticos. Até 1979, os videotapes eram os
responsáveis pela gravação em meio magnético. Os equipamentos eram caros e pesados e
destinados apenas ao mercado profissional. Com o surgimento do videotape, para os
programas de televisão, rompese a barreira dos estúdios e a televisão vai às ruas das cidades.
Novas imagens podem ser capturadas e, literalmente, um mundo de possibilidades se abre à
produção televisiva.

3.3. Color Bars: Deslumbrando a Audiência


Tudo o que se via na tela da televisão já produzia um sentimento de verdade, de credibilidade.
Quando as cores entram na produção televisiva, a audiência se deslumbra; há um
encantamento. Tudo fica mais bonito, colorido, mais próximo da realidade. O céu é azul, a
grama é verde, as ondas do mar e as nuvens são tão branquinhas... E as roupas, como são
lindas! Os sapatos brilham o verniz que lhes cobre o couro. Agora é possível ver o mundo
como ele é.
Os Formatos U-MATIC, BETAMAX, VHS E SVHS Desde a década de 1960 a Phillips
utilizava-se do conceito da fita K-7, uma pequena “caixinha plástica” onde era armazenada a
fita magnética de áudio. Em 1971, a Sony desenvolveu a primeira fita cassete para
equipamentos de televisão, armazenado imagem e som: o U-matic. A fita para o vídeo cassete
foi montada em uma caixa plástica com uma tampa retrátil, possibilitando introduzi-la no
equipamento gravador de áudio e vídeo com facilidade e agilidade; estava protegida de
contato com elementos externos bem como com as mãos do operador.
Mais tarde foram introduzidos os sintonizadores de TV, uma espécie de relógio orientador da
gravação, pois o mercado de equipamentos para a TV percebeu a possibilidade de introduzir
estes equipamentos no uso doméstico, gravando a programação das emissoras de TV e
podendo reproduzi-las independentemente de sinal.
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Também possibilitava gravar cenas familiares ou de eventos interessantes ao consumidor que


poderia reproduzi-las a qualquer tempo, quando desejasse.
O Video Home System (VHS), foi lançado em 1976, pela JVC, com tempo de gravação de
2h/fita. Também utilizava fitas magnéticas de 1/2 polegada Ao contrário da japonesa Sony, a
JVC franqueou a tecnologia do VHS para outras empresas, entre elas a RCA, a Panasonic
(Matsushita), a Sharp e a Zenith. Tal postura mercadológica possibilitou a difusão do formato
VHS no mundo. Em 1980 três formatos de fitas magnéticas para TV, fisicamente
incompatíveis entre si, eram comercializados, quais sejam, U-matic, Betamax e VHS. Por
muitos anos os sistemas Betamax e VHS disputaram a preferência do consumidor.

3.4. TV a Cabo: uma Programação Segmentada


Outro ponto importante sobre a história da televisão é a chegada da TV a cabo. TV a cabo é
sinônimo de TV paga elo consumidor, com a contrapartida de maior variedade de canais do
que a TV aberta (como o nome sugere é a TV não-paga) e possibilidade maior de
interatividade, como adquirir pacotes exclusivos de filmes e programas de esportes, por
exemplo, que a TV aberta não Oferece.
De acordo com Paternostro (2006), a TV a cabo foi o resultado de uma dificuldade
encontrada por vendedores de televisão nos estados norte-americanos da Pennsylvania e do
Oregon. Em cidades de regiões montanhosas daqueles estados, a qualidade da imagem dos
televisores só era satisfatória nas lojas, pois estavam conectadas a uma antena. Os vendedores,
então, começaram a puxar cabos até as residências dos compradores, cobrando por esse
serviço, e as vendas aumentaram.
Desta forma, o cabo passou a ser utilizado para distribuir não somente canais locais, mas,
também, sinais de emissoras de outras cidades, através de uma pequena rota de microondas.

3.5. HDTV: A Televisão de Alta Definição


O começo das pesquisas para melhorar a qualidade da TV ocorreu no Japão. Em seguida a
Europa também começou estudos nesse sentido. Pesquisadores norte americanos perceberam
que as dificuldades em avançar nas pesquisas deviam-se ao fato de que trabalhavam com o
sistema analógico.
Eles teriam que aliar a transmissão da TV ao sistema digital, pelas características de poder
comprimir as imagens e digitalizar dados. A HDTV, a High Definition Television ou a
televisão de alta definição, é uma das maiores mudanças tecnológicas desde o aparecimento
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da TV em cores. Ela traz imagens mais amplas, mais detalhes, contraste e definição iguais à
imagem do cinema.
A grande vantagem da HDTV é, sem dúvida, a definição da imagem. A imagem da alta
definição tem de 1.080 a 1.125 linhas de resolução, enquanto a imagem da TV convencional
fica entre 525 a 625 linhas. (PATERNOSTRO, 2006, p. 66).

3.6. HDMI: Tudo Novo de Novo


A HDMI, High-Definition Multimédia Interface, ou Interface Multimídia de Alta Definição é
um aprimoramento da HDTV, possibilitando mais interatividade por parte do telespectador.
Trata-se de um cabo que suporta qualquer formato de vídeo de uma TV ou computador.
O surgimento de novas Mídias, principalmente a Internet, somado às mudanças de hábito do
telespectador, em função das alterações nas esferas econômica, política e social, promovidas
pelas novas tecnologias, dá forma a um ambiente complexo. A televisão agora encontra-se,
como nunca, sob o domínio das tecnologias computacionais. Os parâmetros da TV Digital em
suas diversas áreas de influência subvertem em ampla escala o que conhecemos até então
como televisão (analógica). (GALVÃO, 2007, p. 3 – 4).
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Conclusão
Depôis de termos desenvolvido os temas propostos para o presente trabalho, em jeito
crepuscular, afirmamos que o estudo levado a cabo, afinal de contas, a abordagem confimou-
se em perceber como foi concebida a Historia de Ciencias e Tecnologia desde os seus
primórdios a observar que. Algumas histórias foram comparadas com outras, sobre outros
povos… é neste sentido que desenvolve as ciencias numa investigação. O assunto é de
interesse capital uma vez que o homem é que desenvolve no entanto ciencia. Mas o homem
concebido nas novas abordagens da Historia de Ciencias e Tecnologia.
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Bibliografia
SOUZA, Líria Alves de. "Radioatividade"; Brasil Escola. Disponível em
<https://brasilescola.uol.com.br/quimica/radioatividade.htm>. Acesso em 23 de marco de
2019.

L.S. Jadánov, G.L Jdánov. Física para o Ensino Técnico Especializado. Editora Mir Moscovo.
1985

Ferraretto, L.A., Rádio – o veículo, a história e a técnica, Editora Sagra Luzzatto,segunda


edição, 2001.
Tremblay, J.P. & Bunt, R. B., Ciência dos Computadores Uma Abordagem Algorítmica.
McGraw-Hill, 1983
Editora da UnB, 1987, p. 29.

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