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Bomba Atômica Nuclear: A Origem

Nuclear Atomic Bomb: The Origin


Marina B. Taraborelli
Michelle De Santana
Nicole O. Camargo
Sophia Gabriela Dos Santos

Resumo: Uma história que a afetou o mundo consideravelmente e mesmo com o


passar de muitos anos somos direcionados conforme as descobertas do passado e
as ações do futuro. Com embasamento científico buscamos explorar o contexto
histórico e analisar informações que influenciaram a criação da bomba atômica.
Analisando o tema com atenção demos ênfase não apenas a criação da bomba,
mas também consideramos todos os acontecimentos durante a história que
modelaram a trajetória da bomba nuclear. O tema se enquadra em não apenas por
quê? Mas também como? O contexto histórico baseado em acontecimentos
passados explica isso, consideramos que sem as pessoas certas e o momento certo
a bomba poderia ser apenas uma teoria até hoje em dia. Porém, as grandes ações
do passado, a criação que o homem trouxe a humanidade se voltou contra nós
mesmos, a bomba não foi criada em um período qualquer, mas sim durante a
Segunda Guerra Mundial, e não foi apenas por conhecimento científico, mas diante
daquele contexto que o mundo se encontrava tratava-se de uma corrida. Os Estados
Unidos e a Alemanha disputavam poder mesmo com ambos os lados apresentarem
desvantagens para este feito, a Alemanha estava em conflito com ela mesma
causando problemas para a comunidade científica, além dos Estados Unidos estar
durante todo o período a ponto de entrar na guerra e ser atacado pelos outros
países, podendo interromper todo o projeto. A corrida se tornou ainda mais
conflituosa quando os EUA é atacado e um dos episódios mais importantes da
história acontece, a destruição de Hiroshima e Nagasaki. Esse feito na realidade nos
faz refletir se diante de todas as descobertas do homem a bomba poderia ser
apenas a teoria e o que aconteceria se os EUA fossem atacados antes da bomba
ser criada.

Palavras-chave: Bomba Atômica Nuclear; Radioatividade; Projeto Manhattan;


Fissão nuclear; Pai da bomba atômica.

Abstract: A history that has affected the world considerably and even with the
passing of many years we are guided by the discoveries of the past and the actions
of the future. With a scientific basis, we sought to explore the historical context and
analyze the information that influenced the creation of the atomic bomb. By analyzing
the topic carefully, we emphasized not only the creation of the bomb, but also
considered all the events throughout history that shaped the trajectory of the nuclear
bomb. The topic is framed in terms of not only why? But also how? The historical
context based on past events explains this, we consider that without the right people
and the right timing the bomb could be just a theory even today. However, the great
actions of the past, the creation that man brought to humanity, turned against
ourselves. The bomb wasn't created at any time, but during the Second World War,
and it wasn't just because of scientific knowledge, but given the context the world
was in, it was a race. The United States and Germany were vying for power, even
though both sides had disadvantages in this regard. Germany was in conflict with
itself, causing problems for the scientific community, and the United States was on
the verge of entering the war and being attacked by other countries, which could
interrupt the entire project. The race became even more contentious when the USA
was attacked and one of the most important episodes in history took place, the
destruction of Hiroshima and Nagasaki. In reality, this achievement makes us wonder
whether, given all of man's discoveries, the bomb could only be a theory and what
would have happened if the USA had been attacked before the bomb was created.

Keywords: Nuclear Atomic Bomb; Radioactivity; Manhattan Project; Nuclear fission;


Father of the atomic bomb.

1. INTRODUÇÃO.

Mesmo após a rendição da Alemanha, Harry Truman, recém-chegado à


presidência dos Estados Unidos, autoriza o lançamento de uma bomba nuclear em
Hiroshima no dia 6 de agosto de 1945, tal que já havia sido testada anteriormente e,
portanto, já havia uma tese sobre seu alcance e seu poder de destruição, mesmo
assim, uma destruição no local foi efetuada, gerando diversas mortes e destruições,
tanto de curto quanto a longo prazo.

Existem alguns conflitos presentes diante desse tema. Afinal, o que levaria ao
presidente de uma das mais poderosas potências mundiais a autorizar tamanha
catástrofe? Seria algum tipo de demonstração de poder? Algum tipo de vingança
pelo bombardeamento em Pearl Harbour? Questões como essas se fazem
presentes até os dias atuais, e não se sabe ao certo qual era exatamente sua
intenção quando, através de uma simples escolha pôde causar tamanho estrago em
tantas vidas e famílias.

Em vista disso, a causa fundamental de apenas existir a possibilidade de uma


bomba nuclear ser lançada, é justamente a sua formação e seu descobrimento, tal
qual foi efetuado com muito êxito diante de vários cientistas participantes do Projeto
Manhatan, e alguns responsáveis pela tese inicial de sua criação.
2. PONTO DE PARTIDA.

A história da bomba nuclear tem seu marco inicial muito antes do seu impacto
causado em Hiroshima e Nagasaki, Japão.

A descoberta do nêutron em 1932, através do físico James Chadwick (1891-


1974) que em um primeiro momento se deu início graças a um experimento de
Bothe e Becker que, de acordo com suas palavras “foi demonstrado por Bothe e
Becker que alguns elementos leves quando bombardeados por partículas alfa de
polônio emitem radiações que parecem ser de o tipo de raio y (CHADWICK, 1932,
p692, tradução nossa).’’. Após esta análise, Chadwick, pode observar a existencia
de uma substancia que não seria afetada pelo eletromagnetismo, como os prótons e
elétrons, dando uma introdução a essência de uma possível existencia de um outro
elemento presente no núcleo atômico em que não sofreria essa alteração de
energia.

Descobriu-se que a radiação ejeta partículas não apenas do


hidrogênio, mas de todos os outros elementos leves que foram examinados.
Os resultados experimentais foram muito difíceis de explicar com base na
hipótese de que a radiação de berílio era uma radiação quântica, mas
seguiu imediatamente se fosse suposto que a radiação consistia em
partículas de massa quase igual ao de um próton e sem carga líquida, ou
nêutrons (CHADWICK, 1932, p694, tradução nossa).

A ideia da formação do núcleo atômico ja estava bastante pré estabelecida na


época, graças ao modelo atômico do físico químico neozelandês, Rutherford, o
responsável por determinar que:

O átomo consistia num núcleo de pequenas dimensões carregado


positivamente no qual se concentrava praticamente toda a massa do átomo.
Considerei o núcleo rodeado de eletrões, de modo a tornar o átomo
eletricamente neutro, comparáveis3 a distâncias comparáveis ao que se
considera ser o raio do átomo (RUTHERFORD, 1914).

Dado a esse ponto, com idéias ja em sua formação estável de como seria a
formação de um átomo juntamente com o seu núcleo, e qual seria sua performance,
com a mais nova descoberta da física, os neutrons, alguns cientistas passaram a
estudar cada vez mais qual seria a sua função e como isso poderia afetar a física no
geral, contando com a ideia de que tamanha descoberta não seria em vão.
Alguns cientistas famosos, como o próprio Rutherford, chegaram a dizer que
a procura por um uso prático do neutron e a concepção de que ele seria altamente
eficaz na produção de energia tal como os elétrons, seria loucura, mas a procura
incansável de Leo Szilard pode provar ao contrário. O jovem físico, pode chegar a
uma conclusão nunca pensada anteriormente. De acordo com ele mesmo diz que:

Conforme o sinal mudou para verde e eu cruzei a rua, derrepente


ocorreu-me que se pudessemos encontrar um elemento que se divisse com
nêutrons e emitisse dois nêutrons quando absorvesse um nêutron, tal
elemento, se montado em uma massa suficientemente grande, poderia
sustentar uma reação nuclear em cadeia (SZILARD, 1933).

Ele foi o responsável por apresentar a concepção do que seria a reação


nuclear em cadeia, onde, de forma geral, através do bombardeamento de neutrons
geraria a quebra do núcleo atômico que iria dar origem a energia radioativa,
formando mais neutrons e mais quebras do núcleo atômico e assim sucessivamente.

Szilard foi o primeiro a se deparar com a possibilidade da bomba nuclear ser


criada cada vez mais próxima de seu presente, outras cientistas achavam loucura
essa concepção de reação em cadeia e decidiram por ignora-lo por pelo menos os
proximos nove anos, sendo obrigado a continuar seus experimentos sozinho e
principalmente sem o investimento necessário para tal. Ele tinha em mente o perigo
eminete rodeando cada vez mais a humanidade, ja que a criação de uma bomba
seria inevitável a partir de tamanhas descobertas recentes.

Partindo para 1939, um ano após a fissão nuclear ser descoberta por um
físico alemão chamado Otto Hahn (1879-1968) e alguns colaborados, o físico
italiano Enrico Fermi (1901-1954) decide por si só, após analisar a descoberta de
Otto, começar seus próprios experimentos de fissão nuclear e acaba por descobrir
que o elemento uranio tem a capacidade de liberar nêutrons assim que
bombardeado pelos mesmos, podendo gerar ainda mais energia radioativa e
chegando a bomba de fissão nuclear.

2.1 FORMAÇÃO.

As bombas de fissão nuclear funcionam por meio da quebra atômica de


alguns átomos, como por exemplo, o caso do plutônio-239, urânio-233, ou do urânio-
235. Esses átomos foram utilizados por conta da ocorrência do processo de fissão
nuclear de modo espontâneo. E por isso não é necessário empregarmos uma fonte
externa de energia para iniciar este processo, sendo necessário apenas que os
nêutrons (que podem estar sendo bombardeados) sejam absorvidos pelos átomos.

O que foi observado é que quando ocorreu de um átomo de urânio-235


absorver um nêutron, ele sofreu uma desintegração tornando-se átomos mais leves,
e também, liberando uma maior quantidade de nêutrons. Estes nêutrons liberados
deram continuidade ao processo de fissão. Isso devido a esses nêutrons estarem
sendo absorvidos por outros átomos de urânio-235, tendo como consequência uma
reação em cadeia muitíssimo rápida, liberando grandes quantidades de energia
(raios gama, raios x, radiação térmica). O processo de fissão do urânio-235 é:

01n + 92235U → 56142Ba + 3691Kr + 3 01n

Entretanto para a reação em cadeia ocorrer é inescusável que se tenha uma


massa crítica que corresponda a menor massa fissionável capaz de manter o
processo em cadeia. Para ser formada a bomba de fissão nuclear, divide-se a
massa crítica em massas subcríticas que são cercadas por explosivos (TNT),
colocando-se os nêutrons no centro. Quando intercorre a detonação da bomba, os
TNT explodem e conglutinam as parcelas de massa subcrítica, gerando a
quantidade de massa necessária para a continuidade da reação.

2.2 PRECAUSÕES.

Alguns físicos da época ainda não tinham precisão na possibilidade de uma


bomba nuclear ser formada. Enrico Fermi recusou deixar todo seu trabalho sobre a
fissão nuclear em segredo após pedido por Leo, e alguns físicos da época como por
exemplo, Niels Bohr (1885-1962) dizia que “seria impossível a menos que os
Estados Unidos se transformasse numa gigantesca fábrica (BOHR, 1939)”

Em seguida, ao final de abril do mesmo ano, a Alemanha começa a


manifestar certo interesse na compra de uranio vindo da Bélgica, gerando algumas
suposições sobre a possibilidade de uma bomba nuclear ser criada nas mãos de
nazistas, causando receio naqueles que sabiam o dano que isso poderia causar
para a população.
A descoberta feita pelos alemães não foi encarada com bons olhos, mas
sim com pavor pela comunidade científica da época, o que levou Albert
Einstein escrever uma carta demonstrando sua preocupação ao presidente
estadunidense, Roosevelt, o informado que os alemães tentariam construir
uma bomba atômica (ATOMIC HERITAGE FUNDATION, 2017).

A suspeita levou os Estados Unidos a seguir o mesmo caminho investindo no


estudo da bomba nuclear. Em 9 de outubro de 1941 os EUA começam seu projeto
para a criação da bomba nuclear, isso acontecia 2 meses antes do país entrar na
segunda guerra mundial. O projeto estava sendo coordenado pelo exército
americano e estava sendo apoiado pelos britânicos, porém, apenas seis pessoas
tinham acesso ao projeto.

Com a possibilidade de o partido nazista, mais especificamente os alemães,


estarem a caminho da bomba atômica, o projeto tinha que evoluir, portanto, em
junho de 1942 foi criado o Projeto de Engenharia Manhattan, que foi quase o
principal projeto do país diante da importância que o estudo de uma bomba
influenciava na época e na situação que o mundo se encontrava. Vannevar Bush e
Brehon Somervel iniciam o projeto e apontam Leslie Richard Groves como diretor, o
que diante de uma guerra fez-lhe questionar tal posição.

Enquanto o diretor encontrava alguém para administrar cientificamente


o projeto, Fermi e Szilar iriam criar uma reação em cadeia crítica ou
criticalidade, eles iam fazer nos fundos de um ginásio da universidade de
Chicago. O experimento foi o primeiro experimento a atingir criticalidade
(uma reação nuclear causa uma ou mais reações nucleares como
consequência de uma energia liberada em efeito cascata), o primeiro
experimento que abria as portas para a bomba atômica ganhou o nome de
Pilha de Chicago. (Ciência todo Dia,2023).

O primeiro reator nuclear foi construído por Enrico Fermi, assim que o
experimento com tijolos de grafite com pinos de urânio, com o objetivo de obter uma
criticalidade, obteve um resultado satisfatório os cientistas foram direcionados aos
laboratórios para colocar esse resultado na prática da bomba nuclear.

“por meio dos gigantescos investimentos ao Projeto Manhattan, que alcançaram


o valor total de aproximadamente US$ 2.000.000.000,00 em três anos de intensa
produção de materiais físseis e de construção de fábricas e de usinas” (Bezerra,
Filho, 2018, p.4).
Com o experimento de Fermi era necessário criar um reator maior para produzir
plutônio e fabricas para separar o uranio, com essas necessidades fazem o uso do
dinheiro que possuíam, a produção de plutônio com o comando de Arhur Compton e
Ernest Lawrence com a separação de urânio.
As fabricas de usinas e laboratórios estiveram localizados em território próximo a
Oak Ridge comprados pelo diretor Leslie Groves. O principal laboratório foi o de Los
Alamos ele se estabeleceu a onde era uma escola particular. O modelo das bombas
nucleares ia tomar forma neste mesmo laboratório, já que Leslie Groves autoriza a
produção de duas bombas, uma a base de urânio e a outra de plutônio.
Esse projeto foi coordenado cientificamente por Robert Oppenheimer a escolha
de Leslie Groves Junior, que apesar de Oppenheimer não ter experiência necessária
em relação aos outros cientistas e por ele ser um socialista, independentemente da
oposição até mesmo do FBI Leslie Groves autoriza a participação de Oppenheimer
no projeto. Passando por diversas controvérsias e desavenças sob supervisão de
Robert Oppenheimer.

Em 16 de julho de 1945 foi realizado o primeiro teste com uma bomba


atômica no deserto de Alamogordo. Em função da enorme demonstração de
potencial destrutivo, Leo Szilard enviou ao presidente dos EUA uma petição
assinada por inúmeros cientistas exigindo o controle internacional das
armas atômicas (Merçon, Quadrat, 2015)

A explosão, onde as pessoas ali que se depararam com a grande explosão que
no céu se formava uma nuvem de fumaça em formato de cogumelo após um forte
fleche de luz impossível de encará-lo.

Causa-se pânico e temor aos cientistas e a toda a comunidade envolvida com o


projeto, principalmente a Robert Oppenheimer uma famosa escritura hindu que ele
mesmo utiliza para descrever o sentimento que lhe passa ao perceber a arma que
haviam criado foi “Agora, eu me tornei a morte, a destruidora de mundo”
(Oppenheimer, 1945).

Apesar do temor e receio do que eles haviam criado, aquilo havia sido apenas
um teste e a bomba de uranio chamada de Little boy e de plutônio chamada de Fat
man ainda existiam, qual seria seu direcionamento?
O conflito entre alemães e Estados Unidos havia se encerrado, porém, o Japão
ainda não estava em paz com o país. O destino das duas bombas fora para as
cidades de Hiroshima e Nagasaki.

Essas explosões mataram ao todo cerca de 155.000 pessoas


imediatamente, além de 110.000 pessoas que morreram durante as
semanas seguintes, em consequência dos efeitos da radioatividade. Além
disso, suspeita-se que até hoje mais 400.000 morreram devido aos efeitos
de longo prazo da radioatividade. (Neto; Rocha; Pessanha, 2010).

O projeto Manhatan termina em 1947, mas as pesquisas e desenvolvimentos


sobre a fissão nuclear e o que ela poderia gerar foi muito além do projeto.

3. BOMBA DE HIROSHIMA E NAGASAKI.

Durante a Segunda Guerra Mundial, que se deu início em 03 de setembro de


1939, conflito esse que envolveu países diversos separados em duas alianças
opostas que durou cerca de seis anos, ocorreu os primeiros ataques com bombas
nucleares às cidades habitadas por serem humanos, sendo elas Hiroshima e
Nagasaki.

O ataque a Hiroshima ocorreu no dia 06 de agosto de 1945 às 8h15, quando


o presidente dos Estados Unidos, Harry Truman, autorizou o lançamento da arma
nuclear contra o Japão após se enfrentarem por quatro anos na Guerra do Pacífico,
um dos principais cenários da Segunda Guerra Mundial, onde lutavam pelo domínio
sobre alguns territórios da região. O conflito entre os países se deu início de fato
depois de um ataque japonês a base naval estadunidense, Pearl Harbor, no Havaí
em 07 de dezembro de 1941. O que fez com que os Estados Unidos se integrasse
aos Aliados (aliança entre Reino Unido, França, União Soviética, Estados Unidos,
entre outros) e declarasse guerra ao Eixo (aliança entre Alemanha, Japão e Itália).

Após a rendição da Alemanha, em 26 de julho de 1945 os EUA deu um


ultimato ao Japão, lhe oferecendo duas opções: render-se incondicionalmente ou
enfrentar uma destruição rápida e absoluta. Ele não se rendeu, o que resultou no
bombardeio de Hiroshima com 256 mil habitantes, cidade escolhida por já não ser
um local limpo de ataques tendo em vista também uma base militar na cidade. Há
também controvérsias sobre os motivos que levaram o presidente, Harry Truman a
lançar as bombas, e associada ao ego da América querendo demonstrar seu poder
e também de uma oportunidade nunca toda antes pelos cientistas para testarem de
fato suas pesquisas.

Conforme diz João Torres de Mello Netto (17 de dezembro de 2020), o


professor do Instituto de Física, sobre a história da Ciência atômica no Bate-papo
com Físico, organizado pelo Museu Interativo de Ciências do Sul Fluminense
(MICInense). O centro da conversa foi a responsabilidade social do cientista em
relação às bombas atômicas.

A explicação oficial para o lançamento de bombas no Japão, e não


é o que eu penso, é que o país não pensava em se render e que as bombas
lançadas pelo Eixo custaram 200 mil vidas aos Aliados. Os cientistas que
abraçaram o projeto eram de excelente qualidade, viam ali uma
oportunidade científica (NETTO, 17 de dezembro de 2020)

A bomba, denominada Little Boy (Garotinho) foi lançada pelo coronel Paul
Warfield Tibbets Jr. que pilotava a aeronave B-29, batizada de Enola Gay por por ele
devido a pintura do nome de sua mãe que o mesmo fez na fuselagem da aeronave
nas vésperas do acontecimento.

A bomba lançada em Hiroshima funcionou com o mecanismo de uma pistola,


dentro dela foi disparado um projétil de Urânio 235 contra uma massa do mesmo
material, assim quando os neutros de ambos se choraram provocaram uma fissão
em cadeia, ela possuía uma carga de 64kg de Urânio 235 dos quais se calculam que
pouco mais de 1% passou pelo processo de fissão. Ainda assim, a reação em
cadeia gerou uma explosão de aproximadamente 15.000 toneladas de TNT. Sua
explosão ocorreu cerca de 600 metros acima do solo. Ela gerou uma bola de fogo de
30 metros de diâmetro (chegando a alcançar a temperatura de 270.000⁰C) e lançou
mais de 200 isótopos radioativos na atmosfera. Estima-se que 70.000 pessoas
morreram instantaneamente e outras dezenas de milhares dias, meses e anos
depois decorrente da exposição à radiação, doenças geradas a partir da mesma ou
de outras toxinas e de ferimentos não cicatrizados onde muitos foram registrados e
utilizados para registrar a destruição aterrorizante nunca vista antes agora marcada
na história
Constatando SHINJI MIKAMO, sobrevivente de Hiroshima (2020) “De repente
me deparei com uma gigantesca bola de fogo… e logo veio um barulho
ensurdecedor. Era o ruído do universo explodindo”. As consequências do
bombardeio foram desastrosas para os habitantes em sua grande maioria inocentes.
Essas armas foram as mais ofensivas já criadas, vemos isso quando analisamos
depoimentos, frases e citações de sobreviventes e envolvidos no acontecimento.

Se passaram três dias do bombardeio a Hiroshima até decidirem bombardear


outra cidade, para pressionar ainda mais o Japão a se render, já que o mesmo ainda
não havia se manifestado claramente sobre, mesmo estando subentendido sua
rendição. Nagasaki não era a cidade escolhida a princípio, era Kokura, mas a cidade
estava repleta de fumaça, impedindo assim a visão dos bombardeiros fazendo com
que eles mudassem a rota para Nagasaki, a segunda cidade bombardeada. Dessa
vez a aeronave B-29 Bock’s Car foi pilotada pelo major Charles W. Sweeney.

A bomba, também chamada de Fat Man (Homem Gordo) foi lançada em


Nagasaki 09 de agosto de 1945 às 11:02, funcionou como uma bomba de implosão,
nesse caso foram usados explosivos convencionais que rodeavam uma esfera de
Plutônio-239. A pressão dos explosivos comprimiu a esfera até quase duplicar sua
densidade, fazendo com que os nêutrons se chocassem uns contra os outros e
dessem início a um processo de fissão em cadeia. Ela tinha uma carga de 6kg de
Plutônio-239, calculasse que a fissão tenha ocorrido em apenas 1kg da carga, que é
o suficiente para liberar energia equivalente a 21.000 toneladas de TNT. Sua
capacidade de dano era muito maior que a Little Boy, mas não houve um alto nível
de diferença de destruição devido a região do solo de Nagasaki. Isso devido a
cidade ser montanhosa, porque devido a isso quando a explosão ocorreu a onda de
choque bateu nas colinas dissipando grande parte da energia destrutiva, evitando
assim que mais estragos ocorressem na cidade, diferente de Hiroshima que fica em
uma região plana.

Mesmo tendo parte do seu dado contido pela dissipação de energia 35.000
pessoas morreram instantaneamente e aproximadamente mais uma centena de
milhares de pessoas ao longo do tempo. Demonstrando assim seus efeitos na vida
das pessoas. Conforme relatou SUMITERU TANIGUCHI, sobrevivente de Nagasaki
(2020) “O lugar se transformou em um mar de fogo. Era o inferno. Corpos
queimados, vozes pedindo ajuda em edifícios derrubados, pessoas com as
entranhas caindo do corpo…".

Também podemos tomar ciência de que os danos catastróficos ultrapassaram


o físico e chegaram ao psicológico. Conforme disse Keilo Ogura, sobrevivente de
Hiroshima (2020):

Duas pessoas muito feridas se aproximaram de mim e só diziam:


‘água, água'. Eu dei de beber a elas e, em seguida, elas morreram na minha
frente. Comecei a me culpar, porque sentia que eu as tinha matado. Me
senti assim por mais de 10 anos. (OGURA, 2020)

Após os dois atos se concretizarem arrasando com milhares de vidas em


território japonês o Japão concordou em assinar o acordo de rendição em 02 de
setembro, quase um mês depois, a bordo do navio americano USS Missouri, na
Baía de Tóquio. Com isso a Segunda Guerra Mundial se encerrou, tendo sua história
marcada por diversos motivos, sejam eles históricos e/ou científicos. Estima-se que
no final daquele ano mais de 210 mil pessoas morreram devido aos
bombardeamentos.

4. ENVOLVIMENTO DO BRASIL COM USINAS NUCLEARES.

A energia nuclear é a energia gerada por meio de procedimentos químicos


que ocorrem nos átomos de urânio. Estas práticas liberam imensas quantidades de
energia que irão ser convertidas em eletricidade, e como foi proposto pelo
Especialista Superior de Estratégia Nuclear das Indústrias Nucleares do Brasil:

A energia nuclear não é somente a geração de energia núcleo-


elétrica, é um negócio bem mais abrangente, pois pode alavancar todas as
etapas do ciclo do combustível nuclear, que vai da mineração à fabricação
do elemento combustível para os reatores, passando pelo enriquecimento
isotópico do urânio. As centrais nucleares por si só, já são investimentos de
porte altíssimo nas economias locais e nacionais, e a sua implantação
alavanca emprego e renda, além do arraste tecnológico que ela traz (JOÃO
TUPINAMBÁ, 2019).

No Brasil nós possuímos algumas usinas nucleares que seriam; Angra 1 e 2


que fazem parte da CNAAA (Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto) localizado na
cidade de Angra dos Reis (RJ). Também existe a angra 3 que está em período de
construção.

De uma forma geral, há um interesse estratégico no desenvolvimento


da energia nuclear no Brasil, seja porque se detém uma grande reserva de
urânio, seja porque se detém a tecnologia para a produção do elemento
combustível. A energia nuclear é de fato uma opção no longo prazo, quando
se considera o nível de conhecimento tecnológico de hoje, associado à
posse do recurso energético. Tais fatores favorecem a inclusão desta fonte
entre as alternativas a serem consideradas para a expansão da oferta de
energia no Brasil (AMILCAR GUERREIRO, 2019).

A primeira usina nuclear brasileira entrou em operação no ano de 1985 e


pode gerar energia necessária para uma cidade que contenha 2.1 milhões de
habitantes pelo período de um ano. Tendo em conta um consumo médio de 2.586
kwh/hab/ano, a usina albergou cerca de 2 milhões de habitantes no ano de 2011,
produzindo aproximadamente 11.68% do gasto de eletricidade do estado do Rio de
Janeiro.

A segunda usina nuclear brasileira iniciou suas operações no ano de 2001,


com potência suficiente para poder atender ao consumo de duas cidades do por
cerca de um ano. Novamente levando em conta o consumo médio do Brasil de
2.586 kwh/hab/ano, Angra 2 atendeu aproximadamente 4.2 milhões de habitantes
em 2011, que seria o mesmo que 24.63% do gasto gerado no estado do Rio. O
desempenho da angra 2 vem sendo edificante desde sua inauguração, permitindo
que o Brasil economizasse água dos reservatórios das hidrelétricas, abrandando as
consequências da economia de energia feita pelo país na época.

4. CONSEQUÊNCIAS DA FORMAÇÃO DA BOMBA.

Após a detonação de uma bomba nuclear o núcleo de um átomo é quebrado


por um nêutron, processo esse que é denominado fissão nuclear, ele se trata da
quebra que acontece quando se lança um nêutron ao núcleo, no caso das bombas
nucleares a reação acontece em cadeia, que acaba por criar tamanho poder de
destruição. Quando o nêutron é absorvido pelo núcleo ele se divide em outros dois
de massas aproximadamente iguais. Ao se partir, aquela energia que mantinha as
partículas unidas até então, é liberada, e quando se fragmenta o núcleo também
libera nêutrons que por sua vez se chocam com outros núcleos atômicos que
liberam mais energia e mais nêutrons e assim suscetivelmente. Nas bombas
nucleares todo esse processo ocorre em frações de segundos e acaba gerando uma
enorme explosão.

A reação em cadeia é a causadora do aumento extremo da temperatura da


bomba, chegando até a ser milhões de graus celsius mais quentes que a
temperatura do solo do Sol. As armas nucleares tendem a explodir antes de
atingirem o solo para que a explosão gere uma bola de fogo com dezenas de metros
de diâmetro, chegando a temperaturas absurdas, calor suficiente para fazer os
ponteiros dos relógios se fundirem com os visores, registrando assim a exata hora
do acontecimento.

A explosão lança isótopos radioativos na atmosfera e o solo é bombardeado


de radiação de nêutrons e raios gama. A energia térmica liberada devasta tudo em 1
e/ou 2 km de distância, derretendo prédios e estátuas de metal, evaporando
instantaneamente todos os seres vivos que habitam na área mais próxima atingida.
Restam apenas as sombras nucleares dos seres humanos vaporizados, que surgem
quando um corpo bloqueia radiação térmica extrema. Peles das pessoas mais
distantes do hipocentro são queimadas e derretidas através da energia
infravermelha que varre o local atingido pela bomba. A onda de choque liberada pela
explosão de alastra a uma velocidade de milhares de quilômetros por hora,
espalhando assim a chama pelo local destruindo tudo em seu caminho; edifícios
desaparecem instantaneamente, assim como vidas terminam.

Uma nuvem negra é criada por causa da explosão, por causa dos incêndios e
pela destruição dos prédios, essa nuvem acaba transformando o dia em noite. Um
cogumelo atômico começa a se formar, sugando o ar superaquecido da cidade
fazendo assim qualquer material inflamável pegar fogo, transformando os incêndios
em chuvas de fogo por todo o ambiente. Tudo isso acontece em uma fração de
segundos, matando dezenas de milhares de pessoas em um tempo estimado quase
inexistente. Algumas pessoas não morrem em tempo imediato devido a não estarem
tão próxima do hipocentro da explosão, mesmo assim são feridas ao ponto de
ficarem em dor agonizante por horas a fio até chegar ao ponto de falecer.
Constatado pelo Dr. Marcel Junod (1951), delegado do CICV e primeiro
médico estrangeiro a chegar em Hiroshima afim de oferecer assistência aos feridos
e analisar a situação pós bombardeio.

Milhares de seres humanos nas ruas e jardins do centro da cidade,


atingidos por uma onda de um imenso calor, morriam como moscas. Outros
ficavam se contorcendo como bichos, queimados de um modo atroz. Todas
as casas particulares, armazéns etc., desapareceram como se tivessem
sido varridas por um poder sobrenatural. Os trens foram arrancados dos
trilhos... Cada ser vivente estava petrificado em uma posição de dor aguda.
Não tenho dúvidas: o mundo hoje é confrontado com uma escolha:
continuar a existir ou ser aniquilado se aquela bomba for usada novamente
(JUNOD, 1951).

E além das vítimas fatais e feridos após um tempo os resíduos radioativos da


atmosfera começam a cair em forma de chuva de cinzas nucleares, o que faz com
que as pessoas presentes na área inalem o ar onde contém toxinas que no futuro
possivelmente resultará em doenças ligadas a radiação, especialmente o câncer.
Essa contaminação de cinzas no ar custa a vida de mais dezenas de milhares de
pessoas ao decorrer do tempo, geralmente um número maior quando comparado às
mortes instantâneas.

Apesar dos inúmeros danos causados a vida humana, aos seres vivos e a
devastação de cidades, há também a destruição e problemas causados ao nosso
planeta de modo geral. A explosão de bombas nucleares afeta severamente no
ecossistema do planeta Terra quando os isótopos radioativos presentes na
atmosfera caem na superfície em forma de chuva ácida. Com isso o solo pode
muitas das vezes se tornar infértil, causando escassez de alimentos por causa dos
problemas na agricultura. Isso acaba por gerar uma reação em cadeia, porque sem
alimentos uma população não sobrevive, nem a fauna e nem a flora. Podendo
causar a extinção de muitos seres vivos dependendo do tamanho da arma nuclear e
do local em que ela for usada.

Disse J. Robert Oppenheimer (16 de julho de 1945), o físico teórico conhecido


por liderar o Projeto Manhattan, que foi o programa de pesquisa e desenvolvimento
dos Estados Unidos durante a Segunda Guerra Mundial, responsável pela
construção da primeira bomba atômica, reconhecendo o dano que causou com sua
criação quando tomou consciência de que ela seria usada em cidades japonesas
para torná-los cientes do poder da famosa América

Sabíamos que o mundo não seria mais o mesmo. Algumas pessoas


riram. Algumas pessoas choraram. A maioria das pessoas ficaram em
silêncio. Eu me lembrei de algumas linhas de texto sagrado hindu
Bhagavad-Gita. Vishnu… tenta convencer o príncipe… de que ele deveria
cumprir o seu dever… e para impressioná-lo, assume sua forma com
múltiplos braços… e diz: ‘Agora eu me tornei a morte, a destruidora de
mundos’ (OPPENHEIMER, 16 de julho de 1945).

Em visão de todos os danos causados, analisando as consequências da


utilização de armas nucleares é clara a necessidade de implantações que proíbam
os usos das mesmas, especialmente em casos de guerras mundiais, porque senão
as consequências se tornarão a aniquilação do homem.

Constatado por Peter Maurer (2017), presidente do CICV

O mundo hoje precisa da promessa deste tratado: a esperança de


um futuro sem armas nucleares. A humanidade não pode viver sob a
sombra escura da guerra nuclear e do imenso sofrimento que todos
sabemos que ela causaria. (MAURER, 2017).

5. METODOLOGIA.

Diante dessa pesquisa tivemos como objetivo principal, analisar e estudar


como ocorreu a descoberta, a formação e o contexto histórico em que uma bomba
atômica nuclear veio a surgir na humanidade. Os artefatos e meios utilizados para
que pudéssemos encontrar nossas informações necessárias, foram através de
pesquisas baseadas em outros autores de artigos científicos, sites encontrados,
documentários onde explicava de forma direta e detalhada sobre a sua formação e a
história em si e livros didáticos dos próprios cientistas da época em que exploraram
alguns tópicos de extrema importância para a formação da bomba. É importante
analisarmos este tema com atenção justamente para podermos clarear nossos
pensamentos quanto em relação a história em si, em seu contexto no geral e
entendermos tamanha a grandeza que foi a sua descoberta.

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS.
Fundamentados em nossa pesquisa e no levantamento de dados com
associação a bomba nuclear e suas sequelas globais sobre a sociedade, é decerto
que o gigantesco impacto que ela nos trouxe, tanto em relação ao seu feito prático
de inteiramente acabar com quase qualquer espécime de matéria que esteja
exposta nos arredores do local onde ela foi incumbida de ser lançada, quanto ao
engrandecimento do conhecimento da física no completo, tendo em vista que o
processo para tal descobrindo se deu graças a outros tópicos explorados assim
como a fissão nuclear exemplificadamente.

Diversas pessoas hodiernamente podem pensar que tal formação, apenas


nos trouxe infortúnios e consequências justamente por ser algo extremamente
nocivo e radioativo, mas algumas pessoas não sabem, que a bomba atômica até
então não foi totalmente aniquilada justamente na tentativa de prevenir guerras
nucleares.

Considerando que uma bomba lançada entre duas potências mundiais, seria
facilmente a causa do declínio da humanidade, e precisamente por conta dessa
teoria de que a própria bomba nuclear obstaria a tentativa de uma guerra nuclear.
Tendo as nações conscientes de que a causa eminente da guerra, estaria por perto
assim que jogassem uma bomba, considerando que o inimigo recebendo-a daria sua
devida réplica, levando a crer que não existiria nenhum tipo de iniciativa por ambas
as partes, já que duas bombas nucleares de alta potência, levariam ao
encerramento da raça humana.

Em síntese, temos como perspectiva de que fortuitamente a existência da


bomba atômica nuclear, se mostra extremamente arriscada e porventura a perdição
da humanidade, sua descoberta também pode contribuir para outros feitos como em
usinas nucleares, das quais tem como objetivo produção da radioatividade para fins
didáticos, e para a prevenção de uma eventual guerra nuclear.

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