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Curso de Automação

Pneumática
Conteúdo do curso

 Introdução à Pneumática
 Teoria do Ar Comprimido
 Compressão e distribuição do Ar
 Tratamento do Ar
 Atuadores pneumáticos
 Válvulas direcionais, de processo e auxiliares
 Simbologia pneumática e eletro-pneumática
O que é Automação

 Automação (do inglês Automation), é um sistema automático de


controle pelo qual os mecanismos verificam seu próprio funcionamento,
efetuando medições e introduzindo correções, sem a necessidade da
interferência do homem.

 Existem diversas maneiras de explicar o que é pneumática, mas


basicamente, observando as atuais aplicações, pneumática é a técnica
de transformar a pressão e o deslocamento de ar em movimentos
mecânicos

 Automação pneumática, é utilizar de componentes pneumáticos


(movidos por ar comprimido), para criar sistemas automáticos que
facilitarão/dispensarão o auxílio do homem em processos de produção.
Histórico da evolução do ar comprimido
 Origem da palavra –
 Pneuma (do grego – Alma/sopro)

 Eventos importantes
 250 aC – Ktesíbios: primeiro engenheiro da história, viveu em Alexandria e
foi o primeiro homem a se interessar pela pneumática, ou seja. A utilização
do ar para executar trabalhos do cotidiano
 10 a 70 dC – Heron: engenheiro, matemático e geômetra, Heron criou uma
série de dispositivos e equipamentos envolvendo a aplicação de ar
comprimido e vapor. Dentre alguns de seus inventos estão o primeiro motor
à vapor, as primeiras portas automáticas, o autômato de Heron, dentre
outros.
 1688 – Denis Papin – Primeira máquina à pistão – Panela de pressão
 1762 – John Smeaton – Cilindro soprador (bomba de bicicleta)
 1776 – John Wilkinson – Protótipo do compressor
 1869 – Primeiro freio Pneumático – Westinghouse
 1888 – Distribuição de ar em Paris – Victor Pop
Figuras Importantes
Ktesíbios
 Ctesíbio ou Ktesíbios, (em grego: Κτησίβιος), foi um matemático e engenheiro grego que viveu
cerca de 285-222 a.C. em Alexandria.

 Era o primeiro engenheiro da história que inventou uma série de aparelhos. Pelo seu trabalho sobre
a elasticidade do ar Ctesíbio é chamado pai da Pneumática, isto é, o emprego do ar comprimido
como meio auxiliar de trabalho.

 As obras de Ctesíbio sobre Pneumática, existem apenas em forma de citações secundárias por
outros autores, como de Vitruvius, Athenaeus, Philo de Byzantium, Proclus e Hero de Byzantium.

 Dentre seus principais inventos, podemos citar:


 Bomba água para incêndio
 Órgão Hidráulico
 Catapulta de molas
 Bomba de fole
Figuras Importantes Heron de Alexandria

 Heron de Alexandria (10 d.C. - 70 d.C.) foi um sábio do começo da era cristã.
 Geômetra e engenheiro grego, Heron esteve ativo em torno do ano 62.
 É especialmente conhecido pela fórmula que leva seu nome e se aplica ao cálculo da área do triângulo.
Seu trabalho mais importante no campo da geometria, Metrica, permaneceu desaparecido até 1896.
 Ficou conhecido por inventar um mecanismo para provar a pressão do ar sobre os corpos, que ficou para a
história como o primeiro motor a vapor documentado, a Eolípila
 Outros Inventos:
 Maquina de vender bebidas
 Oraculo automatizado
 Portas automáticas à vapor para templos
Figuras Importantes Blaise Pascal

 Blaise Pascal (19 de Junho de 1623 - Paris, 19 de Agosto de


1662) foi um filósofo religioso, físico e matemático francês

 Blaise Pascal fez célebres contribuições para as Ciências


Naturais Aplicadas onde ele realizou trabalhos importantes
para a construção da calculadora mecânica, estudos de
fluidos, e esclareceu os conceitos de pressão e vácuo por
generalizar o trabalho de Evangelista Torricelli.

 O Princípio de Pascal, ou Lei de Pascal, é o


princípio físico elaborado pelo físico que estabelece que a
alteração de pressão produzida num fluido em equilíbrio
transmite-se integralmente a todos os pontos do líquido e às
paredes do recipiente.
Figuras Importantes Evangelista Torricelli

 Evangelista Torricelli (15 de Outubro de 1608 — Florença,


1647) foi um físico e matemático italiano.

 A descoberta do princípio do barômetro que


perpetuou a sua fama ("tubo de Torricelli", "vácuo de
Torricelli") aconteceu em 1643.

 O torricelli (símbolo torr), uma unidade de pressão,


recebeu o seu nome.
Figuras Importantes Robert Boyle
 Robert Boyle (Lismore, 25 de janeiro de 1627 — Londres, 31 de dezembro de 1691)
foi um filósofo, químico e físico irlandês que se destacou pelos seus
trabalhos no âmbito da física e da química.

 Ela afirma que o produto da pressão e do volume é uma


constante para uma devida massa de gás confinado
enquanto a temperatura for constante. A lei recebe o nome
de Robert Boyle, que publicou a lei original em 1662
Figuras Importantes Gay Lussac

 Joseph Louis Gay Lussac (6 de Dezembro de 1778, 10 de Maio de 1850,


Paris) foi um físico e químico francês.

 É conhecido na atualidade por sua contribuição às leis dos gases. Em 1802,


Gay-Lussac foi o primeiro a formular a segunda lei dos gases: Um gás se
expande proporcionalmente a sua temperatura absoluta se for mantida
constante a pressão.

 Outra grande contribuição de Gay-Lussac é a sua Lei volumétrica, onde ele


afirma que nas mesmas condições de temperatura e pressão, os volumes dos
gases participantes de uma reação têm entre si uma relação de números
inteiros e pequenos.
Figuras importantes Denis Papin

 Denis Papin (1647 – 1712), foi um físico e inventor francês. Frequentou a


universidade de Angers, onde se formou em medicina no ano de 1669

 Enquanto trabalhava com Christiaan Huygens e Gottfried Leibniz em Paris,


em 1673, passou a interessar-se pela utilização do vácuo para gerar força
motriz.

 Denis Papin foi o inventor da célebre Marmita de Papin (máquina a vapor),


apresentada em 1679, que precedeu a invenção do autoclave e a panela
de pressão.
Figuras importantes James Watt

 James Watt (1736 - 1819) foi um matemático e engenheiro


escocês. Construtor de instrumentos científicos, destacou-se
pelos melhoramentos que introduziu no motor a vapor, que
se constituíram num passo fundamental para a Revolução
Industrial.

 Em 1763, James Watt, ao consertar um modelo da máquina


de Newcomen, na Universidade de Glasgow, acabou por
inventar seu próprio tipo, patenteado em 1769 e 1781,
correspondente à máquina a vapor moderna. Em 1782, Watt
patenteou novo modelo, uma máquina rotativa de ação
dupla, que pela primeira vez permitiu o aproveitamento do
vapor para impulsionar toda espécie de mecanismo. Criou-
se assim o sistema das fábricas e acelerou-se a revolução
industrial.
Do Vapor à Pneumática
O Surgimento de uma nova Tecnologia
 Apesar de podermos buscar as origens da pneumática a mais de 2200 anos atrás, nossa
tecnologia como a conhecemos hoje surge apenas nos anos 40, sendo uma adaptação da
técnica do vapor, à tecnologia motriz da revolução Industrial.
 Mesmo quando surgiu, por ser uma adaptação de outra técnica, a pneumática se mostra
confiável e foi aceita de forma rápida e abrangente
 Mais segura, energia mais barata, construções mais simples e leves
Principais Vantagens da Pneumática

 Simples construção dos elementos


 Fácil armazenamento e transporte
 Tecnologia limpa
 Alta velocidade dos atuadores
 Não possui propriedades explosivas
 Variações de temperatura não influenciam nas características de
funcionamento
 Baixo custo dos elementos de automatização
Principais Aplicações da Pneumática

 Atuação de válvulas de processo para vapor, água, produtos químicos, etc.


 Movimentação de portas pesadas e/ou quentes
 Siderurgia
 Manipulações de peças e equipamentos nas industrias em geral
 Industria de mineração
 Industrias automobilística
 Industrias Navais
 Industrias Alimentícias
 Industrias Químicas e farmacêuticas

e muito mais... A Limitação está vinculada à criatividade do usuário.


Teoria do Ar comprimido
Principio de operação de um Sistema Pneumático

 O compressor transforma a energia mecânica, através de um motor elétrico, em


energia pneumática. Que por sua vez é transformado em movimento, atravéz
dos atuadores pneumáticos
COMPOSIÇÃO DO AR ATMOSFÉRICO

 Ar é o nome da mistura de gases presentes na atmosfera da Terra.

 O ar seco é composto(em massa) por:


 78% de Nitrogênio
 21% de Oxigênio
 0,97% de gases nobres (Argônio, Xenônio, Criptônio, Neônio, Radônio e Hélio e 0,03% de
gás carbônico (dióxido de carbono). O ar pode ainda conter de 0 a 7% de vapor de enxofre)
 A composição do ar altera-se com a Latitude.
COMPOSIÇÃO DO AR ATMOSFÉRICO

 O ar expirado (no processo da respiração dos animais) contém uma maior porcentagem de
dióxido de carbono, tipicamente 4,5%.
 O ar atmosférico não é apenas uma mistura de gases, apresenta também partículas sólidas de
sujeira.

 O ar não tem forma definida e se adapta facilmente a qualquer recipiente


 O ar se deforma ao menor esforço aplicado sobre o mesmo

 Estado físico da matéria:


 SÓLIDO: Moléculas entrelaçadas sem espaço entre elas. Incompressível. Sua estrutura
molecular é rígida.
 LÍQUIDO: Praticamente incompressível. Sua estrutura molecular apresenta fluidez.
 GASOSO: Moléculas separadas e com tendência a separação. Muito compressível.
Propriedades dos Gases
Lei geral dos Gases
Mudança no estado do Gás

O estado do gás é definido por três condições:


 Pressão
 Volume
 Temperatura

A Relação entre os três parâmetros é definida pelas leis:


 Gay-Lussac
 Boyle-Mariotte
 Charles
Propriedade dos Gases
Lei dos Gases Perfeitos

 Lei de Boyle – Mariotte


Se um volume de ar é comprimido
à temperatura constante, há um
aumento de pressão
(Isotérmico: T = Constante)

 Lei de Charles
Ar pressurizado em um volume constante
é diretamente proporcional a sua temperatura
absoluta
(Isométrica: V = Constante)

 Lei de Gay Lussac


O Volume de ar em uma pressão
constante é diretamente proporcional
a sua temperatura absoluta
(Isobárica: P = Constante)
PROPRIEDADES FÍSICAS DO AR

 COMPRESSIBILIDADE: É a redução do volume da estrutura molecular. O AR, assim como


todos os gases não tem forma definida e se adapta à qualquer recipiente, adquirindo seu formato.
Assim podemos confiná-lo num recipiente com volume determinado e posteriormente provocar-lhe
uma redução de volume usando de suas propriedades.

 ELASTICIDADE: Propriedade que possibilita o ar retornar ao seu volume inicial uma


vez extinto o efeito (força) responsável pela redução de seu volume. Deformação elástica, é o
inverso da compressibilidade
PROPRIEDADES FÍSICAS DO AR

 DIFUSIBILIDADE: Propriedade
do ar que lhe permite misturar-se
homogeneamente com qualquer meio
gasoso que não esteja saturado.

 EXPANSIBILIDADE: Propriedade
do ar que lhe possibilita ocupar totalmente
o volume de qualquer
recipiente,adquirindo seu formato
Variáveis do Ar comprimido

PRESSÃO VAZÃO/FLUXO

FORÇA VELOCIDADE
Propriedades dos gases - Pressão
 O ar tem massa. Com isso, todos os corpos que estejam na atmosfera terrestre estão
sofrendo pressão atmosférica vinda de todos os cantos.
Os corpos que estão em locais altos recebem menos pressão atmosférica que os
corpos que estão a baixa altitude. Isso ocorre porque a coluna de ar de um local de
grande altitude é menor que a de um local a baixa altitude.

A pressão (símbolo: P) é a força exercida por unidade de área.

P=F/A P = Kgf/cm²

A unidade no SI para medir a pressão é o pascal (Pa), equivalente a uma força de 1


Newton por uma área de 1 metro quadrado. A pressão exercida pela atmosfera ao
nível do mar corresponde a 101 325 Pa, e esse valor é normalmente associado a uma
unidade chamada atmosfera padrão.

A pressão relativa define-se como a diferença entre a pressão absoluta e a pressão


atmosférica. O aparelho destinado a medir a pressão relativa é o manômetro. A
pressão atmosférica mede-se com um barômetro.
Pressão Atmosférica

0 bar

0,31bar

1 bar
Propriedades dos Gases - Pressão

 Pela ISO, a unidade de medida de pressão é Pascal:


1Pa = 1N/m²

 Pascal é uma unidade de medida extremamente pequena, e para impedir que trabalhemos
com grandes números, a unidade MPa ou bar é utilizada.
Propriedades dos gases - Vazão

 Vazão ou fluxo ou quantidade de ar é o volume de fluído deslocado em uma


unidade de tempo.
 Na pneumática, a vazão interfere diretamente na velocidade dos atuadores
pneumáticos
 Suas unidades de medidas podem ser:

m³/min Nl/min ft³/min


1m³/min 1000l/min 35,31CFM

+ Vazão = + Velocidade
- Vazão = - Velocidade
Propriedades dos Gases

Relação entre Pressão e Fluxo

 A relação entre pressão e fluxo é a mais importante para a pneumática


 Se não houver fluxo, a pressão em todo o sistema pneumático se manterá a mesma em
todos os pontos. Porém se houver fluxo de um ponto a outro, a pressão posterior será
sempre mais baixa que a anterior. A diferença de pressão depende de três fatores:

 Pressão inicial
 O volume de ar
 A resistência ao fluxo na conexão

 Essa relação é representada pela lei do fluxo, similar a lei de Ohm, na


eletricidade.

Queda de pressão = Fluxo x Área efetiva


Geração e distribuição do AR
Compressores

 É o elemento que converte a energia mecânica, de um motor elétrico


ou de combustão, na energia potencial do ar comprimido

Principais tipos de compressores:

 Compressores Recíprocos
 Compressor de Pistão
 Compressor de Diafragma

 Compressores Rotativos
 Compressor de Parafuso
 Compressor por Palhetas
Compressores Recíprocos
Compressor de Pistão
 Compressor de pistão de simples estágio
 Quando o pistão faz o movimento de descer, é criado um vácuo dentro da
camisa do pistão, forçando o ar atmosférico preencher o volume interno da
camisa do pistão. Quando o pistão faz o movimento de subir, o
deslocamento do ar faz com que a válvula de retenção feche, forçando o ar
a se dirigir para o reservatório de ar comprimido.
Compressores Recíprocos

Compressor de Pistão
 Compressor de Pistão de Duplo Estágio
 O ar é tomado da atmosfera e passa por dois estágio de compressão. E
entre eles o ar é refrigerado, para eliminar o calor excessivo criado pelo
atrito proveniente dos pistões.
Compressores Recíprocos
Compressor de Diafragma
 Seu funcionamento é similar ao do compressor de pistão, porém, o ar
atmosférico não tem contato com as partes mecânicas do pistão, tão pouco com
os componentes lubrificados de um compressor. Desta forma o ar comprimido
gerado pelo compressor por diafragma é mais limpo que o do compressor de
pistão.
 Este tipo de compressor é bastante utilizado na industria farmacêutica e
alimentícia
Compressores Rotativos

Compressor por Palheta


 A força centrípeta promoverá o deslocamento das palhetas, que irão sugar o ar
atmosférico para dentro do compressor.
 O compressor por palheta tem como principal característica, ser um compressor
com capacidade de gerar um grande volume de ar comprimido com baixa
pressão.
Compressores Rotativos

Compressor de Parafuso
 Através do movimento rotativo de dois parafusos, um côncavo e outro convexo, o ar é
arrastado da atmosfera para dentro do compressor de ar. As principais características do
compressor de parafuso são:
 Alto rendimento
 Grande Vazão
 Pressão Contínua
 Isento de óleo
Aftercooler Pós-resfriador

O aftercooler tem a função de resfriar o ar que sai do compressor com alta temperatura
e garantir que esta temperatura não ultrapasse 40ºC.
O aftercooler não executa a função de secagem, e sim, o resfriamento do ar
comprimido. O ar que sai do aftercooler possui 100% de umidade relativa.
Deve ser utilizado para resfriar o ar que entra no secador de ar, de modo a aumentar a
eficiência deste equipamento
Aftercooler Ar/Ar Série HAA

 Para compressores de 7.5 a 35kW


(Observação para converter para hp, multiplicar por 1.35)
 Alimentação monofásico 100/200 ou trifásico 230VAC
 Vazão de 500 a 7000 L/min
 Fácil instalação e manutenção
 Pressão de trabalho de 05 a 10bar
Aftercooler Ar/Água Série HAW
 Para compressores de 2.2 a 75kW
(Observação para converter para hp, multiplicar por 1.35)
 Vazão de 18000 L/min
 Temp. do ar de entrada de 5 a 180°C
 Fácil instalação e manutenção
 Necessita de uma vazão de agua de 5 a 45L/min
 Pressão de trabalho de 05 a 10bar
Equipamentos para controle de Temperatura
O que é um Chiller?
 Chiller é um resfriador, utilizado para controlar a temperatura de fluídos circulantes para
vários tipos de processos, tais como:

 Industria de Semicondutores
 equipamentos de Etching (gravação)
 Equipamentos de CVD
 Equipamentos de teste de memórias
 Aplicadores de SMD
 Medico, Analises, laboratório
 Instrumento de Raio-X
 Microscopio Eletronico
 Cromatografia a Gas
 Instrumento de medição de nível de glicose
 Preservação de sangue
 Maquinas e ferramentas
 Corte a Laser
 Wire Cutting
 Plasma Welding
 Injeção
 Resfriamento do molde
 Automobilistica
 Ponteadeira de solda
 Geração e preparação de ar
 Aftercooler Ar/Água
Secador de Ar Tipos de Secadores

Refrigeração Adsorção Membrana

IDF/IDU ID IDG
Distribuição do Ar
 É a rede de ar comprimido que será responsável por conduzir o ar comprimido,
tratado e livre de impurezas. Do ponto de geração até o ponto de utilização.
 Uma rede de ar comprimido pode ser construída com diversos tipos de materiais,
dentre ele, aço, ferro, polímeros, cobre, etc.
 Há dois tipos de construção de uma rede de ar comprimido

 Rede em circuito Aberto


 Rede em Anel.
Distribuição do Ar

 Rede em circuito Aberto:

 Rede em Anel:
Distribuição do Ar
Distribuição do Ar

Redes em anéis
Distribuição do Ar

Tubulações de ar comprimido - Drenos


Redes de Ar Comprimido
 Seu dimensionamento depende de:
 Consumo de ar da instalação
 Distância a percorrer
 Pressão de trabalho
 Máxima queda de pressão admissível no sistema
 Pontos de estrangulamento na rede
 Velocidade do ar na tubulação
Redes de Ar Comprimido

 Para auxiliar o correto


dimensionamento de uma rede
de ar comprimido, utilizamos
um nomograma.
Redes de Ar Comprimido
Elementos de uma rede de ar comprimido
 Filtro da Linha Principal

Consiste em um filtro de alta capacidade,


instalado logo após o tratamento do ar
comprimido, antes da rede de ar.desenvolvido
para remover contaminação, óleo, água, vapor,
particulados proveniente do desgaste dos
compressores.

 Linhas Secundárias
São as linhas que alimentarão, com ar
comprimido tratado, seco e livre de impurezas,
as máquinas e equipamentos pneumáticos. As
linhas secundárias podem ser de materias
alternativos como PU ou Borracha.
Redes de Ar Comprimido
 Dreno automático por flutuador AD/ADH
Uma válvula de abertura e fechamento é acionada através de uma bóia/flutuador.
Quando o reservatório do dreno está cheio, o flutuador sobe, liberando a passagem da água
Para escoamento

 Dreno Automático Motorizado ADM


Seu funcionamento é elétrico, e se assemelha ao funcionamento de um relógio. Quando o
eixo completa o giro de 360°, um pino aciona uma válvula do tipo poppet, que irá liberar a
passagem do condensado para escoamento.
Redes de Ar Comprimido
Tipos de conexão
 Conexão por inserção
 O Tubo é preso à conexão através de uma porca,
que quando apertada, pressiona o tubo contra o
corpo da conexão, promovendo a vedação do
sistema.

 Conexão instantânea
 Este é o tipo mais utilizados em sistemas
pneumáticos e para vácuo. Um sistema de vedação
interno ao corpo da vedação promove uma vedação
eficiente, dentro dos parametros de segurança das
normas internacionais. Para soltar o tubo, basta
pressionar o anel/anilha da saída da conexão

 Conexão instantânea com válvula de retenção


incorporada
 Basicamente o sistema de vedação é o mesmo,
porém internamente ao corpo da conexão, encontra-
se um sistema de retenção, que impede que o ar
comprido escape quando o tubo não estiver inserido
na conexão.
Tubos e Conexões
 Tubos e conexões são produtos importantíssimos para os sistemas pneumáticos, estando
diretamente relacionados à segurança de máquinas e dispositivos.
Com a ruptura de qualquer componente, seja ele um tubo ou uma conexão, ocorrerá a
despressurizarão do sistema, promovendo a perda de força, abertura ou queda por gravidade
em atuadores pneumáticos.

Por isso tubos e conexões tem de atender rigorosas normas internacionais de segurança, dentre
elas: ISO4387, ISO228-1, ISO14743, ISO8434-3...

As normas estão sempre ditando as dimensões das conexões e características de segurança,


bem como porcentagem de matéria prima reaproveitada que poderá ser utilizada na construção
dos produtos.

Negócio da China!!!
A porcentagem máxima de matéria prima reaproveitada, permitida por normas internacionais é 6%
Esta quantidade está diretamente relacionada à flexibilidade e resistência para tubos de PU.
Em alguns tubos esta porcentagem chega a 50% da matéria prima do tubo.
Evite utilizar tubos e conexões de fornecedores que não possuam referências e tradição
Tubos e conexões não são acessórios, são itens relacionados à segurança em sistemas pneumáticos.
Conexões série KQ2

- A junta de vedação dispensa à utilização de fita de teflon


Conexões de Inox série KQG

 Corpo em aço inox 316


 Vedações internas em FKM
 Para ar comprimido, gases inertes
Água, Vapor e Vácuo
 Temperatura do fluído: - 5 à 150°C
 Pressão de trabalho de 100kPa à 1.0MPa
 Para roscas de M5 à 1/2”
 Para tubos de 4 à 12mm
Conexões Resistentes a Respingos Incandescentes KR

 Para tubos de 4 a 16mm


 Fluído de utilização, água ou ar
 Pressão de prova – 30 bar
 Temperatura de trabalho, de -5 a 60°C
 Atende a norma UL-94 V0
Resistente a Respingos Incandescentes
 Vários modelos de conexões, reduções, uniões
Conexões Resistentes a Respingos Incandescentes KR
Tubos de Poliuretano série TU
 Matéria prima 100% virgem
 Maior resistência
 Maior flexibilidade
 Disponível nos diâmetros de 4 à 16 mm
 29 cores disponíveis
 Imune à Hidrólise (quebra de molécula pela água)
( Poliuretano base Éter)
 Inspeção à laser durante todo o processo de produção
Tubos de Fluororesina série TH
 Resistente ao calor, até 200°C
 Matéria prima 100% virgem
 Maior resistência
 Maior flexibilidade
 Disponível nos diâmetros de 4 à 12mm
 4 cores disponíveis
Capítulo 4
Tratamento de Ar
Tratamento do Ar
Qualidade do Ar
Entrada do compressor – Ar Atmosférico
- Gases Próprios de sua composição (N,O,H, etc...)
- Pó fino do ambiente
- Água (fase líquida)
- Outros Gases e vapores

+ =
Tratamento do Ar
Qualidade do Ar
Saída do compressor – Ar Atmosférico
- Gases Próprios de sua composição (N,O,H, etc...)
- Pó fino do ambiente
- Água (fase líquida)
- Outros Gases e vapores
- Contaminantes semi-líquidos
- Óleo de Lubrificação do Compressor
- Partículas do desgaste do compressor
- Oxidação (Tubo Galvanizado)
Tratamento de Ar comprimido
 Uma das principais características da tecnologia pneumática é a simplicidade no manuseio e
trabalho com os componentes.
Porém essa simplicidade pode, muitas vezes, comprometer a integridade e correto
funcionamento dos produtos.
Muitas vezes a geração e tratamento de ar comprido é abandonada por anos, seja por
negligência ou, como na maioria dos casos, falta de informação dos usuários.
Em todos os catálogos de produtos pneumáticos, os fabricantes são sempre muito claros:

- Fluído de trabalho = AR COMPRIMIDO, LIMPO, SECO E LIVRE DE PARTICULAS SÓLIDAS

“E o não cumprimento desta informação resulta na perda da garantia do equipamento”.


Sem comentar nos problemas que a baixa qualidade do ar comprimido irá causar aos produtos,
que muitas vezes podem estar instalados em processos danosos ao homem.
Tratamento do Ar

Filtro de Ar - Standard
Tratamento do Ar

Filtro de Ar – Micro-filtro
Séries de filtros para tramento de ar comprimido
Para eliminação de água, separação de sólidos e óleo e desodorização
Série de produtos para tratamento de ar comprimido

 A linha AM SMC para tratamento de ar comprimido é a mais completa do mercado,


englobando produtos específicos para diversas aplicações, de acordo com a necessidade de
tratamento de ar de cada processo. Tais como:

 Eliminador de Condensado AMG

 Filtros de linha principal AFF

 Separador de poeira/sujeira e névoa de óleo AM AMD AMH

 Adsorção de poeira/sujeira e névoa de óleo AME

 Removedores de Odor AMF


Unidade de preparação de Ar

Simbologia
Unidade de preparação de Ar AC
Alterações na Linha Montagem do Elemento Filtrante
Unidade de Preparação de Ar – F.R.L. (AC)

- Grande variedade de acessórios


- Grau de filtragem padrão de 5µm (opções 40µm, 0,3µm e 0,01µm)
- Diversas possibilidades de montagem modular
- Manômetro embutido opcional
- Dreno automático opcional
- Fácil montagem/desmontagem
- Tamanho compacto
- Trava para a manopla do regulador opcional
- Válvula de fechamento com possibilidade de travamento com
cadeado
Regulador de Pressão - AR
Simbologia
O Regulador de Pressão é um equipamento
indispensável para qualquer aplicação onde se utiliza o
ar comprimido como fonte de energia.
Suas funções básicas é a regulagem da pressão do ar
comprimido a ser utilizado e sua estabilidade.
Trava de Segurança para Regulador de Pressão

Equipamento para assegurar a pressão ideal para o


funcionamento regular dos produtos e sistemas que tem
o ar comprimido como energia pois impossibilita a
alteração da pressão acidentalmente ou arbitrariamente
por pessoas não autorizadas conservando assim a vida
útil dos equipamentos.
Outra função importantíssima desta trava é a segurança
física do operador, pois impede que pessoas não
autorizadas alterem a regulagem evitando assim
acidentes graves provenientes de quebras de peças por
desgaste prematuro.
Regulador de Pressão ARG
 Regulador de pressão com manômetro na manopla
 Tamanhos – ARG20 ARG30 e ARG40
 Roscas de ligação de 1/8 a 1/2 polegada
 Redução de espaço físico
 Ideal para montagem em portas de painéis de comando
 Tecnologia e estética
Regulador de Pressão de Precisão - IR

O regulador de Pressão de Precisão é um


equipamento indispensável para aplicações onde não
pode haver variação na pressão do ar comprimido.
Suas funções básicas é a regulagem da pressão do ar
comprimido a ser utilizado em equipamentos precisos
(posicionadores precisos,equipamentos de teste e etc...)
Montagem modular
Opção de acionamento por piloto ( IR2120)
Conexões de 1/8 a 1/2 ´´
Range de ajuste:
Até 2bar
Até 4bar
Até 8bar
Tratamento do Ar
Filtro-Regulador
Filtro Regulador AW

 Função
 Eliminar o condensado e filtrar impurezas
 Regular a pressão de rede para pressão de utilização
 Grau de filtragem – 5 micra
 Tamanhos
 AW10 M5
 AW20 1/8
 AW30 3/8
 AW40 1/2
 AW60 1
 Pressão de funcionamento - de 0.1 a 1.0Mpa (1 a 10 bar)
 Fluido – Ar comprimido
 Temperatura de trabalho – de -5°C a 60°C
 Tamanho reduzido
 Montagem modular
 Vazões de 150 a 4000 l/min
Filtro Regulador AW

 Utilização
 Desbloqueie o regulador antes de efetuar o ajuste
Um indicador visual de cor laranja, indica que o
equipamento está desbloqueado
 O ajuste deve ser efetuado sem o auxílio de ferramentas
para que esta não danifique o equipamento
 Substitua o filtro em um período máximo de 2 anos
ou quando a queda de pressão for de 1 bar
Lubrificador para Ar Comprimido - AL
O Lubrificador (AL) é utilizado para enviar o lubrificante até os
componentes internos moveis equipamentos pneumáticos
diminuindo assim o atrito entre eles e tendo como conseqüência
o aumento do rendimento e sua vida útil.
Utilizar Lubrificantes somente em equipamentos que realmente
necessitam, e sempre usando instruções do fabricante do
mesmo.
Obs: O lubrificante além do custo é prejudicial ao meio ambiente.

Simbologia
Filtro Silenciador – Purificador de Escape AMC
 Função
 Reduzir o ruído dos escapes de ar comprimido
 Reter as impurezas e contaminações de óleo
nos escapes de ar comprimido
 Reduz o ruído em até 35dB
 Eficácia na eliminação de óleo: 99,9%
 Para roscas de 1/4 a 1”
Multiplicador de pressão série VBA
Multiplicador de pressão série VBA
APLICAÇÂO

 Aumente a pressão de ar em até 4x, sem a utilização de alimentação elétrica


 Para medidas de economia de energia (dispensa novas instalações de
compressores)
Multiplicador de pressão série VBA
 Quando utilizar?
 Quando determinados equipamentos precisam de uma pressão maior que a da fábrica
 Quando o limite inferior da pressão do equipamento tem de ser assegurado devido à
flutuação e ou redução da pressão de linha da fábrica
 Quando o atuador não tem força suficiente por alguma razão, mas não é possível
substituí-lo por um cilindro de diâmetro maior devido às limitações de espaço
 Apesar das condições adversas de pressão do consumidor final, tem de ser utilizado
um equipamento que consiga garantir uma grande potência de saída
 Quando se pretende utilizar um cilindro de diâmetro reduzido porém com força elevada.
Multiplicador de pressão série VBA
Características técnicas
Válvula Manual 3/2 vias com Trava de Segurança - VHS

Válvula utilizada para a despressurização


segura de sistemas pneumáticos.
Este equipamento é indispensável na
aplicação de sistemas automatizados que
visa a segurança dos equipamentos de
manipulação e operadores.
Válvulas de despressurização e Soft – Start - AV

Esta válvula pressuriza o sistema pneumático de forma


progressiva quando acionada. Possui possibilidade de
regulagem nesta velocidade de entrada e quando
desativada eletricamente, o ar comprimido é exaurido
rapidamente do sistema.
Hoje, muitos equipamentos estão utilizando esta válvula
para uma qualidade melhor de seus processos visando a
longevidade das partes mecânicas dos equipamentos, pois
esta válvula impede o movimento brusco característico
quando se liga um sistema pneumático.
Válvulas de despressurização rápida e Soft – Start - AVL

 Acionamento muscular por botão tipo cogumelo/trava


( Despressurização rápida do sistema pneumático)
 Desenho compacto e modular
 Baixa potencia de consumo – 1.8W
 Conforme a norma O.S.H.A. para bloqueio e sinalização
(Occupational Safety and Health Administration)

 Pressão de trabalho – de 0.2 a 1 Mpa


 Vazões de 200 a 1800l/min
 Conexões de 1/4 a 1´´
Equipamentos para instrumentação

Transdutores de fluxo

Transdutor de Pressão

Reguladores de pressão proporcional


Capítulo 5
Atuadores Pneumáticos
Atuadores Pneumáticos

 São os equipamentos que irão transformar o ar comprimido em deslocamento,


energia mecânica.

 Através dos atuadores pneumáticos, é possível conseguir movimentos retilíneos


giratórios e angulares.
Atuadores Pneumáticos
 Cilindros de ação simples
Nos atuadores de ação simples, o ar comprimido executa uma única tarefa, um
único movimento, o de avanço ou o de retorno.
Quando interrompemos o fluxo de ar para o cilindro pneumático, uma mola se
encarrega de reposicionar o atuador à sua posição inicial.
Dessa forma, classificamos os atuadores de duas formas:

Cilindro de ação simples – Retorno por mola


Cilindro de ação simples – Avanço por mola

Simbologia
Atuadores Pneumáticos
 Cilindros de ação dupla
Nos atuadores de ação dupla, o ar comprimido é responsável pelos dois
movimentos do atuador, o de avanço e o de retorno. Os atuadores de ação dupla
podem ser construídos seguindo diversas normas internacionais, dentre elas as
normas ISO-6431, ISO-6432, DIN-24562, dentre outras, essas são as principais.
Os atuadores/cilindros pneumáticos também podem ser construídos com
algumas características especiais, como haste passante, sistema anti-giro, guias
lineares, compactos, sem haste... Dentre outros, visando atender as reais
necessidades do usuário.

Simbologia
Forças de atuadores Pneumáticos
 O cálculo para determinar a força de um atuador pneumático está entre os mais simples da
pneumática, porém é preciso prestar atenção em alguns detalhes.
 A fórmula de força é pressão multiplicada por área do embolo, logo: F=PxA
 Força: Kgf
 Pressão: bar
 Área: cm² (este é um dos primeiros detalhes, os atuadores pneumáticos são classificados pelo
diâmetro do embolo, e não pela sua área. É preciso efetuar o cálculo de área antes de
inicicar o cálculo de força.

 O Resultado será a força teórica. Para força real, devemos considerar os atritos que são
consideravelmente descartados, uma vez que sempre devemos considerar um fator de segurança.

 Nos atuadores lineares convencionais, a força de avanço é sempre maior que a força de retorno, pois
devemos descontar a área da haste na face de retorno do embolo do atuador

Simbologia
Cálculo de Consumo de ar em Ciclos por minuto
 Este cálculo é um dos mais importantes para o correto dimensionamento da válvula para o
atuador, pois ele indica qual o consumo de ar comprimido por milímetro de curso.

Cilindro de Dupla Ação


Q = ( Ar + Aa ) x ( P + 1 ) x L x N
1000

Cilindro de Simples Ação


Q = Aa x ( P + 1 ) x L x N
1000

Q = Consumo de ar em litros, em ciclos por minuto


Aa = Área do cilindro em cm² (Avanço)
Ar = Área do cilindro em cm² (Recuo)
P = Pressão de trabalho em bar
L = Curso do cilindro em cm
N = Número de ciclos completos ( Avanço e retorno ) por minuto
Atuadores Pneumáticos – Descrição das Partes

Simbologia

Bucha de Vedação
amortecimento Anel Magnético
do Embolo
Camisa
Vedação do
amortecimento Anel guia do
Embolo
Raspador da
Haste

Haste

Conexão
Anel guia da Haste de avanço

Cabeçote
Dianteiro
Conexão Tirantes Cabeçote

de retorno Embolo Traseiro


Detalhe do Amortecimento de final de curso
 Como o próprio nome já indica, a função do amortecimento de final de curso é eliminar o
impacto do embolo com a parede interna dos cabeçotes dos atuadores, no momento que
este chega ao final do curso do cilindro

Observamos o funcionamento do Amortecimento de final de curso


Detalhe da Detecção Magnética

 O embolo do atuador pneumático pode estar equipado com um magnético, que


tem a função de promover o acionamento de sensores que podem ser instalados
no corpo do cilindro.

O que é um sensor?
Informações Técnicas

Sensores Magnéticos D - M9
CILINDROS NORMALIZADOS ISO 6432

 Série C85
 Construído conforme norma internacional
 ISO 6432
 Camisa em INOX
 Diâmetros de 08 a 25mm
 Curso de até 1000mm
 Menos atrito / Maior vida útil
 Amortecimento de final de curso Simbologia

 Isento do lubrificador
 Opção de haste antigiro
 Montagem cabeçote recravado
 Grande variedade de acessórios
 Diversas possibilidades de montagens
CILINDROS NORMALIZADOS ISO/VDMA

 Série CP95
 Construídos conforme normas internacionais
 VDMA 24562
 ISO 6431
 Camisa Perfilada
 Diâmetros de 32 a 100mm
 Curso de até 1500mm
 Menos atrito / Maior vida útil
 Amortecimento de final de curso
 Isento do lubrificador
 Opção de haste antigiro Simbologia
 Montagem por tirante
 Grande variedade de acessórios
 Diversas possibilidades de montagens
Atuadores Normalizados CP96
 Série CP96
 Construídos conforme normas internacionais
 ISO 15552
 Novo perfil, canal para montagem direta do sensor DM-9
 Possibilidade de fornecimento com o sensor montado
 Diâmetros de 32 a 125mm
 Curso de até 2000mm
 Menor atrito / Maior vida útil
 Amortecimento de final de curso
 Isento do lubrificador
 Grande variedade de acessórios
 Diversas possibilidades de montagens
CILINDROS DE GRANDES DIÂMETROS CS1
Ø180, 200, 250 e 300mm

 Complemento da série CS2 (maiores diâmetros)

 Disponível nos diâmetros 125, 140 e 160mm como cilindro


hidropneumático

 Com amortecimento pneumático (padrão de série)

 Grande diversidade de opcionais


 Sanfona de proteção na haste
 Especial alta temperatura
 Raspador reforçado
 Raspador metálico
 Haste passante
 Sensores magnéticos
 Ajuste de curso
 Haste em aço inoxidável
 etc...
Produção local
CILINDROS DE GRANDES DIÂMETROS CS2
Ø125, 140 e 160mm
 Fácil ajuste do amortecimento pneumático
 Aumento de vida útil do atuador e de todo o sistema
 Ajuste da válvula de amortecimento com 5 voltas (padrão é 3,5)

 Válvula de amortecimento embutida no cabeçote


 Prevenção contra avarias causadas por choques
 Válvula na mesma face da conexão (mais espaço p/ montagens)

 Redução do peso em até 55% se comparado à série anterior (CS1)


CS1BN125-100 15.6kg
55% mais leve Produção local

CS2B125-100 7.0kg
Atuador com identificador de curso série CE-1
 Resolução de 0.01mm
 Interligado ào multicontador CEU5, permite
enviar sinais de saída, monitorando o posicionamento do atuador.
 Diâmetros de 12 à 63mm
 Curso de até600mm
 Ideal para:
 Máquinas de inspeção de peças
 Medições
 Inspeção de furos
 Confirmações de processos
CILINDRO COMPACTO GUIADO - MGP
CILINDRO COMPACTO GUIADO MGP

 A prova de Água
 Ideal para utilizar com máquinas-ferramenta
exposta a líquidos refrigerantes
 Série sala limpa
 Aplicável em ambientes de sala limpa.
Ideal para utilizar em linhas transportadoras para
semi-condutores, cristal líquido, indústria alimentícia
Farmacêutica, e de componentes eletrônicos
 Diâmetro de 20 a 100mm
 Curso de até 400mm
 A solução mais compacta do mercado
 Fácil posicionamento.
Cilindro compacto com guia MGP

MGP MGG
Atuadores Pneumáticos
Variantes Construtivas

 Cilindro Compacto
Este tipo de construção, foi desenvolvida, visando a utilização de atuadores
pneumáticos com tamanho físico reduzido. O cilindro compacto, não possuí
cabeçotes de fechamento e seu embolo é mais estreito que os êmbolos de
atuadores convencionais.

Simbologia
Atuadores Compactos
 Existem algumas normas para construção de cilindros compactos, dentre elas:
 Cetop
 Unitop
 RU-P6
 RU-P7
 ISO-21287
 Dentre todas as normas, os cilindros compactos conforme a ISO é o mais compacto
 Uma norma internacional para construção de cilindros é responsável por todo dimensional do
atuador, não tratando das condições de vedação, assim como também não trata de matéria
prima.
 Desde que respeitando o dimensional da norma, a matéria prima utilizada para construção
do cilindro pode ser desde alumínio, latão, polímeros...
Cilindro compacto C55

ISO-21287 UNITOP RU-P6/P7

Simbologia
Cilindro compacto C55

 Diâmetros de 20 a 100mm
 Conforme norma ISO 21287
 Curso padronizados de 5 a 150mm
 Tamanho reduzido
 Pressão de trabalho: 0.5 á 10bar
 Isento de lubrificação
 Opções
 Sistema anti-giro
 Haste passante
 Ação simples ou dupla
 Rosca da Haste, macho ou fêmea
Simbologia
Cilindro compacto C55
Compacto C55 UNITOP RU-P6/P7

Simbologia
Cilindro compacto CQ2

 Diâmetros de 12 a 200mm
 Curso padronizados de 10 a 300mm
 Tamanho reduzido
 Pressão de trabalho: 1 á 10bar
 Opções
 Sistema anti-giro
 Haste passante
 Ação simples ou dupla
 Rosca da Haste, macho ou fêmea
 Bloqueador de Haste
 Amortecimento regulável

Simbologia
Cilindro compacto Novo CQ2
 Diâmetros de 12 a 100mm
 Cursos padronizados de até 100mm
 Até 13% mais leve
 Tamanho reduzido
 Diversas opções de montagem
 Perfil remodelado para maior flexibilidade
 Montagem direta dos sensores DM-9
CILINDRO SEM HASTE MY3A/3B
Atuadores Pneumáticos
 Cilindro Sem Haste
Neste tipo de construção de atuadores de ação dupla, não há uma haste que se
movimenta e sim um carrinho preso ao corpo do cilindro

Simbologia
Cilindro sem haste MY3A/3B

 Design diferenciado – maior resistência à cargas de torção


 Opcional de rótula de compensação Mecânica
Simbologia
 Redução da altura em até 36% se comparado com os concorrentes
 Redução do comprimento total em até 140mm
 Opcionais de amortecimento de final de curso elástico ou pneumático
 Diâmetros de 16 a 63mm
 Velocidade média de funcionamento de até 300mm/seg.
 Curso de até 3000mm
Cilindro sem haste - MY3A/3B

MY3A/3B Concorrência
Atuadores Pneumáticos
Variantes Construtivas

 Cilindro com Bloqueador de haste (opção L de atuadores)


Consiste em um uma montagem com um segundo atuador pneumático montado
no cabeçote dianteiro do cilindro, que tem a finalidade de travar mecanicamente
a haste do cilindro em uma possível condição de segurança
Atuador de dupla força MGZ
 Diâmetros de 20 a 80mm
 Substitui as aplicações de atuador tandém
 Sistema anti-giro
 Diversos tipos de fixação
 Velocidade de avanço de até 700mm/s
 Para carga de até 600kg em atuador de 80mm
 Diversas possibilidades de fixação

1 e 2 – área de avanço
Redução
30%

3 – área de retorno
Proteções para haste
O uso de proteções se faz presentes em ambientes poluídos onde as
impurezas tendem a infiltrar-se nos cilindros prejudicando as vedações e o
desempenho dos mesmos.
Cilindro dotado de sanfona para proteção da haste.
Atuadores Pneumáticos
Atuadores Rotativos Série – CRA1

 Atuador Rotativo por Cremalheira

Cremalheira
Pinhão
Atuadores Pneumáticos
Atuadores Rotativos Série – CRQ2XB

 Atuador Rotativo por Dupla Cremalheira


Neste tipo de construção, o
Pinhão atuador pneumático possui
Cremalheiras
um avanço mais suave e
preciso, além de possuir
uma montagem em uma
unidade mais compacta

Tope dos
amortecedores
Atuadores Pneumáticos
Atuadores Rotativos Série CRB1

 Atuador Rotativo por Palheta

Palheta Topes
Atuadores Pneumáticos
Atuadores Rotativos Série MRQ

 Atuador Rotolinear
Este tipo de atuador possui o movimento linear e rotativo, integrado no mesmo
equipamento
Atuadores Pneumáticos
Garras Pneumáticas – MHZ2

 Garras de abertura Paralela

Dedos
Guias

Pistão
Atuadores Pneumáticos
Garras Pneumáticas – MHT2

 Garras de Abertura Angular

Dedos Pontos
Giratórios

Pistão
Atuadores Pneumáticos
Garras Pneumáticas – MHSH3

 Garras de Abertura Concêntrica

Cunha

Dedos

Pistão
Atuadores Pneumáticos
Garras Pneumáticas – MRHQ

 Garras de abertura paralela rotativa


 Diâmetros de 10 a 25mm
 Ângulos de rotação de 90° e 180°
 Possibilidade de embolo magnético
Atuadores Pneumáticos – Garras pneumáticas
Outras Famílias de Garras
 Garras de abertura paralela  Garras de abertura angular  Garras de abertura
 MHZ2  MHC2 concêntrica
 MHZJ2  MHCA2  MHS2
 MHF2  MHT2  MHS3
 MHL2  MHY2  MHS4
 MHR2/MDHR2  MHW2
 MHK2

 Garras de abertura paralela, rotativa


 MRHQ
UNIDADE HIDROPNEUMÁTICA CC/CCT

Válvula
CC

Ar comprimido CCT

Óleo

 Em conjunto com cilindros hidropneumáticos possibilitam


maior controle de velocidade.
 Permite 2 velocidades diferentes ao longo do curso do
cilindro.
 Dispensa o uso de válvulas hidráulicas.
Cilindro Hidropneumático
 Dispensa o uso de bombas/unidades hidráulicas.
(baixa pressão)
Conversor/Amplificador Hidro-pneumático CDS1

 Converte e amplifica pressão pneumática


em pressão hidráulica
 Pressão hidráulica de saída de até 160bar
(com pressão pneumática de entrada 6bar)

 Dispensa a utilização dos sistemas hidráulicos


 Unidade hidráulica
 Circuito de válvulas hidráulicos
Atuadores Pneumáticos
Possibilidades de fixação dos atuadores pneumáticos

Flange Fixação
Roscada
Cantoneira

Fixação Fixação
Traseira Dianteira
Ponteira
Oscilante
Basculante Basculante
Traseiro Intermediário
Construções especiais
Os atuadores ainda podem ser construídos com algumas características especiais, de acordo com os
processos em que estarão atuando. Na SMC, as construções especiais são identificadas por um
incremento na grade de código do produto, começando por X.

Exemplos de construções especiais:

XA0 A XA30 (ponta de haste)


XC14 (deslocamento de munhão)
XC35(anel raspador)
XB6(vedações em VITON)
XB7(baixa temperatura)
Capítulo 7
Válvulas Direcionais
Válvulas Direcionais

As válvulas direcionais são responsáveis pelo


direcionamento do fluxo de ar para a condição de
trabalho do sistema pneumático. São as válvulas
direcionais que irão determinar se um atuador irá
avançar ou retornar, girar no sentido horário ou anti-
horário.
As válvulas direcionais também podem ser utilizadas
para acionar outras válvulas, de acordo com as
condições do circuito de comando do sistema
pneumático.
São classificadas pelo número de vias, número de
posições, tipo de acionamento, característica construtiva
e bitola.
Vias :
Pontos de pressão , utilização e escape de ar de uma válvula
As vias, são os caminhos por onde passará o fluxo de ar
comprimido

Posições :

Quantidade condições que a válvula pode assumir,


passagem do fluxo para a saída A ou B da válvula.
- Representação de vias :

2 vias 4 vias

3 vias 5 vias
Representação de uma válvula Direcional

- Posições : Representadas por retângulo

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Duas posições Três posições

- Vias : Representadas por pontos de toque em cada posição

Duas vias Três vias


Nomenclatura das vias de trabalho de válvulas pneumáticas:
Válvulas Direcionais
Tipos de acionamento

 A válvula direcional pode ter quatro tipos de acionamento


 Acionamento Muscular: é todo acionamento que o operador irá acionar
 Acionamento Mecânico: é todo acionamento que a máquina/dispositivo irá
acionar
 Acionamento Elétrico: é o acionamento por uma bobina/solenóide – corrente
elétrica
 Acionamento Pneumático: é o acionamento por ar comprimido - piloto
Válvulas Direcionais
Tipos de acionamento

 Acionamento Muscular

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Simbologia Simbologia Simbologia Simbologia


Simbologia
Válvulas Direcionais
Tipos de acionamento

 Acionamento Mecânico

Simbologia Simbologia
Simbologia
Micro válvula de acionamento muscular e mecânico
VM1000
 Diversos tipos de acionamentos mecânicos e musculares
 Opções de 3 ou 2 vias e duas posições
 Construção tipo poppet (assento)
 Conexões tipo nipple, incorporada, para tubos de 4mm
 Para ar comprimido e gases inertes
 Vazão de 60L/min à 6 bar de pressão
 Temperatura de trabalho: de -5 à 60°C
 Isento de lubrificação

Pag. Best – 5-6-8


Válvulas de acionamento muscular e mecânico
VM100
 Diversos tipos de acionamentos mecânicos e musculares
 Opções de 3 ou 2 vias e duas posições
 Construção tipo poppet (assento)
 Conexões de 1/8
 Para ar comprimido e gases inertes
 Vazão de 150/min à 6 bar de pressão
 Temperatura de trabalho: de -5 à 60°C
 Isento de lubrificação

Pag. Best – 5-6-12


Válvulas Direcionais
Tipos de acionamento

 Acionamento Pneumático

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IMAGEM
VÁLVULAS DE ACIONAMENTO PNEUMÁTICO (PILOTADAS)

CONEXÕES DE PILOTAGEM
CONEXÃO DE PILOTAGEM

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O acionamento da válvula é feito através da conexão de pilotagem. Quando o piloto é


acionado, o carretel se movimenta e a pressão é direcionada para a via desejada.
Válvulas com acionamento pneumático
SYA

 Três tamanhos: 3000 5000 7000


M5 1/8 1/4
 Vazões: 160l/min 490l/min 640l/min

 Opcional de conexões incorporadas – para tubos de 4 a 10mm


 Válvulas de 5 vias de 2 ou 3 posições
 Possibilidade de ser montada em sub-base (rosca de até 3/8)
 Acionamento simples ou duplo piloto
 Construção por carretel

Pag. Best – 5-2-3


Válvulas com acionamento pneumático
Outras séries de válvulas

 SYJA
 VFRA
 VPA4
 VSA4
 VZA200/400
 VTA301/315
 VGA342
 VPA300/500/700
 VPA3145/3165/3185

Pag. Best – Val.5


VÁLVULAS DE ACIONAMENTO ELÉTRICO

O acionamento da válvula é feito por meio de um sinal elétrico que gera um campo
eletromagnético e pode ainda ser auxiliado por um piloto pneumático para reduzir o consumo
de energia elétrica utilizado para movimentar o carretel.
Válvulas Direcionais
Tipos de acionamento

 Acionamento Elétrico – Direto ( Solenóide )


Válvulas Direcionais
Tipos de acionamento

 Acionamento Elétrico (Indireto) Servo-acionamento ( Solenóide )

CLICK NA
IMAGEM
Válvulas Direcionais
Tipos de acionamento

 Acionamento Elétrico (Indireto) Servo-acionamento, com piloto externo


( Solenóide )
Válvula Direcional Nova SY

 Diversas possibilidades de vias e posições


 Possibilidade de vedação metálica
 Vida útil de 200 milhões
 Nova tecnologia de base manifold
 Resina
 Metálico
 Baixa potência de consumo
 0,35 W
 0,1 W (versão power saving)
 Classe de proteção IP67
 Vazão de até 3200 L/min
 Possibilidade de comunicação serial
Válvula Direcional VFS
 Diversas Configurações
 5/2 vias, 5/3 vias – simples ou duplo solenóide

 Para roscas de 1/8” a 1”


 Vazões de 491 a 9815 L/min
 Maior vazão do mercado
 Tempo de resposta 10ms
 Montagem individual ou em bloco

 Diversos acessórios para bloco de montagem


 Espaçador de alimentação individual
 Placa reguladora de pressão
 Placa reguladora de vazão
 Silenciador desoleador
 Diversas possibilidades de interligações elétricas e comunicação

 Pressão de trabalho de 1,5 a 10 bar (concorrente – 2,5 a 10bar)


 Potência de consumo – 1,8W (concorrente – de 4,5 a 11W)
Válvula Direcional VQC

 Diversas possibilidades de vias e posições


 Montagem em sub-base
 Sistema de rápida substituição
 Baixa potência de consumo
 0,5W
 Vazão de até 2000NL/min
 Possibilidade de vedação metálica
 Vida útil de 200 milhões de ciclos
 Tempo de acionamento 10ms
 Até 24 válvulas por bloco manifold
 Diversos tipos de acessórios
 Alimentação de 12 ou 24Vcc
 Todas as conexões elétricas e
pneumáticas no bloco
Tecnologia para Redes Industriais EX600
 Escravo de redes para os seguintes protocolos
 ProfiBus-DP
 DeviceNet
 CC-Link
 Ethernet
 Até 63 módulos por sistema
 512 entradas digitais
 32 entradas analógicas
 Para controle de até 32 solenóides por terminal
 Até 512 saídas digitais
 Disponível para as seguintes séries de válvulas:
 VQC
 SV
 VQ
 Mini-ISO
 Nova SY
IHM para diagnóstico e configuração EX600

 Monitoramento de sinais;
 Diagnóstico de erros;
 Configuração de parâmetros;
 Função “Force”.
TIPOS DE VEDAÇÃO
Quanto ao tipo de vedação as válvulas podem ser:
- VÁLVULAS COM VEDAÇÃO METÁLICA:
A vedação é feita entre duas peças de aço inoxidável com folga de 0,03mm.
Possui um consumo de ar interno normal na ordem de 1 l/min. A durabilidade
destas válvulas pode atingir os 200 milhões de ciclos.

- VÁLVULAS COM VEDAÇÃO EM BORRACHA:

A vedação é feita por anéis de borracha. Devido ao desgaste a durabilidade


este tipo de válvula é menor, porém pode alcançar os 50 milhões de ciclos.
VÁLVULAS DE VEDAÇÃO EM BORRACHA
VÁLVULAS DE VEDAÇÃO METÁLICA
TIPOS DE MONTAGENS ELÉTRICAS

 Corpo Roscado – Para montagem direta


 Montagem em Base – Com ligações elétricas individuais
 Montagem em Base – Com ligações elétricas Plug-in
VÁLVULAS DE CORPO ROSCADO

As válvulas de Corpo Roscado podem tanto ser utilizadas sozinhas como


montadas em “manifold’s” ou “ilhas de válvulas”.
VÁLVULAS PARA MONTAGEM EM BASE

As válvulas para montagem em base deve ser montadas em bases


individuais (sub plate) ou em “manifold’s” ou “ilhas de válvulas”
VÁLVULAS PARA MONTAGEM PLUG-IN

A montagem em base ligações plug-in dispensa as ligações elétricas


individuais das válvulas. O manifold recebe uma única ligação elétrica de
entrada e a distribuição para as válvulas é feita por dentro do bloco, através de
fiação ou de conectores elétricos.
Válvulas de processo série VX
 As válvulas de processo estão entre as séries de produtos SMC com o maior range de
opções e variações disponíveis, isso para podermos atender a diversidade de aplicações
e fluídos disponíveis
 As aplicações com fluídos diversos requerem alguns cuidados que são irrelevantes para
a pneumática. Entre esses cuidados podemos destacar:

 Compatibilidade química dos materiais com o fluído


 Temperatura e classe de isolamento necessária para a aplicação
 E para algumas construções de válvulas devemos observar o diferencial de pressão entre a
entrada e a saída

 Ao especificar uma válvula de processo, antes mesmo de verificar as condições de


pressão e vazão, deve-se atentar a compatibilidade química dos materiais de vedação
com o fluído de trabalho.
Válvulas de processo série VX
 Em sua especificação, a SMC utiliza a nomenclatura técnica dos materiais das
vedações. Por exemplo:

 A classe de isolamento se refere à temperatura máxima de trabalho dos fluídos a


serem direcionados.
 Este isolamento não tem nenhuma relação com a classe de proteção IP. Está
conforme a NBR 7094, relacionando-se com o limite máximo de temperatura que
o isolante da parte elétrica é capaz de operar sem sofrer danos.
Válvulas de processo série VX
Construção
Válvulas de processo série VX
Características das vedações


NBR – Borracha Nitrílica
Aplicação: O NBR é usado em aplicações onde, para além de boas propriedades mecânicas e/ou boa resistência à
fadiga dinâmica, é também exigida boa resistência ao inchamento em óleo e/ou em gasolina, boa resistência ao
envelhecimento por calor e à abrasão. É utilizado na indústria em geral, indústria automobilística e no setor dos óleos


minerais.
O NBR é tipicamente usado em “o-rings” estáticos, membranas, foles, tubos e mangueiras quer para aplicações
hidráulicas ou pneumáticas quer para transporte de hidrocarbonetos alifáticos (propano e butano), correias
transportadoras, material de fricção, cobertura de rolos para diversos fins especialmente para as indústrias de pintura


e têxtil e solas para calçado de segurança. Também é bastante usado na indústria alimentícia.
boa resistência química;
- aos hidrocarbonetos alifáticos como por exemplo, propano, butano e benzina;
- aos líquidos hidráulicos dificilmente inflamáveis do tipo HCF;
- ao óleo e massa mineral;
- à água;


- a muitos ácidos diluídos, bases e solução salina à temperatura ambiente.
média resistência química;
- aos combustíveis com alto teor aromático;


- aos líquidos hidráulicos do grupo HFA dificilmente inflamáveis e do grupo HFB.
fraca resistência química;
- aos hidrocarbonetos aromáticos, por exemplo, benzeno;
- aos hidrocarbonetos clorados, por exemplo, tricloroetileno;
- a solventes polares, por exemplo, acetona.
Válvulas de processo série VX
Características das vedações


FKM – Fluorelastômero – Borracha fluorada para aplicações agressivas (Viton)
Elastômeros sintéticos fluorados para aplicações em temperaturas elevadas e ambientes
quimicamente agressivos. Sua composição e peso molecular são cuidadosamente
controlados para combinar fácil processamento com propriedades mecânicas, resistência
a combustíveis, solventes e estabilidade térmica.

FKM
(copolímeros e terpolímeros contendo 65-71% de flúor)

• Excelente resistência química


• Excelente resistência à temperatura
• Baixa deformação permanente

 Indicado para altas temperaturas e solventes de combustíveis


Alta resistência a produtos químicos em geral
Válvulas de processo série VX
Características das vedações


EPDM – Borracha de Etileno – Propileno e Dieno
Aplicação: O EPDM é usado na indústria automóvel (tubos, cablagens, mangueiras para radiadores,
perfis para vedação de vidros e de portas), na indústria de caixilharia e em muitas outras utilizações
onde o fundamental seja uma boa resistência ao ozônio e à intempérie. Outras aplicações típicas
onde o EPDM é muito usado são: membranas de borracha para telhados, distribuição de água potável
(quente e/ou fria), paredes laterais de pneus, vedantes diversos, cabos, “dock fenders”, correias
transportadoras, coberturas de rolos e isoladores.

 Resistência química: destacamos a resistência à água quente e ao vapor, ao líquido de travões à


base de glicol, a muitos ácidos orgânicos e inorgânicos diluídos, a soluções salinas, ao óleo de
silicone e a soluções de carbonato de cálcio e de carbonato de potássio.

 Todavia o EPDM não é resistente aos hidrocarbonetos alifáticos, aromáticos e clorados.


Válvulas de processo série VX
Características das vedações
 PTFE – Politetrafluoretileno – Fluorpolímero conhecido como Teflon

 É um plástico com uma grande versatilidade de uso, e muito usado em vários seguimentos da indústria. Oferece uma
excelente combinação de propriedades químicas, elétricas, mecânicas, térmicas e de antiaderência; apresenta baixo
coeficiente de atrito. Possui inércia química maior que qualquer outro material conhecido. Sua superfície antiaderente
contribui para que não transmita odores nem sabor dos corpos no qual entra em contato. Nenhum outro material
adere a sua superfície, sendo necessário tratamento químico para a realização de colagem. Com o mais baixo
coeficiente de atrito entre os materiais sólidos conhecidos, e excelente isolamento elétrico,

 Não sofre fenômenos de envelhecimento nem mesmo em contato com o ar e outros produtos.
 Principais Propriedades: O PTFE possui o mais baixo coeficiente de atrito dentre todos os materiais sólidos. Não há
diferença entre seu coeficiente de atrito estático e dinâmico. O PTFE tem excelente resistência à temperatura,
resiste a 260°C em trabalho contínuo, e a 300°C por períodos limitados. Absorção de água: menos de 0,005%, Não
queima, Não tem sabor nem cheiro. Não e afetado pôr radiações ultravioletas
Válvulas de processo série VX

 Principais características técnicas




Conexões de 1/4 e 3/8


Diversas possibilidades de vedação


NBR


FKM


PTFE
EPDM



Diversas classes de isolamento


Classe de proteção IP65

 Tensões de alimentação
Vazões de 2400L/min

 12e 24Vcc
 48, 100, 200, 110, 220, 230 e 240 Vca
Válvulas de processo série VCH

Blocos com múltiplas


válvulas

Válvula de 3/2 vias

Válvula de 2/2 vias Válvula de retenção


Normal aberta ou fechada
Válvulas de processo série VCH
 .



Comutação por servo-acionamento


Pressão de trabalho de até 50bar


Potência de consumo: 5W


Temperatura de trabalho: de -5 a 50°C


Corpo em Latão


Fluído de trabalho: Pra ar comprimido e gases inertes


Classe de proteção: IP65 (gotejamento e poeira)


Para roscas G de 3/4 e 1´´


Tensão de alimentação de 12 e 24Vcc


Conector DIN


Classe de isolamento B (130°C)
Material da vedação: Elastómero de poliuretano
Capítulo 6
Válvulas Auxiliares
Válvulas Auxiliares

 Válvulas Auxiliares são as válvulas que estarão auxiliando e


complementando as seqüência de comando de máquinas e dispositivos,
não interferindo da seqüência de funcionamento dos equipamentos, mas
determinando condições de segurança, velocidade, repetibilidade,
temporização, etc.

 Exemplos de Válvulas auxiliares


 Válvula para comando Bimanual (simultaneidade)
 Válvulas Lógicas – “OU” “E”
 Válvulas Temporizadoras
 Válvulas reguladoras de fluxo
 Válvulas de retenção
 Válvulas de escape rápido
Válvula de Retenção AK

 Bloqueia o fluxo de ar comprimido em um dos sentidos


(Comparado ao funcionamento de um diodo na eletrônica)
 Vazões de 400 a 12.000 L/min
 Opções com conexões incorporadas
 Tubos de 4 a 12mm de diâmetro
 Corpo em polímero ou metálico
Conexão com Regulador de Fluxo série AS

 Conexões incorporadas
 Montagem em linha ou L
 Possibilidade de corpo Metálico (Ideal para ambientes de solda)
Ideal para montagem em conexões série KR
 Tamanhos de M3 a 1/2 “
 Função Regulador de Fluxo Unidirecional
 Pressão máxima de operação – 10bar
 Temperatura de trabalho, de -5 a 60°C
Válvula de economia de energia ASR / ASQ
Válvula de economia de energia ASR / ASQ


Redução de até 40% no consumo de ar.


Reduz o consumo de ar reduzindo a pressão do curso de retorno do atuador
Para roscas de 1/4 a 1/2´´ e conexões rápidas para tubos de 6 a 12mm



ASR


Regulador de pressão com válvula de retenção e regulador de fluxo integrados


Utilizado para reduzir a pressão do curso de retorno do atuador, reduzindo o consumo de pressão
A pressão pode ser fixa (2bar) ou ajustável (de 1 a 3bar)



ASQ


Regulador de fluxo – Regulagem da velocidade de avanço e de retorno do atuador no mesmo elemento


Função de válvula de alimentação e escape rápido
Consegue um controle de velocidade consistente, evitando movimentos oscilantes repentinos

CLICK
NA
IMAGEM
Válvula de economia de energia ASR / ASQ

Curso de avanço

Curso de retorno

Válvula de pressão Válvula de vazão


Regulador com válvula de Válvula de alimentação e escape
retenção + Regulador de fluxo rápido +Regulador de fluxo
(Regulagem de entrada
e saída)
Válvula “OU” VR1210

 Função alternadora, alternada o sinal de saida, entre


os dois sinais de entrada
 Possibilidade de conexões incorporadas
 Diversos tamanhos
Válvula “E” VR1211F
 Válvula de soma de sinais
 O sinal da saída só é acionado quando
houver pressão nas duas entradas
 Conexões incorporadas
 Corpo em tecno-polímero
 No caso de pressões diferentes na entrada
A pressão de saída será a pressão mais baixa
Válvula de Escape Rápido AQ

 Utilizada para aumentar as velocidades


dos atuadores pneumáticos
 O volume de ar do atuador é expelido
diretamente nos cabeçotes dos atuadores
 Diversas bitolas e tipos construtivos
 Opção com conexões incorporadas
 Opção com corpo metálico
 Opção com silenciador incorporado
Bloco Bimanual de Segurança VR51

 Conforme Norma EN574


 Totalmente Pneumática
 Tempo entre sinais de entrada – 0.5 segundos
 Conexões instantâneas incorporada
 Segurança Total
 Melhor opção custo/benefício do mercado
Válvula de Temporização VR2110

 Tempo de temporização, de 0,5 a 60seg


 Substitui o relé temporizador
 Temperatura de trabalho, de -5 a 60°C
 Fluido de trabalho, ar comprimido
 Conexão, 1/8
 Possibilidade ser utilizada como NA ou NF
Quais as vantagens de
utilizar equipamentos
SMC ?
Abaixo temos um quadro comparativo do desempenho de
equipamentos de diferentes fabricantes

Válvulas solenóide 1/8


Fabricante Série Consumo Resposta Tempo de vida
(W) útil em ciclos
SY 0,35W 10ms 50 000 000
SMC VQC vedação 1,0W
metálica (0,5W) 10ms 200 000 000
CPE 1,5W 16ms 15 000 000
Concorrente
CPV 1,5W 16ms 15 000 000
nº1
MFH 4,5W 10ms 15 000 000
Concorrente B3 1,2W 22ms 15 000 000
nº2 PVL 1,2W 22ms 15 000 000
Em um sistema com os seguintes componentes
500 válvulas com acionamentos em 1Hz , 24h Valor por cada kWh: R$0,25

Válvulas de outros fabricantes 4.5W


500 x 4,5 = 2,250kW x 24h = 54 kWh/dia x 30dias = 1620 kWh kWh/mês x R$0,25 =

R$405,00 por mês!

R$4.860,00 por ano!

Válvulas SMC série VQC vedações metálicas 0.5W:


500 x 0,5 = 0,25KW x 24h = 6 KWh/dia x 30dias = 180 KWh/mês x R$0,25 =

R$45,00 por mês!!!

R$540,00 por ano!


Capítulo 7
Simbologia
Simbologia
Símbolos Gráficos para equipamentos pneumáticos

 Quase todos os produtos SMC estão identificados por símbolos gráficos tanto no corpo do
equipamento, quanto nos catálogos e informativos técnicos
 No Brasil, uma das normas mais populares de simbologia é a norma DIN ISO 1219
 Grande parte dos produtos SMC são identificados pela norma JIS de símbolos gráficos
Quase sempre os símbolos de ambas as normas são parecidos, e suas diferenças dão
intuitivamente identificadas pelo técnico
Simbologia
Simbolos gráficos – Válvulas Direcionais

Símbolo Descrição Símbolo Descrição


Válvula direcional Válvula direcional
2 vias e 2 posições 4 vias e 2 posições
Normal fechada
Válvula direcional Válvula direcional
2 vias e 2 posições 4 vias e 3 posições
Normal aberta Centro fechado
Válvula direcional Válvula direcional
3 vias e 2 posições 4 vias e 3 posições
Normal fechada Centro aberto positivo

Válvula direcional Válvula direcional


3 vias e 2 posições 5 vias e 2 posições
Normal aberta

Válvula direcional Válvula direcional


3 vias e 3 posições 5 vias e 3 posições
Centro fechada Centro fechado
Simbologia
Simbolos gráficos – Válvulas Direcionais

Símbolo Descrição Símbolo Descrição


Válvula direcional Válvula OU Pressostato

5 vias e 3 posições
Indicador Visual silenciador
Centro aberto negativo

Válvula direcional Regulador de


pressão pilotado
Trava mecânica

5 vias e 3 posições
Centro aberto positivo
Acionamento Acionamento
muscular geral muscular Botão

Acionamento Acionamento
muscular Alavanca muscular Pedal

Acionamento Acionamento
mecânico Came mecânico Mola

Acionamento Acionamento
mecânico rolete mecânico Gatilho

Acionamento Elétrico com


Acionamento Elétrico solenóide de dupla ação
Solenóide oposto
Servoacionamento
elétrico por Acionamento
solenóide Pneumático
Simbologia
Simbolos gráficos – Atuadores Pneumáticos

Símbolo Descrição Símbolo Descrição

Cilindro de simples ação Cilindro de simples ação

Retorno por gravidade Avanço por mola

Cilindro de dupla ação Cilindro de simples ação


Avanço por mola e haste
anti-giro

Cilindro de dupla ação Cilindro de dupla ação


com haste anti-giro com duplo amortecimento
de final de curso

Cilindro de dupla ação Cilindro de dupla ação com


duplo amortecimento de final
Montagem Rear Boss
de curso e haste passante
Simbologia
Simbolos gráficos – Atuadores Pneumáticos

Símbolo Descrição Símbolo Descrição


Cilindro de dupla ação Cilindro de dupla,
hidro-pneumático
sem haste
Ar-Óleo

Cilindro de dupla ação Cilindro de dupla ação


com haste passante com controladores de
velocidade

Cilindro de dupla ação Cilindro de dupla ação,


com haste passante haste passante com
anti-giro controladores de
velocidade

Cilindro de dupla ação Cilindro de dupla com


com haste passante identificador eletrônico
hidro-pneumático de curso

Cilindro de dupla com


Cilindro de simples identificador eletrônico
ação – retorno por mola de curso e bloqueador
de haste
Simbologia
Simbolos gráficos – Atuadores Pneumáticos/Válvulas Auxiliares

Símbolo Descrição Símbolo Descrição

Cilindro de simples ação, Cilindro de dupla ação


retorno por mola, anti-giro com bloqueador de
haste

Atuador Rotativo Válvula de controle de


velocidade de
segurança - NA

Válvula reguladora de Válvula de controle de


fluxo, bidirecional com velocidade de
silenciador segurança - NF

Válvula de retenção Válvula geradora de


Vácuo - Ejetor

Válvula reguladora de Válvula geradora de


fluxo uni-direcional vácuo com silenciador -
Ejetor
“INTRODUÇÃO À PNEUMÁTICA”

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