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OPERAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE SOPRADORES ROOTS

- Apresentação do Bloco Soprador

- Apresentação do Conjunto Soprador e suas configurações

- Conservação

- Operação

- Controle Preditivo

- Intervenção Preventiva
SOPRADORES ROOTS

Principio de Funcionamento

Os lóbulos giram em sentidos diferentes (anti-horário visto pelo eixo


acionamento) no interior do corpo, aprisionando o ar na câmara formada entre o
rotor e o corpo. O ar é conduzido para descarga da máquina, onde é
pressurizado pela contrapressão existente na linha.
SOPRADORES ROOTS
Identificação do soprador e condições operacionais.

A Plaqueta fica localizada na parte superior do


carter traseiro

Tipo de soprador
1)Tamanho 15 ao 225

2) Versão: F Flangeado
V Vertical
H Horizontal
SP Sem pés
RV ado vertical

3) Execução 0001
-S/N Nº de série
-m3/h Capacidade
-kW Potência
-dp mbar Pressão diferencial
-RPM Velocidade de rotação

Caso precise de alguma informação da operação do equipamento não contida


na plaqueta, entrar em contato com a AirFlow
SOPRADORES ROOTS

DESENHO EM CORTE
SOPRADORES ROOTS

SOPRADOR ROOTS PEÇAS


CONJUNTO SOPRADOR

1 – Soprador 8 – Polia
2 – Motor 9 – Capa protetora
3 – Correias 10 – Tensionador de correias
4 – Silenciador de aspiração / Filtro 11 – Válvula de alívio
5 – Base silenciadora de descarga 12 – Mangote/Conexão
6 – Capa da válvula de retenção 13 – Pés amortecedores
7 – Válvula de retenção FLAP 14 – Válvula de retenção FLAP
CONJUNTO SOPRADOR

Sopradores em vácuo.

Normalmente os conjuntos em vácuo são utilizados em transporte pneumático, onde


o produto transportado atinge seu ponto de fusão em baixa temperatura.

Como exemplo a
açúcar que tem o
ponto de melaço em
torno de 50 °C
CONJUNTO SOPRADOR

Sopradores cabinados.

Nos Sopradores cabinados, deve-se atentar a ligação dos exautores, os mesmos


devem operar junto com o conjunto, trocando o calor da cabine.
Quando enclausurados sua temperatura de aspiração aumenta em média 10°C

Equipamentos cabinados tem redução de ruído em média de 10 dB


CONSERVAÇÃO

Para equipamentos novos ou retornados de conserto que não irão operar


dentro de 15 dias, deve-se conservá-los com as etapas abaixo:

Retirar a proteções dos bocais ou filtro, para acesso a câmara de


compressão, pulverize o óleo indicado na tabela abaixo nos lóbulos e laterais,
após a aplicação voltar a proteção ou o filtro ao bocal.

Nos carters preencher até a linha mediana com o óleo indicado ou com o
próprio óleo de operação, e a cada 7 dias girar o equipamento manualmente para
que o óleo circule pelo carter.

O L EO ANT I F ERRUG I NO SO
PART ES
T I PO MARCA
Ru st i a 2 7 AG I P
Pa r t e s Ext e r n a s
Ru st Ba n 3 9 7 ESSO
Br i l h a n t es
V- Pr o d u kt 9 7 0 3 SHEL L
Ru st i a C 1 0 0 AG I P
Ro l a me n t o s e
An t i r u g g in e MZ – 1 1 0 ESSO
En g r e n a g e ns
En si s Mo t o r O i l 2 0 SHEL L
Ve l o ci t e N - 6 MO BI L
Câ ma r a d e
An t i r u g g in e MZ – 4 5 ESSO
Co mp r e ssã o
En si s Mo to r Oi l 2 0 SHEL L
CONSERVAÇÃO

Quando for entrar em operação pode-se remover eventual excesso de óleo


com um pano limpo, caso os carters estejam com o óleo protetivo, fazer a
remoção e flushing de limpeza.

Não jogar o óleo fora de modo inadequado. Siga os procedimentos de


segurança e meio ambiente vigentes.

Caso no momento da operação o equipamento apresente sinais de oxidação,


entrar em contato com a AirFlow

O L EO ANT I F ERRUG I NO SO
PART ES
T I PO MARCA
Ru st i a 2 7 AG I P
Pa r t e s Ext e r n a s
Ru st Ba n 3 9 7 ESSO
Br i l h a n t es
V- Pr o d u kt 9 7 0 3 SHEL L
Ru st i a C 1 0 0 AG I P
Ro l a me n t o s e
An t i r u g g in e MZ – 1 1 0 ESSO
En g r e n a g e ns
En si s Mo t o r O i l 2 0 SHEL L
Ve l o ci t e N - 6 MO BI L
Câ ma r a d e
An t i r u g g in e MZ – 4 5 ESSO
Co mp r e ssã o
En si s Mo to r Oi l 2 0 SHEL L
OPERAÇÃO
Para temperaturas de descarga abaixo de 100ºC - Utilizar óleo mineral
ISO VG 220 – Recomendado Mobil DTE PM 220

Para temperaturas de descarga acima de 100ºC - Utilizar óleo sintético


ISO VG 220 – Recomendado Mobil SHC 630 ou similar.

Q ua nt i d a d e d e ó l e o ( l i t ro s ) p a ra / F / SP / V / RV Q ua nt i d a d e d e ó l e o ( l i t ro s ) p a ra / H

T a ma nho
Lado Lado Lado
Total L a d o e ng re na g e m Total
e ng re na g e m c o ma nd o c o ma nd o

15-25 0 ,4 0 0 ,3 2 0 ,7 2 0 ,2 0 0,12 0,32


35-45-46 0,75 0,40 1,15 0,45 0,25 0,70
55-65-66 1,20 0,60 1,80 0,60 0,30 0,90
75-85-86 2,00 0,90 2,90 0,90 0,40 1,30
9 5 - 1 0 5 - 1 06 3,50 1,60 5,10 1,60 0,80 2,40

1 1 5 - 1 2 5 - 12 6 4,80 2,80 7,60 3,10 1,80 4,90

1 3 5 - 1 4 5 - 15 5 10,50 6,00 16,50 6,00 3,50 9,50

165-175 18,00 10,00 28,00 - - -


205-225 30,00 16,00 46,00 - - -

Poderão ser utilizados outros modelos/fabricantes, sempre mantendo as


características dos recomendados.
OPERAÇÃO

ABASTECER AMBOS OS CARTERS ATÉ A LINHA MEDIANA DOS VISORES.

Óleo acima da linha média irá pressurizar os carters, forçar as vedações,


ocasionar vazamentos e não efetuar a correta refrigeração.

Òleo abaixo da linha média não lubrificará as partes necessárias, gerando


contato direto.
OPERAÇÃO

Corrigir o alinhamento pelo motor, visto que o soprador é fixo.

Desalinhamento angular Desalinhamento paralelo

Correto alinhamento
OPERAÇÃO

Após acoplar as correias deve-se tensioná-las.

Utilizando o tensionador aperte a porca até que chegue a correta tensão.

A tensão ideal é a menor tensão a qual a correia não patina sobre condições de pico de carga
(normalmente na partida).

Caso não tenha a tensão de seu jogo de transmissão, entre em contato com a AirFlow.
OPERAÇÃO

Com o motor desacoplado verifique o sentido de giro do conjunto.

Olhando frontalmente para polia, o sentido é anti-horário.

*O Soprador não pode girar mais que 5 segundos no sentido inverso ao


indicado, devido a seu sincronismo.
OPERAÇÃO

O ajuste correto do defletor de ruído reduz em média os ruídos em 1 dB.

O defletor deve ter a ponta direcionada a marcação na etiqueta condizente


com a rotação do equipamento

Ex: Abaixo, rotação do soprador 3.875 rpm


OPERAÇÃO
OPERAÇÃO
Itens de medição e controle

Sempre acompanhar o manômetro verificando


a pressão de operação, onde a mesma deve
estar conforme projeto / plaqueta.

Para equipamentos cabinados a mesma atenção com o


manômetro e termômetro, o manômetro conforme
plaqueta e o termômetro sempre em temperatura inferior
a 50 °C
OPERAÇÃO

Divergência e Soluções

O motor não parte e não há barulho 1-3-4

Desligamento automático logo após a partida 2-3-4-5-6-7

Pressão na entrada diferente do valor especificado 13-15

Pressão de saída diferente do valor especificado 14-15

Temperatura de saída diferente do valor especificado 8-13-14-15-16

Potencia absorvida elevada 3-5-6-7-9-13-14-15-18

Vazamento de óleo 11-12-18

Temperatura do óleo carter elevada 13-14-16-17-18

Vibração elevada ou barulho incomum 5-6-7-8-9-13-14-16-19


OPERAÇÃO

1 Pelo menos dois conectores elétricos 11 Selo do eixo esta desgastado


devem ter sido desligados 12 Plugues do nível de óleo estão quebrados
2 Uma conexão elétrica deve ter desligado 13 Tubulação de entrada esta entupida
3 Conexão elétrica incorreta 14 Tubulação de saída esta entupida
4 Motor com problema 15 Velocidade de rotação diferente da
5 Contato entre as partes girantes especificada
6 Incrustações na câmara de compressão 16 Temperatura de entrada diferente da
7 Entrada de partículas do exterior especificada
8 Rotores estão desgastados 17 Nível do óleo está muito alto
9 Rolamentos estão desgastados 18 Viscosidade inferior a recomendada
10 Transmissão desalinhada 19 Pés amortecedores em mau estado
CONTROLE PREDITIVO

O controle de vibração pode ser feito em nível global, com máxima de 11,2
mm/seg para sopradores até o tamanho RBS 106/V e de 18,0 mm/seg para
tamanhos superiores

Ao lado temos a
indicação dos pontos a
serem coletadas as
informações.

Para números de dentes das engrenagens e modelos dos rolamento consultar a


AirFlow.
CONTROLE PREDITIVO

Pontos para coleta da temperatura


Cada operação tem O limite de
SUCÇÃO
temperatura para os
sua particularidade Máximo 50°C
sopradores se da em
de temperatura, 50 °C na sucção e
sempre mantendo a 150 °C na descarga.

maior temperatura
As imagens abaixo
na descarga, e a são ilustrativas, para
menor na sucção temperatura de seu
equipamento
consultar a AirFlow

CARTER LATERAL CORPO DESCARGA LATERAL CARTER


98,2 106,8 118,6 132,2 111,1 101,5
CONTROLE PREDITIVO

Válvula de retenção Mangote Pé amortecedor

Devem ser controlados visualmente, caso apresente ressecamento,


vazamento ou deformação devem ser substituídos.
CONTROLE PREDITIVO

Atividade Diário Semanalmente Mensal


Verificação da pressão X
Verificação geral das temperaturas X X

Verificação da condição do ambiente X X


Verificação das conexões e demais Itens de
fixação X

Verificação do alinhamento das polias X


Verificação da operacionalidade da válvula de
segurança e retenção X

Verificação do nível de óleo X

Verificação do elemento filtrante X X X

Verificação do jogo de transmissão X

Medição da vibração do soprador X

Verificação do mangote de conexão X

Verificação dos pés amortecedores X


INTERVENÇÃO PREVENTIVA BÁSICA

Efetuar a troca do óleo MINERAL a cada 2200 horas.

E óleo SINTÉTICO a cada 3600 horas.

*Para quem faz análise do óleo trocar conforme indicações.

Efetuar a 1ª troca impreterivelmente após 10 dias de operação (troca de amaciamento).

Em operação o nível do óleo poderá não aparecer em meia linha nos visores, pois o
mesmo estará lubrificando as partes necessárias, para conferência do nível deve-se
desligar o soprador esperar o óleo decantar e fazer a leitura.
INTERVENÇÃO PREVENTIVA BÁSICA

Operação com óleo saturado

Operação sem óleo

Em ambos os casos foi necessário a substituição das engrenagens e serviços de


recuperação nos eixos.
INTERVENÇÃO PREVENTIVA BÁSICA

A saturação do elemento filtrante quando controlado pelo vacuômetro se dá em


35 mbar (ou aprox. 350 mm de coluna de água).

Elemento filtrante com retenção de 90% para partículas maiores que 20 microns

Grande parte das quebras precoces estão ligadas a saturação do elemento


filtrante
INTERVENÇÃO PREVENTIVA BÁSICA

O Controle mais utilizado ainda é a análise visual/preditiva, quando o elemento


apresenta coloração acinzentada deve ser substituído.

Em manutenção preditiva o operador pode levantar o prazo médio de saturação,


verificando o filtro semanalmente e identificando o tempo para saturação

Em caso de saturação, não lavar ou bater jato de ar, fazer a substituição.


INTERVENÇÃO PREVENTIVA BÁSICA

O acumulo de particulados no interior do equipamento, ocasiona redução


das folgas entre as partes girantes, e os particulados agem como
abrasivo nas vedações
INTERVENÇÃO PREVENTIVA BÁSICA

Custo aproximado para revisão

Intervenções preventivas tem seu custo muito inferior em comparado


as intervenções corretivas.
* Equipamento assistido preditivamente.

Na condição corretiva, além do custo mais elevado o prazo de


recuperação praticamente dobra se necessário serviços externos.

A indicação é revisar o soprador anualmente, trazendo confiabilidade


operacional, custo e prazo reduzido.
INTERVENÇÃO PREVENTIVA BÁSICA
Serviços normalmente realizados em manutenção corretiva
Jeferson Coelho
Commercial Technician
E-mail: airflow@airflowroots.com.br
Office: +(55) 19 3382 4943 Mobile: +(55) 19 97409 9442
1 – Quanto de óleo deve ser abastecido no soprador? 6 – O elemento filtrante pode ser lavado, ou limpo
através de jato de ar?
( ) Visor cheio ( ) Meio Visor ( ) Não se controla
pelo visor e sim pela experiência do operador ( ) Sim ( ) Não, deve ser substituído, pois poderá ter
suas camadas rompidas.
2 – Qual deve ser a viscosidade do óleo?
7 – Qual temperatura de sucção máxima admita para os
( ) ISO VG 150 ( ) ISO VG 220 ( ) ISO VG 320
sopradores?
3 – Em qual condição deve utilizar óleo sintético?
( ) 50 C° ( ) 200 °C ( ) Não tem temperatura
( ) Temperatura inferior a 100°C ( ) Temperatura
máxima de para sucção.
superior a 100°C

4 - Qual o prazo em horas para substituição do óleo, 8 – Onde contém as informação de modelo, número de
quando não se faz análise?
série, pressão, vazão, kW e RPM do soprador?
Mineral: ( ) 1500hrs ( ) 2000hrs ( ) 2200hrs
( ) Plaqueta, localizada na parte superior do carter
Sintético: ( ) 3000hrs ( ) 3600hrs ( ) 4000hrs
traseiro
5 – Como se analisa o prazo de substituição do elemento
filtrante, quando não é controlado por vacuômetro ( ) Não contém estas informações no soprador
indicador de saturação?

Jeferson Coelho
( ) Visualmente quando apresentar coloração
acinzentada
Commercial Technician
E-mail: airflow@airflowroots.com.br
( ) Não deve substituí-lo
Office: +(55) 19 3382 4943 Mobile: +(55) 19 97409 9442

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