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COMITÊ BRASILEIRO DE BARRAGENS

XXXIV SEMINÁRIO NACIONAL DE GRANDES BARRAGENS


TEMA 127
FOZ DO IGUAÇU - PR, 28 E 29 DE AGOSTO DE 2023

DESCOMISSIONAMENTO DE BARRAGENS DE CAPTAÇÃO DE ÁGUA PARA


ABASTECIMENTO PÚBLICO – ESTUDO DE CASO.

Lúcio SOUZA
Engenheiro Civil, MSc. Recursos Hídricos
Caesb - Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal

RESUMO

Barragens são uma parte importante da infraestrutura em todo o mundo, porém


barragens abandonadas ou subutilizadas apresentam um risco ao meio ambiente
e a população em seu entorno devido a falta de manutenção, não só do
barramento em si, mas de todas as suas estruturas associadas. O empreendedor
da barragem muitas vezes não considera que o controle desses riscos continua
sob sua responsabilidade, mesmo após o término de seu uso econômico. No
presente trabalho fazemos uma compilação da literatura a respeito de métodos e
técnicas de descaracterização de barragens visando sua integração segura ao
entorno. Ao final, é apresentado uma proposta de procedimento para o
descomissionamento de uma barragem no Distrito Federal.

ABSTRACT

Dams are an important part of infrastructure around the world, but when
abandoned or underused pose a risk to the environment and the surrounding
population due to lack of maintenance, not only of the dam itself, but of all its
appurtenant structures. The dam owner often does not see that the control of these
risks remains under his responsibility, even after the end of its economic use. In the
present work we make a compilation of the literature on methods and techniques of
dam closure aiming at their safe integration into the surroundings. At the end, it
presents a proposal on measures for the decommissioning of a dam in Distrito
Federal.

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1. INTRODUÇÃO

O descomissionamento de uma barragem pode ser uma opção de gestão viável


quando a finalidade original da barragem não é mais necessária ou benefícios
ambientais significativos são alcançados com a sua remoção. Obviamente questões
econômicas e políticas são consideradas e após, e se decidido pela
descomissionamento, também uma gama de alternativas de execução deverá ser
considerada. Também é importante colocar que as estruturas poderão ser deixadas
em diferentes condições, dependendo de suas localizações e do processo escolhido
de descontinuação. O presente trabalho apresenta uma revisão bibliográfica e a
compilação de procedimentos, principalmente internacionais, para o
descomissionamento de barragens de uso múltiplo, seguida de estudo de caso da
barragem de terra Ponte de Terra 2, no Gama (DF), implantada em 1967 e com
funcionamento normal até o ano 2000. Com a falta de manutenção, seu vertedor,
tipo soleira espessa em concreto, teve sua estrutura rompida e deslocada. A falta de
controle no vertimento está acarretando uma concentração de vazão no trecho do
córrego, causando uma aceleração do processo erosivo a jusante. Com a entrada
em operação do Sistema Produtor de Corumbá, que está em operação há pouco
mais de um ano, ampliando e reforçando o abastecimento de água da região sul do
Distrito Federal, são pequenas as chances de retomar a operação da captação
Ponte de Terra 2.

2. BENEFÍCIOS PARA O EMPREENDEDOR

Para os empreendedores de barragens, os benefícios dos projetos de


descomissionamento incluem a diminuição dos custos com operação, manutenção,
vigilância e limpeza periódica para desassoreamento do reservatório, reparos e
melhorias na segurança de barragens, além de evitar efeitos deletérios ao negócio,
tais como: perda de credibilidade da empresa, perda de viabilidade financeira da
unidade, degradação ambiental e aumento do risco de acidentes causados pelo
estado de conservação da barragem. O descomissionamento pode ser feito de
modo que a simples existência da barragem não seja mais um risco potencial para o
empreendedor ou um problema potencial para o meio ambiente e áreas povoadas a
jusante. Os terrenos do projeto podem ser vendidos ou desenvolvidos para outros
fins. Os projetos de descomissionamento de barragens também podem resultar em
benefícios de relações públicas para o proprietário, demonstrando um compromisso
com o bem-estar público e preocupação com o meio ambiente.

3. PROCEDIMENTOS PARA DESCOMISSIONAMENTO DE BARRAGENS

Ao descomissionar a barragem é possível tanto remover a barragem completamente


como rompê-la parcialmente, construindo uma brecha no maciço. A remoção de
barragens de terra envolve escavação do aterro, demolição das proteções de
montante e seu espalhamento ou enterramento na área do reservatório,
dependendo dos regulamentos locais e das orientações do órgão ambiental.

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Preliminarmente à remoção da barragem, estudos de cenários devem ser feitos,
inclusive levando em conta a alternativa de não fazer a remoção, obrigatória em
estudos de impacto sobre o meio ambiente. Também é importante que seja dada
publicidade ao projeto, informando o público em geral e envolvendo possíveis
organizações interessadas. Embora não haja atualmente no Brasil aparato legal
específico sobre o tema, a consulta a órgãos ambientais e de planejamento urbano
deve ser sempre feita ainda na fase de planejamento das ações. Também podem
ser estudadas as alternativas que têm sido usadas para as barragens de mineração,
as quais demandam projetos de descomissionamento após o término das
operações, ou mesmos aquelas alteadas para montante, que devem ser
descomissionadas por força legal.
Em linhas gerais, o processo de descomissionamento de uma barragem envolve as
seguintes etapas:

1) Estudo de viabilidade;
2) Projetos e estimativa de custos;
3) Comunicação e aprovação dos órgãos ambientais e de planejamento urbano;
4) Adequação do acesso à barragem para passagem de máquinas e
equipamentos;
5) Desvio do fluxo afluente e rebaixamento do reservatório;
6) Gerenciamento dos sedimentos;
7) Demolição e remoção física da barragem;
8) Recomposição ambiental e paisagística.

4. A BARRAGEM PONTE DE TERRA 2

As barragens Ponte de Terra 1, 2 e 3 foram implantadas na década de 60 pela


Caesb – Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal, de forma
sequencial, de montante para jusante, no córrego Ponte de Terra, afluente do
ribeirão Ponte Alta, pertencente à bacia hidrográfica dos rios
Alagado/Corumbá/Paranaíba/Paraná.
A captação Ponte de Terra 2 está localizada no ponto de coordenadas UTM SICAD
Astro Chuá 172.531 E e 8.229.866 N, tem nível d’água máximo de 1184,50 manm,
área da bacia de drenagem de 8,88 km2 (em comum com a Ponte de Terra 1). Foi
implantada em 1967, com funcionamento normal até o ano 2000. Entre os anos
2000 e 2013, funcionou de forma esporádica, e desde então está fora de operação.
A barragem Ponte de Terra 2 foi implantada a aproximadamente 2.450 metros das
nascentes do córrego Ponte de Terra e sua função é regularizar o nível d’água entre
as cotas 1.183,49 e 1184,50 manm. A captação é feita a partir do barramento por
um tubo de ferro fundido de 350 mm de diâmetro, interligado diretamente à adutora
de água bruta. Existe uma descarga de fundo, em ferro fundido diâmetro 500 mm,
que permite direcionar as águas do reservatório diretamente para o córrego. Todas
as tubulações e peças encontram-se desgastadas, porém em condição satisfatória,
tendo em vista que a estrutura tem mais de 50 anos. A barragem está localizada no
interior do Núcleo Rural Ponte Alta Norte, a oeste da Região Administrativa do Gama
e faz parte do sistema integrado de abastecimento de água daquela região
administrativa.

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A barragem é constituída por um maciço de terra de seção trapezoidal. A crista da
barragem é irregular, com cotas variando entre 1184,810 e 1184,977 manm. Seu
comprimento é de aproximadamente 57 metros e a altura máxima do barramento de
3,50 metros. É dotada de vertedouro em concreto do tipo soleira espessa situado em
sua margem direita. O pequeno lago formado pela barragem tem área 6.400 m² e
volume de cerca de 11.764 m³ para a profundidade média de 1,84 metros. Quando
em operação, necessitava de limpeza periódica para desassoreamento,
possivelmente provocado pela intensa ocupação habitacional urbana da bacia.

FIGURA 1 – Localização e acesso as barragens Ponte de Terra 1, 2 e 3.

FIGURA 2 – Arranjo Geral da Barragem - Planta.

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FIGURA 3 – Arranjo Geral da Barragem - Corte Transversal.

FIGURA 4 – Vista do talude de montante durante a recuperação de um rompimento


ocorrido em 1998. Observar o material impermeabilizante no talude e a camada de
sedimentos no fundo do reservatório.

5. PROPOSTA DE DESCOMISSIONAMENTO PARA A BARRAGEM PONTE


DE TERRA 2

Conforme mencionado anteriormente, a barragem Ponte de Terra 2 não se encontra


em operação há mais de 10 anos, sendo que em 1998 aconteceu um esvaziamento
do reservatório para recuperação de parte do talude que havia rompido (ver figura
4). Posteriormente ocorreu a ruptura e deslocamento de seu vertedor (ver figura 5).
Tal ruptura causa a falta de controle no vertimento, acarretando uma concentração
de vazão no trecho do córrego, causando uma aceleração do processo erosivo à
jusante.

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FIGURA 5 - Vista da estrutura do vertedouro, rompida e arrastada para cima da
bacia de dissipação

Assim, para um possível processo de descomissionamento da barragem, é proposto


o seguinte procedimento, levando em consideração as etapas apresentadas no item
3:

5.1 Estudo de viabilidade;

Estudos devem ser feitos que demonstrem a viabilidade e a necessidade da


intervenção. Várias alternativas devem ser avaliadas, inclusive a de não fazer
(existem casos, em que a recuperação e retomada da manutenção da barragem se
mostra mais vantajosa que o descomissionamento). O documento produzido deve
considerar os impactos potenciais de cada alternativa, incluindo custos e benefícios
da execução. Deve-se considerar que, apesar dos custos poderem ser orçados, os
benefícios são mais difíceis de serem quantificados. Com o documento pronto e a
melhor alternativa apontada, deve-se submetê-lo aos órgãos de licenciamento
ambiental e de planejamento urbano. Importante ressaltar que a legislação
ambiental vigente não aborda o tema de descomissionamento de barragens de uso
múltiplo, o que obviamente posa como um fator dificultador do processo.

5.2 Projetos e estimativa de custos;

Uma das soluções que poderiam ser detalhadas para o caso em estudo seria a total
demolição do vertedor em concreto do tipo soleira espessa, situado na margem
direita da barragem, e a escavação no terreno de uma brecha trapezoidal com 3,00
metros de profundidade e largura que permita que toda a vazão afluente saia da

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bacia do reservatório diretamente para o córrego. Para a demolição das estruturas
de concreto poderia ser utilizada uma retroescavadeira com um rompedor
pneumático. A mesma retroescavadeira faria a escavação da brecha.

5.3 Comunicação e aprovação dos órgãos ambientais e de planejamento urbano;

As decisões finais só serão tomadas por meio dos devidos processos de


conformidade ambiental e de planejamento urbano, culminando com a emissão de
licenças locais. Caso seja necessário o financiamento da execução das
obras/serviços, o mesmo pode ser então pleiteado junto a uma série de fontes
federais, estaduais e privadas, nacionais ou internacionais.

5.4 Adequação do acesso à barragem para passagem de máquinas e


equipamentos;

Alargamentos e reforços de vias, passagens e pontes podem ser necessários à


execução das obras/serviços. Também a identificação de locais externos e
distâncias de transporte de jazidas e para eliminação de resíduos terão normalmente
de ser feitos. A título de informação, o Aterro Controlado da Estrutural, que recebe
os rejeitos da construção civil no Distrito Federal, está a cerca de 40 km da
barragem.

5.5 Desvio do fluxo afluente e rebaixamento do reservatório;

As atividades de remoção da barragem deverão ocorrer durante o período de baixa


vazão para o córrego (maio a outubro). O desvio inicial do fluxo descrito acima
permitirá o rebaixamento do nível do reservatório abaixo do nível de sedimentos
existente na barragem. Para isso, será utilizada a descarga de fundo, composta de
tubulação e registro em ferro fundido de 500 mm, no nível 1.180,00 metros, que
descarrega direto no córrego.

5.6 Gerenciamento dos sedimentos;

Muitas barragens foram construídas há décadas e algumas podem ter seus


reservatórios cheios de sedimentos Uma vez que todos os sólidos tenham sido
removidos, aplicados ou descartados, uma inspeção final pelo órgão ambiental pode
ser necessária para garantir que o trabalho foi concluído em conformidade com os
regulamentos. Em alguns casos, a documentação com foto do trabalho concluído é
suficiente. Uma modelagem do transporte de sedimentos pode ser realizada a fim de
prever a resposta dos sedimentos estabilizados no reservatório ao novo regime de
águas após a remoção da barragem e como os sedimentos serão transportados
para jusante.

O gerenciamento de sedimentos é muitas vezes uma questão crítica relacionada ao


descomissionamento de barragens quando o volume de sedimentos no reservatório
é maior do que a carga média anual de sedimentos (Shuman, 2002). Impactos
relacionados a sedimentos após a remoção da barragem podem ocorrer no canal do
rio a montante e a jusante do local do projeto. A extensão potencial do problema de
gestão de sedimentos pode ser avaliada pela quantidade de sedimentos que pode
ser potencialmente armazenado no reservatório. Utilizando a relação entre
capacidade do reservatório e volume médio anual afluente é possível estimar a
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eficiência da retenção de sedimentos da barragem. Quanto maior a eficiência na
retenção de sedimentos, maior a quantidade de sedimentos no reservatório.
Churchill (1948) e Brune (1953) desenvolveram uma relação empírica entre a
eficiência na retenção de sedimentos e a razão entre a capacidade do reservatório e
a vazão afluente anual média no mesmo (figura 6).

FIGURA 6 - Curvas de eficiência de retenção de sedimentos (Churchill, 1948;


Brune,1953).

Usando essas curvas, para o reservatório em estudo, com capacidade de


armazenamento de cerca de 11.764 m³ e vazão anual média afluente de 84,5 l/s,
espera-se uma retenção entre 30 e 40% do sedimento afluente. Por esse motivo,
quando em operação, o reservatório formado pela barragem necessitava de limpeza
periódica para seu desassoreamento.

5.7 Demolição e remoção física da barragem;

A remoção total da barragem e das estruturas associadas resultaria em


aproximadamente 2.240 m3 de detritos, incluindo barras de aço (de quantidade
desconhecida), e aproximadamente 25 toneladas de itens mecânicos. A quantidade
total de rejeitos equivaleria a mais de 5.600 toneladas. O mais próximo aterro
público está localizado no Aterro Controlado da Estrutural, a uma distância de 40 km
da barragem. Os resíduos devem ser separados por tipo de material (concreto, aço,
itens mecânicos, etc.). A venda ou leilão de materiais como aço e itens mecânicos
pode ser avaliada.

5.8 Recomposição ambiental e paisagística.

O local da barragem e as áreas do reservatório irão exigir remodelação e


revegetação. As bacias e canais deverão ser aterrados para as configurações
originais. Após a remoção dos rejeitos, a colocação de solo superficial semeado será
necessária para ajudar a revegetar o local. O sedimento do reservatório pode ser
colocado e compactado para estabilizar taludes e para restaurar contornos. O topsoil

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deve ser aplicado sobre áreas de aterro para promover a revegetação, a menos que
material orgânico presente no sedimento já seja suficiente. O retorno às condições
originais pode exigir pouca ou nenhuma vigilância se não houver questões de
segurança relacionadas à presença de pessoas procurando o local para diversão. A
remoção parcial ou total de uma barragem que reduza permanentemente os níveis
do reservatório deverá, com o tempo, alterar a comunidade de peixes residentes. A
comunidade de peixes lênticos (reservatórios) de grandes represamentos faria a
transição para uma comunidade lótica (rio), característica do córrego recomposto
pela remoção da barragem. Finalmente, deve ser elaborado um plano específico de
recuperação de terras anteriormente inundadas, desenvolvido como parte do projeto
de descomissionamento da barragem.

6. CONCLUSÕES

Muitas vezes, o processo de descomissionamento de uma barragem é mais


dispendioso do que proceder reparos e melhorias de forma contínua na barragem.
Porém a manutenção de uma unidade inoperante faz com que o empreendedor,
com o tempo e a necessidade de investir em áreas mais imediatas, deixe de
direcionar recursos para a mesma, tornado a estrutura, que já foi um ativo da
empresa, em um estorvo. Apesar disso, são poucos os exemplos de
descomissionamento de barragens de uso múltiplo no Brasil e por isso também há
uma deficiência de normativos. Projetos de descomissionamento de barragens
podem resultar em benefícios de relações públicas para o proprietário,
demonstrando um compromisso com o bem-estar público e uma preocupação com o
meio ambiente. Preliminarmente à remoção da barragem, estudos de cenários
devem ser feitos, com várias possibilidades de ações, inclusive levando em conta a
alternativa de não fazer. Caso seja eleita a alternativa de descomissionamento,
várias opções de como executá-la deverão ser avaliadas. É importante que seja
dada publicidade ao projeto, informando o público em geral e envolvendo possíveis
organizações interessadas.

7. PALAVRAS-CHAVE

Descomissionamento, barragem de terra, sedimentos.

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8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1) CAESB - Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (2015) –


Laudo de outorga da Barragem Ponte de Terra 2 – DF.

2) Hepler, Thomas (2008). “A Chiloquin Romance - Restoring the Sprague


River,” Clearinghouse for Dam Removal Information (CDRI).

3) https://water.unl.edu/article/animal-manure-management/lagoon-closure-and-
your-environmental-responsibility.

4) Hughes, A.K., Evans, A and Galloway, R. (1998) – “The Discontinuance of


Dams – it’s not easy and it can be expensive!” Ensuring reservoir safety into
the future.

5) ICOLD, (2016), “Small Dams Design, Surveillance and Rehabilitation” –


Bulletin 157.

6) ICOLD, (2018), “ICOLD Dam Decommissioning Guidelines” – Bulletin 160.

7) Massignan, R.S. e Sanchez, L.E. (2022), “O que significa descaracterizar


barragens de rejeitos de mineração? Uma revisão sistemática da literatura”.
Revista de Engenharia Sanitária e Ambiental, volume 27, número 2, mar/abr
2022.

8) Ministério da Integração Nacional (2018) – “Plano de ações estratégicas para


a reabilitação de barragens (PLANERB)”.

9) Minnesota Pollution Control Agency (2010), “Decommissioning or Relining


Domestic Wastewater Ponds Requirements and Procedures”.

10) Pinto, A.C.C., (2010) – “Contribuições para o Estudo de


Descomissionamento de Barragens”. Dissertação de Mestrado. Escola
Politécnica da Universidade de São Paulo.

11) USSD - United States Society on Dams, (2015). “Guidelines for Dam
Decommissioning Projects”.

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Lúcio Eduardo Lima de SOUZA
É Engenheiro Civil (UnB, 1987), Mestre em Engenharia de Recursos
Hídricos (The Birmingham University, 1994) e Especialista em
Reabilitação Ambiental (UnB, 2014). Atua como Coordenador da
Comissão de Inspeção Regular das Barragens da Companhia de
Saneamento do Distrito Federal. Desempenhou funções de Diretoria
em órgãos do governo do Distrito Federal e foi Professor do
Departamento de Engenharia Civil e Ambiental da UnB.

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