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PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL

Empresa: Engeplan LTDA

Resp. Técnico: Karel Jockyman

CREA/SC: 074803-2

Florianópolis, outubro de 2011


ÍNDICE

1. Introdução

2. Caracterização sucinta do empreendimento

3. Diagnóstico Ambiental

4. Caracterização e Avaliação dos Possíveis Impactos Ambientais

5. Controle Ambiental

6. Medidas de Controle

7. Recuperação Ambiental

8. Monitoramento

9. Segurança no Trabalho

10. Conclusão

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1. Introdução

O presente PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL se refere à jazida de rocha


basáltica, situada no município de Água Doce, e indicada para a pavimentação asfáltica do
trecho Salto Veloso-Herciliópolis da Rodovia SC 453. O mesmo visa à liberação da Licença
Mineral. A Licença Ambiental de Operação está sendo pleiteada pela empresa perante a
FATMA – Fundação do Meio Ambiente, e será juntada ao processo em breve.

O contrato foi firmado entre a Engeplan LTDA o Governo do estado, DEINFRA, sob
n° PJ 361/2010, com prazo inicial em 2011 e final em inicio de 2013.

O terreno onde a jazida encontra-se fica na localidade de Paiol Velho, nas margens da
Rodovia SC 453, no trecho a ser pavimentado.

O controle ambiental será realizado antes, durante e após a extração mineral, seguindo
todas as diretrizes do presente Plano e mantendo sempre um monitoramento eficiente.

2. Caracterização sucinta do empreendimento

A pedreira está localizada na localidade Paiol Velho, no município de Água Doce, as da


Rodovia SC 453, trecho a ser pavimentado pela empresa. O local específico é de fácil acesso.
A predominância da vegetação é de campos de gramíneas, com poucas árvores esparsas,
araucárias, que serão preservadas ao máximo.

O volume a ser retirado é da ordem de 60.000 metros cúbicos (empolado 40%), no


período entre 2011 e 2013. A decapagem se fará para as laterais e fundos, e após a conclusão
da obra este material será colocado no pátio da praça explorada, para o plantio de árvores e
gramíneas.

3. Diagnóstico Ambiental

A vegetação da região encontra-se nos domínios da Mata Atlântica, onde se alternam os


Campos Gerais, as Matas de Araucárias que se desenvolvem entre 500 e 1.200 metros de

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altitude, e a Floresta Pluvial Subtropical que ocupa o fundo dos vales. Há ainda as matas
ciliares, que se desenvolvem ao longo das margens dos rios. Nos campos predomina a savana
gramínea, que se desenvolve em altitudes superiores a 800 metros. Destaca-se aí o
capimcaninha (Andropon lateralis), enquanto entre as espécies arbóreas é comum o pinheiro-
do-paraná (Araucaria angustifolia). Nos capões ocorrem ainda a casca-d'anta (Drimys
brasiliensis), pinheiro-bravo (Pynus silvestris), pau-de-bugre (Lithraea brasiliensis) e carne-de-
vaca (Clethra scabra).

A geologia pertence basicamente a Formação Serra Geral, província magmática


relacionada aos derrames e intrusivas que recobrem parte da Bacia do Paraná. Litologicamente,
é constituída por uma sucessão de derrames de lavas, predominantemente básicas, contendo
domínios subordinados intermediários e ácidos, principalmente no terço médio e
superior .Composta basicamente por basaltos e basalto-andesitos de filiação toleiítica, e riolitos
e riodacitos na região dos Aparados da Serra, formando associação litológica bimodal. A
geomorfologia é caracterizada por suaves morros abaulados, compondo o planalto serrano.

A área de interesse localiza-se em zona rural pouco habitada, com extensos campos de
gramíneas e poucas árvores em alguns pontos. Na área de influência direta da atividade não
existem criação de animais ou plantações. A área apresenta-se pouco degradada, necessitando
apenas de recomposição paisagística no local da pedreira após a finalização dos trabalhos.

4. Caracterização e Avaliação dos Possíveis Impactos Ambientais

De acordo com a Resolução CONAMA 01/86, “qualquer alteração das propriedades


físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou
energia resultante das atividades humanas que direta ou indiretamente afetam a saúde, a
segurança e o bem estar da população; as atividades sociais e econômicas; a biota; as condições
estéticas e sanitárias do meio ambiente e a qualidade dos recursos ambientais”. O
beneficiamento de minérios não metálicos através de britagem pode causar impactos
ambientais que podem ser evitados se um controle ambiental efetivo for realizado.

Estes impactos, ou seja, estas alterações ambientais, podem ser negativas ou positivas. A
geração de empregos, por exemplo, é um impacto positivo de grande magnitude dentro da
nossa sociedade. A seguir será descrito os possíveis imactos gerados por um britador móvel.

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Impactos no Meio Físico

• Solos e rochas – alterações físicas e químicas do solo e empobrecimento do solo.

• Águas – alteração na composição física e química das águas, que podem transportar
sólidos em suspensão, óleos , etc.

• Ar – alteração das características físicas e químicas do ar, devido a emissão de poeira de


rocha e aumento da pressão sonora.

• Visual - Destaca-se também a nível físico o impacto visual a que o ambiente como um
todo é submetido.

Impactos no Meio Biótico

• Flora – diminuição das espécies arbóreas, empobrecimento da vegetação e regressão do


processo vegetativo.

• Fauna – fuga de animais, diminuição da procriação da fauna, desequilíbrio entre as


espécies e redução dos habitats.

Impactos no Meio Antrópico

• Positivos – aumento da renda municipal, diminuição do índice de desemprego e


aumento do índice de desenvolvimento da região.

• Negativo – aparecimento de zonas miseráveis próximo às minerações e desconforto da


circunvizinhança com o empreendimento.

5. Controle Ambiental

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É sabido que não há como minerar sem impactar, entretanto, existem metodologias que
podem ser implantadas no sentido de atenuar, controlar, mitigar e compensar esses impactos.
Estas medidas são conhecidas como medidas de controle ambiental e podem ser agrupadas em
quatro modalidades:

Medidas mitigadoras

As medidas de controle ambiental visam atenuar os impactos previstos durante a extração


da rocha e o beneficiamento do minério e consiste em ações planejadas como: concentrar as
instalações de tratamento próximo à lavra e britador, reduzindo as vias de acesso e gerando
planos de controle atuantes em ambos os locais; ter o conhecimento geológico da área para
definição exata da vegetação a ser suprimida evitando o desmate desnecessário; aquisição de
equipamentos novos ou bem regulados afim de minimizar a emissão de poluentes; dentre
outras; minimizam os impactos.

A seguir serão apresentadas as medidas de controle mitigadoras aplicadas de uma


maneira geral às minerações. (Base IPT, 2003).

Medidas de controle de impactos causados por modificações no meio físico:

• Estocar em leiras de 1,5m a 2,0m de altura, o solo orgânico mais serrapilheira,


recobrindo-as com leguminosas forrageiras. Esse solo será utilizado nos trabalhos de
reabilitação ambiental.

• Implantar sistemas de drenagem de modo a evitar que as águas superficiais adentrem a


área de extração mineral, de deposição de produtos, estéril e solo orgânico, e implantar e
manter sistemas de drenagem das águas pluviais na área do empreendimento que conduzam as
águas para tanque de decantação, antes de sua liberação para o meio externo.

• Construir bacias, diques e barragens de modo a conter os sólidos, evitando a poluição


ou assoreamento dos cursos d´águas.

• Efetuar a manutenção constante dos barramentos, além de sua desobstrução periódica, e


proceder o recobrimento dos corpos dos mesmos com o plantio de revegetação.

• Efetuar a recirculação da água industrial (de desmonte e beneficiamento).

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• Implantar sistemas de captação e condução da água, que escoa pelo vertedouro da
barragem de rejeito, para um tanque ou bacia de decantação.

Medidas de controle da alteração no processo interações fisio-químicas e bacteriana na


água e no solo:

• Dispor as sucatas em local com piso revestido acoplado a sistema de drenagem que
encaminhe efluentes para a caixa coletora de óleo.

• Utilizar sistema de tratamento de dejetos de instalação de higiene com fossa séptica,


construída de acordo com a norma NBR 7229 (ABNT, 1993b), caixa de distribuição, filtro
anaeróbico e caixa de inspeção.

• Efetuar a seleção do lixo gerado no empreendimento (separação de vidros, papéis,


plásticos e metais do lixo orgânico), com vistas ao aproveitamento econômico e minimização
de resíduos a serem dispostos no meio ambiente.

• Descartar de forma adequada o lixo, no caso de ausência de coleta pelo serviço e


limpeza pública.

Medidas de controle dos processos erosão eólica e circulação de partículas e gases na


atmosfera:

• Efetuar aspersão de água sobre o material fragmentado imediatamente após a


detonação.

• Instalar barreira vegetal entre a área da cava e as áreas com edificações e com mata
nativa, ao redor da área de beneficiamento e ao redor de pilhas de estocagem.

• Efetuar a aspersão de água sobre os blocos de rocha na entrada do britador e nos pontos
de transferência das correias.

• Efetuar a aspersão de água sobre os acessos não-pavimentados situados no interior do


empreendimento e no acesso ao empreendimento.

• Efetuar a manutenção periódica de todos os equipamentos existentes no


empreendimento de acordo com a orientação do fabricante.

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• Estabelecer procedimento para que caminhões saiam do empreendimento com a carga
coberta.

Medidas de controle da propagação de ondas sonoras:

• Instalar barreira acústica entre o empreendimento e as edificações vizinhas, tais como


espesso cinturão vegetal (cerca de 30 m de largura) e leiras construídas com fragmentos
rochosos ou solo.

• Efetuar detonação em horários fixos, avisando antecipadamente as moradias do entorno.

• Instalar barreiras acústicas ao redor das principais fontes de ruído. Existem exemplos de
britadores enclausurados.

• Adotar, nos equipamentos, em que for possível, acessórios para redução de ruído. Por
exemplo: existem peneiras emborrachadas.

Medidas de controle de desenvolvimento de vegetação:

• Não remover a vegetação em períodos de procriação de animais silvestres;


particularmente, nos casos de aves, quando ninhos estiverem com ovos com filhotes.

• Remover a vegetação apenas no local de decapeamento e nas áreas de instalação de


equipamentos e edificações.

• No decapeamento, remover a vegetação de acordo com o avanço das escavações.

A supressão vegetal requer por lei uma medida compensatória, e esta é a de se recompor,
com vegetação nativa, área desprovidas de cobertura vegetal situadas no interior ou no exterior
do empreendimento, com as mesmas dimensões das áreas degradadas em função do processo
produtivo.

Medidas de controle de desenvolvimento da fauna

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No que tange à destruição de ninhos e tocas, cabem as medidas citadas no item anterior.
Quanto ao ruído, considera-se novamente a implantação de barreiras acústicas ou cortinas
arbóreas, no entorno das áreas de maior geração de ruídos.

Outra medida importante é a implantação de placas de acessos, em trechos onde circulam


animais, alertando os motoristas para trafegarem com baixa velocidade.

Medidas necessárias para o controle ambiental de alterações em fatores do meio


antrópico:

• Estabelecer sistema de orientação aos motoristas para que eles trafeguem com os
caminhões em baixa velocidade, particularmente próximo a aglomerações urbanas.

• Colocar sinalização nas rodovias de acesso e no local avisando da saída de veículos,


detonações e atividades mineiras, alertando os motoristas para trafegarem com baixa
velocidade.

• Proibir o tráfego de pessoas estranhas nas imediações da pedreira.

• Efetuar reparos no pavimento da estrada de acesso ao empreendimento

7. Recuperação Ambiental

A recuperação ambiental de uma área degradada envolve ações visando o retorno do sítio
degradado a uma forma de utilização de acordo com o plano pré-estabelecido do uso do solo.
Sempre que possível, é importante a implantação de viveiro de mudas, preferencialmente de
espécies nativas, a serem utilizadas na revegetação do local. Em princípio, o solo orgânico, que
foi retirado de forma progressiva, de acordo com o avanço da extração mineral, e
adequadamente estocado, fora das áreas de preservação permanente quando do processo de
lavra, deverá ser utilizado no processo de recuperação.

Como conceituação de recuperação ambiental, entende-se que aquela proposta pelo


IBAMA (1990) define muito bem o processo no caso de atividades de mineração de um modo
geral. Segundo aquele Instituto, a recuperação significa que o sítio degradado será retornado a
uma forma e utilização de acordo com o plano preestabelecido para o uso do solo.

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A reutilização do solo é precedida de escarificação superficial, com média de 40 cm de
profundidade, para atenuar a compactação que ocorre com o tráfico de maquinário pesado e
pela deposição de grandes volumes de materiais. Depois de distribuída e regularizada a camada
fértil, é efetuada uma nova escarificação antes de se efetuar o replantio da vegetação, que
deverá ser submetida a tratos culturais que garantam a sua sobrevivência.

A estocagem do solo não deve exceder a 1 ano, já que, a partir desse período os seus
constituintes orgânicos e microbiológicos começam a decair, com a conseqüente perda de sua
fertilidade. Alguns itens, listados abaixo, são de extrema importância para a recuperação da
área degradada:

• Recomposição topográfica das áreas exploradas com a utilização do material de bota-


fora estocado;

• Modelagem dos terrenos, que deverão ficar com inclinação suavizada em direção a
bacia hidráulica,

• Compactação dos terrenos;

• Recobrimento com camada superficial de solo orgânico, devendo a espessura da


camada ser definida em função do volume estocado.

• Aquisição de mudas de espécies vegetais em estabelecimentos especializados. A


encomenda destas mudas deverá ser feita, em período de no mínimo 60 dias antes do plantio,
para que o produtor possa prepará-las adequadamente na quantidade desejada. A quantidade de
mudas deve ser calculada em função da área superficial a ser reflorestada, considerando-se um
espaçamento de 6,0 m de eqüidistância entre as plantas.

• A composição de espécies para o reflorestamento deverá incluir espécies pioneiras (de


crescimento rápido), espécies leguminosas e frutíferas. Esta consorciação otimizará o plantio,
pois as espécies pioneiras vão produzir sombra para as demais, as leguminosas possuem a
propriedade de fixar o nitrogênio no solo e as espécies frutíferas atrairão a fauna mais
rapidamente, principalmente as aves que por sua vez agilizarão a disseminação e o intercâmbio
de sementes entre a mata da região e as áreas em recuperação;

• As mudas devem ser transportadas para a área na idade ideal para o plantio;

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• O terreno deve ser preparado antecipadamente para receber as mudas;

• Deve-se preparar as covas e o adubo para enchimento das covas;

• O transplante das mudas deve ser feito de forma cuidadosa para que estas não sofram
traumatismos;

• durante o transporte até a área, deve-se evitar a ação direta do sol e dos ventos;

• colocar tutores nas plantas para evitar a quebra dos galhos;

• após o plantio fazer o acompanhamento do crescimento das plantas, aplicando-se tratos


culturais como eliminação de ervas daninhas, combate a formigas e etc.

A recuperação ambiental será realizada de uma vez, tão logo as atividades de extração
sejam finalizadas, visto que as mesmas se darão a curto prazo com apenas uma frente de lavra.
Em princípio, o solo orgânico, que foi retirado de forma progressiva, de acordo com o avanço
da extração mineral, e adequadamente estocado, deverá ser utilizado no processo de
recuperação.

8. Monitoramento

O monitoramento nada mais é que a quantificação da eficiência do sistema de controle


proposto, servindo de ferramenta para a adequações e melhorias deste controle. Constitui-se no
principal elemento da conservação do meio ambiente, devendo ser realizado durante as fases
de implantação, operação e desativação do empreendimento. No monitoramento será feita uma
avaliação das medidas adotadas, procurando-se corrigir possíveis irregularidades que possam
ocorrer.

Todas as medidas implantadas deverão ser acompanhadas por monitoramentos, que


podem variar desde verificações rotineiras e anotações em planilhas como é o caso do controle
da flora; até a implantação de instrumentos de monitoramento como a utilização de
piezômetros para o controle do NA em barragens. Outro exemplo é a utilização do
monitoramento para a verificação da eficiência dos sistemas de controle de efluentes, onde se
utiliza o método de análise físico-química das águas de maneira periódica. Uma medida

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importante é o isolamento da área que está sendo recuperada, evitando-se assim acidentes e
perdas dos serviços executados pela invasão de animais ou de pessoas.

Monitoramento da Qualidade das Águas

O monitoramento da qualidade das águas é medida fundamental na avaliação da


eficiência do sistema de controle ambiental implantado no empreendimento. As normas e os
padrões para a qualidade das águas e para lançamento de afluentes nas coleções de águas são
estabelecidas na Resolução CONAMA no 20 de 18/06/1986.

Recomenda-se proceder a análise do afluente antes de seu descarte no ambiente e


também do corpo d’água, a montante e a jusante do empreendimento, procurando avaliar a
eficiência do sistema de controle ambiental implantado.

Os parâmetros básico a serem analisados são: turbidez, sólidos totais, condutividade


elétrica, pH, óleos e graxas, coliformes fecais e outros. A periodicidade recomendada, para a
coleta das amostras, pode variar de acordo com o empreendimento e a sua localização, em
relação ao ecossistema local e de acordo com a existência ou não de população nas
proximidades da atividade mineral.

Fechamento de Mina

O processo de recuperação das áreas degradadas deve, obrigatoriamente, ser incluído no


planejamento da atividade minerária, desde sua fase de concepção até a fase posterior, ao
término da lavra. Esse planejamento da recuperação ambiental se baseia na diagnóstico
ambiental da área e no conhecimento das pontencialidades da atividade a ser desenvolvida.

Torna-se fundamental a caracterização da área sob os aspectos físicos como topografia,


geologia, solos, hidrografia e paisagem; biológicos como flora e fauna; e sócio-econômicos.
Esse processo passa pela reconstituição da topografia, do solo, da revegetação, reaparecimento
da fauna, inter-relacionamento dinâmico entre o solo-plantaanimal, e uso futuro da área.

A recuperação deve visar o uso futuro do local, pois não teria sentido a revegetação com
a utilização de espécies arbóreas nativas, um local que será utilizado como pastagem, área
industrial ou loteamento.

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9. Segurança no Trabalho

A eliminação ou neutralização da insalubridade e da periculosidade ocorrerá com a


adoção de medidas que conservam o ambiente de trabalho sem risco à vida humana e dentro
dos limites de tolerância. Também, minimiza-se o efeito da insalubridade e da periculosidade
com a utilização pelo trabalhador de EPI’s (Equipamentos de Proteção Individuais), que devem
ser adequados ao risco, diminuindo-se, assim, a intensidade do agente agressivo e de uso
obrigatório.

Outras ações podem ser adotadas pelo empreendimento no sentido de alertar sobre o risco
em que a pessoa se encontra exposta. O uso de placas e sinalizadores sonoros e luminosos que
podem contribuir com o alerta. A adoção de cursos educativos, manuais e panfletos
explicativos também servem para a conscientização tanto dos funcionários quanto dos
visitantes.

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10. Conclusão

Seguindo as diretrizes presentes no Plano de Controle Ambiental os impactos ambientais


serão minimizados ou mesmo evitados e a recuperação ambiental será de fácil realização, visto
que a atividade de mineração será temporária e pontual, ficando sua utilização condicionada a
Obras Públicas obtidas pela Engeplan LTDA na região do entorno. Ao final de cada atividade
mineraria, acontecerá a imediata retirada dos equipamentos e se dera inicio a recuperação
ambiental.

Utilizando técnicas de recuperação que desenvolva a fertilidade e as características do


solo, seguidas de regevetação e recomposição paisagísticas, pode-se desenvolver a vocação
inicial da área (como a agropecuária, por exemplo) ou apresentar uma nova proposta de
utilização, levando em conta a sua localização em zonas urbanas e/ou rurais.

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KAREL JOCKYMAN – GEÓLOGA
CREA/SC 074803-2

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