Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Ricardo Dutra
1. INTRODUÇÃO.
2. TECNOLOGIA MINERAL.
3. TRATAMENTO DE MINÉRIOS.
O tratamento de minérios pode ser conceituado basicamente como sendo a ciência que
transforma “pedras” em matérias primas para suprir os mais diversos ramos industriais.
Na realidade, compreende um universo amplo e multidisciplinar, envolvendo diversos
campos de engenharia e da ciência propriamente dita.
4. FUNDAMENTOS.
1
4.1. MINÉRIOS, PROCESSOS E CONCENTRADOS.
2
Propriedades dos minerais.
Características do separador.
Nível de produção e grau de recuperação.
3
A físico-química de superfícies e interfaces rege a flotação, a floculação e os processos de
aglomeração, sendo também um fator determinante na gravimetria, separação magnética,
espessamento, filtragem, moagem e classificação.
A interface mineral/água é a mais importante no tratamento de minérios. No entanto, vários
processos de separação dependem de outras interfaces como mineral/ar ou mineral/outros líquidos.
5. COMINUIÇÃO.
5.1. BRITAGEM.
5.2. MOAGEM.
4
O termo moagem se aplica quando a redução de tamanho envolvida visa a obtenção
de produtos com granulometria inferior a 10 milímetros.
A moagem também se desenvolve em estágios subseqüentes, considerando-se as relações
de redução pertinentes.
Os mecanismos envolvidos compreendem basicamente impacto, compressão e
cisalhamento.
Os equipamentos mais usados são os moinhos tubulares rotativos (bolas e barras),
vibratórios, de rolos e de impacto.
6. CLASSIFICAÇÃO.
A classificação, de uma forma geral, consiste na separação de partículas com base nas
dimensões físicas das mesmas.
Os processos de classificação são divididos em peneiramento e classificação
propriamente dita.
6.1. PENEIRAMENTO.
6.2. CLASSIFICAÇÃO.
7. CONCENTRAÇÃO.
O principal objetivo desse processo é a recuperação dos minerais úteis contidos num
minério na forma mais concentrada possível.
A seleção do método de concentração depende da natureza do minério em si, bem como
das diferentes propriedades dos minerais a ser separados.
5
Dentre essas propriedades se destacam o tamanho relativo das partículas, cor, densidade,
suscetibilidade magnética, condutividade elétrica, molhabilidade superficial e solubilidade.
A separação por meio denso também se baseia na diferença de densidade existente entre os
minerais presentes.
A diferença reside no fato de se utilizar um meio fluido com densidade intermediária à
dos minerais considerados para realizar a separação.
Esse meio é obtido através da dissolução de sais em água ou pela dispersão também
em água de partículas finas de material com elevada densidade (ferro silício).
Apresenta boa eficiência apenas para material liberado em granulometrias mais
grosseiras.
Os equipamentos mais usados são os tambores, cones e centrifugadores.
A separação por meio denso é adotada na produção de carvão, fluorita, etc...
6
A propriedade determinante nesse processo é a suscetibilidade magnética.
Baseado nesse fato, os minerais podem ser divididos em 3 grupos, de acordo com o
seu comportamento quando submetidos à um campo magnético (natural ou induzido):
7.6. FLOTAÇÃO.
8. DESAGUAMENTO.
7
A água desempenha um papel expressivo no tratamento de minérios. No entanto, numa
determinada etapa do processo se faz necessária sua retirada para poder se obter produtos com baixa
umidade. As operações unitárias destinadas para tal constituem o desaguamento.
8.1. SEDIMENTAÇÃO.
8.2. FILTRAGEM.
8.3. CENTRIFUGAÇÃO.
8.4. SECAGEM.
A secagem consiste na retirada da água contida num produto sólido particulado através da
evaporação da mesma por ação do calor.
È utilizada quando se requer um nível de umidade bem baixo.
Trata-se de um processo relativamente caro, uma vez que não só os sólidos devem ser
aquecidos, como também a água deve ser vaporizada para poder ser retirada do material.
8
Os equipamentos mais usados são os secadores rotativos, de bandejas e de leito fluidizado.
9. MANUSEIO DE MATERIAIS.
9.2. POLPAS.
9
A deposição dos rejeitos provenientes de uma unidade de beneficiamento constitui uma
tarefa delicada, quer por questões econômicas, quer por questões ambientais.
Os problemas dependem do tipo de minério e do tipo de operação adotada. Na
maioria dos casos, a maior fração do minério lavrado se torna rejeito.
Por não possuir valor comercial, ele precisa ser descartado da forma mais econômica
possível, minimizando porém os impactos ambientais resultantes.
No caso de rejeitos sólidos secos, a deposição em áreas pré determinadas tem equacionado
o problema.
No caso de rejeitos na forma de polpas, a construção de barragens especiais,
criteriosamente projetadas, com reaproveitamento da água recuperada, tem se mostrado a solução
mais adequada.
Em alguns casos, os rejeitos são utilizados para preenchimento de cavas, na recuperação
ambiental de áreas já lavradas.
Os equipamentos tradicionalmente utilizados são carregadeiras, caminhões, tratores,
bombas centrífugas e eventualmente hidrociclones.
10. AMOSTRAGEM.
Define-se amostragem como sendo uma seqüência de operações com o objetivo de retirar
uma parcela representativa (densidade, teor, distribuição granulométrica, constituintes minerais) de
seu universo.
A importância da amostragem é ressaltada principalmente quando entram em jogo a
avaliação de depósitos minerais, o controle de processos em laboratório e na indústria, bem como o
controle de qualidade na comercialização de produtos.
Uma amostragem mal conduzida pode resultar em prejuízos consideráveis ou em distorção
dos resultados com conseqüências técnicas imprevisíveis.
10