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Ano 1 , Edição nº4 , Vol. 3 , Nº 2 – 1ª Quinz.(2ªSem.

), Outubro – 2019

Fabricação de Briquetes do tipo MCBs - Mineral Composite Briquettes


(Briquete de Compósito Mineral) a base de Finos de Pirolusita (Minério de
Mangânes) aglomerados com resíduo de despoeiramento do processo de
fundição

Isabela Santana de Oliveira


Engenheira Mecânica formada pela EEIMVR/UFF-VR
Mestre em Engenharia Metalúrgica pela EEIMVR/UFF – VR
Doutoranda em Engenharia de Materiais pela EEL-USP
Laboratório de Mecânica Aplicada – EEIMVR/UFF – VR

Nathália Batista Lopes Matias


Técnica em Química
Graduada em Química Bacharelado pelo ICEx/UFF - VR
Pós-graduanda em Formação Pedagógica para Graduandos não Licenciados em Química – Cruzeiro do Sul
Mestranda em Engenharia Metalúrgica pela EEIMVR/UFF – VR
Laboratório de Eletroquímica, Polímeros e Cerâmicos – EEIMVR/UFF – VR

André Luís de Brito Baptísta


Técnico Industrial Metalúrgico
Graduado em Administração de Empresas com Ênfase em Gestão de Ciência e Tecnologia
Pós-Graduado MBA em Gestão de Ensino, Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação
Mestre em Materiais (Processamento e Reciclagem)
Laboratório de Metalurgia Extrativa (LAMEX) – EEIMVR/UFF - VR

Resumo

Nas atividades de mineração e metalurgia, além do produto final, se gera também um volume grande de finos de
diversos materiais.
A briquetagem consiste na aglomeração de partículas finas através de pressão, auxiliada por aglomerantes,
permitindo obtenção de produtos compactados, com forma, tamanho e parâmetros mecânicos adequados. A
redução de volume do material, além dos benefícios tecnológicos, permite que materiais finos possam ser
transportados e armazenados de forma mais econômica. A recente preocupação ambiental, resultando em leis
mais rígidas, além da necessidade de aproveitar economicamente os resíduos e as partículas finas geradas no
beneficiamento de minérios fez com que a briquetagem voltasse a ser uma importante alternativa para
aglomerar valor econômico.
No presente estudo se avalia a resistência a compressão diametral de briquetes de finos de minério de
manganês, aglomerados com outro resíduo, pó do sistema de despoeiramento da fundição.

Palavras-Chaves: Resíduos, Briquetes, Pirolusita, Escória, Fundição

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1 – INTRODUÇÃO

O manganês é um elemento químico de suma importância na metalurgia fazendo liga com o aço,
ferro fundido, alumínio e ligas de cobre estanho e cobre zinco.

Na mineração de qualquer elemento sempre ocorre a geração de finos que não são empregados
nos processos já existentes, sendo então descartados e estocados gerando um grande impacto
negativo no maio ambiente.

Grande parte dos minerais presentes nas rochas tem grande utilidade no cotidiano de milhões
de pessoas em todo o mundo. Deles são extraídas substâncias metálicas e não-metálicas, aplicadas
pelo ser humano em diversas atividades: nas indústrias metalúrgica, farmacêutica, química e, também,
na agroindústria e na construção civil. [1]

A comercialização do minério de manganês depende de suas características físicas, referentes


ao tamanho das partículas (granulometria), e químicas, que corresponde aos teores de metal e outras
impurezas associadas ao minério.

Verifica-se uma exaustão gradual dos materiais de maior qualidade nas jazidas e aumento dos
finos, o que acarreta maiores investimentos e necessidade de plantas mais complexas de
beneficiamento.

Devido ao aumento da demanda, e consequentemente variação dos preços de minério nos


últimos anos, e também ao desenvolvimento de novas tecnologias e à exaustão gradual dos materiais
de maior qualidade nas jazidas, a tendência produtiva é de uma exploração de volumes de minério cada
vez maiores e com menores teores de material de interesse e maiores volumes de finos. [1]

Deste modo figura um grande oportunidade de mercado, se não uma necessidade, a adoção de
produção fácil de aglomerados tipo briquete para atender a demanda de matéria-prima.

Umas das maneiras para o aproveitamento e/ou reaproveitamento de partículas finas, é através
da aglomeração, processo pelo qual materiais de granulométrica fina são transformados em corpos ou
fragmentos coesos, por consolidação ou por meio da ligação rígida de suas partículas, utilizando
processos físicos e/ou químicos.

Uma forma de obter essa aglomeração é através da briquetagem. Nesse processo as partículas
finas são aglomeradas por meio da pressão, podendo, ou não, se utilizar aglutinantes ou aquecimento,
obtendo assim um produto com tamanho e parâmetros mecânicos adequados, facilitando as operações
de carregamento e estocagem.

No presente estudo se avalia a resistência a compressão diametral de briquetes de finos de


minério de manganês, aglomerados com outro resíduo, pó do sistema de despoeiramento da fundição.

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2 – TRATAMENTO TEÓRICO : Revisão da Literatura

2.1 - O MINÉRIO DE MANGANÊS 01 Mn

2.1.1 - Petrografia e química mineral

Minérios de manganês são de difícil distinção, dado a semelhança que apresentam em termos
de propriedades físicas, o que é resultado da similaridade da estrutura cristalina como no caso da série
isomorfa criptomelana-holandita-coronadita. A distinção baseada em estudos de difração de raios-x
também não é fácil. Os três óxidos têm a mesma simetria e produzem praticamente os mesmos
padrões de difração. A intensidade e a posição dos picos variam apenas ligeiramente, portanto, os
minerais não podem ser identificados sem ambiguidade apenas com base nesses parâmetros. A única
maneira de discriminar esses minerais é por meio de análise das substâncias químicas. [11]
Determinações por microssonda eletrônica em seção polida do minério do depósito de Águas
Claras foram as responsáveis por classificar o minério essencialmente em dois óxidos de manganês
tetravalentes: pirolusita e holandita.
A química mineral da pirolusita apresenta teores de MnO2 entre 94,11 e 97,26%, de MnO2, e
baixos teores de Fe2O3 (0,08 - 0,22%), K2O (0,06 - 0,12%), BaO (1,11 - 1,97%), Na2O(0,01 - 0,08%),
PbO (0,04 -0,013%), SiO2 (0,30 -0,43%), Al2O3 (0,40 - 0,63%), TiO2 (0 - 0,04%). [11]
Os resultados revelaram que o minério é rico em Mn, sempre acima do limite de detecção do
método, 15%; análises isoladas de MnO apresentam teores acima de 55%. O minério é enriquecido em
Ba (1870->10000ppm), Cu (703-1428 ppm), Pb (100-1149 ppm), Sr (295-2402 ppm), V (98-192 ppm) e
W (75-202 ppm) e, empobrecido em Fe, Al, Ti, Ca, Na, K, P, Co e Ni. As razões Fe/Mn são
extremamente baixas, e são indicativas do extremo fracionamento entre ambos elementos. [11]
Dorokhin et al. (1969) sugeriram uma classificação para os depósitos de minério de manganês
de acordo com o teor total de manganês em quatro categorias, a saber: (1) alto grau A (>50% MnO 2),
(2) alto grau B (40-50% MnO2) de grau médio (35-40% de MnO2) e (4) de baixo grau (<35% de MnO2).
De acordo com esta proposta, o minério de manganês do depósito de Águas Claras (55% MnO2) foi
classificado como de alto grau-A. Elementos nocivos como fósforo ocorre em quantidades muito baixas,
(< 0,06%), o que tornam o minério como de alta qualidade. [11 , 12]
De acordo com Nicholson (1992), altos conteúdos de elementos como o Ba, Cu, Li, Mo, Pb, Sr,
V, e Zn são evidencias do papel de soluções hidrotermais na concentração, transporte e deposição do
minério de manganês. No minério estudado os elementos Li, Mo e Zn não apresentam teores
comparáveis a aqueles sugestivos de origem hidrotermal (Leal et al., 2008). Por outro lado, elementos
como As, Sb e W quando enriquecidos sugerem que o sistema hidrotermal possa ter sido ligado a
fluídos magmáticos (Hewett et al., 1963), o que não parece ser fator preponderante no caso em
questão, dado aos baixos teores destes elementos no depósito de Águas Claras, a exceção de teores
significativos de W. [11, 13, 14, 15]
Segundo Nicholson (1992) determinadas suítes de elementos podem distinguir entre os
diferentes ambientes de formação de minério de manganês, seja marinho profundo, marinho raso ou
água continental (Na x Mg), enquanto que outras suítes distinguem entre formação
superficial/supergenica ou profunda/hidrotermal (Co+Ni versus As+Cu+Mo+Pb+V+Zn). No caso em

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estudo, os óxidos de manganês devem ter se formado sob condições hidrotermais em ambiente
continental (Figuras 1 A e 1 B). Este fato é corroborado pelo diagrama triangular (Cu + Ni + Co)*10, Fe e
Mn (% em peso) de Cretar et al. (1982), onde os dados se plotam no campo que define uma origem
hidrotermal (Figura 1 C). [13]
As razões Co/Zn tem sido utilizada por Toth (1980) para distinguir entre minério de manganês
hidrotermal e supergênico, de tal forma que valores muito baixos desta razão (Co<<Zn) são indicativos
de origem hidrotermal enquanto que, valores altos (Co>Zn) indicam um caráter supergênico. No minério
do depósito de Águas Claras, os valores de cobalto obtidos em análises de rocha total foram sempre
menores que o limite de detecção do método, o que indica quantidades menores do que 8 ppm. Se este
valor máximo forutilizado para comparação com o os valores de Zn (12 - 117 ppm) as razões Co/Zn
seriam indicativas de formação em condições hidrotermais, o que corrobora as outras sugestões acima
apresentadas. [11 , 17]

Figura 1 – Diagnósticos para classificação de depósitos de Mn [11, 13, 16, 18]


Diagnósticos, (A) (Na x Mg em %) para diferenciar depósito supergênico
marinho e de água fresca, conforme Nicholson (1992); (B) (Co+Ni) versus
(As+Cu+Pb+V+Zn em %), conforme Nicholson (1990); (C) (Cu+Ni+Co)*10– Fe-Mn
(em %)nde acordo com Cretar et al. (1982).
02 Mn
O manganês encontra-se na natureza combinada com outros elementos, formando minerais, na
sua maioria, óxidos. Embora esteja amplamente disperso nas rochas, não há conhecimento de sua
ocorrência na forma metálica. São conhecidos mais de cem minerais de manganês; entretanto, pouco

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mais de uma dezena, constituem minerais de minério. De um modo geral, eles ocorrem na natureza nas
formas de óxidos, hidróxidos, silicatos e carbonatos (Harold e Taylor, 1994). [19, 20]
O dióxido de manganês foi considerado um composto de ferro até 1774, quando C. W. Schule o
reconheceu pela primeira vez como elemento químico.
No mesmo ano, o engenheiro de minas sueco, J. G. Gahn, tornou-se o primeiro pesquisador a
isolar o elemento químico Mn. No início da segunda metade do século XIX, o metal ganhou importância
econômica para a indústria metalúrgica, entretanto, apenas no final do mesmo século surgiram as
chamadas ligas de alto manganês. [19]
Vale notar que a quase totalidade dos depósitos mais importantes de manganês podem ser
classificados em dois tipos: depósitos de sedimentação marinha e depósitos secundários de
enriquecimento residual.
Os habitantes do Egito antigo já usavam compostos desse elemento químico na produção de
vidro. Atualmente, muitas aplicações são reservadas ao manganês nos setores metálico e não-metálico.
Dentre uma variedade de usos, o manganês é um componente-chave nas ligas com outros
metais,especialmente, com o ferro na produção de aço. Ainda neste mesmo setor, o manganês é
usado em combinação com outros metais na produção de ligas de: cobre, zinco, alumínio, estanho e
chumbo. [19]
O manganês chega ao mercado em duas formas: no estado natural e tratado. Este último é
beneficiado com o objetivo de ser empregado em diversos produtos, tais como: baterias, agricultura
(fertilizantes, fungicidas, rações), agente de secagem de pintura, agentes oxidantes para corantes,
aromatizantes e agentes de vedação, aplicações no meio ambiente (tratamento de água, controle da
poluição do ar, aditivos de combustão), inclusive na hidrometalurgia (urânio e zinco), entre outros. [19]
O uso não-metalúrgico do manganês compreende uma variedade de aplicações. Assim, o metal
é usado como agente corante em vidros, produtos da cerâmica vermelha, e, no caso dos óxidos de
manganês, são utilizados como: oxidantes na manufatura de cloro, cromo e oxigênio; desinfetante,
como em algumas aplicações do permanganato de potássio; agente de secagem de tintas; corante ou
descorante (agente de branqueamento) do vidro, devido às propriedades oxidantes do metal;
componentes de pilhas e baterias. [19]

2.1.2 - Mineralogia e geologia


2.1.2.1 - Mineralogia
O manganês é o elemento químico do grupo dos elementos de transição. Também é encontrado em
mais de uma centena de minerais, desde aqueles em cujas composições é predominante, àqueles em
que o metal participa em pequenas quantidades. O metal está distribuído em diversos ambientes
geológicos e disperso em uma variedade de rochas sob a forma de óxidos, dentre os quais destacam-
se: dióxidos, hidróxidos, silicatos e carbonatos. Os dióxidos constituem as mais importantes fontes
comerciais do metal, destacando-se a pirolusita (MnO2), a psilomelana e a manganita (Mn2O3.H2O). [19]
Na Tabela 1, estão relacionados os principais minerais de manganês. Em seguida, algumas
informações sobre os mesmos.

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Tabela 1 – Principais minerais de manganês, suas fórmulas e composições químicas [19, 21, 22]

Abaixo, faz-se uma breve descrição dos minerais de manganês. [18]

- Pirolusita - usualmente formado pela oxidação de outros minerais também de manganês. É o de


maior importância comercial.
- Psilomelana - o segundo mais importante sob o aspecto comercial. É um óxido hidratado contendo de
45 a 60% de Mn, porém com quantidades variáveis de bário e potássio. É muito comum sua presença
em depósitos secundários, apresentando-se como uma forma coloidal de MnO2 que supostamente
absorveu impurezas, incluindo água, sódio, potássio e bário.
- Rodocrosita - é um carbonato (CaCO3) de manganês com quantidades variáveis de ferro, cálcio e
carbonatos de manganês. É muito encontrado como uma substituição metasomática de calcário nos
veios, em filões de prata.
- Rodonita - é um silicato de manganês, em cuja estrutura cristalina ocorrem cálcio, na forma de
CaSiO3 no máximo 20% em peso; Fe2+, substituindo o Mn em até 14% em peso; zinco, em substituição
à formação de um tipo de rodonita, também chamada de fowlerita, Ca(Zn, Mn)4 (Si5O15).A rodonita
ocorre em depósitos de manganês, como resultado de atividades metamórficas. O mineral, ausente de
impurezas, pode ser formado com base em rodocrositaque, ao reagir com a sílica, produz rodonita e
dióxido de carbono, segundo a reação:

- Manganita - formado pela redução de pirolusita, o mineral ocorre em veios e está, invariavelmente,
associado a outros minerais de manganês.

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- Braunita e manganita - ocorrem, em menores quantidades, em muitos depósitos de manganês. A


braunita contém até 10% de SiO2, que a transforma em um oxisilicato, o único com alguma importância
comercial.
- Litiofilita - (LiMnPO4) é um óxido de manganês com quantidades variáveis de outros metais, como
cobalto, níquel e cobre.
- Nsutita - (MnO2-) é um composto não estequiométrico e poroso, comumente empregado na
fabricação de baterias, conferindo-lhes melhor rendimento. O nome provém da região de Nsuta, no
Gana.
- Todorokita - nome com origem em Todoroki, mina de manganês no Japão, onde o mineral foi
encontrado em nódulos de manganês.
Vários outros minerais de manganês são encontrados em quantidades relativamente pequenas em
muitos depósitos. Em particular, hausmannita, que é um mineral primário de manganês contido em
veios associados às rochas ígneas.

2.1.2.2 - Processamento

Há uma série de fatores que devem ser considerados para viabilizar o aproveitamento
econômico de um depósito de manganês. Dentre eles, sobressaem-se: a dimensão do depósito, teor de
manganês, impurezas associadas à mineralização do manganês, e receptividade do minério aos
processos de concentração. Devido à diversidade e complexidade inerentes à formação dos minérios
de manganês as impurezas associadas ao minério podem ser classificadas em: [19]
(i) metálicas – ferro, chumbo, zinco, níquel, cobre, cobalto, arsênio e minerais de prata;
(ii) não-metálicas – enxofre, fósforo, álcalis e minerais alcalinoterrosos;
(iii) gangas – sílica e alumina;
(iv) voláteis – água, dióxido de carbono e material orgânico.
Hoje, as aplicações dos produtos de manganês exigem um teor mais elevado do metal e uma
quantidade cada vez menor de impurezas. Tais exigências, resultaram na prática de beneficiamento dos
minérios, com circuitos de concentração mais complexos. Além disso, os depósitos de manganês são
distintos em vários aspectos, demandando processo especial de beneficiamento. [19]
Não há, para os minérios de manganês, um processo singular de concentração aplicável, pelo
menos para a maioria deles, como acontece como os minérios de cobre, processados por flotação.
Em geral, o fluxograma das unidades de concentração para minérios de manganês consiste em
uma grelha, para remoção de material orgânico (pedaços de madeira) e outros materiais de mesma
dimensão. Logo depois, o minério segue para uma estação de britagem, em britador de mandíbulas ou
de rolos, para uma redução granulométrica até 80 mm. O minério britado segue para oestágio de atrição
em troméis cegos ou em lavadores de cascalho (log washer), para desagregar a fração argilosa do
minério. A fração constituída de nódulos de manganês, resistente ao processo de lavagem, é removida
por separação granulométrica realizada em peneiras rotativas ou vibratórias. A fração grossa, acima de
6 mm, constitui o concentrado granulado (lump), preferido para fins metalúrgicos. Em geral, com faixa
granulométrica entre 18 e 6 mm, o manganês contém silicatos ou bauxita. [19]

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O material abaixo de 6 mm é geralmente descartado ou, alternativamente, classificadores de


arraste, ou tipo Akins, são usados para aproveitar a fração entre 6 e 1 mm como concentrado. A fração
abaixo de 1 mm é confinada em bacias de rejeito. Em alguns casos, a separação gravítica e a flotação
são utilizadas para recuperar o manganês contido na fração abaixo de 1,0 mm. [19]
Dentre os equipamentos gravíticos usados para concentrar o minério destacam-se: jigues,
mesas vibratórias, espirais de Humphreys, Dyna-Whirpool, entre outros. [19]

2.1.2.3 - Usos, Funções e Especificações 02 Mn


Os produtos de manganês são classificados de acordo com as suas utilizações comerciais.
Assim, são conhecidos três tipos principais de produtos: grau metalúrgico, grau bateria e grau químico,
cujo uso depende, em geral, do teor de manganês no produto. [19]

2.1.2.3.1 - Produto Tipo Metalúrgico


Esse produto contém entre 38 e 55% de Mn. Aqueles com 48% de Mn são considerados como
padrão pela indústria, e, em relação a eles, são baseados os preços dos demais. Outros aspectos
importantes relativos à qualidade dos produtos incluem: a razão Mn/Fe, preferencialmente em torno de
7,5/1, conduzindo a um metal padrão ferro-manganês, com teor de 78% de Mn. Outro aspecto é o teor
de impurezas, tais como: alumina, sílica e óxido de cálcio. [19]
A Tabela 2 ilustra as especificações para o tipo metalúrgico.

Tabela 2 – Especificações para um típico minério de manganês grau metalúrgico [19]

2.1.2.3.2 - Grau Bateria


As especificações de concentrados de manganês para uso químico e na confecção de baterias
são similares àquelas aplicadas ao tipo metalúrgico. Todavia, reportam-se, com maior freqüência, ao
teor de MnO2 correspondente a 63% de Mn. Um concentrado típico contém entre 70 e 85% de MnO2,
isto é, entre 44 e 55% de Mn, conforme especificado na Tabela 3 [19]
Minérios de manganês, contendo pirolusita, com teores de MnO2 entre 70 e 80%, são usados na
forma natural para fabricação de baterias. O zinco é usado como anodo de metal nas baterias alcalinas
e o minério de manganês como catodo. Nessa aplicação o produto de manganês não deve conter
impurezas como cobre, níquel, cobalto e arsênio, além de possuir no máximo 4% de óxido de ferro.
Diferentes padrões de minérios são considerados ótimos, e suas composições variam conforme
ilustrado na Tabela 3. [19]

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Tabela 3 – Especificações para os produtos de manganês usados na fabricação de bateriais [19]

Embora o segmento de mercado para uso nãometalúrgico seja pequeno em comparação ao de


uso metalúrgico, ele é constituído de uma grande variedade de produtos e aplicações que empregam
minérios de manganês de teores elevados (48 a 52% de Mn). O segmento não metalúrgico,
basicamente, pode ser dividido em três grupos gerais de mercado. [18]
O primeiro grupo leva em consideração o preço final do produto, considerado o fator mais
importante, em detrimento da qualidade, geralmente de importância secundária. Os produtos passam
por uma mínima transformação, que pode incluir secagem e moagem, quando o minério natural de
manganês exige. Trata-se da fabricação de corantes e nas oxidações químicas de Mn4+ a Mn2+ para
uso, em geral, na alimentação de animais e na indústria de fertilizantes ou como insumo para produzir
pó e sulfato/oxi-sulfato de manganês granulado, que também é empregado nas indústrias de
alimentação e fertilizantes. [18]
No segundo grupo, encontram-se os produtos de manganês reservados à produção de
permanganato de manganês, manganês eletrolítico ou metálico, produtos de baterias, incluindo óxidos
naturais e sintéticos de manganês, ou mais comumente, a eletrólise do sulfato de manganês para gerar
MnO2. [18]
Os preços dos produtos devem ser competitivos, todavia a qualidade e a performance devem ser
de primordial interesse.
Finalmente, o terceiro grupo, o de produtos químicos especiais, é caracterizado por um volume que
varia de moderado a pequeno e com valor agregado ao produto. [19]

2.1.2.3.3 - Grau Químico


Os concentrados de manganês do tipo químico possuem o menor teor (35%) de Mn. Mesmo
assim, há uma variedade de produtos químicos obtidos com base em minérios com esse teor. Esses
produtos estão distribuídos em mercados pequenos, tais como: aditivos para combustível, inibidores de
fumaça, tratamento de solda e metal, entre outros. [19]
Os mais importantes produtos obtidos com base no minério grau químico incluem o
permanganato de potássio e o sulfato de manganês. O permanganato de potássio, KMnO4, devido às

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suas propriedades oxidantes, é utilizado nos processos químicos de purificação. Assim, o produto é
utilizado no controle da poluição e tratamento de água, com a finalidade de eliminar gosto, odor, ferro,
entre outros. No controle de odores, destaca-se o emprego do produto nas estações de tratamento de
esgotos. Na mineração e na metalurgia, o MnO2 (pirolusita) é utilizado como auxiliar na separação de
molibdênio/cobre e para remover impurezas no processo hidrometalúrgico, para obtenção de zinco e
cádmio pela oxidação do íon ferroso. [19]
Na indústria de vidro, o dióxido de manganês tem a função de modificar a cor do vidro. Ele atua
como descorante conferindo a cor rósea ao vidro complementar à cor verde atribuída ao ferro bivalente.
Quando se adiciona o dióxido de manganês em maior quantidade, a cor do vidro varia de roxo a negro.
Neste caso, diz-se que o dióxido de manganês tem a função de corante. Entretanto, a cor específica do
vidro depende do estado de oxidação e da quantidade do dióxido de manganês adicionado à mistura.
Para cada caso específico de coloração desejada, há uma quantidade otimizada de dióxido de
manganês. [19]
Constam, na Tabela 4, as especificações químicas de produtos de manganês de vários
fornecedores para as diversas aplicações.

Tabela 4 – Composição química (%) dos concentrados comerciais de manganês em diversos países
produtores [19, 23]

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2.1.2.3.4 - Classificação pelo Teor de Manganês


O minério de manganês pode ser classificado de diversas formas, mas essencialmente isto é
feito em função do teor do elemento manganês e em relação aos outros minerais que o acompanham.
[24] 4 Mn

Quadro 1 – Classificação dos diversos tipos de minérios de manganês [24, 25]

2.1.2.4 - Minerais e Materiais Alternativos


Os produtos alternativos, ao minério granular, mesmo para as aplicações principais, são os
aglomerados a frio (briquetes ou pelotas) de finos de mineração ou a quente como os sinteres. [19, 26]
Quanto à reciclagem do metal, esta pode ocorrer na recuperação do mesmo por meio do
reprocessamento de sucatas ferrosas e não-ferrosas, bem como de escórias, poeiras e lamas de aciaria
e de produção de ferro-ligas, transformando em briquetes e pelotas [19, 27]

2.1.2.5 – Oportunidades e Impactos do Uso de Briquetes na Metalurgia


O aumento da população e sua alteração do modo de vida (Figura 2), em combinação com o
advento de avanços tecnológicos nas áreas tecnológica, de infraestrutura, químicas e de agricultura,
criaram uma explosão na produção agrícola baseada, em larga escla, no uso intensivo de fertilizantes e
pesticidas, para garantir um maior volume de alimentos. O desenvolvimento da exploração de recursos
primários como mina de carvão e ferro, campos de petróleo e florestas, acompanhou, passo-a-passo, a
evolução da demenda dos produtos. [1, 2]

Figura 2 – Matéria –Prima crítica e respectivo risco de abastecimento [28, 29]

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Figura 3 – Evolução do padrão modelo mundial e consumo de matérias-primas [28, 29]

Com o aumento de consumo de manufaturados, alavancou-se também o uso de matérias primas, deste
modo mais se exige da mineração e mais finos são produzidos, como mostra a Figura 4 , porém os
recursos existe tem um limite de produção e custo, necessitando assim o emprego da reutilização de
sobras no intuito de minimizar também a agressão ao meio ambiente, como mostra a Figura 5. A Figura
5 mostra o ciclo de reaproveitamento total dos materiais.

Figura 4 – Esquema típico do processo de mineração de matéria-prima usada na metalurgia e produção


de finos [28, 29]

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Figura 5 – Ciclo de reaproveitamento de materiais [28, 29]

Em décadas anteriores já se estudava sobre a redução dos custos de uma aciaria elétrica com o
uso de briquete. A Tabela 3 mostra os custos que envolvem a fusão em forno elétrico a arco. .Como
pode ser visto, a carga metálica (sucata, sinter, ferro-esponja, briquetes, pelotas e gusa sólido e líquido)
responde em média a cerca de 80% do custo do aço líquido obtido por FEA (Forno Elétrico a Arco).
Com a utilização de briquetes de cura natural ou queimados pode-se reduzir neste custo de 30 a 60%.
[30]

Tabela 5 – Custos percentuais de um FEA de 100 t de alta performance [3,30]

Devido as evoluções tecnológica no FEA (Figura 3), até o ano de 2050, a aciaria a forno elétrico
a arco passara dos atuais (previstos) 30% de participação mundial na produção de aço para 50% como
visto nas Figuras 7, 8, 9 , ampliando a necessidade de matéria prima reciclada (sinter, pelota, briquete,
gusa sólido e líquido). [31]

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Figura 3 – Evolução tecnológica dos FEA [31]

Figura 7 – Cenário previsto para utilização de vários tipos de fornos para fabricação de ferro fundido,
não-ferrosos, aço bruto e ferro-ligas [28, 29]

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Figura 8 – Previsão do emprego de fornos elétricos a arco para produção de aços (aciaria e fundição) e
de ferro-ligas [28, 29]

Figura 9 – Participação (share) das usinas integradas e semi-integradas na produção siderúrgica mundial
Devido as evoluções tecnológica no FEA e a existência de matériasa primas alternativas de baixo custo
[28, 29, 32]
As figuras 10 a 14 e o Quadro 2. a seguir, mostram a economia de energia nos processo
siderúrgicos (Metalúrgicos e de Fundição) com o uso de briquetes.

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Figura 10 – Tipos de gastos na fabricação de produtos siderúrgicos tendo como destaque a energia
elétrica [3, 28, 29]

Figura 11 – Energia consumida por processos de produção de aço com o uso de briquetes [3, 28, 29]

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Figura 12 - Redução do consumo de energia X quantidade de matéria prima [3, 28, 29]

Figura 13 – Economia de energia com o uso de briquetes a frio e a quente [3, 28, 29]

O Quadro 2, seguinte mostra o ganho de energia com o uso conjunto de aglomerados (sinter,
pelotas e briquetes) na carga de fornos de redução.

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Quadro 2 – Redução do consumo de energia obtida em função do uso de recicláveis sólidos


(aglomerados do tipo sinter, pelotas e briquetes) na carga de fornos de produção de ferro, aço e ferro-ligas
, para um rendimento metálico de 90%
A Figura 14 a seguir mostra a redução do consumo de energia com o uso de briquetes
em comparação a sucata, quando se deseja aumentar o grau de metalização nos fornos de
fusão.

Figura 14 – Consumo de energia X produção de metal líquido


(com sucata e com briquetes e gusa) [3, 28, 29]
Os briquetes também são empregados nos vasos de conversão tipo MRPL (Metal Refining
Process with Lance) (Refino de Metal por Lança), na aciaria LD (refino primário). Assim são
apresentados a seguir os benefícios em relação a custo, tempo de operação.[33]

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A figura 15 mostra a questão do custo envolvendo a utilização de briquetes

Figura 15 – Comparativo da evolução do custo de produção do aço versus o uso de briquetes na carga
[3, 28, 29]

No conversor, o tempo tap-to-tap está “estagnado” entre 38 e 45 minutos há mais de 10 anos. A


tabela 45 mostra os tempos de processo.O índice de vazamento direto e de acerto de fósforo e
carbono, situa-se entre 75 e 90% também há mais de 10 anos. Estes dois indicadores são diretamente
ligados à produtividade do conversor LD. Isto indica que esta produtividade vem se mantendo mais ou
menos estável na última década, pelo menos, enquanto o forno elétrico a arco, maior competidor da
Aciaria LD, vem fazendo progressos de produtividade notáveis.[32]

Quadro 3 - Tempo total da corrida em conversos LD [35]

Como o tempo de sopro no LD é uma variável importante para o aumento da produtividade, foi
avaliado uma redução média em torno de 15%.(Figura 132)

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Fonte: CARVALHO, 2012


Figura 16 - Redução do tempo médio de tratamento do gusa no LD com o uso de briquetes [33]

A qualidade dos insumos garante as especificações técnicas de qualidade desejadas do


gusa com um menor custo. A qualidade do gusa garante especificações do aço com redução
de preço final (Figura 17). Outro seguimento que esta absorvendo vários tipos de briquetes são
os novos processo de produção de ferro primário, a Figura18 mostra esta correlação.

Figura 17 - Consumo de matéria prima para produção de ferro e aço [3, 28, 29]

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Figura 18 – Classificação dos processos alternativos à luz das matérias primas (carbonosas e ferrosas)
[3,36]

3 – MATERIAIS E MÉTODOS

A produção dos briquetes seguiu as seguintes etapas :

Figura 19 – Fluxograma de produção dos briquetes

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As matérias primas selecionadas foram : aditivo (cal, dolomita e calcário), material combustível
(carvão vegetal (biomassa carbonizada) e coque), aglomerante (pó de exaustão da moldagem e
desmoldagem de peças fundidas) e escória de aciaria como comparação [3, 37,38, 39] , cujas
composições e características estão mostradas nas Tabelas 6 a 12 , seguir.

Tabela 6 - Composição dos aditivos

Tabela 7 - Composição de Matéria prima dos Briquetes

Tabela 8 - Composição do Pó de Exaustão de Fundição

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Tabela 9 - Composição da escória LD

Tabela 10 - Composição de Escória de Aciaria Elétrica

Tabela 11 - Composição da carga de carbono

Tabela 12 – Granulometria e densidade do Pó de Exaustão

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Pó de exaustão sem tratamento e calcinado a 900°C


Figura 20 – Aspecto físico do pó de exaustão

As misturas de material finos (Tabela 13) para a confecção dos briquetes cilíndricos ( 3 cm e
altura 3 cm) foram executadas em misturador combinado mós e pás, com tempo fixo de 10 minutos. Os
materiais eram misturados a seco primeiramente em seguida adicionava-se a água (em partes),
deixando a mistura homogeneizar-se antes.

5% mistura de escórias (50% LD e 50% FEA), 2,5% cal, 5% (mistura 50% Calcário + 50%
A
dolomita), 10% combustível redutor (mistura 50% coque + 50% carvão vegetal), água 15%,
10% mistura de escórias (50% LD e 50% FEA), 5% cal, 5% (mistura 50% Calcário + 50%
B
dolomita), 10% combustível redutor (mistura 50% coque + 50% carvão vegetal), água 15%
5% Pó de exaustão, 2,5% cal, 5% (mistura 50% Calcário + 50% dolomita), 10% combustível
C
redutor (mistura 50% coque + 50% carvão vegetal), água 25%,
10% Pó de exaustão, 5% cal, 5% (mistura 50% Calcário + 50% dolomita), 10% combustível
D
redutor (mistura 50% coque + 50% carvão vegetal), água 35%
Tabela 13 – Misturas briquetadas

A briquetagem foi feita a frio em prensa tipo macaco hidráulico de acionamento manual, com
força de 6 ton e tempo de prensa fixo em 3 minutos.

Os ensaios foram conduzidos de acordo com ABNT 12654 e ISO 17025. A seleção de materiais
e amostragem foi de acordo com a ABNT 10007. Os corpos de prova foram confeccionados de acordo
com a norma ABNT 7680, 5738 e 13729. O ensaio de compressão diametral foi executado de acordo
com a norma ASTM C496 e ABNT 7222. [3, 37, 38, 39]

A base foi em média de 500g de mistura de finos de pirolusita (Tabela 7), onde se adicionou, os
aglomerante da Tabela 12.

A resistência mecânica foi avaliada através do ensaio de compressão diametral dos briquetes
medindo-se a força de fratura. Foram executados 15 ensaios para cada mistura briquetada.

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4 - RESULTADOS E DISCUSSÃO

Os Gráficos 1, 2, 3, 4, 5 mostram os resultados do ensaio de compressão diametral das


amostras.

Gráfico 1 – Resistência a Compressão Diametral dos Briquetes de Pirolusita aglomerados com (5%
mistura de escórias (50% LD e 50% FEA), 2,5% cal, 5% (mistura 50% Calcário + 50% dolomita), 10%
combustível redutor (mistura 50% coque + 50% carvão vegetal), água 15%)

Gráfico 2 – Resistência a Compressão Diametral dos Briquetes de Finos de Pirolusita aglomerados com
(10% mistura de escórias (50% LD e 50% FEA), 5% cal, 5% (mistura 50% Calcário + 50% dolomita), 10%
combustível redutor (mistura 50% coque + 50% carvão vegetal), água 15% )

Gráfico 3 – Resistência a Compressão Diametral dos Briquetes de Finos de Pirolusita aglomerados com
(5% Pó de exaustão, 2,5% cal, 5% (mistura 50% Calcário + 50% dolomita), 10% combustível redutor
(mistura 50% coque + 50% carvão vegetal), água 25%)

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Gráfico 4 – Resistência a Compressão Diametral dos Briquetes de Finos de Pirolusita aglomerados com
(10% Pó de exaustão, 5% cal, 5% (mistura 50% Calcário + 50% dolomita), 10% combustível redutor (mistura
50% coque + 50% carvão vegetal), água 35% )

Gráfico 5 – Média da Resistência a Compressão Diametral dos Briquetes de Pirolusita

A força de fratura do briquete em Newtons (N), avaliada em ensaio de compressão diametral, é o


requisito básico usado para se medir o comportamento mecânico deste tipo de produto/matéria prima.
Para uso em metalurgia se tem como exigência ao valores de tensão em MPa. [2, 3, 4, 26, 27, 37, 38,
39]
No que tange a resistência mecânica, para uso em siderurgia qualquer tipo de briquete deve
alcançar valores na faixa de 150 á 160 MPa. [2, 3, 4, 40, 41]. O Institute for Briquetting & Agglomeration
(U.S. Bureau of Mines) determina que para uso em metalurgia e fundição os briquetes devem ter como
resistência 130 á 150 MPa. [26, 27]. Singh e colaboradores (2015), testaram vários aglomerantes na
fabricação de briquetes de finos de ferro-ligas para uso em aciaria LD é concluíram que a resistência
mínima aceitável para este tipo de aglomerado a frio, para uso em siderurgia, deve ser der 150 MPa.
Franco (2011) comenta em sua pesquisa que, existem vários mecanismos que permitem a
ligação entre as partículas de finos de minério compactadas e, geralmente, todos eles colaboram para
obter a resistência e a coesão final do briquete. Grover e Mishra (1996), também citados por Cruz
(2008), identificaram os seguintes mecanismos: Ação de aglutinantes (já presentes na matéria-prima ou
adicionados); Forças de Van Der Waals; Emaranhamento (entrelaçamento) entre partículas.

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Os mecanismos de emaranhamento e a ativação de forças de valência e de Van Der Waals


acontecem pela forte aproximação e deformação das partículas provocada pelas pressões de
compactação.[46]
Um outro ponto a ressaltar é a Importância da granulometria dos resíduos na briquetagem, pois
quanto menor o tamanho da partícula, maior é a área superficial da mesma, aumetando a interação
física eletroquímica entre os grãos. [46]
Brito (1986) [24] produzindo briquetes experimentais, constatou que a granulometria e a força
de prensagem influencia significativamente na densidade relativa aparente e também na resistência ao
esmagamento, devido a maior massa no mesmo volume. [46]
Segundo Kaliyan e Morey (2009), citados também por Borghi (2012), o tamanho das partículas é
um influenciador importante da durabilidade e resistência dos briquetes, evidenciando a importância da
classificação granulométrica da biomassa antes da compactação. Sendo que menores partículas
facilitam a união das mesmas, diminuído os espaços vazios entre as partículas proporcionando maior
densidade relativa aparente. [46]
O valor médio de resistência alcançado nos briquetes da mistura D do presente estudo, como
detalhado em trabalhos anteriores [3, 5, 38, 39] seguramente é fruto: (i) da compactação mecânica
(prensagem); (ii) do fenômeno denominado poder de aglomeração a frio (p. a. f.); (iii) do fenômeno
denominado sensibilidade a compactação; (vi) do efeito cimentício do material ligante; (v) do fenômeno
efeito Filler; (vi) da distribuição granulométrica natural das matérias primas que eleva a
compactabilidade; (vii) do teor ótimo de água de adição; (viii) da relação água/cal, (ix) da interação
sinergística entre os materiais da mistura (regra das misturas clássica) e (x) da adição de materiais
pozolânicos finamente moídos

4 – CONCLUSÕES

- A escória de aciaria LD, de aciaria elétrica (FEA) e o pó de exaustão da fundição, podem ser utilizados
como aglomerantes de pega a úmido na briquetagem de finos de minério de manganês.
- O aproveitamento destes finos, gerando um minério ou composto, chamado de sintético, compactado,
prensado, industrializado, ecológico ou reciclado, possibilita a diminuição da utilização de material
granular natural.
- O reaproveitamento de finos traz junto um apelo ambiental, social e econômico.
- Ele pode ser utilizado em panelas, carros-torpedo, fornos cubilot, fornos elétricos a arco e a indução e
em fornos a cadinho e rotativos
- Pode ser usado para proteção do fundo de conversor, panelas e carro torpedo
- Pode ser empregado como elemento refrigerante conversor LD
- É usado na fabricação de Ferro-Liga
- É empregado em MAF (Mini Alto-Forno) para produção fazer ferro-liga
- É empregado em Alto forno de pequeno e médio porte

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5 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

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realidade das reservas de minério de ferro e carvão): 44° Seminário de Redução de Minério de Ferro e Matérias-Primas, 15° Simpósio Brasileiro
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[7] BAPTISTA, A. L. B. - Produção de Briquetes Utilizando Como Aglomerante de Cura a Frio Uma Mistura de Escórias Provenientes de Refino
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[8] BAPTISTA, A. L. B. - O Uso de Escória de Aciaria a Oxigênio Como Aglomerante na Produção de Briquetes de Cura a Frio Empregados Como
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[9] BAPTISTA, A. L. B. ; BAPTISTA, R. C. - Fabricação de Briquetes de Lama de Poeira de Conversores a Oxigênio Aglomerados a Frio Por
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[10] BAPTISTA, A. L. B. - Aglomerantes empregados no processo de briquetagem de finos de matéria prima siderúrgica. Trabalho apresentado no X
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Brasileiro de Minério de Ferro da ABM, 12 a 15 de Setembro de 2006, Ouro Preto, MG – Vol. 2 - págs.: 634 à 641

[41] MARQUES, H. M. e ASSIS, P. S. – Caracterização do Pó Coletor e Alguns Experimentos Para a Sua Utilização. Contribuição Técnica
Apresentada ao XXXVI Seminário de Redução de Minério de Ferro e Matérias-Primas e VII Simpósio Brasileiro de Minério de Ferro da ABM, 12
a 15 de Setembro de 2006, Ouro Preto, MG – Vol. 1 - págs.: 83 à 90.

[42] SINGH, V. ; GOKARN, P. ; KUMAR, A. ; NANDA, B. D. ; BHATTCHARJEE, A. – Agglomeration of Ferromanganese Alloy Fines to Use in LD
Steel Making Process. 50th National Metallurgists’Day , ATM of the Indian Institute of Metals. 2015.

[43] FRANCO, A. J. - Estudo e Caracterização de composições de Coque e Fibras Vegetais (Bagaço de Cana e Madeira) Para Aplicação na
Produção de Briquetes. Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de São Carlos, Campus Sorocaba, 2011

[44] GROVER, P. D.; MISHRA, S. K. - Biomass Briquetting: technology and practices, Bangkok: Food and Agriculture Organization of the United
Nations, 1996

[45] CRUZ, F. M. - Propriedades de briquetes fabricados com finos de carvão de Eucalyptus sp. e Schizolobium amazonicum (Paricá). (Monografia).
Viçosa, MG. UFV. 50 p. 2008

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Ano 1 , Edição nº4 , Vol. 3 , Nº 2 – 1ª Quinz.(2ªSem.), Outubro – 2019

[46] BORGHI, M. M. - Efeito da granulometria na avaliação dos briquetes. Monografia apresentada ao Departamento de Ciências Florestais e da
Madeira da Universidade Federal do Espírito Santo, como requisito parcial para obtenção do título de Engenheiro Industrial Madeireiro.
Universidade Federal do Espírito Santo , Centro de Ciências Agrárias, Departamento de Ciências Florestais e da Madeira - Jerônimo Monteiro,
Espírito Santo, 2012

[47] BRITO, J. O. - Estudo sobre a produção de carvão e briquetes de carvão de casca de pinus. Piracicaba, SP. Escola Superior de Agricultura
"Luiz de Queiroz". 58 p. 1986

[48] KALIYAN, N.; MOREY, R. V. - Factors affecting strength and durability of densified biomass products. Biomass and Bioenergy. Oxford, GB. v.
33, n. 3, p. 337 – 359, 2009

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