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Belo Horizonte – MG
Agosto de 2020
ESCOLA DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Belo Horizonte - MG
Agosto de 2020
AGRADECIMENTOS
O Brasil é um país que tem contato com o garimpo desde o seu descobrimento. Esta
atividade, no passado, além de não exigir uma pesquisa mineral, se feita de forma
ilegal, possui pouco planejamento, equipamentos mais simples, mão-de-obra não
especializada e baixo investimento, o que pode resultar em baixas taxas de
recuperação do ouro aluvionar. A concentração de ouro aluvionar geralmente inicia-
se utilizando a densidade como propriedade diferenciadora dos minerais na
concentração gravítica. Objetivou-se realizar a caracterização tecnológica de um
minério de ouro aluvionar de um garimpo no norte do estado do Mato Grosso, Brasil,
onde o minério aluvionar é alimentado numa calha concentradora simples e seu
rejeito com ouro mais fino é descartado. Sem haver cominuição, visto que seria
inviável na área do garimpo, as amostras de alimentação (AC) e descarga da calha
(DC) passaram pelo concentrador gravimétrico Falcon, havendo uma classificação
prévia por peneiramento em 1700µm na primeira etapa, cujo rejeito foi
posteriormente classificado em 837µm para a segunda etapa, a fim de verificar a
influência do tamanho das partículas na recuperação do ouro com o auxílio de
análises granuloquímicas, difração de raios-x, fluorescência de raios-x e fire assay.
Com teor de Au inicial de 0,02g/t, a amostra DC obteve o melhor resultado,
chegando a 3,83g/t após a primeira etapa do Falcon, representando uma
recuperação de ouro de 92,5%, enquanto os resultados da amostra AC não foram
muito expressivos (0,12g/t de Au e recuperação metalúrgica de apenas 14,5%),
indicando falta de representatividade da amostra. Estimou-se uma quantidade de
cerca de 34 até 51 kg de ouro perdido por ano na descarga da calha concentradora.
Assim, o concentrador Falcon mostrou-se promissor para o tratamento do rejeito da
calha, o qual é usualmente descartado, mas representa um potencial retorno
financeiro para o garimpo.
Brazil is a country that has been in contact with artisanal mining since its discovery.
This activity, in the past, besides not requiring mineral research, if illegal, has little
planning, simpler equipment, non-specialized labor and low investment, which can
result low alluvial gold recovery rates. The concentration of alluvial gold usually
begins using density as the differentiating property of minerals, the gravitic
concentration. The objective is to perform a technological characterization of an
alluvial gold ore from an uptstate artisanal gold mine in the state of Mato Grosso,
Brazil, where alluvial ore is fed in sluice concentrator and its finer gold tailings are
discarded. Without comminution, since it would be unfeasible in the area of the
mining, the feeding samples (AC) and discharge of the sluice (DC) passed through
the Falcon gravitic concentrator, with a previous classification by sieving at 1700μm
in the first stage, whose tailings were subsequently classified at 837μm for the
second stage, to verify the influence of particle size on gold recovery with the aid of
granulochemical analyses, x-ray diffraction, x-ray fluorescence and fire assay. With
an initial Au grade of 0.02g/t, the DC sample obtained the best result, reaching
3.83g/t after the first stage of the Falcon, representing a gold recovery of 92.5%,
while the results of the AC sample were not very expressive (0.12g/t of Au and
14.5% gold recovery), indicating that the sample was not representative. It was
estimated an amount of about 34 to 51 kg of gold lost per year in the discharge of the
sluice. Thus, the Falcon concentrator proved promising for the treatment of tailings
from the sluice, which is usually discarded, but which represents a potential financial
return to the artisanal mining site.
1. INTRODUÇÃO............................................................................................................................... 9
2. OBJETIVOS.................................................................................................................................11
2.1. Objetivo geral........................................................................................................................... 11
2.2. Objetivos específicos.............................................................................................................. 11
3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA.....................................................................................................12
3.1. Geologia....................................................................................................................................12
3.1.1. Depósitos tipo plácer.......................................................................................................... 12
3.1.2. Província Aurífera de Alta Floresta (PAAF).................................................................... 13
3.2. Concentração gravítica...........................................................................................................14
3.2.1. Concentração de minério de ouro aluvionar................................................................... 16
3.2.1.1. Calha simples...................................................................................................................17
3.2.1.2. Concentrador Falcon...................................................................................................... 20
3.3. Economia.................................................................................................................................. 23
4. MATERIAIS E MÉTODOS.........................................................................................................25
4.1. Amostras...................................................................................................................................25
4.2. Fluxograma de processos......................................................................................................28
4.3. Caracterização mineralógica e química...............................................................................29
4.4. Análise granulométrica........................................................................................................... 30
4.5. Densidade real da amostra por picnometria....................................................................... 30
4.6. Concentração gravítica...........................................................................................................31
5. RESULTADOS E DISCUSSÕES............................................................................................. 34
5.1. Resultados caracterização mineralógica e química.......................................................... 34
5.2. Resultados análise granulométrica...................................................................................... 36
5.3. Resultados densidade real da amostra por picnometria...................................................37
5.4. Resultados concentração gravítica...................................................................................... 38
5.5. Estimativa da quantidade de ouro perdido pela calha concentradora............................40
6. CONCLUSÃO.............................................................................................................................. 42
7. SUGESTÔES PARA TRABALHOS FUTUROS....................................................................44
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................................................45
ANEXOS...............................................................................................................................................48
ANEXO A – Resultados de DRX (Difratogramas)..........................................................................48
ANEXO B – Resultados da análise multielementar das amostras AC e DC.............................56
ANEXO C – Composição química da crosta média em ppm (g/t) (Ridley, 2013).....................57
ANEXO D – Concentração média de metais na crosta superior (Ridley, 2013).......................58
LISTA DE FIGURAS
1. INTRODUÇÃO
A mineração é uma indústria de base que, por meio da pesquisa mineral, explotação
de substâncias minerais e seu processamento, fornece ao mercado os insumos
indispensáveis para a manutenção da vida e desenvolvimento tecnológico da
sociedade atual, incluindo metais, água, gás natural e petróleo. Entre os metais mais
conhecidos está o ouro, amplamente utilizado na fabricação de ligas metálicas com
prata e cobre, moedas, joias e tecnologias avançadas, e também em áreas como a
medicina.
O Brasil é um país que tem contato com o garimpo desde o seu descobrimento,
atingindo um auge durante a corrida do ouro entre o fim do século XVII e primeira
metade do século XVIII. Esta atividade de extração de substâncias minerais pode
ser feita de forma autônoma ou em cooperativa, quando indivíduos com objetivo
comum se unem para alcançá-lo. Ambas as formas devem ser regulamentadas
legalmente com supervisão da Agência Nacional de Mineração (ANM).
O garimpo, por ser uma atividade mineira em que a pesquisa mineral não é
obrigatória, se feito de forma ilegal, possui pouco planejamento, equipamentos e
ferramentas mais simples, mão-de-obra não especializada e baixo investimento, o
que muitas vezes resulta em problemas ambientais, como o assoreamento do leito e
drenagem dos rios, erosão do solo e contaminação por mercúrio, metal pesado
tóxico prejudicial ao meio ambiente e ao ser humano.
sendo desmontado por meio de jatos hidráulicos, ou até mesmo com o auxílio de
dragas quando o ouro encontra-se no leito de rios. Como o ouro possui densidade
de 19,30g/cm³, justifica-se o uso desta técnica de concentração, já que existe uma
grande diferença de densidade com os outros minerais associados. No caso de ouro
sulfetado, a flotação é utilizada para pré-concentrar o minério.
Entretanto, técnicas de concentração físicas não são suficientes para obter o ouro
puro, o que leva à utilização de técnicas de amalgamação e cianetação. A
amalgamação é um processo de concentração do ouro que usa da ligação
preferencial do ouro ao mercúrio quando na presença de água, ar e outros minerais
para a formação de uma liga, a qual é queimada, eliminando grande parte do
mercúrio. Entretanto, como resultado da Convenção de Minamata, um acordo global
para controlar o uso do mercúrio, promulgada em 2018 no Brasil, o país
comprometeu-se a eliminar o uso desta substância em minas e garimpos
regulamentados, visando diminuir impactos ambientais e à saúde. Já a cianetação
corresponde ao uso do cianeto no minério bruto, dissolvendo o ouro e retirando-o
em forma líquida, sendo posteriormente tratado.
De acordo com o Anuário Mineral Brasileiro (2019), o ouro teve 8,9% de participação
no valor da produção mineral de substâncias metálicas comercializada de 2018,
atrás apenas do ferro (69,9%) e do cobre (9,8%), correspondendo à uma produção
beneficiada de aproximadamente 85 toneladas do metal, quantidade que poderia ser
maior caso garimpos ilegais e sem fiscalização fossem contabilizados. Entre os
maiores estados produtores de ouro no Brasil está o Mato Grosso, onde está
localizada a segunda maior cooperativa em produção de ouro no país, a Cooperativa
de Garimpeiros do Vale do Rio Peixoto (COOGAVEPE), localizada na cidade de
Peixoto de Azevedo, no norte do estado.
2. OBJETIVOS
2.1. Objetivo geral
3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
3.1. Geologia
3.1.1. Depósitos tipo plácer
O ouro ocorre na sua forma nativa (elementar) como um metal denso, porém
maleável, e é estável em córregos e rios onde ele tende a acumular em áreas de
correntes fracas, produzindo os depósitos plácer (Arndt et al., 2017). O plácer é um
depósito em que minerais densos são concentrados durante a deposição de
sedimentos, sendo uma importante classe de depósitos que contém uma variedade
de minerais e metais, incluindo o ouro, uranita, diamante, cassiterita, ilmenita, rutilo e
zircão (Robb, 2005).
Geralmente na forma de ouro livre, ou seja, ouro que não está quimicamente ou
fisicamente ligado a outros materiais, o uso de processos sofisticados de cominuição
e ustulação a fim de liberar o ouro dos minerais de ganga e atingir recuperações
rentáveis não se mostra essencial. Assim, garimpeiros desenvolveram métodos de
avaliar os depósitos e testar a eficiência de métodos de recuperação do ouro, como
por meio da calha concentradora (Teschner et al., 2017; MacDonald, 1983).
Entretanto, com o esgotamento dos minérios de ouro de mais fácil lavra e extração,
surgiu o desafio de concentrar minérios de ouro cada vez mais finos ou associados a
sulfetos, em que técnicas de concentração gravítica e amalgamação com mercúrio
sozinhas não eram eficientes. Assim, a técnica de lixiviação por cianeto ou
cianetação emergiu como alternativa para continuar a concentração destes minérios
e atingir as especificações de mercado exigidas (Ciminelli, 2002).
Assim, será analisado um equipamento que pode ser utilizado nas amostras de
minério de ouro aluvionar deste trabalho a fim de gerar um pré-concentrado.
Com faixa de aplicação que varia de 100 µm a 5 mm, a operação das calhas é de
maneira semicontínua, em que a alimentação em forma de polpa é feita
continuamente e, após algum tempo de operação, que pode variar de horas até
semanas, interrompe-se a alimentação e coleta-se o material retido pelos rifles, em
geral manualmente (Lins, 2010; Sampaio e Tavares, 2005).
19
Como usualmente as calhas são feitas sob encomenda, suas variáveis possuem
grande importância, como o comprimento, a profundidade, a largura, a inclinação e
as características dos rifles. A vazão de água também é uma variável de operação a
ser considerada. As dimensões usuais de calhas variam de 1 a 2 m no comprimento,
de 0,3 a 0,5 m na largura, 0,2 a 0,3 m na altura e uma inclinação típica que varia de
5 a 15º em relação à horizontal (Subanshinghe, 1993). Para a recuperação de ouro
fino, é recomendado um fluxo de alimentação menor, implicando em calhas mais
largas, a fim de obter melhor eficiência de concentração (Lins, 2010).
A velocidade da cesta pode ser ajustada, gerando aceleração centrífuga que pode
chegar até 300 G. A polpa é alimentada no fundo do cone em rotação e, devido à
sua configuração, as partículas movem-se progressivamente até a parte superior.
21
3.3. Economia
Mesmo que não exista um modelo teórico que explique por que o ouro é utilizado
como valor de refúgio, uma possível explicação é que este metal estava entre as
primeiras formas de dinheiro e era utilizado como cobertura de inflação (Baur e
Lucey, 2010), apresentando assim um duplo sentido no capitalismo, servindo como
matéria-prima ou como moeda universal de troca (Marx, 1867).
Atualmente o preço do ouro encontra-se mais alto em relação aos anos anteriores,
principalmente nos meses onde há o começo de uma crise econômica global devido
à pandemia de coronavírus em 2020, conforme mostrado nas Figuras 9 e 10.
24
Fonte: InfoMine.
Fonte: InfoMine.
25
Em escala mundial, de acordo com o World Gold Council e a Metal Focus (2019), o
Brasil encontra-se na 10ª colocação dos maiores países produtores de ouro. É
esperado que as exportações aumentem devido ao medo de uma recessão global
em 2020, portanto vê-se a preocupação dos países de ter mais ouro em seus
bancos centrais como valor de refúgio, podendo impulsionar a sua produção no
território nacional.
4. MATERIAIS E MÉTODOS
4.1. Amostras
Como 85% da produção deste garimpo vem do cascalho aluvionar, foram coletadas
duas amostras para análise (Figura 13):
Utilizou-se dois divisores de rifles (Figura 15) para amostragem dos materiais, um
com rodízios (abertura de 30 a 90mm de acordo com a granulometria e quantidade
total de massa) e um de bancada (abertura de 6 a 20mm de acordo com a
granulometria e massa da amostra). A medida que o material foi quarteado, foram
separadas massas para a caracterização (DRX, FRX, análise granulométrica,
densidade e fire assay) e o restante foi utilizado na etapa de concentração gravítica.
Fonte: 3B Scientific.
31
𝑀(𝑝+𝑚) −𝑀(𝑝)
𝑑= (1)
𝑀 𝑝+𝑎 + 𝑀 𝑝+𝑚 − 𝑀 𝑝 + 𝑀 𝑝+𝑚+𝑎
Onde:
d = Densidade do minério;
C
𝑅𝑚á𝑠𝑠𝑖𝑐𝑎 = (2)
A
Onde:
C = Massa de concentrado/rejeito;
C.c
𝑅𝐴𝑢 = (3)
A.a
Onde:
C = Massa de concentrado;
5. RESULTADOS E DISCUSSÕES
5.1. Resultados caracterização mineralógica e química
Minerais (%)
Amostra
Quartzo Feldspato Hematita
Amostra AC Amostra DC
Elemento Unidade
Teor Teor
Cr ppm 131 154
Ce ppm 81,8 237
La ppm 40,4 119
Th ppm 30,6 88,8
Pb ppm 11,5 18,7
W ppm 4,92 6,09
Sn ppm 2,6 6,7
Mo ppm 1,96 2,46
Au ppm <0,02 <0,02
Alguns tamanhos podem ser destacados após análise visual das curvas.
37
AC 1150 2400
DC 1200 2900
Percebe-se que o D80 da amostra DC é maior que o da AC, mas não há uma
diferença de tamanho muito marcante entre as amostras abaixo de 1200µm. A
diferença maior será vista após a análise dos concentrados das etapas no Falcon,
onde será possível ver em qual amostra terá maior quantidade de ouro fino
recuperado.
Para a determinação da densidade real da amostra AC, a qual não passou por
nenhum método de concentração, realizou-se o teste de picnometria em triplicata,
onde o resultado encontra-se na Tabela 5. Este resultado auxiliará no cálculo da
porcentagem de sólidos na polpa que alimenta a calha concentradora.
1 2,527
2 2,611
3 2,649
Média 2,596
Por meio dos testes de fire assay, obteve-se teor de ouro de 0,01 e 0,02g/t para as
amostras globais de AC e DC, respectivamente. Após a primeira classificação na
peneira de 1700µm, em que o passante corresponde a mais de 60% das amostras,
o teor alimentado no Falcon foi alterado, o qual foi calculado por meio das massas e
teores de ouro do concentrado e rejeito (Tabela 5).
Alimentação AC* 4352,7 0,055 100 100 2147,7 0,013 100 100
Alimentação DC* 4746,9 0,128 100 100 2711,2 0,065 100 100
*Alimentação recalculada
Além disto, os dados retornam que existe uma grande influência na classificação
granulométrica prévia à concentração gravítica. A inclusão de uma etapa de
classificação e posterior concentração gravítica, seja com a utilização de calhas
simples ou concentradores centrífugos, por faixa de tamanho pode resultar em
ganhos na recuperação dos atuais sistemas. No entanto, para uma afirmação
definitiva sobre a influência granulométrica na recuperação gravítica no sentido de
uma proposição de novos circuitos de concentração, será necessária uma análise
com amostras de maior volume de forma a ter maior representatividade.
40
Decidiu-se estimar a quantidade de ouro que o garimpo estaria perdendo com base
nos resultados dos testes realizados e com informações passadas após a visita ao
garimpo, onde houve a coleta das amostras. Com a estimativa de dados de taxa de
alimentação da calha concentradora, sua recuperação mássica e a densidade da
polpa, calculou-se a quantidade de ouro que chegaria no concentrado da primeira
etapa do Falcon, baseado nos resultados da amostra DC (Tabela 7). Portanto foi
uma simulação considerando o minério descartado pelo garimpo.
Foi estimado uma quantidade de 11,8g/h de ouro sendo descartada que o Falcon
conseguiria recuperar. Dessa forma, foram comparados cinco cenários distintos de
operação no garimpo, que variam de 8 até 12h de trabalho por dia, na tentativa de
quantificar quantos quilogramas de ouro estariam sendo descartados por ano e o
retorno financeiro que isso daria ao garimpo, considerando a cotação do ouro do dia
da análise (Tabela 8).
Tabela 8 - Estimativa da quantidade de ouro perdida por ano e seu valor de venda
Capacidade máxima de
Modelo de Falcon Preço (USD)
polpa (m³/h)
SB750 100 $ 80.000,00
6. CONCLUSÃO
g/h são perdidas no processo e, simulando operações de 8 até 12h por dia,
esta quantidade de ouro poderia gerar ao redor de 2 até 3 milhões de dólares
por ano, o que varia visto que o preço de venda do ouro não é constante,
apresentando oscilações. Assim, o concentrador gravimétrico Falcon mostrou-
se promissor para o tratamento do rejeito da calha concentradora, podendo
trazer uma nova opção de retorno financeiro para o garimpo.
44
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BAUR, D.; LUCEY, B. Is Gold a hedge or a safe haven? An analysis of stocks, bonds
and gold. 2010, The Financial Review 45. p.217-229.
FIVE Year Gold Prices and Price Charts. InfoMine, 2019. Disponível em: <
http://www.infomine.com/investment/metal-prices/gold/5-year/>. Acesso em: 5 de
julho de 2020.
46
RIDLEY, J. Ore Deposit Geology. 1 ed. New York: Cambridge University Press, 2013.
398p.
SECCATORE, J.; VEIGA, M.M.; ORIGLIASSO, C.; MARIN, T.; TOMI. An estimation
of the artisanal small-scale production of gold in the world. 2014. Sci. Total Environ.
496, p.662-667.
TESCHNER, B.; SMITH, N.M.; BORILLO-HUNTER, T.; JOHN, Z.Q.; WONG, T.E.
How efficient are they really? A simple testing method of small-scale gold miners’
gravity separation systems. Minerals Engineering, Volume 105, 2017, p.44-51.
YOUNGSON, J.H.; CRAW, D. 1995. Evolution of placer gold deposits during regional
uplift, central Otago, New Zealand. Econ. Geol., 1995, p.731–745.
48
ANEXOS
Amostra AC
Amostra DC
49
Amostra AC.AGQ1(-25400+2368µm)
Amostra AC.AGQ2(-2368+837µm)
50
Amostra AC.AGQ3(-837+0µm)
Amostra DC.AGQ1(-25400+2368µm)
51
Amostra DC.AGQ2(-2368+837µm)
Amostra DC.AGQ3(-837+0µm)
52
Amostra AC Amostra DC
Elemento Unidade
Teor Teor
P ppm 210 310
Mn ppm 172 187
Cr ppm 131 154
Ce ppm 81,8 237
Ba ppm 60 50
La ppm 40,4 119
Zn ppm 34 26
Th ppm 30,6 88,8
V ppm 19 25
Rb ppm 13,7 13,4
Pb ppm 11,5 18,7
Ni ppm 11,2 12,2
Cu ppm 10,7 13,9
Sr ppm 10,2 11,6
Y ppm 7,62 16,9
Zr ppm 7,4 10,8
W ppm 4,92 6,09
Co ppm 3,6 3,9
Sn ppm 2,6 6,7
Li ppm 2,3 2,4
Ga ppm 2,13 3,49
Mo ppm 1,96 2,46
As ppm 1,4 0,4
Sc ppm 1,4 1,9
U ppm 1,16 2,69
Be ppm 0,49 0,61
Nb ppm 0,27 0,34
Hf ppm 0,23 0,36
Cs ppm 0,22 0,22
Ge ppm 0,1 0,25
Tl ppm 0,1 0,11
Cd ppm 0,09 0,04
Bi ppm 0,07 0,11
Sb ppm 0,06 0,05
Ag ppm 0,05 0,07
Au ppm 0,01 0,02
In ppm 0,01 0,011
Te ppm 0,01 0,02
B ppm <10 <10
Se ppm <0,2 <,.2
Au ppm <0,02 <0,02
57
Amostra AC Amostra DC
Elemento Unidade
Teor Teor
Hg ppm <0,01 0,01
Ta ppm <0,01 <0,01
Re ppm <0,001 0,001
Fe % 0,91 1,2
Al % 0,37 0,39
K % 0,13 0,13
Mg % 0,13 0,12
Ca % 0,09 0,09
Ti % 0,04 0,052
Na % 0,02 0,01
S % 0,01 0,01