Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
RELATÓRIO
PRÁTICA DE PENEIRAMENTO &
PRÁTICA DE QUANTIFICAÇÃO DE PENEIRAS
ANANINDEUA - PA
2022
Universidade Federal do Pará
Campus Universitário de Ananindeua
Instituto de Ciências Exatas e Naturais
Disciplina: Laboratório de tecnologia Mineral I
Professor: Reginaldo Saboia.
RELATÓRIO
PRÁTICA DE PENEIRAMENTO
PRÁTICA DE QUANTIFICAÇÃO DE PENEIRAS
ANANINDEUA - PA
2022
UFPA CAMPOS ANANINDEUA – FACULDADE DE
BACHARELADO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA
AGRADECIMENTOS
Agradecemos em primeiro lugar a Deus aquele que permite que todas as coisas
se concretizem. Em segundo lugar agradeço a todas as pessoas que diretamente ou
indiretamente, contribuíram para a construção dos nossos valores os nossos pais e
mestres que ao longo dos tempos transmitiram seus conhecimentos e todos os que
compartilharam um pouco do que sabem conosco e aos meus amigos nesta vida
acadêmica. Não vou deixar de agradecer a compreensão de pessoas especiais,
quando nossa ausência foi preciso e quando minha preocupação e atenção pareciam
se voltar exclusivamente para este trabalho. Ao amigo e orientador Prof. Lucas de
Souza Martins Filho o mais sincero agradecimento.
UFPA CAMPOS ANANINDEUA – FACULDADE DE
BACHARELADO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA
RESUMO
SUMÁRIO
1- INTRUDUÇÃO ........................................................................................................ 6
2- OBJETIVOS ............................................................................................................ 8
3- EQUIPAMENTOS.................................................................................................... 9
4- PREPARO DE AMOSTRAS .................................................................................. 10
4.1- PROCEDIMENTOS PRÁTICA DE PENEIRAMENTO ................................... 10
1. INTRODUÇÃO
O peneiramento é um dos métodos mais antigos na área de processamento mineral
e, até hoje, tem aplicação comprovada em variedades de indústrias e em diferentes
áreas. Na área mineral, o peneiramento pode ser utilizado na separação por tamanho, no
desaguamento, na deslamagem, na concentração e em muitas outras combinações
dessas aplicações.
Em tratamento de minérios, a separação por tamanho ou o peneiramento foi
concebida pelo homem no seu esforço para extrair da terra os metais de que precisava.
As referências mais antigas sobre peneiramento são encontradas nas descrições dos
métodos de mineração por volta de 150 a.C. Naquela época, os gregos e romanos
reportavam-se à peneira como prancha ou pele perfurada, isto é, cheia de buracos, ou
usavam tecidos de cabelo humano e até de cavalo. No século XV, os alemães
introduziram as primeiras telas de arame, mostrando os sinais do primeiro avanço
tecnológico no peneiramento de minérios e, assim, foram iniciadas operações
mecanizadas com o uso de telas de arame. Isso resultou num acréscimo significativo na
produção das etapas de britagem e peneiramento, com maior exatidão nas medidas de
tamanho dos produtos. Desse modo, iniciava-se o processo de qualificação dos produtos
minerais a serem comercializados.
No peneiramento o ensaio de granumetria é utilizado para determinar a distribuição
granumétrica dos minérios, ou em outras palavras, a percentagem em peso que cada
faixa específica de tamanho de grãos representada na massa seca tal utilizada para
ensaio.
O ensaio de granumetria é dividido em duas partes distintas utilizadas de acordo como
tipo de minério e as finalidades de ensaio para cada caso particular, são elas:
Análise granulométrica por peneiramento
Análise granulométrica por sedimentação.
Os minérios grossos (areia e pedregulhos), possuindo pouca ou nenhuma quantidade
de finos, podem ter suas curvas granulométricas inteiramente determinadas utilizando-se
somente o peneiramento. Em solos possuindo quantidades de finos significativas, deve-se
proceder ao ensaio de granulometria conjunta, que engloba as fases de peneiramento e
sedimentação.
Os ensaios a seco são indicados para minérios com granumetria grossa e quantidades
mínimas da fração fina. O método para realização dos ensaios fundamenta-se também na
seleção das peneiras a serem usadas, através dos resultados obtidos desse ensaio é
possível a construção da curva de distribuição granulométrica, que possui fundamental
importância na caracterização do minério.
Na prática de quantificação de peneiras, os dois produtos do peneiramento, retido e
passante são denominados “Oversize e Undersize” respectivamente. No peneiramento
industrial é usada as peneiras vibratórias, devido suas praticidades, no entanto, nas
operações com peneiras vibratórias as partículas finas podem seguir para as frações
grossas devido a aderência do pó nas partículas grandes; aglomerações do finos (coesão
ou outras forças); irregularidades das malhas; mecanismos de operações.
A passagem de grosso para as frações finas pode ocorrer d vido a:
Irregularidades das malhas → As partículas grossas com dimensões aproximadas
de Dc (Diâmetro de corte);
A carga e excessiva na peneira, podendo forçar a passagem do grosso pelas
malhas.
Estes comportamentos característicos coletivos e individuais das partículas dificultam
a operação de peneiramento, para medir o desempenho da peneira utilizam-se métodos
de quantificação, em que o peneiramento pode ser quantificado por vários parâmetros,
mas os mais utilizados são:
Quantificação de imperfeição;
Quantificação de eficiência.
2. OBJETIVOS
No peneiramento o objetivo primordial do ensaio de granumetria é obter a curva
granulométrica característica da amostra do minério. Através da curva granulométrica
pode-se estimar as percentagens (em relação ao peso seco total), correspondente a cada
fração granulométrica.
3. EQUIPAMENTOS
Balança;
Almofariz e mão de grau
Estufa
Jogo de peneiras(50/38/25/19/9,5/4,8/2,38/2/1,2/0,6/0,42/0,29/0,15/0,075mm);
4. PREPARO DE AMOSTRAS
4.1 PROCEDIMENTOS PRÁTICA DE PENEIRAMENTO.
O procedimento para as duas práticas tanto peneiramento, quanto quantificação de
peneiras, são semelhantes e o que vai diferenciar são as tabelas usados em cada
procedimento
Foi separado amostra e pesado 460g Foto 1, posteriormente a amostra foi levado pra
estufa para secagem foto 2, O material foi colocado em estufa com temperatura de 40-
80°C, as amostras eram retiradas de 5 em 5 minutos, seis vezes, totalizando 30 minutos,
onde se confirmou a secagem do material.
Por último foi conferido a massa total retido nas peneiras e na panela de fundo
alimentada pela agitação do sistema.
5. RESULTADOS E DISCUSÕES
Distribuição Acumulativa
30
25
20
15
Distribuição
10
Acumulativa
5
0
Distribuição Acumulativa
30
25
20
15
10 Distribuição
5 Acumulativa
0
6. CONCLUSÃO
O processo de peneiramento fino pode ser usado tanto a seco quanto a úmido,
todavia o peneiramento de material fino, em laboratório, é feito a úmido e a alimentação
do minério é feita, segundo uma polpa, minério e água.
Por essa e outras razões, as peneiras usadas no peneiramento fino a seco são
dimensionadas com base em unidade de alimentação por área unitária (t/h/m2), enquanto
no processo a úmido considera-se t/h/m. O peneiramento de minérios finamente moídos é
de extraordinária importância para o tratamento de minérios, pois, além de incluir uma das
características essenciais ao produto final, facilita o processo de separação e/ou
concentração. Na prática, ocorre a classificação do minério, usualmente, em hidrociclones
para os minérios finamente moídos.
8. REFERÊNCIAS
FOUST, A.S., et al. Princípios das Operações Unitárias. 2ª Ed, Rio de Janeiro,
Ed. Guanabara Dois, 1982.