Você está na página 1de 33

Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri

Instituto de Ciências e Tecnologia


Engenharia Geológica

EGE-315 - Petrografia e Petrologia Ígnea

AULA 3

Classificação
Mineralógica
CLASSIFICAÇÕES
MINERALÓGICAS E QUÍMICAS
 Antigamente as rochas eram classificadas de acordo com o
nome da localidade onde eram encontradas pela primeira
vez.

Andesito > Andes


Trondhjemito > Trondheim (Noruega)
Tinguaíto > Tinguá (RJ)
Itabirito > Itabira (MG)
Jacupiranguito > Jacupiranga (SP)
Komatíito > rio Komati (África do Sul)
CLASSIFICAÇÕES
MINERALÓGICAS E QUÍMICAS
 Em campo, as classificações mineralógicas são muito úteis, mas
não auxiliam na classificação de rochas muito finas (ex.:
vulcânicas)

 Classificação MODAL e NORMATIVA

 Classificação Modal (ou Moda) – baseada na porcentagem


real de minerais identificados em lâmina delgada

 Classificação Normativa (ou Norma) baseada na % de


minerais hipotéticos (chamados minerais normativos) com
composição padronizada, calculados a partir de análise
química de elementos maiores da rocha
CLASSIFICAÇÕES
MINERALÓGICAS
CLASSIFICAÇÕES
MINERALÓGICAS
CLASSIFICAÇÕES
MINERALÓGICAS
 Minerais essenciais
 São fundamentais para a classificação de uma rocha ígnea.
Ex.: quartzo, feldspatos, feldspatóides, piroxênios, olivina e
anfibólio
 Minerais acessórios
 Não são relevantes para a classificação de uma rocha
ígnea, mas podem qualificá-la.
Ex.: biotita-granito, allanita-granito

 Minerais pós-magmáticos
 Se formam após a completa cristalização do magma.
Podem substituir minerais primários (secundários ou de
alteração) ou preencher cavidades existentes
Ex.: zeólita, clorita, carbonatos, serpentina, sericita, etc.
CLASSIFICAÇÕES
MINERALÓGICAS
Plutônica > fina, grossa, muito grossa Fanerítica

Hipoabissal (subvulcânica) > fina a grossa (varia)

Vulcânica > muito fina, vítrea Afanítica

muito grossa = > 16 mm


grossa = 2 a 16 mm Limites
adotados por
média = 0,25 a 2 mm
fina = 0,032 a 0,25 mm BGS-British
Muito fina = 0.004 a 0.032 mm Geological
Survey
criptocristalina = < 0.004 mm (4 μm)
CLASSIFICAÇÃO
MACROSCÓPICA
(baseada na mineralogia e textura)
CLASSIFICAÇÃO
MACROSCÓPICA
(baseada na mineralogia e textura)
CLASSIFICAÇÃO
MACROSCÓPICA
(baseada na mineralogia e textura)
CLASSIFICAÇÃO
MACROSCÓPICA
(baseada na mineralogia e textura)
CLASSIFICAÇÃO
MACROSCÓPICA
(baseada na mineralogia e textura)
CLASSIFICAÇÃO
MACROSCÓPICA
(baseada na mineralogia e textura)
CLASSIFICAÇÃO
MACROSCÓPICA
Proporcão entre feldspatos alcalinos (K-F) e plagioclásio (PL)
Textura K-F 90-100% K-F 65-90% K-F 35-65% K-F 10-35% K-F 0-10% Pouco ou
PL 0-10% PL 10-35% PL 35-65% PL 65-90% PL 90-100% nenhum
An=0-50 An=50-100 feldspato
hornblenda piroxênio
afanítica alcali-riolito riolito riodacito dacito quartzo- quartzo-
Quartzo andesito basalto
> 5% fanerítica
fina aplito / granófiro

fanerítica quartzo- quartzo-


grossa alcali-granito granito granodiorito tonalito diorito gabro

picrito
afanítica alcali-traquito traquito latito andesito/basalto andesítico basalto komatiíto

Quartzo fanerítica
< 5% fina diabásio

fanerítica monzodiorito/ peridotito


grossa sienito / quartzo-sienito monzonito monzogabro diorito gabro piroxenito
hornblendito

afanítica fonolito fonolito tefrítico tefrito fonolítico tefrito / basanito leucitito


lamprófiros
Feldspatóide fanerítica fonolito
( ex. nefelina, fina
leucita, sodalita) feldspatóide
fanerítica feldspatóide feldpatóide monzossienito monzodiorito/ feldspatóide diorito/gabro
grossa sienito monzogabro
CLASSIFICAÇÃO
MACROSCÓPICA
 Em um diagrama triangular
SEMPRE é necessário
normalizar a MODA da rochas
para os 3 minerais
correspondentes aos vértices
do diagrama:

Method #1 for plotting a point with the components: 70% X, 20% Y, and 10% Z on triangular diagrams. An
Introduction to Igneous and Metamorphic Petrology, John Winter, Prentice Hall.
CLASSIFICAÇÃO
MACROSCÓPICA

Method #2 for plotting a point with the components: 70% X, 20% Y, and 10% Z on triangular diagrams. An
Introduction to Igneous and Metamorphic Petrology, John Winter, Prentice Hall.
Rochas Ígneas
Plutônicas
(textura fanerítica)

Diagrama QAPF
IUGS
Streckeisen, 1967
Rochas Ígneas
Plutônicas
(textura fanerítica)

Diagrama QAPF
IUGS
Streckeisen, 1967
Rochas Ígneas
Vulcânicas
(textura afanítica)

Diagrama QAPF
IUGS
Streckeisen, 1967
Rochas Ígneas
Vulcânicas
(textura afanítica)

Diagrama QAPF
IUGS
Streckeisen, 1967
PARA BAIXAR
Rochas
Gabróicas
com plagioclásio e
dois piroxênios
Rochas com plagioclásio,
Gabróicas piroxênios e olivina
Rochas com plagioclásio,
Gabróicas piroxênios e olivina
Rochas com plagioclásio,
Gabróicas piroxênios e hornblenda
Rochas com plagioclásio,
Gabróicas piroxênios e hornblenda
Rochas com olivina e
Ultramáficas dois piroxênios
Rochas com olivina e
Ultramáficas dois piroxênios
Rochas com olivina e
Ultramáficas dois piroxênios
Rochas com olivina, piroxênios
Ultramáficas e hornblenda
Rochas com olivina, piroxênios
Ultramáficas e hornblenda
Rochas Ígneas E quando a MODA não é possível de
Vulcânicas
ser determinada?

Diagrama TAS (total álcalis-silica)


LEITURA
COMPLEMENTAR
• Winter (2001) - An Introduction to Igneous and Metamorphic
Petrology
 Chapter 2 – Classification and Nomenclature of Igneous Rocks

• Philpotts & Ague (2009) - Principles of Igneous and Metamorphic


Petrology
 Chapter 6 – Classification of Igneous Rocks

Você também pode gostar