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CIÊNCIA DO SOLO I

Prof. Dr. Emilio Carlos de Azevedo


Ciência do Solo
Geologia x Pedologia

Rocha x Solo

INTEMPERISMO
ATRIBUTOS DA ROCHA IMPORTANTES PARA SUA ALTERAÇÃO

COMPOSIÇÃO MINERALÓGICA

GRANULOMETRIA (TEXTURA)

ESTRUTURA
COMPOSIÇÃO MINERALÓGICA

Os minerais apresentam diferenças quanto à resistência ao


intemperismo, e assim também as rochas de diferentes
composições apresentarão diferenças. Como regra geral, a
resistência à alteração é inversa à ordem de cristalização da Série
de Bowen.
COMPOSIÇÃO MINERALÓGICA: EXEMPLO
GRANITO BASALTO

- Ortoclásio
?
- Plagioclásios sódico-cálcicos
- Quartzo
- Piroxênios
- Plagioclásios sódico-cálcicos
- Biotita
- Hornblenda
SÉRIE DE
CRISTALIZAÇÃO
DO MINERAIS

A resistência do mineral a degradação é


função da força de ligação entre os átomos
(elementos químicos
COMPOSIÇÃO
MINERALÓGICA
COMPOSIÇÃO MINERALÓGICA: EXEMPLO
GRANITO BASALTO

- Ortoclásio
?
- Plagioclásios sódico-cálcicos
- Quartzo
- Piroxênios
- Plagioclásios sódico-cálcicos
- Biotita
- Hornblenda
GRANULOMETRIA (TEXTURA)

O tamanho dos minerais na rocha (textura) também influencia a


sua resistência ao intemperismo, uma vez que quanto mais
grosseira a granulometria da rocha, mais facilmente ela se
intemperizará, se os demais atributos forem similares.
GRANULOMETRIA
Em função do tamanho dos grãos minerais nelas presentes, as rochas ígneas podem ser
divididas em:

- FANERÍTICAS OU GROSSEIRAS: os minerais são facilmente perceptíveis a olho nu.


Ex: granito, gabro.

- MÉDIAS: os minerais são moderadamente visíveis a olho nu. Ex: microgranito, diabásio.

- AFANÍTICAS OU FINAS : nas quais é impossível a distinção dos minerais a olho nu.
Ex: basalto, riolito
GRANULOMETRIA: EXEMPLOS
Gabro Granito

FANERÍTICAS OU GROSSEIRAS

Diabásio Microgranito

MÉDIAS

Basalto Riolito

AFANÍTICAS OU FINAS
GRANULOMETRIA (TEXTURA): EXEMPLO
GABRO BASALTO
ROCHAS COM
GRANULOMETRIA
MAIS GROSSEIRAS
INTEMPERIZAM
MAIS FACILMENTE

Rocha Fanerítica ou Grosseira Rocha Afanítica ou Fina


TAMANHO DO
MINERAL NA
ROCHA
GRANULOMETRIA (TEXTURA): EXEMPLO
GRANITO RIOLITO
ROCHAS COM
GRANULOMETRIA
MAIS GROSSEIRAS
INTEMPERIZAM
MAIS FACILMENTE

Rocha Fanerítica ou Grosseira Rocha Afanítica ou Fina


TAMANHO DO
MINERAL NA
ROCHA
ESTRUTURA

A presença de estruturas tais como, xistosidade, foliação gnáissica,


estratificação, vesículas, etc, tende a facilitar o intemperismo de
uma rocha em relação àquelas que tenham estrutura homogênea.
CLASSIFICAÇÃO DE ROCHAS

“conforme sua gênese”


ROCHAS MAGMÁTICAS OU ÍGNEAS
“ESTRUTURA HOMOGÊNEA”
BASALTO VESICULAR
ROCHAS SEDIMENTARES
“ESTRATIFICAÇÃO”
ROCHAS METAMÓRFICAS
“XISTOSIDADE”
GNAISSE
“FOLIAÇÃO GNÁISSICA”
FILITO
“XISTOSIDADE”
REAGRUPAMENTO DE ROCHAS SEGUNDO RESENDE et. Alii (1983)
Grupo de Formação de Solos Rochas
G1 Rochas graníticas (granitos, granodioritos, gnaisses claros)

G2 Rochas máficas (basaltos, diabásios, gabros, tufitos)


Rochas pelíticas e metapelíticas (argilitos, folhelhos, siltitos,
G3
ardósias, filitos, micaxistos)
G4 Rochas psamíticas e metapsamíticas (arenitos, quartizitos)

G5 Rochas calcárias (calcários, mármores, dolomitos, margas)

G6 Rochas ferruginosas (itabiritos, concreções ferruginosas)


G7 Depósitos aluviais
G8 Gnaisses (biotita-ganaisse, biotita xistos)
G9 Rochas psefíticas (conglomerados, brechas)
G10 Depósitos orgânicos

COMPOSIÇÃO QUÍMICA E MINERALÓGICA SEMELHANTES

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