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Procedimento
Cópias dos registros das “não conformidades” com esta Norma, que possam
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a
SC - 04 CONTEC - Subcomissão Autora.
Construção Civil As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, a
seção, subseção e enumeração a ser revisada, a proposta de redação e a
justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os
trabalhos para alteração desta Norma.
“A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO
S. A. - PETROBRAS, de aplicação interna na PETROBRAS e em suas
participações societárias nas quais a Regra Corporativa Comum (RCC)
seja desdobrada, devendo ser usada pelos seus fornecedores de bens e
serviços, conveniados ou similares conforme as condições estabelecidas
em Licitação, Contrato, Convênio ou similar.
A utilização desta Norma por outras empresas/entidades/órgãos
governamentais e pessoas físicas é de responsabilidade exclusiva dos
próprios usuários.”
Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GT (formados por Técnicos Colaboradores especialistas da Companhia e de suas Subsidiárias), são
comentadas pelas Unidades da Companhia e por suas Subsidiárias, são aprovadas pelas
Subcomissões Autoras - SC (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as
Unidades da Companhia e as Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos
representantes das Unidades da Companhia e das Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS
está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a
cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são
elaboradas em conformidade com a Norma Técnica PETROBRAS N-1. Para informações completas
sobre as Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.
PROPRIEDADE DA PETROBRAS
PÚBLICA 36 páginas e Índice de Revisões
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Sumário
1 Escopo ..................................................................................................................................................4
4 Projeto ..................................................................................................................................................6
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Anexos
Anexo E - Folha de Registro do Controle dos Ensaios de Compressão dos Corpos-de-Prova ........... 34
Figuras
Figura 2 - Vista de Topo da Estaca Torpedo - Carregamento Atuando na Direção mais Crítica para as
Análises Geotécnicas (Menor Projeção) - a 45º em Relação às Aletas ................................ 20
Figura 3 - Vista de Topo da Estaca Torpedo - Carregamento Atuando na Direção mais Crítica para as
Análises Estruturais (Maior Flexão) - Paralelo em Relação às
Aletas.....................................................................................................................................20
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1 Escopo
1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis para projetos e execução de fundações de equipamentos
submarinos (ancoragem de “riser”, “plet”, “plem” etc.), unidades de produção e/ou de transferência
(fixas e flutuantes) e estruturas de apoio (píer, atracadouros etc.), assim como sua apresentação.
1.2 As prescrições desta Norma se aplicam aos procedimentos iniciados a partir da data de sua
edição.
1.3 O prazo efetivo para implementação desta Norma em substituição à revisão anterior é de 180
dias a partir da data de sua publicação. Caso a unidade da Petrobras que está aplicando a Norma
entenda que não é possível implementá-la neste prazo, deve registrar neste prazo um Plano de
Implementação definindo as ações necessárias e os respectivos prazos.
1.4 A definição do prazo efetivo de implementação dos requisitos desta norma, quando esta é
referenciada em contratos de prestação de serviços e aquisição de bens, é prerrogativa exclusiva da
Petrobras.
2 Referências Normativas
ABNT NBR 7480 - Aço Destinado a Armaduras para Estruturas de Concreto Armado -
Especificação;
ABNT NBR 8800 - Projeto de Estruturas de Aço e de Estruturas Mistas de Aço e Concreto
de Edifícios;
ISO 10426-1:2009 - Petroleum and Natural Gas Industries - Cements and Materials for Well
Cementing - Part 1: Specification;
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ISO 13628-15 - Petroleum and Natural Gas Industries - Design and Operation of Subsea
Production System - Part 15 Subsea Structures and Manifolds;
ISO 19901-4 - Petroleum and Natural Gas Industries - Specific Requirements for Offshore
Structures - Part 4: Geotechnical and Foundation Design Considerations;
ISO 19901-7 - Petroleum and Natural Gas Industries - Specific Requirements for Offshore
Structures - Part 7: Station keeping Systems for Floating Offshore Structures and Mobile
Offshore Units;
API RP 2A-WSD - Planning, Designing and Constructing Fixed Offshore Platforms - Working
Stress Design;
API RP 2SK - Design and Analysis of Station Keeping Systems for Floating Structures;
DNV-CN-30.4 - Foundations;
3 Termos e Definições
Para os efeitos deste documento aplicam-se os termos e definições das referências normativas
apresentadas na Seção 2 desta Norma e os seguintes.
3.1
fundação rasa
fundação superficial (direta) onde a carga é transmitida diretamente no leito marinho ou em pequenas
profundidades
3.2
fundação profunda
estacas onde a carga é transmitida ao solo ao longo da profundidade através de atrito lateral e de
resistência de ponta
3.3
“hook up”
etapa de instalação referente a conexão do sistema de ancoragem com a plataforma
3.4
“set up”
recuperação da resistência ao cisalhamento do solo ao longo do tempo após a instalação da
fundação
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4 Projeto
a) premissas de projeto;
b) memória de cálculo;
c) desenhos;
d) recomendações para instalação e controle;
e) plano de contingência.
NOTA Os documentos técnicos devem ser codificados de acordo com a PETROBRAS N-1710.
a) dados de projeto;
b) seleção de tecnologias;
c) indicação dos materiais;
d) metodologia de execução do projeto.
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4.1.1.1.2 Os parâmetros básicos de solo e perfil geotécnico de projeto a serem utilizados devem ser
oriundos da interpretação integrada dos relatórios de investigações geofísicas, geológicas e
geotécnicas do local da instalação.
4.1.1.1.3 Para o projeto de fundações de estruturas portuárias devem ser adotadas, no mínimo: as
cargas permanentes, sobrecargas verticais, ações ambientais, empuxo de terreno, ações de
amarração bem como a combinação dessas ações.
A tecnologia de fundação deve ser definida através do estudo de viabilidade que contemple as
seguintes considerações:
4.1.1.3.2 A especificação dos aços estruturais (chapas, perfis, tubos etc.) das fundações para
unidades de produção e equipamentos submarinos devem atender, no mínimo, aos requisitos da
API RP 2A-WSD.
4.1.1.3.3 A especificação dos aços para armadura das fundações em concreto armado devem
atender, no mínimo, aos requisitos da ABNT NBR 6118 e NBR 7480.
4.1.1.4.1 A metodologia de projeto deve ser previamente definida e a descrição do projeto deve
relacionar:
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a) sequência de análises;
b) descrição sumária dos métodos analíticos, numéricos e/ou experimentais, bem como dos
programas computacionais adotados nas análises.
4.1.1.4.2 Na descrição sumária dos programas computacionais utilizados devem ser apresentadas
suas limitações, dados de entrada e saída, e comprovações de verificação e validação ou aplicações
análogas.
4.1.1.4.3 A análise da capacidade de carga e deslocamentos de uma fundação deve ser feita de
acordo com um método ou combinação de métodos de cálculo (analítico, numérico e/ou
experimental). Nesta análise devem ser considerados o efeito de grupo, análises de interferências,
características do solo, intervalo de tempo decorrente entre a instalação e o carregamento,
velocidade de carregamento e método de instalação.
4.1.1.4.4 Dependendo do tipo de tecnologia a ser aplicada no projeto de fundação deve-se atender a
uma ou mais das seguintes normas: API RP 2A-WSD, DNV-CN-30.4, DNVGL-OS-C101, AISC 325,
ISO 19901-4, DNV-OS-J101, API RP 2GEO, DNVGL-RP-E301, DNVGL-RP-E302 e
DNVGL-RP-E303, selecionadas conforme a indicação abaixo.
NOTA Para a consideração de carga de torção, utilizar a DNVGL-ST-0126 associada a uma das
normas citadas em 4.1.1.4.4 a).
b) fundação profunda:
— estacas cravadas com martelo (ISO 19901-4 ou API RP 2GEO);
— estacas perfuradas e cimentadas (ISO 19901-4);
— estaca mista;
— estacas torpedo;
— estaca de sucção (DNVGL-RP-E303);
— estacas atirantadas.
c) placa de reação - âncoras:
— âncoras de arraste (DNVGL-RP-E301);
— âncoras de carga vertical (VLA) (DNVGL-RP-E302).
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i) referências adotadas;
j) simbologia.
4.1.2.2 Deve ser considerada no projeto a influência da erosão máxima do leito marinho durante a
vida útil da estrutura, tendo em vista as características do solo superficial, da fundação e das
correntes marinhas e das ondas, quando aplicável.
4.1.2.3 Para uma fundação constituída por estacas cravadas à percussão, a análise de cravabilidade
deve ser realizada através da metodologia da equação da onda, em função dos equipamentos
previstos e disponíveis para instalação.
4.1.2.4 Para uma fundação constituída por estacas cravadas por gravidade, a análise de
cravabilidade deve ser realizada através da metodologia de conservação de quantidade de
movimento, em função da velocidade de impacto esperada.
4.1.2.5 As figuras, tabelas, ábacos e métodos de cálculo utilizados, devem ser fornecidos como parte
integrante dos documentos da memória de cálculo.
4.1.2.6 Os arquivos de entrada e saída dos simuladores utilizados devem ser disponibilizados
[Prática Recomendada]
4.1.3 Desenhos
Devem ser apresentados planos de contingência para todas as etapas de execução das fundações.
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4.2.1.1 Para o dimensionamento geotécnico podem ser adotadas as seguintes API RP 2GEO ou
ISO 19901-4. Para consideração de carregamento de torção deve ser usado o respectivo item da
DNVGL-ST-0126.
4.2.1.3 Deve ser garantido que a capacidade de carga, os critérios de tombamento, escorregamento,
resistência ao arrancamento, estabilidade estrutural e limites de deformação, deslocamento e
inclinação sejam adequados aos requisitos de projeto.
4.2.1.5 Nas fundações de equipamentos submarinos em solos arenosos, deve ser avaliada a
susceptibilidade de erosão, decorrente de correntes de fundo, ver 4.1.2.2.
4.2.1.6 Para o atendimento dos requisitos de fabricação e de material das fundações para “plem”,
“plet” e equipamento “in line” verificar Anexo A.
4.2.1.8 O assentamento da fundação rasa deve ser executado de forma progressiva e gradual, com
velocidade controlada, respeitando a integridade da estrutura e seus equipamentos. A necessidade
de instrumentação do assentamento deve ser estabelecida a nível de projeto executivo.
4.2.1.9 Devem ser estabelecidos em projeto requisitos de inspeção, controle e manutenção ao longo
da estrutura de fundação de forma a garantir a sua utilização em todo o período de vida útil projetada.
4.2.1.10 Devem ser realizadas medições de deslocamentos verticais ao longo da vida útil da
estrutura de fundação. Para isso devem ser dotados dispositivos que permitam medições, como por
exemplo, o uso de réguas nas laterais da estrutura de fundação.
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4.2.2.1 Para o dimensionamento podem ser adotadas as seguintes ISO 19901-4 ou API RP 2GEO.
4.2.2.2 Fundações realizadas através de martelos devem ser dimensionadas para atender os
carregamentos impostos durante as fases de instalação e vida útil da superestrutura.
4.2.2.3 Na fase de instalação devem ser feitos análises de cravabilidade, considerando-se condições
de limite superior de resistência do solo, a fim de dimensionar os equipamentos de cravação.
4.2.2.5 Em plataformas fixas, a sequência de cravação deve ser estabelecida de forma tal que o
nivelamento e a estabilidade da jaqueta sejam atendidos. No caso das estacas a serem utilizadas
como elemento de reação para nivelamento da estrutura, sua capacidade de carga, nesta condição
específica, deve ser avaliada.
4.2.2.6 A instalação deve ter seu controle de qualidade feito através da monitoração da cravação
dinâmica das estacas, a ser definido em projeto.
4.2.2.7 Deve ser considerado no projeto o efeito da ocorrência de erosão em solos arenosos nas
camadas superficiais.
4.2.2.8 Devem ser fornecidas no mínimo as seguintes informações dos equipamentos de cravação:
a) martelos:
— tipo de acionamento;
— geometria e peso;
— energia nominal de cravação;
— faixa de utilização e limitações (pressão mínima necessária de alimentação do fluido
de acionamento, limite de golpes por troca do coxim);
— acessórios;
b) ferramentas a percussão:
— geometria;
— altura máxima de queda;
— faixa de utilização e limitações do equipamento.
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4.2.2.10 A aplicação de golpes do martelo no início da cravação em solos carbonáticos pode levar a
estaca penetrar por peso próprio devido ao puncionamento de camadas cimentadas junto a ponta da
estaca. De forma a evitar acidentes durante a cravação neste tipo de solo deve-se elaborar um plano
de cravação de forma a controlar a energia e a sequência de golpe a ser aplicada.
a) medição da nega e repique elástico: devem ser exigidos a medição da nega e do repique
elástico em todas as estacas cravadas atendendo as recomendações da
ABNT NBR 6122. O projetista deve estabelecer o procedimento de medição das
deformações elástica e plástica.
b) prova de carga estática:
— o procedimento da execução de prova de carga deve fornecer as seguintes
informações:
▪ objetivos (previsão dos estágios de carga, controle de incrementos dos estágios,
controle de ruptura);
▪ equipamentos de aplicação de carga (tipo, limitações, certificados de
aferição/calibração);
▪ dispositivos de reação;
▪ metodologia de execução;
▪ equipamentos de medição (tipo, acurácia, certificados de aferição/calibração);
— devem atender as recomendações da ABNT NBR 16903;
— os pontos de reação devem possuir características compatíveis com os
equipamentos utilizados e com a estrutura de reação;
— o procedimento de execução de prova-de-carga deve considerar que, no caso da
estaca ser elemento estrutural definitivo a ser aproveitado pela estrutura, a
prova-de-carga não pode levar à ruptura da estaca ou da interface solo-estaca;
— deve ser apresentado um relatório conclusivo dos resultados, ao final da execução da
prova de carga;
c) prova-de-carga dinâmica.
— o procedimento de instrumentação deve conter as seguintes informações:
▪ objetivo;
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4.2.3.1.2 Para o dimensionamento deve ser adotada uma das seguintes API RP 2GEO,
API RP 2A-WSD, ISO 19901-4.
a) características da perfuratriz;
b) composição da coluna (geometria e peso);
c) faixa de utilização e limitações (torque, rotação máxima em regime de trabalho, máximas
forças de “pull-up” e “push-down”);
d) tipos de brocas disponíveis;
e) características do sistema de “air lift” (número de estágios, pressão máxima de trabalho);
f) sistema de tratamento e controle do fluído de perfuração;
g) acessórios.
a) silos:
— geometria;
— capacidade de armazenamento;
— características gerais;
b) misturador:
— características de funcionamento;
— capacidade de mistura;
c) bomba:
— tipo de acionamento;
— características da bomba;
— pressão máxima de trabalho;
— vazão;
d) linhas e válvulas:
— características gerais;
— detalhamento das interligações;
e) equipamentos de controle de qualidade:
— densímetros (especificação);
— aparelhos de ensaios.
4.2.3.1.5 O projeto deve indicar, para o controle da qualidade da mistura da pasta de cimento,
argamassa ou concreto, parâmetros-limites aceitáveis relativos à ISO 10426-1:2009 ou
DNV-ST-C502, para as propriedades a seguir:
a) densidade;
b) resistências no ensaio de compressão axial para corpos-de-prova;
c) parâmetros específicos de retração volumétrica, tempo de início e fim de pega.
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a) na execução do furo deve ser garantida a estabilidade das paredes laterais, para isso
deve ser definido e controlado o fluido de perfuração durante todo o processo executivo;
b) o diâmetro nominal da broca de perfuração, deve ser, no mínimo, 150 mm maior que o
do elemento estrutural a ser inserido, quando houver;
c) o controle de qualidade da lama bentonítica, quando utilizada, deve ser realizado através
da determinação e controle de:
— densidade;
— pH;
— teores de sal e de sólidos em suspensão;
— concentração de bentonita;
— viscosidade plástica;
— “cake”;
— outras determinações a critério da PETROBRAS.
a) sistema de cimentação;
b) especificação da pasta (características e composição);
c) contingências.
4.2.3.2.3 Quando necessária a associação de mais de um tipo de aditivo essa deve ser feita através
de produtos de mesmo fabricante, visto que os fabricantes não garantem a compatibilidade de seus
produtos associados ao de outros. [Prática Recomendada].
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4.2.3.2.8 A temperatura da água do tanque de cura deve ser tomada, no mínimo, de 6 horas em
6 horas, enquanto estiver ocorrendo moldagem de corpos-de-prova; depois de decorridas 24 horas
da colocação do último corpo-de-prova no tanque de cura, a temperatura da água pode ser tomada
diariamente. [Prática Recomendada]
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4.2.4.2 As premissas de projeto, instalação e monitoração de cada um dos seus trechos devem
seguir os apresentados nos itens 4.2.2 e 4.2.3.
a) definir perfil geotécnico de projeto (estratigrafia e resistência), considerando ensaios “in situ”
do tipo PCPT - “Piezocone Penetration Test”, ensaios de laboratório em amostras
indeformadas e interpretação geológica e geofísica;
b) a variabilidade do perfil geotécnico de projeto deve ser definida pelo projetista para as
diferentes etapas de projeto (análise de cravabilidade e análise de capacidade de carga);
c) as estacas torpedo devem atender estruturalmente às condições de manuseio,
transporte, instalação e sua utilização;
d) fundações realizadas através de estacas torpedo devem ser dimensionadas para
atender os carregamentos do ponto de vista geotécnico e estrutural impostos pela linha
de ancoragem na condição intacta e na condição de avaria (ISO 19901-7);
e) os carregamentos impostos pela linha de ancoragem devem considerar a catenária
invertida na profundidade correspondente ao topo da estaca torpedo, conforme Figura 1;
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4.2.5.1.2 Durante a fase de construção e montagem da estaca torpedo devem ser atendidos os
critérios de projeto relativos à geometria, à massa da estrutura e à posição do centro de gravidade, e
esses aferidos através de medições no canteiro de fabricação.
4.2.5.1.4 O tempo entre a instalação dos torpedos e “hook up” para a operação da plataforma deve
respeitar o tempo de “set up” estabelecido pelo projetista.
4.2.5.2.1 Para o dimensionamento da estaca torpedo para ancoragem de “risers” devem ser
adotados os seguintes procedimentos:
b) a variabilidade do perfil geotécnico de projeto deve ser definida pelo projetista para as
diferentes etapas de projeto (análise de cravabilidade e análise de capacidade de carga);
c) as estacas torpedo devem atender estruturalmente às condições de manuseio,
transporte, instalação e sua utilização;
d) fundações realizadas através de estacas torpedo devem ser dimensionadas para
atender os carregamentos, do ponto de vista geotécnico e estrutural, impostos pelos
“risers” nas suas condições mais críticas;
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4.2.5.2.2 Durante a fase de construção e montagem da estaca torpedo devem ser atendidos os
critérios de projeto relativos à geometria, à massa da estrutura e à posição do centro de gravidade, e
esses aferidos através de medições no canteiro de fabricação.
4.2.5.2.4 O intervalo de tempo entre a cravação e o carregamento dos torpedos deve respeitar o
tempo de “set up” estabelecido pelo projetista.
4.2.6.2 Fundações realizadas através de processos de sucção devem ser dimensionadas para
atender os carregamentos do ponto de vista geotécnico e estrutural impostos durante as fases de
manuseio, transporte, instalação e vida útil em operação.
4.2.6.3 Na fase de projeto devem ser feitos análises de cravabilidade, considerando-se condições de
limite superior de resistência do solo, a fim de dimensionar os equipamentos e parâmetros para a
sucção.
4.2.6.4 A instalação deve ter seu controle de qualidade feito através da monitoração de no mínimo os
seguintes itens:
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a) posicionamento espacial;
b) pressão de sucção;
c) penetração;
d) velocidade de penetração;
e) posição do plug interno;
f) inclinação;
g) alinhamento do olhal.
4.2.6.5 O efeito da trincheira formada pela catenária inversa da amarra no solo deve ser considerado
no projeto.
4.2.6.6 O uso de estacas de sucção se aplica apenas a solos argilosos normalmente adensados.
a) tipo de acionamento;
b) geometria e peso;
c) faixa de utilização e limitações (pressões e vazões de operação).
a) armazenamento;
b) movimentação;
c) acessórios de instalação;
d) detalhamento das fases de cravação;
e) detalhamento do abandono da linha de ancoragem.
4.2.7.1 No caso de estacas cravadas e/ou perfuradas submetidas a elevados esforços de tração,
podem ser adotados tirantes, para resistir a tais esforços. A execução e o procedimento dos tirantes
devem atender as especificações da ABNT NBR 5629.
4.2.7.2 Fundações realizadas através de estacas atirantadas devem ser dimensionadas para atender
os carregamentos do ponto de vista geotécnico e estrutural impostos durante as fases de instalação e
vida útil.
4.2.7.3 Os detalhes de interligação entre a estaca e o(s) tirante(s) devem ser estabelecidos no
projeto.
4.2.8.2 Âncoras de arraste devem ser dimensionadas para atender os carregamentos do ponto de
vista geotécnico e estrutural impostos durante as fases de instalação e vida útil.
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4.2.9.2 Âncoras VLA ou placas de reação devem ser dimensionadas para atender os carregamentos
do ponto de vista geotécnico e estrutural impostos durante as fases de instalação e vida útil em
operação.
4.2.9.3 Na fase de projeto devem ser feitas análises de cravação e de capacidade de carga. Para
análise de cravação deve ser considerada a condição de limite superior de resistência do solo, a fim
de avaliar a adequação das embarcações às cargas de cravação solicitadas, linhas de arraste e
componentes de abertura da âncora, ou dispositivos de cravação de placas de reação. Para a
avaliação da capacidade de carga deve ser considerada a resistência média do solo.
4.2.9.4 Âncoras VLA devem ser adotadas apenas em solos argilosos. Camadas argilosas
pré-adensadas podem impossibilitar a continuidade da cravação das âncoras.
4.2.9.6 Sequenciamento de execução das âncoras de carga vertical (VLA) e placas de reação:
A interligação das fundações com a superestrutura (jaqueta) pode ser de diferentes formas, podendo
ser:
a) por cimentação;
b) por soldagem;
c) por conformação mecânica.
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5.3.1 A interligação entre a estrutura e a estaca pode ser executada através da imposição de uma
deformação plástica no tubo da estaca, de modo que este se solidarize com a luva.
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A.2 A seleção dos aços estruturais devem ser conforme os materiais disponíveis na API RP 2A-WSD
[ref. 2,5] e os requisitos da ISO 13628-15 [ref. 2,3]. Outros materiais com propriedades equivalentes
podem ser propostos para avaliação da PETROBRAS.
A.3 Para placas/olhais e membros estruturais primários, aplicam-se os requisitos da ISO 13628-15
[ref. 2.3], condicionando-se às seguintes alterações:
A.5 Penetração parcial em juntas soldadas de acordo com a AWS D1.1/D1.1M são permitidas
apenas quando a junta não está submetida a carregamento cíclico e quando não é soldada a um
membro estrutural primário.
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Anexo B - Figura
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Anexo C
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Anexo D
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Anexo E
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ÍNDICE DE REVISÕES
REV. A, B e C
Não existe índice de revisões
REV. D
Partes Atingidas Descrição da Alteração
4.2 Revisado
4.2.1 Revisado
4.2.1.1 Revisado
4.2.3 Revisado
4.2.5 Incluído
4.3.2.2 Renumerado
4.3.2.4 Incluído
4.3.3 Revisado
5.1.5.2 Excluído
5.2.1.1 Revisado
REV. E
Partes Atingidas Descrição da Alteração
2 Substituição da PETROBRAS N-1678 por API RP 2A-WSD
4.2.1.1 Alteração
4.2.4 Alteração
4.3.1.3 Alteração
REV. F
IR 1/1