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Parte I – Generalidades e Conceitos acerca de Equipamento Flutuante


Luís Vasconcelos Dias
Pedro Mariz Simões

Parte II – Inspecção e Manutenção Equipamento Flutuante e Serviços


João Mariz Simões
Pedro Mariz Simões

Parte III – Inspecção e Manutenção Equipamentos Elevação


Guilherme Arriaga e Cunha

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Parte I – Generalidades e Conceitos acerca de Equipamento Flutuante


Princípios de Selecção, Critérios e Normas
Características do Local
Tipo de Estruturas
Pontos Fundamentais na Exploração
Tipos de Instalação

Parte II – Inspecção e Manutenção Equipamento Flutuante e Serviços


Equipamento Flutuante
Serviços e Segurança

Parte III – Inspecção e Manutenção Equipamentos Elevação


Gruas
Pórticos
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Parte I – Generalidades e Conceitos acerca de Equipamento Flutuante


Princípios de Selecção, Critérios e Normas

- Simplicidade
- Robustez
- Características do Local
- Tipo de Utilização e Áreas de Resguardo
- Cais de Distribuição e Estacionamento, Canais de Acesso
- Sistemas de Amarração
- Tipos de Estrutura
- Normas Orientativas e de Boas Práticas

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Parte I – Generalidades e Conceitos acerca de Equipamento Flutuante


Princípios de Selecção, Critérios e Normas

Simplicidade e Robustez :

- devem ser princípios básicos em projecto marítimo.

- é impossível, mesmo usando modelos matemáticos sofisticados, prever


de forma exacta o comportamento de estruturas e sistemas de amarração
quando sujeitos a acções combinadas devidas ao vento, correntes e
ondulação

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Parte I – Generalidades e Conceitos acerca de Equipamento Flutuante


Princípios de Selecção, Critérios e Normas

Características do Local
- direcção, intensidade e frequência dos ventos predominantes e adversos
- profundidades
- regime de marés
- correntes
- fundos (lodos, areias, rocha)
- protecção do abrigo

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Parte I – Generalidades e Conceitos acerca de Equipamento Flutuante


Princípios de Selecção, Critérios e Normas

Tipo de Utilização

- recreio

- marítimo-turístico

- pesca ligeira ou pesada

- trabalho (trem naval)

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Parte I – Generalidades e Conceitos acerca de Equipamento Flutuante


Princípios de Selecção, Critérios e Normas

Recreio
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Parte I – Generalidades e Conceitos acerca de Equipamento Flutuante


Princípios de Selecção, Critérios e Normas

Marítimo-Turístico
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Parte I – Generalidades e Conceitos acerca de Equipamento Flutuante


Princípios de Selecção, Critérios e Normas

Pesca Ligeira
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Parte I – Generalidades e Conceitos acerca de Equipamento Flutuante


Princípios de Selecção, Critérios e Normas

Trabalho (trem naval)


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Parte I – Generalidades e Conceitos acerca de Equipamento Flutuante


Princípios de Selecção, Critérios e Normas

Áreas de Resguardo (box-sizes)

- comprimento

- boca

- calado

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Parte I – Generalidades e Conceitos acerca de Equipamento Flutuante


Princípios de Selecção, Critérios e Normas

Cais de Distribuição e Estacionamento, Canais de Acesso

- frequência de circulação utentes (conforto, cargas, distância)

- número e tipo embarcações

- largura dos canais acesso

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Parte I – Generalidades e Conceitos acerca de Equipamento Flutuante


Princípios de Selecção, Critérios e Normas
Cais de Distribuição e Estacionamento, Canais de Acesso

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Parte I – Generalidades e Conceitos acerca de Equipamento Flutuante


Princípios de Selecção, Critérios e Normas

Sistemas de Amarração

- estacas

- correntes

- tirantes metálicos e cabos travamento

- vigas metálicas de parede

- sistemas elásticos tipo Seaflex

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Princípios de Selecção, Critérios e Normas

Estacas
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Princípios de Selecção, Critérios e Normas

Correntes
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Parte I – Generalidades e Conceitos acerca de Equipamento Flutuante


Princípios de Selecção, Critérios e Normas

Tirantes metálicos e cabos travamento


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Princípios de Selecção, Critérios e Normas

Vigas metálicas de parede


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Princípios de Selecção, Critérios e Normas

Sistemas elásticos tipo Seaflex

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Parte I – Generalidades e Conceitos acerca de Equipamento Flutuante


Princípios de Selecção, Critérios e Normas

Tipos de Estrutura

- aço

- alumínio

- betão

- madeira

- compósitos e polímeros

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Princípios de Selecção, Critérios e Normas

Aço
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Parte I – Generalidades e Conceitos acerca de Equipamento Flutuante


Princípios de Selecção, Critérios e Normas

Alumínio
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Parte I – Generalidades e Conceitos acerca de Equipamento Flutuante


Princípios de Selecção, Critérios e Normas

Betão
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Princípios de Selecção, Critérios e Normas

Madeira
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Princípios de Selecção, Critérios e Normas

Compósitos e polímeros
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Parte I – Generalidades e Conceitos acerca de Equipamento Flutuante


Princípios de Selecção, Critérios e Normas

Normas Orientativas e Boas Práticas

- TYHA (APPR)

- Euromarina

- PIANC

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Parte I – Generalidades e Conceitos acerca de Equipamento Flutuante


Características do Local

- ventos (direcção, intensidade e frequência) predominantes e adversos


(tempestades) : sempre que possível, aproar ao vento mais exposto

- correntes : interligado com o tipo de ventos, devendo escolher-se o


critério mais gravoso, deve aproar-se à corrente

- regime de marés : definição dos acessos (comprimento das pontes) e


dimensionamento de amarrações

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Parte I – Generalidades e Conceitos acerca de Equipamento Flutuante


Características do Local

- profundidades : evitar a necessidade de dragagens, gerir as classes de


embarcações consoante fundos e escolher o tipo de amarração mais
adequado

- fundos (lodos, areias, rocha) : condiciona o tipo de amarração

- protecção do abrigo : fundamental que ondulação dentro da bacia seja


inferior a 400mm; em zonas estuarinas e de ondulação com baixo
período, o molhe pode ser susbtituído por quebra-mar flutuante

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Parte I – Generalidades e Conceitos acerca de Equipamento Flutuante


Tipos de Estrutura

AÇO

Características principais
Material forte e estruturalmente consistente
Bom comportamento à fadiga
Ductilidade e resistência
Processo de soldadura não afecta a resistência do material
Reparações executáveis localmente, se necessário
Manuseamento fácil, sem risco de dano
Disponibilidade de perfis normalizados
Necessita de protecção contra a corrosão

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Tipos de Estrutura

AÇO
Protecção contra a corrosão
Tratamento sacrificial: a galvanização é um processo fabril bem conhecido e
controlado; há limites à espessura de galvanização possível; o zinco
desaparece com o tempo; a zincagem a frio pode ser aplicada com
espessuras maiores, mas é sujeita a falhas de cobertura; a galvanização a
quente poderá resultar numa vida útil de um passadiço de 15 a 20 anos, mas
será muito inferior em zonas sujeitos a imersão e salpicagem.

Pintura : existem processos muito variados; sistemas de pintura modernos


têm bom comportamento na maioria das utilizações, mas requerem
condições boas de aplicação, podendo-se tornar um processo dispendioso; é
normalmente um processo utilizado como complemento à galvanização

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Parte I – Generalidades e Conceitos acerca de Equipamento Flutuante


Tipos de Estrutura

AÇO

Onde utilizar aço galvanizado


Em zonas de clima temperado - dentro de bacias protegidas e fora de zonas
de salpicagem -, em locais onde os efeitos da acção do vento são
importantes, em locais onde os esforços de amarração e as cargas de
acostagem sejam significativos

Onde não utilizar aço galvanizado


Em zonas tropicais sujeitas a cargas reduzidas

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Parte I – Generalidades e Conceitos acerca de Equipamento Flutuante


Tipos de Estrutura

ALUMÍNIO

Características principais
Material caro (preço matéria prima) e por isso normalmente utilizado em
perfis com secção mais reduzida
As ligas normalmente utilizadas são mais resistentes à corrosão marítima do
que o aço galvanizado.
As ligas utilizadas para passadiços são tratadas termicamente, perdendo
mais de 50% da sua resistência no processo de soldadura
Soldadura requer gás inerte e operadores especializados.

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Parte I – Generalidades e Conceitos acerca de Equipamento Flutuante


Tipos de Estrutura

ALUMÍNIO

Dificuldade na execução de reparação no local.


Três vezes mais dúctil que o aço.
As estruturas são muito flexíveis e instáveis
O alumínio é mole, o que origina desgaste rápido nas ligações aparafusadas
Baixa resistência à corrosão por contaminação

Onde utilizar alumínio


Exclusivamente em zonas abrigadas e protegidas, onde resistência à
corrosão é prioritária

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Parte I – Generalidades e Conceitos acerca de Equipamento Flutuante


Tipos de Estrutura

BETÃO

Características principais
Material de qualidade variável, dependente da matéria-prima e processos de
fabrico
Riscos de ruptura por falha
Depende do aço, para fornecer resistência a tracção e nas ligações
Não é possível utilizar em estruturas pequenas, por razões de cobertura
adequada do aço.
Dificuldade de manuseamento e transporte

Onde utilizar betão


Em aplicações onde a massa for importante, tal como quebra-mar flutuante e
pontões de grande dimensão e estabilidade.
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Parte I – Generalidades e Conceitos acerca de Equipamento Flutuante


Tipos de Estrutura

MADEIRA

Características principais
Material de qualidade variável, dependente da densidade e tratamento
As propriedades físicas variam com a direcção do material
Fragilizam na zona das ligações, normalmente reforçados por aço
galvanizado, utilizando parafusaria do mesmo material.

Onde utilizar madeira


Em zonas muito protegidas onde o factor económico é prioritário

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Parte I – Generalidades e Conceitos acerca de Equipamento Flutuante


Tipos de Estrutura

POLÍMEROS E COMPÓSITOS

Características principais
Material flexível e de qualidade variável
Sofre deterioração com a acção do sol
Reparação difícil e dispendiosa

Onde utilizar polímeros e compósitos


O seu uso tem–se limitado a sistemas modulares de fácil montagem, para
motos de água e instalações temporárias (aluguer)

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Parte I – Generalidades e Conceitos acerca de Equipamento Flutuante


Pontos Fundamentais na Exploração

- localização e acessos

- área de lazer e restauração

- estacionamento

- serviços técnicos e manutenção

- plano de manutenção

- plano de segurança contingência

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Parte I – Generalidades e Conceitos acerca de Equipamento Flutuante


Tipos de Instalação Flutuante

- marina

- doca ou porto de recreio

- cais estacionamento ou ancoradouro

- ponte cais

- fundeadouro

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Parte I – Generalidades e Conceitos acerca de Equipamento Flutuante


Tipos de Instalação Flutuante

Marina
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Parte I – Generalidades e Conceitos acerca de Equipamento Flutuante


Tipos de Instalação Flutuante

Doca ou Porto de Recreio


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Parte I – Generalidades e Conceitos acerca de Equipamento Flutuante


Tipos de Instalação Flutuante

Ancoradouro
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Parte I – Generalidades e Conceitos acerca de Equipamento Flutuante


Tipos de Instalação Flutuante

Ponte Cais
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Parte I – Generalidades e Conceitos acerca de Equipamento Flutuante


Tipos de Instalação Flutuante

Fundeadouro
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Parte II – Inspecção e Manutenção Equipamento Flutuante e Serviços

• Equipamento Flutuante

• Serviços e Segurança

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Parte II – Inspecção e Manutenção Equipamento Flutuante e Serviços

Manutenção Preventiva
- Periodicidade
- Métodos
- Detecção Antecipada de Problemas

Manutenção Correctiva
- Intervenções Planeadas
- Intervenções de Emergência

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Parte II – Inspecção e Manutenção Equipamento Flutuante e Serviços

Importância da Manutenção

- Avaliar comportamento das estruturas e acessórios

- Prolongar vida útil dos equipamentos

- Antecipar avarias e falhas

- Ajustar acções e intervenções em função da utilização

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Parte II – Inspecção e Manutenção Equipamento Flutuante e Serviços


Equipamento Flutuante

Conceitos Gerais

- as estruturas flutuantes estão permanentemente sujeitas a cargas


dinâmicas, que embora de carácter aleatório (direcção e intensidade) têm
comportamento repetitivo e cíclico

- estes esforços provocam nos materiais elevado desgaste e fadiga

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Parte II – Inspecção e Manutenção Equipamento Flutuante e Serviços


Equipamento Flutuante

Conceitos Gerais

- é fundamental definir um plano regular de inspecções às estruturas


flutuantes, componentes, acessórios e sistemas de amarração

- genericamente, devem ser feitas pelo menos duas inspecções anuais


profundas (no início e fim do inverno) e pontualmente após a ocorrência
de uma tempestade

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Parte II – Inspecção e Manutenção Equipamento Flutuante e Serviços


Equipamento Flutuante

Pontos Relevantes

- interface terrapleno – bacia : maciços de apoio das pontes e tirantes,


peças de ligação (charneiras, pivots) e respectivas ancoragens

- pontes de acesso : convés, roletes, pestanas transição, chapas de


apoio, pino-guia

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Parte II – Inspecção e Manutenção Equipamento Flutuante e Serviços


Equipamento Flutuante

Pontos Relevantes

- pontões e fingers : convés, defensas, cunhos e cabeços, tampas das


calhas de serviços, ligações, flutuadores

- sistema de amarração : guias de estaca e parede, tirantes e cabos de


travamento, olhais de fixação de correntes e amarrações elásticas

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Parte II – Inspecção e Manutenção Equipamento Flutuante e Serviços


Equipamento Flutuante

Interface Terrapleno - Bacia

- maciços de apoio das pontes e


tirantes : inspecção visual à
estabilidade do maciço,
periodicidade anual

- peças de ligação (charneiras,


pivots) e respectivas
ancoragens : inspecção visual
aos veios e pinos de travamento
das peças de ligação, verificação
do aperto dos chumbadouros,
periodicidade semestral

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Parte II – Inspecção e Manutenção Equipamento Flutuante e Serviços


Equipamento Flutuante

Pontes de Acesso

- convés : inspecção visual às ripas de madeira, periodicidade anual

- roletes : inspecção visual aos veios e pinos de travamento, periodicidade


semestral

- pestanas transição : inspecção visual às ripas de madeira, veios e pinos


de travamento, polietileno de apoio na extremidade, periodicidade
semestral

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Parte II – Inspecção e Manutenção Equipamento Flutuante e Serviços


Equipamento Flutuante

Pontes de Acesso

- pestanas transição : inspecção visual às ripas de madeira, veios e pinos


de travamento, polietileno de apoio na extremidade, periodicidade
semestral

- chapas de apoio : inspecção visual às fixações e estabilidade sob roletes

- pino-guia : verificar desgaste dos blocos de elastómero e veio de fixação


do pino à ponte

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Parte II – Inspecção e Manutenção Equipamento Flutuante e Serviços


Equipamento Flutuante

Pontões e Fingers

- convés : inspecção visual às ripas de madeira, limpeza periódica,


periodicidade semestral

- defensas : inspecção visual, re-aperto se necessário, substituição de


troços danificados, periodicidade semestral

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Parte II – Inspecção e Manutenção Equipamento Flutuante e Serviços


Equipamento Flutuante

Pontões e Fingers

- cunhos e cabeços : inspecção visual, re-aperto se necessário,


substituição de peças partidas, periodicidade trimestral

- tampas das calhas de serviços : inspecção visual às fixações, re-aperto

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Parte II – Inspecção e Manutenção Equipamento Flutuante e Serviços


Equipamento Flutuante
Pontões e Fingers

- ligações : verificar desgaste, em especial das anilhas de borracha –


verificar folgas entre troços -, substituição de peças desgastadas,
periodicidade semestral e após temporais

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Parte II – Inspecção e Manutenção Equipamento Flutuante e Serviços


Equipamento Flutuante

Pontões e Fingers

- flutuadores :
verificar desgaste e
aperto das fixações,
em especial das
anilhas de borracha,
substituição de peças
desgastadas, limpeza
de limos,
periodicidade
semestral e após
temporais

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Parte II – Inspecção e Manutenção Equipamento Flutuante e Serviços


Equipamento Flutuante

Sistemas de Amarração

- estacas e respectivas guias :


verificar pintura – em especial na
zona de trabalho -, desgaste dos
blocos ou roletes, aperto das
ligações aos pontões,
substituição de peças
desgastadas, periodicidade
trimestral e após temporais

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Parte II – Inspecção e Manutenção Equipamento Flutuante e Serviços


Equipamento Flutuante

Sistemas de Amarração

- vigas metálicas e respectivas guias :


verificar corrosão – em especial na
zona de trabalho -, verificar aperto das
ancoragens, desgaste dos blocos ou
roletes de elastómero, aperto das
ligações aos pontões, substituição de
peças desgastadas, periodicidade
trimestral e após temporais

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Equipamento Flutuante

Sistemas de Amarração

- tirantes e cabos de travamento :


verificar corrosão – em especial na
zona de trabalho - , aperto das
ligações aos pontões, veios e pinos de
travamento, desgaste e tensão dos
cabos de travamento, substituição de
peças desgastadas, periodicidade
trimestral e após temporais

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Equipamento Flutuante

Sistemas de Amarração

- correntes ou amarrações
elásticas : verificar fixação aos
pontões –desgaste e corrosão -,
periodicidade trimestral e após
temporais; inspecção subaquática
para verificação do desgaste dos
elos e/ou manilhas (com medição
por paquímetro e registo
fotográfico), posicionamento e
assoreamento das poitas,
periodicidade anual e após
temporais

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Vida
Item Periodicidade Inspecção Acções Ferramentas
Útil
Aparafusar se
Estrado: Madeira > 15 Verificar fixação Aparafusadora eléctrica com
Anual necessário/substituir se
exótica anos tábuas/farpas ponta “Pozi Drive”
lascada
Semestral Verificar existenciade limos Lavar se necessário Máquina pressão/escova
Barrotes: Madeira > 15
Anual Verificar aperto Apertar se necessário Jogo chave luneta e bocas
exótica anos
Estrutura
metálica:
Galvanização Levantar algumas tábuas de
5 a 10 Lixar zona afectada e aplicar Spray de zinco tipo
segundo BS EN Anual convés e inspeccionar
anos demão de tinta ‘Metaflux’ 70 – 45
1461 estrutura
Estrutura 15 anos Anual Verificar danos Nenhuma
Ligações:
Parafusos 10 anos Anual Verificar aperto das ligações Re-apertar se necessário Jogo chave luneta e bocas
Borrachas 3 anos Anual Verificar cortes/desgaste Substituir senecessário
Defensa: Madeira > 15
Semestral Verificar estado Substituir se necessário. Roquete
exótica anos
Fixações:
Parafusos 15 anos Anual Verificar aperto Apertar se necessário Jogo chave luneta e bocas
Tampas condutas Aparafusadora eléctrica com
20 anos Semestral Verificar fixação Aparafusar se necessário
serviços ponta “Pozi Drive”
Fixações Levantar algumas tábuas,
>15 anos Anual e após tempestade Apertar se necessário Chave roquete
flutuadores verificar aperto de parafusos
Flutuadores de Verificar fixações e danos Raspar algas e reparar se Máquina pressão/raspa
>20 anos Anual
betão nas paredes betão danificado betuminoso “Sika”
Flutuadores Raspar algas / substituir se
>20 anos Anual Verificar aperto e fissuras Máquina pressão/raspa
plastico necessário
Guias
15 anos Semestral e após tempestade Verificar aperto Apertar se necessário Jogo chave luneta e bocas
estaca/parede
Blocos de 1a5
Anual Verificar desgaste Substituir se necessário Jogo chave luneta e bocas
desgaste anos
Limpar algas e pintar se Máquina pressão/Hulha de
Estacas 20 anos Anual Verificar desgaste
necessário alcatrão
Correntes
‘Open Link’ grau 1a5
Anual Verificar desgaste Substituir se necessário Equipa mergulho
U2 anos
Cunhos Re-apertar/substituir se
20 anos Anual Verificar aperto/fissuras Chave roquete
amarração necessário

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Parte II – Inspecção e Manutenção Equipamento Flutuante e Serviços


Serviços e Segurança

Pontos Relevantes

- interface terrapleno – bacia : cablagens e tubagens de serviços,


controlo de acessos

- pontões : módulos multiusos (iluminação, electricidade e água), armários


de emergência, escadas quebra-costas, cablagens e tubagens de
serviços

- cais serviços : pump-out

- sinalização marítima

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Parte II – Inspecção e Manutenção Equipamento Flutuante e Serviços


Serviços e Segurança

Interface Terrapleno - Bacia

- cablagens e tubagens de serviços : inspecção visual aos tubos


exteriores e válvulas de seccionamento, periodicidade semestral

- controlo de acessos : inspecção visual aos painéis laterais e dobradiças


dos portões, verificação da operação do braço, caixa de controlo, leitor e
trinco ou fechadura (se aplicável) e células de segurança, periodicidade
semestral

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Serviços e Segurança

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Parte II – Inspecção e Manutenção Equipamento Flutuante e Serviços


Serviços e Segurança

Pontões

- cablagens e tubagens de serviços : inspecção visual aos tubos exteriores


e válvulas de seccionamento, periodicidade semestral

- módulos multiuso : testar diferencial premindo o botão de TESTE e


rearmar o interruptor, inspecção visual às tomadas eléctricas em especial
procurando danos por sobreaquecimento, teste da iluminação através da
célula fotoeléctrica, inspecção visual às torneiras em especial procurando
fugas, inspecção visual geral ao invólucro exterior em especial procurando
fissuras, periodicidade trimestral

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Parte II – Inspecção e Manutenção Equipamento Flutuante e Serviços


Serviços e Segurança

Pontões

- módulos emergência : verificar


funcionamento das portas, verificar
manómetro de pressão do extintor,
verificar caixa de primeiros
socorros em especial procurando
garantir estanquecidade e validade
dos consumíveis, verificar bóia em
especial retinida, periodicidade
trimestral

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Serviços e Segurança

Pontões

- escadas quebra-costas :
inspecção visual às ligações
/ fixações e a eventuais
danos na estrutura, limpeza
se necessário, periodicidade
trimestral

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Parte II – Inspecção e Manutenção Equipamento Flutuante e Serviços


Serviços e Segurança

Cais de Serviço

- pump-out : verificar o
circuito de juzante através
da circulação de água no
circuito da bomba,
periodicidade mensal;
inspecção ao óleo
lubrificante e aos vedantes
da bomba (se aplicável),
periodicidade trimestral

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Parte II – Inspecção e Manutenção Equipamento Flutuante e Serviços


Serviços e Segurança

Sinalização Marítima

- sistemas autónomos :
inspecção visual ao estado
geral da lanterna e poste /
suporte, limpeza (se
necessário), verificação da
operação nocturna,
periodicidade mensal

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Parte II – Inspecção e Manutenção Equipamento Flutuante e Serviços


Serviços e Segurança

Sinalização Marítima

- sistemas de rede : inspecção


visual ao estado geral da lanterna
e poste / suporte, limpeza (se
necessário), verificação da
operação nocturna, verificação da
carga da bateria, verificação do
carregador de baterias (pode
disparar e consumir carga),
verificar operação dos painéis,
periodicidade mensal

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Parte III – Inspecção e Manutenção Equipamentos Elevação

• Gruas de Bandeira

• Travelifts

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Parte III – Inspecção e Manutenção Equipamentos Elevação

Grua de Bandeira

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Parte III – Inspecção e Manutenção Equipamentos Elevação

Grua de Bandeira

• Cabo de elevação : verificação do estado de conservação (oxidação, fios


partidos, desgaste, esmagamento, alma), inspecção visual à guia do
cabo

• Teste de fins de curso

• Teste ao travão e limpeza das escovas de travagem do tambor

• Verificação de aperto de fixação do cabo, guincho, motoredutor de


rotação e translação (se aplicável), rolamentos da roda de coroa e base
da coluna

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Parte III – Inspecção e Manutenção Equipamentos Elevação

Grua de Bandeira

• Verificação da botoneira de comando

• Verificação de níveis de óleo e lubrificação (trimestralmente)

• Inspecção visual ao estado de conservação da estrutura incluindo lança)


em especial quanto à oxidação

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Parte III – Inspecção e Manutenção Equipamentos Elevação

Travelift (Pórticos Automóveis)

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Parte III – Inspecção e Manutenção Equipamentos Elevação

Travelift (Pórticos Automóveis)

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Parte III – Inspecção e Manutenção Equipamentos Elevação


Travelift (Pórticos Automóveis)

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Parte III – Inspecção e Manutenção Equipamentos Elevação

Travelift (Pórticos Automóveis)

As máquinas são de excelente qualidade construtiva e aptas para operar


no meio em questão, estando equipadas com :

• Pneus reforçados de aviação

• Tubagens rígidas de aço inoxidável por questões de corrosão

• Manobrabilidade : raio de viragem interno zero com direcção assistida


hidraulicamente

• Cintas de material ultra-resistente

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Parte III – Inspecção e Manutenção Equipamentos Elevação

Travelift (Pórticos Automóveis)

Apesar da qualidade há que ter em atenção a manutenção, porque:

Ninguém quer um travelift parado indefinidamente por avaria com um


barco suspenso

Ninguém quer que um barco se solte durante a operação

Ninguém quer o equipamento com uma pintura deteriorada


nomeadamente porque geralmente opera num meio em que o aspecto
visual é importante

Por questões ambientais ninguém quer óleo derramado no solo

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Parte III – Inspecção e Manutenção Equipamentos Elevação

Travelift (Pórticos Automóveis)

Cabos

Pneus

Cintas (certificação)

Pintura / Protecção contra a Corrosão

Sistema Hidráulico

Sistema de Tracção / Direcção

Comandos

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Parte III – Inspecção e Manutenção Equipamentos Elevação

Travelift (Pórticos Automóveis)

Contratos de assistência para manutenção preventiva

Sobressalente disponíveis

Chamadas urgentes

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Ref. Componente / Sistema 1 2 3 4 5 Manutenção / Verificação
Motor X Verifique o óleo no cárter
X Verifique o nível de fluido
Sistema de arrefecimento
X Verifique correias da ventoinha
1
Filtro de ar X Limpe ou substitua o elemento
X Verifique o nível do electrólito
Bateria
X Verifique os bornes e as ligações
2 Depósito do combustível X Encha o depósito para minimizar a condensação
X Verifique o nível de óleo no reservatório
3 Sistema hidráulico X Substitua o filtro na tubagem hidráulica
X Drene e volte a encher, limpe o respiradouro e os filtros
4 Pneus X Verifique a pressão e o estado
Pivot da viga superior
5 X Lubrifique com massa lubrificante
(moente)
6 Cabo de aço X Verifique se existem danos, lubrifique
7 Polias X Lubrifique com massa lubrificante
Caixas de velocidades da
8 X Verifique o nível de óleo
transmissão e guinchos
9 Cilindros da direcção X Verifique e realinhe diariamente
Lubrifique as ligações das alavancas e as cavilhas com lubrificante
Alavancas de controlo e X
10 do tipo pulverizador nos pontos que não têm copos de massa
ligações
X Verifique o nível de óleo
Horas uso / dia Intervalo / Manutenção
1a4 Semanalmente – 20 horas, lubrifique
11 Copos de massa
5a7 Duas vezes por semana, lubrifique
8 ou mais Diariamente – 8 horas, lubrifique
X Verifique e lubrifique
12 Correntes
X Regule
X Verifique o óleo
13 Transmissão das bombas
X Escoe e encha
14 Blocos deslizantes X Aplique massa lubrificante nos carris
15 Cintas X Verifique se existem danos

1 – Diariamente : 8 horas | 2 – Semanalmente : 20 horas | 3 – Mensalmente : 50 horas


4 – Semestralmente : 250 horas | 5 – Anualmente : 500 horas
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