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PILOTO PRIVADO
Israel Miler
MÉTODOS DE NAVEGAÇÃO
Navegação visual ou por contato:
• O piloto mantém constante contato visual com o terreno e através de
pontos de referências na superfície.
NAVEGAÇÃO ESTIMADA
• O piloto realiza cálculos para determinar o tempo estimado
em cada um dos pontos (waypoint) da rota.
• Instrumentos utilizados:
• Bússola, velocímetro e relógio.
NAVEGAÇÃO CELESTIAL
• Utiliza-se de corpos celestes como referência para determinar
sua posição.
• Instrumento utilizado:
• Sextante
RÁDIO NAVEGAÇÃO
• Equipamento que captam ondas de rádio emitidas por
estações em terra que auxilia o piloto a determinar a posição
da aeronave.
• Receptores VOR e ADF
NAVEGAÇÃO ELETRÔNICA
• A posição da aeronave é calculada através de
equipamentos eletrônicos, capazes de determinar o seu
posicionamento de uma forma mais acurada e rápida.
NAVEGAÇÃO POR SATÉLITE
• GPS – Global Positioning System
• Sistema composto por uma rede de 24 satélites em órbita da Terra, o
que determina de forma precisa a posição geográfica.
A TERRA E A NAVEGAÇÃO AÉREA
A forma da Terra
CÍRCULOS MÁXIMOS E MENORES
• Círculo Máximo
• Quando uma esfera é dividido em partes
iguais.
• Círculo Menor
• Quando uma esfera é dividida em partes
desiguais.
MOVIMENTOS DA TERRA
• Rotação
• 23 horas, 56 minutos e 4,09 segundos
• Dia e Noite
TRANSLAÇÃO
• 365 dias e 6 horas
• Estações do ano
MERIDIANOS
• Semicircunferência (180°) de um
círculo máximo, limitado pelos polos.
• Todos eles cruzam a linha do
Equador num ângulo de 90°.
MERIDIANO DE GREENWICH – 0°
• Conhecido como o 1º Meridiano.
• Passa sobre a localidade de Greenwich, no
observatório Real, nos arredores de Londres.
• Por convenção, divide o globo terrestre em
Oriente e Ocidente.
• Permite medir a Longitude.
MERIDIANO 180° OU
LINHA INTERNACIONAL DA DATA
• É o antimeridiano do meridiano de
Greenwich
• Marca o ponto no qual ocorre a
mudança de Data.
• A linha atravessa o Oceano Pacífico:
• A leste é um dia a mais do que a oeste.
Leste Oeste
PARALELOS
• São linhas que passam
paralelamente à Linha do
Equador.
• Variam de 0° (Linha do Equador) a
90° (Polo Norte e Sul).
LATITUDE - N/S
• É a distância em graus medida entre qualquer ponto na
superfície terrestre e a Linha do Equador, que corresponde ao
paralelo de 0º.
LONGITUDE – W/E
• Distância em graus de qualquer ponto da Terra em relação
ao Meridiano de Greenwich.
COORDENADA GEOGRÁFICA
• Cruzamento da Latitude e Longitude em um ponto.
• A localização é dada pelo sistema de graus, minutos e
segundos.
• Ex. [ 52°20´36´´N ] [ 120°45´23´´W ]
Atenção:
Os minutos e os segundos não poderão exceder 59.
Ex:
• 10°02´78´´S -> 10°03´18´´S -> sempre que exceder 59 deve-se subtrair 60
para converter os segundos em minutos, ou, os minutos em graus.
Veja outro exemplo.
• 006°90´E -> 007°30E -> os 90´ foram convertidos em 1° e 30´ para que a
coordenada fosse expressa de forma correta.
PLOTAGEM DE COORDENADAS
GEOGRÁFICAS
Intervalo de1° (grau)
10´ (minutos)
RESPOSTA
10´ (minutos)
CÁLCULOS ENVOLVENDO LATITUDES E
LONGITUDES
Transformar em n°s
Lembre-se que para latitudes no mesmo hemisfério pares
você deve SOMAR e depois DIVIDIR o resultado por 2!
LATITUDE MÉDIA EM HEMISFÉRIOS
DIFERENTES
• Subtraia a maior latitude pela menor, e divida o resultado por dois.
É importante ressaltar, que a latitude média receberá a letra (N ou S)
da maior latitude.
COLATITUDE
• É a distância angular, a partir do Equador, entre uma determinada
latitude e o polo mais próximo.
• O cálculo é bastante simples, basta subtrair a latitude por 90°.
LONGITUDE
• Diferença de longitude (DLO)
Transformar em n°s
pares
LOM EM HEMISFÉRIOS DIFERENTES
• Para o cálculo entre longitudes de hemisférios diferentes, você deverá
subtrair a maior longitude pela menor, e dividir o resultado por dois.
Transformar em n°s
A longitude média receberá a letra (W ou E) da maior longitude. pares
ANTIMERIDIANO
• É o meridiano que está localizado exatamente no lado oposto (180°)
ao meridiano considerado. O cálculo é bastante simples, basta
subtrair a longitude por 180°.
Partida
Destino
GEO
VANTAGENS DESVANTAGENS
• A escala é constante.
MACETE
ROTAS L O L O
CARTAS L L M M
LINHAS ( I I )
a) 1,8 cm
b) 40,5 cm
c) 1,8 m
d) 18 cm
e) 4,05 m
3 - Escala gráfica, segundo Vesentini e Vlach (1996, p. 50), "é aquela que expressa
diretamente os valores da realidade mapeada num gráfico situado na parte
inferior de um mapa". Nesse sentido, considerando que a escala de um mapa
está representada como 1:25000 e que duas cidades, A e B, nesse mapa, estão
distantes, entre si, 5 cm, a distância real entre essas cidades é de:
• a) 25.000 m
b) 1 .250 m
c) 12.500 m
d) 500 m
e) 250 m
4 - A escala cartográfica define a proporcionalidade entre a superfície do terreno
e sua representação no mapa, podendo ser apresentada de modo gráfico ou
numérico.
Para maior
segurança,
sempre voar
1.000 pés
acima do
valor
apresentado.
• Obstáculos verticais e
pontos de referência
• Informações magnéticas:
PROAS E RUMOS
• Definições:
• Proa: é a direção do eixo longitudinal da aeronave, ou seja, a
direção para onde o nariz da aeronave está apontado.
• Rota: é a projeção na superfície da Terra, da trajetória prevista ou
percorrida por uma aeronave.
• Rumo: é a direção da trajetória (rota) expressa em graus em relação
ao norte. A rota coincidirá com o rumo quando a correção de
deriva for realizada corretamente.
• Deriva: é o ângulo formado entre a proa e a rota, no sentido do
vento.
• Correção de deriva: é o ângulo formado entre a proa e o rumo, no
sentido contrário ao vento.
INFLUÊNCIA DO VENTO
MAGNETISMO TERRESTRE
• Os polos magnéticos não coincidem com os polos verdadeiros ou
geográficos.
• O polo norte magnético, em 2005, estava localizado
aproximadamente na coordenada 78°18’N/104°11’W
• O polo norte verdadeiro está localizado na latitude 90°N.
• Atualmente a diferença entre ambos os polos norte, magnético e
verdadeiro, é de aproximadamente 720nm.
• A diferença angular entre o norte verdadeiro e o norte
magnético é chamada de Declinação Magnética (Dmg).
• Numa carta aeronáutica os meridianos são em relação
ao norte verdadeiro, porém a bússola da aeronave
aponta sempre para o norte magnético.
• É necessário realizar algumas correções para que a
aeronave voe na rota pré-determinada.
• Para neutralizarmos esse erro, as cartas de navegação
exibem as linhas isogônicas, ou seja, de mesma
variação magnética, para que durante o planejamento
possamos calcular o rumo magnético até o nosso
destino.
DECLINAÇÃO MAGNÉTICA
• É o ângulo formado entre o norte verdadeiro (ou geográfico) e o
norte magnético.
• A declinação magnética (Dmg) é expressa em graus, e recebe a
designação leste (E) ou oeste (W) para indicar de que lado o
meridiano magnético está em relação ao meridiano verdadeiro.
• As cartas aeronáuticas informam nas áreas nela representadas, o
valor da declinação magnética.
• Linhas Isogônicas: são linhas que unem pontos de mesma
declinação magnética.
• Linhas Agônicas: são linhas que unem pontos onde a declinação
magnética é nula (0°).
Proa Verdadeira (PV)
Proa Magnética (PM)
• Numa carta aeronáutica, como por exemplo, uma WAC ou ENRC, a
declinação magnética é expressa conforme ilustrado na figura
abaixo.
• Neste exemplo, a Dmg equivale a 09°W, ou seja, o norte magnético
está localizado 9° a oeste do norte verdadeiro.
DECLINAÇÃO E RUMO
DECLINAÇÃO MAGNÉTICA MÉDIA
• Vamos supor que durante o voo, a rota traçada cruze as Dmg de
15°W, 16°W e 17°W, portanto ao fazer a média destas três Dmg,
obteremos a declinação magnética média equivalente a 16°W, Dmg
esta que deverá ser utilizada nos cálculos de navegação.
INCLINAÇÃO MAGNÉTICA
• Inclinação magnética é o ângulo, num plano vertical, entre o
componente horizontal e o campo magnético da Terra, num
determinado ponto.
• A componente horizontal (H) é zero nos polos magnéticos e
alcança máximo valor no Equador magnético.
• A componente vertical (Z) é zero no Equador magnético e
alcança máximo valor nos polos magnéticos.
• A componente horizontal (H) é a responsável pela orientação
da agulha magnética da bússola.
• Como o seu componente horizontal diminui a medida que a
latitude aumenta (tornando-se nulo no polo magnético), o
desempenho da agulha magnética fica prejudicado nas altas
latitudes (maiores que 60º).
DESVIO BÚSSOLA
• Outros campos magnéticos podem provocar um desvio da agulha
magnética contida na bússola, e consequentemente um erro na
indicação da direção.
• Portanto, o desvio bússola (DB) é definido como o ângulo entre o
norte magnético (NM) e o norte bússola (NB), medido em graus a
leste ou oeste do norte magnético.
CONSTRUÇÃO DA CALUNGA OU PÉ-
DE-GALINHA
• É uma técnica muito utilizada para definir a direção da proa e
rumo da aeronave.
• CONCEITOS:
• Proa: é a direção do eixo longitudinal da aeronave, ou seja, a
direção para onde o nariz da aeronave está apontado.
• Proa verdadeira (PV): é o ângulo formado, no sentido horário,
entre o norte verdadeiro (NV) e o eixo longitudinal da
aeronave.
• Proa magnética (PM): é o ângulo formado, no sentido horário,
entre o norte magnético (NM) e o eixo longitudinal da
aeronave.
• Proa bússola (PB): é o ângulo formado, no sentido horário, entre o norte
bússola (NB) e o eixo longitudinal da aeronave.
• Rumo: é a direção da trajetória (rota) expressa em graus em relação ao
norte. A rota coincidirá com o rumo quando a correção de deriva for
realizada corretamente.
• Rumo verdadeiro (RV): é o ângulo formado entre o norte verdadeiro (NV) e a
linha traçada da rota planejada.
• Rumo magnético (RM): é o ângulo formado entre o norte magnético (NM) e
a linha traçada da rota planejada.
• Rota: é a projeção na superfície da Terra, da trajetória prevista ou percorrida
por uma aeronave.
• Deriva: é o ângulo formado entre a proa e a rota, no sentido do vento.
• Correção de deriva: é o ângulo formado entre a proa e o rumo, no sentido
contrário ao vento.
• Declinação magnética (Dmg): é o ângulo formado entre o norte verdadeiro
(ou geográfico) e o norte magnético.
*DB = Desvio de Bússola
Note que sempre que a Dmg for leste (E), você deverá subtrair o valor da Dmg ao da PV, para
obter a PM. E quando a Dmg for oeste (W), você deverá somar o valor da Dmg ao da PV, para
obter a PM.
EXEMPLO:
EXERCÍCIOS:
• Exercício 1: Dados: PV=260°, PM=291° e DB=3°E, calcule a
Dmg e a PB.
• Exercício 2: Dados: Dmg=17°W, DB=0° e PB=020°, calcule a PV
e a PM.
• Exercício 3: Dados: PV=359°, Dmg=3°W e DB=2°E, calcule a PM
e a PB.
• Exercício 4: Dados: Dmg=5°E, PM=025° e PB=023°, calcule a PV
e a DB.
• Exercício 5: Dados: Dmg=3°W, PM=001° e DB=2°W, calcule a
PV e a PB.
FATOR VENTO DENTRO ESQUEMA
*DR = Deriva
*CD = Correção de Deriva
• Exercício 1: Dados: Dmg=5°W, DB=1°W, PV=095° e RV=100°, calcule a
PM, PB, DR, CD e RM.
• Exercício 2: Dados: PV=230°, Dmg=3°E, DB=2°E e DR=-3°, calcule a PM,
PB, RV, RM e CD.
• Exercício 3: Dados: Dmg=3°W, DB=1°E, PB=140°, RV=134°, calcule a
PV, PM, DR, CD e RM.
• Exercício 4: Dados: Dmg=4°E, DB=1°W, PM=092° e RV=100°, calcule a
PV, PB, DR, CD e RM.
• Exercício 5: Dados: PV=315°, Dmg=3°E, DB=3°E e RV=320°, calcule a
PM, PB, RM, DR e CD.
• Exercício 1: Dados: Dmg=5°W, DB=1°W, PV=095° e RV=100°,
calcule a PM, PB, DR, CD e RM.
• Exercício 2: Dados: PV=230°, Dmg=3°E, DB=2°E e DR=-3°,
calcule a PM, PB, RV, RM e CD.
• Exercício 3: Dados: Dmg=3°W, DB=1°E, PB=140°, RV=134°,
calcule a PV, PM, DR, CD e RM.
• Exercício 4: Dados: Dmg=4°E, DB=1°W, PM=092° e RV=100°,
calcule a PV, PB, DR, CD e RM.
• Exercício 5: Dados: PV=315°, Dmg=3°E, DB=3°E e RV=320°,
calcule a PM, PB, RM, DR e CD.
TEMPO E FUSOS HORÁRIOS
Relação tempo-longitude
• Em um dia a Terra efetua uma rotação completa de 360°, ou seja,
temos 360° de longitude em 24 horas, o que equivale a 15° por hora.
Portanto, a Terra gira exatos 15° a cada hora (15° x 24 = 360°).
FUSO HORÁRIO
• Na Conferência de Roma, em 1883, se optou por dividir a
circunferência da Terra em 24 fusos horários (ou zonas de tempo)
de 15° cada, e para cada região localizada dentro de um
determinado fuso passou a se adotar a mesma hora.
• No ano seguinte, na Conferência de Washington (EUA), adotou-se o
meridiano de Greenwich como ponto zero de referência para os
fusos, já que a maioria das cartas geográficas da época era
inglesa e utilizava esse meridiano como o central.
• A nomeação do meridiano é proveniente do Observatório
Astronômico Real, localizado em um distrito de Londres chamado
Greenwich.
• Para facilitar a identificação dos fusos horários, foi estabelecida uma sequência
numérica e alfabética para cada fuso, sendo o meridiano de Greenwich a
referência. Portanto, determinou-se que o meridiano de Greenwich é o fuso zero
(Z) ou a Hora Universal Coordenada (UTC).
FUSO HORÁRIO NO BRASIL
LINHA INTERNACIONAL DE MUDANÇA
DE DATA
TIPOS DE HORAS
Hora Universal Coordenada (UTC)
• A hora UTC (Coordenated Universal Time) é também conhecida
como Hora Z (Zulu), em referência ao indicativo do fuso zero do
meridiano de Greenwich, e veio a substituir a hora GMT (Greenwich
Mean Time).
• UTC é a hora do meridiano zero, ou do meridiano de Greenwich,
adotada como a hora padrão em qualquer fuso, e amplamente
utilizada na aviação.
• No momento do preenchimento do plano de voo ou durante uma
comunicação com o controle de tráfego, deverá ser informada
unicamente a Hora Z.
HORA LOCAL (HLO)
• É a hora específica de cada ponto na superfície da Terra,
tendo como referência o meridiano no qual tal ponto está
localizado.
• Para o cálculo da HLO leva-se em consideração a relação
entre o movimento da Terra e o tempo.
• Por exemplo, se a HLO em Greenwich (000°) é igual a 1200hs,
qual será HLO na longitude 005°W?
• Com base na relação entre arco de longitude e tempo (onde
1° é igual a 4 minutos), teremos a HLO naquele ponto igual a
1140hs.
HORA LEGAL (HLE)
• Cada país, ainda que tome como base a sua localização
geográfica, tem a liberdade de instituir seu conjunto de horas
legais, levando em conta suas peculiaridades e aspectos
políticos.
• A referência da hora legal (HLE) é a lei estabelecida por cada
país.
HORA DA ZONA (HZ)
• A hora da zona (Zone Time) é baseada no fato do Sol se
mover a uma razão de 15° a cada hora.
• Cada faixa de 15° de longitude corresponde a uma
determinada zona de fuso, a hora no meridiano central nestas
faixas é denominada de hora da zona (HZ).
• As demais faixas são caracterizadas pelos seguintes
meridianos centrais: 015°, 030°, 045°, 060°, 075°, 090°, 105°,
120°, 135°, 150°, 165° e 180° (este último dividido em duas
faixas de 7°30´).
• Para obter a hora da zona de um determinado ponto, é
necessário saber dentro de qual faixa ele se enquadra, e o
horário correspondente àquela faixa.
HORÁRIO BRASILEIRO DE VERÃO (HBV)
• Instituir a hora especial de verão consiste em adicionar 1 hora
à hora legal (HLE) do país, por um determinado período do
ano.
• O objetivo tem por fim, aproveitar a luz natural o máximo
possível durante os dias mais longos do ano, no período
primavera-verão.
CÁLCULOS ENVOLVENDO HORAS
• Cálculos envolvendo hora UTC
• Lembre-se:
• UTC = HLE +/- Tempo do Fuso (+ para W / - para E)
• no meridiano de Greenwich a UTC = HLE = HLO
• para longitudes a leste (E), HLO e HLE maiores que UTC
• para longitudes a oeste (W), HLO e HLE menores que UTC
EXERCÍCIOS
• Exemplo 1: Quando a HLO na posição 45°N/000° é 1200hs,
qual será a hora UTC?
• Exemplo 2: Qual a HLO na posição 53°30´N/007°15´E, quando
a hora UTC é 1300Z?
• Exemplo 3: Qual a HLO na posição 16°27´S/107°45´W, quando
a hora UTC é 1300Z?
• Exemplo 4: Qual a hora UTC na posição 08°44´S/122°45´E,
quando no meridiano de Greenwich a HLO é igual a 1845hs?
• Exemplo 1: Quando a HLO na posição 45°N/000° é 1200hs, qual
será a hora UTC?
• Resolução: a latitude é desprezada nos cálculos envolvendo
horas, portanto, como a longitude 000° é a mesma do meridiano
de Greenwich, a HLO será igual a UTC.
• Resposta: hora UTC é igual a 1200Z.
• Exemplo 2: Qual a HLO na posição 53°30´N/007°15´E, quando
a hora UTC é 1300Z?
• Resolução: primeiro devemos converter o arco de longitude
em tempo: 7° = 28 minutos -> 15´ = 1 minuto -> 28 + 1 = 29
minutos.
• Como a longitude é para E, deveremos somar este valor
encontrado a hora UTC: 1300 + 29 = 1329hs.
• Resposta: HLO é igual 1329hs.
• Exemplo 3: Qual a HLO na posição 16°27´S/107°45´W, quando a
hora UTC é 1300Z?
• Resolução: a lógica é semelhante a da questão acima, primeiro
devemos converter o arco de longitude em tempo: 107°45´ = 7
horas e 11 minutos
• Como a longitude é para W, deveremos subtrair este valor
encontrando a hora UTC: 1300 - 0711 = 0549hs.
• Resposta: HLO é igual 0549hs.
• Exemplo 4: Qual a hora UTC na posição 08°44´S/122°45´E,
quando no meridiano de Greenwich a HLO é igual a 1845hs?
• Resolução: como a hora UTC é igual a HLO no meridiano de
Greenwich, então a hora UTC será igual a 1845Z.
• Resposta: UTC é igual 1845Z.
CÁLCULOS ENVOLVENDO HORA LOCAL (HLO)
• 083 : 15 = 5 horas -> desta divisão sobraram 8°, como este valor é superior a
07°30´, deveremos adicionar 1 horas, logo o meridiano central desta faixa será
090° (15 x 6 = 90°). O 6 corresponde a 5 horas + 1 hora (adicional).
• Agora que sabemos o meridiano central, deveremos calcular a diferença
horária entre as longitudes 090°E (meridiano central da faixa) e 000° (meridiano
de Greenwich).
• 90° - 000° = 90° -> 90° = 6 horas
• Após encontrarmos a diferença horária entre as duas longitudes, pegaremos
esse valor e iremos subtraí-lo (pois o meridiano de Greenwich é para W) ao valor
da HZ daquela faixa.
• 2200 - 0600 = 1600hs
• Resposta: a UTC será igual a 1600Z.
• Exemplo 3: A hora UTC é igual a 0300Z. Qual a hora da zona na longitude
124°E?
• Resolução: primeiramente deveremos encontrar o meridiano central da faixa
da longitude 124°E. Para isso, deveremos dividir a longitude por 15, então
teremos:
• 124 : 15 = 8 horas -> desta divisão sobraram 4°, como este valor é inferior a
07°30´, o meridiano central desta faixa será 120° (15 x 8 = 120).
• Agora que sabemos o meridiano central, deveremos calcular a diferença
horária entre as longitudes 120°E (meridiano central da faixa) e 000°
(meridiano de Greenwich).
• 120° - 000° = 120° -> 120° = 8 horas
• Após encontrarmos a diferença horária entre as duas longitudes, pegaremos
esse valor e somaremos (pois o meridiano 120°E é para E) à hora UTC.
• 0300 - 0800 = 1100hs
• Resposta: a HZ será igual a 1100hs.