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RIO DE JANEIRO
2016
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RIO DE JANEIRO
2016
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___________________________________________________
Assinatura do Orientador
NOTA FINAL:____________
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AGRADECIMENTOS
Agradeço a Deus, meus amigos e a minha família, em especial, ao meu avô Quenino, a minha
mãe Renata e a minha irmã Rafaelly, pelo apoio e dedicação durante toda minha vida.
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RESUMO
ABSTRACT
The main objective of this work is to show the function of the Global Maritime Distress and
Safety System (GMDSS) in navigation. Some steps have been taken to improve the
performance of radio, making browsing safer and improving search and rescue operations.
The GMDSS consists of a series of equipment and satellite networks that play an important
role in navigation having coverage needed to provide assistance to vessels. The system is
designed to enable a rapid response to dangerous situations at sea from the land resources. It
is a comprehensive system in place to provide effective search and rescue using the
technology for satellite and terrestrial communications.
LISTA DE FIGURAS
Figura 1: Áreas Marítimas A-3 e A-4 14
Figura 2: NAVAREAS 20
Figura 3: EPIRBs 24
Figura 4: Área de cobertura do INMARSAT 27
Figura 5: Equipamento INMARSAT 29
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 9
2 SISTEMA GMDSS, APLICAÇÃO DO GMDSS, FUNÇÕES E ÁREAS
MARÍTIMAS DE OPERAÇÃO 11
2.1 Sistema GMDSS 11
2.2 Aplicação do GMDSS 11
2.3 Funções 11
2.4 Áreas marítimas de operação 13
3 EQUIPAMENTOS E MANUTENÇÃO 15
3.1 Equipamentos 15
3.1.1 equipamentos para a área marítima A1 15
3.2 Manutenção dos equipamentos 17
4 SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO PARA USO NO GMDSS 18
4.1 Comunicações terrestres 18
4.1.1 serviço a longa distância 18
4.1.2 serviço a média distância 18
4.1.3 serviço a curta distância 18
4.2 Comunicações via satélite 18
4.3 Sistemas do GMDSS 19
4.3.1 Maritime Safety Information (MSI) 19
4.3.1.1 NAVTEX 21
4.3.1.2 SAFETYNET 22
4.3.2 COSPAS-SARSAT 23
4.3.2.1 EPIRB 24
4.3.3 INMARSAT 26
4.3.4 Digital Selective Calling (DSC) 29
4.3.5 Search and Rescue Transponders (SARTs) 30
5 ALARMES FALSOS 32
5.1 Considerações 32
5.2 Medidas 32
5.3 Cancelamento 32
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS 34
REFERÊNCIAS 35
9
1 INTRODUÇÃO
2.3 Funções
Fonte: http://www.tesacom.com.br/wp-content/uploads/2014/11/mapaInmarsat-C-
Coverage.png
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3 EQUIPAMENTOS E MANUTENÇÃO
3.1 Equipamentos
São embarcações empregadas além da área A1, porém, dentro dos limites da área A2.
a) Embarcações de Passageiros, Carga ou Apoio Marítimo, com AB > 300 : deverão atender
aos conteúdos das Regras 7 e 9 do Capítulo IV da Convenção SOLAS 74 com suas emendas,
conforme a data do batimento de quilha de cada embarcação.
b) Embarcações de Pesca com AB > 300 : deverão ser providas com os seguintes
equipamentos: estação radiotelefônica em VHF, estação radiotelefônica em HF, receptor –
transmissor radar ("transponder") operando na faixa de 9 GHz e rádio-baliza indicadora de
posição em emergência (EPIRB).
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c) Embarcações com AB até 300 : deverão ser providas com estação radiotelefônica em VHF
e estação radiotelefônica em HF.
São embarcações empregadas além das áreas A1 e A2, porém, dentro dos limites da
área A3:
a) Embarcações de Passageiros, Carga ou Apoio Marítimo, com AB > 300 : deverão atender
aos conteúdos das Regras 7 e 10 do Capitulo IV da Convenção SOLAS 74 e suas emendas,
conforme a data de batimento de quilha de cada embarcação;
b) Embarcações de Pesca com AB > 300 : deverão ser providas com os seguintes
equipamentos: estação radiotelefônica VHF, estação radiotelefônica em HF, receptor-
transmissor radar operando na faixa de 9 GHz e rádio baliza indicadora de posição em
emergência - EPIRB.
c) Embarcações com AB até 300 : deverão ser providas com os seguintes equipamentos:
estação radiotelefônica em VHF, estação radiotelefônica em HF, rádio baliza indicadora de
posição em emergência - EPIRB e receptor - transmissor radar operando na faixa de 9 GHz.
São embarcações empregadas fora das áreas A1, A2 e A3 porém, dentro dos limites da
área A4.
a) Embarcações de Passageiros, Carga ou Apoio Marítimo, com AB > 300 : deverão atender
aos conteúdos das Regras 7 e 11 do Capítulo IV da Convenção SOLAS 74 e suas emendas,
conforme a data de batimento de quilha de cada embarcação.
b) Embarcações de Pesca com AB > 300 : deverão ser providas com os seguintes
equipamentos: estação radiotelefônica em VHF, estação radiotelefônica em HF, rádio baliza
indicadora de posição em emergência - EPIRB e receptor - transmissor radar operando na
faixa de 9 GHz.
c) Embarcações com AB até 300 : deverão ser providas com os seguintes equipamentos:
estação radiotelefônica em VHF, estação radiotelefônica em HF, rádio baliza indicadora de
posição em emergência - EPIRB e receptor - transmissor radar operando na faixa de 9 GHz.
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O “VHF” fornece serviço de curto alcance em freqüências de 156,525 MHz (canal 70)
para chamadas de socorro e de segurança usando DSC e 156,800 MHz (canal 16) para
chamadas de socorro e de segurança por radiotelefonia, inclusive comunicações de
coordenação SAR e na cena de ação.
tipos de mensagem não pode ser "de-selecionado", ou seja, avisos à navegação, avisos
meteorológicas e mensagens SAR.
Figura 2: NAVAREAS
Fonte: http://www.egmdss.com/gmdss-courses/mod/resource/view.php?id=2332
a) NAVAREA:
São informações importantes, transmitidas em inglês ou línguas oficiais da “ONU” a
critério do coordenador de NAVAREA, que visam uma navegação com segurança incluindo
deficiências nos auxílios a navegação e também informações que possam requerer mudanças
nas derrotas de navegação planejada;
b) Avisos Costeiros:
São transmitidas em inglês, podendo ser usada as línguas nacionais. Estas informações
são necessárias e importantes para a segurança da navegação em uma determinada região e
principalmente nos casos em que o navio entra em um canal com balizamento ou também nos
casos que o navio aguarda a chegada do prático.
c) Avisos Locais:
Estes avisos informam com detalhes adicionais sobre a navegação nas águas interiores,
incluindo os limites do porto, que não sejam do interesse dos navios que estão no mar e que
não irão para aquele porto. Estes avisos são transmitidos em língua nacional.
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Estes Avisos aos Navegantes devem normalmente referir-se somente a uma área,
devem ser difundidos durante o período que estiverem em vigor ou até a informação se tornar
disponível por outros meios e só devem ser cancelados pelo coordenador que os originou.
4.3.1.1 NAVTEX
4.3.1.2 SAFETYNET
4.3.2 COSPAS-SARSAT
a) Modo em Tempo Real de 121,5 Mhz: A LUT e as EPIRB deverão estar no mesmo
campo de visão do satélite, assim o sinal em 121,5 Mhz será retransmitido por um repetidor a
bordo do satélite diretamente para a terra, onde a LUT o receberá e processará.
b) Modo em Tempo Real de 406 MHz: o satélite recebe os sinais da EPIRB de 406
Mhz e as informações de identificação do navio, posição, etc, são formatadas com dados
digitais e transferidas para qualquer LUT no campo de visão do satélite. Os dados são
armazenados para futura transmissão no modo de Cobertura Global.
c) Modo de Cobertura Global de 406 Mhz: consiste no armazenamento dos dados a
bordo do satélite, para uma futura transmissão e conseqüente recepção pelas LUT.
O sistema COSPAS-SARSAT conta com: O sistema "LEOSAR", que são satélites
orbitando próximo aos pólos em baixa latitude e o sistema "GEOSAR", que são satélites
geoestacionários. O sistema "LEOSAR" consiste em quatro satélites, dois COSPAS e dois
SARSAT. A Rússia fornece dois satélites COSPAS localizadas próximas as órbitas polares de
700 a 1 km de altitude. Os Estados Unidos fornecem dois satélites meteorológicos do sistema
“SARSAT” localizados aproximadamente 850 km de altitude.
O sistema "GEOSAR" é composto por satélites geoestacionários com a capacidade de
retransmitir as transmissões do COSPAS-SARSAT. Satélites geoestacionários em órbita de
cerca de 36000 km de altitude, com período de órbita de 24 horas, desta maneira aparece fixo
relativamente a terra, aproximadamente 0˚ de latitude.
4.3.2.1 EPIRB
Figura 3: EPIRBs
Fonte: http://pantaenius.com/fileadmin/user_upload/images/news/usa/2013/epirb/EPIRB.JPG
As EPIRB’S são transmissores de localização usados em situações de emergência,
operados através do consórcio de satélites(COSPAS-SARSAT), Quando ativado, este
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aparelho envia sinais intermitentes com dados que possibilitam a localização das
pessoas, embarcações ou aeronaves necessitando de resgate.
Este equipamento é parte do Sistema de Apoio a Segurança Marítima Global (Global
Maritime Distress Safety System), liderado pelos Estados Unidos.
O propósito básico dessa tecnologia é possibilitar o resgate mais rápido possível da(s)
vítima(s), quando é conhecido estatisticamente, que a maioria de acidentados sobrevive
apenas aos primeiros dias, quando não apenas ao primeiro dia, dependendo das situações.
Entre 1982 e 2002, esse sistema possibilitou o salvamento de cerca de 14.700 pessoas. No ano
de 2002, foi registrado cerca de 82.000 usos do sistema, ajudando a diversas pessoas no
mundo inteiro.
A maioria dos equipamentos são de cores fortes (a mais usada é a vermelha), são à
prova d’água, medem cerca de 30 cm de lado, e pesam cerca de 2 a 5 kg. Podem ser
comprados em lojas de suprimentos náuticos, aeronáuticos ou lojas de campismo
especializadas. As unidades têm uma vida útil de 10 anos, e são fabricadas de modo a operar
em condições adversas (-40°C a 40°C), e transmitem o sinal durante 24 ou 48 horas
É designada para transmitir um sinal de alerta, em um acidente, automaticamente ou
manualmente. Os modelos automáticos são designados e montados para que flutuam após o
naufrágio de uma embarcação, sendo este modelo ativado pela própria água do mar. Estas
radio-balizas devem possuir obrigatoriamente sinalização apropriada, geralmente em “flash”
ou fixa, para possibilitar a localização noturna.
Com a utilização das EPIRB satélite 406 MHz algumas falhas características do
sistema EPIRB satélite 121,5 MHz foram corrigidas.
As novas EPIRB são designadas para detecções através de satélites e localização
“Doppler” e incluem os seguintes aspectos: identificação única de cada baliza, inclusão da
informação do socorro, melhor precisão de localização e resolução de ambigüidade, cobertura
global e possibilitar um aumento na capacidade do sistema, isto é, um maior número de
balizas pode ser processado quando transmitido simultaneamente no campo de visão do
satélite.
São importantes características destas novas EPIRB 406 MHz possuir potência de
transmissão de 5 Watts, suportar velocidade de vento até 100 nós, ser à prova d`água até cerca
de 10 m de profundidade, poder informar o país de origem da unidade que se encontra em
perigo, identificar o navio ou aeronave, identificar a natureza do perigo, além de determinar a
posição do navio em perigo como se fosse pelo seus equipamentos de navegação.
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4.3.3 INMARSAT
controladora de uma rede (NCS) e tem como funções: designar os canais de comunicação em
demanda para a CES e SES e monitorar os sinais transmitidos por aquelas estações.
c) Estações Terrenas de Navios (SES): as exigências para as SES podem ser supridas
pela capacidade de comunicação em dois sentidos do INMARSAT, como as SES
INMARSAT B, INMARSAT C e INMARSAT Fleet F77.
INMARSAT-B:
O INMARSAT-B foi o primeiro serviço marítimo digital para substituir o analógico
INMARSAT-A. O INMARSAT B foi criado com o objetivo de se obter tecnologia digital
para uma melhor qualidade de fax e uma melhor transmissão de dados.
Figura 4: Área de cobertura do INMARSAT
Fonte: http://www.inmarsat.com/services/safety/inmarsat-b/
INMARSAT-C:
Inmarsat C é um sistema de comunicação que transmite mensagens em pacotes de
dados.
Todos os terminais modernos Inmarsat C possuem um receptor integrado globais de
navegação via satélite (GNSS) para uma atualização de posição automática no terminal, as
aplicações de comunicação de dados posição do navio e seletiva recepção de mensagens EGC
SafetyNet.
Os alertas de socorro e mensagens de prioridade de socorro transmitidas através do
sistema Inmarsat C são encaminhadas através de uma estação terrestre da Terra (LES) para
um Centro de Coordenação de Resgate Marítimo (MRCC).
O INMARSAT-C provê transmissão de dados e telex entre navio/costa, navio/navio e
costa/navio e é capaz de enviar mensagens de socorro pré-formatadas a centros de
coordenação de resgate e oferece também o serviço SafetyNET. Possibilitam apenas
comunicações por radioteleimpressão, pelo sistema duplex. O INMARSAT-C não opera em
radiotelefonia.
O equipamento INMARSAT-C possui a bordo nove dígitos de identificação, sendo o
primeiro para identificar o equipamento, os três seguintes identificam o país a que pertence o
navio e os restantes para identificar o navio. Permite transmissão, automática de mensagem de
socorro, idêntica ao INMARSAT-A.
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INMARSAT-FLEET 77
Inmarsat Fleet 77 É o serviço marítimo mais avançado, provém canais de voz, fac-
símile de alta velocidade e dados de até 128 kbps.
Figura 5: Equipamento INMARSAT
Fonte: www.satphonestore.com
Fleet 77 também atende as especificações de socorro e segurança do Mundial de
Socorro e Segurança Marítima (GMDSS) para comunicação de voz. Os primeiros serviços de
INMARSAT possuíam dois níveis de prioridade, o Fleet77 possui quatro níveis de prioridade,
tanto nas comunicações navio-terra, quanto nas terra-navio. São eles: Socorro, Urgência,
Segurança e Rotina.
Chamadas de voz Distress feitas em Fleet 77 são encaminhadas através de uma
estação terrestre (LES) para um Centro de Coordenação de Resgate Marítimo (MRCC).
As chamadas oriundas de navios terão sempre preferência em relação às originárias de
terra de mesma prioridade. As chamadas terra-navio com altas prioridades são somente
permitidas quando oriundas de entidades autorizadas. Desse modo, um RCC pode sempre
contatar um navio em emergência.
A vantagem desse subsistema é que evita a voz e com isso evita que os canais fiquem
congestionados, tendo em vista que o equipamento é programado para transmitir com rapidez
e receber pelo display visual ou por uma impressora.
O DSC também está programado para chamadas para grupos em uma determinada
área.
As estações deverão escolher uma das cinco para retransmitir o alerta. Todas as
frequências em HF para socorro devem ser monitoradas. Na faixa de MF/HF o equipamento
realiza a varredura automática de frequência.
A Chamada Seletiva Digital (DSC) é parte integral do GMDSS e sua tecnologia
proporciona um método de chamada de estações usando técnicas digitais. O DSC é usado
como um transmissor de alerta de socorro proveniente dos navios, também é usado por navios
e estações costeiras para retransmissão de alertas de socorro para outras chamadas de urgência
e segurança.
Os rádios que são equipados com este tipo de tecnologia são utilizados na
comunicação de rotina, na transmissão e retransmissão dos alertas de socorro. Algumas
freqüências são utilizadas tais como: 2187,5 kHz em banda MF; 4207,5 kHz; 6312 kHz;
8414,5 kHz; 12577 kHz e 16804,5 kHz em banda HF e 156,525 MHz (canal 70) em banda
VHF. Outra característica é que as chamadas em DSC podem ser enviadas a navios
individuais ou a grupos de navios.
Este equipamento possui um código de 9 dígitos que deve ser o mesmo da EPIRB do
sistema COSPAS-SARSAT. O recebimento de uma chamada DSC por uma estação receptora
é acompanhado por: endereço numérico da estação a ser chamada (MMSI de 9 dígitos),
endereço numérico da estação transmissora (MMSI de 9 dígitos) e a mensagem com campos
de informação indicando o propósito da chamada, junto com um alarme audível ou visual ou
ambos para certas categorias de chamadas, como por exemplo, relativas a socorro, urgência e
segurança.
São transponderes à prova d’água, com sistema de bateria que o torna autossuficiente
para uso de emergência no mar.
Toda embarcação com menos de 500 toneladas de arqueação bruta deverá possuir uma
unidade, se for superior a 500 tons deverá possuir 2 SARTs.
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Eles são instalados nas embarcações GMDSS. É o principal recurso no GMDSS que
ao ser ativado, transmite sinais quando excitado por outros sinais de radares de outras
embarcações ou aeronaves e que operam na mesma banda de freqüências (9Ghz - 3cm).
Operam na faixa de 9 GHz (Radar de Banda X), e são usados para descobrir navios avariados,
através da identificação por pontos na tela do radar que se expande em arcos concêntricos,
apresentando círculos concêntricos quando a cerca de 1 milha de distância do SART.
Este "transponder" responde a sinais de excitação a cerca de 5 milhas náuticas de
distância, porém o sinal pode sofrer atenuações pela atmosfera ou influências como o estado
do mar e a potência do sinal. Um radar que opera em operações de busca de um "transponder"
(SART) não deve ser usado para as tarefas de navegação.
Alguns procedimentos operacionais do SART: é facilmente ativado por qualquer
pessoa, é equipado com recursos para evitar ativação inadvertida, é resistente à deterioração
em prolongada exposição à luz solar, possui cor amarela ou laranja em toda a sua superfície,
para facilitar a sua identificação, sua bateria possui capacidade de manter na posição de
"STAND BY" por 96 horas, a altura do SART deve ser de pelo menos 1m acima do nível do
mar e operam com polarização horizontal para transmissão e recepção.
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5 ALARMES FALSOS
5.1 Considerações
5.2 Medidas
A seguir, são mencionadas algumas instruções relativas a alarmes falsos e que foram
elaboradas pela Organização Marítima Internacional (IMO):
(1) Assegurar que a identificação codificada da EPIRB seja informada às autoridades SAR,
assim que for instalada a bordo;
(2) Assegurar que os equipamentos do GMDSS, ao serem testados, não venham a causar
alarmes falsos;
(3) Assegurar que sejam dadas instruções sobre a utilização dos equipamentos de emergência,
em caso de abandono do navio, para provimento das funções do GMDSS;
(4) Assegurar, se possível, após o uso da EPIRB para pedir socorro, que a mesma seja
recuperada e desativada.
5.3 Cancelamento
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este trabalho teve como objetivo apresentar os vários sistemas usados para
proporcionar uma comunicação marítima rápida e eficaz no que diz respeito a segurança,
socorro e até avisos meteorológicos.
Desta maneira, o principal objetivo do sistema é que em qualquer sinistro uma
embarcação possa se comunicar com outra embarcação ou com estações costeiras a fim de
informar sua posição para o resgate e salvamento.
Mas mesmo com estas facilidades alguns equipamentos precisam ser atualizados para
melhor atender as necessidades dos usuários. E é isto que vem ocorrendo gradativamente com
os equipamentos e sistemas de forma que a segurança e a vida humana sempre esteja em
primeiro plano. Como exemplo pode-se citar, o AIS-SART que passou a ser utilizado como
alternativa ao SART a partir de janeiro de 2010. De maneira adversa, outros subsistemas
permaneceram inalterados, como a escuta obrigatória do canal 16 do VHF em radiotelefonia
que em 2004 permaneceu até os dias de hoje.
Com este trabalho foi possível buscar informações de como o GMDSS é capaz de
ampliar as comunicações em qualquer parte do oceano permitindo que navios fossem
detectados pelos equipamentos pertencentes ao sistema, ou seja, houve uma ampliação da
cobertura destes equipamentos de forma global.
Este sistema possui facilidade de se emitir sinais de socorro com um simples aperto
de um botão. Deste modo o uso do GMDSS reduziu consideravelmente o tempo de socorro e
aumentou a precisão dos resgates.
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REFERÊNCIAS
Disponível em http:
<//pantaenius.com/fileadmin/user_upload/images/news/usa/2013/epirb/EPIRB.JPG >.
Acessado em 12 jun. 2016.
DPC. Curso Especial de Radio Operador Geral EROG. 3ª. ed. Rio de Janeiro: Marinha do
Brasil, 2011.