Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Rebocadores
Portuarios
por
Otavio A. Fragoso
Marcelo Cajaty
c
|ut
lli
I
!
I? 91
i\
■
mm
*
K=T -
r.i-
\
2-
;V
r-J£ 3te
£
•
-
iv
5
=r -
tr
Rebocadores
Portuarios
Wm <»
&S
:rwT
**
:i
na
V
11
. 4I
'
k.|
w ■ 1
Publicaÿdo e Edi$ao
.
■NACIONAL DE
HJPRATICAGEM
■U2UMN P(Um'ASSOCIATION
f■
:i
tl
1 i
: _r '
a i
7-—j
1
i* Edigao
Copyright
ISBN 85-89222-01-2
Texto
Otdvio A. Fragoso
e
Marcelo Cajaty
Revisao
Gisele Barreto Sampaio
Design Grafico
Katia Piranda Davanzo
Arquivos Digitais
Davanzzo Solutes Grdficas
I
Grafica
i
RR Donnelley America Latina
I
:
: Fotos das Aberturas de Capftulos ;
Marcelo M. P. Freitas
S 586
ISBN 85-89222-01-2
CDD: 623.88232
Agradecimentos
Harold Herzog (Schottel do Brasil)
Marcelo M. P. Freitas
Olaf Radike (Voith Schijfstechnik GmbH dr Co. KG)
Paulo B. Montenegro
Ricardo Siqueira
Rob Luijendijk (Damen Shipyards)
Sergio Luiz Jabur Salomao (Voith Turbo Ltda.)
Steve Ivatt (Kort Propulsion Co. Ltd.)
e
todos os prdticos e mestres de rebocadores
que de alguma forma contribuiram
com seu conhecimento.
I N D I C E
PREFACIO 9
INTRODUCAO 11
——
3 Influencia das ondas 53
4 Bollard pull e niimero de rebocadores necessarios em cada manobra 54
5—0 aspecto comercial 64
—
6 Resistencia dos cabos e pontos de aplicaÿao de forÿa
———
1 Bow e Stem Thrusters 75
2 Leme Becker e Leme Schilling 76
3 Leme Cicloidal (VCR) . 78
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS 85
ANEXOS 1 - DISPONIB1LIDADE
DE REBOCADORES POR ZP 89
2 —
- —
NORMAM 08 Item 0302 e Anexo 3A
3 ORITEC 008/01 e 009/01 SSTA/DPC
97
103
— —
4 OCIMF Recommendations for ships’ fittings for use with tugs
5 - DET NORSKE VERITAS - Rides for Ships
107
125
P R E F A C I O
PREFACIO
rv:::r-;«oec',
*•#
r
" jr >
*
t* •
•* . •> •f
*.
■
•
■1
* • «• *
»• • ■* . a
( (
L fc
v •V. • *
> -'4
.
■
- *•
“
• ";
#
•J" V
♦
*
>
I ' -:*4
»/* ♦*** %J§i
I -
u
«...;
SWfo
;
** 'C
*>
r7/
»
Ifl
raÿ!
•-
v
t
fc->
V\
.
. -*-V
- y, [ÿT« A'
* W* '
INTRODUCAO
Este trabalho tern por finalidade reunir, de forma simplificada, as prin¬
cipals informaCjOes de interesse para os praticos brasileiros sobre as caracterfs-
ticas dos diversos tipos de rebocadores portuarios, metodos de utilizaÿao em
manobra, legislaÿao pertinente e as implicaÿoes comerciais para os usuarios
do serviÿo de praticagem da escolha e utilizaÿao de cada rebocador.
INTRODUCAO n—
, • *'• 1'#,.
. » 1 1ÿ - 2»
2
*- A
"*\rÿ
——
t'
*:
.
-
--
.sr*-'*■ Twp- :
.
‘ *
■ -i~: -* ~ -iT.
< i
• T-. «**
S ;
.
i
~ ’ •'• vfej
: 2» i w:
'
•
2'
i.r*.
|<f •- • 2 i
..
• ■
l »*ÿ"'
•»l . -*&|
. .
T**w
n I
i
SC •'JIT
®Sÿ4£S*F
1 M.
via-i
tl WKfa'E ,S r?r-
p ' ,£
•'ft! /'
—J - 1
£
;aS ‘“Vi:
- gÿgjgg
■
¥
J> J
•’ ■
■
£ '
. a*
rfj I
ZI
P
■
u i
•
f p
r.
'V. 9 * O’- V
I J>
i I# I
*'v
iS
i
R
■**
5K
0b
j
ri h v
r
J r
•
V. 0iÿ
■
< > ■9<--ÿ ■
(
ik
V.*' «r #! I!
v
isv’ Jy A
-A£ ■%5HS
c
>-ÿ
§ÿ£ a?*? /v?
»vt!|
J.- r *«?<? V?
*ET |T f v
__
k.
! >
J <
: lir
,ÿ4,
I
Capttulo 1
CLASSIFICACAO DOS REBOCADORES
Diversos aspectos podem ser considerados para se estabelecer a
capacidade de manobra de um rebocador. Listamos os seguintes:
a) estabilidade;
b) deslocamento;
c) potencia;
fort;a de tragao estdtica ( bollard pull);
e) tipo de propulsao;
f) posigao do(s) propulsor(es);
g) posifdo do gato, cabego ou guincho (ponto de aplicagdo da forga de tragao);
h) forma e dimensoes do casco e da superestrutura.
i
-
— --L1. 5
1.1 DE UM HELICE
i
■
l
7
J|
lie AAj /;ÿ j-
No costado, atraves da agao conjugada dos dois helices, tern mais faci¬
lidade de se man ter perpendicular ao costado, mesmo que o navio tenha um
pequeno seguimento ou com a existencia de corrente de pequena intensida-
de. Evidentemente, parcela expressiva da potencia e gasta na operagao de se
manter posicionado perpendicularmente ao costado, o que implica a necessi-
dade de uma “sobra” de potencia bastante elevada, alem da que normalmente
seria exigida para o porte do navio.
m\
:
5
I JeM I
a
a *
.1
i
■ IT!' £
Li
Menos frequente, ja
que sua instalaÿao e mais one- I
rosa, e a presen 91 nos portos i
brasileiros de rebocadores
dotados de tubulao-A’orr j“ ' 'TJTfjl 9m
movel. Como indica o nome,
trata-se de um tubulao que
envoi ve o helice, com mobi-
lidade controlada pelo apare-
Iho de governo, isto e, o W '
I
I
1•;
i
i
[B&-
Sw
fig. 1.8 Rebocador de Propulsao Mista
Propulsao principal conventional e propulsor azimutal na proa
para aumentar a manobrabilidade.
Podem, ainda, ser divididos pelo tipo de propulsao, que podera ser:
1) Cicloidal (Voith Schneider);
2) Azimutal.
£
<_
1
V: I
bU.U I
JOE
fig. 1.9 Rebocador Cicloidal com fig. 1.10 Rebocador Azimutal com
propulsao a vante. propulsao a re.
s
fig. 1. 12 Proptilsor Cicloidal V I
Hi
2.1.2 AZIMUTAIS
■1
1
A superestrutura 6 geral¬
mente disposta de forma que nao I
sobra muito espaco de conves para ■:
re, o que dificulta ainda mais sua I
utilizaÿao no reboque costeiro ou
offshore. s- *~E1 ■ ° I
I
<5
Este tipo de rebocador e -
“ID
: r
3 - NOVAS TENDENCIAS
--
CLASSIFK ACAO DOS REBOCADORES
REBOCADOR ROTOR (ROTOR TUG)
-§
m r
1 1
J8 III
Jig. 1.21 Rebocador Rotor
Finalmente, a existencia ■m
de um terceiro propulsor tern a •i
vantagem de possibilitar a ope-
ragao do rebocador, evidente-
mente com um desempenho in¬
ferior ao normal, mesmo quan-
1
do um dos propulsores falha. \
\ 1
Wihi 1
< *r;>■i.B
9
\\ ’
Tfl
•fit •1
a
t
ITT'
X
-*1
*« •: : 1
«_*
_
#
«
7#
«.
rr
•F ' i
> ■
-
t
-J« i I” *•
© a n- V’ 4ÿ' / / » ti
3
T
> i
'j
4 H -i.
\ "ZD
l 4
f
Capitulo 2
METODOS DE UTILIZACAO
—a MliTODOS DE UTII.1ZACAO
Um navio com seguimento para vante tem seu centro de giro desloca-
do em direÿo a proa. Com isso, ha uma reduÿao drastica do braq;o de alavanca,
o que limita o resultado, quando se quer governar utilizando o rebocador da
proa. Ainda, enquanto tivermos seguimento para vante, um rebocador
convencional nao pode atuar exatamente no traves, sob o risco de se atrasar
em relaÿao ao navio, ficando na perigosa situagao em que o cabo de reboque
flea de espringue.
O rebocador trator, em 8
<3
especial, foi criado basicamente para
atuar nesta posigao. Tendo os n
propulsores a vante, consegue se
aproximar da proa com muita
seguranga. Ainda, pela diferenga
.••• 5
)
mm
fig. 2.5 Aproximag&o da Proa
Rebocador Trator X Rebocador Convencional
MfiTODOS DE OTILIZACAO 0—
E importante destacar que, apesar da maior seguranÿa, a performance
dos tratores azimutais ou cicloidais, com cabo
na proa, se o navio tern velocidade acentuada
para vante, e inferior a dos rebocadores conven-
|J j JJ
A B
cionais, quando se pretende criar uma tendencia
para um dos bordos. A razao pode ser observada
na figura ao lado.
— □ MlVrODOS DE UTILIZACAO
na direcao da popa, o rebocador com cabo na popa tera maior facilidade para
mudar a direcao do navio. Este fato ja foi comprovado em experiences pra-
ticas conduzidas para a determ inaÿao do melhor metodo de acompanha-
mento (utilizaÿao de escort tug).
1*1
Rebocadores convencionais podem ser
usados na configu raÿao utilizada no Canal
do Panama e em outros portos, como
Miami, por exemplo. O rebocador conven-
i- cional segue afastado da popa do navio e
recebe em sua proa dois cabos que sairao
das buzinas mais proximas das alhetas de
bombordo e boreste do navio. Para atuar, o rebocador entra para o lado
contrario ao que se quer guinar o navio. Entao, se quisermos que o navio
guinc para bombordo, o rebocador da popa da maquina com o leme a boreste.
Neste momento, ele portara pelo cabo que sai da buzina de bombordo gui-
nando o navio para este lado (fig. 2.8). E uma manobra semelhante a “aÿao
indireta forÿada” descrita a seguir para rebocadores azimutais. E muito rara-
mente utilizada no Brasil, sendo a preferencia dadapara dois rebocadores, de
cabo passado na popa, seguindo um por cada bordo do navio (fig. 2.9).
fi
+f t
eJ
fig. 2.8 Um Rebocador na fig. 2.9 Dois Rebocadores na
popa para governor popa para governor
0 n *
3
fig. 2.10 Rebocador Convencional trocando de bordo napopa
Se o rebocador portar pelo cabo nos momentos B, C ou D, existira grande
chance de o cabo partir ou de o rebocador capotar.
I ,?b
1 '."T 1
I !T‘
fig. 2.11 Rebocador Convencional na popa
No momento da foto, seria impossivel que o rebocador
■
■
-
'
I
-o
fig. 2.12 Afao Direta fig. 2.13 Rebocador ASD em Agao Direta
MfiTODOS DE UTIUZAgAO
H—
cabo fazendo aproximadamente 45° com a linha de centro do navio. Ainda
como um esqui aquatico, colocara o casco do rebocador com um pequeno
angulo em relaÿao a agua, no maximo 30° (fig. 2.14). Testes realizados mostram
que, nesta configuragao, a forga gerada pela pressao da agua
no casco do rebocador e proporcional k velocidade do
navio, chegando a ser maior que duas vezes o bollard pull do
rebocador, quando a velocidade se aproxima de 10 nos.
3
•*>
I : 1
ir1
jif • i
fig. 2. 14 Agao Indireta
O navio com seguimento a vante e o
rebocador da popa atuando como um
esqui aquatico. fig. 2.15 Rebocador Trator em Afdo Indireta
MtTODOS DE UTtLIZACAO m—
(icrash-stop ) em navios com velocidades acima de 8 nos. Experiences com a
aplicagao do arrasto transverso em manohras reais, realizadas nos EUA,
alcangaram 1.5 vezes o bollard pidl do rebocador.
2 - NO COSTADO DO NAVIO
m ~ • •
m 1i
?
V
M
i
,rl r
f/i
m
fig. 2.19 Rebocadores no Costado do Navio
Outro aspecto importante e a agao da corrente de descarga do reboca¬
dor, que, despejada contra o costado do navio a uma curta distancia, perde
efetividade e pode produzir uma forga no sentido diferente do desejado quando
o rebocador puxa (veja efeito coanda no capuulo 3). A forga de tragao efetiva
pode ser reduzida substancialmente devido a estes efeitos.
{S MfiTODOS DK UTILIZAGAO
nesta operagao), mas, ao parar a maquina, ou, ainda pior, reverter para puxar,
tendera a afilar ao navio ficando, portanto, incapacitado de gerar uma forga
lateral para guinar, afastar ou aproximar o navio do cais. Este problema tor-
na-se mais grave quando e necessario puxar pelo fato de a forga do rebocador
convencional, quando com maquina para re, ja ser reduzida em comparagao
com a forga produzida para vante. Nada, porem, impedira este mesmo rebo¬
cador, a qualquer momento, de aplicar uma forga longitudinal, dando segui-
mento a vante ou a re.
MfiTODOS DE UTILIZACAO
Na situaÿao oposta, giro para o bordo oposto ao do posicionamento,
as condiÿoes sao bastante desfavoraveis. A nao ser que o rebocador de vante
consiga se posicionar perpendicularmente, o que e diftcil se a velocidade for
elevada, parte de sua forÿa empurrando sera transformada em mais velocida¬
de para o navio, dificultando ainda mais sua aÿao no sentido do giro. Alem
disso, sua posiÿao, bem como a do rebocador de re, oferece uma resistencia a
agua que provoca uma tendencia exatamente contraria a desejada.
3 - MELHOR UTILIZACfiO
EM FUNQiO DO TIPO DE REBOCADOR
Este teste foi descrito em dois period icos especializados e gerou alguns
debates quanto as explicates teoricas dos resultados obtidos, especialmente
no caso do rebocador atuando na proa. O teste foi realizado com a maquina
parada, o navio a 5 n6s e o leme a meio. O rebocador foi amarrado em tres
posigoes diferentes: no costado a vante por bombordo, no costado a re por
boreste e com cabo passado na popa. O vento era de 25 nos por bombordo
e, nos tres casos, se pretendia guinar o navio para boreste.
Rebocadores Convencionais
Funcionam bem com cabo passado na proa, porem oferecem riscos devido a
interagdo e posslvel atraso do rebocador em relagdo ao seguimento a vante do
navio. Funcionam razoavelmente no costado desde que o navio tenha pouco
seguimento elou nao haja corrente acentuada, sempre considerando que a forga
para puxar nunca sera correspondente a obtida empurrando e, ainda, que a
atuagdo no costado e menos eficiente que nas extremidades do navio devido a
redugao do brago de alavanca.
METODOS DE UTILIZACAO Q—
A tabela 2.1 £ apresentada como um guia resumido das formas de
utilizaÿo, generalizando as vantagens e desvantagens de cada tipo de reboca-
dor, considerando performance e segurantÿa. Para maior clareza, o ASD foi
tratado como trator reverso quando trabalhando com cabo no guincho da
proa e como convencional na situaÿao inversa.
CABOPASSADO
NA PROA Bom Otimo Bom
CABOPASSADO
NA POPA
Ruirn Bom Otimo
COSTADOSEM
Regular Otimo Otimo
CORRENTE
COSTADO COM
CORRENTE
Ruirn Otimo Otimo
MfiTODOS DE UTIUZACAO □-
ras
pass
HP®
£
*5
wm
4
/
-
sv
ISMT ■■ ■
n 'Sa
il
r/A."
, r >
IT* *
2&P '1
_
W*.
rS
.
LiLi •./i,*'**
1
■
B2 S£
,%«*§&
t?«-
a.-??
5?*
**
t. iPWSi
tiK» ?
J.
C
i
I, *£'—« <V*5 *“"*
~3M
lÿiis
•
--1ÿ
v »
k ® \f
r.
n bJV a*
J
€9 V - 1* <
< V I
Riÿl ;. *ÿ%
rt
<
IH '«
*«
■
3H < 71
ifcai
i \
> «•*
/.. ,* ■riT’:-,
Pif .
It.
A
5
Zrl
!ÿ!-ÿ•
'-+4
*! <
mn
IL*J
m A
Pm m <S
i
l ft «ÿ*.
-App
3
<.-•
i Li— i fe\ **5BS*- ;• .’l
3
* 4
j&MrjW*
Sslij
PE •ÿK
%
er
to X %m 3
J
L <t
-1 W&?.
I
BB >*•
CM 5 € v=
f '4
BkJl » £.4
-
mm. Ezi
r*
■KaH to
Capitulo 3
POTENCIA, FORÿA DE TRAgAO ESTATICA E
NUMERO DE REBOCADORES
O total da fonja calculado com estes criterios sera o valor a que devera
corresponder o somatorio das for9as aplicaveis pelos rebocadores que com-
porao o dispositivo de reboque a ser utilizado na manobra.
Sabe-se que o teste que avalia a forga de tragao e feito, em geral, com o
rebocador puxando para vante. Se estivermos operando com rebocadores de
propulsao convencional, com volta no costado do navio, a forga aplicavel
puxando para re corresponded aproximadamente a metade da forga declara-
da. Se a forga puxando para re tiver sido avaliada em teste, esta informagao
constara da relagao de caracteristicas do rebocador.
1 - INFLUENCIA DO VENTO
A forga produzida sobre um navio pela agao do vento vai variar basica-
mente em fungao da area da superficie do navio atingida pelo vento. Desta
forma, ventos com angulo de incidencia proximos da normal ao eixo longi¬
tudinal do navio tern efeitos muito superiores aos que incidem longitudinal-
mente. Igualmente, quanto menor o calado ou maior a borda livre, maior
sera a forga produzida sobre o costado. Por conseguinte, navios com grande
superficie velica, como os Roll on-Roll off, sao muito mais suscetiveis aos
efeitos do vento que um navio-tanque ou graneleiro. Por outro lado, nos
navios com mesma superficie velica, o com maior calado sofrera menos a
influencia do vento em
fungao da resistencia ao
abatimento oferecida pela
agua contra as obras vivas. ?!
VTH 1
Podem ser consi-
deradas na avaliagao do
mSKEE
bollard pull requerido para
manobrar um navio sob
agao de vento tres diferen- fig. 3. 1 Navio Ro-Ro e sua grande area velica
tes possibilidades: Compare com o tamanho da lancha 32 pis da praticagem.
2 - INFLUENCIA DA CORRENTE
As formas produzidas pela corrente, da mesma forma que a produzida
pelo vento, vai variar em fun<;ao da area do navio exposta a sua incidencia.
Fd = 0.5.C(d.r.V.VT
Para aguas profundas (folga sob a quilha maior que seis vezes o calado).
Fd em ton forÿa = 0,031 . V2 . Lbp . T
Com folga abaixo da quilha menor que 10% do calado.
Fd em ton. fonja = 0,150 . V2 . Lbp . T
Como vimos, a forÿa produzida pela corrente quando passamos de
aguas profundas para um canal de navegagao ou bacia de evolugao, locais
onde uma folga sob a quilha de 10% do calado e bastante comum, e multi-
plicada em quase cinco vezes, o que demonstra a importancia deste dado na
avaliaÿao do bollard pull necessario.
—
Exemplo 1: ULCC coeficiente de bloco 0,85
Deslocamento 420000 tons
Dwt 350000 tons
Loa 365 metros
Boca 65,50 metros
Lpp 345 metros
Calado max 22,00 metros
Vento e Corrente inexistentes
—
Exemplo 2: VLCC coeficiente de bloco 0,84
Deslocamento 335000 tons
Dwt 275000 tons
Loa 340 metros
Boca 61,00 metros
Lpp 321,00 metros
Calado max 20,50 metros
Vento inexistente
Corrente lateral l,00m/s
—
Exemplo 3: Navio-Tanque coeficiente de bloco 0,82
Deslocamento 186000 tons
Dwt 150000 tons
Loa 285,00 metros
Boca 49,50 metros
Lpp 270,00 metros
Calado max 16,90 metros
Borda livre 8,00 metros
Vento lateral 20m/s
Corrente lateral l,5m/s no mesmo sentido do vento
Folga sob a quilha 10% do calado
Pelo deslocamento:
Bollard Pull = 40 + (0,00001 . 186000 . 60)
Bollard Pull =152 ton forga
Fd em ton forga = 0,15 . 2,25 . 270 . 16,9 (mais 25% de fator de seguranga)
Fd em ton forga = 1925
—
Exemplo 4: Graneleiro coeficiente de bloco 0,84
Deslocamento 179000 tons
Dwt 1 50000 tons
Loa 290,00 metros
Boca 44,00 metros
Lpp 276,00metros
Calado max 17,50 metros
Vento inexistente
Corrente longitudinal l,0m/s
Folga sob a quilha 10% do calado
Pelo deslocamento:
—
Exemplo 5: Porta-Conteineres coeficiente de bloco 0,65
Deslocamento 65000 tons
Dwt 50000 tons
Loa 260,00 metros
Boca 32,20 metros
Lpp 247 metros
Calado max 12,50 metros
Pontal 19,50 metros
Vento lateral 15m/s
Corrente lateral 0,5m/s (sentido oposto ao do vento)
Folga sob a quilha 1 0% do calado
Formula 1
Bollard Pull = 40 + (0,00001 . 65000. 60)
Bollard Pull = 79 ton forga
Formula 2
Bollard Pull = 65000/1000 = 65 ton forga
Calculando forga do vento e da corrente (foram acrescidos a borda
livre 10,00m correspondentes a quatro alturas de conteineres).
FUt em ton forga = 0,00008 . 247 . (10+7) . 225
FU( em ton forga = 76
Fd em ton forga = 0,15 . 0,25 . 247.12,5 (mais 25% de fator de seguranga)
Fd em ton forga =145
Considerando que vento e corrente sao opostos:
F|ai ci=l45 - 76 = 69 ton forga
—
Exemplo 6: Porta-Conteineres coeficiente de bloco 0,63
Deslocamento 40500 tons
Dwt 30000 tons
Loa 210,00 metros
Boca 30,00 metros
Lpp 200,00 metros
Calado max 10,70 metros
Pontal 17,00 metros
Vento lateral 18m/s
Corrente inexistente
—
Exemplo 7: Ro-Ro coeficiente de bloco 0,75
Deslocamento 41000 tons
Dwt 25000 tons
Loa 210,00 metros
Boca 31,00 metros
Lpp 200,00 metros
Calado max 9,50 metros
Pontal 33,00 metros
Vento lateral lOm/s
Pelo deslocamento:
Bollard Pull = 41000/1000 = 41 ton forÿa
-
. POTENCIA, FORCA DE IIIA1H1 ESTATICA I NOMERO D1 REBOCADORES
podem ser descontados do total do bollard pull previsto um valor correspon-
dente ao dobro da potencia nominal dos thrusters dividido por 100
(aproximadamente, o dobro do bollard pull produzido pelos thrusters).
-250
-200 Media de
Bollard Pull
-150
Ancxo 3-A
ipo-- NORMAM 8
—
fig. 3.2 Grafico Comparativo Uso de Rebocadores no Mundo X NORMAM 8
O grafico original e apresentado por Hensen com base cm um levantamento em diversos portos do
mundo. Aplicando-se a tabela do anexo 3-A da NORMAM 08 no mesmo grafico, e passivel comparar
a norma brasileira com os valores de Bollard Pull utilizados no resto do mundo.
A fitixa pontilbada representa as diversos situafoes encontradas.
-
'
POTtNCIA ORCA D! K u. ESTX II \ NCMERO DE REBOCADORES
exigido e tern manutengao adequada. Deve-se considerar, no entanto, que
nao existe norma que imponha a verificagao destes equipamentos e dos
cabos utilizados pelos rebocadores, quando de seu licenciamento pela Auto-
ridade Mari'tima Brasileira.
Mais raro ainda era a ocorrencia, ate pouco tempo, da ruptura de cabegos
e buzinas de navios, pela agao dos cabos em manobras com rebocadores.
Atualmente, porem, com o aumento da potencia dos rebocadores e o desen-
volvimento de manobras que resultam em aplicagao de formas bastante supe-
riores a tragao estatica do rebocador (veja capitulo 2), este fato esta se toman-
do perigosamente freqiiente, especialmente nas operates de escolta, onde se
concentra a utilizagao de rebocadores de maior potencia. Mesmo nas
manobras portuarias, e comum que rebocadores dimensionados para navios
de grande porte atuem em manobras de navios menores que nao dispoem de
cabegos e buzinas compativeis com a potencia desses rebocadores.
O aumento da freqiiencia com que estes fatos vem ocorrendo levou a OCIMF
- Oil Companies International Marine Forum -, entidade bastante conceitu-
ada internacionalmente e que congrega empresas proprietarias de navios-tan-
que, a preparar um documento recomendando que na troca de informagoes
pratico/comandante seja inclufda a comunicagao, por parte do pratico, da
tragao estdtica dos rebocadores a serem utilizados nas manobras e, por parte
do comandante, da carga de trabalho (SWL) dos cabegos do navio. Este
documento (anexo 4) recomenda, ainda, o aumento do fator de seguranga
da maior parte dos componentes relacionados aos dispositivos de reboque
do navio e procedimentos especiais nas operagoes que envolvam a utilizagao
de rebocadores.
{ I * » r
*ÿ
■■
*3*
•? t « • ■*.
\ * Wj*0’
- *.
.v 1*43? '■ I * **."ÿ
w- ~
V/
._&*
SrHir . .\ f*
fife f
•55
Hi L"
** I >
JJ ■
i*e
«:
>
V?
- '
K (
~ÿr
iw
E i
yvd ac **ÿ r ">
fc* r;<2
n
v
lHaff i~
? i \T_
nFi jfo I
/ I*
H
■Nl i
I Hi
sns. <ao -i □
I
5
t
?w
,i '
I
I
H2 $
\ <j
# #
y
v 7B4
I if
fl
•; o <
•r-
.f
#.
K .* 42
•ij
'.WKuTV'
jft : A *jk
M- f
4-
■
JW'l’
• ~ 2J
*
-«r
r/
S* *Xi
* ;.:• ■
Capitulo 4
SEGURANÿA DO REBOCADOR
Embora a maioria das situates de risco seja bem conhecida pelos pra-
ticos e mestres de rebocador, e importante frisar a questao da seguran£a do
rebocador em qualquer trabalho sobre o assunto. “Quanto mais se sabe sobre
os riscos, melhor se pode antecipd-los. ”
S EG URANIA DO REBOCADOR
m—
posicione popa com popa com o navio. Este dispositivo e obrigatorio nos
rebocadores convencionais que operam nos portos alemaes.
I COMPRIMIENTO
/
cft
AJUSTrAVEt.
m
mSS I
I —
I
ID SEGURANÿA REBOCADOR
Ao contrario do que se costuma pensar, rebocadores azimutais tipo
ASD correm riscos quase tao grandes quanto os convencionais, quando na
aproximaÿao da proa do navio com seguimento a vante para atuarem com
cabo no gato ou guincho de re. A maior manobrabilidade oferecida pelos
propulsores azimutais nao garante, em funÿao da posiÿao dos mesmos em
relaÿao a extremidade de trabalho escolhida, a seguranÿa na aproximaÿao e
operaÿao com cabo passado oferecida pelos tratores. E comum, por este
motivo, que aqueles rebocadores prefiram, na aproximaÿo com a proa do
navio, receber ou passar cabos na sua proa. Tal condigao obriga, de qualquer
forma, que a velocidade do navio seja reduzida, especialmente em portos
mais expostos, ja que o rebocador e obrigado a se aproximar e navegar de
popa por distancias as vezes longas, situaÿao na qual seu controle pode ser
dificultado pelas formas do casco somadas as condiÿoes de mar, vento e corrente.
SEGURANÿA DO REBOCADOR
□
s
\
9
**.
i
4
Av
- & 'r
— 1
9 At .<
li >
u-ÿÿI / .
m
iL
fa *1
J
\ B«: L.
1
I! ’ .
V i
U%‘?1 V
mM 1*5 v*
l i
i \I
&• I
M %
- *
t
i
1 K
g
vdSH
,
Ti|S£*g3»s
..:-v£?s
— -- - ....
W’-
xÿ~-
• .
d!53i I
,rwÿ,ÿ-. .
'
- - ■
\ t
sx'vfSi-'
jfeipil
... y
iX- ***"*A&* Wm
—
■V TT_.
0
Capitulo 5
NAVIOS COM RECURSOS ESPECIAIS
No final dos anos 90, foi lanÿado o leme cicloidal. Baseado no concei-
to do propulsor cicloidal, ele atua como leme convencional, como propul-
sor e como stern thruster. Nao se tern notxcia, ate o presente momento,
dentre os navios que frequentam a costa brasileira, de alguma embarcatÿao
que seja dotada deste dispositivo.
Uma inovaÿao, que surgiu no im'cio dos anos 90, foi a propulsao azipod-
propulsor azimutal semelhante ao utilizado em rebocadores, porem movido por
um motor eletrico instalado dentro do proprio corpo do propulsor. O desenvol-
vimento de motores eletricos de grande potencia permitiu a adaptagao deste
conceito para uso em grandes navios. O navio Costa Classica, que frequenta
varios portos brasileiros, teve instalado entre seus dois propulsores convencionais
um propulsor do tipo azipod, o que aumentou substancialmente sua potencia e,
mais ainda, sua manobrabilidade. Navios equipados com azipod sao mais silen-
ciosos, consomem menos combustivel e ganham espaÿos normalmente destina-
dos a casa de maquinas, tubo do eixo etc. Cada fabricante desenvolveu azipods
com caracteristicas proprias, destacando-
se pela particularidade o modelo SSP da
Siemens-Schottel, dotado de dois propul¬ I
sores menores que somam a forÿa total,
.
instalados em cada extremo do podc gi-
rando na mesma direÿao. Ate o momen¬
to (mar9o de 2002), apenas navios de
passageiros equipados com este tipo de
propulsao estao em operaÿao. Porem, | r M
navios de outras caracteristicas ja foram I
encomendados. Ha navios com dois, tres I
e ate quatro propulsores azipod, e os re- I
sultados obtidos ate o momento permi- I
tern imaginar uma carreira promissora
para este novo sistema de propulsao. fig. 5.1 Propulsor Azipod
i
£
4
1
'
j
Q Q
I
r: D
fig. 5.4a Leme Schilling Monovec fig. 5.4b Leme Schilling Vectwin
Repare o formato “rabo de peixe" e as
chapas no tope e na base
g
<3 -1
-b
1
'
:
I O leme cicloidal pode trabalhar de
duas formas: passiva ou ativa. No
modo passivo, o rotor apenas gira
parcialmente, para um lado ou para o
outro, como faria uma porta (dupla)
de leme convencional e 6 usado com
o navio em alta velocidade.
fig. 5.5 Leme Cicloidal
8 '
%
;ÿ
/
oo o co oo
n VA
fig. 5.7 Leme Cicloidiil — Motto Ativo
'/
/ t
A A
/ *
K
*
//
%
»
m~r; ■
i
4 \
u’
.
PS
ik.
i Vi
[jk_
s?
1
« «
m
j
i *
m y
! M
;
/.
t I
MB
Wii-'
/
--
uw
1
i
Ilf, , -fi
L ..
A\ frj
/tr v
- i
» Iti
7?» *
*/
i
k-=t-1
5* r
.TO* t
’
f
f I
4
.
A
Capttulo 6
FORMAgAO E ATUALIZAgAO DE
PRATICOS E MESTRES
No que diz respeito especificamente aos rebocadores, as normas da
Autoridade Maritima sao bem claras ao definir as obrigagoes de um pratican-
te que esta em fase de formagao como pratico. O futuro pratico devera acom-
panhar um determinado numero de manobras a bordo dos rebocadores que
atuam no porto. Desta forma, tera oportunidade de trocar experiencias com
os mestres, abrindo um canal de dialogo e conhecendo as caracteristicas e
limitagoes dos equipamentos. Esta experiencia, se bem aproveitada, deveria
levar a um uso eficiente dos rebocadores nas manobras, fator fundamental
quando algum fato inesperado acontece, obrigando a decisoes rapidas por
parte do pratico. O tempo perdido perguntando ao mestre se o rebocador
pode executar determinada manobra pode fazer a diferenga entre um susto e
um acidente. Assim, se bem executado o treinamento, 6 de se esperar que os
praticantes, quando recebem suas cartas de pratico, tenham conhecimento e
saibam explorar no limite os rebocadores existentes no porto de sua habilitagao.
*
■'
: ▼
—
*
ll i i
t
lllia
L*>1 * *
:«ÿ N
'N
_JK
m r*. 11
* X
TO v
i*.
JL
-
i » f\
v
v •4j,
i
\
***?•
,
I
wm [’ \ * rVi fj'
BV'Iÿ
-I
_J
m&t- B
V*
■; ?.: -
*'JI. « «
.
m " y - -
-
r:
6.» K
fc- r
ye Jr
4
EL.-:*
? X *y.
«a&w»
fcDT'"" •
* •V.
wuw-
_•
-2
ice.. j-r
5x*r -7: •''ÿIrii
B£?
T5SW
w'a* ssiggjr
■
— *-
V:o: •:
~3lpÿ 5s.
ZT- •~c.:
d. HENSEN, Henk - “Harbour Tugs-Types and Assisting Methods”, All Marine, 1990.
e. HENSEN, Henk — “Manoeuvring Single Screw Vessels fitted with Controllable
Pitch Propellers in Confined Waters”, The Nautical Institute, 1994.
j. OCIMF - “Prediction ofWind and Current Loads on VLCCs”, Witherby & Co., 1994.
k. OCIMF — “Recommendations for Ships’ Fittings for Use with Tugs”, Witherby
& Co., 2002.
1. REID, G. H. - “Shiphandling with Tugs”, Cornell Maritime Press, 1986.
REFER&NCIAS BIBLIOGRAFICAS
—
ES
ANEXOS
Anexo 1
DISPONIBILIDADE DE REBOCADORES POR ZP
Anexo 2
—
NORMAM 08 Item 0302 e Anexo 3A
Anexo 3
ORITEC 008/01 e 009/01 SSTA/DPC
Anexo 4
OCIMF — Recommendations for ships fittings for use with tugs
Anexo 5
DET NORSKE VERITAS - Rules for Ships - section 16
Escort Vessels 1996
Anexo 1
DISPONIBILIDADE DE REBOCADORES POR ZP
(em marÿo de 2002)
ZP 1 —
Companhia
Fazendinha
Nome
— Itacoatiara
Trapao Estatica (T) Propulsao
Docenave
Docenave
Vitoria
Edgar
27.30
23.70 2
—
1 eixo Convencional
eixos - Convencional
ZP 2 - Amazonas (PROA)
Companhia Nome Trapio Estatica (T) Propulsao
Ocidental Porto Alegre 18.50 1 eixo — Kort Movel
Ocidental Niteroi 18.50 1 eixo - Kort Movel
Salvar Caribe 21.00 2 eixos - Tubulao-Kort
ZP 3 — Para
Companhia Nome |Trapio Estarica (T) 1 Propulsao
Nao Tern Rebocadores
ZP 4 - Maranhao
Companhia Nome Tracao Estatica (T) Propulsao
Astromaritima
Astroman'tima
Pindare
Mearim
28.15
28.51
—
2 eixos Tubulao-Kort
2 eixos - Tubulao-Kort
Astromaritima Leonidas 27.18 2 eixos - Tubulao-Kort
Astromaritima Decio 27.31 2 eixos - Tubulao-Kort
Sobrare Riguel 55.44 Azimutal a Re
Sobrare Itaqui 55. 07 Azimutal a Re
Docenave Sao Luis 44.17 Azimutal a Re
Docenave Eng. Mascaienlias 42.43 Azimutal a Re
Saveiros Aries 32.80 Azimutal a Vante
Saveiros Hercules 59.60 Azimutal a Re
ZP 5 — Ceard
Companhia Nome Trapto Estatica (T) Propulsao
Sobrare Aquila_ 17.00 1 eixo
Sobrare Ixonis_ 17.00 1 eixo -Tubulao-Kort
Sobrare Eridanus 28.00 2 eixos - Tubulao-Kort
Brasimar Bufalo 15,05 2 eixos - Tubulao-Kort
Brasimap Brasimar III 15.00 —
2 eixos convencional
ANEXO 1
m—
ZP 6 — Areia Branca (RN)
Companhia Nome Traijao Estatica (T) Propulsao
Navriver Aralaia 16.81 2 eixos - convencional
ZP 7 - Natal (RN)
Companhia Nome Traÿao Estatica (T) Propulsao
Saveiros Walsa 16.49 1 eixo -Tubulao-Kort
ZP 8 - Paraiba
Companhia Nome Tragio Estatica (T) Propulsao
Saveiros Saveiros 14,00 1 eixo -Tubulao-Kort
Saveiros Mercurius 13,48 —
1 eixo Tubulao-Kort
ZP 9 — Pernambuco
Companhia Nome Traÿao Estatica (T) Propulsao
Saveiros Zeus 17.50 1 eixo -Tubulao-Kort
Saveiros Cygnus 22.56 1 eixo -Tubulao-Kort
Saveiros Sagitarius 22.00 1 eixo -Tubulao-Kort
Saveiros Taurus 18.16 1 eixo -Tubulao-Kort
Saveiros Belatrix 33.49 1 eixo -Tubulao-Kort
CNL Turiaq:u 26.00 1 eixo -Tubulao-Kort
CNL Lagoa Capixaba 30.00 1 eixo -Tubulao-Kort
ZP 10 - Alagoas
Companhia Nome Tragao Estatica (T) Propulsao
Saveiros Affonso 16.28 —
2 eixos Tubulao-Kort
Saveiros Scorpius 23.42 1 eixo -Tubulao-Kort
Sulnorte Araruama 17.41 3 eixos - Convencional
ZP 11
Companhia
— Sergipe
Nome Traÿo Estatica (T) Propulsao
Saveiros Virgo 17.25 —
1 eixo Tubulao-Kort
Itabira 13.03 —
2 eixos Convencional
-
.\ \ i \ n i
ZP 12 - Salvador (BA)
Companhia Nome Traÿio Estatica (T) Propulsao
CNL Lagoa Carioca 29.20 1 eixo - Convencional
CNL Estrela Pazuello 16.40 1 eixo - Convencional
Wilson Sons Uranus 15.80 1 eixo -Tubulao-Kort
Wilson Sons Arcturus 34.22 J eixo - Tubulao-Kort
Wilson Sons Omega 35.00 Azimutal a Re
Wilson Sons Ursa 29.52 2 eixos - Tubulao-Kort
Metalnave Merlin 21.69 2 eixos - Tubulao-Kort
Metalnave Brigantia 52.00 Azimutal a Re
Sulnorte Corumba 22.00 1 eixo - Kort M6vel
Sulnorte Pituba 19.00 3 eixos - Tubulao-Kort
Sulnorte
Navemar
Cabedelo
Paragu;
22.00
2161
—
1 eixo Kort M6vel
1 eixo -Tubulao-Kort
Transpetro Jupiter 15.65 2 eixos - Convencional
Transpetro Netuno 16.40 —
2 eixos Convencional
ZP 13 - Ilheus (BA)
Companhia Nome Traÿao Estatica (T) Propulsao
Saveiro Corona 17.50 1 eixo - Tubulao-Kort
ZP 14 - Espirito Santo
Companhia Nome Traÿao Estatica (T) Propulsao
Docenave Trombetas 23.40 Azimutal a Vante
Docenave Carajas 30.70 Azimutal a Vante
Docenave Helio Ferraz 28.30 2 eixos — Convencional
Docenave Tubarao 35.20 Azimutal a Rÿ
Saveiros Titan 36.38 Azimutal a Vante
Saveiros Eridanus 29.85 2 eixos - Tubulao-Kort
Saveiros Polux 45.00 Azimutal a Re
Sobiare/Servimar Linx 3.19 Azimutal a Vante
Sobrare/Seivimar Jupiter 45.00 Azimutal a Re
Sulnorte Guarapari 51.00 Azimutal a Re
Sulnorte Abais I 5 L00 Azimutal a Re
Metalnave Lugos 50.16 Azimutal a Re
Metalnave Caillean 51.56 Azimutal a Re
Samarco Aguiduana 22.95 1 eixo - Kort Movel
Samarco Piracicaba 20.22 1 eixo - Kort Movel
ANEXO I
ZP 15 - Rio de Janeiro
Companhia Nome Traÿao Estatica (T) Propulsao
Metalnave Persival 17.66 2 eixos - Tubulao-Kort
Metalnave Excalibur 27.40 2 eixos - Tubulao-Kort
Sulnorte Piraja 20.00 3 eixos - Tubulao-Kort
Wilson Sons Alba 3.00 1 eixo - Convencional
Wilson Sons Flora 5.00 —
1 eixo Convencional
Wilson Sons Sen-mar 1 9 3.00 —
1 eixo Convencional
Wilson Sons
Wilson Sons
Pegasus
Polaris
34.60
20.00
—
1 eixo Tubulao-Kort
1 eixo - Tubulao-Kort
Wilson Sons Draco 18.40 1 eixo - Tubulao-Kort
Wilson Sons Tirreno 37.60 3 eixos - Kort Movel
Wilson Sons
Wilson Sons
Perseus
Procium
38.00
37.78
—
1 eixo Tubulao-Kort
Azimutal a Vante
——
Transvigo Apolo 22.00 1 eixo Convencional
Transvigo Orion 21.00 1 eixo Convencional
Transvigo Aim. Saldanha 15.26 1 eixo - Convencional
Transvigo
Petrobras
Aim. Tamandare
Sagitarius
15.17
36.40
—
1 eixo Convencional
Cicloidal a Vante
Petrobras Scorpion 38.80 Cicloidal a Vante
Petrobras Rigel 28.60 2 eixos — Tubulao-Kort
MBR MBR1 41.00 2 eixos - Kort Movel
MBR MBR2 42.00 2 eixos - Kort Movel
MBR MBR3 41.00 2 eixos — Kort Movel
Transhipping Atrevido 21.00 3 eixos - Kort Movel
Transhipping
Transhipping
Assanhado
Abusado
30.80
32.00
—
3 eixos Kort Movel
3 eixos - Kort Movel
Transhipping Atirado 20.70 2 eixos — Tubulao-Kort
Camorim Tornado 45.00 —
3 eixos Kort Movel
Camorim
Camorim
Fu radio
Trovao
16.00
16.00
—
2 eixos Kort Movel
2 eixos — Kort Movel
Camorim Prudente 6.00 2 eixos - Convencional
Camorim Relampago 13.00 2 eixos - Convencional
Camorim Mercurio 4 13.00 3 eixos — Tubulao-Kort
Camorim Navemar 5.00 2 eixos — Tubulao-Kort
Camorim Feliz 7.00 2 eixos - Convencional
Camorim Jaime 14.00 2 eixos — Tubulao-Kort
Camorim Carla 7.00 2 eixos - Convencional
- ANLXO i
ZP 16 — Sao Sebastiao (SP)
Companhia Nome Tra9§o Estatica (T) Propulsao
Petrobras Procion 38.50 Cicloidal a Vante
Petrobras Taurus 38.50 Cicloidal a Vante
Petrobras Vega 28.00 Azimutal a re
Servemar Phoenix 37.29 —
1 eixo Tubulao-Kort
ZP 16 - Santos (SP)
Companhia Nome Tra$ao Estatica (T) Propulsao
Saveiros Marte 44.30 Azimutal a Re
Saveiros Hydrus 45.00 Azimutal a Re
Saveiros Saturno 21.20 2 eixos - convencional
Saveiros Orion 28.50 2 eixos - Tubulao-Kort
Saveiros Gemini 20.20 1 eixo -Tubulao-Kort
CNL Lagoa Ruanaense 29.70 1 eixo - Tubulao-Kort
CNL
CNL
Jaguaribe
Ametista
27.20
40.00
—
1 eixo Tubulao-Kort
Azimutal a Re
Metal nave
Metal nave
Ektor
Avalon
30.40
32.30
—
2 eixos Tubulao-Kort
2 eixos - Tubulao-Kort
Sulnorte David 51.00 Azimutal a Re
Sulnorte Curitiba 22.00 1 eixo - Tubulao-Kort
Sulnorte Mossoro 19.50 3 eixos - Convencional
ZP 17 - Parana
Companhia Nome Traÿao Estatica (T) Propulsao
CNL Lagoa Baiana 27.20 1 eixo - Tubulao-Kort
CNL Lagoa iaticha
( 30.30 1 eixo - Tubulao-Kort
Sulnorte Abrolhos 51.00 Azimutal a Re
Sulnorte Cariri 37.00 2 eixos - Tubulao-Kort
Metal nave Pelagios 50.00 Azimutal a Re _
Metalnave Tanarus _ 50.00 Azimutal a Re
Saveiros MardeEspanha 20.10 1 eixo - Tubulao-Kort
Saveiros Neptuno 45.00 Azimutal a Re
Saveiros Centaurus 30.70 1 eixo - Tubulao-Kort
ANEXO 1
ES—
ZP 18 — Sdo Francisco do Sul (SC)
Companhia Nome Traÿio Estatica (T) Propulsao
Saveiros Sabre 28.36 2 eixos - Tubulao-Kort
Saveiros Mirzan 25.70 2 eixos - Tubulao-Kort
Saveiros Rio Preto 19.00 —
1 eixo Convencional
ZP 18 - Itajai (SC)
Companhia Nome Traÿao Estatica (T) Propulsao
Sulnorte
Metalnave
Caburai
Sulis
27.35
52.00
1 eixo —
Convencional
Azimutal a Re
Metalnave Lancelote 28.00 —
2 eixos Convencional
ZP 18
Companhia
— Imbituba (SC)
Nome Tracao Estatica (T) Propulsao
Saveiros
Saveiros
Lagoa Mineira
Guaiba
31.95
21.26
—
1 eixo Tubulao-Kort
1 eixo - Tubulao-Kort
—SB ANEXO I
ZP 20 - Lagoa dos Patos (RS)
Companhia Nome Traÿao Estatica (T) Propulsao
F. Andreis Everson 9.40 2 eixos —Tubulao Kort
CNL Sao Jose 15.40 —
1 eixo Tubulao Kort
Amandio Rocha S. Jose do Norte 2.20 —
1 eixo Convencional
Amandio Rocha Ionian 3.90 —
1 eixo Convencional
Amandio Rocha
Amandio Rocha
Pedro Marques
Cardif
5.30
4.30
—
1 eixo Convencional
1 eixo - Convencional
Amandio Rocha
Amandio Rocha
Rio Guaiba
Charrua
3.50
4.00
—
1 eixo Convencional
1 eixo - Convencional
Amandio Rocha Pedras Brancas 3.10 —
1 eixo Convencional
ANEXO 1
m—
Anexo 2
NORMAM 08
Item 0302 - SERVICÿO DE REBOCADORES
ED ANEXO 2
5) ao Comandante do Navio cabera a decisao final quanto a
utilizaÿao dos materials adequados a manobra e dispositivos.
ANEXO 2
—
□
NORMAM 08
ANEXO 3A
ANEXO 2
de 150.001 ate 160.000 81.0 2 a 3
de 160.001 ate 170.000 83.0 2 a 3
de 170.001 ate 180.000 86.0 2 a 3
de 180.001 ate 190.000 87.0 2 a 3
de 190.001 ate 200.000 89.0 2 a 3
de 200.001 ate 210.000 90.0 4
de 210.001 ate 220.000 91.0 4
de 220.001 ate 230.000 93.0 4
de 230.001 ate 240.000 95.0 4
de 240.001 ate 250.000 96.0 4
de 250.001 ate 270.000 98.0 4
de 270.001 ate 290.000 101.0 4
de 290.001 ate 310.000 106.0 4
de 310.001 ate 330.000 110.0 4 a 6
de 330.001 ate 350.000 114.0 4 a 6
de 350.001 ate 370.000 118.0 4 a 6
de 370.001 ate 390.000 121.0 4 a 6
ANEXO 2 -
Anexo 3
ORITEC 008/01
REFERENCES:
FATO PERTINENTE:
AgOES RECOMENDADAS:
ANEXO 3 -
V
ORITEC 009/01
REFERENCES:
FATO PERTINENTE:
AgOES RECOMENDADAS:
-
, ANEXO 3
- De acordo com o contido na referenda b), cabe a Administrate do
Porto, sob a coordenaÿao da Autoridade Marftima, estabelecer e divulgar o
porte bruto maximo e as dimensoes maximas dos navios que trafegam nos
portos brasileiros, em funqdo das limitaÿoes e caracterfsticas ffsicas do cais do
porto.
- A Autoridade Marftima devera exercer a coordenaÿao do estabeleci-
mento e divulgate do calado maximo de operate dos navios; do porte
bruto maximo; das dimensoes maximas dos navios que trafegam nos portos
brasileiros e das condiÿoes de uso de rebocadores, se de uso obrigatorio ou
facultativo, devendo para tal promover reunioes com os representantes das
Administra9oes dos Portos e Terminais, Associates ou Empresas de
Praticagem, firmas de consultoria especializadas, outras organizat>es da Ma-
rinha do Brasil ou nao, conforme necessario, para definir os parametros rela¬
tives a esses aspectos. Caso nao haja consenso na definite dos parametros,
a decisao final cabera a Autoridade Marftima, que devera fundamenta-la na
preservacao dos aspectos relativos a seguranÿa da navegacÿao, salvaguarda da
vida humana no mar e prevenÿao da poluiÿao ambiental proveniente de na¬
vios e/ou embarcates de apoio. Entretanto, sera o consenso a melhor ma-
neira deconseguir.
- A Autoridade Marftima devera fazer constar das Normas e Proce-
dimentos das Capitanias dos Portos ou Fluviais (NPCP/NPCF) o documento
da Administrate do Porto que estabelece o calado maximo, o porte bruto
maximo e as dimensoes maximas dos navios, exigindo daquela Administra¬
te a apresentato do referido documento, caso ainda nao exista.
— Devera ser dada ampla divulgaÿao as OM subordinadas e aos
demais interessados.
ANEXO 3 -
Anexo 4
OCIMF
TEXTO EXTRAIDO DE
OCIMF
Oil Companies International Marine Forum
ANEXO 4
S3—
1.0 Purpose and Scope
With the advent of more powerful tugs, it has become apparent that
any incompatibility between the forces exerted by a tug and the shipboard
fittings used to guide and secure the tug’s towing line, can prejudice the
safety of personnel on the tanker and on the tug: prejudice the security of the
towing connection: and/or cause physical damage to equipment on the tanker
and on the tug.
ANEXO -
This publication complements information contained in the OCIMF
Mooring Equipment Guidelines (Reference 1) and includes some essential
information that has hitherto not been covered in that publication.
2.0 Introduction
2.1 Background
— SB ANEXO 4
equipment on some ships may be inherently unsafe for use with tugs of a
type and size that are now relatively in service.The result is that failures can
and do occur.
2.2.1 Escorting
It is important to note that with the escorted vessel underway, and the
tug applying a towing force at an angle to the ship’s heading, the water flow
against the hull and the tug’s own displacement will generate hydrodynamic
forces. When combined with the propulsion forces these may give a resultant
(steering) force in the towline far exceeding the static bollard pull of the tug.
For further information on escorting see Chapter 9 of “Tug Use in Port”
(Reference 2)
ANEXO 4
sa—
Even when both vessels are stable on station, the phenomenon of
fishtailing may develop (Reference 3). Fish tailing occurs when the bow of
the offtake tanker remains in approximately the same position relative to the
stern of the F(P)SO, but the stern moves from side to side so that the vessels
no longer lie in a straight line. If the stern of the offtake tanker moves outside
the predetermined safe envelope then the movement needs to be corrected.
One solution in such cases is to connect a standby vessel to the stern of the
offtake tanker to pull the ship back within limits and then hold it there.
Tugs used at offshore locations are often multi-purpose vessels used for
anchor handling, remotely operated vehicle (ROV) work and other production
field functions. Tanker owners and Masters should be aware that multipurpose
tugs are not always the most suitable for ship handling and may have a bollard
pull capability higher than strictly necessary for “pull-back” assistance.
Tugs have been used for many years at oil terminals to assist in berthing
and unberthing operations. No two terminals are the same. The type of tug
to be used and the type of service to be provided will be dictated by factors
such as the geography of the pot; prevailling winds, tides and currents; the
sizes of ship to be handled; and local custom.
ANEXO 4
Recent developments in tug design have led to modern tractor and
azimuthing stern drive (ASD) tugs with the capability of applying towline
forces far in excess of those applied by conventional tugs. In a port used by a
variety of ship types and sizes, tugs sized to suit the largest vessels to be
handled may well have implications for smaller vessels.
3.1 General
ANEXO 4
SE—
Before the operation starts, it is essential that appropriate information
is exchanged and acknowledged between the tanker and the tug regarding
the facilities that the tanker can provide for securing the tug and on any
constraints that these may impose on the operations.
• which chocks, bollards and strong points can be used for towing;
■
the tug rendezvous position;
•if escorting, the maximum towline forces that the tug may generate
at escort speeds;
— SB ANEXO 4
• maximum planned speed for the passage and the maximum speed of
the tug;
•the method by which the ship’s crew should take on board and release
the tug’s tow line;
• that on release, the tug’s gear should be lowered back always under
control;
•areas of the transit posing particular risks with respect to the possible
use of the tug;
• intentions with regard to use and positioning of the tug(s) for berthing
manoeuvres;
•the tug hook up point, taking into account the prevailing weather
and sea conditions, for escorting operation (if appropriate) and berthing;
ANEXO i -
•passage details in their entirety while accompanied by the tug(s),
particularly details of any swing manoeuvre, release position and
sequence of release;
■
intended and emergency use of ships anchors;
any unusual items regarding the particular vessel as gleaned from the
•
Master/Pilot exchange;
•any shallow water or bank effect areas where significant surges may
be experienced that might add to the tug loads.
4.0 Recommendations
4.1 Preamble
Safe Working Loads (SWLs) are expressed in metric tonnes rather than
the technically correct unit of force Newtons (N) to avoid conflict with
recommendations contained in Mooring Equipment Guidelines (Reference 1)
Section 4.6.
minimum SWL of 100 metric tonnes when used with a single eye towing
line or grommet.
—m ANEXO 4
Tankers of 50,000 dwt and above to provide:
minimum SWL of 200 metric tonnes when used with a single eye towing
line or grommet.
ANEXO
• the chock to be located on the stern, as close as possible to the centre
line of the vessel.(If the emergency towing arrangement is used, the strong
point should be located so as to facilitate towing from either side of the
stern and to minimise the stress on the towing system - See Resolution
MSC.35(63));
each fitting to be clearly marked by bead weld outline with its SWL.
•
The SWL to be expressed in metric tonnes (letter “t”) to avoid any confusion;
— ANEXO 4
• means to be provided for safely letting go the tug in the worst case
environmental conditions likely to be experienced while the tug is attached.
When letting go, the towline should be slacked back to the chock in a
controlled manner, using a messenger line if necessary, to avoid whiplash
(Reference 5);
Comment: Due to the large forces involved and for ease of handling,
high modulus synthetic fibre ropes are now normally used as escort towing lines.
The minimum bending diameter for such ropes is typically 10 times rope diameter
for plaited lines and 8 times rope diameter for braided lines. The diameter for
a plaited grommet with a Minimum Breaking Load (MBL) of 480 tonnes is
typically 68mm. This fives a minimum bending diameter of 680mm and leads
to the conclusion that a minimum diameter of 600mm is appropriate for an
escort/pull back service with a MBL of 400 tonnes. The proposed height of
300mm is sufficient to accommodate the towing line/grommet with possible
protection against chafing.
Ship owners are reminded that high modulus synthetic fibre ropes are
susceptible to damage by cutting and abrasion. Fittings that are also used with
wires may have gouges and sharp edges that could damage such ropes unless
steps are taken to protect them. It is therefore recommended that chocks and
strong points are kept fair on the contact surfaces to avoid undue abrasion of the
line. On escort tugs, stainless steel fairleads are frequently used.
- the tug Master to check his own preparation and be sure that he has
ALL of the information that he needs to conduct a safe towing
manoeuvre. (See also Exchange of Information, Section 3);
ANEXO 4
33—
the eye of the towline to be at least 1800mm in length. This is to
•
ensure that when placed over a strong point with a minimum diameter of
600mm the angle of spread of the two legs at the throat of the eye is not so
wide or extreme as to distort the spliced legs under load;
because of their very high strength relative to size and weight and for
■
Comments: High modulus synthetic fibre ropes have very low energy
absorbing characteristics i.e.they do not stretch or deform under load. The towing
assembly may therefore include elastic high-energy absorption members
(stretchers) to reduce the dynamic loads caused by environmental conditions
and/or relative motions of the tug and tow. This will reduce impact loads on
ship’s fittings and on the towline itself. The actual mix of high and low energy
absorbing components at any time is at the discretion of the tug Master, based
on circumstances and experience. Some tug owners prefer to use a bad limiting
device to reduce possible dynamic bads.
Tugs may be fitted with bad limiting devices and/or bad monitoring devices
(and some may be fitted with neither). Irrespective of the type of equipment
fitted, responsibility for its safe use and application rests with the tug Master.
This also applies to harbour towing. (See 4.3 below. )
In most cases harbour tugs can be made fast using fittings that are
provided for other mooring requirements. If the mooring fittings are intended
for multiple applications, the size and strenght should be determined by the
maximum forces likely to be experienced, which may not be the mooring
forces.
and associated bollards, with suitable reinforcement for the guidance and
attachment of the tug’s towing line and appropriate to the size of ship. In
addition, means for hauling the tug’s line aboard with a ship’s heaving line
ANF.XO 4
must be provided. These consist of suitable pedestal fairleads, guide posts or
bollards to lead the heaving line onto the warping head of a mooring winch
(Reference 1-Section 3);
• means for safely letting go the tug to be provided. When letting go,
the towline should be slacked back to the chock in a controlled manner,
using a messenger line if necessary to avoid whiplash (Reference 5);
• bollards and chocks (fairleads) used for guiding and attaching tugs
lines to provide minimum SWLs, when used with a single eye towing line or
grommet, in accordance with the following table:
• each fitting that is intended for use with mgs is to be clearly marked
by bead weld outline with its SWL. The SWL to be expressed in metric
tonnes (letter “t”) to avoid any confusion;
For double bollards, the SWL marked on the bollard should be the
maximum permissible when using a wire or a rope belayed in a figure-of-
eight near the base of the bollard. When using a single eye (and the bollard
conforms to ISO 3913) this SWL can be double i.e. the permissible SWL
using a single eye is then twice the SWL marked on the bollard.(Reference 1
- Sections 4.5, 4.6 and Table 8.1 in addition to the table above);
ANF.XO 4
0—
• chock locations to be in the same transverse plane as tug-pushing
locations so far as practicable. Tugs may alternately push or pull from the
same location to check the ship’s motion;
180° arc in the horizontal plane and 0° to 90° downwards in the vertical
plane, outboard of the chock;
the SWL load of ship’s equipment used for connecting fire wires
•
—
(Reference 1 Section 3.11) to be brought to the attention of the terminal
representative when completing the Ship/Shore Safety Check List (Reference
—
6 Appendix A);
the tug Master to be sure that he has ALL of the information that he
•
- ANEXO 4
Comment: In manny harbour towing situations, the tug operates close
alongside the tanker with considerable differences in freeboard between the
two vessels. Pulling with a short and steep towline creates forces in the towline
that are substantially greater than those on a straight-line pull and that are
much enlarged by waves and swell.(Additional information on dynamic forces
in towlines can be found in Reference 2-Section 7.5.5). A tension-monitoring
device on the tug can provide a useful tool for determining the load that is
being applied.
References
ANEXO 4
E—
Anexo 5
DET NORSKE VERITAS
Section 16
Escort Vessels
A. General
A 100 Classification
A 200 Definitions
A 300 Documentation
B. Arrangement an Design
B 100 Arrangement
D. Stability
n i oo Stability
D 200 Stability criteria
ANEXO 5
B—
A. General
A 100 Classification
A 200 Definitions
j FS = Steering pull
201 The term Escort FB = Braking pull
j! - Oblique angle
Service includes steering, braking and 0 = Towline angle
otherwise controlling the assisted
vessel.The steering force is provided by assisted vessel
the hydrodynamic forces acting on the
tug s hull. See Fig.1.
mi ! /
FBI -MV
T
v
fig- 1
Typical Escort configuration ° :
escort tug
—E ANEXO 5
Guidance note:
202 By the term Escort Test Speed is understood the speed at which
the fullscale measurements are to be carried out, namelly 8 knots and/or 10 knots.
204 By the term Assisted Vessel is understood the vessel being escorted.
A 300 Documentation
ANEXO 5
0—
B. Arrangement and Design
B 100 Arrangement
101 The escort rating number, (n, V), to be based on full scale
measurements at 8 and/or 10 knots.
n = FS C (tonnes)
FS = steering force from tug
C = k28 or 1, whichever is less
t
k = 1,1
(28 secs is the manoeuvring time required by Rules Pt.3 Ch.3 Sec.2 J100)
—
22 ANEXO 5
t = Manoeuvring time in seconds from maintained oblique position
of tug giving maximum steering force on one side of assisted vessel to
mirror position on the other side. Tow line angle 0 need not to be
taken less than 30°.
C 200 Manoeuvring
Guidance note:
D. Stability
D 100 Stability
ANEXO 5 -
D 200 Stability criteria
201 The area under the righting arm curve and heeling arm
curve are to satisfy the following ratio:
RABSÿ
where
1.4
U Righting aim,
1.0
i
o.8 j EquiUbriurn
GZ ! * >25% Heeling arm
(m) 0.6 4-A-a
0.4
100%
0,j
o.o
0 10 20 30
Degrees of heel
fig-2
Equilibrium to 20 degress
Guidance note:
— E ANEXO 5
203 The following requirement is to be satisfied:
A + B > 1,4 (B + C)
where
The areas are taken from 0° heel to the angle of down flooding or
40°, whichever is less. See Fig.3.
MT
1.2
1.0
0.8 A
0.4 C B
0.2 Down flooding pt
0.0
\a
0 10 20 30 40
Degrees of heel
fig- 3
Total Area Requirements
E100 Procedures
ANEXO 5
0—
103 The escort test speed is 8 knots and/or 10 knots.
The speed should be taken relative to the sea. Estimates of current
during the trials may be required.
Guidance note:
— differential
position of assisted vessel and
GPS equipment
escort tug is to be recorded by
Guidance note:
ja ANKXO 5
—jj
mm
i
IM!
is
Si
a.
\
z zs:
Este livrofoi composto com
arquivos digitais produzidos pela
Davanzzo Solufoes Grdficas e
impresso atraves do processo CTP
( Computer To Plate)
no papel Couche Matt 120gr nos
oficinas da RR Donnelley America Latina
no mes de setembro de 2002.
Ipn
ISBN 85-89222-01-2
M ",
■ NACIONAL DE
% I .. •PRATICAGE:ÿ
MUUM MOT?ASSOCIATION