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ROTEIRO
COSTA LESTE
ILHAS OCEÂNICAS
BRASIL
12ª EDIÇÃO
2003
1ª REIMPRESSÃO
2006
ISBN 85-7293-054-X
CDD 623.8929.81
Esta lista apresenta a situação das páginas do Roteiro Costa Leste, 2003, corrigidas até o
folheto “Avisos aos Navegantes” nº 8/12.
Página Situação
Página Situação
INSTRUÇÕES
Rubrica
Folheto Páginas Afetadas
Data
Fol. 18/04 Lista de Páginas Efetivas -
(Correções nº 1) XVII/XVIII - 209/210 - 215/216
219/220 e 223/224
Fol. 19/06
22 - 65 - 66
(Correções nº 4)
Fol. 16/07
87 - 121 - 175 - 195 - 213
(Correções nº 5)
Fol. 20/07
IIb - 289 a 292
(Correções nº 6)
Fol. 8/08 Lista de Páginas Efetivas -
(Correções nº 7) XV/XVI - 7/8 - 31 - 167 - 175 - 177 - 191/192 e 195
DH1-II-12 Original
IV ROTEIRO COSTA LESTE
Rubrica
Folheto Páginas Afetadas
Data
Fol. 15/08
291
(Correções nº 8)
Fol. 17/08
187 e 292
(Correções nº 9)
Fol. 8/12 L.P.E. - 49/50 - 83/84 - 145/146 - 147 - 148 - 150 a
(Correções nº 10) 152 - 154 a 156 - 183/184 - 185 - 188
- 189 - 191 - 193 - 194 e 205/206.
DH1-II-12 Original
REGISTRO DE CORREÇÕES V
Rubrica
Folheto Páginas Afetadas
Data
DH1-II-12 Original
VI ROTEIRO COSTA LESTE
Rubrica
Folheto Páginas Afetadas
Data
DH1-II-12 Original
ÍNDICE
INTRODUÇÃO
Propósito .................................................................................................................... 1
Divisão ........................................................................................................................ 1
Referências e unidades ................................................................................................ 2
Correções .................................................................................................................... 3
Colaboração do navegante .................................................................................. 3
Alterações ou irregularidades que afetam a navegação ........................ 4
CAPÍTULO I
INFORMAÇÕES GERAIS
CARTA E CARTOGRAFIA
Qualidade da carta .............................................................................................. 5
1ª edição e data de publicação ............................................................................ 5
Reimpressão ...................................................................................................... 6
Nova edição ....................................................................................................... 6
Classificação ........................................................................................... 6
Uso ........................................................................................................................ 6
Correção a bordo ................................................................................................ 6
Linhas de igual profundidade ........................................................................ 7
Profundidades e limites de áreas dragadas ................................................... 8
Datum horizontal .......................................................................................... 8
Deformação ....................................................................................... 8
Bóias .......................................................................................... 8
Faróis ................................................................................................... 9
Sinais de cerração ............................................................................... 9
Setas .............................................................................................. 9
Variação da declinação magnética ................................................... 10
SINALIZAÇÃO NÁUTICA
Lista de Faróis ....................................................................................... 10
Sistema de balizamento ..................................................................... 10
Balizamentos particulares .................................................................. 11
NAVEGAÇÃO
Observações gerais ............................................................................. 11
Áreas de exercício da Marinha do Brasil ..................................................... 13
Áreas de exercício de tiro ou lançamento de foguete ....................................... 13
Precauções com submarinos em exercício ..................................................... 13
Precauções com navios varredores em serviço ............................................. 14
Precauções com navios hidrográficos, oceanográficos e de prospecção geofísica
em serviço .................................................................................................................. 14
Precauções com uma força naval ou comboio ................................................. 15
Precauções com instalações ao largo da costa .............................................. 15
Precauções em áreas de cabos e canalizações submarinos ........................ 16
Sondagens anormais ......................................................................... 16
DH1-II-12 Original
VIII ROTEIRO COSTA LESTE
DH1-II-12 Original
ÍNDICE IX
CAPÍTULO III
DO CABO CALCANHAR AO PORTO DO RECIFE
PORTO DE CABEDELO
Reconhecimento e demanda ............................................................. 63
Pontos característicos ......................................................................... 64
Perigos ....................................................................................... 65
Fundeadouros ............................................................................. 65
Fundeio proibido ..................................................................................... 66
Área de manobra ................................................................................... 66
Maré e corrente de maré ..................................................................... 66
Praticagem .................................................................................... 66
Tráfego e permanência ........................................................................ 67
Poluição ............................................................................. 67
Recursos portuários ......................................................................... 67
Suprimentos .............................................................................. 68
Reparos ................................................................................... 68
Incêndio .................................................................................... 68
Comunicações ..................................................................... 69
Hospitais .................................................................................. 69
Autoridades .......................................................................... 69
Feriados municipais ........................................................................ 69
PORTO DE ITAPESSOCA
Reconhecimento e demanda ........................................................................ 70
Pontos característicos ................................................................................ 70
Perigos .............................................................................................. 71
Fundeadouros ................................................................................... 71
Maré e corrente de maré .......................................................................... 71
Praticagem ........................................................................................... 71
Tráfego e permanência ......................................................................... 71
Recursos portuários ...................................................................... 71
Suprimentos ........................................................................................ 72
Comunicações .......................................................................... 72
Hospitais ............................................................................... 72
PORTO DO RECIFE
Reconhecimento e demanda ........................................................... 72
Pontos característicos ............................................................ 73
Perigos ........................................................................................ 74
Fundeadouros ..................................................................................... 74
DH1-II-12 Original
(Folheto nº 11/05)
ÍNDICE XI
PORTO DE SUAPE
Reconhecimento e demanda .................................................................... 92
Pontos característicos .................................................................................... 93
Perigos ........................................................................................................... 93
Fundeadouros .................................................................................................. 93
Pesca proibida ................................................................................................. 93
Ventos ....................................................................................................... 93
Maré e corrente de maré ................................................................................. 94
Praticagem ...................................................................................................... 94
Tráfego e permanência .................................................................................... 94
Poluição ............................................................................................................. 96
Recursos portuários .................................................................................. 96
Suprimentos .............................................................................................. 96
Reparos ...................................................................................................... 97
Incêndio ............................................................................................... 97
Comunicações ..................................................................................... 97
Hospitais ........................................................................................................ 97
Autoridades ............................................................................................ 97
Feriado municipal ............................................................................................ 97
Fundeadouros .................................................................................................... 99
Fundeio proibido ............................................................................................ 100
Pesca proibida ............................................................................................ 100
Área de manobra ..................................................................................... 100
Cabos e canalizações submarinos ................................................................ 100
Maré e corrente de maré ................................................................ 100
Praticagem ............................................................................... 100
Tráfego e permanência ................................................................ 101
Poluição ............................................................................................. 102
Recursos portuários ............................................................................. 102
Suprimentos .......................................................................................... 103
Reparos .................................................................................................. 103
Incêndio .......................................................................................... 103
Comunicações .................................................................................... 103
Hospitais ...................................................................................... 104
Autoridades ...................................................................................... 104
Feriados municipais ......................................................................... 104
Terminal da Braskem .................................................................... 104
DH1-II-12 Original
XIV ROTEIRO COSTA LESTE
CAPÍTULO IV
DA BAÍA DE TODOS OS SANTOS AO PORTO DE VITÓRIA
DH1-II-12 Original
(Folheto nº 8/08)
ÍNDICE XV
APÊNDICES
DH1-II-12 Original
2 ROTEIRO COSTA LESTE
Os capítulos seguintes dos três volumes abrangem trechos significativos da costa,
descritos do Norte para o Sul. São subdivididos em seções, correspondentes, tanto quanto
possível, a trechos entre dois portos ou a baías onde estejam localizados portos impor-
tantes.
DH1-II-12 Original
INTRODUÇÃO 3
As temperaturas são dadas em graus centígrados.
A hora usada é a hora legal, sendo dada por quatro algarismos, de 0000 a 2400, os
dois primeiros correspondendo às horas e os seguintes aos minutos. Quando é necessário
mencionar a hora média de Greenwich, esta é seguida da abreviatura HMG.
Os números com quatro algarismos entre parênteses após os nomes de faróis, 5
faroletes e aerofaróis referem-se aos respectivos números de ordem na Lista de Faróis,
Brasil.
Correções – O folheto quinzenal “Avisos aos Navegantes” publica em sua Seção
VI as correções permanentes ou atualizações que devem constar de imediato no Roteiro.
Estas correções devem ser lançadas no texto, à tinta ou coladas, e registradas no quadro 10
“Registro de Correções”, de acordo com as instruções nele contidas.
Para facilitar o lançamento das correções, as linhas do texto são numeradas na
margem externa da página, a cada múltiplo de 5.
O folheto quinzenal “Avisos aos Navegantes” também pode distribuir folhas com
grandes correções, para substituição ou inserção. 15
DH1-II-12 Original
4 ROTEIRO COSTA LESTE
Subsídios para a ampliação das informações do Roteiro, baseados no propósito
da publicação, também serão muito bem recebidos pelo CHM. Este propósito quase
sempre não pode ser alcançado, por absoluta falta de elementos confiáveis, sendo a
colaboração do navegante, assim, de valor inestimável para o benefício de todos.
5 Alterações ou irregularidades que afetam a navegação – As alterações
observadas na área marítima do Brasil e em seus rios e lagoas, tais como novos perigos,
sondagens anormais e irregularidades na sinalização náutica ou auxílios eletrônicos à
navegação, devem ser informadas com urgência ao CHM, para divulgação aos navegantes.
As informações sobre novos perigos – assim compreendidos os derrelitos, pedras,
10 altos-fundos, etc. não representados nas cartas náuticas ou não citados nas publicações
de auxílio à navegação – devem indicar, de forma breve e concisa, a descrição do perigo,
a data e a HMG da observação, a posição geográfica do perigo e o método de determinação
de sua posição, a carta utilizada e os nomes do navio e do informante.
As informações sobre sondagens anormais devem atender ao contido na página 16
15 deste Roteiro.
As irregularidades nos sinais náuticos devem ser informadas sempre que ocorrer
uma das seguintes situações: alcance reduzido, apagado, característica irregular,
exibindo luz fixa, setor de visibilidade alterado ou obstruído, destruído, fora de posição,
à deriva, soçobrado ou desaparecido. Para os sinais luminosos – fixos e flutuantes –
20 citar o nome do sinal e o seu número de ordem na Lista de Faróis, Brasil. Para os sinais
cegos – fixos e flutuantes – citar o nome do sinal e o seu número de ordem na Lista de
Sinais Cegos, Brasil. Em qualquer caso, informar a data e a HMG da observação e os
nomes do navio e do informante.
As alterações nos auxílios eletrônicos à navegação geralmente são alcance reduzi-
25 do, fora do ar ou característica irregular. Para os radiofaróis e estações de referência
DGPS, citar o nome e o número do radiofarol na Lista de Auxílios-Rádio, Brasil. Para os
racons, dar o nome e o número do sinal onde o racon está instalado, de acordo com o
parágrafo anterior.
As informações urgentes sobre alterações ou irregularidades que afetam a nave-
30 gação devem ser enviadas, sem ônus de nenhuma taxa, por meio das estações costeiras
da Empresa Brasileira de Telecomunicações (EMBRATEL), cujos detalhes de funciona-
mento constam do Capítulo VIII da Lista de Auxílios-Rádio, Brasil.
As informações que não requeiram urgência em sua divulgação podem ser enviadas
utilizando a folha de informações anexa ao folheto quinzenal “Avisos aos Navegantes”.
DH1-II-12 Original
CAPÍTULO I
INFORMAÇÕES GERAIS
CARTA E CARTOGRAFIA
Qualidade da carta – O valor de uma carta depende principalmente da precisão
do levantamento em que ela é baseada, sendo este fato tão mais relevante quanto maior 5
a escala da carta. A data do levantamento, que é sempre indicada no título da carta, é
um bom guia para se avaliar sua qualidade. Os primitivos levantamentos eram feitos,
muitas vezes, em circunstâncias que impediam a obtenção de dados precisos e em
quantidade suficiente, pelo que as cartas neles baseadas devem ser utilizadas com
precaução. Mesmo em cartas resultantes de levantamentos mais recentes, porém de 10
áreas em que a natureza do fundo é areia ou lama, principalmente nos rios e nas
proximidades de suas embocaduras, com o decorrer dos anos podem ocorrer sensíveis
alterações nas profundidades representadas.
Outra maneira de se avaliar a qualidade de uma carta é o exame da quantidade e
da distribuição das profundidades nela representadas. O principal método para se 15
conhecer o relevo do fundo do mar é o laborioso processo de sondagem, no qual um
navio ou embarcação sonda uma área seguindo linhas contínuas, uniformemente
espaçadas, cujas sondagens indicam as profundidades de uma área diminuta e que
representa o relevo submarino de uma faixa de pouca largura. Por vezes, não havendo
indícios de existência de um alto-fundo, sua localização pode escapar quando se sonda 20
sobre duas linhas que o ladeiam, sendo esta possibilidade tanto maior quanto menor for
a escala do levantamento e portanto maior o afastamento no mar das duas linhas de
sondagem. Espaços em branco entre as sondagens podem significar que nestas áreas
elas não foram feitas. Quando as profundidades representadas na carta são grandes e
uniformes, pode-se considerar que nos espaços em branco também há grandes 25
profundidades; quando as sondagens indicam grandes variações em fundo de pouca água
e a carta mostra a existência de pedras e altos-fundos na região, tais espaços devem ser
considerados como suspeitos.
Exceto nos portos mais freqüentados e em suas proximidades, pode-se afirmar
que em nenhum levantamento até agora realizado o exame do fundo do mar foi bastante 30
minucioso, para se ter certeza de que todos os perigos foram encontrados e delimitados.
As cartas costeiras, por conseguinte, não devem ser consideradas como representativas
do real relevo submarino; em uma costa rochosa, não se deve navegar por dentro da
linha de 20 metros de profundidade, sem se tomar todas as precauções para evitar um
possível perigo. Mesmo nas cartas de grande escala, deve-se evitar, sempre que possível, 35
passar sobre fundos irregulares representados na carta, porque algumas pedras isoladas
são tão escarpadas que a sondagem pode não ter atingido a sua parte de menos água.
1ª edição e data de publicação – A publicação de uma carta abrangendo uma
área que não tenha sido previamente cartografada na escala apresentada ou abrangendo
uma área diferente das cartas existentes, constitui sua 1ª edição. A data da 1ª edição 40
coincide sempre com a de publicação da carta e as duas indicações aparecem na margem
inferior.
DH1-II-12 Original
6 ROTEIRO COSTA LESTE
Reimpressão – A reimpressão de uma carta constitui uma nova impressão da
edição em vigor, sem qualquer alteração significativa para a navegação, a não ser as já
previamente divulgadas por Avisos aos Navegantes. A reimpressão pode incluir também
outras pequenas alterações que não afetam a segurança da navegação e que, por
5 conseguinte, não foram divulgadas por Avisos aos Navegantes. A reimpressão de uma
carta não cancela a impressão anterior da mesma edição.
Nova edição – Uma nova edição é publicada quando uma carta fica desatualizada,
geralmente devido à realização de novos levantamentos, implicando em importantes
alterações nas informações essenciais à navegação, além das já divulgadas por Avisos
10 aos Navegantes. Uma nova edição cancela a edição anterior. A data das edições sub-
seqüentes à 1ª edição é informada na margem inferior direita da carta, em substitui-
ção à desta, permanecendo inalterada a data de publicação, no centro da margem infe-
rior.
Classificação – As cartas publicadas pela DHN obedecem geralmente à seguinte
15 classificação, em função do trecho abrangido:
– Cartas gerais: abrangem um extenso trecho, têm escala menor que 1:3.500.000 e
se destinam ao estudo de grandes derrotas oceânicas;
– Cartas de grandes trechos: têm escalas compreendidas entre 1:1.500.000 e
1:3.500.000 e se destinam à navegação fora do alcance de faróis e pontos de terra.
20 Incluem-se nesta classificação as cartas de dezenas 10, 20 e 30, todas com a
mesma unidade;
– Cartas de médios trechos: têm escalas compreendidas entre 1:500.000 e
1:1.500.000 e também se destinam à navegação fora do alcance de faróis e pontos
de terra. Incluem-se nesta classificação as cartas da série de dezenas 40 a 90,
25 todas com a mesma unidade;
– Cartas de pequenos trechos: têm escalas entre 1:150.000 e 1:500.000 e se destinam
à navegação costeira. As cartas da série de centenas 100 a 2200, todas com a
mesma unidade, estão incluídas nesta divisão; e
– Cartas particulares: abrangem reduzidos trechos da costa ou porto, baía, etc., e
30 suas proximidades. São construídas em escala maior que 1:150.000 e subdivididas
nos seguintes grupos: cartas de aproximação, geralmente com escala entre
1:50.000 e 1:150.000 e destinadas à aterragem de determinados portos ou passa-
gem por determinadas áreas críticas de perigos, afastadas da costa; e cartas de
portos, baías, etc., em escala maior que 1:50.000, de acordo com a importância
35 do porto, sendo consideradas também a quantidade e a natureza dos perigos da
região.
Uso – O navegante deve usar sempre a carta de maior escala disponível para
navegar em uma determinada região, pelos seguintes motivos principais: a quantidade
de detalhes que interessam à navegação diminui à medida que a escala da carta diminui;
40 as alterações importantes ocorridas em uma área são lançadas primordialmente nas
cartas de maior escala, podendo haver correções nestas cartas sem que o trecho
correspondente na carta de menor escala tenha sido corrigido; e, na colocação da posição
do navio na carta, um mesmo erro gráfico pode corresponder desde algumas dezenas de
metros, na carta de maior escala, até muitos décimos de milha, nas cartas de menor
45 escala, o que é muito importante, principalmente nas proximidades da costa ou de perigo.
Correção a bordo – Ao usar uma carta recém-comprada, o navegante deve
verificar se não há nenhum aviso permanente que a tenha alterado, após o último aviso
nela registrado, e deve anotar todos os avisos-rádio, temporários e preliminares que a
DH1-II-12 Original
(Folheto nº 8/08)
CARTA E CARTOGRAFIA 7
afetam e continuam em vigor, de acordo com o último folheto quinzenal “Avisos aos
Navegantes”.
Todas as alterações que afetam a segurança da navegação e que podem ser
introduzidas na carta à mão ou por colagem de trecho, são divulgadas por avisos aos
navegantes. Nestas correções é importante observar os seguintes critérios: devem ser 5
usadas as convenções da carta nº 12000 da DHN – Símbolos, Abreviaturas e Termos
Usados nas Cartas Náuticas Brasileiras; os acréscimos devem ser feitos de maneira a
não prejudicar qualquer informação já existente; as informações canceladas ou corrigidas
em caráter permanente devem ser riscadas à tinta violeta, nunca rasuradas; e as notas
de precaução, proibição, marés, correntes, etc. devem ser colocadas em local conveniente, 10
de preferência próximo do título, quando o aviso aos navegantes não especificar a posição
onde devem ser inseridas.
Quando a correção da carta for efetuada pela colagem de pequenos trechos, o
navegante deve observar o seguinte:
– as reproduções não mostram somente alterações ou acréscimos, podendo também 15
cancelar informações da carta. Um aviso acompanhado de uma reprodução de
trecho não dispensa, de modo algum, a leitura cuidadosa do seu texto;
– as linhas limites de uma reprodução de trecho são determinadas pela con-
veniência de precisar a sua colocação na carta. Ao se fazer a colagem, a
reprodução pode ser reduzida, desde que fique assegurado que a parte colada 20
contenha as alterações sofridas pela carta; e
– devido às deformações do papel, nem sempre as reproduções se superpõem
exatamente no trecho da carta a corrigir. A colagem deve ser feita de maneira
que as principais informações fiquem, tanto quanto possível, nas posições
corretas. 25
As alterações decorrentes de “aviso-rádio náutico” devem ser inseridas a lápis na
carta afetada e apagadas logo que novo aviso as cancelar ou na data que for determinada
pelo aviso que as divulgou. Estas alterações, enquanto em vigor, são repetidas no folheto
quinzenal “Avisos aos Navegantes”.
As alterações decorrentes de “aviso temporário” devem ser feitas a lápis, anotando- 30
se junto a elas, também a lápis, o número e o ano do aviso (Ex. S 33 (T)/07). Tais alterações
devem ser apagadas logo que forem canceladas por outro aviso.
As correções decorrentes de “aviso preliminar” devem ser feitas a lápis, anotando-
se junto a elas, também a lápis, o número e o ano do aviso (Ex. S 91(P)/07). Se o aviso
entrar em vigor como permanente em data prefixada e sem novo aviso, seu número 35
deve ser anotado a lápis no canto esquerdo da margem inferior da carta e ambos –
correção e número do aviso – devem ser cobertos com tinta violeta na data de entrada
em vigor como permanente.
As correções decorrentes de “aviso permanente” devem ser feitas à tinta violeta,
de maneira clara e sem rasuras. No canto esquerdo da margem inferior da carta devem 40
ser registrados com tinta violeta o ano, se ainda não estiver escrito, e o número do aviso.
Linhas de igual profundidade – Exceto em cartas de portos que tenham sido
levantados com detalhes, a linha de 10 metros deve ser considerada como linha de
precaução ou perigo, devido à possibilidade da existência de irregularidade no fundo
não conhecida. Em levantamentos gerais da costa e de portos pouco freqüentados, as 45
necessidades da navegação não exigem o grande gasto de tempo que seria necessário
para um levantamento detalhado.
Em costas rochosas, a linha de 20 metros constitui uma outra chamada de atenção,
especialmente para navios de maior calado.
DH1-II-12 Corr. 1-08
(Folheto nº 8/08)
8 ROTEIRO COSTA LESTE
As cartas em que as linhas de igual profundidade não estão traçadas devem ser
utilizadas com especial cuidado, porque isto significa que as sondagens não foram
suficientes ou o fundo é tão irregular que não foi possível traçá-las com precisão.
Profundidades isoladas, indicando menos água do que a existente em suas pro-
5 ximidades, devem ser evitadas, especialmente se elas estiverem envolvidas por uma
linha de perigo.
Profundidades e limites de áreas dragadas – No interior dos limites das áreas
dragadas representadas nas cartas brasileiras, a profundidade da dragagem inicialmente
informada será sempre a menor profundidade encontrada em levantamento batimétrico
10 de verificação da dragagem, homologado pelo CHM. A representação dos limites da
área dragada atenderá a critérios do CHM, sendo sempre que possível igual à dos limites
do projeto da dragagem.
Ocorrendo redução de profundidades, por qualquer motivo, depois da dragagem,
a menor profundidade encontrada passará a ser a informada como a da área dragada,
15 seguida do ano da constatação desta menor profundidade.
Como exceção, nos casos em que a redução de profundidades limitar-se a poucos
pontos situados próximos às margens das áreas dragadas, a posição e a profundidade
de tais pontos serão divulgadas por “avisos-rádio náuticos” ou “avisos aos navegantes”,
mantendo-se, contudo, a profundidade da área dragada, como indicado na carta.
20 Datum horizontal – As redes geodésicas das cartas brasileiras estão sendo
recalculadas, para serem referidas a um datum horizontal único, o do WGS-84. Como
há cartas contíguas e/ou do mesmo trecho com escalas diferentes e ainda referidas a
data diferentes, a plotagem da posição quando se muda de carta deve ser feita por
marcação e distância de um acidente ou marca bem definido em ambas as cartas. Do
25 mesmo modo, quando um navio tiver que informar uma posição precisa, por coordenadas
geográficas, deve mencionar o número da carta utilizada.
As posições obtidas pelo sistema de navegação por satélite referidas ao WGS-84
devem ser corrigidas para plotagem nas cartas brasileiras cujo datum horizontal ainda
não é o do WGS-84. Os valores das correções constam no título da carta, no quadro
30 Posicionamento por Satélite.
Deformação – O papel em que as cartas são impressas, embora atenda a rigorosas
especificações de fabricação, pode sofrer deformações que raramente atingem valores
capazes de afetar a segurança da navegação. Não se deve, porém, esperar que séries
rigorosas de ângulos entre vários pontos determinem uma única posição, quando
35 cuidadosamente plotados na carta, especialmente se os pontos usados estiverem muito
longe. A deformação será tanto maior quanto maior for o tamanho da carta.
Bóias – Não se deve confiar em que as bóias mantenham sempre a posição
representada na carta, especialmente se estão fundeadas em mar aberto. Elas devem
ser consideradas como um alerta ao navegante, nunca como marca que possa ser utilizada
40 para determinação precisa da posição do navio, por qualquer método.
Também não se deve confiar plenamente nas características das bóias luminosas.
Devido aos choques das ondas, as avarias causadas em seus delicados aparelhos podem
modificar a característica da luz e mesmo provocar o apagamento das bóias.
As informações sobre bóias, nas cartas, obedecem aos seguintes critérios básicos:
45 – nas cartas particulares devem constar as descrições abreviadas completas de
todo o balizamento luminoso e todo o balizamento cego;
– nas cartas de pequenos trechos não devem constar as bóias luminosas e cegas
dos portos e canais interiores; nas demais bóias luminosas só deve ser indicada
a característica da luz; e
50 – nas cartas de médios trechos e grandes trechos não deve constar nenhuma bóia.
DH1-II-12 Original
SINALIZAÇÃO NÁUTICA 11
separação de tráfego, quando o uso da sinalização convencional de canal possa
causar confusão; área de despejos; área de exercícios militares; área proibida;
área de cabo ou canalização submarino; etc; e
– Sinais de Novos Perigos, usados para descrever obstruções recentemente
descobertas e ainda não indicadas em cartas e documentos náuticos. Inclui 5
obstruções, como bancos de areia ou rochas, ou perigos resultantes da ação do
homem, como cascos soçobrados. Qualquer novo perigo deve ser sinalizado de
acordo com as normas precedentes; porém, se for considerado muito perigoso à
navegação, pelo menos um dos sinais usados para balizá-lo deve ser duplicado
por um sinal adicional, logo que possível. O sinal usado para duplicação deve 10
ser idêntico ao seu par, em todos os aspectos, e só deve ser removido quando a
informação concernente ao novo perigo tiver sido suficientemente divulgada, a
critério da autoridade competente.
Os detalhes sobre cor, formato, característica da luz e descrição sumária da fina-
lidade dos sinais mencionados acima constam na Lista de Faróis, Brasil, e no quadro 15
Sistema de Balizamento Marítimo da IALA – Região B – Balizamento Cego e Luminoso
(DHN-4504), editado pela DHN.
Balizamentos particulares – Em algumas áreas, geralmente canais de acesso a
terminais particulares ou a fundeadouros de Iates Clubes, a DHN pode autorizar o
estabelecimento de balizamentos particulares. Estes balizamentos não têm suas 20
alterações divulgadas por Avisos aos Navegantes, havendo sempre nas cartas uma Nota
de Precaução.
NAVEGAÇÃO
Observações gerais – Ao navegar ao longo da costa o navegante deve ter em
mente que: 25
DH1-II-12 Original
12 ROTEIRO COSTA LESTE
Na aterragem, é importante observar que:
– toda e qualquer aterragem deve ser precedida de um minucioso estudo da costa
e das condições locais. A leitura do Roteiro é indispensável e deve ser feita em
comparação com a carta de maior escala existente a bordo, que sirva para a
5 aterragem. Devem ser anotados, especialmente, os conselhos em geral existentes
sobre a maneira de aterrar, limites de segurança, objetos notáveis e em que
seqüência devem ser avistados, características do balizamento, perigos, vistas
da costa, linhas de sondagem, alinhamentos e perfis característicos de acidentes
geográficos. As precauções devem ser aumentadas se as cartas e demais
10 publicações são antigas e não merecem grande confiança;
– atendendo às peculiaridades da costa sobre a qual o navio deve aterrar, a escolha
do local da aterragem é um fator importante. Em muitos portos não é
aconselhável a aterragem direta sobre eles, por ser a costa muito baixa, sem
pontos notáveis para serem identificados com segurança, e semeada de perigos
15 ou bancos. Nestes casos a aterragem deve ser feita sobre um ponto da costa que,
por seus acidentes naturais ou marcas notáveis, facilite a tarefa de determinação
da posição;
– o reconhecimento da posição do navio antes da aterragem é outro fator de grande
importância. Quem aterra depois de alguns dias de navegação sem uma posição
20 que inspire confiança, deve ter especial cuidado e espírito preparado para
qualquer surpresa. Neste caso, o estudo detalhado de um trecho maior da costa
é indispensável, a fim de que seja abrangida toda a zona onde é possível a
aterragem. Quem, antes de aterrar, tiver a possibilidade de determinar sua
posição, deve fazê-la com a maior precisão possível. Caso se trate da observação
25 de um único astro, é sempre aconselhável a observação de uma série de alturas.
No caso de ser obtida apenas uma reta de posição, é indicado aterrar segundo
sua direção, transportando-a ou não, conforme for conveniente. Em geral a
navegação é feita em rumos paralelos à costa até que a reta, que está sendo
transportada nesse rumo pelo deslocamento do navio, cruze a linha da costa
30 numa região que, quando avistada, é facilmente identificada; o rumo é mudado
então, de modo a navegar sobre a reta (rumo perpendicular ao azimute do astro
na hora da observação), até que a terra apareça. Normalmente este processo dá
ótimos resultados. Em casos de falta de observação, o exame e traçado da zona
de incerteza da posição é muito aconselhável;
35 – a escolha da hora para aterragem torna-se, às vezes, muito importante. Numa
costa baixa, arenosa, sem acidentes notáveis, porém bem balizada, é preferível
aterrar à noite, sobre um farol de grande alcance ou de aterragem, como é
chamado. Isto torna mais fácil e segura a operação, desde que sejam tomadas as
precauções usuais de identificação da característica e não seja esquecido que os
40 avisos de irregularidades, descontinuidade ou não funcionamento dos faróis
chegam a bordo com alguma demora. Ainda sobre aterragem noturna, é
conveniente lembrar que a Lua pode dificultar a observação do farol ou faróis
escolhidos, devendo isto ser levado em conta. Para a aterragem diurna, escolher,
sempre que possível, uma hora em que o Sol ilumine a costa e não prejudique a
45 visão. Os períodos que abrangem os crepúsculos são, em geral, os piores para a
aterragem, pois a hora em que o balizamento é aceso ou apagado não é conhecida
com certeza e a costa não pode ser nitidamente observada, para fins de
identificação e reconhecimento;
– em casos de má visibilidade local e na falta de elementos que forneçam a posição
50 do navio, é mais aconselhável esperar que as condições melhorem do que
prosseguir e correr o risco de um acidente; entretanto, com auxílio do radio-
goniômetro, radar ou boas sondagens, dependendo da costa, dos radiofaróis
DH1-II-12 Original
NAVEGAÇÃO 13
existentes e da posição e fartura de informações sobre profundidades na carta,
a aterragem pode ser feita dentro da segurança necessária, desde que os
elementos disponíveis sejam jogados criteriosamente, servindo uns para
verificação dos outros, até que a posição do navio seja conhecida com certeza;
– uma vez avistada a costa, a preocupação máxima deve ser o reconhecimento do 5
trecho avistado e a identificação dos pontos notáveis, de modo a permitir a
determinação da posição do navio. Esta determinação deve ser feita, sempre
que possível, por marcação simultânea de três pontos, o que possibilita, ainda,
verificar se os pontos marcados foram corretamente identificados. Quando não
for possível marcar três pontos, usar os disponíveis, aumentando a freqüência das 10
observações, até ter certeza, com o auxílio das informações obtidas pelo
odômetro, ecobatímetro ou outro qualquer meio, de que a posição está bem
determinada;
– deve ser dada grande atenção às precauções de segurança, rotas aconselhadas,
zonas de separação de tráfego, alinhamentos, marcações de segurança, zonas 15
reservadas aos navios de guerra e aos de quarentena, zonas de fundeio proibido,
local de embarque e desembarque de prático e às vistas panorâmicas da costa; e
– deve ser sempre lembrado que os modernos sistemas de posicionamento por
satélites podem apresentar falhas extemporâneas, em situações críticas, não se
devendo, nunca, relegar os tradicionais métodos de navegação astronômica, 20
costeira e estimada.
Áreas de exercício da Marinha do Brasil – As áreas utilizadas para exercício
pela Marinha do Brasil são normalmente demarcadas nas cartas náuticas brasileiras e
nelas são proibidos o fundeio e a pesca. A interdição à navegação, quando na carta não
constar seu caráter permanente, é divulgada por “aviso-rádio náutico”. Uma relação 25
atualizada destas áreas é divulgada anualmente, no folheto quinzenal “Avisos aos
Navegantes” nº 1.
Áreas de exercício de tiro ou lançamento de foguete – As áreas marítimas
abrangidas pelos espaços aéreos onde se realizam exercícios de tiro ou lançamentos de
foguetes são normalmente interditadas à navegação, sendo a divulgação feita por aviso- 30
rádio. Uma relação atualizada destas áreas é divulgada anualmente, no folheto quin-
zenal “Avisos aos Navegantes” nº 1.
Precauções com submarinos em exercício – Os submarinos da Marinha do
Brasil, quando em exercícios de imersão, poderão estar ou não acompanhados por um
navio de guerra. 35
No primeiro caso, o navio levará içado um sinal do Código Internacional, informan-
do haver um ou mais submarinos em exercício. Todos os demais navios, de guerra ou
mercantes, que não estejam tomando parte no exercício, deverão afastar-se.
Quando um navio avistar, na superfície, uma ou duas bóias pintadas de cor laranja,
apresentando luz pulsativa ou fixa branca de pequena intensidade, ou mesmo sem luz, 40
deverá mandar uma embarcação reconhecê-las, pois poderão pertencer a um submarino
em dificuldades, necessitando de auxílio.
As bóias marcadoras e transmissoras dos submarinos brasileiros têm as seguintes
características.
Submarino classe Tupi – A bóia marcadora/transmissora dos submarinos classe 45
Tupi tem cor laranja, com faixas verticais cinzas, 86 centímetros de diâmetro, 2,47 metros
de altura, boiando, e luz pulsativa branca, com aproximadamente 33 pulsos por minuto.
Possui duas antenas transmissoras, sendo uma em HF e outra em UHF. A antena em
DH1-II-12 Original
14 ROTEIRO COSTA LESTE
HF tem freqüência de 8.364 kHz, potência mínima de 15mW e emissão em cw. A antena
em UHF tem freqüência de 243 MHz, potência de 250mW e emissão em cw. Possui tam-
bém uma placa com instruções em português/inglês com os seguintes dizeres: AVISAR
A AUTORIDADE NAVAL COMPETENTE SUBMARINO AFUNDADO / FINDER
5 INFORM NAVY COAST GUARD OR POLICE DO NOT SECURE TO OR TOUCH. A
duração do ciclo operativo é de 72 horas de funcionamento. A bóia marcadora/transmis-
sora é amarrada ao submarino.
Os navios varredores em serviço, além dos sinais acima descritos, utilizam também
os sinais do Código Internacional de Sinais.
DH1-II-12 Original
NAVEGAÇÃO 15
alcance não inferior a 5M. Os demais navegantes devem ficar atentos para a capacidade
de manobra restrita que estes navios apresentam.
Sinalização noturna – A estrutura deve ser sinalizada por luzes rítmicas brancas,
dispostas de tal maneira que pelo menos uma luz seja visível de qualquer direção na
aproximação da estrutura. As luzes devem ser posicionadas na altura mínima de 6m e 35
máxima de 30m, em relação à preamar média de sizígia, com uma intensidade efetiva
mínima de 1.400 candelas. As luzes devem ser operadas em sincronismo, com lampejos
agrupados de modo a representarem a letra U, em código Morse (..–), com um período
máximo de 30 segundos. A distribuição vertical do feixe de luz projetado deve ser tal
que a luz seja visível das proximidades imediatas da estrutura até o alcance luminoso 40
máximo da luz. A estrutura deve exibir uma luz fixa encarnada no tope da torre, com
alcance luminoso mínimo de 10M.
DH1-II-12 Original
16 ROTEIRO COSTA LESTE
em operação normal na costa, podendo a DHN, após análise da situação, dispensar
algum tipo de sinalização, caso seja solicitado.
Os cabos submarinos por vezes conduzem corrente elétrica de alta voltagem e sua
25 ruptura pode causar graves acidentes e até perda de vida. As canalizações submarinas
de petróleo ou gás rompidas também podem causar acidentes graves e poluição do mar,
de sérias conseqüências.
Como regra geral, as seguintes precauções devem ser observadas nas áreas de
cabos e canalizações submarinos:
DH1-II-12 Original
NAVEGAÇÃO 17
Na comunicação ao Serviço Hidrográfico do país costeiro, as seguintes informações
são muito importantes:
– profundidade encontrada; data e HMG; papel registro do ecobatímetro com as
anotações necessárias, caso exista; resultado da verificação por prumo manual,
se tiver sido realizada; 5
– método empregado para determinação da posição; avaliação da precisão da
posição; carta náutica utilizada;
– fabricante e tipo do ecobatímetro empregado; e velocidade do som para a qual o
aparelho está calibrado.
AVISOS AOS NAVEGANTES 10
Os avisos aos navegantes são informações sobre alterações na hidrografia, topo-
grafia, sinalização náutica e meteorologia, assim como sobre outros assuntos de caráter
geral, que interessam à navegação na área marítima, portos, rios e lagoas do Brasil.
Essas informações chegam aos navegantes pela transmissão de avisos-rádio, pela
publicação no folheto quinzenal “Avisos aos Navegantes” e pela Internet. 15
Classificação – Conforme o modo de divulgação e a característica das alterações
que são introduzidas, os avisos são classificados como:
Avisos-Rádio – os que contêm informações que devido à urgência com que devem
chegar aos navegantes são transmitidos via rádio. De acordo com a região em que a
alteração ocorre e com o tipo de navegação a que irá interessar primordialmente, são 20
classificados em Avisos de Área, Avisos Costeiros ou Avisos Locais. Todos os detalhes
sobre a organização e transmissão dos avisos-rádio divulgados pela DHN, inclusive
sobre os avisos-rádio dos rios Amazonas, Pará e Paraguai e do Serviço Global de Avisos
aos Navegantes (NAVAREA), constam na publicação Lista de Auxílios-Rádio, Brasil.
Avisos Temporários (T) – os que introduzem alterações temporárias nas cartas 25
náuticas.
Avisos Preliminares (P) – os que anunciam antecipadamente alterações de qual-
quer natureza que afetam as cartas náuticas e que serão objeto de Avisos Permanentes.
Avisos Permanentes – os que introduzem alterações definitivas nas cartas náuticas.
Avisos Permanentes Especiais (APE) – os que, embora não alterem as cartas 30
náuticas, divulgam informações gerais importantes para os navegantes. São publicados
em sua totalidade no folheto quinzenal “Avisos aos Navegantes” nº 1, sendo válidos
para todo o ano.
Numeração – Os avisos temporários (T), preliminares (P) e permanentes são
numerados em uma ordem seqüencial única e anual, abrangendo os três tipos, e são 35
precedidos da letra representativa da região ou interesse abrangido pela informação,
como se segue: N – Costa Norte (da baía do Oiapoque ao cabo Calcanhar); E – Costa
Leste (do cabo Calcanhar ao cabo Frio); S – Costa Sul (do cabo Frio ao arroio Chuí); P –
Lagoa dos Patos; A – Bacia Amazônica; T – Área Estrangeira; e G – Informações de
regiões que abranjam mais de uma área ou que sejam de interesse geral, não específico 40
de regiões.
Os avisos-rádio também são precedidos da letra representativa da região, como
indicado no parágrafo anterior, mas numerados em ordem seqüencial anual, por clas-
sificação, a saber: Avisos de Área (NAVAREA) – de 0001 a 3999; Avisos Costeiros – de
4001 a 6999; e Avisos Locais – de 7001 em diante. 45
DH1-II-12 Original
18 ROTEIRO COSTA LESTE
Os avisos permanentes especiais também são numerados em ordem seqüencial
única e anual, porém à parte das citadas nos parágrafos anteriores, precedida da
abreviatura APE.
A seção III apresenta, também agrupados nas regiões citadas no item anterior, os
avisos temporários (T), preliminares (P) e permanentes da quinzena e os avisos tempo-
rários (T) e preliminares (P) anteriormente divulgados e que continuam em vigor. No
início da seção é dada a relação numérica das cartas afetadas pelos novos avisos
20 publicados no folheto.
DH1-II-12 Original
(Folheto nº 11/06)
SERVIÇOS RÁDIO 19
de avisos aos navegantes mensal, exclusivo desta hidrovia. As informações sobre a
hidrovia Tietê–Paraná (HT) são divulgadas em um folheto de avisos aos navegantes
trimestral, exclusivo desta hidrovia.
SERVIÇOS RÁDIO
Sistemas de posicionamento – O único sistema eletrônico de posicionamento 5
disponível na costa do Brasil é constituído por uma série de radiofaróis circulares
marítimos, instalados ao longo do litoral, administrados e operados pela Marinha do
Brasil. Todos os radiofaróis marítimos brasileiros operam continuamente e são
plenamente confiáveis, desde que o navegante observe as normas recomendadas na
Lista de Auxílios-Rádio, Brasil. 10
As cartas náuticas brasileiras também dão informações sobre alguns radiofaróis
aeronáuticos considerados de possível utilidade para a navegação marítima, em situação
precária. É importante observar, porém, que a inclusão de um radiofarol aeronáutico
na carta náutica não significa que ele seja confiável para a navegação marítima; o efeito
terrestre na onda radioelétrica é imprevisível e as informações sobre as alterações de 15
funcionamento podem chegar ao Centro de Hidrografia da Marinha (CHM) com grande
atraso, para divulgação em Aviso aos Navegantes. Os radiofaróis aeronáuticos brasileiros
são administrados e operados pelo Comando da Aeronáutica.
Navegando na área marítima contígua à costa do Brasil o navegante também pode
determinar sua posição pelo sistema Navstar GPS, de navegação por satélites artificiais. 20
Para mais informações sobre o sistema Navstar GPS deve ser consultada a Lista
de Auxílios-Rádio, Brasil.
Estações costeiras – O Brasil dispõe de uma Rede Nacional de Estações Costeiras
(RENEC), operada pela Empresa Brasileira de Telecomunicações (EMBRATEL), que
presta serviços de radiocomunicação comercial pública terra–navio–terra e, em cola- 25
boração com a Marinha do Brasil, de apoio à segurança da navegação e à salvaguarda da
vida humana no mar, através do Centro de Operações do Serviço Móvel Marítimo
(COSMM), situado em Guaratiba, Rio de Janeiro.
O tráfego comercial permite a execução dos seguintes serviços de telefonia e
radiotelex, mediante o pagamento dos preços estabelecidos. 30
– ligações telefônicas terra–navio–terra, para qualquer lugar do Brasil ou do
exterior;
– ligações telefônicas navio–terra, a cobrar no telefone chamado;
– mensagens via radiotelex.
O tráfego de apoio à segurança da navegação e à salvaguarda da vida humana no 35
mar é gratuito e abrange os seguintes serviços:
– recepção de sinais e chamadas de perigo e segurança, através do canal 16 em
VHF e na freqüência de 4.125 kHz em HF; e
– transmissão de Boletins Meteorológicos, Previsões do Tempo (METEORO-
MARINHA), elaborados pelo CHM, em VFH e HF. 40
Todos os detalhes sobre o funcionamento das estações costeiras constam na Lista
de Auxílios-Rádio, Brasil.
Lista de Auxílios-Rádio – É uma publicação que contém todas as informações
sobre os seguintes serviços rádio de auxílio à navegação marítima, existentes no Brasil
ou úteis ao navegante que estiver no oceano Atlântico Sul: radiogoniometria, sinais 45
horários, meteorologia, avisos aos navegantes, racon, comunicações de perigo e seguran-
ça, estações de apoio costeiro e sistemas de navegação eletrônica.
DH1-II-12 Original
24 ROTEIRO COSTA LESTE
Compete ao Ministério da Fazenda, por intermédio das repartições aduaneiras:
– cumprir e fazer cumprir a legislação que regula a entrada, a permanência e a
saída de quaisquer bens ou mercadorias do País;
– fiscalizar a entrada, a permanência, a movimentação e a saída de pessoas,
5 veículos, unidades de carga e mercadorias, sem prejuízo das atribuições das
outras autoridades no porto;
– exercer a vigilância aduaneira e promover a repressão ao contrabando, ao
descaminho e ao tráfego de drogas, sem prejuízo das atribuições de outros órgãos;
– arrecadar os tributos incidentes sobre o comércio exterior;
10 – proceder ao despacho aduaneiro na importação e na exportação;
– apurar responsabilidade tributária decorrente de avaria, quebra ou falta de
mercadorias, em volumes sujeitos a controle aduaneiro;
– proceder à apreensão de mercadoria em situação irregular, nos termos da legis-
lação fiscal aplicável;
15 – autorizar a remoção de mercadorias da área do porto para outros locais, alfande-
gados ou não, nos casos e na forma prevista na legislação aduaneira;
– administrar a aplicação, às mercadorias importadas ou a exportar, de regimes
suspensivos, exonerativos ou devolutivos de tributos;
– assegurar, no plano aduaneiro, o cumprimento de tratados, acordos ou
20 convenções internacionais; e
– zelar pela observância da legislação aduaneira e pela defesa dos interesses
fazendários nacionais.
O alfandegamento de portos organizados, pátios, armazéns, terminais e outros
locais destinados à movimentação e armazenagem de mercadorias importadas ou desti-
25 nadas à exportação, será após o cumprimento dos requisitos previstos na legislação
específica.
No exercício de suas atribuições, a autoridade aduaneira terá livre acesso a
quaisquer dependências do porto e às embarcações atracadas ou não, bem como aos
locais onde se encontrem mercadorias procedentes do exterior ou a ele destinadas,
30 podendo, quando julgar necessário, requisitar papéis, livros e outros documentos,
inclusive, quando necessário, com o apoio de força pública federal, estadual ou municipal.
Serviços de vigilância sanitária – Compete aos Órgãos de Vigilância Sanitária:
– visitar as embarcações procedentes do exterior, à sua chegada e durante sua
permanência em território brasileiro, a fim de verificar o estado de saúde dos
35 passageiros e tripulantes, as condições de higiene de bordo e a existência de
quaisquer fatores que facilitem a transmissão de doenças;
– conceder a Livre Prática e autorizar o desembarque dos passageiros;
– fornecer Guia de Desembarque de tripulantes e passageiros em trânsito, quando
doentes ou acidentados, fazendo a comunicação à Polícia Marítima e também às
40 autoridades sanitárias locais, se se tratar de moléstia infecto-contagiosa;
– realizar, quando o reclamarem os interesses da Saúde Pública, a visita médica
dos passageiros e tripulantes e a inspeção sanitária dos navios de cabotagem,
adotando as medidas adequadas;
– proceder à inspeção sanitária das embarcações, para efeito da concessão de Passe
45 Sanitário e de Certificado de Desratização ou de Isenção de Desratização;
DH1-II-12 Original
(Folheto nº 11/05)
SERVIÇOS DE ALFÂNDEGA E DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA 25
– proceder à desratização dos navios de acordo com as exigências regulamentares,
concedendo os respectivos certificados;
– proceder à imunização exigida para viagem ao exterior, nos termos do Regula-
mento Sanitário Internacional;
– realizar os exames de saúde de estrangeiros de acordo com a legislação em vigor; 5
– efetuar o registro de médicos, enfermeiros e atendentes para o trabalho na
Marinha Mercante;
– cooperar com os serviços sanitários locais no sentido de evitar a propagação de
doenças transmissíveis;
– cumprir e fazer cumprir as exigências do Regulamento Sanitário Internacional 10
e outras convenções sanitárias internacionais subscritas pelo Brasil, bem como
os dispositivos do Código Nacional de Saúde e demais legislação vigente,
inclusive na aplicação das penalidades previstas; e
– executar as medidas sanitárias que visem impedir a introdução e a propagação
das doenças transmissíveis nas áreas portuárias, procurando conciliar tanto 15
quanto possível os interesses da saúde com os do tráfego e comércio internacional
e interestadual.
Normas gerais a serem observadas – Como norma geral, nenhum tripulante
ou passageiro pode desembarcar e nenhuma mercadoria pode ser descarregada de bordo,
assim como nenhuma pessoa não autorizada pode embarcar, antes do navio que chega a 20
um porto brasileiro ser liberado pelos serviços de alfândega e de vigilância sanitária.
Desratização e desinsetização – A desratização de navios e a concessão do
respectivo certificado são feitas pelos Órgãos de Vigilância Sanitária, de acordo com as
exigências regulamentares. A desinsetização é feita por firmas particulares devidamente
registradas. 25
Quarentena – Os navios de quarentena ou que aguardam autorização de Livre
Prática devem fundear nos locais determinados pela Capitania dos Portos, quando na
carta náutica não estiver demarcado fundeadouro específico para esta situação. A
bandeira indicativa de quarentena, do Código Internacional de Sinais, deve ser mantida
içada e nenhuma pessoa poderá sair de bordo. 30
REGULAMENTOS
Mar territorial – O mar territorial brasileiro compreende uma faixa de doze
milhas marítimas de largura, medidas a partir da linha de baixa-mar do litoral conti-
nental e insular brasileiro, tal como indicada nas cartas náuticas de grande escala,
reconhecidas oficialmente no Brasil. 35
Nos locais em que a costa apresente recortes profundos e reentrâncias ou em que
exista uma franja de ilhas ao longo da costa na sua proximidade imediata, será adotado
o método das linhas de base retas, ligando pontos apropriados, para o traçado da linha
de base, a partir da qual será medida a extensão do mar territorial.
A soberania do Brasil estende-se ao mar territorial, ao espaço aéreo sobrejacente, 40
bem como ao seu leito e subsolo.
É reconhecido aos navios de todas as nacionalidades o direito de passagem inocente
no mar territorial brasileiro.
A passagem será considerada inocente desde que não seja prejudicial à paz, à boa
ordem ou à segurança do Brasil, devendo ser contínua e rápida. 45
A passagem inocente poderá compreender o parar e o fundear, mas apenas na
medida em que tais procedimentos constituam incidentes comuns de navegação ou sejam
DH1-II-12 Original
28 ROTEIRO COSTA LESTE
Carga e descarga de petróleo e seus derivados, produtos químicos a gra-
nel e gás liquefeito – As operações de recebimento e transferência de combustível
não destinado a carga deverão obedecer, no que couber, ao previsto para mercadorias
perigosas, devendo, ainda, serem mantidos fechados todos os embornais no convés do
5 navio.
Os serviços disponíveis de limpeza de tanques, porões e recolhimento de lixo estão
especificados nas informações de cada porto ou terminal.
Na carga ou descarga de petróleo e seus derivados, produtos químicos a granel e
gás liquefeito deverá ser observado o que se segue:
10 a) as embarcações deverão manter contínua vigilância durante as operações de
carregamento ou descarregamento de petróleo ou seus derivados, produtos químicos a
granel e gás liquefeito, pois, como demonstram as estatísticas, é nessas ocasiões que
ocorrem a maioria dos derramamentos registrados;
b) durante todo o período de carga ou descarga, deverão ser mantidos a postos, no
15 convés, tripulantes qualificados e conhecedores das manobras, de modo a poderem,
rapidamente, interromper a operação em caso de acidente ou avaria nos equipamentos;
c) da mesma forma que os navios, os terminais deverão manter operadores qua-
lificados e atentos à faina, em tal posição que possam paralizar a operação imediatamente
em caso de vazamento ou derramamento do produto; e
20 d) serão considerados qualificados os oficiais e tripulantes que, além de seus cursos
de formação e decorrentes, possuam habilitações específicas para exercerem atividades
em navios tanques petroleiros, navios tanques para produtos químicos e navios trans-
portadores de gás liquefeito, previstas em Resoluções da Conferência Internacional
sobre a Formação de Marítimos e Expedição de Certificados.
25 Mercadorias perigosas – São consideradas mercadorias perigosas todas as subs-
tâncias assim classificadas pela Convenção Internacional para Salvaguarda da Vida
Humana no Mar – SOLAS 74, como os explosivos, gases, líquidos ou sólidos inflamáveis,
substâncias comburentes, peróxidos orgânicos e substâncias venenosas, infecciosas,
radioativas e corrosivas.
30 O transporte de mercadorias perigosas obedecerá às normas contidas na Con-
venção Internacional para Salvaguarda da Vida Humana no Mar – SOLAS 74, no “Inter-
national Maritime Dangerous Goods Code” - IMDG Code e nas demais normas previstas
na legislação vigente.
A Capitania dos Portos, Delegacia ou Agência deverá ser informada, pela própria
35 embarcação ou por seus agentes, de toda carga perigosa que chegar ao porto, seja para
descarga ou em trânsito. Esta comunicação deverá ser feita com 24 horas de antecedên-
cia da chegada da embarcação ao porto e deverá especificar:
a) o nome técnico da mercadoria;
b) a classificação quanto ao IMDG-Code;
40 c) a quantidade; e
d) o destino e hora estimada de chegada da embarcação.
Para as embarcações que deixam o porto, cópia do Manifesto de Carga Perigosa
deverá ser entregue até 24 horas antes da saída da embarcação, à Capitania dos Portos,
Delegacia ou Agência.
DH1-II-12 Original
REGULAMENTOS 29
Todas as alterações no Manifesto de Carga, bem como as confirmações de chegada
e saída das embarcações, deverão ser informadas, por telex ou fac-símile, à Capitania
dos Portos, Delegacia ou Agência.
b) ter os recipientes marcados e etiquetados com o nome técnico exato, sendo que
o nome comercial não é admitido, e com uma etiqueta ou marca contendo o símbolo
indicando claramente a natureza perigosa do seu conteúdo;
DH1-II-12 Original
30 ROTEIRO COSTA LESTE
Entrada e saída de embarcações – A entrada de embarcação nacional ou
estrangeira em porto brasileiro deve ser comunicada à Capitania dos Portos, sua
Delegacia ou Agência, na forma estabelecida nas “Normas da Autoridade Marítima para
Tráfego e Permanência de Embarcações em Águas Jurisdicionais Brasileiras” (NORMAM
5 – 08), baixadas pela Diretoria de Portos e Costas.
DH1-II-12 Original
CAPÍTULO II
BRASIL
INFORMAÇÕES GERAIS
Resumo histórico – A terra do Brasil foi avistada pela frota portuguesa coman- 10
dada pelo Capitão-Mor Pedro Alvares Cabral, em 22 de abril de 1500, que julgando
tratar-se de uma ilha deu-lhe o nome de Ilha de Vera Cruz e dela tomou posse, em nome
de Portugal.
Em 1501 três navios portugueses percorreram o litoral, do cabo de São Roque para
o sul, tomando conhecimento mais preciso da grande extensão territorial da nova terra. 15
Nessa viagem deram-se nomes aos principais acidentes geográficos, tais como o cabo
Santo Agostinho, rio São Francisco, baía de Todos os Santos, baía de Guanabara a que,
por engano, deram o nome de Rio de Janeiro, angra dos Reis, ilha de São Sebastião e
ilha de São Vicente, passando então a suposta ilha a ser denominada Terra de Santa
Cruz. 20
De 1503 a 1531 a Terra de Santa Cruz foi explorada por expedições irregulares de
portugueses e franceses, para negociar o pau brasil, assim chamado em razão de sua cor
encarnada, e cujo comércio alcançou tal importância que a terra passou a ser chamada
Terra do Brasil. Ainda em 1531 Martim Afonso de Souza estendeu o domínio português,
para o norte até a foz do rio Gurupi e para o sul até o rio do Prata. 25
Em 1534 o Brasil teve sua primeira divisão administrativa colonial, com a divisão
da terra em Capitanias Hereditárias, iniciando a imigração, a catequese dos índios e a
lavoura.
O rio Oiapoque foi assegurado como limite Norte do litoral do Brasil pelo tratado 35
conseqüente ao Congresso de Utrech, de 1713. As fronteiras ocidentais foram mantidas
em suas linhas gerais pelo tratado de Madri, de 1750. A foz do arroio Chuí foi determi-
nada como extremo Sul do litoral pelo tratado de Santo Ildefonso, de 1777.
DH1-II-12 Original
32 ROTEIRO COSTA LESTE
Em janeiro de 1808 a família real portuguesa refugiou-se no Brasil, em virtude da
invasão de Portugal pelas tropas de Napoleão Bonaparte. Ainda nesse ano os portos do
Brasil foram abertos ao comércio de todas as nações e revogados os alvarás de monopólios
e proibições de indústrias.
5 Em 1815 o Brasil foi elevado à categoria de Reino.
Em 1821 a família real regressou para Portugal e o príncipe herdeiro, D. Pedro,
ficou como Regente.
Em 7 de setembro de 1822 o Brasil tornou-se independente e o príncipe regente
foi aclamado Imperador constitucional, com o título de D. Pedro I.
10 Em 25 de março de 1824 foi outorgada a primeira Constituição do país, tomando o
Estado brasileiro a forma de uma monarquia constitucional, com quatro poderes:
moderador, executivo, legislativo e judiciário.
Em 1831 D. Pedro I abdicou em favor de seu filho menor, passando o governo a ser
exercido por uma regência até 1840, quando iniciou o 2º Império, com a maioridade de
15 D. Pedro II.
Em 1847 foi implantado o parlamentarismo, como regime de governo.
Em 13 de maio de 1888 foi abolida a escravatura no Brasil, com a assinatura da
chamada Lei Áurea, pela Princesa Isabel.
Em 15 de novembro de 1889 foi proclamada a República e em 24 de fevereiro de
20 1891 foi promulgada a primeira Constituição republicana brasileira, que deu ao país a
forma federativa e o regime presidencialista de governo, com três poderes: executivo,
legislativo e judiciário, independentes e harmônicos entre si.
Organização dos poderes – O Poder Legislativo é exercido pelo Congresso
Nacional, que se compõe da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.
25 O Poder Executivo é exercido pelo Presidente da República, auxiliado pelos
Ministros de Estado.
O Poder Judiciário é exercido pelos Supremo Tribunal Federal; Superior Tribunal
de Justiça; Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais; Tribunais e Juízes do
Trabalho; Tribunais e Juízes Eleitorais; Tribunais e Juízes Militares; e Tribunais e Juízes
30 dos Estados e do Distrito Federal e Territórios.
Organização administrativa – A organização político-admistrativa compreende
a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos nos termos da
Constituição.
Os Estados são 26: Roraima, Amazonas, Acre, Rondônia, Amapá, Pará, Maranhão,
35 Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia, Minas
Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande
do Sul, Tocantins, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
A Capital Federal é Brasília.
Os Estados são divididos em Municípios.
40 Os Territórios Federais integram a União.
Moeda – A unidade do sistema monetário brasileiro é o real (R$), que é subdividido
em centavos.
DH1-II-12 Original
BRASIL – INFORMAÇÕES GERAIS 33
O meio circulante é constituído de cédulas e moedas metálicas.
Pesos e medidas – Em todo o território brasileiro é adotado o Sistema In-
ternacional de Unidades, ratificado pela 11ª Conferência Geral de Pesos e Medidas
(CGPM/1960) e atualizado até a 15ª CGPM/1975.
O Decreto nº 81.621, de 03/05/78, aprovou o Quadro Geral de Unidades de Medida, 5
baseado nas resoluções, recomendações e declarações das Conferências Gerais de Pesos
e Medidas realizadas por força da Convenção Internacional do Metro, de 1875.
Hora legal – São adotados quatro fusos para a hora legal do Brasil:
– o primeiro fuso, em que a hora legal é igual à de Greenwich diminuída de duas
horas (–2h), abrangendo os arquipélagos de Fernando de Noronha e de São Pedro 10
e São Paulo, o atol das Rocas e as ilhas da Trindade e Martin Vaz;
– o segundo fuso, em que a hora legal é igual à de Greenwich diminuída de três
horas (–3h), abrangendo todos os estados da costa do Brasil (com exclusão de
parte do Pará) e Tocantins, Goiás, Minas Gerais e Distrito Federal. No Pará,
somente a parte situada a leste da linha que, partindo da foz do rio Jarí, sobe 15
pelo rio Amazonas até alcançar a foz do rio Xingu, seguindo por este até os
limites de Mato Grosso;
– o terceiro fuso, em que a hora legal é igual à de Greenwich diminuída de quatro
horas (–4h), abrangendo os estados de Roraima, Rondônia, Mato Grosso, Mato
Grosso do Sul, a parte do Pará a oeste da linha acima mencionada e a parte do 20
Amazonas a leste da geodésica que partindo de Tabatinga vai até Porto Acre,
compreendidas estas duas localidades no fuso de menos quatro horas (–4h); e
– o quarto fuso, em que a hora legal é igual à de Greenwich diminuída de cinco
horas (–5h), abrangendo o Acre e a parte do Amazonas a oeste da geodésica
acima citada. 25
Hora de verão – No período de outubro a fevereiro, em algumas regiões do Brasil
é adotada a Hora de Verão, quando a hora oficial brasileira fica adiantada de 60 minutos
em relação à Hora Legal.
A relação dos estados em que vigora a Hora de Verão e as datas de início e fim
desta hora são divulgadas por “Avisos-Rádio aos Navegantes”, permanecendo o primeiro 30
aviso em vigor durante todo o período.
Feriados nacionais – São feriados em todo o país os seguintes dias comemorativos:
1º de janeiro – Confraternização Universal
21 de abril – Tiradentes
1º de maio – Trabalho 35
7 de setembro – Independência do Brasil
12 de outubro – N. S. Aparecida, Padroeira do Brasil
2 de novembro – Finados
15 de novembro – Proclamação da República
25 de dezembro – Natal 40
Nos estados e municípios pode haver outros feriados, os quais são mencionados
nas informações referentes aos portos.
DH1-II-12 Original
34 ROTEIRO COSTA LESTE
GEOGRAFIA
Aspecto físico – O Brasil é essencialmente constituído por duas áreas irregulares
principais: uma formada pelas bacias hidrográficas do rio Amazonas e do rio da Prata,
que quase se ligam nas terras baixas situadas a oeste do estado de Mato Grosso e que
5 cobrem regiões baixas e em grande parte inundadas pelas cheias dos rios; e outra
constituída pelas terras altas situadas entre essas bacias e o oceano Atlântico.
Na bacia amazônica há três regiões naturais principais: a região serrana, grande
maciço que limita o Brasil com as Guianas; a depressão amazônica, terras baixas e
cobertas de matas densas, onde correm o rio Amazonas e seus afluentes; e a região das
10 grandes matas, o chapadão norte do planalto central do Brasil.
A zona do nordeste brasileiro, situada entre as bacias amazônica e do rio São
Francisco do Norte, é constituída, depois de uma região de transição, pela bacia do
Parnaíba, grande planalto circundado de chapadas e acidentado de colinas; pelas serras
e chapadas da vertente norte oriental, que dominam as regiões semi-áridas do Brasil,
15 com sua flora característica e rios intermitentes; pelas matas agrestes situadas entre
elas e o oceano; e, finalmente, pelo litoral, quase que inteiramente formado por praias
com dunas. Em quase todo esse trecho a linha da costa é em geral acompanhada de
recifes, em sua maioria de formação coralígena.
A vertente oriental do planalto central é caracterizada pela grande depressão
20 semicircular do vale do rio São Francisco do Norte e pela lombada central das chapadas
situadas entre esse vale e a costa. A região das chapadas é em geral coberta de matas.
En- tre as chapadas e o vale do rio Paraíba do Sul as terras são em geral baixas e
pantanosas.
A zona meridional do Brasil, situada a leste dos rios Paraguai e Paraná, é em geral
25 alta e apresenta uma certa uniformidade. São suas principais regiões naturais: a costa
ou contravertente oceânica, uma estreita faixa de terra existente entre o Atlântico e as
serras do Mar e Geral; a região serrana, alta, constituída pelas serras do Mar e Geral e
cujas vertentes leste são escarpadas; e a região do planalto, onde alternam os campos
com as matas e onde correm, de leste para oeste, os tributários que deságuam na margem
30 leste do rio Paraná.
O extremo sul do Brasil, ao sul da serra Geral e a leste do rio Uruguai, é formado
por uma planície ondulada e, em geral, coberta por baixa vegetação.
Pontos culminantes – Os pontos culminantes dos sistemas orográficos brasileiros
são o pico da Neblina, na fronteira do Brasil com a Venezuela, com 3.014m; pico 31 de
35 Março, na mesma região, com 2.992m; pico da Bandeira, na serra do Caparaó, em Minas
Gerais, com 2.890m; pico do Cristal, na serra do Caparaó, com 2.798m; pico das Agulhas
Negras, na serra da Itatiaia, entre Minas Gerais e Rio de Janeiro, com 2.787m; pedra da
Mina, na serra da Mantiqueira, entre Minas Gerais e São Paulo, com 2.770m; pico do
Calçado, na serra do Caparaó, entre Minas Gerais e Espírito Santo, com 2.766m; monte
40 Roraima, na serra do Pacaraima, nos limites do Brasil com a Venezuela e a Guiana, com
2.727m; pico dos Três Estados, na serra da Mantiqueira, entre Minas Gerais, Rio de
Janeiro e São Paulo, com 2.665m; e pico do Codorna, na serra Imeri, entre o Amazonas
e a Venezuela, com 2.596m.
METEOROLOGIA
45 Climas – No Brasil há basicamente dois climas: o tropical, ao norte do trópico de
Capricórnio, e o temperado, ao sul do mesmo trópico. Em ambos os climas a temperatura
e a chuva conservam-se dentro dos limites de conforto, em todo o ano, raramente
ocorrendo temperaturas muito elevadas ou baixas e chuvas muito fortes ou prolongadas.
DH1-II-12 Original
BRASIL – METEOROLOGIA 35
No clima tropical a temperatura média anual é superior a 26°C e a temperatura
média do mês mais frio é superior a 18°C. No clima temperado a temperatura média
anual é inferior a 22°C e a temperatura média do mês mais frio é inferior a 13°C, sendo
as estações bem distintas.
Dentro de cada zona climática o regime de chuvas varia muito. Na costa Norte há 5
nitidamente uma estação chuvosa, nos cinco primeiros meses do ano, e uma estação se-
ca, no segundo semestre.
Na costa Leste ainda se observa uma estação chuvosa e uma estação seca, porém,
com a precipitação máxima ocorrendo no meio do ano. A precipitação total anual na
costa é moderada até Aracaju, onde é fraca; aumenta para o sul, sendo abundante na 10
costa da Bahia; é moderada no Espírito Santo e novamente fraca no Rio de Janeiro,
onde o inverno é relativamente seco.
Na costa Sul as chuvas são bem distribuídas no decorrer do ano, sendo mais
freqüentes em São Paulo, moderadas no Paraná e Santa Catarina e raras no Rio Grande
do Sul. O inverno é normalmente mais seco do que o verão. 15
DH1-II-12 Original
36 ROTEIRO COSTA LESTE
Massas de ar e frentes – O regime climático do Brasil é resultante de duas
ocorrências regulares, quase cíclicas: as freqüentes invasões de massas de ar frias
procedentes da Argentina que, precedidas de frentes frias, no verão raramente atingem
o Rio de Janeiro mas no outono e inverno chegam ao paralelo de 10°S; e a invasão da
5 massa equatorial Norte (alísios de NE do hemisfério Norte) na Amazônia e no Brasil
Central que, precedida pela frente intertropical, no verão oscila pela Amazônia e costa
Norte e no outono pode alcançar até o Brasil Central.
Invasões frias – O quadro 1 da página 39 representa o tempo no Brasil em sua
situação normal. As costas Norte e Leste estão dominadas pelos alísios, a temperatura
10 é estável e o tempo bom. A costa Sul, sob os ventos de NW, aquece-se ligeiramente.
Após a passagem de uma série de sistemas frontais, ocluídos ou não, oriundos da
frente polar do Pacífico, aparece na Argentina um anticiclone ou uma cunha de ar frio,
normalmente seco (quadro 2 da página 39). Uma frente divide as duas massas de ar, a
tropical (quente) e a polar (fria). Normalmente a massa polar é suficientemente forte
15 para levar a frente até o rio da Prata. Em conseqüência, o anticiclone subtropical se
retrai e há uma alteração geral da circulação brasileira; reforçam·se os alísios da costa
Leste, aumentando a probabilidade de aguaceiros de instabilidade; e na costa Sul e
metade sul da costa Leste o vento ronda para NW, o que causa, no verão, um aquecimento
pronunciado desta costa. Ocorre também queda da pressão atmosférica e aparecimento
20 de nuvens cirros, cirros-estratos, altos-estratos e altos-cúmulos.
A passagem da frente fria no Brasil produz as seguintes alterações principais:
– ronda do vento, de NE para SW, no sentido anti-horário, com rajadas frescas
podendo chegar a muito fortes, eventualmente;
– chuvas contínuas de nimbostratos e pancadas de chuva com trovoadas de cúmulos-
25 nimbos, quando mais ativas;
– elevação acentuada e brusca da pressão, após o declínio pré-frontal;
– queda, eventualmente brusca, da temperatura do ar e da temperatura do ponto
de orvalho, em virtude da substituição da massa de ar; e
– após a chuva, melhoria da visibilidade.
30 A violência dos fenômenos frontais depende das características do ar quente. Se
este é instável e úmido, a frente forma cúmulos-nimbos e trovoadas ocorrendo, no
inverno, pancadas de granizo.
A duração do mau tempo depende das características do ar frio. Se este se ins-
tabiliza e umedece, o que geralmente ocorre quando os ventos são de SE, o mau tempo
35 pode durar dois a três dias; se o ar frio é seco, o que geralmente ocorre quando os
ventos são de SW, o mau tempo é passageiro mas a queda de temperatura é muito mais
acentuada.
É na passagem do centro do anticiclone frio, já com tempo bom, que se registra a
temperatura mais baixa e, se este centro estaciona sobre o continente, no inverno ocorrem
40 geadas.
No quadro 3 da página 39 o anticiclone polar já domina o Brasil, em pouco tempo
adquire propriedades de massa quente e se funde ao anticiclone subtropical marítimo.
Nem sempre, porém, a frente polar consegue progredir para o norte. Às vezes
estaciona no Rio Grande do Sul, São Paulo ou no Rio de Janeiro e, nesses casos, ondula
45 e gera depressões secundárias, que se deslocam para o mar (quadro 4 da página 39).
DH1-II-12 Original
BRASIL – METEOROLOGIA 37
Outras vezes o deslocamento da massa fria para o mar permite a invasão da massa
quente, que se expande para o sul, determinando mau tempo persistente e atmosfera
enevoada em todo o sul do país. Este fenômeno é muito comum no verão.
Zona de convergência intertropical – No inverno e primavera do hemisfério
Sul a frenle intertropical geralmente permanece entre os paralelos de 0º e l0ºN, 5
raramente afetando o norte do Brasil, Que fica sob a ação dos alísios de SE do hemisfério
Sul. No verão e outono ela se desloca para o sul, ficando entre os paralelos de 5ºS e 5°N
e afetando o norte do Brasil com ventos de NE que, instáveis e úmidos, determinam as
chuvas intensas e trovoadas que ocorrem na estação chuvosa. As posições médias da
frente intertropical estão indicadas nos quadros da página 40. 10
Dados climatológicos – Os dados climatológicos dos principais portos da costa
Sul constam nas tabelas das páginas 41 a 48. A DHN também publica o Atlas de Cartas
Piloto (carta nº 14200), que contém as seguintes informações mensais para a área
oceânica contígua à costa brasileira, até o meridiano de 020º W, e principais portos e
ilhas do Brasil; visibilidade, temperaturas do ar e da superfície do mar, pressão 15
atmosférica ao nível do mar e seus desvios e percentuais mensais da ocorrência de
ventos, ventos fortes e nevoeiros.
OCEANOGRAFIA
Densidade – A densidade média da água do mar em áreas fora da costa do Brasil
varia de um valor máximo (1026,5kg/m3), na costa Sul, para um valor mínimo (1022,0 kg/m3) 20
na costa Norte. No verão, densidades pouco menores ocorrem na faixa de latitude de
4°S a 12°S, assim como valores de densidades pouco maiores ocorrem nas latitudes de
26°S a 32°S, principalmente no inverno.
Salinidade – A salinidade média da água do mar em áreas fora da costa é de
35,5ppm, com pequenas variações sazonais. O maior valor médio (37,2ppm) é encontrado 25
na costa Nordeste (latitudes de 4°S a 12°S), e o menor valor médio (33,3ppm) é na costa
Sul (latitudes de 26°S a 32°S).
Temperatura na superfície – A temperatura na superfície da água do mar, ao
longo da costa brasileira, varia entre 20°C e 25°C. O período mais frio ocorre no final de
agosto e princípio de setembro e o mais quente em março. Diariamente as variações são 30
desprezíveis, mas um aumento gradual de alguns poucos graus ocorre durante o verão
e uma queda similar de alguns graus durante o inverno.
As águas costeiras são mais quentes do que as de mar aberto, no verão, e geral-
mente um pouco mais frias no inverno.
Circulação termoalina – É gerada pelas variações de temperatura e salinidade, 35
de um ponto para outro da costa, surgindo como um fluxo vertical. A água mais densa
afunda até profundidades médias ou mesmo até águas profundas, prosseguindo pos-
teriormente como um fluxo horizontal e percorrendo grandes distâncias.
Circulação pelo efeito do vento – Ao contrário da circulação termoalina, a
produzida pelos ventos é eminentemente horizontal e está limitada apenas às primeiras 40
centenas de metros de profundidade. Os movimentos termoalinos são dominantes nas
águas profundas e os movimentos gerados pelos ventos dominam a circulação na camada
superficial.
As correntes oceânicas constituem, portanto, o resultado do efeito combinado dos
ventos e das variações de densidade. Nos dois casos, os deslocamentos prosseguem 45
DH1-II-12 Original
38 ROTEIRO COSTA LESTE
muito além da região de origem. Isto obriga o navegante, mesmo quando se deseja
conhecer uma área limitada, a estender o estudo por regiões mais distantes.
Circulação superficial do oceano Atlântico Sul – Está compreendida entre a
zona equatorial (linha do Equador) e a convergência subtropical (próximo à latitude de
5 40°S).
Junto à costa brasileira aparece com maior importância a corrente do Brasil,
originada por uma grande parcela da corrente Sul-Equatorial, que deflete para uma
direção aproximadamente paralela à costa, até uma latitude próxima de 40°S. A corrente
do Brasil é quente e salina, pois provém das regiões equatorial e tropical, atinge a
10 velocidade de 1,5 nó, até cerca de 20°S, diminuindo para 0,5 nó em latitudes acima de
20°S. Próximo às latitudes de 32°S, no inverno, e de 36°S, no verão, a corrente do Brasil
encontra-se com a corrente das Malvinas, que é fria e pouco salina e procede da região
subantártica, deflete para leste e dá origem à convergência subtropical.
A ressurgência provocada pelo vento – Observa-se próximo às costas do cabo
15 Frio (RJ) e do cabo de Santa Marta Grande (SC) um fenômeno de afloramento de águas
subsuperficiais provenientes da Antártica (água Sub-Antártica), com características de
baixa salinidade (34,5ppm) e baixa temperatura (18°C). Tal fenômeno é ocasionado pela
ação prolongada do vento de NE, que empurra a água do litoral para o largo, provocando
a emergência das águas subsuperficiais.
20 PRINCIPAIS PORTOS E TERMINAIS
Os principais portos e terminais da costa Leste do Brasil estão relacionados na
lista do Apêndice III, na qual constam, para cada porto ou terminal, sua posição
geográfica, carta de maior escala, principais mercadorias movimentadas e páginas do
Roteiro onde são dadas informações.
25 SERVIÇOS PORTUÁRIOS
Um sumário de serviços portuários, com os portos da costa Leste do Brasil onde
há facilidades para fornecimento de combustíveis, água potável e gêneros; execução de
reparos e docagem; e recursos para salvamento, consta no Apêndice IV, onde são
mencionados, para cada tipo de serviço, os portos disponíveis e respectivas páginas do
30 Roteiro onde são dadas informações.
DH1-II-12 Original
BRASIL – METEOROLOGIA 39
QUADRO 1 QUADRO 2
A
A B
B
QUADRO 3 QUADRO 4
PROGRESSO DA CICLOGÊNESE NA
INVASÃO FRIA
B FRENTE FRIA
A B
DH1-II-12 Original
40 ROTEIRO COSTA LESTE
Linha de máxima
intensidade de
aguaceiros
Pequenas
oscilações
Grandes
oscilações
JUNHO
DH1-II-12 Original
PORTO DE NATAL
DH1-II-12
Pressão Intensidade
Temperaturas (ºC) Precipi- VENTOS (%)
Meses média média dos Nebulosi- Nº de dias Nº de dias
tação ventos pre- dade total de nevoei- de chuva
relativa
Média Média Variá-
Umidade
(mb) Média (mm) N NE E SE S SW W NW dominantes ro
das das vel ou Calm. (0 – 10)
Mensal % (nós)
Máx. Mín. não obs.
Estação de referência: 82 598 – Natal (latitude: 05º 46’ S, longitude: 35º 12’ W, altitude: 18m). Período: 1961 a 1977.
Fonte: Instituto Nacional de Meteorologia.
Original
41
42
PORTO DE CABEDELO
DH1-II-12
Pressão Intensidade
Temperaturas (ºC) Precipi- VENTOS (%)
Meses média média dos Nebulosi- Nº de dias Nº de dias
tação ventos pre- dade total de nevoei- de chuva
relativa
Média Média Variá-
Umidade
(mb) Média (mm) N NE E SE S SW W NW dominantes ro
das das vel ou Calm. (0 – 10)
Mensal % (nós)
Máx. Mín. não obs.
Original
PORTO DO RECIFE
DH1-II-12
Pressão Intensidade
Temperaturas (ºC) Precipi- VENTOS (%)
Meses média média dos Nebulosi- Nº de dias Nº de dias
tação ventos pre- dade total de nevoei- de chuva
relativa
Média Média Variá-
Umidade
(mb) Média (mm) N NE E SE S SW W NW dominantes ro
das das vel ou Calm. (0 – 10)
Mensal % (nós)
Máx. Mín. não obs.
Estação de referência: 82 898 – Olinda (latitude: 08º 01’ S, longitude: 34º 51’ W, altitude: 56m). Período: 1931 a 1960.
Fonte: Instituto Nacional de Meteorologia.
Original
43
44
PORTO DE MACEIÓ
DH1-II-12
Pressão Intensidade
Temperaturas (ºC) Precipi- VENTOS (%)
Meses média média dos Nebulosi- Nº de dias Nº de dias
tação ventos pre- dade total de nevoei- de chuva
relativa
Média Média Variá-
Umidade
(mb) Média (mm) N NE E SE S SW W NW dominantes ro
das das vel ou Calm. (0 – 10)
Mensal % (nós)
Máx. Mín. não obs.
Estação de referência: 82 994 – Maceió (latitude: 09º 40’ S, longitude: 35º 42’ W, altitude: 45m). Período: 1961 a 1977.
Fonte: Instituto Nacional de Meteorologia.
Original
PORTO DE SALVADOR
DH1-II-12
Pressão Intensidade
Temperaturas (ºC) Precipi- VENTOS (%)
Meses média média dos Nebulosi- Nº de dias Nº de dias
tação ventos pre- dade total de nevoei- de chuva
relativa
Média Média Variá-
Umidade
(mb) Média (mm) N NE E SE S SW W NW dominantes ro
das das vel ou Calm. (0 – 10)
Mensal % (nós)
Máx. Mín. não obs.
Estação de referência: 83 229 – Ondina (latitude: 13º 00’ S, longitude: 38º 31’ W, altitude: 45m). Período: 1964 a 1977.
Fonte: Instituto Nacional de Meteorologia.
Original
45
46
PORTO DE ILHÉUS
DH1-II-12
Pressão Intensidade
Temperaturas (ºC) Precipi- VENTOS (%)
Meses média média dos Nebulosi- Nº de dias Nº de dias
tação ventos pre- dade total de nevoei- de chuva
relativa
Média Média Variá-
Umidade
(mb) Média (mm) N NE E SE S SW W NW dominantes ro
das das vel ou Calm. (0 – 10)
Mensal % (nós)
Máx. Mín. não obs.
Estação de referência: 83 348 – Ilhéus (latitude: 14º 47’ S, longitude: 39º 03’ W, altitude: 44m). Período: 1931 a 1960.
Fonte: Instituto Nacional de Meteorologia.
Original
PORTO DE VITÓRIA
DH1-II-12
Pressão Intensidade
Temperaturas (ºC) Precipi- VENTOS (%)
Meses média média dos Nebulosi- Nº de dias Nº de dias
tação ventos pre- dade total de nevoei- de chuva
relativa
Média Média Variá-
Umidade
(mb) Média (mm) N NE E SE S SW W NW dominantes ro
das das vel ou Calm. (0 – 10)
Mensal % (nós)
Máx. Mín. não obs.
Estação de referência: 83 648 – Vitória (latitude: 20º 19’ S, longitude: 40º 20’ W, altitude: 31m). Período: 1961 a 1977.
Fonte: Instituto Nacional de Meteorologia.
Original
47
48
PORTO DO FORNO
DH1-II-12
Pressão Intensidade
Temperaturas (ºC) Precipi- VENTOS (%)
Meses média média dos Nebulosi- Nº de dias Nº de dias
tação ventos pre- dade total de nevoei- de chuva
relativa
Média Média Variá-
Umidade
(mb) Média (mm) N NE E SE S SW W NW dominantes ro
das das vel ou Calm. (0 – 10)
Mensal % (nós)
Máx. Mín. não obs.
Estação de referência: 83 747 – Cabo Frio (latitude: 22º 53’ S, longitude: 42º 02’ W, altitude: 2m). Período: 1931 a 1960.
Fonte: Instituto Nacional de Meteorologia.
Original
(Folheto nº 8/12)
DO CABO CALCANHAR AO PORTO DO RECIFE
5º 22000 ( IN T2113) 5º
803
2 1 9 0 0 ( I NT 2112)
C a b o C al canhar
R I O GRANDE DO NO RTE
C abo S ão R oque
N ATAL 802
810
6º 6º
PARAÍBA 806
830
7º C abedel o 22200 ( IN T2115) 7º
JO Ã O P E S S O A C abo B ranco
I t apessoca
903
I l ha de I t amaracá
8º O l i nda
910
8º
PERNAM BUCO
902
R E C I FE 930
DH1-II-12 Original
DO CABO CALCANHAR AO PORTO DO RECIFE 53
Cartas 806 e 22100
Farol Pedra Seca (1236) (06°57,37’S – 034°49,38’W) – No extremo de um recife
na barra do porto de Cabedelo, uma torre tronco piramidal octogonal metálica sobre
base quadrangular de alvenaria, branca, com 15m de altura e luz de grupo de 3 lampejos
brancos na altitude de 16m com alcance de 16M. Para quem vem do largo aparece como 5
uma pequena embarcação à vela.
Carta 830
Porto de Cabedelo – Ver a página 63.
Cartas 806 e 22100
Cabo Branco – 11,7M ao S do farol Pedra Seca, baixo e cercado de recifes. Nele 10
está situado o farol Cabo Branco (1256), uma torre tronco piramidal triangular de
alvenaria tendo no terço médio uma estrela de 3 pontas, de concreto armado, branca
com faixa horizontal preta, tendo 18m de altura e luz de lampejo branco na altitude de
46m com alcance de 27M. Entre o porto de Cabedelo e o cabo Branco fica a cidade de
João Pessoa, capital do Estado da Paraíba, cujas praias são muito edificadas e bem 15
iluminadas, sendo o clarão da cidade avistado de grande distância. A su-sueste do farol
fica a ponta do Seixas, o ponto mais oriental da costa do Brasil; a oeste há um convento
notável, de cor amarelada; e ao sul tem a igreja da Penha, que também aparece des-
tacada (vista III-6).
Carta 22200 20
Torre de Jacumã (07°15,68’S – 034°54,52’W) – A SSW do cabo Branco e exibindo
luz fixa encarnada particular no seu tope, constitui boa marca.
Barreiras de Tambaba – Entre as pontas Tambaba (07°20,0’S – 034°47,6’W) e
dos Coqueiros, vermelhas e notáveis. Ao sul das barreiras, em um dos recifes fronteiros
à localidade de Pitimbu fica o farolete Pitimbu (1258), um tubo metálico, branco, com 25
6m de altura e luz de lampejo branco na altitude de 5m com alcance de 5M.
Cartas 910 e 930
Ponta de Pedras (07°37,8’S – 034°48,7’W) – Baixa e tomada pela localidade de
mesmo nome. Nela está situado o farol Ponta de Pedras (1264), uma armação tronco
piramidal quadrangular metálica, branca, com 7m de altura e luz de grupo de 3 lampejos 30
brancos na altitude de 56m com alcance de 18M.
Ponta do Funil – 3,5M a SSW da ponta de Pedras, é ocupada pelo morro do
Funil, de formato cônico e 42m de altitude. Fica no extremo norte da barra do rio
Carrapicho, por onde se dá o acesso ao porto de Itapessoca. Próximos ao morro do Funil
ficam o morro de Catuama, ao norte e com dois picos de 43m e 47m de altitude, e o 35
morro do Seleiro, a oeste, com 62m de altitude e semelhante a uma sela, quando visto
do sul.
Chaminés da fábrica Poty – 11,5M ao S da ponta do Funil, ficam muito próximas
uma da outra e são bem visíveis.
Carta 903 40
Porto de Itapessoca – Ver a página 70.
Cartas 902 e 930
Ponta de Olinda (08°00,7’S – 034°50,8’W) – No extremo de vários morros
inteiramente edificados da cidade histórica de Olinda, cujo mais proeminente é o morro
do Serapião. No cume deste morro fica o farol Olinda (1272), uma torre troncônica de 45
DH1-II-12 Original
54 ROTEIRO COSTA LESTE
concreto armado, com faixas horizontais brancas e pretas, 42m de altura e luz de grupo
de 2 lampejos brancos na altitude de 90m com alcance de 46M.
Porto do Recife – Ver a página 72.
Cartas 906 e 930
5 Cabo de Santo Agostinho – (08°21,1’S – 034°56,9’W) – Um promontório formado
de outeiros, pedras e barreiras de cor avermelhada, que visto de longe parece ser muito
projetado sobre o mar. Constitui uma boa marca para a navegação e pode ser avistado a
24M. No seu cume ficam a igreja de Nossa Senhora de Nazaré e o farol Santo
Agostinho (1328), uma torre cilíndrica de concreto armado, branca, com 15m de altura
10 e luz de lampejo branco na altitude de 91m com alcance de 22M (vista III-7).
PERIGOS AO LARGO
Cartas 22100 e 22200
Os navegantes devem ter a máxima atenção quando trafegando próximo da costa,
principalmente no período noturno, devido à grande concentração de barcos pesqueiros
15 em atividade.
A NE do cabo Calcanhar há um alto-fundo na profundidade de 22m, posição
aproximada de 04°53’S – 035°01’W.
Carta 803
Entre a costa e a isóbata de 10m há inúmeros baixos e altos-fundos que tornam a
20 navegação de embarcações de calado superior a 4m (13,12 pés) muito perigosa.
A passagem pelo canal de São Roque só deve ser feita pelos navegantes que
tenham perfeito conhecimento da localização dos perigos existentes (ver a página 51).
Nas profundidades acima de 10m deve ser evitado navegar próximo dos seguintes
perigos.
25 Alto-fundo – Na profundidade de 9,9m, marcação 065° e distância de 14,1M do
farol Calcanhar.
Alto-fundo – Com menor profundidade de 8,9m na marcação 067° e distância de
14,2M do farol Calcanhar.
Risca do Zumbi (05°11,1’S – 035°11,3’W) – Pedra ao largo, com menor profundidade
30 de 5m. É sinalizada por uma bóia luminosa cardinal Leste, que exibe luz de grupo de 3
emissões rápidas brancas com alcance de 8M.
Carta 810
Entre a costa e a isóbata de 10m há muitas pedras e alguns cascos soçobrados,
devendo ser evitada a navegação nesta área.
35 Nas áreas de profundidades acima de 20m a navegação de navios de calado superior
a 10m (32,81 pés) deve ser evitada próximo da linha de altos-fundos existente na direção
geral N–S, com profundidades entre 11,2m e 20m e cujos extremos ficam nas marcações
063° e 112° e distâncias de 9,8M e 8,9M, respectivamente, da ponta Pitangui (05°37,8’S
– 035°13,0’W).
40 Carta 806
Entre a costa e a isóbata de 10m há muitas pedras, submersas e descobertas – em
especial nas proximidades da ponta de Lucena (06°54,1’S – 034°51,2’W) – não se devendo
navegar nesta faixa de mar.
DH1-II-12 Original
DO CABO CALCANHAR AO PORTO DO RECIFE 55
Nas profundidades acima de 10m deve ser evitado navegar próximo dos seguintes
perigos.
Casco soçobrado Alice – Na profundidade de 7,1m, marcação 012° e distância de
5,3M do farol Cabo Branco.
Casco soçobrado Queimado – Na profundidade de 8,1m, marcação 039° e 5
distância de 4,8M do farol Cabo Branco.
Cartas 910, 930 e 22200
Entre a costa e a isóbata de 10m há muitos baixios e coroas, não se devendo navegar
nesta área.
CABOS SUBMARINOS
Cartas 22100 e 22200 10
Carta 22100
Na baía da Traição (06°40’S – 034°56’W), com profundidade de 6m, fundo de areia
e cascalho. Desabrigada dos ventos de NW a N a E. Para chegar à área de fundeio, deve-
se contornar o alto-fundo ao norte do recife onde está o farol Traição, na distância de
0,2M, e fundear marcando este farol aos 135°, na distância de 0,2M. Recomendada apenas 35
a quem tenha conhecimento local.
Carta 910
A leste da ilha de Itapessoca (07°41,7’S – 034°46,3’W), com profundidades de 13m
a 14m, fundo de areia e coral. Desabrigada dos ventos de N a E a S.
DH1-II-12 Original
56 ROTEIRO COSTA LESTE
Na barreta de Maria Farinha (07°51,8’S – 034°49,3’W), com profundidades de 4m a
6m, fundo de areia. Abrigada dos ventos fracos de todos os quadrantes. Com ventos
fortes e próximo da preamar as vagas podem cobrir o recife. Recomendada apenas a
navios pequenos e com conhecimento local.
5 VENTOS
CORRENTES
PORTO DE NATAL
RECONHECIMENTO E DEMANDA
DH1-II-12 Original
(Folheto nº 11/06)
PORTO DE NATAL 57
Quando há vento forte de NE, E ou SE deve haver maior atenção na demanda,
porque o caimento do navio para oeste é acentuado e na parte norte da barra de Natal
há inúmeros perigos, não se devendo, nunca, navegar entre a costa e a isóbata de 10m.
Uma derrota aconselhada para a demanda vindo do Norte é a seguinte.
Ao marcar o farol Calcanhar aos 212°, na distância de 12,5M, navegar no rumo 5
157°, passando dentro do alcance do farol Gameleira, dos faroletes Rio do Fogo e Teresa
Pança e do farol São Roque. Ao marcar o farol São Roque aos 270°, na distância de 6,5M,
guinar para o rumo 180° e navegar até marcar o farol Natal aos 205°, na distância de
4,6M. Neste ponto guinar para o rumo 225° e demandar o local de recebimento de prático.
O navegante procedente do Sul deve reconhecer o farol Bacopari e navegar entre 10
5M e 6M da costa, com toda segurança. Nas proximidades de Natal, o farol Natal, as
torres de TV ao sul e a oeste deste farol e as estruturas notáveis representadas na carta
são facilmente avistadas.
Uma derrota aconselhada para a demanda vindo do Sul é a seguinte.
Ao marcar o farol Bacopari aos 270°, na distância de 5,8M, navegar no rumo 337° 15
até marcar o farol Natal aos 229°, na distância de 2,6M. Neste ponto guinar para o rumo
310° e demandar o local de recebimento de prático.
Carta 802
Os navios cuja praticagem não seja obrigatória só devem demandar a barra quando
o navegante tiver perfeito conhecimento local, observando que (vista III-8): 20
– a barra e o canal de acesso ao porto são sujeitos a alterações e a forte correntada;
– a barra é muito estreita e quanto maior a força do vento e da corrente de maré
mais difícil se torna a passagem por ela;
– antes de demandar a barra, deve-se certificar junto à Administração do Porto
de que as bóias que delimitam o canal de acesso, em especial as situadas na 25
barra, estão nas suas posições corretas;
– ao montar o molhe Leste, deve-se atentar que o farol Recife de Natal não fica na
extremidade do molhe, havendo algumas pedras de seu prolongamento que só
são vistas na baixa-mar; e
– tanto na maré de enchente quanto na de vazante o caimento do navio é sempre 30
para cima do recife Baixinha, em virtude dos ventos predominantes do quadrante
leste. Nos navios com pouca força de máquina deve haver especial atenção,
porque é comum o rabeio para cima deste recife.
O acesso ao porto é feito por um canal balizado com bóias luminosas de boreste e
bombordo numeradas, que começa nas proximidades do recife Cabeça de Negro, na barra, 35
e termina nas proximidades do cais comercial, com as seguintes dimensões aproximadas:
extensão de 2M, largura mínima de 100m e profundidade de 10m.
PONTOS CARACTERÍSTICOS
Os seguintes pontos facilitam a aproximação do porto de Natal, o fundeio na barra
e a demanda do porto. 40
Cartas 803 e 22100
Cabo de São Roque – Ver a página 52.
Cartas 802 e 810
Farol Recife de Natal (1140) (05°45,09’S – 035°11,69’W) – Uma torre qua-
drangular de alvenaria, verde, com 10m de altura e luz de lampejo verde na altitude de 45
DH1-II-12 Corr. 1-06
(Folheto nº 11/06)
58 ROTEIRO COSTA LESTE
13m com alcance de 17M, localizada na extremidade norte do recife de Natal, na barra
do rio Potengi.
Farolete Baixinha (1136) – 0,13M a WNW do farol Recife de Natal, uma torre
troncônica de concreto armado com varanda circular no tope, encarnada, encimada por
5 pequena treliça branca, com 6m de altura e luz de lampejo encarnado na altitude de 8m
com alcance de 7M, localizada na extremidade sul do recife Baixinha, na barra do rio
Potengi.
PERIGOS
Carta 802
15 Os perigos existentes na barra do rio Potengi estão situados ao norte da entrada
do canal de acesso ao porto, entre a costa e a isóbata de 5m, devendo haver especial
atenção aos seguintes.
Baixa Grande – Recife coberto pelo mar na preamar, na marcação 357° e com os
extremos nas distâncias de 0,52M e 0,66M do farol Recife de Natal, havendo na sua
20 parte norte um casco soçobrado visível.
No rio Potengi, o trecho mais perigoso fica entre o farol Recife de Natal e a gamboa
Manimbu. Nele existem alguns bancos nas proximidades do canal balizado, como o banco
30 das Velhas, com profundidades menores que 5m, e pedras perigosas à navegação,
como as situadas nas profundidades de 3,3m (05°45,47’S – 035°12,18’W), 2,9m (05°45,49’S
– 035°12,15’W) e 7,2m (05°45,83’S – 035°12,29’W).
FUNDEADOUROS
Carta 802
FUNDEIO PROIBIDO
Carta 802
É proibido o fundeio:
ÁREA DE MANOBRA
Carta 802
CABOS SUBMARINOS
Carta 802
Na área a ENE da praia do Meio, delimitada na carta por linha de limite marítimo
em geral, há cabos submarinos, sendo proibido o fundeio de qualquer embarcação no 25
seu interior.
Carta 802
A maré tem característica semidiurna, com o nível médio 1,1m acima do nível de
redução da carta, e se faz sentir até um pouco a montante da Base Naval de Natal. 30
As correntes de maré são mais fortes nas vazantes de inverno, período em que as
chuvas são constantes, com velocidades médias de 3,5 nós nas sizígias e 1,3 nó nas
quadraturas.
DH1-II-12 Original
62 ROTEIRO COSTA LESTE
Gêneros – há disponibilidade de gêneros, de todos os tipos, que podem ser
adquiridos na rede de supermercados da cidade.
Sobressalentes – há restrições na obtenção de sobressalentes, em especial de
máquinas e eletrônica.
5 REPAROS
A Base Naval de Natal dispõe de um dique flutuante com 119m de comprimento e
18m de boca interna moldada, podendo docar navios de até 2.800t de deslocamento e
calado máximo de 5,8m(19 pés), e de oficinas para grandes reparos de estruturas e
máquinas e pequenos reparos de equipamentos eletrônicos e de navegação.
DH1-II-12 Original
(Folheto nº 11/05)
PORTO DE NATAL 63
Radioelétrica – Natal é ligada a todo o país e ao exterior por redes de teleco-
municações, inclusive discagem direta a distância DDD e DDI, código 84. A estação
costeira Natal Rádio (PPN) opera em radiotelefonia classe F3E, canal 24 de VHF, com
chamada no canal 16.
HOSPITAIS 5
Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel – Avenida Senador Salgado Filho, snº;
telefone 3201-9727.
Hospital Universitário Onofre Lopes – Avenida Nilo Peçanha, 620; telefones 3222-
3626/3667/3717 e 3222-2803 (ambulatório).
AUTORIDADES 10
Comando do 3º Distrito Naval (Representante da Autoridade Marítima) – Avenida
Hermes da Fonseca, 780, Tirol; telefones (84) 3221-1947 (Salvamar Nordeste) e (84)
3216-3030 (mesa); fac-símiles (84) 3216-3002 e (84) 3216-3057 (Salvamar Nordeste); e-
mail secom@3dn.mar.mil.br.
Capitania dos Portos do Rio Grande do Norte (Agente da Autoridade Marítima) – 15
Rua Chile, 232, Ribeira, CEP 59.012-250; telefone (84) 3201-9630; fac-símile (84) 3201-
9629, ramal 28; e-mail secom@cprn.mar.mil.br.
Companhia Docas do Rio Grande do Norte (Autoridade Portuária) – Avenida
Engenheiro Hildebrando de Góis, 220, Ribeira; telefone (84) 4005-5311; fac-símile (84)
4005-5324. 20
Delegacia da Receita Federal (Setor Aduaneiro) – Rua Esplanada Silva Jardim,
83, Ribeira; telefone (84) 3220-2285; fac-símile (84) 3221-2249.
Agência da Vigilância Sanitária – Avenida Marechal Deodoro da Fonseca, 730, 1º
andar; telefone (84) 3232-2562; fac-símile (84) 3232-2557.
Delegacia de Polícia Marítima, Aérea e de Fronteiras – Avenida Interventor Mário 25
Câmara, 300, Nazaré; telefones (84) 3204-5561 a 5565; fac-símile (84) 3204-5560.
FERIADOS MUNICIPAIS
Além dos feriados nacionais relacionados no capítulo II, são feriados na cidade de
Natal os seguintes dias:
6 de janeiro – Reis Magos; e 30
21 de novembro – Nossa Senhora da Apresentação, Padroeira de Natal.
PORTO DE CABEDELO
Cartas 830 e 806
O porto está situado na cidade de Cabedelo, estado da Paraíba, na margem direita
e próximo da foz do rio Paraíba. 35
A área portuária é delimitada pelo estuário do rio Paraíba entre os paralelos de
06°57,7’S e 06°50,1’S.
RECONHECIMENTO E DEMANDA
Carta 22100
O navegante procedente do Norte deve reconhecer o cabo Bacopari, com seu farol. 40
Em seguida aparecem, sucessivamente, a malha do Sagi, ao norte do rio Guaju e
semelhante a uma vela de jangada; o monte Pelé; a ponta da Trincheira, com o farol
Traição e a igreja de Baía da Traição; e finalmente as barreiras de Miriri, vermelhas e
visíveis a 15M.
Carta 830
Os perigos existentes na barra estão situados entre a costa e a isóbata de 10m.
Não se deve navegar nesta faixa de mar quando demandando o local de embarque de
prático.
No acesso ao porto os perigos que estão mais próximos do canal, exigindo mais 20
atenção, são os seguintes.
Alto-fundo – Com menor profundidade de 2,6m, tendo seu extremo sueste, na
marcação 001° e distância de 0,98M do farol Pedra Seca, balizado pela bóia luminosa
nº 1.
Alto-fundo – Na profundidade de 4,8m, marcação 004° e distância de 0,85M do 25
farol Pedra Seca, balizado pela bóia luminosa nº 4.
Alto-fundo – Na profundidade de 3,9m, marcação 350° e distância de 0,77M do
farol Pedra Seca, balizado pela bóia luminosa nº 6.
Banco do Tabuleiro – Com profundidades abaixo de 5m, tendo seu extremo norte
na marcação 332° e distância de 0,7M do farol Pedra Seca. 30
Banco – Extenso e com profundidades abaixo de 5m, acompanhando a margem
norte do canal de acesso. Tem seu ponto mais próximo do canal, na marcação 310° e
distância de 0,86M do farol Pedra Seca, balizado pela bóia luminosa nº 3. O mar arrebenta
nas pedras existentes neste banco.
Coroa da Sororoca – Extensa e com profundidades abaixo de 5m, acompanhando 35
a margem sul do canal de acesso. Tem seu ponto mais próximo do canal, na marcação
275° e distância de 1,1M do farol Pedra Seca, balizado pela bóia luminosa nº 8.
FUNDEADOUROS
Carta 830
Fora da barra, delimitado na carta, fica o Fundeadouro nº 1, para navios de calado 40
acima de 5m (16,40) ou comprimento acima de 70m e navios em litígio, reparo, espera ou
quarentena. É desabrigado dos ventos e vagas de NE e SE.
Carta 806
No rio Paraíba, delimitado na carta, fica o fundeadouro para iates e pequenas embar-
5 cações.
FUNDEIO PROIBIDO
Carta 830
10 ÁREA DE MANOBRA
Carta 830
15 Carta 830
A maré tem característica semidiurna, com o nível médio 1,3m acima do nível de
redução da carta.
Durante as sizígias e com ventos de SW, assim como no período de cheia do rio
Paraíba, a corrente de vazante pode atingir 5 nós a 6 nós.
PRATICAGEM
Carta 830
A maré tem característica semidiurna, com o nível médio 1,3m acima do nível de
redução da carta.
A direção predominante da corrente de maré, na enchente e na vazante, coincide
com o eixo do canal.
A corrente de vazante no canal pode atingir até 3 nós, na sizígia. 30
PRATICAGEM
Não há serviço organizado de praticagem, nem normas sobre sua obrigatoriedade.
O prático deve ser solicitado à Companhia Itapessoca Agro-Industrial.
TRÁFEGO E PERMANÊNCIA
Não há normas específicas, além das estabelecidas no RIPEAM. 35
RECURSOS PORTUÁRIOS
Cais – tem 35m de comprimento.
Outros recursos – não há.
DH1-II-12 Original
72 ROTEIRO COSTA LESTE
SUPRIMENTOS
Aguada – há possibilidade de fornecimento.
Outros suprimentos – não há disponibilidade de energia elétrica, combustíveis,
sobressalentes ou gêneros alimentícios.
5 COMUNICAÇÕES
Só há comunicação rodoviária com Recife.
HOSPITAIS
Não há. É possível o atendimento de emergência, pelo serviço médico da Compa-
nhia Itapessoca Agro-Industrial.
10 PORTO DO RECIFE
Cartas 902 e 930
O porto está localizado na cidade do Recife, capital do Estado de Pernambuco,
onde deságuam os rios Capibaribe e Beberibe.
A área portuária é delimitada pelo molhe de Olinda, ao norte; molhe de recifes, a
15 leste; ponta do Pina, ao sul; e cais do porto, a oeste.
RECONHECIMENTO E DEMANDA
Cartas 902 e 930
O navegante procedente do Norte em derrota costeira deve navegar a uma
distância da costa entre 5M e 10M, para evitar os recifes existentes nas proximidades
20 do litoral, e reconhecer a ponta de Olinda com o seu farol, que é bem visível até 20M.
Outros pontos que auxiliam a aterragem são a torre TV-13, a chaminé Tacaruna e as
torres TV-2 e TV-11.
O acesso ao porto é feito normalmente pelo canal do Sul, sendo uma boa prática
aproar o navio ao alinhamento do farol Recife com a torre TV-11, que ficam alinhados
25 aos 298°, para atingir o fundeadouro de espera de prático com segurança.
O canal de Olinda deve ser evitado, podendo ser utilizado, excepcionalmente, por
embarcações de calado até 4,88m(16 pés), durante a preamar. Os bancos que ficam ao
norte e ao sul deste canal o tornam perigoso ao navegante que não tenha perfeito
conhecimento local.
30 O navegante vindo do Sul em derrota costeira deve reconhecer com facilidade o
cabo de Santo Agostinho, onde o seu farol e a igreja Nossa Senhora de Nazaré são bem
visíveis até 24M, e navegar em distância superior a 3M da costa, para evitar o cordão de
pedras existente a nordeste do cabo. Os pontos notáveis deste trecho, até Recife, entre
eles a igreja Guararapes e a chaminé Bacardi, facilitam a aproximação, até serem
35 identificados os mesmos pontos que auxiliam a aterragem do navegante procedente do
Norte.
Para a demanda do local de embarque de prático no canal do Sul também deve ser
usado o alinhamento farol Recife – Torre TV-11, depois de passar a leste do banco Ituba.
Para demandar o fundeadouro navegando entre os bancos Ituba e Tacis, uma boa
40 prática é aproar o navio ao alinhamento farol Recife – chaminé Tacaruna, alinhados aos
340°, até marcar a chaminé Bacardi aos 270°, quando se deve aproar ao farol Sul do
DH1-II-12 Original
PORTO DO RECIFE 73
Quebra-Mar do Banco Inglês e navegar até o fundeadouro. Neste caso, porém, é preciso
ter especial atenção ao caimento do navio sobre o banco Ituba, inicialmente, e depois
sobre a área com profundidades abaixo de 10m, junto à costa.
O navegante procedente de alto-mar deve aterrar de maneira a reconhecer inicial-
mente a ponta de Olinda, para depois identificar os demais pontos característicos. 5
A topografia da costa, contínua e pouca elevada, não facilita a aproximação pelo
radar.
À noite, os faróis Olinda e Santo Agostinho são facilmente reconhecidos e as luzes
intermitentes das torres de TV facilitam a demanda do fundeadouro; porém, o grande
número de luzes, no porto e na cidade, dificultam a identificação dos faróis, dos faroletes 10
dos extremos dos molhes e das bóias luminosas que balizam os bancos da barra.
Em qualquer situação, deve haver especial cuidado com o caimento do navio sobre
a costa, quando sopram ventos fortes do quadrante leste.
PONTOS CARACTERÍSTICOS
Cartas 902 e 930 15
Os seguintes pontos facilitam a aterragem e a demanda do fundeadouro da barra
do porto do Recife.
Ponta de Olinda – Ver a página 53.
Torre TV-13 – 1,2M a NNW do farol Olinda, uma torre transmissora com luz fixa
encarnada particular na altitude de 130m, bem visível. 20
Chaminé Tacaruna – 2,1M a SW do farol Olinda, localizada sobre um edifício
alto e volumoso, pintado de branco. É uma das marcas inconfundíveis do porto do Recife.
Torres notáveis – 3M a SW do farol Olinda, um conjunto de duas torres trans-
missoras das TV-2 e TV-11 e uma da Rádio Caetés. São bem visíveis e à noite exibem
luzes rápidas encarnadas (TV-2 e TV-11) e branca, particulares, nas altitudes de 132m, 25
142m e 128m, respectivamente.
Farol Recife (1304) – (08°03,26’S – 034°51,93’W) – Uma torre octogonal de
alvenaria, branca com larga faixa horizontal encarnada no meio, tendo 18m de altura e
luz de lampejos alternados brancos e encarnados na altitude de 20m com alcances de
17M (luz branca) e 13M (luz encarnada), localizada no cordão de recifes que protege o 30
porto. Seu alinhamento com a torre TV-11 facilita a demanda do fundeadouro da barra.
Farol Norte do Quebra-Mar do Banco Inglês (1284) – 1,1M a ENE do farol
Recife, uma torre quadrangular de concreto armado, verde, com 7m de altura e luz de
lampejo verde na altitude de 12m com alcance de 11M, no extremo norte do quebra-mar
do banco Inglês. 35
Farol Sul do Quebra-Mar do Banco Inglês (1288) – 0,7M a E do farol Recife,
uma torre quadrangular de concreto armado, com faixas horizontais encarnadas e
brancas, tendo 7m de altura e luz de lampejo encarnado na altitude de 12m com alcance
de 11M, no extremo sul do quebra-mar do banco Inglês.
Chaminé Bacardi – 2,5M a SW do farol Recife, localizada a oeste da praia do Pina 40
e notável.
Carta 930
Igreja Guararapes (08°09,4’S – 034°55,8’W) – Situada no cume do outeiro
Guararapes, o mais proeminente da região. É facilmente identificada por suas duas
torres. 45
DH1-II-12 Original
74 ROTEIRO COSTA LESTE
Cabo de Santo Agostinho – Ver a página 54.
PERIGOS
Carta 902
Os perigos existentes nas proximidades da barra do porto do Recife, próximos das
5 rotas usuais de navegação, são os seguintes.
Baixo Itabaiacus ou Olinda de Fora – Extenso e com muitas pedras, com
profundidades abaixo de 5m e onde o mar normalmente arrebenta. Seus extremos norte
e sul ficam nas marcações 053° e 144° e distâncias de 2,2M e 1,5M, respectivamente, do
farol Olinda. Na sua parte norte há um navio soçobrado cujo casco é visível.
10 Banco Victor Pisani – Com profundidades abaixo de 10m, com seus extremos
norte e sul nas marcações 067° e 103° e distâncias de 2,45M e 1,55M, respectivamente,
do farol Recife. No seu extremo sueste há um navio soçobrado perigoso à navegação,
balizado por bóia luminosa de perigo isolado.
Banco Inglês – Tomado em toda a sua extensão norte–sul por um quebra-mar,
15 cujo extremo norte fica na marcação 056° e distância de 1,1M do farol Recife e onde está
localizado o farol Norte do Quebra-Mar do Banco Inglês. O extremo sul do quebra-mar
fica na marcação 087° e distância de 0,7M do farol Recife e nele está localizado o farol
Sul do Quebra-Mar do Banco Inglês. Na parte submersa do banco a leste do quebra-mar
as profundidades ficam abaixo de 5m e há um navio soçobrado perigoso à navegação. As
20 pedras nas profundidades de 5,4m e 4,2m existentes a oeste do banco são balizadas por
bóia luminosa de boreste, com refletor radar.
Banco Ituba – Extenso alto-fundo de coral, com profundidades abaixo de 10m,
cujos extremos nor-noroeste e su-sueste estão na marcação 154° e distâncias de 2,1M e
2,9M, respectivamente, do farol Recife. Sua margem leste é balizada por bóia luminosa
25 de bombordo, com refletor radar.
Banco Tacis – Alto-fundo que se estende da praia do Pina até a distância de
0,7M, com profundidades abaixo de 5m. Seu extremo leste fica na marcação 183° do
farol Recife e seus limites norte e sul estão nas distâncias de 1,2M e 2,3M, respecti-
vamente, deste farol. Na sua parte norte o fundo é sujo, não perigoso à navegação.
30 Na entrada do porto há pedras submersas junto às extremidades dos molhes.
No interior do porto não se deve manobrar na área ao norte do farolete Molhe
Norte, onde as profundidades ficam abaixo de 5m.
FUNDEADOUROS
Carta 902
35 – Navios de calado até 9,75m(32 pés)
Na área conhecida como fundeadouro do Lameirão, entre o farol Sul do Quebra-
Mar do Banco Inglês e a bóia luminosa do banco Ituba, com profundidades acima
de 10m, fundo de areia, cascalho e lama dura, desabrigado dos ventos e vagas do
NE a SE.
40 É aconselhável fundear com um filame mínimo de 5 quartéis.
– Navios de calado acima de 9,75m(32 pés)
A leste do fundeadouro do Lameirão, em profundidades maiores, de acordo com
o calado, porém sem entrar na área de cabos submarinos.
DH1-II-12 Original
(Folheto nº 11/06)
PORTO DO RECIFE 75
– Navios aguardando visita
Na área conhecida como fundeadouro da Franquia, entre o molhe de Olinda e
os recifes fronteiros ao cais, na posição 08°02,80’S – 034°51,85’W. Com mar calmo,
a visita pode ser realizada no Lameirão, não ultrapassando a distância de 1M do
farol Sul do Quebra-Mar do Banco Inglês. 5
– Navios de quarentena
No fundeadouro do Lameirão ou a leste da bóia luminosa do banco Ituba, de
acordo com o calado do navio, porém sem entrar na área de cabos submarinos.
– Embarcações de esporte e recreio
Podem fundear por dentro dos recifes fronteiros ao cais, em frente ao Iate Clube 10
do Recife ou na marina do Cabanga Iate Clube de Pernambuco, com autorização
da diretoria deste clube.
FUNDEIO PROIBIDO
Carta 902
É proibido o fundeio nos canais de acesso e nas áreas de cabos submarinos. 15
PESCA PROIBIDA
Carta 902
É proibida a pesca de qualquer espécie na área portuária, inclusive nos canais de
acesso, até o banco Inglês.
ÁREA DE MANOBRA 20
Carta 902
A área destinada à manobra de atracação ou desatracação fica entre o cais do por-
to e os recifes fronteiros ao cais, estendendo-se até o armazém 15, com aproximadamente
3.000m de comprimento. Apresenta uma largura mínima de 200m, em frente ao armazém
11, e uma largura máxima de 400m, em frente ao terminal açucareiro. 25
CABOS SUBMARINOS
Carta 902
Do istmo de Olinda e da praia do Pina saem inúmeros cabos submarinos, cujas
áreas de localização estão delimitadas na carta por linha de limite de área de cabo
submarino. 30
Ao fundear na barra o navegante deve ter especial atenção para não se localizar
nestas áreas, onde o fundeio é proibido.
MARÉ E CORRENTE DE MARÉ
Carta 902
A maré tem característica semidiurna, com o nível médio 1,14m acima do nível de 35
redução da carta.
A direção geral da corrente é a do eixo do canal e sua maior intensidade é na
entrada do porto, entre os dois quebra-mares.
DH1-II-12 Original
78 ROTEIRO COSTA LESTE
– é proibido o transporte de pessoal e/ou material, de qualquer ponto do cais e
adjacências para os recifes em frente ao cais, por qualquer tipo de embarcação;
– todos os navios mercantes beneficiados ou não com prioridade de atracação
devem desatracar dentro de 1 hora após o término das operações de carga ou
5 descarga, se as condições de maré e navegação permitirem. Não havendo outro
navio aguardando cais, a Administração do Porto poderá, a seu critério e em
atendimento a solicitação por escrito do interessado, autorizar uma permanência
maior. No caso de navio impossibilitado de manobrar a decisão do seu
deslocamento ou permanência será da Capitania dos Portos, após vistoria para
10 comprovação do fato;
– durante a permanência do navio no porto deve ser dada especial atenção, por
parte do Comandante, aos seguintes pontos, sujeitos a rigorosa fiscalização da
Capitania dos Portos e da Administração do Porto:
1 – amarrar o navio com segurança, atendendo aos corretos procedimentos
15 marinheiros;
2 – evitar fumaça e ramonagem;
3 – não esgotar porões ou lançar detritos nas águas portuárias e adjacentes;
4 – manter iluminação adequada nos portalós, pranchas e em todos os locais
em que haja operação de carga;
20 5 – não manter escadas arriadas no bordo do mar;
6 – não efetuar reparo que impossibilite a embarcação de manobrar, salvo em
situação especial e desde que obtida a concordância da administração do
porto ou do terminal;
7 – não permitir a atracação de embarcações a contrabordo, com o navio atracado
25 ou fundeado, sem autorização da Capitania dos Portos;
8 – não permitir o embarque ou desembarque de qualquer pessoa ou objeto, com
o navio fundeado, sem autorização da Capitania dos Portos;
9 – garantir ao pessoal que trabalha a bordo na manipulação da carga, como os
conferentes, estivadores e consertadores, e também aos vigias, condições de
30 higiene durante o serviço, com o provimento de água potável e instalações
sanitárias cabíveis;
10 – franquear, a qualquer momento, a entrada a bordo do pessoal que exerce
funções de fiscalização, quando devidamente credenciado;
11 – manter, obrigatoriamente, a vigilância do navio, com pessoal da tripulação
35 ou não, tendo especial atenção para o bordo do mar; e
12 – manter, obrigatoriamente, com o navio fundeado ou atracado, um tripulante
(vigia) guarnecendo, permanentemente, equipamento portátil em VHF, no
canal 16.
– o acesso de pessoal à área portuária é fiscalizado e controlado pela Administração
40 do Porto:
– no período em que o navio permanecer no fundeadouro, aguardando atracação
ou por qualquer outro motivo, o Comandante deve observar o seguinte:
1 – comunicar imediatamente à Capitania dos Portos o fundeio e o seu motivo;
2 – não receber visita de pessoas estranhas nem permitir o desembarque de
45 tripulantes;
3 – não manobrar o navio sem aviso prévio à Capitania dos Portos;
DH1-II-12 Original
PORTO DO RECIFE 79
4 – não permitir o embarque do agente do navio ou seu representante, sem a
devida autorização da Capitania dos Portos; e
5 – não estabelecer intercâmbio de qualquer espécie com outras embarcações,
o que será considerado uma operação clandestina.
POLUIÇÃO 5
É proibido despejar nas águas do porto do Recife e ter no convés do navio com
risco de cair na água qualquer tipo de detrito, lixo, óleo ou substância poluente.
Devem ser observadas as normas constantes nos itens “Preservação ambiental”,
“Carga e descarga de petróleo e seus derivados, produtos químicos a granel e gás
liquefeito” e “Mercadorias perigosas” das páginas 27 e 28, para evitar a poluição e 10
preservar o meio ambiente marinho no porto do Recife.
A limpeza de tanques e porões é feita por firmas especializadas.
O recolhimento de lixo é feito pela Administração do Porto.
RECURSOS PORTUÁRIOS
Cais – tem uma extensão total de 2.960m, compreendendo 4 trechos de cais 15
contínuo: trecho 1, com 340m, 2 berços de atracação e profundidade de 8,5m a 10m;
trecho 2, com 1.010m, 5 berços e profundidade de 10,3m; trecho 3, com 1.262m, 8 berços
e profundidades de 8m a 10m; e trecho 4, com 348m, 2 berços e profundidades de 6m a
8m.
Armazéns – 12 armazéns internos com área de 36.216m2; 3 armazéns externos com 20
área de 16.836m2; e 1 armazém frigorífico, tendo 13 câmaras com área útil de 935m2,
capacidade de 600t e temperatura de refrigeração entre + 2°C e – 18°C.
Silos – 2 silos para cereais, com capacidade para 200.000t.
Pátios – dispõe de área descoberta ao longo do cais para carga geral, com o total
aproximado de 75.500m2; 11 pátios cobertos, com área total de 31.664m2; 1 pátio para 25
contêineres, com 24.128m2 de área e capacidade de estocagem de 1.140 contêineres; e 1
pátio com 14 tanques para derivados de petróleo, com capacidade total de 166.894m3.
Equipamentos –
Tipo Quantidade Capacidade
Guindaste elétrico sobre trilhos 7 3,2t(4), 12,5t(1), 16t(1) e
25t(1)
Guindaste sobre pneus 1 7t
Empilhadeira 11 2,5t(3), 3t(4) e 7t(4)
Sugador de cereais fixo, no berço 9 1 100t/h
Sugador de cereais móvel, no berço 9 1 150t/h
Sugador de cereais móvel, no berço 1 1 60t/h
Carreta 6 25t/h
Moega 3 18t
Trator 3 50cv, 105cv e 112cv
Caçamba (grab) 4 4,0m3(2) e 6,3m3(2)
DH1-II-12 Original
80 ROTEIRO COSTA LESTE
Rebocadores – 4 rebocadores: 2 com potência de 1.010cv e força de tração estática
longitudinal de 15t e 17t; e 2 com potência de 1.200cv e força de tração estática
longitudinal de 14t e 17t.
Cábreas – não há.
5 Telefone – pode ser instalado a bordo. A solicitação deve ser feita à companhia
telefônica, com antecedência mínima de 3 dias úteis.
TERMINAL ESPECIALIZADO
Terminal açucareiro – possui 2 silos horizontais, com capacidade total de 200.000t
de açúcar a granel, e carregador pneumático com capacidade para embarque de 1.000t/h
10 de açúcar.
SUPRIMENTOS
Aguada – há hidrantes ao longo de todo o cais, sendo 17 espaçados de 50m, do
berço 2 ao 6, e 54 espaçados de 30m, no trecho restante, todos com 2,5 pol de diâmetro
e vazão de 20m3/h. Não há barca-d’água.
15 Energia elétrica – há disponibilidade de energia elétrica em 380V (trifásica) e
220V (monofásica), 60Hz, para força e iluminação, em toda a extensão do cais. Nos berços
5 e 6 também há em 440V, trifásica. No trecho entre os berços 2 e 6 há tomadas para
navios, espaçadas de 50m.
Combustíveis e lubrificantes – o fornecimento de óleo combustível aos navios
20 atracados entre os berços 2 e 6 é feito através de 16 tomadas, espaçadas de 60m, com
vazão de 150m3/h. No trecho restante do cais o abastecimento só pode ser feito por
caminhão, com 30m3 de capacidade e vazão aproximada de 60m3/h.
Todos os tipos de derivados de petróleo podem ser fornecidos. A solicitação deve
ser feita com antecedência mínima de 24 horas. As distribuidoras normalmente não
25 abastecem os navios nos sábados, domingos e feriados.
Gêneros – há disponibilidade de todos os tipos de gêneros, que podem ser adquiri-
dos nas firmas especializadas em fornecimento a navios ou na rede de supermercados.
Sobressalentes – há restrições para obtenção de sobressalentes, em especial os de
máquina e eletrônica.
30 REPAROS
Há diversas firmas cadastradas na Capitania dos Portos e capacitadas para executar
pequenos reparos.
A Administração do Porto possui uma carreira para embarcações de até 1.500t de
deslocamento.
35 Há limitações para reparos de equipamentos eletrônicos.
INCÊNDIO
Os rebocadores do porto dispõem de hidrantes de rede de incêndio.
Entre os berços 2 e 6 há sistema de combate a incêndio, sendo a rede de aguada
complementada com 18 hidrantes distribuídos ao longo do cais e principais pátios.
40 O Corpo de Bombeiros atende pelos telefones 3231-4166 e 193 (rede do porto).
DH1-II-12 Original
PORTO DO RECIFE 81
COMUNICAÇÕES
Marítima – Recife é ligado aos principais portos do Brasil por linhas regulares de
navegação de cabotagem. Também é porto de escala de várias linhas de navegação de
longo curso.
Ferroviária – 3 linhas da Companhia Ferroviária do Nordeste (CFN) ligam Recife 5
às principais regiões produtoras de Pernambuco, aos estados do sul e aos estados do
norte, até o Maranhão. No porto há 10km de linha férrea ligada a um ramal da CFN,
correndo ao longo de todo o cais.
Rodoviária – a malha rodoviária pavimentada existente permite a ligação do Recife
com todas as cidades de Pernambuco e com os estados vizinhos. 10
AUTORIDADES
Capitania dos Portos de Pernambuco (Agente da Autoridade Marítima) – Rua São
Jorge, 25, bairro do Recife Antigo, CEP 50030-240; telefone (81) 3424-7111; fac-símile
(81) 3424-7608; e-mail secom@cppe.mar.mil.br.
Administração do Porto do Recife (Autoridade Portuária) – Praça Artur Oscar 30
snº, bairro do Recife; telefones (81) 3424-4044, (administração) e (81) 3224-2577 (ope-
rações); fac-símiles (81)3224-2848 (administração) e (81) 3424-1005 (operações); e-
mail porto@elogica.com.br.
Delegacia Regional da Receita Federal – Avenida Alfredo Lisboa, telefones 3424-
2536 e 211 (rede do porto). 35
DH1-II-12 Original
82 ROTEIRO COSTA LESTE
FERIADOS MUNICIPAIS
Além dos feriados nacionais relacionados no capítulo II, são feriados na cidade do
Recife os seguintes dias comemorativos:
DH1-II-12 Original
(Folheto nº 8/12)
DO PORTO DO RECIFE À BAÍA DE TODOS OS SANTOS
906
Cab o d e S . Ag o sti n h o
P l an o 906 930
Taman d aré
905
9º 9º
A LA GOA S 920
901
MACE I Ó
Plano 1002
A R A C A JU
11º 11º
SERG I PE 1003
12º 12º
1000
1110
SA LVA D O R
13º 13º
Ba
ía
de
To
do
s o
s S
anto
s
Carta 22200
Entre os portos do Recife e de Maceió a costa é formada de praias entrecortadas
por vários rios, tendo atrás uma cadeia de montanhas, com alguns picos bem visíveis.
Um cordão de recifes descobertos e submersos continua correndo próximo à costa. Neste 5
trecho também há inúmeras localidades.
Cartas 1000 e 1100
A partir de Maceió as montanhas vão espaçando. Da barra do rio Sergipe à baía de
Todos os Santos a costa é constituída de extensas praias entrecortadas por rios, com
terras baixas atrás, aparecendo alguns morros isolados. O cordão de recifes próximo às 10
praias também desaparece.
PONTOS CARACTERÍSTICOS
Cartas 906 e 930
Cabo de Santo Agostinho (08°21,1’S – 034°56,9’W) – Um promontório formado
de outeiros, pedras e barreiras de cor avermelhada, que visto de longe parece ser muito 15
projetado sobre o mar. Constitui uma boa marca para a navegação e pode ser avistado a
24M. No seu cume ficam a igreja de Nossa Senhora de Nazaré e o farol Santo Agos-
tinho (1328), uma torre cilíndrica de concreto armado, branca, com 15m de altura e luz
de lampejo branco na altitude de 91m com alcance de 22M (vista III-7).
Carta 906 20
Porto de Suape – Ver a página 92.
Carta 22200
Pedra Selada (08°25’S – 035°12’W) – Pedra com formato de sela de montaria,
localizada na serra Selada, 13,5M a oeste da linha da costa. Tem a altitude de 311m e
é vista a mais de 20M da costa. Ao amanhecer, quando sopra vento terral é comum ficar 25
encoberta por uma névoa.
Ilha de Santo Aleixo (08°37’S – 035°02’W) – Ilha baixa e com pouca vegetação,
com dois outeiros na sua parte sul. O mais elevado tem a altitude de 23m. Quando
avistada de longe, aparece como duas ilhas pequenas. Navios de pequeno porte podem 30
fundear em suas proximidades, abrigados do vento e do mar, desde que haja perfeito
conhecimento local. A oeste da ilha fica a barra do rio Serinhaém, onde há um povoado
com igreja.
Cartas 905 e 22200
Baía de Tamandaré – 10,5M a SSW da ilha de Santo Aleixo, uma suave
reentrância da costa onde há bom fundeadouro para navios pequenos. Na sua margem 35
noroeste ficam a localidade de Tamandaré e o farol Tamandaré (1348), uma torre
DH1-II-12 Original
86 ROTEIRO COSTA LESTE
cilíndrica de concreto armado, branca, com 22m de altura e luz de grupo de 3 lampejos
brancos na altitude de 27m com alcance de 18M, construída no vértice sul do forte de
Santo Inácio. O limite norte da visibilidade do farol fica na marcação 236°, devido à
existência de um coqueiral. Na praia do Forte há um atracadouro, em cujo extremo a
5 profundidade é de 5m.
Tamandaré tem comunicação rodoviária com as cidades de Barreiros e Rio Formoso
e possui pista de pouso para aviões de pequeno porte.
Carta 22200
Maragogi – 17M a SSW da baía de Tamandaré, uma localidade com muitas casas,
10 tendo a oeste algumas barreiras vermelhas e a sudoeste, na distância de 3M, a igreja
São Bento, localizada no alto de um morro e bem visível.
Porto de Pedras – 10M a SSW de Maragogi, uma localidade situada na foz do rio
Manguaba, onde há um morro que apresenta uma forma arredondada, quando visto do
norte, e aparece destacado dos morros próximos, com um forte declive para o mar,
15 quando avistado pelo navegante que vem do sul. No cume do morro está situado o farol
Porto de Pedras (1352), uma torre troncônica de concreto armado, com faixas hori-
zontais brancas e pretas, 36m de altura e luz de grupo de 2 lampejos brancos na altitude
de 90m com alcance de 24M, facilmente reconhecível de grande distância (vista III-15).
Barra do Camaragibe – 12M a SSW de Porto de Pedras, onde deságua o rio
20 Camaragibe. Ao sul da barra fica o morro Camaragibe, com três linhas vivas de bar-
reiras, que aparecem muito destacadas pela manhã, quando são iluminadas pelo Sol.
Cartas 920, 22200 e 1000
Farol Maceió (1364) (09°39,37’S – 035°43,55’W) – Uma torre troncônica de
alvenaria, com losangos pretos e brancos, 26m de altura e luzes de lampejos alternados
25 brancos e encarnados na altitude de 68m com alcances de 43M (luz branca) e 36M (luz
encarnada), localizada na parte alta da cidade de Maceió. Tem um setor de obscuridade
de 2° (010° a 012°). É o farol de aterragem no porto de Maceió.
Nas proximidades do farol há algumas torres e estruturas notáveis, com luz
particular no tope; 10M a NNW estão situados o radiofarol aeronáutico Maceió
30 (MCO), com funcionamento contínuo em 340 kHz, e o aerofarol Maceió (1356), uma
armação metálica com faixas horizontais encarnadas e brancas, 18m de altura e luz
ocasional na altitude de 113m.
Carta 901
Porto de Maceió e terminal da Braskem – Ver a página 97.
35 Cartas 920, 22200 e 1000
Farol São Miguel (1392) – 16,5M a SW do farol Maceió, uma torre tronco pira-
midal de concreto armado, branca, sobre base quadrangular encarnada, com 13m de
altura e luz de lampejo branco na altitude de 15m com alcance de 13M, localizada no
pontal sul da barra do rio São Miguel. Na costa a sudoeste do farol aparecem várias
40 barreiras vermelhas notáveis. Durante o dia a identificação do farol São Miguel pode
ser difícil, devido às dunas que o cercam.
Pontal de Coruripe – 22M a SW do farol São Miguel, forma uma enseada cuja
abertura está voltada para SW, protegida por um cordão de recifes com 4M de extensão
e distante da costa cerca de 2M. No pontal está situado o farol Coruripe (1396), uma
45 torre cilíndrica de alvenaria sobre base tronco piramidal, com faixas horizontais pretas
DH1-II-12 Original
DO PORTO DO RECIFE À BAÍA DE TODOS OS SANTOS 87
e brancas, 10m de altura e luz de grupo de 2 lampejos brancos na altitude de 20m com
alcance de 14M. 8,5M a SSE do farol Coruripe há uma boia luminosa especial no formato
cônico, amarela, com 4,5m de altura e luz de lampejo amarelo com alcance de 5M.
Cartas 1002 e 1000
Barra do rio São Francisco do Norte – 26M a SW do pontal de Coruripe, é a 5
barra de um dos rios mais importantes do Brasil, que tem pouco mais de 1.700 milhas
de extensão, nasce na serra da Canastra, em Minas Gerais, e banha vários estados. Nas
suas margens estão localizadas inúmeras cidades, entre as quais destacam-se Pirapora,
Juazeiro, Petrolina, Penedo, Neópolis e Propriá.
A barra do rio São Francisco do Norte é formada por dois pontais: o pontal norte, 10
arenoso, despovoado e com algumas dunas notáveis; e o pontal sul, povoado, com
vegetação de mangues e coqueiros. No pontal norte está localizado o farol Peba (1399.4),
uma torre tronco piramidal quadrangular em treliça metálica, branca com uma faixa
horizontal encarnada, com 40m de altura e luz de lampejo longo branco na altitude de
43m com alcance de 17M. No pontal sul, que foi invadido pelo mar, permanece a torre do antigo 15
farol, tombada e constituindo um perigo à navegação. A barra é de difícil acesso, sendo envolvi-
da por bancos que mudam de posição e onde o mar arrebenta. O canal é raso e estreito, só
devendo ser demandado por embarcação de pouco calado e com perfeito conhecimento local.
Entre outubro e março, quando ocorrem as enchentes, o rio São Francisco do Norte
pode ser navegado até a localidade de Piranha, 150M rio acima e 20M a jusante da 20
cachoeira de Paulo Afonso.
Carta 1000
Plataforma de explotação de petróleo PRB-1 – 17,5M a WSW do farol São
Francisco do Norte, ao largo da praia de Santa Isabel, ligada ao continente por oleodutos.
Constitui o farol PRB-1 (1401), tendo a cor alaranjada, 25m de altura, luz de lampejo 25
branco na altitude de 25m com alcance de 26M e setor de visibilidade de 205° (225° a
70°). A navegação próximo da plataforma deve ser evitada e a menos de 500m é proi-
bida.
Cartas 1001 e 1000
Farol Santa Isabel (1402) (10°49,64’S – 036°56,18’W) – Uma estrutura qua- 30
drangular de vigas de concreto armado, amarela, com placa de visibilidade, 31m de
altura e luz de grupo de lampejos alternados (2 brancos e 1 encarnado) na altitude de
68m com alcances de 26M (luz branca) e 21M (luz encarnada). É o farol de aterragem no
porto de Barra dos Coqueiros. Sua torre fica no prolongamento da ponte de acesso ao
cais. 35
Porto de Barra dos Coqueiros (Terminal Marítimo Inácio Barbosa – TMIB)
– Ver a página 105.
Cartas 1003 e 1000
Farol Sergipe (1428) (10°58,16’S – 037°02,18’W) – Uma torre quadrangular de
concreto armado, com faixas horizontais pretas e brancas, 40m de altura e luz de grupo 40
de 6 ocultações brancas na altitude de 41m com alcance de 39M, localizada na foz do rio
Sergipe. 1M a W do farol está localizada a torre do antigo farol, uma armação metálica
com coluna central na cor branca. Junto ao farol fica o radiofarol Sergipe, com funcio-
namento contínuo na frequência de 320kHz e sinal AI em código Morse com alcance de
200M. No radiofarol está instalada uma estação de GPS Diferencial (DGPS). 45
DH1-II-12 Original
88 ROTEIRO COSTA LESTE
Carta 1003
Barra do rio Sergipe – Ver a página 110.
Terminal de Carmópolis – Ver a página 114.
Carta 1000
5 Barra de São Cristóvão – 14M a SSW da foz do rio Sergipe, constitui a foz do rio
Vaza-Barris e de outros menores. No seu pontal norte fica o farol São Cristóvão
(1438), uma torre quadrangular de concreto armado, branca com duas faixas horizontais
encarnadas, com 40m de altura e luz de lampejo longo branco na altitude de 42m com
alcance de 23M. Os bancos da barra de São Cristóvão variam de posição e os canais
10 variam de profundidade e direção, não devendo ser demandados sem perfeito conhe-
cimento local.
Barra da Estância – 31M a SSW do farol Sergipe, é a embocadura comum dos
rios Piauí e Real. No seu pontal sul está situado o farol Mangue Seco (1440), uma
armação quadrangular metálica, branca, com 25m de altura e luz de lampejo branco na
15 altitude de 55m com alcance de 15M. A sudoeste da barra da Estância ficam os morros
Boa Vista e Itaparoa, que constituem boas marcas para o reconhecimento deste trecho
da costa. Os bancos da barra da Estância variam de posição e os canais variam de
profundidade e direção, não devendo ser demandados sem perfeito conhecimento local.
Farol Itariri (1441) – 35M a SSW da barra da Estância, na margem norte da foz
20 do rio Itariri, uma torre quadrangular de concreto armado com faixas horizontais pretas
e brancas, 30m de altura e luz de grupo de 5 lampejos brancos na altitude de 75m com
alcance de 26M.
Carta 1100
Subaúma (12°15’S – 037°47’W) – Localidade onde há uma igreja notável, próxima
25 da foz do rio Subaúma. Na foz do rio fica o farol Subaúma (1442), uma torre
quadrangular de concreto armado, com faixas horizontais encarnadas e brancas, 41m
de altura e luz de lampejo branco na altitude de 48m com alcance de 23M.
Outeiro Pelador – 17M a SW de Subaúma, visível a 18M e destacado dos morros
próximos por apresentar grandes manchas de areia branca.
30 Ponta Açu da Torre – 16,5M a SW do outeiro Pelador e onde está localizado o
farol Garcia d’Ávila (1444), uma torre cilíndrica de alvenaria, branca, com 25m de
altura e luz de grupo de 2 lampejos brancos na altitude de 28m com alcance de 21M. A
nordeste da ponta fica a localidade de Açu da Torre e a sudoeste há uma enseada que
pode ser demandada com conhecimento local e onde desemboca o rio Pojuca, sem
35 importância para a navegação.
Farol Camaçari (1446) – 13M a SW da ponta Açu da Torre, uma torre cilíndrica
de concreto armado, branca, com 20m de altura e luz de lampejo branco na altitude de
20m com alcance de 16M.
Torre de Arembepe (1448) – 5M a SW do farol Camaçari, uma estrutura notável
40 que exibe luz particular no tope. A sudoeste e bem próximo desta torre há várias chaminés,
também notáveis, que durante o dia são avistadas de muito longe devido à fumaça que
expelem.
Ponta Itapuã (12°57’S – 038°21’W) – Ponta envolvida por pedras e rochedos
sempre descobertos, na qual está localizado o farol Itapuã (1460), uma torre troncônica
45 metálica, com faixas horizontais encarnadas e brancas, 21m de altura e luz de lampejo
DH1-II-12 Original
(Folheto nº 11/06)
DO PORTO DO RECIFE À BAÍA DE TODOS OS SANTOS 89
e se estendem até 0,8M da costa. Os da parte sul têm seu limite norte na marcação 164°
e distância de 1,4M do farol Tamandaré, e vão até 0,7M a NE da ponta de Mamucabinha.
Baixa Grande – Recife de coral submerso onde o mar arrebenta, situado entre as
marcações 146° e 150° e distâncias de 1,2M a 1,4M do farol Tamandaré. Sua menor pro-
5 fundidade é de 3,4m.
Baixó – Recife de coral que cobre e descobre e onde o mar arrebenta, entre as
marcações 161° e 170° e distâncias de 1,13M a 1,33M do farol Tamandaré. No seu extremo
10 norte a profundidade é de 2,6m.
Carta 920
20 O navegante que vai fundear no fundeadouro de São Miguel deve ter atenção aos
baixos da Gamela, de São Miguel, do Zé Teiu e do Navio, que dificultam o acesso
ao fundeadouro.
Carta 1000
A barra do rio São Francisco do Norte é sujeita a grandes variações, não devendo
ser demandada sem perfeito conhecimento local. Com ventos de SE ou S ela fica
totalmente circundada por arrebentações. Ao sul da barra há uma forte corrente para
W.
35 Carta 1000
ÁREAS RESERVADAS
Carta 1000
A navegação deve ser evitada nas seguintes áreas, delimitadas na carta por linha
de limite de área reservada, sendo proibida a menos de 500m das plataformas:
– 17,5M a WSW da barra do rio São Francisco do Norte (10°31’S – 036°24’W); e 5
– entre a barra do rio Sergipe e a barra de São Cristóvão.
Nestas áreas há plataformas de petróleo, com canalizações submarinas e quadros
de boias de amarração.
CABOS E CANALIZAÇÕES SUBMARINOS
Carta 1000 10
Carta 906
Na enseada ao norte do cabo de Santo Agostinho (08°21,1’S – 034°56,9’W), com
profundidades de 5m a 12m, fundo de areia. Desabrigada dos ventos e vagas de NE e E.
Carta 905
Na baía de Tamandaré, com profundidades de 6m a 8m, fundo de areia e lama. 30
Desabrigada dos ventos de NE, E e S e das vagas de SE.
Embora esta seja a melhor área para fundeio de navios pequenos, entre o porto do
Recife e a baía de Todos os Santos, deve ser demandada com muita cautela, em virtude
dos perigos existentes na entrada da baía.
Carta 920 (Plano) 35
Na barra do rio São Miguel, com profundidades de 6m a 10m, fundo de areia.
Desabrigada dos ventos de NE, E e SE e das vagas de SE. Só deve ser demandada com
conhecimento local.
Carta 1000
Ao norte do pontal do Peba (10°21’S – 036°18’W), com profundidades de 10m a
11m, fundo de lama. Desabrigada dos ventos e vagas de NE, E e SE.
Carta 1002
5 Ao sul da barra do rio São Francisco do Norte, com profundidades de 7m a 10m,
fundo de lama. Desabrigada dos ventos e vagas. A corrente é geralmente forte, na direção
W.
Carta 1100
Na enseada ao sul da ponta Açu da Torre (12°35’S – 038°00’W), com profundidade
10 de 9m. Desabrigada dos ventos e vagas de E, SE e S. Recomendada apenas a pequenas
embarcações e com conhecimento local. Há pouca área para manobra.
VENTOS
Os ventos predominantes em todo o trecho são os de NE, no verão, e de SE no
restante do ano.
15 CORRENTES
Cartas 22200, 1000 e 1100
A corrente ao largo tem a direção geral de W a SW, com velocidades entre 0,4 nó e
2 nós.
Ventos fortes e prolongados podem gerar correntes superficiais, na direção para
20 onde sopram, até 1,5 nó.
PORTO DE SUAPE
Carta 906
O porto está situado 21,5M ao S do porto do Recife, no município de Ipojuca, PE, e
a 2,5M ao S do cabo de Santo Agostinho, próximo à foz do rio Ipojuca.
25 A área portuária é delimitada pelos paralelos de 08°22’S e 08°25’S, o meridiano de
034°55’W e a costa.
As instalações portuárias compreendem um quebra-mar no formato de um L, com
2.350m de extensão; dois píeres no porto externo; um cais no porto interno; um pátio de
estocagem; e um pátio de tanques.
30 RECONHECIMENTO E DEMANDA
Cartas 906 e 930
O navegante procedente de qualquer direção deve reconhecer o cabo de Santo
Agostinho. Este cabo, o farol e a igreja nele localizados constituem marcas notáveis
para a navegação e podem ser identificados a 24M de distância.
35 Já nas proximidades do porto, o quebra-mar e os tanques das distribuidoras de
derivados de petróleo são facilmente reconhecidos e a demanda do local de embarque
de prático pode ser feita sem dificuldade. A única precaução que deve ser observada,
por quem se aproxima em navegação costeira, é navegar em distâncias superiores a 2M
da costa.
40 A demanda do porto interno é feita por um canal com 1.100m de extensão, dragado
a 15,5m, que atravessa uma abertura de 300m de largura feita nos arrecifes costeiros.
PONTOS CARACTERÍSTICOS
Carta 906
Os seguintes pontos facilitam a aproximação e o fundeio no local de embarque de
prático.
Cabo de Santo Agostinho – Ver a página 85. 5
Farolete Suape (1332) – 2,5M ao S do farol Santo Agostinho, um poste qua-
drangular de concreto armado, com faixas horizontais brancas e pretas, 8m de altura e
luz isofásica verde na altitude de 16m com alcance de 8M, localizada no extremo norte
do quebra-mar do porto.
Faroletes Suape Molhe Norte (1338.3) e Suape Molhe Sul (1338.4) – Nas 10
extremidades dos arrecifes cortados pelo canal de acesso ao porto interno, ambos cons-
tituídos por torres cilíndricas de concreto armado com 4m de altura e luzes de lampejos
encarnado e verde, respectivamente, na altitude de 7m com alcance de 5M.
Carta 22200
Igreja do Pontal do Cupe – 4,5M a SSW do farolete Suape, situada entre o casario 15
da localidade de Cupe e bem visível para quem vem do Sul.
PERIGOS
Cartas 906 e 930
Da ponta das Pedras Pretas ao cabo de Santo Agostinho e do quebra-mar do porto
ao pontal do Cupe, há muitas pedras submersas e pedras que descobrem na baixa-mar, 20
onde o mar arrebenta sempre, até uma distância máxima de 1,5M da costa.
Na aproximação do local de embarque e desembarque de prático, o único perigo
conhecido é o Cabeço Sitiba, pedra com menor profundidade de 11,5m na marcação
116° e distância de 0,43M do farolete Suape, balizada por boia luminosa de perigo isolado.
FUNDEADOUROS 25
Carta 906
O fundeadouro dos navios aguardando atracação fica a leste do alinhamento ponta
do quebra-mar–ponta do cabo de Santo Agostinho, em um semicírculo com raio de 1M e
centro no farolete Suape, com profundidades de 15m a 17m, fundo de areia e lama,
desabrigado de todos os ventos e vagas. 30
O fundeio deve ser fora da entrada do porto, para não impedir a movimentação de
outros navios, sendo aconselhável deixar um filame mínimo de 5 quartéis.
Com prévia autorização da Capitania dos Portos é possível fundear a oeste do
alinhamento ponta do quebra-mar–ponta do cabo de Santo Agostinho, pelo período má-
ximo de 2 horas. O fundeio nesta área deve ser efetuado com prático, e quando não 35
estiver prevista a entrada ou saída de outro navio neste período.
PESCA PROIBIDA
Carta 906
A pesca, de qualquer espécie, é proibida na área portuária.
VENTOS 40
No verão predominam os ventos de NE e no restante do ano os de SE.
O vento exerce influência nas atracações, exigindo cuidados especiais, princi-
palmente nas manobras de navios dotados de grande superfície de obras mortas ou
descarregados.
RECONHECIMENTO E DEMANDA
Cartas 901 e 920
O navegante procedente do Norte deve navegar entre 5M e 10M da costa, para
reconhecer os pontos característicos das proximidades de Maceió, que não são elevados.
5 Logo após avistar a ponta do Prego devem aparecer as barreiras de Garça Torta e de
Jacarecica, as primeiras mais altas e estas mais escuras, e ao sul o farol Maceió, com as
torres de TV e rádio, todos situados no alto da colina que fica na parte central da cidade.
Já mais próximo do porto surgem a ponta Verde, com seu farol, e os silos ao norte da
área portuária.
10 O navegante vindo do Sul em distância próxima de 5M da costa deve avistar pela
proa dois conjuntos distintos de edifícios, estando o cais do porto alinhado com o conjunto
mais a leste. Após montar a barra do rio São Miguel pode navegar mais próximo da
costa, com segurança, até uma distância mínima de 2M, e na aproximação do porto
aparecem a caixa-d’água notável do pontal da Barra, as instalações do terminal da
15 Salgema e os demais pontos característicos localizados em Maceió, tendo no extremo
leste a ponta Verde, com seu farol. Na passagem pela barra do rio São Miguel, durante
o dia, é necessária muita atenção para identificar o farol São Miguel, que pode ser
confundido com as dunas, mesmo em distâncias próximas a 4M da costa.
À noite, vindo de qualquer direção, o clarão das luzes de Maceió é avistado de
20 longa distância e as luzes dos faróis Ponta Verde, Maceió e São Miguel permitem a
identificação destes auxílios à navegação de distâncias maiores do que durante o dia.
Carta 901
Na demanda dos fundeadouros vindo do Norte não se deve navegar a menos de
2,5M do farol Ponta Verde, quando a leste do meridiano de 035°43’W, devido à existência
25 de inúmeros recifes e de pedras esparsas e submersas ao largo da ponta Verde e da
enseada da Pajuçara.
PONTOS CARACTERÍSTICOS
Os seguintes pontos auxiliam a aproximação do porto e a demanda dos seus
fundeadouros.
30 Carta 920
Ponta do Prego (09°32’S – 035°35’W) – Ponta baixa mas bastante proeminente,
tomada por coqueiros e tendo em suas proximidades um outeiro, com o casario da
localidade de Ipioca.
Barreiras de Garça Torta – 5M a SW da ponta do Prego, as barreiras mais
35 destacadas da região por serem as mais altas e de cores mais vivas.
Barreiras de Jacarecica – 3,5M a SW das barreiras de Garça Torta, também
notáveis porém mais baixas do que estas e de cor cinzenta-escura.
Cartas 901 e 920
Ponta Verde (09°40’S – 035°42’W) – Ponta bem pronunciada e com edifícios altos,
40 envolvida por recife que cobre e descobre e sobre o qual está localizado o farol Ponta
Verde (1360), uma torre cilíndrica de alvenaria sobre pilares de concreto armado, com
faixas horizontais encarnadas e brancas, 11m de altura e luz de lampejo branco na altitude
de 13m com alcance de 13M.
Farol Maceió – Ver a página 86.
45 Farolete Ponta do Molhe (1380) – 2,4M a WSW do farol Ponta Verde, uma torre
cilíndrica de alvenaria, branca, com 6m de altura e luz de lampejo encarnado na altitude
de 10m com alcance de 5M, localizada na ponta do molhe de atracação.
DH1-II-12 Corr. 1-05
(Folheto nº 11/05)
PORTO DE MACEIÓ E TERMINAL DA BRASKEM 99
Carta 901
Na demanda dos fundeadouros vindo do Norte, quando navegando a leste do
meridiano de 035°43’W devem ser mantidas distâncias superiores a 2,5M do farol Ponta
Verde, devido à existência de inúmeros recifes e de pedras esparsas e submersas ao
largo da ponta Verde e da enseada da Pajuçara. 15
A oeste do meridiano de 035°43’W o único perigo é o baixio do Peixe-Pau, pedras
submersas em profundidades entre 3,8m e 7,2m, cujo extremo sul fica na marcação 175°
e distância de 0,9M do farolete Ponta do Molhe e junto do qual há dois cabeços de pedra
nas profundidades de 6,7m e 9,8m, balizados por boia luminosa de boreste.
Na aproximação dos fundeadouros procedendo do Sul não há outros perigos, além 20
do baixio do Peixe-Pau.
FUNDEADOUROS
Carta 901
Há os seguintes fundeadouros específicos.
– Navios com arqueação bruta superior a 3.000 25
Na área delimitada na carta pelos paralelos de 09°41,0’S e 09°42,0’S e meridianos
de 035°44,0’W e 035°44,7’W, com profundidades de 8m a 14,5m, fundo de areia e
lama, desabrigado dos ventos e vagas.
– Embarcações com arqueação bruta entre 200 e 3.000
Na área delimitada na carta pelo paralelo de 09°41,0’S, meridianos de 035°44,0’W 30
e 035°44,7’W e praia do Sobral, com profundidades de 4m a 9m, fundo de areia e
lama, desabrigado dos ventos e vagas de SE, S e SW.
– Embarcações de esporte e recreio
Na área delimitada na carta em frente à praia de Jaraguá.
– Navios aguardando atracação ao terminal da Braskem 35
Na área delimitada na carta pelos paralelos de 09°42,3’S e 09°43,0’S e meridianos
de 035°44,0’W e 035°44,6’W, com profundidade de 16m, fundo de areia e lama,
desabrigado dos ventos e vagas.
– Navios de quarentena
A Capitania dos Portos determinará o local de fundeio, devendo o navio manter 40
içados os sinais previstos no Código Internacional de Sinais.
FUNDEIO PROIBIDO
Carta 901
É proibido o fundeio nas seguintes áreas, delimitadas na carta por linha de limite
5 de área reservada:
– canal de acesso, até a área de manobra; e
– áreas de canalizações submarinas, ao sul e a leste do terminal da Braskem.
PESCA PROIBIDA
Carta 901
10 A pesca é proibida:
– nos fundeadouros;
– no canal de acesso à área de manobra;
– na área de manobra; e
– nas áreas de canalizações submarinas.
ÁREA DE MANOBRA
15
Carta 901
A área de manobra ocupa toda a extensão do cais do porto, com a largura de 360m.
Destina-se exclusivamente às manobras de atracação e desatracação.
O fundeio nesta área sem a prévia autorização da Capitania dos Portos é expres-
samente proibido.
20
CABOS E CANALIZAÇÕES SUBMARINOS
Carta 901
Um emissário submarino sai do molhe do terminal da Braskem, na direção S e
com a extensão de 2.900m; outro sai da praia do Ouricuri, também na direção S, com
3.400m.
25
Carta 920
Cabos submarinos aterram ao norte da ponta Verde.
O fundeio e a pesca nestas áreas são proibidos. Os navios em movimento devem
manter o ferro acima da linha de flutuação.
MARÉ E CORRENTE DE MARÉ
30
Carta 901
A maré tem característica semidiurna, com o nível médio 1,2m acima do nível de
redução da carta.
As correntes de maré são fracas e possuem características semidiurnas. Nos meses
de abril a agosto os ventos predominantes, do ponto de vista estatístico, são os dos
35
quadrantes E e SE, e a corrente junto à costa tem o sentido NE. Nos demais meses os
ventos reinantes provêm dos quadrantes E e NE, com a corrente próxima ao litoral
assumindo o sentido SW. Ao longo de todo o ano a corrente ao largo tem o sentido SW.
PRATICAGEM
Carta 901
40 A praticagem no porto de Maceió e no terminal da Braskem é:
– obrigatória para os navios estrangeiros de qualquer tipo e arqueação bruta, exceto
as embarcações de apoio marítimo contratadas por empresa brasileira que tenha
sua sede e administração no país, desde que comandadas por marítimo brasileiro
DH1-II-12 Corr. 1-05
(Folheto nº 11/05)
PORTO DE MACEIÓ E TERMINAL DA BRASKEM 101
– a atracação deve ser feita com auxílio do Prático, devido às condições peculiares
do porto, em especial os ventos que dificultam a atracação; o fundeio do ferro do
bordo contrário ao de atracação facilita a manobra de desatracação;
– a amarração deve ser mantida reforçada e a popa do navio deve ficar aberta do
5 cais, com o uso de amarreta e ancorote;
– o emprego de rebocadores nas manobras de atracação e desatracação é obri-
gatório para os navios de porte bruto superior a 2.000t; e
– somente as pequenas embarcações autorizadas pela Capitania dos Portos podem
atracar e permanecer amarradas a contrabordo dos navios fundeados e atracados
10 ou trafegar na área fronteira ao cais do porto.
POLUIÇÃO
É proibido despejar nas águas do porto de Maceió e do terminal da Braskem, bem
como ter no convés do navio com risco de cair na água, qualquer tipo de detrito, lixo,
óleo ou substância poluente.
15 Devem ser observadas as normas constantes nos itens “Preservação ambiental”,
“Carga e descarga de petróleo e seus derivados, produtos químicos a granel e gás lique-
feito” e “Mercadorias perigosas”, das páginas 27 e 28, para evitar a poluição e preservar
o meio ambiente marinho no porto de Maceió e no terminal da Braskem.
O lixo de bordo é recolhido por caminhão, mediante pedido do agente do navio à
20 Administração do Porto.
A limpeza de tanques e porões é feita por firmas particulares.
RECURSOS PORTUÁRIOS
Cais – há 1 cais com a extensão de 400m, 3 berços e 16 cabeços de amarração, para
carga geral, descarga de granéis sólidos, carregamento de óleo cru e descarga de deri-
25 vados de petróleo; outro, com extensão de 250m, 2 berços e 10 cabeços, para carregamento
de açúcar, melaço e álcool; e 1 píer para granéis líquidos, com 315m de extensão, para
atracação simultânea de 2 navios, 1 em cada lado (vistas III-18 e III-19).
Armazéns – 5 armazéns para carga geral, sendo 4 externos, com área de 1.600m2
cada, e 1 interno, no berço 201, com área de 6.000m2; 2 silos horizontais para açúcar
30 demerara, com área total de 13.800m2, cada; 1 silo para trigo, com 6.000m2; 1 frigorífico,
com capacidade para 200t; 4 tanques para álcool, com capacidade de 5.000m3; e 1 tanque
para melaço, com capacidade de 5.000m3.
Pátios – 2 pátios para contêineres, um com 7.700m2 e outro com 33.300m2 de área;
1 para granéis líquidos, com 32.400m2 de área; e 1 para uso múltiplo.
35 Equipamentos –
HOSPITAIS
Hospital de Pronto-Socorro – Avenida Siqueira Campos, Trapiche; telefone 223-
4436.
Hospital Agro-Industrial do Açúcar – Avenida Fernandes Lima, km 5 da BR–101;
5 telefones 241-1488/2288.
Santa Casa de Misericórdia – Rua Barão de Maceió, 288, Centro; telefone 217-
6000.
AUTORIDADES
Capitania dos Portos de Alagoas (Agente da Autoridade Marítima) – Rua do Uru-
10 guai, 44, Jaraguá, CEP 57125-020; telefones (82) 336-4005/5852; fac-símile (82) 337-1582;
e-mail secom@cpal.mar.mil.br.
Administração do Porto de Maceió (Autoridade Portuária) – Rua Sá e Albuquerque,
snº, Jaraguá; CEP 57025-180; telefones (82) 231-2953/2975; fac-símile (82) 231-2975; e-
mail gadmin@portodemaceio.com.br.
15 Administração do Terminal da Braskem. Triken Organização Odebrecht – Avenida
Assis Chateaubriand, 5260, Pontal da Barra, Maceió; CEP 57010-900; telefones (82) 218-
2170/2262; fac-símile (82) 218-2170/2380; home page www.braskem.com.br.
Delegacia Regional da Receita Federal – Rua Sá e Albuquerque, 543, Jaraguá;
telefone (82) 216-9100/9105; fac-símile (82) 326-6293.
20 Agência da Vigilância Sanitária – Rua Sá e Albuquerque, snº, Jaraguá; telefone
(82) 231-2149.
Superintendência Regional da Polícia Federal – Rua Walter Ananias, snº, Jaraguá;
telefone (82) 216-6700; fac-símile (82) 216-6818.
2º Distrito de Polícia Civil – Rua Abidon Assis Inojosa de Andrade, snº, Jatiúca;
25 CEP 57036-010; telefone (82) 327-6009.
FERIADOS MUNICIPAIS
Além dos feriados nacionais relacionados no capítulo II, são feriados na cidade de
Maceió os seguintes dias:
27 de agosto – Nossa Senhora dos Prazeres, Padroeira de Maceió;
30 16 de setembro – Emancipação Política do Estado de Alagoas; e
8 de dezembro – Nossa Senhora da Conceição.
TERMINAL DA BRASKEM
O terminal está localizado entre as praias do Ouricuri e do Trapiche, sendo
constituído por:
35 – um molhe de acesso que avança para o mar, com 1.000m de comprimento e em
cuja extremidade há um quebra-mar com cerca de 450m, para proteção do cais
acostável;
– um cais acostável, formado por 1 plataforma e 8 dolfins de amarração, que
permite operar um navio de cada vez e onde a profundidade é de 9m; e
40 – um pátio com tanques de armazenagem de produtos químicos e sistemas de
transferência, situado na praia do Trapiche.
Aguada – apesar do terminal dispor de estrutura de água potável, com uma linha
de 2 polegadas, não presta esse tipo de serviço aos navios. O atendimento é efetuado
apenas em caráter de emergência, numa vazão não superior a 5t/dia.
Incêndio – o terminal dispõe de uma brigada localizada na fábrica e que faz parte 15
de um Plano de Auxílio Mútuo (PAM) entre algumas empresas e órgãos governamentais
(Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, Defesa Civil e Porto de Maceió). O terminal dispõe
dos seguintes equipamentos para o combate a incêndio: hidrantes, bombas de incêndio,
canhões fixos, sistema de LGE e unidade fixa de espuma (UF-1). O acionamento é
realizado através dos telefones (24h): (82) 3326-6828 e 0800-82-1660. 20
Carta 1001
O porto está situado 9M ao norte da foz do rio Sergipe, no município de Barra dos
Coqueiros. 25
RECONHECIMENTO E DEMANDA
Cartas 1001 e 1000
O navegante procedente do Norte, depois de montar a foz do rio São Francisco do
Norte e passar pelas plataformas de petróleo situadas ao largo da praia de Santa Isabel
5 deve avistar o farol Santa Isabel e as instalações do porto.
O navegante vindo do Sul deve reconhecer a barra da Estância, com o farol Mangue
Seco, onde os morros Boa Vista e Itaparoa constituem boas marcas. Em seguida aparecem
as plataformas de petróleo em frente à barra de São Cristóvão e depois as torres de
rádio do terminal de Carmópolis, o farol Sergipe e a cidade de Aracaju, com seus pontos
10 característicos. Finalmente são avistados o farol Santa Isabel e as instalações do porto.
Vindo de alto-mar, a aterragem pode ser facilitada com a utilização do radiofarol
Sergipe, que dispõe de estação de GPS Diferencial (DGPS).
A aproximação do porto não apresenta dificuldades.
O canal de acesso ao porto tem 550m de comprimento, 120m de largura, pro-
15 fundidade mínima de 10,5m e balizamento lateral particular, cujas alterações não são
divulgadas por Avisos aos Navegantes.
PONTOS CARACTERÍSTICOS
A costa nas proximidades de Barra dos Coqueiros e Aracaju é baixa e formada por
extensas praias de areia branca, não havendo acidentes geográficos proeminentes. As
20 elevações deste trecho ficam no interior, a mais de 5M da costa.
Os seguintes pontos facilitam a aterragem e a demanda do fundeadouro.
Carta 1000
Barra do rio São Francisco do Norte – Ver a página 87.
Cartas 1001 e 1000
25 Farol Santa Isabel – Ver a página 87.
Carta 1003
Morro de Aracaju (10°53,4’S – 037°04,1’W) – Na parte norte da cidade de Aracaju,
com 90m de altitude e entre os morros do Urubu e do Cruzeiro. É notável por
apresentar em seu setor norte uma fenda e a sueste uma igreja com duas torres (igreja
30 de Santo Antônio).
Edifício Estado de Sergipe (10°54,5’S – 037°03,0’W) – Bem visível e com 90m de
altura, destaca-se dos demais edifícios da cidade de Aracaju.
Farol Sergipe – Ver a página 87.
Torres de rádio do terminal de Carmópolis – 2,7M a SW do farol Sergipe, três
35 torres juntas e bem visíveis, com luzes fixas encarnadas particulares na altitude de
17m.
Carta 1000
Barra da Estância – Ver a página 88.
PERIGOS
40 Carta 1001
Nas proximidades do porto não há perigos conhecidos.
FUNDEADOURO
Carta 1001
Os navios que aguardam atracação devem fundear na área delimitada na carta por
linha de limite de fundeadouro denominado.
É proibido o fundeio fora desta área, sem a prévia autorização da Capitania dos 5
Portos.
PESCA PROIBIDA
Carta 1001
A pesca de qualquer espécie é proibida na zona portuária.
ÁREA DE MANOBRA 10
Carta 1001
A área de manobra abrange uma faixa com a largura de 300m, ao longo do cais.
A menor profundidade nesta área é de 9,5m.
MARÉ E CORRENTE DE MARÉ
Carta 1001 15
A maré tem característica semidiurna, com o nível médio 1,2m acima do nível de
redução da carta. Sua amplitude média é de 1,5m na quadratura e de 2,1m na sizígia.
CONDIÇÕES ATMOSFÉRICAS
A área do porto está sujeita aos ventos alísios durante todo o ano, predominando os
de ENE, com frequência de 47%, seguidos dos de SE, com 27%. 20
A velocidade do vento varia predominantemente na faixa de 5 nós a 10 nós.
A temperatura média anual é de 27°C, sendo a menor temperatura registrada de
19°C e a maior de 35°C. Os meses de temperatura mais amena são junho e julho.
O período mais chuvoso é o de março a julho. O índice pluviométrico é de cerca de
1.400mm/ano. 25
PRATICAGEM
Carta 1001
A praticagem no porto de Barra dos Coqueiros é:
– obrigatória para os navios estrangeiros de qualquer tipo e arqueação bruta, exceto
as embarcações de apoio marítimo de arqueação bruta até 2.000 contratadas por 30
empresa brasileira que tenha sua sede e administração no país, desde que co-
mandadas por marítimo brasileiro de categoria igual ou superior a 1º Oficial de
Náutica, ou de posto compatível com o porte do navio, e que não sejam petrolei-
ras, transportadoras de produtos químicos perigosos a granel e transportado-
ras de gases liquefeitos a granel, desde que carregadas ou descarregadas mas 35
não desgaseificadas;
– obrigatória para os navios brasileiros de qualquer tipo, de arqueação bruta aci-
ma de 2.000; e
DH1-II-12 Original
108 ROTEIRO COSTA LESTE
DH1-II-12 Original
PORTO DE BARRA DOS COQUEIROS 109
DH1-II-12 Original
110 ROTEIRO COSTA LESTE
HOSPITAIS
Ver a página 114.
AUTORIDADES
Companhia Vale do Rio Doce. Administração do Porto de Barra dos Coqueiros –
5 Rodovia SE-226, km 22, Barra dos Coqueiros, SE, CEP 49140-000; telefones (79) 280-
5000 /5010/5030/5039; fac-símile (79) 280-5004.
Demais autoridades – Ver a página 114.
FERIADO MUNICIPAL
Além dos feriados relacionados na página 114, é feriado no município de Barra
10 dos Coqueiros o dia 13 de dezembro, comemorativo de Santa Luzia, Padroeira do
município.
BARRA DO RIO SERGIPE
Carta 1003
A barra do rio Sergipe é ocupada pela cidade de Aracaju, capital do Estado de
15 Sergipe.
RECONHECIMENTO E DEMANDA
Carta 1000
O navegante procedente do Norte, depois de montar a foz do rio São Francisco do
Norte deve passar pelas plataformas de petróleo situadas ao largo da praia de Santa
20 Isabel, avistando no interior a serra de Pacatuba, e pelo porto de Barra dos Coqueiros
(Terminal Portuário de Sergipe), com o farol Santa Isabel. Já próximo de Aracaju pode
identificar os pontos mais característicos situados na cidade, entre eles os morros do
Urubu, do Aracaju e do Cruzeiro, o edifício Estado de Sergipe e o farol Sergipe, assim
como as plataformas de petróleo localizadas ao largo, entre a foz do rio Sergipe e a
25 barra de São Cristóvão. Na aproximação do local de espera de prático não deve penetrar
na área de plataformas e canalizações submarinas, que é delimitada na carta por linha
de limite de área reservada.
O navegante vindo do Sul deve reconhecer a barra da Estância, com o farol Mangue
Seco, onde os morros Boa Vista e Itaparoa constituem boas marcas. Em seguida aparecem
30 as plataformas de petróleo, em frente à barra de São Cristóvão, e depois as torres de
rádio do terminal de Carmópolis, o farol e os demais pontos característicos de Aracaju.
Na aproximação do local de espera de prático deve navegar a leste e depois ao norte da
área de plataformas e canalizações submarinas.
Vindo de alto-mar, a aterragem pode ser facilitada com a utilização do radiofarol
35 Sergipe, que dispõe de estação de GPS Diferencial (DGPS).
Carta 1003
A demanda do local de espera de prático, vindo de qualquer direção, deve ser feita
navegando sempre por fora da área de plataformas de petróleo e canalizações sub-
marinas, até atingir o ponto de fundeio, nunca navegando a menos de 500m das pla-
40 taformas.
O acesso ao rio Sergipe é feito por um canal cujo trecho inicial é crítico, apre-
sentando frequentes variações de posição, largura e profundidade, e que só deve ser
demandado com perfeito conhecimento local.
DH1-II-12 Original
BARRA DO RIO SERGIPE 111
Os períodos mais favoráveis para navegar no canal de acesso ao rio Sergipe são:
– na entrada, iniciar o acesso cerca de 60 minutos antes da preamar; e
– na saída, deixar o rio cerca de 90 minutos antes da preamar.
Este procedimento normalmente garante maiores profundidades e estado do mar
mais favorável na passagem pelo trecho crítico do canal. 5
PONTOS CARACTERÍSTICOS
Ver a página 106.
PERIGOS
Carta 1003
Os únicos perigos existentes na barra do rio Sergipe, fora da área reservada de 10
plataformas de petróleo e canalizações submarinas, são os banco Norte e banco Sul,
que envolvem toda a barra com profundidades menores que 3m e onde o mar arrebenta
sempre. Eles são separados pelo trecho inicial e mais crítico do canal de acesso ao
porto, que muda de posição com frequência.
Na área das plataformas de petróleo há uma obstrução, na profundidade de 16m, 15
posição 10°59,9’S – 036°55,7’W.
O canal de acesso ao rio Sergipe só deve ser demandado com perfeito conhecimento
local, pelas frequentes variações de posição, largura e profundidade que apresenta.
FUNDEADOUROS
Carta 1003 20
Fora da barra do rio Sergipe há os seguintes fundeadouros específicos.
– Espera de prático
Nas proximidades da posição 10°58,9’S – 036°59,4’W, com profundidade de 11m,
fundo de lama e areia, desabrigado dos ventos e vagas, não podendo fundear
dentro da área reservada de plataformas e canalizações submarinas delimitada 25
na carta.
– Embarcações de apoio marítimo em operação nos campos de Caiobá e Camorim
Na área limitada pelos paralelos de 11°01,6’S e 11°02,1’S e meridianos de 036° 58,8’W
e 037°01,0’W, com profundidade de 18m, fundo de lama e areia, desabrigado dos
ventos e vagas. 30
– Navios petroleiros em operação no terminal de Carmópolis
Na área limitada pelos paralelos de 11°03,5’S e 11°04,5’S e meridianos de 036° 58,5’W
e 036°59,5’W, com profundidade de 22m, fundo de lama e areia, desabrigado dos
ventos e vagas.
Carta 1000 35
– Embarcações de apoio marítimo em operação no campo de Guaricema
Na área limitada pelos paralelos de 11°08,4’S e 11°09,4’S e meridianos de 037° 00,2’W
e 037°01,2’W, com profundidade de 25m, fundo de lama e areia, desabrigado dos
ventos e vagas.
Carta 1003 40
No rio Sergipe há os seguintes fundeadouros.
– Navios em geral
Na área entre os paralelos de 10°53’S e 10°54’S, com profundidades de 6m a
11m, fundo de lama e areia, abrigado das vagas. Os navios de quarentena devem
DH1-II-12 Original
112 ROTEIRO COSTA LESTE
DH1-II-12 Original
BARRA DO RIO SERGIPE 113
TRÁFEGO E PERMANÊNCIA
Devem ser observadas as seguintes normas, complementares às do RIPEAM:
– a visita das autoridades portuárias pode ser efetuada nos fundeadouros;
– a velocidade de qualquer embarcação no rio Sergipe deve ser reduzida, em torno
de 4 nós, de modo a não comprometer a segurança das pequenas embarcações 5
em tráfego ou fundeadas;
– são proibidas a entrada e saída de embarcações no período noturno, entre o pôr
e o nascer do Sol;
POLUIÇÃO
É proibido despejar nas águas do rio Sergipe e ter no convés do navio com risco de 10
cair na água qualquer tipo de detrito, lixo, óleo ou substância poluente.
Devem ser observadas as normas constantes nos itens “Preservação ambiental”,
“Carga e descarga de petróleo e seus derivados, produtos químicos a granel e gás lique-
feito” e “Mercadorias perigosas”, das páginas 27 e 28, para evitar a poluição e preservar
o meio ambiente marinho no rio Sergipe. 15
REPAROS
O estaleiro Santa Cruz, situado na Avenida Antonio Vieira, snº, Barra dos Co-
queiros, telefone (79) 262-1345, efetua pequenos e médios reparos de convés, motores
diesel e equipamentos eletrônicos e de navegação.
Este estaleiro possui um cais de atracação, com 45m de comprimento, facilidades 20
para fornecimento de água e energia elétrica e duas carreiras para navios de arqueação
bruta de 300 a 1.000.
Os pedidos de reparos devem ser encaminhados com antecedência.
Há também empresas que executam serviços e reparos submarinos, em geral.
INCÊNDIO 25
DH1-II-12 Original
114 ROTEIRO COSTA LESTE
HOSPITAIS
Hospital São Lucas – Avenida Coronel Stanley Silveira, 33; telefones 212-8880/
8888.
Hospital São José – Avenida João Ribeiro, 846; telefone 215-3864.
5 Hospital das Clínicas – Avenida Desembargador Maynard, 174; telefone 212-7312.
AUTORIDADES
Capitania dos Portos de Sergipe (Agente da Autoridade Marítima) – Avenida Ivo
do Prado, 752, São José, Aracaju, CEP 49015-070; telefone (79) 3211-1666; fac-símile (79)
3213-1248; e-mail secom@cpse.mar.mil.br.
10 Delegacia da Receita Federal – Avenida Augusto Franco, snº, Bairro Ciqueira
Campos; telefone (79) 259-6919.
Departamento de Polícia Federal – Rua Lagarto, 58, Centro; telefone (79) 211-
0030/7360.
FERIADOS MUNICIPAIS
15 Além dos feriados nacionais relacionados no capítulo II, são feriados na cidade de
Aracaju os seguintes dias comemorativos:
17 de março – Mudança da Capital do Estado para Aracaju;
8 de julho – Independência de Sergipe;
24 de outubro – Adesão de Sergipe à Independência do Brasil; e
20 8 de dezembro – Nossa Senhora da Conceição, Padroeira de Aracaju.
TERMINAL DE CARMÓPOLIS (TECARMO)
Carta 1003
O terminal está localizado 3M ao S da foz do rio Sergipe, no município de Atalaia
Velha. Pertence à Petrobras, é por ela operado e destina-se ao carregamento de navios
25 com petróleo extraído dos campos petrolíferos da região.
RECONHECIMENTO E DEMANDA
Cartas 1003 e 1000
Os navegantes que se destinam ao Tecarmo devem seguir a mesma orientação
dada aos que vão para o rio Sergipe.
30 O quadro de 6 boias de amarração para recebimento de petróleo está localizado
4,7M a SSE do farol Sergipe.
Na demanda do fundeadouro e do quadro de boias não há perigos que dificultem a
navegação.
COMUNICAÇÕES DE CHEGADA
35 A hora de chegada do navio deve ser comunicada com antecedência de 48 horas,
diretamente à Petrobrás, por meio da estação rádio PPA-25, ou ao agente do navio, por
meio das estações costeiras Olinda (PPO), Salvador (PPA) ou Rio de Janeiro (PPR).
As comunicações com a estação rádio do terminal podem ser feitas por
radiotelefonia em VHF (canal 16) ou SSB (2.182kHz).
DH1-II-12 Original
TERMINAL DE CARMÓPOLIS 115
FUNDEADOURO
Carta 1003
O fundeadouro para os petroleiros que aguardam a operação no terminal fica na
área limitada pelos paralelos de 11°03,5’S e 11°04,5’S e meridianos de 036°58,5’W e
036°59,5’W, com profundidade de 22m, fundo de lama e areia, desabrigado dos ventos e 5
vagas.
FUNDEIO PROIBIDO
Carta 1003
É proibido o fundeio fora do fundeadouro de navios petroleiros, sem a prévia
autorização da Capitania dos Portos. 10
PRATICAGEM
Não há prático para o terminal.
A Petrobras coloca à disposição do comandante do navio um capitão-de-manobra,
que auxilia em toda a operação no terminal, desde a amarração até a largada do quadro
de boias de amarração. 15
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS
A Petrobras fornece instruções detalhadas sobre todos os procedimentos que devem
ser cumpridos pelo navio antes, durante e depois da operação de carregamento, inclusive
quanto às rígidas normas de segurança contra incêndio. Estas instruções constam do
Manual de Informações Portuárias do Terminal Marítimo de Carmópolis, publicado 20
pela Petrobras e que pode ser solicitado a ela, no seguinte endereço: Petróleo Brasileiro
S.A. – Petrobras/Detran – Avenida República do Chile, 65, Centro, CEP 20035-900, Rio
de Janeiro, RJ, Brasil.
A verificação dos documentos de bordo e o despacho do navio são feitos por um
representante da Capitania dos Portos. 25
RECURSOS DO TERMINAL
Boias de amarração – quadro de 6 boias convencionais, que permite a amarração
de acordo com 3 esquemas, em função das condições reinantes de vento, corrente e
vagas. Permite a operação de navios de porte bruto até 115.000t, em condições favoráveis,
com calado máximo carregado de 15m (49,21pés). 30
Carregamento – é feito através de um mangote ligado a um oleoduto submarino de
26 pol e vazão máxima de 3.300m³/h, que é içado para bordo e conectado à tomada de
carga por flange de 10 pol, padrão ASA, com dispositivo de engate rápido.
Rebocadores – não há. A amarração às boias é auxiliada por 2 lanchas.
SUPRIMENTOS 35
Não há recursos para fornecimento de água e combustível. Gêneros devem ser
solicitados ao agente do navio, com antecedência e em pouca quantidade.
OUTRAS FACILIDADES
São as mesmas da cidade de Aracaju.
POLUIÇÃO 40
É proibido o lançamento ao mar de óleo cru ou produto de petróleo – isoladamente
ou em mistura com água de lastro –, lixo ou qualquer outro material ou substância
poluente.
DH1-II-12 Original
116 ROTEIRO COSTA LESTE
DH1-II-12 Original
BAÍA DE TODOS OS SANTOS
BAHIA
1106
Ilha Cajaíba
12°40' 12°40'
Mataripe
Ilha da
1105 Maré
Ilha
do Baía
Frade do
1108 Aratu
R
io
Pa
12°50' 12°50'
ra
1103
gu
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Ita
São Braz
pa
1107
pa
Ita
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SANTOS
de
a
al
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C
SALVADOR
13° 13°
Porto de S. Antonio
a
r ic
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1102
de
a
Ilh
1101
C
an
al
de
Ita
pa
r ic
13°10' 13°10'
a
1110
DH1-II-12 Original
118 ROTEIRO COSTA LESTE
DH1-II-12 Original
BAÍA DE TODOS OS SANTOS
Carta 1110
A baía de Todos os Santos é uma das maiores do Brasil. Tem sua barra localizada
entre a ponta de Santo Antônio, a leste, e a ilha de Itaparica, a oeste, com uma largura
de 5M; estende-se por 22M na direção N–S e tem uma largura máxima de 18M, na direção 5
E–W. A sua margem leste é ocupada pela cidade de Salvador, capital do Estado da Bahia;
a margem nordeste é baixa e as margens norte e oeste são montanhosas. No interior da
baía há inúmeras ilhas e em suas margens deságuam vários rios, sendo o mais importante
o rio Paraguaçu.
Na localidade de Lobato, na margem leste da baía, jorrou petróleo pela primeira 10
vez no Brasil, em 21 de janeiro de 1939. No interior da baía há hoje inúmeros campos de
explotação de petróleo, em especial na parte Norte.
Na baía de Todos os Santos estão localizados os portos de Salvador e Aratu; a Base
Naval de Aratu, uma das maiores da Marinha do Brasil; e os terminais especializados
da Dow Química, da Usina Siderúrgica da Bahia (Usiba), de Madre de Deus, da Fábrica 15
de Cimento Aratu, da Equipetrol, de São Roque, da Imbasa e da Construtora Mendes
Junior.
RECONHECIMENTO E DEMANDA
Carta 1100
O navegante procedente do Norte em derrota costeira deve observar uma costa 20
baixa, sem reentrâncias, quase sem vegetação, com extensas praias de dunas e morros
pouco elevados no interior. Uma boa marca na aproximação da baía é o farol Garcia
d’Ávila, na ponta Açu da Torre, seguindo-se o farol Camaçari, as torre e chaminé notáveis
de Arembepe, depois o edifício notável e o farol da ponta Itapuã e finalmente o farol
Santo Antônio. 25
O navegante vindo do Sul em derrota costeira deve observar uma costa sinuosa,
com praias e montanhas próximas do litoral, e a parte alta da cidade de Salvador deve
aparecer pela proa. Na aproximação da baía as marcas mais notáveis são o morro de
São Paulo com seu farol, facilmente identificáveis de grande distância, antes de boiar o
farol Santo Antônio. 30
Na aterragem vindo de alto-mar, a localização de Salvador em terras altas permite
ecos razoáveis no radar, a partir de distâncias próximas a 35M. À noite, o clarão da
cidade também é um auxílio valioso. Com má visibilidade, o radiofarol aeronáutico
Salvador (SVD) pode ser um bom auxílio, com as restrições que este radiofarol apresenta
para a navegação marítima. 35
DH1-II-12 Original
120 ROTEIRO COSTA LESTE
banco de Santo Antônio, que deve ser deixado sempre por boreste, vindo de qualquer
direção. O canal ao norte deste banco é sujeito a alterações e fortes correntes, não
devendo ser utilizado.
Cartas 1102 e 1101
DH1-II-12 Original
(Folheto nº 11/06)
BAÍA DE TODOS OS SANTOS 121
onde está localizado o farol Monte Serrat (1500), uma torre troncônica de alvenaria,
com faixas horizontais encarnadas e brancas, tendo 10m de altura e luz de lampejo
encarnado na altitude de 10m com alcance de 11M.
Cartas 1103 e 1104
5 Chaminé da Usiba (12°49,8’S – 038°29,2’W) – Chaminé notável da Usina Siderúr-
gica da Bahia (Usiba), localizada na ponta da Sapoca. Nesta ponta também está situado
o terminal da Usiba, com seu píer de atracação.
Farolete Usiba (1522.2) (12°49,47’S – 038°29,93’W) – Situado na plataforma de
atracação do píer do terminal da Usiba, uma armação metálica, cinza, com luzes isofásicas
10 ocasionais branca e encarnada, na altitude de 35m e alcances de 8M (luz branca) e 6M
(luz encarnada). A luz branca tem o setor de visibilidade de 98° (038° a 136°) e a encarnada
de 262° (136° a 038°).
Ponta da Areia (12°47,3’S – 038°29,9’W) – Na entrada do canal Cotegipe e onde
está localizado o farolete Cotegipe (1576), uma torre troncônica de alvenaria,
15 encarnada, com 6m de altura e luz de lampejo encarnado na altitude de 15m com alcance
de 5M.
Canal Cotegipe – Liga a baía de Todos os Santos à baía do Aratu. Ao norte da
ponta da Areia e também demarcando a entrada do canal Cotegipe fica a ponta do
Marinho, onde está situado o porto de Aratu. No canal Cotegipe localizam-se a Base
20 Naval de Aratu e o terminal marítimo da Dow Química. Na baía do Aratu fica o terminal
da Fábrica de Cimento Aratu.
Farolete Ponta do Forte (1530) – 0,8M a E da ponta da Areia, um poste cilíndrico
de concreto armado, branco, com 6m de altura e luz de lampejo branco na altitude de
7m com alcance de 8M, localizado na margem esquerda do canal Cotegipe.
25 Ponta do Caboto – 2,1M ao N da ponta da Areia, ponta baixa onde está situado o
farol Caboto (1612), uma torre quadrangular de alvenaria, branca, com 8m de altura e
luz de lampejo branco na altitude de 34m com alcance de 14M.
Cartas 1104 e 1107
Ponta Nossa Senhora de Quadalupe (12°48,8S – 038°38,5W) – No extremo sul
30 da ilha do Frade e onde está localizado o farolete Ilha do Frade (1696), uma torre
quadrangular de concreto armado, branca, com 5m de altura e luz de 2 emissões rápidas
brancas na altitude de 35m com alcance de 10M, tendo um setor de visibilidade de 252°
(253° a 145°).
Carta 1104
35 Ponta Itamoabo (12°47,7’S – 038°32,0’W) – No extremo sudoeste da ilha da Maré,
baixa, onde fica o farol Itamoabo (1613), uma torre cilíndrica de alvenaria, branca,
com 5m de altura e luz de grupo de 2 lampejos brancos na altitude de 50m com alcance
de 15M.
Chaminés da Refinaria de Mataripe (12°42,5’S – 038°34,4’W) – Duas chaminés
40 situadas na refinaria de Mataripe, normalmente exibindo chamas que constituem
excelentes marcas para a navegação à noite.
Cartas 1105 e 1104
Ilha Madre de Deus – Ao norte da ilha do Frade e separada desta por um es-
treito e profundo canal. É baixa e inteiramente ocupada pelas instalações do terminal
45 marítimo Almirante Alves Câmara (Temadre), que está localizado na sua parte sul, na
ponta Mirim.
Cartas 1105, 1106 e 1107
Farolete Ouréis (1700) (12°43,06’S – 038°39,45’W) – Uma torre quadrangular de
alvenaria, preta com faixas largas horizontais encarnadas, tendo 8m de altura e luz de
PERIGOS
Carta 1101
Banco de Santo Antônio – Extenso banco de coral e areia, com profundidades
abaixo de 10m e cabeços com profundidade mínima de 2,8m. Seus extremos norte e sul
DH1-II-12 Original
124 ROTEIRO COSTA LESTE
ficam nas marcações 155° e 172° e distâncias de 0,6M e 4,4M, respectivamente, do farol
Santo Antônio e são balizados pelas boias luminosas cardinal norte Santo Antônio Norte
(1470) e cardinal sul Santo Antônio Sul (1469). O mar sobre o banco arrebenta com vento
do sul. O banco é sujeito a variações e o canal ao norte a fortes correntes. Na margem
5 oeste do banco há um casco soçobrado.
Baixo Grande – Extenso recife de coral e areia, com profundidades abaixo de
10m e vários cabeços com profundidade mínima de 2,1m. Seus extremos sul e leste
ficam nas marcações 166° e 142° e distâncias de 2,8M e 2,3M, respectivamente, do farolete
Mar Grande. Seu extremo norte fica entre a costa e a isóbata de 10m, com fundo muito
10 irregular e pedregoso. Seu extremo sueste é balizado pela boia luminosa cardinal leste
Baixo Grande Sueste (1471). O mar sobre o recife arrebenta com vento fresco.
Cartas 1102 e 1101
Banco da Panela – Extenso banco de areia, com profundidades entre 5,6m e 10m.
Seus extremos sul, oeste e norte ficam nas marcações 252°, 277° e 007° e distâncias de
15 0,55M, 0,95M e 0,47M, respectivamente, do farolete Quebra-Mar Sul. É balizado ao sul
pela boia luminosa de bombordo Sul do Banco da Panela (1476) e a oeste e ao norte
pelas boias luminosas de boreste Oeste do Banco da Panela (1480) e Norte do Banco da
Panela (1484).
Carta 1101
DH1-II-12 Original
BAÍA DE TODOS OS SANTOS 125
Carta 1107
Na demanda do canal de Itaparica e do rio Paraguaçu, ambos localizados na parte
Oeste da baía, os perigos existentes na área com profundidades acima de 5m são os
seguintes.
Pedras – Na entrada do canal de Itaparica, com três cabeços nas profundidades 5
de 1,4m, 1,5m e 1,6m. O cabeço de 1,5m fica na marcação de 336° e distância de 1,4M da
antena notável da ponta de Itaparica. São balizadas pela boia luminosa de boreste
Itaparica nº 1 (1748).
Coroa do Meriti – Com menor profundidade de 1,8m na marcação 046° e distância
de 0,86M da antena notável da ponta de Itaparica. 0,35M a NW desta coroa fica o farolete 10
Itaparica nº 2 (1752).
Coroa das Pedras – Com menor profundidade de 1,4m na marcação 347° e
distância de 3,0M da antena notável da ponta de Itaparica. É balizada pela boia luminosa
de bombordo Coroa das Pedras (1744).
Coroa Nova – Com menor profundidade de 0,9m na marcação 325° e distância de 15
4,18M da antena notável da ponta de Itaparica. É balizada pela boia luminosa de
bombordo Coroa Nova (1740).
Carta 1108
Nas proximidades do porto de São Roque, no rio Paraguaçu, os perigos existentes
na área com profundidades acima de 5m são os seguintes. 20
Carta 1102
– Navios em geral
Ao norte do alinhamento boia Norte do Banco da Panela – boia Oeste do Banco
da Panela, conhecido como fundeadouro de Monte Serrat, com profundidades
próximas de 13m, fundo de lama, desabrigado dos ventos e vagas do sul. 40
DH1-II-12 Original
126 ROTEIRO COSTA LESTE
sul. O mar por vezes é agitado. As correntes de maré têm a direção NE, na
enchente, e SSW na vazante, quando são mais intensas.
– Navios de quarentena
Na área delimitada na carta por um círculo com o centro na posição 12°55,8’S –
5 038°33,6’W e raio de 0,25M, com profundidades de 17m a 67m, fundo de areia,
desabrigado dos ventos e vagas do sul.
– Navios porta-barcaças (LASH)
Na área delimitada na carta por um círculo com o centro na posição 12°56,5’S –
038°30,9’W e raio de 0,3M, com profundidades próximas de 16m, fundo de lama,
10 desabrigado dos ventos e vagas do sul.
– Navios em operação de carga e descarga de explosivos e combustíveis
Na área delimitada na carta por um círculo com o centro na posição 12°57,1’S –
038°33,5’W e raio de 0,25M, com profundidades de 16m a 46m, fundo de areia e
concha, desabrigado dos ventos e vagas do sul.
15 – Embarcações de esporte e recreio
Na área entre o quebra-mar Sul do porto de Salvador, o forte de São Marcelo e o
cais do Comando do 2º Distrito Naval, excetuada a área de fundeio proibido
delimitada na carta, com profundidades abaixo de 5m, fundo de lama e areia,
abrigado dos ventos e vagas.
20 Carta 1110
– Embarcações de esporte e recreio
Em todo o interior da baía, até a distância de 200m da costa, excetuados os
canais de acesso aos portos e terminais, os fundeadouros específicos em frente
ao porto de Salvador e as áreas de fundeio proibido citadas a seguir.
25 FUNDEIO PROIBIDO
O fundeio é proibido:
Carta 1101
– na área do emissário submarino ao sul da ponta do Conselho, delimitada na
carta por linha de limite de área restrita;
30 Cartas 1101 e 1110
– numa faixa de 300m para cada lado da linha que representa o trajeto de “ferry-
boats” entre os terminais de São Joaquim, em Salvador, e de Bom Despacho, na
ilha de Itaparica, constante nas cartas.
Carta 1102
35 – ao sul do alinhamento boia Sul do Banco da Panela – boia Oeste do Banco da
Panela, sem a prévia autorização da Capitania dos Portos;
– em frente ao cais da Capitania dos Portos, na área delimitada na carta por linha
de limite de área restrita;
– em frente à estação de barcas localizada ao norte do cais do porto, na área
40 delimitada na carta por linha de limite de área restrita;
Cartas 1101, 1104 e 1103
– na área de gasodutos submarinos entre a ponta de Manguinhos e a ponta da
Sapoca, delimitada nas cartas por linha de limite de área restrita;
DH1-II-12 Original
BAÍA DE TODOS OS SANTOS 127
DH1-II-12 Original
128 ROTEIRO COSTA LESTE
PESCA PROIBIDA
A pesca é proibida:
Carta 1102
– nos canais de acesso e na bacia de evolução formada pelos quebra-mares em
5 frente ao cais do porto de Salvador;
– nas proximidades da estação de barcas localizada ao norte do cais do porto de
Salvador;
Cartas 1103, 1104 e 1105
– nos canais de acesso aos portos e terminais da parte Nordeste da baía e nas
10 respectivas áreas de manobra;
Carta 1107
– na área de testes e medições magnéticas de navios da Marinha do Brasil a
noroeste da ponta de Itaparica, delimitada na carta por linha de limite de área
restrita;
15 – nas proximidades da estação de barcas localizada na ponta de Itaparica; e
– a menos de 500m das canalizações submarinas.
ÁREAS DE MANOBRA
As áreas destinadas às manobras de atracação e desatracação nos principais portos
e terminais da baía são as seguintes.
20 Carta 1102
No porto de Salvador, a bacia formada pelo cais do porto e quebra-mares Norte e
Sul, com profundidades de 8m a 12m.
Carta 1103
No terminal da Usiba, a área delimitada pelas boias luminosas nº 1 e nº 3 do canal
25 de acesso ao porto de Aratu e a isóbata de 10m.
No porto de Aratu, a área delimitada a oeste pela isóbata de 10m, a leste pelo
dolfim mais ao sul do terminal de Granéis Líquidos (TGL) e ao norte e sul pelos paralelos
de 12°46,7’S e 12°47,1’S. As áreas em frente aos berços dos terminais de Granéis Sólidos
(TGS) e Granéis Líquidos (TGL) são restritas, não permitindo a manobra de navios.
30 No terminal da Dow Química, a área do canal Cotegipe delimitada pela isóbata de
10m. A área em frente ao terminal é restrita e deve haver o máximo de cautela nas
manobras.
Carta 1105
No terminal de Madre de Deus (Temadre), a área entre as ilhas Madre de Deus,
35 do Frade, do Bom Jesus e das Vacas delimitada pela isóbata de 10m.
VENTOS
Os ventos predominantes são os de SE, nos meses de fevereiro a outubro, e de E,
de dezembro a janeiro.
Ventos fortes do S costumam soprar nos períodos de lua nova e cheia, podem durar
40 até 3 dias e agitam bastante as águas da baía. Os temporais que às vezes acompanham
estes ventos têm o nome de cambueiro.
DH1-II-12 Original
(Folheto nº 11/06)
BAÍA DE TODOS OS SANTOS 129
Os ventos fortes do sul dificultam as manobras nos portos e terminais, com menor
efeito apenas no porto de Salvador, no trecho entre o armazém nº 1 e o cais de carvão.
De abril a agosto a velocidade destes ventos pode chegar a 20 nós.
Carta 1110 5
No porto de Salvador, o nível médio do mar está 1,3m acima do nível de redução
da carta; a corrente de enchente dura 5 horas e tem a direção NNE; a corrente de
vazante dura 7 horas e tem a direção SSW; nos dois casos, a velocidade média da corrente
é de 1,5 nó, podendo atingir 3 nós na sizígia. 10
No terminal da Usiba, o nível médio do mar fica 1,4m acima do nível de redução da
carta e a corrente de maré tem a velocidade máxima de 0,5 nó, com a direção S, na
vazante.
No porto de Aratu, o nível médio do mar está 1,4m acima do nível de redução da
carta e a corrente de maré chega a 0,8 nó, na vazante. 15
No canal Cotegipe, a corrente de vazante pode atingir 2,5 nós na sizígia e 1,5 nó na
quadratura.
No terminal de Madre de Deus, o nível médio do mar fica 1,5m acima do nível de
redução da carta e a corrente de vazante pode alcançar a velocidade de 4 nós na sizígia.
PRATICAGEM
– no berço Sul do píer I podem atracar navios de porte bruto até 100.000t e
comprimento até 250m, devendo a atracação ser por bombordo;
– no píer II podem atracar navios de porte bruto até 40.000t e comprimento até
210m, podendo a atracação ser por qualquer bordo;
– no terminal de granéis líquidos do porto de Aratu: 5
– no berço Norte podem atracar navios de porte bruto até 40.000t e comprimento
até 220m, podendo a atracação ser por qualquer bordo;
– no berço Sul podem atracar navios de porte bruto até 25.000t e comprimento até
137m, só devendo a atracação ou desatracação ser realizada no período diurno;
– no terminal de produtos gasosos do porto de Aratu: 10
– podem atracar por qualquer bordo navios de porte bruto até 20.000t e com-
primento até 190m;
– no canal Cotegipe:
– trafegar sem trim pela proa, para não dificultar o governo do navio nas passagens
críticas; 15
– manter o equipamento de radiotelefonia em VHF ligado, com escuta permanente
no canal 16 e tráfego no canal autorizado;
– antes de suspender ou desatracar, chamar a Praticagem para verificar se há
embarcação trafegando no canal;
– se houver embarcação trafegando no canal, manter contato com a mesma e 20
aguardar o término de sua manobra;
– ao montar o farol Ponta da Areia, vindo da baía de Todos os Santos, informar à
Praticagem que está entrando no canal Cotegipe, em demanda da baía do Aratu
(terminal da Dow Química, píer da Ford e píer do Moinho Dias Branco);
– ao passar pela bóia luminosa Cotegipe 7, em frente à ponta do Criminoso, vindo 25
da baía do Aratu, informar à Praticagem que está entrando no canal Cotegipe,
em demanda da baía de Todos os Santos;
– quando trafegando no canal, se escutar mensagem de embarcação que esteja se
dirigindo para ele alertá-la sobre sua presença no canal e informar sua posição;
– se ocorrer cruzamento de navios no canal, o de menor porte deve facilitar a 30
manobra do maior;
– no terminal da Dow Química:
– a atracação ou desatracação no período diurno só pode ser feita por navios de
porte bruto até 40.000t, comprimento até 180m e boca até 32,5m;
– a atracação ou desatracação no período noturno só pode ser feita por navios de 35
porte bruto até 40.000t, comprimento até 150m e boca até 32,5m;
– no canal de acesso ao terminal de Madre de Deus:
– não deve haver ultrapassagem na altura dos alinhamentos dos pares de bóias
Madre de Deus 1–2 e 5–6, assim como na área compreendida entre as bóias Madre
de Deus 11, 13, 14 e 16; 40
– o cruzamento na área compreendida entre as bóias Madre de Deus 1, 2, 5 e 6 é
desaconselhável. O navio que vai entrar no canal deve aguardar, fora do canal,
que o navio que sai ultrapasse o alinhamento do par de bóias Madre de Deus
1–2, para então investir;
DH1-II-12 Original
134 ROTEIRO COSTA LESTE
Silos – 2 silos para trigo, com capacidade para 13.000t (Moinho da Bahia) e 20.000t
(Moinho Salvador).
Pátios – 1 pátio para carga pesada, com área de 960m²; 1 para granéis sólidos, com
6.510m²; 1 para cargas perigosas, com 1.810m²; 1 para cargas diversas, com 15.000m²; e
5 1 para contêineres, com 59.890m².
Equipamentos -
Tipo Quantidade Capacidade
Guindaste elétrico 22 3,2t (15), 5t (1), 6,3t(3),
12t (2) e 40t (1)
Guindaste sobre rodas 2 20t e 66t
Empilhadeira 39 3t (33), 7t (4) e 12t (2)
Empilhadeira para contêineres 2 30t
Ponte rolante 10 2t
Descarregador de cereais 1 150t/h
Transportador de cereais 3 150t/h (1) e 300t/h (2)
Elevador de cereais 1 300t/h
Sugador móvel de cereais sobre 4 60t/h
rodas
Balança automática de cereais 1 300t/h
de fluxo contínuo
Moega 2 300t/h
Caçamba 3 2,5m³, 3,2m³ e 4m³
Transteiner 2 30t
Trator sobre rodas 6 42cv (4) e 108cv (2)
Balança rodoviária 1 60t
DH1-II-12 Original
BAÍA DE TODOS OS SANTOS 135
A Base Naval de Aratu pode executar qualquer tipo de reparo, dispondo de dique
seco e sistema de elevação de navio.
SOCORRO
Navios da Marinha do Brasil especializados em socorro e salvamento estão
permanentemente sediados no porto de Salvador. 5
DH1-II-12 Original
136 ROTEIRO COSTA LESTE
DH1-II-12 Original
BAÍA DE TODOS OS SANTOS 137
RECURSOS DO TERMINAL
Cais – é constituído por 1 píer com plataforma de atracação, que tem 70m de
comprimento, 2 dolfins e 5 boias para amarração. A profundidade junto à plataforma de
atracação é de 11m.
SUPRIMENTOS
REPAROS E INCÊNDIO
HOSPITAIS
DH1-II-12 Original
140 ROTEIRO COSTA LESTE
FERIADOS MUNICIPAIS
São os mesmos do porto de Salvador.
TERMINAL DA DOW QUÍMICA
Carta 1103
5 O terminal está situado na ponta da Mangueira, na margem Norte do canal
Cotegipe, e destina-se à movimentação de produtos químicos tais como eteno criogênio,
óxido de propeno líquido e propeno líquido. Pertence à Companhia Dow Química S.A. e
é por ela administrado.
RECURSOS DO TERMINAL
10 Cais – é constituído por 1 píer com plataforma de atracação, que tem 25m de
comprimento; e 3 dolfins, sendo 2 a oeste e 1 a leste da plataforma, com espaçamento de
88m entre os extremos. Há ainda 2 dolfins de amarração, 1 de cada lado da plataforma,
espaçados de 238m. O píer pode receber navios de porte bruto até 40.000t e tem a
profundidade de 11m.
DH1-II-12 Original
BAÍA DE TODOS OS SANTOS 141
HOSPITAIS
O atendimento médico é feito pelos hospitais de Salvador.
AUTORIDADES
Administração do Terminal – Dow Química do Nordeste S.A., Via Matoim, Rótula
3–ZIP/CIA, CEP 43600, Candeias, BA; telefones (71) 802-5357 (Mesa) e (71) 802-5055 5
(Administração); fac-símile (71) 802-5090.
As demais autoridades são as mesmas do porto de Salvador.
FERIADOS MUNICIPAIS
São os mesmos do porto de Aratu.
TERMINAL DE MADRE DE DEUS (TEMADRE) 10
Carta 1105
O terminal está localizado na ponta Mirim, ao sul da ilha Madre de Deus, e destina-
se ao recebimento de petróleo e ao embarque de derivados de petróleo processados
pela Refinaria Landulfo Alves. Tem a denominação de terminal marítimo Almirante
Alves Câmara, pertence à Petrobras e é por ela administrado. 15
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS
A Petrobras fornece as instruções detalhadas sobre todos os procedimentos que
devem ser cumpridos pelo navio antes, durante e depois da operação, inclusive quanto
às rígidas normas de segurança contra incêndio.
RECURSOS DO TERMINAL 20
Cais – os seguintes postos de atracação permitem a operação simultânea de 5
navios:
postos P-1 e P-2, com profundidade de 13m, para navios de porte bruto até 120.000t;
posto P-3, com profundidade de 10,5m, para navios de porte bruto até 31.000t;
posto P-4, com profundidade de 22m, para navios de porte bruto até 120.000t; 25
posto S-1, com profundidade de 8,3m, para navios de porte bruto até 10.000t; e
posto S-2, para barcaças e rebocadores.
Tanques – a capacidade de armazenagem de petróleo e derivados é a seguinte:
DH1-II-12 Original
142 ROTEIRO COSTA LESTE
SUPRIMENTOS
Aguada – o abastecimento pode ser feito nos postos de atracação, através de rede
com hidrantes.
10 Energia elétrica – não há disponibilidade.
REPAROS
INCÊNDIO
COMUNICAÇÕES
20 Marítima – a operação com carga geral é feita através do porto de Salvador.
HOSPITAIS
30 AUTORIDADES
35 FERIADOS MUNICIPAIS
DH1-II-12 Original
(Folheto nº 11/06)
BAÍA DE TODOS OS SANTOS 143
BAHIA
11 3 1
14º Ca m a m u 14º
1201
11 0 0
C a na v ie ira s
2 2 5 0 0 ( I NT 2 11 8 )
B e lmont e
16º 16º
Port o Se guro
1205
17º 17º
1200
2 2 6 0 0 ( I NT 2 11 9 )
C a ra v e la s 1 3 1 2
s
ho
ol
br
A
13 0 2 1 3 11
18º 18º
s
do
Nov a Vi ç os a
A rquipé la go dos A brolhos
al
an
1301
C
1310
Conc e i ç ã o da Ba r r a
2 2 7 0 0 ( I NT 2 1 2 0 )
14 2 0
oce
R io D
Pl ano 1420
DH1-II-12 Original
148 ROTEIRO COSTA LESTE
ponta do Catoeiro, sendo o mais notável o parcel dos Abrolhos, junto e a leste do
arquipélago dos Abrolhos. Essa área constitui o Parque Nacional Marinho dos Abrolhos.
Carta 22800
Da foz do rio Doce ao porto de Vitória a costa é baixa, também cortada por vários
5 rios e riachos. No interior, a poucas milhas da costa, há montanhas com elevações
razoáveis, pertencentes à serra dos Aimorés, algumas aparecendo bem destacadas.
PONTOS CARACTERÍSTICOS
Carta 1100
Ponta Mutá – 2,6M ao S da ilha Quiepe, é baixa, arenosa e toda coberta por
coqueiros. É muito projetada para o norte, podendo ser razoavelmente identificada do
largo. Na sua extremidade norte fica o farol Ponta Mutá (1782), uma torre quadrangular
25 de concreto armado e alvenaria, branca, com 10m de altura e luz de lampejo verde na
altitude de 11m com alcance de 11M.
Morro de Taipus – 4,5M ao S da ponta Mutá, uma elevação com 51m de altitude,
tendo uma outra mais baixa a sueste. Ambas são completamente despidas de vegetação
30 e inconfundíveis, por serem as únicas elevações neste trecho da costa. Nele fica o farol
Morro de Taipus (1783), uma torre quadrangular de concreto armado, com faixas
horizontais brancas e encarnadas, 25m de altura a luz de grupo de 3 lampejos brancos
na altitude de 76m com alcance de 23M.
Carta 1100
35 Cabo Tromba Grande – 19,5M ao S do morro de Taipus, fica na foz do rio das
Contas, sendo formado por pedra bem escura, com 100m de altitude, a partir da qual a
costa apresenta-se alta, caindo sobre o mar, por cerca de 5M. No seu extremo norte está
localizado o farol Contas (1784), uma torre quadrangular de alvenaria, branca, com
20m de altura, luz de lampejo branco na altitude de 21m com alcance de 15M e setor de
40 visibilidade em marcações menores que 320°.
DH1-II-12 Original
(Folheto nº 11/06)
DA BAÍA DE TODOS OS SANTOS AO PORTO DE VITÓRIA 149
Farol Alcobaça (1828) – 14M ao S do farol Barreiras do Prado, uma torre qua-
drangular de alvenaria, branca com uma faixa larga horizontal encarnada, com 24m de
20 altura e luz de lampejo branco na altitude de 28m com alcance de 15M. Durante o dia a
visibilidade do farol é prejudicada pela vegetação que o cerca. 1,2M ao sul do farol fi ca a
cidade de Alcobaça, onde há uma caixa-d’água e uma igreja notáveis.
Farol Coroa Vermelha (1844) – 7,1M a SSE do farol Ponta do Catoeiro, uma
torre octogonal de alvenaria, encarnada, com 14m de altura e luz de grupo de 3 lampejos
brancos na altitude de 16m com alcance de 13M, sobre o recife Coroa Vermelha.
Nova Viçosa – Cidade situada na margem direita do rio Peruípe, 4M a montante
da barra deste rio. Esta barra é sujeita a grandes alterações de profundidade e os 5
navegantes só devem demandá-la com perfeito conhecimento local. Em Nova Viçosa há
apenas atracadouros para barcos de pesca e uma marina com atracadouro, fundeadouro
para embarcações de recreio e facilidades para abastecimento de água, óleo diesel,
gasolina comum e óleo lubrificante e para reparos em embarcações de madeira. Gêneros
podem ser obtidos, em pequenas quantidades. Nova Viçosa é ligada às cidades vizinhas 10
por estradas não pavimentadas e tem um aeroporto particular. Não há hospitais na
cidade.
Farol Nova Viçosa (1842) – Na parte norte da cidade de Nova Viçosa, uma torre
tronco piramidal quadrangular em treliça metálica, com faixas horizontais laranjas e
brancas, 55m de altura e luz de lampejo longo branco na altitude de 64m com alcance de 15
23M.
Cartas 1310 e 22700
Arquipélago dos Abrolhos (17°57,8’S – 038°41,6’W) (vista IV-1) – Formado por
cinco ilhas rochosas, com coqueiros e vegetação rasteira, das quais a maior é a ilha de
Santa Bárbara, onde há 3 pequenas elevações. Nesta ilha estão localizados: o farol 20
Abrolhos (1848), uma torre troncônica metálica, com faixas horizontais pretas e brancas,
22m de altura, luz de lampejo branco na altitude de 60m com alcance de 51M e racon
código Morse Q com alcance de 25M; e o radiofarol Abrolhos (AV), com funcionamento
contínuo na frequência de 290 kHz e alcance de 300M. No radiofarol está instalada uma
estação de GPS Diferencial (DGPS). 25
Parque Nacional Marinho dos Abrolhos – As áreas da região dos Abrolhos em
torno dos recifes das Timbebas, do parcel das Paredes, do arquipélago dos Abrolhos e
do parcel dos Abrolhos, todas delimitadas nas cartas por linha de área proibida,
constituem o Parque Nacional Marinho dos Abrolhos. A navegação, a caça, a pesca e o
fundeio nestas áreas têm as restrições constantes na página 155. 30
Carta 22700
Rio Mucuri (18°05,5’S – 039°33,0’W) – Sua barra é facilmente reconhecida pelo
casario da localidade de Mucuri; na baixa-mar pode ser demandada por embarcações
com 1m (3,3 pés) de calado e na preamar com 2,5m (8,2 pés). O rio é navegável até a
cachoeira de Santa Clara, 105M a montante da foz. 2M ao N da foz do rio fica o farol 35
Mucuri (1850), uma torre cilíndrica de concreto armado, branca, com 20m de altura e
luz de lampejo branco na altitude de 24m com alcance de 16M.
Ponta Lençóis – 15,5M a SSW da foz do rio Mucuri, onde algumas dunas de cor
branca aparecem como lençóis estendidos a secar, quando avistadas de longe. Ao norte
da ponta Lençóis ficam as barreiras das Velhas, vermelhas e isoladas, de fácil 40
identificação.
Barra do rio São Mateus – 17M a SSW da ponta Lençóis, pode ser reconhecida
pelo coqueiral existente, que visto do sul se assemelha a uma ilha. Sua margem norte é
tomada pela cidade de Conceição da Barra, onde fica o farol São Mateus (1852),
uma torre cilíndrica de fibra de vidro, branca com uma faixa horizontal encarnada, 45
tendo 7m de altura e luz de grupo de 2 lampejos brancos na altitude de 14m com alcance
de 15M.
DH1-II-12 Original
152 ROTEIRO COSTA LESTE
DH1-II-12 Original
(Folheto nº 11/06)
DA BAÍA DE TODOS OS SANTOS AO PORTO DE VITÓRIA 153
três cumes de mesma altitude. Entre este morro e a linha da costa não há nenhum
outro acidente notável. Com bom tempo, pode ser avistado a 60M.
Carta 1402
Morro da Penha – 1,15M a WSW do farol Santa Luzia, com 156m de altitude, tem
no cume o convento de Nossa Senhora da Penha, uma construção notável, normal-
mente iluminada com luz indireta. 30
Morro do Frade Leopardo – 3,7M a WNW do farol Santa Luzia, fica na parte
central da ilha do Espírito Santo. É umas das melhores marcas para aterragem nos
portos de Vitória e Tubarão, tendo 295m de altitude. Apresenta-se destacado, tendo
seu cume o formato de uma pedra arredondada isolada, sobre uma elevação.
Ilha dos Pacotes – 1,9M a SSE do farol Santa Luzia, um rochedo baixo e sem 35
vegetação. Na sua parte sul, a mais elevada, fica o farolete Pacotes (1976), uma torre
cilíndrica de alvenaria, branca, com 4m de altura, luz de lampejo branco na altitude de
7m com alcance de 8M e racon código Morse A com alcance de 8M.
Carta 21050
A nordeste e a leste da região dos Abrolhos a navegação deve ser feita com maior
cautela nas proximidades dos bancos Minerva e Rodger, em virtude da possibilidade
de existência de profundidades menores que as representadas na carta.
Banco Inverie – Com menor profundidade de 10m na posição 17°49,0’S – 5
037°34,5’W.
Alto-fundo – Com menor profundidade de 14,5m na posição 18°03,5’S – 037°36,0’W.
Cartas 1410 e 1420
Nas proximidades dos portos de Vitória e Tubarão deve ser evitado o seguinte
perigo, localizado fora da isóbata de 20m. 10
Baixo do Carapebus – Com menor profundidade de 4,5m na posição 20°14,4’S –
040°09,9’W.
TRÁFEGO DE BARCAÇAS REBOCADAS
Cartas 1200, 22700 e 22800
No trecho entre o Terminal de Barcaças em Belmonte, BA (16°01,76’S – 038°55,40’W) 15
e o Terminal de Barra do Riacho, ES, há tráfego frequente de barcaças rebocadas, sem
divulgação por aviso aos navegantes.
O comprimento do reboque varia de 350m a 400m e a velocidade de 5 nós a 10 nós.
Os navegantes devem ter cautela neste trecho.
ÁREAS DE PROTEÇÃO AMBIENTAL 20
Cartas 1205 e 1200
As áreas nas proximidades de Santa Cruz Cabrália e Porto Seguro delimitadas
nas cartas, em torno dos recife da Coroa Alta, recifes Araripe e recife de Fora, são
parques marinhos e áreas de proteção ambiental, criados pelas leis municipais nº 260,de
16/12/1977, do município de Porto Seguro (Parque Municipal Marinho do Recife de Fora) 25
e nº 140/98 do município de Santa Cruz Cabrália (Parque Municipal de Preservação
Marinha de Coroa Alta)
Nelas são proibidos o fundeio, o mergulho, a pesca e qualquer outra alteração na
qualidade ambiental e nas condições de vida da fauna e da flora dos parques.
PARQUE NACIONAL MARINHO DOS ABROLHOS 30
Cartas 1311, 1310 e 22700
Na região dos Abrolhos, as áreas demarcadas nas cartas em torno dos recifes das
Timbebas e dos arquipélago e parcel dos Abrolhos constituem o Parque Nacional Marinho
dos Abrolhos, criado pelo Decreto nº 88.216, de 6/4/1983.
Este parque é administrado e controlado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente 35
e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA).
No interior das áreas do parque são proibidas a caça, a pesca e qualquer alteração
no meio ambiente.
Na área do arquipélago dos Abrolhos é proibido o fundeio, exceto dos navios da
Marinha do Brasil e das embarcações autorizadas pelo Comando do Segundo Distrito 40
Naval.
O desembarque na ilha de Santa Bárbara é proibido e nas outras ilhas do arqui-
pélago só pode ser feito com autorização do IBAMA.
DH1-II-12 Original
156 ROTEIRO COSTA LESTE
CANALIZAÇÕES SUBMARINAS
Carta 22800
3,8M a E de Barra Seca (19°05,5’S – 039°43,2’W) há plataformas de petróleo. Entre
as plataformas e a costa há canalizações submarinas. A navegação a menos de 500m da
5 área é proibida.
Carta 1420
2,8M ao S do farol Rio Doce (19°39,0’S – 039°49,5’W) há um quadro com quatro
boias de amarração, assinalado por boia luminosa de balizamento especial. Entre as
boias e a costa há canalização submarina.
10 FUNDEADOUROS
Carta 1100 (plano)
A oeste do morro de São Paulo (13°22,5’S – 038°54,9’W), com profundidades de 6m
a 8m, fundo de areia grossa. Abrigado dos ventos de E a S. Para ser demandado, deve-se
aproar ao farol Morro de São Paulo com o rumo 225°, até a distância de 0,4M, contornar
15 o farol nesta distância e fundear marcando o farol aos 085°, na distância de 0,5M.
Carta 1205
Na baía Cabrália (16°17,5’S – 039°00,2’W), com profundidades de 6m a 12m, fundo
de lama. Desabrigado dos ventos de NE a SE.
Na baía de Porto Seguro (16°27,0S – 039°02,8’W), com profundidades de 7m a 9m,
20 fundo de areia e lama. Desabrigado dos ventos de NE a SE.
Carta 1310
A leste de Prado (17°19,9’S – 039°10,3’W), com profundidades de 9m a 11m, fundo
de areia e lama. Desabrigado dos ventos de N a E.
A leste de Alcobaça (17°33,0’S – 039°08,2’W), com profundidades de 8m a 9m, fundo
25 de areia e lama. Desabrigado dos ventos de N a E.
Carta 1312
A sueste da barra do rio Caravelas (17°47,8’S – 039°08,2’W), com profundidades
de 6m a 8m, fundo de areia. Parcialmente abrigado de todos os ventos.
Carta 1301
30 A oeste da coroa Vermelha (17°57,8’S – 039°13,3’W), com profundidades de 6m a
8m, fundo de areia e lama. Desabrigado dos ventos do N.
Carta 1311
Ao norte da ilha de Santa Bárbara (17°57,3’S – 038°42,0’W), com profundidades de
10m a 12m, fundo de areia e concha. Abrigado dos ventos do S.
35 Ao sul da ilha de Santa Bárbara (17°58,1S – 038°42,0’W), com profundidades de
10m a 15m, fundo de areia e concha. Abrigado dos ventos do N.
Nos fundeadouros ao norte e ao sul da ilha de Santa Bárbara só podem fundear os
navios da Marinha do Brasil e as embarcações autorizadas pelo Comando do Segundo
Distrito Naval.
40 VENTOS
Os ventos predominantes são os de NE, E e SE, com força 2 a 4 da escala Beaufort.
Com os ventos de N e NE, a visibilidade diminui sensivelmente e a costa se torna
acinzentada.
DH1-II-12 Original
DA BAÍA DE TODOS OS SANTOS AO PORTO DE VITÓRIA 157
Nas proximidades dos Abrolhos, de março a setembro podem ocorrer ventos frescos
de SE a SW, sendo o de SW mais forte. A existência de calmaria nesta região pode ser
um prenúncio de mau tempo. Se antes da calmaria o vento predominante for de NE,
pode-se esperar vento muito fresco de SW, com possível chegada de uma frente fria.
Nas proximidades do parcel dos Abrolhos é comum haver calmaria sobre os altos- 5
fundos, mesmo com mau tempo, tornando estas áreas locais de refúgio de pescadores.
CORRENTES
A corrente ao largo tem a direção geral de SW, com velocidade máxima de 1 nó.
Nas proximidades das barras dos rios, por ocasião de temporais violentos podem
ser observadas correntes na direção do largo, despejando as águas barrentas dos rios 10
até 10M da costa, com vegetação arrancada das margens.
Nas proximidades dos Abrolhos a velocidade média da corrente é próxima de 1,5
nó; nos canais estreitos atinge 3 nós, influenciada pela direção e intensidade do vento.
PORTO DE CAMAMU
Cartas 1131 e 1100 15
O porto fica na ilha Grande de Camamu (13°55’S – 039°00’W), que está localizada
na bacia formada pelo estuário comum dos rios Serinhaém, Camamu e Maraú.
Pertence à Companhia Pigminas e destina-se exclusivamente à exportação de
minério de bário (baritina).
RECONHECIMENTO E DEMANDA 20
Cartas 1131 e 1100
O navegante procedente do Norte deve reconhecer o morro de São Paulo, com seu
farol, e os outeiros da ilha de Boipeba. Na aproximação da barra de Camamu aparecem
a ilha Quiepe, a ponta Mutá com seu farol e o morro de Taipus com seu farol, únicos
pontos proeminentes da região. A navegação desde o morro de São Paulo até montar a 25
ilha Quiepe deve ser feita em profundidades superiores a 20m, para evitar os perigos
existentes junto à costa.
O navegante vindo do Sul, afastado até 15M da costa, pode reconhecer a pedra
escura do cabo Tromba Grande, com o farol Contas, aparecendo depois uma extensa
praia com terras baixas, onde a única elevação é o morro de Taipus, com seu farol. 30
A aproximação vindo de alto-mar é dificultada pela ausência de pontos notáveis,
que identifiquem a barra. A costa baixa e contínua também dificulta a aterragem pelo
radar.
Carta 1131
Para demandar o porto deve-se reconhecer a ilha da Pedra Furada, localizada ao 35
norte da ilha Grande de Camamu, aproar a ela com o rumo 247° até as proximidades da
ponta Mutá, seguindo depois a rota aconselhada da carta.
O canal de acesso ao porto não é balizado.
PONTOS CARACTERÍSTICOS
Carta 1131 40
Ilha Quiepe – Ver a página 148.
Ponta Mutá – Ver a página 148.
DH1-II-12 Original
158 ROTEIRO COSTA LESTE
Ilha da Pedra Furada – 3,1M a WSW do farol Ponta Mutá, apresenta, quando
avistada do largo, três saliências arredondadas, sendo a do meio um pouco mais elevada.
Morro de Taipus – Ver a página 148.
PERIGOS
5 Carta 1131
Vindo do Norte, deve-se navegar fora da isóbata de 20m, até marcar a ilha da
Pedra Furada aos 247°, para evitar o seguinte perigo.
Recife do Sororocuçu – Descobrindo parcialmente na baixa-mar, entre as
marcações 030° e 040° e distâncias de 3,5M a 4,3M do farol Ponta Mutá. O mar arrebenta
10 sobre o recife.
Vindo do Sul e navegando na distância mínima de 1M da costa, não há perigos a
evitar, até atingir a rota aconselhada para acesso ao porto.
Navegando no canal de acesso ao porto deve-se ter atenção aos seguintes perigos,
situados nas proximidades da rota aconselhada.
15 Pedras Paragonas de Baixo – Com menor profundidade de 1,8m na marcação
295° e distância de 0,9M do farol Ponta Mutá. O mar arrebenta sobre as pedras.
Pedras Paragonas de Cima – Com menor profundidade de 1,4m na marcação
286° e distância de 1,4M do farol Ponta Mutá. O mar arrebenta sobre as pedras.
Pedras Guaraiúbas – Com menor profundidade de 3,4m na marcação 259° e
20 distância de 1,1M do farol Ponta Mutá.
Pedra Canones – Submersa, na marcação 261° e distância de 1,6M do farol Ponta
Mutá.
Pedras – Submersas, na marcação 248° e distância de 1,7M do farol Ponta Mutá.
FUNDEADOURO
25 Pode-se fundear em toda a área a leste da ponta Mutá, em fundo de areia.
MARÉ E CORRENTE DE MARÉ
Carta 1131
A maré tem característica semidiurna, com o nível médio 1,1m acima do nível de
redução da carta.
30 Normalmente as correntes de maré atingem valores consideráveis. Na sizígia
podem chegar a 5 nós na vazante e 3 nós na enchente.
A corrente de vazante começa a ser sentida próximo de 1 hora depois da preamar,
torna-se bastante forte 2 horas depois da preamar e só começa a diminuir na hora da
baixa-mar. A inversão ocorre entre 1,5 e 2 horas após a baixa-mar.
35 PRATICAGEM
Carta 1131
O porto de Camamu não é zona de praticagem obrigatória ou facultativa.
A solicitação de prático deve ser feita à empresa Salvador Pilots – Serviços de
Praticagem dos Portos da Baía de Todos os Santos (ver o endereço, telefones e fac-
40 símile desta empresa na página 130).
DH1-II-12 Original
PORTO DE CAMAMU 159
TRÁFEGO E PERMANÊNCIA
Não há normas complementares às do RIPEAM.
RECURSOS
Cais – Não há. Existe uma ponte de atracação de concreto armado, sobre a qual
está instalada uma grande armação de ferro que sustenta a esteira transportadora de 5
minério. A amarração do navio é feita a dois pares de boias fundeadas a montante e a
jusante da ponte, devendo-se utilizar 2 lançantes pela proa e 2 pela popa, em virtude
das fortes correntes de maré, principalmente na vazante.
Outros recursos e facilidades – Não há.
PORTO DE ILHÉUS 10
Carta 1201
O porto fica na cidade de Ilhéus, Bahia. É formado por um molhe com 2.260m de
extensão, construído a partir da ponta do Malhado, sendo o trecho inicial na direção
NE, com 650m; o seguinte em curva, com 160m; e o último na direção N, com 1.450m.
Ao sul do porto de Ilhéus fica o antigo porto, localizado na margem esquerda do 15
rio Cachoeira, atualmente usado apenas por barcos pesqueiros e pequenas embarcações.
RECONHECIMENTO E DEMANDA
Cartas 1210 e 1200
O navegante procedente do Norte deve reconhecer inicialmente as serras do
Capitão e Grande, situadas entre o cabo Tromba Grande e Ilhéus. Aproximando do porto 20
aparecem o farol Ilhéus, a Catedral, as antenas de microondas e a igreja de N.S. da
Piedade, todos bem destacados. Finalmente são avistados os rochedos em frente ao
porto e o molhe, onde há 2 armazéns e uma caixa-d’água, na parte sul, e um farolete no
extremo norte.
Cartas 1210 e 1200 25
O navegante vindo do Sul deve avistar inicialmente as serras que ficam ao sul de
Ilhéus, das quais se destacam a Panemosa, das Trempes e do Macuco. 20M ao S do porto
aparece a barreira Branca, identificada por suas manchas bem visíveis. Logo depois
surgem os pontos notáveis da cidade, já mencionados acima.
A aterragem vindo de alto-mar pode ser facilitada pelo radiofarol aeronáutico 30
Ilhéus (YLH), com as restrições que este auxílio apresenta para a navegação marítima.
Cartas 1201 e 1210
Na demanda do local de embarque e desembarque de prático, procedendo do Norte,
não há nenhum perigo à navegação e o alinhamento farolete Ilhéu Grande – Igreja de
N.S. da Piedade aos 214° facilita a aproximação. Vindo do Sul, deve-se deixar os rochedos 35
em frente ao porto por bombordo, em distância que evite passar próximo do parcel das
Sororocas e dos recifes Itaipins. A passagem entre os recifes Itaipins e a ilhota de
Itapitanga deve ser evitada. Investindo pelo sul do parcel das Sororocas não se deve
marcar o farol Ilhéus a menos de 270°, até cruzar o alinhamento ilhota de Itapitanga –
ilhéu Grande. 40
PONTOS CARACTERÍSTICOS
Os seguintes pontos auxiliam a aterragem e a demanda do fundeadouro da barra
do porto de Ilhéus.
Carta 1201
Farol Ilhéus – Ver a página 149. 45
DH1-II-12 Original
160 ROTEIRO COSTA LESTE
Ilhéu Grande – 2,2M a NNE do farol Ilhéus, um rochedo escarpado com vários
outros menores nas proximidades. No seu cume está localizado o farolete Ilhéu Grande
(1788), uma torre quadrangular de alvenaria, branca, com 4m de altura e luz de grupo
de 3 lampejos brancos na altitude de 20m com alcance de 8M.
5 Farolete Malhado (1792) – 2,23M ao N do farol Ilhéus, uma torre tronco piramidal
quadrangular em treliça metálica, verde, com 8m de altura e luz de lampejo verde na
altitude de 14m com alcance de 5M, na extremidade do molhe do porto.
Antenas do morro Ceará – 1,22M e 1,28M a NNW do farol Ilhéus, aparecem bem
destacadas na parte norte do morro Ceará, principalmente a de transmissão, que tem
10 no tope um refletor parabólico. Ambas apresentam luz fixa encarnada particular no
tope.
Igreja de Nossa Senhora da Piedade – 0,85M a NW do farol Ilhéus, fica em um
outeiro entre os morros Ceará e São Sebastião e tem a cor cinzenta-escura. Seu
alinhamento com o farolete Ilhéu Grande aos 214° facilita a aproximação do navegante
15 vindo do Norte.
Morro São Sebastião – 0,48M a WNW do farol Ilhéus, é urbanizado e tem 45m
de altitude. Domina a ponta Maria Augusta. Na sua encosta norte está situada a
Catedral, de construção em estilo gótico, tendo uma cúpula com zimbório bem visível.
PERIGOS
20 Carta 1201
Na demanda do local de embarque e desembarque de prático deve-se ter atenção
aos seguintes perigos.
Recifes Itaipins – Sempre descobertos e onde o mar arrebenta, na marcação
031° e distância de 1,67M do farol Ilhéus. Entre estes recifes e o ilhéu Grande as
25 profundidades são abaixo de 5m, com muitas pedras submersas.
Pedras – Com menor profundidade de 6,3m na marcação 026° e distância de 1,38M
do farol Ilhéus.
Parcel das Sororocas – Extenso, com pedras descobertas e submersas, onde o
mar de pequenas vagas arrebenta, entre as marcações 030° e 068° e nas distâncias de
30 0,8M a 1,2M do farol Ilhéus. No seu extremo norte fica a ilhota de Itapitanga.
FUNDEADOUROS
Carta 1201
– Espera de prático e visita
Na posição 14°45,9’S – 039°01,5’W, com profundidades de 10m a 12m, fundo de
35 boa tença, lama, desabrigado dos ventos de N a E.
– Quarentena
Na área delimitada na carta com o centro na posição 14°45,5’S – 039°01,0’W,
com profundidades de 13m a 16m, fundo de boa tença, lama, desabrigado de
todos os ventos.
40 FUNDEIO PROIBIDO
Carta 1201
É proibido o fundeio:
– na faixa com a largura de 100m em frente ao cais; e
– no canal de acesso, entre o fundeadouro de espera de prático e o cais.
DH1-II-12 Original
PORTO DE ILHÉUS 161
ÁREA DE MANOBRA
Carta 1201
A área destinada às manobras dos navios tem a largura de 250m, em toda a extensão
do cais.
MARÉ E CORRENTE DE MARÉ 5
A maré tem característica semidiurna, com o nível médio 1,1m acima do nível de
redução da carta. A maré de vazante empurra os navios de encontro ao cais.
A corrente é influenciada pelo rio Almada e tem a direção S, até encontrar as
águas do rio Cachoeira.
VENTOS 10
DH1-II-12 Original
162 ROTEIRO COSTA LESTE
DH1-II-12 Original
PORTO DE ILHÉUS 163
INCÊNDIO
Não há Corpo de Bombeiros. A Administração do Porto dispõe de um carro de
combate a incêndio.
COMUNICAÇÕES
Marítima – Ilhéus é porto de escala de navios de cabotagem e longo curso. 5
Ferroviária – não há.
Rodoviária – Ilhéus é ligada às cidades produtoras de cacau vizinhas e à rede
rodoviária do país por estradas pavimentadas.
As distâncias a algumas das principais cidades mais próximas são as seguintes:
Itabuna – 36km 10
Jequié – 184km
Vitória da Conquista – 322km
Aérea – o aeroporto de Ilhéus dista 3,5km do porto. Há vôos diários para as
principais cidades do país.
HOSPITAIS 15
Hospital Regional Luiz Viana Filho – Avenida Paulista, snº, Conquista; telefone
231-3274.
Hospital São José – Ladeira da Vitória, 113, Centro; telefone 634-3233.
Hospital Santa Isabel – Avenida Osvaldo Cruz, 205, Cidade Nova; telefones 231-
1012/1814. 20
Casa de Saúde São Jorge – Rua Lauro Farani de Freitas, snº, Cidade Nova; telefone
231-2612.
AUTORIDADES
Delegacia da Capitania dos Portos em Ilhéus (Agente da Autoridade Marítima) –
Rua Major Homem Del Rey, 217, Cidade Nova, Ilhéus, BA, CEP 45652-180; telefone (73) 25
3634-2912; fac-símile (73) 3231-2618; e-mail secom@dlilheus.mar.mil.br.
Administração do Porto de Ilhéus (Portil) (Autoridade Portuária) – Avenida
Almirante Aurélio Linhares, 432, CEP 45.660-000; telefones (73) 231-1962 (Gerência) e
(73) 231-2271 (Tráfego); fac-símile (73) 231-1300.
Delegacia Regional da Receita Federal – Praça Firmino Amaral, 43, térreo; telefones 30
231-2133/3074.
Agência de Vigilância Sanitária – Rua 28 de Junho, 1, 1º andar, sala 8; telefone
231-3981.
Polícia Marítima – Avenida Esperança, 202; telefones 231-3771/3914.
Delegacia Policial de Ilhéus – Avenida Almirante Aurélio Linhares, snº; telefone 35
231-2674.
FERIADOS MUNICIPAIS
Além dos feriados nacionais relacionados no capítulo II, são feriados na cidade de
Ilhéus os dias 23 de abril, 28 de junho e 15 de agosto.
DH1-II-12 Original
164 ROTEIRO COSTA LESTE
Carta 1200
RECONHECIMENTO E DEMANDA
PONTOS CARACTERÍSTICOS
PERIGOS
FUNDEADOURO
Não há.
35 PRATICAGEM
Não há. A demanda do terminal só deve ser feita com perfeito conhecimento do
local.
DH1-II-12 Original
TERMINAL DE BARCAÇAS EM BELMONTE 165
TRÁFEGO E PERMANÊNCIA
RECURSOS
Telefone – Não há, porém o terminal possui linhas fixas. Não há sinal de telefone
celular. 10
Equipamentos –
PROPRIETÁRIA DO TERMINAL
DH1-II-12 Original
166 ROTEIRO COSTA LESTE
5 A área portuária é delimitada pelos dois molhes de proteção – Norte e Sul – e pela
praia da Concha.
RECONHECIMENTO E DEMANDA
Carta 1420
Localizado em região baixa, sem acidentes geográficos notáveis, o terminal é
10 reconhecido pelas instalações da fábrica da Aracruz Celulose, cujo edifício principal
pode ser avistado a 20M, vindo de qualquer direção. Entre 15M e 10M são reconhecidos
os prédios das instalações portuárias, as chaminés da fábrica e o farol Barra do Riacho.
Entre 10M e 5M aparecem os molhes Norte e Sul e os faroletes de suas extremidades.
Na demanda do local de embarque e desembarque de prático não há perigos a
15 evitar.
Para entrar na barra do terminal há um alinhamento luminoso, aos 249,5º.
O canal de acesso ao terminal é balizado por boias luminosas de boreste e bombordo,
numeradas.
PONTOS CARACTERÍSTICOS
DH1-II-12 Original
(Folheto nº 11/06)
TERMINAL DE BARRA DO RIACHO 167
FUNDEADOURO
Carta 1420 (Plano)
– Espera de prático
Na área circular com raio de 0,5M e centro na posição 19°50,5’S – 040°02,0’W,
profundidades de 16m a 19m, fundo de areia, lama e concha, desabrigado dos 5
ventos de NE a S.
FUNDEIO PROIBIDO
Carta 1420 (Plano)
É proibido o fundeio na área do emissário submarino, delimitada no plano por
linha de área reservada. 10
ÁREA DE MANOBRA
Carta 1420 (Plano)
A área de manobra fica situada entre as boias nº 4 e nº 6 do canal de acesso ao
terminal.
MARÉ E CORRENTE DE MARÉ 15
POLUIÇÃO
RECURSOS DO TERMINAL
Cais (vistas IV-10 e IV-11) – tem 460m de extensão e dois berços de atracação, com
profundidade junto ao cais de 10,7m.
Equipamentos –
SUPRIMENTOS
REPAROS
Podem ser realizados pequenos reparos, por oficinas da cidade de Aracruz. A
solicitação deve ser feita à administração do terminal.
INCÊNDIO
O terminal dispõe de equipamentos de combate a incêndio, havendo hidrantes no 5
cais.
COMUNICAÇÕES
Marítima – é restrita aos navios que operam no terminal. Não há linhas regulares
de cabotagem e longo curso.
Ferroviária – o terminal é ligado à Estrada de Ferro Vitória–Minas por um ramal 10
com 46km de extensão.
Rodoviária – o acesso rodoviário ao terminal pode ser feito pelas seguintes rodovias
estaduais: ES-257, que liga Barra do Riacho a Ibiraçu, nas margens da rodovia federal
BR-101; e ES-010, que liga Vitória a Barra do Riacho.
As distâncias a algumas cidades mais próximas do terminal são as seguintes: 15
Aracruz – 26km
Ibiraçu – 37km
Linhares – 101km
Vitória – 120km
Aérea – o aeroporto mais próximo é o de Vitória. 20
HOSPITAIS
A fábrica da Aracruz Celulose tem um ambulatório, que pode prestar atendimento
de emergência.
Na cidade de Aracruz há o Hospital São Camilo, telefone 3256-3000.
AUTORIDADES 25
DH1-II-12 Original
170 ROTEIRO COSTA LESTE
Carta 1401
RECONHECIMENTO E DEMANDA
30 Carta 1401
O acesso ao porto de Tubarão e ao terminal de Praia Mole é feito por um canal com
300m de largura, dragado a 20,4m(1998), e balizado por 8 boias luminosas de boreste e
bombordo, numeradas, e 1 boia luminosa de canal preferencial a bombordo. O eixo deste
canal é definido por um alinhamento luminoso, aos 344,5°.
PONTOS CARACTERÍSTICOS
Carta 1402
40 Os pontos descritos nas páginas 152, 153 e 154, desde Barra do Almeida até a
ilha Escalvada, auxiliam a aterragem na baía do Espírito Santo.
DH1-II-12 Original
(Folheto nº 11/05)
PORTOS DE VITÓRIA E TUBARÃO 171
Carta 1401
Da barra da baía aos locais de atracação destacam-se os seguintes sinais fixos
luminosos.
– para o navegante que se destina ao porto de Tubarão ou terminal de Praia Mole
Farolete Ponta do Molhe (1964) – 2,05M a NE do farol Santa Luzia, uma torre 5
cilíndrica de fibra de vidro, com faixas horizontais encarnadas e brancas, 6m de altura
e luz rápida encarnada na altitude de 14m com alcance de 6M, situada na ponta do
molhe do terminal de Praia Mole.
Farolete Praia Mole Píer (1960) – 0,3M a ENE do farolete Ponta do Molhe, uma
torre cilíndrica metálica, encarnada, com 5m de altura e luz rápida encarnada na altitude 10
de 9m com alcance de 3M, situada na ponta do píer do Terminal de Carvão.
Farolete Cais Siderúrgico (1956) – 0,36M a NE do farolete Ponta do Molhe, uma
torre cilíndrica metálica, verde, com 5m de altura e luz rápida verde na altitude de 10m
com alcance de 3M situada na extremidade do cais Siderúrgico.
Farolete Tubarão Sul (1952) – 2,2M a NNE do farol Santa Luzia, uma torre 15
cilíndrica de fibra de vidro, com faixas horizontais laranjas e brancas, 10m de altura e
luz rápida encarnada na altitude de 14m com alcance de 5M, situada na ponta do cais do
TPD (Terminal de Produtos Diversos) do porto de Tubarão.
Farolete Tubarão Norte (1948) – 0,16M a NNE do farolete Tubarão Sul, uma
torre cilíndrica metálica, amarela, com 5m de altura e luz fixa âmbar na altitude de 9m 20
com alcance de 3M, situada na ponta do píer nº 1 do Terminal de Minério de Ferro de
Tubarão.
Farolete Píer 2 (1946) – 0,29M a NNW do farolete Tubarão Sul, uma torre cilíndrica
de fibra de vidro, amarela, com 5m de altura e luz fixa âmbar na altitude de 9m com
alcance de 7M, na ponta do píer nº 2 do Terminal de Minério de Ferro de Tubarão. 25
Alinhamento Tubarão – Duas torres cilíndricas de fibra de vidro, com faixas
horizontais laranjas e brancas; a anterior (1940), situada 3,6M ao N do farol Santa Luzia,
na praia de Camburi, com 8m de altura e luz de lampejo branco na altitude de 24m com
alcance de 5M; a posterior (1944), situada 0,93M a NNW da torre anterior, com 16m de
altura e luz rápida branca na altitude de 42m com alcance de 5M. As duas torres estão 30
alinhadas aos 344,5°.
– para o navegante que se destina ao porto de Vitória
Farol Ilha do Boi (1992) – 1,15M a NW do farol Santa Luzia, na ilha do Boi, uma
torre troncônica de concreto armado com um disco no meio, branca, com luzes setoriais
fixas encarnada, branca e verde, na altitude de 71m, com os alcances diurnos de 3M (luz 35
encarnada), 4M (luz branca) e 3M (luz verde) e os alcances noturnos de 9M (luz
encarnada), 13M (luz branca) e 9M (luz verde). O setor de visibilidade da luz encarnada
é de 4° (282° a 286°), o da luz branca é de 2° (286° a 288°) e o da luz verde é de 4° (288° a
292°). As luzes situadas ao fundo deste farol podem prejudicar a sua visibilidade notur-
na. O alinhamento deste farol com o farol Morro Grande aos 287°, é denominado 40
Alinhamento A.
Farol Morro Grande (1996) – 1,67M a WNW do farol Ilha do Boi, no cume do
morro Grande, uma armação tronco piramidal quadrangular metálica, branca, com luz
isofásica branca na altitude de 208m com alcance de 20M. O alinhamento deste farol
com o farol Ilha do Boi, aos 287°, é denominado Alinhamento A . 45
do farol Santa Luzia. Seu extremo sul é balizado por boia luminosa sinal cardinal Sul.
Junto ao seu extremo oeste há um casco soçobrado perigoso à navegação.
Baixio Pequeno – Pedras onde o mar arrebenta com ventos do S, com menor
profundidade de 1,3m, entre as marcações 029° e 035° e nas distâncias de 0,93M a 1,07M
do farol Santa Luzia. É balizado por boia cega de perigo isolado. 5
– nas proximidades do canal de acesso ao porto de Vitória
Laje do Cavalo – Pedras esparsas onde o mar arrebenta, com menor profundidade
de 3m, entre as marcações 027° e 064° e nas distâncias de 0,25M a 0,5M do farol Santa
Luzia. Seu extremo norte é balizado por boia luminosa de bombordo.
Pedras da Baleia – Submersas e descobertas, entre as marcações 310° e 333° e 10
nas distâncias de 0,35M a 0,5M do farol Santa Luzia. São balizadas pelo farolete Baleia.
Baixio do Tagano – Extenso alto-fundo de areia, com profundidades inferiores a
5m, tendo o extremo sueste na marcação 305° e distância de 0,65M do farol Santa Luzia.
Suas margens junto ao canal são balizadas por duas boias luminosas de boreste.
Pedra Maria Catoré – Na profundidade de 7,1m, marcação 275° e distância de 15
1,5M do farol Santa Luzia. É balizada por boia luminosa de bombordo.
Pedras – Nas profundidades de 8,9m e 7,6m, em frente ao terminal da Companhia
Portuária Vila Velha (CPVV).
Pedra – Na profundidade de 6,6m, posição 20°19,32’S – 040°20,02’W em frente ao
porto de Vitória. 20
Pedras da Argolas (20°19,41’S – 040°20,50’W) – Em profundidades menores que
5m, com 2 cabeços sempre descobertos; o mais a leste sinalizado pelo farolete Argolas,
um sinal cardinal Leste; o mais a oeste sinalizado pelo farolete Pedras das Argolas, um
sinal lateral de boreste. Junto e ao NE das pedras das Argolas há mais duas pedras, em
frente ao porto de Vitória. 25
Pedra – Na profundidade de 7,3m, marcação 255° e distância de 0,21M do farolete
Argolas.
FUNDEADOUROS
Carta 1401
– Espera de prático para o porto de Tubarão e o terminal de Praia Mole 30
Na posição 20°20,0’S – 040°14,2’W, com profundidades de 25m a 29m, fundo de
lama, desabrigado dos ventos e vagas de NE a SW.
Os navios com demorado prazo de espera para atracação ao porto de Tubarão e
ao terminal de Praia Mole, assim como os de quarentena, devem fundear no
Fundeadouro nº 2, assinalado na carta. 35
O Fundeadouro nº 3, delimitado na carta, destina-se, em caráter excepcional, a
navios aguardando atracação ao porto de Tubarão e ao terminal de Praia Mole.
– Espera de prático para o porto de Vitória
Na posição 20°19,6’S – 040°15,3’W, com profundidades de 18m a 19m, fundo de
areia, desabrigado dos ventos e vagas de NE a S. 40
Os navios com demorado prazo de espera para atracação ao porto de Vitória
devem fundear no Fundeadouro nº 1, assinalado na carta, com profundidades
de 19m a 22m, fundo de areia e lama.
– Carga e descarga de explosivos
O local é determinado pela Capitania dos Portos. 45
FUNDEIO PROIBIDO
Carta 1401
É expressamente proibido, a qualquer embarcação, fundear nos canais de acesso e
nas áreas de manobra dos portos.
5 ÁREAS DE MANOBRA
Carta 1401
Terminal de Praia Mole – na área limitada por um círculo com 250m de raio e
centro na posição 20°17,9’S – 040°14,5’W.
Porto de Tubarão – na área limitada por um círculo com 300m de raio e centro
10 na posição 20°17,5’S – 040°15,0’W.
Porto de Vitória – na área limitada por um círculo com 150m de raio e centro
na posição 20°19,4’S – 040°19,9’W. O giro do navio só deve ser realizado em condições
favoráveis da maré, a critério do prático, obedecendo aos seguintes limites máximos,
cujos valores podem ser alterados pela Administração do Porto de Vitória.
15 – para navios de comprimento total até 150m, calado máximo de 10,06m (33 pés);
– para navios de comprimento total entre 150m e 180m, calado máximo de 9,75m
(32 pés);
– para navios de comprimento total entre 180m e 200m, calado máximo de 9,6m
(31,5 pés); e
20 – para navios de comprimento total superior a 200m, calado máximo de 9,4m (30 pés)
na popa e 7,01m (23 pés) na proa.
As manobras com navios de comprimento total até 180m devem ser realizadas
com maré de enchente. As manobras com navios de comprimento total superior a 180m
devem ser realizadas até 2 horas antes da preamar. Os calados máximos estabelecidos
25 não podem ser aumentados, em nenhuma circunstância.
MARÉ E CORRENTE DE MARÉ
Carta 1401
A maré tem característica semidiurna, com o nível médio 0,8m acima do nível de
redução da carta.
30 A corrente de maré, no canal de acesso ao porto de Vitória:
– nas proximidades da pedra da Baleia, do baixio do Tagano e da pedra Maria
Catoré pode atingir velocidades elevadas na vazante, até 2,9 nós na sizígia;
– entre o morro do Penedo e as pedras das Argolas varia entre 2 nós e 3 nós; e
– normalmente, a de enchente é menor do que a de vazante.
35 A corrente de maré, no porto de Vitória:
– no cais comercial, na vazante empurra o navio para o cais, dificultando as mano-
bras, sendo mais acentuada em frente aos armazéns 1 e 2 e reduzindo gradati-
vamente entre o 2 e o 5; e
– na margem oposta, tem a direção paralela à do cais.
PRATICAGEM
Carta 1401
A praticagem nos portos de Vitória e Tubarão e no terminal de Praia Mole é
obrigatória para os seguintes navios:
– estrangeiros de qualquer tipo e arqueação bruta, exceto as embarcações de apoio maríti- 5
mo de arqueação bruta até 2.000 contratadas por empresa brasileira que tenha sua sede
e administração no país, desde que comandadas por marítimo brasileiro de categoria
igual ou superior a 1º Oficial de Náutica, ou de posto compatível com o porte do navio; e
– brasileiros de qualquer tipo, de arqueação bruta superior a 2.000.
As zonas de praticagem obrigatória têm como limites os locais de embarque e 10
desembarque de prático, assinalados na carta, e os de atracação ou desatracação.
A solicitação de prático deve ser feita com 4 horas de antecedência. Para o porto
de Tubarão e o terminal de Praia Mole deve ser feita por intermédio das respectivas
administrações.
A praticagem é feita pela “Praticagem do Espírito Santo”, com sede na Rua Abiail 15
do Amaral Carneiro, 41, 9º andar, Enseada do Juá, Vitória, telefone (27) 3200-3898,
fac-símile (27) 3224-3866, e-mail praticagem@praticagem.com.br. A Praticagem man-
tém escuta permanente em radiotelefonia VHF, canais 16 e 74, nas línguas portu-
guesa e inglesa.
TRÁFEGO E PERMANÊNCIA
Devem ser observadas as seguintes normas, complementares às do RIPEAM: 20
Para atracação aos dois portos e ao terminal:
– a Livre Prática deve ser solicitada à Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(SAPORTOS) em Vitória, até 2 horas antes da chegada do navio;
– a visita das autoridades portuárias normalmente é feita nos locais de atracação;
– todas as embarcações de arqueação bruta igual ou superior a 20, excetuadas as 25
da classe de navegação interior e as de pesca, esporte e recreio, são obrigadas a:
a) chamar o Posto de Controle de Entrada dos Portos, estação PWG-77, quando
cruzar o alinhamento farol Santa Luzia–farolete Ponta do Molhe, fundear,
atracar, mudar de fundeadouro ou atracadouro, entrar no canal de acesso a
Vitória e sair dos portos; 30
b) efetuar a chamada em radiotelefonia VHF, canal 16, mudando posteriormente
para o canal acordado com PWG-77, preferencialmente o 11, 12 ou 68;
c) utilizar nas comunicações a língua portuguesa ou inglesa e a HMG;
d) entrando no porto ou fundeando, informar o nome do navio, indicativo rádio
internacional, bandeira, porto de origem, tipo de carga, local de atracação ou 35
posição de fundeio, horário de fundeio e data estimada de partida;
e) saindo do porto, informar o nome do navio, indicativo rádio internacional,
bandeira, posição anterior e posição atual;
f) mudando de fundeadouro ou atracadouro, informar o nome do navio, indicativo
rádio internacional, posição anterior, horário do novo fundeio e posição atual; 40
g) quando não for possível estabelecer comunicação com PWG-77, enviar à Ca-
pitania dos Portos do Espírito Santo, pelo meio mais rápido, mensagem comu-
nicando o fato, com o motivo pelo qual não efetuou a chamada e informando
os dados que deveriam ser transmitidos;
havendo navios atracados aos píeres nos 3 e/ou 4 (Terminal de Produtos Diversos
– TPD), a atracação deve ser por boreste, independente do comprimento total
do navio; e nas manobras dos navios, o somatório das bocas não pode exceder de
76m, na interface entre o lado Sul do píer nº 1 e os píeres nos 3 e/ou 4 (TPD);
– no píer nº 5 (Terminal de Granéis Líquidos), as dimensões máximas permitidas 5
para atracação são as seguintes: porte bruto de 40.000t, comprimento de 181m,
boca de 30m e calado de 11,35m (37,23 pés); e a atracação no período noturno de
navios com comprimento superior a 170m só pode ser efetuada quando o píer nº 1,
lado Norte, ou o píer nº 2 estiver vago;
– no píer nº 3 (Terminal de Produtos Diversos – TPD), as dimensões máximas do 10
navio permitidas são as seguintes: porte bruto de 150.000t, comprimento de
280m, boca de 43,50m e calado na saída de 14,70m (48,22 pés) mais a altura da
maré no momento, limitado a 15,25m (50,03 pés);
– no píer nº 3 (TPD): nas manobras dos navios, o somatório das bocas não pode
exceder de 76m na interface entre o lado Sul do píer nº 1 e o píer nº 3 (TPD); os 15
navios de comprimento superior a 242m devem atracar por bombordo, efetuando
o giro na bacia de evolução antes da manobra de atracar; e, havendo navio
atracado ao lado Sul do píer nº 1 e/ou nº 4 (TPD), a atracação deve ser por
bombordo, independente do comprimento total do navio;
– no píer nº 4 (TPD), as dimensões máximas do navio permitidas são as seguintes: 20
porte bruto de 80.000t, comprimento de 245m, boca de 32,50m e calado de 12m
(39,37 pés) mais a altura da maré no momento;
– no píer nº 4 (TPD): nas manobras dos navios, o somatório das bocas não pode
exceder de 76m, na interface entre o lado Sul do píer nº 1 e os píeres nos 3 e/ou
4 (TPD); os navios devem atracar por bombordo; o lado Sul do píer nº 1 ou o píer 25
nº 3 (TPD) devem estar vagos; e os navios que só podem atracar por boreste
devem ser avaliados em conjunto pela Administração do Porto e pela Praticagem;
– não é permitido reparar o sistema de propulsão ou qualquer outro que possa
impedir a desatracação do navio, salvo em situação especial e desde que obtida
a concordância da Administração do Porto; 30
– a descarga de água de lastro é permitida nos interior do porto desde que sejam
cumpridas as normas de Organização Marítima Internacional (OMI) e da Agência
Nacional de Vigilância Sanitária; e
– não é permitido permanecer com embarcação atracada ao costado do navio, em
qualquer situação, sem a autorização da Administração do Porto. 35
Para atracação ao porto de Vitória:
– as dimensões máximas do navio permitidas para trafegar no canal de acesso
são: no período diurno, 242m de comprimento, 32,4m de boca e 9,50m (31,17 pés) de
calado; no período noturno, 205m de comprimento, 32,4m de boca e 8,50m (27,88
pés) de calado, na entrada, e 9,50m (31 pés) na saída. É permitido aumentar o 40
calado, de acordo com a altura da maré na hora da passagem pelo canal, até o
limite de 10,67m (35 pés), durante o dia, e 9,60m (31,49 pés) à noite;
– na entrada ou saída do canal, não se deve cruzar o canal de acesso ao porto de
Tubarão e ao terminal de Praia Mole;
– a velocidade máxima no canal é de 10 nós e no porto é de 5 nós; 45
– deve ser tomado especial cuidado com os pilares do vão central da 3ª ponte, que
liga Vitória a Vila Velha sobre o canal de acesso ao porto. Este vão central apre-
senta iluminação decorativa, no período noturno;
– todos os navios petroleiros, propaneiros e transportadores de cargas explosivas,
5 e os demais navios de comprimento igual ou superior a 100m, até 200m, devem
trafegar entre o porto de Vitória e o farolete nº 6, na ponta do Tagano, acompa-
nhados por um rebocador, com os cabos passados ou não, a critério do comandante
do navio;
– todos os navios de comprimento igual ou superior a 200m e/ou calado igual ou
10 superior a 9,14m (30 pés) devem trafegar entre o porto de Vitória e o farolete nº 6,
na ponta do Tagano, acompanhados de dois rebocadores, com os cabos passados
ou não, a critério do comandante do navio;
– as embarcações que possuem equipamento de radiotelefonia em VHF devem se
comunicar com a Praticagem, antes de trafegar no canal;
15 – deve ser dada especial atenção ao tráfego de embarcações de transporte de
pessoal atravessando o canal, entre a ilha do Espírito Santo e o continente;
– no cais comercial são recomendados os seguintes calados máximos: 4,8m (15,75 pés),
entre os cabeços 5 e 7; 5,9m (19,36 pés), entre os cabeços 7 e 8; 7,1m (23,29 pés),
entre os cabeços 8 e 9; 7,6m (24,93 pés), entre os cabeços 9 e 10; 7,6m (24,93 pés)
20 sem flutuante e 8,8m (28,87 pés) com flutuante, entre os cabeços 11 e 16; 8,25m
(27,06 pés) sem flutuante e 9,15m (30,02 pés) com flutuante, entre os cabeços 16
e 24; e 8,10m (26,57 pés) sem flutuante e 9,2m (30,18 pés) com flutuante, entre os
cabeços 24 e 32;
– no cais de Paul (granéis sólidos), o calado máximo para atracação é de 8,38m
25 (27,49 pés) sem flutuante e de 9,75m (32 pés) com flutuante. Na preamar e com o
emprego de flutuante, o calado máximo é de 10,58m (34,70 pés), desde que haja
condições do navio ser aliviado para o calado máximo de 9,75m (32 pés) até a
baixa-mar subsequente;
– no cais de Paul (ferro gusa), as dimensões máximas permitidas são porte bruto
30 de 74.470t, comprimento de 242m, boca de 32,30m e calado máximo para carregar
de 10,06m (33 pés) na baixa-mar, podendo prosseguir o carregamento a partir
do início da enchente, até atingir o calado máximo de 10,67m (35 pés), mas o
navio deve desatracar impreterivelmente 1 hora antes da preamar, havendo
risco de avaria se permanecer atracado. Os navios atracados ao cais de Paul
35 (ferro-gusa) que ultrapassarem de 10m a extremidade oeste do cais, deverão
manobrar para a passagem de navios com destino aos berços 902 e 906, ficando
no máximo 10m a oeste do cais;
– nos dolfins da CODESA, o comprimento máximo permitido é de 180m e o calado
máximo é de 9,67m (31,72 pés);
40 – no cais de Capuaba (berço 201 ao berço 204), o calado máximo para atracação é
de 10,67m (35 pés), do cabeço 01 ao 23. Do cabeço 23 ao 29 o calado máximo é de
10,06m (33 pés) sem flutuante e 10,67m (35 pés) com flutuante de 3m;
– no terminal da Flexibrás, o comprimento máximo permitido é de 140m e o calado
máximo é de 6,71m (22 pés);
45 – no terminal de granéis líquidos de São Torquato, as dimensões máximas per-
mitidas são comprimento de 162m e calados de 8,23m (27 pés) para atracação e
de 6,10m (20 pés) para desatracação, até o limite de 7,20m (23,62 pés). A ma-
nobra só pode ser diurna e em condições favoráveis da maré; e
– no terminal da Companhia Portuária Vila Velha, cujo cais sobre estacas tem
200m de extensão e profundidades de 9,15m, do cabeço 1 ao 5, e de 6,4m do
cabeço 5 ao 11, podem atracar navios de até 145m de comprimento.
POLUIÇÃO
É proibido despejar nas águas dos portos de Vitória e Tubarão e ter no convés do 5
navio com risco de cair na água qualquer tipo de detrito, lixo, óleo ou substância poluente.
Devem ser observadas as normas constantes nos itens “Preservação ambiental”,
“Carga e descarga de petróleo e seus derivados, produtos químicos a granel e gás lique-
feito” e “Mercadorias perigosas”, das páginas 27 e 28, para evitar a poluição e preser-
var o meio ambiente marinho nos portos de Vitória e Tubarão. 10
O lixo de bordo deve ser recolhido em recipientes adequados, mantidos tampados.
Não é permitido que recipientes de lixo fiquem dependurados pela borda do navio
ou acumulados no convés, de onde possam rolar para o mar.
É proibido efetuar qualquer tipo de esgoto que não seja de águas servidas, com
descarga direta para o mar. 15
A retirada de produtos químicos só pode ser feita por firma credenciada e com a
aprovação da Administração do Porto.
Não há recursos para limpeza de tanques e porões.
RECURSOS DO TERMINAL DE PRAIA MOLE (vistas IV-12 e IV-13)
Cais de carvão – com 717m de extensão, tendo o berço nº 1 o comprimento de 317m 20
e o berço nº 2 de 400m, 18m de profundidade no berço nº 1 e 17m no berço nº 2, 16
cabeços e 6 gatos de escape rápido para amarração.
Cais de produtos siderúrgicos – com 638m de extensão, 14,5m de profundidade e
22 cabeços para amarração.
Armazéns – 2 galpões de vinilona com 3.600m² de área, cada, e 1 metálico com 25
14.000m², equipados com 4 pontes rolantes, sendo 2 de 25t e 2 de 3t.
Pátios – 1 pátio para carvão, com capacidade de 1.000.000t, e outro para produtos
siderúrgicos, com capacidade de 25.000t.
Equipamentos –
Tipo Quantidade Capacidade
Esteira transportadora 2 2.200t/h
Descarregador de carvão 3 1.800t/h
Carregador de produtos
siderúrgicos 8 35t(5) e 25t(3)
Empilhadeira 2 2.200 t/h
Recuperadora 1 2.000 t/h
COMUNICAÇÕES
HOSPITAIS
30 Hospital São José – Rua São José, snº, Centro; telefone 3223-2011.
Hospital São Sebastião – Rua Almirante Tamandaré, 286-C, Praia do Suá; telefone
3227-1211.
Santa Casa de Misericórdia – Rua Dr. João dos Santos Neves, 143, Centro; telefone
35 3322-8211.
AUTORIDADES
Saúde dos Portos (SAPORTOS) – Rua Moacyr Strauch, 85, Praia do Canto; telefone
(27) 3335-8206; fac-símile (27) 3335-8173.
Polícia Marítima – Rua Vale do Rio Doce,1, São Torquato, Vila Velha; telefone (27)
3331-8002; fac-símile (27) 3331-8030.
FERIADOS MUNICIPAIS
Além dos feriados nacionais relacionados no capítulo II, são feriados na cidade de
Vitória os seguintes dias:
8º dia após o domingo de Páscoa – Nossa Senhora da Penha; 20
23 de maio – Colonização do Solo Espírito-Santense; e
8 de setembro – Fundação da Cidade de Vitória.
20º 20º
ESPÍRITO SANTO
Tu b a r ã o
1401
VITÓRIA
1410
1404
Guarapari
Plano 1402
21º 21º
1402
RIO DE JANEIRO
Rio
Par
aíb
a d
o S
u l
1407 1403
Macaé Pla no 15 07
1 50 7
1 50 4
S. Pedro Ca bo Búzios
da Aldeia
Farol Ubu (2092) – 10,8M a WSW da ilha Escalvada, uma torre tronco piramidal
de alvenaria, branca, com 5m de altura e luz de lampejo branco na altitude de 27m com
alcance de 14M. É o farol de aterragem no terminal da Ponta do Ubu.
Terminal da Ponta do Ubu – Ver a página 193.
5 Ponta dos Castelhanos – 4,8M a SW do farol Ubu, apresenta uma série de bar-
reiras atrás da praia. Constitui o extremo nordeste da baía de Benevente, que é um
bom fundeadouro, abrigado dos ventos do N e NE.
Cartas 1402 e 1403
Ilha do Francês – 8,8M a SW da ponta dos Castelhanos, coberta de vegetação e
10 onde está situado o farol Ilha do Francês (2140), uma torre quadrangular de alvenaria,
marrom com arestas e tope brancos, tendo 12m de altura e luz de lampejo longo branco
na altitude de 48m com alcance de 18M.
Carta 1403
Barra do rio Itapemirim – 5,4M a SSW da ilha do Francês, assinala o limite
15 norte de um trecho da costa onde as montanhas afastam-se sensivelmente para oeste,
não existindo mais as elevações que permitem o reconhecimento da costa, de grande
distância. O litoral passa a ser constituído de praias, tendo no interior extensas planícies
com algumas lagoas e tufos esparsos, cobertos de vegetação. Na margem direita do rio,
próximo da barra, fica a cidade de Barra do Itapemirim. O rio Itapemirim não apre-
20 senta interesse para a navegação oceânica; sua barra só pode ser demandada por pe-
quenas embarcações e com perfeito conhecimento local.
Ilha Branca – 1M a E da barra do rio Itapemirim, pequena e baixa, onde está
situado o farol Itapemirim (2144), uma torre quadrangular de alvenaria, branca, com
3m de altura e luz de lampejo branco na altitude de 5m com alcance de 15M.
25 Ponta do Siri – 8,6M a SSW da ilha Branca, onde há uma casa notável e quatro
barreiras ver melhas bem elevadas, que são reconhecidas de grande distância e
constituem a melhor marca para a navegação na área.
Barra do rio Itabapoana – 12M a SSW da ponta do Siri, cercada de baixios. Na
sua margem sul ficam o distrito de Barra de Itabapoana e o farol Barra de Itaba-
30 poana (2146), uma torre quadrangular em treliça metálica, revestida com placas de
visibilidade, branca, com 15m de altura e luz de lampejo verde na altitude de 35m com
alcance de 11M. A aproximadamente 1,7M do foz do rio Itabapoana localizam-se o baixio
Grande e o baixio dos Moleques, com pedras à flor d’água, na baixa-mar, constituindo
área perigosa à navegação, principalmente à noite. A navegação nesta área só deve ser
35 efetuada com perfeito conhecimento local.
Ponta do Retiro – 2,9M ao S da barra do rio Itabapoana, baixa, rochosa e envolvida
por pedras. Nela fica o farol Ponta do Retiro (2146.4), uma torre cilíndrica de concreto
armado, branca com uma faixa horizontal encarnada, tendo 30m de altura e luz de grupo
de 3 lampejos brancos na altitude de 40m com alcance de 23M.
40 Farol Guaxindiba (2147) – 7,7M a SW da ponta do Retiro, uma torre quadrangular
em treliça metálica, branca, com a face frontal ao mar revestida de placas de visibilidade
brancas, tendo 20m de altura e luz de grupo de 2 lampejos brancos na altitude de 23m
com alcance de 15M. Fica em região baixa, com vários casarios nas proximidades.
Barra do rio Paraíba do Sul – 8,8M a SSE do farol Guaxindiba, baixa e formando
45 um delta. Na sua margem sul ficam a localidade de Atafona e o farol Atafona (2148),
uma armação tronco piramidal quadrangular metálica, com faixas horizontais pretas e
brancas, tendo 25m de altura e luz de grupo de 2 lampejos brancos na altitude de 30m
com alcance de 16M. O rio Paraíba do Sul não apresenta interesse para a navegação
oceânica; sua barra só pode ser demandada por pequenas embarcações e com perfeito
conhecimento local.
Cartas 1407, 1403 e 23000
Cabo de São Tomé – 23M ao S da barra do rio Paraíba do Sul, baixo, com inúmeras
lagoas atrás de estreita faixa de terra e onde a costa muda sensivelmente de direção, de 5
NNE–SSW para NE–SW. Navegando ao largo, sua aproximação só é pressentida pela
existência do farol Açu (2152), uma torre cilíndrica de fibra de vidro, com faixas
horizontais pretas e brancas, tendo 10m de altura e luz de lampejo branco na altitude
de 13m com alcance de 12M; do farol São Tomé (2156), uma armação metálica com
coluna central, encarnada, com 45m de altura, luz de grupo de 2 lampejos longos brancos na alti- 10
tude de 49m com alcance de 40M e racon código Morse O com alcance de 25M; e da torre em
treliça do radiofarol São Tomé, que exibe 3 luzes fixas encarnadas superpostas. O
radiofarol tem funcionamento contínuo na freqüência de 300 kHz e sinal SK em código
Morse com alcance de 300M. No radiofarol está instalada uma estação de GPS Diferencial
(DGPS). 15
Carta 23000
Farol Quissamã (2158) – 15,5M a WSW do farol São Tomé, fica na praia, na
extremidade do canal Ubatuba, que liga a lagoa Feia ao oceano. É uma torre cilíndrica
de concreto armado, branca com 2 faixas horizontais encarnadas, tendo 40m de altura e
luz de lampejo longo branco na altitude de 40m com alcance de 17M. 20
Cartas 1507 e 23000
Ilha de Santana – 47M a WSW do cabo de São Tomé, montanhosa, com três
elevações cobertas de vegetação. No pico mais elevado (140m) fica o farol Macaé (2160),
uma torre quadrangular de alvenaria, branca, com 16m de altura e luzes de lampejos
longos alternados, brancos e encarnados, na altitude de 156m com alcances de 28M (luz 25
branca) e 22M (luz encarnada). Com tempo bom pode ser avistada de distância superior
a 20M e dá um excelente eco no radar. Em suas proximidades ficam a ilha do Francês,
o ilhote do Sul e outras ilhotas.
Ilha dos Papagaios – 3,5M a WNW da ilha de Santana, baixa e rochosa, onde está
localizado o farolete Papagaios (2168), uma armação quadrangular metálica, encarnada, 30
com 5m de altura, luz de grupo de 2 emissões rápidas brancas na altitude de 27m com
alcance de 9M e um setor de luz encarnada de 45° (270° a 315°) com alcance de 6M, que
alerta o navegante para os perigos das pedras dos Moleques e da Mula.
Macaé (22°23’S – 041°47’W) – Cidade em grande desenvolvimento, localizada nas
margens da foz do rio Macaé. Serve de base para os serviços de apoio às operações das 35
plataformas dos campos de petróleo da bacia de Campos, havendo na ponta de Imbetiba
um terminal para as embarcações que operam na área.
Terminal de Imbetiba – Ver a página 197.
Carta 23000
Morro Grande – 20M a WSW da ilha de Santana, isolado em uma planície, apre- 40
senta três picos praticamente com a mesma altitude (738m). Observado do leste, pode
ser reconhecido a mais de 40M.
Cartas 1505 e 23000
Ilha Âncora – 22M a SSW da ilha de Santana, coberta de vegetação e elevada
(110m). Com tempo claro pode ser avistada a 20M. 1,5M a W fica a ilha Gravatá, um 45
pouco menor, e 0,5M ao S desta há duas ilhotas, denominadas Filhote.
Carta 1403
Banco do Siri – Fundo sujo com menor profundidade de 6m (ED), entre as
marcações 076° e 118° e nas distâncias de 2,4M a 4M da ponta do Siri.
Baixo do Marobá – Fundo sujo com menor profundidade de 3,7m (ED), entre as
marcações 162° e 181° e nas distâncias de 3,8M a 5,6M da ponta do Siri. 35
Cartas 1407 e 1403
Banco de São Tomé – Extenso alto-fundo de areia fina, que se prolonga desde a
costa até 12M, na marcação 090° do farol São Tomé, com uma largura máxima de 2M e
profundidades de 1,7m a 10m. Sobre ele há alguns cascos soçobrados e o mar de pequenas
vagas arrebenta, com vento fresco do S. Sua margem sul é balizada por uma boia cega 40
cardinal Sul, formato pilar.
Carta 1402
Na baía de Benevente (20°53’S – 040°42’W), com profundidades de 9m a 15m, fundo
de areia e lama. Desabrigado dos ventos de E, SE e S. Na demanda do fundeadouro deve
haver atenção ao baixo Grande.
5 Carta 1407
No cabo de São Tomé (22°03’S – 041°03’W), com profundidades de 5m a 6m, fundo
de lama. Desabrigado dos ventos de E a S e SW. Recomendado apenas a navios pequenos,
com ventos do quadrante N. Impraticável com ventos do quadrante S.
Carta 1507
10 A nordeste da baía de Imbetiba (22°22,4’S – 041°45,0’W), com profundidades de
6m a 8m, fundo de lama. Desabrigado dos ventos de NE a SE e S. Desaconselhado nos
meses de junho a setembro. Utilizado principalmente pelas embarcações de apoio
afretadas à Petrobras aguardando atracação ao terminal de Imbetiba.
Na enseada de Macaé (22°22,2’S – 041°46,1’W), com profundidade de 4m, fundo de
15 lama. Desabrigado dos ventos de NE, E e SE. Recomendado apenas a embarcações
pequenas.
A noroeste da ilha de Santana (22°24’S – 041°43’W), com profundidades de 6m a
15m, fundo de areia. Desabrigado apenas dos ventos de NE e SW, que normalmente não
levantam mar. Não se deve fundear muito próximo das praias a NW da ilha, em pro-
20 fundidades abaixo de 6m, para evitar a pedra submersa existente entre as duas pontas.
É o fundeadouro para navios em litígio ou de quarentena e para plataformas fora de
contrato com a Petrobras.
A leste da ilha de Santana (22°25,0’S – 041°40,5’W), com profundidades de 22m a
26m, fundo de argila. Desabrigado dos ventos e vagas de NE a SE a SW. É o fundeadouro
25 para navios de grande calado.
Carta 1504
Na enseada de Búzios (22°44,9’S – 041°53,4’W), com profundidades de 10m a 14m,
fundo de areia e lama. Desabrigado dos ventos de NE, N e NW.
Carta 1503
30 Nas enseadas do cabo Frio (22°58,4’S – 042°00,4’W), com profundidades de 10m a
25m, fundo de areia e lama. Desabrigado dos ventos de E. O fundeio na enseada do For-
no e entre a ilha dos Porcos e a ponta d’Água tem restrições, devido à existência de
estacas, flutuantes e espinhéis nas áreas delimitadas na carta.
Na praia do Farol, ilha do Cabo Frio (22°59,9’S – 042°00,5’W), com profundidade
35 de 6m, fundo de areia e lama. Abrigado de todos os ventos. Recomendado apenas a pe-
quenas embarcações.
VENTOS
Os ventos predominantes são os de N e NE, de janeiro a março e de agosto a de-
zembro, com forças 3 e 4; e de E e SE, de abril a julho, com forças 3 e 4 da escala Beaufort.
40 Ao largo do cabo Frio, o vento predominante no verão é de NNE, fresco; no inverno,
ventos frescos de SE a SW normalmente são acompanhados de fortes chuvas.
CORRENTES
A corrente ao largo tem a direção geral SW, com velocidade máxima de 1 nó.
Nas proximidades do cabo de São Tomé:
45 – a velocidade da corrente aumenta com a aproximação da costa;
– com vento de NE a corrente tem a direção S, junto à costa, e SW ou WSW, mais
ao largo, com 0,8 nó ou mais, dependendo da força do vento;
– ventos frescos de SE e S podem anular a corrente; e
do tipo Light Pipe e suas luzes só são acesas quando o navio está com o Prático a bordo
(funcionamento ocasional).
Farolete Ubu (molhe) (2132) – 0,6M e ESE do farol Ubu, uma armação tronco
piramidal quadrangular metálica, verde, na ponta do molhe de proteção, com luz rápida
5 verde particular com alcance de 6M.
PERIGOS
Carta 1404 (Plano)
Pedra – Na profundidade de 8,5m, posição 20°46,40’S – 040°33,44’W, perigosa à
navegação.
10 Pedra – Na profundidade de 8,9m, posição 20°47,72’S – 040°33,66’W, perigosa à
navegação.
Pedra – Na profundidade de 9,8m, posição 20°47,60’S – 040°33,45’W, perigosa à
navegação.
Entre os fundeadouros e a entrada do canal não há perigos conhecidos. Próximo
15 do píer e junto à margem norte do canal há um alto-fundo, na profundidade de 9,8m,
marcação 108º e distância de 0,4M do farol Ubu, balizado pela boia luminosa de boreste
nº 7.
FUNDEADOUROS
Carta 1402
20 Há os seguintes fundeadouros específicos, todos delimitados na carta:
A – para espera de prático, inspeção sanitária e polícia marítima;
B – para plataformas, embarcações especiais e navios em reparo;
C – para navios de guerra e submarinos; e
D – para navios com cargas inflamáveis, perigosas ou explosivas.
25 FUNDEIO PROIBIDO
É proibido o fundeio ou a permanência de qualquer tipo de embarcação nas faixas
de 139m (150 jardas) externas aos limites laterais do canal de acesso balizado. Estas fai-
xas são consideradas como margens operacionais de segurança para o tráfego no canal.
ÁREA DE MANOBRA
30 Carta 1404 (Plano)
Fica junto à margem norte do canal, entre as boias nos 3 e 5, com profundidades de
11,5m a 15m.
As manobras nesta área só podem ser realizadas com o auxílio de rebocadores.
MARÉ E CORRENTE DE MARÉ
35 Carta 1404 (Plano)
A maré tem característica semidiurna, com o nível médio 0,7m acima do nível de
redução da carta. Os ventos de NE e E podem ter efeitos significativos sobre a maré.
PRATICAGEM
Carta 1404 (Plano)
40 A praticagem no terminal da Ponta do Ubu é obrigatória para os seguintes navios:
– estrangeiros de qualquer tipo e arqueação bruta, exceto as embarcações de apoio maríti-
mo de arqueação bruta até 2.000 contratadas por empresa brasileira que tenha sua sede
e administração no país, desde que comandadas por marítimo brasileiro de categoria
igual ou superior a 1º Oficial de Náutica, ou de posto compatível com o porte do navio; e
9 de junho – Anchieta;
29 de junho – São Pedro; e
15 de agosto – Assunção de Nossa Senhora.
TERMINAL DE IMBETIBA
Carta 1507 10
DH1-II-12 Original
198 ROTEIRO COSTA LESTE
30 PRATICAGEM
O terminal de Imbetiba não é zona de praticagem obrigatória ou facultativa.
TRÁFEGO E PERMANÊNCIA
Devem ser observadas as seguintes normas, complementares às do RIPEAM:
– as dimensões máximas, a velocidade máxima e o calado máximo permitidos para
35 trafegar no canal de acesso e atracar ao terminal de Imbetiba são estabelecidos
pela administração do terminal, que é a responsável por sua divulgação aos
navegantes;
– o terminal é vedado às atividades comerciais;
DH1-II-12 Original
TERMINAL DE IMBETIBA 199
POLUIÇÃO
RECURSOS DO TERMINAL
SUPRIMENTOS
REPAROS
COMUNICAÇÕES
DH1-II-12 Original
200 ROTEIRO COSTA LESTE
Aérea – o aeroporto de Macaé dista 7km do terminal. Há táxi aéreo para o Rio de
Janeiro e Campos. No terminal há um heliporto.
10 Radioelétrica – a Petrobras possui uma estação que opera em radiotelefonia SSB,
nas freqüências de socorro.
HOSPITAIS
Agência da Receita Federal – Rua Marechal Deodoro 260, Centro; telefone (22)
2762-1820. Telefones do posto da Receita Federal no terminal, (22) 2761-2247/6061.
FERIADOS MUNICIPAIS
Além dos feriados nacionais relacionados no capítulo II, são feriados na cidade de
Macaé os seguintes dias comemorativos:
30 24 de junho – São João; e
29 de junho – Fundação da Cidade de Macaé.
PORTO DO FORNO
Carta 1503
RECONHECIMENTO E DEMANDA
Carta 23000
A aproximação, vindo do Norte ou do Sul, é muito facilitada pelo reconhecimento
da ilha do Cabo Frio com seu farol, ambos avistados de grande distância.
Cartas 1503 e 1505 5
A demanda do local de embarque de prático, no alinhamento ilha do Cabo Frio –
ilha dos Porcos, não apresenta nenhuma dificuldade.
No acesso ao porto também não há perigos a evitar, navegando em profundidades
acima de 10m. O casco soçobrado junto à ponta d’Água só constitui perigo para quem
demanda a enseada do Forno. 10
Após ultrapassar o alinhamento dos extremos norte da ilha do Cabo Frio e leste
da ilha dos Porcos, a navegação no pequeno trecho a percorrer até a atracação nor-
malmente é feita por praticagem. As diversas pontas das enseadas do cabo Frio são
conspícuas e podem servir como referência, para o posicionamento do navio.
Na extremidade do molhe de proteção do porto fica o farolete Arraial do Cabo 20
(molhe) (2212), um poste metálico com 8m de altura e luz particular fixa encarnada.
PERIGOS
Carta 1503
O único perigo existente nas profundidades acima de 10m é um casco soçobrado
na profundidade de 11m, posição 23°58,17’S – 042°00,38’W. Este casco constitui perigo 25
apenas para as embarcações que vão navegar na enseada do Forno.
A área entre a ilha do Cabo Frio e o continente delimitada pelas pontas do Leste e
do Veado e pelo canal do Boqueirão só deve ser navegada por pequenas embarcações e
com perfeito conhecimento local. Com vento de NE o mar arrebenta nesta área.
ÁREAS RESERVADAS 30
Carta 1503
As áreas delimitadas na carta por linhas de área reservada com as notações A , B
e C são destinadas a testes da Marinha do Brasil e à aquacultura. Devem ser observadas
as restrições à navegação, ao fundeio e à pesca nestas áreas.
FUNDEADOUROS 35
Carta 1503
São os descritos na página 192 (carta 1503).
Não há fundeadouro reservado para navios de quarentena, em litígio ou em grandes
reparos. Os navios nestas situações devem fundear próximo da ilha dos Porcos.
DH1-II-12 Original
202 ROTEIRO COSTA LESTE
FUNDEIO PROIBIDO
Carta 1503
É proibido fundear na áreas reservadas e de manobra.
ÁREA DE MANOBRA
5 Carta 1503
A área destinada às manobras de atracação e desatracação abrange toda a extensão
do cais, com uma largura de 500m.
MARÉ E CORRENTE DE MARÉ
Carta 1503
10 A maré tem característica semidiurna com desigualdades diurnas, com o nível
médio 0,7m acima do nível de redução da carta.
Ventos fortes de NE e SW podem alterar a velocidade da corrente de maré.
PRATICAGEM
Carta 1503
15 A praticagem no porto do Forno é obrigatória para os seguintes navios:
– estrangeiros de qualquer tipo e arqueação bruta, exceto as embarcações de apoio maríti-
mo de arqueação bruta até 2.000 contratadas por empresa brasileira que tenha sua sede
e administração no país, desde que comandadas por marítimo brasileiro de categoria
igual ou superior a 1º Oficial de Náutica, ou de posto compatível com o porte do navio; e
20 – brasileiros de qualquer tipo, de arqueação bruta superior a 2.000.
A zona de praticagem obrigatória tem como limites o local de embarque e
desembarque de prático, assinalado na carta, e o de atracação ou desatracação.
A solicitação de prático deve ser feita à Administração do Porto, com a necessária
antecedência.
25 TRÁFEGO E PERMANÊNCIA
Devem ser observadas as seguintes normas, complementares às do RIPEAM:
– o calado máximo permitido para operação no porto é de 9,14m (30 pés);
– o giro do navio para atracação deve ser feito na área de manobra, em frente ao
cais;
30 – a entrada ou saída de navio no período noturno é permitida, a critério da
Praticagem; e
– a permanência prolongada só é permitida com prévia autorização da Agência da
Capitania dos Portos em Cabo Frio.
POLUIÇÃO
35 É proibido despejar nas águas do porto do Forno e ter no convés do navio com
risco de cair na água qualquer tipo de detrito, lixo, óleo ou substância poluente.
Devem ser observadas as normas constantes nos itens “Preservação ambiental”,
“Carga e descarga de petróleo e seus derivados, produtos químicos a granel e gás
liquefeito” e “Mercadorias perigosas”, das páginas 27 e 28, para evitar a poluição e
40 preservar o meio ambiente marinho no porto do Forno.
DH1-II-12 Original
PORTO DO FORNO 203
DH1-II-12 Original
204 ROTEIRO COSTA LESTE
DH1-II-12 Original
(Folheto nº 8/12)
Trinidad
10° 10°
GUIANA GUIANA
FRANCESA
SURINAME
COLÔMBIA
Ilha 21020 (INT2003)
de
Macapá Arq. de S. Pedro e S. Paulo 11
Marajó
0° 0°
Belém 50
São Luís Atol das Rocas Arq. de Fernando
de Noronha
51 52
Fortaleza
Natal
João Pessoa
Recife
Maceió
10° BRASIL Aracaju 10°
60
BOLÍVIA
Arq. dos Abrolhos
Is
Vitória
.
M
20° 20°
ar
I. da Trindade
tin
Va
21
z
Rio de Janeiro
Santos
PARAGUAI 21060 (INT2007)
Paranaguá
CHILE
Florianópolis
21070 (INT2008)
Porto Alegre
30° 30°
URUGUAI
ARGENTINA
Rio Grande
Buenos Aires Montevideo
21080 (INT2009)
40° 40°
DH1-II-12 Original
208 ROTEIRO COSTA LESTE
PONTOS CARACTERÍSTICOS
Carta 51
Ilha do Farol (03°51,4’S – 033°49,2’W) – É a ilha mais ao norte do atol, de formação
arenosa, onde há ruínas da casa do faroleiro e do antigo farol. Há também alguns
5 coqueiros, remanescentes de uma tentativa de arborização. Nela está localizado o farol
Rocas (1104), uma armação tronco piramidal quadrangular metálica com refletor radar,
branca, com luz de grupo de 2 emissões rápidas brancas na altitude de 18m e alcance de
13M. A visibilidade do farol Rocas durante o dia, para quem demanda o fundeadouro no
rumo 118°, é obstruída pela ruína do antigo farol (vistas V-1 a V-3).
10 Ilha do Cemitério – 0,5M ao S do farol Rocas, tem um formato semelhante à ilha
do Farol, é também baixa e arenosa, não tendo qualquer construção.
PERIGOS
Carta 51
Nas proximidades do atol as profundidades diminuem abruptamente, de modo
15 especial ao norte e ao sul. A leste e a oés-noroeste o declive do fundo é menos acentuado.
A oés-sudoeste, a pouco mais de 2M do atol as profundidades já são superiores a 1.000m.
Na aproximação da ilha do Farol deve-se ter atenção aos seguintes perigos.
Baixo Grande – Pedras com menor profundidade de 4m na marcação 010° e
distância de 0,38M do farol Rocas.
20 Baixo de Fora – Pedras, com profundidades menores que 5m, na marcação 082° e
distância de 1,5M do farol Rocas.
Pedra – Na profundidade de 3,2m, marcação 087° e distância de 1,65M do farol
Rocas.
Pedras – Com profundidades menores que 2,3m, com o centro na marcação 227° e
25 distância de 0,95M do farol Rocas.
Pedras – Com profundidades menores que 2m, com o centro na marcação 247° e
distância de 0,45M do farol Rocas.
Pedras – Com profundidades menores que 2m, entre as marcações 305° e 319° e
distâncias de 0,3M a 0,4M do farol Rocas.
30 FUNDEADOURO
Carta 51
Somente os navios ou embarcações autorizados podem fundear na área delimitada
na carta por linha de limite de área restrita.
Para estes navios ou embarcações, o melhor fundeadouro fica a noroeste da ilha
35 do Farol.
Posição – 03°51,1’S – 033°49,7’W
Profundidades – 10m a 20m
Natureza do fundo – pedra e cascalho
Abrigado dos ventos do E e SE.
40 Deve-se fundear marcando o farol Rocas entre 108° e 120° e nas distâncias de
700m a 1.200m.
DH1-II-12 Original
(Folheto nº 18/04)
ATOL DAS ROCAS 209
É aconselhável largar mais filame, porque o ferro não unha, em virtude da natureza
do fundo.
VENTOS
MARÉ E CORRENTE 10
Carta 51
A região do atol das Rocas é banhada pela corrente Sul Equatorial, originada na
15
costa da África, a partir da corrente de Bengala. Sua deriva tem a direção constante
para W, com velocidade entre 0,8 nó e 1 nó. O aumento da força do vento pode aumentar
consideravelmente a velocidade da corrente.
RECURSOS
O atol das Rocas é considerado Reserva Biológica, criada pelo Decreto nº 83.549,
de 5/6/1979, e a área delimitada na carta por linha de limite de área restrita constitui
Área de Proteção Ambiental, criada pelo Decreto nº 92.755, de 5/6/1986. O atol é 25
administrado pelo Institudo Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais
Renováveis (IBAMA), que nele realiza pesquisas de preservação biológica e controla a
área da reserva.
A zona econômica exclusiva brasileira em torno do atol das Rocas está delimitada
na Carta Náutica nº 1, 5ª edição, da Diretoria de Hidrografia e Navegação.
FAUNA
35
Há grande quantidade de aves marinhas, que utilizam as ilhas para chocar e não
são agressivas. Deve-se ter cuidado com os piolhos das aves, que causam irritação na
pele.
Nas proximidades das ruínas existentes na ilha do Farol podem ser encontrados
camundongos, escorpiões e baratas.
Cartas 52 e 50
RECONHECIMENTO E DEMANDA
Cartas 52 e 50 15
PONTOS CARACTERÍSTICOS 30
Carta 52
DH1-II-12 Original
212 ROTEIRO COSTA LESTE
aparecendo inclinado para leste, quando visto do norte. Nele está localizado o aerofarol
Morro do Pico (1112), uma armação metálica, roxo-terra, com 6m de altura e luz de
lampejos alternados brancos e verdes, na altitude de 329m com funcionamento ocasional
(vista V-4). Em fevereiro de 1995 o NF Graça Aranha observou um alcance luminoso de
5 46M, com o observador elevado 11m acima do nível do mar.
Forte dos Remédios – 0,8M a ENE do morro do Pico, antiga fortificação na baía
de Santo Antônio, bem visível. Tem ao sul o núcleo residencial da ilha, a Vila dos
Remédios, onde a igreja de Nossa Senhora dos Remédios também é notável (vista
V-5).
10 Igreja São Pedro – 1,5M a ENE do morro do Pico, na ponta de Santo Antônio,
extremo norte da ilha.
Morro do Francês – 1,2M a E do morro do Pico, é o ponto mais elevado da parte
nordeste da ilha. Nele estão localizadas duas torres notáveis: uma metálica, com 234m
de altitude, e outra de um antigo farol.
15 Morro do Alto da Bandeira – 3M a SW do morro do Pico, é a maior elevação da
parte sudoeste da ilha (193m). No seu cume fica o farol Fernando de Noronha (1116),
uma torre octogonal de alvenaria, branca, com 10m de altura e luz de grupo de 2 lampejos
brancos e 1 encarnado alternados na altitude de 203m com alcances de 28M (luz branca)
e 24M (luz encarnada).
DH1-II-12 Original
ARQUIPÉLAGO DE FERNANDO DE NORONHA 213
DH1-II-12 Original
214 ROTEIRO COSTA LESTE
DH1-II-12 Original
(Folheto nº 18/04)
ARQUIPÉLAGO DE FERNANDO DE NORONHA 215
Há linha aérea regular, com vôos diários saindo do Recife (PE) e de Natal (RN), e
viagens organizadas por agências de turismo, com períodos determinados.
As comunicações marítimas são irregulares, normalmente restritas aos navios de
abastecimento e de turismo.
5 Fernando de Noronha é integrada ao sistema postal brasileiro, CEP 53990-000, e
ao sistema telefônico nacional DDD, código 81. A estação costeira Fernando de Noronha
(PTU) é telecomandada pela estação Olinda (PPO) e opera em radiotelefonia VHF (ver
a Lista de Auxílios-Rádio, Brasil).
AUTORIDADES
10 Administração do Distrito Estadual do Arquipélago de Fernando de Noronha
(AFN):
– em Fernando de Noronha, Palácio São Miguel, s/n, Vila dos Remédios, AFN,PE,
CEP 53900-000; telefone (81) 3619-1305; fac-símile (81) 3619-1229;
– em Recife, Rua Barão de São Borja, 243, Boa Vista, Recife, PE, CEP 50070-310;
15 telefones (81) 3221-3217 e 3231-7570; fac-símile (81) 3221-1229.
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (IBAMA) – Parque
Nacional Marinho de Fernando de Noronha, Alameda do Baldró, s/n, CEP 53900-000,
AFN,PE; telefone e fac-símile (81) 3619-1260.
Destacamento da Polícia Militar – Centro de Convivência. Vila do Trinta, s/n, CEP
20 53990-000, AFN, PE; telefone (81) 3619-1343.
Delegacia de Polícia Civil – Centro de Convivência. Vila do Trinta, s/n, CEP 53990-
000, AFN, PE; telefone (81) 3619-1179.
FERIADOS
Além dos feriados nacionais relacionados no capítulo II, são feriados e datas
25 comemorativas em Fernando de Noronha os seguintes dias:
Feriados
10 de agosto – Fundação de Fernando de Noronha, em 1503; e
29 de agosto – Nossa Senhora dos Remédios, Padroeira do arquipélago.
Datas comemorativas
30 16 de janeiro – Doação da Capitania Hereditária pela Coroa portuguesa, em
1504; e
05 de setembro – Reintegração do arquipélago ao Estado de Pernambuco, em
1988.
A navegação nas proximidades do arquipélago deve ser feita com cautela, tendo o
cuidado de levar-se em conta a corrente, predominantemente na direção W.
DH1-II-12 Original
218 ROTEIRO COSTA LESTE
15 FUNDEADOUROS
Carta 11
Existe uma bóia de amarração localizada a 180m a W do farol da ilhota Belmonte,
na posição 00º 55,0’N – 029º 20,8’W. Esta bóia destina-se, prioritariamente, aos navios
da Marinha do Brasil em missão de abastecimento e manutenção da ECASPSP.
DH1-II-12 Original
(Folheto nº 18/04)
ARQUIPÉLAGO DE SÃO PEDRO E SÃO PAULO 219
Em maio de 1962 o NHi Sírius observou corrente na direção NNE, com velocidade
de 2 nós.
Em agosto de 1873 o HMS Challenger observou uma corrente de 3 nós passando
pelo arquipélago, agitando o mar e formando redemoinhos a sotavento. Redemoinho
semelhante foi observado pelo HMS Owen, em julho de 1957. 5
ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL
Carta 11
A área em torno do arquipélago de São Pedro e São Paulo delimitada pelos paralelos
de 00º 53’N e 00º 58’N e pelos meridianos de 029º 16’W e 029º 24’W constitui “Área de
Proteção Ambiental”, criada pelo Decreto nº 92.755, de 5 de junho de 1986, com o objetivo 10
de proteger e conservar a qualidade ambiental e as condições de vida da fauna e da
flora da região.
Nesta área são proibidos o fundeio, o desembarque, o mergulho, a pesca e qualquer
alteração no meio ambiente.
ZONA ECONÔMICA EXCLUSIVA 15
A zona econômica exclusiva brasileira em torno do arquipélago de São Pedro e
São Paulo está delimitada na Carta Náutica nº 1, 5ª edição, da Diretoria de Hidrografia
e Navegação.
FAUNA
A quantidade de aves que aninham e se refugiam no arquipélago é muito grande. 20
Também há muito caranguejo.
A área é piscosa e infestada de tubarões, constituindo zona de concentração de
espécies pesqueiras tranzonais e altamente migratórias.
RECONHECIMENTO E DEMANDA
Cartas 21 e 20 15
Estando a ilha da Trindade isolada, 630M ao largo da costa brasileira, e não
dispondo de nenhum auxílio-rádio que facilite sua aproximação, é importante que o
navegante mantenha sua derrota com posições muito bem determinadas, devendo dar
o necessário resguardo para o abatimento provocado pela corrente, até avistar o pico
Desejado ou detectar a ilha na tela do radar. 20
Na demanda do fundeadouro da enseada dos Portugueses, que é o normalmente
usado pelos navios que vão à ilha da Trindade, deve ser observado o seguinte:
– demandar somente com a luz do dia, de preferência logo após o amanhecer;
– navegar até atingir o alinhamento demarcado na carta aos 194°, constituído
pelos faroletes Enseada dos Portugueses Anterior e Posterior; 25
1 ª – com vento Sueste, rabeará por boreste e ficará com a popa na direção do
farolete Ponta do Valado, permanecendo praticamente paralelo à praia. Esta
situação é considerada ótima;
2ª – com vento Leste, também rabeará por boreste e ficará com a popa ligeiramente
inclinada em relação à praia. Esta situação é considerada boa; e 35
DH1-II-12 Original
222 ROTEIRO COSTA LESTE
3 ª – com vento Nordeste, rabeará por boreste e ficará com a popa em profundida-
des de 12m a 13m e bem próxima à arrebentação. Esta situação é considerada
de alerta.
Nas três situações citadas acima o navio permanecerá marcando o farolete Ponta
5 do Valado entre 302° e 305°.
Em qualquer situação, a profundidade de 6m não deve ser atingida, porque depois
diminui abruptamente para 2m.
Com ventos Norte e Noroeste o navio permanecerá rabeando próximo da arre-
bentação e do casco soçobrado. Neste caso, o fundeio é considerado crítico e não se deve
10 demandar o fundeadouro.
Se soprar vento Norte e Noroeste com o navio já fundeado, qualquer faina deve ser
interrompida e o navio deverá suspender.
PONTOS CARACTERÍSTICOS
Carta 21
15 Na ilha da Trindade destacam-se os seguintes pontos (vistas V-10 e V-11).
Pico Desejado (20°30,5’S – 029°19,4’W) – O ponto mais elevado da ilha, com 600m
de altitude, conhecido em épocas passadas como pico Anita Garibaldi. Com tempo
bom pode ser avistado a 40M de distância.
Pico Monumento – 1,2M a WNW do pico Desejado, com 270m de altitude, é
20 bastante característico, sendo a elevação do lado oeste da ilha mais facilmente iden-
tificável.
Pão de Açúcar – 1,1M a ESE do pico Desejado, com 392m de altitude, lembra um
pouco o morro do Pão de Açúcar, na entrada da baía de Guanabara. É a elevação do lado
leste da ilha de mais fácil identificação.
25 Ponta do Túnel – 1,65M a ESE do pico Desejado, é atravessada por um notável
túnel natural, sob o morro do Paredão, com 270m de comprimento, 15m de altura e
12m de largura, em cujo interior a profundidade é de 12m.
Marco do Andrada – 0,97M a E do pico Desejado, um monumento de granito
erigido pela tripulação do encouraçado Andrada, em 1910, com o propósito de afirmação
30 do domínio brasileiro sobre a ilha da Trindade.
Carta 21 (plano)
Enseada dos Portugueses – Localizada entre a ponta de Pedra e a ponta do
Valado, constitui o melhor fundeadouro da ilha. Em suas margens ficam as instalações
do Posto Oceanográfico da Ilha da Trindade (POIT), pertencente à Marinha do Brasil e
35 responsável pela coleta de dados oceanográficos e meteorológicos da área, e os farolete
e alinhamentos que auxiliam a demanda e o fundeio dos navios.
Farolete Ponta do Valado (2080) – Uma torre tronco piramidal quadrangular de
alvenaria, branca com duas faixas horizontais encarnadas, tendo 3m de altura e luz
ocasional de lampejo branco na altitude de 14m com alcance de 8M.
40 Alinhamento Enseada dos Portugueses – O farolete Anterior (2083), uma
torre quadrangular em treliça metálica, branca, com placa de visibilidade, 11m de altura
e luz ocasional rápida encarnada na altitude de 45m com alcance de 4M; o farolete
DH1-II-12 Original
(Folheto nº 18/04)
ILHA DA TRINDADE E ILHAS MARTIN VAZ 223
Posterior (2084), uma torre quadrangular em treliça metálica, encarnada, com placa
de visibilidade, 3m de altura e luz ocasional isofásica encarnada na altitude de 46m com
alcance de 4M.
Alinhamento Ponta da Calheta (2085 e 2086) – Duas torres tronco piramidais
quadrangulares de alvenaria, brancas com uma faixa vertical encarnada, ambas com 5m 5
de altura e luzes ocasionais brancas na altitude de 5m: a do farolete anterior rápida
com alcance de 5M e a do posterior isofásica com alcance de 6M.
PERIGOS
Carta 21
Em torno de toda a ilha da Trindade há muitas pedras, submersas e à flor d’água 10
(na baixa-mar), algumas a 0,2M da linha da costa. Não se deve navegar em profundidades
menores que 20m.
Na enseada dos Portugueses deve-se ter atenção aos seguintes perigos.
Pedras – Envolvendo a ponta de Pedra, sempre descobertas, à flor d’água (na
baixa-mar) ou submersas, com o extremo norte na marcação 061° e distância de 0,5M do 15
farolete Enseada dos Portugueses.
Alto-fundo – Na profundidade de 9,9m, marcação 025° e distância de 0,25M do
farolete Enseada dos Portugueses.
Linha de arrebentação – Iniciando geralmente a 100m da praia dos Portugueses.
Na enseada do Príncipe há os seguintes perigos, próximos do fundeadouro. 20
Laje do Paredão – Sempre descoberta, na marcação 103° e distância de 0,62M da
ponta do Príncipe, com pedra submersa junto à sua face oeste.
Pedra do Meio – Sempre descoberta, na marcação 105° e distância de 0,2M da
ponta do Príncipe.
Carta 21 (Plano) 25
Na aproximação das ilhas Martin Vaz o navegante deve ter a máxima cautela,
porque os levantamentos da área são imperfeitos, e os seguintes perigos conhecidos
devem ser evitados.
Laje Valhalla – Em profundidade provavelmente menor que 4m, na posição
20°28,36’S – 028°52,60’W. 30
Pedra – Em profundidade desconhecida, na posição 20°30,50’S – 028°51,28’W.
FUNDEADOUROS
Carta 21
– Enseada dos Portugueses Posição – 20°30,0’S – 029°18,8’W
Profundidades – 15m a 18m 35
Natureza do fundo – areia média e coral
Abrigado dos ventos dos quadrantes E, S e W.
– Enseada do Príncipe Posição – 20°31,3’S – 029°18,5’W
Profundidades – 20m a 25m
Natureza do fundo – areia e coral 40
Abrigado dos ventos dos quadrantes E, N e W.
Deve-se dar um resguardo de 0,2M para a laje do
Paredão.
Página Página
A Aratu, baía ................................................ 122
A, alinhamento ......................................... 171 Aratu, base naval ..................................... 122
Abrolhos, arquipélago .............................. 151 Aratu, centro industrial ............................ 119
Abrolhos, farol ......................................... 151 Aratu, porto .............................................. 119
Abrolhos, parcel ....................................... 155 Areia, ponta .............................................. 122
Abrolhos, parque nacional ........................ 155 Areia Branca, cidade ................................ 62
Abrolhos, radiofarol ................................. 151 Arembepe, torre ....................................... 88
Açu, farol .................................................. 187 Argolas, farolete ....................................... 172
Açu da Torre, ponta .................................. 88 Argolas, pedras ......................................... 172
Açu da Torre, localidade ........................... 88 Armação de Búzios, cidade ...................... 188
Aimorés, serra .......................................... 148 Arquipélago de São Pedro e São
Ajuda, farolete .......................................... 149 Paulo, farol ......................................... 217
Ajuda, rio .................................................. 149 Arraial do Cabo, cidade ............................ 200
Alagoinhas, cidade ................................... 135 Atafona, farol ........................................... 186
Alambique, ponta ..................................... 123 Atafona, localidade .................................. 186
Alcobaça, cidade ...................................... 150 Arraial do Cabo (molhe), farolete ............... 201
Alcobaça, farol ......................................... 150
Alice, casco soçobrado ............................. 55 B
Almada, rio .............................................. 161 B, alinhamento ......................................... 171
Almirante Alves Câmara (Temadre), Bacardi, chaminé ..................................... 73
terminal ........................................... 107 Bacopari, cabo .......................................... 52
Almirante Saldanha, banco ...................... 189 Bacopari, farol .......................................... 52
Alto da Bandeira, morro ........................... 212 Baixa Grande, recife ................................. 58
Anchieta, município ................................ 193 Baixa Grande, recife ................................. 90
Âncora, ilha .............................................. 187 Baixinha, farolete ..................................... 58
Andrada, monumento .............................. 222 Baixinha, recife ....................................... 58
Anita Garibaldi, pico ............................... 222 Baixinha, recife ....................................... 90
Anjos, enseada ......................................... 200 Baixo, recife ............................................ 90
Anjos, praia ............................................. 200 Baixo Grande, recife ................................ 124
Aracaju, cidade ......................................... 110 Baleia, farolete ........................................ 171
Aracaju, morro ......................................... 106 Baleia, pedras ........................................... 172
Aracruz, cidade ........................................ 169 Baleia, ponta ............................................ 150
Arapiraca, cidade ..................................... 104 Barão de Teffé, ilhota .............................. 217
Araripe, farol ........................................... 149 Barra, pontal ............................................ 99
Araripe, ponta .......................................... 149 Barra de Itabapoana, farol ....................... 186
Araripe, recifes ........................................ 155 Barra do Almeida, enseada ...................... 152
Araruama, lagoa ...................................... 188 Barra do Itapemirim, cidade .................... 186
DH1-II-12 Original
226 ROTEIRO COSTA LESTE
Página Página
Barra do Pote, farolete ............................ 121 Cabo, cidade ............................................. 97
Barra do Riacho, farol ............................. 152 Cabo Branco, farol .................................. 53
Barra do Riacho, cidade .......................... 152 Cabo Frio, cidade ..................................... 188
Barra do Riacho, terminal ....................... 166 Cabo Frio, enseadas .............................. 192
Barra do Riacho Norte, farolete .............. 166 Cabo Frio, farol ...................................... 188
Barra do Riacho Sul, farolete ................... 166 Cabo Frio, ilha ......................................... 188
Barra do Tomba, farolete ......................... 150 Caboto, farol ........................................... 122
Barra dos Coqueiros, porto ...................... 105 Caboto, ponta .......................................... 122
Barra Seca, localidade .............................. 152 Cabrália, baía .......................................... 149
Barra Seca, terminal ................................. 152 Cação, baixo ............................................. 57
Barreiras do Prado, farol .......................... 150 Cacha-Prego, ponta ................................ 123
Barreiros, cidade ...................................... 86 Cachoeira, rio .......................................... 161
Beberibe, rio ............................................. 72 Cachoeiro do Itapemirim, cidade ............ 181
Belmonte, cidade ..................................... 149 Calcanhar, cabo ...................................... 51
Belmonte, farol ....................................... 149 Calcanhar, farol e radiofarol .................... 51
Belmonte, ilhota ..................................... 217 Camaçari, farol ....................................... 88
Belmonte (ou Jequitinhonha), rio ........... 149 Camaçari, pólo petroquímico .................. 138
Belmonte, terminal de barcaças .............. 164 Camalaú, localidade ................................ 65
Belo Horizonte, cidade ........................... 181 Camamu, porto ........................................ 157
Benevente, baía ....................................... 186 Camamu, rio ............................................ 157
Biboca, praia ........................................... 213 Camaragibe, barra .................................. 86
Boa Vista, morro ..................................... 88 Camaragibe, morro ................................. 86
Boca da Barra, ponta .............................. 188 Camaragibe, rio ....................................... 86
Boi, ilha ................................................... 171 Camburi, praia ......................................... 171
Boipeba, ilha ........................................... 157 Campina Grande, cidade .......................... 69
Bom Jesus, ilha ........................................ 128 Campos, cidade ....................................... 200
Boqueirão, canal ....................................... 188 Canastra, serra ........................................ 87
Branca, barreira ....................................... 149 Candeias, cidade ...................................... 138
Branca, ilha ............................................ 186 Canones, pedra ......................................... 158
Branca, ilha ............................................ 188 Capibaribe, rio ......................................... 72
Branco, cabo ............................................ 53 Capitão, serra ........................................... 159
Buranhém, rio ......................................... 149 Capuba, ponta ......................................... 152
Búzios, cabo ........................................... 188 Capões, ilha ............................................. 190
Búzios, cidade ......................................... 188 Carapebus, baixo ..................................... 155
Búzios, enseada ........................................ 188 Caravelas, cidade ..................................... 150
Caravelas, rio ........................................... 150
C Carmópolis (Tecarmo), terminal .......... 114
C, alinhamento ........................................ 171 Carpina, cidade ........................................ 81
Cabeça de Negro, farolete ....................... 123 Caruaru, cidade ....................................... 81
Cabeça de Negro, laje ............................. 125 Carrapicho, rio ......................................... 70
Cabeça de Negro, recife .......................... 58 Cassumba, ilha ......................................... 150
Cabeço Sitiba, pedra ............................... 93 Castelhanos, ponta ................................... 186
Cabedelo, cidade ...................................... 63 Catoeiro, ponta ........................................ 150
Cabedelo, farolete .................................. 65 Catuama, barra ........................................ 70
Cabedelo, porto ....................................... 63 Catuama, morro ...................................... 53
DH1-II-12 Original
ÍNDICE GEOGRÁFICO ALFABÉTICO 227
Página Página
Catuama, igreja da praia ......................... 70
Cavalo, laje ............................................... 172 E
Ceará, morro ............................................. 160 Eclaireur, banco ....................................... 189
Ceará-Mirim, cidade ............................... 62 Enchovas, laje ........................................ 190
Cemitério, ilha ........................................ 208 Enchovas, laje ........................................ 190
Comandatuba, farol ............................... 149 Engenheiro, morro ................................... 189
Companhia Siderúrgica da Bahia Enseada dos Portugueses, alinha-
(Usiba), terminal ............................... 119 mento ................................................. 222
Comprida, ilha ......................................... 188 Equipetrol, terminal ............................... 122
Conceição, igrejas .................................. 71 Escalvada, farol ......................... 154 e 185
Conceição, praia ...................................... 71 Escalvada, ilha ............................ 154 e 185
Conceição da Barra, cidade ...................... 151 Espigões, pedras ....................................... 213
Concha, praia ........................................... 166 Espírito Santo, baía .................................. 153
Conselho, ponta ....................................... 126 Espírito Santo, ilha ................................... 153
Construtora Mendes Junior, Estado de Sergipe, edifício ...................... 106
terminal .............................................. 122 Estância, barra ......................................... 88
Contas, farol ............................................. 148 Estância, cidade ....................................... 113
Contas, rio ................................................ 148
Coqueiros, ponta ..................................... 53 F
Coroa Alta, recifes ................................ 155 Fábrica Poty, chaminés ........................... 71
Coroa Vermelha, farol ............................. 151 Fábrica da Aracruz Celulose,
Coroa Vermelha, ponta ............................ 149 chaminé .............................................. 166
Coroa Vermelha, recife ............................ 151 Fábrica de Cimento Aratu, terminal ........ 122
Corumbaú, farol ...................................... 149 Farol, ilha ................................................ 208
Corumbaú, ponta .................................... 149 Farol, praia .............................................. 192
Coruripe, farol .......................................... 86 Feia, lagoa ............................................... 187
Coruripe,pontal ....................................... 86 Feijão, morro ........................................... 152
Cotegipe, canal ......................................... 122 Feira de Santana, cidade ......................... 135
Cotegipe, farolete ................................... 122 Fernando de Noronha, arquipélago ........ 211
Cruzeiro, morro ....................................... 106 Fernando de Noronha, ilha ..................... 211
Cumuruxatiba, cidade ........................... 150 Fernando de Noronha, farol .................... 212
Cumuruxatiba, farolete ........................... 150 Fernando de Noronha, radiofarol ............ 211
Cumuruxatiba, ponta .............................. 150 Filho do Muchuá, morro .......................... 153
Cupe, pontal ............................................ 93 Filhote, ilhotas ......................................... 187
Cupe, localidade ...................................... 93 Fora, baixo ............................................... 208
Currais Novos, cidade ............................ 62 Fora, recife .............................................. 155
Forno, enseada ......................................... 201
D Forno, porto ............................................. 200
D`água, ponta ........................................... 201 Forte, ponta ............................................. 120
Desejado, pico ......................................... 202 Forte, praia .............................................. 86
Doce, rio .................................................. 152 Frade, ilha ............................................... 122
Dois Irmãos, ilhas .................................... 190 Frade Leopardo, morro ............................ 153
Dois Irmãos, morro ................................ 147 Francês, ilha ............................................. 186
Dourado, ponta ........................................ 123 Francês, ilha ............................................ 187
Dow Química, terminal ........................... 119 Francês, morro ......................................... 212
Franceses, ilhas ....................................... 191
DH1-II-12 Original
228 ROTEIRO COSTA LESTE
Página Página
Frecheiros, ponta ................................. 152 Ilhéu Grande, farolete ............................. 160
Fumaça, ilha ........................................... 171 Ilhéu Grande, rochedo ............................ 160
Funil, morro ............................................. 53 Ilhéus, cidade ........................................... 159
Funil, ponta ............................................ 53 Ilhéus, farol .............................................. 149
Ilhéus, porto ............................................. 159
G Ilhéus, radiofarol ..................................... 159
Gabriel, ponta .......................................... 188 Imbasa, terminal ...................................... 143
Gamela, baixo ......................................... 90 Imbetiba, baía .......................................... 192
Gameleira, farol ....................................... 51 Imbetiba (molhe), farolete ...................... 197
Gameleira, ponta ..................................... 51 Imbetiba, ponta ....................................... 197
Garanhuns, cidade .................................. 81 Imbetiba, terminal ................................... 197
Garça Torta, barreiras ............................. 99 Inferno, barreiras ..................................... 52
Garcia, ponta ............................................ 123 Inglês, banco ........................................... 74
Garcia d’Ávila, farol ............................. 88 Inverie, banco .......................................... 155
Governador Valadares, cidade ................ 181 Ipioca, localidade .................................... 98
Grande, baixo .......................................... 124 Ipojuca, cidade ......................................... 97
Grande, baixo .......................................... 189 Ipojuca, rio ............................................... 92
Grande, baixo .......................................... 208 Itabaiacus (ou Olinda de Fora),
baixo ................................................... 74
Grande, baixio ......................................... 172
Itabaiana, cidade ..................................... 113
Grande, morro .......................................... 171
Itabapoana, rio ......................................... 186
Grande, morro .......................................... 187
Itabapoana, cidade .................................. 186
Grande, serra ........................................... 159
Itabuna, cidade ......................................... 135
Grande de Camamu, ilha ......................... 157
Itacolomis, recifes .................................... 149
Gravatá, ilha ........................................... 187
Itaipabo, pedra ......................................... 123
Guaju, rio ................................................. 63
Itaipins, recifes ........................................ 160
Guaraiúbas, pedras .................................. 158
Itajuru, rio ................................................ 188
Guarapari, cidade ...................... 154 e 185
Itamoabo, ponta ....................................... 122
Guarapari, enseada .................... 154 e 185
Itamoabo, farol ........................................ 122
Guararapes, igreja .................................. 73
Itaparica, canal ........................................ 123
Guararapes, outeiro ................................. 73
Itaparica, ilha .......................................... 123
Guaratibas, ponta .................................... 147
Itaparica, localidade ............................... 123
Guaratibas, recife .................................. 154
Itaparica, ponta ........................................ 123
Guaxindiba, farol ..................................... 186
Itaparoa, morro ........................................ 88
Itapemirim, rio ......................................... 186
H Itapemirim, farol ..................................... 186
Hermes, pedra .......................................... 198 Itapessoca, ilha ........................................ 70
Itapessoca, porto ...................................... 70
I Itapessoca Agro-Industrial, chaminé ...... 70
Ibiraçu, cidade ......................................... 169 Itapitanga, ilhota ................................ 160
Ilha Branca, farolete ................................ 188 Itapuã, farol ............................................. 88
Ilha da Fumaça, farolete .......................... 171 Itapuã, ponta ............................................ 88
Ilha das Pombas, farolete ......................... 172 Itariri,rio ................................................. 88
Ilha do Frade, farolete ............................ 122 Itariri,rio .................................................. 88
Ilha do Francês, farol ............................. 186 Ituba, banco .............................................. 74
DH1-II-12 Original
ÍNDICE GEOGRÁFICO ALFABÉTICO 229
Página Página
Mangue Seco, farol ............................... 88
J Manguinhos, ponta ................................. 124
Jacarecica, barreiras ............................... 99 Mapele, localidade .................................. 127
Jacaraípe, cidade ...................................... 152 Maraú, rio ................................................ 127
Jacaraípe, rio ............................................ 152 Mar Grande, farolete ................................ 121
Jacumã, torre ........................................... 53 Mar Grande, localidade ............................ 121
Jaguaribe, igreja ...................................... 71 Maracajaú, baixo ..................................... 51
Jaguaribe, ponta ...................................... 71 Maragogi, localidade ............................... 86
Jaraguá, praia .......................................... 98 Maré, ilha ................................................. 122
Jequié, cidade ........................................... 135 Maria Augusta, ponta .............................. 160
Jequitinhonha (ou Belmonte), rio ........... 149 Maria Catoré, pedra .................................. 172
João Pessoa, cidade ................................. 53 Maria Farinha, barreta ............................. 56
João Pessoa, ponta .................................. 136 Maria Luiza, ponta ................................. 52
Juazeiro, cidade ........................................ 87 Marinho, ponta ........................................ 122
Marobá, baixo ......................................... 189
L Martin Vaz, ilha ........................................ 221
Lacerda, elevador ................................... 121 Matanga, ponta ........................................ 120
Laje, ponta ................................................ 120 Meio, ilha ................................................ 212
Lajinha, farolete ..................................... 188 Meio, pedra ............................................. 222
Lajinha, ponta ......................................... 188 Meio, praia .............................................. 59
Lençóis, ponta ......................................... 151 Meriti, coroa ............................................. 125
Leste, ponta ............................................. 201 Mestre Álvares, morro ............................ 152
Limoeiro, cidade ..................................... 81 Minerva, banco ........................................ 155
Linhares, cidade ...................................... 169 Mirim, ponta ............................................. 122
Lobato, localidade ................................... 119 Miriri, barreiras ....................................... 64
Lucena, localidade .................................. 64 Miriri, rio .................................................. 64
Lucena, ponta ......................................... 64 Mojiquiçaba, banco ................................ 164
Moleques, pedra ...................................... 198
M Montague, banco ...................................... 189
Macaé, cidade ........................................ 187 Monte Serrat, farol .................................. 121
Macaé, enseada ....................................... 192 Monte Serrat, ponta ................................. 121
Macaé, farol ............................................ 187 Monumento, pico .................................... 222
Macaé, rio ................................................ 187 Moreno, morro ........................................ 153
Macau, cidade ...................................... 62 Morro Ceará, antenas ............................. 160
Maceió, aerofarol ..................................... 86 Morro de São Paulo, farol ............ 89 e 148
Maceió, cidade ........................................ 98 Morro de Taipus, farol ............................ 148
Maceió, farol .......................................... 86 Morro do Pico, aerofarol ........................... 212
Maceió, porto .......................................... 98 Mossoró, cidade ....................................... 62
Maceió, radiofarol ................................... 86 Muchuá, morro ........................................ 153
Macuco, serra ......................................... 159 Mucuri, farol ............................................ 151
Madre de Deus (Temadre), terminal ........ 119 Mucuri, localidade .................................. 151
Madre de Deus, ilha ................................. 122 Mucuri, rio ............................................... 151
Malhado, farolete .................................... 160 Mula, pedra .............................................. 198
Malhado, ponta ........................................ 159 Mundaú, lagoa .......................................... 99
Manguaba, rio ........................................ 86 Mutá, ponta .............................................. 148
Mangueira, ponta .................................... 140
DH1-II-12 Original
230 ROTEIRO COSTA LESTE
Página Página
Pajuçara, enseada .................................... 99
N Palmeiras dos Indios, cidade .................... 104
Natal, cidade ............................................ 56 Panela, banco ........................................... 124
Natal, farol ............................................... 52 Panemosa, serra ....................................... 159
Natal, porto .............................................. 56 Pão de Açúcar, morro ............................ 222
Navio, baixo ............................................. 90 Papagaios, farolete .................................. 187
Negra, ponta ............................................. 55 Papagaios, ilha ......................................... 187
Neópolis, cidade ....................................... 87 Papagaios, ilha ......................................... 188
Niterói, cidade ......................................... 200 Paragonas de Baixo, pedras ..................... 158
Norte, banco ............................................ 111 Paragonas de Cima, pedras ....................... 158
Norte, ilha ................................................ 221 Paraguaçu, farol ....................................... 123
Norte do Quebra-Mar do Banco Paraguaçu, rio .......................................... 123
Inglês, farol ....................................... 73 Paraíba, rio ............................................... 63
Norte do Quebra-Mar Norte, Paraíba do Sul, rio ................................... 186
farolete ............................................... 121 Paredão, laje ............................................ 223
Nossa Senhora da Ajuda, baixo .............. 154 Paredão, morro ........................................ 222
Nossa Senhora da Ajuda, igreja ............... 149 Pargos, ilha .............................................. 188
Nossa Senhora da Conceição, igreja .... 191 Parnamirim, município ........................... 62
Nossa Senhora da Guia, igreja ................ 64 Pascoal, monte .......................................... 149
Nossa Senhora da Penha, convento .......... 153 Patos, cidade ............................................. 69
Nossa Senhora da Piedade, igreja ............. 160 Paulo Afonso, cachoeira .......................... 87
Nossa Senhora de Fátima, igreja ............. 150 Peba, farol ............................................... 87
Nossa Senhora de Guadalupe, ponta ...... 122 Peba, pontal ............................................. 92
Nossa Senhora de Nazaré, igreja ...... 54 e 85 Pedra, ponta ............................................. 222
Nossa Senhora dos Remédios, igreja ...... 212 Pedra do Itaipabo, farolete ....................... 123
Nova, coroa ............................................. 125 Pedra Furada, ilha .................................... 157
Nova Almeida, cidade ............................ 152 Pedra Seca, farol ...................................... 53
Nova Viçosa, cidade ............................... 151 Pedras, coroa ........................................... 125
Nova Viçosa, farol ................................... 151 Pedras, ponta ........................................... 53
Pedras Pretas, ponta .............................. 89
O Pedras das Argolas, farolete ................... 172
Olinda, cidade ......................................... 53 Peixe-Pau, baixio .................................... 99
Olinda, farol ............................................ 53 Pelador, outeiro ....................................... 88
Olinda, istmo ............................................ 75 Pelé, monte ............................................... 63
Olinda, molhe .......................................... 72 Penedo, cidade ........................................ 87
Olinda, ponta ........................................... 53 Penha, igreja ............................................ 53
Olinda de Fora (ou Itabaiacus), baixo ..... 74 Penha, morro ........................................... 153
Orange, forte ........................................... 70 Pequeno, baixio ....................................... 172
Ouréis, farolete ......................................... 122 Pernambuco, morro ................................ 149
Ouréis, recife ............................................ 123 Perocão, enseada ....................... 154 e 185
Ouricuri, praia ......................................... 105 Peruípe, rio .............................................. 151
Pescador, pedra ....................................... 198
P Petrolina, cidade ...................................... 87
Pacotes, farolete ...................................... 153 Piauí, rio .................................................. 88
Pacotes, ilha ............................................ 153 Pico, morro .............................................. 211
DH1-II-12 Original
ÍNDICE GEOGRÁFICO ALFABÉTICO 231
Página Página
Pilar, igreja .............................................. 71 Príncipe, enseada .................................... 223
Pilar, localidade ....................................... 71 Príncipe, ponta ........................................ 223
Pina, ponta .............................................. 72 Propriá, cidade ....................................... 87
Pina, praia ................................................ 74
Piranha, localidade ................................ 87 Q
Pirapora, cidade ...................................... 87 Quebra-Mar Sul, farolete ......................... 121
Pitangui, ponta ......................................... 54 Queimado, casco soçobrado .................... 55
Pitimbu, farolete e localidade .................. 53 Quiepe, ilha ............................................ 148
Pititinga, enseada .................................... 55 Quindu, localidade .................................. 127
Pojuca, rio .............................................. 88 Quissamã, farol ...................................... 187
Pombas, ilha ............................................ 172
Ponta da Baleia, farol .............................. 150 R
Ponta da Calheta, alinhamento ............... 223 Rasa, ilha ................................................. 212
Ponta da Tabatinga, farol ......................... 52 Rasas, ilhas .............................................. 189
Ponta de Pedras, farol .............................. 53 Rata, farol ................................................ 212
Ponta do Catoeiro, farol ......................... 150 Rata, ilha ................................................ 212
Ponta do Forte, farolete ......................... 122 Real, rio .................................................. 88
Ponta do Molhe, farolete ........................ 99 Recife, cidade ......................................... 72
Ponta do Molhe, farolete ......................... 171 Recife, farol ............................................ 73
Ponta do Retiro, farol ............................ 186 Recife, porto ........................................... 72
Ponta do Soares, farolete ........................ 171 Recife de Natal, farol ............................ 57
Ponta do Ubu, terminal .......................... 193 Recife de São João, farolete .................... 172
Ponta do Valado, farolete ......................... 222 Refinaria de Mataripe, chaminés .......... 122
Ponta Mutá, farol .................................. 148 Regência, cidade .................................... 152
Ponta Verde, farol .................................... 99 Regência, terminal ................................... 152
Pontal da Barra, caixa-d’água .................. 99 Reis Magos, rio ....................................... 152
Pontal do Cupe, igreja ............................. 93 Remédios, forte ....................................... 212
Porcos, ilha .............................................. 201 Retiro, ponta ........................................... 186
Porto de Pedras, farol .............................. 86 Rio Doce, farol ........................................ 152
Porto de Pedras, localidade ..................... 86 Rio de Janeiro, cidade ............................. 200
Porto Seguro, baía .................................... 156 Rio do Fogo, baixo ................................. 51
Porto Seguro, cidade ............................... 149 Rio do Fogo, farolete .............................. 51
Porto Seguro, farol ................................ 149 Rio Formoso, cidade .............................. 86
Portugueses, enseada .............................. 222 Risca, morro ............................... 154 e 185
Pote, barra ............................................... 124 Risca do Zumbi, pedra ........................... 54
Potengi, farolete ..................................... 58 Rocas, atol .............................................. 207
Potengi, rio .............................................. 56 Rocas, farol ............................................ 208
Prado, barreiras ....................................... 150 Roças Velhas, morro ............................... 153
Prado, cidade ........................................... 150 Rodger, banco ......................................... 155
Prado, recife ............................................ 154
Praia Mole, terminal .............................. 170 S
Praia de Catuama, igreja .......................... 70 Sagi, malha ............................................. 63
PRB-1, plataforma ................................. 87 Salgema, farolete ................................. 99
PRB-1, farol ............................................ 87 Salgema, terminal .................................. 98
Prego, ponta ............................................. 98 Salvador, aerofarol ............................... 89
DH1-II-12 Original
232 ROTEIRO COSTA LESTE
Página Página
Salvador, cidade ...................................... 119 São Pedro, igreja ................................. 212
Salvador, porto ....................................... 119 São Pedro, ilhota .................................... 217
Salvador, radiofarol ............................... 89 São Pedro e São Paulo, arquipélago ........ 217
Santa Bárbara, ilha .................................. 151 São Pedro da Aldeia, cidade ..................... 203
Santa Catarina, praia ............................... 64 São Roque, cabo ...................................... 52
Santa Cruz Cabrália, cidade ................... 149 São Roque, canal .................................... 51
Santa Isabel, farol ..................................... 87 São Roque, farol ...................................... 52
Santa Isabel, praia .................................. 87 São Roque, cidade ................................ 123
Santa Luzia, farol .................................... 153 São Roque, terminal .............................. 143
Santa Luzia, ponta ................................... 153 São Sebastião, morro .............................. 160
Santa Maria, ponta ................................. 121 São Tomé, banco .................................... 189
Santa Maria, rio ....................................... 170 São Tomé, cabo ....................................... 187
Santa Mônica, morro .............................. 198 São Tomé, farol ........................................ 187
Santa Rita, município ............................ 69 São Tomé, radiofarol ............................... 187
Santa Rita, ponta .................................... 52 São Tomé do Paripe, distrito ................... 138
Santana, igreja ......................................... 197 Sapoca, ponta ........................................ 122
Santana, ilha ............................................ 187 Saubara, farol .......................................... 123
Santo Agostinho, cabo .................... 54 e 85 Saubara, recifes ....................................... 123
Santo Agostinho, farol ................... 54 e 85 Seca, laje ................................................ 190
Santo Aleixo, ilha ................................... 85 Seixas, ponta ........................................... 53
Santo Antônio, baía ................................. 212 Sela Gineta, ilha ...................................... 212
Santo Antônio, banco .............................. 123 Sela Grande, morro ................................ 185
Santo Antônio, farol ................................ 89 Sela Pequena, morro ............................... 185
Santo Antônio, igreja ............................... 106 Selada, pedra ........................................... 85
Santo Antônio, ponta ............................... 89 Selada, serra ............................................ 85
Santo Antônio, ponta ............................... 212 Seleiro, morro .......................................... 53
Santo Antônio da Barra, forte .................. 89 Serapião, morro ...................................... 53
Santo Antônio da Barra, igreja ................ 121 Sergipe, farol ......................................... 87
Santo Inácio, forte ................................... 86 Sergipe, radiofarol ................................. 87
São Bento, igreja .................................... 86 Sergipe, barra do rio ............................... 110
São Braz, silo .......................................... 65 Sergipe, terminal portuário ...................... 105
São Cristóvão, barra ............................... 88 Serinhaém, rio ......................................... 85
São Cristóvão, farol ............................... 88 Serinhaém, rio .......................................... 157
São Cristóvão, cidade ............................. 113 Serra Grande, morro .................... 154 e 185
São Francisco do Norte, rio ...................... 87 Setiba, ponta .................................. 154 e 186
São João, recife ....................................... 172 Sioba, baixo .............................................. 51
São Marcelo, forte .................................. 120 Siri, banco ............................................... 189
São Mateus, farol ..................................... 151 Siri, ponta ................................................ 186
São Mateus, rio ......................................... 151 Soares, ponta ........................................... 171
São Miguel, baixo ................................. 90 Sobral, praia ............................................ 100
São Miguel, farol ..................................... 86 Sororoca, coroa ........................................ 65
São Miguel, rio ......................................... 86 Sororocas, parcel .................................... 160
São Miguel dos Campos, cidade ............ 104 Sororocuçu, recife ................................ 158
São Paulo, ilhota ..................................... 217 Suape, farolete ......................................... 93
São Paulo, morro ......................... 89 e 148 Suape, porto ............................................. 91
DH1-II-12 Original
ÍNDICE GEOGRÁFICO ALFABÉTICO 233
Página Página
Subaúma, farol ........................................ 88 Tubarão, porto ......................................... 170
Subaúma, localidade ............................. 88 Tubarão Sul, farolete ............................... 171
Subaúma, rio .......................................... 88 Túnel, ponta ............................................ 222
Suçuraca, farol ......................................... 152 TV-2 e TV-11, torres ............................. 73
Sueste, baía ............................................. 213 TV-13, torre .............................................. 73
Sul, banco ............................................... 111
Sul, ilha ................................................... 221
U
Sul, ilhote ............................................... 187
Sul do Quebra-Mar do Banco Inglês, Ubatuba, canal ....................................... 187
farol .................................................... 73 Ubu, alinhamento .................................. 194
Sul do Quebra-Mar Norte, farolete ........ 121 Ubu, farol ................................................ 186
Ubu (molhe), farolete ............................. 194
T Uchúria, ponta ........................................ 171
Una, rio .................................................... 154
Tabatinga, ponta ................................... 52
Urubu, farolete ........................................ 172
Tabuleiro, banco ...................................... 65
Urubu, ilha ............................................... 172
Tacaruna, chaminé .................................. 73
Urubu, morro ............................................ 106
Tacis, banco ............................................. 74
Urubu, morro .......................................... 185
Tacis, recifes ............................................ 89
Usiba, chaminé ........................................ 122
Tagano, ponta .......................................... 171
Usiba, terminal ....................................... 119
Tagano, baixio ......................................... 172
Taipus, morro .......................................... 148
V
Tamandaré, baía ...................................... 85
Tamandaré, farol ...................................... 85 Vacas, ilha ............................................... 128
Tamandaré, localidade ............................ 85 Valado, ponta ........................................... 222
Tambaba, barreiras e ponta ...................... 49 Valhalla, laje .......................................... 223
Tecarmo (Carmópolis) terminal ............ 114 Vaza-Barris, rio ..................................... 88
Temadre (Madre de Deus), terminal ....... 119 Veado, ponta ........................................... 200
Teofilo Otoni, cidade .............................. 181 Velhas, banco ........................................... 58
Teone, moinho ......................................... 65 Velhas, barreiras ..................................... 151
Teresa Pança, baixo ................................ 51 Verde, ponta ............................................. 99
Vermelhas de Porto Seguro,
Teresa Pança, farolete ............................. 51
barreiras ............................................ 149
Terminal de Carmópolis, torres ............ 106
Victor Pisani, banco ............................... 74
Timbebas, recifes ................................... 155
Vila Velha, cidade .................................... 153
Todos os Santos, baía ............................. 119
Vila dos Remédios, localidade ............... 212
Traição, baía ............................................ 52
Vitória, banco .......................................... 189
Traição, farol ........................................... 52
Vitória, cidade ....................................... 153
Trapiche, praia ....................................... 105
Vitória, porto ........................................... 170
Trempes, serra ........................................ 159 Vitória, radiofarol .................................... 170
Trincheira, ponta ................................... 52 Vitória da Conquista, cidade ................... 135
Trindade, ilha ......................................... 221
Tromba Grande, cabo .............................. 148
Z
Tubarão, alinhamento ............................ 171
Tubarão, ponta ......................................... 153 Zé Teiu, baixo .......................................... 90
DH1-II-12 Original
234 ROTEIRO COSTA LESTE
DH1-II-12 Original
APÊNDICE I
Vista III-2
DH1-II-12 Original
236 ROTEIRO COSTA LESTE
DH1-II-12 Original
APÊNDICE I 237
Farol Bacopari
DH1-II-12 Original
238 ROTEIRO COSTA LESTE
DH1-II-12 Original
APÊNDICE I 239
Porto de Natal
Vista III-9
DH1-II-12 Original
240 ROTEIRO COSTA LESTE
101
1
ZÉM
ARMA
102
2
ZÉM
ARMA
3
10
3
M
ZÉ
MA
AR
4
10
DH1-II-12 Original
APÊNDICE I 241
Porto de Cabedelo
Vista III-11
DH1-II-12 Original
242 ROTEIRO COSTA LESTE
101
M 1
M 2
AZÉ
AZÉ
ARM
ARM
103
M 3
M 4
AZÉ
AZÉ
ARM
ARM
M 5
105
M 6
AZÉ
AZÉ
ARM
ARM
M 7
107
AZÉ
ARM
110
DH1-II-12 Original
APÊNDICE I 243
Porto do Recife
Vista III-13
DH1-II-12 Original
244
DH1-II-12
A.1
7
A.1
6
A.
18
A.
15
11
5
A.
11 14
4
A.
13
Vista III-14
11
3 A.
12
11
2
A.1
1
11
1 A.1
0
ROTEIRO COSTA LESTE
10
1
11
6
Original
DH1-II-12
APÊNDICE I
Igreja
Farol Porto de Pedras aos 270º
Original
245
246 ROTEIRO COSTA LESTE
Farol
DH1-II-12 Original
APÊNDICE I 247
Porto de Maceió
Vista III-18
DH1-II-12 Original
248 ROTEIRO COSTA LESTE
204
ÉM
ARMAZ
203
202
201
902 901
ARMAZÉM I
ARMAZÉM II
A. 1
A. 2
A. 3
A. 4
DH1-II-12 Original
APÊNDICE I 249
DH1-II-12 Original
250 ROTEIRO COSTA LESTE
DH1-II-12 Original
APÊNDICE I 251
Porto de Salvador
Vista III-22
DH1-II-12 Original
252 ROTEIRO COSTA LESTE
.2
A
1
20
.3
A
2
20
.4
A
3
20
.5
A
4
.6 20
A 5
20
7
A.
6
20
8
A.
7
20
9
A.
10
8A.
20
0
30
610
6 11
612
DH1-II-12 Original
APÊNDICE I 253
Porto de Aratu
Vista III-24
DH1-II-12 Original
254 ROTEIRO COSTA LESTE
30
1
1
20
2
20
1
10
2
10
ARM
AZÉ
M
DH1-II-12 Original
DH1-II-12
I. Redonda I. Siriba I. de S. Bárbara I. Sueste
Farol aos 040º
APÊNDICE I
Original
255
256 ROTEIRO COSTA LESTE
DH1-II-12 Original
Mo. Filho do Muchuá
DH1-II-12
Morro do Muchuá, visto de S
Vista IV-3
Original
257
258
DH1-II-12
Três Ilhas Pta. de Setiba
I. Caieira
Vista IV-5
Original
DH1-II-12
Mo. da Serra Grande
Mo. da Risca
APÊNDICE I
Original
259
260
DH1-II-12
Mo. da Risca Mo. da Serra Grande
Original
APÊNDICE I 261
Porto de Ilhéus
Vista IV-8
DH1-II-12 Original
262 ROTEIRO COSTA LESTE
102
M B
AZÉ
ARM
104
M A
AZÉ
101
ARM
201
DH1-II-12 Original
APÊNDICE I 263
DH1-II-12 Original
264 ROTEIRO COSTA LESTE
A
R
M
A
ZÉ
M
50
1
DH1-II-12 Original
APÊNDICE I 265
DH1-II-12 Original
266 ROTEIRO COSTA LESTE
703
802
702
701
801
DH1-II-12 Original
APÊNDICE I 267
Porto de Tubarão
Vista IV-14
DH1-II-12 Original
268 ROTEIRO COSTA LESTE
30 98
2 2
30
1
98
1
DH1-II-12 Original
APÊNDICE I 269
Porto de Vitória
Vista IV-16
DH1-II-12 Original
270 ROTEIRO COSTA LESTE
205
204
203
2
20
1
20
5
A.
1
10
1
90
4
A.
2
10
4
90
3
A.
3
10
.2
5
A
90
4
0
1
.1
A
2
90
DH1-II-12 Original
APÊNDICE I 271
DH1-II-12 Original
272 ROTEIRO COSTA LESTE
DH1-II-12 Original
APÊNDICE I 273
2
40
2
40
DH1-II-12 Original
274 ROTEIRO COSTA LESTE
Porto do Forno
Vista IV-21
DH1-II-12 Original
APÊNDICE I 275
301
201
1
10
DH1-II-12 Original
276 ROTEIRO COSTA LESTE
DH1-II-12 Original
APÊNDICE I 277
DH1-II-12 Original
278 ROTEIRO COSTA LESTE
DH1-II-12 Original
APÊNDICE I 279
DH1-II-12 Original
280 ROTEIRO COSTA LESTE
DH1-II-12 Original
APÊNDICE I 281
Vista V-9
DH1-II-12 Original
282 ROTEIRO COSTA LESTE
Ponta do Túnel
Marco do Andrada
Vista V-11
DH1-II-12 Original
TÁBUA DE DISTÂNCIAS ENTRE O CABO CALCANHAR E O CABO FRIO
INCLUÍDAS AS ILHAS OCEÂNICAS
DH1-II-12
E
D O
O UL
G A
LA . P S
É S A
C
IP e O
U O R
Q R S E
A
R ED
A P D A
D DOHA
N
L A N L R
S. TO I LH N RO RO HA
A R O A N
394 FE N F CA L
E L TA
D A A
340 93 C N LO
E
D
505 114 192 E E
B IF
A C
534 144 200 52 C E
R IÓ
237 137 89 E
C JU
A A R
630 260 295 207 159 84 M C O
A D
R A S
321 275 198 126 A LV U
TU E
429 234 SA A D
381 306 122 R E
A D
1010 648 670 595 547 472 400 284 183 E U
R M
A
APÊNDICE II
Original
284 ROTEIRO COSTA LESTE
DH1-II-12 Original
APÊNDICE III
PRINCIPAIS PORTOS E TERMINAIS
Com movimentação de carga superior a 1 milhão de toneladas/ano
DH1-II-12 Original
286 ROTEIRO COSTA LESTE
DH1-II-12 Original
APÊNDICE IV
SUMÁRIO DE SERVIÇOS PORTUÁRIOS
Pequenos reparos
Recife 80
Vitória 181
Docagem
Natal 62
Salvador 134
Salvamento
Natal 62
Salvador 135
Combustíveis
Natal 61
Recife 80
Salvador 134
Vitória 181
Água potável
Natal 61
Recife 80
Maceió 103
Salvador 134
Vitória 181
Gêneros
Natal 62
Recife 80
Maceió 104
Salvador 134
Vitória 181
DH1-II-12 Original
288 ROTEIRO COSTA LESTE
DH1-II-12 Original
(Folheto nº 20/07)
APÊNDICE V
AGENTES E POSTOS DE VENDA DE CARTAS E PUBLICAÇÕES
BRASIL
AMAZONAS
RENT EQUIPO NAVAL – Avenida Humaitá, nº 253, Cachoeirinha – 69065-040 – Ma-
naus, AM – Telefone: (0XX92) 3232-9355 – Fax: (0XX92) 3232-8357 – E-mail:
rent@argo.com.br
AMAPÁ
DELEGACIA DA CAPITANIA DOS PORTOS EM SANTANA – Avenida Cláudio Lúcio
Monteiro, nº 2000, Vila Daniel – 68925-000 – Santana, AP – Telefone: (0XX96) 281-
4200 – FAX (0XX96) 281-5323 – E-mail: secom@dlsantana.mar.mil.br
PARÁ
SERVIÇO DE SINALIZAÇÃO NÁUTICA DO NORTE – Rodovia Artur Bernardes, s/
nº, Val-de-Cães – 66115-000 – Belém, PA – Telefone: (0XX91) 3216-4520 – Fax:
(0XX91) 3257-2160 – E-mail: maciel@ssn-4.mar.mil.br
MARANHÃO
CAPITANIA DOS PORTOS DO MARANHÃO (Posto de Venda de Cartas e Publicações
Náuticas) – Avenida Dom Pedro II, nº 2, Centro – 65010-450 – São Luís, MA – Tele-
fone: (0XX98) 3231-1022 – Fax: (0XX98) 3231-1022 – E-mail: secom@cpma.mar.
mil.br
PIAUÍ
CAPITANIA DOS PORTOS DO PIAUÍ (Posto de Venda de Cartas e Publicações Náuticas)
– Avenida Nações Unidas, nº 530, Carmo – 64.200-040 – Parnaíba, PI – Telefone:
(0XX86) 3321-2770 – Fax: (0XX86) 3321-2844 – E-mail: secom@cppi.mar.mil.br
CEARÁ
CAPITANIA DOS PORTOS DO CEARÁ – Rua Dragão do Mar, nº 160, Praia de Ira-
cema – 60060-390 – Fortaleza, CE – Telefone: (0XX85) 3219-7555 – Fax: (0XX85)
3219-1978 – E-mail: secom@cpce.mar.mil.br
PARAÍBA
CAPITANIA DOS PORTOS DA PARAÍBA (Posto de Venda de Cartas e Publicações
Náuticas) – Rua Barão do Triunfo, nº 372, Varadouro – 58310-400 – João Pessoa,
PB – Telefone: (0XX83) 3241-2805 – Fax: (0XX83) 3241-2228 – E-mail: secom@
cppb.mar.mil.br
PERNAMBUCO
CAPITANIA DOS PORTOS DE PERNAMBUCO (Posto de Venda de Cartas e Publicações
Náuticas) – Rua São Jorge, nº 25, Bairro do Recife – 50030-240 – Recife, PE –
Telefone: (0XX81) 3424-7111 – Fax: 3424-7754 (SECOM) / 3424-7608 (GABINETE)
– E-mail: secom@cppe.mar.mil.br
BAHIA
CAPITANIA DOS PORTOS DA BAHIA (Posto de Venda de Cartas e Publicações
Náuticas) – Avenida das Naus, s/nº, Conceição da Praia – 40015-270 – Salvador, BA
– Telefone: (0XX71) 320-3777 – Fax: 320-3779 – E-mail: admin@cpba.mar.mil.br
DELEGACIA DA CAPITANIA DOS PORTOS EM ILHÉUS – Rua Major Homem Del
Rey, nº 217, Cidade Nova – 45652-180 – Ilhéus, BA – Telefone: (0XX73) 3634-2912 –
Fax: (0XX73) 3231-2618 – E-mail: secom@dlilheus.mar.mil.br
DISTRITO FEDERAL
DELEGACIA FLUVIAL DE BRASÍLIA – Esplanada dos Ministérios, s/nº, Bloco “N”,
Térreo – 70055-900 – Brasília, DF – Telefone: (0XX61) 3429-1448 – Fax: (0XX61)
3429-1450 – E-mail: secom@delbra.mar.mil.br
ESPÍRITO SANTO
CAPITANIA DOS PORTOS DO ESPÍRITO SANTO – Rua Belmiro Rodrigues da Silva,
nº 145, Enseada do Suá – 20050-435 – Vitória, ES – Telefone: (0XX27) 3334-6400 –
Fax: (0XX27) 3324-1805 – E-mail: admin@cpvito.mar.mil.br
PORTO VITÓRIA COM. E SERV. LTDA – Rodovia BR-262, km 5,5, nº 7015, Vila
Palestina – 29145-711 – Cariacica, ES – Telefone: (0XX27) 2124-6969 – Fax:
(0XX27)2124-6970 – E-mail: pvitoria@portovitoria.com.br
IATE NÁUTICA E WIND COM. LTDA – ME – Rua Oscar Paulo da Silva, nº 294, Jesus
de Nazareth – 29055-730 – Vitória, ES – Telefone: (0XX27) 3227-7640 – Fax:
(0XX27) 3227-7640 – E-mail: iatenautica@iatenautica.com.br
RIO DE JANEIRO
BHMN – DEPARTAMENTO DE MATERIAL E SERVIÇOS NÁUTICOS – Rua Barão
de Jaceguay, s/nº, Ponta da Armação – 24 048-900 – Niterói, RJ – Telefone: (0XX21)
2189-3316 – Fax: (0XX21) 2189-3314 – E-mail: postodevenda@ bhm.mar.mil.br
MACAÉ NÁUTICA COMÉRCIO & SERVIÇOS LTDA – Rua Bento Martins da Costa, nº
198, Cajueiros – 27916-170 – Macaé, RJ – Telefone: (0XX22) 2772-3402 – Fax: (0XX22)
2759-1071 – E-mail: macaenautica@veloxmail.com.br
GT NÁUTICA LTDA – Avenida Luiz Lyrio, nº 89, Barra – 27973-010 – Macaé, RJ –
Telefone: (0XX22) 2762-3086 – Fax: (0XX22) 2772-2143 – E-mail: gtnautica@
gtnautica.com.br
PARANÁ
CAPITANIA DOS PORTOS DO PARANÁ – Rua Benjamim Constant, nº 707, Centro
Histórico – 83203-190 – Paranaguá, PR – Telefone: (0XX41) 3422-3033 – Fax:
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SANTA CATARINA
CAPITANIA DOS PORTOS DE SANTA CATARINA (Posto de Venda de Cartas e
Publicações Náuticas) – Rua 14 de Julho, nº 440, Estreito – 88075-010 – Flo-
rianópolis, SC – Telefone: (0XX48) 3248-5500 – Fax: (0XX48) 3248-5500 – E-mail:
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FORSAFE COM. E SERV. MARÍTIMOS LTDA – Rua José Tadeo, nº 560, São Judas –
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