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ROTEIRO

COSTA LESTE

DO CABO CALCANHAR AO CABO FRIO

ILHAS OCEÂNICAS

DIRETORIA DE HIDROGRAFIA E NAVEGAÇÃO

CENTRO DE HIDROGRAFIA DA MARINHA

BRASIL

12ª EDIÇÃO

2003

1ª REIMPRESSÃO

2006

CORRIGIDA ATÉ O FOLHETO QUINZENAL DE AVISOS AOS NAVEGANTES Nº 8/2012


II

© Brasil. Marinha. Diretoria de Hidrografia e Navegação.

B823 Roteiro: Costa Leste – Do Cabo Calcanhar ao Cabo Frio.


2006 Ilhas Oceânicas – 12. ed. 1ª reimp. atual – Niterói, RJ:
DHN, 2006.

xviii, 292 p.: il., graf., mapas.

ISBN 85-7293-054-X

1. Roteiro de Navegação – Atlântico, Oceano, Costa


Leste (Brasil).

2. Roteiro de Navegação - Brasil. I. Título

CDD 623.8929.81

DIRETORIA DE HIDROGRAFIA E NAVEGAÇÃO


CENTRO DE HIDROGRAFIA DA MARINHA
Rua Barão de Jaceguai, s/n° – Ponta d’Areia
CEP 24048-900 – Niterói, RJ, Brasil
TELEFONES – Posto de Venda: (21) 2189-3316
Ouvidoria: (21) 2189-3091
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E-mails – Posto de Venda: postodevenda@bhmn.mar.mil.br
Ouvidoria: ouvidoria@dhn.mar.mil.br
(Folheto nº 8/12)

LISTA DE PÁGINAS EFETIVAS

Esta lista apresenta a situação das páginas do Roteiro Costa Leste, 2003, corrigidas até o
folheto “Avisos aos Navegantes” nº 8/12.

Página Situação

Folha de rosto (I e II) – Original


Lista de páginas efetivas (IIa e IIb) – Folheto nº 8/08
III a X – Original
XI e XII – Folheto nº 11/05
XIII e XIV – Original
XV e XVI – Folheto nº 8/08
XVII e XVIII – Folheto nº 18/04
1a6 – Original
7e8 – Folheto nº 8/08
9 a 18 – Original
19 a 22 – Folheto nº 11/06
23 e 24 – Original
25 e 26 – Folheto nº 11/05
27 a 48 – Original
49 e 50 – Folheto nº 8/12
51 a 60 – Folheto nº 11/06
61 e 62 – Original
63 e 64 – Folheto nº 11/05
65 e 66 – Folheto nº 11/06
67 a 70 – Folheto nº 11/05
71 a 74 – Original
75 e 76 – Folheto nº 11/06
77 a 82 – Original
83 e 84 – Folheto nº 8/12
85 a 88 – Original
89 e 90 – Folheto nº 11/06
91 a 106 – Folheto nº 11/05
107 a 120 – Original
121 e 122 – Folheto nº 11/06
123 a 128 – Original
129 a 132 – Folheto nº 11/06
133 a 142 – Original
143 e 144 – Folheto nº 11/06
145 e 146 – Folheto nº 8/12
147 e 148 – Original
149 e 150 – Folheto nº 11/06
151 e 152 – Original
153 e 154 – Folheto nº 11/06

DH1-II-12 Corr. 5-12


(Folheto nº 8/12)
IIb ROTEIRO COSTA LESTE

Página Situação

155 a 166 – Original


167 e 168 – Folheto nº 11/06
169 e 170 – Original
171 e 172 – Folheto nº 11/05
173 e 174 – Folheto nº 11/06
175 a 182 – Folheto nº 11/05
182a e 182b – Folheto nº 11/05
183 e 184 – Folheto nº 8/12
185 e 186 – Folheto nº 11/05
187 a 190 – Folheto nº 11/06
191 e 192 – Folheto nº 8/08
193 a 196 – Folheto nº 11/05
197 a 204 – Original
205 e 206 – Folheto nº 8/12
207 e 208 – Original
209 e 210 – Folheto nº 18/04
211 a 214 – Original
215 e 216 – Folheto nº 18/04
217 e 218 – Original
219 e 220 – Folheto nº 18/04
221 e 222 – Original
223 e 224 – Folheto nº 18/04
225 a 288 – Original
289 a 292 – Folheto nº 20/07

DH1-II-12 Corr. 5-12


REGISTRO DE CORREÇÕES

INSTRUÇÕES

1. Na coluna Folheto devem ser registrados o número e o ano do folheto quinzenal


“Avisos aos Navegantes” que publicou a correção.
Ex. Fol. 10/03.
2. Na coluna Páginas Afetadas devem ser registrados os números das páginas
corrigidas, substituídas ou inseridas.
Ex. 115 e 126; 121/122 (Folheto 10/03); ou 131a/131b (Folheto 10/03).
3. Na coluna Rubrica/Data devem ser lançadas a rubrica do responsável pela
correção e a data da correção.
4. Para facilitar o controle do usuário, o folheto quinzenal que divulgar correções
ao Roteiro Costa Leste informará, sempre, a numeração destas correções e
dos folhetos que publicaram as correções precedentes.

Rubrica
Folheto Páginas Afetadas
Data
Fol. 18/04 Lista de Páginas Efetivas -
(Correções nº 1) XVII/XVIII - 209/210 - 215/216
219/220 e 223/224

Fol. 11/05 Lista de Páginas Efetivas -


(Correções nº 2) XI/XII - 21/22 - 25/26 - 63 a 70
91 a 106 - 171 a 182 - 182a/182b
185/186 e 193 a 196
Fol. 11/06 Lista de Páginas Efetivas -
(Correções nº 3) 19 a 22 - 51 - 52 - 53 - 54 - 55 - 56
57 a 60 - 63 - 65/66 - 67 - 70 - 71 - 74
75/76 - 81 - 85 - 86 - 87 - 88/89 - 91 - 92
93 - 94 - 100 - 101 - 107 - 108 - 111 -
112 - 114 - 120 - 121/122 - 129 a 132
136 - 143/144 - 149/150 - 153/154 - 159 -
161 - 163 - 167/168 - 169 - 172
173/174 - 175 - 182 - 185 - 187 a 190 -
191 - 194 - 196 - 197 - 198 - 201 -
202 - 204 e 222

Fol. 19/06
22 - 65 - 66
(Correções nº 4)
Fol. 16/07
87 - 121 - 175 - 195 - 213
(Correções nº 5)
Fol. 20/07
IIb - 289 a 292
(Correções nº 6)
Fol. 8/08 Lista de Páginas Efetivas -
(Correções nº 7) XV/XVI - 7/8 - 31 - 167 - 175 - 177 - 191/192 e 195

DH1-II-12 Original
IV ROTEIRO COSTA LESTE

Rubrica
Folheto Páginas Afetadas
Data
Fol. 15/08
291
(Correções nº 8)
Fol. 17/08
187 e 292
(Correções nº 9)
Fol. 8/12 L.P.E. - 49/50 - 83/84 - 145/146 - 147 - 148 - 150 a
(Correções nº 10) 152 - 154 a 156 - 183/184 - 185 - 188
- 189 - 191 - 193 - 194 e 205/206.

DH1-II-12 Original
REGISTRO DE CORREÇÕES V

Rubrica
Folheto Páginas Afetadas
Data

DH1-II-12 Original
VI ROTEIRO COSTA LESTE

Rubrica
Folheto Páginas Afetadas
Data

DH1-II-12 Original
ÍNDICE

INTRODUÇÃO
Propósito .................................................................................................................... 1
Divisão ........................................................................................................................ 1
Referências e unidades ................................................................................................ 2
Correções .................................................................................................................... 3
Colaboração do navegante .................................................................................. 3
Alterações ou irregularidades que afetam a navegação ........................ 4

CAPÍTULO I
INFORMAÇÕES GERAIS

CARTA E CARTOGRAFIA
Qualidade da carta .............................................................................................. 5
1ª edição e data de publicação ............................................................................ 5
Reimpressão ...................................................................................................... 6
Nova edição ....................................................................................................... 6
Classificação ........................................................................................... 6
Uso ........................................................................................................................ 6
Correção a bordo ................................................................................................ 6
Linhas de igual profundidade ........................................................................ 7
Profundidades e limites de áreas dragadas ................................................... 8
Datum horizontal .......................................................................................... 8
Deformação ....................................................................................... 8
Bóias .......................................................................................... 8
Faróis ................................................................................................... 9
Sinais de cerração ............................................................................... 9
Setas .............................................................................................. 9
Variação da declinação magnética ................................................... 10
SINALIZAÇÃO NÁUTICA
Lista de Faróis ....................................................................................... 10
Sistema de balizamento ..................................................................... 10
Balizamentos particulares .................................................................. 11
NAVEGAÇÃO
Observações gerais ............................................................................. 11
Áreas de exercício da Marinha do Brasil ..................................................... 13
Áreas de exercício de tiro ou lançamento de foguete ....................................... 13
Precauções com submarinos em exercício ..................................................... 13
Precauções com navios varredores em serviço ............................................. 14
Precauções com navios hidrográficos, oceanográficos e de prospecção geofísica
em serviço .................................................................................................................. 14
Precauções com uma força naval ou comboio ................................................. 15
Precauções com instalações ao largo da costa .............................................. 15
Precauções em áreas de cabos e canalizações submarinos ........................ 16
Sondagens anormais ......................................................................... 16

DH1-II-12 Original
VIII ROTEIRO COSTA LESTE

AVISOS AOS NAVEGANTES


Classificação ................................................................................. 17
Numeração ................................................................................. 17
Folheto quinzenal ............................................................................. 18
Distribuição do folheto quinzenal ................................................... 18
Avisos aos navegantes das hidrovias Paraguai–Paraná e Tietê–Paraná ....... 18
SERVIÇOS RÁDIO
Sistemas de posicionamento ............................................................ 19
Estações costeiras ................................................................................ 19
Lista de Auxílios-Rádio ..................................................................... 19
PRATICAGEM
Serviços de praticagem ........................................................................ 20
Zonas de praticagem ............................................................................ 20
Praticagem obrigatória ............................................................................ 20
Praticagem facultativa ....................................................................... 20
Impraticabilidade da barra ................................................................ 21
Impossibilidade do embarque do prático .................................................... 21
Impossibilidade do desembarque do prático .............................................. 21
Informações sobre praticagem ........................................................... 21
BUSCA E SALVAMENTO
Organização do serviço .......................................................................... 21
Sistema de alerta ................................................................................... 22
Sistema de informações de controle do tráfego marítimo ........................... 22
Comunicações de perigo ..................................................................... 23
Atendimento médico .............................................................................. 23
Sinais visuais de salvamento ....................................................................... 23
SERVIÇOS DE ALFÂNDEGA E DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA
Serviços de alfândega ............................................................................. 23
Serviços de vigilância sanitária ............................................................ 24
Normas gerais a serem observadas .......................................................... 25
Desratização e desinsetização ................................................................... 25
Quarentena ...................................................................................... 25
REGULAMENTOS
Mar territorial ........................................................................................... 25
Zona contígua ........................................................................................ 26
Zona econômica exclusiva ........................................................................ 26
Plataforma continental ......................................................................... 26
Preservação ambiental ....................................................................... 27
Carga e descarga de petróleo e seus derivados, produtos químicos a granel e
gás liquefeito ............................................................................................................ 28
Mercadorias perigosas .......................................................................... 28
Embarcações estrangeiras ............................................................... 29
Embarcações de esporte e recreio ............................................................. 29
Entrada e saída de embarcações ................................................................ 30
Tráfego no porto ......................................................................................... 30
Cerimonial marítimo ............................................................................. 30
Inspeção naval .................................................................................. 30
CAPÍTULO II
BRASIL
INFORMAÇÕES GERAIS
Situação ........................................................................................ 31
População ..................................................................................... 31

DH1-II-12 Original
ÍNDICE IX

Resumo histórico ................................................................................. 31


Organização dos poderes ..................................................................... 32
Organização administrativa ................................................................. 32
Moeda ......................................................................................... 32
Pesos e medidas ................................................................................. 33
Hora legal ...................................................................................... 33
Hora de verão ....................................................................................... 33
Feriados nacionais ................................................................... 33
GEOGRAFIA
Aspecto físico ............................................................................. 34
Pontos culminantes .................................................................... 34
METEOROLOGIA
Climas ............................................................................................. 34
Ventos ......................................................................................... 35
Visibilidade e nevoeiros .......................................................................... 35
Massas de ar e frentes ........................................................................... 36
Invasões frias ........................................................................................... 36
Zona de convergência intertropical ............................................................ 37
Dados climatológicos ............................................................................. 37
OCEANOGRAFIA
Densidade ........................................................................................... 37
Salinidade .................................................................................. 37
Temperatura na superfície ...................................................................... 37
Circulação termoalina ..................................................................... 37
Circulação pelo efeito do vento ................................................................. 37
Circulação superficial do oceano Atlântico Sul ...................................... 38
A ressurgência provocada pelo vento .......................................................... 38
PRINCIPAIS PORTOS E TERMINAIS
Lista de portos e terminais ....................................................................... 38
SERVIÇOS PORTUÁRIOS
Sumário de serviços portuários .............................................................. 38

CAPÍTULO III
DO CABO CALCANHAR AO PORTO DO RECIFE

Descrição da costa ........................................................................... 51


Pontos característicos .................................................................................... 51
Perigos ao largo ..................................................................................... 54
Cabos submarinos ........................................................................ 55
Fundeadouros .................................................................................... 55
Ventos .......................................................................................... 56
Correntes .................................................................................... 56
PORTO DE NATAL
Reconhecimento e demanda .................................................................... 56
Pontos característicos ...................................................................... 57
Perigos ............................................................................................... 58
Fundeadouros .............................................................................. 58
Fundeio proibido ............................................................................... 59
Área de manobra ................................................................................... 59
DH1-II-12 Original
X ROTEIRO COSTA LESTE

Cabos submarinos ................................................................................... 59


Maré e corrente de maré .............................................................................. 59
Praticagem ......................................................................................... 59
Tráfego e permanência .............................................................................. 60
Poluição .............................................................................................. 60
Recursos portuários ............................................................................. 61
Terminal especializado (Terminal de Dunas) ............................................. 61
Suprimentos ................................................................................ 61
Reparos .............................................................................. 62
Socorro .................................................................................................. 62
Comunicações ................................................................................ 62
Hospitais .......................................................................................... 63
Autoridades ...................................................................................... 63
Feriados municipais ........................................................................ 63

PORTO DE CABEDELO
Reconhecimento e demanda ............................................................. 63
Pontos característicos ......................................................................... 64
Perigos ....................................................................................... 65
Fundeadouros ............................................................................. 65
Fundeio proibido ..................................................................................... 66
Área de manobra ................................................................................... 66
Maré e corrente de maré ..................................................................... 66
Praticagem .................................................................................... 66
Tráfego e permanência ........................................................................ 67
Poluição ............................................................................. 67
Recursos portuários ......................................................................... 67
Suprimentos .............................................................................. 68
Reparos ................................................................................... 68
Incêndio .................................................................................... 68
Comunicações ..................................................................... 69
Hospitais .................................................................................. 69
Autoridades .......................................................................... 69
Feriados municipais ........................................................................ 69

PORTO DE ITAPESSOCA
Reconhecimento e demanda ........................................................................ 70
Pontos característicos ................................................................................ 70
Perigos .............................................................................................. 71
Fundeadouros ................................................................................... 71
Maré e corrente de maré .......................................................................... 71
Praticagem ........................................................................................... 71
Tráfego e permanência ......................................................................... 71
Recursos portuários ...................................................................... 71
Suprimentos ........................................................................................ 72
Comunicações .......................................................................... 72
Hospitais ............................................................................... 72

PORTO DO RECIFE
Reconhecimento e demanda ........................................................... 72
Pontos característicos ............................................................ 73
Perigos ........................................................................................ 74
Fundeadouros ..................................................................................... 74

DH1-II-12 Original
(Folheto nº 11/05)
ÍNDICE XI

Fundeio proibido ............................................................................................ 75


Pesca proibida ................................................................................................ 75
Área de manobra .............................................................................................. 75
Cabos submarinos ................................................................................... 75
Maré e corrente de maré ................................................................................... 75
Condições atmosféricas ................................................................................. 76
Praticagem ......................................................................................................... 76
Tráfego e permanência ..................................................................................... 76
Poluição .............................................................................................................. 79
Recursos portuários ......................................................................................... 79
Terminal especializado ................................................................................. 80
Suprimentos ........................................................................................................... 80
Reparos ............................................................................................................ 80
Incêndio ............................................................................................................... 80
Comunicações ......................................................................................................... 81
Hospitais .......................................................................................................... 81
Autoridades ........................................................................................................... 81
Feriados municipais ....................................................................................... 82

DO PORTO DO RECIFE À BAÍA DE TODOS OS SANTOS


Pontos característicos ....................................................................................... 85
Perigos ao largo .................................................................................................. 89
Áreas reservadas .............................................................................................. 91
Cabos e canalizações submarinos ................................................................. 91
Fundeadouros ...................................................................................................... 91
Ventos .............................................................................................................. 92
Correntes ............................................................................................................ 92

PORTO DE SUAPE
Reconhecimento e demanda .................................................................... 92
Pontos característicos .................................................................................... 93
Perigos ........................................................................................................... 93
Fundeadouros .................................................................................................. 93
Pesca proibida ................................................................................................. 93
Ventos ....................................................................................................... 93
Maré e corrente de maré ................................................................................. 94
Praticagem ...................................................................................................... 94
Tráfego e permanência .................................................................................... 94
Poluição ............................................................................................................. 96
Recursos portuários .................................................................................. 96
Suprimentos .............................................................................................. 96
Reparos ...................................................................................................... 97
Incêndio ............................................................................................... 97
Comunicações ..................................................................................... 97
Hospitais ........................................................................................................ 97
Autoridades ............................................................................................ 97
Feriado municipal ............................................................................................ 97

PORTO DE MACEIÓ E TERMINAL DA BRASKEM


Reconhecimento e demanda ............................................................................. 98
Pontos característicos ...................................................................................... 98
Perigos ............................................................................................................ 99

DH1-II-12 Corr. 1-05


(Folheto nº 11/05)
XII ROTEIRO COSTA LESTE

Fundeadouros .................................................................................................... 99
Fundeio proibido ............................................................................................ 100
Pesca proibida ............................................................................................ 100
Área de manobra ..................................................................................... 100
Cabos e canalizações submarinos ................................................................ 100
Maré e corrente de maré ................................................................ 100
Praticagem ............................................................................... 100
Tráfego e permanência ................................................................ 101
Poluição ............................................................................................. 102
Recursos portuários ............................................................................. 102
Suprimentos .......................................................................................... 103
Reparos .................................................................................................. 103
Incêndio .......................................................................................... 103
Comunicações .................................................................................... 103
Hospitais ...................................................................................... 104
Autoridades ...................................................................................... 104
Feriados municipais ......................................................................... 104
Terminal da Braskem .................................................................... 104

PORTO DE BARRA DOS COQUEIROS (Terminal Marítimo Inácio Barbosa – TMIB)


Reconhecimento e demanda ............................................................... 106
Pontos característicos ........................................................................ 106
Perigos ................................................................................................. 106
Fundeadouro .................................................................................. 107
Pesca proibida ............................................................................ 107
Área de manobra ................................................................................... 107
Maré e corrente de maré ................................................................... 107
Condições atmosféricas ..................................................................... 107
Praticagem ......................................................................................... 107
Tráfego e permanência ............................................................................. 108
Poluição .............................................................................................. 108
Recursos portuários ........................................................................ 108
Suprimentos ................................................................................ 109
Reparos ..................................................................................... 109
Incêndio ................................................................................ 109
Comunicações ............................................................................ 109
Hospitais ........................................................................................... 110
Autoridades .............................................................................. 110
Feriado municipal .............................................................................. 110

BARRA DO RIO SERGIPE


Reconhecimento e demanda .............................................................. 110
Pontos característicos ............................................................... 111
Perigos ........................................................................................... 111
Fundeadouros ................................................................................... 111
Fundeio proibido ............................................................................ 112
Área reservada ................................................................................... 112
Maré e corrente de maré .................................................................. 112
Praticagem ................................................................................. 112
Tráfego e permanência ...................................................................... 113
Poluição .................................................................................................. 113
Reparos ............................................................................................. 113
Incêndio ......................................................................................... 113

DH1-II-12 Corr. 1-05


ÍNDICE XIII

Comunicações .................................................................................................. 113


Hospitais .......................................................................................................... 114
Autoridades ........................................................................................................ 114
Feriados municipais ........................................................................... 114

TERMINAL DE CARMÓPOLIS (TECARMO)


Reconhecimento e demanda ............................................................ 114
Comunicações de chegada ................................................................... 114
Fundeadouro ................................................................................................. 115
Fundeio proibido ............................................................................................. 115
Praticagem ....................................................................................................... 115
Procedimentos operacionais ...................................................................... 115
Recursos do terminal .................................................................................. 115
Suprimentos ......................................................................................................... 115
Outras facilidades ................................................................................. 115
Poluição ........................................................................................................... 115
Autoridades ................................................................................................ 116

BAÍA DE TODOS OS SANTOS


Reconhecimento e demanda ................................................................... 119
Pontos característicos ..................................................................................... 121
Perigos ............................................................................................................... 123
Fundeadouros .................................................................................................... 125
Fundeio proibido .......................................................................................... 126
Navegação proibida ...................................................................................... 127
Pesca proibida ........................................................................................... 128
Áreas de manobra .................................................................................. 128
Ventos ................................................................................................ 128
Maré e corrente de maré ......................................................................... 129
Praticagem .................................................................................................. 129
Tráfego e permanência ..................................................................................... 130
Poluição ............................................................................................................ 132
PORTO DE SALVADOR
Recursos portuários .................................................................................. 133
Suprimentos ....................................................................................................... 134
Reparos ........................................................................................................... 134
Socorro ............................................................................................................. 135
Comunicações ...................................................................................................... 135
Hospitais ............................................................................................................ 135
Autoridades .......................................................................................................... 135
Feriados municipais ........................................................................................ 136
PORTO DE ARATU
Recursos portuários ............................................................................. 136
Suprimentos ............................................................................................ 137
Reparos .............................................................................................................. 138
Incêndio ......................................................................................................... 138
Comunicações ................................................................................................ 138
Hospitais ........................................................................................................... 138
Autoridades ..................................................................................................... 138
Feriados municipais ................................................................................... 138
TERMINAL DA USIBA
Recursos do terminal ........................................................................................ 139
Suprimentos ....................................................................................................... 139

DH1-II-12 Original
XIV ROTEIRO COSTA LESTE

Reparos e incêndio ....................................................................................... 139


Comunicações ................................................................................................. 139
Hospitais ........................................................................................................ 139
Autoridades ....................................................................................................... 139
Feriados municipais ...................................................................................... 140
TERMINAL DA DOW QUÍMICA
Recursos do terminal ...................................................................................... 140
Suprimentos ...................................................................................................... 140
Reparos ............................................................................................................ 140
Incêndio ............................................................................................................ 140
Comunicações ................................................................................................... 140
Hospitais ............................................................................................................. 141
Autoridades ........................................................................................................ 141
Feriados municipais ....................................................................................... 141
TERMINAL DE MADRE DE DEUS (TEMADRE)
Procedimentos operacionais ........................................................................ 141
Recursos do terminal .................................................................................... 141
Suprimentos ..................................................................................................... 142
Reparos ........................................................................................................... 142
Incêndio .......................................................................................................... 142
Comunicações .................................................................................................... 142
Hospitais ......................................................................................................... 142
Autoridades ........................................................................................................ 142
Feriados municipais ......................................................................................... 142
OUTROS TERMINAIS DA BAÍA DE TODOS OS SANTOS
Informações gerais ............................................................................................ 143

CAPÍTULO IV
DA BAÍA DE TODOS OS SANTOS AO PORTO DE VITÓRIA

Descrição da costa ..................................................................................... 147


Pontos característicos ............................................................................... 148
Perigos ao largo ........................................................................................ 154
Tráfego de barcaças rebocadas ................................................................... 155
Áreas de proteção ambiental .................................................................. 155
Parque nacional marinho dos Abrolhos .................................................. 155
Canalizações submarinas ......................................................................... 156
Fundeadouros .................................................................................................... 156
Ventos ............................................................................................................ 156
Correntes ........................................................................................................... 157
PORTO DE CAMAMU
Reconhecimento e demanda ............................................................... 157
Pontos característicos .......................................................................... 157
Perigos ....................................................................................................... 158
Fundeadouro ................................................................................... 158
Maré e corrente de maré ..................................................................... 158
Praticagem ........................................................................................... 158
Tráfego e permanência .................................................................... 159
Recursos ................................................................................................. 159
PORTO DE ILHÉUS
Reconhecimento e demanda .................................................................. 159
Pontos característicos ..................................................................... 159

DH1-II-12 Original
(Folheto nº 8/08)
ÍNDICE XV

Perigos .................................................................................................... 160


Fundeadouros ................................................................................ 160
Fundeio proibido .................................................................................... 160
Área de manobra ................................................................................... 161
Maré e corrente de maré .................................................................... 161
Ventos ................................................................................................ 161
Praticagem ........................................................................................ 161
Tráfego e permanência ........................................................................ 161
Poluição ................................................................................................... 161
Recursos portuários ...................................................................... 162
Suprimentos ..................................................................................................... 162
Reparos ............................................................................................................ 162
Incêndio ............................................................................................................. 163
Comunicações .................................................................................................... 163
Hospitais .......................................................................................................... 163
Autoridades .................................................................................................... 163
Feriados municipais ................................................................................ 163

TERMINAL DE BARCAÇAS EM BELMONTE


Reconhecimento e demanda ................................................................ 164
Pontos característicos ............................................................................... 164
Perigos .................................................................................................. 164
Fundeadouro ................................................................................................... 164
Praticagem ..................................................................................................... 164
Tráfego e permanência .................................................................. 165
Recursos ......................................................................................................... 165
Comunicações ................................................................................................ 165
Proprietária do terminal ........................................................................ 165

TERMINAL DE BARRA DO RIACHO


Reconhecimento e demanda .................................................................. 166
Pontos característicos ....................................................................... 166
Perigos ............................................................................................................ 166
Fundeadouro ................................................................................................. 167
Fundeio proibido ............................................................................................. 167
Área de manobra ................................................................................... 167
Maré e Corrente de maré ...................................................................................... 167
Praticagem ................................................................................................... 167
Tráfego e permanência ...................................................................... 167
Poluição ....................................................................................................... 168
Recursos do terminal .................................................................................. 168
Suprimentos ............................................................................................... 168
Reparos ..................................................................................................... 169
Incêndio .................................................................................................... 169
Comunicações ............................................................................................... 169
Hospitais ...................................................................................................... 169
Autoridades .................................................................................................... 169
Feriados municipais ...................................................................................... 169

PORTOS DE VITÓRIA E TUBARÃO


Reconhecimento e demanda ........................................................ 170
Pontos característicos ............................................................... 170

DH1-II-12 Corr. 1-08


(Folheto nº 8/08)
XVI ROTEIRO COSTA LESTE

Perigos ............................................................................................................ 172


Fundeadouros ........................................................................................ 173
Fundeio proibido ..................................................................................... 174
Áreas de manobra ................................................................................... 174
Maré e corrente de maré .................................................................. 174
Praticagem .............................................................................................. 175
Tráfego e permanência .................................................................................. 175
Poluição ................................................................................................... 179
Recursos do terminal de Praia Mole .................................................. 179
Recursos do porto de Tubarão ................................................................ 180
Recursos do porto de Vitória ................................................................... 180
Recursos comuns .................................................................... 181
Comunicações ............................................................................ 182
Hospitais ............................................................................................. 182
Autoridades ............................................................................................ 182
Feriados municipais ................................................................... 182a

DO PORTO DE VITÓRIA AO CABO FRIO

Pontos característicos ....................................................................... 185


Perigos ao largo ................................................................................. 188
Área a ser evitada .................................................................................. 191
Áreas proibidas .......................................................................................... 191
Canalizações submarinas ............................................................................. 191
Fundeadouros ................................................................................................. 191
Ventos ...................................................................................................... 192
Correntes ....................................................................................................... 192
TERMINAL DA PONTA DO UBU
Reconhecimento e demanda ........................................................... 193
Pontos característicos ................................................................... 193
Perigos ........................................................................................................ 194
Fundeadouros ............................................................................................. 194
Fundeio proibido .......................................................................... 194
Área de manobra ................................................................................... 194
Maré e corrente de maré ................................................................... 194
Praticagem .................................................................................................. 194
Tráfego e permanência ................................................................... 195
Poluição ................................................................................................ 195
Recursos do terminal ..................................................................... 195
Suprimentos .................................................................................. 196
Reparos .......................................................................................... 196
Incêndio ............................................................................................. 196
Comunicações .................................................................................................. 196
Hospitais ......................................................................................................... 196
Autoridades .................................................................................................... 196
Feriados municipais ................................................................................. 197
TERMINAL DE IMBETIBA
Reconhecimento e demanda ......................................................... 197
Pontos característicos ................................................................. 197
Perigos ........................................................................................................ 198
Fundeadouros ................................................................................... 198
Maré e corrente de maré ....................................................................... 198

DH1-II-12 Corr. 1-08


(Folheto nº 18/04)
ÍNDICE XVII

Praticagem ................................................................................................... 198


Tráfego e permanência .................................................................................... 198
Poluição .......................................................................................................... 199
Recursos do terminal .................................................................................. 199
Suprimentos .................................................................................................... 199
Reparos ........................................................................................................ 199
Incêndio ....................................................................................................... 199
Comunicações .............................................................................................. 199
Hospitais ........................................................................................................ 200
Autoridades .................................................................................................... 200
Feriados municipais ............................................................................ 200
PORTO DO FORNO
Reconhecimento e demanda ............................................................... 201
Pontos característicos ......................................................................... 201
Perigos ...................................................................................................... 201
Áreas reservadas ..................................................................................... 201
Fundeadouros ............................................................................................... 201
Fundeio proibido ..................................................................................... 202
Área de manobra ................................................................................... 202
Maré e corrente de maré ................................................................................ 202
Praticagem ................................................................................................. 202
Tráfego e permanência ............................................................................ 202
Poluição ..................................................................................................... 202
Recursos portuários ...................................................................... 203
Suprimentos ............................................................................................. 203
Reparos .......................................................................................................... 203
Incêndio ......................................................................................................... 203
Comunicações ............................................................................................... 203
Hospitais ...................................................................................................... 204
Autoridades ............................................................................................ 204
Feriados municipais .................................................................. 204
CAPÍTULO V
ATOL DAS ROCAS
Reconhecimento e demanda .......................................................... 207
Pontos característicos ................................................................................. 208
Perigos ......................................................................................................... 208
Fundeadouro ................................................................................................. 208
Ventos ................................................................................................. 209
Maré e corrente .......................................................................................... 209
Recursos ....................................................................................................... 209
Área de proteção ambiental ............................................................... 209
Zona econômica exclusiva ............................................................ 209
Fauna ........................................................................................................... 209

ARQUIPÉLAGO DE FERNANDO DE NORONHA


Reconhecimento e demanda ........................................................... 211
Pontos característicos ................................................................... 211
Perigos ......................................................................................................... 212
Fundeadouros ................................................................................................. 213
Clima ................................................................................................. 213
Maré e corrente ........................................................................................ 214
Portos ............................................................................................. 214

DH1-II-12 Corr. 1-04


(Folheto nº 18/04)
XVIII ROTEIRO COSTA LESTE

Recursos ........................................................................................................ 214


Parque nacional marinho ............................................................. 215
Zona econômica exclusiva ................................................................... 215
Comunicações .............................................................................................. 215
Autoridades ...................................................................................................... 216
Feriados ......................................................................................................... 216

ARQUIPÉLAGO DE SÃO PEDRO E SÃO PAULO

Descrição ...................................................................................................... 217


Perigos ............................................................................................................. 217
Fundeadouros ................................................................................................... 218
Ventos ........................................................................................................ 218
Maré e corrente .......................................................................................... 218
Área de proteção ambiental ................................................................. 219
Zona econômica exclusiva ................................................................ 219
Fauna ................................................................................................................ 219

ILHA DA TRINDADE E ILHAS MARTIN VAZ

Reconhecimento e demanda ................................................................. 221


Pontos característicos ..................................................................... 222
Perigos .......................................................................................................... 223
Fundeadouros ................................................................................................. 223
Ventos ......................................................................................................... 218
Maré e Corrente ............................................................................................. 224
Recursos .......................................................................................................... 224
Zona econômica exclusiva .................................................................. 224
Fauna .......................................................................... 224

ÍNDICE GEOGRÁFICO ALFABÉTICO

Nomes geográficos em ordem alfabética .................................................... 225

APÊNDICES

Vistas da costa (Apêndice I) ....................................................... 235


Tábua de distâncias (Apêndice II) ............................................................... 283
Principais portos e terminais (Apêndice III) ............................................. 285
Sumário de serviços portuários (Apêndice IV) .......................................... 287
Agentes e postos de venda de cartas e publicações (Apêndice V) ................ 289

DH1-II-12 Corr. 1-04


INTRODUÇÃO

Propósito – O Roteiro da Costa do Brasil tem como propósito complementar as


cartas náuticas brasileiras – nunca descrevê-las – dando aos navegantes subsídios que
lhes permitam melhor avaliar as informações das cartas, ao navegar ao longo da costa
ou dos canais e nas aterragens, assim como conhecer os regulamentos, recursos e 5
facilidades dos portos e terminais.
Na navegação ao longo da costa procura-se mostrar o aspecto geral do litoral, com
informações sobre pontos geográficos característicos, estruturas isoladas e auxílios à
navegação que permitam identificá-los para determinar a posição do navio, perigos
existentes nas rotas usuais, ventos, correntes oceânicas, áreas e atividades de restrição 10
à navegação e rotas mais usuais ou aconselhadas, sempre que possível entre dois portos.
Na aterragem, a descrição é feita na seqüência em que os pontos geográficos
característicos se tornam visíveis e os perigos existem, até o ponto de fundeio ou
embarque de Prático, para os navegantes que se aproximam procedentes das direções
mais freqüentes. Quando há mais de um canal navegável, eles são abordados na ordem 15
decrescente de suas importâncias, seguindo-se as informações sobre os perigos exis-
tentes nas suas proximidades.
Na descrição dos pontos característicos e dos perigos, se a totalidade dos detalhes
importantes para o navegante pode ser vista na carta, o ponto ou perigo é mencionado
resumidamente, o necessário para sua identificação na carta; se há mais informações 20
disponíveis do que as mostradas na carta, elas são dadas no Roteiro.
Sobre os portos e terminais procura-se informar aos navegantes o que eles
precisam saber antes da chegada, visando aos aspectos de segurança da navegação,
tráfego e permanência, operação e legislação portuárias, reabastecimento e facilidades
diversas. 25
Divisão – O Roteiro da Costa do Brasil está dividido em três volumes:
Costa Norte (DH1-I) – Da Baía do Oiapoque ao Cabo Calcanhar. Rios Amazonas,
Jari e Trombetas. Rio Pará;
Costa Leste (DH1-II) – Do Cabo Calcanhar ao Cabo Frio. Ilhas Oceânicas; e
Costa Sul (DH1-III) – Do Cabo Frio ao Arroio Chuí. Lagoas dos Patos e Mirim. 30
Cada volume é dividido em capítulos.
Os capítulos I e II são comuns a todos os volumes. O capítulo I dá informações
gerais úteis aos navegantes sobre carta e cartografia, sinalização náutica, navegação,
avisos aos navegantes, serviços rádio, praticagem, sinais visuais, busca e salvamento,
serviços de alfândega e de vigilância sanitária e regulamentos. O capítulo II contém 35
informações gerais sobre o Brasil, incluindo dados geográficos, meteorológicos e
oceanográficos e relações dos principais portos, terminais e serviços portuários.

DH1-II-12 Original
2 ROTEIRO COSTA LESTE
Os capítulos seguintes dos três volumes abrangem trechos significativos da costa,
descritos do Norte para o Sul. São subdivididos em seções, correspondentes, tanto quanto
possível, a trechos entre dois portos ou a baías onde estejam localizados portos impor-
tantes.

5 Os Roteiros das hidrovias interiores do Brasil, exceto as constantes no Roteiro


Costa Norte citado acima, constituem publicações à parte, cada um dividido de acordo
com as características da hidrovia.
Atualmente há os seguintes Roteiros de hidrovias interiores:
– Hidrovia Paraguai–Paraná. Parte II (DH1-VI) – De Assunção a Cáceres. Canal
10 Tamengo; e
– Hidrovia Tietê–Paraná (DH1-VII) – Rio Tietê: Da Foz a Anhumas. Rio Paraná:
De Jupiá à Foz do Tietê. Rio São José dos Dourados. Canal Pereira Barreto.
Referências e unidades – As cartas de referência dos textos são normalmente
as de maior escala. Quando são citadas várias cartas, a seqüência da apresentação é a
15 mesma da redução das respectivas escalas.
As coordenadas geográficas são aproximadas e, quando não especificado, as lati-
tudes são Sul e as longitudes Oeste.
Os rumos são verdadeiros, de 000° (Norte) a 360°.
As marcações são verdadeiras, tomadas do largo, no sentido do movimento dos
20 ponteiros do relógio, quando referentes a setores de visibilidade de faróis, direções de
luzes de alinhamentos, direções de pontos conspícuos e direções para evitar perigos.
As posições dos pontos característicos podem ser dadas por coordenadas geográfi-
cas ou por distância e marcação pela rosa em quartas, a partir do ponto citado como
referência.
25 As posições dos perigos podem ser dadas por coordenadas geográficas ou por
distância e marcação verdadeira, a partir do ponto citado como referência.
As distâncias são expressas em milhas náuticas e décimos de milha. Distâncias
pequenas, que requeiram maior precisão, são dadas em metros.
As profundidades abaixo de 21 metros são dadas em metros e decímetros; de 21 a
30 31 metros são aproximadas ao meio metro; e acima de 31 metros são aproximadas ao
metro inteiro. Todas são referidas ao nível de redução da carta de maior escala.
As altitudes são dadas em metros acima do nível de referência indicado no título
da carta.
As alturas das estruturas são dadas em metros e correspondem à distância vertical
35 entre a base e o tope da estrutura.
As direções dos ventos são dadas pela rosa em quartas e correspondem àquelas de
onde eles sopram.
As direções das correntes oceânicas e de marés são dadas pela rosa em quartas e
correspondem àquelas para onde elas fluem.
40 As velocidades dos ventos são expressas em nós ou na escala Beaufort.
As velocidades das correntes são expressas em nós.

DH1-II-12 Original
INTRODUÇÃO 3
As temperaturas são dadas em graus centígrados.
A hora usada é a hora legal, sendo dada por quatro algarismos, de 0000 a 2400, os
dois primeiros correspondendo às horas e os seguintes aos minutos. Quando é necessário
mencionar a hora média de Greenwich, esta é seguida da abreviatura HMG.
Os números com quatro algarismos entre parênteses após os nomes de faróis, 5
faroletes e aerofaróis referem-se aos respectivos números de ordem na Lista de Faróis,
Brasil.
Correções – O folheto quinzenal “Avisos aos Navegantes” publica em sua Seção
VI as correções permanentes ou atualizações que devem constar de imediato no Roteiro.
Estas correções devem ser lançadas no texto, à tinta ou coladas, e registradas no quadro 10
“Registro de Correções”, de acordo com as instruções nele contidas.
Para facilitar o lançamento das correções, as linhas do texto são numeradas na
margem externa da página, a cada múltiplo de 5.
O folheto quinzenal “Avisos aos Navegantes” também pode distribuir folhas com
grandes correções, para substituição ou inserção. 15

A folha substituta contém toda a matéria da folha a ser substituída mais as


correções publicadas nos folhetos quinzenais “Avisos aos Navegantes” e outras ainda
não divulgadas. Sua numeração é igual à da folha substituída acrescida do número
seqüencial e ano do folheto quinzenal portador.
Exemplo da numeração de uma página de folha substituta: 3 (Folheto nº 10/03). 20
A folha a ser inserida contém matéria nova ou é utilizada quando há necessidade
de ampliar o texto da página anterior. Sua numeração é a da página anterior seguida de
uma letra minúscula, em ordem alfabética, e do número seqüencial e ano do folheto
quinzenal portador.
Exemplo da numeração de uma página de folha a ser inserida: 3a (Folheto nº 10/03). 25

Sempre que houver uma substituição ou inserção de folha, constará também na


margem direita do pé de cada página da folha, no lugar da palavra “Original”, uma
legenda indicativa do número seqüencial da substituição ou inserção e do ano em que
ela ocorreu.
Exemplo do pé de uma página de folha substituída pela segunda vez, agora no ano 30
de 2003: Corr. 2-03.
Sempre que houver uma alteração na paginação, será fornecida com o folheto
quinzenal portador uma folha denominada “Lista de Páginas Efetivas”. Esta folha contém
a relação de todas as páginas que o Roteiro deve ter, após a substituição ou inclusão de
folhas, e deve ser inserida logo após a “Folha de Rosto”. 35

O Roteiro deve ser adquirido com todas as “Folhas de Correções” já publicadas,


que são numeradas em seqüência, para controle do utilizador.
Colaboração do navegante – A Diretoria de Hidrografia e Navegação (DHN)
solicita aos navegantes que, no interesse da segurança da navegação, comuniquem ao
Centro de Hidrografia da Marinha (CHM) qualquer omissão ou inexatidão encontrada 40
no Roteiro, assim como as divergências existentes entre suas informações e as das cartas
náuticas ou as de qualquer outra fonte.

DH1-II-12 Original
4 ROTEIRO COSTA LESTE
Subsídios para a ampliação das informações do Roteiro, baseados no propósito
da publicação, também serão muito bem recebidos pelo CHM. Este propósito quase
sempre não pode ser alcançado, por absoluta falta de elementos confiáveis, sendo a
colaboração do navegante, assim, de valor inestimável para o benefício de todos.
5 Alterações ou irregularidades que afetam a navegação – As alterações
observadas na área marítima do Brasil e em seus rios e lagoas, tais como novos perigos,
sondagens anormais e irregularidades na sinalização náutica ou auxílios eletrônicos à
navegação, devem ser informadas com urgência ao CHM, para divulgação aos navegantes.
As informações sobre novos perigos – assim compreendidos os derrelitos, pedras,
10 altos-fundos, etc. não representados nas cartas náuticas ou não citados nas publicações
de auxílio à navegação – devem indicar, de forma breve e concisa, a descrição do perigo,
a data e a HMG da observação, a posição geográfica do perigo e o método de determinação
de sua posição, a carta utilizada e os nomes do navio e do informante.
As informações sobre sondagens anormais devem atender ao contido na página 16
15 deste Roteiro.
As irregularidades nos sinais náuticos devem ser informadas sempre que ocorrer
uma das seguintes situações: alcance reduzido, apagado, característica irregular,
exibindo luz fixa, setor de visibilidade alterado ou obstruído, destruído, fora de posição,
à deriva, soçobrado ou desaparecido. Para os sinais luminosos – fixos e flutuantes –
20 citar o nome do sinal e o seu número de ordem na Lista de Faróis, Brasil. Para os sinais
cegos – fixos e flutuantes – citar o nome do sinal e o seu número de ordem na Lista de
Sinais Cegos, Brasil. Em qualquer caso, informar a data e a HMG da observação e os
nomes do navio e do informante.
As alterações nos auxílios eletrônicos à navegação geralmente são alcance reduzi-
25 do, fora do ar ou característica irregular. Para os radiofaróis e estações de referência
DGPS, citar o nome e o número do radiofarol na Lista de Auxílios-Rádio, Brasil. Para os
racons, dar o nome e o número do sinal onde o racon está instalado, de acordo com o
parágrafo anterior.
As informações urgentes sobre alterações ou irregularidades que afetam a nave-
30 gação devem ser enviadas, sem ônus de nenhuma taxa, por meio das estações costeiras
da Empresa Brasileira de Telecomunicações (EMBRATEL), cujos detalhes de funciona-
mento constam do Capítulo VIII da Lista de Auxílios-Rádio, Brasil.
As informações que não requeiram urgência em sua divulgação podem ser enviadas
utilizando a folha de informações anexa ao folheto quinzenal “Avisos aos Navegantes”.

DH1-II-12 Original
CAPÍTULO I
INFORMAÇÕES GERAIS

CARTA E CARTOGRAFIA
Qualidade da carta – O valor de uma carta depende principalmente da precisão
do levantamento em que ela é baseada, sendo este fato tão mais relevante quanto maior 5
a escala da carta. A data do levantamento, que é sempre indicada no título da carta, é
um bom guia para se avaliar sua qualidade. Os primitivos levantamentos eram feitos,
muitas vezes, em circunstâncias que impediam a obtenção de dados precisos e em
quantidade suficiente, pelo que as cartas neles baseadas devem ser utilizadas com
precaução. Mesmo em cartas resultantes de levantamentos mais recentes, porém de 10
áreas em que a natureza do fundo é areia ou lama, principalmente nos rios e nas
proximidades de suas embocaduras, com o decorrer dos anos podem ocorrer sensíveis
alterações nas profundidades representadas.
Outra maneira de se avaliar a qualidade de uma carta é o exame da quantidade e
da distribuição das profundidades nela representadas. O principal método para se 15
conhecer o relevo do fundo do mar é o laborioso processo de sondagem, no qual um
navio ou embarcação sonda uma área seguindo linhas contínuas, uniformemente
espaçadas, cujas sondagens indicam as profundidades de uma área diminuta e que
representa o relevo submarino de uma faixa de pouca largura. Por vezes, não havendo
indícios de existência de um alto-fundo, sua localização pode escapar quando se sonda 20
sobre duas linhas que o ladeiam, sendo esta possibilidade tanto maior quanto menor for
a escala do levantamento e portanto maior o afastamento no mar das duas linhas de
sondagem. Espaços em branco entre as sondagens podem significar que nestas áreas
elas não foram feitas. Quando as profundidades representadas na carta são grandes e
uniformes, pode-se considerar que nos espaços em branco também há grandes 25
profundidades; quando as sondagens indicam grandes variações em fundo de pouca água
e a carta mostra a existência de pedras e altos-fundos na região, tais espaços devem ser
considerados como suspeitos.
Exceto nos portos mais freqüentados e em suas proximidades, pode-se afirmar
que em nenhum levantamento até agora realizado o exame do fundo do mar foi bastante 30
minucioso, para se ter certeza de que todos os perigos foram encontrados e delimitados.
As cartas costeiras, por conseguinte, não devem ser consideradas como representativas
do real relevo submarino; em uma costa rochosa, não se deve navegar por dentro da
linha de 20 metros de profundidade, sem se tomar todas as precauções para evitar um
possível perigo. Mesmo nas cartas de grande escala, deve-se evitar, sempre que possível, 35
passar sobre fundos irregulares representados na carta, porque algumas pedras isoladas
são tão escarpadas que a sondagem pode não ter atingido a sua parte de menos água.
1ª edição e data de publicação – A publicação de uma carta abrangendo uma
área que não tenha sido previamente cartografada na escala apresentada ou abrangendo
uma área diferente das cartas existentes, constitui sua 1ª edição. A data da 1ª edição 40
coincide sempre com a de publicação da carta e as duas indicações aparecem na margem
inferior.

DH1-II-12 Original
6 ROTEIRO COSTA LESTE
Reimpressão – A reimpressão de uma carta constitui uma nova impressão da
edição em vigor, sem qualquer alteração significativa para a navegação, a não ser as já
previamente divulgadas por Avisos aos Navegantes. A reimpressão pode incluir também
outras pequenas alterações que não afetam a segurança da navegação e que, por
5 conseguinte, não foram divulgadas por Avisos aos Navegantes. A reimpressão de uma
carta não cancela a impressão anterior da mesma edição.
Nova edição – Uma nova edição é publicada quando uma carta fica desatualizada,
geralmente devido à realização de novos levantamentos, implicando em importantes
alterações nas informações essenciais à navegação, além das já divulgadas por Avisos
10 aos Navegantes. Uma nova edição cancela a edição anterior. A data das edições sub-
seqüentes à 1ª edição é informada na margem inferior direita da carta, em substitui-
ção à desta, permanecendo inalterada a data de publicação, no centro da margem infe-
rior.
Classificação – As cartas publicadas pela DHN obedecem geralmente à seguinte
15 classificação, em função do trecho abrangido:
– Cartas gerais: abrangem um extenso trecho, têm escala menor que 1:3.500.000 e
se destinam ao estudo de grandes derrotas oceânicas;
– Cartas de grandes trechos: têm escalas compreendidas entre 1:1.500.000 e
1:3.500.000 e se destinam à navegação fora do alcance de faróis e pontos de terra.
20 Incluem-se nesta classificação as cartas de dezenas 10, 20 e 30, todas com a
mesma unidade;
– Cartas de médios trechos: têm escalas compreendidas entre 1:500.000 e
1:1.500.000 e também se destinam à navegação fora do alcance de faróis e pontos
de terra. Incluem-se nesta classificação as cartas da série de dezenas 40 a 90,
25 todas com a mesma unidade;
– Cartas de pequenos trechos: têm escalas entre 1:150.000 e 1:500.000 e se destinam
à navegação costeira. As cartas da série de centenas 100 a 2200, todas com a
mesma unidade, estão incluídas nesta divisão; e
– Cartas particulares: abrangem reduzidos trechos da costa ou porto, baía, etc., e
30 suas proximidades. São construídas em escala maior que 1:150.000 e subdivididas
nos seguintes grupos: cartas de aproximação, geralmente com escala entre
1:50.000 e 1:150.000 e destinadas à aterragem de determinados portos ou passa-
gem por determinadas áreas críticas de perigos, afastadas da costa; e cartas de
portos, baías, etc., em escala maior que 1:50.000, de acordo com a importância
35 do porto, sendo consideradas também a quantidade e a natureza dos perigos da
região.
Uso – O navegante deve usar sempre a carta de maior escala disponível para
navegar em uma determinada região, pelos seguintes motivos principais: a quantidade
de detalhes que interessam à navegação diminui à medida que a escala da carta diminui;
40 as alterações importantes ocorridas em uma área são lançadas primordialmente nas
cartas de maior escala, podendo haver correções nestas cartas sem que o trecho
correspondente na carta de menor escala tenha sido corrigido; e, na colocação da posição
do navio na carta, um mesmo erro gráfico pode corresponder desde algumas dezenas de
metros, na carta de maior escala, até muitos décimos de milha, nas cartas de menor
45 escala, o que é muito importante, principalmente nas proximidades da costa ou de perigo.
Correção a bordo – Ao usar uma carta recém-comprada, o navegante deve
verificar se não há nenhum aviso permanente que a tenha alterado, após o último aviso
nela registrado, e deve anotar todos os avisos-rádio, temporários e preliminares que a
DH1-II-12 Original
(Folheto nº 8/08)
CARTA E CARTOGRAFIA 7
afetam e continuam em vigor, de acordo com o último folheto quinzenal “Avisos aos
Navegantes”.
Todas as alterações que afetam a segurança da navegação e que podem ser
introduzidas na carta à mão ou por colagem de trecho, são divulgadas por avisos aos
navegantes. Nestas correções é importante observar os seguintes critérios: devem ser 5
usadas as convenções da carta nº 12000 da DHN – Símbolos, Abreviaturas e Termos
Usados nas Cartas Náuticas Brasileiras; os acréscimos devem ser feitos de maneira a
não prejudicar qualquer informação já existente; as informações canceladas ou corrigidas
em caráter permanente devem ser riscadas à tinta violeta, nunca rasuradas; e as notas
de precaução, proibição, marés, correntes, etc. devem ser colocadas em local conveniente, 10
de preferência próximo do título, quando o aviso aos navegantes não especificar a posição
onde devem ser inseridas.
Quando a correção da carta for efetuada pela colagem de pequenos trechos, o
navegante deve observar o seguinte:
– as reproduções não mostram somente alterações ou acréscimos, podendo também 15
cancelar informações da carta. Um aviso acompanhado de uma reprodução de
trecho não dispensa, de modo algum, a leitura cuidadosa do seu texto;
– as linhas limites de uma reprodução de trecho são determinadas pela con-
veniência de precisar a sua colocação na carta. Ao se fazer a colagem, a
reprodução pode ser reduzida, desde que fique assegurado que a parte colada 20
contenha as alterações sofridas pela carta; e
– devido às deformações do papel, nem sempre as reproduções se superpõem
exatamente no trecho da carta a corrigir. A colagem deve ser feita de maneira
que as principais informações fiquem, tanto quanto possível, nas posições
corretas. 25
As alterações decorrentes de “aviso-rádio náutico” devem ser inseridas a lápis na
carta afetada e apagadas logo que novo aviso as cancelar ou na data que for determinada
pelo aviso que as divulgou. Estas alterações, enquanto em vigor, são repetidas no folheto
quinzenal “Avisos aos Navegantes”.
As alterações decorrentes de “aviso temporário” devem ser feitas a lápis, anotando- 30
se junto a elas, também a lápis, o número e o ano do aviso (Ex. S 33 (T)/07). Tais alterações
devem ser apagadas logo que forem canceladas por outro aviso.
As correções decorrentes de “aviso preliminar” devem ser feitas a lápis, anotando-
se junto a elas, também a lápis, o número e o ano do aviso (Ex. S 91(P)/07). Se o aviso
entrar em vigor como permanente em data prefixada e sem novo aviso, seu número 35
deve ser anotado a lápis no canto esquerdo da margem inferior da carta e ambos –
correção e número do aviso – devem ser cobertos com tinta violeta na data de entrada
em vigor como permanente.
As correções decorrentes de “aviso permanente” devem ser feitas à tinta violeta,
de maneira clara e sem rasuras. No canto esquerdo da margem inferior da carta devem 40
ser registrados com tinta violeta o ano, se ainda não estiver escrito, e o número do aviso.
Linhas de igual profundidade – Exceto em cartas de portos que tenham sido
levantados com detalhes, a linha de 10 metros deve ser considerada como linha de
precaução ou perigo, devido à possibilidade da existência de irregularidade no fundo
não conhecida. Em levantamentos gerais da costa e de portos pouco freqüentados, as 45
necessidades da navegação não exigem o grande gasto de tempo que seria necessário
para um levantamento detalhado.
Em costas rochosas, a linha de 20 metros constitui uma outra chamada de atenção,
especialmente para navios de maior calado.
DH1-II-12 Corr. 1-08
(Folheto nº 8/08)
8 ROTEIRO COSTA LESTE
As cartas em que as linhas de igual profundidade não estão traçadas devem ser
utilizadas com especial cuidado, porque isto significa que as sondagens não foram
suficientes ou o fundo é tão irregular que não foi possível traçá-las com precisão.
Profundidades isoladas, indicando menos água do que a existente em suas pro-
5 ximidades, devem ser evitadas, especialmente se elas estiverem envolvidas por uma
linha de perigo.
Profundidades e limites de áreas dragadas – No interior dos limites das áreas
dragadas representadas nas cartas brasileiras, a profundidade da dragagem inicialmente
informada será sempre a menor profundidade encontrada em levantamento batimétrico
10 de verificação da dragagem, homologado pelo CHM. A representação dos limites da
área dragada atenderá a critérios do CHM, sendo sempre que possível igual à dos limites
do projeto da dragagem.
Ocorrendo redução de profundidades, por qualquer motivo, depois da dragagem,
a menor profundidade encontrada passará a ser a informada como a da área dragada,
15 seguida do ano da constatação desta menor profundidade.
Como exceção, nos casos em que a redução de profundidades limitar-se a poucos
pontos situados próximos às margens das áreas dragadas, a posição e a profundidade
de tais pontos serão divulgadas por “avisos-rádio náuticos” ou “avisos aos navegantes”,
mantendo-se, contudo, a profundidade da área dragada, como indicado na carta.
20 Datum horizontal – As redes geodésicas das cartas brasileiras estão sendo
recalculadas, para serem referidas a um datum horizontal único, o do WGS-84. Como
há cartas contíguas e/ou do mesmo trecho com escalas diferentes e ainda referidas a
data diferentes, a plotagem da posição quando se muda de carta deve ser feita por
marcação e distância de um acidente ou marca bem definido em ambas as cartas. Do
25 mesmo modo, quando um navio tiver que informar uma posição precisa, por coordenadas
geográficas, deve mencionar o número da carta utilizada.
As posições obtidas pelo sistema de navegação por satélite referidas ao WGS-84
devem ser corrigidas para plotagem nas cartas brasileiras cujo datum horizontal ainda
não é o do WGS-84. Os valores das correções constam no título da carta, no quadro
30 Posicionamento por Satélite.
Deformação – O papel em que as cartas são impressas, embora atenda a rigorosas
especificações de fabricação, pode sofrer deformações que raramente atingem valores
capazes de afetar a segurança da navegação. Não se deve, porém, esperar que séries
rigorosas de ângulos entre vários pontos determinem uma única posição, quando
35 cuidadosamente plotados na carta, especialmente se os pontos usados estiverem muito
longe. A deformação será tanto maior quanto maior for o tamanho da carta.
Bóias – Não se deve confiar em que as bóias mantenham sempre a posição
representada na carta, especialmente se estão fundeadas em mar aberto. Elas devem
ser consideradas como um alerta ao navegante, nunca como marca que possa ser utilizada
40 para determinação precisa da posição do navio, por qualquer método.
Também não se deve confiar plenamente nas características das bóias luminosas.
Devido aos choques das ondas, as avarias causadas em seus delicados aparelhos podem
modificar a característica da luz e mesmo provocar o apagamento das bóias.
As informações sobre bóias, nas cartas, obedecem aos seguintes critérios básicos:
45 – nas cartas particulares devem constar as descrições abreviadas completas de
todo o balizamento luminoso e todo o balizamento cego;
– nas cartas de pequenos trechos não devem constar as bóias luminosas e cegas
dos portos e canais interiores; nas demais bóias luminosas só deve ser indicada
a característica da luz; e
50 – nas cartas de médios trechos e grandes trechos não deve constar nenhuma bóia.

DH1-II-12 Corr. 1-08


CARTA E CARTOGRAFIA 9
Faróis – O alcance luminoso em milhas náuticas informado na Lista de Faróis e
nas cartas brasileiras corresponde ao calculado pela fórmula de Allard, considerando-
se um período noturno com coeficiente de transparência atmosférica (T) igual a 0,85,
correspondente a um valor de visibilidade meteorológica de 18,4M.
Os círculos ou arcos de círculo representados nas cartas em torno da posição de 5
um farol não representam a distância em que ele pode ser avistado; eles indicam apenas
o setor de visibilidade, o setor obscurecido ou os setores em que a luz tenha característica
ou cores diferentes.
As informações sobre faróis, nas cartas, obedecem aos seguintes critérios básicos:
– nas cartas particulares devem constar todos os faróis e faroletes, com suas 10
descrições abreviadas completas;
– nas cartas de pequenos trechos devem constar os faróis e faroletes da costa que
normalmente são utilizados na navegação costeira e nas aterragens, devendo
ter as descrições abreviadas completas; e
– nas cartas de médios trechos e grandes trechos só devem constar os faróis que 15
tenham alcance igual ou superior a 15M, indicando apenas a característica, a
cor e o alcance da luz.
Sinais de cerração – O som se propaga na atmosfera de maneira caprichosa,
devendo-se ter sempre em mente que:
– os sinais de cerração são ouvidos a distâncias que variam grandemente; 20
– em certas condições atmosféricas, quando um sinal de cerração é uma combinação
de sons altos e baixos, um desses tipos de som pode ser completamente inaudível;
– existem, ocasionalmente, áreas em torno de um sinal de cerração em que ele é
totalmente inaudível;
– uma cerração pode existir a pequena distância de uma estação de sinais sonoros 25
e não ser visível dela, não sendo, portanto, emitido o sinal; e
– alguns sinais não podem ser postos em funcionamento imediatamente depois
de pressentidos indícios de cerração.
As informações sobre sinais de cerração, nas cartas, obedecem aos seguintes
critérios básicos: 30

– nas cartas particulares devem ser representados todos os sinais de cerração;


– nas cartas destinadas à navegação costeira devem ser representados somente
os principais sinais de cerração, isto é, os que são normalmente utilizados na
navegação costeira e nas aterragens; e
– nas cartas de médios trechos e grandes trechos não devem constar sinais de 35
cerração.
Os detalhes dos sinais de cerração, caso o espaço permita, são informados junto ao
símbolo do sinal; em caso contrário, são dispostos em uma tabela, em lugar destacado
na carta.
Presentemente, não há nenhum sinal de cerração na costa do Brasil. 40
Setas – As setas indicativas de corrente, existentes nas cartas, indicam a direção
mais freqüente ou a direção média da corrente oceânica ou de maré. Elas são apenas
indicadores aproximados da direção e velocidade da corrente, porque geralmente
resultam de observações efetuadas durante um período relativamente curto.
DH1-II-12 Original
10 ROTEIRO COSTA LESTE
Variação da declinação magnética – Não se deve esquecer o valor da variação
da declinação magnética, ao colocar-se na carta posições determinadas por marcações
com agulha magnética. As informações existentes nas cartas ficam desatualizadas no
fim de alguns anos e, em certos casos, quando utilizando carta de pequena escala ou
5 quando as marcações são de objetos muito distantes, esse erro pode atingir valores
apreciáveis. Nas altas latitudes, as variações da declinação magnética atingem valores
extremamente altos, para posições geográficas relativamente próximas. Em algumas
cartas gerais, que abrangem áreas em que há considerável variação da declinação
magnética, seus valores são indicados por linhas isogônicas.
10 SINALIZAÇÃO NÁUTICA
Lista de Faróis – É uma publicação de auxílio à navegação que contém todas as
informações sobre os faróis, barcas-faróis, faroletes e bóias de luz localizados na costa,
nos rios, nas lagoas e nas ilhas brasileiras, assim como nas costas de outros países
representadas nas cartas brasileiras. Alguns aerofaróis, visíveis do mar, e algumas luzes
15 de obstáculo aéreo instaladas em estruturas notáveis para o navegante e representadas
nas cartas, também constam na Lista de Faróis.
As correções à Lista de Faróis são divulgadas na Seção IV do folheto quinzenal
“Avisos aos Navegantes”. As normas para registro e controle dessas correções constam
na introdução da publicação.
20 Sistema de balizamento – O Brasil adota o Sistema de Balizamento Marítimo,
Região B, da Associação Internacional de Sinalização Marítima (IALA), aprovado pelo
Decreto nº 92 267, de 03/01/86, e constituído dos seguintes tipos de sinais:
– Sinais Laterais, aqueles que, seguindo a direção convencional do balizamento,
utilizam, de dia e de noite, as cores encarnada e verde para indicar, respecti-
25 vamente, os lados a boreste e a bombordo, dos canais. Em um ponto onde haja
bifurcação de um canal, um sinal lateral modificado pode ser usado para indicar
a via preferencial. A direção convencional do balizamento deve ser indicada nos
documentos náuticos apropriados;
– Sinais Cardinais, os que são usados para indicar que as águas mais profundas
30 em uma área estão no quadrante que tem o nome do sinal; ou qual o quadrante
seguro para ultrapassar um perigo; ou para chamar a atenção para um ponto
importante de um canal, tal como uma curva, uma junção, uma bifurcação ou o
extremo de um baixio. Os quatro quadrantes (Norte, Este, Sul e Oeste) são
limitados pelas marcações verdadeiras NW–NE, NE–SE, SE–SW e SW–NW,
35 tomadas a partir do ponto de referência (ponto a ser defendido ou indicado pelo
sinal e sobre o qual se deseja chamar a atenção do navegante). O nome de um
sinal cardinal indica o quadrante em que o navegante deve passar, em relação à
posição do sinal;
– Sinais de Perigo Isolado, os que indicam um perigo isolado e são construídos
40 sobre ou fundeados junto ou sobre um perigo que tenha águas navegáveis em
toda a sua volta;
– Sinais de Águas Seguras, os que indicam que há águas navegáveis em torno do
sinal. Incluem-se nesta categoria os sinais de linha de centro e os de meio de
canal. Também podem ser usados como variação de um sinal cardinal ou lateral,
45 indicando uma aproximação de terra;
– Sinais Especiais, os que não têm como objetivo principal auxiliar a navegação.
Indicam uma área especial ou uma configuração mencionada nos documentos
náuticos apropriados, tais como sistema de aquisição de dados oceânicos;

DH1-II-12 Original
SINALIZAÇÃO NÁUTICA 11
separação de tráfego, quando o uso da sinalização convencional de canal possa
causar confusão; área de despejos; área de exercícios militares; área proibida;
área de cabo ou canalização submarino; etc; e
– Sinais de Novos Perigos, usados para descrever obstruções recentemente
descobertas e ainda não indicadas em cartas e documentos náuticos. Inclui 5
obstruções, como bancos de areia ou rochas, ou perigos resultantes da ação do
homem, como cascos soçobrados. Qualquer novo perigo deve ser sinalizado de
acordo com as normas precedentes; porém, se for considerado muito perigoso à
navegação, pelo menos um dos sinais usados para balizá-lo deve ser duplicado
por um sinal adicional, logo que possível. O sinal usado para duplicação deve 10
ser idêntico ao seu par, em todos os aspectos, e só deve ser removido quando a
informação concernente ao novo perigo tiver sido suficientemente divulgada, a
critério da autoridade competente.
Os detalhes sobre cor, formato, característica da luz e descrição sumária da fina-
lidade dos sinais mencionados acima constam na Lista de Faróis, Brasil, e no quadro 15
Sistema de Balizamento Marítimo da IALA – Região B – Balizamento Cego e Luminoso
(DHN-4504), editado pela DHN.
Balizamentos particulares – Em algumas áreas, geralmente canais de acesso a
terminais particulares ou a fundeadouros de Iates Clubes, a DHN pode autorizar o
estabelecimento de balizamentos particulares. Estes balizamentos não têm suas 20
alterações divulgadas por Avisos aos Navegantes, havendo sempre nas cartas uma Nota
de Precaução.
NAVEGAÇÃO
Observações gerais – Ao navegar ao longo da costa o navegante deve ter em
mente que: 25

– com tempo bom, a terra ao longe apresenta-se acinzentada e é difícil identificar


qualquer ponto característico. As montanhas altas e isoladas aparecem a
princípio como se fossem ilhas. Quando existe neblina ou cerração ligeira, as
partes altas desaparecem primeiro, formando-se novo perfil dado pelas
montanhas mais próximas e mais baixas. As posições do Sol e da Lua têm muita 30
influência no aspecto da costa, devido à iluminação e sombras que provocam.
Em noite escura, a terra parece estar mais próxima, principalmente se é alta;
ao contrário, nas noites de luar, ela aparenta estar mais afastada. As sombras
de nuvens no mar dão, às vezes, impressão de alto-fundo; da mesma forma, em
noite de luar, com vento fresco, as cristas das vagas se assemelham a terra, e, à 35
noite, uma chuva ligeira ao longe dá também a mesma impressão;
– em zona pouco conhecida não se deve passar perto das embarcações de pesca;
em geral, os pescadores colocam-se em lugares de alto-fundo ou pedras, cujas
águas são mais piscosas;
– navegando entre bancos de coral, deve-se ficar em posição elevada de observação, 40
se possível com o Sol pelas costas. Com mar calmo, escolhos e recifes não são
visíveis; com mar picado e vento fresco, porém, pedras a 1 metro d’água
aparecem de cor escura, de 2 a 3 metros de cor verde claro e as águas profundas
têm a cor azul forte; e
– a velocidade reduzida em cerração é considerada pelos tribunais como sendo “a 45
velocidade que permite a um navio, depois de avistar outro que venha sobre
ele, dar atrás com tempo suficiente para evitar um abalroamento”.

DH1-II-12 Original
12 ROTEIRO COSTA LESTE
Na aterragem, é importante observar que:
– toda e qualquer aterragem deve ser precedida de um minucioso estudo da costa
e das condições locais. A leitura do Roteiro é indispensável e deve ser feita em
comparação com a carta de maior escala existente a bordo, que sirva para a
5 aterragem. Devem ser anotados, especialmente, os conselhos em geral existentes
sobre a maneira de aterrar, limites de segurança, objetos notáveis e em que
seqüência devem ser avistados, características do balizamento, perigos, vistas
da costa, linhas de sondagem, alinhamentos e perfis característicos de acidentes
geográficos. As precauções devem ser aumentadas se as cartas e demais
10 publicações são antigas e não merecem grande confiança;
– atendendo às peculiaridades da costa sobre a qual o navio deve aterrar, a escolha
do local da aterragem é um fator importante. Em muitos portos não é
aconselhável a aterragem direta sobre eles, por ser a costa muito baixa, sem
pontos notáveis para serem identificados com segurança, e semeada de perigos
15 ou bancos. Nestes casos a aterragem deve ser feita sobre um ponto da costa que,
por seus acidentes naturais ou marcas notáveis, facilite a tarefa de determinação
da posição;
– o reconhecimento da posição do navio antes da aterragem é outro fator de grande
importância. Quem aterra depois de alguns dias de navegação sem uma posição
20 que inspire confiança, deve ter especial cuidado e espírito preparado para
qualquer surpresa. Neste caso, o estudo detalhado de um trecho maior da costa
é indispensável, a fim de que seja abrangida toda a zona onde é possível a
aterragem. Quem, antes de aterrar, tiver a possibilidade de determinar sua
posição, deve fazê-la com a maior precisão possível. Caso se trate da observação
25 de um único astro, é sempre aconselhável a observação de uma série de alturas.
No caso de ser obtida apenas uma reta de posição, é indicado aterrar segundo
sua direção, transportando-a ou não, conforme for conveniente. Em geral a
navegação é feita em rumos paralelos à costa até que a reta, que está sendo
transportada nesse rumo pelo deslocamento do navio, cruze a linha da costa
30 numa região que, quando avistada, é facilmente identificada; o rumo é mudado
então, de modo a navegar sobre a reta (rumo perpendicular ao azimute do astro
na hora da observação), até que a terra apareça. Normalmente este processo dá
ótimos resultados. Em casos de falta de observação, o exame e traçado da zona
de incerteza da posição é muito aconselhável;
35 – a escolha da hora para aterragem torna-se, às vezes, muito importante. Numa
costa baixa, arenosa, sem acidentes notáveis, porém bem balizada, é preferível
aterrar à noite, sobre um farol de grande alcance ou de aterragem, como é
chamado. Isto torna mais fácil e segura a operação, desde que sejam tomadas as
precauções usuais de identificação da característica e não seja esquecido que os
40 avisos de irregularidades, descontinuidade ou não funcionamento dos faróis
chegam a bordo com alguma demora. Ainda sobre aterragem noturna, é
conveniente lembrar que a Lua pode dificultar a observação do farol ou faróis
escolhidos, devendo isto ser levado em conta. Para a aterragem diurna, escolher,
sempre que possível, uma hora em que o Sol ilumine a costa e não prejudique a
45 visão. Os períodos que abrangem os crepúsculos são, em geral, os piores para a
aterragem, pois a hora em que o balizamento é aceso ou apagado não é conhecida
com certeza e a costa não pode ser nitidamente observada, para fins de
identificação e reconhecimento;
– em casos de má visibilidade local e na falta de elementos que forneçam a posição
50 do navio, é mais aconselhável esperar que as condições melhorem do que
prosseguir e correr o risco de um acidente; entretanto, com auxílio do radio-
goniômetro, radar ou boas sondagens, dependendo da costa, dos radiofaróis

DH1-II-12 Original
NAVEGAÇÃO 13
existentes e da posição e fartura de informações sobre profundidades na carta,
a aterragem pode ser feita dentro da segurança necessária, desde que os
elementos disponíveis sejam jogados criteriosamente, servindo uns para
verificação dos outros, até que a posição do navio seja conhecida com certeza;
– uma vez avistada a costa, a preocupação máxima deve ser o reconhecimento do 5
trecho avistado e a identificação dos pontos notáveis, de modo a permitir a
determinação da posição do navio. Esta determinação deve ser feita, sempre
que possível, por marcação simultânea de três pontos, o que possibilita, ainda,
verificar se os pontos marcados foram corretamente identificados. Quando não
for possível marcar três pontos, usar os disponíveis, aumentando a freqüência das 10
observações, até ter certeza, com o auxílio das informações obtidas pelo
odômetro, ecobatímetro ou outro qualquer meio, de que a posição está bem
determinada;
– deve ser dada grande atenção às precauções de segurança, rotas aconselhadas,
zonas de separação de tráfego, alinhamentos, marcações de segurança, zonas 15
reservadas aos navios de guerra e aos de quarentena, zonas de fundeio proibido,
local de embarque e desembarque de prático e às vistas panorâmicas da costa; e
– deve ser sempre lembrado que os modernos sistemas de posicionamento por
satélites podem apresentar falhas extemporâneas, em situações críticas, não se
devendo, nunca, relegar os tradicionais métodos de navegação astronômica, 20
costeira e estimada.
Áreas de exercício da Marinha do Brasil – As áreas utilizadas para exercício
pela Marinha do Brasil são normalmente demarcadas nas cartas náuticas brasileiras e
nelas são proibidos o fundeio e a pesca. A interdição à navegação, quando na carta não
constar seu caráter permanente, é divulgada por “aviso-rádio náutico”. Uma relação 25
atualizada destas áreas é divulgada anualmente, no folheto quinzenal “Avisos aos
Navegantes” nº 1.
Áreas de exercício de tiro ou lançamento de foguete – As áreas marítimas
abrangidas pelos espaços aéreos onde se realizam exercícios de tiro ou lançamentos de
foguetes são normalmente interditadas à navegação, sendo a divulgação feita por aviso- 30
rádio. Uma relação atualizada destas áreas é divulgada anualmente, no folheto quin-
zenal “Avisos aos Navegantes” nº 1.
Precauções com submarinos em exercício – Os submarinos da Marinha do
Brasil, quando em exercícios de imersão, poderão estar ou não acompanhados por um
navio de guerra. 35
No primeiro caso, o navio levará içado um sinal do Código Internacional, informan-
do haver um ou mais submarinos em exercício. Todos os demais navios, de guerra ou
mercantes, que não estejam tomando parte no exercício, deverão afastar-se.
Quando um navio avistar, na superfície, uma ou duas bóias pintadas de cor laranja,
apresentando luz pulsativa ou fixa branca de pequena intensidade, ou mesmo sem luz, 40
deverá mandar uma embarcação reconhecê-las, pois poderão pertencer a um submarino
em dificuldades, necessitando de auxílio.
As bóias marcadoras e transmissoras dos submarinos brasileiros têm as seguintes
características.
Submarino classe Tupi – A bóia marcadora/transmissora dos submarinos classe 45
Tupi tem cor laranja, com faixas verticais cinzas, 86 centímetros de diâmetro, 2,47 metros
de altura, boiando, e luz pulsativa branca, com aproximadamente 33 pulsos por minuto.
Possui duas antenas transmissoras, sendo uma em HF e outra em UHF. A antena em

DH1-II-12 Original
14 ROTEIRO COSTA LESTE
HF tem freqüência de 8.364 kHz, potência mínima de 15mW e emissão em cw. A antena
em UHF tem freqüência de 243 MHz, potência de 250mW e emissão em cw. Possui tam-
bém uma placa com instruções em português/inglês com os seguintes dizeres: AVISAR
A AUTORIDADE NAVAL COMPETENTE SUBMARINO AFUNDADO / FINDER
5 INFORM NAVY COAST GUARD OR POLICE DO NOT SECURE TO OR TOUCH. A
duração do ciclo operativo é de 72 horas de funcionamento. A bóia marcadora/transmis-
sora é amarrada ao submarino.

Exemplo da seqüência de transmissão em HF: inicia com um período de silêncio


de 120 segundos – transmite três vezes o indicativo do submarino, num período de
10 cerca de 30 segundos – transmite SOS SOS SOS SOS SOS SOS, num período de 27
segundos – transmite SUBSUNK SUBSUNK SUBSUNK, num período de 36 segundos –
emite um sinal de marcação radiogoniométrica, durante 30 segundos – repete a seqüência
– inicia um novo período de silêncio, de 120 segundos.

Além das bóias marcadoras/transmissoras, um submarino em dificuldades poderá


15 sinalizar com bolhas de ar ou de óleo. Quando um navio avistar qualquer dessas bóias
ou receber algum dos sinais radioelétricos descritos, deverá comunicar este fato com a
máxima urgência ao navio de guerra mais próximo ou à primeira autoridade com que
puder estabelecer contato. Em hipótese alguma deverá ser amarrado qualquer tipo de
embarcação às referidas bóias.

20 Quando operando nos limites das águas territoriais brasileiras, e navegando na


superfície, os submarinos poderão exibir, além das luzes convencionais previstas no
RIPEAM, uma luz âmbar onidirecional, intermitente, com 90 pulsos por minuto, de
acordo com a regra 36 do RIPEAM. Em caso de necessidade, poderão exibir somente a
luz intermitente.

25 Precauções com navios varredores em serviço – Os navios varredores da


Marinha do Brasil, quando engajados em operações de varredura de minas, isolada-
mente ou em formatura, exibirão, além das luzes e marcas prescritas para embarcação
a propulsão mecânica, três luzes circulares verdes ou três esferas. Uma dessas luzes ou
marcas deverá ser exibida no tope do mastro de vante e as outras duas, uma em cada
30 lais da verga do mesmo mastro. Nesta situação os navios varredores têm sua capacidade
de manobra consideravelmente reduzida. Não é permitida a aproximação de qualquer
embarcação, mesmo as embarcações à vela, a menos de 500m do través, de qualquer
bordo, nem cruzar a popa a menos de 1.000m dos navios isolados ou em formaturas.
Nenhuma embarcação, em qualquer circunstância, deverá cortar uma formatura de
35 navios varredores.

Os navios varredores em serviço, além dos sinais acima descritos, utilizam também
os sinais do Código Internacional de Sinais.

Precauções com navios hidrográficos, oceanográficos ou de prospecção


geofísica em serviço – Em trabalho de levantamento, os navios hidrográficos e
40 oceanográficos têm freqüentemente que cruzar as rotas normais de tráfego e podem
estar rebocando instrumentos a menos de 300m da popa. Os navios em serviço de
prospecção geofísica por vezes rebocam longos cabos, dotados de sensores, alcançando
em certos casos até 2M de comprimento, e com freqüência também são obrigados a
cruzar as rotas normais de tráfego. Tais navios devem exibir os sinais ou luzes previstos
45 na Regra 27 b) do RIPEAM e os de prospecção geofísica também devem portar, na
extremidade do cabo com os sensores, uma bóia luminosa amarela com luz de lampejos
amarelos com característica LpA(1,5)Ecl(0,5), LpA(0,5)Ecl(2,5) ou LpA(0,5)Ecl(7,5), com

DH1-II-12 Original
NAVEGAÇÃO 15
alcance não inferior a 5M. Os demais navegantes devem ficar atentos para a capacidade
de manobra restrita que estes navios apresentam.

Precauções com uma força naval ou comboio – Uma formatura de navios de


guerra ou comboio está sujeita a condicionamentos de manobra superiores aos de um
navio isolado. O risco de abalroamento de um navio isolado que se aproxima a curta 5
distância, navega em rumo cruzado ou atravessa uma formatura de navios de guerra ou
comboio é muito grande. O navegante que dispõe de águas livres para manobrar com
segurança deve deixar livre o caminho de uma formatura de navios de guerra ou
comboio, alterando seu rumo com a antecedência necessária e francamente, de modo a
manter-se suficientemente afastado. 10

Precauções com instalações ao largo da costa – A lei internacional prevê que


um Estado costeiro construa e mantenha na sua plataforma continental, instalações e
outros equipamentos necessários à pesquisa e exploração dos recursos naturais e
estabeleça zonas de segurança em torno dessas instalações e equipamentos, tomando
dentro das zonas as medidas necessárias para a sua proteção. As zonas de proteção 15
podem estender-se até uma distância de 500m em torno das instalações e equipamentos,
medida a partir de cada ponto do seu lado externo, no caso de plataforma isolada, ou
constituirem-se em áreas geográficas de grandes dimensões, com seus limites perfeita-
mente assinalados e indicados em cartas e documentos náuticos. Dentro dos limites
dessas áreas, a navegação de embarcações não relacionadas com o serviço é proibida. 20
Na área marítima brasileira, é proibida a navegação a menos de 500m de uma
plataforma isolada e dentro das zonas de segurança demarcadas nas cartas náuticas da
DHN.

Para sinalização das plataformas de perfuração e explotação submarinas, de


pesquisas geológicas ou outro qualquer fim, temporárias ou permanentes, estabelecidas 25
em águas jurisdicionais brasileiras, devem ser adotados os seguintes critérios, reco-
mendados pela Organização Hidrográfica Internacional (OHI) e pela Associação
Internacional de Sinalização Náutica (IALA).

Identificação visual – A estrutura deve exibir, em seu entorno, painéis retangulares


pintados de amarelo, contendo algarismos ou letras de 1m de altura pintados na cor 30
preta, visíveis de todas as direções. Esses painéis devem ser confeccionados com material
refletor e iluminados no período noturno.

Sinalização noturna – A estrutura deve ser sinalizada por luzes rítmicas brancas,
dispostas de tal maneira que pelo menos uma luz seja visível de qualquer direção na
aproximação da estrutura. As luzes devem ser posicionadas na altura mínima de 6m e 35
máxima de 30m, em relação à preamar média de sizígia, com uma intensidade efetiva
mínima de 1.400 candelas. As luzes devem ser operadas em sincronismo, com lampejos
agrupados de modo a representarem a letra U, em código Morse (..–), com um período
máximo de 30 segundos. A distribuição vertical do feixe de luz projetado deve ser tal
que a luz seja visível das proximidades imediatas da estrutura até o alcance luminoso 40
máximo da luz. A estrutura deve exibir uma luz fixa encarnada no tope da torre, com
alcance luminoso mínimo de 10M.

Sinalização sonora – A estrutura deve portar um ou mais sinais sonoros, dispostos


de tal maneira que sejam audíveis em qualquer direção na aproximação da estrutura.

Sinalização de estruturas no interior de portos, rios ou baías – A sinalização dessas 45


estruturas deve obedecer, em princípio, à mesma sinalização prevista para as estruturas

DH1-II-12 Original
16 ROTEIRO COSTA LESTE
em operação normal na costa, podendo a DHN, após análise da situação, dispensar
algum tipo de sinalização, caso seja solicitado.

Sinalização de plataforma estabelecida temporariamente – Toda plataforma


temporária que não esteja representada na carta náutica deve estar dotada de racon
5 codificado com a letra D (–..), em código Morse.

Sinalização de grupo de plataformas – No caso de delimitação do perímetro de


um grupo de plataformas, indicação de canais entre elas e construção ou remoção de
plataformas, devem ser utilizados sinais náuticos, de acordo com as convenções para o
balizamento marítimo.

10 Sinalização de obstruções submarinas – As obstruções submarinas (poços e


canalizações), quando consideradas perigos à navegação, devem ser sinalizadas de acordo
com as convenções para o balizamento marítimo.

As posições de todas as plataformas de perfuração submarina em operação nas


águas jurisdicionais brasileiras são divulgadas em um único aviso-rádio NAVAREA V.
15 Qualquer alteração ocorrida na posição de uma plataforma é imediatamente divulgada
por novo aviso-rádio, que cancela o anterior. O folheto quinzenal “Avisos aos Navegantes”
também publica na Seção II o último aviso-rádio sobre este assunto, em vigor na data da
impressão do folheto.

Precauções em áreas de cabos e canalizações submarinos – Inúmeras áreas


20 marítimas possuem cabos e canalizações em seus leitos, quase sempre de um dos
seguintes tipos: cabos empregados nas comunicações; cabos condutores de energia
elétrica; canalizações condutoras de petróleo ou gás; canalizações condutoras de água
potável; ou canalizações emissoras de esgoto.

Os cabos submarinos por vezes conduzem corrente elétrica de alta voltagem e sua
25 ruptura pode causar graves acidentes e até perda de vida. As canalizações submarinas
de petróleo ou gás rompidas também podem causar acidentes graves e poluição do mar,
de sérias conseqüências.

Todos os cabos e canalizações submarinos são convenientemente representados


nas cartas náuticas da DHN, onde também constam notas de precaução com as restrições
30 de navegação, fundeio e pesca, nas respectivas áreas.

Como regra geral, as seguintes precauções devem ser observadas nas áreas de
cabos e canalizações submarinos:

– não fundear ou pescar nas áreas e suas proximidades;

– o navio que venha a enredar-se no cabo ou canalização deve desembaraçar-se


35 sem danificá-lo;

– o ferro ou aparelho preso a um cabo ou canalização deve ser solto e abandonado;

– um cabo ou canalização submarino nunca deve ser cortado.

Sondagens anormais – As sondagens com ecobatímetro que pareçam anormais,


indicando a possível existência de um perigo não representado na carta, devem ter
40 suas posições determinadas com a maior precisão possível e, se for praticável, devem
ser verificadas com prumo de mão ou mecânico.

DH1-II-12 Original
NAVEGAÇÃO 17
Na comunicação ao Serviço Hidrográfico do país costeiro, as seguintes informações
são muito importantes:
– profundidade encontrada; data e HMG; papel registro do ecobatímetro com as
anotações necessárias, caso exista; resultado da verificação por prumo manual,
se tiver sido realizada; 5
– método empregado para determinação da posição; avaliação da precisão da
posição; carta náutica utilizada;
– fabricante e tipo do ecobatímetro empregado; e velocidade do som para a qual o
aparelho está calibrado.
AVISOS AOS NAVEGANTES 10
Os avisos aos navegantes são informações sobre alterações na hidrografia, topo-
grafia, sinalização náutica e meteorologia, assim como sobre outros assuntos de caráter
geral, que interessam à navegação na área marítima, portos, rios e lagoas do Brasil.
Essas informações chegam aos navegantes pela transmissão de avisos-rádio, pela
publicação no folheto quinzenal “Avisos aos Navegantes” e pela Internet. 15
Classificação – Conforme o modo de divulgação e a característica das alterações
que são introduzidas, os avisos são classificados como:
Avisos-Rádio – os que contêm informações que devido à urgência com que devem
chegar aos navegantes são transmitidos via rádio. De acordo com a região em que a
alteração ocorre e com o tipo de navegação a que irá interessar primordialmente, são 20
classificados em Avisos de Área, Avisos Costeiros ou Avisos Locais. Todos os detalhes
sobre a organização e transmissão dos avisos-rádio divulgados pela DHN, inclusive
sobre os avisos-rádio dos rios Amazonas, Pará e Paraguai e do Serviço Global de Avisos
aos Navegantes (NAVAREA), constam na publicação Lista de Auxílios-Rádio, Brasil.
Avisos Temporários (T) – os que introduzem alterações temporárias nas cartas 25
náuticas.
Avisos Preliminares (P) – os que anunciam antecipadamente alterações de qual-
quer natureza que afetam as cartas náuticas e que serão objeto de Avisos Permanentes.
Avisos Permanentes – os que introduzem alterações definitivas nas cartas náuticas.
Avisos Permanentes Especiais (APE) – os que, embora não alterem as cartas 30
náuticas, divulgam informações gerais importantes para os navegantes. São publicados
em sua totalidade no folheto quinzenal “Avisos aos Navegantes” nº 1, sendo válidos
para todo o ano.
Numeração – Os avisos temporários (T), preliminares (P) e permanentes são
numerados em uma ordem seqüencial única e anual, abrangendo os três tipos, e são 35
precedidos da letra representativa da região ou interesse abrangido pela informação,
como se segue: N – Costa Norte (da baía do Oiapoque ao cabo Calcanhar); E – Costa
Leste (do cabo Calcanhar ao cabo Frio); S – Costa Sul (do cabo Frio ao arroio Chuí); P –
Lagoa dos Patos; A – Bacia Amazônica; T – Área Estrangeira; e G – Informações de
regiões que abranjam mais de uma área ou que sejam de interesse geral, não específico 40
de regiões.
Os avisos-rádio também são precedidos da letra representativa da região, como
indicado no parágrafo anterior, mas numerados em ordem seqüencial anual, por clas-
sificação, a saber: Avisos de Área (NAVAREA) – de 0001 a 3999; Avisos Costeiros – de
4001 a 6999; e Avisos Locais – de 7001 em diante. 45
DH1-II-12 Original
18 ROTEIRO COSTA LESTE
Os avisos permanentes especiais também são numerados em ordem seqüencial
única e anual, porém à parte das citadas nos parágrafos anteriores, precedida da
abreviatura APE.

Folheto quinzenal – É uma publicação quinzenal da DHN, editada em português


5 com um anexo em inglês. Nele são divulgados os avisos-rádio e os avisos temporários,
preliminares e permanentes que interessam à navegação na área marítima, portos, rios
e lagoas do Brasil, bem como nas áreas de outros países abrangidas pelas cartas náuticas
brasileiras.

O folheto é dividido nas seguintes seções: I – Informações Gerais; II – Avisos-


10 Rádio; III – Correções às Cartas Náuticas; IV – Correções à Lista de Faróis, Brasil; V –
Correções à Lista de Auxílio-Rádio, Brasil; VI – Correções ao Roteiro, Brasil; VII –
Correções a Outras Publicações; VIII – Avisos Permanentes Especiais; e IX – Notícias
Diversas.

A seção II reproduz os avisos de área (NAVAREAS), costeiros e locais que estejam


15 há mais de seis semanas em vigor, agrupados nas regiões citadas no item anterior.

A seção III apresenta, também agrupados nas regiões citadas no item anterior, os
avisos temporários (T), preliminares (P) e permanentes da quinzena e os avisos tempo-
rários (T) e preliminares (P) anteriormente divulgados e que continuam em vigor. No
início da seção é dada a relação numérica das cartas afetadas pelos novos avisos
20 publicados no folheto.

As seções IV a VI informam as correções às publicações de auxílio à navegação.


Quando há grandes correções a introduzir nestas publicações, folhas para substituição
ou inserção são distribuídas em anexo ao folheto a fim de serem utilizadas de acordo
com as instruções contidas em cada publicação.
25 A seção VII informa as correções a outras publicações da DHN.

A seção VIII divulga os Avisos Permanentes Especiais (APE), que normalmente


constam em sua totalidade apenas no Folheto nº 1 e são válidos para todo o ano; porém,
sempre que houver necessidade de divulgar informações gerais importantes, elas serão
publicadas nesta seção e depois incorporadas aos APE do Folheto nº 1 do ano seguinte.
30 A seção IX divulga a edição de novas cartas e publicações, novas edições de cartas
e publicações, reimpressão de cartas e outras notícias não enquadradas nas seções
precedentes.

O anexo ao folheto, editado em inglês, publica apenas os avisos-rádio de área


(NAVAREAS) e costeiros em vigor e os avisos temporários (T), preliminares (P),
35 permanentes e permanentes especiais elaborados na quinzena.

Distribuição do folheto quinzenal – É feita gratuitamente. O folheto é


encontrado nas Capitanias dos Portos do Brasil e suas Delegacias; nos Serviços de
Sinalização Náutica sediados em Belém (PA), Santana (AP), Recife (PE), Salvador (BA),
Rio Grande (RS) e Ládario (MS); no Departamento de Material e Serviços Náuticos da
40 Base de Hidrografia da Marinha em Niterói (BHMN); nas Unidades de Assessoramento
Meteorológico dos portos do Rio de Janeiro e Rio Grande; e nos agentes de venda de
cartas e publicações náuticas relacionados no apêndice V deste Roteiro.

Avisos aos navegantes das hidrovias Paraguai–Paraná e Tietê–Paraná –


As informações sobre a hidrovia Paraguai–Paraná (HI) são divulgadas em um folheto

DH1-II-12 Original
(Folheto nº 11/06)
SERVIÇOS RÁDIO 19
de avisos aos navegantes mensal, exclusivo desta hidrovia. As informações sobre a
hidrovia Tietê–Paraná (HT) são divulgadas em um folheto de avisos aos navegantes
trimestral, exclusivo desta hidrovia.

SERVIÇOS RÁDIO
Sistemas de posicionamento – O único sistema eletrônico de posicionamento 5
disponível na costa do Brasil é constituído por uma série de radiofaróis circulares
marítimos, instalados ao longo do litoral, administrados e operados pela Marinha do
Brasil. Todos os radiofaróis marítimos brasileiros operam continuamente e são
plenamente confiáveis, desde que o navegante observe as normas recomendadas na
Lista de Auxílios-Rádio, Brasil. 10
As cartas náuticas brasileiras também dão informações sobre alguns radiofaróis
aeronáuticos considerados de possível utilidade para a navegação marítima, em situação
precária. É importante observar, porém, que a inclusão de um radiofarol aeronáutico
na carta náutica não significa que ele seja confiável para a navegação marítima; o efeito
terrestre na onda radioelétrica é imprevisível e as informações sobre as alterações de 15
funcionamento podem chegar ao Centro de Hidrografia da Marinha (CHM) com grande
atraso, para divulgação em Aviso aos Navegantes. Os radiofaróis aeronáuticos brasileiros
são administrados e operados pelo Comando da Aeronáutica.
Navegando na área marítima contígua à costa do Brasil o navegante também pode
determinar sua posição pelo sistema Navstar GPS, de navegação por satélites artificiais. 20
Para mais informações sobre o sistema Navstar GPS deve ser consultada a Lista
de Auxílios-Rádio, Brasil.
Estações costeiras – O Brasil dispõe de uma Rede Nacional de Estações Costeiras
(RENEC), operada pela Empresa Brasileira de Telecomunicações (EMBRATEL), que
presta serviços de radiocomunicação comercial pública terra–navio–terra e, em cola- 25
boração com a Marinha do Brasil, de apoio à segurança da navegação e à salvaguarda da
vida humana no mar, através do Centro de Operações do Serviço Móvel Marítimo
(COSMM), situado em Guaratiba, Rio de Janeiro.
O tráfego comercial permite a execução dos seguintes serviços de telefonia e
radiotelex, mediante o pagamento dos preços estabelecidos. 30
– ligações telefônicas terra–navio–terra, para qualquer lugar do Brasil ou do
exterior;
– ligações telefônicas navio–terra, a cobrar no telefone chamado;
– mensagens via radiotelex.
O tráfego de apoio à segurança da navegação e à salvaguarda da vida humana no 35
mar é gratuito e abrange os seguintes serviços:
– recepção de sinais e chamadas de perigo e segurança, através do canal 16 em
VHF e na freqüência de 4.125 kHz em HF; e
– transmissão de Boletins Meteorológicos, Previsões do Tempo (METEORO-
MARINHA), elaborados pelo CHM, em VFH e HF. 40
Todos os detalhes sobre o funcionamento das estações costeiras constam na Lista
de Auxílios-Rádio, Brasil.
Lista de Auxílios-Rádio – É uma publicação que contém todas as informações
sobre os seguintes serviços rádio de auxílio à navegação marítima, existentes no Brasil
ou úteis ao navegante que estiver no oceano Atlântico Sul: radiogoniometria, sinais 45
horários, meteorologia, avisos aos navegantes, racon, comunicações de perigo e seguran-
ça, estações de apoio costeiro e sistemas de navegação eletrônica.

DH1-II-12 Corr. 1-06


(Folheto nº 11/06)
20 ROTEIRO COSTA LESTE
As correções à Lista de Auxílios-Rádio são divulgadas na Seção V do folheto
quinzenal “Avisos aos Navegantes”. Grandes correções também podem ser efetuadas
por substituição ou inserção de folhas, distribuídas anexas ao folheto quinzenal. As
normas para controle das correções à Lista de Auxílios-Rádio constam na introdução
5 da publicação.
PRATICAGEM
Serviços de praticagem – Os serviços de praticagem nos portos brasileiros são
executados por práticos habilitados, cuja fiscalização técnica e regulamentar, coordena-
ção e controle são exercidos pela Marinha do Brasil. Os práticos exercem suas atividades
10 atuando individualmente, organizados em associações ou contratados por empresas,
que atuam por Estado ou por Região, a critério do Diretor de Portos e Costas.
Zonas de praticagem – As zonas de praticagem são áreas geográficas delimi-
tadas pelo Diretor de Portos e Costas, dentro das quais se realizam os serviços de
praticagem. São classificadas, quanto à obrigatoriedade ou não da requisição de práticos
15 para a condução da embarcação, em zona de praticagem obrigatória e zona de praticagem
facultativa. Na praticagem obrigatória o prático tem que ser requisitado para conduzir
o navio dentro dos limites da zona de praticagem.
Praticagem obrigatória – Como regra geral, a praticagem é obrigatória no Brasil
para os seguintes navios:
20 – em todos os portos e terminais, para os navios estrangeiros de qualquer tipo e
arqueação bruta, exceto as embarcações de apoio marítimo citadas no item
Praticagem Facultativa, a seguir; e para os navios de bandeira brasileira de arqueação
bruta acima de 2.000 que sejam navios petroleiros, navios que transportam pro-
dutos químicos perigosos a granel e navios que transportam gases liquefeitos a
25 granel, desde que carregados ou descarregados mas não desgaseificados;
– em toda a área da bacia amazônica, constituída de todas as suas hidrovias e
portos, abrangendo os rios tributários e confluentes dos rios Amazonas e Soli-
mões, em território nacional – assim como na lagoa dos Patos e no rio Guaíba –
para todos os navios brasileiros de arqueação bruta acima de 2.000, exceto as
30 embarcações empregadas na pesca; e
– nos portos e terminais fixados pela Diretoria de Portos e Costas, para os navios
de bandeira brasileira de arqueação bruta acima de 2.000.
Praticagem facultativa – Como regra geral, a praticagem é facultativa no Brasil
para os seguintes navios e manobra:
35 – em todos os portos e terminais, para os navios brasileiros de qualquer tipo, de
arqueação bruta até 2.000; para as embarcações estrangeiras de apoio marítimo
de arqueação bruta até 2.000 contratadas por empresa brasileira que tenha sua
sede e administração no país, desde que comandadas por marítimo brasileiro
de categoria igual ou superior a 1º Oficial de Náutica, ou de categoria compatível
40 com o porte do navio; para os de qualquer bandeira, nas manobras ao longo do
cais alando as espias para mudança de atracação, exceto os navios estrangeiros
quando utilizando rebocador; e para as embarcações de bandeira brasileira e
tripuladas por aquaviários brasileiros, classificadas exclusivamente para operar
na navegação interior; e
45 – nos trechos facultativos das zonas de praticagem obrigatória, fixados pela
Diretoria de Portos e Costas, para os de bandeira brasileira ou estrangeira de
arqueação bruta acima de 2000.
Impraticabilidade – A impraticabilidade será configurada quando as condições
meteorológicas ou outras, como as provocadas por acidentes ou deficiencias técnicas,
50 possam implicar em inaceitável risco à segurança da navegação que desaconselhem a
realização da manobra, o tráfego de navios e o embarque ou desembarque do Prático.
DH1-II-12 Corr. 1-06
(Folheto nº 11/06)
PRATICAGEM 21
Todo Prático que constatar condições técnicas ou meteorológicas desfavoráveis,
com valores que extrapolem os parâmetros fixados nas “Normas e Procedimentos” da
Capitania dos Portos, ou a ocorrência de acidentes que possam implicar em grave risco
à navegação e que indiquem a necessidade de se declarar a impraticabilidade, deve
comunicar o fato imediatamente ao Capitão dos Portos, para que este decida pela 5
necessidade de declarar a impraticabilidade total ou parcial da zona de praticagem.
A atalaia, ao receber a declaração de impraticalibidade, deverá informar imediata-
mente à Administração do Porto, aos operadores e agentes de navegação e aos demais
órgãos envolvidos.
Impossibilidade do embarque do prático – Quando as condições meteo- 10
rológicas impedirem o embarque do Prático, com segurança, o Comandante do navio,
sob sua exclusiva responsabilidade e mediante autorização do Capitão dos Portos, poderá
entrar com o navio no porto, até um lugar abrigado que permita o embarque, observando
os sinais e orientações transmitidos pelo Prático de bordo da lancha de prático. A
autorização do Capitão dos Portos deverá ser solicitada por intermédio da atalaia. 15
Impossibilidade do desembarque do prático – Quando as condições meteo-
rológicas impedirem o desembarque do Prático, com segurança, o Comandante do navio,
sob sua exclusiva responsabilidade e mediante autorização do Capitão dos Portos, poderá
desembarcar o Prático em lugar abrigado e prosseguir a singradura, observando os
sinais e orientações transmitidos pelo Prático, que ficará a bordo da lancha de prático. 20
Caso, antecipadamente, fique configurada a possibilidade de falta de segurança
no desembarque do Prático e que a Segurança da Navegação desaconselhe o desembarque
do Prático antes do ponto de desembarque, tal situação deverá ser apresentada ao
Comandante do navio, devendo o Prático estar pronto para seguir viagem até o próximo
porto, com documentos, passaporte, roupas, etc., caso seja esta a decisão do Comandante. 25
Caso o Prático ou o Comandante do navio sejam surpreendidos pela necessidade
de seguir viagem, pela impossibilidade do desembarque do Prático com segurança, caberá
ao Comandante do navio prover os meios necessários para a permanência a bordo do
Prático e o seu retorno ao porto de sua Zona de Praticagem. Tal fato deverá ser comu-
nicado, imediatamente, ao Capitão dos Portos. 30
Informações sobre praticagem – Todas as informações sobre praticagem obri-
gatória ou facultativa, limites das zonas de praticagem e normas para requisição de
prático constam no item Praticagem, de todos os portos e terminais descritos neste
Roteiro.
BUSCA E SALVAMENTO 35
Organização do serviço – A supervisão das atividades de busca e salvamento na
área marítima sob a responsabilidade do Brasil cabe ao Serviço de Busca e Salvamento
da Marinha (SALVAMAR BRASIL), que integra a estrutura orgânica do Comando de
Operações Navais (CON). Todos os demais órgãos participantes destas atividades, exceto
os do Sistema de Alerta, também pertencem à Marinha do Brasil e são partes integrantes 40
de organizações militares que têm outras atribuições paralelas. O Sistema de Alerta é consti-
tuído pelas estações costeiras da Empresa Brasileira de Telecomunicações (EMBRATEL).
A região de busca e salvamento marítimo sob a responsabilidade do Brasil abrange
a área do oceano Atlântico compreendida entre a costa brasileira e o meridiano de
10°W e está dividida em cinco sub-regiões. A área de cada sub-região é delimitada pelo 45
prolongamento das linhas de marcação que separam as áreas marítimas sob jurisdição

DH1-II-12 Corr. 2-06


(Folheto nº 11/06)
22 ROTEIRO COSTA LESTE
de cada Distrito Naval e pelos limites externos da região, de acordo com o modelo
DHN-5114, distribuído pela Diretoria de Hidrografia e Navegação.
A coordenação das atividades de busca e salvamento (SAR) em cada sub-região é
feita pelo Comando do Distrito Naval com jurisdição sobre a respectiva área marítima,
5 que executa as funções de Centro de Coordenação de Salvamento Marítimo (MRCC).
Esta coordenação pode ser atribuída temporariamente a uma Capitania ou Delegacia
de Capitania dos Portos, quando há necessidade de que uma operação SAR seja
coordenada por um órgão localizado mais próximo da área de operações, que assume as
respon-sabilidades de Subcentro de Salvamento (RSC).
10 Os Centros de Coordenação de Salvamento Marítimo (MRCC) são os seguintes:
Indicativo
MRCC Coordenador Localização
de Chamada
NORTE COMANDO DO BELÉM, PA SALVAMAR
4° DISTRITO NAVAL NORTE
NORDESTE COMANDO DO NATAL, RN SALVAMAR
3° DISTRITO NAVAL NORDESTE
LESTE COMANDO DO SALVADOR, BA SALVAMAR
2º DISTRITO NAVAL LESTE
SUESTE COMANDO DO RIO DE JANEIRO, RJ SALVAMAR
1º DISTRITO NAVAL SUESTE
SUL COMANDO DO RIO GRANDE, RS SALVAMAR
5º DISTRITO NAVAL SUL
Compete também ao Serviço de Busca e Salvamento da Marinha a responsabilidade
pelas operações SAR nas vias navegáveis interiores da bacia Amazônica e do rio Paraguai.
Para este fim existem dois Centros de Coordenação SAR, a saber:
Indicativo
MRCC Coordenador Localização
de Chamada
NOROESTE COMANDO DO MANAUS, AM SALVAMAR
9° DISTRITO NAVAL NOROESTE
OESTE COMANDO DO LADÁRIO, MS SALVAMAR
6° DISTRITO NAVAL OESTE
Em cada Distrito Naval há sempre um navio pronto para aten-
15 dimento imediato de incidente SAR. Quando se faz necessário o emprego de aeronave,
o Serviço de Busca e Salvamento da Força Aérea Brasileira coloca seus recursos à
disposição do Salvamar Brasil.
Sistema de alerta - A capacidade de um Centro de Coordenação agir de modo
rápido e eficiente quando ocorre uma emergência no mar depende, principalmente, das
20 informações recebidas das estações costeiras, principais unidades do Sistema de Alerta.
No Brasil estas estações constituem a Rede Nacional de Estações Costeiras (RENEC) e
estão localizadas ao longo de todo o litoral e no rio Amazonas.
Todas as informações sobre a operação da RENEC constam no capítulo VIII da
Lista de Auxílios-Rádio, Brasil.
25 Sistema de informações de controle do tráfego marítimo – Visando ao
acionamento dos meios disponíveis para auxiliar os navios mercantes de qualquer
nacionalidade que estejam em situação de emergência dentro da área marítima SAR de
responsabilidade brasileira, a Marinha do Brasil opera um Sistema de Informações
sobre O Tráfego Marítimo (SISTRAM), para acompanhamento dos navios que navegam
30 dentro da referida área, a qual pode ser ampliada para toda a área marítima do Atlântico
Sul.
O SISTRAM permite a rápida determinação das embarcações que podem prestar
auxílio, o delineamento de uma área de busca e a provisão ou orientação de assistência
DH1-II-12 Corr. 2-06
BUSCA E SALVAMENTO 23
médica de urgência; sua eficiência, porém, depende da quantidade e da qualidade dos
dados fornecidos pelos navios mercantes, consubstanciados em mensagens padronizadas
de posição e de dados de navegação.

Todos os navios mercantes brasileiros e navios afretados por armadores brasileiros


classificados nas navegações de Longo Curso e Cabotagem, navegando em qualquer área 5
marítima do mundo, são obrigados a enviar suas posições e seus dados de navegação ao
Comando do Controle Naval do Tráfego Marítimo (COMCONTRAM), de acordo com as
instruções baixadas por esse Comando. Os navios mercantes de bandeira estrangeira
são convidados a também se integrar voluntariamente ao SISTRAM, sendo obrigados
quando navegando no mar territorial brasileiro. As informações devem ser enviadas 10
por meio das estações da RENEC, quando são isentas de qualquer taxa.

Comunicações de perigo – Os procedimentos básicos que devem ser adotados


nas comunicações de perigo, recomendados no Manual do Serviço Móvel Marítimo da
União Internacional de Telecomunicações (UIT), estão reproduzidos no capítulo VII da
Lista de Auxílios-Rádio, Brasil. 15

Atendimento médico – Os Hospitais Navais Distritais da Marinha do Brasil


localizados em Belém, Natal, Salvador, Rio de Janeiro e Rio Grande prestam orientação
médica de emergência aos tripulantes de navios em trânsito na Região de Busca e
Salvamento do Brasil. Estes hospitais, o Serviço de Busca e Salvamento da Marinha, os
Centros de Coordenação de Busca e Salvamento Marítimo e as Estações Costeiras estão 20
ligados às redes nacional e internacional de telefone e radiotelex.

Sinais visuais de salvamento – Todos os navios devem possuir os meios


necessários para fazer eficientes sinais de socorro, durante o dia e durante a noite.
Estes sinais obedecem aos padrões estabelecidos na Convenção Internacional para
Salvaguarda da Vida Humana no Mar – 1974 e devem ser efetuados de acordo com a 25
Tabela de Sinais de Salvamento prescrita na regra 16 do capítulo V da Convenção, a
qual deve estar disponível no passadiço e em todas as embarcações de sobrevivência.

As normas relativas à fabricação e uso dos vários tipos de artefatos geradores de


sinais de socorro ou de salvamento (artefatos pirotécnicos), assim como a dotação destes
artefatos que deve haver em cada embarcação mercante brasileira, são estabelecidas 30
pela Diretoria de Portos e Costas da Marinha do Brasil. A fiscalização do cumprimento
dessas normas é feita pelas Capitanias dos Portos e suas Delegacias ou Agências.

SERVIÇOS DE ALFÂNDEGA E DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA

Todos os portos organizados brasileiros dispõem de serviços de alfândega e de


vigilância sanitária. 35

São portos organizados os construídos e aparelhados para atender às necessidades


da navegação e da movimentação e armazenagem de mercadorias, concedidos ou explo-
rados pela União, cujo tráfego e operações portuários estejam sob a jurisdição de uma
autoridade portuária.

Exercem suas funções no porto organizado, de forma integrada e harmônica, a 40


Administração do Porto, denominada autoridade portuária, e as autoridades marítima,
aduaneira, sanitária e de polícia marítima.

Serviços de alfândega – a entrada ou saída de mercadorias procedentes ou


destinadas ao exterior somente poderá efetuar-se em portos ou terminais alfandegados.

DH1-II-12 Original
24 ROTEIRO COSTA LESTE
Compete ao Ministério da Fazenda, por intermédio das repartições aduaneiras:
– cumprir e fazer cumprir a legislação que regula a entrada, a permanência e a
saída de quaisquer bens ou mercadorias do País;
– fiscalizar a entrada, a permanência, a movimentação e a saída de pessoas,
5 veículos, unidades de carga e mercadorias, sem prejuízo das atribuições das
outras autoridades no porto;
– exercer a vigilância aduaneira e promover a repressão ao contrabando, ao
descaminho e ao tráfego de drogas, sem prejuízo das atribuições de outros órgãos;
– arrecadar os tributos incidentes sobre o comércio exterior;
10 – proceder ao despacho aduaneiro na importação e na exportação;
– apurar responsabilidade tributária decorrente de avaria, quebra ou falta de
mercadorias, em volumes sujeitos a controle aduaneiro;
– proceder à apreensão de mercadoria em situação irregular, nos termos da legis-
lação fiscal aplicável;
15 – autorizar a remoção de mercadorias da área do porto para outros locais, alfande-
gados ou não, nos casos e na forma prevista na legislação aduaneira;
– administrar a aplicação, às mercadorias importadas ou a exportar, de regimes
suspensivos, exonerativos ou devolutivos de tributos;
– assegurar, no plano aduaneiro, o cumprimento de tratados, acordos ou
20 convenções internacionais; e
– zelar pela observância da legislação aduaneira e pela defesa dos interesses
fazendários nacionais.
O alfandegamento de portos organizados, pátios, armazéns, terminais e outros
locais destinados à movimentação e armazenagem de mercadorias importadas ou desti-
25 nadas à exportação, será após o cumprimento dos requisitos previstos na legislação
específica.
No exercício de suas atribuições, a autoridade aduaneira terá livre acesso a
quaisquer dependências do porto e às embarcações atracadas ou não, bem como aos
locais onde se encontrem mercadorias procedentes do exterior ou a ele destinadas,
30 podendo, quando julgar necessário, requisitar papéis, livros e outros documentos,
inclusive, quando necessário, com o apoio de força pública federal, estadual ou municipal.
Serviços de vigilância sanitária – Compete aos Órgãos de Vigilância Sanitária:
– visitar as embarcações procedentes do exterior, à sua chegada e durante sua
permanência em território brasileiro, a fim de verificar o estado de saúde dos
35 passageiros e tripulantes, as condições de higiene de bordo e a existência de
quaisquer fatores que facilitem a transmissão de doenças;
– conceder a Livre Prática e autorizar o desembarque dos passageiros;
– fornecer Guia de Desembarque de tripulantes e passageiros em trânsito, quando
doentes ou acidentados, fazendo a comunicação à Polícia Marítima e também às
40 autoridades sanitárias locais, se se tratar de moléstia infecto-contagiosa;
– realizar, quando o reclamarem os interesses da Saúde Pública, a visita médica
dos passageiros e tripulantes e a inspeção sanitária dos navios de cabotagem,
adotando as medidas adequadas;
– proceder à inspeção sanitária das embarcações, para efeito da concessão de Passe
45 Sanitário e de Certificado de Desratização ou de Isenção de Desratização;

DH1-II-12 Original
(Folheto nº 11/05)
SERVIÇOS DE ALFÂNDEGA E DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA 25
– proceder à desratização dos navios de acordo com as exigências regulamentares,
concedendo os respectivos certificados;
– proceder à imunização exigida para viagem ao exterior, nos termos do Regula-
mento Sanitário Internacional;
– realizar os exames de saúde de estrangeiros de acordo com a legislação em vigor; 5
– efetuar o registro de médicos, enfermeiros e atendentes para o trabalho na
Marinha Mercante;
– cooperar com os serviços sanitários locais no sentido de evitar a propagação de
doenças transmissíveis;
– cumprir e fazer cumprir as exigências do Regulamento Sanitário Internacional 10
e outras convenções sanitárias internacionais subscritas pelo Brasil, bem como
os dispositivos do Código Nacional de Saúde e demais legislação vigente,
inclusive na aplicação das penalidades previstas; e
– executar as medidas sanitárias que visem impedir a introdução e a propagação
das doenças transmissíveis nas áreas portuárias, procurando conciliar tanto 15
quanto possível os interesses da saúde com os do tráfego e comércio internacional
e interestadual.
Normas gerais a serem observadas – Como norma geral, nenhum tripulante
ou passageiro pode desembarcar e nenhuma mercadoria pode ser descarregada de bordo,
assim como nenhuma pessoa não autorizada pode embarcar, antes do navio que chega a 20
um porto brasileiro ser liberado pelos serviços de alfândega e de vigilância sanitária.
Desratização e desinsetização – A desratização de navios e a concessão do
respectivo certificado são feitas pelos Órgãos de Vigilância Sanitária, de acordo com as
exigências regulamentares. A desinsetização é feita por firmas particulares devidamente
registradas. 25
Quarentena – Os navios de quarentena ou que aguardam autorização de Livre
Prática devem fundear nos locais determinados pela Capitania dos Portos, quando na
carta náutica não estiver demarcado fundeadouro específico para esta situação. A
bandeira indicativa de quarentena, do Código Internacional de Sinais, deve ser mantida
içada e nenhuma pessoa poderá sair de bordo. 30
REGULAMENTOS
Mar territorial – O mar territorial brasileiro compreende uma faixa de doze
milhas marítimas de largura, medidas a partir da linha de baixa-mar do litoral conti-
nental e insular brasileiro, tal como indicada nas cartas náuticas de grande escala,
reconhecidas oficialmente no Brasil. 35
Nos locais em que a costa apresente recortes profundos e reentrâncias ou em que
exista uma franja de ilhas ao longo da costa na sua proximidade imediata, será adotado
o método das linhas de base retas, ligando pontos apropriados, para o traçado da linha
de base, a partir da qual será medida a extensão do mar territorial.
A soberania do Brasil estende-se ao mar territorial, ao espaço aéreo sobrejacente, 40
bem como ao seu leito e subsolo.
É reconhecido aos navios de todas as nacionalidades o direito de passagem inocente
no mar territorial brasileiro.
A passagem será considerada inocente desde que não seja prejudicial à paz, à boa
ordem ou à segurança do Brasil, devendo ser contínua e rápida. 45
A passagem inocente poderá compreender o parar e o fundear, mas apenas na
medida em que tais procedimentos constituam incidentes comuns de navegação ou sejam

DH1-II-12 Corr. 1-05


(Folheto nº 11/05)
26 ROTEIRO COSTA LESTE
impostos por motivos de força maior ou por dificuldade grave, ou tenham por fim prestar
auxílio a pessoas, a navios ou aeronaves em perigo ou em dificuldade grave.
Os navios estrangeiros no mar territorial brasileiro estarão sujeitos aos regula-
mentos estabelecidos pelo Governo brasileiro.
5 O mar territorial brasileiro está delimitado na Carta Náutica nº 1, 5ª edição, da
Diretoria de Hidrografia e Navegação:
Zona contígua – A zona contígua brasileira compreende uma faixa que se estende
das doze às vinte e quatro milhas marítimas, contadas a partir das linhas de base que
servem para medir a largura do mar territorial.
10 Na zona contígua, o Brasil poderá tomar as medidas de fiscalização necessárias
para:
I – evitar as infrações às leis e regulamentos aduaneiros, fiscais, de imigração ou
sanitários, no seu território ou no seu mar territorial;
II – reprimir as infrações às leis e aos regulamentos, no seu território ou no seu
15 mar territorial.
A zona contígua brasileira está delimitada na Carta Náutica nº 1, 5ª edição, da
Diretoria de Hidrografia e Navegação.
Zona econômica exclusiva – A zona econômica exclusiva brasileira compreende
uma faixa que se estende das doze às duzentas milhas marítimas, contadas a partir das
20 linhas de base que servem para medir a largura do mar territorial.
Na zona econômica exclusiva, o Brasil tem direitos de soberania para fins de
exploração e aproveitamento, conservação e gestão dos recursos naturais, vivos ou não-
vivos, das águas sobrejacentes ao leito do mar, do leito do mar e seu subsolo, e no que se
refere a outras atividades com vistas à exploração e ao aproveitamento da zona para
25 fins econômicos.
Na zona econômica exclusiva, o Brasil, no exercício de sua jurisdição, tem o direito
exclusivo de regulamentar a investigação científica marinha, a proteção e preservação
do meio marinho, bem como a construção, operação e uso de todos os tipos de ilhas
artificiais, instalações e estruturas.
30 A investigação científica marinha na zona econômica exclusiva só poderá ser
conduzida por outros Estados com o consentimento prévio do Governo brasileiro, nos
termos da legislação em vigor que regula a matéria.
A realização por outros Estados, na zona econômica exclusiva, de exercícios ou
manobras militares, em particular as que impliquem o uso de armas ou explosivos,
35 somente poderá ocorrer com o consentimento do Governo brasileiro.
É reconhecido a todos os Estados o gozo, na zona econômica exclusiva, das liber-
dades de navegação e sobrevôo, bem como de outros usos do mar internacionalmente
lícitos, relacionados com as referidas liberdades, tais como os ligados à operação de
navios e aeronaves.
40 A zona econômica exclusiva brasileira está delimitada na Carta Náutica nº 1, 5ª
edição, da Diretoria de Hidrografia e Navegação.
Plataforma continental – A plataforma continental do Brasil compreende o leito
e o subsolo das áreas submarinas que se estendem além do seu mar territorial, em toda
a extensão do prolongamento natural de seu território terrestre, até o bordo exterior
45 da margem continental, ou até uma distância de duzentas milhas marítimas das linhas
de base, a partir das quais se mede a largura do mar territorial, nos casos em que o
bordo exterior da margem continental não atinja essa distância.

DH1-II-12 Corr. 1-05


REGULAMENTOS 27
O limite exterior da plataforma continental será fixado de conformidade com os
critérios estabelecidos no art. 76 da Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do
Mar, celebrada em Montego Bay, em 10 de dezembro de 1982.
O Brasil exerce direitos de soberania sobre a plataforma continental, para efeitos
de exploração e aproveitamento dos seus recursos naturais. 5
Os recursos naturais a que se refere o parágrafo anterior são os recursos minerais
e outros recursos não-vivos do leito do mar e subsolo, bem como os organismos vivos
pertencentes a espécies sedentárias, isto é, aquelas que no período de captura estão
imóveis no leito do mar ou no seu subsolo, ou que só podem mover-se em constante
contato físico com esse leito ou subsolo. 10
Na plataforma continental, o Brasil, no exercício de sua jurisdição, tem o direito
exclusivo de regulamentar a investigação científica marinha, a proteção e preservação
do meio marinho, bem como a construção, operação e o uso de todos os tipos de ilhas
artificiais, instalações e estruturas.
A investigação científica marinha, na plataforma continental, só poderá ser con- 15
duzida por outros Estados com o consentimento prévio do Governo brasileiro, nos termos
da legislação em vigor que regula a matéria.
O Governo brasileiro tem o direito exclusivo de autorizar e regulamentar as
perfurações na plataforma continental, quaisquer que sejam os seus fins.
É reconhecido a todos os Estados o direito de colocar cabos e dutos na plataforma 20
continental.
O traçado da linha para a colocação de tais cabos e dutos na plataforma continental
dependerá do consentimento do Governo brasileiro.
O Governo brasileiro poderá estabelecer condições para a colocação dos cabos e
dutos que penetrem seu território ou seu mar territorial. 25
Preservação ambiental – O derramamento de poluentes, ocorrido de forma
acidental ou não, deverá ser imediatamente comunicado à Capitania dos Portos, Dele-
gacia ou Agência com jurisdição sobre a área. Idêntica comunicação deverá ser feita aos
órgãos federal ou estadual de controle do meio ambiente local.
Os navios, na ocorrência de derramamento de óleo, darão início à execução de seu 30
“Plano de Emergência para Poluição por Óleo”, exigido conforme Normas da Diretoria
de Portos e Costas, até que as autoridades locais iniciem a execução do plano local para
combate aos danos causados ao meio ambiente.
Os seguintes cuidados deverão ser observados para evitar poluição:
a) as embarcações deverão recolher o lixo em recipientes adequados e mantê-los 35
tampados até sua retirada de bordo;
b) não é permitido que recipientes de lixo fiquem dependurados pela borda da
embarcação ou acumulados no convés principal onde possa vir a rolar para o mar;
c) é proibido efetuar qualquer tipo de esgoto, que não seja de águas servidas, com
descarga direta para o mar, durante a permanência no porto; e 40
d) a retirada de objetos contendo produtos químicos poderá ser feita empregando-
se chata, caminhão ou outro meio, desde que executada por firma legalmente habilitada
e com consentimento da Administração do Porto, Capitania dos Portos e outros órgãos
governamentais, se for o caso.

DH1-II-12 Original
28 ROTEIRO COSTA LESTE
Carga e descarga de petróleo e seus derivados, produtos químicos a gra-
nel e gás liquefeito – As operações de recebimento e transferência de combustível
não destinado a carga deverão obedecer, no que couber, ao previsto para mercadorias
perigosas, devendo, ainda, serem mantidos fechados todos os embornais no convés do
5 navio.
Os serviços disponíveis de limpeza de tanques, porões e recolhimento de lixo estão
especificados nas informações de cada porto ou terminal.
Na carga ou descarga de petróleo e seus derivados, produtos químicos a granel e
gás liquefeito deverá ser observado o que se segue:
10 a) as embarcações deverão manter contínua vigilância durante as operações de
carregamento ou descarregamento de petróleo ou seus derivados, produtos químicos a
granel e gás liquefeito, pois, como demonstram as estatísticas, é nessas ocasiões que
ocorrem a maioria dos derramamentos registrados;
b) durante todo o período de carga ou descarga, deverão ser mantidos a postos, no
15 convés, tripulantes qualificados e conhecedores das manobras, de modo a poderem,
rapidamente, interromper a operação em caso de acidente ou avaria nos equipamentos;
c) da mesma forma que os navios, os terminais deverão manter operadores qua-
lificados e atentos à faina, em tal posição que possam paralizar a operação imediatamente
em caso de vazamento ou derramamento do produto; e
20 d) serão considerados qualificados os oficiais e tripulantes que, além de seus cursos
de formação e decorrentes, possuam habilitações específicas para exercerem atividades
em navios tanques petroleiros, navios tanques para produtos químicos e navios trans-
portadores de gás liquefeito, previstas em Resoluções da Conferência Internacional
sobre a Formação de Marítimos e Expedição de Certificados.
25 Mercadorias perigosas – São consideradas mercadorias perigosas todas as subs-
tâncias assim classificadas pela Convenção Internacional para Salvaguarda da Vida
Humana no Mar – SOLAS 74, como os explosivos, gases, líquidos ou sólidos inflamáveis,
substâncias comburentes, peróxidos orgânicos e substâncias venenosas, infecciosas,
radioativas e corrosivas.
30 O transporte de mercadorias perigosas obedecerá às normas contidas na Con-
venção Internacional para Salvaguarda da Vida Humana no Mar – SOLAS 74, no “Inter-
national Maritime Dangerous Goods Code” - IMDG Code e nas demais normas previstas
na legislação vigente.
A Capitania dos Portos, Delegacia ou Agência deverá ser informada, pela própria
35 embarcação ou por seus agentes, de toda carga perigosa que chegar ao porto, seja para
descarga ou em trânsito. Esta comunicação deverá ser feita com 24 horas de antecedên-
cia da chegada da embarcação ao porto e deverá especificar:
a) o nome técnico da mercadoria;
b) a classificação quanto ao IMDG-Code;
40 c) a quantidade; e
d) o destino e hora estimada de chegada da embarcação.
Para as embarcações que deixam o porto, cópia do Manifesto de Carga Perigosa
deverá ser entregue até 24 horas antes da saída da embarcação, à Capitania dos Portos,
Delegacia ou Agência.

DH1-II-12 Original
REGULAMENTOS 29
Todas as alterações no Manifesto de Carga, bem como as confirmações de chegada
e saída das embarcações, deverão ser informadas, por telex ou fac-símile, à Capitania
dos Portos, Delegacia ou Agência.

As mercadorias perigosas, para serem transportadas a bordo de embarcação,


deverão obedecer às seguintes regras: 5

a) estar com embalagem correta e em bom estado;

b) ter os recipientes marcados e etiquetados com o nome técnico exato, sendo que
o nome comercial não é admitido, e com uma etiqueta ou marca contendo o símbolo
indicando claramente a natureza perigosa do seu conteúdo;

c) estarem documentadas na origem por seus expedidores, contendo, além do 10


manifesto de carga, um certificado ou declaração atestando que a mercadoria está
corretamente embalada, marcada e etiquetada e que atende às condições exigidas para
seu transporte; e

d) serem estivadas de maneira apropriada e segura, conforme sua natureza. As


mercadorias incompatíveis devem ser separadas umas das outras. 15

O transporte de explosivos a bordo de navios de passageiros atenderá às restrições


especiais previstas na Regra 7 do Capítulo VII da Convenção SOLAS 74.

Quaisquer outras regras, a critério da Capitania dos Portos, abrangendo peculia-


ridades e precauções adicionais de segurança, tais como: amarração dobrada, uso de
defensas, situações e limitações em caso de mau tempo e operações noturnas, poderão 20
ser fixadas.

O descumprimento dessas regras ou a constatação de divergência entre documen-


tos e carga sujeitarão o infrator, além das demais penas previstas, ao impedimento da
carga ou descarga da mercadoria.

Toda embarcação transportando carga perigosa deverá içar os sinais previstos no 25


Código Internacional de Sinais, durante o período em que o navio estiver com a carga
no porto.

Durante a carga ou descarga de inflamáveis ou explosivos, a embarcação deverá


arvorar uma bandeira bravo (encarnada e drapeada), de dia, ou exibir uma luz vermelha,
à noite, ambas no mastro principal. 30

Embarcações estrangeiras – Os navios estrangeiros estão sujeitos ao “Controle


do Navio pelo Estado do Porto” (Port State Control), de acordo com as convenções
internacionais ratificadas pelo Brasil e normas específicas da Diretoria de Portos e
Costas.

As embarcações estrangeiras afretadas, contratadas ou similares, devem atender 35


às “Normas da Autoridade Marítima para Operação de Embarcações Estrangeiras em
Águas Jurisdicionais Brasileiras” (NORMAM–04), baixadas pela Diretoria de Portos e
Costas.

Embarcações de esporte e recreio – As embarcações de esporte e recreio devem


atender às “Normas da Autoridade Marítima para Amadores, Embarcações de Esporte 40
e/ou Recreio e para Cadastramento e Funcionamento das Marinas, Clubes e Entidades
Desportivas Náuticas” (NORMAM – 03), baixadas pela Diretoria de Portos e Costas.

DH1-II-12 Original
30 ROTEIRO COSTA LESTE
Entrada e saída de embarcações – A entrada de embarcação nacional ou
estrangeira em porto brasileiro deve ser comunicada à Capitania dos Portos, sua
Delegacia ou Agência, na forma estabelecida nas “Normas da Autoridade Marítima para
Tráfego e Permanência de Embarcações em Águas Jurisdicionais Brasileiras” (NORMAM
5 – 08), baixadas pela Diretoria de Portos e Costas.

A saída de embarcação nacional ou estrangeira de porto brasileiro depende de


autorização da Capitania dos Portos, sua Delegacia ou Agência, na forma estabelecida
na NORMAM – 08 e nas instruções complementares das Capitanias dos Portos.

Tráfego no porto – O tráfego no porto brasileiro obedece à legislação nacional


10 vigente, bem como às regras previstas nas convenções internacionais ratificadas pelo
Brasil e às normas complementares das Autoridades Portuárias.

As embarcações devem utilizar sinais sonoros e visuais, assim como comunicação


radiotelefônica em VHF, para definir antecipadamente suas movimentações, especial-
mente se houver outras embarcações manobrando nas proximidades.

15 Cerimonial marítimo – Toda embarcação brasileira com mais de 5 AB deve usar


a bandeira nacional na popa:

– na entrada e saída do porto;

– quando trafegando à vista de outra embarcação ou de farol com guarnição; e

– no porto, das 0800 horas ao pôr-do-sol.

20 A embarcação estrangeira, no porto, deverá usar a Bandeira do Brasil no tope do


mastro de vante.

Inspeção naval – Cabe à Marinha do Brasil efetuar a Inspeção Naval, visando ao


cumprimento das leis, regulamentos e normas brasileiras sobre a segurança do transporte
aquaviário em águas sob jurisdição nacional e dos atos e resoluções internacionais
25 ratificados pelo Brasil, no que se refere exclusivamente à salvaguarda da vida humana
e à segurança da navegação, no mar aberto e nas hidrovias interiores, e à prevenção da
poluição ambiental por parte das embarcações, plataformas fixas ou suas instalações
de apoio.

DH1-II-12 Original
CAPÍTULO II
BRASIL

INFORMAÇÕES GERAIS

Situação – O Brasil ocupa um território com 8.514.876,599 km2 de área, situado na


América do Sul, entre os paralelos de 05°16’N e 33°45’S e os meridianos de 034º47’W 5
e 073°59’W. A distância entre os pontos extremos Norte-Sul é de 4320km e entre os
pontos extremos Leste-Oeste, de 4336km. Sua costa é toda banhada pelo oceano
Atlântico e tem a extensão de 7367km.

População – A população recenseada em 2007 foi de 183.987.291 habitantes.

Resumo histórico – A terra do Brasil foi avistada pela frota portuguesa coman- 10
dada pelo Capitão-Mor Pedro Alvares Cabral, em 22 de abril de 1500, que julgando
tratar-se de uma ilha deu-lhe o nome de Ilha de Vera Cruz e dela tomou posse, em nome
de Portugal.

Em 1501 três navios portugueses percorreram o litoral, do cabo de São Roque para
o sul, tomando conhecimento mais preciso da grande extensão territorial da nova terra. 15
Nessa viagem deram-se nomes aos principais acidentes geográficos, tais como o cabo
Santo Agostinho, rio São Francisco, baía de Todos os Santos, baía de Guanabara a que,
por engano, deram o nome de Rio de Janeiro, angra dos Reis, ilha de São Sebastião e
ilha de São Vicente, passando então a suposta ilha a ser denominada Terra de Santa
Cruz. 20
De 1503 a 1531 a Terra de Santa Cruz foi explorada por expedições irregulares de
portugueses e franceses, para negociar o pau brasil, assim chamado em razão de sua cor
encarnada, e cujo comércio alcançou tal importância que a terra passou a ser chamada
Terra do Brasil. Ainda em 1531 Martim Afonso de Souza estendeu o domínio português,
para o norte até a foz do rio Gurupi e para o sul até o rio do Prata. 25
Em 1534 o Brasil teve sua primeira divisão administrativa colonial, com a divisão
da terra em Capitanias Hereditárias, iniciando a imigração, a catequese dos índios e a
lavoura.

Até 1750 as fronteiras do Brasil foram estendendo-se para oeste, em conseqüência


da ação de portugueses e brasileiros que em busca do trabalho dos índios, de minerais 30
e de pedras preciosas embrenhavam-se pelos sertões em expedições conhecidas pelo
nome de Bandeiras. Nessa época, quando se esboçavam as fronteiras definitivas do
Brasil, o Governo português teve que reagir, por várias vezes, às tentativas de posse de
trechos do litoral brasileiro, feitas pelos franceses, espanhóis, ingleses e holandeses.

O rio Oiapoque foi assegurado como limite Norte do litoral do Brasil pelo tratado 35
conseqüente ao Congresso de Utrech, de 1713. As fronteiras ocidentais foram mantidas
em suas linhas gerais pelo tratado de Madri, de 1750. A foz do arroio Chuí foi determi-
nada como extremo Sul do litoral pelo tratado de Santo Ildefonso, de 1777.

DH1-II-12 Original
32 ROTEIRO COSTA LESTE
Em janeiro de 1808 a família real portuguesa refugiou-se no Brasil, em virtude da
invasão de Portugal pelas tropas de Napoleão Bonaparte. Ainda nesse ano os portos do
Brasil foram abertos ao comércio de todas as nações e revogados os alvarás de monopólios
e proibições de indústrias.
5 Em 1815 o Brasil foi elevado à categoria de Reino.
Em 1821 a família real regressou para Portugal e o príncipe herdeiro, D. Pedro,
ficou como Regente.
Em 7 de setembro de 1822 o Brasil tornou-se independente e o príncipe regente
foi aclamado Imperador constitucional, com o título de D. Pedro I.
10 Em 25 de março de 1824 foi outorgada a primeira Constituição do país, tomando o
Estado brasileiro a forma de uma monarquia constitucional, com quatro poderes:
moderador, executivo, legislativo e judiciário.
Em 1831 D. Pedro I abdicou em favor de seu filho menor, passando o governo a ser
exercido por uma regência até 1840, quando iniciou o 2º Império, com a maioridade de
15 D. Pedro II.
Em 1847 foi implantado o parlamentarismo, como regime de governo.
Em 13 de maio de 1888 foi abolida a escravatura no Brasil, com a assinatura da
chamada Lei Áurea, pela Princesa Isabel.
Em 15 de novembro de 1889 foi proclamada a República e em 24 de fevereiro de
20 1891 foi promulgada a primeira Constituição republicana brasileira, que deu ao país a
forma federativa e o regime presidencialista de governo, com três poderes: executivo,
legislativo e judiciário, independentes e harmônicos entre si.
Organização dos poderes – O Poder Legislativo é exercido pelo Congresso
Nacional, que se compõe da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.
25 O Poder Executivo é exercido pelo Presidente da República, auxiliado pelos
Ministros de Estado.
O Poder Judiciário é exercido pelos Supremo Tribunal Federal; Superior Tribunal
de Justiça; Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais; Tribunais e Juízes do
Trabalho; Tribunais e Juízes Eleitorais; Tribunais e Juízes Militares; e Tribunais e Juízes
30 dos Estados e do Distrito Federal e Territórios.
Organização administrativa – A organização político-admistrativa compreende
a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos nos termos da
Constituição.
Os Estados são 26: Roraima, Amazonas, Acre, Rondônia, Amapá, Pará, Maranhão,
35 Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia, Minas
Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande
do Sul, Tocantins, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
A Capital Federal é Brasília.
Os Estados são divididos em Municípios.
40 Os Territórios Federais integram a União.
Moeda – A unidade do sistema monetário brasileiro é o real (R$), que é subdividido
em centavos.

DH1-II-12 Original
BRASIL – INFORMAÇÕES GERAIS 33
O meio circulante é constituído de cédulas e moedas metálicas.
Pesos e medidas – Em todo o território brasileiro é adotado o Sistema In-
ternacional de Unidades, ratificado pela 11ª Conferência Geral de Pesos e Medidas
(CGPM/1960) e atualizado até a 15ª CGPM/1975.
O Decreto nº 81.621, de 03/05/78, aprovou o Quadro Geral de Unidades de Medida, 5
baseado nas resoluções, recomendações e declarações das Conferências Gerais de Pesos
e Medidas realizadas por força da Convenção Internacional do Metro, de 1875.
Hora legal – São adotados quatro fusos para a hora legal do Brasil:
– o primeiro fuso, em que a hora legal é igual à de Greenwich diminuída de duas
horas (–2h), abrangendo os arquipélagos de Fernando de Noronha e de São Pedro 10
e São Paulo, o atol das Rocas e as ilhas da Trindade e Martin Vaz;
– o segundo fuso, em que a hora legal é igual à de Greenwich diminuída de três
horas (–3h), abrangendo todos os estados da costa do Brasil (com exclusão de
parte do Pará) e Tocantins, Goiás, Minas Gerais e Distrito Federal. No Pará,
somente a parte situada a leste da linha que, partindo da foz do rio Jarí, sobe 15
pelo rio Amazonas até alcançar a foz do rio Xingu, seguindo por este até os
limites de Mato Grosso;
– o terceiro fuso, em que a hora legal é igual à de Greenwich diminuída de quatro
horas (–4h), abrangendo os estados de Roraima, Rondônia, Mato Grosso, Mato
Grosso do Sul, a parte do Pará a oeste da linha acima mencionada e a parte do 20
Amazonas a leste da geodésica que partindo de Tabatinga vai até Porto Acre,
compreendidas estas duas localidades no fuso de menos quatro horas (–4h); e
– o quarto fuso, em que a hora legal é igual à de Greenwich diminuída de cinco
horas (–5h), abrangendo o Acre e a parte do Amazonas a oeste da geodésica
acima citada. 25
Hora de verão – No período de outubro a fevereiro, em algumas regiões do Brasil
é adotada a Hora de Verão, quando a hora oficial brasileira fica adiantada de 60 minutos
em relação à Hora Legal.
A relação dos estados em que vigora a Hora de Verão e as datas de início e fim
desta hora são divulgadas por “Avisos-Rádio aos Navegantes”, permanecendo o primeiro 30
aviso em vigor durante todo o período.
Feriados nacionais – São feriados em todo o país os seguintes dias comemorativos:
1º de janeiro – Confraternização Universal
21 de abril – Tiradentes
1º de maio – Trabalho 35
7 de setembro – Independência do Brasil
12 de outubro – N. S. Aparecida, Padroeira do Brasil
2 de novembro – Finados
15 de novembro – Proclamação da República
25 de dezembro – Natal 40
Nos estados e municípios pode haver outros feriados, os quais são mencionados
nas informações referentes aos portos.

DH1-II-12 Original
34 ROTEIRO COSTA LESTE
GEOGRAFIA
Aspecto físico – O Brasil é essencialmente constituído por duas áreas irregulares
principais: uma formada pelas bacias hidrográficas do rio Amazonas e do rio da Prata,
que quase se ligam nas terras baixas situadas a oeste do estado de Mato Grosso e que
5 cobrem regiões baixas e em grande parte inundadas pelas cheias dos rios; e outra
constituída pelas terras altas situadas entre essas bacias e o oceano Atlântico.
Na bacia amazônica há três regiões naturais principais: a região serrana, grande
maciço que limita o Brasil com as Guianas; a depressão amazônica, terras baixas e
cobertas de matas densas, onde correm o rio Amazonas e seus afluentes; e a região das
10 grandes matas, o chapadão norte do planalto central do Brasil.
A zona do nordeste brasileiro, situada entre as bacias amazônica e do rio São
Francisco do Norte, é constituída, depois de uma região de transição, pela bacia do
Parnaíba, grande planalto circundado de chapadas e acidentado de colinas; pelas serras
e chapadas da vertente norte oriental, que dominam as regiões semi-áridas do Brasil,
15 com sua flora característica e rios intermitentes; pelas matas agrestes situadas entre
elas e o oceano; e, finalmente, pelo litoral, quase que inteiramente formado por praias
com dunas. Em quase todo esse trecho a linha da costa é em geral acompanhada de
recifes, em sua maioria de formação coralígena.
A vertente oriental do planalto central é caracterizada pela grande depressão
20 semicircular do vale do rio São Francisco do Norte e pela lombada central das chapadas
situadas entre esse vale e a costa. A região das chapadas é em geral coberta de matas.
En- tre as chapadas e o vale do rio Paraíba do Sul as terras são em geral baixas e
pantanosas.
A zona meridional do Brasil, situada a leste dos rios Paraguai e Paraná, é em geral
25 alta e apresenta uma certa uniformidade. São suas principais regiões naturais: a costa
ou contravertente oceânica, uma estreita faixa de terra existente entre o Atlântico e as
serras do Mar e Geral; a região serrana, alta, constituída pelas serras do Mar e Geral e
cujas vertentes leste são escarpadas; e a região do planalto, onde alternam os campos
com as matas e onde correm, de leste para oeste, os tributários que deságuam na margem
30 leste do rio Paraná.
O extremo sul do Brasil, ao sul da serra Geral e a leste do rio Uruguai, é formado
por uma planície ondulada e, em geral, coberta por baixa vegetação.
Pontos culminantes – Os pontos culminantes dos sistemas orográficos brasileiros
são o pico da Neblina, na fronteira do Brasil com a Venezuela, com 3.014m; pico 31 de
35 Março, na mesma região, com 2.992m; pico da Bandeira, na serra do Caparaó, em Minas
Gerais, com 2.890m; pico do Cristal, na serra do Caparaó, com 2.798m; pico das Agulhas
Negras, na serra da Itatiaia, entre Minas Gerais e Rio de Janeiro, com 2.787m; pedra da
Mina, na serra da Mantiqueira, entre Minas Gerais e São Paulo, com 2.770m; pico do
Calçado, na serra do Caparaó, entre Minas Gerais e Espírito Santo, com 2.766m; monte
40 Roraima, na serra do Pacaraima, nos limites do Brasil com a Venezuela e a Guiana, com
2.727m; pico dos Três Estados, na serra da Mantiqueira, entre Minas Gerais, Rio de
Janeiro e São Paulo, com 2.665m; e pico do Codorna, na serra Imeri, entre o Amazonas
e a Venezuela, com 2.596m.
METEOROLOGIA
45 Climas – No Brasil há basicamente dois climas: o tropical, ao norte do trópico de
Capricórnio, e o temperado, ao sul do mesmo trópico. Em ambos os climas a temperatura
e a chuva conservam-se dentro dos limites de conforto, em todo o ano, raramente
ocorrendo temperaturas muito elevadas ou baixas e chuvas muito fortes ou prolongadas.

DH1-II-12 Original
BRASIL – METEOROLOGIA 35
No clima tropical a temperatura média anual é superior a 26°C e a temperatura
média do mês mais frio é superior a 18°C. No clima temperado a temperatura média
anual é inferior a 22°C e a temperatura média do mês mais frio é inferior a 13°C, sendo
as estações bem distintas.

Dentro de cada zona climática o regime de chuvas varia muito. Na costa Norte há 5
nitidamente uma estação chuvosa, nos cinco primeiros meses do ano, e uma estação se-
ca, no segundo semestre.

Na costa Leste ainda se observa uma estação chuvosa e uma estação seca, porém,
com a precipitação máxima ocorrendo no meio do ano. A precipitação total anual na
costa é moderada até Aracaju, onde é fraca; aumenta para o sul, sendo abundante na 10
costa da Bahia; é moderada no Espírito Santo e novamente fraca no Rio de Janeiro,
onde o inverno é relativamente seco.

Na costa Sul as chuvas são bem distribuídas no decorrer do ano, sendo mais
freqüentes em São Paulo, moderadas no Paraná e Santa Catarina e raras no Rio Grande
do Sul. O inverno é normalmente mais seco do que o verão. 15

As constantes secas no nordeste e as inundações na Amazônia, causadas pelas


cheias dos seus rios, são as únicas calamidades climáticas do país. As geadas, os granizos
e as secas ocasionais no sul, porém, causam prejuízo à lavoura.

A umidade relativa do ar é elevada em toda a costa do país, geralmente acima de


85% nas primeiras horas da tarde. 20

A temperatura do mar junto à costa difere pouco da temperatura do ar. A tendência


é ser um pouco mais quente no inverno e um pouco mais fria no verão.

Ventos – A circulação francamente predominante na costa Norte e na metade


norte da costa Leste é a dos ventos alísios, que provêm dos quadrantes NE, E e SE. Os
ventos de NE predominam na estação quente e os de SE na estação fria. Esses ventos 25
são notavelmente constantes e algumas vezes são frescos. As calmarias são raras.

De Salvador para o sul os ventos predominantes são os de N e NE, interrompidos


por calmarias. Freqüentemente, porém, sobretudo no outono e inverno, sopram ventos
de SE, S e SW, acompanhando as frentes frias e podendo ser de rajadas e violentos.

Em toda a costa brasileira ocorre o fenômeno da brisa marítima, que se acentua na 30


estação quente. Na região dos ventos alísios ela interage com a circulação dominante.
reforçando-a ou modificando-a, dependendo da posição relativa da Zona de Convergência
Intertropical. De Salvador para o sul a brisa modifica a circulação. Nas proximidades
da baía de Guanabara sua ação é mais intensa; a brisa de SSE começa um pouco antes
do meio-dia, acarretando uma sensível queda da temperatura quando fresca; ao cair da 35
tarde amaina, até desaparecer; por volta das 2000 horas começa a brisa terrestre,
chamada terral, de NNW e mais fraca, soprando até cerca das 1000 horas. Regime
semelhante ocorre nas proximidades de Santos. Na costa Sul, em geral, o efeito da brisa
marítima é acentuar a componente leste do vento reinante, durante o dia, e a
componente oeste à noite. 40

Visibilidade e nevoeiros – Na costa Norte a visibilidade é quase sempre boa,


exceto durante os aguaceiros. Na costa Leste podem ocorrer nevoeiros nos meses de
inverno. Na costa Sul os nevoeiros são muito freqüentes no outono e inverno; no verão
a bruma seca torna a visibilidade junto à costa quase sempre muito precária.

DH1-II-12 Original
36 ROTEIRO COSTA LESTE
Massas de ar e frentes – O regime climático do Brasil é resultante de duas
ocorrências regulares, quase cíclicas: as freqüentes invasões de massas de ar frias
procedentes da Argentina que, precedidas de frentes frias, no verão raramente atingem
o Rio de Janeiro mas no outono e inverno chegam ao paralelo de 10°S; e a invasão da
5 massa equatorial Norte (alísios de NE do hemisfério Norte) na Amazônia e no Brasil
Central que, precedida pela frente intertropical, no verão oscila pela Amazônia e costa
Norte e no outono pode alcançar até o Brasil Central.
Invasões frias – O quadro 1 da página 39 representa o tempo no Brasil em sua
situação normal. As costas Norte e Leste estão dominadas pelos alísios, a temperatura
10 é estável e o tempo bom. A costa Sul, sob os ventos de NW, aquece-se ligeiramente.
Após a passagem de uma série de sistemas frontais, ocluídos ou não, oriundos da
frente polar do Pacífico, aparece na Argentina um anticiclone ou uma cunha de ar frio,
normalmente seco (quadro 2 da página 39). Uma frente divide as duas massas de ar, a
tropical (quente) e a polar (fria). Normalmente a massa polar é suficientemente forte
15 para levar a frente até o rio da Prata. Em conseqüência, o anticiclone subtropical se
retrai e há uma alteração geral da circulação brasileira; reforçam·se os alísios da costa
Leste, aumentando a probabilidade de aguaceiros de instabilidade; e na costa Sul e
metade sul da costa Leste o vento ronda para NW, o que causa, no verão, um aquecimento
pronunciado desta costa. Ocorre também queda da pressão atmosférica e aparecimento
20 de nuvens cirros, cirros-estratos, altos-estratos e altos-cúmulos.
A passagem da frente fria no Brasil produz as seguintes alterações principais:
– ronda do vento, de NE para SW, no sentido anti-horário, com rajadas frescas
podendo chegar a muito fortes, eventualmente;
– chuvas contínuas de nimbostratos e pancadas de chuva com trovoadas de cúmulos-
25 nimbos, quando mais ativas;
– elevação acentuada e brusca da pressão, após o declínio pré-frontal;
– queda, eventualmente brusca, da temperatura do ar e da temperatura do ponto
de orvalho, em virtude da substituição da massa de ar; e
– após a chuva, melhoria da visibilidade.
30 A violência dos fenômenos frontais depende das características do ar quente. Se
este é instável e úmido, a frente forma cúmulos-nimbos e trovoadas ocorrendo, no
inverno, pancadas de granizo.
A duração do mau tempo depende das características do ar frio. Se este se ins-
tabiliza e umedece, o que geralmente ocorre quando os ventos são de SE, o mau tempo
35 pode durar dois a três dias; se o ar frio é seco, o que geralmente ocorre quando os
ventos são de SW, o mau tempo é passageiro mas a queda de temperatura é muito mais
acentuada.
É na passagem do centro do anticiclone frio, já com tempo bom, que se registra a
temperatura mais baixa e, se este centro estaciona sobre o continente, no inverno ocorrem
40 geadas.
No quadro 3 da página 39 o anticiclone polar já domina o Brasil, em pouco tempo
adquire propriedades de massa quente e se funde ao anticiclone subtropical marítimo.
Nem sempre, porém, a frente polar consegue progredir para o norte. Às vezes
estaciona no Rio Grande do Sul, São Paulo ou no Rio de Janeiro e, nesses casos, ondula
45 e gera depressões secundárias, que se deslocam para o mar (quadro 4 da página 39).

DH1-II-12 Original
BRASIL – METEOROLOGIA 37
Outras vezes o deslocamento da massa fria para o mar permite a invasão da massa
quente, que se expande para o sul, determinando mau tempo persistente e atmosfera
enevoada em todo o sul do país. Este fenômeno é muito comum no verão.
Zona de convergência intertropical – No inverno e primavera do hemisfério
Sul a frenle intertropical geralmente permanece entre os paralelos de 0º e l0ºN, 5
raramente afetando o norte do Brasil, Que fica sob a ação dos alísios de SE do hemisfério
Sul. No verão e outono ela se desloca para o sul, ficando entre os paralelos de 5ºS e 5°N
e afetando o norte do Brasil com ventos de NE que, instáveis e úmidos, determinam as
chuvas intensas e trovoadas que ocorrem na estação chuvosa. As posições médias da
frente intertropical estão indicadas nos quadros da página 40. 10
Dados climatológicos – Os dados climatológicos dos principais portos da costa
Sul constam nas tabelas das páginas 41 a 48. A DHN também publica o Atlas de Cartas
Piloto (carta nº 14200), que contém as seguintes informações mensais para a área
oceânica contígua à costa brasileira, até o meridiano de 020º W, e principais portos e
ilhas do Brasil; visibilidade, temperaturas do ar e da superfície do mar, pressão 15
atmosférica ao nível do mar e seus desvios e percentuais mensais da ocorrência de
ventos, ventos fortes e nevoeiros.
OCEANOGRAFIA
Densidade – A densidade média da água do mar em áreas fora da costa do Brasil
varia de um valor máximo (1026,5kg/m3), na costa Sul, para um valor mínimo (1022,0 kg/m3) 20
na costa Norte. No verão, densidades pouco menores ocorrem na faixa de latitude de
4°S a 12°S, assim como valores de densidades pouco maiores ocorrem nas latitudes de
26°S a 32°S, principalmente no inverno.
Salinidade – A salinidade média da água do mar em áreas fora da costa é de
35,5ppm, com pequenas variações sazonais. O maior valor médio (37,2ppm) é encontrado 25
na costa Nordeste (latitudes de 4°S a 12°S), e o menor valor médio (33,3ppm) é na costa
Sul (latitudes de 26°S a 32°S).
Temperatura na superfície – A temperatura na superfície da água do mar, ao
longo da costa brasileira, varia entre 20°C e 25°C. O período mais frio ocorre no final de
agosto e princípio de setembro e o mais quente em março. Diariamente as variações são 30
desprezíveis, mas um aumento gradual de alguns poucos graus ocorre durante o verão
e uma queda similar de alguns graus durante o inverno.
As águas costeiras são mais quentes do que as de mar aberto, no verão, e geral-
mente um pouco mais frias no inverno.
Circulação termoalina – É gerada pelas variações de temperatura e salinidade, 35
de um ponto para outro da costa, surgindo como um fluxo vertical. A água mais densa
afunda até profundidades médias ou mesmo até águas profundas, prosseguindo pos-
teriormente como um fluxo horizontal e percorrendo grandes distâncias.
Circulação pelo efeito do vento – Ao contrário da circulação termoalina, a
produzida pelos ventos é eminentemente horizontal e está limitada apenas às primeiras 40
centenas de metros de profundidade. Os movimentos termoalinos são dominantes nas
águas profundas e os movimentos gerados pelos ventos dominam a circulação na camada
superficial.
As correntes oceânicas constituem, portanto, o resultado do efeito combinado dos
ventos e das variações de densidade. Nos dois casos, os deslocamentos prosseguem 45

DH1-II-12 Original
38 ROTEIRO COSTA LESTE
muito além da região de origem. Isto obriga o navegante, mesmo quando se deseja
conhecer uma área limitada, a estender o estudo por regiões mais distantes.
Circulação superficial do oceano Atlântico Sul – Está compreendida entre a
zona equatorial (linha do Equador) e a convergência subtropical (próximo à latitude de
5 40°S).
Junto à costa brasileira aparece com maior importância a corrente do Brasil,
originada por uma grande parcela da corrente Sul-Equatorial, que deflete para uma
direção aproximadamente paralela à costa, até uma latitude próxima de 40°S. A corrente
do Brasil é quente e salina, pois provém das regiões equatorial e tropical, atinge a
10 velocidade de 1,5 nó, até cerca de 20°S, diminuindo para 0,5 nó em latitudes acima de
20°S. Próximo às latitudes de 32°S, no inverno, e de 36°S, no verão, a corrente do Brasil
encontra-se com a corrente das Malvinas, que é fria e pouco salina e procede da região
subantártica, deflete para leste e dá origem à convergência subtropical.
A ressurgência provocada pelo vento – Observa-se próximo às costas do cabo
15 Frio (RJ) e do cabo de Santa Marta Grande (SC) um fenômeno de afloramento de águas
subsuperficiais provenientes da Antártica (água Sub-Antártica), com características de
baixa salinidade (34,5ppm) e baixa temperatura (18°C). Tal fenômeno é ocasionado pela
ação prolongada do vento de NE, que empurra a água do litoral para o largo, provocando
a emergência das águas subsuperficiais.
20 PRINCIPAIS PORTOS E TERMINAIS
Os principais portos e terminais da costa Leste do Brasil estão relacionados na
lista do Apêndice III, na qual constam, para cada porto ou terminal, sua posição
geográfica, carta de maior escala, principais mercadorias movimentadas e páginas do
Roteiro onde são dadas informações.
25 SERVIÇOS PORTUÁRIOS
Um sumário de serviços portuários, com os portos da costa Leste do Brasil onde
há facilidades para fornecimento de combustíveis, água potável e gêneros; execução de
reparos e docagem; e recursos para salvamento, consta no Apêndice IV, onde são
mencionados, para cada tipo de serviço, os portos disponíveis e respectivas páginas do
30 Roteiro onde são dadas informações.

DH1-II-12 Original
BRASIL – METEOROLOGIA 39

QUADRO 1 QUADRO 2

SITUAÇÃO NORMAL INÍCIO DA INVASÃO


FRIA

A
A B

B
QUADRO 3 QUADRO 4

PROGRESSO DA CICLOGÊNESE NA
INVASÃO FRIA
B FRENTE FRIA

A B

DH1-II-12 Original
40 ROTEIRO COSTA LESTE

POSIÇÃO DA ZONA DE CONVERGÊNCIA


INTERTROPICAL
DEZEMBRO

Linha de máxima
intensidade de
aguaceiros
Pequenas
oscilações
Grandes
oscilações

JUNHO

DH1-II-12 Original
PORTO DE NATAL

DH1-II-12
Pressão Intensidade
Temperaturas (ºC) Precipi- VENTOS (%)
Meses média média dos Nebulosi- Nº de dias Nº de dias
tação ventos pre- dade total de nevoei- de chuva

relativa
Média Média Variá-

Umidade
(mb) Média (mm) N NE E SE S SW W NW dominantes ro
das das vel ou Calm. (0 – 10)
Mensal % (nós)
Máx. Mín. não obs.

Jan. 1 008.7 30.0 24.1 27.0 74.2 72.4 – 3 33 48 2 2 – – 2 10 9.9 5.3 – 9

Fev. 1 008.3 30.3 24.0 27.1 73.7 75.7 1 2 25 43 4 2 – – 12 11 10.4 5.4 – 12

Mar. 1 008.3 30.3 23.8 27.0 75.6 152.5 1 2 27 43 6 4 1 – 3 13 9.7 5.8 – 16

Abr. 1 008.5 29.9 23.1 26.7 78.7 237.0 – 2 18 40 10 5 1 – 12 12 9.5 5.8 – 17

Mai. 1 009.8 29.3 22.6 26.0 78.2 214.8 – 1 8 50 17 4 – – 20 – 9.1 5.2 – 16

Jun. 1 011.2 28.4 21.9 25.0 80.6 216.8 – – 7 49 20 5 – – 9 10 9.7 4.7 – 19

Jul. 1 012.1 27.8 21.2 24.4 80.3 204.6 – – 7 53 22 6 – – 8 4 10.9 5.1 – 20

Ago. 1 012.0 27.9 21.0 24.6 76.9 107.6 – – 10 53 19 4 – – 7 7 11.4 4.4 – 15

Set. 1 011.4 28.4 22.0 25.3 74.9 63.9 – – 14 61 8 2 – – 10 5 11.8 4.3 – 12


BRASIL – METEOROLOGIA

Out. 1 010.5 29.2 23.2 26.2 72.0 21.4 – 2 28 56 4 – – – 4 6 11.2 4.1 – 6

Nov. 1 009.4 29.6 23.8 26.6 66.0 27.7 – 3 37 45 2 – – – 7 6 11.4 3.9 – 6

Dez. 1 008.9 29.2 24.3 27.1 72.9 24.2 – 4 29 51 1 – – – 8 7 10.9 5.0 – 5


Média
1 009.9 29.2 22.9 26.1 75.3 – 0.2 1.5 20.2 49.3 10.0 2.8 0.2 0 8.5 7.5 10.4 4.9 – –
Período
Total – – – – – 1 418.6 – – – – – – – – – – – – 0 153

Estação de referência: 82 598 – Natal (latitude: 05º 46’ S, longitude: 35º 12’ W, altitude: 18m). Período: 1961 a 1977.
Fonte: Instituto Nacional de Meteorologia.

Original
41
42

PORTO DE CABEDELO

DH1-II-12
Pressão Intensidade
Temperaturas (ºC) Precipi- VENTOS (%)
Meses média média dos Nebulosi- Nº de dias Nº de dias
tação ventos pre- dade total de nevoei- de chuva

relativa
Média Média Variá-

Umidade
(mb) Média (mm) N NE E SE S SW W NW dominantes ro
das das vel ou Calm. (0 – 10)
Mensal % (nós)
Máx. Mín. não obs.

Jan. 1 006.9 30.5 22.4 26.3 80.3 68.6 – – – x – – – – – x 4.1 5 – 12

Fev. 1 006.6 30.6 22.5 26.3 81.8 123.9 – – – x – – – – – x 3.9 6 – 15

Mar. 1 006.2 30.6 22.3 26.2 83.0 188.8 – – – x – – – – – x 3.9 6 – 17

Abr. 1 006.6 30.0 22.2 25.8 85.2 250.4 – – – x – – – – – x 3.7 6 – 19

Mai. 1 008.1 29.6 21.6 25.1 86.6 274.7 – – – x – – – – – – 3.7 6 – 21

Jun. 1 009.5 28.3 20.8 24.0 87.4 313.3 – – – x – – – – – – 3.7 6 – 22

Jul. 1 010.6 27.8 20.0 23.4 86.4 209.1 – – – x – – – – – – 4.1 6 – 23

Ago. 1 010.8 27.9 19.8 23.4 85.8 142.5 – – – x – – – – – – 4.3 5 – 21

Set. 1 009.7 28.8 20.4 24.4 82.6 58.1 – – – x – – – – – – 4.1 5 – 15


ROTEIRO COSTA LESTE

Out. 1 008.6 29.6 21.3 25.3 80.9 24.5 – – – x – – – – – – 4.1 5 – 10

Nov. 1 007.5 30.0 21.8 25.9 79.6 31.4 – – – x – – – – – x 4.1 5 – 10

Dez. 1 007.2 30.2 22.2 26.1 79.7 42.4 – – – x – – – – – x 4.7 5 – 0


Média
1 008.2 29.6 21.4 25.2 83.3 – – – – – – – – – – – 4.1 6 – –
Período
Total – – – – – 1 7278.7 – – – – – – – – – – – – 0 195

x – indica o vento predominante

Original
PORTO DO RECIFE

DH1-II-12
Pressão Intensidade
Temperaturas (ºC) Precipi- VENTOS (%)
Meses média média dos Nebulosi- Nº de dias Nº de dias
tação ventos pre- dade total de nevoei- de chuva

relativa
Média Média Variá-

Umidade
(mb) Média (mm) N NE E SE S SW W NW dominantes ro
das das vel ou Calm. (0 – 10)
Mensal % (nós)
Máx. Mín. não obs.

Jan. 1 006.2 30.1 24.4 27.0 76.3 40.5 1 20 30 30 1 – – – 8 10 7.2 6.0 1 12

Fev. 1 005.9 30.2 24.5 27.1 77.4 89.2 – 15 15 33 1 1 1 1 17 12 6.6 6.2 2 14

Mar. 1 005.7 30.0 24.1 27.0 78.8 197.0 1 13 13 40 5 2 1 2 6 17 6.4 6.4 2 16

Abr. 1 006.1 29.5 23.3 26.6 80.8 248.5 – 5 10 44 11 4 1 1 10 14 6.6 6.6 2 21

Mai. 1 007.1 28.6 22.5 25.6 82.5 335.2 – 2 5 57 16 4 1 1 7 12 7.2 6.9 2 23

Jun. 1 008.8 27.6 21.8 24.7 82.7 318.3 – 1 4 47 22 4 1 – 9 12 7.6 7.0 1 24

Jul. 1 009.8 27.0 21.2 24.2 81.6 223.7 – 1 3 55 21 4 1 – 6 9 8.1 6.7 1 25

Ago. 1 010.0 27.1 21.2 24.2 80.4 146.5 – 1 7 57 17 2 – – 8 8 7.9 6.6 1 22

Set. 1 009.2 27.9 22.4 25.0 78.4 62.3 – 7 18 50 7 – – – 11 7 7.2 5.9 1 15


BRASIL – METEOROLOGIA

Out. 1 007.9 28.9 23.4 25.9 76.4 37.3 1 19 31 31 4 – – – 8 6 7.2 5.6 – 11

Nov. 1 006.3 29.5 23.9 26.4 76.4 24.8 1 33 28 19 4 – – – 14 7 6.6 5.6 – 9

Dez. 1 006.1 29.8 24.2 26.7 76.3 39.7 1 25 36 20 1 – – – 7 10 6.2 5.6 – 10


Média
1 007.4 28.8 23.1 25.9 79.0 – 0.4 11.8 17.0 39.8 8.9 1.7 0.5 0.4 9.2 10.3 6.8 6.3 – –
Período
Total – – – – – 1 763.0 – – – – – – – – – – – – 13 202

Estação de referência: 82 898 – Olinda (latitude: 08º 01’ S, longitude: 34º 51’ W, altitude: 56m). Período: 1931 a 1960.
Fonte: Instituto Nacional de Meteorologia.

Original
43
44

PORTO DE MACEIÓ

DH1-II-12
Pressão Intensidade
Temperaturas (ºC) Precipi- VENTOS (%)
Meses média média dos Nebulosi- Nº de dias Nº de dias
tação ventos pre- dade total de nevoei- de chuva

relativa
Média Média Variá-

Umidade
(mb) Média (mm) N NE E SE S SW W NW dominantes ro
das das vel ou Calm. (0 – 10)
Mensal % (nós)
Máx. Mín. não obs.

Jan. 1 006.7 30.3 22.7 26.4 75.4 77.02 3 27 34 9 – – – – 7 20 6.2 5.8 – 14

Fev. 1 006.4 30.5 22.8 26.6 76.1 79.73 2 19 31 9 1 – – – 15 23 6.2 5.8 – 15

Mar. 1 006.7 30.3 23.0 26.5 78.3 172.6 2 13 30 15 1 – – 1 7 31 6.0 6.3 – 21

Abr. 1 006.8 29.5 22.7 25.9 81.0 269.0 1 9 23 19 3 1 – 1 11 32 6.0 6.8 – 21

Mai. 1 008.2 28.4 22.2 25.1 83.8 371.2 1 5 18 30 6 1 – 1 7 31 6.6 7.1 – 26

Jun. 1 010.2 27.4 22.0 24.3 83.4 334.7 1 2 16 34 6 1 1 1 9 29 6.8 7.0 – 27

Jul. 1 011.3 26.9 20.6 23.7 81.4 271.0 – 1 17 38 8 1 – 1 7 27 7.0 6.8 – 27

Ago. 1 011.3 27.1 20.3 23.6 78.9 147.1 – 3 20 36 6 1 – 1 6 27 7.2 6.3 – 24

Set. 1 010.7 27.7 21.0 24.3 78.4 144.7 1 12 29 23 2 – – – 10 23 6.2 6.0 – 20


ROTEIRO COSTA LESTE

Out. 1 009.1 29.1 21.8 25.1 76.5 99.7 1 30 29 12 2 – – – 8 18 7.6 5.4 – 14

Nov. 1 007.0 30.0 21.8 25.9 74.8 33.8 4 40 24 6 – – – – 10 16 8.1 5.3 – 10

Dez. 1 006.8 30.3 22.4 26.3 75.5 53.0 4 39 25 5 – – – – 7 20 7.6 5.4 – 12


Média
1 008.4 28.9 21.9 25.3 78.6 – 1.6 16.6 24.6 19.6 2.9 0.4 0.1 0.5 8.7 24.7 6.2 6.2 – –
Período
Total – – – – – 2 053.5 – – – – – – – – – – – – 0 231

Estação de referência: 82 994 – Maceió (latitude: 09º 40’ S, longitude: 35º 42’ W, altitude: 45m). Período: 1961 a 1977.
Fonte: Instituto Nacional de Meteorologia.

Original
PORTO DE SALVADOR

DH1-II-12
Pressão Intensidade
Temperaturas (ºC) Precipi- VENTOS (%)
Meses média média dos Nebulosi- Nº de dias Nº de dias
tação ventos pre- dade total de nevoei- de chuva

relativa
Média Média Variá-

Umidade
(mb) Média (mm) N NE E SE S SW W NW dominantes ro
das das vel ou Calm. (0 – 10)
Mensal % (nós)
Máx. Mín. não obs.

Jan. 1 006.1 30.3 23.6 26.3 79.9 138.1 8 23 32 14 1 1 – 1 8 12 6.8 5.1 2 15

Fev. 1 006.1 30.0 20.3 26.4 79.9 152.6 5 17 27 16 2 1 1 2 17 12 6.2 5.3 3 17

Mar. 1 006.2 29.9 24.0 26.5 80.0 144.6 7 14 27 22 4 3 1 2 6 14 6.0 5.3 4 19

Abr. 1 006.8 28.6 23.7 26.0 82.8 341.8 3 9 19 28 8 6 1 1 12 13 7.0 6.0 3 21

Mai. 1 008.6 27.4 22.9 24.9 83.9 432.6 3 6 16 33 13 7 1 1 9 11 7.4 6.6 3 25

Jun. 1 010.3 26.8 22.1 24.2 82.5 258.5 2 5 16 34 12 7 1 1 11 11 7.4 6.2 3 24

Jul. 1 010.8 26.3 21.4 23.5 80.5 196.3 1 4 14 40 13 7 1 1 7 12 7.8 6.2 3 24

Ago. 1 011.7 26.5 19.5 23.6 79.8 140.4 2 6 19 41 8 3 1 1 9 12 7.6 5.8 4 21

Set. 1 010.4 25.3 21.7 24.2 79.1 112.9 3 12 26 29 5 1 – 1 12 11 7.2 5.6 4 17


BRASIL – METEOROLOGIA

Out. 1 007.9 28.2 22.4 24.9 81.4 138.6 5 18 29 22 4 2 1 1 8 10 7.0 5.2 3 15

Nov. 1 006.1 28.5 22.8 25.4 81.8 126.3 7 21 29 13 5 2 – 2 12 9 7.4 5.5 2 14

Dez. 1 006.3 29.4 23.1 25.8 81.4 137.0 8 23 31 13 2 2 – 1 8 12 7.4 5.4 3 14


Média
1 008.1 28.1 22.3 25.1 81.1 – 4.5 13.1 23.7 25.4 6.4 3.5 0.6 1.2 9.9 11.5 7.4 5.6 – –
Período
Total – – – – – 2 319.7 – – – – – – – – – – – – 37 226

Estação de referência: 83 229 – Ondina (latitude: 13º 00’ S, longitude: 38º 31’ W, altitude: 45m). Período: 1964 a 1977.
Fonte: Instituto Nacional de Meteorologia.

Original
45
46

PORTO DE ILHÉUS

DH1-II-12
Pressão Intensidade
Temperaturas (ºC) Precipi- VENTOS (%)
Meses média média dos Nebulosi- Nº de dias Nº de dias
tação ventos pre- dade total de nevoei- de chuva

relativa
Média Média Variá-

Umidade
(mb) Média (mm) N NE E SE S SW W NW dominantes ro
das das vel ou Calm. (0 – 10)
Mensal % (nós)
Máx. Mín. não obs.

Jan. 1 008.3 30.0 22.2 25.9 82.8 149.2 8 32 18 8 2 6 2 2 10 12 6.0 6.9 – 14

Fev. 1 008.1 30.2 22.3 26.1 82.8 162.2 3 19 20 11 3 7 3 2 18 14 7.0 6.9 – 18

Mar. 1 008.1 29.9 22.2 25.9 84.4 254.1 3 17 18 15 5 9 5 2 11 15 6.4 7.1 – 19

Abr. 1 009.3 29.2 21.8 25.2 85.9 270.1 1 8 15 16 11 15 4 2 15 13 6.2 7.2 – 19

Mai. 1 011.1 28.0 20.5 23.8 86.1 169.9 2 4 11 17 14 22 4 1 14 11 5.8 7.0 – 17

Jun. 1 013.2 27.0 19.4 22.7 87.2 195.2 1 3 9 17 13 22 5 1 19 10 5.2 6.9 – 16

Jul. 1 014.5 26.1 18.6 22.0 86.2 191.1 1 3 10 23 14 26 3 1 11 8 5.0 7.2 – 19

Ago. 1 014.1 26.5 18.5 22.4 83.9 129.6 1 4 18 23 8 19 4 2 11 10 7.0 6.9 – 17

Set. 1 012.6 27.2 19.5 23.4 82.8 97.1 3 12 21 19 6 11 4 1 16 7 7.6 7.3 – 14


ROTEIRO COSTA LESTE

Out. 1 010.6 28.1 20.9 24.4 82.6 124.2 4 28 21 12 4 7 2 2 12 8 6.6 7.4 – 13

Nov. 1 008.2 28.6 21.5 24.9 84.8 188.5 7 28 16 8 4 6 2 2 15 12 6.6 7.7 – 16

Dez. 1 007.8 29.2 22.0 25.5 84.0 151.7 9 33 16 5 3 6 2 3 11 12 6.2 7.4 – 15


Média
1 010.5 28.3 20.8 24.4 84.5 – 3.5 15.9 16.0 14.5 7.2 13.0 3.3 1.7 13.5 11.0 6.8 7.2 – –
Período
Total – – – – – 2 082.9 – – – – – – – – – – – – 0 197

Estação de referência: 83 348 – Ilhéus (latitude: 14º 47’ S, longitude: 39º 03’ W, altitude: 44m). Período: 1931 a 1960.
Fonte: Instituto Nacional de Meteorologia.

Original
PORTO DE VITÓRIA

DH1-II-12
Pressão Intensidade
Temperaturas (ºC) Precipi- VENTOS (%)
Meses média média dos Nebulosi- Nº de dias Nº de dias
tação ventos pre- dade total de nevoei- de chuva

relativa
Média Média Variá-

Umidade
(mb) Média (mm) N NE E SE S SW W NW dominantes ro
das das vel ou Calm. (0 – 10)
Mensal % (nós)
Máx. Mín. não obs.

Jan. 1 008.5 31.4 23.2 26.4 76.1 121.7 24 14 16 2 4 6 5 6 5 18 6.0 4.7 1 13

Fev. 1 008.8 32.0 23.6 26.9 75.4 65.3 21 11 16 2 2 4 4 6 16 18 5.8 4.1 1 8

Mar. 1 009.4 31.7 23.4 26.6 76.2 105.4 16 9 14 3 4 10 6 6 8 24 10.3 4.2 1 11

Abr. 1 010.8 29.8 22.2 25.1 75.8 81.0 10 5 12 4 6 12 11 5 12 25 10.5 4.7 – 11

Mai. 1 013.3 28.0 20.6 23.5 75.9 93.7 10 5 11 4 7 15 11 5 6 26 9.3 4.1 1 11

Jun. 1 015.1 27.0 19.5 22.4 77.9 82.5 12 5 11 3 6 12 9 6 11 25 9.3 4.2 1 10

Jul. 1 016.4 25.5 18.7 21.5 77.1 83.4 11 5 12 3 7 14 10 6 7 25 10.3 4.5 1 13

Ago. 1 015.1 27.0 19.2 22.2 76.4 42.2 17 8 14 3 6 11 6 7 7 21 6.2 4.0 1 8

Set. 1 013.4 26.9 19.9 22.7 77.9 78.1 19 10 14 3 6 11 8 4 9 16 6.6 5.8 2 11


BRASIL – METEOROLOGIA

Out. 1 011.6 27.4 20.7 23.4 79.6 138.4 17 13 14 4 7 12 9 4 7 13 6.8 6.8 – 15

Nov. 1 009.2 28.7 21.1 24.3 77.0 153.3 17 13 12 5 7 10 8 5 11 12 7.0 6.7 – 15

Dez. 1 008.8 27.9 22.2 25.4 78.6 151.0 21 16 13 3 6 7 8 4 7 15 7.0 6.1 – 15


Média
1 011.7 28.6 21.2 24.2 77.0 – 16.2 9.5 13.2 3.2 5.6 10.3 7.9 5.3 8.8 19.8 6.8 5.0 – –
Período
Total – – – – – 1 196 – – – – – – – – – – – – 9 141

Estação de referência: 83 648 – Vitória (latitude: 20º 19’ S, longitude: 40º 20’ W, altitude: 31m). Período: 1961 a 1977.
Fonte: Instituto Nacional de Meteorologia.

Original
47
48

PORTO DO FORNO

DH1-II-12
Pressão Intensidade
Temperaturas (ºC) Precipi- VENTOS (%)
Meses média média dos Nebulosi- Nº de dias Nº de dias
tação ventos pre- dade total de nevoei- de chuva

relativa
Média Média Variá-

Umidade
(mb) Média (mm) N NE E SE S SW W NW dominantes ro
das das vel ou Calm. (0 – 10)
Mensal % (nós)
Máx. Mín. não obs.

Jan. 1 011.6 28.4 22.0 25.0 83.5 82.4 2 54 4 5 2 9 1 1 5 17 9.5 5.9 1 10

Fev. 1 011.8 28.8 22.2 25.3 83.8 72.7 2 47 2 3 2 8 1 1 15 19 9.3 5.8 – 9

Mar. 1 012.8 28.5 22.2 25.1 84.2 81.9 1 50 4 4 2 11 1 1 7 19 8.7 5.8 – 11

Abr. 1 015.3 27.1 20.8 23.8 83.4 88.2 1 40 4 5 2 13 2 1 10 22 8.3 5.7 1 10

Mai. 1 017.3 25.8 19.4 22.4 83.5 70.2 2 39 3 5 2 13 3 3 9 21 8.0 5.3 1 10

Jun. 1 018.9 24.9 18.1 21.3 83.3 41.1 2 41 2 3 2 14 3 2 10 21 8.3 4.6 1 7

Jul. 1 020.4 24.2 17.7 20.7 82.2 37.0 1 40 3 3 2 15 3 2 15 16 9.5 4.6 1 8

Ago. 1 019.3 24.2 17.8 20.8 81.6 35.9 2 50 3 3 2 16 2 2 6 14 10.7 4.9 2 7

Set. 1 017.4 24.2 18.5 21.1 83.8 47.9 2 41 4 5 2 15 2 2 11 16 10.3 6.5 2 9


ROTEIRO COSTA LESTE

Out. 1 015.2 25.0 19.4 22.0 84.1 63.9 2 41 5 5 3 16 2 1 7 18 10.3 7.0 1 13

Nov. 1 012.8 25.9 20.2 23.0 83.1 91.0 1 40 5 6 3 15 2 1 11 16 10.5 7.1 – 12

Dez. 1 011.5 27.3 21.3 24.1 83.7 104.4 2 47 3 6 3 12 1 – 8 18 8.9 7.0 – 12


Média
1 015.4 26.2 20.0 22.9 83.4 – 1.6 44.1 3.5 4.4 2.2 13.0 1.9 1.4 9.5 18.0 9.3 5.8 – –
Período
Total – – – – – 816.6 – – – – – – – – – – – – 10 118

Estação de referência: 83 747 – Cabo Frio (latitude: 22º 53’ S, longitude: 42º 02’ W, altitude: 2m). Período: 1931 a 1960.
Fonte: Instituto Nacional de Meteorologia.

Original
(Folheto nº 8/12)
DO CABO CALCANHAR AO PORTO DO RECIFE

36º W 35º 34º


4º 4º

22100 (INT 2114)

5º 22000 ( IN T2113) 5º
803

2 1 9 0 0 ( I NT 2112)
C a b o C al canhar

R I O GRANDE DO NO RTE

C abo S ão R oque

N ATAL 802

810

6º 6º

PARAÍBA 806

830
7º C abedel o 22200 ( IN T2115) 7º

JO Ã O P E S S O A C abo B ranco

I t apessoca
903

I l ha de I t amaracá

8º O l i nda
910

PERNAM BUCO
902
R E C I FE 930

36º W 35º 34º

DH1-II-12 Corr. 1-12


(Folheto nº 8/12)
50 ROTEIRO COSTA LESTE

DH1-II-12 Corr. 1-12


DO CABO CALCANHAR AO PORTO DO RECIFE
Cartas 22100 e 22200
Do cabo Calcanhar ao porto do Recife a costa é formada de praias com dunas e
muitos coqueirais.
Até o cabo Branco aparecem vários morros isolados e bem visíveis, com altitudes 5
de 40m a 120m.
Do cabo Branco para o sul correm cadeias de montanhas mais elevadas, no interior,
e cordões de recifes descobertos e submersos, próximos e paralelos às praias.
Em todo o trecho há inúmeras cidades bem iluminadas, cujos clarões são visíveis
a 20M. 10
PONTOS CARACTERÍSTICOS
Carta 803
Cabo Calcanhar (05°09,7’S – 035°29,2’W) – Extremo Nordeste do Brasil, onde a
costa inflete da direção geral E–W para N–S, é formado por dunas de pouca altitude.
Nele estão localizados o farol Calcanhar (1100), uma torre troncônica de concreto 15
armado, com faixas horizontais pretas e brancas, 62m de altura, luz de lampejo branco
na altitude de 74m com alcance de 38M e racon código Morse Y com alcance de 25M; e o
radiofarol Calcanhar, com funcionamento contínuo na freqüência de 305kHz e sinal
DA em código Morse com alcance de 300M (vista III-1). No radiofarol está instalada
uma estação de GPS Diferencial (DGPS). 20

Ponta da Gameleira – 5,5M a SE do cabo Calcanhar, onde destacam-se uma


barreira vermelha-escura e o farol Gameleira (1120), um poste quadrangular de concreto
armado, preto com uma faixa horizontal branca, tendo 6m de altura e luz de lampejo
encarnado na altitude de 27m com alcance de 9M, com um setor de 30° (203° a 233°) de
luz branca com alcance de 13M. 25
Farolete Rio do Fogo (1124) (05°13,74’S – 035°20,87’W) – Uma torre quadrangular
de concreto armado, com faixas horizontais brancas e encarnadas, 12m de altura e luz
de lampejo encarnado na altitude de 12m com alcance de 10M. Aparece isolado sobre a
superfície do mar, a meia distância dos extremos noroeste e sueste do baixo do Rio do
Fogo. 30

Farolete Teresa Pança (1128) (05°24,08’S – 035°17,80’W) – Uma torre cilíndrica


de concreto armado, com faixas horizontais pretas e brancas, 10m de altura e luz de
lampejo branco na altitude de 10m com alcance de 11M. Aparece isolado sobre o baixo
de Teresa Pança (vista III-2).
Canal de São Roque – Tem seu limite norte entre o cabo Calcanhar e o baixo de 35
Sioba; continua na direção S entre o baixo do Cação, a ponta da Gameleira e os baixos
do Rio do Fogo, da Teresa Pança e de Maracajaú; e termina entre o cabo de São Roque e
o extremo sul do baixo de Maracajaú.
DH1-II-12 Original
52 ROTEIRO COSTA LESTE
Pode ser demandado, com tempo bom e perfeito conhecimento local, por embar-
cações de calado inferior a 4m(13,12 pés).
A derrota aconselhada para demandar o canal, do norte para o sul, é a seguinte.
Marcando o farol Calcanhar aos 227°, na distância de 1,4M, desfechar o rumo 135°.
5 Quando marcar o farolete Rio do Fogo aos 025°, na distância de 1,8M, guinar para o
rumo 120°. Seguir neste rumo até marcar o farolete Rio do Fogo aos 328°, na distância
de 3,8M. Neste ponto guinar para o rumo 165° e navegar aproado ao farol São Roque,
até a distância de 3,8M deste farol. Guinar então para o rumo 135° e navegar até marcar
o farol São Roque aos 270°, na distância de 2,7M.
10 Cartas 803 e 810
Cabo de São Roque – 5,3M a SSE do farolete Teresa Pança, avança para o norte
em região baixa e arenosa. Nele aparece a torre do antigo farol. 0,4M ao S do cabo está
localizado o farol São Roque (1132), uma estrutura quadrangular de vigas de concreto
armado e alvenaria, com faixas horizontais encarnadas e brancas, 32m de altura e luz
15 de grupo de 3 lampejos brancos na altitude de 50m com alcance de 21M (vistas III-3 e
III-4).
Carta 810
Ponta de Santa Rita – 13,4M ao S do cabo de São Roque, formada por uma elevação
arredondada, com pouca vegetação e 40m de altitude, bem visível até 15M.
20 Cartas 802 e 810
Porto de Natal – Ver a página 56.
Farol Natal (1176) (05°47,70’S – 035°11,13’W) – Na ponta Maria Luiza, ao sul do
porto de Natal, uma torre troncônica de alvenaria, branca, com 37m de altura, luz de
grupo de 5 lampejos brancos na altitude de 87m com alcance de 39M e setor de
25 visibilidade de 174° (168° a 342°). 1,5M a SSW do farol há uma torre transmissora de TV
também notável, com luz fixa encarnada particular na altitude de 147m.
Carta 22100
Barreiras do Inferno – 7M ao S do farol Natal, apresentam coloração vermelha
escura e caem a pique sobre o mar, sendo bem visíveis. A oeste destas barreiras está
30 localizada uma base de lançamento de foguetes da Força Aérea Brasileira. A área
marítima fronteira a este trecho da costa pode ser interditada à navegação, sendo o
anúncio feito por aviso-rádio aos navegantes.
Farol Ponta da Tabatinga (1190) (06°02,70’S – 035°06,76’W) – Nas proximidades
da ponta da Tabatinga, uma torre cilíndrica de telecomunicações, de concreto armado,
35 cinza, com 81m de altura e luz de grupo de 5 lampejos brancos na altitude de 96m com
alcance de 24M.
Cabo Bacopari (06°22,5’S – 035°59,5’W) – Tomado por pequena elevação e bem
visível, principalmente de SE. No seu extremo está localizado o farol Bacopari (1192),
uma torre octogonal de alvenaria, com retângulos brancos e pretos, 17m de altura e luz
40 de grupo de 2 lampejos brancos na altitude de 30m com alcance de 15M (vista III-5).
Ponta da Trincheira – 18,5M ao S do cabo Bacopari, tem no seu extremo o farol
Traição (1196), uma torre quadrangular de alvenaria sobre base hexagonal de concreto,
branca, com 10m de altura e luz de lampejo branco na altitude de 12m com alcance 12M.
A oeste desta ponta fica a baía da Traição, onde há duas igrejas, sendo a mais notável
45 a que fica no alto de um outeiro.

DH1-II-12 Original
DO CABO CALCANHAR AO PORTO DO RECIFE 53
Cartas 806 e 22100
Farol Pedra Seca (1236) (06°57,37’S – 034°49,38’W) – No extremo de um recife
na barra do porto de Cabedelo, uma torre tronco piramidal octogonal metálica sobre
base quadrangular de alvenaria, branca, com 15m de altura e luz de grupo de 3 lampejos
brancos na altitude de 16m com alcance de 16M. Para quem vem do largo aparece como 5
uma pequena embarcação à vela.
Carta 830
Porto de Cabedelo – Ver a página 63.
Cartas 806 e 22100
Cabo Branco – 11,7M ao S do farol Pedra Seca, baixo e cercado de recifes. Nele 10
está situado o farol Cabo Branco (1256), uma torre tronco piramidal triangular de
alvenaria tendo no terço médio uma estrela de 3 pontas, de concreto armado, branca
com faixa horizontal preta, tendo 18m de altura e luz de lampejo branco na altitude de
46m com alcance de 27M. Entre o porto de Cabedelo e o cabo Branco fica a cidade de
João Pessoa, capital do Estado da Paraíba, cujas praias são muito edificadas e bem 15
iluminadas, sendo o clarão da cidade avistado de grande distância. A su-sueste do farol
fica a ponta do Seixas, o ponto mais oriental da costa do Brasil; a oeste há um convento
notável, de cor amarelada; e ao sul tem a igreja da Penha, que também aparece des-
tacada (vista III-6).
Carta 22200 20
Torre de Jacumã (07°15,68’S – 034°54,52’W) – A SSW do cabo Branco e exibindo
luz fixa encarnada particular no seu tope, constitui boa marca.
Barreiras de Tambaba – Entre as pontas Tambaba (07°20,0’S – 034°47,6’W) e
dos Coqueiros, vermelhas e notáveis. Ao sul das barreiras, em um dos recifes fronteiros
à localidade de Pitimbu fica o farolete Pitimbu (1258), um tubo metálico, branco, com 25
6m de altura e luz de lampejo branco na altitude de 5m com alcance de 5M.
Cartas 910 e 930
Ponta de Pedras (07°37,8’S – 034°48,7’W) – Baixa e tomada pela localidade de
mesmo nome. Nela está situado o farol Ponta de Pedras (1264), uma armação tronco
piramidal quadrangular metálica, branca, com 7m de altura e luz de grupo de 3 lampejos 30
brancos na altitude de 56m com alcance de 18M.
Ponta do Funil – 3,5M a SSW da ponta de Pedras, é ocupada pelo morro do
Funil, de formato cônico e 42m de altitude. Fica no extremo norte da barra do rio
Carrapicho, por onde se dá o acesso ao porto de Itapessoca. Próximos ao morro do Funil
ficam o morro de Catuama, ao norte e com dois picos de 43m e 47m de altitude, e o 35
morro do Seleiro, a oeste, com 62m de altitude e semelhante a uma sela, quando visto
do sul.
Chaminés da fábrica Poty – 11,5M ao S da ponta do Funil, ficam muito próximas
uma da outra e são bem visíveis.
Carta 903 40
Porto de Itapessoca – Ver a página 70.
Cartas 902 e 930
Ponta de Olinda (08°00,7’S – 034°50,8’W) – No extremo de vários morros
inteiramente edificados da cidade histórica de Olinda, cujo mais proeminente é o morro
do Serapião. No cume deste morro fica o farol Olinda (1272), uma torre troncônica de 45

DH1-II-12 Original
54 ROTEIRO COSTA LESTE
concreto armado, com faixas horizontais brancas e pretas, 42m de altura e luz de grupo
de 2 lampejos brancos na altitude de 90m com alcance de 46M.
Porto do Recife – Ver a página 72.
Cartas 906 e 930
5 Cabo de Santo Agostinho – (08°21,1’S – 034°56,9’W) – Um promontório formado
de outeiros, pedras e barreiras de cor avermelhada, que visto de longe parece ser muito
projetado sobre o mar. Constitui uma boa marca para a navegação e pode ser avistado a
24M. No seu cume ficam a igreja de Nossa Senhora de Nazaré e o farol Santo
Agostinho (1328), uma torre cilíndrica de concreto armado, branca, com 15m de altura
10 e luz de lampejo branco na altitude de 91m com alcance de 22M (vista III-7).
PERIGOS AO LARGO
Cartas 22100 e 22200
Os navegantes devem ter a máxima atenção quando trafegando próximo da costa,
principalmente no período noturno, devido à grande concentração de barcos pesqueiros
15 em atividade.
A NE do cabo Calcanhar há um alto-fundo na profundidade de 22m, posição
aproximada de 04°53’S – 035°01’W.
Carta 803
Entre a costa e a isóbata de 10m há inúmeros baixos e altos-fundos que tornam a
20 navegação de embarcações de calado superior a 4m (13,12 pés) muito perigosa.
A passagem pelo canal de São Roque só deve ser feita pelos navegantes que
tenham perfeito conhecimento da localização dos perigos existentes (ver a página 51).
Nas profundidades acima de 10m deve ser evitado navegar próximo dos seguintes
perigos.
25 Alto-fundo – Na profundidade de 9,9m, marcação 065° e distância de 14,1M do
farol Calcanhar.
Alto-fundo – Com menor profundidade de 8,9m na marcação 067° e distância de
14,2M do farol Calcanhar.
Risca do Zumbi (05°11,1’S – 035°11,3’W) – Pedra ao largo, com menor profundidade
30 de 5m. É sinalizada por uma bóia luminosa cardinal Leste, que exibe luz de grupo de 3
emissões rápidas brancas com alcance de 8M.
Carta 810
Entre a costa e a isóbata de 10m há muitas pedras e alguns cascos soçobrados,
devendo ser evitada a navegação nesta área.
35 Nas áreas de profundidades acima de 20m a navegação de navios de calado superior
a 10m (32,81 pés) deve ser evitada próximo da linha de altos-fundos existente na direção
geral N–S, com profundidades entre 11,2m e 20m e cujos extremos ficam nas marcações
063° e 112° e distâncias de 9,8M e 8,9M, respectivamente, da ponta Pitangui (05°37,8’S
– 035°13,0’W).
40 Carta 806
Entre a costa e a isóbata de 10m há muitas pedras, submersas e descobertas – em
especial nas proximidades da ponta de Lucena (06°54,1’S – 034°51,2’W) – não se devendo
navegar nesta faixa de mar.

DH1-II-12 Original
DO CABO CALCANHAR AO PORTO DO RECIFE 55
Nas profundidades acima de 10m deve ser evitado navegar próximo dos seguintes
perigos.
Casco soçobrado Alice – Na profundidade de 7,1m, marcação 012° e distância de
5,3M do farol Cabo Branco.
Casco soçobrado Queimado – Na profundidade de 8,1m, marcação 039° e 5
distância de 4,8M do farol Cabo Branco.
Cartas 910, 930 e 22200
Entre a costa e a isóbata de 10m há muitos baixios e coroas, não se devendo navegar
nesta área.
CABOS SUBMARINOS
Cartas 22100 e 22200 10

Ao longo de todo este trecho da costa, há cabos submarinos situados entre as


isóbatas de 20m e 50m e aterrando nas cidades de Natal, João Pessoa e Recife.
A pesca e o fundeio são proibidos a menos de 500m destes cabos submarinos.
FUNDEADOUROS 15

Cartas 22100 e 22200


Somente no interior dos portos há fundeadouros abrigados.
Ao longo da costa, algumas áreas que podem ser usadas para fundeio são as
seguintes, todas, porém, desabrigadas dos ventos e vagas predominantes.
Carta 803 20
Na enseada de Pititinga (05°21’S – 035°20’W), com profundidades de 5m a 6m,
fundo de areia. Desabrigada dos ventos de NW a SE. Recomendada apenas a pequenas
embarcações.
A oeste do baixo de Maracajaú (05°24’S – 035°17’W), com profundidades de 6m a
7m, fundo de areia e lama. Desabrigada dos ventos de N a SE. Recomendada apenas a 25
pequenas embarcações e quando o mar estiver calmo.
Carta 810
Ao norte da ponta Negra (05°52’S – 035°10’W), com profundidades de 6m a 11m.
Desabrigada dos ventos de NE a SE. Deve ser dada especial atenção aos recifes e pedras
próximos da ponta Negra. 30

Carta 22100
Na baía da Traição (06°40’S – 034°56’W), com profundidade de 6m, fundo de areia
e cascalho. Desabrigada dos ventos de NW a N a E. Para chegar à área de fundeio, deve-
se contornar o alto-fundo ao norte do recife onde está o farol Traição, na distância de
0,2M, e fundear marcando este farol aos 135°, na distância de 0,2M. Recomendada apenas 35
a quem tenha conhecimento local.
Carta 910
A leste da ilha de Itapessoca (07°41,7’S – 034°46,3’W), com profundidades de 13m
a 14m, fundo de areia e coral. Desabrigada dos ventos de N a E a S.

DH1-II-12 Original
56 ROTEIRO COSTA LESTE
Na barreta de Maria Farinha (07°51,8’S – 034°49,3’W), com profundidades de 4m a
6m, fundo de areia. Abrigada dos ventos fracos de todos os quadrantes. Com ventos
fortes e próximo da preamar as vagas podem cobrir o recife. Recomendada apenas a
navios pequenos e com conhecimento local.

5 VENTOS

Os ventos predominantes são os de E e SE.

Os ventos de E sopram com maior freqüência de janeiro a abril e de outubro a


dezembro.

Os ventos de SE são mais freqüentes de abril a julho e em setembro.


10 Ventos fortes podem ocorrer em junho e julho.

CORRENTES

A direção e a velocidade da corrente ao largo são normalmente as seguintes:

– NNW, com 2 nós, em janeiro e fevereiro;

– WNW, com 0,8 nó, em março, abril, setembro e outubro;


15 – W, com 0,8 nó a 1 nó, em maio, junho, agosto, novembro e dezembro; e

– NW, com 0,8 nó, em julho.

A freqüência e a intensidade do vento podem alterar a direção da corrente. Com


ventos de NE, a corrente toma a direção S ou SW; com ventos de SE, a direção N ou NW.

No canal de São Roque a corrente de enchente tem a direção S e a de vazante a


20 direção N, com velocidade de 1 nó.

PORTO DE NATAL

Cartas 802 e 810

O porto está localizado na cidade de Natal, capital do Estado do Rio Grande do


Norte, na margem direita do rio Potengi, 3km a montante de sua foz.

25 A área portuária é delimitada pelo estuário do rio Potengi entre os paralelos de


05°45,6’S e 05°46,7’S.

RECONHECIMENTO E DEMANDA

Cartas 803, 810 e 22100

O navegante procedente do Norte deve reconhecer o farol Calcanhar e se posi-


30 cionar por este farol. Quando não desejar passar entre a Risca do Zumbi e a costa deve
ter uma boa posição estimada e poderá utilizar o radiofarol Calcanhar, para ter uma
boa marcação de segurança para mudança de rumo.

O período matutino é o mais favorável para a demanda próxima da costa, em


virtude da característica do trecho entre o cabo Calcanhar e Natal, que é baixo e sem
35 acidentes geográficos notáveis, sendo formado quase que exclusivamente de dunas com
vegetação rasteira e barreiras dificilmente indentificáveis. As estruturas dos faróis deste
trecho também nem sempre são facilmente reconhecidas, dependendo da distância da
costa.

DH1-II-12 Original
(Folheto nº 11/06)
PORTO DE NATAL 57
Quando há vento forte de NE, E ou SE deve haver maior atenção na demanda,
porque o caimento do navio para oeste é acentuado e na parte norte da barra de Natal
há inúmeros perigos, não se devendo, nunca, navegar entre a costa e a isóbata de 10m.
Uma derrota aconselhada para a demanda vindo do Norte é a seguinte.
Ao marcar o farol Calcanhar aos 212°, na distância de 12,5M, navegar no rumo 5
157°, passando dentro do alcance do farol Gameleira, dos faroletes Rio do Fogo e Teresa
Pança e do farol São Roque. Ao marcar o farol São Roque aos 270°, na distância de 6,5M,
guinar para o rumo 180° e navegar até marcar o farol Natal aos 205°, na distância de
4,6M. Neste ponto guinar para o rumo 225° e demandar o local de recebimento de prático.
O navegante procedente do Sul deve reconhecer o farol Bacopari e navegar entre 10
5M e 6M da costa, com toda segurança. Nas proximidades de Natal, o farol Natal, as
torres de TV ao sul e a oeste deste farol e as estruturas notáveis representadas na carta
são facilmente avistadas.
Uma derrota aconselhada para a demanda vindo do Sul é a seguinte.
Ao marcar o farol Bacopari aos 270°, na distância de 5,8M, navegar no rumo 337° 15
até marcar o farol Natal aos 229°, na distância de 2,6M. Neste ponto guinar para o rumo
310° e demandar o local de recebimento de prático.
Carta 802
Os navios cuja praticagem não seja obrigatória só devem demandar a barra quando
o navegante tiver perfeito conhecimento local, observando que (vista III-8): 20
– a barra e o canal de acesso ao porto são sujeitos a alterações e a forte correntada;
– a barra é muito estreita e quanto maior a força do vento e da corrente de maré
mais difícil se torna a passagem por ela;
– antes de demandar a barra, deve-se certificar junto à Administração do Porto
de que as bóias que delimitam o canal de acesso, em especial as situadas na 25
barra, estão nas suas posições corretas;
– ao montar o molhe Leste, deve-se atentar que o farol Recife de Natal não fica na
extremidade do molhe, havendo algumas pedras de seu prolongamento que só
são vistas na baixa-mar; e
– tanto na maré de enchente quanto na de vazante o caimento do navio é sempre 30
para cima do recife Baixinha, em virtude dos ventos predominantes do quadrante
leste. Nos navios com pouca força de máquina deve haver especial atenção,
porque é comum o rabeio para cima deste recife.
O acesso ao porto é feito por um canal balizado com bóias luminosas de boreste e
bombordo numeradas, que começa nas proximidades do recife Cabeça de Negro, na barra, 35
e termina nas proximidades do cais comercial, com as seguintes dimensões aproximadas:
extensão de 2M, largura mínima de 100m e profundidade de 10m.
PONTOS CARACTERÍSTICOS
Os seguintes pontos facilitam a aproximação do porto de Natal, o fundeio na barra
e a demanda do porto. 40
Cartas 803 e 22100
Cabo de São Roque – Ver a página 52.
Cartas 802 e 810
Farol Recife de Natal (1140) (05°45,09’S – 035°11,69’W) – Uma torre qua-
drangular de alvenaria, verde, com 10m de altura e luz de lampejo verde na altitude de 45
DH1-II-12 Corr. 1-06
(Folheto nº 11/06)
58 ROTEIRO COSTA LESTE
13m com alcance de 17M, localizada na extremidade norte do recife de Natal, na barra
do rio Potengi.
Farolete Baixinha (1136) – 0,13M a WNW do farol Recife de Natal, uma torre
troncônica de concreto armado com varanda circular no tope, encarnada, encimada por
5 pequena treliça branca, com 6m de altura e luz de lampejo encarnado na altitude de 8m
com alcance de 7M, localizada na extremidade sul do recife Baixinha, na barra do rio
Potengi.

Farolete Potengi (1164) – (05°46,94’S – 035°12,59’W) – Uma torre quadrangular


de alvenaria, verde com duas faixas largas horizontais brancas, tendo 5m de altura e
10 luz de lampejo verde na altitude de 7m com alcance de 5M, localizada na margem direita
do rio Potengi.

Farol Natal – Ver a página 52.

PERIGOS

Carta 802
15 Os perigos existentes na barra do rio Potengi estão situados ao norte da entrada
do canal de acesso ao porto, entre a costa e a isóbata de 5m, devendo haver especial
atenção aos seguintes.

Baixa Grande – Recife coberto pelo mar na preamar, na marcação 357° e com os
extremos nas distâncias de 0,52M e 0,66M do farol Recife de Natal, havendo na sua
20 parte norte um casco soçobrado visível.

Cabeça de Negro – Recife coberto pelo mar na preamar e onde a arrebentação é


sempre visível, na marcação 356° e distância de 0,22M do farol Recife de Natal. Na
marcação 292° e distância de 0,09M deste recife há restos de casco soçobrado.

Baixinha – Recife sempre descoberto, ligado à praia da Redinha por um molhe


25 guia-corrente. Seus extremos estão nas marcações 316° e 292° e distâncias de 0,18M e
0,12M, respectivamente, do farol Recife de Natal. Na sua extremidade sul está localizado
o farolete Baixinha. Junto à sua margem leste há um casco soçobrado visível.

No rio Potengi, o trecho mais perigoso fica entre o farol Recife de Natal e a gamboa
Manimbu. Nele existem alguns bancos nas proximidades do canal balizado, como o banco
30 das Velhas, com profundidades menores que 5m, e pedras perigosas à navegação,
como as situadas nas profundidades de 3,3m (05°45,47’S – 035°12,18’W), 2,9m (05°45,49’S
– 035°12,15’W) e 7,2m (05°45,83’S – 035°12,29’W).

FUNDEADOUROS

Carta 802

35 Fora da barra há dois fundeadouros específicos.

– Navios que aguardam prático ou atracação

Delimitado na carta e numerado 1, com profundidade de 12m, fundo de areia e


concha e desabrigado dos ventos e vagas de NE a SE.

Navios que não se destinam ao porto de Natal podem permanecer fundeados


40 por 24 horas, devendo comunicar sua intenção à Capitania dos Portos e à
Administração do Porto com, no mínimo, 24 horas de antecedência.

DH1-II-12 Corr. 1-06


(Folheto nº 11/06)
PORTO DE NATAL 59
– Quarentena

Delimitado na carta, com profundidade de 11m, fundo de areia e desabrigado


dos ventos e vagas de NE a SE.

No rio Potengi só é permitido o fundeio de embarcações de esporte e recreio, na


área delimitada na carta e numerada 2. 5

FUNDEIO PROIBIDO

Carta 802

É proibido o fundeio:

– no rio Potengi, de embarcações de qualquer arqueação bruta, com exceção das


de esporte e recreio, que possuem seus respectivos fundeadouros. Somente em 10
condições de necessidade extrema, para resguardar a sua própria segurança e a
de terceiros, os navios fundearão, a critério dos Comandantes/Práticos. Tais
fundeios deverão ser comunicados imediatamente à Capitania dos Portos, por
radiotelefonia VHF, canal 16;

– na área de manobra, de qualquer embarcação; e 15


– na área de cabos submarinos, de navios com qualquer arqueação bruta.

ÁREA DE MANOBRA

Carta 802

A área de manobra, destinada exclusivamente às manobras de atracação e desa-


tracação, fica entre os paralelos de 05°46,0’S e 05°46,5’S, o meridiano de 035°12,5’W e a 20
margem direita do rio Potengi.

CABOS SUBMARINOS

Carta 802

Na área a ENE da praia do Meio, delimitada na carta por linha de limite marítimo
em geral, há cabos submarinos, sendo proibido o fundeio de qualquer embarcação no 25
seu interior.

MARÉ E CORRENTE DE MARÉ

Carta 802

A maré tem característica semidiurna, com o nível médio 1,1m acima do nível de
redução da carta, e se faz sentir até um pouco a montante da Base Naval de Natal. 30

As correntes de maré são mais fortes nas vazantes de inverno, período em que as
chuvas são constantes, com velocidades médias de 3,5 nós nas sizígias e 1,3 nó nas
quadraturas.

Na barra, as correntes de enchente e vazante empurram o navio para o recife


Baixinha. No canal, a corrente é mais intensa entre o recife Baixinha e o banco das 35
Velhas.

Para informações detalhadas sobre as correntes de maré no porto de Natal deve


ser consultada a publicação da DHN Cartas de Correntes de Maré – Porto de Natal,
DG 10-IV.

DH1-II-12 Corr. 1-06


(Folheto nº 11/06)
60 ROTEIRO COSTA LESTE
PRATICAGEM
Carta 802
A praticagem no porto de Natal é obrigatória para os seguintes navios:
– estrangeiros de qualquer tipo e arqueação bruta, exceto as embarcações de apoio
5 marítimo de arqueação bruta até 2.000 contratadas por empresa brasileira que
tenha sua sede e administração no país, desde que comandadas por marítimo
brasileiro de categoria igual ou superior a 1º Oficial de Náutica, ou de posto
compatível com o porte do navio; e
– brasileiros de qualquer tipo, de arqueação bruta acima de 2.000.
10 A zona de praticagem obrigatória tem como limites o local de embarque e desem-
barque de prático na barra, assinalado na carta, e qualquer ponto da área portuária.
A solicitação de prático deve ser feita à “Associação dos Práticos dos Portos do
Estado do Rio Grande do Norte”, com antecedência mínima de 4 horas.
A Associação dos Práticos fica na Rua Silva Jardim, 2, Ribeira, Natal; telefone (84)
15 3222-1613; fac-símile (84) 3211-8483; e-mail praticagemnatal@ig.com.br; e mantém escuta
permanente em radiotelefonia VHF, canal 16.
Normalmente os práticos dirigem-se aos navios em lanchas pintadas de encarnado,
com a letra P em preto.
Com vento forte, é recomendado o posicionamento do navio de maneira que a
20 lancha do prático atraque a sotavento.
TRÁFEGO E PERMANÊNCIA
Devem ser observadas as seguintes normas, complementares às do RIPEAM:
– a visita das autoridades portuárias – Vigilância Sanitária, Receita Federal e
Polícia Marítima – é feita nas proximidades do local de embarque de prático.
25 Em casos especiais, estas autoridades poderão permitir que as visitas sejam
efetuadas com o navio atracado;
– as dimensões máximas, a velocidade máxima e o calado máximo permitidos
para trafegar nos canais de acesso e atracar ao porto e aos terminais de Natal
são estabelecidos pela administração do porto ou do terminal, que também é a
30 responsável por sua divulgação aos navegantes;
– o cruzamento e a ultrapassagem de navios no canal de acesso são proibidos;
– as embarcações não vinculadas diretamente às operações portuárias devem
trafegar a uma distância mínima de 100m do cais do porto e dos navios fundeados;
– a atracação será mais rápida e segura se for por bombordo, com maré de vazante;
35 a desatracação, se for realizada com maré de enchente;
– deve haver especial atenção ao tráfego de embarcações regionais que navegam
entre as duas margens do rio Potengi, cruzando o canal de acesso; e
– é obrigatório manter, com o navio fundeado ou atracado, um tripulante (vigia)
guarnecendo, permanentemente, equipamento portátil de radiotelefonia em VHF
40 ligado no canal 16.
POLUIÇÃO
É proibido despejar nas águas do rio Potengi e ter no convés do navio com risco de
cair na água qualquer tipo de detrito, lixo, óleo ou substância poluente.

DH1-II-12 Corr. 1-06


PORTO DE NATAL 61
Devem ser observadas as normas constantes nos itens “Preservação ambiental”,
“Carga e descarga de petróleo e seus derivados, produtos químicos a granel e gás
liquefeito” e “Mercadorias perigosas” das páginas 27 e 28, para evitar a poluição e pre-
servar o meio ambiente marinho no rio Potengi.
A Capitania dos Portos mantém fiscalização permanente contra a poluição do rio 5
Potengi causada por embarcações.
O lixo de bordo deve ser despejado em coletores existentes no cais.
A limpeza de tanques é feita por empresas particulares.
RECURSOS PORTUÁRIOS
Cais (vistas III-9 e III-10) – tem a extensão de 400m, em duas seções de 191m e 10
209m, com profundidade média de 10m, e 13 cabeços para amarração .
Armazéns – há 3 armazéns para carga geral, sendo um frigorificado, cada um com
1.800m2; e 2 galpões de 1ª linha, com área total de 838m2.
Silos – há 16 silos de trigo, com capacidade total de 4.800t, e 8 com capacidade
total de 20.000t. 15
Pátios – dispõe de 10.836m2 de pátios descobertos.
Equipamentos –
Tipo Quantidade Capacidade

Guindaste sobre pneus 1 90t


Empilhadeira 26 2,5t(18), 3t(4), 4t(2) e 7t(2)
Top-loader 2 37t
Sugador portátil 3 -
Moega 1 -
Esteira transportadora 3 -

Rebocadores, cábreas e alvarengas – não há.


Telefone – é possível a instalação a bordo, mediante solicitação à companhia tele-
fônica local (Telemar). 20
TERMINAL ESPECIALIZADO (TERMINAL DE DUNAS)
Terminal de combustíveis da Petrobras, situado 200m a jusante do cais do porto,
dispõe de 2 dolfins para amarração, espaçados de 100m, com profundidade de 8m.
SUPRIMENTOS
Aguada – no cais do porto há 12 hidrantes, espaçados de 22m, com vazão de 25m3/h. No 25
terminal da Petrobras não é possível fazer aguada. Não há barca-d’água.
Energia elétrica – há disponibilidade de energia elétrica em 220V, 60Hz, somente
para iluminação. Há 80 tomadas, com 440V, para contêineres frigoríficos.
Combustíveis e lubrificantes – o abastecimento de derivados de petróleo pode ser
feito no cais do porto, por caminhão, ou no terminal da Petrobras, em tomadas de 4 pol, 30
com vazão de 30m3/h a 40m3/h. Não há barca de óleo.
Os pedidos de fornecimento podem se feitos por intermédio das agências de
navegação, com antecedência mínima de 48 horas.

DH1-II-12 Original
62 ROTEIRO COSTA LESTE
Gêneros – há disponibilidade de gêneros, de todos os tipos, que podem ser
adquiridos na rede de supermercados da cidade.
Sobressalentes – há restrições na obtenção de sobressalentes, em especial de
máquinas e eletrônica.
5 REPAROS
A Base Naval de Natal dispõe de um dique flutuante com 119m de comprimento e
18m de boca interna moldada, podendo docar navios de até 2.800t de deslocamento e
calado máximo de 5,8m(19 pés), e de oficinas para grandes reparos de estruturas e
máquinas e pequenos reparos de equipamentos eletrônicos e de navegação.

10 Várias firmas especializadas executam reparos navais em geral, assim como de


motores, caldeiras e equipamentos eletrônicos, elétricos, de refrigeração e de combate
a incêndio.
Também é possível a execução de reparos submarinos.
SOCORRO
15 Navios da Marinha do Brasil especializados em socorro e salvamento estão per-
manentemente sediados no porto de Natal.
O Comando do 3º Distrito Naval, coordenador das atividades de busca e salvamento
na área marítima da região Nordeste, também tem sua sede em Natal.
Os telefones do SALVAMAR NORDESTE são (84) 221-1947 e (84) 216-3057 (fac-
20 símile).
O combate a incêndio a bordo é auxiliado pela Companhia de Bombeiros da Polícia
Militar, situada na Avenida Alexandrino de Alencar, 908, telefones 193 e 223-3106.
COMUNICAÇÕES
Marítima – as obras realizadas no porto vêm permitindo um aumento substancial
25 na movimentação de carga, tanto na navegação de cabotagem como na de longo curso.
Ferroviária – Natal é ligada por ferrovia às cidades de Salvador, no Estado da
Bahia, e de Macau, no Rio Grande do Norte. Um ramal desta ferrovia passa em frente
ao cais do porto, não havendo, porém, possibilidade de movimentação de carga
diretamente do vagão para o navio.

30 Rodoviária – Natal é ligada por estradas pavimentadas às capitais dos estados


litorâneos próximos e às principais cidades do estado.
As distâncias a algumas cidades do Rio Grande do Norte são as seguintes:
Ceará-Mirim – 21km
Macau – 182km
35 Currais Novos – 192km
Mossoró – 271km
Areia Branca – 322km
Aérea – o aeroporto internacional Augusto Severo está situado no município de
Parnamirim, distante 15km do porto. Há vôos diários para várias capitais de estados e
40 Brasília.

DH1-II-12 Original
(Folheto nº 11/05)
PORTO DE NATAL 63
Radioelétrica – Natal é ligada a todo o país e ao exterior por redes de teleco-
municações, inclusive discagem direta a distância DDD e DDI, código 84. A estação
costeira Natal Rádio (PPN) opera em radiotelefonia classe F3E, canal 24 de VHF, com
chamada no canal 16.
HOSPITAIS 5
Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel – Avenida Senador Salgado Filho, snº;
telefone 3201-9727.
Hospital Universitário Onofre Lopes – Avenida Nilo Peçanha, 620; telefones 3222-
3626/3667/3717 e 3222-2803 (ambulatório).
AUTORIDADES 10
Comando do 3º Distrito Naval (Representante da Autoridade Marítima) – Avenida
Hermes da Fonseca, 780, Tirol; telefones (84) 3221-1947 (Salvamar Nordeste) e (84)
3216-3030 (mesa); fac-símiles (84) 3216-3002 e (84) 3216-3057 (Salvamar Nordeste); e-
mail secom@3dn.mar.mil.br.
Capitania dos Portos do Rio Grande do Norte (Agente da Autoridade Marítima) – 15
Rua Chile, 232, Ribeira, CEP 59.012-250; telefone (84) 3201-9630; fac-símile (84) 3201-
9629, ramal 28; e-mail secom@cprn.mar.mil.br.
Companhia Docas do Rio Grande do Norte (Autoridade Portuária) – Avenida
Engenheiro Hildebrando de Góis, 220, Ribeira; telefone (84) 4005-5311; fac-símile (84)
4005-5324. 20
Delegacia da Receita Federal (Setor Aduaneiro) – Rua Esplanada Silva Jardim,
83, Ribeira; telefone (84) 3220-2285; fac-símile (84) 3221-2249.
Agência da Vigilância Sanitária – Avenida Marechal Deodoro da Fonseca, 730, 1º
andar; telefone (84) 3232-2562; fac-símile (84) 3232-2557.
Delegacia de Polícia Marítima, Aérea e de Fronteiras – Avenida Interventor Mário 25
Câmara, 300, Nazaré; telefones (84) 3204-5561 a 5565; fac-símile (84) 3204-5560.
FERIADOS MUNICIPAIS
Além dos feriados nacionais relacionados no capítulo II, são feriados na cidade de
Natal os seguintes dias:
6 de janeiro – Reis Magos; e 30
21 de novembro – Nossa Senhora da Apresentação, Padroeira de Natal.
PORTO DE CABEDELO
Cartas 830 e 806
O porto está situado na cidade de Cabedelo, estado da Paraíba, na margem direita
e próximo da foz do rio Paraíba. 35
A área portuária é delimitada pelo estuário do rio Paraíba entre os paralelos de
06°57,7’S e 06°50,1’S.
RECONHECIMENTO E DEMANDA
Carta 22100
O navegante procedente do Norte deve reconhecer o cabo Bacopari, com seu farol. 40
Em seguida aparecem, sucessivamente, a malha do Sagi, ao norte do rio Guaju e
semelhante a uma vela de jangada; o monte Pelé; a ponta da Trincheira, com o farol
Traição e a igreja de Baía da Traição; e finalmente as barreiras de Miriri, vermelhas e
visíveis a 15M.

DH1-II-12 Corr. 1-05


(Folheto nº 11/05)
64 ROTEIRO COSTA LESTE
Carta 806
Na aproximação da barra de Cabedelo destacam-se alguns pontos, como o Grande
Moinho Tambaú, na área portuária, com 73m de altura; a igreja de Lucena, na ponta de
Lucena, ao norte de Cabedelo; a igreja de Nossa Senhora da Guia, a oeste de Cabedelo;
5 dois tanques prateados na praia Santa Catarina, na parte norte de Cabedelo; e o farol
Pedra Seca, na barra de Cabedelo, que pela manhã pode ser confundido com as jangadas
que sempre navegam na região.
O navegante vindo do Sul deve reconhecer o cabo Branco e identificar o seu farol;
a igreja da Penha, ao sul do farol; e o convento a oeste do farol, um prédio amarelado de
10 tamanho razoável. A noroeste do cabo Branco também aparece a cidade de João Pessoa,
com suas praias bem edificadas e iluminadas.
Com o farol Cabo Branco pelo través já se pode identificar os pontos notáveis de
Cabedelo, entre eles o edifício do Moinho Bunge, em Camalaú; o Grande Moinho Tambaú;
o farol Pedra Seca; e a igreja de Nossa Senhora da Guia. Estes pontos geralmente são
15 mais destacados pela manhã, após o nascer do Sol, quando ficam muito bem iluminados.
Na aproximação vindo do Norte ou do Sul deve haver muita atenção ao caimento
do navio para junto da costa, causado pelos ventos constantes do quadrante leste. A
navegação entre a costa e a isóbata de 10m deve ser evitada, por causa dos perigos
existentes nesta faixa de mar.
20 Carta 830
Os navios cuja praticagem não seja obrigatória devem navegar no canal de acesso
com cautela, em virtude dos altos-fundos e bancos existentes junto das suas margens,
com profundidades menores que 4m. Os pontos críticos deste canal são balizados por
bóias luminosas de boreste e bombordo, numeradas.
25 O canal de acesso ao porto tem 3M de extensão, compreendendo um trecho de 1M,
com 120m de largura, entre as bóias luminosas nº 2 e nº 6; e um trecho de 2M, com 150m
de largura, da bóia luminosa nº 6 até as proximidades do cais do porto.
A profundidade mínima, em todo o canal de acesso, é de 7,2m.
No período de maio a agosto predomina o vento de SE, com maior intensidade,
30 inclusive com rajadas que dificultam o acesso ao porto.
PONTOS CARACTERÍSTICOS
Os seguintes pontos auxiliam a aproximação de Cabedelo e o fundeio na sua barra
ou no interior do porto.
Carta 806
35 Barreiras de Miriri (06°51’S – 034°54’W) – Duas barreiras bem distintas, de cor
vermelha-viva, que caem a pique sobre o mar, ao norte da barra do rio Miriri. Ao sul
deste rio destacam-se outras barreiras e uma igreja.
Cartas 830 e 806
Ponta de Lucena (06°54’S – 034°51’W) – Baixa, com muitos coqueiros. Na
40 localidade de Lucena, a oeste da ponta, há uma igreja notável.
Farol Pedra Seca – Ver a página 53.
Igreja de Nossa Senhora da Guia – 3,3M a W do farol Pedra Seca, situada
em elevação junto a um cemitério e notável para quem se aproxima vindo de qualquer
direção.

DH1-II-12 Corr. 1-05


(Folheto nº 11/06)
PORTO DE CABEDELO 65
Farolete Cabedelo (1240) – 1,25M a WSW do farol Pedra Seca, uma torre tronco
piramidal quadrangular em alvenaria, verde, com 6m de altura e luz de lampejo verde
na altitude de 8m com alcance de 7M. Fica na extremidade do molhe que se projeta do
cais do porto para o norte.
Grande Moinho Tambaú – 1,19M a WSW do farol Pedra Seca, o edifício mais 5
alto de Cabedelo, com 73m de altura, sendo excelente marca para o navegante que se
aproxima do porto de Cabedelo, de qualquer direção, destacando-se na paisagem. Tem
luz fixa particular encarnada no tope, na altitude de 82m e com alcance estimado de
5M.
Silo São Braz – 1,4M a SW do farol Pedra Seca, um silo localizado no extremo sul 10
do cais do porto, com luz fixa encarnada particular no tope, na altitude de 38m.
Moinho Bunge – 1,78M a SSW do farol Pedra Seca, o edifício mais alto do conjunto
de edifícios do Moinho Bunge, em Camalaú, bem visível.
Cabo Branco – Ver a página 53.
PERIGOS 15

Carta 830
Os perigos existentes na barra estão situados entre a costa e a isóbata de 10m.
Não se deve navegar nesta faixa de mar quando demandando o local de embarque de
prático.
No acesso ao porto os perigos que estão mais próximos do canal, exigindo mais 20
atenção, são os seguintes.
Alto-fundo – Com menor profundidade de 2,6m, tendo seu extremo sueste, na
marcação 001° e distância de 0,98M do farol Pedra Seca, balizado pela bóia luminosa
nº 1.
Alto-fundo – Na profundidade de 4,8m, marcação 004° e distância de 0,85M do 25
farol Pedra Seca, balizado pela bóia luminosa nº 4.
Alto-fundo – Na profundidade de 3,9m, marcação 350° e distância de 0,77M do
farol Pedra Seca, balizado pela bóia luminosa nº 6.
Banco do Tabuleiro – Com profundidades abaixo de 5m, tendo seu extremo norte
na marcação 332° e distância de 0,7M do farol Pedra Seca. 30
Banco – Extenso e com profundidades abaixo de 5m, acompanhando a margem
norte do canal de acesso. Tem seu ponto mais próximo do canal, na marcação 310° e
distância de 0,86M do farol Pedra Seca, balizado pela bóia luminosa nº 3. O mar arrebenta
nas pedras existentes neste banco.
Coroa da Sororoca – Extensa e com profundidades abaixo de 5m, acompanhando 35
a margem sul do canal de acesso. Tem seu ponto mais próximo do canal, na marcação
275° e distância de 1,1M do farol Pedra Seca, balizado pela bóia luminosa nº 8.
FUNDEADOUROS
Carta 830
Fora da barra, delimitado na carta, fica o Fundeadouro nº 1, para navios de calado 40
acima de 5m (16,40) ou comprimento acima de 70m e navios em litígio, reparo, espera ou
quarentena. É desabrigado dos ventos e vagas de NE e SE.

DH1-II-12 Corr. 2-06


(Folheto nº 11/06)
66 ROTEIRO COSTA LESTE
No rio Paraíba, delimitado na carta, fica o Fundeadouro nº 2, para navios de calado
até 5m (16,40) ou comprimento de até 70m. É abrigado dos ventos e vagas de E a S.

Carta 806

No rio Paraíba, delimitado na carta, fica o fundeadouro para iates e pequenas embar-
5 cações.

FUNDEIO PROIBIDO

Carta 830

É proibido o fundeio no canal de acesso e na área de manobra em frente ao cais do


porto, exceto em casos de emergência devidamente justificados.

10 ÁREA DE MANOBRA

Carta 830

A área de manobra para atracação e desatracação fica em frente ao cais do porto,


em toda a sua extensão e com a largura de 300m, a partir do cais.

MARÉ E CORRENTE DE MARÉ

15 Carta 830

A maré tem característica semidiurna, com o nível médio 1,3m acima do nível de
redução da carta.

De março a agosto, os ventos, geralmente de SE, S e SW, predominam sobre a


corrente de maré; de setembro a fevereiro, quando sopram ventos fracos de NE, as
20 correntes predominam sobre estes.

Durante as sizígias e com ventos de SW, assim como no período de cheia do rio
Paraíba, a corrente de vazante pode atingir 5 nós a 6 nós.

PRATICAGEM

Carta 830

25 A praticagem no porto de Cabedelo é obrigatória para os seguintes navios:

– estrangeiros de qualquer tipo e arqueação bruta, exceto as embarcações de apoio


marítimo de arqueação bruta até 2.000 contratadas por empresa brasileira que
tenha sua sede e administração no país, desde que comandadas por marítimo
brasileiro de categoria igual ou superior a 1º Oficial de Náutica, ou de posto
30 compatível com o porte do navio; e

– brasileiros de qualquer tipo, de arqueação bruta acima de 2.000.

A zona de praticagem obrigatória tem como limites o local de embarque e desem-


barque de prático na barra, assinalado na carta, e o de atracação ou desatracação, no
porto.

DH1-II-12 Corr. 2-06


(Folheto nº 11/05)
PORTO DE CABEDELO 67
A solicitação de prático pode ser feita por meio do agente do navio, com antecedência
mínima de 12 horas da hora de chegada, ou diretamente às Praticagens, por radiotelefonia
VHF canais 12, 14 e 16.
A “Praticagem Cabedelo S/C Ltda” fica na Rua Maura Viana de Medeiros, 176,
Centro, CEP 58310-000; telefax (83) 228-2195/1801; e-mail CabedeloPilots@ 5
CabedeloPilots.com.br; e mantém escuta permanente em radiotelefonia VHF, canal 16.
A “Praticagem Paraíba Ltda” fica na Rua Presidente João Pessoa, 27, Centro, CEP
58310-000; telefone (83) 228-1478; fac-símile (83) 228-1349; e mantém escuta permanente
em radiotelefonia VHF, canal 16.
TRÁFEGO E PERMANÊNCIA 10
Devem ser observadas as seguintes normas, complementares às do RIPEAM:
– a visita das autoridades portuárias normalmente é feita depois da atracação;
– o emprego de rebocadores é obrigatório para as embarcações de porte bruto de
2.000t e acima;
– as dimensões máximas, a tonelagem de porte bruto máxima, a velocidade máxi- 15
ma e o calado máximo permitidos para trafegar no canal de acesso e atracar ao
porto de Cabedelo são estabelecidos pela Administração do Porto, que é a
responsável por sua divulgação aos navegantes;
– a atracação pode ser feita a qualquer hora do dia ou da noite, para navios com
calado até 7,92m (26 pés); 20
– a manobra de navios com calado entre 8,23m (27 pés) e 9,14m (30 pés) deve ser feita
somente na preamar e no período entre os crepúsculos civis matutino e vespertino;
– a demanda do canal de acesso ao porto deve ser feita até duas horas antes da
preamar, permitindo realizar as manobras na bacia de evolução com maior
segurança; 25
– a desatracação deve ser feita até uma hora antes da preamar, se a atracação for
por boreste; do contrário, suspender até duas horas antes da preamar, para
realizar as manobras na bacia de evolução com maior segurança;
– a atracação deve ser efetuada sempre com o navio aproado contra a corrente de
maré, levando-se em consideração o vento reinante na ocasião; 30
– na desatracação com maré de vazante devem ser tomados cuidados especiais;
– as embarcações pequenas e de recreio só podem trafegar na área de manobra
entre 0600 e 1900 horas, a uma distância mínima de 100m dos navios atracados
ou fundeados; e
– as embarcações das autoridades portuárias e de pesca, no exercício normal de 35
suas atividades, têm trânsito livre a qualquer hora do dia ou da noite.
POLUIÇÃO
É proibido despejar nas águas do rio Paraíba e ter no convés do navio com risco de
cair na água qualquer tipo de detrito, lixo, óleo ou substância poluente.
Devem ser observadas as normas constantes nos itens “Preservação ambiental”, 40
“Carga e descarga de petróleo e seus derivados, produtos químicos a granel e gás
liquefeito” e “Mercadorias perigosas” das páginas 27 e 28, para evitar a poluição e
preservar o meio ambiente marinho no rio Paraíba.
A coleta de resíduos dos navios é efetuada por empresas privadas, sob a supervisão
da ANVISA. 45
RECURSOS PORTUÁRIOS
Cais – tem a extensão total de 702m, com 28 cabeços para amarração espaçados de
30m. Os berços 101, com 125m, e 103, com 135m, são destinados às operações com
derivados de petróleo. As profundidades ao longo do cais variam de 6m a 11m.
DH1-II-12 Corr. 1-05
(Folheto nº 11/05)
68 ROTEIRO COSTA LESTE
Armazéns – 7 armazéns, sendo 4 para carga geral, com o total de 8.000m2, e 3 para
granéis sólidos, com o total de 6.000m2 de área; e 1 frigorífico desativado, com área de
2.000m2 e capacidade para 1.500t.
Silos – 2 silos para milho, com capacidade para 5.000t.
5 Pátios – 1.400m2 de área coberta e 20.000m2 de área descoberta.
Equipamentos –
Tipo Quantidade Capacidade
Guindaste de pórtico 3 3,5t(2) e 6,3t(1)
Empilhadeira 2 1,5t e 7t
Sugador Redler 2 150t/h
Caçamba (grab) 2 1,6m3 e 2m3
Balança rodoviária 1 60t
Moega para carregamento de
caminhão e vagão 2 -

Rebocadores – 2 rebocadores, com potência de 1.200cv cada e força de tração


estática longitudinal de 13,78t e 14,00t.
Cábreas e alvarengas – não há.
Telefones – é possível a instalação a bordo. O pedido deve ser efetuado à companhia
10
telefônica com antecedência mínima de 24 horas.
SUPRIMENTOS
Aguada – há 12 hidrantes ao longo do cais, espaçados de 30m e com vazão de
3
30m /h. Não há barca-d’água.
Energia elétrica – há disponibilidade de energia elétrica trifásica, em 380V/60 Hz,
15 com 18 tomadas ao longo do cais, e 70 tomadas de 440V/60Hz, para contêineres frigo-
ríficos.
Combustíveis e lubrificantes – o abastecimento de óleos diesel e combustível só
pode ser feito por caminhão. O pedido de fornecimento deve ser efetuado com an-
tecedência de 24 horas, à Petrobras ou à Esso, cujos escritórios ficam nas instalações do
20 porto.
Gêneros – há disponibilidade de gêneros alimentícios, que podem ser adquiridos
na rede de supermercados de Cabedelo ou João Pessoa ou nos fornecedores especiali-
zados.
Sobressalentes – não há facilidade para obtenção de sobressalentes.
25
REPAROS
Só podem ser efetuados pequenos reparos de mecânica e carpintaria.
Há um estaleiro que repara pequenas e médias embarcações.
Não podem ser efetuados reparos ou trabalhos de manutenção que envolvem riscos
de centelhas ou fogo, quando o navio estiver atracação ao cais de inflamáveis.
30
INCÊNDIO
O combate a incêndio a bordo é auxiliado pelo Corpo de Bombeiros de João Pessoa,
telefone 193.

No porto há hidrantes, mangueiras e uma bomba de incêndio.

DH1-II-12 Corr. 1-05


(Folheto nº 11/05)
PORTO DE CABEDELO 69
COMUNICAÇÕES
Marítima – é restrita aos navios que escalam no porto, em navegação de longo
curso e cabotagem.
Ferroviária – há um ramal ferroviário da Companhia Ferroviária do Nordeste, de
Cabedelo para o interior do estado e para as capitais dos estados vizinhos. No porto há 5
uma linha férrea com 2.620m de extensão, ligada à estação ferroviária de Cabedelo.
Rodoviária – Cabedelo é ligada por estrada pavimentada a João Pessoa, de onde
há acesso para as demais cidades da Paraíba e de outros estados.
As distâncias a algumas das principais cidades da Paraíba são as seguintes:
João Pessoa – 20km 10
Campina Grande – 155km
Patos – 321km
Aérea – o aeroporto Castro Pinto está localizado no município de Santa Rita,
distante 41km de Cabedelo. Há vôos diários para várias capitais de outros estados e
Brasília. 15
Radioelétrica – Cabedelo é ligada a todo o país e ao exterior por redes de tele-
comunicações, inclusive discagem direta a distância DDD e DDI, código 83. A estação
costeira Cabedelo Rádio (PTN) opera em radiotelefonia classe F3E, canal 25 de VHF,
com chamada no canal 16.
HOSPITAIS 20
Hospital e Maternidade Padre Alfredo Barbosa – Rua João Pires de Figueiredo,
snº, Centro; telefone (83) 250-3271.
Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena – Rodovia BR-230,
km17, João Pessoa; telefone (83) 218-7775.
Pronto-Socorro de Fraturas – Avenida Júlia Freire, 1038, João Pessoa; telefone 25
224-1520.
AUTORIDADES
Capitania dos Portos da Paraíba (Agente da Autoridade Marítima) – Rua Barão
do Triunfo 372, João Pessoa, CEP 58010-400; telefones (83) 241-2805; (0800) 281-3071;
fac-símile (83) 241-2228; e-mail secom@cppb.mar.mil.br. 30
Administração do Porto de Cabedelo (Autoridade Portuária) – Rua Presidente
João Pessoa, snº, Cabedelo; telefones (83) 250-3000/3002; fac-símile (83) 250-3001.
Delegacia Regional da Receita Federal – Rua Presidente João Pessoa, 65, Cabedelo;
telefone 228-1105.
Serviço de Polícia Marítima – Anexo ao escritório da Guarda Portuária; telefone 35
228-1030.
Radiopatrulha de João Pessoa – Telefone 190.
FERIADOS MUNICIPAIS E ESTADUAIS
Além dos feriados nacionais relacionados no capítulo II, são feriados nas cidades
de Cabedelo e João Pessoa e no Estado da Paraíba os seguintes dias: 40
Em Cabedelo,
5 de junho – Sagrado Coração de Jesus; e
12 de dezembro – Emancipação Política de Cabedelo.
Em João Pessoa,
24 de junho – São João; 45
5 de agosto – Fundação da Cidade de João Pessoa; e
8 de dezembro – Nossa Senhora da Conceição.

DH1-II-12 Corr. 1-05


(Folheto nº 11/05)
70 ROTEIRO COSTA LESTE
Na Paraíba,
26 de julho – Memória do ex-Presidente João Pessoa; e
5 de agosto – Fundação do Estado da Paraíba.
PORTO DE ITAPESSOCA
5 Cartas 903 e 910
O porto está localizado na ilha de Itapessoca, Estado de Pernambuco, na margem
esquerda do rio Carrapicho e 6M a montante de sua barra, que é denominada barra de
Catuama. Pertence à Companhia Itapessoca Agro-Industrial S.A. e destina-se à movi-
mentação de produtos da fábrica de cimento Nassau. Não é um porto organizado.
10 RECONHECIMENTO E DEMANDA
Cartas 910 e 22200
O navegante procedente do Norte deve reconhecer o cabo Branco e navegar numa
distância de 5M a 10M da costa, até marcar o farol Ponta de Pedras aos 270°. Desta
linha de posição, sempre navegando em profundidades acima de 10m, pode demandar o
15 local de embarque de prático situado na posição em que se marca o farol Ponta de Pedras
aos 340°, na distância de 5M.
Na aproximação do fundeadouro aparecem destacadas a chaminé e a caixa-d’água
da ilha de Itapessoca e as igrejas da praia de Catuama, da ponta Jaguaribe e da localidade
de Pilar. Na ponta do Funil, o conjunto dos morros de Catuama, do Funil e do Seleiro
20 aparece, de longe, como forquilhas.
O navegante vindo do Sul deve aterrar no farol Olinda e então navegar próximo
da costa, sempre em profundidades superiores a 10m, aparecendo destacados neste
trecho, até o local de embarque de prático, as igrejas das localidades situadas na praia
da Conceição, as duas chaminés da fábrica Poty, o forte de Orange e finalmente os
25 mesmos pontos vistos por quem procede do Norte.
Carta 903
O acesso ao porto só pode ser feito durante o dia e com auxílio de prático ou pelo
navegante que tenha perfeito conhecimento local. A barra de Catuama e o rio Carrapicho
são de difícil acesso, com muitas pedras e bancos que mudam de posição. O balizamento
30 é particular, constituído de bóias cegas, e suas alterações não são divulgadas por Avisos
aos Navegantes.
Em frente ao porto a largura do rio é de 400m, havendo espaço livre de 350m para
manobra, em profundidades variando de 4m a 6m, na preamar.
PONTOS CARACTERÍSTICOS
35 Cartas 903 e 910
Os seguintes pontos auxiliam a demanda do local de embarque e desembarque de
prático e o fundeio na barra de Catuama.
Ponta de Pedras – Ver a página 53.
Chaminé da Itapessoca Agro-Industrial – 3M a W do farol Ponta de Pedras,
40 uma estrutura de grande porte e bem visível.
Igreja da praia de Catuama – 2,1M a SSW do farol Ponta de Pedras, aparece
bem destacada entre o casario da praia de Catuama.

DH1-II-12 Corr. 1-05


PORTO DE ITAPESSOCA 71
Igreja de Jaguaribe (07°43,9’S – 034°49,6’W) – No sopé de uma elevação ao sul
da ponta Jaguaribe, com muitos coqueiros atrás e bem visível.
Igreja de Pilar – 1M a SSE da igreja de Jaguaribe, destaca-se do casario da
localidade de Pilar, também com muitos coqueiros nas proximidades.
Carta 910 5
Chaminés da fábrica Poty – Ver a página 53.
Igrejas da Conceição – Uma situada junto ao casario da praia da Conceição
(07°52,7’S – 034°49,8’W) e outra mais no interior, no sopé de uma elevação, ambas bem
visíveis.
PERIGOS 10
Carta 903
Na faixa de mar compreendida entre a costa e a isóbata de 10m há muitas pedras
descobertas e submersas, baixios e recifes. Não se deve navegar nesta área, até o local
de embarque de prático.
Do fundeadouro da barra de Catuama até o porto, no rio Carrapicho, há muitas 15
pedras submersas e bancos que mudam de posição, alterando o canal, que só deve ser
demandado com prático ou pelo navegante que tenha perfeito conhecimento local.
FUNDEADOURO
Carta 910
– Fundeadouro aconselhado 20
Na posição 07°41,6’S – 034°46,4’W, profundidades de 12m a 14m, fundo de areia
e coral, desabrigado dos ventos e vagas de NE a SE.
Deve-se fundear marcando o farol Ponta de Pedras aos 328°, na distância de 4,5M.
MARÉ E CORRENTE DE MARÉ
Carta 903 25

A maré tem característica semidiurna, com o nível médio 1,3m acima do nível de
redução da carta.
A direção predominante da corrente de maré, na enchente e na vazante, coincide
com o eixo do canal.
A corrente de vazante no canal pode atingir até 3 nós, na sizígia. 30
PRATICAGEM
Não há serviço organizado de praticagem, nem normas sobre sua obrigatoriedade.
O prático deve ser solicitado à Companhia Itapessoca Agro-Industrial.
TRÁFEGO E PERMANÊNCIA
Não há normas específicas, além das estabelecidas no RIPEAM. 35
RECURSOS PORTUÁRIOS
Cais – tem 35m de comprimento.
Outros recursos – não há.

DH1-II-12 Original
72 ROTEIRO COSTA LESTE
SUPRIMENTOS
Aguada – há possibilidade de fornecimento.
Outros suprimentos – não há disponibilidade de energia elétrica, combustíveis,
sobressalentes ou gêneros alimentícios.
5 COMUNICAÇÕES
Só há comunicação rodoviária com Recife.
HOSPITAIS
Não há. É possível o atendimento de emergência, pelo serviço médico da Compa-
nhia Itapessoca Agro-Industrial.
10 PORTO DO RECIFE
Cartas 902 e 930
O porto está localizado na cidade do Recife, capital do Estado de Pernambuco,
onde deságuam os rios Capibaribe e Beberibe.
A área portuária é delimitada pelo molhe de Olinda, ao norte; molhe de recifes, a
15 leste; ponta do Pina, ao sul; e cais do porto, a oeste.
RECONHECIMENTO E DEMANDA
Cartas 902 e 930
O navegante procedente do Norte em derrota costeira deve navegar a uma
distância da costa entre 5M e 10M, para evitar os recifes existentes nas proximidades
20 do litoral, e reconhecer a ponta de Olinda com o seu farol, que é bem visível até 20M.
Outros pontos que auxiliam a aterragem são a torre TV-13, a chaminé Tacaruna e as
torres TV-2 e TV-11.
O acesso ao porto é feito normalmente pelo canal do Sul, sendo uma boa prática
aproar o navio ao alinhamento do farol Recife com a torre TV-11, que ficam alinhados
25 aos 298°, para atingir o fundeadouro de espera de prático com segurança.
O canal de Olinda deve ser evitado, podendo ser utilizado, excepcionalmente, por
embarcações de calado até 4,88m(16 pés), durante a preamar. Os bancos que ficam ao
norte e ao sul deste canal o tornam perigoso ao navegante que não tenha perfeito
conhecimento local.
30 O navegante vindo do Sul em derrota costeira deve reconhecer com facilidade o
cabo de Santo Agostinho, onde o seu farol e a igreja Nossa Senhora de Nazaré são bem
visíveis até 24M, e navegar em distância superior a 3M da costa, para evitar o cordão de
pedras existente a nordeste do cabo. Os pontos notáveis deste trecho, até Recife, entre
eles a igreja Guararapes e a chaminé Bacardi, facilitam a aproximação, até serem
35 identificados os mesmos pontos que auxiliam a aterragem do navegante procedente do
Norte.
Para a demanda do local de embarque de prático no canal do Sul também deve ser
usado o alinhamento farol Recife – Torre TV-11, depois de passar a leste do banco Ituba.
Para demandar o fundeadouro navegando entre os bancos Ituba e Tacis, uma boa
40 prática é aproar o navio ao alinhamento farol Recife – chaminé Tacaruna, alinhados aos
340°, até marcar a chaminé Bacardi aos 270°, quando se deve aproar ao farol Sul do

DH1-II-12 Original
PORTO DO RECIFE 73
Quebra-Mar do Banco Inglês e navegar até o fundeadouro. Neste caso, porém, é preciso
ter especial atenção ao caimento do navio sobre o banco Ituba, inicialmente, e depois
sobre a área com profundidades abaixo de 10m, junto à costa.
O navegante procedente de alto-mar deve aterrar de maneira a reconhecer inicial-
mente a ponta de Olinda, para depois identificar os demais pontos característicos. 5
A topografia da costa, contínua e pouca elevada, não facilita a aproximação pelo
radar.
À noite, os faróis Olinda e Santo Agostinho são facilmente reconhecidos e as luzes
intermitentes das torres de TV facilitam a demanda do fundeadouro; porém, o grande
número de luzes, no porto e na cidade, dificultam a identificação dos faróis, dos faroletes 10
dos extremos dos molhes e das bóias luminosas que balizam os bancos da barra.
Em qualquer situação, deve haver especial cuidado com o caimento do navio sobre
a costa, quando sopram ventos fortes do quadrante leste.
PONTOS CARACTERÍSTICOS
Cartas 902 e 930 15
Os seguintes pontos facilitam a aterragem e a demanda do fundeadouro da barra
do porto do Recife.
Ponta de Olinda – Ver a página 53.
Torre TV-13 – 1,2M a NNW do farol Olinda, uma torre transmissora com luz fixa
encarnada particular na altitude de 130m, bem visível. 20
Chaminé Tacaruna – 2,1M a SW do farol Olinda, localizada sobre um edifício
alto e volumoso, pintado de branco. É uma das marcas inconfundíveis do porto do Recife.
Torres notáveis – 3M a SW do farol Olinda, um conjunto de duas torres trans-
missoras das TV-2 e TV-11 e uma da Rádio Caetés. São bem visíveis e à noite exibem
luzes rápidas encarnadas (TV-2 e TV-11) e branca, particulares, nas altitudes de 132m, 25
142m e 128m, respectivamente.
Farol Recife (1304) – (08°03,26’S – 034°51,93’W) – Uma torre octogonal de
alvenaria, branca com larga faixa horizontal encarnada no meio, tendo 18m de altura e
luz de lampejos alternados brancos e encarnados na altitude de 20m com alcances de
17M (luz branca) e 13M (luz encarnada), localizada no cordão de recifes que protege o 30
porto. Seu alinhamento com a torre TV-11 facilita a demanda do fundeadouro da barra.
Farol Norte do Quebra-Mar do Banco Inglês (1284) – 1,1M a ENE do farol
Recife, uma torre quadrangular de concreto armado, verde, com 7m de altura e luz de
lampejo verde na altitude de 12m com alcance de 11M, no extremo norte do quebra-mar
do banco Inglês. 35
Farol Sul do Quebra-Mar do Banco Inglês (1288) – 0,7M a E do farol Recife,
uma torre quadrangular de concreto armado, com faixas horizontais encarnadas e
brancas, tendo 7m de altura e luz de lampejo encarnado na altitude de 12m com alcance
de 11M, no extremo sul do quebra-mar do banco Inglês.
Chaminé Bacardi – 2,5M a SW do farol Recife, localizada a oeste da praia do Pina 40
e notável.
Carta 930
Igreja Guararapes (08°09,4’S – 034°55,8’W) – Situada no cume do outeiro
Guararapes, o mais proeminente da região. É facilmente identificada por suas duas
torres. 45

DH1-II-12 Original
74 ROTEIRO COSTA LESTE
Cabo de Santo Agostinho – Ver a página 54.
PERIGOS
Carta 902
Os perigos existentes nas proximidades da barra do porto do Recife, próximos das
5 rotas usuais de navegação, são os seguintes.
Baixo Itabaiacus ou Olinda de Fora – Extenso e com muitas pedras, com
profundidades abaixo de 5m e onde o mar normalmente arrebenta. Seus extremos norte
e sul ficam nas marcações 053° e 144° e distâncias de 2,2M e 1,5M, respectivamente, do
farol Olinda. Na sua parte norte há um navio soçobrado cujo casco é visível.
10 Banco Victor Pisani – Com profundidades abaixo de 10m, com seus extremos
norte e sul nas marcações 067° e 103° e distâncias de 2,45M e 1,55M, respectivamente,
do farol Recife. No seu extremo sueste há um navio soçobrado perigoso à navegação,
balizado por bóia luminosa de perigo isolado.
Banco Inglês – Tomado em toda a sua extensão norte–sul por um quebra-mar,
15 cujo extremo norte fica na marcação 056° e distância de 1,1M do farol Recife e onde está
localizado o farol Norte do Quebra-Mar do Banco Inglês. O extremo sul do quebra-mar
fica na marcação 087° e distância de 0,7M do farol Recife e nele está localizado o farol
Sul do Quebra-Mar do Banco Inglês. Na parte submersa do banco a leste do quebra-mar
as profundidades ficam abaixo de 5m e há um navio soçobrado perigoso à navegação. As
20 pedras nas profundidades de 5,4m e 4,2m existentes a oeste do banco são balizadas por
bóia luminosa de boreste, com refletor radar.
Banco Ituba – Extenso alto-fundo de coral, com profundidades abaixo de 10m,
cujos extremos nor-noroeste e su-sueste estão na marcação 154° e distâncias de 2,1M e
2,9M, respectivamente, do farol Recife. Sua margem leste é balizada por bóia luminosa
25 de bombordo, com refletor radar.
Banco Tacis – Alto-fundo que se estende da praia do Pina até a distância de
0,7M, com profundidades abaixo de 5m. Seu extremo leste fica na marcação 183° do
farol Recife e seus limites norte e sul estão nas distâncias de 1,2M e 2,3M, respecti-
vamente, deste farol. Na sua parte norte o fundo é sujo, não perigoso à navegação.
30 Na entrada do porto há pedras submersas junto às extremidades dos molhes.
No interior do porto não se deve manobrar na área ao norte do farolete Molhe
Norte, onde as profundidades ficam abaixo de 5m.
FUNDEADOUROS
Carta 902
35 – Navios de calado até 9,75m(32 pés)
Na área conhecida como fundeadouro do Lameirão, entre o farol Sul do Quebra-
Mar do Banco Inglês e a bóia luminosa do banco Ituba, com profundidades acima
de 10m, fundo de areia, cascalho e lama dura, desabrigado dos ventos e vagas do
NE a SE.
40 É aconselhável fundear com um filame mínimo de 5 quartéis.
– Navios de calado acima de 9,75m(32 pés)
A leste do fundeadouro do Lameirão, em profundidades maiores, de acordo com
o calado, porém sem entrar na área de cabos submarinos.

DH1-II-12 Original
(Folheto nº 11/06)
PORTO DO RECIFE 75
– Navios aguardando visita
Na área conhecida como fundeadouro da Franquia, entre o molhe de Olinda e
os recifes fronteiros ao cais, na posição 08°02,80’S – 034°51,85’W. Com mar calmo,
a visita pode ser realizada no Lameirão, não ultrapassando a distância de 1M do
farol Sul do Quebra-Mar do Banco Inglês. 5

– Navios de quarentena
No fundeadouro do Lameirão ou a leste da bóia luminosa do banco Ituba, de
acordo com o calado do navio, porém sem entrar na área de cabos submarinos.
– Embarcações de esporte e recreio
Podem fundear por dentro dos recifes fronteiros ao cais, em frente ao Iate Clube 10
do Recife ou na marina do Cabanga Iate Clube de Pernambuco, com autorização
da diretoria deste clube.
FUNDEIO PROIBIDO
Carta 902
É proibido o fundeio nos canais de acesso e nas áreas de cabos submarinos. 15
PESCA PROIBIDA
Carta 902
É proibida a pesca de qualquer espécie na área portuária, inclusive nos canais de
acesso, até o banco Inglês.
ÁREA DE MANOBRA 20
Carta 902
A área destinada à manobra de atracação ou desatracação fica entre o cais do por-
to e os recifes fronteiros ao cais, estendendo-se até o armazém 15, com aproximadamente
3.000m de comprimento. Apresenta uma largura mínima de 200m, em frente ao armazém
11, e uma largura máxima de 400m, em frente ao terminal açucareiro. 25

CABOS SUBMARINOS
Carta 902
Do istmo de Olinda e da praia do Pina saem inúmeros cabos submarinos, cujas
áreas de localização estão delimitadas na carta por linha de limite de área de cabo
submarino. 30
Ao fundear na barra o navegante deve ter especial atenção para não se localizar
nestas áreas, onde o fundeio é proibido.
MARÉ E CORRENTE DE MARÉ
Carta 902
A maré tem característica semidiurna, com o nível médio 1,14m acima do nível de 35
redução da carta.
A direção geral da corrente é a do eixo do canal e sua maior intensidade é na
entrada do porto, entre os dois quebra-mares.

DH1-II-12 Corr. 1-06


(Folheto nº 11/06)
76 ROTEIRO COSTA LESTE
Nas marés de sizígia a corrente atinge 5 nós, na vazante, e 4 nós na enchente; nas
marés de quadratura chega a 3 nós, na vazante e na enchente.
Nas grandes cheias dos rios Capibaribe e Beberibe, o volume das águas destes
rios pode mascarar a maré. Nestas ocasiões as correntes podem atingir valores significa-
5 tivos, com sentidos contrários na superfície e no fundo, dificultando as manobras de
atracação e desatracação.
CONDIÇÕES ATMOSFÉRICAS
A pressão atmosférica média é de 760mm.
A temperatura do ar média é de 25,6°C.
10 A umidade relativa do ar média é de 90%.
A precipitação anual média é de 2.272,9mm.
PRATICAGEM
Carta 902
A praticagem no porto do Recife é obrigatória para os seguintes navios:
15 – estrangeiros de qualquer tipo e arqueação bruta, exceto as embarcações de apoio
marítimo de arqueação bruta até 2.000 contratadas por empresa brasileira que
tenha sua sede e administração no país, desde que comandadas por marítimo
brasileiro de categoria igual ou superior a 1º Oficial de Náutica, ou de posto
compatível com o porte do navio; e
20 – brasileiros de qualquer tipo, de arqueação bruta acima de 2.000.
A zona de praticagem obrigatória tem como limites a área circular com 1M de raio
e centro no farol Sul do Quebra-Mar do Banco Inglês e qualquer ponto do interior do
porto. Os locais de embarque e desembarque de prático nos canais de Olinda e do Sul,
estão assinalados na carta.
25 A solicitação de prático deve ser feita pela companhia ou pelo agente do navio,
por meio de memorando padronizado. Também pode ser feita por telefone ou pelo navio,
por meio da estação costeira Olinda Rádio (PPO), desde que posteriormente seja con-
firmada pelo memorando.
Em qualquer caso, a solicitação de prático deve ser feita com antecedência mínima
30 de 4 horas da hora em que ele deve embarcar.
A “Pernambuco Pilots – Empresa de Praticagem Ltda” fica na Praça Arsenal de
Marinha, 35, salas 1201 a 1204, bairro do Recife; telefone (81) 3424-5010; fac-símile (81)
3424-2604; e-mail pernambucopilots@veloxmail.com.br; e mantém escuta permanente
em radiotelefonia VHF, canal 16 para chamada e 13 para operação.
35 TRÁFEGO E PERMANÊNCIA
Devem ser observadas as seguintes normas, complementares às do RIPEAM:
– a visita das autoridades portuárias é feita, normalmente, por ocasião da atra-
cação do navio, respeitadas as normas específicas de cada autoridade;
– obedecidos os limites de comprimento e calado, a visita aos navios que vão
40 permanecer fundeados no Lameirão será feita no fundeadouro da Franquia. Com
o mar calmo ou em condições especiais, e com a aquiescência dos inspetores, esta
visita poderá ser realizada no próprio Lameirão, no período diurno;
– a visita a navios arribados ou com rota alterada para o porto do Recife deve ser
feita na Franquia, de 2ª feira a 6ª feira, no período diurno. Excepcionalmente,

DH1-II-12 Corr. 1-06


PORTO DO RECIFE 77
quando seu calado não permitir a entrada no porto, o navio poderá ser visitado
no Lameirão, nos mesmos dias e período citados acima;
– a visita a navios por necessidade de socorro médico (risco de vida) a tripulante
ou passageiro poderá ser feita no Lameirão, em qualquer dia e hora, desde que
seus calado e comprimento não permitam o fundeio na Franquia; 5
– no canal de acesso ao porto, o calado máximo permitido é de 8m (26 pés); o
comprimento máximo é de 260m; e a boca máxima de 35m;
– para a atracação, os calados máximos recomendados são os seguintes: do terminal
açucareiro ao armazém 6, 8m (26 pés); nos armazéns 7 e 8, 6m (20 pés); nos
berços 9 e 10, 7m (22 pés); no armazém 11, 7m (22 pés); nos armazéns 12 e 13, 6m 10
(20 pés); e no armazém 14, 5m (16 pés);
– as embarcações que vão carregar no terminal açucareiro deverão atracar por
boreste; as que vão carregar nos berços 12, 13 e 14 deverão atracar por bombordo;
e as de passageiro, de comprimento acima de 160m, deverão atracar entre os
berços 2 e 6; 15
– no período noturno, não podem entrar no porto navios com mais de 180m de
comprimento ou calado superior a 8m (26 pés), com exceção dos que tenham
hélices laterais de proa ou popa;
– a navegação no canal interno do porto deve ser feita com velocidade menor que
5 nós, a fim de não afetar a amarração dos navios atracados; 20
– o navio que sai tem preferência sobre o navio que entra, sendo proibido o
cruzamento de navios na barra. Todavia, o navio de maior calado, que depende
da preamar para manobra, terá preferência sobre o de menor calado, nestas
ocasiões;
– as manobras de saída têm preferência sobre as demais, seguidas das mudanças 25
de atracação;
– normalmente, na forma estabelecida no Regulamento de Exploração do Porto
do Recife, será concedida atracação:
1 – imediata, aos navios de passageiro em viagem de turismo e aos de assistência
e salvamento; 30
2 – preferencial, aos navios que irão movimentar exclusivamente mercadorias
e unidades de carga para as quais o porto possua instalações especiais ou
berços preferenciais; e
3 – respeitadas as precedências acima, na seguinte ordem de prioridades, aos
navios que terão que movimentar animais vivos; embarcar frutas frescas; 35
embarcar mercadorias de exportação; movimentar gêneros alimentícios
perecíveis de primeira necessidade; e movimentar gêneros alimentícios
de primeira necessidade não perecíveis;
– o uso de rebocadores é obrigatório nas manobras de atracação e desatracação;
– o reboque dentro do porto de navio impossibilitado de manobrar com seus 40
próprios recursos só pode ser realizado utilizando dispositivo especial de
rebocadores, não devendo ser realizado à noite ou no período da baixa-mar,
quando a embarcação estiver carregada;
– os navios devem atracar deixando, preferencialmente, um ferro espiado;
– as manobras de atracação e desatracação com ventos fortes devem ser efetuadas 45
com toda a atenção, porque os ventos predominantes, Nordeste no verão e Sueste
no restante do ano, empurram os navios contra o cais. Navios descarregados
exigem especial cuidado, nestas ocasiões;

DH1-II-12 Original
78 ROTEIRO COSTA LESTE
– é proibido o transporte de pessoal e/ou material, de qualquer ponto do cais e
adjacências para os recifes em frente ao cais, por qualquer tipo de embarcação;
– todos os navios mercantes beneficiados ou não com prioridade de atracação
devem desatracar dentro de 1 hora após o término das operações de carga ou
5 descarga, se as condições de maré e navegação permitirem. Não havendo outro
navio aguardando cais, a Administração do Porto poderá, a seu critério e em
atendimento a solicitação por escrito do interessado, autorizar uma permanência
maior. No caso de navio impossibilitado de manobrar a decisão do seu
deslocamento ou permanência será da Capitania dos Portos, após vistoria para
10 comprovação do fato;
– durante a permanência do navio no porto deve ser dada especial atenção, por
parte do Comandante, aos seguintes pontos, sujeitos a rigorosa fiscalização da
Capitania dos Portos e da Administração do Porto:
1 – amarrar o navio com segurança, atendendo aos corretos procedimentos
15 marinheiros;
2 – evitar fumaça e ramonagem;
3 – não esgotar porões ou lançar detritos nas águas portuárias e adjacentes;
4 – manter iluminação adequada nos portalós, pranchas e em todos os locais
em que haja operação de carga;
20 5 – não manter escadas arriadas no bordo do mar;
6 – não efetuar reparo que impossibilite a embarcação de manobrar, salvo em
situação especial e desde que obtida a concordância da administração do
porto ou do terminal;
7 – não permitir a atracação de embarcações a contrabordo, com o navio atracado
25 ou fundeado, sem autorização da Capitania dos Portos;
8 – não permitir o embarque ou desembarque de qualquer pessoa ou objeto, com
o navio fundeado, sem autorização da Capitania dos Portos;
9 – garantir ao pessoal que trabalha a bordo na manipulação da carga, como os
conferentes, estivadores e consertadores, e também aos vigias, condições de
30 higiene durante o serviço, com o provimento de água potável e instalações
sanitárias cabíveis;
10 – franquear, a qualquer momento, a entrada a bordo do pessoal que exerce
funções de fiscalização, quando devidamente credenciado;
11 – manter, obrigatoriamente, a vigilância do navio, com pessoal da tripulação
35 ou não, tendo especial atenção para o bordo do mar; e
12 – manter, obrigatoriamente, com o navio fundeado ou atracado, um tripulante
(vigia) guarnecendo, permanentemente, equipamento portátil em VHF, no
canal 16.
– o acesso de pessoal à área portuária é fiscalizado e controlado pela Administração
40 do Porto:
– no período em que o navio permanecer no fundeadouro, aguardando atracação
ou por qualquer outro motivo, o Comandante deve observar o seguinte:
1 – comunicar imediatamente à Capitania dos Portos o fundeio e o seu motivo;
2 – não receber visita de pessoas estranhas nem permitir o desembarque de
45 tripulantes;
3 – não manobrar o navio sem aviso prévio à Capitania dos Portos;

DH1-II-12 Original
PORTO DO RECIFE 79
4 – não permitir o embarque do agente do navio ou seu representante, sem a
devida autorização da Capitania dos Portos; e
5 – não estabelecer intercâmbio de qualquer espécie com outras embarcações,
o que será considerado uma operação clandestina.
POLUIÇÃO 5
É proibido despejar nas águas do porto do Recife e ter no convés do navio com
risco de cair na água qualquer tipo de detrito, lixo, óleo ou substância poluente.
Devem ser observadas as normas constantes nos itens “Preservação ambiental”,
“Carga e descarga de petróleo e seus derivados, produtos químicos a granel e gás
liquefeito” e “Mercadorias perigosas” das páginas 27 e 28, para evitar a poluição e 10
preservar o meio ambiente marinho no porto do Recife.
A limpeza de tanques e porões é feita por firmas especializadas.
O recolhimento de lixo é feito pela Administração do Porto.
RECURSOS PORTUÁRIOS
Cais – tem uma extensão total de 2.960m, compreendendo 4 trechos de cais 15
contínuo: trecho 1, com 340m, 2 berços de atracação e profundidade de 8,5m a 10m;
trecho 2, com 1.010m, 5 berços e profundidade de 10,3m; trecho 3, com 1.262m, 8 berços
e profundidades de 8m a 10m; e trecho 4, com 348m, 2 berços e profundidades de 6m a
8m.
Armazéns – 12 armazéns internos com área de 36.216m2; 3 armazéns externos com 20
área de 16.836m2; e 1 armazém frigorífico, tendo 13 câmaras com área útil de 935m2,
capacidade de 600t e temperatura de refrigeração entre + 2°C e – 18°C.
Silos – 2 silos para cereais, com capacidade para 200.000t.
Pátios – dispõe de área descoberta ao longo do cais para carga geral, com o total
aproximado de 75.500m2; 11 pátios cobertos, com área total de 31.664m2; 1 pátio para 25
contêineres, com 24.128m2 de área e capacidade de estocagem de 1.140 contêineres; e 1
pátio com 14 tanques para derivados de petróleo, com capacidade total de 166.894m3.
Equipamentos –
Tipo Quantidade Capacidade
Guindaste elétrico sobre trilhos 7 3,2t(4), 12,5t(1), 16t(1) e
25t(1)
Guindaste sobre pneus 1 7t
Empilhadeira 11 2,5t(3), 3t(4) e 7t(4)
Sugador de cereais fixo, no berço 9 1 100t/h
Sugador de cereais móvel, no berço 9 1 150t/h
Sugador de cereais móvel, no berço 1 1 60t/h
Carreta 6 25t/h
Moega 3 18t
Trator 3 50cv, 105cv e 112cv
Caçamba (grab) 4 4,0m3(2) e 6,3m3(2)

O pátio de contêineres possui 30 tomadas para contêineres frigoríficos; 2 empi-


lhadeiras de 37t, com spreader telescópico; 1 empilhadeira de 40t, com spreader 30
telescópico; 2 empilhadeiras de 7t dotadas de asa delta para movimentação de contêi-
neres vazios; 1 guindaste elétrico de 25t, na faixa do cais; 1 portêiner para 30,5t; e 1
transtêiner para 30t.

DH1-II-12 Original
80 ROTEIRO COSTA LESTE
Rebocadores – 4 rebocadores: 2 com potência de 1.010cv e força de tração estática
longitudinal de 15t e 17t; e 2 com potência de 1.200cv e força de tração estática
longitudinal de 14t e 17t.
Cábreas – não há.
5 Telefone – pode ser instalado a bordo. A solicitação deve ser feita à companhia
telefônica, com antecedência mínima de 3 dias úteis.
TERMINAL ESPECIALIZADO
Terminal açucareiro – possui 2 silos horizontais, com capacidade total de 200.000t
de açúcar a granel, e carregador pneumático com capacidade para embarque de 1.000t/h
10 de açúcar.
SUPRIMENTOS
Aguada – há hidrantes ao longo de todo o cais, sendo 17 espaçados de 50m, do
berço 2 ao 6, e 54 espaçados de 30m, no trecho restante, todos com 2,5 pol de diâmetro
e vazão de 20m3/h. Não há barca-d’água.
15 Energia elétrica – há disponibilidade de energia elétrica em 380V (trifásica) e
220V (monofásica), 60Hz, para força e iluminação, em toda a extensão do cais. Nos berços
5 e 6 também há em 440V, trifásica. No trecho entre os berços 2 e 6 há tomadas para
navios, espaçadas de 50m.
Combustíveis e lubrificantes – o fornecimento de óleo combustível aos navios
20 atracados entre os berços 2 e 6 é feito através de 16 tomadas, espaçadas de 60m, com
vazão de 150m3/h. No trecho restante do cais o abastecimento só pode ser feito por
caminhão, com 30m3 de capacidade e vazão aproximada de 60m3/h.
Todos os tipos de derivados de petróleo podem ser fornecidos. A solicitação deve
ser feita com antecedência mínima de 24 horas. As distribuidoras normalmente não
25 abastecem os navios nos sábados, domingos e feriados.
Gêneros – há disponibilidade de todos os tipos de gêneros, que podem ser adquiri-
dos nas firmas especializadas em fornecimento a navios ou na rede de supermercados.
Sobressalentes – há restrições para obtenção de sobressalentes, em especial os de
máquina e eletrônica.
30 REPAROS
Há diversas firmas cadastradas na Capitania dos Portos e capacitadas para executar
pequenos reparos.
A Administração do Porto possui uma carreira para embarcações de até 1.500t de
deslocamento.
35 Há limitações para reparos de equipamentos eletrônicos.
INCÊNDIO
Os rebocadores do porto dispõem de hidrantes de rede de incêndio.
Entre os berços 2 e 6 há sistema de combate a incêndio, sendo a rede de aguada
complementada com 18 hidrantes distribuídos ao longo do cais e principais pátios.
40 O Corpo de Bombeiros atende pelos telefones 3231-4166 e 193 (rede do porto).

DH1-II-12 Original
PORTO DO RECIFE 81
COMUNICAÇÕES
Marítima – Recife é ligado aos principais portos do Brasil por linhas regulares de
navegação de cabotagem. Também é porto de escala de várias linhas de navegação de
longo curso.
Ferroviária – 3 linhas da Companhia Ferroviária do Nordeste (CFN) ligam Recife 5
às principais regiões produtoras de Pernambuco, aos estados do sul e aos estados do
norte, até o Maranhão. No porto há 10km de linha férrea ligada a um ramal da CFN,
correndo ao longo de todo o cais.
Rodoviária – a malha rodoviária pavimentada existente permite a ligação do Recife
com todas as cidades de Pernambuco e com os estados vizinhos. 10

As distâncias a algumas das principais cidades de Pernambuco são as seguintes:


Cabo de Santo Agostinho – 32km
Limoeiro – 87km
Caruaru – 138km
Garanhuns – 229km 15
Aérea – o aeroporto internacional dos Guararapes dista 11km do porto. Há vôos
regulares para as principais cidades do Brasil, para os países do cone sul da América do
Sul e para os Estados Unidos da América, Europa e África.
Radioelétrica – Recife é ligado a todo o país e ao exterior por redes de telecomuni-
cações, inclusive radiotelex e discagem direta a distância DDD e DDI, código 81. A 20
estação costeira Olinda Rádio (PPO) opera em radiotelefonia classe J3E e radiotelefonia
VHF, nos horários e freqüências constantes na Lista de Auxílios-Rádio, Brasil.
HOSPITAIS
Hospital Geral de Urgência – Avenida Caxangá, 4477; telefone 3271-2044.
Hospital da Beneficência Portuguesa – Avenida Portugal, 163; telefone 3421-2022. 25

AUTORIDADES
Capitania dos Portos de Pernambuco (Agente da Autoridade Marítima) – Rua São
Jorge, 25, bairro do Recife Antigo, CEP 50030-240; telefone (81) 3424-7111; fac-símile
(81) 3424-7608; e-mail secom@cppe.mar.mil.br.
Administração do Porto do Recife (Autoridade Portuária) – Praça Artur Oscar 30
snº, bairro do Recife; telefones (81) 3424-4044, (administração) e (81) 3224-2577 (ope-
rações); fac-símiles (81)3224-2848 (administração) e (81) 3424-1005 (operações); e-
mail porto@elogica.com.br.
Delegacia Regional da Receita Federal – Avenida Alfredo Lisboa, telefones 3424-
2536 e 211 (rede do porto). 35

Agência de Vigilância Sanitária – Avenida Alfredo Lisboa, telefone 3424-0217.


Superintendência Regional da Polícia Federal – Armazém 10 do cais do porto,
telefones 3424-1539 e 117 (rede do porto).
Guarda Portuária – Estação do Brum, telefones 3424-1024 e 111 (rede do porto).
Delegacia de Polícia do 1º Distrito da Capital – Avenida Alfredo Lisboa, 539; 40
telefones 3424-9248 e 3222-2269 (Delegacia de Plantão).

DH1-II-12 Original
82 ROTEIRO COSTA LESTE
FERIADOS MUNICIPAIS

Além dos feriados nacionais relacionados no capítulo II, são feriados na cidade do
Recife os seguintes dias comemorativos:

24 de junho – São João;


5 16 de julho – Nossa Senhora do Carmo, Padroeira da cidade do Recife; e
8 de dezembro – Nossa Senhora da Conceição.

DH1-II-12 Original
(Folheto nº 8/12)
DO PORTO DO RECIFE À BAÍA DE TODOS OS SANTOS

38º W 37º 36º 35º


8º 8º
902
RE CI F E
PER N A MB U C O

906
Cab o d e S . Ag o sti n h o
P l an o 906 930

Taman d aré
905

9º 9º

A LA GOA S 920
901
MACE I Ó

Plano 920 22000 (INT2113)


10º 10º

Plano 1002

R io São F ran ci sco d o No rte 1002

A R A C A JU

11º 11º
SERG I PE 1003

12º 12º
1000

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ía
de
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s

14º 1100 14º

38º W 37º 36º 35º

DH1-II-12 Corr. 1-12


(Folheto nº 8/12)
84 ROTEIRO COSTA LESTE

DH1-II-12 Corr. 1-12


DO PORTO DO RECIFE À BAÍA DE TODOS OS SANTOS

Carta 22200
Entre os portos do Recife e de Maceió a costa é formada de praias entrecortadas
por vários rios, tendo atrás uma cadeia de montanhas, com alguns picos bem visíveis.
Um cordão de recifes descobertos e submersos continua correndo próximo à costa. Neste 5
trecho também há inúmeras localidades.
Cartas 1000 e 1100
A partir de Maceió as montanhas vão espaçando. Da barra do rio Sergipe à baía de
Todos os Santos a costa é constituída de extensas praias entrecortadas por rios, com
terras baixas atrás, aparecendo alguns morros isolados. O cordão de recifes próximo às 10
praias também desaparece.
PONTOS CARACTERÍSTICOS
Cartas 906 e 930
Cabo de Santo Agostinho (08°21,1’S – 034°56,9’W) – Um promontório formado
de outeiros, pedras e barreiras de cor avermelhada, que visto de longe parece ser muito 15
projetado sobre o mar. Constitui uma boa marca para a navegação e pode ser avistado a
24M. No seu cume ficam a igreja de Nossa Senhora de Nazaré e o farol Santo Agos-
tinho (1328), uma torre cilíndrica de concreto armado, branca, com 15m de altura e luz
de lampejo branco na altitude de 91m com alcance de 22M (vista III-7).
Carta 906 20
Porto de Suape – Ver a página 92.
Carta 22200
Pedra Selada (08°25’S – 035°12’W) – Pedra com formato de sela de montaria,
localizada na serra Selada, 13,5M a oeste da linha da costa. Tem a altitude de 311m e
é vista a mais de 20M da costa. Ao amanhecer, quando sopra vento terral é comum ficar 25
encoberta por uma névoa.
Ilha de Santo Aleixo (08°37’S – 035°02’W) – Ilha baixa e com pouca vegetação,
com dois outeiros na sua parte sul. O mais elevado tem a altitude de 23m. Quando
avistada de longe, aparece como duas ilhas pequenas. Navios de pequeno porte podem 30
fundear em suas proximidades, abrigados do vento e do mar, desde que haja perfeito
conhecimento local. A oeste da ilha fica a barra do rio Serinhaém, onde há um povoado
com igreja.
Cartas 905 e 22200
Baía de Tamandaré – 10,5M a SSW da ilha de Santo Aleixo, uma suave
reentrância da costa onde há bom fundeadouro para navios pequenos. Na sua margem 35
noroeste ficam a localidade de Tamandaré e o farol Tamandaré (1348), uma torre

DH1-II-12 Original
86 ROTEIRO COSTA LESTE

cilíndrica de concreto armado, branca, com 22m de altura e luz de grupo de 3 lampejos
brancos na altitude de 27m com alcance de 18M, construída no vértice sul do forte de
Santo Inácio. O limite norte da visibilidade do farol fica na marcação 236°, devido à
existência de um coqueiral. Na praia do Forte há um atracadouro, em cujo extremo a
5 profundidade é de 5m.
Tamandaré tem comunicação rodoviária com as cidades de Barreiros e Rio Formoso
e possui pista de pouso para aviões de pequeno porte.
Carta 22200
Maragogi – 17M a SSW da baía de Tamandaré, uma localidade com muitas casas,
10 tendo a oeste algumas barreiras vermelhas e a sudoeste, na distância de 3M, a igreja
São Bento, localizada no alto de um morro e bem visível.
Porto de Pedras – 10M a SSW de Maragogi, uma localidade situada na foz do rio
Manguaba, onde há um morro que apresenta uma forma arredondada, quando visto do
norte, e aparece destacado dos morros próximos, com um forte declive para o mar,
15 quando avistado pelo navegante que vem do sul. No cume do morro está situado o farol
Porto de Pedras (1352), uma torre troncônica de concreto armado, com faixas hori-
zontais brancas e pretas, 36m de altura e luz de grupo de 2 lampejos brancos na altitude
de 90m com alcance de 24M, facilmente reconhecível de grande distância (vista III-15).
Barra do Camaragibe – 12M a SSW de Porto de Pedras, onde deságua o rio
20 Camaragibe. Ao sul da barra fica o morro Camaragibe, com três linhas vivas de bar-
reiras, que aparecem muito destacadas pela manhã, quando são iluminadas pelo Sol.
Cartas 920, 22200 e 1000
Farol Maceió (1364) (09°39,37’S – 035°43,55’W) – Uma torre troncônica de
alvenaria, com losangos pretos e brancos, 26m de altura e luzes de lampejos alternados
25 brancos e encarnados na altitude de 68m com alcances de 43M (luz branca) e 36M (luz
encarnada), localizada na parte alta da cidade de Maceió. Tem um setor de obscuridade
de 2° (010° a 012°). É o farol de aterragem no porto de Maceió.
Nas proximidades do farol há algumas torres e estruturas notáveis, com luz
particular no tope; 10M a NNW estão situados o radiofarol aeronáutico Maceió
30 (MCO), com funcionamento contínuo em 340 kHz, e o aerofarol Maceió (1356), uma
armação metálica com faixas horizontais encarnadas e brancas, 18m de altura e luz
ocasional na altitude de 113m.
Carta 901
Porto de Maceió e terminal da Braskem – Ver a página 97.
35 Cartas 920, 22200 e 1000
Farol São Miguel (1392) – 16,5M a SW do farol Maceió, uma torre tronco pira-
midal de concreto armado, branca, sobre base quadrangular encarnada, com 13m de
altura e luz de lampejo branco na altitude de 15m com alcance de 13M, localizada no
pontal sul da barra do rio São Miguel. Na costa a sudoeste do farol aparecem várias
40 barreiras vermelhas notáveis. Durante o dia a identificação do farol São Miguel pode
ser difícil, devido às dunas que o cercam.
Pontal de Coruripe – 22M a SW do farol São Miguel, forma uma enseada cuja
abertura está voltada para SW, protegida por um cordão de recifes com 4M de extensão
e distante da costa cerca de 2M. No pontal está situado o farol Coruripe (1396), uma
45 torre cilíndrica de alvenaria sobre base tronco piramidal, com faixas horizontais pretas

DH1-II-12 Original
DO PORTO DO RECIFE À BAÍA DE TODOS OS SANTOS 87

e brancas, 10m de altura e luz de grupo de 2 lampejos brancos na altitude de 20m com
alcance de 14M. 8,5M a SSE do farol Coruripe há uma boia luminosa especial no formato
cônico, amarela, com 4,5m de altura e luz de lampejo amarelo com alcance de 5M.
Cartas 1002 e 1000
Barra do rio São Francisco do Norte – 26M a SW do pontal de Coruripe, é a 5
barra de um dos rios mais importantes do Brasil, que tem pouco mais de 1.700 milhas
de extensão, nasce na serra da Canastra, em Minas Gerais, e banha vários estados. Nas
suas margens estão localizadas inúmeras cidades, entre as quais destacam-se Pirapora,
Juazeiro, Petrolina, Penedo, Neópolis e Propriá.
A barra do rio São Francisco do Norte é formada por dois pontais: o pontal norte, 10
arenoso, despovoado e com algumas dunas notáveis; e o pontal sul, povoado, com
vegetação de mangues e coqueiros. No pontal norte está localizado o farol Peba (1399.4),
uma torre tronco piramidal quadrangular em treliça metálica, branca com uma faixa
horizontal encarnada, com 40m de altura e luz de lampejo longo branco na altitude de
43m com alcance de 17M. No pontal sul, que foi invadido pelo mar, permanece a torre do antigo 15
farol, tombada e constituindo um perigo à navegação. A barra é de difícil acesso, sendo envolvi-
da por bancos que mudam de posição e onde o mar arrebenta. O canal é raso e estreito, só
devendo ser demandado por embarcação de pouco calado e com perfeito conhecimento local.
Entre outubro e março, quando ocorrem as enchentes, o rio São Francisco do Norte
pode ser navegado até a localidade de Piranha, 150M rio acima e 20M a jusante da 20
cachoeira de Paulo Afonso.
Carta 1000
Plataforma de explotação de petróleo PRB-1 – 17,5M a WSW do farol São
Francisco do Norte, ao largo da praia de Santa Isabel, ligada ao continente por oleodutos.
Constitui o farol PRB-1 (1401), tendo a cor alaranjada, 25m de altura, luz de lampejo 25
branco na altitude de 25m com alcance de 26M e setor de visibilidade de 205° (225° a
70°). A navegação próximo da plataforma deve ser evitada e a menos de 500m é proi-
bida.
Cartas 1001 e 1000
Farol Santa Isabel (1402) (10°49,64’S – 036°56,18’W) – Uma estrutura qua- 30
drangular de vigas de concreto armado, amarela, com placa de visibilidade, 31m de
altura e luz de grupo de lampejos alternados (2 brancos e 1 encarnado) na altitude de
68m com alcances de 26M (luz branca) e 21M (luz encarnada). É o farol de aterragem no
porto de Barra dos Coqueiros. Sua torre fica no prolongamento da ponte de acesso ao
cais. 35
Porto de Barra dos Coqueiros (Terminal Marítimo Inácio Barbosa – TMIB)
– Ver a página 105.
Cartas 1003 e 1000
Farol Sergipe (1428) (10°58,16’S – 037°02,18’W) – Uma torre quadrangular de
concreto armado, com faixas horizontais pretas e brancas, 40m de altura e luz de grupo 40
de 6 ocultações brancas na altitude de 41m com alcance de 39M, localizada na foz do rio
Sergipe. 1M a W do farol está localizada a torre do antigo farol, uma armação metálica
com coluna central na cor branca. Junto ao farol fica o radiofarol Sergipe, com funcio-
namento contínuo na frequência de 320kHz e sinal AI em código Morse com alcance de
200M. No radiofarol está instalada uma estação de GPS Diferencial (DGPS). 45

DH1-II-12 Original
88 ROTEIRO COSTA LESTE

Carta 1003
Barra do rio Sergipe – Ver a página 110.
Terminal de Carmópolis – Ver a página 114.
Carta 1000
5 Barra de São Cristóvão – 14M a SSW da foz do rio Sergipe, constitui a foz do rio
Vaza-Barris e de outros menores. No seu pontal norte fica o farol São Cristóvão
(1438), uma torre quadrangular de concreto armado, branca com duas faixas horizontais
encarnadas, com 40m de altura e luz de lampejo longo branco na altitude de 42m com
alcance de 23M. Os bancos da barra de São Cristóvão variam de posição e os canais
10 variam de profundidade e direção, não devendo ser demandados sem perfeito conhe-
cimento local.
Barra da Estância – 31M a SSW do farol Sergipe, é a embocadura comum dos
rios Piauí e Real. No seu pontal sul está situado o farol Mangue Seco (1440), uma
armação quadrangular metálica, branca, com 25m de altura e luz de lampejo branco na
15 altitude de 55m com alcance de 15M. A sudoeste da barra da Estância ficam os morros
Boa Vista e Itaparoa, que constituem boas marcas para o reconhecimento deste trecho
da costa. Os bancos da barra da Estância variam de posição e os canais variam de
profundidade e direção, não devendo ser demandados sem perfeito conhecimento local.
Farol Itariri (1441) – 35M a SSW da barra da Estância, na margem norte da foz
20 do rio Itariri, uma torre quadrangular de concreto armado com faixas horizontais pretas
e brancas, 30m de altura e luz de grupo de 5 lampejos brancos na altitude de 75m com
alcance de 26M.
Carta 1100
Subaúma (12°15’S – 037°47’W) – Localidade onde há uma igreja notável, próxima
25 da foz do rio Subaúma. Na foz do rio fica o farol Subaúma (1442), uma torre
quadrangular de concreto armado, com faixas horizontais encarnadas e brancas, 41m
de altura e luz de lampejo branco na altitude de 48m com alcance de 23M.
Outeiro Pelador – 17M a SW de Subaúma, visível a 18M e destacado dos morros
próximos por apresentar grandes manchas de areia branca.
30 Ponta Açu da Torre – 16,5M a SW do outeiro Pelador e onde está localizado o
farol Garcia d’Ávila (1444), uma torre cilíndrica de alvenaria, branca, com 25m de
altura e luz de grupo de 2 lampejos brancos na altitude de 28m com alcance de 21M. A
nordeste da ponta fica a localidade de Açu da Torre e a sudoeste há uma enseada que
pode ser demandada com conhecimento local e onde desemboca o rio Pojuca, sem
35 importância para a navegação.
Farol Camaçari (1446) – 13M a SW da ponta Açu da Torre, uma torre cilíndrica
de concreto armado, branca, com 20m de altura e luz de lampejo branco na altitude de
20m com alcance de 16M.
Torre de Arembepe (1448) – 5M a SW do farol Camaçari, uma estrutura notável
40 que exibe luz particular no tope. A sudoeste e bem próximo desta torre há várias chaminés,
também notáveis, que durante o dia são avistadas de muito longe devido à fumaça que
expelem.
Ponta Itapuã (12°57’S – 038°21’W) – Ponta envolvida por pedras e rochedos
sempre descobertos, na qual está localizado o farol Itapuã (1460), uma torre troncônica
45 metálica, com faixas horizontais encarnadas e brancas, 21m de altura e luz de lampejo

DH1-II-12 Original
(Folheto nº 11/06)
DO PORTO DO RECIFE À BAÍA DE TODOS OS SANTOS 89

branco na altitude de 24m com alcance de 15M. A NW do farol há um edifício notável, de


grande porte e iluminado por luzes de vapor de mercúrio na cor âmbar, que é visível a
grande distância e antes do próprio farol, cujos lampejos brancos podem ser confundidos
com as luzes da cidade. A NNE da ponta Itapuã estão localizados o radiofarol aero-
náutico Salvador (SVD), com funcionamento contínuo na frequência de 275 kHz, e o
aerofarol Salvador (1452), uma armação metálica com faixas horizontais encarnadas 5
e brancas, 17m de altura e luz ocasional na altitude de 23m.
Cartas 1110 e 1100
Ponta de Santo Antônio – 11M a WSW da ponta Itapuã, constitui o extremo leste
da barra da baía de Todos os Santos. Nela estão localizados o forte de Santo Antonio 10
da Barra e o farol Santo Antônio (1472), uma torre cilíndrica de alvenaria, com faixas
horizontais pretas e brancas, 22m de altura e grupo de luzes isofásicas alternadas (2
brancas e 1 encarnada) na altitude de 39m com alcances de 38M (luz branca) e 34M (luz
encarnada). O farol Santo Antônio é o farol de aterragem na baía de Todos os Santos e
um dos mais antigos do Brasil, sendo uma das principais marcas de navegação desta 15
área.
Carta 1110
Baía de Todos os Santos – Ver a página 119.
Carta 1100
Morro de São Paulo – 31,5M a SW da ponta de Santo Antônio, um morro notável, 20
que cai abruptamente sobre o mar, nas faces norte e oeste. Quando visto de longe
apresenta dois picos, sendo que o do sul tem encostas com declive suave e o do norte
encostas com declive mais pronunciado. Junto da face norte está localizado o farol
Morro de São Paulo (1776), uma torre troncônica de alvenaria, branca, com 26m de
altura, luz de grupo de 2 lampejos brancos na altitude de 89m com alcance de 23M e 25
visível em marcações menores que 355°. É a marca mais notável para o navegante
procedente do Sul, que vai aterrar na baía de Todos os Santos (vistas III-16 e III-17).
PERIGOS AO LARGO
Cartas 22200 e 1000
Os navegantes devem ter a máxima atenção quando trafegando próximo da costa, 30
principalmente no período noturno, devido à grande concentração de barcos pesqueiros
em atividade.
Carta 930
Do porto do Recife à ponta das Pedras Pretas (08°18,4’S – 035°56,5’W), entre a
costa e a isóbata de 10m há muitos baixios e coroas, não se devendo navegar nesta área. 35
Da ponta das Pedras Pretas ao cabo de Santo Agostinho a navegação é perigosa a
menos de 2M da costa, em virtude das pedras submersas existentes neste trecho, com
profundidades de 5,5m a 9,6m.
Carta 22200
Do cabo de Santo Agostinho ao porto de Maceió os perigos estão situados entre a 40
costa e a isóbata de 10m, sendo constituídos de recifes de coral submersos e descobertos,
que acompanham o litoral em distâncias até 3M.
Carta 905
O navegante que vai entrar na baía de Tamandaré deve ter atenção aos seguintes
perigos, situados na barra da baía e junto ao canal usual. 45
Tacis – Recifes de coral submersos, situados ao norte e ao sul da barra. Os da
parte norte têm seu limite sul na marcação 144° e distância de 1,1M do farol Tamandaré

DH1-II-12 Corr. 1-06


(Folheto nº 11/06)
90 ROTEIRO COSTA LESTE

e se estendem até 0,8M da costa. Os da parte sul têm seu limite norte na marcação 164°
e distância de 1,4M do farol Tamandaré, e vão até 0,7M a NE da ponta de Mamucabinha.
Baixa Grande – Recife de coral submerso onde o mar arrebenta, situado entre as
marcações 146° e 150° e distâncias de 1,2M a 1,4M do farol Tamandaré. Sua menor pro-
5 fundidade é de 3,4m.

Recife de coral – Na profundidade de 3,5m, marcação 156° e distância de 1,2M do


farol Tamandaré.

Baixó – Recife de coral que cobre e descobre e onde o mar arrebenta, entre as
marcações 161° e 170° e distâncias de 1,13M a 1,33M do farol Tamandaré. No seu extremo
10 norte a profundidade é de 2,6m.

Recife de coral – Tendo um cabeço com menor profundidade de 4m na marcação


158° e distância de 1,07M do farol Tamandaré e outro cabeço com menor profundidade
de 3,5m na marcação 158° e distância de 1,02M do mesmo farol.

Baixinha – Recife de coral onde o mar arrebenta, com menor profundidade de 2m


15 na marcação 154° e distância de 0,95M do farol Tamandaré.

Carta 920

Nas proximidades do porto de Maceió os perigos estão situados em distâncias da


costa menores que 4M.

Carta 920 (Plano)

20 O navegante que vai fundear no fundeadouro de São Miguel deve ter atenção aos
baixos da Gamela, de São Miguel, do Zé Teiu e do Navio, que dificultam o acesso
ao fundeadouro.

Carta 1000

Do porto de Maceió à barra do rio São Francisco do Norte, os perigos ao largo


25 estão localizados em distâncias da costa menores que 6M. Entre o pontal de Coruripe e
o rio São Francisco do Norte, porém, há muitas pedras com profundidades entre 15,7m
e 24m, até 12M da costa; a navegação neste trecho deve ser feita em distâncias superiores
a esta, devido à possibilidade da existência de pedras com profundidades menores,
ainda desconhecidas.
30 Carta 1002

A barra do rio São Francisco do Norte é sujeita a grandes variações, não devendo
ser demandada sem perfeito conhecimento local. Com ventos de SE ou S ela fica
totalmente circundada por arrebentações. Ao sul da barra há uma forte corrente para
W.
35 Carta 1000

Nas proximidades das plataformas de explotação de petróleo ao largo da praia de


Santa Isabel há pedras com dois cabeços nas profundidades de 6,3m e 5,1m, marcação
230° e distâncias de 15,5M e 17M, respectivamente, do farol Peba.

Os bancos das barras de São Cristóvão (11°09’S – 037°09’W) e da Estância (11°27’S


40 – 037°20’W) variam de posição. Os canais variam de profundidade e direção e só devem
se demandados com perfeito conhecimento local.

DH1-II-12 Corr. 1-06


(Folheto nº 11/05)
DO PORTO DO RECIFE À BAÍA DE TODOS OS SANTOS 91

ÁREAS RESERVADAS
Carta 1000
A navegação deve ser evitada nas seguintes áreas, delimitadas na carta por linha
de limite de área reservada, sendo proibida a menos de 500m das plataformas:
– 17,5M a WSW da barra do rio São Francisco do Norte (10°31’S – 036°24’W); e 5
– entre a barra do rio Sergipe e a barra de São Cristóvão.
Nestas áreas há plataformas de petróleo, com canalizações submarinas e quadros
de boias de amarração.
CABOS E CANALIZAÇÕES SUBMARINOS
Carta 1000 10

12M a NE da barra do rio Sergipe há um salmouroduto, com balizamento cego


particular e não padronizado indicando a direção da canalização. As alterações deste
balizamento não são divulgadas por Avisos aos Navegantes.
Carta 1100
12,5M e 17,5M a NE da ponta Itapuã (12°57’S – 038°21’W) há dois emissários 15
submarinos que se estendem até 3M da costa.
Cartas 22200, 1000 e 1100
Ao longo de todo este trecho da costa, há cabos submarinos situados entre as
isóbatas de 20m e 50m e aterrando nas cidades do Recife e de Maceió, Aracaju e Salvador.
A pesca e o fundeio são proibidos a menos de 500m destes cabos submarinos. 20
FUNDEADOUROS
Cartas 22200, 1000 e 1100
Os fundeadouros existentes ao longo da costa só podem ser utilizados por pequenos
navios e suas demandas quase sempre exigem do navegante perfeito conhecimento local.
Algumas áreas que podem ser usadas para fundeio são as seguintes. 25

Carta 906
Na enseada ao norte do cabo de Santo Agostinho (08°21,1’S – 034°56,9’W), com
profundidades de 5m a 12m, fundo de areia. Desabrigada dos ventos e vagas de NE e E.
Carta 905
Na baía de Tamandaré, com profundidades de 6m a 8m, fundo de areia e lama. 30
Desabrigada dos ventos de NE, E e S e das vagas de SE.
Embora esta seja a melhor área para fundeio de navios pequenos, entre o porto do
Recife e a baía de Todos os Santos, deve ser demandada com muita cautela, em virtude
dos perigos existentes na entrada da baía.
Carta 920 (Plano) 35
Na barra do rio São Miguel, com profundidades de 6m a 10m, fundo de areia.
Desabrigada dos ventos de NE, E e SE e das vagas de SE. Só deve ser demandada com
conhecimento local.

DH1-II-12 Corr. 1-05


(Folheto nº 11/05)
92 ROTEIRO COSTA LESTE

Carta 1000
Ao norte do pontal do Peba (10°21’S – 036°18’W), com profundidades de 10m a
11m, fundo de lama. Desabrigada dos ventos e vagas de NE, E e SE.
Carta 1002
5 Ao sul da barra do rio São Francisco do Norte, com profundidades de 7m a 10m,
fundo de lama. Desabrigada dos ventos e vagas. A corrente é geralmente forte, na direção
W.
Carta 1100
Na enseada ao sul da ponta Açu da Torre (12°35’S – 038°00’W), com profundidade
10 de 9m. Desabrigada dos ventos e vagas de E, SE e S. Recomendada apenas a pequenas
embarcações e com conhecimento local. Há pouca área para manobra.
VENTOS
Os ventos predominantes em todo o trecho são os de NE, no verão, e de SE no
restante do ano.
15 CORRENTES
Cartas 22200, 1000 e 1100
A corrente ao largo tem a direção geral de W a SW, com velocidades entre 0,4 nó e
2 nós.
Ventos fortes e prolongados podem gerar correntes superficiais, na direção para
20 onde sopram, até 1,5 nó.
PORTO DE SUAPE
Carta 906
O porto está situado 21,5M ao S do porto do Recife, no município de Ipojuca, PE, e
a 2,5M ao S do cabo de Santo Agostinho, próximo à foz do rio Ipojuca.
25 A área portuária é delimitada pelos paralelos de 08°22’S e 08°25’S, o meridiano de
034°55’W e a costa.
As instalações portuárias compreendem um quebra-mar no formato de um L, com
2.350m de extensão; dois píeres no porto externo; um cais no porto interno; um pátio de
estocagem; e um pátio de tanques.
30 RECONHECIMENTO E DEMANDA
Cartas 906 e 930
O navegante procedente de qualquer direção deve reconhecer o cabo de Santo
Agostinho. Este cabo, o farol e a igreja nele localizados constituem marcas notáveis
para a navegação e podem ser identificados a 24M de distância.
35 Já nas proximidades do porto, o quebra-mar e os tanques das distribuidoras de
derivados de petróleo são facilmente reconhecidos e a demanda do local de embarque
de prático pode ser feita sem dificuldade. A única precaução que deve ser observada,
por quem se aproxima em navegação costeira, é navegar em distâncias superiores a 2M
da costa.
40 A demanda do porto interno é feita por um canal com 1.100m de extensão, dragado
a 15,5m, que atravessa uma abertura de 300m de largura feita nos arrecifes costeiros.

DH1-II-12 Corr. 1-05


(Folheto nº 11/05)
PORTO DE SUAPE 93

PONTOS CARACTERÍSTICOS
Carta 906
Os seguintes pontos facilitam a aproximação e o fundeio no local de embarque de
prático.
Cabo de Santo Agostinho – Ver a página 85. 5
Farolete Suape (1332) – 2,5M ao S do farol Santo Agostinho, um poste qua-
drangular de concreto armado, com faixas horizontais brancas e pretas, 8m de altura e
luz isofásica verde na altitude de 16m com alcance de 8M, localizada no extremo norte
do quebra-mar do porto.
Faroletes Suape Molhe Norte (1338.3) e Suape Molhe Sul (1338.4) – Nas 10
extremidades dos arrecifes cortados pelo canal de acesso ao porto interno, ambos cons-
tituídos por torres cilíndricas de concreto armado com 4m de altura e luzes de lampejos
encarnado e verde, respectivamente, na altitude de 7m com alcance de 5M.
Carta 22200
Igreja do Pontal do Cupe – 4,5M a SSW do farolete Suape, situada entre o casario 15
da localidade de Cupe e bem visível para quem vem do Sul.
PERIGOS
Cartas 906 e 930
Da ponta das Pedras Pretas ao cabo de Santo Agostinho e do quebra-mar do porto
ao pontal do Cupe, há muitas pedras submersas e pedras que descobrem na baixa-mar, 20
onde o mar arrebenta sempre, até uma distância máxima de 1,5M da costa.
Na aproximação do local de embarque e desembarque de prático, o único perigo
conhecido é o Cabeço Sitiba, pedra com menor profundidade de 11,5m na marcação
116° e distância de 0,43M do farolete Suape, balizada por boia luminosa de perigo isolado.
FUNDEADOUROS 25
Carta 906
O fundeadouro dos navios aguardando atracação fica a leste do alinhamento ponta
do quebra-mar–ponta do cabo de Santo Agostinho, em um semicírculo com raio de 1M e
centro no farolete Suape, com profundidades de 15m a 17m, fundo de areia e lama,
desabrigado de todos os ventos e vagas. 30
O fundeio deve ser fora da entrada do porto, para não impedir a movimentação de
outros navios, sendo aconselhável deixar um filame mínimo de 5 quartéis.
Com prévia autorização da Capitania dos Portos é possível fundear a oeste do
alinhamento ponta do quebra-mar–ponta do cabo de Santo Agostinho, pelo período má-
ximo de 2 horas. O fundeio nesta área deve ser efetuado com prático, e quando não 35
estiver prevista a entrada ou saída de outro navio neste período.
PESCA PROIBIDA
Carta 906
A pesca, de qualquer espécie, é proibida na área portuária.
VENTOS 40
No verão predominam os ventos de NE e no restante do ano os de SE.
O vento exerce influência nas atracações, exigindo cuidados especiais, princi-
palmente nas manobras de navios dotados de grande superfície de obras mortas ou
descarregados.

DH1-II-12 Corr. 1-05


(Folheto nº 11/05)
94 ROTEIRO COSTA LESTE

MARÉ E CORRENTE DE MARÉ


Carta 906
A maré tem característica semidiurna, com o nível médio 1,2m acima do nível de
redução da carta.
5 A corrente provocada pela descarga do rio Ipojuca, nas proximidades do porto,
exerce bastante influência nas manobras de atracação, especialmente com maré de
vazante.
PRATICAGEM
Carta 906
10 A praticagem no porto de Suape é obrigatória para os seguintes navios:
– estrangeiros de qualquer tipo e arqueação bruta, exceto as embarcações de apoio ma-
rítimo de arqueação bruta até 2.000 contratadas por empresa brasileira que tenha sua
sede e administração no país, desde que comandadas por marítimo brasileiro de categoria
igual ou superior a 1º Oficial de Náutica, ou de posto compatível com o porte do navio; e
15 – brasileiros de arqueação bruta superior a 2.000, inclusive os petroleiros, os que
transportam produtos químicos perigosos a granel e os que transportam gases
liquefeitos a granel, desde que carregados ou descarregados mas não desga-
seificados.
A zona de praticagem obrigatória tem como limites o alinhamento ponta do quebra-
20 mar – ponta do cabo de Santo Agostinho e os locais de atracação.
A solicitação de prático deve ser feita à Associação dos Práticos dos Portos do
Estado de Pernambuco, em Recife:
– pelo agente do navio, por meio de memorando padronizado, ou por telefone,
confirmado posteriormente pelo memorando; ou
25 – pelo navio, por meio da estação costeira Olinda Rádio (PPO).
Em qualquer caso, a solicitação deve ser feita com antecedência mínima de 5 horas
da hora prevista para o embarque do prático, informando o comprimento, calado, porte
bruto e arqueação bruta do navio. Os agentes devem informar à Associação dos Práticos
qual a movimentação prevista de seus navios, com antecedência mínima de 24 horas.
30 A Associação dos Práticos dos Portos do Estado de Pernambuco tem sede na Praça
Arthur Oscar, 35, salas 1201 a 1204, Recife, telefone (81) 3424-5010. Mantém escuta
permanente em radiotelefonia VHF, canal 16 para chamada e canal 13 para operação.
TRÁFEGO E PERMANÊNCIA
Devem ser observadas as seguintes normas, complementares às do RIPEAM:
35 – a visita das autoridades portuárias é realizada, normalmente, logo após a atra-
cação do navio;
– o navio que sai tem preferência sobre o navio que entra, sendo proibido o
cruzamento de navios na barra. Todavia, o navio de maior calado, que depende
da preamar para manobra, terá preferência sobre o de menor calado, nestas
40 ocasiões;
– o uso de rebocadores nas manobras de atracação e desatracação é obrigatório e
regulamentado pela Capitania dos Portos;
– o reboque dentro do porto só pode ser realizado com prévia autorização da
Capitania dos Portos e de acordo com as normas pertinentes;
DH1-II-12 Corr. 1-05
(Folheto nº 11/05)
PORTO DE SUAPE 95

– as dimensões máximas, a tonelagem de porte bruto máxima, a velocidade máxima


e o calado máximo permitidos para trafegar no canal de acesso e atracar aos
píeres externos e ao cais interno do porto de Suape são estabelecidos pela
Administração do Porto, que é a responsável por sua divulgação aos navegantes;
– todos os navios devem desatracar logo após o término das operações de carga 5
ou descarga. Não havendo outro navio aguardando cais, a administração do porto
poderá, a seu critério e em atendimento a solicitação por escrito do interessado,
autorizar uma permanência maior. No caso de navio impossibilitado de manobrar,
tal situação será comprovada por vistoria da Capitania dos Portos, solicitada
pelo interessado, a fim de que a administração do porto possa autorizar a 10
permanência do navio;
– durante a permanência do navio no porto, seu Comandante deve dar especial
atenção aos seguintes pontos, sujeitos a rigorosa fiscalização da Capitania dos
Portos:
1 – amarrar o navio com segurança, atendendo aos corretos procedimentos 15
marinheiros;
2 – evitar fumaça e ramonagem;
3 – não esgotar porões ou lançar detritos nas águas portuárias e adjacentes;
4 – manter iluminação adequada nos portalós, pranchas e em todos os locais
em que haja operação de carga; 20
5 – não permitir que a escada de quebra-peito seja arriada, pelo bordo do mar;
6 – não apitar desnecessariamente, sendo proibida a chamada de rebocador
por apito ou sereia, exceto em casos de emergência. A experiência de apito
ou sereia só será tolerada no cumprimento de rotina de preparação para
suspender, nas vistorias ou na verificação de reparo executado. Neste 25
último caso, a Capitania dos Portos deverá ser comunicada com antece-
dência;
7 – não permitir a atracação de embarcações a contrabordo, com o navio
atracado ou fundeado, sem autorização da Capitania dos Portos;
8 – garantir ao pessoal que trabalha a bordo na manipulação da carga, como os 30
conferentes, estivadores, consertadores e também os vigias, condições de
higiene durante o serviço, com o provimento de água potável e instalações
sanitárias cabíveis;
9 – franquear, a qualquer momento, a entrada a bordo do pessoal que exerce
funções de fiscalização, quando devidamente credenciado; 35
10 – manter, obrigatoriamente, a vigilância do navio, com pessoal da tripulação
ou não, tendo especial atenção para o bordo do mar; e
11 – manter obrigatoriamente, enquanto o navio estiver fundeado ou atracado,
um tripulante de vigia, guarnecendo permanentemente um equipamento
de radiotelefonia portátil em VHF, no canal 16; 40
– no período em que o navio permanecer no fundeadouro, aguardando atracação
ou por qualquer outro motivo, o Comandante deve observar o seguinte:
1 – comunicar imediatamente à Capitania dos Portos o fundeio e o seu motivo;
2 – não receber visitas nem permitir o desembarque de tripulantes, sem a
autorização das autoridades portuárias; 45
3 – não manobrar o navio sem aviso prévio à Capitania dos Portos;
DH1-II-12 Corr. 1-05
(Folheto nº 11/05)
96 ROTEIRO COSTA LESTE

4 – não permitir o embarque do agente do navio ou seu representante, sem a


devida autorização da Capitania dos Portos; e
5 – não estabelecer intercâmbio de qualquer espécie com outras embarcações,
o que será considerado uma operação clandestina.
5 POLUIÇÃO
É proibido despejar nas águas do porto de Suape e ter no convés do navio com
risco de cair na água qualquer tipo de detrito, lixo, óleo ou substância poluente.
Devem ser observadas as normas constantes nos itens “Preservação ambiental”,
“Carga e descarga de petróleo e seus derivados, produtos químicos a granel e gás lique-
10 feito” e “Mercadorias perigosas” das páginas 27 e 28, para evitar a poluição e preservar
o meio ambiente marinho no porto de Suape.
Não há serviço de coleta de lixo nem recursos para limpeza de tanques e porões.
RECURSOS PORTUÁRIOS
Cais – no porto externo há dois píeres:
15 – o terminal de granéis líquidos (TGL-1), tendo 84m de extensão e 25m de largura
em sua plataforma de operação e dispondo de 2 berços, um de cada lado. Cada
berço tem 4 defensas e 4 cabeços de amarração, espaçados de 19m, 31m e 19m. A
amarração é completada com mais 6 cabeços existentes ao longo do píer, per-
fazendo uma extensão de 188m entre os cabeços extremos. Neste terminal podem
20 operar simultaneamente dois navios-tanque, com 5 pares de equipamentos de
carga e descarga, que podem movimentar 1.000m3/h; e
– o cais de múltiplos usos (CMU), tendo 343m de comprimento e 39m de largura,
16 defensas espaçadas de 20m e 23 cabeços de amarração espaçados de 30m. Na
extremidade sul do berço externo há uma rampa para navios ro-ro.
25 Ainda na área do porto externo há um navio-cisterna, que estoca 75.000m3 de
GLP, amarrado ao quebra-mar.
O porto interno tem um cais com 935m de extensão e 3 berços de atracação. O
berço 1, de 275m, é utilizado como cais comercial. Os berços 2 e 3, totalizando 660m,
integram o terminal de contêineres.
30 Armazéns e silos – não há.
Pátios – há um pátio para contêineres, com área de 30.000m2 e capacidade estática
para 2.055 contêineres de 20 pol, e 72 tomadas para contêineres refrigerados; e um
pátio com tanques, para armazenagem de derivados de petróleo, produtos químicos e
óleo de soja.
35 Equipamentos – os equipamentos existentes são 6 braços de carregamento em
cada berço do píer de granéis líquidos, para embarque e desembarque de granéis líquidos;
7 empilhadeiras de 2,5t, 3 empilhadeiras de 7t e 1 empilhadeira de 10t; 3 “top loaders”
de 32t e 37t; e 3 “reach stackers” de 45t.
Rebocadores – há dois rebocadores para as manobras de porto, com potências de
40 2.170cv e 1.680cv e forças de tração estática longitudinal de 33t e 22t, respectivamente.
Cábreas e chatas – não há.
Telefone – não é possível a instalação a bordo.
SUPRIMENTOS
Aguada – no píer de granéis líquidos há 2 tomadas em cada berço, com vazão de
45 70m /h. No cais de múltiplos usos a vazão é de 25m3/h. Não há barca-d’água.
3

DH1-II-12 Corr. 1-05


(Folheto nº 11/05)
PORTO DE SUAPE 97

Energia elétrica – não é possível o fornecimento aos navios.


Combustíveis e lubrificantes – não há disponibilidade.
Gêneros e sobressalentes – podem ser adquiridos em Recife.
REPAROS
Não há recursos para reparos, devendo ser usados os do porto do Recife. 5
INCÊNDIO
O píer de granéis líquidos possui 5 canhões-d’água, para combate a incêndio, e 5
colunas de hidrantes, com 4 tomadas em cada uma.
Também há um sistema portátil de pó químico e extintores de CO2.
COMUNICAÇÕES 10

Marítima – é restrita aos navios especializados que operam no porto. Comunicação


marítima mais ampla pode ser feita através do porto do Recife.
Ferroviária – há um ramal da Companhia Ferroviária do Nordeste ligando o porto
às cidades do Cabo de Santo Agostinho e do Recife.
Rodoviária – o porto é ligado por estrada pavimentada às redes estadual e federal. 15
As distâncias às cidades mais próximas são as seguintes:
Ipojuca – 14km
Cabo de Santo Agostinho – 20km
Recife – 52km
Aérea – o aeroporto internacional dos Guararapes, no Recife, dista 40km do porto. 20
Há vôos diários para as principais cidades do país.
HOSPITAIS
Há hospital na cidade do Cabo, para atendimento de emergência.
Em Recife é possível um amplo atendimento médico.
AUTORIDADES 25
Superintendência do Complexo Industrial Portuário de Suape – Rodovia PE-600,
km 10, Engenho Massangana, Ipojuca, PE, CEP 55590-000; telefones (81) 527-1100
(Administração) e (81) 527-1293 (Operações); fac-símile (81) 527-1220 (Administração) e
(81) 527-1185 (Operações).
As demais autoridades são as mesmas do porto do Recife. 30
FERIADO MUNICIPAL
Além dos feriados nacionais relacionados no capítulo II, é feriado no município de
Ipojuca o dia 24 de junho, dia de São João.
PORTO DE MACEIÓ E TERMINAL DA BRASKEM
Carta 901 35
O porto e o terminal estão localizados na cidade de Maceió, capital do Estado de
Alagoas.
A área portuária é delimitada pela praia de Jaraguá, ao norte; molhe de acesso, a
leste; molhe de atracação, ao sul; e terminal da Braskem, a oeste.

DH1-II-12 Corr. 1-05


(Folheto nº 11/05)
98 ROTEIRO COSTA LESTE

RECONHECIMENTO E DEMANDA
Cartas 901 e 920
O navegante procedente do Norte deve navegar entre 5M e 10M da costa, para
reconhecer os pontos característicos das proximidades de Maceió, que não são elevados.
5 Logo após avistar a ponta do Prego devem aparecer as barreiras de Garça Torta e de
Jacarecica, as primeiras mais altas e estas mais escuras, e ao sul o farol Maceió, com as
torres de TV e rádio, todos situados no alto da colina que fica na parte central da cidade.
Já mais próximo do porto surgem a ponta Verde, com seu farol, e os silos ao norte da
área portuária.
10 O navegante vindo do Sul em distância próxima de 5M da costa deve avistar pela
proa dois conjuntos distintos de edifícios, estando o cais do porto alinhado com o conjunto
mais a leste. Após montar a barra do rio São Miguel pode navegar mais próximo da
costa, com segurança, até uma distância mínima de 2M, e na aproximação do porto
aparecem a caixa-d’água notável do pontal da Barra, as instalações do terminal da
15 Salgema e os demais pontos característicos localizados em Maceió, tendo no extremo
leste a ponta Verde, com seu farol. Na passagem pela barra do rio São Miguel, durante
o dia, é necessária muita atenção para identificar o farol São Miguel, que pode ser
confundido com as dunas, mesmo em distâncias próximas a 4M da costa.
À noite, vindo de qualquer direção, o clarão das luzes de Maceió é avistado de
20 longa distância e as luzes dos faróis Ponta Verde, Maceió e São Miguel permitem a
identificação destes auxílios à navegação de distâncias maiores do que durante o dia.
Carta 901
Na demanda dos fundeadouros vindo do Norte não se deve navegar a menos de
2,5M do farol Ponta Verde, quando a leste do meridiano de 035°43’W, devido à existência
25 de inúmeros recifes e de pedras esparsas e submersas ao largo da ponta Verde e da
enseada da Pajuçara.
PONTOS CARACTERÍSTICOS
Os seguintes pontos auxiliam a aproximação do porto e a demanda dos seus
fundeadouros.
30 Carta 920
Ponta do Prego (09°32’S – 035°35’W) – Ponta baixa mas bastante proeminente,
tomada por coqueiros e tendo em suas proximidades um outeiro, com o casario da
localidade de Ipioca.
Barreiras de Garça Torta – 5M a SW da ponta do Prego, as barreiras mais
35 destacadas da região por serem as mais altas e de cores mais vivas.
Barreiras de Jacarecica – 3,5M a SW das barreiras de Garça Torta, também
notáveis porém mais baixas do que estas e de cor cinzenta-escura.
Cartas 901 e 920
Ponta Verde (09°40’S – 035°42’W) – Ponta bem pronunciada e com edifícios altos,
40 envolvida por recife que cobre e descobre e sobre o qual está localizado o farol Ponta
Verde (1360), uma torre cilíndrica de alvenaria sobre pilares de concreto armado, com
faixas horizontais encarnadas e brancas, 11m de altura e luz de lampejo branco na altitude
de 13m com alcance de 13M.
Farol Maceió – Ver a página 86.
45 Farolete Ponta do Molhe (1380) – 2,4M a WSW do farol Ponta Verde, uma torre
cilíndrica de alvenaria, branca, com 6m de altura e luz de lampejo encarnado na altitude
de 10m com alcance de 5M, localizada na ponta do molhe de atracação.
DH1-II-12 Corr. 1-05
(Folheto nº 11/05)
PORTO DE MACEIÓ E TERMINAL DA BRASKEM 99

Farolete Braskem (1388) – 2M a WSW do farolete Ponta do Molhe, uma torre


quadrangular de concreto armado, com faixas horizontais encarnadas e brancas, 2m de
altura e luz rápida encarnada na altitude de 9m com alcance de 9M, localizada na ponta
do quebra-mar do terminal da Braskem.
Caixa-d’água do pontal da Barra – 1,3M a WSW do farolete Braskem, destaca- 5
se atrás de um conjunto de prédios existente no pontal da Barra, sendo este uma es-
treita faixa de terra que separa o mar dos canais que dão acesso à lagoa do Mundaú.
Carta 920
Farol São Miguel – Ver a página 86.
PERIGOS 10

Carta 901
Na demanda dos fundeadouros vindo do Norte, quando navegando a leste do
meridiano de 035°43’W devem ser mantidas distâncias superiores a 2,5M do farol Ponta
Verde, devido à existência de inúmeros recifes e de pedras esparsas e submersas ao
largo da ponta Verde e da enseada da Pajuçara. 15
A oeste do meridiano de 035°43’W o único perigo é o baixio do Peixe-Pau, pedras
submersas em profundidades entre 3,8m e 7,2m, cujo extremo sul fica na marcação 175°
e distância de 0,9M do farolete Ponta do Molhe e junto do qual há dois cabeços de pedra
nas profundidades de 6,7m e 9,8m, balizados por boia luminosa de boreste.
Na aproximação dos fundeadouros procedendo do Sul não há outros perigos, além 20
do baixio do Peixe-Pau.
FUNDEADOUROS
Carta 901
Há os seguintes fundeadouros específicos.
– Navios com arqueação bruta superior a 3.000 25
Na área delimitada na carta pelos paralelos de 09°41,0’S e 09°42,0’S e meridianos
de 035°44,0’W e 035°44,7’W, com profundidades de 8m a 14,5m, fundo de areia e
lama, desabrigado dos ventos e vagas.
– Embarcações com arqueação bruta entre 200 e 3.000
Na área delimitada na carta pelo paralelo de 09°41,0’S, meridianos de 035°44,0’W 30
e 035°44,7’W e praia do Sobral, com profundidades de 4m a 9m, fundo de areia e
lama, desabrigado dos ventos e vagas de SE, S e SW.
– Embarcações de esporte e recreio
Na área delimitada na carta em frente à praia de Jaraguá.
– Navios aguardando atracação ao terminal da Braskem 35
Na área delimitada na carta pelos paralelos de 09°42,3’S e 09°43,0’S e meridianos
de 035°44,0’W e 035°44,6’W, com profundidade de 16m, fundo de areia e lama,
desabrigado dos ventos e vagas.
– Navios de quarentena
A Capitania dos Portos determinará o local de fundeio, devendo o navio manter 40
içados os sinais previstos no Código Internacional de Sinais.

DH1-II-12 Corr. 1-05


(Folheto nº 11/05)
100 ROTEIRO COSTA LESTE

FUNDEIO PROIBIDO
Carta 901
É proibido o fundeio nas seguintes áreas, delimitadas na carta por linha de limite
5 de área reservada:
– canal de acesso, até a área de manobra; e
– áreas de canalizações submarinas, ao sul e a leste do terminal da Braskem.
PESCA PROIBIDA
Carta 901
10 A pesca é proibida:
– nos fundeadouros;
– no canal de acesso à área de manobra;
– na área de manobra; e
– nas áreas de canalizações submarinas.
ÁREA DE MANOBRA
15
Carta 901
A área de manobra ocupa toda a extensão do cais do porto, com a largura de 360m.
Destina-se exclusivamente às manobras de atracação e desatracação.
O fundeio nesta área sem a prévia autorização da Capitania dos Portos é expres-
samente proibido.
20
CABOS E CANALIZAÇÕES SUBMARINOS
Carta 901
Um emissário submarino sai do molhe do terminal da Braskem, na direção S e
com a extensão de 2.900m; outro sai da praia do Ouricuri, também na direção S, com
3.400m.
25
Carta 920
Cabos submarinos aterram ao norte da ponta Verde.
O fundeio e a pesca nestas áreas são proibidos. Os navios em movimento devem
manter o ferro acima da linha de flutuação.
MARÉ E CORRENTE DE MARÉ
30
Carta 901
A maré tem característica semidiurna, com o nível médio 1,2m acima do nível de
redução da carta.
As correntes de maré são fracas e possuem características semidiurnas. Nos meses
de abril a agosto os ventos predominantes, do ponto de vista estatístico, são os dos
35
quadrantes E e SE, e a corrente junto à costa tem o sentido NE. Nos demais meses os
ventos reinantes provêm dos quadrantes E e NE, com a corrente próxima ao litoral
assumindo o sentido SW. Ao longo de todo o ano a corrente ao largo tem o sentido SW.
PRATICAGEM
Carta 901
40 A praticagem no porto de Maceió e no terminal da Braskem é:
– obrigatória para os navios estrangeiros de qualquer tipo e arqueação bruta, exceto
as embarcações de apoio marítimo contratadas por empresa brasileira que tenha
sua sede e administração no país, desde que comandadas por marítimo brasileiro
DH1-II-12 Corr. 1-05
(Folheto nº 11/05)
PORTO DE MACEIÓ E TERMINAL DA BRASKEM 101

de categoria igual ou superior a 1º Oficial de Náutica, ou de posto compatível


com o porte do navio, e que não sejam petroleiros, transportadores de produtos
químicos perigosos a granel e transportadores de gases liquefeitos a granel,
desde que carregados ou descarregados mas não desgaseificados;
– obrigatória para os navios brasileiros de arqueação bruta acima de 2.000, inclu-
5
sive os petroleiros, transportadores de produtos químicos perigosos a granel e
transportadores de gases liquefeitos a granel, desde que carregados ou descar-
regados mas não desgaseificados; e
– facultativa para os navios brasileiros de qualquer tipo, de arqueação bruta
até 2.000. 10
A zona de praticagem obrigatória tem como limites o local de embarque e
desembarque de prático assinalado na carta e o de atracação ou desatracação.
A solicitação de prático pode ser feita pelo agente ou pelo comandante do navio,
por meio da estação costeira Olinda Rádio (PPO).
Em qualquer caso, a solicitação deve ser efetuada com antecedência de 12 horas e 15
informando a hora de chegada do navio.
A Maceió Pilots – Empresa de Praticagem do Estado de Alagoas S/C Ltda – fica na
Avenida Doutor Antonio Gouveia, 61, sala 805, Pajuçara, CEP 57030-170; telefone (82)
231-3293; fac-símile (82) 337-1582; e-mail maceiopilots@maceiopilots.com.br. Mantém
escuta permanente em radiotefonia VHF, nos canais 14 e 16. 20
TRÁFEGO E PERMANÊNCIA
Devem ser observadas as seguintes normas, complementares às do RIPEAM, para
os navios que vão operar no porto ou no terminal:
– as dimensões máximas, a tonelagem de porte bruto máxima, a velocidade máxima
e o calado máximo permitidos para trafegar nos canais de acesso e atracar ao 25
porto de Maceió e ao terminal da Braskem, são estabelecidos pelas respectivas
administrações, que são as responsáveis por sua divulgação aos navegantes;
– ao navegar no canal de acesso e nas proximidades da área portuária deve ser
dada especial atenção ao tráfego de embarcações de pesca e de pequeno porte;
– as visitas das autoridades portuárias podem ser efetuadas no fundeadouro de 30
visitas ou quando o navio estiver demandando o cais ou no cais; são realizadas
em conjunto, em qualquer hora do dia ou da noite e em qualquer dia, inclusive
domingos e feriados; obedecem, em princípio, à ordem cronológica de chegada
dos navios ao porto, dando-se prioridade aos de passageiros; e devem ser soli-
citadas pelo agente do navio, por escrito, com antecedência mínima de 12 horas 35
e indicando a hora estimada de chegada, a procedência e o destino do navio.
Quando a chegada for em um sábado, domingo ou feriado a solicitação deve ser
feita no último dia útil que antecede esta chegada;
– a Livre Prática deve ser solicitada à Agência da Vigilância Sanitária pelo
comandante do navio ou seu agente, via rádio, com antecedência mínima de 24 40
horas da hora estimada de chegada. Quando não for concedida, o navio deve
fundear no local que for determinado pela Capitania dos Portos e aguardar a
visita da Vigilância Sanitária, mantendo içada a bandeira indicativa do Código
Internacional de Sinais e ficando proibido o desembarque de qualquer pessoa;
– a entrada a bordo e o desembarque de qualquer pessoa estranha às equipes de 45
visita só podem ser efetuados após a liberação do navio pelas autoridades
portuárias;

DH1-II-12 Corr. 1-05


(Folheto nº 11/05)
102 ROTEIRO COSTA LESTE

– a atracação deve ser feita com auxílio do Prático, devido às condições peculiares
do porto, em especial os ventos que dificultam a atracação; o fundeio do ferro do
bordo contrário ao de atracação facilita a manobra de desatracação;
– a amarração deve ser mantida reforçada e a popa do navio deve ficar aberta do
5 cais, com o uso de amarreta e ancorote;
– o emprego de rebocadores nas manobras de atracação e desatracação é obri-
gatório para os navios de porte bruto superior a 2.000t; e
– somente as pequenas embarcações autorizadas pela Capitania dos Portos podem
atracar e permanecer amarradas a contrabordo dos navios fundeados e atracados
10 ou trafegar na área fronteira ao cais do porto.
POLUIÇÃO
É proibido despejar nas águas do porto de Maceió e do terminal da Braskem, bem
como ter no convés do navio com risco de cair na água, qualquer tipo de detrito, lixo,
óleo ou substância poluente.
15 Devem ser observadas as normas constantes nos itens “Preservação ambiental”,
“Carga e descarga de petróleo e seus derivados, produtos químicos a granel e gás lique-
feito” e “Mercadorias perigosas”, das páginas 27 e 28, para evitar a poluição e preservar
o meio ambiente marinho no porto de Maceió e no terminal da Braskem.
O lixo de bordo é recolhido por caminhão, mediante pedido do agente do navio à
20 Administração do Porto.
A limpeza de tanques e porões é feita por firmas particulares.
RECURSOS PORTUÁRIOS
Cais – há 1 cais com a extensão de 400m, 3 berços e 16 cabeços de amarração, para
carga geral, descarga de granéis sólidos, carregamento de óleo cru e descarga de deri-
25 vados de petróleo; outro, com extensão de 250m, 2 berços e 10 cabeços, para carregamento
de açúcar, melaço e álcool; e 1 píer para granéis líquidos, com 315m de extensão, para
atracação simultânea de 2 navios, 1 em cada lado (vistas III-18 e III-19).
Armazéns – 5 armazéns para carga geral, sendo 4 externos, com área de 1.600m2
cada, e 1 interno, no berço 201, com área de 6.000m2; 2 silos horizontais para açúcar
30 demerara, com área total de 13.800m2, cada; 1 silo para trigo, com 6.000m2; 1 frigorífico,
com capacidade para 200t; 4 tanques para álcool, com capacidade de 5.000m3; e 1 tanque
para melaço, com capacidade de 5.000m3.
Pátios – 2 pátios para contêineres, um com 7.700m2 e outro com 33.300m2 de área;
1 para granéis líquidos, com 32.400m2 de área; e 1 para uso múltiplo.
35 Equipamentos –

Tipo Quantidade Capacidade


Guindaste elétrico 4 3,2t(2) e 6,3t(2)
Guindaste tipo “canguru” 1 10t
Empilhadeira 2 2,5t e 7t
Descarregador de cereais 2 55t/h e 100t/h
Grab 7 2m3(5) e 4m3(2)
Pá carregadeira 1 4m3
Sugador portátil 2 xxx

DH1-II-12 Corr. 1-05


(Folheto nº 11/05)
PORTO DE MACEIÓ E TERMINAL DA BRASKEM 103

Rebocador – 4 rebocadores para as manobras de porto.


Cábreas e chatas – não há.
Telefone – não há facilidade para instalação a bordo. Em casos especiais pode ser
instalado, desde que solicitado à companhia telefônica com 48 horas de antecedência.
SUPRIMENTOS 5
Aguada – pode ser feita no cais de carga geral, havendo 16 hidrantes espaçados de
40m e com vazão de 5m3/h.
Energia elétrica – não há disponibilidade para fornecimento aos navios.
Combustíveis e lubrificantes – é possível o abastecimento de óleos diesel e com-
bustível. O suprimento é feito por caminhão-tanque e por gravidade. Os pedidos devem 10
ser feitos pelo agente do navio às distribuidoras, com antecedência de 24 horas.
Gêneros – podem ser adquiridos na rede de supermercados ou na Central de
Abastecimento de Gêneros (Ceasa).
Sobressalentes – não há disponibilidade.
REPAROS 15
Não há recursos. Algumas oficinas mecânicas podem auxiliar em pequenos reparos.
INCÊNDIO
O auxílio no combate a incêndio a bordo é dado pelo Corpo de Bombeiros, situado
na Avenida Siqueira Campos snº, telefones 223-2447 e 193, e pela Brigada de Incêndio
do terminal da Braskem (ver a página 105). 20
Um dos rebocadores do porto está equipado com canhão-d’água.
COMUNICAÇÕES
Marítima – Maceió é porto de escala de algumas linhas de navegação de cabotagem
e longo curso.
Ferroviária – o porto possui um ramal ferroviário, entre o terminal açucareiro e a 25
Estação Central de Maceió, e é interligado à ferrovia que liga Maceió a Recife e a Aracaju,
da Rede Ferroviária Federal S.A.
Rodoviária – Maceió integra as redes federal e estadual de estradas pavimentadas
que interligam as cidades de Alagoas e dos estados vizinhos.
As distâncias a algumas das principais cidades mais próximas são as seguintes: 30
União dos Palmares – 78km
Arapiraca – 122km
Palmeira dos Índios – 138km
Penedo – 168km
Aérea – o aeroporto Zumbi dos Palmares fica no km 30 da BR-101. Há vôos diá- 35
rios para as principais capitais dos estados.
Radioelétrica – Maceió é ligada a todo o país e ao exterior por redes de tele-
comunicações, inclusive discagem direta a distância DDD e DDI, código 82. A estação
costeira Maceió Rádio (PRO) opera em radiotelefonia classe F3E, canal 26 de VHF, com
chamada no canal 16. 40

DH1-II-12 Corr. 1-05


(Folheto nº 11/05)
104 ROTEIRO COSTA LESTE

HOSPITAIS
Hospital de Pronto-Socorro – Avenida Siqueira Campos, Trapiche; telefone 223-
4436.
Hospital Agro-Industrial do Açúcar – Avenida Fernandes Lima, km 5 da BR–101;
5 telefones 241-1488/2288.
Santa Casa de Misericórdia – Rua Barão de Maceió, 288, Centro; telefone 217-
6000.
AUTORIDADES
Capitania dos Portos de Alagoas (Agente da Autoridade Marítima) – Rua do Uru-
10 guai, 44, Jaraguá, CEP 57125-020; telefones (82) 336-4005/5852; fac-símile (82) 337-1582;
e-mail secom@cpal.mar.mil.br.
Administração do Porto de Maceió (Autoridade Portuária) – Rua Sá e Albuquerque,
snº, Jaraguá; CEP 57025-180; telefones (82) 231-2953/2975; fac-símile (82) 231-2975; e-
mail gadmin@portodemaceio.com.br.
15 Administração do Terminal da Braskem. Triken Organização Odebrecht – Avenida
Assis Chateaubriand, 5260, Pontal da Barra, Maceió; CEP 57010-900; telefones (82) 218-
2170/2262; fac-símile (82) 218-2170/2380; home page www.braskem.com.br.
Delegacia Regional da Receita Federal – Rua Sá e Albuquerque, 543, Jaraguá;
telefone (82) 216-9100/9105; fac-símile (82) 326-6293.
20 Agência da Vigilância Sanitária – Rua Sá e Albuquerque, snº, Jaraguá; telefone
(82) 231-2149.
Superintendência Regional da Polícia Federal – Rua Walter Ananias, snº, Jaraguá;
telefone (82) 216-6700; fac-símile (82) 216-6818.
2º Distrito de Polícia Civil – Rua Abidon Assis Inojosa de Andrade, snº, Jatiúca;
25 CEP 57036-010; telefone (82) 327-6009.
FERIADOS MUNICIPAIS
Além dos feriados nacionais relacionados no capítulo II, são feriados na cidade de
Maceió os seguintes dias:
27 de agosto – Nossa Senhora dos Prazeres, Padroeira de Maceió;
30 16 de setembro – Emancipação Política do Estado de Alagoas; e
8 de dezembro – Nossa Senhora da Conceição.
TERMINAL DA BRASKEM
O terminal está localizado entre as praias do Ouricuri e do Trapiche, sendo
constituído por:
35 – um molhe de acesso que avança para o mar, com 1.000m de comprimento e em
cuja extremidade há um quebra-mar com cerca de 450m, para proteção do cais
acostável;
– um cais acostável, formado por 1 plataforma e 8 dolfins de amarração, que
permite operar um navio de cada vez e onde a profundidade é de 9m; e
40 – um pátio com tanques de armazenagem de produtos químicos e sistemas de
transferência, situado na praia do Trapiche.

DH1-II-12 Corr. 1-05


(Folheto nº 11/05)
PORTO DE MACEIÓ E TERMINAL DA BRASKEM 105

Pertence à empresa Triken Organização Odebrecht e destina-se exclusivamente


ao escoamento dos produtos desta empresa, especialmente soda cáustica em solução,
dicloroetano (DCE) e eteno.

Os navios que vão operar no terminal da Braskem estão sujeitos às normas


previstas para o porto de Maceió que forem cabíveis, inclusive quanto à praticagem. 5
Equipamentos –
Tipo Quantidade Capacidade
Guindaste elétrico 1 3t
Linhas de carga:
–linha de soda cáustica 1 12 polegadas
–linha de dicloroetano 1 12 polegadas
–linha de eteno 1 10 polegadas
–linha de efluentes industriais 1 24 polegadas
–linha de serviço (água, nitrogênio e ar) 3 1 e 2 polegadas
–linha de combate a incêndio 1 10 polegadas

Aguada – apesar do terminal dispor de estrutura de água potável, com uma linha
de 2 polegadas, não presta esse tipo de serviço aos navios. O atendimento é efetuado
apenas em caráter de emergência, numa vazão não superior a 5t/dia.

Combustíveis e lubrificantes – o terminal não dispõe de estrutura para forne- 10


cimento de óleos combustíveis.

Outros suprimentos – eventualmente os navios são abastecidos com gêneros


alimentícios, equipamentos mecânicos e elétricos, entre outros, sob a responsabilidade
dos próprios armadores.

Incêndio – o terminal dispõe de uma brigada localizada na fábrica e que faz parte 15
de um Plano de Auxílio Mútuo (PAM) entre algumas empresas e órgãos governamentais
(Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, Defesa Civil e Porto de Maceió). O terminal dispõe
dos seguintes equipamentos para o combate a incêndio: hidrantes, bombas de incêndio,
canhões fixos, sistema de LGE e unidade fixa de espuma (UF-1). O acionamento é
realizado através dos telefones (24h): (82) 3326-6828 e 0800-82-1660. 20

PORTO DE BARRA DOS COQUEIROS (Terminal Marítimo Inácio Barbosa


– TMIB)

Carta 1001

O porto está situado 9M ao norte da foz do rio Sergipe, no município de Barra dos
Coqueiros. 25

É constituído por um cais de concreto armado, localizado em mar aberto, afastado


2.400m da costa, à qual é ligado por uma ponte de concreto armado. O cais é protegido
por um quebra-mar com 550m de comprimento.

As extremidades do quebra-mar são sinalizadas por 2 faroletes com luzes isofásicas


amarelas com alcance de 8M e as do cais por 2 postes com luzes fixas amarelas. 30

Destina-se à movimentação de granéis sólidos e carga geral.

DH1-II-12 Corr. 1-05


(Folheto nº 11/05)
106 ROTEIRO COSTA LESTE

RECONHECIMENTO E DEMANDA
Cartas 1001 e 1000
O navegante procedente do Norte, depois de montar a foz do rio São Francisco do
Norte e passar pelas plataformas de petróleo situadas ao largo da praia de Santa Isabel
5 deve avistar o farol Santa Isabel e as instalações do porto.
O navegante vindo do Sul deve reconhecer a barra da Estância, com o farol Mangue
Seco, onde os morros Boa Vista e Itaparoa constituem boas marcas. Em seguida aparecem
as plataformas de petróleo em frente à barra de São Cristóvão e depois as torres de
rádio do terminal de Carmópolis, o farol Sergipe e a cidade de Aracaju, com seus pontos
10 característicos. Finalmente são avistados o farol Santa Isabel e as instalações do porto.
Vindo de alto-mar, a aterragem pode ser facilitada com a utilização do radiofarol
Sergipe, que dispõe de estação de GPS Diferencial (DGPS).
A aproximação do porto não apresenta dificuldades.
O canal de acesso ao porto tem 550m de comprimento, 120m de largura, pro-
15 fundidade mínima de 10,5m e balizamento lateral particular, cujas alterações não são
divulgadas por Avisos aos Navegantes.
PONTOS CARACTERÍSTICOS
A costa nas proximidades de Barra dos Coqueiros e Aracaju é baixa e formada por
extensas praias de areia branca, não havendo acidentes geográficos proeminentes. As
20 elevações deste trecho ficam no interior, a mais de 5M da costa.
Os seguintes pontos facilitam a aterragem e a demanda do fundeadouro.
Carta 1000
Barra do rio São Francisco do Norte – Ver a página 87.
Cartas 1001 e 1000
25 Farol Santa Isabel – Ver a página 87.
Carta 1003
Morro de Aracaju (10°53,4’S – 037°04,1’W) – Na parte norte da cidade de Aracaju,
com 90m de altitude e entre os morros do Urubu e do Cruzeiro. É notável por
apresentar em seu setor norte uma fenda e a sueste uma igreja com duas torres (igreja
30 de Santo Antônio).
Edifício Estado de Sergipe (10°54,5’S – 037°03,0’W) – Bem visível e com 90m de
altura, destaca-se dos demais edifícios da cidade de Aracaju.
Farol Sergipe – Ver a página 87.
Torres de rádio do terminal de Carmópolis – 2,7M a SW do farol Sergipe, três
35 torres juntas e bem visíveis, com luzes fixas encarnadas particulares na altitude de
17m.
Carta 1000
Barra da Estância – Ver a página 88.
PERIGOS
40 Carta 1001
Nas proximidades do porto não há perigos conhecidos.

DH1-II-12 Corr. 1-05


PORTO DE BARRA DOS COQUEIROS 107

FUNDEADOURO
Carta 1001
Os navios que aguardam atracação devem fundear na área delimitada na carta por
linha de limite de fundeadouro denominado.
É proibido o fundeio fora desta área, sem a prévia autorização da Capitania dos 5
Portos.
PESCA PROIBIDA
Carta 1001
A pesca de qualquer espécie é proibida na zona portuária.
ÁREA DE MANOBRA 10
Carta 1001
A área de manobra abrange uma faixa com a largura de 300m, ao longo do cais.
A menor profundidade nesta área é de 9,5m.
MARÉ E CORRENTE DE MARÉ
Carta 1001 15
A maré tem característica semidiurna, com o nível médio 1,2m acima do nível de
redução da carta. Sua amplitude média é de 1,5m na quadratura e de 2,1m na sizígia.
CONDIÇÕES ATMOSFÉRICAS
A área do porto está sujeita aos ventos alísios durante todo o ano, predominando os
de ENE, com frequência de 47%, seguidos dos de SE, com 27%. 20
A velocidade do vento varia predominantemente na faixa de 5 nós a 10 nós.
A temperatura média anual é de 27°C, sendo a menor temperatura registrada de
19°C e a maior de 35°C. Os meses de temperatura mais amena são junho e julho.
O período mais chuvoso é o de março a julho. O índice pluviométrico é de cerca de
1.400mm/ano. 25
PRATICAGEM
Carta 1001
A praticagem no porto de Barra dos Coqueiros é:
– obrigatória para os navios estrangeiros de qualquer tipo e arqueação bruta, exceto
as embarcações de apoio marítimo de arqueação bruta até 2.000 contratadas por 30
empresa brasileira que tenha sua sede e administração no país, desde que co-
mandadas por marítimo brasileiro de categoria igual ou superior a 1º Oficial de
Náutica, ou de posto compatível com o porte do navio, e que não sejam petrolei-
ras, transportadoras de produtos químicos perigosos a granel e transportado-
ras de gases liquefeitos a granel, desde que carregadas ou descarregadas mas 35
não desgaseificadas;
– obrigatória para os navios brasileiros de qualquer tipo, de arqueação bruta aci-
ma de 2.000; e

DH1-II-12 Original
108 ROTEIRO COSTA LESTE

– facultativa para os navios brasileiros de qualquer tipo, de arqueação bruta


até 2.000.
A zona de praticagem obrigatória tem como limites o local de embarque e de-
sembarque de prático assinalado na carta e o de atracação ou desatracação.
5 A solicitação de prático pode ser feita pelo navio ou seu agente, informando a hora
de chegada ao local de embarque de prático, que deve ser confirmada com antecedência
mínima de 24 horas.
A Associação de Práticos fica na Avenida Augusto Maynard 1, Bairro de São José,
Aracaju; telefone (79) 211-5699.
10 TRÁFEGO E PERMANÊNCIA
Devem ser observadas as seguintes normas, complementares às do RIPEAM:
– a visita das autoridades portuárias pode ser efetuada no fundeadouro ou no
cais;
– em condições normais, só podem operar no porto navios de porte bruto até
15 30.000t. A atracação de navios de maior porte bruto só pode ocorrer excepcio-
nalmente, após estudo da Administração do Porto e aprovação da Capitania dos
Portos;
– o calado máximo autorizado é de 9,5m (31,17 pés);
– a atracação pode ser efetuada a qualquer hora; no inverno deve ser dada atenção
20 às condições do mar, vento e corrente, que podem ocasionar eventuais restrições
a determinadas manobras;
– o tráfego na área interna do porto deve ser com velocidade reduzida, em torno
de 2 nós;
– o emprego de rebocadores é obrigatório nas manobras, desde a bóia nº 1 do
25 canal de acesso até o cais; e
– o navio que sai tem preferência sobre o que entra, sendo proibido o cruzamento
no canal. Todavia, se o navio que entra tiver maior calado, que dependa da maré
para manobrar, ele terá preferência sobre o que sai.
POLUIÇÃO
30 É proibido despejar nas águas do porto de Barra dos Coqueiros e ter no convés do
navio com risco de cair na água qualquer tipo de detrito, lixo, óleo ou substância poluente.
Devem ser observadas as normas constantes nos itens “Preservação ambiental”,
“Carga e descarga de petróleo e seus derivados, produtos químicos a granel e gás lique-
feito” e “Mercadorias perigosas” das páginas 27 e 28, para evitar a poluição e preservar
35 o meio ambiente marinho no porto de Barra dos Coqueiros.
RECURSOS PORTUÁRIOS
Cais – 1 estrutura de concreto armado, com 356m de comprimento e 17m de largura,
afastada 2.400m da costa e ligada ao retroporto por uma ponte de concreto armado com
pista de rolamento de 6,6m de largura, que permite o tráfego simultâneo nos dois sen-
40 tidos. Na sua face interna podem atracar 2 navios, havendo 14 cabeços de amarração
espaçados de 24m; a face externa é destinada à atracação de embarcações de apoio.
Armazéns – 1 armazém para carga geral, com área útil de 2.400m², no retroporto.
Pátios – 1 pátio cercado, com 2.300m² de área, no retroporto, que ocupa uma área
terraplanada de 2.000.000m², destinada às instalações de apoio ao porto.

DH1-II-12 Original
PORTO DE BARRA DOS COQUEIROS 109

Equipamentos – 1 correia transportadora com 2.556m de extensão, totalmente


coberta e automatizada, acoplada a um carregador de navios, com capacidade para
embarque de 1.200m3/h de mercadorias a granel; 1 guindaste tipo canguru, móvel sobre
trilhos, com capacidade para 12,5t, tendo acoplada uma moega com capacidade nominal
de 250t/h; 1 sugador pneumático com capacidade de 150t/h; e 1 balança rodoviária para 5
60t, no acesso à ponte de ligação.
Telefone – é possível a instalação a bordo, mediante solicitação à Administração
do Porto, em cujos escritórios do retroporto também há fac-símile.
SUPRIMENTOS
Aguada – há disponibilidade, havendo 7 hidrantes de 2,5pol com vazão de 60m³/h 10
de água tratada no próprio porto.
Energia elétrica – há 10 tomadas para corrente alternada de 480V, 60Hz.
Combustíveis e lubrificantes – não há sistema fixo de abastecimento. O forne-
cimento só pode ser feito por caminhões das distribuidoras locais.
Gêneros – há disponibilidade, devendo ser solicitado ao agente do navio com ante- 15
cedência mínima de 72 horas.
Sobressalentes – não há facilidade para obtenção.
REPAROS
Ver a página 113.
INCÊNDIO 20
Os hidrantes dos cais podem ser usados no combate a incêndio nos navios atra-
cados.
Um rebocador da Petrobras, equipado com canhão-d’água, pode auxiliar no combate
a incêndio nos navios fundeados.
O Corpo de Bombeiros de Aracaju, telefone 193, dista 54km do porto. 25
COMUNICAÇÕES
Marítima – é restrita aos navios especializados que operam no porto.
Ferroviária – não há.
Rodoviária – a ligação de Barra dos Coqueiros com Aracaju pode ser feita pelas
rodovias BR-101/SE-226, num percurso de 52km, ou atravessando o rio Sergipe em lancha 30
ou balsa e depois tomando a rodovia SE-100, num percurso de 15km. O tempo de
travessia da lancha é de 7 minutos e o da balsa de 15 a 20 minutos, com frequência e
horário regulares.
Aérea – o aeroporto Santa Maria, em Aracaju, dista 64km do porto somente por
rodovia e 27km atravessando o rio Sergipe por balsa. Há vôos diários para as principais 35
cidades do país.
Radioelétrica – Barra dos Coqueiros é ligada a todo o país e ao exterior por redes
de telecomunicações, inclusive radiotelex e discagem direta à distância DDD e DDI,
código 79. A estação costeira Aracaju (PTA) opera em radiotelefonia classe F3E, canal
25 de VHF, com chamada no canal 16. 40

DH1-II-12 Original
110 ROTEIRO COSTA LESTE

HOSPITAIS
Ver a página 114.
AUTORIDADES
Companhia Vale do Rio Doce. Administração do Porto de Barra dos Coqueiros –
5 Rodovia SE-226, km 22, Barra dos Coqueiros, SE, CEP 49140-000; telefones (79) 280-
5000 /5010/5030/5039; fac-símile (79) 280-5004.
Demais autoridades – Ver a página 114.
FERIADO MUNICIPAL
Além dos feriados relacionados na página 114, é feriado no município de Barra
10 dos Coqueiros o dia 13 de dezembro, comemorativo de Santa Luzia, Padroeira do
município.
BARRA DO RIO SERGIPE
Carta 1003
A barra do rio Sergipe é ocupada pela cidade de Aracaju, capital do Estado de
15 Sergipe.
RECONHECIMENTO E DEMANDA
Carta 1000
O navegante procedente do Norte, depois de montar a foz do rio São Francisco do
Norte deve passar pelas plataformas de petróleo situadas ao largo da praia de Santa
20 Isabel, avistando no interior a serra de Pacatuba, e pelo porto de Barra dos Coqueiros
(Terminal Portuário de Sergipe), com o farol Santa Isabel. Já próximo de Aracaju pode
identificar os pontos mais característicos situados na cidade, entre eles os morros do
Urubu, do Aracaju e do Cruzeiro, o edifício Estado de Sergipe e o farol Sergipe, assim
como as plataformas de petróleo localizadas ao largo, entre a foz do rio Sergipe e a
25 barra de São Cristóvão. Na aproximação do local de espera de prático não deve penetrar
na área de plataformas e canalizações submarinas, que é delimitada na carta por linha
de limite de área reservada.
O navegante vindo do Sul deve reconhecer a barra da Estância, com o farol Mangue
Seco, onde os morros Boa Vista e Itaparoa constituem boas marcas. Em seguida aparecem
30 as plataformas de petróleo, em frente à barra de São Cristóvão, e depois as torres de
rádio do terminal de Carmópolis, o farol e os demais pontos característicos de Aracaju.
Na aproximação do local de espera de prático deve navegar a leste e depois ao norte da
área de plataformas e canalizações submarinas.
Vindo de alto-mar, a aterragem pode ser facilitada com a utilização do radiofarol
35 Sergipe, que dispõe de estação de GPS Diferencial (DGPS).
Carta 1003
A demanda do local de espera de prático, vindo de qualquer direção, deve ser feita
navegando sempre por fora da área de plataformas de petróleo e canalizações sub-
marinas, até atingir o ponto de fundeio, nunca navegando a menos de 500m das pla-
40 taformas.
O acesso ao rio Sergipe é feito por um canal cujo trecho inicial é crítico, apre-
sentando frequentes variações de posição, largura e profundidade, e que só deve ser
demandado com perfeito conhecimento local.

DH1-II-12 Original
BARRA DO RIO SERGIPE 111

Os períodos mais favoráveis para navegar no canal de acesso ao rio Sergipe são:
– na entrada, iniciar o acesso cerca de 60 minutos antes da preamar; e
– na saída, deixar o rio cerca de 90 minutos antes da preamar.
Este procedimento normalmente garante maiores profundidades e estado do mar
mais favorável na passagem pelo trecho crítico do canal. 5
PONTOS CARACTERÍSTICOS
Ver a página 106.
PERIGOS
Carta 1003
Os únicos perigos existentes na barra do rio Sergipe, fora da área reservada de 10
plataformas de petróleo e canalizações submarinas, são os banco Norte e banco Sul,
que envolvem toda a barra com profundidades menores que 3m e onde o mar arrebenta
sempre. Eles são separados pelo trecho inicial e mais crítico do canal de acesso ao
porto, que muda de posição com frequência.
Na área das plataformas de petróleo há uma obstrução, na profundidade de 16m, 15
posição 10°59,9’S – 036°55,7’W.
O canal de acesso ao rio Sergipe só deve ser demandado com perfeito conhecimento
local, pelas frequentes variações de posição, largura e profundidade que apresenta.
FUNDEADOUROS
Carta 1003 20
Fora da barra do rio Sergipe há os seguintes fundeadouros específicos.
– Espera de prático
Nas proximidades da posição 10°58,9’S – 036°59,4’W, com profundidade de 11m,
fundo de lama e areia, desabrigado dos ventos e vagas, não podendo fundear
dentro da área reservada de plataformas e canalizações submarinas delimitada 25
na carta.
– Embarcações de apoio marítimo em operação nos campos de Caiobá e Camorim
Na área limitada pelos paralelos de 11°01,6’S e 11°02,1’S e meridianos de 036° 58,8’W
e 037°01,0’W, com profundidade de 18m, fundo de lama e areia, desabrigado dos
ventos e vagas. 30
– Navios petroleiros em operação no terminal de Carmópolis
Na área limitada pelos paralelos de 11°03,5’S e 11°04,5’S e meridianos de 036° 58,5’W
e 036°59,5’W, com profundidade de 22m, fundo de lama e areia, desabrigado dos
ventos e vagas.
Carta 1000 35
– Embarcações de apoio marítimo em operação no campo de Guaricema
Na área limitada pelos paralelos de 11°08,4’S e 11°09,4’S e meridianos de 037° 00,2’W
e 037°01,2’W, com profundidade de 25m, fundo de lama e areia, desabrigado dos
ventos e vagas.
Carta 1003 40
No rio Sergipe há os seguintes fundeadouros.
– Navios em geral
Na área entre os paralelos de 10°53’S e 10°54’S, com profundidades de 6m a
11m, fundo de lama e areia, abrigado das vagas. Os navios de quarentena devem

DH1-II-12 Original
112 ROTEIRO COSTA LESTE

fundear na área mais ao norte do fundeadouro, entre os paralelos de 10°53,0’S e


10°53,3’S.
– Embarcações de esporte e recreio
Nas proximidades do Iate Clube de Aracaju, deixando livre o canal de acesso ao
5 porto. Como alternativa, poderão fundear nas proximidades do terminal
hidroviário, em Barra dos Coqueiros, margem esquerda do rio Sergipe.
Não há fundeadouro específico para navios transportando explosivos e combus-
tíveis.
FUNDEIO PROIBIDO
10 Carta 1003
É expressamente proibido o fundeio de qualquer embarcação fora dos fundea-
douros específicos, sem a prévia autorização da Capitania dos Portos.
ÁREA RESERVADA
Cartas 1003 e 1000
15 Na área ao largo da costa entre a foz do rio Sergipe e a barra de São Cristóvão,
delimitada nas cartas por linha de limite de área reservada, há plataformas de petróleo,
canalizações submarinas e boias de amarração.
A navegação nesta área deve ser evitada e a menos de 500m das plataformas é
proibida. O fundeio só é permitido nos fundeadouros específicos para as embarcações
20 de apoio e navios petroleiros que operam na área.
MARÉ E CORRENTE DE MARÉ
Carta 1003
A maré tem característica semidiurna, com o nível médio 1m acima do nível de
redução da carta. Sua amplitude varia de 0,6m na quadratura a 2,3m na sizígia.
25 A corrente de maré no canal de acesso ao porto tem as seguintes velocidades médias,
nas vazantes e enchentes:
– de setembro a março, 3 nós no trecho crítico e 2 nós no trecho restante; e
– de abril a agosto, 5 nós no trecho crítico e 4 nós no trecho restante.
PRATICAGEM
30 Carta 1003
A praticagem no rio Sergipe é obrigatória para os seguintes navios:
– estrangeiros de qualquer tipo e arqueação bruta, exceto as embarcações de apoio maríti-
mo de arqueação bruta até 2.000 contratadas por empresa brasileira que tenha sua sede
e administração no país, desde que comandadas por marítimo brasileiro de categoria
35 igual ou superior a 1º Oficial de Náutica, ou de posto compatível com o porte do navio;
– brasileiros de arqueação bruta superior a 2.000, inclusive os petroleiros, os
que transportam produtos químicos perigosos a granel e os que transportam gases
liquefeitos a granel, desde que carregados ou descarregados mas não des-
gaseificados.
40 A zona de praticagem obrigatória tem como limites o local de embarque e
desembarque de prático assinalado na carta e o de fundeio em qualquer ponto do rio
Sergipe.
A Associação de Práticos fica na Avenida Augusto Maynard, 1, Bairro de São José,
Aracaju; telefone (79) 211-5699.

DH1-II-12 Original
BARRA DO RIO SERGIPE 113

TRÁFEGO E PERMANÊNCIA
Devem ser observadas as seguintes normas, complementares às do RIPEAM:
– a visita das autoridades portuárias pode ser efetuada nos fundeadouros;
– a velocidade de qualquer embarcação no rio Sergipe deve ser reduzida, em torno
de 4 nós, de modo a não comprometer a segurança das pequenas embarcações 5
em tráfego ou fundeadas;
– são proibidas a entrada e saída de embarcações no período noturno, entre o pôr
e o nascer do Sol;
POLUIÇÃO
É proibido despejar nas águas do rio Sergipe e ter no convés do navio com risco de 10
cair na água qualquer tipo de detrito, lixo, óleo ou substância poluente.
Devem ser observadas as normas constantes nos itens “Preservação ambiental”,
“Carga e descarga de petróleo e seus derivados, produtos químicos a granel e gás lique-
feito” e “Mercadorias perigosas”, das páginas 27 e 28, para evitar a poluição e preservar
o meio ambiente marinho no rio Sergipe. 15
REPAROS
O estaleiro Santa Cruz, situado na Avenida Antonio Vieira, snº, Barra dos Co-
queiros, telefone (79) 262-1345, efetua pequenos e médios reparos de convés, motores
diesel e equipamentos eletrônicos e de navegação.
Este estaleiro possui um cais de atracação, com 45m de comprimento, facilidades 20
para fornecimento de água e energia elétrica e duas carreiras para navios de arqueação
bruta de 300 a 1.000.
Os pedidos de reparos devem ser encaminhados com antecedência.
Há também empresas que executam serviços e reparos submarinos, em geral.
INCÊNDIO 25

O combate a incêndio a bordo é auxiliado pelo Corpo de Bombeiros de Aracaju,


Rua Siriri, snº, telefone 193.
COMUNICAÇÕES
Rodoviária – Aracaju é ligada ao interior de Sergipe e aos demais estados por
rodovias estaduais e federais. 30

As distâncias a algumas das principais cidades de Sergipe são as seguintes:


São Cristóvão – 29km
Itabaiana – 45km
Estância – 69km
Própria – 101km 35
Aérea – o aeroporto Santa Maria dista 11km do centro de Aracaju. Há vôos diários
para as principais cidades do Brasil.
Radioelétrica – Aracaju é ligada a todo o país e ao exterior por redes de teleco-
municações, inclusive radiotelex e discagem direta a distância DDD e DDI, código 79. A
estação costeira Aracaju (PTA) opera em radiotelefonia VHF classe F3E, canal 25 de 40
VHF, com chamada no canal 16.

DH1-II-12 Original
114 ROTEIRO COSTA LESTE

HOSPITAIS
Hospital São Lucas – Avenida Coronel Stanley Silveira, 33; telefones 212-8880/
8888.
Hospital São José – Avenida João Ribeiro, 846; telefone 215-3864.
5 Hospital das Clínicas – Avenida Desembargador Maynard, 174; telefone 212-7312.
AUTORIDADES
Capitania dos Portos de Sergipe (Agente da Autoridade Marítima) – Avenida Ivo
do Prado, 752, São José, Aracaju, CEP 49015-070; telefone (79) 3211-1666; fac-símile (79)
3213-1248; e-mail secom@cpse.mar.mil.br.
10 Delegacia da Receita Federal – Avenida Augusto Franco, snº, Bairro Ciqueira
Campos; telefone (79) 259-6919.
Departamento de Polícia Federal – Rua Lagarto, 58, Centro; telefone (79) 211-
0030/7360.
FERIADOS MUNICIPAIS
15 Além dos feriados nacionais relacionados no capítulo II, são feriados na cidade de
Aracaju os seguintes dias comemorativos:
17 de março – Mudança da Capital do Estado para Aracaju;
8 de julho – Independência de Sergipe;
24 de outubro – Adesão de Sergipe à Independência do Brasil; e
20 8 de dezembro – Nossa Senhora da Conceição, Padroeira de Aracaju.
TERMINAL DE CARMÓPOLIS (TECARMO)
Carta 1003
O terminal está localizado 3M ao S da foz do rio Sergipe, no município de Atalaia
Velha. Pertence à Petrobras, é por ela operado e destina-se ao carregamento de navios
25 com petróleo extraído dos campos petrolíferos da região.
RECONHECIMENTO E DEMANDA
Cartas 1003 e 1000
Os navegantes que se destinam ao Tecarmo devem seguir a mesma orientação
dada aos que vão para o rio Sergipe.
30 O quadro de 6 boias de amarração para recebimento de petróleo está localizado
4,7M a SSE do farol Sergipe.
Na demanda do fundeadouro e do quadro de boias não há perigos que dificultem a
navegação.
COMUNICAÇÕES DE CHEGADA
35 A hora de chegada do navio deve ser comunicada com antecedência de 48 horas,
diretamente à Petrobrás, por meio da estação rádio PPA-25, ou ao agente do navio, por
meio das estações costeiras Olinda (PPO), Salvador (PPA) ou Rio de Janeiro (PPR).
As comunicações com a estação rádio do terminal podem ser feitas por
radiotelefonia em VHF (canal 16) ou SSB (2.182kHz).

DH1-II-12 Original
TERMINAL DE CARMÓPOLIS 115

FUNDEADOURO
Carta 1003
O fundeadouro para os petroleiros que aguardam a operação no terminal fica na
área limitada pelos paralelos de 11°03,5’S e 11°04,5’S e meridianos de 036°58,5’W e
036°59,5’W, com profundidade de 22m, fundo de lama e areia, desabrigado dos ventos e 5
vagas.
FUNDEIO PROIBIDO
Carta 1003
É proibido o fundeio fora do fundeadouro de navios petroleiros, sem a prévia
autorização da Capitania dos Portos. 10
PRATICAGEM
Não há prático para o terminal.
A Petrobras coloca à disposição do comandante do navio um capitão-de-manobra,
que auxilia em toda a operação no terminal, desde a amarração até a largada do quadro
de boias de amarração. 15
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS
A Petrobras fornece instruções detalhadas sobre todos os procedimentos que devem
ser cumpridos pelo navio antes, durante e depois da operação de carregamento, inclusive
quanto às rígidas normas de segurança contra incêndio. Estas instruções constam do
Manual de Informações Portuárias do Terminal Marítimo de Carmópolis, publicado 20
pela Petrobras e que pode ser solicitado a ela, no seguinte endereço: Petróleo Brasileiro
S.A. – Petrobras/Detran – Avenida República do Chile, 65, Centro, CEP 20035-900, Rio
de Janeiro, RJ, Brasil.
A verificação dos documentos de bordo e o despacho do navio são feitos por um
representante da Capitania dos Portos. 25
RECURSOS DO TERMINAL
Boias de amarração – quadro de 6 boias convencionais, que permite a amarração
de acordo com 3 esquemas, em função das condições reinantes de vento, corrente e
vagas. Permite a operação de navios de porte bruto até 115.000t, em condições favoráveis,
com calado máximo carregado de 15m (49,21pés). 30
Carregamento – é feito através de um mangote ligado a um oleoduto submarino de
26 pol e vazão máxima de 3.300m³/h, que é içado para bordo e conectado à tomada de
carga por flange de 10 pol, padrão ASA, com dispositivo de engate rápido.
Rebocadores – não há. A amarração às boias é auxiliada por 2 lanchas.
SUPRIMENTOS 35
Não há recursos para fornecimento de água e combustível. Gêneros devem ser
solicitados ao agente do navio, com antecedência e em pouca quantidade.
OUTRAS FACILIDADES
São as mesmas da cidade de Aracaju.
POLUIÇÃO 40
É proibido o lançamento ao mar de óleo cru ou produto de petróleo – isoladamente
ou em mistura com água de lastro –, lixo ou qualquer outro material ou substância
poluente.

DH1-II-12 Original
116 ROTEIRO COSTA LESTE

Devem ser observadas as normas cabíveis constantes nos itens “Preservação


ambiental”, “Carga e descarga de petróleo e seus derivados, produtos químicos a granel
e gás liquefeito” e “Mercadorias perigosas”, das páginas 27 e 28, para evitar a poluição
e preservar o meio ambiente marinho na área do terminal de Carmópolis.
5 A Petrobras é responsável pela comunicação à Capitania dos Portos sobre vaza-
mentos, derrames etc. ocorridos no terminal. A fiscalização é feita por um representante
da Capitania dos Portos, que embarca e desembarca do navio com o capitão-de-manobra.
AUTORIDADES
Superintendência do Terminal Marítimo de Carmópolis – Avenida Melício Machado
10 snº, Atalaia Velha, Aracaju, SE.
Demais autoridades – Ver página 114.

DH1-II-12 Original
BAÍA DE TODOS OS SANTOS

38° 50' 38°40' 38° 30'

BAHIA

1106

São Francisco do Conde

Ilha Cajaíba

12°40' 12°40'

Mataripe

Ilha Madre de Deus

Ilha da
1105 Maré

Ilha
do Baía
Frade do
1108 Aratu
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12°50' 12°50'
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São Roque BAÍA DE Peri Peri


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SANTOS
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SALVADOR

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Porto de S. Antonio
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1110

38° 50' 38° 40' 38° 30'

DH1-II-12 Original
118 ROTEIRO COSTA LESTE

DH1-II-12 Original
BAÍA DE TODOS OS SANTOS
Carta 1110
A baía de Todos os Santos é uma das maiores do Brasil. Tem sua barra localizada
entre a ponta de Santo Antônio, a leste, e a ilha de Itaparica, a oeste, com uma largura
de 5M; estende-se por 22M na direção N–S e tem uma largura máxima de 18M, na direção 5
E–W. A sua margem leste é ocupada pela cidade de Salvador, capital do Estado da Bahia;
a margem nordeste é baixa e as margens norte e oeste são montanhosas. No interior da
baía há inúmeras ilhas e em suas margens deságuam vários rios, sendo o mais importante
o rio Paraguaçu.
Na localidade de Lobato, na margem leste da baía, jorrou petróleo pela primeira 10
vez no Brasil, em 21 de janeiro de 1939. No interior da baía há hoje inúmeros campos de
explotação de petróleo, em especial na parte Norte.
Na baía de Todos os Santos estão localizados os portos de Salvador e Aratu; a Base
Naval de Aratu, uma das maiores da Marinha do Brasil; e os terminais especializados
da Dow Química, da Usina Siderúrgica da Bahia (Usiba), de Madre de Deus, da Fábrica 15
de Cimento Aratu, da Equipetrol, de São Roque, da Imbasa e da Construtora Mendes
Junior.
RECONHECIMENTO E DEMANDA
Carta 1100
O navegante procedente do Norte em derrota costeira deve observar uma costa 20
baixa, sem reentrâncias, quase sem vegetação, com extensas praias de dunas e morros
pouco elevados no interior. Uma boa marca na aproximação da baía é o farol Garcia
d’Ávila, na ponta Açu da Torre, seguindo-se o farol Camaçari, as torre e chaminé notáveis
de Arembepe, depois o edifício notável e o farol da ponta Itapuã e finalmente o farol
Santo Antônio. 25
O navegante vindo do Sul em derrota costeira deve observar uma costa sinuosa,
com praias e montanhas próximas do litoral, e a parte alta da cidade de Salvador deve
aparecer pela proa. Na aproximação da baía as marcas mais notáveis são o morro de
São Paulo com seu farol, facilmente identificáveis de grande distância, antes de boiar o
farol Santo Antônio. 30
Na aterragem vindo de alto-mar, a localização de Salvador em terras altas permite
ecos razoáveis no radar, a partir de distâncias próximas a 35M. À noite, o clarão da
cidade também é um auxílio valioso. Com má visibilidade, o radiofarol aeronáutico
Salvador (SVD) pode ser um bom auxílio, com as restrições que este radiofarol apresenta
para a navegação marítima. 35

Cartas 1101 e 1110


Na demanda da barra, o farol Santo Antônio e os edifícios e torres de TV notáveis
representados nas cartas facilitam a navegação. Nesta demanda, o único perigo é o

DH1-II-12 Original
120 ROTEIRO COSTA LESTE

banco de Santo Antônio, que deve ser deixado sempre por boreste, vindo de qualquer
direção. O canal ao norte deste banco é sujeito a alterações e fortes correntes, não
devendo ser utilizado.
Cartas 1102 e 1101

5 A demanda do local de embarque e desembarque de prático, em frente ao porto de


Salvador, pode ser feita sem dificuldades, apenas com a precaução de entrar na barra
navegando em distâncias da ponta de Santo Antônio entre 1M e 2M. Os faroletes dos
extremos dos quebra-mares do porto, o forte de São Marcelo e o elevador Lacerda,
entre outros, são ótimas marcas para o posicionamento do navio.
10 Carta 1102
O acesso à área de manobra do porto de Salvador, situada no interior da bacia
formada pelos dois quebra-mares e o cais, pode ser feito por qualquer uma das duas
entradas. Em ambos os casos não é permitido o cruzamento de navios nas entradas da
bacia, tendo prioridade o que sai.
15 Navios de grande porte devem demandar o porto pela entrada norte, deixando o
banco da Panela sempre por boreste. Navios de pequeno porte podem utilizar a entrada
sul, deixando o banco da Panela por bombordo ou boreste, desde que sejam adotadas as
devidas precauções, conforme o seu calado.
Na vazante da maré, a melhor opção para navios de pequeno porte é a entrada sul,
20 evitando assim a guinada dentro da bacia, mas devendo ter atenção à tendência desta
maré empurrar o navio para junto do quebra-mar Sul.
Cartas 1101 e 1104
A demanda das partes Nordeste e Norte da baía, a partir do local de embarque de
prático em frente ao porto de Salvador, não apresenta dificuldades até as entradas dos
25 canais de acesso ao porto de Aratu e ao terminal da Ilha Madre de Deus. A única precaução
deve ser deixar as boias luminosas Oeste do Banco da Panela (1480) e Monte Serrat
(1504) por boreste.
Carta 1103
A demanda dos portos e terminais localizados no canal Cotegipe e na baía do Aratu
30 é feita inicialmente pelo canal de acesso ao porto de Aratu e depois pelo canal Cotegipe.
O canal de acesso ao porto de Aratu começa na posição 12°50,2’S – 038°31,4’W e
termina na área de manobra em frente aos píeres do porto. Tem 3,5M de extensão,
largura mínima de 200m e é balizado por boias luminosas de boreste e bombordo,
numeradas e com refletor radar.
35 O canal Cotegipe começa na ponta da Areia e termina na ponta Matanga, tem 2,2M
de extensão, largura mínima entre a ponta da Laje e a ponta Forte, e é balizado por
boias de luz de BE e BB, nos 1 a 7, e por boias de luz especiais, nos 1 a 4, estas delimitando a bacia de
evolução dos terminais situados no canal. O tráfego neste canal obedece às normas da página 131.
Cartas 1105 e 1104
40 O acesso ao terminal da Ilha Madre de Deus (Temadre), denominado Terminal
Almirante Alves Câmara, é feito por um canal que começa na posição 12°49,2’S –
038°34,0’W e termina na bacia de evolução em frente ao terminal; tem 6M de extensão
e menor largura no trecho entre as boias de luz Madre de Deus nos 14/15 e 16/17; é balizado

DH1-II-12 Original
(Folheto nº 11/06)
BAÍA DE TODOS OS SANTOS 121

por boias luminosas de boreste e bombordo, numeradas; e sua menor profundidade é de


12m, no trecho dragado em 1977. A navegação neste canal deve obedecer às normas de
tráfego e permanência das páginas 131 e 132.
Carta 1110
A demanda de outras áreas da baía de Todos os Santos, por navios cuja praticagem 5
não seja obrigatória, só deve ser feita quando o navegante tiver perfeito conhecimento
local.
PONTOS CARACTERÍSTICOS
Os pontos característicos da costa que auxiliam o reconhecimento e a demanda da
barra da baía de Todos os Santos estão descritos nas páginas 88 e 89 (cartas 1100 e 1110). 10
No interior da baía os seguintes pontos, descritos na mesma seqüência em que são
avistados pelo navegante que demanda as suas partes Nordeste, Norte e Oeste, suces-
sivamente, auxiliam a navegação.
Cartas 1102 e 1101
Ponta de Santo Antônio – Ver a página 89. 15
Ponta de Santa Maria – 0,35M ao N do farol Santo Antônio, ponta rochosa e
escarpada, onde há uma antiga fortaleza. Ao norte dela está situada a igreja Santo
Antônio da Barra, com duas torres notáveis.
Elevador Lacerda – 2,2M a NE da ponta de Santa Maria, uma torre amarelada,
ligada à parte alta de Salvador por uma passarela coberta. É um dos pontos mais carac- 20
terísticos da cidade, ligando por elevadores suas partes alta e baixa.
Farolete Quebra-Mar Sul (1488) (12°58,06’S – 038°31,22’W) – Uma torre tronco
piramidal quadrangular de alvenaria, encarnada, com 6m de altura e luz de lampejo en-
carnado na altitude de 10m com alcance de 5M, situada no extremo do quebra-mar Sul
do porto de Salvador. 25
Farolete Sul do Quebra-Mar Norte (1492) – 0,25M a ENE do farolete Quebra-
Mar Sul, uma torre tronco piramidal quadrangular de alvenaria, verde, com 6m de altura
e luz de lampejo verde na altitude de 6m com alcance de 5M, situada no extremo sul do
quebra-mar Norte do porto de Salvador.
Farolete Norte do Quebra-Mar Norte (1496) – 0,75M a NNE do farolete Sul do 30
Quebra-Mar Norte, uma torre tronco piramidal quadrangular de alvenaria, encarnada,
com 6m de altura e luz de lampejo encarnado na altitude de 6m com alcance de 5M,
localizada no extremo norte do quebra-mar Norte do porto de Salvador.
Carta 1101
Farolete Barra do Pote (1772.3) (13°01,15’S – 038°38,66’W) – Um tubo metálico 35
sobre base de concreto armado, branco, com 5m de altura e luz de grupo de 2 lampejos
brancos na altitude de 6m com alcance de 6M, localizado na margem sueste da ilha de
Itaparica, onde o fundo é irregular.
Farolete Barra do Gil (1772.25) (12°59,70’S – 038°37,40’W) – Um tubo metálico
sobre base de concreto armado, branco, com 6m de altura e luz de lampejo branco na 40
altitude de 7m com alcance de 6M, localizado na margem sueste da ilha de Itaparica.
Farolete Barra da Penha (1465) (12°58,93’S – 038°36,40’W) – Um tubo metálico
sobre base de concreto armado, branco, com 9m de altura e luz particular rápida branca
na altitude de 9m com alcance de 3M, localizado na margem leste da ilha de Itaparica.
Farolete Mar Grande (1772) (12°57,71S – 038°36,04W) – Uma torre quadrangular 45
de alvenaria, branca, com 8m de altura e luz de lampejo branco na altitude de 8m com
alcance de 9M, localizada na borda dos recifes existentes em frente à localidade de Mar
Grande, na ilha de Itaparica.
Cartas 1102 e 1101
Ponta de Monte Serrat (12°55,7’S – 038°31,2’W) – Ponta baixa mas proeminente, 50

DH1-II-12 Corr. 1-06


(Folheto nº 11/06)
122 ROTEIRO COSTA LESTE

onde está localizado o farol Monte Serrat (1500), uma torre troncônica de alvenaria,
com faixas horizontais encarnadas e brancas, tendo 10m de altura e luz de lampejo
encarnado na altitude de 10m com alcance de 11M.
Cartas 1103 e 1104
5 Chaminé da Usiba (12°49,8’S – 038°29,2’W) – Chaminé notável da Usina Siderúr-
gica da Bahia (Usiba), localizada na ponta da Sapoca. Nesta ponta também está situado
o terminal da Usiba, com seu píer de atracação.
Farolete Usiba (1522.2) (12°49,47’S – 038°29,93’W) – Situado na plataforma de
atracação do píer do terminal da Usiba, uma armação metálica, cinza, com luzes isofásicas
10 ocasionais branca e encarnada, na altitude de 35m e alcances de 8M (luz branca) e 6M
(luz encarnada). A luz branca tem o setor de visibilidade de 98° (038° a 136°) e a encarnada
de 262° (136° a 038°).
Ponta da Areia (12°47,3’S – 038°29,9’W) – Na entrada do canal Cotegipe e onde
está localizado o farolete Cotegipe (1576), uma torre troncônica de alvenaria,
15 encarnada, com 6m de altura e luz de lampejo encarnado na altitude de 15m com alcance
de 5M.
Canal Cotegipe – Liga a baía de Todos os Santos à baía do Aratu. Ao norte da
ponta da Areia e também demarcando a entrada do canal Cotegipe fica a ponta do
Marinho, onde está situado o porto de Aratu. No canal Cotegipe localizam-se a Base
20 Naval de Aratu e o terminal marítimo da Dow Química. Na baía do Aratu fica o terminal
da Fábrica de Cimento Aratu.
Farolete Ponta do Forte (1530) – 0,8M a E da ponta da Areia, um poste cilíndrico
de concreto armado, branco, com 6m de altura e luz de lampejo branco na altitude de
7m com alcance de 8M, localizado na margem esquerda do canal Cotegipe.
25 Ponta do Caboto – 2,1M ao N da ponta da Areia, ponta baixa onde está situado o
farol Caboto (1612), uma torre quadrangular de alvenaria, branca, com 8m de altura e
luz de lampejo branco na altitude de 34m com alcance de 14M.
Cartas 1104 e 1107
Ponta Nossa Senhora de Quadalupe (12°48,8S – 038°38,5W) – No extremo sul
30 da ilha do Frade e onde está localizado o farolete Ilha do Frade (1696), uma torre
quadrangular de concreto armado, branca, com 5m de altura e luz de 2 emissões rápidas
brancas na altitude de 35m com alcance de 10M, tendo um setor de visibilidade de 252°
(253° a 145°).
Carta 1104
35 Ponta Itamoabo (12°47,7’S – 038°32,0’W) – No extremo sudoeste da ilha da Maré,
baixa, onde fica o farol Itamoabo (1613), uma torre cilíndrica de alvenaria, branca,
com 5m de altura e luz de grupo de 2 lampejos brancos na altitude de 50m com alcance
de 15M.
Chaminés da Refinaria de Mataripe (12°42,5’S – 038°34,4’W) – Duas chaminés
40 situadas na refinaria de Mataripe, normalmente exibindo chamas que constituem
excelentes marcas para a navegação à noite.
Cartas 1105 e 1104
Ilha Madre de Deus – Ao norte da ilha do Frade e separada desta por um es-
treito e profundo canal. É baixa e inteiramente ocupada pelas instalações do terminal
45 marítimo Almirante Alves Câmara (Temadre), que está localizado na sua parte sul, na
ponta Mirim.
Cartas 1105, 1106 e 1107
Farolete Ouréis (1700) (12°43,06’S – 038°39,45’W) – Uma torre quadrangular de
alvenaria, preta com faixas largas horizontais encarnadas, tendo 8m de altura e luz de

DH1-II-12 Corr. 1-06


BAÍA DE TODOS OS SANTOS 123

grupo de 2 lampejos brancos na altitude de 8m com alcance de 8M, localizada no extremo


norte do recife de Ouréis.
Carta 1107
Ponta de Itaparica (12°52,8’S – 038°41,1’W) – Localizada no extremo norte da
ilha de Itaparica e tomada pela localidade de Itaparica. A noroeste desta ponta fica a 5
área de testes e medições magnéticas da Marinha do Brasil. A ilha de Itaparica tem um
cais acostável, com 30m de comprimento, sendo ligada a Salvador por linha regular de
navegação. Junto ao píer situado na posição 12°53,34’S – 038°41,07’W há uma marina,
com cais flutuante de 60m, para lanchas de pequeno e médio porte, com fornecimento
de água e energia elétrica. 10

Cartas 1107 e 1106


Farol Saubara (1704) (12°44,41’S – 038°43,10’W) – Uma torre quadrangular de
alvenaria, branca, com 8m de altura e luz de lampejo branco na altitude de 8m com
alcance de 11M, localizada na borda leste dos recifes de Saubara.
Cartas 1107 e 1108 15
Ponta do Alambique (12°50,4’S – 038°47,6’W) – Na foz do rio Paraguaçu e onde
está localizado o farol Paraguaçu (1720), uma armação tronco piramidal quadrangular
metálica sobre base de alvenaria, branca, com 7m de altura e luz de lampejo branco na
altitude de 11m com alcance de 14M.
Farolete Pedra do Itaipabo (1716) – 1,1M a NNE da ponta do Alambique, um 20
tubo metálico sobre base quadrangular de concreto armado, encarnado, com 4m de altura,
marca de tope e luz de lampejo encarnado na altitude de 5m com alcance de 8M, localizado
sobre a pedra do Itaipabo.
Carta 1108
Rio Paraguaçu – O rio mais importante dos que deságuam na baía de Todos os 25
Santos. É navegável por navios de médio porte até 8M a montante de sua foz. Na cidade
de São Roque, situada na margem direita, 3,4M a montante da foz, está localizado o
terminal de São Roque.
Farolete Cabeça de Negro (1728) (12°49,65’S – 038°51,35’S W) – Um tubo metálico
sobre base quadrangular de alvenaria, encarnado, com 6m de altura e luz de lampejo 30
encarnado na altitude de 7m com alcance de 5M, junto à laje Cabeça de Negro.
Cartas 1107 e 1110
Canal de Itaparica – Canal que separa a ilha de Itaparica da costa. Sua entrada
norte fica entre a ponta de Itaparica e a ponta do Dourado, no interior da baía. Sua
entrada sul fica entre a ponta Cacha-Prego e a ponta Garcia, na costa. O acesso ao 35
canal é normalmente feito pela entrada norte, que é balizada por boias luminosas e
faroletes de boreste e bombordo, numerados. A entrada sul é muito obstruída por recifes
e arrebentações, não sendo prudente aproximar-se da costa, nesta região, a distância
menor que 5M. A navegação no canal de Itaparica só deve ser feita por navegante que
tenha perfeito conhecimento local. 40

PERIGOS
Carta 1101
Banco de Santo Antônio – Extenso banco de coral e areia, com profundidades
abaixo de 10m e cabeços com profundidade mínima de 2,8m. Seus extremos norte e sul

DH1-II-12 Original
124 ROTEIRO COSTA LESTE

ficam nas marcações 155° e 172° e distâncias de 0,6M e 4,4M, respectivamente, do farol
Santo Antônio e são balizados pelas boias luminosas cardinal norte Santo Antônio Norte
(1470) e cardinal sul Santo Antônio Sul (1469). O mar sobre o banco arrebenta com vento
do sul. O banco é sujeito a variações e o canal ao norte a fortes correntes. Na margem
5 oeste do banco há um casco soçobrado.
Baixo Grande – Extenso recife de coral e areia, com profundidades abaixo de
10m e vários cabeços com profundidade mínima de 2,1m. Seus extremos sul e leste
ficam nas marcações 166° e 142° e distâncias de 2,8M e 2,3M, respectivamente, do farolete
Mar Grande. Seu extremo norte fica entre a costa e a isóbata de 10m, com fundo muito
10 irregular e pedregoso. Seu extremo sueste é balizado pela boia luminosa cardinal leste
Baixo Grande Sueste (1471). O mar sobre o recife arrebenta com vento fresco.
Cartas 1102 e 1101
Banco da Panela – Extenso banco de areia, com profundidades entre 5,6m e 10m.
Seus extremos sul, oeste e norte ficam nas marcações 252°, 277° e 007° e distâncias de
15 0,55M, 0,95M e 0,47M, respectivamente, do farolete Quebra-Mar Sul. É balizado ao sul
pela boia luminosa de bombordo Sul do Banco da Panela (1476) e a oeste e ao norte
pelas boias luminosas de boreste Oeste do Banco da Panela (1480) e Norte do Banco da
Panela (1484).
Carta 1101

20 Fundos irregulares – A leste da ilha de Itaparica, desde a ponta de Manguinhos


(12°54,3’S – 038°38,1’W) até a barra do Pote (13°01,8’S – 038°39,2’W), a faixa de mar
entre a costa e a isóbata de 10m tem fundo muito irregular, de formação coralígena, e
normalmente apresenta arrebentações. Os navegantes só devem navegar nesta área
com perfeito conhecimento local.
25 Altos-fundos – Na área com profundidades acima de 10m entre o local de embarque
e desembarque de prático em frente ao porto de Salvador e a entrada dos canais de
acesso ao porto de Aratu e aos terminais localizados na parte Nordeste da baía há vários
altos-fundos, com profundidades entre 7m e 10m. Eles ficam ao norte do paralelo da
ponta de Monte Serrat e nas distâncias de 1M a 3,8M desta ponta. O limite sudoeste
30 desses altos-fundos é balizado pela boia luminosa de boreste Monte Serrat (1504).
Carta 1104
Alto-fundo – Com profundidades abaixo de 10m e 2 cabeços nas profundidades de
2,3m e 2,4m, tem seu limite sul na marcação 147° e distância de 1,4M do farolete Madre
de Deus nº 1. É balizado pela boia luminosa cardinal sul Madre de Deus (1614).
35 Cartas 1103, 1104 e 1105
Os perigos existentes na parte Nordeste da baía estão fora dos canais de acesso ao
porto e terminais localizados nesta área. Esses canais têm profundidades acima de 10m
e suas margens são balizadas por balizamento luminoso.
As embarcações cuja praticagem não seja obrigatória só devem navegar fora dos
40 canais balizados da parte Nordeste da baía quando o navegante tiver perfeito conheci-
mento local.
Carta 1106
Na parte Norte da baía há um campo de explotação de petróleo, com várias
estruturas fixas. A navegação e o fundeio nesta área devem ser evitados.

DH1-II-12 Original
BAÍA DE TODOS OS SANTOS 125

Carta 1107
Na demanda do canal de Itaparica e do rio Paraguaçu, ambos localizados na parte
Oeste da baía, os perigos existentes na área com profundidades acima de 5m são os
seguintes.
Pedras – Na entrada do canal de Itaparica, com três cabeços nas profundidades 5
de 1,4m, 1,5m e 1,6m. O cabeço de 1,5m fica na marcação de 336° e distância de 1,4M da
antena notável da ponta de Itaparica. São balizadas pela boia luminosa de boreste
Itaparica nº 1 (1748).
Coroa do Meriti – Com menor profundidade de 1,8m na marcação 046° e distância
de 0,86M da antena notável da ponta de Itaparica. 0,35M a NW desta coroa fica o farolete 10
Itaparica nº 2 (1752).
Coroa das Pedras – Com menor profundidade de 1,4m na marcação 347° e
distância de 3,0M da antena notável da ponta de Itaparica. É balizada pela boia luminosa
de bombordo Coroa das Pedras (1744).
Coroa Nova – Com menor profundidade de 0,9m na marcação 325° e distância de 15
4,18M da antena notável da ponta de Itaparica. É balizada pela boia luminosa de
bombordo Coroa Nova (1740).
Carta 1108
Nas proximidades do porto de São Roque, no rio Paraguaçu, os perigos existentes
na área com profundidades acima de 5m são os seguintes. 20

Obstruções – Em frente ao porto de São Roque e na distância de 0,1M, havendo


boias de amarração entre elas.
Laje Cabeça de Negro – Na profundidade de 4,8m, posição 12°49,65’S –
038°51,35’W. É sinalizada pelo farolete Cabeça de Negro (1728).
Carta 1110 25
Como regra geral, as áreas com profundidades abaixo de 5m que margeiam a baía
de Todos os Santos e suas ilhas só devem ser navegadas com perfeito conhecimento
local. Nestas áreas há muitas coroas, recifes e bancos perigosos à navegação de pequenas
embarcações.
O canal de Itaparica só deve ser demandado pela entrada norte e a navegação no 30
seu interior só deve ser feita por navegante que tenha perfeito conhecimento local. A
entrada sul é muito obstruída por recifes e arrebentações.
FUNDEADOUROS
Há os seguintes fundeadouros, para os navios que demandam os portos e terminais
da baía de Todos os Santos. 35

Carta 1102
– Navios em geral
Ao norte do alinhamento boia Norte do Banco da Panela – boia Oeste do Banco
da Panela, conhecido como fundeadouro de Monte Serrat, com profundidades
próximas de 13m, fundo de lama, desabrigado dos ventos e vagas do sul. 40

A posição do fundeio não deve dificultar o acesso de outros navios ao porto de


Salvador, pelo canal norte. De abril a agosto podem ocorrer ventos frescos do

DH1-II-12 Original
126 ROTEIRO COSTA LESTE

sul. O mar por vezes é agitado. As correntes de maré têm a direção NE, na
enchente, e SSW na vazante, quando são mais intensas.
– Navios de quarentena
Na área delimitada na carta por um círculo com o centro na posição 12°55,8’S –
5 038°33,6’W e raio de 0,25M, com profundidades de 17m a 67m, fundo de areia,
desabrigado dos ventos e vagas do sul.
– Navios porta-barcaças (LASH)
Na área delimitada na carta por um círculo com o centro na posição 12°56,5’S –
038°30,9’W e raio de 0,3M, com profundidades próximas de 16m, fundo de lama,
10 desabrigado dos ventos e vagas do sul.
– Navios em operação de carga e descarga de explosivos e combustíveis
Na área delimitada na carta por um círculo com o centro na posição 12°57,1’S –
038°33,5’W e raio de 0,25M, com profundidades de 16m a 46m, fundo de areia e
concha, desabrigado dos ventos e vagas do sul.
15 – Embarcações de esporte e recreio
Na área entre o quebra-mar Sul do porto de Salvador, o forte de São Marcelo e o
cais do Comando do 2º Distrito Naval, excetuada a área de fundeio proibido
delimitada na carta, com profundidades abaixo de 5m, fundo de lama e areia,
abrigado dos ventos e vagas.
20 Carta 1110
– Embarcações de esporte e recreio
Em todo o interior da baía, até a distância de 200m da costa, excetuados os
canais de acesso aos portos e terminais, os fundeadouros específicos em frente
ao porto de Salvador e as áreas de fundeio proibido citadas a seguir.
25 FUNDEIO PROIBIDO
O fundeio é proibido:
Carta 1101
– na área do emissário submarino ao sul da ponta do Conselho, delimitada na
carta por linha de limite de área restrita;
30 Cartas 1101 e 1110
– numa faixa de 300m para cada lado da linha que representa o trajeto de “ferry-
boats” entre os terminais de São Joaquim, em Salvador, e de Bom Despacho, na
ilha de Itaparica, constante nas cartas.
Carta 1102
35 – ao sul do alinhamento boia Sul do Banco da Panela – boia Oeste do Banco da
Panela, sem a prévia autorização da Capitania dos Portos;
– em frente ao cais da Capitania dos Portos, na área delimitada na carta por linha
de limite de área restrita;
– em frente à estação de barcas localizada ao norte do cais do porto, na área
40 delimitada na carta por linha de limite de área restrita;
Cartas 1101, 1104 e 1103
– na área de gasodutos submarinos entre a ponta de Manguinhos e a ponta da
Sapoca, delimitada nas cartas por linha de limite de área restrita;

DH1-II-12 Original
BAÍA DE TODOS OS SANTOS 127

Cartas 1103 e 1104


– nos canais de acesso e áreas de manobra dos portos e terminais da parte Nordeste
da baía. Em situação de emergência e por pouco tempo, os navios podem fundear
ao norte do terminal da Usiba, tendo especial atenção para não fundear na área
de gasodutos submarinos; 5
– na área de gasodutos submarinos entre as localidades de Quindu (12°46,15’S –
038°27,35’W) e Mapele;
Carta 1105
– no canal de acesso e na área de manobra do terminal Almirante Alves Câmara
(Temadre). O fundeio no local assinalado na carta, em frente ao terminal, só 10
deve ocorrer em situação de emergência e por pouco tempo;
Carta 1106
– na área de explotação de petróleo delimitada na carta por linha de limite de
área restrita;
Carta 1107 15
– na área de testes e medições magnéticas de navios da Marinha do Brasil a
noroeste da ponta de Itaparica, delimitada na carta por linha de limite de área
restrita;
– a menos de 500m das canalizações submarinas;
Carta 1110 20
– na área de cabos submarinos ao longo do canal de Itaparica, delimitada na carta;
– em distâncias menores que 500m das estruturas de poços de petróleo existentes
em todo o interior da baía; e
– em distâncias menores que 500m de todas as canalizações submarinas existentes
na baía. 25
NAVEGAÇÃO PROIBIDA
A navegação é proibida:
Carta 1102
– nos fundeadouros de navios de quarentena, de navios em operação de carga e
descarga de explosivos e combustíveis e de navios porta-barcaças, quando neles 30
estiverem fundeados navios nestas situações;
Carta 1103
– na área de manobra da Base Naval de Aratu, excetuadas as embarcações devi-
damente autorizadas;
Carta 1107 35
– na área de testes e medições magnéticas de navios da Marinha do Brasil a
noroeste da ponta de Itaparica, delimitada na carta por linha de limite de área
restrita, inclusive para esportes aquáticos; e
Carta 1110
– em distâncias menores que 500m das estruturas de poços de petróleo existentes 40
em todo o interior da baía.

DH1-II-12 Original
128 ROTEIRO COSTA LESTE

PESCA PROIBIDA
A pesca é proibida:
Carta 1102
– nos canais de acesso e na bacia de evolução formada pelos quebra-mares em
5 frente ao cais do porto de Salvador;
– nas proximidades da estação de barcas localizada ao norte do cais do porto de
Salvador;
Cartas 1103, 1104 e 1105
– nos canais de acesso aos portos e terminais da parte Nordeste da baía e nas
10 respectivas áreas de manobra;
Carta 1107
– na área de testes e medições magnéticas de navios da Marinha do Brasil a
noroeste da ponta de Itaparica, delimitada na carta por linha de limite de área
restrita;
15 – nas proximidades da estação de barcas localizada na ponta de Itaparica; e
– a menos de 500m das canalizações submarinas.
ÁREAS DE MANOBRA
As áreas destinadas às manobras de atracação e desatracação nos principais portos
e terminais da baía são as seguintes.
20 Carta 1102
No porto de Salvador, a bacia formada pelo cais do porto e quebra-mares Norte e
Sul, com profundidades de 8m a 12m.
Carta 1103
No terminal da Usiba, a área delimitada pelas boias luminosas nº 1 e nº 3 do canal
25 de acesso ao porto de Aratu e a isóbata de 10m.
No porto de Aratu, a área delimitada a oeste pela isóbata de 10m, a leste pelo
dolfim mais ao sul do terminal de Granéis Líquidos (TGL) e ao norte e sul pelos paralelos
de 12°46,7’S e 12°47,1’S. As áreas em frente aos berços dos terminais de Granéis Sólidos
(TGS) e Granéis Líquidos (TGL) são restritas, não permitindo a manobra de navios.
30 No terminal da Dow Química, a área do canal Cotegipe delimitada pela isóbata de
10m. A área em frente ao terminal é restrita e deve haver o máximo de cautela nas
manobras.
Carta 1105
No terminal de Madre de Deus (Temadre), a área entre as ilhas Madre de Deus,
35 do Frade, do Bom Jesus e das Vacas delimitada pela isóbata de 10m.
VENTOS
Os ventos predominantes são os de SE, nos meses de fevereiro a outubro, e de E,
de dezembro a janeiro.
Ventos fortes do S costumam soprar nos períodos de lua nova e cheia, podem durar
40 até 3 dias e agitam bastante as águas da baía. Os temporais que às vezes acompanham
estes ventos têm o nome de cambueiro.

DH1-II-12 Original
(Folheto nº 11/06)
BAÍA DE TODOS OS SANTOS 129

Os ventos fortes do sul dificultam as manobras nos portos e terminais, com menor
efeito apenas no porto de Salvador, no trecho entre o armazém nº 1 e o cais de carvão.
De abril a agosto a velocidade destes ventos pode chegar a 20 nós.

MARÉ E CORRENTE DE MARÉ

Carta 1110 5

A maré na baía de Todos os Santos tem característica semidiurna.

No porto de Salvador, o nível médio do mar está 1,3m acima do nível de redução
da carta; a corrente de enchente dura 5 horas e tem a direção NNE; a corrente de
vazante dura 7 horas e tem a direção SSW; nos dois casos, a velocidade média da corrente
é de 1,5 nó, podendo atingir 3 nós na sizígia. 10

No terminal da Usiba, o nível médio do mar fica 1,4m acima do nível de redução da
carta e a corrente de maré tem a velocidade máxima de 0,5 nó, com a direção S, na
vazante.

No porto de Aratu, o nível médio do mar está 1,4m acima do nível de redução da
carta e a corrente de maré chega a 0,8 nó, na vazante. 15

No canal Cotegipe, a corrente de vazante pode atingir 2,5 nós na sizígia e 1,5 nó na
quadratura.

No terminal de Madre de Deus, o nível médio do mar fica 1,5m acima do nível de
redução da carta e a corrente de vazante pode alcançar a velocidade de 4 nós na sizígia.

Em toda a baía, na estação chuvosa os valores da corrente de vazante podem 20


exceder os mencionados acima.

Para informações detalhadas sobre as correntes de maré no porto de Salvador e


no terminal de Madre de Deus, devem ser consultadas as publicações da DHN Cartas
de Correntes de Maré – Porto de Salvador (DG 10-VII) e Cartas de Correntes de Maré
– Porto de Madre de Deus (DG 10-III). 25

PRATICAGEM

Cartas 1101, 1102, 1103, 1104, 1105 e 1110

A praticagem nos portos de Salvador e de Aratu; nos terminais da Usiba, da Dow


Química, de Madre de Deus e de São Roque; e nos demais terminais situados no interior
da baía de Todos os Santos é obrigatória para os seguintes navios: 30

– estrangeiros de qualquer tipo e arqueação bruta, exceto as embarcações de apoio


marítimo de arqueação bruta até 2.000 contratadas por empresa brasileira que
tenha sua sede e administração no país, desde que comandadas por marítimo
brasileiro de categoria igual ou superior a 1º Oficial de Náutica, ou de posto
compatível com o porte do navio; e 35

– brasileiros de qualquer tipo, de arqueação bruta acima de 2.000.

A praticagem é facultativa para as embarcações nacionais e estrangeiras, de qual-


quer arqueação bruta, que entrem na baía de Todos os Santos em demanda do fundea-
douro de Monte Serrat ou que suspendam desse fundeadouro para sair em direção à
barra da baía. 40

DH1-II-12 Corr. 1-06


(Folheto nº 11/06)
130 ROTEIRO COSTA LESTE

A zona de praticagem obrigatória tem como limites o local de embarque e desem-


barque de prático em frente ao porto de Salvador, assinalado nas cartas, e o de atracação
ou desatracação nos portos de Salvador, de Aratu e de São Roque; nos terminais da
Usiba, da Dow Química e de Madre de Deus; e em qualquer outro terminal ou estaleiro
5 localizado no interior da baía.
A solicitação de prático deve ser feita com a antecedência mínima de 4 horas.
A empresa “Salvador Pilots – Serviços de Praticagem dos Portos da Baía de Todos
os Santos Ltda” fica na Avenida da França, 164, salas 1002 a 1009, Comércio, Salvador;
telefone (71) 3241-8984; fac-símile (71) 3241-5901; e-mail adm1@salvadorpilots.com.br.
10 A Praticagem mantém escuta permanente em radiotelefonia VHF, canal 16 para cha-
mada e canais 9 e 14 para operação, telefone (71) 3327-1786.
TRÁFEGO E PERMANÊNCIA
Devem ser observadas as seguintes normas, complementares às do RIPEAM:
– os navios procedentes do exterior são visitados pelo Serviço de Vigilância
15 Sanitária dos Portos, pela Divisão de Polícia Marítima da Polícia Federal e pela
Delegacia da Receita Federal. Os que estiverem aguardando atracação ao porto
de Salvador ou que vão demandar os demais portos e terminais poderão ser
visitados nos fundeadouros;
– a “Livre Prática” poderá ser solicitada via rádio ou pelos Agentes de Navegação,
20 ao Serviço de Vigilância Sanitária dos Portos, até 2 horas antes da chegada do
navio;
– as dimensões máximas, a tonelagem de porte bruto máxima, a velocidade máxima
e o calado máximo permitidos para trafegar nos canais de acesso e atracar aos
portos e terminais da baía de Todos os Santos, informados a seguir, são estabe-
25 lecidos pela administração do respectivo porto ou terminal, que é a responsável
por sua divulgação aos navegantes;
– a utilização de rebocadores para auxiliar as manobras nos portos e terminais é
obrigatória, de acordo com as “Normas e Procedimentos da Capitania dos Portos
da Bahia”;
30 – no porto de Salvador:
– só podem atracar navios de porte bruto até 40.000t ;
– na entrada e saída do porto, desde o local de embarque e desembarque de prático,
a velocidade deve ser a menor possível, que permita o governo seguro do navio;
– não é permitido o cruzamento de navios nas barras formadas pelos quebra-mares;
35 – no terminal da Usiba:
– só podem atracar navios de porte bruto até 56.000t, comprimento até 230m e
boca até 32,5m;
– a atracação deve ser preferencialmente por bombordo;
– no terminal de granéis sólidos do porto de Aratu:
40 – no berço Norte do píer I podem atracar navios de porte bruto até 100.000t e
comprimento até 200m, sendo recomendada a atracação por boreste;

DH1-II-12 Corr. 1-06


(Folheto nº 11/06)
BAÍA DE TODOS OS SANTOS 131

– no berço Sul do píer I podem atracar navios de porte bruto até 100.000t e
comprimento até 250m, devendo a atracação ser por bombordo;
– no píer II podem atracar navios de porte bruto até 40.000t e comprimento até
210m, podendo a atracação ser por qualquer bordo;
– no terminal de granéis líquidos do porto de Aratu: 5
– no berço Norte podem atracar navios de porte bruto até 40.000t e comprimento
até 220m, podendo a atracação ser por qualquer bordo;
– no berço Sul podem atracar navios de porte bruto até 25.000t e comprimento até
137m, só devendo a atracação ou desatracação ser realizada no período diurno;
– no terminal de produtos gasosos do porto de Aratu: 10
– podem atracar por qualquer bordo navios de porte bruto até 20.000t e com-
primento até 190m;
– no canal Cotegipe:
– trafegar sem trim pela proa, para não dificultar o governo do navio nas passagens
críticas; 15
– manter o equipamento de radiotelefonia em VHF ligado, com escuta permanente
no canal 16 e tráfego no canal autorizado;
– antes de suspender ou desatracar, chamar a Praticagem para verificar se há
embarcação trafegando no canal;
– se houver embarcação trafegando no canal, manter contato com a mesma e 20
aguardar o término de sua manobra;
– ao montar o farol Ponta da Areia, vindo da baía de Todos os Santos, informar à
Praticagem que está entrando no canal Cotegipe, em demanda da baía do Aratu
(terminal da Dow Química, píer da Ford e píer do Moinho Dias Branco);
– ao passar pela bóia luminosa Cotegipe 7, em frente à ponta do Criminoso, vindo 25
da baía do Aratu, informar à Praticagem que está entrando no canal Cotegipe,
em demanda da baía de Todos os Santos;
– quando trafegando no canal, se escutar mensagem de embarcação que esteja se
dirigindo para ele alertá-la sobre sua presença no canal e informar sua posição;
– se ocorrer cruzamento de navios no canal, o de menor porte deve facilitar a 30
manobra do maior;
– no terminal da Dow Química:
– a atracação ou desatracação no período diurno só pode ser feita por navios de
porte bruto até 40.000t, comprimento até 180m e boca até 32,5m;
– a atracação ou desatracação no período noturno só pode ser feita por navios de 35
porte bruto até 40.000t, comprimento até 150m e boca até 32,5m;
– no canal de acesso ao terminal de Madre de Deus:
– não deve haver ultrapassagem na altura dos alinhamentos dos pares de bóias
Madre de Deus 1–2 e 5–6, assim como na área compreendida entre as bóias Madre
de Deus 11, 13, 14 e 16; 40
– o cruzamento na área compreendida entre as bóias Madre de Deus 1, 2, 5 e 6 é
desaconselhável. O navio que vai entrar no canal deve aguardar, fora do canal,
que o navio que sai ultrapasse o alinhamento do par de bóias Madre de Deus
1–2, para então investir;

DH1-II-12 Corr. 1-06


(Folheto nº 11/06)
132 ROTEIRO COSTA LESTE

– o cruzamento na área compreendida entre as bóias Madre de Deus 11, 13, 14 e


16 é desaconselhável. O navio em demanda do terminal deve dar preferência de
passagem ao que sai, devendo aguardar sua passagem, no máximo, na altura da
bóia Madre de Deus 11;
5 – as manobras na bacia de evolução e no canal junto ao terminal devem ser
efetuadas com a devida cautela, a fim de evitar que a água movimentada pela
força das máquinas de propulsão não afete a segurança dos navios atracados e
recebendo combustível;
– nos postos P-1 e P-2 do terminal de Madre de Deus:
10 – podem atracar navios de porte bruto até 120.000t e de comprimento até 275m
no período diurno e 240m no período noturno;
– a atracação ou desatracação deve ser com maré enchente;
– no posto P-1, navios de porte bruto até 35.000t podem desatracar com qualquer
maré;
15 – no posto P-2, navios de porte bruto até 35.000t podem atracar ou desatracar
com qualquer maré; se houver navio atracado ao posto P-1, somente navios de
comprimento até 180m podem desatracar com maré vazante;
– no posto P-3 do terminal de Madre de Deus:
– podem atracar navios de porte bruto até 31.000t e de comprimento até 176m no
20 período diurno e 162m no período noturno;
– a atracação ou desatracação deve ser com maré enchente;
– o calado máximo recomendado para atracação no período noturno é de 11m (36
pés);
– no posto P-4 do terminal de Madre de Deus:
25 – podem atracar navios de porte bruto até 120.000t e de comprimento até 275m
no período diurno e 240m no período noturno;
– a atracação deve ser no estofo da maré e a desatracação com maré vazante;
– para atracação na preamar, navios de porte bruto até 20.000t devem sair de
Salvador 2,5 horas antes da preamar e navios de porte bruto acima de 20.000t
30 devem sair de Salvador 3 horas antes da preamar;
– para atracação na baixamar, navios de qualquer porte bruto devem sair de
Salvador 2 horas antes da baixamar, observando o calado máximo recomendado;
– o calado máximo recomendado para atracação no período noturno é de 11m (36
pés);
35 – no posto PS-1 do terminal de Madre de Deus:
– podem atracar navios de porte bruto até 10.000t e comprimento até 145m; e
– a atracação pode ser feita com qualquer maré.
POLUIÇÃO
É proibido despejar nas águas da baía de Todos os Santos e ter no convés do navio
40 com risco de cair na água qualquer tipo de detrito, lixo, óleo ou substância poluente.
Devem ser observadas as normas constantes nos itens “Preservação ambiental”,
“Carga e descarga de petróleo e seus derivados, produtos químicos a granel e gás

DH1-II-12 Corr. 1-06


BAÍA DE TODOS OS SANTOS 133

liquefeito” e “Mercadorias perigosas”, das páginas 27 e 28, para evitar a poluição e


preservar o meio ambiente marinho na baía de Todos os Santos.
O lixo de bordo deve ser recolhido em recipientes adequados, mantidos tampados.
Não é permitido que recipientes de lixo fiquem dependurados pela borda do navio
ou acumulados no convés, de onde possam rolar para o mar. 5
É proibido efetuar qualquer tipo de esgoto que não seja de águas servidas, com
descarga direta para o mar.
A retirada de produtos químicos só pode ser feita por firma credenciada e com a
aprovação da Administração do Porto.
PORTO DE SALVADOR 10
Carta 1102
A área portuária é delimitada pelo cais do porto, quebra-mar Sul e quebra-mar
Norte (vistas III-22 e III-23).
RECURSOS PORTUÁRIOS
Cais comercial – onde podem atracar navios de porte bruto até 50.000t, dividido 15
em 5 trechos:
– trecho I, nos armazéns 1 e 2, com 384m de comprimento, 8m de profundidade, 2
berços e 15 cabeços espaçados de 25m e numerados de 9 a 23, do sul para o norte;
– trecho II, no armazém 3, com 195m de comprimento 9,2m de profundidade, 1
berço e 7 cabeços espaçados de 30m e numerados de 1 a 7, do sul para o norte; 20
– trecho III, no armazém 4, com 105m de comprimento, 8,7m de profundidade, 1
berço e 4 cabeços espaçados de 30m e numerados de 7 a 10, do sul para o norte;
– trecho IV, no armazém 5 (do cabeço 37 ao 39), com 60m de comprimento, 9,3m de
profundidade e 2 cabeços espaçados de 30m e numerados 37 e 38, do sul para o
norte; e 25
– trecho V, do armazém 5 (a partir do cabeço 39) ao armazém 9 e cais de carvão,
com 716m de comprimento, 10m de profundidade com flutuante e 8m sem flu-
tuante e 30 cabeços espaçados de 25m e numerados de 39 a 68, do sul para o
norte.
Cais de ligação (trecho VI) – onde podem atracar navios de porte bruto até 40.000t, 30
com 240m de comprimento, 12m de profundidade e 7 cabeços espaçados de 30m e
numerados de 2 a 8, de leste para oeste.
Cais de contêineres (cais de “Águas de Meninos”) – onde podem atracar navios de
porte bruto até 40.000t, dividido em 2 trechos:
– trecho VII (Sul), com 240m de comprimento, 12m de profundidade e 8 cabeços 35
espaçados de 30m e numerados de 1 a 8, do sul para o norte; e
– trecho VIII (Norte), com 135m de comprimento, 12m de profundidade e 5 cabeços
espaçados de 30m e numerados de 8 a 12, do sul para o norte.
Rampa roll-on/roll-off – com 18m de comprimento, 12m de largura, 8,3m de
profundidade e 4 cabeços numerados de 1 a 4, de oeste para leste. 40

Armazéns – 9 armazéns e 3 alpendres, com superfície total de 81.702m², e 1


frigorífico com capacidade para 2.600t de mercadoria frigorificada.

DH1-II-12 Original
134 ROTEIRO COSTA LESTE

Silos – 2 silos para trigo, com capacidade para 13.000t (Moinho da Bahia) e 20.000t
(Moinho Salvador).
Pátios – 1 pátio para carga pesada, com área de 960m²; 1 para granéis sólidos, com
6.510m²; 1 para cargas perigosas, com 1.810m²; 1 para cargas diversas, com 15.000m²; e
5 1 para contêineres, com 59.890m².
Equipamentos -
Tipo Quantidade Capacidade
Guindaste elétrico 22 3,2t (15), 5t (1), 6,3t(3),
12t (2) e 40t (1)
Guindaste sobre rodas 2 20t e 66t
Empilhadeira 39 3t (33), 7t (4) e 12t (2)
Empilhadeira para contêineres 2 30t
Ponte rolante 10 2t
Descarregador de cereais 1 150t/h
Transportador de cereais 3 150t/h (1) e 300t/h (2)
Elevador de cereais 1 300t/h
Sugador móvel de cereais sobre 4 60t/h
rodas
Balança automática de cereais 1 300t/h
de fluxo contínuo
Moega 2 300t/h
Caçamba 3 2,5m³, 3,2m³ e 4m³
Transteiner 2 30t
Trator sobre rodas 6 42cv (4) e 108cv (2)
Balança rodoviária 1 60t

Rebocadores – 11 rebocadores, com potência de 660 cv a 1.300 cv.


Cábreas – não há.
Telefone – pode ser instalado a bordo, mediante solicitação à companhia telefônica.
10 Coleta de lixo – é feita por caminhão da Prefeitura de Salvador ou por chata de
firma particular.
SUPRIMENTOS
Aguada – ao longo do cais há 53 hidrantes de 2 pol, com vazão de 20m³/h.
Energia elétrica – há disponibilidade de energia elétrica em corrente alternada
15 de 220/380/440V, 60 Hz.
Combustíveis e lubrificantes – o fornecimento pode ser feito por caminhões, chatas
e tambores, no cais comercial, pela Petrobras.
Gêneros – há disponibilidade de todos os tipos de gêneros e em qualquer
quantidade, podendo ser adquiridos por meio de firmas especializadas ou diretamente
20 na rede de supermercados.
Sobressalentes – há facilidade de obtenção de sobressalentes em geral.
REPAROS
Há diversos estaleiros e oficinas de reparos navais.

DH1-II-12 Original
BAÍA DE TODOS OS SANTOS 135
A Base Naval de Aratu pode executar qualquer tipo de reparo, dispondo de dique
seco e sistema de elevação de navio.
SOCORRO
Navios da Marinha do Brasil especializados em socorro e salvamento estão
permanentemente sediados no porto de Salvador. 5

O Comando do 2º Distrito Naval, coordenador das atividades de busca e salvamento


da área marítima da costa Leste, também tem sede em Salvador.
O telefone do SALVAMAR LESTE é (71) 320-3711.
O auxílio no combate a incêndio a bordo é dado pelo Corpo de Bombeiros de
Salvador, telefone 193. 10
COMUNICAÇÕES
Marítima – há linhas regulares de navegação entre Salvador e localidades do
interior da baía de Todos os Santos. Há uma linha de “ferry boat” entre Salvador e a
ilha de Itaparica; a estação de Salvador fica em área adjacente ao porto e a da ilha de
Itaparica em Bom Despacho, ambas com 2 gavetas. Salvador é porto de escala de navios 15
de cabotagem e longo curso.
Ferroviária – o porto é ligado ao ramal da Ferrovia Centro Atlântica que sai de
Salvador para o interior do estado.
Rodoviária – Salvador é ligada às demais cidades do estado e regiões do Brasil,
por estradas pavimentadas. 20
As distâncias a algumas cidades da Bahia são as seguintes:
Feira de Santana – 115km
Alagoinhas – 114km
Jequié – 369km
Itabuna – 449km 25
Vitória da Conquista – 522km
Aérea – o aeroporto internacional Deputado Luís Eduardo Magalhães dista 28km
do porto. Há vôos diários para as principais cidades do Brasil, com conexões para linhas
internacionais. Há táxis aéreos para cidades do interior.
HOSPITAIS 30
Hospital Aliança – Avenida Juracy Magalhães Junior, 395; telefone 350-5600.
Hospital Professor Jorge Valente – Avenida Garibaldi, 2135, Rio Vermelho; telefone
203-4333.
Hospital Santa Isabel – Praça Conselheiro Almeida Couto, 500, Nazaré; telefone
326-8444. 35
Hospital Geral do Estado – Avenida Vasco da Gama, snº; telefone 276-8999.
AUTORIDADES
Comando do 2º Distrito Naval – Avenida das Naus, snº, Conceição da Praia;
telefones (71) 320-3711 (Salvamar Leste), (71)320-3730 (Seção de Operações) e (71)320-
3700 (mesa); fac-símile (71)320-3726; e-mail secom@2dn.mar.mil.br. 40

DH1-II-12 Original
136 ROTEIRO COSTA LESTE

Capitania dos Portos da Bahia (Agente da Autoridade Marítima) – Avenida das


Naus, snº, Conceição da Praia, CEP 40015-270; telefone (71) 3320-3777; fac-símile (71)
3320-3779; e-mail secom@cpba.mar.mil.br.
Companhia Docas do Estado da Bahia (Codeba) – Administração do Porto de Sal-
5 vador (Porsal) (Autoridade Portuária) – Avenida da França, 1551, CEP 40010-000; tele-
fones (71) 3320-1100 (geral), (71) 3320-1287 (administração) e (71) 3320-1269 (tráfego);
fac-símile (71) 3320-1268; e-mail portosalvador@codeba.com.br.
Delegacia da Receita Federal – Avenida Frederico Pontes, 3, Edifício Ministério
da Fazenda, sala 400; telefones (71) 320-2200/2201; fac-símile (71) 320-2202.
10 Serviço de Vigilância Sanitária – Avenida da França, snº, 8º andar; telefone (71)
320-1882; fac-símile (71) 241-0276.
Delegacia de Polícia Marítima da Polícia Federal – Avenida Oscar Pontes, 339;
telefone (71) 319-6002/6003/6004; fac-símile (71) 321-3927.
Polícia Civil (Radiopatrulha) – Telefone 190.
15 FERIADOS MUNICIPAIS
Além dos feriados nacionais relacionados no capítulo II, são feriados na cidade de
Salvador os seguintes dias comemorativos:
24 de junho – São João;
2 de julho – Independência da Bahia; e
20 8 de dezembro – Nossa Senhora da Conceição.
PORTO DE ARATU
Carta 1103
O porto é especializado na movimentação de granéis sólidos e líquidos, produtos
gasosos e óleos vegetais.
25 A área portuária é delimitada pelo terminal de produtos gasosos, na ponta do
Marinho; terminal de granéis sólidos, na ponta João Pessoa; e a ilha da Maré (vistas III-
24 e III-25).
RECURSOS PORTUÁRIOS
Píer I do terminal de granéis sólidos –
30 O berço Norte tem 153,2m de comprimento, profundidade de 12m, 9 cabeços
espaçados de 24m e 12 defensas espaçadas de 7m.
O berço Sul tem 202,6m de comprimento, profundidade de 12m, 9 cabeços espaçados
de 24m, 23 defensas espaçadas de 7m e 2 dolfins espaçados de 286,6m.
Píer II do terminal de granéis sólidos–
35 Possui somente 1 berço. Tem 210m de comprimento, profundidade de 12m, 10
cabeços espaçados de 16m e 24m e 16 defensas espaçadas de 12m.
Píer do terminal de granéis líquidos–
O berço Norte tem 100m de comprimento, profundidade de 12m, 3 dolfins de
atracação, 3 dolfins de amarração, 6 cabeços de escape rápido e um conjunto de 5 defensas
40 em cada dolfim de atracação.

DH1-II-12 Original
BAÍA DE TODOS OS SANTOS 137

O berço Sul tem 70m de comprimento, profundidade de 11m, 2 dolfins de atracação,


3 dolfins de amarração, 6 cabeços de escape rápido e um conjunto de 5 defensas em cada
dolfim de atracação.
Plataforma do terminal de produtos gasosos–
Tem somente 1 berço com 70m de comprimento, profundidade de 12m, 10 cabeços 5
de escape rápido, 2 dolfins de atracação, 4 dolfins de amarração e 6 defensas em cada
dolfim.
Armazéns, silos e tanques–
No terminal de granéis sólidos há 1 silo vertical, com capacidade para 10.000t de
alumina calcinada; 4 silos e 1 armazém, com capacidade para 40.000t de fertilizantes; e 10
1 galpão coberto com 15.000m2 de área e capacidade para 79.600t de concentrado de
cobre, rocha fosfática e coque.
No terminal de granéis líquidos há 68 tanques pertencentes ao Terminal Químico
de Aratu (Tequimar), com capacidade para 119.600m2 de produtos químicos; e 34 tanques
de múltiplo uso, pertencentes à Brasterminais Armazéns Gerais, com capacidade para 15
41.580m3.
No terminal de produtos gasosos há 1 tanque com 15.000m3, para eteno; 2 esferas
com 3.200m3 cada, para butadieno; 1 esfera com 3.200m3, para cloreto de vinila monomoro
(MVC); 3 esferas com 5.000m3 cada, para propeno; e 2 tanques com o total de 30.000m3,
para amônia. 20
Pátios – o terminal de granéis sólidos dispõe de 1 pátio com 68.400m2 de área útil,
para armazenagem de granéis sólidos a céu aberto.
Equipamentos –
Tipo Quantidade Capacidade
Guindaste de pórtico 1 16t
Guindaste sobre rodas 1 12t
Empilhadeira 1 3t
Pá carregadeira 2 3m3
Trator carregador 1 0,7m3
Carregador de navios 2 700t/h e 1.200t/h
Descarregador de navios 1 970t/h
Descarregador de vagões 1 1.200t/h
Moega móvel 1 1.200t/h
Transportador de correia 8 1.200t/h
Empilhadeira de granéis 1 1.200t/h
Balança rodoviária 2 60t

Rebocadores – são utilizados os do porto de Salvador.


Telefone – pode ser instalado a bordo, mediante solicitação à companhia telefônica. 25
Coleta de lixo – é feita pela Prefeitura de Candeias ou por chatas de firmas
particulares.
SUPRIMENTOS
Aguada – é possível o abastecimento d’água: nos terminais de granéis sólidos e
granéis líquidos através de redes nos píeres; no terminal de produtos gasosos somente 30
por barca d’água e quando o navio não estiver em operação.
DH1-II-12 Original
138 ROTEIRO COSTA LESTE

Energia elétrica – há disponibilidade de energia elétrica em corrente alternada


de 110/220/380/13.800V, 60Hz.
Combustíveis e lubrificantes – no terminal de granéis sólidos o abastecimento
pode ser efetuado por barcaças; nos terminais de granéis líquidos e produtos gasosos
5 não é permitido.
Sobressalentes e gêneros – podem ser adquiridos em Salvador.
REPAROS
Os recursos são os mesmos do porto de Salvador.
INCÊNDIO

10 O porto possui sistema de combate a incêndio e integra o Plano de Assistência


Mútua do Centro Industrial de Aratu.
COMUNICAÇÕES
Marítima – a operação com carga geral é feita através do porto de Salvador.
Ferroviária – há um ramal com 10km de extensão, ligando o porto ao km 32 do
15 tronco Sul da Ferrovia Centro Atlântica que começa em Salvador.
Rodoviária – o porto é ligado por estrada de 11km, denominada Via Matoim, ao
km 32 da rodovia BR–324, nas proximidades da localidade de Cova do Defunto.
As distâncias a algumas localidades próximas são as seguintes:
Candeias – 22km
20 Centro Industrial de Aratu – 27km
Pólo Petroquímico de Camaçari – 30km
Salvador – 50km
Aérea – O aeroporto internacional Deputado Luís Eduardo Magalhães dista 43km
do porto.
25 HOSPITAIS
O atendimento médico é feito pelos hospitais de Salvador.
AUTORIDADES
Companhia das Docas do Estado da Bahia (Codeba). Administração do Porto de
Aratu (Porart) – Via Matoim snº, Candeias, CEP 43.800-000; telefones (71) 802-5710
30 (Geral), (71) 802-3137 (Tráfego) e (71) 802-3138 (Administração); fac-símile (71) 802-3116.
As demais autoridades são as mesmas do porto de Salvador,
FERIADOS MUNICIPAIS
Além dos feriados nacionais relacionados no capítulo II, são feriados no município
de Candeias os dias 2 de fevereiro e 14 de agosto.
35 TERMINAL DA USIBA
Carta 1103
O terminal está localizado na ponta da Sapoca, distrito de São Tomé do Paripe, e
destina-se ao recebimento de minério de ferro bruto ou pelotizado e de sucata de ferro
prensada. Pertence à Usina Siderúrgica da Bahia – Usiba e é por ela administrado.
DH1-II-12 Original
BAÍA DE TODOS OS SANTOS 139

RECURSOS DO TERMINAL

Cais – é constituído por 1 píer com plataforma de atracação, que tem 70m de
comprimento, 2 dolfins e 5 boias para amarração. A profundidade junto à plataforma de
atracação é de 11m.

Armazéns, silos e pátios – há apenas 1 pátio, para movimentação do material 5


recebido.

Equipamentos – possui 1 ponte rolante, com capacidade para 10t/h, 1 descarregador


de minério e 1 esteira transportadora de minério, entre a plataforma e o pátio, com
capacidade para movimentar 600t/h.

Rebocadores e cábreas – são utilizados o do porto de Salvador. 10


Telefone – não é possível a instalação a bordo.

Coleta de lixo – é feita por chatas de firmas particulares.

SUPRIMENTOS

Aguada – pode ser feita por chatas de firmas particulares.

Energia elétrica – há possibilidade, em corrente alternada de 440V, 60Hz. 15

Combustíveis e lubrificantes – o abastecimento é feito por chatas.

Sobressalentes e gêneros – podem ser adquiridos em Salvador. Em São Tomé do


Paripe há disponibilidade de pequenas quantidades de gêneros.

REPAROS E INCÊNDIO

Os recursos são os mesmos do porto de Salvador. 20


COMUNICAÇÕES

Marítima – a operação com carga geral é feita através do porto de Salvador.

Ferroviária – não há.

Rodoviária – o terminal é ligado a Salvador por estrada asfaltada, com 16km de


extensão, denominada Avenida Suburbana. 25

Aérea – o aeroporto internacional Deputado Luís Eduardo Magalhães dista 46km


do terminal.

HOSPITAIS

O atendimento médico é feito pelos hospitais de Salvador.

Em São Tomé do Paripe há um pequeno hospital. 30


AUTORIDADES

Administração do Terminal – Usina Siderúrgica da Bahia (Usiba), Rodovia Salvador


– Feira de Santana (BR–324), km 16, CEP 43.700-000; telefone (71) 301-1131 (mesa); fac-
símile (71) 301-1156.

Delegacia de Polícia Civil – Em São Tomé do Paripe. 35

As demais autoridades são as mesmas do porto de Salvador.

DH1-II-12 Original
140 ROTEIRO COSTA LESTE

FERIADOS MUNICIPAIS
São os mesmos do porto de Salvador.
TERMINAL DA DOW QUÍMICA
Carta 1103
5 O terminal está situado na ponta da Mangueira, na margem Norte do canal
Cotegipe, e destina-se à movimentação de produtos químicos tais como eteno criogênio,
óxido de propeno líquido e propeno líquido. Pertence à Companhia Dow Química S.A. e
é por ela administrado.
RECURSOS DO TERMINAL
10 Cais – é constituído por 1 píer com plataforma de atracação, que tem 25m de
comprimento; e 3 dolfins, sendo 2 a oeste e 1 a leste da plataforma, com espaçamento de
88m entre os extremos. Há ainda 2 dolfins de amarração, 1 de cada lado da plataforma,
espaçados de 238m. O píer pode receber navios de porte bruto até 40.000t e tem a
profundidade de 11m.

15 Armazéns, silos e pátios – há 1 pátio, com tanques especiais para armazenagem de


produtos químicos.
Equipamentos – a movimentação dos produtos químicos é feita por dutos, ligados
aos navios por mangotes.
Rebocadores e cábreas – são utilizados os do porto de Salvador.
20 Telefones – não é possível a instalação a bordo.
Coleta de lixo – é feita pela Prefeitura de Candeias ou por chatas de firmas
particulares.
SUPRIMENTOS
Combustíveis e lubrificantes – o abastecimento é feito por chatas.
25 Aguada e energia elétrica – não há disponibilidade.
Sobressalentes e gêneros – podem ser adquiridos em Salvador.
REPAROS
Os recursos são os mesmos do porto de Salvador.
INCÊNDIO
30 O terminal possui recursos para combate a incêndio.
COMUNICAÇÕES
Marítima – a operação com carga geral é feita através do porto de Salvador.
Ferroviária – há um ramal com 10km de extensão, ligando o terminal ao km 32 do
tronco Sul da Ferrovia Centro Atlântica que começa em Salvador.

35 Rodoviária – o terminal é ligado por estrada de 11km, denominada Via Matoim, ao


km 32 da rodovia BR-324, nas proximidades da localidade de Cova do Defunto.
Aérea – O aeroporto internacional Deputado Luís Eduardo Magalhães dista 43km
do terminal.

DH1-II-12 Original
BAÍA DE TODOS OS SANTOS 141

HOSPITAIS
O atendimento médico é feito pelos hospitais de Salvador.
AUTORIDADES
Administração do Terminal – Dow Química do Nordeste S.A., Via Matoim, Rótula
3–ZIP/CIA, CEP 43600, Candeias, BA; telefones (71) 802-5357 (Mesa) e (71) 802-5055 5
(Administração); fac-símile (71) 802-5090.
As demais autoridades são as mesmas do porto de Salvador.
FERIADOS MUNICIPAIS
São os mesmos do porto de Aratu.
TERMINAL DE MADRE DE DEUS (TEMADRE) 10
Carta 1105
O terminal está localizado na ponta Mirim, ao sul da ilha Madre de Deus, e destina-
se ao recebimento de petróleo e ao embarque de derivados de petróleo processados
pela Refinaria Landulfo Alves. Tem a denominação de terminal marítimo Almirante
Alves Câmara, pertence à Petrobras e é por ela administrado. 15
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS
A Petrobras fornece as instruções detalhadas sobre todos os procedimentos que
devem ser cumpridos pelo navio antes, durante e depois da operação, inclusive quanto
às rígidas normas de segurança contra incêndio.
RECURSOS DO TERMINAL 20
Cais – os seguintes postos de atracação permitem a operação simultânea de 5
navios:
postos P-1 e P-2, com profundidade de 13m, para navios de porte bruto até 120.000t;
posto P-3, com profundidade de 10,5m, para navios de porte bruto até 31.000t;
posto P-4, com profundidade de 22m, para navios de porte bruto até 120.000t; 25
posto S-1, com profundidade de 8,3m, para navios de porte bruto até 10.000t; e
posto S-2, para barcaças e rebocadores.
Tanques – a capacidade de armazenagem de petróleo e derivados é a seguinte:

Produto Número de tanques Capacidade (m3)


Petróleo 8 196.000
Óleo diesel 4 57.000
Querosene 2 22.000
Gasolina 3 57.000
Lubrificante 5 24.000
BPF 3 30.000
APF 3 40.000
Querosene de aviação 1 11.000
Petroquímico 3 25.000

DH1-II-12 Original
142 ROTEIRO COSTA LESTE

Equipamentos – há 5 guindastes para 1,5t, destinados às manobras com mangotes


a bordo.

Rebocadores – dispõe de 2 rebocadores, com 1.600cv. Os demais rebocadores são


de firmas particulares e da Marinha do Brasil.

5 Telefone – não é possível a instalação a bordo.

Coleta de lixo – é feita por chatas de firmas particulares.

SUPRIMENTOS

Aguada – o abastecimento pode ser feito nos postos de atracação, através de rede
com hidrantes.
10 Energia elétrica – não há disponibilidade.

Combustíveis e lubrificantes – o abastecimento de combustíveis é feito por tomadas


existentes nos postos de atracação.

Sobressalentes e gêneros – podem ser adquiridos em Salvador.

REPAROS

15 Os recursos são os mesmos do porto de Salvador.

INCÊNDIO

O terminal dispõe de sistema para combate a incêndio em suas instalações e a


bordo.

COMUNICAÇÕES
20 Marítima – a operação com carga geral é feita através do porto de Salvador.

Ferroviária – não há.

Rodoviária – o terminal é ligado a Salvador por estrada asfaltada, com 60km de


extensão.

Aérea – o aeroporto mais próximo é o aeroporto internacional Deputado Luís


25 Eduardo Magalhães, em Salvador.

HOSPITAIS

O serviço médico da Refinaria Landulfo Alves presta assistência médica de


emergência.

Os hospitais são os da cidade de Salvador.

30 AUTORIDADES

Superintendência do Terminal Marítimo Almirante Alves Câmara (Temadre) –


Ilha Madre de Deus, CEP 42.600-000, Salvador, BA; telefones (71) 804-3200(Mesa); fac-
símiles (71) 804-3337/3339.

As demais autoridades são as mesmas do porto de Salvador.

35 FERIADOS MUNICIPAIS

São os mesmos do porto de Salvador.

DH1-II-12 Original
(Folheto nº 11/06)
BAÍA DE TODOS OS SANTOS 143

OUTROS TERMINAIS DA BAÍA DE TODOS OS SANTOS


Aplicam-se aos seguintes terminais as normas referentes aos portos, terminais,
canais de acesso, etc. que estejam próximos.
Nas manobras de rebocadores com barcaças onde estejam montadas estruturas ou
plataformas, o assessoramento de prático é obrigatório. 5
Porto Miguel de Oliveira
Localizado no canal Cotegipe, movimenta veículos e peças unitizadas e con-
teinerizadas. Pertence ao Grupo Executivo Ford. O píer de atracação tem 193,2m de
extensão e 11,9m de profundidade, podendo operar com navios de porte bruto até 33.600t,
comprimento até 192m e boca de 32m. Telefone (71) 3634-6344; fac-símile (71) 3634- 10
6377.
Terminal Portuário Cotegipe
Localizado no canal Cotegipe, movimenta granéis sólidos e cargas unitizadas e
conteinerizadas. Pertence à empresa Moinho Dias Branco SA. O píer de atracação tem
267m de extensão acostável e 12m de profundidade, podendo operar com navios de por- 15
te bruto até 45.000t, comprimento até 192m e boca de 29m. Telefone (71) 2105-5500; fac-
símile (71) 2105-5550.
Terminal de São Roque
Localizado na margem direita do rio Paraguaçu, nas proximidades da foz do rio,
movimenta e repara plataformas marítimas, navios-sonda, chatas e estruturas metálicas 20
marítimas. Pertence à Petrobras SA. Dispõe de 3 cais com profundidade de 10m, para
atracação de navios até 60.000t de porte bruto e 152m de comprimento, operando somente
no período diurno e no estofo da preamar. Telefones (71) 3350-4445 / 4484; fac-símile (71)
3350-4448.

DH1-II-12 Corr. 1-06


(Folheto nº 11/06)
144 ROTEIRO COSTA LESTE

DH1-II-12 Corr. 1-06


(Folheto nº 8/12)
DA BAÍA DE TODOS OS SANTOS AO PORTO DE VITÓRIA

41º W 40º 39º 38º 37º


13º SALVADO R 13º
Ba
ía
de
To d
os os
Santos

BAHIA
11 3 1

14º Ca m a m u 14º

1201
11 0 0

15º Ilhé us 1210 15º

C a na v ie ira s
2 2 5 0 0 ( I NT 2 11 8 )

B e lmont e

16º 16º

Port o Se guro
1205

17º 17º
1200

2 2 6 0 0 ( I NT 2 11 9 )

C a ra v e la s 1 3 1 2
s
ho
ol
br
A

13 0 2 1 3 11
18º 18º
s
do

Nov a Vi ç os a
A rquipé la go dos A brolhos
al
an

1301
C

1310

Conc e i ç ã o da Ba r r a
2 2 7 0 0 ( I NT 2 1 2 0 )

19º ESPÍRITO SANTO 19º

14 2 0

oce
R io D

Pl ano 1420

20º 1402 20º


1410
Tuba r ã o 2 2 9 0 0 ( I NT 2 1 2 2 )
1401
V I TÓ RI A 2 2 8 0 0 ( I NT 2 1 2 1 )

41º W 40º 39º 38º 37º

DH1-II-12 Corr. 1-12


(Folheto nº 8/12)
146 ROTEIRO COSTA LESTE

DH1-II-12 Corr. 1-12


DA BAÍA DE TODOS OS SANTOS AO PORTO DE VITÓRIA
Carta 1100
Da baía de Todos os Santos ao porto de Ilhéus a costa é formada, de uma maneira
geral, por extensas praias sem vegetação, apresentando em alguns pontos barreiras
avermelhadas, com 20m a 50m de altitude. 5
Para o interior há montanhas elevadas, distantes mais de 10M da costa. Ao sul do
rio das Contas um grupo de montanhas, 5M a 6M do litoral, pode ser avistado de
distâncias entre 20M e 27M, dependendo das condições atmosféricas.
Inúmeros rios deságuam neste trecho, formando barras com extensas arre-
bentações. Quase todas estas barras, bem como as pontas e praias, são cercadas por 10
cordões de recifes de coral.
A navegação nesta área é livre, porque as grandes profundidades aproximam-se
muito da costa. Na barra do rio das Contas a isóbata de 100m passa a menos de 5M do
cabo Tromba Grande. Pode-se navegar com segurança próximo da costa, mantendo a
distância mínima de 5M para todas as pontas. 15
Carta 1200
De Ilhéus à barra do rio Belmonte (ou Jequitinhonha) a costa apresenta dois
aspectos distintos: até a barra do rio Una observam-se alguns outeiros com vegetação,
barreiras e praias arenosas; ao sul do rio Una é baixa e coberta de vegetação, com praias
de areia branca. O litoral é cortado por várias barras de rios. Para o interior podem ser 20
avistadas algumas serras, que são visíveis a 30M de distância.
Da barra do rio Belmonte até a ponta da Coroa Vermelha observam-se colinas de
maior altura que as encontradas ao norte, também cobertas de vegetação. Entre os
vários morros existentes próximo da costa destaca-se o morro Dois Irmãos.
Da ponta da Coroa Vermelha à ponta Cumuruxatiba notam-se barreiras brancas e 25
vermelhas, notáveis e caindo a pique sobre as praias, algumas visíveis de 25M a 30M. O
litoral é quase todo margeado por extensos cordões de recifes. 16M a oeste da ponta de
Corumbaú fica o monte Pascoal.
Carta 22700
Da ponta Cumuruxatiba até Prado, barreiras vermelhas caem a pique sobre o mar. 30
Daí para o sul, até a foz do rio Doce, a costa é formada por extensas praias, interrompidas
por barras de rios e riachos, nas quais a vegetação é baixa e pouco espessa, geralmente
constituída por plantas típicas de mangue ou coqueirais. As únicas exceções são as
barreiras das Velhas, situadas 12M a SSW da foz do rio Mucuri, notáveis em uma região
baixa. 35
Entre os paralelos da ponta de Guaratibas e da foz do rio Mucuri há inúmeros
parcéis e recifes de formação coralígena, que avançam mar adentro até 37M a leste da

DH1-II-12 Original
148 ROTEIRO COSTA LESTE

ponta do Catoeiro, sendo o mais notável o parcel dos Abrolhos, junto e a leste do
arquipélago dos Abrolhos. Essa área constitui o Parque Nacional Marinho dos Abrolhos.

Carta 22800

Da foz do rio Doce ao porto de Vitória a costa é baixa, também cortada por vários
5 rios e riachos. No interior, a poucas milhas da costa, há montanhas com elevações
razoáveis, pertencentes à serra dos Aimorés, algumas aparecendo bem destacadas.

PONTOS CARACTERÍSTICOS

Carta 1100

Morro de São Paulo (13°22,5’S – 038°54,9’W) (vistas III-16 e III-17) – Um morro


10 notável, que cai abruptamente sobre o mar, nas faces norte e oeste. Quando visto de
longe apresenta dois picos, sendo que o do sul tem encostas com declive suave e o do
norte encostas com declive mais pronunciado. Junto da face norte está localizado o
farol Morro de São Paulo (1776), uma torre troncônica de alvenaria, branca, com 26m
de altura, luz de grupo de 2 lampejos brancos na altitude de 89m com alcance de 23M e
15 setor de visibilidade em marcações menores que 355°. É a marca mais notável para o
navegante procedente do Sul, que vai aterrar na baía de Todos os Santos.

Cartas 1131 e 1100

Ilha Quiepe – 27,5M ao S do morro de São Paulo, é baixa, coberta de coqueiros e


pode ser avistada de distâncias até 13M, constituindo excelente marca para a navegação.
20 Nela existe uma torre quadrangular de alvenaria, com 22m de altura, estrutura de um
farolete desativado.

Ponta Mutá – 2,6M ao S da ilha Quiepe, é baixa, arenosa e toda coberta por
coqueiros. É muito projetada para o norte, podendo ser razoavelmente identificada do
largo. Na sua extremidade norte fica o farol Ponta Mutá (1782), uma torre quadrangular
25 de concreto armado e alvenaria, branca, com 10m de altura e luz de lampejo verde na
altitude de 11m com alcance de 11M.

Porto de Camamu – Ver a página 157.

Morro de Taipus – 4,5M ao S da ponta Mutá, uma elevação com 51m de altitude,
tendo uma outra mais baixa a sueste. Ambas são completamente despidas de vegetação
30 e inconfundíveis, por serem as únicas elevações neste trecho da costa. Nele fica o farol
Morro de Taipus (1783), uma torre quadrangular de concreto armado, com faixas
horizontais brancas e encarnadas, 25m de altura a luz de grupo de 3 lampejos brancos
na altitude de 76m com alcance de 23M.

Carta 1100
35 Cabo Tromba Grande – 19,5M ao S do morro de Taipus, fica na foz do rio das
Contas, sendo formado por pedra bem escura, com 100m de altitude, a partir da qual a
costa apresenta-se alta, caindo sobre o mar, por cerca de 5M. No seu extremo norte está
localizado o farol Contas (1784), uma torre quadrangular de alvenaria, branca, com
20m de altura, luz de lampejo branco na altitude de 21m com alcance de 15M e setor de
40 visibilidade em marcações menores que 320°.

Cartas 1210 e 1200

Porto de Ilhéus – Ver a página 159.

DH1-II-12 Original
(Folheto nº 11/06)
DA BAÍA DE TODOS OS SANTOS AO PORTO DE VITÓRIA 149

Farol Ilhéus (1808) (14°48,34’S – 039°01,54’W) – Uma torre cilíndrica de alvenaria,


branca, com 10m de altura, luz de lampejo branco na altitude de 35m com alcance de
23M e setor de visibilidade em marcações menores que 340,5°, localizado no cume do
morro Pernambuco. É o farol de aterragem no porto de Ilhéus.
Carta 1200 5
Barreira Branca – 20M ao S do farol Ilhéus, barreira notável com manchas
brancas, com cerca de 20m de altitude.
Farol Comandatuba (1810) – 12,5M ao S da barreira Branca, uma torre qua-
drangular de concreto armado, branca, com 40m de altura e luz de grupo de 3 lampejos
brancos na altitude de 45m com alcance de 23M. 1,5M ao S do farol aparece destacado 10
um conjunto de edifícios.
Farol Belmonte (1812) – 31,5M ao S do farol Comandatuba, uma armação metálica
cônica com coluna central e casa na sua base, com faixas horizontais encarnadas e
brancas, 34m de altura e luz de lampejo branco na altitude de 36m com alcance de 21M.
Fica na margem sul da barra do rio Belmonte (ou Jequitinhonha), onde também está 15
situada a cidade de Belmonte.
Terminal de Barcaças em Belmonte – Ver a página 164.
Farol Araripe (1813) – 17M ao S do farol Belmonte, uma torre quadrangular de
concreto armado, branca com duas faixas horizontais pretas, 40m de altura e luz de
lampejo longo branco na altitude de 70m com alcance de 17M. 2M ao S dele fica a ponta 20
Araripe, que é envolvida pelos recifes Araripe.
Cartas 1205 e 1200
Santa Cruz Cabrália – 9M a SSW do farol Araripe, cidade histórica com uma
igreja notável na sua parte alta. Fica nas margens da baía Cabrália, que constitui bom
fundeadouro para navios pequenos. 3,5M ao S de Santa Cruz Cabrália situa-se a ponta 25
da Coroa Vermelha.
Porto Seguro – 10M ao S de Santa Cruz Cabrália, cidade histórica e de grande
importância turística. Na sua parte alta fica o farol Porto Seguro (1816), uma torre
quadrangular de alvenaria, branca, com 12m de altura e luz de grupo de lampejos
alternados (2 brancos e 1 encarnado) na altitude de 57m com alcances de 26M (luz branca) 30
e 21M (luz encarnada). No extremo dos recifes da barra dos rios Ajuda e Buranhém
fica o farolete Ajuda (1814), um poste cilíndrico de concreto armado, verde, com 6m de
altura e luz de lampejo verde na altitude de 7m com alcance de 8M.
Parques Marinhos Recife da Coroa Alta, Recifes Araripe e Recife de Fora –
Ver o item “Áreas de Proteção Ambiental”, na página 155. 35
Barreiras Vermelhas de Porto Seguro – 4M ao S de Porto Seguro, barreiras
caindo a pique sobre o mar, com altitudes de 40m a 50m, que podem ser avistadas de
25M a 30M. Na barreira mais ao norte está localizada a igreja de Nossa Senhora da
Ajuda, notável, principalmente quando vista de NE e E.
Carta 1200 40
Ponta de Corumbaú – 21M ao S das barreiras vermelhas de Porto de Seguro,
ponta baixa, arenosa e envolvida pelos recifes Itacolomis. Em seu extremo leste está
situado o farol Corumbaú (1820), uma torre tronco piramidal quadrangular de concreto
armado, branca, com 12m de altura e luz de lampejo branco na altitude de 15m com
alcance de 12M. 45
Monte Pascoal – 16,5M a W da ponta de Corumbaú, de forma aproximadamente
cônica, com 536m de altitude. Apresenta-se isolado, quando visto de NE ou E, e ligado
a outros morros quando visto de SE. Foi o primeiro ponto do litoral brasileiro avistado

DH1-II-12 Corr. 1-06


(Folheto nº 11/06)
150 ROTEIRO COSTA LESTE

pelos descobridores portugueses, em 1500. A área do monte Pascoal constitui um Parque


Nacional.
Ponta Cumuruxatiba – 13M ao S da ponta de Corumbaú, pequena inflexão da
costa, cercada de recifes, onde fica a cidade de Cumuruxatiba. Uma igreja branca e
5 uma chaminé, não representadas na carta, são bem visíveis. A enseada ao norte da ponta
é um fundeadouro abrigado e tem um píer de madeira em cuja extremidade há um
atracadouro com 50m de comprimento. Num dos extremos dos recifes fica o farolete
Cumuruxatiba (1822), um tubo metálico, branco, com 4m de altura e luz de grupo de 3
lampejos brancos na altitude de 6m com alcance de 7M.

10 Cartas 1310 e 22700

Barreiras do Prado (17°11,5’S – 039°13,0’W) – Barreiras vermelhas com alti-


tudes de 50m a 60m, que se estendem por cerca de 9M para o sul, desde a ponta Cumu-
ruxatiba. São notáveis e constituem a melhor marca para o reconhecimento da região.
No seu extremo sul situa-se o farol Barreiras do Prado (1824), uma torre tronco
15 piramidal em treliça metálica, branca, com placa de visibilidade, 22m de altura e luz de
grupo de 2 lampejos brancos na altitude de 42m com alcance de 16M. 3M ao S do farol
fica a cidade de Prado, onde a igreja de Nossa Senhora de Fátima é notável.

Farol Alcobaça (1828) – 14M ao S do farol Barreiras do Prado, uma torre qua-
drangular de alvenaria, branca com uma faixa larga horizontal encarnada, com 24m de
20 altura e luz de lampejo branco na altitude de 28m com alcance de 15M. Durante o dia a
visibilidade do farol é prejudicada pela vegetação que o cerca. 1,2M ao sul do farol fi ca a
cidade de Alcobaça, onde há uma caixa-d’água e uma igreja notáveis.

Ponta da Baleia – 10,8M a SSE do farol Alcobaça, baixa e arenosa porém


proeminente, caracterizando o limite norte da barra do rio Caravelas. Nela está situado
25 o farol Ponta da Baleia (1836), uma armação tronco piramidal quadrangular metálica,
branca, com a face frontal ao mar revestida de placas, 15m de altura e luz de lampejo
branco na altitude de 19m com alcance de 14M.

Cartas 1312 e 1310

Caravelas – Cidade localizada na margem esquerda do rio Caravelas, 5M a


30 montante da barra do rio, onde há um pequeno cais de concreto, com 120m de extensão
e profundidade de 6m. A barra do rio e o canal de acesso a Caravelas são sujeitos a
variações e não devem ser demandados sem perfeito conhecimento local. Não há
praticagem e o cais não tem recurso de qualquer espécie. É possível fazer aguada, em
pouca quantidade. Há facilidade de fornecimento de óleo diesel, querosene e gasolina
35 comum e de aviação, assim como de gêneros. Podem ser efetuados pequenos reparos de
carpintaria. Há um hospital. Na barra Sul, no canal de acesso ao terminal de barcaças
de Barra do Tomba há um balizamento luminoso particular, delimitando o canal, não
representado na carta e cujas alterações não são divulgadas por Avisos aos Navegantes,
e um alinhamento luminoso aos 344°.

40 Cartas 1301 e 1310

Farol Ponta do Catoeiro (1840) (17°51,89’S – 039°16,16’W) – Uma torre qua-


drangular em treliça metálica, branca, com a face frontal ao mar revestida de placas,
16m de altura e luz de lampejo branco na altitude de 20m com alcance de 14M, no extremo
da ponta do Catoeiro, que é baixa e de difícil identificação.

DH1-II-12 Corr. 1-06


DA BAÍA DE TODOS OS SANTOS AO PORTO DE VITÓRIA 151

Farol Coroa Vermelha (1844) – 7,1M a SSE do farol Ponta do Catoeiro, uma
torre octogonal de alvenaria, encarnada, com 14m de altura e luz de grupo de 3 lampejos
brancos na altitude de 16m com alcance de 13M, sobre o recife Coroa Vermelha.
Nova Viçosa – Cidade situada na margem direita do rio Peruípe, 4M a montante
da barra deste rio. Esta barra é sujeita a grandes alterações de profundidade e os 5
navegantes só devem demandá-la com perfeito conhecimento local. Em Nova Viçosa há
apenas atracadouros para barcos de pesca e uma marina com atracadouro, fundeadouro
para embarcações de recreio e facilidades para abastecimento de água, óleo diesel,
gasolina comum e óleo lubrificante e para reparos em embarcações de madeira. Gêneros
podem ser obtidos, em pequenas quantidades. Nova Viçosa é ligada às cidades vizinhas 10
por estradas não pavimentadas e tem um aeroporto particular. Não há hospitais na
cidade.
Farol Nova Viçosa (1842) – Na parte norte da cidade de Nova Viçosa, uma torre
tronco piramidal quadrangular em treliça metálica, com faixas horizontais laranjas e
brancas, 55m de altura e luz de lampejo longo branco na altitude de 64m com alcance de 15
23M.
Cartas 1310 e 22700
Arquipélago dos Abrolhos (17°57,8’S – 038°41,6’W) (vista IV-1) – Formado por
cinco ilhas rochosas, com coqueiros e vegetação rasteira, das quais a maior é a ilha de
Santa Bárbara, onde há 3 pequenas elevações. Nesta ilha estão localizados: o farol 20
Abrolhos (1848), uma torre troncônica metálica, com faixas horizontais pretas e brancas,
22m de altura, luz de lampejo branco na altitude de 60m com alcance de 51M e racon
código Morse Q com alcance de 25M; e o radiofarol Abrolhos (AV), com funcionamento
contínuo na frequência de 290 kHz e alcance de 300M. No radiofarol está instalada uma
estação de GPS Diferencial (DGPS). 25
Parque Nacional Marinho dos Abrolhos – As áreas da região dos Abrolhos em
torno dos recifes das Timbebas, do parcel das Paredes, do arquipélago dos Abrolhos e
do parcel dos Abrolhos, todas delimitadas nas cartas por linha de área proibida,
constituem o Parque Nacional Marinho dos Abrolhos. A navegação, a caça, a pesca e o
fundeio nestas áreas têm as restrições constantes na página 155. 30
Carta 22700
Rio Mucuri (18°05,5’S – 039°33,0’W) – Sua barra é facilmente reconhecida pelo
casario da localidade de Mucuri; na baixa-mar pode ser demandada por embarcações
com 1m (3,3 pés) de calado e na preamar com 2,5m (8,2 pés). O rio é navegável até a
cachoeira de Santa Clara, 105M a montante da foz. 2M ao N da foz do rio fica o farol 35
Mucuri (1850), uma torre cilíndrica de concreto armado, branca, com 20m de altura e
luz de lampejo branco na altitude de 24m com alcance de 16M.
Ponta Lençóis – 15,5M a SSW da foz do rio Mucuri, onde algumas dunas de cor
branca aparecem como lençóis estendidos a secar, quando avistadas de longe. Ao norte
da ponta Lençóis ficam as barreiras das Velhas, vermelhas e isoladas, de fácil 40
identificação.
Barra do rio São Mateus – 17M a SSW da ponta Lençóis, pode ser reconhecida
pelo coqueiral existente, que visto do sul se assemelha a uma ilha. Sua margem norte é
tomada pela cidade de Conceição da Barra, onde fica o farol São Mateus (1852),
uma torre cilíndrica de fibra de vidro, branca com uma faixa horizontal encarnada, 45
tendo 7m de altura e luz de grupo de 2 lampejos brancos na altitude de 14m com alcance
de 15M.

DH1-II-12 Original
152 ROTEIRO COSTA LESTE

Terminal da Petrobras em Barra Seca – 30M ao S da barra do rio São Mateus,


é constituído por plataformas de explotação de petróleo e canalizações submarinas. As
plataformas exibem luzes convencionais. A navegação a menos de 500m da área das
plataformas é proibida. Em Barra Seca fica o farol Suçuraca (1854), uma torre qua-
5 drangular de concreto armado, branca com uma faixa horizontal preta, com 40m de
altura e luz de grupo de 2 lampejos brancos na altitude de 64m com alcance de 24M.
Cartas 1420, 22700 e 22800
Barra do rio Doce (19°39,0’S – 039°49,5’W) – Baixa, em região de extensas praias,
pode ser reconhecida pelos seguintes detalhes: a costa muda de direção sensivelmente;
10 a oeste, algumas milhas para o interior, observam-se três elevações, sendo a mais ao
norte o morro do Feijão, cuja parte superior é formada por barreiras vermelhas
notáveis; no paralelo da barra praticamente termina o platô dos Abrolhos, com as
profundidades crescendo abruptamente de menos de 100m para mais de 1.000m e a
isóbata de 100m aproximando-se até cerca de 25M da costa; em épocas de chuvas, as
15 águas barrentas com troncos de árvores vão até 20M ao largo; e com ventos Sul a Sudoeste
o mar arrebenta sobre os bancos de lama. Na margem direita da barra fica a cidade de
Regência, tendo ao sul o farol Rio Doce (1860), uma torre quadrangular de concreto
armado, branca com uma faixa horizontal encarnada, tendo 42m de altura e luz de lampejo
branco na altitude de 46m com alcance de 18M.
20 Terminal da Petrobras em Regência – 1,4M a W do farol Rio Doce, é constituído
por um parque de tanques, que armazena petróleo extraído dos campos da região; uma
canalização submarina, que transfere o petróleo dos tanques para os navios; e um quadro
com quatro boias de amarração, onde os navios recebem petróleo. O quadro de boias
está situado 2,6M a SSE do parque de tanques e é assinalado por uma boia luminosa de
25 balizamento especial. A navegação, a pesca e o fundeio são proibidos entre o quadro de
boias e a costa. O terminal é operado pela Petrobras, telefone (27) 763-2112, fac-símile
(27) 763-3525.
Cartas 1420 e 22800
Barra do Riacho (vista IV-2) – 18M ao S da barra do Rio Doce, cidade onde se
30 destacam as instalações de uma fábrica de celulose, com seu terminal de exportação, e
o farol Barra do Riacho (1868), uma torre cilíndrica de concreto armado, branca, com
25m de altura e luz de grupo de 2 lampejos brancos na altitude de 30m com alcance de
14M.
Terminal de Barra do Riacho – Ver a página 166.
35 Cartas 1402 e 1420
Barra do Almeida – 15M a SSW de Barra do Riacho, uma enseada onde deságua
o rio Reis Magos. A ponta dos Frecheiros, ao norte, é alta e arborizada; na ponta
Capuba, ao sul, há barreiras vermelhas; e na cidade de Nova Almeida há um antigo
convento, com igreja notável.
40 Cartas 1410 e 1402
Barra do rio Jacaraípe – 6M ao S da barra do Almeida, é facilmente reconhecida
pelo contraste entre o casario branco e a vegetação escura do outeiro onde se localiza a
cidade de Jacaraípe.
Morro Mestre Alvares – 7,3M a W da barra do rio Jacaraípe, é a marca mais
45 notável para a navegação na área. Tem grandes dimensões, as encostas cobertas de
vegetação, 825m de altitude e, quando visto de determinadas direções, aparece com

DH1-II-12 Original
(Folheto nº 11/06)
DA BAÍA DE TODOS OS SANTOS AO PORTO DE VITÓRIA 153

três cumes de mesma altitude. Entre este morro e a linha da costa não há nenhum
outro acidente notável. Com bom tempo, pode ser avistado a 60M.

Carta 1402

Morro do Muchuá (vistas IV-3 e IV-4) – 10,4M a SW do morro Mestre Alvares,


com 809m de altitude, tendo a SW um morro mais baixo, denominado Filho do Muchuá, 5
e a WSW um outro mais elevado, o das Roças Velhas. Visto de ESE e S, o conjunto
destes três morros apresenta-se bem destacado.

Cartas 1401, 1410 e 1402

Ponta do Tubarão (20°17,6’S – 040°13,6’W) – Baixa e toda ocupada pelas ins-


talações do Complexo Portuário de Tubarão, Usina Siderúrgica de Tubarão e pátios de 10
armazenagem e transferência de minério da Companhia Vale do Rio Doce. Assinala o
extremo nordeste da barra da baía do Espírito Santo. Nela destacam-se uma caixa-
d’água, com luz particular no tope; uma chaminé, normalmente expelindo fumaça; e os
molhes e píeres do complexo portuário, com seus faroletes.

Ponta de Santa Luzia – 2,5M a SW da ponta do Tubarão, é tomada por um morro 15


com encostas rochosas. Assinala o extremo sudoeste da barra da baía do Espírito Santo.
Nela está localizado o farol Santa Luzia (1980), uma torre octogonal metálica, branca,
com 12m de altura, luz de grupo de 4 lampejos brancos na altitude de 29m com alcance
de 34M e racon código Morse M com alcance de 25M.

Baía do Espírito Santo – Formada por uma reentrância entre as pontas do 20


Tubarão e de Santa Luzia, onde deságuam vários rios. Na sua parte oeste fica a ilha do
Espírito Santo, ocupada pela cidade de Vitória, capital do Estado do Espírito Santo.
Na margem do continente ao sul da ilha do Espírito Santo situa-se a cidade histórica de
Vila Velha. Nas duas margens do canal que separa Vitória de Vila Velha ficam as
instalações do porto de Vitória. 25
Morro Moreno – 0,55M a W do farol Santa Luzia, aparece bem destacado, tendo
198m de altitude e uma baliza no seu tope, com 10m de altura.

Morro da Penha – 1,15M a WSW do farol Santa Luzia, com 156m de altitude, tem
no cume o convento de Nossa Senhora da Penha, uma construção notável, normal-
mente iluminada com luz indireta. 30
Morro do Frade Leopardo – 3,7M a WNW do farol Santa Luzia, fica na parte
central da ilha do Espírito Santo. É umas das melhores marcas para aterragem nos
portos de Vitória e Tubarão, tendo 295m de altitude. Apresenta-se destacado, tendo
seu cume o formato de uma pedra arredondada isolada, sobre uma elevação.

Ilha dos Pacotes – 1,9M a SSE do farol Santa Luzia, um rochedo baixo e sem 35
vegetação. Na sua parte sul, a mais elevada, fica o farolete Pacotes (1976), uma torre
cilíndrica de alvenaria, branca, com 4m de altura, luz de lampejo branco na altitude de
7m com alcance de 8M e racon código Morse A com alcance de 8M.

Portos de Vitória e Tubarão – Ver a página 170.

Cartas 1404 e 1402 40


Ponta de Setiba (vista IV-5) – 20M a SSW da ilha dos Pacotes, rochosa e dominada
por um morro de formato cônico, com 64m de altitude e vegetação rala na parte superior
e um pouco mais densa na encosta sul. A partir desta ponta a costa apresenta uma série

DH1-II-12 Corr. 1-06


(Folheto nº 11/06)
154 ROTEIRO COSTA LESTE

de enseadas, entre pontas rochosas, das quais se destacam as de Perocão e de Guara-


pari. Na enseada de Guarapari fica a cidade de Guarapari, muito edificada e importante
centro de turismo, onde há um cais com 176m de extensão e profundidade de 1m, na
baixa-mar.
5 Carta 1402
Morro da Serra Grande (vistas IV-6 e IV-7) – 6,2M a WNW da ponta de Setiba,
quando avistado de NE apresenta um declive suave que dá a impressão de se prolongar
até o morro da Risca, situado 2,4M a SW.
Ilha Escalvada – 4M a SSE da ponta de Setiba, um rochedo baixo e sem vegetação,
10 onde aparece bem destacado o farol Escalvada (2088), uma torre cilíndrica metálica,
encarnada, com 12m de altura e luz de grupo de 2 emissões rápidas brancas na altitude
de 27m com alcance de 15M.
PERIGOS AO LARGO
Cartas 1100, 1200, 22700 e 22800
15 Da baía de Todos os Santos ao porto de Vitória não se deve navegar entre a costa
e a isóbata de 20m. Nesta faixa de mar há muitos recifes e pedras, descobertos e submersos.
Carta 1200
A SE da barra do rio Una há uma obstrução na profundidade de 27m, posição
15°17,5’S – 038°52,1’W.
20 Na área ao sul da barra de Belmonte a navegação a menos de 17M da costa deve
ser evitada por navios de calado superior a 5m(16,40 pés), devido à existência de
formações coralígenas que se elevam abruptamente, conhecidas na região como chapelões.
Ao largo de Porto Seguro, na posição 16°17,0’S – 038°44,0’W, há uma pedra
submersa em profundidade desconhecida.
25 No baixo N. S. da Ajuda, há um casco soçobrado cuja superestrutura é visível, na
posição 16°30,10’S – 038°59,28’W.
Carta 22700
Navios de calado superior a 10m (32,81 pés) devem navegar a leste do farol Abrolhos,
de maneira a deixá-lo pelo través a uma distância mínima de 15M. Com mau tempo ou
30 mar agitado, esta distância deve ser aumentada para 20M.
Cartas 1310 e 22700
No canal entre a costa e os recifes do Prado, de Guaratibas e das Timbebas;
do parcel das Paredes; e dos recifes Sebastião Gomes, Coroa Vermelha e de
Viçosa não se deve navegar sem perfeito conhecimento local.
35 No canal dos Abrolhos e proximidades, devido à existência de chapelões elevando-
se abruptamente à superfície, a navegação deve ser evitada nas seguintes áreas:
– no canal dos Abrolhos, por navios de calado superior a 5m (16,40 pés);
– nas áreas delimitadas por linha de limite de área de restrição, por qualquer
embarcação.
40 Cartas 1312, 1301 e 1302
As barras e os canais de acesso às cidades de Caravelas e Nova Viçosa estão sujeitos
a grandes alterações, só devendo ser demandados com perfeito conhecimento local.
No canal da barra Sul do rio Caravelas há uma pedra submersa perigosa à
navegação, na posição 17°46,18’S – 039°11,90’W, profundidade de 4,4m.

DH1-II-12 Corr. 1-06


DA BAÍA DE TODOS OS SANTOS AO PORTO DE VITÓRIA 155

Carta 21050
A nordeste e a leste da região dos Abrolhos a navegação deve ser feita com maior
cautela nas proximidades dos bancos Minerva e Rodger, em virtude da possibilidade
de existência de profundidades menores que as representadas na carta.
Banco Inverie – Com menor profundidade de 10m na posição 17°49,0’S – 5
037°34,5’W.
Alto-fundo – Com menor profundidade de 14,5m na posição 18°03,5’S – 037°36,0’W.
Cartas 1410 e 1420
Nas proximidades dos portos de Vitória e Tubarão deve ser evitado o seguinte
perigo, localizado fora da isóbata de 20m. 10
Baixo do Carapebus – Com menor profundidade de 4,5m na posição 20°14,4’S –
040°09,9’W.
TRÁFEGO DE BARCAÇAS REBOCADAS
Cartas 1200, 22700 e 22800
No trecho entre o Terminal de Barcaças em Belmonte, BA (16°01,76’S – 038°55,40’W) 15
e o Terminal de Barra do Riacho, ES, há tráfego frequente de barcaças rebocadas, sem
divulgação por aviso aos navegantes.
O comprimento do reboque varia de 350m a 400m e a velocidade de 5 nós a 10 nós.
Os navegantes devem ter cautela neste trecho.
ÁREAS DE PROTEÇÃO AMBIENTAL 20
Cartas 1205 e 1200
As áreas nas proximidades de Santa Cruz Cabrália e Porto Seguro delimitadas
nas cartas, em torno dos recife da Coroa Alta, recifes Araripe e recife de Fora, são
parques marinhos e áreas de proteção ambiental, criados pelas leis municipais nº 260,de
16/12/1977, do município de Porto Seguro (Parque Municipal Marinho do Recife de Fora) 25
e nº 140/98 do município de Santa Cruz Cabrália (Parque Municipal de Preservação
Marinha de Coroa Alta)
Nelas são proibidos o fundeio, o mergulho, a pesca e qualquer outra alteração na
qualidade ambiental e nas condições de vida da fauna e da flora dos parques.
PARQUE NACIONAL MARINHO DOS ABROLHOS 30
Cartas 1311, 1310 e 22700
Na região dos Abrolhos, as áreas demarcadas nas cartas em torno dos recifes das
Timbebas e dos arquipélago e parcel dos Abrolhos constituem o Parque Nacional Marinho
dos Abrolhos, criado pelo Decreto nº 88.216, de 6/4/1983.
Este parque é administrado e controlado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente 35
e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA).
No interior das áreas do parque são proibidas a caça, a pesca e qualquer alteração
no meio ambiente.
Na área do arquipélago dos Abrolhos é proibido o fundeio, exceto dos navios da
Marinha do Brasil e das embarcações autorizadas pelo Comando do Segundo Distrito 40
Naval.
O desembarque na ilha de Santa Bárbara é proibido e nas outras ilhas do arqui-
pélago só pode ser feito com autorização do IBAMA.

DH1-II-12 Original
156 ROTEIRO COSTA LESTE

CANALIZAÇÕES SUBMARINAS
Carta 22800
3,8M a E de Barra Seca (19°05,5’S – 039°43,2’W) há plataformas de petróleo. Entre
as plataformas e a costa há canalizações submarinas. A navegação a menos de 500m da
5 área é proibida.
Carta 1420
2,8M ao S do farol Rio Doce (19°39,0’S – 039°49,5’W) há um quadro com quatro
boias de amarração, assinalado por boia luminosa de balizamento especial. Entre as
boias e a costa há canalização submarina.
10 FUNDEADOUROS
Carta 1100 (plano)
A oeste do morro de São Paulo (13°22,5’S – 038°54,9’W), com profundidades de 6m
a 8m, fundo de areia grossa. Abrigado dos ventos de E a S. Para ser demandado, deve-se
aproar ao farol Morro de São Paulo com o rumo 225°, até a distância de 0,4M, contornar
15 o farol nesta distância e fundear marcando o farol aos 085°, na distância de 0,5M.
Carta 1205
Na baía Cabrália (16°17,5’S – 039°00,2’W), com profundidades de 6m a 12m, fundo
de lama. Desabrigado dos ventos de NE a SE.
Na baía de Porto Seguro (16°27,0S – 039°02,8’W), com profundidades de 7m a 9m,
20 fundo de areia e lama. Desabrigado dos ventos de NE a SE.
Carta 1310
A leste de Prado (17°19,9’S – 039°10,3’W), com profundidades de 9m a 11m, fundo
de areia e lama. Desabrigado dos ventos de N a E.
A leste de Alcobaça (17°33,0’S – 039°08,2’W), com profundidades de 8m a 9m, fundo
25 de areia e lama. Desabrigado dos ventos de N a E.
Carta 1312
A sueste da barra do rio Caravelas (17°47,8’S – 039°08,2’W), com profundidades
de 6m a 8m, fundo de areia. Parcialmente abrigado de todos os ventos.
Carta 1301
30 A oeste da coroa Vermelha (17°57,8’S – 039°13,3’W), com profundidades de 6m a
8m, fundo de areia e lama. Desabrigado dos ventos do N.
Carta 1311
Ao norte da ilha de Santa Bárbara (17°57,3’S – 038°42,0’W), com profundidades de
10m a 12m, fundo de areia e concha. Abrigado dos ventos do S.
35 Ao sul da ilha de Santa Bárbara (17°58,1S – 038°42,0’W), com profundidades de
10m a 15m, fundo de areia e concha. Abrigado dos ventos do N.
Nos fundeadouros ao norte e ao sul da ilha de Santa Bárbara só podem fundear os
navios da Marinha do Brasil e as embarcações autorizadas pelo Comando do Segundo
Distrito Naval.
40 VENTOS
Os ventos predominantes são os de NE, E e SE, com força 2 a 4 da escala Beaufort.
Com os ventos de N e NE, a visibilidade diminui sensivelmente e a costa se torna
acinzentada.

DH1-II-12 Original
DA BAÍA DE TODOS OS SANTOS AO PORTO DE VITÓRIA 157

Nas proximidades dos Abrolhos, de março a setembro podem ocorrer ventos frescos
de SE a SW, sendo o de SW mais forte. A existência de calmaria nesta região pode ser
um prenúncio de mau tempo. Se antes da calmaria o vento predominante for de NE,
pode-se esperar vento muito fresco de SW, com possível chegada de uma frente fria.
Nas proximidades do parcel dos Abrolhos é comum haver calmaria sobre os altos- 5
fundos, mesmo com mau tempo, tornando estas áreas locais de refúgio de pescadores.
CORRENTES
A corrente ao largo tem a direção geral de SW, com velocidade máxima de 1 nó.
Nas proximidades das barras dos rios, por ocasião de temporais violentos podem
ser observadas correntes na direção do largo, despejando as águas barrentas dos rios 10
até 10M da costa, com vegetação arrancada das margens.
Nas proximidades dos Abrolhos a velocidade média da corrente é próxima de 1,5
nó; nos canais estreitos atinge 3 nós, influenciada pela direção e intensidade do vento.
PORTO DE CAMAMU
Cartas 1131 e 1100 15
O porto fica na ilha Grande de Camamu (13°55’S – 039°00’W), que está localizada
na bacia formada pelo estuário comum dos rios Serinhaém, Camamu e Maraú.
Pertence à Companhia Pigminas e destina-se exclusivamente à exportação de
minério de bário (baritina).
RECONHECIMENTO E DEMANDA 20
Cartas 1131 e 1100
O navegante procedente do Norte deve reconhecer o morro de São Paulo, com seu
farol, e os outeiros da ilha de Boipeba. Na aproximação da barra de Camamu aparecem
a ilha Quiepe, a ponta Mutá com seu farol e o morro de Taipus com seu farol, únicos
pontos proeminentes da região. A navegação desde o morro de São Paulo até montar a 25
ilha Quiepe deve ser feita em profundidades superiores a 20m, para evitar os perigos
existentes junto à costa.
O navegante vindo do Sul, afastado até 15M da costa, pode reconhecer a pedra
escura do cabo Tromba Grande, com o farol Contas, aparecendo depois uma extensa
praia com terras baixas, onde a única elevação é o morro de Taipus, com seu farol. 30
A aproximação vindo de alto-mar é dificultada pela ausência de pontos notáveis,
que identifiquem a barra. A costa baixa e contínua também dificulta a aterragem pelo
radar.
Carta 1131
Para demandar o porto deve-se reconhecer a ilha da Pedra Furada, localizada ao 35
norte da ilha Grande de Camamu, aproar a ela com o rumo 247° até as proximidades da
ponta Mutá, seguindo depois a rota aconselhada da carta.
O canal de acesso ao porto não é balizado.
PONTOS CARACTERÍSTICOS
Carta 1131 40
Ilha Quiepe – Ver a página 148.
Ponta Mutá – Ver a página 148.

DH1-II-12 Original
158 ROTEIRO COSTA LESTE

Ilha da Pedra Furada – 3,1M a WSW do farol Ponta Mutá, apresenta, quando
avistada do largo, três saliências arredondadas, sendo a do meio um pouco mais elevada.
Morro de Taipus – Ver a página 148.
PERIGOS
5 Carta 1131
Vindo do Norte, deve-se navegar fora da isóbata de 20m, até marcar a ilha da
Pedra Furada aos 247°, para evitar o seguinte perigo.
Recife do Sororocuçu – Descobrindo parcialmente na baixa-mar, entre as
marcações 030° e 040° e distâncias de 3,5M a 4,3M do farol Ponta Mutá. O mar arrebenta
10 sobre o recife.
Vindo do Sul e navegando na distância mínima de 1M da costa, não há perigos a
evitar, até atingir a rota aconselhada para acesso ao porto.
Navegando no canal de acesso ao porto deve-se ter atenção aos seguintes perigos,
situados nas proximidades da rota aconselhada.
15 Pedras Paragonas de Baixo – Com menor profundidade de 1,8m na marcação
295° e distância de 0,9M do farol Ponta Mutá. O mar arrebenta sobre as pedras.
Pedras Paragonas de Cima – Com menor profundidade de 1,4m na marcação
286° e distância de 1,4M do farol Ponta Mutá. O mar arrebenta sobre as pedras.
Pedras Guaraiúbas – Com menor profundidade de 3,4m na marcação 259° e
20 distância de 1,1M do farol Ponta Mutá.
Pedra Canones – Submersa, na marcação 261° e distância de 1,6M do farol Ponta
Mutá.
Pedras – Submersas, na marcação 248° e distância de 1,7M do farol Ponta Mutá.
FUNDEADOURO
25 Pode-se fundear em toda a área a leste da ponta Mutá, em fundo de areia.
MARÉ E CORRENTE DE MARÉ
Carta 1131
A maré tem característica semidiurna, com o nível médio 1,1m acima do nível de
redução da carta.
30 Normalmente as correntes de maré atingem valores consideráveis. Na sizígia
podem chegar a 5 nós na vazante e 3 nós na enchente.
A corrente de vazante começa a ser sentida próximo de 1 hora depois da preamar,
torna-se bastante forte 2 horas depois da preamar e só começa a diminuir na hora da
baixa-mar. A inversão ocorre entre 1,5 e 2 horas após a baixa-mar.
35 PRATICAGEM
Carta 1131
O porto de Camamu não é zona de praticagem obrigatória ou facultativa.
A solicitação de prático deve ser feita à empresa Salvador Pilots – Serviços de
Praticagem dos Portos da Baía de Todos os Santos (ver o endereço, telefones e fac-
40 símile desta empresa na página 130).

DH1-II-12 Original
PORTO DE CAMAMU 159

TRÁFEGO E PERMANÊNCIA
Não há normas complementares às do RIPEAM.
RECURSOS
Cais – Não há. Existe uma ponte de atracação de concreto armado, sobre a qual
está instalada uma grande armação de ferro que sustenta a esteira transportadora de 5
minério. A amarração do navio é feita a dois pares de boias fundeadas a montante e a
jusante da ponte, devendo-se utilizar 2 lançantes pela proa e 2 pela popa, em virtude
das fortes correntes de maré, principalmente na vazante.
Outros recursos e facilidades – Não há.
PORTO DE ILHÉUS 10
Carta 1201
O porto fica na cidade de Ilhéus, Bahia. É formado por um molhe com 2.260m de
extensão, construído a partir da ponta do Malhado, sendo o trecho inicial na direção
NE, com 650m; o seguinte em curva, com 160m; e o último na direção N, com 1.450m.
Ao sul do porto de Ilhéus fica o antigo porto, localizado na margem esquerda do 15
rio Cachoeira, atualmente usado apenas por barcos pesqueiros e pequenas embarcações.
RECONHECIMENTO E DEMANDA
Cartas 1210 e 1200
O navegante procedente do Norte deve reconhecer inicialmente as serras do
Capitão e Grande, situadas entre o cabo Tromba Grande e Ilhéus. Aproximando do porto 20
aparecem o farol Ilhéus, a Catedral, as antenas de microondas e a igreja de N.S. da
Piedade, todos bem destacados. Finalmente são avistados os rochedos em frente ao
porto e o molhe, onde há 2 armazéns e uma caixa-d’água, na parte sul, e um farolete no
extremo norte.
Cartas 1210 e 1200 25
O navegante vindo do Sul deve avistar inicialmente as serras que ficam ao sul de
Ilhéus, das quais se destacam a Panemosa, das Trempes e do Macuco. 20M ao S do porto
aparece a barreira Branca, identificada por suas manchas bem visíveis. Logo depois
surgem os pontos notáveis da cidade, já mencionados acima.
A aterragem vindo de alto-mar pode ser facilitada pelo radiofarol aeronáutico 30
Ilhéus (YLH), com as restrições que este auxílio apresenta para a navegação marítima.
Cartas 1201 e 1210
Na demanda do local de embarque e desembarque de prático, procedendo do Norte,
não há nenhum perigo à navegação e o alinhamento farolete Ilhéu Grande – Igreja de
N.S. da Piedade aos 214° facilita a aproximação. Vindo do Sul, deve-se deixar os rochedos 35
em frente ao porto por bombordo, em distância que evite passar próximo do parcel das
Sororocas e dos recifes Itaipins. A passagem entre os recifes Itaipins e a ilhota de
Itapitanga deve ser evitada. Investindo pelo sul do parcel das Sororocas não se deve
marcar o farol Ilhéus a menos de 270°, até cruzar o alinhamento ilhota de Itapitanga –
ilhéu Grande. 40
PONTOS CARACTERÍSTICOS
Os seguintes pontos auxiliam a aterragem e a demanda do fundeadouro da barra
do porto de Ilhéus.
Carta 1201
Farol Ilhéus – Ver a página 149. 45

DH1-II-12 Original
160 ROTEIRO COSTA LESTE

Ilhéu Grande – 2,2M a NNE do farol Ilhéus, um rochedo escarpado com vários
outros menores nas proximidades. No seu cume está localizado o farolete Ilhéu Grande
(1788), uma torre quadrangular de alvenaria, branca, com 4m de altura e luz de grupo
de 3 lampejos brancos na altitude de 20m com alcance de 8M.
5 Farolete Malhado (1792) – 2,23M ao N do farol Ilhéus, uma torre tronco piramidal
quadrangular em treliça metálica, verde, com 8m de altura e luz de lampejo verde na
altitude de 14m com alcance de 5M, na extremidade do molhe do porto.
Antenas do morro Ceará – 1,22M e 1,28M a NNW do farol Ilhéus, aparecem bem
destacadas na parte norte do morro Ceará, principalmente a de transmissão, que tem
10 no tope um refletor parabólico. Ambas apresentam luz fixa encarnada particular no
tope.
Igreja de Nossa Senhora da Piedade – 0,85M a NW do farol Ilhéus, fica em um
outeiro entre os morros Ceará e São Sebastião e tem a cor cinzenta-escura. Seu
alinhamento com o farolete Ilhéu Grande aos 214° facilita a aproximação do navegante
15 vindo do Norte.
Morro São Sebastião – 0,48M a WNW do farol Ilhéus, é urbanizado e tem 45m
de altitude. Domina a ponta Maria Augusta. Na sua encosta norte está situada a
Catedral, de construção em estilo gótico, tendo uma cúpula com zimbório bem visível.
PERIGOS
20 Carta 1201
Na demanda do local de embarque e desembarque de prático deve-se ter atenção
aos seguintes perigos.
Recifes Itaipins – Sempre descobertos e onde o mar arrebenta, na marcação
031° e distância de 1,67M do farol Ilhéus. Entre estes recifes e o ilhéu Grande as
25 profundidades são abaixo de 5m, com muitas pedras submersas.
Pedras – Com menor profundidade de 6,3m na marcação 026° e distância de 1,38M
do farol Ilhéus.
Parcel das Sororocas – Extenso, com pedras descobertas e submersas, onde o
mar de pequenas vagas arrebenta, entre as marcações 030° e 068° e nas distâncias de
30 0,8M a 1,2M do farol Ilhéus. No seu extremo norte fica a ilhota de Itapitanga.
FUNDEADOUROS
Carta 1201
– Espera de prático e visita
Na posição 14°45,9’S – 039°01,5’W, com profundidades de 10m a 12m, fundo de
35 boa tença, lama, desabrigado dos ventos de N a E.
– Quarentena
Na área delimitada na carta com o centro na posição 14°45,5’S – 039°01,0’W,
com profundidades de 13m a 16m, fundo de boa tença, lama, desabrigado de
todos os ventos.
40 FUNDEIO PROIBIDO
Carta 1201
É proibido o fundeio:
– na faixa com a largura de 100m em frente ao cais; e
– no canal de acesso, entre o fundeadouro de espera de prático e o cais.

DH1-II-12 Original
PORTO DE ILHÉUS 161

ÁREA DE MANOBRA
Carta 1201
A área destinada às manobras dos navios tem a largura de 250m, em toda a extensão
do cais.
MARÉ E CORRENTE DE MARÉ 5

A maré tem característica semidiurna, com o nível médio 1,1m acima do nível de
redução da carta. A maré de vazante empurra os navios de encontro ao cais.
A corrente é influenciada pelo rio Almada e tem a direção S, até encontrar as
águas do rio Cachoeira.
VENTOS 10

Predominam os ventos de NE e SE. Na parte da manhã, o vento terral tende a


empurrar os navios de encontro ao cais.
PRATICAGEM
Carta 1201
15
A praticagem no porto de Ilhéus é obrigatória para os seguintes navios:
– estrangeiros de qualquer tipo e arqueação bruta, exceto as embarcações de apoio
marítimo de arqueação bruta até 2.000 contratadas por empresa brasileira que
tenha sua sede e administração no país, desde que comandadas por marítimo
brasileiro de categoria igual ou superior a 1º Oficial de Náutica, ou de posto 20
compatível com o porte do navio; e
– brasileiros de arqueação bruta acima de 2.000, inclusive os petroleiros, trans-
portadores de produtos químicos perigosos a granel ou de gases liquefeitos a
granel, desde que carregados ou descarregados mas não desgaseificados.
A zona de praticagem obrigatória tem como limites o local de embarque e 25
desembarque de prático, assinalado na carta, e o de atracação ou desatracação.
A solicitação de prático deve ser feita com antecedência mínima de 4 horas.
A Associação de Práticos de Ilhéus fica na Rua Marquês de Paranaguá 239, sala
407, Ilhéus, telefones (73) 231-5711/2206. A Associação mantém escuta permanente em
radiotelefonia VHF, canal 16.
30
TRÁFEGO E PERMANÊNCIA
Devem ser observadas as seguintes normas, complementares às do RIPEAM:
– a atracação deve ser feita por bombordo, de preferência espiando o ferro de
boreste; e
– a atracação de navios com comprimento superior a 210m e tonelagem de porte 35
bruto acima de 17.000t só pode ser realizada com prévia autorização da Delegacia
da Capitania dos Portos.
POLUIÇÃO
É proibido despejar nas águas do porto de Ilhéus e ter no convés do navio com
risco de cair na água qualquer tipo de detrito, lixo, óleo ou substância poluente.

DH1-II-12 Original
162 ROTEIRO COSTA LESTE

Devem ser observadas as normas constantes nos itens “Preservação ambiental”,


“Carga e descarga de petróleo e seus derivados, produtos químicos a granel e gás
liquefeito” e “Mercadorias perigosas”, das páginas 27 e 28, para evitar a poluição e
preservar o meio ambiente marinho no porto de Ilhéus.
5 O lixo de bordo deve ser depositado em caçambas coletoras, no cais.
Não há recursos para limpeza de tanques e porões.
RECURSOS PORTUÁRIOS
Cais (vistas IV-8 e IV-9) – tem a extensão de 432m, 3 berços e 14 cabeços de
amarração, espaçados de 30m. A profundidade junto ao cais é de 10m.
10 Armazéns – há 2 armazéns para carga geral, com área total de 16.000m2, e 1 armazém
regulador, com área de 720m².
Pátios – dispõe de 1 pátio com 14.000m2 para estocagem de contêineres; e outro
com 8.000m² para carga geral.
Equipamentos –

Tipo Quantidade Capacidade


Guindaste elétrico 5 6,3t(2) e 3,2t (3)
Guindaste sobre rodas 1 24t
Empilhadeira 20 2t(3), 3t(14),
3,5t(2) e 5t (1)
Empilhadeira para contêiner 1 30,5t
Trator sobre rodas 2 -
Carreta rebocável 7 10t(3) e 3t(4)
Caçamba mecânica 3 1,2m³ a 3,2m³

15 Rebocadores – há 2 rebocadores, com potência de 380cv e 550cv.


Cábreas e chatas – não há.
Telefone – pode ser instalado a bordo. A solicitação deve ser feita à companhia
telefônica, Rua Professora Maria Calazans snº, telefone 231-3570.
SUPRIMENTOS
20 Aguada – fornecida no cais, onde há 8 hidrantes tipo engate rápido de 2,5 pol, com
vazão de 10m3/h e alimentados por 2 reservatórios com capacidade total de 400m³.
Energia elétrica – há 2 tomadas para fornecimento aos navios, com 380V, 100A,
60Hz.
Combustíveis e lubrificantes – o suprimento de combustíveis é feito por caminhão
25 tanque. Os pedidos devem ser feitos à Petrobras Distribuidora ou à Esso Brasileira de
Petróleo.
Gêneros – há firmas especializadas em fornecimento aos navios. Os pedidos devem
ser efetuados com antecedência de 24 horas.
REPAROS
30 As oficinas da Administração do Porto podem executar reparos de emergência e
de pequeno porte.

DH1-II-12 Original
PORTO DE ILHÉUS 163

INCÊNDIO
Não há Corpo de Bombeiros. A Administração do Porto dispõe de um carro de
combate a incêndio.
COMUNICAÇÕES
Marítima – Ilhéus é porto de escala de navios de cabotagem e longo curso. 5
Ferroviária – não há.
Rodoviária – Ilhéus é ligada às cidades produtoras de cacau vizinhas e à rede
rodoviária do país por estradas pavimentadas.
As distâncias a algumas das principais cidades mais próximas são as seguintes:
Itabuna – 36km 10
Jequié – 184km
Vitória da Conquista – 322km
Aérea – o aeroporto de Ilhéus dista 3,5km do porto. Há vôos diários para as
principais cidades do país.
HOSPITAIS 15
Hospital Regional Luiz Viana Filho – Avenida Paulista, snº, Conquista; telefone
231-3274.
Hospital São José – Ladeira da Vitória, 113, Centro; telefone 634-3233.
Hospital Santa Isabel – Avenida Osvaldo Cruz, 205, Cidade Nova; telefones 231-
1012/1814. 20
Casa de Saúde São Jorge – Rua Lauro Farani de Freitas, snº, Cidade Nova; telefone
231-2612.
AUTORIDADES
Delegacia da Capitania dos Portos em Ilhéus (Agente da Autoridade Marítima) –
Rua Major Homem Del Rey, 217, Cidade Nova, Ilhéus, BA, CEP 45652-180; telefone (73) 25
3634-2912; fac-símile (73) 3231-2618; e-mail secom@dlilheus.mar.mil.br.
Administração do Porto de Ilhéus (Portil) (Autoridade Portuária) – Avenida
Almirante Aurélio Linhares, 432, CEP 45.660-000; telefones (73) 231-1962 (Gerência) e
(73) 231-2271 (Tráfego); fac-símile (73) 231-1300.
Delegacia Regional da Receita Federal – Praça Firmino Amaral, 43, térreo; telefones 30
231-2133/3074.
Agência de Vigilância Sanitária – Rua 28 de Junho, 1, 1º andar, sala 8; telefone
231-3981.
Polícia Marítima – Avenida Esperança, 202; telefones 231-3771/3914.
Delegacia Policial de Ilhéus – Avenida Almirante Aurélio Linhares, snº; telefone 35
231-2674.
FERIADOS MUNICIPAIS
Além dos feriados nacionais relacionados no capítulo II, são feriados na cidade de
Ilhéus os dias 23 de abril, 28 de junho e 15 de agosto.

DH1-II-12 Original
164 ROTEIRO COSTA LESTE

TERMINAL DE BARCAÇAS EM BELMONTE

Carta 1200

Situado na posição 16º 01,76’S – 038º 55,40’W, 9M ao S da cidade de Belmonte, BA,


pertence à companhia VERACEL S.A., sendo administrado pela companhia HERMASA
5 Navegação da Amazônia S.A.. Destina-se exclusivamente ao embarque de toras de
eucalipto a granel. É constituído por um pátio para estocagem de madeira, com área de
15.000m2, e um píer em “L” de concreto armado, possuindo 410m de comprimento na
ponte de ligação, localizado em mar aberto, sendo protegido por um quebra-mar com
300m de comprimento. As extremidades do quebra-mar são sinalizadas por 2 faroletes
10 com luzes de lampejo, encarnada ao S e verde ao N, sendo ambas com alcance de 5M.

RECONHECIMENTO E DEMANDA

O navegante procedente do Norte deve reconhecer uma região baixa, a partir da


barra de Belmonte (ou Jequitinhonha), com praias arenosas e várias colinas cobertas
de vegetação visíveis a 15M da costa. Após a barra de Belmonte, são avistados o farol
15 Belmonte e o guindaste do terminal.

O navegante vindo do Sul deve avistar inicialmente as barreiras Vermelhas de


Porto Seguro e observar uma cadeia de colinas cobertas de vegetação. Após a cidade de
Porto Seguro, pode-se reconhecer o farol Araripe, situado 7M ao S do terminal. O guin-
daste do terminal é avistado facilmente a 12M da costa, durante o dia.

20 A aproximação vindo de alto-mar é facilitada no radar pela existência da Barra de


Belmonte. Os contornos do quebra-mar e do píer são bem definidos no radar.

Entre o quebra-mar e o píer há um canal com 300m de comprimento e 96m de


largura, no qual se pode entrar pelo norte e sair pelo sul.

PONTOS CARACTERÍSTICOS

25 Barra de Belmonte (15º 51,8’S – 038º 52,6’W) - É um dos pontos de inflexão da


costa da Bahia, de fácil observação, formado pela foz do Rio Belmonte (ou Jequitinhonha).

Farol Belmonte – Ver a página 149.

Farol Araripe – Ver a página 149.

PERIGOS

30 Banco Mojiquiçaba – Banco de areia que se estende a partir da barra de Belmonte


para o sul e onde há ocorrência de chapelões.

O cais é próximo à arrebentação e totalmente desabrigado do vento.

FUNDEADOURO

Não há.

35 PRATICAGEM

Não há. A demanda do terminal só deve ser feita com perfeito conhecimento do
local.

DH1-II-12 Original
TERMINAL DE BARCAÇAS EM BELMONTE 165

TRÁFEGO E PERMANÊNCIA

Não há normas complementares às do RIPEAM.

RECURSOS

Cais – Entre o quebra-mar e o píer há o cais externo, com 136m de extensão


acostável, 7 cabeços de amarração e 7 defensas fixas tipo SHOCK-FENDER. No outro 5
lado do píer há o cais interno, com 25m de extensão acostável, 4 cabeços e 4 defensas.
Não é aconselhável a atracação ao cais interno, pois o efeito das ondas pode arrebentar
a amarração. A profundidade média no cais é de 5m.

Telefone – Não há, porém o terminal possui linhas fixas. Não há sinal de telefone
celular. 10

Equipamentos –

Tipo Pórtico Rolante Quantidade Capacidade


Rodas (Port Laine) 1 30t
Carregadeira tipo florestal 1 2t

Rebocadores – Há 3 rebocadores, com potência de 4.000cv a 5.100cv.

Barcaças – Há uma barcaça de 91,5m de comprimento com 27,4m de boca e


capacidade para 7.000m3 a 9.000m3 de madeira a granel.

Aguada – Fornecida por caminhão pipa mediante solicitação à administradora do 15


terminal.

Energia elétrica – Não há.

Gêneros – Não há.

Combustíveis – Não há.

Reparos – Não há. 20


COMUNICAÇÕES

Marítima – Terminal particular para barcaças.

Ferroviária – Não há.

Rodoviária – BA-001, pavimentada, trecho compreendido entre Belmonte e Santa


Cruz Cabrália. Situado no campo de Barra Velha – Sítio Santa Rita – Belmonte, BA. 25
Distâncias – Belmonte – 18km

Santa Cruz Cabrália – 32km (por balsa)

PROPRIETÁRIA DO TERMINAL

Veracel Celulose S.A.

Avenida David J. Fadini, 300, Estrela Reis - Eunápolis – BA 30

Telefone (73) 281-8049

DH1-II-12 Original
166 ROTEIRO COSTA LESTE

TERMINAL DE BARRA DO RIACHO


Carta 1420 (plano)
O terminal fica na localidade de Barra do Riacho, município de Aracruz, Espírito
Santo, ao sul da barra do rio Riacho.

5 A área portuária é delimitada pelos dois molhes de proteção – Norte e Sul – e pela
praia da Concha.
RECONHECIMENTO E DEMANDA
Carta 1420
Localizado em região baixa, sem acidentes geográficos notáveis, o terminal é
10 reconhecido pelas instalações da fábrica da Aracruz Celulose, cujo edifício principal
pode ser avistado a 20M, vindo de qualquer direção. Entre 15M e 10M são reconhecidos
os prédios das instalações portuárias, as chaminés da fábrica e o farol Barra do Riacho.
Entre 10M e 5M aparecem os molhes Norte e Sul e os faroletes de suas extremidades.
Na demanda do local de embarque e desembarque de prático não há perigos a
15 evitar.
Para entrar na barra do terminal há um alinhamento luminoso, aos 249,5º.
O canal de acesso ao terminal é balizado por boias luminosas de boreste e bombordo,
numeradas.
PONTOS CARACTERÍSTICOS

20 Os seguintes pontos auxiliam a aterragem e a demanda do terminal de Barra do


Riacho.
Carta 1420 (Plano)
Farol Barra do Riacho – Ver a página 152.
Farolete Barra do Riacho Norte (1872) – 0,5M a SSE do farol Barra do Riacho,
25 um tubo metálico, encarnado, com 4m de altura e luz de lampejo encarnado na altitude
de 10m com alcance de 8M, localizado na extremidade do molhe Norte.
Farolete Barra do Riacho Sul (1876) – 0,65M a SSE do farol Barra do Riacho,
uma armação metálica, verde, com 4m de altura e luz de lampejo verde na altitude de
10m com alcance de 8M, localizado na extremidade do molhe Sul.
30 Alinhamento – Dois postes cilíndricos de concreto armado, brancos, com placa de
visibilidade, alinhados ao 249,5º: o Anterior (1897) situado 0,52M a WSW do farolete
Barra do Riacho Sul, com 4m de altura e luz rápida branca na altitude de 8m com alcance
de 6M; o Posterior (1898), situado 260m a WSW do anterior, com 6m de altura e luz de
ocultação branca na altitude de 10m com alcance de 6M.
35 Chaminé da fábrica da Aracruz Celulose (1900) – 1,2M a WSW do farol Barra
do Riacho, notável, exibindo luz fixa encarnada particular no tope.
PERIGOS
Carta 1420 (Plano)
Não há perigos no canal de acesso e na área entre os molhes e o terminal onde as
40 profundidades são acima de 10m.

DH1-II-12 Original
(Folheto nº 11/06)
TERMINAL DE BARRA DO RIACHO 167

FUNDEADOURO
Carta 1420 (Plano)
– Espera de prático
Na área circular com raio de 0,5M e centro na posição 19°50,5’S – 040°02,0’W,
profundidades de 16m a 19m, fundo de areia, lama e concha, desabrigado dos 5
ventos de NE a S.
FUNDEIO PROIBIDO
Carta 1420 (Plano)
É proibido o fundeio na área do emissário submarino, delimitada no plano por
linha de área reservada. 10

ÁREA DE MANOBRA
Carta 1420 (Plano)
A área de manobra fica situada entre as boias nº 4 e nº 6 do canal de acesso ao
terminal.
MARÉ E CORRENTE DE MARÉ 15

Carta 1420 (Plano)


A maré tem característica semidiurna, com o nível médio 0,8m acima do nível de
redução da carta.
PRATICAGEM
Carta 1420 (Plano) 20
A praticagem no terminal de Barra do Riacho é obrigatória para os seguintes
navios:
– estrangeiros de qualquer tipo e arqueação bruta, exceto as embarcações de apoio
marítimo de arqueação bruta até 2.000 contratadas por empresa brasileira que
tenha sua sede e administração no país, desde que comandadas por marítimo 25
brasileiro de categoria igual ou superior a 1º Oficial de Náutica, ou de posto
compatível com o porte do navio; e
– brasileiros de qualquer tipo, de arqueação bruta acima de 2.000.
A zona de praticagem obrigatória tem como limites o local de embarque e desem-
barque de prático, assinalado na carta, e o de atracação ou desatracação. 30

A solicitação de prático deve ser feita à “Praticagem do Espírito Santo”, em


Vitória. Sua sede fica na Rua Abiail do Amaral Carneiro, 41, 9º andar, Ense-
ada do Suá; telefone (27) 3200-3898; fac-símile (27) 3224-3866; e-mail praticagem@
praticagem.com.br. A Praticagem mantém escuta permanente em radiotelefonia VHF,
canais 16 e 74, em inglês e português. 35
TRÁFEGO E PERMANÊNCIA
Devem ser observadas as seguintes normas, complementares às do RIPEAM:
– as dimensões máximas, a velocidade máxima e o calado máximo permitidos para
trafegar no canal de acesso e atracar ao terminal de Barra do Riacho são

DH1-II-12 Corr. 1-06


(Folheto nº 11/06)
168 ROTEIRO COSTA LESTE

estabelecidos pela administração do terminal, que é a responsável por sua


divulgação aos navegantes;

– as manobras de entrada e saída e de atracação e desatracação devem ser auxi-


liadas por rebocadores, de acordo com as “Normas e Procedimentos da Capitania
5 dos Portos do Espírito Santo”; e

– a permanência no terminal deve ser a mínima necessária às operações portuárias.

POLUIÇÃO

É proibido despejar nas águas do terminal de Barra do Riacho e ter no convés do


navio com risco de cair na água qualquer tipo de detrito, lixo, óleo ou substância poluente.

10 Devem ser observadas as normas constantes nos itens “Preservação ambiental”,


“Carga e descarga de petróleo e seus derivados, produtos químicos a granel e gás
liquefeito” e “Mercadorias perigosas”, das páginas 27 e 28, para evitar a poluição e
preservar o meio ambiente marinho no terminal de Barra do Riacho.

O lixo é coletado em caçamba existente no cais.

15 Não há recursos para limpeza de tanques e porões.

RECURSOS DO TERMINAL

Cais (vistas IV-10 e IV-11) – tem 460m de extensão e dois berços de atracação, com
profundidade junto ao cais de 10,7m.

Armazéns e pátios – 4 armazéns, com 12.000m² de área e capacidade para armazenar


20 140.000t de celulose. Não há pátios.

Equipamentos –

Tipo Quantidade Capacidade

Empilhadeira 22 2,5t(1), 4t(3) e 7t(18)

Rebocadores – são utilizados os do porto de Vitória, de acordo com as “Normas e


Procedimentos da Capitania dos Portos do Espírito Santo”. O tempo de viagem entre
Vitória e Barra do Riacho é de aproximadamente 5 horas.
25 Cábreas, batelões e chatas – não há.

Telefone – não é possível a instalação a bordo. Podem ser utilizados os telefones


da administração do terminal.

SUPRIMENTOS

Aguada – há recursos para suprimento de água potável.

30 Energia elétrica – há em corrente alternada trifásica, 440V, 100A, 60Hz.

Combustíveis e lubrificantes – não há disponibilidade.

Gêneros e sobressalentes – só podem ser adquiridos em Vitória.

DH1-II-12 Corr. 1-06


TERMINAL DE BARRA DO RIACHO 169

REPAROS
Podem ser realizados pequenos reparos, por oficinas da cidade de Aracruz. A
solicitação deve ser feita à administração do terminal.
INCÊNDIO
O terminal dispõe de equipamentos de combate a incêndio, havendo hidrantes no 5
cais.
COMUNICAÇÕES
Marítima – é restrita aos navios que operam no terminal. Não há linhas regulares
de cabotagem e longo curso.
Ferroviária – o terminal é ligado à Estrada de Ferro Vitória–Minas por um ramal 10
com 46km de extensão.
Rodoviária – o acesso rodoviário ao terminal pode ser feito pelas seguintes rodovias
estaduais: ES-257, que liga Barra do Riacho a Ibiraçu, nas margens da rodovia federal
BR-101; e ES-010, que liga Vitória a Barra do Riacho.
As distâncias a algumas cidades mais próximas do terminal são as seguintes: 15
Aracruz – 26km
Ibiraçu – 37km
Linhares – 101km
Vitória – 120km
Aérea – o aeroporto mais próximo é o de Vitória. 20

HOSPITAIS
A fábrica da Aracruz Celulose tem um ambulatório, que pode prestar atendimento
de emergência.
Na cidade de Aracruz há o Hospital São Camilo, telefone 3256-3000.
AUTORIDADES 25

Capitania dos Portos do Espírito Santo (Agente da Autoridade Marítima) – Rua


Belmiro Rodrigues da Silva, 145, Enseada do Suá,Vitória, ES, CEP 29.050-435; telefone
(27) 2124-6500; fac-símile (27) 3324-1805; e-mail secom@cpes.mar.mil.br.
Administração do Porto. Portocel – Terminal Especializado de Barra do Riacho
S.A. Rua Projetada, s/nº, Aracruz, ES, CEP 29.197-000; telefone (27) 3270-4422/4419; 30
fac-símile (27) 3270-4433.
Destacamento da Polícia Militar em Barra do Riacho – distante 2km do terminal.
As demais autoridades portuárias são as mesmas do porto de Vitória.
FERIADOS MUNICIPAIS
Além dos feriados nacionais relacionados no capítulo II, são feriados no município 35
de Aracruz os seguintes dias:
24 de junho – Fundação do Município de Aracruz; e
8 de dezembro – Nossa Senhora da Conceição.

DH1-II-12 Original
170 ROTEIRO COSTA LESTE

PORTOS DE VITÓRIA E TUBARÃO

Carta 1401

O porto de Vitória ocupa as margens esquerda e direita do braço Sul do estuário


do rio Santa Maria, que deságua na baía do Espírito Santo separando a cidade de Vitória
5 do continente.

O porto de Tubarão está localizado na ponta do Tubarão, na margem nordeste da


baía do Espírito Santo, e dista 12km do porto de Vitória, por rodovia.

RECONHECIMENTO E DEMANDA

Cartas 1410 e 1420


10 O navegante procedente do Norte deve reconhecer os morros situados ao norte da
baía do Espírito Santo, visíveis a grande distância, entre os quais se destaca o Mestre
Alvares. Mais próximo da baía aparecem os morros do Frade Leopardo, Moreno e da
Penha, este último tendo destacado o convento de Nossa Senhora da Penha, no seu
cume. Finalmente surgem a ponta do Tubarão, com as instalações do porto de Tubarão
15 e do terminal de Praia Mole, onde há uma caixa-d’água e uma chaminé notáveis; a pon-
ta de Santa Luzia, com seu farol; e mais ao sul a ilha dos Pacotes, com seu farolete. Na
aproximação da barra deve navegar fora da isóbata de 20m e ter atenção ao baixo do
Carapebus, único perigo existente até o local de embarque de prático.

Cartas 1410 e 1402


20 O navegante vindo do Sul deve avistar a ilha Escalvada, com seu farol, tendo a
noroeste a cidade de Guarapari, com muitos edifícios; as enseadas de Guarapari e Pe-
rocão; e mais ao norte, no interior, inúmeros morros. Aproximando da baía do Espírito
Santo aparecem os mesmos morros e pontos notáveis avistados por quem procede do
Norte. Entre as ilhas Escalvada e dos Pacotes também deve navegar fora da isóbata de
25 20m, tendo atenção aos perigos em torno das ilhas Rasas e ao sul da ilha dos Pacotes.

Vindo de alto-mar, o radiofarol aeronáutico Vitória (VTR) pode auxiliar a aterragem,


com as restrições que este auxílio apresenta para a navegação marítima.

A configuração da costa e as elevações e ilhas das proximidades da barra da baía


do Espírito Santo favorecem a navegação pelo radar.

30 Carta 1401

O acesso ao porto de Tubarão e ao terminal de Praia Mole é feito por um canal com
300m de largura, dragado a 20,4m(1998), e balizado por 8 boias luminosas de boreste e
bombordo, numeradas, e 1 boia luminosa de canal preferencial a bombordo. O eixo deste
canal é definido por um alinhamento luminoso, aos 344,5°.

35 O canal de acesso ao porto de Vitória tem três alinhamentos luminosos, no seu


trecho mais crítico: A, aos 287°; B, aos 245,5°; e C, aos 087°. É balizado por faroletes e
boias luminosas de boreste e bombordo.

PONTOS CARACTERÍSTICOS

Carta 1402
40 Os pontos descritos nas páginas 152, 153 e 154, desde Barra do Almeida até a
ilha Escalvada, auxiliam a aterragem na baía do Espírito Santo.

DH1-II-12 Original
(Folheto nº 11/05)
PORTOS DE VITÓRIA E TUBARÃO 171

Carta 1401
Da barra da baía aos locais de atracação destacam-se os seguintes sinais fixos
luminosos.
– para o navegante que se destina ao porto de Tubarão ou terminal de Praia Mole
Farolete Ponta do Molhe (1964) – 2,05M a NE do farol Santa Luzia, uma torre 5
cilíndrica de fibra de vidro, com faixas horizontais encarnadas e brancas, 6m de altura
e luz rápida encarnada na altitude de 14m com alcance de 6M, situada na ponta do
molhe do terminal de Praia Mole.
Farolete Praia Mole Píer (1960) – 0,3M a ENE do farolete Ponta do Molhe, uma
torre cilíndrica metálica, encarnada, com 5m de altura e luz rápida encarnada na altitude 10
de 9m com alcance de 3M, situada na ponta do píer do Terminal de Carvão.
Farolete Cais Siderúrgico (1956) – 0,36M a NE do farolete Ponta do Molhe, uma
torre cilíndrica metálica, verde, com 5m de altura e luz rápida verde na altitude de 10m
com alcance de 3M situada na extremidade do cais Siderúrgico.
Farolete Tubarão Sul (1952) – 2,2M a NNE do farol Santa Luzia, uma torre 15
cilíndrica de fibra de vidro, com faixas horizontais laranjas e brancas, 10m de altura e
luz rápida encarnada na altitude de 14m com alcance de 5M, situada na ponta do cais do
TPD (Terminal de Produtos Diversos) do porto de Tubarão.
Farolete Tubarão Norte (1948) – 0,16M a NNE do farolete Tubarão Sul, uma
torre cilíndrica metálica, amarela, com 5m de altura e luz fixa âmbar na altitude de 9m 20
com alcance de 3M, situada na ponta do píer nº 1 do Terminal de Minério de Ferro de
Tubarão.
Farolete Píer 2 (1946) – 0,29M a NNW do farolete Tubarão Sul, uma torre cilíndrica
de fibra de vidro, amarela, com 5m de altura e luz fixa âmbar na altitude de 9m com
alcance de 7M, na ponta do píer nº 2 do Terminal de Minério de Ferro de Tubarão. 25
Alinhamento Tubarão – Duas torres cilíndricas de fibra de vidro, com faixas
horizontais laranjas e brancas; a anterior (1940), situada 3,6M ao N do farol Santa Luzia,
na praia de Camburi, com 8m de altura e luz de lampejo branco na altitude de 24m com
alcance de 5M; a posterior (1944), situada 0,93M a NNW da torre anterior, com 16m de
altura e luz rápida branca na altitude de 42m com alcance de 5M. As duas torres estão 30
alinhadas aos 344,5°.
– para o navegante que se destina ao porto de Vitória
Farol Ilha do Boi (1992) – 1,15M a NW do farol Santa Luzia, na ilha do Boi, uma
torre troncônica de concreto armado com um disco no meio, branca, com luzes setoriais
fixas encarnada, branca e verde, na altitude de 71m, com os alcances diurnos de 3M (luz 35
encarnada), 4M (luz branca) e 3M (luz verde) e os alcances noturnos de 9M (luz
encarnada), 13M (luz branca) e 9M (luz verde). O setor de visibilidade da luz encarnada
é de 4° (282° a 286°), o da luz branca é de 2° (286° a 288°) e o da luz verde é de 4° (288° a
292°). As luzes situadas ao fundo deste farol podem prejudicar a sua visibilidade notur-
na. O alinhamento deste farol com o farol Morro Grande aos 287°, é denominado 40
Alinhamento A.
Farol Morro Grande (1996) – 1,67M a WNW do farol Ilha do Boi, no cume do
morro Grande, uma armação tronco piramidal quadrangular metálica, branca, com luz
isofásica branca na altitude de 208m com alcance de 20M. O alinhamento deste farol
com o farol Ilha do Boi, aos 287°, é denominado Alinhamento A . 45

DH1-II-12 Corr. 1-05


(Folheto nº 11/05)
172 ROTEIRO COSTA LESTE

Alinhamento B – Duas torres quadrangulares de concreto armado, brancas com


placa triangular encarnada no tope, na ponta do Uchúria, alinhadas aos 245,5°; a anterior
(2000), situada 1,1M a WSW do farol Santa Luzia, com 5m de altura e luz rápida encarnada
na altitude de 7m com alcance de 16M; a posterior (2004), situada 120m a WSW da torre
5 anterior, com 4m de altura e luz isofásica encarnada na altitude de 34m com alcance de
16M.
Alinhamento C – Duas torres quadrangulares de concreto armado, brancas com
placa triangular encarnada no tope, na ponta do Tagano, alinhadas aos 087°; a anterior
(2024), situada 0,5M a WNW do farol Santa Luzia, com 4m de altura e luz rápida encar-
10 nada na altitude de 21m com alcance de 15M; a posterior (2028), situada 130m a E da
torre anterior, com 9m de altura e luz isofásica encarnada na altitude de 26m com al-
cance de 15M.
Farolete Baleia (2008) – 0,43M a NW do farol Santa Luzia, junto às pedras da
Baleia, uma torre cilíndrica de alvenaria, verde, com 4m de altura e luz de lampejo
15 verde na altitude de 5m com alcance de 9M.
Farolete Ponta do Soares (2036) – 1,82M a W do farol Santa Luzia, na ponta do
Soares, uma armação metálica, verde, com 3m de altura e luz de lampejo verde na altitude
de 6m com alcance de 5M.
Farolete Ilha da Fumaça (2044) – 0,8M a WNW do farolete Ponta do Soares, na
20 ilha da Fumaça, uma armação metálica, encarnada, com 10m de altura e luz de lampejo
encarnado na altitude de 14m com alcance de 5M.
Farolete Ilha das Pombas (2048) – 0,16M a WSW do farolete Ilha da Fumaça, na
ilha das Pombas, uma armação metálica, verde, com 3m de altura e luz de lampejo verde
na altitude de 7m com alcance de 5M.
25 Farolete Urubu (2052) – 0,13M a NW do farolete Ilha das Pombas, na ilha do
Urubu, uma torre hexagonal de alvenaria, encarnada, com 3m de altura e luz de lampejo
encarnado na altitude de 10m com alcance de 7M.
Farolete Recife de São João (2056) – 0,48M a W do farolete Urubu, sobre o
recife de São João, uma armação metálica sobre base cilíndrica de concreto armado,
30 encarnada, com 5m de altura e luz de lampejo encarnado na altitude de 7m com alcance
de 8M.
Farolete Argolas (2072) – 0,88M a W do farolete Recife de São João, sobre o
cabeço leste das pedras das Argolas, um poste metálico, preto com uma faixa larga
horizontal amarela, com 4m de altura e luz de 3 emissões rápidas brancas na altitude
35 de 7m com alcance de 5M. Possui marca de tope de sinal cardinal Leste.
Farolete Pedras das Argolas (2074) – Sobre o cabeço oeste das pedras das
Argolas, um tubo de concreto armado, encarnado, com 7m de altura e luz de grupo de 2
lampejos encarnados na altitude de 7m com alcance de 6M.
PERIGOS
40 Carta 1401
Os seguintes perigos devem ser evitados:
– nas proximidades dos canais de acesso aos portos de Tubarão e Vitória
Baixio Grande – Pedras onde o mar arrebenta com ventos do S, com menor
profundidade de 2,5m, entre as marcações 049° e 058° e nas distâncias de 0,85M a 1,1M

DH1-II-12 Corr. 1-05


(Folheto nº 11/06)
PORTOS DE VITÓRIA E TUBARÃO 173

do farol Santa Luzia. Seu extremo sul é balizado por boia luminosa sinal cardinal Sul.
Junto ao seu extremo oeste há um casco soçobrado perigoso à navegação.
Baixio Pequeno – Pedras onde o mar arrebenta com ventos do S, com menor
profundidade de 1,3m, entre as marcações 029° e 035° e nas distâncias de 0,93M a 1,07M
do farol Santa Luzia. É balizado por boia cega de perigo isolado. 5
– nas proximidades do canal de acesso ao porto de Vitória
Laje do Cavalo – Pedras esparsas onde o mar arrebenta, com menor profundidade
de 3m, entre as marcações 027° e 064° e nas distâncias de 0,25M a 0,5M do farol Santa
Luzia. Seu extremo norte é balizado por boia luminosa de bombordo.
Pedras da Baleia – Submersas e descobertas, entre as marcações 310° e 333° e 10
nas distâncias de 0,35M a 0,5M do farol Santa Luzia. São balizadas pelo farolete Baleia.
Baixio do Tagano – Extenso alto-fundo de areia, com profundidades inferiores a
5m, tendo o extremo sueste na marcação 305° e distância de 0,65M do farol Santa Luzia.
Suas margens junto ao canal são balizadas por duas boias luminosas de boreste.
Pedra Maria Catoré – Na profundidade de 7,1m, marcação 275° e distância de 15
1,5M do farol Santa Luzia. É balizada por boia luminosa de bombordo.
Pedras – Nas profundidades de 8,9m e 7,6m, em frente ao terminal da Companhia
Portuária Vila Velha (CPVV).
Pedra – Na profundidade de 6,6m, posição 20°19,32’S – 040°20,02’W em frente ao
porto de Vitória. 20
Pedras da Argolas (20°19,41’S – 040°20,50’W) – Em profundidades menores que
5m, com 2 cabeços sempre descobertos; o mais a leste sinalizado pelo farolete Argolas,
um sinal cardinal Leste; o mais a oeste sinalizado pelo farolete Pedras das Argolas, um
sinal lateral de boreste. Junto e ao NE das pedras das Argolas há mais duas pedras, em
frente ao porto de Vitória. 25
Pedra – Na profundidade de 7,3m, marcação 255° e distância de 0,21M do farolete
Argolas.
FUNDEADOUROS
Carta 1401
– Espera de prático para o porto de Tubarão e o terminal de Praia Mole 30
Na posição 20°20,0’S – 040°14,2’W, com profundidades de 25m a 29m, fundo de
lama, desabrigado dos ventos e vagas de NE a SW.
Os navios com demorado prazo de espera para atracação ao porto de Tubarão e
ao terminal de Praia Mole, assim como os de quarentena, devem fundear no
Fundeadouro nº 2, assinalado na carta. 35
O Fundeadouro nº 3, delimitado na carta, destina-se, em caráter excepcional, a
navios aguardando atracação ao porto de Tubarão e ao terminal de Praia Mole.
– Espera de prático para o porto de Vitória
Na posição 20°19,6’S – 040°15,3’W, com profundidades de 18m a 19m, fundo de
areia, desabrigado dos ventos e vagas de NE a S. 40
Os navios com demorado prazo de espera para atracação ao porto de Vitória
devem fundear no Fundeadouro nº 1, assinalado na carta, com profundidades
de 19m a 22m, fundo de areia e lama.
– Carga e descarga de explosivos
O local é determinado pela Capitania dos Portos. 45

DH1-II-12 Corr. 2-06


(Folheto nº 11/06)
174 ROTEIRO COSTA LESTE

FUNDEIO PROIBIDO
Carta 1401
É expressamente proibido, a qualquer embarcação, fundear nos canais de acesso e
nas áreas de manobra dos portos.
5 ÁREAS DE MANOBRA
Carta 1401
Terminal de Praia Mole – na área limitada por um círculo com 250m de raio e
centro na posição 20°17,9’S – 040°14,5’W.
Porto de Tubarão – na área limitada por um círculo com 300m de raio e centro
10 na posição 20°17,5’S – 040°15,0’W.
Porto de Vitória – na área limitada por um círculo com 150m de raio e centro
na posição 20°19,4’S – 040°19,9’W. O giro do navio só deve ser realizado em condições
favoráveis da maré, a critério do prático, obedecendo aos seguintes limites máximos,
cujos valores podem ser alterados pela Administração do Porto de Vitória.
15 – para navios de comprimento total até 150m, calado máximo de 10,06m (33 pés);
– para navios de comprimento total entre 150m e 180m, calado máximo de 9,75m
(32 pés);
– para navios de comprimento total entre 180m e 200m, calado máximo de 9,6m
(31,5 pés); e
20 – para navios de comprimento total superior a 200m, calado máximo de 9,4m (30 pés)
na popa e 7,01m (23 pés) na proa.
As manobras com navios de comprimento total até 180m devem ser realizadas
com maré de enchente. As manobras com navios de comprimento total superior a 180m
devem ser realizadas até 2 horas antes da preamar. Os calados máximos estabelecidos
25 não podem ser aumentados, em nenhuma circunstância.
MARÉ E CORRENTE DE MARÉ
Carta 1401
A maré tem característica semidiurna, com o nível médio 0,8m acima do nível de
redução da carta.
30 A corrente de maré, no canal de acesso ao porto de Vitória:
– nas proximidades da pedra da Baleia, do baixio do Tagano e da pedra Maria
Catoré pode atingir velocidades elevadas na vazante, até 2,9 nós na sizígia;
– entre o morro do Penedo e as pedras das Argolas varia entre 2 nós e 3 nós; e
– normalmente, a de enchente é menor do que a de vazante.
35 A corrente de maré, no porto de Vitória:
– no cais comercial, na vazante empurra o navio para o cais, dificultando as mano-
bras, sendo mais acentuada em frente aos armazéns 1 e 2 e reduzindo gradati-
vamente entre o 2 e o 5; e
– na margem oposta, tem a direção paralela à do cais.

40 Para informações detalhadas sobre as correntes de maré no porto de Vitória, deve


ser consultada a publicação da DHN Cartas de Correntes de Maré – Porto de Vitória,
DG 10-II.
DH1-II-12 Corr. 2-06
(Folheto nº 11/05)
PORTOS DE VITÓRIA E TUBARÃO 175

PRATICAGEM
Carta 1401
A praticagem nos portos de Vitória e Tubarão e no terminal de Praia Mole é
obrigatória para os seguintes navios:
– estrangeiros de qualquer tipo e arqueação bruta, exceto as embarcações de apoio maríti- 5
mo de arqueação bruta até 2.000 contratadas por empresa brasileira que tenha sua sede
e administração no país, desde que comandadas por marítimo brasileiro de categoria
igual ou superior a 1º Oficial de Náutica, ou de posto compatível com o porte do navio; e
– brasileiros de qualquer tipo, de arqueação bruta superior a 2.000.
As zonas de praticagem obrigatória têm como limites os locais de embarque e 10
desembarque de prático, assinalados na carta, e os de atracação ou desatracação.
A solicitação de prático deve ser feita com 4 horas de antecedência. Para o porto
de Tubarão e o terminal de Praia Mole deve ser feita por intermédio das respectivas
administrações.
A praticagem é feita pela “Praticagem do Espírito Santo”, com sede na Rua Abiail 15
do Amaral Carneiro, 41, 9º andar, Enseada do Juá, Vitória, telefone (27) 3200-3898,
fac-símile (27) 3224-3866, e-mail praticagem@praticagem.com.br. A Praticagem man-
tém escuta permanente em radiotelefonia VHF, canais 16 e 74, nas línguas portu-
guesa e inglesa.
TRÁFEGO E PERMANÊNCIA
Devem ser observadas as seguintes normas, complementares às do RIPEAM: 20
Para atracação aos dois portos e ao terminal:
– a Livre Prática deve ser solicitada à Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(SAPORTOS) em Vitória, até 2 horas antes da chegada do navio;
– a visita das autoridades portuárias normalmente é feita nos locais de atracação;
– todas as embarcações de arqueação bruta igual ou superior a 20, excetuadas as 25
da classe de navegação interior e as de pesca, esporte e recreio, são obrigadas a:
a) chamar o Posto de Controle de Entrada dos Portos, estação PWG-77, quando
cruzar o alinhamento farol Santa Luzia–farolete Ponta do Molhe, fundear,
atracar, mudar de fundeadouro ou atracadouro, entrar no canal de acesso a
Vitória e sair dos portos; 30
b) efetuar a chamada em radiotelefonia VHF, canal 16, mudando posteriormente
para o canal acordado com PWG-77, preferencialmente o 11, 12 ou 68;
c) utilizar nas comunicações a língua portuguesa ou inglesa e a HMG;
d) entrando no porto ou fundeando, informar o nome do navio, indicativo rádio
internacional, bandeira, porto de origem, tipo de carga, local de atracação ou 35
posição de fundeio, horário de fundeio e data estimada de partida;
e) saindo do porto, informar o nome do navio, indicativo rádio internacional,
bandeira, posição anterior e posição atual;
f) mudando de fundeadouro ou atracadouro, informar o nome do navio, indicativo
rádio internacional, posição anterior, horário do novo fundeio e posição atual; 40
g) quando não for possível estabelecer comunicação com PWG-77, enviar à Ca-
pitania dos Portos do Espírito Santo, pelo meio mais rápido, mensagem comu-
nicando o fato, com o motivo pelo qual não efetuou a chamada e informando
os dados que deveriam ser transmitidos;

DH1-II-12 Corr. 1-05


(Folheto nº 11/05)
176 ROTEIRO COSTA LESTE

– as dimensões máximas, a tonelagem de porte bruto máxima, a velocidade máxima


e o calado máximo permitidos para trafegar nos canais de acesso e atracar aos
portos de Vitória e Tubarão e ao terminal de Praia Mole, reproduzidos nestas
normas, são estabelecidos pela Administração do respectivo porto ou terminal,
5 que também é a responsável por sua divulgação aos navegantes; e
– o emprego de rebocadores é obrigatório nas manobras de atracação e desa-
tracação, de acordo com as Normas e Procedimentos da Capitania dos Portos.
Para atracação ao terminal de Praia Mole:
– no terminal de carvão, para a operação simultânea de três navios devem ser
10 observadas as seguintes restrições: porte bruto do navio (referência) de 90.000t;
somatório dos comprimentos totais dos navios de 600m; comprimento total
máximo do navio de 310m; e boca máxima do navio de 40m;
– no terminal de carvão, para a operação simultânea de dois navios devem ser
observadas as seguintes restrições: porte bruto máximo do navio de 250.000t;
15 somatório dos comprimentos totais dos navios de 600m; comprimento total
máximo do navio de 310m; e boca máxima do navio de 50m;
– no terminal de carvão, em qualquer situação, os calados máximos dos navios
devem ser: no limite operacional 1 (LOP1), 17m (55,77 pés) mais a altura da
maré no momento; e no limite operacional 2 (LOP2), 16m (52,49 pés) mais a
20 altura da maré no momento, sem navio atracado ao LOP1, e 13,5m (44,29) mais
a maré no momento, com navio atracado ao LOP1;
– no terminal de carvão, os navios com calado superior a 15,5m (50,85 pés) devem
ser manobrados no período diurno, do nascer ao pôr-do-Sol;
– no terminal de produtos siderúrgicos, as dimensões máximas permitidas para
25 as condições normais de atracação são: porte bruto de 135.500t; comprimento
de 270m; boca de 45m; calado na saída de 13,5m (44,29 pés) no berço 3 e de 13,5m
(44,29 pés) mais a altura da maré, limitado a 13,8m (45,27 pés), nos berços 1 e 2;
borda livre (free board) mínima de 2,90m (9,51 pés) e calado aéreo (air draft)
máximo de 12,7m (41,66 pés);
30 – não é permitido reparar o sistema de propulsão ou qualquer outro que possa
impedir a desatracação do navio, salvo em situação especial e desde que obtida
a concordância da Administração do Terminal; e
– não é permitido permanecer com embarcação atracada ao costado do navio, em
qualquer situação, sem a autorização da Administração do Terminal.
35 Para atracação ao porto de Tubarão:
– as dimensões máximas do navio permitidas para atracação aos píeres nos 1 e 2
são as seguintes: no lado Norte do píer nº 1, porte bruto de 200.000t, comprimento
de 320m, boca de 50m e calado na saída de 15,20m (49,87 pés), no limite opera-
cional 1 (LOP1); no lado Sul do píer nº 1, porte bruto de 170.000t, comprimento
40 de 285m, boca de 45m e calado na saída de 13m (42,65 pés), no limite operacional
2 (LOP2), e calado na saída de 15,5m (47,24 pés), no limite operacional 1 (LOP1);
no píer nº 2, porte bruto de 365.000t, comprimento de 350m, boca de 63,5m e
calado na saída de 20m (65,62 pés), na hora da manobra. Os calados podem ser
acrescidos da altura da maré na hora da manobra;
45 – no lado Sul do píer nº 1: os navios de comprimento superior a 242m devem atracar
por boreste, efetuando o giro na bacia de evolução antes da manobra de atracação;

DH1-II-12 Corr. 1-05


(Folheto nº 11/05)
PORTOS DE VITÓRIA E TUBARÃO 177

havendo navios atracados aos píeres nos 3 e/ou 4 (Terminal de Produtos Diversos
– TPD), a atracação deve ser por boreste, independente do comprimento total
do navio; e nas manobras dos navios, o somatório das bocas não pode exceder de
76m, na interface entre o lado Sul do píer nº 1 e os píeres nos 3 e/ou 4 (TPD);
– no píer nº 5 (Terminal de Granéis Líquidos), as dimensões máximas permitidas 5
para atracação são as seguintes: porte bruto de 40.000t, comprimento de 181m,
boca de 30m e calado de 11,35m (37,23 pés); e a atracação no período noturno de
navios com comprimento superior a 170m só pode ser efetuada quando o píer nº 1,
lado Norte, ou o píer nº 2 estiver vago;
– no píer nº 3 (Terminal de Produtos Diversos – TPD), as dimensões máximas do 10
navio permitidas são as seguintes: porte bruto de 150.000t, comprimento de
280m, boca de 43,50m e calado na saída de 14,70m (48,22 pés) mais a altura da
maré no momento, limitado a 15,25m (50,03 pés);
– no píer nº 3 (TPD): nas manobras dos navios, o somatório das bocas não pode
exceder de 76m na interface entre o lado Sul do píer nº 1 e o píer nº 3 (TPD); os 15
navios de comprimento superior a 242m devem atracar por bombordo, efetuando
o giro na bacia de evolução antes da manobra de atracar; e, havendo navio
atracado ao lado Sul do píer nº 1 e/ou nº 4 (TPD), a atracação deve ser por
bombordo, independente do comprimento total do navio;
– no píer nº 4 (TPD), as dimensões máximas do navio permitidas são as seguintes: 20
porte bruto de 80.000t, comprimento de 245m, boca de 32,50m e calado de 12m
(39,37 pés) mais a altura da maré no momento;
– no píer nº 4 (TPD): nas manobras dos navios, o somatório das bocas não pode
exceder de 76m, na interface entre o lado Sul do píer nº 1 e os píeres nos 3 e/ou
4 (TPD); os navios devem atracar por bombordo; o lado Sul do píer nº 1 ou o píer 25
nº 3 (TPD) devem estar vagos; e os navios que só podem atracar por boreste
devem ser avaliados em conjunto pela Administração do Porto e pela Praticagem;
– não é permitido reparar o sistema de propulsão ou qualquer outro que possa
impedir a desatracação do navio, salvo em situação especial e desde que obtida
a concordância da Administração do Porto; 30

– a descarga de água de lastro é permitida nos interior do porto desde que sejam
cumpridas as normas de Organização Marítima Internacional (OMI) e da Agência
Nacional de Vigilância Sanitária; e
– não é permitido permanecer com embarcação atracada ao costado do navio, em
qualquer situação, sem a autorização da Administração do Porto. 35
Para atracação ao porto de Vitória:
– as dimensões máximas do navio permitidas para trafegar no canal de acesso
são: no período diurno, 242m de comprimento, 32,4m de boca e 9,50m (31,17 pés) de
calado; no período noturno, 205m de comprimento, 32,4m de boca e 8,50m (27,88
pés) de calado, na entrada, e 9,50m (31 pés) na saída. É permitido aumentar o 40
calado, de acordo com a altura da maré na hora da passagem pelo canal, até o
limite de 10,67m (35 pés), durante o dia, e 9,60m (31,49 pés) à noite;
– na entrada ou saída do canal, não se deve cruzar o canal de acesso ao porto de
Tubarão e ao terminal de Praia Mole;
– a velocidade máxima no canal é de 10 nós e no porto é de 5 nós; 45

DH1-II-12 Corr. 1-05


(Folheto nº 11/05)
178 ROTEIRO COSTA LESTE

– deve ser tomado especial cuidado com os pilares do vão central da 3ª ponte, que
liga Vitória a Vila Velha sobre o canal de acesso ao porto. Este vão central apre-
senta iluminação decorativa, no período noturno;
– todos os navios petroleiros, propaneiros e transportadores de cargas explosivas,
5 e os demais navios de comprimento igual ou superior a 100m, até 200m, devem
trafegar entre o porto de Vitória e o farolete nº 6, na ponta do Tagano, acompa-
nhados por um rebocador, com os cabos passados ou não, a critério do comandante
do navio;
– todos os navios de comprimento igual ou superior a 200m e/ou calado igual ou
10 superior a 9,14m (30 pés) devem trafegar entre o porto de Vitória e o farolete nº 6,
na ponta do Tagano, acompanhados de dois rebocadores, com os cabos passados
ou não, a critério do comandante do navio;
– as embarcações que possuem equipamento de radiotelefonia em VHF devem se
comunicar com a Praticagem, antes de trafegar no canal;
15 – deve ser dada especial atenção ao tráfego de embarcações de transporte de
pessoal atravessando o canal, entre a ilha do Espírito Santo e o continente;
– no cais comercial são recomendados os seguintes calados máximos: 4,8m (15,75 pés),
entre os cabeços 5 e 7; 5,9m (19,36 pés), entre os cabeços 7 e 8; 7,1m (23,29 pés),
entre os cabeços 8 e 9; 7,6m (24,93 pés), entre os cabeços 9 e 10; 7,6m (24,93 pés)
20 sem flutuante e 8,8m (28,87 pés) com flutuante, entre os cabeços 11 e 16; 8,25m
(27,06 pés) sem flutuante e 9,15m (30,02 pés) com flutuante, entre os cabeços 16
e 24; e 8,10m (26,57 pés) sem flutuante e 9,2m (30,18 pés) com flutuante, entre os
cabeços 24 e 32;
– no cais de Paul (granéis sólidos), o calado máximo para atracação é de 8,38m
25 (27,49 pés) sem flutuante e de 9,75m (32 pés) com flutuante. Na preamar e com o
emprego de flutuante, o calado máximo é de 10,58m (34,70 pés), desde que haja
condições do navio ser aliviado para o calado máximo de 9,75m (32 pés) até a
baixa-mar subsequente;
– no cais de Paul (ferro gusa), as dimensões máximas permitidas são porte bruto
30 de 74.470t, comprimento de 242m, boca de 32,30m e calado máximo para carregar
de 10,06m (33 pés) na baixa-mar, podendo prosseguir o carregamento a partir
do início da enchente, até atingir o calado máximo de 10,67m (35 pés), mas o
navio deve desatracar impreterivelmente 1 hora antes da preamar, havendo
risco de avaria se permanecer atracado. Os navios atracados ao cais de Paul
35 (ferro-gusa) que ultrapassarem de 10m a extremidade oeste do cais, deverão
manobrar para a passagem de navios com destino aos berços 902 e 906, ficando
no máximo 10m a oeste do cais;
– nos dolfins da CODESA, o comprimento máximo permitido é de 180m e o calado
máximo é de 9,67m (31,72 pés);
40 – no cais de Capuaba (berço 201 ao berço 204), o calado máximo para atracação é
de 10,67m (35 pés), do cabeço 01 ao 23. Do cabeço 23 ao 29 o calado máximo é de
10,06m (33 pés) sem flutuante e 10,67m (35 pés) com flutuante de 3m;
– no terminal da Flexibrás, o comprimento máximo permitido é de 140m e o calado
máximo é de 6,71m (22 pés);
45 – no terminal de granéis líquidos de São Torquato, as dimensões máximas per-
mitidas são comprimento de 162m e calados de 8,23m (27 pés) para atracação e
de 6,10m (20 pés) para desatracação, até o limite de 7,20m (23,62 pés). A ma-
nobra só pode ser diurna e em condições favoráveis da maré; e

DH1-II-12 Corr. 1-05


(Folheto nº 11/05)
PORTOS DE VITÓRIA E TUBARÃO 179

– no terminal da Companhia Portuária Vila Velha, cujo cais sobre estacas tem
200m de extensão e profundidades de 9,15m, do cabeço 1 ao 5, e de 6,4m do
cabeço 5 ao 11, podem atracar navios de até 145m de comprimento.
POLUIÇÃO
É proibido despejar nas águas dos portos de Vitória e Tubarão e ter no convés do 5
navio com risco de cair na água qualquer tipo de detrito, lixo, óleo ou substância poluente.
Devem ser observadas as normas constantes nos itens “Preservação ambiental”,
“Carga e descarga de petróleo e seus derivados, produtos químicos a granel e gás lique-
feito” e “Mercadorias perigosas”, das páginas 27 e 28, para evitar a poluição e preser-
var o meio ambiente marinho nos portos de Vitória e Tubarão. 10
O lixo de bordo deve ser recolhido em recipientes adequados, mantidos tampados.
Não é permitido que recipientes de lixo fiquem dependurados pela borda do navio
ou acumulados no convés, de onde possam rolar para o mar.
É proibido efetuar qualquer tipo de esgoto que não seja de águas servidas, com
descarga direta para o mar. 15
A retirada de produtos químicos só pode ser feita por firma credenciada e com a
aprovação da Administração do Porto.
Não há recursos para limpeza de tanques e porões.
RECURSOS DO TERMINAL DE PRAIA MOLE (vistas IV-12 e IV-13)
Cais de carvão – com 717m de extensão, tendo o berço nº 1 o comprimento de 317m 20
e o berço nº 2 de 400m, 18m de profundidade no berço nº 1 e 17m no berço nº 2, 16
cabeços e 6 gatos de escape rápido para amarração.
Cais de produtos siderúrgicos – com 638m de extensão, 14,5m de profundidade e
22 cabeços para amarração.
Armazéns – 2 galpões de vinilona com 3.600m² de área, cada, e 1 metálico com 25
14.000m², equipados com 4 pontes rolantes, sendo 2 de 25t e 2 de 3t.
Pátios – 1 pátio para carvão, com capacidade de 1.000.000t, e outro para produtos
siderúrgicos, com capacidade de 25.000t.
Equipamentos –
Tipo Quantidade Capacidade
Esteira transportadora 2 2.200t/h
Descarregador de carvão 3 1.800t/h
Carregador de produtos
siderúrgicos 8 35t(5) e 25t(3)
Empilhadeira 2 2.200 t/h
Recuperadora 1 2.000 t/h

Aguada – no cais de carvão há 20 hidrantes com 2,5 pol de diâmetro e pressão de 30


7kg/cm². No cais de produtos siderúrgicos há 11 hidrantes com 2,5 pol de diâmetro e
pressão de 7,5kg/cm².
Energia elétrica – há disponibilidade em 380V trifásica e 220V monofásica, 60Hz,
com tomadas espaçadas de 60m.
Telefone – não é possível instalar a bordo. Há 2 telefones públicos. 35

DH1-II-12 Corr. 1-05


(Folheto nº 11/05)
180 ROTEIRO COSTA LESTE

Incêndio – o terminal dispõe de Corpo de Bombeiros para atendimento na área


portuária, telefone 328-0055, ramais 210/237. Ao longo do cais há uma rede de água
para incêndio com pressão de 7,5kg/cm².
RECURSOS DO PORTO DE TUBARÃO (vistas IV-14 e IV-15)
5 Píer nº 1 – com 390m de extensão e 2 berços: no berço Norte, 353,7m de comprimento
operacional e profundidade mínima de 16,2m; no berço Sul, 340,3m de comprimento
operacional e profundidade mínima de 14m. 12 cabeços em cada berço.
Píer nº 2 – com 400m de extensão, 24m de profundidade, 4 dolfins para atracação
e amarração e 4 dolfins para amarração.
10 Píer nº 3 – com 300m de extensão e 16m de profundidade, destinado ao carrega-
mento de grãos a granel.
Píer nº 4 – com 240,9m de extensão e 13m de profundidade, destinado à movi-
mentação de fertilizantes, contêineres e carga geral/ro-ro.
Píer nº 5 – (Terminal de Granéis Líquidos) – píer com 124,5m de extensão, 12,5m
15 de profundidade, 2 dolfins para atracação e amarração e 4 dolfins para amarração.
Armazéns – 1 de fertilizantes, com capacidade de 30.000t, e 1 de carga geral, com
3.200m² de área.
Silos – 4 silos cônicos para grãos agrícolas, 3 com capacidade de 55.000t cada e 1
de 40.000t.
20 Pátios – 2 pátios, com capacidade total para estocagem de 4.500.000t de minério; e
1 de contêineres, com capacidade de 1.400 TEUS.
Equipamentos –
Tipo Quantidade Capacidade (t/h)
Carregador do píer nº 1 2 6.000 a 8.000
Carregador do píer nº 2 2 16.000
Aguada – há disponibilidade nos três píeres para fornecimento de até 200t por
navio, com vazão de 50m³/h. A solicitação deve ser feita à administração do porto, logo
25 após a atracação do navio. Para fornecimento de quantidade superior a 200t deve haver
solicitação com antecedência mínima de 48 horas.
Energia elétrica – há disponibilidade em 220/440V, 60Hz.
Telefone – não é possível instalar a bordo.
Incêndio – o atendimento é feito pelo Corpo de Bombeiros do porto de Vitória,
30 telefones 222-1311 e 223-1376, ramal 27.
RECURSOS DO PORTO DE VITÓRIA (vistas IV-16 e IV-17)
Cais –
Denominação Extensão (m) Profundidade (m) Cabeços
Cais comercial 830 2 a 10 31
Cais de Paul (granéis sólidos) 260 8,7 8
Cais de Paul (ferro gusa) 160 11,28 6
Dolfins da Codesa 120 10 2 dolfins
Cais de Capuaba 765 9 a 11 29
Terminal roll-on-roll-off 10 10 2 dolfins
Terminal da Flexibrás 130 7,2 2 dolfins
Terminal de São Torquato 66 – 2 dolfins

DH1-II-12 Corr. 1-05


(Folheto nº 11/05)
PORTOS DE VITÓRIA E TUBARÃO 181

Armazéns – no cais comercial há 5 armazéns, com área total de 12.522m². No cais


de Capuaba há 1 armazém, com 8.000m².
Silos – 1 silo no cais comercial, com capacidade de 10.800t, e 4 no cais de Capuaba,
com capacidade de 30.000t, 40.000t, 45.000t e 18.000t, sendo os 2 últimos de empresa
privada. 5
Pátios – no cais comercial há 2 pátios, com área total de 25.482m². No cais de
Capuaba há 1 pátio, com 15.000m².
Equipamentos –
Tipo Quantidade Capacidade
– No cais comercial:
Guindaste de pórtico 6 3,2t(4) e 6,3t(2)
Empilhadeira 23 2,5t(2), 3t(1), 5t(7), 6t(4),
7t(7), 6,3t(1) e 10t(1)
Sugador 1 100t/h
Trator 1 7t
Pá mecânica 1 1m3
– No cais de Capuaba:
Guindaste de pórtico 6 6,3t(1), 12,5t(3) e 32t(2)
Guindaste sobre rodas 2 18t e 27t
Empilhadeira 26 3t(2), 4t(2), 7t(15), 10t(4),
15t(2) e 30t(1)
Sugador / carregador 2 300t/h como sugador e
1200t/h como carregador.
Trator 5 7t
Pá mecânica 3 1m3(1) e 20m3(2)
Caçamba semi-automática 15 1,5m3(4), 2,5m3(4) e
4m3(7)
Transtêiner 1 30,5t

Aguada – há disponibilidade de aguada, exceto no terminal da Esso e no cais de


Paul. Os hidrantes têm espaçamento médio de 60m, com vazão de 30m³/h. Não há barca- 10
d’água.
Energia elétrica – há disponibilidade, exceto no terminal da Esso, em corrente
alternada de 220/380 V, trifásica, 60Hz, e em corrente contínua de 600V.
Telefone – é possível a instalação a bordo, exceto no terminal da Esso. O pedido
deve ser feito à companhia telefônica, por intermédio do agente e com antecedência de 15
24 horas.
Incêndio – o porto dispõe de um Corpo de Bombeiros, para atendimento em toda a
área portuária. Telefones: no cais comercial, 3321-1311 e 3223-1376, ramal 27; no cais
de Capuaba, 3226-0722.
RECURSOS COMUNS 20
Rebocadores – há 15 rebocadores autorizados a manobrar com navios nos portos e
terminais do estado do Espírito Santo, com potências de 1.680cv a 4.426cv e forças de
tração estática longitudinal de 19,8t a 58,6t.
Cábreas – 1 cábrea, com propulsão e capacidade de 200t.
Alvarengas e batelões – 2 alvarengas, com capacidade de 74t e 84,5t, e 1 batelão, 25
com capacidade de 300t.
DH1-II-12 Corr. 1-05
(Folheto nº 11/05)
182 ROTEIRO COSTA LESTE

Combustíveis e lubrificantes – o suprimento é feito por barcas de óleo. Os pedidos


devem ser feitos à Petrobras Distribuidora.

Gêneros – há firmas especializadas no fornecimento a navios, sem restrição. Os


pedidos devem ser feitos por intermédio dos agentes.

5 Reparos – há oficinas que executam pequenos reparos de estrutura, motores,


sistemas hidráulicos, caldeiraria, eletricidade e eletrônica. Há carreiras para docagem
de embarcações de quilha, com arqueação bruta até 500, e de fundo chato, com arqueação
bruta até 1.500 e comprimento até 30m.

COMUNICAÇÕES

10 Marítima – Vitória é porto de escala de navios de cabotagem e longo curso.

Ferroviária – os portos dispõem de ramais ligados à Estrada de Ferro Vitória–


Minas e à Rede Ferroviária Federal.

Rodoviária – Vitória é ligada às demais cidades do estado e do Brasil por estradas


pavimentadas. O porto de Tubarão dista 12km do porto de Vitória.
15 As distâncias a algumas das principais cidades do Espírito Santo (ES) e Minas
Gerais (MG) são as seguintes:
Vila Velha (ES) – 9km
Guarapari (ES) – 59km
Cachoeiro de Itapemirim (ES) – 121km
20 Governador Valadares (MG) – 420km
Belo Horizonte (MG) – 526km
Teofilo Otoni (MG) – 557km

Aérea – o aeroporto de Vitória dista 10km do centro da cidade. Há vôos diários


para as principais cidades do Brasil.

25 Radioelétrica – Vitória é ligada a todo o país e ao exterior por redes de tele-


comunicações, inclusive discagem direta a distância DDD e DDI, código 27. A estação
costeira Vitória Rádio (PPV), opera em radiotelefonia classe F3E, canais 27 e 87 de
VHF, com chamada no canal 16.

HOSPITAIS
30 Hospital São José – Rua São José, snº, Centro; telefone 3223-2011.

Hospital São Sebastião – Rua Almirante Tamandaré, 286-C, Praia do Suá; telefone
3227-1211.

Hospital Santa Rita – Avenida Maruípe, snº, Maruípe; telefone 3334-8000.

Santa Casa de Misericórdia – Rua Dr. João dos Santos Neves, 143, Centro; telefone
35 3322-8211.

AUTORIDADES

Capitania dos Portos do Espírito Santo (Agente da Autoridade Marítima) – Rua


Belmiro Rodrigues da Silva, 145, Enseada do Suá, CEP 29.050-435; telefone (27) 2124-
6500; fac-símile (27) 3324-1805; e-mail secom@cpes.mar.mil.br.

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(Folheto nº 11/05)
PORTOS DE VITÓRIA E TUBARÃO 182a

Administração do Porto de Vitória (Autoridade Portuária) – Companhia Docas do


Espírito Santo. Avenida Getúlio Vargas, 556, Centro; telefones (27) 3321-1212/1311; fac-
símile (27) 3222-7360; e-mail dirpre@codesa.com.br.

Administração do Porto de Tubarão (Autoridade Portuária) – Companhia Vale do


Rio Doce. Gerência de Operação Portuária. Jardim Camburi, Vitória, ES; telefone (27) 5
3335-4666; fac-símile (27) 3335-3535.

Terminal de Produtos Siderúrgicos – Consórcio Usiminas, Aço Minas e Companhia


Siderúrgica de Tubarão. Telefone (27) 3328-0055; fac-símile (27) 3328-2960.

Delegacia da Receita Federal – Avenida Jerônimo Monteiro, 1000, Centro; telefone


3222-8780; fac-símile 3222-4895/5508. 10

Saúde dos Portos (SAPORTOS) – Rua Moacyr Strauch, 85, Praia do Canto; telefone
(27) 3335-8206; fac-símile (27) 3335-8173.

Polícia Marítima – Rua Vale do Rio Doce,1, São Torquato, Vila Velha; telefone (27)
3331-8002; fac-símile (27) 3331-8030.

Superintendência de Polícia Civil – Avenida Nossa Senhora da Penha, 2290; 15


telefones 3227-2111 e 190 (Radiopatrulha).

FERIADOS MUNICIPAIS

Além dos feriados nacionais relacionados no capítulo II, são feriados na cidade de
Vitória os seguintes dias:
8º dia após o domingo de Páscoa – Nossa Senhora da Penha; 20
23 de maio – Colonização do Solo Espírito-Santense; e
8 de setembro – Fundação da Cidade de Vitória.

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(Folheto nº 11/05)
182b ROTEIRO COSTA LESTE

DH1-II-12 Corr. 1-05


(Folheto nº 8/12)
DO PORTO DE VITÓRIA AO CABO FRIO

42º W 41º 40º

20º 20º
ESPÍRITO SANTO

Tu b a r ã o
1401
VITÓRIA

22800 (IN T2121) 1420

1410
1404
Guarapari

Plano 1402

21º 21º
1402

RIO DE JANEIRO

Rio
Par
aíb
a d
o S
u l

22º C abo de S. Tom é 22º


22900 (IN T2122)

1407 1403

Macaé Pla no 15 07

1 50 7

1 50 4

S. Pedro Ca bo Búzios
da Aldeia

23º Cabo Fr io 23º


1503 1 50 5
1508

23000 (IN T2123)

42º W 41º 40º

DH1-II-12 Corr. 1-12


(Folheto nº 8/12)
184 ROTEIRO COSTA LESTE

DH1-II-12 Corr. 1-12


(Folheto nº 11/05)

DO PORTO DE VITÓRIA AO CABO FRIO


Carta 22900
Do porto de Vitória ao cabo de São Tomé a costa tem a direção geral NNE–SSW;
até a barra do rio Itapemirim apresenta-se montanhosa, com algumas elevações bem
características, de fácil identificação e próximas das praias; do rio Itapemirim ao cabo 5
de São Tomé é baixa e arenosa, com poucas elevações e com as montanhas afastadas do
litoral.
Carta 23000
No cabo de São Tomé a costa inflete acentuadamente, passando a ter a direção
geral NE–SW até o cabo Frio; é baixa, contínua e sem acidentes notáveis até Macaé, 10
onde vários montes ficam próximos do litoral; entre Macaé e o cabo Búzios apresenta
uma longa reentrância e deste ao cabo Frio é constituída por várias enseadas e inúmeras
ilhas ao largo, cobertas de vegetação, que podem ser avistadas a mais de 20M.
PONTOS CARACTERÍSTICOS
Cartas 1404 e 1402 15
Ponta de Setiba (20°38,5’S – 040°26,0’W) (vista IV-5) – Rochosa e dominada por
um morro de formato cônico, com 64m de altitude e vegetação rala na parte superior e
um pouco mais densa na encosta sul. A partir desta ponta a costa apresenta uma série
de enseadas, entre pontas rochosas, das quais se destacam as de Perocão e Guarapari.
Na enseada de Guarapari fica a cidade de Guarapari, muito edificada e importante 20
centro de turismo, onde há um cais com 176m de extensão e profundidade de 1m, na
baixa-mar .
Carta 1402
Morro da Serra Grande (vistas IV-6 e IV-7) – 6,2M a WNW da ponta de Setiba, 25
quando avistado de NE apresenta um declive suave, que dá a impressão de se prolongar
até o morro da Risca, situado 2,4M a SW.
Ilha Escalvada – 4M a SSE da ponta de Setiba, um rochedo baixo e sem vegetação,
onde aparece bem destacado o farol Escalvada (2088), uma torre cilíndrica metálica,
encarnada, com 12m de altura e luz de grupo de 2 emissões rápidas brancas na altitude
de 27m com alcance de 15M. 30
Morro da Sela Grande – 7M a SW do morro da Serra Grande, apresenta o formato
de uma sela, quando avistado de certas direções. Próximo dele, a SW, fica o morro da
Sela Pequena, mais baixo.
Morro Urubu – 4,4M ao S do morro da Sela Grande, é facilmente reconhecido
por estar isolado e ser o de maior altitude na região (336m). Suas encostas apresentam 35
declive suave e uniforme.

DH1-II-12 Corr. 1-05


(Folheto nº 11/05)
186 ROTEIRO COSTA LESTE

Farol Ubu (2092) – 10,8M a WSW da ilha Escalvada, uma torre tronco piramidal
de alvenaria, branca, com 5m de altura e luz de lampejo branco na altitude de 27m com
alcance de 14M. É o farol de aterragem no terminal da Ponta do Ubu.
Terminal da Ponta do Ubu – Ver a página 193.
5 Ponta dos Castelhanos – 4,8M a SW do farol Ubu, apresenta uma série de bar-
reiras atrás da praia. Constitui o extremo nordeste da baía de Benevente, que é um
bom fundeadouro, abrigado dos ventos do N e NE.
Cartas 1402 e 1403
Ilha do Francês – 8,8M a SW da ponta dos Castelhanos, coberta de vegetação e
10 onde está situado o farol Ilha do Francês (2140), uma torre quadrangular de alvenaria,
marrom com arestas e tope brancos, tendo 12m de altura e luz de lampejo longo branco
na altitude de 48m com alcance de 18M.
Carta 1403
Barra do rio Itapemirim – 5,4M a SSW da ilha do Francês, assinala o limite
15 norte de um trecho da costa onde as montanhas afastam-se sensivelmente para oeste,
não existindo mais as elevações que permitem o reconhecimento da costa, de grande
distância. O litoral passa a ser constituído de praias, tendo no interior extensas planícies
com algumas lagoas e tufos esparsos, cobertos de vegetação. Na margem direita do rio,
próximo da barra, fica a cidade de Barra do Itapemirim. O rio Itapemirim não apre-
20 senta interesse para a navegação oceânica; sua barra só pode ser demandada por pe-
quenas embarcações e com perfeito conhecimento local.
Ilha Branca – 1M a E da barra do rio Itapemirim, pequena e baixa, onde está
situado o farol Itapemirim (2144), uma torre quadrangular de alvenaria, branca, com
3m de altura e luz de lampejo branco na altitude de 5m com alcance de 15M.
25 Ponta do Siri – 8,6M a SSW da ilha Branca, onde há uma casa notável e quatro
barreiras ver melhas bem elevadas, que são reconhecidas de grande distância e
constituem a melhor marca para a navegação na área.
Barra do rio Itabapoana – 12M a SSW da ponta do Siri, cercada de baixios. Na
sua margem sul ficam o distrito de Barra de Itabapoana e o farol Barra de Itaba-
30 poana (2146), uma torre quadrangular em treliça metálica, revestida com placas de
visibilidade, branca, com 15m de altura e luz de lampejo verde na altitude de 35m com
alcance de 11M. A aproximadamente 1,7M do foz do rio Itabapoana localizam-se o baixio
Grande e o baixio dos Moleques, com pedras à flor d’água, na baixa-mar, constituindo
área perigosa à navegação, principalmente à noite. A navegação nesta área só deve ser
35 efetuada com perfeito conhecimento local.
Ponta do Retiro – 2,9M ao S da barra do rio Itabapoana, baixa, rochosa e envolvida
por pedras. Nela fica o farol Ponta do Retiro (2146.4), uma torre cilíndrica de concreto
armado, branca com uma faixa horizontal encarnada, tendo 30m de altura e luz de grupo
de 3 lampejos brancos na altitude de 40m com alcance de 23M.
40 Farol Guaxindiba (2147) – 7,7M a SW da ponta do Retiro, uma torre quadrangular
em treliça metálica, branca, com a face frontal ao mar revestida de placas de visibilidade
brancas, tendo 20m de altura e luz de grupo de 2 lampejos brancos na altitude de 23m
com alcance de 15M. Fica em região baixa, com vários casarios nas proximidades.
Barra do rio Paraíba do Sul – 8,8M a SSE do farol Guaxindiba, baixa e formando
45 um delta. Na sua margem sul ficam a localidade de Atafona e o farol Atafona (2148),
uma armação tronco piramidal quadrangular metálica, com faixas horizontais pretas e
brancas, tendo 25m de altura e luz de grupo de 2 lampejos brancos na altitude de 30m
com alcance de 16M. O rio Paraíba do Sul não apresenta interesse para a navegação

DH1-II-12 Corr. 1-05


(Folheto nº 11/06)
DO PORTO DE VITÓRIA AO CABO FRIO 187

oceânica; sua barra só pode ser demandada por pequenas embarcações e com perfeito
conhecimento local.
Cartas 1407, 1403 e 23000
Cabo de São Tomé – 23M ao S da barra do rio Paraíba do Sul, baixo, com inúmeras
lagoas atrás de estreita faixa de terra e onde a costa muda sensivelmente de direção, de 5
NNE–SSW para NE–SW. Navegando ao largo, sua aproximação só é pressentida pela
existência do farol Açu (2152), uma torre cilíndrica de fibra de vidro, com faixas
horizontais pretas e brancas, tendo 10m de altura e luz de lampejo branco na altitude
de 13m com alcance de 12M; do farol São Tomé (2156), uma armação metálica com
coluna central, encarnada, com 45m de altura, luz de grupo de 2 lampejos longos brancos na alti- 10
tude de 49m com alcance de 40M e racon código Morse O com alcance de 25M; e da torre em
treliça do radiofarol São Tomé, que exibe 3 luzes fixas encarnadas superpostas. O
radiofarol tem funcionamento contínuo na freqüência de 300 kHz e sinal SK em código
Morse com alcance de 300M. No radiofarol está instalada uma estação de GPS Diferencial
(DGPS). 15
Carta 23000
Farol Quissamã (2158) – 15,5M a WSW do farol São Tomé, fica na praia, na
extremidade do canal Ubatuba, que liga a lagoa Feia ao oceano. É uma torre cilíndrica
de concreto armado, branca com 2 faixas horizontais encarnadas, tendo 40m de altura e
luz de lampejo longo branco na altitude de 40m com alcance de 17M. 20
Cartas 1507 e 23000
Ilha de Santana – 47M a WSW do cabo de São Tomé, montanhosa, com três
elevações cobertas de vegetação. No pico mais elevado (140m) fica o farol Macaé (2160),
uma torre quadrangular de alvenaria, branca, com 16m de altura e luzes de lampejos
longos alternados, brancos e encarnados, na altitude de 156m com alcances de 28M (luz 25
branca) e 22M (luz encarnada). Com tempo bom pode ser avistada de distância superior
a 20M e dá um excelente eco no radar. Em suas proximidades ficam a ilha do Francês,
o ilhote do Sul e outras ilhotas.
Ilha dos Papagaios – 3,5M a WNW da ilha de Santana, baixa e rochosa, onde está
localizado o farolete Papagaios (2168), uma armação quadrangular metálica, encarnada, 30
com 5m de altura, luz de grupo de 2 emissões rápidas brancas na altitude de 27m com
alcance de 9M e um setor de luz encarnada de 45° (270° a 315°) com alcance de 6M, que
alerta o navegante para os perigos das pedras dos Moleques e da Mula.
Macaé (22°23’S – 041°47’W) – Cidade em grande desenvolvimento, localizada nas
margens da foz do rio Macaé. Serve de base para os serviços de apoio às operações das 35
plataformas dos campos de petróleo da bacia de Campos, havendo na ponta de Imbetiba
um terminal para as embarcações que operam na área.
Terminal de Imbetiba – Ver a página 197.
Carta 23000
Morro Grande – 20M a WSW da ilha de Santana, isolado em uma planície, apre- 40
senta três picos praticamente com a mesma altitude (738m). Observado do leste, pode
ser reconhecido a mais de 40M.
Cartas 1505 e 23000
Ilha Âncora – 22M a SSW da ilha de Santana, coberta de vegetação e elevada
(110m). Com tempo claro pode ser avistada a 20M. 1,5M a W fica a ilha Gravatá, um 45
pouco menor, e 0,5M ao S desta há duas ilhotas, denominadas Filhote.

DH1-II-12 Corr. 1-06


(Folheto nº 11/06)
188 ROTEIRO COSTA LESTE

Cartas 1504 e 1505


Búzios – 4M a W da ilha Âncora, notável península e atraente região turística,
tomada pela cidade de Armação de Búzios, com várias pontas escarpadas, destacando-
se a do cabo Búzios, seu extremo leste, com 140m de altitude. Entre as pontas há inú-
5 meras enseadas, com praias e muitas casas de veraneio. A enseada de Búzios tem um
atracadouro para pequenas embarcações. Na ponta da Boca da Barra, extremo sueste
de Búzios, há uma antena notável, com luz fixa encarnada, particular, na altitude de 60m.
Ilha Branca – 0,5M ao N de Búzios, rochosa e pequena, tendo no seu cume (33m)
o farolete Ilha Branca (2192), um tubo metálico sobre base quadrangular de concreto
10 armado, branco, com 5m de altura e luz de lampejo branco na altitude de 38m com alcance
de 8M.
Cartas 1505 e 23000
Ilha Comprida – 10M a SW da ilha Âncora, a maior do cordão de ilhas localizado
próximo da costa, entre o cabo Búzios e o cabo Frio. É coberta de vegetação e tem dois
15 picos, o mais elevado com 145m de altitude. A seu NE fica a ilha de Pargos, com 100m
de altitude, e ao SW a ilha dos Papagaios, com 130m, entre outras menores. Estas três
ilhas dão bons ecos no radar.
Ponta da Lajinha – 3,5M a WSW da ilha Comprida, pequena elevação rochosa, no
extremo sul do canal que liga a lagoa de Araruama ao mar, denominado rio Itajuru.
20 Nesta ponta está localizado o farolete Lajinha (2200), uma torre tronco piramidal
quadrangular de concreto armado, branca, com 7m de altura e luz de lampejo encarnado
na altitude de 49m com alcance de 9M. 1M a W do farolete há uma torre notável em
treliça, encarnada e branca, com luz fixa encarnada particular na altitude de 60m. Nas
margens do canal e da lagoa localiza-se a cidade de Cabo Frio, importante por suas
25 salinas e pela beleza de suas praias com dunas, muito freqüentadas na época de veraneio.
Cartas 1503, 1505 e 23000
Ponta do Gabriel – 3,8M a SSW da ponta da Lajinha, tem no seu cume uma torre
retransmissora de TV notável (2208), em treliça metálica encarnada e branca, com luz
rápida branca particular na altitude de 120m com alcance de 30M. 0,6M ao S desta torre
30 há uma chaminé também notável, que freqüentemente expele fumaça visível a grande
distância.
Porto do Forno – Ver a página 200.
Ilha do Cabo Frio (23°00’S – 042°00’W) (vista IV-18) – Separada do continente
pelo canal do Boqueirão, é montanhosa e coberta de vegetação, sendo avistada a mais
35 de 40M, com tempo claro. Sua parte mais elevada (375m) é encoberta freqüentemente
por nuvens e nela estão as ruínas do antigo farol. No seu extremo sul fica o farol Cabo
Frio (2400), uma torre troncônica metálica, branca, com 16m de altura, luz de lampejo
branco na altitude de 140m com alcance de 49M e setor de visibilidade de 247° (231° a
118°). Na ilha do Cabo Frio a costa inflete da direção geral NE–SW para E–W.
40 PERIGOS AO LARGO
Carta 21060
Afastados da costa, a leste do porto de Vitória e do cabo de São Tomé há alguns
altos-fundos localizados em região de profundidades superiores a 1.000m. A navegação
próximo das seguintes áreas deve ser feita com maior cautela, pela possibilidade da
45 existência de profundidades menores que as representadas na carta.

DH1-II-12 Corr. 1-06


(Folheto nº 11/06)
DO PORTO DE VITÓRIA AO CABO FRIO 189

Alto-fundo – Na profundidade de 38m, posição 19°51’S – 037°33’W.


Banco Eclaireur – Com menor profundidade de 62m na posição 20°07’S –
037°30’W.
Alto-fundo – Na profundidade de 61m, posição 20°04’S – 038°05’W.
Banco Montague – Com menor profundidade de 58m na posição 20°19’S – 5
036°39’W.
Alto-fundo – Na profundidade de 108m, posição 20°21’S – 036°59’W.
Banco Vitória – Com menor profundidade de 27m na posição 20°31’S – 038°06’W.
Estende-se 55M para E desta posição, com profundidades menores que 100m.
Banco Almirante Saldanha – Com menor profundidade de 61m na posição 22°21’S 10
– 037°37’W.
Cartas 1402 e 22900
Do porto de Vitória à ponta dos Castelhanos (20°50,4’S – 040°37,6’W) não se deve
navegar entre a costa e a isóbata de 20m. Nas profundidades acima de 20m devem ser
evitados os seguintes perigos. 15
Ilhas Rasas – Conjunto de ilhotas e pedras submersas, entre as marcações 054° e
068° e nas distâncias de 2,6M a 3M do farol Escalvada.
Casco soçobrado – Com a menor profundidade de 13,7m varrida por equipamento
eletrônico, na posição 20°41,38’S – 040°23,40’W.
Pedra – Na profundidade de 9,2m, marcação 254° e distância de 4,6M do farol 20
Escalvada.
Cartas 1402 e 1403
Da ponta dos Castelhanos ao cabo de São Tomé a isóbata de 20m afasta-se
consideravelmente da costa. Neste trecho, a navegação deve ser evitada na faixa de
profundidades menores que 10m e, na faixa entre 10m e 20m, nas proximidades dos 25
seguintes perigos.
Carta 1402
Baixo Grande – Com menor profundidade de 3,5m, entre as marcações 055° e
075° e nas distâncias de 7,4M a 7M, respectivamente, do farol Ilha do Francês, onde o
mar arrebenta. 30

Carta 1403
Banco do Siri – Fundo sujo com menor profundidade de 6m (ED), entre as
marcações 076° e 118° e nas distâncias de 2,4M a 4M da ponta do Siri.
Baixo do Marobá – Fundo sujo com menor profundidade de 3,7m (ED), entre as
marcações 162° e 181° e nas distâncias de 3,8M a 5,6M da ponta do Siri. 35
Cartas 1407 e 1403
Banco de São Tomé – Extenso alto-fundo de areia fina, que se prolonga desde a
costa até 12M, na marcação 090° do farol São Tomé, com uma largura máxima de 2M e
profundidades de 1,7m a 10m. Sobre ele há alguns cascos soçobrados e o mar de pequenas
vagas arrebenta, com vento fresco do S. Sua margem sul é balizada por uma boia cega 40
cardinal Sul, formato pilar.

DH1-II-12 Corr. 1-06


(Folheto nº 11/06)
190 ROTEIRO COSTA LESTE

Alto-fundo – Com menor profundidade de 7,5m, entre as marcações 081° e 085° e


nas distâncias de 13,8M a 15,1M do farol São Tomé.
Carta 23000
Entre o cabo de São Tomé e o cabo Frio a isóbata de 20m volta a aproximar-se da
5 costa; até a ilha de Santana não há perigos a evitar nas profundidades entre 10m e 20m,
mas não se deve navegar entre a costa e a isóbata de 10m; desta ilha ao cabo Frio a
navegação entre a costa e a isóbata de 20m só deve ser feita com perfeito conhecimento
local, em virtude das inúmeras pedras submersas existentes, com profundidades
inferiores a 10m. Nas profundidades acima de 20m há os seguintes perigos.
10 Casco soçobrado – Em profundidade desconhecida, na marcação 073° e distância
de 20,5M do farol Macaé.
Casco soçobrado – Na profundidade de 25m, posição 22°35,5’S – 040°54,0’W.
Casco soçobrado – Na profundidade de 17m, marcação 163° e distância de 10,5M
do farol Macaé.
15 Cartas 1504 e 1505
Laje das Enchovas – À flor d’água na baixa-mar, na marcação 299° e distância de
2,15M do farolete Ilha Branca. Balizada por boia cega de perigo isolado.
Pedra – Na profundidade de 16m, marcação 340° e distância de 0,38M do farolete
Ilha Branca.
20 Pedra – Na profundidade de 17,8m, marcação 059° e distância de 0,9M do farolete
Ilha Branca.
Carta 1505
Pedra – Na profundidade de 17,8m, marcação 116° e distância de 4,2M do farolete
Ilha Branca.
25 Filhote – Duas ilhotas, com pedra na profundidade de 15,8m junta, na marcação
142° e distância de 4,05M do farolete Ilha Branca.
Laje das Enchovas – Pedra que cobre e descobre, na marcação 214° e distância
de 2,4M da antena notável da ponta da Boca da Barra, em Búzios.
Laje Seca – Pedra que cobre e descobre, com pedra na profundidade de 7,1m
30 junta, na marcação 222° e distância de 2,7M de antena notável da ponta da Boca da
Barra, em Búzios.
Pedra – Na profundidade de 4,9m, próxima da ponta sudoeste da ilha de Pargos,
marcação 070,5° e distância de 5,25M do farolete Lajinha. Junto desta ponta há outras
pedras submersas e descobertas.
35 Pedras – Nas profundidades de 18,7m e 17,6m, ao norte da ilha dos Capões,
marcação 069° e distâncias de 4,9M e 4,53M do farolete Lajinha, respectivamente.
Pedra – Na profundidade de 5,2m, ao sudoeste das ilhas Dois Irmãos, marcação
082° e distância de 2,28M do farolete Lajinha.
Carta 23000
40 Obstrução – Na profundidade de 96m, posição 23°14,0’S – 041°09,5’W.

DH1-II-12 Corr. 1-06


(Folheto nº 8/08)
DO PORTO DE VITÓRIA AO CABO FRIO 191

ÁREA A SER EVITADA


Cartas 1403, 1550, 21060, 22900 e 23000
Na área delimitada nas cartas por linha de limite de área restrita, há plataformas
de produção de petróleo e gás, canalizações submarinas, monoboias, quadros de boias
de amarração e intensa movimentação de embarcações de apoio à Bacia Petrolifera de 5
Campos.
Esta área foi designada pela Organização Marítima Internacional (IMO) como Área
a ser Evitada, tendo em vista os riscos de colisão, poluição e danos ao meio ambiente.
Os navios e embarcações que não estejam envolvidos nas atividades de apoio à produção
e prospecção de petróleo e gás devem evitar navegar no interior da área. 10
Os navios e embarcações que por motivos de força maior tenham que navegar no
interior da área, deverão fazê-lo com a máxima atenção e inteirar-se dos avisos-rádio
náuticos em vigor. Deve-se ter em conta que algumas movimentações de plataformas e
reboques no interior da área poderão não ser comunicadas, em face de seu curto trajeto
ou duração. 15
A navegação não autorizada a menos de 500 metros das plataformas é proibida, e
a menos de 2 milhas náuticas destas estruturas não é recomendada.
Entre a cidade de Macaé e a Bacia Petrolífera de Campos há intenso tráfego de
embarcações de apoio, devendo a navegação nesta área ser feita com a maior cautela.
ÁREAS PROIBIDAS 20
As seguintes áreas, delimitadas nas cartas por linha de limite de área proibida,
apresentam restrições à navegação, ao fundeio e à pesca.
Carta 1503
Entre a ilha dos Porcos e a ponta d’Água e na praia do Farol (ilha do Cabo Frio),
onde há cultura de mariscos, com existência de estacas, flutuantes e espinhéis. A 25
navegação nestas áreas deve ser evitada.
Cartas 1503, 1505 e 1508
Entre as ilhas do Cabo Frio e dos Franceses, onde há cabos submarinos e equi-
pamentos submersos. A pesca de arrasto e o fundeio são proibidos.
CANALIZAÇÕES SUBMARINAS 30
Cartas 1550, 1507 e 23000
No trecho da costa entre o cabo de São Tomé e a ponta de Imbetiba, em Macaé,
aterram vários oleodutos e gasodutos ligados às plataformas e monoboias da Bacia
Petrolífera de Campos. O fundeio e a pesca na área entre a costa e a bacia petrolífera
devem ser evitados. 35
FUNDEADOUROS
Carta 1404
Na enseada de Perocão (20°38,3’S – 040°27,6’W), com profundidades de 8m a 12m,
fundo de areia. Desabrigado dos ventos de SE e S. O fundeio deve ser 0,5M a W da
ponta do Una. 40
Na enseada de Guarapari (20°39,7’S – 040°29,0’W), com profundidades de 8m a
12m, fundo de areia. Desabrigado dos ventos de SE, S e SW. O fundeio deve ser marcando
a igreja de Nossa Senhora da Conceição aos 240° e na distância de 0,75M.
Na demanda dos fundeadouros citados acima deve haver atenção aos perigos
existentes nas entradas e nas margens das duas enseadas. 45
Nas proximidades da ponta do Ubu, todos delimitados na carta e destinados aos
navios que vão operar no terminal da Ponta do Ubu (ver o item Fundeadouros, na página
194).

DH1-II-12 Corr. 1-08


(Folheto nº 8/08)
192 ROTEIRO COSTA LESTE

Carta 1402
Na baía de Benevente (20°53’S – 040°42’W), com profundidades de 9m a 15m, fundo
de areia e lama. Desabrigado dos ventos de E, SE e S. Na demanda do fundeadouro deve
haver atenção ao baixo Grande.
5 Carta 1407
No cabo de São Tomé (22°03’S – 041°03’W), com profundidades de 5m a 6m, fundo
de lama. Desabrigado dos ventos de E a S e SW. Recomendado apenas a navios pequenos,
com ventos do quadrante N. Impraticável com ventos do quadrante S.
Carta 1507
10 A nordeste da baía de Imbetiba (22°22,4’S – 041°45,0’W), com profundidades de
6m a 8m, fundo de lama. Desabrigado dos ventos de NE a SE e S. Desaconselhado nos
meses de junho a setembro. Utilizado principalmente pelas embarcações de apoio
afretadas à Petrobras aguardando atracação ao terminal de Imbetiba.
Na enseada de Macaé (22°22,2’S – 041°46,1’W), com profundidade de 4m, fundo de
15 lama. Desabrigado dos ventos de NE, E e SE. Recomendado apenas a embarcações
pequenas.
A noroeste da ilha de Santana (22°24’S – 041°43’W), com profundidades de 6m a
15m, fundo de areia. Desabrigado apenas dos ventos de NE e SW, que normalmente não
levantam mar. Não se deve fundear muito próximo das praias a NW da ilha, em pro-
20 fundidades abaixo de 6m, para evitar a pedra submersa existente entre as duas pontas.
É o fundeadouro para navios em litígio ou de quarentena e para plataformas fora de
contrato com a Petrobras.
A leste da ilha de Santana (22°25,0’S – 041°40,5’W), com profundidades de 22m a
26m, fundo de argila. Desabrigado dos ventos e vagas de NE a SE a SW. É o fundeadouro
25 para navios de grande calado.
Carta 1504
Na enseada de Búzios (22°44,9’S – 041°53,4’W), com profundidades de 10m a 14m,
fundo de areia e lama. Desabrigado dos ventos de NE, N e NW.
Carta 1503
30 Nas enseadas do cabo Frio (22°58,4’S – 042°00,4’W), com profundidades de 10m a
25m, fundo de areia e lama. Desabrigado dos ventos de E. O fundeio na enseada do For-
no e entre a ilha dos Porcos e a ponta d’Água tem restrições, devido à existência de
estacas, flutuantes e espinhéis nas áreas delimitadas na carta.
Na praia do Farol, ilha do Cabo Frio (22°59,9’S – 042°00,5’W), com profundidade
35 de 6m, fundo de areia e lama. Abrigado de todos os ventos. Recomendado apenas a pe-
quenas embarcações.
VENTOS
Os ventos predominantes são os de N e NE, de janeiro a março e de agosto a de-
zembro, com forças 3 e 4; e de E e SE, de abril a julho, com forças 3 e 4 da escala Beaufort.
40 Ao largo do cabo Frio, o vento predominante no verão é de NNE, fresco; no inverno,
ventos frescos de SE a SW normalmente são acompanhados de fortes chuvas.
CORRENTES
A corrente ao largo tem a direção geral SW, com velocidade máxima de 1 nó.
Nas proximidades do cabo de São Tomé:
45 – a velocidade da corrente aumenta com a aproximação da costa;
– com vento de NE a corrente tem a direção S, junto à costa, e SW ou WSW, mais
ao largo, com 0,8 nó ou mais, dependendo da força do vento;
– ventos frescos de SE e S podem anular a corrente; e

DH1-II-12 Corr. 1-08


(Folheto nº 11/05)
DO PORTO DE VITÓRIA AO CABO FRIO 193

– tem-se observado em algumas ocasiões uma contracorrente para NE, resultante


da corrente para SW que vai ao encontro do cabo de São Tomé com vento fresco
de NE.
Ao largo do cabo Frio, ventos de NE geram corrente para SW e ventos de SW
geram corrente para NE, em ambos os casos com velocidade de 0,5 nó, sendo comum 5
estas correntes precederem os ventos.
Próximo ao cabo Frio, ventos do S geram corrente para o N e ventos de NE geram
corrente para W. Uma contracorrente em direção à ilha do Cabo Frio é sentida até 10M
a W da ilha, sendo de maior intensidade nos meses de setembro a dezembro.
TERMINAL DA PONTA DO UBU 10
Carta 1402
O terminal fica 1,2M a NNE da ponta do Ubu (20º 48,2’S – 040º35,2’W), município
de Anchieta, Espírito Santo. Pertence à Samarco Mineração S.A. e destina-se à expor-
tação de minério de ferro.
A área portuária é delimitada pelo molhe de proteção e pelo pátio de estocagem 15
de minério.
RECONHECIMENTO E DEMANDA
Carta 1402
O navegante procedente do Norte deve reconhecer os pontos notáveis das pro-
ximidades do porto de Vitória, 30M ao N do terminal; navegar no rumo S até montar a 20
ilha Escalvada, tendo atenção ao caimento sobre as ilhas Rasas; e finalmente aproar ao
farol Ubu.
Cartas 1403 e 1402
O navegante vindo do Sul deve reconhecer os morros próximos da costa, ao norte
da barra do rio Itapemirim, entre eles os morros Urubu e da Sela Grande, até avistar a 25
ponta dos Castelhanos, com suas barreiras; a ilha Escalvada, com seu farol; e o farol
Ubu, ao norte do terminal.
Carta 1402
A demanda do fundeadouro de espera de prático não apresenta dificuldades, desde
que se navegue a leste do alinhamento farol Escalvada–farol Ubu. Entre a costa e o 30
alinhamento destes faróis há perigos que devem ser evitados.
Carta 1404 (Plano)
O acesso ao terminal é feito por um canal balizado por boias luminosas de boreste
e bombordo numeradas, e cujo eixo é definido por um alinhamento luminoso aos 270º.
PONTOS CARACTERÍSTICOS 35
Carta 1402 e 1404
Na aproximação do terminal, os principais pontos característicos são a ilha Es-
calvada, os morros da Sela Grande e Urubu, o farol Ubu e a ponta dos Castelhanos, des-
critos nas páginas 185 e 186 (carta 1402).
O fundeio nas proximidades do terminal e a demanda do píer podem ser auxiliados 40
pelos seguintes sinais.
Alinhamento Ubu – Dois postes de concreto com placas de visibilidade, retan-
gulares, brancos, alinhados aos 270º; o Anterior (2096), 0,1M ao S do farol Ubu, com luz
fixa branca na altitude de 28m e alcance de 10M; o Posterior (2100), 122m a W do
anterior, com luz fixa branca na altitude de 32m e alcance de 10M. Este alinhamento é 45

DH1-II-12 Corr. 1-05


(Folheto nº 11/05)
194 ROTEIRO COSTA LESTE

do tipo Light Pipe e suas luzes só são acesas quando o navio está com o Prático a bordo
(funcionamento ocasional).
Farolete Ubu (molhe) (2132) – 0,6M e ESE do farol Ubu, uma armação tronco
piramidal quadrangular metálica, verde, na ponta do molhe de proteção, com luz rápida
5 verde particular com alcance de 6M.
PERIGOS
Carta 1404 (Plano)
Pedra – Na profundidade de 8,5m, posição 20°46,40’S – 040°33,44’W, perigosa à
navegação.
10 Pedra – Na profundidade de 8,9m, posição 20°47,72’S – 040°33,66’W, perigosa à
navegação.
Pedra – Na profundidade de 9,8m, posição 20°47,60’S – 040°33,45’W, perigosa à
navegação.
Entre os fundeadouros e a entrada do canal não há perigos conhecidos. Próximo
15 do píer e junto à margem norte do canal há um alto-fundo, na profundidade de 9,8m,
marcação 108º e distância de 0,4M do farol Ubu, balizado pela boia luminosa de boreste
nº 7.
FUNDEADOUROS
Carta 1402
20 Há os seguintes fundeadouros específicos, todos delimitados na carta:
A – para espera de prático, inspeção sanitária e polícia marítima;
B – para plataformas, embarcações especiais e navios em reparo;
C – para navios de guerra e submarinos; e
D – para navios com cargas inflamáveis, perigosas ou explosivas.
25 FUNDEIO PROIBIDO
É proibido o fundeio ou a permanência de qualquer tipo de embarcação nas faixas
de 139m (150 jardas) externas aos limites laterais do canal de acesso balizado. Estas fai-
xas são consideradas como margens operacionais de segurança para o tráfego no canal.
ÁREA DE MANOBRA
30 Carta 1404 (Plano)
Fica junto à margem norte do canal, entre as boias nos 3 e 5, com profundidades de
11,5m a 15m.
As manobras nesta área só podem ser realizadas com o auxílio de rebocadores.
MARÉ E CORRENTE DE MARÉ
35 Carta 1404 (Plano)
A maré tem característica semidiurna, com o nível médio 0,7m acima do nível de
redução da carta. Os ventos de NE e E podem ter efeitos significativos sobre a maré.
PRATICAGEM
Carta 1404 (Plano)
40 A praticagem no terminal da Ponta do Ubu é obrigatória para os seguintes navios:
– estrangeiros de qualquer tipo e arqueação bruta, exceto as embarcações de apoio maríti-
mo de arqueação bruta até 2.000 contratadas por empresa brasileira que tenha sua sede
e administração no país, desde que comandadas por marítimo brasileiro de categoria
igual ou superior a 1º Oficial de Náutica, ou de posto compatível com o porte do navio; e

DH1-II-12 Corr. 1-05


(Folheto nº 11/05)
TERMINAL DA PONTA DO UBU 195

– brasileiros de qualquer tipo, de arqueação bruta superior a 2.000.


A zona de praticagem obrigatória tem como limites o fundeadouro de espera de
prático, assinalado na carta, e o píer de atracação.
A praticagem é feita pela “Praticagem do Espírito Santo”, com sede na Rua Abiail
do Amaral Carneiro, 41, 9º andar, Enseada do Juá, Vitória; telefone (27) 3200-3898; 5
fac-símile (27) 3224-3866; e-mail praticagem@praticagem.com.br. A praticagem man-
tém escuta permanente em radiotelefonia VHF, canais 16 e 74, nas línguas portu-
guesa e inglesa.
TRÁFEGO E PERMANÊNCIA
Devem ser observadas as seguintes normas, complementares às do RIPEAM: 10
– as dimensões máximas, a tonelagem de porte bruto máxima, a velocidade máxima
e o calado máximo permitidos para trafegar no canal de acesso e atracar ao
terminal da Ponta do Ubu, reproduzidos nestas normas, são estabelecidos pela
Administração do Terminal, que é a responsável por sua divulgação aos
navegantes; 15
– a distância vertical máxima entre a linha-d’água e o limite superior da braçola
dos porões no convés principal (air draft) é de 18,5m;
– no berço oeste: para entrada, os navios com comprimento superior a 270m ou
calado superior a 10m (32,81 pés) deverão ser manobrados no período diurno;
para entrada, os navios com comprimento superior a 250m ou calado superior a 20
10m (32,81 pés) deverão ser atracados por boreste; para saída, os navios atra-
cados por bombordo com calado superior a 10m(32,81 pés) deverão ser mano-
brados no período diurno;
– no berço leste: para entrada, os navios deverão ser manobrados no período
diurno; para entrada, os navios com comprimento superior a 230m e igual ou 25
inferior a 240m terão suas manobras avaliadas pelo Agente da Autoridade Marí-
tima, pela Autoridade Portuária e pela Praticagem; para entrada, os navios com
calado superior a 10m (32,81 pés) deverão ser atracados por bombordo; e para
saída, os navios atracados por boreste com calado superior a 10m (32,81 pés)
deverão ser manobrados no período diurno; e 30
– as manobras de atracação e desatracação devem ser auxiliadas por rebocadores,
de acordo com as Normas e Procedimentos da Capitania dos Portos do Espírito
Santo.
POLUIÇÃO
É proibido despejar nas águas do terminal da Ponta do Ubu e ter no convés do 35
navio com risco de cair na água qualquer tipo de detrito, lixo, óleo ou substância poluente.
Devem ser observadas as normas constantes nos itens “Preservação ambiental”,
“Carga e descarga de petróleo e seus derivados, produtos químicos a granel e gás
liquefeito” e “Mercadorias perigosas”, das páginas 27 e 28, para evitar a poluição e
preservar o meio ambiente marinho no terminal da Ponta do Ubu. 40
Não há serviço de coleta de lixo nem recursos para limpeza de tanques e porões.
RECURSOS DO TERMINAL
Cais (vistas IV-19 e IV-20) – um píer com 313m de extensão, tendo um berço no
lado oeste, com 308m de extensão e profundidade de 18m, e outro berço no lado leste,
com 230m de extensão e profundidade de 15m. 45
Armazéns, silos e frigoríficos – não há.
Pátios – 1 pátio, com capacidade para estocagem de 1.500.000t de minério.
Equipamentos – 1 carregador móvel de minério, com capacidade nominal para
embarque de 8.000t/h.

DH1-II-12 Corr. 1-05


(Folheto nº 11/05)
196 ROTEIRO COSTA LESTE

Rebocadores – 2 rebocadores portuários, com 1.680cv de potência e 20t de força de


tração estática longitudinal.
Cábreas e chatas – não há.
Telefone – não há disponibilidade para instalação a bordo.
5 SUPRIMENTOS
Aguada, energia elétrica, combustíveis e lubrificantes – não há disponibilidade.
Gêneros – podem ser adquiridos em Anchieta e Guarapari, sem restrição.
REPAROS
Pequenos reparos de emergência podem ser solicitados à administração do ter-
10 minal.
INCÊNDIO
O combate a incêndio é auxiliado pela Administração do Terminal.
Há 6 tomadas de incêndio ao longo do píer, com mangueiras e esguichos, 1 carro
de bombeiros e 3 rebocadores com canhão-d’água.
15 COMUNICAÇÕES
Marítima – restrita aos navios especializados que operam no terminal.
Ferroviária – não há.
Rodoviária – o terminal fica nas margens da rodovia estadual ES-060, que liga
Vitória às cidades litorâneas do sul do Espírito Santo. Esta rodovia se comunica com a
20 rodovia federal BR-101, que atravessa todo o estado, ligando-o ao Rio de Janeiro e à
Bahia.
As distâncias a algumas das principais cidades mais próximas são as seguintes:
Anchieta – 8km
Guarapari – 15km
25 Vitória – 69km
Cachoeiro do Itapemirim – 114km
Aérea – em Guarapari há um aeroporto para pequenos aviões. Do aeroporto de
Vitória saem vôos diários para as principais cidades do país.
HOSPITAIS
30 O ambulatório da Samarco Mineração pode prestar primeiros socorros de emer-
gência.
Em Guarapari há os seguintes hospitais.
Hospital N.S. da Conceição – Rua Dr. Gerson Silva Freire, snº, Ipiranga; telefone
3261-1964.
35 Hospital São Judas Tadeu – Rua Santana do Oiapó, 54, Muquiçaba; telefone 3261-
1797.
AUTORIDADES
Capitania dos Portos do Espírito Santo (Agente da Autoridade Marítima) – Rua
Belmiro Rodrigues da Silva, 145, Enseada do Suá, Vitória, ES, CEP 29050-435; telefone
40 (27) 2124-6500; fac-símile (27) 3324-1805; e-mail secom@cpes.mar.mil.br.
Administração do Terminal – Samarco Mineração S.A. Rodovia do Sol snº, Ponta
do Ubu, Anchieta, telefones (27) 3361-9262/9255, fac-símile (27) 3361-9474.

DH1-II-12 Corr. 1-05


TERMINAL DA PONTA DO UBU 197

Delegacia de Polícia em Anchieta – Rua Coronel Vitorino snº.


As demais autoridades portuárias são as mesmas do porto de Vitória.
FERIADOS MUNICIPAIS
Além dos feriados nacionais relacionados no capítulo II, são feriados no município
de Anchieta os seguintes dias: 5

9 de junho – Anchieta;
29 de junho – São Pedro; e
15 de agosto – Assunção de Nossa Senhora.
TERMINAL DE IMBETIBA
Carta 1507 10

O terminal fica na ponta de Imbetiba (22°23’S – 041°46’W), cidade de Macaé, Rio


de Janeiro. Pertence à Petróleo Brasileiro S.A. – Petrobras e destina-se ao apoio às
operações de exploração e extração de petróleo da bacia de Campos. É vedado às
atividades comerciais.
A área portuária é delimitada pelo molhe de proteção, a NE, e instalações da 15
Petrobras na ponta de Imbetiba.
RECONHECIMENTO E DEMANDA
Carta 23000
O navegante procedente do Norte ou do Sul, pouco tempo depois de montar o cabo
de São Tomé ou o cabo Frio deve reconhecer com facilidade a ilha de Santana, com seu 20
farol, tendo a WNW a cidade de Macaé, bem edificada e iluminada.
Carta 1507
Na demanda do terminal, passando ao sul da ilha de Santana os únicos perigos a
evitar são as pedras do Pescador, da Mula e dos Moleques, e as lajes da ponta de Imbetiba;
passando ao norte da ilha do Francês deve navegar marcando o farolete Papagaios entre 25
240° e 270°, para evitar as pedras do Hermes e dos Moleques.
Entre a ilha dos Papagaios e o porto o canal de acesso é balizado por duas boias
luminosas de boreste, numeradas, e um farolete na extremidade do molhe.
PONTOS CARACTERÍSTICOS
Carta 1507 30
Na aproximação do terminal os principais pontos característicos são as ilhas de
Santana e dos Papagaios, descritas na página 187 (cartas 1507 e 23000).
O fundeio e a demanda do terminal podem ser auxiliados também pelos seguintes
pontos.
Farolete Imbetiba (molhe) (2188) – 0,42M a W do farolete Papagaios, uma es- 35
trutura verde na extremidade do molhe, tendo luz isofásica verde particular com alcance
de 5M.
Igreja de Santana – 1,75M a WNW do farolete Papagaios, em uma elevação na
parte Norte da cidade.

DH1-II-12 Original
198 ROTEIRO COSTA LESTE

Edifício notável – 1,85M a W do farolete Papagaios, no alto do morro de Santa


Mônica.
Casa notável – 0,6M a WSW do farolete Papagaios, no alto do morro do Enge-
nheiro.
5 PERIGOS
Carta 1507
Entre a ilha de Santana e a entrada do canal balizado há os seguintes perigos.
Pedra do Pescador – Com menor profundidade de 6,8m na marcação 150° e
distância de 1,9M do farolete Papagaios.
10 Pedra da Mula – Na profundidade de 1,3m, marcação 121° e distância de 0,78M
do farolete Papagaios. Balizada por boia luminosa cardinal Sul.
Pedra dos Moleques – Cobre e descobre, na marcação 097° e distância de 0,57M
do farolete Papagaios. Balizada por boia luminosa cardinal Norte.
Lajes a SE da ponta de Imbetiba – Sempre descobertas em zona de profun-
15 didades abaixo de 5m, com a mais próxima do canal na marcação 215° e distância de
0,5M do farolete Papagaios. Balizadas por boia luminosa cardinal Leste.
Pedra do Hermes – Na profundidade de 2,2m, marcação 051° e distância de 3,3M
do farolete Papagaios. Balizada por boia luminosa de perigo isolado.
No prolongamento do cais do antigo porto de Imbetiba existem vários pilares sub-
20 mersos que impedem a aproximação e atracação, mesmo para embarcações miúdas.
FUNDEADOUROS
Carta 1507
São os descritos na página 192 (carta 1507).
MARÉ E CORRENTE DE MARÉ
25 Carta 1507
A maré tem característica de desigualdades diurnas, com o nível médio 0,9m acima
do nível de redução da carta.
A corrente de enchente tem a direção geral SW e a de vazante NE, com a velocidade
máxima de 0,5 nó.

30 PRATICAGEM
O terminal de Imbetiba não é zona de praticagem obrigatória ou facultativa.
TRÁFEGO E PERMANÊNCIA
Devem ser observadas as seguintes normas, complementares às do RIPEAM:
– as dimensões máximas, a velocidade máxima e o calado máximo permitidos para
35 trafegar no canal de acesso e atracar ao terminal de Imbetiba são estabelecidos
pela administração do terminal, que é a responsável por sua divulgação aos
navegantes;
– o terminal é vedado às atividades comerciais;

DH1-II-12 Original
TERMINAL DE IMBETIBA 199

– o tráfego e a permanência no terminal das embarcações vinculadas às operações


das plataformas obedecem às normas estabelecidas pela Petrobras; e

– a atracação de embarcações não vinculadas às operações das plataformas só é


possível com autorização da Petrobras, em comum acordo com as demais au-
toridades portuárias. 5

POLUIÇÃO

É proibido despejar nas águas do terminal de Imbetiba e ter no convés do navio


com risco de cair na água qualquer tipo de detrito, lixo, óleo ou substância poluente.

Devem ser observadas as normas constantes nos itens “Preservação ambiental”,


“Carga e descarga de petróleo e seus derivados, produtos químicos a granel e gás 10
liquefeito” e “Mercadorias perigosas”, das páginas 27 e 28, para evitar a poluição e
preservar o meio ambiente marinho no terminal de Imbetiba.

RECURSOS DO TERMINAL

Cais – 3 píeres, cada um com 90m de extensão, 15m de largura e profundidade


máxima de 7,5m. 15

Armazéns e silos – 1 armazém com 2.295m2, para produtos alfandegados; 15 silos


para baritina (3), bentonita (3), cimento (6) e cerâmica (3).

Equipamentos – 4 guindastes sobre esteiras, com capacidade de 100t(3) e 150t(1);


3 guindastes sobre rodas, para 75t; 5 empilhadeiras, para 7t(4) e 10t(1); 1 balança para
60t. 20

Rebocadores, cábreas e chatas – não há.

Telefone – não é possível e instalação a bordo.

SUPRIMENTOS

Aguada – há disponibilidade, com vazão de 100m3/h em 8 hidrantes.

Energia elétrica – em cada píer há tomada de 50A, 480V, 60Hz. 25

Combustíveis e lubrificantes – há somente para as embarcações da Petrobras.

Gêneros – em Macaé há firmas especializadas no abastecimento de embarcações,


além dos supermercados.

REPAROS

Podem ser efetuados pequenos reparos de convés, máquinas e eletrônica. 30


INCÊNDIO

Há sistema de combate a incêndio no terminal, com hidrantes e rede de água


pressurizada por bomba automática.

COMUNICAÇÕES

Marítima – o terminal não opera com embarcação comercial. 35

Ferroviária – o terminal tem um ramal da Ferrovia Centro Atlântica (FCA), ligado


à estrada que vai do Rio de Janeiro a Campos.

DH1-II-12 Original
200 ROTEIRO COSTA LESTE

Rodoviária – Macaé é ligada às demais cidades do estado por duas rodovias


pavimentadas, BR-101 e Rodovia Amaral Peixoto.

As distâncias a algumas das principais cidades mais próximas são as seguintes:


Cabo Frio – 87km
5 Campos – 105km
Niterói – 169km
Rio de Janeiro – 189km

Aérea – o aeroporto de Macaé dista 7km do terminal. Há táxi aéreo para o Rio de
Janeiro e Campos. No terminal há um heliporto.
10 Radioelétrica – a Petrobras possui uma estação que opera em radiotelefonia SSB,
nas freqüências de socorro.

HOSPITAIS

Casa de Caridade – Praça Veríssimo de Melo, 391; telefone 2762-1005.

Clínica São Lucas – Rua Teixeira de Gouveia, 789; telefone 2762-0205.


15 AUTORIDADES

Delegacia da Capitania dos Portos em Macaé (Representante Local da Autoridade


Marítima) – Rua Dr. Denach de Lima, snº, Ponta de Imbetiba, CEP 27913-430; telefone
e fac-símile (22) 2772-1889; e-mail secom@dlmacae.mar.mil.br.

Administração do Terminal – SC Sondagem e Logística – SSE/Transporte e Porto,


20 da Petrobras. Avenida Elias Agostinho, 665, Ponta de Imbetiba; telefones (22) 2761-
2262/2290/2667.

Agência da Receita Federal – Rua Marechal Deodoro 260, Centro; telefone (22)
2762-1820. Telefones do posto da Receita Federal no terminal, (22) 2761-2247/6061.

Delegacia da Polícia Federal – Rua Governador Roberto Silveira, 427; telefone


25 (22) 2762-1002.

Delegacia de Polícia Civil – Rua da Igualdade, snº; telefones (22) 2762-0620/1860.

FERIADOS MUNICIPAIS

Além dos feriados nacionais relacionados no capítulo II, são feriados na cidade de
Macaé os seguintes dias comemorativos:
30 24 de junho – São João; e
29 de junho – Fundação da Cidade de Macaé.

PORTO DO FORNO

Carta 1503

O porto fica na enseada dos Anjos (22°58,5’S – 042°01,0’W), cidade de Arraial do


35 Cabo, Rio de Janeiro.

A área portuária é delimitada a leste pelo alinhamento ponta d’Água–ponta do


Veado e a oeste pela praia dos Anjos, abrangendo ainda o canal de acesso e os fun-
deadouros.
DH1-II-12 Original
PORTO DO FORNO 201

RECONHECIMENTO E DEMANDA
Carta 23000
A aproximação, vindo do Norte ou do Sul, é muito facilitada pelo reconhecimento
da ilha do Cabo Frio com seu farol, ambos avistados de grande distância.
Cartas 1503 e 1505 5
A demanda do local de embarque de prático, no alinhamento ilha do Cabo Frio –
ilha dos Porcos, não apresenta nenhuma dificuldade.
No acesso ao porto também não há perigos a evitar, navegando em profundidades
acima de 10m. O casco soçobrado junto à ponta d’Água só constitui perigo para quem
demanda a enseada do Forno. 10

Na manobra de atracação ao berço do molhe de proteção, quando sopram ventos


fortes de NE ou SW deve ser dada a necessária compensação ao caimento do navio, em
função da direção do vento.
PONTOS CARACTERÍSTICOS
Carta 1503 15

Após ultrapassar o alinhamento dos extremos norte da ilha do Cabo Frio e leste
da ilha dos Porcos, a navegação no pequeno trecho a percorrer até a atracação nor-
malmente é feita por praticagem. As diversas pontas das enseadas do cabo Frio são
conspícuas e podem servir como referência, para o posicionamento do navio.
Na extremidade do molhe de proteção do porto fica o farolete Arraial do Cabo 20
(molhe) (2212), um poste metálico com 8m de altura e luz particular fixa encarnada.
PERIGOS
Carta 1503
O único perigo existente nas profundidades acima de 10m é um casco soçobrado
na profundidade de 11m, posição 23°58,17’S – 042°00,38’W. Este casco constitui perigo 25
apenas para as embarcações que vão navegar na enseada do Forno.
A área entre a ilha do Cabo Frio e o continente delimitada pelas pontas do Leste e
do Veado e pelo canal do Boqueirão só deve ser navegada por pequenas embarcações e
com perfeito conhecimento local. Com vento de NE o mar arrebenta nesta área.
ÁREAS RESERVADAS 30
Carta 1503
As áreas delimitadas na carta por linhas de área reservada com as notações A , B
e C são destinadas a testes da Marinha do Brasil e à aquacultura. Devem ser observadas
as restrições à navegação, ao fundeio e à pesca nestas áreas.
FUNDEADOUROS 35
Carta 1503
São os descritos na página 192 (carta 1503).
Não há fundeadouro reservado para navios de quarentena, em litígio ou em grandes
reparos. Os navios nestas situações devem fundear próximo da ilha dos Porcos.

DH1-II-12 Original
202 ROTEIRO COSTA LESTE

FUNDEIO PROIBIDO
Carta 1503
É proibido fundear na áreas reservadas e de manobra.
ÁREA DE MANOBRA
5 Carta 1503
A área destinada às manobras de atracação e desatracação abrange toda a extensão
do cais, com uma largura de 500m.
MARÉ E CORRENTE DE MARÉ
Carta 1503
10 A maré tem característica semidiurna com desigualdades diurnas, com o nível
médio 0,7m acima do nível de redução da carta.
Ventos fortes de NE e SW podem alterar a velocidade da corrente de maré.
PRATICAGEM
Carta 1503
15 A praticagem no porto do Forno é obrigatória para os seguintes navios:
– estrangeiros de qualquer tipo e arqueação bruta, exceto as embarcações de apoio maríti-
mo de arqueação bruta até 2.000 contratadas por empresa brasileira que tenha sua sede
e administração no país, desde que comandadas por marítimo brasileiro de categoria
igual ou superior a 1º Oficial de Náutica, ou de posto compatível com o porte do navio; e
20 – brasileiros de qualquer tipo, de arqueação bruta superior a 2.000.
A zona de praticagem obrigatória tem como limites o local de embarque e
desembarque de prático, assinalado na carta, e o de atracação ou desatracação.
A solicitação de prático deve ser feita à Administração do Porto, com a necessária
antecedência.
25 TRÁFEGO E PERMANÊNCIA
Devem ser observadas as seguintes normas, complementares às do RIPEAM:
– o calado máximo permitido para operação no porto é de 9,14m (30 pés);
– o giro do navio para atracação deve ser feito na área de manobra, em frente ao
cais;
30 – a entrada ou saída de navio no período noturno é permitida, a critério da
Praticagem; e
– a permanência prolongada só é permitida com prévia autorização da Agência da
Capitania dos Portos em Cabo Frio.
POLUIÇÃO
35 É proibido despejar nas águas do porto do Forno e ter no convés do navio com
risco de cair na água qualquer tipo de detrito, lixo, óleo ou substância poluente.
Devem ser observadas as normas constantes nos itens “Preservação ambiental”,
“Carga e descarga de petróleo e seus derivados, produtos químicos a granel e gás
liquefeito” e “Mercadorias perigosas”, das páginas 27 e 28, para evitar a poluição e
40 preservar o meio ambiente marinho no porto do Forno.

DH1-II-12 Original
PORTO DO FORNO 203

O lixo é recolhido pela Prefeitura de Arraial do Cabo.


Não há recursos para limpeza de tanques e porões.
RECURSOS PORTUÁRIOS
Cais (vistas IV-21 e IV-22) – 1 molhe de proteção com 220m de extensão, onde há 1
berço constituído por 3 dolfins, com 100m de extensão, usado para a atracação de 5
embarcações de médio e pequeno porte, não sendo permitidas operações de carga e
descarga; e 1 cais com 200m de extensão e 2 berços de atracação, utilizado para
movimentação de granéis sólidos e carga geral. A profundidade nos 3 berços é de 10m.
Cais pesqueiros – existem 3 cais pesqueiros, administrados pela Prefeitura de
Arraial do Cabo, com 150m, 124m e 103m de comprimento, utilizados para a atracação 10
de navios pesqueiros de pequeno porte. A profundidade média próxima aos três cais é
de 3m, 4m e 5m, respectivamente.
Armazéns, silos e frigoríficos – 2 armazéns, com 1.500m2 de área. Não há silos e
frigoríficos.
Pátios – 1 pátio, com 6.000m2 de área. 15
Equipamentos – 4 guindastes elétricos, com capacidade para até 6,3t, e 1 guindaste
sobre rodas, com capacidade nominal de 50t.
Rebocadores, cábreas e chatas – não há.
Telefone – não é possível instalar a bordo.
SUPRIMENTOS 20

Aguada – há 3 reservatórios com capacidade total de 600.000 litros. O abastecimento


é feito por gravidade, através de rede com 4 hidrantes e vazão de 20m3/h.
Energia elétrica – não há disponibilidade.
Combustíveis e lubrificantes – o suprimento de óleo diesel pode ser feito por
caminhão-tanque. O pedido à distribuidora deve ser providenciado com bastante 25
antecedência.
Gêneros – podem ser adquiridos nos supermercados de Arraial do Cabo e Cabo
Frio. Os pedidos devem ser entregues com 12 horas de antecedência.
REPAROS
Em Arraial do Cabo só há recursos para pequenos reparos de máquinas. 30
No Rio de Janeiro e em Niterói há recursos para qualquer tipo de reparo.
INCÊNDIO
Não há sistema de combate a incêndio no porto; o auxílio é prestado pelo Corpo de
Bombeiros de Cabo Frio, telefone 193 ou (22) 2643-0193.
COMUNICAÇÕES 35
Marítima – restrita aos poucos navios que operam no porto.
Ferroviária – não há.
Rodoviária – Arraial do Cabo é ligada às demais cidades do estado por rodovia
asfaltada.

DH1-II-12 Original
204 ROTEIRO COSTA LESTE

As distâncias às principais cidades mais próximas são as seguintes:


Cabo Frio – 14km
São Pedro da Aldeia – 29km
Macaé – 92km
5 Niterói – 167km
Rio de Janeiro – 180km
Aérea – o aeroporto mais próximo é o Aeroporto Internacional de Cabo Frio,
localizado na Estrada Velha de Arraial do Cabo, snº, Cabo Frio, telefone (22) 2647-2559.
HOSPITAIS
10 Em Arraial do Cabo
Hospital Geral – Avenida Getúlio Vargas, snº, Praia Grande; telefone (22) 2622-
2107.
Em Cabo Frio
Hospital Santa Izabel – Rua Barão do Rio Branco, 72; telefone (22) 2643-2624.
15 Hospital Santa Helena – Praça Tiradentes, 143; telefone (22) 2643-1328.
AUTORIDADES
Agência da Capitania dos Portos em Cabo Frio (Agente da Autoridade Marítima)
– Rua Jorge Veiga, snº, Gamboa, Cabo Frio, RJ, CEP 28.922-030; telefones (22) 2645-
5056 e 2643-2774; fac-símile (22) 2643-2840; e-mail secom@agcfrio.mar.mil.br.
20 Administração do Porto (Autoridade Portuária) – Companhia Municipal da Admi-
nistração Portuária (COMAP). Rua Santa Cruz, 100, Arraial do Cabo; telefone e fac-
símile (22) 2622-1185.
Delegacia da Receita Federal – Rua Almirante Teffé, 668, Niterói; telefone (21)
2620-0990.
25 Divisão da Polícia Federal – Rua São Pedro, 24, Niterói; telefone (21) 2620-8564.
Delegacia de Polícia Civil – Telefone (22) 2643-2836.
FERIADOS MUNICIPAIS
Além dos feriados nacionais relacionados no capítulo II, são feriados no município
de Arraial do Cabo os seguintes dias:
30 13 de maio – Fundação do Município de Arraial do Cabo; e
15 de agosto – Nossa Senhora da Assunção.

DH1-II-12 Original
(Folheto nº 8/12)

BRASIL - COSTA E ILHAS AO LARGO

70° 60° 50° 40° 30°


20° 20°

Trinidad
10° 10°

VENEZUELA 21010 (INT4071)

GUIANA GUIANA
FRANCESA
SURINAME
COLÔMBIA
Ilha 21020 (INT2003)
de
Macapá Arq. de S. Pedro e S. Paulo 11
Marajó
0° 0°

Belém 50
São Luís Atol das Rocas Arq. de Fernando
de Noronha
51 52
Fortaleza
Natal
João Pessoa
Recife
Maceió
10° BRASIL Aracaju 10°

Salvador 21050 (INT2006)


PERU Brasília

60
BOLÍVIA
Arq. dos Abrolhos
Is

Vitória
.
M

20° 20°
ar

I. da Trindade
tin
Va

21
z

Rio de Janeiro

Santos
PARAGUAI 21060 (INT2007)

Paranaguá

CHILE
Florianópolis
21070 (INT2008)

Porto Alegre
30° 30°

URUGUAI
ARGENTINA
Rio Grande
Buenos Aires Montevideo

21080 (INT2009)

40° 40°

70° 60° 50° 40° 30°

DH1-II-12 Corr. 1-12


(Folheto nº 8/12)
206 ROTEIRO COSTA LESTE

DH1-II-12 Corr. 1-12


ATOL DAS ROCAS
Cartas 51 e 50
O atol das Rocas é constituído por um conjunto de rochedos de formação coralígena,
de formato quase circular, com extensões de cerca de 1,5M na direção N–S e 1,8M na
direção E–W, e que parece ser o cume de uma extraordinária montanha submarina. 5
Está situado 126M a NE do cabo Calcanhar, extremo nordeste da costa do Brasil.
Só é avistado de distância inferior a 5M, sendo um perigo à navegação sinalizado
por um farol. Alguns navios já soçobraram nesse local e vestígios de cascos podem ser
encontrados nas ilhas e rochedos.
Na preamar só aparecem duas pequenas ilhas e alguns rochedos da parte oeste do 10
atol das Rocas.
RECONHECIMENTO E DEMANDA
Cartas 51 e 50
O reconhecimento do atol das Rocas é dificultado por sua baixa altitude e pela
natureza do fundo nas suas proximidades, com declive muito acentuado e grandes 15
profundidades a poucas milhas do atol.
Os únicos pontos que auxiliam a aproximação são as ruínas existentes na ilha do
Farol e o farol Rocas. À noite, deve-se ter especial cuidado porque, em virtude da sua
localização, o farol pode estar apagado sem o correspondente aviso aos navegantes.
Durante o dia, a presença de grande quantidade de aves marinhas que vivem no 20
atol constitui o primeiro sinal de sua aproximação.
A demanda do fundeadouro deve ser feita por noroeste da ilha do Farol, marcando
o farol Rocas aos 118° até atingir a isóbata de 20m. Nesta demanda deve-se atentar que
a ruína do antigo farol está enfiada com o atual farol e é mais visível que este, obstruindo
a sua visão. 25
O acesso à ilha do Farol só pode ser feito por embarcação miúda ou jangada, havendo
duas barretas, uma a nordeste e outra a noroeste.
O acesso pela barreta de noroeste pode ser efetuado na meia-maré de enchente e
com tempo bom. Na preamar é possível atingir a ilha do Farol passando por cima dos
rochedos. A transparência das águas permite ver o fundo, possibilitando a escolha do 30
melhor caminho.
O desembarque ou embarque de material e pessoal na baixa-mar é dificultado
pela forte arrebentação existente.
A barreta de nordeste só permite acesso com tempo muito bom e vento fraco.

DH1-II-12 Original
208 ROTEIRO COSTA LESTE

PONTOS CARACTERÍSTICOS
Carta 51
Ilha do Farol (03°51,4’S – 033°49,2’W) – É a ilha mais ao norte do atol, de formação
arenosa, onde há ruínas da casa do faroleiro e do antigo farol. Há também alguns
5 coqueiros, remanescentes de uma tentativa de arborização. Nela está localizado o farol
Rocas (1104), uma armação tronco piramidal quadrangular metálica com refletor radar,
branca, com luz de grupo de 2 emissões rápidas brancas na altitude de 18m e alcance de
13M. A visibilidade do farol Rocas durante o dia, para quem demanda o fundeadouro no
rumo 118°, é obstruída pela ruína do antigo farol (vistas V-1 a V-3).
10 Ilha do Cemitério – 0,5M ao S do farol Rocas, tem um formato semelhante à ilha
do Farol, é também baixa e arenosa, não tendo qualquer construção.
PERIGOS
Carta 51
Nas proximidades do atol as profundidades diminuem abruptamente, de modo
15 especial ao norte e ao sul. A leste e a oés-noroeste o declive do fundo é menos acentuado.
A oés-sudoeste, a pouco mais de 2M do atol as profundidades já são superiores a 1.000m.
Na aproximação da ilha do Farol deve-se ter atenção aos seguintes perigos.
Baixo Grande – Pedras com menor profundidade de 4m na marcação 010° e
distância de 0,38M do farol Rocas.

20 Baixo de Fora – Pedras, com profundidades menores que 5m, na marcação 082° e
distância de 1,5M do farol Rocas.
Pedra – Na profundidade de 3,2m, marcação 087° e distância de 1,65M do farol
Rocas.
Pedras – Com profundidades menores que 2,3m, com o centro na marcação 227° e
25 distância de 0,95M do farol Rocas.
Pedras – Com profundidades menores que 2m, com o centro na marcação 247° e
distância de 0,45M do farol Rocas.
Pedras – Com profundidades menores que 2m, entre as marcações 305° e 319° e
distâncias de 0,3M a 0,4M do farol Rocas.
30 FUNDEADOURO
Carta 51
Somente os navios ou embarcações autorizados podem fundear na área delimitada
na carta por linha de limite de área restrita.
Para estes navios ou embarcações, o melhor fundeadouro fica a noroeste da ilha
35 do Farol.
Posição – 03°51,1’S – 033°49,7’W
Profundidades – 10m a 20m
Natureza do fundo – pedra e cascalho
Abrigado dos ventos do E e SE.
40 Deve-se fundear marcando o farol Rocas entre 108° e 120° e nas distâncias de
700m a 1.200m.

DH1-II-12 Original
(Folheto nº 18/04)
ATOL DAS ROCAS 209

A corrente e o vento fazem o navio rabear entre as proas de 045° e 135°.

É aconselhável largar mais filame, porque o ferro não unha, em virtude da natureza
do fundo.

Embora a probabilidade de soprar vento do W seja remota, deve haver especial


acompanhamento das condições do tempo, durante o fundeio. 5

VENTOS

Os ventos predominantes durante todo o ano são os do E e SE, com força 3 ou 4 da


escala Beaufort e percentual de incidência superior a 40%.

Ocasionalmente sopram ventos do S, com força 3 ou 4 da escala Beaufort.

MARÉ E CORRENTE 10
Carta 51

A maré no atol das Rocas tem características semidiurnas.

A região do atol das Rocas é banhada pela corrente Sul Equatorial, originada na
15
costa da África, a partir da corrente de Bengala. Sua deriva tem a direção constante
para W, com velocidade entre 0,8 nó e 1 nó. O aumento da força do vento pode aumentar
consideravelmente a velocidade da corrente.

RECURSOS

Não há recursos de qualquer natureza, inclusive água potável.

ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL 20


Carta 51

O atol das Rocas é considerado Reserva Biológica, criada pelo Decreto nº 83.549,
de 5/6/1979, e a área delimitada na carta por linha de limite de área restrita constitui
Área de Proteção Ambiental, criada pelo Decreto nº 92.755, de 5/6/1986. O atol é 25
administrado pelo Institudo Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais
Renováveis (IBAMA), que nele realiza pesquisas de preservação biológica e controla a
área da reserva.

O fundeio, desembarque, sobrevôo, pouso, mergulho, caça, pesca, despejo de lixo e


qualquer alteração no meio ambiente são proibidos na área demarcada na carta por
linha de limite de área restrita. 30

ZONA ECONÔMICA EXCLUSIVA

A zona econômica exclusiva brasileira em torno do atol das Rocas está delimitada
na Carta Náutica nº 1, 5ª edição, da Diretoria de Hidrografia e Navegação.

FAUNA
35
Há grande quantidade de aves marinhas, que utilizam as ilhas para chocar e não
são agressivas. Deve-se ter cuidado com os piolhos das aves, que causam irritação na
pele.

Nas proximidades das ruínas existentes na ilha do Farol podem ser encontrados
camundongos, escorpiões e baratas.

DH1-II-12 Corr. 1-04


(Folheto nº 18/04)
210 ROTEIRO COSTA LESTE

DH1-II-12 Corr. 1-04


ARQUIPÉLAGO DE FERNANDO DE NORONHA

Cartas 52 e 50

O arquipélago de Fernando de Noronha constitui um notável conjunto de 21 ilhas,


ilhotas e rochedos de formação vulcânica, com uma área total de 26 km2, cujas margens
apresentam-se quase sempre rochosas e com vegetação nativa. 5

Está localizado 200M a ENE do cabo Calcanhar, extremo nordeste da costa do


Brasil, e constitui um distrito do Estado de Pernambuco. Seu fuso horário é de 2 horas W.

A ilha de Fernando de Noronha é a maior do arquipélago, tendo uma área de 17km2


e algumas elevações que podem ser avistadas de distância superior a 30M. Suas margens
são muito recortadas, com praias de areia alternando com pontas rochosas circundadas 10
de pedras descobertas e submersas, principalmente na margem sueste. Suas montanhas,
enseadas, praias, fauna, flora e mar cristalino formam um meio ambiente muito bonito,
considerado um dos mais atraentes do Brasil.

RECONHECIMENTO E DEMANDA

Cartas 52 e 50 15

A aproximação do arquipélago é auxiliada pelo radiofarol aeronáutico Fernando


de Noronha, com funcionamento contínuo na freqüência de 300kHz e sinal NOR em
código Morse com alcance de 300M.

O primeiro ponto avistado é o morro do Pico, com seu formato característico.

Na demanda do fundeadouro da baía de Santo Antônio ou contornando o arqui- 20


pélago, deve-se navegar sempre em distâncias superiores a 1M da costa, evitando os
perigos existentes em torno das ilhas.

Navegando nas proximidades da margem leste do arquipélago, também deve ser


levada em conta a corrente predominante, na direção W.

As embarcações orgânicas do arquipélago e os pequenos navios que têm acesso à 25


área abrigada pelo molhe da baía de Santo Antônio devem fazer a aproximação marcando
a ponta do molhe entre 110° e 140° magnéticos e contornar esta ponta na distância de
4m a 10m, para evitar os baixos fundos e os cascos soçobrados. Os pequenos navios
devem investir nas proximidades da preamar.

PONTOS CARACTERÍSTICOS 30
Carta 52

Na ilha de Fernando de Noronha há os seguintes pontos notáveis para o navegante.

Morro do Pico (03°50,7’S – 032°25,3’W) – Montanha escarpada, com 323m de


altitude, cujo pico é a maior elevação da ilha e tem o formato de um dedo polegar,

DH1-II-12 Original
212 ROTEIRO COSTA LESTE

aparecendo inclinado para leste, quando visto do norte. Nele está localizado o aerofarol
Morro do Pico (1112), uma armação metálica, roxo-terra, com 6m de altura e luz de
lampejos alternados brancos e verdes, na altitude de 329m com funcionamento ocasional
(vista V-4). Em fevereiro de 1995 o NF Graça Aranha observou um alcance luminoso de
5 46M, com o observador elevado 11m acima do nível do mar.
Forte dos Remédios – 0,8M a ENE do morro do Pico, antiga fortificação na baía
de Santo Antônio, bem visível. Tem ao sul o núcleo residencial da ilha, a Vila dos
Remédios, onde a igreja de Nossa Senhora dos Remédios também é notável (vista
V-5).
10 Igreja São Pedro – 1,5M a ENE do morro do Pico, na ponta de Santo Antônio,
extremo norte da ilha.
Morro do Francês – 1,2M a E do morro do Pico, é o ponto mais elevado da parte
nordeste da ilha. Nele estão localizadas duas torres notáveis: uma metálica, com 234m
de altitude, e outra de um antigo farol.
15 Morro do Alto da Bandeira – 3M a SW do morro do Pico, é a maior elevação da
parte sudoeste da ilha (193m). No seu cume fica o farol Fernando de Noronha (1116),
uma torre octogonal de alvenaria, branca, com 10m de altura e luz de grupo de 2 lampejos
brancos e 1 encarnado alternados na altitude de 203m com alcances de 28M (luz branca)
e 24M (luz encarnada).

20 Na ilha Rata, a segunda maior ilha do arquipélago e localizada no seu extremo


norte, há duas pequenas elevações e o farol Rata (1108), uma torre quadrangular de
alvenaria, branca, com 21m de altura, luz de lampejo branco na altitude de 63m com
alcance de 16M e setor de visibilidade de 315° (054° a 009°) (vista V-6).
Entre as ilhas de Fernando de Noronha e Rata ficam as ilhas do Meio, Sela Gineta
25 e Rasa (vista V-7).
PERIGOS
Carta 52
Em torno de todas as ilhas do arquipélago, entre a costa e a isóbata de 20m há um
grande número de pedras, descobertas e submersas. Não se deve navegar nesta faixa
30 de mar, onde também há arrebentação junto às encostas.
Nas profundidades maiores que 20m devem ser evitados os seguintes perigos.
Pedras – Submersas e à flor d’água (na baixa-mar), na marcação 265° e distância
de 1,15M do farol Fernando de Noronha.
Pedra – Em profundidade desconhecida e de existência duvidosa, na marcação
35 243° e distância de 1M do farol Fernando de Noronha.
Pedra – Em profundidade desconhecida e de existência duvidosa, na marcação
227° e distância de 1,2M do farol Fernando de Noronha.
Pedra – Na profundidade de 7,5m e de existência duvidosa, na marcação 335° e
distância de 0,65M do aerofarol Morro do Pico.
40 Casco soçobrado – perigoso à navegação, na posição aproximada de 03°49,15’S –
032°24,06’W.
Pedra – Na profundidade de 15,3m, marcação 025° e distância de 0,9M do farol
Rata.

DH1-II-12 Original
ARQUIPÉLAGO DE FERNANDO DE NORONHA 213

Pedra – Na profundidade de 18,6m, marcação 041° e distância de 0,85M do farol


Rata.
Espigões – Pedras sempre descobertas, com pedras submersas em volta, entre as
marcações 094° e 098° e nas distâncias de 2,7M a 3,1M do aerofarol Morro do Pico.
Na baía de Santo Antônio devem ser evitados: 5
Casco soçobrado – perigoso à navegação, na posição 03°50,03’S – 032°24,23’W,
balizado por bóia luminosa de perigo isolado, próximo da ponta do molhe.
Tratores afundados – perigosos à navegação, na posição 03°50,00’S – 032°24,27’W,
próximo da ponta do molhe.
FUNDEADOUROS 10
Carta 52
O único fundeadouro autorizado é o da baía de Santo Antônio, que tem fundo de
areia e coral e é abrigado dos ventos predominantes, Leste e Sueste.
O filame da amarra deve ser maior do que o usual, em virtude do fundo ser de má
tença. 15
Os navios de grande porte devem fundear no ponto indicado na carta.
Os navios da Marinha do Brasil, principalmente os que vão abastecer o arquipéla-
go, devem fundear ou pegar a bóia de amarração situada na posição 03° 49,92’S –
032° 24,20’W.
Os pequenos navios de abastecimento devem fundear na área de 10m de pro- 20
fundidade ou pegar a bóia de amarração, desde que tenham prévia autorização da
administração do arquipélago.
Os barcos orgânicos da ilha (turismo, pesca, esporte e recreio, etc.) de comprimento
maior que 8m devem fundear a nordeste do molhe, na área de profundidades entre
3,5m e 10m; os de comprimento até 8m podem fundear na área abrigada pelo molhe, a 25
partir da faixa amarela pintada na metade deste até a profundidade de 1,5m.
A área abrigada situada entre a faixa amarela pintada no meio do molhe e a
extremidade do molhe é destinada às manobras de atracação, sendo proibido fundear
nela.
Nos dias de abastecimento de combustível pelos navios da Marinha, as demais 30
embarcações devem deixar livre o acesso à bóia de amarração e não devem fundear no
alinhamento desta bóia com a ponta do molhe, onde flutua o mangote de combustível.
Não é permitido o fundeio na área situada entre o alinhamento ponta do molhe –
recifes que separam a praia do molhe da praia da Biboca e a própria praia da Biboca.
Os pequenos barcos de turismo (iates, veleiros, etc.) também podem fundear 35
durante o dia próximo das praias situadas fora do Parque Nacional Marinho, em
profundidades em torno de 3m, com prévia autorização das autoridades portuárias.
No período da estiagem, de setembro a fevereiro, principalmente em janeiro,
durante as ressacas que atingem a parte noroeste da ilha é permitido o fundeio dos
pequenos barcos de turismo e dos barcos orgânicos da ilha na baía de Sueste. 40
CLIMA
Os ventos mais comuns na região, principalmente de junho a setembro, são os
Leste e Sueste, com força 3 a 4 da escala Beaufort e percentual de incidência superior a
30%.

DH1-II-12 Original
214 ROTEIRO COSTA LESTE

No período de dezembro a abril podem ocorrer os ventos Norte e Noroeste.


A temperatura média do ar é de 27°C.
A estação chuvosa vai de março a agosto e a de estiagem de setembro a janeiro.
CORRENTE
5 Carta 52
A maré tem característica semidiurna, com o nível médio 1,43m acima do nível de
redução da carta.
A corrente tem normalmente a direção geral entre NNW e WSW, variando de
velocidade, até 2 nós, podendo ocasionalmente exceder este valor.
10 Correntes na direções entre ENE e SSE e nas direções N e S, com velocidade de
até 1 nó, também têm sido observadas durante todo o ano.
O aumento da força do vento pode aumentar consideravelmente a velocidade da
corrente.
PORTOS
15 Carta 52
No arquipélago não há porto organizado nem cais de atracação.
A área portuária fica na baía de Santo Antônio, onde há um extenso molhe que
permite o trânsito de viaturas utilitárias de médio porte e em cujo extremo a profun-
didade é de 4,7m.
20 Nesta baía:
– na extremidade abrigada do molhe há um pequeno cais, para desembarque e
embarque de pessoal, e uma chata amarrada, para desembarque e embarque de
material e onde no período diurno podem atracar 2 embarcações de comprimento
até 29m e calado máximo de 3,5m(11,48 pés); e
25 – na praia abrigada pelo molhe as pequenas embarcações podem encalhar para
desembarque de material e pequenos reparos na oficina ali existente.
Toda embarcação que demandar o arquipélago deve ter despacho da autoridade
de um porto de entrada brasileiro ou do Ministério das Relações Exteriores, se proce-
dente diretamente do exterior.
30 A fiscalização de todas as embarcações é exercida pela Administração do Arqui-
pélago, pelo Destacamento da Polícia Militar e pelo IBAMA, de acordo com as normas
específicas de cada setor.
RECURSOS
Não há recursos de qualquer espécie, para abastecimento de navios. Suprimentos
35 são disponíveis somente em situação de emergência.
Há os seguintes serviços: telefone DDD e correios; banco; agências de viagem e de
turismo; supermercados, restaurantes, bares e lanchonetes; empresas de mergulho;
barcos e veículos de aluguel: televisão e rádio FM; hotel e pousadas.
Nas proximidades da Vila dos Remédios há um pequeno comércio e algumas
40 pousadas.

DH1-II-12 Original
(Folheto nº 18/04)
ARQUIPÉLAGO DE FERNANDO DE NORONHA 215

A água potável é coletada da chuva e destina-se ao consumo dos habitantes da


ilha.
Há um hospital com ambulância, o Hospital São Lucas, telefone 3619-1314, para
atendimentos de emergência.
A ocupação de Fernando de Noronha é controlada pelo governo do Estado de 5
Pernambuco, havendo restrições ao aumento de sua população. O transporte de pessoal
para a ilha só pode ser efetuado com autorização da Administração do Arquipélago.
PARQUE NACIONAL MARINHO
Carta 52
A área em torno do arquipélago de Fernando de Noronha delimitada na carta por 10
linha de área proibida constitui o Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha,
criado pelo Decreto-Lei nº 96693, de 14 de setembro de 1988, administrado e controlado
pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
(IBAMA).
Este parque tem a finalidade de proteger as amostras representativas dos ecos- 15
sistemas terrestre e marinho; preservar a fauna, flora e demais recursos naturais; pro-
porcionar oportunidades controladas de visitação, lazer, educação ambiental e pesquisa
científica; e contribuir para a preservação de sítios históricos.
Na área do Parque Nacional Marinho são proibidas as seguintes atividades:
– fundeio e parada de embarcações, com exceção da utilização dos bancos de areia 20
da praia do Sancho e das poitas da baía de Sueste;
– caça submarina e pesca, assim como o porte de materiais próprios destas
atividades;
– desembarque nas ilhas e ilhotas existentes em volta da ilha de Fernando de
Noronha; 25
– visita às praias do Leão e do Sancho, de janeiro a junho, no período noturno de
1800 horas às 0600 horas;
– natação, mergulho e parada de embarcações nas proximidades da baía dos
Golfinhos;
– introdução, captura, abate, perseguição e alimentação de animais; 30
– introdução de plantas, alteração na vegetação e retirada de raízes, sementes e
frutos;
– coleta de conchas, corais, pedras e animais vivos ou parte de organismos;
– despejo de lixo e detritos;
– pichação de rochas, árvores e placas; 35
– acampamento, pernoite e uso de fogo; e
– visita às áreas do parque que não sejam de uso público, sem autorização.
ZONA ECONÔMICA EXCLUSIVA
A zona econômica exclusiva brasileira em torno do arquipélago de Fernando de
Noronha está delimitada na Carta Náutica nº 1, 5ª edição, da Diretoria de Hidrografia 40
e Navegação.
COMUNICAÇÕES
Há na ilha de Fernando de Noronha um aeroporto, para qualquer tipo de avião.

DH1-II-12 Corr. 1-04


(Folheto nº 18/04)
216 ROTEIRO COSTA LESTE

Há linha aérea regular, com vôos diários saindo do Recife (PE) e de Natal (RN), e
viagens organizadas por agências de turismo, com períodos determinados.
As comunicações marítimas são irregulares, normalmente restritas aos navios de
abastecimento e de turismo.
5 Fernando de Noronha é integrada ao sistema postal brasileiro, CEP 53990-000, e
ao sistema telefônico nacional DDD, código 81. A estação costeira Fernando de Noronha
(PTU) é telecomandada pela estação Olinda (PPO) e opera em radiotelefonia VHF (ver
a Lista de Auxílios-Rádio, Brasil).
AUTORIDADES
10 Administração do Distrito Estadual do Arquipélago de Fernando de Noronha
(AFN):
– em Fernando de Noronha, Palácio São Miguel, s/n, Vila dos Remédios, AFN,PE,
CEP 53900-000; telefone (81) 3619-1305; fac-símile (81) 3619-1229;
– em Recife, Rua Barão de São Borja, 243, Boa Vista, Recife, PE, CEP 50070-310;
15 telefones (81) 3221-3217 e 3231-7570; fac-símile (81) 3221-1229.
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (IBAMA) – Parque
Nacional Marinho de Fernando de Noronha, Alameda do Baldró, s/n, CEP 53900-000,
AFN,PE; telefone e fac-símile (81) 3619-1260.
Destacamento da Polícia Militar – Centro de Convivência. Vila do Trinta, s/n, CEP
20 53990-000, AFN, PE; telefone (81) 3619-1343.
Delegacia de Polícia Civil – Centro de Convivência. Vila do Trinta, s/n, CEP 53990-
000, AFN, PE; telefone (81) 3619-1179.
FERIADOS
Além dos feriados nacionais relacionados no capítulo II, são feriados e datas
25 comemorativas em Fernando de Noronha os seguintes dias:
Feriados
10 de agosto – Fundação de Fernando de Noronha, em 1503; e
29 de agosto – Nossa Senhora dos Remédios, Padroeira do arquipélago.
Datas comemorativas
30 16 de janeiro – Doação da Capitania Hereditária pela Coroa portuguesa, em
1504; e
05 de setembro – Reintegração do arquipélago ao Estado de Pernambuco, em
1988.

DH1-II-12 Corr. 1-04


ARQUIPÉLAGO DE SÃO PEDRO E SÃO PAULO
Cartas 11 e 10
O arquipélago de São Pedro e São Paulo é constituído por um conjunto de ilhotas
escarpadas que se estendem na direção N–S por cerca de 400m, com elevação máxima
de 23m e que afloram abruptamente, em região de profundidades superiores a 3.000m. 5
Está localizado na posição 00º 55,2’N – 029º 20,6’W, 342 M a NNE do arquipélago
de Fernando de Noronha.
É normalmente visível de distâncias entre 8M e 9M, embora as sondagens não
dêem indicação de sua existência.
Dá bom eco no radar, de distâncias entre 10M e 11M, com fortes ecos de SW a 10
WSW; contudo, com aguaceiro ou mar agitado os ecos tornam-se espúrios, devendo haver
cuidado nestas ocasiões.
O grupo principal é formado pelas ilhotas Belmonte, São Paulo, São Pedro e
Barão de Teffé, formando uma pequena baía, com a entrada voltada para NNW. A
ilhota Belmonte é a maior do arquipélago, e nela, no ponto mais elevado, encontra-se o 15
farol Arquipélago de São Pedro e São Paulo (1106), uma torre cilíndrica de fibra de
vidro, branca com 2 faixas horizontais encarnadas, tendo 6m de altura e luz de lampejo
branco na altitude de 29m com alcance de 15M.
Também na ilhota Belmonte está localizada a Estação Científica do Arquipélago
de São Pedro e São Paulo (ECASPSP), permanentemente guarnecida por quatro pes- 20
quisadores brasileiros. A ECASPSP guarnece 24 horas o canal 1.621, operando em HF,
com freqüência de recepção de 17.302,0 kHz e de transmissão de 16.420,0 kHz. É possível
ainda efetuar contato com o arquipélago através da estação costeira operada inin-
terruptamente pela Embratel, pelo telefone 0800-7012141.
Ao sul do grupo principal estão a laje da Tartaruga, a ilhota Sirius e as rochas 25
Gago Coutinho e Sacadura Cabral; ao norte ficam as rochas Atobá e Graça Aranha; e a
leste encontra-se a rocha das Viuvinhas.
A vegetação existente no arquipélago é do tipo rasteira e só existe na ilhota
Belmonte. As superfícies das ilhotas e rochas apresentam-se esbranquiçadas por guano,
devido ao grande número de aves que fazem seus ninhos alí. Por este motivo, o 30
desembarque por meio de helicóptero é perigoso, com risco para a aeronave.
A água potável existente no arquipélago destina-se somente ao consumo da
guarnição da ECASPSP.
PERIGOS
Carta 11 35

A navegação nas proximidades do arquipélago deve ser feita com cautela, tendo o
cuidado de levar-se em conta a corrente, predominantemente na direção W.

DH1-II-12 Original
218 ROTEIRO COSTA LESTE

Há uma pedra conhecida na profundidade de 9,1m, marcação 275º e distância de


133m do farol.
Em 1942 foi comunicado que o banco onde fica o arquipélago se estende por cerca
de 1,5M para W e que há uma profundidade de 37m, 1 M a W. Junto à margem oeste dos
5 rochedos há profundidades de 65m.
Em 1974 o NM Ana Cristina afundou depois de bater em um objeto desconhecido,
provavelmente uma pedra, cerca de 10M a SW dos rochedos (00º 46’N – 029º 29’W).
Sendo a região sujeita a abalos sísmicos, eventualmente, as ondas de choque,
conseqüência de tais abalos, podem ser percebidas pelos navegantes, induzindo-os a
10 incômodas sensações de toque do casco no fundo ou em pedras. Recomenda-se pois um
cuidadoso acompanhamento da posição e do fundo nessa região.
A aproximação no período noturno deve ser evitada, pois é comum a presença de
pequenas embarcações fundeadas, nas proximidades do arquipélago, apresentando
iluminação deficiente.

15 FUNDEADOUROS
Carta 11
Existe uma bóia de amarração localizada a 180m a W do farol da ilhota Belmonte,
na posição 00º 55,0’N – 029º 20,8’W. Esta bóia destina-se, prioritariamente, aos navios
da Marinha do Brasil em missão de abastecimento e manutenção da ECASPSP.

20 O fundeio nas proximidades do arquipélago é muito difícil, devido às variações


bruscas de profundidades, sendo necessário um perfeito conhecimento da área. O fundo
é de pedra, o que aumenta em muito os riscos de se perder o aparelho de fundeio (ferro).
O fundeio dentro da enseada é recomendável somente para botes infláveis e
lanchas, sendo necessário um bom conhecimento das pedras existentes na enseada. O
25 uso de âncora (ferro) de patas não é aconselhável. Dentro da enseada existe uma bóia
de amarração para estes tipos de embarcação.
É recomendável que o desembarque de material ou de pessoal na ilhota Belmonte
seja realizado através de bote inflável, utilizando-se o cais tipo “trampolim” construído
no lado nordeste da ilhota.
30 VENTOS
De janeiro a junho predominam os ventos Norte e Nordeste e de julho a dezembro
os Sueste e Sul, podendo atingir a força 4 na escala Beaufort.
CORRENTE
Carta 11
35 A maré tem característica semidiurna, com o nível médio do mar 1,1m acima do
nível de redução da carta.
A parte norte da corrente Sul-Equatorial passa pelo arquipélago. A maioria das
correntes observadas tem a direção entre NW e SW, com velocidade superior a 1 nó e
podendo passar de 2 nós, principalmente de maio a outubro.

40 Correntes com outras direções podem ocorrer, especialmente de fevereiro a julho,


e as na direção E podem chegar a 1 nó ou mais, sobretudo de maio a julho.

DH1-II-12 Original
(Folheto nº 18/04)
ARQUIPÉLAGO DE SÃO PEDRO E SÃO PAULO 219

Em maio de 1962 o NHi Sírius observou corrente na direção NNE, com velocidade
de 2 nós.
Em agosto de 1873 o HMS Challenger observou uma corrente de 3 nós passando
pelo arquipélago, agitando o mar e formando redemoinhos a sotavento. Redemoinho
semelhante foi observado pelo HMS Owen, em julho de 1957. 5
ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL
Carta 11
A área em torno do arquipélago de São Pedro e São Paulo delimitada pelos paralelos
de 00º 53’N e 00º 58’N e pelos meridianos de 029º 16’W e 029º 24’W constitui “Área de
Proteção Ambiental”, criada pelo Decreto nº 92.755, de 5 de junho de 1986, com o objetivo 10
de proteger e conservar a qualidade ambiental e as condições de vida da fauna e da
flora da região.
Nesta área são proibidos o fundeio, o desembarque, o mergulho, a pesca e qualquer
alteração no meio ambiente.
ZONA ECONÔMICA EXCLUSIVA 15
A zona econômica exclusiva brasileira em torno do arquipélago de São Pedro e
São Paulo está delimitada na Carta Náutica nº 1, 5ª edição, da Diretoria de Hidrografia
e Navegação.
FAUNA
A quantidade de aves que aninham e se refugiam no arquipélago é muito grande. 20
Também há muito caranguejo.
A área é piscosa e infestada de tubarões, constituindo zona de concentração de
espécies pesqueiras tranzonais e altamente migratórias.

Farol Arquipélago de São Pedro e São Paulo


(foto de 1995)

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(Folheto nº 18/04)
220 ROTEIRO COSTA LESTE

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ILHA DA TRINDADE E ILHAS MARTIN VAZ
Cartas 21 e 20
A ilha da Trindade constitui o topo de uma imensa cordilheira submarina cuja
base fica a 5.000m de profundidade, aflorando como um maciço pedregoso, de origem
vulcânica, atingindo pouco mais de 3M na sua maior dimensão, no sentido SE–NW. 5
Está localizada na posição 20°30,5’S – 029°19,4’W, 630M a E do porto de Vitória.
Seu fuso horário é de 2 horas W.
As áreas oeste e noroeste da ilha são totalmente montanhosas. Nas regiões leste e
sueste há algumas áreas planas. Em alguns trechos há vegetação.
As ilhas Martin Vaz são três pequenas ilhas, também de origem vulcânica, situadas 10
26M a E da ilha da Trindade. A maior é a ilha Martin Vaz, com 175m de altitude,
seguindo-se a ilha do Sul, com 122m, e a ilha do Norte, com 75m de altitude. A vegetação
das três ilhas é constituída de pequenos e raros arbustos (vista V-9).

RECONHECIMENTO E DEMANDA
Cartas 21 e 20 15
Estando a ilha da Trindade isolada, 630M ao largo da costa brasileira, e não
dispondo de nenhum auxílio-rádio que facilite sua aproximação, é importante que o
navegante mantenha sua derrota com posições muito bem determinadas, devendo dar
o necessário resguardo para o abatimento provocado pela corrente, até avistar o pico
Desejado ou detectar a ilha na tela do radar. 20
Na demanda do fundeadouro da enseada dos Portugueses, que é o normalmente
usado pelos navios que vão à ilha da Trindade, deve ser observado o seguinte:
– demandar somente com a luz do dia, de preferência logo após o amanhecer;
– navegar até atingir o alinhamento demarcado na carta aos 194°, constituído
pelos faroletes Enseada dos Portugueses Anterior e Posterior; 25

– navegar sobre o alinhamento aos 194° até atingir o alinhamento demarcado na


carta aos 137°, constituído pelos faroletes Calheta Anterior e Posterior; e
– fundear na interseção dos dois alinhamentos.
Depois de fundear o navio poderá assumir uma das seguintes posições, em função
do vento: 30

1 ª – com vento Sueste, rabeará por boreste e ficará com a popa na direção do
farolete Ponta do Valado, permanecendo praticamente paralelo à praia. Esta
situação é considerada ótima;
2ª – com vento Leste, também rabeará por boreste e ficará com a popa ligeiramente
inclinada em relação à praia. Esta situação é considerada boa; e 35

DH1-II-12 Original
222 ROTEIRO COSTA LESTE

3 ª – com vento Nordeste, rabeará por boreste e ficará com a popa em profundida-
des de 12m a 13m e bem próxima à arrebentação. Esta situação é considerada
de alerta.
Nas três situações citadas acima o navio permanecerá marcando o farolete Ponta
5 do Valado entre 302° e 305°.
Em qualquer situação, a profundidade de 6m não deve ser atingida, porque depois
diminui abruptamente para 2m.
Com ventos Norte e Noroeste o navio permanecerá rabeando próximo da arre-
bentação e do casco soçobrado. Neste caso, o fundeio é considerado crítico e não se deve
10 demandar o fundeadouro.
Se soprar vento Norte e Noroeste com o navio já fundeado, qualquer faina deve ser
interrompida e o navio deverá suspender.

PONTOS CARACTERÍSTICOS

Carta 21
15 Na ilha da Trindade destacam-se os seguintes pontos (vistas V-10 e V-11).
Pico Desejado (20°30,5’S – 029°19,4’W) – O ponto mais elevado da ilha, com 600m
de altitude, conhecido em épocas passadas como pico Anita Garibaldi. Com tempo
bom pode ser avistado a 40M de distância.
Pico Monumento – 1,2M a WNW do pico Desejado, com 270m de altitude, é
20 bastante característico, sendo a elevação do lado oeste da ilha mais facilmente iden-
tificável.
Pão de Açúcar – 1,1M a ESE do pico Desejado, com 392m de altitude, lembra um
pouco o morro do Pão de Açúcar, na entrada da baía de Guanabara. É a elevação do lado
leste da ilha de mais fácil identificação.
25 Ponta do Túnel – 1,65M a ESE do pico Desejado, é atravessada por um notável
túnel natural, sob o morro do Paredão, com 270m de comprimento, 15m de altura e
12m de largura, em cujo interior a profundidade é de 12m.
Marco do Andrada – 0,97M a E do pico Desejado, um monumento de granito
erigido pela tripulação do encouraçado Andrada, em 1910, com o propósito de afirmação
30 do domínio brasileiro sobre a ilha da Trindade.
Carta 21 (plano)
Enseada dos Portugueses – Localizada entre a ponta de Pedra e a ponta do
Valado, constitui o melhor fundeadouro da ilha. Em suas margens ficam as instalações
do Posto Oceanográfico da Ilha da Trindade (POIT), pertencente à Marinha do Brasil e
35 responsável pela coleta de dados oceanográficos e meteorológicos da área, e os farolete
e alinhamentos que auxiliam a demanda e o fundeio dos navios.
Farolete Ponta do Valado (2080) – Uma torre tronco piramidal quadrangular de
alvenaria, branca com duas faixas horizontais encarnadas, tendo 3m de altura e luz
ocasional de lampejo branco na altitude de 14m com alcance de 8M.
40 Alinhamento Enseada dos Portugueses – O farolete Anterior (2083), uma
torre quadrangular em treliça metálica, branca, com placa de visibilidade, 11m de altura
e luz ocasional rápida encarnada na altitude de 45m com alcance de 4M; o farolete

DH1-II-12 Original
(Folheto nº 18/04)
ILHA DA TRINDADE E ILHAS MARTIN VAZ 223

Posterior (2084), uma torre quadrangular em treliça metálica, encarnada, com placa
de visibilidade, 3m de altura e luz ocasional isofásica encarnada na altitude de 46m com
alcance de 4M.
Alinhamento Ponta da Calheta (2085 e 2086) – Duas torres tronco piramidais
quadrangulares de alvenaria, brancas com uma faixa vertical encarnada, ambas com 5m 5
de altura e luzes ocasionais brancas na altitude de 5m: a do farolete anterior rápida
com alcance de 5M e a do posterior isofásica com alcance de 6M.
PERIGOS
Carta 21
Em torno de toda a ilha da Trindade há muitas pedras, submersas e à flor d’água 10
(na baixa-mar), algumas a 0,2M da linha da costa. Não se deve navegar em profundidades
menores que 20m.
Na enseada dos Portugueses deve-se ter atenção aos seguintes perigos.
Pedras – Envolvendo a ponta de Pedra, sempre descobertas, à flor d’água (na
baixa-mar) ou submersas, com o extremo norte na marcação 061° e distância de 0,5M do 15
farolete Enseada dos Portugueses.
Alto-fundo – Na profundidade de 9,9m, marcação 025° e distância de 0,25M do
farolete Enseada dos Portugueses.
Linha de arrebentação – Iniciando geralmente a 100m da praia dos Portugueses.
Na enseada do Príncipe há os seguintes perigos, próximos do fundeadouro. 20
Laje do Paredão – Sempre descoberta, na marcação 103° e distância de 0,62M da
ponta do Príncipe, com pedra submersa junto à sua face oeste.
Pedra do Meio – Sempre descoberta, na marcação 105° e distância de 0,2M da
ponta do Príncipe.
Carta 21 (Plano) 25
Na aproximação das ilhas Martin Vaz o navegante deve ter a máxima cautela,
porque os levantamentos da área são imperfeitos, e os seguintes perigos conhecidos
devem ser evitados.
Laje Valhalla – Em profundidade provavelmente menor que 4m, na posição
20°28,36’S – 028°52,60’W. 30
Pedra – Em profundidade desconhecida, na posição 20°30,50’S – 028°51,28’W.
FUNDEADOUROS
Carta 21
– Enseada dos Portugueses Posição – 20°30,0’S – 029°18,8’W
Profundidades – 15m a 18m 35
Natureza do fundo – areia média e coral
Abrigado dos ventos dos quadrantes E, S e W.
– Enseada do Príncipe Posição – 20°31,3’S – 029°18,5’W
Profundidades – 20m a 25m
Natureza do fundo – areia e coral 40
Abrigado dos ventos dos quadrantes E, N e W.
Deve-se dar um resguardo de 0,2M para a laje do
Paredão.

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(Folheto nº 18/04)
224 ROTEIRO COSTA LESTE

Não sendo os fundeadouros de boa tença, as seguintes precauções devem ser


tomadas:
– arriar 2 a 3 quartéis de amarra;
– efetuar freqüentes sondagens na proa e na popa;
5 – conferir periodicamente as marcações de fundeio; e
– fazer freqüentes observações da pressão atmosférica e do vento.
VENTOS
Nos meses de janeiro a março, outubro e dezembro o vento predominante é o de E,
com força 2 da escala Beaufort. De abril a setembro predomina o vento SE, com força 3,
10 e em novembro o N, com força 2.
Também podem soprar ventos de NE, S e SW, porém com pouca freqüência.
CORRENTE
Carta 21
A maré tem característica semidiurna, com o nível médio do mar 66cm acima do
15 nível de redução da carta.
A corrente tem pouca velocidade, em média 0,5 nó, tendo sido observadas as
seguintes direções:
– SE, em janeiro e fevereiro
– WNW, em março, abril e junho
20 – WSW, em maio, agosto e novembro
– W, em julho
– NNE, em setembro e outubro e
– S, em dezembro
RECURSOS
25 A Marinha do Brasil mantém uma guarnição militar ocupando a ilha da Trindade,
com médico e recursos médicos que podem ser usados em emergência.
Há uma estação de radiocomunicação, que à chegada de qualquer embarcação
permanece em escuta em fonia VHF, canal 16.
Não há recursos para reabastecimento de navios. A água potável existente na
30 cachoeira e riachos da ilha destina-se à guarnição e deve ser filtrada e fervida, para ser
consumida.
Nas ilhas Martin Vaz não há recursos de qualquer natureza.
ZONA ECONÔMICA EXCLUSIVA
A zona econômica exclusiva brasileira em torno da ilha da Trindade e das ilhas
35 Martin Vaz está delimitada na Carta Náutica nº 1, 5ª edição, da Diretoria de Hidrografia
e Navegação.
FAUNA
O mar em torno da ilha da Trindade é muito piscoso. Na ilha são encontradas aves
marinhas, tartarugas e caranguejos, em grande quantidade. Há também gado caprino,
40 levado para a ilha há muitos anos, que ficou selvagem.

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ÍNDICE GEOGRÁFICO ALFABÉTICO

Página Página
A Aratu, baía ................................................ 122
A, alinhamento ......................................... 171 Aratu, base naval ..................................... 122
Abrolhos, arquipélago .............................. 151 Aratu, centro industrial ............................ 119
Abrolhos, farol ......................................... 151 Aratu, porto .............................................. 119
Abrolhos, parcel ....................................... 155 Areia, ponta .............................................. 122
Abrolhos, parque nacional ........................ 155 Areia Branca, cidade ................................ 62
Abrolhos, radiofarol ................................. 151 Arembepe, torre ....................................... 88
Açu, farol .................................................. 187 Argolas, farolete ....................................... 172
Açu da Torre, ponta .................................. 88 Argolas, pedras ......................................... 172
Açu da Torre, localidade ........................... 88 Armação de Búzios, cidade ...................... 188
Aimorés, serra .......................................... 148 Arquipélago de São Pedro e São
Ajuda, farolete .......................................... 149 Paulo, farol ......................................... 217
Ajuda, rio .................................................. 149 Arraial do Cabo, cidade ............................ 200
Alagoinhas, cidade ................................... 135 Atafona, farol ........................................... 186
Alambique, ponta ..................................... 123 Atafona, localidade .................................. 186
Alcobaça, cidade ...................................... 150 Arraial do Cabo (molhe), farolete ............... 201
Alcobaça, farol ......................................... 150
Alice, casco soçobrado ............................. 55 B
Almada, rio .............................................. 161 B, alinhamento ......................................... 171
Almirante Alves Câmara (Temadre), Bacardi, chaminé ..................................... 73
terminal ........................................... 107 Bacopari, cabo .......................................... 52
Almirante Saldanha, banco ...................... 189 Bacopari, farol .......................................... 52
Alto da Bandeira, morro ........................... 212 Baixa Grande, recife ................................. 58
Anchieta, município ................................ 193 Baixa Grande, recife ................................. 90
Âncora, ilha .............................................. 187 Baixinha, farolete ..................................... 58
Andrada, monumento .............................. 222 Baixinha, recife ....................................... 58
Anita Garibaldi, pico ............................... 222 Baixinha, recife ....................................... 90
Anjos, enseada ......................................... 200 Baixo, recife ............................................ 90
Anjos, praia ............................................. 200 Baixo Grande, recife ................................ 124
Aracaju, cidade ......................................... 110 Baleia, farolete ........................................ 171
Aracaju, morro ......................................... 106 Baleia, pedras ........................................... 172
Aracruz, cidade ........................................ 169 Baleia, ponta ............................................ 150
Arapiraca, cidade ..................................... 104 Barão de Teffé, ilhota .............................. 217
Araripe, farol ........................................... 149 Barra, pontal ............................................ 99
Araripe, ponta .......................................... 149 Barra de Itabapoana, farol ....................... 186
Araripe, recifes ........................................ 155 Barra do Almeida, enseada ...................... 152
Araruama, lagoa ...................................... 188 Barra do Itapemirim, cidade .................... 186

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226 ROTEIRO COSTA LESTE

Página Página
Barra do Pote, farolete ............................ 121 Cabo, cidade ............................................. 97
Barra do Riacho, farol ............................. 152 Cabo Branco, farol .................................. 53
Barra do Riacho, cidade .......................... 152 Cabo Frio, cidade ..................................... 188
Barra do Riacho, terminal ....................... 166 Cabo Frio, enseadas .............................. 192
Barra do Riacho Norte, farolete .............. 166 Cabo Frio, farol ...................................... 188
Barra do Riacho Sul, farolete ................... 166 Cabo Frio, ilha ......................................... 188
Barra do Tomba, farolete ......................... 150 Caboto, farol ........................................... 122
Barra dos Coqueiros, porto ...................... 105 Caboto, ponta .......................................... 122
Barra Seca, localidade .............................. 152 Cabrália, baía .......................................... 149
Barra Seca, terminal ................................. 152 Cação, baixo ............................................. 57
Barreiras do Prado, farol .......................... 150 Cacha-Prego, ponta ................................ 123
Barreiros, cidade ...................................... 86 Cachoeira, rio .......................................... 161
Beberibe, rio ............................................. 72 Cachoeiro do Itapemirim, cidade ............ 181
Belmonte, cidade ..................................... 149 Calcanhar, cabo ...................................... 51
Belmonte, farol ....................................... 149 Calcanhar, farol e radiofarol .................... 51
Belmonte, ilhota ..................................... 217 Camaçari, farol ....................................... 88
Belmonte (ou Jequitinhonha), rio ........... 149 Camaçari, pólo petroquímico .................. 138
Belmonte, terminal de barcaças .............. 164 Camalaú, localidade ................................ 65
Belo Horizonte, cidade ........................... 181 Camamu, porto ........................................ 157
Benevente, baía ....................................... 186 Camamu, rio ............................................ 157
Biboca, praia ........................................... 213 Camaragibe, barra .................................. 86
Boa Vista, morro ..................................... 88 Camaragibe, morro ................................. 86
Boca da Barra, ponta .............................. 188 Camaragibe, rio ....................................... 86
Boi, ilha ................................................... 171 Camburi, praia ......................................... 171
Boipeba, ilha ........................................... 157 Campina Grande, cidade .......................... 69
Bom Jesus, ilha ........................................ 128 Campos, cidade ....................................... 200
Boqueirão, canal ....................................... 188 Canastra, serra ........................................ 87
Branca, barreira ....................................... 149 Candeias, cidade ...................................... 138
Branca, ilha ............................................ 186 Canones, pedra ......................................... 158
Branca, ilha ............................................ 188 Capibaribe, rio ......................................... 72
Branco, cabo ............................................ 53 Capitão, serra ........................................... 159
Buranhém, rio ......................................... 149 Capuba, ponta ......................................... 152
Búzios, cabo ........................................... 188 Capões, ilha ............................................. 190
Búzios, cidade ......................................... 188 Carapebus, baixo ..................................... 155
Búzios, enseada ........................................ 188 Caravelas, cidade ..................................... 150
Caravelas, rio ........................................... 150
C Carmópolis (Tecarmo), terminal .......... 114
C, alinhamento ........................................ 171 Carpina, cidade ........................................ 81
Cabeça de Negro, farolete ....................... 123 Caruaru, cidade ....................................... 81
Cabeça de Negro, laje ............................. 125 Carrapicho, rio ......................................... 70
Cabeça de Negro, recife .......................... 58 Cassumba, ilha ......................................... 150
Cabeço Sitiba, pedra ............................... 93 Castelhanos, ponta ................................... 186
Cabedelo, cidade ...................................... 63 Catoeiro, ponta ........................................ 150
Cabedelo, farolete .................................. 65 Catuama, barra ........................................ 70
Cabedelo, porto ....................................... 63 Catuama, morro ...................................... 53

DH1-II-12 Original
ÍNDICE GEOGRÁFICO ALFABÉTICO 227

Página Página
Catuama, igreja da praia ......................... 70
Cavalo, laje ............................................... 172 E
Ceará, morro ............................................. 160 Eclaireur, banco ....................................... 189
Ceará-Mirim, cidade ............................... 62 Enchovas, laje ........................................ 190
Cemitério, ilha ........................................ 208 Enchovas, laje ........................................ 190
Comandatuba, farol ............................... 149 Engenheiro, morro ................................... 189
Companhia Siderúrgica da Bahia Enseada dos Portugueses, alinha-
(Usiba), terminal ............................... 119 mento ................................................. 222
Comprida, ilha ......................................... 188 Equipetrol, terminal ............................... 122
Conceição, igrejas .................................. 71 Escalvada, farol ......................... 154 e 185
Conceição, praia ...................................... 71 Escalvada, ilha ............................ 154 e 185
Conceição da Barra, cidade ...................... 151 Espigões, pedras ....................................... 213
Concha, praia ........................................... 166 Espírito Santo, baía .................................. 153
Conselho, ponta ....................................... 126 Espírito Santo, ilha ................................... 153
Construtora Mendes Junior, Estado de Sergipe, edifício ...................... 106
terminal .............................................. 122 Estância, barra ......................................... 88
Contas, farol ............................................. 148 Estância, cidade ....................................... 113
Contas, rio ................................................ 148
Coqueiros, ponta ..................................... 53 F
Coroa Alta, recifes ................................ 155 Fábrica Poty, chaminés ........................... 71
Coroa Vermelha, farol ............................. 151 Fábrica da Aracruz Celulose,
Coroa Vermelha, ponta ............................ 149 chaminé .............................................. 166
Coroa Vermelha, recife ............................ 151 Fábrica de Cimento Aratu, terminal ........ 122
Corumbaú, farol ...................................... 149 Farol, ilha ................................................ 208
Corumbaú, ponta .................................... 149 Farol, praia .............................................. 192
Coruripe, farol .......................................... 86 Feia, lagoa ............................................... 187
Coruripe,pontal ....................................... 86 Feijão, morro ........................................... 152
Cotegipe, canal ......................................... 122 Feira de Santana, cidade ......................... 135
Cotegipe, farolete ................................... 122 Fernando de Noronha, arquipélago ........ 211
Cruzeiro, morro ....................................... 106 Fernando de Noronha, ilha ..................... 211
Cumuruxatiba, cidade ........................... 150 Fernando de Noronha, farol .................... 212
Cumuruxatiba, farolete ........................... 150 Fernando de Noronha, radiofarol ............ 211
Cumuruxatiba, ponta .............................. 150 Filho do Muchuá, morro .......................... 153
Cupe, pontal ............................................ 93 Filhote, ilhotas ......................................... 187
Cupe, localidade ...................................... 93 Fora, baixo ............................................... 208
Currais Novos, cidade ............................ 62 Fora, recife .............................................. 155
Forno, enseada ......................................... 201
D Forno, porto ............................................. 200
D`água, ponta ........................................... 201 Forte, ponta ............................................. 120
Desejado, pico ......................................... 202 Forte, praia .............................................. 86
Doce, rio .................................................. 152 Frade, ilha ............................................... 122
Dois Irmãos, ilhas .................................... 190 Frade Leopardo, morro ............................ 153
Dois Irmãos, morro ................................ 147 Francês, ilha ............................................. 186
Dourado, ponta ........................................ 123 Francês, ilha ............................................ 187
Dow Química, terminal ........................... 119 Francês, morro ......................................... 212
Franceses, ilhas ....................................... 191

DH1-II-12 Original
228 ROTEIRO COSTA LESTE

Página Página
Frecheiros, ponta ................................. 152 Ilhéu Grande, farolete ............................. 160
Fumaça, ilha ........................................... 171 Ilhéu Grande, rochedo ............................ 160
Funil, morro ............................................. 53 Ilhéus, cidade ........................................... 159
Funil, ponta ............................................ 53 Ilhéus, farol .............................................. 149
Ilhéus, porto ............................................. 159
G Ilhéus, radiofarol ..................................... 159
Gabriel, ponta .......................................... 188 Imbasa, terminal ...................................... 143
Gamela, baixo ......................................... 90 Imbetiba, baía .......................................... 192
Gameleira, farol ....................................... 51 Imbetiba (molhe), farolete ...................... 197
Gameleira, ponta ..................................... 51 Imbetiba, ponta ....................................... 197
Garanhuns, cidade .................................. 81 Imbetiba, terminal ................................... 197
Garça Torta, barreiras ............................. 99 Inferno, barreiras ..................................... 52
Garcia, ponta ............................................ 123 Inglês, banco ........................................... 74
Garcia d’Ávila, farol ............................. 88 Inverie, banco .......................................... 155
Governador Valadares, cidade ................ 181 Ipioca, localidade .................................... 98
Grande, baixo .......................................... 124 Ipojuca, cidade ......................................... 97
Grande, baixo .......................................... 189 Ipojuca, rio ............................................... 92
Grande, baixo .......................................... 208 Itabaiacus (ou Olinda de Fora),
baixo ................................................... 74
Grande, baixio ......................................... 172
Itabaiana, cidade ..................................... 113
Grande, morro .......................................... 171
Itabapoana, rio ......................................... 186
Grande, morro .......................................... 187
Itabapoana, cidade .................................. 186
Grande, serra ........................................... 159
Itabuna, cidade ......................................... 135
Grande de Camamu, ilha ......................... 157
Itacolomis, recifes .................................... 149
Gravatá, ilha ........................................... 187
Itaipabo, pedra ......................................... 123
Guaju, rio ................................................. 63
Itaipins, recifes ........................................ 160
Guaraiúbas, pedras .................................. 158
Itajuru, rio ................................................ 188
Guarapari, cidade ...................... 154 e 185
Itamoabo, ponta ....................................... 122
Guarapari, enseada .................... 154 e 185
Itamoabo, farol ........................................ 122
Guararapes, igreja .................................. 73
Itaparica, canal ........................................ 123
Guararapes, outeiro ................................. 73
Itaparica, ilha .......................................... 123
Guaratibas, ponta .................................... 147
Itaparica, localidade ............................... 123
Guaratibas, recife .................................. 154
Itaparica, ponta ........................................ 123
Guaxindiba, farol ..................................... 186
Itaparoa, morro ........................................ 88
Itapemirim, rio ......................................... 186
H Itapemirim, farol ..................................... 186
Hermes, pedra .......................................... 198 Itapessoca, ilha ........................................ 70
Itapessoca, porto ...................................... 70
I Itapessoca Agro-Industrial, chaminé ...... 70
Ibiraçu, cidade ......................................... 169 Itapitanga, ilhota ................................ 160
Ilha Branca, farolete ................................ 188 Itapuã, farol ............................................. 88
Ilha da Fumaça, farolete .......................... 171 Itapuã, ponta ............................................ 88
Ilha das Pombas, farolete ......................... 172 Itariri,rio ................................................. 88
Ilha do Frade, farolete ............................ 122 Itariri,rio .................................................. 88
Ilha do Francês, farol ............................. 186 Ituba, banco .............................................. 74

DH1-II-12 Original
ÍNDICE GEOGRÁFICO ALFABÉTICO 229

Página Página
Mangue Seco, farol ............................... 88
J Manguinhos, ponta ................................. 124
Jacarecica, barreiras ............................... 99 Mapele, localidade .................................. 127
Jacaraípe, cidade ...................................... 152 Maraú, rio ................................................ 127
Jacaraípe, rio ............................................ 152 Mar Grande, farolete ................................ 121
Jacumã, torre ........................................... 53 Mar Grande, localidade ............................ 121
Jaguaribe, igreja ...................................... 71 Maracajaú, baixo ..................................... 51
Jaguaribe, ponta ...................................... 71 Maragogi, localidade ............................... 86
Jaraguá, praia .......................................... 98 Maré, ilha ................................................. 122
Jequié, cidade ........................................... 135 Maria Augusta, ponta .............................. 160
Jequitinhonha (ou Belmonte), rio ........... 149 Maria Catoré, pedra .................................. 172
João Pessoa, cidade ................................. 53 Maria Farinha, barreta ............................. 56
João Pessoa, ponta .................................. 136 Maria Luiza, ponta ................................. 52
Juazeiro, cidade ........................................ 87 Marinho, ponta ........................................ 122
Marobá, baixo ......................................... 189
L Martin Vaz, ilha ........................................ 221
Lacerda, elevador ................................... 121 Matanga, ponta ........................................ 120
Laje, ponta ................................................ 120 Meio, ilha ................................................ 212
Lajinha, farolete ..................................... 188 Meio, pedra ............................................. 222
Lajinha, ponta ......................................... 188 Meio, praia .............................................. 59
Lençóis, ponta ......................................... 151 Meriti, coroa ............................................. 125
Leste, ponta ............................................. 201 Mestre Álvares, morro ............................ 152
Limoeiro, cidade ..................................... 81 Minerva, banco ........................................ 155
Linhares, cidade ...................................... 169 Mirim, ponta ............................................. 122
Lobato, localidade ................................... 119 Miriri, barreiras ....................................... 64
Lucena, localidade .................................. 64 Miriri, rio .................................................. 64
Lucena, ponta ......................................... 64 Mojiquiçaba, banco ................................ 164
Moleques, pedra ...................................... 198
M Montague, banco ...................................... 189
Macaé, cidade ........................................ 187 Monte Serrat, farol .................................. 121
Macaé, enseada ....................................... 192 Monte Serrat, ponta ................................. 121
Macaé, farol ............................................ 187 Monumento, pico .................................... 222
Macaé, rio ................................................ 187 Moreno, morro ........................................ 153
Macau, cidade ...................................... 62 Morro Ceará, antenas ............................. 160
Maceió, aerofarol ..................................... 86 Morro de São Paulo, farol ............ 89 e 148
Maceió, cidade ........................................ 98 Morro de Taipus, farol ............................ 148
Maceió, farol .......................................... 86 Morro do Pico, aerofarol ........................... 212
Maceió, porto .......................................... 98 Mossoró, cidade ....................................... 62
Maceió, radiofarol ................................... 86 Muchuá, morro ........................................ 153
Macuco, serra ......................................... 159 Mucuri, farol ............................................ 151
Madre de Deus (Temadre), terminal ........ 119 Mucuri, localidade .................................. 151
Madre de Deus, ilha ................................. 122 Mucuri, rio ............................................... 151
Malhado, farolete .................................... 160 Mula, pedra .............................................. 198
Malhado, ponta ........................................ 159 Mundaú, lagoa .......................................... 99
Manguaba, rio ........................................ 86 Mutá, ponta .............................................. 148
Mangueira, ponta .................................... 140

DH1-II-12 Original
230 ROTEIRO COSTA LESTE

Página Página
Pajuçara, enseada .................................... 99
N Palmeiras dos Indios, cidade .................... 104
Natal, cidade ............................................ 56 Panela, banco ........................................... 124
Natal, farol ............................................... 52 Panemosa, serra ....................................... 159
Natal, porto .............................................. 56 Pão de Açúcar, morro ............................ 222
Navio, baixo ............................................. 90 Papagaios, farolete .................................. 187
Negra, ponta ............................................. 55 Papagaios, ilha ......................................... 187
Neópolis, cidade ....................................... 87 Papagaios, ilha ......................................... 188
Niterói, cidade ......................................... 200 Paragonas de Baixo, pedras ..................... 158
Norte, banco ............................................ 111 Paragonas de Cima, pedras ....................... 158
Norte, ilha ................................................ 221 Paraguaçu, farol ....................................... 123
Norte do Quebra-Mar do Banco Paraguaçu, rio .......................................... 123
Inglês, farol ....................................... 73 Paraíba, rio ............................................... 63
Norte do Quebra-Mar Norte, Paraíba do Sul, rio ................................... 186
farolete ............................................... 121 Paredão, laje ............................................ 223
Nossa Senhora da Ajuda, baixo .............. 154 Paredão, morro ........................................ 222
Nossa Senhora da Ajuda, igreja ............... 149 Pargos, ilha .............................................. 188
Nossa Senhora da Conceição, igreja .... 191 Parnamirim, município ........................... 62
Nossa Senhora da Guia, igreja ................ 64 Pascoal, monte .......................................... 149
Nossa Senhora da Penha, convento .......... 153 Patos, cidade ............................................. 69
Nossa Senhora da Piedade, igreja ............. 160 Paulo Afonso, cachoeira .......................... 87
Nossa Senhora de Fátima, igreja ............. 150 Peba, farol ............................................... 87
Nossa Senhora de Guadalupe, ponta ...... 122 Peba, pontal ............................................. 92
Nossa Senhora de Nazaré, igreja ...... 54 e 85 Pedra, ponta ............................................. 222
Nossa Senhora dos Remédios, igreja ...... 212 Pedra do Itaipabo, farolete ....................... 123
Nova, coroa ............................................. 125 Pedra Furada, ilha .................................... 157
Nova Almeida, cidade ............................ 152 Pedra Seca, farol ...................................... 53
Nova Viçosa, cidade ............................... 151 Pedras, coroa ........................................... 125
Nova Viçosa, farol ................................... 151 Pedras, ponta ........................................... 53
Pedras Pretas, ponta .............................. 89
O Pedras das Argolas, farolete ................... 172
Olinda, cidade ......................................... 53 Peixe-Pau, baixio .................................... 99
Olinda, farol ............................................ 53 Pelador, outeiro ....................................... 88
Olinda, istmo ............................................ 75 Pelé, monte ............................................... 63
Olinda, molhe .......................................... 72 Penedo, cidade ........................................ 87
Olinda, ponta ........................................... 53 Penha, igreja ............................................ 53
Olinda de Fora (ou Itabaiacus), baixo ..... 74 Penha, morro ........................................... 153
Orange, forte ........................................... 70 Pequeno, baixio ....................................... 172
Ouréis, farolete ......................................... 122 Pernambuco, morro ................................ 149
Ouréis, recife ............................................ 123 Perocão, enseada ....................... 154 e 185
Ouricuri, praia ......................................... 105 Peruípe, rio .............................................. 151
Pescador, pedra ....................................... 198
P Petrolina, cidade ...................................... 87
Pacotes, farolete ...................................... 153 Piauí, rio .................................................. 88
Pacotes, ilha ............................................ 153 Pico, morro .............................................. 211

DH1-II-12 Original
ÍNDICE GEOGRÁFICO ALFABÉTICO 231

Página Página
Pilar, igreja .............................................. 71 Príncipe, enseada .................................... 223
Pilar, localidade ....................................... 71 Príncipe, ponta ........................................ 223
Pina, ponta .............................................. 72 Propriá, cidade ....................................... 87
Pina, praia ................................................ 74
Piranha, localidade ................................ 87 Q
Pirapora, cidade ...................................... 87 Quebra-Mar Sul, farolete ......................... 121
Pitangui, ponta ......................................... 54 Queimado, casco soçobrado .................... 55
Pitimbu, farolete e localidade .................. 53 Quiepe, ilha ............................................ 148
Pititinga, enseada .................................... 55 Quindu, localidade .................................. 127
Pojuca, rio .............................................. 88 Quissamã, farol ...................................... 187
Pombas, ilha ............................................ 172
Ponta da Baleia, farol .............................. 150 R
Ponta da Calheta, alinhamento ............... 223 Rasa, ilha ................................................. 212
Ponta da Tabatinga, farol ......................... 52 Rasas, ilhas .............................................. 189
Ponta de Pedras, farol .............................. 53 Rata, farol ................................................ 212
Ponta do Catoeiro, farol ......................... 150 Rata, ilha ................................................ 212
Ponta do Forte, farolete ......................... 122 Real, rio .................................................. 88
Ponta do Molhe, farolete ........................ 99 Recife, cidade ......................................... 72
Ponta do Molhe, farolete ......................... 171 Recife, farol ............................................ 73
Ponta do Retiro, farol ............................ 186 Recife, porto ........................................... 72
Ponta do Soares, farolete ........................ 171 Recife de Natal, farol ............................ 57
Ponta do Ubu, terminal .......................... 193 Recife de São João, farolete .................... 172
Ponta do Valado, farolete ......................... 222 Refinaria de Mataripe, chaminés .......... 122
Ponta Mutá, farol .................................. 148 Regência, cidade .................................... 152
Ponta Verde, farol .................................... 99 Regência, terminal ................................... 152
Pontal da Barra, caixa-d’água .................. 99 Reis Magos, rio ....................................... 152
Pontal do Cupe, igreja ............................. 93 Remédios, forte ....................................... 212
Porcos, ilha .............................................. 201 Retiro, ponta ........................................... 186
Porto de Pedras, farol .............................. 86 Rio Doce, farol ........................................ 152
Porto de Pedras, localidade ..................... 86 Rio de Janeiro, cidade ............................. 200
Porto Seguro, baía .................................... 156 Rio do Fogo, baixo ................................. 51
Porto Seguro, cidade ............................... 149 Rio do Fogo, farolete .............................. 51
Porto Seguro, farol ................................ 149 Rio Formoso, cidade .............................. 86
Portugueses, enseada .............................. 222 Risca, morro ............................... 154 e 185
Pote, barra ............................................... 124 Risca do Zumbi, pedra ........................... 54
Potengi, farolete ..................................... 58 Rocas, atol .............................................. 207
Potengi, rio .............................................. 56 Rocas, farol ............................................ 208
Prado, barreiras ....................................... 150 Roças Velhas, morro ............................... 153
Prado, cidade ........................................... 150 Rodger, banco ......................................... 155
Prado, recife ............................................ 154
Praia Mole, terminal .............................. 170 S
Praia de Catuama, igreja .......................... 70 Sagi, malha ............................................. 63
PRB-1, plataforma ................................. 87 Salgema, farolete ................................. 99
PRB-1, farol ............................................ 87 Salgema, terminal .................................. 98
Prego, ponta ............................................. 98 Salvador, aerofarol ............................... 89

DH1-II-12 Original
232 ROTEIRO COSTA LESTE

Página Página
Salvador, cidade ...................................... 119 São Pedro, igreja ................................. 212
Salvador, porto ....................................... 119 São Pedro, ilhota .................................... 217
Salvador, radiofarol ............................... 89 São Pedro e São Paulo, arquipélago ........ 217
Santa Bárbara, ilha .................................. 151 São Pedro da Aldeia, cidade ..................... 203
Santa Catarina, praia ............................... 64 São Roque, cabo ...................................... 52
Santa Cruz Cabrália, cidade ................... 149 São Roque, canal .................................... 51
Santa Isabel, farol ..................................... 87 São Roque, farol ...................................... 52
Santa Isabel, praia .................................. 87 São Roque, cidade ................................ 123
Santa Luzia, farol .................................... 153 São Roque, terminal .............................. 143
Santa Luzia, ponta ................................... 153 São Sebastião, morro .............................. 160
Santa Maria, ponta ................................. 121 São Tomé, banco .................................... 189
Santa Maria, rio ....................................... 170 São Tomé, cabo ....................................... 187
Santa Mônica, morro .............................. 198 São Tomé, farol ........................................ 187
Santa Rita, município ............................ 69 São Tomé, radiofarol ............................... 187
Santa Rita, ponta .................................... 52 São Tomé do Paripe, distrito ................... 138
Santana, igreja ......................................... 197 Sapoca, ponta ........................................ 122
Santana, ilha ............................................ 187 Saubara, farol .......................................... 123
Santo Agostinho, cabo .................... 54 e 85 Saubara, recifes ....................................... 123
Santo Agostinho, farol ................... 54 e 85 Seca, laje ................................................ 190
Santo Aleixo, ilha ................................... 85 Seixas, ponta ........................................... 53
Santo Antônio, baía ................................. 212 Sela Gineta, ilha ...................................... 212
Santo Antônio, banco .............................. 123 Sela Grande, morro ................................ 185
Santo Antônio, farol ................................ 89 Sela Pequena, morro ............................... 185
Santo Antônio, igreja ............................... 106 Selada, pedra ........................................... 85
Santo Antônio, ponta ............................... 89 Selada, serra ............................................ 85
Santo Antônio, ponta ............................... 212 Seleiro, morro .......................................... 53
Santo Antônio da Barra, forte .................. 89 Serapião, morro ...................................... 53
Santo Antônio da Barra, igreja ................ 121 Sergipe, farol ......................................... 87
Santo Inácio, forte ................................... 86 Sergipe, radiofarol ................................. 87
São Bento, igreja .................................... 86 Sergipe, barra do rio ............................... 110
São Braz, silo .......................................... 65 Sergipe, terminal portuário ...................... 105
São Cristóvão, barra ............................... 88 Serinhaém, rio ......................................... 85
São Cristóvão, farol ............................... 88 Serinhaém, rio .......................................... 157
São Cristóvão, cidade ............................. 113 Serra Grande, morro .................... 154 e 185
São Francisco do Norte, rio ...................... 87 Setiba, ponta .................................. 154 e 186
São João, recife ....................................... 172 Sioba, baixo .............................................. 51
São Marcelo, forte .................................. 120 Siri, banco ............................................... 189
São Mateus, farol ..................................... 151 Siri, ponta ................................................ 186
São Mateus, rio ......................................... 151 Soares, ponta ........................................... 171
São Miguel, baixo ................................. 90 Sobral, praia ............................................ 100
São Miguel, farol ..................................... 86 Sororoca, coroa ........................................ 65
São Miguel, rio ......................................... 86 Sororocas, parcel .................................... 160
São Miguel dos Campos, cidade ............ 104 Sororocuçu, recife ................................ 158
São Paulo, ilhota ..................................... 217 Suape, farolete ......................................... 93
São Paulo, morro ......................... 89 e 148 Suape, porto ............................................. 91

DH1-II-12 Original
ÍNDICE GEOGRÁFICO ALFABÉTICO 233

Página Página
Subaúma, farol ........................................ 88 Tubarão, porto ......................................... 170
Subaúma, localidade ............................. 88 Tubarão Sul, farolete ............................... 171
Subaúma, rio .......................................... 88 Túnel, ponta ............................................ 222
Suçuraca, farol ......................................... 152 TV-2 e TV-11, torres ............................. 73
Sueste, baía ............................................. 213 TV-13, torre .............................................. 73
Sul, banco ............................................... 111
Sul, ilha ................................................... 221
U
Sul, ilhote ............................................... 187
Sul do Quebra-Mar do Banco Inglês, Ubatuba, canal ....................................... 187
farol .................................................... 73 Ubu, alinhamento .................................. 194
Sul do Quebra-Mar Norte, farolete ........ 121 Ubu, farol ................................................ 186
Ubu (molhe), farolete ............................. 194
T Uchúria, ponta ........................................ 171
Una, rio .................................................... 154
Tabatinga, ponta ................................... 52
Urubu, farolete ........................................ 172
Tabuleiro, banco ...................................... 65
Urubu, ilha ............................................... 172
Tacaruna, chaminé .................................. 73
Urubu, morro ............................................ 106
Tacis, banco ............................................. 74
Urubu, morro .......................................... 185
Tacis, recifes ............................................ 89
Usiba, chaminé ........................................ 122
Tagano, ponta .......................................... 171
Usiba, terminal ....................................... 119
Tagano, baixio ......................................... 172
Taipus, morro .......................................... 148
V
Tamandaré, baía ...................................... 85
Tamandaré, farol ...................................... 85 Vacas, ilha ............................................... 128
Tamandaré, localidade ............................ 85 Valado, ponta ........................................... 222
Tambaba, barreiras e ponta ...................... 49 Valhalla, laje .......................................... 223
Tecarmo (Carmópolis) terminal ............ 114 Vaza-Barris, rio ..................................... 88
Temadre (Madre de Deus), terminal ....... 119 Veado, ponta ........................................... 200
Teofilo Otoni, cidade .............................. 181 Velhas, banco ........................................... 58
Teone, moinho ......................................... 65 Velhas, barreiras ..................................... 151
Teresa Pança, baixo ................................ 51 Verde, ponta ............................................. 99
Vermelhas de Porto Seguro,
Teresa Pança, farolete ............................. 51
barreiras ............................................ 149
Terminal de Carmópolis, torres ............ 106
Victor Pisani, banco ............................... 74
Timbebas, recifes ................................... 155
Vila Velha, cidade .................................... 153
Todos os Santos, baía ............................. 119
Vila dos Remédios, localidade ............... 212
Traição, baía ............................................ 52
Vitória, banco .......................................... 189
Traição, farol ........................................... 52
Vitória, cidade ....................................... 153
Trapiche, praia ....................................... 105
Vitória, porto ........................................... 170
Trempes, serra ........................................ 159 Vitória, radiofarol .................................... 170
Trincheira, ponta ................................... 52 Vitória da Conquista, cidade ................... 135
Trindade, ilha ......................................... 221
Tromba Grande, cabo .............................. 148
Z
Tubarão, alinhamento ............................ 171
Tubarão, ponta ......................................... 153 Zé Teiu, baixo .......................................... 90

DH1-II-12 Original
234 ROTEIRO COSTA LESTE

DH1-II-12 Original
APÊNDICE I

VISTAS DAS COSTAS

Cabo e farol Calcanhar, vistos de ENE


Vista III-1

Farolete Teresa Pança

Vista III-2

DH1-II-12 Original
236 ROTEIRO COSTA LESTE

Torre do antigo farol

Cabo de São Roque, visto de NE na distância de 0,5M


Vista III-3

Torre do antigo farol

Cabo de São Roque, visto de E na distância de 5M


Vista III-4

DH1-II-12 Original
APÊNDICE I 237

Farol Bacopari

Cabo Bacopari, visto do N na distância de 1M


Vista III-5

Cabo Branco, visto do N


Vista III-6

DH1-II-12 Original
238 ROTEIRO COSTA LESTE

Farol aos 280º

Cabo de Santo Agostinho, visto de E na distância de 13M


Vista III-7

Farolete Recife de Natal Farolete Baixinha

Barra do porto de Natal, vista de E na distância de 1M


Vista III-8

DH1-II-12 Original
APÊNDICE I 239

Porto de Natal
Vista III-9

DH1-II-12 Original
240 ROTEIRO COSTA LESTE

101

1
ZÉM
ARMA
102

2
ZÉM
ARMA
3
10

3
M

MA
AR
4
10

Planta do porto de Natal


Vista III-10

DH1-II-12 Original
APÊNDICE I 241

Porto de Cabedelo
Vista III-11

DH1-II-12 Original
242 ROTEIRO COSTA LESTE

101

M 1

M 2
AZÉ

AZÉ
ARM

ARM
103

M 3

M 4
AZÉ

AZÉ
ARM

ARM
M 5
105

M 6
AZÉ

AZÉ
ARM

ARM
M 7
107

AZÉ
ARM
110

Planta do porto de Cabedelo


Vista III-12

DH1-II-12 Original
APÊNDICE I 243

Porto do Recife
Vista III-13

DH1-II-12 Original
244

DH1-II-12
A.1
7
A.1
6
A.
18
A.
15

11
5

A.
11 14
4
A.
13

Vista III-14
11
3 A.
12

11
2
A.1
1
11
1 A.1
0
ROTEIRO COSTA LESTE

Planta do porto do Recife


11
0
A.9
109 A.8
A.3B
108 A.7
A.3A
107 A.6 A.5 A.3 A.
2A
106 A.
2 A.
105 104 1B
103
A.
1A
10
2 A.
1

10
1

11
6

Original
DH1-II-12
APÊNDICE I

Igreja
Farol Porto de Pedras aos 270º

Porto de Pedras, visto de E


Vista III-15

Original
245
246 ROTEIRO COSTA LESTE

Farol

Morro de São Paulo, visto de NE


Vista III-16

Farol aos 270º

Morro de São Paulo, visto de E na distância de 15M


Vista III-17

DH1-II-12 Original
APÊNDICE I 247

Porto de Maceió
Vista III-18

DH1-II-12 Original
248 ROTEIRO COSTA LESTE

204
ÉM
ARMAZ

203
202
201

902  901






ARMAZÉM I 



ARMAZÉM II 




















A. 1 

A. 2

A. 3

A. 4

Planta do porto de Maceió


Vista III-19

DH1-II-12 Original
APÊNDICE I 249

Porto de Barra dos Coqueiros


Vista III-20

DH1-II-12 Original
250 ROTEIRO COSTA LESTE

Planta do porto de Barra dos Coqueiros


Vista III-21

DH1-II-12 Original
APÊNDICE I 251

Porto de Salvador
Vista III-22

DH1-II-12 Original
252 ROTEIRO COSTA LESTE

.2
A
1
20

.3
A
2
20

.4
A

3
20

.5
A

4
.6 20
A 5
20
7
A.

6
20
8
A.

7
20
9
A.
10
8A.
20
0
30
610
6 11

612

Planta do porto de Salvador


Vista III-23

DH1-II-12 Original
APÊNDICE I 253

Porto de Aratu
Vista III-24

DH1-II-12 Original
254 ROTEIRO COSTA LESTE

30
1

1
20

2
20
1
10

2
10
ARM
AZÉ
M

Planta do porto de Aratu


Vista III-25

DH1-II-12 Original
DH1-II-12
I. Redonda I. Siriba I. de S. Bárbara I. Sueste
Farol aos 040º
APÊNDICE I

Arquipélago dos Abrolhos, visto de SW na distância de 3M


Vista IV-1

Original
255
256 ROTEIRO COSTA LESTE

Barra do Riacho, vista aos 240º na distância de 12M


Vista IV-2

DH1-II-12 Original
Mo. Filho do Muchuá

Mo. das Roças Velhas Mo. do Muchuá

DH1-II-12
Morro do Muchuá, visto de S
Vista IV-3

Mo. Filho do Muchuá


APÊNDICE I

Mo. das Roças Velhas Mo. do Muchuá

Morro do Muchuá, visto de ESE


Vista IV-4

Original
257
258

DH1-II-12
Três Ilhas Pta. de Setiba
I. Caieira

Ponta de Setiba, vista de NE


ROTEIRO COSTA LESTE

Vista IV-5

Original
DH1-II-12
Mo. da Serra Grande
Mo. da Risca
APÊNDICE I

Pta. das Frutas


Mo. da Boa Vista Mo. Tacambu

Morros da Serra Grande e da Risca, vistos de NE


Vista IV-6

Original
259
260

DH1-II-12
Mo. da Risca Mo. da Serra Grande

Barreira Vermelha Ig. de Guarapari


Ilha Escalvada
ROTEIRO COSTA LESTE

Morros da Serra Grande e da Risca, vistos de SE


Vista IV-7

Original
APÊNDICE I 261

Porto de Ilhéus
Vista IV-8

DH1-II-12 Original
262 ROTEIRO COSTA LESTE

102

M B
AZÉ
ARM
104

M A
AZÉ
101

ARM
201

Planta do porto de Ilhéus


Vista IV-9

DH1-II-12 Original
APÊNDICE I 263

Terminal de Barra do Riacho


Vista IV-10

DH1-II-12 Original
264 ROTEIRO COSTA LESTE

A
R
M
A

M
50
1

Planta do terminal de Barra do Riacho


Vista IV-11

DH1-II-12 Original
APÊNDICE I 265

Terminal de Praia Mole


Vista IV-12

DH1-II-12 Original
266 ROTEIRO COSTA LESTE

703
802

702
701
801

Planta do terminal de Praia Mole


Vista IV-13

DH1-II-12 Original
APÊNDICE I 267

Porto de Tubarão
Vista IV-14

DH1-II-12 Original
268 ROTEIRO COSTA LESTE

30 98
2 2

30
1

98
1

Planta do porto de Tubarão


Vista IV-15

DH1-II-12 Original
APÊNDICE I 269

Porto de Vitória
Vista IV-16

DH1-II-12 Original
270 ROTEIRO COSTA LESTE

205
204
203
2
20
1
20
5
A.

1
10

1
90
4
A.

2
10

4
90
3
A.

3
10
.2

5
A

90
4
0
1
.1
A

2
90

Planta do porto de Vitória


Vista IV-17

DH1-II-12 Original
APÊNDICE I 271

Farol aos 256º

Ilha do Cabo Frio, vista de ENE na distância de 4M


Vista IV-18

DH1-II-12 Original
272 ROTEIRO COSTA LESTE

Terminal da Ponta do Ubu


Vista IV-19

DH1-II-12 Original
APÊNDICE I 273

2
40

2
40

Planta do terminal da Ponta do Ubu


Vista IV-20

DH1-II-12 Original
274 ROTEIRO COSTA LESTE

Porto do Forno
Vista IV-21

DH1-II-12 Original
APÊNDICE I 275

301

201

1
10

Planta do porto do Forno


Vista IV-22

DH1-II-12 Original
276 ROTEIRO COSTA LESTE

Farol aos 100º

Atol das Rocas, visto de W na distância de 1M


Vista V-1

Atol das Rocas, destroços de navios afundados


Vista V-2

DH1-II-12 Original
APÊNDICE I 277

Atol das Rocas, ruínas do antigo farol


Vista V-3

DH1-II-12 Original
278 ROTEIRO COSTA LESTE

Pico aos 064º

Pico aos 096º

Pico aos 133º na distância de 1,5M

Ilha de Fernando de Noronha


Vista V-4

DH1-II-12 Original
APÊNDICE I 279

Forte aos 147º Vila dos Remédios

Ilha de Fernando de Noronha


Vista V-5

Ponta da Macaxeira Farol aos 175º

Ilha Rata, vista do N na distância de 2M


Vista V-6

Ilha do Meio Ilha Sela Gineta Ilha Rasa

Ilhas do Meio e Sela Gineta, vistas de NW


Vista V-7

DH1-II-12 Original
280 ROTEIRO COSTA LESTE

Arquipélago de São Pedro e São Paulo, visto de E


Vista V-8

DH1-II-12 Original
APÊNDICE I 281

Ilhas Martin Vaz Ilha da Trindade


aos 209º na distância de 18M aos 243º na distância de 39M

Vista V-9

DH1-II-12 Original
282 ROTEIRO COSTA LESTE

Ponta do Túnel

Pico Monumento Pico Pão de Açúcar


Desejado

Ilha da Trindade, vista de SW


Vista V-10

Marco do Andrada
Vista V-11

DH1-II-12 Original
TÁBUA DE DISTÂNCIAS ENTRE O CABO CALCANHAR E O CABO FRIO
INCLUÍDAS AS ILHAS OCEÂNICAS

DH1-II-12
E
D O
O UL
G A
LA . P S
É S A
C
IP e O
U O R
Q R S E
A
R ED
A P D A
D DOHA
N
L A N L R
S. TO I LH N RO RO HA
A R O A N
394 FE N F CA L
E L TA
D A A
340 93 C N LO
E
D
505 114 192 E E
B IF
A C
534 144 200 52 C E
R IÓ
237 137 89 E
C JU
A A R
630 260 295 207 159 84 M C O
A D
R A S
321 275 198 126 A LV U
TU E
429 234 SA A D
381 306 122 R E
A D
1010 648 670 595 547 472 400 284 183 E U
R M
A
APÊNDICE II

1028 658 680 605 482 410 294 293 10 D M S


557 A A U
M C É
1031 661 683 608 560 485 413 297 196 15 LH L S
I O O
R
634 586 511 439 315 220 65 75 78 FA O LH O
R Ã
678 483 265 217 130 62 B A R
630 555 364 127 A A
D E
B A AD
1262 892 942 845 791 716 644 530 433 303 313 315 259 197 TU H D IA
IL IN R
1398 1068 1118 1015 967 892 820 706 609 479 489 492 431 375 176 R Ó L É
T IT O
V A
R OM
820 710 720 723 617 F T
O É
A L
1401 1071 1121 1018 970 895 823 709 612 482 492 445 434 376 179 6 620 SÃ C O IO
A
1531 1163 1208 1110 1062 915 704 592 582 585 528 466 269 112 115 M A
R FR
987 799 F O
B
1174 1126 1051 979 865 768 638 648 651 594 532 335 164 167 48 A
C
1625 1259 1305 1206 1158 1083 1011 897 800 670 680 683 624 574 367 204 715 207 96 45

DISTÂNCIAS EM MILHAS NÁUTICAS

Original
284 ROTEIRO COSTA LESTE

DH1-II-12 Original
APÊNDICE III
PRINCIPAIS PORTOS E TERMINAIS
Com movimentação de carga superior a 1 milhão de toneladas/ano

Porto/ Principais mercadorias


Posição Carta Página
Terminal movimentadas

Natal 05°46’S 802 Frutas. Açúcar. Algodão. 56


035°12’W Petróleo. Derivados de petróleo.

Recife 08°03’S 902 Açúcar e preparados. Trigo. 72


034°52’W Adubo. Cevada. Milho. Algodão.

Suape 08°24’S 906 Derivados de petróleo. 92


034°58’W Produtos químicos. Óleo de soja
Álcool.

Maceió 09°41’S 901 Açúcar e preparados. Melaço. 98


035°44’W Adubo. Trigo. Derivados de petróleo.
Soda cáustica.

Terminal de 11°03’S 1003 Petróleo cru. 114


Carmópolis 037°01’W

Salvador 12°58’S 1102 Cobre. Ferro. Granito. Ferro silício. 119


038°31’W Plástico. Celulose. Sisal.

Aratu 12°47’S 1103 Produtos químicos. 119


038°30’W Minério de ferro.
Concentrado de cobre.
Fertilizantes. Soda cáustica.

Terminal de 12°45’S 1105 Petróleo cru. Derivados de 119


Madre de Deus 038°37’W petróleo.

Terminal de 20°18’S 1401 Carvão. Coque. 170


Praia Mole 040°14’W Produtos siderúrgicos. Placas de aço.

Tubarão 20°17’S 1401 Minério de ferro. Pellets. Soja. 170


040°15’W Derivados de petróleo.

Vitória 20°19’S 1401 Veículos. Fertilizantes. Produtos 170


040°20’W siderúrgicos. Trigo. Bobinas de papel.
Celulose. Mármore e granito.

Terminal da 20°47’S 1402 Minério de ferro. Pellets. 193


Ponta do Ubu 040°34’W

DH1-II-12 Original
286 ROTEIRO COSTA LESTE

DH1-II-12 Original
APÊNDICE IV
SUMÁRIO DE SERVIÇOS PORTUÁRIOS

Grandes reparos Página


Natal 62
Salvador 134

Pequenos reparos
Recife 80
Vitória 181

Docagem
Natal 62
Salvador 134

Salvamento
Natal 62
Salvador 135

Combustíveis
Natal 61
Recife 80
Salvador 134
Vitória 181

Água potável
Natal 61
Recife 80
Maceió 103
Salvador 134
Vitória 181

Gêneros
Natal 62
Recife 80
Maceió 104
Salvador 134
Vitória 181

Observação – Na costa Leste não há alinhamentos para prova de velocidade pela


milha medida.

DH1-II-12 Original
288 ROTEIRO COSTA LESTE

DH1-II-12 Original
(Folheto nº 20/07)

APÊNDICE V
AGENTES E POSTOS DE VENDA DE CARTAS E PUBLICAÇÕES

BRASIL
AMAZONAS
RENT EQUIPO NAVAL – Avenida Humaitá, nº 253, Cachoeirinha – 69065-040 – Ma-
naus, AM – Telefone: (0XX92) 3232-9355 – Fax: (0XX92) 3232-8357 – E-mail:
rent@argo.com.br

AMAPÁ
DELEGACIA DA CAPITANIA DOS PORTOS EM SANTANA – Avenida Cláudio Lúcio
Monteiro, nº 2000, Vila Daniel – 68925-000 – Santana, AP – Telefone: (0XX96) 281-
4200 – FAX (0XX96) 281-5323 – E-mail: secom@dlsantana.mar.mil.br

PARÁ
SERVIÇO DE SINALIZAÇÃO NÁUTICA DO NORTE – Rodovia Artur Bernardes, s/
nº, Val-de-Cães – 66115-000 – Belém, PA – Telefone: (0XX91) 3216-4520 – Fax:
(0XX91) 3257-2160 – E-mail: maciel@ssn-4.mar.mil.br

DELEGACIA FLUVIAL EM SANTARÉM – Avenida Tapajós, nº 1937, Aldeia – 68040-


000 – Santarém, PA –Telefone: (0XX93) 3522-2870 – Fax: (0XX93) 3523-2923 –
E-mail: secom@dlstarem.mar.mil.br

BLONEL MATERIAL NÁUTICO – Rua São Paulo, nº 96 – Conjunto Marex, Val-de-


Cães – 66125-050 – Belém, PA – Telefone: (0XX91) 3224-5165 – Fax: (0XX91) 3223-
6303 – E-mail: blonel@blonel.com.br

MARANHÃO
CAPITANIA DOS PORTOS DO MARANHÃO (Posto de Venda de Cartas e Publicações
Náuticas) – Avenida Dom Pedro II, nº 2, Centro – 65010-450 – São Luís, MA – Tele-
fone: (0XX98) 3231-1022 – Fax: (0XX98) 3231-1022 – E-mail: secom@cpma.mar.
mil.br

PIAUÍ
CAPITANIA DOS PORTOS DO PIAUÍ (Posto de Venda de Cartas e Publicações Náuticas)
– Avenida Nações Unidas, nº 530, Carmo – 64.200-040 – Parnaíba, PI – Telefone:
(0XX86) 3321-2770 – Fax: (0XX86) 3321-2844 – E-mail: secom@cppi.mar.mil.br

CEARÁ
CAPITANIA DOS PORTOS DO CEARÁ – Rua Dragão do Mar, nº 160, Praia de Ira-
cema – 60060-390 – Fortaleza, CE – Telefone: (0XX85) 3219-7555 – Fax: (0XX85)
3219-1978 – E-mail: secom@cpce.mar.mil.br

AGÊNCIA DA CAPITANIA DOS PORTOS EM CAMOCIM (Posto de Venda de Cartas e


Publicações Náuticas) – Rua Dr. João Thome, nº 113, Centro – 62400-000 – Camocim,
CE – Telefone: (0XX88) 3621-1317 – Fax: (0XX88) 3621-1003 – E-mail: secom@
agocim.mar.mil.br

DH1-II-12 Corr. 1-07


(Folheto nº 20/07)
290 ROTEIRO COSTA LESTE

RIO GRANDE DO NORTE


CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO GRANDE DO NORTE – Rua Chile, nº 232, Ribeira –
59012-250 – Natal, RN – Telefone: (0XX84) 3201-9630 – Fax: (0XX84) 3201-9629 –
E-mail: secom@cprn.mar.mil.br

PARAÍBA
CAPITANIA DOS PORTOS DA PARAÍBA (Posto de Venda de Cartas e Publicações
Náuticas) – Rua Barão do Triunfo, nº 372, Varadouro – 58310-400 – João Pessoa,
PB – Telefone: (0XX83) 3241-2805 – Fax: (0XX83) 3241-2228 – E-mail: secom@
cppb.mar.mil.br

PERNAMBUCO
CAPITANIA DOS PORTOS DE PERNAMBUCO (Posto de Venda de Cartas e Publicações
Náuticas) – Rua São Jorge, nº 25, Bairro do Recife – 50030-240 – Recife, PE –
Telefone: (0XX81) 3424-7111 – Fax: 3424-7754 (SECOM) / 3424-7608 (GABINETE)
– E-mail: secom@cppe.mar.mil.br

BAHIA
CAPITANIA DOS PORTOS DA BAHIA (Posto de Venda de Cartas e Publicações
Náuticas) – Avenida das Naus, s/nº, Conceição da Praia – 40015-270 – Salvador, BA
– Telefone: (0XX71) 320-3777 – Fax: 320-3779 – E-mail: admin@cpba.mar.mil.br
DELEGACIA DA CAPITANIA DOS PORTOS EM ILHÉUS – Rua Major Homem Del
Rey, nº 217, Cidade Nova – 45652-180 – Ilhéus, BA – Telefone: (0XX73) 3634-2912 –
Fax: (0XX73) 3231-2618 – E-mail: secom@dlilheus.mar.mil.br

DISTRITO FEDERAL
DELEGACIA FLUVIAL DE BRASÍLIA – Esplanada dos Ministérios, s/nº, Bloco “N”,
Térreo – 70055-900 – Brasília, DF – Telefone: (0XX61) 3429-1448 – Fax: (0XX61)
3429-1450 – E-mail: secom@delbra.mar.mil.br

ESPÍRITO SANTO
CAPITANIA DOS PORTOS DO ESPÍRITO SANTO – Rua Belmiro Rodrigues da Silva,
nº 145, Enseada do Suá – 20050-435 – Vitória, ES – Telefone: (0XX27) 3334-6400 –
Fax: (0XX27) 3324-1805 – E-mail: admin@cpvito.mar.mil.br
PORTO VITÓRIA COM. E SERV. LTDA – Rodovia BR-262, km 5,5, nº 7015, Vila
Palestina – 29145-711 – Cariacica, ES – Telefone: (0XX27) 2124-6969 – Fax:
(0XX27)2124-6970 – E-mail: pvitoria@portovitoria.com.br
IATE NÁUTICA E WIND COM. LTDA – ME – Rua Oscar Paulo da Silva, nº 294, Jesus
de Nazareth – 29055-730 – Vitória, ES – Telefone: (0XX27) 3227-7640 – Fax:
(0XX27) 3227-7640 – E-mail: iatenautica@iatenautica.com.br

RIO DE JANEIRO
BHMN – DEPARTAMENTO DE MATERIAL E SERVIÇOS NÁUTICOS – Rua Barão
de Jaceguay, s/nº, Ponta da Armação – 24 048-900 – Niterói, RJ – Telefone: (0XX21)
2189-3316 – Fax: (0XX21) 2189-3314 – E-mail: postodevenda@ bhm.mar.mil.br
MACAÉ NÁUTICA COMÉRCIO & SERVIÇOS LTDA – Rua Bento Martins da Costa, nº
198, Cajueiros – 27916-170 – Macaé, RJ – Telefone: (0XX22) 2772-3402 – Fax: (0XX22)
2759-1071 – E-mail: macaenautica@veloxmail.com.br
GT NÁUTICA LTDA – Avenida Luiz Lyrio, nº 89, Barra – 27973-010 – Macaé, RJ –
Telefone: (0XX22) 2762-3086 – Fax: (0XX22) 2772-2143 – E-mail: gtnautica@
gtnautica.com.br

DH1-II-12 Corr. 1-07


(Folheto nº 20/07)
APÊNDICE V 291

MARINEMAR COMÉRCIO E DIST. LTDA – Avenida Infante D. Henrique, s/nº, Loja


12, Marina da Glória – 20021-140 – Glória – Rio de Janeiro, RJ – Telefone: (0XX21)
3235-6222 – Fax: (0XX21) 3135-6222 – E-mail:edivaldo@realmarine.com.br
O NAVEGANTE – MATERIAL DE NAVEGAÇÃO LTDA. – Rua Buenos Aires, nº 2,
sobreloja, sala 105, Centro – 20070-022 – Rio de Janeiro, RJ – Telefone: (0XX21)
2233-8633 – Fax: (0XX21) 2253-1158 – Site: www.onavegante.com.br.
EDIÇÕES MARÍTIMAS LTDA. – Rua da Candelária nº 79, loja, Centro – 20091-020 –
Rio de Janeiro, RJ – Telefone: (0XX21) 2253-9086 – Fax: (0XX21) 2253-9221 –
E-mail: oveleiro@uol.com.br
CASH – COMÉRCIO E ASSESSORIA DE SOFTWARE E HARDWARE LTDA – Rua
Estácio Coimbra, nº 80, Botafogo – 22260-010 – Rio de Janeiro, RJ – Telefone:
(0XX21) 2537-7667 – Fax: (0XX21) 2537-9246 – E-mail: norberto@
cashcomputadores.com.br
ILHA NÁUTICA LTDA. – Rua Gilberto Torres, nº 270, loja 11, Ilha do Governador –
21930-060 – Rio de Janeiro, RJ – Telefone: (0XX21) 3396-4915 – Fax: (0XX21) 3396-
6961 – E-mail: ilhanautica@uol.com.br
ECOMARINER OFFSHORE DO BRASIL – Rua Aimoré, nº 18 loja, Penha – 21070-230
– Rio de Janeiro, RJ – Telefone: (0XX21) 2560-0091– Fax: (0XX21) 2290-5761,
(0XX21) 3866-3697 – E-mail: ecomariner@ecomarineroffshore.com.br
ILHA MENDES COM. LTDA – Rua Sebastião Sampaio, nº 18, Ilha do Governador –
21910-150 – Rio de Janeiro, RJ – Telefone: (0XX21) 3474-6965 – Fax: (0XX21) 3363-
4076 – E-mail: ilhamendes@terra.com.br
PR BRITO COM. DE PEÇAS P/AUTOS E EMBAR. LTDA – Rua Beni, nº 116, Ilha do
Governador – 21921-580 – Rio de Janeiro, RJ – Telefone: (0XX21) 2467-6761 – Fax:
(0XX21) 3396-4980 – E-mail: prbrito.vendas@gmail.com
DEPOT NÁUTICA COM. E DIST. LTDA – Rua do Comércio, nº 38, Centro – 23900-000
– Angra dos Reis, RJ – Telefone: (0XX24) 3367-1913 – Fax: (0XX24) 3365-5746 –
E-mail: ediesteves@terra.com.br
SÃO PAULO
CAPITANIA DOS PORTOS DE SÃO PAULO – Cais da Marinha, Porto de Santos, Macuco
– 11015-911 – Santos, SP – Telefone: (0XX13) 3221-3454 – Fax: (0XX13) 3222-3188
– E-mail: secom@cpsp.mar.mil.br
CAPITANIA FLUVIAL DO TIETÊ-PARANÁ – Avenida Pedro Ometto, nº 804, Centro –
17340-000 – Barra Bonita, SP – Telefone: (0XX14) 3641-0541 – Fax: (0XX14) 3641-
0541 – E-mail: secom@cftp.mar.mil.br
MAR-MATOS ARTIGOS NÁUTICOS LTDA – Rua Vereador Henrique Soler, nº 338,
Ponta da Praia – 11030-010 – Santos, SP – Telefone: (0XX13) 3261-7080 – Fax:
(0XX13) 3261-3195 – E-mail: contato@marmatos.com.br
JM PLATON NÁUTICA – ME – Avenida Guarda-Mor Lobo Viana, nº 1000, Porto Grande
– 11600-000 – São Sebastião, SP – Telefone: (0XX12) 3892-1099 – Fax: (0XX12)
3892-1174 – E-mail: sportmarnautica@ uol.com.br
BRASLASER COMUNICAÇÕES LTDA – Avenida Pedroso de Moraes, nº 98, Pinheiros
– 05413-010 – São Paulo, SP – Telefone: (0XX11) 2828-9898 – Fax: (0XX11) 3816-
6363 – E-mail: sara@velamar.com.br
P. C. VALENTIM-ME – Rua do Estaleiro, nº 53 – loja 61, Jardim São José – 11430-050 –
Guarujá, SP – Telefone: (0XX13) 3358-3346 – Fax: (0XX13) 3358-4312 – E-mail:
valentim.nautica@terra.com.br
FORÇA 10 PRODUTOS ESPORTIVOS LTDA – Avenida Dr. Mauro Lindemberg
Monteiro, nº 628, Santa Fé – 05509-005 – Osasco, SP – Telefone: (0XX11) 3030-
3449 – Fax: (0XX11) 3814-1185 – E-mail: ribeiro@regatta.com.br

DH1-II-12 Corr. 1-07


(Folheto nº 20/07)
292 ROTEIRO COSTA LESTE

PARANÁ
CAPITANIA DOS PORTOS DO PARANÁ – Rua Benjamim Constant, nº 707, Centro
Histórico – 83203-190 – Paranaguá, PR – Telefone: (0XX41) 3422-3033 – Fax:
(0XX41) 3422-1566 – E-mail: secom@cppr.mar.mil.br

SANTA CATARINA
CAPITANIA DOS PORTOS DE SANTA CATARINA (Posto de Venda de Cartas e
Publicações Náuticas) – Rua 14 de Julho, nº 440, Estreito – 88075-010 – Flo-
rianópolis, SC – Telefone: (0XX48) 3248-5500 – Fax: (0XX48) 3248-5500 – E-mail:
secom@cpsc.mar.mil.br
FORSAFE COM. E SERV. MARÍTIMOS LTDA – Rua José Tadeo, nº 560, São Judas –
88303-370 – Itajaí, SC – Telefone: (0XX47) 3248-1185 – Fax : (0XX47) 3248-1185 –
Email: bandeira@angevinier.com.br
IRMÃOS RODI LTDA – Rua Silva, nº 300, Centro – 88301-310 – Itajaí, SC – Telefone:
(0XX47) 3348-4666 – Fax: (0XX47) 3348-4666 – E-mail: irodi@irodi.com.br

RIO GRANDE DO SUL


CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO GRANDE DO SUL – Avenida Almirante Cerqueira
e Souza, nº 198, Centro – 96201-260 – Rio Grande, RS – Telefone: (0XX53) 3233-
6119 – Fax: (0XX53) 3233-6188 – E-mail: secom@cprs.mar.mil.br
EQUINAUTIC COM. IMP. E EXP. DE EQUIP. NÁUTICOS – Rua Ernesto Paiva, nº 139,
Tristeza – 91900-200 – Porto Alegre, RS – Telefone: (0XX51) 3268-6675 – Fax:
(0XX51) 3268-6675 – E-mail: compras@equinautic.com.br

MATO GROSSO DO SUL


SERVIÇO DE SINALIZAÇÃO NÁUTICA DO OESTE – Rua 14 de Março, s/nº, Centro –
79370-000 – Ladário, MS – Posto regional dos rios Paraguai e Cuiabá – Telefone:
(0XX67) 3234-1061 – Fax: (0XX67) 3234-1189 – E-mail: secom@sinoet.mar.mil.br

RIO DE JANEIRO
ALTO COMÉRCIO MARÍTIMO LTDA. – Avenida Presidente Vargas, 633, sala
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