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TOMAZ CAVALCANTE
1a EDIÇÃO
Adaptado para dispositivos Kindle
Nota de revisão: 1.05
DEDICATÓRIA
Dedicado à Débora. Até mesmo porque, se não dedicasse este livro a ela, eu
seria um homem morto neste momento (e nunca nenhum autor foi tão
sincero em sua dedicatória). E, continuando com a sinceridade, ela me deu
todo apoio para esse projeto. Agradeço!
ÍNDICE
Ao utilizar esta parte da página A2, preste atenção na data: as correções são
diferentes dependendo do mês do ano.
As colunas mais à esquerda devem ser utilizadas de outubro até março, e as
colunas mais à direita devem ser utilizadas de abril até setembro.
Uma vez situada a coluna referente ao mês, veja se a medida foi feita
utilizando o limbo inferior ou superior do Sol. Esta informação
normalmente é um dado da prova. Feito isso, você precisa procurar o valor
mais próximo da altura aparente do Sol, abreviada “a ap”. Como dissemos,
esta é a altura encontrada após efetuarmos as duas primeiras correções que
citamos: a do erro instrumental e a da depressão. Com estes dados, acha-se
na tabela o valor a ser aplicado nesta derradeira correção.
Vamos ver alguns exercícios logo mais, e você rapidamente fixará a forma
de se aplicar essas correções.
Antes, vamos recapitular.
1) ao valor medido diretamente pelo sextante, chamada altura instrumental,
ai, deve se corrigir o erro instrumental, ei, resultando na altura observada,
que abreviamos “a0” ou “ao”.
2) A altura observada “a0” no passo anterior deve ser corrigida pela
depressão. O valor da depressão é obtido do Almanaque Náutico, entrando
com a elevação do olho do observador. Após esta correção, obtém-se a
altura aparente, abreviada “a ap” ou “ap”.
3) A altura aparente “a ap” deve ser corrigida para efeitos de difração e da
técnica de observação. Utiliza-se o Almanaque Náutico para obter o valor
da correção. Atenção ao mês, e se foi utilizado o limbo inferior ou superior
para tomar a medida.
Para efeitos da refração, tendo sido usado o limbo superior, e sendo o mês
de outubro, e ap = 89º 50,5', consultamos novamente o Almanaque para
encontrar a correção (c).
Resposta: A
O cuidado neste tipo de questão é não errar o sinal positivo ou negativo das
correções aplicadas.
(Essencial - CPA I/2014)
Às HMG = 15h 23m 49s de 22 de Abril de 2014, o Capitão observou o
limbo inferior do Sol na Passagem Meridiana e obteve a altura
instrumental (ai) de 44° 29,7' (erro instrumental igual a – 0,2’).
Sabendo que seu olho durante a observação estava com uma elevação
de 2,9 metros em relação ao nível do mar, o Capitão calculou a altura
verdadeira (av) do astro, tendo obtido:
( a ) 44° 41,5’
( b ) 47° 12,6’
( c ) 47° 56,9’
( d ) 49° 14,5’
( e ) 51° 29,3’
ei é dado no enunciado. Do Almanaque Náutico, encontra-se dep = -3,0'
(veja a página A2). Assim:
Resposta: A
DICA PARA PROVA: as correções aplicadas à altura instrumental
normalmente são de algumas dezenas de minutos. Note como somente a
alternativa A é próxima da altura instrumental de 44º 29,7' dada no
enunciado da questão; todas as outras alternativas apresentam valores de
quase 3 graus ou mais acima da altura instrumental. Sem fazer qualquer
conta, é bem possível saber de antemão que a resposta correta seria
provavelmente a alternativa A mesmo.
(Essencial - CPA REFENO/2014)
Às HMG = 14h 17m 04s de 21 de Agosto de 2014, o Capitão observou o
limbo inferior do Sol na Passagem Meridiana e obteve a altura
instrumental (ai) de 72° 31,8' (erro instrumental igual a – 0,3’).
Sabendo que seu olho durante a observação estava com uma elevação
de 2,5 metros em relação ao nível do mar, o Capitão calculou a altura
verdadeira (av) do astro, tendo obtido:
( a ) 71° 56,9’ .
( b ) 72° 08,1’.
( c ) 72° 29,3’.
( d ) 72° 31,5’.
( e ) 72° 44,3’.
A dep para 2,5 metros é -2,8' (ver página A2 do Almanaque Náutico).
Resposta: E
(Reforço - CPA EXTRA/2014)
Às HMG=14h 32m 21,0s de 25 de outubro de 2014, o Capitão colimou o
limbo inferior do Sol na Passagem Meridiana e obteve a altura
instrumental (ai) de 76° 41,2' (erro instrumental igual a – 0,3’).
Sabendo-se que o olho do observador estava com uma elevação de 2,9
metros em relação ao nível do mar, o Capitão calculou a altura
verdadeira do astro tendo obtido.
a) 76° 41,5’
b) 76° 25,7’
c) 76° 19,4’
d) 77° 01,8’
e) 76° 53,9’
A dep para 2,9 metros é -3,0' (ver página A2 do Almanaque Náutico).
Resposta: B
(Reforço - CPA I/2015)
Às HMG = 14h 28m 13,0s do dia 15/abril/2015, o Capitão colimou o
limbo inferior do Sol na passagem meridiana e obteve a altura
instrumental (ai) de 61° 46,7' (erro instrumental – 0,4’). Sabendo que
seu olho durante a observação estava com uma elevação de 2,7 metros
em relação ao nível do mar, o Capitão calculou a altura verdadeira do
astro, tendo achado:
( a ) 61° 58,8’.
( b ) 62° 00,5’.
( c ) 61° 51,6’.
( d ) 61° 46,5’.
( e ) 62° 03,1’.
A dep para 2,7 metros é -2,9 ' (ver página A2 do Almanaque Náutico).
A correção para abril, limbo inferior e ap de 61º 43,4' é c = +15,4' (ver
página A2 do Almanaque Náutico).
Resposta: A
(Reforço - CPA II/2015)
Em 22/out, o Capitão, com seu sextante na Hleg = 12h 00m 58s, colimou
o limbo inferior do Sol na passagem meridiana e obteve a altura
instrumental (ai) de 83° 07,4' (erro instrumental – 0,4’). Sabendo que
seu olho durante a observação estava com uma elevação de 2,5 metros
em relação ao nível do mar, o Capitão calculou a altura verdadeira do
astro tendo encontrado:
( a ) 82° 46,2’.
( b ) 83° 20,2’.
( c ) 83° 10,9’.
( d ) 82° 51,6’.
( e ) 83° 17,0’.
A dep para 2,5 metros é -2,8' (ver página A2 do Almanaque Náutico).
Resposta: B
(Reforço - CPA I/2016)
Às HMG = 15h 22m 57s, do dia 14 de março, estando seu olho a 3,7
metros do nível do mar, o Capitão observou o limbo superior do Sol na
passagem meridiana, obtendo a altura instrumental (ai) de 86° 47,3’.
Ao calcular a altura verdadeira do centro do Sol, o Capitão obteve:
(erro instrumental de – 0,4’)
( a ) 86° 16,7’
( b ) 86° 27,3’
( c ) 86° 11,1’
( d ) 86° 49,8’
( e ) 86° 47,3’
A dep para 3,7 metros é -3,4 ' (ver página A2 do Almanaque Náutico).
Resposta: B
(Reforço - CPA EXTRA/2016)
Às HMG = 14h 29m 18,0s, do dia 21/Jul, o Capitão ao observar com o
sextante (erro instrumental – 2,2’) o limbo superior do Sol na passagem
meridiana, obtém a altura instrumental (ai) de 81° 09,4'. Estando seu
olho durante a observação com uma elevação de 8 metros em relação
ao nível do mar, a altura verdadeira do Sol será:
(A) 81° 18,3’
(B) 80° 46,2’
(C) 80° 51,8’
(D) 81° 34,3’
(E) 80° 25,0’
A dep para 8 metros é -5,0 ' (ver página A2 do Almanaque Náutico).
Resposta: B
(Essencial - CPA II/2016)
Ao colimar o limbo inferior do Sol durante a culminação em 30/09, o
Capitão obteve a altura instrumental (ai) de 81° 47,3’. Sabendo que o
erro instrumental (ei) de seu sextante era de + 0,8’ e que seu olho
durante a observação estava com uma elevação de 12 pés em relação ao
nível do mar, o Capitão calculou a altura verdadeira (a) do astro e
achou:
(A) 81° 58,3’
(B) 82° 00,5’
(C) 82° 03,6’
(D) 81° 47,3’
(E) 82° 01,8’
Note que aqui a elevação do olho foi dada em pés. A dep para 12 pés é -3,4
', conforme página A2 do Almanaque.
Então:
Resposta: B
(Reforço - CPA I/2017)
Às HMG = 17h 52m 28,0s deste dia 30/03, o Capitão colimou o limbo
inferior do Sol na passagem meridiana e obteve a altura instrumental
(ai) de 84° 16,8' (erro instrumental igual a –0,3’). Sabendo que seu olho
durante a observação estava com uma elevação de 2,5 metros em
relação ao nível do mar, o Capitão calculou a altura verdadeira do
astro, tendo achado:
( a ) 84° 58,8’.
( b ) 84° 29,8’.
( c ) 85° 21,6’.
( d ) 83° 54,2’.
( e ) 85° 23,5’.
A dep para 2,5 metros é -2,8 ' (ver página A2 do Almanaque Náutico).
Resposta: B
(Reforço - CPA II/2017)
Às HMG = 13h 24m 13s do dia 15 de setembro de 2017, o Sol culminou
e o Capitão, colimando o limbo inferior do astro, obteve a altura
instrumental (ai) de 85° 15,8’. A observação foi efetuada com uma
elevação do olho do observador de 3,7 metros acima do nível do mar. O
erro instrumental havia sido calculado no porto, pela observação direta
do Sol, sendo encontrado o valor de – 0,3’. De posse dessa altura
fornecida pelo seu sextante, calculou a altura verdadeira do centro do
Sol, tendo obtido:
( a ) 85° 27,9’.
( b ) 85° 13,4’.
( c ) 84° 58,3’.
( d ) 85° 31,6’.
( e ) 85° 49,5’.
A dep para 3,7 metros é -3,4 ' (ver página A2 do Almanaque Náutico).
Resposta: A
5.2.DETERMINAÇÃO DA LONGITUDE
No momento da Passagem Meridiana do Sol, o observador deve anotar o
horário com a maior precisão possível. E pronto! Isto, junto com a data, é
tudo que é necessário para calcular a longitude!
Note que para uso do Almanaque Náutico, o horário da passagem meridiana
é dado em Hora Média de Greenwich (siglas HMG ou GMT, tanto faz), ou
seja, utiliza-se a hora no fuso que contém o meridiano de Greenwich. Se o
horário da observação for dado, por exemplo, em Hora Legal (Hleg –
veremos o que é isso em breve), será necessária fazer algumas conversões
para se descobrir a HMG.
De qualquer forma, em todas as provas para Capitão Amador desde 2013
até 2017, a hora de observação do Passagem Meridiana do Sol sempre foi
fornecida em HMG, à exceção da prova de outubro de 2015. Ela está
resolvida mais adiante e, em capítulo mais à frente, daremos mais detalhes
sobre a conversão de Hleg para HMG e vice-versa.
Bem... feita a observação da passagem meridiana do Sol e tendo sido
anotado o horário, cuja precisão deve ser em segundos, são feitas duas
consultas ao Almanaque Náutico.
A primeira consulta é feita na Página Diária do Almanaque correspondente
ao dia da observação, e utiliza a hora cheia da culminação do Sol
(desprezando os minutos e sem arredondar) para descobrir a posição da
projeção do Sol em termos de longitude na hora cheia imediatamente
anterior à observação.
A segunda consulta é feita na Página de Acréscimos e Correções
correspondente ao minuto da observação (o Almanaque tem uma página
para cada minuto, de zero até 59). Na página correspondente ao minuto da
observação, entra-se com os segundos, e encontra-se um valor a ser somado
àquele encontrado na consulta feita à Página Diária.
Confuso?
Acho que sim! Mas vamos fazer um exercício passo a passo e tenho certeza
que você verá como é simples de se determinar a longitude a partir do
horário (em HMG) da observação da Passagem Meridiana do Sol. Vou
utilizar este primeiro exercício para apresentar as páginas do Almanaque
Náutico que são utilizadas.
(Essencial - CPA II/2017)
Às HMG = 13h 24m 13s do dia 15/Set/17, o Sol culminou, e tendo
encontrado a altura verdadeira do Sol de 85° 27,9’, pede-se a longitude
meridiana.
( a ) 022° 05,9’ W.
( b ) 022° 16,8’ W.
( c ) 022° 25,3’ W.
( d ) 022° 09,6’ W.
( e ) 022° 31,5’ W.
Além do horário HMG da culminação do Sol e da data, qualquer outro dado
é desnecessário para se encontrar a longitude.
Para resolver o problema, a primeira coisa a ser feita é procurar no
Almanaque Náutico de 2017 (sim! Você tem que usar o Almanaque do ano
correto!) a Página Diária do dia 15 de setembro.
O aspecto da Página Diária de 15 de setembro de 2017 pode ser visto na
figura seguinte (se a resolução estiver ruim, visite a página do facebook
deste livro e procure por um link de onde você poderá baixar o material de
apoio). Como você mesmo pode constatar, a Página Diária contém, na
verdade, dados de três dias. No caso, são mostradas tabelas referentes aos
dias 13, 14 e 15 de setembro de 2017.
Se você parar um tempo para analisar a Página Diária - e eu recomendo que
você faça isso para se familiarizar - verá que ela contém alguns dados
referentes às trajetórias do Sol e da Lua. Vamos só citar alguns deles:
Ângulo Horário do Astro (o AHG), declinação (dec), nascer e pôr do Sol e
da Lua, Passagem sobre o Meridiano de Greenwich, etc. Enfim... são dados
que nos permitem conhecer o movimento da Lua e do Sol ao longo do dia
em questão.
Nem todos esses dados nos serão úteis para a prova. Os campos que nos
interessarão estão marcados na figura. O maior campo, mais à esquerda,
será utilizado para cálculos de longitude e latitude. O pequeno campo na
parte inferior da página nos permite fazer correções úteis para o cálculo de
latitude. E o campo embaixo, mais à direita, é utilizado para prever o
horário da Passagem Meridiana do Sol. Vamos estudar todos esses campos
no momento certo.
Uma vez familiarizado com a Página Diária, vamos voltar ao nosso
problema, que consiste em encontrar a longitude, dada a hora e o dia da
Passagem Meridiana do Sol.
Estando na página Diária correta do Almanaque Náutico, procure na coluna
AHG do SOL pela hora cheia (em HMG!) em que foi observada a
culminação. Atenção para não pegar a hora certa, mas do dia errado. O dia é
sinalizado no canto mais à esquerda da página. E lembre-se sempre de
utilizar a hora média de Greenwich.
Conforme o dado do problema (culminação às HMG = 13h 24m 13s do dia
15/Set/17), devemos procurar a linhas das 13h no dia 15 de setembro, e, na
coluna AHG, temos então o valor de AHG = 16º 13,5'.
O que significa esse AHG? AHG é o Ângulo Horário em Greenwich. É a
posição da projeção do Sol, em graus, a partir de Greenwich no sentido de
leste para oeste. Veja a figura a seguir, onde vemos a Terra “de cima”,
“flutuando” acima do polo norte.
Resposta: E
(Reforço - CPA EXTRA/2014)
Às HMG=14h 32m 21,0s de 25 de outubro de 2014, o Capitão colimou o
limbo inferior do Sol na Passagem Meridiana A longitude na passagem
meridiana foi:
a) 042° 15,7’ W
b) 041° 53,5’ W
c) 041° 48,0’ W
d) 042° 04,1´ W
e) 041° 55,6’ W
As páginas do Almanaque Náutico necessárias para resolver esta questão
estão a seguir.
A resolução é:
Resposta: D
(Reforço - CPA II/2014)
Às HMG = 14h 10m 51,0s de 12/out/2014, o Sol culminou. A Longitude
meridiana na ocasião foi:
( a ) 036° 11,6’ W
( b ) 035° 48,3’ W
( c ) 035° 52,5’ W
( d ) 035° 58,9’ W
( e ) 036° 05,7’ W
As páginas do Almanaque Náutico necessárias para resolver esta questão
estão nas páginas seguintes. A versão Kindle pode reduzir a resolução
destas páginas. Se você tiver dificuldades, lembre-se que uma você pode
baixar um arquivo com as páginas do Almanaque Náutico. O link está na
página do Facebook deste livro.
A resolução é:
Resposta: E
(Reforço - CPA I/2015)
No dia 15 de abril de 2015, às HMG = 14h 28m 13,0s, o Capitão
colimou o limbo inferior do Sol na passagem meridiana. A Longitude
Meridiana foi:
( a ) 037° 21,6’ W
( b ) 037° 05,4’ W
( c ) 037° 12,2´ W
( d ) 037° 01,9’ W
( e ) 036° 59,5’ W
As páginas do Almanaque Náutico necessárias para resolver esta questão
estão nas páginas seguintes. A versão Kindle deste livro pode reduzir a
resolução destas páginas. Se você tiver dificuldades, lembre-se que uma
você pode baixar um arquivo com as páginas do Almanaque Náutico. O
link está na página do Facebook deste livro.
A resolução é:
Resposta: Esta questão foi anulada na prova, pois não continha a resposta
correta (37º 02,2') entre as alternativas.
(Essencial - CPA II/2015)
No dia 22 de outubro de 2015, e na hora legal Hleg = 12h 00m 58s,
sendo a longitude estimada em Long = 033° 53,0’W, houve a Passagem
Meridiana do Sol. A Longitude na passagem meridiana foi de:
( a ) 033° 56,2’ W.
( b ) 033° 51,5’ W.
( c ) 034° 06,9’ W.
( d ) 033° 49,6’ W.
( e ) 034° 01,7’ W.
Esta questão tem um detalhe! O horário da Passagem Meridiana do Sol não
é dado na Hora Média de Greenwich (HMG), mas na hora legal (Hleg). Se
não convertermos o Hleg em HMG, vamos errar.
Hora legal, de forma simplificada, é o horário que vemos no relógio. Se
vamos para a Europa ou Estados Unidos, ou qualquer outro lugar de uma
longitude um tanto diferente de onde estamos, sabemos que temos que
ajustar nossos relógios. Essa é a hora legal, e ela é determinada pelos fusos
horários.
Idealmente, a Terra seria dividida em 24 fusos, cada um tendo uma hora
legal. O fuso inicial é centrado no meridiano de Greenwich, e se estende por
7,5º de longitude para um lado e para o outro, no sentido leste e oeste (cada
fuso tem 15º de largura, pois são 360º de circunferência da Terra, dividido
por 24 horas; 360/24=15).
Relógios que estão nos Fusos à leste de Greenwich estarão ajustados para
marcar 1 hora a mais para cada mudança de fuso, e nos fusos à oeste de
Greenwich, os relógios marcarão 1 hora a menos para cada mudança de
fuso (em relação a HMG).
Na prática, a mudança de uma hora para outra pode levar em consideração
obstáculos geográficos ou divisões políticas. Para a prova de Capitão
Amador, estas divisões não são levadas em consideração. Considera-se que
cada fuso tem largura fixa de 15º, com o fuso zero centrado em torno de
Greenwich.
Nós vamos resolver esta questão de forma simplificada, e deixar os estudos
mais avançados sobre fusos e hora legal para capítulo posterior.
Para esta questão, como estamos falando de uma longitude estimada em
33º 53' W, vamos localizar essa posição em relação ao Meridiano de
Greenwich, e também em relação aos fusos horários.
Veja o esquemático a seguir.
Para fazer este desenho, primeiro foi feita a linha horizontal, e depois foi
desenhado o Meridiano de Greenwich, e foram identificadas as direções W
e E.
Depois, em torno de Greenwich, delimitou-se o fuso zero (7,5º para cada
lado). Como queremos saber em qual fuso está a posição estimada do
barco (para assim encontrar a hora HMG da Passagem Meridiana do Sol),
continuamos desenhando mais fusos na direção W (pois o barco está a
oeste de Greenwich). Como cada fuso tem largura de 15º, os limites dos
próximos fusos são de 22,5º e 37,5º (ou seja, 7,5 + 15 e 7,5 + 15 + 15).
O fuso em torno de Greenwich tem horário legal igual a GMT+ 0 horas. O
fuso entre 7,5º W e 22,5º W tem horário legal igual a GMT - 1 hora. O fuso
entre 22,5ºW e 37,5ºW tem horário legal igual a GMT - 2 horas. Lembre-se
que fusos a oeste de Greenwich são ajustados para menos. E é nesse fuso
que está nosso barco, como se vê na figura.
Como a observação foi feita às Hleg = 12h 00m 58s e a posição estimada
do barco está no fuso referente a GMT - 2 horas, podemos colocar isso em
forma de equação, onde
Hleg = GMT +/- diferença do fuso
Pelo nosso diagrama, na posição estimada, a Hleg é:
Hleg = GMT - 2 horas
E assim:
Hleg = GMT - 2 horas
12h 00m 58s = GMT - 2h
GMT = 12h 00m 58s + 2h = 14h 00m 58s.
O mais importante desta explicação não é exatamente as continhas sobre a
hora legal, mas o diagrama. Aprenda a fazê-lo e utilizá-lo. Ele pode ser
útil.
A partir daqui, a resolução do exercício é como os anteriores. As páginas
do Almanaque Náutico necessárias para resolver esta questão estão nas
páginas seguintes. A versão Kindle deste livro pode reduzir a resolução
destas páginas. Se você tiver dificuldades, lembre-se que uma você pode
baixar um arquivo com as páginas do Almanaque Náutico. O link está na
página do Facebook deste livro.
A resolução é:
Resposta: C
(Reforço - CPA I/2016)
No dia 14 de março de 2016, às HMG = 15h 22m 57s, na posição
estimada Lat = 01° 19,1’N e Long = 048° 16,0’W, o Sol culminou.
A Longitude calculada na Passagem Meridiana foi de
( a ) 048° 25,1’ W
( b ) 048° 16,0’ W
( c ) 048° 28,8’ W
( d ) 048° 03,7’ W
( e ) 048° 36,3’ W
As páginas do Almanaque Náutico necessárias para resolver esta questão
estão nas páginas seguintes. A versão Kindle deste livro pode reduzir a
resolução destas páginas. Se você tiver dificuldades, lembre-se que uma
você pode baixar um arquivo com as páginas do Almanaque Náutico. O
link está na página do Facebook deste livro.
A resolução é:
Resposta: C
(Reforço - CPA EXTRA/2016)
Ocorrida a Passagem Meridiana do Sol no dia 21/07/2016, às HMG =
14h 29m 18,0s, a Longitude na Passagem Meridiana será:
A) 037° 32,4´ W
B) 035° 29,9´ W
C) 035° 18,4´ W
D) 035° 12,0’ W
E) 035° 43,1’ W
As páginas do Almanaque Náutico necessárias para resolver esta questão
estão nas páginas seguintes. A versão Kindle deste livro pode reduzir a
resolução destas páginas. Se você tiver dificuldades, lembre-se que uma
você pode baixar um arquivo com as páginas do Almanaque Náutico. O
link está na página do Facebook deste livro.
A resolução é:
Resposta: E
(Reforço - CPA II/2016)
Às HMG = 14h 06m 39,0s de 30/09/2016 o Sol culminou e a longitude
calculada na Passagem Meridiana no dia 30 de setembro foi:
(a) 034° 05,4’ W
(b) 033° 52,9’ W
(c) 034° 33,8’ W
(d) 033° 59,1’ W
(e) 034° 13,0’ W
As páginas do Almanaque Náutico necessárias para resolver esta questão
estão nas páginas seguintes. A versão Kindle deste livro pode reduzir a
resolução destas páginas. Se você tiver dificuldades, lembre-se que uma
você pode baixar um arquivo com as páginas do Almanaque Náutico. O
link está na página do Facebook deste livro.
A resolução é:
Resposta: E
(Reforço - CPA I/2017)
Às HMG = 17h 52m 28,0s do dia 30/03, o Capitão colimou o limbo
inferior do Sol na passagem meridiana. A longitude meridiana foi
( a ) 087° 22,6’ W.
( b ) 086° 59,4’ W.
( c ) 087° 12,8’ W.
( d ) 087° 29,5’ W.
( e ) 087° 02,1´ W.
As páginas do Almanaque Náutico necessárias para resolver esta questão
estão nas páginas seguintes. A versão Kindle deste livro pode reduzir a
resolução destas páginas. Se você tiver dificuldades, lembre-se que uma
você pode baixar um arquivo com as páginas do Almanaque Náutico. O
link está na página do Facebook deste livro.
A resolução é:
Resposta: E
A maioria dos problemas da prova de Capitão Amador se concentra no
Oceano Atlântico, ou seja, em torno de 30º a 40º de longitude Oeste. Vamos
resolver um exercício cuja localização está em uma longitude à Leste de
Greenwich, pois é bem possível que alguma prova possa inovar neste
sentido.
A resolução não é muito diferente. Você só deve estar atento que a posição
do Sol (AHG) é contada de 0 a 360º no sentido a oeste de Greenwich,
enquanto a longitude é contada de 0 a 180º para leste e oeste de Greenwich,
e fazer as devidas conversões. Note que o AHG (obtido na Página Diária
para a hora cheia) continua sendo somado ao acréscimo obtido na Página de
Acréscimos e Correções.
(Essencial - EXERCÍCIO 4)
Às HMG = 09h 53m 04s de 29/03/2016 o Sol culminou. Calcule a
Longitude Meridiana.
Para este exercício, você pode utilizar as páginas do Almanaque da
questão anterior (questão da prova CPA I/2017). Os trechos necessários
também estão separados a seguir.
A resolução é:
5.3.DETERMINAÇÃO DA LATITUDE
Para se determinara latitude, os dados necessários são:
1. o dia e o horário da Passagem Meridiana do Sol (culminação)
2. a altura verdadeira do Sol em relação ao horizonte.
3. a latitude estimada do observador.
Note que precisamos da altura verdadeira do Sol, ou seja, a altura medida
com o sextante (altura instrumental) já corrigida para (i) o erro
instrumental, (ii) a elevação do olho do observador e (iii) os efeitos de
difração considerando se a medida da altura foi feita usando o limbo
inferior ou superior do Sol.
Normalmente, na prova, a altura verdadeira não é dada. Ela geralmente é
calculada em uma das questões anteriores. Um erro ao encontrar a altura
verdadeira pode causar um erro na determinação da latitude. Por sorte,
como vimos, encontrar a altura verdadeira é uma questão bem simples. É só
ter atenção e não errar nenhum número ou nenhuma soma ou subtração. O
lado bom disso é que se você errar a questão que calcula a altura verdadeira,
você possivelmente não encontrará a alternativa correta para o cálculo da
latitude e notará seu erro. Assim, você tem a chance de voltar atrás e refazer
suas contas.
NOTA IMPORTANTE: Por questões de didática, neste capítulo daremos a
altura verdadeira diretamente no enunciado, a não ser que mencionado ao
contrário. Lembre-se que na prova, em geral, você terá calculado esta altura
em uma questão anterior.
Sobre o dia e a hora da culminação do Sol, estes são dados necessários para
encontrarmos a declinação do Sol. A declinação do Sol é o ângulo formado
entre o plano que contém o equador e a linha que liga o centro da Terra ao
centro do Sol. É como se fosse a latitude do astro, já que a latitude também
é medida da mesma forma (é o ângulo entre a linha que liga um ponto da
superfície terrestre e o plano que contém o equador).
Note que:
z + av = 90°
e note também que, como temos o valor de av (altura verdadeira do Sol),
sempre podemos calcular o valor de z.
Note também que temos o valor de dec, via o uso do Almanaque Náutico
(foi isso que calculamos no exercício anterior).
Assim, a única coisa que falta é encontrar a latitude phi.
Mas antes de irmos para a determinação da latitude, certifique-se de ter
entendido a figura. Vamos rever o método de desenhá-la, simplificando. Ela
será utilizada em todos os problemas relacionados à determinação da
latitude. Recomendo fortemente que você sempre faça essa figura ao se
deparar com problemas envolvendo latitude.
Siga os passos a seguir para desenhar esse esquema que apresentamos há
pouco:
1. Faça um ponto representando o centro da Terra
2. Desenhe uma linha horizontal passando pelo centro da Terra,
representando o equador. Acima dela é o Norte, e abaixo é o Sul. Você
também pode fazer uma linha mais fraca ou pontilhada, representando a
superfície da Terra, se quiser.
E aqui teremos
E vemos que
Resposta: E
(Essencial - CPA II/2013)
Na Passagem Meridiana, e considerando os dados da questão anterior,
o Sol está:
A) entre o zênite e o Equador celeste.
B) na direção do Sul Verdadeiro.
C) na direção 000°.
D) ao norte do Equador celeste.
E) entre o zênite e o Norte verdadeiro.
Do diagrama, repetido a seguir, vemos que a resposta é “B) na direção do
Sul Verdadeiro”.
Com esta figura já podemos ver que o Sol está entre o zênite e o equador, e
resposta da pergunta sobre a posição relativa do Sol é a alternativa B.
Continuemos com o cálculo da latitude.
Calculando o valor de z:
z = 90º - a =
= 90º - 79° 31,6’ =
= 10º 28,4'.
Observando a figura, vemos que a latitude é calculada como segue:
Resposta: ALTERNATIVA C para a questão sobre latitude.
(Essencial - CPA REFENO/2014)
Dados:
Data e hora da culminação do Sol: HMG = 14h 17m 04s de 21 de agosto
de 2014;
Altura verdadeira do Sol na culminação: 72° 44,3’;
Posição estimada: Latitude 05° 13’,0 S e Longitude 033° 12’,0 W.
A latitude calculada na passagem meridiana no dia 21 de agosto foi de:
( a ) 05° 09,8’ S.
( b ) 05° 11,7’ S.
( c ) 05° 15,1’ S.
( d ) 05° 17,3’ S.
( e ) 05° 25,9’ S.
O azimute do Sol em relação à posição estimada do veleiro na
Passagem Meridiana desse dia seria:
( a ) 270°.
( b ) 180°.
( c ) 090°.
( d ) 060°.
( e ) 000°.
As páginas do Almanaque Náutico necessárias para resolver esta questão
estão nas páginas seguintes. Se a resolução estiver ruim, lembre-se do
material de apoio. Procure o link para este material na página do facebook
deste livro.
Comecemos pelo cálculo da declinação.
Da Página Diária para 21 de agosto:
dec(14h) = 12°00,8’ N
d = 0,8, decrescente
Da página de Acréscimos e Correções:
corr = 0,2 (para 17 minutos e d =0,8)
Assim, a declinação do Sol na culminação é dec = 12°00,8’ - 0°00,2’ =
12°00,6’ N.
Note que, por termos uma declinação decrescente com o tempo, a correção
foi negativa na conta acima.
A figura que representa o problema é:
Com esta figura já podemos ver que o Sol está ao norte, no azimute 000° do
observador. Para a pergunta sobre a posição relativa do Sol, a resposta
correta é a alternativa E. Continuemos com o cálculo da latitude.
Calculando o valor de z:
z = 90º - a = 90º - 72° 44,3’= 17º 15,7’.
Observando a figura, vemos que a latitude é calculada como segue:
Resposta: ALTERNATIVA C para a questão sobre latitude.
DICA: na passagem meridiana, o azimute do Sol somente poderá ser zero
graus (ou seja, ao norte do observador) ou 180 graus (ao sul do observador).
Ele também poderia estar, em uma situação especialíssima, exatamente
acima do observador, coincidindo com o zênite, quando, então, não cabe
falar em azimute.
(Essencial - CPA EXTRA/2014)
Dados:
Data e hora da culminação do Sol: HMG=14h 32m 21,0s do dia 25 de
outubro de 2014.
Altura verdadeira do Sol: 76° 53,9’.
Posição estimada: LAT = 25° 23,0’S e LONG = 041° 54,0’W.
A latitude meridiana calculada foi:
a) 25° 23,7’ S
b) 25° 42,8’ S
c) 25° 18,2’ S
d) 25° 29,9’ S
e) 25° 33,5’ S
As tabelas do Almanaque Náutico necessárias para resolver esta questão
estão nas páginas seguintes. Se a resolução estiver ruim, lembre-se do
material de apoio. Procure o link para este material na página do facebook
deste livro.
Comecemos pelo cálculo da declinação.
Da Página Diária para 25 de outubro:
dec(14h) = 12°11,6’ S
d = 0,9, crescente
Da página de Acréscimos e Correções:
corr = 0,5’ (para 32 minutos e d =0,9)
Assim, a declinação do Sol na culminação é dec = 12°11,6’ + 0°00,5’ =
12°12,1’ S.
A figura que representa o problema é:
Calculando o valor de z:
z = 90º - a = 90º - 76° 53,9’= 13º 06,1’.
Observando a figura, vemos que a latitude é calculada como segue:
Resposta: C.
(Essencial - CPA I/2015)
Dados:
Data e hora da culminação do Sol: HMG = 14h 28m 13,0s
do dia 15 de abril de 2015.
Altura verdadeira do Sol: 61° 58,8’.
Posição estimada: Lat = 18° 12,2’S e Long = 037° 20,5’W.
A Latitude na Passagem Meridiana calculada pelo Capitão foi:
( a ) 18° 08,7’ S
( b ) 18° 01,2’ S
( c ) 18° 14,0’ S
( d ) 18° 11,7’ S
( e ) 17° 59,5’ S
Resposta: C.
(Reforço - CPA II/2015)
Dados:
Data e hora da culminação do Sol: HMG = 14h 00m 58,0s
do dia 22 de outubro de 2015.
Altura verdadeira do Sol: 83° 20,2’.
Posição estimada: Lat = 04° 22,0’S e Long = 033° 53,0’W
A Latitude na passagem meridiana calculada pelo Capitão foi:
( a ) 04° 24,0’ S.
( b ) 03° 58,8’ S.
( c ) 04° 13,0’ S.
( d ) 04° 19,8’ S.
( e ) 03° 51,5’ S.
Responderemos esta questão em conjunto com a questão seguinte:
(Reforço - CPA II/2015)
Na posição para a culminação no dia 22/10, em relação ao iate, o Sol
estaria:
( a ) entre o Equador e o Zênite.
( b ) no azimute 000°.
( c ) entre o Equador e o Polo Norte.
( d ) no azimute 090°.
( e ) ao sul do Zênite.
As tabelas do Almanaque Náutico necessárias para resolver esta questão
estão nas páginas seguintes. Se a resolução estiver ruim, lembre-se do
material de apoio. Procure o link para este material na página do facebook
deste livro.
Comecemos pelo cálculo da declinação.
Da Página Diária para 22 de outubro:
dec(14h) = 11°03,8’ S
d = 0,9, crescente
Da página de Acréscimos e Correções:
corr = 0,0’ (para 0 minutos e d =0,9)
Assim, a declinação do Sol na culminação não tem correção e é dec =
11°03,8’ S.
A figura que representa o problema é:
Com esta figura já podemos ver que o Sol está ao sul do zênite, no azimute
180°. Para a pergunta sobre a posição relativa do Sol, a resposta correta é
a alternativa E. Continuemos com o cálculo da latitude.
Calculando o valor de z:
z = 90º - a = 90º - 83° 20,2’ = 6º 39,8’.
Observando a figura, vemos que a latitude é calculada como segue:
Resposta: ALTERNATIVA A.
(Reforço - CPA I/2016)
Dados:
Data e hora da culminação do Sol: HMG = 15h 22m 57s do dia 14 de
março de 2016.
Altura verdadeira do Sol: 86° 27,3’
Posição estimada: Lat = 01° 19,1’N e Long = 048° 16,0’W.
A Latitude na passagem meridiana calculada pelo Capitão foi:
( a ) 01° 21,2’ N
( b ) 01° 26,5’ N
( c ) 00° 06,9’ S
( d ) 01° 11,4’ N
( e ) 01° 09,3’ N
As tabelas do Almanaque Náutico necessárias para resolver esta questão
estão nas páginas seguintes. Se a resolução estiver ruim, lembre-se do
material de apoio. Procure o link para este material na página do facebook
deste livro.
Comecemos pelo cálculo da declinação.
Da Página Diária para 14 de março:
dec(15h) = 2°11,9’ S
d = 1,0 decrescente
Da página de Acréscimos e Correções:
corr = 0,4’ (para 22 minutos e d =1,0)
Assim, a declinação do Sol na culminação é dec = 2°11,9’ - 0°00,4’ =
2°11,5’ S
A figura que representa o problema é:
Calculando o valor de z:
z = 90º - a = 90º - 86° 27,3’= 3º 32,7’.
Observando a figura, vemos que a latitude é calculada como segue:
Resposta: ALTERNATIVA A.
Calculando o valor de z:
z = 90º - a = 90º - 84° 29,8’= 5º 30,2’.
Observando a figura, vemos que a latitude é calculada como segue:
Resposta: D.
(Reforço - CPA II/2017)
Dados:
Posição estimada: LONG = 022° 21,0’W e LAT = 07° 15,0’N.
Data e horário da culminação do Sol: HMG = 13h 24m 13s de 15 de
setembro de 2017
Altura verdadeira do centro do Sol: 85° 27,9’.
Com a altura verdadeira e a HMG da passagem meridiana do Sol, o
capitão teve condições de calcular a posição observada do veleiro neste
horário. A latitude meridiana obtida pelo capitão foi:
( a ) 07° 34,3’ N.
( b ) 07° 56,8’ N.
( c ) 07° 10,7’ N.
( d ) 07° 16,5’ N.
( e ) 07° 21,3’ N.
Responderemos em conjunto também a questão abaixo.
(Reforço - CPA II/2017)
O capitão concluiu que o Sol sobre o seu círculo horário estaria
( a ) com azimute norte.
( b ) entre o zênite e o Polo norte celeste.
( c ) a 180° do nadir.
( d ) entre o zênite e o equador celeste.
( e ) com ângulo no zênite igual a 000°.
As tabelas do Almanaque Náutico necessárias para resolver esta questão
estão nas páginas seguintes. Se a resolução estiver ruim, utilize o material
de apoio que pode ser baixado através de um link na página do Facebook
deste livro.
Comecemos pelo cálculo da declinação.
Da Página Diária para 15 de setembro:
dec(13h) = 2°49,6’ N
d = 1,0 decrescente
Da página de Acréscimos e Correções:
corr = 0,4’ (para 24 minutos e d =1,0)
Assim, a declinação do Sol na culminação é dec = 2°49,6’ - 0°00,4’ =
2°49,2’ N
A figura que representa o problema é:
Resposta: E.
Resposta: D
Vejamos agora uma questão que pede para se estimar a altura instrumental
do Sol. Neste tipo de questão temos que encontrar primeiro a altura
verdadeira e depois chegar à altura instrumental, através do desconto da
correção para refração dos raios solares, depressão e erro instrumental.
Vamos utilizar uma questão que caiu na prova CPA II/2017.
(Essencial - CPA II/2017)
Um veleiro de 40 pés realizava uma travessia entre Dakar, no Senegal, e
Salvador, na Bahia. Após suspender, o veleiro navegou vários dias com
céu nublado, o que obrigou o capitão a estimar a posição, uma vez que
o receptor GPS encontrava-se avariado. Na manhã do dia 15 de
setembro de 2017, com o céu claro e sem nuvens, o capitão preparou a
observação da passagem meridiana do Sol, estimando a posição em
LAT = 07° 15,0’N e LONG = 022° 21,0’W. A observação seria efetuada
com uma elevação do olho do observador de 3,7 metros acima do nível
do mar. O erro instrumental havia sido calculado no porto, pela
observação direta do Sol, sendo encontrado o valor de – 0.3’. A
Passagem Meridiana do Sol foi estimada para as 13h 24m.
Calcule a altura instrumental estimada do limbo inferior do Sol a ser
lida no sextante por ocasião da passagem meridiana.
( a ) 84° 59,7’
( b ) 85° 34,9’
( c ) 85° 22,1’
( d ) 85° 45,0’
( e ) 84° 48,2’
A primeira parte do problema é como nos anteriores, onde temos que
determinar a altura verdadeira do Sol.
As páginas do Almanaque Náutico necessárias para resolver esta questão
estão nas páginas seguintes. Se a resolução das páginas estiver ruim,
utilize o material de apoio que pode ser baixado através de um link na
página do Facebook deste livro.
Da Página Diária do Almanaque Náutico de 15 de setembro, vemos que a
declinação para as 13h é dec = 02° 49,6’ N, com d = 1,0 decrescente.
Na página de acréscimo e correções para 24m (já que a hora prevista era
13h 24m), com d = 1,0, a correção é corr = 0,4. Como “dec” é decrescente
com o passar das horas, a declinação do Sol é:
dec = dec(13h) - corr = 02° 49,6’ - 00° 00,4’ = 02° 49,2’ N.
Considerando a latitude estimada, o diagrama esquemático do problema é:
Resposta: B.
6. OUTROS PROBLEMAS COMUNS
No capítulo anterior estudamos problemas essenciais para o exame para
Capitão Amador. São problemas que - ouso dizer sem muito receio - tem
100% de chance de aparecerem na prova.
Neste capítulo, estudaremos problemas que costumam cair com uma
frequência menor. Alguns deles tem alta probabilidade de aparecerem,
outros nem tanto. São problemas diversos e encontraremos desde assuntos
novos (como a determinação do horário da preamar), como assuntos que se
baseiam em conhecimentos básicos ou adquiridos no capítulo anterior deste
livro (como as questões sobre fusos horários).
Neste capítulo, montado unicamente em questões que apareceram nos
exames para Capitão Amador de outubro de 2013 a outubro de 2017,
resolveremos questões sobre:
1. fusos horário, que deverão ser bastantes simples para o estudante que
entendeu os aspectos de conversão de hora legal que apresentamos no
capítulo anterior;
2. sobre posição estimada versus a posição determinada que,
essencialmente, não tem relação direta com navegação astronômica (mas
que aparecem na prova), e sim com a plotagem de coordenadas geográficas;
3. sobre problemas teóricos, envolvendo conceitos básicos de navegação
astronômica que ainda não foram abordados no capítulo anterior e,
portanto, importantes de serem assimilados;
4. os problemas práticos, que foi como chamei questões que envolvem o
uso do sextante;
5. o uso da Tábua de Pontos, um método simplificado de se calcular a
posição estimada de uma embarcação, assunto que pode cair também em
outras partes do exame para Capitão e que pode ser subsídio para calcular a
posição estimada;
6. por fim, sobre a determinação do horário da preamar utilizando a
passagem meridiana da lua, conceito pouco abordado nas provas e,
portanto, muitas vezes não estudado pelos candidatos.
Passemos a esses problemas.
6.1.FUSOS HORÁRIOS
Os problemas envolvendo fusos horários são mais ou menos comuns nas
provas para Capitão Amador. A probabilidade de alguma questão como
essas que vamos resolver neste capítulo é relativamente alta.
Se você entendeu bem como transformar hora legal em hora média de
Greenwich quando estudamos as questões para previsão da hora legal de
culminação do Sol, você não terá muitos problemas em resolver as questões
envolvendo fusos horários.
Nós partiremos logo para a resolução de questões de prova, já que as
explicações necessárias foram dadas anteriormente. Caso você tenha
dúvidas, sugiro voltar no capítulo anterior e estudar novamente as questões
de previsão da hora legal da Passagem Meridiana do Sol.
Em resumo, este tipo de questão se resume a encontrar o fuso de duas ou
mais posições com diferentes longitudes, e verificar a diferença de horas
entre eles.
Assim como a Terra tem o equador e os polos, também se supõe que esta
esfera tenha o Equador Celeste e os Polos Celestes. É só prolongar o eixo
da Terra em direção à esfera celeste e encontraremos, ali, o polo norte
celeste e o polo sul celeste. O equador celeste é o círculo formado pela
interseção do plano que contém o equador terrestre com a esfera celeste.
Vez ou outra, a prova para Capitão fala em polo elevado. Polo elevado nada
mais é que o polo celeste norte ou sul que está no mesmo hemisfério do
observador. Assim, se o observador estiver ao norte do equador, o polo
elevado será o polo celeste norte.
O contrário do polo elevado é o polo abaixado, que é aquele polo da esfera
celeste que está no hemisfério contrário ao do observador. No caso do nosso
exemplo, estando o observador no hemisfério norte, o polo abaixado seria o
polo celeste sul.
E se a esfera celeste tem polos e tem o equador, nada mais natural que tenha
meridianos. Assim como os meridianos da Terra, os Meridianos Celestes
são círculos máximos que passam pelos polos. Igualzinho aos meridianos
da Terra.
Alguns meridianos celestes especiais precisam ser conhecidos. O primeiro
deles é o Meridiano Superior. Este não é um círculo máximo, mas só
metade dele, indo de um polo a outro.
O nome especial é porque o Meridiano Superior contém o zênite do
observador. Acho que zênite você já deve saber o que é. Considerando um
observador na Terra, o zênite é o ponto na esfera celeste que está
exatamente acima do observador. Olhe para cima, e você estará olhando
para o zênite. O ponto oposto ao zênite chama-se nadir.
Pois bem, una o zênite com os polos celestes, e o meio círculo que se forma
na superfície da esfera celeste é o Meridiano Superior da sua posição.
É disto que a alternativa A fala. E é por isso que a alternativa A está correta.
A única diferença é que a alternativa fala em variação horário da
declinação, enquanto o gráfico aqui está numa escala de meses. Mas isso é
só uma questão de mudança de escala, as conclusões são as mesmas.
6.4.PROBLEMAS DA PRÁTICA
Questões de ordem prática na prova de navegação astronômico são raras,
mas podem aparecer. Estes são aqueles problemas ligados ao uso do
sextante e o modo de utilizá-lo. Vamos abordar duas questões que já caíram
em provas passadas.
(Importante - CPA I/2016)
O sextante é um instrumento de reflexão destinado à medida de
ângulos que, a bordo, é utilizado, principalmente, na Navegação
Astronômica para a determinação das alturas dos astros. Na figura
abaixo, que mostra as partes do sextante que possibilitam a leitura
dessas alturas instrumentais (ai), o valor total do ângulo medido é:
( a ) 44° 16,5’
( b ) 45° 15,0’
( c ) 46° 00,5’
( d ) 45° 16,4’
( e ) 46° 21,3’
Para os que são familiarizados com o uso de paquímetros e micrômetros,
esta questão não deverá apresentar muita dificuldade.
No arco do sextante, lê-se os graus, e no vernier, lê-se os minutos e décimos
de minutos. O vernier, o tambor do micrômetro e o arco do sextante estão
indicados na figura.
Para se ler os graus, basta olhar onde está o índice da alidade sobre o
arco. Na figura, é fácil ver que ele está logo após os 45°. O ângulo medido
será algo como 45° XX,X’. E isso já restringe a resposta correta às
alternativas B ou D.
No vernier, utilizado para medir os minutos de arco, devemos ver onde o
“0” do vernier está apontando no tambor do micrômetro. E vemos que o
“0” está logo após os 16’. Assim, já sabemos que o ângulo medido será
algo como 45° 16,X’. A partir daqui, já podemos dizer que a alternativa
correta é a D.
De qualquer forma, para se ler o décimo de minuto, deve-se procurar qual
risco da escala do vernier está mais alinhado com um dos riscos da escala
do tambor do micrômetro, e ler na escala do vernier.
O erro instrumental poderá agora ser lido nas escalas do vernier e do tambor
do micrômetro. Para se saber se o valor é positivo ou negativo, deve-se
olhar no índice da alidade sobre o arco (veja figura na questão anterior). Se
a alidade estiver à esquerda do zero, o valor do erro é negativo. Se estiver à
direita, o erro é positivo.
6.5.TÁBUA DE PONTOS
Algumas provas tem cobrado a Tábua de Pontos. É um método simples de
se estimar uma posição, desde que se tenha um ponto inicial, e se saiba o
rumo e a distância navegada.
Apesar de não ter relação direta com a navegação astronômica, alguns
exames cobram a Tábua para que se estime a posição inicial da embarcação
para, daí então, fazer as perguntas clássicas de navegação astronômica. Se o
candidato não souber utilizar a Tábua de Pontos, pode comprometer toda as
demais questões de navegação astronômica. Além disso, a Tábua de Pontos
pode aparecer na parte da prova de sobrevivência no mar, pois é
considerado um método rápido de se estimar, por exemplo, a posição de
uma balsa salva-vidas.
A Tábua de Pontos constitui-se de duas tabelas. A primeira tabela está
mostrada a seguir.
Esta primeira tabela decompõe o rumo em uma variação de latitude ( ) e
uma variação de longitude, que na tabela é chamada de “apartamento”,
abreviado "ap".
A segunda tabela é utilizada para correção da longitude porque, em altas
latitudes, ocorrem distorções. Por exemplo, uma distância de 60 milhas
náuticas (111,12 km) no sentido leste-oeste no equador equivale a um grau
de longitude mas essa mesma distância na latitude de 70°, mais próximo aos
polos, equivalerá a 2,92° de longitude.
Usaremos uma questão de prova para vermos como utilizar estas tabelas.
(Essencial - CPA II/2016)
Um Capitão Amador comandando seu veleiro de 65 pés realizava uma
travessia oceânica entre Las Palmas no arquipélago das Canárias e
Fernando de Noronha, quando às 7 horas da manhã (hora do fuso) do
dia 30 de setembro de 2016, estando no rumo 240° velocidade 8 nós,
verificou por comparação com a estimada (latitude = 05° 10’N e
longitude = 033° 35,2’W) para aquele horário (7 horas), que a posição
fornecida pelo receptor GPS não inspirava confiança. Resolveu então o
Capitão preparar a observação da passagem meridiana do Sol naquele
dia, estimando a posição que o iate estaria às 12 horas (hora do fuso)
mantendo o rumo e a velocidade e utilizando para o cálculo da
estimada a “Tábua do Ponto”.
Qual a posição estimada para as 12 horas calculada pelo Capitão
utilizando a “Tábua do Ponto”?
(a) Lat = 02° 05,0’N / Long = 033° 50,0’W
(b) Lat = 05° 10,0’N / Long = 034° 02,0’W
(c) Lat = 04° 45,0’N / Long = 034° 04,0’W
(d) Lat = 03° 16,5’N / Long = 033° 30,0’W
(e) Lat = 04° 50,0’N / Long = 034° 10,0’W
O enunciado nos dá a posição inicial (latitude = 05° 10’N e longitude =
033° 35,2’W) e sabemos que o veleiro navegou das 7 horas até as 12 horas
numa velocidade de 8 nós (ou seja, navegou por 5 horas). É fácil
determinar a distância navegada:
Distância navegada = 5h x 8 nós = 40 milhas náuticas.
A partir da posição inicial, temos que aplicar a variação de latitude e a
variação de longitude, que são calculadas a partir da tabela de pontos.
Primeiro, avalia-se a variação de latitude.
O primeiro passo é na primeira tabela, onde procuramos, entre as 4
primeiras colunas, o rumo navegado (ou o valor mais próximo do rumo
navegado). O rumo foi 240° e, para este valor, achamos os valores dos
fatores Delta-phi ( ) e ap.
No caso, Delta-phi = 0,5 e ap = 0,87. Estes são os fatores que temos que
multiplicar pela distância navegada para achar a variação em latitude e
longitude em minutos, respectivamente (por apartamento, pode-se entender
como o fator para a “variação de longitude, ainda não corrigida para
efeitos de deformação em altas latitudes”). Assim:
O fator é 1,00.
Agora, é só multiplicar o apartamento pelo fator para achar a variação de
longitude.
A longitude final é:
6.6.DETERMINAÇÃO DO HORÁRIO DA
PREAMAR
Estamos colocando este capítulo aqui porque uma questão como essa caiu
uma vez. Trata-se de se determinar o horário da preamar, utilizando dados
da maré do porto e a passagem meridiana da lua.
Este é o tipo de questão que pode surpreender o candidato, por ser
inesperada. Não é um assunto pedido frequentemente e é bem possível que
o candidato à Capitão nunca tenha estudado o assunto, apesar de estar
coberto pela literatura recomendada pela Marinha. O que fazer neste caso,
supondo que o candidato não tenha estudado este tipo de questão? Minha
sugestão é deixar este tipo de questão como última a ser respondida e, se
houver tempo, tentar decifrá-la, usando os conhecimentos adquiridos ao
longo dos estudos. À medida que formos decifrando a questão,
eventualmente algumas das alternativas apresentadas na prova podem
começar a fazer sentido e outras, poderão ser descartadas. Assim, aumenta-
se a chance de um acerto e de se ganhar mais alguns pontos que podem
assegurar a carteira de Capitão Amador.
(Essencial - CPA II/2015)
Já aterrando no Atol das Rocas, o Capitão verificou que as
profundidades fornecidas pelo ecobatímetro nas proximidades do atol
estavam bastante baixas para o calado do iate, pois era baixa-mar em
dia de sizígia (lua cheia). Verificou também que a publicação “Tábua
das Marés” não contempla o Atol, razão pela qual, para determinar o
melhor horário de demanda para o fundeio (preamar), seria necessário
consultar o Almanaque Náutico e o quadro “Informações sobre a
Maré” constante da carta de maior escala da região.
Considerando o quadro abaixo e os dados do Almanaque Náutico
constantes dos anexos, determine a Hora legal (Hleg) da preamar
diurna na região no dia 22/10/2015.
( a ) 11h 45m
( b ) 12h 14m
( c ) 07h 40m
( d ) 15h 11m
( e ) 09h 02m
Um dado que chama a atenção é o HWF&C, que é dado em horas. Isto é o
“estabelecimento do porto”. É o tempo que leva entre a passagem
meridiana da lua e o estabelecimento da maré alta na localização em
questão. Como você deve saber, existe um atraso entre esses eventos. Se
você já estudou sobre as marés, deve se lembrar que não é no momento que
a lua passa por cima que a maré alta se estabelece no porto. Este atraso,
para o caso de Atol das Rocas, é de 7h 40m.
Se você já estudou meteorologia para o exame de Capitão, é provável que
se lembre que a maré alta se estabelece tanto em função da passagem
meridiana da Lua sobre o meridiano superior, ou seja, a lua passando por
cima do porto, ou pela passagem no meridiano inferior, ou seja, pelo
meridiano oposto, quando a lua passa exatamente do outro lado do mundo.
Os outros dados da tabela (MHWS, MHWN, MLWN, MLWS e MSL) são
dados de altura de maré de sizígia e de quadratura, e nível médio do mar.
Como aqui se trata de uma questão para se determinar o momento da
preamar, e não sua altura, esses dados não são necessários.
Parece que já sabemos o que fazer, não? Precisamos:
1. encontrar o horário da passagem meridiana da lua sobre o Atol das
Rocas, e
2. somar com o estabelecimento do porto para, assim, descobrir o horário
da preamar e, por fim,
3. converter esse horário em Hleg, pois foi o que pediu a questão.
Temos que analisar tanto a passagem meridiana da Lua pelo meridiano
superior quanto pelo inferior, pois ambos causam maré alta.
A prova nos deu duas páginas do Almanaque Náutico que são relevantes. A
primeira é a Página Diária de 22 de outubro, e a outra página contém duas
tabelas chamadas Tábuas para Interpolação das Horas do Nascer do Sol,
do Nascer da Lua, etc. Estas páginas estão reproduzidas a seguir. Se a
resolução das páginas estiver ruim, você pode baixar o material de apoio
através de um link informado na página do facebook deste livro, que
contém estas páginas. Vamos analisá-las.
Vamos nos concentrar primeiro na Página Diária, e ver o que podemos
obter. Olhando no canto inferior direito da Página Diária temos o horário
das Passagem Meridiana da Lua que, por analogia com o mesmo dado
dessa tabela para o Sol, é a Passagem Meridiana da Lua sobre o meridiano
de Greenwich.