COMANDO DA AERONÁUTICA

SECRETARIA DE ECONOMIA, FINANÇAS E ADMINISTRAÇÃO

DA AERONÁUTICA
Instituto de Economia, Finanças e Administração
da Aeronáutica (IEFA)
Secretaria de Economia, Finanças e Administração da Aeronáutica
IEFA

Unidade IV - Instrução Normativa - IN

05/2017/MPDG – e seus reflexos nas
construções desses instrumentos

Março - 2017
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Planejamento da Contratação
Uma sucessão de falhas técnicas - falta de
lastro, mau dimensionamento do mastro e
falha no motor levou ao fracasso uma das
maiores atrações das comemorações dos 500
anos do descobrimento. A réplica da
embarcação que trouxe Pedro Álvares Cabral
ao Brasil não conseguiu navegar até Porto
Seguro. O Ministério Público e o Conselho
Regional de Engenharia, Arquitetura e
Agronomia (Crea) da Bahia ainda apuram
irregularidades na construção da Nau
Capitânia. Após novas tentativas frustadas na
navegação, a nau ganhou outro destino:
servirá, a partir de maio próximo, de cenário
do filme Desmundo, uma co-produção entre
Brasil e Portugal.

Março - 2017
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Planejamento da Contratação
Quando o Brasil se preparava
completar 500 anos, tiveram a ideia
de construir uma caravela (com as de
Pedro Alvares Cabral), para que ela
navegasse pelo país para comemorar
a data. Afinal, qual seria a
dificuldade em construir uma
embarcação que nossos
descobridores usavam, certo?
Bem…a caravela nunca conseguiu
navegar. Uma série de problemas de
projeto impediu o seu
funcionamento. Foram vazamentos,
dificuldade na dirigibilidade e outras
coisas que simplesmente a
inviabilizaram o resultado
pretendido.

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Procedimentos iniciais - DFD

Elaborar o Documento para Formalização da Demanda (DFD)
pela unidade funcional requisitante do serviço, conforme modelo
do Anexo I, que contemple:
a) justificar a necessidade da contratação explicitando a opção
pela terceirização dos serviços e considerando o
Planejamento Estratégico, se for o caso;
b) quantificar o serviço a ser contratado;
c) prever data em que deve ser iniciada a prestação dos
serviços; e
d) indicar empregados públicos para compor a equipe que irá
elaborar os Estudos Preliminares e o Gerenciamento de
Risco e, se necessário, daquele a quem será confiada a
fiscalização dos serviços, o qual poderá participar de todas
as etapas do planejamento da contratação.

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Estudos Preliminares

Não se elabora um Estudo Preliminar para cada objeto

(solução), posto que uma mesma necessidade pode gerar a
adoção de mais de uma solução, mas é possível determinar a
necessidade a partir de uma solução adotada.

Por exemplo, a necessidade que faz um órgão comprar café

pode ser a mesma que o faz contratar copeiras e garçons,
logo, um mesmo Estudo Preliminar atenderá ambas as
contratações. São as chamadas contratações correlatas!

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Estudos Preliminares

O Estudo Preliminar é um artefato para o planejamento

da(s) contratações, mas não necessariamente é
elaborado durante o planejamento de uma contratação
específica.

Ele pode (deve, preferencialmente) ser elaborado em

qualquer momento anterior ao início do processo.

Dependendo da abstração que você dá a sua

declaração de necessidade, você terá bem poucos
estudos no seu órgão. Talvez 4 ou 5 que contemplarão
todas as suas contratações.

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Estudos Preliminares

As normas lhe dizem O QUE fazer e elas dizem que devemos

elaborar um estudo técnico. Mas nenhuma delas vai ensiná-lo(a)
COMO fazer.

Não é função das normas dizer como fazer. Isso é uma função da
gestão.

Este curso tem como objetivo principal ensinar COMO elaborar um

Estudo Preliminar com a utilização de técnicas de solução de
problemas. é preciso perceber que há uma assimetria de
informação.

Cada um de nós vive em uma bolha de conhecimento restrito que

faz com que tenhamos certas opiniões e crenças, diferentes
daqueles que estão em outras bolhas.
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Estudos Preliminares
O Estudo Preliminar é uma ferramenta de análise que
tem como um dos objetivos o de testar nossas
heurísticas.

Pensando nas contratações públicas, todo novo Termo

de Referência ou Projeto Básico que é elaborado sem
um estudo preliminar tem por base a presunção de que
a solução (ou soluções) nele descrita é a melhor
solução; logo, não há necessidade de questioná-la.

Após o término da vigência contratual, elabora-se novo

TR ou PB para a mesma solução com algumas
melhorias nas especificações, se necessário.
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Estudos Preliminares
Um erro muito comum na elaboração de ETP´s é deixar de
enxergar que a melhoria na descrição de uma solução ou um novo
formato de fornecimento ou execução não são as únicas soluções
possíveis.

Quando isso acontece é porque não há um conhecimento mais

abrangente acerca da situação que necessita de intervenção e, por
conseguinte, não se entende o que está por trás daquela solução: a
necessidade.

Então, a primeira coisa que devemos fazer é entender o que é

necessidade e como descrevê-la. E, em seguida, identificar quem
são os envolvidos nesta necessidade.

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Estudos Preliminares
Como descrever a Necessidade
Já vimos no início do curso que necessidade e solução são coisas
distintas.

A necessidade é o que está por trás da solução; é o problema que

você quer resolver com a solução ou, de forma mais precisa, é a
situação que você quer ver modificada.

Neste momento, é muito importante não pensar em soluções

porque nosso objetivo aqui não é achar uma, mas entender a
situação a ser enfrentada na perspectiva de quem solicitou a
solução (que pode ser você mesmo) e na perspectiva de outros
interessados no problema (nosso próximo passo).

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Estudos Preliminares

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Estudos Preliminares
Você já deve ter ouvido falar nos 5 porquês.
É uma técnica utilizada para determinar a causa raiz de
algum problema.

Em outras palavras, o que está por trás da situação.

Segundo o criador da técnica, Taiichi Ono, a razão de se
perguntar “por que” 5 vezes é que no 1º porquê, temos um
sintoma, no 2º porquê, temos uma desculpa, no 3º porquê,
temos um culpado, no 4º porquê, temos uma causa
intermediária e no 5º porquê, temos a causa raiz.

No nosso caso, não serão exatamente 5 os porquês. Podem

ser mais, provavelmente nos contentaremos com menos.

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Estudos Preliminares

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Estudos Preliminares
Checklist:
 Cada declaração de Necessidade tem um desejo e um
dilema?
 Cada Dilema é um verdadeiro dilema?
 Foi tomado o cuidado para que não seja mencionada uma
solução na declaração de necessidade?
 Há uma explicação para o desejo e dilema de cada ator?
 Escolha uma das declarações que você elaborou para
levarmos para a próxima etapa.
 Uma vez que temos uma declaração de necessidade que
reflete a situação desejada e o dilema, o próximo passo é
entender a perspectiva de outros interessados na situação, ou
seja, elaborar declarações de necessidade para eles. A sua
declaração, ou a declaração de quem solicitou a análise é um
bom ponto de partida para iniciar sua conversa com outros
atores.
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Estudos Preliminares
Chamamos os interessados na situação de atores. Atores podem
ser pessoas ou cargos específicos, grupos de interesse, grupos
de pressão, departamentos, órgãos ou governos.

Tome cuidado apenas para que não seja algo muito vago, senão
haverá uma dificuldade em entender a necessidade pela
perspectiva daquele ator.

Imagine, por exemplo, o ator “a sociedade”, com quem você vai

conversar para saber o que a sociedade deseja?

Os atores precisam uns dos outros para realizar seus objetivos.

Na maioria das vezes, porém, eles não serão muito explícitos
com relação ao que desejam.

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Estudos Preliminares
Nesta fase existem alguns erros comuns que você deve evitar.
Escolher um número muito limitado de atores (como 1 ou 2) é um
deles; ou, atores que pensam de forma muito parecida, o que
dificilmente enriquecerá sua visão da situação.

Esquecer interessados ou escolher somente interessados com

poder de decisão também é muito prejudicial.

Da sua lista de atores, deverá ser escolhido um ator que será

chamado de proprietário (caso já não tenha feito).

É com ele que iremos iniciar a análise. Geralmente, o proprietário

é quem solicitou a análise.

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