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PLANEJAMENTO
Geral
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• Específicos
Analisar os impactos do segmento aeroportuário e indústria do segmento de
transporte aéreo em relação à economia, emprego, meio-ambiente e na
qualidade de vida do cidadão;
Desenvolver a capacidade de atuação no setor aeroportuário da construção civil
por meio de estudos sobre planejamento,operação e meio ambiente, de projeto
e construção terminais de passageiros, das construções complementares e do
complexo de pistas e pátios destinados ás operações de pouso, decolagem,
taxiamento e estacionamento; de análise de investimentos, de logística, da
segurança e manutenção estrutural;
Incentivar o estudante a um comportamento tecnológico no seu próprio negócio
ou atuando em organizações;
Reforçar a importância da ação multidisciplinar em um ambiente de
planejamento e negócios globalizado e em acelerado ritmo de mudanças.
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O modelo pedagógico do curso permite uma formação
diferenciada do estudante, capacitando-o para:
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Componente curricular: Planejamento
• Objetivo / Competências:
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Ementas / Bases Instrumentais e/ou Tecnológicas:
1. O futuro da indústria da aviação e dos aeroportos;
2. Dinâmica do planejamento estratégico;
3. Privatização e regulamentação/desregulamentação;
4. Sistema aeroportuário;
5. Impactos Ambientais;
6. Implantação de sistemas aeroportuários, demandas e segurança
aeroportuária;
7. Runways, taxiways, Strips, áreas de escape;
8. Responsabilidade civil no transporte aéreo;
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PLANO DE AULA
UNIDADE CURRICULAR: Planejamento
CRONOGRAMA DE AULAS E PRÁTICAS
Nº da Aula Data Tema Seminário do grupo Grupo (alunos)
Todos os grupos. resumo dos
1. Privatização e principais tópicos relacionados ao
1 29/fev -
regulamentação/desregulamentação; Planejamento Aeroportuário do
último relatório consolidado
Introdução a disciplina. Ementa.
Conteúdo. Critério de Avaliação.
2 07/mar Bibliografia básica e complementar. Aula expositiva -
Plano de Aulas.
2. Transporte Aéreo e Aviação Civil
1. Privatização e Os alunos devem levar o último relatório consolidado
3 14/mar
regulamentação/desregulamentação; para trabalharem em classe.
3. Estrutura Aérea, Organização e Estrutura Aérea, Organização e
grupo 1
Controle do Tráfego Aéreo Controle do Tráfego Aéreo
Planejamento, PDIR, Tipos de
4 21/mar 4. Sistema aeroportuário; Aeroporto. Dinâmica do
Planejamento, PDIR e Tipos de planejamento estratégico; grupo 2
Aeroportos Requisitos para Aprovação do
Projeto. Registro e Homologação.
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PLANO DE AULA
UNIDADE CURRICULAR: Planejamento
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PLANO DE AULA
UNIDADE CURRICULAR: Planejamento
O seminário deverá ser de aproximadamente 45 de apresentação, com 15 minutos para debate e questionário.
Deverá ser entregue um resumo, em pdf, o trabalho completo em pdf e com a apresentação em power point para
a professora, no dia da apresentação. A avaliação será de 40% seminário e 60% prova.
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Avaliação
O seminário deverá ser de aproximadamente 45 de apresentação, com 15
minutos para debate e questionário. Deverá ser entregue um resumo para os
colegas, em pdf, o trabalho completo em pdf e com a apresentação em
Power point para a professora, três dias antes da apresentação (sexta-feira
que antecede). A avaliação será de 40% seminário e 60% prova.
No seminário será ponderada a participação de todos os componentes do
grupo, domínio do assunto, interação, questionamento apresentado e
respondido. Conforme o planejamento apresentado, cada grupo escolherá
um desses tópicos e apresentará no início da aula, sendo complementado
pela professora ao final.
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Bibliografia básica:
NEUFVILLE, Richard. & ODONI, Amedeo. – Airport Systems, Planning,
Design and Management – New York: Ed. McGraw-Hill, 2003.
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• Classificação
De acordo com a FAA (Federal
Aviation Authority),
os hubs podem ser classificados
de acordo com o número de
passageiros por ano (Soutelino,
2006, p. 7):
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Vantagens
O sistema hub apresenta várias vantagens em
relação aos sistemas que operam ponto a ponto
Desvantagens (Soutelino, 2006, p. 7-8):
Apesar de ser economicamente A companhia aérea ganha maior poder de compra
viável, o sistema hub-and-spoke em relação à concorrência;
apresenta algumas
desvantagens para as Maior número de voos diretos;
companhias aéreas e para os Curto tempo de conexão para voos de pequenas
passageiros (Soutelino, 2006, p. distâncias;
8-9): Facilidade de transferência de voos;
Pequena taxa de bagagens avariadas ou
extraviadas.
O hub proporciona ainda a criação de novos postos
de trabalho, pois são necessários um conjunto de
serviços que vão desde bancos a lojas e salas de
descanso (Soutelino, 2006, p. 7-8).
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Companhia aérea
Colisões;
Atrasos em cadeia;
Tráfego aéreo;
Congestionamentos na infra-estrutura aeroportuária;
Custos adicionais com handling e de combustível.
(Custo de manuseio (HANDLING COST)
São os custos envolvidos na movimentação de mercadorias no armazém. Esse
custo é composto pelos salários do pessoal envolvido com as atividades de
movimentação, manutenção e depreciação dos equipamentos de
movimentação.)
Passageiros
Duração da viagem;
Desconforto gerado pela viagem.
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Generalidades sobre o Transporte Aéreo
LESSA, Anderson et al. - A atividade de programação de voos de uma empresa aérea [Em linha]. Rio de Janeiro,
2001. [Consult. 24 Maio 2008]. Disponível em
WWW:<URL:http://www.abepro.org.br/biblioteca/ENEGEP2001_TR11_0641.pdf>
Objetivos
• Elevadas taxas de ocupação – Deve tentar-se atingir um equilíbrio entre o nível de
tráfego disponível e o nível de capacidade oferecida. As companhias aéreas
pretendem alcançar elevadas taxas de ocupação, mas tendo o cuidado de não
estabelecer essas taxas a um nível muito elevado sob o risco dos passageiros
optarem por outra alternativa;
• Alta frequência – por forma a obter quotas significativas de mercado é importante
estabelecer uma alta frequência de voos, mas tendo o cuidado de manter o
equilíbrio com o nível de capacidade oferecido em cada rota;
• Maximização das conexões – deve se tentar optimizar as conexões de passageiros
nas duas extremidades de cada rota. Para isso é necessário a elaboração de nós
de conexão. Através de relatórios de movimento de aeroportos, é possível observar
quais os voos que chegam e partem de uma determinada localidade.
LESSA, Anderson et al. - A actividade de programação de vôos de uma empresa aérea [Em linha]. Rio de Janeiro,
2001. [Consult. 24 Maio 2008]. Disponível em 29
WWW:<URL:http://www.abepro.org.br/biblioteca/ENEGEP2001_TR11_0641.pdf>
Restrições
Existem dois tipos de restrições associada à programação de voos (Lessa et al., 2001, p. 4).
Externas
Nas restrições externas existem os problemas de slot, ou seja, restrições quanto aos horários
de partida e chegada de aeronaves.
Outra restrição importante são os night curfews, em que os aeroportos fecham ou reduzem o
tráfego durante o período noturno. Nesta situação o programador de voo não deve programar
decolagens ou aterissagens durante este período.
As regulamentações do setor e os acordos de pools/joint-ventures também constituem
restrições externas à programação de voos (Lessa et al., 2001, p. 4).
LESSA, Anderson et al. - A actividade de programação de vôos de uma empresa aérea [Em linha]. Rio de Janeiro, 2001. [Consult. 24
Maio 2008]. Disponível em WWW:<URL:http://www.abepro.org.br/biblioteca/ENEGEP2001_TR11_0641.pdf>
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Internas
Os requisitos de manutenção, em que cada tipo de aeronave tem uma
programação especifica de manutenção e os planos de contingência são
exemplos deste tipo de restrição.
LESSA, Anderson et al. - A actividade de programação de vôos de uma empresa aérea [Em linha]. Rio de Janeiro,
2001. [Consult. 24 Maio 2008]. Disponível em
WWW:<URL:http://www.abepro.org.br/biblioteca/ENEGEP2001_TR11_0641.pdf> 31
Berlim – Bajaras,
Alemanha Madri –
Espanha
A transferência
deve ocorrer
da maneira
mais rápida e
segura. Paris -
França
Reduzir os tempos de percurso terrestres, nas transferências e nos
deslocamentos aéreos
Dusseldorf -
Airtrain
Aspecto multidisciplinar do projeto aeroportuário
✓ Planejamento, o projeto e a implantação de um aeroporto envolvem
profissionais de várias especialidades, inclusive não-aeroviárias.
✓ Sociólogos e economistas: previsão de demanda.
✓ Engenheiros aeronáuticos: previsão de aeronaves (veículos), análise de
frotas disponível e futura e conversão de demandas: passageiros e cargas.
✓ Engenheiros civis e arquitetos: projetos e construção de edificações,
integração modal e fluxos na integração (orientação).
✓ Engenheiros civis: terraplenagem e pavimentação de pistas.
✓ Engenheiros mecânicos: infraestrutura de suporte a aeronaves e cargas.
✓ Engenheiros elétricos e eletrônicos: iluminação e sistemas de sinalização
e comunicação.
✓ Engenheiros químicos: pinturas de pistas e pátios.
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Histórico da Aviação Civil
Internacional
Leonardo Da Vinci
O sonho de Ícaro
Nossa história
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• Engenharia pode ser definida como a arte de
associar os conhecimentos científicos à técnica e
à prática para conceber, projetar, construir,
operar e gerenciar empreendimentos, objetos ou
máquinas com a finalidade de proporcionar a
melhoria das condições de vida dos seres e,
numa visão mais moderna, pensando na
sustentabilidade!
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• Máquina voadora –
Leonardo da Vinci
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• RELATO HISTÓRICO DA AVIAÇÃO NO BRASIL
• Do balão até o avião
• 1709 - Lisboa - Bartolomeu Lourenço de Gusmão (1685-1724). Passarola -
Aerostato subiu 60 m e depois pousou suavemente no Tejo.
• 1855 - 1ª ascensão aerostática no Rio de Janeiro. Aeronauta Edouard
Heill sobe no campo de Santana (Praça da República) e pousa na água
próximo a ponte do Gambá.
• 1867 - Balões de observação na Guerra do Paraguai (12 ascensões do
Duque de Caxias)
• 1881 - Júlio César Ribeiro de Souza elevou-se em Paris no seu "balão
planador - Vitória". Formato alongado e leme pois o projetista pretendia
alcançar a dirigibilidade (antes nunca tentada). Anteviu a possibilidade de usar
o leme para orientar a navegação aérea.
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• RELATO HISTÓRICO DA AVIAÇÃO NO BRASIL
• Do balão até o avião
• 1890 e 1892 - Leopoldo Correa da Silva construiu 2 balões dirigíveis (21 de
Abril e Cruzeiro do Sul". Criou a empresa (Navegação Comercial Aérea",
tendo entre os seus objetivos a cobrança de frete.
• 1898 - Santos Dumont: "nº1" - balão dirigível de formato cilíndrico; "nº2";
"nº3"; "nº4"; "nº5" - domínio da dirigibilidade dos balões; "nº6" ... "nº14".
• 1902 - Augusto Severo - "Pax" - dirigível com 2000 m3 de hidrogênio e 2
motores (40 cavalos-vapor) explodiu a 400 m de altura sobre Paris. Primeiros
mártires da aviação brasileira (Severo e seu mecânico)
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• 1906 (13/9) - 14 Bis - Campo de
Bagatelle - 30 km/h, altura de 0,50
m e distância de 7 m.
• 1906 (23/10) - 14 Bis - alguns
metros acima do chão, distância de
aproximadamente 6 m - 1º voo de
um aparelho mais pesado que o ar.
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I Guerra Mundial (1914-1918)
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• 1936 - Construção do Aeroporto de Congonhas (palavras tupi: congói que
significa haste que sustenta a erva-mate. Madeira boa para pequena
carpintaria e dela se extraia antigamente tinta preta.
• Foi realizado um estudo cuidadoso da acessibilidade, visibilidade, drenagem,
área disponível e projeto. Foi projetada para receber até 12 toneladas (DC3),
sendo que em 1981 o pavimento foi reforçado para receber Airbus de 140 t.
• 1983 - Guarulhos. Aeroporto com duas pistas de 3000 e 3700 m destinado a
receber aeronaves de até 350t (Boeing 747).
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• CONGONHAS
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Aeroporto de Congonhas – SP / 1940
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Nossa história
Impulsionados pelo incremento das atividades comerciais e industriais nas
grandes cidades, os aeroportos ofereceram importantes infraestruturas de
acessibilidade e se transformaram em sinônimos de status e modernidade.
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Nossa história
O período pós-guerra
implementou um novo ritmo
tecnológico, que precisava ser
acompanhado pela
infraestrutura dos recém
nascidos aeroportos brasileiros
Congonhas em 1939 , 45 e 67 54
Criada pelo governo federal em 1972, a
INFRAERO assumiu a responsabilidade
de implantar, administrar, explorar e
operar os principais aeroportos do País,
promovendo o desenvolvimento
necessário da infraestrutura
aeroportuária BASP - Base Aérea de
São Paulo em 1948 e 1973
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Histórico
✓ 2ª Guerra Mundial
✓ Mudança brusca e radical
✓ Equipamentos mais velozes, com maior capacidade e com maior
autonomia.
✓ Novas pistas e aeroportos.
✓ Expansão e aperfeiçoamento da navegação aérea.
✓ Operação em lugares cada vez mais remotos.
✓ Grande número de aeronaves disponíveis a preços reduzidos tornou o
transporte aéreo uma alternativa atraente (lucro fácil).
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LISTA DE SIGLAS
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LISTA DE
SIGLAS
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Considerar, analisar e planejar os aeroportos como
equipamentos urbanos geradores de impactos
socioeconômicos de grande envergadura, foi fundamental
para promover as mudanças que a Empresa almejava pelos
anos que se seguiriam
A elaboração dos
Planos Diretores foi
fundamental para
nortear o
desenvolvimento
ordenado dos
aeroportos, inserindo-
os no planejamento
urbano dos municípios
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Obras de Expansão
COMAR - Comandos Aéreos Regionais
I COMAR - Jurisdição sobre os Estados do Pará, Maranhão e Amapá.
Belém - PA
II COMAR - Jurisdição sobre os Estados do Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba,
Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia e Piauí.
Recife - PE
III COMAR - Jurisdição sobre os Estados do Espírito Santo, Rio de Janeiro e
Minas Gerais.
Rio de Janeiro - RJ
IV COMAR - Jurisdição sobre os Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul
São Paulo - SP
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V COMAR - Jurisdição sobre os Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio
Grande do Sul.
Canoas - RS
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Convenções Internacionais
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Carta da Nações Unidas de 24/10/1945:
“todos os Estados são soberanos e iguais entre si”
A soberania, tanto interna quanto externa, é o pleno
poder de se auto dirigir todos os setores. Quanto à
utilização do espaço aéreo (acima de seu território e mar
Convenções territorial), o exclusivo poder do Estado vem sendo
Internacionais reconhecido, de modo explícito, desde a Convenção de
Navegação Aérea de Paris, de 13/10/1919.
(CINA), no que foi seguida pela Convenção Ibero-
Americana de Navegação Aérea de Madri (CIANA), de
1926, pela Convenção de Havana, de 1928 e,
atualmente, pelo artigo 1º da Convenção de Chicago, de
1944.
Convenções Internacionais
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Convenções Internacionais
Convenção de Roma (1933)
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Convenção de Chicago (1944)
• Também conhecida como Convenção sobre Aviação Civil Internacional.
• Decreto nº 21.713/1946.
• Tratado firmado por 52 Estados em 7 de dezembro de 1944, em Chicago. Criou a
OACI/ICAO – Organização Internacional da Aviação Civil, formalmente fundada em
4 de abril de 1947. Reconhecimento da soberania de um Estado contratante no
espaço aéreo sobre seu território.
• Aplicação somente para aeronaves civis.
• Padronização técnica
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Convenção de Chicago (1944)
Objetivos
Desenvolvimento da Aviação Civil Internacional.
Preservação da paz mundial.
Acordos internacionais para o estabelecimento de
princípios e meios pelos quais a aviação se desenvolvesse
com segurança e de forma ordenada e o serviço de
transporte aéreo se estabelecesse qualitativa e
economicamente.
Pelo artigo 37 da Convenção, os Estados contratantes
se obrigavam a colaborar a fim de atingir a maior
uniformidade possível em seus regulamentos, sempre que
isto trouxesse vantagens para a atividade.
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International Civil Aviation Organization (ICAO) - Organização de Aviação
Civil Internacional (OACI)
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Evita a discriminação entre os Estados contratantes.
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CLAC
Comissão Latino-Americana de Aviação Civil
Criada em 1973, na Cidade do México, durante a 2ª
Conferência Latino-americana de Autoridades Aeronáuticas,
onde 15 Estados subscreveram o estatuto da CLAC,
,
constituindo-se, desta forma, no mais importante organismo
de aviação civil da América.
.
Sua função é centralizar e facilitar a cooperação para
discussão, em nível regional os assuntos relacionados à
aviação civil e ao transporte aéreo
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Componentes
básicos
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SISTEMA AEROPORTO
LADO AÉREO
PISTA
CAMINHOS DE CIRCULAÇÃO
PÁTIO
TERRESTRE
TERMINAL
LADO
ESTACIONAMENTO E CIRCULAÇÃO INTERNA
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Aeroporto Santos Dumont (SDU)
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Aeroporto de Guarulhos (GRU)
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Aeroporto de Brasília (BSB)
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Aeroporto O´Hare – Chicago (ORD)
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Ilha da Madeira (FNC)
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Gibraltar (GIB)
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Dividirem em grupos e
entregar dia 21/3/24, o
resumo dos principais
tópicos relacionados
ao Planejamento
Aeroportuário do
último relatório
consolidado (assunto
que também fará parte
da prova.
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