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NORMAM-01/DPC

-2
2000
055-
NORMAS DA AUTORIDADE MARÍTIMA PARA EMBARCAÇÕES
EMPREGADAS NA NAVEGAÇÃO EM MAR ABERTO

FOLHA DE REGISTRO DE MODIFICAÇÕES

NÚMERO EXPEDIENTE QUE A


PÁGINAS DATA DA
DA DETERMINOU E RUBRICA
AFETADAS ALTERAÇÃO
MODIFICAÇÃO RESPECTIVA DATA

5-14, 5-16, 9-6,


Portaria nº 88/DPC, de 25
Mod 1 9-9, 9-14 a 9-17 e 11- 07/11/2005
de outubro de 2005
3.
Portaria nº 29/DPC, de 17
Mod 2 16-1 e16-2 27/03/2006
de março de 2006
Portaria nº 33/DPC de 28
Mod 3 9-11 e 4-D-1 30/03/2006
de março de 2006
Portaria nº 54/DPC de 22
Mod 4 9-11 e 16-1 24/05/2006
de maio de 2006
Portaria nº 113/DPC de
Mod 5 2-9 13/12/2006
30 de novembro de 2006
1-1 a 1-3, 1-5, 1-6, 1-
Portaria nº 8/DPC, de 06 8 a 1-12, 1-14, 1-16,
Mod 6 09/02/2007
de fevereiro de 2007 1-17, 2-9, 1-C-1, 2-B-
1 e 1-D-1
Portaria nº 43/DPC de 27 6-1 a 6-21 e
Mod 7 29/03/2007
de março de 2007 6-B-1
Portaria nº 28/DPC de 17
Mod 8 6-9, 6-16 e 6-18 19/03/2008
de março de 2008
Portaria nº 39/DPC de 16
Mod 9 16-1 17/04/2008
de abril de 2008
Portaria nº 65/DPC de 02
Mod 10 7-7 e 10-D-3 03/06/2008
de junho de 2008
Portaria nº 111/DPC de
Mod 11 5-21 e 9-8 22/10/2008
20 de outubro de 2008
4-1 a 4-26, 4-A-1, 4-
Portaria nº 134/DPC de
Mod 12 B-1, 4-D-1, 4-F-1, 5- 10/12/2008
08 de dezembro de 2008
21, 9-1 e 9-8 a 9-11
1-1 a 1-17, 1-A-1, 1-
Portaria nº 72/DPC de 09 A-2, 1-B-1, 1-B-2, 1-
Mod 13 14/07/2009
de julho de 2009 B-3, 1-C-2, 1-C-3 e
10-D-3
Portaria nº 84/DPC de 22
Mod 14 9-14 e 16-1 24/07/2009
de julho de 2009
Portaria nº 105/DPC de
Mod 15 6-9, 6-10 e 6-16 09/09/2009
31 de agosto de 2009
Portaria nº 119/DPC de
Mod 16 3-3, 3-4 e 3-M-7 21/09/2009
18 de setembro de 2009
Portaria nº 214/DPC de 1-8, 1-10 e 1-12 a 1-
Mod 17 20/10/2010
08 de outubro de 2010 15

- II - NORMAM-01/DPC
NÚMERO EXPEDIENTE QUE A
PÁGINAS DATA DA
DA DETERMINOU E RUBRICA
AFETADAS ALTERAÇÃO
MODIFICAÇÃO RESPECTIVA DATA

Portaria nº 279/DPC de
Mod 18 2-1 e 1-D-4 23/12/2010
22 de dezembro de 2010
Portaria nº 67/DPC, de 6
Mod 19 4-23 08/04/2011
de abril de 2011
Portaria nº 117/DPC, de X; -3-19-; -3-20-; -3-
Mod 20 24/06/2011
21 de junho de 2011 21-; e -10-E-1-
Portaria nº 156/DPC, de -4-5-; -4-10-; -4-11-; e
Mod 21 27/07/2011
25 de julho de 2011 -9-7-
De IX a XVIII, e foram
Portaria nº 172/DPC, de
Mod 22 retirados: o Cap. 6 e 12/08/2011
08 de agosto de 2011
seus anexos A e B.
Portaria nº 184/DPC, de
Mod 23 -11-3- e -11-4- 02/09/2011
26 de agosto de 2011
Portaria nº 259/DPC, de
Mod 24 1-2, 1-3, 1-8 e 1,-9 07/01/2012
21 de dezembro de 2011
2-2; 2-3; 2-4; 2-6; 2-7;
Portaria nº 44/DPC, 27 de 2-8; 2-13; 2-14; 3-12;
Mod 25 29/03/2012
março de 2012 3-14; 3-15; 2-B-2; 2-
E-2; e 2-E-3
Índice; 3-1; 3-2; 3-3;
3-5; 3-6; 3-7; 3-8; 3-
12; 3-13; 3-16; 3-17;
Portaria nº 31/DPC, 22 de
Mod 26 3-18; 3-19; 3-21; 8-5; 27/02/2013
fevereiro de 2013
8-6; 10-1; 1-C-3; 1-C-
5; 3-D-1; 3-F-1; 9-A-1;
10-E-1; e 10-E-2
Portaria nº 127/DPC, 26
Mod 27 3-25 28/05/2014
de maio de 2014
Índice; 3-4; 3-26;
4-13; 4-14;
cancelado o
Portaria nº 311/DPC, 19 Anexo 4-E e
Mod 28 09/01/2015
de dezembro de 2014 o Anexo 9-B;
9-8; 9-9;
inserido o
Anexo 10-H
Portaria nº 315/DPC, 19
Mod 29 Anexo 10-D 23/10/2015
de outubro de 2015
Portaria nº 357/DPC, 18
Mod 30 Anexo 1-D 19/11/2015
de novembro de 2015
Portaria nº 21/DPC, 28 de 1-1; 1-2; 1-5; 1-11; 1-13; 1-
Mod 31 01/02/2016
janeiro de 2016 14; 1-16; 1-17; 1-D-4

- III - NORMAM-01/DPC
NÚMERO EXPEDIENTE QUE A
PÁGINAS DATA DA
DA DETERMINOU E RUBRICA
AFETADAS ALTERAÇÃO
MODIFICAÇÃO RESPECTIVA DATA

Índice; Introdução;
Cap.1; Cap.2; Cap.3;
Cap.4; Cap.5; Cap.7;
Cap.8; Cap.9; Cap.10;
Cap.11; Cap.13.
Anexos
Substituição: 2-B; 2-C;
Portaria nº 193/DPC, 23 2-D; 2-E; 2-N; 3-E; 3-
Mod 32 23/06/2016
de junho de 2016 L; 3-O; 3-P; 7-A; 9-A;
9-E; 10-A; 10-B; e 10-
H.
Inserção: 2-P; 2-Q; e
5-O.
Exclusão: 2-A; 2-L; 5-
A; 5-B; 5-C; 5-D; 5-E;
5-F; 5-G; 5-H; e 5-I.
1-6; 1-14; 2-1; 2-12;
o 2-13; 2-14; 2-15; 2-25;
Portaria n 287/DPC, de
Mod 33 3-4; 3-10; 3-16; 3-20; 27/09/2016
23 de setembro de 2016
7-13; 8-6; 9-7; 10-9;
10-B-7; e 10-B-9
Índice; 9-16; 10-15;
Portaria no 382/DPC, de
Mod 34 10-16; An.10-D; 30/11/2016
28 de novembro de 2016
An.10-I; e An.10-J.

Portaria no 317/DPC, de
Mod 35 10-11; 10-12; e 10-16 02/08/2017
31 de julho de 2017

Índice; 5-8; 5-9; 5-16;


Portaria no 253/DPC, de
Mod 36 An 5-L; An 5-M; e An 01/09/2017
31 de agosto de 2017
5-N

Portaria no 33/DPC, de 25 1-2; 4-10; 4-11; 4-18;


Mod 37 29/01/2018
de janeiro de 2018 e An 9-E.

Índice; Introdução;
o 3-4; 9-3; 9-7; 9-11;
Portaria n 103/DPC, de
Mod 38 9-14; 9-15; 9-17 e 04/04/2018
28 de março de 2018
An 9-E.
Inserção do An 9-F

- IV - NORMAM-01/DPC
NÚMERO EXPEDIENTE QUE A
PÁGINAS DATA DA
DA DETERMINOU E RUBRICA
AFETADAS ALTERAÇÃO
MODIFICAÇÃO RESPECTIVA DATA

Índice; Cap.1; Cap.2;


Cap.3; Cap.4; Cap.5;
Cap.7; Cap.8; Cap.9;
Cap.10; Cap.11; e
Cap.15.
Anexos
Substituição: 1-B; 1-C;
Portaria nº 362/DPC, 7 de
Mod 39 1-D; 2-E; 2-N; 2-Q; 3- 09/10/2019
outubro de 2019
B; 3-O; 4-A; 4-B; 4-D;
4-G; 9-A; 9-B; 9-E; 10-
A; 10-B; 10-E; 10-F;
10-H; 10-I; e 15-B.
Inserção: 2-R; 2-S;
2-T; 4-J; e 11-A..
Exclusão: 2-K.

Portaria nº 456/DPC, 23
Mod 40 Anexo 10-D 30/12/2019
de dezembro de 2019

Portaria nº 52/DPC, 12 de 4-8; 4-9; 4-10; 4-11; 9-


Mod 41 14/02/2020
fevereito de 2020 11; e 9-12

Portaria nº 102/DPC, 7 de 2-4; 2-5; 2-8; 2-13; 2-


Mod 42 08/04/2020
abril de 2020 16; e 2-18

Portaria nº 424/DPC, 18
Mod 43 Anexo 10-D 22/12/2020
de dezembro de 2020

-V- NORMAM-01/DPC
ÍNDICE

Folha de Rosto ............................................................................................................. I


Registro de Modificações.............................................................................................. II
Índice ............................................................................................................................ VI
Introdução .................................................................................................................... XXII

CAPÍTULO 1 - ESTABELECIMENTO DAS TRIPULAÇÕES DE SEGURANÇA DAS


EMBARCAÇÕES
0101 - APLICAÇÃO..................................................................................................... 1-1

SEÇÃO I - CARTÃO DE TRIPULAÇÃO DE SEGURANÇA - CTS


0102 - EMBARCAÇÕES ISENTAS DO CTS .............................................................. 1-1
0103 - SOLICITAÇÃO DE PERÍCIA PARA EMISSÃO DO CTS ................................. 1-1
0104 - LAUDO PERICIAL PARA EMISSÃO DO CTS ................................................. 1-2
0105 - VALIDADE DO CTS ......................................................................................... 1-5
0106 - ELEVAÇÃO OU REDUÇÃO DO NÍVEL DE HABILITAÇÃO NO CTS .............. 1-5
0107 - REVISÃO DO CTS........................................................................................... 1-5
0108 - RECURSO ....................................................................................................... 1-5
0109 - DIREITO AO EXERCÍCIO DE FUNÇÕES A BORDO EXERCIDAS ANTES
DE 09/06/1998 (COMANDO, CHEFIA DE MÁQUINAS ETC.) ......................... 1-5

SEÇÃO II - FIXAÇÃO DA TRIPULAÇÃO DE SEGURANÇA


0110 - DETERMINAÇÃO DAS QUANTIDADES MÍNIMAS DAS TRIPULAÇÕES DE
SEGURANÇA PARA SERVIÇO DE CONVÉS E MÁQUINAS (OFICIAIS)....... 1-6
0111 - SERVIÇOS GERAIS ........................................................................................ 1-7
0112 - SERVIÇO DE CÂMARA ................................................................................... 1-7
0113 - SERVIÇO DE SAÚDE ...................................................................................... 1-8
0114 - SERVIÇO DE RADIOPERADOR GERAL E DE RADIOTELEFONIA .............. 1-8
0115 - SERVIÇO DE QUARTO NA NAVEGAÇÃO (SEÇÃO DE CONVÉS) ............... 1-9
0116 - SERVIÇO DE QUARTO NA SEÇÃO DE MÁQUINAS ..................................... 1-9
0117 - PLATAFORMAS, FPSO, FSO E NAVIOS-SONDA DE PROSPECÇÃO OU
EXPLORAÇÃO DE PETRÓLEO SOB A ÁGUA ............................................... 1-10
0118 - AUTORIZAÇÃO PARA A PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE CÂMARA POR
EMPRESAS ESPECIALIZADAS EM HOTELARIA MARÍTIMA ........................ 1-19

CAPÍTULO 2 - INSCRIÇÃO, REGISTRO, MARCAÇÕES, NOMES DE EMBARCAÇÕES,


NÚMERO DE IDENTIFICAÇÃO DE NAVIOS E REGISTRO ESPECIAL BRASILEIRO

SEÇÃO I - INSCRIÇÃO E REGISTRO DE EMBARCAÇÕES


0201 - APLICAÇÃO................................................................................................. .... 2-1
0202 - DEFINIÇÕES................................................................................................ .... 2-1
0203 - LOCAL DE INSCRIÇÃO............................................................................... .... 2-2
0204 - PRAZO DE INSCRIÇÃO E REGISTRO....................................................... .... 2-2
0205 - PROCEDIMENTOS PARA INSCRIÇÃO E REGISTRO................................ ... 2-3
0206 - SEGURO OBRIGATÓRIO DE EMBARCAÇÕES......................................... .... 2-7
0207 - RENOVAÇÃO, SEGUNDA VIA DE TIE/TIEM E SEGUNDA VIA DE
PRPM......................................................... ...................................................... 2-7
0208 - PROVA DE PROPRIEDADE DE EMBARCAÇÃO..................................... ...... 2-8
0209 - NACIONALIDADE DO PROPRIETÁRIO...................................................... .... 2-10
0210 - CANCELAMENTO DE INSCRIÇÃO OU REGISTRO............................... ........ 2-11
- VI - NORMAM-01/DPC
Mod 39
0211 - TRANSFERÊNCIA DE PROPRIEDADE E/OU JURISDIÇÃO.......................... 2-13
0212 - ALTERAÇÃO DE CARACTERÍSTICA DA EMBARCAÇÃO, ALTERAÇÃO DA
RAZÃO SOCIAL OU MUDANÇA DO ENDEREÇO DO
PROPRIETÁRIO........................................................................................... .... 2-17
0213 - REGISTRO E CANCELAMENTO DE ÔNUS E AVERBAÇÕES.................. .... 2-18
0214 - REGISTRO, CANCELAMENTO E AVER BAÇÃO DA CONDIÇÃO DE
ARMADOR........................................................................................................ 2-20
0215 - FORNECIMENTO DE INFORMAÇÕES OU CERTIDÃO SOBRE
EMBARCAÇÕES......................................................................................... ..... 2-22
0216 - CLASSIFICAÇÃO DAS EMBARCAÇÕES................................................... ..... 2-24

SEÇÃO II - MARCAÇÕES E APROVAÇÃO DE NOMES E CORES


0217 - MARCA E INDICAÇÃO DE PROPULSOR LATERAL...................................... 2-28
0218 - MARCA E INDICAÇÃO DE PROA BULBOSA ................................................. 2-29
0219 - MARCAÇÕES E INSCRIÇÕES NO CASCO ................................................... 2-30
0220 - CORES DO CASCO, SUPERESTRUTURAS E CHAMINÉS........................... 2-31
0221 - NOMES DE EMBARCAÇÕES ......................................................................... 2-31

SEÇÃO III - NÚMERO DE IDENTIFICAÇÃO DE NAVIO


0222 - PROCEDIMENTOS PARA AQUISIÇÃO DO NÚMERO DE IDENTIFICAÇÃO
DE NAVIO ........................................................................................................ 2-31

SEÇÃO IV - REGISTRO ESPECIAL BRASILEIRO (REB)


0223 - APLICAÇÃO..................................................................................................... 2-32
0224 - PROCEDIMENTOS PARA EMISSÃO DE CERTIDÃO .................................... 2-32

SEÇÃO V - REGISTRO CONTÍNUO DE DADOS (CÓDIGO ISPS)


0225 - ENTRADA EM VIGOR ..................................................................................... 2-39
0226 - PROPÓSITO .................................................................................................... 2-39
0227 - APLICAÇÃO..................................................................................................... 2-39
0228 - DEFINIÇÃO...................................................................................................... 2-39
0229 - ARQUIVO DO RCD ......................................................................................... 2-39
0230 - FORMATO E EMISSÃO DO RCD ................................................................... 2-39
0231 - PROCEDIMENTOS PARA OBTENÇÃO DO RCD DE EMBARCAÇÕES
REGISTRADAS NO TRIBUNAL MARÍTIMO.................................................... 2-40
0232 - PROCEDIMENTOS PARA OBTENÇÃO DO RCD DE EMBARCAÇÕES NÃO
REGISTRADAS NO TRIBUNAL MARÍTIMO.................................................... 2-40
0233 - ALTERAÇÃO DOS DADOS REGISTRADOS NO RCD ................................... 2-41
0234 - PROCEDIMENTOS A SER EM ADOTADOS POR OCASIÃO DA
ALTERAÇÃO DE DADOS NO RCD................................................................. 2-41
0235 - PROCEDIMENTOS A SEREM ADOTADOS POR OCASIÃO DA MUDANÇA
DE BANDEIRA DA EMBARCAÇÃO ................................................................ 2-42

CAPÍTULO 3 - CONSTRUÇÃO, ALTERAÇÃO, RECLASSIFICAÇÃO E


REGULARIZAÇÃO DE EMBARCAÇÕES

SEÇÃO I - GENERALIDADES
0301 - DEFINIÇÕES ................................................................................................... 3-1
0302 - APLICAÇÃO DE CONVENÇÕES E CÓDIGOS INTERNACIONAIS................ 3-3
0303 - OBRIGATORIEDADE DE CLASSIFICAÇÃO ................................................... 3-5
0304 - OBRIGATORIEDADE DA LICENÇA DE CONSTRUÇÃO, ALTERAÇÃO E
RECLASSIFICAÇÃO ....................................................................................... 3-5
- VII - NORMAM-01/DPC
Mod 39
0305 - REGULARIZAÇÃO DE EMBARCAÇÕES JÁ CONSTRUÍDAS........................ 3-5
0306 - LICENÇA PROVISÓRIA .................................................................................. 3-7
0307 - BARCOS DE PESCA ....................................................................................... 3-9
0308 - REBOCADORES ............................................................................................. 3-9
0309 - CARIMBOS E PLANOS ................................................................................... 3-9
0310 - EMBARCAÇÕES DESTINADAS A EXPORTAÇÃO ........................................ 3-10
0311 - EXIGÊNCIAS E INFORMAÇÕES ADICIONAIS NAS LICENÇAS DE
CONSTRUÇÃO, ALTERAÇÃO, RECLASSIFICAÇÃO OU LCEC.................... 3-10

SEÇÃO II - PROCEDIMENTOS PARA CONCESSÃO DA LICENÇA DE CONSTRUÇÃO


0312 - EMBARCAÇÕES CERTIFICADAS COM AB MAIOR QUE 50, FLUTUANTES
COM AB M AIOR QUE 50 QUE OPEREM COM MAIS DE 12 PESSOAS A
BORDO E DEMAIS FLUTUANTES COM AB MAIOR QUE 100 (CLASSE 1 -
EC1) ................................................................................................................. 3-11
0313 - EMBARCAÇÕES “SOLAS” E DEMAIS EMBARCAÇÕES CLASSIFICADAS .. 3-12
0314 - EMBARCAÇÕES CERTIFICADAS COM AB MAIOR QUE 20 E MENOR OU
IGUAL A 50, EXCETO AS DE PASSAGEIROS (CLASSE 2 - EC2) ................ 3-13
0315 - SÉRIE DE EMBARCAÇÕES............................................................................ 3-14
0316 - DISPENSA DE REALIZAÇÃO DE PROVA DE INCLINAÇÃO ......................... 3-15

SEÇÃO III - PROCEDIMENTOS PARA CONCESSÃO DE LICENÇA DE ALTERAÇÃO


0317 - GENERALIDADES........................................................................................... 3-15
0318 - EMBARCAÇÕES CERTIFICADAS COM AB MAIOR QUE 50, FLUTUANTES
COM AB M AIOR QUE 50 QUE OPEREM COM MAIS DE 12 PESSOAS A
BORDO E DEMAIS FLUTUANTES COM AB MAIOR QUE 100 (CLASSE 1 -
EC1) ................................................................................................................. 3-16
0319 - EMBARCAÇÕES “SOLAS” E DEMAIS EMBARCAÇÕES CLASSIFICADAS .. 3-17
0320 - EMBARCAÇÕES CERTIFICADAS COM AB MAIOR DO QUE 20 E MENOR
OU IGUAL A 50, EXCETO AS DE PASSAGEIROS (CLASSE 2 - EC2) .......... 3-18

SEÇÃO IV - PROCEDIMENTOS PARA CONCESSÃO DA LICENÇA DE


RECLASSIFICAÇÃO
0321 - GENERALIDADES........................................................................................... 3-19
0322 - EMBARCAÇÕES CERTIFICADAS COM AB MAIOR QUE 20 E MENOR OU
IGUAL A 50, EXCETO AS DE PASSAGEIROS (CLASSE 2 - EC2) ................ 3-20
0323 - EMBARCAÇÕES CERTIFICADAS COM AB MAIOR QUE 50, FLUTUANTES
COM AB M AIOR QUE 50 QUE OPEREM COM MAIS DE 12 PESSOAS E
DEMAIS FLUTUANTES COM AB MAIOR QUE 100 (CLASSE 1 - EC1) ......... 3-21
0324 - EMBARCAÇÕES “SOLAS” E DEMAIS EMBARCAÇÕES CLASSIFICADAS .. 3-22
0325 - DUPLA CLASSIFICAÇÃO................................................................................ 3-22
0326 - RECLASSIFICAÇÃO PARA UMA VIAGEM ..................................................... 3-23

SEÇÃO V - RESPONSABILIDADE
0327 - PLANOS .......................................................................................................... 3-24
0328 - ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA ......................................... 3-24
0329 - CONSTRUÇÃO NO EXTERIOR ...................................................................... 3-24

SEÇÃO VI - REQUISITOS OPERACIONAIS E DE PROJETO


0330 - ENSAIO DE TRAÇÃO ESTÁTICA ................................................................... 3-24
0331 - UNIDADES ESTACIONÁRIAS DE PRODUÇÃO, ARMAZENAGEM E
TRANSFERÊNCIA DE ÓLEO (FPSO/FSO)..................................................... 3-25
0332 - HABITABILIDADE E ACESSIBILIDADE .......................................................... 3-26
- VIII - NORMAM-01/DPC
Mod 39
0333 - INTERPRETAÇÃO DE REQUISITOS TÉCNICOS DA CONVENÇÃO SOLAS .. 3-28
0334 - APLICAÇÃO DE REQUISITOS DO ANEXO I DA CONVENÇÃO MARPOL
73/78 - CASOS ESPECIAIS............................................................................. 3-28
0335 - REQUISITOS ELÉTRICOS .............................................................................. 3-28
0336 - REQUISITOS DE MÁQUINAS ......................................................................... 3-29

SEÇÃO VII - CASOS ESPECIAIS


0337 - EMBARCAÇÕES QUE INICIARAM PROCESSOS DE LICENÇA DE
CONSTRUÇÃO, ALTERAÇÃO, RECLASSIFICAÇÃO OU
REGULARIZAÇÃO NO PERÍODO COMPREENDIDO ENTRE 09/06/1998 E
31/10/2001 ....................................................................................................... 3-29
0338 - EMBARCAÇÕES SEM PROPULSÃO, NÃO DESTINADAS AO
TRANSPORTE DE PASSAGEIROS, COM AB SU PERIOR A 1 00 E I GUAL
OU INFERIOR A 200 E FLUTUANTES QUE OPEREM COM 12 PESSOAS
OU MENOS A BO RDO E C OM AB SU PERIOR A 1 00 E I GUAL OU
INFERIOR A 200.............................................................................................. 3-29

CAPÍTULO 4 - MATERIAL DE SEGURANÇA PARA EMBARCAÇÕES

SEÇÃO I - GENERALIDADES
0400 - APLICAÇÃO..................................................................................................... 4-1
0401 - DOTAÇÃO DE MATERIAL DE SALVATAGEM E SEGURANÇA .................... 4-1
0402 - ACEITAÇÃO DE MATERIAIS DE FABRICAÇÃO ESTRANGEIRA ................. 4-1
0403 - VERIFICAÇÃO DA HOMOLOGAÇÃO ............................................................. 4-1
0404 - CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS ............................................................... 4-1
0405 - DEFINIÇÕES ................................................................................................... 4-1
0406 - MARCAÇÕES NOS EQUIPAMENTOS SALVA-VIDAS ................................... 4-2

SEÇÃO II - EMBARCAÇÕES DE SOBREVIVÊNCIA E DE SALVAMENTO


0407 - EMBARCAÇÕES SALVA-VIDAS (BALEEIRAS).............................................. 4-3
0408 - ESTIVAGEM E LANÇAMENTO DE BALSAS SALVA-VIDAS .......................... 4-3
0409 - DOTAÇÃO DE BALSAS SALVA-VIDAS .......................................................... 4-4
0410 - EMBARCAÇÕES DE SALVAMENTO (BOTE DE RESGATE) ......................... 4-4

SEÇÃO III - EQUIPAMENTOS INDIVIDUAIS DE SALVATAGEM


0411 - COLETES SALVA-VIDAS ................................................................................ 4-4
0412 - ROUPA DE IMERSÃO E MEIO DE PROTEÇÃO TÉRMICA ........................... 4-5
0413 - BOIAS SALVA-VIDAS ...................................................................................... 4-6
0414 - ARTEFATOS PIROTÉCNICOS ....................................................................... 4-6
0415 - RAÇÃO DE ABANDONO ................................................................................. 4-7
0416 - OUTROS EQUIPAMENTOS ............................................................................ 4-7

SEÇÃO IV - EQUIPAMENTOS DE NAVEGAÇÃO E DOCUMENTAÇÃO


0417 - DOTAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE NAVEGAÇÃO ...................................... 4-8
0418 - HOMOLOGAÇÃO DE EQUIPAMENTOS ........................................................ 4-10
0419 - LUZES DE NAVEGAÇÃO ................................................................................ 4-10
0420 - PUBLICAÇÕES................................................................................................ 4-10
0421 - QUADROS ....................................................................................................... 4-11
0422 - TABELAS COM OS DADOS DA EMBARCAÇÃO ........................................... 4-12
0423 - OUTROS DOCUMENTOS ............................................................................... 4-12

- IX - NORMAM-01/DPC
Mod 39
SEÇÃO V - ENFERMARIA
0424 - REQUISITOS TÉCNICOS................................................................................ 4-13

SEÇÃO VI - EQUIPAMENTOS DE RADIOCOMUNICAÇÕES


0425 - GLOBAL MARITIME DISTRESS SAFETY SYSTEM - GMDSS....................... 4-13
0426 - DEFINIÇÕES ESPECÍFICAS DO GMDSS ...................................................... 4-14
0427 - ÁREAS MARÍTIMAS ........................................................................................ 4-14
0428 - DOTAÇÃO DE EQUIPAMENTOS.................................................................... 4-14
0429 - DOTAÇÃ0 PARA A ÁREA MARÍTIMA A1........................................................ 4-15
0430 - DOTAÇÃO PARA AS ÁREAS MARÍTIMAS A1 e A2 ....................................... 4-15
0431 - DOTAÇÃO PARA AS ÁREAS MARÍTIMAS A1, A2 E A3 ................................ 4-15
0432 - DOTAÇÃO PARA AS ÁREAS MARÍTIMAS A1, A2, A3 E A4 .......................... 4-16
0433 - REQUISITOS FUNCIONAIS OBRIGATÓRIOS A TODAS AS
EMBARCAÇÕES DE PESCA COM AB MAIOR OU IGUAL A 300 .................. 4-16
0434 - REQUISITOS GERAIS DOS EQUIPAMENTOS RÁDIO .................................. 4-16
0435 - SERVIÇO DE ESCUTA ................................................................................... 4-17
0436 - FONTES DE ENERGIA ................................................................................... 4-17
0437 - APROVAÇÃO DE EQUIPAMENTOS............................................................... 4-18
0438 - REQUISITOS DE MANUTENÇÃO................................................................... 4-18
0439 - ISENÇÕES....................................................................................................... 4-18
0440 - CERTIFICADO DE SEGURANÇA RÁDIO ....................................................... 4-18
0441 - REGRAS PARA A EPIRB ................................................................................ 4-18

SEÇÃO VII - REQUISITOS PARA PROTEÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO


0442 - EMBARCAÇÕES SOLAS ................................................................................ 4-19
0443 - SISTEMAS DE COMBUSTÍVEL ...................................................................... 4-19
0444 - EXTINTORES DE INCÊNDIO .......................................................................... 4-19
0445 - INSTALAÇÕES DE GÁS DE COZINHA .......................................................... 4-21
0446 - BOMBAS DE INCÊNDIO E DE ESGOTO ........................................................ 4-21
0447 - REDES, TOMADAS DE INCÊNDIO, MANGUEIRAS E SEUS ACESSÓRIOS 4-22
0448 - VIAS DE ESCAPE ........................................................................................... 4-23
0449 - REDES E ACESSÓRIOS ................................................................................. 4-23
0450 - RECOMENDAÇÕES ........................................................................................ 4-23

SEÇÃO VIII - CARTAZES E SÍMBOLOS DE INSTRUÇÃO OU ADVERTÊNCIA


0451 - GENERALIDADES........................................................................................... 4-24
0452 - DOTAÇÃO ....................................................................................................... 4-24
0453 - REQUISITOS TÉCNICOS................................................................................ 4-24

SEÇÃO IX - DISPOSITIVOS PARA EMBARQUE DE PRÁTICO


0454 - GENERALIDADES........................................................................................... 4-25
0455 - REGRAS E REQUISITOS TÉCNICOS ............................................................ 4-25
0456 - DISPOSITIVOS ESPECIAIS ............................................................................ 4-25

SEÇÃO X - PROTEÇÃO DA TRIPULAÇÃO E PASSAGEIROS


0457 - PROTEÇÃO DA TRIPULAÇÃO E PASSAGEIROS ......................................... 4-26

SEÇÃO XI - DISPOSITIVOS DE AMARRAÇÃO E FUNDEIO


0458 - GENERALIDADES........................................................................................... 4-26
0459 - APLICAÇÃO..................................................................................................... 4-27

-X- NORMAM-01/DPC
Mod 39
CAPÍTULO 5 - TRANSPORTE DE CARGAS

SEÇÃO I - TRANSPORTE DE CARGAS PERIGOSAS


0500 - PROPÓSITO .................................................................................................... 5-1
0501 - DEFINIÇÕES ................................................................................................... 5-1
0502 - CLASSIFICAÇÃO DAS MERCADORIAS PERIGOSAS .................................. 5-1
0503 - REQUISITOS PARA O TRANSPORTE DE CARGAS PERIGOSAS ............... 5-1
0504 - REQUISITOS OPERACIONAIS ....................................................................... 5-1
0505 - REQUISITOS TÉCNICOS PARA MERCADORIAS PERIGOSAS
EMBALADAS ................................................................................................... 5-1
0506 - CONTENTORES INTERMEDIÁRIOS PARA GRANÉIS (IBC)...................... ... 5-1
0507 - RECOMENDAÇÕES ESPECIAIS PARA PRODUTOS PERIGOSOS EM
QUANTIDADES LIMITADAS ........................................................................... 5-2
0508 - TRANSPORTE DE MERCADORIAS PERIGOSAS EMBALADAS
CLASSIFICADAS COMO POLUENTES .......................................................... 5-4
0509 - INFORMAÇÕES EM CASO DE ACIDENTES.................................................. 5-4
0510 - NORMAS INTERNACIONAIS APLICÁVEIS .................................................... 5-4
0511 - EMBARCAÇÕES DE BANDEIRA ESTRANGEIRA ......................................... 5-4
0512 - EMBARCAÇÕES TRANSPORTANDO COMBUSTÍVEIS ................................ 5-4
0513 - CASOS NÃO PREVISTOS .............................................................................. 5-4

SEÇÃO II - TRANSPORTE DE CARGA NO CONVÉS


0514 - APLICAÇÃO..................................................................................................... 5-4
0515 - REQUISITOS PARA O TRANSPORTE DE CARGA NO CONVÉS ................. 5-5
0516 - CASOS ESPECIAIS......................................................................................... 5-6
0517 - INFORMAÇÕES ADICIONAIS PARA O PROJETO ........................................ 5-7
0518 - RESPONSABILIDADE ..................................................................................... 5-7

SEÇÃO III - TRANSPORTE DE ÁLCOOL, PETRÓLEO E SEUS DERIVADOS


0519 - DEFINIÇÕES ................................................................................................... 5-8
0520 - APLICAÇÃO..................................................................................................... 5-9
0521 - OBRIGATORIEDADE DE CLASSIFICAÇÃO ................................................... 5-10
0522 - REQUISITOS ................................................................................................... 5-10
0523 - EMBARCAÇÕES SEM PROPULSÃO ............................................................. 5-16

SEÇÃO IV - EMBARCAÇÕES DE APOIO A MERGULHO


0524 - REQUISITOS ADICIONAIS ............................................................................. 5-17

CAPÍTULO 6 - CERTIFICAÇÃO DE HELIDEQUE


As instruções para certificação de helideques em embarcações e pl ataformas
marítimas constam das Normas da A utoridade Marítima para Homologação de
Helideques Instalados em Embarcações e em Plataformas Marítimas (NORMAM-
27/DPC).

CAPÍTULO 7 - BORDA-LIVRE E ESTABILIDADE INTACTA


0700 - PROPÓSITO .................................................................................................... 7-1

SEÇÃO I - DEFINIÇÕES E REQUISITOS TÉCNICOS


0701 - APLICAÇÃO..................................................................................................... 7-1
0702 - ISENÇÕES PARA ATRIBUIÇÃO DE BORDA-LIVRE ...................................... 7-2
0703 - DEFINIÇÕES ................................................................................................... 7-2
0704 - PROCEDIMENTOS PARA TESTES DE ESTANQUEIDADE .......................... 7-3
- XI - NORMAM-01/DPC
Mod 39
0705 - DETERMINAÇÃO DA BORDA-LIVRE DAS EMBARCAÇÕES “SOLAS” ......... 7-4
0706 - REQUISITOS TÉCNICOS PARA EMBARCAÇÕES “NÃO SOLAS” ................ 7-4

SEÇÃO II - DETERMINAÇÃO DA BORDA-LIVRE DE EMBARCAÇÕES “NÃO SOLAS”


0707 - ALTURA MÍNIMA DE PROA (Hp) .................................................................... 7-6
0708 - CÁLCULO DA BORDA-LIVRE DE EMBARCAÇÕES “NÃO SOLAS” .............. 7-6
0709 - CORREÇÃO PARA NAVEGAÇÃO EM ÁGUA DOCE ..................................... 7-7

SEÇÃO III - MARCAS DE BORDA-LIVRE DE EMBARCAÇÕES “NÃO SOLAS”


0710 - MARCA DA LINHA DE CONVÉS..................................................................... 7-8
0711 - MARCA DE LINHA DE CARGA (DISCO DE PLIMSOLL) ................................ 7-8
0712 - MARCA DA AUTORIDADE RESPONSÁVEL .................................................. 7-9
0713 - MARCA DE ÁGUA DOCE ................................................................................ 7-9
0714 - DETALHES DE MARCAÇÃO........................................................................... 7-9

SEÇÃO IV - CERTIFICADO DE EMBARCAÇÕES “NÃO SOLAS”


0715 - CERTIFICADO NACIONAL DE BORDA-LIVRE PARA NAVEGAÇÃO DE
MAR ABERTO ................................................................................................. 7-10
0716 - CÁLCULOS ...................................................................................................... 7-10
0717 - PROCEDIMENTOS PARA EMISSÃO DO CERTIFICADO .............................. 7-11
0718 - PERDA DE VALIDADE DO CERTIFICADO..................................................... 7-12
0719 - RENOVAÇÃO E SEGUNDA VIA DO CERTIFICADO ...................................... 7-13
0720 - VISTORIAS ...................................................................................................... 7-13
0721 - MANUTENÇÃO DAS CONDIÇÕES DE ATRIBUIÇÃO .................................... 7-14

SEÇÃO V - CERTIFICAÇÃO DE EMBARCAÇÕES “SOLAS”


0722 - CERTIFICADO INTERNACIONAL DE BORDA-LIVRE.................................... 7-14
0723 - PROCEDIMENTOS ......................................................................................... 7-14

SEÇÃO VI - ESTABILIDADE INTACTA


0724 - CÁLCULO DAS CURVAS DE ESTABILIDADE ............................................... 7-15
0725 - CÁLCULO DO EFEITO DE SUPERFÍCIE LIVRE ............................................ 7-15
0726 - CONDIÇÕES DE CARREGAMENTO .............................................................. 7-17
0727 - CRITÉRIOS DE ESTABILIDADE ..................................................................... 7-19
0728 - CÁLCULO DOS MOMENTOS E BRAÇOS DE EMBORCAMENTO ................ 7-23
0729 - PRECAUÇÕES CONTRA EMBORCAMENTOS.............................................. 7-26

SEÇÃO VII - PROVA DE INCLINAÇÃO


0730 - PREPARAÇÃO DA PROVA ............................................................................. 7-28
0731 - RECOMENDAÇÕES ........................................................................................ 7-28
0732 - INSTRUMENTOS E MATERIAIS PARA A PROVA DE INCLINAÇÃO ............ 7-32
0733 - SEQÜÊNCIA DE EXECUÇÃO DA PROVA ..................................................... 7-35
0734 - MOVIMENTAÇÃO DOS PESOS INCLINANTES ............................................. 7-36
0735 - APRESENTAÇÃO E CÁLCULO DA PROVA DE INCLINAÇÃO ...................... 7-36
0736 - APRESENTAÇÃO DOS DADOS E CÁLCULOS.............................................. 7-38

SEÇÃO VIII - COMPARTIMENTAGEM


0737 - NÚMERO MÍNIMO DE ANTEPARAS ESTANQUES PARA EMBARCAÇÕES
DE CASCO METÁLICO OU DE MATERIAL SINTÉTICO ................................ 7-39
0738 - POSICIONAMENTO DAS ANTEPARAS DE COLISÃO EM EMBARCAÇÕES
DE CASCO METÁLICO OU DE MATERIAL SINTÉTICO ................................ 7-39

- XII - NORMAM-01/DPC
Mod 39
0739 - ANTEPARAS RETARDADORAS DE ALAGAMENTO EM EMBARCAÇÕES
DE CASCO DE MADEIRA ............................................................................... 7-40
0740 - ABERTURAS EM ANTEPARAS ESTANQUES ............................................... 7-40
0741 - ACESSOS ........................................................................................................ 7-41

SEÇÃO IX - DETERMINAÇÃO DA LOTAÇÃO DE PASSAGEIROS E DO PESO MÁXIMO


DE CARGA DE EMBARCAÇÕES COM ARQUEAÇÃO BRUTA MENOR OU IGUAL A 20
0742 - APLICAÇÃO..................................................................................................... 7-41
0743 - PROCEDIMENTOS ......................................................................................... 7-41
0744 - LIMITES DAS ÁREAS DE NAVEGAÇÃO ........................................................ 7-42
0745 - RESPONSABILIDADE ..................................................................................... 7-42

CAPÍTULO 8 - DETERMINAÇÃO DA ARQUEAÇÃO, DESLOCAMENTOS E PO RTE


BRUTO
0800 - PROPÓSITO .................................................................................................... 8-1

SEÇÃO I - DETERMINAÇÃO DA ARQUEAÇÃO


0801 - APLICAÇÃO..................................................................................................... 8-1
0802 - EMBARCAÇÃO EXISTENTE ........................................................................... 8-1
0803 - OBRIGATORIEDADE DA ARQUEAÇÃO ........................................................ 8-1
0804 - DEFINIÇÕES ................................................................................................... 8-2
0805 - PROCEDIMENTOS PARA DETERMINAÇÃO DA ARQUEAÇÃO ................... 8-5
0806 - PROCEDIMENTOS GERAIS PARA A DETERMINAÇÃO DOS VOLUMES .... 8-6
0807 - DETERMINAÇÃO DO VOLUME TOTAL DOS ESPAÇOS FECHADOS (V) .... . 8-7
0808 - DETERMINAÇÃO DO VOLUME DOS ESPAÇOS DE CARGA (V c ) ................ 8-8
0809 - DETERMINAÇÃO DO VOLUME DOS ESPAÇOS EXCLUÍDOS ..................... 8-9
0810 - MÉTODO EXPEDIDO PARA DETERMINAÇÃO DO VOLUME DO CASCO ... 8-14
0811 - MÉTODO DE SIMPSON PARA DETERMINAÇÃO DO VOLUME DO CASCO 8-15
0812 - CÁLCULO DA ARQUEAÇÃO BRUTA ............................................................. 8-16
0813 - CÁLCULO DA ARQUEAÇÃO LÍQUIDA ........................................................... 8-16
0814 - REARQUEAÇÃO ............................................................................................. 8-17
0815 - CERTIFICAÇÃO .............................................................................................. 8-17
0816 - VISTORIA DE ARQUEAÇÃO........................................................................... 8-18
0817 - CERTIFICADO DE SEGURANÇA DA NAVEGAÇÃO...................................... 8-18

SEÇÃO II - CÁLCULO DOS DESLOCAMENTOS E DO PORTE BRUTO


0818 - DEFINIÇÕES ................................................................................................... 8-18
0819 - DETERMINAÇÃO DO DESLOCAMENTO LEVE ............................................. 8-20
0820 - DETERMINAÇÃO DO DESLOCAMENTO CARREGADO ............................... 8-20
0821 - DETERMINAÇÃO DO PORTE BRUTO ........................................................... 8-20
0822 - DETERMINAÇÃO DOS DESLOCAMENTOS POR INTERMÉDIO DO
MÉTODO EXPEDITO” ..................................................................................... 8-20

CAPÍTULO 9 - EMBARCAÇÕES E PLATAFORMAS EMPREGADAS NA


PROSPECÇÃO E EXTRAÇÃO DE PETRÓLEO E MINERAIS

SEÇÃO I - GENERALIDADES
0901 - APLICAÇÃO..................................................................................................... 9-1
0902 - DEFINIÇÕES ................................................................................................... 9-1
0903 - CONVENÇÕES E CÓDIGOS INTERNACIONAIS E CERTIFICAÇÃO
APLICÁVEIS ÀS PLATAFORMAS ................................................................... 9-2
0904 - VIAGEM INTERNACIONAL ............................................................................. 9-3
- XIII - NORMAM-01/DPC
Mod 39
0905 - VERIFICAÇÃO DA APROVAÇÃO ................................................................... 9-4
0906 - ACEITAÇÃO DE MATERIAIS DE FABRICAÇÃO ESTRANGEIRA ................. 9-4
0907 - FISCALIZAÇÃO ............................................................................................... 9-4

SEÇÃO II - CONSTRUÇÃO, ALTERAÇÃO E RECLASSIFICAÇÃO DE PLATAFORMAS


0908 - LEGISLAÇÃO .................................................................................................. 9-4
0909 - PROCEDIMENTOS ......................................................................................... 9-4
0910 - DOCAGEM DE PLATAFORMAS E REALIZAÇÃO DE VISTORIAS
SUBAQUÁTICAS ............................................................................................. 9-5

SEÇÃO III - SINALIZAÇÃO DE PLATAFORMAS


0911 - PROCEDIMENTOS PARA ESTABELECIMENTO OU ALTERAÇÃO DA
SINALIZAÇÃO ................................................................................................. 9-5
0912 - IDENTIFICAÇÃO VISUAL ................................................................................ 9-5
0913 - SINALIZAÇÃO NOTURNA ............................................................................... 9-5
0914 - SINALIZAÇÃO SONORA ................................................................................. 9-5
0915 - OUTROS TIPOS DE SINALIZAÇÃO ............................................................... 9-5
0916 - MONTAGEM E DESMONTAGEM DE ESTRUTURAS .................................... 9-6
0917 - OBSTRUÇÕES SUBMARINAS ....................................................................... 9-6

SEÇÃO IV - MATERIAL DE SALVATAGEM PARA PLATAFORMAS


0918 - EMBARCAÇÕES DE SOBREVIVÊNCIA ......................................................... 9-6
0919 - EMBARCAÇÕES DE SALVAMENTO .............................................................. 9-7
0920 - COLETES SALVA-VIDAS ................................................................................ 9-7
0921 - BOIAS SALVA-VIDAS ...................................................................................... 9-7
0922 - ARTEFATOS PIROTÉCNICOS ....................................................................... 9-8
0923 - MEIOS DE ELEVAÇÃO ................................................................................... 9-8

SEÇÃO V - ENFERMARIA
0924 - ENFERMARIA.................................................................................................. 9-8

SEÇÃO VI - OUTROS EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA


0925 - EQUIPAMENTOS DE RADIOCOMUNICAÇÃO ............................................... 9-9
0926 - SISTEMA DE IDENTIFICAÇÃO AUTOMÁTICA (AIS) ..................................... 9-11
0927 - MATERIAL DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO .......................................... 9-11
0928 - PUBLICAÇÕES................................................................................................ 9-11
0929 - QUADROS ....................................................................................................... 9-12
0930 - TABELAS ......................................................................................................... 9-13
0931 - OUTROS DOCUMENTOS ............................................................................... 9-13

SEÇÃO VII - REQUISITOS OPERACIONAIS


0932 - LOCALIZAÇÃO DE REDES DE LASTRO ....................................................... 9-14
0933 - DESCARGAS DE ÓLEO .................................................................................. 9-14

SEÇÃO VIII - PERÍCIAS EM PLATAFORMAS, NAVIOS SONDAS, UNIDADES DE


PRODUÇÃO E ARMAZENAMENTO E UNIDADES DE ARMAZENAMENTO DE
PETRÓLEO
0934 - DEFINIÇÕES ................................................................................................... 9-14
0935 - APLICAÇÃO..................................................................................................... 9-14
0936 - REALIZAÇÃO DAS PERÍCIAS ........................................................................ 9-15
0937 - PRÉ - REQUISITOS DA PERÍCIA ................................................................... 9-15
0938 - ESCOPO DA PERÍCIA ..................................................................................... 9-15
- XIV - NORMAM-01/DPC
Mod 39
0939 - LIBERAÇÃO PARA OPERAÇÃO ..................................................................... 9-16
0940 - DOCUMENTOS NECESSÁRIOS À SO LICITAÇÃO DE PERÍCIAS DE
PLATAFORMA, NAVIOS SONDAS, FPSO E FSO........................................... 9-16
0941 - DECLARAÇÃO DE CONFORMIDADE E PRAZO DE VALIDADE ................... 9-16
0942 - CONTROLE ..................................................................................................... 9-17
0943 - PLATAFORMAS FIXAS FORA DE OPERAÇÃO .............................................. 9-17

CAPÍTULO 10 - VISTORIAS E CERTIFICAÇÔES

SEÇÃO I - VISTORIAS EM EMBARCAÇÕES


1001 - APLICAÇÃO..................................................................................................... 10-1
1002 - PROCEDIMENTOS ......................................................................................... 10-1
1003 - TIPOS DE VISTORIAS .................................................................................... 10-3
1004 - PERIODICIDADE DAS VISTORIAS PREVISTAS NO CSN............................. 10-4
1005 - EXECUÇÃO DAS VISTORIAS......................................................................... 10-5
1006 - INDENIZAÇÕES POR SERVIÇOS PRESTADOS ........................................... 10-6

SEÇÃO II - CERTIFICADO DE SEGURANÇA DA NAVEGAÇÃO


1007 - OBRIGATORIEDADE ...................................................................................... 10-6
1008 - PROCEDIMENTOS ......................................................................................... 10-6
1009 - VALIDADE DO CERTIFICADO ........................................................................ 10-7
1010 - EXIGÊNCIAS ................................................................................................... 10-10
1011 - PRORROGAÇÃO DO CERTIFICADO DE SEGURANÇA DA NAVEGAÇÃO .. 10-10

SEÇÃO III - TERMO DE RESPONSABILIDADE


1012 - OBRIGATORIEDADE ...................................................................................... 10-10
1013 - ISENÇÃO ......................................................................................................... 10-11
1014 - APRESENTAÇÃO E ARQUIVO ....................................................................... 10-11
1015 - VALIDADE ....................................................................................................... 10-11
1016 - DUPLA CLASSIFICAÇÃO................................................................................ 10-11

SEÇÃO IV - VISTORIA DE CONDIÇÃO EM NAVIOS GRANELEIROS


1017 - DEFINIÇÕES ................................................................................................... 10-11
1018 - APLICAÇÃO..................................................................................................... 10-12
1019 - SOLICITAÇÃO E AUTORIZAÇÃO PARA A VISTORIA ................................... 10-12
1020 - ISENÇÃO DA VISTORIA DE CONDIÇÃO ....................................................... 10-12
1021 - REALIZAÇÃO DAS VISTORIAS ...................................................................... 10-12
1022 - LOCAL DAS VISTORIAS ................................................................................. 10-13
1023 - ESCOPO DA VISTORIA .................................................................................. 10-13
1024 - AVALIAÇÃO DA ESTRUTURA E PENDÊNCIAS DA VISTORIA ..................... 10-13
1025 - LIBERAÇÃO DO NAVIO PARA CARREGAMENTO ........................................ 10-14
1026 - RELATÓRIO DA VISTORIA DE CONDIÇÃO E OUTROS DOCUMENTOS
NECESSÁRIOS ............................................................................................... 10-14
1027 - RETIRADA DE DEFICIÊNCIAS ....................................................................... 10-14
1028 - VALIDADE DA VISTORIA E CONTROLE DE NAVIOS ................................... 10-15

SEÇÃO V - VISTORIA DE CONDIÇÃO PARA CARREGAMENTO DE CARGA VIVA


1029 - APLICAÇÃO..................................................................................................... 10-15
1030 - DEFINIÇÕES ................................................................................................... 10-15
1031 - DECLARAÇÃO DE VISTORIA DE CONDIÇÃO PARA CARREGAMENTO
DE CARGA VIVA ............................................................................................. 10-16
1032 - REQUISITOS ................................................................................................... 10-16
- XV - NORMAM-01/DPC
Mod 39
1033 - PROCEDIMENTOS PARA A REALIZAÇÃO DA VISTORIA DE CONDIÇÃO .. 10-16

CAPÍTULO 11 - INSTRUÇÕES, TREINAMENTO E MANUTENÇÃO

SEÇÃO I - INSTRUÇÕES E TREINAMENTO


1101 - GENERALIDADES........................................................................................... 11-1
1102 - REGRAS E REQUISITOS TÉCNICOS ............................................................ 11-1
1103 - PROCEDIMENTOS DE TREINAMENTO E DIVULGAÇÃO DE
INSTRUÇÕES.................................................................................................. 11-2
1104 - EXERCÍCIOS ................................................................................................... 11-3
1105 - SUPERVISÃO DE EXERCÍCIOS ..................................................................... 11-5
1106 - ILUMINAÇÃO DOS POSTOS DE ABANDONO ............................................... 11-5
1107 - EXERCÍCIO DE COMBATE A INCÊNDIO ....................................................... 11-5
1108 - REGISTRO ...................................................................................................... 11-6

SEÇÃO II - MANUTENÇÃO E DISPONIBILIDADE PARA OPERAÇÃO


1109 - GENERALIDADES........................................................................................... 11-6
1110 - REGRAS E REQUISITOS TÉCNICOS ............................................................ 11-6
1111 - MANUTENÇÃO................................................................................................ 11-7
1112 - SOBRESSALENTES E MATERIAL DE REPARO ........................................... 11-7
1113 - INSPEÇÕES REGULARES ............................................................................. 11-8
1114 - OPERAÇÃO DAS EMBARCAÇÕES DE SOBREVIVÊNCIA E SUPERVISÃO 11-8

SEÇÃO III - REQUISITOS ADICIONAIS PARA O TRANSPORTE DE PASSAGEIROS


1115 - APLICAÇÂO..................................................................................................... 11-8
1116 - INFORMAÇÕES AOS USUÁRIOS .................................................................. 11-8
1117 - DEVERES DO CONCESSIONÁRIO ................................................................ 11-9
1118 - PROCEDIMENTOS DE TREINAMENTO E DIVULGAÇÃO DE
INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA .................................................................... 11-9
1119 - MATERIAL DE SALVATAGEM E PRIMEIROS SOCORROS .......................... 11-9

CAPÍTULO 12 - REGISTROS OPERACIONAIS

SEÇÃO I - DIÁRIO DE NAVEGAÇÃO


1201 - GENERALIDADES........................................................................................... 12-1
1202 - REQUISITOS TÉCNICOS................................................................................ 12-1

SEÇÃO II - DIÁRIO DO SERVIÇO DE COMUNICAÇÕES


1203 - GENERALIDADES........................................................................................... 12-3
1204 - REQUISITOS TÉCNICOS................................................................................ 12-4

SEÇÃO III - DIÁRIO DE MÁQUINAS


1205 - GENERALIDADES........................................................................................... 12-5
1206 - INFORMATIZAÇÃO ......................................................................................... 12-5

SEÇÃO IV - LIVRO DE REGISTRO DE ÓLEO


1207 - PARTE I - OPERAÇÕES NO ESPAÇO DE MÁQUINAS ................................. 12-5
1208 - PARTE II - OPERAÇÕES DE CARGA/LASTRO ............................................. 12-5

- XVI - NORMAM-01/DPC
Mod 39
CAPÍTULO 13 - EMISSÃO DE CERTIFICADO DE RESPONSABILIDADE CIVIL EM
DANOS CAUSADOS POR POLUIÇÃO POR ÓLEO
1300 - PROPÓSITO .................................................................................................... 13-1
1301 - APLICAÇÃO..................................................................................................... 13-1
1302 - PROCEDIMENTO PARA SOLICITAÇÃO DO CERTIFICADO......................... 13-1
1303 - EMISSÃO E DESTRIBUIÇÃO.......................................................................... 13-1
1304 - PRAZO DE VALIDADE .................................................................................... 13-2

CAPÍTULO 14 - SUBMERSÍVEIS TRIPULADOS PARA TURISMO/DIVERSÃO


1401 - OPERAÇÃO DE SUBMERSÍVEIS TRIPULADOS ........................................... 14-1
1402 - APLICAÇÃO..................................................................................................... 14-1
1403 - DEFINIÇÕES ................................................................................................... 14-1
1404 - CLASSIFICAÇÃO DO SUBMERSÍVEL QUANTO À NAVEGAÇÃO ................ 14-1
1405 - SEGURO OBRIGATÓRIO ............................................................................... 14-2
1406 - TRIPULAÇÃO E HABILITAÇÃO ...................................................................... 14-2
1407 - NORMAS DE TRÁFEGO E PERMANÊNCIA................................................... 14-2
1408 - ÁREA DE OPERAÇÃO .................................................................................... 14-3
1409 - DESLOCAMENTO NA SUPERFÍCIE............................................................... 14-3
1410 - LICENÇA DE CONSTRUÇÃO ......................................................................... 14-3
1411 - SUBMERSÍVEL ADQUIRIDO JÁ CONSTRUÍDO NO EXTERIOR................... 14-4
1412 - CERTIFICADO DE CLASSE ............................................................................ 14-4
1413 - CONSTRUÇÃO................................................................................................ 14-4
1414 - REQUISITOS TÉCNICOS................................................................................ 14-4
1415 - VISTORIAS ...................................................................................................... 14-4
1416 - MANUTENÇÃO................................................................................................ 14-6
1417 - EQUIPAMENTOS INDIVIDUAIS DE SALVATAGEM....................................... 14-6
1418 - REQUISITOS OPERACIONAIS ....................................................................... 14-6
1419 - MANUAL DE OPERAÇÕES............................................................................. 14-8
1420 - SALVAMENTO................................................................................................. 14-8
1421 - RECURSOS E EQUIPAMENTOS DE APOIO E EMERGÊNCIA ..................... 14-9
1422 - AVALIAÇÃO DA SISTEMÁTICA ...................................................................... 14-9

CAPÍTULO 15 - GERENCIAMENTO DE SEGURANÇA


1501 - APLICAÇÃO..................................................................................................... 15-1
1502 - DEFINIÇÕES ................................................................................................... 15-1
1503 - VERIFICAÇÃO DA CONFORMIDADE COM O CÓDIGO ISM......................... 15-2
1504 - EMISSÃO E VALIDADE DOS CERTIFICADOS .............................................. 15-2
1505 - PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO ................................................................... 15-4
1506 - CONTROLE PELA DPC .................................................................................. 15-7

CAPÍTULO 16 - CÓDIGO INTERNACIONAL DE PROTEÇÃO PARA NAVIOS E


INSTALAÇÕES PORTUÁRIAS

SEÇÃO I - GENERALIDADES
1601 - DEFINIÇÕES ................................................................................................... 16-1
1602 - APLICAÇÃO..................................................................................................... 16-1
1603 - APROVAÇÃO E CERTIFICAÇÃO ................................................................... 16-1
1604 - EMBARCAÇÕES SOLAS, UNIDADE MODU E PL ATAFORMAS NÃO
SUJEITAS AO CÓDIGO ISPS ......................................................................... 16-2
1605 - REGISTROS .................................................................................................... 16-2
1606 - REVISÃO DO PLANO DE PROTEÇÃO ........................................................... 16-2
1607 - ATENDIMENTO À PARTE B DO CÓDIGO ISPS ............................................ 16-2
- XVII - NORMAM-01/DPC
Mod 39
ANEXOS
1-A - CARTÃO DE TRIPULAÇÃO DE SEGURANÇA ............................................. 1-A-1
1-B - LAUDO PERICIAL PARA EMISSÃO DO CTS ............................................... 1-B-1
1-C - DIRETRIZES ESPECÍFICAS PARA ELABORAÇÃO DOS CTS .................... 1-C-1
1-D - TABELA DE TRIPULANTES PARA EMBARCAÇÕES DE APOIO
MARÍTIMO ..................................................................................................... 1-D-1
2-A - ANEXO CANCELADO ................................................................................... 2-A-1
2-B - BADE - BOLETIM DE ATUALIZAÇÃO DE EMBARCAÇÃO .......................... 2-B-1
2-C - TÍTULO DE INSCRIÇÃO DE EMBARCAÇÃO PROVISÓRIO........................ 2-C-1
2-D - DOCUMENTO PROVISÓRIO DE PROPRIEDADE ....................................... 2-D-1
2-E - REQUERIMENTO PARA INSCRIÇÃO OU TRANSFERÊNCIA DE
PROPRIEDADE E/OU JURISDIÇÃO OU ALTERAÇÃO DE
CARACTERÍSTICAS DE EMBARCAÇÃO OU DO SEU PROPRIETÁRIO E
OUTROS SERVIÇOS PARA EMBARCAÇÃO NÃO SUJEITA A REGISTRO
NO TRIBUNAL MARÍTIMO ............................................................................ 2-E-1
2-F - CERTIDÃO SOBRE EMBARCAÇÃO ............................................................. 2-F-1
2-G - MARCA DE INDICAÇÃO DE PROPULSOR LATERAL ................................. 2-G-1
2-H - MARCA DE INDICAÇÃO DE PROA BULBOSA ............................................ 2-H-1
2-I - CERTIDÃO DE CAPACITAÇÃO DE EMBARCAÇÃO PARA O REGISTRO
ESPECIAL BRASILEIRO ............................................................................... 2-I-1
2-J - LISTA DE VERIFICAÇÃO DE DOCUMENTOS PARA O REGISTRO
ESPECIAL BRASILEIRO ............................................................................... 2-J-1
2-K - ANEXO CANCELADO ................................................................................... 2-K-1
2-L - ANEXO CANCELADO ................................................................................... 2-L-1
2-M - TERMO DE COMPROMISSO........................................................................ 2-M-1
2-N - DECLARAÇÃO DE CONSTRUÇÃO .............................................................. 2-N-1
2-O - REGISTRO CONTÍNUO DE DADOS............................................................. 2-O-1
2-P - DECLARAÇÃO DE RESIDÊNCIA.................................................................. 2-P-1
2-Q - DECLARAÇÃO DE EXTRAVIO DE DOCUMENTO ....................................... 2-Q-1
2-R - DECLARAÇÃO DE CONSTRUÇÃO DE EMBARCAÇÃO MIÚDA ................. 2-R-1
2-S - COMUNICAÇÃO DE TRANSFERÊNCIA DE PROPRIEDADE ...................... 2-S-1
2-T - AUTORIZAÇÃO DE TRANSFERÊNCIA DE PROPRIEDADE PARA
EMBARCAÇÃO COM TIE/TIEM NO MODELO ANTIGO ................................. 2-T-1
3-A - LICENÇA DE CONSTRUÇÃO, ALTERAÇÃO/RECLASSIFICAÇÃO E
LICENÇA DE CONSTRUÇÃO (PARA EMBARCAÇÕES JÁ
CONSTRUIDAS-LCEC .................................................................................. 3-A-1
3-B - LICENÇA PROVISÓRIA PARA INICIAR CONSTRUÇÃO/ALTERAÇÃO ........ 3-B-1
3-C - LICENÇA PROVISÓRIA PARA ENTRADA EM TRÁFEGO ........................... 3-C-1
3-D - MODELO DE DECLARAÇÃO DO ENGENHEIRO NAVAL RESPONSÁVEL
PARA OBTENÇÃO DA LICENÇA PROVISÓRIA PARA ENTRADA EM
TRÁFEGO ...................................................................................................... 3-D-1
3-E - MODELO DE CARIMBO ................................................................................ 3-E-1
3-F - PLANOS E DOCUMENTOS .......................................................................... 3-F-1
3-G - MEMORIAL DESCRITIVO ............................................................................. 3-G-1
3-H - MODELO DE DECLARAÇÃO DO ENGENHEIRO RESPONSÁVEL ............. 3-H-1
3-I - ENSAIO DE TRAÇÃO ESTÁTICA LONGITUDIONAL (BOLLARD-PULL) ..... 3-I-1
3-J - MODELO DE CERTIFICADO DE TRAÇÃO ESTÁTICA ................................ 3-J-1
3-L - REQUISITOS DE HABITABILIDADE ............................................................. 3-L-1
3-M - INTERPRETAÇÃO DE REQUISITOS TÉCNICOS DA CONVENÇÃO
SOLAS ........................................................................................................... 3-M-1
3-N - PROCEDIMENTOS TRANSITÓRIOS ............................................................ 3-N-1
- XVIII - NORMAM-01/DPC
Mod 39
3-O - REQUISITOS ELÉTRICOS ............................................................................ 3-O-1
3-P - REQUISITOS DE MÁQUINAS ....................................................................... 3-P-1
4-A - TABELA DE DOTAÇÃO DE EMBARCAÇÕES DE SOBREVIVÊNCIA E
SALVAMENTO............................................................................................... 4-A-1
4-B - TABELA DE DOTAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE SALVATAGEM .............. 4-B-1
4-C - DOTAÇÃO DE ARTEFATOS PIROTÉCNICOS ............................................. 4-C-1
4-D - TABELA DOTAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE NAVEGAÇÃO ..................... 4-D-1
4-E - ANEXO CANCELADO ................................................................................... 4-E-1
4-F - TABELA DE DOTAÇÃO DE EXTINTORES DE INCÊNDIO........................... 4-F-1
4-G - SÍMBOLOS-PADRÃO .................................................................................... 4-G-1
4-H - SÍMBOLOS RECOMENDADOS INDICATIVOS DA LOCALIZAÇÃO DOS
EQUIPAMENTOS DE EMERGÊNCIA E P OSTOS DE REUNIÃO E D E
EMBARQUE EM EMBARCAÇÕES DE SOBREVIVÊNCIA ........................... 4-H-1
4-I - REFLETOR RADAR ...................................................................................... 4-I-1
4-J - ARRANJO DE INSTALAÇÃO DE ESCADA DE EMBARQUE ....................... 4-J-1
5-A - ANEXO CANCELADO ................................................................................... 5-A-1
5-B - ANEXO CANCELADO ................................................................................... 5-B-1
5-C - ANEXO CANCELADO ................................................................................... 5-C-1
5-D - ANEXO CANCELADO ................................................................................... 5-D-1
5-E - ANEXO CANCELADO ................................................................................... 5-E-1
5-F - ANEXO CANCELADO ................................................................................... 5-F-1
5-G - ANEXO CANCELADO ................................................................................... 5-G-1
5-H - ANEXO CANCELADO ................................................................................... 5-H-1
5-I - ANEXO CANCELADO ................................................................................... 5-I-1
5-J - LISTA DE VERIFICAÇÃO DE SEGURANÇA OPERACIONAL DE
EMBARCAÇÕES QUE TRANSPORTAM PETRÓLEO E SEUS
DERIVADOS .................................................................................................. 5-J-1
5-L - ANEXO CANCELADO ................................................................................... 5-L-1
5-M - ANEXO CANCELADO ................................................................................... 5-M-1
5-N - ANEXO CANCELADO ................................................................................... 5-N-1
5-O - DECLARAÇÃO DE TRANSPORTE DE BOTIJÕES E CILINDROS DE GÁS
LIQUEFEITO DE PETRÓLEO (GLP).............................................................. 5-O-1
7-A - CERTIFICADO NACIONAL DE BORDA-LIVRE PARA A NAVEGAÇÃO DE
MAR ABERTO ............................................................................................... 7-A-1
7-B - NOTAS PARA MARCAÇÃO DA BORDA-LIVRE NACIONAL (NAVEGAÇÃO
DE MAR ABERTO ......................................................................................... 7-B-1
7-C - RELATÓRIO DAS CONDIÇÕES PARA ATRIBUIÇÃO DA BORDA-LIVRE
NACIONAL (NAVEGAÇÃO DE MAR ABERTO) ............................................ 7-C-1
7-D - RELATÓRIO DA PROVA DE INCLINAÇÃO .................................................. 7-D-1
7-E - CONVERSÃO DOS CALADOS LIDOS NO COSTADO PARA AS
PERPENDICULARES E SEÇ ÃO DE MEIO NAVIO E CÁLCULO DO
DESLOCAMENTO A PARTIR DOS CALADOS ............................................. 7-E-1
7-F - NORMAS PARA DETERMINAÇÃO DA LOTAÇÃO DE PASSAGEIROS E
DO PESO MÁXIMO DE CARGA (PMC) DE EMBARCAÇÕES COM
ARQUEAÇÃO BRUTA MENOR OU IGUAL A 20 .......................................... 7-F-1
7-G - RELATÓRIO DE VERIFICAÇÃO DA LOTAÇÃO DE PASSAGEIROS E DO
PESO MÁXIMO DE CARGA DE EMBARCAÇÕES COM AB M ENOR OU
IGUAL A 20 .................................................................................................... 7-G-1
7-H - PROCEDIMENTOS PARA RENOVAÇÃO DE CERTIFICADOS DE
EMBARCAÇÕES EXISTENTES .................................................................... 7-H-1
7-I - CERTIFICADO NACIONAL DE BORDA-LIVRE ............................................ 7-I-1

- XIX - NORMAM-01/DPC
Mod 39
7-J - LISTA DE VERIFICAÇÃO PARA EXECUÇÃO DE VISTORIAS DE
RENOVAÇÃO E INSPEÇÕES ANUAIS REFERENTES AO CERTIFICADO
INTERNACIONAL DE BORDA-LIVRE ........................................................... 7-J-1
8-A - CERTIFICADO NACIONAL DE ARQUEAÇÃO .............................................. 8-A-1
8-B - NOTAS PARA ARQUEAÇÃO DE EMBARCAÇÕES COM COMPRIMENTO
DE REGRA (L) MENOR OU IGUAL E MAIOR QU 24 METROS ................... 8-B-1
8-C - CERTIFICADO INTERNACIONAL DE ARQUEAÇÃO (1969) ........................ 8-C-1
8-D - FÓRMULAS ................................................................................................... 8-D-1
8-E - COEFICIENTES K1 (OU K2) EM FUNÇÃO DE V (OU Vc)............................ 8-E-1
8-F - MULTIPLICADOR “M” EM FUNÇÃO DA SOMA DA BOCA E DO
CONTORNO .................................................................................................. 8-F-1
9-A - DOTAÇÃO DE MATERIAL DE SALVATAGEM ............................................. 9-A-1
9-B - SOLICITAÇÃO DE PERÍCIA DE CONFORMIDADE DE PLATAFORMA
(SPCP) ........................................................................................................... 9-B-1
9-C - DECLARAÇÃO DE CONFORMIDADE PARA OPERAÇÃO DE
PLATAFORMAS ............................................................................................ 9-C-1
9-D - DECLARAÇÃO PROVISÓRIA PARA OPERAÇÃO DE PLATAFORMAS ...... 9-D-1
9-E - LISTA DE VERIFICAÇÃO PARA PERÍCIA DE CONFORMIDADE................ 9-E-1
9-F - PLATAFORMAS FIXAS DESABITADAS FORA DE OPERAÇÃO/LISTA DE
VERIFICAÇÃO ............................................................................................... 9-F-1
10-A - LISTA DE VERIFICAÇÃO PARA EMBARCAÇÕES “SOLAS” ....................... 10-A-1
10-B - LISTAS DE VERIFICAÇÃO PARA VISTORIA INICIAL, ANUAL,
INTERMEDIÁRIA E D E RENOVAÇÃO PARA EMBARCAÇÕES NÃO
“SOLAS” EMPREGADAS NA NAVEGAÇÃO EM MAR ABERTO .................. 10-B-1
10-C - SOLICITAÇÃO DE VISTORIA DE CONDIÇÃO ............................................. 10-C-1
10-D - TABELA DE INDENIZAÇÕES........................................................................ 10-D-1
10-E - CERTIFICADO DE SEGURANÇA DA NAVEGAÇÃO.................................... 10-E-1
10-F - TERMO DE RESPONSABILIDADE DE SEGURANÇA DA NAVEGAÇÃO .... 10-F-1
10-G - DECLARAÇÃO DE VISTORIA DE CONDIÇÃO............................................. 10-G-1
10-H - EMBARCAÇÕES DE PESCA EMPREGADAS NA NAVEGAÇÃO EM MAR
ABERTO ........................................................................................................ 10-H-1
10-I - DECLARAÇÃO DE VISTORIA DE CONDIÇÃO PARA CARREGAMENTO
DE CARGA VIVA ........................................................................................... 10-I-1
10-J - LISTA DE VERIFICAÇÃO PARA VISTORIA DE CONDIÇÃO PARA
CARREGAMENTO DE CARGA VIVA ............................................................ 10-J-1
11-A - INSTRUÇÕES SOBRE A L OCALIZAÇÃO DO MATERIAL DE
SALVATAGEM, DEMONSTRAÇÃO DE USO DE COLETES SALVA-VIDAS
E PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA ...................................................... 10-F-1
12-A - CAPA DO LIVRO DIÁRIO DE NAVEGAÇÃO ................................................ 12-A-1
12-B - DIÁRIO DO SERVIÇO DE COMUNICAÇÕES ............................................... 12-B-1
13-A - CERTIFICADO DE SEGURO OU OUTRA GARANTIA FINANCEIRA
RELATIVO À R ESPONSABILIDADE CIVIL POR DANOS CAUSADOS
POR POLUIÇÃO POR ÓLEO ........................................................................ 13-A-1
14-A - REQUISITOS MÍNIMOS PARA TREINAMENTO DA TRIPULAÇÃO DE
SEGURANÇA DE SUBMERSÍVEIS DE TURISMO E DIVERSÃO ................ 14-A-1
14-B - REQUISITOS TÉCNICOS DE PROJETO DE SUBMERSÍVEIS
TRIPULADOS PARA TURISMO/DIVERSÃO................................................. 14-B-1
14-C - LISTA BÁSICA DOS TESTES E VER IFICAÇÕES DAS VISTORIAS DE
SUBMERSÍVEIS TRIPULADOS PARA TURISMO/DIVERSÃO. .................... 14-C-1
15-A - PROCEDIMENTOS PARA A CONDUÇÃO DAS AUDITORIAS RELATIVAS
AS CERTIFICAÇÕES PREVISTAS NO CÓDIGO ISM .................................. 15-A-1

- XX - NORMAM-01/DPC
Mod 39
15-B - REQUISITOS QUE DEVEM SER ATENDIDOS POR CADA COMPANHIA
PARA A EMISSÃO DE UM DOCUMENTO DE CONFORMIDADE COM O
CÓDIGO ISM (DOC) ...................................................................................... 15-B-1
15-C - REQUISITOS QUE DEVEM SER ATENDIDOS POR CADA NAVIO PARA
A EMISSÃO DE UM CERTIFICADO DE GERENCIAMENTO DE
SEGURANÇA (CGS) ..................................................................................... 15-C-1

- XXI - NORMAM-01/DPC
Mod 39
INTRODUÇÃO

1 - PROPÓSITO
Estabelecer normas da Autoridade Marítima para embarcações destinadas à
operação em mar aberto.

2 - APLICAÇÃO
a) Estas normas aplicam-se a todas as embarcações de bandeira brasileira
destinadas à navegação em mar aberto, com exceção de:
1) embarcações de esporte e/ou recreio, a menos onde previsto nas Normas
específicas para tais embarcações (NORMAM-03); e
2) embarcações da Marinha do Brasil.

3 - DEFINIÇÕES
a) Embarcação - qualquer construção, inclusive as plataformas flutuantes e,
quando rebocadas, as fixas, sujeita à inscrição na Autoridade Marítima e suscetível de se
locomover na água, por meios próprios ou não, transportando pessoas ou cargas;
b) Navegação em mar aberto - a realizada em águas marítimas consideradas
desabrigadas; e
c) Aplicam-se as definições constantes do Artigo 2º da Lei nº 9.537 de
11/12/1997 que dispõe sobre a segurança do tráfego aquaviário (LESTA) e sua
regulamentação (Decreto nº 2.596 de 18/05/1998 - RLESTA).

4 - PENALIDADES
As infrações a estas normas, sejam constatadas no ato da ocorrência ou
mediante apuração posterior, estão sujeitas às penalidades previstas na Lei nº 9.537 de
11/12/97, que dispõe sobre a segurança do tráfego aquaviário (LESTA) e sua
regulamentação (Decreto nº 2.596 de 18/05/1998 - RLESTA).

5 - INDENIZACÕES
a) As despesas com os serviços a serem prestados pela Autoridade Marítima,
em decorrência da aplicação destas normas, tais como vistorias, análise de planos, testes
e homologação de equipamentos, pareceres, perícias, emissão de certificados e outros,
serão indenizados pelos interessados de acordo com os valores constantes no Anexo 10-
D e deverão ser pagos no ato da solicitação do serviço.
b) As embarcações pertencentes a órgãos públicos federais, estaduais e
municipais (por ex.: Exército, Aeronáutica, Corpo de Bombeiros, Polícia Federal, Receita
Federal, IBAMA, Fiscalização da Pesca, Vigilância Sanitária, prefeituras etc) estão isentas
do pagamento de indenizações.

6 - DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS
As embarcações classe 1(EC1) e classe 2 (EC2), definidas adiante no Capítulo 3
destas normas, podem ser certificadas por Entidades Certificadoras. As Sociedades
Classificadoras estão autorizadas a certificarem essas embarcações, SEM
OBRIGATORIEDADE DE POSSUIR UM CERTIFICADO DE CLASSE.
Os processos para obtenção dos Certificados Estatutários, em andamento, na
data de entrada em vigor das presentes normas, poderão continuar a ser certificados pelo
GVI das Capitanias dos Portos (CP), Delegacia (DL) ou Agência (AG) subordinada.
De acordo com as necessidades e, a critério da DPC, o GVI continuará a prestar
os serviços de certificação dessas embarcações.

- XXII - NORMAM-01/DPC
Mod 38
7 - ARQUIVAMENTO E ELIMINAÇÃO DE DOCUMENTOS
Os documentos que forem protocolados nas Capitanias, Delegacias e Agências
para compor processos nas respectivas Organizações Militares (OM), e que apresentem
exigências a cumprir pelo interessado, serão mantidos arquivados por um período
máximo de 360 dias, para que no decorrer deste período as exigências possam ser
sanadas.
Caso as exigências não sejam sanadas neste período, em virtude da falta de
interesse, de providências ou de manifestação formal por parte dos requerentes, ou não
sejam retirados, os documentos serão eliminados pelas OM.
Os processos que tenham sido concluídos, com os respectivos documentos
emitidos, porém não retirados pelo interessado, ficarão mantidos a disposição por um
prazo máximo de 360 dias. Após este prazo, os documentos poderão ser eliminados.

8 - NORMAS E PROCEDIMENTOS DAS CAPITANIAS DOS PORTOS (NPCP /


NPCF)
As NORMAM/DPC possuem abrangência nacional. As especificidades regionais,
em virtude das características existentes nas jurisdições das Capitanias, Delegacias e
Agências, são complementarmente regulamentadas por meio das respectivas
NPCP/NPCF, com vistas à salvaguarda da vida humana, à segurança da navegação no
mar aberto e nas hidrovias interiores e à prevenção da poluição ambiental por parte de
embarcações, plataformas e suas instalações de apoio

- XXIII - NORMAM-01/DPC
Mod 38
CAPÍTULO 1

ESTABELECIMENTO DAS TRIPULAÇÕES DE SEGURANÇA DAS EMBARCAÇÕES

0101 - APLICAÇÃO
Toda embarcação ou plataforma, para sua operação segura, deverá ser
guarnecida por um número mínimo de tripulantes, associado a uma distribuição
qualitativa, denominado tripulação de segurança cujo modelo consta do Anexo 1-A.
A tripulação de segurança difere da lotação. Lotação é o número máximo de
pessoas autorizadas a embarcar, incluindo tripulação de segurança, demais tripulantes,
passageiros e profissionais não-tripulantes.

SEÇÃO I

CARTÃO DE TRIPULAÇÃO DE SEGURANÇA - CTS

0102 - EMBARCAÇÕES ISENTAS DO CTS


As embarcações com arqueação bruta (AB) menor ou igual a 10 estão isentas da
emissão do CTS, devendo a tripulação de segurança ser estabelecida conforme descrito
no item 0104. A quantidade dos tripulantes estabelecida como tripulação de segurança
deve ser registrada no campo “Tripulação de Segurança” e suas respectivas categorias
no campo “Observações” do Título de Inscrição da Embarcação (TIE).

0103 - SOLICITAÇÃO DE PERÍCIA PARA EMISSÃO DO CTS


Caberá à empresa, proprietário, armador ou seu representante legal solicitar à
Capitania, Delegacia ou Agência (CP, DL ou AG) de sua conveniência, a emissão do CTS
nos casos a seguir relacionados:
a) Por ocasião do pedido da Licença de Construção, a CP, DL ou AG emitirá um
CTS provisório com base nos planos da embarcação e na sugestão de tripulação de
segurança feita por parte do interessado, antes da emissão da Licença de Construção.
Para tanto, serão considerados, dentre outros fatores, os parâmetros listados no item
0104;
b) Para a entrada em operação da embarcação, ocasião em que o CTS provisório
será cancelado e substituído pelo definitivo;
c) Nos casos de reclassificação ou alteração da embarcação, ou quando ocorrer
variação de qualquer dos parâmetros obtidos no Laudo Pericial, conforme item 0104; e
d) Em grau de recurso, nos casos em que uma das partes interessadas não
concordar com a tripulação de segurança.
Por ocasião da solicitação da perícia, a empresa, proprietário, armador ou seu
representante legal deverá entregar a seguinte documentação:
1) Requerimento do interessado;
2) Uma proposta de CTS feita pelo interessado, de acordo com o modelo de
Laudo Pericial (Anexo 1-B) na qual deverá ser demonstrada por meio de documentação
que comprove a adequação da composição da tripulação mínima sugerida;
3) Documento que contenha informações relacionadas nas Diretrizes
Específicas para Elaboração do CTS (Anexo 1-C), relativas ao serviço de quarto em
viagem (embarcações com AB maior que 10); e
4) Guia de Recolhimento da União (GRU) com o devido comprovante de
pagamento (cópia simples), referente ao serviço de perícia para emissão do laudo pericial
(Anexo 10-D), exceto para órgãos públicos.

-1-1- NORMAM-01/DPC
Mod 39
OBSERVAÇÕES:
1) O CTS é obtido após a realização de perícia na embarcação pela CP/DL/AG;
2) Caso ocorra uma pendência impeditiva (antes da saída - A/S) nessa perícia, o
prosseguimento do processo dependerá da prontificação da embarcação para sanar a
pendência; e
3) O documento constante no inciso “3)” acima permitirá ao inspetor/vistoriador obter
elementos para análise dos critérios para o serviço na embarcação, os quais irão
contribuir para se determinar o quantitativo mínimo de tripulantes.

0104 - LAUDO PERICIAL PARA EMISSÃO DO CTS


a) A tripulação de segurança será estabelecida de acordo com o Laudo Pericial
(Anexo 1-B), elaborado pela CP, DL ou AG, utilizando a cópia encaminhada pelo
interessado (item 0103) como referência;
b) Na elaboração do Laudo Pericial serão considerados parâmetros, tais como:
porte da embarcação, tipo de navegação, potência total das máquinas, serviço ou
atividade em que será empregada, os diversos sistemas de bordo e sua manutenção,
peculiaridades do trecho a navegar e aspectos da operação propriamente dita. Em função
desses parâmetros, serão estabelecidos os níveis, categorias e quantidades dos
tripulantes, de acordo com suas habilitações;
c) Os seguintes princípios deverão ser observados na determinação da tripulação
de segurança de um navio:
1) A capacidade de:
I) manter serviço de quarto de navegação, propulsão e
radiocomunicações, de acordo com a Regra VIII/2 da Convenção STCW 78/95 e também
para manter a vigilância geral do navio;
II) atracação e desatracação;
III) gerenciamento das funções de segurança do navio quando empregado
de modo estacionário ou posicionado dinamicamente no mar;
IV) realizar as operações, como apropriado, para prevenir danos ao meio
ambiente marinho;
V) manter os dispositivos de segurança e a limpeza de todos os espaços
acessíveis para minimizar os riscos de incêndio;
VI) prover cuidados médicos a bordo;
VII) garantir a segurança da carga durante o trânsito;
VIII) inspecionar e manter, como apropriado, a integridade estrutural do
navio; e
IX) manter a embarcação em posicionamento dinâmico (DP).
2) Atividades não relacionadas diretamente com a operação da embarcação:
As atividades de operação de ROV, sísmica, lançamento de cabos e dutos,
manuseio de âncoras, operações de mergulho e outros, não enquadrados nas
capacidades listadas acima, não serão computadas para efeito da determinação da
tripulação de segurança da embarcação; contudo, determinarão o embarque de outros
tripulantes ou profissionais não tripulantes sempre que a embarcação for realizar aqueles
serviços.
A determinação do número de pessoas necessárias à realização dessas
atividades é da responsabilidade do armador.
Se qualquer componente da tripulação de segurança exercer
acumulativamente qualquer das atividades descritas neste item, tal fato deverá ser
considerado na carga de atividades do tripulante.

-1-2- NORMAM-01/DPC
Mod 39
3) A habilidade para:
I) operar todos os arranjos para fechamento estanque e mantê-los em
condições efetivas, bem como, participar dos grupos de controle de avarias;
II) operar os equipamentos de emergência, de combate a incêndio e de
salvatagem, realizando a manutenção de tais equipamentos previstas para serem
executadas a bordo, reunir e evacuar todas as pessoas de bordo; e
III) operar as máquinas principais de propulsão e auxiliares, mantendo-as
em condições seguras para permitir ao navio superar os riscos previsíveis durante a
viagem.
4) Período de descanso:
I) a partir de 1º de janeiro de 2012 deverão ser atendidos períodos de
descanso para todo o tripulante para o qual for designada a atribuição de oficial
encarregado de quarto de serviço, ou de subalterno que faça parte de quarto de serviço, e
àquele cujas tarefas envolvam atribuições de segurança, de prevenção da poluição e de
proteção do navio. Os períodos de descanso não devem ser inferiores a:
(a) um mínimo de 10 horas de descanso em qualquer período de 24
horas; e
(b) 77 horas em qualquer período de 7 dias.
II) As horas de descanso podem ser divididas em até dois períodos, um
dos quais deverá ter uma duração de pelo menos 6 horas, e os intervalos entre períodos
de descanso consecutivos não deverão ser superiores a 14 horas.
III) As exigências relativas aos períodos de descanso estabelecidas em I) e
II) não precisam ser mantidas no caso de uma emergência ou de outras condições
operacionais que se sobreponham a elas. Os exercícios de reunião, de combate a
incêndio e envolvendo embarcações salva-vidas, e os exercícios estabelecidos por leis e
regulamentos nacionais e por instrumentos internacionais deverão ser realizados de uma
maneira que minimize a perturbação dos períodos de descanso e que não leve à fadiga.
IV) Exceções:
São permitidas exceções quanto às horas de descanso exigidas na
subalínea I) (b), desde que o período de descanso não seja inferior a 70 horas em
qualquer período de 7 dias.
As exceções quanto ao período de descanso semanal estabelecido na
subalínea I) (b) não são permitidas por mais de duas semanas consecutivas.
As horas de descanso estabelecidas na subalínea I) (a) podem ser
divididas em até três períodos, um dos quais deverá ter uma duração de pelo menos 6
horas, e nenhum dos outros dois períodos deverá ter uma duração inferior a uma hora. Os
intervalos entre períodos de descanso consecutivos não deverão ser superiores a 14
horas. As exceções não deverão ir além de dois períodos de 24 horas em qualquer
período de 7 dias.
V) Escalas de Serviço e de Descanso
A escala de serviço de quarto e a escala de descanso devem ser
afixadas onde sejam facilmente acessíveis. As escalas deverão ser elaboradas no idioma
de trabalho, ou idiomas, do navio e em inglês (em inglês apenas para as embarcações
SOLAS).
Os marítimos deverão receber uma cópia dos registros relativos a eles,
que deverão ser endossados pelo comandante, ou por uma pessoa autorizada por ele, e
pelos marítimos.
5) Regulamentação em vigor:
Na aplicação desses princípios deverá ser levada em consideração a
legislação em vigor, com especial atenção a:
I) serviço de quarto;
II) horas de trabalho e de descanso;
-1-3- NORMAM-01/DPC
Mod 39
III) gerenciamento da segurança;
IV) certificação dos aquaviários;
V) treinamento do aquaviários;
VI) higiene e saúde ocupacional; e
VII) acomodações para a tripulação.
d) Deverão ser levantados a bordo os elementos necessários à determinação dos
níveis, categorias e quantidade de tripulantes para operar a embarcação com segurança.
Preferencialmente, a perícia deve ser procedida com a embarcação navegando e
operando na atividade para a qual se destina(rá), para que se possa conhecer as tarefas
a realizar e quais as que podem ocorrer simultaneamente;
e) Ao final da perícia, os dados constantes do Laudo Pericial deverão ser
suficientes para permitir a emissão do CTS;
f) No caso de embarcação em construção, esses dados serão levantados nos
planos, antes da emissão da Licença de Construção;
g) Para embarcações classificadas (em classe), deverão ser levadas em conta as
Notações para Grau de Automação para a Praça de Máquinas (NGAPM), emitidas pelas
Sociedades Classificadoras reconhecidas;
h) Nas embarcações e plataformas dotadas de sistema de posicionamento
dinâmico, inclusive as embarcações classificadas para a navegação de apoio marítimo,
deverá ser considerado:
1) a classe 1, 2 ou 3 do equipamento da embarcação DP, de acordo com o
declarado no Certificado de Classe da embarcação ou no Documento de Verificação e
Aceitação de Navios com Posicionamento Dinâmico (Anexo 4-A-15 da NORMAM-
06/DPC), para possibilitar o estabelecimento da qualificação do operador do sistema de
posicionamento dinâmico;
2) que o tripulante operador do sistema de posicionamento dinâmico possua a
Qualificação e Certificação de Operador de Sistema de Posicionamento Dinâmico (DPO)
conforme previsto no Capítulo 1 da NORMAM-13/DPC; e
3) que a operação do Sistema de Posicionamento Dinâmico de embarcações
DP deverá ser exercida por tripulante empregado, exclusivamente, nesta função, salvo
quando o acúmulo de outras funções não resultar em prejuízo para a segurança da
embarcação, das pessoas a bordo ou não acarretar em excesso de funções para o
operador de DP.
i) O CTS deverá ser emitido pela CP, DL ou AG;
j) As diretrizes específicas para elaboração do CTS, quanto aos sistemas de
navegação, de convés, de máquinas e as tripulações básicas de segurança, estão
contidas no Anexo 1-C;
l) No ato da perícia para emissão do Laudo Pericial, a empresa de navegação
deverá apresentar por escrito ao(s) vistoriador(es) as suas diretrizes relativas ao serviço
de quarto em viagem, de acordo com o previsto na Parte 3 da Seção B-VIII/2 do Código
Internacional sobre Normas de Treinamento de Marítimos, Expedição de Certificados e
Serviços de Quarto, 1978, emendada em 1995 (STCW-95). Se as diretrizes estiverem
satisfatórias, o vistoriador deverá carimbar e assinar a folha de rosto, rubricar as demais e
enviar para a CP, DL ou AG junto com o Laudo Pericial. A folha de rosto deverá conter,
obrigatoriamente, o nome do documento “Diretrizes Relativas ao Serviço de Quarto em
Viagem”, o nome da embarcação, o nome do armador, a data e o número de páginas do
documento. Em embarcações que se engajem em viagens internacionais, deverão,
também, ser apresentadas as diretrizes em versão na língua inglesa;
m) Sempre que julgar necessário, a DPC poderá executar ou auditar a elaboração
do Laudo Pericial de uma embarcação; e
n) Para as embarcações sujeitas ao Código ISPS, deverá ser observada a
designação, pela Companhia ou pelo Comandante, de um tripulante para a função de
-1-4- NORMAM-01/DPC
Mod 39
Oficial de Proteção do Navio (SSO - Ship Security Officer). Nas plataformas, de acordo
com a tripulação e rotina, deverá ser designado um funcionário habilitado para coordenar
as tarefas relativas ao Código ISPS, nos moldes do Oficial de Proteção de Navio.

0105 - VALIDADE DO CTS


O CTS terá validade por prazo indeterminado, sujeito à manutenção das
condições de segurança observadas por ocasião da emissão do Laudo Pericial. Sempre
que ocorrerem alterações/reclassificações que afetem as condições de segurança, a
embarcação deverá ser reavaliada.
As embarcações dotadas de automação na praça de máquinas deverão manter a
respectiva Notação de Grau de Automação, dentro da validade, anexa ao CTS.

0106 - ELEVAÇÃO OU REDUÇÃO DO NÍVEL DE HABILITAÇÃO NO CTS


Se as condições de operação de uma determinada embarcação indicarem a
necessidade de elevação ou redução do nível de habilitação de seu Comandante e/ou de
outros tripulantes no Laudo Pericial, tornando imprescindíveis alterações em relação aos
critérios estabelecidos nas presentes normas, a CP, DL ou AG deverá fazê-lo por meio de
inclusão nas Normas e Procedimentos para as Capitanias (NPCP ou NPCF). Os CTS que
forem emitidos com variação do nível de habilitação deverão conter uma observação
informando a área para a qual esta variação está sendo concedida, quando se tratar de
uma concessão feita apenas para uma área específica.

0107 - REVISÃO DO CTS


O proprietário, armador ou seu preposto poderá solicitar revisão do CTS, por meio
de requerimento. Se a revisão for requerida em CP, DL ou AG que não a de inscrição da
embarcação, tal Organização Militar (OM) deverá solicitar à respectiva OM de inscrição da
embarcação o Laudo Pericial relativo ao CTS a ser revisto, a NGAPM (caso pertinente) e
qualquer outro tipo de informação/documento julgado necessário para a elaboração do
novo Laudo Pericial. Deverá ser enviada uma cópia do novo CTS para arquivo na OM de
Inscrição da embarcação, juntamente com o respectivo Laudo Pericial.

0108 - RECURSO
O interessado poderá apresentar recurso à DPC, em última instância
administrativa da decisão da CP, DL ou AG, quanto à revisão do CTS.
Para tal, deverá dar entrada de requerimento ao DPC na CP, DL ou AG que
efetuou a revisão, apresentando a argumentação considerada cabível.
A CP, DL ou AG encaminhará o requerimento à DPC, devidamente instruído
contendo parecer, a fim de subsidiar a decisão.

0109 - DIREITO AO EXERCÍCIO DE FUNÇÕES A BORDO EXERCIDAS ANTES DE


09/06/1998 (COMANDO, CHEFIA DE MÁQUINAS ETC)
O aquaviário deverá cumprir o previsto no Capítulo 2 da NORMAM-13/DPC.

-1-5- NORMAM-01/DPC
Mod 39
SEÇÃO II

FIXAÇÃO DA TRIPULAÇÃO DE SEGURANÇA

0110 - DETERMINAÇÃO DAS QUANTIDADES MÍNIMAS DAS TRIPULAÇÕES DE


SEGURANÇA PARA SERVIÇO DE CONVÉS E MÁQUINAS (OFICIAIS)
As quantidades mínimas de tripulantes para cada função na tripulação de
segurança estão contidas nas tabelas a seguir, sendo que o nível e a categoria do
tripulante a ser embarcado deverão estar em conformidade com o preconizado na
NORMAM-13/DPC.
a) Embarcações Empregadas na Navegação de Longo Curso:
Seção Função AB - qualquer
Comandante 01
Imediato 01
Convés Encarregado do serviço de quarto
02
de navegação
Oficial de Radiocomunicações (*1) 01

Seção Função Potência Total Propulsora (kW) qualquer


Chefe de Máquinas 01
Máquinas Subchefe de Máquinas 01
Encarregado do serviço de quarto
02
de máquinas (*2)

b) Embarcações Empregadas na Navegação de Cabotagem:


Função AB
Seção até 500 501 a 3000 acima de 3000
Comandante 01 01 01
Imediato 01 01
Convés Encarregado do serviço de quarto 02 02
de navegação
Oficial de Radiocomunicações (*1) (*3) 01 01

Seção Função Potência Total Propulsora (kW)


até 750 751 a 3000 acima de 3000
Chefe de Máquinas 01 01 01
Máquinas Subchefe de Máquinas 01 01
Encarregado do serviço de quarto 02
de máquinas

c) Embarcações de Apoio Marítimo:


A determinação da tripulação das embarcações de apoio marítimo encontra-se
consolidada no Anexo 1-D e também deverá estar de acordo com o previsto no item 0104.

-1-6- NORMAM-01/DPC
Mod 39
d) Demais Embarcações:
Seção Função Arqueação Bruta
até 500 501 a 3000 acima de 3000
Comandante 01 01 01
Imediato 01 01
Convés Encarregado do serviço de quarto 01
de navegação
Oficial de Radiocomunicação (*1) (*3) 01 01
Seção Função Potência Total Propulsora (KW)
até 750 751 a 3000 acima de 3000
Máquinas Chefe de Máquinas 01 01 01
Subchefe de Máquinas 01 01
Encarregado do serviço de quarto 01
de máquinas
(*1) - Para embarcações que não possuem o GMDSS, a função deverá ser
exercida por, pelo menos, um tripulante com Certificado de Operador de Radiotelefonia
Restrito. A função de Oficial de Radiocomunicação poderá ser acumulada por tripulante
que esteja habilitado na Regra IV/2 do STCW.
(*2) - Poderão ser autorizados 2 (dois) Oficiais de Máquinas, desde que o
Subchefe de Máquinas não execute serviços de manutenção cumulativamente ao serviço
de quarto.
(*3) - As embarcações com AB>300, exceto as de pesca, deverão possuir
tripulante que possua a Regra IV/2 do STCW.

0111 - SERVIÇOS GERAIS


Para o estabelecimento do número de tripulantes empregados em serviços gerais
de convés e máquinas (SGC/SGM), deverão ser consideradas as fainas que podem
ocorrer simultaneamente e quantos tripulantes estarão envolvidos. Também devem ser
levados em consideração os equipamentos disponíveis, tais como guinchos e
cabrestantes, radares com alarme antecipado, piloto automático etc.
A organização do serviço a bordo é também um fator importante para essa
avaliação, tal como ocorre nas embarcações em que o Comandante guarnece o timão,
fato comum na Pesca e no Apoio Marítimo.

0112 - SERVIÇO DE CÂMARA


a) Na Navegação de Longo Curso é obrigatório o embarque de, pelo menos, um
Cozinheiro (CZA) e um Taifeiro (TAA).
b) Para os demais tipos de navegação deverá ser feita avaliação considerando o
tipo de atividade da embarcação e os recursos disponíveis, tais como: balcão térmico,
autosserviço, máquinas de lavar, refresqueiras etc, para verificar se há necessidade de
aquaviário para o serviço de câmara. Deverão ser também consideradas as distâncias
entre compartimentos, tais como a cozinha, paióis de mantimentos, refeitórios, frigorífica,
etc.
c) Estão dispensadas de CZA e TAA as embarcações cujas singraduras sejam
inferiores a doze horas e trafeguem em área onde seja possível o apoio de alimentação
em terra.

-1-7- NORMAM-01/DPC
Mod 39
0113 - SERVIÇO DE SAÚDE
Na navegação de longo curso é obrigatório o embarque de um Enfermeiro (ENF)
ou Auxiliar de Saúde (ASA).
Na navegação de cabotagem, o embarque do ENF/ASA é exigido em singraduras
maiores que 48 horas para embarcações de passageiros e, em singraduras maiores que
72 horas, para as que transportam somente carga.
Na navegação de apoio marítimo não é obrigatório o embarque de Enfermeiro
(ENF) ou Auxiliar de Saúde (ASA).

0114 - SERVIÇO DE RADIOPERADOR GERAL E DE RADIOTELEFONIA


a) Embarcações que possuam Sistema Marítimo Global de Socorro e
Segurança (GMDSS)
A quantidade de Oficiais para o serviço de comunicações, nos Cartões de
Tripulação de Segurança das embarcações que possuam GMDSS e trafeguem nas áreas
A1, A2, A3 e A4, deverá atender aos seguintes requisitos:
1) Embarcações que optaram pela duplicidade de equipamentos e manutenção
baseada em terra terão os Oficiais de Náutica previstos no CTS, com curso Especial de
Radioperador Geral (EROG) reconhecido pela DPC (certificados em conformidade com a
Regra IV/ 2 do Código STCW 78/95).
Conforme detalhado no capítulo 9, em Plataformas móveis ou fixas, FPSO,
FSU e Navios-sonda, fundeados, em operação, poderão alternativamente serem aceitos
profissionais não aquaviários, desde que qualificados de acordo com o estabelecido na
Convenção STCW 78/95 e com certificação em curso de operação do GMDSS
reconhecido e certificado pela DPC, podendo operar esses equipamentos nas áreas A1,
A2, A3 e A4 (Operador Geral).
A manutenção baseada em terra será sempre feita por profissionais
habilitados pelos fabricantes dos equipamentos eletrônicos e com os recursos técnicos
especificados por eles (ferramentas especiais, peças sobressalentes, documentação
técnica, equipamentos para teste etc).
2) Embarcações que optaram pela duplicidade de equipamentos e pela
manutenção a bordo, um mínimo de um oficial com as seguintes habilitações:
I) Oficial de Náutica com:
(a) Curso Especial de Radioperador Geral (EROG), reconhecido pela
DPC;
(b) Curso de técnico em eletrônica, nível de 2º Grau, concluído em
Escola Técnica; e
(c) Credenciamento do fabricante do equipamento, para reparar
equipamentos de Radiocomunicações do GMDSS; ou
II) Oficial de Radiocomunicações com:
(a) Curso de aperfeiçoamento para 1º Oficial de Radiocomunicações
(APPR), a partir de 1991;
(b) Curso EROG ou equivalente, reconhecido pela DPC (quando não
incluído no curso de aperfeiçoamento para 1º Oficial de Radiocomunicações - (APPR)); e
(c) Credenciamento do fabricante do equipamento, para reparar
equipamentos de radiocomunicações do GMDSS.
b) Demais embarcações
As demais embarcações, que possuam equipamentos de radiotelefonia,
deverão lotar, pelo menos, um tripulante da seção de convés possuidor do Certificado de
Operador de Radiotelefonia Restrito.

-1-8- NORMAM-01/DPC
Mod 39
0115 - SERVIÇO DE QUARTO NA NAVEGAÇÃO (SEÇÃO DE CONVÉS)
O serviço de quarto na navegação deverá ser atendido conforme o previsto no
Cap. VIII, Parte A, do STCW 78/95 e faz-se necessário quando a duração da viagem
entre dois portos consecutivos for superior a 12 (doze) horas. Nas embarcações
empregadas na navegação de Longo Curso e Cabotagem serão estabelecidos, pelo
menos, três quartos de serviço e nas demais embarcações, dois quartos. O quarto de
serviço no passadiço deverá ser composto por 3 (três) Oficiais de Náutica.
Na definição do número de tripulantes necessários, deverá ser considerado o fato
de o Imediato ou o Comandante participarem dos quartos de serviço.
Nos casos em que não houver imediato formalmente designado, o substituto
eventual do Comandante será aquele que se seguir em nível na Seção de Convés.
As certificações necessárias ao pessoal que comporá o Quarto de Serviço estão
indicadas na NORMAM-13/DPC.
As empresas de navegação deverão elaborar e divulgar aos tripulantes dos seus
navios as diretrizes relativas ao serviço de quarto em viagem, de acordo com o previsto
na Parte 3 da Seção B-VIII/2 do STCW 78/95, e fixar a bordo de seus navios em locais de
fácil acesso, as tabelas de quarto de serviço de navegação.

0116 - SERVIÇO DE QUARTO NA SEÇÃO DE MÁQUINAS


O serviço de quarto na seção de máquinas deverá ser atendido conforme o
previsto no cap. VIII, Parte A, do STCW 78/95 e faz-se necessário quando a duração da
viagem entre dois portos consecutivos for superior a 12 (doze) horas.
Para embarcações de Longo Curso ou de Cabotagem o quarto de serviço será
composto por 03 (três) oficiais de máquinas.
O subchefe de máquinas poderá participar do quarto de serviço, desde que não
execute serviços de manutenção, cumulativamente ao serviço de quarto.
a) Nível - O nível do pessoal de um quarto de serviço nas máquinas está
estreitamente ligado ao do Chefe de Máquinas, já que este nível está relacionado com a
potência total das máquinas da embarcação e complexidade da instalação. É importante
observar que, no caso das embarcações de Longo Curso e de Cabotagem, as
Sociedades Classificadoras emitem as Notações para Grau de Automação para Praça de
Máquinas (NGAPM), que determinam o nível e o número do pessoal da Seção de
Máquinas. Não haverá Subchefe de Máquinas formalmente designado nos CTS para
embarcações com máquinas propulsoras de potência menor que 750 kW e nas
embarcações que operam na navegação de apoio marítimo, com máquinas propulsoras
de potência menor que 3000 kW. Nesses casos, o substituto eventual do Chefe de
Máquinas será aquele que se seguir em nível na Seção de Máquinas.
b) Quantidade - A quantidade de tripulantes para os quartos de serviço nas
máquinas está relacionado com a duração das singraduras, grau de automação da
instalação e sua complexidade, se o Chefe de Máquinas participa ou não da escala de
serviço etc.
Assim, nas embarcações em que se utiliza telégrafo de máquinas, por exemplo,
cuja praça de máquinas é sempre guarnecida, o serviço será dividido em quartos se as
singraduras excedem a 6 (seis) horas. Já as embarcações com comando conjugado, em
que a máquina possua sistema de alarme no passadiço, não precisam ter o serviço
dividido em quartos, pois será necessário, apenas, verificar esporadicamente seu
funcionamento.
Em navios com elevado grau de automação, o tripulante do quarto de serviço de
máquinas, não havendo necessidade de sua permanência na praça de máquinas,
monitorará o funcionamento dos equipamentos por meio de alarmes e outros indicadores.
Nessa situação, pode ser reduzido o número de quartos de serviço, já que o
tripulante estará menos sujeito à fadiga.
-1-9- NORMAM-01/DPC
Mod 39
As empresas de navegação deverão elaborar e divulgar aos tripulantes dos seus
navios as diretrizes relativas ao serviço de quarto em viagem, de acordo com o previsto
na Parte 3 da Seção B-VIII/2 do código STCW 78/95, e fixar a bordo de seus navios, em
locais de fácil acesso, as tabelas de quarto de serviço na seção de máquinas.

0117 - PLATAFORMAS, FPSO, FSO E NAVIOS-SONDA DE PROSPECÇÃO OU


EXPLORAÇÃO DE PETRÓLEO SOB A ÁGUA
A tripulação de segurança das plataformas fixas e móveis, FPSO, FSO e Navios-
sonda de prospecção ou exploração de petróleo, é composta por aquaviários e por
tripulantes não aquaviários. É estabelecida em função das circunstâncias operacionais
nas quais essas unidades estiverem envolvidas.
A parte da tripulação de segurança de não aquaviários, está prevista na
Resolução A.1079 (28) da IMO, sendo conhecida como Seção de Operações e, conforme
o tipo de plataforma, pode ser composta por:
- Gerente de Instalação Offshore (GIO) - Pessoa designada oficialmente pelo
armador, proprietário ou empresa, como responsável maior pela plataforma, ao qual todo
pessoal de bordo está subordinado;
- Supervisor de Embarcação - Encarregado do controle da operação de lastro em
unidades móveis (não aplicável às Plataformas fixas);
- Operador de Controle de Lastro - Pessoa responsável pela condução das
operações de lastro em unidades móveis (não aplicável às Plataformas Fixas); e
- Supervisor de Manutenção - Pessoa responsável pela inspeção, operação, teste
e manutenção das máquinas e dos equipamentos essenciais à segurança da vida
humana a bordo e à prevenção da poluição, possível de ser causada pela plataforma ou
pela sua operação.
O nível e a hierarquia do pessoal a bordo das Plataformas, FPSO, FSO e Navios
Sonda será de acordo como o fluxograma a seguir:

GERENTE DE
INSTALAÇÃO OFFSHORE

SUPERVISOR DE GRUPO DE
SUPERVISOR DE
SALVAMENTO
MANUTENÇÃO EMBARCAÇÃO
(não aplicável às
Plataformas fixas)

AQUAVIÁRIOS DA SEÇÃO AQUAVIÁRIOS DA SEÇÃO


DE MÁQUINAS DE CONVÉS OPERADOR DE
CONTROLE DE LASTRO
(não aplicável às Plataformas Fixas)

- 1 - 10 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
a) Situação Operacional das Plataformas Móveis
A situação operacional de uma plataforma é caracterizada pelas seguintes
circunstâncias de trabalho:
1) Plataforma em viagem para área de pesquisa ou exploração - situação
normal de viagem entre um porto e determinado ponto de pesquisa ou exploração ou
entre uma área de pesquisa ou exploração e uma outra área de estrutura geológica
diferente;
2) Plataforma em movimentação entre locações da mesma área - situação em
que a embarcação se desloca geralmente em viagem de curta duração, numa área entre
regiões da mesma estrutura geológica; e
3) Plataforma em estacionamento, posicionada sob ferros ou em
posicionamento dinâmico, em operação de pesquisa ou exploração - situação em que a
embarcação permanece, normalmente, por longos períodos em operação de pesquisa ou
exploração de petróleo.
Para efeito destas normas, a tripulação de segurança das plataformas deverá
ser constituída de acordo com as referidas situações de trabalho, com o propósito de
estabelecer um sistema que permita a todos os tripulantes folgas periódicas em terra,
durante os estacionamentos das embarcações ou quando em deslocamento.
b) Determinação da Tripulação de Segurança das Plataformas Fixas e
Móveis e dos FPSO e FSO, quando sem propulsão
A tripulação de segurança das plataformas deverá ser estabelecida pelas CP e
DL conforme as tabelas a seguir:
1) Plataforma móvel autopropulsada em viagem de duração superior a 12
horas
Seção Função Quantidade
Gerente de Instalação Offshore 1
Supervisor de Embarcação 1
Operações Operador de Controle de Lastro 1
Supervisor de Manutenção 1

Oficial de Náutica *(1) 1


Oficial de Náutica *(2) 2
Convés Mestre de Cabotagem *(3) 1
Marinheiro de Convés *(3) 3
Operador de Posicionamento Dinâmico *(4) 2
Oficial de Máquinas *(1) 1
Máquinas Oficial de Máquinas *(2) 2
Marinheiro de Máquinas 3
Cozinheiro 1
Câmara
Taifeiro 1
Saúde ENF/ASA 1
TOTAL 22
*(1) Encarregado do serviço de Quarto de Navegação.
*(2) Compor o serviço de Quarto de Navegação.
*(3) A partir de 30/06/2010 é obrigatório que possua o Curso Especial de
Proficiência em Embarcações de Sobrevivência e Resgate no Mar (ESPM).
*(4) Quando possuir Sistema de Posicionamento Dinâmico.
Observações:
1) Pelo menos dois Oficiais de Náutica deverão possuir qualificação em
GMDSS (Regra IV/2 do STCW) ; e

- 1 - 11 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
2) Se as funções de Supervisor de Embarcação, Operador de Controle de
Lastro e Supervisor de Manutenção forem exercidas por Oficiais, estes poderão acumular
as atribuições dos Oficiais de Náutica e Máquinas, a qual estiver relacionada, desde que
não haja interferência nas tarefas relativas às respectivas funções.
2) Plataforma móvel autopropulsada em viagem de duração menor ou
igual a 12 horas
Seção Função Quantidade
Gerente de Instalação Offshore 1
Supervisor de Embarcação 1
Operações
Operador de Controle de Lastro 1
Supervisor de Manutenção 1
Oficial de Náutica 1
Mestre de Cabotagem *(1) 1
Convés
Marinheiro de Convés *(1) 1
Operador de Posicionamento Dinâmico *(2) 2
Oficial de Máquinas 1
Máquinas
Marinheiro de Máquinas 2
Saúde ENF/ASA *(3) 1
TOTAL 13
*(1) A partir de 30/06/2010 é obrigatório que possua o Curso Especial de
Proficiência em Embarcações de Sobrevivência e Resgate no Mar (ESPM).
*(2) Quando possuir Sistema de Posicionamento Dinâmico.
*(3) Esta função poderá ser desempenhada por tripulante não aquaviário
médico, enfermeiro, técnico de enfermagem ou auxiliar de saúde, com curso reconhecido
pelo Conselho Regional da categoria, quando aplicável.
Observações:
1) O Oficial de Náutica deverá possuir qualificação em GMDSS (Regra IV/2
do STCW).; e
2) Se as funções de Supervisor de Embarcação, Operador de Controle de
Lastro e Supervisor de Manutenção forem exercidas por Oficiais, estes poderão acumular
as atribuições dos Oficiais de Náutica e Máquinas, a qual estiver relacionada, desde que
não haja interferência nas tarefas relativas às respectivas funções.
3) Plataforma autopropulsada móvel estacionada
Seção Função Quant
Gerente de Instalação Offshore 1
Supervisor de Embarcação 1
Operações
Operador de Controle de Lastro 1
Supervisor de Manutenção 1
Operador de Posicionamento Dinâmico *(2) 2
Oficial de Náutica 1
Convés
Mestre de Cabotagem*(1) 1
Marinheiro de Convés*(1) 1
Máquinas Quando em DP dotar a mesma quantidade do item 2 -
Saúde ENF/ASA *(3) 1
TOTAL 10
*(1) A partir de 30/06/2010 é obrigatório que possua o Curso Especial de
Proficiência em Embarcações de Sobrevivência e Resgate no Mar (ESPM).
*(2) Quando estacionada em Posicionamento Dinâmico.
*(3) Esta função poderá ser desempenhada por tripulante não aquaviário
médico, enfermeiro, técnico de enfermagem ou auxiliar de saúde, com curso reconhecido
pelo Conselho Regional da categoria, quando aplicável.
- 1 - 12 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
Observações:
1) O oficial deverá possuir qualificação em GMDSS (Regra IV/2 do STCW); e
2) Se as funções de Supervisor de Embarcação, Operador de Controle de
Lastro e Supervisor de Manutenção forem exercidas por oficiais, estes poderão acumular
as atribuições dos Oficiais de Náutica e Máquinas, a qual estiverem relacionadas, desde
que não haja interferência nas tarefas relativas às respectivas funções.
4) Plataforma móvel sem propulsão, rebocada em viagem
Seção Função Quantidade
Gerente de Instalação Offshore 1
Supervisor de Embarcação 1
Operações
Operador de Controle de Lastro 1
Supervisor de Manutenção 1
Oficial de Náutica 2
Convés Mestre de Cabotagem *(1) 1
Marinheiro de Convés *(1) 1
Saúde ENF/ASA 1
TOTAL 9
*(1) A partir de 30/06/2010 é obrigatório que possua o Curso Especial de
Proficiência em Embarcações de Sobrevivência e Resgate no Mar (ESPM).
Observações:
1) Os Oficiais de Náutica deverão possuir qualificação em GMDSS (Regra
IV/2 do STCW); e
2) Se as funções de Supervisor de Embarcação e Operador de Controle de
Lastro forem exercidas por Oficiais de Náutica, estes poderão acumular as atribuições dos
Oficiais de Náutica, desde que não haja interferência nas tarefas relativas às respectivas
funções.
5) Plataforma móvel sem propulsão, estacionada
Seção Função Quantidade
Gerente de Instalação Offshore 1
Supervisor de Embarcação *(4) 1
Operações
Operador de Controle de Lastro *(4) 1
Supervisor de Manutenção 1
Operador de Rádio Restrito *(5) 1
Operador de Posicionamento Dinâmico *(1) 2
Convés
Mestre de Cabotagem*(2) 1
Marinheiro de Convés*(2) 1
Saúde ENF/ASA *(3) 1
TOTAL 10
*(1) Quando estacionada em Posicionamento Dinâmico.
*(2) A partir de 30/06/2010 é obrigatório que possua o Curso Especial de
Proficiência em Embarcações de Sobrevivência e Resgate no Mar (ESPM).
*(3) Esta função poderá ser desempenhada por tripulante não aquaviário
médico, enfermeiro, técnico de enfermagem ou auxiliar de saúde, com curso reconhecido
pelo Conselho Regional da categoria, quando aplicável.
*(4) Dispensados nas Plataformas auto-elevatórias quando essas estiverem,
efetivamente, na posição elevada.
*(5) Com curso de GMDSS.

- 1 - 13 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
6) Plataforma fixa
Seção Função Quantidade
Gerente de Instalação Offshore *(5) 1
Operações
Supervisor de Manutenção *(6) 1
Comunicações Operador de Rádio *(1) 1
Mestre de Cabotagem*(2) 1
Salvamento
Marinheiro de Convés*(2) *(3) 1
Saúde ENF/ASA *(4) 1
TOTAL 6
*(1) Esta função poderá ser desempenhada por um Operador de Rádio
Restrito.
*(2) A partir de 30/06/2010 é obrigatório que possua o Curso Especial de
Proficiência em Embarcações de Sobrevivência e Resgate no Mar (ESPM).
*(3) Esta função poderá ser desempenhada por tripulante, não aquaviário,
denominado “HOMEM DE ÁREA”, desde que preencha os seguintes requisitos:
a) Certificado do Curso de Embarcações de Sobrevivência e de
Salvamento (CESS);
b) Certificado do Curso Básico de Segurança de Plataforma (CBSP); e
c) Comprovação de pelo menos 3 anos de experiência na área offshore
como homem de área e operador de carga em plataformas.
*(4) Esta função poderá ser desempenhada por tripulante não aquaviário
médico, enfermeiro, técnico de enfermagem ou auxiliar de saúde, com curso reconhecido
pelo Conselho Regional da categoria, quando aplicável.
*(5) A partir de 01/01/2017 será obrigatório o tripulante ter concluído o Curso
de Gerente de Instalação Offshore Fixa (CGIF) previsto na NORMAM-24/DPC.
*(6) A partir de 01/01/2017 será obrigatório o tripulante ter concluído o Curso
de Supervisor de Manutenção de Instalação Offshore Fixa (CSMF) previsto na NORMAM-
24/DPC.
Observações:
1) Para as plataformas fixas desabitadas não há emissão de CTS; e
2) Nas plataformas fixas desabitadas, quando houver a necessidade de
embarque esporádico de cinco pessoas ou mais, uma dessas deverá ser um aquaviário
da seção de convés, no mínimo, do nível 6.

c) Situação Operacional dos Navios Sonda e dos FPSO e FSO, quando


propulsados
A situação operacional destas embarcações é caracterizada por 3 (três)
situações distintas de trabalho:
1) Em viagem para área de pesquisa ou exploração - situação normal de
viagem entre um porto e determinado ponto de pesquisa, armazenamento ou exploração
ou entre uma área de pesquisa ou exploração e uma outra área de estrutura geológica
diferente;
2) Em movimentação entre locações da mesma área - situação em que a
embarcação se desloca geralmente em viagem de curta duração (≤ 12 horas), numa área
entre pontos da mesma estrutura geológica; e
3) Em estacionamento, posicionado sob ferros ou em posicionamento
dinâmico, em operação de pesquisa ou exploração - situação em que a embarcação
permanece, normalmente, por longos períodos.
Para efeito destas normas, a tripulação de segurança dos Navios-sonda, FPSO
e FSO, será constituída de acordo com as referidas situações de trabalho, com o

- 1 - 14 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
propósito de estabelecer um sistema que permita, a todos os tripulantes, folgas periódicas
em terra, durante os estacionamentos das embarcações ou quando em deslocamento.
d) Estabelecimento da Tripulação de Segurança de Navios Sonda e dos
FPSO e FSO, quando propulsados
As CP/DL, na fixação da tripulação de segurança, deverão observar o seguinte:
1) Em viagem de duração superior a 12 horas:
Seção Função Quantidade
Gerente de Instalação Offshore 1
Supervisor de Embarcação 1
Operações
Operador de Controle de Lastro 1
Supervisor de Manutenção 1
Oficial de Náutica *(1) 1
Oficial de Náutica *(2) 2
Convés Operador de Posicionamento Dinâmico *(4) 2
Mestre de Cabotagem*(3) 1
Marinheiro de Convés *(3) 3
Máquinas De acordo com a tabela de NGAPM do Anexo 1-C *(5)
Cozinheiro 1
Câmara
Taifeiro 1
Saúde ENF/ASA 1
TOTAL 16 + NGAPM
*(1) Encarregado do serviço de Quarto de Navegação.
*(2) Compor o serviço de Quarto de Navegação.
*(3) A partir de 30/06/2010 é obrigatório que possua o Curso Especial de
Proficiência em Embarcações de Sobrevivência e Resgate no Mar (ESPM).
*(4) Quando possuir sistema de posicionamento dinâmico.
*(5) A quantidade de tripulantes de máquinas poderá ser reduzida se e
embarcação não for dotada de meios de propulsão ou se estes estiverem desativados.
Observações:
1) Pelo menos dois oficiais deverão possuir qualificação em GMDSS (Regra
IV/2 do STCW); e
2) Se as funções de Supervisor de Embarcação, Operador de Controle de
Lastro e Supervisor de Manutenção forem exercidas por Oficiais, estes poderão acumular
o respectivo serviço de quarto de navegação, desde que não haja interferência nas
tarefas relativas às respectivas funções.
2) Em viagem de duração igual ou inferior a 12 horas:
Seção Função Quantidade
Gerente de Instalação Offshore 1
Supervisor de Embarcação 1
Operações
Operador de Controle de Lastro 1
Supervisor de Manutenção 1
Oficial de Náutica 1
Mestre de cabotagem *(1) 1
Convés
Marinheiro de Convés *(1) 1
Operador de Posicionamento Dinâmico *(2) 2
Máquinas De acordo com a tabela de NGAPM do Anexo 1-C *(3) 1
Câmara Cozinheiro 1
Taifeiro 1
Saúde ENF/ASA *(4) 1
TOTAL 13 + NGAPM

- 1 - 15 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
*(1) A partir de 30/06/2010 é obrigatório que possua o Curso Especial de
Proficiência em Embarcações de Sobrevivência e Resgate no Mar (ESPM).
*(2) Quando possuir sistema de posicionamento dinâmico.
*(3) A quantidade de tripulantes de máquinas poderá ser reduzida se e
embarcação não for dotada de meios de propulsão ou se estes estiverem desativados.
*(4) Esta função poderá ser desempenhada por tripulante não aquaviário
médico, enfermeiro, técnico de enfermagem ou auxiliar de saúde, com curso reconhecido
pelo Conselho Regional da categoria, quando aplicável.
Observação:
1) O oficial deverá possuir qualificação em GMDSS (Regra IV/2 do STCW); e
2) Se as funções de Supervisor de Embarcação, Operador de Controle de
Lastro e Supervisor de Manutenção for exercida por oficiais, estas poderão acumular as
atribuições dos Oficiais de Náutica e Máquinas, a qual estiver relacionada, desde que não
interfira nas tarefas relativas as funções.
3) Em estacionamento ou posicionamento dinâmico, em operação de
pesquisas, armazenagem ou exploração:
Seção Função Quantidade
Gerente de Instalação Offshore 1
Supervisor de Embarcação 1
Operações
Operador de Controle de Lastro 1
Supervisor de Manutenção 1
Oficial de Náutica 1
Operador de Posicionamento Dinâmico *(2) 2
Convés
Mestre de Cabotagem *(1) 1
Marinheiro de Convés *(1) 1
Máquinas De acordo com a tabela de NGAPM do Anexo 1-C *(4) -
Saúde ENF/ASA *(3) 1
TOTAL 10
*(1) A partir de 30/06/2010 é obrigatório que possua o Curso Especial de
Proficiência em Embarcações de Sobrevivência e Resgate no Mar (ESPM).
*(2) Quando estacionada em Posicionamento Dinâmico.
*(3) Esta função poderá ser desempenhada por tripulante não aquaviário
médico, enfermeiro, técnico de enfermagem ou auxiliar de saúde, com curso reconhecido
pelo Conselho Regional da categoria, quando aplicável.
*(4) A quantidade de tripulantes de máquinas poderá ser reduzida se e
embarcação não for dotada de meios de propulsão ou se estes estiverem desativados.
Observações:
1) O Oficial de Náutica deverá possuir qualificação em GMDSS (Regra IV/2
do STCW); e
2) Se as funções de Supervisor de Embarcação, Operador de Controle de
Lastro e Supervisor de Manutenção forem exercidas por oficiais, estes poderão acumular
as atribuições dos Oficiais de Náutica e Máquinas a qual estiver relacionada, desde que
não haja interferência nas tarefas relativas às respectivas funções.
e) Grupo de Salvamento, Qualificação e Treinamento de Aquaviários e
Outras Pessoas a Bordo de Plataformas fixas e móveis, FPSO, FSU e Navios-sonda:
1) Grupo de Salvamento
Todas as plataformas habitadas, FPSO, FSU e Navios-sonda deverão
possuir, obrigatoriamente, um Grupo de Salvamento. Esse grupo será subordinado
diretamente ao Gerente de Instalação Offshore - GIO para os assuntos afetos ao Grupo
de Salvamento. O GIO deverá estar bem familiarizado com as características do Grupo de
Salvamento, suas possibilidades e limitações, além de ter pleno conhecimento das

- 1 - 16 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
providências a serem adotadas nas situações que possam se configurar em uma
emergência.
O Grupo de Salvamento será dirigido por um aquaviário da seção de convés,
no mínimo do nível 6, e será composto pelo próprio pessoal embarcado regularmente.
Terá como atribuição a manobra, operação e manutenção de embarcações e
equipamentos de salvamento, sobrevivência e de combate a incêndio.
2) Categorias do Pessoal Offshore
O pessoal que irá embarcar nas Plataformas fixas, móveis, FPSO, FSO e
Navios-sonda, deverá ser dividido pelas seguintes categorias:
Categoria A - visitantes embarcados, não designados de maneira formal, e
que permaneçam a bordo por um período de tempo limitado, normalmente não
ultrapassando 3 (três) dias, sem atribuições com relação ao funcionamento normal da
unidade. Para estes visitantes não é exigido curso de qualificação, sendo necessário
apenas treinamento assim que embarcar na plataforma.
Observação: Os visitantes da Categoria A, que permaneçam a bordo por um
período menor que 24 horas e que não pernoitem, poderão ter seu treinamento reduzido,
conforme previsto na Resolução A.1079 (28) da IMO.
Categoria B - pessoal embarcado regularmente, e que não exerce função
com responsabilidade no salvamento de outras;
Categoria C - pessoal embarcado regularmente, e que exerce função com
responsabilidade no salvamento de outras; e
Categoria D - membros da tripulação marítima - que compreende o Gerente
de Instalação Offshore - GIO, o Supervisor de Embarcação, o Operador de Controle de
Lastro e o Supervisor de Manutenção, bem como todos os outros Oficiais de Náutica e de
Máquinas, Operadores de rádio e aquaviários subalternos, como estabelecido na Regra
I/1 do Anexo da Convenção STCW 95, como emendada.
3) Qualificação
O pessoal de bordo, inclusive os aquaviários, deverá ser submetido a curso
de qualificação, antes do embarque, em instituições credenciadas pela DPC, atendendo
ao disposto na Resolução A.1079 (28) da IMO.
Adicionalmente às qualificações previstas na Resolução A.1079 (28) da IMO,
todas as pessoas embarcadas das Categorias B, C e D deverão estar qualificadas no
Curso Básico de Segurança de Plataforma (CBSP), ministrados por instituições
credenciadas pela DPC.
Em acréscimo aos requisitos acima descritos, também será exigida
qualificação especializada para os profissionais a seguir discriminados, conforme previsto
no anexo da Resolução A.1079 (28) da IMO, em instituições credenciadas pela DPC:
- Gerente de Instalação Offshore - Curso de Gerente de Instalação Offshore
(CGIO);
- Supervisor de Embarcação - Curso de Supervisor de Embarcação (CSEM);
- Operador de Controle de Lastro - Curso de Operador de Controle de Lastro
(COPL); e
- Supervisor de Manutenção - Curso de Supervisor de Manutenção (CSMA).
4) Treinamento
(a) Os treinamentos realizados por meio de exercícios para a manutenção
das qualificações citadas acima, à exceção apenas dos relativos ao código STCW-95
como emendado, deverão ser ministrados pelos armadores ou pelas próprias empresas
responsáveis pela operação das Plataformas fixas e móveis, FPSO, FSO e Navios-sonda.
(b) O treinamento ministrado para o pessoal visitante (categoria A) deverá
ser realizado assim que o mesmo embarcar na unidade, devendo atender aos requisitos
da Resolução A.1079 (28) da IMO.

- 1 - 17 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
(c) Deverá ser mantida a bordo cópia do registro dos treinamentos
efetuados de cada pessoa que irá exercer as funções, bem como dos respectivos
Certificados individuais dos cursos de qualificação.
f) Exercícios de Emergência
1) Todo pessoal embarcado nas Plataformas fixas e móveis, FPSO, FSO e
Navios-sonda deverá receber treinamento nos procedimentos para sobrevivência por
meio de exercícios de abandono e de incêndio. Esses exercícios deverão ser conduzidos
semanalmente, de modo a que todos a bordo participem pelo menos uma vez por mês.
Os exercícios deverão ser conduzidos de modo a assegurar que todas as pessoas
estejam cientes das suas estações de emergência e sejam capazes de executar rápida e
corretamente as ações que lhes forem atribuídas na Tabela de Postos de Emergência nos
seguintes eventos:
- Incêndio a bordo;
- Colisão e/ou outros acidentes sérios;
- Tempestade e estado de mar muito severo;
- Homem ao mar; e
- Abandono da embarcação.
2) Os exercícios deverão ser conduzidos como se a situação de emergência
fosse real e deverão demonstrar que os equipamentos e sistemas estejam em bom
estado e prontos para serem utilizados.
3) Os exercícios deverão envolver, tanto quanto possível, operação dos
equipamentos de salvatagem e de combate a incêndio existentes a bordo, incluindo pelo
menos os seguintes:
- Alarme geral conforme especificado na Tabela de Postos de Emergência;
- Vestir e utilizar coletes salva-vidas;
- Deslocamento e reunião nos postos assinalados na Tabela de Postos de
Emergência;
- Preparação, embarque e lançamento das embarcações de sobrevivência.
Sempre que possível, o treinamento de lançamento deverá incluir o arriamento e/ou
lançamento na água de qualquer embarcação de sobrevivência;
- Operação de motores das embarcações de sobrevivência e de resgate;
- Operação dos equipamentos de comunicações (sem emissão de sinais nas
frequências de socorro);
- Alarmes de incêndio e outros, se existentes;
- Equipamentos de combate a incêndio tais como bombas de incêndio,
tomadas e mangueiras, geradores de espuma e roupas de bombeiro;
- Demonstração do emprego de extintores portáteis;
- Escotilhas estanques e à prova de fogo e outros dispositivos de
fechamento e rotas de escape;
- Dispositivos remotos para parada de ventilação e suprimento de óleo para
espaços de máquinas; e
- Iluminação dos postos de abandono, embarcações de sobrevivência e de
resgate e rotas de escape.
4) Caberá, ainda, ao Gerente de Instalação Offshore (GIO) assegurar-se de
que todas as pessoas que trabalhem a bordo conheçam seus postos e deveres em caso
de incêndio, colisão, abandono e outras fainas de emergência, realizando chamadas e
exercícios previstos em Atos Internacionais ratificados pelo Brasil e nas Normas da
Autoridade Marítima.

- 1 - 18 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
0118 - AUTORIZAÇÃO PARA A PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE CÂMARA POR
EMPRESAS ESPECIALIZADAS EM HOTELARIA MARÍTIMA
a) Generalidades
Os serviços de Seção de Câmara das plataformas, Navios-sonda, FPSO, FSU
e Floteis durante o período de estacionamento, poderão ser executados por empresas
especializadas em Hotelaria Marítima.
b) Documentação
A prestação de serviços será autorizada mediante licença expedida pelas CP
ou DL de inscrição ou da jurisdição da área de operação da embarcação, após ratificação
da DPC.
Para a ratificação, a firma interessada deverá enviar à DPC, via CP ou DL
supramencionada, junto com o pedido de ratificação, os seguintes documentos:
1) CNPJ;
2) Contrato Social;
3) Alvará de localização; e
4) Alvará sanitário.
Adicionalmente, o ofício de encaminhamento da CP ou DL, deverá conter
posicionamento da OM sobre a ratificação solicitada.
c) Curso Básico de Segurança de Plataforma (CBSP)
Adicionalmente ao processo para obtenção da licença para prestação de
serviço, a firma interessada deverá, por ocasião do embarque dos seus funcionários,
comprovar à CP ou DL que todo o pessoal foi submetido ao Curso Básico de Segurança
de Plataforma - CBSP, previsto na Resolução A.1079 (28) da Organização Marítima
Internacional, e que foi realizado em instituição credenciada pela DPC.

- 1 - 19 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
CAPÍTULO 2

INSCRIÇÃO, REGISTRO, MARCAÇÕES, NOMES DE EMBARCAÇÕES,


NÚMERO DE IDENTIFICAÇÃO DE NAVIOS E REGISTRO ESPECIAL BRASILEIRO.

SEÇÃO I

INSCRIÇÃO E REGISTRO DE EMBARCAÇÕES

0201 - APLICAÇÃO
Todas as embarcações brasileiras estão sujeitas à inscrição nas Capitanias
dos Portos (CP), Delegacias (DL) ou Agências (AG), excetuando-se as pertencentes à
Marinha do Brasil.
As embarcações com arqueação bruta (AB) maior que 100, além de inscritas
nas CP, DL ou AG, devem ser registradas no Tribunal Marítimo (TM).
As plataformas móveis são consideradas embarcações, estando sujeitas à
inscrição e/ou registro. As plataformas fixas, quando rebocadas, são consideradas
embarcações, estando, também, sujeitas a inscrição e/ou registro.
As embarcações miúdas com propulsão estão sujeitas à inscrição simplificada,
conforme prescrito no subitem 0205 c).
Estão dispensadas de inscrição as embarcações miúdas sem propulsão e os
dispositivos flutuantes destinados a serem rebocados, com até 10 (dez) metros de
comprimento.
Os documentos que comprovam a regularização da inscrição/registro de uma
embarcação são:
- Provisão de Registro de Propriedade Marítima (PRPM), para as embarcações
com arqueação bruta maior que 100; e
- Título de Inscrição de Embarcação (TIE/TIEM) para as demais.
Esses documentos originais são de porte obrigatório a bordo das embarcações.

0202 - DEFINIÇÕES
a) Apoio marítimo: é a navegação realizada para o apoio logístico a
embarcações e instalações em águas territoriais nacionais e na Zona Econômica
Exclusiva, que atuem nas atividades de pesquisa e lavra de minerais e
hidrocarbonetos;
b) Apoio portuário: navegação realizada exclusivamente nos portos e terminais
aquaviários para atendimento de embarcações e instalações portuárias;
c) Cabotagem: é a navegação realizada entre portos ou pontos do território
brasileiro, utilizando a via marítima ou esta e as vias navegáveis interiores;
d) Embarcação miúda: será considerada embarcação miúda qualquer tipo de
embarcação ou dispositivo flutuante:
1) com comprimento inferior ou igual a cinco (5) metros; ou
2) com comprimento total inferior a 8 m e que apresentem as seguintes
características: convés aberto, convés fechado mas sem cabine habitável e sem
propulsão mecânica fixa e que, caso utilizem motor de popa, este não exceda 50 HP;
e) Embarcação com propulsão - é qualquer embarcação movimentada por
meio de máquinas ou motores;
f) Inscrição de embarcação: cadastramento de embarcação na Autoridade
Marítima, com atribuição do nome e do número de inscrição e expedição do respectivo
documento de inscrição;
g) Longo curso: é a navegação realizada entre portos brasileiros e
estrangeiros;
-2-1- NORMAM-01/DPC
Mod 42
h) Navegação costeira: é aquela realizada em mar aberto, até o limite de
visibilidade da costa, estabelecida em 20 (vinte) milhas náuticas. Para o apoio marítimo
estende-se a navegação costeira até o limite de 200 (duzentas) milhas náuticas da
costa;
i) Registro de embarcação: procedimento obrigatório junto ao Tribunal
Marítimo (TM) para as embarcações com arqueação bruta (AB) maior que 100. O
registro da propriedade de embarcação tem por objeto estabelecer a nacionalidade,
validade, segurança e publicidade da propriedade de embarcações;
j) Serviço público: embarcação (operada por) pertencente a órgão público. As
embarcações empregadas nessa atividade ou serviço estão sujeitas ao cumprimento
de todos os requisitos de construção e segurança aplicáveis aos demais tipos de
embarcações;
l) Sistema de Gerenciamento de Embarcações: SISGEMB - sistema
corporativo da Diretoria de Portos e Costas (DPC), que armazena o histórico das
embarcações, bem como permite a realização de serviços pelas Capitanias dos Portos
(CP), Delegacias (DL) e Agências (AG), tais como inscrição, transferência de
propriedade e transferência de jurisdição de embarcações; e
m)Prancha Motorizada: é uma prancha com motor fixo ou removível. São
atribuídas denominações diferentes dadas pelos diversos fabricantes, tais como
POWERSKI JETBOARD, JETBOARD, JETSURF etc. Não é sujeita a inscrição.

0203 - LOCAL DE INSCRIÇÃO


a) Domicílio do proprietário
As embarcações serão inscritas e/ou registradas, por meio de solicitação do
proprietário às CP, DL ou AG (órgãos de inscrição), em cuja jurisdição ele for
domiciliado ou onde as embarcações forem operar.
A embarcação com AB menor ou igual a 100 construída no Brasil, em local
que não seja o domicílio do proprietário e nem o local onde for operar, poderá ser
inscrita na CP/DL/AG com jurisdição sobre o local onde a embarcação tiver sido
construída.
b) Comprovação de residência
A comprovação de residência poderá ser realizada por meio da
apresentação dos seguintes documentos, de acordo com a Lei Lei 6.629, de 16 de abril
de 1979:
1) Contrato de locação em que figure como locatário; e
2) Conta de luz, água, gás ou telefone (fixo ou celular), preferencialmente
com CEP, emitida dentro de um período máximo de cento e vinte (120) dias corridos.
Em caso de pessoa jurídica, apresentar conta de água, luz, gás, IPTU,
telefone fixo ou Contrato Social.
Se o interessado for menor de 21 anos bastará a comprovação de residência
do pai ou responsável legal.
Caso o interessado não tenha como comprovar endereço, ele poderá
apresentar uma Declaração de Residência, assinada pelo próprio ou por procurador
bastante, conforme prescrito na Lei 7.115, de 29 de agosto de 1983. Esta declaração
presume-se verdadeira sob as penas da Lei. O modelo de Declaração de Residência
encontra-se no Anexo 2-P.

0204 - PRAZO DE INSCRIÇÃO E REGISTRO


Os requerimentos para registro de embarcações com AB maior que 100
deverão ser efetuados de acordo com o previsto na Lei nº 7.652/88, alterada pela Lei nº
9774/98, no prazo de até 15 (quinze) dias contados da data:
a) do termo de entrega pelo construtor, quando construída no Brasil;
-2-2- NORMAM-01/DPC
Mod 42
b) de aquisição da embarcação ou, no caso de promessa de compra e venda,
do direito e ação; ou
c) de sua chegada ao porto onde será registrada, quando adquirida ou
construída no exterior.
A inscrição de embarcações com AB menor ou igual a 100 deverá ser realizada
na CP/DL/AG em cuja jurisdição for domiciliado o proprietário, ou onde a embarcação
for operar ou onde for construída, em um prazo máximo de 60 (sessenta) dias a partir
da data da aquisição.

0205 - PROCEDIMENTOS PARA INSCRIÇÃO E REGISTRO


Os procedimentos para inscrição dependerão do porte da embarcação,
considerando-se para esse fim a respectiva arqueação bruta (AB).
a) Embarcações com AB menor ou igual a 100, exceto as miúdas
Para inscrição dessas embarcações o interessado deverá apresentar a
seguinte documentação no órgão de inscrição (CP, DL ou AG):
1) Requerimento do interessado ou ofício de solicitação de inscrição
quando se tratar de embarcações de órgãos públicos (Anexo 2-F);
2) Procuração e documento oficial de identificação do outorgado, com foto
(quando aplicável);
3) Documento oficial de identificação, dentro da validade, com foto (se
pessoa física) ou cópia simples da Declaração de Registro na Junta Comercial,
estatuto ou contrato social (se pessoa jurídica) (cópia simples), CPF para pessoa física
(cópia simples) ou CNPJ, quando se tratar de pessoa jurídica(cópia simples);
4) No caso de inscrição em jurisdição onde foi construída a embarcação,
não sendo o domicílio do proprietário e nem o local onde for operar, apresentar o
Comprovante de Inscrição e de Situação Cadastral do construtor/fabricante, (obtido no
endereço eletrônico http://www.receita.fazenda.gov.br/PessoaJuridica/CNPJ/cnpjreva/
Cnpjreva_Solicitacao.asp
5) Prova de nacionalidade do proprietário (se estrangeiro);
6) Comprovante de residência conforme o item 0203;
7) Prova de propriedade, conforme o item 0208;
8) Boletim de Atualização de Embarcações BADE (Anexo 2-B);
9) Guia de Recolhimento da União GRU com o devido comprovante de
pagamento (cópia simples), exceto para órgãos públicos;
10) Licença de Construção (LC) ou Licença de Construção para
Embarcações já Construídas (LCEC), conforme o caso;
11) Para embarcações adquiridas no exterior, prova de aquisição no exterior
(BILL OF SALE) ou fatura comercial com a prova da remessa do valor de aquisição por
via bancária (com tradução juramentada);
12) Para embarcações adquiridas no exterior, comprovante de regularização
de importação perante o órgão competente (guia de importação emitida pela Receita
Federal);
13) Prova de aquisição do motor (obrigatória apenas quando a potência for
acima de 50 HP);
14) Certificado de Arqueação para embarcações com AB maior que 50 ou
Notas de Arqueação para embarcações com AB menor ou igual 50;
15) Certificado de Borda Livre (AB maior que 50);
16) Certificado de Segurança da Navegação (embarcações de passageiros
com AB maior que 20 ou de carga com AB maior que 50) ou Termo de
Responsabilidade de acordo com o Anexo 10-F (conforme o caso);

-2-3- NORMAM-01/DPC
Mod 42
17) Relatório de Verificação da Lotação de Passageiros e do Peso Máximo
de Carga (embarcações com AB menor que 20, de passageiros ou passageiros e
carga), conforme o Anexo 6-H;
18) Cartão de Tripulação de Segurança - CTS (para embarcações com AB
maior que 10);
19) Duas fotos coloridas da embarcação gravadas em mídia. Uma
mostrando-a pela popa (traseira) e outra pelo través (lado), de forma que apareça total
e claramente de proa a popa, preenchendo a largura da foto, que deverão ser
arquivadas pela CP/DL/AG no SISGEMB. Uma das fotos deverá mostrar o número de
inscrição da embarcação; e
20) Seguro de responsabilidade de danos pessoais causados pela
embarcação ou por sua carga - DPEM quitado (cópia simples). Esta obrigatoriedade
está suspensa, em conformidade com a Lei nº 13.313 de 14 de julho de 2016.
Qualquer alteração referente ao assunto será divulgada oportunamente.
Uma vez analisada a documentação pertinente, estando completa, o Órgão
de Inscrição expedirá o Título de Inscrição da Embarcação (TIE) pelo SISGEMB, com
validade de cinco anos. Se por algum motivo o TIE não puder ser emitido dentro da
validade do protocolo da CP, DL ou AG, a embarcação poderá trafegar com cópia do
BADE junto ao protocolo por no máximo trinta dias. Se depois de trinta dias o TIE ainda
não puder ser confeccionado, será emitido um TIE provisório, conforme Anexo 2-C,
com prazo de validade de trinta dias.
O Capitão dos Portos, Delegado ou Agente poderá, a seu critério, realizar
uma inspeção na embarcação antes de iniciar o processo de inscrição, de forma a
verificar a veracidade das características constantes no Boletim de Atualização de
Embarcações (BADE).
b) Embarcações com AB maior que 100
Embarcações desse porte estão obrigadas ao registro no Tribunal Marítimo.
Para proceder ao registro, o interessado deverá apresentar no órgão de inscrição (CP,
DL ou AG) os documentos discriminados no sítio do TM na
internet, http://www.mar.mil.br/tm/embarcacao.html#:
1) Requerimento e Rol de documentos necessários para registros no
Tribunal Marítimo (Anexo A e C, ambos da Portaria nº 6/2015, do TM);
2) Procuração e documento oficial de identificação com foto do outorgado
(quando aplicável);
3) Contrato Social ou Estatuto Social da empresa, com a última alteração
contratual consolidada ou comprovante da Empresa Individual de Responsabilidade
Limitada - EIRELI (se pessoa jurídica) ou Comprovante de Empresário Individual (se
pessoa física). Em ambos os casos deverá constar no Objetivo Social a "Atividade
Aquaviária", de forma clara (ex. Transporte Fluvial/Marítimo, Transporte de Passageiros
e/ou Cargas, Apoio Marítimo etc.), exceto se o adquirente não for o armador da
embarcação. Tais documentos deverão ser registrados na Junta Comercial do Estado;
4) Documento oficial de identificação com foto e CPF dos sócios/dirigentes
que assinam pela empresa e/ou dos proprietários/requerentes (se pessoa física);
5) Comprovante de inscrição e de situação cadastral - CNPJ (no caso de
pessoa jurídica);
6) Prova de quitação de ônus fiscais e encargos sociais - certidões da SRF,
INSS e FGTS (se pessoa jurídica) e da SRF (se pessoa física);
7) Certificado de Registro de Armador (CRA), se o adquirente for registrado
no TM como Armador ou Relatório Simplificado de Armador emitido pelo TM quando do
recebimento da documentação;
8) Licença de Construção ou Alteração ou Reclassificação ou Licença de
construção para embarcações já construídas (LCEC), conforme o caso, emitida pela
-2-4- NORMAM-01/DPC
Mod 42
CP/DL/AG, por Sociedade Classificadora ou por Entidade Certificadora, reconhecidas
pela DPC, para ambos os casos;
9) Comprovante de inscrição do Armador e da Embarcação no Registro
Geral da Atividade Pesqueira (RGP), para embarcação destinada à pesca;
10) Licença para Pesca em nome do atual proprietário/armador (para
embarcação destinada à pesca);
11) Licença da EMBRATUR ou órgão sucedâneo, quando se tratar de
embarcação de turismo;
12) Boletim de atualização de embarcação (BADE), devidamente
preenchido;
13) Termo de Entrega e Aceitação assinado pelo construtor e proprietário,
com firma reconhecida;
14) Declaração ou Termo de Quitação do casco, assinada pelo construtor,
com firma reconhecida;
15) Declaração ou Termo de Quitação dos motores acoplados à embarcação
assinada pelo vendedor, com firma reconhecida;
16) Certificado de Arqueação;
17) Certificado de Segurança da Navegação (exceto quando não aplicável);
18) Licença de Estação de Navio ou Certificado Rádio Internacional (IRIN),
quando aplicável e quando o no do IRIN não constar no Certificado de Arqueação ou de
Segurança da Navegação;
19) Prova de aquisição no exterior ou fatura comercial com a prova da
remessa via bancária - para embarcação adquirida no exterior;
20) Comprovante de regularização de importação perante o órgão
competente (Guia de importação emitida pela Receita Federal) - para embarcação
adquirida no exterior;
21) Comprovante de cancelamento do registro da embarcação no país de
origem - para embarcação adquirida no exterior ou embarcação estrangeira arrematada
por pessoas físicas ou jurídica brasileiras;
22) Seguro de responsabilidade de danos pessoais causados pela
embarcação ou por sua carga - DPEM - quitado (original e cópia simples). Esta
obrigatoriedade está suspensa, em conformidade com a Lei nº 13.313 de 14 de julho
de 2016. Qualquer alteração referente ao assunto será divulgada oportunamente;
23) Relatório de Embarcação Nacional, emitido pela CP/ DL /AG;
24) Duas fotos coloridas da embarcação gravadas em mídia. Uma
mostrando-a pela popa (traseira) e outra pelo través (lado), de forma que apareça total
e claramente de proa a popa, preenchendo a largura da foto, que deverão ser
arquivadas pela CP/DL/AG no SISGEMB. Uma das fotos deverá mostrar o número de
inscrição da embarcação; e
25) Comprovante original de pagamento de custas por meio de GRU no
Banco do Brasil, conforme Tabela de Custas do Tribunal Marítimo
(https://www.mar.mil.br/tm/download/documentos/tabcustas.pdf).
Caso haja discrepâncias entre a documentação aqui relacionada e a
constante do sítio do Tribunal Marítimo, prevalecerá a lista do TM.

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES PARA EMBARCAÇÕES ENQUADRADAS NA


ALÍNEA b) ACIMA:
a. Os documentos deverão ser em cópias autenticadas, exceto aqueles
expressamente descritos como “original” ou como “cópia simples”;
b. Os documentos em língua estrangeira deverão vir acompanhados de
tradução pública juramentada;

-2-5- NORMAM-01/DPC
Mod 42
c. Os Desenhos, especificações e memorial descritivo não necessitam ser
enviados ao Tribunal Marítimo e ficarão arquivados nas CP/DL/AG onde as
embarcações forem inscritas; e
d. Todos os documentos deverão estar dentro da validade.

Se não houver pendências que impeçam o encaminhamento do processo


para registro no Tribunal Marítimo, será expedido o Documento Provisório de
Propriedade (DPP) pela CP, DL ou AG, por intermédio do SISGEMB.
O DPP terá validade inicial de um ano, a contar da data de sua emissão,
podendo ser renovado pelo órgão de inscrição até que o processo de registro da
embarcação esteja concluído no Tribunal Marítimo, desde que o proprietário não esteja
incurso nas sanções previstas na legislação pertinente em decorrência do não
cumprimento de exigências.
Se não houver pendências que impeçam o encaminhamento do processo ao
Tribunal Marítimo e a consequente emissão do DPP, o órgão de inscrição poderá emitir
uma Licença Provisória para Entrada em Tráfego, a pedido do interessado, desde que
sejam atendidos os requisitos para emissão de tal documento, conforme previsto no
Capítulo 3 desta norma.
O registro da embarcação no Tribunal Marítimo é caracterizado pela
emissão da Provisão de Registro de Propriedade Marítima (PRPM). Quando da entrega
da PRPM ao interessado, o órgão de inscrição recolherá o DPP.
As embarcações já inscritas e que por algum motivo tiverem de ser
registradas no TM, terão seus TIE cancelados pelos órgãos de inscrição, quando da
emissão da PRPM pelo TM. Nesse caso, os órgãos de inscrição deverão fazer as
devidas alterações no SISGEMB.
c) Embarcações Miúdas
As embarcações miúdas com propulsão a motor estão sujeitas à inscrição
simplificada, devendo ser seguidos os procedimentos previstos no Capítulo 2 da
NORMAM-02/DPC.
Se por algum motivo o TIEM não puder ser emitido dentro da validade do
protocolo da CP, DL ou AG, a embarcação poderá trafegar com cópia do BSADE junto
ao protocolo, por no máximo sessenta dias. Se depois de sessenta dias o TIEM ainda
não tiver sido confeccionado, será emitido um TIEM provisório, conforme Anexo 2-C,
com prazo de validade de trinta dias.
A critério das CP, DL e AG, a inscrição de embarcação miúda poderá ser
dispensada do pagamento da indenização referente ao processo, desde que seja
comprovado que o proprietário é pessoa física de baixa renda.
d) Embarcações propulsadas por motor até 50 HP
Os motores com potência igual ou menor que 50 HP não estão obrigados a
ser cadastrados junto à Autoridade Marítima. O campo específico do BADE e do
BSADE destinado ao número do motor deverá ser preenchido com a seguinte
expressão: “POTMAX 50HP”. Essa expressão também deverá ser lançada no referido
campo do SISGEMB. A potência do motor deverá ser sempre lançada nos campos
específicos do BADE, do BSADE e do SISGEMB.
e) Dispensa de Inscrição
Estão dispensadas de inscrição as seguintes embarcações:
1) Os dispositivos flutuantes, sem propulsão, destinados a serem rebocados,
com até 10 (dez) m de comprimento; e
2) As embarcações miúdas, sem propulsão a motor.

-2-6- NORMAM-01/DPC
Mod 42
f) Aplicação de Normas a Embarcações Dispensadas de Inscrição
As embarcações, equipamentos e dispositivos flutuantes dispensados de
inscrição continuam sujeitos às normas constantes da legislação em vigor e à jurisdição
do TM.

g) Inscrição ou registro por determinação judicial


As inscrições ou registros de embarcações a serem realizadas por
determinação judicial deverão conter no campo histórico do SISGEMB o extrato da
decisão judicial, bem como os números dos documentos relativos ao processo, juízo
emissor e todas as demais informações que se possa dispor, a fim de melhor elucidar o
processo.

0206 - SEGURO OBRIGATÓRIO DE EMBARCAÇÕES


Estão obrigados a contratar o "seguro obrigatório de danos pessoais causados
por embarcações ou por suas cargas" (DPEM) todos os proprietários ou armadores de
embarcações nacionais ou estrangeiras sujeitas à inscrição e/ou registro nas CP, DL ou
AG.
Caso não exista sociedade seguradora que comercialize o seguro DPEM, as
Capitanias, Delegacias e Agências estão desobrigadas de exigi-lo, de acordo com a Lei
13.313, de 14 de julho de 2016.
No caso da existência de sociedade seguradora que comercialize o seguro
DPEM, devem ser adotados os procedimentos descritos nas alíneas abaixo.
a) Embarcações ainda não Inscritas e/ou Registradas
Para o pagamento do seguro o proprietário, ou seu representante legal,
deverá dirigir-se ao Órgão de Inscrição e proceder conforme discriminado no item
0205, quando será entregue um protocolo onde constarão os seguintes dados da
embarcação:
1) Nome da embarcação;
2) Nome do proprietário ou armador;
3) Número de tripulantes;
4) Lotação máxima de passageiros; e
5) Classificação da embarcação.
De posse desse protocolo, o interessado efetuará o seguro de sua
embarcação em um órgão segurador competente.
b) Embarcações Inscritas e/ou Registradas
O proprietário, ou seu representante legal, deverá dirigir-se a um órgão
segurador competente, de posse do TIE, TIEM ou da PRPM, conforme o caso, e
efetuar o seguro.
c) Embarcações não sujeitas à inscrição e/ou registro
O seguro DPEM é obrigatório somente para as embarcações sujeitas à
inscrição ou registro nas CP, DL ou AG. Entretanto, caso o proprietário de embarcação
não sujeita à inscrição ou registro, ou seu representante legal, desejar contratar o
seguro, deverá proceder conforme discriminado no item 0205 e inscrever a
embarcação. Nessa ocasião, o interessado receberá um protocolo contendo os dados
citados na alínea a) acima. De posse desse protocolo, o proprietário ou representante
legal poderá se dirigir a um órgão segurador e contratar o referido seguro.

0207 - RENOVAÇÃO, SEGUNDA VIA DE TIE/TIEM E SEGUNDA VIA DE PRPM


Todas as embarcações deverão proceder à renovação do TIE/TIEM. As
embarcações que ainda possuírem seus TIE/TIEM sem data de validade deverão ser
recadastradas, quando será emitido um novo documento pelo SISGEMB com validade
-2-7- NORMAM-01/DPC
Mod 42
de 5 anos. O proprietário ou seu preposto legal deverá comparecer à CP, DL ou AG,
trinta dias antes do término da validade do TIE/TIEM, com a seguinte documentação:
a) Requerimento do interessado ou ofício de solicitação de renovação quando
se tratar de embarcações de órgãos públicos. No requerimento ou no ofício deverá ser
informado o motivo da solicitação e se houve alterações com relação ao proprietário
e/ou das características da embarcação. Caso tenham ocorrido alterações nos dados
cadastrais do proprietário, deverão ser apresentados os documentos comprobatórios
pertinentes.
b) Para os casos em que tenha ocorrido alteração das características da
embarcação, o proprietário deverá apresentar novo BADE/BSADE preenchido;
c) Duas fotos coloridas da embarcação gravadas em mídia. Uma mostrando-a
pela popa (traseira) e outra pelo través (lado), de forma que apareça total e claramente
de proa a popa, preenchendo a largura da foto, que deverão ser arquivadas pela
CP/DL/AG no SISGEMB. Uma das fotos deverá mostrar o número de inscrição da
embarcação;
d) Documento oficial de identificação, dentro da validade, com foto (se pessoa
física) ou Declaração de Registro na Junta Comercial, estatuto ou contrato social (se
pessoa jurídica) (cópia simples), CPF para pessoa física e CNPJ, quando se tratar de
pessoa jurídica (cópia simples para ambos os documentos);e) TIE / TIEM original
(exceto para segunda via);
f) Seguro de responsabilidade de danos pessoais causados pela embarcação
ou por sua carga - DPEM quitado (cópia simples). Esta obrigatoriedade está suspensa,
em conformidade com a Lei nº 13.313 de 14 de julho de 2016. Qualquer alteração
referente ao assunto será divulgada oportunamente;
g) GRU com o devido comprovante de pagamento (cópia simples), exceto para
órgãos públicos; e
h) Comprovante de residência de acordo com o item 0203.
No caso de perda, roubo ou extravio do TIE, TIEM ou da PRPM o proprietário
deverá requerer a segunda via ao órgão onde a embarcação estiver inscrita. Para isso,
deverá apresentar um requerimento especificando o motivo pelo qual solicita segunda
via, acompanhado da mesma documentação necessária para renovação, com exceção
da alínea e).
Se o interessado possuir um registro de ocorrência relativo ao extravio, este
deverá ser registrado no SISGEMB. Caso não possua registro de ocorrência, deverá
apresentar uma declaração de extravio onde conste que o declarante está ciente das
implicações legais para prestação de informações inverídicas, conforme previsto no
artigo 299 do Código Penal. O modelo de Declaração de Extravio encontra-se no
Anexo 2-Q. A declaração deverá ser assinada na presença do atendente da CP/DL/AG.
No caso de mau estado de conservação do TIE, TIEM ou da PRPM, deverá ser
entregue o original.

0208 - PROVA DE PROPRIEDADE DE EMBARCAÇÃO


Os atos relativos às promessas, cessões, compra e venda ou outra qualquer
modalidade de transferência de propriedade de embarcações sujeitas a registro no TM
serão feitas por escritura pública, lavrada por tabelião de notas.
A prova de propriedade necessária para inscrição e/ou registro de embarcação
tem as seguintes modalidades:
a) Por Compra:
1) A No país -
I - Nota Fiscal do fabricante ou do revendedor, ou instrumento público de
compra e venda (escritura pública ou instrumento particular de compra e venda lavrado
em cartório de registro de títulos e documentos).
-2-8- NORMAM-01/DPC
Mod 42
II - Quando da transferência de propriedade de embarcações já inscritas -
Autorização de Transferência de Propriedade emitida pelo SISGEMB, junto ao Título de
Inscrição, com reconhecimento por autenticidade das firmas do comprador e do
vendedor. Caso esse documento tenha sido extraviado, deverá ser solicitada uma 2ª
via do TIE.
III - Declaração de Propriedade, registrada em cartório de títulos e
documentos, onde esteja qualificado o declarante e perfeitamente caracterizada a
embarcação contendo informações que caracterizem a embarcação com o maior
número de detalhes possível: tipo, material do casco, cor, modelo, fabricante, número
de série (se houver), comprimento, boca pontal; motor com o tipo, marca, potência,
modelo e número de série, caso exista motorização.
A Declaração de Propriedade não deve ser aceita para inscrição de moto
aquática, nem qualquer embarcação com arqueação bruta maior que 20.
2) No exterior - Além do comprovante de regularização da importação
perante o órgão competente, deverá ser apresentado o instrumento de compra e
venda, de acordo com a legislação do país onde se efetuou a transação.
b) Por Arrematação:
1) Judicial - Carta de Adjudicação ou de Arrematação do juízo competente;
2) Administrativo - Recibo da importância total da compra à repartição
pública passada na própria guia de recolhimento; ou
3) Em leilão público - Escritura pública.
c) Por sucessão:
1) Civil - Formal de Partilha ou Carta de Adjudicação extraída dos autos do
processo; ou
2) Comercial - Instrumento público ou particular registrado na repartição
competente da Junta Comercial ou departamento oficial correspondente.
d) Por Doação:
Escritura pública onde estejam perfeitamente caracterizados a
embarcação, o seu valor, o doador e o donatário.
Para embarcações miúdas, a escritura poderá ser substituída pela presença,
no Órgão de Inscrição, do doador e donatário munidos de uma declaração de doação,
na qual deverão estar perfeitamente caracterizados o doador, o donatário e a
embarcação.
e) Por Construção:
1) Para embarcações registradas (com AB maior que 100)
I - Licença de Construção;
II - Termo de Entrega e Aceitação com a data em que efetivamente a
embarcação ficou pronta para navegar;
III - Termo de Quitação da Embarcação onde poderá estar declarada a
quitação dos motores (contendo os números de série, fabricante, potência, modelo e
combustível) ou Nota Fiscal comprovando a quitação e discriminando os dados dos
motores, ou Contrato de Construção e sua quitação.
IV - Declaração de Construção - às embarcações construídas pelo
proprietário não se aplica a apresentação dos documentos exigidos nos itens II e III
acima. Entretanto, deverá ser apresentada Declaração de Construção do Proprietário,
na qual este declare sob as penas da lei que a embarcação foi construída pelo próprio,
descrevendo seu tipo conforme o item 0216, suas características (comprimento, boca
e pontal), custo da mão de obra, custo do material, data da prontificação e o
responsável técnico pela construção com registro no CREA, com suas firmas
reconhecidas em cartório. O modelo da Declaração de Construção consta do Anexo 2-
N e deve conter em apenso a respectiva Anotação de Responsabilidade Técnica
(ART).
-2-9- NORMAM-01/DPC
Mod 42
2) Para embarcações inscritas (com AB menor ou igual a 100)
I - Licença de Construção (obrigatória para as embarcações de
passageiros, de passageiros e carga com AB maior que 20 e as embarcações somente
de carga com AB maior que 50);
II - Termo de Entrega e Aceitação com a data em que efetivamente a
embarcação ficou pronta para navegar; e
III - Termo de Quitação da Embarcação onde esteja declarada a quitação
dos motores (deverá conter os números de série, fabricante, potência, modelo e
combustível) ou Nota Fiscal comprovando a quitação e descrevendo os dados dos
motores.
As embarcações dispensadas da Licença de Construção, assim como
aquelas construídas pelo proprietário estão dispensadas da apresentação dos
documentos exigidos nos itens II e III acima. Deverá ser apresentada Declaração de
Construção do proprietário, na qual este declare sob as penas da lei que a embarcação
foi construída pelo próprio, descrevendo seu tipo (ver item 0216), suas características
(comprimento, boca e pontal), custo da mão de obra, custo do material, data da
prontificação e o responsável técnico pela construção, com registro no CREA, com
suas firmas reconhecidas em cartório. A Declaração de Construção do proprietário
(Anexo 2-N) deve conter em apenso a respectiva Anotação de Responsabilidade
Técnica (ART).
As CP, DL e AG deverão realizar uma inspeção nas embarcações
dispensadas da Licença de Construção, de forma a verificar a veracidade das
informações constantes na Declaração de Construção.
A inserção de informações falsas nesta Declaração sujeitará o(s) infrator
(es) às penas da lei. Na comprovada inexistência de cartório na localidade, o
proprietário e as testemunhas deverão comparecer pessoalmente à CP/DL/AG,
munidos de documentos de identidade oficiais originais, quando assinarão a
declaração na presença do titular da OM ou de seu preposto designado, que
autenticará as assinaturas.
As despesas adicionais de deslocamento decorrentes da inspeção na
embarcação, quando aplicável, correrão por conta do requerente.
3) Emabarações Miúdas
Caso a embarcação tenha sido construída pelo seu proprietário, ele
deverá apresentar uma Declaração de Construção de Embarcação Miúda, como
previsto no Anexo 2-R. Para aceitação dessa declaração, a CP,DL e AG deverá
realizar inspeção na embarcação, de forma a verificar a veracidade das informações
constantes na Declaração de Propriedade.
Este item não se aplica a moto aquática.
f) Por Abandono Liberatório ou Sub-Rogatório:
Instrumento formal de abandono.
g) Por Permuta:
Instrumento público ou com a presença dos interessados munidos de
documentos de identidade e CPF/ CNPJ com o respectivo documento de permuta.

0209 - NACIONALIDADE DO PROPRIETÁRIO


O registro de propriedade de embarcação será deferido, exceto nos casos
previstos na legislação pertinente, à pessoa física residente e domiciliada no País ou à
entidade pública ou privada sujeitas às leis brasileiras.
A prova de nacionalidade se constituirá de:

- 2 - 10 - NORMAM-01/DPC
Mod 42
a) Pessoa Física:
Carteira de Identidade, Certidão de Nascimento ou Casamento ou
Certificado de Reservista para brasileiro e Carta de Naturalização para brasileiro
naturalizado. Para estrangeiro, passaporte ou carteira de identidade;
b) Firma Individual:
Declaração do Registro na Junta Comercial e comprovante de nacionalidade
do titular da firma;
c) Firma em Nome Coletivo:
Contrato Social com as alterações ocorridas, prova de arquivamento na
Junta Comercial e prova de nacionalidade dos dirigentes e dos quotistas que tenham o
controle no percentual fixado em lei;
d) Sociedade Anônima:
Estatuto Social arquivado na Junta Comercial e prova de nacionalidade dos
dirigentes e dos acionistas detentores do controle acionário no percentual fixado em lei;
e
e) Empresa Pública:
Ato Constitutivo com cópia do Diário Oficial que o publicou e o Ato de
Nomeação dos dirigentes.

0210 - CANCELAMENTO DE INSCRIÇÃO OU REGISTRO


a) Cancelamento do Registro
1) O cancelamento do registro de embarcações será determinado "ex-officio"
pelo TM ou a pedido do proprietário, devendo ser efetuado antes do cancelamento da
inscrição.
I) O cancelamento "ex-officio" ocorrerá quando:
(a) Provado ter sido o registro feito mediante declaração, documentos
ou atos inquinados de dolo, fraude ou simulação; ou
(b) Determinado por sentença judicial transitada em julgado.
II) O cancelamento por solicitação do proprietário ocorrerá no prazo
máximo de 2 (dois) meses a partir da data dos seguintes eventos:
(a) A embarcação deixar de pertencer a qualquer das pessoas
caracterizadas no item 0209;
(b) A embarcação tiver que ser desmanchada;
(c) A embarcação perecer ou, estando em viagem, dela não houver
notícia por mais de 6 (seis) meses;
(d) A embarcação for confiscada ou apresada por governo
estrangeiro, no último caso, se considerada boa presa; ou
(e) Extinto o gravame que provocou o registro da embarcação.
2) O cancelamento do registro da embarcação também poderá ser solicitado
pelo proprietário, no caso de alteração da legislação pertinente, a qual desobrigue
embarcações de determinadas características de serem registradas no TM. O
interessado deverá requerer ao TM o cancelamento do registro da embarcação, no
órgão de inscrição de sua jurisdição, apresentando a documentação conforme descrita
no sítio do TM na internet: www.mar.mil.br/tm/embarcação.html#:
I) Requerimento e Rol de documentos necessários para registros no
Tribunal Marítimo (Anexos A e C da Portaria nº 6/2015, do TM);
II) Procuração e documento oficial de identificação com foto do
outorgado, (quando aplicável);
III) Contrato Social ou Estatuto Social da empresa, com a última
alteração contratual consolidada ou comprovante da Empresa Individual de
Responsabilidade Limitada - EIRELI (se pessoa jurídica) ou Comprovante de
Empresário Individual (se pessoa física);
- 2 - 11 - NORMAM-01/DPC
Mod 42
IV) Documento oficial de identificação com foto e CPF dos
sócios/dirigentes que assinam pela empresa e/ou dos proprietários/requerentes (se
pessoa física);
V) Comprovante de inscrição e de situação cadastral - CNPJ (no caso
de pessoa jurídica);
VI) Declaração constando o motivo do Cancelamento;
VII) Provisão de Registro da Propriedade Marítima (PRPM - Original) ou
Declaração de extravio ou justificativa de sua ausência;
VIII) Ato relativo à transferência da propriedade, passado por instrumento
público (em caso de exportação);
IX) Laudo ou Declaração de Engenheiro Naval ou Declaração do
proprietário que a embarcação foi ou será desmanchada (se for o caso de desmanche);
X) Seguro de responsabilidade de danos pessoais causados pela
embarcação ou por sua carga - DPEM quitado (cópia simples), exceto em caso de
desmanche. Esta obrigatoriedade está suspensa, em conformidade com a Lei nº
13.313 de 14 de julho de 2016. Qualquer alteração referente ao assunto será divulgada
oportunamente;
XI) Relatório de Embarcação Nacional emitido pela CP/DL/AG; e
XII) Comprovante original de pagamento de custas por meio de GRU no
Banco do Brasil, conforme Tabela de Custas do Tribunal Marítimo.
Todo processo acima deverá ser registrado no campo “histórico” do
SISGEMB.
Somente poderá ser cancelado registro de embarcação que não esteja
onerada.
b) Cancelamento da Inscrição
1) O cancelamento da inscrição de embarcação ocorrerá obrigatoriamente
quando:
I) A embarcação deixar de pertencer a qualquer das pessoas
caracterizadas no item 0209;
II) Houver naufragado;
III) For desmontada para sucata;
IV) For abandonada;
V) Tiver seu paradeiro ignorado por mais de 2 (dois) anos;
VI) Tiver o registro anulado;
VII) Provado ter sido a inscrição feita mediante declaração, documentos
ou atos inquinados de dolo, fraude ou simulação; ou
VIII) Determinado por sentença judicial transitada em julgado.
2) O pedido de cancelamento de inscrição é obrigatório, devendo ser
solicitado pelo proprietário ou seu representante legal dentro de um prazo de 15
(quinze) dias contados da data em que foi verificada a circunstância determinante do
cancelamento. A documentação a ser apresentada e a seguinte:
I) Requerimento do interessado, informando o motivo do cancelamento
ou ofício, quando se tratar de órgãos públicos;
II) Documentos que possam elucidar a situação motivadora do
cancelamento;
III) TIE/TIEM (original); e
IV) Documento oficial de identificação, dentro da validade, com foto (se
pessoa física) ou Declaração de Registro na Junta Comercial, estatuto ou contrato
social (se pessoa jurídica) (cópia simples), CPF para pessoa física e CNPJ, quando se
tratar de pessoa jurídica (ambos cópia simples).

- 2 - 12 - NORMAM-01/DPC
Mod 42
A CP/DL/AG somente concluirá o processo após a análise do “Nada
consta da Inspeção Naval” relativo a existência de multas não pagas junto às
CP/DL/AG.
Caso o pedido de cancelamento não tenha sido feito e o endereço do
proprietário seja desconhecido, o Órgão de Inscrição fará publicar e afixar edital para
que seja cumprido o estabelecido nesta subalínea.
3) Depois de cancelada a inscrição, qualquer embarcação só poderá
navegar mediante requerimento para revalidar essa inscrição cancelada, pagamento de
multa, se houver, apresentação dos documentos julgados necessários e a realização
de vistoria (quando aplicável).
4) As embarcações sujeitas a vistorias e com paradeiro ignorado por mais
de 3 (três) anos terão suas inscrições canceladas e tal informação deverá constar no
SISGEMB.

0211 - TRANSFERÊNCIA DE PROPRIEDADE E/OU JURISDIÇÃO


a) Transferência de Propriedade
A transferência da propriedade deverá ser requerida pelo novo adquirente
todas as vezes em que ocorrer a mudança de proprietário, dentro do prazo de 15
(quinze) dias para as embarcações registradas e de 60 (sessenta) dias para as
embarcações apenas inscritas.
Se a embarcação ainda tiver seu TIE ou TIEM emitido no formulário antigo,
onde não consta a data de validade, o proprietário deverá preencher a Autorização
para Transferência de Propriedade, constante do Anexo 2- R.
Com o propósito de evitar a incidência de multas sobre o proprietário
anterior, recomenda-se que este informe a venda à Capitania, Delegacia ou Agência
onde a embarcação estiver inscrita. Para isso, deverá apresentar a Comunicação de
Transferência de Propriedade, conforme o modelo do Anexo 2-S, e anexar cópia da
Autorização para Transferência de Propriedade, constante do TIE/TIEM, onde as
assinaturas do comprador e vendedor deverão ter reconhecimento por autenticidade.
A mudança de propriedade de embarcações não acarreta nova inscrição. As
embarcações não sujeitas a vistorias (consequentemente não obrigadas a portarem o
Certificado de Segurança da Navegação - CSN e outros Certificados Estatutários)
deverão apresentar um novo Termo de Responsabilidade (Anexo 10-F) todas as vezes
que houver mudança de proprietário.
Documentação necessária:
1) Requerimento do interessado de acordo com o Anexo 2-E;
2) Guia de Recolhimento da União (GRU) com o devido comprovante de
pagamento (cópia simples) referente a esse serviço previsto no Anexo 10-D;
3) Prova de nacionalidade do proprietário (se estrangeiro);
4) BADE ou BSADE (conforme o caso); e
5) Duas fotos coloridas da embarcação gravadas em mídia. Uma mostrando-
a pela popa (traseira) e outra pelo través (lado), de forma que apareça total e
claramente de proa a popa, preenchendo a largura da foto, que deverão ser arquivadas
pela CP/DL/AG no SISGEMB. Uma das fotos deverá mostrar o número de inscrição da
embarcação
6) Demais documentos, conforme abaixo discriminado:
I) Embarcações registradas no TM (com AB maior que 100)
Para se efetuar transferência de propriedade de embarcações sujeitas ao
registro no TM deverá ser apresentada a documentação discriminada no sítio do TM na
internet: http://www.mar.mil.br/tm/embarcacao.html#:
(a) Requerimento e Rol de documentos necessários para registros no
Tribunal Marítimo (Anexos A e C, ambos da Portaria nº 6/2015, do TM);
- 2 - 13 - NORMAM-01/DPC
Mod 42
(b) Procuração e documento oficial de identificação com foto do
outorgado, (quando aplicável);
(c) Contrato Social ou Estatuto Social da empresa, com a última
alteração contratual consolidada ou comprovante da Empresa Individual de
Responsabilidade Limitada - EIRELI (se pessoa jurídica) ou Comprovante de
Empresário Individual (se pessoa física). Em ambos os casos deverá constar no
Objetivo Social a "Atividade Aquaviária", de forma clara (ex.: Transporte
Fluvial/Marítimo, Transporte de Passageiros e/ou Cargas, Apoio Marítimo etc), exceto
se o adquirente não for o armador da embarcação. Tais documentos deverão ser
registrados na Junta Comercial do Estado;
(d) Documento oficial de identificação com foto e CPF dos
sócios/dirigentes que assinam pela empresa e/ou dos proprietários/requerentes (se
pessoa física);
(e) Comprovante de inscrição e de situação cadastral - CNPJ (no caso de
pessoa jurídica);
(f) Prova de quitação de ônus fiscais e encargos sociais - certidões da
SRF, INSS e FGTS (se pessoa jurídica) e da SRF (se pessoa física);
(g) Provisão de Registro da Propriedade Marítima (PRPM - original) ou
Declaração de extravio ou justificativa de sua ausência;
(h) Comprovante de inscrição do Armador e da Embarcação no Registro
Geral da Atividade Pesqueira (RGP), para embarcação destinada à pesca;
(i) Licença para Pesca em nome do atual proprietário/armador - para
embarcação destinada à pesca;
(j) Licença da EMBRATUR ou órgão sucedâneo, quando se tratar de
embarcação de turismo;
(k) Ato relativo à transferência da propriedade, passado por instrumento
público;
(l) Seguro Obrigatório da embarcação - DPEM, quitado e dentro da
validade, com comprovante de pagamento ou com autenticação mecânica do banco ou
declaração da seguradora de que o seguro foi pago. Esta obrigatoriedade está
suspensa, em conformidade com a Lei nº 13.313 de 14 de julho de 2016. Qualquer
alteração referente ao assunto será divulgada oportunamente; (m)Relatório de
Embarcação Nacional emitido pela CP, DL ou AG;
(n) Certificado de Registro de Armador - CRA, se o adquirente for
registrado no TM como Armador ou Relatório Simplificado de Armador emitido pelo TM
quando do recebimento da documentação; e
(o) Comprovante original de pagamento de custas por meio de GRU no
Banco do Brasil, conforme Tabela de Custas do tribunal Marítimo.
Caso haja discrepâncias entre a documentação aqui relacionada e a
constante do sítio do Tribunal Marítimo, prevalecerá a lista do TM.

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES PARA EMBARCAÇÕES ENQUADRADAS NO


TÓPICO I) ACIMA:
a. As cópias dos documentos deverão ser autenticadas, exceto aqueles
expressamente descritos como “original” ou como “cópia simples”;
b. Os documentos em língua estrangeira deverão vir acompanhados de
tradução pública juramentada;
c. Os atos relativos à transferência da propriedade envolvendo pessoas físicas
ou jurídicas deverão ser lavrados ou averbados nos Cartórios Marítimos apenas nos
estados onde houver tal exigência;
d. Todos os documentos deverão estar dentro da validade;

- 2 - 14 - NORMAM-01/DPC
Mod 42
e. Só poderá haver a transferência da propriedade de embarcação que não
esteja gravada com ônus perante o Tribunal Marítimo;
f. Se a embarcação for onerada, mas a transferência for de consenso entre
vendedor/credor/comprador, deverá constar - de forma nítida - no documento de
transferência, a anuência do credor quanto à transferência pretendida ou a quitação do
citado ônus; e
g. O requerente que solicitar a transferência de propriedade de uma
embarcação que teve outros proprietários anteriores, mas que não fizeram a
transferência da embarcação para os seus nomes perante o Tribunal Marítimo, deverá
apresentar as escrituras públicas de compra e venda da embarcação referentes aos
proprietários anteriores, de modo a demonstrar claramente a cadeia sucessória dos
antigos donos. Além disso, deverá quitar todas as multas anteriores relativas à falta de
registro no Tribunal Marítimo.
A CP/DL/AG deverá anexar ao processo a ser enviado ao TM o “Nada consta
da Inspeção Naval” relativo à existência de multas não pagas junto às CP/DL/AG e o
“Relatório de Embarcação Nacional” emitido pelo SISGEMB.

II) Embarcações com AB menor ou igual a 100 (Apenas Inscritas nas


CP/DL/AG)
(a) TIE/TIEM (original);
(b) Autorização para Transferência de Propriedade, constante do
TIE/TIEM, com reconhecimento por autenticidade das firmas do comprador e vendedor.
Caso tenha sido extraviada, deverá ser solicitada uma segunda via do TIE/TIEM,
conforme os requisitos constantes do item 0207;
(c) Certificado de Segurança da Navegação ou Termo de
Responsabilidade (Anexo 10-F) (conforme o caso);
(d) Procuração e documento oficial de identificação com foto do
outorgado (quando aplicável);
(e) Seguro de responsabilidade de danos pessoais causados pela
embarcação ou por sua carga - DPEM quitado (cópia simples). Esta obrigatoriedade
está suspensa, em conformidade com a Lei nº 13.313 de 14 de julho de 2016.
Qualquer alteração referente ao assunto será divulgada oportunamente”;(f)Documento
oficial de identificação, dentro da validade, com foto (se pessoa física) ou Declaração
de Registro na Junta Comercial, estatuto ou contrato social (se pessoa jurídica) (cópia
simples), CPF para pessoa física e CNPJ, quando se tratar de pessoa jurídica (cópia
simples);
(g) Comprovante de residência de acordo com o item 0203; e
(h) Guia de Recolhimento da União (GRU) com o devido comprovante de
pagamento (cópia simples) referente ao serviço de transferência de propriedade,
exceto para órgãos públicos.
A CP/DL/AG somente concluirá o processo após a análise do “Nada
consta” relativo a existência de pendências e multas não pagas junto às CP/DL/AG.

b) Transferência de Jurisdição
A transferência de jurisdição ocorre quando o proprietário ou seu
representante legal for residir em jurisdição de uma CP/DL/AG diferente da OM de
inscrição ou houver mudança de local da operação da embarcação. A transferência
deverá ser solicitada na CP/DL/AG da área de jurisdição onde o proprietário for residir
ou onde a embarcação for operar. Nesse caso a CP, DL ou AG deverá solicitar os
documentos da embarcação ao órgão de inscrição onde ela era inscrita, proceder à
nova inscrição, conforme explicitado no item 0205, sem alterar o número de inscrição, e
expedir pelo SISGEMB novo TIE ou TIEM.
- 2 - 15 - NORMAM-01/DPC
Mod 42
Documentação necessária:
I) Embarcações com AB maior que 100 - registradas no TM
Para se efetuar transferência de jurisdição de embarcações registradas
no TM deverá ser apresentada a mesma documentação discriminada no item I) da
alínea a) acima.
II) Embarcações com AB menor ou igual a 100 – apenas inscritas nas
CP/DL/AG
1) Requerimento do interessado de acordo com o modelo do Anexo 2 -
E;
2) Guia de Recolhimento da União (GRU) com o devido comprovante de
pagamento (cópia simples) referente ao serviço de transferência de jurisdição conforme
Anexo 10-D, exceto para órgãos públicos;
3) Comprovante de residência de acordo com o item 0203;
4) Prova de nacionalidade do proprietário (se estrangeiro);
5) TIE/TIEM (cópiasimples);
6) Procuração e documento oficial de identificação com foto do
outorgado (quando aplicável);
7) Seguro de responsabilidade de danos pessoais causados pela
embarcação ou por sua carga - DPEM quitado (cópia simples). Esta obrigatoriedade
está suspensa, em conformidade com a Lei no 13.313 de 14 de julho de 2016.
Qualquer alteração referente ao assunto será divulgada oportunamente”;8)Documento
oficial de identificação, dentro da validade, com foto (se pessoa física) ou Declaração
de Registro na Junta Comercial, estatuto ou contrato social (se pessoa jurídica) (cópia
simples), CPF para pessoa física e CNPJ, quando se tratar de pessoa jurídica (cópia
simples);
9) BADE ou BSADE (conforme o caso); e
10) Duas fotos coloridas da embarcação gravadas em mídia. Uma
mostrando-a pela popa (traseira) e outra pelo través (lado), de forma que apareça total
e claramente de proa a popa, preenchendo a largura da foto, que deverão ser
arquivadas pela CP/DL/AG no SISGEMB. Uma das fotos deverá mostrar o número de
inscrição da embarcação
c) Transferência de Propriedade e Jurisdição
A transferência de propriedade concomitante à transferência de jurisdição
ocorre quando o novo proprietário ou seu representante legal residir em jurisdição de
uma CP/DL/AG diferente da original. A transferência deverá ser solicitada na
CP/DL/AG da área de jurisdição onde a embarcação for operar.
Documentação e pré-requisitos necessários:
1) Requerimento do interessado de acordo com o Anexo 2-E;
2) Guia de Recolhimento da União (GRU) com o devido comprovante de
pagamento (cópia simples) referente ao serviço de transferência de jurisdição conforme
Anexo 10-D;
3) Prova de nacionalidade do proprietário (se estrangeiro);
4) BADE ou BSADE (conforme o caso);
5) Duas fotos coloridas da embarcação gravadas em mídia. Uma mostrando-
a pela popa (traseira) e outra pelo través (lado), de forma que apareça total e
claramente de proa a popa, preenchendo a largura da foto, que deverão ser arquivadas
pela CP/DL/AG no SISGEMB. Uma das fotos deverá mostrar o número de inscrição da
embarcação; e
6) Demais documentos, conforme abaixo discriminado:

- 2 - 16 - NORMAM-01/DPC
Mod 42
I) Embarcações com AB maior que 100 - registradas no TM
Para se efetuar transferência de propriedade e jurisdição de embarcações
registradas no TM deverá ser apresentada a mesma documentação discriminada no
item I) da alínea a) acima.
II) Embarcações com AB menor ou igual a 100 - apenas inscritas nas
CP/DL/AG
1) TIE/TIEM (original);
2) Autorização para Transferência de Propriedade, constante do TIE/TIEM
(recibo de compra e venda), com reconhecimento por autenticidade das firmas do
comprador e vendedor. Caso tenha sido extraviada, deverá ser solicitada 2ª via do TIE;
3) Certificado de Segurança da Navegação ou Termo de
Responsabilidade (Anexo 10-F) (conforme o caso);
4) Procuração e documento oficial de identificação com foto do outorgado
(quando aplicável);
5) Seguro de responsabilidade de danos pessoais causados pela
embarcação ou por sua carga – DPEM quitado (cópia simples). Esta obrigatoriedade
está suspensa, em conformidade com a Lei nº 13.313 de 14 de julho de 2016.
Qualquer alteração referente ao assunto será divulgada oportunamente;
6) Documento oficial de identificação, dentro da validade, com foto (se
pessoa física) ou Declaração de Registro na Junta Comercial, estatuto ou contrato
social (se pessoa jurídica) (cópia simples), CPF para pessoa física e CNPJ, quando se
tratar de pessoa jurídica (cópia simples para ambos os documentos);
7) Comprovante de residência de acordo com o item 0203; e
8) BADE ou BSADE (conforme o caso).

0212 - ALTERAÇÃO DE CARACTERÍSTICAS DA EMBARCAÇÃO, ALTERAÇÃO DA


RAZÃO SOCIAL OU MUDANÇA DE ENDEREÇO DO PROPRIETÁRIO
No caso de alterações de características da embarcação, tais como: cor, nome,
substituição de máquina ou motor, ou do endereço do proprietário, deverá ser
apresentada a documentação relacionada a seguir:
a) Embarcações inscritas nas CP/DL/AG (AB menor ou igual a 100)
Documentação necessária:
1) Requerimento do interessado de acordo com o Anexo 2-E;
2) Comprovante de residência de acordo com o item 0203;
3) Documentos necessários que comprovem as alterações cadastrais;
4) TIE/TIEM (cópia simples);
5) Procuração e documento oficial de identificação com foto do outorgado
(quando aplicável);
6) Prova de alteração do ato constitutivo (por empresa pública) ou prova do
registro em junta comercial (por firma em nome individual), ou ata da assembleia com
alteração da razão social (por S.A. e firma em nome coletivo);
7) Certificado de Segurança da Navegação ou Termo de Responsabilidade
(conforme o caso);
8) Guia de Recolhimento da União (GRU) com o devido comprovante de
pagamento (cópia simples), referente a esse serviço, previsto no Anexo 10-D, exceto
para órgãos públicos;
9) Documento oficial de identificação, dentro da validade, com foto (se
pessoa física) ou Declaração de Registro na Junta Comercial, estatuto ou contrato
social (se pessoa jurídica) (cópia simples), CPF para pessoa física e CNPJ, quando se
tratar de pessoa jurídica (cópia simples);
10)BADE ou BSADE (conforme o caso); e

- 2 - 17 - NORMAM-01/DPC
Mod 42
11)Duas fotos coloridas da embarcação gravadas em mídia. Uma
mostrando-a pela popa (traseira) e outra pelo través (lado), de forma que apareça total
e claramente de proa a popa, preenchendo a largura da foto, que deverão ser
arquivadas pela CP/DL/AG no SISGEMB. Uma das fotos deverá mostrar o número de
inscrição da embarcação.
OBSERVAÇÃO: A CP/DL/AG somente concluirá o processo após a análise
do “Nada consta da Inspeção Naval”.
O órgão de inscrição emitirá um novo TIE/TIEM com as modificações
verificadas.
b) Embarcações registradas no TM (AB maior que 100)
Para as embarcações possuidoras de PRPM, o pedido de averbação das
alterações deverá ser endereçado ao Tribunal Marítimo. Para mudança de endereço
haverá necessidade de apresentação de um comprovante de residência de acordo com
o item 0203. A documentação a ser apresentada encontra-se discriminada no sítio do
TM na internet: http://www.mar.mil.br/tm/embarcacao.html#:
1) Requerimento e Rol de documentos necessários para registros no
Tribunal Marítimo (Anexo A e C, ambos da Portaria nº 6/2015, do TM);
2) Procuração e documento oficial de identificação com foto do outorgado,
(quando aplicável);
3) Contrato Social ou Estatuto Social da empresa, com a última alteração
contratual consolidada ou comprovante da Empresa Individual de Responsabilidade
Limitada - EIRELI (se pessoa jurídica) ou Comprovante de Empresário Individual (se
pessoa física);
4) Documento oficial de identificação com foto e CPF dos sócios/dirigentes
que assinam pela empresa e/ou dos proprietários/requerentes (se pessoa física);
5) Comprovante de inscrição e de situação cadastral - CNPJ (no caso de
pessoa jurídica);
6) Boletim de atualização de embarcação (BADE), emitido pela Capitania,
Delegacia ou Agência da Marinha;
7) Licença de alteração ou reclassificação emitida pela Marinha do Brasil
ou por uma Sociedade Classificadora credenciada;
8) Relação das características a serem alteradas;
9) Provisão de Registro da Propriedade Marítima (PRPM - original) ou
Declaração de extravio ou justificativa de sua ausência;
10) Certificado de Arqueação atualizado;
11) Certificado de Segurança da Navegação (quando aplicável);
12) Seguro de responsabilidade de danos pessoais causados pela
embarcação ou por sua carga – DPEM quitado (cópia simples). Esta obrigatoriedade
está suspensa, em conformidade com a Lei nº 13.313 de 14 de julho de 2016.
Qualquer alteração referente ao assunto será divulgada oportunamente;13)Relatório de
Embarcação Nacional emitido pela CP/DL/AG;
14) Comprovante original de pagamento de custas por meio de GRU no
Banco do Brasil, conforme Tabela de Custas do Tribunal Marítimo; e
15) Duas fotos coloridas da embarcação gravadas em mídia. Uma
mostrando-a pela popa (traseira) e outra pelo través (lado), de forma que apareça total
e claramente de proa a popa, preenchendo a largura da foto, que deverão ser
arquivadas pela CP/DL/AG no SISGEMB. Uma das fotos deverá mostrar o número de
inscrição da embarcação.
Caso haja discrepâncias entre a documentação aqui relacionada e a
constante do sítio do Tribunal Marítimo, prevalecerá a lista do TM.

- 2 - 18 - NORMAM-01/DPC
Mod 42
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES PARA EMBARCAÇÕES ENQUADRADAS NA
ALÍNEA b) ACIMA:
a. As cópias dos documentos deverão ser autenticadas, exceto aqueles
expressamente descritos como “original” ou “cópia simples”;
b. Os documentos em língua estrangeira deverão vir acompanhados de
tradução pública juramentada;
c. Todos os documentos deverão estar dentro da validade;
d. Para as embarcações oneradas em Alienação Fiduciária, para a efetivação
de alteração de características, também deverá ser apresentada a anuência do credor,
uma vez que, pelo ônus existente, a embarcação é de propriedade do credor, e não do
Armador/Devedor; e
e. As embarcações sob qualquer Contrato de Cessão, Afretamento,
Arrendamento, quando do requerimento de alteração de características efetivado pelo
Cessionário/Afretador/Arrendatário, deverá ser comprovado pelo mesmo, através do
Contrato ou Aditivo, que o proprietário lhe outorgava tal poder, ou deverá ser
apresentada a anuência deste.

0213 - REGISTRO E CANCELAMENTO DE ÔNUS E AVERBAÇÕES


Os serviços de registro e cancelamento de ônus e de averbações deverá ser
solicitado à CP, DL ou AG, as quais deverão lançar no SISGEMB (campo
“HISTÓRICO”) os registros, cancelamentos de ônus e averbações deferidos ou
indeferidos, com as respectivas justificativas. Os documentos relativos aos ônus e
averbações deverão ser arquivados.
a) Embarcações Registradas no TM (AB maior que 100)
I) Registro de ônus e averbações
O registro de direitos reais e de outros ônus que gravem embarcações
brasileiras deverá ser feito no TM. Enquanto não registrados, os direitos reais e os
ônus subsistem apenas entre as partes, retroagindo a eficácia do registro à data da
prenotação do título.
Para o registro de outras averbações, tais como Averbação de Contrato
de Afretamento, alteração de características, motores, IRIN e outros, deverá ser
efetuado procedimento idêntico ao citado na alínea a), devendo ser apresentados os
documentos conforme constante do sítio do TM na internet:
https://www.marinha.mil.br/tm/?q=documentos_reb#.
Para a consecução do registro do gravame, o interessado deverá
promover previamente o registro no TM da(s) embarcação(ões) ainda não registrada(s)
ou isenta(s), procedendo conforme explicitado no item 0205 e apresentar nas CP, DL e
AG os documentos necessários ao ato requerido, a serem enviados ao TM, conforme
constante do sítio do TM na internet: www.mar.mil.br/tm/embarcação.html#.
Quando o Registro do Ônus envolver apenas CASCOS de embarcações
em construção, o requerimento poderá ser feito diretamente ao Tribunal Marítimo.

II) Cancelamento de registro de ônus e de averbações


O cancelamento de registro de ônus ocorrerá por solicitação do
interessado, quando cessar o gravame que incidiu sobre a embarcação, pela renúncia
do credor, pela perda da embarcação ou prescrição extintiva.
Para efetuar o cancelamento de ônus e de averbações relativas a
embarcações com AB maior que 100, torna-se necessária a apresentação da
documentação discriminada no sítio do TM na internet:
https://www.marinha.mil.br/tm/?q=documentos_reb#.
b) Embarcações Inscritas nas CP/DL/AG (AB menor ou igual a 100)

- 2 - 19 - NORMAM-01/DPC
Mod 42
I) Registro de ônus e averbações
Para efetuar o registro de ônus e de averbações relativas a embarcações
com AB menor ou igual a 100 torna-se necessária a apresentação da seguinte
documentação:
(a) Requerimento do interessado ou ofício de solicitação, quando se
tratar de embarcação de órgãos públicos;
(b) BADE/BSADE;
(c) Documento oficial de identificação, dentro da validade, com foto (se
pessoa física) ou Declaração de Registro na Junta Comercial, estatuto ou contrato
social (se pessoa jurídica) (cópia simples), CPF para pessoa física e CNPJ, quando se
tratar de pessoa jurídica (cópia simplespara ambos os documentos);
(d) Instrumento que comprove ou justifique o registro do ônus ou
averbação;
(e) TIE/TIEM (cópia simples);
(f) Seguro de responsabilidade de danos pessoais causados pela
embarcação ou por sua carga - DPEM quitado (cópia simples). Esta obrigatoriedade
está suspensa, em conformidade com a Lei no 13.313 de 14 de julho de 2016.
Qualquer alteração referente ao assunto será divulgada oportunamente; e (g) Guia de
Recolhimento da União (GRU) com o devido comprovante de pagamento referente a
esse serviço, previsto no Anexo 10-D (cópia simples), exceto para órgãos públicos.
II) Cancelamento de registro de ônus e averbações
Para efetuar o cancelamento de ônus e de averbações relativas a
embarcações com AB menor ou igual a 100 torna-se necessária a apresentação da
seguinte documentação:
(a) Requerimento do interessado ou ofício de solicitação, quando se
tratar de embarcação de órgãos públicos;
(b) BADE/BSADE;
(c) Documento oficial de identificação, dentro da validade, com foto (se
pessoa física) ou Declaração de Registro na Junta Comercial, estatuto ou contrato
social (se pessoa jurídica) (cópia simples), CPF para pessoa física e CNPJ, quando se
tratar de pessoa jurídica (cópia simplespara ambos os documentos);
(d) Instrumento que comprove ou justifique o cancelamento do ônus;
(e) TIE/TIEM (cópia simples);
(f) Seguro de responsabilidade de danos pessoais causados pela
embarcação ou por sua carga - DPEM quitado (cópia simples). Esta obrigatoriedade
está suspensa, em conformidade com a Lei nº 13.313 de 14 de julho de 2016.
Qualquer alteração referente ao assunto será divulgada oportunamente”; e (g) Guia de
Recolhimento da União (GRU) com o devido comprovante de pagamento referente a
esse serviço, previsto no Anexo 10-D (cópia simples), exceto para órgãos públicos.
c) Controle
Deverão ser inseridos no SISGEMB (campo “HISTÓRICO”) os registros,
cancelamentos de ônus e averbações deferidos ou indeferidos, com as respectivas
referências, tais como número dos documentos, nome da autoridade que determina,
data de emissão, e outros dados considerados relevantes.
d) Demais Averbações
Para o registro de outras averbações, tais como Averbação de Contrato de
Afretamento, alteração de características, motores, IRIN e outros, deverá ser efetuado
procedimento idêntico ao citado na alínea a), devendo ser apresentados os
documentos conforme constante do sítio do TM na internet:
www.mar.mil.br/tm/embarcação.html#.

- 2 - 20 - NORMAM-01/DPC
Mod 42
0214 - REGISTRO, CANCELAMENTO E AVERBAÇÃO DA CONDIÇÃO DE
ARMADOR
É considerado armador, nos termos da legislação em vigor, a pessoa física ou
jurídica que, em seu nome e sob sua responsabilidade apresta a embarcação com fins
comerciais, pondo-a ou não a navegar por sua conta.
Nesse conceito também se incluem aqueles que tenham o exclusivo controle
da expedição, sob qualquer modalidade de cessão, embora recebam a embarcação
devidamente aparelhada, desde que possuam sobre ela poderes de administração.
a) Registro de Armador
1) É obrigatório o registro no TM de armador de embarcação sujeita ao
registro de propriedade, mesmo que esta atividade seja exercida pelo proprietário.
2) Deverá também ser registrado no TM o armador de embarcação com AB
menor ou igual 100, quando provida de propulsão mecânica e que se dedique a
qualquer atividade comercial lucrativa fora dos limites da navegação de porto, ou
quando o somatório das AB das embarcações apresentadas for maior que 100.
3) Para o registro da condição de armador, o interessado deverá dirigir-se à
CP, DL ou AG e entregar a seguinte documentação, relacionada no sítio do TM na
internet www.mar.mil.br/tm/embarcação.html#:
I) Requerimento e Rol de documentos necessários para registros no
Tribunal Marítimo (Anexos A e C da Portaria nº 6/2015, do TM);
II) Procuração e documento oficial de identificação com foto do
outorgado, (quando aplicável);
III) Contrato Social ou Estatuto Social da empresa, com a última
alteração contratual consolidada ou comprovante da Empresa Individual de
Responsabilidade Limitada - EIRELI (se pessoa jurídica) ou Comprovante de
Empresário Individual (se pessoa física). Em ambos os casos deverá constar no
Objetivo Social a "Atividade Aquaviária", de forma clara (ex. Transporte
Fluvial/Marítimo, Transporte de Passageiros e/ou Cargas, Apoio Marítimo etc). Tais
documentos deverão ser registrados na Junta Comercial do Estado;
IV) Documento oficial de identificação com foto e CPF dos
sócios/dirigentes que assinam pela empresa e/ou dos proprietários/requerentes (se
pessoa física);
V) Comprovante de inscrição e de situação cadastral - CNPJ (no caso de
pessoa jurídica);
VI) Prova de quitação de ônus fiscais e encargos sociais - certidões da
SRF, INSS e FGTS (se pessoa jurídica) e da SRF (se pessoa física);
VII) Contrato de afretamento/arrendamento ou outra forma de cessão de
posse de embarcação (Contrato de Armação), se for o caso;
VIII)Provisão de Registro da Propriedade Marítima (PRPM) ou Título de
Inscrição de Embarcação (TIE) das embarcações a serem armadas;
IX) Comprovante de inscrição do Armador e da Embarcação no Registro
Geral da Atividade Pesqueira (RGP), para embarcação destinada à pesca;
X) Licença para Pesca em nome do atual proprietário/armador - para
embarcação destinada à pesca;
XI) Seguro de responsabilidade de danos pessoais causados pela
embarcação ou por sua carga - DPEM quitado (cópia simples). Esta obrigatoriedade
está suspensa, em conformidade com a Lei nº 13.313 de 14 de julho de 2016.
Qualquer alteração referente ao assunto será divulgada oportunamente;e
XII) Comprovante original de pagamento de custas por meio de GRU no
Banco do Brasil, conforme Tabela de Custas do Tribunal Marítimo.

- 2 - 21 - NORMAM-01/DPC
Mod 42
b) Averbação do Registro de Armador
Para averbações do registro de Armador será necessária a seguinte
documentação:
I) Requerimento e Rol de documentos necessários para registros no
Tribunal Marítimo (Portaria nº 6/2015, do TM);
II) Procuração e documento oficial de identificação com foto do outorgado,
(quando aplicável);
III) Contrato Social ou Estatuto Social da empresa, com a última alteração
contratual consolidada ou comprovante da Empresa Individual de Responsabilidade
Limitada - EIRELI (se pessoa jurídica) ou Comprovante de Empresário Individual (se
pessoa física). Em ambos os casos deverá constar no Objetivo Social a "Atividade
Aquaviária", de forma clara (ex. Transporte Fluvial/Marítimo, Transporte de
Passageiros e/ou Cargas, Apoio Marítimo etc). Tais documentos deverão ser
registrados na Junta Comercial do Estado;
IV) Documento oficial de identificação com foto e CPF dos sócios/dirigentes
que assinam pela empresa e/ou dos proprietários/requerentes (se pessoa física ou
armador de pesca);
V) Comprovante de inscrição e de situação cadastral - CNPJ (no caso de
pessoa jurídica);
VI) Certificado de Registro de Armador (CRA - Original) ou Declaração de
extravio ou justificativa de sua ausência;
VII) Contrato de afretamento/arrendamento ou outra forma de cessão da
posse da embarcação, se for o caso;
VIII)Seguro de responsabilidade de danos pessoais causados pela
embarcação ou por sua carga - DPEM quitado (cópia simples). Esta obrigatoriedade
está suspensa, em conformidade com a Lei no 13.313 de 14 de julho de 2016.
Qualquer alteração referente ao assunto será divulgada oportunamente; e
IX) Comprovante original de pagamento de custas por meio de GRU no
Banco do Brasil, conforme Tabela de Custas.
Caso haja discrepâncias entre a documentação aqui relacionada e a
constante do sítio do Tribunal Marítimo, prevalecerá a lista do TM.
Estando a documentação completa, a CP, DL ou AG encaminhará o pedido
diretamente ao TM.
Enquanto se processa o registro do Armador ou Averbação da Condição de
Armador, tendo sido remetida ao TM a PRPM da embarcação, os órgãos de inscrição
deverão emitir o DPP, atendendo ao critério de validade especificado no item 0205 b).
c) Cancelamento do Registro de Armador
O cancelamento do Registro de Armador será determinado “ex-officio” pelo
TM, de acordo com legislação específica, ou a pedido.
O interessado em realizar o cancelamento do Registro de Armador perante o
TM deverá apresentar a seguinte documentação na CP,DL,AG:
1) Requerimento e Rol de documentos necessários para registros no
Tribunal Marítimo (Portaria nº 6/2015, do TM);
2) Procuração e documento oficial de identificação com foto do outorgado,
(quando aplicável);
3) Contrato Social ou Estatuto Social da empresa, com a última alteração
contratual consolidada ou comprovante da Empresa Individual de Responsabilidade
Limitada - EIRELI (se pessoa jurídica) ou Comprovante de Empresário Individual (se
pessoa física);
4) Documento oficial de identificação com foto e CPF dos sócios/dirigentes
que assinam pela empresa e/ou dos proprietários/requerentes (se pessoa física);

- 2 - 22 - NORMAM-01/DPC
Mod 42
5) Comprovante de inscrição e de situação cadastral - CNPJ (no caso de
pessoa jurídica);
6) Certificado de Registro de Armador (CRA - Original) ou Declaração de
extravio ou justificativa de sua ausência; e
7) Comprovante original de pagamento de custas por meio de GRU no
Banco do Brasil, conforme Tabela de Custas constante do sitio do TM.

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES:
a. As cópias dos documentos deverão ser autenticadas, exceto aqueles
expressamente descritos como “original” ou “cópia simples”;
b. Os documentos em língua estrangeira deverão vir acompanhados de
tradução pública juramentada;
c. Todos os documentos deverão estar dentro da validade; e
d. Os Contratos de afretamento ou arrendamento ou outra qualquer forma de
cessão da posse da embarcação, envolvendo pessoas físicas ou jurídicas deverão ser
lavrados ou averbados nos Cartórios Marítimos apenas nos estados onde houver tal
exigência.

0215 - FORNECIMENTO DE INFORMAÇÕES OU CERTIDÃO SOBRE


EMBARCAÇÕES
a) Embarcações com AB menor ou igual a 100
A solicitação de certidões para embarcações com AB menor ou igual a 100
deverá ser realizada por meio da seguinte documentação:
1) Requerimento do interessado com a motivação do pedido ou ofício de
solicitação, quando se tratar de órgãos públicos;
2) Documento oficial de identificação, dentro da validade, com foto (se
pessoa física) ou Declaração de Registro na Junta Comercial, estatuto ou contrato
social (se pessoa jurídica) (cópia simples), CPF para pessoa física e CNPJ, quando se
tratar de pessoa jurídica (cópia simples); e
3) Guia de Recolhimento da União (GRU) com o devido comprovante de
pagamento (cópia simples), referente à emissão da certidão, exceto para órgãos
públicos.
Para a expedição da certidão requerida será utilizado o modelo do Anexo 2-
F.
b) Embarcações com AB maior que 100
Para o caso de embarcações com AB maior que 100, o interessado deverá
solicitar a certidão diretamente no Tribunal Marítimo, apresentando os seguintes
documentos constantes do sítio do TM
(https://www.marinha.mil.br/tm/?q=documentos_reb#), de acordo com as seguintes
condições:
1) Quando o requerimento for feito por procuração:
I) Requerimento em duas vias (Anexo B da Portaria no 6/2015, do TM);
II) Procuração;
III) Documento oficial de identificação com foto e CPF do outorgado;
IV) Contrato/Estatuto Social da empresa, onde consta o nome e cargo
dos outorgantes;
V) Documento oficial de identificação com foto e CPF dos dirigentes da
empresa que assinam a procuração;
VI) Comprovante original de pagamento de custas por meio de GRU no
Banco do Brasil no valor de R$ 62,60; e
VII) Comprovante original de depósito da Taxa de Expediente no valor
estipulado pelo Tribunal Marítimo, em sua página na internet
- 2 - 23 - NORMAM-01/DPC
Mod 42
2) Quando o requerimento for feito em nome de pessoa física:
I) Requerimento específico disponível no Portal do Tribunal Marítimo;
II) Documento oficial de identificação com foto e CPF do requerente;
III) Comprovante original de pagamento de custas por meio de GRU no
Banco do Brasil no valor de R$ 62,60; e
IV) Comprovante original de depósito da Taxa de Expediente no valor
estipulado pelo Tribunal Marítimo, em sua página na internet.
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES PARA EMBARCAÇÕES ENQUADRADAS NA
ALÍNEA b) ACIMA:
a. Os documentos poderão ser em cópias autenticadas, exceto aqueles
expressamente descritos como “original” ou “cópia simples”;
b. Todos os documentos deverão estar dentro da validade;
c. Todos os documentos apresentados, exceto o requerimento e os
comprovantes de pagamento, serão restituídos ao requerente por ocasião da entrega
dos documentos requeridos; e
d. O Requerimento deverá constar esclarecimentos relativos aos fins e razões
do pedido (Art. 2o da Lei no 9.051/95).
c) Legitimidade do Requerente
1) Toda pessoa titular de direito individual, ou coletivo perseguido, desde que
demonstrada tal circunstância;
2) Além da prova de legitimidade, é imprescindível a prova de conexão com
o possível direito que pretenda invocar o interessado;
3) As pessoas físicas ou jurídicas são capazes de direitos e deveres de
ordem civil. Entretanto, as que não são capazes de exercer pessoalmente, ou não
desejarem, podem nomear representantes ou mandatários por meio de procuração
para trato de interesses particulares; assim como constituírem legalmente um
advogado;
4) Requisições da Fazenda Pública Federal, na forma da Legislação do
Imposto de Renda, do INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social), Ordem Judicial e
Ministério Público da União (ver alínea e), subalínea 2) e Estados, Tribunal de Contas
da União e Defensoria Pública da União; e
5) Autoridades diversas na forma da Lei.
Em caso de dúvidas o titular da OM deverá consultar a DPC.
d) Prazos
1) Até 10 dias de sua apresentação para o indeferimento ou recusa ao
acesso à informação;
2) Até 15 dias, contados a partir do registro do requerimento no órgão, para
o fornecimento da Certidão; e
3) Até 15 dias, contados a partir do registro do requerimento no órgão, no
caso de desatendidas as exigências do art. 2º da Lei 9.051/95, (por não ter esclarecido
os fins e razões do pedido).

e) Natureza do Requerimento
1) Para defesa de direitos ou para esclarecimentos de situação de interesse
pessoal; podendo ser indeferido na hipótese de inexistência, ou não apresentação
adequada da justificativa do pedido, por ser imperativo os fins e razões do mesmo;
2) Ser específico, certo, determinado e não genérico;
3) Não ter amplitude exagerada, como todo um processo, pois atenta contra
o princípio de razoabilidade. Há de se exigir que o interessado discrimine com clareza
de qual ou quais atos deseja a certidão; daí a não expedir-se “certidão de inteiro teor”,
quando o requerimento for desarrazoado; e

- 2 - 24 - NORMAM-01/DPC
Mod 42
4) Não serem genéricos de modo a importarem em devassa dos direitos de
terceiros.
f) Consulta à DPC
1) Quando versar sobre um conjunto de embarcações ou proprietários, pois
há necessidade de se verificar a legitimidade, em face da possível existência de um
estatuto ou lei e, se for o caso, a filiação dos interessados;
2) As solicitações de órgãos do Ministério Público para análise de pretensão
no que concerne à adequada formalização da prestação das informações requeridas; e
3) Quando houver dúvidas sobre um aparente conflito de interesses.

0216 - CLASSIFICAÇÃO DAS EMBARCAÇÕES


As embarcações serão classificadas como abaixo descrito:
a) Tipos de Navegação de mar aberto:
1) Longo Curso;
2) Cabotagem; e
3) Apoio Marítimo.
NOTA:
1) Unidades Estacionárias - são embarcações operando em local fixo e
determinado, efetuando perfuração, exploração, explotação, armazenamento e
distribuição de petróleo e seus derivados.
2) Para unidades Estacionárias, tais como plataformas, FPSO, FSO, FSRU etc,
o campo “Tipo de Navegação” deverá ser preenchido com a expressão “Unidades
Estacionárias”.
b) Atividades ou Serviço
1) Dragagem - atividade para remoção de materiais, solo, sedimentos e
rochas do fundo de corpos de água por intermédio de embarcações denominadas
dragas;
2) Esporte e/ou Recreio - atividades esportivas e de lazer, sem finalidade
comercial;
3) Levantamento Hidrográfico - pesquisa realizada em áreas marítimas,
fluviais, lacustres e em canais naturais ou artificiais navegáveis, que tenha como
propósito a obtenção de dados de interesse à navegação aquaviária;
4) Monitoramento ambiental - atividade que consiste em observar e estudar
o meio ambiente, e quando for o caso, realizar amostragem sistemática de ar, solo,
água e biota.
5) Perfuração - atividade destinada a perfurar poços que permitam o
acesso a reservatórios de petróleo ou gás natural oriundos do leito e seu subsolo das
águas interiores ou do mar, para a pesquisa ou exploração;
6) Pesca - captura dos seres vivos que tenham nas águas seu meio natural
ou mais frequente de vida;
7) Pesquisa Científica - conjunto de trabalhos, executados com finalidade
puramente científica, que incluam estudos oceanográficos, linográficos e de
prospecção geofísica, por intermédio de operações de gravação, filmagem, sondagem
e outras;
8) Pesquisa Sísmica - conjunto de trabalhos realizados por intermédio de
ondas sonoras captadas por cabos sísmicos com o objetivo de se encontrar reservas
de óleo e gás no subsolo marinho;
9) Produção - atividade relacionada com a explotação dos recursos
oriundos do leito e seu subsolo, das águas interiores ou do mar;
10) Reboque
11) Empurra

- 2 - 25 - NORMAM-01/DPC
Mod 42
12) Serviço Público - atividades exercidas por órgãos públicos (ex.
Bombeiros, Polícia Federal etc);
13) Transporte de Carga;
14) Transporte de Passageiros - transporte de pessoas que não o
comandante e membros da tripulação;
15) Passageiros e carga - Transporte simultâneo de pessoas (que não
sejam tripulantes) e de carga.
c) Propulsão
1) Com propulsão; e
2) Sem propulsão.
d) Tipos de Embarcações
TIPO DEFINIÇÃO
Embarcação de fundo chato destinada ao auxílio na carga e
1 Alvarenga descarga de navios fundeados. O mesmo que batelão e
barcaça.
Veículo capaz de operar tanto em terra, quanto na água com
2 Anfíbia
meios próprios.
Apoio à Embarcação empregada nas atividades de auxílio à
3
Manobra movimentação de outras embarcações.
Apoio a
4 Embarcação empregada no auxílio às atividades de mergulho.
Mergulho
Embarcação empregada nas atividades de operação de
5 Apoio a ROV
“Remotely Operated Vehicle” (ROV).
Embarcação de fundo chato, com ou sem propulsão própria
6 Balsa
destinada ao transporte de cargas ou passageiros.
7 Barcaça O mesmo que alvarenga e batelão.
8 Batelão O mesmo que alvarenga e barcaça.
Barco de tamanho curto, sem convés, usado para pequenos
9 Bote
serviços de transporte.
Embarcação usada na elevação e movimentação de carga por
10 Cábrea
meio de aparelho de força próprio.
Pequena embarcação com proa e popa semelhantes, dotada
11 Caiaque
de um pequeno poço ao meio onde se assenta o remador.
Pequeno bote a remos, com proa e popa cortadas em painel.
12 Caique Possui três bancadas, uma central para o remador e as outras
pequenas na proa e na popa para passageiros.
Pequena embarcação a remos de formato afilado, com popa
13 Canoa
fechada em painel e não dotada de leme.
High Speed Craft - Embarcação destinada ao transporte de
Carga de Alta diversos tipos de cargas, capaz de se deslocar em velocidade
14 Velocidade superior à obtida por meio da seguinte fórmula: Vmax ≥ 3,7x
(HSC Carga) Volume do deslocamento em metros cúbicos elevado a
0,1667.
Navios que possuem aberturas retangulares no convés
15 Carga Geral principal e cobertas de carga chamadas escotilhas de carga,
por onde a carga é embarcada para ser arrumada nos porões.
Embarcação de fundo chato, com ou sem propulsão própria
destinada ao transporte de granéis líquidos ou secos. Quando
16 Chata
sem propulsão, seu movimento é provido por um rebocador ou
empurrador. O mesmo que alvarenga e batelão.
Floating Storage and Offloading é uma embarcação para
17 Cisterna (FSO)
armazenamento de petróleo bruto, retirado do leito do mar.
18 Carga Viva Embarcação para transporte de animais vivos (em pé).
Dique de reparos navais, constituído de uma construção
flutuante e bombas de esgotamento para proporcionar às
19 Dique Flutuante
embarcações serem trabalhadas nos respectivos cascos ou
locais que normalmente fiquem submersos.
Embarcação própria para retirar depósitos do fundo do mar ou
20 Draga
de rios, em portos ou canais, a fim de aumentar a
- 2 - 26 - NORMAM-01/DPC
Mod 42
TIPO DEFINIÇÃO
profundidade nesses locais.
Embarcação destinada a empurrar uma ou um conjunto de
21 Empurrador
barcaças que formam um comboio.
Tradicionalmente, é um barco a vela com dois mastros.
Atualmente há adaptações com motor de centro e
22 Escuna
acomodações para servirem de embarcações de esporte e
recreio ou transporte de passageiros.
Estimulador de Navio empregado na otimização do processo de extração de
23
Poço petróleo em poços no mar.
Floating, Production, Storage and Off-Loading Unit é uma
24 FPSO embarcação para processamento (separação do óleo da água)
e armazenamento de petróleo bruto, retirado do leito do mar.
É uma embarcação que presta serviços de apoio às atividades
25 Flotel das plataformas marítimas (“Offshore”) como geração de
energia elétrica, hotelaria e facilidades de manutenção.
Plataforma flutuante sem propulsão própria para emprego
26 Flutuante
diverso.
Floating Storage Regasification Unit é uma embarcação
empregada no recebimento e armazenamento de gás natural
27 FSRU
liquefeito (GNL) e que efetua a transferência da carga no
estado gasoso.
28 Graneleiro Navio construído para o transporte de cargas em granel.
Navio tanque especialmente projetado e construído para o
29 Gaseiro/GNL
transporte de gases e gases liquefeitos a granel.
30 Hidroavião Avião que pousa e decola da água.
Veículo anfíbio que se movimenta em consequência de um
jato de ar dirigido para baixo, que produz um colchão de ar
31 Hovercraft
que sustenta a embarcação sem contato físico com o solo ou
a água.
Embarcação de esporte e/ou recreio com comprimento igual
32 Iate
ou superior a 24 metros.
Embarcação a vela, típica do nordeste brasileiro, normalmente
feita da ligação de cinco ou seis toros (paus) flutuantes,
33 Jangada armando um só mastro com vela latina triangular, grande
retranca ultrapassando a popa, leme de esparrela e bolina
móvel no centro.
Tipo de lancha cuja propulsão é gerada por meio de um jato
de água ejetado da parte traseira da embarcação. A água é
34 “Jet Boat”
extraída sob o barco e expelida com alta velocidade por uma
bomba jato.
Embarcação que não possui leme e sua propulsão é gerada
35 Moto aquática por meio de um jato da água ejetado da parte traseira da
embarcação.
Pipe Laying Vessel - Embarcação construída especialmente
Lançador de
36 para o lançamento, intalação e conservação de cabos e linhas
Linhas (PLV)
submarinas.
Embarcação rápida, de vários formatos e portes, com
37 Lancha propulsão mecânica, normalmente utilizada para transporte de
pessoal ou no esporte e/ou recreio.
Anchor Handling Tug Supply - Embarcações caracterizadas
pelo manuseio de âncoras e espias, reboque e suprimento das
Navio de
plataformas, transporte de pessoal, resgaste, combate a
38 Manuseio de
incêndios (Fire Fighting), recuperação de óleo derramado no
Âncora (AHTS)
mar (Oil Recovery) e assistência durante o carregamento de
navios aliviadores.
Embarcação constituída de dois ou três cascos paralelos
Multicasco
ligados por uma estrutura rígida. As de dois cascos são
39 (Catamarã,
chamadas de catamarã e as de três cascos (ou um casco
Trimarã, etc)
central e dois balanceiros) chamadas de trimarãs.
40 Multipropósito Embarcação destinada ao transporte de carga com

- 2 - 27 - NORMAM-01/DPC
Mod 42
TIPO DEFINIÇÃO
características de diversos outros tipos de navios, podendo
transportar as mais variadas cargas.
Embarcação equipada com aparelhos e laboratórios para
41 Oceanográfico
pesquisar o mar e o leito marinho.
42 Passageiros Embarcação destinada a transportar passageiros.
Passageiros / Embarcação que transporta simultaneamente passageiros e
43 Carga Geral carga
Passageiros de Embarcação destinada a transportar passageiros, no mínimo
Alta Velocidade doze, cuja velocidade atingida ultrapassa a velocidade obtida
44 (HSC pela fórmula: Vmax ≥ 3,7 x Volume do deslocamento em
Passageiros) metros cúbicos elevado a 0,1667.
É toda embarcação de carga destinada exclusiva e
45 Pesqueiro permanentemente à captura dos seres vivos que tenham nas
águas seu meio natural ou mais frequente de vida.
Embarcação projetada e equipada para realização de
pesquisas no mar ligadas às mais diversas áreas de
46 Pesquisa
conhecimento, sendo as mais comuns: sísmicas, geológicas,
hidrográficas, oceanográficas, etc.
Embarcação tanque de construção especial, adequada ao
transporte de petróleo bruto ou refinado, dotado de diversos
47 Petroleiro
tanques separados por compartimentagem, a fim de evitar a
oscilação perigosa da carga.
Tipo de plataforma dotada de três ou mais pernas com até 150
Plataforma metros de comprimento, que se movimentam verticalmente
48 Auto-Elevável através do casco. Só podem operar em águas rasas (até 90
metros). Servem como plataformas de produção e perfuração.
Trata-se de uma estrutura flutuante ancorada verticalmente
Plataforma TLP
por meio da qual se produz petróleo e gás natural. É
49 (Tension Legs
especialmente utilizada em casos de reservatórios de mais de
Platform)
300 metros de profundidade.
Tipo de plataforma que se apoia em flutuadores submarinos,
Plataforma cuja profundidade pode ser alterada através do bombeio de
50 Semi- água para dentro ou para fora dos tanques de lastro. Isso
Submersível permite que os flutuadores fiquem posicionados sempre
abaixo da zona de ação das ondas.
Embarcação concebida especificamente para o transporte de
containers. Seus porões são equipados com guias ou celas
51 Porta-Contentor
para receber e estivar os contentores “à medida”, agilizando
as operações de carga e descarga.
Embarcação especialmente concebida para navegar através
52 Quebra-gelo
de águas cobertas por gelo.
Embarcação tanque projetada e construída para o transporte
53 Químico
de produtos químicos a granel.
Embarcação projetada para empurrar, puxar e rebocar
barcaças ou outras embarcações. Auxilia em manobras
54 Rebocador delicadas como atracação e desatracação. É caracterizada por
ter pequeno porte, motores potentes e alta capacidade de
manobra.
Embarcação em que a carga entra e sai dos porões na
Roll-on / Roll-off horizontal ou quase horizontal e geralmente sobre rodas
55 Carga (como os automóveis, ônibus e caminhões) ou sobre outros
veículos.
Embarcação em que a carga entra e sai dos porões na
Roll-on / Roll-off horizontal e geralmente sobre rodas (como os automóveis,
56 Passageiros ônibus e caminhões) ou sobre outros veículos capazes de
(Ferry Boat) transportar veículos e passageiros. Utilizado em viagens
curtas.
Embarcação construída normalmente em madeira. Nas
57 Saveiro
originais e mais antigas até os pregos eram feitos de madeira.
58 Sonda Embarcação projetada especialmente para fazer perfuração

- 2 - 28 - NORMAM-01/DPC
Mod 42
TIPO DEFINIÇÃO
de poços no fundo do mar, na prospecção e extração de
petróleo.
Embarcação utilizada no apoio às plataformas de petróleo,
Supridor transportando material de suprimento, tais como cimento,
59 (Supply) tubos, lama, salmoura, água doce, óleo, granéis. Possui
impelidores laterais (thrusters).
Embarcação tanque projetada para o transporte de líquidos a
Tanque
granel. Os tipos principais são os petroleiros, navio de
60 (transporte de
transporte de produtos químicos e navio de transporte de
granéis líquidos)
gases liquefeitos.
Embarcação de pesca pequena, com a popa reta, destinada à
61 Traineira utilização de redes (trainas) como instrumento para capturar
peixes.
Embarcação propelida por um velame (conjunto de velas de
tecido de corte e cálculo apropriados) em um ou mais mastros
62 Veleiro e controlados por um conjunto de cabos chamado cordoalha.
Possui quilha e leme apropriados que impedem a deriva e
forçam o conjunto deslocar-se a vante.

SEÇÃO II

MARCAÇÕES E APROVAÇÃO DE NOMES E CORES

0217 - MARCA DE INDICAÇÃO DE PROPULSOR LATERAL


A embarcação que possuir propulsor lateral deverá ostentar uma marca desta
característica, em ambos os bordos, tanto quanto possível na vertical à posição onde
se localiza o propulsor, obedecendo às seguintes especificações:
a) Formato e Dimensões
As marcas de indicação deverão obedecer ao desenho do Anexo 2-G, onde
"M" é o módulo, medido em milímetros (mm).
A dimensão do módulo "M" será em função do comprimento total da
embarcação (Loa em m), de acordo com a tabela a seguir:
TABELA 2.1
M (mm) Comprimento Total (Loa)
400 mm Menos de 50 m
600 mm Entre 50 e 100 m
800 mm Acima de 100 m
b) Localização
Localização acima da linha d'água de carregamento máximo, em posição
onde a pintura não possa vir a ser prejudicada pelas unhas das âncoras nem tenha a
visibilidade comprometida pela amarra;

c) Pintura e Fixação
A marca deverá ser pintada ou moldada em chapa de aço com 6 a 7 mm de
espessura, fixada, sempre que possível, diretamente no costado, por solda contínua.
Tanto a marca pintada como as de chapa de aço deverão ser pintadas em cor que
estabeleça um forte contraste com a pintura do costado.

0218 - MARCA DE INDICAÇÃO DE PROA BULBOSA


A embarcação que possuir proa bulbosa deverá ostentar uma marca de
indicação desta característica na bochecha, em ambos os bordos, obedecendo às
seguintes especificações:

- 2 - 29 - NORMAM-01/DPC
Mod 42
a) Formato e Dimensões
As marcas de indicação deverão obedecer ao desenho do Anexo 2-H, onde
"M" é o módulo, medido em milímetros (mm).
O desenho deve ser com o bulbo voltado para vante.
A dimensão do módulo "M" será em função do comprimento total da
embarcação (Loa em m), de acordo com a tabela a seguir.
TABELA 2.2
M (mm) Comprimento Total (Loa)
750 mm Menos de 50 m
1.000 mm Entre 50 e 100 m
1.200 mm Acima de 100 m
b) Localização
Localização acima da linha d'água de carregamento máximo, em posição
onde a pintura não possa vir a ser prejudicada pelas unhas do ferro, nem tenha a
visibilidade comprometida pela amarra;
c) Pintura e Fixação
A marca deverá ser pintada ou moldada em chapa de aço com 6 a 7 mm de
espessura, fixada, sempre que possível, diretamente no costado por solda contínua.
Tanto a marca pintada como a de chapa de aço deverão ser pintadas em cor
que estabeleça um forte contraste com a pintura do costado.
A embarcação que possuir marca de indicação de proa bulbosa, quando
fundeada ou atracada à noite, deverá dispor de iluminação, em ambos os bordos, que
permita a perfeita visibilidade das marcas de indicação a uma distância de cinqüenta
(50) m.

0219 - MARCAÇÕES E INSCRIÇÕES NO CASCO


a) Embarcações com AB maior ou igual a 20.
A embarcação deverá ser marcada de modo visível e durável, com letras e
algarismos de tamanho apropriado às dimensões da embarcação, do seguinte modo:
1) Nome da embarcação e porto de inscrição
As letras dos nomes terão, no mínimo, 10 cm de altura, assim
distribuídos:
I) Na popa - nome da embarcação juntamente com o porto de inscrição;
e
II) Na proa - nome da embarcação nos dois bordos.
2) Escala de calado
Será escrita a boreste e a bombordo, a vante e a ré (nos pontos em que a
quilha encontra os contornos de roda de proa e do cadaste) e a meia-nau, em medidas
métricas.
3) Embarcações que transportam passageiros
As embarcações que transportem passageiros deverão ter afixado, em
local visível aos passageiros, uma placa contendo o número de inscrição da
embarcação, peso máximo de carga, número máximo de passageiros por convés que a
embarcação está autorizada a transportar e número do telefone da OM em cuja
jurisdição a embarcação estiver operando.
b) Embarcações com AB menor que 20
A embarcação deverá ser marcada de modo visível e durável, com letras e
algarismos de tamanho apropriado às dimensões da embarcação, do seguinte modo:
1) Nome da embarcação, porto de inscrição e número de inscrição
As letras dos nomes terão, no mínimo, 10 cm de altura, assim
distribuídos:

- 2 - 30 - NORMAM-01/DPC
Mod 42
I) Na popa - nome de embarcação juntamente com o porto de inscrição
e o número de inscrição, e
II) Na proa - nome da embarcação nos dois bordos.

2) Escala de calado
Será escrita a boreste e a bombordo, a vante e a ré (nos pontos em que a
quilha encontra os contornos de roda de proa e do cadaste) e a meia-nau, em medidas
métricas.
3) Embarcações que transportem passageiros
Para as embarcações que transportem passageiros deverá, ainda, ser
afixada, em local visível aos passageiros, uma placa contendo o número de inscrição
da embarcação, peso máximo de carga, número máximo de passageiros por convés
que a embarcação está autorizada a transportar e número do telefone da OM em cuja
jurisdição a embarcação estiver operando.
c) Embarcações com Plano de Linha d'água Retangular
Essas embarcações, do tipo balsas ou chatas, receberão as marcações do
nome e porto de inscrição nos bordos próximos à popa.
d) Embarcações de Órgãos Públicos
As embarcações de propriedade de órgãos públicos serão caracterizadas
por meio de letras e distintivos adotados por seus respectivos órgãos.
e) Embarcações Miúdas
As embarcações miúdas, exceto as empregadas em atividade de esporte
e/ou recreio, deverão estar marcadas com sua identificação visual. Serão usados os
grupos alfanuméricos da inscrição simplificada, marcados de modo visível e durável na
metade de vante de ambos os bordos da embarcação, em cor que contraste com a da
sua pintura e com dimensões não menores que 10 (dez) cm para as letras e números.
Poderá ser acrescentado o nome da embarcação, facultativamente, sem prejuízo dos
itens de marcação obrigatória.

0220 - CORES DO CASCO, SUPERESTRUTURAS E CHAMINÉS


As embarcações mercantes pertencentes a um mesmo armador usarão nas
pinturas dos cascos, superestruturas e chaminés, as cores ou distintivos
característicos. Não poderão ser utilizadas pinturas e distintivos para embarcações que
possam vir a ser confundidos com navios de guerra, embarcações de Inspeção Naval,
Polícia Federal, Polícia Civil, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros.
As pinturas de publicidade não poderão prejudicar a perfeita identificação das
marcações obrigatórias previstas nesta seção.

0221 - NOMES DE EMBARCAÇÕES


a) Proibição de nomes iguais
Não é permitido o uso de nomes iguais entre embarcações que naveguem
em mar aberto.

b) Autorização e alteração de Nome


O nome da embarcação deverá constar na Provisão de Registro de
Propriedade Marítima, Título de Inscrição de Embarcação ou Título de Inscrição de
Embarcação Miúda.
Para alteração do nome deverá ser seguido o procedimento previsto no item
0212.
O nome deverá ser diferente daquele já cadastrado no SISGEMB. Caso o
nome escolhido pelo proprietário ou seu representante legal já esteja cadastrado,

- 2 - 31 - NORMAM-01/DPC
Mod 42
poderá ser utilizado o mesmo nome seguindo de numeral em algarismos romanos. Por
exemplo: DEUSA DO MAR, poderá ser DEUSA DO MAR I.
Não será autorizada a utilização de nome que possa causar
constrangimentos, tais como nomes obscenos e ou ofensivos a pessoas ou
instituições.

SEÇÃO III

NÚMERO DE IDENTIFICAÇÃO DE NAVIO

0222 - PROCEDIMENTOS PARA AQUISIÇÃO DO NÚMERO DE IDENTIFICAÇÃO


DE NAVIO
a) Obrigatoriedade
De acordo com a regra 3, do Capítulo XI-1, da SOLAS, estão obrigados a
adquirir o número de identificação da IMO (Organização Marítima Internacional) todos
os navios de passageiros com AB maior ou igual a 100, assim como os navios de carga
com AB maior ou igual a 300, empregados na navegação entre portos brasileiros e
estrangeiros, com exceção daqueles enquadrados em um dos itens abaixo
relacionados:
1) Embarcações engajadas somente na pesca;
2) Navios sem meios de propulsão mecânica;
3) Embarcações de esporte e/ou recreio;
4) Navios engajados em serviços especiais (faroleiro, estação rádio, busca
e salvamento etc);
5) Aerobarcos;
6) “Hovercraft”;
7) Diques flutuantes e estruturas classificadas de maneira similar;
8) Navios de guerra ou de tropa;
9) Navios de Estado; e
10) Navios de madeira em geral.
b) Procedimentos
Para obtenção do número de identificação da IMO deverão ser adotados os
seguintes procedimentos:
1) Navios novos (encomendados ou em construção)
O interessado deverá encaminhar solicitação à IHS Maritime - Sentinel
House 163 Brighton Road, Coulson, Surrey CR25 2YH United Kingdom. E-mail
ship.imo@ihs.com.
c) Comunicação à CP, DL e AG.
Após o recebimento do número de identificação (número IMO), os
armadores e/ou proprietários das embarcações deverão informá-lo às CP, DL ou AG
onde foram ou serão inscritas as embarcações, as quais efetuarão a introdução do
referido número no SISGEMB.

SEÇÃO IV

REGISTRO ESPECIAL BRASILEIRO (REB)

0223 - APLICAÇÃO
Nos termos da Lei nº 9.432, de 08/01/1997, regulamentada pelo Decreto nº
2.256, de 17/06/1997, aplica-se:
- 2 - 32 - NORMAM-01/DPC
Mod 42
a) Às embarcações estrangeiras afretadas a casco nu, com suspensão
provisória de bandeira, observado o art. 2º - parágrafo único do citado decreto, cujo
afretador tenha interesse em registrá-la no REB; e
b) Às embarcações brasileiras existentes ou em fase de construção, em
estaleiro nacional, se operadas por empresa de navegação brasileira, registrada no
TM, por requerimento.

0224 - PROCEDIMENTOS PARA EMISSÃO DE CERTIDÃO


O pré-registro, o registro, a manutenção em cadastro e os respectivos
cancelamentos serão efetuados pelo TM. Para efetivação do REB, se a embarcação for
brasileira, o interessado deve providenciar a inscrição na CP ou DL.
O registro no TM de embarcações estrangeiras afretadas a casco nu, com
suspensão provisória de bandeira, no REB, está condicionada à apresentação prévia
nas CP ou DL subordinadas, do relatório favorável de vistoria de condições e
Certificados Internacionais relativos à segurança marítima, prevenção da poluição e
responsabilidade civil, de acordo com as alíneas e), f) e g) do parágrafo 3º do artigo 4º
do Decreto nº 2.256, de 17/06/1997, que regulamenta o REB.
As CP e DL subordinadas, após receberem solicitação formal do interessado
para a Inscrição no REB, deverão emitir a Certidão de Capacitação de Embarcação
para o Registro Especial Brasileiro, Anexo 2-I, mediante apresentação dos documentos
relacionados no Anexo 2-J.
As instruções para Pré-Registro e Registro de embarcações no REB, são
descritas a seguir:
a) Embarcações em construção (PRÉ-REGISTRO)
A empresa brasileira de navegação registrada no Tribunal Marítimo deverá
requerer o Pré Registro do REB no TM, fazendo anexar os seguintes documentos
relacionados no sítio do TM: https://www.marinha.mil.br/tm/?q=documentos_reb#:
1) Requerimento em duas vias (Anexo A da Portaria nº 50/2013, do TM);
2) Procuração e documento oficial de identificação com foto e CPF do
outorgado (quando aplicável);
3) Contrato Social ou Estatuto da empresa, com as últimas alterações,
devidamente registrados na Junta Comercial;
4) Documento oficial de identificação com foto e CPF dos responsáveis
pela empresa;
5) Contrato de Construção da embarcação, com estaleiro nacional,
constando a data do início da construção e a data da entrega da embarcação;
6) Termo de Compromisso de que a embarcação será empregada sob
bandeira brasileira (assinado por um Representante da empresa, com firma
reconhecida);
7) Licença de Construção da embarcação emitida pela Marinha ou por uma
Sociedade Classificadora credenciada. Se a embarcação for dispensada da Licença de
Construção, apresentar o Memorial Descritivo;
9) Outorga do órgão competente para operar como empresa brasileira de
navegação, de acordo com o Inciso V, Art. 2o, da Lei no 9.432/97, com o ato publicado
em DOU;
10) Certificado de Registro de Armador (CRA) da empresa requerente, com
a validade em dia, se a empresa for Armadora;
11) Comprovante original de pagamento de custas por meio de GRU no
Banco do Brasil, conforme Tabela de Custas do Tribunal Marítimo; e
12) Comprovante original de depósito da Taxa de Expediente no valor
estipulado pelo Tribunal Marítimo, em sua página na internet. Caso haja discrepâncias

- 2 - 33 - NORMAM-01/DPC
Mod 42
entre a documentação aqui relacionada e a constante do sítio do Tribunal Marítimo,
prevalecerá a lista do TM.
Ao final do processo, um certificado de Pré Registro no REB será entregue
pelo Tribunal Marítimo ao requerente.
b) Embarcações brasileiras registradas no Registro de Propriedade
Marítima do Tribunal Marítimo ou inscritas nas CP, DL ou AG
O interessado em registrar a embarcação brasileira no REB deverá
comparecer diretamente ao Tribunal Marítimo apresentando a documentação constante
do sítio do TM na internet: www.mar.mil.br/tm/embarcacao.html#:
1) Requerimento em duas vias (Portaria nº 50/2013, do TM);
2) Procuração e documento oficial de identificação com foto e CPF do
outorgado (quando aplicável);
3) Contrato Social ou Estatuto da empresa, com as últimas alterações,
devidamente registrados na Junta Comercial;
4) Documento oficial de identificação com foto e CPF dos responsáveis
pela empresa;
5) Prova de quitação de ônus fiscais e encargos sociais - certidões da SRF,
INSS e FGTS;
6) Contrato de Afretamento, caso a requerente não seja a proprietária da
embarcação;
7) Provisão de Registro da Propriedade Marítima (PRPM) da embarcação,
e/ou Título de Inscrição de Embarcação (TIE), caso a mesma seja dispensada de
Registro no Tribunal Marítimo;
8) Seguro de responsabilidade de danos pessoais causados pela
embarcação ou por sua carga – DPEM quitado (cópia simples). Esta obrigatoriedade
está suspensa, em conformidade com a Lei nº 13.313 de 14 de julho de 2016.
Qualquer alteração referente ao assunto será divulgada oportunamente; 9)Outorga do
órgão competente para operar como empresa brasileira de navegação, de acordo com
o Inciso V, Art. 2º, da Lei nº 9.432/97, com o ato publicado em DOU;
10) Certificado de Registro de Armador com a validade em dia;
11) Comprovante original de pagamento de custas por meio de GRU no
Banco do Brasil, conforme Tabela de Custas; e
12) Comprovante original de depósito da Taxa de Expediente no valor
estipulado pelo Tribunal Marítimo, em sua página na internet.
Caso haja discrepâncias entre a documentação aqui relacionada e a constante do sítio
do Tribunal Marítimo, prevalecerá a lista do TM.

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES:
a. Os documentos deverão ser em cópias autenticadas, exceto aqueles
expressamente descritos como “original” ou “cópia simples”;
b. Os documentos em língua estrangeira deverão vir acompanhados de
tradução pública juramentada;
c. Todos os documentos deverão estar dentro da validade;
d. Por ocasião do registro da embarcação no REB, a empresa terá o prazo de
120 dias para apresentar no Tribunal Marítimo a Convenção ou Acordo Coletivo de
Trabalho, de acordo com o parágrafo único do Art. 8º do Dec. 2.256/1997;
e. O registro no REB depende da inexistência de débitos do proprietário ou
afretador da embarcação brasileira ou da afretadora de embarcação estrangeira com o
setor público federal, confirmada por consulta ao Cadastro Informativo (CADIN) no ato
do protocolo dos documentos no TM, de acordo com o §5º, Art. 4º, do Decreto nº
2.256/1997;

- 2 - 34 - NORMAM-01/DPC
Mod 42
f. Os Contratos de afretamento ou arrendamento ou outra qualquer forma de
cessão da posse da embarcação, envolvendo pessoas físicas ou jurídicas deverão ser
lavrados ou averbados nos Cartórios Marítimos apenas nos estados onde houver tal
exigência;
g. As embarcações destinadas à dragagem não preenchem os requisitos legais
para o registro no REB (Art. 55 da Lei 12.815/2013); e
h. As embarcações de esporte e recreio, de turismo, de pesca e de pesquisa
não preenchem os requisitos legais para o registro no REB (parágrafo único do Art. 1º
da Lei nº 9.432/1997).
c) Embarcações estrangeiras afretadas a casco nu com suspensão
provisória de bandeira
O interessado em registrar a embarcação estrangeira no REB deverá
comparecer inicialmente à CP/DL/AG para obter a Certidão de Capacitação da
Embarcação, apresentando a documentação abaixo listada, de acordo com o tipo de
embarcação. De posse da certidão, para dar continuidade ao processo, deverá
comparecer ao Tribunal Marítimo apresentando toda a documentação constante do
sítio do TM: www.mar.mil.br/tm/embarcacao.html#:
1) Requerimento em duas vias (Anexo A da Portaria nº 50/2013, do TM);
2) Procuração e documento oficial de identificação com foto e CPF do
outorgado (quando aplicável);
3) Contrato Social ou Estatuto da empresa, com as últimas alterações,
devidamente registrados na Junta Comercial;
4) Documento oficial de identificação com foto e CPF dos responsáveis
pela empresa;
5) Prova de quitação de ônus fiscais e encargos sociais - certidões da SRF,
INSS e FGTS;
6) Contrato de Afretamento da embarcação;
7) Prova de Inscrição no Registro Dominial do País de Origem;
8) Comprovante de Suspensão Provisória de Bandeira do país de origem;
9) Declaração do dirigente da empresa informando que o Comandante e o
Chefe de Máquinas são brasileiros, de acordo com o § 6º do art. 11 da Lei nº
9.432/1997;
10) Certidão de capacitação de embarcação para o registro no REB,
expedida pela Capitania dos Portos/Delegacia pertinente;
11) Atestado de Inscrição Temporária para Embarcações Estrangeiras;
12) Seguro de responsabilidade de danos pessoais causados pela
embarcação ou por sua carga - DPEM quitado (cópia simples). Esta obrigatoriedade
está suspensa, em conformidade com a Lei nº 13.313 de 14 de julho de 2016.
Qualquer alteração referente ao assunto será divulgada oportunamente.13)Atestado
expedido pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ) de
enquadramento da embarcação, de acordo com o Art. 4º, § 3º, alínea J, do Decreto nº
2.256/1997;
14) Outorga do órgão competente para operar como empresa brasileira de
navegação, de acordo com o Inciso V, Art. 2º, da Lei nº 9.432/97, com o ato publicado
em DOU;
15) Certificado de Registro de Armador com a validade em dia;
16) Comprovante original de pagamento de custas por meio de GRU no
Banco do Brasil, conforme Tabela de Custas do Tribunal Marítimo; e
17) Comprovante original de depósito da Taxa de Expediente no valor
estipulado pelo Tribunal Marítimo, em sua página na internet. Caso haja discrepâncias
entre a documentação aqui relacionada e a constante do sítio do Tribunal Marítimo,
prevalecerá a lista do TM.
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Mod 42
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES:
a. Os documentos poderão ser em cópias autenticadas, exceto aqueles
expressamente descritos como “original” ou “cópia simples”;
b. Os documentos em língua estrangeira deverão vir acompanhados de
tradução pública juramentada;
c. Todos os documentos deverão estar dentro da validade;
d. Os Contratos de afretamento ou arrendamento ou outra qualquer forma de
cessão da posse da embarcação, envolvendo pessoas físicas ou jurídicas deverão ser
lavrados ou averbados nos Cartórios Marítimos apenas nos estados onde houver tal
exigência;
e. Por ocasião do registro da embarcação no REB, a empresa terá o prazo de
120 dias para apresentar no Tribunal Marítimo a Convenção ou Acordo Coletivo de
Trabalho, de acordo com o parágrafo único do Art. 8º do Dec. 2.256/1997;
f. O registro no REB depende da inexistência de débitos do proprietário ou
afretador da embarcação brasileira ou da afretadora de embarcação estrangeira com o
setor público federal, confirmada por consulta ao Cadastro Informativo (CADIN) no ato
do protocolo dos documentos no TM, de acordo com o §5º, Art. 4º, do Decreto nº
2.256/1997;
g. As embarcações destinadas à dragagem não preenchem os requisitos legais
para o registro no REB (Art. 55 da Lei 12.815/2013); e
h. As embarcações de esporte e recreio, de turismo, de pesca e de pesquisa
não preenchem os requisitos legais para o registro no REB (parágrafo único do Art. 1º
da Lei nº 9.432/1997).
1) Embarcações não SOLAS.
I) Requerimento do interessado, solicitando emissão da Certidão de
Capacitação de Embarcação;
II) Documentação de prova de propriedade, de acordo com a forma de
aquisição e em conformidade com o item 0208;
III) BADE;
IV) Guia de Recolhimento da União (GRU) com o devido comprovante de
pagamento (cópia simples);
V) Procuração e Documento oficial de identificação com foto e CPF do
outorgado (quando aplicável);
VI) Cartão de Tripulação de Segurança;
VII) Certificado de Arqueação;
VIII)Certificado de Borda-Livre; e
IX) Certificado de Segurança da Navegação.
2) Embarcações SOLAS - Passageiros.
I) Requerimento do interessado, solicitando emissão da Certidão de
Capacitação de Embarcação;
II) Prova de propriedade, de acordo com a forma de aquisição e em
conformidade com o item 0208;
III) Boletim de Atualização de Embarcação (BADE);
IV) Guia de Recolhimento da União (GRU) com o devido comprovante de
pagamento (cópia simples);
V) Procuração e Documento oficial de identificação com foto e CPF do
outorgado (quando aplicável);
VI) Cartão de Tripulação de Segurança;
VII) Certificado Internacional de Arqueação;
VIII)Certificado Internacional de Borda-Livre;
IX) Certificado de Segurança para Navios de Passageiros;
- 2 - 36 - NORMAM-01/DPC
Mod 42
X) Certificado de Segurança de Equipamento para Navios de Carga;
XI) Certificado Internacional de Prevenção à Poluição por Óleo;
XII) Certificado de Registro;
XIII)Certificado Internacional de Prevenção e Poluição por Esgoto;
XIV)Documento de Conformidade (ISM Code);
XV) Certificado Internacional de Proteção para Navios (ISPS Code);
XVI)Certificado de Gerenciamento de Segurança (ISM Code); e
XVII)Certificado Internacional de Prevenção da Poluição do Ar.
3) Embarcações SOLAS - Químicos.
I) Requerimento do interessado, solicitando emissão da Certidão de
Capacitação de Embarcação;
II) Documentação de prova de propriedade, de acordo com a forma de
aquisição e em conformidade com o item 0208;
III) BADE;
IV) Guia de Recolhimento da União (GRU) com o devido comprovante
de pagamento (cópia simples);
V) Procuração e Documento oficial de identificação com foto e CPF do
outorgado (quando aplicável)
VI) Cartão de Tripulação de Segurança;
VII) Certificado Internacional de Arqueação;
VIII) Certificado Internacional de Borda-Livre;
IX) Certificado de Segurança Rádio para Navios de Carga;
X) Certificado de Segurança de Construção para Navios de Carga;
XI) Certificado de Segurança de Equipamento para Navios de Carga;
XII) Certificado de Conformidade para Transporte de Produtos Químicos
à Granel ou Certificado de Internacional de Conformidade para Transporte de Produtos
Químicos à Granel (para navios construídos após 01/07/1986);
XIII) Certificado Internacional de Prevenção à Poluição por Óleo;
XIV) Certificado de Registro;
XV) Certificado Internacional de Prevenção e Poluição por Esgoto;
XVI) Documento de Conformidade (ISM Code);
XVII) Certificado Internacional de Proteção para Navios (ISPS Code);
XVIII)Certificado de Gerenciamento de Segurança (ISM Code); e
XIX) Certificado Internacional de Prevenção da Poluição do Ar.
4) Embarcações SOLAS - Gaseiros.
I) Requerimento do interessado, solicitando emissão da Certidão de
Capacitação de Embarcação;
II) Documentação de prova de propriedade, de acordo com a forma de
aquisição e em conformidade com o item;
III) BADE;
IV) Guia de Recolhimento da União (GRU) com o devido comprovante
de pagamento (cópia simples);
V) Procuração e Documento oficial de identificação com foto e CPF do
outorgado (quando aplicável);
VI) Cartão de Tripulação de Segurança;
VII) Certificado Internacional de Arqueação;
VIII) Certificado Internacional de Borda-Livre;
IX) Certificado de Segurança Rádio para Navios de Carga;
X) Certificado de Segurança de Construção para Navios de Carga;
XI) Certificado de Segurança de Equipamento para Navios de Carga;

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Mod 42
XII) Certificado de Conformidade para Transporte de Gases Liquefeitos à
Granel ou Certificado Internacional de Conformidade para Transporte de Gases
Liquefeitos à Granel (para navios construídos após 01/07/1986);
XIII) Certificado Internacional de Prevenção à Poluição por Óleo - IOPP;
XIV) Certificado de Registro;
XV) Certificado Internacional de Prevenção e Poluição por Esgoto;
XVI) Documento de Conformidade (ISM Code);
XVII) Certificado Internacional de Proteção para Navios (ISPS Code);
XVIII)Certificado de Gerenciamento de Segurança (ISM Code); e
XIX) Certificado Internacional de Prevenção da Poluição do Ar.
5) Embarcações SOLAS - Petroleiros.
I) Requerimento do interessado, solicitando emissão da Certidão de
Capacitação de Embarcação;
II) Documentação de prova de propriedade, de acordo com a forma de
aquisição e em conformidade com o item;
III) BADE;
IV) Guia de Recolhimento da União (GRU) com o devido comprovante
de pagamento (cópia simples);
V) Procuração e Documento oficial de identificação com foto e CPF do
outorgado (quando aplicável);
VI) Cartão de Tripulação de Segurança;
VII) Certificado Internacional de Arqueação;
VIII) Certificado Internacional de Borda-Livre;
IX) Certificado de Segurança Rádio para Navios de Carga;
X) Certificado de Segurança de Construção para Navios de Carga;
XI) Certificado de Segurança de Equipamento para Navios de Carga;
XII) Certificado de Responsabilidade Civil por Danos Causados por
Poluição por Óleo ou Outra Garantia Financeira Equivalente; e
XIII) Certificado Internacional de Prevenção à Poluição por Óleo;
XIV) Certificado de Registro;
XV) Certificado Internacional de Prevenção e Poluição por Esgoto;
XVI) Documento de Conformidade (ISM Code);
XVII) Certificado Internacional de Proteção para Navios (ISPS Code);
XVIII)Certificado de Gerenciamento de Segurança (ISM Code); e
XIX) Certificado Internacional de Prevenção da Poluição do Ar.
6) Embarcações SOLAS - Graneleiros.
I) Requerimento do interessado, solicitando emissão da Certidão de
Capacitação de Embarcação;
II) Documentação de prova de propriedade, de acordo com a forma de
aquisição e em conformidade com o item;
III) 0BADE;
IV) Guia de Recolhimento da União (GRU) com o devido comprovante
de pagamento (cópia simples);
V) Procuração e Documento oficial de identificação com foto e CPF do
outorgado (quando aplicável);
VI) Cartão de Tripulação de Segurança;
VII) Certificado Internacional de Arqueação;
VIII) Certificado Internacional de Borda-Livre;
IX) Certificado de Segurança Rádio para Navios de Carga;
X) Certificado de Segurança de Construção para Navios de Carga;
XI) Certificado de Segurança de Equipamento para Navios de Carga;
XII) Certificado Internacional de Prevenção à Poluição por Óleo;
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Mod 42
XIII) Certificado de Registro;
XIV) Certificado Internacional de Prevenção e Poluição por Esgoto;
XV) Documento de Conformidade (ISM Code);
XVI) Certificado Internacional de Proteção para Navios (ISPS Code); e
XVII) Certificado de Gerenciamento de Segurança (ISM Code).

d) Cancelamentos e averbações em geral


O cancelamento do Pré-Registro e Registro no REB ocorrerá nas seguintes
situações:
1) Pré-Registro:
I) Por solicitação da empresa brasileira de navegação; e
II) Quando do Registro de Propriedade no Tribunal Marítimo.
2) Registro:
I) Por solicitação da empresa brasileira de navegação;
II) Por cancelamento do registro de empresa brasileira de navegação no
Tribunal Marítimo;
III) Por afretamento da embarcação a casco nu à empresa estrangeira de
navegação, devidamente informado ao Tribunal Marítimo;
IV) Por venda da embarcação, informada ao Tribunal Marítimo;
V) Por término do contrato de afretamento a casco nu, informado ao
Tribunal Marítimo;
VI) Por falta de depósito do Acordo ou Convenção Coletiva de Trabalho,
dentro do prazo de 120 dias, após o registro da embarcação no REB; ou
VII) Quando a empresa brasileira de navegação, por força de alienação de
embarcação própria ou cancelamento de construção, estiver excedendo sua
capacidade de inscrição no REB de embarcações afretadas a casco nu, com
suspensão provisória de bandeira, devidamente informado ao Tribunal Marítimo pela
Agência Nacional de Transportes Aquaviários.
A sistemática de encaminhamento ao Tribunal Marítimo de pedidos de
cancelamentos e averbações no REB, serão idênticas ao caso de Pré-Registro,
anteriormente mencionado.
e) Disposições especiais
1) O registro no REB depende da inexistência de débitos do proprietário ou
afretador da embarcação brasileira, ou da afretadora de embarcação estrangeira com o
setor público federal, confirmado por consulta prévia do TM ao Cadastro Informativo
(CADIN), salvo os débitos em que haja recursos judiciais ou administrativos pendentes.
Nestes casos, as cópias autenticadas por tabelião dos recursos deverão ser anexadas
aos processos de registro pelos proprietários ou afretadores.
2) Os requisitos descritos anteriormente se aplicam para registro da
embarcação no REB, quando o proprietário optar por este e não pelo Registro de
Propriedade Marítima. Mas todos os outros requisitos, exigidos por esta norma,
continuam válidos, mesmo para as embarcações inscritas no REB.
Os casos omissos serão resolvidos pela Presidência do Tribunal Marítimo.
SEÇÃO V
REGISTRO CONTÍNUO DE DADOS (CÓDIGO ISPS)

0225 - ENTRADA EM VIGOR


Por força da Resolução 1 da Conferência dos Governos Contratantes da
Convenção Internacional para Salvaguarda da Vida Humana no MAR 1974 (SOLAS
74), de 12 de dezembro de 2002, foram adotadas emendas ao Capítulo XI-2 da referida
convenção, de forma a implementar o Código Internacional para Proteção de Navio e

- 2 - 39 - NORMAM-01/DPC
Mod 42
Instalações Portuárias (ISPS Code), que estabelece o Registro Contínuo de Dados
(RCD).

0226 - PROPÓSITO
Estabelecer Normas e requisitos para obtenção e atualização do RCD.

0227 - APLICAÇÃO
Aplica-se às embarcações SOLAS de bandeira brasileira.

0228 - DEFINIÇÃO
Para o propósito a que se destina esta seção e conforme descrito na regra 1 do
Capítulo IX da Convenção SOLAS, companhia significa o proprietário do navio ou
qualquer outra organização ou pessoa, como um gerente ou afretador, que assumiu a
responsabilidade pela operação do navio do seu proprietário e, ao assumir tal
responsabilidade, concordou em arcar com todas as obrigações e responsabilidades
impostas pelo Código Internacional de Gerenciamento de Segurança (ISM Code).

0229 - ARQUIVO DO RCD


O RCD deverá ser mantido a bordo e estar disponível para ser inspecionado a
qualquer tempo.
Uma cópia do referido documento será mantida em arquivo na DPC.

0230 - FORMATO E EMISSÃO DO RCD


Caberá à DPC a emissão do RCD, mediante apresentação da documentação
necessária à comprovação dos dados que serão registrados no referido documento.
O RCD, cujo modelo consta do Anexo 2-O, será preenchido com os dados
fornecidos pelo Tribunal Marítimo, caso a embarcação esteja registrada naquele
Tribunal e, para embarcações apenas inscritas nas CP/DL/AG, com os dados
provenientes dessas OM. Deverão, ainda, constar no RCD os dados da documentação
fornecida à DPC pelo armador ou seu representante legal.

0231 - PROCEDIMENTOS PARA OBTENÇÃO DO RCD DE EMBARCAÇÕES


REGISTRADAS NO TRIBUNAL MARÍTIMO
Para que a DPC possa emitir o RCD, os procedimentos abaixo deverão ser
atendidos:
a) O armador ou seu representante legal deverá requerer ao Tribunal Marítimo
uma Certidão de Registro de Propriedade Marítima da embarcação, contendo os dados
a seguir elencados:
DADOS QUE DEVERÃO SER APRESENTADOS POR CERTIDÃO DE REGISTRO DE
PROPRIEDADE MARÍTIMA
1) Número IMO da embarcação;
2) Nome da embarcação;
3) Número de Registro no TM;
4) Data de registro no TM;
5) Porto de Inscrição;
6) Nome e endereço registrados no TM do Proprietário;
7) Nome e endereço registrados no TM do Armador; e
8) Nome do afretador a casco nu e seu endereço registrados no TM, caso aplicável.
As custas atinentes à emissão da Certidão de Registro de Propriedade serão
estabelecidas pelo Tribunal Marítimo.

- 2 - 40 - NORMAM-01/DPC
Mod 42
b) De posse da Certidão emitida pelo TM, o armador ou seu representante
legal encaminhará requerimento à DPC, solicitando a emissão do RCD, informando o
nome e endereço da companhia responsável pela embarcação, conforme definido no
item 0228, anexando os documentos a seguir relacionados:
1) Provisão de Registro de Propriedade Marítima ou Atestado de Inscrição Temporária
(AIT);
2) Certidão de Registro de Propriedade Marítima ou certidão do Registro Especial
Brasileiro (REB) ambas dentro da validade;
3) Documento de Conformidade (DOC) dentro da validade, com os respectivos endossos,
emitido de acordo com o previsto no Código ISM.
4) Certificado de Classe da embarcação dentro da validade, com os respectivos
endossos;
5) Certificado de Gerenciamento de Segurança (CGS), emitido de acordo com o previsto
no Código ISM dentro da validade, com os respectivos endossos;
6) Certificado Internacional de Proteção de Navio, emitido de acordo com o previsto no
Código Internacional para Proteção de Navios e Instalações Portuárias (Código ISPS)
dentro da validade, com os respectivos endossos;
7) Guia de Recolhimento da União (GRU) com o devido comprovante de pagamento
(cópia simples)
8) Fotocópia da Procuração com a documentação do representante do armador; e
9) Mídia contendo o plano de arranjo geral da embarcação no formato pdf ou jpeg

Os documentos deverão ser apresentados em cópias simples.

0232 - PROCEDIMENTOS PARA OBTENÇÃO DO RCD DE EMBARCAÇÕES NÃO


REGISTRADAS NO TRIBUNAL MARÍTIMO
a) O armador ou seu representante legal deverá requerer à DPC uma Certidão
contendo os seguintes dados:
1) Número IMO da embarcação;
2) Número de inscrição da embarcação;
3) Nome da embarcação;
4) Data de inscrição na CP/ DL/ AG;
5) Nome e endereço do proprietário;
6) Nome e endereço do Armador; e
7) Nome do afretador a casco nu e seu endereço, caso aplicável
b) De posse da Certidão emitida pelo CP/DL/AG do porto de inscrição da
embarcação, o armador ou seu representante legal encaminhará requerimento à DPC,
solicitando a emissão do RCD, informando o nome e endereço da companhia
responsável pela embarcação, conforme definido no item 0228, e anexando os
documentos abaixo relacionados:
1) Certidão emitida pelo CP/DL/AG do porto de inscrição da embarcação;
2) Documento de Conformidade (DOC), dentro da validade, com os respectivos
endossos, emitido de acordo com o previsto no Código ISM,
3) Certificado de Classe da embarcação;
4) Certificado de Gerenciamento de Segurança (CGS), dentro da validade, com os
respectivos endossos, emitido de acordo com o previsto no Código ISM;
5) Certificado Internacional de Proteção de Navio, dentro da validade, com os respectivos
endossos, emitido de acordo com o previsto no Código Internacional para a Proteção de
Navios e Instalações Portuárias (Código ISPS);
6) Guia de Recolhimento da União (GRU) com o devido comprovante de pagamento
(cópia simples);.
- 2 - 41 - NORMAM-01/DPC
Mod 42
7) Cópia da Procuração do representante do armador;
8) Título de Inscrição da Embarcação (TIE); e
9) Mídia contendo o plano de arranjo geral da embarcação no formato pdf ou jpeg.

0233 - ALTERAÇÃO DOS DADOS REGISTRADOS NO RCD


Qualquer alteração relativa aos dados constantes no RCD deverá ser
registrada a carmim, no campo correspondente ao item que será alterado.
Para tanto a companhia, conforme definido no item 0228, ou o Comandante da
embarcação poderá alterar o RCD disponível a bordo, até que uma versão revisada e
atualizada seja emitida.
Para que uma nova versão atualizada e corrigida do RCD seja emitida pela
DPC, o armador ou seu representante legal deverá requerer novas certidões ao TM ou
à CP/DL/AG de inscrição da embarcação, conforme o caso, dispondo de 3 meses,
contados a partir da data em que houve o fato gerador da mudança do dado do RCD e
proceder de forma idêntica ao especificado nos itens 0231 ou 0232.
Nos casos em que forem efetuadas emendas ao RCD, a DPC, o TM e a
CP/DL/AG de inscrição da embarcação deverão ser, IMEDIATAMENTE, informados.
Qualquer dado constante do RCD não deverá ser modificado, eliminado,
apagado ou rasurado.

0234 - PROCEDIMENTOS A SEREM ADOTADOS POR OCASIÃO DA ALTERAÇÃO


DE DADOS NO RCD
O RCD deverá permanecer a bordo em qualquer das seguintes situações:
a) Transferência de bandeira;
b) Mudança de proprietário;
c) Mudança de afretador; ou
d) Assunção da responsabilidade de operação do navio por outra Companhia.

0235 - PROCEDIMENTOS A SEREM ADOTADOS POR OCASIÃO DA MUDANÇA


DE BANDEIRA DA EMBARCAÇÃO
a) Quando uma embarcação tiver sido transferida de bandeira, a companhia
deverá solicitar à Administração da nova bandeira, que requeira à DPC uma cópia do
RCD cobrindo o período em que a embarcação esteve arvorando a bandeira brasileira.
b) Em atendimento ao estabelecido na alínea a), a DPC enviará à
Administração da nova bandeira da embarcação, assim que possível e após a
execução da transferência de jurisdição, uma cópia do RCD cobrindo o período durante
o qual a embarcação esteve arvorando a bandeira brasileira, juntamente com os
demais RCD emitidos anteriormente pela Administração de outros Países, se for o
caso.
c) A embarcação transferida para a bandeira brasileira terá anexado ao RCD a
ser emitido pela DPC, conforme previsto nos itens 0231 e 0232, os RCD emitidos pela
Administração dos países cuja bandeira tenha arvorado, de forma a possibilitar um
registro histórico contínuo da embarcação.

- 2 - 42 - NORMAM-01/DPC
Mod 42
CAPÍTULO 3

CONSTRUÇÃO, ALTERAÇÃO, RECLASSIFICAÇÃO E


REGULARIZAÇÃO DE EMBARCAÇÕES

SEÇÃO I

GENERALIDADES

0301 - DEFINIÇÕES
Para efeitos de aplicação deste capítulo são adotadas as seguintes definições:
a) Alteração - significa toda e qualquer modificação ou mudança:
1) nas características principais da embarcação (comprimento, boca, pontal);
2) nos arranjos representados nos planos exigidos no processo de licença de
construção;
3) de localização, substituição, retirada ou instalação a bordo de itens ou
equipamentos que constem no Memorial Descritivo ou representados nos Planos exigidos
para a concessão da Licença de Construção;
4) de localização, substituição, retirada ou instalação a bordo de quaisquer
itens ou equipamentos que impliquem diferenças superiores a 2% para o peso leve ou
0,5% do LPP para a posição longitudinal do centro de gravidade da embarcação;
5) na capacidade máxima de carga e/ou na distribuição de carga autorizada; e
6) na quantidade máxima de passageiros e/ou na distribuição de passageiros
autorizados.
b) Certificado de Classe - corresponde ao Certificado emitido por uma
Sociedade Classificadora para atestar que a embarcação atende às suas regras, no que
for cabível à classe selecionada.
c) Certificados Estatutários - são os certificados previstos nas Normas da
Autoridade Marítima Brasileira (NORMAM) e nas Convenções e Códigos Internacionais
ratificados pelo Governo Brasileiro.
d) Certificado de Segurança da Navegação (CSN) - é o certificado emitido para
uma embarcação para atestar que as vistorias previstas nestas Normas foram realizadas
nos prazos previstos.
e) Licença de Construção (LC) - é o documento emitido, conforme modelo do
Anexo 3-A, para embarcações a serem construídas no país para a bandeira nacional ou
para exportação, ou a serem construídas no exterior para a bandeira nacional, que
demonstra que seu projeto encontra-se em conformidade com os requisitos estabelecidos
por estas normas.
f) Licença de Alteração (LA) - é o documento emitido, conforme modelo do
Anexo 3-A, para demonstrar que as alterações a serem realizadas (ou já realizadas) em
relação ao projeto apresentado por ocasião da emissão da Licença de Construção ou da
Licença de Construção para Embarcações já Construídas (LCEC), antigo Documento de
Regularização, encontram-se em conformidade com os requisitos estabelecidos por estas
Normas.
g) Licença de Reclassificação (LR) - é o documento emitido, conforme modelo
do Anexo 3-A, para demonstrar que o projeto apresentado encontra-se em conformidade
com os requisitos estabelecidos por estas Normas para a nova classificação pretendida
para a embarcação.
h) Licença de Construção (para Embarcações já Construídas-LCEC) - é o
antigo Documento de Regularização, emitido conforme o modelo do Anexo 3-A, para
embarcações cuja construção já tenha sido concluída, sem que tenha sido obtida uma
Licença de Construção, para atestar que seu projeto encontra-se em conformidade com
-3-1- NORMAM-01/DPC
Mod 39
os requisitos estabelecidos por estas Normas.
i) Embarcação Classificada - é toda embarcação portadora de um Certificado
de Classe. Adicionalmente, uma embarcação que esteja em processo de classificação,
perante uma Sociedade Classificadora reconhecida para atuar em nome do Governo
Brasileiro, também será considerada como embarcação Classificada.
j) Embarcações Certificadas (EC) - são as embarcações não-SOLAS, podendo
ser subdivididas em:
1) Classe 1 (EC1) - são as que apresentam as seguintes características:
I) Embarcações com ou sem propulsão, com AB maior que 50;
II) Flutuantes que operem com mais de 12 pessoas a bordo, com AB maior
que 50; ou
III) Flutuantes com AB maior que 100.
2) Classes 2 (EC2) - são as demais.
k) Embarcações “SOLAS” - são todas as embarcações mercantes empregadas
em viagens marítimas internacionais ou empregadas no tráfego marítimo mercantil entre
portos brasileiros, ilhas oceânicas, terminais e plataformas marítimas com exceção de:
1) embarcações de carga com arqueação bruta inferior a 500;
2) embarcações de passageiros com arqueação bruta inferior a 500 e que não
efetuam viagens internacionais;
3) embarcações sem meios de propulsão mecânica;
4) embarcações de madeira, de construção primitiva;
5) embarcações de pesca; e
6) embarcações com comprimento de regra (L) menor que 24 metros.
l) Protótipo - é a primeira embarcação de uma "Série de Embarcações" para a
qual já tenha sido emitida uma Licença de Construção ou uma LCEC.
m) Série de Embarcações (Navios Irmãos) - caracterizada por um conjunto de
unidades com características iguais, construídas em um mesmo local, baseadas num
mesmo projeto.
n) Embarcação de Apoio a Mergulho - é toda embarcação empregada no apoio
às atividades de mergulho.
o) Embarcação de Passageiros - para efeito deste Capítulo é toda embarcação
que transporte mais de 12 passageiros.
p) Embarcação de Pesca - é toda embarcação de carga empregada na captura
de recursos vivos do mar e das águas interiores.
q) Embarcação Tanque - é aquela construída ou adaptada para o transporte a
granel de cargas líquidas de natureza inflamável. Os demais navios que transportam
graneis líquidos são considerados navios de carga (ex. navio que transporta suco de
laranja).
r) Flotel - é uma embarcação que presta serviços de apoio às atividades das
plataformas de perfuração e/ou produção, como geração de energia elétrica, hotelaria e
facilidades de manutenção.
s) Flutuante - é toda embarcação sem propulsão que opera em local fixo e
determinado.
t) Rebocador e/ou Empurrador - é toda embarcação projetada ou adaptada
para efetuar operações de reboque e/ou empurra.
u) Embarcação Nova
1) SOLAS - é aquela que se enquadra como tal nas definições, como
aplicáveis, contidas nas Convenções e Códigos internacionais ratificados pelo Governo
Brasileiro; e
2) Não SOLAS - é aquela para a qual seja iniciado um processo de Licença de
Construção, Alteração ou de Reclassificação ou solicitarem Inscrição (para aquelas não
obrigadas a obterem as mencionadas Licenças) após 30 de junho de 2004.
-3-2- NORMAM-01/DPC
Mod 39
v) Embarcação Existente - é aquela que não é uma embarcação nova.
w) Embarcação de carga - é qualquer embarcação que não seja embarcação de
passageiro.
x) Plataforma - instalação ou estrutura, fixa ou flutuante, destinada às atividades
direta ou indiretamente relacionadas com a pesquisa, exploração e explotação dos
recursos oriundos do leito das águas interiores e seu subsolo ou do mar, inclusive da
plataforma continental e seu subsolo.
I) Plataforma Móvel - denominação genérica das embarcações empregadas
diretamente nas atividades de prospecção, extração, produção e/ou armazenagem de
petróleo e gás. Incluem as unidades Semi-Submersíveis, Auto-Eleváveis, Navios Sonda,
Unidades de Pernas Tensionadas (“Tension Leg”), Unidades de Calado Profundo (“Spar”),
Unidade Estacionária de Produção, Armazenagem e Transferência (FPSO) e Unidade
Estacionária de Armazenagem e Transferência (FSO). As embarcações destinadas à
realização de outras obras ou serviços, mesmo que apresentem características de
construção similares às unidades enquadradas na definição acima, não deverão ser
consideradas “plataformas” para efeito de aplicação dos requisitos estabelecidos nesta
norma e em demais códigos associados às atividades do petróleo.
II) Plataforma Fixa - construção instalada de forma permanente no mar ou em
águas interiores, destinada às atividades relacionadas à prospecção e extração de
petróleo e gás. Não é considerada uma embarcação.
y) Entidade Certificadora - são empresas ou entidades reconhecidas pela
Autoridade Marítima Brasileira para atuarem em nome do governo brasileiro na realização
de vistorias e emissão de certificados previstos nos regulamentos nacionais, conforme
descrito nos acordos de delegação de competência firmados.
z) Sociedade Classificadora - são empresas ou entidades autorizadas a
classificar embarcações de acordo com regras próprias e, quando reconhecidas pela
Autoridade Marítima Brasileira, poderão atuar em nome do governo brasileiro na
realização de vistorias e emissão de certificados e documentos previstos nas convenções
internacionais, códigos e resoluções adotados pelo país, assim como nos regulamentos
nacionais, conforme descrito nos acordos de delegação de competência firmados.

0302 - APLICAÇÃO DE CONVENÇÕES E CÓDIGOS INTERNACIONAIS


a) As embarcações “SOLAS” deverão cumprir integralmente os requisitos da
Convenção Internacional para a Salvaguarda da Vida Humana no Mar (SOLAS-1974) e
suas emendas em vigor, da Convenção Internacional de Linhas de Carga (LL 66) e suas
emendas em vigor, da Convenção Internacional para Medidas de Tonelagem de Navios
(1969) e suas emendas em vigor, mesmo que não efetuem viagens internacionais;
b) Todas as embarcações que operam no meio ambiente marinho deverão
cumprir integralmente os requisitos da Convenção Internacional para a Prevenção da
Poluição por Navios (MARPOL-73/78) e suas emendas em vigor, conforme aplicável.
Os navios que não sejam de produtos químicos ou navios transportadores de
gás liquefeito certificados para transportar Substâncias Liquídas Nocivas a granel
identificadas no Capítulo 17 do Código Internacional de Produtos Químicos a Granel, que
estejam enquadrados na Regra 11, parágrafo segundo, Capítulo 4 do Anexo II da
MARPOL 73/78, deverão atender ao contido na Resolução A.673(16) da IMO ou na
Resolução A.1122(30) da IMO, conforme aplicável.
c) As embarcações destinadas ao transporte de cargas perigosas deverão
cumprir os requisitos estabelecidos pelas normas internacionais, considerando-se a
aplicação de acordo com a data de construção e o tipo de mercadoria a ser transportada,
mesmo que não efetuem viagens internacionais, de acordo com a seguinte tabela:

-3-3- NORMAM-01/DPC
Mod 39
Tipo de Carga Perigosa Norma Internacional
- International Maritime Dangerous Goods Code (IMDG
1. Embaladas
Code)
- Código Marítimo Internacional para Cargas Sólidas a
2.Cargas Sólidas a Granel
Granel (IMSBC Code)
- Código para Construção e Equipamentos de Navios que
Transportem Produtos Químicos Perigosos a Granel (BCH
Code)
3. Produtos Químicos
- Código Internacional para Construção e Equipamentos de
Navios que Transportem Produtos Químicos Perigosos a
Granel (IBC Code)
- Código Internacional para Construção e Equipamentos de
Navios que Transportem Gases Liquefeitos a Granel (IGC
Code)
4. Gases Liquefeitos a
- Código para Construção e Equipamentos de Navios que
Granel
Transportam Gases Liquefeitos a Granel (Gás Carrier Code)
- Código para Navios Existentes que Transportem Gases
Liquefeitos a Granel (Existing Ships Code)

d) Navios de Propósitos Especiais (Special Purpose Ships) conforme definido no


Código de Segurança para Navios de Propósitos Especiais (Code of Safety for Special
Purpose Ships) poderão ser certificados para sua operação em águas jurisdicionais
brasileiras em conformidade com o referido Código e de acordo com a aplicação
constante no item 1.2 do Código.
e) Recomendações para embarcações dotadas de Sistemas de Posicionamento
Dinâmico
- As embarcações e plataformas dotadas de sistemas de posicionamento
dinâmico construídas após 1o de julho de 1994, mas antes de 9 de junho de 2017,
deverão atender os requisitos estabelecidos na Circular MSC/Circ. 645 da IMO e deverão
atender o parágrafo 4 da Circular MSC.1/Circ. 1580 da IMO.
- As embarcações e plataformas dotadas de sistemas de posicionamento
dinâmico construídas a partir de 9 de junho de 2017 deverão atender os requisitos
estabelecidos na Circular MSC.1/Circ. 1580 da IMO.
f) Critérios complementares da Autoridade Marítima - Sempre que, nas
Convenções e Códigos Internacionais em vigor no País, ou nas Resoluções e Circulares
da Organização Marítima Internacional (IMO) adotadas pelo Brasil, forem previstos
critérios específicos a serem estabelecidos pela Autoridade Marítima Brasileira
(Administração), ainda não definidos nas Normas da Autoridade Marítima, devem ser
seguidos os seguintes procedimentos:
1) As Organizações Reconhecidas - OR deverão consultar a DPC, sobre o
critério a ser aplicado. A consulta deverá ser feita com a devida antecedência, de modo a
evitar atrasos ou prejuízos aos interessados;
2) Após as devidas considerações, a DPC estabelecerá o critério/requisito a ser
adotado e, quando julgado necessário, a sua aplicação e/ou entrada em vigor; e
3) A DPC poderá, sempre que julgar conveniente, adotar ou autorizar a
utilização de critérios contidos nas Regras de Classificação das Sociedades
Classificadoras reconhecidas, em substituição ao estabelecido no inciso 2) acima,
mediante consulta, caso a caso.
g) Embarcações movidas a gases ou outros combustíveis com baixo ponto de
fulgor deverão cumprir com os requisitos do International Code of Safety for Ships Using
Gases or Other Low-Flashpoint Fuels – IGF Code da IMO.

-3-4- NORMAM-01/DPC
Mod 39
0303 - OBRIGATORIEDADE DE CLASSIFICAÇÃO
a) Todas as embarcações nacionais que transportem a granel substâncias
líquidas nocivas, produtos químicos perigosos ou gases liquefeitos, em conformidade com
o Anexo II da Convenção MARPOL, os Códigos IBC/BCH ou IGC/GC, para as quais
foram solicitadas Licença de Construção, Alteração (com alteração estrutural de vulto, a
ser julgada pela Diretoria de Portos e Costas - DPC), Reclassificação ou Documento de
Regularização (atual LCEC) após 09/06/1998, devem, obrigatoriamente, ser mantidas em
classe por uma Sociedade Classificadora reconhecida para atuar em nome do Governo
Brasileiro na navegação de mar aberto.
b) Todas as embarcações nacionais com AB maior ou igual a 500, incluindo as
Plataformas Móveis empregadas nas atividades relacionadas à prospecção e extração de
petróleo e gás, para as quais tenham sido solicitadas, após 09/06/1998, Licença de
Construção (incluindo LCEC), Licença de Alteração (com alteração estrutural de vulto, a
ser julgada pela DPC), Licença de Reclassificação ou Documento de Regularização (atual
LCEC), devem, obrigatoriamente, ser mantidas em classe por uma Sociedade
Classificadora reconhecida para atuar em nome do Governo Brasileiro na navegação de
mar aberto.

0304 - OBRIGATORIEDADE DA LICENÇA DE CONSTRUÇÃO, ALTERAÇÃO E


RECLASSIFICAÇÃO
As Embarcações Certificadas classe 1 (EC1), classificadas ou não, as
embarcações Certificadas classe 2 (EC2) de passageiros com AB maior do que 20 e
menor ou igual a 50 (ver os itens 0305, 0314, 0320 e 0322 desta norma) e as
embarcações de apoio a mergulho (de qualquer arqueação bruta), classificadas ou não,
somente poderão ser construídas, no país ou no exterior, para a bandeira brasileira, se
obtiverem a respectiva Licença de Construção. As embarcações adaptadas para emprego
no apoio a mergulho deverão obter Licença de Alteração ou Licença de Reclassificação,
conforme o caso, para sua utilização nesta atividade.
Do mesmo modo, só poderão sofrer alterações ou serem reclassificadas mediante
a obtenção prévia das Licenças de Alteração ou Reclassificação, respectivamente. As
demais Embarcações Certificadas classe 2 (EC2) estão dispensadas da obtenção de
Licenças de Construção, Alteração, Reclassificação e LCEC.

0305 - REGULARIZAÇÃO DE EMBARCAÇÕES JÁ CONSTRUÍDAS


a) embarcações com AB menor ou igual a 200, exceto aquelas enquadradas
na alínea b) deste item.
Para embarcações nacionais com arqueação bruta (AB) menor ou igual a 200,
cuja construção ou alteração já tenha sido concluída, seja no país ou no exterior, sem que
tenham sido obtidas as respectivas Licenças de Construção ou Alteração será permitida
sua regularização por meio da obtenção de uma Licença de Construção para Embarcação
já Construída (LCEC), se tais licenças forem previstas nestas normas para o tipo de
embarcação em questão. Tais licenças deverão ser solicitadas a uma Sociedade
Classificadora, Entidade Certificadora ou ao GVI via CP, DL ou AG, conforme o caso,
seguindo procedimento idêntico ao previsto para obtenção das respectivas licenças,
conforme definido nas seções II e III deste capítulo.
1) A Licença a ser emitida (modelo constante no Anexo 3-A), deverá especificar
a data do término da construção da embarcação e uma observação ressaltando o fato de
se tratar de uma construção já concluída.
2) Caberá ao armador/proprietário efetuar as modificações porventura
consideradas necessárias durante a análise do projeto, mesmo quando tais alterações
acarretarem desmonte de parcelas da embarcação ou docagem.
-3-5- NORMAM-01/DPC
Mod 39
3) A Licença de Construção emitida para uma embarcação nessas condições
será designada “Licença de Construção para Embarcação já Construída - (LCEC)” e
deverá ser apresentada ao TM para efeito de obtenção do registro da embarcação
(Provisão de Registro de Propriedade Marítima - PRPM).
4) Para embarcação com AB maior que 200 não será emitida LCEC após
31/12/2013.
b) Casos Especiais
1) Embarcações de Passageiros com AB maior do que 20 e menor ou
igual a 50
As embarcações de passageiros que, por força da versão anterior desta
norma (NORMAM-01/DPC/2005 - Portaria no 44 de 27/03/2012) estavam dispensadas da
obtenção de Licença de Construção, Alteração e Reclassificação, terão um prazo até a
primeira vistoria de renovação do CSN a ser realizada após 01/07/2013 para solicitar a
respectiva LCEC e apresentar a documentação requerida no item 0314 alínea b).
As CP, DL, AG, Entidade Certificadora ou Sociedade Classificadora não
poderão realizar qualquer tipo de vistoria relacionada ao CSN nas embarcações que não
tenham apresentado a documentação requerida no item 0312.
Para a embarcação que tenha apresentado a documentação no prazo
devido, será emitido, após a vistoria de renovação, um novo CSN com validade de 6
meses, fins permitir a continuidade da operação da embarcação enquanto se conclui o
processo de emissão da LCEC.
Caso o prazo de 6 meses não seja suficiente para a emissão da LCEC, o
responsável pela embarcação poderá requerer à DPC uma prorrogação do CSN por um
prazo máximo de 6 meses. Tal requerimento deverá ser devidamente justificado
observando-se as seguintes situações:
- quando o processo para emissão da LCEC estiver sendo analisado pelas
CP, DL ou AG, o requerimento solicitando a prorrogação do CSN deverá ser
encaminhado à DPC via CP, DL ou AG.
- quando o processo para emissão da LCEC estiver sendo analisado por
Entidade Certificadora ou Sociedade Classificadora, o requerimento deverá ser
encaminhado à DPC, contendo em anexo os comentários e/ou justificativas elaboradas
pelo armador, proprietário ou seu preposto, formalmente designado.
Após a emissão da LCEC o CSN poderá ser renovado pelo prazo restante
para completar cinco anos, contados a partir da data da realização da vistoria de
renovação, desde que a embarcação não necessite sofrer alterações nas suas
características, capacidade de passageiros e/ou carga e dotação de equipamentos, em
função do atendimento aos requisitos desta norma. Neste caso, o CSN só poderá ser
renovado pelo prazo restante, após a realização de nova vistoria para verificação do
cumprimento desses requisitos.
2) Embarcações de carga com AB maior do que 50 e menor ou igual a 100
As embarcações de carga que, por força da versão anterior desta norma
(NORMAM-01/DPC/2005 - Portaria no 44 de 27/03/2012) estavam dispensadas da
obtenção de Licença de Construção, Alteração e Reclassificação, terão um prazo até a
primeira vistoria de renovação do CSN a ser realizada após 01/07/2013 para solicitar a
respectiva LCEC e apresentar a documentação requerida no item 0312.
Recomenda-se que tal LCEC seja solicitada antes da primeira vistoria de
renovação do Certificado de Segurança da Navegação (CSN), de modo a facilitar a
análise da documentação por parte do GVI das CP ou DL, Entidade Certificadora ou
Sociedade Classificadora, responsável pela emissão da LCEC.
As CP, DL, AG, Entidade Certificadora ou Sociedade Classificadora não
poderão realizar qualquer tipo de vistoria relacionada ao CSN nas embarcações que não
tenham apresentado a documentação, até a data devida para a realização da primeira
-3-6- NORMAM-01/DPC
Mod 39
vistoria de renovação, após 01/07/2013.
Para a embarcação que tenha apresentado a documentação no prazo
devido, será emitido, após a vistoria de renovação, um novo CSN com validade de seis
meses, fins permitir a continuidade da operação da embarcação enquanto se conclui o
processo de emissão da LCEC.
Caso o prazo de seis meses não seja suficiente para a emissão da LCEC, o
responsável pela embarcação poderá requerer à DPC uma prorrogação do CSN por um
prazo máximo de seis meses. Tal requerimento deverá ser devidamente justificado
observando-se as seguintes situações:
- quando o processo para emissão da LCEC estiver sendo analisado pelas
CP, DL ou AG, o requerimento solicitando a prorrogação do CSN deverá ser
encaminhado à DPC via CP, DL ou AG.
- quando o processo para emissão da LCEC estiver sendo analisado por
Entidades Certificadoras ou Sociedade Classificadora, o requerimento deverá ser
encaminhado para DPC, contendo em anexo os comentários e/ou justificativas
elaboradas pelo armador, proprietário ou seu preposto, formalmente designado.
Após a emissão da LCEC o CSN poderá ser renovado pelo prazo restante
para completar cinco anos, contados a partir da data da realização da vistoria de
renovação, desde que a embarcação não necessite sofrer alterações nas suas
características, capacidade de carga e dotação de equipamentos, em função do
atendimento aos requisitos desta norma. Neste caso, o CSN só poderá ser renovado pelo
prazo restante, após a realização de nova vistoria para verificação do cumprimento
desses requisitos.

0306 - LICENÇA PROVISÓRIA


a) Para Iniciar Construção ou Alteração
1) Durante a tramitação do processo para o licenciamento da construção ou
alteração de Embarcação Certificada Classe 1 (EC1) o interessado, se assim o desejar,
poderá solicitar à uma Entidade Certificadora ou ao GVI, via CP, DL ou AG, uma Licença
Provisória para Iniciar a Construção ou Alteração.
A documentação necessária é a seguinte:
(a) Requerimento do interessado;
(b) Cópia do protocolo da solicitação para emissão da Licença de
Construção (LC) ou Licença de Construção para Embarcações já Construídas (LCEC) ou
Licença de Alteração (LA) (cópia simples);
(c) Declaração do interessado que se compromete a efetuar qualquer
modificação porventura considerada necessária durante a avaliação do projeto, mesmo
quando tal alteração acarrete em desmonte de parcelas já construídas ou alteradas da
embarcação, sem qualquer despesa ou ônus para a União; e
(d) Guia de Recolhimento da União (GRU) com o devido comprovante de
pagamento (cópia simples), exceto para órgãos públicos.
No caso de Embarcação Classificada, tal licença deverá ser requerida à
Sociedade Classificadora que irá acompanhar os serviços.
2) O interessado deverá apresentar declaração de que se compromete a
efetuar qualquer modificação porventura considerada necessária durante a avaliação do
projeto, mesmo quando tal alteração acarrete desmonte de parcelas já construídas ou
alteradas da embarcação, sem qualquer despesa ou ônus para a União, Entidade
Certificadora ou Sociedade Classificadora que emitir a respectiva Licença Provisória.
3) O modelo dessa licença é apresentado no Anexo 3-B. O prazo inicial de
validade da licença provisória será de 180 dias, prorrogáveis por mais 2 períodos de 180
dias cada, conforme o andamento do processo. Prorrogações por prazos superiores
deverão ser autorizadas pela DPC.
-3-7- NORMAM-01/DPC
Mod 39
4) A emissão da licença provisória não exime o interessado da obtenção da
licença de construção definitiva, prevista no item 0304.
b) Para Entrar em Tráfego
1) As embarcações que estejam em condições de entrar em operação, mas
que ainda não estejam devidamente regularizadas poderão receber uma Licença
Provisória para Entrar em Tráfego - LPET, de acordo com modelo constante no Anexo 3-
C, desde que atendidas às condições do inciso abaixo.
A LPET deverá ser solicitada pelo proprietário por meio de requerimento à
CP, DL ou AG na qual a embarcação será inscrita, conforme os procedimentos a seguir:
(a) Pendência relativa à emissão de Licença de Construção (LC), Licença
de Construção para Embarcação já Construída (LCEC), Licença de Alteração (LA) ou
Licença de Reclassificação (LR), a ser emitida pela CP, DL ou AG.
I) com o requerimento da LPET deverá ser apresentada a seguinte
documentação:
- o requerimento solicitando a emissão da licença de construção,
LCEC, licença de alteração ou licença de reclassificação juntamente com a coletânea
completa de planos e documentos aplicáveis à embarcação, conforme previsto no item
0312 ou 0314 para cada caso;
- declaração do engenheiro naval responsável com a respectiva
Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) em conformidade com o modelo constante
do Anexo 3-D;
- proposta de Cartão de Tripulação de Segurança que necessitará
ser aprovada pela CP, DL ou AG e só terá validade durante a vigência da LPET; e
- Guia de Recolhimento da União (GRU) com o devido comprovante
de pagamento (cópia simples), referente à vistoria na embarcação com o escopo de uma
vistoria inicial, exceto para órgãos públicos.
II) a CP, DL ou AG (GVI) deverá efetuar uma vistoria na embarcação
com o escopo de uma vistoria inicial, de acordo com o Anexo 10-B, devendo utilizar os
planos apresentados; e
III) não será emitido um CSN para a embarcação durante o período de
validade da LPET.
Após a conclusão dos procedimentos acima e desde que não
existam exigências para cumprimento antes da saída, poderá ser emitida a LPET com
prazo de validade de 60 dias, podendo ser renovada, a critério da CP, DL ou AG, por mais
dois períodos de 60 dias cada. Após findar os períodos, anteriormente citados não será
emitida nova LPET.
(b) Pendência relativa à emissão de licença de construção, licença de
construção para embarcação já construída, licença de alteração ou licença de
reclassificação, a ser emitida por Sociedade Classificadora ou Entidade Certificadora
I) com o requerimento da LPET deverá ser apresentada a seguinte
documentação:
- declaração da Sociedade Classificadora ou Entidade Certificadora
atestando que a referida coletânea completa de planos foi submetida à análise;
- declaração do engenheiro naval responsável com a respectiva
Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) em conformidade com o modelo constante
do Anexo 3-D;
- proposta de tripulação de segurança que necessitará ser aprovada
pela CP, DL ou AG e só terá validade durante a vigência da LPET; e
- Guia de Recolhimento da União (GRU) com o devido comprovante
de pagamento (cópia simples), referente à vistoria na embarcação com o escopo de uma
vistoria inicial, exceto para órgãos públicos.
II) a CP/ DL/ AG (GVI) deverá efetuar uma vistoria na embarcação
-3-8- NORMAM-01/DPC
Mod 39
com o escopo de uma vistoria inicial, de acordo com o Anexo 10-B, juntamente com o
vistoriador da Sociedade Classificadora ou Entidade Certificadora, o qual deverá, na
ocasião, estar de posse dos planos apresentados; e
III) Não será emitido um CSN para a embarcação durante o período de
validade da LPET.
Após a conclusão dos procedimentos acima e desde que não haja
exigências para cumprimento antes da saída, poderá ser emitida a LPET com prazo de
validade de 60 dias, podendo ser renovada, a critério da CP, DL ou AG, por mais dois
períodos de 60 dias cada. Após findar os períodos, anteriormente citados não será
emitida nova LPET.
(c) A licença será emitida pelas CP, DL ou AG baseada na declaração do
engenheiro naval anexada ao requerimento, e no resultado da vistoria realizada.
(d) O processo para emissão de LPET acima é aplicado tanto para
embarcações EC1 quanto para embarcações EC 2 certificadas pelas CP, DL ou AG,
como para as embarcações cuja certificação esteja sendo efetuada por Sociedade
Classificadora ou por Entidade Certificadora.
(e) A Licença Provisória para Entrada em Tráfego (LPET) perderá,
automaticamente, sua validade, caso haja perda das condições mínimas de segurança da
embarcação, devido a modificações, avarias ou qualquer outra modificação da condição
inicial, ou que altere as informações fornecidas originalmente pelo engenheiro naval
apresentadas por ocasião da solicitação da licença.
2) As embarcações que estejam em condições de entrar em operação e que já
possuam licença de construção, licença de reclassificação, licença de alteração ou LCEC,
mas que ainda não estejam devidamente inscritas devido à existência de pendências de
caráter administrativo, não necessitam da emissão da LPET. Nesse caso deverão ser
efetuadas as vistorias pertinentes para emissão dos certificados correspondentes e a
perícia para emissão do CTS. Os certificados serão emitidos em caráter provisório com
validade máxima de até 6 meses, conforme previsto na NORMAM-06/DPC.

0307 - BARCOS DE PESCA


Para as embarcações destinadas à pesca, deve-se observar que a concessão da
Licença de Construção não exime o proprietário da necessidade de obtenção das licenças
porventura exigidas pelo Órgão Federal controlador da atividade de pesca, antes da
entrada em operação da mesma.

0308 - REBOCADORES
Os rebocadores empregados na Navegação de Mar Aberto são obrigados a portar
um Certificado de Tração Estática.

0309 - CARIMBOS E PLANOS


a) No Anexo 3-E é apresentado o modelo do carimbo empregado pela GEVI
(Gerência de Vistorias, Inspeções e Perícias Técnicas, da DPC) para endosso dos
documentos previstos para a concessão das Licenças de Construção, Alteração ou
Reclassificação e da LCEC, que deverão ser também utilizados pelas Sociedades
Classificadoras e Entidades Certificadoras.
b) Todos os planos e documentos deverão ser também identificados, logo abaixo
do carimbo apresentado no Anexo 3-E, com o carimbo e a rubrica do responsável técnico
pela análise da documentação; e
c) No Anexo 3-F é apresentada uma descrição sumária das características dos
planos e documentos previstos nos processos para concessão das Licenças de
Construção, Alteração, Reclassificação ou da LCEC e das informações mínimas que cada
um deve conter.
-3-9- NORMAM-01/DPC
Mod 39
0310 - EMBARCAÇÕES DESTINADAS A EXPORTAÇÃO
As embarcações destinadas à exportação serão enquadradas em uma das
seguintes situações:
a) Embarcação Classificada: deverá ter Licença de Construção e Certificados
Estatutários aplicáveis, emitidos por Sociedade Classificadora;
b) Embarcação não Classificada:
1) O proprietário que desejar certificar e regularizar a embarcação em
conformidade com a legislação brasileira deverá construí-la atendendo aos requisitos e
procedimentos contidos nestas normas; e
2) O proprietário que não desejar certificar e regularizar a embarcação em
conformidade com a legislação brasileira deverá apresentar documento, emitido pelo
governo do país de bandeira, certificando que a embarcação atende aos requisitos
operacionais e de projeto estabelecidos nas normas pertinentes daquela Administração.
Nesse caso, por ocasião das provas de mar, ou qualquer outra viagem que seja
necessária antes da ida da embarcação para o exterior, o despacho será condicionado à
apresentação na CP, DL ou AG de uma declaração de engenheiro naval, registrado no
CREA, atestando que a embarcação está apta a operar e em condições satisfatórias de
segurança para realizar a viagem pretendida.

0311 - EXIGÊNCIAS E INFORMAÇÕES ADICIONAIS NAS LICENÇAS DE


CONSTRUÇÃO, ALTERAÇÃO, RECLASSIFICAÇÃO OU LCEC
a) Nas Licenças de Construção, Alteração, Reclassificação ou LCEC poderão
constar:
1) observações ou comentários sobre aspectos relevantes considerados
durante a análise do processo;
2) informações que possibilitem uma melhor caracterização da embarcação;
3) exigências para apresentação de planos e/ou documentos, caso os mesmos
não tenham sido apresentados por ocasião da concessão das Licenças de Construção,
Alteração, Reclassificação ou LCEC;
4) pequenas incorreções assinaladas nos planos endossados que deverão ser
corrigidas na embarcação; e
5) eventuais restrições operacionais consideradas durante a análise do
processo.
b) Sempre que não forem apresentados todos os planos e/ou documentos
exigidos ou caso a documentação encaminhada contenha deficiências que impossibilitem,
a critério do responsável pela análise, a perfeita caracterização da embarcação, sua
operação, seus equipamentos ou itens de segurança ou do atendimento aos requisitos
exigidos nas regras aplicáveis, as Licenças de Construção, Alteração, Reclassificação ou
a LCEC não poderão ser emitidas.
c) Solicitação de Segunda Via de Licenças
No caso de perda, roubo, furto, mau estado de conservação ou extravio de
Licenças, o interessado poderá solicitar uma segunda via à CP/DL/AG onde obteve a
respectiva licença, a qual terá a mesma validade da licença anterior. A documentação
necessária é a seguinte:
1) Requerimento do interessado informando o motivo da solicitação da 2ª via
(perda, roubo, furto, extravio ou mau estado de conservação) ou ofício de solicitação de
2ª via, quando se tratar de órgãos públicos;
2) Guia de Recolhimento da União (GRU) com o devido comprovante de
pagamento (cópia simples), exceto para órgãos públicos; e
3) Apresentar declaração assinada relatando o motivo (se perda, roubo ou
extravio) de acordo com o Anexo 2-Q ou apresentar o respectivo Boletim de Ocorrência
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Mod 39
(BO).
Caso a solicitação decorra de mau estado de conservação, o documento
original deverá ser entregue.

SEÇÃO II

PROCEDIMENTOS PARA CONCESSÃO DA LICENÇA DE CONSTRUÇÃO

0312 - EMBARCAÇÕES CERTIFICADAS COM AB MAIOR QUE 50, FLUTUANTES


COM AB MAIOR QUE 50 QUE OPEREM COM MAIS DE 12 PESSOAS A
BORDO E DEMAIS FLUTUANTES COM AB MAIOR QUE 100 (CLASSE 1 -
EC1)
a) A Licença de Construção ou a LCEC serão emitidas conforme modelo do
Anexo 3-A por uma Sociedade Classificadora, Entidade Certificadora ou pelo GVI.
O construtor, proprietário ou seu representante legal deverá apresentar os
seguintes documentos:
1) Requerimento do interessado;
2) Guia de Recolhimento da União (GRU) com o devido comprovante de
pagamento (cópia simples), referente ao serviço de análise de planos para emissão de
Licenças (LC, LCEC, LA, LR) (Anexo 10-D), exceto para órgãos públicos;
Duas cópias dos seguintes documentos:
3) Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) referente ao
projeto/construção da embarcação, caso se trate de embarcação nova; ART referente ao
levantamento técnico‚ caso se trate de embarcação construída sem acompanhamento de
responsável técnico;
4) Memorial Descritivo, de acordo com o modelo constante no Anexo 3-G;
5) Plano de Arranjo Geral;
6) Plano de Linhas;
7) Curvas Hidrostáticas e Cruzadas e/ou Tabelas (ou listagem de
computador);
8) Plano de Segurança (dispensável para as embarcações não tripuladas e
que não possuam equipamentos ou dispositivos de segurança e/ou combate a incêndio);
9) Plano de Arranjo de Luzes de Navegação;
10) Plano de Capacidade;
11) Plano de Seção Mestra e Perfil Estrutural;
12) Relatório da Prova de Inclinação ou, para as embarcações que atendam
aos requisitos estabelecidos no item 0316, Relatório da Medição de Porte Bruto;
13) Folheto de Trim e Estabilidade Definitivo;
14) Proposta de Cartão de Tripulação de Segurança (CTS); e
15) Folheto de Trim e Estabilidade em Avaria (somente quando for exigido
pelas disposições de convenções ou códigos internacionais aplicáveis, se a embarcação
operar na Bacia do Sudeste ou caso se aplique a Seção III do Capítulo 5).
b) Por ocasião da solicitação da Licença de Construção, poderão ser
apresentados a Estimativa de Peso Leve e o Folheto de Trim e Estabilidade Preliminar,
ficando como exigência a ser assinalada na Licença de Construção a apresentação
posterior dos documentos previstos nos itens 10, 11 e 13 (caso aplicável) acima e da ART
referente à execução desses serviços.
c) Após a análise, caso a documentação apresentada seja considerada
satisfatória, o GEI, a Entidade Certificadora ou a Sociedade Classificadora emitirá a
Licença de Construção ou a LCEC em quatro vias, identificando com o número da
Licença os planos e documentos apresentados.
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Mod 39
d) A distribuição das licenças emitidas e dos planos e documentos endossados
deverá atender aos seguintes critérios:
1) Uma via da Licença de Construção (ou da LCEC) e dos planos e
documentos endossados deverão ser encaminhadas para arquivamento no Órgão de
Inscrição da embarcação, até 30 dias após sua emissão;
2) Uma via da Licença de Construção (ou LCEC) e dos planos e documentos
endossados serão restituídas ao interessado.
3) Uma via da Licença de Construção (ou LCEC) e dos planos e documentos
endossados deverá ser mantida em arquivo da Sociedade Classificadora ou Entidade
Certificadora, quando a licença for por elas emitida.
e) A isenção do cumprimento de qualquer requisito constante nestas Normas só
poderá ser concedida pela DPC, devendo, quando concedida, ser transcrita na Licença
emitida.
f) Sempre que o endosso em planos e documentos por uma Sociedade
Classificadora ou Entidade Certificadora fizer referência a uma carta ou qualquer outro
documento estabelecendo as condições da aprovação, uma cópia desse documento
deverá ser anexada à coletânea de planos aprovados.

0313 - EMBARCAÇÕES “SOLAS” E DEMAIS EMBARCAÇÕES CLASSIFICADAS


a) A Licença de Construção ou a LCEC das Embarcações “SOLAS”, cujo modelo
é apresentado no Anexo 3-A, será emitida por uma Sociedade Classificadora reconhecida
para atuar em nome do Governo Brasileiro na navegação de mar aberto, que deverá
avaliar e endossar, quando aplicável, os documentos abaixo listados. A Sociedade
Classificadora poderá exigir, a seu critério, outros planos e documentos para efeito de
atendimento às suas regras:
1) Memorial Descritivo, de acordo com modelo constante no Anexo 3-G;
2) Plano de Linhas;
3) Plano de Arranjo Geral;
4) Curvas Hidrostáticas e Cruzadas;
5) Plano de Capacidade;
6) Plano de Arranjo de Luzes de Navegação;
7) Plano de Seção Mestra;
8) Plano de Perfil Estrutural;
9) Plano de Expansão do Chapeamento;
10) Plano de Segurança (dispensável para embarcações não tripuladas e que
não possuam equipamentos ou dispositivos de segurança e/ou combate a incêndio);
11) Plano de Combate a Incêndio;
12) Plano de Revestimentos;
13) Arranjo de Forros e Anteparas;
14) Relatório da Prova de Inclinação;
15) Folheto de Trim e Estabilidade Intacta, incluindo cálculo do Momento Fletor
e Esforço Cortante para cada condição de carregamento analisada;
16) Manual de Carregamento de Grãos;
17) Folheto de Trim e Estabilidade em Avaria, em duas vias;
18) Plano de Emergência para Prevenção da Poluição por Óleo (SOPEP), em
duas vias;
19) Manual de Peiação de Carga (Cargo Securing Manual), em duas vias;
20) Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) referente ao projeto de
embarcações novas ou ART referente ao levantamento técnico‚ caso se trate de
embarcação construída sem acompanhamento de responsável técnico; e
21) Proposta de Cartão de Tripulação de Segurança (CTS) à CP/DL/AG.
b) Sempre que o carimbo de aprovação da Sociedade Classificadora fizer
- 3 - 12 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
referência a uma carta ou qualquer outro documento estabelecendo as condições da
aprovação, uma cópia desse documento deverá ser anexada à coletânea de planos
aprovados.
c) Os planos e documentos citados nas subalíneas (11), (12), (13), (16), (17), (18)
e (19) da alínea a) somente deverão ser apresentados quando exigidos pelas disposições
de Convenções ou Códigos Internacionais aplicáveis.
d) Os planos e documentos aprovados pela Sociedade Classificadora na versão
final (“as built”) deverão ser digitalizados, gravados em CD-ROM e enviados à DPC para
arquivo, até 30 dias após a data de entrega da embarcação.
e) Sempre que o serviço de classificação incluir o acompanhamento da
construção da embarcação, somente os planos finais deverão ser endossados e
identificados com o número da Licença de Construção. Nesses casos, não é necessário
enviar os planos preliminares analisados por ocasião da emissão da licença de
construção para a DPC nem para o órgão de inscrição, devendo ser adotados os
seguintes procedimentos adicionais:
1) a licença de construção deverá conter, no campo "observações",
informações que caracterizem que a Sociedade classificadora está acompanhando a
construção da embarcação; e
2) uma via dos planos e documentos inicialmente considerados para a emissão
da licença de construção deverá ser mantida em arquivo na Sociedade Classificadora,
pelo menos até a aprovação dos planos finais ("as built").
f) A distribuição das licenças emitidas e dos planos e documentos endossados
para as Embarcações SOLAS e demais embarcações classificadas deverá atender aos
mesmos critérios, estabelecidos no item 0312 d).
g) A isenção do cumprimento de qualquer requisito constante nestas Normas e/ou
nos Códigos e Convenções Internacionais aplicáveis só poderá ser concedida pela DPC,
devendo, quando concedida, ser transcrita na licença emitida e/ou nos certificados
pertinentes.

0314 - EMBARCAÇÕES CERTIFICADAS COM AB MAIOR QUE 20 E MENOR OU


IGUAL A 50, EXCETO AS DE PASAGEIROS (CLASSE 2 - EC2)
a) Embarcações com AB maior do que 20 e menor ou igual a 50, exceto as
de passageiros
As embarcações com AB maior que 20 e menor ou igual a 50, exceto as de
passageiros, estão dispensadas da Licença de Construção, bastando a apresentação dos
seguintes documentos à CP, DL ou AG de inscrição:
1) ART referente ao projeto de embarcação nova, ou ART referente ao
levantamento técnico, caso se trate de embarcação construída sem acompanhamento do
responsável técnico;
2) Memorial descritivo de acordo com o modelo constante no Anexo 3-G;
3) Declaração do responsável técnico, caracterizando as condições de
carregamento nas quais a embarcação deve operar, de acordo com modelo constante no
Anexo 3-H; e
4) Plano que apresente de forma esquemática as informações previstas para
os Planos de Arranjo Geral, Segurança e Capacidade, em conformidade com o
estabelecido no Anexo 3-F.
b) Embarcações de passageiros com AB maior do que 20 e menor ou igual a
50
As embarcações enquadradas nesta alínea estão sujeitas a obtenção da
Licença de Construção, em conformidade com o previsto no item 0304. adotando-se os
mesmos procedimentos previstos neste capítulo aplicáveis às embarcações EC1,
devendo ser apresentada a seguinte documentação:
- 3 - 13 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
1) Requerimento do interessado;
2) Guia de Recolhimento da União (GRU) com o devido comprovante de
pagamento (cópia simples), referente ao serviço de análise de planos para emissão de
Licenças (LC, LCEC, LA, LR) (Anexo 10-D), exceto para órgãos públicos; e
Duas cópias dos seguintes documentos:
1) Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) referente ao
projeto/construção da embarcação, caso se trate de embarcação nova;
2) Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) referente ao levantamento
técnico, caso se trate de embarcação construída sem acompanhamento de profissional
legalmente habilitado;
3) Memorial Descritivo, de acordo com o modelo constante no Anexo 3-G;
4) Plano de Arranjo Geral;
5) Plano de Linhas;
6) Curvas hidrostáticas e cruzadas e/ou tabelas (ou listagem de computador);
7) Plano de Segurança;
8) Plano de Arranjo de Luzes da Navegação;
9) Plano de Capacidade;
10) Relatório da Prova de Inclinação ou Relatório da Medição de Porte Bruto
(para as embarcações que atendem aos requisitos estabelecidos no item 0316);
11) Folheto de trim e estabilidade definitivo; e
12) Proposta de Cartão de Tripulação de Segurança (CTS).
c) Embarcações com AB menor ou igual a 20
As embarcações com AB menor ou igual 20 estão dispensadas da Licença de
Construção. Entretanto, as embarcações de passageiros deverão apresentar os seguintes
documentos à CP, DL ou AG de inscrição:
1) ART referente aos serviços prestados;
2) Relatório previsto no Anexo 7-G, observando as formulações e definições
do Anexo 7-F (somente para embarcações de passageiros);
3) Um plano que apresente de forma esquemática as informações previstas
para os planos de Arranjo Geral, Segurança e Capacidade, em conformidade com o
estabelecido no Anexo 3-F (somente para embarcações de passageiros); e
4) Uma foto da embarcação, conforme especificações no item 0205.
As seguintes embarcações estão dispensadas de apresentar a documentação
prevista no parágrafo anterior:
- embarcações dispensadas de inscrição, conforme previsto nos subitens 0205
d); e
- embarcações miúdas com propulsão que, entretanto, deverão apresentar a
documentação prevista no subitem 0205 c).
Caso o interessado, apesar da não obrigatoriedade, deseje que seja emitida
uma Licença de Construção, deverão ser seguidos os procedimentos previstos para uma
Embarcação Certificada classe 1 (EC1).
Uma via do plano esquemático requerido para as embarcações de passageiros
deverá, obrigatoriamente, ser carimbado pela CP/ DL/ AG e permanecer a bordo da
embarcação.

0315 - SÉRIE DE EMBARCAÇÕES


a) Para emissão de Licença de Construção ou de LCEC de uma "série de
embarcações", somente serão analisados os documentos do protótipo. Para as demais
embarcações da série, bastarão apresentar os seguintes documentos:
1) ART referente ao projeto, caso se trate de embarcação nova; ART referente
ao levantamento técnico, caso se trate de embarcação construída sem acompanhamento
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Mod 39
de responsável técnico;
2) Memorial Descritivo de acordo com o modelo constante no Anexo 3-G; e
3) Relatório da Prova de Inclinação ou Medição de Porte Bruto e Estudo de
Estabilidade Definitivo.
b) Caso haja mudança de proprietário deverá ser fornecido, pelo construtor ou
proprietário que solicitou a aprovação dos planos, uma cópia dos planos aprovados do
protótipo.
c) Caso o interessado deseje inscrever uma embarcação de série em um Órgão
de Inscrição diferente daquele em que foram apresentados os planos do protótipo, deverá
ser fornecido a este Órgão uma cópia dos referidos planos.
d) Somente a DPC poderá conceder isenção do cumprimento de qualquer
requisito previsto nestas Normas.

0316 - DISPENSA DE REALIZAÇÃO DE PROVA DE INCLINAÇÃO


a) Embarcações sem Propulsão
1) As embarcações sem propulsão que não apresentem edificações acima do
convés estão dispensadas da realização de uma prova de inclinação, desde que o valor
da posição vertical do centro de gravidade da embarcação leve não seja assumido inferior
a 65% do pontal moldado, para efeito de avaliação da estabilidade da embarcação; e
2) A isenção estabelecida na subalínea 1) também será válida para as
embarcações sem propulsão que apresentem casarias, escotilhões, braçolas ou outras
edificações de pequenas dimensões acima do convés que, a critério da DPC, não alterem
de forma significativa a posição vertical do centro de gravidade da embarcação.
b) Série de Embarcações
1) Para as embarcações com arqueação bruta maior ou igual a 300 construídas
em série, a prova de inclinação só será obrigatória de quatro em quatro embarcações,
desde que sejam observados os limites estabelecidos na subalínea 2) abaixo. O resultado
da prova de inclinação do protótipo poderá ser extrapolado para a segunda, terceira e
quarta embarcações; a quinta deverá ser submetida a um novo teste podendo seu
resultado ser extrapolado para a sexta, sétima e oitava embarcações e, assim,
sucessivamente;
2) O procedimento descrito na subalínea 1) é válido, desde que os valores da
posição longitudinal do centro de gravidade e do peso da embarcação na condição leve,
obtidos por meio de uma Medição de Porte Bruto, não apresentem diferenças em relação
ao resultado, obtido na Prova de Inclinação a ser extrapolada, superiores a 0,5% do LPP
e 1% do peso leve medido, respectivamente; e
3) Quando esses limites forem ultrapassados, a embarcação deverá ser
submetida a uma nova Prova de Inclinação, podendo o seu resultado ser extrapolado
para as três embarcações subseqüentes da mesma série.

SEÇÃO III

PROCEDIMENTOS PARA CONCESSÃO DE LICENÇA DE ALTERAÇÃO

0317 - GENERALIDADES
a) Certificado de Segurança da Navegação (CSN)
O CSN perderá a validade sempre que forem introduzidas alterações na
embarcação, conforme definidas na alínea (a) do item 0301. Nesses casos, deverão ser
seguidos os procedimentos contidos nos itens 1009 e) 1) II.
b) Mudança na Arqueação e/ou Borda-Livre
1) Quando a alteração acarretar mudança dos valores da Arqueação Bruta,
- 3 - 15 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
Arqueação Líquida e/ou no valor da borda-livre originalmente atribuídos, deverão ser
tomadas as devidas providências no sentido de que a embarcação seja rearqueada ou
tenha sua borda-livre recalculada; e
2) Deverá ser dada especial atenção às alterações que mudem a arqueação
bruta/líquida da embarcação, tendo em vista a aplicabilidade de alguns regulamentos ser
baseada nesse parâmetro.
c) Atualização do SISGEMB
1) Os dados referentes às alterações que impliquem mudanças das
características da embarcação constantes do SISGEMB deverão ser atualizados; e
2) O número de cada Licença de Alteração emitida para uma embarcação
deverá ser digitado pelas CP, DL ou AG no campo "observações" do SISGEMB.

0318 - EMBARCAÇÕES CERTIFICADAS COM AB MAIOR QUE 50, FLUTUANTES


COM AB MAIOR QUE 50 QUE OPEREM COM MAIS DE 12 PESSOAS A
BORDO E DEMAIS FLUTUANTES COM AB MAIOR QUE 100 (CLASSE 1 -
EC1)
a) A Licença de Alteração deverá ser solicitada pelo estaleiro, proprietário ou seu
representante legal à CP, DL ou AG, a uma Sociedade Classificadora ou a uma Entidade
Certificadora mediante a apresentação de requerimento com GRU (cópia simples)
referente ao serviço de análise de planos para emissão de Licenças de Alteração, exceto
para órgãos públicos, acompanhados da documentação listada abaixo:
1) ART referente ao projeto e à execução da alteração pretendida;
2) Relatório contendo informações da natureza do serviço e indicação clara de
todas as alterações efetuadas, em duas cópias;
3) Uma cópia dos planos e documentos endossados por ocasião da concessão
da Licença de Construção ou da LCEC; e
4) Três cópias dos novos planos e/ou documentos constantes do processo de
Licença de Construção ou LCEC, que tenham sofrido modificações devido às alterações.
b) Após a análise do expediente, caso a documentação apresentada seja
considerada satisfatória, a Sociedade Classificadora, Entidade Certificadora ou ao GVI
emitirá a Licença de Alteração em três cópias, identificando no campo “observações” as
principais alterações autorizadas, identificando com o número da licença os planos e ou
documentos apresentados.
c) A distribuição das licenças emitidas e dos planos e documentos endossados
deverá atender aos seguintes critérios:
1) Uma via da Licença de Alteração e dos planos e documentos endossados
deverá ser encaminhada para arquivamento no Órgão de Inscrição da embarcação, até
30 dias após sua emissão;
2) Uma via da Licença de Alteração e dos planos e documentos endossados
será restituída ao interessado; e
3) Uma via da Licença de Alteração e dos planos e documentos endossados
deverá ser mantida em arquivo da Sociedade Classificadora ou Entidade Certificadora,
quando a licença for por elas emitida.
d) As embarcações com arqueação bruta inferior a 500 e que necessitariam ser
submetidas a uma Prova de Inclinação, por ocasião da concessão da Licença de
Construção ou da LCEC, poderão ser dispensadas de novo teste após uma alteração,
desde que a variação de peso leve não seja superior a 2% do valor original. Nesses
casos, deverá ser apresentada uma estimativa teórica da variação do peso e da posição
vertical e longitudinal do centro de gravidade da embarcação leve, em função das
alterações introduzidas.
e) Para as embarcações com arqueação bruta maior ou igual a 500, a dispensa
prevista na alínea anterior somente será concedida se as variações do peso leve e da
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Mod 39
posição longitudinal do centro de gravidade não sejam superiores a 3% e 1% do LPP,
respectivamente.
f) Caso o GVI, a Entidade Certificadora ou a Sociedade Classificadora julgue
necessária, poderá ser solicitada para as embarcações enquadradas nas alíneas d) e e),
acima, a apresentação do Relatório de Medição de Porte Bruto após a execução das
alterações, constando tal exigência na Licença de Alteração ou na LCEC, com o propósito
de verificar se o limite estabelecido não foi ultrapassado.

0319 - EMBARCAÇÕES “SOLAS” E DEMAIS EMBARCAÇÕES CLASSIFICADAS


a) Para as Embarcações Classificadas, as Sociedades Classificadoras poderão
exigir planos, cálculos ou documentos adicionais aos previstos nos itens 0318 e 0320,
para efeitos de atendimento às suas regras.
b) Sempre que o carimbo de aprovação da Sociedade Classificadora fizer
referência a uma carta ou qualquer outro documento estabelecendo as condições da
aprovação, uma cópia desse documento deverá ser anexada à coletânea de planos
aprovados.
c) Os planos e documentos aprovados pela Sociedade Classificadora na versão
final (“as built”) deverão ser digitalizados, gravados em CD-ROM e enviados à DPC para
arquivo, até 30 dias após a data de término da alteração da embarcação.
d) Sempre que o serviço de classificação incluir o acompanhamento das obras de
alteração da embarcação, somente os planos finais deverão ser carimbados, datados e
identificados com o número da Licença de Alteração. Nesses casos, não é necessário
enviar os planos preliminares analisados por ocasião da emissão da licença de alteração
para a DPC nem para o órgão de inscrição, devendo ser adotados os seguintes
procedimentos:
1) a Licença de Alteração deverá conter, no campo "observações", informações
que caracterizem que a Sociedade Classificadora está acompanhando as obras de
alteração da embarcação;
2) uma via dos planos e documentos inicialmente considerados para a emissão
da Licença de Alteração deverá ser mantida em arquivo na Sociedade Classificadora,
pelo menos até a aprovação dos planos finais ("as built"); e
3) uma via dos planos finais gravados em CD ROM deverá ser encaminhada
pela Sociedade Classificadora para arquivamento na DPC, tão logo esteja disponível.
e) A distribuição das licenças emitidas e dos planos e documentos endossados
para as Embarcações SOLAS e demais embarcações classificadas deverá atender aos
mesmos critérios estabelecidos no item 0318 c).
f) A isenção do cumprimento de qualquer requisito constante nestas normas e/ou
nos Códigos e Convenções Internacionais aplicáveis só poderá ser concedida pela DPC,
devendo, quando concedida, ser transcrita na licença emitida e/ou nos certificados
pertinentes.
g) As embarcações com arqueação bruta inferior a 500 e que necessitariam ser
submetidas a uma Prova de Inclinação, por ocasião da concessão da Licença de
Construção ou da LCEC, poderão ser dispensadas de novo teste após uma alteração,
desde que a variação de peso leve não seja superior a 2% do valor original. Nesses
casos, deverá ser apresentada uma estimativa teórica da variação do peso e da posição
vertical e longitudinal do centro de gravidade da embarcação leve.
h) Para as embarcações com arqueação bruta maior ou igual a 500, a dispensa
prevista na alínea anterior somente será concedida se as variações do peso leve e da
posição longitudinal do centro de gravidade não sejam superiores a 3% e 1% do LPP,
respectivamente.
i) Caso a Sociedade Classificadora julgue necessário, poderá ser solicitado para
as embarcações enquadradas nos incisos g) e h) acima, a apresentação do Relatório de
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Mod 39
Medição de Porte Bruto após a execução das alterações, constando tal exigência na
Licença de Alteração, com o propósito de verificar se o limite estabelecido não foi
ultrapassado.

0320 - EMBARCAÇÕES CERTIFICADAS COM AB MAIOR DO QUE 20 E MENOR OU


IGUAL A 50, EXCETO AS DE PASSAGEIROS (CLASSE 2 - EC2)
a) Embarcações com AB maior do que 20 e menor ou igual a 50, exceto as
de passageiros
Não será necessária a emissão da licença de alteração, entretanto, deverão
ser apresentados os seguintes documentos a CP, DL ou AG de inscrição da embarcação:
1) Relatório contendo informações da natureza do serviço a ser executado e
indicação clara de todas as alterações efetuadas;
2) ART referente aos serviços prestados;
3) Novo memorial descritivo, contendo as alterações, de acordo com o modelo
constante no Anexo 3-G;
4) Declaração do responsável técnico caracterizando as condições de
carregamento nas quais a embarcação é capaz de operar, de acordo com o modelo
constante do Anexo 3-H; e
5) Plano que apresente de forma esquemática as informações previstas para
os Planos de Arranjo Geral, Segurança e Capacidade, em conformidade com o
estabelecido no Anexo 3-F.
b) Embarcações de passageiros com AB maior do que 20 e menor ou igual a
50
1) As embarcações enquadradas nesta alínea estão sujeitas à obtenção da
Licença de Alteração, em conformidade com o previsto no item 0304, adotando-se os
mesmos procedimentos previstos neste capítulo aplicáveis às embarcações EC1,
devendo ser apresentada a seguinte documentação:
I) Requerimento para emissão de Licença de Alteração;
II) Guia de Recolhimento da União (GRU) com o devido comprovante de
pagamento (cópia simples), referente ao serviço de análise de planos para emissão de
Licença de Alteração (Anexo 10-D), exceto para órgãos públicos;
III) ART referente ao projeto e a execução da alteração pretendida;
IV) Relatório contendo informações da natureza do serviço e indicação clara
de todas as alterações efetuadas, em duas vias;
V) Uma via dos planos e documentos endossados por ocasião da
concessão da licença de construção; e
VI) Três vias dos novos planos e ou documentos constantes de um
processo de Licença de Construção, que tenham sofrido modificações devido às
alterações.
2) Após a análise da documentação apresentada, caso esta tenha sido
considerada satisfatória, o GVI, Entidade Certificadora ou a Sociedade Classificadora
emitirá a Licença de Alteração em três vias, identificando no campo “observações” as
principais alterações autorizadas, identificando com o número da licença os planos e ou
documentos apresentados.
3) A distribuição das licenças emitidas e dos planos e documentos endossados
deverá atender aos seguintes critérios:
- Uma cópia da Licença de Alteração e dos planos e documentos
endossados deverá ser encaminhada para arquivamento no Órgão de Inscrição da
embarcação, até 30 dias após sua emissão;
- Uma cópia da Licença de Alteração e dos planos e documentos
endossados será restituída ao interessado; e
- Uma cópia da Licença de Alteração e dos planos e documentos
- 3 - 18 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
endossados deverá ser mantida em arquivo da Sociedade Classificadora ou Entidade
Certificadora, quando a licença for por elas emitida.
c) Para as Embarcações Certificadas Classe 2 (EC2), com AB menor ou igual
a 20
Não será necessária a Licença de Alteração, entretanto, deverão ser
apresentados os seguintes documentos à CP, DL ou AG de inscrição da embarcação:
1) ART referente aos serviços prestados;
2) Relatório previsto no Anexo 7-G, observando as formulações e definições do
Anexo 7-F (para embarcações de passageiros);
3) Um plano, em duas vias, que apresente de forma esquemática as
informações previstas para os planos de Arranjo Geral, Segurança e Capacidade, em
conformidade com o estabelecido no Anexo 3-F (somente para embarcações de
passageiros); e
4) Uma foto da embarcação, conforme especificado no item 0205 a).
As seguintes embarcações estão dispensadas de apresentar a documentação
prevista na presente alínea:
- embarcações dispensadas de inscrição, conforme previsto nos subitens 0205
d); e
- embarcações miúdas com propulsão que, entretanto, deverão apresentar a
documentação prevista no subitem 0205 c).
Caso o interessado, apesar da não obrigatoriedade, deseje que seja emitida
uma Licença de Construção, deverão ser seguidos os procedimentos previstos para uma
Embarcação Certificada classe 1 (EC1).
Uma cópia do plano esquemático requerido para as embarcações de
passageiros deverá, obrigatoriamente, ser carimbada pela CP/ DL/ AG e permanecer a
bordo da embarcação.

SEÇÃO IV

PROCEDIMENTOS PARA CONCESSÃO DA LICENÇA DE RECLASSIFICAÇÃO

0321 - GENERALIDADES
a) Certificado de Segurança da Navegação (CSN)
Em caso de Reclassificação, o CSN será automaticamente cancelado, devendo
ser seguidos os procedimentos previstos nos itens 1009 e) 2) e 1009 e) 3).
b) Mudança na Arqueação e/ou Borda-Livre
Quando a reclassificação acarretar mudança dos valores da Arqueação Bruta,
Líquida e/ou no valor da borda-livre originalmente atribuídos, deverão ser tomadas as
devidas providências no sentido de que a embarcação seja rearqueada ou tenha sua
borda-livre recalculada.
c) Tripulação de Segurança
Quando operando em qualquer classificação autorizada, incluindo os casos
previstos de “Dupla Classificação”, a embarcação deverá possuir uma tripulação mínima
de segurança compatível com a classe e o serviço considerado.
d) Atualização do SISGEMB
1) Os dados referentes às reclassificações que impliquem mudanças das
características da embarcação constantes do SISGEMB deverão ser atualizados.
2) O número de cada Licença de Reclassificação emitida para uma
embarcação deverá ser digitado pelas CP, DL ou AG no campo "observações" do
SISGEMB.

- 3 - 19 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
e) Elaboração de Novos Planos
Caso a reclassificação incorra na alteração dos planos e/ou documentos
endossados quando da concessão da Licença de Construção ou Alteração ou da LCEC,
ou na necessidade de se elaborar novos planos ainda não apresentados, deverá ser
seguido o mesmo procedimento descrito nestas Normas para concessão da Licença de
Alteração.
f) Isenções
Independentemente do estabelecido nos demais itens desta Seção, estão
isentas da apresentação dos planos e documentos as embarcações que desejem alterar a
área de navegação a que se destinam para uma menos rigorosa, desde que seja mantido
o tipo de serviço/atividade. Tal reclassificação poderá ser concedida automaticamente
pelo Órgão de Inscrição, independendo do porte da embarcação.

0322 - EMBARCAÇÕES CERTIFICADAS COM AB MAIOR DO QUE 20 E MENOR OU


IGUAL A 50, EXCETO AS DE PASSAGEIROS (CLASSE 2 - EC2)
a) Embarcações com AB maior que 20 e menor ou igual a 50, exceto as de
passageiros
A reclassificação será solicitada mediante requerimento apresentado pelo
proprietário ou seu representante legal, ao qual deverão ser anexados os seguintes
documentos:
1) Novo Memorial Descritivo com as alterações necessárias decorrentes da
nova classificação pretendida de acordo com o modelo do Anexo 3-G;
2) Declaração do responsável técnico caracterizando as condições de
carregamento nas quais a embarcação poderá operar, de acordo com o modelo constante
do Anexo 3-H; e
3) ART referente aos serviços executados.
Não será emitida uma Licença de Reclassificação, a documentação
apresentada será arquivada na CP, DL ou AG não necessitando ser analisada ou
endossada. Entretanto, a CP, DL ou AG deverá deferir ou indeferir o requerimento
apresentado e arquivar uma cópia do mesmo juntamente com a documentação
apresentada.
b) Embarcações de passageiros com AB maior que 20 e menor ou igual a 50
Estão sujeitas a obtenção da Licença de Reclassificação, em conformidade
com o previsto no item 0304, adotando-se os mesmos procedimentos previstos neste
Capítulo aplicáveis às embarcações EC1, devendo ser apresentada a seguinte
documentação:
1) Requerimento do interessado;
2) ART referente ao projeto e a execução da alteração pretendida;
3) Duas cópias do Relatório contendo informações da natureza do serviço e
indicação clara de todas as alterações efetuadas;
4) Uma cópia dos planos e documentos endossados por ocasião da concessão
da Licença de Construção ou Licença de Construção de Embarcação já Construída;
5) Três cópias dos novos planos e/ou documentos constantes de um processo
de Licença de Construção, que tenham sofrido modificações devido às alterações; e
6) Guia de Recolhimento da União (GRU) com o devido comprovante de
pagamento (cópia simples), referente ao serviço de análise de Planos para emissão de
Licenças de Reclassificação (Anexo 10-D), exceto para órgãos públicos.
Após a análise, caso a documentação apresentada seja considerada
satisfatória, a Sociedade Classificadora, Entidade Certificadora ou GVI emitirá a Licença
de Reclassificação em três vias, identificando com o número da licença os planos e
documentos apresentados, incluindo os planos antigos que não necessitaram ser
modificados e que permanecem em vigor.
- 3 - 20 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
A distribuição das licenças emitidas e dos planos e documentos endossados
deverá atender aos seguintes critérios:
- uma via da Licença de Reclassificação e dos planos e documentos
endossados deverá ser encaminhada para arquivamento no Órgão de Inscrição da
embarcação, até 30 dias após sua emissão;
- uma via da Licença de Reclassificação e dos planos e documentos
endossados será restituída ao interessado; e
- uma via da Licença de Reclassificação e dos planos e documentos
endossados deverá ser mantida em arquivo da Sociedade Classificadora ou Entidade
Certificadora, quando a licença for por elas emitida.
c) Embarcações com AB menor ou igual a 20
A reclassificação deverá ser solicitada mediante requerimento apresentado
pelo proprietário ou seu representante legal, ao qual deverão ser anexados os seguintes
documentos:
1) Relatório previsto no Anexo 7-G, em duas vias, observando as formulações
definidas no Anexo 7-F (somente para embarcações de passageiros);
2) Um plano, em duas vias, que apresente de forma esquemática as
informações previstas para os planos de Arranjo Geral, Segurança e Capacidade, em
conformidade com o estabelecido no Anexo 3-F;
3) ART referente e à execução da alteração pretendida;
4) Uma foto da embarcação, conforme especificado no item 0205 a); e
5) Guia de Recolhimento da União (GRU) com o devido comprovante de
pagamento (cópia simples), exceto para órgãos públicos.
As seguintes embarcações estão dispensadas de apresentar a documentação
prevista na presente alínea:
- embarcações dispensadas de inscrição, conforme previsto nos subitens 0205
d); e
- embarcações miúdas com propulsão que, entretanto, deverão apresentar a
documentação prevista no subitem 0205 c).
Caso o interessado, apesar da não obrigatoriedade, deseje que seja emitida
uma Licença de Construção, deverão ser seguidos os procedimentos previstos para uma
Embarcação Certificada classe 1 (EC1).
Uma via do plano esquemático requerido para as embarcações de passageiros
deverá, obrigatoriamente, ser carimbada pela CP/DL/AG e permanecer a bordo da
embarcação.
Após a apresentação dos documentos acima mencionados a CP / DL ou AG irá
deferir ou indeferir o requerimento apresentado e arquivar uma cópia do mesmo
juntamente com a referida documentação. Neste caso, não será emitida uma Licença de
Reclassificação para a embarcação.

0323 - EMBARCAÇÕES CERTIFICADAS COM AB MAIOR QUE 50, FLUTUANTES


COM AB MAIOR QUE 50 QUE OPEREM COM MAIS DE 12 PESSOAS E
DEMAIS FLUTUANTES COM AB MAIOR QUE 100 (CLASSE 1 - EC1)
a) A Licença de Reclassificação dessas embarcações será emitida por uma
Sociedade Classificadora, Entidade Certificadora ou pela CP/DL/AG (GVI) mediante a
apresentação da documentação listada abaixo:
1) Requerimento do interessado;
2) ART referente ao projeto e à execução da alteração pretendida;
3) Duas cópias de Relatório contendo informações da natureza do serviço em
que a embarcação será empregada (se for o caso) e indicação clara de todas as
alterações;
- 3 - 21 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
4) Uma cópia dos planos e documentos endossados por ocasião da concessão
da Licença de Construção ou Licença de Construção de Embarcação já Construída ou
Licença de Alteração;
5) Três cópias dos novos planos e documentos que necessitam ser
modificados em função da reclassificação da embarcação; e
6) Guia de Recolhimento da União (GRU) com o devido comprovante de
pagamento (cópia simples), referente ao serviço de análise de Planos para emissão de
Licenças de Reclassificação (Anexo 10-D), exceto para órgãos públicos.
b) Após a análise, caso a documentação apresentada seja considerada
satisfatória, a Sociedade Classificadora, a Entidade Certificadora ou o GVI emitirá a
Licença de Reclassificação em três vias, identificando com o número da licença os planos
e documentos apresentados, incluindo os planos antigos que não necessitaram ser
modificados e que permanecem em vigor.
c) A distribuição das licenças emitidas e dos planos e documentos endossados
deverá atender aos seguintes critérios:
1) Uma via da Licença de Reclassificação e dos planos e documentos
endossados deverá ser encaminhada para arquivamento no Órgão de Inscrição da
embarcação, até 30 dias após sua emissão;
2) Uma via da Licença de Reclassificação e dos planos e documentos
endossados será restituída ao interessado; e
3) Uma via da Licença de Reclassificação e dos planos e documentos
endossados deverá ser mantida em arquivo da Sociedade Classificadora ou
EntidadeCertificadora, quando a licença for por elas emitida.

0324 - EMBARCAÇÕES “SOLAS” E DEMAIS EMBARCAÇÕES CLASSIFICADAS


a) Para as embarcações classificadas, as Sociedades Classificadoras poderão
exigir planos, cálculos ou documentos adicionais ao previsto nos itens 0322 e 0323, para
efeitos de atendimento às suas regras.
b) Qualquer isenção do cumprimento de qualquer requisito constante nestas
normas só poderá ser concedida pela DPC, devendo tal isenção estar definida de modo
bem claro na Licença de Reclassificação emitida.
c) Os novos planos e ou documentos constantes de um processo de Licença de
Construção ou Alteração, que tenham sofrido modificações devido à reclassificação,
deverão ser aprovados pela Sociedade Classificadora.
d) Os novos planos e documentos aprovados pela Sociedade Classificadora
deverão ser digitalizados, gravados em CD-ROM e enviados à DPC para arquivo, até 30
dias após a reclassificação.
e) A distribuição das licenças emitidas e dos planos e documentos endossados
para as Embarcações SOLAS e demais embarcações classificadas deverá atender aos
mesmos critérios estabelecidos no item 0323 c).

0325 - DUPLA CLASSIFICAÇÃO


Quando houver a necessidade de a embarcação alternar periodicamente a sua
área de navegação e/ou atividade ou serviço, poderá ser estabelecida dupla classificação,
quando deverão ser adotados os seguintes procedimentos:
a) A documentação apresentada por ocasião da solicitação da Licença de
Construção, Alteração ou Reclassificação ou da LCEC deverá prever as condições,
dotações, luzes de navegação e requisitos correspondentes a cada área de navegação
e/ou atividade ou serviço pretendida;
b) Os Certificados de Arqueação e Borda-Livre deverão estabelecer os valores
correspondentes a cada área de navegação e/ou atividade ou serviço pretendida, sempre
que existirem diferenças;
- 3 - 22 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
c) Na Licença de Construção, Alteração ou Reclassificação ou na LCEC emitido
deverão obrigatoriamente constar as seguintes informações:
1) As áreas de navegação e/ou atividade ou serviço nas quais a embarcação
está autorizada a operar; e
2) As condições específicas, caso existentes, para a embarcação operar em
cada área de navegação e/ou atividade ou serviço, inclusive as variações nas dotações
de material de segurança correspondente.
d) Para as embarcações portadoras de um CSN, deverão ser observados os
seguintes aspectos:
1) O Certificado terá validade correspondente à área de navegação e/ou
atividade ou serviço que acarrete no menor prazo;
2) As vistorias serão efetuadas considerando a área de navegação e/ou
atividade ou serviço que ocorra na menor periodicidade;
3) No Certificado deverá constar uma observação indicando em quais áreas de
navegação e/ou atividades ou serviços a embarcação está autorizada a operar; e
4) Quando a dupla classificação for solicitada durante a vigência de um CSN,
os seguintes procedimentos deverão ser adotados:
I) se a nova área de navegação e/ou atividade ou serviço não reduzir sua
validade, tal Certificado continuará em vigor desde que sejam imediatamente realizadas
as vistorias intermediárias porventura vencidas;
II) se com a nova área de navegação e/ou atividade ou serviço a
embarcação ficar obrigada a possuir um Certificado com validade menor do que a
originalmente estabelecida deverá ser emitido um novo Certificado; e
III) se a embarcação se encontrar com o prazo para a realização da vistoria
de renovação correspondente à nova classificação vencido, o Certificado deverá ser
automaticamente cancelado e realizada nova vistoria de renovação para emissão de um
novo Certificado.

0326 - RECLASSIFICAÇÃO PARA UMA VIAGEM


a) Para embarcações que necessitem realizar uma viagem em área de
navegação com requisitos mais rigorosos que daquela em que estão autorizadas a
operar, deverá ser solicitada à CP, DL ou AG uma reclassificação para a viagem por meio
do seguinte procedimento:
1) Apresentação de declaração de engenheiro naval, com a respectiva
Anotação de Responsabilidade Técnica, atestando que a embarcação possui estabilidade
e resistência estrutural satisfatórias para efetuar a viagem pretendida. Para as
embarcações classificadas ou certificadas por Entidades Certificadoras, tal declaração
somente poderá ser concedida pela Sociedade Classificadora ou Entidade Certificadora,
conforme o caso.
2) Realização de vistoria pela CP, DL ou AG quando deverão ser verificados os
setores de equipamentos, salvatagem e rádio constantes da lista de verificação aplicável
ao tipo de navegação pretendida. Para as embarcações classificadas ou certificadas por
Entidades Certificadoras, tal vistoria poderá ser efetuada por essas entidades, devendo
ser apresentado à CP, DL ou AG documento atestando o resultado satisfatório da vistoria.
3) Realização de perícia pela CP, DL ou AG para avaliar a necessidade de uma
eventual alteração no CTS.
4) Guia de Recolhimento da União (GRU) com o devido comprovante de
pagamento da vistoria de reclassificação para uma viagem (cópia simples), exceto para
órgãos públicos.
b) Uma vez cumpridos os requisitos acima, a CP, DL ou AG poderá autorizar a
viagem da embarcação, com a ressalva de que não poderá transportar carga ou
passageiros e não poderá efetuar operações de reboque ou empurra durante esse
- 3 - 23 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
deslocamento.
c) As embarcações que possuem CSN para navegação em mar aberto, mas que
sejam classificadas para navegação em apoio portuário, não estão sujeitas às
regulamentações dispostas na alínea a) incisos 1), 2) e 4) e na alínea b), anteriores.
Quanto ao contido no inciso 3) da alínea a), para as embarcações classificadas
para a navegação de apoio portuário que necessitem realizar viagem em mar aberto para
atuar em outro porto, em distância até 20 milhas da costa, não será necessária a
alteração na qualificação dos tripulantes da Seção de Máquinas, devendo ser avaliado
apenas o quantitativo de tripulantes em função do tempo da viagem. A tripulação de
segurança para possibilitar tal navegação, tanto para a Seção de Convés quanto para a
Seção de Máquinas deverá estar consignada no campo “Observações” do CTS.

SEÇÃO V

RESPONSABILIDADE

0327 - PLANOS
a) As informações constantes dos planos, documentos, cálculos e estudos
apresentados são de responsabilidade do engenheiro naval ou construtor naval que
elaborou o projeto e/ou efetuou o levantamento de características, cabendo ao GVI, às
Entidades Certificadoras e às Sociedades Classificadoras a verificação quanto ao
atendimento dos requisitos estabelecidos nestas Normas.
b) Todos os planos e documentos deverão ser elaborados conforme previsto no
Anexo 3-F.

0328 - ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA


Os planos e documentos deverão vir acompanhados do original da Anotação de
Responsabilidade Técnica (ART), conforme previsto no Anexo 3-F.

0329 - CONSTRUÇÃO NO EXTERIOR


No caso de construção ou aquisição no exterior, o projeto deverá ser verificado e
endossado por engenheiro naval registrado no CREA.

SEÇÃO VI

REQUISITOS OPERACIONAIS E DE PROJETO

0330 - ENSAIO DE TRAÇÃO ESTÁTICA


a) Definição
Para efeito de aplicação desta Norma é considerada a Tração Estática
Longitudinal de uma embarcação a sua máxima força contínua de empuxo que pode ser
desenvolvida, e mantida no sentido longitudinal, por um período mínimo de 30 minutos.
b) Aplicação
1) Os rebocadores empregados na navegação de mar aberto somente poderão
efetuar serviços de reboque, mesmo que eventuais ou temporários, caso sejam
submetidos a um teste de tração estática, de acordo com os procedimentos estabelecidos
no Anexo 3-I.
2) Os rebocadores empregados na navegação interior que possuam potência
instalada menor ou igual a 300 HP (224 kW) somente poderão, mesmo que
temporariamente, realizar serviços de reboque na navegação de mar aberto caso sejam
- 3 - 24 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
submetidos a um teste de tração estática, de acordo com os procedimentos estabelecidos
no Anexo 3-I.
3) Todas as embarcações, nacionais ou estrangeiras, que sejam empregadas
em atividades de reboque durante serviços de apoio a embarcações ou plataformas
marítimas utilizadas na prospecção, produção, processamento e/ou tancagem de petróleo
ou minerais, também deverão ser previamente submetidas a um teste de tração estática,
de acordo com os procedimentos estabelecidos no Anexo 3-I.
4) As embarcações estrangeiras incluídas no item anterior poderão, a critério
da DPC, apresentar em substituição ao Certificado de Tração Estática previsto no Anexo
3-J, um certificado de tração estática emitido pela autoridade governamental do país de
bandeira. Nesses casos, quando a embarcação for continuar operando em águas
brasileiras após o término da validade do certificado estrangeiro, a mesma deverá ser
submetida a um teste de tração estática, de acordo com os procedimentos estabelecidos
no Anexo 3-I.
5) Para embarcações para as quais não exista no país aparelhagem que
suporte o esforço exigido para o teste de tração estática previsto neste item, será aceito
um certificado de tração estática emitido no exterior por uma Sociedade Classificadora.
c) Procedimentos
1) O ensaio deverá ser conduzido por Engenheiro Naval, Entidade Certificadora
ou por Sociedade Classificadora, reconhecida pela DPC, contratada pelo interessado, que
emitirá o Certificado e seus anexos, ficando responsável por todas as informações neles
contidas.
2) O responsável pela embarcação deverá informar à DPC e a CP/DL a data
prevista para a realização do ensaio, com pelo menos 5 (cinco) dias úteis de
antecedência.
3) Sempre que julgado necessário ou conveniente, a DPC e a CP/DL de
jurisdição na área onde será realizado o ensaio poderão enviar representantes para o
acompanhamento.
d) Certificado de Tração Estática
1) O resultado do teste de tração estática será atestado por intermédio de um
Certificado de Tração Estática, cujo modelo é apresentado no Anexo 3-J.
2) O Certificado de Tração Estática terá validade de 5 (cinco) anos, contados a
partir da data de realização do ensaio.
3) O Certificado perderá sua validade caso ocorram alterações nas
características da embarcação que, a critério da DPC ou do responsável pela sua
emissão, influam no valor da tração estática longitudinal anteriormente atribuída.
4) O Certificado também perderá sua validade sempre que a embarcação seja
submetida a um novo teste, por qualquer motivo, trinta dias após a data da realização
desse novo ensaio.
e) Riscos
Todos os riscos e eventuais danos decorrentes da realização do ensaio serão
de responsabilidade do interessado e do engenheiro naval, Entidade Certificadora ou
Sociedade Classificadora contratada.
f) Despesas
Todas as despesas decorrentes de acompanhamento dos testes por
representantes da DPC correrão por conta do interessado.

0331 - UNIDADES ESTACIONÁRIAS DE PRODUÇÃO, ARMAZENAGEM E


TRANSFERÊNCIA DE ÓLEO (FPSO/FSO)
O processo para obtenção de uma Licença de Construção ou de uma Licença de
Alteração, esta no caso de navios de mar aberto transformados para uma destas
unidades, deverá obedecer ao previsto na Seção II ou na Seção III, respectivamente,
- 3 - 25 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
acrescido dos procedimentos mencionados no Capítulo 9.

0332 - HABITABILIDADE E ACESSIBILIDADE


a) Habitabilidade
1) Os requisitos mínimos de habitabilidade para as embarcações com
Arqueação Bruta superior a 20 e empregadas na navegação de mar aberto são
apresentados no Anexo 3-L, os quais deverão ser atendidos integralmente por todos os
barcos que solicitarem a Licença de Construção ou a LCEC após a entrada em vigor
destas Normas.
2) Para as embarcações que venha ser solicitada Licença de Alteração,
Reclassificação ou LCEC, que acarrete alteração na lotação de passageiros atribuída
após 04/05/97 também deverão atender integralmente às especificações constantes do
Anexo 3-L, exceto no que se refere aos subitens (2) (b) e (6) (a) do referido anexo.
3) A lotação de passageiros das embarcações existentes com AB > 20 deverá
ser reavaliada na primeira Vistoria de Renovação que tenha que realizar, a partir de
04/02/1999, em função dos requisitos de habitabilidade apresentados no Anexo 3-L e/ou
dos critérios de estabilidade apresentados no Capítulo 7. Nessa ocasião, deverá ser
seguido o procedimento previsto para a concessão de uma Licença de Alteração.
b) Acessibilidade em transporte coletivo aquaviário de passageiros
Em cumprimento à Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência,
ao Decreto nº 5.296, de 02/12/2004, que regulamenta as Leis nº 10.048, de 8/11/2000 e
nº 10.098, de 19/12/2000 e ao Acordo de Cooperação Técnica n.º 13, de 10/09/2010,
celebrado entre a Marinha do Brasil, o Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e
Qualidade Industrial (Inmetro), a Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa
com Deficiência (SNPD) e a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), que
estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade para as
pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, as embarcações empregadas no
transporte aquaviário coletivo de passageiros deverão atender requisitos específicos de
acessibilidade, conforme discriminado a seguir.
Para efeito exclusivo de aplicação dos requisitos de acessibilidade, são
adotadas as seguintes definições:
Acessibilidade: Possibilidade e condição de alcance, percepção e
entendimento para a utilização, com segurança e autonomia, total ou assistida, dos
espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, das edificações, dos serviços de transporte
e dos dispositivos, sistemas e meios de comunicação e informação, por todas as pessoas,
inclusive aquelas com deficiência ou com mobilidade reduzida.
Embarcações existentes: embarcações de passageiros que até 10/09/2011
estejam:
- inscritas ou em processo de inscrição nas CP, DL ou AG; e
- com Licença de Construção, Licença de Construção para Embarcação já
Construída, Licença de Alteração ou Licença de Reclassificação já emitidas.
Embarcações novas: embarcações de passageiros com AB maior que 20 que
após 10/09/2011:
- venha ser solicitada a inscrição nas CP, DL ou AG; e
- caso ainda não tenha sido solicitada a inscrição, que tenham Licença de
Construção, Licença de Construção para Embarcação já Construída, Licença de
Alteração ou Licença de Reclassificação emitidas após 10/09/2011.
Embarcações de passageiros: são as empregadas no transporte aquaviário
coletivo de passageiros.
Transporte coletivo aquaviário de passageiros: É todo aquele que tenha
sido autorizado, concedido ou permitido, por autoridade competente, para a prestação de
serviço de transporte coletivo de passageiros por via aquática.
- 3 - 26 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
As embarcações de transporte de passageiros, empregadas na atividade de
transporte coletivo aquaviário de passageiros deverão cumprir os requisitos:
1) as embarcações novas de transporte de passageiros com AB maior que 20
empregadas na atividade de transporte coletivo aquaviário de passageiros deverão ser
projetadas e construídas de modo a garantir, de maneira segura e autônoma, o acesso, a
permanência e a sua utilização por pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida;
2) as embarcações novas com AB maior que 20 empregadas na atividade de
transporte coletivo aquaviário de passageiros deverão atender os requisitos de
acessibilidade previstos na ABNT NBR 15450, após a data de 10/09/2011;
3) as embarcações existentes, com AB maior que 50 e empregadas na
atividade de transporte coletivo aquaviário de passageiros deverão ser adequadas, de
modo a garantir a acessibilidade de maneira segura e autônoma às pessoas com
necessidades especiais ou mobilidade reduzida, obedecendo os requisitos previstos no
Regulamento Técnico da Qualidade para Inspeção da Adaptação de Acessibilidade em
Embarcações Existentes Utilizadas no Transporte Coletivo de Passageiros, aprovado pela
Portaria nº 232/2008 do Inmetro e suas alterações, do Inmetro, e os demais
regulamentos em vigor. Essas embarcações devem atender ao regulamento mencionado
por ocasião da primeira Vistoria de Renovação do CSN após a data de 31/12/2012;e
4) o atendimento à condição de acessibilidade das embarcações empregadas
na atividade de transporte coletivo aquaviário de passageiros deverá constar no
Certificado de Segurança da Navegação (CSN), conforme Anexo 8-C.
5) as embarcações de transporte coletivo aquaviário de passageiros listadas a
seguir, estão dispensadas dos requisitos de acessibilidade discriminados acima, devendo
ser consignado em seu Certificado de Segurança da Navegação (CSN) que a dispensa é
válida, desde que não seja alterado o emprego da embarcação para qual a dispensa foi
concedida:
a) embarcações empregadas exclusivamente para a realização de turismo
náutico e com arqueação bruta inferior a 300; e
b) embarcações empregadas exclusivamente no transporte de funcionários
para estaleiros, terminais marítimos ou plataformas, que devido à natureza do serviço a
ser executado no local, não permite a sua realização por pessoas com mobilidade
reduzida.
c) Selo de Identificação da Conformidade
Em cumprimento ao Decreto nº 5.296, de 02/12/2004, para as embarcações
empregadas na atividade de transporte coletivo de passageiros, após a obtenção do CSN
e com a condição de acessibilidade atendida conforme alínea anterior, deverá ser
solicitado o registro da embarcação junto ao Inmetro, de acordo com o estabelecido na
Resolução nº 5, de 6/05/2008, do Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e
Qualidade Industrial (Conmetro).
O registro ocorrerá por meio de solicitação específica e formal ao Inmetro pelo
sistema disponível no sítio http://www.inmetro.gov.br/qualidade/regobjetos.asp. A
concessão do registro autoriza o uso do Selo de Identificação da Conformidade do
Inmetro, que indica que a embarcação está em conformidade com os requisitos
estabelecidos para acessibilidade.
As embarcações sujeitas a essa obrigação, dentro do prazo de dois meses, a
partir da data de emissão do CSN, deverão ser registradas junto ao Inmetro. O não
cumprimento no prazo previsto configura infração, passível de penalidade, caso
constatado em vistorias ou inspeções realizadas na embarcação, por descumprimento do
previsto nesta alínea.

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Mod 39
0333 - INTERPRETAÇÃO DE REQUISITOS TÉCNICOS DA CONVENÇÃO SOLAS
O Anexo 3-M apresenta interpretações relativas ao Cap. II-2 da SOLAS 74 e
Emendas em vigor, que complementam os requisitos estabelecidos nas regras em
referência.

0334 - APLICAÇÃO DE REQUISITOS DO ANEXO I DA CONVENÇÃO MARPOL 73/78


- CASOS ESPECIAIS
a) Embarcações de bandeira brasileira empregadas no apoio a plataformas
1) Embarcações que transportem diesel marítimo com capacidade inferior
a 200 metros cúbicos.
Deverão atender integralmente os requisitos para embarcações que não
sejam petroleiros e, caso possuam Arqueação Bruta igual ou superior a 400, deverão
portar um Certificado IOPP - FORM A, ainda que não realizem viagens entre portos ou
terminais sob jurisdição de outros países contratantes da Convenção, conforme
estabelecido no subitem b).
2) Embarcações que transportem diesel marítimo com capacidade igual
ou superior a 200 metros cúbicos
Em relação ao cumprimento da Regra 2 (2) do Anexo I, podem ser
dispensadas do atendimento à Regra 29.1, 29.2.1, 31 e 32, enquanto operarem
exclusivamente em águas jurisdicionais brasileiras (AJB) e, desde que:
I) O sistema de lastro seja totalmente segregado dos sistemas de óleo de
carga e de óleo combustível;
II) A embarcação somente transporte óleo diesel marítimo e não realize
lavagem dos tanques de carga; e
III)Não seja necessário lastrar tanques de carga.
Podem, também, enquanto operarem exclusivamente em águas
jurisdicionais brasileiras, ser dispensadas de atender aos requisitos da Regra 26 (4),
desde que os volumes dos tanques de carga sejam inferiores aos volumes permissíveis
de tanques de navio petroleiro de dimensões semelhantes. Devem, entretanto, atender
integralmente os requisitos das Regras 16, 29, 30, 31, 32, 34 e 36 como navios
petroleiros, devendo ser dotadas das Partes I e II do Livro de Registro de Óleo.
Caso possuam Arqueação Bruta igual ou superior a 400, deverão portar um
Certificado IOPP - FORM B, ainda que não realizem viagens entre portos ou terminais sob
jurisdição de outros países contratantes da Convenção, conforme estabelecido no
subitem b) a seguir.
Para as embarcações beneficiadas pelas isenções acima, os certificados
IOPP emitidos deverão conter a observação de que não são válidos para viagens
internacionais e devem especificar as dispensas concedidas e respectivas condições.
Entretanto, as embarcações que transportem diesel marítimo com
capacidade inferior a 1.000 metros cúbicos poderão atender os requisitos da Regra 34.6
do Anexo I em substituição às Regras 29, 31 e 32.
b) Embarcações de bandeira brasileira não engajadas em viagens entre
portos ou terminais sob jurisdição de outros países participantes da Convenção
Navios petroleiros (oil tankers) com AB igual ou superior a 150 e quaisquer
outros navios com AB igual ou superior a 400, ainda que não realizem viagens
internacionais, deverão portar um Certificado IOPP e atender integralmente aos requisitos
do Anexo I, conforme aplicável.

0335 - REQUISITOS ELÉTRICOS


a) Os requisitos mínimos para as instalações elétricas das embarcações com
potência elétrica instalada acima de 4 kVA e empregadas na navegação de mar aberto
são apresentados no Anexo 3-O.
- 3 - 28 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
b) Esses requisitos deverão ser atendidos por todas as embarcações construídas
ou que sofram alterações em suas instalações elétricas após a entrada em vigor da
Portaria nº 99/DPC, de 16/12/2004.
c) As embarcações existentes deverão atender estes requisitos na primeira
vistoria de renovação que ocorrer após 01 de janeiro de 2005.

0336 - REQUISITOS DE MÁQUINAS


a) Os requisitos mínimos para as instalações de máquinas das embarcações
empregadas na navegação de mar aberto são apresentados no Anexo 3-P.
b) Esses requisitos deverão ser atendidos por todas embarcações construídas ou
que sofram alterações em suas instalações de máquinas após a entrada em vigor da
Portaria nº 99/DPC, de 16/12/2004.
c) As embarcações existentes deverão atender estes requisitos na primeira
vistoria de renovação que ocorrer após 01 de janeiro de 2005.

SEÇÃO VII

CASOS ESPECIAIS

0337 - EMBARCAÇÕES QUE INICIARAM PROCESSOS DE LICENÇA DE


CONSTRUÇÃO, ALTERAÇÃO, RECLASSIFICAÇÃO OU REGULARIZAÇÃO
NO PERÍODO COMPREENDIDO ENTRE 09/06/1998 E 31/10/2001.
As embarcações assim enquadradas, por força do disposto nas versões 1998 e
2000 desta Norma, que continham definições diferentes do que era considerada
“Embarcação GEVI", bem como previam a emissão de um "Documento de
Regularização", foram objetos de tratamento específico, conforme estabelecido nos
Procedimentos Transitórios, cujo texto constitui o Anexo 3-N.

0338 - EMBARCAÇÕES SEM PROPULSÃO, NÃO DESTINADAS AO TRANSPORTE


DE PASSAGEIROS, COM AB SUPERIOR A 100 E IGUAL OU INFERIOR A 200
E FLUTUANTES QUE OPEREM COM 12 PESSOAS OU MENOS A BORDO E
COM AB SUPERIOR A 100 E IGUAL OU INFERIOR A 200.
a) As embarcações acima que iniciaram processos de Licença de Construção,
Alteração ou Reclassificação após 31/10/2001, por força do disposto na Orientação
Técnica 020/2001 da DPC, passaram a ser enquadradas, para todos os efeitos, como
"Embarcação Certificada classe 1" (EC1, antiga GEVI), devendo, por conseguinte,
apresentar a documentação completa prevista nos itens 0312, 0318 ou 0323 desta
Norma, conforme o caso.
b) As embarcações enquadradas neste item que tiveram seus processos de
Licença de Construção, Alteração, Reclassificação ou Regularização iniciados no período
compreendido entre 09/06/1998 e 31/10/2001 não estão obrigadas a possuírem os planos
previstos nos itens 0312, 0318 ou 0323, mas apenas o Memorial Descritivo, Declaração
dos Responsáveis e respectivos ART, conforme era exigido para essas embarcações nas
versões de 1998 e 2000 desta Norma. Entretanto, apenas para efeito de aplicação do
Capítulo 8, passaram a ser consideradas como "Embarcação GEVI" a partir de
31/10/2001. A partir da data de publicação da Portaria nº 99/DPC, de 16/12/2004,
passaram a ser denominadas "Embarcações Certificadas classe 1" (EC1), mantidas todas
as demais orientações.

- 3 - 29 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
CAPÍTULO 4

MATERIAL DE SEGURANÇA PARA EMBARCAÇÕES

SEÇÃO I

GENERALIDADES

0400 - APLICAÇÃO
Estabelecer requisitos e dotação de material de segurança para as embarcações
empregadas na navegação de mar aberto, visando minimizar os riscos de acidentes e
prover a salvaguarda da vida humana no mar.

0401 - DOTAÇÃO DE MATERIAL DE SALVATAGEM E SEGURANÇA


As embarcações nacionais, em função de seu porte, área de navegação e
serviço, dotarão equipamentos de salvatagem e de segurança conforme o previsto nestas
Normas.
Tais equipamentos devem ser homologados pela DPC, mediante expedição de
Certificado de Homologação, devendo estar em bom estado de conservação e dentro dos
prazos de validade ou de revisão, quando aplicável.

0402 - ACEITAÇÃO DE MATERIAIS DE FABRICAÇÃO ESTRANGEIRA


Para os materiais e equipamentos estrangeiros a serem empregados a bordo de
embarcações nacionais, para os quais as Convenções e Códigos Internacionais exijam
ser do "tipo aprovado" (classe I), serão aceitos os documentos respectivos desde que
emitidos pela Autoridade Marítima do país de origem, e que esses declarem
explicitamente que o material ou equipamento foi aprovado de acordo com os requisitos
ou regras estabelecidos na Convenção ou Código Internacional ao qual está vinculado.
Caso o certificado emitido não seja redigido em inglês, deverá conter em apenso uma
tradução para o português.

0403 - VERIFICAÇÃO DA HOMOLOGAÇÃO


Caberá aos inspetores da Grupo de Vistorias, Inspeções e Perícias (GVI),
Capitanias dos Portos (CP), Delegacias (DL), Agências (AG), Entidades Certificadoras e
Sociedades Classificadoras verificarem nas fases de construção, nas vistorias e
inspeções navais nas embarcações nacionais se os materiais e equipamentos nacionais
ou estrangeiros empregados possuem o certificado competente emitido pela Diretoria de
Portos e Costas (DPC) ou pela Autoridade Marítima do país de origem.

0404 - CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS


Os equipamentos salva-vidas e de segurança citados neste Capítulo podem ser
classificados conforme abaixo:
a) CLASSE I - fabricado conforme requisitos previstos na Convenção
Internacional para a Salvaguarda da Vida Humana no Mar (SOLAS). Utilizados nas
embarcações empregadas na navegação entre portos brasileiros e estrangeiros;
b) CLASSE II - fabricado com base nos requisitos acima, abrandados para uso
nas embarcações empregadas na navegação de mar aberto, entre portos brasileiros; e
c) CLASSE III - para uso nas embarcações empregadas na navegação interior.

0405 - DEFINIÇÕES
Além das definições apresentadas no Capítulo 3 dessas Normas, aplicam-se a
este Capítulo as abaixo citadas:

-4-1- NORMAM-01/DPC
Mod 41
a) Embarcação de Salvamento - é aquela concebida para resgatar pessoas em
perigo dentro d'água, assim como reunir e rebocar embarcações de sobrevivência. É
também chamada “Bote de Resgate”.
b) Embarcação de Sobrevivência - é o meio coletivo de abandono de
embarcação ou plataforma marítima em perigo, capaz de preservar a vida de pessoas
durante um certo período, enquanto aguarda socorro. São consideradas embarcações de
sobrevivência as embarcações salva-vidas (baleeiras), as balsas salva-vidas e os botes
orgânicos de abandono.
c) Meio de Proteção Térmica - é um saco ou uma roupa feita de material
impermeável a água e de baixa condutividade térmica. Sua constituição é mais simples
que a da roupa de imersão. Dificulta a movimentação daquele que a esteja usando.
d) Embarcação Existente - é a embarcação que já existia por ocasião da entrada
em vigor de uma dada convenção internacional ou emenda, ficando, assim, dispensada
de adotá-la num dado prazo.
e) Embarcação Nova - neste Capítulo, é a embarcação construída após
determinada data, a partir da qual tornou-se obrigatório cumprir determinada Emenda
SOLAS.
1) As datas de referência a serem consideradas são:
I) à SOLAS/60, é a construída após 28/05/65;
II) à SOLAS/74, é a construída após 25/05/80;
III) ao Protocolo/78, é a construída após 01/05/81;
IV) às Emendas/83, é a construída após 01/07/86; e
V) às Emendas/88, é a construída após 01/02/92.
2) Será considerada “construída após a data de referência” a embarcação
que:
I) tiver sua quilha batida após a data de referência;
II) tenha tido iniciada sua construção, identificável como um navio
específico; e
III) tenha começado sua montagem, empregando pelo menos 50 toneladas
ou 1% (um por cento) da massa estimada de toda estrutura material, tomando-se o menor
desses valores.
f) Passageiro - é todo aquele que, não fazendo parte da tripulação nem sendo
profissional não-tripulante prestando serviço profissional a bordo, é transportado pela
embarcação.
g) Roupa de Imersão - é uma roupa protetora que reduz a perda de calor do
corpo de uma pessoa que a esteja usando em água fria. Ela permite os movimentos e o
deslocamento da pessoa.

0406 - MARCAÇÕES NOS EQUIPAMENTOS SALVA-VIDAS


a) Os equipamentos deverão possuir as seguintes marcações em letras romanas
maiúsculas e com tinta à prova d'água:
- nome da embarcação; e
- porto de inscrição ao qual pertence a embarcação.
b) Os equipamentos deverão também possuir as seguintes marcações:
- número do Certificado de Homologação;
- nome do fabricante;
- modelo;
- classe;
- número de série; e
- data de fabricação.
c) Os coletes salva-vidas estão dispensados da marcação do porto de inscrição
da embarcação.

-4-2- NORMAM-01/DPC
Mod 41
SEÇÃO II

EMBARCAÇÕES DE SOBREVIVÊNCIA E DE SALVAMENTO

0407 - EMBARCAÇÕES SALVA-VIDAS (BALEEIRAS)


a) Requisitos Técnicos
Embarcação salva-vidas é normalmente do tipo baleeira, isto é, tem proa e
popa afiladas. É rígida, tem propulsão própria e é normalmente arriada por turcos ou
lançada por queda livre. A embarcação salva-vidas não poderá possuir lotação superior a
150 pessoas e pode ser dos tipos:
1) embarcação salva-vidas totalmente fechada: é dotada de propulsão a motor,
é auto-aprumante, podendo ser de três modelos, conforme a aplicação:
(a) totalmente fechada;
(b) totalmente fechada munida de um sistema autônomo de abastecimento
de ar; e
(c) totalmente fechada munida de um sistema autônomo de abastecimento
de ar e à prova de fogo;
2) embarcação salva-vidas parcialmente fechada: é dotada de propulsão a
motor, podendo ser auto-aprumante;
3) embarcação salva-vidas aberta: pode ser com propulsão a motor, a remo, a
vela ou outro meio mecânico e sem características de auto-aprumação.
b) Dotação de Embarcações Salva-Vidas
1) Embarcações SOLAS
As dotações são as previstas no Capítulo III da Convenção SOLAS/74 e
suas emendas, conforme a data de construção de cada embarcação.
2) Embarcações não SOLAS
(a) Embarcações Tanques
As embarcações tanques deverão ser dotadas de embarcações salva-
vidas totalmente fechadas em cada bordo para 100% do total de pessoas a bordo. Se
transportarem produtos químicos ou gasosos que desprendam vapores ou gases tóxicos,
as embarcações salva-vidas deverão ser do tipo totalmente fechada munidas de sistema
autônomo de abastecimento de ar. Se as embarcações tanques transportarem produtos
químicos ou gasosos que tenham ponto de fulgor inferior a 60ºC (prova de cadinho
fechado), as embarcações salva-vidas deverão ser do tipo totalmente fechada à prova de
fogo.
As embarcações tanques existentes em relação às Emendas/83
(construídas após 01/07/86) à SOLAS/74 poderão estar dotadas de embarcações salva-
vidas do tipo aberta, dentre as quais uma pelo menos deve ser a motor.
(b) Demais embarcações
As demais embarcações não precisarão dotar esse equipamento.

0408 - ESTIVAGEM E LANÇAMENTO DE BALSAS SALVA-VIDAS


As balsas com massa acima de 185 kg e estivadas acima de 4,5 m devem ser
lançadas ao mar por meio de dispositivo de lançamento.
As balsas cujo embarque seja necessário realizar a mais de 4,5 m acima da linha
de flutuação do navio leve deverão ser arriadas por meio de um dispositivo de lançamento
aprovado, já infladas e carregadas.
As balsas salva-vidas devem possuir dispositivo de escape automático para que
sejam liberadas nos casos de afundamento da embarcação.
As embarcações que tiverem a proa ou a popa situadas a uma distância maior
que 100 metros do posto de abandono deverão possuir uma balsa salva-vidas na proa ou

-4-3- NORMAM-01/DPC
Mod 41
na popa, para a qual não é obrigatório possuir dispositivo de escape automático.

0409 - DOTAÇÃO DE BALSAS SALVA-VIDAS


a) Embarcações SOLAS
As dotações são as previstas no Capítulo III da Convenção SOLAS 74 e suas
emendas (balsas Classe I). No que se refere a operação de transferência de uma balsa
de um bordo para outro, conforme citado na Convenção SOLAS, o tempo máximo de
transferência não poderá exceder de 1 minuto.
b) Embarcações não SOLAS
Essas embarcações deverão ser dotadas de balsas salva-vidas Classe II, para
100% do número total de pessoas a bordo.
c) Embarcações empregadas na atividade de pesca
1) Embarcações que operam ao sul da latitude 22°52’ S (Cabo Frio - RJ)
As embarcações de pesca com arqueação bruta maior que 10, que operam
ao sul da latitude 22°52’ S (Cabo Frio), deverão ser dotadas de balsas salva-vidas
infláveis classe II, a partir da primeira vistoria para renovação do CSN que ocorrer após
30/06/2009;
As embarcações de pesca que não têm a obrigatoriedade de portar CSN,
deverão ser dotadas de balsas infláveis classe II a partir de 31/12/2009;
2) As embarcações de pesca com arqueação bruta maior que 50, independente
da sua área de operação em mar aberto, deverão ser dotadas de balsa salva-vidas
inflável classe II na primeira vistoria para renovação de CSN que ocorrer após 31 de
dezembro de 2020.
As embarcações de pesca com AB maior que 10 que não requeiram a
obrigatoriedade de possuir CSN também deverão ser dotadas de balsas salva-vidas
infláveis classe II a partir 31 de dezembro de 2020.

0410 - EMBARCAÇÕES DE SALVAMENTO (BOTE DE RESGATE)


Dotação de Embarcações de Salvamento
a) Embarcações SOLAS
As dotações são as previstas no Capítulo III da Convenção SOLAS 74 e suas
emendas. Essa dotação é obrigatória para essas embarcações construídas após
01/07/1986.
b) Embarcações não SOLAS
Apenas as embarcações empregadas na atividade de apoio marítimo, quando
executando serviço de prontidão (“stand by”) deverão dotar uma embarcação de
salvamento.
c) A dotação de embarcação de sobrevivência e de salvamento está consolidada
na tabela do Anexo 4-A.

SEÇÃO III

EQUIPAMENTOS INDIVIDUAIS DE SALVATAGEM

0411 - COLETES SALVA-VIDAS


a) Estivagem dos Coletes Salva-Vidas
Os coletes salva-vidas deverão ser estivados de modo que possam ser
prontamente acessíveis e sua localização deverá ser claramente indicada.
b) Dotação de Coletes
1) Embarcações SOLAS
As dotações são as previstas no Capítulo III da Convenção SOLAS 74 e

-4-4- NORMAM-01/DPC
Mod 41
suas emendas.
2) Demais embarcações
I) Deverão ser dotados de coletes salva-vidas Classe II e a dotação de
coletes deverá ser o somatório de:
(a) um colete tamanho grande para cada pessoa adulta a bordo, e um
de tamanho pequeno para cada criança, distribuídos nos respectivos camarotes ou
alojamentos;
(b) um para cada leito existente na enfermaria e mais um para o
enfermeiro;
(c) dois no passadiço;
(d) um na estação-rádio; e
(e) três na Praça de Máquinas (se guarnecida) ou no Centro de Controle
da Máquina (se existente);
II) nas embarcações de passageiros deverá haver, adicionalmente,
estivados em cada estação de abandono, uma quantidade de coletes correspondente a
5% da lotação da embarcação de sobrevivência a ela correspondente.
III) as embarcações de passageiros deverão, ainda, dotar uma quantidade
de coletes salva-vidas adequados para crianças (colete tamanho pequeno) igual a, pelo
menos, 10% do total de passageiros ou uma quantidade maior, como for necessário, de
modo que haja um colete para cada criança;
IV) as embarcações com AB menor do que 100 ficam dispensadas de dispor
de coletes adicionais no passadiço, estação-rádio, praça de máquinas e enfermaria;
V) é obrigatório o uso de coletes salva-vidas Classe II pelos tripulantes das
embarcações tipo caíque/bateira operadas a partir do embarcação-mãe, empregadas na
pesca; e
VI) a dotação de coletes salva-vidas está consolidada na tabela do Anexo 4-
B.
c) Certificação de acordo com a NORMAM-05
1) Desde 10 de junho de 2000 as embarcações portadoras de Certificado de
Segurança da Navegação (CSN) devem, por ocasião da primeira Vistoria de Renovação,
ter todos seus coletes certificados de acordo com a NORMAM-05.
2) Desde de 10 de junho de 2001 as embarcações que não forem obrigadas a
possuir CSN devem ter todos seus coletes certificados de acordo com a NORMAM-05.

0412 - ROUPA DE IMERSÃO E MEIO DE PROTEÇÃO TÉRMICA


a) Embarcações SOLAS
1) Embarcações dispensadas de dotar roupa de imersão
As embarcações que trafegarem na faixa de latitudes compreendidas entre
36 Norte e 36o Sul, ficam dispensadas de dotar roupas de imersão para cada pessoa a
o

bordo. No entanto, devem ser dotadas de três roupas de imersão destinadas às


tripulações das baleeiras abertas, se houver, e duas para os botes de resgate.
2) Obrigatoriedade de dotar roupa de imersão
Os navios que trafegarem além dos limites de latitudes 36°Norte e 36°Sul,
bem como, de todos os navios graneleiros, devem dotar roupas de imersão para cada
cada pessoa a bordo; tais navios deverão ser dotados de roupas de imersão adicionais na
proporção de, no mínimo, duas roupas próximas à balsa salva-vidas quando localizada na
proa ou na popa, duas no passadiço e duas nos espaços de máquinas.
b) Demais embarcações
1) Não precisarão ser dotadas de roupas de imersão.
2) Deverão se dotadas dos meios de proteção térmica que sejam partes
integrantes das palamentas das embarcações de sobrevivência e de salvamento.

-4-5- NORMAM-01/DPC
Mod 41
0413 - BOIAS SALVA-VIDAS
a) Distribuição a Bordo
As boias devem ser distribuídas a bordo de modo que uma pessoa não tenha
que deslocar-se mais de 12 m para lançá-la à água.
Pelo menos uma boia salva-vidas, em cada bordo, deverá ser provida com
retinida flutuante de comprimento igual ao dobro da altura na qual ficará estivada, acima
da linha de flutuação na condição de navio leve, ou 30 m, o que for maior.
b) Dispositivos de Sinalização Associados às Boias Salva-Vidas
Pelo menos metade do número total de boias, em cada bordo, deverá estar
munida com dispositivo de iluminação automático.
Nas embarcações SOLAS, em cada lais do passadiço deverá haver, pelo
menos, uma boia munida com dispositivo de iluminação automático e um sinal fumígeno
flutuante de 15 minutos de emissão.
A boia a ser lançada do lais do passadiço, destinada a acionar o sistema de
escape rápido previsto para o sinal fumígeno automático e para o dispositivo de
iluminação automático, deverá ter uma massa pelo menos suficiente para operar o
mecanismo de escape rápido, ou ter uma massa de 4 kg se este último valor for superior.
c) Dispositivo de Iluminação Automática
O dispositivo de iluminação automática é associado às boias salva-vidas e
destina-se a indicar a posição da pessoa que se encontra na água, em relação à
embarcação de salvamento ou ao próprio navio a que pertence o acidentado.
d) Suportes das Boias Salva-Vidas
As boias não devem ficar presas permanentemente à embarcação; ficarão
suspensas com sua retinida em suportes fixos, cujo chicote não deve estar amarrado à
embarcação.
e) Dotação de Boias Salva-Vidas
1) Embarcações SOLAS
As dotações são as previstas no Capítulo III da Convenção SOLAS 74 e
suas emendas.
2) Demais embarcações
I) A quantidade de boias salva-vidas a ser dotada na embarcação é função
de seu comprimento total, conforme a tabela do Anexo 4-B destas Normas.
II) Embarcações não tripuladas, quando operando em comboios, poderão
deixar de dotar boias salva-vidas.
III) As embarcações miúdas estão dispensadas de dotar boias salva-vidas.

0414 - ARTEFATOS PIROTÉCNICOS


a) Aplicação
Artefatos pirotécnicos são dispositivos que se destinam a indicar que uma
embarcação ou pessoa se encontra em perigo, ou que foi entendido o sinal de socorro
emitido. Tais artefatos podem ser utilizados de dia ou à noite e são designados,
respectivamente, como sinais de socorro e sinais de salvamento.
b) Sinais de Socorro
Os sinais de socorro são dos seguintes tipos:
1) Foguete manual estrela vermelha com pára-quedas
O foguete manual estrela vermelha com pára-quedas é o dispositivo de
acionamento manual que, ao atingir 300 m de altura, ejeta um pára-quedas com uma luz
vermelha intensa de 30.000 candelas por 40 segundos. É utilizado em navios e
embarcações de sobrevivência para emitir sinal de socorro visível a grande distância.
2) Facho manual luz vermelha
O facho manual luz vermelha é o dispositivo de acionamento manual que

-4-6- NORMAM-01/DPC
Mod 41
emite luz vermelha intensa de 15.000 candelas por 60 segundos. É utilizado em
embarcações de sobrevivência para indicar sua posição à noite, vetorando o navio ou
aeronave para a sua posição.
3) Sinal fumígeno flutuante laranja
O sinal fumígeno flutuante laranja é o dispositivo de acionamento manual
que emite fumaça por 3 ou 15 minutos para indicar, durante o dia, a posição de uma
embarcação de sobrevivência ou a de uma pessoa que tenha caído na água.
c) Dotação de Artefatos Pirotécnicos
A dotação de artefatos pirotécnicos para embarcações está estabecida na
tabela constante do Anexo 4-C destas Normas.

0415 - RAÇÃO DE ABANDONO


a) Aplicação
Ração de abandono é uma ração alimentar destinada a ser utilizada nas
embarcações de sobrevivência com o fim de manter os náufragos em condições
psicofísicas tais que permitam a sua sobrevivência e posterior recuperação.
b) Composição da Ração
1) Cada unidade de ração alimentar é composta de uma parte sólida e de uma
parte líquida.
2) A parte sólida da ração de abandono (ração sólida) é constituída, de um
modo geral, de carboidratos estáveis (açúcar) e amido ou equivalentes, tudo em
quantidade capaz de proporcionar ao náufrago condições mínimas para a sua
sobrevivência.
3) A parte líquida da ração de abandono (ração líquida) é constituída de água
potável.
c) Dotação de Rações de Abandono
1) Embarcações SOLAS
As dotações são as previstas no Capítulo III da Convenção SOLAS-74 e
suas emendas e deverão ser tais que proporcionem a cada náufrago condições de
sobrevivência por 6 (seis) dias.
2) Demais embarcações
As dotações deverão ser tais que proporcionem a cada náufrago condições
de sobrevivência por dois dias. A dotação de rações está consolidada na tabela constante
do Anexo 4-B.
d) Embalagem e Marcação
A marcação nos invólucros das rações deverá ser em cores contrastantes e
possuir as seguintes informações: número do certificado de homologação, nome do
fabricante, tipo de ração, data de fabricação e data de validade.

0416 - OUTROS EQUIPAMENTOS


a) Aparelhos Lança Retinidas
1) Embarcações SOLAS e de apoio marítimo
As embarcações de apoio marítimo com AB maior que 300 e as
embarcações SOLAS deverão dispor a bordo de um aparelho lança retinidas
homologado. O aparelho lança retinida deverá:
I) poder lançar uma retinida a pelo menos 230 m, com precisão aceitável;
II) incluir não menos que 4 projéteis para lançamento;
III) incluir não menos que 4 retinidas cada;
IV) possuir instruções claras e sucintas que ilustrem o correto modo de
emprego do aparelho; e
V) estar contido em um invólucro resistente a umidade e a intempéries.
Também poderão ser aceitos outros tipos de aparelho lança-retinidas, desde

-4-7- NORMAM-01/DPC
Mod 41
que sejam aprovados e possuam capacidade para efetuar no mínimo 4 lançamentos.
2) Demais embarcações
Para as demais embarcações o uso do equipamento é recomendado.
b) Sistemas de Comunicação e Alarme Geral de Emergência
1) Deverá haver a bordo das embarcações SOLAS um Sistema de
Comunicação Interior de emergência constituído de material fixo ou portátil (ou dos dois
tipos), para comunicação bilateral entre as estações de controle de emergência, postos de
reunião e estações de embarque. Para as demais embarcações o emprego é
recomendado.
2) Deverá ser provido um sistema de alarme geral de emergência satisfazendo
as prescrições abaixo, que será usado para chamar os passageiros e a tripulação para os
postos de reunião e para iniciar as operações indicadas nas tabelas de postos. Este
sistema será complementado por um sistema de alto-falantes ou por outros meios de
comunicação adequados.
3) O Sistema de alarme geral de emergência deverá ser capaz de soar o sinal
de alarme geral de emergência, consistindo de sete ou mais sons curtos, seguidos de um
som longo produzidos pelo apito ou sinete do navio, além de um sino ou buzina operada
eletricamente, ou outro sistema equivalente de alarme, que será alimentado pela fonte de
alimentação de energia principal e de emergência do navio. O sistema deverá poder ser
operado do passadiço e, com exceção do apito do navio, também de outros pontos
estratégicos. O sistema deverá ser audível em todas as acomodações e em todos os
espaços em que normalmente a tripulação trabalha e no convés aberto.
c) Equipamentos das Embarcações do Tipo Caíque/Bateira Empregados na
Pesca, a partir de uma Embarcação-Mãe
1) As embarcações deverão estar dotadas com 1 lanterna elétrica, tamanho
médio, com pilhas ou baterias sobressalentes.
2) Recomenda-se o uso dos equipamentos abaixo listados nas embarcações
que operem no período noturno e, notadamente, em áreas de trânsito intenso de
embarcações de maior porte:
I) refletor radar;
II) um sinal facho manual luz vermelha; e
III) fitas retrorefletivas aprovadas em torno do casco, na parte superior, com
espaçamento máximo de 0,50 m entre fitas.
3) Em função das peculiaridades de sua área de jurisdição e da incidência de
acidentes com embarcações tipo caíque/bateira, os Capitães dos Portos poderão tornar
obrigatório o uso de todos ou parte dos equipamentos da alínea 2).
d) Refletor radar - as embarcações de pesca deverão ser dotadas de refletor
radar, cujas dimensões mínimas são apresentadas no Anexo 4-I.

SEÇÃO IV

EQUIPAMENTOS DE NAVEGAÇÃO E DOCUMENTAÇÃO

0417 - DOTAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE NAVEGAÇÃO


a) Embarcações SOLAS
A dotação de equipamentos de navegação é a prevista no Capítulo V da
Convenção SOLAS/74 e suas emendas, conforme a data de batimento de quilha de cada
embarcação.
1) Sistema de Identificação e Acompanhamento de Navios a Longa Distância
(LRIT)
1.1) O sistema deverá ser instalado nos seguintes tipos de embarcação:
- embarcações de passageiros, incluindo embarcações de alta

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Mod 41
velocidade;
- navios de carga, incluindo os de alta velocidade, ambos com
arqueação bruta maior ou igual a 300; e
- plataformas marítimas móveis, conforme definido no item 0902 destas
normas.
1.2) A instalação do LRIT deverá atender aos requisitos previstos na
NORMAM-08/DPC, item 0318.
1.3) Os navios de bandeira estrangeira quando em trânsito, operação ou
permanência na área de busca e salvamento (SAR) marítima brasileira, sujeitos ao
cumprimento da Regra V/19-1 da Convenção SOLAS, observando as recomendações
contidas da Circular MSC.1/ Circ.1298 da IMO, devem permanecer com os seus
equipamentos ligados permanentemente.
b) Demais embarcações propulsadas
1) Agulha magnética de governo
Todas as embarcações deverão ser equipadas com uma agulha magnética
de governo, que deverá estar devidamente compensada (certificado válido por 01 ano) e
sua tabela ou curva de desvios disponível a bordo.
2) Radar
As embarcações de passageiros e de carga, incluindo as de pesca, com AB
maior que 300 deverão ser dotadas de uma instalação de radar capaz de operar na faixa
de frequência de 9 GHz.
As embarcações de passageiros existentes, que não possuírem instalação
de radar nessa frequência e estiverem dotadas de instalação de radar convencional,
deverão dotar, a partir de 15 de janeiro de 1999, um radar capaz de operar na faixa de
frequência de 9 GHz.
As embarcações de carga, incluindo as de pesca, deverão ser dotadas de
radar na primeira vistoria de renovação de CSN que ocorrer após 31 de dezembro de
2020.
3) Ecobatímetro
As embarcações, com AB maior ou igual a 500, deverão estar equipadas
com um ecobatímetro.
O equipamento também é recomendado para as embarcações com AB
maior que 100 e menor que 500.
4) Instrumentos auxiliares
Todas as embarcações deverão ser dotadas com, pelo menos, os
instrumentos auxiliares para navegação listados abaixo:
I) 1 binóculo 7X50;
II) 2 cronógrafos;
III) 1 cronômetro, devidamente acondicionado;
IV) 1 relógio no passadiço;
V) régua paralela, compasso de ponta seca, lápis, borracha, lupa etc; e
VI) 1 sextante.
Observação:
As embarcações de passageiros com AB inferior a 50 e demais
embarcações propulsadas com AB inferior a 100 estão dispensadas de dotar os
equipamentos das subalíneas II, III), IV), V) e VI).
5) Equipamento de navegação por satélite (GPS)
Deverão ser dotadas de equipamentos de GPS:
- as embarcações com AB maior que 50 e menor ou igual a 100, com pelo
menos um equipamento de GPS;
- as embarcações com AB maior que 100, com pelo menos dois
equipamentos de GPS.

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Mod 41
Observações:
1) As embarcações deverão ser dotadas de equipamento de GPS na
primeira vistoria de renovação de CSN que ocorrer após 31 de dezembro de 2020; e
2) As embarcações dotadas com equipamentos de navegação por satélite
estão dispensadas de dotar os equipamentos da subalínea 4), incisos II), III) e VI).
6) Dispositivos de marcação (alidades ou outros) – Recomendado; e
7) Tabela de dotação de equipamentos de navegação
O Anexo 4-D consolida a dotação de equipamentos de navegação para as
embarcações não SOLAS, dotadas de propulsão.
c) Embarcações empregadas na atividade de pesca com AB maior ou igual a
500
Além do prescrito na alínea b) acima, estas embarcações deverão ser dotadas
com indicadores do ângulo do leme, da velocidade de rotação de cada hélice de impulsão
lateral, do passo e o modo de operação desses hélices. A leitura desses indicadores
deverá ser possível de ser realizada na estação de governo.

0418 - HOMOLOGAÇÃO DE EQUIPAMENTOS


Todo equipamento instalado em cumprimento a esta Norma deverá ser de tipo
homologado. Os equipamentos instalados a bordo de navios, em ou depois de 1º de
setembro de 1984 deverão satisfazer padrões de desempenho apropriados, não inferiores
aos adotados pelas Resoluções da IMO. Os equipamentos instalados, antes de terem
sido adotados os padrões de desempenho a ele concernentes, poderão ser isentos do
cumprimento completo desses padrões, a critério da DPC.

0419 - LUZES DE NAVEGAÇÃO


As luzes de navegação das embarcações deverão ser de fabricação específica
para este fim. As embarcações com comprimento total maior ou igual a 12 metros
deverão ser dotadas de luzes de navegação homologadas, em conformidade com o
Regulamento Internacional para Evitar Abalroamento no Mar - RIPEAM/72 e suas
emendas.

0420 - PUBLICAÇÕES
a) Embarcações SOLAS
Deverão dotar, em local acessível e apropriado, marcadas com o nome da
embarcação, as publicações listadas abaixo:
1) Roteiros para os locais de navegação pretendida, emitidos pela DHN
(última edição, sendo aceito arquivo digital conforme detalhado na alínea “c”);
2) Lista de Faróis (última edição, sendo aceito arquivo digital conforme
detalhado na alínea “c”);
3) Lista de Auxílios-Rádio (última edição, sendo aceito arquivo digital
conforme detalhado na alínea “c”);
4) Tábua das Marés (última edição, sendo aceito arquivo digital conforme
detalhado na alínea “c”);
5) Código Internacional de Sinais (última edição);
6) Normas e Procedimentos das Capitanias dos Portos/Fluviais (NPCP/NPCF)
onde a embarcação for operar (última edição, sendo aceito arquivo em meio digital
conforme disponível na página da DPC na internet);
7) Manual de Busca e Salvamento (IAMSAR Vol. III);
8) Regulamento Internacional para Evitar Abalroamento no Mar (RIPEAM-
1972) e suas emendas;
9) Cartas náuticas nacionais ou internacionais atualizadas relativas às áreas
de operação da embarcação. Poderá ser aceito Sistema de Cartas Eletrônicas (ECS);

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Mod 41
10) International Maritime Dangerous Goods Code (IMDG Code) edição
atualizada e suplemento (para embarcações que transportem mercadorias perigosas
embaladas);
11) MFAG - Medical First Aid Guide for Use in Accidents Involving Dangerous
Goods (IMO - ILO - WHO) para embarcações que transportem cargas perigosas.
(dispensado se possuírem o suplemento do IMDG, que inclui o MFAG);
12) Código IGC (para navios construídos após 01 de julho de 1986 que
transportam gases liquefeitos a granel);
13) Código IBC/BCH (para navios químicos construídos após 01 de julho de
1986);
14) Livro de Registro de Cronômetros;
15) Livro de Azimutes;
16) Almanaque Náutico (última edição);
17) Tábua para navegação (Norie HO-214, ou similar) ou máquina calculadora
homologada para emprego em navegação astronômica, ou computador dotado de
programa de navegação astronômica homologado;
18) Diário de navegação (aceito meio eletrônico);
19) Diário de radiocomunicações (aceito meio eletrônico);
20) Convenção Internacional para Salvaguarda da Vida Humana no Mar
SOLAS/74 e suas emendas, edição atualizada (aceito em meio eletrônico);
21) Convenção Internacional para Prevenção da Poluição por Navios
(MARPOL 73/78) e suas emendas, edição atualizada (aceito em meio eletrônico);
22) Guia Médico Internacional para Navios (aceito em meio eletrônico);
23) Vocabulário padrão de navegação marítima (Standard Maritime
Comunication Phrases - SMCP) (aceito em meio eletrônico) ;
24) Convenção Internacional sobre Normas de Treinamento de Marítimos,
Expedição de Certificados e Serviço de Quarto1995 (STCW/95 e suas emendas), edição
atualizada (aceito em meio eletrônico).
b) Demais embarcações
Deverão dotar, em local acessível e apropriado, marcados com o nome da
embarcação, as publicações listadas abaixo:
1) Roteiros para os locais de navegação pretendida, emitidos pela DHN (última
edição, sendo aceito arquivo digital conforme detalhado na alínea “c”);
2) Lista de Faróis (última edição, sendo aceito arquivo digital conforme
detalhado na alínea “c”);
3) Tábua das Marés (última edição, sendo aceito arquivo digital conforme
detalhado na alínea “c”);
4) Regulamento Internacional para Evitar Abalroamento no Mar (RIPEAM-
1972) e suas emendas; e
5) Cartas náuticas nacionais atualizadas relativas às áreas de operação da
embarcação. Poderá ser aceito Sistema de Cartas Eletrônicas (ECS).
As embarcações com arqueação bruta (AB) menor ou igual a 50 estão
dispensadas de manter a bordo as publicações listadas acima, exceto a da subalínea 4).
c) Publicações em meio digital
1) Para as publicações listadas nos incisos 1 a 4 da alínea a) e incisos 1 a 3 da
alínea b), deste item, está autorizada a utilização em formato digital ou cópia impressa
dos arquivos disponíveis no sítio da DHN na internet
(https://www.mar.mil.br/dhn/bhmn/publica.htmal).
2) A substituição de publicação da IMO impressa, por publicação em formato
digital, listada na alínea a) ou na alínea b) deste item, está autorizada desde que sejam
atendidos os seguintes requisitos:
I - o arquivo com a publicação em meio eletrônico deve ser original da IMO;

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Mod 41
e
II - o arquivo que contém a publicação em meio eletrônico original da IMO
deve ser inserido no ISM do navio, dentro dos procedimentos de controle de documentos,
inclusive os procedimentos para a sua atualização contínua.

0421 - QUADROS
Todas as embarcações deverão dotar em local de fácil visualização, os quadros
abaixo:
a) No passadiço:
1) Regras de Governo e Navegação;
2) Tabela de Sinais de Salvamento;
3) Balizamento;
4) Sinais Sonoros e Luminosos;
5) Luzes e Marcas;
6) Postos de Emergência (Incêndio, Colisão e Abandono);
7) Códigos Alfabéticos de Bandeiras e Semáforas;
8) Procedimentos Necessários ao Embarque de Prático (quando aplicável);
9) Símbolos Padrão para Indicação de Equipamentos de Emergência;
10) Quadro de Nuvens; e
11) Quadro de Estados de Mar/Vento.
b) Em outros locais de fácil visualização:
1) Primeiros Socorros;
2) Respiração Artificial;
3) Quadro de Instruções de Como Combater Incêndio a Bordo (classes A, B e
C); e
4) Quadro de instruções sobre o uso do coletes salva-vidas.
As embarcações com AB menor ou igual a 50 estão dispensadas de manter a
bordo os quadros listados acima, exceto os quadros das alíneas 1) e 2) do subitem a).
As embarcações que não dispuserem de espaço físico para a fixação dos
quadros acima, a critério dos inspetores do GVI, CP e DL, poderão manter esses quadros
arquivados ou guardados em local de fácil acesso ou reproduzi-los em tamanho reduzido,
que permita a rápida consulta.
Para as embarcações estrangeiras afretadas deverão ser exigidos os quadros
adotados pelo país de bandeira da embarcação, indicados pelo Comandante.

0422 - TABELAS COM OS DADOS DA EMBARCAÇÃO


As embarcações SOLAS deverão possuir, no passadiço, em locais de fácil
visualização, tabelas com os seguintes dados da embarcação:
a) dados táticos do navio: curvas de giro para várias velocidades e respectivos
avanços e afastamentos;
b) dados característicos do navio: comprimento, boca máxima, pontal, calados
máximo e mínimo e deslocamento carregado e leve;
c) alturas: acima da linha d’água, do tijupá, do passadiço e do convés principal,
bem como as distâncias ao horizonte correspondente; e
d) correspondência entre o número de rotações por minuto (rpm) do motor e a
velocidade em nós do navio.

0423 - OUTROS DOCUMENTOS


Todas as embarcações deverão portar, quando aplicáveis, os documentos
listados abaixo:
a) Provisão de Registro de Propriedade Marítima (PRPM) ou Título de Inscrição
de Embarcação (TIE), documento original;

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Mod 41
b) Certificado de Registro de Embarcações Estrangeiras emitido pelo país de
origem (para navios estrangeiros afretados);
c) Certificado de Autorização de Afretamento (CAA), emitido pela ANTAQ (navios
estrangeiros afretados);
d) Atestado de Inscrição Temporária (para navios estrangeiros afretados),
documento original;
e) Bilhete de Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Embarcações
e sua Carga (DPEM). Esta obrigatoriedade está suspensa, em conformidade com a Lei nº
13.313 de 14 de julho de 2016. Qualquer alteração referente ao assunto será divulgada
oportunamente.
f) Certificado de Compensação de Agulha/Curva de Desvio, documento original;
e
g) As embarcações SOLAS deverão possuir os Certificados e demais documentos
referentes aos instrumentos pertinentes das Convenções Internacionais adotadas pelo
Brasil e suas emendas (SOLAS 74/78, MARPOL 73/78, Linhas de Carga/66,
Arqueação/69, STCW/78 e outras). A relação dos documentos está incluída nas listas de
verificação do Capítulo 10, Vistorias e Certificação e deverão ser mantidos a bordo na
versão original.
As embarcações com AB menor ou igual a 50 estão dispensadas de manter a
bordo os documentos listados acima, exceto os dos subitens a), e), e f), quando
aplicáveis.

SEÇÃO V

ENFERMARIA

0424 - REQUISITOS TÉCNICOS


a) Todas as embarcações SOLAS que, rotineiramente, façam viagens com
duração, entre portos, acima de 3 dias e que tenham uma tripulação com 12 ou mais
pessoas, deverão ser dotadas de enfermaria.
b) A enfermaria deverá ficar convenientemente separada de outras dependências,
dispor de espaço físico que proporcione o adequado atendimento ao doente e a entrada
deverá ter largura e posição tais, que possam permitir facilmente a passagem de uma
maca. Não poderá ser utilizada para outros fins que não sejam aqueles destinados ao
atendimento de doentes.
c) Na enfermaria serão guardados os materiais e medicamentos do navio, sob a
responsabilidade de um enfermeiro ou auxiliar de enfermagem com curso reconhecido
pelo respectivo órgão federal controlador da profissão.
d) Quando na lotação da embarcação não constar profissional de saúde que
preencha os requisitos acima, os medicamentos e o material médico-cirúrgico ficarão sob
a guarda de um tripulante especificamente designado pelo Comandante.
e) A enfermaria deverá ser dotada de banheiro constituído de pia, vaso sanitário e
banheira ou chuveiro, em um espaço acessível pelo seu interior ou nas suas
proximidades, para uso exclusivo dos seus ocupantes. Deverá contar também com
armários para guarda de medicamentos e materiais médico-cirúrgicos, bem como todo o
mobiliário de apoio necessário.
f) A enfermaria deverá ser dotada de leitos na razão de 1 leito para cada 12
tripulantes ou fração dos que não sejam alojados em camarote singelo, porém, o número
de leitos não necessita exceder a 6.

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Mod 41
SEÇÃO VI

EQUIPAMENTOS DE RADIOCOMUNICAÇÕES

0425 - GLOBAL MARITIME DISTRESS SAFETY SYSTEM - GMDSS


O fundamento do GMDSS é alertar às Autoridades Marítimas de Busca e
Salvamento em terra, bem como ao tráfego marítimo nas vizinhanças de uma
embarcação em perigo, com a maior brevidade possível, a fim de que sejam tomadas as
providências que as circunstâncias exigirem.
Além disso, o GMDSS deverá atender às necessidades de comunicações de
urgência e segurança e a disseminação das mensagens tanto de terra para bordo como
de bordo para terra.
O sistema iniciou operação em 01 de fevereiro de 1999.
Nenhuma regra estabelecida neste capítulo limitará o uso por qualquer
embarcação, embarcações de salvamento ou pessoas de utilizarem quaisquer outros
meios a sua disposição para chamar atenção, tornar conhecida sua posição e obter
auxílio.

0426 - DEFINIÇÕES ESPECÍFICAS DO GMDSS


a) Chamada Seletiva Digital - DSC - Técnica que, usando códigos digitais,
permite a uma estação rádio estabelecer contato com outra estação rádio ou grupo de
estações ou transferir informações e cumprir com as recomendações pertinentes do
Comitê Consultivo Internacional de Rádio (CCIR).
b) Chamada NAVTEX Internacional - transmissão coordenada e recepção
automática, em 518 kHz, de informações sobre segurança marítima (MSI) por meio de
telegrafia em faixa estreita e impressão direta (NBDP) usando a língua inglesa.
c) INMARSAT - Organização Internacional de Satélite Marítimo.
d) Serviço de Satélite de Órbita Polar - serviço que se baseia em satélites que
gravitam em órbita polar, que recebem e transmitem mensagens de socorro provenientes
de EPIRB e que fornecem sua posição.
e) EPIRB (Emergency Positioning Indicator Radio Beacon) - rádio baliza
indicadora de posição de emergência, instalada em todos os navios empregados em
viagens nas áreas marítimas A1, A2, A3 ou A4, operando nas frequências de 121,5 e de
406 MHz.
A partir de fevereiro de 2009 o sistema COSPAS-SARSAT não processa mais a
frequência de 121,5 MHz.
f) BRMCC - Brazilian Mission Control Center - Centro Brasileiro de Controle de
Missão.
g) COSPAS-SARSAT - Sistema global de satélites de busca e salvamento.

0427 - ÁREAS MARÍTIMAS


Entende-se por:
a) Área Marítima A1 - uma área, dentro da cobertura radiotelefônica de, pelo
menos, uma estação costeira de VHF que disponha de um alerta contínuo DSC, situada a
até 30 milhas náuticas de distância da costa.
b) Área Marítima A2 - uma área, excluída a área marítima A1, dentro da cobertura
radiotelefônica de, pelo menos, uma estação costeira de MF que disponha de um alerta
contínuo DSC, situada entre 30 e 100 milhas náuticas de distância da costa.
c) Área Marítima A3 - uma área, excluídas as áreas A1 e A2, dentro da cobertura
de um satélite INMARSAT que disponha de um alerta contínuo DSC, situada além das
100 milhas náuticas de distância da costa e entre os paralelos 70ºN e 70ºS.

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Mod 41
d) Área Marítima A4 - uma área fora das áreas A1, A2 e A3.

0428 - DOTAÇÃO DE EQUIPAMENTOS


A dotação de equipamentos será determinada em função da área marítima e tipo
de navegação em que a embarcação estiver sendo empregada. Os itens abaixo
especificam as quantidades e tipos de equipamentos da dotação de bordo.
As embarcações SOLAS deverão cumprir as prescrições previstas na Convenção
SOLAS 74 e suas emendas.
As embarcações não tripuladas estão dispensadas de dotar equipamentos de
radiocomunicações.

0429 - DOTAÇÃO PARA A ÁREA MARÍTIMA A1


Embarcações empregadas exclusivamente dentro da área A1.
a) Embarcações com AB maior ou igual a 300, exceto as de pesca
Deverão atender ao previsto no Capítulo IV da Convenção SOLAS/74 e suas
emendas, conforme a data de batimento de quilha de cada embarcação.
b) Embarcações de Pesca com AB maior ou igual a 300
Deverão ser providas com os seguintes equipamentos:
1) estação radiotelefônica em VHF com DSC(*1); e
2) receptor - transmissor radar (transponder) operando na faixa de 9 GHz.
c) Embarcações com AB menor do que 300
Deverão ser providas de estação radiotelefônica em VHF com DSC(*1).
OBSERVAÇÃO: (*1) O DSC (Digital Select Calling - Chamada Seletiva Digital)
para essas embarcações será obrigatório a partir de 31 de dezembro de 2020.

0430 - DOTAÇÃO PARA AS ÁREAS MARÍTIMAS A1 e A2


Embarcações empregadas além da área A1, porém, dentro dos limites da
área A2.
a) Embarcações com AB maior ou igual a 300, exceto as de pesca
Deverão atender ao previsto no Capítulo IV da Convenção SOLAS 74 e suas
emendas, conforme a data de batimento de quilha de cada embarcação.
b) Embarcações de Pesca com AB maior ou igual a 300
Deverão ser providas com os seguintes equipamentos:
1) estação radiotelefônica em VHF com DSC(*1);
2) estação radiotelefônica em HF com DSC(*1);
3) receptor - transmissor radar (transponder) operando na faixa de 9 GHz; e
4) rádio-baliza indicadora de posição em emergência (EPIRB 406 MHz,
podendo ser aceita a de 121,5 MHz até fevereiro de 2009).
c) Embarcações com AB menor do que 300
Deverão ser providas com os seguintes equipamentos:
1) estação radiotelefônica em VHF com DSC(*1); e
2) estação radiotelefônica em HF com DSC(*1).
OBSERVAÇÃO: (*1) O DSC (Digital Select Calling - Chamada Seletiva Digital)
para essas embarcações será obrigatório a partir de 31 de dezembro de 2020.

0431 - DOTAÇÃO PARA AS ÁREAS MARÍTIMAS A1, A2 E A3


Embarcações empregadas além das áreas A1 e A2, porém, dentro dos limites da
área A3.
a) Embarcações com AB maior ou igual a 300, exceto as de pesca

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Mod 41
Deverão atender ao previsto no do Capítulo IV da Convenção SOLAS 74 e
suas emendas, conforme a data de batimento de quilha de cada embarcação.
b) Embarcações de Pesca com AB maior ou igual a 300
Deverão ser providas com os seguintes equipamentos:
1) estação radiotelefônica em VHF com DSC(*1);
2) estação radiotelefônica em HF com DSC(*1);
3) receptor - transmissor radar (transponder) operando na faixa de 9 GHz; e
4) rádio- baliza indicadora de posição em emergência - EPIRB (406 MHz,
podendo ser aceita a de 121,5 MHz até fevereiro de 2009).
c) Embarcações com AB menor do que 300
Deverão ser providas com os seguintes equipamentos:
1) estação radiotelefônica em VHF com DSC(*1);
2) estação radiotelefônica em HF com DSC(*1);
3) rádio baliza indicadora de posição em emergência - EPIRB (406 MHz,
podendo ser aceita a de 121,5 MHz até fevereiro de 2009); e
4) receptor - transmissor radar (transponder) operando na faixa de 9 GHz.
OBSERVAÇÃO: (*1) O DSC (Digital Select Calling - Chamada Seletiva Digital)
para essas embarcações será obrigatório a partir de 31 de dezembro de 2020.

0432 - DOTAÇÃO PARA AS ÁREAS MARÍTIMAS A1, A2, A3 E A4


Embarcações empregadas fora das áreas A1, A2 e A3 porém, dentro dos
limites da área A4.
a) Embarcações com AB maior ou igual a 300, inclusive as de pesca
Deverão atender ao previsto no Capítulo IV da Convenção SOLAS 74 e suas
emendas, conforme a data de batimento de quilha de cada embarcação.
b) Embarcações com AB menor do que 300
Deverão ser providas com os seguintes equipamentos:
1) estação radiotelefônica em VHF com DSC(*1);
2) estação radiotelefônica em HF com DSC(*1);
3) rádio baliza indicadora de posição em emergência - EPIRB (406 MHz,
podendo ser aceita a de 121,5 MHz até fevereiro de 2009); e
4) receptor - transmissor radar (transponder) operando na faixa de 9 GHz.
OBSERVAÇÃO: (*1) O DSC (Digital Select Calling – Chamada Seletiva Digital)
para essas embarcações será obrigatório a partir de 31 de dezembro de 2020.

0433 - REQUISITOS FUNCIONAIS OBRIGATÓRIOS A TODAS AS EMBARCAÇÕES


DE PESCA COM AB MAIOR OU IGUAL 300
a) As embarcações de pesca quando operando na área marítima A4 deverão
atender ao previsto na Regra 4 do Capítulo IV da Convenção SOLAS 74 e suas emendas.
b) As embarcações de pesca empregadas, exclusivamente, nas áreas marítimas
A1, A2 e A3 estão dispensadas de atender ao previsto na alínea anterior.

0434 - REQUISITOS GERAIS DOS EQUIPAMENTOS RÁDIO


Os equipamentos previstos nas dotações das embarcações devem atender os
requisitos abaixo especificados:
a) instalação rádio VHF-DSC com capacidade de transmitir e receber em:
1) 156.300 MHz - canal 6
2) 156.650 MHz - canal 13
3) 156.800 MHz - canal 16
4) 156.525 MHz - canal 70 DSC
O canal 70 de VHF deve ter serviço de escuta permanente, podendo ser usado
para esse fim o próprio equipamento VHF ou um equipamento em separado;

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Mod 41
b) transponder radar com capacidade de operação na faixa de 9 GHz e de fácil
manuseio;
c) receptor capaz de receber o Serviço NAVTEX Internacional (518 kHz) se o
navio estiver sendo empregado em viagens em qualquer área na qual exista em operação
um Sistema NAVTEX Internacional.
Os navios com AB maior ou igual a 300 devem estar equipados para receberem
irradiações do Serviço NAVTEX Internacional na frequência de 518 kHz, quando
navegando em Áreas Marítimas cobertas por este serviço.
As embarcações de bandeira brasileira podem ser dispensadas da instalação do
receptor NAVTEX, desde que trafeguem exclusivamente em águas jurisdicionais
brasileiras.
1) A isenção do receptor NAVTEX será válida até que esse serviço esteja
disponibilizado no Brasil;
2) A referida isenção deverá constar como observação no Certificado de
Segurança Rádio das embarcações; e
3) As embarcações estrangeiras, portadoras de Atestado de Inscrição
Temporária, estarão igualmente dispensadas do uso dos equipamentos, enquanto
operarem nas condições citadas acima.
d) facilidade rádio-recepção de informações sobre segurança marítima pelo
Sistema EGC INMARSAT (Sistema de Chamada Intensificada de Grupos) caso o navio
seja empregado em viagens em alguma área com cobertura INMARSAT, mas na qual não
exista um Serviço NAVTEX Internacional.
O Enhanced Group Calling (EGC) poderá ser dispensado desde que a
embarcação disponha de equipamento capaz de receber informações de segurança
marítima por telegrafia em impressão direta de alta frequência (HF NBDP) nas
frequências 6448.0, 12709.0 e 16974.0, em emissão F1B (protocolo de transmissão
PACTOR FEC). A isenção é válida para as embarcações que trafegam exclusivamente
em águas jurisdicionais brasileiras, devendo constar como observação no Certificado de
Segurança Rádio;
e) EPIRB por satélite com capacidade de transmitir um sinal de socorro pelo
serviço de satélite em órbita polar, possuindo ou não capacidade de "homing" em 406
MHz ou 121.5 MHz. A partir de fevereiro de 2009 o sistema COSPAS-SARSAT não
processará mais a frequência de 121,5 MHz; e
f) instalações rádio para radiocomunicações em geral operando nas faixas de
1605 a 4.000 kHz ou de 4.000 a 27.500 kHz, operando em radiotelefonia ou em telegrafia
com impressão direta em combinação com o equipamento mencionado, em ou por uma
estação INMARSAT terrena de navio.

0435 - SERVIÇO DE ESCUTA


Toda embarcação quando no mar deverá manter escuta permanente:
a) no canal 70 (156,525 MHz) de VHF/DSC, se possuir um equipamento VHF com
tal recurso;
b) na frequência de socorro e segurança DSC de 2187.5 kHz se o navio possuir
receptor de ondas médias (OM) com tal recurso;
c) além do mencionado em b), em pelo menos uma das frequências de socorro e
segurança DSC: 4207.5 kHz, 6312.0 kHz, 8414.5 kHz, 12577.0 kHz e 16804.5 kHz (este
serviço poderá ser realizado utilizando-se um receptor de sintonia variável).
A escolha da frequência será conforme apropriado para a hora do dia e posição
geográfica da embarcação e dependerá de o mesmo possuir ou não um receptor rádio de
HF com o recurso DSC;
d) para avisos de socorro por satélite de terra para bordo, se a embarcação for
dotada de estação INMARSAT;

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Mod 41
e) nas frequências apropriadas para socorro e segurança nas quais essas
informações são divulgadas na área em que a embarcação estiver navegando;
f) no canal 16 (156.800 MHz) se dispuser de receptor VHF sem recurso DSC; e
g) na frequência de 518 MHz (Serviço NAVTEX Internacional), à exceção dos
casos previstos no item 0435 c).

0436 - FONTES DE ENERGIA


a) Quando a embarcação estiver navegando, deverá haver disponibilidade
permanente de um suprimento de energia elétrica suficiente para operar as instalações
rádio e carregar quaisquer baterias usadas como parte de uma fonte ou de fontes de
energia de reserva para as instalações rádio.
b) Todas as embarcações deverão ser dotadas de uma fonte ou de fontes de
energia de reserva para alimentar os equipamentos rádio com o propósito de estabelecer
radiocomunicações de socorro e segurança, na eventualidade de falhas das fontes
principais e de emergência.
c) As fontes de energia devem atender ainda as demais disposições da Regra 13
do Cap. IV do SOLAS/ 74 e suas Emendas.

0437 - APROVAÇÃO DE EQUIPAMENTOS


Todos os equipamentos eletrônicos de comunicações deverão estar de acordo
com as normas da Agência Nacional de Telecomunicações.

0438 - REQUISITOS DE MANUTENÇÃO


a) Para as embarcações empregadas em navegação nas áreas marítimas A1 e
A2, a disponibilidade de equipamentos deve ser garantida pelo uso de métodos tais como
os da duplicação dos equipamentos, da manutenção baseada em terra ou da capacidade
de manutenção eletrônica em viagem, ou de uma combinação deles.
b) Para as embarcações empregadas em navegação nas áreas marítimas A3 e
A4, a disponibilidade de equipamentos deve ser garantida pelo uso de uma combinação
de, no mínimo, dois métodos tais como o da manutenção baseada em terra ou da
capacidade de manutenção eletrônica em viagem, com o método da duplicação dos
equipamentos.
c) A garantia da disponibilidade de equipamentos pelo método da duplicação dos
equipamentos deverá ser realizada em conformidade com a Resolução A.702(17) da IMO.
d) Caso o Armador opte pelo método da manutenção baseada em terra, esta
deverá ser sempre feita por profissionais habilitados pelos fabricantes dos equipamentos
eletrônicos e com os recursos técnicos especificados por estes (ferramentas, peças
sobressalentes, documentação técnica, equipamentos para testes etc). A comprovação
do cumprimento dessa alínea deverá ser feita mediante um contrato firmado entre o
Armador e o fabricante do equipamento ou empresa credenciada por este último.
e) Caso a opção seja feita pelo método da manutenção a bordo, a pessoa
encarregada de executar as funções de manutenção eletrônica no mar deverá possuir o
Certificado de Radiocomunicação de 1a Classe.
f) A opção por um dos métodos ou combinação deles, citados nos itens acima,
deverá ser registrada no Certificado de Segurança Rádio.

0439 - ISENÇÕES
As solicitações de isenções previstas na Regra 3 do Capítulo IV, do SOLAS 74 e
suas Emendas serão apreciadas, caso a caso, pela DPC.

0440 - CERTIFICADO DE SEGURANÇA RÁDIO


a) As embarcações SOLAS de carga deverão portar Certificado de Segurança
- 4 - 18 - NORMAM-01/DPC
Mod 41
Rádio para Navios de Carga, emitido por Sociedade Classificadora reconhecida para
atuar em nome do governo brasileiro.
b) As embarcações de carga, exceto as de pesca, com propulsão e com AB maior
ou igual a 300, deverão portar, também, o Certificado de Segurança Rádio para Navios de
Carga emitido por Entidade Certificadora ou Sociedade Classificadora reconhecida para
atuar em nome do governo brasileiro.

0441 - REGRAS PARA A EPIRB


a) Requisitos Técnicos
1) Toda Radiobaliza de Indicação de Posição de Emergência por Satélite
(EPIRB) deve ser instalada a bordo em local de fácil acesso;
2) Deve ter dimensões e peso tais que permitam o seu transporte, por uma
única pessoa, até a embarcação de sobrevivência e ter sua liberação, flutuação e
ativação automáticas em caso de naufrágio da embarcação; e
3) As EPIRB devem, ainda, possuir dispositivo para ativação manual quer no
local de instalação ou, remotamente, a partir da estação de manobra.
b) Aprovação da EPIRB
Toda EPIRB instalada em embarcações deve ser do tipo aprovado. Para se
obter informações, pode ser efetuada consulta à lista de EPIRB aprovadas na página
www.cospas-sarsat.org.
c) Frequência de Operação
As EPIRB deverão ser capazes de transmitir um sinal de socorro por meio de
satélite, em órbita polar, na faixa de 406 MHz. Desde fevereiro de 2009 o sistema
COSPAS-SARSAT não processa mais a frequência de 121,5 MHz.
d) Código Único de Identificação
Os equipamentos deverão ser dotados de uma codificação única, constituída
pelo dígito 710 (identificação do Brasil), seguido por outros 6 dígitos que identificarão a
estação do navio, de acordo com o apêndice 43 do Regulamento Rádio da União
Internacional de Telecomunicações (UIT). O código, é conhecido como MMSI (Maritime
Mobile Safety Identities).
e) Registro da EPIRB
As EPIRB devem ser registradas no Centro Brasileiro de Controle de Missão
(BRMCC), por meio da página infosar.decea.gov.br, correio
eletrônico registro406@cindacta1.aer.mil.br.
f) Alteração de Dados Cadastrais
Quaisquer alterações nas características do equipamento EPIRB, nos dados da
empresa, mudança de propriedade, alteração do endereço ou telefones, ou de seus
navios, deverá ser notificado ao BRMCC, objetivando manter a confiabilidade dos dados
inseridos no Sistema “Salvamar Brasil” e possibilitar a precisa identificação da
embarcação e de seu proprietário em caso de uma possível emissão de sinal de socorro.

SEÇÃO VII

REQUISITOS PARA PROTEÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO

0442 - EMBARCAÇÕES SOLAS


Os requisitos e dotações de equipamentos para proteção e combate a incêndio
são os previstos no Capítulo II da Convenção SOLAS e suas Emendas. As demais
embarcações deverão atender os requisitos e dotações discriminados nesta Seção.

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Mod 41
0443 - SISTEMAS DE COMBUSTÍVEL
Os sistemas de combustível de qualquer embarcação com AB maior do que 20
deverão atender aos seguintes requisitos:
a) não poderão ser utilizados combustíveis com ponto de fulgor inferior a 60º C
(como álcool, gasolina e GLP);
b) nenhum tanque ou rede de combustível poderá estar posicionado em local
onde qualquer derramamento ou vazamento dele proveniente venha constituir risco de
incêndio, pelo contato com superfícies aquecidas ou equipamentos elétricos; e
c) na saída de cada tanque de combustível deverá haver uma válvula de
fechamento remoto capaz de interromper o fluxo da rede.

0444 - EXTINTORES DE INCÊNDIO


a) Classificação dos extintores
Para efeito de aplicação destas Normas, os extintores portáteis de incêndio são
classificados pela combinação de um número e uma letra. A letra indica a classe do
incêndio para o qual se espera utilizar o extintor, enquanto que o número representa o
tamanho relativo da unidade.
Os extintores também podem ser classificados de acordo com sua capacidade
extintora, conforme explanado na alínea c).
b) Classes de incêndio
1) Classe A - fogo em materiais sólidos que deixam resíduos. Exemplo:
madeira, papel, almofadas, fibra de vidro, borracha e plásticos. Somente nessa classe de
incêndio a água pode ser usada com segurança;
2) Classe B - fogo em líquidos, gases e graxas combustíveis ou inflamáveis; e
3) Classe C - fogo envolvendo equipamentos e instalações elétricas
energizados. Caso esses equipamentos estejam desenergizados, o incêndio passa a
Classe A.
c) Capacidade extintora
É a medida do poder de extinção de fogo de um extintor, obtida em ensaio
prático normalizado. Em outras palavras, é o tamanho do fogo e a classe de incêndio que
o extintor deve combater.
Exemplo: 2-A:20-B:C
2-A: tamanho do fogo classe A
20-B: tamanho do fogo classe B
C: adequado para extinção de incêndio classe C
A capacidade extintora mínima de cada tipo de extintor portátil deve ser:
1) Carga d’água: um extintor com capacidade extintora de, no mínimo, 2-A;
2) Carga de espuma mecânica: um extintor com capacidade extintora de, no
mínimo, 2-A:10-B;
3) Carga de CO 2 : um extintor com capacidade extintora de, no mínimo, 5-B:C;
4) Carga de pó BC: um extintor com capacidade extintora de, no mínimo, 20-
B:C;
5) Carga de pó ABC: um extintor com capacidade extintora de, no mínimo, 2-
A:20-B:C; e
6) Carga de compostos halogenados: um extintor com capacidade extintora de,
no mínimo, 5-B.
d) Peso - extintores que apresentem um peso bruto de 20 kg ou menos, quando
carregados, são considerados portáteis. Extintores com um peso bruto superior a 20 kg,
quando carregados, serão considerados semiportáteis e deverão possuir mangueiras e
esguichos adequados ou outros meios praticáveis para que possam atender todo o
espaço para o qual são destinados. A tabela 4.1 apresenta a correlação entre os
extintores mais usuais.
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Mod 41
TABELA 4.1 - CORRELAÇÃO ENTRE EXTINTORES
Espuma
Classe Água CO 2 Pó químico
Mecânica

A-2 10 l 9 l - -

B-1 - 9 l 4 kg 1 kg

B-2 - 9 l 6 kg 4 kg

B-3 - 9 l 10 kg 6 kg

B-4 - 9 l 25 kg 12 kg

B-5 - 9 l 50 kg 25 kg

C-1 - - 4 kg 1 kg

C-2 - - 6 kg 4 kg
e) Dotação e Localização - os extintores de incêndio deverão ser instalados a
bordo de acordo com o estabelecido no Anexo 4-F.
f) Testes - Deverá ser verificada a data do teste hidrostático de todos os
cilindros. Cilindros de alta pressão deverão ser submetidos a testes periódicos, cujos
intervalos não deverão exceder a dez anos. Na inspeção de dez anos, pelo menos 10%
da quantidade total deverá ser submetida à inspeção interna e a teste hidrostático. Se um
ou mais cilindros forem reprovados, 50% dos cilindros de bordo deverão ser testados. Se
mais cilindros forem reprovados, todos os cilindros deverão ser testados.
Os mangotes flexíveis deverão ser substituídos nos intervalos recomendados pelo
fabricante, não devendo exceder a 10 anos.

0445 - INSTALAÇÕES DE GÁS DE COZINHA


As instalações de gás de cozinha de qualquer embarcação deverão atender aos
seguintes requisitos:
a) Os botijões de gás deverão ser posicionados em áreas externas, em local
seguro e arejado, com a válvula protegida da ação direta dos raios solares e afastados de
fontes que possam causar ignição; e
b) As canalizações utilizadas para a distribuição de gás deverão ter proteção
adequada contra o calor e, quando flexíveis, deverão atender às normas da Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

0446 - BOMBAS DE INCÊNDIO E DE ESGOTO


a) Bombas de incêndio
1) As embarcações propulsadas com AB superior a 300 deverão ser dotadas
de pelo menos uma bomba de incêndio fixa, com vazão maior ou igual a 15m3/h, que
poderá ser acionada pelo motor principal.
As embarcações existentes, que não atendam a este requisito, deverão
atendê-lo por ocasião da realização da primeira Vistoria Anual ou Vistoria de Renovação
do CSN que ocorrer após 31/12/2016;
2) As embarcações não SOLAS propulsadas com AB maior que 500 deverão

- 4 - 21 - NORMAM-01/DPC
Mod 41
ter pelo menos duas bombas de incêndio de acionamento não manual, sendo que uma
bomba deverá possuir força motriz distinta da outra e independente do motor principal. A
vazão total dessas bombas de incêndio não deverá ser menor que 20m3/h, sendo que
nenhuma delas poderá ter um débito menor que 45% do total requerido;
3) A(s) bomba(s) de incêndio das embarcações propulsadas com AB maior que
300, fornecendo a sua máxima vazão, deverá (ão), pelo menos, manter duas tomadas de
incêndio distintas com um alcance de jato d'água, emanados das mangueiras, nunca
inferior a 15 m; e
4) Bombas sanitárias, de lastro, de esgoto ou de serviços gerais podem ser
consideradas como bombas de incêndio desde que não sejam utilizadas para
bombeamento de óleo.
) Bombas de esgoto
As embarcações propulsadas com AB maior que 10 empregadas no transporte
de passageiros e as demais embarcações propulsadas com AB maior que 20 deverão ser
dotadas de pelo menos uma bomba de esgoto com vazão total maior ou igual a 15m3/h
que poderá, a critério do projetista, ser dependente do motor principal.
As embarcações existentes que não atendem a este requisito deverão atendê-
lo por ocasião da realização da Vistoria Anual ou Vistoria de Renovação do CSN que
ocorrer após 31/12/2016.
As embarcações com AB maior ou igual a 10 e menor ou igual que 20 deverão
atender a este requisito até 31/12/2016.

0447 - REDES, TOMADAS DE INCÊNDIO, MANGUEIRAS E SEUS ACESSÓRIOS


As redes, tomadas de incêndio, mangueiras e seus acessórios das embarcações
propulsadas com AB superior a 300 deverão atender aos seguintes requisitos:
a) O número e a localização das tomadas de incêndio deverão ser tais que, pelo
menos, dois jatos d'água não provenientes da mesma tomada de incêndio, um dos quais
fornecido por uma única seção de mangueira e a outra por no máximo duas, possam
atingir qualquer região da embarcação, incluindo os compartimentos de carga, quando
vazios;
b) As mangueiras e seus acessórios (esguicho, chave para mangueira) deverão
ficar acondicionadas em cabides ou estações de incêndio, que consistem de um armário
pintado de vermelho, dotado em sua antepara frontal de uma porta com visor de vidro,
destinado exclusivamente à guarda da mangueira de incêndio e seus acessórios;
c) Deverá haver uma estação de incêndio no visual de uma pessoa que esteja
junto a uma tomada de incêndio. Uma estação de incêndio poderá servir a uma ou mais
tomadas de incêndio;
d) Na entrada da Praça de Máquinas (lado externo), deverão ser previstas uma
tomada de incêndio e uma estação de incêndio. A estação de incêndio, além do
normalmente requerido, deverá possuir uma seção de mangueira e um aplicador de
neblina. A seção de mangueira deverá ser dotada de acessórios que permitam um rápido
engate à tomada de incêndio;
e) Não deverão ser usados para as redes de incêndio e para as tomadas de
incêndio, materiais cujas características sejam prejudicadas pelo calor, tais como
plásticos . As tomadas de incêndio deverão estar dispostas de modo que as mangueiras
de incêndio possam ser facilmente conectadas a elas;
f) Deverá ser instalada uma válvula ou dispositivo similar em cada tomada de
incêndio, em posições tais que permitam o fechamento das tomadas com as bombas de
incêndio em funcionamento;
g) Recomenda-se que as redes de incêndio não tenham outras ramificações;
h) A rede e as tomadas de incêndio deverão ser pintadas de vermelho;
i) As seções das mangueiras de incêndio não deverão exceder 15m de

- 4 - 22 - NORMAM-01/DPC
Mod 41
comprimento, devendo ser providas das uniões necessárias e de um esguicho;
j) O número de seções de mangueiras, incluindo uniões e esguichos, deverá ser
de uma para cada 25m de comprimento da embarcação e outra sobressalente, sendo que
em nenhum caso este número poderá ser inferior a 3. Para as embarcações não SOLAS
com AB superior a 500, este número não deve ser inferior a 4. Esses números não
incluem a(s) mangueira (s) da Praça de Máquinas;
k) O diâmetro das mangueiras de incêndio não deve ser inferior a 38 mm (1,5
pol.);
l) A menos que haja uma mangueira e um esguicho para cada tomada de
incêndio, deverá haver completa permutabilidade entre as uniões, mangueiras e
esguichos;
m)Todos os esguichos das mangueiras que servirão às tomadas localizadas no
compartimento de máquinas ou localizadas junto a tanques de carga de líquidos
inflamáveis deverão ser de duplo emprego, isto é, borrifo e jato sólido, incluindo um
dispositivo de fechamento; e
n) Esguichos com menos de 12 mm de diâmetro não serão permitidos.

0448 - VIAS DE ESCAPE


Os requisitos abaixo deverão ser observados em qualquer embarcação com AB
superior a 50:
a) em todos os níveis de acomodações, de compartimentos de serviço ou da
Praça de Máquinas deverá haver, pelo menos, duas vias de escape amplamente
separadas, provenientes de cada compartimento restrito ou grupos de compartimentos;
b) abaixo do convés aberto mais baixo, a via de escape principal deverá ser uma
escada e a outra poderá ser um conduto ou uma escada;
c) acima do convés aberto mais baixo, as vias de escape deverão ser escadas,
portas ou janelas, ou uma combinação delas, dando para um convés aberto;
d) nenhum corredor sem saída com mais de 7 m de comprimento será aceito. Um
corredor sem saída é um corredor ou parte de um corredor a partir do qual só há uma via
de escape;
e) Caso sejam utilizados como vias de escape os acessos através de aberturas
ou de portas de visitas verticais em anteparas, a passagem não poderá ser inferior a
600mm x 800mm. No caso de utilização de aberturas, escotilhas ou portas de visita
horizontais, a abertura livre mínima não deverá ser inferior a 600mm x 600mm; e
f) as rotas de escape deverão ser marcadas por meio de setas indicadoras
pintadas na cor vermelha indicando "Saída de Emergência". A marcação deverá permitir
aos passageiros e tripulantes a identificação de todas as rotas de evacuação e a rápida
identificação das saídas.

0449 - REDES E ACESSÓRIOS


Nas embarcações somente deverão ser utilizadas redes de aço e acessórios de
materiais resistentes ao fogo junto ao casco, nos embornais, nas descargas sanitárias e
em outras descargas situadas abaixo do convés estanque e em locais onde a falha do
material, em caso de incêndio, possa provocar risco de alagamento.
A identificação por cores das tubulações em todas as embarcações deverá ser
efetuada em conformidade com o disposto na norma ISO 14726:2008 (en) Ships and
marine technology - Identification colours for the content of piping systems, e suas
alterações.

0450 - RECOMENDAÇÕES
a) Recomenda-se para as embarcações propulsadas e construídas em aço, que o
projetista utilize nas superfícies expostas, acabamentos de corredores, escadas,

- 4 - 23 - NORMAM-01/DPC
Mod 41
acomodações e espaços de serviços, materiais não combustíveis com características de
baixa propagação de chama; e
b) Todos os requisitos de dotação de material de proteção e combate a incêndio
devem ser considerados recomendáveis para as embarcações nas quais a sua instalação
não seja obrigatória.

SEÇÃO VIII

CARTAZES E SÍMBOLOS DE INSTRUÇÃO OU ADVERTÊNCIA

0451 - GENERALIDADES
Esta Seção estabelece os requisitos para o emprego dos símbolos recomendados
pela IMO para indicar a localização dos equipamentos de emergência, dos postos de
reunião e de embarque nas embarcações de sobrevivência.

0452 - DOTAÇÃO
As embarcações SOLAS, as de passageiros com AB maior que 300 e as demais
com AB maior que 500 deverão dotar os cartazes e símbolos de instrução ou advertência
prescritos nesta seção.

0453 - REQUISITOS TÉCNICOS


a) Padrão de Cores
Todos os símbolos do Anexo 4-G deverão ser brancos sobre fundo azul-rei.
Todos os símbolos do Anexo 4-H deverão ser brancos sobre fundo verde-
bandeira.
Quando conveniente, uma seta branca em fundo verde poderá ser usada em
conjunto com outro símbolo, para indicar a direção.
b) Números de Referência
Os números usados nas referências não indicam a sequência dos eventos.
c) Adesivos Plásticos de Identificação
Os adesivos que contêm os símbolos deverão medir, no mínimo, 15 x 15 cm.
d) Número do Posto
O número do posto quando indicado nos símbolos deverá ser fixado no lado
direito do símbolo.
e) Linhas Tracejadas
As linhas tracejadas indicam que os símbolos poderão consistir de uma parte
ou de duas separadas (uma para o sinal e outra para o número). Quando um indicador de
direção (seta) é usado, ele poderá também ser parte do símbolo ou ser separado. A linha
tracejada não deverá ser mostrada.
f) Postos de Embarque
O símbolo de posto de embarque poderá ser usado no lugar do símbolo de
posto de reunião quando os dois postos forem um só.
Usar símbolo apropriado para o tipo de embarcação de sobrevivência do posto.
O número do posto deverá ser incluído no lado direito do símbolo.
g) Indicador de Direção
1) o indicador de direção é um símbolo para ser usado com qualquer outro
símbolo;
2) a seta deve apontar na direção do equipamento ou do posto;
3) inserir o símbolo apropriado (número de referência de 1 a 21) no lado
esquerdo da seta; e
4) nos símbolos de saídas de emergência (números de referência 23 a 25), a

- 4 - 24 - NORMAM-01/DPC
Mod 41
seta deve apontar na direção do equipamento ou do posto de emergência.
h) Instalação
Os cartazes e sinais desta Seção devem ser instalados nas embarcações
salva-vidas ou nas proximidades dos seus dispositivos de lançamento.

SEÇÃO IX

DISPOSITIVOS PARA EMBARQUE DE PRÁTICO

0454 - GENERALIDADES
As embarcações empregadas em viagens em cujo transcurso seja provável o
emprego de práticos deverão ser dotadas de dispositivos para embarque de prático.
O dispositivo para embarque de prático deverá ser construído e aprovado em
conformidade com os Códigos, Resoluções ou Convenções da IMO e a NORMAM-
05/DPC.
Os dispositivos para embarque de prático poderão ser do tipo escada ou arranjo
combinado com a escada de portaló, conforme disposto no Anexo 4-J.

0455 - REGRAS E REQUISITOS TÉCNICOS


a) Estado de Conservação e Segurança
A escada de prático deve ser homologada pela DPC e mantida segura e em
bom estado.
A escada de prático deve permitir o embarque seguro do prático e também
poder ser utilizada por outras pessoas, por ocasião da entrada ou saída de um navio.
b) Localização
A escada de prático deve ter a possibilidade de ser instalada em qualquer dos
bordos numa posição segura em que não haja o risco de receber descargas eventuais
provenientes do navio. Deverá estar suficientemente afastada, na medida do possível,
das arestas do navio e situar-se na parte plana do costado a meia-nau.
c) Operação
1) Para receber o prático, a escada deverá ser lançada a sotavento.
2) Para que possa ter acesso ao navio, com segurança e comodidade, o
prático não deverá subir menos do que 1,50 m nem mais do que 9 m.
3) Quando a altura a ser escalada pelo Prático for superior a 9 m, a subida a
bordo, a partir da escada de prático, deve se efetuar com a ajuda da escada de portaló.
4) Em caso de necessidade devem estar prontas para serem usadas duas
boças solidamente amarradas à embarcação, tendo pelo menos 32 mm de diâmetro.
5) Se o navio estiver em movimento, o embarque ou desembarque do prático
deve ser feito com o navio com marcha adiante e velocidade máxima de 5 a 6 nós.
6) A escada deve ser montada por tripulante capacitado e sob a supervisão de
um Oficial.

0456 - DISPOSITIVOS ESPECIAIS


a) Fixação
As embarcações devem ser providas de dispositivos apropriados para permitir
a passagem de maneira segura e cômoda do topo da escada de prático para o convés ou
escada de portaló. Quando esta passagem se efetuar por meio de uma escada de borda-
falsa, esta deve ser solidamente fixada à balaustrada da borda-falsa. Os dois balaustres
devem ter um afastamento entre 70 e 80 cm, ser fixados rigidamente ao casco do navio,
ficando no mínimo a 1,20 m acima da parte superior da borda-falsa e serem construídos
de aço ou material equivalente com, no mínimo, 40 mm de diâmetro.

- 4 - 25 - NORMAM-01/DPC
Mod 41
b) Iluminação
O local de embarque deve ser provido de iluminação noturna, de modo que a
parte superior da escada, a parte intermediária, bem como a posição em que o prático
aborda a embarcação fiquem devidamente iluminadas. A luz deverá ficar em uma posição
tal que não ofusque a vista do prático.

c) Boias Salva-Vidas
Deve ser mantida junto à escada uma boia salva-vidas, provida de um
dispositivo flutuante de iluminação automática e retinida flutuante de comprimento igual ao
dobro da altura na qual ficará estivada, acima da linha de flutuação na condição de navio
leve, ou 30 metros, o que for maior.
d) Montagem
O Anexo 4-J ilustra a montagem da escada de prático em embarcações com
borda-livre até nove metros, montagem combinada com a escada de portaló para borda-
livre maior que nove metros, situações irregulares que devem ser observadas na
montagem da escada, posicionamento do guincho e iluminação noturna.

SEÇÃO X

PROTEÇÃO DA TRIPULAÇÃO E PASSAGEIROS

0457 - PROTEÇÃO DA TRIPULAÇÃO E PASSAGEIROS


1) Para as embarcações não sujeitas à atribuição de uma borda-livre, conforme
definido no item 0701, deverá ser prevista uma passagem permanentemente
desobstruída de proa a popa da embarcação com largura mínima em conformidade com o
estabelecido no Anexo 3-L, a qual não poderá ser efetivada por cima de tampas de
escotilha ou qualquer outro obstáculo que dificulte o deslocamento das pessoas.
2) Em todas as partes expostas dos conveses principais e de superestruturas
deverá haver eficientes balaustradas ou bordas falsas, que poderão ser removíveis, com
altura não inferior a 1 metro (para embarcações com AB maior que 20). Essa altura
poderá ser reduzida ou até suprimida sua instalação, a critério da DPC, sempre que
interferir na operação normal da embarcação, desde que seja garantida uma proteção
adequada à tripulação e/ou aos passageiros.
3) A abertura inferior da balaustrada deverá apresentar altura menor ou igual a
230 mm e os demais vãos não poderão apresentar espaçamento superior a 380 mm. No
caso de embarcações com bordas arredondadas, os suportes das balaustradas deverão
ser colocados na parte plana do convés.
4) Este item se aplica apenas nos seguintes casos :
I) embarcações tripuladas ou que transportem passageiros; e
II) embarcações não tripuladas que, por razões operacionais, necessitem de
pessoal a bordo durante sua operação normal.

SEÇÃO XI

DISPOSITIVOS DE AMARRAÇÃO E FUNDEIO

0458- GENERALIDADES
Caberá ao responsável técnico pela embarcação o dimensionamento do sistema
de amarração e fundeio, utilizando tabelas e/ou métodos de cálculo com comprovada
eficiência prática. Fatores ambientais adversos tais como correntezas, corredeiras, tipos
de fundo, ventos e ondas deverão ser levados em consideração.
As amarras poderão ser de elos com ou sem malhetes, cabos de aço ou materiais

- 4 - 26 - NORMAM-01/DPC
Mod 41
sintéticos.
Para as embarcações classificadas, deverão ser seguidos os requisitos previstos
nas regras da Sociedade Classificadora.

0459- APLICAÇÃO
a) Embarcações classificadas
Deverão possuir dispositivos de amarração e fundeio de acordo com o previsto
nas regras da sociedade classificadora da embarcação.
b) Demais embarcações
Deverão possuir dispositivos de amarração e fundeio em conformidade com as
característas da embarcação, devendo atender ao previsto no item 0458 destas normas.
c) Isenções
As embarcações sem propulsão e não tripuladas estão isentas de dotarem
dispositivos de amarração e fundeio.

- 4 - 27 - NORMAM-01/DPC
Mod 41
CAPÍTULO 5

TRANSPORTE DE CARGAS

SEÇÃO I

TRANSPORTE DE CARGAS PERIGOSAS

0500 - PROPÓSITO
Estabelecer critérios para especificação dos diversos tipos de embalagens para
mercadorias e sua arrumação a bordo, visando à segurança das pessoas, à integridade
da embarcação e minimizar os riscos ao meio ambiente.São especialmente focalizadas as
mercadorias perigosas embaladas ou a granel, a sua classificação e os procedimentos
especiais a que estão submetidas quando transportadas.
Os assuntos relativos aos itens 0501, 0502, 0503, 0504, 0505, 0509 e 0511 estão
abordados na NORMAM-29/DPC.

0501 - DEFINIÇÕES (CANCELADO - assunto regulamentado pela NORMAM-29/DPC)

0502 - CLASSIFICAÇÃO DAS MERCADORIAS PERIGOSAS (CANCELADO - assunto


regulamentado pela NORMAM-29/DPC)

0503 - REQUISITOS PARA O TRANSPORTE DE CARGAS PERIGOSAS


(CANCELADO - assunto regulamentado pela NORMAM-29/DPC)

0504 - REQUISITOS OPERACIONAIS (CANCELADO - assunto regulamentado pela


NORMAM-29/DPC)

0505 - REQUISITOS TÉCNICOS PARA MERCADORIAS PERIGOSAS EMBALADAS


(CANCELADO - assunto regulamentado pela NORMAM-29/DPC)

0506 - CONTENTORES INTERMEDIÁRIOS PARA GRANÉIS (IBC)


Normalmente estes contentores se aplicam ao transporte de produtos dos grupos
de embalagem II e III. São comumente conhecidos pela sigla IBC, em inglês, que será
adotada daqui por diante.
a) Homologação
Os IBC deverão estar homologados em conformidade com as prescrições do
IMDG, pela Autoridade Marítima do país de origem. Os fabricados no Brasil serão
homologados pela DPC.
b) Marcação
Os IBC são codificados para marcação como se segue:
- Dois numerais arábicos, que indicam o tipo de IBC, seguidos por uma ou mais
letras maiúsculas em caracteres latinos, que indica a natureza do material, seguidas, se
necessário, por numerais arábicos, que indicam a categoria do IBC, dentro do tipo a que
pertence;
- No caso de IBC compostos, a segunda posição no código deve ser ocupada
por duas letras maiúsculas, em caracteres latinos: a primeira, para indicar o material do
recipiente interno do IBC e a segunda, o material da embalagem externa; e
- Os numerais aplicáveis aos diversos tipos de IBC são apresentados na tabela
5.1.

-5-1- NORMAM-1/DPC
Mod 39
PARA CONTEÚDO SÓLIDO
PARA
TIPO DESCARREGADO CONTEÚDO
DESCARREGADO
SOB PRESSÃO LÍQUIDO
POR GRAVIDADE
(0,1) BAR
Rígido 11 21 31
Flexível 13 - -
Tabela 5.1

Para identificar o material, são empregadas as seguintes letras:


A - Aço (todos os tipos e revestimentos);
B - Alumínio;
C - Madeira natural;
D - Madeira compensada;
F - Madeira reconstituída;
G - Papelão;
H - Material plástico;
L - Têxteis;
M - Papel multifoliado; e
N - Metal (exceto aço e alumínio).
Os tipos e códigos para IBC constam do Anexo 5-H.

0507 - RECOMENDAÇÕES ESPECIAIS PARA PRODUTOS PERIGOSOS EM


QUANTIDADES LIMITADAS
Produtos de determinadas classes em pequenos recipientes são dispensados do
cumprimento de algumas exigências (marcação, rotulação, segregação) para o
transporte. Essas dispensas encontram-se relacionadas na alínea b).
Os limites de quantidades dos recipientes para as classes 2, 3, 4, 5, 6 e 8 estão
especificados na tabela 5.2.

TABELA 5.2
QTDE MÁXIMA
GRUPO DE ESTADO
CLASSE POR RECIPÍENTE
EMBALAGEM FÍSICO
INTERNO
2 - Gás 120 ml
1 litro (metal)
3 II Líquido 500 ml
(vidro ou plástico)
3 III Líquido 5 litros
4.1 II Sólido 500 g
4.1 III Sólido 3 kg
4.3 II Líquido 25 ml
4.3 II Sólido 100 g
Líquido ou
4.3 III 1 kg
Sólido
Líquido ou
5.1 II 500 g
Sólido
Líquido ou
5.1 III 1 kg
Sólido
5.2 (*) II Sólido 100 g
5.2 (*) II Líquido 25 ml
-5-2- NORMAM-1/DPC
Mod 39
TABELA 5.2
QTDE MÁXIMA
GRUPO DE ESTADO
CLASSE POR RECIPÍENTE
EMBALAGEM FÍSICO
INTERNO
6.1 II Sólido 500 g
6.1 II Líquido 100 ml
6.1 III Sólido 3 kg
6.1 III Líquido 1 litro
8 II Sólido 1 kg
8 II Líquido 500 ml (**)
8 III Sólido 2 kg
8 III Líquido 1 litro
Obs:
(*) (Ver subalínea a) 5) deste item.
(**) Embalagens internas de vidro, porcelana ou cerâmica devem ser envolvidas
por uma embalagem intermediária rígida compatível.
a) Exceções
As recomendações deste item não se aplicam a:
1) Explosivos - classe 1;
2) Gases - classe 2 (exceto se em aerossol), caso sejam inflamáveis,
corrosivos, tóxicos ou oxidantes;
3) Substâncias auto-reagentes - subclasse 4.1, que tenham risco subsidiário
como explosivo;
4) Substâncias sujeitas à combustão espontânea - subclasse 4.2;
5) Peróxidos orgânicos - subclasse 5.2, com exceção de kits de testes, de
reparos ou embalagens mistas que possam conter pequenas quantidades dessas
substâncias;
6) Substâncias infectantes - subclasse 6.2;
7) Materiais radioativos - classe 7;
8) Aerossóis incluídos na classe 9;
9) Produtos perigosos com grupo de embalagem I; e
10) Substâncias identificadas como poluentes do mar (ver item 0508).
b) Abrandamentos e Dispensas
1) Produtos perigosos, transportados de acordo com estas recomendações
especiais, devem ser acondicionados somente em recipientes internos, colocados em
embalagens externas adequadas, que preencham os requisitos para o grupo de
embalagem III. A massa bruta total de uma embalagem externa não deve exceder 30kg e
não deverá, em hipótese alguma, exceder os limites constantes da ficha individual do
produto, contida no IMDG Code.
2) Diferentes produtos em quantidades limitadas podem ser colocados na
mesma embalagem externa, desde que tenham sido levados em consideração os
requisitos de segregação constantes das fichas individuais e que os produtos não
interagirão perigosamente em caso de vazamento.
3) Embalagens com produtos perigosos, transportadas de acordo com estas
recomendações especiais estão dispensadas do porte de etiquetas. Deverão, porém, a
não ser que seja especificado em contrário, ser marcadas com o nome técnico correto ou
“mercadoria perigosa em quantidade limitada da classe...”. Caso seja adotada a segunda
forma de identificação, a embalagem não necessita ser marcada com o(s) número(s)
“UN”. A descrição “mercadoria perigosa em quantidade limitada da classe...” será
considerada com o nome técnico correto.

-5-3- NORMAM-1/DPC
Mod 39
4) Exigências relativas à segregação não precisam ser observadas numa
unidade de carga/transporte.
5) Quanto à documentação, na declaração de mercadorias perigosas deve
constar uma das expressões “quantidade limitada” ou “QUANT”. “L.T.D.A.”.
6) Quantidades limitadas de produtos perigosos embalados e distribuídas para
venda no comércio varejista e que se destinem a consumo de indivíduos, para fins de
cuidados pessoais ou uso doméstico, podem ser dispensados das exigências relativas à
documentação de transporte.

0508 - TRANSPORTE DE MERCADORIAS PERIGOSAS EMBALADAS


CLASSIFICADAS COMO POLUENTES
Aplica-se integralmente o IMDG ao transporte de mercadorias com a classificação
“poluentes marinhos”, independente do porte do navio. As exceções quanto à limitação de
quantidades para a marcação das embalagens são:
a) Poluentes - embalagens internas com capacidade de até 5 l para líquidos ou
5kg para sólidos; e
b) Poluentes severos - embalagens internas com capacidade de até 0,5 l para
líquidos ou 0,5 kg para sólidos.

0509 - INFORMAÇÕES EM CASO DE ACIDENTES (CANCELADO - assunto


regulamentado pela NORMAM-29/DPC)

0510 - NORMAS INTERNACIONAIS APLICÁVEIS


Os requisitos para construção e armação das embarcações destinadas ao
transporte de cargas perigosas deverão estar em conformidade com as normas
internacionais relativas ao tipo de mercadoria transportada.
A referência a convenções e códigos emitidos pela IMO inclui as respectivas
emendas em vigor.
As normas internacionais aplicadas a cada tipo de carga perigosa encontram-se
relacionadas, conforme cada caso, na tabela do item 0302.

0511 - EMBARCAÇÕES DE BANDEIRA ESTRANGEIRA (CANCELADO - assunto


regulamentado pela NORMAM-29/DPC)

0512 - EMBARCAÇÕES TRANSPORTANDO COMBUSTÍVEIS


As embarcações que transportem álcool, petróleo e seus derivados, somente
poderão realizá-lo em tanques apropriados, que não sejam os tanques de colisão à vante
ou à ré, dotados dos dispositivos de segurança, transferência e controle necessários,
conforme previsto na Seção III deste capítulo.

0513 - CASOS NÃO PREVISTOS


Os casos não previstos serão analisados pela DPC.

SEÇÃO II

TRANSPORTE DE CARGA NO CONVÉS

0514 - APLICAÇÃO
Estabelecer normas para o transporte de carga no convés para todas as
embarcações com AB > 50 que transportem carga em conveses expostos e para as
embarcações, que mesmo sem transportar carga no convés‚ façam parte de um comboio
-5-4- NORMAM-1/DPC
Mod 39
onde alguma outra embarcação transporte carga em conveses expostos.

0515 - REQUISITOS PARA O TRANSPORTE DE CARGA NO CONVÉS


a) Estabilidade
A embarcação deverá apresentar, para cada condição de carregamento,
estabilidade intacta satisfatória, ou seja, atender todos os critérios de estabilidade
previstos nestas normas para a região onde pretenda navegar.
b) Visibilidade no Passadiço
1) Tolerância angular
Nenhuma carga, guindaste ou qualquer obstrução a vante do passadiço
poderá criar um setor cego superior a 10°. O somatório de setores cegos não poderá
exceder a 20° e os setores livres entre dois setores cegos deverão ter, pelo menos, 5°.
2) Janelas do passadiço
I) A altura da base das janelas frontais do passadiço acima do piso deve
ser a menor possível. Em nenhum caso, a referida base poderá representar restrição à
visibilidade para vante, conforme estabelecido neste item.
II) A altura do topo das janelas frontais do passadiço deverá permitir a
visão do horizonte, na direção da proa, para uma pessoa com altura dos olhos de 1,80 m,
situada na posição de governo principal (posição do timoneiro), quando o navio estiver
caturrando.
3) Campo de visão horizontal
I) O campo de visão horizontal de um observador no passadiço deverá ser
de 112,5° para cada bordo, a partir da proa.
II) A partir de cada asa do passadiço, o campo de visão horizontal deve
estender-se por um arco de pelo menos 225°, contados a partir de 45° da linha de centro,
pelo bordo oposto, mais os 180° do bordo da referida asa.
III) O campo de visão horizontal, a partir do posto de governo principal,
deverá se estender sobre um arco a partir da linha de centro, na proa, até, pelo menos,
60° para cada bordo do navio.
IV) O costado da embarcação deve ser visível das asas do passadiço.
4) Alcance da visão do passadiço
A visão da superfície do mar na proa da embarcação, observada do
passadiço, não deve ser obstruída além de uma distância correspondente a mais do que
2 (dois) comprimentos da embarcação, ou 500 m, o que for menor, em um arco de 10° da
linha de centro para cada bordo, independente do calado da embarcação, do trim ou da
carga no convés.
c) Estrutura
Os escantilhões que compõem a estrutura do convés da embarcação destinado
ao transporte de carga deverão ser dimensionados para o peso a ser transportado nesses
locais, considerando-se o fator de estiva da carga, as sobrecargas devidas ao embarque
de água, os efeitos dinâmicos e o aumento de peso devido à absorção de água. Os
fatores de segurança e eventuais considerações adicionais, em função de características
específicas de cada embarcação ou região de operação, ficarão a cargo do engenheiro
responsável pelo projeto da embarcação.
d) Acessos
1) A disposição da carga sobre o convés deve permitir o acesso da tripulação à
proa, popa e ao comando da embarcação.
2) A carga sobre o convés deve permitir o acesso e o fechamento efetivo das
aberturas dos compartimentos destinados:
- à tripulação;
- aos passageiros;
- aos equipamentos de combate a incêndio; e
-5-5- NORMAM-1/DPC
Mod 39
- aos equipamentos de salvatagem.
3) A carga sobre o convés não poderá obstruir os seguintes itens:
- embornais;
- saídas d' água;
- tomadas de incêndio e estações de incêndio;
- tubos de sondagem;
- suspiros;
- bocas de ventiladores;
- elementos de amarração e fundeio; e
- acessos às máquinas colocadas no convés para efetuar manobras de
atracação, fundeio e reboque.
4) A carga no convés não poderá impedir o lançamento dos equipamentos de
salvatagem e deve ser estivada de forma a permitir pelo menos um acesso aos porões da
embarcação, sem que seja necessário movê-la.
5) Quando o acesso aos locais mencionados anteriormente se efetuar por cima
da carga no convés ou através das bordas da embarcação deverão ser instaladas
balaustradas, passarelas ou bordas-falsas cuja altura mínima não poderá ser inferior a
1,00 m, a fim de permitir a circulação da tripulação com segurança.
e) Marcação
O convés exposto que se destine ao transporte de carga deverá possuir uma
faixa marcada de forma indelével‚ definindo a área onde a carga será transportada. A
faixa deverá possuir largura mínima de 5 cm e sua cor deve contrastar com a cor de fundo
do convés.
f) Amarração
1) A amarração da carga sobre o convés deve impedir seu movimento quando
a embarcação estiver navegando. É recomendável que a amarração da carga permita sua
separação e até o seu alijamento, total ou parcial, em caso de perigo.
2) As características dos cabos, tensores, correntes e demais acessórios de
amarração da carga sobre o convés devem ser tais que assegurem a imobilidade da
carga.

0516 - CASOS ESPECIAIS


a) Embarcações tanque
É vedado às embarcações tanque, quando transportando substâncias
inflamáveis, gases liquefeitos ou substâncias líquidas nocivas, transportar carga no
convés. Além disso, nas demais embarcações tanque, que transportem carga no convés,
a disposição da carga deve permitir o acesso aos elementos de carga e descarga
posicionados no convés e às válvulas dos sistemas de esgoto e ventilação dos tanques.
b) Embarcações de passageiros
É vedada às embarcações de passageiros transportar carga sobre o convés
que não seja o convés principal. Os passageiros das embarcações que forem transportar
carga no convés principal, preferencialmente, não deverão permanecer neste convés
durante a navegação.
c) Transporte de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) envasado em botijões e
cilindros
1) Embalagem
O recipiente transportável (botijão ou cilindro) para envasamento de GLP
deverá ter certificação do INMETRO. Em face dos botijões e cilindros de gás já
apresentarem a marcação determinada pelo INMETRO, certificação compulsória, não se
faz necessário o atendimento dos requisitos de marcação de embalagens e rotulagem
contidos neste capítulo.
Botijões são recipientes transportáveis com até 13 kg de massa líquida de
-5-6- NORMAM-1/DPC
Mod 39
GLP, fabricado conforme a ABNT NBR 8460.
Cilindros são recipientes transportáveis com massa líquida de GLP acima de
13 kg e até 90 kg (inclusive), fabricados conforme a ABNT NBR 8460.
2) Documentação para o transporte de GLP
O expedidor de mercadoria perigosa deverá manter a bordo declaração de
transporte de botijões e cilindros de gás liquefeito de petróleo (GLP) de acordo com o
modelo constante do Anexo 5-O.
3) CSN da embarcação
Em se tratando de embarcação de carga transportando GLP envasado, o
CSN deverá conter, no campo Observações, a discriminação da capacidade de transporte
em peso de GLP e em número de botijões.
4) Área de armazenamento de recipientes transportáveis
O armazenamento da carga de recipientes transportáveis (botijões e
cilindros) a bordo das embarcações deve atender ao disposto na norma ABNT NBR
15514 e ao contido no item 12 das Normas para o Armazenamento de Recipientes
Transportáveis de Gás Liquefeito de Petróleo (Manual de Segurança para o Posto
Revendedor de GLP), elaboradas pelo Sindicato Nacional de Empresas Distribuidoras de
Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás).
Os botijões ou cilindros devem sempre ser colocados em locais ventilados
para que, no caso de eventuais vazamentos não ocorra acúmulo de gás no ambiente.
Não armazenar botijões ou cilindros em locais fechados tais como porões,
armários, debaixo de pias, debaixo de escadas etc.
Não posicionar botijões ou cilindros próximos de tomadas elétricas, ralos e
grelhas de escoamento de água; recomenda-se um distanciamento mínimo de 1,5 m.

0517 - INFORMAÇÕES ADICIONAIS PARA O PROJETO


As embarcações de passageiros, com AB maior que 50, embarcações de carga,
incluindo as embarcações tanque, com AB maior que 100 e embarcações sem propulsão
própria com AB maior que 200, que forem efetuar o transporte de carga no convés,
deverão apresentar as seguintes informações adicionais nos planos e documentos
previstos para concessão da licença de construção, alteração ou reclassificação:
a) Indicação clara nos planos de arranjo geral e segurança da linha de limitação
da área de carga, das áreas de passagem para a tripulação de proa a popa e, caso
aplicável, da área de transporte de passageiros no convés considerado;
b) O peso máximo de carga admissível por metro quadrado para o convés
considerado nos planos de seção mestra e perfil estrutural;
c) Gráfico “altura máxima de carga x calado", com a respectiva memória de
cálculo; e
d) A distância de visibilidade de cada condição de carregamento constante no
folheto de trim e estabilidade.

0518 - RESPONSABILIDADE
O Comandante da embarcação será o responsável perante os agentes da
Autoridade Marítima, conforme aplicável, pelo cumprimento dos requisitos previstos na
Seção II deste Capítulo.

-5-7- NORMAM-1/DPC
Mod 39
SEÇÃO III

TRANSPORTE DE ÁLCOOL, PETRÓLEO E SEUS DERIVADOS

0519 - DEFINIÇÕES
Para efeitos desta seção, adotam-se as seguintes definições:
a) AJB - Águas Jurisdicionais Brasileiras.
b) Balsas - embarcações sem propulsão empregadas no transporte a granel de
álcool, petróleo e seus derivados ou outros produtos.
c) Boca (B) - é a maior largura do navio, medida na seção de meio navio até à
linha moldada da caverna, expressa em metros.
d) Certificado Estatutário - certificado emitido compulsoriamente para uma
embarcação, em cumprimento ao estabelecido em Convenções e Códigos Internacionais
e na regulamentação nacional aplicável.
e) Comprimento de regra (L) - 96% do comprimento total numa linha d’água
correspondente a 85% do menor pontal moldado medido a partir da linha de base, ou o
comprimento desde a parte de vante até o eixo da madre do leme medido na mesma linha
d’água, se este resultar maior. Em navios com inclinação de quilha, a linha d’água na qual
este comprimento é medido deve ser paralela à linha d’água de projeto. O comprimento
de regra é expresso em metros.
f) ISGOTT - Guia Internacional de Segurança para Navios Tanques Petroleiros
e Terminais (International Safety Guide for Oil Tankers and Terminals).
g) Navio Tanque para Transporte de Gás (Gaseiro) - navio construído ou
adaptado principalmente para o transporte de gases liquefeitos a granel.
h) Navio Tanque para Transporte de Petróleo (Petroleiro) - navio construído
ou adaptado principalmente para transportar petróleo e seus derivados a granel em seus
tanques de carga e inclui transportadores combinados (ORE-OIL e ORE-BULK-OIL) e
qualquer navio tanque construído ou adaptado principalmente para transportar produtos
químicos ou substâncias líquidas nocivas a granel, quando transportando petróleo e seus
derivados.
i) Navio Tanque para Transporte de Álcool - embarcação construída ou
adaptada principalmente para transportar álcool a granel, inclusive os navios tanque
petroleiros empregados nesse tipo de transporte.
j) Navio Tanque para Transporte de Produtos Químicos (Quimiqueiro) -
navio construído ou adaptado para transportar substâncias químicas perigosas e
substâncias líquidas nocivas, a granel, e inclui os petroleiros quando transportando
produtos químicos ou substâncias líquidas nocivas a granel.
k) Permeabilidade de um compartimento - é a razão entre o volume do
compartimento que se assume que seja ocupado pela água (na condição de alagado) e o
volume total do referido compartimento.
l) Petróleo e seus derivados - qualquer forma de petróleo, incluindo óleo cru,
óleo combustível, nafta, diesel, combustível de aviação, borra, resíduos de óleo e
produtos refinados, abrangidos pela lista constante no Apêndice I do Anexo I da
Convenção MARPOL 73/78 como emendada.
m) Tanque de carga - é o compartimento destinado a conter a carga.
n) Embarcação Nova - é toda embarcação cuja Licença de Construção,
Alteração ou Reclassificação ou Inscrição (quando não esteja obrigada a solicitar tais
documentos), para operar no transporte de álcool petróleo e seus derivados, seja
solicitada após 30 de junho de 2004.
Quaisquer alterações introduzidas numa “embarcação existente” para efeitos
de atendimentos aos requisitos estabelecidos nos itens 0520 b), c) e d), não serão
consideradas como alterações para efeitos de enquadramento como “embarcação nova”,
-5-8- NORMAM-1/DPC
Mod 39
não sendo necessária a emissão da Licença de Alteração.
o) Embarcações Existentes - é toda embarcação que não é nova.
p) Área de Carga - é a parte da embarcação onde estão localizados os tanques
de carga, praça de bombas de carga, e inclui tanques de lastro, espaços vazios,
coferdans e praças de bombas adjacentes aos tanques de carga, conforme demonstrado
na figura abaixo.

q) Álcool - significa o etanol (álcool etílico - CH3CH2OH) nas suas formas


utilizadas como combustível automotivo (etanol anidro e etanol hidratado).
r) Código IBC - significa o Código Internacional para a Construção e
Equipamento de Navios Transportadores de Produtos Químicos Perigosos a Granel.

0520 - APLICAÇÃO
a) Esta seção se aplica, exceto quando expressamente estabelecido em contrário,
às embarcações novas que transportem álcool, petróleo e seus derivados ou outros
produtos.
b) Os itens 0522 (a), (b), (c), (e), (f), (g), (h), exceto (c) / 11 / 12 e (e) / 2 / Vll / IX /
X / XI / XII, se aplicam às embarcações existentes que transportem álcool, petróleo e seus
derivados a partir de 31 de dezembro de 2004.
c) Os itens 0522 (d), (e) / 2 / VII / IX / X / XI / XII se aplicam às embarcações
existentes que transportem álcool, petróleo e seus derivados, a partir da primeira vistoria
de renovação que ocorrer após 31 de dezembro de 2004.
d) Esta Seção não se aplica às substâncias listadas nos capítulos 17 e 18 do
Código IBC, com exceção para o etanol (álcool etílico) conforme definido no item 0519 (i).
e) Os itens 0522 (a), (b), (c), (d), (f), (g) e (h), são aplicáveis às embarcações com
arqueação bruta inferior a 500, que transportem álcool, petróleo e seus derivados e outros
produtos na navegação de mar aberto.
f) O item 0522 (e) se aplica às embarcações com arqueação bruta inferior a 150
que transportem álcool, petróleo e seus derivados ou outros produtos na navegação de
mar aberto.

-5-9- NORMAM-1/DPC
Mod 39
0521 - OBRIGATORIEDADE DE CLASSIFICAÇÃO
Toda embarcação nova com arqueação bruta maior ou igual que 500 deverá,
obrigatoriamente, ser classificada e mantida em classe por Sociedade Classificadora
reconhecida para atuar em nome do governo brasileiro.
As embarcações existentes terão classificação obrigatória de acordo com o
previsto no Capítulo 3 desta Norma.

0522 - REQUISITOS
As embarcações às quais se aplique esta seção, conforme definido no item 0520,
deverão, ainda, atender aos demais requisitos constantes nas Normas da Autoridade
Marítima aplicáveis ao tipo, porte da embarcação e área de navegação.
As embarcações empregadas no transporte de produtos químicos perigosos e
gases liquefeitos a granel deverão cumprir também os requisitos estabelecidos nos
Códigos Internacionais, como determinado no capítulo 3 destas Normas.
a) Gerenciamento de Segurança
1) Os operadores devem ter uma política de treinamento específico da
tripulação e prover a atualização das informações e da qualificação de modo a atender as
exigências básicas do trabalho;
2) Os operadores devem ter uma política para monitorar a proficiência das
tripulações e assegurar que o pessoal recém contratado tenha qualificações e experiência
adequadas para a função na qual estão sendo empregados;
3) Todos os documentos, avisos, notas e informações a bordo devem estar
dispostos de modo a serem facilmente visíveis e em linguagem de fácil compreensão por
toda tripulação;
4) No mínimo 2 (dois) tripulantes ou profissionais não tripulantes, no caso de
embarcações não tripuladas (responsáveis pelas operações de carregamento e
descarregamento), deverão possuir treinamento de Segurança em Operações de Carga e
Descarga de Petróleo e seus derivados e outros produtos, de modo que, a qualquer
tempo, durante carga e descarga, um desses tripulantes esteja à frente da operação;
5) A tripulação deverá ser treinada e deve ser mantida proficiente na operação
de todos os guinchos e equipamentos de reboque. Treinamentos e exercícios da
tripulação devem ser registrados e devem cobrir as seguintes situações de emergência
que podem ser encontradas durante um reboque:
- falha de propulsão;
- falha do leme;
- perda de reboque; e
- perda de fundeio;
6) O sistema de gerenciamento da segurança deverá cobrir, pelo menos, os
seguintes aspectos:
- procedimentos operacionais da embarcação;
- política e treinamento de segurança e meio ambiente;
- política e treinamento de segurança e saúde ocupacional;
- política de álcool e drogas;
- procedimentos para o fumo a bordo;
- procedimentos de risco ou de emergência;
- procedimentos para entrada em espaços confinados e trabalho à quente; e
- procedimentos de emergência para incêndio, encalhe, abalroamento,
colisão, alagamento, mau tempo, rompimento de rede ou mangotes de carga, perda de
reboque (se apropriado) e outros; e
7) O sistema de gerenciamento deverá estar contido em um Manual de
Segurança. Esse manual deverá ser mantido a bordo da embarcação e deverá ser de
conhecimento de toda a tripulação.
- 5 - 10 - NORMAM-1/DPC
Mod 39
b) Manutenção
Toda embarcação deverá possuir um sistema de inspeção/manutenção
programada para os equipamentos de combate a incêndio, proteção individual e
equipamentos de salvatagem.
Esse sistema deverá incluir um registro da manutenção efetuada, disponível
para fiscalização a qualquer tempo.
Todos os sistemas e equipamentos instalados a bordo deverão ser mantidos
em condições normais de operação.
Equipamentos em excesso à dotação estabelecida na regulamentação em
vigor e que estejam fora de operação deverão ser reparados ou retirados de bordo ou
serem isolados e mantidos claramente identificados como inoperantes.
c) Requisitos e Procedimentos de Segurança
1) Motores à combustão interna empregados, não deverão utilizar
combustíveis com ponto de fulgor inferior à 60o C (como álcool ou gasolina) e devem ser
providos com inibidores de centelha e dispositivos de desarme de sobre velocidade;
2) Toda a instalação elétrica, seus equipamentos e acessórios deverão ser de
tipo aprovado (à prova de explosão);
3) Todo equipamento (elétrico/bateria) portátil deve ser de um tipo aprovado
(estanque a gás);
4) A embarcação, enquanto tripulada em porto, deve ter a bordo uma boia
com retinida próxima ao acesso;
5) O acesso à embarcação deverá estar sempre limpo e desimpedido;
6) A embarcação deve ter a bordo uma prancha portátil que tenha superfície
antiderrapante, corrimões laterais e seja de largura e comprimento suficientes para prover
embarque seguro;
7) Toda operação de carga e descarga deve ser precedida de uma verificação
de segurança operacional quanto à segurança e risco de poluição, acordada,
acompanhada e assinada por representante da embarcação e do terminal (ou da outra
embarcação). O Anexo 5 - J apresenta um modelo de Lista de Verificação de Segurança
Operacional de Embarcações que transportam petróleo e seus derivados;
8) As embarcações que transportem álcool, petróleo e seus derivados,
somente poderão realizá-lo em tanques apropriados, que não sejam os tanques de
colisão à vante ou à ré, dotados dos dispositivos de segurança, transferência e controle
necessários;
9) Durante as operações de carga e descarga as embarcações deverão
dispor de Cabos de Reboque de Emergência de dimensões adequadas, na proa e na
popa, prontos para emprego imediato. Deverá haver também meios para largar as espias
rapidamente;
10) Durante as operações de carga ou descarga, a embarcação deverá exibir,
durante o dia, a bandeira BRAVO, do Código Internacional de Sinais, e, durante a noite,
uma luz circular encarnada com alcance de, no mínimo, 3 milhas para embarcações com
AB maior do que 50 e 2 milhas para embarcações com AB menor ou igual a 50;
11) Toda embarcação propulsada deve ser equipada com sistema de
iluminação de emergência para praça de bombas, passadiço ou local de controle da
operação e áreas de convés envolvidas na operação, que possua capacidade de
funcionamento por 3 horas após a perda da energia principal;
12) Espaços de acomodações ou de serviços não poderão estar situados na
área de carga. A antepara frontal desses espaços com a área de carga não poderá conter
vigias ou janelas que não sejam fixas. Portas, janelas, vigias ou quaisquer outros tipos de
aberturas que dêem acesso a cozinhas, acomodações ou espaços nos quais existam
equipamentos que possam produzir chamas ou faíscas, deverão estar situadas a uma
distância mínima de 4 metros da área de carga;
- 5 - 11 - NORMAM-1/DPC
Mod 39
13) Cargas perigosas embaladas ou produtos químicos perigosos a granel,
transportados simultaneamente com álcool, petróleo e seus derivados, deverão atender
ao IMDG ou aos Códigos IBC/BCH, respectivamente;
14) Pessoal empregado em operações de carga e descarga de álcool, petróleo
e seus derivados, tripulantes ou não, deverão estar providos de EPI completo (botas,
macacão, capacete, luvas e óculos de proteção);
15) Aberturas existentes no convés tais como agulheiros, portas de visita e
suspiros deverão atender os requisitos de estanqueidade à água, conforme previsto no
Capítulo 7;
16) A iluminação no convés da embarcação deverá ser suficiente para
operações noturnas;
17) As embarcações deverão estar providas de avisos de advertência,
instalados em ambos os bordos no convés, com os dizeres: PERIGO MANTENHA-SE
AFASTADO, RISCO DE EXPLOSÃO, NÃO FUME, NÃO PROVOQUE CENTELHA;
18) O diagrama esquemático das redes de carga deverá estar disponível e
atualizado, em local visível;
19) Todos os extintores portáteis deverão estar carregados, identificados, com
instruções de uso e dentro do prazo de validade;
20) Bandejas de contenção deverão ser mantidas drenadas, secas e limpas e
seus drenos fechados;
21) O convés da embarcação deverá ser mantido limpo;
22) Os tanques de carga e de lastro deverão estar identificados;
23) Durante operações de carga e descarga a rede de incêndio principal
deverá ser mantida pressurizada. As mangueiras deverão estar posicionadas e prontas
para uso imediato; e
24) Durante as operações de carga e descarga o cabo terra deverá estar
conectado.
d) Prevenção e Combate a Incêndio
Além dos requisitos estabelecidos no Capítulo 4, os seguintes requisitos
deverão ser atendidos:
1) Ser provida com pelo menos uma bomba de incêndio;
2) A rede de incêndio principal deve ser provida com uma conexão
internacional bordo/terra de incêndio, bem identificada e acessível de ambos os bordos da
embarcação, fabricada em aço ou outro material equivalente, fabricada para suportar a
mesma pressão das redes de incêndio da embarcação, de acordo com o desenho a
seguir:

- 5 - 12 - NORMAM-1/DPC
Mod 39
Ø 132 mm

Ø 178 mm
Ø 19 mm

Ø
64
m
m
Espessura do Flange: 14,5 mm (mínima)
Quatro parafusos com 16 mm de diâmetro e 50 mm de comprimento, com
porca.
3) Toda embarcação tripulada com AB superior a 500 deve ser provida com um
sistema de detecção e alarme de incêndio;
4) Ser provida com um Plano de Combate a Incêndio, que deve permanecer
permanentemente postado no passadiço, estações de controle, refeitórios, sala de
recreação/estar e outros locais relevantes a bordo, mostrando claramente, para cada
convés, quando existente:
- as estações de controle;
- sistema de detecção e alarme de incêndio;
- sistema fixo de combate a incêndio;
- especificação e localização de extintores portáteis;
- meios de acesso a diferentes compartimentos; e
- sistema de ventilação incluindo o comando dos ventiladores.
Os planos devem estar legíveis e atualizados, devendo estar disponíveis nos
pontos de acesso às embarcações quando estiverem em portos, terminais e a
contrabordo de outras embarcações.
e) Prevenção e Combate à Poluição
1) Plano de Emergência
Toda embarcação que transporte mais do que 200 m3 de petróleo e seus
derivados devem possuir e manter a bordo um Plano de Emergência de Bordo para
Poluição por Óleo.
Esse plano deverá, pelo menos, conter o seguinte:
- descrição detalhada das ações a serem tomadas pelas pessoas a bordo
para reduzir ou controlar incidentes com vazamentos de óleo;
- procedimento a ser seguido pelo Comandante ou pessoa encarregada da
embarcação para informar um incidente por poluição por óleo;
- lista de autoridades e pessoas a serem contatadas no caso de um
incidente de poluição com óleo;
- procedimentos para ação coordenada de bordo com autoridades nacionais
e locais no combate à poluição; e
- localização dos equipamentos para conter, minimizar ou recolher derrame
de óleo.

- 5 - 13 - NORMAM-1/DPC
Mod 39
2) Requisitos de Construção
I) Ser providas com uma borda de contenção contínua no convés de,
pelo menos, 150 mm de altura ao redor de toda área do convés, de tal modo que
eventuais vazamentos de óleo para o convés sejam contidos a bordo;
II) A borda de contenção referenciada no item anterior deverá ser provida
de embornais, os quais deverão poder ser obstruídos por intermédio de bujões ou
dispositivos equivalentes e eficazes para impedir o derramamento do produto na água;
III) As tomadas de carga e descarga deverão ser providas de bandejas,
com capacidade nunca inferior a 200 l; um dos drenos da bandeja deverá estar conectado
ao tanque de carga, através de rede onde deverá estar instalada uma válvula. Suspiros
dos tanques de carga, tubulações independentes onde estejam instaladas válvulas de
segurança e qualquer dispositivo onde seja possível o derramamento acidental do líquido
deverão ser providos de bandejas, com capacidade nunca inferior a 20 l, com dreno;
IV) Tomadas de carga, redutores, redes de carga e descarga e válvulas
associadas deverão ser de aço ou outro material adequado. Não é permitido o emprego
de ferro fundido ou alumínio. Todas as tomadas e redes devem ser fixadas e rigidamente
apoiadas para prevenir tanto movimentos laterais como verticais;
V) Possuir flanges das redes integralmente aparafusados e estanques.
Redes abertas ou tomadas não utilizadas devem ser dotadas de flanges cegos
integralmente aparafusados. Esses flanges cegos devem ter resistência suficiente para
suportar a pressão de trabalho da tubulação;
VI) Efetuar teste de pressão de todo o sistema de mangotes e redes de
carga a uma pressão de teste de 150% da pressão máxima de trabalho a intervalos não
maiores que 12 meses. Esses testes deverão ser registrados e os registros serem
mantidos a bordo à disposição de uma eventual fiscalização;
VII) Instalar em seu sistema de controle de carregamento um alarme de
nível alto do(s) tanque(s) de carga, que deverá alarmar quando o nível do tanque alcançar
95% da sua capacidade. O alarme deverá ser individual para cada tanque e audível em
toda área de operação da embarcação;
VIII) A rede de descarga deverá ser dotada de um manômetro, instalado
imediatamente após a bomba, que permita o monitoramento da pressão de operação.
Para monitoramento da pressão de operação de carregamento, deverá ser instalado outro
manômetro junto à(s) tomada(s) de carga/descarga;
IX) O motor do conjunto moto-bomba deverá ser instalado fora da área de
carga e deverá estar abrigado por casaria que permita ampla ventilação natural. Entre o
motor e a bomba de carga deverá ser instalada uma antepara, com altura de, pelo menos,
1500 mm, e largura de, pelo menos, 2000 mm. A antepara deverá ser posicionada
próxima à bomba, de modo a impedir que borrifos de óleo atinjam as superfícies
aquecidas do motor;
X) As embarcações deverão ser dotadas de tomada(s) de carga/descarga;
XI) Não deve haver conexão direta dos tanques de carga, tanques de
retenção de resíduos oleosos, bombas de esgoto de porão e de quaisquer outros espaços
ou equipamentos que possam resultar no lançamento acidental de óleo nos meios
hídricos; e
XII) O arranjo de esgoto poderá conter dispositivo que possibilite a
descarga desses espaços diretamente para o meio hídrico em situações de emergência
que ameacem a segurança da própria embarcação e das pessoas a bordo. Esse
dispositivo, contudo, deverá ser dotado, no mínimo, com uma válvula com lacre, mantida
permanentemente fechada e com placa de advertência para uso somente em
emergência. O lacre deverá ser numerado e registrado no Livro de Registro de Óleo
PARTE I.

- 5 - 14 - NORMAM-1/DPC
Mod 39
3) Segurança Operacional
I) Livro de Registros
Todas as operações de lastro, deslastro e de limpeza de tanques de
óleo combustível, descarte de resíduos oleosos de praça de máquinas, esgoto de porão e
outras operações associadas aos compartimentos de máquinas devem ser registradas em
um Livro Registro de Óleo Parte I.
As operações de carregamento e descarregamento de óleo transportado
como carga, lastro e deslastro de tanques de carga, lavagem de tanques de carga e
demais operações relativas às operações de transporte de carga deverão ser lançadas
em um Livro Registro de Óleo Parte II.
Os modelos de Livro Registro de Óleo Parte I e Parte II deverão
obedecer aos modelos constantes da Convenção Internacional para Prevenção da
Poluição por Navios - MARPOL 73/78. Os Livros Registro de Óleo Parte I e Parte II
adotados deverão ser mantidas a bordo e estarem sempre disponíveis para inspeção.
II) Derramamento de Óleo no Convés
A embarcação deverá ser dotada de material para remoção de
derramamento de óleo no convés, composto no mínimo de: serragem fina (10 kg), manta
absorvente (10kg), areia (10kg), rodos (02un), pás de material que não provoque centelha
(02un), botas de borracha de cano longo (02 pares), luvas de borracha impermeáveis (02
pares), baldes plásticos (04 un), vassouras (02 un), trapo (10 kg), estopa (05 kg), saco
plástico reforçado (20 un), tambores de 200 l para guarda de material e para recolhimento
dos resíduos oriundos da faina de limpeza (02 un) e produto neutro para limpeza de
convés oleoso (20 l).
III) Tanques de Carga
O sistema de ventilação dos tanques deve ser dotado de dispositivo
destinado a assegurar que nem a pressão ou vácuo nos tanques exceda os parâmetros
de projeto (válvulas Pressão/ Vácuo - PV), certificadas em teste de bancada com validade
que não ultrapasse 24 meses.
Os pique tanques de vante e de ré não poderão ser utilizados para
transporte de carga ou de combustível para consumo da própria embarcação.
Toda embarcação tripulada deverá possuir equipamento de detecção de
atmosfera explosiva. Esses equipamentos deverão ser mantidos totalmente operacionais
e com teste e calibração de acordo com as instruções do fabricante (explosímetro).
Toda embarcação tripulada deverá possuir equipamento de medição de
nível de oxigênio. Esses equipamentos deverão ser mantidos totalmente operacionais e
com teste e calibração de acordo com as instruções do fabricante (oxímetro).
IV) Plano de Carga
Cada operação deve possuir um plano de carga, especificamente
acordado com o representante do terminal. Esse Plano de Carga deverá conter, pelo
menos, as seguintes informações:
- distribuição de carga na chegada e partida;
- densidade, quantidade e temperatura do produto;
- tanques da embarcação a serem carregados/descarregados e
sequência a ser seguida;
- identificação das redes de carga a serem usadas
(embarcação/terminal);
- vazão máxima de transferência de carga;
- limites de pressão;
- limites de temperatura;
- restrições relativas à acumulação de energia estática;
- qualquer preparação de tanque requerida antes ou depois das
operações de carga;
- 5 - 15 - NORMAM-1/DPC
Mod 39
- método de comunicação e procedimentos de parada de emergência;
- qualquer operação simultânea, tais como carregamento de óleo
combustível e armazenamento; e
- carga anterior transportada.
V) Dados de Segurança da Carga
Todas as cargas transportadas devem constar de FOLHAS DE DADOS
DE SEGURANÇA DOS MATERIAIS (Data Sheet) cobrindo informações de manuseio
seguro, procedimentos de emergência e dados de saúde.
f) Segurança nos Espaços de Bombas Confinados
I) Na entrada da casa de bombas deverão ser claramente expostos
procedimentos de segurança com as advertências e precauções a serem observadas
pelas pessoas antes de entrar e quando estiver no seu interior;
II) As casas de bombas deverão possuir sistema de monitoração da
temperatura da bomba de carga;
III) A ventilação da casa de bombas deve ser por exaustão forçada (no mínimo
20 trocas por hora);
IV) Motores, chaves de partida de equipamentos e interruptores de luz
instalados dentro da casa de bombas deverão ser à prova de explosão;
V) Deverá ser instalado fora da casa de bombas um dispositivo para parada
de emergência das bombas. Esse dispositivo deverá estar claramente identificado e
sinalizado;
VI) O porão da casa de bombas deverá ser mantido livre de líquidos, devendo
os porões ser mantidos secos e livres de resíduos de óleos;
VII) Embarcações que utilizem bombas ou redes de carga para efetuar
operações de lastro em situação de emergência deverão ser dotadas de dispositivo que
permita isolar efetivamente os dois sistemas entre si. Deverão ser utilizados dispositivos
tipos seção de rede “carretel removível” ou outro que assegure o mesmo grau de
isolamento;
VIII) As bombas de carga deverão ser instaladas em compartimento separado
daquele em que for instalado o motor, segregado por antepara estanque a gás.
Penetrações através de anteparas para passagem de eixos de acionamento de bombas
de carga, cujos motores de acionamento forem instalados em compartimento separado,
deverão ser estanques a gás; e
IX) A casa de bombas deverá ser dotada de alarme sonoro de nível alto em
pocetos. Esse alarme deverá soar no passadiço, na própria casa de bombas e no convés
principal.
g) Segurança e Prevenção nos Espaços de Máquinas
I) As redes de óleo combustível e óleo de sistemas hidráulicos devem ser
instaladas de modo a evitar a ocorrência de vazamentos sobre superfícies quentes; e
II) Os equipamentos instalados nas proximidades dessas redes devem ser
protegidos contra borrifos de óleo.
h) Segurança de Fundeio e Amarração
I) Todos os cabos de amarração, manilhas, guinchos e freios devem ser
mantidos em boas condições;
II) Todos os guinchos acionados eletricamente devem ter motor à prova de
explosão;
III) Guinchos hidráulicos devem estar livres de vazamentos;
IV) O conjunto de cabos utilizados para amarração da embarcação deverá ter
as mesmas dimensões e ser confeccionado com o mesmo material (todos de náilon ou
todos de polipropileno etc.); e
V) Todas as embarcações propulsadas devem ser dotadas de sistema de
fundeio. O sistema deverá possuir dispositivo adicional ao freio do molinete/guincho,
- 5 - 16 - NORMAM-1/DPC
Mod 39
quando existente, para travamento da âncora e do cabo ou amarra.

0523 - EMBARCAÇÕES SEM PROPULSÃO


As embarcações sem propulsão deverão atender aos itens 0522 a), b), c), e), f),
h) I) e h) IV); exceto c) 11), 12) e 23).

SEÇÃO IV

EMBARCAÇÕES DE APOIO A MERGULHO

0524 - Requisitos adicionais


As embarcações de qualquer arqueação bruta, construídas ou adaptadas (mesmo
que temporariamente), para o apoio às atividades de mergulho, deverão atender, além
das exigências contidas na Seção II deste Capítulo, aos seguintes requisitos adicionais:
- todos os componentes do sistema de mergulho, tais como compressores,
tanques de volume, câmaras hiperbáricas, garrafas de alta pressão de ar comprimido e de
oxigênio, deverão estar rigidamente fixados à embarcação, não sendo permitida a
utilização de qualquer tipo de fixação provisória por meio de peias, cabos e outras formas
semelhantes; e
- atender aos requisitos para o transporte de carga no convés constantes do item
0515 destas normas.

- 5 - 17 - NORMAM-1/DPC
Mod 39
CAPÍTULO 7

BORDA LIVRE E ESTABILIDADE INTACTA

0700 - PROPÓSITO
Estabelecer regras e instruções específicas para a determinação da borda livre e
compartimentagem das embarcações nacionais empregadas na Navegação de Mar
Aberto, estabelecendo também os critérios e procedimentos para verificação da
estabilidade intacta.

SEÇÃO I

DEFINIÇÕES E REQUISITOS TÉCNICOS

0701 - APLICAÇÃO
a) Borda Livre
1) As Regras constantes na presente Norma, relativas à atribuição da Borda
Livre, se aplicam às seguintes embarcações:
(a) aquelas que solicitem a emissão do Certificado Nacional ou Internacional
de Borda Livre em ou após 04/02/1997;
(b) aquelas construídas antes de 04/02/1997, por solicitação do proprietário
ou armador; e;
(c) aquelas já construídas e que tenham sido objeto de modificações de
vulto, as quais exijam a reavaliação da borda livre, em ou após 04/05/1997.
2) A renovação de Certificados de Borda Livre de embarcações existentes, cuja
Borda Livre tenha sido atribuída de acordo com instruções que não estejam mais em
vigor, deverá atender aos procedimentos estabelecidos no Anexo 7-H.
b) Estabilidade
As Regras constantes na presente Norma, relativas à verificação da
estabilidade intacta, são aplicáveis a todas as embarcações empregadas na Navegação
de Mar Aberto construídas após 09/06/98.
c) Compartimentagem
1) As Regras constantes na presente Norma relativas à compartimentagem são
aplicáveis a todas as Embarcações de Passageiros com arqueação bruta superior a 50
que sejam construídas após 09/06/98.
Para as embarcações de casco metálico ou de material sintético as regras
constantes na presente norma relativas a compartimentagem se aplicam, além do
parágrafo anterior, às embarcações de transporte de passageiros com AB superior a 20 e
igual ou inferior a 50, que venham a ser inscritas, alteradas ou reclassificadas para
transporte de passageiros, após 31 de dezembro de 2020.
2) As Embarcações de Passageiros com arqueação bruta maior que 50, que
tenham sido construídas em data anterior a 09/06/98, deverão atender a esses requisitos
na primeira Vistoria de Renovação que tenham que realizar após 04 de fevereiro de 1999.
3) As embarcações com arqueação bruta superior a 20 e que sejam
reclassificadas para operar como Embarcações de Passageiros deverão atender às
Regras constantes na presente Norma relativas à compartimentagem.
4) As Embarcações de Passageiros que sofrerem alterações de vulto, a critério
da Diretoria de Portos e Costas (DPC), deverão também atender às Regras constantes na
presente Norma relativas à compartimentagem.
Nota: As embarcações existentes que se enquadrem nas condições
estabelecidas no item 0702, alínea c) deverão atender aos requisitos estabelecidos nos
-7-1- NORMAM-01/DPC
Mod 39
itens de 0706 a 0709 até a primeira vistoria de renovação de CSN que ocorrer depois de
31/12/2016.

0702 - ISENÇÕES PARA ATRIBUIÇÃO DE BORDA LIVRE


a) Estão dispensadas da atribuição de borda livre, as seguintes embarcações que
apresentem pelo menos uma das seguintes características:
1) comprimento de regra (L) inferior a 20 metros;
2) arqueação bruta menor ou igual a 50;
3) embarcações destinadas exclusivamente a esporte ou recreio; e
4) navios de guerra.
b) A DPC poderá isentar uma embarcação, que possua dispositivos de um novo
tipo, de qualquer exigência das presentes regras, cuja aplicação possa impedir
seriamente a pesquisa para o desenvolvimento de tais dispositivos e sua posterior
incorporação aos navios engajados na navegação marítima. Essas embarcações,
entretanto, deverão atender os requisitos que, a critério da DPC, sejam adequados ao
serviço no qual será empregada a embarcação e que garantam a sua segurança.
c) As embarcações dispensadas da atribuição de borda livre em função do
estabelecido no item a) acima, mas que sejam obrigadas a portar Certificado de
Segurança da Navegação (CSN) em conformidade com o estabelecido no item 1001
deverão atender aos requisitos estabelecidos nos itens de 0706 a 0709, conforme
aplicável, os quais deverão ser verificados por ocasião das vistorias iniciais, anuais,
intermediárias e de renovação, sendo eventuais deficiências lançadas como pendências
ao endosso ou renovação do CSN.

0703 - DEFINIÇÕES
Exceto onde expressamente indicado em contrário, as definições constantes na
Regra 3 da Convenção Internacional de Linhas de Carga (1966) são válidas para a
aplicação do presente Capítulo. Adicionalmente são consideradas as seguintes
definições:
a) Comprimento Total
É a distância horizontal medida entre os pontos extremos de proa e popa,
sendo que, no caso de veleiros, não se deve considerar o mastro de proa.
b) Estanque ao Tempo (“Weathertight”)
É considerado qualquer acessório ou componente estrutural que apresente um
desempenho satisfatório de forma a impedir a passagem de água quando submetido a um
ensaio de acordo com o procedimento descrito no item 0704 a).
c) Estanque à Água (“Watertight”)
É considerado qualquer acessório ou componente estrutural que apresente um
desempenho satisfatório de forma a impedir a passagem de água quando submetido a um
ensaio de acordo com o procedimento descrito no item 0704 b).
d) Passageiro
É toda pessoa que não seja o Comandante e os membros da tripulação ou
outras pessoas empregadas ou ocupadas, sob qualquer forma, a bordo da embarcação,
em serviços que lhe digam respeito ou uma criança com menos de um ano de idade.
e) Embarcação de Passageiros
Para efeito deste capítulo, é toda embarcação que transporte mais de doze
passageiros.
f) Rebocador e/ou Empurrador
É toda embarcação projetada ou adaptada para efetuar operações de reboque
e/ou empurra.
g) Embarcação de Carga
É toda embarcação que não se enquadre na definição constante na alínea e)
-7-2- NORMAM-01/DPC
Mod 39
acima.
h) Embarcação de Pesca
É toda embarcação de carga empregada na captura de recursos vivos do mar
e das águas interiores.
i) Barcaça
É qualquer embarcação de carga que possui, geralmente, as seguintes
características:
1) não é tripulada;
2) não possui sistema de propulsão próprio;
3) relação entre a boca e o calado superior a 6,0; e
4) relação entre a boca e o pontal superior a 3,0.
j) Embarcações “SOLAS”
São todas as embarcações mercantes empregadas em viagens marítimas
internacionais ou empregadas no tráfego marítimo mercantil entre portos brasileiros, ilhas
oceânicas, terminais e plataformas marítimas, com exceção de:
1) navios de carga com arqueação bruta inferior a 500;
2) navios de passageiros com arqueação bruta inferior a 500 (não aplicável
para navios que efetuam viagens internacionais);
3) navios com comprimento de regra inferior a 24 metros;
4) navios sem meios de propulsão mecânica;
5) navios de madeira, de construção primitiva; e;
6) navios de pesca.
k) Embarcações “Não SOLAS”
São todas aquelas que não se enquadram na definição de “Embarcação
SOLAS” apresentada na alínea anterior.
l) Ângulo de Alagamento
É o ângulo de inclinação transversal no qual submergem as aberturas no casco
e/ou superestruturas que não podem ser fechadas e/ou tornadas estanques ao tempo
(“weathertight”). As pequenas aberturas, através das quais não pode haver um
alagamento progressivo, não precisam ser consideradas abertas na determinação desse
parâmetro.

0704 - PROCEDIMENTOS PARA TESTES DE ESTANQUEIDADE


a) Estanque ao Tempo (“Weathertight”)
Para avaliar se um dispositivo pode ser considerado Estanque ao Tempo o
mesmo deverá ser testado de acordo com o seguinte procedimento:
1) fechar o objeto de ensaio e apertar seus atracadores com as mãos, sem
auxílio de ferramentas, exceto onde previsto em projeto;
2) aplicar um jato d’água (borrifo) de 2 Kg/cm2 de pressão, a uma distância
entre 2,5 e 3 metros, por no mínimo 3 minutos e com um ângulo de inclinação de 45o;
3) a aplicação do jato deve ser lenta e gradual ao redor de toda a área de
vedação; e
4) o diâmetro mínimo do esguicho da mangueira deve ser de 16 mm.
Para qualquer dispositivo ser considerado estanque ao tempo (“weathertight”)
não poderá ser observado qualquer vazamento no lado contrário à aplicação do jato.
b) Estanque à Água (“Watertight”)
Para avaliar se um dispositivo pode ser considerado Estanque à Água o
mesmo deverá ser testado de acordo com o seguinte procedimento:
1) fechar o objeto e apertar seus atracadores com as mãos, sem auxílio de
ferramentas, exceto onde previsto em projeto;
2) aplicar um jato sólido de 2 Kg/cm2 de pressão, a uma distância máxima de
1,5 m e um ângulo de 45o, exceto nas tampas de escotilha ou na união de painéis, onde o
-7-3- NORMAM-01/DPC
Mod 39
ângulo de aplicação do jato deve ser de 90o;
3) a aplicação do jato deve ser lenta e gradual ao redor de toda a área de
vedação; e
4) o diâmetro mínimo do esguicho da mangueira deve ser de 12,5 mm.
Para qualquer dispositivo ser considerada estanque à água (“watertight”) não
poderá ser observado qualquer vazamento no lado contrário à aplicação do jato.

0705 - DETERMINAÇÃO DA BORDA LIVRE DAS EMBARCAÇÕES “SOLAS”


Essas embarcações deverão atender integralmente aos requisitos constantes na
Convenção Internacional de Linhas de Carga (1966) e Emendas em vigor, incluindo
aqueles específicos para o cálculo da borda livre, vistorias, inspeções e de fixação das
marcas no costado. As embarcações de casco não metálico e/ou cujas características de
construção tornem a aplicação dos dispositivos daquela convenção desaconselhável ou
impraticável poderão, a critério da DPC, atender apenas aos requisitos estabelecidos
nestas Regras.

0706 - REQUISITOS TÉCNICOS PARA EMBARCAÇÕES “NÃO SOLAS”


a) Soleiras das portas - portas externas de acesso ao interior de qualquer
compartimento deverão apresentar uma soleira mínima de 380 mm.
b) Aberturas no Convés de Borda Livre
1) Os escotilhões existentes no convés de borda livre deverão apresentar uma
braçola com, pelo menos, 380 mm de altura, enquanto que em qualquer outro convés
deverão possuir uma braçola mínima de 150 mm. O fechamento de um escotilhão deverá
ser necessariamente efetuado por intermédio de tampas com atracadores
permanentemente fixados.
2) As braçolas de escotilha existentes no convés de borda livre deverão
apresentar uma altura de, pelo menos, 600 mm, enquanto as braçolas de escotilha em
qualquer outro convés deverão apresentar uma altura de pelo menos 150 mm.
3) As tampas das aberturas de escotilha, dos escotilhões e seus respectivos
dispositivos de fechamento terão resistência suficiente que permitam satisfazer as
condições de estanqueidade previstas e deverão, ainda, apresentar todos os elementos
necessários para assegurar essa estanqueidade.
4) A altura das braçolas mencionadas nos itens 1) e 2) poderá ser reduzida ou
até suprimida, a critério da DPC, desde que a segurança da embarcação não seja
comprometida por este motivo em qualquer condição de mar. Portas de visita e aberturas
para retiradas de equipamentos, fechadas por intermédio de tampas aparafusadas e que
sejam estanques à água (“watertight”), não estão sujeitas a qualquer requisito de altura
mínima de braçola.
c) Aberturas no Costado
1) As vigias e olhos de boi existentes nos costados abaixo do convés de borda
livre deverão apresentar as seguintes características:
(a) ser estanque à água (ou apresentar dispositivos de fechamento
estanque à água);
(b) ser dotada de tampa de combate;
(c) ser de construção sólida; e
(d) ser provida de vidros temperados de espessura compatível com seu
diâmetro.
2) As aberturas no costado deverão possuir tampas estanques à água ou vigias
e olhos de boi que atendam aos requisitos constantes na subalínea 1) acima e deverão
estar posicionadas de forma que sua aresta inferior esteja a, pelo menos, 500 mm acima
da linha d’água carregada, em qualquer condição esperada de trim.

-7-4- NORMAM-01/DPC
Mod 39
d) Saídas D’água
1) Todas as construções que possibilitem o acúmulo de água deverão possuir
dispositivos que permitam sua rápida evacuação (saídas d’água). A área mínima de
descarga em cada costado e em cada poço sobre o convés de borda livre será calculada
da seguinte maneira:
(a) Comprimento da borda-falsa no poço de até 20 metros:
A=0.03xL 1 +0.60 (1)
(b) Comprimento de borda-falsa maior que 20 metros:
A=0.06xL 1 (2)
Onde:
A = área mínima das saídas d’água, em m2; e
L 1 = comprimento da borda-falsa, em metros.
2) Se as saídas d’água para os poços sobre os conveses da superestrutura, a
área das saídas d’água será equivalente à metade do indicado acima.
3) não cumprirem sua finalidade devido à existência de um tosamento
pronunciado, sua instalação poderá ser dispensada, assim como não serão também
exigidas saídas d’água nas bordas falsas situadas na proa das embarcações.
e) Suspiros
1) Os suspiros externos, situados acima do convés de borda livre, deverão:
(a) apresentar meios de fechamento estanques ao tempo em suas
extremidades, através de dispositivos permanentemente fixados;
(b) distância vertical entre o ponto mais baixo do fundo do “U” (“pescoço” do
suspiro) e o convés onde o mesmo se encontra instalado maior ou igual a 750 mm,
quando o convés for o convés de borda livre, ou 450 mm nos demais casos (arranjos
equivalentes poderão ser aceitos, a critério da DPC).
2) Os suspiros dos tanques de armazenamento de água doce, de óleo diesel
ou de óleo lubrificante, dos tanques de lastro profundo com altura maior que a largura ou
de caixas de mar, que apresentem efeito de superfície livre desprezível, estão isentos do
cumprimento dos requisitos de altura mínima acima especificados.
f) Dispositivos de Ventilação ou Exaustão
1) Os dutos de ventilação ou exaustão destinados aos espaços situados abaixo
do convés de borda livre deverão apresentar sua extremidade superior externa dotada de
meios de fechamento de estanques ao tempo (“weathertight”), através de atracadores
permanentemente fixados.
2) Esses dispositivos de fechamento poderão ser dispensados se a distância
vertical entre a borda inferior de abertura exposta e o convés de borda livre (h 1 ) for, no
mínimo, igual à obtida por intermédio da seguinte expressão:
h 1 maior ou igual a 1.20+0.56y (3)
onde:
h1 = distância vertical entre a borda inferior da abertura exposta do duto de
ventilação/exaustão e o convés de borda livre, em metros; e
y = distância do local de instalação do duto de ventilação/exaustão até a
Linha de Centro da embarcação, em metros.
3) Venezianas instaladas em anteparas ou portas externas, destinadas à
ventilação de compartimentos situados sob o convés de borda livre ou superestruturas
fechadas, e que não possuam meios efetivos de fechamento que as tornem estanques ao
tempo (“weathertight”), deverão atender aos requisitos de altura mínima dos dutos de
ventilação especificados na subalínea anterior.
4) Dispositivos de iluminação e/ou ventilação natural (alboios) situados
imediatamente acima do convés de borda livre e que se destinem a compartimentos sob o
referido convés deverão:
(a) ser estanques, ou dispor de meios de fechamento estanque à água
-7-5- NORMAM-01/DPC
Mod 39
(“weathertight”);
(b) ser dotados de vidros de espessuras compatível com sua área e máxima
dimensão linear, sem necessitar, contudo, de serem providos de tampas de combate; e
(c) apresentarem braçolas com, pelo menos, 380 mm de altura.
g) Descargas no Costado
A extremidade no costado dos tubos de descarga de águas servidas deverão
ser dotadas de válvulas de retenção e fechamento (combinadas ou não) facilmente
acessíveis, exceto nos casos em que a descarga se dá por gravidade e a distância
vertical entre o ponto de descarga no costado e a extremidade superior do tubo seja maior
ou igual a 2,00m, quando então as válvulas poderão ser de fechamento sem a retenção.
h) Proteção da Tripulação
1) Em todas as partes expostas dos conveses de borda livre e das
superestruturas deverá haver eficientes balaustradas ou bordas falsas com altura não
inferior a 1,0 metro. Essa altura poderá ser reduzida ou até suprimida, a critério da DPC
sempre que interferir nas operações normais da embarcação, desde seja garantida uma
proteção adequada à tripulação e/ou aos passageiros.
2) A abertura inferior da balaustrada deverá apresentar altura menor ou igual a
230 mm e os demais vãos não poderão apresentar altura superior a 380 mm. No caso de
navios com bordas arredondadas, os suportes das balaustradas deverão ser colocados
na parte plana do convés.
3) Deverá ser prevista uma passagem permanentemente desobstruída de proa
a popa da embarcação com, pelo menos, 80 cm de largura cada, a qual não poderá ser
efetivada por cima de tampas de escotilhas.

SEÇÃO II

DETERMINAÇÃO DA BORDA LIVRE DE EMBARCAÇÕES “NÃO SOLAS”

0707 - ALTURA MÍNIMA DE PROA (H P )


a) A altura mínima de proa (H P ), medida verticalmente na perpendicular de vante
a partir da linha d’água de projeto até o convés exposto, de acordo com o estabelecido na
subalínea b), não deverá ser inferior ao valor obtido por meio das seguintes expressões:
1) Embarcações com comprimento total ≤ 24 m:
H P =43xC T +310 (4)
2) Embarcações com comprimento total > 24m:
H P =48xC T +190 (5)
Onde:
H P = altura mínima de proa, em mm; e
C T = comprimento total da embarcação, em m.
b) A altura mínima de proa deverá ser medida até:
1) o convés de borda livre, o qual poderá apresentar um tosamento regular a
partir da seção de meio navio até a perpendicular de vante; ou
2) o convés de um castelo de proa, fechado e estanque ao tempo, com
comprimento não inferior a 10% do comprimento total da embarcação, mesmo quando
esse convés apresente um tosamento, o qual, entretanto, não poderá ser maior do que o
tosamento do convés de borda livre.

0708 - CÁLCULO DA BORDA LIVRE DE EMBARCAÇÕES “NÃO SOLAS”


a) Borda Livre Mínima
O valor mínimo para a borda livre será igual à distância vertical, medida na
meia-nau, entre a face superior do trincaniz do convés de borda livre e uma linha de
-7-6- NORMAM-01/DPC
Mod 39
flutuação, paralela à linha d’água de projeto, que intercepta a perpendicular de vante no
ponto correspondente à altura mínima de proa.
b) Correção para a Posição da Linha de Convés
É aplicável quando existir algum impedimento para marcar a “Linha de Convés”
na sua posição regulamentar. Nesses casos a diferença entre a posição real e a
estabelecida nas regras será somada ou deduzida do valor da borda livre mínima (Fig. 7-
1), conforme o caso.
c) Valor Mínimo
A borda livre mínima não poderá ser inferior a 100 mm, exceto em função da
correção para a Posição da Linha de Convés.
d) Verificação do Calado Máximo
As embarcações deverão apresentar resistência estrutural e estabilidade
intacta satisfatória no calado correspondente à borda livre mínima atribuída. Caso essa
borda livre acarrete um calado maior do que o calado máximo considerado pelo projetista,
a borda livre mínima deverá ser aumentada de forma a coincidir com o calado máximo.
Atenção especial deverá ser dispensada aos requisitos de posicionamento das
aberturas no costado apresentados na subalínea 0706 c), sendo que a borda livre deverá
ser aumentada sempre que necessário para se garantir o seu atendimento.
e) Procedimento Alternativo
Para embarcação não SOLAS empregada na Navegação de Mar Aberto, o
cálculo da sua borda livre poderá ser efetuado em conformidade com as disposições
constantes na Convenção Internacional de Linhas de Carga (1966) em vigor, sempre que
julgado necessário ou conveniente. Nesse caso, deverão ser integralmente atendidas as
demais disposições daquela Convenção assim como as determinações constantes na
Seção V deste capítulo. Eventuais solicitações para isenção do requisito de altura mínima
de proa estabelecido na regra 39 da Convenção serão avaliadas caso a caso pela DPC.

FIGURA 7-1: Correção para a posição da linha do convés

0709 - CORREÇÃO PARA NAVEGAÇÃO EM ÁGUA DOCE


Caso também esteja prevista a navegação em água doce, a borda livre mínima
para essa navegação deverá ser reduzida do valor obtido por intermédio da seguinte
expressão:
AD=(D-BL)/48 (6)
onde:
AD = correção para navegação em água doce, em milímetros;
D = pontal para borda livre, em milímetros; e
BL = borda livre mínima, em milímetros.

-7-7- NORMAM-01/DPC
Mod 39
SEÇÃO III

MARCAS DE BORDA LIVRE DE EMBARCAÇÕES “NÃO SOLAS”

0710 - MARCA DA LINHA DE CONVÉS


a) Características
É uma linha horizontal de 300 mm de comprimento e 25 mm de largura, fixada
em ambos os bordos da embarcação, centrada na meia-nau e com aresta superior
coincidindo com a interseção entre o prolongamento da face superior do convés da borda
livre e a face externa do chapeamento do costado (Figuras 7-2 e 7-3).

FIGURA 7-2: Marcas de Linha de Convés e de Linha de Carga

FIGURA 7-3: Posicionamento da Linha de Convés

b) Localização (Casos Especiais)


1) Nas embarcações com o convés de borda livre descontínuo, nas quais a
parte superior desse convés se estenda além da meia-nau, a aresta superior da linha do
convés deverá ser posicionada coincidindo com o prolongamento da face superior da
parcela mais baixa desse convés, paralela à parte superior do mesmo.
2) Nas embarcações com bordas arredondadas ou com quaisquer outros
dispositivos que impossibilitem a fixação da marca no local estabelecido, sua posição
deverá ser determinada com referência a outro fixo no costado da embarcação, desde
que a borda livre sofra a correção correspondente (Figura 7-1).

0711 - MARCA DE LINHA DE CARGA (DISCO DE PLIMSOLL)


a) Características
Consiste de um anel de 180 mm de diâmetro externo e 25 mm de largura,
cruzado por uma linha horizontal de 300 mm de comprimento e 25 mm de largura, cuja
face superior passa pelo centro do anel (Figura 7-2).
b) Localização
Essa marca deverá ser fixada em ambos os bordos da embarcação, de forma
-7-8- NORMAM-01/DPC
Mod 39
que o centro do anel seja colocado à meia-nau e a uma distância vertical abaixo da aresta
superior da Linha do Convés igual à borda livre atribuída. (Figura 7-2)
c) Marcação Para Pequenos Valores de Borda Livre
Sempre que a borda livre mínima for inferior a 120 mm, somente deverá ser
fixada a parte inferior do anel alinhada na horizontal de maneira associada (Figura 7-4).

FIGURA 7-4: Marca de Linha de Carga para Borda Livre Inferior a 120 mm

0712 - MARCA DA AUTORIDADE RESPONSÁVEL


Quando a borda livre for atribuída pelas Capitanias dos Portos ou Fluviais (CP ou
CF), Delegacias (DL) ou pela GEVI, deverão ser fixadas, em ambos os bordos da
embarcação, as letras “C” e “P”, respectivamente à esquerda e à direita da marca de linha
de carga e acima da linha horizontal, cada uma medindo 35 mm de altura e 25 mm de
largura, para indicar que a CP(CF)/DL ou GEVI foi a autoridade responsável pelas
medições, cálculos e atribuição da linha de carga (Figura 7-5).
Quando a borda livre for atribuída por uma Sociedade Classificadora ou Entidade
Certificadora deverão ser fixadas as letras correspondentes a cada entidade.

FIGURA 7-5: Marca da Autoridade Responsável

0713 - MARCA DE ÁGUA DOCE


Consiste em duas linhas horizontais e uma vertical, todas com 25 mm de largura,
sendo que a linha vertical deve ser posicionada 650 mm a vante do centro da marca de
linha de carga, unindo as duas linhas horizontais com 300 mm cada, conforme indicado
na Figura 7-6. A distância vertical entre as duas linhas horizontais deve ser igual à
correção para a navegação em água doce, apresentada no item 0709.

0714 - DETALHES DE MARCAÇÃO


a) Todas as marcas devem estar permanentemente fixadas em ambos os bordos
da embarcação, sendo que para os navios de aço devem ser soldadas ou buriladas de
forma permanente.
b) As marcas serão pintadas em branco ou amarelo quando fixadas em fundo
escuro ou em preto com fundo claro.
c) Todas as marcas devem ser facilmente visíveis e, se necessário, arranjos
especiais devem ser feitos com este propósito, a critério da DPC.
-7-9- NORMAM-01/DPC
Mod 39
350 mm 300 mm
25

AD

300

FIGURA 7-6: Marca de Água Doce

SEÇÃO IV

CERTIFICADO DE EMBARCAÇÕES “NÃO SOLAS”

0715 - CERTIFICADO NACIONAL DE BORDA LIVRE PARA A NAVEGAÇÃO DE MAR


ABERTO
a) Obrigatoriedade
As embarcações “Não SOLAS” que não sejam dispensadas de atribuição de
borda livre, conforme estabelecido nos itens 0701 e 0702, deverão ser portadoras de um
Certificado Nacional de Borda Livre para a Navegação de Mar Aberto, cujo modelo é
apresentado no Anexo 7-A.
b) Emissão
O Certificado Nacional de Borda Livre para a Navegação de Mar Aberto poderá
ser emitido, para as embarcações EC1, pelas Sociedades Classificadoras reconhecidas
para atuarem em nome do Governo Brasileiro na navegação de mar aberto, pelas
Entidades Certificadoras ou pelo GVI, conforme previsto nas disposições transitórias
contidas na introdução desta norma.
Para as embarcações EC2 sujeitas à borda livre e não classificadas, o
certificado poderá ser emitido pelas CP/DL/AG ou por uma Entidade Certificadora.
As embarcações classificadas terão os seus certificados emitidos
obrigatoriamente pelas Sociedades Classificadoras.
c) Validade
O Certificado terá validade de, no máximo, cinco anos.

0716 - CÁLCULOS
a) Notas para Marcação da Borda Livre Nacional (Navegação de Mar Aberto)
1) Os cálculos necessários para a determinação da borda livre deverão ser
apresentados sob a forma das Notas para a Marcação da Borda Livre Nacional
(Navegação de Mar Aberto), cujo modelo é apresentado no Anexo 7-B.
2) Quando o Certificado for emitido pela GEVI ou pelas CP, DL ou AG, os
cálculos serão efetuados pelo técnico responsável contratado pelo construtor, armador ou
proprietário, devidamente regularizado perante o Conselho Regional de Engenharia e
Agronomia (CREA) de jurisdição do estaleiro construtor ou do órgão de inscrição da
embarcação, que será responsável pela exatidão das informações contidas nas notas,
sendo que, para melhor caracterizar essa responsabilidade, o responsável técnico deverá
também apresentar uma Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) referente aos
serviços executados.
3) As Sociedades Classificadoras e as Entidades Certificadoras poderão exigir
- 7 - 10 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
a apresentação das notas assinadas pelo técnico responsável ou elaborá-las por
intermédio do seu corpo técnico. Quando assinadas por um responsável técnico, as notas
deverão ser acompanhadas pela respectiva ART.
b) Relatório das Condições para a Atribuição da Borda Livre Nacional
(Navegação de Mar Aberto)
1) As condições da embarcação que devem ser consideradas por ocasião dos
cálculos para a determinação da borda livre deverão ser verificadas por meio de vistoria
específica, e apresentadas no Relatório das Condições para a Atribuição da Borda Livre
Nacional (Navegação de Mar Aberto), cujo modelo é apresentado no Anexo 7-C.
2) Quando o Certificado for emitido pelas CP, DL ou AG, a vistoria deverá ser
efetuada por responsável técnico, contratado pelo construtor, proprietário ou armador,
devidamente regularizado perante o CREA de jurisdição do estaleiro construtor ou do
órgão de inscrição da embarcação, que será responsável pela exatidão das informações
contidas no relatório, sendo que para melhor caracterizar essa responsabilidade, o
responsável técnico deverá também apresentar uma ART referente aos serviços
executados.
3) As Sociedades Classificadoras e as Entidades Certificadoras deverão
efetuar as vistorias por intermédio do seu corpo técnico, quando o certificado for emitido
por essas entidades.
Quando o certificado for emitido pela GEVI, a vistoria será realizada pelos
membros dessa Gerência.

0717 - PROCEDIMENTOS PARA EMISSÃO DO CERTIFICADO


a) Documentação
Quando o Certificado for emitido pelo GVI das CP, DL ou AG, a solicitação para
a determinação da borda livre será efetivada por meio de requerimento do proprietário,
armador ou construtor, encaminhado à CP, DL ou AG de inscrição da embarcação ou de
jurisdição do estaleiro construtor, acompanhado de pelo menos uma via (exceto onde
indicado em contrário) da seguinte documentação, previamente avaliada por ocasião da
licença de construção, alteração ou reclassificação, quando aplicável:
1) Memorial Descritivo;
2) Plano de Linhas;
3) Arranjo Geral;
4) Seção Mestra;
5) Perfil Estrutural;
6) Curvas Hidrostáticas;
7) Folheto de Trim e Estabilidade ou Manual de Carregamento (Definitivo);
8) Notas para a marcação da borda livre nacional (navegação de mar aberto),
em 3 (três) vias;
9) Relatório das condições para atribuição da borda livre nacional, em 3 (três)
vias;
10) ART referente aos cálculos para preenchimento das notas para a marcação
da borda livre nacional;
11) ART referente à realização das vistorias para o preenchimento do relatório
das condições para atribuição da borda livre nacional (dispensável quando for efetuada
por vistoriadores do GVI); e
12) Guia de Recolhimento da União (GRU) com o devido comprovante de
pagamento (cópia simples), referente ao serviço de vistoria flutuando (vistoria inicial de
borda livre) a ser realizada por Vistoriador Naval do GVI, exceto para órgãos públicos.
OBSERVAÇÃO:
a) Caso seja apresentada cópia da LC ou LCEC emitida pela própria CP/DL, o
interessado está dispensado de apresentar os sete primeiros documentos, relacionados
- 7 - 11 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
nas alíneas 1) a 7) acima.
b) Quando o certificado for emitido por Sociedade Classificadora ou Entidade
Certificadora, a solicitação para a determinação da borda livre será encaminhada pelo
proprietário, armador ou construtor a uma Sociedade Classificadora reconhecida ou
Entidade Certificadora, respectivamente, acompanhada dos planos e documentos
previamente avaliados por ocasião da licença de construção, alteração ou reclassificação,
quando aplicável. Caso a Classificadora ou Entidade Certificadora assim o exija, deverão
ser encaminhadas, também, as Notas para Marcação da Borda Livre Nacional,
elaboradas por responsável técnico, acompanhada da respectiva ART.
b) Licença de Construção, Alteração ou Reclassificação
As embarcações que estejam solicitando Licença de Construção, Alteração de
Características ou Reclassificação poderão solicitar simultaneamente o cálculo da borda
livre, porém o Certificado de Borda Livre só poderá ser emitido caso o processo para a
concessão da Licença de Construção, Alteração ou Reclassificação seja considerado
satisfatório.
c) Número de Vias
O Certificado será emitido em 2 (vias) vias. Uma das vias ficará arquivada no
órgão de inscrição da embarcação e a restante será entregue ao interessado. Ficarão
arquivadas ainda no órgão de inscrição da embarcação, junto com o Certificado, uma via
da seguinte documentação:
1) Declaração da Sociedade Classificadora de que a embarcação apresenta
resistência estrutural satisfatória no calado correspondente à borda livre atribuída
(dispensável para embarcações não classificadas);
2) Notas para a marcação da borda livre nacional;
3) Relatório das condições para atribuição da borda livre nacional; e
4) ART referente aos cálculos para preenchimento das notas para a marcação
da borda livre nacional e/ou de realização da vistoria para o preenchimento do relatório
das condições para atribuição da borda livre nacional, sempre que um técnico for o
responsável pelos cálculos e/ou vistoria.
d) Certificado Emitido por Sociedade Classificadora ou Entidade
Certificadora
Após a elaboração/verificação dos cálculos e realização das vistorias
pertinentes, a Sociedade ou Entidade Certificadora emitirá o certificado no número de vias
que julgar necessário. Uma via das notas para marcação da borda livre, do relatório das
condições para atribuição da borda livre e do respectivo certificado será encaminhada
pela mesma para o órgão de inscrição da embarcação.

0718 - PERDA DE VALIDADE DO CERTIFICADO


O Certificado perderá a validade nas seguintes situações:
a) Término do seu período de validade;
b) quando a embarcação sofrer alterações que acarretem modificações no valor
da borda livre anteriormente determinado; nesse caso, o Certificado expedido antes das
alterações deverá ser cancelado, precedido de uma nova via do mesmo, adequado às
novas características da embarcação;
c) quando a embarcação sofrer alterações e/ou reclassificação de modo que se
enquadre nas embarcações excluídas de possuírem uma borda livre atribuída, conforme
estabelecido nestas Regras; e
d) quando não forem efetuadas as vistorias anuais nos prazos estabelecidos
nestas regras.

- 7 - 12 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
0719 - RENOVAÇÃO E SEGUNDA VIA DO CERTIFICADO
a) Procedimento
Os Certificados emitidos originalmente pelo GVI poderão ter sua vistoria de
renovação e a emissão de novo Certificado realizados por uma Sociedade Classificadora,
uma Entidade Certificadora ou por aquele Grupo. Os Certificados emitidos originalmente
pelas CP, DL ou AG serão renovados pelas mesmas, sendo que as vistorias seguirão os
procedimentos previstos na subalínea 0716 b) 2).
Os certificados emitidos originalmente pelas Sociedades Classificadoras ou
Entidades Certificadoras serão renovados pelas mesmas.
A quantidade e distribuição das vias seguirão o previsto no item 0717.
b) Solicitação de Segunda Via
No caso de perda, roubo, furto, mau estado de conservação ou extravio do
certificado emitido pela CP, DL ou AG, o interessado poderá solicitar uma segunda via ao
órgão onde obteve o respectivo certificado. O certificado terá a mesma validade do
anterior.
A documentação necessária é a seguinte:
1) Requerimento do interessado informando o motivo da solicitação da 2ª via
(perda, roubo, furto, extravio ou mau estado de conservação) ou ofício de solicitação de
2ª via, quando se tratar de órgãos públicos;
2) Guia de Recolhimento da União (GRU) com o devido comprovante de
pagamento (cópia simples), exceto para órgãos públicos; e
3) Apresentar declaração assinada relatando o motivo (se perda, roubo ou
extravio) de acordo com o Anexo 2-Q ou apresentar o respectivo Boletim de Ocorrência
(BO).
Caso a solicitação decorrer de mau estado de conservação, o documento
original deverá ser apresentado.

0720 - VISTORIAS
A documentação para solicitação de vistorias Anual e de Renovação é a seguinte:
1) Requerimento do interessado;
2) Certificado de Borda Livre (cópia simples); e
3) Guia de Recolhimento da União (GRU) com o devido comprovante de
pagamento (cópia simples), referente ao serviço de vistoria flutuando, exceto para órgãos
públicos.
a) Vistoria para Emissão ou Renovação do Certificado de Borda Livre
Antes da atribuição ou renovação da borda livre, a embarcação deverá ser
vistoriada a fim de constatar a adequação das estruturas e equipamentos às exigências
desta Norma e emitir o Relatório. Os itens constantes nesse Relatório, conforme modelo
constante no Anexo 7-C, constituem a própria Lista de Verificação para se efetuar as
vistorias, devendo ser realizadas em conformidade com os itens 0715 (b), 0719 ou 0722
(b), conforme o caso.
b) Vistoria de Constatação
Antes da entrega da via do Certificado ao interessado, deverá ser efetuada
uma vistoria para verificar se as marcas de borda livre foram permanentemente fixadas na
posição determinada no Certificado. Essa vistoria deverá ser efetuada pelo Órgão ou
entidade responsável pela emissão do certificado. Quando o certificado for emitido pelo
GVI, essa vistoria poderá ser realizada pelas CP/DL/AG.
c) Vistoria Anual
1) Toda embarcação não classificada portadora de Certificado deverá ser
também submetida a uma vistoria pelo órgão ou entidade que emitiu o certificado, a ser
efetuada todos os anos no período de 3 meses antes a 3 meses depois da data de
aniversário da realização da vistoria para emissão ou de renovação do Certificado em
- 7 - 13 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
vigor.
2) Toda embarcação Classificada portadora de Certificado será também
submetida a vistorias anuais, conduzidas de forma análoga à estabelecida na subalínea
anterior, pela própria Classificadora que emitiu o Certificado.
3) Tal vistoria deverá assegurar que não foram feitas alterações no casco ou
nas superestruturas que possam alterar a borda livre anteriormente atribuída e para
assegurar também as boas condições de funcionamento dos dispositivos para:
a) proteção de aberturas e manutenção das condições de estanqueidade
aplicáveis;
b) balaustradas;
c) saídas d’água; e
d) verificação da posição das marcas.

0721 - MANUTENÇÃO DAS CONDIÇÕES DE ATRIBUIÇÃO


É responsabilidade do proprietário e do seu preposto a manutenção das
condições de atribuição previstas nestas regras e que foram consideradas ou avaliadas
por ocasião do cálculo para emissão do Certificado ou das vistorias regulamentares.

SEÇÃO V

CERTIFICAÇÃO DE EMBARCAÇÕES "SOLAS"

0722 - CERTIFICADO INTERNACIONAL DE BORDA LIVRE


a) Obrigatoriedade
As “Embarcações SOLAS” para as quais seja obrigatória a atribuição de uma
borda livre, de acordo com o estabelecido nos itens 0701 e 0702, deverão ser portadoras
de um Certificado Internacional de Borda Livre, de acordo com o modelo apresentado na
Convenção Internacional de Linhas de Carga (1966).
b) Emissão
O Certificado será emitido pelas Sociedades Classificadoras reconhecidas para
atuarem em nome do Governo Brasileiro na Navegação de Mar Aberto.
c) Validade
O Certificado terá validade de, no máximo, cinco anos.

0723 - PROCEDIMENTOS
a) A Sociedade Classificadora que emitir o Certificado Internacional de Borda
Livre deverá encaminhar uma cópia para a DPC e para o órgão de inscrição da
embarcação, com a maior brevidade possível.
b) Deverão ser observados os procedimentos constantes na Convenção
Internacional de Linhas de Carga (1966) para a emissão, renovação e perda de validade
do certificado, assim como para a realização das vistorias e inspeções.
c) É responsabilidade do proprietário e do seu preposto a manutenção das
condições de atribuição previstas na Convenção Internacional de Linhas de Carga (1966)
e que foram consideradas ou avaliadas por ocasião do cálculo para emissão do
Certificado ou das vistorias e inspeções regulamentares.

- 7 - 14 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
SEÇÃO VI

ESTABILIDADE INTACTA

0724 - CÁLCULO DAS CURVAS DE ESTABILIDADE


a) Procedimentos Gerais
1) As Curvas Hidrostáticas e as Curvas Cruzadas de Estabilidade deverão ser
normalmente elaboradas para uma condição de flutuação paralela. Entretanto, quando o
trim de projeto ou as formas e arranjo da embarcação são tais que uma mudança no trim
apresenta um efeito considerável nos braços de endireitamento, a variação no trim deverá
ser considerada.
2) Os cálculos deverão considerar o volume até a face superior do
revestimento do convés. No caso de navios de madeira, deverá ser considerado o volume
correspondente à superfície externa do casco.
3) As superestruturas e demais estruturas acima do Convés de Borda Livre que
tenham sido consideradas no cálculo das Curvas Cruzadas deverão estar especificadas
claramente na documentação apresentada, devendo ser também informado até que
ângulo de inclinação cada estrutura foi considerada como contribuinte para os braços de
endireitamento, de acordo com o estabelecido na subalínea b) deste item.
4) Nos casos em que a embarcação pode naufragar devido ao alagamento
através de qualquer abertura, a curva de estabilidade estática deve ser interrompida no
correspondente ângulo de alagamento e a embarcação deve ser considerada como tendo
perdido completamente a sua estabilidade.
b) Superestruturas, Casarias e demais Edificações acima do Convés
1) Superestruturas Fechadas que atendam aos requisitos constantes na LL
(66) poderão ser consideradas no cálculo das Curvas Cruzadas de Estabilidade.
2) Troncos e conjuntos braçolas/tampas de escotilhas poderão ser
considerados no cálculo das Curvas Cruzadas de Estabilidade, desde que atendam aos
requisitos de resistência estrutural e estanqueidade apresentados na LL (66).
3) Superestruturas, casarias e demais edificações acima do Convés de Borda
Livre que não atendam aos requisitos de uma Superestrutura Fechada constante na LL
(66) poderão ser consideradas no cálculo das Curvas Cruzadas de Estabilidade até o
ângulo de inclinação a partir do qual as aberturas nelas existentes submergem (nesse
ângulo a Curva de Estabilidade Estática deverá apresentar um ou mais ressaltos e, nos
cálculos subsequentes, o espaço alagado deverá ser considerado como “não existente”).

0725 - CÁLCULO DO EFEITO DE SUPERFÍCIE LIVRE


a) Para todas as condições de carregamento analisadas, a altura metacêntrica
inicial e as Curvas de Estabilidade Estática devem ser corrigidas em função do efeito de
superfície livre dos tanques.
b) O efeito de superfície livre dos tanques deverá ser calculado de acordo com o
procedimento estabelecido neste item, exceto nos casos em que sejam utilizados
programas especiais de computador, previamente autorizados pela DPC, que equilibram o
líquido no interior dos tanques e forneçam o valor exato da posição do seu centro de
gravidade em cada inclinação analisada.
c) Na determinação do efeito dos líquidos na estabilidade para todos os ângulos
de inclinação, deverão ser considerados os tanques singelos ou combinação de tanques
de cada tipo de líquido (incluídos aqueles para lastro de água) que dependendo das
condições de serviço possam simultaneamente ter superfícies livres.
d) Para se determinar esse efeito de superfície livre, os tanques considerados no
cálculo devem ser aqueles que possuam o maior Momento de Superfície Livre (M SL ) a 30º
de inclinação, quando com 50% de sua capacidade total.
- 7 - 15 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
e) O Momento de Superfície Livre deverá ser calculado por intermédio da
seguinte expressão:
M SL =v x b x γ x k x √ δ (7) onde:
M SL = Momento de Superfície Livre em qualquer inclinação, em t.m;
v = volume total do tanque, em m3;
b = largura máxima do tanque, em m;
γ = peso específico do líquido no tanque, em t/m3;
δ = é igual a v / (b x l x h) (coeficiente de bloco do tanque);
l = comprimento máximo do tanque, em m; e
h = altura máxima do tanque, em m; e
k = coeficiente adimensional obtido na Tabela 7.1, ou através das seguintes
expressões:
- quando cot θ ≥ (b / h):
k = [(sen θ) / 12] x [1 + ((tan² θ) / 2)] x (b / h) (8) ou
- quando cot θ ≤ (b / h):
k = [(cos θ) / 8] x {1 + [(tan θ) / (b / h)]} - {(cos θ) / [12 x (b / h)2]} x {1+[(cot² θ) /
2]} (9)
onde:
θ = ângulo de inclinação transversal
f) Os seguintes tanques, que atendam a pelo menos uma das seguintes
condições, não necessitam ser computados no cálculo do momento de superfície livre:
1) os tanques que estejam completamente cheios (os tanques que não estejam
completamente cheios, apenas em função de margem de expansão do líquido, poderão
ser considerados cheios para efeito de cálculo do momento de superfície livre);
2) os tanques que estejam vazios (os resíduos existentes nos tanques que não
é possível se aspirar não necessitam ser considerados); e
3) pequenos tanques que atendam à seguinte condição:
M SL < 0.01x∆ min (10) onde:
M SL = Momento de Superfície Livre em qualquer inclinação, em t.m;
∆ min = deslocamento mínimo da embarcação (peso leve), em t.

TABELA 7.1
θ
5º 10º 15º 20º 30º 40º 45º 50º 60º 70º 75º 80º 90º
b/h
20.00 0.11 0.12 0.12 0.12 0.11 0.10 0.09 0.09 0.07 0.05 0.04 0.03 0.01
10.00 0.07 0.11 0.12 0.12 0.11 0.10 0.10 0.09 0.07 0.05 0.04 0.03 0.01
5.00 0.04 0.07 0.10 0.11 0.11 0.11 0.10 0.10 0.08 0.07 0.06 0.05 0.03
3.00 0.02 0.04 0.07 0.09 0.11 0.11 0.11 0.10 0.09 0.08 0.07 0.06 0.04
2.00 0.01 0.03 0.04 0.06 0.09 0.11 0.11 0.11 0.10 0.09 0.09 0.08 0.06
1.50 0.01 0.02 0.03 0.05 0.07 0.10 0.11 0.11 0.11 0.11 0.10 0.10 0.08
1.00 0.01 0.01 0.02 0.03 0.05 0.07 0.09 0.10 0.12 0.13 0.13 0.13 0.13
0.75 0.01 0.01 0.02 0.02 0.04 0.05 0.07 0.08 0.12 0.15 0.16 0.16 0.17
0.50 0.00 0.01 0.01 0.02 0.02 0.04 0.04 0.05 0.09 0.16 0.18 0.21 0.25
0.30 0.00 0.00 0.01 0.01 0.01 0.02 0.03 0.03 0.05 0.11 0.19 0.27 0.42
0.20 0.00 0.00 0.00 0.01 0.01 0.01 0.02 0.02 0.04 0.07 0.13 0.27 0.63
0.10 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.01 0.01 0.01 0.01 0.04 0.06 0.14 1.25
Obs: valores intermediários poderão ser obtidos por interpolação linear

- 7 - 16 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
0726 - CONDIÇÕES DE CARREGAMENTO
a) Considerações Gerais
1) A avaliação da estabilidade deverá ser efetuada para as condições de
carregamento nas quais o proprietário pretende operar a embarcação, além das
condições apresentadas neste item para cada tipo de serviço específico. Sempre que o
proprietário não souber informar com exatidão as condições usuais de operação da
embarcação a análise poderá ficar restrita às condições de carregamento padrões
apresentados a seguir.
2) Na condição de carga total de partida deve-se supor que as embarcações
estão carregadas, com os seus tanques de lastro vazios, até:
(a) a sua marca de borda livre de verão, caso a embarcação necessite
possuir um Certificado Internacional de Borda Livre;
(b) a sua marca de borda livre, caso a embarcação necessite possuir um
Certificado Nacional de Borda Livre (Navegação de Mar Aberto); ou
(c) o seu calado máximo permissível, caso a embarcação esteja isenta da
atribuição de uma borda livre.
3) Se for necessário o lastreamento com água em qualquer condição de
carregamento, deverão ser analisadas condições de carregamento adicionais, levando-se
em conta o lastro com água. A quantidade e a disposição da água de lastro deverão ser
especificadas.
4) Em todos os casos deve ser assumido que a carga (inclusive a carga
transportada no convés) é inteiramente homogênea, a menos que esta condição seja
inconsistente com serviço normal da embarcação.
b) Embarcações de Passageiros
1) As Embarcações de Passageiros deverão ter sua estabilidade avaliada para,
pelo menos, cada uma das seguintes condições de carregamento:
(a) embarcação na condição de carga total de partida, totalmente
abastecida em gêneros e óleo, e com a lotação máxima de passageiros com suas
bagagens;
(b) embarcação na condição de carga total de regresso, com o número
máximo de passageiros e suas bagagens, mas com apenas 10% de gêneros e
combustível;
(c) embarcação sem carga, mas com abastecimento total de gêneros e
óleo, e com número máximo de passageiros e suas bagagens;
(d) embarcação na mesma condição que a descrita em (c), acima, mas com
apenas 10% de abastecimento de gêneros e combustível;
(e) embarcação na condição de carga total de partida, totalmente
abastecida de gêneros e óleo, porém sem passageiros; e
(f) embarcação na condição de carga total no regresso, com 10% de
gêneros e combustível, sem passageiros.
2) O peso de cada pessoa a bordo deve ser assumido igual a 75 kg.
3) O peso da bagagem de cada passageiro deve ser assumido como sendo
igual a 25 kg, sendo que este valor pode ser reduzido ou até considerado nulo, desde
que, a critério da DPC, haja justificativa para tal.
4) A altura do centro de gravidade dos passageiros deve ser assumido igual a
1.0 m acima do nível do convés para passageiros em pé ou em redes e 0.30 m acima do
assento para passageiros sentados.
5) A bagagem deve ser considerada como estando estivada nos locais a ela
reservados.
6) Passageiros sem suas bagagens devem ser considerados distribuídos de
forma a produzir a mais desfavorável combinação que pode ser verificada na prática para
o momento emborcador devido ao agrupamento de passageiros em um bordo e/ou
- 7 - 17 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
posição vertical do centro de gravidade na condição.
7) Sempre que durante a análise do acúmulo de passageiros em um bordo for
verificada a possibilidade de uma condição intermediária, com um número de pessoas
inferior à lotação máxima de passageiros prevista, acarretar uma condição de
carregamento mais crítica, deverá ser apresentado no Folheto de Estabilidade da
embarcação uma análise verificando qual é a lotação e distribuição de passageira mais
severa e o atendimento integral do critério de estabilidade nessa condição. Se durante
essa análise for verificado que a embarcação não atende aos critérios de estabilidade em
uma determinada condição intermediária, a lotação máxima dos passageiros deverá ser
reduzida até que se alcance o seu integral atendimento em qualquer condição.
c) Embarcações de Carga
1) As Embarcações de Carga deverão ter sua estabilidade avaliada para, pelo
menos, cada uma das seguintes condições de carregamento:
(a) embarcação na condição de carga total de partida, com carga distribuída
homogeneamente em todos os espaços de carga e com abastecimento total de gêneros e
combustível;
(b) embarcação na condição de carga total na chegada, com carga
homogeneamente distribuída por todos os espaços de carga e com 10% do
abastecimento de gêneros e combustível;
(c) embarcação na condição de partida, sem carga, mas com
abastecimento total de gêneros e combustível; e
(d) embarcação na condição de chegada, sem carga, mas com 10% do
abastecimento de gêneros e combustível.
2) Na condição de carga total (de partida ou chegada) de uma embarcação de
carga seca que possui tanques para carga líquida, o porte bruto efetivo deve ser
distribuído e a estabilidade avaliada considerando as seguintes premissas:
(a) tanques de carga cheios; e
(b) tanques de carga vazios.
d) Rebocadores e Empurradores
Os rebocadores e os empurradores deverão ter sua estabilidade avaliada para,
pelo menos, cada uma das seguintes condições de carregamento:
(a) embarcação completamente carregada de gêneros e combustível; e
(b) embarcação carregada com apenas 10% de sua capacidade de gêneros e
combustível.
e) Embarcações de Pesca
1) As embarcações de Pesca deverão ter sua estabilidade avaliada para, pelo
menos, cada uma das seguintes condições de carregamento:
(a) condição de partida para as zonas de pesca, totalmente abastecida de
gêneros e óleo;
(b) condição de partida da zona de pesca com captura total e 35% de
gêneros e óleo;
(c) condição de retorno ao porto de origem com captura total, mas com
apenas 10% de gêneros e óleo;
(d) condição de retorno ao porto de origem com apenas 20% da captura
total e 10% de gêneros e óleo; e
(e) condição que caracterize o calado máximo permissível da embarcação.
2) Nas condições descritas acima a carga de convés deve ser incluída, se esta
prática for pretendida.
3) Deve ser deixada uma margem para o peso das redes e demais
equipamentos de pesca molhados.
4) A água de lastro só deve normalmente ser incluída se transportada em
tanques feitos especialmente para este propósito.
- 7 - 18 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
f) Embarcações que Transportam Carga no Convés
1) As embarcações que transportam carga no convés deverão, adicionalmente,
ter sua estabilidade avaliada para cada uma das seguintes condições de carregamento:
(a) embarcação na condição de carga total de partida, com carga distribuída
homogeneamente em todos os porões, com carga no convés, com abastecimento total de
gêneros e combustível e com a lotação máxima de passageiros;
(b) embarcação na condição de carga total na chegada, com carga
homogeneamente distribuída por todos os porões, com carga no convés, com 10% do
abastecimento de gêneros e combustível e com a lotação máxima de passageiros;
(c) embarcação na condição de carga total de partida, com carga distribuída
homogeneamente em todos os porões, com carga no convés, com abastecimento total de
gêneros e combustível e sem passageiros; e
(d) embarcação na condição de carga total na chegada, com carga
homogeneamente distribuída por todos os porões, com carga no convés, com 10% do
abastecimento de gêneros e combustível e sem passageiros.
2) A quantidade e disposição da carga no convés considerada deverão estar de
acordo com o estabelecido no Capítulo 5.

0727 - CRITÉRIOS DE ESTABILIDADE


a) Embarcações de Passageiros ou de Carga
Essas embarcações deverão atender aos seguintes critérios de estabilidade:
1) A área sob a Curva de Estabilidade Estática compreendida entre os ângulos
de inclinação de 0° e 30° não deverá ser inferior a 0.055 m.rad.
2) A área sob a Curva de Estabilidade Estática compreendida entre os ângulos
de inclinação de 0° e 40°, ou entre 0° e o ângulo de alagamento (θ f ), caso este seja
menor do que 40°, não será inferior a 0.090 m.rad.
3) A área sob a Curva de Estabilidade Estática compreendida entre os ângulos
de inclinação de 30° e 40°, ou entre 30° e o ângulo de alagamento (θ f ), caso este seja
menor do que 40°, não será inferior a 0.030 m.rad.
4) O braço de endireitamento correspondente ao ângulo de inclinação de 30°
não deverá ser menor do que 0.20 m.
5) O braço de endireitamento máximo deverá ocorrer em um ângulo de
inclinação maior ou igual a 25°.
6) A altura metacêntrica inicial (GM o ) não deve ser menor do que 0.15 m.
7) O ângulo de inclinação causado pelo agrupamento de todos os passageiros
em um bordo da embarcação não deverá exceder 10° (somente aplicável às
embarcações de passageiros).
8) O ângulo de inclinação causado por guinadas não deverá exceder 10°
(somente aplicável às embarcações de passageiros).
9) As embarcações de passageiros ou de carga com comprimento de regra (L)
maior ou igual a 24 metros devem, adicionalmente, atender ao Critério Ambiental,
apresentado na alínea f) do presente item.
b) Critério Alternativo para as Embarcações de Passageiros ou de Carga
As embarcações de passageiros ou de carga que não atendam integralmente
ao critério apresentado na alínea a), poderão, alternativamente, ter sua estabilidade
intacta avaliada por intermédio do seguinte critério de estabilidade:
1) A área sob a Curva de Estabilidade Estática compreendida entre os ângulos
de inclinação de 0° e 15°, quando o braço de endireitamento máximo ocorrer em um
ângulo de inclinação igual a 15°, não deverá ser inferior a 0.070 m.rad. Quando o ângulo
de inclinação correspondente ao braço de endireitamento máximo for maior ou igual a
30°, a área sob a Curva de Estabilidade Estática não deverá ser inferior a 0.055 m.rad.
Nos casos em que o ângulo de inclinação correspondente ao braço de endireitamento
- 7 - 19 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
máximo ocorrer entre 15° e 30°, a área sob a Curva de Estabilidade Estática até esse
ângulo não deverá ser inferior ao valor obtido por intermédio da seguinte expressão:
A = 0.055+0.001 x (30°- θ max ) (11) onde:
A = área sob a CEE, em m.rad.
θ max = ângulo de inclinação correspondente ao braço de endireitamento
máximo, em graus.
2) A área sob a Curva de Estabilidade Estática compreendida entre os ângulos
de inclinação de 30° e 40°, ou entre 30° e o ângulo de alagamento (θ f ), caso este seja
menor do que 40°, não será inferior a 0.030 m.rad.
3) O braço de endireitamento correspondente ao ângulo de inclinação de 30°
não deverá ser menor do que 0.20 m.
4) O braço de endireitamento máximo deverá ocorrer em um ângulo de
inclinação maior ou igual a 15°.
5) A altura metacêntrica inicial (GM o ) não deve ser menor do que 0.15 m.
6) O ângulo de inclinação causado pelo agrupamento de todos os passageiros
em um bordo da embarcação não deverá exceder 10° (não aplicável às embarcações de
carga).
7) O ângulo de inclinação causado por guinadas não deverá exceder 10° (não
aplicável às embarcações de carga).
c) Barcaças
As barcaças deverão atender aos seguintes critérios de estabilidade:
1) A área sob a Curva de Estabilidade Estática até o ângulo correspondente ao
braço de endireitamento máximo não deve ser inferior a 0.080 m.rad; e

FIGURA 7-7: Caracterização de Parâmetros do Critério de Estabilidade (Barcaças)

2) A altura metacêntrica inicial (GM o ) não deve ser inferior ao valor da altura
metacêntrica inicial requerida (GM r ), calculada por intermédio da seguinte expressão:

GM r = P x A x h (12), onde:
∆ x tg θ
Gm r = altura metacêntrica inicial requerida, em m;
A = área lateral projetada da porção da embarcação acima da linha
d’água correspondente à condição de carregamento considerada, conforme indicado na
Figura 7-7 em m2;
h= distância vertical entre o centróide da área “A” e metade do calado
médio para a condição de carregamento considerada, conforme indicado na Figura 7-7
em m;
∆ = deslocamento da embarcação na condição de carregamento
considerada, em t;
θ= ângulo de inclinação entre a metade superior da borda livre na
condição considerada e o canto superior do convés, ou 14º, adotando-se o menor valor
(ver Figura 7-8).
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Mod 39
P = 0.055 + (L PP / 1309)2, em t/m2; e
L PP = comprimento entre perpendiculares, em m.

FIGURA 7-8: Determinação do ângulo θ

3) O ângulo de equilíbrio estático devido ao agrupamento de passageiros em


um bordo deve ser inferior a 10º (somente aplicável para as barcaças, autopropulsadas
ou não, que transportem passageiros).
d) Embarcações de Pesca
Os pesqueiros deverão atender aos seguintes critérios de estabilidade:
1) A área sob a Curva de Estabilidade Estática compreendida entre os ângulos
de inclinação de 0° e 30° não deverá ser inferior a 0.055 m.rad.
2) A área sob a Curva de Estabilidade Estática compreendida entre os ângulos
de inclinação de 0° e 40°, ou entre 0° e o ângulo de alagamento (θ f ), caso este seja
menor do que 40°, não será inferior a 0.090 m.rad.
3) A área sob a Curva de Estabilidade Estática compreendida entre os ângulos
de inclinação de 30° e 40°, ou entre 30° e o ângulo de alagamento (θ f ), caso este seja
menor do que 40°, não será inferior a 0.030 m.rad.
4) O braço de endireitamento correspondente ao ângulo de inclinação de 30°
não deverá ser menor do que 0.20 m.
5) O braço de endireitamento máximo deverá ocorrer em um ângulo de
inclinação maior ou igual a 25°.
6) A altura metacêntrica inicial (GM o ) não deve ser menor do que 0.35 m.
7) As embarcações de pesca com comprimento de regra (L) maior ou igual a
45 metros devem, adicionalmente, atender ao Critério Ambiental, apresentado na alínea
f).
e) Rebocadores e Empurradores
Essas embarcações deverão atender aos seguintes critérios de estabilidade:
1) A área sob a Curva de Estabilidade Estática compreendida entre os ângulos
de inclinação de 0° e 40°, ou entre 0° e o ângulo de alagamento (θ f ), ou entre 0° e o
ângulo correspondente ao braço de endireitamento máximo, utilizando-se o que for
menor, não deverá ser inferior a 0.090 m.rad.
2) A área sob a Curva de Estabilidade Estática compreendida entre os ângulos
de inclinação de 30° e 40°, ou entre 30° e o ângulo de alagamento (θ f ), caso este seja
menor do que 40°, não será inferior a 0.030 m.rad.
3) O braço de endireitamento máximo deverá ocorrer em um ângulo de
inclinação maior ou igual a 25°.
4) O ângulo correspondente ao braço de endireitamento nulo (diferente de 0°)
não deverá ser inferior a 60°.
5) O ângulo de alagamento não deverá ser inferior a 30°.
6) A altura metacêntrica inicial (GM o ) não deve ser inferior ao valor da altura
metacêntrica inicial requerida (GM r ), calculada por intermédio da seguinte expressão:
GM r = P x A x h (13), onde:
∆ x tg θ
Gm r = altura metacêntrica inicial requerida, em m;
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Mod 39
A = área lateral projetada da porção da embarcação acima da linha
d’água correspondente à condição de carregamento considerada, conforme indicado na
Figura 7-9, em m2;
h= distância vertical entre o centróide da área “A” e metade do calado
médio para a condição de carregamento considerada, conforme indicado na Figura 7-9,
em m;
∆ = deslocamento da embarcação na condição de carregamento
considerada, em t;
θ= ângulo de inclinação entre a metade superior da borda livre na
condição considerada e o canto superior do convés, ou 14º, adotando-se o menor valor
(ver Figura 7-8).
P = 0.055 + (L PP / 1309)2, em t/m2; e
L PP = comprimento entre perpendiculares, em m.

FIGURA 7-9: Determinação de Parâmetros para Cálculo do GM requerido

FIGURA 7-10: Critério de Estabilidade para Rebocadores

7) A área entre as curvas dos braços de endireitamento (Curva de Estabilidade


Estática) e a curva dos braços de emborcamento devido ao reboque, compreendida entre
o ângulo do primeiro ponto de interseção das duas curvas e um ângulo correspondente à
soma do ângulo do primeiro ponto de interseção das duas curvas com 40°, ou com o valor
do ângulo de alagamento caso este seja menor do que 40°, a resultante não será inferior
a 0.090 m.rad, conforme indicado na Figura 7-10 (somente para rebocadores).
f) Critério Ambiental
A capacidade de uma embarcação resistir aos efeitos combinados do vento de
través e ao balanço deve ser verificada em cada condição de carregamento analisada, de
acordo com o seguinte procedimento (ver Figura 7-11):
1) a embarcação é submetida a uma pressão constante de vento, atuando
perpendicularmente à Linha de Centro, que resulta num braço de emborcamento (ℓ w1 ).

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Mod 39
FIGURA 7-11: Determinação dos Parâmetros para Aplicação do Critério Ambiental

Obs: os ângulos mencionados na Figura 7-11 possuem a seguinte definição:


θ o = ângulo de equilíbrio estático devido à ação de uma pressão de vento
constante.
θ 1 =ângulo de jogo para o outro bordo devido à ação de ondas.
θ 2 =ângulo de alagamento (θ f ) ou 50° ou θ c , o que for menor.
θc =ângulo da segunda interseção entre a curva devido à lufada de vento (ℓ w2 )
e a CEE.
2) a partir do ângulo de equilíbrio estático resultante (θ o ) da ação de ℓ w1 , é
assumido que a embarcação se inclina devido à ação das ondas para o bordo oposto em
que se encontrava inclinada devido ao efeito do vento, até um ângulo de banda (θ 1 ). O
ângulo de equilíbrio estático (θ o ) não deverá ser superior ao menor valor entre 16° ou
80% do ângulo de imersão do convés.
3) a embarcação é então submetida a uma lufada de vento que resulta em um
novo braço de emborcamento devido à lufada de vento (ℓ w2 ).
4) sob essas circunstâncias, a área “b” deverá ser maior ou igual à área “a”,
representada na Figura 7-11.
5) os efeitos de superfície livre deverão ser considerados em cada condição de
carregamento analisada, conforme estabelecido no item 0725.

0728 - CÁLCULO DOS MOMENTOS E BRAÇOS DE EMBORCAMENTO


a) Cálculo do Momento Emborcador devido ao Agrupamento de Passageiros
1) O cálculo do momento emborcador, devido ao agrupamento de passageiros
em um bordo (M P’ ) para cada convés da embarcação, deve ser efetuado por intermédio
da seguinte expressão:
M P’ =P x N x Y c’ x cos θ(14), onde:
M P’ =momento emborcador devido ao agrupamento de passageiros no bordo
para o convés considerado, em t.m;
P =peso de cada passageiro, assumido igual a 0.075 t;
N =número de passageiros transportados no convés considerado;
Y C’ =distância do centroide da área ocupada pelos passageiros agrupados no
convés considerado e a Linha de Centro, em m; e
θ =ângulo de inclinação da embarcação.
2) O momento emborcador total devido ao agrupamento de passageiros em um
bordo (M P ) será igual ao somatório dos momentos emborcadores verificados para cada
convés da embarcação.
3) Na determinação do centroide da área ocupada pelos passageiros
- 7 - 23 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
agrupados em cada convés, os seguintes procedimentos deverão ser observados:
(a) a área ocupada pelos passageiros agrupados em cada convés deverá
ser igual ao número de passageiros transportados no convés considerado pela
concentração assumida (4 pessoas/m2);
(b) Locais com obstruções que normalmente impedem o acesso das
pessoas poderão não ser considerados no cálculo da área (e do seu respectivo centroide)
ocupado pelos passageiros agrupados junto ao bordo; e
(c) a área calculada de acordo com o procedimento anterior deverá ser
distribuída de forma que o seu centro fique o mais afastado possível da Linha de Centro
da embarcação.
4) Os braços de emborcamento devido ao agrupamento de passageiros em um
bordo (B P ), cuja curva deve ser representada junto com a Curva de Estabilidade Estática,
podem ser calculados para cada ângulo de inclinação, por intermédio da seguinte
expressão:
B P = M P / ∆ (15), onde:
B P = braço de emborcamento devido ao agrupamento de passageiros em
um bordo, em m;
M P = momento emborcador calculado de acordo com a fórmula (14); e
∆ = deslocamento da embarcação, na condição de carregamento
considerada, em t.
b) Cálculo do Momento Emborcador devido a Guinadas
1) O cálculo do momento emborcador devido a guinadas (M G ) deve ser
efetuado por intermédio da seguinte expressão:
M G = [0.02 x V o 2 x ∆x(KG-(H / 2))]/L (16), onde:
M G = momento emborcador devido a guinadas, em t.m;
V o = velocidade de serviço da embarcação, em m/s;
∆ = deslocamento da embarcação na condição de carregamento
considerada, em t;
KG = altura do centro de gravidade acima da quilha, em m; e
H = calado médio na condição de carregamento analisada, em m; e;
L = comprimento de linha d’água na condição de carregamento analisada,
em m.
2) O braço de emborcamento devido à guinada (B G ), cuja curva deve ser
representada junto com a Curva de Estabilidade Estática, pode ser calculado por
intermédio da seguinte expressão:
B G = M G / ∆ (17), onde:
B G = braço de emborcamento devido à guinada, em m;
M G = momento emborcador calculado de acordo com a fórmula (16); e
∆ = deslocamento da embarcação, na condição de carregamento
considerada, em t.
c) Cálculo do Momento Emborcador devido ao Reboque
1) O cálculo do momento emborcador devido ao reboque (M R ) deve ser
efetuado por intermédio da seguinte expressão:
M R = F x d x cos θ (18), onde:
M R = momento emborcador devido ao reboque, em t.m;
F = metade da máxima força de tração estática, em t;
d = braço do momento de inclinação devido ao reboque; e
θ = ângulo de inclinação da embarcação.
2) O momento emborcador devido ao reboque deve ser calculado utilizando-se
metade da força de tração estática da embarcação atuando em um ângulo de 90° com a
Linha de Centro da Embarcação.
3) O valor da força de tração estática deverá ser obtido por intermédio de um
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Mod 39
Teste de Tração Estática. Em considerações preliminares, poderá ser adotado o valor
estimado de 0.0135 t / BHP.
4) O braço do momento de inclinação devido ao reboque deve ser tomado igual
à distância vertical medida a partir do extremo superior do “gato de reboque” até o centro
de carena ou, alternativamente, até a metade do calado médio, na condição de
carregamento considerada.
5) Os braços de emborcamento devido ao reboque (B R ), cuja curva deve ser
representada junto com a Curva de Estabilidade Estática, podem ser calculados para
cada ângulo de inclinação por intermédio da seguinte expressão:
B R = M R / ∆ (19), onde:
B R = braço de emborcamento devido ao reboque, em m;
M R = momento emborcador calculado de acordo com a fórmula (18); e
∆ = deslocamento da embarcação, na condição de carregamento
considerada, em t.
d) Critério Ambiental
1) Os braços de emborcamento devido à ação do vento (ℓ w1 e ℓ w2 ) apresentam
valores constantes para cada ângulo de inclinação e devem ser calculados por intermédio
das seguintes expressões:
ℓ w 1 = (P x A x Z) / ∆ (20)
ℓ w 2 = 1.5 x ℓ w 1 (21), onde:
P = 0.0514, em t/m2;
A = área lateral projetada da parcela da embarcação e da carga no
convés acima da linha de flutuação, em m2. Nas embarcações dotadas de janelas ou
aberturas laterais que apresentem quaisquer dispositivos de fechamento ou proteção
contra intempéries, tais como sanefas e janelas móveis, o cálculo da área lateral exposta
ao vento e do seu respectivo centroide deverá considerar integralmente o espaço das
aberturas, como se as mesmas estivessem completamente fechadas;
Z = distância vertical entre o centróide da área A e um ponto localizado
aproximadamente na metade do calado, em m; e
∆ = deslocamento, em t.
2) O ângulo de jogo (θ 1 ) será calculado por intermédio da seguinte expressão:
θ 1 =109 x k x X 1 x X 2 x √r x s (22), onde:
θ 1 = ângulo de jogo, em graus;
X 1 = fator obtido na Tabela 7-2;
X 2 = fator obtido na Tabela 7-3;
k = fator que apresentar os seguintes valores:
k = 1.0 para embarcações com o bojo arredondado, sem bolinas ou chapa
quilha;
k = 0.7 para embarcações com bojo em quina;
k deve ser obtido na Tabela 7-4 para embarcações com bolinas e/ou chapa
quilha;
r = 0.73 + 0.6 x OG / d;
OG = distância entre o centro de gravidade e a linha de flutuação, em m
(positiva se o centro de gravidade estiver acima da linha de flutuação, negativa se estiver
abaixo);e
s = fator obtido da Tabela 7-5.

- 7 - 25 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
TABELA 7.2 TABELA 7.3 TABELA 7.4 TABELA 7.5
Valores do Fator Valores do Fator Valores do Fator Valores do Fator
A k .100
B/d X1 CB X2 L.B k T s
≤ 2.4 1.00 ≤ 0.45 0.75 0.0 1.00 ≤6 0.100
2.5 0.98 0.50 0.82 1.0 0.98 7 0.098
2.6 0.96 0.55 0.89 1.5 0.95 8 0.093
2.7 0.95 0.60 0.95 2.0 0.88 12 0.065
2.8 0.93 0.65 0.97 2.5 0.79 14 0.053
2.9 0.91 ≥ 0.70 1.00 3.0 0.74 16 0.044
3.0 0.90 3.5 0.72 18 0.038
3.1 0.88 ≥ 4.0 0.70 ≥ 20 0.035
3.2 0.86
3.3 0.84
3.4 0.82
≥ 3.5 0.80
Obs: para a utilização das Tabelas de 7.2 a 7.5, deverá ser observada a seguinte
simbologia:
B = boca moldada da embarcação, em m;
d = calado médio moldado da embarcação, em m;
C B = coeficiente de bloco;
A k = área total de bolinas, área da projeção lateral da chapa quilha ou a soma
dessas áreas, em m2;
T = período de jogo, em seg., calculado por intermédio da seguinte expressão:
T = 2 x C x B (23), onde:
√GM
C = 0.373+0.023(B / d)-0.043(L / 100) (24);
GM = altura metacêntrica corrigida do efeito de superfície livre, em m; e
L = comprimento (L) da embarcação, em m.

0729 - PRECAUÇÕES CONTRA EMBORCAMENTOS


a) O atendimento aos critérios de estabilidade não garante a imunidade contra
emborcamentos nem absolve os Comandantes de suas responsabilidades. Os
Comandantes deverão, portanto, agir com prudência e observar as regras de marinharia,
atentando para a estação do ano, os boletins meteorológicos e a zona de navegação,
devendo ainda adotar a velocidade e o curso apropriados às circunstâncias.
b) Atenção especial deve ser dispensada antes do início de uma viagem para
que toda a carga e peças maiores de equipamentos sejam armazenadas e peiadas
adequadamente, para minimizar a possibilidade de deslocamento longitudinal ou
transversal quando no mar, sob o efeito das acelerações provocadas pelos movimentos
de balanço ou arfagem.
c) A carga destinada a uma embarcação deve ser capaz de ser estivada de
forma a possibilitar o atendimento aos critérios de estabilidade preconizados nestas
Regras. Caso necessário, a capacidade de carga deve ser reduzida na proporção do
lastro requerido para se obter o atendimento aos critérios.
d) Uma embarcação empregada em operações de reboque não poderá
transportar carga no convés, exceto pequenas quantidades, devidamente peiadas, que
não coloquem em risco a operação segura da tripulação no convés nem impeçam o
funcionamento adequado do equipamento de reboque.
e) O número de tanques parcialmente cheios deve ser reduzido ao mínimo em
- 7 - 26 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
função do seu efeito adverso na estabilidade.
f) Os critérios de estabilidade constantes nestas Regras apresentam valores
mínimos, não existindo um padrão para os valores máximos. Entretanto, é recomendável
evitar valores excessivos para a altura metacêntrica, pois poderão ser geradas forças
devido à aceleração que poderão ser prejudiciais ao navio e seus equipamentos, à
tripulação e ao transporte seguro da carga.
g) Todas as aberturas através das quais a água pode penetrar no casco,
casarias ou superestruturas deverão ser adequadamente fechadas em condições
climáticas adversas, sendo que todos os dispositivos existentes a bordo para esse fim
deverão ser mantidos em boas condições de manutenção.
h) Tampas, portas e outros dispositivos estanques (ao tempo ou à água) de
fechamento de aberturas deverão ser mantidos fechados durante as viagens, exceto
quando seja necessário abri-los para a operação da embarcação, desde que sempre
fiquem prontos para serem imediatamente fechados e que seja claramente assinalado no
local e que essas aberturas devem permanecer fechadas após o acesso. Tampas de
escotilha e demais aberturas no convés ou costados de embarcações de pesca deverão
permanecer fechadas quando não estiverem sendo utilizadas nas operações de pesca.
i) Qualquer dispositivo de fechamento dos suspiros dos tanques de combustível
deverá permanecer fechado em condições climáticas adversas.
j) Pescado não deve ser transportado a granel, exceto após a adequada
instalação de divisões portáteis nos porões.
k) Não se deve utilizar o piloto automático sob condições climáticas adversas
devido à impossibilidade de se adotar com presteza as mudanças de rumo ou velocidade
porventura necessárias.
l) Em todas as condições de carregamento atenção especial deve ser
dispensada para que seja mantida a borda livre adequada à área de navegação.
m) Em severas condições de tempo, a velocidade do navio deve ser reduzida se
forem verificadas inclinações transversais de grande amplitude, saída do hélice d’água,
embarque de água no convés ou violentas pancadas de proa (“slamming”). Vinte e cinco
saídas do hélice d’água ou seis “slammings” durante um período correspondente a cem
movimentos de arfagem da embarcação devem ser considerados perigosos.
n) Atenção especial deve ser dispensada para as embarcações navegando com
mar de popa ou de aleta devido a perigosos fenômenos que podem resultar em
amplitudes de jogo excessivas ou em perda de estabilidade nas cristas das ondas,
criando uma situação favorável ao emborcamento das embarcações. Uma situação
particularmente perigosa ocorre quando o comprimento da onda é da ordem de 1.0 a 1.5
vezes o comprimento da embarcação. A velocidade do navio e/ou a sua rota devem ser
adequadamente alteradas para evitar esses fenômenos.
o) O acúmulo de água em poços existentes no convés exposto deve ser evitado.
Se as saídas d’água não forem suficientes para promover a drenagem do poço, a
velocidade do navio deve ser reduzida e/ou o curso alterado. Saídas d’água providas de
dispositivos de fechamento deverão estar sempre em condições de operação e não
poderão apresentar dispositivos de travamento.
p) Os Comandantes deverão estar atentos para regiões de arrebentação de
ondas ou em determinadas combinações de vento e corrente que ocorrem em estuários
de rios ou em áreas com pequena profundidade, devido ao fato que essas ondas são
perigosas, principalmente para pequenas embarcações.

- 7 - 27 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
SEÇÃO VII

PROVA DE INCLINAÇÃO

0730 - PREPARAÇÃO DA PROVA


a) Condição de Carregamento
A prova deve ser realizada com a embarcação na condição de navio leve, ou o
mais próximo possível dela, sendo que:
1) os objetos que não façam parte do equipamento fixo da embarcação devem
ser retirados ao máximo;
2) Líquidos pertencentes a caldeiras, equipamentos e tubulações devem ser
mantidos, tanto quanto possível, nos seus níveis normais de operação; e
3) os tanques devem estar, sempre que possível, vazios. A quantidade de
tanques contendo líquidos deve ser a mínima necessária para assegurar um compasso
(trim) e estabilidade adequados durante a prova e no caso da prova ser realizada através
de transferência de líquidos, para efetuar a inclinação da embarcação. Os tanques
contendo líquidos, para assegurar um compasso (trim) e estabilidade adequados, devem
estar totalmente cheios ou, quando inevitável, carregados em um nível que seja possível
determinar perfeitamente a superfície livre do líquido e a mesma permaneça,
aproximadamente, constante durante a inclinação da embarcação. No caso de tanques
totalmente cheios, devem ser tomados os cuidados necessários durante o enchimento
dos tanques, para evitar a ocorrência de bolsões de ar.
b) Itens Passíveis de Sofrer Deslocamentos
Aparelhos ou outros pesos que possam sofrer deslocamento que influenciem
os resultados da prova devem ser impedidos que o façam e, para isso, devem ser
tomadas as seguintes providências:
1) lanças de guindastes, baleeiras, aparelhos ou paus de carga devem estar
fixos e em posição de viagem, no momento de cada leitura; e
2) tampas de escotilhas devem, sempre que possível, estar fechadas.
c) Trim
A embarcação não deve ter compasso (trim) maior que 1% de Lpp, quando as
curvas hidrostáticas foram utilizadas para cálculo. O ângulo de banda não deve ser maior
que 0,5°. Este ângulo de banda inicial é tolerável quando é devido à assimetria de pesos
e não estabilidade inicial negativa.
d) Local do Teste
A prova deve ser realizada, de preferência, em local abrigado, sem vento e
correnteza. Caso não seja praticável, as condições de mar, vento e correnteza devem ser
tais que não comprometam a precisão da prova.

0731 - RECOMENDAÇÕES
a) Pessoas a Bordo
Somente as pessoas necessárias à prova devem permanecer a bordo. Estas,
salvo necessidade de posicionamento durante a prova, devem permanecer na Linha de
Centro da embarcação.
b) Livre Oscilação da Embarcação
A livre oscilação da embarcação, durante as leituras da prova, deve ser
garantida. Para tal, os cabos de amarração devem estar brandos, pranchas e escadas de
acesso recolhidas e as conexões com a terra, sempre que possível, desligadas. Alguns
exemplos de amarração são mostrados na Figura 7-12.
c) Centro de Comando da Prova
Um centro de comando da prova, com meios de comunicação direta com o
- 7 - 28 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
pessoal responsável pela leitura dos medidores, transferência de pesos, amarração da
embarcação e praça de máquinas, deve ser instalado em local apropriado. Este centro de
comando da prova deve proporcionar meios de se efetuar cálculos e verificações no
desenrolar da prova.
d) Esquemas para Preparação da Prova
Um esquema, que mostre as localizações dos medidores de inclinação, dos
pesos a serem transferidos, do centro de comando da prova e os postos de comunicação,
deve ser preparado (ver Figura 7-13).
Um esquema para movimentação dos pesos deve ser preparado, de acordo
com o estabelecido nas Tabelas 9 e 11, do modelo de Relatório da Prova de Inclinação,
apresentado no Anexo 7-D.
e) Estimativa dos Pesos Inclinantes
Os pesos a serem movimentados podem ser determinados por meio da
seguinte fórmula:
P = ∆ GM tg θ (25), onde:
d

P = peso total a ser transferido, em t;


∆ = deslocamento estimado para a condição de prova, em t;
GM = altura metacêntrica inicial estimada para a condição de prova, em m;
d = percurso transversal do peso inclinante, em m; e
θ = ângulo de banda provocado pela movimentação do peso inclinante, sendo
recomendável 1º < θ < 3º, dependendo das características da embarcação.

FIGURA 7-12 (a): Exemplo de amarração no dique

FIGURA 7-12 (b): Exemplo de amarração no cais

- 7 - 29 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
FIGURA 7-12 (c): Exemplo de embarcação fundeada

- 7 - 30 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
FIGURA 7-13: Esquema de localização

- 7 - 31 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
f) Pesos Sólidos
No caso de utilização de pesos sólidos, estes devem ser medidos e
numerados. As transferências devem ser efetuadas, se possível, sem alteração da
posição longitudinal dos pesos, de modo a não se alterar o compasso (trim).
g) Transferência de Lastro Líquido
A prova de inclinação só deve ser realizada utilizando lastro líquido como peso
a ser transferido, quando a utilização de pesos sólidos for considerada absoluta e
tecnicamente impraticável. Quando o uso do lastro líquido como peso a ser transferido
não puder ser descartado, devem ser tomados os seguintes cuidados:
1) a transferência deve se dar entre tanques diretamente simétricos;
2) a densidade do líquido transferido deve ser medida;
3) a tubulação usada para a transferência deve estar cheia antes do início da
prova e rigoroso controle sobre a manobra de válvulas deve ser executado; e
4) os níveis de líquido nos tanques utilizados para a transferência de líquido,
nos diversos movimentos, devem ser tais que seja possível determinar perfeitamente a
sua superfície livre.
h) Documento de Procedimento de Ensaio
Um documento de procedimento de ensaio, contendo todos os passos a serem
utilizados durante a prova de inclinação, assim como todas as informações úteis aos
interessados no acompanhamento da mesma, devem ser preparadas. Não é necessário
que tal documento seja submetido à análise prévia da DPC.

0732 - INSTRUMENTOS E MATERIAIS PARA A PROVA DE INCLINAÇÃO


a) Requisitos para os Pêndulos
1) os pêndulos (e/ou tubos “U”) devem ser, no mínimo, em número de dois e
afastados um do outro o máximo possível, no sentido longitudinal da embarcação;
2) o comprimento do fio do pêndulo deve ser o maior possível, de modo a
proporcionar, durante a inclinação da embarcação, o maior desvio possível;
3) o peso do pêndulo deve ser suficiente para manter o fio retesado e deve ter,
aproximadamente, o formato apresentado no detalhe B da Figura 7-14. A massa mínima
do pêndulo deve ser 5 Kg;
4) o fio do pêndulo deve ser de aço flexível e de diâmetro suficiente para
suportar a massa do pêndulo sem sofrer elongação, assegurando, assim, que o pêndulo
não toque o fundo da cuba de óleo;
5) o suporte do fio do pêndulo, no ponto da suspensão, deve ser tal que possa
garantir a livre oscilação do pêndulo sem escorregamento, conforme sugerido no Detalhe
A da Figura 7-14.
6) para amortecer as oscilações do pêndulo deve ser utilizada uma cuba com
óleo. As dimensões da cuba devem ser tais que, no maior ângulo de inclinação e levando-
se em conta a oscilação, o pêndulo não venha a tocar na borda da cuba, além de
permanecer imerso; e
7) para medir os desvios do pêndulo pode ser utilizada uma régua (graduada
ou não), solidária a cavaletes impedidos de se deslocarem, conforme sugerido na Figura
7-14.

- 7 - 32 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
FIGURA 7-14: Medição dos desvios por meio de pêndulo

b) Requisitos para o Tubo “U”


1) os tubos “U” (e/ou pêndulos) devem ser, no mínimo, em número de dois e
afastados um do outro o máximo possível, no sentido longitudinal da embarcação;
2) A distância entre as partes verticais do tubo “U” deve ser a maior possível e
tal que, durante a inclinação da embarcação, proporcione também o maior desnível
possível;
3) os tubos “U” devem ser rigidamente fixados à embarcação, a fim de evitar
movimentos dos mesmos;
- 7 - 33 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
4) o sistema deve ser constituído de um tubo transparente para permitir as
observações dos desníveis devido às inclinações da embarcação e recomenda-se usar
tubos de diâmetro maior nas extremidades, conforme representado nas Figuras 7-15 e 7-
16;

FIGURA 7-15: Medição dos desvios por meio de tubo "U"

5) cálculos preliminares devem ser feitos para evitar que transborde líquido de
qualquer extremidade, quando das inclinações;
6) cuidados devem ser tomados para evitar a permanência das bolhas de ar
dentro do tubo com líquido; e

FIGURA 7-16: Sugestão para diminuir interferência (usar diâmetro maior nas
extremidades)

7) uma régua (graduada ou não) deve ser fixada em cada parte vertical do tubo
“U” para medir/marcar os desníveis, conforme indicado nas Figuras 7-15 e 7-16.
c) Outros
Além dos instrumentos medidores da inclinação, devem estar disponíveis a
bordo, por ocasião da prova, os seguintes instrumentos com características adequadas:
(a) bote ou outro meio de locomoção adequado para permitir leitura das
marcas de calado;
(b) densímetro;
(c) balde com corda, para obtenção de amostras d’água;
- 7 - 34 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
(d) trena;
(e) trenas de sondagens de tanques, com marcação legível;
(f) chaves para abrir as tampas dos tubos de sondagem;
(g) lanternas;
(h) meios de comunicação entre a direção da prova, locais das medições e de
amarração da embarcação; e
(i) chaves de todos os compartimentos da embarcação.

0733 - SEQUÊNCIA DE EXECUÇÃO DA PROVA


a) Proceder e anotar a leitura de calados nas marcas, se necessário, com auxílio
de um tubo-amortecedor, conforme indicado na Figura 7-17. Caso a embarcação não
possua marcas de calado fixadas nos costados, deve ser efetuada uma medição das
bordas livres, em ambos os bordos, nas regiões de proa e popa e, a critério do
engenheiro responsável pela prova, na região de meio navio. Anotar os valores na Tabela
2 do Relatório da Prova de Inclinação, cujo modelo é apresentado no Anexo 7-D.
b) Verificar se a profundidade do local é suficiente para que a embarcação oscile
livremente, sem interferência com o fundo.
c) Medir e anotar a densidade da água. Esta deve ser a média aritmética de três
amostras retiradas com balde nos locais próximos às marcas de calados. Anotar na
Tabela 2 do Relatório.
d) Proceder à sondagem ou ulagem de todos os tanques existentes a bordo,
observando na sondagem se a sonda atingiu o batente. Anotar na Tabela 3 do Relatório.
e) Fazer um levantamento de todo e qualquer peso presente a bordo que não
faça parte do peso leve, bem como o levantamento dos pesos que fazem parte do peso
leve e porventura não se encontrem a bordo ou esteja fora de suas posições durante a
prova. Anotar nas Tabelas 4 e 5 do Relatório, respectivamente.
f) Verificar e anotar na Tabela 1 do Relatório as condições de vento e mar.
g) Verificar o sistema de amarração. Anotar na Tabela 1 do Relatório.
h) Verificar a localização e o funcionamento dos pêndulos e/ou tubo “U”, medindo
e anotando seus comprimentos e/ou distâncias entre as partes verticais nas Tabelas 6, 7
e 8 do Relatório, conforme o caso.
i) Verificar a influência do vento nos fios dos pêndulos, caso esteja ventando e os
mesmos estejam expostos.
j) Verificar a posição dos pesos ou tanques utilizados para a inclinação, segundo
o esquema preparado para tal, e anotar suas posições na Tabela 9 ou na Tabela 11 do
Relatório.

- 7 - 35 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
FIGURA 7-17: Tubo Amortecedor

0734 - MOVIMENTAÇÃO DOS PESOS INCLINANTES


a) Oito movimentos devem ser efetuados, conforme indicado nas Tabelas 9 e 11
do Relatório. O número de movimentos pode ser diminuído, a critério da DPC, em função
das características da embarcação.
b) Após cada movimento de peso deve ser medido o desvio do pêndulo ou o
desnível do Tubo “U”. Caso as leituras variem com o tempo, deve ser usada a média
aritmética de, pelo menos, 10 (dez) oscilações consecutivas.
c) Durante a prova deve ser plotado o Gráfico “Tangente do Ângulo de Inclinação
x Momento Inclinante”, a fim de se verificar e corrigir possíveis distorções das medidas
obtidas, e que deve ser anexado ao Relatório da Prova de Inclinação.
d) No caso de transferência de líquidos, a cada movimento deve ser anotada a
altura de sondagem ou ulagem dos tanques envolvidos na movimentação de líquidos,
conforme indicado na Tabela 12 do Relatório.

0735 - APRESENTAÇÃO E CÁLCULO DA PROVA DE INCLINAÇÃO


a) Cálculos Hidrostáticos
1) O cálculo dos calados nas perpendiculares e na Seção de Meio Navio, a
partir dos calados lidos nas marcas de calado, deve ser feito de acordo com o
estabelecido no Anexo 7-E.
2) A determinação das características hidrostáticas da embarcação durante a
prova deve ser feita utilizando-se as Curvas de Bonjean e a linha de flutuação na
condição de prova. A deflexão do casco durante a prova deve ser levada em conta
considerando-se que os calados em cada baliza (H) obedecem a uma equação do tipo:
H= A x2 + B x + C (28), onde:
H = calado na baliza considerada, em m;
x = posição longitudinal da baliza considerada, em m; e
A, B e C = coeficientes determinados em função das seguintes relações:
(a) x = 0; H = calado na perpendicular de ré.
(b) x = LPP / 2; H = calado na seção de meio navio.
(c) x = LPP; H = calado na perpendicular de vante.
LPP = comprimento entre perpendiculares, em m.
3) Os seguintes dados devem ser apresentados na Tabela 13 do Relatório,
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Mod 39
exceto nos casos em que sejam utilizados programas especiais de computador, de
reconhecida utilização no âmbito da engenharia naval, que equilibram a embarcação e
fornecem os valores exatos das características hidrostáticas independentes do cálculo
das Curvas de Bonjean, quando será necessária apenas a apresentação dos itens de e)
até j), abaixo:
(a) calado em cada baliza;
(b) área submersa em cada baliza;
(c) altura do centróide de área submersa em cada baliza;
(d) boca (ou meia boca) de cada baliza no calado da baliza;
(e) volume moldado (▽);
(f) fator casco (FC);
(g) deslocamento (△);
(h) posição longitudinal do centro de carena (LCB);
(i) posição vertical do centro de carena (KB); e
(j) posição vertical do metacentro transversal (KM).
4) No caso do compasso (trim) da embarcação ser menor do que 1% LPP e a
embarcação tiver formas onde não ocorram mudanças bruscas, como, por exemplo,
linhas de quina, as características hidrostáticas podem ser determinadas utilizando-se as
curvas ou tabelas hidrostáticas a partir do calado correspondente, calculado conforme o
estabelecido no Anexo 7-E. Neste caso, devem ser apresentados os seguintes dados na
Tabela 14 do Relatório:
(a) deslocamento (△);
(b) posição longitudinal do centro de carena (LCB);
(c) momento para trimar 1 centímetro (MTC); e
(d) posição vertical do metacentro transversal (KM).
5) Os valores do deslocamento (△) e momento para trimar 1 centímetro (MTC)
obtidos por intermédio das curvas ou tabelas hidrostáticas devem ser corrigidos para a
densidade da água do local de realização da prova.
b) Cálculo da Altura Metacêntrica na Condição de Prova
O cálculo da altura metacêntrica da condição de prova deve ser feito por meio
da média das alturas metacêntricas obtidas em cada movimento.
c) Cálculo da Correção devido ao Efeito de Superfície Livre
1) Para o cálculo da correção devido ao efeito da superfície livre dos líquidos,
deve ser considerada a superfície livre no nível em que o líquido se encontra dentro do
tanque. Devem ser considerados todos os tanques que contenham líquidos e não estejam
totalmente cheios.
2) Não devem ser levados em conta, no cálculo da correção devido ao efeito da
superfície livre, os tanques que contenham quantidades residuais de líquidos,
normalmente não aspirados durante a operação da embarcação.
3) No caso da prova ser realizada através da movimentação de líquidos e a
variação da superfície livre entre os diversos movimentos nos tanques onde o líquido é
movimentado não ser desprezível, a posição vertical do centro de gravidade deve ser
corrigida devido à variação da superfície livre de líquido movimentado, conforme indicado
nas Tabelas 16 e 17 do Relatório.
d) Cálculo da Posição Vertical do Centro de Gravidade
1) A posição vertical do centro de gravidade na condição de prova deve ser
calculada por meio da seguinte fórmula:
KG = KM - GM o - GG o (29), onde:
KG = posição vertical do centro de gravidade, em m;
KM = posição vertical do metacentro transversal, em m;
GMo = altura metacêntrica inicial determinada na prova, em m; e
GGo = correção devido ao efeito de superfície livre, em m.
- 7 - 37 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
2) No caso da prova ser realizada através da movimentação de líquidos, a
posição vertical do centro de gravidade deve ser corrigida devido à variação da altura do
centro de gravidade do líquido movimentado, como indicado na Tabela 16 do Relatório.
3) No caso da prova ser realizada através da movimentação de líquidos e
ocorra variação da superfície livre entre os diversos movimentos nos tanques onde o
líquido é movimentado, a posição vertical do centro de gravidade deve ser corrigida
devido à variação da superfície livre do líquido movimentado, conforme indicado na
Tabela 17 do Relatório.
e) Cálculo da Posição Longitudinal do Centro de Gravidade
1) A posição longitudinal do centro de gravidade na condição de prova, quando
as características hidrostáticas forem obtidas por intermédio das Curvas de Bonjean, pode
ser calculada por meio das seguintes fórmulas, válidas para quando o LCB e o LCG são
tomados em relação à Perpendicular de Ré (positivo a vante):
LCG =LCB-[(KG-KB) x t / LPP] (30), onde:
LCG = posição longitudinal do centro de gravidade, em m;
LCB = posição longitudinal do centro de carena, em m;
KG = posição vertical do centro de gravidade, em m;
KB = posição vertical do centro de carena, em m;
t = trim, em m; e
LPP = comprimento entre perpendiculares, em m.
2) A posição longitudinal do centro de gravidade na condição de prova, quando
as características hidrostáticas forem obtidas por meio das Curvas ou Tabelas
Hidrostáticas, pode ser calculada por intermédio das seguintes fórmulas, válidas para
quando o LCB e o LCG são tomados em relação à Perpendicular de Ré (positivo à vante):
LCG=LCB-[(100xMTCxt)/△] (31), onde:
LCG = posição longitudinal do centro de gravidade, em m;
LCB = posição longitudinal do centro de carena, em m;
MTC = momento para trimar 1 centímetro; em t.m.
t = trim, em m; e
△ = deslocamento, em t.
f) Pesos Fora de Posição
Sempre que existirem pesos a bordo colocados em uma posição diferente de
sua posição real, devem ser adotados os seguintes procedimentos:
1) incluir o peso considerado na Tabela 4 do Relatório (pesos a deduzir na
condição de prova), sendo que os momentos horizontal e vertical devem ser calculados
em relação à sua posição durante a realização da prova; e
2) incluir o peso considerado na Tabela 5 do Relatório (pesos a acrescentar na
condição da prova), sendo que os momentos horizontal e vertical devem ser calculados
em relação à sua posição real a bordo.

0736 - APRESENTAÇÃO DOS DADOS E CÁLCULOS


Todos os dados obtidos na prova de inclinação e os que aparecem nas Tabelas 1,
2, 3, 4, 5, 6 e/ou 7 e 8, 9 e 10 ou 11 e 12, 13 ou 14, 15, 16 (se for o caso), 17 (se for o
caso) e 18 e o Gráfico “Momento Inclinante x Ângulo de Inclinação” devem ser
apresentados, em conjunto com os seguintes cálculos:
a) cálculos hidrostáticos;
b) posição do centro de gravidade na condição de prova; e
c) cálculo na condição de navio leve.

- 7 - 38 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
SEÇÃO VIII

COMPARTIMENTAGEM

0737 - NÚMERO MÍNIMO DE ANTEPARAS ESTANQUES PARA EMBARCAÇÕES DE


CASCO METÁLICO OU DE MATERIAL SINTÉTICO
a) Anteparas de Colisão
Toda embarcação de passageiros com arqueação bruta superior a 20, para as
quais sejam aplicáveis as presentes Regras, de acordo com o estabelecido no item 0701,
deverá possuir as seguintes anteparas transversais estanques:
1) uma antepara de colisão de vante, na proa; e
2) uma antepara de colisão de ré, na popa.
b) Anteparas da Praça de Máquinas
1) As embarcações com Praça de Máquinas ao centro deverão,
adicionalmente, apresentar 2 (duas) anteparas estanques, uma imediatamente à vante e
outra imediatamente à ré da Praça de Máquinas, que separem esse compartimento dos
espaços destinados à carga ou aos passageiros.
2) As embarcações com Praça de Máquinas à ré deverão, adicionalmente,
apresentar uma antepara estanque imediatamente à vante da Praça de Máquinas, que
separe esse compartimento dos espaços destinados à carga ou aos passageiros.
c) Anteparas nos Espaços de Carga e/ou Passageiros
1) Adicionalmente ao prescrito nos itens anteriores, deverão ser instaladas
anteparas transversais estanques subdividindo os espaços destinados ao transporte de
carga e/ou passageiros, adequadamente posicionadas, de acordo com o estabelecido na
Tabela 7.6.
2) À distância entre as anteparas que subdividem os espaços destinados ao
transporte de carga e/ou passageiros não deverá ser superior a 30 metros.

Comprimento Número de Anteparas


de Regra Máquinas ao
Máquinas à Ré
Centro
até 65 m 0 0
65 m < L ≤ 85 m 0 1
85 m < L ≤ 105 m 1 1
105 m < L ≤ 115 m 2 2
115 m < L ≤ 145 m 3 3
acima de 145 m 4 4

0738 - POSICIONAMENTO DAS ANTEPARAS DE COLISÃO EM EMBARCAÇÕES DE


CASCO METÁLICO OU DE MATERIAL SINTÉTICO
a) Antepara de Colisão de Vante
1) A antepara de colisão de vante deverá estar localizada a uma distância não
inferior a 5% do Comprimento de Regra (L) da embarcação ou 10 metros, tomando-se o
menor desses valores, a partir do ponto de interseção da roda de proa da embarcação
com a linha de flutuação onde foi determinado o Comprimento de Regra (L).
2) A antepara de colisão de vante não deverá, a princípio, ser instalada a uma
distância a partir do ponto de interseção da roda de proa da embarcação com a linha de
flutuação onde foi determinado o Comprimento de Regra (L) superior a:
(a) 13% do Comprimento de Regra (L), em embarcações do tipo barcaça
com esse comprimento menor ou igual a 90 metros; ou;
(b) 8% do Comprimento de Regra (L), para as demais embarcações.

- 7 - 39 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
3) Poderão ser aceitas distâncias maiores do que as apresentadas na
subalínea anterior desde que, a critério da DPC, o alagamento do Pique Tanque de Vante
na condição de carregamento máximo não acarrete a imersão do Convés Principal, a
emersão do hélice ou uma condição potencialmente perigosa à embarcação.
b) Antepara de Colisão de Ré
1) Para as embarcações propulsadas, essa antepara deve ser posicionada de
forma que limite o tubo telescópico em um espaço (ou espaços) estanques à água, de
volume (s) moderado (s).
2) Nas embarcações do tipo barcaça que apresentem formas simétricas de
proa e popa, essa antepara deve ser posicionada de forma análoga ao estabelecido na
alínea anterior para a antepara de colisão de vante.
3) Para as demais embarcações do tipo barcaça, a antepara de colisão de ré
poderá coincidir com a antepara de ré dos espaços destinados à carga.

0739 - ANTEPARAS RETARDADORAS DE ALAGAMENTO EM EMBARCAÇÕES DE


CASCO DE MADEIRA
a) Tipos de anteparas
1) A finalidade da instalação de Anteparas Retardadoras de Alagamento
(ARAs) em embarcações de madeira é propiciar um mecanismo para retardar o
alagamento dessas embarcações em caso de avaria no casco abaixo da linha de
flutuação.
2) A montagem das anteparas em embarcações de madeira deverá ser
executada com tábuas de madeira, dispostas horizontalmente, fixadas numa caverna
previamente determinada por meio de pregos, sendo posteriormente calafetadas as
frestas das uniões das tábuas usando o mesmo sistema de calafetagem do casco.
3) As dimensões das tábuas das anteparas deverão ser semelhantes as das
tábuas utilizadas no casco, com exceção das tábuas inferiores que poderão apresentar
dimensões maiores devido à geometria do fundo do casco e bojo.
4) Deverão ser adicionalmente instalados prumos verticais nas anteparas, em
quantidade e posicionamento a critério do projetista, de forma a garantir uma maior rigidez
ao conjunto.
5) Nas embarcações de material sintético as anteparas devem ser construídas
usando o mesmo material sintético do casco da embarcação.
b) Numero Mínimo de Anteparas
Na determinação do número mínimo de anteparas em embarcações de casco
de madeira deverão ser observados os seguintes procedimentos:
1) Os espaços situados abaixo do Convés Superior, destinados ao transporte
de carga, ao transporte de passageiros ou reservados às instalações de máquinas,
deverão estar separados entre si por intermédio de Anteparas Retardadoras de
Alagamento.
2) Nenhum compartimento situado abaixo do Convés Superior poderá
apresentar comprimento superior a 40% do Comprimento de Regra (L) da embarcação.

0740 - ABERTURAS EM ANTEPARAS ESTANQUES


a) Quando houver tubulações, embornais, cabos elétricos ou outros itens
atravessando anteparas estanques deverão ser tomadas às medidas necessárias para
manter integral a estanqueidade das anteparas.
b) Não é permitido instalar válvulas em anteparas estanques que não façam parte
de um sistema de tubulações.
c) Nas embarcações de casco metálico não poderão ser utilizados materiais
sensíveis ao calor em sistemas que atravessem anteparas estanques, onde a
deterioração de tais materiais em caso de incêndio comprometa a estanqueidade das
- 7 - 40 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
anteparas.
d) Não é permitida a existência de portas, registros ou outras aberturas de acesso
nas anteparas de colisão abaixo do convés principal, exceto para a passagem da
tubulação necessária para atender aos pique tanques. Será permitida a instalação de
portas de visita para inspeção desses compartimentos, desde que sejam estanques e
construídas em material metálico com as mesmas características de resistência da
antepara, de dimensões reduzidas e fixadas à abertura através de parafusos e porcas.
e) As anteparas estanques deverão se estender até o Convés de Borda Livre da
embarcação.
f) Não é permitida a existência de quaisquer tipos de portas/aberturas em
anteparas retardadoras de alagamento, exceto para passagens de cabos e tubulações
quando deverão ser tomadas as medidas necessárias para manter a integridade da
antepara.

0741 - ACESSOS
a) Todos os espaços limitados por anteparas estanques ou por Anteparas
Retardadoras de Alagamento deverão apresentar meios de acesso de forma a possibilitar
a entrada e inspeção dos compartimentos.
b) Tais acessos, quando se tratar de anteparas retardadoras de alagamento, não
deverão ser efetuados por intermédio de aberturas nas anteparas, em atendimento ao
previsto no parágrafo f) do item anterior.
c) Quando se tratar de anteparas estanques, tais acessos não deverão, tanto
quanto possível e razoável, ser efetuados por intermédio de aberturas nas anteparas.
Entretanto, em casos excepcionais, poderá ser autorizado pela DPC o acesso através da
antepara, desde que sejam satisfeitas as seguintes condições: a porta deve ser do tipo
estanque e operada pelos dois lados; deverá haver indicador local e no passadiço de
porta aberta/fechada; e deve ser afixado em cada porta um aviso indicando que a mesma
deve ser mantida fechada.

SEÇÃO IX

DETERMINAÇÃO DA LOTAÇÃO DE PASSAGEIROS E DO PESO MÁXIMO DE CARGA


DE EMBARCAÇÕES COM ARQUEAÇÃO BRUTA MENOR OU IGUAL A 20

0742 - APLICAÇÃO
a) Os procedimentos apresentados nesta Seção poderão ser utilizados para a
determinação da lotação de passageiros e do Peso Máximo de Carga (PMC) de
embarcações com arqueação bruta menor ou igual a 20, empregadas no serviço e/ou
atividade de:
1) transporte de passageiros e carga; e
2) transporte exclusivo de passageiros.
b) Caso haja a necessidade de se determinar a Lotação de Passageiros ou de
Peso Máximo de Carga de embarcações com empregos distintos dos listados acima por
intermédio do método apresentado em anexo, a DPC deverá ser previamente consultada
para avaliar a viabilidade de sua aplicação.

0743 - PROCEDIMENTOS
a) Os Capitães dos Portos, Delegados e Agentes deverão determinar a lotação de
passageiros e o Peso Máximo de Carga (PMC) das embarcações descritas no item
anterior que operam em sua jurisdição, de acordo com as instruções apresentadas no
Anexo 7-F, nas seguintes situações:
- 7 - 41 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
1) antes das embarcações novas entrarem em tráfego;
2) para autorizar reclassificações para os serviços e/ou atividades listados no
item anterior; e
3) sempre que as embarcações sofrerem alterações que modifiquem suas
características de estabilidade.
b) A critério dos Capitães dos Portos, o procedimento apresentado no Anexo 7-F
poderá ser utilizado para se efetuar reavaliação da lotação de passageiros e/ou do peso
máximo de carga de embarcações com arqueação bruta menor ou igual a 20 já
existentes, sempre que julgado necessário.
c) Também a critério dos Capitães dos Portos, caso julguem necessário ou
conveniente, poderão ser adotados procedimentos já consagrados em determinadas
regiões e/ou tipos de barcos para a determinação do PMC e/ou da lotação de passageiros
de embarcações com AB menor ou igual a 20, em substituição às normas apresentadas
no Anexo 7-F. Esses procedimentos deverão ser apresentados para avaliação pela DPC,
que determinará a viabilidade da sua manutenção. Durante o período de avaliação,
aqueles parâmetros continuarão sendo atribuídos de acordo com os procedimentos
anteriormente adotados pelas CP. Caso esses critérios sejam considerados satisfatórios,
os Capitães dos Portos deverão emitir Portaria, regulamentando a sua aplicação.
d) Os resultados do teste prático deverão ser apresentados no “Relatório de
Verificação da Lotação de Passageiros e do Peso Máximo de Carga (PMC) de
Embarcações com AB ≤ 20”, cujo modelo é apresentado no Anexo 7-G. Esse relatório
deverá ser preenchido em, pelo menos, duas vias, sendo que uma via deverá ser
entregue ao Proprietário ou Armador e a outra deverá ser arquivada na CP, DL ou AG de
inscrição da embarcação.
e) Os proprietários ou armadores poderão optar pela apresentação dos
documentos previstos no Capítulo 03 para embarcações com 20 < AB ≤ 50 por ocasião da
regularização de embarcações com AB menor ou igual a 20, em substituição aos
procedimentos apresentados em anexo ou aos eventualmente adotados pelas CP.
Nesses casos a determinação do PMC e da lotação de passageiros será informada na
declaração apresentada pelo engenheiro naval responsável.

0744 - LIMITES DAS ÁREAS DE NAVEGAÇÃO


Os Capitães dos Portos e os Delegados deverão estabelecer os limites entre os
tipos de áreas de navegação (definidos no Anexo 7-F) em sua jurisdição, considerando as
características da região, o padrão de operação dos barcos e os limites previamente
estabelecidos nas normas de Navegação Interior, sendo que na determinação desses
limites deverão ser mantidos os padrões usuais de navegação já existentes, baseados
nas condições ambientais de cada área.

0745 - RESPONSABILIDADE
a) O teste prático, descrito no Anexo 7-F, deverá ser realizado por uma Sociedade
Classificadora, Entidade Certificadora ou por um responsável técnico devidamente
habilitado perante o CREA, que será responsável pela condução da prova e apresentação
dos resultados. Juntamente com os resultados, deverá ser apresentada a devida
Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) referente ao teste realizado.
b) Os Capitães dos Portos, Delegados ou Agentes poderão determinar que o teste
seja conduzido por representante da CP, DL ou AG (preferencialmente um Oficial),
sempre que julgar necessário ou conveniente.

- 7 - 42 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
CAPÍTULO 8

DETERMINAÇÃO DA ARQUEAÇÃO, DESLOCAMENTOS E PORTE BRUTO

0800 - PROPÓSITO
Estabelecer instruções para a determinação de Arqueação Bruta e Líquida e para
cálculo de deslocamentos e do porte bruto das embarcações empregadas na Navegação
de Mar Aberto.

SEÇÃO I

DETERMINAÇÃO DA ARQUEAÇÃO

0801 - APLICAÇÃO
Estas regras, baseadas na Convenção Internacional para Medidas de Tonelagem
de Navios (1969), aplicam-se:
a) às embarcações novas;
b) às embarcações existentes que sofreram alterações ou modificações que, a
critério da Diretoria de Portos e Costas (DPC), acarretem uma variação de sua Arqueação
Bruta ou Líquida original;
c) às embarcações existentes, por solicitação do Armador;
d) às embarcações existentes, ainda não regularizadas, e que sejam inscritas nas
Capitanias dos Portos ou Fluviais (CP ou CF), Delegacias (DL) ou Agências (AG), após
09/06/1998; e
e) as embarcações miúdas estão dispensadas da atribuição de arqueações bruta
e líquida.

0802 - EMBARCAÇÃO EXISTENTE


A embarcação existente que já tenha sua arqueação determinada por métodos
anteriormente em vigor e que não esteja enquadrada em qualquer uma das alíneas
listadas no item 0801 deverá manter sua arqueação original, exceto nos casos em que
seja necessária a sua re-arqueação.

0803 - OBRIGATORIEDADE DA ARQUEAÇÃO


a) Autorização para Tráfego
Nenhuma embarcação poderá trafegar sem que tenha sido previamente
arqueada, com exceção das:
- embarcações miúdas;
- embarcações de esporte/recreio com “L” menor que 24 metros; e
- navios de guerra.
b) Período para Efetuar a Arqueação
A arqueação deverá ser efetuada quando a embarcação se encontrar pronta ou
em fase final de construção e, quando aplicável, somente após a determinação da borda-
livre da embarcação, uma vez que tal parâmetro influencia no valor do calado máximo e,
consequentemente, nos valores do porte bruto e da arqueação líquida.
Para as embarcações que se encontrem nesse estágio, mas para as quais
ainda não tenha sido solicitada a Licença de Construção, poderá ser solicitada pelo
interessado a licença e a determinação da arqueação simultaneamente, sem prejuízo das
sanções aplicáveis.

-8-1- NORMAM-01/DPC
Mod 39
c) Licença Provisória para Entrada em Tráfego
Nos casos em que seja concedida uma Licença Provisória para Entrada em
Tráfego, de acordo com o estabelecido no Capítulo 03, os valores das Arqueações Bruta
e Líquida estimados pelo engenheiro responsáveis, constantes do Memorial Descritivo,
deverão ser adotados provisoriamente para a embarcação, sujeitos à ratificação posterior
por ocasião da determinação da arqueação.

0804 - DEFINIÇÕES
Além das definições constantes do Capítulo 03, as abaixo listadas aplicam-se ao
presente Capítulo:
a) Arqueação Bruta (AB)
É a expressão do tamanho total de uma embarcação, determinada de acordo
com as prescrições dessas regras, sendo função do volume de todos os espaços
fechados. A Arqueação Bruta é um parâmetro adimensional.
b) Arqueação Líquida (AL)
É a expressão da capacidade útil de uma embarcação, determinada de acordo
com as prescrições destas regras, sendo função do volume dos espaços fechados
destinados ao transporte de carga, do número de passageiros transportados, do local
onde serão transportados os passageiros, da relação calado/pontal e da Arqueação Bruta.
A Arqueação Líquida também é um parâmetro adimensional.
c) Boca Moldada (B)
É a largura máxima da embarcação, medida na seção mestra, até a linha
moldada das cavernas (parte interna das chapas do costado) para embarcações de casco
metálico. Nas embarcações não metálicas, a medida é efetuada por fora do costado.
d) Calado Carregado (Hc)
É o calado correspondente ao deslocamento carregado da embarcação.
e) Calado Leve (Hl)
É o calado correspondente ao deslocamento leve da embarcação.
f) Calado Moldado (H)
Calado moldado será considerado como um dos seguintes calados abaixo:
1) para as embarcações que tenham suas bordas-livres determinadas de
acordo com a Convenção Internacional de Linhas de Carga, o calado correspondente à
marca da linha de carga de verão (que não seja aquela específica para o transporte de
madeira);
2) para as embarcações de passageiros sujeitas à Convenção Internacional
para a Salvaguarda da Vida Humana no Mar, o calado correspondente à linha de carga
de subdivisão, assinalada de acordo com aquela convenção;
3) para as embarcações sujeitas a uma borda-livre nacional, o calado
correspondente à borda-livre atribuída;
4) para as embarcações isentas da atribuição de uma borda-livre, mas cujo
calado máximo está limitado pelo projetista, o calado máximo considerado; e
5) para as demais embarcações, 75% do pontal moldado.
g) Comprimento de Arqueação (Ca)
É a distância horizontal, medida na Linha de Centro, entre os pontos de
encontro da face inferior do chapeamento do convés superior com as faces internas do
chapeamento da proa e popa.
h) Comprimento entre Perpendiculares (Lpp)
É a distância horizontal medida entre os pontos em que a linha d’água de
projeto corta a proa e o eixo da madre do leme. Nas embarcações sem leme tal
comprimento deve ser medido na linha d’água de projeto, entre os cadastes de proa e
popa.

-8-2- NORMAM-01/DPC
Mod 39
i) Comprimento de Regra (L)
Significa 96% do comprimento total na linha d’água correspondente a 85% do
menor pontal moldado (menor distância vertical entre o topo da quilha e o topo do vau do
convés da borda-livre) ou o comprimento compreendido entre a roda de proa e o eixo da
madre do leme, medido na mesma linha d’água, se este for maior.
Em navios projetados com inclinação de quilha, a linha d’água na qual o
Comprimento de Regra (L) deve ser medido será paralela à linha d’água de projeto.
Na determinação do Comprimento de Regra (L) de uma barcaça sem
propulsão e de convés corrido, será considerado 96% do comprimento total da linha de
flutuação paralela, situada a uma altura acima da face superior da quilha igual a 85% do
pontal moldado.
j) Comprimento Total ou Extremo (Ct)
É a distância horizontal medida entre os pontos extremos de proa e popa. No
caso de veleiros, não deve ser considerado o mastro de proa.
k) Contorno (Co)
É o perímetro da seção mestra, excluindo o convés, medido entre os pontos de
encontro do chapeamento do costado com o convés superior. Não deve incluir verdugos
ou bolinas, caso existentes.
l) Convés Superior
É o convés completo mais elevado, exposto ao tempo e ao mar (ou rio), que
possui dispositivos permanentes de fechamento de todas as suas aberturas expostas ao
tempo e abaixo do qual todas as aberturas laterais da embarcação possuem recursos
permanentes de fechamento estanque.
Nas embarcações com convés superior em degrau, a linha mais baixa do
convés exposto, e o prolongamento de tal linha paralela à parte superior do convés,
deverá ser considerada como sendo o convés superior. Não serão considerados degraus
situados fora do Comprimento de Regra (L).
Toda descontinuidade do convés superior que se estenda de bordo a bordo e
cujo comprimento seja superior a 1 m deverá ser tratada como um degrau, conforme
estabelecido anteriormente. Uma descontinuidade que não se estenda até os bordos da
embarcação será considerada como um recesso abaixo do nível do convés superior.
Em embarcações com dois ou mais conveses e com aberturas sem
fechamento no costado abaixo do convés mais elevado, mas que são limitadas
internamente por conveses e anteparas estanques ao tempo, o primeiro convés abaixo de
tais aberturas deverá ser considerado como o convés superior.
Em embarcações sem tampas de escotilha estanques ao tempo sobre o
convés mais elevado, exposto ao tempo e ao mar (ou rio), como, por exemplo, uma
embarcação porta-contentores sem tampas de escotilha, deverá ser considerado como
convés superior aquele que seria determinado de acordo com o definido no primeiro
parágrafo desta alínea, caso a embarcação fosse dotada com as referidas tampas.
m) Edificação
É qualquer estrutura situada acima do convés superior, limitada total ou
parcialmente por anteparas ou divisões e por conveses ou coberturas (exceto toldos fixos
ou móveis).
n) Embarcação Existente
É aquela que não é uma embarcação nova.
o) Embarcação Nova
Significa uma embarcação que teve sua quilha batida, ou que se encontre em
estágio equivalente de construção, após a entrada em vigor desta Norma.
p) Embarcações com Formatos Especiais
São consideradas embarcações de formatos especiais todas aquelas que
apresentam pelo menos uma das seguintes características:
-8-3- NORMAM-01/DPC
Mod 39
1) as formas do casco permitem que o seu volume seja determinado por
intermédio de fórmulas de geometria conhecidas (como por exemplo, chatas, balsas,
barcaças, pontões, plataformas, diques flutuantes e outras estruturas semelhantes); e
2) embarcações com Comprimento de Regra (L) inferior a 24m, mas cujo valor
do coeficiente “f”, conforme definido no item 0810, se encontra fora dos limites de
aplicação do método para determinação do volume do casco denominado “Método
Expedito”, também apresentado nesse item.
q) Espaços de Carga
Os espaços de carga são os espaços fechados adequados ao transporte de
carga que tenha de ser descarregada da embarcação, com a condição de que esses
espaços tenham sido incluídos no cálculo da arqueação bruta.
r) Espaços Excluídos
Os espaços excluídos são todos aqueles enquadrados em um dos cinco casos
característicos apresentados no item 0809.
s) Espaços Fechados
São todos aqueles limitados pelo costado da embarcação, por anteparas ou
divisões fixas ou móveis e por conveses ou coberturas (exceto toldos fixos ou móveis).
Um espaço continuará a ser considerado como um espaço fechado mesmo que
apresente descontinuidade no convés, abertura no costado, no convés ou cobertura ou
nas divisões ou anteparas, ou mesmo ausência de divisão ou antepara em seu interior,
desde que não seja enquadrado como espaço excluído.
t) Estanque ao Tempo
É considerado qualquer acessório ou componente estrutural que apresente um
desempenho satisfatório de forma a impedir a passagem de água quando submetido a um
ensaio de acordo com o procedimento descrito no item 0704 (a).
u) Meia-Nau
A meia-nau está localizada no meio do Comprimento de Regra (L), sendo esse
comprimento medido a partir do ponto de interseção da face externa da roda de proa com
a linha de flutuação na qual o mesmo foi definido.
v) Passageiro
Por passageiro entende-se toda pessoa que não seja o Comandante, os
membros da tripulação, outra pessoa empregada ou contratada para qualquer trabalho ou
atividade a bordo ou uma criança com idade inferior a um ano.
x) Pontal Moldado (P)
É a distância vertical, em metros, medida junto ao bordo na meia-nau, desde a
face superior da quilha até o topo do vau do convés de borda-livre.
Nos navios de madeira ou de construção mista esta medida será tomada a
partir da aresta inferior do alefriz da quilha.
Quando a parte inferior do navio, em seu centro, apresentar uma concavidade
ou quando existirem chapas de resbordo de grande espessura, esta distância será
medida desde o ponto em que a superfície interna do chapeamento do fundo, prolongada
para o interior, intercepte a face lateral da quilha.
Nos navios que tiverem trincaniz arredondado, o pontal moldado será medido
até o ponto de interseção das linhas imaginárias correspondentes ao prolongamento das
linhas moldadas do convés e do costado.
Quando o convés de borda-livre apresentar um degrau e a parte elevada desse
convés se estender além do ponto em que será determinado o pontal moldado, este será
medido até a linha de referência correspondente ao prolongamento da parte inferior desse
convés, paralelamente à parcela mais elevada.
y) Embarcações “SOLAS” - são todas as embarcações mercantes empregadas
em viagens marítimas internacionais ou empregadas no tráfego marítimo mercantil entre
portos brasileiros, ilhas oceânicas, terminais e plataformas marítimas, com exceção de:
-8-4- NORMAM-01/DPC
Mod 39
1) embarcações de carga com arqueação bruta inferior a 500;
2) embarcações de passageiros com arqueação bruta inferior a 500 e que não
efetuam viagens internacionais;
3) embarcações sem meios de propulsão mecânica;
4) embarcações de madeira, de construção primitiva;
5) embarcações de pesca; e
6) embarcações com comprimento de regra (L) menor que 24 metros.

0805 - PROCEDIMENTOS PARA DETERMINAÇÃO DA ARQUEAÇÃO


a) Embarcações com Comprimento de Regra (L) inferior a 24 metros
As solicitações de arqueação para essas embarcações serão efetivadas por
intermédio de requerimento do proprietário, armador ou construtor, à CP, DL ou AG de
inscrição ou de jurisdição do estaleiro construtor ou do domicílio do proprietário, em duas
vias, acompanhados da seguinte documentação:
I) Requerimento do interessado;
II) Quando aplicável, uma cópia dos planos e documentos técnicos da
embarcação previamente analisados por ocasião da emissão da Licença de Construção
(LC) ou Licença de Construção para Embarcações Construídas (LCEC) ou Licença de
Alteração (LA) ou Licença de Reclassificação (LR);
III) Cálculo da arqueação conforme previsto no Anexo 8-B, elaborado pelo
Responsável Técnico pelo cálculo com a respectiva Anotação de Responsabilidade
Técnica (ART); e
IV) Guia de Recolhimento da União (GRU) com o devido comprovante de
pagamento (cópia simples), referente ao serviço de vistoria de arqueação (Anexo 10-D),
exceto para órgãos públicos.
O cálculo de arqueação para essas embarcações poderá ser efetuado pela CP,
DL ou AG.
Para as embarcações com arqueação bruta maior ou igual 20, a CP, DL ou AG
emitirá o Certificado Nacional de Arqueação, cujo modelo é apresentado no Anexo 8-A, em
duas vias. Uma via será arquivada no órgão de inscrição da embarcação e a outra será
entregue ao interessado.
Para as embarcações com arqueação bruta menor do que 20, a CP, DL ou AG
emitirá as Notas para Arqueação de embarcação, cujos modelos são apresentados no
Anexo 8-B, em duas vias. Uma via será arquivada no órgão de inscrição da embarcação e
a outra via será entregue ao interessado.
As Sociedades Classificadoras e as Entidades Certificadoras também poderão
emitir o Certificado Nacional de Arqueação ou as Notas para Arqueação para essas
embarcações, enviando posteriormente uma via dos documentos para o órgão de
inscrição da embarcação. Quando se tratar de embarcação classificada ou certificada por
uma Entidade Certificadora, a emissão desses documentos será feita, obrigatoriamente
pelas mesmas.
b) Embarcações não SOLAS com Comprimento de Regra (L) maior ou igual
a 24 metros
1) A arqueação dessas embarcações poderá ser calculada por Sociedade
Classificadora ou Entidade Certificadora, com base na documentação da embarcação e
verificação a bordo, sendo que, caso a embarcação seja classificada ou certificada por
uma Entidade Certificadora, a arqueação será feita, obrigatoriamente por essas
entidades. Os cálculos serão apresentados sob a forma de Notas para Arqueação de
Embarcações, cujos modelos estão contidos no Anexo 8-B (dependendo do comprimento
da embarcação), devidamente assinadas pelo engenheiro responsável pelos cálculos e
indicando claramente o número de seu registro no CREA. As Notas, caso emitidas por
responsável técnico contratado pelo construtor, armador ou proprietário, serão
-8-5- NORMAM-01/DPC
Mod 39
acompanhadas pela respectiva Anotação de Responsabilidade Técnica - ART.
2) Após a conclusão dos cálculos, caso a arqueação bruta seja maior ou igual a
20, a Sociedade Classificadora ou a Entidade Certificadora emitirá o respectivo
Certificado Nacional de Arqueação, de acordo com o modelo contido no Anexo 8-A. Caso
a arqueação bruta seja menor do que 20, será emitida, apenas, as Notas para Arqueação
de Embarcações, conforme modelos do Anexo 8-B.
3) A arqueação das embarcações com comprimento (L) igual ou superior a 24
metros também poderá ser feita pelo GVI e, nesse caso, as solicitações de arqueação
para essas embarcações serão efetivadas por intermédio da seguinte documentação à
CP, DL ou AG de inscrição ou de jurisdição do estaleiro construtor ou do domicílio do
proprietário:
I) Requerimento do interessado;
II) Uma cópia dos planos e documentos técnicos da embarcação
apresentados para emissão da Licença de Construção (LC) ou Licença de Construção
para Embarcações Construídas (LCEC) ou Licença de Alteração (LA) ou Licença de
Reclassificação (LR), conforme o caso;
III) Notas para Arqueação elaboradas pelo Responsável Técnico pelo
cálculo acompanhada da respectiva Anotação de Responsabilidade Técnica (ART); e
IV) Guia de Recolhimento da União (GRU) com o devido comprovante de
pagamento (cópia simples), referente ao serviço de vistoria de arqueação (Anexo 10-D),
exceto para órgãos públicos.
O requerimento deverá estar acompanhado das Notas para Arqueação
elaboradas por responsável técnico pelo cálculo, contratado pelo construtor, armador ou
proprietário, da Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) referente ao serviço
executado e, quando aplicável, de uma via dos planos e documentos previamente
analisados por ocasião da concessão da licença de construção da embarcação.
Para as embarcações com AB menor do que 20, a GEVI emitirá as Notas
para Arqueação de Embarcação, cujos modelos são apresentados no Anexo 8-B, em
duas vias. Uma via será arquivada no órgão de inscrição da embarcação, enquanto que a
outra via será devolvida ao interessado.
Para as embarcações com AB maior ou igual a 20, o GVI emitirá o
Certificado Nacional de Arqueação, cujo modelo é apresentado no Anexo 8-A, em duas
vias. Uma via será arquivada no órgão de inscrição da embarcação e a outra via será
devolvida ao interessado.
c) Embarcações SOLAS
1) A arqueação dessas embarcações será calculada somente por Sociedade
Classificadora, com base na documentação da embarcação e vistoria a bordo. Os
cálculos serão apresentados sob a forma de Notas para Arqueação de Embarcações,
cujos modelos estão contidos no Anexo 8-B (dependendo do comprimento da
embarcação), devidamente assinadas pelo engenheiro responsável pelos cálculos e
indicando claramente o número de seu registro no CREA. As Notas serão acompanhadas
pela respectiva ART, na qual deverá constar claramente o serviço prestado e o nome da
embarcação a que se refere.
2) Após a conclusão dos cálculos, a Classificadora emitirá o respectivo
Certificado Internacional de Arqueação, de acordo com o modelo contido no Anexo 8-C.
Uma via das Notas e do Certificado deverão ser encaminhadas pela Classificadora à
DPC.

0806 - PROCEDIMENTOS GERAIS PARA A DETERMINAÇÃO DOS VOLUMES


a) Todos os volumes incluídos no cálculo das arqueações bruta e líquida devem
ser medidos independente dos materiais isolantes, de acabamento ou similares, utilizados
no lado interno do chapeamento do casco ou pela parte interna das chapas de limitação
-8-6- NORMAM-01/DPC
Mod 39
das estruturas em embarcações, construídas em material metálico. Nas embarcações
construídas em qualquer outro material os volumes devem ser medidos pela superfície
externa do casco ou pela parte interna das superfícies de limitação das estruturas.
b) Os volumes dos apêndices da embarcação devem ser incluídos no volume
total. Bulbos, tubulões, suportes do eixo propulsor e outras estruturas similares deverão
ser considerados como apêndices.
c) Os volumes dos espaços abertos para o mar (ou rio), tais como os escovéns,
caixas de mar, túnel de eixos propulsores, canaletas na popa de embarcações
pesqueiras, os poços de material dragado em dragas e outros espaços análogos, devem
ser excluídos do volume total.
d) Todas as medidas usadas nos cálculos dos volumes devem ser aproximadas
ao centímetro mais próximo.
e) O cálculo deve ser suficientemente detalhado de forma a permitir uma fácil
verificação.
f) Os volumes devem ser calculados por métodos universalmente aceitos e
adequados para o espaço considerado e com uma precisão aceitável.
g) As informações necessárias para o cálculo das arqueações bruta e líquida
deverão ser obtidas preferencialmente dos planos e documentos da embarcação; sendo
que, quando a documentação não estiver disponível ou quando houver dúvidas quanto à
sua exatidão, as informações poderão ser obtidas mediante medições na própria
embarcação.
h) Espaços fechados acima do convés superior, apêndices e espaços abertos
para o mar (ou rio) com 1 m3 ou menos não necessitam ser mensurados.

0807 - DETERMINAÇÃO DO VOLUME TOTAL DOS ESPAÇOS FECHADOS (V)


a) Disposições Gerais
1) Com o propósito de simplificar o cálculo, o volume total dos espaços
fechados (V) normalmente é dividido em volume do casco (ou volume dos espaços
fechados abaixo do convés superior - VC) e volume das superestruturas (ou volume dos
espaços fechados acima do convés superior - VS). O valor de V pode ser obtido por
intermédio da seguinte expressão:
V = VC + VS (1) onde:
V = volume total dos espaços fechados, em m3;
VC = volume do casco; em m3; e;
VS = volume das superestruturas; em m3.
2) Os espaços situados sob “toldos móveis ou permanentes“ deverão ser
tratados como espaços excluídos, exceto quando utilizados para transporte e
permanência de passageiros, provisões ou carga.
3) Não será impeditiva em embarcações com porta-contentores sem tampas
de escotilha, a existência de uma abertura em uma coberta e a ausência de tampas de
escotilha, para que considere o espaço como espaço fechado.
4) As embarcações que apresentem a facilidade de operar com as tampas de
escotilhas abertas ou fechadas deverão ser mensuradas como se as tampas estivessem
fechadas.
5) O volume das tampas de escotilha estanques ao tempo do tipo “pontoon”
situadas sobre as braçolas de escotilha deverá ser considerado no cômputo do volume
dos espaços fechados.
6) Volumes no interior do casco de embarcações do tipo “split barge” devem
ser considerados no cálculo do volume, apesar de tais espaços ficarem temporariamente
abertos para o mar (ou rio) durante operações de descarga.
7) Mastros, paus de carga, guindastes e estruturas de suporte de guindastes
ou contentores que sejam completamente inacessíveis e estejam situados acima do
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Mod 39
convés superior, separado por todos os lados de outros espaços fechados, não devem
ser considerados no cálculo do volume total dos espaços fechados.
8) Condutos de ar com área seccional menor ou igual a 1 m2 também não
devem ser consideradas sob as condições constantes na subalínea anterior.
9) Os guindastes móveis não devem ser considerados no cálculo do volume
total dos espaços fechados.
10) O volume dos espaços destinados ao transporte de gado (currais) deverá
ser considerado no cômputo do volume dos espaços fechados.
b) Determinação do Volume do Casco (VC)
Para determinação do volume do casco deverá ser adotado um dos seguintes
procedimentos:
1) Embarcações com Comprimento de Regra (L) inferior a 24 m: o volume do
casco poderá ser calculado por intermédio do “Método Expedito”, apresentado no item
0810;
2) Embarcações com Comprimento de Regra (L) maior ou igual a 24 m: o
volume do casco deverá ser calculado por intermédio de um método de integração
numérica, sendo recomendada à utilização do “Método de Simpson”, apresentado no item
0811; e
3) Embarcações com Formatos Especiais: o volume do casco será
determinado subdividindo-se o casco em figuras geométricas conhecidas e aplicando-se
fórmulas simples de cubagem, sendo que no Anexo 8-D são apresentadas algumas das
fórmulas para determinação da área ou volume das figuras geométricas mais usuais.
c) Determinação do Volume das Superestruturas (VS)
O volume das superestruturas deverá ser calculado por intermédio de fórmulas
geométricas conhecidas, podendo eventualmente ser utilizado um método de integração
numérica para determinar o volume de superestruturas com formas curvilíneas, para as
quais a simples aplicação das fórmulas não forneçam uma precisão satisfatória.

0808 - DETERMINAÇÃO DO VOLUME DOS ESPAÇOS DE CARGA (V c )


a) Espaços Considerados
1) Tanques permanentemente localizados acima do convés superior, providos
de canalizações removíveis que possam ser conectados ao sistema de carga ou aos
condutos de aeração (desaeração) das embarcações deverão ser incluídos no V c .
2) O volume das tampas de escotilha estanques ao tempo do tipo “pontoon”,
situadas sobre as braçolas de escotilha e considerado no cômputo do volume dos
espaços fechados, deverá ser também incluído no cálculo do volume dos espaços de
carga sempre que tais aberturas apresentem a sua face inferior aberta.
3) Os volumes dos tanques de lastro segregado não deverão ser
considerados para o cálculo do V c , desde que não sejam utilizados para o transporte de
carga.
4) O volume dos tanques de lastro limpo das embarcações tanque deverá ser
incluído no V c quando forem dotadas de um sistema de lavagem com óleo cru (COW) o
qual possibilite a dupla utilização do tanque (carga/lastro limpo).
5) O volume dos tanques de lastro limpo não será incluído no V c sempre que:
I) os tanques não sejam utilizados para o transporte de carga; e
II) no campo “Observações” do Certificado de Arqueação seja colocada a
seguinte anotação: “Os seguintes tanques estão dedicados exclusivamente ao transporte
de água de lastro limpa:”.
6) O volume dos tanques de “slop” deverá ser incluído no cálculo do V c .
7) Em embarcações de pesca, o volume dos espaços para processamento do
pescado, para transporte do pescado (processado ou não) e os paióis para sal, temperos,
óleo ou embalagens do peixe processado deverão ser incluídos no V c . Os depósitos para
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Mod 39
os aparelhos de pesca não devem ser incluídos no V c .
8) Os espaços das máquinas de refrigeração usadas para cargas refrigeradas
e situadas dentro dos limites dos espaços de carga deverão ser incluídos no V c .
9) O volume de compartimentos para o transporte de correspondência,
transporte da bagagem dos passageiros separado das acomodações e de mercadorias
dos passageiros em depósito deverá ser incluído no V c . O volume dos paióis de provisões
para a tripulação ou passageiros e de mercadorias em depósito dos tripulantes não deve
ser incluído no V c .
10) Nas embarcações de carga combinada, quando os proprietários solicitem a
conversão dos tanques de duplo uso para hidrocarbonetos e lastro em tanques de lastro e
a exclusão do seu volume do V c , se exigirá que os tanques de lastro sejam
permanentemente desconectados do sistema de carga dos hidrocarbonetos e não sejam
utilizados no transporte de carga. A embarcação deverá ser rearqueada e qualquer
tanque de lastro não considerado no V c deve ser utilizado exclusivamente para lastro,
conectado a um sistema independente de lastro, e não poderá transportar carga.
11) Na determinação do volume dos espaços de carga não deverão ser
considerados isolamentos, revestimentos ou forros existentes dentro dos limites dos
espaços considerados.
12) Para navios com tanques de carga independentes e permanentes
construídos no interior da embarcação, como por exemplo, navios gaseiros, o volume a
ser incluído no V c deverá ser calculado até o limite estrutural desses tanques,
independente do isolamento existente interna ou externamente à superfície do tanque.
13) O volume dos espaços de duplo uso, como os empregados tanto para
lastro quanto para carga, deverá ser incluído no V c .
14) Espaços destinados aos veículos de passageiros serão incluídos no V c .
15) Volumes no interior do casco de embarcações do tipo “split barge” devem
ser considerados no cálculo do V c , apesar de tais espaços ficarem temporariamente
abertos para o mar (ou rio) durante operações de descarga.
16) O volume dos espaços destinados ao transporte de gado (currais) deverá
ser considerado no cômputo do volume dos espaços de carga.
b) Procedimentos
O volume dos espaços de carga deve ser retirado diretamente do Plano de
Capacidade da embarcação. Quando esse plano não estiver disponível, o volume dos
espaços de carga deve ser calculado por intermédio de um dos seguintes procedimentos:
1) para as embarcações com Comprimento de Regra (L) inferior a 24m, o
volume dos espaços destinados à carga deverá ser aproximado por intermédio de
fórmulas de figuras geométricas conhecidas;
2) para as embarcações com Comprimento de Regra (L) maior ou igual a 24m
cujas formas dos espaços de carga possibilitem a determinação do seu volume por
intermédio de fórmulas de figuras geométricas com precisão satisfatória, poderá ser
adotado procedimento análogo ao apresentado na subalínea 1); e
3) para as demais embarcações com Comprimento de Regra (L) maior ou igual
a 24m, o volume dos espaços destinados à carga deverá ser calculado por intermédio do
“Método de Simpson”, conforme estabelecido no item 0811, por meio da adoção de novas
balizas intermediárias, em posição correspondente às anteparas dos espaços de carga.

0809 - DETERMINAÇÃO DO VOLUME DOS ESPAÇOS EXCLUÍDOS


Os espaços enquadrados em, pelo menos, um dos cinco casos listados a seguir
deverão ser considerados como espaços excluídos, exceto se apresentem pelo menos
uma das três condições abaixo, quando deverão ser considerados como espaços
fechados:
1º) o espaço possui prateleiras ou outros meios para estivar carga ou provisões,
-8-9- NORMAM-01/DPC
Mod 39
como por exemplo, no caso de navios do tipo “ro-ro” onde o espaço na extremidade de
uma edificação é provido de meios para estivar a carga, o qual deve ser considerado no
cálculo do volume dos espaços fechados;
2º) as aberturas são dotadas de quaisquer dispositivos de fechamento; e
3º) a construção permite a possibilidade de tais aberturas poderem ser fechadas.
a) Caso a:
1) Um espaço situado dentro de uma edificação e em frente a uma abertura
que se estenda de um convés a outro, exceto pela eventual existência de soleiras ou abas
de chapa na parte superior, ambas com altura não superior a 25 mm além da altura dos
vaus adjacentes, desde que tal abertura tenha uma largura igual ou maior que 90% da
largura do convés (B) onde ela está localizada. Nesse caso deve ser excluído somente o
espaço compreendido entre a abertura e uma linha paralela ao plano da abertura, traçada
a uma distância igual à metade da largura do convés no local da abertura (Figura 8-1).
Obs.: Nas figuras 8-1 a 8-6 foi adotada a
seguinte simbologia:

FIGURA 8-1: Espaço Excluído (caso a)

2) Se por qualquer disposição a largura se tornar menor do que 90% da largura


do convés, exceto se devido à convergência do chapeamento externo, somente o espaço
compreendido entre o plano da abertura e uma linha paralela ao plano da abertura,
traçada no ponto onde a largura da abertura seja igual (ou inferior) a 90% da largura do
convés (B) no local correspondente à abertura, será considerado como espaço excluído
(Figuras 8-2 e 8-3).

FIGURA 8-2: Espaço Excluído (Caso a)

FIGURA 8-3: Espaço Excluído (Caso a)

- 8 - 10 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
FIGURA 8-4: Espaço Excluído (Caso a)

FIGURA 8-5: Espaço Excluído (Caso a)

FIGURA 8-6: Espaço Excluído (Caso a)

3) Quando um intervalo é completamente aberto, exceto pela existência de


amuradas ou balaustradas separando quaisquer dois espaços, a exclusão de um ou de
ambos é permitida de acordo com o estabelecido nas subalíneas 1) e 2), desde que a
distância de separação entre esses dois espaços seja maior do que a metade da menor
largura do convés (B) no intervalo de separação (Figuras 8-5 e 8-6).
b) Caso b:
Todo espaço situado sob coberturas existentes no convés, abertas para o mar
e para o tempo, cujas únicas conexões das suas superfícies laterais expostas com a
estrutura do navio sejam os suportes necessários à sua sustentação. O espaço
continuará a ser considerado um espaço excluído mesmo quando apresentem
balaustradas, amuradas ou uma aba de chapa na parte superior, desde que a altura da
abertura (h) entre a parte superior da amurada ou balaustrada e a face inferior da aba de
chapa seja superior ao maior valor entre 0,75 m e um terço da altura do espaço
considerado (H) (Figura 8-7).

- 8 - 11 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
FIGURA 8-7: Espaço Excluído (Caso b)

O espaço compreendido entre a antepara lateral de uma casaria e a borda


falsa, abaixo de um convés que se estenda de bordo a bordo suportado por pilares ou
chapas verticais (Figura 8-8) deverá ser tratado como um espaço excluído de acordo com
o estabelecido nesta alínea e na alínea (c)-(casos (b) e (c)).

FIGURA 8-8: Espaço Excluído (Casos a e b)

c) Caso c:
Todo espaço dentro de uma edificação que se estenda de um bordo ao outro
da embarcação e que se encontre diretamente em frente de aberturas laterais opostas
com altura (h) superior ao maior valor entre 0,75 m e um terço da altura do espaço (H). Se
as aberturas só existirem em um dos bordos, o espaço no interior da edificação a ser
excluído (O) fica limitado à metade da largura do convés (B/B 1 ) na região da abertura
(Figura 8-9).

- 8 - 12 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
FIGURA 8-9: Espaço Excluído (Caso c)

d) Caso d:
O espaço de uma edificação que se encontre imediatamente abaixo de uma
abertura descoberta no convés acima, sempre que essa abertura esteja exposta ao
tempo. O espaço a ser excluído é limitado pela área da abertura (A-B-C-D) (Figura 8-10).

FIGURA 8-10: Espaço Excluído (Caso d)

e) Caso e:
Um recesso em anteparas limites de uma edificação exposta ao tempo, cuja
abertura se estenda de um convés ao outro e que não disponha de meios de fechamento,
desde que a largura (w 1 /w 2 ) no seu interior não seja maior do que a largura na entrada e
sua extensão (L 1 /L 2 ) no interior da edificação seja menor do que duas vezes a largura na
entrada (Figura 8-11).

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Mod 39
FIGURA 8-11: Espaço Excluído (Caso a)

Obs: na figura 8-11 foi adotada a seguinte simbologia:


O= espaço excluído
C= espaço fechado
I= espaço a ser considerado como um espaço fechado

0810 - MÉTODO EXPEDITO PARA DETERMINAÇÃO DO VOLUME DO CASCO


a) Descrição
É o método utilizado para determinação do volume do casco de embarcações
com Comprimento de Regra (L) inferior a 24 metros, o qual é apresentado a seguir:
b) Fórmula
O volume do casco é calculado no método por intermédio da seguinte
expressão:
VC = ((Co + B) / 2)2x Coef x Ca (2) onde:
VC = volume do casco, em m3;
Co = contorno, em m;
B = boca, em m;
Ca = comprimento de arqueação, em m; e
Coef = 0,17 para embarcações com casco de madeira ou concreto ou 0,18
para embarcações de casco metálico ou compósito (fibra de vidro e outros).
c) Multiplicador “M”
O termo ((Co + B) / 2)2 x Coef é também denominado de multiplicador “M”,
sendo que os valores verificados para esse parâmetro se encontram tabelados no Anexo
8-F, em função da soma da boca com o contorno.
d) Faixa de Aplicação do Método (Coeficiente “f”)
O Método Expedito só pode ser aplicado na determinação do volume do casco
de embarcações de formas convencionais, cujo coeficiente “f”, definido conforme a
seguinte expressão, seja maior ou igual a 0,4 e menor ou igual a 0,85.
F = M / (B x P) (3) onde:
M = multiplicador “M”, em m2;
B = boca, em m; e
P = pontal, em m.
e) Volume do Casco para Embarcações fora da Faixa de Aplicação
Para as embarcações com Comprimento de Regra (L) menor que 24 m e cujo
coeficiente “f” esteja fora da faixa de aplicação apresentada na alínea anterior, o volume
do casco será determinado conforme o estabelecido para as embarcações de formatos
especiais, ou seja, subdividindo-se, de forma aproximada, o casco em figuras geométricas
conhecidas e aplicando-se fórmulas simples de cubagem. No Anexo 8-D são
apresentadas algumas das fórmulas para determinação da área ou volume das figuras
geométricas mais usuais.

- 8 - 14 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
f) Programa SISARQ
A Arqueação Bruta e a Arqueação Líquida das embarcações, para as quais
seja aplicável o “Método Expedito”, poderão ser calculadas por intermédio do programa
SISARQ, elaborado pela DPC e disponível para as CP, DL, AG.

0811 - MÉTODO DE SIMPSON PARA DETERMINAÇÃO DO VOLUME DO CASCO


a) Descrição
O Método de Simpson é um método de integração numérica, no qual a área
sob uma curva é aproximada por meio da hipótese assumida de que os trechos da curva
entre os pontos eqüi espaçados considerados são ramos de parábola, uma vez que a
área sob parábolas pode ser obtida por intermédio das Regras de Simpson.
b) 1a Regra de Simpson
É utilizada quando o intervalo da curva a ser integrado é dividido em um
número par de espaçamentos iguais. Por essa regra a área entre os pontos considerados
pode ser calculada por intermédio da seguinte expressão:
A=(s/3) x (y 0 +4y 1 +2y 2 +...+2y n-2 +4y n-1 +y n ) (4), onde:
A = área, em m2;
s = espaçamento entre os pontos considerados, em m;
y i = ordenada na posição i, em m; e
n = número de espaçamentos.
c) 2a Regra de Simpson
É utilizada quando o intervalo da curva a ser integrado é dividido em um
número de espaçamentos iguais múltiplo de 3. Por essa regra a área entre os pontos
considerados pode ser calculada por intermédio da seguinte expressão:
A = (3s/8) x (y 0 +3y 1 +3y 2 +2y 3 ...+2y n-3 +3y n-2 +3y n-1 +y n ) (5), onde:
A = área, em m2;
s = espaçamento entre os pontos considerados, em m;
y i = ordenada na posição i, em m; e
n = número de espaçamentos.
d) Determinação das Áreas das Seções Transversais
É recomendada a utilização das seções transversais representadas no Plano
de Linhas, também denominadas balizas, para o cálculo do volume do casco pelo Método
de Simpson. Para a determinação das áreas das seções transversais deverão ser
observados os seguintes aspectos:
1) serão considerados pelo menos cinco pares de pontos para a integração por
uma das Regras de Simpson;
2) a área das seções transversais poderá ser determinada por intermédio de
fórmulas de figuras geométricas sempre que as formas das seções permitam essa
aproximação sem prejuízo da precisão dos resultados;
3) deverá ser considerado o abaulamento do convés, caso existente; e
4) poderão ser utilizadas as Curvas de Bonjean, elaboradas pelo projetista,
para a obtenção da área das seções transversais, desde que:
I) apresentem uma precisão satisfatória;
II) tenham sido traçadas até a altura correspondente ao convés na posição
longitudinal de cada baliza considerada; e
III) seja considerado o abaulamento do convés, se existente.
e) Determinação do Volume do Casco
O volume do casco deverá ser determinado por intermédio da integração, ao
longo do comprimento, das áreas das seções transversais por intermédio de uma das
Regras de Simpson. Para esse cálculo deverão ser considerados os seguintes aspectos:
1) deverão ser consideradas as áreas de, pelo menos, dez seções
transversais;
- 8 - 15 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
2) as balizas extremas, à vante e à ré, deverão estar localizadas o mais
próximo possível da proa e da popa da embarcação, respectivamente; e
3) o volume devido ao tosamento do convés deverá ser computado.
f) Volume das Extremidades
O cálculo do volume dos espaços situados à ré da primeira baliza e à vante da
última, que não tenham sido abrangidas pela integração e, consequentemente, não foram
computadas no cálculo do volume, poderá ser efetuado por um dos seguintes
procedimentos:
1) aproximado por intermédio de fórmulas de figuras geométricas; e
2) pela representação de balizas adicionais nas regiões de proa e popa, que
englobem a região considerada, calculando-se a área das novas seções transversais e
utilizando o Método de Simpson para a determinação do volume.
g) Utilização das Curvas Hidrostáticas ou do Plano de Capacidade para
determinação do Volume do Casco.
Poderão ser utilizadas as Curvas Hidrostáticas ou o Plano de Capacidade,
elaborados pelo projetista, para a obtenção do volume do casco em substituição à
integração das áreas das seções transversais pelo Método de Simpson, desde que tais
planos apresentem as seguintes características:
1) apresentem uma precisão satisfatória; e
2) representem efetivamente o volume total dos espaços fechados abaixo do
convés superior, considerando o tosamento e o abaulamento do convés, caso existente.

0812 - CÁLCULO DA ARQUEAÇÃO BRUTA


A arqueação bruta (AB) será calculada por intermédio da seguinte expressão:
AB = K 1 V (6), onde:
K 1 = 0,2 + 0,02 log 10 V (ou conforme tabulado no Anexo 8-E); e
V = volume total de todos os espaços fechados da embarcação, em m3.

Obs: os valores obtidos deverão ser arredondados para baixo sem decimais
(números inteiros).

0813 - CÁLCULO DA ARQUEAÇÃO LÍQUIDA


A arqueação líquida (AL) será calculada por intermédio da seguinte expressão:
AL = K 2 V C (4H/3P)2+K 3 (N 1 +(N 2 / 10)) (7), onde:
V C = volume total dos espaços de carga, em m3;
K 2 = 0,2 + 0,02 log 10 V C (ou conforme tabulado no Anexo 8-E);
H = calado moldado, em m;
P = pontal moldado, em m;
K 3 = 1,25 (AB + 10.000) / 10.000;
N 1 = número de passageiros em camarotes com até 8 beliches;
N 2 = número dos demais passageiros; e
AB = arqueação bruta, calculada de acordo com o item 0812.
Obs: os valores obtidos deverão ser arredondados para baixo sem decimais
(números inteiros).
Deverão ser adotados em acordo com expressão de cálculo da arqueação líquida,
os seguintes procedimentos:
a) o fator (4H / 3P)2 não deve assumir valores superiores à unidade;
b) o termo K 2 V C (4H / 3P)2 não deve assumir valores inferiores a 25% da
arqueação bruta;
c) a arqueação líquida não deve ser inferior a 30% da arqueação bruta.
d) o total de passageiros transportados a bordo (N 1 + N 2 ) não deve ser inferior a
13, caso contrário deve-se assumir N 1 e N 2 iguais a zero; e
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Mod 39
e) quando o cálculo da arqueação líquida resultar em um valor maior que a
arqueação bruta, deverá ser assumido que AL = AB.

0814 - REARQUEAÇÃO
A embarcação deverá ser rearqueada sempre que:
a) sofrer alteração e/ou reclassificação que modifique a distribuição, construção,
capacidade ou uso dos espaços, número de passageiros transportados, borda-livre
atribuída ou calado máximo permissível, tais que alterem os valores da arqueação bruta
ou líquida originalmente determinadas;
b) quando houver dúvidas quanto à correção da arqueação anteriormente
efetuada;
c) por solicitação do armador; e
d) “ex-officio”, sempre que for constatada qualquer irregularidade.

0815 - CERTIFICAÇÃO
a) Tipos de Certificados
Os documentos comprobatórios da arqueação de uma embarcação são os
seguintes:
1) Notas para Arqueação de Embarcação, para as embarcações com
arqueação bruta inferior a 20;
2) Certificado Nacional de Arqueação, para as embarcações com arqueação
bruta maior ou igual a 20 (que não sejam portadoras de um Certificado Internacional de
Arqueação); e
3) Certificado Internacional de Arqueação, para as Embarcações “SOLAS”.
b) Novo Certificado
Será emitido novo Certificado de Arqueação ou Notas para Arqueação de
Embarcação sempre que ocorrer:
1) o extravio do original;
2) mudança do nome da embarcação, do seu porto de inscrição ou de alguma
outra característica constante no documento;
3) rearqueação da embarcação, conforme estabelecido no item 0814; e
4) para a obtenção de novo Certificado de Arqueação ou Notas para
Arqueação de Embarcação deverá ser adotado o mesmo procedimento previsto no item
0805.
OBSERVAÇÃO:
DISPOSIÇÃO TRANSITÓRIA
Para as embarcações de passageiros, rebocadores e empurradores com AB
maior ou igual a 20 e menor que 50 e aquelas que transportem granéis líquidos
combustíveis, gases liquefeitos inflamáveis, substâncias químicas perigosas ou produtos
de risco similares, deverá ser emitido o Certificado Nacional de Arqueação por ocasião de
primeira Vistoria Anual de CSN que ocorrer após 31 de dezembro de 2020. O Certificado
Nacional de Arqueação deverá ser emitido com base nas Notas de Arqueação da
embarcação.
Para as demais embarcações com AB maior ou igual a 20 e menor que 50, o
Certificado Nacional de Arqueação deverá ser emitido nas seguintes situações:
1) Em caso de extravio das Notas de Arqueação;
2) Mudança do nome da embarcação, do seu porto de inscrição ou de outra
característica constante nas Notas de Arqueação;
3) Por solicitação do proprietário, armador ou seu preposto;
4) Rearqueação da embarcação, conforme estabelecido no item 0814; e
5) Para as embarcações regularizadas após 31 de dezembro de 2020.

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Mod 39
c) Validade dos Certificados
O Certificado Nacional de Arqueação, o Certificado Internacional de Arqueação
e as Notas para Arqueação de Embarcação terão validade durante toda a vida útil da
embarcação, exceto nos casos previstos para emissão de novo Certificado, apresentados
na alínea anterior.
d) Preenchimento dos Certificados
1) No verso do Certificado Nacional de Arqueação, nos campos
correspondentes aos “Espaços Incluídos na Arqueação” (Arqueação Bruta e Arqueação
Líquida), não é necessário o preenchimento do “nome do espaço”, “local” e
“comprimento”, bastando apenas a indicação dos volumes abaixo e acima do convés
superior considerados, no campo correspondente à arqueação bruta, e dos volumes dos
espaços de carga, no campo correspondente à Arqueação Líquida.
2) No verso do Certificado Internacional de Arqueação é obrigatório o
preenchimento dos itens mencionados na subalínea anterior, sendo que as informações
referentes ao “local” do espaço não necessitam de detalhes, bastando a descrição das
cavernas (aproximadas) entre as quais está localizado o espaço descrito.
3) A informação constante no verso de ambos os certificados “Data e Local da
Arqueação Original” é referente ao cálculo para a atribuição original de um Certificado
Nacional de Arqueação ou de um Certificado Internacional de Arqueação.
4) A informação constante no verso de ambos os certificados “Data e Local da
Última Rearqueação” é referente ao cálculo para a atribuição do último Certificado
Nacional de Arqueação ou Certificado Internacional de Arqueação.

0816 - VISTORIA DE ARQUEAÇÃO


As embarcações deverão ser submetidas a uma vistoria antes da expedição do
Certificado Nacional de Arqueação, do Certificado Internacional de Arqueação ou das
Notas para Arqueação de Embarcação, para verificar se sua construção está
efetivamente de acordo com os planos e/ou documentos considerados para o cálculo das
arqueações bruta e líquida. Tal vistoria deverá se restringir aos detalhes do arranjo e dos
espaços fechados considerados, não sendo necessária a verificação das linhas do casco.
As vistorias dessas embarcações serão efetuadas pelo órgão ou entidade
responsável pela emissão do certificado ou das notas.

0817 - CERTIFICADO DE SEGURANÇA DA NAVEGAÇÃO


Deverão ser lançados nos campos correspondentes do Certificado de Segurança
da Navegação das embarcações, para as quais é obrigatória a sua emissão, os valores
das Arqueações Bruta e Líquida, os quais deverão estar de acordo com aqueles
constantes no Certificado ou nas Notas de Arqueação.

SEÇÃO II

CÁLCULO DOS DESLOCAMENTOS E DO PORTE BRUTO

0818 - DEFINIÇÕES
a) Deslocamento
É o peso total da embarcação em determinada condição de carregamento, que
equivale à massa do volume de água deslocado pela embarcação quando flutuando na
condição de carregamento considerada. Os deslocamentos normalmente são expressos
em toneladas. Existem dois deslocamentos característicos das embarcações: o
deslocamento leve e o deslocamento carregado.
- 8 - 18 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
b) Deslocamento Leve
É o deslocamento que a embarcação com todos os seus equipamentos e
máquinas prontos para funcionar apresenta quando está completamente descarregada,
isto é, sem carga nos porões ou nos demais compartimentos a ela destinados, sem
passageiros, tripulantes ou seus pertences, sem provisões, sem água doce, potável ou de
lastro e sem combustíveis ou lubrificantes. O deslocamento leve deve incluir os seguintes
itens:
1) lastro fixo;
2) água de resfriamento ou alimentação e óleo combustível ou lubrificante
existentes no interior dos motores principais, grupos geradores, caldeiras ou quaisquer
outros equipamentos ou máquinas existentes a bordo, no nível normal de operação, e na
canalização correspondente (mas não o contido no interior dos tanques);
3) água existente nas redes de água doce e incêndio (mas não a contida no
interior dos tanques);
4) óleo existente nas redes de acionamento hidráulico (mas não o contido no
interior dos tanques); e
5) sobressalentes e ferramentas exigidos por regras específicas aplicáveis à
embarcação (exceto sobressalentes de convés, máquinas e eletricidade).
c) Deslocamento Carregado (ou Deslocamento Máximo ou Deslocamento à
Plena Carga)
É o deslocamento que tem a embarcação quando está flutuando na sua
condição de maior imersão, ou seja, completamente carregada, e está associado ao
calado máximo da embarcação.
d) Porte Bruto (ou “Deadweight”)
O porte bruto é definido como a diferença entre o deslocamento carregado e o
deslocamento leve e caracteriza a quantidade de carga que uma embarcação pode
transportar (não apenas a carga paga que normalmente é alocada nos porões ou tanques
de carga, mas todo e qualquer item transportado a bordo, exceto quando considerado
como item componente do deslocamento leve), sendo normalmente expresso em
“toneladas de porte bruto” (tpb) ou “toneladas de deadweight” (tdw). O porte bruto deve
necessariamente incluir, dentre outros, o peso dos seguintes elementos:
1) combustíveis (óleo pesado, diesel, carvão etc);
2) lubrificantes (óleos ou graxas);
3) águas potáveis, doces, de alimentação e lastro;
4) provisões;
5) tripulação com seus pertences;
6) passageiros com bagagens;
7) carga paga transportada (geral, granel, contentores, frigorificada etc);
8) hélice e eixo porta-hélice sobressalentes;
9) sobressalentes de convés, máquinas e eletricidade;
10) peças removíveis, tais como esticadores, cabos, peças de encaixe etc,
usados para peiamento ou limitação de cargas de granéis, madeira, contentores etc;
11) peças removíveis para manobra de cargas, tais como caçambas,
empilhadeiras, sugadoras de granéis, bombas portáteis para carga líquida etc;
12) água e óleo residuais nos tanques e tubulações do casco (exceto os
resíduos de líquidos no interior das canalizações considerados na determinação do
deslocamento leve); e
13) fornecimentos usuais do armador, tais como roupa de cama e mesa,
talheres, cutelaria, artigos de consumo etc.

- 8 - 19 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
0819 - DETERMINAÇÃO DO DESLOCAMENTO LEVE
O deslocamento leve deve ser determinado por um dos seguintes procedimentos:
a) para as embarcações submetidas a uma prova de inclinação (ou a uma
medição de porte bruto), o valor obtido no teste;
b) para as embarcações dispensadas da realização de uma prova de inclinação,
mas que tenham um estudo de estabilidade preliminar elaborado pelo projetista, o valor
da estimativa do peso leve constante nesse estudo;
c) para as demais embarcações, com Comprimento de Regra (L) inferior a 24
metros, e cujo valor do coeficiente “f”, conforme definido na alínea d) do item 0810, seja
maior ou igual a 0,40 e menor ou igual a 0,85, o procedimento constante no item 0822; e
d) para as embarcações restantes, o deslocamento leve deverá ser estimado,
baseado nas suas dimensões, formas e características.

0820 - DETERMINAÇÃO DO DESLOCAMENTO CARREGADO


O deslocamento carregado deve ser determinado por intermédio de um dos
seguintes procedimentos:
a) diretamente do folheto de estabilidade da embarcação, na condição
correspondente ao deslocamento máximo da embarcação;
b) por intermédio das Curvas Hidrostáticas em um calado correspondente ao
calado máximo;
c) para as demais embarcações, com Comprimento de Regra (L) inferior a 24
metros, e cujo valor do coeficiente “f”, conforme definido na alínea d) do item 0810, seja
maior ou igual a 0,40 e menor ou igual a 0,85, o procedimento constante no item 0822; e
d) para as embarcações restantes, o deslocamento carregado deverá ser
estimado, baseado nas suas dimensões, formas e características e na quantidade de
carga transportada.

0821 - DETERMINAÇÃO DO PORTE BRUTO


O porte bruto deve ser calculado por meio da diferença entre o deslocamento
carregado e o deslocamento leve.

0822 - DETERMINAÇÃO DOS DESLOCAMENTOS POR INTERMÉDIO DO “MÉTODO


EXPEDITO”
Para as embarcações com Comprimento de Regra (L) menor do que 24 metros e
com o coeficiente “f” entre 0,40 e 0,85, inclusive, para as quais é aplicável o “Método
Expedito”, conforme estabelecido no item 0810, os deslocamentos podem ser obtidos por
intermédio da seguinte expressão:
D = L x B x γ x f x h (8), onde:
D = deslocamento, em t;
L = Comprimento de Regra (L), em m;
B = boca, em m;
γ = densidade da água, em t/m3;
f = coeficiente “f”, definido no item 0810; e
h = calado, em m.
O valor da densidade da água pode assumir dois valores:
a)1,025 t/m3, para a água salgada; e
b)1,000 t/m3, para a água doce.
Para a determinação do deslocamento carregado, basta utilizar o calado
carregado na expressão acima, enquanto que para se calcular o deslocamento leve deve-
se utilizar o calado leve.

- 8 - 20 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
CAPÍTULO 9

EMBARCAÇÕES E PLATAFORMAS EMPREGADAS NA PROSPECÇÃO E EXTRAÇÃO


DE PETRÓLEO E MINERAIS

SEÇÃO I

GENERALIDADES

0901 - APLICAÇÃO
Os requisitos constantes nestas regras se aplicam a todas as plataformas fixas e
móveis que operem em Águas Jurisdicionais Brasileiras - AJB. As plataformas fixas, que
operarem dentro do limite da visibilidade da costa, poderão dotar, quando necessários,
materiais classe II.

0902 - DEFINIÇÕES
Para efeito de aplicação deste Capítulo, as seguintes definições são aplicadas:
a) Alteração - Significa toda e qualquer modificação ou mudança:
1) Nas características principais da plataforma (comprimento, boca, pontal);
2) Nos arranjos representados nos planos normalmente exigidos no processo
de licença de construção;
3) De localização, substituição, retirada ou instalação a bordo de itens ou
equipamentos constantes no memorial descritivo ou representados nos planos exigidos
para a concessão da Licença de Construção; e
4) De localização, substituição, retirada ou instalação a bordo de quaisquer
itens ou equipamentos que impliquem diferenças superiores a 2% para o peso leve ou
0,5% do LPP para a posição longitudinal do centro de gravidade da embarcação.
b) Construção - É a fabricação, montagem e acabamento de uma plataforma
como um todo, ou modulada, utilizando os materiais, componentes e equipamentos
necessários.
c) Flotel - é uma embarcação que presta serviços de apoio às atividades das
plataformas marítimas (“Offshore”) como geração de energia elétrica, hotelaria e
facilidades de manutenção.
d) Plano de Segurança - documento obrigatório para as plataformas fixas e
móveis que indica claramente, para cada piso, o arranjo contendo a discriminação dos
materiais, equipamentos e instalações de segurança a bordo para salvatagem; detecção,
proteção e combate a incêndio; simbologia, nomenclatura, localização e dotação; além
das rotas de fuga e das saídas de emergência.
e) Plataforma - instalação ou estrutura, fixa ou flutuante, destinada às atividades
direta ou indiretamente relacionadas com a pesquisa, exploração e explotação dos
recursos oriundos do leito das águas interiores e seu subsolo ou do mar, inclusive da
plataforma continental e seu subsolo.
f) Plataforma Desabitada - É a plataforma marítima fixa, operada remotamente,
podendo ser dotada de helideque, com instalações habitáveis para pernoite de, no
máximo, cinco pessoas.
g) Plataforma Marítima Fixa - construção instalada de forma permanente,
destinada às atividades relacionadas à prospecção e extração de petróleo e gás. Não é
considerada uma embarcação.
h) Plataforma Marítima Móvel - denominação genérica das embarcações
empregadas diretamente nas atividades de prospecção, extração, produção e/ou
armazenagem de petróleo e gás. Incluem as unidades Semi-Submersíveis, Auto-
Eleváveis, Navios Sonda, Unidades de Pernas Tensionadas (“Tension Leg”), Unidades de
-9-1- NORMAM-01/DPC
Mod 41
Calado Profundo (“Spar”), Unidade Estacionária de Produção, Armazenagem e
Transferência (FPSO) e Unidade Estacionária de Armazenagem e Transferência (FSU).
As embarcações destinadas à realização de outras obras ou serviços, mesmo que
apresentem características de construção similares às unidades enquadradas na
definição acima, não deverão ser consideradas “plataformas” para efeito de aplicação dos
requisitos estabelecidos nesta norma e em demais códigos associados às atividades de
extração de petróleo e gás.
i) Unidade Estacionária de Produção, Armazenagem e Transferência
(“Floating Production Storage Offloading” - FPSO e “Floating Storage Unit” - FSU) -
embarcação adaptada para operações de produção e/ou armazenamento e transferência
de petróleo.

0903 - CONVENÇÕES E CÓDIGOS INTERNACIONAIS E CERTIFICAÇÃO


APLICÁVEIS ÀS PLATAFORMAS
a) Convenções e Códigos Internacionais aplicáveis às plataformas
As plataformas deverão atender os requisitos estabelecidos nas seguintes
Convenções e Códigos Internacionais:
1) Código para Construção e Equipamento para Plataformas Móveis de
Perfuração - MODU Code
As plataformas móveis construídas a partir de 01/01/2012 devem cumprir
com os requisitos estabelecidos no Código MODU 2009.
As plataformas móveis construídas a partir de 01/05/1991 devem cumprir
os requisitos estabelecidos no Código MODU 89.
As plataformas móveis construídas a partir de 31/12/1981 devem cumprir
os requisitos estabelecidos no Código MODU 79.
As plataformas móveis construídas antes de 31/12/1981 devem cumprir,
tanto quanto possível, os requisitos estabelecidos no Código MODU 79 devendo, contudo,
submeter qualquer desvio ao citado código à DPC, para avaliação da necessidade do
estabelecimento de requisitos adicionais ou alternativos.
As plataformas fixas não estão sujeitas ao Código MODU.
2) Convenção Internacional para Salvaguarda da Vida Humana no Mar -
SOLAS
As plataformas móveis deverão cumprir os requisitos estabelecidos na
Convenção SOLAS nos aspectos recomendados pelo MODU Code.
As plataformas fixas não estão sujeitas à Convenção SOLAS.
3) Código Internacional para a Operação Segura de Navios e para
Prevenção da Poluição - ISM Code
As plataformas móveis autopropulsadas deverão cumprir o Código ISM.
As plataformas móveis sem propulsão e as plataformas fixas deverão
cumprir o Código ISM, a partir de 31 de dezembro de 2020.
4) Convenção Internacional para a Prevenção da Poluição por Navios -
MARPOL
As plataformas fixas e móveis deverão cumprir os requisitos estabelecidos
na Convenção MARPOL.
Adicionalmente, para os FPSOs e FSUs deverá ser observado o contido na
Resolução MEPC.311(73) da IMO.
5) Convenção Internacional de Linhas de Carga - LL 66
As plataformas móveis deverão cumprir os requisitos estabelecidos na
Convenção LL 66, devendo ser consideradas as recomendações contidas no Código
MODU.
As plataformas fixas não estão sujeitas à Convenção LL 66.

-9-2- NORMAM-01/DPC
Mod 41
6) Convenção Internacional para Medidas de Tonelagem de Navios -
Tonnage 69
As plataformas móveis deverão cumprir os requisitos estabelecidos na
Convenção Tonnage 69.
As plataformas fixas não estão sujeitas à Tonnage 69.
7) Código Internacional para Mercadorias Perigosas - IMDG Code
A estiva e manuseio de produtos perigosos embalados em plataformas
fixas e móveis deverão cumprir o estabelecido no código IMDG.
8) Recomendações para Embarcações dotadas de Sistemas de
Posicionamento Dinâmico
- As embarcações e plataformas dotadas de sistemas de posicionamento
dinâmico construídas após 1o de julho de 1994, mas antes de 9 de junho de 2017,
deverão atender os requisitos estabelecidos na Circular MSC/Circ. 645 da IMO e deverão
atender o parágrafo 4 da Circular MSC.1/Circ. 1580 da IMO.
- As embarcações e plataformas dotadas de sistemas de posicionamento
dinâmico construídas a partir de 9 de junho de 2017 deverão atender os requisitos
estabelecidos na Circular MSC.1/Circ. 1580 da IMO.
9) Código de Segurança para Sistemas de Mergulho
Os sistemas de mergulho instalados em plataformas fixas ou móveis
deverão cumprir os requisitos estabelecidos no Código de Segurança para Sistemas de
Mergulho - Resolução A.831(19), da IMO.
Esses sistemas deverão atender, ainda, o estabelecido nas Normas da
Autoridade Marítima para as Atividades Subaquáticas - NORMAM-15/DPC.
10) Regulamento Internacional para Evitar Abalroamento no Mar - RIPEAM
As plataformas móveis, quando em viagem, estão sujeitas ao RIPEAM.
Essas unidades, quando estacionadas ou posicionadas em operação,
deverão estar sinalizadas de acordo com o estabelecido na Seção III deste Capítulo.
b) Certificação aplicável às plataformas
As Plataformas móveis deverão possuir os Certificados previstos nas seguintes
Convenções Internacionais e suas Emendas em vigor:
1) Certificado de Segurança de Unidade Móvel de Perfuração Marítima -
emitido de acordo com o MODU CODE 79/89, como aplicável;
2) Certificado de Segurança Rádio - emitido de acordo com o estabelecido na
Convenção SOLAS 74, como emendada, para unidades autopropulsadas em viagem;
3) Certificado de Gerenciamento de Segurança - emitido de acordo com o
Código ISM, para unidades autopropulsadas;
4) Documento de Conformidade - emitido de acordo com o Código ISM, para
unidades autopropulsadas;
5) Certificado Internacional de Prevenção da Poluição por Óleo - IOPP - emitido
de acordo com a MARPOL 73, como emendada, Anexo I, para plataformas móveis;
6) Certificado Internacional para Prevenção da Poluição por Esgoto, emitido de
acordo com a Convenção MARPOL, Anexo IV, para plataformas móveis com quilha batida
após 05/03/1998. Para plataformas construídas até 05/03/1998, a partir de 05/03/2008;
7) Certificado Internacional de Borda Livre - emitido de acordo com a
Convenção Load Line 66, para plataformas móveis;
8) Certificado Internacional de Arqueação, emitido de acordo com a Convenção
TONNAGE 69, para plataformas móveis; e
9) Certificados relativos ao Anexo VI da Convenção MARPOL, conforme
aplicável.

0904 - VIAGEM INTERNACIONAL


a) As Plataformas móveis somente poderão realizar viagem internacional se
-9-3- NORMAM-01/DPC
Mod 41
estiverem em conformidade com o MODU CODE 79 ou 89, como aplicáveis à unidade, e
suas respectivas emendas em vigor, independente da dotação a que estiverem sujeitas
para tráfego em águas nacionais; e
b) Para as Plataformas sujeitas à Certificação Internacional cujos requisitos,
segundo as tabelas de dotação, não estiverem de acordo com as Convenções e Normas
Internacionais, as Sociedades Classificadoras deverão fazer referência nos Certificados
às tabelas constantes das Normas, relativa à isenção ou degradação do requisito com a
seguinte observação: “Não é válido para viagem internacional”.

0905 - VERIFICAÇÃO DA APROVAÇÃO


Caberá aos Inspetores das Sociedades Classificadoras verificarem nas fases de
construção e nas vistorias nas embarcações nacionais, se os materiais e equipamentos
nacionais ou estrangeiros empregados possuem o certificado competente emitido pela
Diretoria de Portos e Costas (DPC) ou pela Autoridade Marítima do país de origem.

0906 - ACEITAÇÃO DE MATERIAIS DE FABRICAÇÃO ESTRANGEIRA


Para os materiais e equipamentos estrangeiros a serem empregados a bordo das
Plataformas, para os quais as Convenções e Códigos Internacionais exijam ser do "tipo
aprovado", serão aceitos os Certificados de Homologação emitidos pela Administração do
país de origem, desde que esse documento declare explicitamente que o material ou
equipamento foi aprovado de acordo com os requisitos ou regras estabelecidos na
Convenção ou Código Internacional ao qual está vinculado. Caso o Certificado emitido
não seja redigido em inglês, deverá conter, em apenso, uma tradução para o português.

0907 - FISCALIZAÇÃO
Por ocasião das perícias e por meio de ação da Inspeção Naval será fiscalizado o
cumprimento destas normas.

SEÇÃO II

CONSTRUÇÃO, ALTERAÇÃO E RECLASSIFICAÇÃO DE PLATAFORMAS

0908 - LEGISLAÇÃO
A construção de plataformas móveis deverá atender aos requisitos constantes do
presente capítulo, com ênfase no Código para a Construção e Equipamento de
Plataformas Móveis de Perfuração (Code for Construction and Equipment of Mobile
Offshore Drilling Units, 1989 - MODU CODE), como emendado.

0909 - PROCEDIMENTOS
Os Procedimentos para Concessão das Licenças de Construção, Alteração,
Reclassificação e LCEC deverão ser análogos aos procedimentos adotados no Capítulo 3
destas Normas para as embarcações com arqueação bruta maior que 500.
Para as Unidades Estacionárias de Produção, Armazenagem e Transferência de
Óleo - FPSO e Unidades de Armazenamento e Transferência de Óleo - FSU novas ou
construídas a partir da conversão de outras embarcações, deverá ser acrescentado à
documentação prevista no Capítulo 3, relativa aos seguintes aspectos:
a) sistemas de amarração e fundeio;
b) planta de processo com classificação e identificação das áreas de risco;
c) marcas indicativas e outros dispositivos para realização de vistorias
subaquáticas;
d) preparo de caixas de mar de modo a facilitar a inspeção e manutenção; e
-9-4- NORMAM-01/DPC
Mod 41
e) outros planos e documentos julgados necessários pela Sociedade
Classificadora.

0910 - DOCAGEM DE PLATAFORMAS E REALIZAÇÃO DE VISTORIAS


SUBAQUÁTICAS
As unidades projetadas para operar por longos períodos sem efetuar docagem
deverão possuir procedimentos destinados à realização de vistorias subaquáticas.
Os procedimentos estabelecidos com essa finalidade deverão ser analisados e
aprovados por Sociedade Classificadora com delegação de competência para atuar em
nome da Autoridade Marítima Brasileira, inclusive quanto à adoção de um programa de
vistorias contínuas.
Esse procedimento deverá constar do manual de operação da plataforma e a
documentação decorrente da sua aplicação deverá ser mantida a bordo, disponível para
fiscalização.

SEÇÃO III

SINALIZAÇÃO DE PLATAFORMAS

Objetivando evitar perigos à navegação e à salvaguarda da vida humana no mar,


as plataformas deverão ser sinalizadas de acordo com os procedimentos previstos nas
Normas da Autoridade Marítima para a Sinalização Náutica - NORMAM-17/DHN.

0911 - PROCEDIMENTOS PARA ESTABELECIMENTO OU ALTERAÇÃO DA


SINALIZAÇÃO
Para o estabelecimento ou alteração da sinalização de plataformas o interessado
deverá observar o disposto na NORMAM-17/DHN.

0912 - IDENTIFICAÇÃO VISUAL


A identificação visual da plataforma deverá ser executada em conformidade com o
disposto na NORMAM-17/DHN.

0913 - SINALIZAÇÃO NOTURNA


Para sinalização noturna, deverão ser observadas as regulamentações dispostas
na NORMAM-17/DHN.

0914 - SINALIZAÇÃO SONORA


A estrutura deverá ter um ou mais sinais sonoros, disposto(s) de maneira que seja
(m) audível(eis), em qualquer direção, quando da aproximação da estrutura, conforme
regulamenta a NORMAM-17/DHN.

0915 - OUTROS TIPOS DE SINALIZAÇÃO


a) Identificação de Plataformas estabelecidas temporariamente ou outras
Estruturas Específicas
A identificação dessas plataformas deverá seguir o disposto na NORMAM-
17/DHN. De modo análogo às plataformas, serão, também, identificadas outras estruturas
específicas.
b) Sinalização para Trânsito (Reboque)
Qualquer tipo de plataforma, sendo rebocada, deve exibir:
1) luzes de bordo;
2) luz de alcançado;
-9-5- NORMAM-01/DPC
Mod 41
3) quando o comprimento do reboque for superior a 200 metros, uma marca
formada por dois cones unidos pelas bases, onde melhor possa ser visto; e
4) quando, por qualquer motivo, for impraticável uma plataforma rebocada
exibir as luzes de bordos e luz de alcançado, devem ser tomadas as medidas possíveis
para iluminar a plataforma ou, pelo menos, para indicar sua presença.

0916 - MONTAGEM E DESMONTAGEM DE ESTRUTURAS


Caso seja necessário, sinais especiais deverão ser colocados para sinalizar o
perímetro de um grupo de estruturas ou para sinalizar canais através do grupo de
estruturas ou para sinalizar qualquer estrutura fixa, quando essa estiver sendo montada
ou desmontada. As características desses sinais deverão ser determinadas, de acordo
com o previsto na NORMAM-17/DHN.

0917 - OBSTRUÇÕES SUBMARINAS


Onde houver obstruções submarinas tais como: dutos ou cabos elétricos, cabos
submarinos para telecomunicações, cabeças-de-poço, áreas de despejo etc, que
constituam perigo às embarcações que trafeguem na superfície, esses obstáculos
deverão ser adequadamente sinalizados com Sinais Especiais, de acordo com o previsto
na NORMAM-17/DHN.

SEÇÃO IV

MATERIAL DE SALVATAGEM PARA PLATAFORMAS

0918 - EMBARCAÇÕES DE SOBREVIVÊNCIA


A dotação de embarcações de sobrevivência deverá obedecer aos critérios abaixo
e está resumida no Anexo 9-A:
a) Plataformas Marítimas Fixas
1) As balsas salva-vidas empregadas nas plataformas fixas, que estejam
operando em AJB, poderão ser da classe II;
2) As plataformas marítimas fixas deverão possuir embarcações de
sobrevivência totalmente fechadas, satisfazendo os requisitos previstos no Código
Internacional de Equipamentos de Salva-Vidas (Código LSA) para embarcações
protegidas contra fogo, com capacidade total para acomodar 150% das pessoas a bordo
e balsas salva-vidas classe II para 50% da quantidade de pessoas a bordo;
3) As plataformas fixas desabitadas, situadas dentro do limite de 20 milhas
náuticas da costa, poderão ser dotadas de 2 botes orgânicos de abandono a remo ou 2
balsas salva-vidas infláveis classe III, como embarcações de sobrevivência, cada um dos
quais com capacidade para o número máximo de pessoas que eventualmente
embarquem na plataforma;
4) Quando dotadas de embarcações salva-vidas lançadas à água em queda
livre, a capacidade total dessas embarcações deverá ser de, pelo menos, 100% do total
de pessoas a bordo. A dotação de balsas salva-vidas classe II, em cada bordo, deverá ser
de 100% do total de pessoas, devendo ser localizadas no bordo oposto ao da
embarcação salva-vidas;
5) As balsas salva-vidas empregadas nas plataformas marítimas fixas não
precisarão dotar o dispositivo de escape automático; e
6) As balsas salva-vidas estivadas a bordo a mais do que 4,5 m de altura em
relação ao nível do mar deverão ser dotadas de dispositivo de lançamento.
Alternativamente, o dispositivo de lançamento poderá ser substituído por escada rígida de
acesso até o nível da água, de modo a permitir o embarque junto ao local em que essas
-9-6- NORMAM-01/DPC
Mod 41
balsas sejam lançadas no mar. A distância máxima do local previsto para o embarque não
deverá estar afastado mais do que 5,0 metros da linha vertical de estivagem da respectiva
balsa, bem como não deverá existir obstrução que impeça ou dificulte levar a boça da
balsa até o pé da escada. As Plataformas que não atendiam a este requisito tiveram prazo
para cumprimento encerrado em 31/12/2005.
b) Plataformas Móveis, Navios Sonda, FPSO e FSU
1) Deverão cumprir com os requisitos previstos nas versões de 79 e 89 do
Code for the Construction and Equipment of Mobile Offshore Drilling Units - MODU Code,
como emendadas, de acordo com a aplicação contida no item 0903 (a) 1);
2) As balsas salva-vidas classe I empregadas nas plataformas móveis, FPSO e
FSU, operando nas águas sob jurisdição nacional, poderão ser dotadas da palamenta
prescrita para a classe II; e
3) A dotação da ração para náufragos das baleeiras das plataformas móveis,
fixas, FPSO e FSO poderão ser reduzidas em 50% em relação os previsto no Código
Internacional de Equipamentos Salva-Vidas (LSA Code, da IMO), quando tais unidades
estiverem estacionadas em seu local de operação.

0919 - EMBARCAÇÕES DE SALVAMENTO


A dotação de embarcações de salvamento está contida no Anexo 9-A.

0920 - COLETES SALVA-VIDAS


A dotação de coletes salva-vidas deverá obedecer aos critérios abaixo e está
resumida no Anexo 9-A:
a) A dotação de coletes deverá ser o somatório de:
1) um para cada pessoa a bordo distribuído nos respectivos camarotes ou
alojamentos;
2) um para cada leito existente na enfermaria e mais um para cada enfermeiro;
3) dois na sala de comando;
4) um na estação rádio;
5) três no Centro de Controle da Máquina ou Praça de Máquinas da
Plataforma, se guarnecida; e
6) coletes adicionalmente estivados em cada estação de abandono, na
quantidade de 100% da lotação da embarcação de sobrevivência a ela correspondente.
b) Nas plataformas fixas, habitadas ou desabitadas, os coletes deverão ser classe
II.
c) Os coletes deverão estar estivados de modo a serem prontamente acessíveis e
sua localização deverá ser bem indicada.
d) Os coletes salva-vidas deverão ser de homologados pela DPC.
e) O colete salva-vidas deverá ser marcado conforme estabelecido no item 0406.

0921 - BOIAS SALVA-VIDAS


A dotação de boias salva-vidas deverá obedecer aos critérios abaixo e está
resumida no Anexo 9-A:
a) As boias deverão ser distribuídas de tal maneira que uma pessoa não tenha
que se deslocar mais que 12 metros para lançá-las à água;
b) Pelo menos uma boia salva-vidas, em cada lado da Plataforma, será provida
com retinida flutuante de comprimento igual ao dobro da altura na qual ficará estivada,
acima da linha de flutuação, na condição de flutuação leve, ou 30 metros, o que for maior;
c) Pelo menos metade do número total de boias, em cada lado da Plataforma,
deverá estar munida com dispositivo de iluminação automático;
d) Pelo menos duas das boias acima deverão estar dotadas de fumígeno flutuante
de 15 minutos;
-9-7- NORMAM-01/DPC
Mod 41
e) A distribuição das boias com dispositivo de iluminação automático e fumígenos
flutuantes de 15 minutos e das boias com dispositivo de iluminação deverá ser feita
igualmente pelos lados da Plataforma;
f) A distribuição de boias salva-vidas como acima descrito deverá ser efetuada
em cada convés exposto para o mar em que haja operação ou trânsito normal de
pessoas;
g) Especial atenção deverá ser dada ao suporte da boia, no qual deverá ficar
suspensa e jamais presa permanentemente à Plataforma, e sua retinida não poderá estar
amarrada a bordo; e
h) As boias deverão ser marcadas conforme estabelecido no item 0406.

0922 - ARTEFATOS PIROTÉCNICOS


A dotação de artefatos pirotécnicos deverá obedecer aos critérios abaixo e está
resumida no Anexo 9-A:
a) Plataformas Marítimas Fixas
As Plataformas marítimas fixas habitadas deverão dotar 6 foguetes estrela
vermelha com paraquedas e as desabitadas 3 foguetes do mesmo tipo, que deverão estar
estivados na estação principal de controle;
b) Plataformas Móveis, Navios Sonda, FPSO e FSU
Essas deverão dotar 12 foguetes estrela vermelha com paraquedas, que
deverão estar estivados no passadiço ou estação principal de controle.

0923 - MEIOS DE ELEVAÇÃO


a) Os guindastes e torres de perfuração deverão ser aprovados por Sociedade
Classificadora reconhecida pelo governo brasileiro, em conformidade com as regras
aplicáveis.
b) Plataformas, navios sonda, FPSO e FSU deverão ser dotados de pelo menos
uma cesta de transferência de pessoal.
c) As cestas de transferência de pessoal deverão ser homologadas pela DPC e
revisadas a cada 12 meses, em conformidade com o disposto no Capítulo 4 da
NORMAM-05/DPC.

Observação: As plataformas fixas e as móveis deverão portar Plano de Segurança de


acordo com o contido no item 0902.

SEÇÃO V

ENFERMARIA

0924 - ENFERMARIA
Toda plataforma que tenha uma tripulação de 30 ou mais pessoas, deverá ser
provida com dependência de enfermaria e dotada de medicamentos. As seguintes
prescrições deverão ser observadas:
a) na enfermaria serão guardados os medicamentos e materiais cirúrgicos
previstos nas dotações estabelecidas;
b) A enfermaria deverá ser dotada de leitos na razão de 1 para 100 tripulantes ou
fração dos que não sejam alojados em camarote singelo. Porém, a quantidade de leitos
não necessita exceder a 3;
c) A enfermaria deverá estar situada levando-se em conta o devido conforto do
paciente. O compartimento deve ser mantido numa temperatura entre 16ºC e 23ºC;
d) A enfermaria deverá ficar convenientemente separada de outras dependências,
-9-8- NORMAM-01/DPC
Mod 41
ser usada somente para os cuidados com o paciente, não podendo ser empregada para
qualquer outro propósito;
e) A entrada deverá ser de dimensões e em posição tal que possa admitir
prontamente uma maca. Os leitos deverão ser de metal e poderão estar superpostos,
desde que o superior seja rebatível e arranjado para ser preso de modo livre do leito
inferior, quando não estiver em uso;
f) A enfermaria deverá ser dotada de banheiro constituído de vaso sanitário, pia,
banheira ou chuveiro, em espaço acessível pelo seu interior, para uso exclusivo dos seus
ocupantes. A enfermaria deverá contar com armários de remédios e materiais médicos,
armário de roupa, mesa, cadeira e outros equipamentos julgados convenientes; e
g) Nas plataformas em que a tripulação for alojada em camarotes singelos, não
haverá necessidade de enfermaria, desde que um camarote seja destinado e dotado para
o uso como compartimento de tratamento e/ou isolamento e atenda as necessidades
padrões a seguir discriminadas:
1) o compartimento deve ser acessível às macas;
2) o compartimento deve ter um leito singelo ou mesa de exame que possa
ser acessível por ambos os lados;
3) uma pia com água corrente quente e fria deve ser instalada dentro do
isolamento ou imediatamente adjacente a ele; outras instalações requeridas devem estar
convenientemente localizadas; e
4) o compartimento deve conter armários de remédios e de materiais médicos
e outros equipamentos julgados convenientes.

SEÇÃO VI

OUTROS EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA

0925 - EQUIPAMENTOS DE RADIOCOMUNICAÇÃO


A Convenção SOLAS/74 como emendada e os critérios definidos no Capítulo 04
destas Normas estabelecem requisitos, especificações e dotação dos equipamentos de
radiocomunicação para embarcações, os quais serão adotados juntamente com o MODU
CODE 79/89, como emendados, para as Plataformas marítimas móveis, inclusive flotéis e
servem, também, como referência para o estabelecimento de requisitos para as demais
Plataformas marítimas.
a) Requisitos para Plataformas Fixas
As instalações de radiocomunicação deverão:
1) ser localizadas de forma a possuir o maior grau possível de segurança e
disponibilidade operacional;
2) ser protegidas contra efeitos danosos provocados pela água, temperaturas
extremas e condições ambientais adversas;
3) ser dotadas de instalação elétrica permanente e segura, independente da
fonte principal de energia elétrica da plataforma, que garanta o funcionamento da
iluminação e do funcionamento da instalação radio.
4) Plataformas fixas habitadas
I) Operando até 30 milhas náuticas da costa
Estas plataformas deverão ser dotadas de 2 equipamentos de VHF; tais
equipamentos deverão ser capazes de transmitir e receber em radiotelefonia nas
frequências 156,300 MHz (canal 6), 156,650 MHz (canal 13) e 156,800 MHz (canal 16).
II) Operando além de 30 milhas náuticas da costa
Além de cumprir com os requisitos do inciso I), deverão ser dotadas com
2 equipamentos de HF capazes de transmitir, em todas as frequências nas faixas de 1605
-9-9- NORMAM-01/DPC
Mod 41
KHz a 4000 KHz e de 4000 KHz a 27500 KHz; e
5) Plataformas fixas desabitadas
As plataformas fixas desabitadas deverão ser dotadas de 2 transceptores
portáteis de VHF.
Observações:
1. As plataformas fixas deverão portar a Licença do Serviço Limitado Privado
emitida pela ANATEL.
2. As plataformas poderão ser dotadas de outros equipamentos de comunicação
que, a critério do proprietário, se façam necessários para sua operação.
3. As Plataformas que operam além de 30 milhas náuticas da costa poderão
atender à dotação de equipamentos de radiocomunicação previstos no inciso I), desde
que seja apoiada por embarcação de prontidão dotada de equipamentos exigidos para a
área em questão. Nesses casos, será necessário requerer dispensa à DPC; entende-se
como embarcação em serviço de prontidão aquela que permanece 24 horas por dia a
uma distância não superior à de alcance de VHF da plataforma.
b) Dotação de Equipamentos para Plataformas Móveis Autopropulsadas, em
Viagem
As Plataformas móveis, autopropulsadas, em viagem, deverão cumprir
integralmente os requisitos do Capítulo IV da Convenção SOLAS 74, como emendada.
c) Dotação de Equipamentos para Plataformas Móveis, com Pessoas a
Bordo, quando rebocadas
As Plataformas móveis, rebocadas com pessoas a bordo, deverão estar
dotadas dos seguintes equipamentos:
1) equipamento VHF requerido na Regra IV/7.1.1 e 7.1.2 e de HF requerido na
Regra IV/9.1.1 e 9.1.2 da Convenção SOLAS 74, como emendada;
2) meios eficientes de comunicações entre a Estação Rádio e a Central de
Controle da unidade;
3) pelo menos uma rádio-baliza indicadora de posição em emergência (EPIRB),
por satélite, de acordo com a Regra IV/7.1.6 da Convenção SOLAS 74, como emendado;
e
4) Independentemente dos equipamentos existentes a bordo das Plataformas,
os rebocadores deverão estar dotados de equipamentos de comunicações certificados de
acordo com a área de navegação na qual irá ser efetuado o reboque.
d) Dotação de Equipamentos de Comunicações para Plataformas
Estacionadas em Operação de Perfuração, Produção, Armazenagem e Transferência
de Óleo
1) equipamentos rádio para Área Marítima A-1, A-2 ou A-3, como aplicável; e
2) meios eficientes de comunicações entre a Estação Rádio e a Central de
Controle da unidade.
e) Plataformas Estacionadas, atendidas por Embarcação em Serviço de
Prontidão (stand-by)
Estas Plataformas poderão atender à dotação de equipamentos de radio-
comunicação para a área A1, conforme definido nas Regras 7 e 8 do Capítulo IV da
Convenção SOLAS/74, independentemente de sua área de operação, desde que a
embarcação de prontidão seja dotada de equipamentos exigidos para a área em questão.
Nesses casos, será necessário requerer à DPC o respectivo Certificado de Isenção.
OBS: para aplicação desta regra, entende-se como embarcação em serviço de
prontidão aquela que permanece 24 horas por dia a uma distância não superior a de
alcance de VHF da plataforma em questão.
f) Isenções
Dadas às peculiaridades da área de operação da Plataforma e de outros
equipamentos efetivamente instalados a bordo, em adição aos regulamentares, a DPC
- 9 - 10 - NORMAM-01/DPC
Mod 41
poderá conceder isenções específicas, caso a caso, devendo para isso ser encaminhado
requerimento onde constem os esclarecimentos e/ou as alternativas apontadas como
substitutas. Essas isenções serão confirmadas por meio de Certificados de Isenção
emitidos pela DPC.
Todas as isenções anteriormente concedidas pela DPC foram revogadas em
30/06/2000, devendo ser revistas de acordo com a sistemática descrita acima, de modo a
serem avaliadas quanto à pertinência da emissão dos respectivos Certificados de
Isenção.

0926 - SISTEMA DE IDENTIFICAÇÃO AUTOMÁTICA (AIS)


A partir de 31 de julho de 2008, além das embarcações obrigadas a serem
dotadas do AIS, de acordo com o Capítulo V da Convenção SOLAS, as demais
embarcações, unidades e plataformas abaixo relacionadas deverão ter instalado a bordo
o referido sistema:
a) FPSO - Unidade Estacionária de Produção, Armazenagem e Transferência
(“Floating Production Storage Offloading”);
b) FSU - Unidade Estacionária de Armazenamento e Transferência (“Floating
Storage Unit” );
c) Plataformas Móveis; e
d) Unidades Móveis de Perfuração Marítimas.
A instalação do AIS será obrigatória, mesmo que as unidades e plataformas sejam
empregadas apenas nas águas jurisdicionais brasileiras.

0927 - MATERIAL DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO


A Convenção SOLAS/74 como emendada e os critérios definidos no Capítulo 4
destas Normas estabelecem requisitos, especificações e dotação de material de proteção
contra incêndio para embarcações, os quais serão adotados, juntamente com o MODU
CODE/89 como emendado, para as Plataformas marítimas móveis, inclusive flotéis, e
servem, também, como referência para o estabelecimento de requisitos para as demais
Plataformas marítimas.
Observação: As plataformas fixas e as móveis deverão portar Plano de Segurança de
acordo com o contido no item 0902.

0928 - PUBLICAÇÕES
As Plataformas móveis, Navios Sonda, FPSO e FSO, quando em trânsito,
deverão dotar, em lugar acessível e apropriado, as publicações abaixo:
a) Código para Construção e Equipamento de Unidades de Plataformas Marítimas
Móveis - 1979/1989 -MODU CODE, como aplicável;
b) Guia Médico Internacional para Navios;
c) Lista de Auxílios-Rádio (última edição);
d) Código Internacional de Sinais (última edição);
e) Normas e Procedimentos da Capitania dos Portos (NPCP) da jurisdição em
que estiver operando;
f) Manual de Busca e Salvamento (IAMSAR Vol. III);
g) Regulamento Internacional para Evitar Abalroamento no Mar (RIPEAM-72
Última Edição);
h) Cartas náuticas nacionais ou internacionais atualizadas relativas às áreas de
operação da embarcação;
i) International Maritime Dangerous Goods Code (IMDG Code), edição
atualizada, e suplementos (para unidades que utilizem ou mantenham a bordo
mercadorias perigosas embaladas);
j) MFAG - Medical First Aid Guide for Use in Accidents Involving Dangerous
- 9 - 11 - NORMAM-01/DPC
Mod 41
Goods (IMO - ILO - WHO), para unidades que utilizem ou mantenham a bordo
mercadorias perigosas embaladas (dispensado se possuírem o suplemento do IMDG, que
inclua o MFAG);
k) Vocabulário padrão de navegação marítima;
l) Livro de Registro de Enfermaria (quando aplicável);
m)Diário de navegação (aceito meio eletrônico);
n) Diário de rádio comunicações (aceito meio eletrônico);
o) Convenção Internacional para Salvaguarda da Vida Humana no Mar
(SOLAS/74 e suas emendas);
p) Convenção Internacional para Prevenção da Poluição por Navios (MARPOL
73/78) e suas emendas; e
q) Convenção Internacional sobre Normas de Treinamento de Marítimos,
Expedição de Certificados e Serviço de Quarto-1995 (STCW/95 e suas emendas).
As Plataformas móveis, Navios Sonda, FPSO e FSO, quando estacionados, estão
dispensados de manter a bordo as publicações das alíneas c), g), h) e i).
As plataformas fixas habitadas deverão ter a bordo as publicações previstas nas
alíneas b), d), f), j), k), m), o) e q).

0929 - QUADROS
As Plataformas móveis, Navios Sonda, FPSO e FSO deverão distribuir os
quadros como abaixo:
a) Regras de Governo e Navegação:
- passadiço (ou Sala de Controle Central em unidades desprovidas de
propulsão).
b) Tabelas de Sinais de Salvamento:
- passadiço (ou Sala de Controle Central em unidades desprovidas de
propulsão); e
- sala de rádio.
c) Primeiros Socorros e respiração artificial:
- passadiço (ou Sala de Controle Central em unidades desprovidas de
propulsão);
- sala de rádio;
- pontos de reunião;
- postos de abandono;
- salas de reunião (“briefing”);
- refeitórios;
- salas de estar e de recreação;
- corredores dos escritórios e das acomodações; e
- praça de máquinas e de bombas.
d) Sinais Sonoros e Luminosos:
- passadiço (ou Sala de Controle Central em unidades desprovidas de
propulsão); e
- sala de rádio.
e) Postos de Emergência (Incêndio, Colisão e Abandono):
- passadiço (ou Sala de Controle Central em unidades desprovidas de
propulsão);
- sala de rádio;
- postos de reunião;
- salas de estar e de recreação; e
- corredores de escritórios e acomodações.

f) Quadro de Estados de Mar/vento:


- 9 - 12 - NORMAM-01/DPC
Mod 41
- passadiço (ou Sala de Controle Central em unidades desprovidas de
propulsão); e
- sala de rádio.
g) Quadro de Instruções de como Combater Incêndio a Bordo:
- passadiço (ou Sala de Controle Central em unidades desprovidas de
propulsão);
- sala de rádio;
- refeitórios;
- corredores de escritórios e acomodações; e
- praça de máquinas e de bombas.
h) Quadro de Como Colocar Coletes Salva-Vidas:
- passadiço (ou Sala de Controle Central em unidades desprovidas de
propulsão);
- sala de rádio;
- pontos de reunião;
- postos de abandono;
- salas de reunião (“briefing”);
- refeitórios;
- salas de estar e de recreação;
- corredores dos escritórios e das acomodações; e
- praça de máquinas e de bombas.
i) Instruções para Lançamento de Balsas Salva-Vidas:
- postos de abandono.
j) Instruções para Lançamento de baleeiras:
- postos de abandono.
As Plataformas fixas e as Plataformas móveis, Navios Sonda e FPSO/FSU
quando estacionadas, estão dispensadas de manter a bordo o quadro do subitem a).

0930 - TABELAS
a) As Plataformas móveis, Navios Sonda, FPSO e FSO deverão dotar, em lugar
acessível e apropriado, as tabelas abaixo:
1) dados característicos da Plataforma, Navio Sonda ou FPSO/FSO:
comprimento, boca ou largura máxima, pontal, calados máximo e mínimo e deslocamento
carregado e leve; e
2) alturas: acima da linha d’água, do tijupá, do passadiço e do convés principal,
bem como as distâncias ao horizonte correspondente.
b) As plataformas fixas deverão dotar, em lugar acessível e apropriado, as tabelas
abaixo:
1) dados característicos da plataforma: comprimento, largura máxima e
conveses; e
2) alturas: entre a linha d’água e os diversos conveses, bem como as
distâncias ao horizonte correspondente.

0931 - OUTROS DOCUMENTOS


Os documentos listados abaixo deverão ser mantidos a bordo das Plataformas
Móveis, Navios Sonda e Unidades Estacionárias de Produção, Armazenagem e
Transferência de Óleo sem Propulsão (FSO e FPSO), quando aplicável:
a) Provisão de Registro de Propriedade Marítima (PRPM) ou Título de Inscrição
de Embarcação (TIE);
b) Certificado de Registro de Embarcações Estrangeiras emitido pelo país de
origem (para navios estrangeiros afretados);
c) Atestado de Inscrição Temporária (para navios estrangeiros afretados);
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Mod 41
d) Bilhete de Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Embarcações
e sua Carga (DPEM). Esta obrigatoriedade está suspensa, em conformidade com a Lei nº
13.313 de 14 de julho de 2016. Qualquer alteração referente ao assunto será divulgada
oportunamente; e
e) Certificados e demais documentos referentes aos instrumentos pertinentes das
Convenções Internacionais adotadas pelo Brasil e suas emendas (SOLAS 74/78, MODU
CODE 79/89, MARPOL 73/78, LINHAS DE CARGA/66, ARQUEAÇÃO/69, STCW/78 e
outras).

SEÇÃO VII

REQUISITOS OPERACIONAIS

0932 - LOCALIZAÇÃO DE REDES DE LASTRO


Plataformas de qualquer bandeira, construídas a partir de 06 (seis) meses após a
data da entrada em vigor desta Norma, edição 2000, destinadas a operarem em águas
sob jurisdição nacional, não deverão possuir redes de lastro passando por dentro de
tanques de carga.

0933 - DESCARGAS DE ÓLEO


O limite máximo permitido de óleo na descarga de água de produção (ou de
processo ou água produzida) proveniente da planta de produção das plataformas é
regulado pelo Conselho Nacional de Meio Ambiente - CONAMA, do Ministério do Meio
Ambiente.

SEÇÃO VIII

PERÍCIA EM PLATAFORMAS, NAVIOS SONDA, UNIDADES DE PRODUÇÃO E


ARMAZENAMENTO E UNIDADES DE ARMAZENAMENTO DE PETRÓLEO

0934 - DEFINIÇÕES
a) Declaração de Conformidade para Operação de Plataforma - documento
que atesta a conformidade para operação em Águas Jurisdicionais Brasileiras - AJB, de
plataformas, navios sonda, FPSO e FSO, com os requisitos estabelecidos nas normas em
vigor relativos à segurança da navegação, salvaguarda da vida humana no mar e
prevenção da poluição no meio hídrico.
b) Declaração Provisória para Operação de Plataforma - documento, com
validade de 90 (noventa) dias, que autoriza a operação da plataforma, navio sonda, FPSO
e FSO, até a emissão da Declaração de Conformidade para Operação de Plataforma.
c) Perícia de Conformidade de Plataforma - perícia realizada em plataformas,
navios sonda, FPSO e FSO para verificação da conformidade dessas embarcações com
as normas em vigor, relativas à segurança da navegação, salvaguarda da vida humana no
mar e prevenção da poluição no meio hídrico.

0935 - APLICAÇÃO
Deverá ser realizada perícia de conformidade para verificação dos requisitos
estabelecidos nas normas em vigor, aplicáveis às atividades de perfuração, produção e
armazenamento de petróleo e gás natural, em toda plataforma, navio sonda, FPSO e FSO
de bandeira nacional que for operar em AJB.

- 9 - 14 - NORMAM-01/DPC
Mod 41
0936 - REALIZAÇÃO DAS PERÍCIAS
A perícia será realizada por perito das CP ou DL antes do início de qualquer
operação, inclusive daquelas destinadas ao posicionamento e comissionamento da
plataforma, navio sonda, FPSO e FSO.

0937 - PRÉ-REQUISITOS DA PERÍCIA


a) Classificação
A plataforma, navio sonda, FPSO e FSO que for operar em AJB deverá ser
mantida em classe e possuir os certificados estatutários atualizados, emitidos por uma
das Sociedades Classificadoras autorizadas a atuar em nome do Governo Brasileiro. Este
item não se aplica às plataformas fixas.
b) Condições da embarcação/plataforma
A plataforma de perfuração ou navio sonda deverá, antes do início da perícia,
estar fundeado/a em águas abrigadas ou em sua área de operação, observando-se as
medidas de segurança aplicáveis. A plataforma de produção, FPSO, FSO e plataforma
fixa deverá estar posicionada em sua área de operação.
c) Solicitação da Perícia
O armador ou seu preposto deverá encaminhar à CP/DL da área de jurisdição
onde a perícia será realizada, uma Solicitação de Perícia de Conformidade de Plataforma
(SPCP), formalizada em documento preenchido de acordo com o modelo constante do
Anexo 9-B. A SPCP deverá ter como anexo a cópia do comprovante de pagamento da
indenização prevista no Anexo 10-D destas normas e dos documentos constantes do item
0941, como aplicável. A solicitação de perícia poderá ser encaminhada por meio postal ou
telefax.
d) Apoio
Os armadores ou seus prepostos deverão providenciar todo o apoio de
material, transporte local etc., necessários para realização da perícia de conformidade.
Deverá, também, haver o contato prévio com a CP/DL para o detalhamento necessário.

0938 - ESCOPO DA PERÍCIA


a) Quanto aos certificados
Verificação dos Certificados Estatutários previstos nas Convenções
Internacionais das quais o governo brasileiro é signatário, bem como os certificados de
classe e de registro da embarcação.
b) Quanto à estrutura
A inspeção estrutural de plataformas, navios sonda, FPSO e FSO será
baseada, principalmente, na análise do relatório da última docagem ou de vistoria
subaquática emitida pela Sociedade Classificadora da embarcação/plataforma, bem como
a inspeção visual geral.
c) Quanto aos sistemas
Inspeção visual e operacional dos sistemas de navegação, prevenção da
poluição, carga e lastro, gás inerte e lavagem de tanques com óleo cru (COW),
amarração, movimentação de pessoal e carga, comunicações, propulsão e sistema de
governo e condições gerais.
d) Quanto aos procedimentos operacionais
Deverão ser verificados os sistemas de gerenciamento de segurança, carga e
descarga, transbordo de pessoal e carga e demais instruções e procedimentos
operacionais.
e) Perícia em plataforma fixa
Para realização das perícias de conformidade em plataformas fixas, habitadas
e desabitadas, deverão ser seguidas as listas de verificação do Anexo 9-E, em
- 9 - 15 - NORMAM-01/DPC
Mod 41
complementação às listas de verificação aplicáveis existentes na NORTEC-04.

0939 - LIBERAÇÃO PARA OPERAÇÃO


Após a realização da perícia, caso não seja apontada qualquer deficiência que
represente risco para a salvaguarda da vida humana, a segurança da navegação ou a
prevenção da poluição no meio hídrico, será emitida uma Declaração de Conformidade
para Operação de Plataformas, de acordo com o modelo contido no Anexo 9-C, com
validade de 1 ano.
Uma Declaração Provisória para Operação de Plataformas poderá, também, ser
emitida pelo Capitão dos Portos ou Delegado, caso as deficiências apontadas
representem apenas risco moderado para a embarcação, desde que sejam
implementadas ações para monitorar, controlar e corrigir essas deficiências. Nesse caso,
a declaração deverá possuir, em anexo, uma lista com as exigências, contendo a
natureza e o prazo para cumprimento das deficiências apontadas.
O modelo de Declaração Provisória para Operação de Plataforma consta do
Anexo 9-D.
Caso sejam constatadas pelo perito, avarias ou deficiências que requeiram
análise aprofundada, a unidade não será autorizada a operar, devendo ser solicitado ao
armador que obtenha da Sociedade Classificadora um parecer específico sobre a
discrepância apontada. Somente após a análise desse parecer, o Capitão dos Portos ou o
Delegado avaliará a conveniência de emitir o documento de autorização correspondente
ou determinar a correção das deficiências apontadas. Caso seja determinada a correção
dessas deficiências, o armador ou seu representante deverá acionar a Sociedade
Classificadora da embarcação, que passará a acompanhar os reparos para
posteriormente solicitar a baixa nas exigências observadas. A liberação da unidade ficará
condicionada à análise e ratificação, pelo Capitão dos Portos ou Delegado, do relatório da
Sociedade Classificadora, atestando que as deficiências observadas foram sanadas e/ou
da sua confirmação a bordo pelo perito.
Deficiências que não afetem diretamente a segurança deverão ser tratadas como
as apontadas em inspeção naval (controle do cumprimento de exigência mediante o
acompanhamento da embarcação), não devendo impedir a emissão da declaração de
conformidade correspondente.

0940 - DOCUMENTOS NECESSÁRIOS À SOLICITAÇÃO DE PERÍCIAS DE


PLATAFORMAS, NAVIOS SONDA, FPSO E FSO
A solicitação à CP/DL da autorização para operação de plataforma, navio sonda,
FPSO e FSO deverá conter os documentos listados no Anexo 9-B.

0941 - DECLARAÇÃO DE CONFORMIDADE E PRAZO DE VALIDADE


Após a análise dos documentos e da verificação da inexistência de deficiências,
ou de que as deficiências observadas na perícia foram sanadas, o Capitão dos Portos ou
Delegado emitirá a DECLARAÇÃO DE CONFORMIDADE PARA OPERAÇÃO DE
PLATAFORMAS com validade de 1 (um) ano a contar da data da perícia. O modelo de
DECLARAÇÃO DE CONFORMIDADE PARA OPERAÇÃO DE PLATAFORMAS encontra-
se no Anexo 9-C.
A DECLARAÇÃO PROVISÓRIA PARA OPERAÇÃO DE PLATAFORMA será
emitida pelo Capitão dos Portos ou Delegado e terá validade de 90 dias. O modelo de
DECLARAÇAO PROVISÓRIA PARA OPERAÇÃO DE PLATAFORMAS consta do Anexo
9-D.
A renovação da Declaração de Conformidade deverá ser efetuada mediante a
realização de nova perícia.

- 9 - 16 - NORMAM-01/DPC
Mod 41
0942 - CONTROLE
a) Listagem de plataformas, navios sonda, FPSO e FSO autorizados a operar
em AJB
A DPC divulgará e manterá atualizada a listagem com as plataformas, navios
sonda, FPSO e FSO, que estão em conformidade com os requisitos aplicáveis às
atividades de perfuração, produção e armazenamento de petróleo e gás natural, na
página da DPC na INTRANET e INTERNET.
As CP/DL deverão manter o Sistema de Gerenciamento de Vistorias,
Inspeções e Perícias - SISGEVI atualizado com todas as informações das perícias
realizadas, de modo a possibilitar a divulgação das mesmas via INTRANET e INTERNET
pela página da DPC.
b) Retirada de exigências
A solicitação de perícia para retirada de exigências deverá ser encaminhada a
qualquer CP/DL em cuja jurisdição o navio/plataforma se encontre, por meio da seguinte
documentação:
1) Requerimento do interessado discriminando as exigências a serem retiradas;
2) Cópia dos Formulários A e B do Relatório de Inspeção correspondente; e
3) Guia de Recolhimento da União (GRU) com o devido comprovante de
pagamento (cópia simples), conforme previsto no Anexo 10-D, exceto para órgãos
públicos.
Essa CP/DL, após efetuar a verificação do cumprimento das exigências, emitirá
a Declaração de Conformidade correspondente.
c) Manutenção a bordo de documentos da perícia.
As plataformas, navios sonda, FPSO e FSO autorizadas a efetuar atividades de
perfuração, produção e armazenamento de petróleo e gás natural em AJB deverão
manter a bordo a DECLARAÇÃO DE CONFORMIDADE PARA OPERAÇÃO DE
PLATAFORMAS ou a DECLARAÇÃO PROVISÓRIA PARA OPERAÇÃO DE
PLATAFORMAS.
d) Controle de posicionamento das embarcações
O controle e posicionamento das plataformas, navios sonda, FPSO, FSO e
demais construções que venham a alterar suas posições nas águas jurisdicionais
brasileiras, deverá atender ao previsto na NORMAM-08/DPC.

0943 - PLATAFORMAS FIXAS FORA DE OPERAÇÃO


As plataformas fixas desabitadas, fora de operação, serão submetidas a perícias
técnicas anuais de acordo com a Lista de Verificação contida no Anexo 9-F.

- 9 - 17 - NORMAM-01/DPC
Mod 41
CAPÍTULO 10

VISTORIAS E CERTIFICAÇÕES

SEÇÃO I

VISTORIAS EM EMBARCAÇÕES

1001 - APLICAÇÃO
a) Para emissão do Certificado de Segurança da Navegação (CSN) - As
embarcações sujeitas a estas Normas, exceto as embarcações “SOLAS” conforme
definidas no item 0301 desta Norma, que se enquadrem em qualquer das situações
listadas a seguir estão sujeitas a vistorias iniciais, intermediárias, anuais e de renovação e
deverão portar um Certificado de Segurança da Navegação (CSN), desde que:
1) possuam arqueação bruta igual ou maior que 50;
2) transportem a granel, líquidos combustíveis, gases liquefeitos inflamáveis,
substâncias químicas perigosas ou mercadorias de risco similar, com arqueação bruta
superior a 20;
3) efetuem serviço de transporte de passageiros ou passageiros e carga, com
arqueação bruta superior a 20;
4) sejam rebocadores ou empurradores, com arqueação bruta superior a 20; ou
5) sejam embarcações de apoio a mergulho, de qualquer arqueação bruta,
construídas ou adaptadas para este fim.
As embarcações existentes, com AB maior ou igual a 50 e menor que 100,
enquadradas no inciso 1) deste item, que, por força da alteração da norma, passaram a
ter como exigência a emissão de CSN, deverão ser dotadas dos seus respectivos
certificados até 1º de janeiro de 2014.
Para efeito de interpretação deste inciso, embarcações existentes são todas as
embarcações inscritas ou cujo processo de inscrição tenha sido iniciado nas CP, DL ou
AG até 15 de março de 2013.
b) Embarcações SOLAS e Plataformas
As embarcações SOLAS e as plataformas, conforme definido nos Capítulos 3 e
9, não necessitam portar um CSN.
c) Vistoria de Condição
Em aditamento àquelas previstas nos subitens a) ou b), todos os navios
graneleiros e de transporte combinado (ore-oil ou ore-bulk-oil) de bandeira brasileira com
idade igual ou superior a 18 anos e empregados na Navegação de Mar Aberto, que
demandem porto nacional para carregamento de granéis sólidos de peso específico maior
ou igual a 1,78 t/m3, deverão ser submetidos a Vistoria de Condição, em conformidade
com o estabelecido na Seção IV.

1002 - PROCEDIMENTOS
As vistorias executadas pelo GVI das CP, DL ou AG deverão observar os
seguintes procedimentos:
a) Solicitação de Vistorias
As vistorias serão solicitadas pelos interessados às CP, DL ou AG,
encarregando-se das despesas necessárias para a realização das mesmas. A
documentação necessária é a seguinte:
1) Requerimento do interessado;
2) Guia de Recolhimento da União (GRU) com o devido comprovante de
pagamento (cópia simples), referente ao serviço de vistoria em seco para obtenção do
CSN (Anexo 10-D), exceto para órgãos públicos; e
- 10 - 1 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
3) Guia de Recolhimento da União (GRU) com o devido comprovante de
pagamento (cópia simples), referente ao serviço de vistoria flutuando para obtenção do
CSN (Anexo 10-D), exceto para órgãos públicos.
Após as vistorias em seco e flutuando, realizadas por Vistoriador Naval do
Grupo de Vistoria e Inspeção - GVI, será emitido o competente CSN.
b) Local
Com exceção dos testes onde seja necessária a navegação da embarcação,
as vistorias em embarcações deverão ser realizadas em portos ou em áreas abrigadas,
estando a mesma fundeada ou atracada.
c) Horários
Serão realizadas, a princípio, em dias úteis e em horário comercial. Por
exceção, em caso de força maior, poderão ser realizadas fora destes dias e horários.
d) Assistência aos Vistoriadores
O Comandante da embarcação, proprietário, agente marítimo ou pessoa
responsável providenciará pessoal necessário para facilitar as tarefas, acionar
equipamentos e esclarecer consultas formuladas pelo vistoriador. Deverá, ainda, fornecer
os instrumentos, aparelhos, manuais, laudos periciais, protocolos e demais elementos
previstos nestas normas.
e) Adiamento
Os vistoriadores poderão adiar a realização das vistorias quando qualquer das
seguintes circunstâncias ocorrer:
1) a embarcação ou instalação não estiver devidamente preparada para esta
finalidade;
2) os acessos à embarcação ou instalação sejam inadequados, inseguros ou
necessitem do apropriado arranjo e limpeza; ou
3) quando for observada qualquer outra circunstância limitadora para a eficácia
da vistoria.
Em caso de adiamento, os gastos necessários para realização da nova vistoria
ficarão a cargo do interessado.
f) Casos especiais
1) Embarcações que iniciaram processos de Licença de Construção, Alteração,
Reclassificação ou Regularização no período compreendido entre 09/06/1998 e
31/10/2001.
As embarcações acima, por força do disposto nas versões de 1998 e de
2000 destas Normas, que continham diferentes definições do que era considerado como
“Embarcação GEVI" bem como previa a emissão de um "Documento de Regularização",
foram objeto de um tratamento específico, conforme estabelecido na Orientação Técnica
020/2001 da DPC, cujo texto está no Anexo 3-N.
2) Embarcações sem propulsão, não destinadas ao transporte de passageiros,
com AB superior a 100 e igual ou inferior a 200 e flutuantes que operem com 12 pessoas
ou menos a bordo e com AB superior a 100 e igual ou inferior a 200.
I) As embarcações acima que iniciaram processos de Licença de
Construção, Alteração ou Reclassificação a partir de 31/10/2001, por força do disposto na
Orientação Técnica 020/2001 da DPC, passaram a ser enquadradas, para todos os
efeitos, inclusive vistorias, como "Embarcação GEVI", devendo em consequência,
apresentar a documentação completa prevista nos itens 0312, 0318 ou 0321 desta
Norma, conforme o caso.
II) As embarcações enquadradas neste item que tiveram seus processos
de Licença de Construção, Alteração, Reclassificação ou Regularização iniciadas no
período entre 09/06/1998 e 31/10/2001 não estão obrigadas a possuir os planos previstos
nos itens 0312, 0318 ou 0321, mas apenas Memorial Descritivo, Declaração do
responsável técnico e respectivo ART, conforme era exigido para essas mesmas
- 10 - 2 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
embarcações nas versões de 1998 e 2000 desta Norma e pelo disposto na Orientação
Técnica 020/2001.
Entretanto, para efeitos de aplicação apenas do Capítulo 10, passaram a ser
consideradas como "Embarcações GEVI" a partir de 31/10/2001.
A partir da data de emissão desta Norma, as antigas Embarcações "GEVI",
tiveram o termo que as define substituído por Embarcações Certificadas classe 1, ou
"EC1". Todos os demais procedimentos devem ser mantidos.

1003 - TIPOS DE VISTORIAS


a) Vistoria Inicial (V0)
É a que se realiza durante e/ou após a construção, modificação ou
transformação da embarcação, com vistas à expedição do CSN. É realizada com a
embarcação em seco e flutuando, de acordo com a lista de verificação constante do
Anexo 10-B. Para embarcações de pesca deverá ser utilizado o Anexo 10-H. A
documentação necessária é a mesma que se encontra na alínea a) do item 1002.
b) Vistorias Anual, Intermediária e de Renovação
1) Vistoria Anual (VA)
É a que se realiza para endosso do CSN, não sendo necessária a docagem
da embarcação, de acordo com a Lista de Verificação constante do Anexo 10-B. Para
embarcações de pesca deverá ser utilizado o Anexo 10-H.
2) Vistoria Intermediária (VI)
É a que se realiza para endosso do CSN, sendo necessária a docagem da
embarcação, de acordo com a Lista de Verificação constante do Anexo 10-B. Para
embarcações de pesca deverá ser utilizado o Anexo 10-H.
Nas Vistorias Intermediárias, a partir da segunda Vistoria de Renovação,
deverá ser realizada medição de espessura abrangendo, pelo menos, o chapeamento do
casco, incluindo o fundo, o convés principal e anteparas estanques, que deverá conter um
mínimo de cinco pontos de medição para cada chapa, incluindo comparativo entre as
medições de espessura efetuadas e as espessuras originais, indicando os respectivos
percentuais de redução, destacando aqueles acima de 20%, devendo ser observado o
seguinte:
I) O relatório deverá ser assinado por profissional qualificado e certificado,
com reconhecimento no Sistema Nacional de Qualificação e Certificação de Pessoal em
Ensaios Não Destrutivos (SNQC/END), e acompanhado de documento que comprove a
validade da citada habilitação na data de execução do serviço.
II) Deve ser apresentado Laudo Técnico, assinado por engenheiro naval ou
tecnólogo naval, atestando que a embarcação está em condições estruturais satisfatórias,
especificando as chapas que porventura necessitam ser substituídas e justificando,
baseado no relatório comparativo de espessuras, citado no requisito anterior, eventual
aceitação de chapas com redução de espessura superior a 20% da espessura original.
3) Vistoria de Renovação (VR)
É a que se efetua para a renovação do CSN, sendo realizada parte flutuando
e parte em seco, de acordo com a Lista de Verificação constante do Anexo 10-B. Para
embarcações de pesca deverá ser utilizado o Anexo 10-H.
Na segunda Vistoria de Renovação, bem como nas demais VR
subsequentes, deverá ser realizada medição de espessura abrangendo, pelo menos, o
chapeamento do casco, incluindo o fundo, o convés principal e anteparas estanques, que
deverá conter um mínimo de cinco pontos de medição para cada chapa, incluindo
comparativo entre as medições de espessura efetuadas e as espessuras originais,
indicando os respectivos percentuais de redução, destacando aqueles acima de 20%,
devendo ser observados os mesmos procedimentos mencionados em I) e II) da Vistoria
Intermediária.
- 10 - 3 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
c) Documentação para Requerer Vistoria
A documentação para as vistorias anual, intermediária e para renovação do
CSN é a seguinte:
1) Requerimento do interessado;
2) Cópia do CSN; e
3) Guia de Recolhimento da União (GRU) com o devido comprovante de
pagamento (cópia simples), referente a um dos serviços: vistoria anual, vistoria
intermediária ou vistoria de renovação (seco e flutuando) (Anexo 10-D), exceto para
órgãos públicos.
d) Vistorias Especiais
As vistorias especiais podem ser dos seguintes tipos:
1) Para Realização da Prova de Mar
É a vistoria que é realizada sempre que se faça necessária a navegação
para execução de testes e verificações, antes da conclusão da vistoria prevista na alínea
a) e/ou de classe necessárias para regularização da embarcação.
É aplicável às embarcações sujeitas à vistorias, conforme definido no item
1001 a).
2) Para Emissão, Renovação e Endosso de Certificados
É aquela que é realizada para emissão, renovação e endosso dos demais
certificados previstos nesta Norma, excluindo o CSN, entre os quais:
I) Nacional de Borda-Livre
São aquelas que se realizam de acordo com o Capítulo 7 destas
Normas.
II) Arqueação
A vistoria para emissão do Certificado Nacional de Arqueação é
realizada conforme o Capítulo 8 destas Normas. O vistoriador deverá medir todos os
parâmetros necessários para o cálculo da Arqueação Bruta e Líquida.
Caso o cálculo da arqueação tenha sido realizado por um engenheiro
naval, o vistoriador deverá verificar se as características principais e o volume existente
acima do convés estão de acordo com os valores utilizados no cálculo.
III) Vistoria de Condição
É a vistoria estrutural e documental, objetivando atestar se o navio
apresenta condições satisfatórias para realizar carregamento de granel pesado e
encontra-se com sua documentação estatutária e de classe em dia. Seu detalhamento
encontra-se especificado na Seção IV deste capítulo.
IV) Para Emissão de Laudo Pericial.
É a vistoria que é realizada sempre que for necessária a emissão de um
Laudo Pericial.

1004 - PERIODICIDADE DAS VISTORIAS PREVISTAS NO CSN


a) Aniversários
Para efeito de aplicação deste item, deverá ser considerado “aniversário” do
Certificado a data em que foi finalizada a verificação dos itens "em seco" que compõem a
Vistoria Inicial ou de Renovação, mesmo com pendências. Não coincidirá,
necessariamente, com a data de emissão do Certificado.
b) Cronograma
As vistorias serão realizadas conforme o seguinte cronograma:
1) VR (vistoria de renovação) - realizada a cada 05 (cinco) anos;
2) VI (vistoria intermediária) - realizada no terceiro ano de validade do CSN; e
3) VA (vistoria anual) - realizada nos 1o, 2o, 3o e 4o aniversários do CSN.
c) Tolerância
1) As Vistorias Anuais deverão ser realizadas dentro dos 03 (três) meses
- 10 - 4 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
anteriores ou posteriores ao aniversário do CSN.
2) A Vistoria Intermediária deverá obrigatoriamente ser realizada durante o
terceiro ano de validade do Certificado.
3) A Vistoria de Renovação deverá ser realizada dentro dos 03 (três) meses
anteriores ao vencimento do CSN.
d) Tabela de Vistorias

1005 - EXECUÇÃO DAS VISTORIAS


a) Certificado de Segurança da Navegação
1) As vistorias serão realizadas de acordo com as listas de verificação
constantes nos Anexos correspondentes.
2) As vistorias serão efetuadas por Sociedades Classificadoras,
EntidadesCertificadoras ou por vistoriador naval do GVI da CP, DL ou AG, conforme o
caso.
3) Mediante solicitação da CP, DL ou AG, a DPC poderá, em caráter
excepcional, autorizá-las a realizar parcialmente a vistoria inicial ou de renovação das
embarcações cujo CSN seja por elas emitidos, com relação somente à parte “em seco”.
b) Casos especiais relacionados ao CSN
1) O seguinte procedimento deverá ser seguido para as vistorias de renovação
de flutuantes (conforme definições no item 0301):
I) 1ª Vistoria de Renovação - será efetuada apenas a vistoria flutuando,
sendo dispensada a docagem;
II) 2ª Vistoria de Renovação - será efetuada a vistoria flutuando e os itens
para inspeção em seco deverão ser verificados por meio de vistoria subaquática;
III) 3ª Vistoria de Renovação - será efetuada a vistoria flutuando e será
necessária a docagem da embarcação;
IV) Após a Vistoria de Renovação em que se efetuar a docagem será
considerado um novo ciclo para efeito da necessidade ou não de docagem; e
V) Os flutuantes cujo casco seja constituído exclusivamente de toras de
madeira estão dispensados de qualquer docagem.
2) Embarcações de carga, com idade inferior a quinze anos, poderão substituir
a docagem relativa à vistoria intermediária por uma inspeção subaquática, sem prejuízo
da verificação de qualquer dos itens a serem inspecionados.
3) As Embarcações de Passageiros com AB igual ou inferior a 20 e
comprimento total superior a 12 metros (8 metros para embarcações multicasco), com ou
sem propulsão, que transportem mais de 12 passageiros poderão ser submetidas a uma
Vistoria Inicial e Vistoria de Renovação, a critério do Capitão dos Portos. Nesses casos
deverá ser utilizada a lista de verificação pertinente e emitido CSN com validade de cinco
anos, no qual deverá constar no campo ”observações” o seguinte texto: “Validade sujeita
à manutenção das condições de segurança existentes por ocasião da Vistoria Inicial. Este
Certificado será automaticamente cancelado sempre que ocorrerem
alterações/reclassificações que afetem as condições de segurança originais”.
c) Para Realização de Prova de Mar
I) Embarcações não classificadas e não certificadas por Entidade
Certificadora ou Sociedade Classificadora - a vistoria será realizada pelas CP/DL/AG,
quando deverá ser verificado se a quantidade dos equipamentos salva-vidas coletivos e
individuais é suficiente para todo o pessoal que irá permanecer a bordo durante a prova.
Além disso deverão ser verificados todos os itens constantes da lista de verificação inicial
- 10 - 5 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
que se refiram a sistemas de detecção e combate à incêndio, sistemas de geração de
energia (principal e de emergência), sistemas de governo (principal e de emergência),
sistema de fundeio, luzes de navegação e todos os equipamentos de navegação e
comunicação necessários para a área onde se realizará a prova. Após a realização da
vistoria será emitido o documento intitulado “Relatório de Vistoria para Prova de Mar”, o
qual deverá conter a identificação da embarcação, lista de exigências (se houver) a serem
cumpridas obrigatoriamente antes da prova de mar, além do período de validade.
II) Embarcações classificadas ou certificadas por Entidade Certificadora -
a vistoria deverá ser realizada pela Sociedade Classificadora ou Entidade Certificadora,
respectivamente, devendo abranger, pelo menos, os itens mencionados na alínea I), além
de quaisquer outros itens considerados necessários pela Classificadora ou Entidade
Cerificadora. Deverá ser emitido um Relatório de Vistoria contendo, no mínimo, as
informações do documento mencionado na alínea I).
d) Para Emissão, Renovação e Endosso de Certificados
As vistorias para emissão, renovação, constatação e endosso (anual) dos
Certificados de Arqueação e Borda-Livre, quando aplicáveis, serão realizadas conforme
procedimentos estabelecidos nos Capítulos 7 e 8 destas Normas.

1006 - INDENIZAÇÕES POR SERVIÇOS PRESTADOS


a) Em conformidade com o previsto no art. 38 da Lei nº 9.537, de 11/12/1997, os
serviços, quando prestados pela DPC ou pelas CP/DL/AG, em decorrência da aplicação
destas Normas, serão indenizados pelos usuários, de acordo com os valores
estabelecidos no Anexo 10-D.
b) O pagamento das indenizações deverá ser efetuado por meio de guia emitida
pelo Sistema de Controle de Arrecadação da Autoridade Marítima (SCAAM) nas CP, DL
ou AG ou pela internet no sítio da DPC.
c) A prestação dos serviços está condicionada à apresentação antecipada, nas
CP, DL ou AG, pelos interessados, da respectiva Guia de Recolhimento da União (GRU)
referente ao pagamento das indenizações.
d) As CP e DL poderão dispensar o pagamento da indenização de vistorias ou
arrecadação, de pequenas embarcações utilizadas para o serviço e ou atividade na pesca
ou pequeno comércio, quando o proprietário da embarcação for pessoa física
comprovadamente de baixa renda.

SEÇÃO II

CERTIFICADO DE SEGURANÇA DA NAVEGAÇÃO

1007 - OBRIGATORIEDADE
As embarcações enquadradas no item 1001 a) deverão portar o CSN, de acordo
com o modelo constante no Anexo 10-E, de forma a atestar a realização das vistorias
pertinentes.
As embarcações SOLAS e as Plataformas sujeitas ao MODU Code estão
dispensadas do CSN.

1008 - PROCEDIMENTOS
a) Emissão do Certificado
O Certificado deverá ser emitido em quatro vias por Sociedade Classificadora e
Entidade Certificadora ou, em três vias, pelas CP, DL ou AG, após a realização de uma
Vistoria Inicial ou de Renovação.

- 10 - 6 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
b) Distribuição das vias
A distribuição dos certificados emitidos deverá atender aos seguintes critérios:
1) Uma via do CSN deverá ser arquivada na CP, DL ou AG. Quando for emitido
por uma Sociedade Classificadora ou Entidade Certificadora, deverá ser por ela
encaminhada para arquivamento no Órgão de Inscrição da embarcação, até 30 dias após
sua emissão;
2) Uma via do CSN deverá ser encaminhada à DPC, até 30 dias após sua
emissão;
3) Uma via do CSN será restituída ao interessado; e
4) Uma via do CSN deverá ser mantida em arquivo da Sociedade
Classificadora ou Entidade Certificadora, quando o certificado for por elas emitida.
c) Averbação das Vistorias
1) A realização das Vistorias Intermediárias e Anuais deverá ser averbada na
via do CSN mantida a bordo da embarcação pelo representante do órgão responsável
pela sua emissão que efetivamente executou as vistorias. Tal averbação deverá
apresentar data de término da vistoria, identificação legível do representante e sua
assinatura ou rubrica de próprio punho.
2) As demais vias poderão ou não ser averbadas, a critério dos órgãos ou
entidades responsáveis pelo seu arquivamento. Entretanto, as Sociedades
Classificadoras, Entidades Certificadoras, CP, DL ou AG deverão manter controle das
vistorias efetuadas por seus representantes que substitua ou complemente as averbações
das vias do CSN mantidas em arquivo.
3) As Sociedades Classificadoras e as Entidades Certificadoras deverão
informar ao órgão de inscrição da embarcação a realização das vistorias intermediárias e
anuais, para controle e averbação.
d) Vistoria realizada no exterior
As embarcações classificadas ou certificadas por Sociedade Classificadora ou
Entidade Certificadora que realizem docagem no exterior, o endosso ou renovação do
CSN será feito exclusivamente pela própria Sociedade Classificadora ou Entidade
Certificadora.
Nos demais casos, em que a emissão do CSN tiver sido emitido por CP, DL ou
AG, a realização da vistoria será estudada caso a caso, devendo a DPC ser consultada
com a devida antecedência.

1009 - VALIDADE DO CERTIFICADO


a) O CSN terá cinco anos de validade.
b) Quando uma embarcação tiver sua vistoria de renovação realizada com uma
antecipação maior que três (3) meses da data de seu vencimento, o novo Certificado se
expedirá com validade a partir da data da finalização da vistoria.
c) O CSN manterá sua validade caso a embarcação venha a navegar dentro dos
limites da navegação interior.
d) As aprovações das vistorias realizadas para a emissão ou validação de um
Certificado serão válidas apenas para o momento em que forem efetuadas. A partir de
então e durante todo o período de validade do Certificado, os proprietários, armadores,
comandantes ou mestres, segundo as circunstâncias do caso, serão os responsáveis pela
manutenção das condições de segurança, de maneira a garantirem que a embarcação e
seu equipamento não constituam um perigo para sua própria segurança, para a de
terceiros ou do ambiente.
e) O CSN perderá sua validade por qualquer das seguintes condições:
1) Perda das condições de segurança originais da embarcação:
I) Por avarias
(a) Quando se tratar de embarcação classificada ou certificada por
- 10 - 7 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
Entidade Certificadora, as mesmas deverão comunicar o cancelamento do Certificado ao
armador e à CP, DL ou AG de inscrição ou de operação, que deverá retirar a embarcação
de tráfego.
(b) Para a reentrada em tráfego, deverá ser realizada vistoria de
renovação flutuando (e, se necessário, em seco) e, após cumprimento das exigências
porventura existentes, será emitido novo Certificado.
(c) Se for realizada vistoria em seco e flutuando, a validade do novo
Certificado poderá ser contada a partir da data dessa vistoria. Caso não seja realizada a
vistoria em seco, a data de validade do novo Certificado será coincidente com a data de
validade do Certificado anterior, assim como os prazos para realização das vistorias
intermediárias.
II) Por alteração da embarcação
(a) Após a emissão da Licença de Alteração e execução das obras
necessárias deverá ser cancelado o CSN e providenciada a realização de nova vistoria
inicial parte flutuando (e, se necessário, em seco) e, após cumprimento das exigências
porventura existentes, será emitido novo Certificado.
(b) A vistoria só deverá ser realizada após a obtenção da Licença de
Alteração prevista na seção III do Capítulo 3.
(c) Caso sejam realizadas alterações no casco ou sua estrutura, nas
dimensões principais ou qualquer outra que exija a docagem para sua verificação, a
emissão do novo CSN somente poderá ser efetuada após a realização de vistoria inicial
em seco e flutuando.
(d) Se for realizada vistoria em seco e flutuando, a validade do novo
Certificado poderá ser contada a partir da data dessa vistoria. Caso não seja realizada a
vistoria em seco, a data de validade do novo Certificado será coincidente com a data de
validade do Certificado anterior, assim como os prazos para realização das vistorias
intermediárias.
(e) No caso de alterações concluídas sem a emissão da devida Licença
de Alteração e, que a critério do órgão ou entidade emissor do certificado, acarrete risco
na operação segura da embarcação, as CP, DL ou AG de inscrição ou de operação
deverão retirar a embarcação de tráfego até a sua regularização. Quando se tratar de
embarcação classificada ou certificada por Entidade Certificadora, as mesmas deverão
comunicar o cancelamento do Certificado ao armador e à CP, DL ou AG de inscrição ou
de operação.
2) Por reclassificação para outro tipo de serviço ou atividade ou dupla
classificação:
I) O CSN em vigor deverá ser cancelado e emitido um novo Certificado
onde deverá constar a nova classificação.
II) Caso a nova classificação implique prazo de validade do Certificado
diferente do original, ou exigência de vistorias intermediárias diferentes do original, deverá
ser feita uma vistoria inicial flutuando e emitido um novo Certificado contemplando essa
situação.
III) Quando se tratar de dupla classificação, o CSN deverá ser emitido com
o prazo de validade e as vistorias intermediárias relativas ao tipo de serviço que
apresente a maior restrição.
IV) Caso a reclassificação ou dupla classificação incorra em atividade ou
tipo de serviço com requisitos de segurança mais restritos que a classificação anterior, na
alteração dos planos e/ou documentos endossados por ocasião da concessão da licença
de construção ou alteração, ou na necessidade de elaborar novos planos ainda não
apresentados, a vistoria inicial para emissão do novo CSN só deverá ser realizada após a
obtenção da licença de reclassificação, devendo ser seguidos os procedimentos previstos
no Capítulo 3.
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Mod 39
3) Por reclassificação para outra área de navegação
I) Quando for efetuada a reclassificação de uma embarcação que operava
na Navegação Interior para a Navegação de Mar Aberto o CSN anterior deverá ser
cancelado e o novo só deverá ser emitido após a obtenção da Licença de Reclassificação
e a realização de vistoria inicial, em seco e flutuando.
II) As embarcações que sejam reclassificadas de uma área de navegação
para outra menos rigorosa, desde que seja mantido o tipo de serviço/atividade, terá seu
CSN anterior cancelado e será emitido outro sem necessidade de realização de nova
vistoria inicial. Tal procedimento poderá ser concedido automaticamente pelo Órgão de
Inscrição, Sociedade Classificadora ou Entidade Certificadora, independente do porte da
embarcação.
III) Nos demais casos, o certificado anterior também deverá ser cancelado,
sendo emitido novo CSN após a realização de vistoria inicial flutuando, podendo ser
mantidos os prazos de validade e de execução das vistorias anuais e intermediária
constantes no certificado anterior.
4) Por não realização das vistorias anuais ou intermediárias no prazo
especificado.
O Certificado anterior deverá ser cancelado, devendo serem adotados os
seguintes procedimentos:
I) Vistoria intermediária vencida - deverá ser feita uma vistoria inicial em
seco e flutuando, com a emissão de novo certificado com a mesma validade do anterior.
II) Vistoria anual vencida - deverá ser feita uma vistoria inicial, somente a
parte flutuando, e emitido um novo certificado com a mesma validade do anterior.
5) Por cancelamento da inscrição/registro.
6) Por término do período de validade.
f) Embarcações fora de tráfego
1) Por período igual ou inferior a 180 dias
I) Certificado dentro da validade e sem vistorias intermediárias ou anuais
vencidas - a embarcação poderá retornar ao tráfego com o Certificado anterior, sem
realização de novas vistorias.
II) Certificado dentro da validade mas com vistorias intermediária e/ou
anual vencida - o certificado anterior deverá ser cancelado e após a realização das
vistorias pendentes, será emitido um novo certificado com a mesma validade do anterior.
III) Certificado vencido - deverá ser feita uma vistoria de renovação, em
seco e flutuando, e emitido um novo certificado antes da reentrada em tráfego.
2) Por período superior a 180 dias
I) Certificado dentro da validade e sem vistorias intermediárias ou anuais
vencidas - deverá ser realizada vistoria inicial flutuando (sem necessidade de docagem)
antes da reentrada em tráfego, permanecendo o mesmo Certificado anterior.
II) Certificado dentro da validade mas com vistorias intermediárias e/ou
anuais vencidas - o certificado anterior deverá ser cancelado, ser realizada a vistoria
inicial, em seco e flutuando e emitido novo Certificado com a mesma validade do anterior.
III) Certificado vencido - deverá ser feita vistoria de renovação, em seco e
flutuando, e emitido novo certificado antes da reentrada em tráfego.
g) Solicitação de Segunda Via
No caso de perda, roubo, furto, mau estado de conservação ou extravio de
certificado emitido pelas CP, DL ou AG, o interessado poderá solicitar uma segunda via ao
órgão onde obteve o respectivo certificado. O certificado terá a mesma validade do
anterior.
A documentação necessária é a seguinte:
1) Requerimento do interessado informando o motivo da solicitação da 2ª via
(perda, roubo, furto, extravio ou mau estado de conservação) ou ofício de solicitação de
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Mod 39
2ª via, quando se tratar de órgãos públicos;
2) Guia de Recolhimento da União (GRU) com o devido comprovante de
pagamento (cópia simples), exceto para órgãos públicos; e
3) Apresentar declaração assinada relatando o motivo (se perda, roubo ou
extravio) de acordo com o modelo do Anexo 2-Q ou apresentar o respectivo Boletim de
Ocorrência (BO).
Caso a solicitação decorra de mau estado de conservação, o documento
original deverá ser apresentado.

1010 - EXIGÊNCIAS
a) Após a realização das vistorias, a CP, DL, AG, Entidade Certificadora ou
Sociedade Classificadora deverá exigir o atendimento das exigências anotadas, listando-
as em folha anexa ao Certificado e estipulando o prazo para seu cumprimento.
b) Sempre que julgar cabível e praticável, o Capitão dos Portos, Delegado,
Agente, Entidade Certificadora ou Sociedade Classificadora poderá prorrogar os prazos
para cumprimento das exigências. O prazo da prorrogação não poderá exceder a data
limite de validade do CSN.
c) Não poderá ser emitido CSN ou efetivado seu endosso caso sejam
identificadas exigências para cumprimento antes de suspender (A/S).
d) Para as Embarcações Classificadas ou certificadas por uma Entidade
Certificadora, os prazos para cumprimento de exigências e eventuais prorrogações serão
estipulados pelas Sociedades Classificadoras e ou Entidades Certificadoras, desde que
não excedam o previsto na NORMAM-06, não podendo ser alterados pelas CP, DL e AG.

1011 - PRORROGAÇÃO DO CERTIFICADO DE SEGURANÇA DA NAVEGAÇÃO


a) Somente a DPC poderá prorrogar, em casos excepcionais, a validade do
Certificado de Segurança de Navegação. Para tal, a empresa ou proprietário, ou seu
preposto, deverá, com antecedência de, pelo menos, 90 dias do vencimento do
Certificado, dar entrada do pedido formal à CP, DL ou AG de inscrição ou operação,
expondo a(s) justificativa(s) ao pleito.
b) A CP, DL ou AG, Entidade Certificadora ou Sociedade Classificadora deverão
enviar subsídios, confirmando ou não a(s) justificativa(s) apresentada(s), de modo a
permitir avaliação pela DPC.
c) A autorização da prorrogação poderá ser concedida após a análise pela DPC
do relatório de deficiências resultantes de uma vistoria com a embarcação flutuando. O
escopo dessa vistoria será o de uma Vistoria de Renovação, com exceção dos itens que
dependem da docagem para serem verificados.
d) A vistoria e a confecção do respectivo relatório para as embarcações
classificadas ou certificadas por uma Entidade Certificadora será obrigatoriamente
realizada pelas mesmas. Para as embarcações EC1 a vistoria poderá ser efetuada pelos
Vistoriadores Navais da GEVI/GVI e, para as embarcações EC2, pelos Auxiliares de
Vistoriadores Navais das CP, DL ou AG.

SEÇÃO III

TERMO DE RESPONSABILIDADE

1012 - OBRIGATORIEDADE
a) As embarcações que não estão sujeitas a vistorias e, consequentemente, não
são obrigadas a portarem o CSN deverão possuir a bordo um Termo de Responsabilidade
de Segurança da Navegação, de acordo com o modelo do Anexo 10-F.
- 10 - 10 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
b) Nesse documento, o proprietário ou armador assumirá a responsabilidade pelo
cumprimento dos itens de dotação de segurança e demais requisitos especificados para a
sua embarcação por estas Normas.

1013 - ISENÇÃO
As embarcações miúdas, conforme o item 0202 f) e os dispositivos flutuantes
infláveis, sem propulsão com até 10 m de comprimento, destinados a serem rebocados,
estão dispensadas do Termo de Responsabilidade.

1014 - APRESENTAÇÃO E ARQUIVO


a) A apresentação do Termo de Responsabilidade será efetuada por ocasião da
inscrição.
b) Para as embarcações inscritas antes da data da entrada em vigor destas
Normas, a apresentação do Termo de Responsabilidade poderá ser solicitada pela CP,
DL ou AG de inscrição sempre que julgar necessário ou conveniente.
c) O Termo de Responsabilidade deverá ser digitado ou preenchido em letra de
forma, em duas vias, sendo que a primeira ficará arquivada na CP, DL ou AG de inscrição
da embarcação e a segunda, devidamente protocolada, deverá ser devolvida ao
proprietário ou armador para que fique na embarcação.
d) A CP, DL ou AG onde houver sido assinado o Termo, caso não se trate do local
de inscrição, deverá enviar a segunda via para a OM de inscrição da embarcação.

1015 - VALIDADE
Deverá ser apresentado um novo Termo de Responsabilidade sempre que forem
alteradas qualquer das informações contidas no mesmo, incluindo uma reclassificação.

1016 - DUPLA CLASSIFICAÇÃO


No caso de uma Dupla Classificação, deverão constar no Termo de
Responsabilidade todas as áreas de navegação, atividade ou serviço para as quais se
pretende operar a embarcação.

SEÇÃO IV

VISTORIA DE CONDIÇÃO EM NAVIOS GRANELEIROS

1017 - DEFINIÇÕES
a) Granel pesado - minério ou outro produto similar com peso específico igual ou
superior a 1,78 ton/m3.
b) Idade do navio - a idade do navio é contada a partir da data de batimento da
quilha.
c) Graneleiro - navio destinado ao transporte de carga seca a granel como
definido na Regra IX/1.6 da “Convenção Internacional para Salvaguarda da Vida Humana
no Mar“ em vigor.
d) Comprimento - significa o comprimento como definido na “Convenção
Internacional de Borda-Livre” em vigor.
e) Vistoria de Condição - inspeção estrutural e documental, objetivando atestar se
o navio apresenta condições estruturais satisfatórias para realizar carregamento de granel
pesado e encontra-se com sua documentação estatutária e de classe em dia.
f) Solicitante - usualmente armador ou afretador do navio a ser submetido a uma
vistoria de condição, podendo ser representado pelo respectivo preposto. Em função de
interesses ou acertos comerciais, a vistoria poderá ser solicitada pelo embarcador ou
- 10 - 11 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
comprador da carga ou ainda por qualquer outro que tenha interesse em que o navio
obtenha autorização para operação de carga de granéis em portos nacionais e
responsabilize-se pelos custos envolvidos.

1018 - APLICAÇÃO
Deverá ser realizada vistoria de condição em todo navio graneleiro e navio de
transporte combinado (ore-oil ou ore-bulk-oil) com idade igual ou superior a 18 anos, que
demande porto nacional para carregamento de granéis sólidos de peso específico maior
ou igual a 1,78 t/m3, tais como minério de ferro, bauxita, manganês e fosfato.
Deverá ser solicitada ao Armador a apresentação da seguinte documentação:
- declaração que contenha a identificação técnica e peso específico da carga;
- Plano de Carregamento (Cargo Stowage Plan); e
- Planilha de Cálculo das Tensões durante o carregamento (Stress Calculation).

1019 - SOLICITAÇÃO E AUTORIZAÇÃO PARA A VISTORIA


a) Solicitação
O solicitante deverá encaminhar, com pelo menos 03 dias úteis de
antecedência, à DPC, com cópia para CP/DL/AG do porto onde a vistoria deva ser
realizada, uma Solicitação de Vistoria de Condição (SVC), formalizada em documento
preenchido estritamente de acordo com o modelo constante do Anexo 10-C, tendo como
anexo a cópia do comprovante de pagamento da indenização prevista no item 1006 desta
norma. A SVC poderá ser enviada por meio de fax ou correio eletrônico
dpc.gevi@marinha.mil.br.
Caso o porto de carregamento não seja o mesmo em que a vistoria será
realizada, uma cópia da SVC deverá ser encaminhada também à CP/DL/AG do porto de
carregamento.
b) Autorização
Após análise da SVC, a DPC autorizará a realização da vistoria caso não haja
qualquer impedimento em relação ao navio indicado pelo Solicitante. A DPC, ainda,
determinará se a vistoria será acompanhada ou não e informará o valor da indenização a
ser paga.

1020 - ISENÇÃO DA VISTORIA DE CONDIÇÃO


Estarão isentos da vistoria de condição navios graneleiros, de qualquer idade,
cuja carga total de granel pesado não ultrapasse trinta por cento da tonelagem de porte
bruto (TPB) do navio.

1021 - REALIZAÇÃO DAS VISTORIAS


a) Período para Realização
As vistorias serão realizadas no período diurno, por Sociedade Classificadora
contratada pelo armador, após a chegada do navio a qualquer porto nacional, devendo
ser acompanhadas por representante da DPC, quando determinado.
b) Sociedade Classificadora
O armador ou seu preposto deverá contratar uma das Sociedades
Classificadoras autorizadas a atuarem em nome do governo brasileiro, diferente da que
mantém o navio em classe, para realizar a vistoria. Os vistoriadores dessas Sociedades
Classificadoras deverão ser exclusivos.
c) Condições do navio
O navio deverá, antes do início da vistoria, estar fundeado, preferencialmente,
em águas abrigadas ou atracado, totalmente descarregado, desgaseificado e sem lastro,
observando-se as medidas de segurança aplicáveis.

- 10 - 12 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
d) Documentação
Os Certificados previstos nas Convenções Internacionais, das quais o Governo
Brasileiro é signatário, os certificados de classe e de registro da embarcação, e os
documentos que comprovem a razão social do armador, operador, do proprietário da
carga, segurador do casco, seguradora da carga e segurador do navio (P&I Club) deverão
estar disponíveis a bordo por ocasião da vistoria. Deverão ser verificados o Plano de
Carregamento estabelecido em comum acordo entre o Comandante do navio e o terminal
de carregamento, e a Planilha de Cálculo das Tensões, visando assegurar que os
esforços cortantes e os momentos fletores, previstos para atuar no navio durante o
carregamento estejam dentro dos limites estipulados pela Sociedade Classificadora.
e) Apoio
O solicitante deverá providenciar transporte local, contratação de firmas
Certificadoras e todo apoio necessário para realização da vistoria de condição.

1022 - LOCAL DAS VISTORIAS


As vistorias poderão ser realizadas, a pedido do solicitante, em qualquer porto
nacional, mesmo que não seja o de carregamento do navio.

1023 - ESCOPO DA VISTORIA


a) Quanto à Documentação
Deverá ser verificada a documentação prevista no item 1021 d).
b) Quanto à Estrutura Interna
Os vistoriadores deverão realizar inspeção visual das estruturas internas dos
porões de carga, tanques de lastro, duplo-fundo, tanques elevados de lastro (tanques de
asa) e pique tanque de vante. Verificar as espessuras de pontos da estrutura e do
chapeamento, aleatoriamente (spot check), com base no relatório da última docagem
(survey report).
c) Quanto à Estanqueidade
Deverá, também, ser realizada inspeção visual e de estanqueidade dos porões/
tanques no convés principal, com atenção especial às braçolas, tampas dos porões, seus
atracadores e meios de vedação, agulheiros de acesso aos porões ou tanques do duplo-
fundo, suas escotilhas, atracadores e meios de vedação.

1024 - AVALIAÇÃO DA ESTRUTURA E PENDÊNCIAS DA VISTORIA


a) Avaliação da Estrutura do Navio
Caberá única e exclusivamente ao representante da Sociedade Classificadora
contratada para realização da vistoria a avaliação da estrutura do navio e sua capacidade
para realizar o carregamento pretendido.
b) Pendências da Vistoria de Condição
O representante da Sociedade Classificadora que estiver realizando a vistoria
deverá, mesmo que considere o navio apto para carregamento, anotar como pendência
qualquer dos itens listados abaixo, mencionando-o em sua Declaração:
1) Furos ou trincas em elementos estruturais ou anteparas, associados ou não
à redução de espessura;
2) Avarias em elementos estruturais ou anteparas por excesso de esforço;
3) Flambagem em anteparas;
4) Toda e qualquer condição de classe referente a “casco” (hull) imposta pela
Sociedade Classificadora do navio e ainda não atendida;
5) Todo e qualquer ponto encontrado na medição de espessura com redução
de sua espessura original superior a 25%;
6) Perda de estanqueidade; ou
7) Qualquer outro aspecto julgado relevante pelo representante da Sociedade
- 10 - 13 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
Classificadora que estiver realizando a vistoria.

1025 - LIBERAÇÃO DO NAVIO PARA CARREGAMENTO


Para a liberação do navio para carregamento deverão ser atendidos os seguintes
quesitos:
a) O vistoriador da Sociedade Classificadora contratada, após a realização da
vistoria, emitirá uma DECLARAÇÃO DE VISTORIA DE CONDIÇÃO (DVC).
O modelo padronizado da DVC consta do Anexo 10-G. No campo “reparos a
serem realizados” deverá(ão) ser incluída(s) a(s) pendência(s) listada(s) no item 1024.
b) Logo após o término da Vistoria de Condição deverão ser entregues os
seguintes documentos ao Capitão dos Portos ou Delegado:
- o original e uma cópia simples da DVC;
- Guia de Recolhimento da União (GRU) com o devido comprovante de
pagamento (cópia simples), exceto para órgãos públicos; e
- tendo em vista a relevância da vistoria, deverá ser apresentada Anotação de
Responsabilidade Técnica (ART) do vistoriador que a executou.
De acordo com a conclusão contida no item 4 da DVC emitida pelo vistoriador,
o Capitão dos Portos ou o Delegado liberará, ou não, a embarcação para o carregamento,
mediante despacho, com carimbo da CP/DL, lançado no campo existente no item 5 da
DVC. Esse mesmo despacho deve ser lançado na cópia da DVC, que será entregue ao
representante do armador ou afretador para ser apresentado no terminal de
carregamento. A via original deverá ser arquivada na CP/DL.
No primeiro dia útil após a vistoria, a CP/DL deverá enviar à DPC cópia da DVC
emitida pelos vistoriadores, com o despacho final do Capitão dos Portos ou Delegado.
Caso sejam constatadas, pelo vistoriador da Sociedade Classificadora
contratada, avarias ou deficiências que requeiram análise aprofundada ou reparos
estruturais de vulto, o navio não será aprovado para carregamento, devendo essa
conclusão ser lançada pelo vistoriador no item 4 da DVC. Nesse caso, a CP/DL lançará
no item 5 da DVC que o navio está “IMPEDIDO DE CARREGAR”.
O Armador ou seu representante deverá acionar a Sociedade Classificadora do
navio, que passará a acompanhar os reparos e/ou dar baixa nas exigências observadas.
A liberação do navio ficará condicionada a análise e ratificação, pela DPC, do relatório da
Sociedade Classificadora que mantém o navio em classe, atestando que as deficiências
observadas foram sanadas e/ou que o navio possui condições seguras para a operação.

1026 - RELATÓRIO DA VISTORIA DE CONDIÇÃO E OUTROS DOCUMENTOS


NECESSÁRIOS
Após a realização da vistoria, o armador ou seu preposto deverá encaminhar à
DPC cópias dos seguintes documentos:
a) Relatório detalhado e conclusivo do resultado da vistoria, emitido pela
sociedade classificadora contratada, acompanhado do relatório de medição de
espessuras e de registro fotográfico;
b) Certificados Estatutários previstos nas Convenções Internacionais das quais o
governo brasileiro é signatário, bem como os certificados de classe e de registro da
embarcação; e
c) Documentos que comprovem a razão social do armador, operador, segurador
do casco e segurador do navio.

1027 - RETIRADA DE DEFICIÊNCIAS


Caso o relatório de vistoria de condição aponte deficiências a serem sanadas, o
armador ou seu preposto deverá apresentar à DPC o relatório detalhado da sociedade
classificadora do navio atestando que as pendências foram sanadas e/ou que o navio
- 10 - 14 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
possui condições seguras para a operação. Tal relatório deverá ser encaminhado à DPC
com antecedência mínima de 3 (três) dias úteis da data do regresso do navio para
operação em porto nacional.
A vistoria do navio para verificar se os reparos foram executados e/ou se as
deficiências foram sanadas deverá ser realizada, preferencialmente, pelo representante
no Brasil da Sociedade Classificadora do navio. Se a vistoria tiver sido realizada no
estrangeiro, há necessidade do representante do Brasil se manifestar sobre os relatórios
emitidos pela Sociedade Classificadora do navio no exterior, emitindo documento que
comprove junto à DPC que as deficiências encontradas foram sanadas. As Sociedades
Classificadoras que não tiverem representação no Brasil poderão indicar uma das
Sociedades Classificadoras reconhecidas pelo Governo Brasileiro para efetuar a vistoria e
emitir o relatório.

1028 - VALIDADE DA VISTORIA E CONTROLE DE NAVIOS


Mediante a análise do relatório de vistoria e da verificação da inexistência de
deficiências pendentes, serão atualizados os dados do navio na planilha dos navios
graneleiros disponível na internet, liberando o navio para carregamento pelo período de 1
(um) ano, a contar da data de realização da vistoria. Ao término deste período, o navio
deverá ser submetido a nova vistoria.
Os navios graneleiros com mais de 18 anos de idade, autorizados a efetuar o
carregamento de granéis sólidos de peso específico maior ou igual a 1,78 t/m3, deverão
manter a bordo a DECLARAÇÃO DE VISTORIA DE CONDIÇÃO sempre que estiver
efetuando esse tipo de carregamento em portos nacionais.
A DPC manterá na internet listagem atualizada dos navios vistoriados.

SEÇÃO V

VISTORIA DE CONDIÇÃO PARA CARREGAMENTO DE CARGA VIVA

1029 - APLICAÇÃO
Esta norma destina-se à realização de Vistoria de Condição em embarcações de
bandeira brasileira e de bandeira estrangeira destinadas ao carregamento de carga viva
em portos e terminais nas águas jurisdicionais brasileiras.

1030 - DEFINIÇÕES
Para efeitos de aplicação desta norma são adotadas as seguintes definições:
a) Carga viva - considera-se carga viva os animais tais como bovinos, caprinos,
equinos e suínos.
b) Facilidades para a carga viva – significa a disponibilidade a bordo dos
seguintes meios:
- ventilação;
- suprimento de água potável;
- suprimento de ração;
- iluminação; e
- remoção de efluentes.
c) Material não combustível - são os materiais previstos na regra 3, do Capítulo II-
2 da Convenção SOLAS.
d) Vistoria de Condição para Carregamento de Carga Viva – é a vistoria realizada
para autorização do carregamento de carga viva.

- 10 - 15 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
1031 - DECLARAÇÃO DE VISTORIA DE CONDIÇÃO PARA CARREGAMENTO DE
CARGA VIVA
Após a realização da Vistoria de Condição será emitida a Declaração de Vistoria
de Condição para Carregamento de Carga Viva, conforme modelo do Anexo 10-I, onde
serão listadas as pendências encontradas, especificando aquelas que impeçam o
carregamento.
Caso não haja pendências que impeçam o carregamento, o Vistoriador deverá
declarar que a embarcação está apta para o carregamento.
Caso haja pendências para cumprimento antes da saída (A/S), o navio só será
liberado para carregamento após o seu devido cumprimento. As demais pendências já
deverão estar sanadas quando do retorno do navio para novo carregamento em portos ou
terminais nas águas jurisdicionais brasileiras.

1032 - REQUISITOS
Para a obtenção da Declaração de Vistoria de Condição para Carregamento de
Carga Viva, deverá ser verificado o atendimento do seguinte:
a) As Convenções e Códigos internacionais em vigor para o Brasil; e
b) Os itens da Lista de Verificação do Anexo 10-J.

1033 - PROCEDIMENTOS PARA A REALIZAÇÃO DA VISTORIA DE CONDIÇÃO


a) Solicitação da Vistoria
O armador, seu preposto ou representante legal deverá requerer a Vistoria ao
Capitão dos Portos ou Delegado, com pelo menos cinco dias úteis de antecedência,
apresentando a Guia de Recolhimento da União (GRU) com o devido comprovante de
pagamento (cópia simples), exceto para órgãos públicos.
b) Realização da vistoria
A vistoria deverá ser realizada no período diurno, após a chegada do navio no
porto de carregamento, por uma equipe formada por pelo menos um Inspetor Naval e um
Vistoriador Naval.
c) Condições do navio
O navio deverá, antes do início da vistoria, estar preferencialmente atracado,
ou fundeado em águas abrigadas, totalmente descarregado, observando-se as medidas
de segurança aplicáveis.
d) Documentação
Deverão estar disponíveis a bordo por ocasião da vistoria os Certificados
previstos nas Convenções Internacionais, das quais o Estado Brasileiro é parte, os
certificados de classe, os documentos que comprovem a propriedade marítima
(Certificado de Registro - Certificate of Registry) e a razão social do armador ou operador,
bem como a existência de cobertura para riscos para atender à remoção de destroços e
de poluição do meio ambiente marinho, prestando-se para esta finalidade a apresentação
do Certificado de Entrada (Certificate of Entry) de um Clube que seja membro do Grupo
Internacional de Clubes de P&I (IG). Para os navios que não integram o Grupo
Internacional de Clubes de P&I, será exigido certificado de coberturas de riscos para
remoção de destroços (wreck removal) e de qualquer tipo de poluição, incluindo carga
viva (pollution by livestock cargo).
Os certificados que atestam o disposto nesta alínea deverão ser apresentados
à Capitania dos Portos, Delegacia ou Agência da jurisdição, com antecedência mínima de
48 horas úteis para análise.
e) Apoio
O solicitante deverá providenciar todo transporte e apoio necessário para
- 10 - 16 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
realização da vistoria de condição.

f) Liberação do navio para carregamento


Após o término da Vistoria de Condição a equipe de vistoria deverá entregar o
original da Declaração ao Comandante da embarcação e uma cópia ao Capitão dos
Portos ou Delegado.
De acordo com a conclusão contida na Declaração de Vistoria de Condição
para Carregamento de Carga Viva, o Capitão dos Portos ou o Delegado liberará, ou não,
a embarcação para o carregamento.

- 10 - 17 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
CAPÍTULO 11

INSTRUÇÕES, TREINAMENTO E MANUTENÇÃO

SEÇÃO I

INSTRUÇÕES E TREINAMENTO

1101 - GENERALIDADES
As embarcações deverão estar providas de pessoal adequadamente capacitado
para agir prontamente nas situações de emergência. Deverá haver uma perfeita
familiarização entre o homem e todos os meios, equipamentos, dispositivos e instalações
que possam ser empregados nas situações de emergência, principalmente quando
resultarem em abandono da embarcação.
Salvo disposições em contrário, essas regras se aplicam a todas as
embarcações.

1102 - REGRAS E REQUISITOS TÉCNICOS


a) Sistema de Alarme Geral de Emergência
Os navios deverão possuir um sistema capaz de fazer soar o sinal de alarme
geral de emergência, que deverá ser audível em todos os espaços habitáveis e naqueles
onde a tripulação normalmente trabalha.
b) Tabela de Postos e Obrigações da Tripulação em Casos de Emergência
1) A Tabela de Postos deverá especificar os pormenores relativos ao sinal de
alarme geral de emergência, bem como a ação a ser tomada pela tripulação e pelos
passageiros quando soar esse alarme. A Tabela de Postos também deverá especificar
como será dada a ordem de abandonar o navio.
2) A Tabela de Postos deverá indicar os deveres cometidos aos diversos
membros da tripulação, incluindo:
I) fechamento das portas estanques, portas contra incêndio, válvulas,
embornais, portinholas, gaiútas, vigias e outras aberturas similares do navio;
II) equipamento das embarcações de sobrevivência e outros
equipamentos salva-vidas;
III) preparação e lançamento à água das embarcações de sobrevivência;
IV) preparativos gerais de outros equipamentos salva-vidas;
V) reunião dos passageiros;
VI) emprego do equipamento de comunicações;
VII) composição das turmas de combate a incêndio; e
VIII) tarefas especiais referentes à utilização dos equipamentos e das
instalações de combate a incêndio.
3) A Tabela de Postos deverá especificar quais os oficiais designados para
assegurar que os equipamentos salva-vidas e de combate a incêndio são mantidos em
boas condições e prontos para o uso imediato.
4) A Tabela de Postos deverá especificar os substitutos das pessoas chaves
que possam vir a ficar inválidas, levando em consideração que diferentes situações de
emergência podem exigir medidas diferentes.
5) A Tabela de Postos deverá indicar os deveres cometidos aos membros da
tripulação em relação aos passageiros em caso de emergência. Esses deveres incluirão:
I) aviso aos passageiros;
II) verificação se eles estão com vestimentas adequadas e vestiram
corretamente seus coletes salva-vidas;
III) reunir os passageiros nos postos de reunião; e
- 11 - 1 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
IV) manutenção da ordem nos corredores e nas escadas e o controle geral
da movimentação dos passageiros.
6) A Tabela de Postos deverá ser preparada antes de o navio fazer-se ao mar.
Depois que a Tabela de Postos for preparada, se houver mudanças na tripulação que
implique alteração na Tabela de Postos, o Comandante do navio deverá alterar a Tabela
ou preparar uma nova.
7) As Tabelas de Postos devem ser fixadas em locais visíveis por todo o navio,
inclusive no passadiço, na Praça de Máquinas e nos locais de acomodação da tripulação.

1103 - PROCEDIMENTOS DE TREINAMENTO E DIVULGAÇÃO DE INSTRUÇÕES


a) Treinamento
O treinamento e as instruções a bordo, sobre o uso dos equipamentos salva-
vidas de bordo, inclusive do equipamento das embarcações de sobrevivência, e o uso de
equipamentos de extinção de incêndio deverão ser dados o mais breve possível, em
prazo não superior a 2 semanas após o embarque de um tripulante. No entanto, se o
tripulante encontrar-se designado para o navio, dentro de um programa regular de rodízio,
esse treinamento deverá ser dado em prazo não superior a 2 semanas após o primeiro
embarque. A instrução individual pode abranger diferentes partes dos equipamentos
salva-vidas e extinção de incêndio de bordo, mas a totalidade desses equipamentos
deverá ser coberta até um período de 2 meses.
b) Procedimento da Tripulação
Cada membro da tripulação deverá receber instruções que deverão incluir, mas
não necessariamente se limitar a:
1) operação e uso das balsas salva-vidas infláveis;
2) procedimentos apropriados de primeiros socorros, problemas de hipotermia
e procedimento em caso de hipotermia;
3) instruções especiais necessárias para uso dos equipamentos salva-vidas de
bordo, em condições de mau tempo; e
4) operação e uso de equipamentos de extinção de incêndio.
c) Periodicidade
O treinamento a bordo no uso de balsas salva-vidas lançadas por turco deverá
ser realizado em intervalos não maiores do que 3 meses, em todo navio equipado com
tais equipamentos. Sempre que exequível, isto deverá incluir o enchimento e o arriamento
de uma balsa. Essa balsa pode ser uma balsa especial destinada somente para fim de
treinamento e que não faça parte do equipamento salva-vidas de bordo. Uma balsa
especial desse tipo deverá ser claramente marcada.
d) Instruções para Situações de Emergência
Todas as embarcações deverão prover, para cada pessoa a bordo, instruções
bem claras a serem seguidas em situações de emergência.
Deverá haver ilustrações e instruções, afixadas em locais visíveis, nos
camarotes dos passageiros e nos locais destinados aos passageiros, indicando:
1) seus postos de reunião;
2) como devem agir essencialmente em situação de emergência; e
3) a maneira de vestir o colete salva-vidas.
e) Instruções de Operação
Deverão ser providos avisos ou sinais nas embarcações de sobrevivência ou
nas proximidades delas e nos comandos para lançá-las ao mar, que deverão:
1) ilustrar a finalidade dos controles e o modo de operar o dispositivo e conter
as instruções ou advertências pertinentes;
2) ser facilmente visíveis com iluminação de emergência; e
3) utilizar símbolos em conformidade com as recomendações do Capítulo 3
destas Normas.
- 11 - 2 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
f) Manual de Instruções
O manual de instruções, que pode compreender vários volumes, deverá conter
instruções e informações, redigidas em termos simples e ilustrados, sempre que possível,
sobre os equipamentos salva-vidas que se encontram a bordo do navio e sobre os
melhores métodos de sobrevivência. Parte da informação assim prescrita pode ser
fornecida sob a forma de auxílios audiovisuais utilizados, ao invés do manual. O manual
deve conter informações detalhadas sobre os seguintes pontos:
1) modo de vestir os coletes salva-vidas e as roupas de imersão, conforme o
caso;
2) reuniões nos postos determinados;
3) embarque, lançamento e afastamento do navio de embarcações de
sobrevivência e de embarcações de salvamento;
4) método de lançamento, estando no interior da embarcação de
sobrevivência;
5) desengate dos dispositivos de lançamento;
6) métodos e uso de dispositivos para proteção nas áreas de lançamento à
água, onde for o caso;
7) iluminação nas áreas de lançamento;
8) emprego de todos os dispositivos de sobrevivência;
9) emprego de todos os equipamentos de detecção;
10) com ajuda de ilustração, emprego do rádio do equipamento salva-vidas;
11) emprego das âncoras flutuantes;
12) emprego dos motores e acessórios;
13) recuperação das embarcações de sobrevivência e das embarcações de
salvamento, incluindo a estiva e a peiação;
14) perigos de exposição às intempéries;
15) melhor uso possível dos meios de sobrevivência existentes a bordo das
embarcações de sobrevivência;
16) métodos de recuperação, incluindo o emprego do material de salvamento
dos helicópteros (lingas, cestas, padiolas) boias-calção e aparelho de salvamento em
terra e aparelho lança-retinidas do navio;
17) todas as outras funções enumeradas na Tabela de Postos e nas instruções
de emergência; e
18) instruções de reparo de emergência dos equipamentos salva-vidas em
caso de urgência.
Um manual de instruções deverá estar disponível em todos os refeitórios e
salas de recreação ou em cada camarote da tripulação.

1104 - EXERCÍCIOS
a) Chamadas e Exercícios
1) Todo membro da tripulação deve participar de um exercício de abandono do
navio ou da plataforma e de um exercício de combate a incêndio, pelo menos, uma vez
por mês. Nos navios os exercícios da tripulação devem ser efetuados dentro das 24 horas
que se seguem à saída de um porto, se mais de 25% da tripulação não houver participado
de exercícios de abandono do navio e de combate a incêndio a bordo do navio em
questão, no mês precedente. Nas plataformas os exercícios deverão ser realizados
mensalmente nas datas determinadas pelo Gerente da Instalação Offshore (GIO).
2) A bordo de um navio que efetue viagem internacional, a chamada de
passageiros deve ser feita nas 24 horas que seguem ao seu embarque. Os passageiros
devem ser instruídos quanto ao emprego dos coletes salva-vidas e de como agir em
situação de emergência. Se apenas um pequeno número de passageiros embarcar em
- 11 - 3 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
um porto que a instrução já tenha sido dada, será suficiente, em vez de efetuar outra
chamada, chamar a atenção dos novos passageiros para as instruções de emergência.
3) A bordo de um navio que efetue uma viagem internacional curta, se uma
chamada não for realizada na partida, os passageiros deverão ser alertados sobre as
instruções de emergência.
4) A bordo dos navios de passageiros, deverá haver um exercício de abandono
do navio e um exercício de combate a incêndio todas as semanas.
b) Exercício de Abandono
1) Programa dos exercícios
Cada exercício de abandono do navio ou da plataforma deverá incluir:
I) a chamada dos passageiros e dos tripulantes aos postos de abandono
por meio do sinal de alarme, assegurando-se que eles fiquem cientes da ordem de
abandonar o navio, constante na tabela de postos;
II) a apresentação aos postos de reunião e a preparação para as
obrigações descritas na tabela de postos;
III) a verificação de que os coletes salva-vidas estão colocados
corretamente;
IV) arriar pelo menos uma embarcação salva-vidas, após haver feito os
preparativos necessários para o lançamento;
V) dar partida no motor da embarcação salva-vidas e sua operação; e
VI) a operação dos turcos utilizados para o lançamento das balsas salva-
vidas.
2) Periodicidade
I) Embarcações salva-vidas (Baleeiras)
(a) Navios
O exercício deverá ser executado atendendo ao previsto no
Capítulo III da Convenção SOLAS, como emendada.
(b) Plataformas
Cada tripulante deve participar no mínimo a cada três meses de
exercícios de abandono, que consistem no treinamento com a embarcação salva-vidas
(baleeiras) e respectivos turcos de lançamento.
(1) O exercício consistirá das seguintes etapas:
- preparo e prontificação da baleeira;
- arriar a baleeira na água;
- desacoplar os gatos;
- navegação com a baleeira; e
- testar o funcionamento dos sistemas, tais como cortina de
água, suprimentos de ar, propulsão, governo etc.
(2) Na impossibilidade da realização do exercício conforme acima
especificado, visando à manutenção da capacitação do pessoal, a circular
MSC.1/Circ.1486 de 12 janeiro de 2015 apresenta como alternativa a dos seguintes
procedimentos:
- quanto ao equipamento:
• dispor de plano de manutenção e inspeção, conforme
estabelecido pela MSC.1/Circ.1206/Rev.1 e aprovado por Sociedade Classificadora
reconhecida pela Autoridade Marítima Brasileira;
• efetuar inspeções semanais e mensais de acordo com o
estabelecido pelo MODU Code 2009 nos itens 10.18.7 e 10.18.8;
• mensalmente, realizar a descida de cada baleeira até
próximo do nível da água. Posteriormente, recolher a baleeira, retornando à posição
original de estivagem. Deverão ser verificadas as condições do casco, sistemas de
liberação e recolhimento (lubrificação, integridade e conservação) e condições
- 11 - 4 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
operacionais do turco; e
• quando possível o pessoal de bordo responsável pelo
conjunto baleeira-turco de lançamento deverá ser envolvido na manutenção anual e teste
de funcionamento do dispositivo de liberação efetuado de acordo com a
MSC.1/Circ.1206/Rev.1.
- quanto ao pessoal:
• um programa de treinamento deverá ser estabelecido
abordando todos os aspectos de instruções e exercícios da tripulação destinada a
baleeira, devendo estar de acordo com a Recommendations for the training and
certification of personel on mobile offshore units (MOUs), Resolução A.1079(28);
• os condutores das baleeiras deverão realizar treinamento
intermediário, no mínimo a cada dois anos e meio, em centro de treinamento reconhecido
pela Autoridade Marítima Brasileira. O treinamento deverá incluir demonstração prática de
acordo com o disposto no subitem anterior (b) (1), além daqueles que fazem parte do
treinamento trimestral de lançamento e manobra da baleeira. Este treinamento deverá ser
realizado utilizando-se um sistema de baleeira que seja igual ou substancialmente similar
ao instalado a bordo da plataforma. Os referidos exercícios têm como referência o
Apêndice 1 da Resolução A.1079(28); e
• simuladores podem ser parte útil e importante de um
programa global de garantia de manutenção de competência. Onde os simuladores forem
utilizados, deverá existir um sistema de baleeira-turco que corresponda completamente ao
que é utilizado a bordo. Tais simuladores constituem um complemento, não devendo ser
considerados como substituto do equipamento efetivamente utilizado a bordo da
plataforma.
II) Embarcações de salvamento (Botes de Resgate)
(a) Navios e Plataformas
Na medida do possível, as embarcações de salvamento (botes de
resgate), deverão ser lançadas todos os meses, levando a bordo sua tripulação
designada, e manobradas na água. Em todos os casos, deverá ser cumprida esta
prescrição pelo menos uma vez a cada dois meses.

1105 - SUPERVISÃO DE EXERCÍCIOS


Se os exercícios de lançamento das embarcações salva-vidas e de salvamento
forem realizados com o navio em marcha adiante, esses exercícios, tendo em vista os
riscos envolvidos, devem ser efetuados somente em águas abrigadas e sob supervisão
de um Oficial com experiência nesses exercícios.

1106 - ILUMINAÇÃO DOS POSTOS DE ABANDONO


A iluminação de emergência nos locais de reunião nos postos de abandono
deverá ser verificada por ocasião dos exercícios de abandono.

1107 - EXERCÍCIO DE COMBATE A INCÊNDIO


a) Programa dos Exercícios
Cada exercício de incêndio deve incluir:
1) comparecimento aos postos e preparação para os deveres descritos na
tabela de postos;
2) partida em uma bomba de incêndio e uso, no mínimo, dos dois jatos de água
exigidos para mostrar que o sistema está em condições apropriadas de funcionamento;
3) verificação dos equipamentos de bombeiro e de outros equipamentos
pessoais de salvamento;
4) verificação do equipamento de comunicação pertinente;
5) verificação do funcionamento das portas estanques, portas de incêndio e
- 11 - 5 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
“flaps” corta fogo; e
6) verificação dos arranjos necessários para o subsequente abandono do
navio.
b) Periodicidade
Os exercícios de incêndio devem ser planejados de tal modo a ser dada a
devida atenção à prática regular nas diferentes emergências que podem ocorrer,
dependendo do tipo do navio e sua carga. Sua periodicidade não deve ser inferior a 1
(um) mês.
c) Manutenção dos Equipamentos
O equipamento usado durante os exercícios deve ser imediatamente restituído
à sua condição de total operacionalidade. Quaisquer falhas e defeitos descobertos
durante os exercícios devem ser corrigidos logo que possível.
d) Simulação
Os exercícios devem, tanto quanto possível, ser conduzidos como se estivesse
ocorrendo uma emergência real.

1108 - REGISTRO
Os exercícios deverão possuir registros assinados pelo responsável pelo
treinamento contendo, pelos menos, a data de realização, nome e função do instrutor,
relação dos presentes com suas respectivas assinaturas, conteúdo do assunto abordado
e outras informações consideradas relevantes. Tais registros deverão estar disponíveis a
bordo para verificação.

SEÇÃO II

MANUTENÇÃO E DISPONIBILIDADE PARA OPERAÇÃO

1109 - GENERALIDADES
Os materiais e equipamentos que compõem a dotação de segurança e
salvatagem das embarcações deverão estar sempre em condições de serem utilizados.
Para que isto seja possível, torna-se necessário o empenho por parte da tripulação em
manter operativos todos esses materiais e equipamentos, visando obter o máximo
desempenho e eficiência nas situações de emergência.
Salvo disposições em contrário, as regras a seguir especificadas se aplicam a
todos os navios.

1110 - REGRAS E REQUISITOS TÉCNICOS


a) Disponibilidade Operativa
Antes de o navio deixar o porto e a todo momento durante a viagem, todo o
equipamento salva-vidas deverá estar em boas condições de serviço e pronto para ser
utilizado imediatamente.
b) Postos de Lançamento
Os postos de lançamento deverão ser situados em locais que permitam o
lançamento das embarcações de sobrevivência e salvamento na água com segurança,
tendo em especial atenção a distância que deve separá-las do hélice e das partes em
balanço do casco do navio. Dentro do possível, as embarcações de sobrevivência, exceto
aquelas especialmente projetadas para serem lançadas por queda livre, devem ser
arriadas na parte reta do costado do navio. Se forem localizados à vante, eles deverão
estar situados por ante a ré da antepara de colisão, em uma posição abrigada.

- 11 - 6 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
1111 - MANUTENÇÃO
a) Instruções para Manutenção a Bordo
Deverão ser providas instruções para manutenção a bordo dos equipamentos
salva-vidas que deverão ser de fácil compreensão, sempre que possível ilustradas e,
quando for o caso, deverão incluir as informações que se seguem, para cada dispositivo:
1) uma lista de controle para ser utilizada por ocasião das inspeções regulares,
contendo todos os itens importantes a serem verificados e o modo de verificá-los;
2) instruções referentes a manutenção e a reparo;
3) programa de manutenção periódica;
4) diagrama dos pontos de lubrificação e indicação dos lubrificantes
recomendados;
5) lista das peças substituíveis;
6) lista dos fornecedores de peças sobressalentes; e
7) registro de dados relativos às inspeções e à manutenção.
b) Programa alternativo
Ao invés das instruções prescritas acima, poderá ser aceito um programa de
manutenção planejada que inclua todas essas prescrições.
c) Manutenção dos Cabos de Aço (tiradores)
Os cabos de aço usados nos lançamentos devem ser inspecionados
periodicamente, com especial atenção nas áreas de roldanas e polias, devendo ser
renovados quando necessário devido à deterioração ou em intervalos não superiores à
cinco anos.
d) Manutenção das Balsas Salva-vidas Infláveis, dos Coletes Salva-vidas
Infláveis e das Embarcações de Salvamento Infláveis
1) Toda balsa salva-vidas e todo colete salva-vidas inflável serão submetidos a
uma vistoria de revisão:
I) em intervalos que não excedam 12 meses. Entretanto, a DPC, a seu
critério, poderá prorrogar esse período por mais 5 meses, quando houver impossibilidade
de efetuar revisão; e
II) em uma estação de manutenção aprovada pela DPC e capacitada a
fazer revisão, que disponha das instalações e dos serviços apropriados e de pessoal
técnico habilitado.
2) Todos os reparos e manutenção das embarcações infláveis de salvamento
serão realizados em conformidade com as instruções do fabricante. Reparos de
emergência podem ser efetuados a bordo do navio, entretanto, os reparos permanentes
serão efetuados numa estação de manutenção aprovada.
e) Manutenção Periódica dos Dispositivos de Escape Hidrostático
Os dispositivos de escape hidrostático, exceto aqueles do tipo descartável,
deverão ser submetidos a uma vistoria de revisão:
1) a intervalos que não excedam a 12 meses. Entretanto, a DPC, a seu critério
poderá prorrogar este prazo por mais 5 meses, quando houver impossibilidade de efetuar
a revisão; e
2) em uma estação de manutenção aprovada pela DPC e capacitada a efetuar
a manutenção, que disponha das instalações e dos serviços apropriados de pessoal
técnico habilitado.

1112 - SOBRESSALENTES E MATERIAL DE REPARO


Deverão ser providos sobressalentes e material de reparo para os equipamentos
salva-vidas e seus acessórios que estejam sujeitos a desgaste excessivo pelo uso ou
consumo e que necessitem ser substituídos regularmente.

- 11 - 7 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
1113 - INSPEÇÕES REGULARES
a) Inspeções Semanais
As inspeções e provas abaixo discriminadas serão realizadas semanalmente:
1) todas as embarcações de sobrevivência, e as embarcações de salvamento,
bem como os respectivos dispositivos de lançamento devem ser inspecionados
visualmente, a fim de verificar se estão prontos para serem usados;
2) os motores de todas as embarcações salva-vidas e de salvamento devem
ser postos a funcionar em marcha adiante e atrás durante, pelo menos, 5 minutos; e
3) o sistema de alarme geral de emergência deve ser verificado.
b) Inspeções Mensais
Mensalmente, os equipamentos salva-vidas, inclusive os equipamentos das
embarcações salva-vidas, deverão ser inspecionados utilizando-se sua lista de
verificação, a fim de verificar se estão completos e em bom estado. Um relatório sucinto
da inspeção deve ser feito no Diário de Navegação.

1114 - OPERAÇÃO DAS EMBARCAÇÕES DE SOBREVIVÊNCIA E SUPERVISÃO


a) Deverá haver a bordo um número suficiente de pessoas com capacitação
necessária para reunir e dar assistência aos demais tripulantes da embarcação.
b) Deverá haver a bordo um número suficiente de tripulantes, que poderá ser
constituído por oficiais de náutica ou outras pessoas capacitadas, para manobrar as
embarcações de sobrevivência e os dispositivos de lançamento n’água necessários para
que todos os tripulantes e passageiros possam abandonar o navio.
c) Uma pessoa capacitada, de preferência um oficial de náutica, deverá ser
encarregada de cada embarcação de sobrevivência a ser usada. Também deverá ser
nomeado um patrão suplente no caso das embarcações salva-vidas.
d) A pessoa encarregada de uma embarcação de sobrevivência deverá ter uma
relação de seus tripulantes e deverá assegurar-se de que esses tripulantes sob suas
ordens estejam familiarizados com suas obrigações. Nas embarcações salva-vidas, o
patrão suplente também terá uma relação da tripulação de sua embarcação.
e) Para toda embarcação de sobrevivência a motor deverá ser designada uma
pessoa que saiba fazer funcionar o motor e efetuar pequenos ajustes.
f) O Comandante do navio deverá assegurar-se de que as pessoas mencionadas
nas alíneas a), b) e c) acima sejam equitativamente distribuídas entre as embarcações de
sobrevivência do navio.

SEÇÃO III

REQUISITOS ADICIONAIS PARA O TRANSPORTE DE PASSAGEIROS

1115 - APLICAÇÂO
Estabelecer os requisitos operacionais para o transporte regular de passageiros.

1116 - INFORMAÇÕES AOS USUÁRIOS


a) As embarcações deverão ter, em locais visíveis ao público, placas indicando:
1) Os limites máximos de carga e de passageiros por convés;
2) Local de guarda dos coletes salva-vidas;
3) Localização das saídas de emergência;
4) Telefone da empresa responsável pela embarcação;
5) Telefone da CP, DL ou AG da área de jurisdição;
6) Endereço eletrônico da Ouvidoria (Fale Conosco) da CP, DL ou AG da área
de jurisdição; e
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Mod 39
b) A concessionária deverá fixar em local visível ao público, junto aos pontos de
embarque, os horários regulares de embarque.

1117 - DEVERES DO CONCESSIONÁRIO


Caberá ao concessionário, na qualidade de armador ou proprietário da
embarcação:
a) A observância destas normas bem como a implementação de outras medidas
de segurança que se fizerem necessárias;
b) Comunicar imediatamente à CP, DL ou AG com jurisdição sobre a área, a
ocorrência de acidentes e fatos da navegação;
c) Estabelecer controle de embarque de passageiros, em função da lotação da
embarcação;
d) Assegurar o uso de uniformes estabelecido pela empresa para os tripulantes; e
e) Promover contínuo adestramento para as tripulações quanto à condução,
amarração, fundeio, distribuição dos veículos a bordo, combate a incêndio, faina de
abandono e demais situações de emergência. Este adestramento deverá estar previsto
em programas e sua execução documentada por meio de registro. Cópia desses
programas deverão ser mantidos a bordo.

1118 - PROCEDIMENTOS DE TREINAMENTO E DIVULGAÇÃO DE INSTRUÇÕES DE


SEGURANÇA
a) Treinamento
Os tripulantes deverão receber treinamento dos procedimentos para
sobrevivência por meio de exercícios de abandono e de incêndio. Esses exercícios
deverão ser conduzidos de tal modo que todos participem pelo menos uma vez por mês.
Nas embarcações com AB maior que 20 a realização dos exercícios deverá ser
registrada em documento próprio, mantido arquivado a bordo.
Os exercícios deverão ser conduzidos de modo a assegurar que toda a
tripulação esteja ciente das suas estações de emergência e estejam capacitadas para
executar corretamente as ações que lhes forem atribuídas nos postos de emergência, nos
seguintes eventos:
- incêndio a bordo;
- abalroamento;
- colisão;
- navegação em baixa visibilidade;
- homem ao mar; e
- abandono da embarcação.
Os exercícios deverão ser conduzidos como se a situação de emergência fosse
real e deverão demonstrar que os equipamentos e sistemas estão em bom estado e
prontos para serem utilizados.
b) Divulgação de Instruções de Segurança
Os proprietários, armadores ou seus representantes legais deverão, a bordo de
suas embarcações, disseminar a todos os passageiros instruções de segurança
observando o contido no Anexo 11-A.

1119 - MATERIAL DE SALVATAGEM E PRIMEIROS SOCORROS


a) Todo material de salvatagem deverá ser armazenado em local de fácil acesso,
devidamente sinalizado, próximo ao usuário, onde deverão ser dispostas instruções para
o uso do colete salva-vidas. Em nenhuma hipótese os coletes poderão ficar
acondicionados em armários ou compartimentos fechados;
b) Quanto ao posicionamento dos coletes salva-vidas, estes deverão estar em
locais de fácil acesso e devidamente sinalizados. Para os passageiros que viajam
- 11 - 9 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
sentados, recomenda-se posicionar abaixo do assento. Para os demais passageiros, os
coletes podem ser posicionados no teto, desde que haja facilidade de retirada, sem a
necessidade de auxílio externo, ou em prateleiras/estantes abertas, de fácil acesso;
c) Nas embarcações dotadas de balsas salva-vidas deverão ser dispostas
informações sobre suas capacidades e posicionamento. Estes equipamentos deverão
estar estivados de modo a flutuarem livremente em caso de naufrágio; e
d) A dotação de material de salvatagem e primeiros socorros deve atender o
previsto no Capítulo 4 destas normas.

- 11 - 10 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
CAPÍTULO 12

REGISTROS OPERACIONAIS

SEÇÃO I

DIÁRIO DE NAVEGAÇÃO

1201 - GENERALIDADES
a) Finalidade
O Diário de Navegação é o livro destinado ao registro de todas as informações
e dados relativos à navegação, inclusive derrotas, passagem de Comando,
acontecimentos extraordinários e danos ou acidentes ocorridos a bordo com a
embarcação, seus equipamentos, pertences, cargas, tripulantes ou passageiros. O
modelo do Diário de Navegação consta do Anexo 12-A.
b) Abrangência
O Diário de Navegação deverá ser escriturado nas embarcações classificadas
como longo curso, cabotagem e apoio marítimo.
c) Composição
O modelo do Diário de Navegação consta do Anexo 12-A, sendo composto de:
- uma capa dura encadernada;
- uma página referente aos Termos de Autorização e Rubrica, em cujo verso
serão preenchidos os dados e características da embarcação;
- pelas folhas para os registros e página final destinada à Autenticação de
Rubrica e Termo de Encerramento; e
- o interior do livro conterá duzentas e vinte e três (223) folhas, numeradas e
rubricadas, iniciando pela folha par no 2. Os versos das folhas não são numerados.
d) Fiscalização
A DPC, as CP, DL ou Ag ou qualquer autoridade competente poderão, a
qualquer momento, solicitar o Diário de Navegação para verificação e conhecimento dos
dados registrados.

1202 - REQUISITOS TÉCNICOS


a) Responsabilidades
O Comandante é o responsável pelo exato cumprimento destas Normas, sendo
dever do Oficial de Náutica de Serviço escriturar o Diário de Navegação de modo objetivo
e correto, obedecendo às normas estabelecidas e lançando os assentamentos
determinados pelo Comandante.
Compete, ainda, ao Oficial de Náutica de serviço, atuar como escrivão dos
termos sobre acidentes ou fatos da navegação, ou incidentes ocorridos no período em
que foi oficial de quarto, registrando-os no Diário de Navegação.
Os registros feitos no Diário de Navegação têm caráter oficial, sendo o
signatário responsável por qualquer falsidade ou omissão de dados.
b) Autenticação
Os Termos de Autorização e Autenticação de Rubrica serão preenchidos a
bordo, mediante determinação do Comandante que designará o oficial escrivão.
c) Termos de Abertura e Encerramento
Os Termos de Abertura e de Encerramento destinam-se a registrar as datas
(hora, dia, mês e ano) do início e fim da escrituração do Diário e contém impressos,
respectivamente, na primeira e última página, os dados a serem preenchidos a bordo, na
ocasião devida, por ordem do Comandante.

- 12 - 1 - NORMAM-01/DPC
d) Arquivamento
Após o seu encerramento, o Diário de Navegação será mantido a bordo,
durante dois 2 (dois) anos, à disposição das autoridades fiscalizadoras e, findo esse
prazo, deverá ser encaminhado à Empresa para arquivamento durante 5 (cinco) anos.
e) Escrituração
O verso da folha no 1 contém claros para preenchimento dos dados mais
importantes e das características da embarcação abrangendo estrutura, equipamentos de
navegação, de máquinas e de segurança.
Não serão permitidas rasuras de qualquer natureza, devendo o erro ser
corrigido usando-se a palavra "digo", entre vírgulas, imediatamente após a expressão
errada, seguida da expressão correta.
Em toda a escrituração do Diário de Navegação será sempre adotada a hora
legal, que deve ser escrita com quatro algarismos, para caracterizá-la.
1) Escrituração nos Portos
Nos portos (fundeado, atracado ou docado em seco), as colunas referentes
à navegação, assim como os campos destinados às sondagens e dados do meio dia, não
serão preenchidos, devendo ser canceladas com um traço em diagonal. As colunas
destinadas às observações meteorológicas, entretanto, continuarão a ser escrituradas de
quatro em quatro horas, na linha correspondente à última hora do quarto, enquanto for
adotado o regime de quarto. Nas mesmas circunstâncias, os campos inferiores, relativos
à navegação, só deverão ser cancelados quando a embarcação se encontrar no porto ao
meio-dia, hora do seu preenchimento.
As folhas reservadas ao registro das ocorrências durante o serviço poderão,
nas estadias prolongadas, serem aproveitadas para a escrituração de vários dias, caso
em que conterão as informações meteorológicas.
Quando as folhas não forem suficientes para a escrituração das ocorrências
diárias, deverá ser cancelada a folha seguinte, prosseguindo a escrita na folha
subsequente.
2) Escrituração por Serviço
A escrituração por serviço deverá indicar:
(a) na primeira linha, o título conforme a situação da embarcação, como por
exemplo: "Estadia no porto de _________", ou "Viagem de _________ para __________";
(b) na segunda linha, o nome da embarcação e data incluindo o dia da
semana, como por exemplo: "Bordo do NM ________, quarta-feira, 25 de _______ de
______";
(c) na terceira linha, o período de serviço, como por exemplo: "Quarto
(Ocorrência ou Divisão) das _______ às _______ horas"; e
(d) na quarta linha, o texto, conforme o caso; "Navega-se com destino ao
porto de _____________, no rumo ___________", ou, "Permanece este navio (rebocador,
draga etc), atracado por (BE ou BB) ao cais do porto de ________, em frente ao armazém
no _________, com tantos cabos a proa e a popa (dobrados ou não)", ou então,
"fundeado com o ferro de (BE ou BB), ou com dois ferros, com tantas manilhas de
amarras na água (ou no escovem), no ponto determinado pelas coordenadas de
_________ e ________, obtidas pelas marcações visuais (ou pelo radar ou como forem
obtidas).
3) Término do Serviço
Ao término do serviço, fazer constar a hora citando o embarque ou não de
mar, estanqueidade dos porões, luzes (se for o caso) e as anotações necessárias ao
preenchimento do Mapa Diário (espelho), de acordo com os recursos instrumentais da
embarcação. Declarar em seguida: "Sem mais ocorrências a registrar passo o serviço ao
Sr. (nome, categoria e função a bordo)" apondo, em seguida, a sua assinatura, categoria
e função a bordo e inutilizando com um traço o restante da linha quando for o caso.

- 12 - 2 - NORMAM-01/DPC
4) Encerramento
Após o encerramento da escrituração do serviço, caso exista fato novo a
registrar, será usada a expressão "Em tempo", anotando a seguir a alteração e apondo
novamente a assinatura, categoria e função a bordo.
f) Registros Diários
O registro diário dos principais elementos de navegação deverá ser efetuado,
no mínimo de quatro em quatro horas, nos serviços de quarto de zero hora até vinte e
quatro horas. O preenchimento dos campos referentes a dados meteorológicos
obedecerá ao critério e simbologia adotados pelo "Manual do Observador Meteorológico",
publicação da Diretoria de Hidrografia e Navegação da Marinha do Brasil e os demais
campos são auto-explicativos.
g) Registro de Ocorrências
Deverá ser efetuado o registro das ocorrências da navegação, administrativas,
operacionais e de rotina, incluindo as observações meteorológicas e, ainda, as
transcrições de laudos de inspeção ou vistorias, textos de relatórios, termos,
comunicações, notas e todas as ocorrências de caráter importante que, a critério do
Comandante, devam constar do Diário de Navegação.
Todas as ocorrências deverão ser registradas de forma objetiva, em ordem
cronológica, e com todos os detalhes necessários e suficientes ao perfeito entendimento,
tendo em vista a legislação que dispõe sobre a apuração da responsabilidade por fatos e
acidentes de navegação.
Quando, em decorrência de sinistro, o Diário de Navegação for perdido, o
Comandante lavrará em terra os termos competentes em outro livro adquirido para esse
fim.
h) Informatização
Os navios poderão utilizar o computador para confecção do Diário de
Navegação.
Para que sejam preservados os aspectos de fiscalização e controle, referentes
à segurança da navegação, por ocasião da assinatura, no encerramento do Quarto de
Serviço, deverá ser registrada a data-hora deste evento, de forma inviolável, a fim de não
permitir que sejam feitas alterações desses dados no computador.
i) Verificação Diária
Caberá ao Oficial de Náutica, previamente designado, verificar, diariamente, a
correta escrituração do Diário de Navegação e encaminhá-lo, após examinado, para a
rubrica do Comandante.
Nos navios de cabotagem ou naqueles em que não exista Oficial de Náutica,
os próprios Mestres serão os encarregados da escrituração do Diário de Navegação.
j) Linguagem e Idioma Empregados
O Diário de Navegação deverá ser escrito em linguagem correta, no idioma
nacional, salvo quando houver necessidade de transcrever alguma nota em língua
estrangeira.

SEÇÃO II

DIÁRIO DO SERVIÇO DE COMUNICAÇÕES

1203 - GENERALIDADES
a) Diário do Serviço de Comunicações
É o livro destinado ao registro de todas as informações, ocorrências e dados
relativos ao serviço rádio a bordo de uma embarcação mercante, para resguardo da vida
humana no mar, conforme prevê a Convenção Internacional para Salvaguarda da Vida
Humana no Mar (SOLAS).

- 12 - 3 - NORMAM-01/DPC
b) Abrangência
O Diário do Serviço de Comunicações deverá ser escriturado nas embarcações
classificadas como Longo Curso, Cabotagem e Apoio Marítimo.
c) Características
O modelo do Diário de Comunicações, que deverá conter duzentos e vinte e
três (223) folhas numeradas, consta do Anexo 12-B, sendo composto de:
- capa dura, 33 x 23 cm, cor verde;
- folha Termo de Abertura e Rubrica, no 1;
- folha Principais Características, no 2;
- folhas “Registros Diários”, numeradas de sete até sete números crescentes, a
partir do no 3 e intercalados pelas folhas “Registros Semanais” (03 a 09, 11 a 17 e,
sucessivamente, até 201);
- folhas “Registros Semanais”, numeradas de oito em oito números, a partir do
no 10 (10, 18, 26 e, sucessivamente, até 202);
- folhas complementares, numeradas de 203 a 222;
- folha “Autenticação de Rubrica e Termo de Encerramento”, número 223; e
- os versos das folhas não são numerados.
d) Fiscalização
A DPC, as CP, DL ou Ag ou qualquer autoridade competente poderá, a
qualquer momento, solicitar o Diário do Serviço de Comunicações para verificação e
conhecimento dos dados registrados.

1204 - REQUISITOS TÉCNICOS


a) Responsabilidades
O Comandante é o responsável pelo exato cumprimento destas Normas, sendo
dever do oficial de Radiocomunicações, ou quem lhe fizer as vezes, escriturar o Diário do
Serviço de Comunicações.
O Encarregado da Estação Rádio será o Encarregado do Diário, devendo
acompanhar e verificar sua correta escrituração e apresentar o livro, diariamente, para
rubrica do Comandante.
Os registros feitos no Diário do Serviço de Comunicações têm caráter oficial,
sendo o signatário responsável por qualquer falsidade ou omissão de dados.
b) Autenticação
Os Termos de Autorização e Autenticação de Rubrica serão preenchidos a
bordo, mediante determinação do Comandante, que designará o oficial Escrivão.
c) Termos de Abertura e Encerramento
Os Termos de Abertura e Encerramento destinam-se a registrar as datas (hora,
dia, mês e ano) do início e fim da escrituração do Diário e contém impressos,
respectivamente, na primeira e última página, os dados a serem preenchidos a bordo, na
ocasião devida, por ordem do Comandante.
d) Arquivamento
Após o seu encerramento, o Diário do Serviço de Comunicações será mantido
a bordo, durante dois (2) anos, à disposição das autoridades fiscalizadoras e, findo esse
prazo, deverá ser encaminhado à Empresa para arquivamento durante cinco (5) anos.
e) Escrituração
1) A escrituração do Diário, em viagem ou no porto, será feita utilizando-se uma
folha para cada dia. Em viagem, serão preenchidas todas as colunas e itens,
comunicações relativas ao tráfego de socorro, mensagens SHIP e TR, comunicações de
urgência e segurança e as realizadas entre navio e as estações costeiras ou móveis,
incidentes durante o serviço e os sinais ouvidos de chamada, tráfego de alarme, socorro,
urgência e segurança, mesmo que o navio não tenha participação nos mesmos. Deverão

- 12 - 4 - NORMAM-01/DPC
ser anotadas também as horas em que foi conectado e desconectado o auto-alarme e a
força e intensidade dos sinais.
Nos portos deverão constar as ocorrências de manutenção, reparos, alterações
em equipamentos ou freqüências, vistorias nacionais ou estrangeiras, recepção “NX”
(Aviso aos Navegantes) ou “WX” (Previsão do Tempo), sendo cancelados com um traço
diagonal os espaços não utilizados na escrituração.
2)As horas anotadas no Diário serão sempre GMT (hora média Greenwich).
3)Informatização
Os navios poderão utilizar o computador para confecção do Diário do Serviço
de Comunicações.

SEÇÃO III

DIÁRIO DE MÁQUINAS

1205 - GENERALIDADES
O Diário de máquinas deverá conter informações relevantes sobre a
operacionalidade das máquinas principais, auxiliares, de emergência, dos equipamentos
elétricos, hidráulicos e pneumáticos, incluindo os controles do sistema de automação das
máquinas e equipamentos em geral e pressão e temperatura dos diversos fluidos (quando
aplicável) utilizados nos sistemas, bem como dos vasos de pressão, de modo a permitir o
endosso ou renovação dos certificados ou outro(s) documento(s) pertinente(s), previstos
nas NORMAM ou nas Convenções Internacionais ratificadas pelo Brasil.
O Diário deverá conter, também, os registros de todas as manobras efetuadas ou
em execução e qualquer anormalidade encontrada e/ou ocorrida nos equipamentos e/ou
manobras efetuadas durante o quarto de serviço.

1206 - INFORMATIZAÇÃO
Poderão ser aceitos meios magnéticos de registro e arquivo das informações
mencionadas no item anterior.

SEÇÃO IV

LIVRO DE REGISTRO DE ÓLEO

1207 - PARTE I - OPERAÇÕES NO ESPAÇO DE MÁQUINAS


Todas as embarcações de carga, que não petroleiros, e todas as embarcações
de passageiros com arqueação bruta (AB) maior ou igual a 400, cujas presentes normas
se aplicam e se enquadrem nas regras contidas no Anexo I da Convenção MARPOL73/78
e suas emendas em vigor, deverão registrar as informações prescritas na Convenção
relativas às descargas de misturas oleosas do espaço de máquinas no meio aquático.

1208 - PARTE II - OPERAÇÕES DE CARGA/LASTRO


Todos as embarcações que transportem óleo cru e/ou seus derivados com AB
maior ou igual a 150, cujas presentes normas se aplicam e se enquadrem nas regras
contidas no Anexo I da Convenção MARPOL 73/78 e suas emendas em vigor, deverão
registrar as informações prescritas na Convenção relativas às descargas de resíduos
oleosos resultantes de limpeza dos tanques e descarga de misturas oleosas do espaço de
máquinas, incluindo praça de bombas, no meio aquático.

- 12 - 5 - NORMAM-01/DPC
CAPÍTULO 13

EMISSÃO DE CERTIFICADO DE RESPONSABILIDADE CIVIL EM DANOS


CAUSADOS POR POLUIÇÃO POR ÓLEO

1300 - PROPÓSITO
Estabelecer procedimentos para a tramitação dos expedientes de solicitação e
emissão do Certificado de Responsabilidade Civil, atestando que o navio possui seguro
ou outra garantia financeira válida, de acordo com as disposições da Convenção
Internacional sobre Responsabilidade Civil em Danos Causados por Poluição por Óleo, de
1969, aprovada pelo Decreto Legislativo no 74, de 1976, e promulgada pelo Decreto no
79.437 de 1977.

1301 - APLICAÇÃO
Aplicam-se as presentes regras a todo navio registrado em Estado contratante e
que transporte mais de 2.000 (duas mil) toneladas de óleo a granel como carga.

1302 - PROCEDIMENTO PARA SOLICITAÇÃO DO CERTIFICADO


a) Solicitação
O responsável pela embarcação deverá solicitar a emissão do certificado à
Capitania dos Portos (CP) de sua inscrição, podendo ser encaminhada uma única
solicitação para várias embarcações.
A documentação necessária é a seguinte:
1) Requerimento do interessado;
2) Carteira de identidade dentro da validade (cópia autenticada ou cópia
simples com apresentação do original);
3) CPF (cópia autenticada ou cópia simples com apresentação do original);
4) Guia de Recolhimento da União (GRU) com o devido comprovante de
pagamento (cópia simples); exceto para órgãos públicos; e
5) Apólice(s) de seguro(s) do(s) navio(s).
b) Apólice Individual
A solicitação deverá ser instruída com as apólices individuais, representativas
de seguro ou outra garantia financeira, para cada navio, tais como caução bancária ou
certificado emitido por fundo nacional ou internacional de indenização, que represente, no
mínimo, o total previsto no § 1º, do artigo V, da Convenção Internacional.
c) Indenização
Para fazer face às despesas com a emissão deste Certificado, será devida a
importância estabelecida no Anexo 10-D destas normas, a título de indenização, para
cada certificado emitido.
d) Encaminhamento
Cumpridos os procedimentos previstos nas alíneas a), b) e c), deverá a CP
encaminhar a solicitação à Diretoria de Portos e Costas (DPC), que emitirá o certificado.

1303 - EMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO


a) Emissão pela DPC
Verificada a documentação e comprovado que a cobertura assegurada satisfaz
os limites de responsabilidades definidos pela Convenção, será emitido pela DPC o
certificado, em duas vias originais, de acordo com o modelo do Anexo 13-A, contendo as
informações previstas no § 2o, do artigo VII, da Convenção.
b) Numeração
Os certificados serão ordenados com numeração constando de dois grupos de
dígitos: o primeiro, com três algarismos, referente à seqüência natural da emissão, e o
- 13 - 1 - NORMAM-01/DPC
Mod 32
segundo, separado do primeiro por uma barra, contendo os quatro algarismos do ano em
que forem emitidos (ex.: 001/1991).
c) Distribuição
Serão entregues ao responsávelas 2 (duas) vias originais do certificado,
devendo ser mantida a bordo do navio uma das vias, para exigências de despacho e de
fiscalização.
d) Navios Estrangeiros
Será exigido dos navios estrangeiros que entrem nos portos nacionais, ou que
utilizem algum terminal oceânico localizado em águas sob jurisdição brasileira, por
ocasião do despacho, o certificado ou outra garantia financeira correspondente, conforme
disposto no § 1º, do artigo VII, da Convenção.
e) Arquivo
As CP de inscrição das embarcações deverão manter em arquivo uma cópia
xerox do certificado durante o respectivo prazo de validade.

1304 - PRAZO DE VALIDADE


Os certificados serão emitidos com o prazo máximo de validade de 12 (doze)
meses consecutivos, em conformidade com o termo de validade da apólice da entidade
seguradora.

- 13 - 2 - NORMAM-01/DPC
Mod 32
CAPÍTULO 14

SUBMERSÍVEIS TRIPULADOS PARA TURISMO/DIVERSÃO

1401 - OPERAÇÃO DE SUBMERSÍVEIS TRIPULADOS


a) Operação
A operação de submersíveis tripulados para turismo/diversão é inteiramente nova,
não se dispondo de larga experiência nessa atividade. Em decorrência, buscou-se reunir
informações disponíveis em normas oficiais estrangeiras e em requisitos estabelecidos
pelas Sociedades Classificadoras que, aliados à experiência adquirida pela Diretoria de
Engenharia Naval na construção e na manutenção de submarinos militares, resultaram
nestas Normas básicas.
b) Responsabilidades
1) A responsabilidade da operação, assistência e, em caso de necessidade, do
socorro e salvamento do submersível, sua tripulação e passageiros será de seu
armador/proprietário.
2) O proprietário poderá ser responsabilizado, de forma penal, por qualquer
ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência que cause violação de direitos ou
prejuízos à integridade física ou ao patrimônio de terceiros.

1402 - APLICAÇÃO
Estas Normas deverão ser aplicadas a todos os submersíveis tripulados,
utilizados em atividades de turismo/diversão.

1403 - DEFINIÇÕES
Para efeito deste Capítulo, as palavras e expressões abaixo têm as seguintes
definições:
a) Submersível
É toda embarcação capaz de, por meios próprios, operar na superfície,
submergir, operar submerso, emergir e permanecer flutuando, devendo sempre operar
em conjunto com uma embarcação de apoio.
b) Passageiro
É toda e qualquer pessoa que não seja o tripulante ou outras que estejam
empregadas ou envolvidas em qualquer serviço a bordo do submersível.
c) Área de Operação
É a área marítima destinada à operação do submersível, aprovada pela
Capitania dos Portos (CP) da área de jurisdição.
d) Profundidade Máxima de Operação
É a profundidade em metros da coluna de água do mar equivalente à pressão
na qual o submersível foi testado operacionalmente em cumprimento às regras da
Sociedade Classificadora reconhecida que irá emitir o respectivo Certificado de Classe do
submersível.

1404 - CLASSIFICAÇÃO DO SUBMERSÍVEL QUANTO À NAVEGAÇÃO


Considerando as peculiaridade do submersível e da navegação restrita a
determinadas áreas previamente autorizadas, os submersíveis tripulados para
turismo/diversão serão classificados:
a) quanto à classe de navegação a que se destina para mar aberto;
b) com propulsão; e
c) quanto à atividade em que será aplicada - passageiros.

- 14 - 1 - NORMAM-01/DPC
1405 - SEGURO OBRIGATÓRIO
Todo submersível inscrito deverá possuir seguro obrigatório de danos pessoais
causados por embarcações, de forma a possibilitar indenizações por morte, invalidez
permanente e despesas de assistência médica e suplementares, nos valores que o
Conselho Nacional de Seguros Privados fixar. O direito à indenização decorrerá da
simples prova do acidente ou dano, independente da assistência de culpa.

1406 - TRIPULAÇÃO E HABILITAÇÃO


a) O estabelecimento da tripulação de segurança será efetuado pela CP da área
de jurisdição, mediante a análise da documentação relativa ao projeto e dos manuais de
operação, e fixada após a realização dos testes e verificações previstos na Vistoria Inicial.
Contudo, a tripulação mínima nunca será inferior a dois profissionais de igual qualificação.
b) Os aquaviários designados para as funções de operação e manutenção de
veículo submersível tripulado para turismo devem ser capazes de executar as seguintes
tarefas:
1) Operar submersível para Turismo/Diversão efetuando manobras de imersão
e governo;
2) Conduzir os procedimentos de emergência de maneira correta, de modo a
salvaguardar a segurança dos passageiros e demais tripulantes, incluindo aspectos de
medicina hiperbárica;
3) Prestar atendimento de primeiros socorros aos passageiros e demais
tripulantes;
4) Operar os subsistemas de apoio a tais revitalização e controle ambiental,
navegação, comunicações, iluminação, entretenimento, resgate e salvamento; e
5) Empregar corretamente as tabelas de mergulho, caso requerido em
situações de emergência.
c) O treinamento para a tripulação de segurança do submersível deverá incluir os
assuntos, os exercícios e respectivas cargas horárias previstas no Anexo 14-A.

1407 - NORMAS DE TRÁFEGO E PERMANÊNCIA


a) Fiscalização
Os submersíveis serão fiscalizados pela DPC, CP, DL e AG quanto à:
1) Identificação;
2) Inscrição;
3) Habilitação do condutor;
4) Existência do seguro obrigatório de danos por embarcações;
5) Cumprimento dos registros de segurança previstos no Manual de
Operações;
6) Cumprimento das restrições das áreas de navegação;
7) Tráfego em áreas de segurança;
8) Uso de equipamentos de segurança no uso de equipamentos que
interfiram na navegação;
9) Observância dos requisitos de segurança no uso de equipamentos que
interfiram na navegação;
10) Cumprimento das Normas de Procedimentos das Capitanias dos Portos
(NPCP);
11) Poluição das águas; e
12) Cumprimento do programa de vistorias, dentre outros.
b) Todo submersível deverá ser identificado, de modo visível e permanente, com
o nome, porto de inscrição e classificação.

- 14 - 2 - NORMAM-01/DPC
1408 - ÁREA DE OPERAÇÃO
a) O submersível deverá ser inscrito e será autorizado a operar pela CP da área
de jurisdição, em área específica e claramente identificada.
b) A área de operação deverá ter profundidade máxima igual ou inferior à
profundidade máxima de operação do submersível, certificada pela Sociedade
Classificadora, que não deverá ser maior que a profundidade do projeto. Em hipótese
alguma o submersível poderá operar numa área com profundidade superior à máxima de
operação. A profundidade do local de operação não deverá exceder a capacidade
demonstrada do equipamento de resgate disponível.
c) Deverá ser demonstrado que todos os recursos de resgate existentes nas
áreas de operação poderão estar disponíveis na cena de ação, em um prazo máximo que
seja inferior ao do limite do Sistema de Revitalização e Controle Ambiental do
submersível.
d) A aprovação da área de operação, conjugada com os requisitos técnicos de
projeto do submersível, estará condicionada à análise dos seguintes aspectos:
1) Profundidade máxima da área;
2) Condições atmosféricas normalmente reinantes;
3) Estado do mar e correntes marítimas normalmente encontradas;
4) Condições de abrigo natural da área;
5) Intensidade do tráfego de embarcações na área e o possível calado máximo
dessas embarcações; e
6) Capacidade e disponibilidade dos recursos para resgate na área, tais como
cábreas, pontões, navios de socorro e içamento, mergulhadores etc.
e) Qualquer alteração nos aspectos relacionados na subalínea 6) acima, deverá
ser prontamente informada pelo construtor, proprietário ou representante legal à CP ou
DL da área de jurisdição.

1409 - DESLOCAMENTO NA SUPERFÍCIE


Os deslocamentos realizados entre o ponto de embarque de passageiros e a área
de operação serão, obrigatoriamente, na superfície e auxiliados pela embarcação de
apoio.

1410 - LICENÇA DE CONSTRUÇÃO


a) Nenhum submersível poderá ser construído no país ou no exterior para a
bandeira nacional sem que tenha sido obtida a respectiva Licença de Construção.
b) A Licença de Construção será concedida por uma Sociedade Classificadora,
mediante apresentação de requerimento feito pelo construtor, proprietário ou seu
representante legal.
c) Todos os documentos, planos e informações relacionados no Anexo 14-B
deverão ser assinados de próprio punho pelo Engenheiro Naval responsável pelo projeto,
devidamente registrado no Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (CREA), não
sendo aceito cópia, carimbo ou chancela de assinatura.
d) Os planos e documentos deverão vir acompanhados da Anotação de
Responsabilidade Técnica (ART) devidamente preenchida, conforme previsto na
Resolução do CONFEA que regulamenta o assunto, obedecendo o previsto no subitem 3-
q do Anexo 3-F, onde estejam perfeitamente caracterizados os serviços executados pelo
profissional responsável. Uma via da ART e da Licença de Construção deverá ser enviada
para a DPC.
e) No caso de construção no exterior, esta deverá ser fiscalizada por Engenheiro
Naval registrado no CREA, que será responsável pelo recebimento do submersível em
conformidade com os requisitos nacionais.

- 14 - 3 - NORMAM-01/DPC
1411 - SUBMERSÍVEL ADQUIRIDO JÁ CONSTRUÍDO NO EXTERIOR
A aquisição de um submersível já construído no exterior seguirá procedimentos
idênticos ao da regularização de embarcações adquiridas no exterior em situação
idêntica, conforme previsto no Capitulo 3.

1412 - CERTIFICADO DE CLASSE


a) Todo submersível tripulado deverá ser classificado e mantido em classe após
sua construção, por uma Sociedade Classificadora reconhecida pela DPC e comprovada
experiência com este tipo de embarcação. Essa Sociedade Classificadora, de acordo com
suas regras e com o contido nestas Normas, deverá aprovar seu projeto, fiscalizar sua
construção, participar de testes e de provas de cais e de mar, realizar inspeções e
verificações durante os períodos de operação e manutenção, fiscalizar e aprovar reparos.
Todos os equipamentos, componentes e acessórios do submersível deverão ser
certificados de acordo com as regras da mesma Sociedade Classificadora reconhecida.
b) A perda da classe pelo submersível, por qualquer motivo, implicará a sua
retirada de operação, não significando, entretanto, que a classificação seja o único
requisito para manutenção e reentrada de operação da embarcação.
c) Os custos associados a todas as atividades da Sociedade Classificadora
reconhecida são de responsabilidade do proprietário do submersível.
d) Deverá possuir um Certificado de Classificação, com respectivo “apêndice” que
indique as limitações de operação e as condições de aprovação, emitido pela Sociedade
Classificadora reconhecida, o qual deverá ser apresentado à DPC e será exigência a ser
cumprida antes da inscrição do submersível, juntamente com as cópias dos relatórios de
testes presenciados pela Sociedade Classificadora, inclusive os testes operacionais.

1413 - CONSTRUÇÃO
a) As empresas envolvidas na construção do submersível deverão encaminhar
um cronograma com as datas dos diversos testes, provas, inspeções e verificações, a fim
de possibilitar, se julgado conveniente pela DPC, o acompanhamento destes eventos.
b) A construção do submersível deverá ser fiscalizada e aprovada pela Sociedade
Classificadora reconhecida, a fim de garantir que os materiais a serem utilizados, bem
como os procedimentos e tolerâncias de construção, estejam dentro dos padrões por ela
previamente estabelecidos.

1414 - REQUISITOS TÉCNICOS


Os requisitos técnicos, específicos para projeto de submersíveis tripulados para
turismo, constam do Anexo 14-B.

1415 - VISTORIAS
As vistorias relacionadas a seguir serão realizadas pelas Sociedades
Classificadoras reconhecidas pela DPC. A DPC deverá ser sempre avisada, com
antecedência mínima de cinco dias úteis de sua realização, de modo a poder enviar
representante para acompanhar os testes ou verificações que julgar convenientes.
a) Vistoria Inicial
1) Após a construção, para obtenção da inscrição, o submersível deverá ser
submetido a uma Vistoria Inicial pela Sociedade Classificadora reconhecida. Após
aprovados por essa Sociedade Classificadora, os resultados dos testes e inspeções
realizados durante a Vistoria Inicial deverão ser encaminhados à DPC.
2) A profundidade na qual o teste citado na subalínea anterior deverá ser
realizado será aquela para qual o submersível será inscrito na CP, DL ou AG
(profundidade máxima de operação), mesmo que essa profundidade seja inferior à
profundidade de projeto.

- 14 - 4 - NORMAM-01/DPC
3) Fica sob a responsabilidade da Sociedade Classificadora reconhecida
estabelecer quando o submersível reúne condições de segurança para iniciar as provas
de operação e imersão a grande profundidade.
4) O Certificado de Classificação a ser concedido após a Vistoria terá sua
validade estabelecida pela Sociedade Classificadora reconhecida, não podendo ser
superior a cinco anos.
b) Vistoria Anual
Anualmente, o submersível deverá ser submetido a uma vistoria parcial, onde
deverão ser observados, prioritariamente, o correto funcionamento dos Sistemas de
Emergência, o controle e operação do submersível e o Sistema de Revitalização e
Controle Ambiental.
c) Vistoria de Renovação
Três meses antes de completar o período de validade do Certificado de Classe
estabelecido pela Sociedade Classificadora, o submersível deverá ser submetido a uma
Vistoria de Renovação desse Certificado. Este procedimento deverá ser repetido a cada
período correspondente à validade da classificação, podendo este período ser reduzido
em caso de avaria, por determinação da DPC ou da Sociedade Classificadora.
d) Vistoria Após Avaria e Reparo
1) Sempre que o submersível sofrer avaria que afete sua integridade estrutural
ou o impeça de funcionar com segurança, a Sociedade Classificadora e a DPC deverão
ser notificadas. Neste caso, os reparos deverão ser efetuados sob orientação da
Sociedade Classificadora. Ao término dos reparos, o submersível deverá ser submetido a
testes específicos, sob a fiscalização da referida Sociedade Classificadora, visando
garantir que os requisitos de segurança originais estejam sendo atendidos.
2) Sempre que for constatada a ocorrência de dano em qualquer vigia
panorâmica, por menor que seja, esta deverá ser imediatamente substituída por outra
nova, que tenha tido seu projeto e fabricação aprovados pela Sociedade Classificadora. A
avaria deve ser informada àquela Sociedade Classificadora e à DPC, tão logo tenha sido
constatada e a operação do submersível imediatamente interrompida. Somente após a
substituição da vigia panorâmica e aprovação da Sociedade Classificadora e da DPC, o
submersível poderá voltar a operar.
e) Vistoria após Longo Período de Paralisação do Submersível
Sempre que o submersível tiver que ser paralisado operacionalmente por um
período superior a seis meses, a Sociedade Classificadora e a DPC deverão ser
notificadas. Após o período de paralisação, o submersível deverá ser submetido a uma
vistoria pela Sociedade Classificadora, a fim de garantir que esteja operando
normalmente. O tipo de vistoria a ser realizada dependerá do tempo de paralisação e será
definido pela Sociedade Classificadora, após consulta e aprovação da DPC.
f) Vistoria em Seco
O submersível deverá ser submetido a uma vistoria de casco em seco, por
meio de docagem ou içamento, a intervalos não superiores a dezoito meses, sob
fiscalização da Sociedade Classificadora. Nessa ocasião, deverá ser dada particular
atenção à verificação da integridade geométrica do casco resistente.
g) Vistoria Após Modificações e Alterações
Qualquer modificação/alteração que for introduzida no submersível, que altere
suas características originais de projeto, deverá ser aprovada pela Sociedade
Classificadora e informada à DPC.
As listas básicas dos testes e verificações a serem conduzidos nas diversas
vistorias constam do Anexo 14-C. No entanto, devem ser utilizadas pelos interessados
apenas como base para a inspeção, não pretendendo exaurir o universo de ítens a serem
inspecionados.

- 14 - 5 - NORMAM-01/DPC
1416 - MANUTENÇÃO
a) Para garantir que a operação do submersível esteja sendo realizada dentro dos
limites de segurança, deverá ser estabelecido para o submersível um programa de
manutenção preventiva periódica. Este programa deverá fazer parte de um Manual de
Manutenção que apresente todas as rotinas de manutenção que deverão ser cumpridas.
Os parâmetros verificados durante a execução destas rotinas deverão ser
detalhadamente registrados num Livro de Registro de Manutenção, que deverá estar
sempre atualizado e pronto para ser fiscalizado, tanto pela DPC quanto pela Sociedade
Classificadora. O Manual de Manutenção deverá ser submetido à Sociedade
Classificadora para aprovação e enviado, em seguida, à DPC. Este manual deverá
apresentar procedimentos detalhados que permitam a execução, por pessoal qualificado,
das rotinas de manutenção nele especificadas. O Manual de Manutenção deverá incluir a
expectativa de vida para o casco resistente e para equipamentos e componentes
considerados vitais.
b) As rotinas de manutenção de equipamentos que requeiram manutenção e
inspeção antes de cada operação do submersível deverão estar incluídas no Manual de
Operações.

1417 - EQUIPAMENTOS INDIVIDUAIS DE SALVATAGEM


O submersível deverá ser dotado de coletes salva-vidas para todo o pessoal a
bordo, inclusive crianças. Deverá, também, transportar duas boias salva-vidas estivadas
de modo a permitir fácil utilização. Esse material deverá ser aprovado pela DPC.

1418 - REQUISITOS OPERACIONAIS


a) Início da Operação Comercial
A operação comercial só poderá ser iniciada após uma avaliação operacional
do submersível. Essa avaliação será efetuada pela DPC que, se julgar necessário, poderá
solicitar assessoria técnica de outros órgãos da Marinha do Brasil. A solicitação para
início da operação deverá ser precedida de um período de adestramento de todo pessoal
envolvido na operação. Durante a avaliação operacional do submersível será verificada a
existência e/ou mobilização dos recursos atinentes a pessoal e material para socorro e
salvamento exigidos para a região de operação.
b) Embarque e Desembarque de Passageiros
O embarque e desembarque de passageiros deverá, preferencialmente,
ocorrer em cais ou flutuante ao qual o submersível esteja atracado.
c) Operação
1) A operação do submersível somente poderá ser conduzida com
acompanhamento da embarcação de apoio no local.
2) A embarcação de apoio, a qualquer momento, deverá conhecer a
localização exata do submersível. Para isso, deverá manter um controle permanente da
singradura do submersível.
3) Não haverá interdição permanente de área marítima. A embarcação de
apoio, que estará arvorando o sinal de operação de mergulho constituído pela bandeira
com indicativo internacional da letra ALFA previsto no Código Internacional de Sinais
(CIS), será responsável por afastar as demais embarcações da área de operação do
submersível. A embarcação de apoio deve acompanhar as viagens do submersível desde
a sua primeira saída do cais até a sua última atracação, por ocasião do regresso. A partir
de então, deve assumir o mesmo percurso preestabelecido para o submersível, sendo
posicionada a, pelo menos, 50m de distância em relação à linha vertical que passa pelo
submersível, mantendo escuta permanente de chamada submarina. Em princípio, essas
comunicações devem ser estabelecidas por chamada do submersível em pontos

- 14 - 6 - NORMAM-01/DPC
determinados nas suas instruções de percurso (“Pontos CHAVE”) a intervalos não
maiores do que quinze minutos.
4) Por ocasião do término de cada viagem, no ponto de vinda à superfície, a
embarcação de apoio deve verificar e informar ao submersível se a área está livre para
seu retorno à superfície com segurança. A embarcação de apoio deve rebocar o
submersível de volta ao cais, auxiliando a sua atracação.
5) A qualquer alteração do estado do mar ou das condições atmosféricas que
excedam os limites estabelecidos nestas Normas, a embarcação de apoio deverá manter
comunicações com o submersível e determinar a interrupção da viagem, conduzindo-o de
volta ao cais. Todas as ocorrências de avarias ou situações de emergência informadas
pelo submersível à embarcação de apoio devem ser, imediatamente, repassadas à
instalação de apoio em terra.
6) Durante a operação, caso o submersível exceda o intervalo de quinze
minutos para efetuar a chamada nos pontos “CHAVE”, a instalação de apoio deverá ser
prontamente informada para as providências necessárias e preparação das ações
decorrentes.
7) Se decorridos mais de quinze minutos sem que o submersível estabeleça
comunicações com a embarcação de apoio ou retorne à superfície, a base de apoio
deverá iniciar, imediatamente, o deslocamento dos recursos de resgate para a área de
operação, a fim de iniciar o Plano de Salvamento.
8) O procedimento acima deverá ser desencadeado também no caso em que o
submersível reporte a impossibilidade de retornar à superfície com seus próprios
recursos.
9) A embarcação de apoio deverá ter a responsabilidade pela coordenação das
operações de resgate no local, até ser substituída por autoridade de responsabilidade
superior, não abandonando, em qualquer hipótese, o local do sinistro.
d) Período de operação e Condições Meteorológicas
O submersível só poderá operar no período diurno, isto é, do nascer ao pôr do
sol, em condições de mar e vento até força 2 na escala Beaufort e com visibilidade
mínima de duas milhas.
e) Apoio à Operação
Todo submersível, para operar, deverá ser provido de uma embarcação de
apoio e de facilidades em terra.
1) A embarcação de apoio deverá atender, pelo menos, aos seguintes
requisitos:
I) Ser inscrita na CP, DL ou AG;
II)Ser dotada de extintores de incêndio que possibilitem auxílio externo ao
submersível;
III)Permanecer no local durante todo o período em que o submersível estiver
operando, afastada, pelo menos, 50m da linha vertical que passa pelo submersível, mas a
uma distância inferior a do alcance eficaz do sistema de comunicação submarina
utilizado;
IV)Possuir capacidade de rebocar o submersível;
V)Manter comunicação constante com o submersível;
VI)Ser dotada de dois equipamentos de VHF e outro de telefonia submarina,
que permitam pronta comunicação com o submersível, estações de terra, facilidades de
Busca e Salvamento e com outras embarcações que estejam na região de operação do
submersível;
VII)Possuir capacidade de receber os tripulantes e passageiros do
submersível, além das condições para efetuar o transbordo desse pessoal, em caso de
necessidade de evacuação do submersível, após este ter desatracado; e

- 14 - 7 - NORMAM-01/DPC
VIII)Arvorar no seu mastro principal, durante toda a operação do
submersível, o sinal de operações de mergulho constituído pela bandeira com indicativo
internacional da letra ALFA previsto no Código Internacional de Sinais (CIS). A
embarcação de apoio deverá, também, manter escuta permanente no canal 16,
simultaneamente com outro canal de tráfego de mensagens com o submersível ou a
facilidade em terra;
2)Facilidade em terra:
Para a operação do submersível são necessárias as seguintes facilidades
em terra:
I) Cais adequado para embarque e desembarque de passageiros;
II) Local adequado para atracação e/ou fundeio de todas as embarcações;
III)Apoio à manutenção e carregamento das baterias, sistemas de ar
comprimido e ampolas de oxigênio;
IV)Disponibilidade rápida de equipamentos de resgate; e
V)Equipamentos de comunicação com a embarcação de apoio e o
submersível, este quando na superfície, bem como com as autoridades de socorro e
salvamento.

1419 - MANUAL DE OPERAÇÕES


a) O Manual de Operações deverá conter, de forma clara e objetiva, todos os
procedimentos a serem cumpridos no caso de ocorrência de situações de emergência,
inclusive aquelas que impeçam o submersível de voltar à superfície e um procedimento
detalhado para reflutuação e/ou içamento do submersível.
b) A bordo do submersível deverá ser mantida uma coletânea completa dos
manuais, como apresentados à Sociedade Classificadora por ocasião da solicitação de
licença de construção e/ou inscrição.
c) O manual deverá conter, no mínimo, os seguintes aspectos:
1) Procedimentos normais de imersão e retorno à superfície, trânsito na
superfície, comunicações, embarque e desembarque de passageiros, trânsito em
imersão, pouso no fundo, atracação e desatracação; e
2) Procedimentos de emergência para situações de impossibilidade de retorno
à superfície, perda de propulsão, alagamento, colisão, incêndio, contaminações, doença
ou ferimento de passageiros/tripulante e queda de passageiro na água.

1420 - SALVAMENTO
O armador/proprietário deve ter equipamentos e pessoal qualificado,
permanentemente mobilizado, para eventuais necessidades de assistência e salvamento
do submersível por içamento ou reflutuação. Tais recursos devem constar de um Plano de
Salvamento.
Este plano deverá conter:
a) Procedimento para reflutuação, por ordem de precedência, pelos métodos de
pressurização de tanques de lastro por meios externos, utilização de pontões, içamento
por cábrea ou guindaste, dentre outros;
b) Procedimentos para mobilização de mergulhadores para darem apoio imediato
ao salvamento da embarcação. Esta prontidão deve levar em consideração a capacidade
de reserva de apoio à vida humana existente a bordo e não poderá levar mais de 12
horas para estar pronta para ação no local do sinistro;
c) Informações contendo:
1) Planos e desenhos indicando a localização de tomadas externas de ar
comprimido para ventilação do submersível e para desalagar os tanques de lastro;
2) Freqüência utilizada pelos equipamentos de fonia submarina; e
3) Freqüência utilizada pelos ecobatímetros, sonares e “BEACON”.

- 14 - 8 - NORMAM-01/DPC
d) Assistência médica para tratamento de doenças descompressivas;
) Procedimentos de escala de situação de emergência, em que deva ser
solicitado apoio complementar do Sistema SAR do Distrito Naval; e
f) Recursos disponíveis para atender às situações de emergência que impliquem
o resgate do submersível, inclusive da localização de cábrea ou balsa guindaste mais
próxima da área de operação.

1421 - RECURSOS E EQUIPAMENTOS DE APOIO E EMERGÊNCIA


Os recursos mobilizados pelo armador/ proprietário deverão incluir,
obrigatoriamente:
a) Pontões infláveis suficientes para reflutuação do submersível;
b) Mangueiras de ar e compressores com pressão e débito suficientes para inflar
os pontões e desalagar os tanques do sistema de lastro;
c) Equipamentos de mergulho compatíveis com a profundidade máxima da área
de operação do submersível;
d) Embarcação com capacidade para a cena de ação, bem como apoiar os
serviços de mergulho que forem realizados; e
e) Do mesmo modo que para mobilização, mergulhadores para emprego na cena
de ação, em, no máximo, doze horas.

1422 - AVALIAÇÃO DA SISTEMÁTICA


a) O proprietário/ armador deverá analisar constantemente as presentes Normas,
propondo a esta Diretoria, a qualquer tempo, sugestões que venham a aprimorá-las.
b) A CP ou DL da área de jurisdição deverá dar ampla divulgação destas Normas
e designar ações de inspeção naval sistemáticas para verificar o seu cumprimento,
podendo impedir essa atividade sempre que considerar que as operações não estejam
sendo conduzidas de acordo com estas instruções ou de acordo com padrões cabíveis de
segurança para esta atividade.

- 14 - 9 - NORMAM-01/DPC
CAPÍTULO 15

GERENCIAMENTO DE SEGURANÇA

1501 - APLICAÇÃO
a) O Código Internacional para o Gerenciamento de Segurança (Código ISM),
adotado pela Organização Marítima Internacional (IMO) pela Resolução A. 741(18), será
exigido de acordo com os tipos de navios, independentemente da data de construção, nas
seguintes datas:
1) Navios de passageiros, inclusive embarcações de passageiros de alta
velocidade, petroleiros, navios químicos, navios de gás, graneleiros e embarcações de
transporte de carga de alta velocidade, com arqueação bruta (AB) igual ou superior a 500,
a partir de 01 de julho de 1998; e
2) Outros navios de carga e unidade móvel de perfuração marítima, com AB
igual ou superior a 500, a partir de 01 de julho de 2002.
b) O Código ISM envolve o navio e a empresa que o administra e opera. Exige o
estabelecimento de sistemas de gerenciamento de segurança (SGS) a bordo e em terra.
c) Enquanto as vistorias estatutárias retratam as condições físicas (materiais) da
estrutura e dos equipamentos instalados a bordo, as auditorias do Código ISM visam à
eficiência e à manutenção das condições de segurança no intervalo entre as vistorias
obrigatórias.

1502 - DEFINIÇÕES
a) Código Internacional de Gerenciamento de Segurança (Código ISM) -
significa o Código Internacional de Gerenciamento para a Operação Segura de Navio e
para a Prevenção da Poluição, como adotado e realizado pela Assembléia da IMO,
podendo receber emendas daquela organização.
b) Empresa - proprietário do navio, armador, operador ou o afretador a casco nu,
que assumir tal responsabilidade imposta pelo Código.
c) Sistema de Gerenciamento de Segurança (SGS) - sistema estruturado e
documentado que torne o pessoal da Empresa capaz de implementar uma Política de
Segurança e de Proteção ao meio ambiente.
d) Documento de Conformidade (DOC) - documento emitido para uma Empresa
que cumpra os requisitos do Código ISM.
e) Certificado de Gerenciamento de Segurança (CGS) - documento emitido
para um navio cujo gerenciamento de sua Empresa e do próprio navio atue como
preconizado no SGS aprovado.
f) Auditoria do Gerenciamento de Segurança - exame independente e
sistemático para determinar se as atividades de SGS são desenvolvidas conforme
planejado e se estão perfeitamente adequadas aos objetivos a serem alcançados.
g) Observação - constatação de um fato por ocasião de uma auditoria calcada
numa evidência objetiva.
h) Evidência Objetiva - informação qualitativa ou quantitativa, registro ou
constatação de fato relativo à segurança ou a um elemento do SGS existente, ou que
esteja sendo implementado, baseada em observação, medição ou teste e que possa ser
verificada.
i) Não-Conformidade - a situação observada cuja “evidência objetiva” indique o
não atendimento a um requisito especificado mas que não represente uma séria ameaça
ao pessoal ou à segurança do navio ou sério risco ao meio ambiente, não requerendo
uma ação corretiva imediata.
j) Não-Conformidade Maior - a discrepância identificável que represente uma
séria ameaça ao pessoal, à segurança do navio ou envolva um sério risco ao meio
- 15 - 1 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
ambiente e requeira uma ação corretiva imediata. A não implementação efetiva e
sistemática de um requisito do Código ISM é considerada, também, uma não-
conformidade maior.

1503 - VERIFICAÇÃO DA CONFORMIDADE COM O CÓDIGO ISM


a) A Diretoria de Portos e Costas (DPC) é responsável pela verificação do
atendimento aos requisitos do Código ISM para fim de emissão dos certificados
pertinentes.
b) A DPC poderá delegar competência às Sociedades Classificadoras
reconhecidas para efetuarem, em nome do governo brasileiro, os procedimentos para
verificação da conformidade das Empresas e dos navios por elas operados e para a
emissão dos certificados correspondentes previstos no Código ISM.
c) A conformidade com o código ISM será aferida por meio de auditorias,
observados os procedimentos estabelecidos no Anexo 15-A.
d) A Empresa deve efetuar auditorias internas periódicas para aferição da
conformidade com o Código ISM, correção de deficiências observadas e aperfeiçoamento
dos SGS dos navios e da própria Companhia.

1504 - EMISSÃO E VALIDADE DOS CERTIFICADOS


a) Emissão e Validade do DOC
1) Um DOC será emitido para uma Empresa, após ter sido verificada sua
conformidade com os requisitos do código ISM, atendidos os requisitos constantes do
Anexo 15-B.
2) O DOC será emitido após ter sido verificado que o SGS da Empresa atende
aos requisitos do Código ISM e que evidências objetivas comprovam sua efetiva
implementação. A verificação deverá incluir evidências de que o SGS da Empresa opera
há, pelo menos, três meses e que um SGS tenha sido implantado a bordo de, pelo
menos, um navio de cada tipo operado pela Empresa, pelo mesmo período. As evidências
objetivas deverão incluir, dentre outros, registros da auditoria anual interna realizada pela
Empresa em terra e a bordo.
3) O DOC é válido apenas para os tipos de navios nos quais foi feita a
verificação inicial.
4) A validade de um DOC pode ser estendida a outros tipos de navios, após ter
sido verificada a capacidade da Empresa em cumprir com os requisitos do código ISM
para os tipos de navios considerados. Os tipos de navios são os estabelecidos no
Capítulo IX da Convenção SOLAS.
5) O DOC é válido por um período de cinco anos.
6) A validade de um DOC é sujeita a uma verificação anual, a ser realizada
dentro do período compreendido entre três meses antes e três meses depois da data de
aniversário da sua emissão, a fim de confirmar o efetivo funcionamento do SGS. Esta
verificação deverá incluir o exame e a conferência dos registros de, pelo menos, um navio
de cada tipo aos quais o DOC se refere. Devem ser verificadas, nessa ocasião, as ações
corretivas e as modificações introduzidas no SGS, após a última verificação anual.
7) A renovação do DOC, por um período adicional aos cinco anos, deverá
incluir uma avaliação de todos os elementos do SGS quanto à sua eficácia para alcançar
os objetivos especificados no Código ISM.
8) A revogação de um DOC deverá ser efetuada pela DPC ou pela organização
que o emitiu, caso não seja realizada a verificação periódica no período devido ou no
caso de ser detectada uma não-conformidade maior. Sempre que o DOC for revogado, os
CGS associados serão igualmente invalidados e recolhidos.
b) Emissão e Validade do CGS
1) O Certificado de Gerenciamento de Segurança (CGS) deverá ser emitido
- 15 - 2 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
para um navio após uma verificação inicial de sua conformidade com os requisitos do
Código ISM, conforme discriminados no Anexo 15-C. Isto inclui a verificação de que o
DOC da Empresa responsável pela operação do navio é aplicável àquele tipo particular
de navio, o SGS de bordo atende aos requisitos do Código ISM e, ainda, confirmar que o
SGS foi implementado. Deverão ser constatadas “evidências objetivas”, tais como
registros de auditorias internas realizadas pela Empresa, que demonstrem que o SGS
está implementado há, pelo menos, três meses.
2) O CGS é válido por um período de cinco anos.
3) A validade do CGS é sujeita a uma verificação intermediária que confirme o
efetivo funcionamento do SGS e que qualquer alteração efetuada após a verificação
anterior atenda aos requisitos do Código ISM. Tal verificação deverá ser realizada entre o
segundo e o terceiro aniversário do CGS. Em certos casos, particularmente durante o
período inicial de operação do SGS, a DPC poderá considerar necessário aumentar a
frequência das verificações intermediárias. Além disso, a natureza da não-conformidade
pode, igualmente, indicar a conveniência de ser aumentada a frequência das verificações
intermediárias.
4) A renovação do CGS por um período adicional aos cinco anos iniciais
deverá incluir uma avaliação de todos os elementos do SGS pertinentes ao navio,
observada a sua eficácia em alcançar os objetivos especificados no Código ISM.
5) A revogação de um CGS poderá ser efetuada pela DPC ou pela organização
que o emitiu, caso não seja solicitada uma verificação intermediária ou caso haja uma
evidência de uma não-conformidade maior com o Código ISM.
c) DOC e CGS Provisórios
1) Nos casos de mudança de bandeira ou de mudança de Empresa deverão
ser adotados os procedimentos previstos nestas diretrizes.
2) Um DOC Provisório (INTERIM DOC) poderá ser emitido para facilitar a
implementação do Código ISM em uma Empresa recentemente estabelecida ou no caso
em que novos tipos de navios tenham sido acrescidos a uma frota que já disponha de um
DOC.
3) Poderá ser emitido um DOC Provisório, com validade não superior a doze
(12) meses, para uma Empresa que demonstre possuir um SGS capaz de alcançar os
objetivos do Código ISM. Será exigido, entretanto, que a Empresa apresente o
planejamento da implementação de um SGS que atenda o total dos requisitos do código
ISM, dentro do período de validade do DOC Provisório. Um DOC Provisório não poderá
ser prorrogado além de 12 meses contados a partir da data da sua emissão.
4) Um CGS provisório, com validade não superior a seis (6) meses, poderá ser
emitido para navios novos por ocasião de sua entrega ao Armador ou quando uma
Empresa assumir a responsabilidade pelo gerenciamento de um navio que seja novo para
a Empresa. Em casos especiais, a DPC poderá estender a validade do CGS provisório
por mais seis (6) meses.
5) Antes da emissão de um CGS provisório deverá ser verificado:
I) Se o DOC, ou o DOC Provisório, inclui o tipo de navio a que se refere o
CGS;
II) Se o SGS desenvolvido pela Empresa para o navio inclui os elementos
chave do ISM e tenha sido avaliado por ocasião da vistoria para emissão do DOC ou
demonstrado o planejamento de sua implementação por ocasião da emissão do DOC
provisório;
III) Que o Comandante e os Oficiais mais graduados do navio estejam
familiarizados com o SGS e com o planejamento de sua implantação;
IV) Que as instruções identificadas como essenciais tenham sido
fornecidas antes do navio iniciar suas operações;
V) Que existam planos para a realização de uma auditoria, pela Empresa,
- 15 - 3 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
dentro de três (3) meses; e
VI) Que as informações relativas ao SGS sejam transmitidas no idioma de
trabalho de bordo ou em idiomas compreensíveis por todos os membros da tripulação.

1505 - PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO


a) Atividades de Certificação
1) O processo de certificação para a emissão de um DOC e de um CGS deverá
seguir as seguintes etapas:
I) Uma verificação inicial;
II) Uma verificação periódica ou intermediária; e
III) Uma verificação para renovação.
2) Estas verificações serão realizadas por solicitação da Empresa à DPC ou à
Sociedade Classificadora reconhecida.
3) As verificações deverão incluir a auditoria do SGS.
b) Verificação Inicial
1) A Empresa deverá requerer à DPC ou à Sociedade Classificadora
reconhecida os certificados previstos no ISM.
2) A análise da parte do sistema de gerenciamento em terra necessitará da
avaliação dos escritórios nos quais a gerência é exercida, bem como de outros locais
utilizados na organização e funcionamento da Empresa.
3) Após a conclusão satisfatória da parte de terra do SGS, deverá ser emitido
um DOC para a Empresa. Cópias do DOC deverão ser encaminhadas aos locais de terra
envolvidos, bem como a cada um dos navios da frota da Empresa. Em seguida, deverão
ser iniciadas as avaliações dos navios da Empresa.
4) Nos casos em que os DOC forem emitidos por Sociedades Classificadoras
reconhecidas, cópias de todos os certificados deverão ser encaminhados à DPC.
5) As auditorias do gerenciamento da segurança para a Empresa e para um
navio deverão envolver as mesmas etapas básicas.
6) As auditorias deverão verificar:
I) A conformidade da Empresa com os requisitos do Código ISM; e
II) Se o SGS assegura terem sido atingidos os objetivos definidos no
Código ISM.
c) Verificação Periódica do DOC
1) Deverão ser realizadas vistorias periódicas anuais para a manutenção da
validade do DOC. O propósito destas vistorias é verificar o efetivo funcionamento do SGS
e que eventuais modificações atendam aos requisitos do Código ISM.
2) Verificações periódicas devem ser realizadas no período compreendido
entre três (3) meses antes e três (3) meses depois da data de aniversário da expedição
do DOC. Poderá ser concedido um prazo, não superior a três (3) meses, para a correção
das discrepâncias verificadas.
3) Caso a Empresa tenha instalações adicionais que não tenham sido
avaliadas por ocasião da verificação inicial, deverá haver empenho na avaliação periódica
para assegurar que todos os locais sejam visitados durante o período de validade do
DOC.
d) Verificação Intermediária do CGS
1) Deverá ser realizada uma auditoria intermediária para a manutenção da
validade do CGS. O propósito desta vistoria é verificar o efetivo funcionamento do CGS e
se todas as modificações eventualmente introduzidas no SGS atendem aos requisitos do
Código ISM.
2) Esta vistoria intermediária deverá ocorrer entre o segundo e o terceiro
aniversário da data de emissão do CGS.

- 15 - 4 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
e) Verificação para Renovação
As verificações para renovação dos DOC e dos CGS deverão ser realizadas
antes que terminem seus prazos de validade. As vistorias de renovação serão dirigidas a
todos os elementos do SGS e às atividades nas quais sejam aplicáveis os requisitos do
código ISM. As verificações para renovação deverão iniciar seis (6) meses antes do
vencimento do prazo de validade do DOC ou CGS e deverão ter sido concluídas antes de
sua data de vencimento.
f) Auditorias do Gerenciamento de Segurança
Os procedimentos para o gerenciamento de segurança descritos nas alíneas
seguintes incluem todas as etapas relativas às inspeções iniciais. As auditorias periódicas
e as de renovação deverão ser baseadas nos mesmos princípios, ainda que seus
propósitos possam ser diferentes.
g) Procedimentos para as Auditorias
1) A Empresa deverá ser submetida à auditoria para a emissão do DOC e dos
CGS pela DPC ou por uma Sociedade Classificadora.
2) Como base para o planejamento da auditoria, o auditor deve avaliar o
manual de gerenciamento de segurança para determinar a adequabilidade do SGS
quanto ao atendimento dos requisitos do Código ISM.
3) O Auditor Chefe nomeado deverá manter contatos com a Empresa de
modo a efetuar o planejamento da auditoria.
4) O auditor deverá preparar os documentos que orientarão a execução da
auditoria para facilitar as avaliações, as investigações e os exames de acordo com as
instruções, procedimentos e formulários padronizados que tenham sido estabelecidos,
para garantir uma prática consistente de auditoria.
5) A equipe de auditores deverá ser capaz de se comunicar efetivamente com
os auditados.
6) A auditoria deverá ser iniciada por meio de uma reunião com o propósito de
apresentar os membros da equipe ao Gerente da Empresa, a metodologia a ser utilizada,
confirmar as facilidades disponíveis, confirmar a data e a hora da reunião de
encerramento, bem como esclarecer dúvidas eventualmente existentes.
7) A equipe de auditoria deverá avaliar o SGS com base na documentação
apresentada e identificar evidências objetivas de sua efetiva implementação.
8) As evidências deverão ser levantadas por meio de entrevista e exames
documentais. A observação das atividades e das condições reinantes podem ser
incluídas, quando necessário, para determinar a efetividade do SGS em atender aos
padrões específicos de segurança e de proteção ao meio-ambiente marinho requeridos
pelo Código ISM.
9) As observações da auditoria deverão ser documentadas. Após as
atividades terem sido auditadas, a equipe deverá rever suas observações e determinar
quais as que serão relatadas como não-conformidade. As não-conformidades deverão ser
relatadas nos termos dos requisitos do Código ISM.
10) Ao final da auditoria e antes da elaboração do relatório final, a equipe de
relatores deverá reunir-se com o Gerente da Empresa e com os responsáveis pelas
funções pertinentes ao Código ISM. O propósito é o de apresentar os comentários e as
observações da equipe de auditores de modo a assegurar que os resultados da auditoria
sejam claramente entendidos.
h) Relatório da Auditoria
1) O relatório da auditoria deverá ser preparado sob a supervisão do Auditor
Chefe que é o responsável pela sua abrangência e precisão.
2) O relatório deverá incluir o planejamento da auditoria, a identificação dos
auditores, a identificação do pessoal da Empresa envolvido, as não-conformidades
observadas e a avaliação da eficácia do SGS em alcançar os objetivos preconizados no
- 15 - 5 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
Código ISM.
3) A Empresa deverá receber uma cópia do relatório da auditoria e será
alertada para fornecer aos navios uma cópia do relatório da auditoria neles realizadas.
4) Sempre que solicitado, a Sociedade Classificadora encaminhará à DPC uma
cópia do relatório da auditoria correspondente à emissão ou ao endosso de certificado
exigido pelo Código ISM.
i) Acompanhamento das Ações Corretivas
1) A Empresa é responsável pela adoção das ações necessárias à correção
das não-conformidades e à eliminação de suas causas. A não eliminação de não-
conformidades relativas aos requisitos do Código ISM podem afetar a validade do DOC e
dos CGS correlatos.
2) Ações corretivas e possíveis auditorias complementares de
acompanhamento deverão estar concluídas no período acordado. A Empresa é
responsável pela solicitação das auditorias de acompanhamento.
j) Responsabilidade da Empresa em relação à Vistoria do Gerenciamento de
Segurança
1) A verificação da conformidade com os requisitos do Código ISM não
dispensa a Empresa, a gerência, os oficiais e demais tripulantes de suas obrigações com
relação ao cumprimento das legislações nacionais e internacionais relacionadas com a
segurança e a proteção ao meio-ambiente.
2) A Empresa é responsável por:
I) Informar a todos os funcionários envolvidos quanto aos objetivos e
propósitos da certificação prevista no Código ISM;
II) Indicar pessoas da Empresa para acompanharem os membros do
grupo de auditores;
III) Prover os recursos necessários para que os auditores possam efetuar
uma efetiva e eficiente verificação dos processos;
IV) Prover acesso e as evidências materiais requeridas por quem esteja
desenvolvendo o processo de certificação; e
V) Cooperar com a equipe de auditores com o propósito de permitir que
os objetivos da certificação sejam alcançados.
l) Responsabilidades da Organização Executora do Processo de
Certificação
A Sociedade Classificadora que realizar o processo de certificação é
responsável pela sua conformidade com o Código ISM e com esta Norma.
m) Responsabilidade da Equipe de Auditores
1) Independentemente do número de auditores, a responsabilidade da
verificação deve ser atribuída a uma única pessoa. Deverá ser dada autoridade ao líder
para tomar as decisões finais a respeito dos procedimentos a serem adotados. Suas
responsabilidades deverão incluir:
I) O preparo do plano de vistoria; e
II) A apresentação do relatório da vistoria.
2) O pessoal envolvido na vistoria é responsável pelo atendimento das diretivas
estabelecidas, por garantir o sigilo das informações constantes dos documentos e pelo
tratamento discreto de informações privilegiadas.
n) Formulários de DOC e de CGS
Os DOC e CGS deverão ser elaborados de acordo com os modelos constantes
da Resolução A1118 (30) da IMO e redigidos em português e inglês.

- 15 - 6 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
1506 - CONTROLE PELA DPC
A DPC exercerá o controle dos Sistemas de Gerenciamento de Segurança por
meio de verificações periódicas dos relatórios finais das auditorias e de vistorias
especificas a serem realizadas a bordo dos navios.

- 15 - 7 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
CAPÍTULO 16

CÓDIGO INTERNACIONAL DE PROTEÇÃO PARA NAVIOS


E INSTALAÇÕES PORTUÁRIAS

SEÇÃO I

GENERALIDADES

1601 - DEFINIÇÕES
a) Código ISPS - Código Internacional para a Proteção de Navios e Instalações
Portuárias como definido na regra 1.1.12 do capítulo XI-2 da Convenção Internacional
para Salvaguarda da Vida Humana no Mar - 1974 e suas emendas em vigor.
b) Embarcações SOLAS - embarcações mercantes empregadas em viagens
internacionais ou empregadas no tráfego marítimo mercantil entre portos brasileiros, ilhas
oceânicas, terminais e plataformas marítimas, com exceção de:
1) embarcações de carga com arqueação bruta inferior a 500;
2) embarcações de passageiros com arqueação bruta inferior a 500 e que não
efetuem viagens internacionais;
3) embarcações sem meios de propulsão mecânica;
4) embarcações de madeira, de construção primitiva;
5) embarcações de pesca; e
6) embarcações com Comprimento de Regra (L) menor que 24 metros.

1602 - APLICAÇÃO
a) O Código ISPS é aplicável aos seguintes tipos de embarcações engajadas em
viagens internacionais:
- embarcações de passageiros, incluindo embarcações de passageiros de alta
velocidade;
- embarcações de carga, incluindo embarcações de alta velocidade, com
arqueação bruta igual ou superior a 500; e
- unidades móveis de perfuração marítimas.
b) A partir de 31 de julho de 2009, o Código será, também, aplicável às
embarcações citadas no subitem a) que operem na navegação de Cabotagem e de Apoio
Marítimo, às unidades MODU conforme definido na Regra 1 do Capítulo XI-2 da
Convenção SOLAS, assim como às embarcações abaixo discriminadas:
- Embarcações de Apoio Marítimo com arqueação bruta igual ou superior a
500; e
- Conjuntos integrados de barcaças com arqueação bruta igual ou superior a
500.
A aplicação do Código ISPS às instalações portuárias seguirá diretrizes
estabelecidas pela CONPORTOS.

1603 - APROVAÇÃO E CERTIFICAÇÃO


As embarcações, unidades MODU e plataformas enquadradas no item anterior
deverão estar de posse de certificado válido conforme previsto naquele Código.
A revisão e aprovação dos planos de proteção e a realização de verificações e
respectiva certificação serão efetuadas por Organizações de Proteção Reconhecidas
detentoras de delegação de competência da DPC para tal. A Organização de Proteção
Reconhecida não poderá revisar/aprovar planos de proteção de embarcações, unidades
ou plataformas, cuja avaliação de proteção e ou elaboração de plano de proteção tenha
se envolvido.
- 16 - 1 - NORMAM-01/DPC
Mod 14
1604 - EMBARCAÇÕES SOLAS, UNIDADES MODU, E PLATAFORMAS NÃO
SUJEITAS AO CÓDIGO ISPS
As embarcações SOLAS, unidades MODU e plataformas enquadradas no item
1602, que ainda não possuam certificação de acordo com o previsto no Código ISPS
deverão ter seus Certificados de Segurança emitidos com observação de que não são
válidos para viagens internacionais. Os Certificados de Segurança dessas embarcações
que estejam em vigor deverão ser substituídos por outros, com a mesma validade,
contendo a observação mencionada.

1605 - REGISTROS
Os registros previstos no parágrafo 10 da parte A do Código ISPS, deverão ser
mantidos a bordo por um período mínimo de 5 anos. Tais registros deverão conter uma
versão na língua inglesa.

1606 - REVISÃO DO PLANO DE PROTEÇÃO


Os planos de proteção deverão ser revistos ou emendados sempre que houver
alguma alteração nas vulnerabilidades ou condições iniciais levadas em conta na
avaliação de proteção, ou a cada 5 anos, o que ocorrer primeiro.

1607 - ATENDIMENTO À PARTE B DO CÓDIGO ISPS


O atendimento à Parte B do Código ISPS é voluntário. Entretanto, caso os
requisitos dessa Parte tenham sido plenamente atendidos, o certificado a ser emitido
poderá conter declaração de que o plano de proteção foi baseado em total atendimento
às diretrizes contidas na mencionada parte.

- 16 - 2 - NORMAM-01/DPC
Mod 14
ANEXO 1-A

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL


(FEDERATIVE REPUBLIC OF BRAZIL)
________________________________
EMITIDO POR/ISSUED BY
CARTÃO DE TRIPULAÇÃO DE SEGURANÇA
1B

(Minimum Safe Manning Document)

Nome da Embarcação:
(Name of Ship)
Nº Inscrição: Tipo de Embarcação(*):
(Nº of Register) (Type of ship)
Nº IMO: Indicativo de Chamada:
(IMO Number) (Call Sign)
Porto de Registro: Propulsão Principal: kW
(Port of Register) (Main propulsion power kW)
Arqueação Bruta/Convenção Internacional de Arqueação, 1969:
(Gross Ton/ International Tonnage Convention, 1969 )
Grau de Automação das Máquinas:
(Grade of Automation of Machinery Plant)
Praça de máquinas periodicamente desguarnecida? Sim/Yes Não/No
(Periodically unattendend machine?)
Sim
Classe do Equipamento de DP (se 1
0B

Embarcação dotada com DP? /Yes


houver)
(Dynamic Positioning?) Não/ 2
(DP equipament’s class, if any)
No 3
Tipo de Navegação Área de Navegação Atividade/Serviço Propulsão
(Type of Navigation) (Navigation area) (Activity/Service) (Propulsion)
Longo Curso Com Propulsão
Passageiros (passenger)
(international voyage) (with propulsion)
Cabotagem
Mar Aberto (high seas) Carga (cargo)
(coastal voyage)
Apoio Marítimo Rebocador/Empurrador Sem Propulsão
(platform support) (towing/pushing) (no propulsion)
Pesca (fishing)
Outros (other)(*):
__________________

Requisitos, restrições ou condições especiais, se houver


(Special requirements, restrictions or conditions, if any)

Este documento certifica que, de acordo com a regulamentação brasileira sobre segurança da
navegação e de conformidade com a Resolução A.1047 (27) de 30 de novembro de 2011 da IMO,
conforme emendada, este navio é considerado adequadamente tripulado sempre que navegar
dentro da sua classificação quanto à classe de navegação e com um número de tripulantes igual ou
superior ao especificado neste Cartão de Tripulação de Segurança.
(This is to certify that, under the provisions of the Brazilian navigation regulations and of IMO
Resolution A 1047 (27) 30th of November , 2011, this ship is considered to be safely manned if,
whenever it proceeds to sea in the above mentioned classification, its complement corresponds to,
or exceeds, the one specified in this Safe Manning Document.)

(*) - Preencher de acordo com o previsto no capítulo 2 da NORMAM-01/DPC. (According to Brazilian


Regulations NORMAM-01/DPC, charpter 2

1-A-1- NORMAM-01/DPC
Mod 13
ANEXO 1-A

CERTIFICADO NÚMERO DE PESSOAS


GRAU /CAPACIDADE (REGRA STCW) Number of persons
Grade/capacity Certificate
Categoria Nível Quantidade
(STCW regulation)
(Category) (Level) (Quantity)
Comandante (Master)

Imediato (Chief Mate)

Oficial de Náutica (Deck Officer)

Radio Operador (Radio Operator)

Contramestre (Boatswain)

Chefe de Máquinas (Chief Engineer Officer)

Subchefe de Máquinas (Second Engineer Officer)

Oficial de Máquinas (Engineer Officer)

Condutor (Petty Officer Engineer)

Eletricista (Electrician)

Enfermeiro/ Auxiliar de Saúde (Nurse)

Cozinheiro (Cook)

Taifeiro (Steward)

Marinheiro de Máquinas (Oiler)

Marinheiro de Convés (Able Seaman)

Moço de Convés (Ordinary Seaman)

Moço de Máquinas (Wiper)

Quantidade de Operadores de Posicionamento Dinâmico (Dynamic Positioning Operators)

Observações
(Observations)

Emitido em ____/____/____. Data da expiração (se houver) ____/____/____.


(issued on) (Date dd.mm.yyyy) Date of expiry (if any) (Date dd.mm.yyyy)

Órgão de Emissão: _________________________________


(Emission Office)
______________________________________
Assinatura/Nome do Responsável
(Signature/Name)

1-A-2- NORMAM-01/DPC
Mod 13
ANEXO 1 - B
MARINHA DO BRASIL
DIRETORIA DE PORTOS E COSTAS ______ / ______ / ______
CARIMBO DA OM
Dia Mês Ano
LAUDO PERICIAL
para emissão do CTS
_______________________________________________________
(MOTIVO DA EMISSÃO DO LAUDO PERICIAL)
Dados da Embarcação:
Nome:
Tipo de Embarcação: Nº Inscrição:
o
Tipo de Navegação: N IMO:
Serviço/Atividade: AB:
Potência propulsora total (kW): Potência elétrica total (KVA):
Posicionamento dinâmico (DP): Sim Não Classe do Equip. de DP: 1 2 3

A) SEÇÃO DE CONVÉS
NÍVEL E NÍVEL E Nº
NÚMERO NÍVEL E SOLICITADO
ITEM AVALIADO DADOS SIGNIFICATIVOS EXIGIDO NÚMERO PELA EMPRESA
PELAS ATUAL OU
NORMAS INTERESSADO
COMANDANTE Certificação do Comandante (regras):
IMEDIATO Certificação do Imediato (regras):
ENC. DE QUARTO Certificação dos Oficiais de Quarto (regras):
DE NAVEGAÇÃO
equipamentos:
radar com sistema arpa
sim ( ) não ( )
piloto automático
sim ( ) não ( )
ECDIS
sim ( ) não( )
fainas simultâneas:
navio em viagem:
tratamento do convés
sim ( ) não ( )
lavagem/ limpeza de porões e tanques: sim ( )
não ( )
operações com guindaste:
sim ( ) não ( )
SERVIÇO GERAL recursos do convés:
DE CONVÉS bow thrust
sim ( ) não ( )
stern thrust
sim ( ) não ( )
manutenção dos equip. do convés
apoiado por equipe de terra
sim ( ) não ( )
feita por bordo
sim ( ) não ( )
posicionamento dinâmico (*)
Comandante compõe quarto de serviço de
DP: sim ( ) não ( )
Imediato compõe quarto de serviço de DP:
sim ( ) não ( )
Oficial de Quarto de naveg. pode compor
quarto de serviço de DP: sim ( ) não ( )
FAINAS Proa
ATRACAÇÃO Popa
DESATRACAÇÃO Passadiço
FUNDEIO
Nº DE QUARTOS DE Comandante compõe quarto de navegação: XXXX XXXX XXXX
SERVIÇO DE sim ( ) não ( )
NAVEGAÇÃO Imediato compõe quarto de navegação:
sim ( ) não ( )
OBS.: Os campos não preenchidos deverão ser tachados
(*) - A certificação dos operadores de DP deve ser compatível com a classe do equipamento.

_________________________ __________________________ ________________________


VISTORIADOR DO CONVÉS VISTORIADOR DE MÁQUINAS ENC. DO SETOR NA OM.
DATA

1-B-1 NORMAM-01/DPC
Mod 39
ANEXO 1 - B

B) SEÇÃO DE MÁQUINAS
NÍVEL E NÍVEL E Nº
NÚMERO NÍVEL E SOLICITADO
ITEM AVALIADO DADOS SIGNIFICATIVOS EXIGIDO NÚMERO PELA
PELAS ATUAL EMPRESA OU
NORMAS INTERESSADO
Certificação do CHEMAQ (regras):
___________________________________
CHEFE DE CHEMAQ compõe quarto de serviço:
sim ( ) não ( )
MÁQUINAS
NGAPM: sim ( ) não ( )
(CHEMAQ) validade: ___/___/___
Sociedade Classificadora que emitiu:
___________________________________
tipo de grau de automação:
SUBCHEFE DE
Certificação do Subchefe de Máquinas (regras):
MÁQUINAS
ENC. DE QUARTO
NA SEÇÃO DE Certificação dos Oficiais de Máquinas (regras):
MÁQUINAS
Sistema de manutenção:
SERVIÇOS feito por pessoal de bordo:
GERAIS DE sim ( ) não ( )
MAQUINAS apoiado por equipe de terra:
sim ( ) não ( )
duração da singradura: ______________
Nº DE QUARTOS comando conjugado entre praça de máq. e
DE SERVIÇO passadiço: sim ( ) não ( ) XXXX XXXX XXXX
Nº de quartos de svc:

C) SEÇÃO DE CÂMARA
NÍVEL E NÍVEL E Nº
ITEM NÍVEL E
NÚMERO SOLICITADO PELA
AVALIAD DADOS SIGNIFICATIVOS NÚMERO
EXIGIDO PELAS EMPRESA OU
O ATUAL
NORMAS INTERESSADO
NÚMERO Distância média do(s) salão(ões) de
DE refeição(ões) à cozinha: ________m
TRIPULA facilidades disponíveis:
máquina de lavar louça: sim ( ) não ( )
NTES
balcão térmico: sim ( ) não ( )
sistema “self service”: sim ( ) não ( )
horários fixos de refeição: sim ( ) não ( )
refresqueiras no (s) salão(ões) de
refeição: sim ( ) não ( )
facilidades no passadiço e praça de
máquinas que dispensem o serviço dos
taifeiros: sim ( ) não ( )
equipamentos de cozinha (fritadeira,
maquina de cortar e descascar batatas
etc) citar:
______________________________
______________________________
fácil acesso e deslocamento da cozinha
com paióis e frigorifica:
sim ( ) não ( )

nº passageiros:

OBSERVAÇÃO DO VISTORIADOR:

1-B-2 NORMAM-01/DPC
Mod 39
ANEXO 1 - B
D) SEÇÃO DE SAÚDE
NÍVEL E NÍVEL E Nº
NÍVEL E
ITEM NÚMERO SOLICITADO PELA
DADOS SIGNIFICATIVOS NÚMERO
AVALIADO EXIGIDO PELAS EMPRESA OU
ATUAL
NORMAS INTERESSADO
duração da singradura:
NÚMERO embarcação de passageiros:
DE sim ( ) não ( )
TRIPULAN embarcação de carga:
TES sim ( ) não ( )
tripulante habilitado em curso de
primeiros socorros: sim ( ) não ( )
OBSERVAÇÃO DO VISTORIADOR:

OBS.: Os campos não preenchidos deverão ser taxados.

___________________________ _____________________________ ___________________________


RUBRICA DO VISTORIADOR DO RUBRICA DO VISTORIADOR DE RUBRICA DO ENC. DO SETOR NA
CONVÉS MÁQUINAS OM.

E) PROTEÇÃO DO NAVIO - Foi designado pela empresa ou pelo Comandante do navio, um


tripulante para exercer as funções de Oficial de Proteção do Navio. sim ( ) não ( )
(preenchimento obrigatório)

F) ANÁLISE DA COMISSÃO DE VISTORIA (preenchimento obrigatório)


_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________

G) RECOMENDAÇÃO DA COMISSÃO DE VISTORIA PARA A TRIPULAÇÃO DE SEGURANÇA


EM TERMOS DE NÍVEL (ELEVAR E/OU REDUZIR) E NÚMERO (AUMENTAR E/ OU DIMINUIR)
NAS SEÇÕES DE CONVÉS, MÁQUINAS, CAMARA E SAÚDE (preenchimento obrigatório)
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________

H) ASSINATURA/ IDENTIFICAÇÃO DOS INTEGRANTES DA COMISSÃO DE VISTORIA

____________________________________________________________________
NOME/ ASSINATURA

____________________________________________________________________
NOME/ ASSINATURA

____________________________________________________________________
NOME/ ASSINATURA

____________________________________________________________________
NOME/ ASSINATURA

____________________________________________________________________
NOME/ ASSINATURA

1-B-3 NORMAM-01/DPC
Mod 39
ANEXO 1 - C
DIRETRIZES ESPECÍFICAS PARA ELABORAÇÃO DOS CTS
1- TRIPULAÇÃO DE SEGURANÇA PARA O SISTEMA DE NAVEGAÇÃO
a) Passadiço
A determinação do número de aquaviários necessários ao exercício das funções a serem
desempenhadas no passadiço baseia-se na análise dos seguintes fatores:
- tarefas que terão de ser executadas durante o serviço de quarto;
- equipamentos disponíveis considerando seus desempenhos e graus de automação;
- arranjo desses equipamentos; e
- visibilidade do exterior conferida pelo arranjo das vigias.
b) Automação
O grau de automação dos equipamentos de navegação deve ser avaliado através da
verificação da existência e operacionalidade dos sistemas abaixo especificados. Compreende-se como
elevado nível de automação dos equipamentos de navegação a existência simultânea a bordo, sem
restrições operacionais, dos sistemas enumerados a seguir:
1) Piloto automático;
2) Radar com alarme anticolisão (Radar ARPA);
3) Sistema de navegação eletrônica, com autopiloto programável, que possua sistema
automático de plotagem de posição na carta ou em “display” eletrônico, baseado em informações
recebidas de satélite de navegação e alarme indicador de fora de rumo;
4) Sistema para a gravação automática de comunicações VHF;
5) Sistema para a gravação automática de mensagens de aviso de mau tempo; e
6) ECDIS - Eletronic Chart Display and Information System.
c) Relação entre períodos de Mar e de Porto
Deve ser também considerado o programa de movimentação da embarcação nas linhas
comerciais em que for empregada. A duração das travessias e o período de permanência nos portos
devem ser confrontados com as funções a desempenhar por ocasião das operações de carga e
descarga nos portos e terminais. Travessias reduzidas e pequenos períodos de permanência nos portos,
associados a uma carga de trabalho elevada decorrente das operações portuárias, tendem a gerar
fadiga e reduzir a eficiência dos Oficiais de Convés. Nos navios especiais (petroleiros, químicos e
gaseiros) e na embarcação classificada quanto ao serviço ou atividade como carga geral, é necessário
analisar os encargos do Imediato durante as operações de carga e descarga. Nesses casos deve-se
avaliar se o Imediato poderá, além das suas atribuições, participar do serviço de quarto no passadiço.
d) Limites ditados por Convenção Internacional
Os serviços de timoneiro e vigia são distintos, não sendo o primeiro considerado como um vigia
enquanto estiver no leme, exceto em navios pequenos em que houver uma ampla visibilidade em todo o
redor da posição do governo, sem redução da visão noturna ou qualquer outro impedimento para manter
a vigilância visual adequada.
Durante o dia, o Oficial de Quarto poderá ser o único a manter uma vigilância visual, desde que
ocorra uma das seguintes condições:
1) A situação tenha sido cuidadosamente examinada e constatado que o Oficial de Quarto
pode fazer sozinho, com toda segurança, a vigilância visual;
2) Tenham sido considerados todos os fatores pertinentes e importantes, como os que se
seguem, sem que essa enumeração seja limitativa:
- estado de tempo;
- visibilidade;
- densidade do tráfego;
- proximidade de perigos à navegação;
- atenção necessária para navegar no interior ou na proximidade de esquema de separação
de tráfego;
3) Possua o grau de automação descrito no item b) acima; e
4) Haver condição de uma ajuda imediata ao passadiço, quando qualquer mudança na
situação o exigir.

2- TRIPULAÇÃO DE SEGURANÇA PARA O CONVÉS


a) Análise dos elementos componentes
Para a determinação do quantitativo de tripulantes necessários aos serviços de Convés deve
ser analisada a disponibilidade de equipamentos de convés, sua localização e o seu grau de sofisticação
tecnológica.
b) Automação e Informatização
Entre os equipamentos que reduzem a carga de trabalho pertinente ao sistema de Convés cita-
se:

1-C-1 NORMAM-01/DPC
Mod 39
ANEXO 1 - C
1) Guincho de atracação com dispositivo mantenedor de tensão constante;
2) Sistema informatizado para elaborar o plano de embarque e desembarque da carga; e
3) Impelidor lateral (“bow thruster” e/ou ”stern thruster”).
c) Sistema de posicionamento dinâmico
Deverá ser observada a classe do sistema de posicionamento dinâmico instalado na
embarcação. Os sistemas podem ser das classes 1, 2 ou 3.

3- TRIPULAÇÃO DE SEGURANÇA PARA O SISTEMA DE MÁQUINAS


a) Análise dos Elementos Componentes
Estatísticas disponíveis demonstram que grande parte dos incêndios e das explosões seguidas
de incêndios se dão nas Praças de Máquinas, sendo a grande causa os vazamentos de inflamáveis.
Portanto, é importante a existência de sistemas de alarme, especialmente de incêndio e de manutenção,
adequados ao grau de automação da embarcação. A inadequação de sistemas, neste caso, se reflete
em um nível de fadiga elevado da tripulação.
Em embarcação com tripulação reduzida, os maquinistas atendem a qualquer anormalidade
sinalizada pelos alarmes existentes, a qualquer hora. Consequentemente, é fundamental, ao se analisar
o grau de automação das máquinas, discriminar se os sistemas automatizados existentes monitoram e,
também, controlam o funcionamento dos equipamentos. Sistemas que somente monitoram exigem a
presença permanente do profissional para elaborar uma análise da situação em algum nível e,
consequentemente, tomar as providências necessárias e, portanto, não representam uma total redução
de carga de trabalho associada à operação dos equipamentos. Já um sistema de monitoração e controle
automático efetuará, dentro dos seus limites técnicos, todas estas ações, substituindo efetivamente a
supervisão a ser exercida por um tripulante. Para tal, este sistema deverá contar com redundância de
equipamentos e ser dotado de sensores de ruído e de temperatura, para que a tripulação de máquinas
possa ser informada das necessidades de manutenção e das avarias ocorridas.
b) Automação
O grau de automação do sistema de máquinas pode ser avaliado por meio da Notação do Grau
de Automação da Praça de Máquinas (NGAPM), atribuída por uma Sociedade Classificadora
reconhecida, ou através da verificação da existência e operacionalidade dos sistemas a seguir
especificados. A NGAPM possui prazo de validade definido pela Sociedade Classificadora que a emitiu.
O grau de automação é expresso em Certificado, sendo as alterações ditadas por modificações em
equipamentos ou resultados de redução da capacidade operacional, registradas em anexo ao
documento.

4- NOTAÇÕES PARA GRAU DE AUTOMAÇÃO (NGAPM)


a) Tabelas de tipos de grau de automação
De acordo com a NGAPM da embarcação será atribuído um tipo de grau de automação,
conforme expresso nas tabelas de tipos de grau de automação, admitindo-se pequenas variações, por
categoria, sem alteração do total, impostas pelas peculiaridades técnicas de uma dada embarcação.

TABELA DE TIPOS DE GRAU DE AUTOMAÇÃO


TIPO CLASSIFICADORAS E RESPECTIVAS NGAPM
DE
GRAU ABS GL LRS BV DNV NKK RINA RBNA
A ACC AUT-2 CCS AUT-CCS ECO MC AUT- AUT-A
CCS
A ACCU-OS 8/24H
A ACCU-OS16/24H
B ACCU 8/24H AUT8/24H AUT-B
C ACCU 16/24H AUT16/24H AUT-C
D ACCU-OS 24H
E ACCU 24H AUT UMS AUT-UMS EO MO AUT- AUT-E
UMS
F ABCU IP/ SYS- NEQ/ AUT- AUT-F
ICC SYS-NEQ-1 IMS / /AUT-
AUT- F+CNC
PORT

1-C-2 NORMAM-01/DPC
Mod 39
ANEXO 1 - C
b) Tabelas básicas de tripulantes
As tabelas constantes nesta alínea se referem à quantidade mínima de tripulantes de
máquinas. Não obstante, ao ser elaborado o CTS, a CP/DL/AG poderá considerar quantidades menores
de tripulantes se assim julgar pertinente.

I) TABELA DE BÁSICA DE TRIPULANTES DE MÁQUINAS POR TIPO DE GRAU DE


AUTOMAÇÃO PARA EMBARCAÇÕES DE LONGO CURSO E DE CABOTAGEM

TIPO CATEGORIA TOTAL


DE
GRAU
CHEFE SUBCHEFE OF. DE CONDUTOR ELETRICISTA MNM MOM
QUARTO
A 1 1 2 1 1 2 1 9
B 1 1 1 1 1 2 1 8
C 1 1 1 ou 1 1 2 1 7
D 1 1 1 ou 1 1 1 1 6
E 1 1 1 ou 1 1 4
F 1 1 1 3

II) TABELAS DE BÁSICAS DE TRIPULANTES PARA EMBARCAÇÕES DE APOIO


MARÍTIMO
A determinação da tripulação das embarcações de apoio marítimo da Seção de Máquinas
está consolidada no Anexo 1-D.
c) Notação de Grau de Automação da Praça de Máquinas (NGAPM)
As NGAPM são as seguintes:
Sociedade Classificadora American Bureau of Shipping (ABS):
1) ACC (Automatic Control System Certified - ABS) - Praça de Máquinas
permanentemente guarnecida e controle da propulsão centralizado no Centro de Controle de Máquinas
da embarcação;
2) ACCU-OS H/24 (Automatic Control System for Unattended Engine Room Certified -
ABS) - Praça de Máquinas pode ser periodicamente desguarnecida, apenas em navegação em mar
aberto. Assim uma NGAPM ACCU-OS 8/24 significa que a Praça de Máquinas em tela poderá
permanecer 08 (oito) horas por dia desguarnecida, quando navegando em mar aberto;
3) ACCU H/24 (ABS) - Praça de Máquinas periodicamente desguarnecida para todas
as condições de navegação;
4) ACCU-OS 24H (ABS) - Praça de Máquinas desguarnecida permanentemente em
mar aberto;
5) ACCU 24H (ABS) - Praça de Máquinas desguarnecida permanentemente para
todas as condições de navegação; e
6) ABCU (Automatic Bridge Control System for Unattended Engine Room - ABS) -
Praça de Máquinas permanentemente desguarnecida e sistema integrado de controle da propulsão e
auxiliares pelo passadiço.
Sociedade Classificadora Germanischer Lloyd (GL):
7) AUT-2 (GL) - Praça de Máquinas permanentemente guarnecida e controle da
propulsão centralizado no Centro de Controle de Máquinas da embarcação;
8) AUT-H24 (GL) - Praça de Máquinas periodicamente desguarnecida para todas as
condições de navegação; e
9) AUT (GL) - Praça de Máquinas desguarnecida permanentemente para todas as
condições de navegação.
Sociedade Classificadora Lloyd`s Register (LRS):
10) CCS (LRS) - Praça de Máquinas permanentemente guarnecida e controle da
propulsão centralizado no Centro de Controle de Máquinas da embarcação;
11) UMS (LRS) - Praça de Máquinas desguarnecida permanentemente para todas as
condições de navegação;
12) IP (LRS) - Praça de Máquinas permanentemente desguarnecida e sistema
integrado de controle da propulsão e auxiliares pelo passadiço; e
13) ICC (LRS) - Praça de Máquinas controlada e supervisionada por computador.
Sociedade Classificadora Bureau Veritas (BV):
14) AUT-CCS (BV) - A planta de propulsão é operada e monitorada de um centro de
controle centralizado que será permanentemente guarnecido;
15) AUT-UMS - A praça de máquinas estará apta a permanecer periodicamente

1-C-3 NORMAM-01/DPC
Mod 39
ANEXO 1 - C
desguarnecida em todas as condições de navegação, inclusive em manobras;
16) SYS-NEQ - Para embarcações equipadas com Controle de Navegação Centralizado
no passadiço, incluindo os auxiliares de navegação, sistemas de monitoração, sistemas de alarme e de
comunicações; e
17) SYS-NEQ-1 - Semelhante à notação SYS-NEQ, porém com requisitos adicionais ao
arranjo de passadiço, visando permitir a operação da embarcação com apenas 1(um) homem no
passadiço.
Sociedade Classificadora Det Norske Veritas (DNV):
18) ECO (DNV) - Praça de Máquinas permanentemente guarnecida e controle da
propulsão centralizado no Centro de Controle de Máquinas da embarcação; e
19) EO (DNV) - Praça de Máquinas desguarnecida, ou periodicamente desguarnecida,
com alarmes no passadiço e nos camarotes dos maquinistas e sistema de controle da propulsão pelo
passadiço.
Sociedade Classificadora Nippon Kaiji Kyokai do Brasil (NKK):
20) MC (NKK) - Praça de Máquinas permanentemente guarnecida e controle da
propulsão centralizado no Centro de Controle de Máquinas da embarcação; e
21) MO (NKK) - Praça de Máquinas periodicamente desguarnecida.
Sociedade Classificadora Registro Italiano Navale (RINA):
22) AUT-CCS (RINA) - A planta de propulsão é operada e monitorada de um centro de
controle centralizado que será permanentemente guarnecido;
23) AUT-UMS (RINA) - Praça de Máquinas periodicamente desguarnecida na
navegação livre, bem como em condições normais de manobra, isto é, máquinas de prontidão em
condições de partida ou parada no fim da viagem. As condições da Praça de Máquinas desguarnecida
são planejadas para abranger um período de 24 horas consecutivas;
24) AUT-IMS (RINA) - É atribuída as embarcações que atendem as exigências da
notação AUT-UMS e também possuem uma Central Integrada; e
25) AUT-PORT(RINA) - Navios cujo sistema de automação forem qualificados e
reconhecidos como adequados para que o navio possa funcionar com as praças de máquinas não
periodicamente vigiadas quando atracados ao porto/cais, sem que o pessoal efetue o tradicional serviço
de guarda nas próprias praças de máquinas. Esta qualificação só é atribuída para o navio em relação ao
porto/cais, ou seja, é uma notação adicional e pode acompanhar outra notação.
Sociedade Classificadora Registro Brasileiro de Navios e Aeronaves (RBNA):
26) AUT-A (RBNA) - Praça de Máquinas permanentemente guarnecida, com controle
dos equipamentos centralizados no Centro de Controle de Máquinas (CCM) ou na praça de máquinas;
27) AUT-B (RBNA) - Praça de Máquinas desguarnecida por períodos mínimos de 8
(oito) horas para todas as condições de navegação e manobra, com sistema de controle da propulsão e
auxiliares pelo Passadiço;
28) AUT-C (RBNA) - Praça de Máquinas desguarnecida por períodos mínimos de 16
(dezesseis) horas para todas as condições de navegação e manobra, com sistema de controle da
propulsão e auxiliares pelo passadiço;
29) AUT- E (RBNA) - Praça de Máquinas desguarnecida por períodos mínimos de 24
(vinte e quatro) horas para todas as condições de navegação e manobra, com controle centralizado no
passadiço;
30) AUT-F (RBNA) - Praça de Máquinas permanentemente desguarnecida para todas
as condições de navegação, com controle centralizado no passadiço. Adicionalmente, a embarcação
deve ser dotada de um sistema integrado de computação para o controle e monitoração da propulsão e
auxiliares pelo passadiço; e
31) CNC (RBNA) - Controle de Navegação Centralizado - A notação adicional de classe
CNC é atribuída quando, além dos requisitos para notação AUT-F (sistema integrado da propulsão e
auxiliares pelo passadiço), o arranjo do passadiço é feito de tal maneira que o navio pode ser operado
em condições normais por somente um oficial no quarto de navegação. Esta notação inclui requisitos
específicos para prevenção de acidentes causados por inadequação do operador

5- EMBARCAÇÃO SEM NOTAÇÃO DE AUTOMAÇÃO


a) Para a embarcação de Longo Curso e Cabotagem que não possui NGAPM emitida por
Sociedade Classificadora reconhecida, será compreendida como de elevado nível de automação das
máquinas - equivalente às NGAPM mais complexas, como as de níveis E e F, e a existência simultânea
a bordo, sem restrições operacionais, dos sistemas que se enumeram a seguir:
1) motor(es) principal(ais) (MCP);
- controle remoto pelo passadiço ou pelo Centro de Controle de Máquinas;
- controle automático da rotação por variação de parâmetros ligados à pressão de óleo
lubrificante, pressão de óleo de resfriamento, temperaturas de mancais do eixo de manivelas ou escora,

1-C-4 NORMAM-01/DPC
Mod 39
ANEXO 1 - C
pressão de água de resfriamento, temperatura dos gases de descarga, pressão e temperatura de gases
do “cárter”;
- sistema de parada automática por sobre-rotação, pressões anormais de óleo lubrificante
e temperaturas anormais de mancais;
- sistema de parada manual de emergência no passadiço e no Centro de Controle de
Máquinas;
- sistema programável de aceleração; e
- sistema de monitoração de desempenho;
2) grupos diesel-geradores (MCA):
- sistema que assegure controle automático de entrada/saída do barramento para atender
às variações da carga elétrica, paralelismo e sincronismo;
- sistema automático de divisão de carga entre geradores (paralelismo);
- sistema automático de partida e entrada no barramento do diesel-gerador reserva (stand-
by), quando houver a saída do barramento do gerador em linha (on-line), devido a problemas técnicos;
- sistema elétrico automático de alimentação - alimentação automática de sistemas
essenciais da embarcação, quando houver interrupção no fornecimento de energia:
* iluminação de emergência;
* sistema de governo;
* sistema de navegação;
* sistema de comunicação;
* sistema de lubrificação, resfriamento e combustível do MCP;
* sistema de ar de partida;
* ventilação da praça de máquinas.
- sistema de segregação automática de barramento quando ocorrer curto-circuito;
3) caldeiras auxiliares:
- sistema de alarme, controle e supervisão automáticos com corte automático do
combustível quando ocorrerem pressões e níveis anormais de água de alimentação, falha na ventilação
de tiragem forçada e falha de queima; e
- sistema manual de parada de emergência situado no Centro de Controle de Máquinas;
4) instalação de ar comprimido:
- sistema de partida e parada automática;
- sistema de partida automática de compressor reserva; e
- sistema de drenagem automática;
5) bombas:
- sistema de comutação automática para as bombas dos seguintes sistemas:
* máquinas do leme;
* circulação de água de resfriamento do MCP;
* óleo lubrificante principal;
* óleo combustível do MCP;
* óleo combustível das caldeiras auxiliares;
* água de alimentação de caldeiras;
- sistema de partida e parada automática para as bombas de transferência de óleo
combustível para o tanque de serviço; e
- sistema de partida e parada automática para a bomba de esgoto da Praça de Máquinas;
6) purificadores - sistema para a drenagem automática de borra;
7) monitoração da carga (container) - sistema de alarme e monitoração remota para
containeres frigoríficos, com indicação de temperatura, alimentação elétrica, funcionamento do
compressor e operação de degelo;
8) estabilidade - sistema automático de compensação de banda;
9) sistema de alarmes da instalação de máquinas - com informação para os camarotes dos
Oficiais de Máquinas e para o passadiço; e
10) detecção de incêndios - Praça de Máquinas dotada de sistema automático de alarme de
incêndio.
b) A embarcação que não possui NGAPM e tão pouco apresenta a existência simultânea dos
sistemas acima enunciados deverá ter na Praça de Máquinas uma tripulação idêntica à definida para o
grau de automação “A” ( tabela do item 4,a) ), acrescida de 01 (um) Marinheiro de Máquinas, perfazendo
um total de 10 (dez) tripulantes naquela Seção.

1-C-5 NORMAM-01/DPC
Mod 39
ANEXO 1-D
TABELA DE TRIPULANTES PARA EMBARCAÇÕES DE APOIO MARÍTIMO

I) Seção de Convés

ARQUEAÇÃO BRUTA
AB maior do AB maior do
AB maior do que AB maior que
FUNÇÃO AB menor ou que 50 e que 100 e AB maior que
300 e menor ou 500 e menor ou
igual a 50 menor ou menor ou igual 3000
igual a 500 igual a 3000
igual a 100 a 300
MOC (limitado
MNC (limitado
até 20 MN)
até 20 MN)
(embarcações
(embarcações
de carga)
de carga)
MCB CCB ou
MOC (limitado MNC (limitado CTR II/3 (em AJB) + 1ON/2ON, ambos
CCB
Comandante até 20 MN) até 20 MN) II/3 (em AJB); IV/2; com as regras
(com o curso (com o curso II/2 (s/restrição
ESEP para ESEP para em AJB) + IV/2
embarcações embarcações
de de
passageiros) passageiros)

1ON
II/2 (em AJB se
MOC (limitado MNC(limitado
exerceu o serviço
até 20 MN) até 20 MN)
como OQN em
embarcações embarcações
navios com AB
de carga de carga 1ON
inferior a 3000) +
II/2( em AJB se
MCB IV/2;
CTR exerceu o serviço
II/3 (em AJB) +
Imediato MNC (limitado II/3 (em AJB); como OQN em
MOC (limitado IV/2;
até 20 MN) navios com AB
até 20 MN)
(com o curso superior a 3000) +
(com o curso MCB II/3 (com
ESEP para IV/2
ESEP para restrições de AB
embarcações
embarcações até 1600).
de
de
passageiros)
passageiros)

- 1 - D -1 - NORMAM-01/DPC
Mod39
ANEXO 1-D
ARQUEAÇÃO BRUTA
AB maior do AB maior do
AB maior do que AB maior que
FUNÇÃO AB menor ou que 50 e que 100 e AB maior que
300 e menor ou 500 e menor ou
igual a 50 menor ou menor ou igual 3000
igual a 500 igual a 3000
igual a 100 a 300
Quarto de 2ON
- - - - (*4)
Navegação II/1 + IV/2
1 MNC e
Fainas de Convés - - - 1 MOC 1 MNC
1 MOC
Oficial de
(*1) (*1) (1*) (*2) (*2) (*2)
Radiocomunicações
ENF/ASA - - (*3) (*3) (*3) (*3)
Cozinheiro - - CZA CZA CZA CZA
Taifeiro - - - TAA TAA TAA

Abreviaturas:
MN - milhas náuticas;
MOC - Moço de Convés;
MCB - Mestre de Cabotagem;
2ON - 2° Oficial de Náutica;
1ON - 1° Oficial de Náutica;
CCB - Capitão de Cabotagem;
AJB - Águas Jurisdicionais Brasileiras;
OQN - Oficial de Quarto de Navegação;
s/restrição em AJB - significa afastamento da costa sem limitações, dentro das águas jurisdicionais brasileiras; e
Regras - II/2; II/3; II/4; IV/2 da Convenção STCW.

Notas:
(*1) - Para embarcações que não possuem o GMDSS, a função deverá ser exercida por, pelo menos, um tripulante com Certificado de Operador de
Radiotelefonia Restrito.
(*2) - A função de Oficial de Radiocomunicação poderá ser acumulada por tripulante habilitado com a Regra IV/2 da STCW.
(*3) - O embarque do ENF/ASA é exigido em singraduras maiores que 48 horas para embarcações de passageiros.
(*4) - Caso o Comandante não concorra para o serviço de quarto, deverá ser acrescentado um 2ON habilitado com as Regras II/1 e IV/2 da STCW.

- 1 - D -2 - NORMAM-01/DPC
Mod39
ANEXO 1-D

II) Seção de Máquinas:

(a) Embarcações de apoio marítimo com potência propulsora instalada acima de 3000 kW.

CATEGORIA / REGRA / QUANTIDADE TOTAL


TIPO DE
1OM 2OM CDM MNM MOM
GRAU
III/2 III/1 III/5 III/4 III/4
A 1 1 1 1 1 5
B 1 1 - 1 1 4
C 1 1 - 1 1 4
D 1 1 - 1 - 3
E 1 1 - 1 - 3
F 1 1 - - 1 3

(b) Embarcações de apoio marítimo com potência propulsora instalada maior do que 1000 kW e menor ou igual a 3000 kW.

CATEGORIA / REGRA / QUANTIDADE


TIPO DE
2OM CDM MNM MOM TOTAL
GRAU
III/3 III/5 (1*) III/4 III/4
A 1 1 2 - 4
B 1 1 1 1 4
C 1 1 1 - 3
D 1 1 1 - 3
E 1 1 - 1 3
F 1 1 - - 2

Nota: (1*) - O CDM com a regra III/5 somente poderá exercer a função de Chefe e Subchefe de Máquinas nas embarcações com AB
menor que 500.

- 1 - D -3 - NORMAM-01/DPC
Mod39
ANEXO 1-D

(c) Embarcações de apoio marítimo com AB menor ou igual a 500 e com potência propulsora instalada menor ou igual a 1000 kW.

MAIOR DO QUE 250 MAIOR DO QUE 500


MENOR OU IGUAL
POTÊNCIA KW E MENOR OU KW E MENOR OU
A 250 KW
IGUAL A 500 KW IGUAL A 1000 KW

TRIPULAÇÃO 1 MOM 1 MNM 1 CDM (III/5) e 1


III/4 (1*) III/4 (2*) MAM (3*)

Notas:
(1*) - O MOM somente poderá ser designado como Chefe de Máquinas nas embarcações que operem dentro dos limites de visibilidade da
costa brasileira (20 milhas náuticas), acima deste limite o Chefe de Máquinas deverá ser um CDM com a regra III/5.
(2*) - O MNM somente poderá ser designado como Chefe de Máquinas nas embarcações que operem dentro dos limites de visibilidade da
costa brasileira (20 milhas náuticas), acima deste limite o Chefe de Máquinas deverá ser um CDM com a regra III/5.
(3*) - O MAM somente poderá compor a equipe da maquina nas embarcações com potencia propulsora menor que 750 kW, acima desta
potencia o segundo componente da equipe da máquina deverá ser formalmente designado com a qualificação mínima de CDM com a regra III/5.

(d) Embarcações de apoio marítimo com AB menor ou igual a 500 e com potência propulsora instalada maior que 1000kW e menor ou
igual a 3000kW.

CATEGORIA / REGRA / QUANTIDADE


TIPO DE GRAU CDM MNM MOM TOTAL
III/5 III/4 III/4

A 2 2 4

B 2 1 1 4
C 2 1 - 3

D 2 1 - 3
E 2 - 1 3

F 2 - - 2

- 1 - D -4 - NORMAM-01/DPC
Mod39
ANEXO 1-D
Abreviaturas:
kW - kiloWatt;
Tipo de Grau - significa o grau de automação da praça de máquinas, conforme descriminado no Anexo 1-C;
1OM - Primeiro Oficial de Máquinas;
2OM - Segundo Oficial de Máquinas;
CDM - Condutor de Máquinas;
MNM - Marinheiro de Máquinas; e
MOM - Moço de Máquinas.

- 1 - D -5 - NORMAM-01/DPC
Mod39
ANEXO 2-B

MARINHA DO BRASIL
DIRETORIA DE PORTOS E COSTAS
Boletim de Atualização de Embarcações (BADE)

DADOS DA EMBARCAÇÃO
( ) Embarcação sujeita a registro no TM
( ) Embarcação não sujeita a registro no TM

(1) Processo: a) Inclusão b) Alteração c) Desativação d) Reativação e) Exclusão:

(2) Nome da Embarcação:


(3) No de Inscrição: (4) Data da Inscrição: ____/___/______
(5) Nome da CP, DL ou AG de inscrição: (6) Tipo da Embarcação (7) Situação atual:

(8)Classificação quanto (9)Classificação quanto (10) (11) (12) Helideque ?


ao tipo de navegação a atividade / serviço: Quantidade Hipoteca:
1ª de (__) SIM
1ª 2ª Passageiros: (___) SIM
3ª (__) NÃO
2ª 4ª (___) NÃO

(13) No IMO (14) IRIN (Call Sign) : (15) No do Registro no (16) No do Casco:
Tribunal Marítimo: (Obs:
2)
(17) Ano de (18) Data do (19) Data de (20) (21)Boca (22)Pontal (m):
Construção: batimento da lançamento: Comprimento (m):
quilha : Total (m)
(__/___/____) (__/__/____)
(23) Tipo de (24) Quanti - (25) (26) Números dos (27) ARQUEAÇÃO
Propulsão: dade de Potência total Motores Bruta:
motor(es) de propulsão: Propulsores: Líquida:
propulsor(es): (_______)kW --------------------------- Método de Cálculo:
somar as --------------------------- ( ) antes Tonnage 69
potências dos --------------------------- ( ) depois Tonnage 69
motores ---------------------------
(28) Quantidade (29) Tipos de (30)Capacidades (31) No da (32)
Tração (33)
de Propulsores combustível: de armazenamento: Licença de Estática: Material do
Laterais: Construção (LC) ( )Ton casco:
(___) vante 1º) Combustível 1: ou da Licença de
Const. para
(___)meia nau Embarcação já (34)
2º) Combustível 2: Construída Material da
(LCEC): superestru-
(___) ré
tura:

(35) Sociedade Classificadora/ Certificadora (Se aplicável) :

2-B-1 NORMAM-01/DPC
Mod. 32
ANEXO 2-B

(36) Equipamentos de (37) Equipamentos Comunicações: (38) Apólice do Seguro


Navegação: (__) HF (__) UHF (__) VHF sem DSC (__) Obrigatório (DPEM):
(__) Satélite (GPS ou VHF com DSC
equivalente) (__) GMDSS - Global Maritime Distress Nº __________________
(__) Radar Safety System Validade:___/___/______
(__) Ecobatímento (__)INMASAT A - Nº___________
(__) AIS (__)INMASAT B - Nº___________
(__)INMASAT C - Nº___________

DADOS DO PROPRIETÁRIO / ARMADOR


(39) Nome (40) CPF ou CNPJ (41)No Identidade (42)Órgão (43) UF
Emissor:

(44) Endereço completo:

(45) CEP: (46) BAIRRO: (47) CIDADE: (48)


UF:
(49) E-mail: (50) Nacionalidade (51) Telefone (52) Telefax
com DDD: com DDD:

DADOS DO CO-PROPRIETÁRIO / ARMADOR


(53) Nome: (54) CPF ou CNPJ (55) No Identidade (56)Órgão (57) UF
Emissor:

(58) Endereço completo:

(59) CEP (60) BAIRRO: (61) CIDADE (62) UF

(63) E-mail: (64) Nacionalidade (65) Telefone (66) Telefax


com DDD: com DDD:

ASSINATURA DO REQUERENTE
(67) Assinatura do requerente: (68) DATA:

(___/____/_____)
(69) Carimbo e assinatura do funcionário responsável pela (70) DATA:
conferência:
(___/____/_____)
(1) OS CAMPOS NÃO APLICÁVEIS DEVERÃO SER PREENCHIDOS COM “XX”;
(2) PARA EMBARCAÇÕES NÃO SUJEITAS AO REGISTRO NO TM , O CAMPO
NO (15) NÃO NECESSITA SER PREENCHIDO ; e
(3) OS CAMPOS 1, 3, 4, 5, 7, 8, e 9 DEVERÃO SER PREENCHIDOS PELAS CP/
DL/ AG.

2-B-2 NORMAM-01/DPC
Mod. 32
ANEXO 2-B

INSTRUÇÕES PARA PREENCHIMENTO DO BADE


Preenchido pelas Capitanias dos Portos ou OM subordinadas. Preencher com o
Campo 1
número correspondente ao processo a ser realizado.
Campo 2 Preencher com o nome da embarcação.
Preenchido pelas Capitanias dos Portos ou OM subordinadas. Preencher com o
Campo 3
número de inscrição da embarcação.
Campo 4 Preencher com a data de inscrição da embarcação.
Preenchido pelas Capitanias dos Portos ou OM subordinadas. Preencher com o
Campo 5
nome da OM de jurisdição
Campo 6 Preencher com o tipo da embarcação.
Preenchido pelas Capitanias dos Portos ou OM subordinadas. Preencher com a
Campo 7
situação atual da embarcação.
Preenchido pelas Capitanias dos Portos ou OM subordinadas. Preencher com o
Campo 8 tipo de navegação da embarcação. A embarcação poderá ter uma 2a
classificação.
Preenchido pelas Capitanias dos Portos ou OM subordinadas. Preencher com o
Campo 9
tipo de atividade ou serviço. A embarcação poderá ter até 4 (quatro) tipos de
atividade e/ou serviço.
Campo 10 Preencher com a quantidade de passageiros.
Campo 11 Preencher (sim), se a embarcação encontrar-se hipotecada, e (não) se não.
Campo 12 Marcar caso a embarcação possua helideque
Preencher com o número IMO (INTERNATIONAL MARITIME ORGANIZATION) da
Campo 13
embarcação.
Campo 14 Preencher com o IRIN (Indicativo Radio Internacional - “Call Sign”)
Campo 15 Preencher com o número do Registro no Tribunal Marítimo.
Campo 16 Preencher com o No do casco da embarcação
Campo 17 Preencher com a data de construção da embarcação.
Campo 18 Preencher com a data de batimento de quilha da embarcação.
Campo 19 Preencher com a data de lançamento da embarcação.
Campo 20 Preencher com valor do comprimento total da embarcação, em metros.
Campo 21 Preencher com o valor da boca da embarcação, em metros.
Campo 22 Preencher com o valor do pontal da embarcação, em metros.
Campo 23 Preencher com tipo de propulsão da embarcação
Campo 24 Preencher com o quantidade de motor (es) propulsor(es) da embarcação.
Preencher com o valor da potência total do(s) motor (es) propulsor(es), em KW.
Campo 25
(somar os valores das potências individuais de cada motor)
Campo 26 Preencher com o número do 1o motor (quando aplicável).
Preencher com os valores das Arqueações Bruta e Líquida da embarcação e
Campo 27
marcar o método de cálculo utilizado para o cálculo da arqueação.
Preencher com a quantidade de propulsores laterais a vante (AV), a meia nau
Campo 28
(MN) e a ré (RE).
Campo 29 Preencher com o tipo do primeiro combustível.
Preencher com o valor da capacidade de armazenamento do primeiro tipo de
Campo 30
combustível
Preencher com o número da Licença de Construção ou Licença de Construção
Campo 31
para embarcação já construída.
Preencher com o valor da tração estática da embarcação (somente para
Campo 32
rebocadores) em toneladas métricas.

2-B-3 NORMAM-01/DPC
Mod. 32
ANEXO 2-B

Campo 33 Preencher com o material do casco.


Campo 34 Preencher com o material da superestrutura.
Campo 35 Preencher com o nome da Sociedade Classificadora da embarcação.
Campo 36 Marcar com “X” os equipamentos de navegação existentes a bordo.
Marcar com “X” os equipamentos de comunicação existentes a bordo:
HF - High Frequency/SSB - Single Side Band/UHF - Ultra High Frequency/
Campo 37 VHF - Very High Frequency com ou sem DSC (Digital Selective Calling)/
INMARSAT A, B ou C com os respectivos números e GMDSS - Global
Maritime Distress Safety System
Preencher com o número e a data da validade do seguro obrigatório da
Campo 38
embarcação (DPEM).
Campo 39 Preencher com o nome do proprietário/armador da embarcação.
Campo 40 Preencher com o número do CPF ou CNPJ do proprietário/armador.
Campo 41 Preencher com o no do documento de identidade do proprietário / armador.
Campo 42 Preencher com o nome do órgão emissor do documento de identidade
Campo 43 Preencher com a Unidade da Federação (UF) do órgão emissor do documento.
Campo 44 Preencher com o endereço completo do proprietário/armador da embarcação
Campo 45 Preencher com o CEP do endereço do proprietário/armador da embarcação.
Campo 46 Preencher com o nome do bairro do proprietário/armador da embarcação.
Campo 47 Preencher com nome da cidade do proprietário/armador da embarcação.
Preencher com a sigla da Unidade da Federação do endereço do
Campo 48
proprietário/armador da embarcação.
Campo 49 Preencher com o endereço do correio eletrônico (e-mail) do proprietário/armador.
Campo 50 Preencher com a nacionalidade do proprietário/armador.
Campo 51 Preencher com o número do telefone do proprietário/armador.
Campo 52 Preencher com número do telefax (fac-símile) do proprietário/armador.
Campo 53 Preencher com o nome completo do coproprietário/armador da embarcação.
Campo 54 Preencher com o número do CPF ou CNPJ do coproprietário/armador.
Preencher com o no do documento de identidade do coproprietário/armador da
Campo 55
embarcação.
Campo 56 Preencher com o nome do órgão emissor do documento de identidade
Campo 57 Preencher com a Unidade da Federação (UF) do órgão emissor do documento.
Campo 58 Preencher com o endereço completo do coproprietário/armador da embarcação
Campo 59 Preencher com o CEP do endereço do coproprietário/armador da embarcação.
Preencher com o nome do bairro do endereço do coproprietário/armador da
Campo 60
embarcação.
Campo 61 Preencher com nome da cidade do coproprietário / armador da embarcação.
Preencher com a sigla da Unidade da Federação do endereço do
Campo 62
coproprietário/armador da embarcação.
Campo 63 Preencher com o endereço do correio eletrônico (e-mail) do coproprietário/armado
Campo 64 Preencher com a nacionalidade do coproprietário / armador.
Campo 65 Preencher com o número do telefone do coproprietário/armador.
Campo 66 Preencher com número do telefax do coproprietário/armador (caso possua).
Campo 67 Preencher com a assinatura do requerente.
Campo 68 Preencher com a data em que o requerente assinou o BADE.
Preenchido pelas Capitanias dos Portos ou OM subordinadas. Preencher com o
Campo 69
carimbo e assinatura do responsável pela conferência dos documentos.
Campo 70 Preencher com a data da conferência dos documentos apresentados.

2-B-4 NORMAM-01/DPC
Mod. 32
ANEXO 2-C

MARINHA DO BRASIL
____________________________________
(OM)

TÍTULO DE INSCRIÇÃO DE EMBARCAÇÃO PROVISÓRIO


Nº ___________________________

1. NOME DA EMBARCAÇÃO
2. Nº DE INSCRIÇÃO
3. DATA DA INSCRIÇÃO
4. TIPO DE EMBARCAÇÃO
5. ÁREA DE NAVEGAÇÃO
6. TIPO DE PROPULSÃO
7. TIPO DE ATIVIDADE OU SERVIÇO
8. TRIPULAÇÃO DE SEGURANÇA /
TRIPULANTES
9. PASSAGEIROS
10. HIPOTECA
11. NUMEROS DOS MOTORES
12. NÚMERO DO CASCO
13. ARQUEAÇÃO BRUTA
14. ARQUEAÇÃO LÍQUIDA
15. TONELAGEM PORTE BRUTO
16. COMPRIMENTO TOTAL
17. BOCA
18. PONTAL
19. ANO DE CONSTRUÇÃO
20. CONSTRUTOR
21. MAT. CONSTRUÇÃO CASCO
22. PROPRIETÁRIO/ARMADOR
23. CPF/CNPJ
24. ENDEREÇO
25. CEP
26. CIDADE - ESTADO
27. CO- PROPRIETÁRIO
28. CPF/CNPJ 2
29. ENDEREÇO 2
30. CIDADE - ESTADO 2
Observações:

DATA DE EMISSÃO: __/__/____. VALIDADE ATÉ ______/ ______/_____

_______________________________ _______________________________
ASSINATURA DO ENCARREGADO ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO

2-C-1 NORMAM-01/DPC
Mod 32
ANEXO 2-D

MARINHA DO BRASIL
____________________________________
(OM)
DOCUMENTO PROVISÓRIO DE PROPRIEDADE Nº _____________________
VÁLIDO ATÉ __/__/____.
1. NOME DA EMBARCAÇÃO
2. Nº DE INSCRIÇÃO
3. DATA DA INSCRIÇÃO
4. IND. RADIO INTERNACIONAL
5. TIPO DE EMBARCAÇÃ0
6. ÁREA DE NAVEGAÇÃO
7. TIPO DE PROPULSÃO
8. TIPO DE ATIVIDADE OU SERVIÇO
9. Nº DE TRIPULANTES
10. Nº DE PASSAGEIROS
11. ANO DE CONSTRUÇÃO
12. CONSTRUTOR
13. MAT. CONSTRUÇÃO CASCO
14. MAT. SUPERESTRUTURA
15. POTÊNCIA PROPULSORA TOTAL
16. NUMERO DE MOTORES
PROPULSORES
17. TIPO DE COMBUSTÍVEL
18. CAPAC. ARMAZENAMENTO
19. ARQUEAÇÃO BRUTA
20. ARQUEAÇÃO LÍQUIDA
21. TONELAGEM PORTE BRUTO
22. COMPRIMENTO TOTAL
23. BOCA
24. PONTAL
25. NOME DO PROPRIETÁRIO
26. CPF/CNPJ
27. ENDEREÇO
28. CIDADE – ESTADO CEP
29. CO- PROPRIETÁRIO
30. CPF/CNPJ (2)
31. ENDEREÇO (2)
32. CIDADE – ESTADO CEP
Observações:

DATA DE EMISSÃO: __ / __ / ____.

_______________________________ _______________________________
ASSINATURA DO ENCARREGADO ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO

2-D-1 NORMAM-01/DPC
Mod 32
ANEXO 2-E
REQUERIMENTO PARA INSCRIÇÃO OU TRANSFERÊNCIA DE
PROPRIEDADE E/OU JURISDIÇÃO OU ALTERAÇÃO DE CARACTERÍSTICAS
DE EMBARCAÇÃO OU DO SEU PROPRIETÁRIO E OUTROS SERVIÇOS
PARA EMBARCAÇÃO NÃO SUJEITA A REGISTRO NO TRIBUNAL MARÍTIMO

SR. CAPITÃO DOS PORTOS (DELEGADO) OU (AGENTE)

CARIMBO DA OM
REQUERENTE
NOME
ENDEREÇO Nº APTº/SALA
CIDADE UF IDENT Nº
ORG EXP CEP TEL
FAX CPF/CNPJ
OBS

EMBARCAÇÃO
INSCRIÇÃO Nº
NOME AB
N0 DO CASCO CLASSIFICAÇÃO

VEM REQUERER A V. Sa:


( ) Inscrição ( ) Cancelamento de Inscrição da Embarcação
( ) Licença de Construção ( ) Licença de Alteração ( ) Licença de Reclassificação
( ) Transferência de Propriedade ( ) Transferência de Jurisdição ( ) Transferência de Propriedade e Jurisdição
( ) Mudança de Nome da Embarcação para 1ª opção _________ 2ª opção __________ 3ª opção ____________
( ) Renovação de TIE / TIEM - Houve alteração de características da embarcação ( ) sim ( ) não
( ) 2ª Via de TIE / TIEM – Motivo: ( ) perda ( ) roubo ( ) extravio ( ) mau estado de conservação
( ) Alteração de dados cadastrais da embarcação ( ) Alteração dados cadastrais do Proprietário
( ) Motor Propulsor: Substituição ( ) Retirada ( )
( ) Certidão Relativa a Situação da Embarcação
( ) Registro de Ônus e Averbações relativo a embarcação
( ) Cancelamento do Registro de Ônus e Averbações relativo a embarcação
( ) Perícia para Elaboração de Laudo Pericial para CTS: Emissão ( ) Revisão ( )
( ) Vistoria de Arqueação ( ) Vistoria de Rearqueação
( ) Vistoria do CSN Inicial ( ) Renovação do CSN ( ) Vistoria Anual do CSN ( ) Vistoria Intermediária do CSN
( ) Vistoria de Borda Livre Inicial ( ) Vistoria de Borda Livre Renovação ( ) Vistoria de Borda Livre Anual
( ) Vistoria para Determinação da Lotação de Passageiros e Peso Máximo de Carga
( ) Vistoria para alterar a classificação da embarcação
( ) Outros serviços (especificar) _________________________________________________________________

Local e Data Assinatura e CPF/CNPJ do Requerente

-2-E-1- NORMAM-01/DPC
MOD 39
ANEXO 2 -F

MARINHA DO BRASIL

(ORGANIZAÇÃO MILITAR EMITENTE)

CERTIDÃO NO ____ / ____

Em cumprimento ao despacho do Sr. (Capitão dos Portos / Delegado /


Agente), exarado no requerimento datado de
___de_____________de________do(a)(s) Sr(a)(s)____________________,
protocolado nesta (Capitania / Delegacia / Agência) sob o no _______, em que
solicita(m) Certidão de Inteiro Teor da embarcação de nome
o
_____________________ e n de inscrição ____________, para fim de
__________________________,certifico que o(a)(s)
Sr(a)(s)_____________________ consta(m) no cadastro desta (Capitania / Delegacia
/ Agência) como proprietário(a)(s) da referida embarcação, a qual possui as seguintes
características: (descrever todas as características cadastradas da embarcação). E
nada mais constando em relação ao requerido, eu (nome do funcionário),
(posto ou graduação ou categoria), (função), passei a presente Certidão
que vai por mim datada e assinada.

(Local por extenso), (data por extenso).

_______________________
_________
(Nome do titular da OM ou
funcionário com delegação
de competência para
assinatura)

2-F-1 NORMAM-01/DPC
ANEXO 2 - G

Marca de Indicação de Propulsor Lateral

2-G-1 NORMAM-01/DPC
ANEXO 2 - H

MARCA DE INDICAÇÃO DE PROA BULBOSA

2-H-1 NORMAM-01/DPC
ANEXO 2 - I

MARINHA DO BRASIL
NOME DA “OM”
CERTIDÃO DE CAPACITAÇÃO DE EMBARCAÇÃO PARA O REGISTRO
ESPECIAL BRASILEIRO

Para fim de apresentação ao Tribunal Marítimo, certifico que a


embarcação abaixo discriminada atende aos requisitos constantes nas alíneas
e), f) e g) do parágrafo 30 do artigo 40 do Decreto N0 2256, de 17 de junho
1997, que regulamenta o REGISTRO ESPECIAL BRASILEIRO (REB):

NOME:

TIPO DO NAVIO:

N0 DE INSCRIÇÃO (quando aplicável):

ANO DE CONSTRUÇÃO:

N0 IMO:

SOCIEDADE CLASSIFICADORA DO NAVIO:

INDICATIVO INTERNACIONAL (IRIN):

ARQUEAÇÃO BRUTA (AB):

PROPRIETÁRIO/ARMADOR:

AFRETADOR (quando aplicável):

OPERADOR:

_____________, ___ de ___________ de _____.

_______________________________
CAPITÃO DOS PORTOS / DELEGADO

2-I-1 NORMAM-01/DPC
ANEXO 2 -J

LISTA DE VERIFICAÇÃO DE DOCUMENTOS PARA O REGISTRO ESPECIAL BRASILEIRO

EMB.
TIPOS DE NAVIOS TODOS NÃO EMBARCAÇÕES SOLAS
SOLAS
Passa- Químicos Gaseiros Químicos Gaseiros Petro- Grane-
geiros construídos construídos construídos construídos leiros leiros
DOCUMENTOS
antes de antes de depois de depois de
01/07/1986 01/07/1986 01/07/1986 01/07/1986
Cartão de Tripulação de Segurança (Safe
SIM
Manning Document)
Certificado Internacional de Arqueação SIM
Certificado Internacional de Borda-Livre SIM
Certificado de Segurança da Navegação SIM
Certificado de Segurança Rádio para Navios de
SIM SIM SIM SIM SIM SIM
Carga
Certificado de Segurança de Construção para
SIM SIM SIM SIM SIM SIM
Navios de Carga
Certificado de Segurança para Navios de
SIM
Passageiros
Certificado de Segurança de Equipamento para
SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM
Navios de Carga
Certificado de Responsabilidade Civil por Danos
Causados por Poluição por Óleo ou Outra SIM
Garantia Financeira Equivalente
Certificado de Conformidade para Transporte de
SIM SIM
Produtos Químicos à Granel
Certificado Internacional de Conformidade para
SIM SIM
Transporte de Produtos Químicos a Granel
Certificado de Conformidade para Transporte de
SIM SIM
Gases Liqüefeitos à Granel
Certificado Internacional de Conformidade para
SIM SIM
Transporte de Gases Liqüefeitos a Granel
Certificado Internacional de Prevenção a
SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM
Poluição por Óleo

2-J-1 NORMAM-01/DPC
ANEXO 2 - M

TERMO DE COMPROMISSO

Nome e qualificação completos do requerente, domiciliado e

residente no Estado d _______________, à rua

___________________________, (Bairro), CEP _________, vem, nos termos

do Decreto nº 2.256, de 17 de junho de 1997, prestar o compromisso formal de

que o casco de nome _______________, após a sua construção pelo estaleiro

________________________________________, será empregado sob a

bandeira brasileira.

_____________________, ____ de __________________ de _____.

______________________________________
ASSINATURA DO REQUERENTE

2–M-1 NORMAM-01/DPC
ANEXO 2 - N

DECLARAÇÃO DE CONSTRUÇÃO
Eu, ................................ (nome completo) .........................., ..... (nacionalidade)..., nascido em... /... /
......,Identidade Nº.........., .... (órgão expedidor)..., expedida em ...... / ...... / ......, ........ (CPF ou CNPJ)
..............., residente à .......................... (endereço) ......................................., ....... (bairro) ......., ......
(CEP) ......., .............. (Cidade) ................. , (UF) ....., ..... (telefone) ......, declaro que:

1 - Construí sob minha responsabilidade e com recursos próprios a embarcação .... (com ou sem) ....
propulsão, denominada ........................ (nome da embarcação) ........................., do tipo ...................
(conforme item 0216(d) da NORMAM-01/DPC) .............................., a ser empregada na Navegação
.......... (conforme item 0216(a)) ................... e na Atividade ................... (conforme item 0216(b))
......................., a ser inscrita na ..................... (CP/DL/AG) ................., com as seguintes características:
a) Comprimento Total:
b) Boca Moldada:
c) Pontal Moldado:
d) Material do casco:
2 - A construção foi efetivada .................. (local de construção)................., tendo a obra iniciado em ......
/ ...... / ......, e concluída em ...... / ...... / ......., sendo o responsável técnico pela obra o ............... (título
o
profissional e nome do responsável técnico pela obra) ................, CREA N ..............., conforme pode
ser evidenciado na cópia da Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) apresentada em Anexo. O
custo total da obra foi de R$ ..........................., sendo que o custo da mão-de-obra foi de R$
................................ e o custo dos materiais e equipamentos despendidos na construção da
embarcação foi de R$
3 - Estou ciente de que responderei administrativa, civil e/ou penalmente pelas informações inverídicas
porventura constantes na presente declaração.

Assino esta Declaração, perante essa ................ (CP/DL/AG) ....................., ................... (cidade, UF)
...................., em ...... de ...............................de .............
Assinatura Declarante
(Firma Reconhecida por semelhança)

Assinatura do Representante da CP, DL ou AG


Nome:
Posto/Grad. ou Função:

OBS.: Dispensado o reconhecimento de firmas em cartório se a assinatura for aposta na presença do


representante da CP, DL ou AG que atestar esse fato.

2-N-1 NORMAM-01/DPC
Mod 39
ANEXO 2-O

DIRETORIA DE PORTOS E COSTAS


DIRECTORATE OF PORTS AND COASTS

REGISTRO CONTÍNUO DE DADOS (RCD)

CONTINUOS SYNOPSIS RECORD (CSR)

PARA NAVIO COM NÚMERO IMO:______________


SHIP IMO NUMBER

Emitido de acordo com a Resolução IMO A. 959(23)


Issued in accordance with Resolutions A. 959(23)
o
DOCUMENTO N : ____________
DOCUMENT NUMBER
As datas deverão estar no formato aaaa/mm//dd (dates should be in the format yyyy/mm/dd).
Informação (Information)
1 Este documento é válido a partir de:
(This document applies from (date))
2 País de bandeira:
(Flag State)
3 Data de registro no país indicado no item 2:
(Date of registration with the State Indicated in 2 )
4 Nome do navio:
(Name of ship)
5 Porto de registro:
(Port of registration)
6 Nome(s) e endereço(s) do(s) proprietário(s):
(Name of current registered owner(s))
(Registered address(es))
7 Se aplicável, nome e endereço do afretador a casco nu:
(If applicable, name of current registered bareboat charterer(s))
(Registered address(es))
8 Nome da Companhia (ISM):
(Name of Company (international Safety Management))
Endereço(s) registrado(s):
(Registered address(es))
Endereço(s) onde são gerenciadas as atividades de segurança da
Companhia (se diferente):
(Address(es) of its safety management activities)
9 Nome de todas as Sociedades Classificadoras que mantêm o
navio em classe:
(Name of all classification societies with which the ship is classed)
10 Administração/Governo/Organização Reconhecida que emitiu o
Documento de Conformidade:
(Administration/Government/Recognized Organization which
issued Document of Compliance)
Entidade que efetuou a auditoria (se diferente):
(Body which carried out audit (if different))
11 Administração/Governo/Organização Reconhecida que emitiu o
Certificado ISM:
(Administration/Government/Recognized Organization which
issued Safety Management Certificate)
Entidade que efetuou a auditoria (se diferente):
(Body which carried out audit (if different))

2–O-1 NORMAM-01/DPC
ANEXO 2-O

Informação (Information)
12 Administração / Governo / Organização de Proteção Reconhecida
que emitiu o Certificado ISS:
(Administration/Government/Recognized Security Organization
which issued International Ship Security Certificate)
Entidade que efetuou a auditoria (se diferente):
(Body which carried out verification (if different))
13 Data em que o navio deixou de ser registrado no país indicado no
item 2:
(Date on which the ship ceased to be registered with the State
indicated in 2)

CERTIFICO que as informações contidas neste documento estão corretas em todos os


aspectos.
(THIS IS TO CERTIFY THAT this record is correct in all respects)

Emitido pela Autorizada Marítima Brasileira


(Insued by the Brazilian Maritime Authority)

Local e data da emissão:


(Place and date of issue)

_________________________________
__________

Nome completo (Full Name)


Posto (Ranking Navy Officer)
Superintendente da Segurança do
Tráfego Aquaviário
Deputy to Maritime Safety
Superintendence

Este documento foi recebido pelo navio e anexado ao seu arquivo de RCD na seguinte data:______ /___ /___.
(This document was received by the ship and attached to the ship’s CSR file on the following date (fill in))

Nome legível e assinatura do recebedor: _______________________________________________________


(Signature)

2–O-2 NORMAM-01/DPC
ANEXO 2 - P

DECLARAÇÃO DE RESIDÊNCIA

Sr. Capitão dos Portos/Delegado/Agente ....................................

Eu___________________________________________________________________
CPF____________nacionalidade_____________natuturalidade__________________
Telefone (DDD e nº) __________________________ celular ____________________
e-mail ________________________________________________________________
Na falta de documentos para comprovação de residência, em conformidade com o
disposto na Lei 7.115, de 29 de agosto de 1983, DECLARO para os devidos fins, sob
as penas da Lei, ser residente e domiciliado no endereço ________________________
_____________________________________________________________________
Declaro ainda, estar ciente de que a falsidade da presente declaração pode implicar na
sanção penal prevista no Art. 299 do Código Penal, conforme transcrição abaixo:

“Art. 299 – Omitir, em documento público ou particular, declaração que nele deveria
constar, ou nele inserir ou fazer inserir Declaração falsa ou diversa da que deveria ser
escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre o fato
juridicamente relevante
Pena: reclusão de 1 (um) a 5 (cinco) anos e multa, se o documento é público e
reclusão de 1 (um) a 3 (três) anos, se o documento é particular”.

(Cidade), _______/ _____/ __________

__________________________________
Assinatura do Requerente

Documentos Necessários
- Original e cópia do documento de identidade do requerente

2-P-1 NORMAM-01/DPC
Mod. 32
ANEXO 2-Q

DECLARAÇÃO DE PERDA/EXTRAVIO DE DOCUMENTO

Sr. Capitão dos Portos/Delegado/Agente ....................................

Eu___________________________________________________________________

Identidade Nº _____________Expedida em ___/___/_______CPF_________________

nacionalidade____________________ naturalidade ___________________________

Telefone (DDD e nº) __________________________ celular ____________________

e-mail ________________________________________________________________

DECLARO para os devidos fins, sob as penas da Lei, a perda / extravio do documento
abaixo assinalado:

( ) Título de Inscrição de Embarcação (TIE)


( ) Título de Inscrição de Embarcação Miúda (TIEM)

Declaro ainda, estar ciente de que a falsidade da presente declaração pode implicar na
sanção penal prevista no Art. 299 do Código Penal, conforme transcrição abaixo:

“Art. 299 - Omitir, em documento público ou particular, declaração que nele deveria
constar, ou nele inserir ou fazer inserir Declaração falsa ou diversa da que deveria ser
escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre o fato
juridicamente relevante”
“Pena: reclusão de 1 (um) a 5 (cinco) anos e multa, se o documento é público e
reclusão de 1 (um) a 3 (três) anos, se o documento é particular”.

(Cidade), _____/ _____/ __________

__________________________________

Assinatura do Requerente

-2-Q-1- NORMAM-01/DPC
Mod. 39
ANEXO 2 - R

DECLARAÇÃO DE CONSTRUÇÃO DE EMBARCAÇÃO MIÚDA


Eu, ................................ (nome completo) .........................., ..... (nacionalidade)..., nascido em
... /... / ......,Identidade Nº.........., .... (órgão expedidor)..., expedida em ...... / ...... / ......, ........ (CPF ou
CNPJ) ..............., residente à .......................... (endereço) ......................................., ....... (bairro) .......,
...... (CEP) ......., .............. (Cidade) ................. , (UF) ....., ..... (telefone) ......, declaro que:

1- Construí sob minha responsabilidade e com recursos próprios a embarcação .... (com ou sem)
.... propulsão, denominada ........................ (nome da embarcação) ........................., do tipo ...................
(conforme item 0216(d) da NORMAM-02/DPC) .............................., a ser empregada na Navegação
.......... (conforme item 0216(a)) ................... e na Atividade ................... (conforme item 0216(b))
......................., a ser inscrita na ..................... (CP/DL/AG) ................., com as seguintes características:
a) Comprimento Total:
b) Boca Moldada:
c) Pontal Moldado:
d) Material do casco:
e) Cor predominante:

2- Estou ciente de que, a falsidade da presente declaração pode implicar na sanção penal prevista
no Art. 299 do Código Penal, conforme transcrição abaixo:
“Art. 299 - Omitir, em documento público ou particular, declaração que nele deveria constar, ou
nele inserir ou fazer inserir Declaração falsa ou diversa da que deveria ser escrita, com o fim de
prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre o fato juridicamente relevante”
“Pena: reclusão de 1 (um) a 5 (cinco) anos e multa, se o documento é público e reclusão de 1
(um) a 3 (três) anos, se o documento é particular”.

Local e data

Assinatura Declarante
(Firma Reconhecida por semelhança)

sAssinatura do Representante da CP, DL ou AG


Nome:
Posto/Graduação/Função:

OBS.: 1) Dispensado o reconhecimento de firmas em cartório se as assinaturas forem apostas na


presença do representante da CP, DL ou AG que presenciar;
2) Se a firma for reconhecida em cartório, o representante da CP, DL ou AG não precisará
assinar o presente Termo; e
3) Só é válida com o carimbo da CP, DL ou AG na qual a embarcação foi inscrita.

-2-R-1- NORMAM-01/DPC
Mod 39
ANEXO 2-S

COMUNICAÇÃO DE TRANSFERÊNCIA DE PROPRIEDADE

DADOS DA EMBARCAÇÃO

NOME: INCRIÇÃO:
CP/DL/AG:

PROPRIETÁRIO ANTERIOR

NOME COMPLETO:
DOC. IDENTIDADE: TIPO:
ORGÃO EXPEDIDOR: DATA EXPEDIÇÃO:
CPF/CNPJ:
ENDEREÇO: Nº
COMPLEMENTO: BAIRRO:
CIDADE UF CEP
Declara que a embarcação acima qualificada foi transferida para:

NOVO PROPRIETÁRIO

NOME COMPLETO:
DOC. IDENTIDADE: TIPO:
ORGÃO EXPEDIDOR: DATA EXPEDIÇÃO:
CPF/CNPJ:
ENDEREÇO: Nº
COMPLEMENTO: BAIRRO:
CIDADE UF CEP

____________(Local)____________________,_____de__________ de 20__

_____________________________________________________________

ASSINATURA (proprietário anterior)

-2-S-1- NORMAM-01/DPC
Mod 39
ANEXO 2-T

AUTORIZAÇÃO DE TRANSFERÊNCIA DE PROPRIEDADE


PARA EMBARCAÇÃO COM TIE/TIEM NO MODELO ANTIGO

_____________________________________
(Nome da CP, DL ou AG)

Autorizo que seja efetua a transferência da propriedade da embarcação abaixo


identificada:

Nome da embarcação:
Número de Inscrição:
Proprietário:
CPF/CNPJ:
Para
Nome do Comprador:
Carteira de Identidade:
CPF/CNPJ:
Endereço:

Valor:
Local e Data:
De acordo

___________________________________________________________
(Assinatura do Proprietário)

Reconhecimento de firma do proprietário por autenticidade

De acordo

___________________________________________________________
Assinatura do Comprador:

Reconhecimento de firma do comprador por autenticidade

a) O vendedor se isenta de qualquer responsabilidade administrativa, civil ou criminal a partir da data da


assinatura da transferência, cabendo ao comprador imediata transferência da propriedade.

b) Este documento, devidamente preenchido e com o reconhecimento das firmas por autenticidade
deverá ser apresentado dentro do prazo de 60 dias, a partir da data da assinatura na CP/DL/AG,
juntamente com os demais documentos necessários à transferência de propriedade.

- 2- T- 1 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
ANEXO 3 - A

DIRETORIA DE PORTOS E COSTAS


__________________________________________
(Sociedade Classificadora/Entidade Certificadora/GVI)

o
N _ _ _LC _ _ _ _ _ / _ _ _
LICENÇA DE CONSTRUÇÃO
_
o
N _ _ _LA _ _ _ _ _ / _ _ _
LICENÇA DE ALTERAÇÃO
_
o
N _ _ _LR _ _ _ _ _ / _ _ _
LICENÇA DE RECLASSIFICAÇÃO
_
o
LICENÇA DE CONSTRUÇÃO PARA EMBARCAÇÕES JÁ CONSTRUÍDAS - LCEC N _ _ _ EC _ _ _ _ _ / _ _
(DATA DO TÉRMINO DA CONSTRUÇÃO ----- / ----- / ----------) __

NOME DA EMBARCAÇÃO:
TIPO DA EMB. (acordo cap.1/N 01): COMPRIMENTO TOTAL: m
NÚMERO DE CASCO: COMP. ENTRE PERPEND.: m
MATERIAL CASCO: BOCA MOLDADA: m
SOCIEDADE CLASSIFICADORA / PONTAL MOLDADO: m
ENTIDADE CERTIFICADORA:
o
N DE TRIPULANTES: CALADO MÁXIMO: m
o
N DE PASSAGEIROS: PORTE BRUTO: t

TIPO DE PROPULSÃO
ÁREA DE NAVEGAÇÃO ATIVIDADE / SERVIÇO
NAVEGAÇÃO

 MAR € LONGO CURSO € PASSAGEIROS COM PROPULSÃO


ABERTO € CABOTAGEM € CARGA
€ APOIO MARÍTIMO € REBOCADOR / EMPURRADOR SEM PROPULSÃO
€ PESCA
OUTRAS __________________
INTERIOR ÁREA 1 ÁREA 2
APOIO ÁREA 1
PORTUÁRIO ÁREA 2

PROPRIETÁRIO/ARMADOR
NOME: CPF/CNPJ:
ENDEREÇO: CEP:
___________________________________________________________________________________________
ESTALEIRO/CONSTRUTOR
NOME: CPF/CNPJ:
ENDEREÇO: CEP:
___________________________________________________________________________________________
OBSERVAÇÕES/EXIGÊNCIAS:

____________________________________________________________________________________

DATA _____/____/____

______________________________________________
ASSINATURA E CARIMBO DO RESPONSÁVEL

3–A-1 NORMAM-01/DPC
ANEXO 3 - B

MARINHA DO BRASIL
_______________________________________________________
(Entidade Certificadora /Sociedade Classificadora /OM de emissão)

LICENÇA PROVISÓRIA PARA INICIAR CONSTRUÇÃO/ALTERAÇÃO

NÚMERO DA LICENÇA: _ _ _ LP _ _ _ _ / _ _ _ _ VÁLIDA ATÉ:

Concede-se autorização para início de construção da embarcação _______________________________


Nome da Embarcação

de tipo ______________________, com número de casco ________________________, com as seguintes


Tipo de Embarcação Número do Casco

características:

a) Comprimento Total:

b) Boca Moldada:

c) Pontal Moldado:

d) Material do Casco:

e) Arqueação Bruta:

ESTALEIRO/CONSTRUTOR

NOME: CPF/CNPJ:

ENDEREÇO: CEP:

PROPRIETÁRIO

NOME: CPF/CNPJ:

ENDEREÇO: CEP:

Esta Licença tem por propósito atender exclusivamente ao disposto no artigo 0306 a) da NORMAM-01

LOCAL e DATA ______________________________, ___/____/____.

____________________________________
ASSINATURA E CARIMBO DO RESPONSÁVEL

-3-B-1- NORMAM-01/DPC
Mod 39
ANEXO 3 - C

MARINHA DO BRASIL

_______________________________
(OM da emissão)

LICENÇA PROVISÓRIA PARA ENTRADA EM TRÁFEGO

NOME DA EMBARCAÇÃO:

TIPO DA EMBARCAÇÃO: COMPRIMENTO TOTAL: m


(Acordo Cap.2 da NORMAM-01)
NÚMERO DE CASCO: COMP. ENTRE PERPENDICULARES: m

MATERIAL CASCO: BOCA MOLDADA: m

SOCIEDADE CLASSIFICADORA / PONTAL MOLDADO: m


ENTIDADE CERTIFICADORA:
o
N DE TRIPULANTES: CALADO MÁXIMO: m
o
N DE PASSAGEIROS: CALADO LEVE: m

PORTE BRUTO:

ÁREA DE NAVEGAÇÃO/TIPO DE SERVIÇO:

PROPRIETÁRIO/ ARMADOR

NOME: CPF/CNPJ:

ENDEREÇO: CEP:

ESTALEIRO/CONSTRUTOR

NOME: CPF/CNPJ:

ENDEREÇO: CEP:

1 - Esta Licença tem por propósito atender exclusivamente ao disposto no artigo 0306 b) da NORMAM-01.

VÁLIDA ATÉ ____/____/____ (Máximo 60 dias)

DATA ____/____/____ LOCAL _______________________________________

______________________________________
ASSINATURA E CARIMBO DO
RESPONSÁVEL

3–C-1 NORMAM-01/DPC
ANEXO 3 - D

MODELO DE DECLARAÇÃO DE ENGENHEIRO NAVAL


RESPONSÁVEL PARA OBTENÇÃO DA LICENÇA PROVISÓRIA
PARA ENTRADA EM TRÁFEGO

DECLARAÇÃO

Declaro, para comprovação perante a


.....................................................................................,
(designação da OM de inscrição)

que a embarcação........................................................................................, com as seguintes


características:
(nome da embarcação)

a) Comprimento Total:
b) Comprimento entre Perpendiculares:
c) Boca Moldada:
d) Pontal Moldado:
e) Área de Navegação/Tipo de Serviço:
f) Tipo da embarcação (Acordo Cap. 02 da NORMAM-01/DPC):
g) Número de casco:
h) Material do casco:
i) Sociedade Classificadora / Entidade Certificadora:

Atende às prescrições aplicáveis constantes na NORMAM-01/DPC relativas aos


equipamentos salva-vidas homologados (coletivos e individuais), sistemas de detecção e combate a
incêndio, sistemas de geração de energia (principal e de emergência), sistemas de governo
(principal e de emergência), equipamentos de comunicação (necessários para a área onde se
realizará a navegação), sistemas de fundeio, luzes de navegação homologadas e todos os
equipamentos de navegação exigidos nas normas pertinentes para a área onde pretende navegar e
a embarcação apresenta condições de segurança, estabilidade e estruturais satisfatórias, para
operar nas condições abaixo especificadas:

a) capacidade de passageiros por convés:


b) número de tripulantes:
c) capacidade de carga por convés:
d) calado máximo carregado:
e) calado leve:
f) porte bruto:

Declaro, ainda, que a embarcação foi construída/alterada em conformidade com o


Memorial Descritivo apenso a esta Declaração e encontra-se de acordo com as normas e
regulamentos nacionais em vigor.

Local e Data: ______________________ ___/____/_______.

______________________________
Assinatura do Engenheiro
Responsável
Nome e Número do CREA

3–D-1 NORMAM-01/DPC
Mod 26
ANEXO 3 - E

MODELO DE CARIMBO

( ) LICENÇA DE CONSTRUÇÃO

( ) LICENÇA DE ALTERAÇÃO E
RECLASSIFICAÇÃO

( ) LICENÇA DE CONSTRUÇÃO
PARA EMBARCAÇÃO JÁ
CONSTRUÍDA
SINETE

(VER NOTA)

DATA

LICENÇA NÚMERO

NOTAS: 1) O carimbo deve ser confeccionado com o sinete do órgão emissor da Licença;
2) Os três primeiros campos deverão indicar o órgão emissor do documento, os cinco
campos seguintes devem ser preenchidos com o número do documento e os dois últimos
campos devem ser preenchidos com o ano de emissão do documento.

3–E-1 NORMAM-01/DPC
Mod 32
ANEXO 3 - F
PLANOS E DOCUMENTOS

1- PROPÓSITO
Determinar normas e requisitos para apresentação dos diversos planos e documentos
exigidos nos processos de Licença de Construção, Alteração e Reclassificação.

2- APRESENTAÇÃO DOS PLANOS E DOCUMENTOS


a) Os planos deverão ser apresentados em escala compatível com as dimensões da
embarcação. A legenda dos planos deverá especificar, no mínimo, o número do casco e/ou
nome da embarcação, nome do plano, estaleiro construtor, escala e data.
b) Todos os documentos deverão ser datilografados, possuir folha de rosto contendo a
sua identificação e da embarcação (nome e/ou número do casco), além do carimbo e
assinatura do responsável técnico. As páginas interiores deverão conter a rubrica do
responsável técnico e a identificação da embarcação.
c) Nenhum plano ou documento deverá conter qualquer tipo de rasura ou emenda.
Devem ser apresentados juntamente com uma via da ART.
d) Os planos e documentos deverão ser assinados de próprio punho pelo responsável
técnico pelo projeto, devidamente registrado no CREA, não sendo aceita cópia de
assinatura.

3- DESCRIÇÃO DOS PLANOS E DOCUMENTOS


a) Memorial Descritivo
Descreve a embarcação quanto às suas dimensões principais, propulsão, geração de
energia, aparelhos de força, equipamentos de salvatagem, combate a incêndio e dados de
operação. É um resumo da especificação contratual. Deve ser apresentado integralmente
conforme modelo constante no Anexo 3-G.
b) Plano de Arranjo Geral
1) O Plano de Arranjo Geral deve conter, no mínimo, as seguintes informações:
I) a vista do perfil longitudinal, consistindo de um corte na Linha de Centro, com:
- a representação da compartimentagem do casco, a qual deverá estar de
acordo com o estabelecido no Capítulo 7, e dos tanques estruturais da embarcação, com a
respectiva denominação de cada compartimento ou tanque;
- representação esquemática das máquinas, equipamentos e acessórios
importantes pela sua função ou dimensão;
- a posição das portas, vigias, janelas e/ou quaisquer outras aberturas
porventura existentes no casco, superestruturas e casarias; e
- a indicação das perpendiculares de vante e de ré‚ da seção de meio navio, da
linha de base com o espaçamento e representação gráfica das cavernas, da linha de
referência de calados e da linha d'água de projeto.
II) A vista de cada um dos conveses, incluindo os de superestrutura, as
plataformas na Praça de Máquinas e os conveses intermediários abaixo do convés principal,
dos tetos de casarias e do duplo fundo com:
- a representação da compartimentagem do casco, a qual deverá estar de
acordo com o estabelecido no Capítulo 6, e dos tanques estruturais da embarcação, com a
respectiva denominação de cada compartimento ou tanque;
- representação esquemática das máquinas, equipamentos e acessórios
importantes pela sua função ou dimensão;
- a indicação da linha de centro com a representação gráfica das cavernas;
- a posição das portas, vigias, janelas e/ou quaisquer outras aberturas
porventura existentes no casco, superestruturas e casarias; e
- o arranjo interno de cada nível de acomodações, com a denominação de cada
compartimento, sendo que nos camarotes deverá ser informado o número de beliches e se
3-F-1 NORMAM-01/DPC
Mod 26
ANEXO 3 - F
este se destina a passageiro ou tripulante (especificar qual o tripulante), enquanto que nos
compartimentos sanitários deverão ser informados e/ou representados o número de vasos
sanitários, lavatórios e chuveiros, de acordo com o estabelecido no Anexo 3-L.
III)A vista frontal com a representação abaixo do convés principal da seção mais
significativa da embarcação; devem estar indicados, ainda, a linha de base, a linha de
referência de calados e a linha d'água de projeto.
IV) A localização das luzes de navegação e sinalização.
2) Para as embarcações que transportem passageiros, deverão estar assinalados,
na vista de cada convés, os limites dos Espaços para Redes, Espaços para Cadeiras,
Espaços para Bagagem e das áreas destinadas ao transporte de passageiros em pé ou de
carga, além daquelas reservadas para circulação e acesso, conforme estabelecido no Anexo
3-L. Deverá também estar indicado o número de passageiros considerados em cada uma
dessas regiões.
3) As embarcações com Arqueação Bruta superior a 50 que forem efetuar o
transporte de carga no convés deverão indicar adicionalmente nesse plano a linha de
limitação da área de carga, das áreas de passagem para a tripulação de proa a popa e caso
aplicável, da área de transporte de passageiros no convés considerado.
c) Plano de Linhas
1) O Plano de Linhas deverá ser apresentado com as seções de balizas, linhas
d'água e do alto, devidamente carenadas entre si.
2) As seguintes características do casco devem ser fornecidas:
I) Comprimento total;
II) Comprimento entre perpendiculares; e
III)Boca, pontal e calado de projeto moldados.
3) Deverá ser utilizado o seguinte padrão de escalas máximas de redução no
desenho:
Comprimento entre Perpendiculares (m)
Lpp < 30 1 : 25
30 ≤ Lpp ≤ 75 1 : 50
75 < Lpp < 200 1 : 100
Lpp > 200 1 : 200
4) O plano de balizas deve apresentar, no mínimo, as seguintes informações:
I) Identificação e representação das balizas em verdadeira forma;
II) Traço e identificação a BB / BE das linhas d'água, linhas do alto e diagonais
caso consideradas;
III) Traço e identificação da linha de centro (LC), linha d'água de projeto (WP) e
da linha de base (LB);
IV) Representação, se presente, das projeções do castelo, do tombadilho, do
espelho de popa e/ou proa, das bordas-falsas e das linhas de quina; e
V) Representação da linha de convés ao lado.
5) O número mínimo de balizas inteiras entre perpendiculares deve ser igual a 11,
determinando um espaçamento máximo igual a 0,10 Lpp. A numeração das balizas deve ser
feita de ré para vante e com a origem na perpendicular de ré.
6) Para as embarcações que apresentem comprimento entre perpendiculares acima
de 100 m ou grande variação das linhas do casco na direção dos extremos de ré ou de
vante, devem ser traçadas balizas inteiras com a metade do espaçamento máximo entre
perpendiculares, gerando 21 balizas inteiras.
7) O plano de linhas d'água deve apresentar, no mínimo, as seguintes informações:
I) Identificação a ré e a vante e a representação em verdadeira forma das linhas
d'água;
II) Traço e identificação a ré e a vante das linhas do alto consideradas;

3-F-2 NORMAM-01/DPC
Mod 26
ANEXO 3 - F
III)Traço e identificação das balizas consideradas;
IV) Traço e identificação da linha de centro; e
V) Representação das projeções correspondentes ao convés principal e, se
existentes, bordas-falsas, castelo, tombadilho, espelhos de popa e/ou proa e linhas de quina.
8) O espaçamento entre linhas d'água não deve ser superior ao menor valor entre
um quinto do pontal e dois metros. Sua numeração deve ser feita da linha de base para o
pontal.
9) O plano de linhas do alto deve apresentar, no mínimo, as seguintes informações:
I) Identificação a ré e a vante e representação das linhas do alto em verdadeira
forma;
II) Traço e identificação a ré e a vante das linhas d'água consideradas;
III)Traço e identificação das balizas consideradas, incluindo as perpendiculares;
IV) Representação do perfil do casco no plano diametral com indicação do
convés ao lado, do convés ao centro e do tosamento a vante e a ré; e
V) Representação, caso existente, das projeções das bordas-falsas, castelo,
tombadilho e linhas de quina.
10) Deverão ser representadas, no mínimo, duas linhas do alto, a vante e a ré.
d) Curvas Hidrostáticas
1) Essas curvas deverão apresentar, com indicação clara das escalas e unidades
(abcissas e ordenadas), pelo menos as seguintes características hidrostáticas e coeficientes
de forma: volume, deslocamento, posições longitudinal e vertical do centro de carena, raio
metacêntrico transversal, momento para trimar um centímetro, posição longitudinal do centro
de flutuação, todos a partir do calado correspondente ao deslocamento leve até o pontal
moldado.
2) Quando o espaçamento entre os calados para os quais foram calculadas as
características da embarcação for igual ou inferior a 5 cm, as tabelas listadas por
computador podem substituir estas curvas.
e) Curvas Cruzadas de Estabilidade
1) Deverá indicar de forma clara as escalas e unidades utilizadas e ser traçada para
pelo menos os ângulos de inclinação de 5°, 10°, 15°, 20°, 25°, 30°, 35°, 40°, 50° e 60°,
considerando pelo menos cinco deslocamentos diferentes, preferencialmente
compreendidos entre os deslocamentos leve e carregado.
2) As curvas poderão ser substituídas por tabelas com a listagem dos braços de
endireitamento, sempre que forem calculados para pelo menos quinze deslocamentos
diferentes para cada ângulo de inclinação. Sempre que forem calculados por intermédio de
programas de computador deverão estar acompanhados da listagem dos dados de entrada.
3) Quando for assumida uma posição vertical do centro de gravidade diferente de
zero (KG na quilha), o valor considerado deverá estar claramente indicado nas Curvas
Cruzadas e na sua respectiva memória de cálculo ou na listagem dos resultados, conforme o
caso.
f) Estimativa de Peso Leve
Deverá apresentar de forma detalhada a memória de cálculo do deslocamento e das
posições vertical e longitudinal do centro de gravidade da embarcação na condição leve,
discriminando os itens considerados, seus pesos e momentos em relação à Linha de Base e
em relação à Perpendicular de Ré ou à Seção Mestra.

g) Prova de Inclinação
A Prova de Inclinação deverá ser conduzida de acordo com os procedimentos
estabelecidos no Capítulo 6, sendo apresentado um Relatório de Prova de Inclinação
conforme modelo constante do mesmo Capítulo.
h) Relatório da Medição de Porte Bruto
3-F-3 NORMAM-01/DPC
Mod 26
ANEXO 3 - F
1) Esse relatório deverá apresentar descrição detalhada sobre os seguintes
aspectos:
I) Medições de calado efetuadas;
II) Densidade da água no local da prova;
III)Pesos a deduzir e/ou a acrescentar da condição da prova;
IV) Valor obtido para o deslocamento e para a posição longitudinal do centro
de gravidade da embarcação na condição leve;
V) Valor estimado para a posição vertical do centro de gravidade da embarcação
na condição leve; e
VI) Valor calculado para o Porte Bruto.
2) Poderão ser utilizadas as Tabelas apresentadas no modelo do Relatório da Prova
de Inclinação aplicáveis, apresentadas no Capítulo 06.
i) Folheto de Trim e Estabilidade
1) Deverão ser apresentadas as seguintes informações gerais relativas à
estabilidade da embarcação:
I) Descrição do ponto de alagamento considerado e sua posição em relação à:
(a) Perpendicular de Ré ou Seção Mestra;
(b) Linha de Centro; e
(c) Linha de Base;
II) Lastro fixo existente a bordo, suas características e localização;
III)Número máximo de passageiros permitidos por convés;
IV) Gráfico “Altura Máxima de Carga x Calado” (somente para as
embarcações com Arqueação Bruta superior a 50 que forem efetuar o transporte de carga
no convés);
V) Calado máximo permissível e o deslocamento correspondente; e
VI) Eventuais restrições operacionais relativas à estabilidade da
embarcação.
2) Este documento deverá ainda conter, para cada condição de carregamento
avaliada, as seguintes informações:
I) Descrição das condições de carregamento, especificando o peso, a posição
vertical e longitudinal do centro de gravidade e os momentos correspondentes, para cada
item considerado;
II) O valor do deslocamento total e da posição resultante (vertical e longitudinal)
do centro de gravidade na condição;
III)As seguintes características hidrostáticas:
(a) Calado Equivalente;
(b) Posição Longitudinal do Centro de Carena (LCB);
(c) Posição Longitudinal do Centro de Flutuação (LCF);
(d) Altura Metacêntrica Transversal (KM t ) ou, alternativamente, a Posição
Vertical do Centro de Carena (KB) e o Raio Metacêntrico Transversal (BM t );
(e) Momento para Trimar 1 Centímetro (MTC);
(f) Altura Metacêntrica Inicial (GM o );
(g) Trim (em relação ao Comprimento entre Perpendiculares);
(h) Calado na Perpendicular de Ré;
(i) Calado na Seção de Meio-Navio; e
(j) Calado na Perpendicular de Vante;
IV) Ângulo de alagamento;
V) Memória de cálculo do momento de superfície livre dos tanques, de acordo
com o estabelecido no Capítulo 6, exceto nos casos em que sejam utilizados programas
especiais de computador, previamente autorizados pela Diretoria de Portos e Costas, que
equilibram o líquido no interior dos tanques e fornecem o valor exato da posição do seu
centro de gravidade em cada inclinação analisada, quando é dispensável a apresentação
3-F-4 NORMAM-01/DPC
Mod 26
ANEXO 3 - F
dessa memória de cálculo;
VI) Memória de cálculo da Curva de Estabilidade Estática, informando para cada
ângulo de inclinação considerado os seguintes parâmetros, exceto nos casos em que sejam
utilizados programas especiais de computador, previamente autorizados pela Diretoria de
Portos e Costas, que equilibram o navio e fornecem o valor exato do braço de
endireitamento em cada inclinação analisada sem ser necessário a elaboração das Curvas
Cruzadas, quando é suficiente a apresentação apenas do item d), abaixo:
(a) Braço de endireitamento retirado das Curvas Cruzadas de Estabilidade;
(b) Correção devido à posição vertical do centro de gravidade;
(c) Correção devido ao efeito de superfície livre; e
(d) Braço de endireitamento corrigido;
VII) Memória de cálculo dos momentos emborcadores devido ao acúmulo de
passageiros em um bordo, à manobra de giro, ao efeito do vento e ao reboque, quando
aplicável;
VIII) Para todas as condições de carregamento nas quais seja avaliado o
agrupamento de passageiros em um bordo, deverá ser apresentado um croqui de cada
convés considerado, indicando a área ocupada por esses passageiros;
IX) Curva de Estabilidade Estática, representando adicionalmente (quando
aplicável) as curvas correspondentes aos braços de emborcamento devido ao acúmulo de
passageiros em um bordo, à manobra de giro, ao efeito do vento ou ao reboque;
X) Aplicação do critério de estabilidade pertinente ao tipo de serviço da
embarcação, de acordo com o estabelecido nestas Regras;
XI) A distância de visibilidade no Passadiço ou Comando (somente para as
embarcações com Arqueação Bruta superior a 50 que forem efetuar o transporte de carga
no convés); e
XII) Curvas de momento fletor e esforço cortante, com a respectiva memória de
cálculo ou listagem dos dados de saída, quando os cálculos forem efetuados por
computador, informando os valores máximos das tensões verificadas no fundo, no convés e
em elementos contínuos acima do convés (dispensável para embarcações com Arqueação
Bruta inferior a 500).
3) As embarcações SOLAS deverão, adicionalmente, apresentar as seguintes
informações:
I) Descrição geral da embarcação e características principais;
II) Instruções para uso do Folheto;
III) Plano de Arranjo Geral, representando os seguintes itens:
(a) Compartimentos estanques;
(b) Dispositivos de fechamento de aberturas;
(c) Posição dos suspiros;
(d) Pontos de alagamento;
(e) Lastro fixo; e
(f) Carga máxima admissível no(s) convés(es);
IV) Curvas (ou Tabelas) Hidrostáticas e Cruzadas de Estabilidade, para as
faixas de variação do deslocamento e trim previstas para as condições normais de operação
do navio;
V) Plano de Capacidade (ou Tabelas) apresentando as capacidades e centros
de gravidade de cada local de estivagem de carga;
VI) Tabelas de Sondagem, apresentando as capacidades, centros de gravidade
e informações sobre o efeito de superfície livre de cada tanque;
VII) Informações sobre restrições de carregamento, tais como as Curvas (ou
Tabelas) de KG Máximo Permissível ou de GM Mínimo Requerido, que possa ser utilizada
para verificar o atendimento do critério de estabilidade aplicável;
VIII) Informações que possibilitem o cálculo dos esforços solicitantes da viga
3-F-5 NORMAM-01/DPC
Mod 26
ANEXO 3 - F
navio em condições de carregamento distintas daquelas já avaliadas;
IX) Exemplos para o desenvolvimento de outras condições de carregamento
aceitáveis através das informações disponíveis no Folheto de Trim e Estabilidade;
X) Uma breve descrição dos cálculos de estabilidade efetuados, incluindo as
hipóteses e/ou simplificações assumidas;
XI) Precauções gerais para evitar um alagamento involuntário;
XII) Qualquer outra informação necessária para a operação segura da
embarcação, em condições normais ou de emergência;
XIII) Índice; e
XIV) Relatório da Prova de Inclinação ou, quando forem adotados os valores
correspondentes a outro navio da série, o Relatório da Prova de Inclinação desse navio e o
Relatório da Medição de Porte Bruto do navio considerado.
4) Quando se tratar de um Folheto de Trim e Estabilidade Preliminar os valores do
deslocamento e das posições longitudinal e vertical do centro de gravidade deverão ser
obtidos por intermédio da Estimativa do Peso Leve, enquanto que no Folheto de Trim e
Estabilidade Definitivo esses valores deverão ser obtidos por intermédio de uma Prova de
Inclinação ou de uma Medição de Porte Bruto.
j) Plano de Perfil Estrutural
1) O Plano de Perfil Estrutural deverá representar a vista do perfil longitudinal, a
vista dos conveses, tetos de casarias e fundo duplo, com a representação da
compartimentagem do casco, a qual deverá estar de acordo com o estabelecido no Capítulo
6, e a indicação das dimensões dos principais elementos estruturais, espessura do
chapeamento (ou taboado) dos conveses e anteparas. Deverá ser indicada a posição e o
espaçamento das cavernas.
2) As embarcações com Arqueação Bruta maior que 50 que forem efetuar transporte
de carga no convés deverão apresentar adicionalmente nesse plano o peso máximo de
carga admissível por metro quadrado para o convés considerado.
l) Plano de Seção Mestra
1) O Plano de Seção Mestra representa a seção transversal da superfície do casco
que contém as maiores dimensões. Deverá ser apresentado com representação abaixo do
convés principal da compartimentagem e indicação das dimensões dos principais elementos
estruturais, espessura do chapeamento (ou taboado) do casco, do convés principal e das
anteparas.
2) As embarcações com arqueação bruta maior que 50 que forem efetuar o
transporte de carga no convés deverão apresentar adicionalmente nesse plano o peso
máximo de carga admissível por metro quadrado para o convés considerado.
3) Sempre que o projetista julgar conveniente, este plano poderá ser apresentado
em conjunto com o Plano de Perfil Estrutural.
m) Plano de Capacidade
1) Deverá conter, no mínimo:
I) Representação gráfica do perfil da embarcação, indicando o espaçamento
entre cavernas, perpendiculares de ré e de vante e os compartimentos mais significativos;
II) Contorno dos conveses e das cobertas que possam ser utilizados para
carregamento;
III) Indicação gráfica das posições nos conveses de cachimbos e cogumelos de
ventilação, cabeços, paus de carga, guincho, molinetes, escotilhas, outros, para se obter a
área livre de carregamento de embarcações com arqueação bruta maior que 50 onde esteja
previsto o transporte de cargas no convés;
IV) Representação gráfica do convés, indicando o alcance máximo e mínimo dos
equipamentos de carga com suas respectivas capacidades de carga;
V) Tabela de capacidade, discriminando, em grupos, os diversos itens listados,
contendo:
3-F-6 NORMAM-01/DPC
Mod 26
ANEXO 3 - F
(a) Capacidade máxima dos compartimentos (porões, tanques, escotilhas)
destinados ao transporte de carga, água doce, água de lastro, combustíveis, óleo hidráulico,
óleo lubrificante ou outros;
(b) Capacidade das áreas de carregamento;
(c) Peso específico do líquido e/ou taxa de ocupação dos tanques devido à
margem de expansão dos gases (para consumíveis);
(d) Posição vertical e longitudinal do centro de gravidade dos
compartimentos; e
(e) Localização, entre cavernas, dos compartimentos.
VI) No caso de convés destinado ao transporte de veículos deverá constar um
arranjo deste convés com os espaços para cada veículo;
VII) Deverão constar as seguintes características da embarcação:
(a) Comprimento total;
(b) Comprimento entre perpendiculares;
(c) Boca, pontal e calado de projeto moldados; e
(d) Indicação de anteparas estanques e de anteparas limites dos tanques.
n) Plano de Segurança
1) Este plano deve possuir características semelhantes ao Plano de Arranjo Geral e
deverá indicar claramente, para cada convés, o arranjo com a indicação da
compartimentagem, a discriminação dos materiais, equipamentos e instalações de
segurança a bordo dos navios mercantes, sua simbologia, nomenclatura, localização e
dotação e, para as embarcações com arqueação bruta maior que 50, a indicação das rotas
de fuga e das saídas de emergência.
2) As vistas devem estar situadas à esquerda do plano, dispostas na vertical e
devem obedecer, sempre que possível, de cima para baixo, à seguinte seqüência:
I) Plano de perfil;
II) Conveses da superestrutura;
III) Convés principal;
IV) Conveses intermediários; e
V) Fundo duplo.
3) A tabela deve estar situada à direita do plano, disposta na vertical, com três
seções e deve obedecer, de cima para baixo, à seguinte seqüência:
I) Proteção, detecção e combate a incêndio;
II) Salvatagem; e
III) Diversos.
4) A tabela deve conter colunas, dispostas da esquerda para a direita, na seguinte
seqüência:
I) Símbolo;
II) Nomenclatura;
III) Quantidades (por conveses e total); e
IV) Observações.
5) No caso de embarcações que transportem passageiros, deverão estar
assinalados, na vista de cada convés, os limites dos Espaços para Redes, Espaços para
Cadeiras, Espaços para Bagagem e das áreas destinadas ao transporte de passageiros em
pé ou de carga, além daquelas reservadas para circulação e acesso, conforme estabelecido
no Anexo 3-O. Deverá também estar indicado o número de passageiros considerados em
cada uma dessas regiões.
6) As embarcações com arqueação bruta maior que 50 que forem efetuar o
transporte de carga no convés deverão indicar adicionalmente nesse plano a linha de
limitação da área de carga, das áreas de passagem para a tripulação de proa a popa e caso
aplicável, da área de transporte de passageiros no convés considerado.

3-F-7 NORMAM-01/DPC
Mod 26
ANEXO 3 - F
o) Arranjo de Luzes de Navegação
1) Neste plano deverão ser indicadas as luzes de navegação com vistas detalhadas
dos mastros, fornecendo também nome, cor, setor, alcance e cotas de todas as distâncias
verticais e horizontais entre luzes e suas posições relativas ao convés, de acordo com as
prescrições do “Regulamento Internacional para Evitar Abalroamentos no Mar“
(RIPEAM/COLREG 72) e suas emendas em vigor.
2) No caso de embarcações de pequeno porte, este arranjo poderá ser apresentado
juntamente com o Plano de Segurança.
p) Plano de Expansão do Chapeamento
O Plano de Expansão do Chapeamento deverá apresentar as seguintes
informações:
1) Representação de todas as fiadas de chapas, com as respectivas espessuras e
grau do aço utilizado;
2) Representação das emendas de chapas e de blocos;
3) Indicação de todas as aberturas no casco, localização da bolina, chapas de
reforços e verdugo (caso seja soldado); e
4) Representação da região da popa da embarcação, incluindo o espelho, caso
existente.
q) Anotação de Responsabilidade Técnica (ART)
A ART deverá ser preenchida em conformidade com as instruções estabelecidas
pelo CONFEA (Resolução nº 257 de 19/09/1978, ou qualquer outra que venha à substituí-la)
e, em especial, deverão ser observados os seguintes itens:
1) Dados completos do engenheiro ou responsável técnico;
2) Dados completos do contratante do serviço;
3) Descrição detalhada do serviço, definindo se é relativo a projeto novo, construção,
levantamento de embarcação já construída, estudo de estabilidade definitivo e outros,
indicando o nome da embarcação e, caso já possua, o número de inscrição. Caso a
embarcação não possua um nome definido, deverá constar o número de casco e o estaleiro
construtor;
4) Assinaturas do profissional responsável e do contratante;
5) Identificação do número de registro da ART no CREA e respectiva autenticação
mecânica do pagamento;
6) Não será aceita ART com rasuras nem apresentada em desacordo com as
observações acima indicadas;
7) Caso necessárias, observações complementares deverão ser lançadas no verso
da ART, onde deverão constar as assinaturas do contratante e do técnico responsável, não
invalidando ou contrariando as informações contidas no anverso da ART; e
8) A ART deverá ser arquivada juntamente com um conjunto dos planos e
documentos a que se referir, no Órgão de Inscrição da embarcação.
r) Plano de Emergência Para Poluição por Óleo (SOPEP)
Deverão conter as informações requeridas no parágrafo (2) da Regra 26 do Anexo I
da MARPOL 73/78 e deverão ser confeccionados em conformidade com o estabelecido nas
Resoluções MEPC 54 (32) e Res. A648 (16) da IMO. Esse plano deverá ser aprovado pela
Entidade Certificadora ou Sociedade Classificadora que emitir o Certificado Internacional de
Prevenção da Poluição por Óleo.

3-F-8 NORMAM-01/DPC
Mod 26
ANEXO 3 - G

MEMORIAL DESCRITIVO

1 - IDENTIFICAÇÃO DA EMBARCAÇÃO
1.1 - Armador
- Nome:
- Nacionalidade:
- Endereço:
- CEP:
- CPF ou CNPJ:
1.2 - Construtor
- Nome:
- Nacionalidade:
- Endereço:
- CEP:
- CPF ou CNPJ:
1.3 - Engenheiro naval responsável pelo projeto
- Nome:
- Nacionalidade:
- Número do CREA:
1.4 - Dados do Contrato de Construção
- Nome da Embarcação/No Casco:
- Data de Batimento de Quilha ou Ano de Construção:
- Área de Navegação:
- Classificação pela Sociedade Classificadora:
- Tipo da Embarcação:
- Porto de Registro:
- Tipo de Pesca:
- Porte Bruto:
- Arqueação Bruta:
- Arqueação Líquida:
2 - CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS DO CASCO
- Comprimento Total:
- Comprimento entre Perpendiculares:
- Boca Moldada:
- Pontal Moldado:
- Calado Moldado de Projeto:
- Deslocamento Leve:
- Deslocamento Carregado:
- Contorno (apenas para embarcações com L < 24 m):
3 - CARACTERÍSTICAS DA ESTRUTURA
3.1 - Material (aço, madeira, fibra etc)
- Casco:
- Conveses:
- Anteparas:
- Superestruturas:
- Casarias:
3.2 - Tipo de Estrutura do casco:
Longitudinal: Transversal: Mista:
4 - CARACTERÍSTICAS DE COMPARTIMENTAGEM
- Localização das Superestruturas (quantidade):

3–G-1 NORMAM-01/DPC
ANEXO 3 - G

a ré: 3/4 a ré: meio navio: 3/4 a vante: a vante:


- Localização da Praça de Máquinas:
a ré: 3/4 a ré: meio navio: 3/4 a vante: a vante:
- Número de anteparas transversais estanques:
- Número de anteparas longitudinais estanques:
- Número de conveses abaixo do convés principal:
- Número de conveses contínuos acima do convés principal:
- Número de conveses de superestrutura:
- Número de casarias:
- Dimensões máximas das superestruturas e casarias:
Comprimento Largura Altura
Descrição
Máximo (m) Máxima (m) Máxima (m)

5 - CARACTERÍSTICAS DE CUBAGEM
- Volume total: - Granel:
- Fardos:
- Número de porões de carga:
- Número de tanques de carga:
- Número de compartimentos para carga frigorificada:
- Volume fardos de carga frigorificada:
- Capacidade de contentores: TEU FEU
- Capacidade de lastro: m³
- Capacidade de óleo combustível: m³
- Capacidade de óleo diesel: m³
- Capacidade de óleo lubrificante: m³
- Capacidade de água doce: m³
6 - TRIPULAÇÃO E PASSAGEIROS
- Tripulação:
- Passageiros:
Local 1o Convés 2o Convés __________
- Sentados __________ __________ __________ __________
- Em pé __________ __________ __________ __________
- Camarotes __________ __________ __________ __________
- Redes __________ __________ __________ __________
- Outros:
7 - REGULAMENTOS NACIONAIS E INTERNACIONAIS A QUE A EMBARCAÇÃO
DEVE ATENDER
Discriminar os regulamentos aplicáveis
8 - CARACTERÍSTICAS DE PROPULSÃO
8.1 - Tipo de propulsão
- Motor Diesel: Turbina: Motor Elétrico: ____________:
- Quantidade:
- Potência máxima contínua:
- Rotação correspondente:
8.2 - Caixa redutora
- Quantidade:
- Razão de redução:

3–G-2 NORMAM-01/DPC
ANEXO 3 - G

8.3 - Propulsor
- Quantidade:
- Tipo:
8.4 - Características de serviço da embarcação
- Velocidade de serviço:
- Raio de ação:
- Tração estática (bollard pull):
9 - GERAÇÃO DE ENERGIA
9.1 - Acionamento do equipamento principal
- Motor Diesel: Turbina: __________:
- Quantidade:
- Potência máxima contínua:
- Rotação:
9.2 - Geradores
- Quantidade:
- Tipo/Corrente:
- Potência:
9.3 - Acionamento do equipamento de emergência
- Motor Diesel: Turbina: __________:
- Quantidade:
- Potência máxima contínua:
9.4 - Geradores de emergência
- Quantidade:
- Tipo/Corrente:
- Potência:
9.5 - Baterias
- Quantidade:
- Tipo:
- Capacidade:
9.6 - Caldeiras principais
- Quantidade:
- Tipo:
- Pressão do vapor:
- Capacidade:
9.7 - Caldeiras auxiliares
- Quantidade:
- Tipo:
- Pressão do vapor:
- Capacidade:
9.8 - Caldeiras de recuperação dos gases de descarga
- Quantidade:
- Tipo:
- Pressão do vapor:
- Capacidade:

10 - EQUIPAMENTOS DE CARGA
10.1 - Mastros
- Quantidade:
- Tipo:
- No de lanças:

3–G-3 NORMAM-01/DPC
ANEXO 3 - G

- Capacidade:
10.2 - Guindastes
- Quantidade:
- Tipo:
- Capacidade:
- Alcance:
10.3 - Bombas de carga
- Quantidade:
- Tipo:
- Capacidade:
- Acionamento:
10.4 - Escotilhas de carga
a) Escotilhas
Quantidade Largura x Comprimento
(dimensões nominais)
___________ _________x__________
___________ _________x__________
___________ _________x__________
b) Tampas de escotilhas (tipo de acionamento)
Tipo Quantidade
Elétrico ___________
Por cabos ___________
Eletrohidráulico ___________
11 - EQUIPAMENTOS DE GOVERNO
11.1 - Máquina do leme
- Quantidade:
- Tipo de acionamento:
- Torque:
11.2 - Leme
- Quantidade:
- Tipo:
- Área aproximada:
11.3 - Sistema de emergência do leme
- Quantidade:
- Tipo:
11.4 - Impulsor lateral (thruster)
- Quantidade/Potência:
- Localização:
12 - EQUIPAMENTOS DE AMARRAÇÃO E FUNDEIO
Quantidade Acionamento Capacidade
- Molinetes: ___________ _________ _____________
- Cabrestantes: ___________ _________ _____________
- Guinchos atracação : ___________ _________ _____________
- Âncoras: ___________ pesos: _____________
- _____________ _______________ __________________
13 - EQUIPAMENTOS DE SALVATAGEM
13.1 - Embarcações salva-vidas e salvamento
Salva-vidas Salvamento
- Quantidade: ___________ ___________
- Tipo: ___________ ___________

3–G-4 NORMAM-01/DPC
ANEXO 3 - G

- Classe: ___________ ___________


- Material: ___________ ___________
- Capacidade: ___________ ___________
- Propulsão: ___________ ___________
13.2 - Balsas salva-vidas
- Quantidade:
- Tipo:
- Classe:
- Capacidade:
13.3 - Boias salva-vidas
Tipo Classe Quantidade
- Simples ________ ________
- Com retinida ________ ________
- Com dispositivo de iluminação de auto-ativação ________ ________
- Com dispositivo de iluminação de auto-ativação e
________ ________
sinal fumígeno de auto-ativação
13.4 - Coletes
Tamanho Classe Quantidade
- Grande: __________ __________
- Médio: __________ __________
- Pequeno: __________ __________
14 - EQUIPAMENTOS DE INCÊNDIO
14.1 - Sistemas de prevenção e combate
Porões Praça Máq. ________ ________
- CO 2 ________ ________ ________ ________
- Espuma ________ ________ ________ ________
- Sistema detecção ________ ________ ________ ________
- Gás inerte ________ ________ ________ ________
- _______________ ________ ________ ________ ________
14.2 - Extintores
Quantidade Capacidade Localização
- CO 2 _________ __________ __________________
- Espuma _________ __________ __________________
- Pó químico _________ __________ __________________
- Água pressão _________ __________ __________________
- _______________ _________ __________ __________________
14.3 - Bombas
Quantidade Acionamento Capacidade
- De incêndio ___________ ___________ ___________
- De emergência ___________ ___________ ___________
- De serviços gerais ___________ ___________ ___________
- _______________ ___________ ___________ ___________
15 - EQUIPAMENTOS DE ESGOTO, LASTRO E ANTIPOLUIÇÃO
15.1 - Equipamentos de esgoto
- Quantidade:
- Tipo:
- Capacidade:
15.2 - Equipamentos de lastro
- Quantidade:
- Tipo:

3–G-5 NORMAM-01/DPC
ANEXO 3 - G

- Capacidade:
15.3 - Separadores de água e óleo
- Quantidade:
- Tipo: (com/sem) monitor
- Capacidade:
15.4 - Unidade de tratamento de esgoto sanitário
- Quantidade:
- Tipo:
- Capacidade:
16 - EQUIPAMENTOS NÁUTICOS
____ Radar
____ Agulha magnética
____ Agulha giroscópica
____ Piloto automático
____ Odômetro de fundo
____ Odômetro de superfície
____ Ecobatímetro
____ Indicador de ângulo do leme
____ ___________________________
17 - EQUIPAMENTOS DE RÁDIO
17.1 - Equipamento principal
- Tipo de transmissão:
- Potência de saída:
17.2 - Equipamento de emergência
- Tipo de transmissão:
- Potência de saída:
18 - OBSERVAÇÕES ADICIONAIS
Discriminar itens especiais que ajudam uma melhor identificação da embarcação:
19 - LOCAL, DATA E ASSINATURA

__________________, _____ de _______________de_____

_________________________
Assinatura do Responsável

3–G-6 NORMAM-01/DPC
ANEXO 3 - H

MODELO DE DECLARAÇÃO DO ENGENHEIRO RESPONSÁVEL

DECLARAÇÃO

Declaro, para os devidos fins, que a embarcação ...........................................,


(nome da embarcação)
com as seguintes características:
a) Comprimento Total:
b) Comprimento entre Perpendiculares:
c) Boca Moldada:
d) Pontal Moldado:
e) Área de Navegação/Tipo de Serviço:
Atende as prescrições aplicáveis constantes na NORMAM-01 e apresenta
condições de segurança, estabilidade e estruturais satisfatórias, para operar nas
condições abaixo especificadas:
a) Capacidade de passageiros por convés:
b) Capacidade de carga:
c) Calado máximo carregado:

Local e data: _______________________ _____de _______________de _______.

____________________________
Assinatura do Engo Responsável
Nome e Número do CREA

3–H-1 NORMAM-01/DPC
ANEXO 3 - I

ENSAIO DE TRAÇÃO ESTÁTICA LONGITUDINAL (BOLLARD - PULL)


1 - DOCUMENTAÇÃO
a) Deverão estar disponíveis a bordo no dia do ensaio, os seguintes documentos:
1) certificados de aferição dos instrumentos de medição;
2) manual da célula de carga; e
3) certificado do cabo de ensaio.
b) Nas embarcações com Arqueação Bruta superior a 20 deverá, adicionalmente,
estar a bordo no dia do ensaio o Memorial Descritivo da embarcação.
c) Nas embarcações Certificadas classe 1 (EC1) e nas embarcações Classificadas
deverão, adicionalmente, estar a bordo no dia do ensaio os seguintes documentos,
endossados pela Gerência de Vistorias, Inspeções e Perícias Técnicas (GEVI) - DPC,
por uma Entidade Certificadora ou Sociedade Classificadora, conforme o caso:
1) Plano de Arranjo Geral;
2) Folheto de Trim e Estabilidade Definitivo; e
3) Plano de Capacidade.
d) É recomendável que estejam disponíveis a bordo no dia do ensaio, os seguintes
documentos:
1) manual do(s) motor(es);
2) curva “potência x rotação do motor” (fabricante); e
3) especificação do(s) propulsor(es).

2 - EQUIPAMENTOS E ACESSÓRIOS
a) Aferição
1) Os instrumentos de medição utilizados na realização do teste, deverão estar
aferidos por órgão credenciado pelo Instituto Nacional de Metrologia e Qualidade
Industrial (INMETRO), com exceção do cronômetro, do anemômetro e da sonda manual.
2) A aferição inicial ou posterior do fabricante do equipamento somente será
considerada válida caso o mesmo seja credenciado pelo INMETRO.
b) Célula de carga e seus acessórios
1) O ensaio deverá ser realizado utilizando-se uma célula de carga com
resistência suficiente para suportar 1,5 vezes a tração estática prevista. Um equipamento
de leitura contínua de força e/ou um equipamento de registro gráfico da tração em função
do tempo deverá(ão) ser conectado(s) à célula de carga. Estes equipamentos deverão
estar localizados a bordo sendo que, quando isto não for possível, a Entidade
Certificadora, a Sociedade Classificadora ou a Diretoria de Portos e Costas (DPC) quando
solicitada, deverá ser previamente consultada quanto à possibilidade de adoção de
arranjos alternativos.
2) A célula de carga usada para o teste deverá ter sido aferida a não mais do que
um ano antes do ensaio. Caso a célula de carga tenha sido utilizada em medições
dinâmicas (vibrações) ou tenha sofrido choques mecânicos, esta deverá ser novamente
aferida independentemente do prazo anteriormente citado.
3) A DPC poderá aceitar, mediante prévia consulta, outros equipamentos de
medição de força.
c) Tacômetro
A leitura das rotações do(s) eixo(s) do(s) motor(es) principal(is) deverá(ão) ser
feita(s) através do auxílio de tacômetro(s) digital(is) ótico(s) ou mecânico(s), que
deverá(ão) ser independente(s) do(s) motor(s) principal(is).
d) Torciômetro
1) O uso de torciômetro é facultativo e a sua utilização ou não deverá ser
determinada mediante acordo entre os interessados no ensaio.

3-I-1 NORMAM-01/DPC
ANEXO 3 - I

2) O torciômetro, quando utilizado, deverá possuir características adequadas pa-


ra a medição do torque esperado.
e) Cronômetro
O cronômetro utilizado deverá possuir acumulador de minutos.
f) Anemômetro
O anemômetro utilizado deverá ser adequado para utilização em ambientes
externos e para permitir a leitura de uma velocidade de 5 m/s.
g) Correntômetro
O correntômetro deve permitir leitura de 1 (um) nó e não deve exigir facilidades
para a sua operação tais como guincho, sarilho e outros.
h) Sonda Manual
Uma sonda manual deverá ser usada para medir a profundidade no local do
ensaio. Caso a embarcação possua um ecobatímetro, tal sonda poderá ser dispensada.
i) Cabo de ensaio e seus acessórios
1) O cabo de ensaio e seus acessórios deverão estar em bom estado de
conservação e possuir uma resistência à tração mínima de três vezes a tração estática
esperada. Para uma estimativa preliminar da tração estática esperada, poderão ser
utilizados os seguintes valores:
(a) rebocador com tubulão 'kort' : 0,0165t/BHP instalado;
(b) rebocador com sistema de propulsão especial: 0,0160t/BHP instalado; e
(c) rebocador sem tubulão 'kort' : 0,0120t/BHP instalado.
2) O cabo deve possuir um comprimento mínimo de cinco vezes o comprimento
da embarcação ou 100 m, o que for maior.
3) O estropo usado para a amarração no cabeço é considerado acessório do
cabo.
j) Cabeço de amarração
1) O cabeço utilizado deve ser o melhor disponível no local do ensaio no tocante a
resistência, estado de conservação e acesso.
2) A escolha do cabeço deve ser feita pelo interessado no ensaio o qual deve ter
particular atenção às fundações e base do mesmo.
3) O cabeço deve possuir uma resistência mínima de três vezes a tração estática
esperada.
l) Sistema de Comunicação
Um sistema de comunicação com equipamento VHF deverá ser estabelecido entre as
estações de medida.

3 - CONDIÇÕES PARA O ENSAIO


a) Condições ambientais
1) A profundidade mínima no local do ensaio em um raio de pelo menos quatro
vezes o comprimento da embarcação não deverá ser inferior a quatro vezes o seu calado
máximo ou 10 metros, o que for maior. Caso a embarcação seja equipada com
propulsor(es) cicloidal(is) ou do tipo ”Schottel” localizado(s) abaixo da quilha, esta
profundidade não deverá ser inferior a cinco vezes o calado da embarcação ou 10 metros,
o que for maior.
2) A velocidade do vento durante o ensaio não deverá exceder a 5 m/s.
3) A corrente durante o ensaio não deverá exceder a 1 (um) nó em qualquer
direção.
4) O ensaio deverá ser realizado em águas tranquilas.

3-I-2 NORMAM-01/DPC
ANEXO 3 - I

b) Condições da embarcação
1) O teste deverá ser realizado com a embarcação em seu calado máximo de
operação, ou seja, com a capacidade máxima de consumíveis e a quantidade de lastro
prevista na condição de carga máxima analisada no Folheto de Estabilidade.
2) O trim não deverá ser superior a 2% do comprimento da embarcação (
referente à linha d’água de projeto). Este trim deverá estar de acordo com as condições
normais de operação da embarcação.
3) Todos os equipamentos auxiliares acionados pelo(s) motor(es) principal(is) ou
eixo(s) propulsor(es), durante a operação normal da embarcação, deverão estar
acoplados.
4) O(s) motor(es) principal(is) deverá(ão) estar previamente aquecido(s).

4 - PROCEDIMENTO DO ENSAIO
a) Para a preparação do ensaio deverá ser usada a Lista de Verificação para Ensaio
de Tração Estática, constante do Apêndice 3-I-I deste anexo.
b) Durante o ensaio só poderão permanecer no interior da Praça de Máquinas o
pessoal encarregado da leitura ou fiscalização da rotação do(s) motor(es), além da
guarnição normal de máquinas.
c) As condições de ensaio devem ser no mínimo igual a 70, 80, 90 e 100% da
rotação máxima a ser estipulada pelo interessado tal que esta rotação possa ser mantida
por um período de, no mínimo, 30 minutos.
d) No caso do ensaio correspondente a condição de 100% da rotação máxima
estipulada pelo interessado, a embarcação deverá permanecer nesta rotação por um
período mínimo de 30 minutos. Nos intervalos de 5 a 10, 15 a 20 e 25 a 30 minutos de
ensaio deverão ser anotados o maior número possível de leituras (no Apêndice 3-I-2 é
apresentado um modelo de planilha para facilitar as anotações), sendo que o valor da
tração estática correspondente a essa rotação deverá ser igual a média aritmética dos
valores médios das leituras de cada intervalo. Não é necessário efetuar qualquer leitura
nos períodos de 0 a 5, 10 a 15 e 20 a 25 minutos.
e) As medições da tração estática longitudinal para as demais rotações
estabelecidas deverão ser efetuadas por um intervalo mínimo de 3 minutos (no Apêndice
3-I-2 é apresentado um modelo de planilha para facilitar as anotações). Durante esse
período deverão ser anotados o maior número possível de leituras, a fim de obter o valor
médio de cada rotação.
f) Durante as medições, a embarcação deverá ser mantida em curso fixo, sendo
que a aplicação do(s) leme(s) deverá ser minimizada. O cabo de reboque deverá
permanecer o mais horizontal possível e estar alinhado com a Linha de Centro da
embarcação.
g) O ensaio deverá ser realizado na seqüência crescente de rotação. No espaço de
tempo compreendido entre a mudança de rotação do(s) motor(s) não deverá haver
decaimento desta, a menos que haja necessidade de realinhamento do curso da
embarcação.
h) Caso a embarcação possua sistema de propulsão de passo controlado, o ensaio
deve ser realizado mantendo-se a potência máxima do motor estipulada pelo interessado
e variando-se o passo nas percentagens estabelecidas no item c) acima.
i) Para a anotação das leituras é recomendado o uso da Lista de Coleta de
Dados e Anotação de Resultados, apresentada no Apêndice 3-I-2.

5 - APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS


a) Os resultados do ensaio deverão ser apresentados no Certificado de Tração Está-
tica, conforme modelo apresentado no Anexo 3-J, o qual deverá possuir obrigatoriamente,

3-I-3 NORMAM-01/DPC
ANEXO 3 - I

em anexo, o gráfico “Tração Estática x Rotação do(s) Motor(es)”. Opcionalmente poderá


ser também anexado o gráfico “Potência x Rotação do(s) Motor(es)”.
b) O Certificado de Tração Estática bem como seu(s) anexo(s) deverão possuir a
assinatura do Engenheiro Naval responsável, assim como o carimbo informando o
número do seu registro no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia
(CREA) e o seu nome completo.

3-I-4 NORMAM-01/DPC
ANEXO 3 - I
APÊNDICE 3-I-1
LISTA DE VERIFICAÇÃO PARA ENSAIO DE TRAÇÃO ESTÁTICA

SIM NÃO N/A


1 - Retirado de bordo e de terra todo o pessoal desnecessário? [ ] [ ] [ ]
2 - Verificada a existência a bordo dos seguintes documentos:
a) Memorial Descritivo, endossado pela GEVI, Entidade [ ] [ ] [ ]
Certificadora ou pela Sociedade Classificadora
b) Plano de Arranjo Geral, endossado pela GEVI, Entidade [ ] [ ] [ ]
Certificadora ou pela Sociedade Classificadora
c) Folheto de Estabilidade Definitivo, endossado pela GEVI, [ ] [ ] [ ]
Entidade Certificadora ou pela Sociedade Classificadora
d) Plano de Capacidade, endossado pela GEVI, Entidade [ ] [ ] [ ]
Certificadora ou pela Sociedade Classificadora
e) Certificado de Aferição da Célula de Carga [ ] [ ] [ ]
f) Certificado de Aferição do Correntômetro [ ] [ ] [ ]
g) Manual da Célula de Carga [ ] [ ] [ ]
h) Certificado do Cabo [ ] [ ] [ ]
3 - O cabeço utilizado para o teste possui resistência mínima de três [ ] [ ] [ ]
vezes a tração estática esperada?
4 - Inspecionado o cabo de reboque e seus acessórios? [ ] [ ] [ ]
5 - O cabo possui um comprimento mínimo de cinco vezes o
comprimento da embarcação ou 100 metros, o que for maior? [ ] [ ] [ ]
6 - O cabo possui resistência à tração mínima de três vezes a tração [ ] [ ] [ ]
estática esperada? (ver certificado do cabo)
7 - A célula de carga/dinamômetro já foi instalada(o)? [ ] [ ] [ ]
8 - A célula de carga possui resistência suficiente para suportar 1,5 [ ] [ ] [ ]
vezes a tração estática esperada?
9 - Verificado o prazo de aferição da célula de carga? [ ] [ ] [ ]
10 - Foi verificada a calibração da célula de carga? [ ] [ ] [ ]
11 - O registrador de força já foi conectado à célula de carga? [ ] [ ] [ ]
12 - O registrador de força está funcionando? [ ] [ ] [ ]
13 - O registrador gráfico de força e/ou rpm já foram conectados à [ ] [ ] [ ]
célula de carga?
14 - O registrador gráfico está funcionando? [ ] [ ] [ ]
15 - O(s) registrador(es) foi(foram) “zerados”? [ ] [ ] [ ]
16 - Já foi(foram) colocada(s) a(s) etiqueta(s) no(s) eixo(s) do(s) [ ] [ ] [ ]
motor(es) para medição das rotações?
17 - O tacômetro está funcionando? [ ] [ ] [ ]
18 - Verificado o prazo de aferição do tacômetro? [ ] [ ] [ ]
19 - Já foi instalado o torciômetro? [ ] [ ] [ ]
20 - O torciômetro está funcionando? [ ] [ ] [ ]
21 - Os radiocomunicadores estão funcionando? [ ] [ ] [ ]
22 - O anemômetro está funcionando? [ ] [ ] [ ]
23 - O correntômetro está funcionando? [ ] [ ] [ ]
24 - A sonda manual está devidamente marcada? [ ] [ ] [ ]
25 - O cronômetro com acumulador de minutos está funcionando? [ ] [ ] [ ]
26 - Todos os equipamentos auxiliares acionados pelo(s) motor(es) [ ] [ ] [ ]
principal(is) durante a operação normal estão acoplados?

3-I-5 NORMAM-01/DPC
ANEXO 3 - I
APÊNDICE 3-I-1
27 - Verificar as condições ambientais:
- velocidade do vento (v v ): m/s ( v v < 5m/s ) [ ] [ ]
- velocidade da corrente (v c ): Nó ( v c < 1 nó ) [ ] [ ]
s
- profundidade (h): M ( h > 4 x calado [ ] [ ]
médio ou 10m, o
que for maior)
OBS: Se alguma das respostas anteriores (item 27) for NÃO, o ensaio não poderá
ser realizado pois está em desacordo com as condições ambientais
necessárias para a sua realização.
28 - A embarcação se apresenta no calado carregado de projeto? [ ] [ ] [ ]
(utilizar o folheto de estabilidade e o plano de capacidade)
29 - Os motores estão previamente aquecidos? [ ] [ ]
30 - Presentes no interior da praça de máquinas apenas a guarnição
normal e o pessoal encarregado das leituras das rotações e
fiscalização? [ ] [ ] [ ]
31 - O cabo está alinhado sobre a linha de centro do rebocador e está
o mais horizontal possível? [ ] [ ] [ ]

3-I-6 NORMAM-01/DPC
ANEXO 3 - I
APÊNDICE 3-I-2
LISTA DE COLETA DE DADOS E ANOTAÇÃO DE RESULTADOS

1 - Dados da Embarcação:
- Nome/Número de Casco:
- Ano de Construção:
- Estaleiro Construtor:
- Proprietário:
- Interessado:

2 - Características do Casco:
- Comprimento Total:
- Boca Moldada:
- Pontal Moldado:
- Calado a Vante:
- Calado a Ré:

3 - Características do(s) Motor(es):


BB LC BE
marca
modelo
número de série
potência
rotação
redução

4 - Características do(s) Propulsor(es):


- Tipo:
- Diâmetro:
- Quantidade:
- Número de Pás:
- Passo:

5 - Local e Condições Ambientais do Ensaio:


- Pontal Moldado:
- Calado a Vante:
- Calado a Ré:

6 - Iniciar a realização do ensaio para as condições equivalentes a 70, 80, 90 e 100% da


rotação máxima estipulada pelo interessado, em ordem crescente. Fazer as leituras para
cada uma das quatro primeiras condições num período mínimo de 3 minutos e para a
última condição, fazer as leituras entre os intervalos de 5 a 10, 15 a 20 e 25 a 30
minutos de ensaio. Anotar essas leituras utilizando a tabela da página seguinte.

3-I-7 NORMAM-01/DPC
ANEXO 3 - I
APÊNDICE 3-I-2
EMBARCAÇÃO:
DATA DO ENSAIO:

CONDIÇÃO DE ENSAIO: 70% ( ) 80% ( ) 90% ( ) 100% ( )


INTERVALO DE TEMPO (A 100%): 5-10 min ( ) 15-20 min ( ) 25-30 min ( )
RPM DO(S) MOTOR(ES): BB: LC: BE:
POTÊNCIA (OPCIONAL): BB: LC: BE:

TRAÇÃO

MÉDIA

3-I-8 NORMAM-01/DPC
ANEXO 3 - J

MODELO DE CERTIFICADO DE TRAÇÃO ESTÁTICA

CERTIFICADO DE TRAÇÃO ESTÁTICA

NOME DA EMBARCAÇÃO:
ANO DE CONSTRUÇÃO:
ESTALEIRO CONSTRUTOR:
PROPRIETÁRIO:
INTERESSADO:
ÓRGÃO EXECUTOR DO ENSAIO:

CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS DO CASCO


COMP. TOTAL: m; BOCA MOLDADA: m; PONTAL MOLDADO: m
CARACTERÍSTICAS DO(S) MOTOR(ES) PRINCIPAL(IS)
MARCA: MODELO:
Nº DE SÉRIE:
POTÊNCIA: HP (kW); ROTAÇÃO: rpm
QUANTIDADE:
REDUÇÃO:

CARACTERÍSTICAS DO(S) PROPULSOR(ES)


TIPO: ; QUANTIDADE/No PÁS:
DIÂMETRO: m; PASSO:

TRAÇÃO ESTÁTICA = t(KN)

CONDIÇÕES DE ENSAIO
LOCAL: ;DATA: ;HORA:
VENTO: m/s; CORRENTEZA: nós; PROFUNDIDADE: m
HAV: m; HAR: m; TRIM: %; LCABO: m

ANEXOS: ( ) GRÁFICO “TRAÇÃO ESTÁTICA X ROTAÇÃO”


( ) GRÁFICO “POTÊNCIA X ROTAÇÃO” (OPCIONAL)

VÁLIDO ATÉ ________DE _____________________ DE _______.

EMITIDO EM ________DE_____________________ DE _______.

_________________________________
ENGENHEIRO RESPONSÁVEL
Nome e Nº do CREA

3–J-1 NORMAM-01/DPC
ANEXO 3 - J

VERSO DO CERTIFICADO
RESULTADO DO ENSAIO

Condição RPM do(s) MCP(s) Tração Tração Tração Potência


de Carga BB LC BE Máxima (t) Mínima (t) Estática (t) (Opcional) (t)
70%
80%
90%
100%

Obs.: Quando o sistema de propulsão for de passo controlável, deverão ser


colocados na coluna pertinente os valores do passo, ao invés das percentagens das
rotações do(s) motor(es).

3–J-2 NORMAM-01/DPC
ANEXO 3 - L

REQUISITOS DE HABITABILIDADE

1 - DEFINIÇÕES
a) Espaço para Redes é o espaço destinado ao transporte de passageiros com
redes armadas, sendo considerada a rede o único elemento de permanência do
passageiro.
b) Espaço para Cadeiras é o espaço destinado ao transporte de passageiros
sentados em cadeiras, sendo considerada a cadeira o único elemento de permanência
do passageiro.
c) Camarote é o compartimento destinado à acomodação de passageiros ou
tripulantes em beliches ou camas.
d) Varão é o elemento de suporte para amarração das redes, localizado junto ao
teto do espaço para redes.
e) Unidade Sanitária é o compartimento que abriga um vaso sanitário e seus
acessórios.
f) Unidade de Chuveiro é o compartimento que abriga um chuveiro e seus
acessórios.
g) Unidade de Banheiro é o compartimento que abriga um vaso sanitário, um
chuveiro, um lavatório e seus acessórios.
h) Sanitário Coletivo é o compartimento que normalmente abriga uma ou mais
unidades sanitárias e de chuveiro e ainda mictórios e lavatórios, com a característica
principal de que pode ser utilizado por mais de uma pessoa simultaneamente.
i) Compartimento Sanitário é considerado, para efeito de aplicação destas
regras, todo compartimento que apresente pelo menos uma Unidade Sanitária, uma
Unidade de Chuveiro ou uma Unidade de Banheiro.

2 - ESPAÇOS DESTINADOS AO TRANSPORTE DE PASSAGEIROS


a) Separação entre Espaços para Transporte de Carga e de Passageiros
Deverá existir uma separação física que permita isolar carga e passageiros,
quando o projeto da embarcação prever que sejam transportados no mesmo convés
simultaneamente.
b) Pé - Direito
Todos os espaços destinados ao transporte e/ou permanência de passageiros
deverão apresentar um pé-direito (vão entre o piso e o teto) de, no mínimo, 1900 mm.
c) Acessos e Corredores
A circulação nas áreas de embarque e desembarque, nos corredores e
escadas deve ser livre e independente das demais áreas da embarcação, tendo, no
máximo, duas portas entre os compartimentos de acomodações e a área externa da
embarcação numa rota de fuga.
d) Espaço para Bagagem
1) Deverá existir a bordo um compartimento, com dimensões apropriadas e
com possibilidade de trancamento, para a guarda de bagagens e volumes de
passageiros.
2) Nas embarcações empregadas em travessias de curta duração a exigência
constante do item anterior poderá ser suprimida, a critério da Diretoria de Portos e
Costas, Capitanias dos Portos, Delegacias ou Agências, conforme o caso.
3) A bagagem dos passageiros transportados em camarotes deverá ser
acondicionada no interior do próprio camarote, sendo necessário, para tanto, a
existência de armário ou outro meio adequado para estivar a bagagem de cada
passageiro.

3-L-1 NORMAM-01/DPC
Mod 32
ANEXO 3 - L

3 - COMPARTIMENTOS SANITÁRIOS
a) Ventilação
Todos os banheiros devem ser dotados de ventilação natural, através de janela
ou cachimbo, ou ventilação forçada.
b) Número Mínimo de Aparelhos para Tripulantes
Para determinação do número mínimo de aparelhos exigidos a bordo para
tripulantes deverá ser observada a dotação estabelecida na Tabela 3-17.1,
considerando 1 aparelho para cada número de tripulantes estabelecido ou fração.

Tabela 3-17.1
Aparelho Número de
Tripulantes
Vaso Sanitário 8
Lavatório 6
Chuveiro 8

c) Número Mínimo de Aparelhos para Passageiros


1) Para a determinação do número mínimo de aparelhos para passageiros
exigidos a bordo, deverá ser observada a dotação estabelecida na Tabela 3-17.2,
considerando 1 aparelho para cada número de passageiros estabelecido ou fração.

Tabela 3-17.2
Aparelho Categoria de Viagem
(*1)
Travessia Intermediária (*2) Longa (*3)
Vaso Sanitário 100 300 (*4) 60 25
(*4)
Lavatório 100 300 60 25
Chuveiro - - - 30
Obs: (*1) - sem pernoite e sem refeição
(*2) - apenas com pernoite ou apenas com refeição
(*3) - com pernoite e com refeição
(*4) - aplicável nos casos em que há facilidade no uso de sanitários em
terminais e a viagem ter duração de até 1 hora.
d) Portas
As portas de acesso de banheiros não devem abrir diretamente para cozinhas
ou refeitórios.
e) Drenagem das Unidades
Os Compartimentos Sanitários deverão ser dotados de meios de drenagem no
ponto mais baixo do piso. As Unidades de Chuveiro deverão possuir dreno específico.
f) Acessórios
Os acessórios devem ser de material resistente, não devendo apresentar
pontas ou arestas cortantes e devem ser instalados de modo a não interferir no uso do
sanitário.

4 - ESPAÇOS PARA REDES


a) Circulação e Acesso
1) No espaço para redes deve ser deixado um espaço livre para circulação nos
bordos da embarcação, ao longo de todo o Espaço para Redes. Essa circulação
deverá apresentar largura mínima de 800 mm por bordo.
b) Área Mínima Requerida
1) A área mínima requerida para o transporte de passageiros em redes é obtida
3-L-2 NORMAM-01/DPC
Mod 32
ANEXO 3 - L

considerando a concentração de 1 passageiro/m2, admitindo-se apenas um nível de


rede.
2) No cálculo dessa área não poderão ser computadas as áreas de circulação,
de embarque ou desembarque, de estivagem de bagagens ou transporte de carga,
nem corredores ou escadas.
c) Ventilação
1) Os Espaços para Redes deverão apresentar ventilação natural permanente
para o exterior da embarcação, tendo como meio de fechamento sanefas ou janelas
móveis.
2) No caso de janela móvel, a área mínima de ventilação deve ser 40% do vão
da abertura.

5 - ESPAÇOS PARA CADEIRAS


a) Circulação e Acesso
1) Os corredores internos do salão de cadeiras deverão ter largura mínima de
800 mm para um comprimento máximo equivalente a vinte filas de cadeiras
consecutivas. Para um comprimento superior, a largura mínima deve ser acrescida de
100 mm para cada dez filas ou fração de cadeiras a mais.
2) Poderão ser agrupadas no máximo oito cadeiras por fila entre corredores,
quando existir um corredor em cada lado da fila, ou quatro cadeiras, quando o corredor
só existir em um dos lados da fila, estando o outro limitado por uma antepara ou
qualquer outro item que impeça a saída dos passageiros.
3) A cada vinte filas de cadeiras, no caso de existir mais de um corredor
paralelo, deve haver um corredor com a mesma largura dos demais, ligando os
corredores paralelos perpendicularmente.
4) Todos os corredores deverão ter livre acesso às saídas do compartimento.
5) A largura mínima do vão de acesso ao compartimento deverá ser maior ou
igual à largura do corredor de acesso à abertura.
6) As portas de acesso deverão estar posicionadas de forma que uma pessoa
não necessite se deslocar mais de 13 m em linha reta, a partir de qualquer posição do
Espaço de Cadeiras, para alcançar uma das portas.
7) O Espaço de Cadeiras deverá possuir pelo menos duas portas de acesso
opostas.
b) Dimensões
As cadeiras deverão atender às seguintes dimensões:
a) largura mínima de 0,45 m para os bancos simples (Figura 1);
b) largura mínima de 0,86 m para os bancos duplos ou combinações desses
(Figura 2);
c) profundidade mínima de 0,40 m (Figura 3); e
d) distância mínima de 0,90 m entre os encostos dos assentos montados frente
a frente, ou entre o encosto e uma antepara, ou outra divisão que porventura exista à
frente do assento (Figura 4).

3-L-3 NORMAM-01/DPC
Mod 32
ANEXO 3 - L

c) Ventilação
Para a ventilação dos Espaços para Cadeiras deverão ser atendidas as
condições estabelecidas no item 3 c) deste anexo.

6 - CAMAROTES
a) Circulação e Acesso
1) Os corredores de circulação e/ou acesso aos camarotes deverão apresentar
uma largura mínima de 800 mm para um comprimento máximo de 10 m.
2) Quando o comprimento exceder a 10 m, a largura mínima deverá ser
acrescida de 50 mm para cada 2 m ou fração a mais no comprimento, até um máximo
de 1000 mm.
b) Dimensões
1) Os camarotes para dois passageiros ou tripulantes deverão possuir
dimensões mínimas de 1900 mm x 1500 mm, contendo um beliche duplo.
2) Os camarotes para três ou quatro passageiros ou tripulantes deverão
possuir dimensões mínimas de 1900 mm x 3000 mm, contendo uma cama e um
beliche duplo ou dois beliches duplos.
3) Os camarotes destinados a mais de quatro tripulantes deverão possuir área
mínima de 2,22 m2 por pessoa. Nas embarcações de pesca com arqueação bruta até
300, a área mínima deverá ser de 1,5 m2.
4) Os camarotes com camas simples deverão possuir área mínima de 2,6 m²
por pessoa;
5) Será permitido o transporte de no máximo quatro passageiros ou nove
tripulantes por camarote.
6) As camas deverão ter, no mínimo, 1900 mm de comprimento e 680 mm de
largura.
7) O topo do colchão inferior deverá estar a pelo menos 300 mm do convés
inferior (piso do camarote).
8) A distância mínima entre o topo de um colchão e a parte inferior do estrado
da cama imediatamente superior ou a parte inferior dos reforços do convés superior
(teto do camarote) deverá ser de 600 mm.
c) Ventilação
1) Nos camarotes deve ser prevista a ventilação natural por janela ou alboio,

3-L-4 NORMAM-01/DPC
Mod 32
ANEXO 3 - L

dando para o exterior da embarcação, com uma abertura mínima de 0,1 m2 por janela
ou alboio.
2) A ventilação natural pode ser substituída por ventilação forçada através de
ventilador e/ou ar condicionado.

7 - TRANSPORTE DE PASSAGEIROS EM PÉ
a) Aplicação
O transporte de passageiros em pé somente poderá ser efetuado em viagens
empregadas em travessias com até 1 hora de duração ou em passeios turísticos sem
pernoite a bordo.
b) Área Mínima Requerida
1) A área mínima requerida para o transporte de passageiros em pé em
embarcações empregadas em travessias com até 1 hora de duração é obtida
considerando a concentração de 4 passageiros/m2.
2) A área mínima requerida para o transporte de passageiros em pé em
embarcações empregadas em passeios turísticos sem pernoite a bordo é obtida
considerando a concentração de 1,5 passageiros/m2.
3) No cálculo dessas áreas não poderão ser computadas as áreas de
estivagem de bagagens ou transporte de carga, nem as escadas.

8 - UNIDADES SANITÁRIAS
a) A Unidade Sanitária é composta de um vaso sanitário de louça vitrificada,
dotado de fluxo de água para sua limpeza e acessórios.
b) Nos Sanitários Coletivos as Unidades Sanitárias deverão estar localizadas em
compartimento separado dos demais por divisórias fixas com altura mínima de 1.800
mm a partir do piso acabado, provido de porta de acesso.
c) O acesso às Unidades Sanitárias deverá ser efetuado através de vão mínimo
de 1.800 x 550 mm, dotado de porta com dispositivo de travamento interno e que
apresente uma altura livre de, no máximo 300 mm e, no mínimo 100 mm, entre a porta
e o piso.
d) As dimensões mínimas das Unidades Sanitárias devem ser de acordo com a
Figura 3-17-1.

9 - UNIDADES DE CHUVEIRO
a) A Unidade de Chuveiro é composta por um chuveiro com jato d’água com
altura de queda mínima de 1900 mm e seus acessórios, localizada em compartimento
separado das demais áreas por um meio que evite respingos.
b) Caso a Unidade de Chuveiro não seja instalada em um sanitário coletivo, a
mesma deve ser acrescida de área destinada à troca de roupa. Deve ser previsto um
meio de separação para evitar respingos na área de troca de roupas.
c) As Unidades de Chuveiro deverão apresentar uma soleira com uma altura
mínima de 100 mm acima do convés e deverão ser impermeabilizadas até esse nível.
d) As Unidades de Chuveiro devem ser de no mínimo 700 x 700 mm para
unidades dentro de sanitário coletivo e de 700 x 1.000 mm quando houver área para
troca de roupa, conforme indicado nas Figuras 3-17.2 e 3-17.3.

3-L-5 NORMAM-01/DPC
Mod 32
ANEXO 3 - L

FIGURA 3-17.1: Unidade Sanitária

FIGURA 3-17.2: Unidade de Chuveiro

FIGURA 3-17.3: Unidade de Chuveiro com


Área para Troca de Roupa

10 - UNIDADES DE BANHEIRO
a) As Unidades de Banheiro devem ter área mínima de 1,30 m2, sendo que as
medidas mínimas do boxe são de 700 x 700 mm. A largura mínima da Unidade de
Banheiro deve ser de 800 mm (Figura 3-17.4).
b) A unidade deve ser dotada de sistema de escoamento de água tanto no boxe
do chuveiro quanto no restante da área, considerando-se que a água do chuveiro não
pode transbordar para a parte externa do boxe.
c) A Unidade de Chuveiro deve ser conforme o estabelecido no item 9 deste
anexo.

3-L-6 NORMAM-01/DPC
Mod 32
ANEXO 3 - L

FIGURA 3-17.4: Unidade de Banheiro

11 - SANITÁRIO COLETIVO
a) O sanitário coletivo mínimo deve ser formado por uma Unidade Sanitária e
lavatório, tendo área mínima de 1,26 m2, sempre considerando o uso simultâneo por
mais de uma pessoa (Figura 3-17.5)
b) O lavatório deve ser equipado com torneira de água corrente e dreno.
c) Caso o lavatório seja do tipo coletivo, deve ser dimensionado considerando-se
600 mm por pessoa.
d) Cada módulo do lavatório coletivo deve possuir sua torneira própria, podendo
um dreno servir a no máximo 5 módulos.
e) Em frente a cada lavatório deve ser deixado um espaço livre mínimo de 500 x
600 mm.
f) As Unidades Sanitárias deverão atender ao estabelecido no item 8 deste
anexo.
g) As Unidades de Chuveiro deverão atender ao estabelecido no item 9 deste
anexo.
h) As distâncias mínimas que deverão ser observadas entre as unidades do
sanitário coletivo são as seguintes:
1) unidade sanitária em frente a unidade sanitária: 1.000 mm;
2) unidade sanitária em frente a unidade de chuveiro: 1.000 mm;
3) unidade sanitária em frente a lavatório: 1.000 mm;
4) unidade de chuveiro em frente a unidade de chuveiro: 1.200 mm;
5) unidade de chuveiro em frente a lavatório: 1.200 mm;
6) lavatório em frente a lavatório: 1.200 mm;
7) lavatório em frente a antepara: 800 mm;
8) unidade de chuveiro em frente a antepara: 800 mm; e
9) unidade sanitária em frente a antepara: 800 mm.

3-L-7 NORMAM-01/DPC
Mod 32
ANEXO 3 - L

FIGURA 3-17.5: Sanitário Coletivo Mínimo

12 - RAMPA PARA EMBARQUE/DESEMBARQUE DE PASSAGEIROS


a) Deverá ser prevista pelo menos uma rampa, adequada às características da
embarcação e ao local onde se efetua o embarque/desembarque de passageiros, para
facilitar a entrada e saída dos passageiros.
b) A rampa deverá apresentar as seguintes características:
- largura mínima de 0,50 m;
- balaustrada (que pode ser removível) em pelo menos um dos bordos da
rampa e com pelo menos 1 metro de altura;
- resistência suficiente para possibilitar a passagem das pessoas sem
apresentar uma flexão significativa; e
- dispositivo antiderrapante no piso, o qual poderá consistir de travessões
instalados no sentido transversal com espaçamento não superior a 0,50 m.
c) A rampa deverá, a princípio, estar disponível a bordo das embarcações. Os
Capitães dos Portos, Delegados ou Agentes poderão, em função das características
operacionais de determinados portos e das embarcações que o utilizam, autorizar que
as rampas fiquem estivadas no cais.

3-L-8 NORMAM-01/DPC
Mod 32
ANEXO 3 - M

INTERPRETAÇÃO DE REQUISITOS TÉCNICOS DA


CONVENÇÃO SOLAS
1- EXTINTORES DE INCÊNDIO
a) Emprego de Extintores de Incêndio Portáteis e Sobre Rodas
A fabricação dos extintores de incêndio portáteis e sobre rodas, cujas
capacidades não excedam 100 kg ou 150 l, deverá estar aprovada pelo
Instituto Nacional de Metrologia e Qualidade Industrial (INMETRO). Eles
devem possuir o selo de conformidade para receber a aceitação da Diretoria de
Portos e Costas (DPC) para emprego a bordo de embarcações da Marinha
Mercante e de plataformas marítimas.
As revisões e recarregamento dos extintores portáteis e sobre rodas
devem ser realizadas por firmas detentoras do selo de conformidade do
INMETRO de acordo com a Norma ABNT12.962 ou qualquer outra que venha
à substituí-la, sendo que o prazo máximo para testes hidrostáticos não deverá
exceder a 5 anos.
No caso de serviços de revisão de equipamentos de combate a
incêndio realizado em outros países, serão aceitos os certificados que
comprovem que a empresa revisora é aprovada pela Administração do
respectivo país.
b) Quantidade de extintores portáteis e cargas sobressalentes
Para navios construídos antes de 01 de julho de 2002 (conforme
definido no Cap. II-2), deverão ser providas cargas sobressalentes para 100%
dos primeiros 10 extintores e 50% para a quantidade de extintores
remanescentes capazes de serem recarregados a bordo, sendo que o número
total de cargas sobressalentes não necessita ser superior à 60 unidades. O tipo
e quantidade das cargas sobressalentes deverá ser proporcional à quantidade
por tipo dos extintores existentes a bordo.
Para extintores que não possam ser recarregados a bordo, deverão ser
providos extintores sobressalentes na mesma quantidade, tipo e capacidade
que satisfaçam ao critério estabelecido no parágrafo anterior.
c) Extintores de incêndio em compartimentos habitáveis
Deverá haver extintor portátil de CO 2 com capacidade para 6kg, ou
equivalente, em todo compartimento de máquina, oficina elétrica, cozinha,
passadiço e junto a cada quadro elétrico. Além disso, deverão ser providos
num mesmo convés, mais dois extintores portáteis de incêndio de água ou pó
químico de múltiplo uso, com capacidade para 10 litros, ou equivalente, nos
corredores, devidamente espaçados.
Em compartimentos de máquinas que contenham máquinas que sejam
alimentadas por combustível, os extintores portáteis de CO 2 , mencionados no
parágrafo anterior, deverão ser substituídos por extintores de espuma com
capacidade para 10 litros, ou equivalente.

2- COMPARTIMENTOS
a) Espaços de máquinas de categoria "A"
Os espaços contendo equipamento com chama produzida por óleo, tais
como geradores de gás inerte e incineradores são também considerados
espaços de máquinas da Categoria "A".

3-M-1 NORMAM-01/DPC
Mod 16
ANEXO 3 - M

b) Estações de controle
Estações de controle são os espaços contendo geradores de espuma
ou qualquer bateria que faça parte do sistema de energia de emergência,
assim como as baterias que forneçam energia de reserva para a estação rádio.

3- BOMBAS DE INCÊNDIO
a) Quantidade mínima de bombas de incêndio
Os navios de carga com Arqueação Bruta (AB) inferior a 1000 devem
ser providos de duas ou mais bombas de incêndio sendo uma delas dotada de
acionamento independente.
b) Quantidade mínima de jatos de água produzidos e débito mínimo
A bomba de incêndio deverá ser capaz de suprir dois jatos de água
com débito mínimo exigido pela Convenção SOLAS e suas emendas,
utilizando-se um esguicho padrão de 16 mm.
c) Altura total de aspiração da bomba de emergência
A altura total de aspiração e altura líquida positiva (NPSH) da bomba
de emergência devem ser tais que obedeçam o Capítulo II-2 da Convenção
SOLAS e suas emendas sob todas as condições de banda, de trim, balanço e
caturro prováveis de serem encontradas em serviço.
d) Localização das bombas de incêndio e caixas de mar
Não somente a bomba de incêndio de emergência deverá ser
posicionada fora do espaço contendo outras bombas, mas também sua rede de
descarga, rede de aspiração e válvulas. Somente pequenos trechos da rede de
aspiração e descarga poderão, sob certas circunstâncias, penetrar os espaços
contendo outras bombas de incêndio ou espaços de máquinas, mesmo assim
deverão estar envolvidas por uma cobertura de aço ou, então, que a rede tenha
uma espessura mínima de 11 mm.
Caixas de mar com suas válvulas devem, em geral, ser posicionadas
fora do espaço de máquinas. Caso isso não seja possível, a caixa de mar
deverá ter sua válvula remotamente controlada de uma posição junto à bomba
de emergência, no mesmo compartimento, e sua rede de aspiração deverá ser
a menor possível, sendo protegida por uma substancial cobertura de aço ou
dotada de uma espessura mínima de parede de 11mm.
e) Bomba de emergência independente
Os navios de passageiros com AB inferior a 1000 e os navios de carga
com AB inferior a 2.000 deverão ser dotados de uma bomba acionada
independentemente, fora do espaço que contém as bombas de incêndio, capaz
de suprir um jato de água através de um esguicho de 12 mm à pressão
requerida pelo subitem abaixo:
f) Pressões mínimas nas tomadas de incêndio
Para navios com AB inferior a 1000, os seguintes valores mínimos para
as pressões, em todas as tomadas de incêndio, deverão ser mantidos:
- navios de passageiros: 0,25 N/mm2
- navios de carga: 0,23 N/mm2

4- ACESSÓRIOS
a) Tubulação da rede de incêndio
A espessura mínima da parede da rede deverá ser 11mm.

3-M-2 NORMAM-01/DPC
Mod 16
ANEXO 3 - M

b) Mangueiras de incêndio
O comprimento máximo de uma mangueira de incêndio deverá ser de
15 m, e as mangueiras deverão atender às Normas ABNT vigentes sobre o
assunto.
c) Caixas de incêndio: localização e conteúdo
As embarcações deverão possuir, nas proximidades de uma tomada de
incêndio, um armário onde estarão devidamente acondicionados: uma
mangueira, um esguicho e os acoplamentos rápidos necessários para seu
engate e operação. Este armário deverá ser pintado de vermelho, e possuir
indicações claras de sua finalidade.
d) Sistemas fixos de gás para extinção de incêndio
Os cilindros dos sistemas fixos deverão ser aprovados conforme as
Normas do INMETRO e da ABNT, como aplicáveis.
Caso haja uma derivação na rede de ar comprimido da embarcação,
que seja preparada para proceder o "flushing" na rede do sistema fixo de
extinção, esta ramificação deverá ter válvula dentro do compartimento das
ampolas, além de ficar desconectada da rede de acionamento e distribuição
do gás. Para se proceder à limpeza da rede, deverá ser fixada junto à tomada
da rede, um carretel de interligação capaz de proceder à ligação entre a
ramificação da rede de ar comprimido e a rede do gás. A revisão deverá ser
efetuada por empresa credenciada pelo INMETRO. O teste hidrostático deverá
ser realizado em intervalos não superiores a 10 anos, devendo ser observado o
contido no Capítulo 4 destas Normas.
e) Alarme de liberação de gás - ajustagem
O tempo em que o alarme deve soar antes da liberação do gás não
deverá ser inferior a 20 segundos e será verificado pela Sociedade
Classificadora do navio, tendo em vista as dimensões do espaço protegido e
suas vias de escape.
f) Condutos de material combustível
O conduto de material combustível não poderá atravessar anteparas
classe "A" ou "B", limitando-se a proceder, por exemplo, a distribuição do
conduto central (principal) para bocais de ventilação dentro do compartimento;
além disso, tais condutos deverão ser portadores de um certificado de baixa
propagação de chama I. Dependendo do tamanho do compartimento em que
for utilizado, a Sociedade Classificadora poderá aceitar condutos de
comprimento superior a 2 m, desde que o conduto atenda esta regra e seja
portador de um certificado de baixa emissão de fumaça.
g) Equipamento de Bombeiro
O equipamento de bombeiro nacional deve ser aprovado pela DPC. É
constituído de roupa protetora da pele, botas, luvas, capacete rígido e aparelho
de respiração autônoma. Para cada aparelho de respiração autônoma, deverá
haver a bordo uma carga de ar sobressalente adequado ao aparelho que está
sendo usado.
h) Peças de passagem de cabos elétricos
Os dispositivos de passagem de cabos elétricos em anteparas classes
"A" ou "B" deverão manter a mesma integridade ao incêndio da antepara ou
convés. Seu isolamento não precisará ser não combustível, porém, deverá
suportar as temperaturas de uma prova de fogo padrão, mantendo a mesma
integridade ao incêndio da antepara ou convés.

3-M-3 NORMAM-01/DPC
Mod 16
ANEXO 3 - M

As canalizações de materiais com baixa resistência ao fogo, como PVC


e resina poliéster reforçada com fibra de vidro, poderão, desde que não sejam
redes de importância vital para o funcionamento da embarcação, atravessar
divisões classes "A" ou "B". Para isso, a configuração de bordo que
proporcionará a passagem da canalização pela divisão classe "A" deverá ser
encaminhada a um laboratório e, então, providenciada na amostra uma prova
de fogo padrão característica da divisão. Após a prova, a integridade da divisão
deverá ser mantida.

5- VENTILAÇÃO E VISIBILIDADE EM ESTAÇÕES DE CONTROLE EM


CONVÉS ABERTO
As estações de controle fora dos compartimentos de máquinas devem ter
condições e dispositivos que garantam a ventilação, a visibilidade e ausência
de fumaça em caso de incêndio.
Essas exigências não precisam ser aplicadas para estações de controle
situadas num convés aberto ou em áreas em que dispositivos locais de
fechamento existentes sejam igualmente eficientes.

6- MATERIAIS PARA DALAS E DESCARGAS SANITÁRIAS


Os materiais que rapidamente perdem sua eficiência quando submetidos
ao calor não deverão ser empregados nas dalas, nas descargas sanitárias e
em outras descargas situadas perto da linha d'água e em locais onde a falha
do material, em caso de incêndio, possa proporcionar risco de alagamento.
Tais materiais deverão ser de aço ou equivalente ao aço. Caso o material
equivalente ao aço seja possuidor de um isolamento, o mesmo deverá ter
características de impermeabilidade para evitar incrustações de óleo ou outros
produtos que possam alterar suas características.

7- PLANOS DE COMBATE A INCÊNDIO E EXERCÍCIO DE INCÊNDIO


a) O plano de combate a incêndio deverá estar afixado no passadiço ou
no camarim de cartas, nas estações de combate a incêndio e em local fora do
casario da embarcação. Deverão ser empregados os símbolos padrões
aprovados pela IMO.
b) Para as embarcações com AB acima de 1.000, poderá ser apresentado
o livreto de instruções mencionado na Convenção SOLAS, adicionalmente ao
plano de combate a incêndio.

8- ANTEPARAS E CONVESES
a) Anteparas no interior de zona vertical principal
Todas as anteparas de corredores, que não sejam prescritas como
classe "A", deverão ser da classe "B" e estender-se de convés a convés,
exceto:
1) Quando forros e revestimentos contínuos classe "B" forem
instalados nos dois lados da antepara, a parte da antepara situada atrás do
forro ou do revestimento contínuo deverá ser de material que, em espessura e
composição, seja aceitável na construção de divisões classe "B", mas que, no
tocante aos padrões de integridade da classe "B" poderão ser reduzidos,
porém, cuidados deverão ser tomados visando a minimizar a passagem da
chama.
2) No caso de um navio protegido por um sistema automático de

3-M-4 NORMAM-01/DPC
Mod 16
ANEXO 3 - M

borrifamento, obedecendo as determinações da Convenção SOLAS, as


anteparas de corredor de material classe "B", podem terminar no forro do
corredor, desde que seja de material que, em espessura e composição, seja
aceitável na construção de divisões classe "B". Não obstante as exigências da
mencionada Convenção, apenas os forros poderão ter os seus padrões de
integridade classe "B", em relação ao sistema automático de borrifamento,
abrandados. Todas as portas e seus suportes situados nessas anteparas
deverão manter a integridade classe "B".
b) Integridade ao fogo de anteparas e conveses em navios
transportando mais de 36 passageiros
Ao aprovar detalhes estruturais referentes à proteção contra incêndio,
deverão ser tomados cuidados especiais quanto à possibilidade da transmissão
de calor nas interseções e nas extremidades das barreiras térmicas, como
exemplificado na Figura 16-1, a seguir:
Antepara

Isolamento A 60
450 mm
Isolamento A 60

Chapa do piso
FIGURA 16-1: Detalhes de Construção

c) Meios de Escape
1) Meios de escape com iluminação de emergência
(a) Deverá ser prevista em todas as rotas de escape, incluindo
corredores, condutos de escadas e em cada porta que dê acesso a tais vias de
escape, inclusive em cada porta de acesso do compartimento de máquinas de
categoria "A", uma iluminação de emergência, de acordo com a Convenção
SOLAS, capaz de orientar as pessoas a encontrá-las iluminadas, possibilitando
boa visibilidade em seu interior.
(b) Em corredores sem saída, conforme definido pela convenção
acima citada, janelas com tamanho suficiente para permitir o escape de um
homem ou saídas de emergência para outro convés deverão ser
providenciadas, visando a evitar que uma pessoa fique presa, em caso de
incêndio, num compartimento intermediário entre ele e a única via de escape.
2) Meios de escape e escadas verticais
A via de escape protegida de um compartimento de máquinas de
categoria "A” que, por causa das dimensões do compartimento, tenha que
ultrapassar níveis, ou plataformas, até atingir um lugar seguro no convés
principal, deverá ser dotada de portas em todos esses níveis. Tais portas
deverão garantir a mesma integridade do conduto além de serem de auto-
fechamento.
d) Materiais de Acabamento
1) Telas anticondensação e adesivos de isolamentos

3-M-5 NORMAM-01/DPC
Mod 16
ANEXO 3 - M

As telas anticondensação e os produtos adesivos utilizados para o


isolamento dos dispositivos de resfriamento, e de isolamento das canalizações
desses dispositivos, não necessitam ser não combustíveis, porém, deverão ser
em quantidade tão limitada quanto possível e suas superfícies expostas
deverão ser de baixa propagação de chama tipo I e baixa emissão de fumaça.
2) Superfícies de baixa propagação de chamas
(a) As superfícies expostas em corredores e em condutos de
escadas e as de anteparas, painéis e forros em todos os compartimentos de
acomodações, compartimentos de serviço e estações de controle deverão ter
características de baixa emissão de fumaça e baixa propagação de chama tipo
I.
(b) Superfícies expostas em espaços ocultos ou inacessíveis em
compartimentos de acomodações, de serviço e estações de controle deverão
ter características de baixa emissão de fumaça e baixa propagação de chama
tipo I.
(c) Atender às Resoluções da IMO vigentes sobre o assunto.
3) Volume máximo de elementos combustíveis
O volume total das superfícies expostas e materiais de acabamento
combustíveis em compartimentos de acomodações e serviço não deverá
exceder a um volume equivalente de um laminado de 2,5 mm de espessura
recobrindo a superfície total dos forros e paredes.
4) Emprego de laminados
Laminados deverão ser do tipo I.
5) Tintas e vernizes
(a) Tintas, vernizes e outros produtos similares, utilizados em
superfícies interiores expostas, deverão ter características de baixa
propagação de chama tipo I, baixa emissão de fumaça e não produção de
gases tóxicos.
(b) A DPC pode aceitar certificados dos testes de não produção de
gases tóxicos emitidos por outras Administrações ou Sociedades
Classificadoras credenciadas.
6) Cobertura primária de conveses
(a) A cobertura primária de convés, se aplicada dentro dos
compartimentos de acomodações, de serviço e das estações de controle,
deverá ter características de baixa ignição, baixa emissão de fumaça, não
produção de gases tóxicos e de não explodir a altas temperaturas.
(b) A DPC pode aceitar certificados dos testes de não produção de
gases tóxicos emitidos por outras administrações ou Sociedades
Classificadoras credenciadas.
e) Compartimento de acomodações e de serviço, estações de
controle, corredores e escadas - Detalhes de construção
1) Os espaços de ar situados atrás dos forros e painéis deverão ser
convenientemente divididos por guarda-fogos bem ajustados para evitar
tiragem. O afastamento máximo desses guarda-fogos é de 14 m. A ajustagem
deverá ser muito bem feita e as passagens de cabos elétricos, redes etc
deverão ser evitadas. Caso seja inevitável a passagem pelo guarda-fogo, os
dispositivos de passagem deverão garantir a estanqueidade dos mesmos.
2) Na divisão vertical, tais espaços, incluindo os situados atrás dos
revestimentos das escadas, dos túneis verticais etc deverão ser fechados em
cada convés.

3-M-6 NORMAM-01/DPC
Mod 16
ANEXO 3 - M

f) Cabos elétricos
1) São considerados cabos elétricos do tipo fogo retardante os cabos
elétricos que atenderem aos requisitos de ensaios prescritos no parágrafo
10.50 da parte C da Norma IEC 92-3.
2) São considerados cabos elétricos do tipo resistentes ao fogo os
cabos elétricos que atenderem aos ensaios prescritos na Norma IEC -
Recomendations "Fire-Resisting of Eletrical Cables'".
g) Utilização restrita de materiais combustíveis
1) Todas as superfícies expostas em corredores e em condutos de
escadas, bem como superfície, incluindo áreas em espaços ocultos ou
inacessíveis de compartimentos habitáveis e de serviço, e em estações de
controle, deverão ter características de baixa propagação de chama tipo I e
baixa emissão de fumaça.
2) Superfícies expostas em forros nos compartimentos habitáveis e de
serviço, bem como estações de controle, deverão ter características de baixa
propagação de chama tipo I e baixa emissão de fumaça.
3) O procedimento dos ensaios de aceitação deve seguir a Resolução
da IMO vigente sobre o assunto.
h) Compartimentos e câmaras refrigeradas - Detalhes de construção
1) Exceto nos compartimentos de carga e nos compartimentos
refrigerados dos compartimentos de serviço, os materiais utilizados para
isolamento deverão ser não combustíveis. Telas anticondensação e os
adesivos usados conjuntamente com o isolamento, bem como o isolamento de
rede de canalização dos sistemas de produção de frio, não necessitam ser de
material não combustível, mas deverão ser restringidos ao mínimo possível, e
sua superfície exposta deverá ter características de baixa propagação de
chama tipo I e baixa emissão de fumaça.
2) Para efeito da aplicação do Capítulo II da Convenção SOLAS, caso
o material de isolamento utilizado nas câmaras refrigeradas dos
compartimentos de serviço seja combustível, o compartimento deverá ser
tratado como um compartimento de alto risco de incêndio.
i) Compartimentos habitáveis e de serviço - Detalhes de construção
As anteparas, forros e painéis não combustíveis instalados em
compartimentos habitáveis e de serviço poderão conter um laminado
combustível, com superfície exposta, com 2,00 mm de espessura dentro de
qualquer um desses compartimentos, com exceção dos corredores, dos
condutos de escada e das estações de controle, nos quais o laminado não
deve ter mais que 1.5 mm de espessura. Os laminados, por serem
considerados como superfície exposta, para efeito desta Regra deverão
satisfazer às exigências observadas para um laminado tipo I, onde aplicável.

9- DOTAÇÃO DE DISPOSITIVOS DE RESPIRAÇÃO PARA ESCAPE EM


EMERGÊNCIA - Regra 13/II-2 parágrafos 3.4 e 4.3

a) Navios de carga
a) Acomodações - Deverá ser provida uma dotação de 2 EEBD, mais 1
conjunto completo sobressalente.
b) Espaços de máquinas de Categoria A - Deverá ser provido 1 EEBD
para cada plataforma ao longo de cada escada/rota de fuga. Caso a sala de

3-M-7 NORMAM-01/DPC
Mod 16
ANEXO 3 - M

controle de máquinas esteja situada dentro da praça de máquinas, deverá ser


dotada com 1 EEBD adicional; e
c) Outros espaços de máquinas - Deverá ser provido 1 EEBD, caso a
Sociedade Classificadora considere necessário, levando em conta o número e
frequência de pessoas normalmente trabalhando no compartimento, e se o
mesmo contém motores de combustão interna e/ou unidades de óleo
combustível.
b) Navios de passageiros
1) Acomodações - Deverá ser provido um mínimo de EEBD
sobressalentes igual à 50% do número total de EEBD previsto no parágrafo 3.4
da Regra II-2/13; e.
2) Praças de máquinas - A mesma dotação estabelecida para navios
de carga.
c) Observações Gerais
As orientações contidas na Circ. MSC 849 deverão ser seguidas.
Os EEBD previstos para as acomodações deverão estar estivados tão
afastados quanto possível.
A localização dos EEBD a bordo deverá estar claramente indicada e os
EEBD sobressalentes deverão estar claramente indicados como tal.
Na praça de máquinas, os EEBD deverão estar estivados junto às
escadas/rotas de fuga. Entretanto, caso a Classificadora julgue que, por razões
de arranjo ou localização de locais de trabalho dentro da praça de máquinas,
tal localização não é a mais adequada, poderá alterá-la.
Os EEBD deverão estar marcados e indicados no Plano de Segurança,
o qual deverá ser ratificado/aprovado pela Sociedade Classificadora.
Os EEBD a serem dotados em navios de bandeira brasileira deverão
cumprir com os requisitos do Código para Sistemas de Segurança contra
Incêndio (Código FSS) e possuir certificado de aprovação de uma Autoridade
Marítima de país contratante da Convenção SOLAS-74.
As Sociedades Classificadoras poderão, caso julguem adequado em
função das características e arranjo da praça de máquinas, aumentar ou
reduzir o número de EEBD previstos no inciso 2) das alíneas a) e b) deste item.

3-M-8 NORMAM-01/DPC
Mod 16
ANEXO 3 - N

PROCEDIMENTOS TRANSITÓRIOS
1 - ASSUNTO
Emissão de Licenças de Construção para embarcações sem propulsão,
não destinadas ao transporte de passageiros, com arqueação bruta superior a
100 e igual ou inferior a 200 e flutuantes que operem com 12 pessoas ou
menos a bordo e com arqueação bruta superior a 100 e igual ou inferior a 200
e alteração de denominação de documento, conforme previsto nas Normas da
Autoridade Marítima para Embarcações Empregadas na Navegação de Mar
Aberto - NORMAM-01/2000, nas Normas da Autoridade Marítima para
Embarcações Empregadas na Navegação Interior - NORMAM-02/2000, e nas
Normas da Autoridade Marítima para Embarcações de Esporte e Recreio -
NORMAM-03/2001.

2 - REFERÊNCIA
Capítulo 3 das NORMAM-01/2000, 02/2000 e 03/2001.

3 - FATOS PERTINENTES
Tendo em vista que a Lei no 7652/88, alterada pela Lei no 9774/98, que
trata do registro de embarcações no Tribunal Marítimo, exige a apresentação
da Licença de Construção para todas as embarcações com arqueação bruta
superior a 100, bem como não reconhece a existência do Documento de
Regularização previsto nas normas em referência, foi constatada a
necessidade de alterar os procedimentos para concessão de Licenças de
Construção e Documentos de Regularização previstos nas NORMAM-01/2000,
02/2000 e 03/2001.

4 - AÇÕES RECOMENDADAS
Até que sejam realizadas as devidas alterações nas NORMAM da
referência, serão adotados os seguintes procedimentos :
a) Embarcações sem propulsão, não destinadas ao transporte de
passageiros, com AB superior a 100 e igual ou inferior a 200, e flutuantes que
operem com 12 pessoas ou menos a bordo e com AB superior a 100 e igual ou
inferior a 200
1- Aquelas embarcações que, por força do disposto nos itens 0314
das NORMAM-01/2000 e 02/2000, já tenham apresentado os respectivos
documentos para regularização perante as CP, DL ou AG, no período
compreendido entre 09/06/1998 e 31/10/2001, terão uma Licença de
Construção emitida pela GEVI (Gerência de Vistorias, Inspeções e Perícias
Técnicas), com base apenas nos documentos exigidos pelo item mencionado
acima. Tal Licença deverá conter a seguinte observação : “ Esta Licença foi
emitida com base apenas na apresentação de um Memorial Descritivo,
declaração do engenheiro naval responsável e respectiva ART, visando
permitir seu registro no Tribunal Marítimo e atendendo às orientações contidas
na ORITEC no 020/2001 da DPC”.
As CP, DL e AG deverão realizar criterioso levantamento das
embarcações que se enquadrem nesta situação e informar diretamente à DPC,
por mensagem, o resultado desse levantamento e solicitando a presença da
GEVI.

3-N-1 NORMAM-01/DPC
ANEXO 3 - N

2- A partir de 31/10/2001, as embarcações mencionadas na alínea


a) acima passarão a ser enquadradas como “ Embarcação GEVI” e, portanto,
estarão sujeitas à obtenção de uma Licença de Construção ou Alteração
devendo, por conseguinte, apresentar a documentação prevista nos itens 0312
e 0318, conforme o caso.
b) Embarcações que tiveram um Documento de Regularização emitido a
partir da entrada em vigor das NORMAM-01, 02 e 03
Para essas embarcações será emitida, adicionalmente, uma Licença
de Construção por parte da GEVI ou Sociedade Classificadora, baseada no
Documento de Regularização anteriormente emitido. Ressalta-se que a
emissão da Licença adicional não invalidará os Documentos de Regularização
originais, devendo os mesmos permanecerem devidamente arquivados. Tal
Licença deverá conter a seguinte observação: “Esta Licença foi emitida com
base no Documento de Regularização no xxxx/xx, visando permitir seu registro
no Tribunal Marítimo e atendendo às orientações contidas na ORITEC no
020/2001/SSTA da DPC. A emissão desta Licença não cancela a validade do
Documento de Regularização a que se refere ”. As Licenças de Construção a
serem emitidas pela GEVI serão elaboradas na própria DPC, a partir dos
Documentos de Regularização contidos em seus arquivos. Caso as CP, DL ou
AG detectem a existência de alguma embarcação possuidora de um
Documento de Regularização, para a qual não tenha sido emitida a respectiva
Licença de Construção, deverão informar diretamente à DPC ou à respectiva
Sociedade Classificadora para as providências cabíveis.
c) Embarcações GEVI ou classificadas
A partir da distribuição desta ORITEC, as Licenças de Construção,
Alteração ou Reclassificação deverão ser emitidas de acordo com o modelo do
Anexo 3-A da NORMAM-03/2001.
d) Documentos de Regularização
1- A partir da distribuição desta ORITEC, não serão mais emitidos
os Documentos de Regularização, devendo, em seu lugar, serem emitidas
Licenças de Construção de acordo com o novo modelo em anexo, assinalando-
se a opção “Licença de Construção (para Embarcações já Construídas)” -
LCEC.
2- Até que sejam feitas as devidas alterações nos textos das
NORMAM da referência, quaisquer referências ao Documento de
Regularização deverão ser consideradas sem efeito.

3-N-2 NORMAM-01/DPC
ANEXO 3 - O
REQUISITOS ELÉTRICOS
1- PROPÓSITO
Estabelecer requisitos elétricos mínimos para as embarcações nacionais
empregadas na navegação em mar aberto.

2- FONTE DE ENERGIA ELÉTRICA PRINCIPAL


1) A fonte de energia principal deverá ter capacidade suficiente para suprir a
carga necessária para manter a embarcação em plenas condições de operação e
habitabilidade, levando-se em consideração os fatores de potência, de demanda e a
simultaneidade das cargas.
2) A fonte de energia elétrica principal deverá ser de tal natureza que possa
manter em funcionamento todos os serviços essenciais independentemente do sentido
e da velocidade de rotação das máquinas principais e do eixo propulsor.
3) A fonte de energia elétrica principal deverá ser dimensionada de forma que a
potência aparente fornecida ao sistema seja suficiente para evitar quedas de tensões
que resultem em desligamento ou oscilação de consumidores em operação devido a
partida de motores elétricos de alta corrente.

3- FONTE DE ENERGIA ELÉTRICA DE EMERGÊNCIA.


1) Sempre que a fonte de emergência de energia elétrica for um gerador acionado
por uma máquina motriz com suprimento independente de combustível, tal combustível
deverá possuir temperatura de fulgor superior a 60oC.
2) A fonte de energia elétrica de emergência deverá ser independente da fonte
principal e com capacidade de alimentar por 1 (uma) hora todos os sistemas elétricos e
consumidores necessários à segurança de passageiros e tripulação, tais como:
- sistemas de alarme;
- equipamentos de comunicação;
- equipamentos de navegação;
- luzes de navegação e de sinalização;
- farol de busca;
- instalações automáticas de extinção de incêndios de água borrifada;
- bomba de emergência de incêndio (quando houver);
- iluminação de emergência; e
- apito.
3) O grupo gerador de emergência ou a bateria de emergência,
preferencialmente, deverão ser instalados fora do compartimento das máquinas e dos
geradores principais. Preferencialmente, a antepara de separação entre estes deverá
ser estanque e resistente ao fogo, de modo que a fonte de emergência não seja
danificada em caso de incêndio ou outro acidente no local das máquinas.
4) A fonte de energia de emergência deverá, sempre que possível, estar
localizada acima do convés contínuo superior e deverá ser de pronto acesso partindo-
se do convés aberto. Em nenhuma hipótese poderá a fonte de energia ser instalada no
interior dos tanques de colisão a vante e a ré.

4- BATERIAS DE ACUMULADORES.
1) Deverão ser instaladas em locais não habitados, arejados e abrigados.
2) Deverão ser mantidas devidamente fixadas e com seus bornes de ligação
limpos e protegidos por material isolante.
3) Quando fixadas no piso de conveses situados abaixo do convés principal
deverão atender a uma altura mínima de 40 cm do piso.

-3-O-1- NORMAM-01/DPC
Mod 39
ANEXO 3 - O
5- QUADROS ELÉTRICOS
1) Os quadros elétricos principal e de emergência deverão ser dispostos de
maneira que ofereçam fácil acesso durante a operação e/ou manutenção dos
equipamentos.
2) O quadro elétrico de emergência deverá estar próximo da fonte de energia
elétrica de emergência.
3) Os lados, a parte de trás e da frente dos quadros elétricos deverão estar
devidamente protegidos, bem como tapetes ou estrados não condutores deverão estar
no piso na frente e atrás dos referidos quadros. O quadro elétrico de emergência
deverá estar localizado o mais perto possível da fonte de energia elétrica de
emergência. Sempre que a fonte de emergência de energia for um gerador, o quadro
elétrico de emergência deverá estar localizado no mesmo compartimento, a menos que
isto seja prejudicial à operação do referido quadro.
4) Quando a fonte de emergência de energia for constituída por bateria de
acumuladores, esta não deverá ser instalada no mesmo compartimento do quadro
elétrico de emergência.
5) Os quadros elétricos deverão ser bem fixados em locais abrigados que não
contenham materiais inflamáveis.
6) Os quadros elétricos não deverão estar localizados a vante da antepara de
colisão.
7) Deverá ser dada atenção especial às condições de manutenção e limpeza dos
quadros elétricos.

6- NÍVEIS DE TENSÃO E FREQUÊNCIA


As tensões devem ser selecionadas, tanto quanto possível, dentro dos sistemas
de tensões padronizadas e é sugerida a frequência de 60 Hz.

7- SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA


a) Poderá ser utilizado um dos seguintes sistemas de distribuição:
- a 1 fio com retorno pelo casco ;
- a 2 fios isolados do casco;
- a 2 fios com um aterrado sem retorno pelo casco;
- a 3 fios isolado do casco;
- a 3 fios com retorno pelo casco; ou
- a 4 fios com neutro aterrado sem retorno pelo casco.
b) Não deverá ser utilizado sistema com retorno pelo casco nas embarcações que
transportem produtos com ponto de fulgor inferior a 60 0C ou nas embarcações de
casco de alumínio.
8- SISTEMAS DE PROTEÇÃO
a) Os circuitos de distribuição, geradores e alimentadores devem ser
individualmente protegidos por disjuntores ou fusíveis contra sobrecarga e curto-
circuito.
b) Os transformadores deverão ser protegidos com disjuntores no primário.
c) Os circuitos das luzes de navegação devem ser individualmente protegidos por
fusíveis ou disjuntores instalados no painel de controle ou quadro de luzes de
navegação.

9- LUZES DE NAVEGAÇÃO
O quadro das luzes de navegação deverá ser alimentado por uma linha
independente derivada do quadro principal e de emergência.

-3-O-2- NORMAM-01/DPC
Mod 39
ANEXO 3 - O
10 - FIOS, CABOS, TOMADAS DE CORRENTE E ACESSÓRIOS.
a) Os fios deverão ser protegidos por meio de eletrodutos rígidos ou flexíveis. Os
cabos devem ser individualmente fixados a leitos ou suportes.
b) Os eletrodutos deverão ser instalados com suficiente caimento e furos para dar
drenagem e evitar o acúmulo d’água.
c) Os cabos e fiação deverão ser instalados e fixados de modo a evitar desgastes
por atrito ou outra avaria.
d) As extremidades e junções de todos os condutores devem ser feitas de modo
que sejam conservadas as propriedades originais elétricas e mecânicas.
e) Os cabos e fiação utilizados nos circuitos elétricos de fornecimento essencial
ou de emergência de força, iluminação, comunicações interiores ou sinalização não
deverão passar por áreas em que haja risco de incêndio.
f) Os cabos que conectarem as bombas de incêndio ao quadro elétrico de
emergência deverão ser do tipo resistente ao fogo, quando passarem próximos de
áreas em que haja elevado risco de incêndio.
g) Nos compartimentos e locais onde exista depósito de materiais inflamáveis, os
interruptores, tomadas de correntes, luminárias e demais equipamentos elétricos
deverão ser à prova de explosão.
h) As partes condutoras de tomadas e plugs devem ser protegidas de modo a
impedir que sejam tocadas, mesmo durante ligamento e desligamento.
i) Não deverão ser utilizadas extensões elétricas; caso usadas numa
necessidade eventual, deverá ser verificada a capacidade de corrente e, dependendo
da distância, a queda de tensão.
j) Os acessórios de iluminação deverão ser instalados de maneira tal que sejam
evitados aumentos de temperatura que possam danificar cabos e fiação e impeçam
que o material situado nos arredores se torne excessivamente quente.
k) Todos os circuitos de luz e força, terminando num espaço que contenha
tanques de combustível ou material inflamável, deverão ser dotados de chave colocada
por fora do referido espaço para desconectar tais circuitos.
l) Os circuitos polifásicos devem ser distribuídos de modo a assegurar o melhor
equilíbrio de cargas entre fases.
m)Os fios e cabos elétricos deverão ser especificados levando em consideração a
capacidade de condução de corrente estabelecida pelo fabricante e a queda de tensão
admissível.
n) Nos circuitos polifásicos, quando a seção dos condutores fase for igual ou
inferior a 16 mm2 e nos circuitos monofásicos, seja qual for a seção do condutor fase, o
condutor neutro deve ter a mesma seção que os condutores fase.

-3-O-3- NORMAM-01/DPC
Mod 39
ANEXO 3 - P

REQUISITOS DE MÁQUINAS
1- PROPÓSITO
Estabelecer requisitos mínimos de instalações de máquinas para as
embarcações empregadas na navegação em mar aberto.

2- DOCUMENTOS E DIAGRAMAS (ARRANJOS) DAS INSTALAÇÕES


a) Os arranjos e ou desenhos das instalações de máquinas deverão ser
confeccionados com uma legenda que especifique, no mínimo, o número de
casco e ou nome da embarcação, estaleiro construtor, potência propulsora,
data e número da ART correspondente.
b) Todos os arranjos, desenhos e documentos deverão ser
digitados/datilografados, conter a nomenclatura da simbologia referente aos
equipamentos e seus acessórios, possuir folha de rosto contendo sua
identificação e da embarcação (nome ou número de casco), além do carimbo e
assinatura do responsável técnico.
As páginas interiores deverão conter a rubrica do responsável técnico e
a identificação da embarcação.
c) Nenhum plano ou documento deverá conter qualquer tipo de rasura ou
emenda.

3- REQUISITOS DOS ESPAÇOS E EQUIPAMENTOS DE MÁQUINAS


a) Os espaços e equipamentos de máquinas deverão ser mantidos
limpos e sem vazamentos de óleos e com os estrados em bom estado de
conservação;
b) Quaisquer polias, correias e demais partes móveis utilizadas para
acionamento de máquinas e/ou mecanismos deverão ser dotadas de
dispositivos adequados de proteção para as pessoas;
c) Correias, ferramentas e sobressalentes deverão ser acondicionados
em local apropriado (como cabides e armários), que evite seu deslocamento
em função do balanço da embarcação ou por vibração do equipamento. Não
poderão ser estivados de forma provisória no eixo dos equipamentos que os
utilizam, tendo em vista o risco de avaria do equipamento e danos ao tripulante;
d) Não deverá haver vazamentos ou descargas de gases provenientes
da queima de combustão no interior dos espaços de máquinas ou outros
compartimentos quaisquer;
e) As superfícies quentes deverão ser providas de proteções térmicas, a
fim de minimizar o risco de queimaduras nos tripulantes;
f) Redes de descarga e aspiração da praça de máquinas conectadas ao
fundo ou ao costado deverão ser metálicas. Adicionalmente, as redes de
descarga devem ser flangeadas, onde ultrapassem anteparas e/ou costado
(este flangeamento deve garantir a estanqueidade);
g) Os tanques de óleo situados no interior da Praça de Maquinas
deverão ser dotados de suspiros independentes e a saída dos mesmos deverá
estar localizada em área externa;
h) Os indicadores de níveis dos tanques de óleo deverão ser dotados de
uma válvula (preferencialmente do tipo esfera), que deverá ser instalada na sua
parte inferior;

3-P-1 NORMAM-01/DPC
Mod 32
ANEXO 3 - P

i) Deverá haver iluminação apropriada, a qual deverá ser protegida por


luminárias com proteção contra choques. A iluminação deverá possibilitar que
nenhuma área superior a 1m2 fique sem iluminação;
j) Todo espaço de máquinas deverá ter uma ventilação apropriada ao
funcionamento dos equipamentos, devendo, inclusive, quando for guarnecida,
apresentar condições satisfatórias à permanência do aquaviário encarregado
do quarto de serviço de máquinas. A ventilação empregada poderá ser forçada
ou natural, dependendo das instalações;
k) Quaisquer tubulações advindas dos tanques de óleo, por intermédio
das quais o óleo é conduzido às máquinas principais ou auxiliares, deverão ser
de material metálico ou material resistente ao fogo e possuir válvula de
fechamento rápido;
i) Bombas utilizadas para transferência de óleo para consumo da
embarcação deverão ser instaladas sobre bandejas coletoras, que possibilitem,
em caso de vazamentos, a coleta do óleo derramado.
m) Toda fiação elétrica dos motores principais, auxiliares e equipamentos
acessórios deverá ser protegida por eletrodutos ou acondicionada em
“chicotes” apropriados;
n) Embarcações de transporte de passageiros e dotadas de motor
propulsor principal instalado no centro da embarcação e no mesmo local de
transporte dos passageiros deverão ser dotadas de uma proteção, que deverá
prover isolamento térmico e acústico, de forma a evitar o contato com as partes
móveis do motor e possibilitar conforto e proteção aos passageiros;
o) Toda tubulação exposta em área de transporte de veículos deverá
estar dotada de proteção, a fim de evitar acidentes;
p) Toda tubulação de gás, combustível, óleo lubrificante, substancias
inflamáveis em geral e fiações não poderá distar menos que 200mm das
tubulações de descarga ou de quaisquer superfícies em alta temperatura;
q) Motores providos de sistema de abertura das válvulas de admissão e
descarga, por intermédio de balancins, deverão ter seus tuchos de
acionamento protegidos, de forma a impossibilitar contato do tripulante com as
partes móveis do referido sistema; e
r) Motores cujo sistema de arrefecimento seja constituído por
ventiladores deverão ter os mesmos providos de uma proteção, a fim de evitar
danos ao tripulante.

4- MONITORAMENTO NO PASSADIÇO DOS SISTEMAS DE


PROPULSÃO, AUXILIARES E DE OPERAÇÃO DA EMBARCAÇÃO
a) Qualquer sistema de monitoramento e ou controle de equipamentos
instalado no passadiço deverá ser dotado de placas identificadoras, assim
como provido de uma iluminação apropriada; e
b) Em embarcações com AB maior ou igual a 20 , a praça de máquinas
deverá ser dotada de alarme visual e sonoro de nível alto de alagamento , com
indicação na praça de máquinas e no passadiço (comando).

5- REQUISITOS PARA MOTORES PROPULSORES DE COMBUSTÃO


INTERNA (MCP)
a) Motores com potência de 800 hp ou acima deverão ser dotados de um
painel local ou remoto, com as seguintes indicações: RPM/temperatura da

3-P-2 NORMAM-01/DPC
Mod 32
ANEXO 3 - P

água de arrefecimento/pressão de óleo lubrificante e temperatura do óleo


lubrificante; e
b) Todas as partes móveis do motor principal e dos auxiliares deverão
ser dotadas de proteção.

6- REQUISITOS PARA EMBARCAÇÕES DO TIPO DRAGA


a) Embarcações que disponham de sistema de abertura pelo fundo do
compartimento de carga (tipo “funil” ou não) deverão ser dotadas de uma
proteção, de forma que o mecanismo de acionamento da referida abertura,
instalado no convés principal ou não, não represente risco de acidente;
b) Os sistemas de embreagem utilizados na conexão entre a bomba de
aspiração/descarga de produto dragado e a máquina motriz de acionamento
deverão ser dotados de proteção, de forma a impedir acidentes;
c) Os sistemas de embreagem que utilizam-se de compressor de ar para
seu acionamento deverão possuir tubulações de metal na ligação entre o
recipiente de armazenamento de ar e a embreagem propriamente dita, assim
como entre o recipiente de ar e o compressor;
d) Dragas, cuja operação seja efetuada do passadiço, deverão ser
dotadas de dispositivo de aceleração/desaceleração e parada em emergência
da máquina motriz acoplada à bomba de aspiração e/ou descarga do material
dragado; e
e) Embarcações, cuja movimentação da tubulação de aspiração do fundo
for efetuada por intermédio de guinchos, turcos ou aparelhos de laborar,
deverão ser dotadas de um sistema de travamento, que impossibilite a queda
da referida tubulação ao mar, quando a embarcação estiver navegando e sem
operação de dragagem.

3-P-3 NORMAM-01/DPC
Mod 32
ANEXO 4-A

TABELA DE DOTAÇÃO DE EMBARCAÇÕES DE SOBREVIVÊNCIA E SALVAMENTO

embarcações de sobrevivência
embarcação de
atividade salvamento emb. salva-vidas balsas salva-vidas (1)
(bote de resgate)
baleeira classe I classe II

passageiro uma (2) não não para 100%


apoio
EMBARCAÇÕES marítimo
NÃO SOLAS
carga uma (2) não não para 100%

outras não não não para 100%

pesca não não não para 100%(3)

NOTAS:

(1) As balsas salva-vidas infláveis devem possuir dispositivo automático de escape para que sejam liberadas nos casos de afundamento da
embarcação.

(2) Obrigatório apenas se a embarcação efetuar serviço de prontidão.

(3) Obrigatório apenas para as embarcações com AB > 10.

- 4-A-1 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
ANEXO 4-B
TABELA DE DOTAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE SALVATAGEM

ROUPAS DE IMERSÃO, MEIOS DE PROTEÇÃO TÉRMICA


E COLETES SALVA-VIDAS
Tipo de Roupas de Meios de Coletes Salva-vidas
Embarcação Imersão Proteção Classes
Embarcações não I II
NÃO NÃO
SOLAS NÃO SIM
BOIAS SALVA-VIDAS
Tipo de Embarcação Classes Aplicação Comprimento Quantidade de
de Regra (L)/ Boias
Comprimento Total
(Ct)
L < 60 m 08
60 m ≤ L < 120 m 12
Passageiros 120 m ≤ L < 180 m 18
SOLAS 180 m ≤ L < 240 m 24
Classe I L ≥ 240 m 30
L<100 m 08
Carga 100 m ≤ L < 150 m 10
150 m ≤ L < 200 m 12
L ≥ 200 m 14
Ct < 24 m 02
Embarcações não Classe II Passageiros 24 m ≤ Ct < 45 m 03
SOLAS ou Carga 45 m ≤ Ct < 75 m 06
(1)
Ct ≥ 75 m 08
RAÇÃO DE ABANDONO
Tipo de Embarcação Ração Sólida Ração Líquida
Balsa Balsa
Baleeiras Baleeiras
Salva- vidas Salva- vidas
Embarcações não
3.330 kJ 3.330 kJ 1 litro 0,5 litro
SOLAS
por pessoa por pessoa por pessoa por pessoa
(2 envelopes por (2 envelopes
pessoa) por pessoa)

Observação:

(1) – as embarcações miúdas estão dispensadas.

- 4-B-1 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
ANEXO 4 -C

DOTAÇÃO DE ARTEFATOS PIROTÉCNICOS

Foguete manual Dispositivo de


TIPO DE Atividade ou Facho manual Sinal fumígeno flutuante
estrela vermelha iluminação
EMBARCAÇÃO serviço luz vermelha laranja
com para quedas automático

3 min 15 min
METADE DAS
UM EM CADA BOIAS, SENDO
12 - PASSADIÇO
SOLAS TODAS 6 - BALEEIRA 2 - BALEEIRA LAIS DO UM EM CADA
4 - BALEEIRA
PASSADIÇO LAIS DO
PASSADIÇO
UM EM CADA
APOIO
DEMAIS 6 - PASSADIÇO 2 - PASSADIÇO NÃO NÃO LAIS
MARÍTIMO
DO PASSADIÇO
UM EM CADA
EMBARCAÇÕES TODAS 6 - PASSADIÇO 2 - PASSADIÇO NÃO NÃO LAIS
DO PASSADIÇO
PESCA com AB
2 - PASSADIÇO 2 - PASSADIÇO NÃO NÃO NÃO
menor que 10

4-C-1 NORMAM-01/DPC
ANEXO 4-D

TABELA DE DOTAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE NAVEGAÇÃO

EMBARCAÇÕES NÃO SOLAS PESCA


EQUIPAMENTOS
AB > 500 AB < 500 AB > 500 AB < 500
AGULHA MAGNÉTICA DE GOVERNO SIM SIM SIM SIM
DISPOSITIVO PARA FAZER MARCAÇÕES E MEIOS DE
RECOMENDADO RECOMENDADO RECOMENDADO RECOMENDADO
COMUNICAÇÃO INTERIOR

SIM SIM
RADAR (9,0 GHz) SIM (para embarcação com SIM (para embarcação com
AB maior que 300) AB maior que 300)

ECOBATIMETRO SIM RECOMENDADO SIM RECOMENDADO

INDICADOR DE ANGULO DE LEME, INDICADOR DE


SIM NÃO SIM NÃO
VELOCIDADE DE ROTAÇÃO DO(S) HÉLICE(S)

INSTRUMENTOS AUXILIARES P/ NAVEGAÇÃO SIM SIM SIM SIM

LUZES DE NAVEGAÇÃO SIM SIM SIM SIM

AB maior que 100 e AB maior que 50 e AB maior que 100 e AB maior que 50 e
menor ou igual a 500 menor ou igual a 100 menor ou igual a 500 menor ou igual a 100
EQUIPAMENTO PARA NAVEGAÇÃO POR SATELTE (GPS)
SIM SIM SIM SIM
(pelo menos dois) (pelo menos um) (pelo menos dois) (pelo menos um)

4 - D -1 NORMAM-01/DPC
Mod 39
ANEXO 4 - F

TABELA DE DOTAÇÃO DE EXTINTORES DE INCÊNDIO


ÁREA QUANTIDADE E CLASSE DOS
LOCALIZAÇÃO EXTINTORES
1
ÁREAS DE Passadiço e Camarim de Cartas C-2

SEGURANÇA Sala de Rádio 1 (próximo da saída) C-2(*1)


1 em cada corredor principal
Camarotes, Banheiros, Espaços em cada convés,
ÁREAS DE Públicos, Escritórios etc e adequadamente localizado de
A-2 ou B-2
ACOMODAÇÕES paióis, depósitos e copas forma que nenhum espaço
associados. esteja a mais de 20m de um
extintor
1 para cada 200m2 ou fração,
Cozinhas B-2 ou C-2
ÁREAS DE adequado ao risco envolvido
SERVIÇO Paióis, incluindo de tintas e 1 para cada 200m2 ou fração,
adequado ao risco envolvido A-2 ou B-2
lâmpadas.
Espaços contendo caldeiras a
óleo (principal ou auxiliar) ou
qualquer unidade de óleo 2(*3)
B-2
combustível sujeita à descarga
sob pressão da bomba de
serviço de óleo combustível
1 B-5(*4)
ESPAÇOS DE Espaços contendo motores de
MÁQUINAS(*2) combustão interna ou turbinas a 1 para cada 1000 BHP, mas
gás para a propulsão não menos que 2 nem mais B-2
que 6(*5)
1(*6) (*7)
Espaços Auxiliares contendo B-3
motores de combustão interna
ou turbinas a gás 1 próximo da saída (*7) B-2
Espaços Auxiliares contendo
1 próximo da saída C-2
geradores de emergência
ÁREAS DE Praça de Bombas 1 B-2

CARGA Área de Carga nenhum

NOTAS:
(*1) - embarcações não empregadas em viagens internacionais podem substituir por 2 C-1.
(*2) - um extintor C-2 deve estar imediatamente disponível para as áreas do gerador de serviço e
do quadro elétrico principal e, adicionalmente, um C-2 deve estar convenientemente
localizado a uma distância sem obstruções não superior a 15 m de qualquer ponto do
compartimento principal de máquinas. Esses extintores não necessitam ser exigidos em
adição aos outros extintores regulamentares.
(*3) - embarcações com AB menor que 1000 necessitam apenas 1.
(*4) - embarcações com AB menor que 1000 podem substituir por 1 B-4.
(*5) - apenas 1 é exigido para barcos com menos de 20 m de comprimento.
(*6) - se uma caldeira auxiliar está instalada no espaço, o extintor B-5 previamente exigido para a
caldeira pode ser substituído. Não é exigido quando um sistema fixo estiver instalado.
(*7) - não exigido para embarcações com AB menor que 300.

4-F-1 NORMAM-01/DPC
ANEXO 4- G

SÍMBOLOS-PADRÃO

REFERÊNCIA ITEM SÍMBOLO

APERTAR OS CINTOS
1
DE SEGURANÇA

FECHAR AS
2
ESCOTILHAS

DAR PARTIDA NO
3
MOTOR

ARRIAR ATÉ A ÁGUA


4 A EMBARCAÇÃO
SALVA-VIDAS

ARRIAR ATÉ
A ÁGUA
5
A BALSA SALVA-
VIDAS

-4-G-1- NORMAM-01/DPC
Mod 39
ANEXO 4- G

REFERÊNCIA ITEM SÍMBOLO

ARRIAR ATÉ A
ÁGUA A
6
EMBARCAÇÃO
DE SALVAMENTO

7 LIBERAR AS TALHAS

ACIONAR BORRIFO
8
D'ÁGUA

ACIONAR
9
SUPRIMENTO DE AR

10 LIBERAR AS PEIAS

-4-G-2- NORMAM-01/DPC
Mod 39
ANEXO 4- G

SÍMBOLOS PADRÃO

Conforme a Resolução A.116(30) da IMO, estes sinais de rota de fuga e as marcações de


localização de equipamentos entrarão em vigor para os navios construídos em ou após 1 de
janeiro de 2019, ou para os navios submetidos a reparações, alterações, modificações e
equipamentos no escopo dos Capítulos II-2 e / ou III da SOLAS, aplicáveis, a partir de 1 de
janeiro de 2019, e que devem ser utilizados, conforme adequado, em combinação com a
Resolução A.952 (23) para a preparação dos planos de controle de incêndio a bordo
requeridos pela regra SOLAS II-2/15.2.4.

REFERÊNCIA ITEM SÍMBOLO

APERTAR OS CINTOS
1
DE SEGURANÇA

FECHAR AS
2
ESCOTILHAS

DAR PARTIDA NO
3
MOTOR

ARRIAR ATÉ A ÁGUA


4 A EMBARCAÇÃO
SALVA-VIDAS

ARRIAR ATÉ
5 A ÁGUA
A BALSA SALVA-VIDAS

-4-G-3- NORMAM-01/DPC
Mod 39
ANEXO 4- G

REFERÊNCIA ITEM SÍMBOLO

ARRIAR ATÉ A
ÁGUA A
6
EMBARCAÇÃO
DE SALVAMENTO

7 LIBERAR AS TALHAS

ACIONAR BORRIFO
8
D’ÁGUA

ACIONAR
9
SUPRIMENTO DE AR

10 LIBERAR AS PEIAS

-4-G-4- NORMAM-01/DPC
Mod 39
ANEXO 4 - H

SIMBOLOS RECOMENDADOS INDICATIVOS DA LOCALIZAÇÃO DOS


EQUIPAMENTOS DE EMERGÊNCIA E POSTOS DE REUNIÃO E DE
EMBARQUE EM EMBARCAÇÕES DE SOBREVIVÊNCIA

REFERÊNCIA ITEM SÍMBOLO

EMBARCAÇÃO
1
SALVA-VIDAS

EMBARCAÇÃO DE
2
SALVAMENTO

3 BALSA SALVA-VIDAS

BALSA SALVA-VIDAS
4
ARRIADA POR TURCO

ESCADA DE
5
EMBARQUE

4-H-1 NORMAM-01/DPC
 
ANEXO 4 - H

REFERÊNCIA ITEM SÍMBOLO

6 RAMPA DE ABANDONO

7 BOIA SALVA-VIDAS

BOIA SALVA-VIDAS
8
COM RETENIDA

BOIA SALVA-VIDAS
COM DISPOSITIVO DE
9
ILUMINAÇÃO
AUTOMÁTICA

BOIA SALVA-VIDAS
COM DISPOSITIVO DE
10
ILUMINAÇÃO E
FUMÍGENO

4-H-2 NORMAM-01/DPC
 
ANEXO 4 - H

REFERÊNCIA ITEM SÍMBOLO

11 COLETE SALVA-VIDAS

COLETE SALVA-VIDAS
12
PARA CRIANÇA

13 ROUPA DE IMERSÃO

RÁDIO PORTÁTIL DE
14 EMBARCAÇÃO DE
SOBREVIVÊNCIA

15 EPIRB

4-H-3 NORMAM-01/DPC
 
ANEXO 4 - H

REFERÊNCIA ITEM SÍMBOLO

16 TRANSPONDER-RADAR

SINAL DE SOCORRO
PIROTÉCNICO DE
17
EMBARCAÇÃO DE
SOBREVIVÊNCIA

FOGUETE MANUAL
18 ESTRELA VERMELHA
COM PÁRA-QUEDAS

APARELHO
19
LANÇA-RETINIDA

20 POSTO DE REUNIÃO

4-H-4 NORMAM-01/DPC
 
ANEXO 4 - H

REFERÊNCIA ITEM SÍMBOLO

21 POSTO DE EMBARQUE

INDICADOR DE
22
DIREÇÃO

INDICADOR DE SAÍDA
23
DE EMERGÊNCIA

24 SAÍDA

SAÍDA DE
25
EMERGÊNCIA

4-H-5 NORMAM-01/DPC
 
ANEXO 4-I

REFLETOR RADAR

300

VISTA SUPERIOR

300

VISTA FRONTAL

OBS: 1. O material utilizado para fabricação do Refletor Radar deverá ser chapa de
aço ou de alumínio, com espessura mínima de 1 mm.
2. Diâmetro mínimo de 300 mm

-4-I-1- NORMAM-01/DPC
ANEXO 4-J

ARRANJO DE INSTALAÇÃO DE ESCADA DE EMBARQUE

-4-J-1- NORMAM-01/DPC
Mod 39
ANEXO 4-J

-4-J-2- NORMAM-01/DPC
Mod 39
ANEXO 4-J

-4-J-3- NORMAM-01/DPC
Mod 39
ANEXO 4-J

-4-J-4- NORMAM-01/DPC
Mod 39
ANEXO 4-J

-4-J-5- NORMAM-01/DPC
Mod 39
ANEXO 4-J

-4-J-6- NORMAM-01/DPC
Mod 39
ANEXO 5 - J

LISTA DE VERIFICAÇÃO DE SEGURANÇA OPERACIONAL DE EMBARCAÇÕES


QUE TRANSPORTAM PETRÓLEO E SEUS DERIVADOS. DATA / /

SIM NÃO
O NAVIO ESTA AMARRADO COM SEGURANÇA?
1
EXISTEM MEIOS SEGUROS DE ACESSO ENTRE AS EMBARCAÇÕES OU
2 ENTRE A EMBARCAÇÃO E A INSTALAÇÃO DE TERRA?

EXISTE SERVIÇO EFETIVO DE VIGILÂNCIA NO CONVÉS?


3
OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO ESTÃO OPERANDO?
4
FORAM ESTABELECIDOS SINAIS PARA SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA,
5 DEVIDAMENTE COMPREENDIDOS POR AMBAS AS PARTES?

FORAM ESTABELECIDOS PROCEDIMENTOS PARA ABASTECIMENTO?


6
TODAS AS SUBSTÂNCIAS TÓXICAS CONTIDAS NA CARGA ESTÃO
7 IDENTIFICADAS E COMPREENDIDAS?

FOI ESTABELECIDO O PROCEDIMENTO DE PARADA DE EMERGÊNCIA?


8
AS MANGUEIRAS E O EQUIPAMENTO DE COMBATE A INCÊNDIO A
9 BORDO, ESTÃO POSICIONADOS E PRONTOS PARA USO IMEDIATO?

OS MANGOTES DE COMBUSTÍVEL ESTÃO EM BOAS CONDIÇÕES,


APROPRIADAMENTE SUPORTADOS E COM SEUS RESPECTIVOS
10
CERTIFICADOS VERIFICADOS?

OS EMBORNAIS ESTÃO EFETIVAMENTE BUJONADOS E BANDEJAS


11 COLETORAS EM POSIÇÃO, NOS NAVIOS?

AS CONEXÕES DE CARGA E COMBUSTÍVEL, QUE NÃO ESTÃO SENDO


USADAS, FORAM APROPRIADAMENTE FECHADAS, COM FLANGES CEGOS
12
E TOTALMENTE APARAFUSADOS?

Observação: Os procedimentos e acordos mencionados devem ser feitos por escrito e


assinados por ambas as partes.

___________________________________________ __________________________________________
Assinatura e Carimbo do Representante da Embarcação Assinatura e Carimbo do Representante do Terminal

5-J-1 NORMAM-01/DPC
ANEXO 5-O
DECLARAÇÃO DE TRANSPORTE DE BOTIJÕES E CILINDROS DE
GÁS LIQUEFEITO DE PETRÓLEO (GLP)

A) DA EMBARCAÇÃO
1) Nome da embarcação(1): Número de Inscrição(2) :
2) Nome do (a) Proprietário / Preposto / Empresa(3):
3) Data da viagem(4): / /
4) Porto de origem(5):
5) Porto de destino(6):
...............................................................................................................................................

B) DA CARGA
6) Nome do expedidor(7):
7) Nome do recebedor / consignatário(8):
8) Nome do transportador(9):
9) Tipo de botijão e cilindro(10)
10) Quantidade de botijões e cilindros(11): Peso total (Kg)(12):

C) DO AGENTE / DESPACHANTE DA EMBARCAÇÃO


Nome(13):

Assinatura(14):

D) DO COMANDANTE DA EMBARCAÇÃO
Nome(15):

Assinatura(16) :

................................................, ............., .......................de........................


(Local e data)

5-N-1 NORMAM-01/DPC
Mod 32
ANEXO 5-O

INSTRUÇÕES PARA PREENCHIMENTO

(1) – Informar o nome da embarcação.

(2) – Preencher com o número de inscrição da embarcação.

(3) – Informar o nome do proprietário, do preposto ou da empresa proprietária da embarcação.

(4) – Informar a data em que a viagem será realizada.

(5) – Preencher com nome do porto, terminal ou atracadouro de onde a embarcação vai partir.

(6) – Preencher com o nome do porto, terminal ou atracadouro para onde a embarcação está se dirigindo, quando houver mais de um, informar
o primeiro e os demais locais de destino.

(7) – Informar o nome da pessoa ou empresa responsável pela expedição da carga.

(8) – Informar o nome da pessoa ou empresa responsável pelo recebimento da carga.

(9) – Informar o nome da pessoa ou empresa responsável pelo transporte da carga.

(10) – Informar os tipos de botijões e cilindros que estão sendo transportados (botijões são recipientes transportáveis de até 13Kg e cilindros são
recipientes acima de 13Kg e até 90Kg).

(11) – Informar a quantidade de cada tipo de botijão e cilindro a ser transportado (Ex.: 10 botijões de 13Kg e 5 cilindros de 90Kg).

(12) – Informar o total somatório dos pesos dos botijões e cilindros.

(13) – Preencher o nome em letra de forma.

(14) – Colocar a assinatura usual.

(15) – Preencher o nome em letra de forma.

(16) – Colocar a assinatura usual.

5-N-2 NORMAM-01/DPC
Mod 32
ANEXO 7 - A

CÓDIGO - / / .

CERTIFICADO NACIONAL DE BORDA-LIVRE


PARA A NAVEGAÇÃO DE MAR ABERTO
(EMITIDO DE ACORDO COM A NORMAM-01)

Indicativo do Navio Arqueação


Nome do Navio (número ou letras) Porto de Inscrição Bruta

TIPO DE SERVIÇO:
NAVEGAÇÃO A QUE SE DESTINARÁ:

DISTÂNCIA DA PARTE SUPERIOR DA LINHA DO CONVÉS DA BORDA-LIVRE ATÉ O


CENTRO DO DISCO: mm

A ARESTA SUPERIOR DA LINHA DO CONVÉS ESTÁ SITUADA A mm DA FACE


SUPERIOR DO CONVÉS AO LADO.

O CENTRO DO DISCO ESTÁ SITUADO A mm DO BICO DE PROA.

CORREÇÃO PARA NAVEGAÇÃO EM ÁGUA DOCE mm ACIMA DA MARCA


DE LINHA DE CARGA

O PRESENTE CERTIFICADO É EXPEDIDO PARA ATESTAR QUE O NAVIO FOI


INSPECIONADO E QUE A SUA BORDA LIVRE E LINHA DE CARGA INDICADAS
ACIMA FORAM APOSTAS E SERÃO CONTROLADAS CONFORME AS DISPOSIÇÕES
EM VIGOR.
VÁLIDO ATÉ de de

EXPEDIDO EM em de de

Assinatura e carimbo do responsável

NÚMERO DO CERTIFICADO ORIGINAL EMITIDO PELA DPC: (SOMENTE PARA RENOVAÇÃO)

7-A-1 NORMAM-01/DPC
Mod 32
ANEXO 7 - A

Este documento é para certificar que as vistorias requeridas pelo item


0720 c) da NORMAM-01, foram efetuadas e que esta embarcação se
encontrava de acordo com as prescrições relevantes da Norma.

LUGAR E DATA DE NOME E FUNÇÃO


A REALIZAR ENTRE E
REALIZAÇÃO DO VISTORIADOR

1ª vistoria anual

2ª vistoria anual

3ª vistoria anual

4ª vistoria anual

7-A-2 NORMAM-01/DPC
Mod 32
ANEXO 7-B

NOTAS PARA MARCAÇÃO DA BORDA-LIVRE NACIONAL


(NAVEGAÇÃO DE MAR ABERTO)

NOME DA EMBARCAÇÃO:
ARMADOR:
TIPO DE SERVIÇO: PORTO DE INSCRIÇÃO:
ARQUEAÇÃO BRUTA: INDICATIVO DE CHAMADA:

1 - CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE NAVEGAÇÃO


DESCRIÇÃO DA ÁREA DE OPERAÇÃO: ___________________________________
____________________________________________________________
_________

2 - CARACTERIZAÇÃO DO TIPO DE EMBARCAÇÃO


DESCRIÇÃO DO TIPO DE EMBARCAÇÃO: _________________________________
____________________________________________________________
_________

3- DETERMINAÇÃO DA ALTURA MÍNIMA DE PROA (H P )


- Comprimento Total (C T )= m
- Altura Mínima de Proa (H P )
C T ≤ 24 m: H P = 43 x C T + 310 ⇒ H P =
C T > 24 m: H P = 48 x C T + 190 ⇒ H P =

4 - DETERMINAÇÃO DO PONTAL PARA BORDA-LIVRE (D)


- Pontal Moldado (P)= m
- Espessura do Trincaniz (e)= m
- Espessura Média do revestimento de madeira do convés (t)= m
- Comprimento Real das Superestruturas (Total) (S)= m
- Comprimento de regra (L)= m
- D = P + e + ((L - S) / L) x t= m
onde:
L = Comprimento de Regra, conforme definido na Regra 3(1) da CILC
(66), em m; e
S = Comprimento da Superestrutura, conforme definido na Regra 3(10)(d)
da CILC(66), em m.

Obs.: Caso a embarcação possua trincaniz arredondado de raio superior a


4% da Boca o Pontal para Borda-Livre deverá ser corrigido de acordo
com o estabelecido na Regra 3 (6) (b) da CILC (66)
5 - CÁLCULO DA BORDA-LIVRE
- BL (de acordo com o procedimento constante no item 0708 a)= mm
( ) valor calculado maior ou igual a 100 mm; usar esse valor.
( ) Valor calculado menor do que 100 mm; adotar BL = 100 mm.
6 - VERIFICAÇÃO DO CALADO MÁXIMO ATRIBUÍDO
- calado máximo na borda-livre calculada = D - BL= m
- calado máximo permissível que a embarcação pode navegar em função
de limitações de resistência estrutural, estabilidade intacta ou quaisquer
outras restrições estabelecidas pelo projetista: m

-7-B-1- NORMAM-01/DPC
ANEXO 7-B

- calado máximo permissível em função da posição das aberturas


existentes no costado, de acordo com o estabelecido no item 0706 c):
m
- calado máximo (H); equivalente ao menor calado entre os quatro
calados acima: m
- BL = D - H= mm

7 - DEDUÇÃO PARA NAVEGAÇÃO EM ÁGUA DOCE (AD)


- AD = D - BL = mm
48

8 - CORREÇÃO PARA A POSIÇÃO DA LINHA DE CONVÉS


Esta correção só é aplicável quando não for possível fixar a marca da Linha
do Convés na posição regulamentar.
- distância vertical da margem superior da Linha do Convés até a
interseção dos prolongamentos da face superior do Convés de Borda-
Livre e da face externa do chapeamento do costado = mm
- Correção = mm
(Convenção de sinais: positivo quando a margem superior da Linha do
Convés se encontrar acima da interseção; negativo quando a margem
superior da Linha de Convés se encontrar abaixo).
BL= mm

9 - POSIÇÃO LONGITUDINAL DAS MARCAS DE BORDA-LIVRE


O centro do disco de Plimsoll deverá ser fixado a __________mm do bico
de proa da embarcação.

___/_____/____
____________________________________________
Responsável pelos Cálculos

-7-B-2- NORMAM-01/DPC
ANEXO 7-C

RELATÓRIO DAS CONDIÇÕES PARA ATRIBUIÇÃO DA BORDA-LIVRE NACIONAL


(NAVEGAÇÃO DE MAR ABERTO)

NOME DA EMBARCAÇÃO:
PORTO DE INSCRIÇÃO:
ARMADOR:
ESTALEIRO CONSTRUTOR:
NÚMERO DO CASCO: ANO DE CONSTRUÇÃO/ALTERAÇÃO:
TIPO DE SERVIÇO: INDICATIVO DE CHAMADA:
TIPO DE EMBARCAÇÃO:

1 - CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS
Comprimento Total:
Comprimento entre Perpendiculares:
Comprimento (L):
Boca Moldada (B):
Pontal Moldado (P):
Calado de Projeto:

2 - DESCRIÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS DAS SUPERESTRUTURAS


Descrever, no espaço abaixo, as características das superestruturas, troncos e/ou conjuntos
braçolas/tampas de escotilha consideradas no cálculo das Curvas Cruzadas de Estabilidade,
informando a posição das aberturas existentes, seus dispositivos de fechamento e os testes de
estanqueidade efetuados.
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________

7-C-1 NORMAM-01/DPC
ANEXO 7-C

3 - VERIFICAÇÃO DOS REQUISITOS TÉCNICOS


A atribuição da borda-livre para as embarcações pressupõe que todas as respostas
aos quesitos abaixo, quando aplicáveis, sejam “sim” e que estejam plenamente
justificadas de acordo com o estabelecido nesta NORMAM-01.
As observações consideradas relevantes pelo responsável pela vistoria da
embarcação, assim como as justificativas referentes ao fato de qualquer um dos itens a
seguir discriminados ter sido considerado “não aplicável” (N/A), deverão ser registradas
no campo 9 - Observações:

1) As soleiras das portas externas de acesso ao


( ) ( ) ( )
interior de qualquer compartimento apresentam altura
Sim Não N/A
maior ou igual a 380 mm?
2) As aberturas no Convés de Borda-Livre atendem
( ) ( ) ( )
aos requisitos estabelecidos na alínea b) do Item 0706
Sim Não N/A
da NORMAM-01?
3) As aberturas existentes no costado atendem aos
( ) ( ) ( )
requisitos estabelecidos na alínea c) do Item 0706 da
Sim Não N/A
NORMAM-01?
4) As saídas d’água atendem aos requisitos
( ) ( ) ( )
estabelecidos na alínea d) do Item 0706 da NORMAM-
Sim Não N/A
01?
5) Os suspiros atendem aos requisitos
( ) ( ) ( )
estabelecidos na alínea e) do Item 0706 da NORMAM-
Sim Não N/A
01?
6) Os dutos de ventilação ou exaustão de espaços
abaixo do Convés de Borda-Livre atendem aos ( ) ( ) ( )
requisitos estabelecidos na alínea f) do Item 0706 da Sim Não N/A
NORMAM-01?
7) As descargas de águas servidas existentes no
( ) ( ) ( )
costado atendem ao estabelecido na alínea g) do Item
Sim Não N/A
0706 da NORMAM-01?
8) Os alboios atendem aos requisitos estabelecidos ( ) ( ) ( )
no item f) 4) do Item 0706 da NORMAM-01? Sim Não N/A
9) As marcas de borda-livre se encontram fixadas ( ) ( ) ( )
na posição regulamentar? Sim Não N/A
10) Observações: ____________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________

Local e data da vistoria:

________________________________________
Assinatura e Carimbo do Responsável

7-C-2 NORMAM-01/DPC
ANEXO 7-D
RELATÓRIO DA PROVA DE INCLINAÇÃO
TABELA 1 - Informações Gerais da Prova

Nome do Navio
Tipo da Embarcação
Armador
Sociedade Classificadora
Marca de Classificação

Comprimento entre Perpendiculares Pontal Moldado


Boca Moldada Calado de Projeto

Local da Prova
Data da Prova Início da Prova Fim da Prova
Responsável pela Prova

Armador

Sociedade
Classificadora

FISCALIZAÇÃO

BNDES

Capitania
dos Portos

Condições de Vento e Mar

Amarração

Observações

-7-D-1- NORMAM-01/DPC
ANEXO 7-D
TABELA 2 - Calados e densidades

TABELA 2a ) - Leitura dos calados


Calados lidos nas marcas
Posição Bombordo Boreste Média

Meio-navio
Vante

TABELA 2b) - Medição das bordas livres


Local de Pontal no Bordas-livres Calados correspondentes
medição das local de
Posição bordas-livres medição BB BE BB BE Média

Meio-navio
Vante

TABELA 2c) - Conversão dos calados para as perpendiculares e seção de meio-navio

tM =
LRM =
tg α =
dTPR =
dTM =
N =
dTPV

LR LM LV

TABELA 2d) - Calados nas perpendiculares e seção de meio-navio


Vante Meio-navio Ré

TABELA 2e) - Densidades medidas


Vante Meio-navio Ré Média

Nota: A Tabela 2b) só necessita ser utilizada quando a embarcação não possuir
marcas de calado no costado.

-7-D-2- NORMAM-01/DPC
ANEXO 7-D

TABELA 3 - Sondagem dos Tanques

Altura Peso Moment Moment


Tanque de Volume Específi Peso XG o ZG o Inércia Ixγ
Sondage (m3) co (t) Horizont Vertical (m4) (t.m)
m ou (t/m3) al (t.m)
Ulagem (t.m)

Total

-7-D-3- NORMAM-01/DPC
ANEXO 7-D

TABELA 4 - Pesos a deduzir da condição de prova

Momento Momento
Peso XG ZG
Item Horizontal Vertical
(t) (m) (m)
( t.m ) ( t.m )

Total

-7-D-4-
ANEXO 7-D

TABELA 5 - Pesos a acrescentar na condição de prova

Momento Momento
Peso XG ZG
Item Horizontal Vertical
(t) (m) (m)
( t.m ) ( t.m )

Total

-7-D-5-
ANEXO 7-D

TABELA 6 - Leitura dos Pêndulos

Pêndulo de Ré
Localização: Comprimento do Pêndulo:
Deflexão
Movimento Máx. Mín. Máx. Mín. Máx. Mín. Máx. Mín. Máx. Mín. Média
Inicial
1
2
3
4
5
6
7
8

Pêndulo de Meio-Navio
Localização: Comprimento do Pêndulo:
Deflexão
Movimento Máx. Mín. Máx. Mín. Máx. Mín. Máx. Mín. Máx. Mín. Média
Inicial
1
2
3
4
5
6
7
8

Pêndulo de Vante
Localização: Comprimento do Pêndulo:
Deflexão
Movimento Máx. Mín. Máx. Mín. Máx. Mín. Máx. Mín. Máx. Mín. Média
Inicial
1
2
3
4
5
6
7
8

-7-D-6-
ANEXO 7-D

TABELA 7 - Leitura dos Níveis a BB


Tubo “U” de Ré
Localização: Distância entre partes verticais:
Deflexão
Movimento Máx. Mín. Máx. Mín. Máx. Mín. Máx. Mín. Máx. Mín. Média
Inicial
1
2
3
4
5
6
7
8

Tubo “U” de Meio-Navio


Localização: Distância entre partes verticais:
Deflexão
Movimento Máx. Mín. Máx. Mín. Máx. Mín. Máx. Mín. Máx. Mín. Média
Inicial
1
2
3
4
5
6
7
8

Tubo “U” de Vante


Localização: Distância entre partes verticais:
Deflexão
Movimento Máx. Mín. Máx. Mín. Máx. Mín. Máx. Mín. Máx. Mín. Média
Inicial
1
2
3
4
5
6
7
8

-7-D-7-
ANEXO 7-D

TABELA 8 - Leitura dos a Níveis a BE


Tubo “U” de Ré
Localização: Distância entre partes verticais:
Deflexão
Movimento Máx. Mín. Máx. Mín. Máx. Mín. Máx. Mín. Máx. Mín. Média
Inicial
1
2
3
4
5
6
7
8

Tubo “U” de Meio-Navio


Localização: Distância entre partes verticais:
Deflexão
Movimento Máx. Mín. Máx. Mín. Máx. Mín. Máx. Mín. Máx. Mín. Média
Inicial
1
2
3
4
5
6
7
8

Tubo “U” de Vante


Localização: Distância entre partes verticais:
Deflexão
Movimento Máx. Mín. Máx. Mín. Máx. Mín. Máx. Mín. Máx. Mín. Média
Inicial
1
2
3
4
5
6
7
8

-7-D-8-
ANEXO 7-D

TABELA 9 - Seqüência de movimentação de “Pesos Sólidos”

Identificação Peso Localização


do Peso
A
B
C
D

Seqüência de Movimentação
Posição Inicial Movimento 1 Movimento 2

A A A

B → B B

C C → C

D D D

BB BE BB BE BB BE
Movimento 3 Movimento 4 Movimento 5

A A A ←

B B ← B

C ← C C

D D D

BB BE BB BE BB BE
Movimento 6 Movimento 7 Movimento 8

A A → A

B B B

C C C

D ← → D D

BB BE BB BE BB BE

-7-D-9-
ANEXO 7-D

TABELA 10 - Cálculo dos momentos inclinantes ( “pesos sólidos “ )

Posição Distância entre


Movimento Dos pesos Peso as posições Momento Momento
Bombordo Boreste movimentado a BB e BE transversal inclinante

Inicial

Total

Total

Total

Total

Total

Total

Total

Total

Total

- 7 - D - 10 -
ANEXO 7-D

TABELA 11 - Seqüência de movimentação de “Pesos Líquidos”

Identificação Tanque Localização


do Tanque
A
B
C
D

Seqüência de Movimentação

- 7 - D - 11 -
ANEXO 7-D

TABELA 12 - Cálculo dos momentos inclinantes (transferência de lastro)

Peso especifico do lastro:


Altura de Mom Variação do
Movimento Tanque sondagem Peso YG Momento inclinante ZG Momento mom. vert.
= =
[Mom transv [Momento
do vertical
movimento] do movimento]
ou Transversal - Vertical -
ulagem [Mom transv [Momento
inicial] vertical
inicial]
A
B
Inicial C
D
Total Total
A
B
1 C
D
Total Total
A
B
2 C
D
Total Total
A
B
3 C
D
Total Total
A
B
4 C
D
Total Total
A
B
5 C
D
Total Total
A
B
6 C
D
Total Total
A
B
7 C
D
Total Total
A
B
8 C
D
Total Total

TABELA 13 - Cálculos Hidrostáticos utilizando as Curvas de Bonjean

- 7 - D - 12 -
ANEXO 7-D

Baliza Abcissa Calado Área Altura do Meia boca


da Baliza centróide de
área

Volume Deslocado (∇)

Fator Casco (FC)

Deslocamento (∆ = ∇ x FC x γ)

LCB

KB

KM

- 7 - D - 13 -
ANEXO 7-D

TABELA 14 - Cálculos Hidrostáticos utilizando as Curvas ou tabelas


hidrostáticas

Calado na perpendicular de ré TR

Calado na seção de meio-navio TM

Calado na perpendicular de vante TV

Calado Médio TR+TV


2
Deflexão TM - (TR+TV)
2
Compasso (trim) t = TR - TV

Calado corrigido para deflexão TR+6TM+TV


8
LCF no calado corrigido para deflexão LCF

Correção do calado devido ao trim t x LCF


LPP
Calado correspondente TR+6TM+TV + t x LCF
8 LPP

Características hidrostáticas obtidas LCB

nas curvas ou tabelas hidrostáticas MTC

Para o calado correspondente KM

Densidade da água do local da prova


Deslocamento corrigido para a
Densidade da água do local da prova
MTC corrigido para a densidade da água do
local da prova

- 7 - D - 14 -
ANEXO 7-D

TABELA 15 - Cálculo da altura metacêntrica e posição vertical do centro de


gravidade

Pêndulo / Tubo Pêndulo / Tubo Pêndulo / Tubo


de Ré de Meio-Navio de Vante

Comprimento / Comprimento / Comprimento / Tangente Altura


Distância “L” Distância “L” Distância “L” Média Metacêntrica
Momento do
Movimento Inclinante Movimento
(Tabela tgθ=1( tg θ 1 +
10 ou 12 ) 3
Deflexão Deflexão Deflexão + tgθ 2 + tg θ 3 ) GM= Mom. Inc.
ou tg θ 1 ou tg θ 2 ou tg θ 3 tgθ ∆
desnível desnível desnível
médio médio médio
1

Altura Metacêntrica Média (GMo)

Correção devido ao Efeito de GGo=Σ I x γ


Superfície Livre ∆
Posição Vertical do Metacentro Transversal (KM)

Posição Vertical do Centro de Gravidade (KG)

Nota: A determinação da tangente do ângulo de inclinação está indicada na


figura abaixo.

- 7 - D - 15 -
ANEXO 7-D

TABELA 16 - Correção de KG devido à movimentação de líquidos

Variação de KG
Movimento Variação de no movimento (δKG)
momento vertical (δ MV) δKG = δMV

1
2
3
4
5
6
7
8
Média de δKG
KG (Tabela 15)
KG = KG (Tabela 15) + δKG

TABELA 17 - Correção de KG devido a variação de superfície livre nos


tanques onde o líquido é movimentado

Variação de Variação de
Momento de Momento de Momento de Momento de KG no
Movimento Inércia tanque Inércia tanque Inércia Total Inércia Movimento
I BE (I BE ) BB (I BB ) I total = I BE + I BB δI=[I total ] Mov i δKG=δI x γ
- [I total ] Mov o ∆
0
1
2
3
4
5
6
7
8
Média de δKG
KG (Tabela 15)
KG = KG (Tabela 15) + δKG

- 7 - D - 16 -
ANEXO 7-D

TABELA 18 - Cálculos da Condição de Navio Leve

Item Peso ZG Momento XG Momento


Vertical Longitudinal
Condição de prova

Pesos a deduzir

Pesos a acrescentar

Total

Deslocamento do Navio Leve

KG

LCG

Calado correspondente (TC)

Características obtidas das LCB

curvas ou tabelas hidrostáticas MTC

a partir do deslocamento do LCF

navio leve. KM

Compasso (trim) t = (LCG - LCB) . ∆ (*)


100 . MTC
Calado na perpendicular de ré TR = TC + t ( LCF) (*)
LPP
Calado na perpendicular de vante TV = TC - t (LPP - LCF) (*)
LPP
Altura metacêntrica GM = KM - KG

(*) Fórmulas válidas para as seguintes hipóteses e convenções de sinais:


a) LCG, LCB e LCF considerados em relação à Perpendicular de ré
(Positivo a vante).
b) trim de popa: positivo.

- 7 - D - 17 -
ANEXO 7-E

CONVERSÃO DOS CALADOS LIDOS NO COSTADO PARA AS


PERPENDICULARES E SEÇÃO DE MEIO NAVIO E CÁLCULO
DO DESLOCAMENTO A PARTIR DOS CALADOS

1 - PROPÓSITO
Determinar as condições para o cálculo dos calados nas perpendiculares
e na seção de meio navio, a partir dos calados lidos nas marcas do casco de
uma embarcação e para o cálculo do deslocamento de uma embarcação a
partir dos calados nas perpendiculares e do calado na Seção de Meio Navio.

2 - SIMBOLOGIA
Para efeito de aplicação destas regras é adotada a seguinte simbologia:
a) PR: Perpendicular de Ré;
b) MN: Seção de Meio Navio;
c) PV: Perpendicular de Vante;
d) HMR: Calado nas marcas de ré;
e) HMMN: Calado nas marcas de meio navio;
f) HMV: Calado nas marcas de vante;
g) HPR: Calado na Perpendicular de Ré;
h) HMN: Calado na Seção de Meio Navio;
i) HPV: Calado na Perpendicular de Vante;
j) TM: compasso (trim) medido entre as marcas de calado de ré e de
vante;
l) LPP: Comprimento entre Perpendiculares;
m) LR: distância das marcas de calado de ré à Perpendicular de Ré;
n) LM: distância das marcas de calado de meio navio à Seção de Meio
Navio;
o) LV: distância das marcas de calado de vante à Perpendicular de Vante;
p) LRV: distância paralela à Linha de Base entre os calados nas marcas
de vante e ré;
q) d HPR: correção do calado lido HMR para a Perpendicular de Ré;
r) d HMN: correção do calado lido HMN para a Seção de Meio Navio;
s) d HPV: correção do calado lido HMV para a Perpendicular de Vante;
t) θ: ângulo do compasso (trim) TM;
u) LCF: Posição Longitudinal do Centro de Flutuação;
v) T: compasso (trim) medido entre as perpendiculares; e
x) HC: Calado Correspondente.

3 - DEFINIÇÃO
Calado Correspondente é o calado de uma embarcação em flutuação
paralela, cujo deslocamento é igual ao deslocamento desta embarcação em
uma condição de trim e/ou sujeita a esforços de alquebramento ou tosamento
devido a carregamentos.

4 - CÁLCULO DOS CALADOS NAS PERPENDICULARES E SEÇÃO DE


MEIO NAVIO
A seqüência para o cálculo dos calados nas perpendiculares e a meio
navio é a seguinte (Figuras 7-06.1e 7-06.2):
a) determinar os valores de LR, LM e LV
b) TM = HMR - HMV

7-E-1 NORMAM-01/DPC
ANEXO 7-E

c) LRV = LPP - (LR + LV)


d) tg θ = TM / LRV
e) d HPR = LR x tg θ
d HMN = LM x tg θ
d HPV = LV x tg θ
f) HPR = HMR + d HPR
HMN = HMMN + d HMN
HPV = HMV + d HPV

CONVENÇÃO DE SINAIS
LR:
- positivo caso as marcas de calado de ré sejam à vante da PR; e
- negativo caso as marcas de calado de ré sejam à ré da PR.
LV:
- positivo caso as marcas de calado de vante sejam à ré da PV; e
- negativo caso as marcas de calado de vante sejam à vante da PV.
LM:
- positivo caso as marcas de calado a meio navio sejam à ré da Seção
de Meio Navio; e
- negativo caso as marcas de calado a meio navio sejam à vante da
Seção Meio Navio.
TM:
- positivo caso o trim seja pela popa (HMR > HMV); e
- negativo caso o trim seja pela proa (HMR < HMV).

FIGURA 7-06-1: Esquema para Cálculo dos Calados

5 - CÁLCULO DO CALADO CORRESPONDENTE


a) O calado correspondente é calculado por intermédio da seguinte
fórmula aproximada:
HC = HPR + 6 x HMN + HPV + T x LCF
8 LPP
b) Observações:
1) O valor de LCF é obtido das Curvas Hidrostáticas através do
calado definido por:
H = HPR + 6 x HMN + HPV
8
2) A expressão apresentada no item a) é válida quando o valor do LCF

7-E-2 NORMAM-01/DPC
ANEXO 7-E

é fornecido com referência à Seção de Meio Navio.

FIGURA 7-06-2: Determinação dos Calados na


Seção de Meio Navio

6 - CÁLCULO DO DESLOCAMENTO
a) O deslocamento é obtido das Curvas Hidrostáticas através do Calado
Correspondente (HC).
b) Caso o peso específico do meio fluido onde se encontra a embarcação
seja diferente do peso específico usado nos cálculos hidrostáticos, é
necessário corrigir o deslocamento obtido das Curvas Hidrostáticas,
multiplicando-o pelo quociente do peso específico do meio fluido pelo peso
específico usado nos cálculos hidrostáticos.

7-E-3 NORMAM-01/DPC
ANEXO 7-F

NORMAS PARA A DETERMINAÇÃO DA LOTAÇÃO DE PASSAGEIROS


E DO PESO MÁXIMO DE CARGA (PMC) DE EMBARCAÇÕES COM
ARQUEAÇÃO BRUTA MENOR OU IGUAL A 20

1 - CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES
a) O procedimento apresentado nesta instrução para a determinação da
lotação de passageiros das embarcações com arqueação bruta menor ou igual
a 20 consiste na realização de um teste a bordo, de aplicação relativamente
simples, que tem por propósito avaliar a influência do acúmulo de passageiros
em um bordo sobre a estabilidade intacta da embarcação, reduzindo os riscos
de emborcamento devido a uma lotação excessiva.
b) A aplicação desse teste prático visa verificar se a lotação de
passageiros pretendida pelo proprietário atende aos padrões mínimos
aceitáveis estabelecidos pela DPC. Sempre que o critério adotado não for
integralmente atendido, a lotação inicialmente proposta deverá ser reduzida até
um limite compatível com as características da embarcação e o tipo de serviço
no qual ela será empregada.
c) Esta instrução também apresenta uma expressão, para determinar,
de forma empírica, o “Peso Máximo de Carga” (PMC) das embarcações de
pequeno porte enquadradas no escopo desta Norma.

2 - DEFINIÇÕES
Para os fins específicos de aplicação dos procedimentos apresentados
neste Anexo, são assumidas as seguintes definições:
a) “b” - largura da embarcação medida por fora do costado no nível do
convés principal, no local onde foi efetuada a medição do parâmetro “BL”
(Figura 7-07-1).

FIGURA 7-07-1: Local de Medição de “b”

b) “BL” - distância mínima medida entre o topo do convés principal,


junto à borda, e à linha de flutuação da embarcação, na condição de
carregamento de realização do teste prático. Uma descrição sumária dos
procedimentos recomendados para a determinação deste parâmetro, em
diversas situações, é apresentada na Figura 7-07-2. Durante a realização do
teste prático, será necessária a determinação de dois valores distintos para o
parâmetro “BL”, denominados “BL1”e “BL2”, correspondentes às medições
efetuadas nas seguintes condições:

7-F-1 NORMAM-01/DPC
ANEXO 7-F

1) BL1 - medição efetuada antes do agrupamento dos passageiros


em um bordo; e
2) BL2 - medição efetuada após o agrupamento dos passageiros em
um bordo.

Figura 7-07-2 a): A medição do parâmetro “BL” Figura 7-07-2 b): Em embarcações com borda
deve ser feita no local correspondente à menor falsa ou balaustrada a medição deve ser efetuada
distância entre o topo do convés principal e a a partir do topo do convés principal.
linha de flutuação da embarcação.

Figura 7-07-2 c): Em embarcações com Figura 7-07-2 d): Em embarcações que
aberturas no costado que não podem ser apresentem descontinuidade no convés principal
fechadas e tornadas estanques, a medição deve com seção transversal semelhante àquela
ser efetuada a partir da aresta inferior da abertura apresentada na Figura e), a medição deverá ser
mais próxima da linha de flutuação. efetuada a partir da aresta superior do costado,
em seu ponto de menor distância à linha de
flutuação.

Figura 7-07-2 e): Seção transversal da Figura 7-07-2 f): Quando existir uma banda
embarcação correspondente à situação descrita inicial, antes do agrupamento dos passageiros
na Figura d). em um bordo, a medição deverá ser efetuada
no bordo que apresente menor borda-livre. O
agrupamento dos passageiros deverá ocorrer
obrigatoriamente para esse bordo.

FIGURA 7-07-2: Determinação do parâmetro “BL”.

c) Boca - largura máxima da embarcação, medida por fora do costado,


no nível do convés principal.
d) Comprimento - é assumido como sendo igual ao comprimento
máximo do casco da embarcação, sem considerar eventuais apêndices
porventura existentes.

7-F-2 NORMAM-01/DPC
ANEXO 7-F

e) Estanque ao Tempo (“Weathertight”) - uma abertura dotada de


dispositivo de fechamento estanque ao tempo significa que em qualquer
condição de tempo ou de mar a água não penetra na embarcação através
dessa abertura. Uma descrição do procedimento recomendado para se verificar
se o fechamento de uma determinada abertura pode ser considerado estanque
ao tempo é apresentado no Item 0707 da NORMAM-02.
f) Passageiro - é considerado como qualquer pessoa que não seja o
Comandante ou os membros da tripulação.
g) Pontal - é a distância vertical entre o fundo e o convés principal,
medida internamente na região de meia-nau. A Figura 7-07-3 apresenta uma
descrição sumária dos procedimentos recomendados para a determinação
deste parâmetro.

Figura 7-07-3 a): O Pontal deve ser medido Figura 7-07-3 b): Em embarcações de madeira
internamente sem se considerar as espessuras do ou de construção mista, o Pontal deve ser medido
costado e do fundo. Preferencialmente, esse a partir da aresta superior do alefriz da quilha.
parâmetro deve ser medido em posição próxima à
Linha de Centro (LC) da embarcação.

Figura 7-07-3 c): Nas embarcações que Figura 7-07-3 d): Determinação do Pontal em
apresentem descontinuidade no convés principal embarcações com seção transversal
na região de meia-nau, com seção transversal correspondente à situação descrita na Figura c).
semelhante àquela apresentada na Figura d), o
Pontal deve ser medido a partir da extremidade
superior do costado.

FIGURA 7-07-3: Determinação do Pontal.

3 - CLASSIFICAÇÃO DAS ÁREAS DE NAVEGAÇÃO


a) ÁREA 1 - Áreas abrigadas, tais como lagos, lagoas, baías, rios e
canais, onde normalmente não sejam verificadas ondas com alturas
significativas que não apresentem dificuldades ao tráfego das embarcações.
b) ÁREA 2 - Áreas parcialmente abrigadas, onde eventualmente sejam
observadas ondas com alturas significativas e/ou combinações adversas de
agentes ambientais, tais como vento, correnteza ou maré, que dificultem o
tráfego das embarcações.
c) ÁREA 3 - mar aberto (serviço irrestrito).

7-F-3 NORMAM-01/DPC
ANEXO 7-F

4 - CLASSIFICAÇÃO DAS EMBARCAÇÕES QUANTO AO TIPO


a) TIPO I - embarcação sem quaisquer aberturas no costado através das
quais possa haver um alagamento progressivo e cujas aberturas no convés
principal, quando existentes, possuem tampas estanques no tempo;
b) TIPO II - embarcação sem quaisquer aberturas no costado através
das quais possa haver um alagamento progressivo, mas, por outro lado, com
aberturas no convés principal que não podem ser fechadas e/ou tornadas
estanques ao tempo (‘weathertight”) por onde pode ocorrer o alagamento da
embarcação. Para que a embarcação seja classificada como tipo “B” é
necessário que essas aberturas existentes no convés principal apresentem
ainda as seguintes características:
1) braçolas ao redor de toda a abertura, com altura de pelo menos 15
cm; e
2) a menor distância transversal entre as extremidades das aberturas
no convés principal e as bordas da embarcação deve ser maior que 30% do
valor da boca;
c) TIPO III - embarcação com características idênticas às do tipo “B”,
cujas aberturas no convés principal não atendem a pelo menos um dos dois
requisitos listados no item anterior; e
d) TIPO IV - embarcação com aberturas no costado através das quais
possa haver um alagamento progressivo ou totalmente desprovida de convés.
c) As embarcações dos tipos “II” ou “III”, empregadas na Área 2,
deverão, adicionalmente, possuir uma tampa para as aberturas existentes no
convés principal. Essas tampas não necessitam ser estanques ao tempo, mas
devem apresentar as seguintes características:
1) ser construída em material resistente; e
2) apresentar algum dispositivo que permita sua fixação às aberturas,
impedindo o seu deslocamento durante as viagens.

5 - PRECAUÇÕES A SEREM OBSERVADAS DURANTE A REALIZAÇÃO


DO TESTE
a) O teste prático consiste em submeter a embarcação à ação de um
agente inclinante, no caso o acúmulo de passageiros em um bordo, e avaliar a
capacidade de resposta do barco. Em virtude da inexistência dos planos das
embarcações, não se pode efetuar uma análise preliminar de suas
características de estabilidade, havendo, portanto, o risco de emborcamento
durante a realização dos testes. Para minimizar esse risco, as seguintes
medidas preventivas deverão ser adotadas pelo responsável pela prova:
1) evitar deslocamentos bruscos de pessoas e/ou pesos a bordo;
2) determinar que a entrada, a saída ou o deslocamento de pessoas e /
ou pesos a bordo seja feito de forma gradual, ou seja, por pequenos grupos de
cada vez; e
3) interromper o teste sempre que for constatado qualquer
comportamento anormal da embarcação, tais como grandes amplitudes de
oscilação, ângulos de inclinação excessivos (correspondentes a valores
superiores aos limites estabelecidos neste Anexo) e imersão do convés
principal ou das aberturas através das quais possa haver alagamento.
b) Como medida de segurança, o responsável pela prova deverá efetuar
uma verificação inicial (antes do início das medições) do comportamento da

7-F-4 NORMAM-01/DPC
ANEXO 7-F

embarcação quando submetida ao agrupamento, em um bordo, de 50% da


lotação pretendida pelo proprietário.
c) Caso a embarcação apresente um desempenho satisfatório durante a
verificação descrita no item anterior, deverá ser efetuado um segundo teste
preliminar, para verificar o comportamento da embarcação durante o
agrupamento, em um bordo, de 75% da lotação pretendida pelo proprietário.
d) durante as verificações preliminares descritas nos itens b) e c) deverão
ser também observadas as medidas preventivas descritas no item a).
e) O número de passageiros considerado para a realização dos testes
está condicionado ao desempenho da embarcação durante as verificações
preliminares descritas anteriormente, ficando a critério do responsável pela
prova reduzir a lotação inicialmente pretendida pelo proprietário até um limite
compatível com as características da embarcação, sempre que necessário.
f) Durante a realização dos testes somente poderão permanecer na
embarcação as pessoas indispensáveis à sua execução, sendo que todas
essas pessoas deverão estar vestindo colete salva-vidas de tamanho
adequado e de modelo aprovado pela Diretoria de Portos e Costas. Essas
pessoas deverão apresentar condições de saúde satisfatórias e massa entre
60 e 80 kg, sendo terminantemente proibida a utilização de crianças, idosos,
gestantes e/ou deficientes para provocar a inclinação do barco.
g) O teste não deve ser realizado em condições de tempo adversas,
principalmente em presença de ondas que provoquem oscilações de grande
amplitude na embarcação ou de ventos com intensidade significativa.
h) Somente quando o teste for conduzido por um engenheiro naval,
Entidade Certificadora ou por Sociedade Classificadora, as pessoas utilizadas
para provocar a inclinação da embarcação poderão ser substituídas, total ou
parcialmente, por pesos inclinantes desde que sejam atendidas as seguintes
condições:
1) o centro de gravidade dos pesos deverá estar localizado pelo menos
um metro acima do convés onde normalmente serão transportados os
passageiros que estão substituindo por ocasião do teste, sendo que esses
pesos deverão apresentar formato tal que permita determinar com relativa
facilidade a posição do seu centro de gravidade;
2) a distância do centróide da área ocupada pelos pesos inclinantes à
Linha de Centro da embarcação não deverá ser inferior àquela que seria
verificada caso fossem utilizadas pessoas, com concentração igual a 4
passageiros/m2, como agente inclinante;
3) a massa dos pesos deverá ser equivalente a do número de pessoas
que eles irão substituir por ocasião do teste, devendo ser assumida a massa de
70 kg por pessoa;
4) deverão ser previstos dispositivos especiais para impedir o
deslizamento e/ou o tombamento dos pesos devido à inclinação do barco
durante o teste;
5) deverão ser respeitados os limites de resistência estrutural do
convés ou do local onde os pesos ficarão estivados durante a realização do
teste;
6) caso sejam utilizados recipientes com líquidos ou com qualquer
outro material como pesos inclinantes, deverão ser previstos dispositivos
especiais para evitar o derramamento do seu conteúdo devido a inclinação do
barco durante o teste e, também, para minimizar o efeito de superfície livre;

7-F-5 NORMAM-01/DPC
ANEXO 7-F

7) quando forem utilizadas pessoas e pesos simultaneamente como


agentes inclinantes o deslocamento dos pesos deverá ser efetuado antes da
movimentação das pessoas, sendo que, na situação de agrupamento junto ao
bordo, os pesos deverão ficar o mais próximo possível da borda e as pessoas
agrupadas na parte mais interna, atrás dos pesos;
8) sejam observadas todas as precauções descritas nos itens
anteriores; e
9) o campo 13 (Observações) do “Relatório de Verificação da
Lotação de Passageiros e do Peso Máximo de Carga (PMC) de Embarcação
com AB ≤ 20”, cujo modelo é apresentado no Anexo 7-G, deverá informar as
características dos pesos utilizados assim como o seu posicionamento durante
o teste.

6 - PREPARAÇÃO PARA O TESTE


a) A embarcação deverá se apresentar para efetuar o teste prático nas
seguintes condições:
1) tanques de óleo combustível e de água completamente cheios;
2) embarcação limpa, sem carga ou quaisquer outros itens adicionais
que não façam parte de sua equipagem normal; e
3) embarcação totalmente construída, com todos os seus
equipamentos e itens de bordo em sua posição normal de estivagem.
b) É recomendável que o local de realização do teste seja abrigado da
ação do vento e de correntes, sem ondas e com a infra-estrutura necessária
para a condução da prova. Caso essa recomendação não seja praticável, as
condições de vento, mar e correnteza devem ser tais que não comprometam a
precisão e/ou a segurança da prova.
c) Durante a realização do teste a livre oscilação da embarcação deve ser
garantida. Para tanto, o local de realização do teste deverá apresentar
profundidade suficiente para que a embarcação oscile livremente sem encostar
no fundo.
d) O armador deverá providenciar para a realização do teste um número
de pessoas correspondente à lotação por ele pretendida (ou pesos com massa
equivalente, caso o teste seja conduzido por um engenheiro naval, Entidade
Certificadora ou por Sociedade Classificadora).
e) O seguinte material deverá estar também disponível por ocasião da
realização do teste:
1) trena;
2) bote ou outro meio de locomoção adequado para permitir as
medições; e
3) prumo de mão ou outro meio apropriado para verificar a
profundidade no local da prova.
f) Nas embarcações que transportem passageiros em mais de um
convés, a distribuição de passageiros por convés adotada para a realização do
teste deverá ser aquela normalmente verificada na prática. Caso não exista um
padrão definido, o proprietário deverá estabelecer o número de pessoas a ser
transportado em cada convés.
g) Para a realização das verificações preliminares previstas nos itens 5.b)
e 5.c) em embarcações que transportem passageiros em mais de um convés,
deverá ser adotada uma distribuição de passageiros por convés proporcional
àquela inicialmente prevista para a realização do teste, conforme estabelecido

7-F-6 NORMAM-01/DPC
ANEXO 7-F

no item anterior.

7 - SEQUÊNCIA RECOMENDADA PARA A REALIZAÇÃO DO TESTE


a) Efetuar uma inspeção para verificar se a embarcação se encontra nas
condições estabelecidas no item 6 a).
b) Verificar a profundidade no local do teste ao redor da embarcação, com
o auxílio do prumo de mão, e constatar se a mesma pode oscilar livremente
sem encostar no fundo.
c) Medir as dimensões principais do barco (boca, comprimento e pontal
definidos nos itens 2.c), 2.d) e 2.g), respectivamente).
d) Verificar em qual classificação se enquadra a embarcação, sendo que
os seguintes aspectos deverão ser observados:
1) Embarcações do “Tipo I”:
(a) verificar a inexistência de aberturas no costado através das
quais possa haver um alagamento progressivo da embarcação; e
(b) verificar se todas as aberturas porventura existentes no convés
principal possuem tampas estanques ao tempo (“weathertight”) por intermédio
do procedimento descrito no Artigo 0707 do Capítulo 7.
2) Embarcações do “Tipo II”:
(a) verificar a inexistência de aberturas no costado através das
quais possa haver um alagamento progressivo da embarcação;
(b) verificar se todas as aberturas porventura existentes no convés
principal e que não podem ser fechadas e/ou tornadas estanques ao tempo
(“weathertight”) possuem braçolas ou soleiras de portas com altura de pelo
menos 15 cm;
(c) verificar se a menor distância transversal entre as extremidades
das aberturas descritas acima e as bordas da embarcação é maior do que 30%
do valor da boca; e
(d) verificar se todas as aberturas existentes no convés principal
possuem tampas construídas em material resistente e se apresentam também
algum dispositivo que permite sua fixação às aberturas e que impedem o seu
deslocamento durante as viagens (este item é dispensável para as
embarcações que operem somente nas áreas classificadas como “Área 1”).
3) Embarcações do “Tipo III”:
(a) verificar a inexistência de aberturas no costado através das
quais possa ocorrer um alagamento progressivo da embarcação; e
(b) verificar se todas as aberturas existentes no convés principal
possuem tampas construídas em material resistente e se apresentam também
algum dispositivo que permite sua fixação às aberturas e que impeçam o seu
deslocamento durante as viagens (este item é dispensável para embarcações
que operem somente nas áreas classificadas como “Área 1”).
e) Determinar o local em que será efetuada a medição dos parâmetros
“BL1” e “BL2”, de acordo com o estabelecido no item 2.b) e na Figura 7-07-2.
f) Medir o valor do parâmetro “b” conforme definido no item 2.a) e na
Figura 7-07-1.
g) Verificar se todas as pessoas que vão estar a bordo durante a
realização do teste estão vestindo coletes salva-vidas de tamanho apropriado e
de modelo aprovado pela DPC.
h) Efetuar a verificação preliminar das características de estabilidade da
embarcação, de acordo com as instruções constantes nos itens 5.b), 5.c), 5.d)

7-F-7 NORMAM-01/DPC
ANEXO 7-F

e 6.g).
i) Determinar a lotação de passageiros adequada para a realização do
testes, de acordo com o estabelecido no item 5.e).
j) Autorizar a presença a bordo de um número de pessoas
correspondente à estimativa da lotação máxima permissível, observando as
recomendações constantes no item 6.f), sendo que a distribuição de
passageiros em cada convés deve ser inicialmente feita de forma eqüitativa em
cada bordo (metade por bordo).
k) Aguardar o término das oscilações da embarcação decorrentes da
entrada das pessoas a bordo, verificar o estado dos cabos de amarração, que
deverão estar brandos o suficiente para garantir a livre oscilação da
embarcação, e então, efetuar a medição do parâmetro “BL” inicial (BL1),
conforme as instruções apresentadas na Figura 7-07-2. É importante ressaltar
que a medição deste parâmetro deve ser feita pelo lado externo da
embarcação, com o auxílio do bote, para evitar uma inclinação adicional do
barco que altere o valor a ser medido.
l) Efetuar o deslocamento gradual das pessoas para um dos bordos,
sendo que as pessoas deverão ficar preferencialmente em pé, o mais próximo
possível da borda e não debruçadas sobre a mesma, sendo que só devem ser
ocupadas as áreas acessíveis aos passageiros em cada convés durante a
operação normal da embarcação (a concentração de pessoas junto a borda
não necessita ser superior a 4 passageiros/m2).
m)Após todos os passageiros já se encontrarem em suas posições junto
da borda, aguardar o término das oscilações decorrentes do seu deslocamento,
verificar o estado dos cabos de amarração e, então, efetuar a medição do
parâmetro “BL” após a inclinação (BL2), no mesmo local onde foi efetuada a
medição de “BL1”, conforme as instruções apresentadas na Figura 7-07-2. O
valor de “BL2” deve ser medido no mesmo bordo em que se encontrarem os
passageiros agrupados.
n) Verificar se a embarcação atende aos limites estabelecidos na Tabela
7-07-1, sendo que, caso a embarcação não apresente um desempenho
satisfatório, o teste deverá ser repetido com uma lotação menor de
passageiros. Com o objetivo de facilitar essa verificação poderá ser feita uma
marca no costado logo após a medição do “BL1”, que corresponde ao
percentual máximo dessa borda-livre inicial que pode ficar submerso após o
agrupamento junto ao bordo, o qual pode ser obtido na Tabela 7-07-1
(coeficiente “K2”).
o) Autorizar a saída gradual das pessoas de bordo.
p) Preencher cópia do “Relatório de Verificação da Lotação de
Passageiros e do Peso Máximo de Carga (PMC) de Embarcações com AB ≤ 20
“, cujo modelo é apresentado no Anexo 7-G, com os resultados obtidos durante
o teste.

8 - CRITÉRIO PARA AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS


a) Para que a lotação seja autorizada, as embarcações deverão
atender aos seguintes critérios:
1) ((BL 1 - BL 2) / b) ≤ K 1
2) (BL 1 - BL 2 ) ≤ K 2 x BL 1

onde:

7-F-8 NORMAM-01/DPC
ANEXO 7-F

BL 1, BL 2 - valores observados antes e após o agrupamento dos


passageiros em um bordo para o parâmetro “BL”, conforme
definido no item 2.b), medidos durante a realização do teste
prático, em metros ;
b - valor do parâmetro “b”, conforme definido no item 2.a), medido
durante a realização de teste prático, em metros; e
K1, K2 - coeficientes que variam em função das características das
embarcações e das áreas de navegação, conforme indicado
na Tabela 7-07-1.

Tabela 7-07-1
Tipo de Área de K1 K2
Embarcação Navegação
I 1 0,134 0,90
II 1 0,134 0.90
III 1 0,106 0,70
IV 1 0,088 0,50
I 2 0,106 0,70
II 2 0,088 0,70
III 2 0,088 0,50
IV 2 - -
I 3 0,088 0,50
II 3 - -
III 3 - -
IV 3 - -

Observações:
a) Para as combinações “Tipo de Embarcações/Área de Navegação”
para as quais não foram definidos os valores dos coeficientes, é recomendável
que não seja autorizada a operação das embarcações na classificação e no
serviço pretendido;
b) Para as embarcações dos tipos “II” ou “III”, empregadas em áreas
classificadas como Área 2, ver determinação constante no item 4.e); e
c) As definições quanto à nomenclatura utilizada para os tipos das
embarcações e as áreas de navegação são apresentadas nos itens 3 e 4.
d) Quando pelo menos uma das expressões apresentadas no item anterior
não for atendida, a lotação deverá ser reduzida e a embarcação deverá ser
submetida a novos testes até atingir uma capacidade de passageiros
compatível com os critérios recomendados.

9 - DETERMINAÇÃO DO PESO MÁXIMO DE CARGA (PMC)


a) O peso máximo de carga das embarcações com arqueação bruta
menor ou igual a 20 destinadas exclusivamente ao transporte de passageiros
poderá ser calculado por intermédio da seguinte expressão:
PMC = 0.08 x Np
onde:
PMC - peso máximo de carga, em toneladas; e
Np - número máximo de passageiros que a embarcação está
autorizada a transportar, de acordo com o resultado da aplicação do teste
7-F-9 NORMAM-01/DPC
ANEXO 7-F

prático.
b)O peso máximo de carga das embarcações com arqueação bruta
menor ou igual a 20 que transportem carga e passageiros poderá ser calculada
pela seguinte expressão:

PMC = 0.08 x Np + {( 0.7 x C x B) x [( K2 x BL1) - BL2)]}


onde:
PMC - peso máximo de carga, em toneladas;
Np - número máximo de passageiros que a embarcação está
autorizada a transportar, de acordo com o resultado da aplicação do teste
prático;
B - boca, definida no item 2.c), em metros;
C - comprimento, definido no item 2.d), em metros;
BL1 - valor obtido na medição do parâmetro “BL” antes do
grupamento dos passageiros no bordo, definido no item 2.b), em metros;
BL2 - valor obtido na medição do parâmetro “BL” após o grupamento
dos passageiros no bordo, definido no item 2.b), em metros; e
K2 - coeficiente obtido na Tabela 7-07-1.

c) O peso máximo de carga (PMC), determinado de acordo com as


expressões apresentadas nos itens a) e b), corresponde ao peso da “carga
paga” e dos passageiros.

10 - DISPOSIÇÕES FINAIS
a) A determinação da lotação de passageiros das embarcações deverá
também considerar um padrão de habitabilidade, compatível com o tipo de
serviço em que serão empregadas, de acordo com o estabelecido nestas
normas.
b) Esta instrução apresenta apenas o procedimento recomendado para a
determinação da lotação de passageiros e da capacidade de carga das
embarcações com arqueação bruta menor ou igual a 20, existindo, portanto,
uma série de itens que devem ser considerados por ocasião da regularização
dessas embarcações e que não constam no escopo desta norma, tais como
aqueles relativos à salvatagem, radiocomunicações, luzes de navegação e
inspeções, dentre outros. Tais itens deverão ser verificados de acordo com o
estabelecido em outras instruções específicas da DPC.
c) A embarcação autorizada a conduzir passageiros deverá afixar em
lugar bem visível, no convés principal, placa indicativa contendo a lotação de
passageiros e o peso máximo de carga que poderá transportar, o número de
tripulantes e o número do telefone da Capitania dos Portos, Delegacia ou
Agência de inscrição para eventuais contatos. Adicionalmente, deverá existir
em cada convés outra placa indicando o número máximo de passageiros que
poderá ser transportado naquele convés.
d) A utilização do critério para a determinação da lotação de passageiros
apresentado no escopo desta norma não garante a imunidade contra
emborcamentos, nem isenta os Comandantes ou proprietários das
embarcações de suas responsabilidades, os quais deverão, portanto, agir com
prudência e observar as regras básicas de marinharia.

7 - F - 10 NORMAM-01/DPC
ANEXO G - 2

RELATÓRIO DE VERIFICAÇÃO DA LOTAÇÃO DE PASSAGEIROS E DO PESO


MÁXIMO DE CARGA DE EMBARCAÇÕES COM AB MENOR OU IGUAL A 20

1) CARACTERÍSTICAS DA EMBARCAÇÃO: 2) DIMENSÕES PRINCIPAIS:


a) Nome: a) Comprimento Total: m
o
b) N Identificação: b) Boca: m
c) Navegação a que se destina: c) Pontal: m

2) DESCRIÇÃO DO TIPO DE SERVIÇO / ATIVIDADE DA EMBARCAÇÃO:

TIPO DE SERVIÇO: Transporte Exclusivo de Passageiros ( ) Transporte de Carga e Passageiros ( )

3) DESCRIÇÃO DA ÁREA DE OPERAÇÃO DA EMBARCAÇÃO:

ÁREA DE NAVEGAÇÃO DO TIPO: 1( ) 2 ( ) 3 ( )

5) CARACTERIZAÇÃO DA EMBARCAÇÃO QUANTO AO TIPO SIM NÃO N/A


a) A embarcação possui aberturas no costado através das quais possa haver
um alagamento progressivo? ( ) ( ) ( )
b) Todas as aberturas do convés principal são dotadas de tampas estanques? ( ) ( ) ( )
c) As aberturas no convés principal que não possuem tampas estanques são
dotadas com tampas não estanques construídas em material resistente? ( ) ( ) ( )
Especificar o material utilizado nas tampas:

d) As tampas citadas no item acima apresentam algum dispositivo que permita


sua fixação às aberturas impedindo seu deslocamento durante viagens? ( ) ( ) ( )
Especificar o material utilizado nas tampas:

f) Especificar a menor distância transversal entre as extremidades das aberturas do convés principal e a
borda mais próxima.

g) Especificar a altura das braçolas das aberturas existentes no convés principal.

h) Especificar os locais normalmente utilizados para transporte de carga, discriminando a capacidade


estimada de cada local.

EMBARCAÇÃO DO TIPO: I ( ) II ( ) III ( ) IV ( )

7-G-1 NORMAM-01/DPC
ANEXO G - 2

6) LIMITES INICIALMENTE PROPOSTOS PELO 7) LOTAÇÃO CONSIDERADA PARA A


PROPRIETÁRIO OU ARMADOR REALIZAÇÃO DO TESTE
Peso Máximo de Carga: t - Convés Principal:
Lotação de Passageiros - Convés Superior:
- Convés Principal: - :
- Convés Superior: Total:
- :
Total:

8) MEDIÇÕES EFETUADAS DURANTE A 9) VALORES RETIRADOS DA TABELA EM


REALIZAÇÃO DO TESTE FUNÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS DOS
BARCOS
BL1 = m K1 =
BL2 = m K2 =
b= m

10) VERIFICAÇÃO DA LOTAÇÃO DE PASSAGEIROS ATRIBUÍDA


a) BL1 - BL2 = m
b) ( BL1 - BL2) / b = Critério de Avaliação:
c) K1 = I) ( BL1 - BL2 ) / b ≤ K1
d) K2 x BL1 = m II) ( BL1 - BL2 ) ≤ K2 x BL1

11) DETERMINAÇÃO DO PESO MÁXIMO DE CARGA (PMC)


Embarcações destinadas exclusivamente ao transporte de passageiros
PMC = 0.08 x Np = 0.08 x = t
Embarcações destinadas ao transporte de passageiros e carga
PMC = 0.08 x Np + {( 0.7 x C x B) x [( K2 x BL1) - BL2)]}
PMC = t

12) INFORMAÇÕES SOBRE O TESTE


Local de realização do teste :

Data: Hora de Início: Hora de Término:


Presentes:

13) OBSERVAÇÕES

14) RESULTADOS DO TESTE


LOTAÇÃO DE PASSAGEIROS : PMC : t

Data:
Responsável

7-G-2 NORMAM-01/DPC
ANEXO 7 - H

PROCEDIMENTOS PARA RENOVAÇÃO DE


CERTIFICADOS DE EMBARCAÇÕES EXISTENTES

1 - APLICAÇÃO
Estes procedimentos se aplicam às embarcações existentes cujos Certificados
de Borda-Livre foram emitidos de acordo com a PORTOMARINST 21-02,
atualmente fora de vigor.
De acordo com a regulamentação ali prevista, as embarcações existentes
deveriam ter suas bordas-livres atribuídas segundo os seguintes critérios:
a) aquelas empregadas nas extintas classes de navegação
caracterizadas pelas letras A, B, C, D, H e I (Navegação de Mar Aberto)
deveriam ter suas bordas-livres determinadas de acordo com o estabelecido na
Convenção Internacional de Linhas de Carga (1966), com exceção das
seguintes embarcações:
(1) navios construídos após 21/07/68 com comprimento de regra
inferior a 24 m;
(2) navios construídos antes de 21/07/68 com arqueação bruta menor
que 150;
(3) embarcações destinadas exclusivamente a esporte e recreio; e
(4) navios de guerra.
b) aquelas empregadas nas extintas classes de navegação A, B, C, D, H
e I (Navegação de Mar Aberto) para as quais não fosse exigida a atribuição de
uma Borda-Livre Internacional, além daquelas empregadas nas extintas
classes de navegação caracterizadas pelas letras E, F, G, L e M (Navegação
Interior), deveriam ter suas bordas-livres determinadas de acordo com o
estabelecido nas “Regras e Procedimentos para Determinação da Borda-Livre
Nacional”, que não se encontram mais em vigor.
c) as embarcações que apresentassem, pelo menos, uma das seguintes
características estavam isentas da atribuição de uma Borda-Livre Nacional:
(1) arqueação bruta menor ou igual a 50;
(2) comprimento de regra menor ou igual a 20 metros;
(3) embarcações destinadas exclusivamente a esporte ou recreio; e
(4) navios de guerra.

2 - PROCEDIMENTOS
a) Borda-Livre Nacional
(1) As embarcações para as quais foi atribuída uma Borda-Livre
Nacional devem ser portadoras de um Certificado Nacional de Borda-Livre, cujo
modelo é apresentado no Anexo 7-I.
(2) O procedimento para cálculo dessa borda-livre não é apresentado
no presente Anexo tendo em vista que para a renovação do certificado citado
no item anterior não é necessário se refazer os cálculos. Caso ocorra qualquer
questionamento quanto ao valor atribuído para a borda-livre dessas
embarcações, os cálculos deverão ser refeitos de acordo com os novos
procedimentos em vigor.
(3) A validade do Certificado Nacional de Borda-Livre é de cinco anos.
b) Borda-Livre Internacional
(1) As embarcações para as quais foi atribuída uma Borda-Livre
Internacional devem ser portadoras de um Certificado Internacional de Borda-
Livre, conforme modelo constante na Convenção Internacional de Linhas de

7-H-1 NORMAM-01/DPC
ANEXO 7 - H

Carga (1966).
(2) De acordo com os procedimentos anteriormente em vigor, tal
certificado poderia ser emitido pelas Sociedades Classificadoras ou pela
Diretoria de Portos e Costas, a critério do interessado.

3 - RENOVAÇÃO DOS CERTIFICADOS


a) Borda-Livre Nacional
(1) O Certificado Nacional de Borda-Livre deverá ser renovado ao
término de sua validade pela emissão de um certificado idêntico ao original.
(2) O certificado de renovação será emitido pelas Capitanias dos
Portos ou Delegacias de jurisdição da área de operação da embarcação, desde
que a mesma não tenha sofrido alteração de suas características principais,
arqueação ou tipo de navegação a que se destina.
(3) Os Certificados de Borda-Livre emitidos pelas Sociedades
Classificadoras, de acordo com o estabelecido nas Normas e Procedimentos
para a Navegação Marítima - NPNM (Portaria 0005/97 da DPC, atualmente
fora de vigor) e nas Normas e Procedimentos para a Navegação Interior - NPNI
(Portaria 0063/96 da DPC, atualmente fora de vigor), deverão ser renovados
por uma Entidade Certificadora ou Sociedade Classificadora.
(4) Os Certificados de Borda-Livre emitidos pela DPC ou pelo GEVI,
de acordo com o estabelecido na NPNI ou na NPNM, incluindo os certificados
das embarcações classificadas, deverão ser renovados por uma Entidade
Certificadora, Sociedade Classificadora ou pelas Capitanias, Delegacias ou
Agências, seguindo procedimento idêntico ao determinado no artigo 0630 da
NORMAM-02.
(5) A renovação dos certificados de embarcações classificadas,
emitidos de acordo com os procedimentos previstos na NORMAM-01 ou
NORMAM-02, deverá ser efetuada por sua classificadora.
(6) Sempre que uma embarcação classificada sofrer modificação, que
acarrete alteração no valor da borda-livre, deverá ser emitido um novo
certificado pela Sociedade Classificadora, de acordo com os procedimentos
previstos nesta Norma.
(7) Uma cópia dos certificados emitidos de acordo com o estipulado
anteriormente deverá ser encaminhada para a Diretoria de Portos e Costas,
informando a realização da vistoria especificada no item 4 a).
(8) Deverá ser especificado no próprio certificado que o mesmo é uma
renovação do certificado original.
b) Borda-Livre Internacional
(1) A renovação dos certificados emitidos pelas Sociedades
Classificadoras deverá ser efetivada por essas sociedades, de acordo com os
procedimentos estabelecidos na Convenção Internacional de Linhas de Carga
(1966).
(2) A renovação dos certificados emitidos pela Diretoria de Portos e
Costas para as embarcações classificadas por uma Sociedade Classificadora
reconhecida pelo Governo Brasileiro para atuar na Navegação de Mar Aberto
deverá ser efetuada por essa sociedade.
(3) A renovação dos demais certificados emitidos pela Diretoria de
Portos e Costas será feita por uma Classificadora reconhecida ou pela GEVI.
(4) Caso seja constatado durante o processo de renovação de um

7-H-2 NORMAM-01/DPC
ANEXO 7 - H

Certificado Internacional de Borda-Livre que foi incorretamente atribuída à


embarcação uma borda-livre internacional, de acordo com o estabelecido no
item 1, deverá ser emitido um Certificado Nacional de Borda-Livre. O valor
atribuído para a Borda-Livre Nacional nesses casos deverá ser igual àquele
indicado no Certificado Internacional para a Borda-Livre de Verão.
(5) Os Certificados Internacionais de Borda-Livre porventura emitidos
para embarcações empregadas exclusivamente na pesca deverão ser
renovados por um Certificado Nacional de Borda-Livre, conforme o
procedimento especificado no item (4), acima.

4 - VISTORIAS
a) Borda-Livre Nacional
(1) Por ocasião da renovação do Certificado Nacional de Borda-Livre
deverá ser efetuada uma vistoria na embarcação para verificar se as marcas de
borda-livre continuam na posição determinada no certificado original.
(2) A vistoria especificada no item anterior deverá ser conduzida pelas
Capitanias dos Portos, Delegacias ou Agências de jurisdição da área de
operação da embarcação, independente do porte da embarcação.
b) Borda-Livre Internacional
(1) As vistorias e inspeções de embarcações cujos certificados de
renovação sejam emitidos por Sociedades Classificadoras deverão ser
efetuadas pelo corpo técnico dessas entidades. Essas vistorias ou inspeções
deverão ser efetuadas de acordo com o estabelecido na Convenção
Internacional de Linhas de Carga (1966).
(2) As vistorias de embarcações cujos certificados de renovação sejam
emitidos pelo Grupo Especial de Vistorias poderão ser efetuadas pela GEVI ou
por uma Sociedade Classificadora. A lista de verificação para execução dessa
vistoria é apresentada no Anexo 7-J.
(2) As inspeções para o endosso anual dos Certificados
Internacionais de Borda-Livre emitidos pela Diretoria de Portos e Costas ou
pela GEVI poderão ser efetuadas por uma Sociedade Classificadora ou pela
GEVI. Para a execução dessa inspeção deverão ser utilizados os itens
constantes no Anexo 7-J referentes à proteção de aberturas, balaustradas,
saídas d’água e meios de acesso aos alojamentos da tripulação.

7-H-3 NORMAM-01/DPC
ANEXO 7 - G

RELATÓRIO DE VERIFICAÇÃO DA LOTAÇÃO DE PASSAGEIROS E DO PESO


MÁXIMO DE CARGA DE EMBARCAÇÕES COM AB MENOR OU IGUAL A 20

1) CARACTERÍSTICAS DA EMBARCAÇÃO: 2) DIMENSÕES PRINCIPAIS:


a) Nome: a) Comprimento Total: m
o
b) N Identificação: b) Boca: m
c) Navegação a que se destina: c) Pontal: m

2) DESCRIÇÃO DO TIPO DE SERVIÇO / ATIVIDADE DA EMBARCAÇÃO:

TIPO DE SERVIÇO: Transporte Exclusivo de Passageiros ( ) Transporte de Carga e Passageiros ( )

3) DESCRIÇÃO DA ÁREA DE OPERAÇÃO DA EMBARCAÇÃO:

ÁREA DE NAVEGAÇÃO DO TIPO: 1( ) 2 ( ) 3 ( )

5) CARACTERIZAÇÃO DA EMBARCAÇÃO QUANTO AO TIPO SIM NÃO N/A


a) A embarcação possui aberturas no costado através das quais possa haver
um alagamento progressivo? ( ) ( ) ( )
b) Todas as aberturas do convés principal são dotadas de tampas estanques? ( ) ( ) ( )
c) As aberturas no convés principal que não possuem tampas estanques são
dotadas com tampas não estanques construídas em material resistente? ( ) ( ) ( )
Especificar o material utilizado nas tampas:

d) As tampas citadas no item acima apresentam algum dispositivo que permita


sua fixação às aberturas impedindo seu deslocamento durante viagens? ( ) ( ) ( )
Especificar o material utilizado nas tampas:

f) Especificar a menor distância transversal entre as extremidades das aberturas do convés principal e a
borda mais próxima.

g) Especificar a altura das braçolas das aberturas existentes no convés principal.

h) Especificar os locais normalmente utilizados para transporte de carga, discriminando a capacidade


estimada de cada local.

EMBARCAÇÃO DO TIPO: I ( ) II ( ) III ( ) IV ( )

7-G-1 NORMAM-01/DPC
ANEXO 7 - G

6) LIMITES INICIALMENTE PROPOSTOS PELO 7) LOTAÇÃO CONSIDERADA PARA A


PROPRIETÁRIO OU ARMADOR REALIZAÇÃO DO TESTE
Peso Máximo de Carga: t - Convés Principal:
Lotação de Passageiros - Convés Superior:
- Convés Principal: - :
- Convés Superior: Total:
- :
Total:

8) MEDIÇÕES EFETUADAS DURANTE A 9) VALORES RETIRADOS DA TABELA EM


REALIZAÇÃO DO TESTE FUNÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS DOS
BARCOS
BL1 = m K1 =
BL2 = m K2 =
b= m

10) VERIFICAÇÃO DA LOTAÇÃO DE PASSAGEIROS ATRIBUÍDA


a) BL1 - BL2 = m
b) ( BL1 - BL2) / b = Critério de Avaliação:
c) K1 = I) ( BL1 - BL2 ) / b ≤ K1
d) K2 x BL1 = m II) ( BL1 - BL2 ) ≤ K2 x BL1

11) DETERMINAÇÃO DO PESO MÁXIMO DE CARGA (PMC)


Embarcações destinadas exclusivamente ao transporte de passageiros
PMC = 0.08 x Np = 0.08 x = t
Embarcações destinadas ao transporte de passageiros e carga
PMC = 0.08 x Np + {( 0.7 x C x B) x [( K2 x BL1) - BL2)]}
PMC = t

12) INFORMAÇÕES SOBRE O TESTE


Local de realização do teste :

Data: Hora de Início: Hora de Término:


Presentes:

13) OBSERVAÇÕES

14) RESULTADOS DO TESTE


LOTAÇÃO DE PASSAGEIROS : PMC : t

Data:
Responsável

7-G-2 NORMAM-01/DPC
ANEXO 7 - H

PROCEDIMENTOS PARA RENOVAÇÃO DE


CERTIFICADOS DE EMBARCAÇÕES EXISTENTES

1 - APLICAÇÃO
Estes procedimentos se aplicam às embarcações existentes cujos Certificados
de Borda-Livre foram emitidos de acordo com a PORTOMARINST 21-02,
atualmente fora de vigor.
De acordo com a regulamentação ali prevista, as embarcações existentes
deveriam ter suas bordas-livres atribuídas segundo os seguintes critérios:
a) aquelas empregadas nas extintas classes de navegação
caracterizadas pelas letras A, B, C, D, H e I (Navegação de Mar Aberto)
deveriam ter suas bordas-livres determinadas de acordo com o estabelecido na
Convenção Internacional de Linhas de Carga (1966), com exceção das
seguintes embarcações:
(1) navios construídos após 21/07/68 com comprimento de regra
inferior a 24 m;
(2) navios construídos antes de 21/07/68 com arqueação bruta menor
que 150;
(3) embarcações destinadas exclusivamente a esporte e recreio; e
(4) navios de guerra.
b) aquelas empregadas nas extintas classes de navegação A, B, C, D, H
e I (Navegação de Mar Aberto) para as quais não fosse exigida a atribuição de
uma Borda-Livre Internacional, além daquelas empregadas nas extintas
classes de navegação caracterizadas pelas letras E, F, G, L e M (Navegação
Interior), deveriam ter suas bordas-livres determinadas de acordo com o
estabelecido nas “Regras e Procedimentos para Determinação da Borda-Livre
Nacional”, que não se encontram mais em vigor.
c) as embarcações que apresentassem, pelo menos, uma das seguintes
características estavam isentas da atribuição de uma Borda-Livre Nacional:
(1) arqueação bruta menor ou igual a 50;
(2) comprimento de regra menor ou igual a 20 metros;
(3) embarcações destinadas exclusivamente a esporte ou recreio; e
(4) navios de guerra.

2 - PROCEDIMENTOS
a) Borda-Livre Nacional
(1) As embarcações para as quais foi atribuída uma Borda-Livre
Nacional devem ser portadoras de um Certificado Nacional de Borda-Livre, cujo
modelo é apresentado no Anexo 7-I.
(2) O procedimento para cálculo dessa borda-livre não é apresentado
no presente Anexo tendo em vista que para a renovação do certificado citado
no item anterior não é necessário se refazer os cálculos. Caso ocorra qualquer
questionamento quanto ao valor atribuído para a borda-livre dessas
embarcações, os cálculos deverão ser refeitos de acordo com os novos
procedimentos em vigor.
(3) A validade do Certificado Nacional de Borda-Livre é de cinco anos.
b) Borda-Livre Internacional
(1) As embarcações para as quais foi atribuída uma Borda-Livre
Internacional devem ser portadoras de um Certificado Internacional de Borda-
Livre, conforme modelo constante na Convenção Internacional de Linhas de

7-H-1 NORMAM-01/DPC
ANEXO 7 - H

Carga (1966).
(2) De acordo com os procedimentos anteriormente em vigor, tal
certificado poderia ser emitido pelas Sociedades Classificadoras ou pela
Diretoria de Portos e Costas, a critério do interessado.

3 - RENOVAÇÃO DOS CERTIFICADOS


a) Borda-Livre Nacional
(1) O Certificado Nacional de Borda-Livre deverá ser renovado ao
término de sua validade pela emissão de um certificado idêntico ao original.
(2) O certificado de renovação será emitido pelas Capitanias dos
Portos ou Delegacias de jurisdição da área de operação da embarcação, desde
que a mesma não tenha sofrido alteração de suas características principais,
arqueação ou tipo de navegação a que se destina.
(3) Os Certificados de Borda-Livre emitidos pelas Sociedades
Classificadoras, de acordo com o estabelecido nas Normas e Procedimentos
para a Navegação Marítima - NPNM (Portaria 0005/97 da DPC, atualmente
fora de vigor) e nas Normas e Procedimentos para a Navegação Interior - NPNI
(Portaria 0063/96 da DPC, atualmente fora de vigor), deverão ser renovados
por uma Entidade Certificadora ou Sociedade Classificadora.
(4) Os Certificados de Borda-Livre emitidos pela DPC ou pelo GEVI,
de acordo com o estabelecido na NPNI ou na NPNM, incluindo os certificados
das embarcações classificadas, deverão ser renovados por uma Entidade
Certificadora, Sociedade Classificadora ou pelas Capitanias, Delegacias ou
Agências, seguindo procedimento idêntico ao determinado no artigo 0630 da
NORMAM-02.
(5) A renovação dos certificados de embarcações classificadas,
emitidos de acordo com os procedimentos previstos na NORMAM-01 ou
NORMAM-02, deverá ser efetuada por sua classificadora.
(6) Sempre que uma embarcação classificada sofrer modificação, que
acarrete alteração no valor da borda-livre, deverá ser emitido um novo
certificado pela Sociedade Classificadora, de acordo com os procedimentos
previstos nesta Norma.
(7) Uma cópia dos certificados emitidos de acordo com o estipulado
anteriormente deverá ser encaminhada para a Diretoria de Portos e Costas,
informando a realização da vistoria especificada no item 4 a).
(8) Deverá ser especificado no próprio certificado que o mesmo é uma
renovação do certificado original.
b) Borda-Livre Internacional
(1) A renovação dos certificados emitidos pelas Sociedades
Classificadoras deverá ser efetivada por essas sociedades, de acordo com os
procedimentos estabelecidos na Convenção Internacional de Linhas de Carga
(1966).
(2) A renovação dos certificados emitidos pela Diretoria de Portos e
Costas para as embarcações classificadas por uma Sociedade Classificadora
reconhecida pelo Governo Brasileiro para atuar na Navegação de Mar Aberto
deverá ser efetuada por essa sociedade.
(3) A renovação dos demais certificados emitidos pela Diretoria de
Portos e Costas será feita por uma Classificadora reconhecida ou pela GEVI.
(4) Caso seja constatado durante o processo de renovação de um

7-H-2 NORMAM-01/DPC
ANEXO 7 - H

Certificado Internacional de Borda-Livre que foi incorretamente atribuída à


embarcação uma borda-livre internacional, de acordo com o estabelecido no
item 1, deverá ser emitido um Certificado Nacional de Borda-Livre. O valor
atribuído para a Borda-Livre Nacional nesses casos deverá ser igual àquele
indicado no Certificado Internacional para a Borda-Livre de Verão.
(5) Os Certificados Internacionais de Borda-Livre porventura emitidos
para embarcações empregadas exclusivamente na pesca deverão ser
renovados por um Certificado Nacional de Borda-Livre, conforme o
procedimento especificado no item (4), acima.

4 - VISTORIAS
a) Borda-Livre Nacional
(1) Por ocasião da renovação do Certificado Nacional de Borda-Livre
deverá ser efetuada uma vistoria na embarcação para verificar se as marcas de
borda-livre continuam na posição determinada no certificado original.
(2) A vistoria especificada no item anterior deverá ser conduzida pelas
Capitanias dos Portos, Delegacias ou Agências de jurisdição da área de
operação da embarcação, independente do porte da embarcação.
b) Borda-Livre Internacional
(1) As vistorias e inspeções de embarcações cujos certificados de
renovação sejam emitidos por Sociedades Classificadoras deverão ser
efetuadas pelo corpo técnico dessas entidades. Essas vistorias ou inspeções
deverão ser efetuadas de acordo com o estabelecido na Convenção
Internacional de Linhas de Carga (1966).
(2) As vistorias de embarcações cujos certificados de renovação sejam
emitidos pelo Grupo Especial de Vistorias poderão ser efetuadas pela GEVI ou
por uma Sociedade Classificadora. A lista de verificação para execução dessa
vistoria é apresentada no Anexo 7-J.
(2) As inspeções para o endosso anual dos Certificados
Internacionais de Borda-Livre emitidos pela Diretoria de Portos e Costas ou
pela GEVI poderão ser efetuadas por uma Sociedade Classificadora ou pela
GEVI. Para a execução dessa inspeção deverão ser utilizados os itens
constantes no Anexo 7-J referentes à proteção de aberturas, balaustradas,
saídas d’água e meios de acesso aos alojamentos da tripulação.

7-H-3 NORMAM-01/DPC
ANXO 7 - I

CÓDIGO:

CERTIFICADO NACIONAL DE BORDA-LIVRE


(EMITIDO DE ACORDO COM O ANEXO 7-H DA NORMAM-01)

Nome do Navio Indicativo do Porto de Inscrição Arqueação


Navio (número Bruta
ou letras)

ATIVIDADE OU SERVIÇO:
TIPO DE NAVEGAÇÃO:

DISTÂNCIA DA PARTE SUPERIOR DA LINHA DO CONVÉS DA BORDA-LIVRE ATÉ O CENTRO DO


DISCO mm

A ARESTA SUPERIOR DA LINHA DO CONVÉS ESTÁ SITUADA A mm


DA FACE SUPERIOR DO CONVÉS AO LADO.

O CENTRO DO DISCO ESTÁ SITUADO A mm DO BICO DE PROA.

O PRESENTE CERTIFICADO É EXPEDIDO PARA ATESTAR QUE O NAVIO FOI


INSPECIONADO E QUE A SUA BORDA LIVRE E LINHA DE CARGA INDICADAS ACIMA FORAM
APOSTAS E SERÃO CONTROLADAS CONFORME AS DISPOSIÇÕES EM VIGOR.

VÁLIDO ATÉ de de

EXPEDIDO EM de de

Responsável pela Emissão do Certificado

7-I-1 NORMAM-01/DPC
ANEXO 7 - J

LISTA DE VERIFICAÇÃO PARA EXECUÇÃO DE VISTORIAS


DE RENOVAÇÃO E INSPEÇÕES ANUAIS REFERENTES AO
CERTIFICADO INTERNACIONAL DE BORDA-LIVRE

Regra 12

PORTAS

1 - Verificar se todas as aberturas de acesso nas anteparas extremas das


superestruturas fechadas estão dotadas com portas estanques de aço ou
outro material equivalente e borrachas de vedação (juntas).
2 - Verificar o estado de conservação e estanqueidade dessas portas, bem
como de seus dispositivos de atracação.
3 - Verificar se essas portas são capazes de serem operadas de ambos os
lados da antepara.
4 - Verificar se altura das soleiras de acesso dessas aberturas é de, pelo
menos, 380 mm.

Regra 15

ESCOTILHAS FECHADAS POR TAMPAS PORTÁTEIS E


MANTIDAS ESTANQUES POR ENCERADOS E QUARTÉIS

5 - Verificar se as alturas das braçolas dessas escotilhas são de pelo menos


600 mm para posição 1 e 450 mm para posição 2.
6 - No caso de quartéis de madeira, verificar se suas espessuras são de pelo
menos 60 mm.
7 - Quando forem usadas tampas de pontões de aço em lugar dos
travessões portáteis, verificar se a espessura das chapas que formam o
topo das tampas não é inferior a 1% do espaçamento dos reforços, com
um mínimo de 6 mm.
8 - Verificar se as distâncias entre castanhas não excede 600 mm e se as
últimas castanhas de cada lado não estão a mais de 150 mm dos cantos
da escotilha.
9 - Verificar as condições de conservação dos barrotes e cunhas, para
fixação dos encerados.
10 - Verificar a existência de pelo menos dois encerados para cada escotilha
em boas condições de resistência e impermeabilidade.
11 - Verificar o estado de conservação de todo o sistema, com especial
atenção às características relacionadas com a estanqueidade.

Regra 16

12 - Verificar se as alturas das braçolas satisfazem ao disposto no item 5.


Essas alturas poderão ser reduzidas ou mesmo abolidas, com
autorização da DPC.

7-J-1 NORMAM-01/DPC
ANEXO 7 - J

13 - Verificar se a espessura do chapeamento das tampas é igual ou superior


a 1% do espaçamento dos reforços, não devendo ser inferior a 6 mm.
14 - Executar, sempre que possível, teste de estanqueidade com jato d’água e
uma pressão de pelo menos 2,1 k gf/cm2.
15 - Verificar o estado de conservação dos componentes do sistema, com
especial atenção às características de estanqueidade.

Regra 17

ABERTURAS DOS COMPARTIMENTOS DE MÁQUINAS

16 - Verificar se as aberturas dos compartimentos de máquinas nas posições


1 e 2 estão protegidas por gaiútas de aço.
17 - Quando houver aberturas de acesso em gaiútas expostas, verificar se
estão dotadas com portas estanques, com juntas, que possam ser
operadas de ambos os lados.
18 - Verificar o estado de conservação e estanqueidade das portas prescritas
no item 17, assim como de seus dispositivos de atracação e juntas.
19 - Verificar se as alturas das soleiras das portas prescritas no item 17 são
de, pelo menos, 600 mm na posição 1 e 380 mm na posição 2.
20 - Verificar se as aberturas para caixas de fumaça estão dotadas com
tampas estanques de aço.

Regra 18

ABERTURAS DIVERSAS NOS CONVESES DE


BORDA-LIVRE E DE SUPERESTRUTURAS

21 - Verificar se as portas de visita e agulheiros, colocados nas posições 1 e


2 ou dentro de superestruturas que não sejam fechadas, estão dotadas
de tampas estanques. A menos que fixadas por meio de parafusos
(ferrolhos) com pequeno espaçamento, essas tampas deverão ser
permanentemente fixadas.
22 - Verificar se qualquer abertura existente em conveses de borda-livre (que
não sejam escotilhas, aberturas para compartimentos de máquinas,
portas de visita e agulheiros) está protegida por superestrutura fechada,
casaria de convés ou meia-laranja de estanqueidade equivalente.
23 - Verificar se qualquer abertura (que não sejam escotilhas, aberturas dos
compartimentos de máquinas, portas de visita ou agulheiros) num convés
exposto de uma superestrutura ou no teto de uma casaria no convés de
borda-livre, que dê acesso a um compartimento abaixo desse convés ou a
um compartimento dentro de uma superestrutura fechada, está protegida
por casaria de convés ou meia-laranja.
24 - Verificar se as aberturas de acesso nas casarias e meias laranjas
previstas no item 23 estão dotadas com portas estanques, capazes de
serem operadas de ambos os lados. Verificar o estado de conservação e
estanqueidade dessas portas.
25 - Verificar se as soleiras das portas previstas no item 24 são de, pelo
menos, 600 mm na posição 1 e 380 mm na posição 2.

7-J-2 NORMAM-01/DPC
ANEXO 7 - J

Regra 19

DUTOS DE VENTILAÇÃO

26 - Verificar se as alturas das braçolas dos dutos de ventilação, situados no


convés exposto de borda-livre ou de superestruturas, e que servem aos
compartimentos abaixo do convés de borda-livre ou de superestruturas
fechadas são de, pelo menos, 900 mm na posição 1 e 760 mm na
posição 2.
27 - Verificar se as aberturas das ventilações especificadas no item 26 estão
providas de meios de fechamento estanque. As ventilações cujas
braçolas tenham altura acima do convés superior a 4,5 m na posição 1 e
2,3 m na posição 2 não necessitam ter fechamento.
28 - Verificar o estado geral de conservação e a estanqueidade dos dutos e
tampas de fechamento prescritos nos itens 26 e 27.

Regra 20

CANALIZAÇÕES DE AR

29 - Verificar se os suspiros de tanques de lastro ou outros tanques, situados


no convés de borda-livre, têm altura igual ou superior a 760 mm acima
desse convés.
30 - Verificar se os suspiros de tanques de lastro ou outros tanques, situados
em convés de superestruturas, têm altura igual ou superior a 450 mm
acima desse convés.
31 - Verificar se os suspiros previstos nos itens 29 e 30 estão dotados com
meios permanentes de fechamento.

Regra 21

PORTALÓS DE CARGA E OUTRAS ABERTURAS SEMELHANTES

32 - Verificar se os portalós de carga ou aberturas semelhantes situados nos


costados do navio, abaixo do convés de borda-livre, estão equipados com
portas estanques, Verificar o estado de conservação dessas portas.
33 - Verificar se o nível inferior das aberturas descritas no item 32 não está
abaixo de uma linha imaginária, paralela ao convés da borda-livre, cujo
ponto mais baixo corresponde ao lado superior da linha de carga mais
alta ( este item deverá ser verificado após a atribuição da marca).

Regra 22

EMBORNAIS, ADMISSÕES E DESCARGAS

34 - Verificar se as válvulas e dispositivos de fechamento das descargas estão


de acordo com as disposições da presente Regra.

7-J-3 NORMAM-01/DPC
ANEXO 7 - J

Regra 23

VIGIAS

35 - Verificar se as vigias dos compartimentos situados abaixo do convés da


borda-livre, ou em superestruturas fechadas, estão equipadas com
tampas de combate de modo que possam ser efetivamente fechadas.
36 - Não deverá haver qualquer vigia situada de uma linha imaginária traçada
no costado, paralela ao convés de borda-livre, cujo ponto mais baixo
esteja a 2,5% da boca B acima da linha d’ água de carga ou 500 mm,
das duas distâncias que for maior ( este item deverá ser verificado
após a atribuição da marca ).

Regra 24

SAÍDA D’ÁGUA

37 - Nos navios dotados com borda-falsa, verificar a existência e conservação


de saídas d’ água que permitam rapidamente a drenagem da água que
invade o convés.

Regra 25

PROTEÇÃO DA TRIPULAÇÃO

38 - Verificar se existem balaustradas ou bordas falsas em todas as partes


expostas dos conveses de borda-livre e de superestruturas.
39 - Verificar se a altura das bordas falsas e balaustradas é de, pelo menos,
um metro acima do convés.
40 - Verificar se a abertura da vigia mais baixa da balaustrada não é superior a
230 mm e se as outras vigias não estão espaçadas mais do que 380 mm.
41 - No caso de navios com bordas arredondadas, verificar se os suportes das
balaustradas estão colocados na parte plana do convés.

Regra 26

REQUISITOS ESPECIAIS PARA NAVIOS TIPO “A”

42 - Verificar a existência e o estado de conservação de uma passarela de


acesso segura, que permita a tripulação alcançar as partes externas do
navio.
43 - Se o navio for provido com bordas falsas, verificar a existência da
balaustradas em, pelo menos, metade do comprimento da parte do
convés exposta ao tempo.

7-J-4 NORMAM-01/DPC
ANEXO 8 - A

CÓDIGO:

CERTIFICADO NACIONAL DE
ARQUEAÇÃO

Data em que a quilha


Nome do Navio Indicativo do Navio Porto de Inscrição foi batida
(número ou letras) (ver NOTA abaixo)

CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS

Comprimento de Regra (m) Boca (m) Pontal moldado a meia nau até o
convés superior (m)

AS ARQUEAÇÕES DA EMBARCAÇÃO SÃO:

ARQUEAÇÃO BRUTA : AB
ARQUEAÇÃO LÍQUIDA : AL

Certifico que as arqueações desta embarcação foram determinadas de


acordo com as disposições da Convenção Internacional sobre Medidas de
Arqueações de Embarcações (1969) e das Normas da Autoridade Marítima
para Embarcações Empregadas na Navegação de Mar Aberto.

Expedido em , de de.

Assinatura e carimbo do responsável

NOTA: data na qual a quilha foi batida ou estágio equivalente de construção, ou data na qual o navio sofreu
alterações ou modificações de maior vulto.

8-A-1 NORMAM-01/DPC
ANEXO 8 - A

ESPAÇOS INCLUÍDOS NA ARQUEAÇÃO

ARQUEAÇÃO BRUTA ARQUEAÇÃO LÍQUIDA

NOME DO ESPAÇO LOCAL COMP. NOME DO ESPAÇO LOCAL COMP.

NÚMERO DE PASSAGEIROS

Número total de passageiros em camarotes com até 8


beliches

Número total dos demais passageiros

ESPAÇOS EXCLUÍDOS

CALADO MOLDADO

um asterisco(*) deve ser feito naqueles espaços acima


discriminados que sejam simultaneamente considerados
espaços fechados e excluídos.

DATA E LOCAL DA ARQUEAÇÃO ORIGINAL

DATA E LOCAL DA ÚLTIMA REARQUEAÇÃO

OBSERVAÇÕES:

8-A-2 NORMAM-01/DPC
ANEXO 8-B

NOTAS PARA ARQUEAÇÃO DE EMBARCAÇÕES COM


COMPRIMENTO DE REGRA (L) MENOR OU IGUAL A 24 METROS

1. - CARACTERÍSTICAS GERAIS

NOME: TIPO:
ARMADOR: CLASSIFICAÇÃO:
CONSTRUTOR: PORTO DE INSCRIÇÃO:
MATERIAL DO CASCO: ANO DE CONSTRUÇÃO:

Ct = m P= m
L = m B= m
Lpp = m Co = m
Ca = m H= m

Hc (Calado carregado ) = m
Hl (Calado leve ) = m
Dc (Deslocamento
Carregado) = t
Dl (Deslocamento Leve) = t
Pb (Porte Bruto) = t
Número de Tripulantes =
N 1 (Número de passageiros em camarotes com até 8
beliches) =
N2 (Número dos demais
passageiros) =

2. - ARQUEAÇÃO BRUTA
2
Com B + Co = m, calcule ou obtenha da Tabela do Anexo 8-F, M = m
3
V 1 (Volume dos Espaços Fechados abaixo do Convés Superior) = Ca x M = m
3
V 2 (Volume dos Espaços Fechados acima do Convés Superior) = m
3
V (Volume de todos os Espaços Fechados, sem considerar os Espaços Excluídos) = V 1 +V 2 m
=
Com V, calcule ou obtenha da Tabela do Anexo 8-E, K 1 =
Arqueação Bruta = K1 x V =

-8-B-1- NORMAM-01/DPC
ANEXO 8-B

3. - ARQUEAÇÃO LÍQUIDA

a) Identifique os Espaços de Carga;


3
b) Espaços de Carga (V c ) = m;
c) Com Vc, calcule ou obtenha da Tabela do Anexo 8-E, K 2 =
d) N 1 + N 2 menor que 13, logo N 1 e N 2 nulos
=
maior ou igual a 13, usar N 1 e N 2
e) Calcule as expressões das Notas:
2 2
I) (4H / 3P) = ( 4 x /3x ) =
valor calculado menor ou igual a 1, usar o valor calculado
valor calculado maior do que 1, usar a unidade
2
II) K 2 V c (4H / 3P) = x x =
2
Onde (4H / 3P) corresponde ao valor obtido em e) I)
valor calculado menor ou igual a 0,25 AB, usar 0,25 AB
valor calculado maior do que 0,25 AB, usar o valor calculado
III) 0,30 AB = 0,30 x =
f) Cálculo da Arqueação Líquida
2
AL = K 2 V c (4H / 3P) + 1,25 x ( AB + 10.000 ) / 10.000 x (N 1 + ( N 2 / 10 ))
2
Onde K 2 V c (4H / 3P) corresponde ao valor obtido em e) II)
AL = + 1,25 x ( + 10.000 ) / 10.000 x ( +( / 10 ))
AL = + =
g) Comparar o valor obtido em e) III) (30% da arqueação bruta)
AL calculada maior ou igual a 30% AB, usar o valor AL =
calculado.
AL calculada menor que 30% AB, usar AL = 30 % AB. AL =

-8-B-2- NORMAM-01/DPC
ANEXO 8-B

NOTAS PARA ARQUEAÇÃO DE EMBARCAÇÕES COM


COMPRIMENTO DE REGRA (L) MAIOR QUE 24 METROS

1. - CARACTERÍSTICAS GERAIS
NOME: TIPO:
ARMADOR: NÚMERO DE INSCRIÇÃO:
INDICATIVO DE CHAMADA: PORTO DE INSCRIÇÃO:
CONSTRUTOR: LOCAL DE CONSTRUÇÃO:
MATERIAL DO CASCO: CLASSIFICAÇÃO
DATA DE LANÇAMENTO, BATIMENTO DA QUILHA OU CONSTRUÇÃO:

2. - CARACTERÍSTICAS DO CASCO

Ct = m P= m
L = m B= m
Lpp = m

AV m AV m
Calado Leve: AR m Calado Carregado: AR m
Médio m Médio m

3. - TRIPULANTES E PASSAGEIROS
Número de Tripulantes:
Número de Passageiros em camarotes com até oito beliches (N 1 ):
Número dos demais passageiros (N 2 ):

4. - CARACTERÍSTICAS CALCULADAS
Deslocamentos:
Carregado: t
Leve t
Porte Bruto t

Espaços Fechados abaixo do Convés Superior m


3

Espaços Fechados acima do Convés Superior m


3

Espaços Excluídos m
3

V (Volume Total dos Espaços Fechados) m


3 AB =
V c (Volume dos Espaços de Carga) m
3 AL =

-8-B-3- NORMAM-01/DPC
ANEXO 8-B

5. - ARQUEAÇÃO BRUTA
a) Identifique os Espaços Fechados;
b) Identifique os Espaços Excluídos;
c) Espaços Fechados abaixo do Convés Superior = m
3

d) Espaços Fechados acima do Convés Superior = m


3

e) Espaços Excluídos = m
3

f) Espaços Fechados (V) = m


3

g) Com V obtenha, por meio da fórmula ou por interpolação na Tabela do Anexo 8-E, o
valor de K 1 ; K1 =
h) Aplique a fórmula: AB = K 1 x V
AB = x =

6. - ARQUEAÇÃO LÍQUIDA
a) Identifique os Espaços de Carga;
b) Espaços de Carga (V c ) = m;
3

c) Com Vc, calcule ou obtenha da Tabela do Anexo 8-E, K 2 =


d) N 1 + N 2 menor que 13, logo N 1 e N 2 nulos
=
maior ou igual a 13, usar N 1 e N 2
e) Calcule as expressões das Notas:
2 2
I) (4H / 3P) = ( 4 x /3x ) =
valor calculado menor ou igual a 1, usar o valor calculado
valor calculado maior do que 1, usar a unidade
2
II) K 2 V c (4H / 3P) = x x =
2
onde (4H / 3P) corresponde ao valor obtido em e) I)
valor calculado menor ou igual a 0,25 AB, usar 0,25 AB
valor calculado maior do que 0,25 AB, usar o valor calculado
III) 0,30 AB = 0,30 x =
f) Cálculo da Arqueação Líquida
2
AL = K 2 V c (4H / 3P) + 1,25 x ( AB + 10.000 ) / 10.000 x (N 1 + ( N 2 / 10 ))
2
Onde K 2 V c (4H / 3P) corresponde ao valor obtido em e) II)
AL = + 1,25 x ( + 10.000 ) / 10.000 x ( +( / 10 ))
AL = + =
g) Comparar o valor obtido em e) III) (30% da arqueação bruta)
AL calculada maior ou igual a 30% AB, usar o valor AL =
calculado.
AL calculada menor que 30% AB, usar AL = 30 % AB. AL =

-8-B-4- NORMAM-01/DPC
ANEXO 8-C

CÓDIGO:

CERTIFICADO INTERNACIONAL DE ARQUEAÇÃO (1969)

Nome da Embarcação Indicativo de Porto de Inscrição Data (*)


chamada

CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS

Pontal moldado a meia nau até o


Comprimento (Art. 2(8)) Boca convés superior (Regra 2(2))
(Regra 2(3))

AS ARQUEAÇÕES DA EMBARCAÇÃO SÃO:

ARQUEAÇÃO BRUTA :
ARQUEAÇÃO LÍQUIDA :

Certifico que as arqueações desta embarcação foram determinadas de acordo com as


disposições da Convenção Internacional sobre Medidas de Arqueações de Embarcações, 1969.

O abaixo assinado declara que está autorizado pelo Governo Brasileiro para emitir este certificado.

Expedido em , de de

ASSINATURA E CARIMBO DO RESPONSÁVEL

-8-C-1- NORMAM-01/DPC
ANEXO 8-C

ESPAÇOS INCLUÍDOS NA ARQUEAÇÃO

ARQUEAÇÃO BRUTA ARQUEAÇÃO LÍQUIDA

NOME DO ESPAÇO LOCAL COMP. NOME DO ESPAÇO LOCAL COMP.


(CAV) (M) (CAV) (M)

NÚMERO DE PASSAGEIROS
(Regra 4(1))

Número total de passageiros em camarotes com até 8


beliches

Número total dos demais


passageiros

ESPAÇOS EXCLUÍDOS
(Regra 2(5)) CALADO MOLDADO
(Regra 4(2))

um asterisco(*) deve ser feito àqueles espaços acima


discriminados que sejam simultaneamente considerados
espaços fechados e excluídos.

DATA E LOCAL DA ARQUEAÇÃO ORIGINAL

DATA E LOCAL DA ÚLTIMA REARQUEAÇÃO

OBSERVAÇÕES:

-8-C-2- NORMAM-01/DPC
ANEXO 8-C

CODE

INTERNATIONAL TONNAGE CERTIFICATE (1969)

Name of Ship Distinctive Port of Registry * Date


Number or Letters

MAIN DIMENSIONS

Length Breadth Moulded Depth amidships


(Article 2(8)) (Regulation 2(3)) to Upper Deck (Regulations 2(2))

THE TONNAGES OF THE SHIP ARE:

GROSS TONNAGE :
NET TONNAGE:

This is to Certify that the tonnages of this ship have been determined in accordance with the provisions of the International Convention of
Tonnage Measurement of Ships, 1969.

The undersigned declares that he is duly authorized by the said Government to issue this certificate.

Issued at the day of of

* Date on which the keel was laid or the ship was at a similar stage of construction (Article 2(6)), or date on which the ship underwent
alterations or modifications of a major character (Article 3(2) (b)), as appropriate.

-8-C-3- NORMAM-01/DPC
ANEXO 8-C

SPACES INCLUDED IN TONNAGE

GROSS TONNAGE NET TONNAGE

NAME OF SPACE LOCATION LENGTH NAME OF SPACE LOCATION LENGTH


(Fr.) (M) (Fr.) (M)

NUMBER OF PASSENGERS
(Regulation 4(1))

Number of passengers in cabins with not more than 8 berths

Number of other
passengers

EXCLUDED SPACES
(Regulation 2(5)) MOULDED DRAUGHT
(Regulation 4(2))

An asterisk (*) should be added to those spaces listed above


which comprise both enclosed and excluded spaces.

DATE AND PLACE OF ORIGINAL MEASUREMENT

DATE AND PLACE OF LAST PREVIOUS REMEASUREMENT

REMARKS:

-8-C-4- NORMAM-01/DPC
ANEXO 8 - D

FÓRMULAS

TRIÂNGULO RETÂNGULO

a2 = b2 + c2

Área = b x c
2

TRIÂNGULO QUALQUER

Área = b x h
2

QUADRADO

Área = a2

d2 = 2 x a2

RETÂNGULO

Área = a x b

d2 = a2 + b2

8-D-1 NORMAM-01/DPC
ANEXO 8 - D

PARALELOGRAMO

Área = a x h = a x b x sen α

TRAPÉZIO

Área = ( B + b ) x h
2

CÍRCULO

Área = π x d2 = π x r2
4

π = 3,1416

CUBO

Volume = a3

D3 = 3 x a3

8-D-2 NORMAM-01/DPC
ANEXO 8 - D

PARALELEPÍPEDO

Volume = a x b x c

PRISMA ou CILINDRO

Volume = Área da Base x h

PIRÂMIDE ou CONE

Volume = 1 x Área da Base x h


3

TRONCO DE PIRÂMIDE

Volume = h x (A 1 + A 2 + √ A 1 + A 2 )
3
Obs: A1 = Área da Base
A2 = Área Superior

8-D-3 NORMAM-01/DPC
ANEXO 8 - D

CUNHA

Volume = a x b x ( 2 x L 1 + L 2 )
6

8-D-4 NORMAM-01/DPC
ANEXO 8 - E

COEFICIENTES K1 (OU K2) EM FUNÇÃO DE V (OU V c )

V ou V c K 1 ou V ou V c K 1 ou V ou V c K 1 ou V ou V c K 1 ou
(m3) K2 (m3) K2 (m3) K2 (m3) K2
1 0,2000 10.000 0,2800 280.000 0,3089 640.000 0,3161
2 0,2060 15.000 0,2835 290.000 0,3092 650.000 0,3163
3 0,2095 20.000 0,2860 300.000 0,3095 660.000 0,3164
4 0,2120 25.000 0,2880 310.000 0,3098 670.000 0,3165
5 0,2139 30.000 0,2895 320.000 0,3101 680.000 0,3166
6 0,2155 35.000 0,2909 330.000 0,3104 690.000 0,3168
7 0,2169 40.000 0,2920 340.000 0,3106 700.000 0,3169
8 0,2180 45.000 0,2931 350.000 0,3109 710.000 0,3170
9 0,2190 50.000 0,2940 360.000 0,3111 720.000 0,3171
10 0,2200 55.000 0,2948 370.000 0,3114 730.000 0,3173
20 0,2260 60.000 0,2956 380.000 0,3116 740.000 0,3174
30 0,2295 65.000 0,2963 390.000 0,3118 750.000 0,3175
40 0,2320 70.000 0,2969 400.000 0,3120 760.000 0,3176
50 0,2340 75.000 0,2975 410.000 0,3123 770.000 0,3177
60 0,2356 80.000 0,2981 420.000 0,3125 780.000 0,3178
70 0,2369 85.000 0,2986 430.000 0,3127 790.000 0,3180
80 0,2381 90.000 0,2991 440.000 0,3129 800.000 0,3181
90 0,2391 95.000 0,2996 450.000 0,3131 810.000 0,3182
100 0,2400 100.000 0,3000 460.000 0,3133 820.000 0,3183
200 0,2460 110.000 0,3008 470.000 0,3134 830.000 0,3184
300 0,2495 120.000 0,3016 480.000 0,3136 840.000 0,3185
400 0,2520 130.000 0,3023 490.000 0,3138 850.000 0,3186
500 0,2540 140.000 0,3029 500.000 0,3140 860.000 0,3187
600 0,2556 150.000 0,3035 510.000 0,3142 870.000 0,3188
700 0,2569 160.000 0,3041 520.000 0,3143 880.000 0,3189
800 0,2581 170.000 0,3046 530.000 0,3145 890.000 0,3190
900 0,2591 180.000 0,3051 540.000 0,3146 900.000 0,3191
1.000 0,2600 190.000 0,3056 550.000 0,3148 910.000 0,3192
2.000 0,2660 200.000 0,3060 560.000 0,3150 920.000 0,3193
3.000 0,2695 210.000 0,3064 570.000 0,3151 930.000 0,3194
4.000 0,2720 220.000 0,3068 580.000 0,3153 940.000 0,3195
5.000 0,2740 230.000 0,3072 590.000 0,3154 950.000 0,3196
6.000 0,2756 240.000 0,3076 600.000 0,3156 960.000 0,3196
7.000 0,2769 250.000 0,3080 610.000 0,3157 970.000 0,3197
8.000 0,2781 260.000 0,3083 620.000 0,3158 980.000 0,3198
9.000 0,2791 270.000 0,3086 630.000 0,3160 990.000 0,3199

OBS: coeficientes K 1 ou K 2 para valores intermediários de


V ou V c devem ser obtidos por interpolação linear.

8-E-1 NORMAM-01/DPC
ANEXO 8 - F

MULTIPLICADOR “M” EM FUNÇÃO DA SOMA DA BOCA E DO


CONTORNO

Coeficiente “M” Coeficiente “M”


B + Co B + Co
(m) Madeira ou Aço ou (m) Madeira ou Aço ou
Concreto Fibra Concreto Fibra
de Vidro de Vidro
1 0,0425 0,0450 26 28,7300 30,4200
2 0,1700 0,1800 27 30,9825 32,8050
3 0,3825 0,4050 28 33,3200 35,2800
4 0,6800 0,7200 29 35,7425 37,8450
5 1,0625 1,1250 30 38,2500 40,5000
6 1,5300 1,6200 31 40,8425 43,2450
7 2,0825 2,2050 32 43,5200 46,0800
8 2,7200 2,8800 33 46,2825 49,0050
9 3,4425 3,6450 34 49,1300 52,0200
10 4,2500 4,5000 35 52,0625 55,1250
11 5,1425 5,4450 36 55,0800 58,3200
12 6,1200 6,4800 37 58,1825 61,6050
13 7,1825 7,6050 38 61,3700 64,9800
14 8,3300 8,8200 39 64,6425 68,4450
15 9,5625 10,1250 40 68,0000 72,0000
16 10,8800 11,5200 41 71,4425 75,6450
17 12,2825 13,0050 42 74,9700 79,3800
18 13,7700 14,5800 43 78,5825 83,2050
19 15,3425 16,2450 44 82,2800 87,1200
20 17,0000 18,0000 45 86,0625 91,1250
21 18,7425 19,8450 46 89,9300 95,2200
22 20,5700 21,7800 47 93,8825 99,4050
23 22,4825 23,8050 48 97,9200 103,6800
24 24,4800 25,9200 49 102,0425 108,0450
25 26,5625 28,1250 50 106,250 112,5000

OBS: multiplicador “M” para valores intermediários de (B + Co)


devem ser obtidos por interpolação linear.

8-F-1 NORMAM-01/DPC
ANEXO 9 - A
DOTAÇÃO DE MATERIAL DE SALVATAGEM
Tipo de Unidade
Equipamento
Unidades de Superfície(1) Auto Eleváveis Semi Submersíveis Fixa (habitada) Fixa (Desabitada)
Distribuídas em pelo Distribuídas em pelo
menos duas estações de menos duas estações de
Uma ou mais em cada abandono separadas de tal abandono separadas de tal
bordo, com capacidade modo que, se uma estação modo que, se uma estação Para 150% do número
1 para acomodar todas as ficar inoperante, todas as ficar inoperante, todas as máximo de pessoas a
pessoas embarcadas pessoas a bordo (100%) pessoas a bordo (100%) bordo Duas (2) balsas salva-vidas
(100%) por bordo possam abandonar a possam abandonar a Classe III(9) (10)
unidade através das outras unidade através das outras
estações (8) estações
Para 100% do número Para 100% do número Para 100% do número Para 50% do número
2 máximo de pessoas a máximo de pessoas a máximo de pessoas a máximo de pessoas a
bordo(6) (10) bordo (8) (10) bordo (10) bordo (4) (10)
3 01(uma) (7) 01(uma) (7) 01(uma) (7) 01(uma) (5) (7) N/A
Coletes estivados em cada
estação de abandono,
Para no mínimo 100% do Para no mínimo 100% do Para no mínimo 100% do Para no mínimo 100% do
suficiente para equipar o
4 número máximo de número máximo de número máximo de número máximo de
número máximo de
pessoas a bordo (3) pessoas a bordo (3) pessoas a bordo (3) pessoas a bordo (3)
pessoas eventualmente
embarcadas (11)
Instaladas nos bordos de Instaladas nos bordos de Instaladas nos bordos de Instaladas nos bordos de Instaladas nos bordos de
tal modo que uma pessoa tal modo que uma pessoa tal modo que uma pessoa tal modo que uma pessoa tal modo que uma pessoa
5 não tenha que se deslocar não tenha que se deslocar não tenha que se deslocar não tenha que se deslocar não tenha que se deslocar
mais de 12 metros para mais de 12 metros para mais de 12 metros para mais de 12 metros para mais de 12 metros para
lançá-la ao mar (2) (12) lançá-la ao mar (2) (12) lançá-la ao mar (2) (12) lançá-la ao mar (2) (12) lançá-la ao mar (2) (11)
12 (doze) no passadiço ou 6 (seis) no passadiço ou 12 (doze) no passadiço ou
06 (seis) na estação
6 estação principal de estação principal de estação principal de N/A
principal de controle
controle controle controle
01 (um) com quatro 01(um) com quatro 01 (um) com quatro 01 (um) com quatro
7 retinidas e capacidade retinidas e capacidade retinidas e capacidade retinidas e capacidade N/A
para quatro disparos para quatro disparos para quatro disparos para quatro disparos
Tipos de Equipamentos:
4 - Colete salva-vidas Classe I
1 - Embarcação de sobrevivência à prova de fogo
5 - Boia salva-vidas Classe I
2 - Balsa salva-vidas Classe I ou II
6 - Foguete Manual Estrela Vermelha com Paraquedas
3 - Embarcação de Salvamento (bote de resgate)
7 - Aparelho Lança Retinida

-9-A-1- NORMAM-01/DPC
Mod 39
ANEXO 9 - A
Observações no verso
(9)
Obs: A plataforma deverá dotar balsas salva-vidas como embarcações de
(1)
Navios Sonda, FPSO, FSO e unidades tipo barcaça sobrevivência, desde que a capacidade de cada balsa seja suficiente
(2) para acomodar o número máximo de pessoas eventualmente
O número mínimo de boias não deverá ser inferior a:
- 10 se a unidade tiver comprimento entre 100 e 150 m ; embarcadas.
(10)
- 12 se a unidade tiver entre 150 e 200 m de comprimento; e As balsas salva-vidas estivadas a bordo a mais do que 4,5 m de
- 14 se a unidade tiver mais do que 200 m de comprimento. altura em relação ao nível do mar deverão ser dotadas de dispositivo de
(3)
Os coletes lançamento. Alternativamente, o dispositivo de lançamento poderá ser
substituído por escada rígida de acesso até o nível da água, de modo a
- um para cada leito existente na enfermaria e mais um para
permitir o embarque junto ao local em que essas balsas sejam lançadas
cada enfermeiro;
no mar. A distância máxima do local previsto para o embarque não
- dois na sala de comando;
deverá estar afastado mais do que 5,0 metros da linha vertical de
- um na estação-rádio; estivagem da respectiva balsa, bem como não deverá existir obstrução
- três no Centro de Controle da Máquina ou Praça de Máquinas que impeça ou dificulte levar a boça da balsa até o pé da escada. As
da Plataforma, se guarnecida; e Plataformas que atualmente ainda não atendem a este requisito deverão
- coletes adicionalmente estivados em cada estação de cumpri-lo até 31/12/2005.
abandono, na quantidade de 105% da lotação da embarcação (11)
Opcionalmente esses coletes e boias salva-vidas poderão ser levados
de sobrevivência a ela correspondente. para a plataforma por ocasião do embarque eventual de pessoal.
: (12)
Pelo menos uma boia salva-vidas, em cada lado da Plataforma, será
(4)
As balsas salva-vidas empregadas nas plataformas marítimas fixas provida com retinida flutuante de comprimento igual ao dobro da altura
não precisarão dotar o dispositivo de escape automático. na qual ficará estivada acima da linha de flutuação, na condição de
(5)
As unidades móveis com batimento de quilha anterior à 01/07/86 e flutuação leve ou 30 metros, o que for maior;
plataformas fixas deverão ser dotadas com embarcação de salvamento. Pelo menos metade do número total de boias, em cada lado da
(6)
Se as balsas salva-vidas não puderem ser prontamente transferidas Plataforma, deverá estar munida com dispositivo de iluminação
para lançamento pelo outro bordo da unidade, o total da capacidade automático;
disponível em cada bordo deverá ser suficiente para todas as pessoas Pelo menos duas das boias acima deverão estar dotadas de fumígeno
embarcadas. flutuante de 15 minutos;
(7)
Uma embarcação de sobrevivência poderá ser aceita como A distribuição das boias com dispositivo de iluminação automático e
embarcação de salvamento desde que atenda a todos os requisitos fumígenos flutuantes de 15 minutos e das boias com dispositivo de
exigíveis para embarcação de salvamento. iluminação deverá ser feita igualmente pelos lados da Plataforma; e
(8)
Poderá ser aceito que as embarcações salva-vidas acomodem A distribuição de boias salva-vidas como acima descrito deverá ser
somente 100% das pessoas embarcadas desde que as balsas salva- efetuada em cada convés exposto para o mar em que haja operação ou
vidas sejam lançadas por turco. trânsito normal de pessoas.

-9-A-2- NORMAM-01/DPC
Mod 39
ANEXO 9 - B

SOLICITAÇÃO DE PERÍCIA DE CONFORMIDADE DE PLATAFORMA


(SPCP)
.................(armador ou seu representante)...........................solicita a essa
Capitania/Delegacia a execução de Perícia de Conformidade para Operação de Plataforma
(Atividade de Perfuração, Produção e/ou Armazenamento de Petróleo), em conformidade com o
que estabelece o Capítulo 9 da NORMAM-01.A embarcação estará pronta para ser periciada, de
acordo com o contido na NORMAM-01, em ..............(dd/mm/aaaa)..........., no/em
............(local/estado)...............

DADOS DA EMBARCAÇÃO:
Nome: Número IMO:
Bandeira: Porto de Registro:
AB(GT): Tipo de embarcação:
Data de batimento da quilha: Sociedade Classificadora:
DADOS DO PROPRIETÁRIO:
Razão Social do Proprietário/CNPJ:
Nome(s):
Origem(País):
Escritório(Cidade/País):
Tel/Fax/Email:
DADOS DO ARMADOR:
Razão Social do Armador/CNPJ:
Nome(s):
Origem(País):
Escritório(Cidade/País):
Tel/Fax/Email:
DADOS DO AFRETADOR
Razão Social do Afretador/CNPJ:
Nome(s):
Origem(País):
Escritório(Cidade/País):
Tel/Fax/Email:

DADOS DO OPERADOR:
Razão Social do Operador/CNPJ :
Nome(s):
Origem(País):
Escritório(Cidade/País):
Tel/Fax/Email:
DADOS DO CONCESSIONÁRIO:
Razão Social do Concessionário/CNPJ :
Nome(s):
Origem(País):
Escritório(Cidade/País):
Tel/Fax/Email:
DADOS DO P&I CLUB:
P&I Club: Tel/Fax/Email do escritório:
Escritório(Cidade/País):

(Local e data) _________________________________________,______de _____________de ______


(Assinatura)__________________________________________________________________________

-9-B-1- NORMAM-01/DPC
Mod 39
ANEXO 9 - B

(Nome do Agente/Despachante): __________________________________________________________


(Agência/Despachante): _________________________________________________________________
(Endereço completo/FAX/Tel/E-mail do Agente/Despachante): _________________________________

Lista de Documentos Anexos:

( ) Requerimento ao CP/DL - (toda solicitação de autorização);


( ) Certificado de Registro da Embarcação, emitido pelo país de bandeira;
( ) Certificado de Responsabilidade Civil por Danos Causados por Poluição por Óleo ou outra
garantia financeira equivalente - (para petroleiros, plataformas móveis e navios sonda);
( ) Comprovante de Seguro P&I com cláusula de remoção de destroços (wreck removal);
( ) Documento oficial de procuração do armador a seu agente/representante legal, na qual
deverá constar, obrigatoriamente e de forma explícita, a atribuição de poder a esse
procurador para receber, em nome do armador, notificação de infração, citação judicial e
qualquer modalidade de comunicação oriunda de autoridade governamental brasileira;
( ) Lista de tripulantes para ser visada pela CP/DL na qual a embarcação será inscrita;
( ) Cópia do Diário Oficial da União - DOU, com a publicação do extrato da Concessão emitida
pela ANP para realizar prospecção, perfuração, produção e armazenamento de petróleo;
( ) Cópia de documento atestando a apresentação do Plano de Desenvolvimento do Campo no
qual a unidade irá operar (apenas para plataformas de produção e armazenamento de
petróleo, inclusive FPSO e FSO); e
( ) Comprovante de pagamento da indenização prevista no Anexo 10-D da NORMAM-01.

-9-B-2- NORMAM-01/DPC
Mod 39
ANEXO 9 - C

MARINHA DO BRASIL
(SELO DA CP/DL)
(-------------------------------------------------------------)
Nome da CP ou DL

DECLARAÇÃO DE CONFORMIDADE PARA OPERAÇÃO DE PLATAFORMAS

o
N de inscrição - - .
Certifico que o navio ...( plataforma, navio sonda, FPSO ou
o o
FSO)...,.......bandeira ..................., n IMO............................, n de Inscrição
....................................classificado pela ......(nome da sociedade classificadora do navio) ..... ,
foi submetido à PERÍCIA de conformidade para a atividade de perfuração, produção e
armazenamento de petróleo e/ou gás em ...../......../........., em .....................(local)................,
de acordo com o estabelecido nas Normas da Autoridade Marítima para Embarcações
Empregadas na Navegação de Mar Aberto - NORMAM-01 e está autorizado a operar até
a data de validade desta Declaração.
Esta Declaração, emitida nos Termos do Convênio firmado entre a Diretoria
de Portos e Costas - DPC e a Agência Nacional do Petróleo - ANP, constitui documento
válido para operação em Águas Jurisdicionais Brasileiras - AJB.

Emitido no (em) ......................., em ........./......../...........

Válido até.........../............./...............

.....................................................................................
(Nome e Assinatura)

Capitão dos Portos/Delegado

9-C-1 NORMAM-01/DPC
Anexo 9 - D

MARINHA DO BRASIL
(SELO DA CP/DL)
(-------------------------------------)
Nome da CP ou DL

DECLARAÇÃO PROVISÓRIA PARA OPERAÇÃO DE PLATAFORMAS


o
N de inscrição - - .
Certifico que o navio ...( plataforma, navio sonda, FPSO ou FSU)..., bandeira
o o
............................, n IMO...................., n de Inscrição .................................. classificado
pela ......(nome da sociedade classificadora do navio) ......, foi submetido à PERÍCIA de
conformidade para a atividade de perfuração, produção e armazenamento de petróleo
e/ou gás em ....../......../........., em ......................(local)............., de acordo com o estabelecido
nas Normas da Autoridade Marítima para Embarcações Empregadas na Navegação de
Mar Aberto - NORMAM-01 e está autorizado a operar até a data de validade desta
Declaração, condicionada ao cumprimento das exigências do Relatório de Perícia em anexo.
Esta Declaração, emitida nos Termos do Convênio firmado entre a Diretoria
de Portos e Costas - DPC e a Agência Nacional do Petróleo - ANP, constitui documento
válido para operação em Águas Jurisdicionais Brasileiras - AJB.

Emitido no (em) ......................., em ........./......../...........

Válido até.........../............./...............

....................................................................................
(Nome e Assinatura)
Capitão dos Portos / Delegado

9-D-1 NORMAM-01/DPC
Anexo 9 - D

DIRETORIA DE POSTOS E COSTAS


Rua Teófilo Otoni, 4 Cópias para:
Rio de Janeiro - RJ, Brasil Comandante:
20.090-070 DPC e CP/DL:
Perito:

RELATÓRIO DE PERÍCIA DE PLATAFORMA

Nome da Embarcação: No IMO:


No de Inscrição:
Data da Perícia: Local da Perícia:

Código da Ação
No Referência
Deficiência Natureza da deficiência Tomada

OM Emissora:
Telefone (s):

Nome:

Assinatura

Observações:
1. Esta Perícia não foi uma vistoria completa e as deficiências listadas podem não representar todas as deficiências
existentes.
2. O Armador deverá assegurar que todas as deficiências apontadas sejam corrigidas, antes de efetuar a solicitação de
nova perícia para retirada dessas exigências.

9-D-2 NORMAM-01/DPC
ANEXO 9 - E
PLATAFORMAS FIXAS HABITADAS

LISTA DE VERIFICAÇÃO PARA PERÍCIA DE CONFORMIDADE

I) SETOR DE OPERAÇÕES

A) Sala de Controle
1) Os sistemas de comunicação interiores para os diversos setores da
plataforma encontram-se funcionando?
2) Os dois aparelhos de respiração artificial estão em bom estado de
conservação e devidamente acondicionados? São homologados pela DPC? No caso de
material estrangeiro, cumprir o Capítulo 4 destas Normas (Pelo menos um deles deve
ser do tipo autônomo).
3) Os dois conjuntos de roupas de bombeiro estão em bom estado e
devidamente acondicionados?
4) Existem extintores de incêndio em número compatível com o Plano de
Combate a Incêndio? Possuem selo de conformidade do INMETRO? Foram revisados
por empresa credenciada pelo INMETRO? Estão dentro do prazo ou condições de
validade? Suas cargas estão dentro do prazo de validade?
5) Existe uma tabela afixada em uma antepara com as características da
plataforma (comprimento, largura, altura total e entre conveses, altura da torre etc)?
6) Existem as publicações e documentos abaixo e estão marcados com o nome
da plataforma?
a) Termo da última Vistoria; verificar o cumprimento das exigências;
b) Portaria de Homologação do Helideque expedida pela ANAC; e
c) Guia Médico Internacional para Navios;
d) Código Internacional de Sinais (última edição);
e) Normas e Procedimentos da Capitania dos Portos (NPCP) da jurisdição em
que estiver operando;
f) International Maritime Dangerous Goods Code (IMDG Code), edição
atualizada, e suplementos (para unidades que utilizem ou mantenham a bordo
mercadorias perigosas embaladas);
g) MFAG - Medical First Aid Guide for Use in Accidents Involving Dangerous
Goods (IMO - ILO - WHO), para unidades que utilizem ou mantenham a bordo
mercadorias perigosas embaladas (dispensado se possuírem o suplemento do IMDG,
que inclua o MFAG);
h) Livro de Registro de Enfermaria (quando aplicável);
i) Diário de rádio comunicações (aceito meio eletrônico); e
j) Convenção Internacional para Prevenção da Poluição por Navios
(MARPOL 73/78) e suas emendas.
7) O sistema de alarme está funcionando? Testar os diversos sinais sonoros.

B) Segurança da Navegação
8) Existem as seguintes indicações para auxilio à navegação?
a) Painéis retangulares na cor amarela, iluminados no período noturno, em
cada uma das faces ou no seu entorno com os números em preto, com um metro de
altura, contendo a identificação da plataforma; e
b) Uma luz fixa encarnada localizada no ponto mais alto da plataforma, com
alcance de dez milhas; e luzes brancas na altura de seis metros, com lampejos em
forma de “U”, em morse (..-), em cada vértice da plataforma, com alcance de dez milhas.
9) O sistema de luzes do helideque para pouso noturno encontra-se
1 -9-E-1- NORMAM-01/DPC
Mod 39
ANEXO 9 - E
funcionando?
C) Radiocomunicações
10) Todos os equipamentos da estação rádio encontram-se operando? Testar os
transmissores e receptores nas frequências autorizadas pelo órgão público federal
competente.
11) Existe uma lâmpada elétrica dotada com um cabo flexível de comprimento
suficiente para inspeção de toda a estação, alimentada por uma fonte de energia de
reserva ou uma lanterna portátil?
12) As antenas, isoladores e equipamentos encontram-se limpos, principalmente
nos contatos sujeitos à centelha?
13) O prefixo da estação rádio está afixado em uma antepara da estação?
14) Existe afixado um quadro de instruções relativo ao Procedimento de Socorro
em Radiotelefonia?
15) Existe um relógio fixado à antepara, cujo diâmetro do mostrador não seja
inferior a 12,5 cm, dotado de um ponteiro central de segundos (podendo ser digital) e
com os setores de escuta obrigatoriamente marcados?
16) Existe o manual do “Serviço Móvel Marítimo” e do “Serviço Móvel Marítimo
por Satélite”?
17) O(s) Operador (es) possui (em) habilitação?
18) O radiofarol para aproximação do helicóptero, caso existente, encontra-se
funcionando?
Obs: Verificar a Licença do Serviço Móvel Privado emitida pela ANATEL.

II) SETOR DE HOTELARIA


19) Os camarotes, alojamentos, corredores, banheiros, sanitários e salas de estar
encontram-se limpos e conservados?
20) Existem coletes salva-vidas em bom estado, marcados com o nome de
plataforma, nas quantidades previstas nestas Normas? Estão homologados pela DPC?
21) O Plano de Segurança está afixado em cada refeitório?
22) Os sistemas de ventilação, extração e ar-condicionado estão funcionando
normalmente?
23) Existem na enfermaria coletes salva-vidas suficientes para todos os leitos?
24) Existem medicamentos e caixas de primeiros socorros conforme estas
Normas?
25) Existem extintores de incêndio em conformidade com o Plano de Combate a
Incêndio? Possuem o selo de conformidade do INMETRO? Foram revisados por estação
credenciada pelo INMETRO? Suas cargas estão dentro do prazo de validade?

III) SETOR DE MÁQUINAS

A) Bombas de Incêndio
26) As redes estão isentas de vazamentos?
27) As redes de descarga dos motores diesel estão com seu isolamento térmico
em bom estado?
28) As válvulas de teste de baixa pressão encontram-se funcionando?
29) As válvulas controladoras de fluxo encontram-se funcionando?
30) O sistema de partida automática das bombas encontra-se funcionando?
31) As bombas podem ser acionadas pela sala de controle ou por pontos de
acionamento distribuídos nas plataformas, quando não houver sala de controle?
32) O anel de incêndio está em condições de pronto uso?

1 -9-E-2- NORMAM-01/DPC
Mod 39
ANEXO 9 - E
B) Quadros Elétricos das Subestações
33) Existe afixado junto aos quadros elétricos um “Quadro de Respiração
Artificial”?
34) Os amperímetros, voltímetros, wattímetros, frequencímetros e
sincronoscópios encontram-se funcionando?
35) Os quadros de distribuição e caixas de distribuição e chaves encontram-se
em bom estado?

C) Fonte de Alimentação de Emergência


36) A fonte de alimentação de emergência encontra-se funcionando e em bom
estado de conservação? Caso seja motor diesel, ter atenção às indicações dos
tacômetros, manômetros e termômetros, além da verificação quanto a vazamentos; no
caso de baterias, verificar o nível do eletrólito, densidade, limpeza dos bornes e
conservação geral.

D) Turbo geradores
37) As paradas de emergência e ventilação encontram-se funcionando?
38) Existe afixado na sala de controle dos turbo geradores um quadro de
“RESPIRAÇÃO ARTIFICIAL”?
39) O quadro de alarmes encontra-se funcionando?
40) O sistema de corte rápido de combustível encontra-se funcionando?
41) Existem sensores de gás e incêndio no compartimento dos turbo geradores?
42) O compartimento dos turbo geradores encontra-se bem conservado e limpo?
43) Existe sinalização de segurança contra acidentes preconizada pelo Ministério
do Trabalho e do Emprego? (Quadros de precaução, óculos, capacetes, máscaras etc)

E) Compressores/Aquecedores de Água
44) Os compressores de ar, aquecedores de água, seus manômetros,
pressostatos, válvulas de segurança e termômetros, quando aplicáveis, encontram-se
funcionando?
45) As diversas redes estão em bom estado e isentas de vazamentos, com
especial atenção aos flanges e válvulas?
46) O isolamento térmico das redes se apresentam em bom estado de
conservação?

F) Frigorífica, Ar-Condicionado e Grupo Destilatório


47) As instalações frigoríficas encontram-se funcionando e em bom estado de
conservação, com os termômetros, manômetros, termostatos e pressostatos
funcionando?
48) Os alarmes e trincos de segurança encontram-se funcionando?
49) O sistema de ar-condicionado da plataforma encontra-se funcionando e em
bom estado de conservação?
50) Os grupos destilatórios encontram-se funcionando?

IV) SETOR DE COMBATE A INCÊNDIO E POSTOS DE ABANDONO


51) O alarme de incêndio encontra-se funcionando?
52) As válvulas de ”dilúvio '“encontram-se em bom estado de conservação?
53) Existem postos de incêndio em quantidade compatível com o Plano de
Segurança? Estão numerados e com esguichos, mangueiras, chaves de mangueiras e
machados de CAV? (Poderá ser aceita a relação de equipamentos constante do
“Inventário” existente no posto, assinada por profissional responsável pela segurança da
plataforma).
1 -9-E-3- NORMAM-01/DPC
Mod 39
ANEXO 9 - E
54) As ampolas de gás inerte do compartimento do sistema fixo de extinção de
incêndio estão em cabides apropriados, carregados e etiquetados dentro da validade?
(Perda de, no máximo, 10% da carga, em peso). A revisão foi efetuada por empresa
credenciada pelo INMETRO? Exigir o certificado do teste de pressão hidrostática, com
validade de dez anos, se instalado continuamente sem ser descarregado. Caso tenha
havido necessidade de recarregamento dos cilindros antes de cinco anos não há
necessidade do teste considerado, porém, se ocorrer após os cinco anos, deverão ser
submetidos a testes.
55) Os compartimentos não habitáveis encontram-se em bom estado de
conservação e com os pontos de luz protegidos com globos, arandelas ou protetores?

Obs: Verificar se as rotas de fuga estão demarcadas de acordo com o previsto no Plano
de Segurança.

V) SETOR DE SALVATAGEM
56) Encontram-se afixados nos alojamentos, salões de recreação, refeitório e
salas de controle os procedimentos de emergência?
57) O Plano de Segurança encontra-se no Módulo de Alojamento (um por
convés), área de escritório, refeitório e área de recreação?
58) A plataforma possui embarcação de salvamento conforme previsto nestas
Normas?
59) A embarcação de salvamento com motor instalado possui proteção contra o
hélice?
60) A embarcação de salvamento está homologada pela DPC? No caso de
estrangeira, cumprir o Capítulo 4 destas Normas. Está em bom estado de conservação?
61) A embarcação de salvamento está pronta para ser arriada e o sistema de
desengate rápido funciona com perfeição, permitindo um único movimento para liberar
totalmente a trapa?
62) O tanque de combustível da embarcação de salvamento está completo
conforme indicado pelo fabricante?
63) O sistema de partida do motor da embarcação de salvamento encontra-se
funcionando? Deverá pegar na primeira tentativa com a embarcação na água.
64) A embarcação de salvamento possui em seu interior instruções para o seu
funcionamento? Verificar também se existe na plataforma manual de operação e
manutenção da embarcação e do turco/guincho.
65) O bujão do bueiro da embarcação de salvamento encontra-se devidamente
instalado? Deverão existir pelo menos dois.
66) Os flutuadores infláveis da embarcação de salvamento (se dotados)
encontram-se inflados e em bom estado?
67) A embarcação de salvamento possui a palamenta respectiva especificada
nestas Normas?
68) A embarcação de salvamento possui fitas retro refletivas aprovadas e de
acordo com a legislação especifica? Estão em bom estado de conservação? Caso
negativo determinar a substituição.
69) A embarcação de salvamento está marcada com letras visíveis e indeléveis
em ambos os bordos com o nome de plataforma a que pertence?
70) A embarcação de salvamento tem marcado externamente, em local visível, o
comprimento, boca e pontal?
71) A plataforma possui embarcações salva-vidas conforme previsto nestas
Normas?
72) As embarcações encontram-se prontas para serem arriadas e o sistema de
desengate rápido funciona com perfeição, permitindo um único movimento para liberar
1 -9-E-4- NORMAM-01/DPC
Mod 39
ANEXO 9 - E
totalmente a trapa?
73) Os tanques de óleo diesel das embarcações salva-vidas estão completos,
conforme indicado pelo fabricante?
74) As superfícies externas das embarcações salva-vidas encontram-se limpas e
desengorduradas? A coloração alaranjada está em bom estado?
75) As embarcações salva-vidas encontram-se com os lugares devidamente
marcados e a quantidade de assentos corresponde ao total de sua capacidade?
76) As portas e escotilhas das embarcações salva-vidas estão estanques?
77) O sistema de suprimento de ar para o motor e passageiros das embarcações
salva-vidas encontra-se funcionando?
78) Os tanques de água doce das embarcações salva-vidas encontram-se
completamente abastecidos?
79) O sistema de partida do motor das embarcações salva-vidas encontra-se
funcionando? Deverá funcionar na primeira tentativa com a embarcação na água.
80) O sistema de “sprinklers” das embarcações salva-vidas encontra-se
funcionando?
81) O bujão de fundo da embarcação salva-vidas encontra-se instalado?
82) A bomba de esgoto das embarcações salva-vidas encontra-se funcionando?
83) A bússola das embarcações salva-vidas possui iluminação e encontra-se sem
bolhas de ar?
84) As embarcações salva-vidas estão marcadas com letras visíveis em ambos
os bordos com o nome da plataforma?
85) As embarcações salva-vidas têm marcadas externamente, em local visível, o
comprimento, boca, pontal, lotação, número do certificado de homologação, o ano de
série da embarcação e o nome da Sociedade Classificadora que certificou a
embarcação em série? (O nome da Sociedade Classificadora só é exigível para
embarcações salva-vidas fabricadas no Brasil).
86) As embarcações salva-vidas possuem em seu contorno e fundo fitas retro
refletivas e de acordo com a legislação específica? Estão em bom estado de
conservação? Caso negativo determinar a substituição.
87) Existem a palamenta e os acessórios, especificados nestas Normas, em cada
embarcação?
88) As baterias das embarcações salva-vidas estão carregadas? Verificar o nível
e densidade do eletrólito.
89) Existe um dispositivo de proteção contra o hélice?
90) Os turcos das embarcações salva-vidas e de salvamento são homologados e
estão em bom estado, especialmente quanto à corrosão de suas partes e à lubrificação
de seus componentes, inclusive cabos?
91) Os guinchos dos turcos encontram-se operando e em bom estado de
conservação? Verificar se os cabos de aço apresentam boas condições de manutenção
e se foram substituídos em intervalos não superiores a cinco anos.
92) O dispositivo de parada do guincho (automático e manual) encontra-se
operando?
93) O freio manual pode ser acionado tanto pelo operador no convés quanto pelo
tripulante na embarcação salva-vidas? Na embarcação de salvamento deverá ser
verificado só o acionamento pelo operador no convés.
94) O sistema elétrico do turco encontra-se funcionando e sem sinais de
incrustações?
95) Há instruções claras nos postos de abandono quanto à operação do turco?
Verificar a existência, também, na plataforma do manual de operação e manutenção.
96) O posto de lançamento da embarcação de salvamento possui iluminação e
existe um holofote capaz de iluminar a superfície da água?
1 -9-E-5- NORMAM-01/DPC
Mod 39
ANEXO 9 - E
97) O sistema para acionamento manual dos turcos encontra-se funcionando?
98) A plataforma possui balsas conforme previsto nestas Normas?
99) Nos casulos das balsas salva-vidas estão marcados com caracteres bem
visíveis e indeléveis: o número de pessoas que a balsa está autorizada a acomodar, a
data e o número de série de fabricação, a marca e o nome do fabricante, o nome da
plataforma, a data da última revisão, o comprimento da boca e a altura máxima permitida
para a estiva e instruções para o lançamento?
100) As balsas salva-vidas foram revisadas por Estação de Manutenção
autorizada pela DPC? O Certificado de Autorização está dentro do prazo de validade?
No Certificado consta o fabricante para a balsa inspecionada? As balsas possuem
certificado de aprovação pela Administração do país de origem?
101) O sistema de boças das balsas está preso à plataforma?
102) A plataforma possui coletes salva-vidas conforme previsto nestas Normas?
Estão marcados com o nome da plataforma e em bom estado de conservação?
103) Os coletes estão homologados pela DPC? No caso de estrangeiros, têm
certificado do país de origem de acordo com a SOLAS?
104) Existem coletes salva-vidas especiais para as fainas diárias (coletes de
trabalho) para, pelo menos, 15% do pessoal a bordo?
105) Os coletes estão dotados com apitos e fitas retro refletivas aprovadas e em
bom estado (não aplicável aos coletes de trabalho) ?
106) Os coletes possuem as seguintes inscrições: Número do Certificado de
Homologação, Classe, Tamanho, Fabricante, Modelo, Número de Série e Data de
fabricação?
107) A plataforma possuí boias salva-vidas conforme previsto nestas Normas?
Estão marcados com o nome da plataforma? As fitas retro refletivas e as alças estão em
bom estado? Possui rachaduras?
108) As boias estão homologadas pela DPC ou pela Administração do país de
origem, no caso de estrangeiras?
109) Os dispositivos de iluminação automáticos associados às boias estão
homologados pela DPC ou pela Administração do país de origem, no caso de
estrangeiros? Encontram-se funcionando?
110) Os fumígenos flutuantes de 15 minutos associados às boias salva-vidas
estão dentro do prazo de validade? Deverão estar homologados pela DPC ou pela
Administração do país de origem, no caso de estrangeiros.
111) As boias salva-vidas estão dotadas com uma retinida flutuante pelo menos
igual a duas vezes a altura do convés onde está estivada, em relação a superfície
d’água, ou 30m, o que for maior?
112) Existem transceptores VHF portáteis a razão de um para cada embarcação
salva-vidas, guardados em local de fácil acesso, de forma a poderem ser transportados
em caso de emergência?
113) As rotas de fuga estão sinalizadas, desobstruídas e existe iluminação
adequada?
114) Existem escadas conforme previsto nestas Normas? Possuem iluminação
adequada?

VI) SETOR DE CONVÉS


115) Os cabos de aço estão lubrificados e em bom estado de conservação?
116) Os cabos de manilha e de náilon estão em bom estado de conservação?
117) As redes acima do convés apresentam vazamentos? Verificar flanges e
válvulas.
118) O isolamento das redes acima do convés está em bom estado de
conservação?
1 -9-E-6- NORMAM-01/DPC
Mod 39
ANEXO 9 - E
119) Os guindastes e guinchos (se existentes) encontram-se em bom estado de
conservação?
120) Os almoxarifados (paióis) estão tratados, iluminados e ventilados?
121) A iluminação comum e de emergência dos conveses externos encontra-se
funcionando?
122) Os conveses externos encontram-se seguros, arrumados e limpos?
123) As estações de recebimento de consumíveis encontram-se em bom estado
geral?
124) Os corrimãos, escadas externas e balaustradas em torno da plataforma
apresentam-se em bom estado geral?
125) As cestas de transbordo de pessoal são homologadas pela DPC, encontram-
se em bom estado de conservação e revisadas pelo fabricante? Verificar o Certificado
de Revisão expedido pelo fabricante.

OBSERVAÇÕES:
1) Os equipamentos de combate a incêndio, bem como o .recarregamento de cilindros
e testes de pressão hidrostática deverão ser executados por empresa credenciada pelo
INMETRO; e
2) As plataformas poderão possuir os equipamentos de segurança e salvatagem
(SOLAS) de fabricação no exterior, em cumprimento a legislação internacional adotada
pelo Brasil, desde que devidamente aprovados pelo Governo do país de origem ou em
nome deste, por meio de organização reconhecida pelo respectivo Governo.

PLATAFORMAS FIXAS DESABITADAS

LISTA DE VERIFICAÇÃO PARA PERÍCIA DE CONFORMIDADE

I) SETOR EQUIPAMENTOS
1) Os geradores de energia elétrica e seus motores ou outro sistema de geração de
energia, quando existentes, encontram-se funcionando e em bom estado de
conservação?
2) Os amperímetros, voltímetros, wattímetros, frequencímetros etc, do quadro
elétrico principal, encontram-se funcionando?
3) Existe junto ao quadro elétrico principal um Quadro de Respiração Artificial?
4) Os quadros e circuitos de distribuição e suas chaves encontram-se em bom
estado de conservação?
5) As bombas encontram-se funcionando? Verificar as indicações dos manômetros.
6) As diversas redes estão em bom estado e isentas de vazamentos? Dar especial
atenção a flanges e válvulas.
7) As redes de descarga dos motores de combustão encontram-se
convenientemente isoladas?
8) Existem grades de proteção convenientes, quando necessário, em torno dos
equipamentos?
9) O equipamento rádio encontra-se funcionando? Testar os transmissores e os
receptores nas frequências autorizadas pelo órgão público federal competente.
10) As antenas isoladas e equipamentos encontram-se limpos, principalmente nos
contatos sujeitos à centelha (se existentes)?
11) O prefixo está afixado em uma antepara da estação (se existente)?
12) Os equipamentos existentes correspondem ao prescrito na licença expedida
pelo órgão público federal competente?
13) O(s) operador(es) possui (possuem) habilitação?
14) Existe para pronto uso uma lanterna portátil em bom estado de conservação e
1 -9-E-7- NORMAM-01/DPC
Mod 39
ANEXO 9 - E
um jogo de pilhas e uma lâmpada sobressalentes?
15) Existe sinalização de segurança conforme preconizado pelo Ministério do
Trabalho e do Emprego (Quadro de Prevenção de Acidentes e Equipamentos de
Proteção Individual) - EPI)?

II) SETOR INSTALAÇÕES


16) Os conveses externos encontram-se seguros, arrumados e limpos?
17) Os corrimãos das escadas externas e balaustradas de segurança em torno da
plataforma apresentam-se em bom estado geral?
18) Existem as seguintes indicações para auxílio à navegação?
a) painéis retangulares na cor amarela, iluminados no período noturno, em cada
uma das faces ou no seu entorno com os números em preto, com um metro de altura,
contendo a identificação da plataforma; e
b) uma luz fixa encarnada, no ponto mais alto da plataforma, com alcance de 10
milhas e luzes brancas na altura de 6 metros, com lampejos em forma de U, em morse
(.. - ), em cada vértice da plataforma e com alcance de 10 milhas.
19) A iluminação comum e de emergência dos conveses encontra-se funcionando?

III) SETOR MEIOS DE SEGURANÇA E SALVAMENTO


20) Existe uma caixa de primeiros socorros?
21) Existe uma maca?
22) Existe uma boia salva-vidas Classe II, homologada pela DPC, estivada em cada
convés, em bom estado de conservação? Está colocada em local de fácil acesso e
pronta para ser lançada?
23) As boias salva-vidas estão dotadas com uma retinida flutuante, pelo menos,
igual a duas vezes a altura do convés onde está estivada em relação à superfície d’água
ou 30 metros, o que for maior?
24) As boias salva-vidas estão marcadas com o nome da plataforma?
25) Uma das boias está dotada com dispositivo automático de iluminação e
fumígeno auto ativado de 15 minutos, ambos homologados pela DPC? Se for material
estrangeiro deverá ser cumprido o especificado nestas Normas.
26) Existe um colete salva-vidas Classe II, homologado pela DPC, em bom estado
de conservação, para cada pessoa que normalmente frequente a plataforma?
27) Os coletes estão guardados em local conveniente e de fácil acesso?
28) Os coletes estão marcados com o nome da plataforma?
29) Existem três foguetes manuais estrela vermelha com paraquedas homologados
pela DPC e dentro do prazo de validade? No caso de material estrangeiro, cumprir o
especificado nestas Normas.
30) Os extintores de incêndio, conforme planos de segurança, possuem selo de
conformidade do INMETRO? Suas cargas estão dentro do prazo de validade de um
ano? Estão marcados com o nome da plataforma?
31) Os postos de incêndio estão numerados e possuem esguichos, mangueiras,
chaves de mangueira e machados de CAV? (Poderá ser aceita a relação de
equipamentos constantes do “inventário” existente no posto, assinada por profissional
responsável pela segurança da plataforma).
32) As bombas de incêndio, quando existentes, estão em bom estado de
conservação e operação?
33) Os sistemas de parada de emergência (ventilação e combustível) encontram-se
funcionando?
34) Existem dois botes de abandono em bordos diametralmente opostos para 100%
das pessoas que normalmente frequentam a plataforma? A coloração laranja está em
bom estado?
1 -9-E-8- NORMAM-01/DPC
Mod 39
ANEXO 9 - E
35) Existem pelo menos duas escadas de abandono?

IV) DOCUMENTOS E PUBLICAÇÕES


36) A última vistoria possui todas as exigências cumpridas?
37) Existe uma tabela com as características da plataforma? (Comprimento, largura,
altura total e entre conveses, altura da torre etc).
38) Existem em local adequado os quadros: “PRIMEIROS SOCORROS” e
“RESPIRAÇÃO ARTIFICIAL” ?

1 -9-E-9- NORMAM-01/DPC
Mod 39
ANEXO 9-F

PLATAFORMAS FIXAS DESABITADAS FORA DE OPERAÇÃO


LISTA DE VERIFICAÇÃO

I) SETOR DE INSTALAÇÕES
1) A plataforma possui acessos seguros e íntegros que permitam que o
embarque seja feito com segurança?
2) A plataforma é dotada de sinalização marítima constante de uma luz fixa
encarnada, no ponto mais alto da plataforma, com alcance de 10 milhas e luzes
brancas na altura de 6 metros, com lampejos em forma de “U”, em morse (.. -) , em
cada vértice da plataforma e com alcance de 10 milhas?
3) Existem painéis retangulares na cor amarela, iluminados no período noturno,
em cada uma das faces ou no seu entorno com os números em preto, com um metro
de altura, contendo a identificação da plataforma?
4) Os conveses externos encontram-se seguros, arrumados e limpos?
5) Os corrimãos das escadas externas e balaustradas de segurança em torno
da plataforma apresentam-se em bom estado geral?
6) A plataforma dispõe de procedimentos que prevê recursos de contigência
para permanência de pessoal a bordo no período noturno?
7) A plataforma foi inspecionada e possui um relatório técnico estrutural válido
por até 5 anos?
8) Os equipamentos e instalações de bordo estão em bom estado de
conservação, de forma a evitar acidentes, queda de material no mar e poluição
ambiental?

II) SETOR EQUIPAMENTOS


9) Existe junto ao quadro elétrico principal um Quadro de Respiração Artificial ?
10) Existem proteção nas partes móveis expostas contra acidentes dos
equipamentos a bordo?
11) A equipe de manutenção que faz o embarque eventual na plataforma possui,
pelo menos 1 rádio portátil capaz de efetuar comunicação com a embarcação de
prontidão?
12) Se existente, o prefixo da Unidade está afixado em uma antepara da estação
rádio?
13) Existe para pronto uso duas lanternas portáteis ?
14) Existe sinalização de segurança do quadro de prevenção de acidentes e
equipamento de proteção individual (EPI), conforme preconizado pelo Ministério do
Trabalho e do Emprego?
15) Os equipamentos existentes a bordo, fora de operação, estão
descomissionados e possuem parecer técnico de entidade especializada reconhecida?

III) SETOR E MEIOS DE SEGURANÇA E SALVATAGEM


16) Existe pelos menos uma caixa com um Kit completo de primeiros socorros?
17) Existe a bordo pelo menos uma maca aprovada para remoção de pessoas?
18) Existe uma boia salva-vidas Classe II, homologada pela DPC, identificada e
estivada em cada convés e em bom estado de conservação? Está fixada em local de
fácil acesso e pronta para ser lançada?
19) As boias salva-vidas estão dotadas com uma retinida flutuante, pelo menos,
igual a duas vezes a altura do convés onde está estivada em relação à superfície
d’água ou 30 metros, o que for maior?
20) Uma das boias está dotada com dispositivo automático de iluminação e

-9-F-1- NORMAM-02/DPC
ANEXO 9-F

fumígeno auto-ativado de 15 minutos, ambos homologados pela DPC? Se for material


estrangeiro deverá ser cumprido o especificado nestas Normas.
21) Existe colete salva-vidas Classe II, homologado pela DPC, identificado e em
bom estado de conservação, para cada pessoa que freqüenta a plataforma?
22) Os coletes salva-vidas estão guardados em local conveniente e de fácil
acesso?
23) Existem três foguetes manuais estrela vermelha com pára-quedas,
identificados, homologados pela DPC e dentro do prazo de validade? No caso de
material estrangeiro, cumprir o especificado nestas Normas.
24) Os extintores de incêndio, conforme planos de segurança, possuem selo de
conformidade do INMETRO? Foram revisados por estação credenciada pelo
INMETRO? Suas cargas estão dentro do prazo de validade de um ano? Estão
identificados com o nome da plataforma?
25) Existem pelos menos duas escadas de abandono, em bom estado de
conservação?
26) Existem pelo menos duas balsas salva-vidas, identificadas, dentro do prazo
de validade, em bordos diametralmente opostos para 100% do pessoal?

IV) DOCUMENTAÇÃO E PUBLICAÇÃO


27) A última Vistoria/Inspeção possui todas as exigências cumpridas?
28) A plataforma possui Plano Segurança aprovado e atualizado?
29) Existe uma tabela com as características da plataforma do comprimento,
largura, altura total e entre conveses, altura da torre etc?.
30) Existem em local adequado os quadros: “Primeiros Socorros” e “Respiração
Artificial”?
31) A Declaração de conformidade de Perícia/Vistoria de condição de Plataforma
Fixa desabitada fora de operação encontra-se válida?

-9-F-2- NORMAM-02/DPC
ANEXO 10- A

LISTA DE VERIFICAÇÃO PARA EMBARCAÇÕES “SOLAS”


Esta lista foi elaborada a partir de regulamentos estabelecidos nos diversos capítulos
desta Norma e da Convenção SOLAS.
No entanto, deve ser utilizada pelos interessados apenas como base para a inspeção,
não pretendendo exaurir o universo de itens a serem inspecionados.

I - VERIFICAÇÃO DE PUBLICAÇÕES
1) Verificar a presença a bordo, quando aplicável, das publicações listadas abaixo
em local acessível e apropriado e marcados com o nome da embarcação:
a) Roteiros para os locais de navegação pretendida, emitidos pela DHN (última
edição);
b) Lista de Faróis (última edição);
c) Lista de Auxílios-Rádio (última edição);
d) Tábua das Marés (última edição);
e) Código Internacional de Sinais (última edição);
f) Folheto “Ação do Rebocado”;
g) Folheto “Ação do Encalhado”;
h) Normas e Procedimentos das Capitanias dos Portos (NPCP) onde a
embarcação estiver operando (aceito meio eletrônico);
i) Manual de Busca e Salvamento (MERSAR);
j) Regulamento Internacional para Evitar Abalroamento no Mar (RIPEAM -
1972) - última edição;
k) Cartas náuticas nacionais ou internacionais atualizadas relativas às áreas de
operação da embarcação;
l) Livro de registro de enfermaria (quando aplicável);
m) International Maritime Dangerous Goods Code (IMDG Code) edição
atualizada e suplemento (para embarcações que transportem mercadorias perigosas
embaladas);
n) MFAG - Medical First Aid Guide for Use in Accidents Involving Dangerous
Goods (IMO - ILO - WHO) para embarcações que transportem cargas perigosas
(dispensado se possuírem o suplemento do IMDG, que inclui o MFAG);
o) Código IGC (para as embarcações que transportem gases liquefeitos a
granel);
p) Código IBC/BCH (para as embarcações que transportem substâncias
líquidas químicas a granel);
q) Livro de Registro de Cronômetros;
r) Livro de Azimutes;
s) Almanaque Náutico (última edição);
t) Tábua para navegação (Norie HO-214, ou similar);
u) Diário de navegação (aceito meio eletrônico);
v) Diário de radiocomunicações (aceito meio eletrônico);
w) Convenção Internacional para Salvaguarda da Vida Humana no Mar -
SOLAS/74 e suas Emendas;
x) Convenção Internacional para Prevenção da Poluição por Navios (MARPOL
73/78) e suas emendas;
y) Guia Médico Internacional para Navios (embarcações empregadas na
navegação entre portos brasileiros e estrangeiros);
z) Vocabulário padrão de navegação marítima (embarcações empregadas na
navegação entre portos brasileiros e estrangeiros); e

- 10 - A - 1 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
ANEXO 10- A

aa) Convenção Internacional sobre Normas de Treinamento de Marítimos,


Expedição de Certificados e Serviço de Quarto-1995 (STCW/95 e suas emendas).

II - VERIFICAÇÃO DE QUADROS
2) Verificar a presença a bordo, quando aplicável, dos quadros listados abaixo em
local de fácil visualização:
a) Regras de Governo e Navegação;
b) Tabelas de Sinais de Salvamento;
c) Balizamento;
d) Primeiros Socorros;
e) Respiração Artificial;
f) Sinais Sonoros e Luminosos;
g) Luzes e Marcas;
h) Postos de Emergência (Incêndio, Colisão e Abandono);
i) Códigos Alfabéticos de Bandeiras e Semáforas;
j) Procedimentos Necessários ao Embarque de Prático (quando aplicável);
k) Símbolos Padrão para Indicação de Equipamentos de Emergência;
l) Quadros de Nuvens;
m) Quadro de Estados de Mar/Vento;
n) Quadro de Instruções de como Combater Incêndio a Bordo (classe A, B e
C);
o) Quadro de como colocar coletes salva-vidas; e
p) Tabelas de quarto de serviço de navegação e máquinas.
Obs.: 1) as embarcações com arqueação bruta até 50 estão dispensadas de manter a
bordo os quadros listados acima, exceto os quadros das alíneas a) e b); e
2) para as embarcações estrangeiras afretadas deverão ser exigidos os quadros
adotados pelo país de bandeira da embarcação, indicados pelo Comandante.

III - VERIFICAÇÃO DE TABELAS


3) Verificar a presença a bordo, quando aplicável, de tabelas com os seguintes
dados da embarcação, no passadiço ou local de fácil visualização:
a) dados táticos do navio: curvas de giro para várias velocidades e respectivos
avanços e afastamentos;
b) dados característicos do navio: comprimento, boca máxima, pontal, calados
máximo e mínimo e deslocamento carregado e leve;
c) alturas: acima da linha d’água, do tijupá, do passadiço e do convés principal,
bem como as distâncias ao horizonte correspondente; e
d) correspondência entre o número de rotações por minuto (rpm) do motor e a
velocidade em nós do navio.

IV - VERIFICAÇÃO DE DOCUMENTOS
4) Verificar a presença a bordo dos seguintes documentos, quando aplicável.
a) Provisão de Registro de Propriedade Marítima (PRPM) ou Título de Inscrição
de Embarcação (TIE) - original;
b) Certificado de Registro emitido pelo país de origem (para embarcações
estrangeiras afretadas);
c) Certificado de Autorização de Afretamento (CAA), da Agência Nacional de
Transportes Aquaviários - ANTAQ (para navios estrangeiros afretados);
d) Atestado de Inscrição Temporária (para navios estrangeiros afretados) -
original;

- 10 - A - 2 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
ANEXO 10- A

e) Bilhete de Seguro Obrigatório de Danos Pessoais causados por


Embarcações e sua Carga (DPEM) – original. Esta obrigatoriedade está suspensa, em
conformidade com a Lei nº 13.313 de 14 de julho de 2016. Qualquer alteração referente ao
assunto será divulgada oportunamente; e
f) Certificado de Compensação de Agulha/Curva de Desvio - original.
Obs.: as embarcações com arqueação bruta até 50 estão dispensadas de
manter a bordo, os documentos listados acima, exceto os das alíneas a), e), e f), quando
aplicáveis.
5) As embarcações deverão possuir, além dos itens citados anteriormente, os
seguintes documentos (originais), quando aplicável:
a) SOLAS
(a) Certificado de Segurança para Navios de Passageiros - para todos os
navios que transportem 12 ou mais passageiros;
(b) Certificado de Segurança de Construção para Navios de Carga - para
todos os navios de carga de AB maior ou igual a 500;
(c) Certificado de Segurança de Equipamento para Navios de Carga com o
anexo de Registro de Equipamentos - para todos os navios de carga de AB maior ou igual
a 500;
(d) Certificado de Segurança Rádio para Navios de Carga com o Anexo de
Registro de Equipamentos - para todos os navios de carga com AB maior ou igual a 300;
(e) Certificado de Tripulação de Segurança - para todos os navios;
(f) Certificado de Gerenciamento de Segurança e Cópia do Documento de
Conformidade; e
(g) Certificado de ISPS (para as que realizam viagens internacionais).
b) GC/IGC EMENDAS DE 1983 AO SOLAS
(h) Certificado de Conformidade para o Transporte de Gases Liquefeitos a
Granel - para todos os navios transportadores de gases liquefeitos a granel com quilha
batida antes de 1 de julho de 1986; e
(i) Certificado Internacional de Conformidade para Transporte de Gases
Liquefeitos a Granel - para todos os navios transportadores de gases liquefeitos a granel
com quilha batida a partir de 1 de julho de 1986.
c) MARPOL 73/78
(j) Certificado Internacional de Prevenção da Poluição por Óleo (IOPP) -
para navios tanque com AB maior ou igual a 150 e demais navios com AB maior ou igual a
400;
(l) Livro de Registro de Óleo - Parte I - para navios tanque de com AB
maior ou igual a 150 e demais navios de AB maior ou igual a 400;
(m) Livro de Registro de Óleo - Parte II - para todos os navios tanque de com
AB maior ou igual a 150; e
(n) Certificado Internacional de Prevenção da Poluição para Transporte de
Substâncias Líquidas Nocivas a Granel - para todos os navios que transportem substâncias
nocivas a granel, exceto navios de transporte de produtos químicos perigosos (para os
quais se aplicam um dos dois certificados acima mencionados).
d) BCH/IBC EMENDAS DE 1983 AO SOLAS
(o) Certificado de Conformidade para Transporte de Produtos Químicos
Perigosos a Granel - para todos os navios transportadores de produtos químicos perigosos
a granel com quilha batida antes de 1 de julho de 1986;
(p) Certificado Internacional de Conformidade para o Transporte de
Produtos Químicos Perigosos a Granel - para todos os navios transportadores de produtos
químicos perigosos a Granel com quilha batida a partir de 1 de julho de 1986; e

- 10 - A - 3 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
ANEXO 10- A

(q) Livro de Registro de Carga - para todos os navios que sejam obrigados a
terem um dos três últimos certificados mencionados.
e) LINHAS DE CARGA - 1966
(r) Certificado Internacional de Borda-Livre - para todos os navios
existentes de 150 AB e acima e navios novos de comprimento igual a 24 m e acima.
f) ARQUEAÇÃO - 1969
(s) Certificado Internacional de Arqueação - para todos os navios.

V - VERIFICAÇÃO DO SETOR EQUIPAMENTOS

Quadro Informativo
6) Verificar, nas embarcações que transportam passageiros, a presença de uma
placa, afixada em local visível aos passageiros, contendo o n.º de inscrição da
embarcação, peso máximo de carga, número máximo de passageiros por convés que a
embarcação está autorizada a transportar e o n.º do telefone da OM de inscrição da
embarcação.

Documentos
7) Verificar no passadiço, no corredor das acomodações e no convés externo a
existência de cópias de Plano de Segurança/Combate a Incêndio atualizados. Poderão
também ser aceitos livretes que contenham todas as informações necessárias ao combate
a incêndio, os quais deverão ter sido distribuídos a cada oficial e uma cópia deverá estar
disponível em local acessível a bordo.
Obs.: Esses planos/livretos deverão ser elaborados em português e inglês ou
francês;
8) Verificar, quando apropriado, se a embarcação tem documento indicando o
atendimento aos requisitos para transporte de cargas perigosas;
9) Verificar se o navio dispõe de manual de instrução para o sistema de gás inerte;
10) Verificar se o último exercício de abandono/combate a incêndio foi realizado
dentro de um período de 30 dias e registrado no diário de navegação;
11) Verificar se está lançado no diário de navegação o registro indicando as
inspeções periódicas dos equipamentos e das embarcações salva-vidas;
12) Verificar no diário de navegação o registro da última faina em que a embarcação
salva-vidas foi descida até o nível do convés. As embarcações deverão ser lançadas à
água e manobradas pelo menos uma vez a cada três meses; e
13) Verificar se há registro de ocorrência de incêndio a bordo que necessitou da
operação dos sistemas fixo de combate a incêndio ou de extintores portáteis desde a última
vistoria. Caso afirmativo, verificar se os sistemas ou extintores foram recompostos,
observando a certificação das ampolas e extintores que foram utilizados.

Equipamentos
14) Verificar a disponibilidade, dentro de cada embarcação salva-vidas ou em local
próximo e de fácil acesso de, pelo menos, dois aparelhos lança-retinida;
15) Verificar se a bomba de incêndio, bomba de incêndio de emergência,
mangueiras, tomadas, válvulas, esguichos e conexão internacional encontram-se em boas
condições e operacionais. Testar dois jatos simultâneos em tomadas diferentes;
16) Verificar se os extintores de incêndio estão distribuídos de acordo com o Plano
de Segurança/Combate a Incêndio (verificar por amostragem). Todos deverão possuir o
selo de conformidade do INMETRO;
17) Verificar se as roupas de bombeiro estão completas e em boas condições e se

- 10 - A - 4 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
ANEXO 10- A

seus cilindros, inclusive os reservas, e o aparelho de respiração autônoma estão


devidamente carregados - teste hidrostático 5 anos (ABNT);
18) Examinar o sistema fixo de combate a incêndio para espaços de máquinas e de
carga, onde aplicável, confirmando se seus meios de operação estão claramente
marcados. Verificar se as ampolas estão carregadas dentro do prazo de validade de um
ano e se a revisão foi feita por empresa credenciada pelo INMETRO. Exigir o certificado de
teste de pressão hidrostática dentro da validade de 10 anos;
19) Verificar se os dispositivos de fechamento a distância e de parada de
emergência de ventilação e de equipamentos de máquinas, incluindo bombas de descarga
de líquidos inflamáveis, alboio, ventiladores da caldeira e especialmente os dispositivos
situados fora dos compartimentos de máquinas encontram-se operacionais (testar se
praticável);
20) Verificar e, se possível, testar o sistema de detecção e alarme de incêndio;
21) Verificar se os meios remotos de fechamento das válvulas dos tanques de óleo
combustível, lubrificantes e diesel, encontram-se operacionais (testar se possível);
22) Verificar se os dispositivos de lançamento (turcos) das embarcações de
sobrevivência e de salvamento e seus componentes (estruturais, cabos, guinchos, motores,
freios) estão em bom estado de conservação e operacionais. Deverá haver instruções
claras nos postos de abandono, com informações suficientes para a operação por qualquer
dos tripulantes. Verificar se os cabos de aço apresentam boas condições de manutenção e
se foram substituídos em intervalos não superiores a cinco anos;
23) Verificar se as embarcações de sobrevivência (balsas salva-vidas infláveis)
possuem dispositivo hidrostático de escape (exceto a da proa) e se ambos foram revisados
por Estação de Manutenção aprovada pela DPC. Verificar se possuem certificados (balsas
e dispositivos) dentro do prazo de validade;
24) Verificar se as embarcações de sobrevivência (embarcação salva-vidas tipo
baleeira) existentes a bordo encontram-se prontas para serem arriadas, com sua
palamenta completa e em boas condições. Deve ser levada, pelo menos, até a posição de
embarque e, se possível, uma deve ser arriada até a água e depois recolhida. Obs.: no
caso de arranjo com baleeira “free fall” (queda livre) não há exigência de teste
estabelecido;
25) Verificar se o sistema de partida do motor das embarcações de sobrevivência
(baleeiras) encontra-se funcionando. Deve-se demonstrar o funcionamento de marcha para
vante e ré com a embarcação estivada;
26) Verificar se os aparelhos de comunicação radiotelefônica das embarcações de
sobrevivência (baleeiras) - rádios VHF e o “transponder radar” - estão em condições
operacionais;
27) Verificar se o navio possui embarcação de salvamento aprovada, em bom
estado de conservação e pronta para ser arriada. Testar se praticável, incluindo o seu
recolhimento. Verificar se a palamenta da embarcação está completa;
28) Verificar se o sistema de partida do motor da embarcação de salvamento
encontra-se funcionando. Testar com ela estivada. Deve-se demonstrar o funcionamento
de marcha para vante e ré com a embarcação estivada;
29) Testar o alarme geral;
30) Verificar o aparelho lança retinida, observando a validade do dispositivo de
lançamento, quando aplicável;
31) Verificar se os artefatos pirotécnicos, boias e coletes salva-vidas são do tipo
aprovados e estão em boas condições, incluindo a verificação das fitas retro-refletivas e
apitos. Testar aleatoriamente a luz indicadora de posição das boias e coletes;
32) Verificar a existência de, pelo menos, três roupas de imersão para cada

- 10 - A - 5 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
ANEXO 10- A

embarcação de sobrevivência (baleeira) e embarcação de salvamento (quando existente).


Os navios que possuírem baleeiras totalmente fechadas estão dispensados deste item;
33) Verificar a existência a bordo de meios de proteção térmica em quantidade igual
ao número total de pessoas indicado no Certificado de Segurança de Equipamento de
Navio de Carga, menos o número de roupas de imersão existentes a bordo. Os navios que
possuírem baleeiras totalmente fechadas estão dispensados deste item;
34) Verificar a validade dos dispositivos fumígenos/luminosos associados às boias
salva-vidas das asas do passadiço e se estão de acordo com o previsto no plano de
segurança;
35) Verificar se as luzes de navegação, marcas diurnas e equipamentos de
sinalização sonoros (apitos, sinos e gongos ou equipamento equivalente) e sistemas de
alimentação estão operacionais, incluindo seus alarmes;
36) Verificar a dotação e o funcionamento, quando possível, dos equipamentos
constantes em Normas específicas da DPC, adicionalmente ao exigido no SOLAS. Itens
que não possam ser verificados no porto devem ser verificados por meio de registros;
37) Verificar se os sistemas de comunicação interna (passadiço, máquinas, máquina
do leme, controles) estão operacionais;
38) Verificar se existe a bordo uma escada de prático aprovada ou um aparelho para
içar o prático em bom estado de conservação e em condições operacionais;
39) Durante o exame do sistema fixo de combate a incêndio para espaços de carga
e máquinas, confirmar que, como apropriado, todo composto de espuma (dentro da
validade) e a capacidade de CO2 foram checados e comprovar que os difusores estão
desobstruídos;
40) Testar a operação dos meios de controle remoto de abertura e fechamento dos
alboios, das saídas de fumaça, o fechamento da chaminé e aberturas de ventilação, o
fechamento das portas automáticas e outras, a parada da ventilação e das caldeiras, a
parada dos ventiladores e a parada do óleo combustível e outros líquidos inflamáveis;
41) Testar todos os sistemas de detecção e combate a incêndio;
42) Testar a operação dos meios de fechamento remoto das válvulas nos tanques
que contenham óleo combustível, lubrificante ou qualquer outro óleo inflamável; e
43) Testar os meios de operação de fechamento remoto das diversas aberturas dos
espaços de carga.

Itens Adicionais para Petroleiros


44) Verificar se o navio possui equipamentos portáteis para medição do teor de
oxigênio e concentração de vapores inflamáveis (oxímetros, explosímetros) em condições
satisfatórias e calibrados;
45) Verificar se o sistema de gás inerte (se instalado) está operando normalmente
com seus acessórios, instrumentos, alarmes, registros (teor de O 2 e pressão de gás inerte)
e dispositivo de segurança, sem apresentar vazamento ou anormalidades;
46) Verificar se o analisador de O 2 fixo do sistema de gás inerte está funcionando e
calibrado;
47) Verificar o sistema fixo de combate a incêndio para os compartimentos de
bombas de carga;
48) Durante o exame do sistema fixo de combate a incêndio para a praça de
bombas, confirmar que, como apropriado, todo composto de espuma foi checado e
comprovar que os difusores estão desobstruídos. Checar a operação dos meios de
fechamento remoto da ventilação da praça de bombas; e
49) Examinar internamente o selo de água do convés para o sistema de gás inerte e
checar as condições da válvula de não retorno.

- 10 - A - 6 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
ANEXO 10- A

VI - VERIFICAÇÃO DO SETOR CASCO, MÁQUINAS E ELETRICIDADE

Documentos
50) Verificar o original ou cópia dos seguintes planos aprovados e definitivos: Arranjo
Geral, Plano de Capacidade, Seção Mestra, Perfil Estrutural, Expansão Chapeamento
(transversais e longitudinais), Plano de Linhas, Luzes de Navegação e Plano de
Segurança.
51) Verificar se existe a bordo o Manual de Trim e Estabilidade Intacta e em Avaria e
o Plano de Controle de Avarias; e
52) Verificar no diário de navegação o registro trimestral do teste do sistema de
governo de emergência e o registro do teste de operação antes da partida do navio.

Equipamentos
53) Verificar se as máquinas de suspender (molinetes, cabrestantes e guinchos)
incluindo mordentes e freios, encontram-se operacionais;
54) Verificar se as amarras, ferros e acessórios e espias de amarração estão em
condições satisfatórias;
55) Examinar a bomba de esgoto de porão e confirmar se o sistema de bombeio de
esgoto para cada compartimento estanque está satisfatório;
56) Realizar um exame geral da máquina, das caldeiras e dos sistemas de vapor,
hidráulico, pneumático e outros, incluindo seus acessórios, para verificar se estão sendo
adequadamente mantidos, com particular atenção para riscos de incêndio e explosão;
57) Examinar e testar a operação dos sistemas de governo principal e auxiliar,
incluindo seus equipamentos associados e sistemas de controle;
58) Verificar se os meios de comunicação entre o passadiço e o compartimento da
máquina do leme e os indicadores do ângulo do leme estão operacionais;
59) Verificar se os alarmes requeridos para a máquina do leme estão operacionais;
60) Verificar se a ventilação dos espaços de máquinas está operacional;
61) Verificar se o telégrafo da praça de máquinas, o meio alternativo de
comunicação entre o passadiço e a Praça de Máquinas e os meios de comunicação com
qualquer outra posição da qual as máquinas são controladas estão operacionais;
62) Confirmar se os alarmes de chamada de máquinas estão audíveis nos
alojamentos;
63) Examinar os dispositivos relativos a Praça de Máquinas desguarnecida,
incluindo teste aleatório de alguns alarmes, funções de controle automático e de desarme;
64) Confirmar se os meios de escape das acomodações, Praças de Máquinas e
outros espaços são satisfatórios e estão livres e desimpedidos;
65) Examinar espaços significativos usados para água de lastro (para navios com
idade igual ou superior a 5 anos);
66) Examinar internamente espaços de carga escolhidos (para navios com idade
superior a 10 anos, outros que não transportem somente carga seca);
67) Para navios com idade igual ou superior a 15 anos, que transportem somente
carga seca, examinar internamente espaços de carga escolhidos;
68) Examinar as válvulas de fundo e suas conexões com o casco; e
69) Examinar os equipamentos de amarração e fundeio sendo que para este
propósito as amarras devem ser arriadas e suspensas utilizando-se os molinetes ou
cabrestantes.

- 10 - A - 7 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
ANEXO 10- A

Itens adicionais para Petroleiros


70) Verificar as aberturas dos tanques de carga (elipse e tampas), examinando
gaxetas, braçolas e telas;
71) Verificar se fontes potenciais de ignição na casa de bombas ou próximas a esta
estão eliminadas, tais como peças de equipamentos soltos, materiais combustíveis e que
não há sinais de vazamento excessivo e que a escada de acesso está em boas condições;
72) Examinar e testar, detalhadamente, os diversos sistemas de bombeamento
(incluindo as bombas de carga) que devem ser testados sob pressão, medições de
espessura ou ambos. Particular atenção deverá ser dada a reparos tais como “doublers”;
73) Examinar espaços de carga previamente escolhidos (para navios com idade
superior a 10 anos); e
74) Testar a resistência de isolamento de circuitos elétricos em zonas perigosas tais
como praça de bombas e áreas adjacentes a tanques de carga (quando for mantido um
registro apropriado de testes poderão ser levadas em considerações medidas recentes).

Itens Adicionais para Inspeção de Fundo de Casco (aplicável a todos os navios)


75) Examinar o chapeamento do casco, incluindo chapas do fundo e proa, quilha,
bolinas, roda de proa, popa e leme;
76) Verificar se foram realizadas as medições das folgas do eixo da madre do leme,
e se estão de acordo com os critérios especificados pela Sociedade Classificadora do
navio;
77) Examinar o propulsor e o selo do eixo, até onde for possível;
78) Verificar se foram realizadas as medições das folgas do eixo propulsor e se
estão de acordo com os critérios especificados pela Sociedade Classificadora do navio; e
79) Examinar o estado das caixas de mar, descargas e aspirações.

VII- VERIFICAÇÃO DOS REQUISITOS DE PREVENÇÃO DE POLUIÇÃO AFETOS AO


CERTIFICADO DE PREVENÇÃO DE POLUIÇÃO POR ÓLEO (IOPP)

Documentos
80) Verificar se os Livros de Registro de Óleo (I - Máquinas e II - Carga/Lastro) estão
atualizados e corretamente preenchidos;
81) Nos navios petroleiros, verificar a existência a bordo do manual de lavagem com
óleo cru (crude oil washing - COW) ou do manual do tanque para lastro limpo (clean ballast
tank - CBT) aprovado pela Sociedade Classificadora (quando aplicável);
82) Verificar se o navio tem controle e registro completo das condições estruturais e
da medição de espessuras das chapas efetuado pela Sociedade Classificadora (exigência
após julho/1995 para petroleiros de óleo cru com 20000 tpb ou maiores e para petroleiros
de produtos derivados com 30000 tpb ou maiores, com mais de 5 anos de idade);
83) Verificar a existência do manual do monitor de lastro aprovado pela Sociedade
Classificadora do navio; e
84) Verificar se o navio possui plano de emergência para poluição por óleo (SOPEP)
aprovado pela Sociedade Classificadora.

Equipamentos
85) Examinar externamente o separador de água e óleo da Praça de Máquinas e
verificar o seu funcionamento, testando os seus alarmes, caso praticável;
86) Verificar a existência da conexão flange padrão de descarga de esgoto de porão
da Praça de Máquina;
87) Examinar o separador de água e óleo ou equipamento de filtragem de óleo ou

- 10 - A - 8 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
ANEXO 10- A

unidade de processo, quando instalada, as bombas associadas, redes e equipamentos


quanto ao desgaste e à corrosão;
88) Examinar o OCM (oil content meter) (alarme de 15 ppm e monitor da quilha)
para defeitos óbvios, deterioração ou avarias e checar quando foi feito o último registro de
calibração de acordo com o fabricante do aparelho e o manual de instrução;
89) Confirmar, se necessário por meio de testes simulados ou equivalentes, a
operação satisfatória do separador de água e óleo ou sistema de filtragem do óleo;
90) Confirmar a operação satisfatória do alarme do sistema de filtragem de óleo; e
91) Confirmar a operação satisfatória dos homogeneizadores, incineradores de
esgoto oleoso ou outros meios reconhecidos para o controle do esgoto oleoso, quando o
tamanho do tanque dos resíduos de óleo seja aprovado com base em tais instalações.

Itens Adicionais para Petroleiros


92) Verificar externamente o monitor de lastro e, se for praticável, a sua
operacionalidade, a operação manual e remota e os meios de parada dos efluentes,
observando se os indicadores e o registrador estão operando, e verificar se existe papel e
consumíveis suficientes para o registrador;
93) Testar, quando instalado, o dispositivo de parada para descarga em águas
especiais;
94) Verificar se o detetor de interface óleo/água nos tanques de “SLOP” está em
condições operacionais;
95) Verificar no compartimento/bombas de carga a existência do carretel portátil
estivado para ligação da rede de carga com a rede de lastro em emergência, com válvulas
de bloqueio e plaqueta de aviso de restrição de uso;
96) Verificar se os registros do monitor de lastro estão sendo guardados conforme
recomendado (últimos 3 anos);
97) Verificar visualmente se não houve contaminação com óleo dos tanques de
lastro segregado ou nos tanques destinados para lastro limpo (CBT);
98) Verificar se o sistema de lavagem com óleo cru (COW), se aplicável, está em
condições satisfatórias e está sendo utilizado rotineiramente;
99) Testar o sistema de comunicação entre as posições de observação no convés e
do centro de controle de carga - CCC (Exemplo: rádio portátil);
100) Examinar o sistema de controle e monitoramento de descarga de óleo e OCM
(“oil content meter”) para defeitos óbvios, deterioração ou avarias e checar quando foi feito
o último registro de calibração de acordo com o fabricante do aparelho e o manual de
instrução;
101) Confirmar a operação satisfatória do detetor de interface de água e óleo;
102) Para o sistema de lavagem por óleo cru (COW):
a) examinar a rede de lavagem por óleo cru fora dos tanques de carga. Após o
exame e caso não haja qualquer problema aparente, a rede deve ser testada sob pressão,
ter sua espessura verificada ou ambos. Particular atenção deve ser dada a reparos tais
como “doublers”;
b) confirmar a operação satisfatória das válvulas de isolamento dos
aquecedores de vapor da água de lavagem, quando instaladas; e
c) examinar todos os tanques de carga escolhidos com o propósito específico
de verificar a continuidade da eficiência do sistema “COW” e sistema de esgoto;
103) Examinar a operação manual ou remota das válvulas individuais dos tanques (ou
outro dispositivo similar de fechamento) a serem mantidas fechadas no mar;
104) Confirmar que o arranjo do tanque de sobras ou tanque de carga designado
como tal, e o sistema de bombeio associado estão satisfatórios;

- 10 - A - 9 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
ANEXO 10- A

105) Confirmar, se necessário por meio de testes simulados ou equivalente, a


operação satisfatória do sistema de controle e monitoramento de descarga de óleo e seus
equipamentos associados, incluindo o detetor da interface de água e óleo;
106) Confirmar que os arranjos das bombas, redes e válvulas estão de acordo com os
requisitos do sistema SBT;
107) Confirmar que os arranjos das bombas, redes e válvulas estão de acordo com as
Especificações Revisadas para Petroleiros com Tanques de Lastro Limpo Dedicados;
108) Confirmar que o sistema “COW” está de acordo com o requerimento para tal
sistema (MARPOL 73/78/90 Anexo I Reg. 9 e 15) e, em particular:
a) proceder a teste de pressão para o sistema, pelo menos, na pressão de
trabalho; e
b) examinar as válvulas de isolamento dos aquecedores de vapor da água de
lavagem, se instalados;
109) Verificar, por inspeção interna dos tanques ou por outro meio alternativo aceito
pela Diretoria de Portos e Costas, a efetividade do sistema “COW”;
110) Confirmar que não há qualquer vazamento das redes de lastro passando por
tanques de carga ou redes de carga passando por tanques de lastro;
111) Confirmar que os arranjos de bombeamento, redes e descargas estão
satisfatórios e, em particular:
a) confirmar que os sistemas de bombeamento associados a descarga da água
de lastro sujo ou óleo contaminado estão satisfatórios;
b) confirmar que os meios de drenagem das bombas de carga e linhas de
carga, incluindo o dispositivo de esgotamento e as conexões para bombeamento para o
tanque de sobras e para terra, estão satisfatórios; e
c) confirmar que o sistema de fluxo parcial, quando fixado, está satisfatório;
112) Confirmar que os dispositivos de fechamento instalados no sistema de
transferência de carga e bombeamento de carga estão satisfatórios, como apropriado; e
113) Confirmar, como apropriado e praticável, que os arranjos para a prevenção da
poluição por óleo no caso de colisão ou encalhe são satisfatórios.

Itens Adicionais para Navios Químicos


114) Verificar a validade do Certificado Internacional de Prevenção à Poluição por
Transporte de Substâncias Líquidas Nocivas a granel - (Internacional Pollution Prevention
Certificate for the Carriage of Noxious Liquid Substances in Bulk);
115) Verificar a validade do Certificado de Conformidade para o Transporte de
Produtos Químicos Perigosos a Granel;
116) Verificar se o Comandante, oficiais e tripulação estão certificados conforme
requerido pela Convenção STCW;
117) Verificar se o Manual de Procedimentos e Arranjos (Procedures and
Arrangements Manual) está a bordo;
118) Verificar se o Livro de Registro de Carga (Cargo Record Book) está sendo
corretamente utilizado, isto é, com os registros atualizados e corretamente lançados;
119) Verificar se o monitor de lastro está certificado para as substancias “oil like”
listadas no Certificado IOPP; e
120) Verificar a disponibilidade a bordo do Código Internacional para navios químicos
(quando aplicável).

Itens Adicionais para Navios Gaseiros


121) Verificar a validade do Certificado de Conformidade para o Transporte de Gases
Liquefeitos a Granel;

- 10 - A - 10 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
ANEXO 10- A

122) Verificar se a informação sobre a capacidade de sobrevivência em avaria está


disponível no manual de carregamento para todas as condições antecipadas de
carregamento e variações no calado e trim;
123) Verificar se a informação necessária para o transporte seguro dos produtos a
serem carregados foi fornecida; e
124) Verificar a disponibilidade a bordo do Código Internacional para Navios Gaseiros
(quando aplicável).

VIII- VERIFICAÇÃO DOS REQUISITOS DE LINHAS DE CARGA (AFETOS AO


CERTIFICADO DE BORDA LIVRE)
125) Verificar a existência do folheto de trim e estabilidade e/ou manual de
carregamento e lastreamento;
126) Verificar visualmente se o costado e os conveses estão em condições
satisfatórias, sem deterioração acentuada, não apresentando mossas, trincas ou furos por
corrosão que possam afetar a segurança, a resistência estrutural e a estanqueidade do
navio;
127) Verificar se as linhas de carga e do convés estão corretamente marcadas e
pintadas e em conformidade com o Certificado de Borda-Livre;
128) Verificar os ventiladores e suspiros, examinando seus dispositivos de
fechamento e braçolas;
129) Verificar a integridade e a estanqueidade dos meios de fechamento de quaisquer
aberturas laterais de carga do navio abaixo do convés da borda livre;
130) Verificar visualmente se os embornais, admissões, descargas, vigias, escotilhas
e alboios estão em condições satisfatórias quanto à estanqueidade;
131) Verificar a borda falsa, incluindo a existência de saídas de águas, com especial
atenção para os dispositivos de fechamento porventura instalados; e
132) Verificar se as balaustradas do costado, da superestrutura e das passarelas
estão em condições apropriadas para a segurança da tripulação.
Obs.: se forem constatadas alterações e/ou deformações acentuadas da
estrutura, do chapeamento e da estanqueidade do navio, deverá ser acionada a Sociedade
Classificadora do navio, por meio do armador ou seu representante, para verificação da
ocorrência. A liberação do navio ficará condicionada a parecer da Classificadora atestando
que as condições estruturais e/ou de estanqueidade do navio estão satisfatórias.

IX - VERIFICAÇÃO DO SETOR RÁDIO

ESTAÇÃO RÁDIO GMDSS


Documentos
133) Verificar a documentação que comprove a realização do teste de capacidade
das baterias nos últimos 12 meses;
134) Verificar a validade da Licença da Estação de Navio;
135) Verificar o Certificado de Habilitação do operador rádio;
136) Verificar se o Diário do Serviço Radiotelegráfico encontra-se devidamente
escriturado, desde a última vistoria;
137) Verificar se as Publicações UIT estão atualizadas;
138) Verificar os manuais de operação de todos os equipamentos;
139) Verificar os manuais de manutenção para todos os equipamentos, quando a
manutenção por bordo for assumida como opção; e
140) Verificar o Certificado de Segurança Rádio e/o Registro de Equipamentos dos
Serviços Rádio.

- 10 - A - 11 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
ANEXO 10- A

Equipamentos
141) Verificar a posição, proteção física e eletromagnética e iluminação da instalação
rádio;
142) Verificar a fonte de energia reserva;
143) Verificar se o transmissor VHF está operando nos canais 6,13, 16;
144) Verificar o funcionamento do controlador VHF DSC e do receptor de
chamada/escuta DSC no canal 70;
145) Verificar o funcionamento do equipamento radiotelefônico MF/HF;
146) Verificar o funcionamento do equipamento rádio-telex HF;
147) Verificar o funcionamento do INMARSART;
148) Verificar o funcionamento do NAVTEX;
149) Verificar o funcionamento do EPIRB satélite 406 MHz, e se está registrada no
Centro Brasileiro de Controle de Missão (BRMCC), por meio da página
infosar.decea.gov.br;
150) Verificar o funcionamento do aparelho radiotelefônico VHF duplex, verificando
também a bateria; e
151) Verificar a validade da bateria do TRANSPONDER RADAR.

- 10 - A - 12 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
ANEXO 10 - B

LISTAS DE VERIFICAÇÃO PARA VISTORIA INICIAL, ANUAL, INTERMEDIÁRIA E DE


RENOVAÇÃO PARA EMBARCAÇÕES NÃO “SOLAS” EMPREGADAS NA NAVEGAÇÃO
EM MAR ABERTO

A - LISTA DE VERIFICAÇÃO PARA VISTORIA INICIAL E DE RENOVAÇÃO

Esta lista foi elaborada a partir de regulamentos estabelecidos nos diversos capítulos
desta norma.

I- VERIFICAÇÃO DE PUBLICAÇÕES
1) Verificar a presença a bordo das publicações listadas abaixo em local acessível e
apropriado e marcadas com o nome da embarcação:
a) Roteiros para os locais de navegação pretendida, emitidos pela DHN (última
edição);
b) Lista de Faróis (última edição);
c) Tábua de Marés (última edição);
d) Regulamento Internacional para Evitar Abalroamento no Mar (RIPEAM-1972)
- última edição; e
e) Cartas náuticas nacionais atualizadas relativas às áreas de operação da
embarcação. Poderá ser aceito Sistema de Cartas Eletrônicas (ECS) com relação à
existência de cartas a bordo.
As embarcações com arqueação bruta até 50 estão dispensadas de manter a
bordo as publicações listadas acima, exceto a do subitem d).

II - VERIFICAÇÃO DE QUADROS
2) Verificar a presença no passadiço dos quadros listados abaixo em local de fácil
visualização:
a) Regras de Governo e Navegação;
b) Tabela de Sinais de Salvamento;
c) Balizamento;
d) Primeiros Socorros;
e) Respiração Artificial;
f) Sinais Sonoros e Luminosos;
g) Luzes e Marcas;
h) Postos de Emergência (Incêndio, Colisão e Abandono);
i) Códigos Alfabéticos de Bandeiras e Semáforas;
j) Procedimentos Necessários ao Embarque de Prático (quando aplicável);
k) Símbolos Padrão para Indicação de Equipamentos de Emergência;
l) Quadro de Nuvens;
m) Quadro de Estados de Mar/Vento;
n) Quadro de Instruções de Como Combater Incêndio a Bordo (classe A, B e C);
o) Quadro de Como Colocar Coletes Salva-Vidas; e
p) Tabelas de quarto de serviço de navegação e máquinas.
Obs.: As embarcações com arqueação bruta até 50 estão dispensadas de manter
a bordo os quadros listados acima, exceto os quadros das alíneas a) e b).

III - VERIFICAÇÃO DE DOCUMENTOS


3) Verificar a presença a bordo, quando aplicável, dos seguintes documentos:
a) Provisão de Registro de Propriedade Marítima (PRPM) ou Título de Inscrição
de Embarcação (TIE) - original;

- 10 - B - 1 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
ANEXO 10 - B

b) Certificado de Registro emitido pelo país de origem (para embarcações


estrangeiras afretadas);
c) Certificado de Autorização de Afretamento (CAA), da ANTAQ (navios
estrangeiros afretados);
d) Atestado de Inscrição Temporária (para navios estrangeiros afretados) -
original;
e) Bilhete de Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por
Embarcações e sua Carga (DPEM) – original. Esta obrigatoriedade está suspensa, em
conformidade com a Lei nº 13.313 de 14 de julho de 2016. Qualquer alteração referente ao
assunto será divulgada oportunamente;
f) Certificado de Compensação de Agulha/Curva de Desvio - original;
g) Certificado Nacional ou Internacional de Arqueação - original; e
h) Certificado Nacional ou Internacional de Borda-Livre - original.
Obs: as embarcações com arqueação bruta até 50 estão dispensadas de manter
a bordo os documentos listados acima, exceto os das alíneas a), e), f) e g), quando
aplicáveis.

IV - VERIFICAÇÃO DO SETOR EQUIPAMENTOS

Quadro Informativo
4) Verificar, nas embarcações que transportam passageiros, a presença de uma
placa, afixada em local visível aos passageiros, contendo o n.º de inscrição da embarcação,
peso máximo de carga, número máximo de passageiros por convés que a embarcação está
autorizada a transportar e n.º de telefone da OM de inscrição da embarcação.

Equipamentos de Navegação
5) Verificar a presença e funcionamento de uma agulha magnética de governo, que
deverá estar devidamente compensada (Certificado válido por 01 ano) e sua tabela ou curva
de desvios disponível a bordo;
6) Verificar a presença e funcionamento (para embarcações de passageiros com AB
maior que 300) de uma instalação de radar capaz de operar na faixa de frequência de 9
GHz. As embarcações de passageiros existentes, que não disponham de instalação de
radar nessa faixa e possuírem instalação de radar convencional deverão dotar, a partir de 15
de janeiro de 1999, radar capaz de operar na faixa de frequência de 9 GHz;
7) Verificar a presença e funcionamento do ecobatímetro; e
8) Verificar a presença e funcionamento dos seguintes equipamentos:
a) 1 binóculo 7x50;
b) 2 cronógrafos;
c) 1 cronômetro, devidamente acondicionado;
d) 1 relógio no passadiço;
e) régua paralela, compasso de ponta seca, lápis, borracha e lente; e
f) 1 sextante.
g) Equipamento de navegação por satélite (GPS) para:
- embarcações com AB maior que 50 e menor ou igual a 100, pelo menos um
equipamento de GPS; e
- embarcações com AB maior que 100 e menor ou igual a 500, pelo menos
dois equipamentos de GPS.
h) Radar - para embarcações com AB maior que 300.
Obs: embarcações de passageiros com AB inferior a 50 e demais embarcações
propulsadas com AB inferior a 100 estão dispensadas de dotar os equipamentos das alíneas

- 10 - B - 2 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
ANEXO 10 - B

b), c), d), e), e f). Todas as embarcações que possuírem equipamentos de navegação por
satélite (GPS) estão dispensadas de dotar os equipamentos das alíneas b), c) e f).

Requisitos para Embarcações de Pesca com AB maior que 500


9) Verificar a presença e funcionamento de indicadores do ângulo do leme, da
velocidade de rotação de cada hélice, de impulsão lateral, do passo e do modo de operação
desses hélices. A leitura desses indicadores deverá ser possível de ser realizada na estação
de governo.

Equipamentos de Salvatagem
10) Verificar:
a) as condições de pronta disponibilidade para utilização e o bom estado do
material de salvatagem;
b) se a instalação das embarcações de sobrevivência não interfere na manobra
das outras, nem das embarcações de salvamento; e
c) se o equipamento de salvatagem é usado para outro fim que não o de
salvatagem.
11) Verificar se todas as embarcações de sobrevivência, boias salva-vidas e coletes
salva-vidas possuem marcados o(a):
a) n.º do Certificado de Homologação;
b) classe do equipamento;
c) fabricante do equipamento;
d) modelo e o n.º de série do equipamento;
e) data de fabricação;
f) tamanho (apenas para os coletes salva-vidas);
g) nome da embarcação; e
h) porto de inscrição.
Obs: o vistoriador deverá estar com a lista de material homologado pela Diretoria de
Portos e Costas e verificar se todos os equipamentos a bordo constam da lista. Caso algum
dos materiais não conste da lista, deverá ser solicitado uma cópia do Certificado de
Homologação do material.
12) Verificar se as balsas salva-vidas classes I e II possuem um dispositivo
hidrostático de escape para que sejam liberadas nos casos de afundamento do navio.
13) Verificar se os coletes salva-vidas estão estivados de modo a serem prontamente
acessíveis e sua localização está bem indicada.
14) Verificar se as roupas de imersão e os meios de proteção térmica são marcados
com letras romanas maiúsculas, com tinta à prova d’água e com o nome e porto de inscrição
da embarcação a que pertencem.
15) Verificar se as boias estão livres para serem lançadas; devem ficar suspensas em
suportes fixos com sua retinida cujo chicote não deve estar fixado a bordo.
16) Verificar se a dotação das embarcações de sobrevivência está de acordo com as
Normas especificas sobre o assunto (para embarcações que possuam plano de segurança
aprovado, este deverá ser usado como referência).
Obs.: Para fim destas normas serão consideradas embarcações de sobrevivência as
baleeiras e as balsas salva-vidas.
17) Verificar se a dotação do saco de palamenta das embarcações de sobrevivência
está de acordo com as normas específicas sobre o assunto e se tais sacos são flutuantes, à
prova d’água e se as rações de abandono (caso as embarcações de sobrevivência as
possuam) estão dentro dos prazos de validade.
18) Verificar se a dotação de coletes salva-vidas está de acordo com as Normas

- 10 - B - 3 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
ANEXO 10 - B

específicas sobre o assunto e se os mesmos estão em bom estado de conservação (para


embarcações que possuam plano de segurança aprovado, este deverá ser usado como
referência).
19) Verificar se a dotação de roupas de imersão e os meios de proteção térmica estão
de acordo com as Normas específicas sobre o assunto (para embarcações que possuam
plano de segurança aprovado, este deverá ser usado como referência).
20) Verificar se a dotação de boias salva-vidas está de acordo com as Normas
específicas sobre o assunto (para embarcações que possuam plano de segurança
aprovado, este deverá ser usado como referência).
21) Verificar se a dotação dos dispositivos de sinalização e iluminação automáticas
associados às boias salva-vidas está de acordo com as Normas específicas sobre o
assunto.

Artefatos Pirotécnicos
22) Verificar se as embarcações possuem os artefatos pirotécnicos de acordo com a
dotação prevista, homologados e dentro do prazo de validade.
Obs.: o vistoriador deverá estar com a lista de material homologado e verificar se todos
os artefatos pirotécnicos a bordo constam da lista. Caso algum deles não conste da lista
deverá ser solicitada uma cópia do Certificado de Homologação do Material, emitido pela
Diretoria de Portos e Costas.

Rações de Abandono
23) Verificar, quando possível, a marcação nos invólucros das rações que deverá ser
em cores contrastantes e possuir as seguintes informações: Certificado de Homologação da
DPC n.º, tipo de ração, data de fabricação e data de validade. Caso não possuam algum dos
dados especificados não poderão ser aceitas e amostras irregulares deverão ser enviadas à
DPC.

Outros Equipamentos
24) Verificar se as embarcações empregadas na atividade de Apoio Marítimo com AB
maior que 300 dispõem a bordo de um aparelho lança retinidas homologado. O aparelho
lança retinidas deverá:
a) poder lançar uma retinida a, pelo menos, 230 m, com precisão aceitável;
b) incluir não menos que 4 projéteis para lançamento;
c) incluir não menos que 4 retinidas cada;
d) possuir instruções claras e sucintas que ilustrem o correto modo de emprego
do aparelho; e
e) estejam contidos em um invólucro resistente à umidade.
Obs: Poderão ser aceitos outros tipos de aparelho lança-retinidas, desde que
sejam homologados e possuam capacidade para efetuar, no mínimo, 4 lançamentos.
25) Verificar se há a bordo um sistema de comunicação interior de emergência
constituído de material fixo ou portátil (ou dos dois tipos), para comunicação bilateral entre
as estações de controle de emergência, postos de reunião e estações de embarque.
26) Verificar se a embarcação é provida de um sistema de alarme geral de
emergência, satisfazendo as prescrições abaixo, que será usado para chamar os
passageiros e a tripulação para os postos de reunião e para iniciar as operações indicadas
nas tabelas de postos. Este sistema será complementado por um sistema de alto-falantes ou
por outros meios de comunicação adequados.
O Sistema de alarme de emergência deverá poder soar o sinal de alarme geral de
emergência consistindo de sete ou mais sons curtos, seguidos de um som longo produzidos

- 10 - B - 4 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
ANEXO 10 - B

pelo apito ou sirene do navio, além de um sino ou buzina operada eletricamente, ou outro
sistema equivalente de alarme, que será alimentado pela fonte de alimentação de energia
principal e de emergência do navio. O sistema deverá poder ser operado do passadiço e,
com exceção do apito do navio, também de outros pontos estratégicos. O sistema deverá
ser audível em todas as acomodações e em todos os espaços em que normalmente a
tripulação trabalha e no convés aberto. O alarme deverá continuar a funcionar após ter sido
disparado até que seja desligado manualmente ou temporariamente interrompido no sistema
de comunicação.

Sinais Sonoros e Luminosos


27) Verificar o funcionamento e se as alturas e cores das luzes de navegação estão
de acordo com o Regulamento Internacional para Evitar Abalroamento no Mar (para
embarcações que possuam o plano de arranjo de luzes aprovado, este deverá ser usado
como referência).
28) Verificar se a dotação de equipamentos sonoros (apito, sino, gongo ou
equipamentos que produzam sons similares) está de acordo com o Regulamento
Internacional para Evitar Abalroamento no Mar (para embarcações que possuam o plano de
arranjo de luzes aprovado, este deverá ser usado como referência).

Primeiros Socorros
29) Verificar se a enfermaria fica convenientemente separada de outras
dependências, dispõe de espaço físico que proporcione o adequado atendimento ao doente
e a entrada tenha largura e posição tais, que possam permitir facilmente a passagem de
uma maca. Não poderá ser utilizada para outros fins que não sejam aqueles destinados ao
atendimento de doentes.
30) Verificar se a enfermaria é dotada de pia, vaso sanitário e banheira ou chuveiro,
em um espaço acessível pelo seu interior ou nas suas proximidades. Deverá contar também
com armários para guarda de medicamentos e materiais médico/cirúrgicos, bem como todo
o mobiliário de apoio necessário.
31) Verificar se a enfermaria é dotada de leitos na razão de 1 leito para cada 12
tripulantes ou fração dos que não sejam alojados em camarote singelo, porém o número de
leitos não necessita exceder a 6.

Detecção, Proteção e Combate a Incêndio


32) Verificar se a quantidade, capacidade, localização e tipo dos extintores de
incêndio estão de acordo com as Normas específicas sobre o assunto (para embarcações
que possuam o plano de segurança aprovado, este deverá ser usado como referência).
33) Verificar se os extintores com peso bruto superior a 25 Kg (quando carregados)
possuem mangueiras ou esguichos adequados ou outros meios praticáveis para que
possam atender o espaço a que se destinam.
34) Verificar se todos os extintores portáteis possuem o selo do INMETRO.
35) Verificar se os botijões de gás estão posicionados em áreas externas, em local
seguro e arejado, protegidos do sol e afastados de fontes que possam causar ignição.
36) Verificar o estado das mangueiras de distribuição do gás. Quando flexíveis
verificar se atendem às normas da ABNT.
37) Verificar se a quantidade, vazão, acionamento e tipo das bombas de incêndio
(caso possuam) estão de acordo com o Memorial Descritivo aprovado.
38) Verificar se a(s) bomba(s) de incêndio podem manter pelo menos duas tomadas
de incêndio distintas com um alcance de jato d'água, emanado das mangueiras, nunca
inferior a 15m.

- 10 - B - 5 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
ANEXO 10 - B

39) Verificar se a quantidade e localização das tomadas e estações de incêndio estão


de acordo com as Normas específicas sobre o assunto (para embarcações que possuam o
plano de segurança aprovado, este deverá ser usado como referência).
40) Verificar se a quantidade e tipo de equipamentos das estações de incêndio na
embarcação correspondem ao que consta nas Normas específicas sobre o assunto (para
embarcações que possuam o plano de segurança aprovado, este deverá ser usado como
referência).
41) Verificar se há, pelo menos, uma estação de incêndio no visual de uma pessoa
que esteja junto a qualquer uma das tomadas de incêndio.
42) Verificar se o material utilizado na rede de incêndio é do tipo que possa ser
prejudicado pelo calor (como plástico) e que as tomadas de incêndio estejam dispostas de
modo que as mangueiras possam ser facilmente conectadas a elas.
43) Verificar a presença de uma válvula ou dispositivo similar em cada tomada de
incêndio que permita o fechamento desta tomada mesmo com as bombas em
funcionamento.
44) Verificar se as redes e tomadas de incêndio estão pintadas de vermelho.
45) Verificar se a quantidade e comprimento das mangueiras de incêndio está de
acordo com as Normas específicas sobre o assunto (para embarcações que possuam o
plano de segurança aprovado, este deverá ser usado como referência).
46) Verificar se o diâmetro das mangueiras de incêndio não é inferior a 38 mm (1,5
pol.).
47) Verificar se há completa permutabilidade entre as uniões, mangueiras e
esguichos (a menos que haja uma mangueira e um esguicho para cada tomada).
48) Verificar se os esguichos possuem diâmetro igual ou superior a 12 mm.
49) Verificar se as tubulações junto ao casco, os embornais, as descargas sanitárias
ou outras descargas situadas abaixo do convés principal e em locais onde a falha do
material, em caso de incêndio, possa provocar risco de alagamento são feitas de aço
fundido ou bronze (somente para embarcações com AB superior a 500).
50) Verificar se as janelas ou escotilhas indicadas no Plano de Segurança como via
de escape possuem um vão livre mínimo não inferior a 600 mm x 800 mm.

V - VERIFICAÇÃO DO SETOR CASCO

ANTES DA SAÍDA DO LOCAL DE DOCAGEM (EM SECO)


51) Verificar visualmente se o arranjo da embarcação está de acordo com o Arranjo
Geral aprovado. Devem ser verificados os compartimentos em relação ao seu
posicionamento e destinação e, ainda, o posicionamento dos principais equipamentos da
embarcação (para embarcações que possuam tal plano aprovado).
52) Verificar se o comprimento total, boca moldada e pontal moldado do casco da
embarcação estão de acordo com aqueles anotados no Memorial Descritivo aprovado (item
2 - Características Principais do Casco).
53) Verificar se o material empregado na construção da embarcação está de acordo
com aquele mencionado no Memorial Descritivo aprovado (item 3 - Características da
Estrutura - Material).
54) Verificar se os posicionamentos dos tanques de consumíveis estão de acordo
com aqueles anotados no Plano de Capacidade aprovado. Caso seja necessário, deverá ser
requerida a abertura do fundo duplo ou levantamento do forro ou taboado ou, ainda, a
retirada de qualquer empecilho à verificação dos volumes desses tanques.
55) Verificar se os equipamentos de carga da embarcação estão de acordo com o
Memorial Descritivo aprovado (item 10 - Equipamento de Carga). No caso de equipamentos,

- 10 - B - 6 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
ANEXO 10 - B

constantes do item 10 do Memorial Descritivo, que se encontrem inoperantes, estes deverão


ser discriminados no campo “observações” do CSN como “INOPERANTE”, desde que não
seja considerado essencial à segurança da embarcação.
56) Verificar se a embarcação está de acordo com os requisitos de habitabilidade
indicados no Plano de Arranjo Geral.
57) Verificar visualmente, externa e internamente, o estado das descargas, caixas de
mar e toda e qualquer abertura no casco da embarcação abaixo de seu convés principal e,
caso julgue necessário, solicitar teste das válvulas correspondentes.
58) Verificar visualmente se o casco e os conveses estão em condições satisfatórias,
sem deterioração acentuada, não apresentando mossas, trincas ou furos por corrosão que
possam afetar a segurança, a resistência estrutural e a estanqueidade da embarcação.
Para as embarcações de casco metálico, na segunda Vistoria de Renovação
(VR), bem como na demais VR subsequentes, deverá ser apresentado relatório de medição
de espessura conforme disposto no item 1003, alínea b), inciso 3) do Capítulo 10 .
Para as embarcações de casco de madeira, a partir da primeira vistoria de
renovação, verificar o calafeto.
59) Verificar se a embarcação possui as seguintes marcações:
a) nome da embarcação na popa, juntamente com o porto de inscrição, e na proa
o nome da embarcação nos dois bordos (as letras deverão ter no mínimo 10 cm de altura); e
b) escala de calado, nos dois bordos do casco, à vante, à meia-nau e à ré.
60) Verificar se a quantidade e tipos de eixos propulsores e lemes está de acordo com
o Memorial Descritivo.
61) Realizar inspeção visual nos hélices verificando a existência de trincas ou
mossas.
62) Inspecionar as caixas de mar.

DEPOIS DA SAÍDA DO LOCAL DE DOCAGEM (FLUTUANDO)


63) Verificar se o disco de Plimsoll e a linha do convés estão corretamente marcados
e pintados e em conformidade com o Certificado de Borda-Livre.
64) Verificar visualmente se os embornais, admissões, descargas, vigias, escotilhas e
alboios estão em condições satisfatórias quanto à estanqueidade.
65) Verificar a borda falsa incluindo a existência de saídas de água, com especial
atenção para os dispositivos de fechamento porventura instalados.
66) Verificar as balaustradas do costado, da superestrutura e das passarelas (caso a
embarcação as possua) quanto à conservação, posicionamento e se a altura é de pelo
menos 1,0 metro.
67) Verificar se a faixa delimitando a área onde a carga será transportada no convés
da embarcação está marcada de forma indelével, com largura mínima de 5 cm, com sua cor
contrastando com a do convés e de acordo com o Plano de Carga no Convés aprovado.
68) Verificar se o posicionamento dos elementos de carga e descarga (mangotes,
conexões, válvulas etc) e das válvulas do sistema de esgoto e ventilação dos tanques
colocados no convés está de acordo com o Plano de Carga no Convés aprovado.
69) Verificar se os acessos aos locais abaixo relacionados estão livres e de acordo
com o Plano de Carga no Convés aprovado:
a) portas de acesso (e seu fechamento efetivo) para tripulação e passageiros;
b) equipamentos de salvatagem e combate a incêndio;
c) embornais, saídas d'água das tomadas de incêndio, tubos de sondagem,
suspiros e bocas de ventiladores;
d) elementos de amarração e fundeio e o acesso às máquinas colocadas no
convés para efetuar manobras de atracação, fundeio e reboque; e

- 10 - B - 7 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
ANEXO 10 - B

e) porões de carga.

VI - VERIFICAÇÃO DO SETOR MÁQUINAS


70) Verificar se os tanques e redes de combustível não estão posicionados em local
onde qualquer derramamento ou vazamento dele proveniente constitua risco de incêndio
pelo contato com superfícies aquecidas ou equipamentos elétricos.
71) Verificar e testar, na saída de cada tanque, o funcionamento de uma válvula ou
dispositivo de fechamento capaz de interromper o fluxo da rede.
72) Verificar a presença dos alarmes visuais e/ou sonoros de baixa pressão de óleo
lubrificante e alta temperatura de água de refrigeração do(s) motor(es) de combustão interna
utilizados para propulsão e geração de energia no comando e/ou na Praça de Máquinas.
73) Verificar a presença e solicitar laudo de teste de funcionamento das válvulas de
segurança dos recipientes de pressão (caldeiras etc), caso a embarcação possua tais
recipientes.
74) Verificar a presença e solicitar laudo de teste de funcionamento da válvula de
segurança das garrafas de ar comprimido para partida, caso a embarcação possua tal
sistema.
75) Examinar a bomba de esgoto de porão e confirmar se o sistema de bombeio de
esgoto de cada compartimento estanque está satisfatório.
76) Verificar se os equipamentos instalados na embarcação estão de acordo com
aqueles anotados no Memorial Descritivo aprovado (itens 8 - Características de Propulsão e
15 - Equipamentos de Esgoto, Lastro e Antipoluição). No caso de equipamentos constantes
do Memorial Descritivo, que se encontrem inoperantes, estes deverão ser discriminados no
campo “observações” do CSN como “INOPERANTE”, desde que não seja considerado
essencial à segurança da embarcação.

VII - VERIFICAÇÃO DO SETOR ELÉTRICO


77) Verificar o funcionamento do(s) sistema(s) de geração de energia (quando
aplicável).
78) Verificar o funcionamento do gerador de emergência (quando aplicável).
79) Verificar o estado da instalação elétrica quanto a existência de fios soltos,
desencapados, fixação inadequada de quadros elétricos ou qualquer outra condição que
possa vir a provocar um curto-circuito.
80) Verificar ao condição geral e a fixação das baterias quanto ao estado dos bornes
de ligação, fechamento das tampas e presença de oxidação.
81) Verificar se os equipamentos instalados na embarcação estão de acordo com o
Memorial Descritivo aprovado (item 9 - Geração de Energia).

VIII - VERIFICAÇÃO DO SETOR RÁDIO


82) Verificar se a dotação de equipamentos de rádio comunicação da embarcação
está de acordo com as regras do Capítulo 4.
83) Verificar se a embarcação possui a Licença de Estação do Navio em vigor.

B - LISTA DE VERIFICAÇÃO PARA VISTORIA INTERMEDIÁRIA

I - VERIFICAÇÃO DO SETOR CASCO

ANTES DA SAÍDA DO LOCAL DE DOCAGEM (EM SECO)


1) Verificar visualmente se o arranjo da embarcação está de acordo com o Arranjo
Geral aprovado. Devem ser verificados os compartimentos em relação ao seu

- 10 - B - 8 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
ANEXO 10 - B

posicionamento e destinação e, ainda, o posicionamento dos principais equipamentos da


embarcação (para embarcações que possuam tal plano aprovado).
2) Verificar se o comprimento total, boca moldada e pontal moldado do casco da
embarcação estão de acordo com aqueles anotados no Memorial Descritivo aprovado (item
2 - Características Principais do Casco).
3) Verificar se o material empregado na construção da embarcação está de acordo
com aquele mencionado no Memorial Descritivo aprovado (item 3 - Características da
Estrutura Material).
4) Verificar se os volumes dos tanques de consumíveis estão de acordo com
aqueles anotados no Memorial Descritivo aprovado (item 5 - Características de Cubagem).
Caso seja necessário, deverá ser requerida a abertura do duplo fundo ou levantamento do
forro ou taboado ou, ainda, a retirada de qualquer empecilho à verificação dos volumes.
5) Verificar se os equipamentos de carga da embarcação estão de acordo com o
Memorial Descritivo aprovado (item 10 - Equipamento de Carga).
6) Verificar visualmente, externa e internamente, o estado das descargas, caixas de
mar e toda e qualquer abertura no casco da embarcação abaixo de seu convés principal e,
caso julgue necessário, solicitar teste das válvulas correspondentes.
7) Verificar se os acessos aos locais abaixo relacionados estão livres (para
embarcações com AB maior que 50):
a) portas de acesso (e seu fechamento efetivo) para tripulação e passageiros;
b) equipamentos de salvatagem e combate a incêndio;
c) embornais, saídas d'água das tomadas de incêndio, tubos de sondagem,
suspiros e bocas de ventiladores;
d) elementos de amarração e fundeio e o acesso às máquinas colocadas no
convés para efetuar manobras de atracação, fundeio e reboque; e
e) porões de carga.
8) Realizar inspeção visual nos hélices e lemes verificando a existência de trincas ou
mossas.
9) Para as embarcações de casco metálico, nas Vistorias Intermediárias a partir da
segunda Vistoria de Renovação, deverá ser apresentado relatório de medição de espessura,
conforme disposto no item 1003, alínea b), inciso 2) do Capítulo 10.
Para as embarcações de casco de madeira, a partir da primeira vistoria de
renovação, verificar o calafeto.

C - LISTA DE VERIFICAÇÃO PARA VISTORIA ANUAL

I - VERIFICAÇÃO DE PUBLICAÇÕES
1) Verificar a presença a bordo das publicações listadas abaixo em local acessível e
apropriado e marcadas com o nome da embarcação:
a) Roteiros para os locais de navegação pretendida, emitidos pela DHN (última
edição);
b) Lista de Faróis (última edição);
c) Tábua das Marés (última edição);
d) Regulamento Internacional para Evitar Abalroamento no Mar (RIPEAM-1972) -
última edição; e
e) Cartas náuticas nacionais atualizadas relativas às áreas de operação da
embarcação. Poderá ser aceito Sistema de Cartas Eletrônicas (ECS) com relação à
existência de cartas a bordo.
Obs: as embarcações com arqueação bruta até 50 estão dispensadas de manter a
bordo as publicações listadas acima, exceto a do subitem d).

- 10 - B - 9 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
ANEXO 10 - B

II - VERIFICAÇÃO DE QUADROS
2) Verificar a presença no passadiço dos quadros listados abaixo em local de fácil
visualização:
a) Regras de Governo e Navegação;
b) Tabela de Sinais de Salvamento;
c) Balizamento;
d) Primeiros Socorros;
e) Respiração Artificial;
f) Sinais Sonoros e Luminosos;
g) Luzes e Marcas;
h) Postos de Emergência (Incêndio, Colisão e Abandono);
i) Códigos Alfabéticos de Bandeiras e Semáforas;
j) Procedimentos Necessários ao Embarque de Prático (quando aplicável);
k) Símbolos Padrão para Indicação de Equipamentos de Emergência;
l) Quadro de Nuvens;
m) Quadro de Estados de Mar/Vento;
n) Quadro de Instruções de Como Combater Incêndio a Bordo (classe A, B e C);
e
o) Quadro de Como Colocar Coletes Salva-Vidas.
Obs: As embarcações com AB até 50 estão dispensadas de manter a bordo os quadros
listados acima, exceto os quadros das alíneas a) e b).

III - VERIFICAÇÃO DE DOCUMENTOS


3) Verificar a presença a bordo, quando aplicável, dos seguintes documentos:
a) Provisão de Registro de Propriedade Marítima (PRPM) ou Título de Inscrição
de Embarcação (TIE) - original;
b) Certificado de Registro emitido pelo país de origem (para embarcações
estrangeiras afretadas);
c) Certificado de Autorização de Afretamento (CAA), da ANTAQ (navios
estrangeiros afretados);
d) Atestado de Inscrição Temporária (para navios estrangeiros afretados) -
original;
e) Bilhete de Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por
Embarcações e sua Carga (DPEM) – original. Esta obrigatoriedade está suspensa, em
conformidade com a Lei nº 13.313 de 14 de julho de 2016. Qualquer alteração referente ao
assunto será divulgada oportunamente;
f) Certificado de Compensação de Agulha/Curva de Desvio - original;
h) Certificado Nacional ou Internacional de Arqueação - original; e
i) Certificado Nacional ou Internacional de Borda-Livre - original.
Obs: as embarcações com arqueação bruta até 50 estão dispensadas de manter a
bordo os documentos listados acima, exceto os das alíneas a), e), f) e g), quando aplicáveis.

IV - VERIFICAÇÃO DO SETOR EQUIPAMENTOS

Quadro Informativo
4) Verificar, nas embarcações que transportam passageiros, a presença de uma
placa, afixada em local visível aos passageiros, contendo o n.º de inscrição da embarcação,
peso máximo de carga, número máximo de passageiros por convés que a embarcação está

- 10 - B - 10 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
ANEXO 10 - B

autorizada a transportar e n.º do telefone da CP, DL ou AG de inscrição da embarcação.

Equipamentos de Navegação
5) Verificar a presença e funcionamento de uma agulha magnética de governo, que
deverá estar devidamente compensada (Certificado válido por um ano) e sua tabela ou
curva de desvios disponível a bordo.
6) Verificar a presença e funcionamento (para embarcações de passageiros com AB
maior que 300) de uma instalação de radar capaz de operar na faixa de frequência de 9
GHz. As embarcações de passageiros existentes, que não disponham de instalação de
radar nessa faixa e possuírem instalação de radar convencional deverão dotar, a partir de
15 de janeiro de 1999, radar capaz de operar na faixa de frequência de 9 GHz.
7) Verificar a presença e funcionamento do ecobatímetro.
8) Verificar a presença e funcionamento dos seguintes equipamentos:
a) 1 binóculo 7x50;
b) 2 cronógrafos;
c) 1 cronômetro, devidamente acondicionado;
d) 1 relógio no passadiço;
e) régua paralela, compasso de ponta seca, lápis, borracha e lente; e
f) 1 sextante.
g) Equipamento de navegação por satélite (GPS) para:
- embarcações com AB maior que 50 e menor ou igual a 100, pelo menos um
equipamento de GPS; e
- embarcações com AB maior que 100 e menor ou igual a 500, pelo menos
dois equipamentos de GPS.
h) Radar - para embarcações com AB maior que 300.
Obs: embarcações de passageiros com AB inferior a 50 e demais embarcações
propulsadas com AB inferior a 100 estão dispensadas de dotar os equipamentos das alíneas
b), c), d), e), e f). Todas as embarcações que possuírem equipamentos de navegação por
satélite (GPS) estão dispensadas de dotar os equipamentos das alíneas b), c) e f).

Requisitos para Embarcações de Pesca com AB maior que 500


9) Verificar a presença e funcionamento de indicadores do ângulo do leme, da
velocidade de rotação de cada hélice, de impulsão lateral, do passo e do modo de operação
desses hélices. A leitura desses indicadores deverá ser possível de ser realizada na
estação de governo.

Equipamentos de Salvatagem
10) Verificar:
a) as condições de pronta disponibilidade para utilização e o bom estado do
material de salvatagem;
b) se a instalação das embarcações de sobrevivência não interfere na manobra
das outras, nem das embarcações de salvamento; e
c) se o equipamento de salvatagem é usado para outro fim que não o de
salvatagem.
11) Verificar se todas as embarcações de sobrevivência, boias salva-vidas e coletes
salva-vidas possuem marcados o (a):
a) n.º do Certificado de Homologação;
b) classe do equipamento;

- 10 - B - 11 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
ANEXO 10 - B

c) fabricante do equipamento;
d) modelo e o n.º de série do equipamento;
e) data de fabricação;
f) tamanho (apenas para os coletes salva-vidas);
g) nome da embarcação; e
h) porto de inscrição.
Obs: o vistoriador deverá estar com a lista de material homologado pela Diretoria
de Portos e Costas e verificar se todos os equipamentos a bordo constam da lista. Caso
algum dos materiais não conste da lista, deverá ser solicitada uma cópia do Certificado de
Homologação do Material.
12) Verificar se as balsas salva-vidas classes I e II possuem um dispositivo
hidrostático de escape para que sejam liberadas nos casos de afundamento do navio.
13) Verificar se os coletes salva-vidas estão estivados de modo a serem prontamente
acessíveis e sua localização está bem indicada.
14) Verificar se as roupas de imersão e os meios de proteção térmica são marcados
com letras romanas maiúsculas, com tinta à prova d’água e com o nome e porto de
inscrição da embarcação a que pertencem.
15) Verificar se as boias estão livres para serem lançadas; devem ficar suspensas em
suportes fixos, com sua retinida e cujo chicote não deve estar fixado a bordo.

Artefatos Pirotécnicos
16) Verificar se as embarcações possuem os artefatos pirotécnicos de acordo com a
dotação prevista, homologados e dentro do prazo de validade.
Obs: o vistoriador deverá estar com a lista de material homologado e verificar se todos os
artefatos pirotécnicos a bordo constam da lista. Caso algum deles não conste da lista deverá
ser solicitada uma cópia do Certificado de Homologação do material, emitido pela Diretoria
de Portos e Costas.

Rações de Abandono
17) Verificar, quando possível, a marcação nos invólucros das rações que deverá ser
em cores contrastantes e possuir as seguintes informações: Certificado de Homologação da
DPC n.º, tipo de ração, data de fabricação e data de validade. Caso não possuam algum dos
dados especificados não poderão ser aceitas e amostras irregulares deverão ser enviadas à
DPC.

Outros Equipamentos
18) Verificar se as embarcações empregadas na atividade de Apoio Marítimo dispõem
a bordo de um aparelho lança retinidas homologado. O aparelho lança retinidas deverá:
a) poder lançar uma retinida a, pelo menos, 230 m, com precisão aceitável;
b) incluir não menos que 4 projéteis para lançamento;
c) incluir não menos que 4 retinidas cada;
d) possuir instruções claras e sucintas que ilustrem o correto modo de emprego
do aparelho; e
e) estejam contidos em um invólucro resistente à umidade.
Obs: poderão ser aceitos outros tipos de aparelho lança retinidas, desde que
sejam homologados e possuam capacidade para efetuar, no mínimo, 4 lançamentos.
19) Verificar se há a bordo um sistema de comunicação interior de emergência
constituído de material fixo ou portátil (ou dos dois tipos), para comunicação bilateral entre
as estações de controle de emergência, postos de reunião e estações de embarque.
20) Verificar se a embarcação é provida de um sistema de alarme geral de

- 10 - B - 12 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
ANEXO 10 - B

emergência, satisfazendo as prescrições abaixo, que será usado para chamar os


passageiros e a tripulação para os postos de reunião e para iniciar as operações indicadas
nas tabelas de postos. Este sistema será complementado por um sistema de alto-falantes ou
por outros meios de comunicação adequados.
O Sistema de alarme de emergência deverá poder soar o sinal de alarme geral de
emergência consistindo de sete ou mais sons curtos seguidos de um som longo produzidos
pelo apito ou sirene do navio, além de um sino ou buzina operada eletricamente, ou outro
sistema equivalente de alarme, que será alimentado pela fonte de alimentação de energia
principal e de emergência do navio. O sistema deverá poder ser operado do passadiço e,
com exceção do apito do navio, também de outros pontos estratégicos. O sistema deverá
ser audível em todas as acomodações e em todos os espaços em que normalmente a
tripulação trabalha e no convés aberto. O alarme deverá continuar a funcionar após ter sido
disparado até que seja desligado manualmente ou temporariamente interrompido no sistema
de comunicação.

Sinais Sonoros e Luminosos


21) Verificar o funcionamento e se as alturas e cores das luzes de navegação estão
de acordo com o Regulamento Internacional para Evitar Abalroamento no Mar (para
embarcações que possuam o plano de arranjo de luzes aprovado, este deverá ser usado
como referência).
22) Verificar se a dotação de equipamentos sonoros (apito, sino, gongo ou
equipamentos que produzam sons similares) está de acordo com o Regulamento
Internacional para Evitar Abalroamento no Mar (para embarcações que possuam o plano de
arranjo de luzes aprovado, este deverá ser usado como referência).

Primeiros Socorros
23) Verificar se a enfermaria fica convenientemente separada de outras
dependências, dispõe de espaço físico que proporcione o adequado atendimento ao doente
e a entrada tenha largura e posição tais, que possam permitir facilmente a passagem de
uma maca. Não poderá ser utilizada para outros fins que não sejam aqueles destinados ao
atendimento de doentes.
24) Verificar se a enfermaria é dotada de pia, vaso sanitário e banheira ou chuveiro,
em um espaço acessível pelo seu interior ou nas suas proximidades. Deverá contar também
com armários para guarda de medicamentos e materiais médico/cirúrgicos, bem como todo
o mobiliário de apoio necessário.
25) Verificar se a enfermaria é dotada de leitos na razão de 1 leito para cada 12
tripulantes ou fração dos que não sejam alojados em camarote singelo, porém o número de
leitos não necessita exceder a 6.

Detecção, Proteção e Combate a Incêndio


26) Verificar se a quantidade, capacidade, localização e tipo dos extintores de
incêndio estão de acordo com as Normas específicas sobre o assunto (para embarcações
que possuam o plano de segurança aprovado, este deverá ser usado como referência).
27) Verificar se os extintores com peso bruto superior a 25 Kg (quando carregados)
possuem mangueiras ou esguichos adequados ou outros meios praticáveis para que
possam atender o espaço a que se destinam.
28) Verificar se todos os extintores portáteis possuem o selo do INMETRO.
29) Verificar se os botijões de gás estão posicionados em áreas externas, em local
seguro e arejado, protegidos do sol e afastados de fontes que possam causar ignição.
30) Verificar o estado das mangueiras de distribuição do gás. Quando plásticas

- 10 - B - 13 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
ANEXO 10 - B

verificar se atendem às normas da ABNT.


31) Verificar se a quantidade, vazão, acionamento e tipo das bombas de incêndio
(caso possuam) estão de acordo com o Memorial Descritivo aprovado.
32) Verificar se a(s) bomba(s) de incêndio podem manter pelo menos duas tomadas
de incêndio distintas com um alcance de jato d'água, emanado das mangueiras, nunca
inferior a 15m.
33) Verificar se a quantidade e localização das tomadas e estações de incêndio estão
de acordo com as Normas específicas sobre o assunto (para embarcações que possuam o
plano de segurança aprovado, este deverá ser usado como referência).
34) Verificar se a quantidade e tipo de equipamentos das estações de incêndio na
embarcação corresponde ao que consta nas Normas específicas sobre o assunto (para
embarcações que possuam o plano de segurança aprovado, este deverá ser usado como
referência).
35) Verificar se há, pelo menos, uma estação de incêndio no visual de uma pessoa
que esteja junto a qualquer uma das tomadas de incêndio.
36) Verificar se o material utilizado na rede de incêndio é do tipo que possa ser
prejudicado pelo calor (como plástico) e que as tomadas de incêndio estejam dispostas de
modo que as mangueiras possam ser facilmente conectadas a elas.
37) Verificar a presença de uma válvula ou dispositivo similar em cada tomada de
incêndio que permita o fechamento desta tomada mesmo com as bombas em
funcionamento.
38) Verificar se as redes e tomadas de incêndio estão pintadas de vermelho.
39) Verificar se a quantidade e comprimento das mangueiras de incêndio está de
acordo com as Normas específicas sobre o assunto (para embarcações que possuam o
plano de segurança aprovado, este deverá ser usado como referência).
40) Verificar se o diâmetro das mangueiras de incêndio não é inferior a 38 mm (1,5
pol.).
41) Verificar se há completa permutabilidade entre as uniões, mangueiras e
esguichos (a menos que haja uma mangueira e um esguicho para cada tomada).
42) Verificar se os esguichos possuem diâmetro igual ou superior a 12 mm.
43) Verificar se as tubulações junto ao casco, os embornais, as descargas sanitárias
ou outras descargas situadas abaixo do convés principal e em locais onde a falha do
material, em caso de incêndio, possa provocar risco de alagamento são feitas de aço
fundido ou bronze (somente para embarcações com AB superior a 500).
44) Verificar se as janelas ou escotilhas indicadas no Plano de Segurança como via
de escape possuem um vão livre mínimo não inferior a 600 mm x 800 mm.

V - VERIFICAÇÃO DO SETOR CASCO

Casco e Convés Principal


45) Verificar visualmente se o casco e os conveses estão em condições satisfatórias,
sem deterioração acentuada, não apresentando mossas, trincas ou furos por corrosão que
possam afetar a segurança, a resistência estrutural e a estanqueidade da embarcação.
46) Verificar se a embarcação possui as seguintes marcações:
a) nome da embarcação na popa, juntamente com o porto de inscrição e na proa
o nome da embarcação nos dois bordos (as letras deverão ter no mínimo 10 cm de altura); e
b) escala de calado, nos dois bordos do casco, à vante, à meia-nau e à ré.
47) Verificar se os acessos aos locais abaixo relacionados estão livres (para
embarcações com AB maior que 50):
a) portas de acesso (e seu fechamento efetivo) para tripulação e passageiros;

- 10 - B - 14 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
ANEXO 10 - B

b) equipamentos de salvatagem e combate a incêndio;


c) embornais, saídas d'água das tomadas de incêndio, tubos de sondagem,
suspiros e bocas de ventiladores;
d) elementos de amarração e fundeio e o acesso às máquinas colocadas no
convés para efetuar manobras de atracação, fundeio e reboque; e
e) porões de carga.
48) Verificar se o disco de Plimsoll e a linha do convés estão corretamente marcados
e pintados e em conformidade com o Certificado de Borda-Livre.
49) Verificar visualmente se os embornais, admissões, descargas, vigias, escotilhas e
alboios estão em condições satisfatórias quanto à estanqueidade.
50) Verificar a borda falsa, incluindo a existência de saídas de água, com especial
atenção para os dispositivos de fechamento porventura instalados.
51) Verificar as balaustradas do costado, da superestrutura e das passarelas (caso a
embarcação as possua) quanto à conservação, posicionamento e se a altura é de pelo
menos 1,0 metro.
52) Verificar se a faixa delimitando a área onde a carga será transportada no convés
da embarcação está marcada de forma indelével, com largura mínima de 5 cm, com sua cor
contrastando com a do convés e de acordo com o Plano de Carga no Convés aprovado.
53) Verificar se o posicionamento dos elementos de carga e descarga (mangotes,
conexões, válvulas etc) e das válvulas do sistema de esgoto e ventilação dos tanques
colocados no convés está de acordo com o Plano de Carga no Convés aprovado.

VI - VERIFICAÇÃO DO SETOR MÁQUINAS


54) Verificar se os tanques e redes de combustível estão posicionados em local onde
qualquer derramamento ou vazamento deles provenientes constitua risco de incêndio pelo
contato com superfícies aquecidas ou equipamentos elétricos.
55) Verificar e testar, na saída de cada tanque, o funcionamento de uma válvula ou
dispositivo de fechamento capaz de interromper o fluxo da rede.
56) Verificar a presença dos alarmes visuais e/ou sonoros de baixa pressão de óleo
lubrificante e alta temperatura de água de refrigeração do(s) motor(es) de combustão interna
utilizados para propulsão e geração de energia no comando e/ou na Praça de Máquinas.
57) Verificar a presença e solicitar laudo de teste de funcionamento das válvulas de
segurança dos recipientes de pressão (caldeiras etc), caso a embarcação possua tais
recipientes.
58) Verificar a presença e solicitar laudo de teste de funcionamento da válvula de
segurança das garrafas de ar comprimido para partida, caso a embarcação possua tal
sistema.
59) Examinar a bomba de esgoto de porão e confirmar se o sistema de bombeio de
esgoto de cada compartimento estanque está satisfatório.

VII- VERIFICAÇÃO DO SETOR ELÉTRICO


60) Verificar o funcionamento do(s) sistema(s) de geração de energia (quando
aplicável).
61) Verificar o funcionamento do gerador de emergência (quando aplicável).
62) Verificar o estado da instalação elétrica quanto à existência de fios soltos,
desencapados, fixação inadequada de quadros elétricos ou qualquer outra condição que
possa vir a provocar um curto-circuito.
63) Verificar a condição geral e a fixação das baterias quanto ao estado dos bornes
de ligação, fechamento das tampas e presença de oxidação.

- 10 - B - 15 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
ANEXO 10 - B

VIII - VERIFICAÇÃO DO SETOR RÁDIO


64) Verificar se a dotação de equipamentos de rádio comunicação da embarcação
está de acordo com os requisitos do Capítulo 4 destas normas.
65) Verificar se a embarcação possui a Licença de Estação do Navio em vigor.

- 10 - B - 16 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
ANEXO 10 - C

(MODELO)
SOLICITAÇÃO DE VISTORIA DE CONDIÇÃO
........................ (armador ou seu representante).................participa a essa (Capitania/Delegacia)
que o navio, cujos dados estão a seguir discriminados, está com a previsão de chegada na data
...(dd/mm/aaaa)...., no Porto ......................, Estado.............. e solicita VISTORIA DE CONDIÇÃO, em
conformidade com o que estabelece a Seção IV do Capítulo 10 da NORMAM-01.
O navio estará pronto para ser vistoriado, de acordo com o contido no item 1020 do Capítulo 10 da
NORMAM-01, em ...(dd /mm/aaaa)..., no/em .......(local/estado)....
*(O navio deverá carregar ..(quantidade).......toneladas de ...(discriminar a carga)............... nos
porões..............(discriminar os porões que serão carregados)........no Porto/Terminal ...........................
Estado................ em .....(dd/mm/aaaa)......, com destino a ..........(porto de descarga - país............................)*
Declara que a presente vistoria é a ....(ordem da vistoria).......... vistoria de condição a que o navio
será submetido.
Participa que a Sociedade Classificadora contratada para realizar a vistoria é *(............................)
e a empresa contratada para medição de espessuras é *(..........................................................................).
Solicita, ainda, para efeito da indenização prevista no item 1006 e Anexo 10-D da NORMAM-01,
que seja informado se a vistoria será acompanhada por representante da GEVI.
DADOS DO NAVIO:
Nome: Número IMO:
Bandeira: Porto de Registro:
AB (GT): TPB (DWT):
Data de entrega (Date of Delivery): Sociedade Classificadora:
Quantidade de porões: Quantidade de tanques (por tipo):

Tipo: Graneleiro ( ) Ore-Bulk- Oil ( ) Ore-Oil ( )

DADOS DO ARMADOR: DADOS DO OPERADOR:


Razão Social do Armador: Razão Social do Operador:
Nome(s): Nome(s):
Origem (País): Origem (País):
Escritório (Cidade/País): Escritório (Cidade/País):
Tel/Fax/Email do escrit: Tel/Fax/Email do escrit.:
DADOS DO P&I CLUB:
P&I Club: Tel/Fax/Email do escrit.:
Escritório (Cidade/País):

(Local e data)_________________________________________,______de _____________de ____


(Assinatura) ____________________________________________________________________________
(Nome do Agente/Despachante) ____________________________________________________________
(Agência/Despachante): ___________________________________________________________________
(Endereço completo/Fax/Tel/E-mail do Agente/Despachante): _____________________________________

(*) suprimir o parágrafo caso se desconheça no momento da solicitação, devendo, no entanto, enviar a informação
logo após conhecida.

10 - C - 1 NORMAM-01/DPC
ANEXO 10 - D
TABELA DE INDENIZAÇÕES

Considerações iniciais

1. O pagamento das indenizações discriminadas abaixo deverá ser realizado por meio de
Guia de Recolhimento da União (GRU).
2. Para realização das vistorias, inspeções, perícias e exames previstos abaixo, exceto para
equipes de aplicação de provas para habilitação o transporte aéreo ou terrestre à cidade de
destino, o transporte terrestre nos deslocamentos urbanos e a estada dos vistoriadores,
inspetores ou peritos serão de responsabilidade do interessado, empresa ou entidade solicitante
do serviço, exceto para a equipe de aplicação de provas para obtenção de carteira de
habilitação de amadores (CHA).

I - EMBARCAÇÕES BRASILEIRAS

1.0 - VISTORIAS / PERÍCIAS / SERVIÇOS

a) Embarcações certificadas
ARQUEAÇÃO BRUTA (AB)

VISTORIA / SERVIÇO Maior ou Maior que


Maior que 500
igual a 20 e 100 e menor Maior que
e menor ou
menor ou ou igual a 1.000
igual a 1.000
igual a 100 500
Vistoria em seco para obtenção do CSN
R$ 152,00 R$ 305,00 R$ 305,00 R$ 305,00
(inicial e de renovação)
Vistoria flutuando para obtenção do CSN
R$ 163,00 R$ 543,00 R$ 760,00 R$ 1085,00
(inicial e de renovação)
Vistoria para emissão do CSN (anual ou
R$ 119,00 R$ 391,00 R$ 543,00 R$ 770,00
intermediária)
Vistoria para emissão do Certificado de
Borda - Livre (inicial, anual e renovação) R$ 131,00 R$ 305,00 R$ 466,00 R$ 618,00
(1)
Vistoria anual e de constatação de Borda
R$ 87,00 R$ 239,00 R$ 348,00 R$ 478,00
- Livre
Vistoria para emissão de Laudo Pericial
R$ 174,00 R$ 305,00 R$ 466,00 R$ 770,00
para confecção de CTS (2)
Análise de planos para emissão de
R$ 543,00 R$ 597,00 R$ 705,00 R$ 760,00
licenças
Teste de tração estática acompanhado
R$ 206,00 R$ 261,00 R$ 314,00 R$ 369,00
pelo GVI
Vistoria para reclassificação para uma
R$ 119,00 R$ 380,00 R$ 531,00 R$ 770,00
viagem
Vistoria para Prova de Mar R$ 87,00
Verificação de Peso Máximo de Carga
(PMC) para embarcações com AB até 20, R$ 54,00
exceto miúdas

10 - D - 1 NORMAM-01/DPC
Mod 43
ANEXO 10 - D
b) Embarcações de esporte e/ou recreio

COMPRIMENTO TOTAL (C)


VISTORIA / SERVIÇO
C até 24m C maior que 24m
Inicial, Renovação e Reclassificação para obtenção do CSN R$ 217,00 R$ 543,00
Arqueação - R$ 314,00
Análise de planos para emissão de licenças R$ 434,00 R$ 543,00

OBSERVAÇÕES:
(1) Aplicável às embarcações com AB maior que 50 e comprimento de regra maior que 20m.
(2) O valor da vistoria de Emissão de Laudo Pericial para confecção de CTS para as
embarcações certificadas com AB entre 10 e 20 será R$ 83,00. Para as embarcações com
AB acima de 20 seguir a tabela 1.0 a)
(3) As indenizações referentes à verificação do cumprimento de exigências, constantes de
relatórios de vistorias e de análise de planos serão iguais a 50% dos valores das
indenizações das vistorias a que se referem.

c) Arqueação de embarcações não classificadas

COMPRIMENTO (L)
Maior ou igual Maior que 12 Maior que 24 Maior que 100
Vistoria para Maior que
a 5 e menor ou e menor ou e menor ou e menor ou
Arqueação 150 m
igual a 12 m igual a 24 m igual a 100 m igual a 150 m
R$ 54,00 R$ 109,00 R$ 304,00 R$ 478,00 R$ 618,00

d) Declaração de Conformidade para plataformas e embarcações que transportam


petróleo e seus derivados

ARQUEAÇÃO BRUTA (AB)


PERÍCIAS Menor Maior ou igual a Maior que 10.000
Maior que
que 5000 5.000 e menor ou e menor ou
15.000
igual a 10.000 igual a 15.000
Embarcações, Emissão de Declaração R$ R$
R$ 2062,00 R$ 2388,00
Plataformas de Conformidade 1628,00 3580,00
móveis,
navios sonda, Retirada de exigências
FPSO e FSO de Declaração de R$ 1302,00
Conformidade
Emissão de Declaração
R$ 2062,00
de Conformidade
Plataformas
fixas Retirada de exigências
de Declaração de R$ 1302,00
Conformidade

e) Certificado de Responsabilidade Civil


em Poluição por Óleo (CLC/69) Emissão de R$ 109,00
Certificado

10 - D - 2 NORMAM-01/DPC
Mod 43
ANEXO 10 - D
f) Perícia para a retirada de exigências de inspeção de “FLAG STATE CONTROL”:

Embarcação de mar aberto com qualquer arqueação R$ 868,00


Embarcação que opera na navegação interior por Arqueação Bruta (AB)
Menor ou igual Maior que 20 e menor Maior que 50 e menor Maior que 100 e menor Maior
a 20 ou igual a 50 ou igual a 100 ou igual a 500 que 500
R$ 54,00 R$ 109,00 R$ 163,00 R$ 217,00 R$ 271,00

g) Vistoria de Condição para graneleiros

ARQUEAÇÃO BRUTA (AB)


VISTORIA / SERVIÇO Menor ou igual Maior que 15.000 e Maior que
a 15.000 menor ou igual a 50.000 50.000
Com acompanhamento do GVI R$ 1736,00 R$ 2712,00 R$ 5424,00
Sem acompanhamento do GVI R$ 488,00

h) Vistoria de Condição para carregamento de carga viva

ARQUEAÇÃO BRUTA (AB)


Menor ou igual a 15.000 Maior que 15.000 e menor ou Maior que 50.000
igual a 50.000
R$ 1736,00 R$ 2712,00 R$ 5424,00

2.0 - OUTROS SERVIÇOS

DESCRIÇÃO DO SERVIÇO INDENIZAÇÃO


Inscrição de embarcação, emissão, renovação ou de 2ª via de TIE/TIEM, R$ 33,00
transferência de propriedade e/ou jurisdição de embarcação, alteração de
dados cadastrais, registro e cancelamento de ônus e averbações (embarcação
inscrita)
Emissão do Documento Provisório de Propriedade NÃO COBRAR
Cancelamento de inscrição de embarcação NÃO COBRAR
Emissão de certidão sobre embarcação inscrita R$ 17,00
Emissão de 2ª via de certificados e licenças R$ 33,00
Emissão e alteração de Registro Contínuo de Dados (RCD) R$ 163,00
Emissão de certificado de isenção R$ 326,00
Carteira de Habilitação de Amador (CHA) - Inscrição para exame de habilitação R$ 44,00
de amador, renovação, emissão de 2ª via, correspondência ou equivalência
(Todas as Categorias)
Cadastramento de Marinas, Clubes, Entidades Desportivas Náuticas e R$ 54,00
Estabelecimentos de Treinamento Náutico e/ou pessoas físicas devidamente
cadastradas nas CP/DL/AG para emissão de Atestado de Treinamento para
Arrais-Amador e Atestado de Treinamento para Motonauta
Cadastramento de perito em Compensação de Agulha Magnética R$ 54,00
Termo de entrega de embarcação apreendida, que se encontrar nas CP/DL/AG R$ 54,00
(por dia de apreensão)
Termo de entrega de embarcação miúda apreendida, que se encontrar nas R$ 12,00
CP/DL/AG (por dia de apreensão)

OBSERVAÇÃO: Os valores dos serviços prestados pelo Tribunal Marítimo (TM) encontram-se
discriminados no sítio do TM na internet, onde se pode consultar a Tabela de Custas por meio do
link: https://www.marinha.mil.br/tm/

10 - D - 3 NORMAM-01/DPC
Mod 43
ANEXO 10 - D
II - EMBARCAÇÕES DE BANDEIRA ESTRANGEIRA AUTORIZADAS
A OPERAR EM ÁGUAS JURISDICIONAIS BRASILEIRAS

1.0 – PERÍCIAS E SERVIÇOS

a) Plataformas, FPSO e FSO


Arqueação Bruta (AB)
Maior que
Menor
5.000 e Plataf
SERVIÇOS ou Maior que
menor ou orma
igual a 10.000
igual a Fixa
5.000
10.000
Perícia para emissão de Declaração de
R$
Conformidade R$
2062,0 R$ 2495,00 -
Perícia de Conformidade para Operação 2929,00
0
em AJB e emissão da AIT
Perícia para emissão de Declaração de R$
Conformidade para Plataforma Fixa - - - 2062,
00
Retirada de exigência de perícia para
emissão de Declaração de R$ 1302,00
Conformidade
Perícia para elaboração de Laudo para
R$ 977,00
emissão de CTS
Perícia para renovação de AIT e CTS R$ 326,00

b) Demais embarcações
Arqueação Bruta (AB)
Maior
Maior
Maior que que
Menor que Maior
1.000 e 5.000 e
SERVIÇOS ou 10.000 e que
menor ou menor
igual a menor 15.00
igual a ou
1.000 ou igual 0
5.000 igual a
a 15.000
10.000
Perícia de Conformidade para Operação
em AJB e emissão da AIT R$ R$
R$ R$ R$
Perícia para emissão de Declaração de 2062,0 3580,
977,00 1302,00 2441,00
Conformidade para Transporte de 0 00
Petróleo
Retirada de exigência de perícia de
Conformidade para Operação em AJB
Retirada de exigência de perícia para
R$ 1302,00
emissão de Declaração de
Conformidade para Transporte de
Petróleo
Perícia para elaboração de Laudo para
R$ 977,00
Emissão de CTS
Análise documental SIRE (Ship
Inspection Report) para emissão de R$ 326,00
Declaração de Conformidade
Certidão de capacitação de embarcação
R$ 117,00
afretada a casco nu para o REB
Perícia para renovação de AIT e CTS R$ 326,00

10 - D - 4 NORMAM-01/DPC
Mod 43
ANEXO 10 - D
c) Perícia para a retirada de exigências de inspeção de “PORT STATE CONTROL”:

Embarcação com qualquer arqueação, que R$ 867,00


opera em mar aberto

III – SERVIÇOS PRESTADOS ÀS EMPRESAS E ESCOLAS


DE MERGULHO PROFISSIONAL

Vistoria/Serviço prestado a empresas de mergulho profissional


SERVIÇO VALOR

1.1 - Análise de processo de cadastramento R$ 326,00

1.2 – Emissão de Ficha Cadastro (FCEM) por cadastramento inicial,


R$ 163,00
renovação ou alteração de dados cadastrais ou endosso anual

1.3 – Vistoria Pré-Operação de sistemas de mergulho R$ 326,00


1.4 - Vistoria para Retirada de Exigências R$ 163,00
1.5 – Perícia em Acidente de Mergulho R$ 326,00
1.6 – Inspeção a Pedido da Empresa R$ 326,00

Vistoria/Serviço prestado a escolas de mergulho profissional

SERVIÇO VALOR
2.1 - Análise de processo de credenciamento R$ 326,00

2.2 – Emissão de Ficha de Credenciamento (FCREM) por credenciamento


R$ 163,00
inicial, renovação ou alteração de dados cadastrais; ou endosso anual

2.3 - Vistoria Pré-Operação de sistemas de mergulho R$ 326,00

2.4 - Vistoria para Retirada de Exigência R$ 163,00

2.5 – Perícia em Acidente de Mergulho R$ 326,00

2.6 – Inspeção a Pedido da Escola R$ 326,00

IV - SERVIÇOS RELATIVOS ÀS OBRAS, DRAGAGENS, PESQUISA, LAVRA


DE MINERAIS E AQUICULTURA SOB, SOBRE E ÀS MARGENS
DAS ÁGUAS JURISDICIONAIS BRASILEIRAS

SERVIÇO / INSPEÇÃO INDENIZAÇÃO

Análise do processo e emissão de parecer R$ 163,00

Realização de inspeção no local da obra em AJB R$ 217,00

10 - D - 5 NORMAM-01/DPC
Mod 43
ANEXO 10-E
CERTIFICADO DE SEGURANÇA DA NAVEGAÇÃO
NÚMERO ______________________

______________________________________
EMITENTE

Nome da Embarcação Nº de Inscrição Indicativo de Chamada

Atividades ou Serviços Tipo de Embarcação Ano de Construção

Comprimento Arqueação Bruta Área de navegação

 MAR ABERTO
 ÁREA 1
 INTERIOR
 ÁREA 2
Fabricante, Modelo e Número do Motor Potência Propulsiva Total (kW)

Quantidade Autorizada de Passageiros (4)


Material do Casco Autorizado a Transportar
Carga no Convés
 SIM (Vide o verso)
 NÃO
A(1)___________________________________certifica que a embarcação
_________________________________foi objeto da vistoria (2) ____________________ em conformidade
com as disposições regulamentadas pela _____________________ da Diretoria de Portos e Costas.
(NORMAM-01 ou NORMAM-02)
(3)A embarcação cumpre os requisitos de acessibilidade para o transporte coletivo aquaviário de
passageiros.  SIM /  NÃO
As vistorias evidenciaram que seu estado é satisfatório e que cumpre com as prescrições indicadas.
O presente Certificado será válido até o vencimento indicado, estando sujeito a realização das vistorias
anuais e intermediária que deverão ficar registradas entre as datas limites estabelecidas.

Emitido em __________________, em _____ de _____________ de ___

______________________________________________
Assinatura do responsável
(CP/DL/AG/Entidade Certificadora/Sociedade Classificadora)

(1) Capitania, Delegacia, Agência, Certificadora ou Sociedade Classificadora que emitir o Certificado.
(2) Indicar se Inicial ou de Renovação.
(3) Requisitos de acessibilidade.
(4) Campo obrigatório para embarcações que transportam passageiros / passageiros e carga

- 10 - E - 1 - NORMAM-01/DPC
Mod. 39
ANEXO 10-E
CONVALIDAÇÕES
Certifica-se que a embarcação foi objeto das vistorias a seguir estabelecidas, com resultado
satisfatório, nos setores e datas indicadas, respectivamente.

A REALIZAR ENTRE E LUGAR E DATA DE VISTORIADOR


REALIZAÇÃO

1ª VIST. ANUAL

2ª VIST. ANUAL

VISTORIA INTERMEDIÁRIA
(não aplicável para navegação nterior)

3ª VIST. ANUAL

4ª VIST. ANUAL

DISTRIBUIÇÃO DE PASSAGEIROS / CARGA (t)


CONVÉS PRINCIPAL CONVÉS SUPERIOR ÁREA DE LAZER
Passageiros sentados
Passageiros em camarote
Passageiros em redes
Passageiros em pé
Porão de carga 01 (carga
geral)
Paiol no casco
(mantimentos e materiais
diversos)
Almoxarifado no convés
principal
Depósito no convés
principal
Depósito no convés
superior

OBSERVAÇÕES:

Válido até: _____ de _________________ de ______.

- 10 - E - 2 - NORMAM-01/DPC
Mod. 39
ANEXO 10-F
MARINHA DO BRASIL
DIRETORIA DE PORTOS E COSTAS
TERMO DE RESPONSABILIDADE DE SEGURANÇA DA NAVEGAÇÃO

Eu, ..................................................... (nome completo) .............................................,


............... (nacionalidade) ..................., nascido(a) em ....../....../......, portador(a) da Carteira de
Identidade ........... (número) ............, ..... (órgão expedidor) ....., expedida em ....../....../......, (CPF/CNPJ)
.................................................., residente à ........................... (rua, Av.)

.............................................................................................................., ......... (bairro) .........,


(CEP)........................,........................(Cidade,UF)........................., telefone ..............................,
proprietário(a) da embarcação ............................. (nome) ........................., classificada como
....................................................................., inscrita na .................................. (CP/DL/AG)

............................, sob o n.º .................................. , declaro sob as penas da Lei que:

1 - A citada embarcação apresenta casco, propulsão, equipamentos e acessórios de bordo em


perfeito estado de manutenção e segurança, atendendo a todos os requisitos exigidos pelas
Normas em vigor, bem como a dotação de material exigido para a classe de navegação a que
pertence, constante neste Termo;

2 - Estou ciente de que, caso venha a delegar atribuições de zelar pela manutenção do bom
estado da embarcação e de seu material de segurança a prepostos ou a terceiros, profissionais
ou não, não me exonera da responsabilidade pessoal que estou assumindo por este Termo de
Responsabilidade, sem prejuízo da responsabilidade que couber a tais propostos ou terceiros,
em caso da utilização da embarcação em condições impróprias de manutenção e/ou oferecendo
risco à segurança da embarcação e/ou de seus passageiros e/ou carga e ou a terceiros; e

3 - Estou ciente de que responderei administrativa, civil ou penalmente pelas consequências


do uso da embarcação, por mim, por prepostos ou por terceiros a quem vier a ceder seu uso, em
desacordo ou violação às leis e normas em vigor, referentes à segurança da navegação,
salvaguarda da vida humana nas águas e à prevenção da poluição hídrica, em particular, das
Normas da Autoridade Marítima para Embarcações Empregadas na Navegação de Mar Aberto
(NORMAM-01/DPC), que declaro conhecer, e, especialmente, pelo não cumprimento das
obrigações formalmente assumidas por este Termo de Responsabilidade.

Assino este Termo de Responsabilidade, perante essa .................................... (CP/DL/AG)


............................., ........... (cidade, UF) ..................., em ...... de .................................. de ............, na
presença das testemunhas que também assinam o presente.

_______________________________
(Assinatura)
(Firma Reconhecida por semelhança)

__________________________________
(Assinatura do Representante da CP, DL ou AG)

OBS.: 1) Dispensado o reconhecimento de firma em cartório, se a assinatura for aposta na presença do representante da CP,
DL ou AG, que atestar esse fato;
2) Se a firma for reconhecida em cartório, o representante da CP, DL ou AG não assina o presente Termo; e
3) Só é válido com o carimbo da CP, DL ou AG na qual a embarcação foi inscrita, reclassificada ou teve alteração de
proprietário

- 10 - F - 1 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
ANEXO 10 - G

MARINHA DO BRASIL DIRETORIA DE


PORTOS E COSTAS
VISTORIA DE CONDIÇÃO

Emitida em nome da Autoridade Marítima Brasileira, em conformidade com


os requisitos estabelecidos no Capítulo 10 das Normas da Autoridade Marítima para
Embarcações Empregadas na Navegação em Mar Aberto (NORMAM-01), pela Sociedade
Classificadora.
________________________________________________________
(Nome da Sociedade Classificadora)

DECLARAÇÃO DE VISTORIA DE CONDIÇÃO


Navio: ___________________________ Número IMO: ________________
Indicativo de Chamada: _________________ Bandeira : _________________________
Porto de Registro : _________________ Ano de Construção: _______________
P&I: __________________________ Soc. Classificadora: __________________________
Armador: ______________________________ Tel/Fax: ____________________________
Operador: _______________________ Tel/Fax: ___________________________
Agente: ___________________________ Tel/Fax: ____________________________
O abaixo assinado, vistoriador exclusivo da Sociedade Classificadora ________________,
atuando em nome da Autoridade Marítima Brasileira, declara que realizou em
____/____/_______ Vistoria de Condição no ........................................................, em
conformidade com os requisitos estabelecidos no (nome do navio)
Capítulo 10 da NORMAM-01 da Diretoria de Portos e Costas, e considerou o navio em
questão:

( ) em condições estruturais satisfatórias ( ) em condições estruturais não satisfatórias


O escopo da vistoria foi :

a) verificação de Certificados Estatutários;

b) inspeção visual das estruturas internas, incluindo medição aleatória de espessuras, dos
porões de carga no......................., tanques de lastro dos duplo-fundo no........................, tanques
de lastro laterais no .......................... e tanques de colisão ........................., e

c) inspeção visual e de estanqueidade das tampas de escotilhas, agulheiros, escotilhões e


braçolas, incluindo meios de atracação e de vedação.

Considerando-se a vistoria acima descrita, dentro das condições encontradas para efetuá-la,
o vistoriador declara que: (marcar apenas uma das opções a seguir)
1. ( ) não há reparos a serem recomendados.

2. ( ) que as deficiências encontradas NÃO IMPEDEM O CARREGAMENTO DO NAVIO e


que os reparos a seguir especificados devem ser executados, com parecer da sociedade
classificadora.

10 - G - 1 NORMAM-01/DPC
ANEXO 10 - G

3. ( ) que as deficiências encontradas IMPEDEM O CARREGAMENTO DO NAVIO por


reduzir significativamente sua resistência estrutural/estanqueidade, devendo os reparos
a seguir especificados serem executados, com parecer da sociedade classificadora.

Reparos a serem realizados:


_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
________________________________________________

O relatório detalhado da vistoria efetuada será apresentado ao Armador ou seu representante e


cópia encaminhada à Diretoria de Portos e Costas.

CONCLUSÃO

( ) NAVIO APROVADO PARA ( ) NAVIO NÃO APROVADO PARA


CARREGAMENTO CARREGAMENTO

Local e data da vistoria: ................................ , ..............de ................... de ........................ .


Assinatura..................................................................................................................................
Nome do vistoriador
......................................................................................................................

(carimbo da Sociedade Classificadora)

DESPACHO (a ser preenchido pela CP/DL)

EM FACE DA CONCLUSÃO DO VISTORIADOR, O


(carimbo da OM) NAVIO ESTÁ :

Em ...../....../........., às .....h:..... min ( ) LIBERADO PARA CARREGAMENTO

( ) IMPEDIDO DE CARREGAR

.........................................................
(Nome e Assinatura)

(Capitão dos Portos/Delegado)

10 - G - 2 NORMAM-01/DPC
ANEXO 10 - H

EMBARCAÇÕES DE PESCA EMPREGADAS NA NAVEGAÇÃO


EM MAR ABERTO
LISTAS DE VERIFICAÇÃO PARA VISTORIAS

Estas listas foram elaboradas a partir dos requisitos estabelecidos nos capítulos desta
norma.

LISTA DE VERIFICAÇÃO PARA VISTORIA INICIAL E DE RENOVAÇÃO

I - VERIFICAÇÃO DE PUBLICAÇÕES
1) Verificar a presença a bordo das publicações listadas abaixo em local
acessível, apropriado e marcadas com o nome da embarcação:
a) Roteiros para os locais de navegação pretendida, emitidos pela DHN
(última edição);
b) Lista de Faróis (última edição);
c) Tábuas das Marés (última edição);
d) Regulamento Internacional para Evitar Abalroamento no Mar (RIPEAM-
1972) (última edição); e
e) Cartas náuticas nacionais atualizadas relativas às áreas de operação da
embarcação. Poderá ser aceito Sistema de Cartas Eletrônicas (ECS) com relação à
existência de cartas a bordo.
Observação: As embarcações nacionais com arqueação bruta até 50 estão
dispensadas de manter a bordo as publicações listadas acima, exceto a do subitem d).

II - VERIFICAÇÃO DE QUADROS
2) Verificar a presença em local de fácil visualização, no passadiço, dos
quadros listados abaixo:
a) Regras de Governo e Navegação; b) Tabela de Sinais de Salvamento; c)
Balizamento;
d) Primeiros Socorros;
e) Sinais Sonoros e Luminosos;
f) Luzes e Marcas;
g) Quadro de Instruções de Como Combater Incêndio a Bordo (classe A, B
e C), em local de fácil visualização, podendo não ser no passadiço; e
h) Quadro de instruções de como colocar coletes salva-vidas, em local de
fácil visualização, podendo não ser no passadiço.
Observação: As embarcações com arqueação bruta até 50 estão
dispensadas de manter a bordo os quadros listados acima, exceto os quadros das
alíneas a) e b).

III - VERIFICAÇÃO DE DOCUMENTOS


3) Verificar a presença a bordo, quando aplicável, dos seguintes documentos:
a) Provisão de Registro de Propriedade Marítima (PRPM) ou Título de
Inscrição de Embarcação (TIE) - original;
b) Certificado de Registro emitido pelo país de origem (para embarcações
estrangeiras afretadas);
c) Certificado de Autorização de Afretamento (CAA), da ANTAQ
(embarcações estrangeiras afretadas);

- 10 - H - 1 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
ANEXO 10 - H

d) Atestado de Inscrição Temporária (para embarcações estrangeiras


afretadas) - original;
e) Bilhete de Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por
Embarcações e sua Carga (DPEM) - original;
f) Certificado de Compensação de Agulha/Curva de Desvio - original;
g)Certificado Nacional de Arqueação, para embarcações com AB maior ou
igual a 50 ou Certificado Internacional de Arqueação, para embarcações estrangeiras -
original;
h) Nota de Arqueação para embarcações com AB<50 - original; e
i) Certificado Nacional ou Internacional de Borda-Livre, quando a
embarcação tiver mais de 20m de comprimento de regra L ou mais de AB maior que 50.
Observação: As embarcações nacionais com arqueação bruta até 50 estão
dispensadas de manter a bordo os documentos listados acima, exceto os das alíneas
a), e), f) e h), quando aplicáveis.

IV - VERIFICAÇÃO DO SETOR EQUIPAMENTOS

Equipamentos de Navegação
4) Verificar a existência e o funcionamento de uma agulha magnética de
governo, que deverá estar devidamente compensada (certificado válido por 01 ano) e
sua tabela ou curva de desvios disponível a bordo;
5) Verificar a existência e o funcionamento de uma instalação de radar capaz
de operar na faixa de frequência de 9 GHz.(somente para embarcações com AB>500).
6) Verificar a existência e o funcionamento do ecobatímetro; e
7) Verificar a existência e o funcionamento dos seguintes equipamentos:
a) 1 binóculo 7x50;
b) 1 relógio no passadiço;
c) régua paralela, compasso de ponta seca, lápis, borracha e lente, somente
para embarcações com AB>50;
d) Equipamento de navegação por satélite (GPS) para:
- embarcações com AB maior que 50 e menor ou igual a 100, pelo menos
um equipamento de GPS;
- embarcações com AB maior que 100 e menor ou igual a 500, pelo menos
dois equipamentos de GPS; e
e) Radar - para embarcações com AB maior que 300.
8) Verificar a presença e funcionamento de indicadores do ângulo do leme, da
velocidade de rotação de cada hélice, de impulsão lateral, do passo e do modo de
operação desses hélices. A l e i t u r a d esses indicadores d e v e r á s e r p o s s í v e l
d e ser realizada na estação de governo (somente para embarcações com AB>500).

Equipamentos de Salvatagem
9) Verificar:
a) as condições de pronta disponibilidade para utilização e o bom estado
do material de salvatagem;
b) se a instalação das embarcações de sobrevivência (balsas salva-vidas
infláveis) não interfere na manobra das outras; e
c) se o equipamento de salvatagem é usado para outro fim que não o de
salvatagem.
10) Verificar se todas as embarcações de sobrevivência (casulo da balsa salva-
vidas), boias salva-vidas e coletes salva-vidas são da Classe I ou II e possuem

- 10 - H - 2 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
ANEXO 10 - H

marcados o(a):
a) n.º do Certificado de Homologação;
b) classe do equipamento;
c) fabricante do equipamento;
d) modelo e o n.º de série do equipamento;
e) data de fabricação;
f) tamanho (apenas para os coletes salva-vidas);
g) nome da embarcação;
h) porto de inscrição (dispensado para os coletes salva-vidas) e;
i) certificado de revisão dentro da validade (apenas para os equipamentos
infláveis).
Observação: O vistoriador deverá verificar se todos os equipamentos a bordo
constam da lista do catálogo de material homologado pela Diretoria de Portos e Costas.
Caso algum dos equipamentos não conste da lista, deverá ser solicitada uma cópia do
Certificado de Homologação do equipamento.
11) Verificar se as balsas salva-vidas possuem um dispositivo hidrostático de
escape para que sejam liberadas nos casos de afundamento da embarcação.
12) Verificar se os coletes salva-vidas são homologados e se estão marcados
com o nome da embarcação, estivados e sua localização está bem indicada de modo a
serem prontamente acessíveis.
13) Verificar se as boias são homologadas e se estão livres para serem
lançadas. Devem ficar suspensas em suportes fixos com sua retinida cujo chicote não
deve estar fixo a bordo.
14) Verificar se a dotação das embarcações de sobrevivência (balsas salva-vidas)
está de acordo com o Capítulo 4 desta norma (para embarcações que possuam plano
de segurança aprovado, este deverá ser usado como referência).
15) Verificar se a dotação de coletes salva-vidas está de acordo com o
Capítulo 4 desta norma e se os mesmos estão em bom estado de conservação (para
embarcações que possuam plano de segurança aprovado, este deverá ser usado como
referência).
16) Verificar se a dotação de boias salva-vidas está de acordo com o
Capítulo 4 desta norma (para embarcações que possuam plano de segurança
aprovado, este deverá ser usado como referência).
17) Verificar se os dispositivos de sinalização e iluminação automáticas estão
instalados em metade das boias salva-vidas em cada bordo.

Artefatos Pirotécnicos
18) Verificar se as embarcações possuem os artefatos pirotécnicos de acordo
com a dotação prevista no Capítulo 4 desta norma, homologados e dentro do prazo de
validade.
Observação: O vistoriador deverá verificar se todos os equipamentos a bordo
constam da lista do catálogo de material homologado pela Diretoria de Portos e Costas.
Caso algum artefato pirotécnico não conste da lista, deverá ser solicitada uma cópia do
Certificado de Homologação do pirotécnico.

Sinais Sonoros e Luminosos


19) Verificar se as luzes de navegação são homologadas.
20) Verificar o funcionamento e se as alturas e cores das luzes de
navegação estão de acordo com o Regulamento Internacional para Evitar Abalroamento
no Mar (para embarcações que possuam o plano de arranjo de luzes aprovado, este

- 10 - H - 3 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
ANEXO 10 - H

deverá ser usado como referência).


21) Verificar se a dotação de equipamentos sonoros (apito, sino, gongo ou
equipamentos que produzam sons similares) está de acordo com o Regulamento
Internacional para Evitar Abalroamento no Mar.

Detecção, Proteção e Combate a Incêndio


22) Verificar se a quantidade, capacidade, localização e tipo dos extintores
de incêndio estão de acordo com o Capítulo 4 desta norma (para embarcações que
possuam o plano de segurança aprovado, este deverá ser usado como referência).
23) Verificar, quando aplicável, se os extintores com peso bruto superior a 25 Kg
(quando carregados) possuem mangueiras ou esguichos adequados ou outros meios
praticáveis para que possam atender o espaço a que se destinam.
24) Verificar se todos os extintores possuem o selo do INMETRO, se estão
no prazo de validade e estivados em suportes apropriados.
25) Verificar se os botijões de gás estão posicionados em áreas externas, em
local seguro e arejado, protegidos do sol e afastados de fontes que possam causar
ignição.
26) Verificar o estado das mangueiras de distribuição do gás. Quando plásticas
verificar se atendem às normas da ABNT.
27) Verificar se a quantidade, vazão, acionamento e tipo das bombas de
incêndio (caso possuam) estão de acordo com o Memorial Descritivo.
28) Verificar se a(s) bomba(s) de incêndio pode(m) manter pelo menos duas
tomadas de incêndio distintas com um alcance de jato d'água, emanado das
mangueiras, nunca inferior a 15m (somente para embarcações com AB>300).
29) Verificar se a quantidade e localização das tomadas e estações de incêndio
estão de acordo com o Capítulo 4 desta norma (para embarcações que possuam o
plano de segurança aprovado, este deverá ser usado como referência).
30) Verificar se a quantidade e tipo de equipamentos das estações de incêndio na
embarcação correspondem ao que consta no Capítulo 4 desta norma (para
embarcações que possuam o plano de segurança aprovado, este deverá ser usado
como referência).
31) Verificar se há, pelo menos, uma estação de incêndio no visual de uma
pessoa que esteja junto a qualquer uma das tomadas de incêndio (para embarcações
com AB>300).
32) Verificar se o material utilizado na rede de incêndio é do tipo que possa ser
prejudicado pelo calor (como plástico).
33) Verificar se as tomadas de incêndio estão dispostas de modo que as
mangueiras possam ser facilmente conectadas a elas (para embarcações com AB maior
que 300).
34) Verificar a existência de uma válvula ou dispositivo similar em cada tomada
de incêndio que permita o fechamento desta tomada mesmo com as bombas em
funcionamento (para embarcações com AB maior que 300).
35) Verificar se as redes e tomadas de incêndio estão pintadas de vermelho.
36) Verificar se a quantidade e comprimento das mangueiras de incêndio está
de acordo com o Capítulo 4 desta norma (o plano de segurança aprovado deverá ser
usado como referência).
37) Verificar se o diâmetro das mangueiras de incêndio não é inferior a 38 mm
(1,5 pol.). Somente para embarcações com AB maior que 300.
38) Verificar se há completa permutabilidade entre as uniões, mangueiras e
esguichos (a menos que haja uma mangueira e um esguicho para cada tomada).

- 10 - H - 4 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
ANEXO 10 - H

Somente para embarcações com AB maior que 300.


39) Verificar se os esguichos possuem diâmetro igual ou superior a 12 mm.
Somente para embarcações com AB maior que 300.
40) Verificar se as tubulações junto ao casco, os embornais, as descargas
sanitárias ou outras descargas situadas abaixo do convés principal e em locais onde a
falha do material, em caso de incêndio, possa provocar risco de alagamento são feitas
de aço fundido ou bronze (somente para embarcações com AB superior a 500).
41) Verificar se nas vias de escape nos acessos através de aberturas ou de
portas de visitas verticais em anteparas, a passagem não é inferior a 600mm x 800mm.
No caso de utilização de aberturas, escotilhas ou portas de visita horizontais, a abertura
livre mínima não deverá ser inferior a 600mm x 600mm.

V - VERIFICAÇÃO DO SETOR CASCO

ANTES DA SAÍDA DO LOCAL DE DOCAGEM (EM SECO)


42) Apresentar os seguintes planos;
a) Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) referente a levantamento
técnico, assinada por um responsável técnico;
b) Memorial Descritivo, de acordo com o modelo constante no Anexo 3-G;
c) Plano de Arranjo Geral;
d) Plano de Segurança;
e) Plano de Arranjo de Luzes de Navegação; e f) Plano de Capacidade.
43) Verificar visualmente se o arranjo da embarcação está de acordo com o
Arranjo Geral aprovado. Devem ser verificados os compartimentos em relação ao seu
posicionamento e destinação e, ainda, o posicionamento dos principais equipamentos da
embarcação (para embarcações que possuam tal plano aprovado).
44) Verificar se o comprimento total, boca moldada e pontal moldado do casco da
embarcação estão de acordo com aqueles anotados no Memorial Descritivo.
45) Verificar se o material empregado na construção da embarcação está de
acordo com aquele mencionado no Memorial Descritivo.
46) Verificar se os posicionamentos dos tanques de consumíveis estão de
acordo com aqueles anotados no Plano de Capacidade. Caso seja necessário, deverá
ser requerida a abertura do fundo duplo ou levantamento do forro ou taboado ou, ainda,
a retirada de qualquer empecilho à verificação dos volumes desses tanques.
47) Verificar se os equipamentos de carga da embarcação estão de acordo com o
Memorial Descritivo. No caso de equipamentos que se encontrem inoperantes, estes
deverão ser discriminados no campo “observações” do CSN como “INOPERANTE”,
desde que não seja considerado essencial à segurança da embarcação.
48) Verificar se a embarcação está de acordo com os requisitos de habitabilidade
indicados no Plano de Arranjo Geral.
49) Verificar visualmente, externa e internamente, o estado das descargas, caixas
de mar e toda e qualquer abertura no casco da embarcação abaixo de seu convés
principal e, caso julgue necessário, solicitar teste das válvulas correspondentes.
50) Verificar visualmente se o casco e os conveses estão em condições
satisfatórias, sem deterioração acentuada, não apresentando mossas, trincas ou furos
por corrosão que possam afetar a segurança, a resistência estrutural e a estanqueidade
da embarcação. Para as embarcações de casco metálico, a partir da segunda vistoria de
renovação, deverá ser apresentado um relatório de medição de espessura assinado por
profissional competente abrangendo, pelo menos, o chapeamento do casco e do
convés principal, que deverá conter um mínimo de cinco pontos de medição para cada

- 10 - H - 5 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
ANEXO 10 - H

chapa. Além disso, deverá ser apresentada uma declaração de um Engenheiro Naval e
a respectiva ART, fazendo referência ao relatório acima citado, atestando que a
embarcação possui resistência estrutural satisfatória.
51) Verificar se a embarcação possui as seguintes marcações:
a) nome da embarcação na popa, juntamente com o porto de inscrição,
e na proa o nome da embarcação nos dois bordos (as letras deverão ter no mínimo 10
cm de altura); e
b) escala de calado, nos dois bordos do casco, à vante, à meia-nau e à ré.
52) Verificar se a quantidade e tipos de eixos propulsores e lemes está de
acordo com o Memorial Descritivo.
53) Realizar inspeção visual nos hélices e eixos verificando a existência de
trincas ou mossas.
54) Realizar inspeção visual nos lemes, verificando folgas, fixação da madre
e porta do leme.
55) Inspecionar as caixas de mar.

DEPOIS DA SAÍDA DO LOCAL DE DOCAGEM (FLUTUANDO)


56) Verificar se o disco de Plimsoll e a linha do convés estão corretamente
marcados e pintados e em conformidade com o Certificado de Borda-Livre (para
embarcações com mais de 20m de comprimento de regra L e com AB>50).
57) Verificar visualmente se os embornais, admissões, descargas, vigias, tampas
de combate, escotilhas e alboios estão em condições satisfatórias quanto à
estanqueidade.
58) Verificar a borda falsa incluindo a existência de saídas de água, com
especial atenção para os dispositivos de fechamento porventura instalados.
59) Verificar as balaustradas do costado, da superestrutura e das passarelas
(caso a embarcação as possua) quanto à conservação, posicionamento e se a altura é
de pelo menos 1,0 metro.
60) Verificar se os acessos aos locais abaixo relacionados estão livres:
a) portas de acesso (e seu fechamento efetivo) para tripulação;
b) equipamentos de salvatagem e combate a incêndio;
c) embornais, saídas d'água das tomadas de incêndio, tubos de
sondagem, suspiros e bocas de exaustão e ventilação;
d) elementos de amarração e fundeio e o acesso às máquinas colocadas
no convés para efetuar manobras de atracação, fundeio e reboque; e
e) porões de carga.

VI - VERIFICAÇÃO DO SETOR MÁQUINAS


61) Verificar se os tanques e redes de combustível não estão posicionados em
local onde qualquer derramamento ou vazamento dele proveniente constitua risco de
incêndio pelo contato com superfícies aquecidas ou equipamentos elétricos.
62) Verificar e testar, na saída de cada tanque, o funcionamento de uma válvula
ou dispositivo de fechamento capaz de interromper o fluxo da rede.
63) Verificar a presença dos alarmes visuais e/ou sonoros de baixa pressão de
óleo lubrificante e alta temperatura de água de refrigeração do(s) motor(es) de
combustão interna utilizados para propulsão e geração de energia no comando e/ou na
Praça de Máquinas.
64) Verificar a presença e solicitar laudo de teste de funcionamento das válvulas
de segurança dos vasos de pressão a vapor (caldeiras etc), caso a embarcação possua
tais equipamentos.

- 10 - H - 6 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
ANEXO 10 - H

65) Verificar a presença e solicitar laudo de teste de funcionamento da válvula de


segurança das garrafas de ar comprimido para partida, caso a embarcação possua tal
sistema.
66) Examinar a bomba de esgoto de porão e confirmar se o sistema de bombeio
de esgoto de cada compartimento estanque está satisfatório.
67) Verificar se os equipamentos instalados na Praça de Máquinas e
compartimento da máquina do leme da embarcação estão de acordo com aqueles
anotados no Memorial Descritivo. No caso de equipamentos constantes do Memorial
Descritivo, que se encontrem inoperantes, estes deverão ser discriminados no campo
“observações” do CSN como “INOPERANTE”, desde que não seja considerado
essencial à segurança da embarcação.
68) Verificar se os espaços e equipamentos de máquinas estão limpos e sem
vazamentos de óleo e com os estrados em bom estado de conservação.
69) Verificar se polias, correias e demais partes móveis utilizadas para
acionamento de máquinas e/ou mecanismos estão dotadas de dispositivos adequados
de proteção.
70) Verificar se correias, ferramentas e sobressalentes estão acondicionados em
local apropriado (como cabides e armários), que evite seu deslocamento em função do
balanço da embarcação ou por vibração do equipamento.
71) Verificar se não há vazamentos ou descargas de gases provenientes da
queima de combustão no interior dos espaços de máquinas ou outros compartimentos
quaisquer.
72) Verificar se superfícies quentes estão providas de proteções térmicas, a fim
de minimizar o risco de queimaduras.
73) Verificar se os tanques de óleo situados no interior da Praça de Máquinas tem
suspiros independentes e a saída dos mesmos estão localizadas em área externa.
74) Verificar se indicadores de níveis dos tanques de óleo são dotados de
uma válvula (preferencialmente do tipo esfera) instalada na sua parte superior.
75) Verificar se as tubulações advindas dos tanques de óleo, por intermédio de
qual o óleo é conduzido às máquinas principais ou auxiliares, são de material metálico
ou resistente ao fogo e se possuem válvula de fechamento rápido.
76) Verificar se a fiação elétrica dos motores principais, auxiliares e equipamentos
acessórios está protegida por eletrodutos ou acondicionada em “chicotes” apropriados.

VII - VERIFICAÇÃO DO SETOR ELÉTRICO


77) Verificar o funcionamento do(s) sistema(s) de geração de energia (quando
aplicável).
78) Verificar o funcionamento do gerador de emergência (quando aplicável).
79) Verificar o estado da instalação elétrica quanto a existência de fios soltos,
fixação de quadros elétricos ou qualquer outra condição insegura.
80) Verificar ao condição geral e a fixação das baterias quanto ao estado e
limpeza dos bornes de ligação.
81) Verificar se os equipamentos elétricos instalados na embarcação estão de
acordo com o Memorial Descritivo.

VIII - VERIFICAÇÃO DO SETOR RÁDIO


82) Verificar se a dotação de equipamentos de rádio comunicação da
embarcação está de acordo com as regras do Capítulo 4.
83) Verificar se a embarcação possui a licença de estação de navio em vigor.

- 10 - H - 7 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
ANEXO 10 - H

LISTA DE VERIFICAÇÃO PARA VISTORIA INTERMEDIÁRIA

I - VERIFICAÇÃO DO SETOR CASCO

ANTES DA SAÍDA DO LOCAL DE DOCAGEM (EM SECO)


1) Verificar visualmente se o arranjo da embarcação está de acordo com o
Arranjo Geral aprovado. Devem ser verificados os compartimentos em relação ao seu
posicionamento e destinação e, ainda, o posicionamento dos principais equipamentos da
embarcação (para embarcações que possuam tal plano aprovado).
2) Verificar se o comprimento total, boca moldada e pontal moldado do casco da
embarcação estão de acordo com aqueles anotados no Memorial Descritivo.
3) Verificar se o material empregado na construção da embarcação está de
acordo com aquele mencionado no Memorial Descritivo.
4) Verificar se os volumes dos tanques de consumíveis estão de acordo com
aqueles anotados no Memorial Descritivo. Caso seja necessário, deverá ser requerida a
abertura do duplo fundo ou levantamento do forro ou taboado ou, ainda, a retirada de
qualquer empecilho à verificação dos volumes.
5) Verificar se os equipamentos de carga da embarcação estão de acordo com
o Memorial Descritivo.
6) Verificar visualmente, externa e internamente, o estado das descargas, caixas
de mar e toda e qualquer abertura no casco da embarcação abaixo de seu convés
principal e, caso julgue necessário, solicitar teste das válvulas correspondentes.
7) Verificar se os acessos aos locais abaixo relacionados estão livres (para
embarcações com AB maior que 50):
a) portas de acesso (e seu fechamento efetivo) para tripulação e
passageiros;
b) equipamentos de salvatagem e combate a incêndio;
c) embornais, saídas d'água das tomadas de incêndio, tubos de
sondagem, suspiros e bocas de exaustão e ventilação;
d) elementos de amarração e fundeio e o acesso às máquinas colocadas
no convés para efetuar manobras de atracação, fundeio e reboque; e
e) porões de carga.
8) Realizar inspeção visual nos hélices verificando a existência de trincas ou
mossas.
9) Realizar inspeção visual nos lemes, verificando folgas, fixação da madre e
porta do leme.

LISTA DE VERIFICAÇÃO PARA VISTORIA ANUAL

I - VERIFICAÇÃO DE PUBLICAÇÕES
1) Verificar a presença a bordo das publicações listadas abaixo em local
acessível e apropriado e marcadas com o nome da embarcação:
a) Roteiros para os locais de navegação pretendida, emitidos pela DHN
(última edição);
b) Lista de Faróis (última edição);
c) Tábua das Marés (última edição);
d) Regulamento Internacional para Evitar Abalroamento no Mar (RIPEAM-
1972) - última edição; e
e) Cartas náuticas nacionais atualizadas relativas às áreas de operação da
embarcação. Poderá ser aceito Sistema de Cartas Eletrônicas (ECS) com relação à

- 10 - H - 8 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
ANEXO 10 - H

existência de cartas a bordo.


Observação: As embarcações com arqueação bruta até 50 estão
dispensadas de manter a bordo as publicações listadas acima, exceto a do subitem d).

II - VERIFICAÇÃO DE QUADROS
2) Verificar a presença no passadiço dos quadros listados abaixo em local de
fácil visualização:
a) Regras de Governo e Navegação; b) Tabela de Sinais de Salvamento; c)
Balizamento;
d) Primeiros Socorros;
e) Sinais Sonoros e Luminosos;
f) Luzes e Marcas;
g) Quadro de Instruções de Como Combater Incêndio a Bordo (classe A,
B e C) em local de fácil visualização, podendo não ser no passadiço; e
h) Quadro de instruções de como colocar coletes salva-vidas, em local de
fácil visualização, podendo não ser no passadiço.
Observação: As embarcações com arqueação bruta até 50 estão
dispensadas de manter a bordo os quadros listados acima, exceto os quadros das
alíneas a) e b).

III - VERIFICAÇÃO DE DOCUMENTOS


3) Verificar a presença a bordo, quando aplicável, dos seguintes documentos:
a) Documento Provisório de Propriedade Marítima (DPP) ou Provisão de
Registro de Propriedade Marítima (PRPM) ou Título de Inscrição de Embarcação (TIE) -
original;
b) Certificado de Registro emitido pelo país de origem (para embarcações
estrangeiras arrendadas);
c) Certificado de Autorização de Afretamento (CAA), da ANTAQ
(embarcações estrangeiras afretadas);
d) Atestado de Inscrição Temporária (para embarcações estrangeiras
arrendadas);
e) Bilhete de Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por
Embarcações e sua Carga (DPEM) - original. Esta obrigatoriedade está suspensa, em
conformidade com a Lei nº 13.313 de 14 de julho de 2016. Qualquer alteração referente
ao assunto será divulgada oportunamente;
f) Certificado de Compensação de Agulha/Curva de Desvio;
g) Certificado Nacional de Arqueação, para embarcações com AB maior
ou igual a 50 ou Certificado Internacional de Arqueação, para embarcações
estrangeiras;
h) Nota de Arqueação para embarcações com AB menor que 50; e
i) Certificado Nacional ou Internacional de Borda-Livre, quando a
embarcação tiver mais de 20m de comprimento de regra L ou com AB maior que 50.
Observação: As embarcações nacionais com arqueação bruta até 50 estão
dispensadas de manter a bordo os documentos listados acima, exceto os das alíneas
a), e), f) e h), quando aplicáveis

IV - VERIFICAÇÃO DO SETOR EQUIPAMENTOS

Equipamentos de Navegação
4) Verificar a presença e funcionamento de uma agulha magnética de governo,

- 10 - H - 9 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
ANEXO 10 - H

que deverá estar devidamente compensada (Certificado válido por 01 ano) e sua tabela
ou curva de desvios disponível a bordo.
5) Verificar a instalação e funcionamento do equipamento de rastreamento de
embarcação por satélites (PREPS), somente para embarcações com mais de 15m de
comprimento.
6) Verificar a presença e funcionamento do ecobatímetro.
7) Verificar a presença e funcionamento dos seguintes equipamentos:
a) 1 binóculo 7x 50;
b) 1 relógio no passadiço;
c) régua paralela, compasso de ponta seca, lápis, e borracha (somente para
embarcações com AB maior ou igual a 50);
d) Equipamento de navegação por satélite (GPS) para:
- embarcações com AB maior que 50 e menor ou igual a 100, pelo menos um
equipamento de GPS;
- embarcações com AB maior que 100 e menor ou igual a 500, pelo menos
dois equipamentos de GPS; e
e) Radar - para embarcações com AB maior que 300.

Requisitos para Embarcações de Pesca com AB maior que 500


8) Verificar a presença e funcionamento de indicadores do ângulo do leme, da
velocidade de rotação de cada hélice, de impulsão lateral, do passo e do modo de
operação desses hélices. A leitura desses indicadores deverá ser possível de ser
realizada na estação de governo (somente para embarcações com AB>500).

Equipamentos de Salvatagem
9) Verificar:
a) as condições de pronta disponibilidade para utilização e o bom estado do
material de salvatagem;
b) se a instalação das embarcações de sobrevivência (balsas salva-vidas
infláveis) não interfere na manobra das outras; e
c) se o equipamento de salvatagem é usado para outro fim que não o de
salvatagem.
10) Verificar se todas as embarcações de sobrevivência (casulo da balsa salva-
vidas), boias salva-vidas e coletes salva-vidas são da Classe I ou II e possuem
marcados o(a):
a) n.º do Certificado de Homologação;
b) classe do equipamento;
c) fabricante do equipamento;
d) modelo e o n.º de série do equipamento;
e) data de fabricação;
f) tamanho (apenas para os coletes salva-vidas);
g) nome da embarcação;
h) porto de inscrição (dispensado para os coletes salva-vidas); e
i) certificado de revisão dentro da validade (apenas para os equipamentos
infláveis).
Observação: O vistoriador deverá verificar se todos os equipamentos a bordo
constam da lista do Catálogo de Material Homologado pela Diretoria de Portos e
Costas. Caso algum dos equipamentos não conste da lista, deverá ser solicitada uma
cópia do Certificado de Homologação do equipamento.
11) Verificar se as balsas salva-vidas possuem um dispositivo hidrostático de

- 10 - H - 10 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
ANEXO 10 - H

escape para que sejam liberadas nos casos de afundamento da embarcação.


12) Verificar se os coletes salva-vidas são homologados e se estão marcados
com o nome da embarcação, estivados e sua localização está bem indicada de modo a
serem prontamente acessíveis.
13) Verificar se as boias são homologadas e se estão livres para serem
lançadas. Devem ficar suspensas em suportes fixos com sua retinida cujo chicote não
deve estar fixo a bordo.
14) Verificar se a dotação de coletes salva-vidas está de acordo com as normas
específicas sobre o assunto e se os mesmos estão em bom estado de conservação
(para embarcações que possuem plano de segurança aprovado, este deverá ser usado
como referência).
15) Verificar se a dotação de boias salva-vidas está de acordo com o
Capítulo 4 desta norma (para embarcações que possuam plano de segurança
aprovado, este deverá ser usado como referência).

Artefatos Pirotécnicos
16) Verificar se as embarcações possuem os artefatos pirotécnicos de acordo
com a dotação prevista no Capítulo 4 desta norma, homologados e dentro do prazo de
validade.
Observação: O vistoriador deverá verificar se todos os equipamentos a bordo
constam da lista do Catálogo de Material Homologado pela Diretoria de Portos e Costas.
Caso algum artefato pirotécnico não conste da lista, deverá ser solicitada uma cópia do
Certificado de Homologação do pirotécnico.

Sinais Sonoros e Luminosos


17) Verificar se as luzes de navegação são homologadas.
18) Verificar o funcionamento e se as alturas e cores das luzes de
navegação estão de acordo com o Regulamento Internacional para Evitar Abalroamento
no Mar (para embarcações que possuam o plano de arranjo de luzes aprovado, este
deverá ser usado como referência).
19) Verificar se a dotação de equipamentos sonoros (apito, sino, gongo ou
equipamentos que produzam sons similares) está de acordo com o Regulamento
Internacional para Evitar Abalroamento no Mar. (para embarcações que possuam o
plano de arranjo de luzes aprovado, este deverá ser usado como referência).

Detecção, Proteção e Combate a Incêndio


20) Verificar se a quantidade, capacidade, localização e tipo dos extintores
de incêndio estão de acordo com o Capítulo 4 desta norma (para embarcações que
possuam o plano de segurança aprovado, este deverá ser usado como referência).
21) Verificar, quando aplicável, se os extintores com peso bruto superior a 25 Kg
(quando carregados) possuem mangueiras ou esguichos adequados ou outros meios
praticáveis para que possam atender o espaço a que se destinam.
22) Verificar se todos os extintores possuem o selo do INMETRO, se estão
no prazo de validade e estivados em suportes apropriados.
23) Verificar se os botijões de gás estão posicionados em áreas externas, em
local seguro e arejado, protegidos do sol e afastados de fontes que possam causar
ignição.
24) Verificar o estado das mangueiras de distribuição do gás. Quando plásticas
verificar se atendem às normas da ABNT.
25) Verificar se a quantidade, vazão, acionamento e tipo das bombas de

- 10 - H - 11 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
ANEXO 10 - H

incêndio (caso possuam) estão de acordo com o Memorial Descritivo.


26) Verificar se a(s) bomba(s) de incêndio pode(m) manter pelo menos duas
tomadas de incêndio distintas com um alcance de jato d'água, emanado das
mangueiras, nunca inferior a 15m (somente para embarcações com AB maior que 300).
27) Verificar se a quantidade e localização das tomadas e estações de
incêndio estão de acordo com o Capítulo 4 desta norma (para embarcações que
possuam o Plano de Segurança aprovado, este deverá ser usado como referência).
28) Verificar se a quantidade e tipo de equipamentos das estações de incêndio na
embarcação correspondem ao que consta no Capítulo 4 desta norma (para
embarcações que possuam o Plano de Segurança aprovado, este deverá ser usado
como referência).
29) Verificar se há, pelo menos, uma estação de incêndio no visual de uma
pessoa que esteja junto a qualquer uma das tomadas de incêndio (para embarcações
com AB>300).
30) Verificar se o material utilizado na rede de incêndio é do tipo que possa ser
prejudicado pelo calor (como plástico ou PVC);
31) Verificar se as tomadas de incêndio estão dispostas de modo que as
mangueiras possam ser facilmente conectadas a elas (para embarcações com AB maior
que 300).
32) Verificar a existência de uma válvula ou dispositivo similar em cada tomada
de incêndio que permita o fechamento desta tomada mesmo com as bombas em
funcionamento (para embarcações com AB maior que 300).
33) Verificar se as redes e tomadas de incêndio estão pintadas de vermelho.
34) Verificar se a quantidade e comprimento das mangueiras de incêndio está
de acordo com o Capítulo 4 desta norma (o plano de segurança aprovado deverá ser
usado como referência.
35) Verificar se o diâmetro das mangueiras de incêndio não é inferior a 38 mm
(1,5 pol.). Somente para embarcações com AB maior que 300.
36) Verificar se há completa permutabilidade entre as uniões, mangueiras e
esguichos (a menos que haja uma mangueira e um esguicho para cada tomada).
Somente para embarcações com AB maior que 300.
37) Verificar se os esguichos possuem diâmetro igual ou superior a 12mm.
Somente para embarcações com AB maior que 300.
38) Verificar se as tubulações junto ao casco, os embornais, as descargas
sanitárias ou outras descargas situadas abaixo do convés principal e em locais onde a
falha do material, em caso de incêndio, possa provocar risco de alagamento são feitas
de aço fundido ou bronze (somente para embarcações com AB superior a 500).
39) Verificar se nas vias de escape nos acessos através de aberturas ou de
portas de visitas verticais em anteparas, a passagem não é inferior a 600mm x 800mm.
No caso de utilização de aberturas, escotilhas ou portas de visita horizontais, a abertura
livre mínima não deverá ser inferior a 600mm x 600mm.

V - VERIFICAÇÃO DO SETOR CASCO

Casco e Convés Principal


40) Verificar visualmente se o casco e os conveses estão em condições
satisfatórias, sem deterioração acentuada, não apresentando mossas, trincas ou furos
por corrosão que possam afetar a segurança, a resistência estrutural e a estanqueidade
da embarcação.
41) Verificar se a embarcação possui as seguintes marcações:

- 10 - H - 12 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
ANEXO 10 - H

a) nome da embarcação na popa, juntamente com o porto de inscrição e


na proa o nome da embarcação nos dois bordos (as letras deverão ter no mínimo 10 cm
de altura); e
b) escala de calado, nos dois bordos do casco, à vante, à meia-nau e à ré.
42) Verificar se os acessos aos locais abaixo relacionados estão livres:
a) portas de acesso (e seu fechamento efetivo) para tripulação e
passageiros;
b) equipamentos de salvatagem e combate a incêndio;
c) embornais, saídas d'água das tomadas de incêndio, tubos de
sondagem, suspiros e bocas de exaustão e ventilação;
d) elementos de amarração e fundeio e o acesso às máquinas colocadas
no convés para efetuar manobras de atracação, fundeio e reboque; e
e) porões de carga.
43) Verificar se o disco de Plimsoll e a linha do convés estão corretamente
marcados e pintados e em conformidade com o Certificado de Borda-Livre (para
embarcações com mais de 20m de comprimento de regra L e com AB maior que 50).
44) Verificar visualmente se os embornais, admissões, descargas, vigias, tampas
de combate, escotilhas e alboios estão em condições satisfatórias quanto à
estanqueidade.
45) Verificar a borda falsa, incluindo a existência de saídas de água, com
especial atenção para os dispositivos de fechamento porventura instalados.
46) Verificar as balaustradas do costado, da superestrutura e das passarelas
(caso a embarcação as possua) quanto à conservação, posicionamento e se a altura é
de pelo menos 1,0 metro.

VI - VERIFICAÇÃO DO SETOR MÁQUINAS


47) Verificar se os tanques e redes de combustível estão posicionados em
local onde qualquer derramamento ou vazamento deles provenientes constitua risco de
incêndio pelo contato com superfícies aquecidas ou equipamentos elétricos.
48) Verificar e testar, na saída de cada tanque, o funcionamento de uma válvula
ou dispositivo de fechamento capaz de interromper o fluxo da rede.
49) Verificar a presença dos alarmes visuais e/ou sonoros de baixa pressão de
óleo lubrificante e alta temperatura de água de refrigeração do(s) motor(es) de
combustão interna utilizados para propulsão e geração de energia no comando e/ou na
praça de máquinas.
50) Verificar a presença e solicitar laudo de teste de funcionamento das válvulas
de segurança dos vasos de pressão a vapor (caldeiras etc), caso a embarcação possua
tais equipamentos.
51) Verificar a presença e solicitar laudo de teste de funcionamento da válvula de
segurança das garrafas de ar comprimido para partida, caso a embarcação possua tal
sistema.
52) Examinar a bomba de esgoto de porão e confirmar se o sistema de bombeio
de esgoto de cada compartimento estanque está satisfatório.
52) Verificar se os espaços e equipamentos de máquinas estão limpos e sem
vazamentos de óleo e com os estrados em bom estado de conservação.
53) Verificar se polias, correias e demais partes móveis utilizadas para
acionamento de máquinas e/ou mecanismos estão dotadas de dispositivos adequados
de proteção.
54) Verificar se correias, ferramentas e sobressalentes estão acondicionados em
local apropriado (como cabides e armários) que evite seu deslocamento em função do

- 10 - H - 13 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
ANEXO 10 - H

balanço da embarcação ou por vibração do equipamento.


55) Verificar se não há vazamentos ou descargas de gases provenientes da
queima de combustão no interior dos espaços de máquinas ou outros compartimentos
quaisquer.
56) Verificar se superfícies quentes estão providas de proteções térmicas, a fim
de minimizar o risco de queimaduras.
57) Verificar se os tanques de óleo situados no interior da Praça de Máquinas tem
suspiros independentes e a saída dos mesmos estão localizadas em área externa.
58) Verificar se os indicadores de níveis dos tanques de óleo são dotados de
uma válvula (preferencialmente do tipo esfera) instalada na sua parte inferior.
59) Verificar se as tubulações advindas dos tanques de óleo, por intermédio da
qual o óleo é conduzido às máquinas principais ou auxiliares, são de material metálico
ou resistente ao fogo e se possuem válvula de fechamento rápido.
60) Verificar se a fiação elétrica dos motores principais, auxiliares e equipamentos
acessórios está protegida por eletrodutos ou acondicionada em “chicotes” apropriados.

VII - VERIFICAÇÃO DO SETOR ELÉTRICO


61) Verificar o funcionamento do(s) sistema(s) de geração de energia (quando
aplicável).
62) Verificar o funcionamento do gerador de emergência (quando aplicável).
63) Verificar o estado da instalação elétrica quanto a existência de fios soltos,
fixação de quadros elétricos ou qualquer outra condição insegura.
64) Verificar ao condição geral e a fixação das baterias quanto ao estado e
limpeza dos bornes de ligação.

VIII - VERIFICAÇÃO DO SETOR RÁDIO


65) Verificar se a dotação de equipamentos de rádio comunicação da
embarcação está de acordo com os requisitos do Capítulo 4 destas normas.
66) Verificar se a embarcação possui a Licença de Estação de Navio em vigor.

- 10 - H - 14 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
ANEXO 10 - I

MARINHA DO BRASIL
DIRETORIA DE PORTOS E COSTAS
VISTORIA DE CONDIÇÃO PARA CARREGAMENTO DE
CARGA VIVA
(Livestock Loading Condition Survey)
Emitida em conformidade com os requisitos estabelecidos no Capítulo 10
das Normas da Autoridade Marítima para Embarcações Empregadas na Navegação em
Mar Aberto (NORMAM-01/DPC), pela:
Issued in pursuance to requirements established on Chapter 10 of the Maritime Authority
Regulations for Vessels Engaged in Open Sea Operations (NORMAM-01/DPC), by:

________________________________________________________
(Capitania/Delegacia)
Representative Authority

DECLARAÇÃO DE VISTORIA DE CONDIÇÃO PARA CARREGAMENTO DE


CARGA VIVA
Statement of Livestock Loading Condition Survey

Navio(ship’s name): ______________________ Número IMO (IMO number): _____________


Indicativo de Chamada: Bandeira: ________________________
________________ (flag)
(call sign):
Porto de Registro: ________________ Data de Entrega: __________________
(Port of registry) (Date of Delivery)
Sociedade
P&I: __________________________________ Classificadora: ___________________
(Classification Society)
Armador
____________________________
(shipowner): Tel/Fax: ___________________________
Operador (operator): _______________________ Tel/Fax: ___________________________
Agente: (agent) __________________________ Tel/Fax: ___________________________
A equipe de vistoria declara que realizou em ____/____/_______ Vistoria de Condição para
Carregamento de Carga Viva em conformidade com os requisitos estabelecidos no
Capítulo 10 da NORMAM-01/DPC, e considerou o navio em questão:
Surveyor declares that conducted, in ______/______/_____ a Livestock Loading Condition Survey in compliance with the
requirements established on Chapter 10 of the Maritime Authority Regulations for Vessels Engaged in Open Sea Operations
(NORMAM-01/DPC) and considered the ship examined:

( ) em condições satisfatórias para carregamento.


Satisfactory Conditions for loading

( ) em condições não satisfatórias para carregamento.


Conditions non satisfactory for loading

- 10 - I - 1 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
ANEXO 10 - I

A vistoria teve como escopo The scope of survey was:

a) verificação de Certificados Estatutários verification of Statutory Certificates:

b) inspeção visual das estruturas internas, dos compartimentos para estivagem da carga viva
visual inspection of internals structures, Livestock holds:

c) inspeção visual e de estanqueidade das tampas de escotilhas, agulheiros, escotilhões e


braçolas, incluindo meios de atracação e de vedação visual inspection and tightness of cargo hatch,
scuttles and hatchcoamings, including means to close and seal; e

d) verificação dos demais requisitos previstos no Anexo 10-J da NORMAM-01/DPC.


Verification of other requirements established on Annex 10-J of (NORMAM-01/DPC).

Considerando-se a vistoria efetuada, a equipe de vistoria declara que: (marcar apenas


uma das opções a seguir)
Considering the survey, the surveyor declares that: (mark only one of the options)

1. ( ) não há deficiências.
Deficiencies not found

2. ( ) que as deficiências encontradas NÃO IMPEDEM O CARREGAMENTO DO NAVIO,


devendo ser sanadas e aprovadas pela sociedade classificadora. that the deficiencies found do
NOT IMPENDING THE SHIP TO LOADING, should be done and approval by the ship’s Classification Society
Deficiências a serem sanadas e prazos para atendimento: (listar as deficiências). Repairs to be
carried out before loading (list of deficiencies).

3. ( ) que as deficiências encontradas IMPEDEM O CARREGAMENTO DO NAVIO, devendo


ser sanadas e aprovadas pela sociedade classificadora, antes do carregamento.
that the deficiencies found IMPENDING THE SHIP TO LOADING being required to make the following repairs under the
Classification Society assessment and statement, before loading.
Deficiências a serem sanadas antes do carregamento: (listar as deficiências)
Repairs to be carried out before loading (list of deficiencies).

CONCLUSÃO (Conclusion):

( ) NAVIO LIBERADO PARA CARREGAMENTO


(SHIP AUTHORIZED TO LOADING)

( ) NAVIO NÃO LIBERADO PARA CARREGAMENTO


(SHIP NOT AUTHORIZED TO LOADING)

Local e data da vistoria (Place and date): ................................ , ..............de ................... de


........................ .

- 10 - I - 2 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
ANEXO 10 - I

Inspetor Naval Surveyor:


Assinatura signature ................................................................................................................
Nome do Inspetor Naval Name of Surveyor ................................................................................

Vistoriador Naval Surveyor:


Assinatura signature ................................................................................................................
Nome do Vistoriador Naval Name of Surveyor ...............................................................................

DESPACHO( a ser preenchido pela CP/DL )


Despatch (to be fill it up by the CP/DL)

EM FACE DA CONCLUSÃO DA EQUIPE DE


(carimbo da OM) VISTORIA, O NAVIO ESTÁ:
(seal or stamp of the CP/DL)
Considering the surveyor conclusion, the ship is:

Em ...../....../........., às .....h:..... min

( ) LIBERADO PARA CARREGAMENTO


(SHIP AUTHORIZED TO LOADING)

.........................................................
(Nome e Assinatura) ( ) IMPEDIDO DE CARREGAR
(Name and signature) (SHIP NOT AUTHORIZED TO LOADING)
(Capitão dos Portos/Delegado)
(Representative Authority)

- 10 - I - 3 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
ANEXO 10 - J
LISTA DE VERIFICAÇÃO PARA VISTORIA DE CONDIÇÃO PARA CARREGAMENTO DE
CARGA VIVA.

1 – DOCUMENTAÇÃO E ASPECTO GERAL DO NAVIO


Deverão ser verificados se estão dentro da validade os seguintes documentos:
- os certificados previstos nas Convenções internacionais aplicáveis ao navio; e
- a apólice do seguro P&I com cláusula de remoção de destroços (wreck removal) e
cláusula de poluição por carga viva (pollution by livestock cargo).
Caso sejam observados claros indícios que indiquem que o navio não cumpre
integralmente os requisitos dessas Convenções, a equipe da vistoria deverá realizar uma
perícia no navio com enfoque principal nos seguintes aspectos:
- salvatagem
- combate a incêndio
- equipamentos de radiocomunicação
- equipamentos de navegação
- estanqueidade
- sistema de governo
- sistema de geração de energia principal e de emergência

2 - CONDIÇÕES DO NAVIO PARA CARREGAMENTO


a) A estiva da carga viva e os equipamentos e dispositivos necessários para o embarque
não poderão ser instalados e dispostos em locais onde possam interferir:
- no acesso às acomodações;
- com a segurança da navegação ou meio de acesso a qualquer porão ou convés;
- na utilização dos equipamentos de salvatagem e de combate a incêndio;
- com a sondagem de tanques;
- com a operação de dispositivos de fechamento;
- com a iluminação e ventilação de compartimentos habitáveis;
- com a operação da embarcação;
- com as saídas d’água.
b) A carga viva deve ser carregada a bordo estivada em currais, baias ou estábulos.
c) A carga viva não deve ser estivada adjacente a compartimentos que armazenem
cargas perigosas.
d) Os compartimentos destinados ao transporte de carga viva devem ser construídos com
materiais não combustíveis, exceto as tubulações de água e os dutos destinados à
alimentação dos animais.
e) O acesso para as pessoas aos compartimentos para estiva da carga viva deve ser
seguro e, se combinado com utilização da rampa para movimentação da carga entre
conveses, deve ser separado por meio de balaustrada de proteção.
f) Os meios existentes de saída, de acesso e de passagem para pessoas nos
compartimentos devem estar limpos e desobstruídos.
g) Por meio de inspeção visual deve ser verificada a estanqueidade das tampas de
escotilhas, agulheiros, escotilhões e braçolas, incluindo meios de atracação e de vedação.
h) A equipe de vistoria deverá se assegurar que o Comandante verificou que o navio
atende aos critérios de estabilidade aplicáveis, previstos no Código Internacional de
Estabilidade Intacta da IMO, como emendado, levando em consideração o deslocamento da
carga viva e da forragem (alimento) e o efeito do vento.
i) A embarcação deverá portar Certificado Internacional para a Prevenção da Poluição
por Esgoto da Convenção MARPOL 73/78, como emendada, comprovando que a
embarcação é dotada de sistema de esgoto que inclua os dejetos da carga viva, atendendo
aos requisitos do Anexo IV.

10 - J - 1 NORMAM-01/DPC
Mod 34
ANEXO 11-A

INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA

INSTRUÇÕES SOBRE A LOCALIZAÇÃO DO MATERIAL DE SALVATAGEM,


DEMONSTRAÇÃO DE USO DE COLETES SALVA-VIDAS E PROCEDIMENTOS DE
SEGURANÇA

“BOM DIA!, BOA TARDE! ou BOA NOITE! (disseminação a viva voz, sistema de som
ou apresentação de cartão impresso descrevendo os procedimentos)

SENHORAS E SENHORES PASSAGEIROS, BEM VINDOS A BORDO, NOSSA


CHEGADA A (DESTINO FINAL) ESTÁ PREVISTA PARA AS ____ HORAS DO DIA
_____. (Ou apresentar os detalhes da travessia ou singradura que será realizada)
EM CUMPRIMENTO ÀS NORMAS DA CAPITANIA DOS PORTOS ________,
PARTICIPAMOS QUE ESTA EMBARCAÇÃO POSSUI LOTAÇÃO MÁXIMA
PERMITIDA DE ___ PASSAGEIROS, E ESTÁ GUARNECIDA COM ____
TRIPULANTES.
O TELEFONE DA CAPITANIA DOS PORTOS E DEMAIS INFORMAÇÕES DA
EMBARCAÇÃO CONSTAM DAS PLACAS LOCALIZADAS NAS SEGUINTES
POSIÇÕES: ______.

1. APRESENTAREMOS AGORA A LOCALIZAÇÃO, O USO DO MATERIAL DE


SALVATAGEM E OS PROCEDIMENTOSDE SEGURANÇA: (adaptar conforme o caso
e as características da embarcação)

2. ESTA EMBARCAÇÃO ESTÁ EQUIPADA COM O SEGUINTE MATERIAL DE


SALVATAGEM: (descrever o material e a localização)

3. INICIAREMOS AGORA A DEMONSTRAÇÃO DO USO DO COLETE SALVA-VIDAS.

4. O COLETE POSSUI FITAS NA PARTE SUPERIOR QUE DEVEM SER


FIRMEMENTE AMARRADAS, UMA À OUTRA, E OUTRA INFERIOR, QUE APÓS
CONTORNAR O CORPO, DEVERÁ SER BEM AMARRADA À CINTURA. O COLETE
DISPÕE, TAMBÉM, DE UM APITO PARA FACILITAR A LOCALIZAÇÃO DO
NÁUFRAGO. (adaptar conforme o caso e as características da embarcação e os tipos
de colete empregados)

5. EM CASO DE ACIDENTE, MANTENHA A CALMA E SIGA AS INSTRUÇÕES DA


TRIPULAÇÃO. (adaptar conforme o caso e as características da embarcação e os
tipos dos demais recursos de salvatagem disponíveis e sua localização)

6. (Descrever os demais procedimentos de segurança caso existentes)

MUITO OBRIGADO E BOA VIAGEM


ESTA TRIPULAÇÃO ESTÁ ÀS SUAS ORDENS”.

- 11 - A - 1 - NORMAM-01/DPC
Mod 39
ANEXO 12 - A

CAPA DO LIVRO DIÁRIO DE NAVEGAÇÃO

LOGOTIPO DA CIA. NOME DA COMPANHIA DE NAVEGAÇÃO

DIÁRIO DE NAVEGAÇÃO

Embarcação: ______________________________________________________________

Início em: _________________________________________________________________

Término em: ______________________________________________________________

12 - A - 1 NORMAM-01/DPC
ANEXO 12 - A

FOLHA No 1 DO DIÁRIO DE NAVEGAÇÃO

DIÁRIO DE NAVEGAÇÃO

AUTORIZAÇÃO DE RUBRICA

Dou comissão ao Sr. ____________________________


para rubricar as folhas deste livro, que servirá como
Diário de Navegação do _________________________.
Bordo do _____________________________________,
em ________ de __________________ de _____.

___________________
Comandante

Termo de Abertura

Às ______ horas do dia _______ do mês de _______________ do ano de _______, a


bordo da embarcação nacional ____________________________ de propriedade de
_____________________________________________________, inscrita na Capitania
do Porto de _______________________________________, foi iniciada a escrituração
do presente livro que servirá como Diário de Navegação desta embarcação, no qual
serão registradas as principais ocorrências de bordo, bem como os detalhes da
Navegação. E, para constar, mandou o Sr. Comandante que fosse lavrado o presente
termo de abertura que assina comigo, ______________________________________
que servindo de escrivão, escrevi e assino. (nome e função)

___________________________
Comandante

___________________________
Função, escrivão

VERSO DA FOLHA No 1

12 - A - 2 NORMAM-01/DPC
ANEXO 12 - A

IDENTIFICAÇÃO DA EMBARCAÇÃO

Embarcação: .................................................................................... Indicativo de chamada: ....................................................................

Armador: ...................................................... Construtor: ........................................................ Data: ......................................................

Incorporado em: ........................................... Porto de Inscrição: ............................................ No de Inscrição: .....................................

No Reg. T.M.: ............................. Classe: ...................................... Divisão: ..................................... Sub-Divisão: ..............................

CARACTERÍSTICAS DE CASCO

COMPRIMENTO - Total: .................................................................. / Entre perpend.: ..............................................................................

CALADO - Máximo: .......................................................................... / Mínimo: ..........................................................................................

BOCA - Máxima: .............................................................................. / Moldada: ........................................................................................

DESLOCAMENTO - Máximo: .................................................... / Mínimo: ..........................................................................................

ARQUEAÇÃO - Bruta: ..................................................................... / Líquida: ..........................................................................................

BORDA LIVRE - Tropical: ............................ / Verão: ........................................................ / Inverno: .....................................................

CARGA BRUTA (TPB): .................................................................... Altura do mastro (com calado mínimo): ............................................

Redução para água doce: .............................................................................................................................................................................

FABRICANTES DOS EQUIPAMENTOS DE NAVEGAÇÃO

Ag. Giroscópia: ............................................ Piloto Automático: ........................................ Agulhas Magnéticas: ...................................

Radar: .......................................................... Eco Sonda: .................................................. Odômetro de Fundo: ...................................

Regist. de Rumos: ....................................... Estação Radiotelegráfica ou Radiotelefônica: ....................................................................

Equip. para Navegação Longo Alcance: .......................................... Navegador Satélite: ..........................................................................

INSTALAÇÕES DE MÁQUINAS

Tipo de Inst. Propulsão: ............................... No de Propulsores ........................................ Potência de Propulsão: ................................


o o
N de Caldeiras: ........................................... N de Estágios Máquina Vapor: ................... No de Motores Principais: ............................

R.P.M. (máx.): ........................... Veloc. (máx.): ............................ R.P.M. (serviço): ........................ Veloc. (serviço): .........................

No Geradores Elétricos: ................................................................... No Bombas Esgotos Porões: ............................................................

Bombas Rede Incêndio: ................................................................................................................................................................................

Capac. Tanques Combustível: ..................... Capac. Tanques Lubrificante: ...................... Capac. Tanques Água: ................................

Consumo Combustível Velocidade Serviço: ..................................... Consumo Lubrificante Velocidade Serviço: ......................................

Consumo Água Velocidade Serviço: ................................................ Raio de Ação: ..................................................................................

EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA

No Embarcações: ......................................... Capac. Total Embarc. por Bordo: ................. No Embarcações Motorizadas: ....................

No Coletes Salva-Vidas: .............................. No Boias Salva-Vidas: .................................. Aparelhos Indicadores de Fumaça: .............
o o
N Extintores CO 2 : ....................................... N Extintores Espuma: ................................ No Tomadas Rede Incêndio: ........................

Aparelho Lança Retinidas (marca): .............. Est. Rádio Emerg. Baleeira (marca): ........... Equip. Respiratório Artificial (marca):

...........

No Tripulantes - Lotação Inicial: ................... Alterações da Lotação: ................................ Data de Alteração: ............./............/............
a a
Números de Passageiros - 1 Classe: ..................................... 2 Classe: ..................................... 3a Classe: .....................................

Alteração No Passageiros - 1a Classe: ..................................... 2a Classe: ..................................... 3a Classe: .....................................

12 - A - 3 NORMAM-01/DPC
ANEXO 12 - A

FOLHA PAR - ANVERSO


LOGOTIPO DA CIA. NOME DA COMPANHIA DE NAVEGAÇÃO Diário de Navegação do __________________ VIAGEM
(quando tiver) o
______________________________________ Em viagem de __________ para ___________ N de Viagem _________
Dia ______ de _______________ de _____ Dias decorridos ________

RUMO ODÔMETRO TEMPERATUR VENTO NUVEM MAR


A
FUNDO P A I S V
R T P O N I Q I E
S O P M O R R D T E G U S P P D B M D
HORA FUSO U F ROTAÇÃO R O ÁGU N V U E I E S N A I TR TA I ALT. A B E
P U E S AR A T A M L R N P I N B EE ES R L A
LEGAL HORÁRIO VERD GIRO MAGN E N DO S F O L I A E S E F T I MS MS E DA A R M
R D S É SEC DO H D T Ç I C I I L PE PA Ç N Q A
(+)(-) F I HÉLICE Ã R O D O A I Ã D I C D I ON OD Ã VAG Ç U R
I D O I MAR E D V O A E A A D T O O A O E
C A C E A D Ç D A E
I D A E Ã E D
E E (NÓS) O E

(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10) (11) (12) (13) (14) (15) (16) (17) (18) (19) (20) (21) (22) (23) (24)

04.00

08.00

12.00

16.00

20.00

24.00

SONDAGENS DADOS AO MEIO DIA


HORA: 08:00 HORA: 16:00 CONSUMIDO POSIÇÃO DO NAVIO
COMPARTIMENTO CONSUMÍVEIS EXISTENTE
EM _________
BB BE BB BE COORDENADAS LATITUDE LONGITUDE

Propulsão Estimada

COMBUSTÍVEL Auxiliar Observada

Caldeira SINGRADURA

Milhas ____________ Velocidade média _____________ Nós


Propulsão
CORRENTE
LUBRIFICANTES Auxiliar
Direção ______________ Velocidade ________________ Nós

Recebida APROVADO
ÁGUA

Produzida

CALADO

AV. _____________ AR: _____________ (1) _____________ COMANDANTE

12 - A - 4 NORMAM-01/DPC
ANEXO 12 - A

FOLHA IMPAR - ANVERSO

12 - A - 5 NORMAM-01/DPC
ANEXO 12 - A

FOLHA IMPAR - VERSO

12 - A - 6 NORMAM-01/DPC
ANEXO 12 - A

FOLHA No 223 DO DIÁRIO DE NAVEGAÇÃO

AUTENTICAÇÃO E RUBRICA

Tem este livro ________ folhas numeradas em arábico


por mim rubricadas com a rubrica _________________
de que faço uso.
Bordo do _____________________________________,
em ________ de __________________ de _____.

TERMO DE ENCERRAMENTO

Às ______ horas do dia ______ do mês de _____________ do ano de ____, a


bordo da embarcação nacional ________________________________ de propriedade
da ________________________________________________, foi terminada a
escrituração do presente livro que serviu para Diário de Navegação desta embarcação.
E, para constar, mandou o Sr. Comandante que se lavrasse o presente termo
de encerramento, que depois de lido e achado conforme assina comigo,
_______________ ___________________________________ que servindo de
escrivão, escrevi e assino.
(nome e função)

___________________________
Comandante

___________________________
Função, escrivão

12 - A - 7 NORMAM-01/DPC
ANEXO 12-B
DIÁRIO DO SERVIÇO DE COMUNICAÇÕES

LOGOTIPO DA CIA. NOME DA COMPANHIA DE NAVEGAÇÃO

DIÁRIO DO SERVIÇO DE COMUNICAÇÕES

Embarcação: _____________________________________________________________________________

Início em: ________________________________________________________________________________

Término em: ______________________________________________________________________________

- 12 - B - 1 - NORMAM-01/DPC
ANEXO 12-B

DIÁRIO DO SERVIÇO DE COMUNICAÇÕES

AUTORIZAÇÃO DE RUBRICA

Dou comissão ao Sr. ____________________________


para rubricar as folhas deste livro, _________________
________________________________________________
________________________________________________
_______________________________________
Bordo do _____________________________________,
em ________ de __________________ de _____.

_____________________
Comandante

TERMO DE ABERTURA

Às ______ horas do dia ______ do mês de _____________ do ano de ____, à bordo do navio
nacional _______________________________________________ de propriedade de
________________________________________________________ e inscrito na Capitania
dos Portos de _________________________________________ foi iniciada a escrituração
do presente livro que servirá para Diário do Serviço de Comunicações deste navio, no qual
serão registradas as principais ocorrências. E para constar mandou o Sr. Comandante que
fosse lavrado o presente termo de abertura que assina comigo,
____________________________________ que, servindo de escrivão o escrevi e assino.
(nome e função)

___________________________
Comandante

___________________________
Escrivão

- 12 - B - 2 - NORMAM-01/DPC
ANEXO 12-B

DIÁRIO DO SERVIÇO DE COMUNICAÇÕES


(Carimbo ou Logotipo da Cia.)
Dados de Identificação
No IMO
Navio Indicativo de Chamada
Armador Porto de Registro

Arqueação Bruta (AB)

Licença de Estação de Navio


Emitida em: Válido até:
Certificado de Segurança Rádio
Emitido em: Por: Válido até:
Companhia que liquida as contas nacionais da estação Companhia que liquida as contas internacionais da
estação

TRIPULANTES CURSADOS EM GMDSS


Nome Categoria Função a Bordo

EQUIPAMENTOS INSTALADOS
Sistemas Principais
Transmissor/Receptor - Radio Telefonia/DSC - Faixa VHF
1.1 Marca Tipo
o
Tipo de Alimentação N Série
Codificador DSC
1.2 Marca Tipo
o
Tipo de Alimentação N Série
Transmissor/Receptor - RadioTelefonia/DSC - Faixa MF/HF
2.1 Marca Tipo
o
Tipo de Alimentação N Série
Codificador DSC
2.2 Marca Tipo
o
Tipo de Alimentação N Série
Receptor de Escuta DSC - Faixa MF - 2187,5Khz
2.3 Marca Tipo
o
Tipo de Alimentação N Série
Receptor para Escuta DSC - Faixa HF
2.4 Marca Tipo
o
Tipo de Alimentação N Série
Fonte de Energia de Reserva
3.1 Marca das Baterias Tipo da Bateria (Ácida ou Alcalina)
Voltagem Final Capacidade em AMP/Horas
Estação INMARSAT (SES)
4.1 Marca Tipo
Nº do Equipamento Tipo de Alimentação
Receptor NAVTEX
5.1 Marca Tipo
Nº do Equipamento Tipo de Alimentação
Receptor EGC (Enhance Group Calling)
6.1 Marca Tipo
Nº do Equipamento Tipo de Alimentação
Receptor Radio Telegráfico em Impressão Direta em HF-NBDP
7.1 Marca Tipo
Nº do Equipamento Tipo de Alimentação
Satélite EPIRB (COSPAS-SARSAT/INMARSAT/VHF)
8.1 Marca Tipo
Nº do Equipamento Tipo de Alimentação
Transponder radar do navio (SART TRANSPONDER)
9.1 Marca Tipo
Nº do Equipamento Tipo de Alimentação

- 12 - B - 3 - NORMAM-01/DPC
ANEXO 12-B
FOLHA - VERSO

PUBLICAÇÕES

a) Lista alfabética dos indicativos de chamadas das estações utilizadas no Serviço Edição de
Móvel Marítimo
b) Nomenclatura de Estações Costeiras Edição de
c) Nomenclatura de Estações de Navio e Suplemento Edição de
e de
10 d) Nomenclatura de Estações de Radiodeterminação e de Estações que efetuam Edição de
Serviços Especiais
e) Manual para uso no Serviço Móvel Marítimo Edição de
f) Regulamento Rádio (UIT) Edição de
g) Informe se existe tabela de tarifas radiotelegráficas dos países de tráfego mais
freqüentes com a estação Sim Não

OBSERVAÇÕES:

- 12 - B - 4 -NORMAM-01/DPC
ANEXO 12-B

DIÁRIO DO SERVIÇO DE COMUNICAÇÕES


(Carimbo ou Logotipo da Cia.)

Navio Indicativo de Chamada


NOME

VIAGEM DE A

OU NO PORTO DE DATA

LATITUDE LONGITUDE HORA (GMT) ZONA DE ESCUTA

HORA GMT ESTAÇÃO FREQ. e CLASSE


DETALHES DAS OCORRÊNCIAS
Inicio Término Origem Destino Emitida Recebida

- 12 - B - 5 -NORMAM-01/DPC
ANEXO 12-B
FOLHA VERSO
HORA GMT ESTAÇÃO FREQ. e CLASSE
DETALHES DAS OCORRÊNCIAS
Inicio Término Origem Destino Emitida Recebida

Rubrica do Encarregado da Estação Rubrica do Comandante

- 12 - B - 6 - NORMAM-01/DPC
ANEXO 12-B

DIÁRIO DO SERVIÇO DE COMUNICAÇÕES

(Carimbo ou Logotipo da Cia.)

Informações Semanais
Navio

Indicativo de Chamada Efetuada em

EM VIAGEM

1 - Testes dos Transceptores Portáteis


Hora Resultado

EM VIAGEM OU NOS PORTOS

2 - Carga das Baterias Reservas (Fonte da Energia da Reserva)


Hora Início Término

OBSERVAÇÕES

Rubrica do Encarregado da Estação Rubrica do Comandante

- 12 - B - 7 - NORMAM-01/DPC
ANEXO 12-B

DIÁRIO DO SERVIÇO DE COMUNICAÇÕES


Carimbo ou Logotipo da Cia.

- 12 - B - 8 - NORMAM-01/DPC
ANEXO 12-B

FOLHA VERSO

- 12 - B - 9 - NORMAM-01/DPC
ANEXO 12-B

FOLHA No 223 DO DIÁRIO DO SERVIÇO DE COMUNICAÇÕES

AUTENTICAÇÃO DE RUBRICA

Tem este livro _____________ folhas numeradas em


algarismos arábicos e rubricadas por mim com a rubrica
__________________________ de que faço uso.
Bordo do _____________________________________,
em ________ de __________________ de _____.

TERMO DE ENCERRAMENTO

Às ______ horas do dia ______ do mês de _____________ do ano de ____, a


bordo do navio_______________________________________________ de
propriedade de ___________________________________________________
foi terminada a Escrituração do presente livro que serviu para Diário do
Serviço de Comunicações deste navio. E para constar, mandou o Sr.
Comandante lavrar o presente termo de encerramento que, depois de lido e
achado conforme, assina comigo,____________________________________
_______________________que servindo de escrivão escrevi e assino.
(nome e função)

___________________________

Comandante

___________________________
Escrivão

- 12 - B - 10 - NORMAM-01/DPC
ANEXO 13 - A

o
N ________/______

CERTIFICADO DE SEGURO OU OUTRA GARANTIA FINANCEIRA RELATIVO À


RESPONSABILIDADE CIVIL POR DANOS CAUSADOS POR POLUIÇÃO POR ÓLEO.

CERTIFICATE OF INSURANCE OR OTHER FINANCIAL SECURITY IN RESPECT TO


CIVIL LIABILITY FOR OIL POLLUTION DAMAGE

Emitido de acordo com as disposições do artigo VII da Convenção Internacional sobre Responsabilidade Civil por
Danos Causados por Poluição por Óleo, 1969.

Issued in accordance with the provisions of Article VII of the International Convention on Civil
Liability for Oil Pollution Damage, 1969

NOME DO LETRAS OU NÚMERO


NAVIO PORTO DE NOME E ENDEREÇO DO PROPRIETÁRIO
DISTINTIVO
Name of Ship INSCRIÇÃO Name and address of Owner
Distinctive Number or
Port of Registry
Letters

O abaixo assinado certifica que o navio supramencionado está coberto por uma apólice de seguro ou outra
garantia financeira, satisfazendo as disposições do Artigo VII da Convenção Internacional sobre
Responsabilidade Civil por Danos Causados por Poluição por Óleo, 1969.

This is to certify that there is in force, in respect of the above-named ship, a policy of insurance or other financial
security satisfying the requirements of Article VII of the International Convention on Civil Liability for Oil Pollution
Damage, 1969.

TIPO DE GARANTIA. Type of security ..........................................................................................................................


DURAÇÃO DA GARANTIA. Duration of security ...........................................................................................................
NOME E ENDEREÇO DO(S) SEGURADOR(ES) E/OU DA(S) PESSOA(S) QUE TENHAM DADO UMA GARANTIA
FINANCEIRA. Name and Address of the Insurer(s) and/or Guarantor(s).

NOME ..............................................................................................................................................................................
Name
ENDEREÇO .....................................................................................................................................................................
Address
NOME ..............................................................................................................................................................................
Name
ENDEREÇO .....................................................................................................................................................................
Address

O PRESENTE CERTIFICADO É VÁLIDO ATÉ. This certificate is valid until .................................................................

Emitido pelo Governo da República Federativa do Brasil por intermédio da Diretoria de Portos e Costas da
Marinha do Brasil. Issued by the Government of the Federative Republic of Brazil by the Directory of Ports and
Coasts of the Brazilian Navy.

FEITO EM ...................................................... AOS .......................................................................................................


Issued in at

Assinado .............................................................................
Signature

Diretor de Portos e Costas


Director of Ports and Coasts
BRAZILIAN NAVY

13 - A - 1 NORMAM-01/DDPC
ANEXO 14 - A

REQUISITOS MÍNIMOS PARA TREINAMENTO DA


TRIPULAÇÃO DE SEGURANÇA
DE SUBMERSÍVEIS DE TURISMO E DIVERSÃO

Além da qualificação exigida para a tripulação constante do Cartão de Tripulação


de Segurança em função da categoria a que pertencem, os seguintes requisitos
adicionais são requeridos:
1) Ter conhecimentos básicos de física e medicina de mergulho que
possibilitem a aplicação das Tabelas de Descompressão para Mergulhos a Ar e
Tabelas de Tratamento para Acidentes de Mergulho;
2) Identificar as características técnicas do submersível e dos seus
subsistemas;
3) Operar os sistemas de lastro nas manobras de controle do “TRIM”,
manobras de mergulho e de retorno à superfície em situações normais e em
emergência;
4) Conhecer o sistema de propulsão e sua operação;
5) Conhecer e operar os sistemas elétricos de distribuição de energia, baterias
principais, de emergência e de iluminação;
6) Conhecer e operar os sistemas de comunicações interiores, agulha
giroscópica, odômetro, quadros de controle, operação, distribuição e entretenimento;
7) Conhecer e operar os sistemas de comunicações VHF e telefonia submarina;
8) Conhecer e operar os sistemas de armazenamento de ar comprimido e
oxigênio;
9) Conhecer e operar os recursos para combate a incêndio a bordo do
submersível;
10) Conhecer e operar os sistemas gerais de alarmes;
11) Operar os analisadores de painel e portáteis para detecção de oxigênio, CO 2
e hidrogênio;
12) Operar a bomba manual e os tubos reagentes para análise de gases;
13) Orientar os passageiros para correta utilização dos recursos de salvatagem;
14) Governar o submersível orientando-se visualmente e com apoio do sonar e
de navegação estimada;
15) Conduzir os procedimentos para carga de baterias;
16) Descrever os acidentes previsíveis e analisar suas causas e efeitos;
17) Conduzir os procedimentos para situações especiais de emergência;
18) Descrever os conceitos gerais e procedimentos para fainas de salvamento;
19) Desenvolver e utilizar fraseologia padronizada para transmissão de
informações à superfície;
20) Executar os procedimentos de suspender, fundear, atracar e desatracar;
21) Conhecer e aplicar o sistema de manutenção planejada para o submersível;
e
22) Ter sessenta horas de operação com o submersível (governo, imersão etc),
sob supervisão, sendo, pelo menos, trinta horas de condução real das operações.

14 - A - 1 NORMAM-01/DPC
ANEXO 14 - B

REQUISITOS TÉCNICOS DE PROJETO DE SUBMERSÍVEIS


TRIPULADOS PARA TURISMO/DIVERSÃO
a) Projeto
Os seguintes documentos e informações deverão ser apresentados pelo
proprietário ou seu representante legal para a Sociedade Classificadora reconhecida:

1) Desenho de Arranjo Geral incluindo plantas, seções retas e perfil. Deverá


conter as dimensões principais do submersível;
2) Plano de linhas;
3) Cálculos estruturais do casco resistente, incluindo:
I) Critério de projeto;
II) Planos com arranjos estruturais, escantilhões, uniões a solda,
apêndices e suportes, detalhes de portas, vigias, penetrações, conexões flangeadas e
soldadas; e
III) Tolerâncias estruturais de construção, incluindo falta de circularidade e
esferacidade;
4) Profundidade de colapso e profundidade de projeto;
5) Profundidade máxima de operação;
6) Duração máxima de um mergulho sob condições normais;
7) Número máximo de tripulantes e passageiros;
8) Cálculos de pesos e volumes, estabilidade submersa e na superfície;
cálculos dos deslocamentos na superfície e submerso;
9) Procedimentos para realização de experiência de inclinação submersa e na
superfície;
10) Cálculo de estabilidade intacta e em avaria;
11) Condições ambientais consideradas no projeto devendo incluir
temperaturas máxima e mínima de água do mar, temperaturas máxima e mínima do ar
externo, temperaturas de compartimentos, correntes externas, pior estado de mar e
altura significativa de onda associada, condições limites de inclinação longitudinal (trim)
e lateral (banda) e densidades máxima e mínima da água do mar na região de
operação;
12) Cálculos que demonstrem que o submersível tem condições de se manter
estável e com flutuabilidade positiva, bem como poder vir à superfície em tempo
compatível com os tempos normais de vinda à superfície, após ter sofrido avaria em
qualquer um dos tanques de lastro (ver alínea 19 a seguir);
13) Cálculos que comprovem que o submersível tem borda livre e estabilidade
adequadas para permitir desembarque de passageiros nas piores condições de mar
previstas para operação;
14) Estimativa de velocidade máxima na superfície e submerso;
15) Informações sobre os períodos de recarregamento de sistemas elétricos,
revitalização, controle ambiental e ar comprimido;
16) Descrição dos sistemas abaixo, incluindo planos diagramáticos e cálculos
pertinentes:
I) Sistema de propulsão elétrica e carregamento de baterias;
II) Sistemas de controle em geral, incluindo controle de manobras,
navegação e comunicações;
III) Sistema de detecção de H2 e gás clorídrico;
IV) Sistema de combate a incêndio;
V) Sistema de lastro;

14 - B - 1 NORMAM-01/DPC
ANEXO 14 - B

VI) Sistema de esgoto;


VII) Sistema de compensação;
VIII) Sistema hidráulico;
IX) Sistema de revitalização e controle ambiental;
X) Sistema de distribuição de energia elétrica; e
XI) Sistema de ar comprimido.
17) Lista de especificação de materiais a serem utilizados, incluindo aços
estruturais, acrílicos de vigias panorâmicas, materiais de revestimento e isolamento etc;
18) Procedimentos de testes e controle da qualidade durante a construção;
19) Análise de “falhas” e efeitos conseqüentes, a fim de caracterizar aquelas
que possam colocar o submersível e a segurança de seus ocupantes em perigo,
identificando previamente as falhas críticas ou catastróficas que possam ocorrer, de
modo a poder eliminá-las ou minimizá-las. A análise deverá englobar,
necessariamente, os eventos constantes na alínea 18, do item d); e
20) Minuta de Manual de Operação, que deverá conter, pelo menos, as
seguintes informações:
I) Procedimentos normais de operação, incluindo imersão e vinda à
superfície, operações submersas (visibilidade, correntes, comunicações, tráfego na
superfície etc), operações na superfície, operações de embarque de passageiros etc;
II) Informações sobre a embarcação de apoio;
III) Procedimentos de emergência, enfocando falhas típicas, tais como:
impossibilidade do submersível voltar à superfície, perda de energia, vazamentos no
casco resistente, colisão, incêndio, abandono em emergência etc. Todas as
possibilidades de trazer o submersível à superfície, seja em situação normal, seja em
emergência, deverão ser claramente detalhadas;
IV) Procedimentos de atracação/desatracação, fundeio e informações
sobre atracadouros;
V)Informações sobre a autonomia do submersível em condições normais e
em emergência, incluindo, necessariamente, ar de respiração, oxigênio e baterias
(ampére-hora);
VI) Informações sobre os recursos de salvatagem existentes a bordo, tais
como coletes salva-vidas, boias etc;
VII) Informações sobre as possibilidades de resgate existentes na área de
operação; e
VIII) Definição dos sistemas vitais do submersível.
b) Manual de Operações
A versão final do Manual de Operações deverá estar disponível por ocasião
dos testes de operação do submersível, tanto de cais quanto de mar, para obtenção do
Certificado de Classe, sendo submetido à aprovação da Sociedade Classificadora.
Após essa aprovação, o manual deverá ser enviado à DPC.
c) Tipos de Falhas
Uma “falha” é aqui definida como:
1) atuação inadvertida de um componente ou sistema;
2) imprecisão de um sensor/instrumento de medida ou avaria em um
sistema/componente que implique a operação diferentemente do modo para o qual foi
projetado; e
3) Qualquer acidente que possa ocorrer com o submersível ou com um
tripulante ou passageiro, que impeça o submersível de operar normalmente.
d) Requisitos Técnicos
Além de atender aos requisitos especificados pela Sociedade Classificadora, o

14 - B - 2 NORMAM-01/DPC
ANEXO 14 - B

projeto do submersível deverá satisfazer as condições estipuladas a seguir:

1) Compartimento e arranjo:
I) Submersíveis projetados para transportar 49 ou menos passageiros
e/ou cujo casco resistente tenha comprimento inferior a 19,8m (65 ft) não necessitam
ter subdivisões internas estanques, quando destinados a operar em águas abrigadas;
II) Deverá ser evitado o acesso dos passageiros ao compartimento de
controle do submersível, a fim de impedir interferências durante sua operação;
III)O compartimento de máquinas deverá ser fisicamente isolado do
compartimento de passageiros, sendo que a porta de acesso ao compartimento deverá
permanecer fechada durante as operações com passageiros;
IV) O submersível deverá ser dotado de corrimão ou balaustrada ao longo
do convés aberto, em ambos os bordos, de modo a prevenir a queda de passageiros e
tripulantes pela borda;
V) O convés aberto, por meio do qual os passageiros terão acesso ao
submersível, deverá ser projetado de modo a levar em conta a possibilidade de
transferência de passageiros de/para outra embarcação, no que diz respeito à altura
relativa entre conveses, período de balanços diferentes, efeitos de onda, proteções de
apêndices etc; e
VI) O arranjo interno do submersível deverá ser tal que restrinja ao máximo
a movimentação simultânea de um grande número de passageiros para um mesmo
bordo.
2) Vigias panorâmicas - as vigias deverão ser adequadamente dotadas de
proteções interna e externa, a fim de resguardá-las de impactos e deverão ser
obrigatoriamente substituídas após dez anos de fabricação ou a intervalos menores,
caso apresente evidência de qualquer dano ou deterioração.
3) Estabilidade estática - a distância entre as posições verticais do centro de
carena e do centro de gravidade deverá estar sempre positiva, ou seja, o centro de
carena deverá estar sempre acima do centro de gravidade, para toda e qualquer
condição de carregamento prevista.
4) Meios de escape - o submersível deverá ter, pelo menos, duas escotilhas
de acesso, de tal forma que, caso uma delas não possa ser utilizada, em virtude de
incêndio ou trim excessivo, a outra não seja afetada. As escadas de acesso a essas
escotilhas poderão ser estivadas em local de fácil acesso. As escotilhas deverão poder
ser operadas por dentro e por fora do submersível.
5) Dispositivos de içamento - o submersível deverá ser dotado de dispositivos
de convés que permitam o seu içamento por meios externos.
6) Dispositivos de reflutuação - o submersível deverá ser dotado das
seguintes possibilidades que permitam a sua reflutuação por meios externos:
I) Dispositivos instalados na estrutura resistente para fixação de pontões
infláveis de salvamento; e
II) Tomadas nos tanques de lastro para recebimento de mangueiras de ar
alimentadas por compressor externo ou ampola de ar comprimido.
7) Ser dotado de um sistema de respiração de emergência com máscaras de
respiração individuais para todos os tripulantes/passageiros.
8) Ser dotado de bomba manual e tubos reagentes (tipo bomba DRAGER)
para análise de oxigênio, CO 2 e hidrogênio.
9) Reserva de flutuabilidade - o submersível deverá ter reserva de
flutuabilidade suficiente para proporcionar uma borda livre adequada para um

14 - B - 3 NORMAM-01/DPC
ANEXO 14 - B

embarque e desembarque seguro de passageiros, na pior condição de mar prevista


para operação.
10) Equilíbrio submerso:
I) O submersível deverá operar durante todo o tempo com flutuabilidade
positiva. O esforço necessário à manutenção de cota deverá ser obtido por meio de
propulsores;
II) No dimensionamento do sistema de compensação deverão ser
considerados os efeitos de compressibilidade do casco resistente e de variação da
densidade da água do mar; e
III) O submersível deverá ser projetado levando-se em conta a
possibilidade de movimentação simultânea do maior número possível de passageiros,
para um mesmo bordo (ver alínea d)1) anterior).
11) Proteção contra incêndio:
I) O projeto deverá ser elaborado no sentido de restringir ao máximo a
utilização de material que possa produzir, ao queimar, gases tóxicos, fogo e fumaça;
II) Não será permitida a utilização de extintores à base de CO 2 , por serem
asfixiantes em ambientes fechados, bem como à base de pó químico, por reduzirem a
visibilidade e, assim, dificultarem o abandono e a operação do submersível;
III) O submersível deverá transportar, pelo menos, dois extintores portáteis
de capacidade adequada ao tamanho do submersível. Os extintores deverão ser
estivados em local de fácil acesso; e
IV) Deverão ser instalados detectores de incêndios nos compartimentos
desguarnecidos, onde existirem equipamentos elétricos ou máquinas, de um modo
geral. Esses detectores deverão possuir um sistema de alimentação de emergência
que os possibilitem operar por intervalo não menor do que o dobro da duração do mais
longo mergulho operacional previsto, ou duas horas, o que for maior.
12) Equipamentos de navegação - o submersível deverá ser dotado de, pelo
menos, uma agulha giroscópica, um sistema sonar para evitar colisão com obstáculos,
ecobatímetro, um indicador de profundidade e um indicador de banda e trim. O
submersível deverá ser dotado, ainda, de um sistema de iluminação para facilitar sua
operação submerso.
13) Equipamentos de comunicação externa:
I) O submersível deverá ser dotado de um sistema de comunicação em
VHF; e
II) O submersível deverá ser dotado de um sistema de telefonia
submarina normal e um de emergência, alimentado por bateria própria.
14) Pocetos:
I) O submersível deverá ser dotado de alarme capaz de detectar
alagamento de qualquer nível; e
II) O submersível deverá ser dotado de facilidades que permitam o esgoto
de pocetos tão logo sejam ultrapassados os níveis permissíveis.
15) Sistema de distribuição de energia elétrica:
I) Cabeamento - deverão ser dotados para o cabeamento interno do
submersível, cabos de baixo teor de fumaça;
II) Sistema de distribuição de emergência - o submersível deverá ser
dotado de um sistema de distribuição elétrica, totalmente independente do sistema
principal, para os sistemas de iluminação, de recuperação de emergência, de controle
ambiental de emergência, de comunicações submersas de emergência e de detetores
de incêndio; e

14 - B - 4 NORMAM-01/DPC
ANEXO 14 - B

III) Baterias - o carregamento de baterias somente deverá ser efetuado


com o submersível na superfície, sem passageiros, com o ambiente interno, inclusive
praça de baterias, comunicada com o exterior.
16) Materiais - em forrações, pisos, revestimentos de tetos, isolamentos,
divisórias e conveses deverão ser utilizados materiais fogo-retardantes.
17) Sistema de lastro:
I) O submersível deverá ser dotado de um sistema de lastro normal,
utilizando tanques de lastro externos ou internos, que deverão ser projetados de tal
modo a operar sem suprimento de energia elétrica; e
II) O submersível deverá ser dotado de um sistema de lastro em
emergência, independente do sistema normal, capaz de levá-lo à superfície em
situações de emergência. Esse sistema poderá utilizar tanques de lastro adicionais,
permanentemente cheios em situações normais, ou liberação de pesos.
18) A análise de “falhas” mencionada na alínea 19 do item a) deverá ser
conduzida no sentido de englobar os seguintes eventos:
I) Alagamento/vazamentos;
II) Colisão;
III) Incêndio/explosão;
IV) Contaminação do ar;
V) Adoecimento ou ferimento de passageiro/tripulante;
VI) Queda de passageiro n’água;
VII) Queda de passageiro no convés;
VIII) Impossibilidade do submersível vir à superfície;
IX) Impossibilidade do submersível ser resgatado;
X) Trim ou banda excessiva;
XI) Perda de comunicações;
XII) Emperramento do sistema de governo empregado; e
XIII) Encalhe.

14 - B - 5 NORMAM-01/DPC
ANEXO 14 - C

LISTA BÁSICA DOS TESTES E VERIFICAÇÕES DAS VISTORIAS DE


SUBMERSÍVEIS TRIPULADOS PARA TURISMO/DIVERSÃO
Esta lista deve ser utilizada pelos interessados apenas como base para a
inspeção, não pretendendo exaurir o universo de itens a serem inspecionados.

1 - LISTA BÁSICA PARA VISTORIA INICIAL

a) Durante a Vistoria Inicial deverão ser realizados, pelo menos, os seguintes testes
e verificações:
I) Provas de inclinação nas condições submersas e na superfície;
II) Testes hidrostáticos, incluindo testes de estanqueidade de escotilhas,
acessos, vigias e redes de alta pressão;
III) Medidas de circularidade, antes e depois dos testes hidrostáticos;
IV) Testes de isolamento elétrico em todas as condições, inclusive em imersão;
V) Testes de materiais em geral;
VI) Imersão a grande profundidade, até a profundidade máxima de operação,
onde todos os sistemas deverão ser operacionalmente testados. Nessa imersão deverá
ser dada especial atenção aos sistemas de revitalização e controle ambiental, de controle
de propulsão, de proteção contra incêndio e de emergência;
VII) Teste do sistema de lastro, que deverá ser efetuado considerando-se as
condições limites de banda e trim; e
VIII) Testes para avaliação da tripulação.
b) Além disso, as falhas previstas na alínea s do item 4 do Apêndice II deverão ser
simuladas, para comprovar os resultados obtidos na análise inicial.
c) Nessa vistoria deverá ser dada, também, particular atenção à calibragem de todos
os instrumentos e equipamentos de bordo, principalmente os essenciais à segurança do
submersível e de seus tripulantes/passageiros.

2 - LISTA BÁSICA PARA VISTORIA ANUAL

a) Durante a Vistoria Anual deverão ser realizados, pelo menos, os seguintes testes
e verificações:
I) Inspeção visual do casco resistente e da estrutura do submersível (interna e
externamente);
II) Verificação dos registros de manutenção, a fim de que seja certificado que as
rotinas de manutenção estão sendo cumpridas;
III) Calibragem e teste de todos os instrumentos de monitorização e medidas,
particularmente aqueles associados ao Sistema de Revitalização e Controle Ambiental;
IV) Imersão operacional até uma profundidade inferior a de projeto, a ser
definida pela Sociedade Classificadora, durante a qual todos os sistemas deverão ser
testados operacionalmente; e
V) Testes para avaliação da tripulação.
b) Após aprovados pela Sociedade Classificadora, os resultados destes testes e
inspeções deverão ser encaminhados à DPC.

14 - C - 1 NORMAM-01/DPC
ANEXO 14 - C

3 - LISTA BÁSICA PARA VISTORIA DE RENOVAÇÃO


a) Além dos procedimentos previstos para a Vistoria Anual, citados no item 2 deste
Anexo, durante a Vistoria de Renovação deverão ser cumpridas, pelo menos, as
seguintes inspeções e testes:
I) Inspeções do casco resistente e da estrutura do submersível (interna e
externamente), incluindo apêndices, penetrações, escotilhas, dispositivos de fechamento
etc;
II) Inspeção dimensional do casco resistente (espessuras, circularidades etc), a
fim de verificar sua integridade geométrica;
III) Inspeção em todas as válvulas de sistemas que estejam sujeitas à corrosão; e
IV) Teste no Sistema de Lastro.
b) Após aprovados pela Sociedade Classificadora, os resultados dos testes deverão
ser encaminhados à DPC, tão logo quanto possível.

14 - C - 2 NORMAM-01/DPC
ANEXO 15 - A

PROCEDIMENTOS PARA A CONDUÇÃO DAS AUDITORIAS


RELATIVAS ÀS CERTIFICAÇÕES PREVISTAS NO CÓDIGO ISM
1.0 - Introdução
A equipe de auditoria envolvida nas certificações previstas no Código ISM e
a Sociedade Classificadora para a qual ela trabalha deverão atender aos requisitos
estabelecidos neste Anexo.

2.0 - Requisitos Básicos


2.1) As organizações responsáveis pela verificação da conformidade dos
SGS com o Código ISM deverão ter experiência e competência para:
a) Avaliar os aspectos pertinentes ao Código ISM, a conformidade das
instruções sobre a organização administrativa dos navios, o treinamento das
tripulações, a manutenção dos equipamentos e o controle das certificações exigidas
pelo governo brasileiro, inclusive as decorrentes de convenções internacionais,
relativas ao material e ao pessoal embarcado;
b) Realizar as auditorias necessárias à avaliação dos SGS das
Empresas e expedir os certificados correspondentes;
c) Indicar as medidas que devam ser adotadas para adequar os SGS
ao Código ISM; e
d) Avaliar os resultados da implementação do SGS na operação e na
condução dos navios.
2.2) Qualquer organização que realize serviços de verificação do
cumprimento das prescrições do Código ISM deverá assegurar a independência entre
o pessoal que presta serviços de consultoria às Empresas e o pessoal envolvido no
processo de certificação.

3.0- Padrões de Competência


3.1) Processos de gerenciamento da certificação do Código ISM.
O gerenciamento dos processos de certificação do Código ISM deve
ser realizado por pessoas que tenham conhecimento prático dos procedimentos de
certificação do Código ISM.
3.2) Competência básica para o desenvolvimento das verificações.
O pessoal a ser engajado na verificação da conformidade com os
requisitos do Código ISM deverá ter, no mínimo, educação formal nos seguintes
campos:
a) Qualificação, em nível de 3o grau, numa instituição reconhecida pelo
Governo Brasileiro, num campo pertinente da engenharia ou das ciências físicas ou
matemáticas; ou
b) Qualificação em uma instituição marítima ou náutica e uma
significativa e pertinente experiência de mar como oficial embarcado.
3.3) Treinamento
O pessoal engajado no processo de certificação deverá ser submetido
a um treinamento para assegurar adequada competência e habilidade para realizar as
verificações da conformidade com os requisitos do Código ISM, particularmente
quanto:
a) Ao conhecimento e ao entendimento do Código;
b) Às regras e aos regulamentos obrigatórios;
c) Aos termos de referência requeridos pelo Código;

15 - A - 1 NORMAM-01/DPC
ANEXO 15 - A

d) Às técnicas de inspeção, de entrevista, de avaliação e de elaboração


de relatórios;
e) Aos aspectos técnicos operacionais do gerenciamento da
segurança;
f) Ao conhecimento básico de navios e de sua operação; e
g) A participação em, pelo menos, uma auditoria de um sistema de
segurança marítima.
3.4) Essa competência pode ser obtida pelo conjunto das competências do
pessoal que compõe a equipe de auditoria.
3.5) A competência a que se refere o presente ítem deverá ser
demonstrada por meio de exames escritos, orais ou outro meio julgado aceitável.
3.6) O pessoal encarregado de realizar a verificação inicial e de renovação
deverá ter, pelo menos, cinco (5) anos de experiência em áreas técnicas ou
operacionais pertinentes aos aspectos correspondentes do gerenciamento de
segurança e ter participado de, pelo menos, três verificações iniciais ou de renovação.
A participação na verificação da conformidade com outros padrões de gerenciamento
pode ser considerada como equivalente à participação na verificação da conformidade
com o Código ISM.
3.7) Competência para as verificações inicial e de renovação
Além da competência básica estabelecida acima, o pessoal que for
realizar uma verificação inicial ou de renovação para emissão ou para a prorrogação de
um DOC ou um CGS deverá ter competência para:
a) Determinar se os elementos do SGS atendem ou não aos requisitos
do Código ISM;
b) Determinar a eficiência do SGS da Empresa ou do navio para
assegurar a conformidade com as regras e regulamentos evidenciados pelos registros
das vistorias estatutárias e de classificação,
c) Avaliar a eficácia do SGS em garantir a conformidade com outras
regras e regulamentos que não sejam cobertas pelas vistorias estatutárias e de
condição e possibilitar a verificação da conformidade com elas; e
d) Avaliar se as práticas de segurança recomendadas pela IMO, pela
DPC, pelas Sociedades Classificadoras e outras organizações da indústria marítima
foram consideradas na elaboração do SGS.
3.8) Competência para as verificações periódicas, intermediárias e
provisórias.
a) O pessoal encarregado de realizar as verificações periódicas,
intermediárias e provisórias deverá satisfazer os requisitos básicos de que tratam os
itens 3.2, 3.3 e 3.5 e deverá ter participado, no mínimo, de duas verificações iniciais,
periódicas ou de renovação. O pessoal deverá receber as instruções especiais
necessárias para assegurar que a equipe possua a competência necessária para
determinar a eficácia do SGS da Empresa.
b) Com o propósito de facilitar a implementação do Código ISM, a
participação na verificação da conformidade com outros padrões de gerenciamento
poderá ser considerada como equivalente à participação na verificação da
conformidade com o Código ISM, desde que a equipe de auditores seja chefiada por
responsável que preencha todos os requisitos do item a) acima.

4.0- Sistemas de Qualificação


As Sociedades Classificadoras, reconhecidas pela DPC para desenvolverem
as ações pertinentes à certificação do Código ISM, deverão implementar um sistema

15 - A - 2 NORMAM-01/DPC
ANEXO 15 - A

de qualificação e de atualização contínua do conhecimento e da competência do


pessoal que compõe a equipe de vistoriadores. O sistema deverá compreender cursos
de treinamento teóricos que cubram todos os requisitos de competência e
procedimentos conexos, apropriados ao processo de certificação, bem como um
treinamento prático orientado, devendo prover uma documentação capaz de
demonstrar a conclusão satisfatória do treinamento.

5.0 - Procedimentos e Instruções para Certificações


As Sociedades Classificadoras deverão ter um sistema documentado que
assegure que o processo de certificação foi desenvolvido de acordo com esta Norma.
Este sistema deverá incluir, dentre outros, procedimentos e instruções para:
a) Contratos celebrados com as Empresas;
b) Planejamento, programação e verificação de desempenho;
c) Relatório final da verificação efetuada;
d) Emissão dos DOC e CGS definitivos e provisórios; e
e) Ações corretivas e verificações de acompanhamento, inclusive ações a
serem tomadas em casos de não-conformidades.

15 - A - 3 NORMAM-01/DPC
ANEXO 15 - B

REQUISITOS QUE DEVEM SER ATENDIDOS POR CADA COMPANHIA


PARA A EMISSÃO DE UM DOCUMENTO DE CONFORMIDADE
COM O CÓDIGO ISM (DOC).

A emissão de um DOC para uma Empresa é condicionada ao atendimento dos


requisitos abaixo relacionados e que deverão, obrigatoriamente, ser verificados pela DPC
ou por Sociedade Classificadora reconhecida para atuar em nome do Governo Brasileiro
no processo de certificação previsto no Código ISM.
São requisitos para a emissão de um DOC:
1- O estabelecimento de políticas de Segurança e de Proteção Ambiental para
atendimento dos objetivos do Código ISM em condições de trabalho seguras;
2- O desenvolvimento, a implementação e a manutenção de um SGS que garanta
que as políticas de Segurança e de Proteção Ambiental sejam seguidas;
3- A definição das atribuições do pessoal da Empresa envolvido com o SGS;
4- A definição dos níveis de autoridade e das linhas de comunicação entre o
pessoal de terra e de bordo;
5- A nomeação, como “PESSOA DESIGNADA”, de, pelo menos, um funcionário da
administração da Empresa, em terra, que possua acesso ao mais elevado nível de
gerência, que tenha a responsabilidade e a autoridade para monitorar todos os aspectos
da segurança e da prevenção da poluição na operação de cada navio, para garantir os
recursos adequados e o apoio de terra como exigidos;
6- A definição de procedimentos para a comunicação de acidentes e não-
conformidades;
7- A definição dos procedimentos a serem adotados nas situações em que qualquer
de seus navios se encontre em perigo;
8- A definição de procedimentos a serem adotados na preparação do pessoal para
combater os riscos acima apontados, considerando os riscos de acidentes pessoais
envolvidos;
9- O fornecimento, a cada navio, dos recursos de primeiros socorros compatíveis
com os acidentes previsíveis e dos equipamentos de proteção individual compatíveis com
a operação do navio. Caso haja previsão de transporte de “mercadoria perigosa”, os
navios deverão ser dotados com os equipamentos protetores correspondentes, conforme
previsto no Código Internacional para o Transporte de Mercadorias Perigosas;
10- O estabelecimento de instruções sobre a operação e a manutenção dos
principais equipamentos dos sistemas de propulsão, geração e distribuição de energia, de
bombeamento e circulação da rede de incêndio, de combate a incêndio (incluídos os de
“sprinkler” e abafamento por CO2 ou equivalentes), de esgoto de porões, da máquina e
da carga, de equipamentos de salvatagem e de governo;
11- A programação de treinamento da tripulação na operação e na manutenção dos
equipamentos pertencentes aos sistemas acima mencionados;
12- A programação de treinamento do pessoal embarcado na adoção de medidas
para a prevenção da poluição e para a operação dos equipamentos de combate à
poluição hídrica, compatíveis com o tipo de carga transportada pelo navio;
13- A elaboração de instruções que definam as responsabilidades e o
relacionamento entre as pessoas que gerenciam, executam e verificam as atividades
relacionadas à segurança e à prevenção da poluição;
14- A preparação de instruções sobre procedimentos a serem seguidos pela
PESSOA DESIGNADA para assegurar ao pessoal o treinamento e os meios materiais
necessários para atender aos requisitos do SGS;

15 - B - 1 NORMAM-01/DPC
Mod 39
ANEXO 15 - B

15- A preparação de normas internas que destaquem a competência, os deveres, a


autoridade e as responsabilidades da PESSOA DESIGNADA para fornecer os meios e
efetuar o controle do SGS de cada navio, envolvendo todos os aspectos da segurança e
da prevenção da poluição;
16- A preparação de normas internas definindo, claramente, as responsabilidades do
Comandante em relação:
(a) à implementação das políticas de Segurança e de Proteção Ambiental;
(b) à motivação dos tripulantes na observação das políticas;
(c) à emissão de ordens e instruções de forma clara e simples;
(d) ao controle do atendimento dos requisitos especificados;
(e) à revisão periódica do SGS do navio; e
(f) ao relato à gerência de terra, das deficiências observadas e das ações
corretivas adotadas;
17- A inclusão no SGS de bordo de uma declaração que enfatize a autoridade do
Comandante para tomar decisões a respeito da segurança e da prevenção da poluição,
bem como para requisitar a assistência da Empresa, sempre que julgar necessário;
18- O estabelecimento de condicionantes para o Comando de navio operado pela
Empresa, além das exigências quanto à qualificação profissional exigida no Cartão da
Tripulação de Segurança, que garantam a perfeita familiarização do Comandante com o
SGS da Companhia e com o do seu próprio navio;
19- A preparação de normas que estabeleçam a obrigatoriedade do conhecimento
do SGS do navio por todos os tripulantes, bem como um período de treinamento
específico para cada tripulante, nos primeiros trinta (30) dias após o embarque ou sua
transferência para novas funções relacionados com a segurança e com a proteção ao
meio ambiente;
20- A inclusão, nas normas internas da Empresa, da previsão de reuniões periódicas
do pessoal de terra, envolvido com o SGS, para conhecimento, discussão e debate do
SGS e dos documentos pertinentes;
21- A previsão no SGS da Empresa de reuniões periódicas com a tripulação para
avaliação dos procedimentos e coleta de sugestões para aperfeiçoamento do SGS de
bordo;
22- O monitoramento das atividades dos navios para identificação da necessidade
de treinamento específico do pessoal envolvido. Para tanto, devem ser feitas análises
periódicas das diversas atividades do mesmo, tais como:
(a) carregamento e descarregamento;
(b) entrada e saída de porto;
(c) exercícios de combate a incêndio;
(d) exercícios de homem ao mar;
(e) exercícios de controle do alagamento;
(f) exercícios de controle do derramamento de mercadoria perigosas; e
(g) perda de governo.
Sempre que julgar oportuno, o Comandante deverá fazer reunião de crítica e
registrar, num relatório, sua avaliação das atividades realizadas. Uma cópia de sua
avaliação deverá ser encaminhada à PESSOA DESIGNADA;
23- A documentação de bordo relativa ao SGS, incluídos todos os procedimentos de
segurança, deve ser redigida em idiomas que sejam compreensíveis por todos os
tripulantes;
24- A garantia de que todos os tripulantes sejam capazes de se comunicar entre si
na execução de suas tarefas, particularmente às relacionadas com o SGS. O embarque
de qualquer tripulante que não domine o idioma de trabalho deverá ser condicionado à
15 - B - 2 NORMAM-01/DPC
Mod 39
ANEXO 15 - B

existência, a bordo, de outro tripulante, da mesma área de atuação, capaz de se


comunicar, não só no idioma do primeiro como, também, no idioma de trabalho de bordo;
25- O estabelecimento de normas que orientem a preparação de planos e instruções
para as operações-chaves do navio relativas à segurança e à prevenção da poluição de
cada tipo de navio operado pela Empresa;
26- O estabelecimento de instruções que definam as tarefas de cada tripulante com
relação às atividades previstas no SGS;
27- A definição de procedimentos para prevenir e para reagir às potenciais situações
de emergência, tais como:
(a) incêndio;
(b) explosão;
(c) alagamento;
(d) encalhe;
(e) acidentes pessoais;
(f) acidentes com a carga;
(g) derramamento de carga perigosa;
(h) deslocamento de carga;
(i) perda de governo;
(j) perda de propulsão;
(k) poluição ambiental;
(l) avaria por um mau tempo; e
(m) colisão ou abalroamento;
28- O estabelecimento de programa para o adestramento e exercícios que preparem
a tripulação para reagir aos riscos identificados;
29- A inclusão no SGS da Empresa de um plano de ação que indique os
procedimentos a serem adotados pela empresa para apoiar seus navios em caso de
perigo, acidentes e situações de emergência. O plano deverá conter uma relação dos
telefones e “fac-símiles” de seus agentes, nos diversos portos frequentados, bem como
dos representantes das Autoridades Marítimas dos países normalmente visitados por
navios operados pela Empresa;
30- A previsão no SGS da Empresa e dos navios de uma sistemática de emissão de
relatórios sucintos à Empresa, que informem qualquer não-conformidade observada,
acidentes ocorridos, situações de perigo verificadas e suas causas;
31- O estabelecimento, no SGS de bordo, de um programa de manutenção dos
principais sistemas do navio, que observe as instruções da DPC e as regulamentações
internacionais pertinentes;
32- A previsão, no SGS de bordo, de:
(a) inspeções periódicas dos principais sistemas do navio;
(b) ações corretivas de não-conformidades e de relatórios correspondentes;
(c) registro das inspeções, dos seus resultados e ações adotadas para a
correção das irregularidades observadas; e
(d) abordagem dos riscos cibernéticos dos sistemas do navio, o mais tardar até a
primeira verificação anual do documento de conformidade da empresa, após 1 de janeiro
de 2021;
33- A definição, no SGS de bordo, dos sistemas e equipamentos críticos cuja falha
súbita possa resultar em situações de perigo. As ações a serem adotadas em caso de
falha de tais sistemas, bem como um programa de manutenção intensiva e de testes
periódicos, devem fazer parte do SGS de bordo. Deve ser dada especial atenção aos
equipamentos que não sejam de uso contínuo, tais como moto-gerador de emergência e
bomba de incêndio de emergência.
15 - B - 3 NORMAM-01/DPC
Mod 39
ANEXO 15 - B

Dentre os sistemas considerados críticos destacam-se os:


(a) de governo;
(b) de propulsão;
(c) de fundeio;
(d) de geração e de distribuição de energia;
(e) de alarmes;
(f) de carga; e
(g) de equipamentos de segurança (explosímetros, oxímetros etc);
34- Um conjunto de todos os documentos em vigor, pertinentes aos SGS de
Empresa e de cada navio, deve estar disponível na Empresa e nas suas instalações ou
bases de apoio. A bordo de cada navio deverá existir um conjunto de todos os
documentos válidos pertinentes ao SGS do próprio navio, inclusive o DOC da Empresa;
35- O estabelecimento, no SGS, de que as alterações de documentos sejam
analisadas e aprovadas por pessoal autorizado e que documentos obsoletos sejam
prontamente removidos ou substituídos, quando for o caso;
36- A preparação de um MANUAL DE GERENCIAMENTO DE SEGURANÇA, que
pode ser obtido pela reunião dos documentos utilizados para descrever e implementar os
SGS. Tal documentação poderá ser elaborada do modo que a Empresa julgar mais
conveniente;
37- A previsão de auditorias periódicas em terra e a bordo para verificação do
cumprimento do SGS, quanto aos seus objetivos de segurança e de prevenção da
poluição;
38- A previsão de avaliações periódicas do SGS dos navios, não só por meio de
auditorias internas, como, também, pela análise dos relatórios do Comandante sobre os
exercícios e atividades desenvolvidas a bordo. Em tais avaliações, devem ser
considerados os resultados das vistorias realizadas pelas Capitanias dos Portos e suas
Delegacias e Agências e pelas Sociedades Classificadoras, como, também, a experiência
obtida em eventuais acidentes ou situações de perigo verificadas;
39- A previsão, no SGS, da obrigatoriedade do arquivamento do último relatório e
das ações corretivas correspondentes, bem como a sistemática de controle do
arquivamento de toda a documentação pertinente ao SGS;
40- A previsão, no SGS, do impedimento do pessoal de um setor de se auto-avaliar;
41- A previsão, no SGS, da obrigatoriedade de uma reunião crítica após cada
auditagem ou revisão do SGS, envolvendo todo o pessoal do navio ou da Empresa;
42- A previsão da imediata adoção de providências para correção das discrepâncias
observadas ou identificadas nas auditorias e de seu rápido relato à Empresa; e
43- A previsão da obrigatoriedade da Empresa, e de cada um de seus navios, de
serem submetidos a auditorias externas.

15 - B - 4 NORMAM-01/DPC
Mod 39
ANEXO 15 - C

REQUISITOS QUE DEVEM SER ATENDIDOS POR CADA NAVIO PARA A


EMISSÃO DE UM CERTIFICADO DE GERENCIAMENTO DE SEGURANÇA (CGS)

A emissão de um CGS para cada navio é condicionada ao atendimento dos


requisitos abaixo relacionados e que deverão, obrigatoriamente, ser verificados pela
DPC ou por Sociedade Classificadora reconhecida para atuar, em nome do governo
brasileiro, no processo de certificação previsto no Código ISM.
São requisitos para a emissão de um CGS:
1- A implementação e a manutenção de um Sistema de Gerenciamento de
Segurança e de Proteção Ambiental em conformidade com as políticas
correspondentes da Empresa;
2- O conhecimento dos níveis de autoridade e das linhas de comunicação com
o pessoal “de terra”;
3- O conhecimento do nome e de todos os dados necessários para contato, tais
como:
(a) no do telefone;
(b) no do telex;
(c) endereço do escritório; e
(d) endereço eletrônico (Internet), se houver, bem como de qualquer outra
facilidade de comunicação que permita sua rápida localização e contato;
4- Uma sistemática para uma rápida comunicação à Empresa de não-
conformidades observadas, situações de perigo e de acidentes ocorridos com o navio;
5- A disponibilidade de recursos de primeiros socorros e de equipamentos de
proteção individual compatíveis com as cargas normalmente transportadas;
6- A existência de instruções sobre a operação e a manutenção dos principais
equipamentos dos sistemas de propulsão, governo, geração e distribuição de energia,
de bombeamento e circulação da rede incêndio, de abafamento de incêndio (por
água, por espuma, CO2 ou equivalente), de esgoto da praça de máquinas e dos
porões de carga;
7- A existência de uma programação de treinamento da tripulação na operação
e manutenção dos sistemas citados no item anterior, bem como o registro do
treinamento realizado;
8- A existência de normas que definam, claramente, as responsabilidades do
Comandante do navio em relação:
(a) à implementação das políticas de segurança e de prevenção da
poluição;
(b) à motivação dos tripulantes na observação das políticas;
(c) à emissão de ordens e instruções de forma clara e simples;
(d) ao controle do atendimento dos requisitos especificados;
(e) à revisão periódica do SGS do navio; e
(f) ao relato, para gerência de terra, das deficiências observadas e das ações corretivas adotadas;

9- A familiarização do Comandante com os SGS da Empresa e de seu navio;


10- A existência, no SGS do navio, de instruções claras da Empresa a respeito
da segurança e da prevenção da poluição, bem como para requisitar a assistência da
Empresa sempre que o Comandante julgar necessário;
11- A familiarização dos tripulantes, num período de trinta (30) dias, a partir da
data de embarque, por meio da aplicação individual de um programa para
familiarização com o SGS do navio;

15 - C - 1 NORMAM-01/DPC
ANEXO 15 - C

12- A previsão, no SGS do navio, de reuniões periódicas para avaliação e coleta


de informações do SGS de bordo, devendo ser exigido o registro das reuniões
realizadas;
13- A avaliação do desempenho do pessoal do navio para identificação da
necessidade de treinamento da tripulação em atividades, tais como:
(a) entrada e saída de porto;
(b) navegação em águas restritas;
(c) exercícios de homem ao mar;
(d) exercícios de combate a incêndio;
(e) exercícios de perda de governo;
(f) exercícios de controle de alagamento;
(g) exercícios de acidentes com a carga, particularmente com mercadoria
perigosa;
(h) exercícios de abandono; e
(i) operações de carga e descarga, inclusive pela verificação dos arquivos
dos “check-list” preconizados pela IMO (Ship/shore safety checklist);
14- A existência de um idioma de trabalho que deve ser dominado por toda a
tripulação. O embarque de tripulantes que não dominem o idioma de trabalho deverá
ser condicionado à existência a bordo de outros tripulantes que dominem um outro
idioma comum, bem como à redação dos documentos pertinentes ao SGS em
idiomas que sejam compreensíveis por todos os tripulantes;
15- A existência de instruções para as operações-chaves do navio relativos à
segurança e à prevenção da poluição para cada tipo de navio operado pela Empresa;
16- A existência de instruções que definam as tarefas de cada tripulante em
relação às atividades previstas no SGS;
17- A existência de procedimentos para a identificação, descrição e reação da
tripulação, pelo menos, nas seguintes emergências:
(a) incêndio;
(b) alagamento;
(c) encalhe;
(d) abandono;
(e) acidentes com a carga;
(f) acidentes pessoais;
(g) acidentes com carga perigosa;
(h) perda de governo;
(i) perda de propulsão; e
(j) poluição hídrica.
18- A existência de um programa de adestramento que prepare a tripulação para
reagir aos riscos identificados;
19- A existência de normas que orientem a emissão de relatórios sucintos à
Empresa para informar as não-conformidades observadas, acidentes ocorridos e
situações de perigo verificadas;
20- A existência, no SGS de bordo, de um programa de manutenção dos
equipamentos dos principais sistemas do navio, e do próprio navio, observadas as
instruções normativas da DPC e as convenções internacionais pertinentes;
21- A inclusão, no SGS de bordo, de:
(a) um programa de inspeções dos principais sistemas do navio e do próprio
navio;
(b) registro dos principais aspectos pertinentes observados e das não
conformidades identificadas; e

15 - C - 2 NORMAM-01/DPC
ANEXO 15 - C

(c) a previsão de relatórios à Empresa para informar as ações corretivas


adotadas em relação às não-conformidades;
22- A definição, no SGS de bordo, dos sistemas e equipamentos considerados
críticos e cuja falha súbita possa resultar em situações de perigo. Devem ser
relacionadas as ações a serem adotadas em caso de falha e um programa de
manutenção intensiva e de testes periódicos. Especial atenção deve ser dada aos
equipamentos que não sejam de uso contínuo, tais como grupo moto-gerador de
emergência e bomba de incêndio de emergência.
Devem ser considerados críticos, pelo menos, os seguintes sistemas:
(a) governo;
(b) propulsão;
(c) fundeio;
(d) geração e distribuição de energia;
(e) alarme;
(f) abandono;
(g) carga;
(h) combate a incêndio;
(i) esgoto;
(j) lastro;
(l) comunicações;
(m) navegação; e
(n) salvatagem.
23- Uma sistemática de controle e de arquivamento de documentação pertinente
ao SGS deve fazer parte do próprio SGS de bordo;
24- A existência de um conjunto completo de documentos do SGS da
Companhia e de cada tipo de navio na sede e nas instalações ou bases de apoio;
25- O estabelecimento, no SGS, de que as alterações de documentos sejam
analisadas e aprovadas por pessoal autorizado e que documentos obsoletos sejam
prontamente removidos ou substituídos, quando for o caso;
26- A existência a bordo de um manual de gerenciamento de segurança que
pode ser formado, a critério da Empresa, pelo conjunto de documentos utilizados para
descrever e implementar o SGS;
27- A realização das auditorias internas da segurança de acordo com o
estabelecido no SGS e a manutenção dos registros correspondentes; e
28- A previsão da obrigatoriedade dos navios serem submetidos à auditoria
externa.

15 - C - 3 NORMAM-01/DPC
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NORMAM-02/DPC

-2
2000
055-
NORMAS DA AUTORIDADE MARÍTIMA PARA EMBARCAÇÕES
EMPREGADAS NA NAVEGAÇÃO INTERIOR

FOLHAS DE REGISTRO DE MODIFICAÇÕES

NÚMERO EXPEDIENTE QUE A


PÁGINAS DATA DA
DA DETERMINOU E RUBRICA
AFETADAS ALTERAÇÃO
MODIFICAÇÃO RESPECTIVA DATA
3-7, 4-11, 5-10, 5-
14 a 5-16, 6-2, 6-
Portaria nº 89/DPC, de 04
Mod 1 27, 7-4 a 7-6, 8-1, 04/09/2006
de setembro de2006
8-4, 8-5, 8-7, 9-3 e
8-E-2
Portaria nº 103/DPC, de
Mod 2 5-14 e 5-24 01/11/2006
1º de novembro de 2006

Portaria nº 114/DPC, de
Mod 3 2-9 e 2-10 30/11/2006
30 de novembro de 2006

Portaria nº 127/DPC, de 2-B-1 a 2-B-5 e


Mod 4 22/12/2006
22 de dezembro de 2006 índice 0215

Portaria nº 35/DPC, de 16 12-1, 12-2 , índice


Mod 5 16/03/2007
de março de 2007 cap.12 e 8-E-3

Portaria nº 111/DPC, de 3-3, 3-4, 5-14, 5-15


Mod 6 19/11/2007
19 de novembro de 2007 e 8-E-3

Portaria nº 115/DPC, de
Mod 7 2-1 15/09/2009
15 de setembro de 2009
3-1 a 3-8, 3-11 a 3-
Portaria nº 7/DPC, de 19 13, 3-15, 3-17 a 3-
Mod 8 19/01/2010
de janeiro de 2010 21, 3-24 e 7-4 a 7-
6
8-1, 8-3 a 8-11, 8-
Portaria nº 215/DPC, de
Mod 9 A-3, 8-A-4, 3-F-8 e 08/10/2010
08 de outubro de 2010
3-G-3
Portaria nº 7/DPC, de 18 3-5, 3-6, 8-1 e 6-B-
Mod 10 18/01/2011
de janeiro de 2011 3

Portaria nº 66/DPC, de 6
Mod 11 4-11 06/04/2011
de abril de 2011

Portaria nº 118/DPC, de VI, -3-24-, -3-25-, e


Mod 12 21/06/2011
21 de junho de 2011 -8-C-1-

Portaria nº 314/DPC, de
Mod 13 Anexo 8-E 23/10/2015
19 de outubro de 2015

- II - NORMAM-02/DPC
NÚMERO EXPEDIENTE QUE A
PÁGINAS DATA DA
DA DETERMINOU E RUBRICA
AFETADAS ALTERAÇÃO
MODIFICAÇÃO RESPECTIVA DATA
Índice; Introdução; Cap.1;
Cap.2; Cap.3; Cap.4;
Cap.5; Cap.6; Cap.7;
Cap.8; Cap.9; e Cap.10.
Anexos
Substituição: 1-A, 1-B, 2-
Portaria nº 210/DPC, de B, 2-C, 2-D, 2-E, 2-F, 2-
Mod 14 14/07/2016
13 de julho de 2016 H, 3-A, 3-B, 3-C, 3-D, 3-
E, 3-G, 3-I, 3-M, 3-N, 3-
O, 3-P, 4-A, 6-A, 6-I, 6-
K, 6-N, 8-A e 8-C.
Inserção: 1-C, 1-D, 2-O,
2-P, 2-Q, 5-O e 10-A.
Exclusão: 4-C, 5-I e 8-B.
1-4; 2-3; 2-14; 2-15; 2-16;
Portaria nº 288/DPC, de 2-17; 2-18; 2-30; 2-31;
Mod 15 27/09/2016
23 de setembro de 2016 3-10; 4-3; 8-7; 8-8; 8-10;
4-A-1; 8-A-5; e An8-B

Portaria nº 427/DPC, de Cap-6; Cap-10


Mod 16 23/12/2016
22 de dezembro de 2016 Anexo 8-E.

Portaria nº 52/DPC, de 24 Anexo 8-C e


Mod 17 01/03/2017
de fevereiro de 2017 Anexo 8-CC.
Índice; Introdução; 2-1;
2-14; 2-38; 4-1; 4-2; 4-3;
4-4; 4-5; 4-7; 6-5; 6-26;
Portaria nº 80/DPC, de 13 6-36; 6-37; 7-5; 7-6; 7-14;
Mod 18 19/03/2018
de março de 2018 7-17; 7-18; Cap.10.
Anexos
Substituição: 2-Q; 3-M;
4-A; e 8-A.

Portaria nº 456/DPC, de
Mod 19 Anexo 8-E 30/12/2019
23 de dezembro de 2019
Índice; Cap.2; Cap.3;
Cap.4; Cap.5; Cap.6; e
Cap.8.
Portaria nº 103/DPC, de 7 Anexos
Mod 20 08/05/2020
de abril de 2020 Substituição: 1-A, 2-F,
3-M, 3-N, 4-B, 6-A, 6-M,
7-A, 7-C, 8-A, 8-B e 8-C.
Inserção: 2-R e 2-S.
Introdução; 2-1; 2-30;
3-4; 4-4; 5-22; 8-1; 8-2;
Portaria nº 29/DPC, de 26
Mod 21 8-3; 8-4; 8-6; 8-7; 8-8; 28/01/2021
de janeiro de 2021
8-11; 11-3; Anexo 1-D; e
Anexo 8-A

- III - NORMAM-02/DPC
NÚMERO EXPEDIENTE QUE A
PÁGINAS DATA DA
DA DETERMINOU E RUBRICA
AFETADAS ALTERAÇÃO
MODIFICAÇÃO RESPECTIVA DATA

Portaria nº 424/DPC, de
Mod 22 Anexo 8-E 22/12/2020
18 de dezembro de 2020

- IV - NORMAM-02/DPC
ÍNDICE
Páginas
Folha de Rosto ........................................................................................................... I
Registro de Modificações ........................................................................................... II
Índice .......................................................................................................................... IV
Introdução .................................................................................................................. XIX

CAPÍTULO 1 - ESTABELECIMENTOS DAS TRIPULAÇÕES DE SEGURANÇA DAS


EMBARCAÇÕES
0101 - APLICAÇÃO .................................................................................. 1-1

SEÇÃO I - CARTÃO DE TRIPULAÇÃO DE SEGURANÇA - CTS


0102 - EMBARCAÇÕES ISENTAS DO CTS ............................................ 1-1
0103 - SOLICITAÇÃO DE PERÍCIA PARA EMISSÃO DO CTS .............. 1-1
0104 - LAUDO PERICIAL PARA EMISSÃO DO CTS .............................. 1-2
0105 - VALIDADE DO CTS ...................................................................... 1-2
0106 - ELEVAÇÃO OU REDUÇÃO DO NÍVEL DE HABILITAÇÃO NO
CTS ................................................................................................ 1-2
0107 - REVISÃO DO CTS ........................................................................ 1-3
0108 - RECURSO ..................................................................................... 1-3
0109 - DIREITO AO EXERCÍCIO DE FUNÇÕES A BORDO
EXERCIDAS ANTES DE 09/06/1998 (COMANDO, CHEFIA
MÁQUINAS, ECT .......................................................................... 1-3

SEÇÃO II - FIXAÇÃO DA TRIPULAÇÃO DE SEGURANÇA


0110 - NÍVEL DO COMANDANTE ........................................................... 1-3
0111 - NÍVEL DO IMEDIATO .................................................................... 1-3
0112 - SERVIÇOS GERAIS DO CONVÉS E MÁQUINAS ....................... 1-3
0113 - SERVIÇOS DE CÂMARA .............................................................. 1-4
0114 - SEÇÃO DE SAÚDE ....................................................................... 1-4
0115 - SERVIÇO DE RADIOCOMUNICAÇÃO ......................................... 1-4
0116 - SERVIÇO DE QUARTO NA NAVEGAÇÃO (SEÇÃO DE
CONVÉS) ...................................................................................... 1-4
0117 - SERVIÇO DE QUARTO NA SEÇÃO DE MÁQUINAS .................. 1-5

CAPÍTULO 2 - INSCRIÇÃO, REGISTRO, MARCAÇÕES, NOMES DE


EMBARCAÇÕES, NÚMERO DE IDENTIFICAÇÃO DE NAVIOS E
REGISTRO ESPECIAL BRASILEIRO

SEÇÃO I - INSCRIÇÃO E REGISTRO DE EMBARCAÇÕES


0201 - APLICAÇÃO .................................................................................. 2-1
0202 - DEFINIÇÕES ................................................................................. 2-1
0203 - LOCAL DE INSCRIÇÃO ................................................................ 2-2
0204 - PRAZO DE INSCRIÇÃO E REGISTRO ........................................ 2-2
0205 - PROCEDIMENTOS PARA INSCRIÇÃO E REGISTRO ................ 2-3
0206 - SEGURO OBRIGATÓRIO DE EMBARCAÇÕES .......................... 2-7
0207 - RENOVAÇÃO, SEGUNDA VIA DO TIE/TIEM E SEGUNDA VIA
DE PRPM....................................................................................... 2-8
0208 - PROVA DE PROPRIEDADE DE EMBARCAÇÃO ........................ 2-8
-V- NORMAM-02/DPC
Mod. 20
0209 - NACIONALIDADE DO PROPRIETÁRIO ....................................... 2-11
0210 - CANCELAMENTO DE INSCRIÇÃO E/OU REGISTRO ................ 2-11
0211 - TRANSFERÊNCIA DE PROPRIEDADE E/OU JURISDIÇÃO ....... 2-13
0212 - ALTERAÇÃO DE CARACTERÍSTICAS DA EMBARCAÇÃO,
ALTERAÇÃO DA RAZÃO SOCIAL OU MUDANÇA DE
ENDEREÇO DO PROPRIETÁRIO ................................................ 2-17
0213 - REGISTRO E CANCELAMENTO DE ÔNUS E AVERBAÇÕES ... 2-19
0214 - REGISTRO, CANCELAMENTO E AVERBAÇÃO DA CONDIÇÃO
DE ARMADOR .............................................................................. 2-21
0215 - FORNECIMENTO DE INFORMAÇÕES OU CERTIDÃO SOBRE
EMBARCAÇÕES............................................................................ 2-23
0216 - CLASSIFICAÇÃO DAS EMBARCAÇÕES .................................... 2-25

SEÇÃO II - MARCAÇÕES E APROVAÇÃO DE NOMES


0217 - MARCA DE INDICAÇÃO DE PROPULSOR LATERAL ................ 2-31
0218 - MARCA DE INDICAÇÃO DE PROA BULBOSA ........................... 2-32
0219 - MARCAÇÕES E INSCRIÇÕES NO CASCO ................................. 2-32
0220 - NOMES E PINTURA DE EMBARCAÇÕES .................................. 2-33

SEÇÃO III - NÚMERO DE IDENTIFICAÇÃO DO NAVIO


0221 - ABRANGÊNCIA............................................................................. 2-34

SEÇÃO IV - REGISTRO ESPECIAL BRASILEIRO (REB)


0222 - APLICAÇÃO .................................................................................. 2-34
0223 - PROCEDIMENTOS PARA EMISSÃO DE CERTIDÃO ................. 2-34

CAPÍTULO 3 - CONSTRUÇÃO, ALTERAÇÃO, RECLASSIFICAÇÃO E


REGULARIZAÇÃO DE EMBARCAÇÕES
0300 - PROPÓSITO ................................................................................. 3-1

SEÇÃO I - GENERALIDADES
0301 - DEFINIÇÕES ................................................................................. 3-1
0302 - APLICAÇÃO DE CONVENÇÕES E CÓDIGOS
INTERNACIONAIS ........................................................................ 3-3
0303 - OBRIGATORIEDADE DE CLASSIFICAÇÃO ................................ 3-4
0304 - OBRIGATORIEDADE DA LICENÇA DE CONSTRUÇÃO,
ALTERAÇÃO E RECLASSIFICAÇÃO ........................................... 3-4
0305 - REGULARIZAÇÃO DE EMBARCAÇÕES JÁ CONSTRUÍDAS ..... 3-5
0306 - LICENÇA PROVISÓRIA ................................................................ 3-7
0307 - BARCOS DE PESCA .................................................................... 3-9
0308 - REBOCADORES ........................................................................... 3-9
0309 - CARIMBOS E PLANOS ................................................................ 3-9
0310 - EMBARCAÇÕES DESTINADAS À EXPORTAÇÃO ..................... 3-9
0311 - EXIGÊNCIAS E INFORMAÇÕES ADICIONAIS NAS LICENÇAS
DE CONSTRUÇÃO, ALTERAÇÃO E RECLASSIFICAÇÃO OU
LCEC ............................................................................................. 3-10

- VI - NORMAM-02/DPC
Mod. 20
SEÇÃO II - PROCEDIMENTOS PARA CONCESSÃO DA LICENÇA DE
CONSTRUÇÃO
0312 - EMBARCAÇÕES CERTIFICADAS COM AB MAIOR QUE 50,
FLUTUANTES COM AB MAIOR QUE 50 QUE OPEREM COM
MAIS DE 12 PESSOAS A BORDO E DEMAIS FLUTUANTES
COM AB MAIOR QUE 100 (CLASSE 1 - EC1) ............................. 3-11
0313 - EMBARCAÇÕES CLASSIFICADAS ............................................. 3-12
0314 - EMBARCAÇÕES CERTIFICADAS COM AB MAIOR DO QUE 20
E MENOR OU IGUAL A 50 (CLASSE 2 - EC2) ............................ 3-13
0315 - SÉRIE DE EMBARCAÇÕES ......................................................... 3-14
0316 - DISPENSA DE REALIZAÇÃO DE PROVA DE INCLINAÇÃO ...... 3-14

SEÇÃO III - PROCEDIMENTOS PARA CONCESSÃO DE LICENÇA DE


ALTERAÇÃO
0317 - GENERALIDADES ........................................................................ 3-15
0318 - EMBARCAÇÕES CERTIFICADAS COM AB MAIOR QUE 50,
FLUTUANTES COM AB MAIOR QUE 50 QUE OPEREM COM
MAIS DE 12 PESSOAS A BORDO E DEMAIS FLUTUANTES
COM AB MAIOR QUE 100 (CLASSE 1 - EC1) ............................. 3-15
0319 - EMBARCAÇÕES CLASSIFICADAS ............................................. 3-16
0320 - EMBARCAÇÕES CERTIFICADAS COM AB MAIOR DO QUE 20
E MENOR OU IGUAL A 50, EXCETO AS DE PASSAGEIROS
(CLASSE 2 - EC2) ......................................................................... 3-17

SEÇÃO IV - PROCEDIMENTOS PARA CONCESSÃO DA LICENÇA DE


RECLASSIFICAÇÃO
0321 - GENERALIDADES ........................................................................ 3-19
0322 - EMBARCAÇÕES CERTIFICADAS COM AB MAIOR DO QUE 20
E MENOR OU IGUAL A 50 (CLASSE 2 - EC2) ............................ 3-20
0323 - EMBARCAÇÕES CERTIFICADAS COM AB MAIOR QUE 50,
FLUTUANTES ONDE OPEREM MAIS DE 12 PESSOAS E
DEMAIS FLUTUANTES COM AB MAIOR QUE 100 (CLASSE 1 -
EC1) .............................................................................................. 3-21
0324 - EMBARCAÇÕES CLASSIFICADAS ............................................. 3-22
0325 - DUPLA CLASSIFICAÇÃO ............................................................. 3-22
0326 - RECLASSIFICAÇÃO PARA UMA VIAGEM .................................. 3-23

SEÇÃO V - RESPONSABILIDADE
0327 - PLANOS ........................................................................................ 3-24
0328 - ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA (ART) ............ 3-24
0329 - CONSTRUÇÃO NO INTERIOR ..................................................... 3-24

SEÇÃO VI - REQUISITOS OPERACIONAIS E DE PROJETO


0330 - ENSAIO DE TRAÇÃO ESTÁTICA ................................................. 3-24
0331 - UNIDADES ESTACIONÁRIAS DE PRODUÇÃO,
ARMAZENAGEM E TRANSFERÊNCIA DE ÓLEO ....................... 3-25
0332 - TRANSPORTE A GRANEL DE COMBUSTÍVEIS LÍQUIDOS,
DERIVADOS DE PETRÓLEO E ÁLCOOL NA BACIA DO
SUDESTE ...................................................................................... 3-25
0333 - HABITABILIDADE E ACESSIBILIDADE ....................................... 3-26
0334 - REQUISITOS ELÉTRICOS ........................................................... 3-28
- VII - NORMAM-02/DPC
Mod. 20
0335 - REQUISITOS DE MÁQUINAS ...................................................... 3-28
0336 - EMBARCAÇÕES ENGAJADAS NO SERVIÇO DE DRAGAGEM. 3-28
0337 - TRANSPORTE DE MADEIRA EM TOROS EM JANGADAS ........ 3-28
0338 - TRANSPORTE DE CONTENTORES EM PORÕES
DESPROVIDOS DE TAMPAS DE ESCOTILHA, NA BACIA DO
SUDESTE ...................................................................................... 3-28

SEÇÃO VII - CASOS ESPECIAIS


0339 - EMBARCAÇÕES QUE INICIARAM PROCESSOS DE LICENÇA
DE CONSTRUÇÃO, ALTERAÇÃO, RECLASSIFICAÇÃO OU
REGULARIZAÇÃO, NO PERÍODO COMPREENDIDO ENTRE
09/06/1998 E 31/10/2001 .............................................................. 3-29
0340 - EMBARCAÇÕES SEM PROPULSÃO, NÃO DESTINADAS AO
TRANSPORTE DE PASSAGEIROS, COM AB MAIOR QUE 100
E MENOR OU IGUAL A 200 E FLUTUANTES QUE OPEREM
COM 12 PESSOAS OU MENOS A BORDO E COM AB MAIOR
QUE 100 E MENOR OU IGUAL A 200 ......................................... 3-29
0341 - REGULARIZAÇÃO DE HELIDEQUES EM PLATAFORMAS
FIXAS, MÓVEIS E EMBARCAÇÕES EMPREGADAS NA
NAVEGAÇÃO INTERIOR .............................................................. 3-29

CAPÍTULO 4 - MATERIAL DE SEGURANÇA PARA AS EMBARCAÇÕES


0400 - APLICAÇÃO .................................................................................. 4-1

SEÇÃO I - EQUIPAMENTOS DE NAVEGAÇÃO E DOCUMENTAÇÃO


0401 - EMBARCAÇÕES CERTIFICADAS CLASSE 1 (EC1) COM AB
MENOR QUE 500 ......................................................................... 4-1
0402 - EMBARCAÇÕES COM AB MAIOR OU IGUAL A 500 .................. 4-2
0403 - DEMAIS EMBARCAÇÕES ............................................................ 4-2
0404 - REQUISITOS ADICIONAIS PARA EMBARCAÇÕES
PROPULSADAS E COMBOIOS ................................................... 4-3
0405 - DOTAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE NAVEGAÇÃO E
DOCUMENTAÇÃO ........................................................................ 4-3

SEÇÃO II - EQUIPAMENTOS DE COMUNICAÇÃO


0406 - DOTAÇÃO DE EQUIPAMENTO RÁDIO ....................................... 4-3
0407 - REGISTRO DE EQUIPAMENTOS DE RADIOCOMUNICAÇÃO .. 4-4

SEÇÃO III - EQUIPAMENTOS DE SALVATAGEM


0408 - DEFINIÇÕES ................................................................................. 4-4
0409 - HOMOLOGAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS DE SALVATAGEM .... 4-4
0410 - MARCAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS DE SALVATAGEM ............ 4-5
0411 - EMPREGO E MANUTENÇÃO DOS EQUIPAMENTOS DE
SALVATAGEM .............................................................................. 4-5
0412 - DOTAÇÃO DE EMBARCAÇÕES DE SOBREVIVÊNCIA ............. 4-5
0413 - DOTAÇÃO DE COLETES SALVA VIDAS ..................................... 4-6
0414 - DOTAÇÃO DE BOIAS SALVA-VIDAS .......................................... 4-6
0415 - DOTAÇÃO DE ARTEFATOS PIROTÉCNICOS ............................ 4-7
0416 - DOTAÇÃO DE PRIMEIROS SOCORROS .................................... 4-7
0417 - DOTAÇÃO DE MATERIAL DE SALVATAGEM ............................ 4-7
- VIII - NORMAM-02/DPC
Mod. 20
SEÇÃO IV - REQUISITOS PARA PROTEÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO
0418 - SISTEMAS DE COMBUSTÍVEL .................................................... 4-7
0419 - EXTINTORES DE INCÊNDIO ....................................................... 4-8
0420 - INSTALAÇÕES DE GÁS DE COZINHA ........................................ 4-9
0421 - BOMBAS DE INCÊNDIO E DE ESGOTO ..................................... 4-9
0422 - REDES, TOMADAS DE INCÊNDIO, MANGUEIRAS E SEUS
ACESSÓRIOS ............................................................................... 4-10
0423 - REQUISITOS ADICIONAIS PARA EMBARCAÇÕES QUE
OPERAM EM COMBOIOS ............................................................ 4-11
0424 - VIA DE ESCAPE ........................................................................... 4-11
0425 - REDES E ACESSÓRIOS .............................................................. 4-12
0426 - RECOMENDAÇÕES ..................................................................... 4-12
0427 - PROTEÇÃO DA TRIPULAÇÃO ..................................................... 4-12

SEÇÃO V - DISPOSITIVOS DE AMARRAÇÃO E FUNDEIO


0428 - GENERALIDADES ........................................................................ 4-12
0429 - APLICAÇÃO .................................................................................. 4-13

CAPÍTULO 5 - TRANSPORTES DE CARGAS

SEÇÃO I - TRANSPORTE DE CARGAS PERIGOSAS


0500 - PROPÓSITO ................................................................................. 5-1
0501 - DEFINIÇÕES ................................................................................. 5-1
0502 - CLASSIFICAÇÃO DOS PRODUTOS PERIGOSOS ..................... 5-2
0503 - REQUISITOS PARA O TRANSPORTE DE CARGAS
PERIGOSAS ................................................................................. 5-4
0504 - REQUISITOS OPERACIONAIS .................................................... 5-6
0505 - REQUISITOS TÉCNICOS PARA PRODUTOS PERIGOSOS
EMBALADOS ................................................................................ 5-6
0506 - CONTENTORES INTERMEDIÁRIOS PARA GRANÉIS (IBC) ...... 5-8
0507 - RECOMENDAÇÕES ESPECIAIS PARA PRODUTOS
PERIGOSOS EM QUANTIDADES LIMITADAS ............................ 5-9
0508 - TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS
CLASSIFICADOS COMO POLUENTES ....................................... 5-9
0509 - INFORMAÇÕES EM CASO DE ACIDENTES ............................... 5-9
0510 - NORMAS INTERNACIONAIS APLICÁVEIS ................................. 5-11
0511 - EMBARCAÇÕES DE BANDEIRA ESTRANGEIRA ...................... 5-12
0512 - EMBARCAÇÕES TRANSPORTANDO COMBUSTÍVEIS ............. 5-12
0513 - CASOS NÃO PREVISTOS ............................................................ 5-12

SEÇÃO II - VISIBILIDADE NO PASSADIÇO E TRANSPORTE DE CARGA NO


CONVÉS
0514 - APLICAÇÃO .................................................................................. 5-13
0515 - REQUISITOS PARA VISIBILIDADE NO PASSADIÇO E PARA O
TRANSPORTE DE CARGA NO CONVÉS .................................... 5-13
0516 - CASOS ESPECIAIS ...................................................................... 5-15
0517 - INFORMAÇÕES ADICIONAIS PARA O PROJETO ...................... 5-15
0518 - RESPONSABILIDADE .................................................................. 5-15

- IX - NORMAM-02/DPC
Mod. 20
SEÇÃO III - TRANSPORTE DE ÁLCOOL, PETRÓLEO E SEUS DERIVADOS
0519 - DEFINIÇÕES ................................................................................. 5-15
0520 - APLICAÇÃO .................................................................................. 5-17
0521 - OBRIGATORIEDADE DE CLASSIFICAÇÃO ................................ 5-18
0522 - EMBARCAÇÕES COM AB SUPERIOR A 20 ............................... 5-18
0523 - EMBARCAÇÕES SEM PROPULSÃO .......................................... 5-28
0524 - DECLARAÇÃO DE CONFORMIDADE ......................................... 5-28
0525 - PROCEDIMENTOS PARA PERÍCIA PARA EMISSÃO DE
DECLARAÇÃO DE CONFORMIDADE ......................................... 5-28
0526 - ESCOPO DA PERÍCIA .................................................................. 5-29

0527 - PROCEDIMENTO DE LIBERAÇÃO DA EMBARCAÇÃO PARA


CARREGAMENTO ........................................................................ 5-29
0528 - PRAZO DE VALIDADE DE DECLARAÇÃO DE
CONFORMIDADE E DA DECLARAÇÃO PROVISÓRIA ............... 5-30
0529 - CONTROLE ................................................................................... 5-31
SEÇÃO IV - EMBARCAÇÕES DE APOIO A MERGULHO, e o item 0530 -
“REQUISITOS ADICIONAIS

CAPÍTULO 6 - BORDA-LIVRE, ESTABILIDADE INTACTA E COMPARTIMENTAGEM


0600 - PROPÓSITO ................................................................................. 6-1

SEÇÃO I - DEFINIÇÕES E REQUISITOS TÉCNICOS


0601 - ISENÇÕES PARA ATRIBUIÇÃO DE BORDA-LIVRE ................... 6-1
0602 - APLICAÇÃO .................................................................................. 6-1
0603 - DEFINIÇÕES ................................................................................. 6-3
0604 - TIPOS DE EMBARCAÇÃO ........................................................... 6-6
0605 - ÁREAS DE NAVEGAÇÃO ............................................................. 6-7
0606 - PROCEDIMENTOS PARA DETERMINAÇÃO DO PONTAL
MOLDADO (P) ............................................................................... 6-7
0607 - PROCEDIMENTOS PARA TESTES DE ESTANQUEIDADE ....... 6-9
0608 - REQUISITOS PARA SUPERESTRUTURAS FECHADAS ........... 6-10
0609 - SAÍDAS D’ÁGUA ........................................................................... 6-11
0610 - VIGIAS E OLHOS DE BOI ............................................................ 6-11
0611 - REQUISITOS TÉCNICOS PARA AS EMBARCAÇÕES NA
ÁREA 1 .......................................................................................... 6-11
0612 - REQUISITOS TÉCNICOS PARA AS EMBARCAÇÕES NA
ÁREA 2 .......................................................................................... 6-13

SEÇÃO II - CÁLCULO DA BORDA LIVRE


0613 - PONTAL PARA BORDA-LIVRE (D) .............................................. 6-16
0614 - FATOR DE FLUTUABILIDADE (r) ................................................. 6-17
0615 - COMPRIMENTO EFETIVO DE SUPERESTRUTURA (E) ............ 6-17
0616 - ALTURA EQUIVALENTE DE ESTRUTURA (hs) .......................... 6-17
0617 - TOSAMENTO MÉDIO (Ym) .......................................................... 6-18
0618 - COEFICIENTE “K” ......................................................................... 6-19
0619 - BORDA-LIVRE MÍNIMA (BL) ......................................................... 6-19
0620 - ACRÉSCIMO PARA A NAVEGAÇÃO EM ÁGUA SALGADA ....... 6-21

-X- NORMAM-02/DPC
Mod. 20
SEÇÃO III - MARCAS DE BORDA-LIVRE
0621 - MARCA DA LINHA DE CONVÉS .................................................. 6-22
0622 - MARCA DE LINHA DE CARGA (DISCO DE PLIMSOLL) ............. 6-23
0623 - MARCAS DA AUTORIDADE RESPONSÁVEL E DA ÁREA DE
NAVEGAÇÃO ................................................................................ 6-23
0624 - MARCAS DE ÁGUA SALGADA .................................................... 6-24
0625 - DETALHES DE MARCAÇÃO ........................................................ 6-25

SEÇÃO IV - CERTIFICAÇÃO
0626 - CERTIFICADO NACIONAL DE BORDA-LIVRE PARA
NAVEGAÇÃO INTERIOR .............................................................. 6-26
0627 - CÁLCULOS ...... ............................................................................ 6-26
0628 - PROCEDIMENTOS PARA EMISSÃO DO CERTIFICADO ........... 6-27
0629 - PERDA DE VALIDADE DO CERTIFICADO .................................. 6-28
0630 - RENOVAÇÃO DO CERTIFICADO ................................................ 6-29
0631 - VISTORIAS E INSPEÇÕES .......................................................... 6-29
0632 - MANUTENÇÃO DAS CONDIÇÕES DE ATRIBUIÇÃO ................. 6-30

SEÇÃO V - ESTABILIDADE INTACTA


0633 - CÁLCULO DAS CURVAS DE ESTABILIDADE ............................ 6-30
0634 - CÁLCULO DO EFEITO DE SUPERFÍCIE LIVRE ......................... 6-31
0635 - CONDIÇÕES DE CARREGAMENTO ........................................... 6-32
0636 - CRITÉRIOS DE ESTABILIDADE PARA A ÁREA 1 ...................... 6-35
0637 - CRITÉRIOS DE ESTABILIDADE PARA A ÁREA 2 ...................... 6-37
0638 - CÁLCULO DOS MOMENTOS E BRAÇOS DE
EMBORCAMENTO ........................................................................ 6-39
0639 - PRECAUÇÕES CONTRA EMBORCAMENTOS ........................... 6-41

SEÇÃO VI - PROVA DE INCLINAÇÃO


0640 - PREPARAÇÃO DA PROVA .......................................................... 6-42
0641 - RECOMENDAÇÕES ..................................................................... 6-43
0642 - INSTRUMENTOS E MATERIAIS PARA A PROVA DE
INCLINAÇÃO ................................................................................. 6-48
0643 - SEQUÊNCIA DE EXECUÇÃO DA PROVA ................................... 6-49
0644 - MOVIMENTAÇÃO DOS PESOS INCLINANTES .......................... 6-51
0645 - APRESENTAÇÃO E CÁLCULO DA PROVA DE INCLINAÇÃO ... 6-51
0646 - APRESENTAÇÃO DOS DADOS E CÁLCULOS ........................... 6-53

SEÇÃO VII - COMPARTIMENTAGEM


0647 - NÚMERO MÍNIMO DE ANTEPARAS ESTANQUES PARA
EMBARCAÇÕES DE CASCO METÁLICO OU DE MATERIAL
SINTÉTICO .................................................................................... 6-54
0648 - POSICIONAMENTO DAS ANTEPARAS DE COLISÃO EM
EMBARCAÇÕES DE CASCO METÁLICO OU DE MATERIAL
SINTÉTICO .................................................................................... 6-55
0649 - ANTEPARAS RETARDADORAS DE ALAGAMENTO EM
EMBARCAÇÕES DE CASCO DE MADEIRA (ARA) ..................... 6-55
0650 - ABERTURAS NAS ANTEPARAS ................................................. 6-56
0651 - ACESSOS ..................................................................................... 6-56

- XI - NORMAM-02/DPC
Mod. 20
SEÇÃO VIII - DETERMINAÇÃO DA LOTAÇÃO DE PASSAGEIROS E DO PESO
MÁXIMO DE CARGA DE EMBARCAÇÕES COM AB MENOR OU
IGUAL A 20
0652 - APLICAÇÃO .................................................................................. 6-57
0653 - PROCEDIMENTOS ....................................................................... 6-57
0654 - LIMITES DAS ÁREAS DE NAVEGAÇÃO ..................................... 6-58
0655 - RESPONSABILIDADE .................................................................. 6-58
0656 - DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS .................................................. 6-58

CAPÍTULO 7 - DETERMINAÇÃO DA ARQUEAÇÃO, DESLOCAMENTOS E PORTE


BRUTO

SEÇÃO I - DETERMINAÇÃO DA ARQUEAÇÃO


0701 - APLICAÇÃO .................................................................................. 7-1
0702 - EMBARCAÇÃO EXISTENTE ........................................................ 7-1
0703 - OBRIGATORIEDADE DA ARQUEAÇÃO ...................................... 7-1
0704 - DEFINIÇÕES ................................................................................. 7-2
0705 - PROCEDIMENTOS PARA DETERMINAÇÃO DA ARQUEAÇÃO. 7-6
0706 - PROCEDIMENTOS GERAIS PARA DETERMINAÇÃO DOS
VOLUMES ..................................................................................... 7-7
0707 - DETERMINAÇÃO DO VOLUME TOTAL DOS ESPAÇOS
FECHADOS (V) ............................................................................. 7-8
0708 - DETERMINAÇÃO DO VOLUME DOS ESPAÇOS DE CARGA
(Vc) ................................................................................................. 7-9
0709 - DETERMINAÇÃO DO VOLUME DOS ESPAÇOS EXCLUÍDOS .. 7-10
0710 - MÉTODO EXPEDITO PARA DETERMINAÇÃO DO VOLUME
DO CASCO .................................................................................... 7-15
0711 - MÉTODO DE SIMPSON PARA DETERMINAÇÃO DO VOLUME
DO CASCO .................................................................................... 7-16
0712 - CÁLCULO DA ARQUEAÇÃO BRUTA .......................................... 7-18
0713 - CÁLCULO DA ARQUEAÇÃO LÍQUIDA ........................................ 7-18
0714 - REARQUEAÇÃO ........................................................................... 7-18
0715 - CERTIFICAÇÃO ............................................................................ 7-19
0716 - VISTORIA DE ARQUEAÇÃO ........................................................ 7-20
0717 - CERTIFICAÇÃO DE SEGURANÇA DA NAVEGAÇÃO ................ 7-21
0718 - REQUISITOS ESPECIAIS PARA AS EMBARCAÇÕES DA
HIDROVIA PARAGUAI-PARANÁ .................................................. 7-21

SEÇÃO II - CÁLCULO DOS DESLOCAMENTOS E DO PORTE BRUTO


0719 - DEFINIÇÕES ................................................................................. 7-22
0720 - DETERMINAÇÃO DO DESLOCAMENTO LEVE .......................... 7-23
0721 - DETERMINAÇÃO DO DESLOCAMENTO CARREGADO ............ 7-23
0722 - DETERMINAÇÃO DO PORTE BRUTO......................................... 7-23
0723 - DETERMINAÇÃO DOS DESLOCAMENTOS POR INTERMÉDIO
DO “MÉTODO EXPEDITO” ........................................................... 7-24

- XII - NORMAM-02/DPC
Mod. 20
CAPÍTULO 8 - VISTORIAS E CERTIFICAÇÕES

SEÇÃO I - VISTORIAS EM EMBARCAÇÕES


0801 - APLICAÇÃO ................................................................................ 8-1
0802 - PROCEDIMENTOS ..................................................................... 8-1
0803 - TIPOS DE VISTORIAS ................................................................ 8-3
0804 - PERIODICIDADE DAS VISTORIAS PREVISTAS NO CSN ....... 8-4
0805 - EXECUÇÃO DAS VISTORIAS .................................................... 8-5
0806 - INDENIZAÇÕES POR SERVIÇOS PRESTADOS ...................... 8-7
0807 - CONTROLE DA ARRECADAÇÃO .............................................. 8-7

SEÇÃO II - CERTIFICADO DE SEGURANÇA DA NAVEGAÇÃO (CSN)


0808 - OBRIGATORIEDADE .................................................................. 8-7
0809 - PROCEDIMENTOS ..................................................................... 8-8
0810 - VALIDADE DO CERTIFICADO ................................................... 8-8
0811 - EXIGÊNCIAS ............................................................................... 8-11

0812 - PRORROGAÇÃO DO CERTIFICADO DE SEGURANÇA DA


NAVEGAÇÃO .............................................................................. 8-12

SEÇÃO III - TERMO DE RESPONSABILIDADE


0813 - OBRIGATORIEDADE .................................................................. 8-12
0814 - ISENÇÃO .................................................................................... 8-12
0815 - APRESENTAÇÃO E ARQUIVO .................................................. 8-12
0816 - VALIDADE ................................................................................... 8-13
0817 - DUPLA CLASSIFICAÇÃO ........................................................... 8-13

CAPÍTULO 9 - NAVEGAÇÃO EM ECLUSAS E CANAIS ARTIFICIAIS


0901 - DEFINIÇÕES ................................................................................. 9-1
0902 - APLICAÇÃO .................................................................................. 9-2
0903 - CONDICIONANTES DE PASSAGEM ........................................... 9-2
0904 - EQUIPAMENTO OBRIGATÓRIO DA EMBARCAÇÃO ................. 9-2
0905 - ECLUSAGENS PROIBIDAS ......................................................... 9-3
0906 - ÁREA DE SEGURANÇA ............................................................... 9-3
0907 - RESTRIÇÕES PARA TRANSPORTE DE CARGA PERIGOSA ... 9-3
0908 - HORÁRIOS E PRIORIDADES DE PASSAGEM ........................... 9-3
0909 - SINALIZAÇÃO CONVENCIONADA PARA ORDENAMENTO DA
ECLUSAGEM ................................................................................ 9-4
0910 - USO DE CANAIS DE COMUNICAÇÕES DO SISTEMA MÓVEL
MARÍTIMO ..................................................................................... 9-5
0911 - APROXIMAÇÃO DAS ECLUSAS E ESPERA ............................... 9-5
0912 - PROCEDIMENTOS DURANTE A ECLUSAGEM .......................... 9-6
0913 - POLUIÇÃO .................................................................................... 9-6
0914 - TRÁFEGO EM CANAL ARTIFICIAL .............................................. 9-7
0915 - INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS DAS EMBARCAÇÕES ............ 9-7
0916 - DISPOSIÇÕES COMPLEMENTARES .......................................... 9-7
0917 - INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS DAS ADMINISTRADORAS
DAS ECLUSAS.............................................................................. 9-8

- XIII - NORMAM-02/DPC
Mod. 20
CAPÍTULO 10 - REQUISITOS ADICIONAIS PARA O TRANSPORTE DE
PASSAGEIROS E PARA A NAVEGAÇÃO DE TRAVESSIA

SEÇÃO I - TRANSPORTE DE PASSAGEIROS


1000 - APLICAÇÃO .................................................................................. 10-1
1001 - INFORMAÇÕES AOS USUÁRIOS ................................................ 10-1
1002 - DEVERES DO CONCESSIONÁRIO ............................................. 10-1
1003 - PROCEDIMENTOS DE TREINAMENTO E DIVULGAÇÃO DE
INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA ................................................. 10-1
1004 - MATERIAL DE SALVATAGEM E PRIMEIROS SOCORROS ....... 10-2

SEÇÃO II - NAVEGAÇÃO DE TRAVESSIA


1005 - APLICAÇÂO .................................................................................. 10-2
1006 - NORMAS GERAIS ........................................................................ 10-3
1007 - REQUISITOS PARA AS EMBARCAÇÕES QUE
TRANSPORTAM VEÍCULOS ........................................................ 10-3
1008 - TRANSPORTE DE CARGA PERIGOSA ....................................... 10-4
1009 - TRAVESSIA................................................................................... 10-4
1010 - CAPACIDADE DE TRANSPORTE ................................................ 10-5

CAPÍTULO 11 - REGRAS ESPECIAIS PARA EVITAR ABALROAMENTO NA


NAVEGAÇÃO INTERIOR

SEÇÃO I - GENERALIDADES
1101 - ÂMBITO DE APLICAÇÃO (REGRA ESPECIAL 1) ....................... 11-1
1102 - RESPONSABILIDADE (REGRA ESPECIAL 2) ............................ 11-1
1103 - DEFINIÇÕES GERAIS (REGRA ESPECIAL 3) ............................ 11-1

SEÇÃO II - REGRAS DE GOVERNO E DE NAVEGAÇÃO / CONDUÇÃO DE


EMBARCAÇÕES EM QUALQUER CONDIÇÃO DE VISIBILIDADE
1104 - APLICAÇÃO (REGRA ESPECIAL 4) ............................................ 11-2
1105 - VIGILÂNCIA (REGRA ESPECIAL 5) ............................................. 11-2
1106 - VELOCIDADE DE SEGURANÇA (REGRA ESPECIAL 6) ............ 11-2
1107 - RISCO DE ABALROAMENTO (REGRA ESPECIAL 7) ................ 11-2
1108 - MANOBRA PARA EVITAR ABALROAMENTO (REGRA
ESPECIAL 8) ................................................................................. 11-2
1109 - CANAIS ESTREITOS (REGRA ESPECIAL 9) .............................. 11-2
1110 - ESQUEMAS DE SEPARAÇÃO DE TRÁFEGO (REGRA
ESPECIAL 10) ............................................................................... 11-2

SEÇÃO III - REGRAS DE GOVERNO E DE NAVEGAÇÃO/CONDUÇÃO DE


EMBARCAÇÕES NO VISUAL UMA DA OUTRA
1111 - APLICAÇÃO (REGRA ESPECIAL 11) .......................................... 11-3
1112 - EMBARCAÇÕES A VELA (REGRA ESPECIAL 12) ..................... 11-3
1113 - ULTRAPASSAGEM (REGRA ESPECIAL 13) ............................... 11-3
1114 - SITUAÇÃO DE RODA A RODA (REGRA ESPECIAL 14) ............ 11-3
1115 - SITUAÇÃO DE RUMOS CRUZADOS (REGRA ESPECIAL 15) ... 11-3
1116 - AÇÃO DA EMBARCAÇÃO OBRIGADA A MANOBRAR (REGRA
ESPECIAL 16) ............................................................................... 11-3

- XIV - NORMAM-02/DPC
Mod. 20
1117 - AÇÃO DA EMBARCAÇÃO QUE TEM PREFERÊNCIA (REGRA
ESPECIAL 17) ............................................................................... 11-3
1118 - RESPONSABILIDADE ENTRE EMBARCAÇÕES (REGRA
ESPECIAL 18) ............................................................................... 11-3

SEÇÃO IV - REGRAS DE GOVERNO E DE NAVEGAÇÃO / CONDUÇÃO DE


EMBARCAÇÕES EM VISIBILIDADE RESTRITA
1119 - CONDUÇÃO DE EMBARCAÇÕES EM VISIBILIDADE
RESTRITA (REGRA ESPECIAL 19) ............................................. 11-4

SEÇÃO V - LUZES E MARCAS


1120 - APLICAÇÃO (REGRA ESPECIAL 20) .......................................... 11-4
1121 - DEFINIÇÕES (REGRA ESPECIAL 21) ......................................... 11-4
1122 - VISIBILIDADE (REGRA ESPECIAL 22) ........................................ 11-4
1123 - EMBARCAÇÃO DE PROPULSÃO MECÂNICA EM
MOVIMENTO (REGRA ESPECIAL 23) ......................................... 11-4
1124 - REBOQUE E EMPURRA (REGRA ESPECIAL 24) ...................... 11-4
1125 - EMBARCAÇÕES A VELA EM MOVIMENTO E EMBARCAÇÕES
A REMO (REGRA ESPECIAL 25) ................................................. 11-4
1126 - EMBARCAÇÕES DE PESCA (REGRA ESPECIAL 26) ................ 11-4

1127 - EMBARCAÇÕES SEM GOVERNO OU COM CAPACIDADE DE


MANOBRA RESTRITA (REGRA ESPECIAL 27) .......................... 11-5
1128 - EMBARCAÇÕES DE PROPULSÃO MECÂNICA RESTRITAS
DEVIDO AO SEU CALADO (REGRA ESPECIAL 28) ................... 11-5
1129 - EMBARCAÇÕES DE PRATICAGEM (REGRA ESPECIAL 29) .... 11-5
1130 - EMBARCAÇÕES FUNDEADAS OU ENCALHADAS (REGRA
ESPECIAL 30) ............................................................................... 11-5
1131 - HIDROAVIÕES (REGRA ESPECIAL 31) ...................................... 11-5

SEÇÃO VI - SINAIS SONOROS E LUMINOSOS


1132 - DEFINIÇÕES (REGRA ESPECIAL 32) ......................................... 11-5
1133 - EQUIPAMENTOS PARA SINAIS SONOROS (REGRA
ESPECIAL 33) ............................................................................... 11-5
1134 - SINAIS DE MANOBRA E SINAIS DE ADVERTÊNCIA (REGRA
ESPECIAL 34) ............................................................................... 11-5
1135 - SINAIS SONOROS EM VISIBILIDADE RESTRITA (REGRA
ESPECIAL 35) ............................................................................... 11-5
1136 - SINAIS PARA CHAMAR A ATENÇÃO (REGRA ESPECIAL 36) .. 11-5
1137 - SINAIS DE PERIGO (REGRA ESPECIAL 37) .............................. 11-6
1138 - ISENÇÕES .................................................................................... 11-6

SEÇÃO VII - POSICIONAMENTO E DETALHES TÉCNICOS DE LUZES E MARCAS


1139 - POSICIONAMENTO E ESPAÇAMENTO VERTICAL DAS
LUZES ........................................................................................... 11-6
1140 - POSICIONAMENTO E ESPAÇAMENTO HORIZONTAL DAS
LUZES ........................................................................................... 11-7
1141 - DETALHES DE POSICIONAMENTO DE LUZES INDICADORAS
DE DIREÇÃO PARA EMBARCAÇÕES DE PESCA, DRAGAS E
EMBARCAÇÕES ENGAJADAS EM OPERAÇÕES
SUBMARINAS ............................................................................... 11-7
- XV - NORMAM-02/DPC
Mod. 20
1142 - ANTEPARAS PARA LUZES DE BORDOS ................................... 11-7
1143 - MARCAS ....................................................................................... 11-7
1144 - ESPECIFICAÇÕES DE CORES PARA LUZES ............................ 11-7
1145 - INTENSIDADE DAS LUZES ......................................................... 11-7
1146 - SETORES HORIZONTAIS ............................................................ 11-7
1147 - SETORES VERTICAIS ................................................................. 11-7
1148 - INTENSIDADE DE LUZES NÃO ELÉTRICAS .............................. 11-7
1149 - LUZ DE MANOBRA ....................................................................... 11-7
1150 - APROVAÇÃO ................................................................................ 11-8

SEÇÃO VIII - ADICIONAIS PARA EMBARCAÇÕES DE PESCAS PESCANDO


MUITO PRÓXIMAS UMA DAS OUTRAS
1151 - GENERALIDADES ........................................................................ 11-8
1152 - SINAIS PARA EMBARCAÇÕES DE PESCAS DE ARRASTO ..... 11-8
1153 - SINAIS PARA EMBARCAÇÕES ENGAJADAS NA PESCA COM
REDE DE CERCO ......................................................................... 11-8

SEÇÃO IX - DETALHES TÉCNICOS DE APARELHOS DE SINALIZAÇÃO


SONORA
1154 - APITOS ......................................................................................... 11-8
1155 - SINO OU GONGO ......................................................................... 11-9
1156 - APROVAÇÃO ................................................................................ 11-9

SEÇÃO X - SINAIS DE PERIGO


1157 - RELAÇÃO DOS SINAIS DE PERIGO ........................................... 11-9
1158 - PROIBIÇÃO ................................................................................... 11-9
1159 - SINAIS ADICIONAIS ..................................................................... 11-9

SEÇÃO XI - REGRAS GERAIS


1160 - OBRIGATORIEDADE DAS REGRAS A BORDO .......................... 11-9
1161 - MASTROS REBATÍVEIS ............................................................... 11-9
1162 - LUZES NAS BARCAÇAS QUE SE ENCONTREM NAS
PROXIMIDADES DA COSTA OU MARGEM ................................ 11-10
1163 - LUZES DE TRIPULAÇÃO DE DRAGAGEM ................................. 11-10
1164 - PASSAGEM SOB PONTES MÓVEIS ........................................... 11-10
1165 - APROXIMAÇÃO DE ECLUSAS .................................................... 11-11
1166 - CASOS OMISSOS ........................................................................ 11-11

CAPÍTULO 12 - EMISSÃO DE CERTIFICADO DE RESPONSABILIDADE CIVIL EM


DANOS CAUSADOS POR POLUIÇÃO POR ÓLEO
1200 - PROPÓSITO ................................................................................. 12-1
1201 - DEFINIÇÕES ................................................................................. 12-1
1202 - APLICAÇÕES ................................................................................ 12-1
1203 - PROCEDIMENTO PARA SOLICITAÇÃO DO CERTIFICADO ...... 12-1
1204 - EMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO ........................................................ 12-1
1205 - PRAZO DE VALIDADE ................................................................. 12-2

- XVI - NORMAM-02/DPC
Mod. 20
ANEXOS
1-A CARTÃO DE TRIPULAÇÃO DE SEGURANÇA .......................... 1-A-1
1-B LAUDO PERICIAL PARA EMISSÃO DO CTS ............................ 1-B-1
1-C DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DO CTS ............................ 1-C-1
1-D TABELA DE TRIPULANTES PARA EMBARCAÇÕES DE
APOIO PORTUÁRIO ................................................................... 1-D-1
2-A ÍNDICE DA LEGISLAÇÃO PERTINENTE ................................... 2-A-1
2-B BOLETIM DE ATUALIZAÇÃO DE EMBARCAÇÕES .................. 2-B-1
2-C TÍTULO DE INSCRIÇÃO DE EMBARCAÇÕES PROVISÓRIO .. 2-C-1
2-D DOCUMENTO PROVISÓRIO DE PROPRIEDADE .................... 2-D-1
2-E BOLETIM SIMPLIFICADO DE ATUALIZAÇÃO DE
EMBARCAÇÃO - BSADE 2-E-1
2-F REQUERIMENTO PARA INSCRIÇÃO OU TRANSFERÊNCIA
DE PROPRIEDADE E/OU JURISDIÇÃO OU ALTERAÇÃO DE
CARACTERÍSTICAS DE EMBARCAÇÃO OU DO SEU
PROPRIETÁRIO E OUTROS SERVIÇOS PARA
EMBARCAÇÃO NÃO SUJEITA A REGISTRO NO TRIBUNAL
MARÍTIMO .................................................................................. 2-F-1
2-G PEDIDO DE CERTIDÃO SOBRE EMBARCAÇÃO ..................... 2-G-1
2-H MARCA DE INDICAÇÃO DE PROA BULBOSA E DE
PROPULSOR LATERAL ............................................................. 2-H-1
2-I CERTIDÃO DE CAPACITAÇÃO PARA O REB .......................... 2-I-1
2-J LISTA DE VERIFICAÇÃO DE DOCUMENTOS PARA O
REGISTRO ESPECIAL BRASILEIRO ........................................ 2-J-1
2-L REGISTRO E CANCELAMENTO DE EMBARCAÇÕES NO
REGISTRO ESPECIAL BRASILEIRO ........................................ 2-L-1
2-M TERMO DE COMPROMISSO ..................................................... 2-M-1
2-N AVERBAÇÃO DE DADOS DA EMBARCAÇÃO NO REGISTRO
ESPECIAL BRASILEIRO ............................................................ 2-N-1
2-O DECLARAÇÃO DE CONSTRUÇÃO ........................................... 2-O-1
2-P DECLARAÇÃO DE RESIDÊNCIA ............................................... 2-P-1
2-Q DECLARAÇÃO DE PERDA/EXTRAVIO DE DOCUMENTO ...... 2-Q-1
2-R DECLARAÇÃO DE CONSTRUÇÃO DE EMBARCAÇÃO
MIÚDA ......................................................................................... 2-R-1
2-S AUTORIZAÇÃO PARA TRANSFERÊNCIA DE PROPRIEDADE 2-S-1
2-T COMUNICAÇÃO DE TRANSFERÊNCIA DE PROPRIEDADE .. 2-T-1
3-A LICENÇA DE CONSTRUÇÃO DE EMBARCAÇÕES NOVAS
OU JÁ CONSTRUÍDAS E LICENÇA DE ALTERAÇÃO OU
RECLASSIFICAÇÃO ................................................................... 3-A-1
3-B LICENÇA PROVISÓRIA PARA INICIAR CONSTRUÇÃO OU
ALTERAÇÃO ............................................................................... 3-B-1
3-C LICENÇA PROVISÓRIA PARA ENTRADA EM TRÁFEGO ........ 3-C-1
3-D MODELO DE DECLARAÇÃO DO ENGENHEIRO
RESPONSÁVEL PARA OBTENÇÃO DA LICENÇA
PROVISÓRIA PARA ENTRADA EM TRÁFEGO ........................ 3-D-1
3-E MODELO DE CARIMBO ............................................................. 3-E-1
3-F PLANOS E DOCUMENTOS ....................................................... 3-F-1
3-G MEMORIAL DESCRITIVO .......................................................... 3-G-1
3-H MODELO DE DECLARAÇÃO DO ENGENHEIRO
RESPONSÁVEL .......................................................................... 3-H-1

- XVII - NORMAM-02/DPC
Mod. 20
3-I ENSAIO DE TRAÇÃO ESTÁTICA LONGITUDINAL
(BOLLARD-PULL) ....................................................................... 3-I-1
3-J MODELO DE CERTIFICADO DE TRAÇÃO ESTÁTICA ............. 3-J-1
3-L REQUISITOS A SEREM APLICADOS ÀS EMBARCAÇÕES
QUE OPEREM NA BACIA DO SUDESTE NO TRANSPORTE
A GRANEL DE COMBUSTÍVEIS LÍQUIDOS, DERIVADOS DE
PETRÓLEO E ÁLCOOL .............................................................. 3-L-1
3-M REQUISITOS DE HABITABILIDADE .......................................... 3-M-1
3-N REQUISITOS ELÉTRICOS ......................................................... 3-N-1
3-O REQUISITOS DE MÁQUINAS .................................................... 3-O-1
3-P PROCEDIMENTO TRANSITÓRIO ............................................. 3-P-1
4-A DOTAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE NAVEGAÇÃO E
DOCUMENTAÇÃO ..................................................................... 4-A-1
4-B DOTAÇÃO DE MATERIAL DE SALVATAGEM .......................... 4-B-1
4-C ANEXO (CANCELADO)
4-D DOTAÇÃO DE EXTINTORES DE INCÊNDIO ............................ 4-D-1
5-A DECLARAÇÃO DE MERCADORIAS PERIGOSAS .................... 5-A-1
5-B MODELO DE NOTIFICAÇÃO ANTECIPADA ............................. 5-B-1
5-C TERMO DE RESPONSABILIDADE PARA O TRANSPORTE
DE MERCADORIAS PERIGOSAS ............................................. 5-C-1
5-D CÓDIGOS DE TIPOS DE EMBALAGENS .................................. 5-D-1
5-E SÍMBOLOS PADRONIZADOS PELA IMO .................................. 5-E-1
5-F MODELO DE FICHA DE EMERGÊNCIA .................................... 5-F-1
5-G TABELA DE SEGREGAÇÃO ...................................................... 5-G-1
5-H TIPOS E CÓDIGOS DE IBC ....................................................... 5-H-1
5-I ANEXO (CANCELADO)
5-J LISTA DE VERIFICAÇÃO DE SEGURANÇA OPERACIONAL
DE EMBARCAÇÕES QUE TRANSPORTAM PETRÓLEO E
SEUS DERIVADOS .................................................................... 5-J-1
5-L SOLICITAÇÃO DE PERÍCIA PARA TRANSPORTE A GRANEL
DE PETRÓLEO E SEUS DERIVADOS....................................... 5-L-1
5-M DECLARAÇÃO DE CONFORMIDADE PARA O TRANSPORTE
DE PETRÓLEO ........................................................................... 5-M-1
5-N DECLARAÇÃO PROVISÓRIA PARA O TRANSPORTE DE
PETRÓLEO ................................................................................. 5-N-1
5-O DECLARAÇÃO DE TRANSPORTE DE BOTIJÕES E
CILINDROS DE GÁS LIQUEFEITO DE PETRÓLEO (GLP) ....... 5-O-1
6-A CERTIFICADO NACIONAL DE BORDA-LIVRE PARA A
NAVEGAÇÃO INTERIOR ........................................................... 6-A-1
6-B NOTAS PARA MARCAÇÃO DA BORDA-LIVRE NACIONAL
(NAVEGAÇÃO INTERIOR) ......................................................... 6-B-1
6-C RELATÓRIO DAS CONDIÇÕES PARA ATRIBUIÇÃO DA
BORDA-LIVRE NACIONAL (ÁREA 1) ........................................ 6-C-1
6-D RELATÓRIO DAS CONDIÇÕES PARA ATRIBUIÇÃO DA
BORDA-LIVRE NACIONAL (ÁREA 2) ........................................ 6-D-1
6-E RELATÓRIO DA PROVA DE INCLINAÇÃO ............................... 6-E-1
6-F CONVERSÃO DOS CALADOS LIDOS NO COSTADO PARA
PERPENDICULARES E SEÇÃO DE MEIO NAVIO E
CÁLCULO DO DESLOCAMENTO A PARTIR DOS CALADOS . 6-F-1

- XVIII - NORMAM-02/DPC
Mod. 20
6-G NORMAS PARA DETERMINAÇÃO DA LOTAÇÃO DE
PASSAGEIROS E DO PESO MÁXIMO DE CARGA (PMC) DE
EMBARCAÇÕES COM AB MENOR OU IGUAL A 20 ................ 6-G-1
6-H RELATÓRIO DE VERIFICAÇÃO DA LOTAÇÃO DE
PASSAGEIROS E DO PESO MÁXIMO DE CARGA DE
EMBARCAÇÕES COM AB MENOR OU IGUAL A 20 ................ 6-H-1
6-I PROCEDIMENTOS PARA RENOVAÇÃO DE CERTIFICADOS
DE EMBARCAÇÕES EXISTENTES ........................................... 6-I-1
6-J CERTIFICADO NACIONAL DE BORDA-LIVRE ......................... 6-J-1
6-K PROCEDIMENTO ALTERNATIVO PARA DETERMINAÇÃO
DA BORDA-LIVRE DAS EMBARCAÇÕES EMPREGADAS NO
TRANSPORTE DE AREIA .......................................................... 6-K-1
6-L ACORDO DA HIDROVIA PARAGUAI-PARANÁ,
PROTOCOLOS E REGULAMENTOS ........................................ 6-L-1
6-M CERTIFICADO DE BORDA-LIVRE PARA EMBARCAÇÕES DA
HIDROVIA PARAGUAI-PARANÁ ............................................... 6-M-1
6-N PROCEDIMENTO ALTERNATIVO PARA DETERMINAÇÃO
DA BORDA-LIVRE DAS DRAGAS E BALSAS DOTADAS DE
DISPOSITIVOS DE DESCARGA PELO FUNDO ....................... 6-N-1
6-O REQUISITOS MÍNIMOS PARA TRANSPORTE DE
CONTAINERS EM PORÃO, NA BACIA DO SUDESTE, EM
EMBARCAÇÕES DESPROVIDAS DE TAMPAS DE
ESCOTILHA ................................................................................ 6-O-1
7-A CERTIFICADO NACIONAL DE ARQUEAÇÃO ........................... 7-A-1
7-B NOTAS PARA ARQUEAÇÃO DE EMBARCAÇÕES COM
COMPRIMENTO DE REGRA (L) MENOR QUE 24 METROS ... 7-B-1
7-C CERTIFICADO DE ARQUEAÇÃO DA HIDROVIA PARAGUAI-
PARANÁ ...................................................................................... 7-C-1
7-D FÓRMULAS ................................................................................ 7-D-1
7-E COEFICIENTES K1 (OU K2) EM FUNÇÃO DE V (OU Vc) ........ 7-E-1
7-F MULTIPLICADOR "M" EM FUNÇÃO DA SOMA DA BOCA E
DO CONTORNO ......................................................................... 7-F-1
8-A LISTA DE VERIFICAÇÃO PARA VISTORIA INICIAL E
RENOVAÇÃO DE EMBARCAÇÕES EMPREGADAS NA
NAVEGAÇÃO INTERIOR ........................................................... 8-A-1
8-B LISTA DE VERIFICAÇÃO PARA VISTORIA ANUAL E
VISTORIA INTERMEDIÁRIA PARA EMBARCAÇÕES
EMPREGADAS NA NAVEGAÇÃO INTERIOR ........................... 8-B-1
8-C CERTIFICADO DE SEGURANÇA DA NAVEGAÇÃO ................ 8-C-1
8-D TERMO DE RESPONSABILIDADE ............................................ 8-D-1
8-E TABELA DE INDENIZAÇÕES ..................................................... 8-E-1
10-A INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA ............................................... 10-A-1
12-A CERTIFICADO DE SEGURO OU OUTRA GARANTIA
FINANCEIRA RELATIVO A RESPONSABILIDADE CIVIL POR
DANOS CAUSADOS POR POLUIÇÃO POR ÓLEO .................. 12-A-1

- XIX - NORMAM-02/DPC
Mod. 20
INTRODUÇÃO

1- PROPÓSITO
Estabelecer normas da Autoridade Marítima para embarcações destinadas à
navegação interior.

2- APLICAÇÃO
a) Estas normas aplicam-se a todas as embarcações de bandeira brasileira
destinadas à navegação interior, com exceção de:
1) Embarcações empregadas na atividade de esporte e/ou recreio, a menos onde
previsto nas normas específicas para tais embarcações (NORMAM-03);
2) Embarcações da Marinha do Brasil.
b) Aplicam-se as definições presentes no Artigo 2o da Lei no 9.537 de 11/12/97 que
dispõe sobre a segurança do tráfego aquaviário (LESTA) e sua regulamentação (Decreto
no 2.596 de 18/5/98 - RLESTA).

3- DEFINIÇÕES
a) Embarcação - qualquer construção, inclusive as plataformas flutuantes e, quando
rebocadas, as fixas, sujeita à inscrição na Autoridade Marítima e suscetível de se
locomover na água, por meios próprios ou não, transportando pessoas ou cargas;
b) Navegação interior - a realizada em hidrovias interiores, assim considerados
rios, lagos, canais, lagoas, baías, angras, enseadas e áreas marítimas consideradas
abrigadas.

4- PENALIDADES
As infrações a estas normas, sejam as constatadas no ato da ocorrência ou
mediante apuração posterior, estão sujeitas às penalidades previstas na Lei no 9.537 de
11/12/97, que dispõe sobre a segurança do tráfego aquaviário (LESTA) e sua
regulamentação (Decreto no 2.596 de 18/5/98 - RLESTA).

5- INDENIZAÇÕES
a) As despesas com os serviços a serem prestados pela Autoridade Marítima, em
decorrência da aplicação destas normas, tais como vistorias, testes e homologação de
equipamentos, pareceres, perícias, emissão de certificados, análise de planos e outros,
serão indenizados pelos interessados, de acordo com os valores constantes no Anexo 8-
E e deverão ser pagos no ato da solicitação do serviço.
b) As embarcações pertencentes a órgãos públicos federais, estaduais e municipais
(por exemplo: Exército Brasileiro, FAB, Corpo de Bombeiros, Polícia Federal, Receita
Federal, IBAMA, Fiscalização da Pesca, Vigilância Sanitária e outros) estão isentas do
pagamento de indenizações.

6- DISPOSIÇÃO GERAL
As embarcações classe 1(EC1) e classe 2 (EC2), definidas adiante no Capítulo 3
destas normas, podem ser certificadas por Entidades Certificadoras. As Sociedades
Classificadoras estão autorizadas a certificarem essas embarcações, SEM
OBRIGATORIEDADE DE POSSUIR UM CERTIFICADO DE CLASSE.

7 – ARQUIVAMENTO E ELIMINAÇÃO DE DOCUMENTOS


Os documentos que forem protocolados nas Capitanias, Delegacias e Agências para
compor processos nas respectivas Organizações Militares (OM), e que apresentem

- XX - NORMAM-02/DPC
Mod 21
exigências a cumprir pelo interessado, serão mantidos em arquivo por um período
máximo de 360 dias, para que no decorrer deste período as exigências possam ser
sanadas.
Caso as exigências não sejam sanadas neste período, em virtude da falta de
interesse, de providências ou de manifestação formal por parte dos requerentes, ou não
sejam retirados, os documentos serão eliminados pelas OM.
Os processos que tenham sido concluídos, com os respectivos documentos
emitidos, porém não retirados pelo interessado, ficarão mantidos a disposição por um
prazo máximo de 360 dias. Após este prazo, os documentos poderão ser eliminados.

8 - NORMAS E PROCEDIMENTOS DAS CAPITANIAS DOS PORTOS (NPCP /


NPCF)
As NORMAM/DPC possuem abrangência nacional. As especificidades regionais, em
virtude das características existentes nas jurisdições das Capitanias, Delegacias e
Agências, são complementarmente regulamentadas por meio das respectivas
NPCP/NPCF, com vistas à salvaguarda da vida humana, à segurança da navegação no
mar aberto e nas hidrovias interiores e à prevenção da poluição ambiental por parte de
embarcações, plataformas e suas instalações de apoio.

9 – EMPREGO DE AERONAVES REMOTAMENTE PILOTADAS (RPA) A BORDO


DE EMBARCAÇÕES
As aeronaves remotamente pilotadas (RPA), que compreendem os sistemas de
aeronaves remotamente pilotadas e aeronaves totalmente autônomas, se enquadram na
definição de “aeronave” presente no Código Brasileiro de Aeronáutica - CBAer (Lei nº
7.565/1986) e, portanto, são objeto de regulação e fiscalização da Agência Nacional de
Aviação Civil (ANAC), no caso de aeronaves civis.
A autorização da ANAC é condição necessária, mas não suficiente para a operação
de sistemas de aeronaves civis remotamente pilotadas no Brasil. Também é preciso que o
operador obtenha autorização do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) e
verifique junto à Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL) se sua frequência de
controle é segura.
As competências da ANAC e do DCEA são complementares e, portanto, ambas as
autorizações são necessárias para a operação de aeronaves civis remotamente pilotadas
no Brasil.
Não é permitida a sua utilização em embarcações/plataformas que tenham
helideques, simultaneamente com as operações de pouso e decolagem de helicópteros,
exceção se daria nos casos de emprego de RPA em área interna das
embarcações/plataformas, como tanques, reservatórios, espaços confinados, ou para
inspeções estruturais, em caráter excepcional, que envolvam aspectos de segurança das
mesmas, quando deve haver uma coordenação com a tripulação do helicóptero e sem
possibilidade de interferência mútua.
O descumprimento desta regra está passível de autuação por parte da Autoridade
Marítima.

- XXI - NORMAM-02/DPC
Mod 21
CAPÍTULO 1

ESTABELECIMENTO DAS TRIPULAÇÕES DE SEGURANÇA DAS EMBARCAÇÕES

0101 - APLICAÇÃO
Toda embarcação para sua operação segura, deverá ser guarnecida por um
número mínimo de tripulantes, associado a uma distribuição qualitativa, denominado
Tripulação de Segurança, cujo modelo consta do Anexo 1-A.
A tripulação de segurança difere da lotação, que expressa o número máximo de
pessoas autorizadas a embarcar, incluindo tripulantes, passageiros e profissionais não-
tripulantes.

SEÇÃO I

CARTÃO DE TRIPULAÇÃO DE SEGURANÇA - CTS

0102 - EMBARCAÇÕES ISENTAS DO CTS


As embarcações com AB menor ou igual a 10 estão isentas da emissão do CTS,
devendo a tripulação de segurança ser estabelecida conforme descrito no item 0104. A
quantidade dos tripulantes estabelecida como tripulação de segurança deve ser registrada
no campo “Tripulação de Segurança” e suas respectivas categorias no campo
“Observações” do Título de Inscrição da Embarcação (TIE).

0103 - SOLICITAÇÃO DE PERÍCIA PARA EMISSÃO DO CTS


Caberá à empresa, proprietário, armador ou seu representante legal solicitar à
Capitania, Delegacia ou Agência (CP, DL ou AG) de sua conveniência, a emissão do CTS
nos casos a seguir relacionados:
a) Por ocasião do pedido da licença de construção, quando a CP, DL ou AG
emitirá um CTS provisório, com base nos planos de construção da embarcação e na
sugestão de tripulação de segurança feita por parte do interessado, antes da emissão da
licença de construção. Para isso, serão considerados, dentre outros fatores, os
parâmetros listados no item 0104;
b) Para entrada em operação da embarcação, ocasião em que o CTS provisório
será cancelado e substituído pelo definitivo;
c) Nos casos de reclassificação ou alteração da embarcação, ou quando ocorrer
variação de qualquer parâmetro listado no item 0104;
d) Em grau de recurso nos casos em que uma das partes interessadas não
concordar com a tripulação de segurança;
e) Por ocasião da solicitação da perícia, a empresa, proprietário, armador ou seu
representante legal deverá entregar a seguinte documentação:
1) Requerimento do interessado;
2) Uma proposta de CTS elaborada pelo interessado, de acordo com o modelo
de Laudo Pericial (Anexo 1-B) na qual deverá ser demonstrada por meio de
documentação que comprove a adequação da composição da tripulação mínima
sugerida;
3) Documento que contenha informações relacionadas nas Diretrizes
Específicas para Elaboração do CTS (Anexo 1-C), relativas ao serviço de quarto em
viagem (embarcações com AB maior que 10);

-1-1- NORMAM-02/DPC
Mod 15
4) Guia de Recolhimento da União (GRU) com o devido comprovante de
pagamento (cópia simples), referente ao serviço de perícia para emissão do laudo pericial
(Anexo 8-E), exceto para órgãos públicos.
OBSERVAÇÃO:
1) O CTS é obtido após a realização de perícia na embarcação pela CP/DL/AG;
2) Caso ocorra uma pendência impeditiva (antes da saída - A/S) nessa perícia,
o prosseguimento do processo dependerá da prontificação da embarcação para sanar a
pendência;
3) O documento constante no inciso “3” permitirá ao inspetor/vistoriador obter
elementos para análise dos critérios para o serviço na embarcação, os quais irão
contribuir para se determinar o quantitativo mínimo de tripulantes.

0104 - LAUDO PERICIAL PARA EMISSÃO DO CTS


a) A tripulação de segurança será estabelecida pela CP, DL ou AG, em
decorrência do Laudo Pericial para a emissão do CTS (Anexo 1-B), seguidas as
instruções contidas no Anexo 1-C;
b) Na elaboração do Laudo Pericial serão considerados parâmetros, tais como:
porte da embarcação, tipo de navegação, potência total das máquinas, serviço ou
atividade em que será empregada, os diversos sistemas de bordo e sua manutenção,
peculiaridades do trecho a navegar e aspectos da operação propriamente dita. Em função
desses parâmetros serão estabelecidos os níveis, categorias e quantidades dos
tripulantes, de acordo com suas habilitações;
c) Deverão ser levantados a bordo os elementos necessários à determinação dos
níveis e quantidade de tripulantes para operar a embarcação com segurança.
Preferencialmente, a vistoria deve ser procedida com a embarcação navegando e
operando na atividade para a qual se destina(rá), de modo a que se possa conhecer as
tarefas a realizar e quais as que ocorrem simultaneamente;
d) Ao final da vistoria, os dados constantes do Laudo Pericial deverão ser
suficientes para permitir a emissão do CTS;
e) No caso de embarcação em construção, esses dados serão levantados por
meio da análise dos planos, antes da emissão da Licença de Construção;
f) Para embarcações em classe, deverão ser levadas em conta as Notações para
Grau de Automação para a Praça de Máquinas (NGAPM), emitidas pelas Sociedades
Classificadoras reconhecidas;
g) O CTS deverá ser emitido pela CP, DL ou AG;
h) Sempre que julgar necessário, a DPC poderá executar ou auditar a elaboração
do Laudo Pericial de uma embarcação.

0105 - VALIDADE DO CTS


O CTS terá validade por prazo indeterminado, desde que sejam mantidas as
condições de segurança observadas por ocasião da emissão do Laudo Pericial. Sempre
que ocorrerem alterações/reclassificações que afetem as condições de segurança, a
embarcação deverá ser reavaliada.
As embarcações dotadas de automação na praça de máquinas deverão manter a
respectiva Notação de Grau de Automação, dentro da validade, anexa ao CTS.

0106 - ELEVAÇÃO OU REDUÇÃO DO NÍVEL DE HABILITAÇÃO NO CTS


Se as condições de operação de uma determinada embarcação indicarem a
necessidade de elevação ou redução do nível de habilitação de seu Comandante e ou de
outros tripulantes no Laudo Pericial, tornando imprescindíveis alterações em relação aos

-1-2- NORMAM-02/DPC
Mod 15
critérios estabelecidos nas presentes normas, a CP, DL ou AG deverá fazê-lo por meio de
inclusão nas Normas e Procedimentos para as Capitanias (NPCP ou NPCF). Os CTS que
forem emitidos com variação do nível de habilitação deverão conter uma observação
informando a área para a qual esta variação está sendo concedida, quando se tratar de
uma concessão feita apenas para uma área especifica.

0107 - REVISÃO DO CTS


O proprietário, armador ou seu preposto poderá solicitar revisão do CTS, por meio
de requerimento. Se a revisão for requerida em CP, DL ou AG que não seja a de inscrição
da embarcação, tal Organização Militar (OM) deverá solicitar à respectiva OM de inscrição
da embarcação o Laudo Pericial relativo ao CTS a ser revisto, a NGAPM (caso pertinente)
e qualquer outro tipo de informação/documento julgado necessário para a elaboração do
novo Laudo Pericial. Deverá ser enviada uma cópia do novo CTS para arquivo na OM de
Inscrição da embarcação, juntamente com o respectivo Laudo Pericial.

0108 - RECURSO
O interessado poderá apresentar recurso ao DPC, em última instância
administrativa, da decisão da CP, DL ou AG, quanto à revisão do CTS.
Para tal, deverá dar entrada de requerimento ao DPC na CP, DL ou AG que
efetuou a revisão, apresentando a argumentação considerada cabível.
A CP, DL ou AG encaminhará o requerimento à DPC, devidamente instruído,
contendo parecer a fim de subsidiar a decisão.

0109 - DIREITO AO EXERCÍCIO DE FUNÇÕES A BORDO EXERCIDAS ANTES DE


09/06/1998 (COMANDO, CHEFIA DE MÁQUINAS ETC.)
O aquaviário deverá cumprir o previsto no Capítulo 2 da NORMAM-13/DPC.

SEÇÃO II

FIXAÇÃO DA TRIPULAÇÃO DE SEGURANÇA

0110 - NÍVEL DO COMANDANTE


O nível de equivalência do Comandante será estabelecido com base nos
requisitos constantes da NORMAM-13/DPC.

0111 - NÍVEL DO IMEDIATO


Para embarcações com AB maior ou igual a 500, o nível será estabelecido com
base nos requisitos da NORMAM-13/DPC, sendo, normalmente, um nível abaixo do
Comandante.
Para embarcações com AB menor que 500 não haverá Imediato formalmente
designado no CTS, à exceção de casos especiais em que a complexidade dos
equipamentos e as características de operação da embarcação assim o exigirem. Nos
casos em que não houver Imediato formalmente designado, o substituto eventual do
Comandante será aquele que se seguir na hierarquia da seção de convés.

0112 - SERVIÇOS GERAIS DE CONVÉS E MÁQUINAS


a) Para o estabelecimento da quantidade mínima de tripulantes empregados em
serviços gerais no convés e na máquina (SGC/SGM), deverão ser consideradas as fainas
que ocorrem simultaneamente e quantos tripulantes estarão envolvidos. Também deverão

-1-3- NORMAM-02/DPC
Mod 15
ser levados em consideração os equipamentos disponíveis, tais como, guinchos e
cabrestantes, radares com alarme antecipado, piloto automático, grau de automação das
máquinas etc.
A organização do serviço a bordo é também um fator importante para essa
avaliação, tal como ocorre nas embarcações em que o Comandante guarnece o timão,
fato comum na navegação interior.
b) Na Seção de Máquinas, para as embarcações com potência propulsora acima
de 750kW e sem estabelecimento de serviço de quarto, a necessidade de um segundo
tripulante deverá ser definida por ocasião da elaboração do Laudo Pericial.
c) O estabelecimento da tripulação das embarcações de apoio portuário encontra-
se consolidada no Anexo 1-D. No caso de rebocadores classificados para a navegação de
apoio portuário que necessitem realizar viagem em mar aberto para atuar em outro porto,
em distância até 20 milhas da costa, não será necessária a alteração na qualificação dos
tripulantes da Seção de Máquinas, devendo ser avaliado apenas o quantitativo de
tripulantes em função do tempo da viagem. A tripulação de segurança para possibilitar tal
navegação, tanto para a Seção de Convés quanto para a Seção de Máquinas deverá
estar consignada no campo “Observações” do CTS.

0113 - SERVIÇOS DE CÂMARA


A necessidade de se dotar aquaviários para o serviço de câmara e a quantidade
mínima será função do tipo de atividade da embarcação e da inexistência de recursos
disponíveis, tais como: balcão térmico, autosserviço, máquinas de lavar, refresqueiras etc.
Será também considerada a distribuição dos compartimentos e as distâncias à
cozinha, paióis etc.
Estão dispensadas de cozinheiro (CZA) e taifeiro (TAF) as embarcações cujas
singraduras sejam inferiores a 12 horas e trafeguem em área onde seja possível o apoio
de alimentação proveniente de facilidades em terra.

0114 - SEÇÃO DE SAÚDE


Somente será obrigatório o embarque de um auxiliar de saúde (ASA) nas
embarcações que transportem mais de 100 passageiros e realizem singraduras
superiores a 12 horas.

0115 - SERVIÇO DE RADIOCOMUNICAÇÃO


As embarcações dotadas de radiocomunicação lotarão pelo menos um tripulante
da seção de convés possuidor do certificado de operador de radiotelefonia restrito, sendo
dispensadas as embarcações dotadas apenas de transceptor VHF.

0116 - SERVIÇO DE QUARTO DE NAVEGAÇÃO (SEÇÃO DE CONVÉS)


O serviço de quarto na navegação, no que couber a navegação interior, deverá
ser atendido conforme o previsto no Capítulo VIII da Parte A da Convenção STCW-78/95
e faz-se necessário quando a duração da viagem entre dois portos consecutivos for
superior a 12 horas. Serão estabelecidos, pelo menos, dois quartos de serviço.
No estabelecimento do número de tripulantes necessários deverá ser considerado
o fato do Imediato ou do Comandante participarem dos quartos de serviço.
As certificações necessárias ao pessoal que comporá o quarto de serviço estão
indicadas na NORMAM-13/DPC.
Os seguintes tópicos relativos ao Capítulo VIII da Parte A da Convenção
STCW78/95 deverão ser obrigatoriamente atendidos e levados em consideração na
ocasião da elaboração do CTS:

-1-4- NORMAM-02/DPC
Mod 15
a) Todos os membros de um quarto de serviço deverão ter um mínimo de 10
horas de descanso em qualquer período de 24 horas, podendo as horas de descanso ser
divididas em até 2 períodos, um dos quais deverá ter pelo menos 6 horas de duração;
b) As exigências da alínea a), para os períodos de descanso, não necessitam ser
mantidas em caso de emergência, de adestramento ou em outras condições operacionais
diferentes da rotina;
c) Não obstante às disposições da alínea a), o período mínimo de 10 horas pode
ser reduzido a, pelo menos, 6 horas consecutivas, desde que qualquer redução não se
estenda além de dois dias e que sejam possibilitadas não menos do que 70 horas de
descanso para cada período de 7 dias;
d) As tabelas de quarto de serviço devem ser afixadas na embarcação em local
visível para toda tripulação;
e) Os Comandantes das embarcações deverão assegurar-se de que as tabelas
dos quartos de serviços são adequadas à manutenção de um serviço seguro de quarto de
navegação. Sob a direção geral do Comandante, os tripulantes do quarto de serviço de
navegação são responsáveis pela navegação segura do navio durante o seu período de
serviço;
f) O encarregado do quarto de serviço de navegação é o representante do
Comandante e sempre o principal responsável pela navegação do navio em segurança e
pelo cumprimento do contido no Capítulo 11 desta norma;
g) Na navegação interior, sempre que se fizer necessária a utilização de carta
náutica, esta deverá ser a de maior escala disponível, adequada à área utilizada; e
h) Para a composição do quarto de navegação os seguintes fatores devem ser
considerados:
1) O passadiço não deve ser deixado desguarnecido em hora alguma;
2) As condições meteorológicas e de visibilidade ;
3) A proximidade de riscos para a navegação que possam exigir que o
encarregado do quarto realize tarefas adicionais de navegação;
4) As qualificações e experiência do quarto de serviço de navegação;
5) A existência de tarefas de radiocomunicações a serem executadas;
6) Os controles, alarmes e indicadores de máquinas existentes no passadiço,
no caso de praça de máquinas desguarnecida e os procedimentos para seu emprego e
limitações; e
7) Qualquer necessidade incomum de vigilância da navegação que possa
surgir como resultado de circunstâncias operacionais especiais.

0117 - SERVIÇO DE QUARTO NA SEÇÃO DE MÁQUINAS


O serviço de quarto na seção de máquinas, no que couber a navegação interior,
deverá ser atendido conforme o previsto no Capítulo VIII da parte A da Convenção
STCW-78/95 e faz-se necessário quando a duração da viagem for superior a 12 horas.
Nesses casos, serão estabelecidos, pelo menos, dois quartos de serviço.
a) Nível
O nível do chefe de máquinas será estabelecido com base na NORMAM-
13/DPC.
A potência propulsora (em kW) e a complexidade das máquinas serão os
parâmetros para o estabelecimento do nível do chefe de máquinas, bem como dos
tripulantes que irão atender ao serviço de quarto.
A necessidade de designação formal de subchefe de máquinas dependerá do
atendimento simultâneo das seguintes condições:
1) embarcações com potência propulsora superior a 750 kW;

-1-5- NORMAM-02/DPC
Mod 15
2) quando for estabelecido serviço de quarto;
3) quando houver necessidade de guarnecimento da praça de máquinas.
Para embarcações com potência propulsora menor ou igual a 750 kW não
haverá designação formal do subchefe de máquinas, o qual será substituído pelo
tripulante que se seguir na hierarquia da seção de máquinas, caso exista tal tripulante.
b) Quantidade
A quantidade de tripulantes para os quartos de serviço nas máquinas está
relacionada com a duração das singraduras, grau de automação da instalação e sua
complexidade, se o chefe de máquinas participa ou não da escala de serviço etc.
Assim, as embarcações manobradas por telégrafo de máquinas, por exemplo,
cuja praça de máquinas é sempre guarnecida, deverão ter o serviço dividido em quartos
se as singraduras excedem a 6 horas. Já as embarcações com comando conjugado em
que as máquinas possuam sistema de monitoramento e de alarme no passadiço, não
precisam ter o serviço dividido em quartos, pois será necessário, apenas, verificar
esporadicamente seu funcionamento.
Em navios com elevado grau de automação, o tripulante do quarto de serviço
de máquinas monitora o funcionamento por meio de alarmes e outros indicadores, não
havendo necessidade de sua permanência na praça de máquinas. Nessa situação, pode
ser reduzido o número de quartos, já que o tripulante fica menos sujeito à fadiga.
Os seguintes tópicos relativos ao Capítulo VIII da Parte A da convenção STCW
78/95, deverão ser obrigatoriamente atendidos e levados em consideração na ocasião da
elaboração do CTS:
1) Todos os membros de um quarto de serviço deverão ter um mínimo de 10
horas de descanso em qualquer período de 24 horas, podendo as horas de descanso ser
divididas em até 2 períodos, um dos quais deverá ter pelo menos 6 horas de duração;
2) As exigências da alínea 1), para os períodos de descanso, não necessitam
ser mantidas em caso de emergência, de adestramento ou em outras condições
operacionais diferentes da rotina;
3) Não obstante as disposições da alínea 1), o período mínimo de 10 horas
pode ser reduzido a, pelo menos, 6 horas consecutivas, desde que qualquer redução não
se estenda além de 2 dias e que sejam cumpridas não menos do que 70 horas de
descanso para cada período de 7 dias;
4) O chefe de máquinas de qualquer navio é obrigado, após consultar o
Comandante, a assegurar-se que a escala de quartos de serviços seja adequada à
manutenção de um serviço de quarto de máquinas seguro;
5) O encarregado do quarto de serviço de máquinas é o representante do chefe
de máquinas e sempre o principal responsável pela operação segura e eficiente para
manter em condições as máquinas que afetam a segurança do navio, sendo responsável
pela inspeção, operação e teste, como exigido, de todas as máquinas e equipamentos
sob sua responsabilidade no quarto de serviço de máquinas; e
6) Para a composição do quarto de serviço de máquinas os seguintes
requisitos devem ser considerados:
I) O tipo de navio e o tipo e condições das máquinas;
II) A supervisão adequada e permanente das máquinas que afetam a
operação segura do navio;
III) Qualquer modo especial ditado pelas condições de operação, tais como
condições de tempo, águas rasas, condições de emergências etc;
IV) As qualificações e experiência do quarto de serviço de máquinas;
V) A segurança da vida humana, do navio, da carga e do porto, assim como
a proteção do meio ambiente;

-1-6- NORMAM-02/DPC
Mod 15
VI) A regulamentação nacional;
VII) Manutenção da operação do navio.

-1-7- NORMAM-02/DPC
Mod 15
CAPÍTULO 2

INSCRIÇÃO, REGISTRO, MARCAÇÕES, NOMES DE EMBARCAÇÕES,


NÚMERO DE IDENTIFICAÇÃO DE NAVIOS E REGISTRO ESPECIAL BRASILEIRO

SEÇÃO I
INSCRIÇÃO E REGISTRO DE EMBARCAÇÕES

0201 - APLICAÇÃO
Todas as embarcações brasileiras estão sujeitas à inscrição nas Capitanias dos
Portos (CP), Delegacias (DL) ou Agências (AG), excetuando-se as pertencentes à
Marinha do Brasil.
As embarcações com arqueação bruta (AB) maior que 100, além de inscritas nas
CP, DL ou AG, devem ser registradas no Tribunal Marítimo (TM).
As plataformas móveis são consideradas embarcações, estando sujeitas à
inscrição e/ou registro. As plataformas fixas, quando rebocadas, são consideradas
embarcações, estando também sujeitas à inscrição e/ou registro.
As embarcações miúdas com propulsão a motor estão sujeitas à inscrição
simplificada, conforme prescrito no subitem 0205 c).
Estão dispensadas de inscrição as embarcações miúdas sem propulsão e os
dispositivos flutuantes destinados a serem rebocados, do tipo “banana boat”, com até 10
(dez) metros de comprimento. Em se tratando de flutuantes destinados a operar ou
funcionar como Cais Flutuantes, Postos de Combustíveis Flutuantes, Hotéis Flutuantes,
Casas Flutuantes, Bares Flutuantes e outras estruturas flutuantes similares, a emissão do
Título de Inscrição de Embarcação estará condicionada ao cumprimento das disposições
do capítulo 1 da NORMAM-11/DPC.
Os documentos que comprovam a regularização da inscrição/registro de uma
embarcação são:
- Provisão de Registro de Propriedade Marítima (PRPM), para as
embarcações com arqueação bruta maior que 100; e
- Título de Inscrição de Embarcação (TIE/TIEM) para as demais.
Esses documentos originais são de porte obrigatório a bordo das embarcações.

0202 - DEFINIÇÕES
a) Apoio marítimo: é a navegação realizada para o apoio logístico a embarcações
e instalações em águas territoriais nacionais e na Zona Econômica Exclusiva, que atuem
nas atividades de pesquisa e lavra de minerais e hidrocarbonetos.
b) Apoio portuário: navegação realizada exclusivamente nos portos e terminais
aquaviários para atendimento de embarcações e instalações portuárias.
c) Cabotagem: é a navegação realizada entre portos ou pontos do território
brasileiro, utilizando a via marítima ou esta e as vias navegáveis interiores.
d) Embarcação com propulsão - é qualquer embarcação movimentada por meio
de máquinas ou motores.
e) Embarcação miúda: será considerada embarcação miúda qualquer tipo de
embarcação ou dispositivo flutuante:
1) com comprimento inferior ou igual a 5 (cinco) metros; ou
2) com comprimento total inferior a 8 (oito) metros e que apresentem as
seguintes características: convés aberto, convés fechado mas sem cabine habitável e
sem propulsão mecânica e que, caso utilizem motor, este não exceda 50 HP.

-2-1- NORMAM-02/DPC
Mod 21
f) Inscrição de embarcação: cadastramento de embarcação na Autoridade
Marítima, com atribuição do nome e do número de inscrição e expedição do respectivo
documento de inscrição.
g) Navegação em mar aberto: a realizada em águas marítimas consideradas
desabrigadas, podendo ser de:
- Apoio marítimo: a realizada para o apoio logístico a embarcações e
instalações em águas territoriais nacionais e na Zona Econômica Exclusiva, que atuem
nas atividades de pesquisa e lavra de minerais e hidrocarbonetos;
- Cabotagem: a realizada entre portos ou pontos do território brasileiro,
utilizando a via marítima ou esta e as vias navegáveis interiores;
- Costeira: a realizada em mar aberto, até o limite de visibilidade da costa,
estabelecida em 20 (vinte) milhas náuticas. Para o apoio marítimo estende-se a
navegação costeira até o limite de 200 (duzentas) milhas náuticas da costa; e
- Longo curso: é a realizada entre portos brasileiros e estrangeiros.
h) Navegação interior: a realizada em hidrovias interiores, assim considerados
rios, lagos, canais, lagoas, baías, angras, enseadas e áreas marítimas consideradas
abrigadas.
i) Prancha Motorizada: é uma prancha com motor fixo ou removível. São
atribuídas denominações diferentes dadas pelos diversos fabricantes, tais como
POWERSKI JETBOARD, JETBOARD, JETSURF etc. Não é sujeita a inscrição.
j) Registro de embarcação: procedimento obrigatório junto ao Tribunal Marítimo
(TM) para as embarcações com arqueação bruta (AB) maior que 100. O registro da
propriedade de embarcação tem por objeto estabelecer a nacionalidade, validade,
segurança e publicidade da propriedade de embarcações.
k) Serviço público: embarcação (operada por) pertencente a órgão público. As
embarcações empregadas nessa atividade ou serviço estão sujeitas ao cumprimento de
todos os requisitos de construção e segurança aplicáveis aos demais tipos de
embarcações.
l) Sistema de Gerenciamento de Embarcações: SISGEMB: sistema corporativo
da Diretoria de Portos e Costas (DPC), que armazena o histórico das embarcações, bem
como permite a realização de serviços pelas Capitanias dos Portos (CP), Delegacias (DL)
e Agências (AG), tais como inscrição, transferência de propriedade e transferência de
jurisdição de embarcações.

0203 - LOCAL DE INSCRIÇÃO


a) Domicílio do proprietário
As embarcações serão inscritas e/ou registradas por meio de solicitação do
proprietário às CP, DL ou AG em cuja jurisdição ele for domiciliado ou onde as
embarcações forem operar.
Caso a embarcação com AB menor ou igual a 100 seja construída no Brasil, em
local que não seja o domicílio do proprietário e nem o local onde for operar, poderá ser
inscrita na CP/DL/AG com jurisdição no local onde a embarcação tiver sido construída.
Nessa situação, a CP/DL/AG do local da construção deverá realizar inscrição prévia,
obtendo o número da inscrição com a CP/DL/AG de destino (domicílio ou local de
operação), emitindo um TIE provisório, de acordo com o Anexo 2-C.
Ao chegar ao local de domicílio do proprietário ou onde a embarcação for operar,
o responsável pela embarcação deverá se dirigir à CP/DL/AG da jurisdição e entregar o
TIE provisório e a documentação física da embarcação para permitir a emissão do TIE
definitivo pelo SISGEMB.

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Mod 21
b) Comprovação de residência
A comprovação de residência poderá ser realizada por meio da apresentação dos
seguintes documentos, de acordo com a Lei 6.629, de 16 de abril de 1979:
1) Contrato de locação em que figure como locatário; e
2) Conta de luz, água, gás ou telefone (fixo ou celular), preferencialmente com
CEP, emitida dentro de um período máximo de 120 dias corridos. Em caso de pessoa
jurídica, apresentar conta de água, luz, gás, IPTU, telefone fixo ou Contrato Social.
Se o interessado for menor de 21 anos bastará a comprovação de residência do
pai ou responsável legal.
Caso o interessado não tenha como comprovar endereço, ele poderá apresentar
uma Declaração de Residência, assinada pelo próprio ou por procurador bastante,
conforme prescrito na Lei 7.115, de 29 de agosto de 1983. Esta declaração presume-se
verdadeira sob as penas da Lei. O modelo de Declaração de Residência encontra-se no
Anexo 2-P.

0204 - PRAZO PARA INSCRIÇÃO E REGISTRO


Os requerimentos para registro de embarcações com AB maior que 100 deverão
ser efetuados de acordo com o previsto na Lei nº 7.652/88, alterada pela Lei nº 9774/98,
no prazo de até 15 (quinze) dias contados da data:
a) do termo de entrega pelo construtor, quando construída no Brasil;
b) de aquisição da embarcação ou, no caso de promessa de compra e venda, do
direito e ação; e
c) de sua chegada ao porto onde será registrada, quando adquirida ou construída
no exterior.
A inscrição de embarcações com arqueação bruta (AB) menor ou igual a 100
deverá ser realizada na CP/DL/AG em cuja jurisdição for domiciliado o proprietário, ou
onde a embarcação for operar, ou onde for construída, em um prazo máximo de 60 dias a
partir da data da aquisição.

0205 - PROCEDIMENTOS PARA INSCRIÇÃO E REGISTRO


Os procedimentos para inscrição dependerão do porte da embarcação,
considerando-se para esse fim a respectiva arqueação bruta (AB).
A critério das CP, DL e AG, a inscrição de embarcação miúda poderá ser
dispensada do pagamento da indenização referente ao processo, desde que seja
comprovado que o proprietário é pessoa física de baixa renda.
a) Embarcações com AB menor ou igual a 100, exceto as miúdas
Para inscrição dessas embarcações o interessado deverá apresentar a
seguinte documentação no órgão de inscrição (CP, DL ou AG):
1) Requerimento do interessado ou ofício de solicitação de inscrição quando
se tratar de embarcações de órgãos públicos (Anexo 2-F);
2) Procuração e documento oficial de identificação do outorgado, com foto
(quando aplicável);
3) Documento oficial de identificação, dentro da validade, com foto (se pessoa
física) ou cópia simples da Declaração de Registro na Junta Comercial, estatuto ou
contrato social, se pessoa jurídica (cópia simples), CPF para pessoa física (cópia simples)
ou CNPJ, quando se tratar de pessoa jurídica (cópia simples);
4) No caso de inscrição em jurisdição onde foi construída a embarcação, não
sendo o domicílio do proprietário e nem o local onde for operar, apresentar o
Comprovante de Inscrição e de Situação Cadastral do construtor/fabricante, obtido no
endereço eletrônico http://www.receita.fazenda.gov.br/PessoaJuridica/CNPJ/cnpjreva/

-2-3- NORMAM-02/DPC
Mod 21
Cnpjreva_Solicitacao.asp
5) Prova de nacionalidade do proprietário (se estrangeiro);
6) Comprovante de residência conforme o item 0203;
7) Prova de propriedade, conforme o item 0208;
8) Boletim de Atualização de Embarcações BADE (Anexo 2-B);
9) Guia de Recolhimento da União (GRU) com o devido comprovante de
pagamento (cópia simples), exceto para órgãos públicos;
10) Licença de Construção (LC) ou Licença de Construção para Embarcações
já Construídas (LCEC), conforme o caso;
11) Para embarcações adquiridas no exterior, prova de aquisição no exterior
(BILL OF SALE) ou fatura comercial com a prova da remessa do valor de aquisição por
via bancária (com tradução juramentada);
12) Para embarcações adquiridas no exterior, comprovante de regularização
de importação perante o órgão competente (guia de importação emitida pela Receita
Federal);
13) Prova de aquisição do motor (obrigatória apenas quando a potência for
acima de 50 HP);
14) Certificado de Arqueação para embarcações com AB maior que 50 ou
Notas de Arqueação para embarcações com AB menor ou igual 50;
15) Certificado de Borda Livre (AB maior que 50);
16) Certificado de Segurança da Navegação (embarcações de passageiros
com AB maior que 20 ou de carga com AB maior que 50) ou Termo de Responsabilidade
de acordo com o Anexo 8-D (conforme o caso);
17) Relatório de Verificação da Lotação de Passageiros e do Peso Máximo de
Carga (embarcações com AB menor que 20, de passageiros ou passageiros e carga),
conforme o Anexo 6-H;
18) Cartão de Tripulação de Segurança - CTS (para embarcações com AB
maior que 10);
19) Duas fotos coloridas da embarcação gravadas em mídia. Uma mostrando-a
pela popa (traseira) e outra pelo través (lado), de forma que a embarcação apareça total
e claramente de proa a popa, preenchendo a largura da foto, que deverão ser arquivadas
pela CP/DL/AG no SISGEMB. Uma das fotos deverá mostrar o número de inscrição da
embarcação; e
20) Seguro de responsabilidade de danos pessoais causados pela embarcação
ou por sua carga - DPEM quitado (cópia simples). Esta obrigatoriedade está suspensa,
em conformidade com a Lei nº 13.313 de 14 de julho de 2016. Qualquer alteração
referente ao assunto será divulgada oportunamente.
Uma vez analisada a documentação pertinente, estando completa, o Órgão de
Inscrição expedirá o Título de Inscrição da Embarcação (TIE) pelo SISGEMB, com
validade de cinco anos. Se por algum motivo o TIE não puder ser emitido dentro da
validade do protocolo da CP, DL ou AG, a embarcação poderá trafegar com cópia do
BADE junto ao protocolo por no máximo trinta dias. Se depois de trinta dias o TIE ainda
não puder ser confeccionado, será emitido um TIE provisório, conforme Anexo 2-C, com
prazo de validade de trinta dias.
O Capitão dos Portos, Delegado ou Agente poderá, a seu critério, realizar uma
inspeção na embarcação antes de iniciar o processo de inscrição, de forma a verificar a
veracidade das características constantes no Boletim de Atualização de Embarcações
(BADE) ou no Boletim Simplificado de Atualização de Embarcações (BSADE), conforme o
caso.

-2-4- NORMAM-02/DPC
Mod 21
b) Embarcações com AB maior que 100.
Embarcações desse porte estão obrigadas ao registro no Tribunal Marítimo
(TM). Para proceder ao registro, o interessado deverá apresentar no órgão de inscrição
(CP/ DL/AG) os documentos discriminados no sítio do TM na internet:
https://www.marinha.mil.br/tm/?q=documentos_reb# :
1) Requerimento e Rol de documentos necessários para registros no Tribunal
Marítimo (Anexos A e C da Portaria nº 6/2015, do TM);
2) Procuração e documento oficial de identificação com foto do outorgado,
(quando aplicável);
3) Contrato Social ou Estatuto Social da empresa, com a última alteração
contratual consolidada ou comprovante da Empresa Individual de Responsabilidade
Limitada - EIRELI (se pessoa jurídica) ou Comprovante de Empresário Individual (se
pessoa física). Em ambos os casos deverá constar no Objetivo Social a "Atividade
Aquaviária", de forma clara (ex. Transporte Fluvial/Marítimo, Transporte de Passageiros
e/ou Cargas, Apoio Marítimo etc.), exceto se o adquirente não for o armador da
embarcação. Tais documentos deverão ser registrados na Junta Comercial do Estado;
4) Documento oficial de identificação com foto e CPF dos sócios/dirigentes
que assinam pela empresa e/ou dos proprietários/requerentes (se pessoa física);
5) Comprovante de inscrição e de situação cadastral - CNPJ (no caso de
pessoa jurídica);
6) Prova de quitação de ônus fiscais e encargos sociais - certidões da SRF,
INSS e FGTS (se pessoa jurídica) e da SRF (se pessoa física);
7) Certificado de Registro de Armador (CRA), se o adquirente for registrado
no TM como Armador ou Relatório Simplificado de Armador emitido pelo TM quando do
recebimento da documentação;
8) Licença de Construção ou Alteração ou Reclassificação ou Licença de
Construção para Embarcações já Construídas (LCEC), conforme o caso, emitida pela
CP/DL/AG ou por uma Sociedade Classificadora ou por Entidade Certificadora,
reconhecidas pela DPC, para ambos os casos;
9) Comprovante de inscrição do Armador e da Embarcação no Registro Geral
da Atividade Pesqueira (RGP), para embarcação destinada à pesca;
10) Licença para Pesca em nome do atual proprietário/armador (para
embarcação destinada à pesca);
11) Licença da EMBRATUR ou órgão sucedâneo, quando se tratar de
embarcação de turismo;
12) Boletim de Atualização de Embarcação (BADE), devidamente preenchido;
13) Termo de Entrega e Aceitação assinado pelo construtor e proprietário, com
firma reconhecida;
14) Declaração ou Termo de Quitação do casco, assinada pelo construtor, com
firma reconhecida;
15) Declaração ou Termo de Quitação dos motores acoplados à embarcação
assinada pelo vendedor, com firma reconhecida;
16) Certificado de Arqueação;
17) Certificado de Segurança da Navegação (exceto quando não aplicável);
18) Licença de Estação de Navio ou Certificado Rádio Internacional (IRIN),
quando aplicável e quando o nº do IRIN não constar no Certificado de Arqueação ou de
Segurança da Navegação;
19) Prova de aquisição no exterior ou fatura comercial com a prova da remessa
via bancária - para embarcação adquirida no exterior;

-2-5- NORMAM-02/DPC
Mod 21
20) Comprovante de regularização de importação perante o órgão competente
(Guia de importação emitida pela Receita Federal) - para embarcação adquirida no
exterior;
21) Comprovante de cancelamento do registro da embarcação no país de
origem - para embarcação adquirida no exterior ou embarcação estrangeira arrematada
por pessoas físicas ou jurídica brasileiras;
22) Seguro de responsabilidade de danos pessoais causados pela embarcação
ou sua carga - DPEM quitado (cópia simples). Esta obrigatoriedade está suspensa, em
conformidade com a Lei nº 13.313 de 14 de julho de 2016. Qualquer alteração referente
ao assunto será divulgada oportunamente;
23) Relatório de Embarcação Nacional, emitido pela CP/DL/AG;
24) Duas fotos coloridas da embarcação gravadas em mídia. Uma mostrando-a
pela popa (traseira) e outra pelo través (lado), de forma que apareça total e claramente de
proa a popa, preenchendo a largura da foto, que deverão ser arquivadas pela CP/DL/AG
no SISGEMB. Uma das fotos deverá mostrar o número de inscrição da embarcação; e
25) Comprovante original de pagamento de custas por meio de GRU, conforme
a Tabela de Custas do Tribunal Marítimo
(https://www.marinha.mil.br/tm/?q=tabela_custas_registro).

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES PARA EMBARCAÇÕES


ENQUADRADAS NA ALINEA b) ACIMA:
- Os documentos poderão ser em cópias autenticadas, exceto aqueles
expressamente descritos como “original”;
- Os documentos em língua estrangeira deverão vir acompanhados de tradução
pública juramentada;
- Os Desenhos, fotos, especificações e memorial descritivo não necessitam ser
enviados ao Tribunal Marítimo e ficarão arquivados nas Capitanias, Delegacias e
Agências da Marinha onde as embarcações forem inscritas; e
- Todos os documentos deverão estar dentro da validade.
- Caso haja discrepâncias entre a relação acima descrita e a relação de
documentos constante do sítio do TM, prevalece a relação do TM.
- Se não houver pendências que impeçam o encaminhamento do processo para
registro no Tribunal Marítimo, será expedido o Documento Provisório de Propriedade
(DPP) pela CP, DL ou AG, por intermédio do SISGEMB.
O DPP terá validade inicial de um ano, a contar da data de sua emissão, podendo
ser renovado pelo órgão de inscrição até que o processo de registro da embarcação
esteja concluído no Tribunal Marítimo, desde que o proprietário não esteja incurso nas
sanções previstas na legislação pertinente em decorrência do não cumprimento de
exigências.
Se não houver pendências que impeçam o encaminhamento do processo ao
Tribunal Marítimo e a consequente emissão do DPP, o órgão de inscrição poderá emitir
uma Licença Provisória para Entrada em Tráfego, a pedido do interessado, desde que
sejam atendidos os requisitos para emissão de tal documento, conforme previsto no
Capítulo 3 desta norma.
O registro da embarcação no Tribunal Marítimo é caracterizado pela emissão da
Provisão de Registro de Propriedade Marítima (PRPM). Quando da entrega da PRPM ao
interessado, o órgão de inscrição recolherá o DPP.
As embarcações já inscritas e que por algum motivo tiverem de ser registradas no
TM, terão seus TIE cancelados pelos órgãos de inscrição, quando da emissão da PRPM

-2-6- NORMAM-02/DPC
Mod 21
pelo TM. Nesse caso, os órgãos de inscrição deverão fazer as devidas alterações no
SISGEMB.
c) Embarcações Miúdas
As embarcações miúdas com propulsão a motor estão sujeitas à inscrição
simplificada, cujo processo consistirá na entrega dos seguintes documentos à CP, DL ou
AG:
1) Requerimento do interessado ou ofício de solicitação de inscrição, quando
se tratar de embarcações de órgãos públicos;
2) Procuração e documento oficial de identificação com foto do outorgado,
(quando aplicável);
3) Documento oficial de identificação, dentro da validade, com foto (se pessoa
física) ou Declaração de Registro na Junta Comercial, estatuto ou contrato social, se
pessoa jurídica (cópia simples), CPF para pessoa física ou CNPJ, quando se tratar de
pessoa jurídica (cópia simples);
4) Comprovante de residência de acordo com o item 0203;
5) Boletim Simplificado de Atualização de Embarcações (BSADE)
devidamente preenchido, cujo modelo consta do Anexo 2-E;
6) Prova de propriedade da embarcação, em conformidade com o item 0208;
7) Prova de propriedade do motor (não obrigatório para motores com potência
igual ou menor que 50 HP);
8) Catálogo/Manual ou Declaração do fabricante ou do Responsável Técnico
contendo as principais características da embarcação, tais como a lotação máxima,
capacidade máxima de carga, motorização máxima, comprimento, boca (largura), pontal
e material do casco.
Se o proprietário não dispuser de nenhum desses documentos, deverá
apresentar uma avaliação técnica das condições de segurança e operacionalidade, que
contenha a lotação máxima, capacidade máxima de carga, motorização máxima,
comprimento, boca (largura), pontal e o material do casco. Essa avaliação poderá ser
assinada por engenheiro naval, engenheiro mecânico, tecnólogo naval, tecnólogo em
construção naval, ou por tecnólogo em operação e administração de sistemas de
navegação fluvial.
Caso a embarcação tenha sido construída pelo interessado, apresentar
Declaração de Construção de Embarcação Miúda, conforme Anexo 2-R;
9) Seguro de responsabilidade de danos pessoais causados pela embarcação
ou por sua carga - DPEM quitado (original e cópia simples). Esta obrigatoriedade está
suspensa, em conformidade com a Lei nº 13.313 de 14 de julho de 2016. Qualquer
alteração referente ao assunto será divulgada oportunamente;
10) Título de aquisição e comprovante de regularização junto a RFB (Receita
Federal do Brasil) em se tratando de embarcação importada;
11) Guia de Recolhimento da União (GRU) com o devido comprovante de
pagamento (cópia simples) exceto para órgãos públicos; e
12) Duas fotos coloridas da embarcação gravadas em mídia. Uma mostrando-a
pela popa (traseira) e outra pelo través (lado), de forma que apareça total e claramente de
proa a popa, preenchendo a largura da foto, que deverão ser arquivadas pela CP/DL/AG
no SISGEMB. Uma das fotos deverá mostrar o número de inscrição da embarcação.
Se não for possível a determinação da lotação máxima da embarcação, esta
deverá ser determinada conforme o previsto no Capítulo 6 desta norma. Quando a
determinação da lotação máxima for realizada por meio do Teste Prático, conforme
descrito no Anexo 6-G, deverá ser apresentado o respectivo relatório previsto no Anexo 6-

-2-7- NORMAM-02/DPC
Mod 21
H. O relatório do Teste Prático realizado por Engenheiro ou Tecnólogo Naval deverá ser
acompanhado da respectiva Anotação de Responsabilidade Técnica (ART).
As embarcações miúdas empregadas em atividade de pesca profissional,
transporte de passageiros ou carga com fins comerciais deverão ser classificadas de
acordo com a atividade e/ou serviço em que forem utilizadas (ver item 0216).
Após o cumprimento dos requisitos acima, o órgão de inscrição efetuará o
cadastramento da embarcação no SISGEMB e emitirá o Título de Inscrição de
Embarcação Miúda (TIEM) que terá validade de cinco anos.
Se por algum motivo o TIEM não puder ser emitido dentro da validade do
protocolo da CP, DL ou AG, a embarcação poderá trafegar com cópia do BSADE junto ao
protocolo, por no máximo sessenta dias. Se depois de sessenta dias o TIEM ainda não
tiver sido confeccionado, será emitido um TIEM provisório, conforme o Anexo 2-C, com
prazo de validade de trinta dias.
A critério das CP, DL e AG, a inscrição de embarcação miúda poderá ser
dispensada do pagamento da indenização referente ao processo, desde que seja
comprovado que o proprietário é pessoa física de baixa renda, por meio da comprovação
de inscrição no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal.
d) Embarcações propulsadas por motor até 50 HP
Os motores com potência igual ou menor que 50 HP não estão obrigados a ser
cadastrados junto à Autoridade Marítima. O campo específico do BADE e do BSADE
destinado ao número do motor deverá ser preenchido com a seguinte expressão:
“POTMAX 50HP”. Essa expressão também deverá ser lançada no referido campo do
SISGEMB. A potência do motor deverá ser sempre lançada nos campos específicos do
BADE, do BSADE e do SISGEMB.
e) Dispensa de Inscrição
Estão dispensadas de inscrição as seguintes embarcações:
1) dispositivos flutuantes sem propulsão, com até 10 (dez) metros de
comprimento, destinados a serem rebocados; e
2) embarcações miúdas sem propulsão mecânica.
As embarcações, equipamentos e dispositivos flutuantes dispensados de
inscrição continuam sujeitos às normas previstas na legislação em vigor e à jurisdição do
Tribunal Marítimo (TM).
f) Inscrição ou registro por determinação judicial
As inscrições ou registros de embarcações a serem realizadas por
determinação judicial deverão conter no campo histórico do SISGEMB o extrato da
decisão judicial, bem como os números dos documentos relativos ao processo, juízo
emissor e todas as demais informações que se possa dispor, a fim de melhor elucidar o
processo.

0206 - SEGURO OBRIGATÓRIO DE EMBARCAÇÕES


Estão obrigados a contratar o seguro obrigatório de danos pessoais causados por
embarcações ou por suas cargas (DPEM) todos os proprietários ou armadores de
embarcações nacionais ou estrangeiras sujeitas à inscrição e ou registro nas CP, DL ou
AG.
Caso não exista sociedade seguradora que comercialize o seguro DPEM, as
Capitanias, Delegacias e Agências estão desobrigadas de exigi-lo, de acordo com a Lei nº
13.313, de 14 de julho de 2016.
No caso da existência de sociedade seguradora que comercialize o seguro
DPEM, devem ser adotados os procedimentos descritos nas alíneas abaixo.

-2-8- NORMAM-02/DPC
Mod 21
a) Embarcações ainda não inscritas ou não registradas
Para o pagamento do seguro, o proprietário ou seu representante legal deverá
dirigir-se ao órgão de inscrição e proceder conforme discriminado no item 0205, quando
será entregue um protocolo onde constarão os seguintes dados da embarcação:
1) Nome da embarcação;
2) Nome do proprietário ou armador;
3) Número de tripulantes;
4) Lotação máxima de passageiros; e
5) Classificação da embarcação.
De posse desse protocolo, o interessado efetuará o seguro de sua embarcação
em um órgão segurador competente.
b) Embarcações Inscritas e/ou Registradas
O proprietário, ou seu representante legal deverá dirigir-se a um órgão
segurador competente, de posse do TIE, TIEM, DPP ou da PRPM, conforme o caso, e
efetuar o seguro.
c) Embarcações não sujeitas à inscrição e/ou registro
O seguro DPEM é obrigatório somente às embarcações sujeitas à inscrição ou
registro. Entretanto, caso o proprietário de embarcação não sujeita a inscrição ou registro,
ou seu representante legal, desejar contratar o seguro, deverá proceder conforme
discriminado no item 0205 e inscrever a embarcação. Nessa ocasião o interessado
receberá um protocolo contendo os dados citados na alínea a) acima. De posse desse
protocolo, o proprietário ou representante legal poderá se dirigir a um órgão segurador e
contratar o referido seguro.

0207 - RENOVAÇÃO, SEGUNDA VIA DE TIE/TIEM E SEGUNDA VIA DE PRPM


Todas as embarcações deverão proceder à renovação do TIE/TIEM. As
embarcações que ainda possuírem seus TIE/TIEM sem data de validade, emitidos a mais
de cinco anos, deverão ser recadastradas, quando será emitido um novo documento pelo
SISGEMB com validade de cinco anos. O proprietário ou seu preposto legal deverá
comparecer à CP, DL ou AG, trinta dias antes do término da validade do TIE/TIEM, com a
seguinte documentação:
a) Requerimento do interessado ou ofício de solicitação de renovação quando se
tratar de embarcações de órgãos públicos. No requerimento ou no ofício deverá ser
informado o motivo da solicitação e se houve alterações com relação ao proprietário e/ou
das características da embarcação. Caso tenham ocorrido alterações nos dados
cadastrais do proprietário, deverão ser apresentados os documentos comprobatórios
pertinentes;
b) Para os casos em que tenha ocorrido alteração das características da
embarcação, o proprietário deverá apresentar novo BADE/BSADE preenchido;
c) Duas fotos coloridas da embarcação gravadas em mídia. Uma mostrando-a pela popa
(traseira) e outra pelo través (lado), de forma que apareça total e claramente de proa a
popa, preenchendo a largura da foto, que deverão ser arquivadas pela CP/DL/AG no
SISGEMB. Uma das fotos deverá mostrar o número de inscrição da embarcação;
d) Documento oficial de identificação, dentro da validade, com foto (se pessoa
física) ou Declaração de Registro na Junta Comercial, estatuto ou contrato social, se
pessoa jurídica (cópia simples), CPF para pessoa física e CNPJ, quando se tratar de
pessoa jurídica (cópia simples para ambos os documentos);
e) TIE / TIEM original (exceto para a emissão de segunda via);
f) Seguro de responsabilidade de danos pessoais causados pela embarcação ou
por sua carga - DPEM quitado (cópia simples). Esta obrigatoriedade está suspensa, em

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Mod 21
conformidade com a Lei nº 13.313 de 14 de julho de 2016. Qualquer alteração referente
ao assunto será divulgada oportunamente;
g) GRU com o devido comprovante de pagamento (cópia simples), exceto para
órgãos públicos; e
h) Comprovante de residência conforme item 0203.
No caso de perda, roubo ou extravio do TIE, TIEM ou da PRPM o proprietário
deverá requerer a segunda via ao órgão onde a embarcação estiver inscrita. Para isso,
deverá apresentar um requerimento especificando o motivo pelo qual solicita segunda via,
acompanhado da mesma documentação necessária para renovação, com exceção da
alínea e).
Se o interessado possuir um registro de ocorrência relativo ao extravio, este
deverá ser registrado no SISGEMB. Caso não possua registro de ocorrência , deverá
apresentar uma declaração de extravio onde conste que o declarante está ciente das
implicações legais para prestação de informações inverídicas, conforme previsto no artigo
299 do Código Penal. O modelo de Declaração de Extravio encontra-se no Anexo 2-Q. A
declaração deverá ser assinada na presença do atendente da CP, DL, AG.
No caso de mau estado de conservação do TIE, TIEM ou PRPM, deverá ser
entregue o documento original.

0208 - PROVA DE PROPRIEDADE DE EMBARCAÇÃO


Os atos relativos às promessas, cessões, compra e venda e outra qualquer
modalidade de transferência de propriedade de embarcações sujeitas a registro deverão
ser feitas por escritura pública, lavrada por tabelião de notas.
A prova de propriedade necessária para inscrição e/ou registro de embarcação
tem as seguintes modalidades:
a) Por compra:
O instrumento público e o recibo particular somente poderão ser aceitos como
provas de propriedade para embarcações já inscritas e que possuam, consequentemente,
o documento de inscrição (TIE, TIEM ou PRPM).
1) No país
I - Nota Fiscal do fabricante ou do revendedor, ou instrumento público de
compra e venda (escritura pública ou instrumento particular de compra e venda lavrado
em cartório de registro de títulos e documentos).
II - Quando da transferência de propriedade de embarcações já inscritas -
autorização de transferência de propriedade emitida pelo SISGEMB, junto ao Título de
Inscrição, com reconhecimento por autenticidade das firmas do comprador e do vendedor.
Caso esse documento tenha sido extraviado, deverá ser solicitada uma 2ª via do TIE.
III - Declaração de Propriedade, registrada em cartório de títulos e
documentos, onde esteja qualificado o declarante e perfeitamente especificada a
embarcação contendo informações que a caracterizem, por meio do maior número de
detalhes possível, tais como: tipo, material do casco, cor, modelo, fabricante, número de
série (se houver), comprimento, boca e pontal; motor com o tipo, marca, potência, modelo
e número de série, caso exista motorização.
A Declaração de Propriedade não deve ser aceita para inscrição de moto
aquática, nem qualquer embarcação com arqueação bruta maior que 20.
2) No exterior - Além do comprovante de regularização da importação perante
o órgão competente, deverá ser apresentado o instrumento de compra e venda, de
acordo com a legislação do país onde se efetuou a transação.
b) Por arrematação:
1) Judicial - Carta de Adjudicação ou de arrematação do juízo competente;

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Mod 21
2) Administrativa - recibo da importância total da compra à repartição pública
passada na própria guia de recolhimento;
3) Leilão público - Escritura pública.
c) Por sucessão:
1) Civil - Formal de partilha ou Carta de Adjudicação extraída dos autos do
processo; ou
2) Comercial - Instrumento público ou particular registrado na repartição
competente, junta comercial ou departamento oficial correspondente.
d) Por doação:
Escritura pública onde esteja perfeitamente caracterizados a embarcação, o
seu valor, o doador e o donatário.
Para embarcações miúdas, a escritura poderá ser substituída pela presença,
na CP, DL ou AG, do doador e donatário munidos de uma declaração de doação, na qual
deverão estar perfeitamente caracterizados: o doador, o donatário e a embarcação.
e) Por construção:
1) Para embarcações registradas (com AB maior que 100)
I - Licença de Construção;
II - Termo de Entrega e Aceitação - com a data em que efetivamente a
embarcação ficou pronta para navegar;
III - Termo de Quitação da Embarcação - onde deverá estar declarada a
quitação dos motores (contendo os números de série, fabricante, potência, modelo e
combustível) ou Nota Fiscal comprovando a quitação e discriminando os dados dos
motores, ou Contrato de Construção e sua quitação.
IV - Declaração de Construção - às embarcações construídas pelo
proprietário não se aplica a apresentação dos documentos exigidos nos itens II e III
acima. Entretanto, deverá ser apresentada Declaração de Construção do Proprietário, na
qual este declare sob as penas da lei que a embarcação foi construída pelo próprio,
descrevendo seu tipo conforme o item 0216, suas características (comprimento, boca e
pontal), custo da mão de obra, custo do material, data da prontificação e o responsável
técnico pela construção com registro no CREA, com suas firmas reconhecidas em
cartório. O modelo da Declaração de Construção consta do Anexo 2-O e deve conter em
apenso a respectiva Anotação de Responsabilidade Técnica (ART).
2) Para embarcações inscritas - com AB menor ou igual a 100
I - Licença de Construção (obrigatória para as embarcações de
passageiros, de passageiros e carga com AB maior que 20 e as embarcações somente
de carga com AB maior que 50);
II - Termo de Entrega e Aceitação com a data em que efetivamente a
embarcação ficou pronta para navegar; e
III - Termo de Quitação da Embarcação onde esteja declarada a quitação
dos motores (deverá conter os números de série, fabricante, potência, modelo e
combustível) ou Nota Fiscal comprovando a quitação e descrevendo os dados dos
motores.
As embarcações dispensadas da Licença de Construção, assim como
aquelas construídas pelo proprietário estão dispensadas da apresentação dos
documentos exigidos nos itens II e III acima. Deverá ser apresentada Declaração de
Construção do proprietário, na qual este declare sob as penas da lei que a embarcação
foi construída pelo próprio, descrevendo seu tipo (ver item 0216), suas características
(comprimento, boca e pontal), custo da mão de obra, custo do material, data da
prontificação e o responsável técnico pela construção, com registro no CREA, com suas

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Mod 21
firmas reconhecidas em cartório. A Declaração de Construção do proprietário (Anexo 2-O)
deve conter em apenso a respectiva Anotação de Responsabilidade Técnica (ART).
As CP, DL e AG deverão realizar uma inspeção nas embarcações
dispensadas da Licença de Construção, de forma a verificar a veracidade das
informações constantes na Declaração de Construção. As despesas adicionais de
deslocamento decorrentes da inspeção na embarcação, quando aplicável, correrão por
conta do requerente.
A inserção de informações falsas nesta Declaração sujeitará o(s) infrator (es)
às penas da lei. Na comprovada inexistência de cartório na localidade, o proprietário e as
testemunhas deverão comparecer pessoalmente à CP/DL/AG, munidos de documentos
de identificação oficiais originais, quando assinarão a declaração na presença do titular da
OM ou de seu preposto designado, que autenticará as assinaturas.
3) Embarcações miúdas
Caso a embarcação tenha sido construída pelo seu proprietário, ele deverá
apresentar uma Declaração de Construção de Embarcação Miúda, como previsto no
Anexo 2-R. Para aceitação dessa declaração, os procedimentos abaixo deverão ser
adotados pelas CP, DL ou AG:
(a) realizar inspeção na embarcação, de forma a verificar a compatibilidade
das informações constantes na Declaração de Propriedade; e
(b) analisar a exposição de motivos, que deverá ser apresentada pelo
declarante, fundamentando a solicitação da inscrição da embarcação por intermédio da
Declaração de Propriedade.
Este inciso não se aplica a moto aquática.
f) Por abandono liberatório ou sub-rogatório:
Instrumento formal de abandono.
g) Por permuta:
Instrumento público ou com a presença dos interessados munidos dos
documentos de identificação e CPF/CNPJ com o respectivo documento de permuta.

0209 - NACIONALIDADE DO PROPRIETÁRIO


O registro de propriedade de embarcação será deferido, exceto nos casos
previstos na legislação pertinente, à pessoa física residente e domiciliada no País ou à
entidade pública ou privada sujeita às leis brasileiras.
A prova de nacionalidade se constituirá de:
a) Pessoa física
Documento oficial de identificação, Certidão de nascimento ou Casamento ou
Certificado de Reservista para brasileiro e Carta de Naturalização para brasileiro
naturalizado. Para estrangeiro, passaporte ou carteira de identidade;
b) Firma individual
Declaração do Registro na Junta Comercial e comprovante de nacionalidade
do titular da firma;
c) Firma em nome coletivo
Contrato Social com as alterações ocorridas, prova de arquivamento na Junta
Comercial e prova de nacionalidade dos dirigentes e dos quotistas que tenham o controle
no percentual fixado em lei;
d) Sociedade anônima
Estatuto social arquivado na Junta Comercial e prova de nacionalidade dos
dirigentes e dos acionistas detentores do controle acionário no percentual fixado em lei;

- 2 - 12 - NORMAM-02/DPC
Mod 21
e) Empresa pública
Ato constitutivo com cópia do diário oficial que o publicou e o Ato de Nomeação
dos dirigentes.

0210 - CANCELAMENTO DE INSCRIÇÃO OU REGISTRO


a) Cancelamento do Registro
1) O cancelamento do registro de embarcações será determinado "ex officio"
pelo TM ou a pedido do proprietário, devendo ser efetuado antes do cancelamento da
inscrição.
I) O cancelamento "ex officio" ocorrerá quando:
(a) Provado ter sido o registro feito mediante declaração, documentos ou
atos inquinados de dolo, fraude ou simulação; e
(b) Determinado por sentença judicial transitada em julgado;
II) O cancelamento por solicitação do proprietário ocorrerá no prazo máximo
de 2 (dois) meses a partir da data dos seguintes eventos:
(a) A embarcação deixar de pertencer a qualquer das pessoas
caracterizadas no item 0209;
(b) A embarcação tiver que ser desmanchada;
(c) A embarcação perecer ou, estando em viagem, dela não houver
notícia por mais de 6 (seis) meses;
(d) A embarcação for confiscada ou apresada por governo estrangeiro;
no último caso, se considerada boa presa; e
(e) Extinto o gravame que provocou o registro da embarcação.
2) O cancelamento do registro da embarcação também poderá ser solicitado
pelo proprietário, no caso de alteração da legislação pertinente, a qual desobrigue
embarcações de determinadas características de serem registradas no TM. O interessado
deverá requerer ao TM o cancelamento do registro da embarcação, no órgão de inscrição,
de sua jurisdição, apresentando a documentação conforme descrita no sítio do TM na
internet: https://www.marinha.mil.br/tm/?q=documentos_reb#:
I) Requerimento e Rol de documentos necessários para registros no
Tribunal Marítimo (Anexos A e C da Portaria nº 6/2015, do TM);
II) Procuração e documento oficial de identificação com foto do outorgado,
(quando aplicável);
III) Contrato Social ou Estatuto Social da empresa, com a última alteração
contratual consolidada ou comprovante da Empresa Individual de Responsabilidade
Limitada - EIRELI (se pessoa jurídica) ou Comprovante de Empresário Individual (se
pessoa física);
IV) Documento oficial de identificação com foto e CPF dos
sócios/dirigentes que assinam pela empresa e/ou dos proprietários/requerentes (se
pessoa física);
V) Comprovante de inscrição e de situação cadastral - CNPJ (no caso de
pessoa jurídica);
VI) Declaração constando o motivo do Cancelamento;
VII) Provisão de Registro da Propriedade Marítima (PRPM - Original) ou
Declaração de extravio ou justificativa de sua ausência;
VII) Ato relativo à transferência da propriedade, passado por instrumento
público (em caso de exportação);
IX) Laudo ou Declaração de Engenheiro Naval ou Declaração do
proprietário que a embarcação foi ou será desmanchada (se for o caso de desmanche);

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Mod 21
X) Seguro de responsabilidade de danos pessoais causados pela
embarcação ou por sua carga - DPEM quitado (cópia simples), exceto em caso de
desmanche. Esta obrigatoriedade está suspensa, em conformidade com a Lei nº 13.313
de 14 de julho de 2016. Qualquer alteração referente ao assunto será divulgada
oportunamente;
XI) Relatório de Embarcação Nacional emitido pela CP/DL/AG; e
XII) Comprovante original de pagamento de custas por meio de GRU,
conforme a tabela de custas do Tribunal Marítimo.

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES:
Somente poderá ser cancelado registro de embarcação que não esteja onerada.
Todo processo acima deverá ser registrado no campo “histórico da embarcação” no
SISGEMB.
b) Cancelamento da Inscrição
1) O cancelamento da inscrição da embarcação ocorrerá, obrigatoriamente,
quando:
I) A embarcação deixar de pertencer a qualquer das pessoas
caracterizadas no item 0209;
II) Houver naufragado;
III) For desmontada para sucata;
IV) For abandonada;
V) Tiver seu paradeiro ignorado por mais de 2 (dois) anos;
VI) Tiver o registro anulado;
VII) Provado ter sido a inscrição feita mediante declaração, documentos ou
atos inquinados de dolo, fraude ou simulação; e
VIII) Determinado por sentença judicial transitada em julgado.
2) O pedido de cancelamento de inscrição é obrigatório, devendo ser solicitado
pelo proprietário ou seu representante legal em um prazo de 15 (quinze) dias contados da
data em que foi verificada a circunstância determinante do cancelamento, com a
apresentação da seguinte documentação:
I) Requerimento do interessado, conforme o modelo do Anexo 2–F,
informando o motivo do cancelamento ou ofício de solicitação para o caso de embarcação
de órgãos públicos;
II) Documentos que possam elucidar a situação motivadora do
cancelamento;
III) TIE/TIEM (original); e
IV) Documento oficial de identificação, dentro da validade, com foto (se
pessoa física) ou Declaração de Registro na Junta Comercial, estatuto ou contrato social,
se pessoa jurídica (cópia simples), CPF para pessoa física e CNPJ, quando se tratar de
pessoa jurídica (cópia simples para ambos).
A CP/DL/AG somente concluirá o processo após ter realizado a verificação
da inexistência de multas não pagas junto às demais CP/DL/AG.
Caso o pedido de cancelamento não tenha sido feito e o endereço do
proprietário seja desconhecido, o Órgão de Inscrição fará publicar e afixar edital para ser
cumprido o estabelecido nesta sub alínea.
3) Depois de cancelada a inscrição, qualquer embarcação só poderá navegar
mediante requerimento para revalidar a inscrição cancelada, pagamento de multas, se
houver, apresentação dos documentos julgados necessários e realização de vistoria
(quando aplicável).

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Mod 21
4) As embarcações sujeitas a vistorias com paradeiro ignorado por mais de três
anos terão suas inscrições canceladas e tal informação deverá constar no SISGEMB.

0211 - TRANSFERÊNCIA DE PROPRIEDADE E/OU JURISDIÇÃO


a) Transferência de Propriedade
A transferência da propriedade deverá ser requerida pelo novo adquirente, de
acordo com o modelo do Anexo 2-F, todas as vezes em que ocorrer a mudança de
proprietário, dentro do prazo de 15 (quinze) dias após a aquisição para as embarcações
registradas e de 60 (sessenta) dias para as embarcações apenas inscritas.
Se a embarcação ainda tiver seu TIE ou TIEM emitido no formulário antigo,
onde não consta a data de validade, o proprietário deverá preencher a Autorização para
Transferência de Propriedade, constante do Anexo 2-S.
Com o propósito de evitar a incidência de multas sobre o proprietário anterior,
recomenda-se que este informe a venda à Capitania, Delegacia ou Agência onde a
embarcação estiver inscrita. Para isso, deverá apresentar a Comunicação de
Transferência de Propriedade, conforme o modelo do Anexo 2-T e incluir cópia da
Autorização para Transferência de Propriedade, constante do TIE/TIEM, onde as
assinaturas do comprador e vendedor deverão ter reconhecimento por autenticidade
A mudança de propriedade de embarcações não acarreta nova inscrição. As
embarcações não sujeitas a vistorias (consequentemente não obrigadas a portarem o
Certificado de Segurança da Navegação - CSN e outros Certificados Estatutários)
deverão apresentar um novo Termo de Responsabilidade (Anexo 8-D) todas as vezes que
houver mudança de proprietário.
Documentação necessária:
1) Requerimento do interessado de acordo com o Anexo 2-F;
2) Prova de nacionalidade do proprietário (se estrangeiro);
3) BADE ou BSADE (conforme o caso);
4) Duas fotos coloridas da embarcação gravadas em mídia. Uma mostrando-a
pela popa (traseira) e outra pelo través (lado), de forma que apareça total e claramente de
proa a popa, preenchendo a largura da foto, que deverão ser arquivadas pela CP/DL/AG
no SISGEMB. Uma das fotos deverá mostrar o número de inscrição da embarcação; e
5) Demais documentos constantes neste item (0211), conforme abaixo
discriminado:
I) Embarcações registradas no TM (com AB maior que 100)
Para se efetuar transferência de propriedade de embarcações sujeitas ao
registro no TM deverá ser apresentada a documentação discriminada no sítio do TM na
internet https://www.marinha.mil.br/tm/?q=documentos_reb#:
(a) Requerimento e Rol de documentos necessários para registros no
Tribunal Marítimo (Anexos A e C da Portaria nº 6/2015, do TM);
(b) Procuração e documento oficial de identificação com foto do
outorgado, (quando aplicável);
(c) Contrato Social ou Estatuto Social da empresa, com a última
alteração contratual consolidada ou comprovante da Empresa Individual de
Responsabilidade Limitada - EIRELI (se pessoa jurídica) ou Comprovante de Empresário
Individual (se pessoa física). Em ambos os casos deverá constar no Objetivo Social a
"Atividade Aquaviária", de forma clara (ex. Transporte Fluvial/Marítimo, Transporte de
Passageiros e/ou Cargas, Apoio Marítimo etc.), exceto se o adquirente não for o armador
da embarcação. Tais documentos deverão ser registrados na Junta Comercial do Estado;

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Mod 21
(d) Documento oficial de identificação com foto e CPF dos
sócios/dirigentes que assinam pela empresa e/ou dos proprietários/requerentes (se
pessoa física);
(e) Comprovante de inscrição e de situação cadastral – CNPJ (no caso
de pessoa jurídica);
(f) Prova de quitação de ônus fiscais e encargos sociais - certidões da
SRF, INSS e FGTS (se pessoa jurídica) e da SRF (se pessoa física);
(g) Provisão de Registro da Propriedade Marítima (PRPM – Original) ou
Declaração de extravio ou justificativa de sua ausência;
(h) Comprovante de inscrição do Armador e da Embarcação no Registro
Geral da Atividade Pesqueira (RGP), para embarcação destinada à pesca;
(i) Licença para Pesca em nome do atual proprietário/armador - para
embarcação destinada à pesca;
(j) Licença da EMBRATUR ou órgão sucedâneo, quando se tratar de
embarcação de turismo;
(k) Ato relativo à transferência da propriedade, passado por instrumento
público;
(l) Seguro Obrigatório da embarcação - DPEM, quitado e dentro da
validade, com comprovante de pagamento ou com autenticação mecânica do banco ou
declaração da seguradora de que o seguro foi pago. Esta obrigatoriedade está suspensa,
em conformidade com a Lei nº 13.313 de 14 de julho de 2016. Qualquer alteração
referente ao assunto será divulgada oportunamente;
(m) Relatório de Embarcação Nacional emitido pela CP/DL/AG;
(n) Certificado de Registro de Armador - CRA, se o adquirente for
registrado no TM como Armador ou Relatório Simplificado de Armador emitido pelo TM
quando do recebimento da documentação; e
(o) Comprovante original de pagamento de custas por meio de GRU,
conforme a tabela de custas do Tribunal Marítimo.
Caso haja discrepâncias entre a relação acima descrita e a relação de
documentos constante do sítio do TM, prevalece a relação do TM.

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES PARA EMBARCAÇÕES


ENQUADRADAS NO TÓPICO I) ACIMA:
a. As cópias dos documentos deverão ser autenticadas, exceto aqueles
expressamente descritos como “original” ou como “cópia simples”;
b. Os documentos em língua estrangeira deverão vir acompanhados de tradução
pública juramentada;
c. Os atos relativos à transferência da propriedade envolvendo pessoas físicas ou
jurídicas deverão ser lavrados ou averbados nos Cartórios Marítimos nos estados onde
houver tal exigência;
d. Todos os documentos deverão estar dentro da validade;
e. Só poderá haver a transferência da propriedade de embarcação que não esteja
gravada com ônus perante o Tribunal Marítimo;
f. Se a embarcação for onerada, mas a transferência for de consenso entre
vendedor/credor/comprador, deverá constar - de forma nítida - no documento de
transferência, a anuência do credor quanto à transferência pretendida ou a quitação do
citado ônus; e
g. O requerente que solicitar a transferência de propriedade de uma embarcação
que teve outros proprietários anteriores, mas que não fizeram a transferência da
embarcação para os seus nomes perante o Tribunal Marítimo, deverá apresentar as

- 2 - 16 - NORMAM-02/DPC
Mod 21
escrituras públicas de compra e venda da embarcação referentes aos proprietários
anteriores, de modo a demonstrar claramente a cadeia sucessória dos antigos donos.
Além disso, deverá quitar todas as multas anteriores relativas à falta de registro no
Tribunal Marítimo.
A CP/DL/AG deverá anexar ao processo a ser enviado ao TM o levantamento que
comprove a inexistência de multas não pagas junto às demais CP/DL/AG e o “Relatório
de Embarcação Nacional” emitido pelo SISGEMB.

II) Embarcações com AB menor ou igual a 100 - apenas inscritas nas


CP/DL/AG
(a) TIE/TIEM (original);
(b) Autorização para Transferência de Propriedade, constante do
TIE/TIEM, com reconhecimento por autenticidade das firmas do comprador e vendedor.
Caso tenha sido extraviada, deverá ser solicitada uma segunda via do TIE/TIEM,
conforme os requisitos constantes do item 0207;
(c) Certificado de Segurança da Navegação ou Termo de
Responsabilidade, conforme o caso;
(d) Procuração e documento oficial de identificação com foto do
outorgado, (quando aplicável);
(e) Seguro de responsabilidade de danos pessoais causados pela
embarcação ou por sua carga - DPEM quitado (cópia simples). Esta obrigatoriedade está
suspensa, em conformidade com a Lei nº 13.313 de 14 de julho de 2016. Qualquer
alteração referente ao assunto será divulgada oportunamente;
(f) Documento oficial de identificação, dentro da validade, com foto (se
pessoa física) ou Declaração de Registro na Junta Comercial, estatuto ou contrato social,
se pessoa jurídica (cópia simples), CPF para pessoa física e CNPJ, quando se tratar de
pessoa jurídica (cópia simples para ambos os documentos);
(g) Comprovante de residência de acordo com o item 0203; e
(h) Guia de Recolhimento da União (GRU) com o devido comprovante de
pagamento (cópia simples) referente ao serviço de transferência de propriedade, exceto
para órgãos públicos. A CP/DL/AG somente concluirá o processo após a análise do
levantamento que comprove a inexistência de multas não pagas junto às demais
CP/DL/AG.
b) Transferência de Jurisdição
A transferência de jurisdição ocorre quando o proprietário ou seu representante
legal for residir em jurisdição de uma CP/DL/AG diferente da OM de inscrição ou houver
mudança de local da operação da embarcação. A transferência deverá ser solicitada na
CP/DL/AG da área de jurisdição onde o proprietário for residir ou onde a embarcação for
operar. Nesse caso a CP/DL/AG deverá solicitar os documentos da embarcação à
CP/DL/AG onde ela estava inscrita, proceder à nova inscrição, conforme explicitado no
item 0205, sem alterar o número de inscrição e expedir pelo SISGEMB novo TIE ou TIEM.
Documentação necessária:
I) Embarcações com AB maior que 100 - registradas no TM
Para se efetuar transferência de jurisdição de embarcações registradas no
TM deverá ser apresentada a mesma documentação discriminada no item I) da alínea a)
acima.
II) Embarcações com AB menor ou igual a 100 - apenas inscritas nas
CP/DL/AG
1) Requerimento do interessado de acordo com o Anexo 2-F;

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Mod 21
2) Guia de Recolhimento da União (GRU) com o devido comprovante de
pagamento (cópia simples) referente ao serviço de transferência de jurisdição conforme
Anexo 8-E, exceto para órgãos públicos;
3) Comprovante de residência de acordo com o item 0203;
4) Prova de nacionalidade do proprietário (se estrangeiro);
5) TIE/TIEM (cópia simples);
6) Procuração e documento oficial de identificação com foto do outorgado,
(quando aplicável);
7) Seguro de responsabilidade de danos pessoais causados pela
embarcação ou por sua carga - DPEM quitado (cópia simples). Esta obrigatoriedade está
suspensa, em conformidade com a Lei nº 13.313 de 14 de julho de 2016. Qualquer
alteração referente ao assunto será divulgada oportunamente;
8) Documento oficial de identificação, dentro da validade, com foto (se
pessoa física) ou Declaração de Registro na Junta Comercial, estatuto ou contrato social,
se pessoa jurídica (cópia simples), CPF para pessoa física e CNPJ, quando se tratar de
pessoa jurídica (cópia simples para ambos os documentos);
9) BADE ou BSADE (conforme o caso); e
10) Duas fotos coloridas da embarcação gravadas em mídia. Uma
mostrando-a pela popa (traseira) e outra pelo través (lado), de forma que apareça total e
claramente de proa a popa, preenchendo a largura da foto, que deverão ser arquivadas
pela CP/DL/AG no SISGEMB. Uma das fotos deverá mostrar o número de inscrição da
embarcação.
c) Transferência de Propriedade e Jurisdição
A transferência de propriedade concomitante à transferência de jurisdição
ocorre quando o novo proprietário ou seu representante legal residir em jurisdição de uma
CP/DL/AG diferente da original. A transferência deverá ser solicitada na CP/DL/AG da
área de jurisdição onde a embarcação for operar.
Documentação necessária:
1) Requerimento do interessado de acordo com o Anexo 2-F;
2) Guia de Recolhimento da União (GRU) com o devido comprovante de
pagamento (cópia simples) referente ao serviço de transferência de jurisdição conforme
Anexo 8-E;
3) Prova de nacionalidade do proprietário (se estrangeiro);
4) BADE ou BSADE (conforme o caso);
5) Duas fotos coloridas da embarcação gravadas em mídia. Uma mostrando-a
pela popa (traseira) e outra pelo través (lado), de forma que apareça total e claramente de
proa a popa, preenchendo a largura da foto, que deverão ser arquivadas pela CP/DL/AG
no SISGEMB. Uma das fotos deverá mostrar o número de inscrição da embarcação; e
6) Demais documentos, conforme abaixo discriminado:
I) Embarcações com AB maior que 100 - registradas no TM
Para se efetuar transferência de propriedade e de jurisdição de
embarcações registradas no TM deverá ser apresentada a mesma documentação
discriminada no item I) da alínea a) acima.
II) Embarcações com AB menor ou igual a 100 - apenas inscritas nas
CP/DL/AG
1) TIE/TIEM (original);
2) Autorização para Transferência de Propriedade, constante do TIE/TIEM
com reconhecimento por autenticidade das firmas do comprador e vendedor. Caso tenha
sido extraviada, deverá ser solicitada 2ª via do TIE/TIEM;

- 2 - 18 - NORMAM-02/DPC
Mod 21
3) Certificado de Segurança da Navegação ou Termo de
Responsabilidade, Anexo 8-D (conforme o caso);
4) Procuração e documento oficial de identificação com foto do outorgado,
(quando aplicável);
5) Seguro de responsabilidade de danos pessoais causados pela
embarcação ou por sua carga - DPEM quitado (cópia simples). Esta obrigatoriedade está
suspensa, em conformidade com a Lei nº 13.313 de 14 de julho de 2016. Qualquer
alteração referente ao assunto será divulgada oportunamente;
6) Documento oficial de identificação, dentro da validade, com foto (se
pessoa física) ou Declaração de Registro na Junta Comercial, estatuto ou contrato social,
se pessoa jurídica (cópia simples), CPF para pessoa física e CNPJ, quando se tratar de
pessoa jurídica (cópia simples para ambos os documentos);
7) Comprovante de residência de acordo com o item 0203; e
8) BADE ou BSADE (conforme o caso).

0212 - ALTERAÇÃO DE CARACTERÍSTICAS DA EMBARCAÇÃO, ALTERAÇÃO DA


RAZÃO SOCIAL OU MUDANÇA DE ENDEREÇO DO PROPRIETÁRIO
No caso de alterações de características da embarcação, tais como cor, nome,
substituição de máquina ou motor, ou do endereço do proprietário, deverá ser
apresentada a documentação a seguir.
a) Embarcações Inscritas nas CP/DL/AG - AB menor ou igual a 100
Documentação necessária:
1) Requerimento do interessado de acordo com o Anexo 2-F;
2) Comprovante de residência de acordo com o item 0203;
3) Documentos necessários que comprovem as alterações cadastrais;
4) TIE/TIEM (cópia simples);
5) Procuração e documento oficial de identificação com foto do outorgado,
(quando aplicável);
6) Prova de alteração do ato constitutivo (por empresa pública) ou prova do
registro em junta comercial (por firma em nome individual), ou ata da assembleia com
alteração da razão social (por S.A e firma em nome coletivo);
7) Guia de Recolhimento da União (GRU) com o devido comprovante de
pagamento referente a esse serviço, previsto no Anexo 8 - E (cópia simples), exceto para
órgãos públicos;
8) Documento oficial de identificação, dentro da validade, com foto (se pessoa
física) ou Declaração de Registro na Junta Comercial, estatuto ou contrato social, se
pessoa jurídica (cópia simples), CPF para pessoa física e CNPJ, quando se tratar de
pessoa jurídica (cópia simples);
9) Certificado de Segurança da Navegação ou Termo de Responsabilidade
(conforme Anexo 8-D) (conforme o caso);
10) BADE ou BSADE (conforme o caso); e
11) Duas fotos coloridas da embarcação gravadas em mídia. Uma mostrando-a
pela popa (traseira) e outra pelo través (lado), de forma que apareça total e claramente de
proa a popa, preenchendo a largura da foto, que deverão ser arquivadas pela CP/DL/AG
no SISGEMB. Uma das fotos deverá mostrar o número de inscrição da embarcação.

A CP/DL/AG somente concluirá o processo após a verificação da inexistência


de multas junto às demais CP/DL/AG.

- 2 - 19 - NORMAM-02/DPC
Mod 21
O órgão de inscrição emitirá um novo TIE/TIEM com as modificações
verificadas.
b) Embarcações Registradas - AB maior que 100
Para as embarcações possuidoras de PRPM, o pedido de averbação das
alterações deverá ser endereçado ao Tribunal Marítimo. Para mudança de endereço
haverá necessidade de apresentação de um comprovante de residência de acordo com o
item 0203. A documentação a ser apresentada encontra-se discriminada no sítio do TM
na internet: https://www.marinha.mil.br/tm/?q=documentos_reb#:
1) Requerimento e Rol de documentos necessários para registros no Tribunal
Marítimo (Anexos A e C, ambos da Portaria nº 6/2015, do TM);
2) Procuração e documento oficial de identificação com foto do outorgado,
(quando aplicável);
3) Contrato Social ou Estatuto Social da empresa, com a última alteração
contratual consolidada ou comprovante da Empresa Individual de Responsabilidade
Limitada - EIRELI (se pessoa jurídica) ou Comprovante de Empresário Individual (se
pessoa física);
4) Documento oficial de identificação com foto e CPF dos sócios/dirigentes
que assinam pela empresa e/ou dos proprietários/requerentes (se pessoa física);
5) Comprovante de inscrição e de situação cadastral - CNPJ (no caso de
pessoa jurídica);
6) Boletim de atualização de embarcação (BADE), emitido pela Capitania,
Delegacia ou Agência da Marinha;
7) Licença de alteração ou reclassificação emitida pela Marinha do Brasil ou
por uma Sociedade Classificadora credenciada;
8) Relação das características a serem alteradas;
9) Provisão de Registro da Propriedade Marítima (PRPM - Original) ou
Declaração de extravio ou justificativa de sua ausência;
10) Certificado de Arqueação atualizado;
11) Certificado de Segurança da Navegação (quando aplicável);
12) Seguro de responsabilidade de danos pessoais causados pela embarcação
ou por sua carga – DPEM quitado (cópia simples). Esta obrigatoriedade está suspensa,
em conformidade com a Lei nº 13.313 de 14 de julho de 2016. Qualquer alteração
referente ao assunto será divulgada oportunamente;
13) Relatório de Embarcação Nacional emitido pela CP/DL/AG;
14) Comprovante original de pagamento de custas por meio de GRU, conforme
a tabela de custas do Tribunal Marítimo; e
15) Duas fotos coloridas da embarcação gravadas em mídia. Uma mostrando-a
pela popa (traseira) e outra pelo través (lado), de forma que apareça total e claramente de
proa a popa, preenchendo a largura da foto, que deverão ser arquivadas pela CP/DL/AG
no SISGEMB. Uma das fotos deverá mostrar o número de inscrição da embarcação.
Caso haja discrepâncias entre a documentação aqui relacionada e a constante
do sítio do Tribunal Marítimo, prevalecerá a lista do TM.

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES PARA EMBARCAÇÕES ENQUADRADAS NA


ALÍNEA b) ACIMA:

a. As cópias dos documentos deverão ser autenticadas, exceto aqueles


expressamente descritos como “original” ou “cópia simples”;
b. Os documentos em língua estrangeira deverão vir acompanhados de tradução
pública juramentada;

- 2 - 20 - NORMAM-02/DPC
Mod 21
c. Todos os documentos deverão estar dentro da validade;
d. Para as embarcações oneradas em Alienação Fiduciária, para a efetivação de
alteração de características, também deverá ser apresentada a anuência do credor, uma
vez que, pelo ônus existente, a embarcação é de propriedade do credor, e não do
Armador/Devedor; e
e. As embarcações sob qualquer Contrato de Cessão, Afretamento,
Arrendamento, quando do requerimento de alteração de características efetivado pelo
Cessionário / Afretador / Arrendatário, deverá ser comprovado pelo mesmo, através do
Contrato ou Aditivo, que o proprietário lhe outorgava tal poder, ou deverá ser apresentada
a anuência deste.

0213 - REGISTRO E CANCELAMENTO DE ÔNUS E DE AVERBAÇÕES


Os serviços de registro e cancelamento de ônus e de averbações deverá ser
solicitado à CP, DL ou AG, as quais deverão lançar no SISGEMB (campo “HISTÓRICO”)
os registros, cancelamentos de ônus e averbações deferidos ou indeferidos, com as
respectivas justificativas. Os documentos relativos aos ônus e averbações deverão ser
arquivados.
a) Embarcações Registradas no TM - AB maior que 100
I) Registro de ônus e averbações
O registro de direitos reais e de outros ônus que gravem embarcações
brasileiras deverá ser feito no TM. Enquanto não registrados, os direitos reais e os ônus
subsistem apenas entre as partes, retroagindo a eficácia do registro à data da prenotação
do título.
Para o registro de outras averbações, tais como Averbação de Contrato de
Afretamento, alteração de características, motores, IRIN e outros, deverá ser efetuado
procedimento idêntico ao citado na alínea a), devendo ser apresentados os documentos
conforme constante do sítio do TM na internet: www.mar.mil.br/tm/embarcação.html#.
Para a consecução do registro do gravame, o interessado deverá promover
previamente o registro no TM da(s) embarcação(ões) ainda não registrada(s) ou isenta(s),
procedendo conforme explicitado no item 0205 e preencher requerimento nas CP, DL e
AG (Anexo 2-F) que enviará ao TM, tendo como anexos os documentos necessários ao
ato requerido, conforme constante do sítio do TM na internet
https://www.marinha.mil.br/tm/?q=documentos_reb#:
Quando o Registro do Ônus envolver apenas CASCOS de embarcações em
construção, o requerimento poderá ser feito diretamente ao Tribunal Marítimo.
II) Cancelamento de registro de ônus e averbações
O cancelamento de registro de ônus ocorrerá por solicitação do interessado,
quando cessar o gravame que incidiu sobre a embarcação, pela renúncia do credor, pela
perda da embarcação ou prescrição extintiva.
Para efetuar o cancelamento de ônus e de averbações relativas a
embarcações com AB maior que 100, torna-se necessária a apresentação da
documentação discriminada no sítio do TM na internet:
https://www.marinha.mil.br/tm/?q=documentos_reb#. .
III) Demais Averbações
Para o registro de outras averbações, tais como Averbação de Contrato de
Afretamento, alteração de características, motores, IRIN e outros, deverá ser efetuado
procedimento idêntico ao citado na alínea a), devendo ser apresentados os documentos
conforme constante do sítio do TM na internet:
https://www.marinha.mil.br/tm/?q=documentos_reb .

- 2 - 21 - NORMAM-02/DPC
Mod 21
b) Embarcações inscritas nas CP/DL/AG - AB menor ou igual a 100
I) Registro de ônus e averbações
Para efetuar o registro de ônus e de averbações relativas a embarcações
com AB menor ou igual a 100 torna-se necessária a apresentação da seguinte
documentação:
(a) Requerimento do interessado ou ofício de solicitação, quando se tratar
de embarcação de órgãos públicos;
(b) BADE/BSADE;
(c) Documento oficial de identificação, dentro da validade, com foto (se
pessoa física) ou Declaração de Registro na Junta Comercial, estatuto ou contrato social,
se pessoa jurídica (cópia simples), CPF para pessoa física e CNPJ, quando se tratar de
pessoa jurídica (cópia simples para ambos os documentos);
(d) Instrumento que comprove ou justifique o registro do ônus ou averbação;
(e) TIE/TIEM (cópia simples); e
(f) Seguro de responsabilidade de danos pessoais causados pela
embarcação ou por sua carga - DPEM quitado (cópia simples). Esta obrigatoriedade está
suspensa, em conformidade com a Lei nº 13.313 de 14 de julho de 2016. Qualquer
alteração referente ao assunto será divulgada oportunamente; e
(g) Guia de Recolhimento da União (GRU) com o devido comprovante de
pagamento referente a esse serviço, previsto no Anexo 8-E (cópia simples), exceto para
órgãos públicos.
II) Cancelamento de registro de ônus e averbações
Para efetuar o cancelamento de ônus e de averbações relativas a
embarcações com AB menor ou igual a 100 torna-se necessária a apresentação da
seguinte documentação:
(a) Requerimento do interessado ou ofício de solicitação, quando se tratar
de embarcação de órgãos públicos;
(b) BADE/BSADE;
(c)Documento oficial de identificação, dentro da validade, com foto (se
pessoa física) ou Declaração de Registro na Junta Comercial, estatuto ou contrato social,
se pessoa jurídica (cópia simples), CPF para pessoa física e CNPJ, quando se tratar de
pessoa jurídica (cópia simples para ambos os documentos);
(d) Instrumento que comprove ou justifique o cancelamento do ônus;
(e) TIE/TIEM (cópia simples);
(f) Seguro de responsabilidade de danos pessoais causados pela
embarcação ou por sua carga - DPEM quitado (cópia simples). Esta obrigatoriedade está
suspensa, em conformidade com a Lei nº 13.313 de 14 de julho de 2016. Qualquer
alteração referente ao assunto será divulgada oportunamente; e
(g) Guia de Recolhimento da União (GRU) com o devido comprovante de
pagamento referente a esse serviço, previsto no Anexo 8 - E (cópia simples), exceto para
órgãos públicos.
c) Controle
Deverão ser inseridos no SISGEMB (campo “HISTÓRICO”) os registros,
cancelamentos de ônus e averbações deferidos ou indeferidos, com as respectivas
referências, tais como número dos documentos, nome da autoridade que determina, data
de emissão, e outros dados considerados relevantes.

- 2 - 22 - NORMAM-02/DPC
Mod 21
0214 - REGISTRO, CANCELAMENTO E AVERBAÇÃO DA CONDIÇÃO DE ARMADOR
É considerado armador, nos termos da legislação em vigor, a pessoa física ou
jurídica que, em seu nome e sob sua responsabilidade, apresta a embarcação com fins
comerciais, pondo-a ou não a navegar por sua conta.
Nesse conceito também se incluem aqueles que tenham o exclusivo controle da
expedição, sob qualquer modalidade de cessão, embora recebam a embarcação
devidamente aparelhada, desde que possuam sobre ela poderes de administração.
a) Registro de Armador
1) É obrigatório o registro no TM de armador de embarcação sujeita ao registro
de propriedade, mesmo que esta atividade seja exercida pelo proprietário.
2) Deverá também ser registrado no TM o armador de embarcação com AB
menor ou igual 100, quando provida de propulsão mecânica e que se dedique a qualquer
atividade comercial lucrativa fora dos limites da navegação de porto, ou quando o
somatório das AB das embarcações apresentadas for maior que 100 (cem).
3) Para o registro da condição de armador, o interessado deverá dirigir-se à
CP, DL ou AG e entregar a seguinte documentação, relacionada no sítio do TM na
internet https://www.marinha.mil.br/tm/?q=documentos_reb#:
I) Requerimento e Rol de documentos necessários para registros no
Tribunal Marítimo (Anexos A e C, ambos da Portaria nº 6/2015, do TM);
II) Procuração e documento oficial de identificação com foto do outorgado,
(quando aplicável);
III) Contrato Social ou Estatuto Social da empresa, com a última alteração
contratual consolidada ou comprovante da Empresa Individual de Responsabilidade
Limitada - EIRELI (se pessoa jurídica) ou Comprovante de Empresário Individual (se
pessoa física). Em ambos os casos deverá constar no Objetivo Social a "Atividade
Aquaviária", de forma clara (ex. Transporte Fluvial/Marítimo, Transporte de Passageiros
e/ou Cargas, Apoio Marítimo etc.). Tais documentos deverão ser registrados na Junta
Comercial do Estado;
IV) Documento oficial de identificação com foto e CPF dos sócios/dirigentes
que assinam pela empresa e/ou dos proprietários/requerentes (se pessoa física);
V) Comprovante de inscrição e de situação cadastral - CNPJ (no caso de
pessoa jurídica);
VI) Prova de quitação de ônus fiscais e encargos sociais - certidões da SRF,
INSS e FGTS (se pessoa jurídica) e da SRF (se pessoa física);
VII) Contrato de afretamento/arrendamento ou outra forma de cessão de
posse de embarcação (Contrato de Armação), se for o caso;
VIII) Provisão de Registro da Propriedade Marítima (PRPM) ou Título de
Inscrição de Embarcação (TIE) das embarcações a serem armadas;
IX) Comprovante de inscrição do Armador e da Embarcação no Registro
Geral da Atividade Pesqueira (RGP), para embarcação destinada à pesca;
X) Licença para Pesca em nome do atual proprietário/armador - para
embarcação destinada à pesca;
XI) Seguro de responsabilidade de danos pessoais causados pela
embarcação ou por sua carga – DPEM quitado (cópia simples). Esta obrigatoriedade está
suspensa, em conformidade com a Lei nº 13.313 de 14 de julho de 2016. Qualquer
alteração referente ao assunto será divulgada oportunamente; e
XII) Comprovante original de pagamento de custas por meio de GRU,
conforme a tabela de custas do Tribunal Marítimo.

- 2 - 23 - NORMAM-02/DPC
Mod 21
b) Averbação do Registro de Armador
Para averbações do registro de Armador será necessária a seguinte
documentação:
I) Requerimento e Rol de documentos necessários para registros no
Tribunal Marítimo (Anexos A e C da Portaria nº 6/2015, do TM);
II) Procuração e documento oficial de identificação com foto do outorgado,
(quando aplicável);
III) Contrato Social ou Estatuto Social da empresa, com a última alteração
contratual consolidada ou comprovante da Empresa Individual de Responsabilidade
Limitada - EIRELI (se pessoa jurídica) ou Comprovante de Empresário Individual (se
pessoa física). Em ambos os casos deverá constar no Objetivo Social a "Atividade
Aquaviária", de forma clara (ex. Transporte Fluvial/Marítimo, Transporte de Passageiros
e/ou Cargas, Apoio Marítimo etc.). Tais documentos deverão ser registrados na Junta
Comercial do Estado;
IV) Documento oficial de identificação com foto e CPF dos sócios/dirigentes
que assinam pela empresa e/ou dos proprietários/requerentes (se pessoa física ou
armador de pesca);
V) Comprovante de inscrição e de situação cadastral – CNPJ (no caso de
pessoa jurídica);
VI) Certificado de Registro de Armador (CRA – Original) ou Declaração de
extravio ou justificativa de sua ausência;
VII) Contrato de afretamento/arrendamento ou outra forma de cessão da
posse da embarcação, se for o caso;
VIII) Seguro de responsabilidade de danos pessoais causados pela
embarcação ou por sua carga – DPEM quitado (cópia simples). Esta obrigatoriedade está
suspensa, em conformidade com a Lei nº 13.313 de 14 de julho de 2016. Qualquer
alteração referente ao assunto será divulgada oportunamente; e
IX) Comprovante original de pagamento de custas por meio de GRU,
conforme a tabela de custas do Tribunal Marítimo.
Caso haja discrepâncias entre a documentação aqui relacionada e a constante
do sítio do Tribunal Marítimo, prevalecerá a lista do TM.
Estando a documentação completa, a CP, DL ou AG encaminhará o pedido
diretamente ao TM.
Enquanto se processa o registro do Armador ou Averbação da Condição de
Armador, tendo sido remetida ao TM a PRPM da embarcação, os órgãos de inscrição
deverão emitir o DPP, atendendo ao critério de validade especificado no item 0205 b).
c) Cancelamento do Registro de Armador
O cancelamento do Registro de Armador será determinado "ex officio" pelo TM,
de acordo com legislação específica, ou a pedido.
O interessado em realizar o cancelamento do Registro de Armador perante o
TM deverá apresentar a seguinte documentação na CP,DL,AG:
1) Requerimento e Rol de documentos necessários para registros no Tribunal
Marítimo (Anexos A e C da Portaria nº 6/2015, do TM);
2) Procuração e documento oficial de identificação com foto do outorgado,
(quando aplicável);
3) Contrato Social ou Estatuto Social da empresa, com a última alteração
contratual consolidada ou comprovante da Empresa Individual de Responsabilidade
Limitada - EIRELI (se pessoa jurídica) ou Comprovante de Empresário Individual (se
pessoa física);

- 2 - 24 - NORMAM-02/DPC
Mod 21
4) Documento oficial de identificação com foto e CPF dos sócios/dirigentes que
assinam pela empresa e/ou dos proprietários/requerentes (se pessoa física);
5) Comprovante de inscrição e de situação cadastral - CNPJ (no caso de
pessoa jurídica);
6) Certificado de Registro de Armador (CRA - Original) ou Declaração de
extravio ou justificativa de sua ausência; e
7) Comprovante original de pagamento de custas por meio de GRU, conforme
a tabela de custas do Tribunal Marítimo.

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES:
a) As cópias dos documentos deverão ser autenticadas, exceto aqueles
expressamente descritos como “original” ou “cópia simples”;
b) Os documentos em língua estrangeira deverão vir acompanhados de tradução
pública juramentada;
c) Todos os documentos deverão estar dentro da validade; e
d) Os Contratos de afretamento ou arrendamento ou outra qualquer forma de
cessão da posse da embarcação, envolvendo pessoas físicas ou jurídicas deverão ser
lavrados ou averbados nos Cartórios Marítimos apenas nos estados onde houver tal
exigência.
Para cada embarcação averbada com AB até 100 deverá ser recolhida custa do
TM por meio de Guia de Recolhimento da União (GRU).
Caso haja discrepância entre a documentação aqui relacionada e a encontrada no
sítio do Tribunal Marítimo, prevalecerá a lista do TM.

0215 - FORNECIMENTO DE INFORMAÇÕES OU CERTIDÃO SOBRE


EMBARCAÇÕES
a) Embarcações com AB menor ou igual a 100
A solicitação de certidões para embarcações com AB menor ou igual a 100
deverá ser realizada por meio da seguinte documentação:
1) Requerimento do interessado com a motivação do pedido ou ofício de
solicitação, quando se tratar de órgãos públicos;
2) Documento oficial de identificação, dentro da validade, com foto (se pessoa
física) ou Declaração de Registro na Junta Comercial, estatuto ou contrato social, se
pessoa jurídica (cópia simples), CPF para pessoa física e CNPJ, quando se tratar de
pessoa jurídica (cópia simples para ambos os documentos); e
3) Guia de Recolhimento da União (GRU) com o devido comprovante de
pagamento (cópia simples), referente à emissão da certidão, exceto para órgãos públicos.
Para a expedição da certidão requerida será utilizado o modelo do Anexo 2-F.
b) Embarcações com AB maior que 100
Para o caso de embarcações com AB maior que 100, o interessado deverá
solicitar a certidão diretamente no Tribunal Marítimo, apresentando os seguintes
documentos constantes do sítio do TM
(https://www.marinha.mil.br/tm/?q=documentos_reb#), de acordo com as seguintes
condições:
1) Quando o requerimento for feito por procuração:
I) Requerimento em duas vias (Anexo B da Portaria nº 6/2015, do TM);
II) Procuração;
III) Documento oficial de identificação com foto e CPF do outorgado;
IV) Contrato/Estatuto Social da empresa, onde consta o nome e cargo dos
outorgantes;

- 2 - 25 - NORMAM-02/DPC
Mod 21
V) Documento oficial de identificação com foto e CPF dos dirigentes da
empresa que assinam a procuração;
VI) Comprovante original de pagamento de custas por meio de GRU,
conforme a tabela de custas do Tribunal Marítimo; e
VII) Comprovante original de depósito da Taxa de Expediente no valor
estipulado pelo Tribunal Marítimo, em sua página na internet.
2) Quando o requerimento for feito em nome da pessoa física:
I) Requerimento específico disponível no sítio do Tribunal Marítimo;
II) Documento oficial de identificação com foto e CPF do requerente;
III) Comprovante original de pagamento de custas por meio de GRU
conforme a tabela de custas do Tribunal Marítimo; e
IV) Comprovante original de depósito da Taxa de Expediente no valor
estipulado pelo Tribunal Marítimo, em sua página na internet.

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES PARA EMBARCAÇÕES


ENQUADRADAS NA ALÍNEA b) ACIMA:
a) Os documentos poderão ser em cópias autenticadas, exceto aqueles
expressamente descritos como “original” ou “cópia simples”;
b) Todos os documentos deverão estar dentro da validade;
c) Todos os documentos apresentados, exceto o requerimento e os comprovantes
de pagamento, serão restituídos ao requerente por ocasião da entrega dos documentos
requeridos; e
d) O Requerimento deverá constar esclarecimentos relativos aos fins e razões do
pedido (Art. 2º da Lei nº 9.051/95).
c) Legitimidade do Requerente
1) Toda pessoa titular de direito individual, ou coletivo perseguido, desde que
demonstrada tal circunstância;
2) Além da prova de legitimidade, é imprescindível a prova de conexão com o
possível direito que pretenda invocar o interessado;
3) As pessoas físicas ou jurídicas são capazes de direitos e deveres de ordem
civil. Entretanto, as que não são capazes de exercer pessoalmente, ou não desejarem,
podem nomear representantes ou mandatários por meio de procuração para trato de
interesses particulares; assim como constituírem legalmente um advogado;
4) Requisições da Fazenda Pública Federal, na forma da Legislação do
Imposto de Renda, do INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social), Ordem Judicial e
Ministério Público da União (ver alínea (e), sub alínea (2) e Estados, Tribunal de Contas
da União e Defensoria Pública da União; e
5) Autoridades diversas na forma da Lei.
Em caso de dúvidas o titular da OM deverá consultar a DPC.
d) Prazos
1) Até 10 dias de sua apresentação para o indeferimento ou recusa ao acesso
à informação;
2) Até 15 dias, contados a partir do registro do requerimento no órgão, para o
fornecimento da Certidão; e
3) Até 15 dias, contados a partir do registro do requerimento no órgão, no caso
de desatendidas as exigências do art. 2º da Lei 9.051/95 (por não ter esclarecido os fins e
razões do pedido).

- 2 - 26 - NORMAM-02/DPC
Mod 21
e) Natureza do Requerimento
1) Para defesa de direitos ou para esclarecimentos de situação de interesse
pessoal; podendo ser indeferido na hipótese de inexistência ou não apresentação
adequada da justificativa do pedido, por ser imperativo os fins e razões do mesmo;
2) Ser específico, certo, determinado e não genérico;
3) Não ter amplitude exagerada, como todo um processo, pois atenta contra o
princípio de razoabilidade. Há de se exigir que o interessado discrimine com clareza em
qual ou quais atos deseja a certidão; daí a não expedir-se “certidão de inteiro teor”,
quando o requerimento for desarrazoado; e
4) Não serem genéricos de modo a importarem em devassa dos direitos de
terceiros.
f) Consulta à DPC
1) Quando versar sobre um conjunto de embarcações ou proprietários, pois há
necessidade de se verificar a legitimidade, em face da possível existência de um estatuto
ou lei e, se for o caso, a filiação dos interessados;
2) As solicitações de órgãos do Ministério Público para análise de pretensão no
que concerne à adequada formalização da prestação das informações requeridas; e
3) Quando houver dúvidas sobre um aparente conflito de interesses.

0216 - CLASSIFICAÇÃO DAS EMBARCAÇÕES


As embarcações serão classificadas quanto ao tipo de navegação, à atividade ou
serviço em que serão empregadas, sua propulsão e ao tipo, conforme abaixo descrito:
a) Tipos de navegação interior
1) Interior;
2) Apoio Portuário (exclusivamente nos portos e terminais para atendimento
de embarcações e instalações portuárias).
NOTA:
Para o caso das Unidades Estacionárias, tais como plataformas, FPSO, FSO,
FSRU, o campo “Tipo de Navegação” deverá ser preenchido com a expressão “Unidades
Estacionárias”. Unidade Estacionária é a condição na qual a embarcação está operando
em local fixo e determinado, efetuando perfuração, exploração, explotação,
armazenamento e distribuição de petróleo e seus derivados.
b) Atividade ou Serviço
1) Apoio ao Turismo – atividade de cunho comercial desempenhada por
embarcação destinada ao reboque de dispositivos de lazer e os flutuantes destinados ao
apoio/embarque de pessoas para atividades de recreação náutica, tais como banana
boat, moto aquática, mergulho recreativo, dentre outras;
2) Dragagem - atividade para remoção de materiais, solo, sedimentos e
rochas do fundo de corpos de água por intermédio de embarcações denominadas dragas;
3) Empurra;
4) Esporte e/ou Recreio - atividades esportivas e de lazer, sem finalidade
comercial;
5) Levantamento Hidrográfico - pesquisa realizada em áreas marítimas,
fluviais, lacustres e em canais naturais ou artificiais navegáveis, que tenha como propósito
a obtenção de dados de interesse à navegação aquaviária;
6) Monitoramento ambiental - atividade que consiste em observar e estudar o
meio ambiente, e quando for o caso, realizar amostragem sistemática de ar, solo, água e
biota;
7) Passageiros e carga – Transporte simultâneo de pessoas (que não sejam
tripulantes) e de carga;
- 2 - 27 - NORMAM-02/DPC
Mod 21
8) Perfuração - atividade destinada a perfurar poços que permitam o acesso a
reservatórios de petróleo ou gás natural oriundos do leito e seu subsolo das águas
interiores ou do mar, para a pesquisa ou exploração;
9) Pesca - captura dos seres vivos que tenham nas águas seu meio natural ou
mais frequente de vida;
10) Pesquisa Científica - conjunto de trabalhos, executados com finalidade
puramente científica, que incluam estudos oceanográficos, linográficos e de prospecção
geofísica, por intermédio de operações de gravação, filmagem, sondagem e outras;
11) Pesquisa Sísmica - conjunto de trabalhos realizados por intermédio de
ondas sonoras captadas por cabos sísmicos com o objetivo de se encontrar reservas de
óleo e gás no subsolo marinho;
12) Produção - atividade relacionada com a explotação dos recursos oriundos
do leito e seu subsolo, das águas interiores ou do mar;
13) Reboque; 14) Serviço Público - atividades exercidas por órgãos
públicos (ex. Bombeiros , Polícia Federal etc);
15) Transporte de Carga; e
16) Transporte de Passageiros - transporte de pessoas que não o comandante
e membros da tripulação..
c) Propulsão
1) Com propulsão; e
2) Sem propulsão.
d) Tipos de Embarcações
TIPO DEFINIÇÃO
Embarcação de fundo chato destinada ao auxílio
1 Alvarenga na carga e descarga de navios fundeados. O
mesmo que batelão e barcaça.
Veículo capaz de operar tanto em terra, quanto na
2 Anfíbia
água com meios próprios.
Apoio à Embarcação empregada nas atividades de auxílio à
3
Manobra movimentação de outras embarcações.
Apoio a Embarcação empregada no auxílio às atividades de
4
Mergulho mergulho.
Embarcação empregada nas atividades de
5 Apoio a ROV
operação de Remotely Operated Vehicle (ROV).
Embarcação de fundo chato, com ou sem
6 Balsa propulsão própria destinada ao transporte de
cargas ou passageiros.
7 Barcaça O mesmo que alvarenga e batelão.
8 Batelão O mesmo que alvarenga e barcaça.

Barco de tamanho curto, sem convés, usado para


9 Bote
pequenos serviços de transporte.

Embarcação usada na elevação e movimentação


10 Cábrea
de carga por meio de aparelho de força próprio.

- 2 - 28 - NORMAM-02/DPC
Mod 21
TIPO DEFINIÇÃO
Pequena embarcação com proa e popa
11 Caiaque semelhantes, dotada de um pequeno poço ao meio
onde se assenta o remador.

Pequeno bote a remos, com proa e popa cortadas


em painel. Possui três bancadas, uma central para
12 Caíque
o remador e as outras pequenas na proa e na popa
para passageiros.
Pequena embarcação a remos de formato afilado,
13 Canoa com popa fechada em painel e não dotada de
leme.
High Speed Craft - Embarcação destinada ao
transporte de diversos tipos de cargas, capaz de se
Carga de Alta
deslocar em velocidade superior à obtida por meio
14 Velocidade
da seguinte fórmula: Vmax ≥ 3,7x Volume do
(HSC Carga)
deslocamento em metros cúbicos elevado a
0,1667.
Navios que possuem aberturas retangulares no
convés principal e cobertas de carga chamadas
15 Carga Geral
escotilhas de carga, por onde a carga é embarcada
para ser arrumada nos porões.
Embarcação de fundo chato, com ou sem
propulsão própria destinada ao transporte de
16 Chata granéis líquidos ou secos. Quando sem propulsão,
seu movimento é provido por um rebocador ou
empurrador. O mesmo que alvarenga e batelão.
Floating Storage and Offloading - é uma
17 Cisterna (FSO) embarcação para armazenamento de petróleo
bruto, retirado do leito do mar.
18 Carga viva Embarcação para transporte de animais vivos.
Dique de reparos navais, constituído de uma
construção flutuante e bombas de esgotamento
Dique
19 para proporcionar às embarcações serem
Flutuante
trabalhadas nos respectivos cascos ou locais que
normalmente fiquem submersos.
Embarcação própria para retirar depósitos do fundo
20 Draga do mar ou de rios, em portos ou canais, a fim de
aumentar a profundidade nesses locais.
Embarcação destinada a empurrar uma ou um
21 Empurrador
conjunto de barcaças que formam um comboio.

- 2 - 29 - NORMAM-02/DPC
Mod 21
TIPO DEFINIÇÃO
Tradicionalmente, é um barco a vela com dois
mastros. Atualmente há adaptações com motor de
22 Escuna centro e acomodações para servirem de
embarcações de esporte e recreio ou transporte de
passageiros.
Estimulador de Navio empregado na otimização do processo de
23
Poço extração de petróleo em poços no mar.
Floating, Production, Storage and Off-Loading Unit
é uma embarcação para processamento
24 FPSO
(separação do óleo da água) e armazenamento de
petróleo bruto, retirado do leito do mar.
É uma.embarcação que presta serviços de apoio às
atividades das plataformas marítimas (“Offshore”)
25 Flotel
como geração de energia elétrica, hotelaria e
facilidades de manutenção.
É toda embarcação sem propulsão que opera em
26 Flutuante
local fixo e determinado.
Floating Storage Regasification Unit é uma
embarcação empregada no recebimento e
27 FSRU armazenamento de gás natural liquefeito (GNL) e
que efetua a transferência da carga no estado
gasoso.
Navio construído para o transporte de cargas em
28 Graneleiro
granel.
Navio tanque especialmente projetado e construído
29 Gaseiro/GNL para o transporte de gases e gases liquefeitos a
granel.
30 Hidroavião Avião que pousa e decola da água.
Veículo anfíbio que se movimenta em
consequência de um jato de ar dirigido para baixo,
31 Hovercraft que produz um colchão de ar que sustenta a
embarcação sem contato físico com o solo ou a
água.
Embarcação de esporte e/ou recreio com
32 Iate
comprimento igual ou superior a 24 metros.
Embarcação a vela, típica do nordeste brasileiro,
normalmente feita da ligação de cinco ou seis toros
33 Jangada (paus) flutuantes, armando um só mastro com vela
latina triangular, grande retranca ultrapassando a
popa, leme de esparrela e bolina móvel no centro.

- 2 - 30 - NORMAM-02/DPC
Mod 21
TIPO DEFINIÇÃO
Tipo de lancha cuja propulsão é gerada por meio
de um jato de água ejetado da parte traseira da
34 Jet Boat
embarcação. A água é extraída sob o barco e
expelida com alta velocidade por uma bomba jato.
Embarcação que não possui leme e sua propulsão
35 Moto aquática é gerada por meio de um jato da água ejetado da
parte traseira da embarcação.
Pipe Laying Vessel - Embarcação construída
Lançador de
36 especialmente para o lançamento, instalação e
Linhas (PLV)
conservação de cabos e linhas submarinas.
Embarcação rápida, de vários formatos e portes,
com propulsão mecânica, normalmente utilizada
37 Lancha
para transporte de pessoal ou no esporte e/ou
recreio.
Anchor Handling Tug Supply - Embarcações
caracterizadas pelo manuseio de âncoras e espias,
Navio de
reboque e suprimento das plataformas, e transporte
Manuseio de
38 de pessoal, resgaste, combate a incêndios (Fire
Âncora
Fighting), recuperação de óleo derramado no mar
(AHTS)
(Oil Recovery) e assistência durante o
carregamento de navios aliviadores.
Embarcação constituída de dois ou três cascos
Multicasco paralelos ligados por uma estrutura rígida. As de
39 (Catamarã, dois cascos são chamadas de catamarã e as de
Trimarã etc) três cascos (ou um casco central e dois
balanceiros) chamadas de trimarãs.
Embarcação destinada ao transporte de carga com
40 Multipropósito características de diversos outros tipos de navios,
podendo transportar as mais variadas cargas.
Embarcação equipada com aparelhos e
41 Oceanográfico
laboratórios para pesquisar o mar e o leito marinho.
Embarcação destinada a transportar pessoas que
42 Passageiros
não sejam os tripulantes.
Passageiros / Embarcação que transporta simultaneamente
43
Carga Geral passageiros e carga.
Passageiros Embarcação destinada a transportar passageiros,
de Alta no mínimo doze, cuja velocidade atingida
44 Velocidade ultrapassa a velocidade obtida pela fórmula: Vmax ≥
(HSC 3,7 x Volume do deslocamento em metros cúbicos
Passageiros) elevado a 0,1667.

- 2 - 31 - NORMAM-02/DPC
Mod 21
TIPO DEFINIÇÃO
É toda embarcação de carga destinada exclusiva e
permanentemente à captura dos seres vivos que
45 Pesqueiro
tenham nas águas seu meio natural ou mais
frequente de vida.
Embarcação projetada e equipada para realização
de pesquisas no mar ligadas às mais diversas
46 Pesquisa áreas de conhecimento, sendo as mais comuns:
sísmicas, geológicas, hidrográficas, oceanográficas
etc.
Embarcação tanque de construção especial,
adequada ao transporte de petróleo bruto ou
47 Petroleiro refinado, dotada de diversos tanques separados
por compartimentagem, a fim de evitar a oscilação
perigosa da carga.
Tipo de plataforma dotada de três ou mais pernas
com até 150 metros de comprimento, que se
Plataforma movimentam verticalmente através do casco. Só
48
Auto-Elevável podem operar em águas rasas (até 90 metros).
Servem como plataformas de produção e
perfuração.
Trata-se de uma estrutura flutuante ancorada
Plataforma verticalmente por meio da qual se produz petróleo e
49 TLP (Tension gás natural. É especialmente utilizada em casos de
Legs Platform) reservatórios de mais de 300 metros de
profundidade.
Tipo de plataforma que se apoia em flutuadores
submarinos, cuja profundidade pode ser alterada
Plataforma
através do bombeio de água para dentro ou para
50 Semi-
fora dos tanques de lastro. Isso permite que os
Submersível
flutuadores fiquem posicionados sempre abaixo da
zona de ação das ondas.
Embarcação concebida especificamente para o
transporte de containers. Seus porões são
Porta-
51 equipados com guias ou celas para receber e
Contentor
estivar os contentores “à medida”, agilizando as
operações de carga e descarga.
Embarcação especialmente concebida para
52 Quebra-gelo
navegar através de águas cobertas por gelo.

Embarcação tanque projetada e construída para


53 Químico
transporte de uma vasta gama produtos químicos.

- 2 - 32 - NORMAM-02/DPC
Mod 21
TIPO DEFINIÇÃO
Embarcação projetada para empurrar, puxar e
rebocar barcaças ou outras embarcações. Auxilia
em manobras delicadas como atracação e
54 Rebocador
desatracação. É caracterizada por ter pequeno
porte, motores potentes e alta capacidade de
manobra.
Embarcação em que a carga entra e sai dos porões
Roll-on / Roll- na horizontal ou quase horizontal e geralmente
55
off (Carga) sobre rodas (como os automóveis, ônibus e
caminhões) ou sobre outros veículos.
Embarcação em que a carga entra e sai dos porões
Roll-on / Roll-
na horizontal e geralmente sobre rodas (como os
off
56 automóveis, ônibus e caminhões) ou sobre outros
Passageiros
veículos capazes de transportar veículos e
(Ferry Boat)
passageiros. Utilizado em viagens curtas.
Embarcação construída normalmente em madeira.
57 Saveiro Nas originais e mais antigas até os pregos eram
feitos de madeira.
Embarcação projetada especialmente para fazer
58 Sonda perfuração de poços no fundo do mar, na
prospecção e extração de petróleo.
Embarcação utilizada no apoio às plataformas de
petróleo, transportando material de suprimento, tais
Supridor
59 como cimento, tubos, lama, salmoura, água doce,
(Supply)
óleo, granéis. Possui impelidores laterais
(thrusters).
Tanque Embarcação tanque projetada para o transporte de
(transporte de líquidos a granel. Os tipos principais são os
60
granéis petroleiros, navio de transporte de produtos
líquidos) químicos e navio de transporte de gases liquefeitos.
Embarcação de pesca pequena, com a popa reta,
61 Traineira destinada à utilização de redes (trainas) como
instrumento para capturar peixes.
Embarcação propelida por um velame (conjunto de
velas de tecido de corte e cálculo apropriados) em
um ou mais mastros e controlados por um conjunto
62 Veleiro
de cabos chamado cordoalha. Possui quilha e leme
apropriados que impedem a deriva e forçam o
conjunto deslocar-se a vante.

- 2 - 33 - NORMAM-02/DPC
Mod 21
SEÇÃO II

MARCAÇÕES E APROVAÇÃO DE NOMES

0217 - MARCA DE INDICAÇÃO DE PROPULSOR LATERAL


A embarcação que possuir propulsor lateral deverá ostentar uma marca desta
característica, em ambos os bordos, tanto quanto possível na vertical à posição onde se
localiza o propulsor, obedecendo às seguintes especificações:
a) Formato e Dimensões
As marcas de indicação deverão obedecer ao desenho do Anexo 2-H, onde "M"
é o módulo, medido em milímetros (mm).
A dimensão do módulo "M" será em função do comprimento total da
embarcação (Loa em m), de acordo com a tabela a seguir:

TABELA 2.1
M (mm) Comprimento Total (Loa)
400 mm Menos de 50 m
600 mm Entre 50 e 100 m
800 mm Acima de 100 m

b) Localização
Localização acima da linha d'água de carregamento máximo, em posição onde
a pintura não possa vir a ser prejudicada pelas unhas das âncoras nem tenha a
visibilidade comprometida pela amarra.
c) Pintura e Fixação
A marca deverá ser pintada ou moldada em chapa de aço com 6 a 7 mm de
espessura, fixada, sempre que possível, diretamente no costado, por solda contínua.
Tanto a marca pintada como as de chapa de aço deverão ser pintadas em cor que
estabeleça um forte contraste com a pintura do costado.

0218 - MARCA DE INDICAÇÃO DE PROA BULBOSA


A embarcação que possuir proa bulbosa deverá ostentar uma marca de indicação
desta característica na bochecha, em ambos os bordos, obedecendo às seguintes
especificações:
a) Formato e Dimensões
As marcas de indicação deverão obedecer ao desenho do Anexo 2-H, onde "M"
é o módulo, medido em milímetros (mm).
O desenho deve ser com o bulbo voltado para vante.
A dimensão do módulo "M" será em função do comprimento total da
embarcação (Loa em m), de acordo com a tabela a seguir.

TABELA 2.2
M (mm) Comprimento Total (Loa)
750 mm Menos de 50 m
1.000 mm Entre 50 e 100 m
1.200 mm Acima de 100 m

b) Localização
Localização acima da linha d'água de carregamento máximo, em posição onde
- 2 - 34 - NORMAM-02/DPC
Mod 21
a pintura não possa vir a ser prejudicada pelas unhas do ferro, nem tenha a visibilidade
comprometida pela amarra;
c) Pintura e Fixação
A marca deverá ser pintada ou moldada em chapa de aço com 6 a 7 mm de
espessura, fixada, sempre que possível, diretamente no costado por solda contínua.
Tanto a marca pintada como a de chapa de aço, deverão ser pintadas em cor
que estabeleça um forte contraste com a pintura do costado.
A embarcação que possuir marca de indicação de proa bulbosa, quando
fundeada ou atracada à noite deverá dispor de iluminação, em ambos os bordos, que
permita a perfeita visibilidade das marcas de indicação a uma distância de cinquenta (50)
m.

0219 - MARCAÇÕES E INSCRIÇÕES NO CASCO


a) Embarcações com AB maior ou igual a 20.
A embarcação deverá ser marcada de modo visível e durável, com letras e
algarismos de tamanho apropriado às dimensões da embarcação, do seguinte modo:
1) Nome da embarcação e porto de inscrição
As letras dos nomes terão, no mínimo, 10 cm de altura, assim distribuídos:
I) Na popa - nome da embarcação juntamente com o porto de inscrição, e;
II) Na proa - nome da embarcação nos dois bordos.
2) Escala de calado
Será escrita a boreste e a bombordo, a vante e a ré (nos pontos em que a
quilha encontra os contornos de roda de proa e do cadaste) e a meia nau, em medidas
métricas.
3) Embarcações que transportem passageiros
As embarcações que transportem passageiros deverão ter afixadas, em
local visível aos passageiros, uma placa contendo o número de inscrição da embarcação,
peso máximo de carga, número máximo de passageiros por convés que a embarcação
está autorizada a transportar e número do telefone da OM em cuja jurisdição a
embarcação estiver operando.
b) Embarcações com AB menor que 20
A embarcação deverá ser marcada de modo visível e durável, com letras e
algarismos de tamanho apropriado às dimensões da embarcação, do seguinte modo:
1) Nome da embarcação, porto de inscrição e número de inscrição
As letras dos nomes terão, no mínimo, 10 centímetros de altura, assim
distribuídos:
I) na popa: nome da embarcação juntamente com o porto de inscrição e o
número de inscrição;
II) na proa: nome da embarcação nos dois bordos.
2) Escala de calado
Será escrita a boreste e a bombordo, a vante e a ré (nos pontos em que a
quilha encontra os contornos de roda de proa e do cadaste) e a meia nau, em medidas
métricas.
3) Embarcações que transportem passageiros
Para as embarcações que transportem passageiros deverá, ainda, ser
afixada, em local visível aos passageiros, uma placa contendo o número de inscrição da
embarcação, peso máximo de carga, número máximo de passageiros por convés que a
embarcação está autorizada a transportar e número do telefone da OM em cuja jurisdição
a embarcação estiver operando.

- 2 - 35 - NORMAM-02/DPC
Mod 21
c) Embarcações com plano de linha d’água retangular
Essas embarcações, do tipo balsas ou chatas, receberão marcações do nome
e porto de inscrição nos bordos próximos à popa.
d) Embarcações de Órgãos Públicos
As embarcações de propriedade de órgãos públicos serão caracterizadas por
meio de letras e distintivos adotados por seus respectivos órgãos.
e) Embarcações Miúdas
As embarcações miúdas, exceto as empregadas em atividade de esporte e
recreio, deverão estar marcadas com sua identificação visual. Serão usados os grupos
alfanuméricos da inscrição simplificada, marcados de modo visível e durável na metade
de vante de ambos os bordos da embarcação, em cor que contraste com a da sua pintura
e com dimensões não menores que 10 (dez) cm para as letras e números. Poderá ser
acrescentado o nome da embarcação, facultativamente, sem prejuízo dos itens de
marcação obrigatória.

0220 - NOMES E PINTURA DE EMBARCAÇÕES


O nome da embarcação deverá constar na Provisão de Registro de Propriedade
Marítima, Título de Inscrição de Embarcação ou Título de Inscrição de Embarcação
Miúda.
O nome deverá ser diferente daquele já cadastrado no SISGEMB. Caso o nome
escolhido pelo proprietário ou seu representante legal já esteja cadastrado, poderá ser
utilizado o mesmo nome seguindo de numeral em algarismos romanos. Por exemplo:
DEUSA DO MAR, poderá ser DEUSA DO MAR I.
Para alteração do nome, deverá ser seguido o procedimento previsto no item
0212.
Não poderão ser utilizadas pinturas e distintivos para embarcações que possam
vir a ser confundidos com navios de guerra, embarcações de Inspeção Naval, Polícia
Federal, Polícia Civil, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros.
As pinturas de publicidade não poderão prejudicar a perfeita identificação das
marcações obrigatórias previstas nesta Seção.
Não será autorizada a utilização de nome que possa causar constrangimentos,
tais como nomes obscenos e/ou ofensivos a pessoas ou instituições.

SEÇÃO III

NÚMERO DE IDENTIFICAÇÃO DO NAVIO

0221 - ABRANGÊNCIA
a) Navios engajados exclusivamente na navegação interior estão dispensados do
número de identificação da IMO;
b) Os navios engajados exclusivamente na navegação interior que já possuem
número de identificação da IMO, se desejarem, poderão manter tal identificação.

SEÇÃO IV

REGISTRO ESPECIAL BRASILEIRO (REB)

0222 - APLICAÇÃO
Nos termos da lei nº 9.432, de 08/01/97, regulamentada pelo decreto nº 2.256, de
17/06/97, aplica-se:

- 2 - 36 - NORMAM-02/DPC
Mod 21
a) Às embarcações estrangeiras afretadas a casco nu, com suspensão provisória
de bandeira, observado o art. 2º - parágrafo único do citado decreto, cujo afretador tenha
interesse em registrá-la no REB; e
b) Às embarcações brasileiras existentes ou em fase de construção em estaleiro
nacional, se operadas por empresa brasileira, registrada no TM, por requerimento.

0223 - PROCEDIMENTOS PARA EMISSÃO DE CERTIDÃO


O pré-registro, o registro, a manutenção em cadastro e os respectivos
cancelamentos serão efetuados pelo TM. Para efetivação do REB, se a embarcação for
brasileira, o interessado deve providenciar a inscrição na CP ou DL.
O registro no TM de embarcações estrangeiras afretadas a casco nu, com
suspensão provisória de bandeira, no REB, está condicionada à apresentação prévia nas
CP ou DL subordinadas, do relatório favorável de vistoria de condições e Certificados
Internacionais relativos à segurança marítima, prevenção da poluição e responsabilidade
civil, de acordo com as alíneas e), f) e g) do parágrafo 3o do artigo 4odo Decreto no 2256,
de 17/06/1997, que regulamenta o REB.
As CP e DL subordinadas, após receberem solicitação formal do interessado para
a Inscrição no REB (Anexo 2-L), deverão emitir a Certidão de Capacitação de
Embarcação para o Registro Especial Brasileiro, Anexo 2-I, mediante apresentação dos
documentos relacionados no Anexo 2-J.
As instruções para Pré Registro e Registro de embarcações no REB, são
descritas a seguir:
a) Embarcações em construção (PRÉ REGISTRO)
A empresa brasileira de navegação deverá requerer o pré registro no REB no
TM, fazendo anexar os documentos relacionados no sítio do TM:
https://www.marinha.mil.br/tm/?q=documentos_reb#
1) Requerimento em duas vias (Anexo A da Portaria nº 50/2013, do TM);
2) Procuração e documento oficial de identificação com foto e CPF do
outorgado (quando aplicável);
3) Contrato Social ou Estatuto da empresa, com as últimas alterações,
devidamente registrados na Junta Comercial;
4) Documento oficial de identificação com foto e CPF dos responsáveis pela
empresa;
5) Contrato de Construção da embarcação, com estaleiro nacional, constando
a data do início da construção e a data da entrega da embarcação;
6) Termo de Compromisso de que a embarcação será empregada sob
bandeira brasileira (assinado por um Representante da empresa, com firma reconhecida)
(Anexo 2-M);
7) Licença de Construção da embarcação emitida pela Marinha ou por uma
Sociedade Classificadora credenciada;
8) Se a embarcação for dispensada da Licença de Construção, apresentar o
Memorial Descritivo;
9) Outorga do órgão competente para operar como empresa brasileira de
navegação, de acordo com o Inciso V, Art. 2º, da Lei nº 9.432/97, com o ato publicado em
DOU;
10) Certificado de Registro de Armador (CRA) da empresa requerente, com a
validade em dia, se a empresa for Armadora;
11) Comprovante original de pagamento de custas por meio de GRU, conforme
a tabela de custas do Tribunal Marítimo; e

- 2 - 37 - NORMAM-02/DPC
Mod 21
12) Comprovante original de depósito da Taxa de Expediente no valor
estipulado pelo Tribunal Marítimo em sua página na internet.
Caso haja discrepâncias entre a documentação aqui relacionada e a
constante do sítio do Tribunal Marítimo, prevalecerá a lista do TM.
Ao final do processo, um certificado de Pré Registro no REB será entregue pelo Tribunal
Marítimo ao requerente.
b) Embarcações brasileiras registradas no Registro de Propriedade Marítima
do Tribunal Marítimo, ou inscritas nas CP, DL ou AG.
O interessado em registrar a embarcação brasileira no REB deverá comparecer
diretamente ao Tribunal Marítimo apresentando a documentação constante do sítio do TM
na internet: www.marinha.mil.br/tm/?q=documentos_reb#
1) Requerimento em duas vias (Portaria nº 50/2013, do TM);
2) Procuração e documento oficial de identificação com foto e CPF do
outorgado (quando aplicável);
3) Contrato Social ou Estatuto da empresa, com as últimas alterações,
devidamente registrados na Junta Comercial;
4) Documento oficial de identificação com foto e CPF dos responsáveis pela
empresa;
5) Prova de quitação de ônus fiscais e encargos sociais - certidões da SRF,
INSS e FGTS;
6) Contrato de Afretamento, caso a requerente não seja a proprietária da
embarcação;
7) Provisão de Registro da Propriedade Marítima (PRPM) da embarcação,
e/ou Título de Inscrição de Embarcação (TIE), caso a mesma seja dispensada de Registro
no Tribunal Marítimo;
8) Seguro de responsabilidade de danos pessoais causados pela embarcação
ou por sua carga - DPEM quitado (cópia simples). Esta obrigatoriedade está suspensa,
em conformidade com a Lei nº 13.313 de 14 de julho de 2016. Qualquer alteração
referente ao assunto será divulgada oportunamente;
9) Outorga do órgão competente para operar como empresa brasileira de
navegação, de acordo com o Inciso V, Art. 2º, da Lei nº 9.432/97, com o ato publicado em
DOU;
10) Certificado de Registro de Armador com a validade em dia;
11) Comprovante original de pagamento de custas por meio de GRU, conforme
a tabela de custas do Tribunal Marítimo; e
12) Comprovante original de depósito da Taxa de Expediente no valor
estipulado pelo Tribunal Marítimo, em sua página na internet.
Caso haja discrepâncias entre a documentação aqui relacionada e a constante
do sítio do Tribunal Marítimo, prevalecerá a lista do TM.

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES:
a) Os documentos deverão ser em cópias autenticadas, exceto aqueles
expressamente descritos como “original” ou “cópia simples”;
b) Os documentos em língua estrangeira deverão vir acompanhados de tradução
pública juramentada;
c) Todos os documentos deverão estar dentro da validade;
d) Por ocasião do registro da embarcação no REB, a empresa terá o prazo de 120
dias para apresentar no Tribunal Marítimo a Convenção ou Acordo Coletivo de Trabalho,
de acordo com o parágrafo único do Art. 8º do Dec. 2.256/1997;

- 2 - 38 - NORMAM-02/DPC
Mod 21
e) O registro no REB depende da inexistência de débitos do proprietário ou
afretador da embarcação brasileira ou da afretadora de embarcação estrangeira com o
setor público federal, confirmada por consulta ao Cadastro Informativo (CADIN) no ato do
protocolo dos documentos no TM, de acordo com o §5º, Art. 4º, do Decreto nº 2.256/1997;
f) Os Contratos de afretamento ou arrendamento ou outra qualquer forma de
cessão da posse da embarcação, envolvendo pessoas físicas ou jurídicas deverão ser
lavrados ou averbados nos Cartórios Marítimos apenas nos estados onde houver tal
exigência;
g) As embarcações destinadas à dragagem não preenchem os requisitos legais
para o registro no REB (Art. 55 da Lei 12.815/2013); e
h) As embarcações de esporte e/ou recreio, de turismo, de pesca e de pesquisa
não preenchem os requisitos legais para o registro no REB (parágrafo único do Art. 1º da
Lei nº 9.432/1997).

c) Embarcações estrangeiras afretadas a casco nu com suspensão


provisória de bandeira
O interessado em registrar a embarcação estrangeira no REB deverá
comparecer inicialmente à CP/DL/AG para obter a Certidão de Capacitação da
Embarcação, apresentando a documentação abaixo listada, de acordo com o tipo de
embarcação. De posse da certidão, para dar continuidade ao processo, deverá
comparecer ao Tribunal Marítimo apresentando toda a documentação constante do sítio
do TM: https://www.marinha.mil.br/tm/?q=documentos_reb#: 0.
1) Requerimento em duas vias;
2) Procuração e documento oficial de identificação com foto e CPF do
outorgado (quando aplicável);
3) Contrato Social ou Estatuto da empresa, com as últimas alterações,
devidamente registrados na Junta Comercial;
4) Documento oficial de identificação com foto e CPF dos responsáveis pela
empresa;
5) Prova de quitação de ônus fiscais e encargos sociais - certidões da SRF,
INSS e FGTS;
6) Contrato de Afretamento da embarcação;
7) Prova de Inscrição no Registro Dominial do País de Origem;
8) Comprovante de Suspensão Provisória de Bandeira do país de origem;
9) Declaração do dirigente da empresa informando que o Comandante e o
Chefe de Máquinas são brasileiros, de acordo com o § 6º do art. 11 da Lei nº 9.432/1997;
10) Certidão de capacitação de embarcação para o registro no REB, expedida
pela Capitania dos Portos/Delegacia pertinente;
11) Atestado de Inscrição Temporária para Embarcações Estrangeiras;
12) Seguro de responsabilidade de danos pessoais causados pela embarcação
ou por sua carga - DPEM quitado (cópia simples). Esta obrigatoriedade está suspensa,
em conformidade com a Lei nº 13.313 de 14 de julho de 2016. Qualquer alteração
referente ao assunto será divulgada oportunamente;
13) Atestado expedido pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários
(ANTAQ) de enquadramento da embarcação, de acordo com o Art. 4º, § 3º, alínea J, do
Decreto nº 2.256/1997;
14) Outorga do órgão competente para operar como empresa brasileira de
navegação, de acordo com o Inciso V, Art. 2º, da Lei nº 9.432/97, com o ato publicado em
DOU;
15) Certificado de Registro de Armador com a validade em dia;

- 2 - 39 - NORMAM-02/DPC
Mod 21
16) Comprovante original de pagamento de custas por meio de GRU, conforme
a tabela de custas do Tribunal Marítimo; e
17) Comprovante original de depósito da Taxa de Expediente no valor
estipulado pelo Tribunal Marítimo, em sua página na internet. Caso haja discrepâncias
entre a documentação aqui relacionada e a constante do sítio do Tribunal Marítimo,
prevalecerá a lista do TM.

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES:
a) Os documentos poderão ser em cópias autenticadas, exceto aqueles
expressamente descritos como “original” ou “cópia simples”;
b) Os documentos em língua estrangeira deverão vir acompanhados de tradução
pública juramentada;
c) Todos os documentos deverão estar dentro da validade;
d) Os Contratos de afretamento ou arrendamento ou outra qualquer forma de
cessão da posse da embarcação, envolvendo pessoas físicas ou jurídicas deverão ser
lavrados ou averbados nos Cartórios Marítimos apenas nos estados onde houver tal
exigência;
e) Por ocasião do registro da embarcação no REB, a empresa terá o prazo de 120
dias para apresentar no Tribunal Marítimo a Convenção ou Acordo Coletivo de Trabalho,
de acordo com o parágrafo único do Art. 8º do Dec. 2.256/1997;
f) O registro no REB depende da inexistência de débitos do proprietário ou
afretador da embarcação brasileira ou da afretadora de embarcação estrangeira com o
setor público federal, confirmada por consulta ao Cadastro Informativo (CADIN) no ato do
protocolo dos documentos no TM, de acordo com o §5º, Art. 4º, do Decreto nº 2.256/1997;
g) As embarcações destinadas à dragagem não preenchem os requisitos legais
para o registro no REB (Art. 55 da Lei 12.815/2013); e
h) As embarcações de esporte e recreio, de turismo, de pesca e de pesquisa não
preenchem os requisitos legais para o registro no REB (parágrafo único do Art. 1º da Lei
nº 9.432/1997).

d) Cancelamentos e averbações em geral


O cancelamento do Pré Registro e Registro no REB ocorrerá nas seguintes
situações:

1) Pré Registro:
I) Por solicitação da empresa brasileira de navegação; e
II) Quando do Registro de Propriedade no Tribunal Marítimo.
2) Registro:
I) Por solicitação da empresa brasileira de navegação;
II) Por cancelamento do registro de empresa brasileira de navegação no
Tribunal Marítimo;
III) Por afretamento da embarcação a casco nu a empresa estrangeira de
navegação, devidamente informado ao Tribunal Marítimo;
IV) Por venda da embarcação, informada ao Tribunal Marítimo;
V) Por término do contrato de afretamento a casco nu, informado ao
Tribunal Marítimo;
VI) Por falta de depósito do Acordo ou Convenção Coletiva de Trabalho,
dentro do prazo de 120 dias, após o registro da embarcação no REB, e;
VII) Quando a empresa brasileira de navegação, por força de alienação de
embarcação própria ou cancelamento de construção, estiver excedendo sua capacidade

- 2 - 40 - NORMAM-02/DPC
Mod 21
de inscrição no REB de embarcações afretadas a casco nu, com suspensão provisória de
bandeira, devidamente informado ao Tribunal Marítimo pela Agência Nacional de
Transportes Aquaviários.
A sistemática de encaminhamento ao Tribunal Marítimo de pedidos de
cancelamentos e averbações no REB, serão idênticas ao caso de Pré Registro,
anteriormente mencionado.
e) Disposições especiais
1) O registro no REB depende da inexistência de débitos do proprietário ou
afretador da embarcação brasileira, ou da afretadora de embarcação estrangeira com o
setor público federal, confirmada por consulta prévia deste Tribunal ao Cadastro
Informativo (CADIN), salvo os débitos em que hajam recursos judiciais ou administrativos
pendentes. Nestes casos as cópias autenticadas por tabelião dos recursos deverão ser
anexadas aos processos de registro pelos proprietários ou afretadores.
2) Os requisitos descritos anteriormente se aplicam para registro da
embarcação no REB, quando o proprietário optar por este e não pelo Registro de
Propriedade Marítima. Mas todos os outros requisitos exigidos por esta norma continuam
válidos, mesmo para as embarcações inscritas no REB.
Os casos omissos serão resolvidos pela Presidência do Tribunal Marítimo.
f) Renovação/Averbação do pré registro no Registro Especial Brasileiro
O interessado em Renovar/Averbar o Pré Registro no Registro Especial
Brasileiro (PRÉ REB) deverá apresentar a seguinte documentação, atualizada, no
Tribunal Marítimo:
1) Requerimento em duas vias (Anexo A da Portaria nº 50/2013, do TM);
2) Procuração e documento oficial de identificação com foto e CPF do
outorgado (quando aplicável);
3) Contrato Social ou Estatuto da empresa, com as últimas alterações,
devidamente registrados na Junta Comercial;
4) Documento oficial de identificação com foto e CPF dos responsáveis pela
empresa;
5) Original do Certificado do Pré REB;
6) Contrato de construção da embarcação, com estaleiro nacional, em
eficácia;
7) Termo de compromisso de arvorar bandeira brasileira, após a construção;
8) Licença de Construção da embarcação emitida pela Marinha ou por uma
Sociedade Classificadora credenciada;
9) Se a embarcação foi dispensada da Licença de Construção, apresentar
Memorial Descritivo;
10) Outorga do órgão competente para operar como empresa brasileira de
navegação, de acordo com o Inciso V, Art. 2º, da Lei nº 9.432/97, com o ato publicado em
DOU;
11) Certificado de Registro de Armador (CRA) da empresa requerente, com a
validade em dia, se a empresa for Armadora;
12) Comprovante original de pagamento de custas por meio de GRU,
constantes da página do Tribunal Marítimo na internet; e
13) Comprovante original de depósito da Taxa de Expediente no valor
estipulado pelo Tribunal Marítimo, em sua página na internet.

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES:
a. As cópias dos documentos deverão ser autenticadas, exceto aqueles
expressamente descritos como “original” ou “cópia simples”;

- 2 - 41 - NORMAM-02/DPC
Mod 21
b. Os documentos em língua estrangeira deverão vir acompanhados de tradução
pública juramentada;
c. Todos os documentos deverão estar dentro da validade;
d. Caso o Contrato de Construção tenha sido aditivado, deverá ser apresentado o
Aditivo ao mesmo, sendo acrescido à custa supramencionada GRU; e
e. Caso o Certificado do Pré REB tenha sido extraviado, apresentar uma
Declaração de Extravio assinada por pessoa responsável pela empresa, com firma
reconhecida.

- 2 - 42 - NORMAM-02/DPC
Mod 21
CAPÍTULO 3

CONSTRUÇÃO, ALTERAÇÃO, RECLASSIFICAÇÃO E REGULARIZAÇÃO DE


EMBARCAÇÕES

0300 - PROPÓSITO
Estabelecer procedimentos para enquadrar embarcações, construídas no Brasil
ou no exterior para a bandeira brasileira, nos diversos processos de legalização de
projetos.

SEÇÃO I

GENERALIDADES

0301 - DEFINIÇÕES
Para efeitos de aplicação deste Capítulo são adotadas as seguintes definições:
a) Alteração - significa toda e qualquer modificação ou mudança:
1) Nas características principais da embarcação (comprimento, boca e pontal);
2) Nos arranjos representados nos planos exigidos no processo de licença de
construção ou aqueles entregues para arquivo nos órgãos de inscrição, para
embarcações dispensadas da licença de construção;
3) De localização, substituição, retirada ou instalação a bordo de itens ou
equipamentos que constem no Memorial Descritivo ou representados nos planos exigidos
para a concessão da licença de construção ou aqueles entregues para arquivo nos
órgãos de inscrição, para embarcações dispensadas da licença de construção;
4) De localização, substituição, retirada ou instalação a bordo de quaisquer
itens ou equipamentos que impliquem diferenças superiores a 2% para o peso leve ou
0,5% do comprimento entre perpendiculares (Lpp) para a posição longitudinal do centro
de gravidade da embarcação;
5) Na capacidade máxima de carga e ou na distribuição de carga autorizadas;
e
6) Na quantidade máxima de passageiros e ou na distribuição de passageiros
autorizadas.
b) Certificado de Classe - corresponde ao Certificado emitido por uma
Sociedade Classificadora para atestar que a embarcação atende às suas regras, no que
for cabível à classe selecionada.
c) Certificados Estatutários - são os Certificados previstos nas Normas da
Autoridade Marítima Brasileira (NORMAM) e nas Convenções e Códigos Internacionais
ratificados pelo governo brasileiro.
d) Certificado de Segurança da Navegação (CSN) - é o Certificado emitido para
uma embarcação para atestar que as vistorias previstas nestas normas foram realizadas
nos prazos previstos.
e) Licença de Construção (LC) - é o documento emitido, conforme modelo do
Anexo 3-A, para embarcações a serem construídas no país para a bandeira nacional ou
para exportação, ou a serem construídas no exterior para a bandeira nacional, que
demonstra que seu projeto encontra-se em conformidade com os requisitos estabelecidos
por estas normas.
f) Licença de Alteração (LA) - é o documento emitido, conforme modelo do
Anexo 3-A, para demonstrar que as alterações a serem realizadas (ou já realizadas) em
relação ao projeto apresentado por ocasião da emissão da Licença de Construção ou da

-3-1- NORMAM-02/DPC
Mod 21
Licença de Construção para Embarcações já Construídas, antigos Documentos de
Regularização, encontram-se em conformidade com os requisitos estabelecidos por estas
normas.
g) Licença de Reclassificação (LR) - é o documento emitido, conforme modelo
do Anexo 3-A, para demonstrar que o projeto apresentado encontra-se em conformidade
com os requisitos estabelecidos por estas normas para a nova classificação pretendida
para a embarcação.
h) Licença de Construção para Embarcações já Construídas (LCEC) - é o
documento emitido, conforme o modelo do Anexo 3-A, para embarcações cuja construção
já tenha sido concluída, sem que tenha sido obtida uma Licença de Construção, para
atestar que seu projeto encontra-se em conformidade com os requisitos estabelecidos por
estas Normas.
i) Embarcação Classificada - é toda embarcação portadora de um Certificado
de Classe. Adicionalmente, uma embarcação que esteja em processo de classificação,
perante uma Sociedade Classificadora, também será considerada como embarcação
Classificada.
j) Embarcações Certificadas
1) Classe 1 (EC1) - são as que apresentam as seguintes características:
I) Embarcações com ou sem propulsão, com AB maior que 50;
II) Flutuantes que operem com mais de 12 pessoas a bordo, com AB maior
que 50; e
III) Flutuantes com AB maior que 100.
2) Classe 2 (EC2) – são as demais.
k) Protótipo - é a primeira embarcação de uma "série de embarcações".
l) Série de Embarcações (Navios Irmãos) - caracterizada por um conjunto de
unidades com características iguais, construídas em um mesmo local, baseadas num
mesmo projeto.
m) Embarcação de Apoio a Mergulho – é toda embarcação empregada no
apoio às atividades de mergulho.
n) Embarcação de Passageiros – é toda embarcação que transporte qualquer
quantidade de passageiros.
o) Flotel - é uma embarcação que presta serviços de apoio às atividades das
plataformas de perfuração e/ou produção, como geração de energia elétrica, hotelaria e
facilidades de manutenção.
p) Flutuante - é toda embarcação sem propulsão que opera em local fixo e
determinado.
q) Rebocador e/ou Empurrador - é toda embarcação projetada ou adaptada
para efetuar operações de reboque e ou empurra.
r) Passageiro - é toda pessoa que não seja:
1) O Comandante e os membros da tripulação, ou outras pessoas empregadas
ou ocupadas, sob qualquer forma, a bordo da embarcação em serviços que lhes digam
respeito; e
2) Criança com menos de 1 ano de idade.
s) Sociedade Classificadora - são empresas ou entidades autorizadas a
classificar embarcações de acordo com regras próprias e, quando reconhecidas pela
Autoridade Marítima Brasileira, poderão atuar em nome do governo brasileiro na
realização de vistorias e emissão de certificados e documentos previstos nas convenções
internacionais, códigos e resoluções adotados pelo país, assim como nos regulamentos
nacionais, conforme descrito nos acordos de delegação de competência firmados.

-3-2- NORMAM-02/DPC
Mod 21
t) Entidade Certificadora: são empresas ou entidades reconhecidas pela
Autoridade Marítima Brasileira para atuarem em nome do governo brasileiro na realização
de vistorias e emissão de certificados previstos nos regulamentos nacionais, conforme
descrito nos acordos de delegação de competência firmados.
u) Embarcação de Pesca - é toda embarcação de carga empregada na captura
de recursos vivos do mar e das águas interiores.
v) Embarcação Tanque - é aquela construída ou adaptada para o transporte a
granel de cargas líquidas de natureza inflamável. As demais embarcações que
transportam graneis líquidos são consideradas embarcações de carga (ex. embarcação
que transporta suco de laranja).
w) Embarcação de Carga- é qualquer embarcação que não seja embarcação de
passageiros.
x) Plataforma - instalação ou estrutura, fixa ou flutuante, destinada às atividades
direta ou indiretamente relacionadas com a pesquisa, exploração e explotação dos
recursos oriundos do leito das águas interiores e seu subsolo ou do mar, inclusive da
plataforma continental e seu subsolo.
y) Plataforma Móvel - denominação genérica das embarcações empregadas
diretamente nas atividades de prospecção, extração, produção e/ou armazenagem de
petróleo e gás. Incluem as unidades Semi-Submersíveis, Auto-Eleváveis, Navios Sonda,
Unidades de Pernas Tensionadas (“Tension Leg”), Unidades de Calado Profundo (“Spar”),
Unidade Estacionária de Produção, Armazenagem e Transferência (FPSO) e Unidade
Estacionária de Armazenagem e Transferência (FSO). As embarcações destinadas à
realização de outras obras ou serviços, mesmo que apresentem características de
construção similares às unidades enquadradas na definição acima, não deverão ser
consideradas “plataformas” para efeito de aplicação dos requisitos estabelecidos nesta
norma e em demais códigos associados às atividades do petróleo.
z) Plataforma Fixa - construção instalada de forma permanente no mar ou em
águas interiores, destinada às atividades relacionadas à prospecção e extração de
petróleo e gás. Não é considerada uma embarcação.

0302 - APLICAÇÃO DE CONVENÇÕES E CÓDIGOS INTERNACIONAIS


a) As embarcações destinadas ao transporte de cargas perigosas deverão
cumprir os requisitos estabelecidos pelas normas internacionais, considerando-se a
aplicação de acordo com a data de construção e o tipo de carga a ser transportada,
mesmo que tais embarcações não efetuem viagens internacionais, de acordo com a
seguinte tabela:

TIPO DE
CARGA NORMA INTERNACIONAL
PERIGOSA

1. Embaladas - International Maritime Dangerous Goods Code (IMDG Code) e seus


suplementos, conforme emendados.
2. Cargas - Código Marítimo Internacional para Cargas Sólidas a Granel (IMSBC
Sólidas a Code).
Granel
3. Produtos - Código de Construção e Equipamento de Navios que Transportem
Químicos Produtos Químicos Perigosos a Granel (BCH Code).
Líquidos a - Código Internacional para Construção e Equipamento de Navios que
-3-3- NORMAM-02/DPC
Mod 21
Granel Transportem Produtos Químicos Perigosos a Granel (IBC Code).
4. Gases - Código Internacional para Construção e Equipamento de Navios que
Liquefeitos a Transportam Gases Liquefeitos a Granel (IGC Code).
Granel - Código para Construção e Equipamento de Navios que Transportam
Gases Liquefeitos a Granel (Gas Carrier Code).
- Código para Navios Existentes que Transportem Gases Liquefeitos a
Granel (Existing Ships Code).

b) Critérios complementares da Autoridade Marítima - Sempre que, nas


Convenções e Códigos Internacionais em vigor no País, ou nas Resoluções e Circulares
da Organização Marítima Internacional (IMO) adotadas pelo Brasil, forem previstos
critérios específicos a serem estabelecidos pela Autoridade Marítima Brasileira
(Administração), ainda não definidos nas Normas da Autoridade Marítima, devem ser
seguidos os seguintes procedimentos:
1) As Organizações Reconhecidas - OR deverão consultar a DPC sobre o
critério a ser aplicado. A consulta deverá ser feita com a devida antecedência, de modo a
evitar atrasos ou prejuízos aos interessados;
2) Após as devidas considerações, a DPC estabelecerá o critério/requisito a ser
adotado e, quando julgado necessário, a sua aplicação e/ou entrada em vigor;
3) A DPC poderá, sempre que julgar conveniente, adotar ou autorizar a
utilização de critérios contidos nas Regras de Classificação das Sociedades
Classificadoras reconhecidas, em substituição ao estabelecido no inciso 2) acima,
mediante consulta, caso a caso;
c) Embarcações movidas a gases ou outros combustíveis com baixo ponto de
fulgor deverão cumprir com os requisitos do “International Code of Safety for Ships Using
Gases or Other Low-Flashpoint Fuels – IGF Code”, da IMO; e
d) Convenção Internacional para a Prevenção da Poluição por Embarcações -
MARPOL 73/78 – Anexo V – Regras para a prevenção de poluição por lixo proveniente de
embarcações.
1) As embarcações tripuladas com comprimento total maior ou igual a 12 metros
deverão ter afixadas em locais visíveis ao público (passageiros e tripulantes), placas
independentes com as seguintes informações:
I) “É proibido descartar qualquer tipo de lixo na água”;
II) “Deposite seu lixo aqui” (devendo ser afixada onde estiver posicionado o
coletor de lixo).
2) Controle do lixo descartado – as embarcações enquadradas em 1) deverão
também dispor e manter a bordo registro de controle do lixo retirado de bordo com, pelo
menos, as seguintes informações:
- data da realização do descarte;
- local do descarte (porto, terminal etc); e
- quantidade estimada, em peso, do lixo descartado.
Observação:
As exigências contidas nesta alínea deverão ser atendidas a partir de 1º de
julho de 2021.

-3-4- NORMAM-02/DPC
Mod 21
0303 - OBRIGATORIEDADE DE CLASSIFICAÇÃO
As seguintes embarcações deverão ser classificadas e mantidas em classe por
uma Sociedade Classificadora reconhecida para atuar em nome do Governo Brasileiro na
navegação interior:
a) Todas as embarcações nacionais que transportem, a granel, substâncias
líquidas nocivas às quais se apliquem os códigos IBC ou BCH;
b) Todas as embarcações nacionais que transportem, a granel, gases liquefeitos
aos quais se apliquem os códigos IGC, GC ou o Código para Navios Existentes que
Transportem Gases;
c) Todas embarcações nacionais sem propulsão e com AB maior do que 2000;
d) Todas embarcações nacionais com propulsão e com AB maior ou igual a 500;
e
e) Todas as plataformas móveis empregadas nas atividades relacionadas à
prospecção, extração ou produção de petróleo e gás.
A obrigatoriedade de atendimento para as alíneas de a) até e) aplica-se às
embarcações que tenham solicitado Licença de Construção, Licença de Construção para
Embarcações Construídas (LCEC), Licença de Alteração (com alteração de vulto, a ser
julgado pela DPC), Licença de Reclassificação ou Documento de Regularização (atual
LCEC) após 09/06/1998.

0304 - OBRIGATORIEDADE DA LICENÇA DE CONSTRUÇÃO, ALTERAÇÃO E


RECLASSIFICAÇÃO
As Embarcações Certificadas classe 1 (EC1), classificadas ou não, e as
embarcações Certificadas classe 2 (EC2) de passageiros com AB maior do que 20 e
menor ou igual a 50 (ver os itens 0305, 0314, 0320 e 0322 desta norma) e as
embarcações de apoio a mergulho (de qualquer arqueação bruta, construídas ou
adaptadas para este fim, mesmo que temporariamente), classificadas ou não somente
poderão ser construídas, no país ou no exterior, para a bandeira brasileira, se obtiverem a
respectiva Licença de Construção.
Do mesmo modo, só poderão sofrer alterações ou serem reclassificadas mediante
a obtenção prévia das Licenças de Alteração ou Reclassificação, respectivamente. As
demais Embarcações Certificadas classe 2 (EC2) estão dispensadas da obtenção de
Licenças de Construção, de Alteração, de Reclassificação e para embarcações já
construídas LCEC.

0305 - REGULARIZAÇÃO DE EMBARCAÇÕES JÁ CONSTRUÍDAS


a) Embarcações com AB menor ou igual a 500, exceto aquelas enquadradas
na alínea b) deste item
Para embarcações nacionais com arqueação bruta (AB) menor ou igual a 500,
cuja construção ou alteração já tenha sido concluída, seja no país ou no exterior, sem que
tenham sido obtidas as respectivas Licenças de Construção ou Alteração, será permitida
sua regularização por meio da obtenção de uma Licença de Construção para Embarcação
já Construída (LCEC), se tais licenças forem previstas nestas normas para o tipo de
embarcação em questão. Tais licenças deverão ser solicitadas a uma Sociedade
Classificadora, Entidade Certificadora ou à GVI via CP, DL ou AG, conforme o caso,
seguindo procedimento idêntico ao previsto para obtenção das respectivas licenças,
conforme definido nas Seções II e III deste Capítulo.

-3-5- NORMAM-02/DPC
Mod 21
1) A Licença a ser emitida (modelo constante no Anexo 3-A), deverá especificar
a data do término da construção da embarcação e uma observação ressaltando o fato de
se tratar de uma construção já concluída.
2) Caberá ao armador/proprietário efetuar as modificações porventura
consideradas necessárias durante a análise do projeto, mesmo quando tais alterações
acarretarem desmonte de parcelas da embarcação ou docagem.
3) A Licença de Construção emitida para uma embarcação nessas condições
será designada “Licença de Construção para Embarcação já Construída - (LCEC)” e
deverá ser apresentada ao TM para efeito de obtenção do registro da embarcação
(Provisão de Registro de Propriedade Marítima - PRPM).
4) Para embarcação com AB maior do que 500 não será emitida LCEC após
01/06/2020.
b) Casos Especiais
1) Embarcações de Passageiros com AB maior do que 20 e menor ou
igual a 50
As embarcações de passageiros que, por força da versão anterior desta
norma (NORMAM-02/DPC/2005 - Portaria nº 115, de 15/09/2009), estavam dispensadas
da obtenção de Licença de Construção, Alteração e Reclassificação, terão o prazo de até
a primeira vistoria de renovação do CSN, a ser realizada após 1º de julho de 2011, para
solicitarem a respectiva LCEC e apresentarem a documentação requerida no item 0314,
alínea b).
Recomenda-se que a LCEC seja solicitada antes da primeira vistoria de
renovação do Certificado de Segurança da Navegação (CSN), de modo a facilitar a
análise, em tempo hábil, da documentação por parte do GVI das CP ou DL, Entidade
Certificadora ou Sociedade Classificadora, responsável pela emissão da LCEC.
As CP, DL, AG, Entidades Certificadoras ou Sociedades Classificadoras não
poderão realizar qualquer tipo de vistoria relacionada ao CSN nas embarcações que não
tenham apresentado a documentação até a data devida para a realização da primeira
vistoria de renovação, após 1º de julho de 2011.
Para a embarcação que tenha apresentado a documentação no prazo
devido, será emitido, após a vistoria de renovação, um novo CSN com validade de 6
meses, a fim de permitir a continuidade da operação da embarcação enquanto se conclui
o processo de emissão da LCEC.
Caso o prazo de 6 meses não seja suficiente para a emissão da LCEC, o
responsável pela embarcação poderá requerer à DPC uma prorrogação do CSN por um
prazo máximo de 6 meses. Tal requerimento deverá ser devidamente justificado
observando-se as seguintes situações:
- quando o processo para emissão da LCEC estiver sendo analisado pelas
CP, DL ou AG, o requerimento solicitando a prorrogação do CSN deverá ser encaminhado
à DPC via CP, DL ou AG.
- quando o processo para emissão da LCEC estiver sendo analisado por
Entidades Certificadoras ou Sociedade Classificadora, o requerimento deverá ser
encaminhado para DPC, contendo em anexo os comentários e/ou justificativas
elaboradas pelo armador ou proprietário.
Após a emissão da LCEC o CSN poderá ser renovado pelo prazo restante
para completar 4 anos, contados a partir da data da realização da vistoria de renovação,
desde que a embarcação não necessite sofrer alterações nas suas características,
capacidade de passageiros e/ou carga e dotação de equipamentos, em função do
atendimento aos requisitos desta norma. Neste caso, o CSN só poderá ser renovado pelo

-3-6- NORMAM-02/DPC
Mod 21
prazo restante, após a realização de nova vistoria para verificação do cumprimento
desses requisitos.
2) Embarcações de carga com AB maior do que 50 e menor ou igual a 100
As embarcações de carga que, por força da versão anterior desta norma
(NORMAM-02/DPC/2005 - Portaria nº 115, de 15 de setembro de 2009), estavam
dispensadas da obtenção de Licença de Construção, Alteração e Reclassificação, terão o
prazo de até 1º de janeiro de 2012 para solicitarem a respectiva LCEC e apresentarem a
documentação requerida no item 0312.
As CP, DL, AG, Entidades Certificadoras ou Sociedades Classificadoras não
poderão realizar qualquer tipo de vistoria relacionada ao CSN nas embarcações que não
tenham apresentado a documentação requerida no item 0312.
Para a embarcação que tenha apresentado a documentação no prazo
mencionado, será emitido, após a vistoria inicial, um CSN com validade de seis meses
para permitir a continuidade da operação da embarcação, enquanto se conclui o processo
de emissão da LCEC.
Caso o prazo de seis meses não seja suficiente para a emissão da LCEC, o
responsável pela embarcação poderá requerer à DPC uma prorrogação do CSN por um
prazo máximo de seis meses. Tal requerimento deverá ser devidamente justificado
observando-se as seguintes situações:
- quando o processo para emissão da LCEC estiver sendo analisado pelas
CP, DL ou AG, o requerimento solicitando a prorrogação do CSN deverá ser encaminhado
à DPC via CP, DL ou AG.
- quando o processo para emissão da LCEC estiver sendo analisado por
Entidades Certificadoras ou Sociedade Classificadora, o requerimento deverá ser
encaminhado para DPC, contendo em anexo os comentários e/ou justificativas
elaboradas pelo armador ou proprietário.
Após a emissão da LCEC, o CSN poderá ser emitido com a validade
correspondente ao prazo restante para completar seis anos (para embarcações de carga
com propulsão) ou oito anos (para embarcações de carga sem propulsão), contados a
partir da data da realização da vistoria inicial, desde que a embarcação não necessite
sofrer alterações nas suas características, na capacidade de carga e na dotação de
equipamentos, em função do atendimento aos requisitos desta norma. Neste caso, o CSN
só poderá ser emitido pelo prazo restante, após a realização de nova vistoria para
verificação do cumprimento desses requisitos.

0306 - LICENÇA PROVISÓRIA


a) Para Iniciar a Construção ou Alteração
1) Durante a tramitação do processo para o licenciamento da construção ou
alteração de Embarcação Certificada Classe 1 (EC1) o interessado, se assim o desejar,
poderá solicitar à uma Entidade Certificadora ou à CP, DL ou AG, uma Licença Provisória
para Iniciar a Construção ou Alteração.
A documentação necessária é a seguinte:
a) Requerimento do interessado;
b) Cópia do protocolo da solicitação para emissão da Licença de Construção
(LC) ou Licença de Construção para Embarcações já Construídas (LCEC) ou Licença de
Alteração (LA) (cópia simples);
c) Declaração do interessado que se compromete a efetuar qualquer
modificação porventura considerada necessária durante a avaliação do projeto, mesmo
quando tal alteração acarrete em desmonte de parcelas já construídas ou alteradas da
embarcação, sem qualquer despesa ou ônus para a União; e
-3-7- NORMAM-02/DPC
Mod 21
d) Guia de Recolhimento da União (GRU) com o devido comprovante de
pagamento (cópia simples), exceto para órgãos públicos.
No caso de Embarcação Classificada, tal licença deverá ser requerida à
Sociedade Classificadora que irá acompanhar os serviços.
2) O interessado deverá apresentar declaração de que se compromete a
efetuar qualquer modificação porventura considerada necessária durante a avaliação do
projeto, mesmo quando tal alteração acarrete desmonte de parcelas já construídas ou
alteradas da embarcação, sem qualquer despesa ou ônus para a União, Entidade
Certificadora ou Sociedade Classificadora que emitir a respectiva Licença Provisória.
3) O modelo dessa licença é apresentado no Anexo 3-B. O prazo inicial de
validade da licença provisória será de 180 dias, prorrogáveis por mais 2 períodos de 180
dias cada, conforme o andamento do processo. Prorrogações por prazos superiores
deverão ser autorizadas pela DPC.
4) A emissão da licença provisória não exime o interessado da obtenção da
licença de construção definitiva, prevista no item 0304.
b) Para Entrar em Tráfego
1) As embarcações que estejam em condições de entrar em operação, mas
que ainda não estejam devidamente regularizadas poderão receber uma Licença
Provisória para Entrar em Tráfego - LPET, de acordo com modelo constante no Anexo 3-
C, desde que atendidas as condições do inciso abaixo.
A LPET deverá ser solicitada pelo proprietário por meio de requerimento à
CP, DL ou AG na qual a embarcação será inscrita, conforme os procedimentos a seguir:
a) Pendência relativa à emissão da Licença de Construção (LC), Licença de
Construção para Embarcação já Construída (LCEC), Licença de Alteração (LA) ou
Licença de Reclassificação (LR), a ser emitida pela CP, DL ou AG.
I) com o requerimento da LPET deverá ser apresentada a seguinte
documentação:
- requerimento solicitando a emissão da licença de construção, LCEC,
licença de alteração ou licença de reclassificação juntamente com a coletânea completa
de planos e documentos aplicáveis à embarcação, conforme previsto no item 0312 ou
0314 para cada caso;
- declaração do engenheiro naval responsável com a respectiva
Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), em conformidade com o modelo constante
do Anexo 3-D;
- proposta de Cartão de Tripulação de Segurança que necessitará ser
aprovada pela CP, DL ou AG e só terá validade durante a vigência da LPET; e
- Guia de Recolhimento da União (GRU) com o devido comprovante
de pagamento (cópia simples), referente à vistoria na embarcação com o escopo de uma
vistoria inicial flutuando, exceto para órgãos públicos.
II) a CP, DL ou AG (GVI) deverá efetuar uma vistoria na embarcação
com o escopo de uma vistoria inicial, de acordo com o Anexo 8-A, devendo utilizar os
planos apresentados; e
III) não será emitido um CSN para a embarcação durante o período de
validade da LPET.
Após a conclusão dos procedimentos acima e desde que não existam
exigências para cumprimento antes da saída, poderá ser emitida a LPET com prazo de
validade de 60 dias, podendo ser renovada, a critério da CP, DL ou AG, por mais dois
períodos de 60 dias cada. Após findar os períodos, anteriormente citados não será
emitida nova LPET.

-3-8- NORMAM-02/DPC
Mod 21
b) Pendência relativa à emissão da licença de construção, Licença de
Construção para Embarcação já Construída, Licença de Alteração ou Licença de
Reclassificação, a ser emitida por Sociedade Classificadora ou Entidade Certificadora:
I) com o requerimento da LPET deverá ser apresentada a seguinte
documentação:
- declaração da Sociedade Classificadora ou Entidade Certificadora
atestando que a coletânea completa de planos aplicáveis à embarcação foi submetida à
análise;
- declaração do engenheiro naval responsável com a respectiva
Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) em conformidade com o modelo constante
do Anexo 3-D;
- proposta de Cartão de Tripulação de Segurança que necessitará ser
aprovada pela CP, DL ou AG e só terá validade durante a vigência da LPET; e
- Guia de Recolhimento da União (GRU) com o devido comprovante
de pagamento (cópia simples), referente à vistoria na embarcação com o escopo de uma
vistoria inicial flutuando, exceto para órgãos públicos.
II) a CP/ DL/ AG (GVI) deverá efetuar uma vistoria na embarcação com o
escopo de uma vistoria inicial, de acordo com o Anexo 8-A, juntamente com o vistoriador
da Sociedade Classificadora ou Entidade Certificadora, o qual deverá, na ocasião, estar
de posse dos planos apresentados; e
III) não será emitido um CSN para a embarcação durante o período de
validade da LPET.
Após a conclusão dos procedimentos acima e desde que não existam
exigências para cumprimento antes da saída, poderá ser emitida a LPET com prazo de
validade de 60 dias, podendo ser renovada, a critério da CP, DL ou AG, por mais dois
períodos de 60 dias cada. Após findar os períodos, anteriormente citados não será
emitida nova LPET.
c) a licença será emitida pelas CP, DL ou AG baseada na declaração do
engenheiro naval anexada ao requerimento e no resultado da vistoria realizada.
d) o processo para emissão de LPET acima é aplicado tanto para
embarcações EC1 quanto para embarcações EC2 certificadas pelas CP, DL ou AG, como
para as embarcações cuja certificação esteja sendo efetuada por Sociedade
Classificadora ou por Entidade Certificadora.
e) a Licença Provisória para Entrada em Tráfego (LPET) perderá,
automaticamente, sua validade, caso haja perda das condições mínimas de segurança da
embarcação, devido a modificações, avarias ou qualquer outra modificação da condição
inicial, ou que altere as informações fornecidas originalmente pelo engenheiro naval
apresentadas por ocasião da solicitação da licença.
2) As embarcações que estejam em condições de entrar em operação e que já
possuam licença de construção, licença de reclassificação, licença de alteração ou LCEC,
mas que ainda não estejam devidamente inscritas devido a existência de pendências de
caráter administrativo, não necessitam da emissão da LPET. Nesse caso deverão ser
efetuadas as vistorias pertinentes para emissão dos certificados correspondentes e a
perícia para emissão do CTS. Os certificados serão emitidos em caráter provisório com
validade máxima de até 6 meses, conforme previsto na NORMAM-06/DPC.

0307 - BARCOS DE PESCA


Para as embarcações destinadas à pesca deve-se observar que a concessão da
Licença de Construção não exime o proprietário da necessidade de obtenção das licenças
que, porventura, sejam exigidas pelo Órgão Federal controlador da atividade de pesca,

-3-9- NORMAM-02/DPC
Mod 21
antes da entrada em operação da mesma.

0308 - REBOCADORES
Os rebocadores empregados na navegação interior que possuam potência
propulsora instalada maior que 300 HP (224 kW) são obrigados a portar Certificado de
Tração Estática.
Os rebocadores empregados na navegação interior que possuam potência
propulsora instalada menor ou igual a 300 HP (224 kW) somente poderão, mesmo que
temporariamente, realizar serviços de reboque na navegação de mar aberto caso
possuam Certificado de Tração Estática

0309 - CARIMBO E PLANOS


a) No Anexo 3-E são apresentados os modelos dos carimbo empregados pela
GEVI (Gerência de Vistorias, Inspeções e Perícias Técnicas, da DPC) para endosso dos
documentos previstos para a concessão das Licenças de Construção, LCEC, Alteração
ou Reclassificação, e que deverão ser também utilizados pelas Sociedades
Classificadoras e Entidades Certificadoras;
b) Todos os planos e documentos deverão ser também identificados, logo abaixo
do carimbo apresentado no Anexo 3-E, com o carimbo e a rubrica do responsável técnico
pela análise da documentação; e
c) No Anexo 3-F é apresentada uma descrição sumária das características dos
planos e documentos previstos nos processos para concessão das Licenças de
Construção, LCEC, Alteração ou Reclassificação e das informações mínimas que cada
um deve conter.

0310 - EMBARCAÇÕES DESTINADAS A EXPORTAÇÃO


As embarcações destinadas a exportação serão enquadradas em uma das
seguintes situações:
a) Embarcação Classificada: deverá ter Licença de Construção e certificados
estatutários aplicáveis, emitidos pela Sociedade Classificadora, que lançará os três
primeiros números no respectivo carimbo;
b) Embarcação não Classificada:
1) O proprietário que desejar certificar e regularizar a embarcação em
conformidade com a legislação brasileira deverá construí-la atendendo aos requisitos e
procedimentos contidos nestas normas; e
2) O proprietário que não desejar certificar e regularizar a embarcação em
conformidade com a legislação brasileira deverá apresentar documento, emitido pelo
governo do país de bandeira, certificando que a embarcação atende aos requisitos
operacionais e de projeto estabelecidos nas normas pertinentes daquela administração.
Nesse caso, por ocasião das provas de mar, ou qualquer outra viagem que seja
necessária antes da ida da embarcação para o exterior, o despacho será condicionado à
apresentação na CP, DL ou AG de declaração de engenheiro naval, registrado no CREA,
com a respectiva ART, atestando que a embarcação está apta a operar e em condições
satisfatórias de segurança para realizar a viagem pretendida.

0311 - EXIGÊNCIAS E INFORMAÇÕES ADICIONAIS NAS LICENÇAS DE


CONSTRUÇÃO, ALTERAÇÃO E RECLASSIFICAÇÃO OU LCEC
a) Nas Licenças de Construção, Alteração e Reclassificação ou LCEC
poderão constar:

- 3 - 10 - NORMAM-02/DPC
Mod 21
1) Observações ou comentários sobre aspectos relevantes considerados
durante a análise do processo;
2) Informações que possibilitem uma melhor caracterização da embarcação;
3) Exigências para apresentação de planos e/ou documentos, caso os mesmos
não tenham sido apresentados por ocasião da concessão das Licenças de Construção,
Alteração e Reclassificação;
4) Pequenas incorreções assinaladas nos planos endossados que deverão ser
corrigidas na embarcação; e
5) Eventuais restrições operacionais consideradas durante a análise do
processo.
b) Sempre que não forem apresentados todos os planos e ou documentos
exigidos ou caso a documentação encaminhada contenha deficiências que impossibilitem,
a critério do responsável pela análise, a perfeita caracterização da embarcação, sua
operação, seus equipamentos ou itens de segurança, ou do atendimento aos requisitos
exigidos nas regras aplicáveis, não poderão ser emitidas as Licenças de Construção,
Alteração, Reclassificação e LCEC.
c) Solicitação de Segunda Via de Licenças
No caso de perda, roubo, furto, mau estado de conservação ou extravio de
licenças, o interessado poderá solicitar uma segunda via à CP/DL/AG onde obteve a
respectiva licença, a qual terá a mesma validade da licença anterior. A documentação
necessária é a seguinte:
1) Requerimento do interessado informando o motivo da solicitação da 2ª via
(perda, roubo, furto, extravio ou mau estado de conservação) ou ofício de solicitação de
2ª via, quando se tratar de órgãos públicos;
2) Guia de Recolhimento da União (GRU) com o devido comprovante de
pagamento (cópia simples), exceto para órgãos públicos; e
3) Apresentar declaração assinada relatando o motivo (se perda, roubo, furto
ou extravio) de acordo com o Anexo 2-Q ou apresentar o respectivo Boletim de
Ocorrência (BO).
Caso a solicitação decorra de mau estado de conservação, o documento
original deverá ser entregue.

SEÇÃO II

PROCEDIMENTOS PARA CONCESSÃO DA LICENÇA DE CONSTRUÇÃO

0312 - EMBARCAÇÕES CERTIFICADAS COM AB MAIOR QUE 50, FLUTUANTES


COM AB MAIOR QUE 50 QUE OPEREM COM MAIS DE 12 PESSOAS A
BORDO E DEMAIS FLUTUANTES COM AB MAIOR QUE 100 (CLASSE 1 -
EC1)
a) A Licença de Construção ou a LCEC serão emitidas conforme modelo do
Anexo 3-A por Sociedade Classificadora, Entidade Certificadora ou pelo GVI.
O construtor, proprietário ou seu representante legal deverá apresentar os
seguintes documentos:
1) Requerimento do interessado;
2) Guia de Recolhimento da União (GRU) com o devido comprovante de
pagamento (cópia simples), referente ao serviço de análise de planos para emissão de
Licenças (LC, LCEC, LA, LR), conforme o Anexo 8-E; exceto para órgãos públicos;
Duas cópias dos seguintes documentos:

- 3 - 11 - NORMAM-02/DPC
Mod 21
3) Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) referente ao projeto/
construção da embarcação, caso se trate de embarcação nova; ART referente ao
levantamento técnico‚ caso se trate de embarcação construída sem acompanhamento de
responsável técnico;
4) Memorial Descritivo, de acordo com o modelo constante no Anexo 3-G;
5) Plano de Arranjo Geral;
6) Plano de Linhas;
7) Curvas Hidrostáticas e Cruzadas e/ou Tabelas (ou listagem de computador);
8) Plano de Segurança (dispensável para as embarcações não tripuladas e
que não possuam equipamentos ou dispositivos de segurança e/ou combate a incêndio);
9) Plano de Arranjo de Luzes de Navegação;
10) Plano de Capacidade;
11) Plano de Seção Mestra e Perfil Estrutural;
12) Relatório da Prova de Inclinação ou, para as embarcações que atendam
aos requisitos estabelecidos no item 0316, Relatório da Medição de Porte Bruto;
13) Folheto de Trim e Estabilidade Definitivo;
14) Proposta de Cartão de Tripulação de Segurança(CTS); e
15) Folheto de Trim e Estabilidade em Avaria (somente quando for exigido
pelas disposições de códigos internacionais aplicáveis, se a embarcação operar na Bacia
do Sudeste, ou caso se aplique a Seção III do Capítulo 5).
b) Por ocasião da solicitação da licença de construção, poderão ser apresentados
a estimativa de peso leve e o folheto de trim e estabilidade preliminar, ficando como
exigência a ser assinalada na Licença de Construção a apresentação posterior dos
documentos previstos nos itens 10, 11 e 13 (caso aplicável) acima e da ART referente à
execução desses serviços;
c) Após a análise, caso a documentação apresentada seja considerada
satisfatória, o GVI, a Entidade Certificadora ou a Sociedade Classificadora emitirá a
Licença de Construção ou a LCEC em três vias, identificando com o número da Licença
os planos e documentos apresentados;
d) A distribuição das licenças emitidas e dos planos e documentos endossados
deverá atender aos seguintes critérios:
1) Uma via da Licença de Construção (ou da LCEC) e dos planos e
documentos endossados deverá ser encaminhada para arquivamento no Órgão de
Inscrição da embarcação, até 30 dias após sua emissão;
2) Uma via da Licença de Construção (ou LCEC) e dos planos e documentos
endossados será restituída ao interessado; e
3) Uma via da Licença de Construção (ou LCEC) e dos planos e documentos
endossados deverá ser mantida em arquivo da Sociedade Classificadora ou Entidade
Certificadora, quando a licença for por elas emitida.
e) A isenção do cumprimento de qualquer requisito constante nestas normas só
poderá ser concedida pela DPC, devendo, quando concedida, ser transcrita na Licença
emitida; e
f) Sempre que o endosso em planos e documentos por uma Sociedade
Classificadora ou Entidade Certificadora fizer referência a uma carta ou qualquer outro
documento estabelecendo as condições para emissão da licença, uma cópia desse
documento deverá ser anexada às coletâneas de planos aprovados.

- 3 - 12 - NORMAM-02/DPC
Mod 21
0313 - EMBARCAÇÕES CLASSIFICADAS
a) Para as embarcações classificadas, as Sociedades Classificadoras poderão
exigir planos, cálculos ou documentos adicionais ao previsto nos itens 0312 e 0314, para
efeito de atendimento às suas regras;
b) Sempre que o carimbo de aprovação da Sociedade Classificadora fizer
referência a uma carta ou qualquer outro documento estabelecendo as condições da
aprovação, uma cópia desse documento deverá ser anexada às coletâneas de planos
aprovados;
c) Os planos e documentos aprovados pela Sociedade Classificadora na versão
final (“as built”) deverão ser digitalizados, gravados em CD-ROM ou outra mídia, e
enviados à DPC para arquivo, até 30 dias após a data de entrega da embarcação;
d) Sempre que o serviço de classificação incluir o acompanhamento da
construção da embarcação, somente os planos finais deverão ser endossados e
identificados com o número da Licença de Construção. Nesses casos, não é necessário
enviar os planos preliminares analisados por ocasião da emissão da licença de
construção para a DPC nem para o órgão de inscrição, devendo ser adotado os seguintes
procedimentos adicionais:
1) a licença de construção deverá conter, no campo "observações",
informações que caracterizem que a Sociedade classificadora está acompanhando a
construção da embarcação; e
2) uma via dos planos e documentos inicialmente considerados para a emissão
da licença de construção deverá ser mantida em arquivo na Sociedade Classificadora,
pelo menos até a aprovação dos planos finais ("as built").
e) A distribuição das licenças emitidas e dos planos e documentos endossados
para as embarcações classificadas deverá atender aos mesmos critérios, estabelecidos
no item 0312 d); e
f) A isenção do cumprimento de qualquer requisito constante nestas normas só
poderá ser concedida pela DPC, devendo, quando concedida, ser transcrita na licença
emitida.

0314 - EMBARCAÇÕES CERTIFICADAS COM AB MAIOR DO QUE 20 E MENOR OU


IGUAL A 50 (CLASSE 2 - EC2)
a) Embarcações com AB maior do que 20 e menor ou igual a 50, exceto as
de passageiros
As embarcações com AB maior que 20 e menor ou igual a 50, exceto as de
passageiros, estão dispensadas da Licença de Construção, bastando a apresentação dos
seguintes documentos à CP, DL ou AG de inscrição:
1) ART referente ao projeto de embarcação nova, ou ART referente ao
levantamento técnico, caso se trate de embarcação construída sem acompanhamento do
responsável técnico;
2) Memorial descritivo de acordo com o modelo constante no Anexo 3-G;
3) Declaração do responsável técnico, caracterizando as condições de
carregamento nas quais a embarcação deve operar, de acordo com modelo constante no
Anexo 3-H; e
4) Plano que apresente de forma esquemática as informações previstas para
os Planos de Arranjo Geral, Segurança e Capacidade, em conformidade com o
estabelecido no Anexo 3-F.

- 3 - 13 - NORMAM-02/DPC
Mod 21
b) Embarcações de passageiros com AB maior do que 20 e menor ou igual a
50
As embarcações enquadradas nesta alínea estão sujeitas a obtenção da
Licença de Construção, em conformidade com o previsto no item 0304,adotando-se os
mesmos procedimentos previstos neste Capítulo aplicáveis às embarcações EC1,
devendo ser apresentada a seguinte documentação:
1) Requerimento do interessado;
2) Guia de Recolhimento da União (GRU) com o devido comprovante de
pagamento (cópia simples), referente ao serviço de análise de planos para emissão de
Licenças (LC, LCEC, LA, LR) (Anexo 8-E), exceto para órgãos públicos; e
Duas cópias dos seguintes documentos:
1) Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) referente ao projeto
/construção da embarcação, caso se trate de embarcação nova; ART referente ao
levantamento técnico‚ caso se trate de embarcação construída sem acompanhamento de
profissional legalmente habilitado;
2) Memorial Descritivo, de acordo com o modelo constante no Anexo 3-G;
3) Plano de Arranjo Geral;
4) Plano de Linhas;
5) Curvas Hidrostáticas e Cruzadas e/ou Tabelas (ou listagem de computador);
6) Plano de Segurança;
7) Plano de Arranjo de Luzes de Navegação;
8) Plano de Capacidade;
9) Relatório da Prova de Inclinação ou, para as embarcações que atendam
aos requisitos estabelecidos no item 0316, Relatório da Medição de Porte Bruto;
10) Folheto de Trim e Estabilidade Definitivo; e
11) Proposta de Cartão de Tripulação de Segurança (CTS).

c) Embarcações com AB menor ou igual a 20


As embarcações com AB menor ou igual 20 estão dispensadas da Licença de
Construção. Entretanto, as embarcações de passageiros deverão apresentar os seguintes
documentos à CP, DL ou AG de inscrição:
1) ART referente aos serviços prestados;
2) Relatório previsto no Anexo 6-H - RELATÓRIO DE VERIFICAÇÃO DA
LOTAÇÃO DE PASSAGEIROS E DO PESO MÁXIMO DE CARGA DE EMBARCAÇÕES
COM AB MENOR OU IGUAL A 20, observando as formulações e definições do Anexo 6-
G - NORMAS PARA A DETERMINAÇÃO DA LOTAÇÃO DE PASSAGEIROS E DO PESO
MÁXIMO DE CARGA (PMC) DE EMBARCAÇÕES COM AB MENOR OU IGUAL A 20;
3) Um plano que apresente de forma esquemática as informações previstas
para os planos de Arranjo Geral, Segurança e Capacidade, em conformidade com o
estabelecido no Anexo 3-F (somente para embarcações de passageiros); e
4) Uma foto da embarcação, conforme especificações no item 0205 a).
As seguintes embarcações estão dispensadas de apresentar a documentação
prevista no parágrafo anterior:
- embarcações dispensadas de inscrição, conforme previsto no subitem 0205
d); e
- embarcações miúdas com propulsão que, entretanto, deverão apresentar a
documentação prevista no subitem 0205 c).
Caso o interessado, apesar da não obrigatoriedade, deseje que seja emitida
uma Licença de Construção, deverão ser seguidos os procedimentos previstos para uma
Embarcação Certificada classe 1 (EC1).

- 3 - 14 - NORMAM-02/DPC
Mod 21
Os documentos requeridos em conformidade com o estabelecido na presente
alínea serão apresentados somente para arquivo na CP, DL ou AG de inscrição e não
necessitarão ser analisados ou endossados.
Uma via do plano esquemático requerido para as embarcações de passageiros
deverá permanecer obrigatoriamente a bordo e carimbado pela CP, DL ou AG.

0315 - SÉRIE DE EMBARCAÇÕES


a) Para emissão de Licença de Construção de uma "série de embarcações",
somente serão analisados os documentos do protótipo. Para as demais embarcações da
série, bastarão ser apresentados os seguintes documentos:
1) ART referente ao projeto e a construção, caso se trate de embarcação nova;
ART referente ao levantamento técnico, caso se trate de embarcação construída sem
acompanhamento de responsável técnico;
2) Memorial descritivo de acordo com o modelo constante no Anexo 3-G; e
3) Relatório da prova de inclinação ou medição de porte bruto e folheto de trim
e estabilidade definitivo.
b) Caso haja mudança de proprietário deverá ser fornecida, pelo construtor ou
proprietário que solicitou a aprovação dos planos, uma cópia dos planos aprovados do
protótipo.
c) Caso o interessado deseje inscrever uma embarcação de série em um Órgão
de Inscrição diferente daquele em que foram apresentados os planos do protótipo, deverá
ser fornecido a este Órgão uma cópia dos referidos planos.
d) Somente a DPC poderá conceder isenção do cumprimento de qualquer
requisito previsto nestas normas.

0316 - DISPENSA DE REALIZAÇÃO DE PROVA DE INCLINAÇÃO

a) Embarcações sem Propulsão


1) As embarcações sem propulsão que não apresentem edificações acima do
convés estão dispensadas da realização de prova de inclinação, desde que o valor da
posição vertical do centro de gravidade da embarcação leve não seja assumido como
sendo inferior a 65% do pontal moldado, para efeito de avaliação da estabilidade da
embarcação; e
2) A isenção estabelecida na subalínea 1) também será válida para as
embarcações sem propulsão que apresentem casarias, escotilhões, braçolas ou outras
edificações de pequenas dimensões acima do convés que, a critério da DPC, não alterem
de forma significativa a posição vertical do centro de gravidade da embarcação.
b) Série de Embarcações
1) Para as embarcações com AB maior ou igual a 300 construídas em série, a
prova de inclinação só será obrigatória de quatro em quatro embarcações, desde que
sejam observados os limites estabelecidos na subalínea 2) abaixo. O resultado da prova
de inclinação do protótipo poderá ser extrapolado para a segunda, terceira e quarta
embarcações; a quinta deverá ser submetida a novo teste podendo seu resultado ser
adotado para a sexta, sétima e oitava embarcações e, assim, sucessivamente.
2) O procedimento descrito na subalínea 1) da alínea b) é válido, desde que os
valores da posição longitudinal do centro de gravidade e do peso da embarcação na
condição leve, obtidos através de uma medição de porte bruto, não apresentem
diferenças, em relação ao resultado obtido na prova de inclinação a ser extrapolada,
superiores a 0,5% do Lpp e 1% do peso leve medido, respectivamente.
3) Quando esses limites forem ultrapassados, a embarcação deverá ser

- 3 - 15 - NORMAM-02/DPC
Mod 21
submetida a uma nova prova de inclinação, podendo o seu resultado ser extrapolado para
as três embarcações subsequentes da mesma série.

SEÇÃO III

PROCEDIMENTOS PARA CONCESSÃO DE LICENÇA DE ALTERAÇÃO

0317 - GENERALIDADES
a) Certificado de Segurança da Navegação (CSN)
O CSN perderá validade sempre que forem introduzidas alterações na
embarcação, conforme definido na alínea a) do item 0301. Nesses casos, deverão ser
seguidos os procedimentos contidos no item 0810 d) 1) b).
b) Mudança na Arqueação e ou Borda-Livre
1) Quando a alteração acarretar mudança dos valores da arqueação bruta
(AB), arqueação líquida (AL) e ou no valor da borda-livre originalmente atribuídos,
deverão ser tomadas as devidas providências no sentido de que a embarcação seja
rearqueada ou tenha sua borda-livre recalculada; e
2) Deverá ser dada especial atenção às alterações que mudem a AB da
embarcação, tendo em vista a aplicabilidade de alguns regulamentos ser baseada nesse
parâmetro.
c) Atualização do SISGEMB
1) Os dados referentes às alterações que impliquem mudanças das
características da embarcação constantes do SISGEMB deverão ser atualizados.
2) O número de cada Licença de Alteração emitida para uma embarcação
deverá ser digitado pelas CP, DL ou AG no campo “observações” do SISGEMB.

0318 - EMBARCAÇÕES CERTIFICADAS COM AB MAIOR QUE 50, FLUTUANTES


COM AB MAIOR QUE 50 QUE OPEREM COM MAIS DE 12 PESSOAS A
BORDO E DEMAIS FLUTUANTES COM AB MAIOR QUE 100 (CLASSE 1 -
EC1)
a) A Licença de Alteração deverá ser solicitada pelo estaleiro, construtor,
proprietário ou seu representante legal à CP,DL ou AG, a uma Sociedade Classificadora
ou a uma Entidade Certificadora mediante a apresentação de requerimento acompanhado
da documentação listada abaixo:
1) ART referente ao projeto e à execução da alteração pretendida;
2) Relatório contendo informações da natureza do serviço e indicação clara de
todas as alterações efetuadas, em duas cópias;
3) Uma cópia dos planos e documentos endossados por ocasião da concessão
da Licença de Construção ou da LCEC;
4) Três cópias dos novos planos e ou documentos constantes do processo de
Licença de Construção ou LCEC, que tenham sofrido modificações devido às alterações;
e
5) Guia de Recolhimento da União (GRU) com o devido comprovante de
pagamento (cópia simples), referente ao serviço de análise de planos para emissão de
Licenças de Alteração (Anexo 8-E), exceto para órgãos públicos.
b) Após a análise do expediente, caso a documentação apresentada seja
considerada satisfatória, o GVI, a Entidade Certificadora ou a Sociedade Classificadora
emitirá a Licença de Alteração em três vias, identificando no campo “observações” as
principais alterações autorizadas, identificando com o número da licença os planos e ou
documentos apresentados.

- 3 - 16 - NORMAM-02/DPC
Mod 21
c) A distribuição das licenças emitidas e dos planos e documentos endossados
deverá atender aos seguintes critérios:
1) Uma cópia da Licença de Alteração e dos planos e documentos endossados
deverá ser encaminhada para arquivamento no Órgão de Inscrição da embarcação, até
30 dias após sua emissão;
2) Uma cópia da Licença de Alteração e dos planos e documentos endossados
será restituída ao interessado; e
3) Uma cópia da Licença de Alteração e dos planos e documentos endossados
deverá ser mantida em arquivo da Sociedade Classificadora ou Entidade Certificadora,
quando a licença for por elas emitida.
d) As embarcações com AB menor que 500 e que necessitariam ser submetidas a
uma prova de inclinação, por ocasião da concessão da licença de construção, poderão
ser dispensadas de novo teste após uma alteração, desde que a variação de peso leve
não seja superior a 2% do valor original. Nesses casos, deverá ser apresentada uma
estimativa teórica da variação do peso e da posição vertical e longitudinal do centro de
gravidade da embarcação leve, em função das alterações introduzidas.
e) Para as embarcações com arqueação bruta maior ou igual a 500, a dispensa
prevista na alínea anterior somente será concedida se as variações do peso leve e da
posição longitudinal do centro de gravidade não sejam superiores a 3% e 1% do LPP,
respectivamente.
f) Caso o GVI, a Entidade Certificadora ou a Sociedade Classificadora julgue
necessária, poderá ser solicitada para as embarcações enquadradas nas alíneas d) e e),
acima, a apresentação do relatório de medição de porte bruto após a execução das
alterações, constando tal exigência na Licença de Alteração, com o propósito de verificar
se o limite estabelecido não foi ultrapassado.

0319 - EMBARCAÇÕES CLASSIFICADAS


a) Para as Embarcações Classificadas, as Sociedades Classificadoras poderão
exigir planos, cálculos ou documentos adicionais ao previsto nos itens 0318 e 0320, para
efeitos de atendimento às suas regras.
b) Sempre que o carimbo de aprovação da Sociedade Classificadora fizer
referência a uma carta ou qualquer outro documento estabelecendo as condições da
aprovação, uma cópia desse documento deverá ser anexada à coletânea de planos
aprovados.
c) Os planos e documentos aprovados pela Sociedade Classificadora na versão
final (“as built”) deverão ser digitalizados, gravados em CD-ROM ou outra mídia e
enviados à DPC para arquivo, até 30 dias após a data de término da alteração da
embarcação.
d) Sempre que o serviço de classificação incluir o acompanhamento das obras de
alteração da embarcação, somente os planos finais deverão ser endossados e
identificados com o número da Licença de Alteração. Nesses casos, não é necessário
enviar os planos preliminares analisados por ocasião da emissão da Licença de Alteração
para a DPC nem para o órgão de inscrição da embarcação, devendo ser adotados os
seguintes procedimentos:
1) a Licença de Alteração deverá conter, no campo "observações", informações
que caracterizem que a Sociedade Classificadora está acompanhando as obras de
alteração da embarcação;
2) uma via dos planos e documentos inicialmente considerados para a emissão
da licença de alteração deverá ser mantida em arquivo na Sociedade Classificadora, pelo
menos até a aprovação dos planos finais ("as built"); e

- 3 - 17 - NORMAM-02/DPC
Mod 21
3) uma via dos planos finais gravados em CD ROM ou outra mídia deverá ser
encaminhada pela Sociedade Classificadora para arquivamento na DPC, tão logo esteja
disponível.
e) A distribuição das licenças emitidas e dos planos e documentos endossados
para as Embarcações SOLAS e demais embarcações classificadas deverá atender aos
mesmos critérios estabelecidos no item 0318 c).
f) As embarcações com AB menor que 500 e que necessitariam ser submetidas a
uma prova de inclinação, por ocasião da concessão da licença de construção, poderão
ser dispensadas de novo teste após uma alteração, desde que a variação de peso leve
não seja superior a 2% do valor original. Nesses casos, deverá ser apresentada uma
estimativa teórica da variação do peso e da posição vertical e longitudinal do centro de
gravidade da embarcação leve, em função das alterações introduzidas.
g) Para as embarcações com arqueação bruta maior ou igual a 500, a dispensa
prevista na alínea anterior somente será concedida se as variações do peso leve e da
posição longitudinal do centro de gravidade não sejam superiores a 3% e 1% do LPP,
respectivamente.
h) Caso a Sociedade Classificadora julgue necessário, poderá ser solicitado para
as embarcações enquadradas nos incisos e) e f) acima, a apresentação do Relatório de
Medição de Porte Bruto após a execução das alterações, constando tal exigência na
Licença de Alteração, com o propósito de verificar se o limite estabelecido não foi
ultrapassado.
i) A isenção do cumprimento de qualquer requisito constante nestas normas só
poderá ser concedida pela DPC, devendo, quando concedida, ser transcrita na licença
emitida.

0320 - EMBARCAÇÕES CERTIFICADAS COM AB MAIOR DO QUE 20 E MENOR OU


IGUAL A 50 (CLASSE 2 - EC2)
a) Embarcações com AB maior do que 20 e menor ou igual a 50, exceto as
de passageiros
Não será necessária a emissão da Licença de Alteração, entretanto, deverão
ser apresentados os seguintes documentos a CP, DL ou AG de inscrição da embarcação:
1) Relatório contendo informações da natureza do serviço a ser executado e
indicação clara de todas as alterações efetuadas;
2) ART referente aos serviços prestados;
3) Novo memorial descritivo alterado de acordo com o modelo constante no
Anexo 3-G;
4) Declaração do responsável técnico caracterizando as condições de
carregamento nas quais a embarcação é capaz de operar, de acordo com o modelo
constante do Anexo 3-H; e
5) Plano que apresente de forma esquemática as informações previstas para
os Planos de Arranjo Geral, Segurança e Capacidade, em conformidade com o
estabelecido no Anexo 3-F.
b) Embarcações de passageiros com AB maior do que 20 e menor ou igual a
50
1) As embarcações enquadradas nesta alínea estão sujeitas a obtenção da
Licença de Alteração, em conformidade com o previsto no item 0304, adotando-se os
mesmos procedimentos previstos neste Capítulo aplicáveis às embarcações EC1,
devendo ser apresentada a seguinte documentação:
I) Requerimento para emissão de Licença de Alteração;

- 3 - 18 - NORMAM-02/DPC
Mod 21
II) Guia de Recolhimento da União (GRU) com o devido comprovante de
pagamento (cópia simples), referente ao serviço de análise de planos para emissão de
Licença de Alteração (Anexo 8-E), exceto para órgãos públicos;
III) ART referente ao projeto e a execução da alteração pretendida;
IV) Relatório contendo informações da natureza do serviço e indicação clara
de todas as alterações efetuadas, em duas vias;
V) Uma via dos planos e documentos endossados por ocasião da
concessão da Licença de Construção ou LCEC; e
VI) Três vias dos novos planos e ou documentos constantes de um
processo de Licença de Construção ou LCEC, que tenham sofrido modificações devido às
alterações.
2) Após a análise do expediente, caso a documentação apresentada seja
considerada satisfatória, a GVI, Entidade Certificadora ou a Sociedade Classificadora
emitirá a Licença de Alteração em três vias, identificando no campo “observações” as
principais alterações autorizadas, identificando com o número da licença os planos e ou
documentos apresentados.
3) A distribuição das licenças emitidas e dos planos e documentos endossados
deverá atender aos seguintes critérios:
- Uma cópia da Licença de Alteração e dos planos e documentos
endossados deverá ser encaminhada para arquivamento no Órgão de Inscrição da
embarcação, até 30 dias após sua emissão;
- Uma cópia da Licença de Alteração e dos planos e documentos
endossados será restituída ao interessado; e
- Uma cópia da Licença de Alteração e dos planos e documentos
endossados deverá ser mantida em arquivo da Sociedade Classificadora ou Entidade
Certificadora, quando a licença for por elas emitida.
c) Para as Embarcações Certificadas Classe 2 (EC2), com AB menor ou igual
a 20
Não será necessária a Licença de Alteração, entretanto, deverão ser
apresentados os seguintes documentos à CP, DL ou AG de inscrição da embarcação:
1) ART referente aos serviços prestados;
2) Relatório previsto no Anexo 6-H, observando as formulações e definições do
Anexo 6-G (para embarcações de passageiros);
3) Um plano, em duas vias, que apresente de forma esquemática as
informações previstas para os planos de Arranjo Geral, Segurança e Capacidade, em
conformidade com o estabelecido no Anexo 3-F (somente para embarcações de
passageiros);
4) Uma foto da embarcação, conforme especificado no item 0205 a).
As seguintes embarcações estão dispensadas de apresentar a
documentação prevista na presente alínea:
- embarcações dispensadas de inscrição, conforme previsto no item 0205
alínea d); e
- embarcações miúdas com propulsão que, entretanto, deverão apresentar a
documentação prevista no subitem 0205 c).
Caso o interessado, apesar da não obrigatoriedade, deseje que seja emitida
uma Licença de Construção, deverão ser seguidos os procedimentos previstos para uma
Embarcação Certificada classe 1 (EC1).
Os documentos requeridos em conformidade com o estabelecido nas
alíneas a) e c) serão apresentados somente para arquivo na CP, DL ou AG de inscrição e
não necessitarão ser analisados ou endossados.

- 3 - 19 - NORMAM-02/DPC
Mod 21
Uma cópia do plano esquemático requerido para as embarcações de
passageiros deverá, obrigatoriamente, ser carimbada pela CP/DL/AG e permanecer a
bordo da embarcação.

SEÇÃO IV

PROCEDIMENTOS PARA CONCESSÃO DA LICENÇA DE RECLASSIFICAÇÃO

0321 - GENERALIDADES
a) Certificado de Segurança da Navegação (CSN)
Em caso de Reclassificação, o CSN será automaticamente cancelado devendo
ser seguidos os procedimentos previstos no item 0810 d) 2) ou 0810 d) 3).
b) Mudança na Arqueação e/ou Borda-Livre
Quando a reclassificação acarretar mudança dos valores da arqueação líquida
e ou no valor da borda-livre originalmente atribuídos, deverão ser tomadas as devidas
providências no sentido de que a embarcação seja rearqueada e ou tenha sua borda-livre
recalculada.
c) Tripulação de Segurança
Quando operando em qualquer classificação autorizada, incluindo os casos
previstos de “Dupla Classificação”, a embarcação deverá possuir uma tripulação mínima
de segurança compatível com a classe e o serviço considerado.
d) Atualização do SISGEMB
1) Os dados referentes às reclassificações que impliquem mudanças das
características da embarcação constantes do SISGEMB deverão ser atualizados.
2) O número de cada Licença de Reclassificação emitida para uma
embarcação deverá ser digitado pelas CP, DL ou AG, no campo “observações” do
SISGEMB.
e) Elaboração de Novos Planos
Caso a reclassificação incorra na alteração dos planos e ou documentos
endossados quando da concessão da Licença de Construção, LCEC ou Alteração, ou na
necessidade de se elaborar novos planos ainda não apresentados, deverá ser seguido o
mesmo procedimento descrito neste regulamento para concessão da Licença de
Alteração.
f) Isenções
Independentemente do estabelecido nos demais itens desta seção, estão
isentas da apresentação dos planos e documentos as embarcações cujos proprietários
desejem alterar a área de navegação a que se destinam para uma menos rigorosa, desde
que seja mantido o tipo de serviço/atividade. Tal reclassificação poderá ser concedida
automaticamente pela CP, DL ou AG de inscrição, independendo do porte da
embarcação.

0322 - EMBARCAÇÕES CERTIFICADAS COM AB MAIOR DO QUE 20 E MENOR OU


IGUAL A 50 (CLASSE 2 - EC2)
a) Embarcações com AB maior que 20 e menor ou igual a 50, exceto as de
passageiros
A reclassificação será solicitada mediante requerimento apresentado pelo
proprietário ou seu representante legal, ao qual deverão ser anexados os seguintes
documentos:
1) Novo Memorial Descritivo com as alterações necessárias decorrentes da
nova classificação pretendida de acordo com o modelo do Anexo 3-G;

- 3 - 20 - NORMAM-02/DPC
Mod 21
2) Declaração do responsável técnico caracterizando as condições de
carregamento nas quais a embarcação poderá operar, de acordo com o modelo constante
do Anexo 3-H; e
3) ART referente aos serviços executados.
Não será emitida uma Licença de Reclassificação, a documentação
apresentada será arquivada na CP, DL ou AG não necessitando ser analisada ou
endossada. Entretanto, a CP, DL ou AG deverá deferir ou indeferir o requerimento
apresentado e arquivar uma cópia do mesmo juntamente com a documentação
apresentada.
b) Embarcações de passageiros com AB maior que 20 e menor ou igual a 50
Estão sujeitas a obtenção da Licença de Reclassificação, em conformidade
com o previsto no item 0304, adotando-se os mesmos procedimentos previstos neste
Capítulo aplicáveis às embarcações EC1, devendo ser apresentada a seguinte
documentação:
1) Requerimento do interessado;
2) uma cópia dos planos e documentos endossados por ocasião da concessão
da Licença de Construção ou Licença de Construção de Embarcação já Construída ou
Licença de Alteração;
3) três cópias dos novos planos e documentos que necessitam ser modificados
em função da reclassificação da embarcação;
4) duas cópias de relatório contendo informações da natureza do novo serviço
em que a embarcação será empregada (se for caso) e indicação clara de todas as
alterações efetuadas;
5) ART referentes ao projeto e à execução da alteração pretendida; e
6) Guia de Recolhimento da União (GRU) com o devido comprovante de
pagamento (cópia simples), referente ao serviço de análise de planos para a emissão da
Licença de Reclassificação (Anexo 8-E), exceto para órgãos públicos.
Após a análise, caso a documentação apresentada seja considerada
satisfatória, a Sociedade Classificadora, Entidade Certificadora ou GVI emitirá a Licença
de Reclassificação em três vias, identificando com o número da licença os planos e
documentos apresentados, incluindo os planos antigos que não necessitaram ser
modificados e que permanecem em vigor.
A distribuição das licenças emitidas e dos planos e documentos endossados
deverá atender aos seguintes critérios:
- uma via da Licença de Reclassificação e dos planos e documentos
endossados deverá ser encaminhada para arquivamento no Órgão de Inscrição da
embarcação, até 30 dias após sua emissão;
- uma via da Licença de Reclassificação e dos planos e documentos
endossados será restituída ao interessado; e
- uma via da Licença de Reclassificação e dos planos e documentos
endossados deverá ser mantida em arquivo da Sociedade Classificadora ou Entidade
Certificadora, quando a licença for por elas emitida.
c) Embarcações com AB menor ou igual a 20
A reclassificação deverá ser solicitada mediante requerimento apresentado
pelo proprietário ou seu representante legal, ao qual deverão ser anexados os seguintes
documentos:
1) Relatório previsto no Anexo 6-H, em duas vias, observando as formulações
definidas no Anexo 6-G (somente para embarcações de passageiros);

- 3 - 21 - NORMAM-02/DPC
Mod 21
2) Um plano, em duas vias, que apresente de forma esquemática as
informações previstas para os planos de Arranjo Geral, Segurança e Capacidade, em
conformidade com o estabelecido no Anexo 3-F;
3) ART referente à execução da alteração pretendida;
4) Uma foto da embarcação, conforme especificado no item 0205 a); e
As seguintes embarcações estão dispensadas de apresentar a documentação
prevista na presente alínea:
- embarcações dispensadas de inscrição, conforme previsto nos subitens 0205
d); e
- embarcações miúdas com propulsão que, entretanto, deverão apresentar a
documentação prevista no subitem 0205 c).
Caso o interessado, apesar da não obrigatoriedade, deseje que seja emitida
uma Licença de Construção, deverão ser seguidos os procedimentos previstos para uma
Embarcação Certificada classe 1 (EC1).
Os documentos requeridos em conformidade com o estabelecido na presente
alínea serão apresentados somente para arquivo na CP, DL ou AG de inscrição e não
necessitarão ser analisados ou endossados.
Uma via do plano esquemático requerido para as embarcações de passageiros
deverá obrigatoriamente ser carimbada pela CP/DL/AG e permanecer a bordo da
embarcação.
Não será emitida uma Licença de Reclassificação, a documentação
apresentada será arquivada na CP, DL ou AG não necessitando ser analisada ou
endossada. Entretanto, a CP, DL ou AG deverá deferir ou indeferir o requerimento
apresentado e arquivar uma cópia do mesmo juntamente com a documentação
apresentada.

0323 - EMBARCAÇÕES CERTIFICADAS COM AB MAIOR QUE 50, FLUTUANTES


ONDE OPEREM MAIS DE 12 PESSOAS E DEMAIS FLUTUANTES COM AB
MAIOR QUE 100 (CLASSE 1 - EC1)
a) A Licença de Reclassificação dessas embarcações será emitida por uma
Sociedade Classificadora, Entidade Certificadora ou pela CP/DL/AG (GVI) mediante a
apresentação da documentação listada abaixo:
1) Requerimento do interessado;
2) uma cópia dos planos e documentos endossados por ocasião da Licença de
Construção ou Alteração ou LCEC;
3) três cópias dos novos planos e documentos que necessitam ser modificados
em função da reclassificação da embarcação;
4) ART referente ao projeto e à execução da alteração pretendida;
5) duas cópias de relatório contendo informações da natureza do serviço em
que a embarcação será empregada (se for caso) e indicação clara de todas as alterações;
e
6) Guia de Recolhimento da União (GRU) com o devido comprovante de
pagamento (cópia simples), exceto para órgãos públicos, referente ao serviço de análise
de Planos para emissão de Licenças de Reclassificação (Anexo 8-E).
b) Após a análise, caso a documentação apresentada seja considerada
satisfatória, a Sociedade Classificadora, a Entidade Certificadora ou o GVI emitirá a
Licença de Reclassificação em três vias, identificando com o número da Licença os
planos e documentos apresentados, incluindo os planos antigos que não necessitaram
ser modificados e que permanecem em vigor.

- 3 - 22 - NORMAM-02/DPC
Mod 21
c) A distribuição das licenças emitidas e dos planos e documentos endossados
deverá atender aos seguintes critérios:
1) Uma via da Licença de Reclassificação e dos planos e documentos
endossados deverá ser encaminhada para arquivamento no Órgão de Inscrição da
embarcação, até 30 dias após sua emissão;
2) Uma via da Licença de Reclassificação e dos planos e documentos
endossados será restituída ao interessado; e
3) Uma via da Licença de Reclassificação e dos planos e documentos
endossados deverá ser mantida em arquivo da Sociedade Classificadora ou Entidade
Certificadora, quando a licença for por elas emitida.

0324 - EMBARCAÇÕES CLASSIFICADAS


a) Para as embarcações classificadas, as Sociedades Classificadoras poderão
exigir planos, cálculos ou documentos adicionais ao previsto nos itens 0322 e 0323, para
efeitos de atendimento às suas regras.
b) Qualquer isenção do cumprimento de qualquer requisito constante nestas
normas só poderá ser concedida pela DPC, devendo tal isenção estar definida de modo
bem claro na Licença de Reclassificação emitida.
c) Os novos planos e ou documentos constantes de um processo de Licença de
Construção ou Alteração, que tenham sofrido modificações devido à reclassificação,
deverão ser aprovados pela Sociedade Classificadora.
d) Os novos planos e documentos aprovados pela Sociedade Classificadora
deverão ser digitalizados, gravados em CD-ROM ou outra mídia e enviados à DPC para
arquivo, até 30 dias após a sua emissão.
e) A distribuição das licenças emitidas e dos planos e documentos endossados
para as embarcações classificadas deverá atender aos mesmos critérios estabelecidos no
item 0323 c).

0325 - DUPLA CLASSIFICAÇÃO


Quando houver a necessidade da embarcação alternar periodicamente a sua área
de navegação e ou atividade ou serviço, poderá ser concedida dupla classificação,
quando deverão ser adotados os seguintes procedimentos:
a) A documentação apresentada por ocasião da solicitação da Licença de
Construção, Alteração ou Reclassificação ou LCEC deverá prever as condições,
dotações, luzes de navegação e requisitos correspondentes a cada área de navegação e
ou atividade ou serviço pretendida.
b) Os Certificados de arqueação e borda-livre deverão estabelecer os valores
correspondentes a cada área de navegação, e/ou atividade ou serviço pretendida, sempre
que existirem diferenças.
c) Na Licença de Construção, Alteração ou Reclassificação ou LCEC deverão
obrigatoriamente constar as seguintes informações:
1) As áreas de navegação, e/ou atividade ou serviço nas quais a embarcação
está autorizada a operar; e
2) As condições específicas, caso existentes, para a embarcação operar em
cada área de navegação, e ou atividade ou serviço, inclusive as variações nas dotações
de material de segurança correspondentes.
d) Para as embarcações portadoras de um CSN, deverão ser observados os
seguintes aspectos:
1) O Certificado terá validade correspondente à área de navegação, e ou
atividade ou serviço que acarrete no menor prazo;

- 3 - 23 - NORMAM-02/DPC
Mod 21
2) As vistorias serão efetuadas considerando a área de navegação, e ou
atividade ou serviço que ocorra na menor periodicidade;
3) No Certificado deverá constar uma observação indicando em quais áreas de
navegação e/ou atividades ou serviços a embarcação está autorizada a operar; e
4) Quando a dupla classificação for solicitada durante a vigência de um CSN,
os seguintes procedimentos deverão ser adotados:
I) se a nova área de navegação, e/ou atividade ou serviço não reduzir sua
validade, tal Certificado continuará em vigor desde que sejam imediatamente realizadas
as vistorias intermediárias porventura vencidas;
II) se, com a nova área de navegação, e/ou atividade ou serviço, a
embarcação ficar obrigada a possuir um Certificado com validade menor do que a
originalmente estabelecida, deverá ser emitido um novo Certificado; e
III) se a embarcação se encontrar com o prazo para a realização da vistoria
de renovação correspondente à nova classificação vencido, o Certificado deverá ser
automaticamente cancelado e realizada nova vistoria de renovação para emissão de novo
Certificado.

0326 - RECLASSIFICAÇÃO PARA UMA VIAGEM


a) Para embarcações que necessitem realizar uma viagem em área de
navegação, com requisitos mais rigorosos que daquela em que estão autorizadas a
operar, deverá solicitar à CP, DL ou AG uma reclassificação para a viagem por meio do
seguinte procedimento:
1) Apresentação de declaração de engenheiro naval, com a respectiva
Anotação de Responsabilidade Técnica, atestando que a embarcação possui estabilidade
e resistência estrutural satisfatórias para efetuar a viagem pretendida. Para as
embarcações classificadas ou certificadas por Entidades Certificadoras, tal declaração
somente poderá ser concedida pela Sociedade Classificadora ou Entidade Certificadora,
conforme o caso.
2) Realização de vistoria pela CP, DL ou AG, quando deverão ser verificados os
setores de equipamentos, salvatagem e rádio constantes da lista de verificação aplicável
ao tipo de navegação pretendida. Para as embarcações classificadas ou certificadas por
Entidades Certificadoras, tal vistoria deverá ser efetuada por essas entidades, devendo
ser apresentado à CP, DL ou AG documento atestando o resultado satisfatório da vistoria.
3) Realização de perícia pela CP, DL ou AG para avaliar a necessidade de uma
eventual alteração no CTS. No caso de rebocadores classificados para a navegação de
apoio portuário que necessitem realizar viagem em mar aberto para atuar em outro porto,
em distância até 20 milhas da costa, não será necessária a alteração na qualificação dos
tripulantes da Seção de Máquinas, devendo ser avaliado apenas o quantitativo de
tripulantes em função do tempo da viagem.
4) Guia de Recolhimento da União (GRU) com o devido comprovante de
pagamento da vistoria de reclassificação para uma viagem (cópia simples), exceto para
órgãos públicos.
b) Uma vez cumpridos os requisitos acima, a CP, DL ou AG poderá autorizar a
viagem da embarcação, com a ressalva de que não poderá transportar carga ou
passageiros e não poderá efetuar operações de reboque ou empurra durante esse
deslocamento.
c) As embarcações que possuem CSN tanto para operar na navegação interior
quanto para operar em mar aberto, não estão sujeitas às regulamentações dispostas na
alínea a) incisos 1), 2) e 4) e na alínea b), anteriores.
Quanto ao contido no inciso 3) da alínea a), para as embarcações

- 3 - 24 - NORMAM-02/DPC
Mod 21
classificadas para a navegação de apoio portuário que necessitem realizar viagem em
mar aberto para atuar em outro porto, em distância até 20 milhas da costa, não será
necessária a alteração na qualificação dos tripulantes da Seção de Máquinas, devendo
ser avaliado apenas o quantitativo de tripulantes em função do tempo da viagem. A
tripulação de segurança para possibilitar tal navegação, tanto para a Seção de Convés
quanto para a Seção de Máquinas deverá estar consignada no campo “Observações” do
CTS.

SEÇÃO V

RESPONSABILIDADE

0327 - PLANOS
a) As informações constantes dos planos, documentos, cálculos e estudos
apresentados são de responsabilidade do engenheiro naval, que elaborou o projeto e/ou
efetuou o levantamento de características, cabendo ao GVI, às Entidades Certificadoras e
às Sociedades Classificadoras a verificação quanto ao atendimento dos requisitos
estabelecidos nestas Normas; e
b) Todos os planos e documentos deverão ser elaborados conforme previsto no
Anexo 3-F.

0328 - ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA (ART)


Os planos e documentos deverão vir acompanhados do original da Anotação de
Responsabilidade Técnica (ART), conforme previsto no Anexo 3-F.

0329 - CONSTRUÇÃO NO EXTERIOR


No caso de construção ou aquisição no exterior, o projeto deverá ser verificado e
endossado por engenheiro naval registrado no CREA.

SEÇÃO VI

REQUISITOS OPERACIONAIS E DE PROJETO

0330 - ENSAIO DE TRAÇÃO ESTÁTICA


a) Definição
Para efeito de aplicação destas Normas é considerada a tração estática
longitudinal de uma embarcação a sua máxima força contínua de empuxo que pode ser
desenvolvida e mantida no sentido longitudinal, por um período mínimo de 30 minutos.
b) Aplicação
1) Os rebocadores empregados na navegação interior que possuam potência
propulsora instalada maior que 300 HP (224 kW) somente poderão efetuar serviços de
reboque, mesmo que eventuais ou temporários, caso sejam submetidos a um teste de
tração estática, de acordo com os procedimentos estabelecidos no Anexo 3-I.
2) Os rebocadores empregados na navegação interior que possuam potência
propulsora instalada menor ou igual a 300 HP (224 kW) somente poderão, mesmo que
temporariamente, realizar serviços de reboque na navegação de mar aberto caso sejam
submetidos a um teste de tração estática, de acordo com os procedimentos estabelecidos
no Anexo 3-I.

- 3 - 25 - NORMAM-02/DPC
Mod 21
3) Para embarcações para as quais não exista no país aparelhagem que
suporte o esforço exigido para o teste de tração estática previsto neste item, será aceito
um certificado de tração estática emitido no exterior por uma Sociedade Classificadora.
c) Procedimentos
1) O ensaio deverá ser conduzido por engenheiro naval, Entidade Certificadora
ou por Sociedade Classificadora, reconhecida pela DPC, contratada pelo interessado que
emitirá o Certificado e seus Anexos, ficando responsável por todas as informações neles
contidas.
2) Sempre que julgado necessário ou conveniente, a DPC e a CP/DL de
jurisdição na área onde será realizado o ensaio, poderão enviar representantes para o
acompanhamento.
3) O responsável pela embarcação deverá informar à DPC e à CP/DL a data
prevista para a realização do ensaio, com pelo menos 5 (cinco) dias úteis de
antecedência.
d) Certificado de Tração Estática
1) O resultado do teste de tração estática será atestado por intermédio de um
Certificado de Tração Estática, cujo modelo é apresentado no Anexo 3-J.
2) O Certificado de Tração Estática terá validade de 5 (cinco) anos, contados a
partir da data de realização do ensaio.
3) O Certificado perderá sua validade caso ocorram alterações nas
características da embarcação que, a critério da DPC ou do responsável pela sua
emissão, influam no valor da tração estática longitudinal anteriormente atribuída.
4) O Certificado também perderá sua validade sempre que a embarcação seja
submetida a um novo teste, por qualquer motivo, 30 dias após a data da realização desse
novo ensaio.
e) Riscos
Todos os riscos e eventuais danos decorrentes da realização do ensaio serão
de responsabilidade do interessado e do engenheiro naval, Entidade Certificadora ou
Sociedade Classificadora contratada.
f) Despesas
Todas as despesas decorrentes de acompanhamento dos testes por
representantes da DPC e da CP/DL correrão por conta do interessado.

0331 - UNIDADES ESTACIONÁRIAS DE PRODUÇÃO, ARMAZENAGEM E


TRANSFERÊNCIA DE ÓLEO
O processo de obtenção de Licença de Construção ou de Licença de Alteração
(esta no caso de navios transformados) para uma destas unidades, será o mesmo
preconizado no item 0331 da NORMAM-01/DPC, devendo, alternativamente, serem
apresentadas as certificações que forem aplicáveis.

0332 - TRANSPORTE A GRANEL DE COMBUSTÍVEIS LÍQUIDOS, DERIVADOS DE


PETRÓLEO E ÁLCOOL NA BACIA DO SUDESTE
As embarcações empregadas no transporte a granel de combustíveis líquidos,
derivados de petróleo e álcool na Bacia do Sudeste, compreendida pelas Lagoas dos
Patos e Mirim, Rios Guaíba, Jacuí, Caí, Taquari, dos Sinos, Gravataí e o Canal de São
Gonçalo, deverão atender aos requisitos prescritos na Seção III do Capítulo 5 e no Anexo
3-L.

- 3 - 26 - NORMAM-02/DPC
Mod 21
0333 - HABITABILIDADE E ACESSIBILIDADE
a) Habitabilidade
1) Os requisitos mínimos de habitabilidade para as embarcações com AB maior
que 20, empregadas na navegação interior, são apresentados no Anexo 3-M, os quais
deverão, também, ser atendidos integralmente por toda embarcação para qual tenha sido
solicitada a Licença de Construção a partir de 13/02/1997.
2) As embarcações com AB maior que 20, que seja solicitada Licença de
Alteração ou Reclassificação, que acarrete alteração na lotação de passageiros atribuída
após 04/05/1997, também deverão atender integralmente às especificações constantes
do Anexo 3-M, exceto no que se refere aos subitens 2) b) e 6) a) do referido Anexo.
3) A lotação de passageiros das embarcações existentes com AB maior que
20, deverá ser reavaliada na primeira Vistoria de Renovação do CSN que tenha que
realizar, a partir de 04/02/1999, em função dos requisitos de habitabilidade apresentados
no Anexo 3-M e/ou dos critérios de estabilidade apresentados no Capítulo 6. Nessa
ocasião, deverá ser seguido o procedimento previsto para a concessão de uma Licença
de Alteração.
4) As embarcações de passageiros com AB maior que 10 deverão atender aos
requisitos de habitabilidade previstos no Anexo 3-M a partir de 31/12/2020.
b) Acessibilidade em transporte coletivo aquaviário de passageiros
Em cumprimento à Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência,
ao Decreto nº 5.296, de 02/12/2004, que regulamenta as Leis nº 10.048, de 8/11/2000 e
nº 10.098, de 19/12/2000, e ao Acordo de Cooperação Técnica nº 13, de 10/09/2010,
celebrado entre a Marinha do Brasil, o Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e
Qualidade Industrial (Inmetro), a Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa
com Deficiência (SNPD) e a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), que
estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade para as
pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, as embarcações empregadas no
transporte aquaviário coletivo de passageiros deverão atender requisitos específicos de
acessibilidade, conforme discriminado a seguir.
Para efeito exclusivo de aplicação dos requisitos de acessibilidade, são
adotadas as seguintes definições:
Acessibilidade: Possibilidade e condição de alcance, percepção e
entendimento para a utilização, com segurança e autonomia, total ou assistida, dos
espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, das edificações, dos serviços de transporte
e dos dispositivos, sistemas e meios de comunicação e informação, por todas as pessoas,
inclusive aquelas com deficiência ou com mobilidade reduzida.
Embarcações existentes: embarcações de passageiros que até 10/09/2011
estejam:
- inscritas ou em processo de inscrição nas CP, DL ou AG; e
- com Licença de Construção, Licença de Construção para Embarcação já
Construída, Licença de Alteração ou Licença de Reclassificação já emitidas.
Embarcações novas: embarcações de passageiros com AB maior que 20 que
após 10/09/2011:
- venha ser solicitada a inscrição nas CP, DL ou AG; e
- caso ainda não tenha sido solicitada a inscrição, que tenham Licença de
Construção, Licença de Construção para Embarcação já Construída, Licença de
Alteração ou Licença de Reclassificação emitida após 10/09/2011.
Embarcações de passageiros: são as empregadas no transporte aquaviário
coletivo de passageiros.

- 3 - 27 - NORMAM-02/DPC
Mod 21
Transporte coletivo aquaviário de passageiros: É todo aquele que tenha
sido autorizado, concedido ou permitido, por autoridade competente, para a prestação de
serviço de transporte coletivo de passageiros por via aquática.
As embarcações de transporte de passageiros empregadas na atividade de
transporte coletivo aquaviário de passageiros deverão cumprir os requisitos:
1) as embarcações novas de transporte de passageiros com AB maior que 20
empregadas na atividade de transporte coletivo aquaviário de passageiros deverão ser
projetadas e construídas de modo a garantir, de maneira segura e autônoma, o acesso, a
permanência e a sua utilização por pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida;
2) as embarcações novas com AB maior que 20 empregadas na atividade de
transporte coletivo aquaviário de passageiros devem atender aos requisitos de
acessibilidade previstos na ABNT NBR 15450, após a data de 10/09/2011; e
3) as embarcações existentes com AB maior que 50 e empregadas na
atividade de transporte coletivo aquaviário de passageiros deverão ser adequadas, de
modo a garantir a acessibilidade de maneira segura e autônoma às pessoas com
necessidades especiais ou mobilidade reduzida, obedecendo os requisitos previstos no
Regulamento Técnico da Qualidade para Inspeção da Adaptação de Acessibilidade em
Embarcações Existentes Utilizadas no Transporte Coletivo de Passageiros, aprovado pela
Portaria nº 232/2008 do Inmetro e suas alterações e os demais regulamentos em vigor.
Essas embarcações devem atender ao regulamento mencionado por ocasião da primeira
Vistoria de Renovação do CSN após a data de 31/12/2012.
4) o atendimento à condição de acessibilidade das embarcações empregadas
na atividade de transporte coletivo aquaviário de passageiros deverá constar no
Certificado de Segurança da Navegação (CSN), conforme o Anexo 8-C.
5) as embarcações de transporte coletivo de passageiros, com o tipo de
emprego abaixo mencionado, estão dispensadas dos requisitos de acessibilidade
discriminados acima, devendo ser consignado em seu Certificado de Segurança da
Navegação (CSN) que a dispensa é válida, desde que não seja alterado o emprego da
embarcação para qual a dispensa foi concedida:
a) embarcações empregadas exclusivamente na realização de turismo
náutico e com arqueação bruta menor que 300; e
b) embarcações empregadas exclusivamente no transporte de funcionários
para estaleiros, terminais marítimos ou plataformas, que devido à natureza do serviço a
ser executado no local, não permite a sua realização por pessoas com mobilidade
reduzida.
c) Selo de Identificação da Conformidade
Em cumprimento ao Decreto nº 5.296, de 02/12/2004, para as embarcações
empregadas na atividade de transporte coletivo de passageiros, após a obtenção do CSN
e com a condição de acessibilidade atendida conforme alínea anterior deverá ser
solicitado o registro da embarcação junto ao Inmetro, de acordo com o estabelecido na
Resolução nº 5, de 6/05/2008, do Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e
Qualidade Industrial (Conmetro).
O registro ocorrerá por meio de solicitação específica e formal ao Inmetro pelo
sistema disponível no sítio http://www.inmetro.gov.br/qualidade/regobjetos.asp. A
concessão do registro autoriza o uso do Selo de Identificação da Conformidade do
Inmetro, que indica que a embarcação está em conformidade com os requisitos
estabelecidos para acessibilidade.
As embarcações sujeitas a essa obrigação, dentro do prazo de dois meses, a
partir da data de emissão do CSN, deverão ser registradas junto ao Inmetro. O não
cumprimento no prazo previsto configura infração, passível de penalidade, caso

- 3 - 28 - NORMAM-02/DPC
Mod 21
constatado em vistorias ou inspeções realizadas na embarcação, por descumprimento do
previsto nesta alínea.

0334 - REQUISITOS ELÉTRICOS


a) Os requisitos mínimos para as instalações elétricas das embarcações
empregadas na navegação interior são apresentados no Anexo 3-N.
b) Esses requisitos deverão ser atendidos por todas as embarcações construídas
ou que sofram alterações em suas instalações elétricas após a entrada em vigor da
Portaria no 99/DPC, de 16/12/2004.
c) As embarcações existentes deverão atender estes requisitos na primeira
vistoria de renovação que ocorrer após 01 de janeiro de 2005.

0335 - REQUISITOS DE MÁQUINAS


a) Os requisitos mínimos para as instalações de máquinas das embarcações
empregadas na navegação interior são apresentados no Anexo 3-O.
b) Esses requisitos deverão ser atendidos por todas embarcações construídas ou
que sofram alterações em suas instalações elétricas após a entrada em vigor da Portaria
no 99/DPC, de 16/12/2004.
c) As embarcações existentes deverão atender estes requisitos na primeira
vistoria de renovação que ocorrer após 01 de janeiro de 2005.

0336 - EMBARCAÇÕES ENGAJADAS NO SERVIÇO DE DRAGAGEM


a) As dragas e balsas dotadas de dispositivos de descarga pelo fundo que
operem na navegação interior e que, por razões operacionais, necessitam lançar os
resíduos da dragagem em áreas consideradas de mar aberto, poderão se utilizar do
procedimento alternativo previsto no Anexo 6-N e permanecer com a classificação de
navegação interior. Caso não desejem utilizar o procedimento previsto no Anexo 6-N e
ainda assim desejarem permanecer classificadas como navegação interior, deverão,
obrigatoriamente, serem atendidas às seguintes condições:
1) Demonstrarem que atendem aos critérios de estabilidade aplicáveis,
previstos para navegação de mar aberto, contidos no Capítulo 07 da NORMAM-01/DPC;
2) Estarem dotadas do material de segurança previsto no Capítulo 04 da
NORMAM-01/DPC, devendo ser enquadradas como uma “embarcação não-SOLAS”;
3) Não se afastarem mais de 20 milhas da costa; e
4) Atenderem aos requisitos técnicos para atribuição de borda-livre para as
embarcações não-SOLAS e portar o respectivo Certificado de Borda-Livre para a
navegação de mar aberto previsto no Capítulo 7 da NORMAM-01/DPC.
b) As dragas e embarcações que não sejam dotadas de dispositivo de descarga
pelo fundo, mas que necessitam lançar os resíduos de dragagem em áreas consideradas
de mar aberto, também poderão permanecer com a classificação de navegação interior,
desde que atendam, obrigatoriamente, as condições dos parágrafos a)1), a)2), a)3) e a)4)
acima.

0337 - TRANSPORTE DE MADEIRA EM TOROS EM JANGADAS


O transporte de madeira em toros, por via fluvial, em jangadas, será realizado de
acordo com os requisitos estabelecidos na Lei n° 7.509, de 4 de julho de 1986, e no seu
Decreto regulamentador número 97.592, de 27 de março de 1989, que aprovou o
Regulamento para o Transporte de Madeira em toros por via fluvial.

- 3 - 29 - NORMAM-02/DPC
Mod 21
0338 - TRANSPORTE DE CONTENTORES EM PORÕES DESPROVIDOS DE
TAMPAS DE ESCOTILHA, NA BACIA DO SUDESTE
As condições e os requisitos mínimos para efetuar esse tipo de transporte estão
contidos no Anexo 6-O.

SEÇÃO VII

CASOS ESPECIAIS

0339 - EMBARCAÇÕES QUE INICIARAM PROCESSOS DE LICENÇA DE


CONSTRUÇÃO, ALTERAÇÃO, RECLASSIFICAÇÃO OU REGULARIZAÇÃO,
NO PERÍODO COMPREENDIDO ENTRE 09/06/1998 E 31/10/2001
As embarcações assim enquadradas, por força do disposto nas versões 1998 e
2000 dessa Norma, que continham definições diferentes do que era considerado
"Embarcação GEVI", bem como previam a emissão de um "Documento de
Regularização", foram objeto de tratamento específico, conforme estabelecido nos
Procedimentos Transitórios, cujo texto constitui o Anexo 3-P.

0340 - EMBARCAÇÕES SEM PROPULSÃO, NÃO DESTINADAS AO TRANSPORTE


DE PASSAGEIROS, COM AB MAIOR QUE 100 E MENOR OU IGUAL A 200 E
FLUTUANTES QUE OPEREM COM 12 PESSOAS OU MENOS A BORDO E
COM AB MAIOR QUE 100 E MENOR OU IGUAL A 200
a) As embarcações acima que iniciaram processos de Licença de Construção,
Alteração ou Reclassificação após 31/10/2001, por força do disposto nos Procedimentos
Transitórios da DPC, passaram a ser enquadrados, para todos os efeitos, como
Embarcação Certificada classe 1 (EC1, antiga GEVI), devendo, por conseguinte,
apresentar a documentação completa prevista nos itens 0312, 0318 ou 0323 desta
Norma, conforme o caso.
b) As embarcações enquadradas neste item que tiveram seus processos de
Licença de Construção, Alteração, Reclassificação ou Regularização iniciados no período
compreendido entre 09/06/1998 e 31/10/2001 não estão obrigadas a possuir os planos
previstos nos itens 0312, 0318 ou 0323, mas apenas o Memorial Descritivo, Declaração
do Responsável Técnico e respectiva ART, conforme era exigido para essas
embarcações pelas versões de 1998 e de 2000 desta Norma. Entretanto, apenas para
efeito de aplicação do Capítulo 8, passaram a ser consideradas como "Embarcações
GEVI", a partir de 31/10/2001, renomeadas como Embarcações Certificadas classe 1
(EC1).

0341 - REGULARIZAÇÃO DE HELIDEQUES EM PLATAFORMAS FIXAS, MÓVEIS E


EMBARCAÇÕES EMPREGADAS NA NAVEGAÇÃO INTERIOR
Para o registro, certificação e homologação dos helideques instalados em
plataformas fixas, móveis e embarcações, tanto nacionais quanto estrangeiras, deverão
ser observadas as regulamentações cabíveis descritas na NORMAM-27/DPC.

- 3 - 30 - NORMAM-02/DPC
Mod 21
CAPÍTULO 4

MATERIAL DE SEGURANÇA PARA AS EMBARCAÇÕES

0400 - APLICAÇÃO
Estabelecer requisitos de compartimentagens e dotações de dispositivos,
equipamentos e materiais para embarcações, visando minimizar os riscos de acidentes, e
prover a salvaguarda da vida humana.

SEÇÃO I

EQUIPAMENTOS DE NAVEGAÇÃO E DOCUMENTAÇÃO

0401 - EMBARCAÇÕES COM OU SEM PROPULSÃO, COM AB MAIOR QUE 20;


FLUTUANTES QUE OPEREM COM MAIS DE 12 PESSOAS A BORDO COM
AB MAIOR QUE 50; E FLUTUANTES COM AB MAIOR QUE 100. EM TODOS
OS CASOS, LIMITADOS A ARQUEAÇÃO BRUTA MENOR QUE 500
(EMBARCAÇÕES CERTIFICADAS CLASSE 1 (EC1) COM AB MENOR QUE
500 E EMBARCAÇÕES DE PASSAGEIROS COM AB MAIOR QUE 20)

I) Embarcações com propulsão com AB maior que 20 ou de carga com AB


maior ou igual a 50, em qualquer caso limitado a AB menor que 500
Essas embarcações deverão possuir a bordo os seguintes itens:
a) Lanterna portátil com bateria recarregável ou com pilhas sobressalentes;
b) Apito;
c) Binóculo 7 X 50;
d) Prumo de mão;
e) Limpador de para-brisa ou vigia rotativa;
f) Alarme visual e sonoro de baixa pressão do óleo lubrificante dos motores de
combustão interna utilizados para propulsão (MCP) e/ou geração de energia (MCA), para
motores com potência igual ou superior a 800 HP(597 kW);
g) Alarme visual e sonoro de alta temperatura da água de resfriamento dos
motores de combustão interna utilizados para propulsão (MCP) e/ou geração de energia
(MCA) para motores com potência igual ou superior a 800 HP (597kW);
h) Sistema de comunicação por intermédio de alto-falantes que possibilite ao
comando da embarcação que transporte mais de 100 passageiros a divulgação de
informações gerais em todos os locais normalmente ocupados pelos passageiros;
i) Ecobatímetro, obrigatório em embarcações com AB maior que 100 construídas
após 01/DEZ/1998. Recomenda-se seu uso em embarcações com AB maior que 100
construídas até 01/DEZ/1998;
j) Agulha giroscópica ou agulha magnética;
l) Transceptor para o Sistema de Identificação Automática homologado pela
ANATEL (Automatic Identification System - AIS) (recomendado);
m) Planos e Documentos:
1) Plano de Segurança;
2) Certificado de Segurança da Navegação;
3) Cartão de Tripulação de Segurança;
4) Título de Inscrição ou Provisão de Registro;
5) Caderneta de Inscrição e Registro de cada Tripulante;
6) Regras para Evitar Abalroamento;

- 4-1 - NORMAM-02/DPC
Mod. 21
7) Certificado de Arqueação;
8) Certificado de Borda-Livre (quando aplicável);
9) Certificado de Conformidade para Transporte de Gases Liquefeitos a
Granel (quando aplicável); e
10) Certificado de Conformidade para Transporte de Produtos Químicos
Perigosos a Granel (quando aplicável).
n) Tabelas ou Quadros:
1) no comando ou passadiço:
- Regras de Governo e Navegação;
- Sinais de Salvamento;
- Balizamento; e
- Sinais Sonoros e Luminosos.
2) Quadro de Primeiros Socorros em locais de fácil visualização.

o) A CP ou DL poderá dispensar a dotação dos equipamentos previstos nas


alíneas c), d), i) e j), em função das características das áreas de operação das
embarcações.
II) Embarcações sem propulsão, com AB maior que 50 e menor que 500.
Essas embarcações deverão possuir a bordo os seguintes itens:
a) Lanterna portátil com bateria recarregável ou com pilhas sobressalentes (para
embarcações de passageiros);
b) Sistema de comunicação por intermédio de alto-falantes que possibilite ao
comando da embarcação que transporte mais de 100 passageiros a divulgação
de informações gerais em todos os locais normalmente ocupados pelos
passageiros;
c) Planos e Documentos:
1) Plano de Segurança;
2) Certificado de Segurança da Navegação;
3) Cartão de Tripulação de Segurança (quando aplicável);
4) Título de Inscrição ou Provisão de Registro;
5) Caderneta de Inscrição e Registro de cada Tripulante (quando aplicável);
6) Certificado de Arqueação;
7) Certificado de Borda-Livre (quando aplicável);
8) Certificado de Conformidade para Transporte de Gases Liquefeitos a Granel
(quando aplicável);
9) Certificado de Conformidade para Transporte de Produtos Químicos Perigosos
a Granel (quando aplicável); e
10) Quadro de Primeiros Socorros em locais de fácil visualização, nas
embarcações de passageiros.

III)Flutuantes que operem com mais de 12 pessoas a bordo com AB maior


que 50; e Flutuantes com AB maior que 100. Em qualquer caso limitados a
AB menor que 500.
a) Lanterna portátil com bateria recarregável ou com pilhas sobressalentes
(quando operar com pessoas a bordo);
b) Sistema de comunicação por intermédio de alto-falantes para a disseminação
de informações, quando operar com mais de 100 pessoas a bordo, em todos os
locais normalmente ocupados;
c) Planos e Documentos:
1) Plano de Segurança;

- 4-2 - NORMAM-02/DPC
Mod. 21
2) Certificado de Segurança da Navegação;
3) Título de Inscrição ou Provisão de Registro;
4) Certificado de Arqueação;
5) Certificado de Borda-Livre (quando aplicável);
6) Certificado de Conformidade para Transporte de Gases Liquefeitos a Granel
(quando aplicável); e
7) Certificado de Conformidade para Transporte de Produtos Químicos Perigosos
a Granel (quando aplicável).

IV) Empurradores e rebocadores com AB maior que 100, e qualquer


empurrador e rebocador que opere em comboios cujo somatório das AB
seja maior que 500 (somatório das AB das barcaças e do
empurrador/rebocador)
Além dos equipamentos previstos no item 0401, deverão dispor dos seguintes
equipamentos, a partir de 31 de agosto de 2020:
a) Sistema de Cartas Eletrônicas (ECS, na sigla em inglês);
b) Radar; e
c) Transceptor para o Sistema de Identificação Automática (Automatic
Identification System - AIS), homologado pela ANATEL.

0402 - EMBARCAÇÕES COM AB MAIOR OU IGUAL A 500


I) Embarcações com propulsão
a) Além dos itens listados no item 0401, essas embarcações deverão dispor a
bordo dos seguintes equipamentos:
1) Agulha giroscópica ou agulha magnética‚ com certificado de compensação
(com validade de dois anos);
2) Indicador do ângulo do leme no passadiço ou no comando;
3) Indicador de rotação dos MCP no passadiço ou no comando;
4) Quadro elétrico das luzes de navegação;
5) Sistema de comunicação interna, interligando, pelo menos, passadiço, praça
de máquinas e compartimento da máquina do leme, propiciando troca de informações nos
dois sentidos; e
6) Transceptor para o Sistema de Identificação Automática (Automatic
Identification System - AIS), homologado pela ANATEL (recomendado).
b) O uso de radar e ecobatímetro é recomendado para as embarcações
construídas até 01/dez/1998, sendo obrigatórios para as embarcações construídas após
01/dez/1998.
II) Embarcações sem propulsão
Deverão atender ao disposto no item 0401, II) e III), de acordo com a
característica da embarcação.

0403 - DEMAIS EMBARCAÇÕES


a) As embarcações sem propulsão com AB menor ou igual a 50, inclusive
flutuantes, deverão dotar os seguintes documentos:
1) Cartão de Tripulação de Segurança - CTS - (quando aplicável);
2) Título de Inscrição da Embarcação (TIE);
3) Caderneta de Inscrição e Registro de cada Tripulante - CIR - (quando
aplicável);
4) Certificado ou Notas de Arqueação;
5) Certificado de Borda-Livre (quando aplicável);

- 4-3 - NORMAM-02/DPC
Mod. 21
6) Certificado de Conformidade para Transporte de Gases Liquefeitos a Granel
(quando aplicável);
7) Certificado de Conformidade para Transporte de Produtos Químicos
Perigosos a Granel (quando aplicável); e
8) Termo de Responsabilidade (para embarcações não sujeitas a vistoria).
b) As embarcações de passageiros propulsadas com AB menor ou igual a 20 e
demais embarcações propulsadas com AB menor que 50, exceto as miúdas, além dos
itens listados acima, deverão dotar:
1) Apito;
2) Lanterna portátil com bateria recarregável ou com pilhas sobressalentes;
3) Regras para evitar abalroamento; e
4) Agulha magnética.
c) Embarcações Miúdas
1) Título de Inscrição de Embarcação Miúda (TIEM); e
2) Lanterna portátil com pilhas sobressalentes.

0404 - REQUISITOS ADICIONAIS PARA EMBARCAÇÕES PROPULSADAS E


COMBOIOS
A CP, DL ou AG poderá exigir, por intermédio das NPCP/NPCF, em
complementação ao requerido nos itens anteriores, itens adicionais de segurança tais
como os especificados a seguir, com o objetivo de atender características regionais das
embarcações, do serviço nas quais são utilizadas ou da sua operação:
a) Mesa de cartas com iluminação;
b) Régua paralela, compasso de ponta seca, lápis e borracha;
c) Cartas náuticas ou croquis da área em que irá operar a embarcação;
d) Aviso aos navegantes (Alterações);
e) Tabela informando comprimento, boca, pontal, calados máximo e mínimo,
deslocamentos leve e carregado e alturas acima da linha d' água do tijupá, comando e
convés principal, com a respectiva distância de visibilidade nesses locais;
f) Relógio instalado no passadiço ou compartimento do comando; e
g) Sistema de Posicionamento Global (GPS).

0405 - DOTAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE NAVEGAÇÃO E DOCUMENTAÇÃO


a) Luzes de Navegação – As luzes de navegação das embarcações deverão ser
de fabricação específica para este fim. As embarcações com comprimento total maior ou
igual a 12 metros deverão ser dotadas de luzes de navegação homologadas, em
conformidade com o Regulamento Internacional para Evitar Abalroamento no Mar -
RIPEAM/72 e suas emendas.
b) O Anexo 4-A apresenta a dotação de equipamentos de navegação e
documentação.

SEÇÃO II

EQUIPAMENTOS DE COMUNICAÇÃO

0406 - DOTAÇÃO DE EQUIPAMENTO RÁDIO


a) As embarcações abaixo listadas deverão ser providas de, pelo menos, um
equipamento de radiocomunicação em VHF fixo com potência maior ou igual a 25W e que
disponha da frequência de chamada de socorro 156,8 MHz (canal 16), sendo
recomendável que possuam, pelo menos, mais um equipamento de VHF, fixo ou móvel,

- 4-4 - NORMAM-02/DPC
Mod. 21
para ser utilizado em situações de falha do equipamento orgânico:
1) Embarcações com propulsão que transportem qualquer número de
passageiros, exceto as miúdas (conforme definidas em 0202 a) que poderão dotar
equipamento de radiocomunicação em VHF móvel;
2) Todas as demais embarcações com propulsão e AB maior ou igual a 20; e
3) Qualquer embarcação com propulsão, de qualquer porte, que vá efetuar
uma operação de eclusagem.
b) A CP poderá exigir a instalação de equipamento de radiocomunicação em HF,
para determinados tipos de embarcações, em função de suas características e da área
em que irá operar;
c) Recomenda-se que as embarcações não citadas nas alíneas anteriores
possuam, pelo menos, um equipamento fixo ou móvel de comunicação em VHF; e
d) As embarcações empregadas em travessias de curta duração poderão ser
dispensadas do equipamento de radiocomunicação, a critério da CP ou DL, desde que
não efetuem operações de eclusagem.

0407 - REGISTRO DE EQUIPAMENTOS DE RADIOCOMUNICAÇÃO


a) Toda embarcação que seja dotada de um equipamento fixo de
radiocomunicação, deverá possuir a licença rádio emitida pela Agência Nacional de
Telecomunicações (ANATEL);
b) A licença-rádio deverá ser mantida a bordo da embarcação; e
c) Todos os equipamentos de radiocomunicação deverão estar homologados pela
ANATEL.

SEÇÃO III

EQUIPAMENTOS DE SALVATAGEM

0408 - DEFINIÇÕES
a) Embarcação de Sobrevivência - é um meio coletivo de abandono de
embarcação em perigo, capaz de preservar a vida de pessoas durante um certo período,
enquanto aguardam socorro. São exemplos de embarcações de sobrevivência,
empregadas na navegação interior o aparelho flutuante, rígido ou inflável, e a balsa
inflável classe III.
b) Colete Salva-Vidas - é um meio individual de abandono, capaz de manter uma
pessoa, mesmo inconsciente, flutuando por, no mínimo, 24 horas. Os coletes podem ser
rígidos ou infláveis e são fabricados em quatro tamanhos diferentes a saber:
- extragrande, para pessoas de massa igual ou superior a 110kg;
- grande, para pessoas de massa igual ou superior a 55kg e inferior a 110kg;
- médio, para pessoas de massa superior a 35 kg e inferior a 55kg; e
- pequeno, para crianças até 35 Kg.
Os coletes podem ser do tipo "canga" (de vestir pela cabeça) ou tipo "jaleco"
(de vestir como paletó).
c) Boia Salva-Vidas - é um equipamento de salvamento destinado,
principalmente, a constituir um meio flutuante de apoio para a pessoa que caiu na água,
enquanto aguarda salvamento. A boia salva-vidas possui, fixado em 4 (quatro) pontos
equidistantes em sua periferia, um cabo de náilon, formando alças para facilitar o seu
lançamento, bem como para apoio da mão do náufrago e, também‚ uma retinida flutuante
de 20 m constituída de cabo de material sintético, capaz de flutuar, devendo ter diâmetro
mínimo de 8 mm.

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Mod. 21
d) Artefatos Pirotécnicos - são dispositivos que se destinam, de dia e à noite, à
indicação de que uma embarcação ou pessoa se encontra em perigo, ou que foi recebido
e entendido o seu sinal de socorro emitido.

0409 - HOMOLOGAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS DE SALVATAGEM


Os materiais e os equipamentos destinados à segurança da embarcação,
tripulantes, passageiros e profissionais não tripulantes deverão ser previamente
homologados pela DPC, mediante a expedição de um Certificado de Homologação.
Caberá aos armadores, proprietários ou construtores se certificarem de que os
materiais e equipamentos adquiridos para uso em suas embarcações possuem o
competente Certificado de Homologação emitido pela DPC.

0410 - MARCAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS DE SALVATAGEM


a) Os equipamentos de salvatagem deverão ser marcados com o nome da
embarcação e com o respectivo porto de inscrição, usando letras de forma maiúsculas,
com tinta à prova d'água. Os coletes salva-vidas estão dispensados da marcação do porto
de inscrição da embarcação; e
b) Os equipamentos de salvatagem deverão ter as seguintes informações,
inscritas pelo fabricante:
- número do Certificado de Homologação emitido pela DPC;
- nome do fabricante;
- modelo;
- classe;
- número de série (caso aplicável); e
- data de fabricação.

0411 - EMPREGO E MANUTENÇÃO DOS EQUIPAMENTOS DE SALVATAGEM


a) O equipamento de salvatagem não poderá ser usado para outro fim que não o
de salvatagem, exceto as embarcações de sobrevivência, quando aplicável;
b) Os equipamentos de salvatagem de classe superior sempre poderão substituir
os de classe inferior, como por exemplo, os materiais classes I e II poderão substituir os
materiais correspondentes de classe III;
c) As embarcações de sobrevivência infláveis e os dispositivos hidrostáticos de
escape, se empregados, deverão ser revisados anualmente em Estações de Manutenção
de Equipamentos de Salvatagem Infláveis, autorizadas pela DPC. Quando possuir
dispositivos hidrostáticos de escape do tipo descartável, todos deverão estar dentro do
prazo de validade que estará inscrito no corpo do dispositivo; e
d) A DPC divulga na internet/intranet o Catálogo de Material Homologado que
contém a relação de material homologado, os endereços dos fabricantes e as estações de
manutenção autorizadas com seus respectivos endereços.

0412 - DOTAÇÃO DE EMBARCAÇÕES DE SOBREVIVÊNCIA (ver Anexo 4-B)


a) Embarcações propulsadas com AB maior que 50, empregadas no transporte de
inflamáveis cujo ponto de fulgor não exceda 60ºC (prova de cadinho fechado), deverão
ser dotadas com embarcações de sobrevivência rígidas, com capacidade para 100% do
total de pessoas a bordo;
b) As embarcações, com ou sem propulsão, empregadas no transporte de
passageiros com AB maior que 20 e embarcações propulsadas com AB maior que 100,
deverão possuir uma dotação de embarcações de sobrevivência tipo aparelho flutuante

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Mod. 21
com capacidade para, no mínimo, 100% do total de pessoas a bordo. As embarcações
empregadas no transporte de passageiros com AB superior a 20 e igual ou inferior a 50,
terão um prazo até a primeira vistoria de renovação que ocorrer após 28/02/04 para
atender ao disposto neste parágrafo;
c) Os aparelhos flutuantes poderão ser substituídos, a critério do proprietário da
embarcação, por balsas salva-vidas infláveis;
d) Comboios formados por empurradores/rebocadores e barcaças deverão
apresentar dotação de embarcações de sobrevivência como se fossem uma única
embarcação, conforme requisitos das alíneas anteriores;
e) As embarcações de sobrevivência deverão estar estivadas de modo a
flutuarem livremente em caso de naufrágio;
f) As embarcações não incluídas nas alíneas a), b), e d), estão dispensadas de
possuir embarcação de sobrevivência. No entanto, as CP poderão exigir o seu uso em
função das peculiaridades de emprego, da área de operação das embarcações e do
número de passageiros transportados; e
g) As embarcações do tipo “flutuante” (que operam em local fixo e determinado),
estão dispensadas de dotar aparelho flutuante, desde que estejam atracadas à margem
de rios, lagos, canais, cais, píeres etc.

0413 - DOTAÇÃO DE COLETES SALVA-VIDAS (ver Anexo 4-B)


a) As embarcações deverão dotar coletes salva-vidas classe III na proporção de
um colete de tamanho grande para cada pessoa a bordo;
b) As embarcações empregadas no transporte de passageiros deverão dotar,
adicionalmente, uma quantidade de coletes salva-vidas adequada para crianças (colete
tamanho pequeno) igual a, pelo menos, 10% do total de passageiros, ou uma quantidade
maior, como for necessário, de modo que haja um colete salva-vidas para cada criança;
c) Os coletes salva-vidas deverão ser estivados de maneira a poderem ser
prontamente utilizados, em local visível, bem sinalizado e de fácil acesso. Se estiverem
estivados em armários, estes não poderão possuir portas ou qualquer dispositivo de
fechamento, de maneira a facilitar a retirada dos coletes em caso de emergência; e
d) Certificação de acordo com NORMAM-05:
1) Desde 10 de junho de 2000, as embarcações portadoras de CSN devem,
por ocasião da primeira vistoria de renovação, ter todos os seus coletes certificados de
acordo com a NORMAM-05.
2) As embarcações que não forem obrigadas a possuir CSN deverão ter todos
seus coletes certificados de acordo com a NORMAM-05.

0414 - DOTAÇÃO DE BOIAS SALVA-VIDAS (ver Anexo 4-B)


a) A dotação mínima e distribuição de boias salva-vidas deverá atender ao
estabelecido a seguir, em função do comprimento total ( Ct ) da embarcação:
1) Ct menor que 24 m (exceto as miúdas): 2 boias;
2) Ct maior ou igual a 24m e menor ou igual a 45m: 3 boias;
3) Ct maior que 45m e menor que 75m: 6 boias; e
4) Ct maior ou igual a 75m: 8 boias.

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Mod. 21
DISTRIBUIÇÃO DE BOIAS

FIGURA 4.1 (1) - DISTRIBUIÇÃO DE BOIAS SALVA-VIDAS EM EMBARCAÇÕES COM


Ct menor que 24 m

FIGURA 4.1 (2) - DISTRIBUIÇÃO DE BOIAS SALVA-VIDAS EM EMBARCAÇÕES COM


Ct menor ou igual a 24m e menor ou igual a 45 m

FIGURA 4.1 (3) - DISTRIBUIÇÃO DE BOIAS SALVA-VIDAS EM EMBARCAÇÕES COM


Ct maior que 45 m e menor que 75m

FIGURA 4.1 (4) - DISTRIBUIÇÃO DE BOIAS SALVA-VIDAS EM EMBARCAÇÕES COM


Ct maior que 75m

- 4-8 - NORMAM-02/DPC
Mod. 21
b) As boias salva-vidas e sua retinida não poderão ficar presas ou amarradas à
embarcação, devendo estar apenas apoiadas em seus suportes;
c) As embarcações não propulsadas, quando operando em comboios, poderão
deixar de dotar boias salva-vidas;
d) As embarcações de pesca com AB menor que 10 poderão dotar, a critério da
Capitania dos Portos, somente uma boia salva-vidas, com retinida; e
e) As embarcações miúdas estão dispensadas de dotar boia salva-vidas.

0415 - DOTAÇÃO DE ARTEFATOS PIROTÉCNICOS (ver Anexo 4-B)


a) As embarcações com AB maior que 100 deverão estar dotadas dos seguintes
artefatos pirotécnicos:
1) 2 fachos manuais luz vermelha; e
2) 2 fumígenos flutuantes laranja.
b) A dotação prescrita na alínea anterior poderá ser reduzida ou suprimida pelas
CP ou DL, em função das características das áreas de operação das embarcações.

0416 - DOTAÇÃO DE PRIMEIROS SOCORROS


A dotação de medicamentos e materiais cirúrgicos é estabelecida pela Agência
Nacional de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde (ANVISA).

0417 - DOTAÇÃO DE MATERIAL DE SALVATAGEM


O Anexo 4-B apresenta a dotação de material de salvatagem.

SEÇÃO IV

REQUISITOS PARA PROTEÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO

0418 - SISTEMAS DE COMBUSTÍVEL


Os sistemas de combustível de qualquer embarcação com AB maior que 20
deverão atender aos seguintes requisitos:
a) Não poderão ser utilizados combustíveis com ponto de fulgor inferior a 60o C
(como álcool ou gasolina);
b) Nenhum tanque ou rede de combustível deverá estar posicionado em local
onde qualquer derramamento ou vazamento dele proveniente, venha constituir risco de
incêndio pelo contato com superfícies aquecidas ou equipamentos elétricos; e
c) Na saída de cada tanque de combustível deverá haver uma válvula de
fechamento capaz de interromper o fluxo da rede.

0419 - EXTINTORES DE INCÊNDIO


a) Classificação dos extintores:
Para efeito de aplicação destas normas, os extintores portáteis de incêndio
deverão ser classificados pela combinação de um número e uma letra. A letra indica a
classe do incêndio para o qual se espera utilizar o extintor, enquanto que o número
representa o tamanho relativo da unidade;
b) As classes de incêndio consideradas são as seguintes:
1) Classe A - fogo em materiais sólidos que deixam resíduos. Exemplo: -
madeira, papel, almofadas, fibra de vidro, borracha e plásticos. Somente nessa classe de
incêndio a água pode ser usada com segurança;
2) Classe B - fogo em líquidos, gases e graxas combustíveis ou inflamáveis;

- 4-9 - NORMAM-02/DPC
Mod. 21
3) Classe C - fogo envolvendo equipamentos e instalações elétricas energiza-
dos. Caso esses equipamentos sejam desenergizados, o incêndio passa a Classe A;
c) Capacidade extintora: é a medida do poder de extinção de fogo de um extintor,
obtida em ensaio prático normatizado. Em outras palavras, é o tamanho do fogo e a
classe de incêndio que tal extintor é capaz de combater;
Exemplo: 2-A:20-B:C
2-A: tamanho do fogo classe A
20-B: tamanho do fogo classe B
C: adequado para extinção de incêndio classe C.
A capacidade extintora mínima de cada tipo de extintor portátil deve ser:
1) Carga d'água: um extintor com capacidade extintora de, no mínimo, 2-A;
2) Carga de espuma mecânica: um extintor com capacidade extintora de, no
mínimo, 2-A:10-B;
3) Carga de CO2: um extintor com capacidade extintora de, no mínimo, 5-B:C;
4) Carga de pó BC: um extintor com capacidade extintora de, no mínimo, 20-
B:C;
5) Carga de pó ABC: um extintor com capacidade extintora de, no mínimo, 2-
A:20-B:C; e
6) Carga de compostos halogenados: um extintor com capacidade extintora de,
no mínimo, 5-B;
d) Extintores que apresentem um peso bruto de 20 kg ou menos, quando
carregados são considerados portáteis. Extintores com um peso bruto superior a 20 kg
quando carregados serão considerados semiportáteis e deverão possuir mangueiras e
esguichos adequados ou outros meios praticáveis para que possam atender todo o
espaço para o qual são destinados. A tabela abaixo apresenta a correlação entre os
extintores mais usuais:
TABELA 4.4 - CORRELAÇÃO ENTRE EXTINTORES
ESPUMA
CLASSE ÁGUA ( l ) CO2 ( kg ) PÓ QUÍMICO ( kg )
MECÂNICA ( l )
A-2 10 9 - -
B-1 - 9 4 1
B-2 - 9 6 4
B-3 - 9 10 6
B-4 - 9 25 12
B-5 - 9 50 25
C-1 - - 4 1
C-2 - - 6 4
e) Selo - todos os extintores portáteis novos e os revisados deverão possuir o selo
do Inmetro, conforme portaria em vigor;
f) Localização - os extintores de incêndio deverão ser instalados a bordo de
acordo com o estabelecido no Anexo 4-D. Para embarcações com AB menor ou igual a
20, as quantidades e tipos são definidos em função do comprimento (Ct), no Anexo 4-D.
A localização dos extintores deverá ser aquela que se configura a mais
conveniente em caso de emergência;
g) Cargas inflamáveis - embarcações que transportem materiais combustíveis nos
porões ou tanques de carga poderão ser dotadas, adicionalmente em locais de fácil
acesso junto a estes compartimentos, de meios de combate a incêndio com agentes
extintores adequados à extinção do incêndio.
Estes meios deverão estar colocados junto a estes compartimentos e em local
- 4-10 - NORMAM-02/DPC
Mod. 21
de fácil acesso; e
h) Deverá ser verificada a data do teste hidrostático de todos os cilindros.
Cilindros de alta pressão deverão ser submetidos a testes periódicos, cujos intervalos não
deverão exceder a dez anos. Na inspeção de dez anos, pelo menos 10% da quantidade
total deverá ser submetida a inspeção interna e a teste hidrostático. Se um ou mais
cilindros forem reprovados, 50% dos cilindros de bordo deverão ser testados. Se mais
cilindros forem reprovados, todos os cilindros deverão ser testados.
Os mangotes flexíveis deverão ser substituídos nos intervalos recomendados
pelo fabricante, não devendo exceder a 10 anos.

0420 - INSTALAÇÕES DE GÁS DE COZINHA


As instalações de gás de cozinha de qualquer embarcação com AB maior que 20
deverão atender aos seguintes requisitos:
a) Os botijões de gás deverão ser posicionados em áreas externas, em local
seguro e arejado, com a válvula protegida da ação direta dos raios solares e afastados de
fontes que possam causar ignição; e
b) As canalizações utilizadas para a distribuição de gás deverão ter proteção
adequada contra o calor e quando flexíveis deverão atender às normas da Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

0421 - BOMBAS DE INCÊNDIO E DE ESGOTO


a) Bombas de incêndio
1) As embarcações propulsadas com AB maior que 300 deverão ser dotadas
de pelo menos uma bomba de incêndio fixa, com vazão maior ou igual a 15m3/h, que
poderá ser acionada pelo motor principal.
As embarcações existentes, que não atendam a este requisito, deverão
atendê-lo por ocasião da realização da primeira Vistoria Anual ou Vistoria de Renovação
do CSN que ocorrer após 31/12/2016.
2) As embarcações propulsadas com AB maior que 500 deverão ter, pelo
menos, duas bombas de incêndio de acionamento não manual, sendo que uma bomba
deverá possuir força motriz distinta da outra e independente do motor principal. A vazão
total dessas bombas de incêndio não deverá ser menor que 20 m3/h, sendo que nenhuma
delas poderá ter uma capacidade menor que 45% do total requerido.
3) A(s) bomba(s) de incêndio das embarcações propulsadas com AB maior que
300 fornecendo a sua máxima vazão, deverá (ão), pelo menos, manter duas tomadas de
incêndio distintas com um alcance de jato d'água, emanados das mangueiras, nunca
inferior a 15 m.
4) Bombas sanitárias, de lastro, de esgoto ou de serviços gerais podem ser
consideradas como bombas de incêndio desde que não sejam utilizadas para
bombeamento de óleo.
b) Bombas de esgoto
As embarcações propulsadas com AB maior que 10 empregadas no transporte
de passageiros e as demais embarcações propulsadas com AB maior que 20 deverão
ser dotadas de pelo menos uma bomba de esgoto com vazão total maior ou igual a 15
m3/h que poderá, a critério do projetista, ser dependente do motor principal.
As embarcações existentes que não atendam este requisito deverão atendê-lo
por ocasião da realização da Vistoria Anual ou Vistoria de Renovação do CSN que ocorrer
após 31/12/2016.
As embarcações com AB maior ou igual a 10 e menor ou igual a 20, exceto as
que transportam passageiros, deverão atender a este requisito até 31/12/2016.

- 4-11 - NORMAM-02/DPC
Mod. 21
0422 - REDES, TOMADAS DE INCÊNDIO, MANGUEIRAS E SEUS ACESSÓRIOS
As redes, tomadas de incêndio, mangueiras e seus acessórios de embarcações
propulsadas com AB maior que 300 deverão atender aos seguintes requisitos:
a) O número e a localização das tomadas de incêndio deverão ser tais que, pelo
menos, dois jatos d'água não provenientes da mesma tomada de incêndio, um dos quais
fornecido por uma única seção de mangueira e a outra por no máximo duas, possam
atingir qualquer região da embarcação, incluindo os compartimentos de carga, quando
vazios;
b) As mangueiras e seus acessórios deverão ficar acondicionadas em cabides ou
estações de incêndio, que consistem de um armário pintado de vermelho, dotado em sua
antepara frontal de uma porta, destinado exclusivamente à guarda da mangueira de
incêndio e seus acessórios;
c) Deverá haver uma estação de incêndio no visual de uma pessoa que esteja
junto a uma tomada de incêndio. Uma estação de incêndio poderá servir a uma ou mais
tomadas de incêndio;
d) Na entrada da praça de máquinas (lado externo), deverão ser previstas uma
tomada de incêndio e uma estação de incêndio. A estação de incêndio, além do
normalmente requerido, deverá possuir uma ou mais seções de mangueira e um aplicador
de neblina, de modo a atender todos os pontos da praça de máquinas. A seção de
mangueira deverá ser dotada de acessórios que permitam um rápido engate à tomada de
incêndio;
e) Não deverão ser usados para as redes de incêndio e para as tomadas de
incêndio, materiais cujas características sejam prejudicadas pelo calor, tais como
plásticos. As tomadas de incêndio deverão estar dispostas de modo que as mangueiras
de incêndio possam ser facilmente conectadas a elas;
f) Deverá ser instalada uma válvula ou dispositivo similar em cada tomada de
incêndio, em posições tais que permitam o fechamento das tomadas com as bombas de
incêndio em funcionamento;
g) Recomenda-se que as redes de incêndio não tenham outras ramificações;
h) A rede e as tomadas de incêndio deverão ser pintadas de vermelho;
i) As seções da mangueira de incêndio não deverão exceder 15m de
comprimento, devendo ser providas das uniões necessárias e de um esguicho;
j) O número de seções de mangueira, incluindo uniões e esguichos, deverá ser
de uma para cada 30 m de comprimento da embarcação e outra sobressalente, sendo
que em nenhum caso este número poderá ser inferior a 3 (três). Para as embarcações
com AB maior que 500, este número não deve ser inferior a 4(quatro). Esses números
não incluem a(s) mangueira (s) da praça de máquinas;
k) O diâmetro das mangueiras de incêndio não deve ser inferior a 38 mm;
l) A menos que haja uma mangueira e um esguicho para cada tomada de
incêndio, deverá haver completa permutabilidade entre as uniões, mangueiras e
esguichos;
m)Todos os esguichos das mangueiras que servirão às tomadas localizadas no
compartimento de máquinas ou localizadas junto a tanques de carga de líquidos
inflamáveis deverão ser de duplo emprego, isto é, borrifo e jato sólido, incluindo um
dispositivo de fechamento; e
n) Esguichos com menos de 12 mm de diâmetro não serão permitidos.

- 4-12 - NORMAM-02/DPC
Mod. 21
0423 - REQUISITOS ADICIONAIS PARA EMBARCAÇÕES QUE OPERAM EM
COMBOIOS
a) Os rebocadores/empurradores com AB maior que 20, deverão, adicionalmente,
possuir:
1) Uma bomba de incêndio não manual com vazão maior ou igual a 15 m3/h
que poderá ser acionada pelo motor principal;
2) Duas tomadas e duas estações de incêndio completas nas proximidades da
proa da embarcação; e
3) Mangueiras de incêndio e seus acessórios, de forma a possibilitar o combate
a incêndios na parte mais a vante do comboio.
b) As CP ou DL poderão isentar as embarcações empregadas em comboios do
cumprimento dos requisitos acima em função das características da carga transportada,
da área de operação ou do tipo de embarcação empregada.

0424 - VIAS DE ESCAPE


Os requisitos abaixo deverão ser observados em qualquer embarcação com AB
maior que 50:
a) Em todos os níveis de acomodações, de compartimentos de serviço ou da
praça de máquinas deverá haver, pelo menos, duas vias de escape amplamente
separadas, provenientes de cada compartimento restrito ou grupos de compartimentos;
b) Abaixo do convés aberto mais baixo, a via de escape principal deverá ser uma
escada e a outra poderá ser um conduto ou uma escada;
c) Acima do convés aberto mais baixo, as vias de escape deverão ser escadas,
portas ou janelas, ou uma combinação delas, dando para um convés aberto;
d) Nenhum corredor sem saída com mais de 7 m de comprimento será aceito. Um
corredor sem saída é um corredor ou parte de um corredor a partir do qual só há uma via
de escape;
e) Caso sejam utilizados como vias de escape os acessos através de aberturas
ou de portas de visitas verticais em anteparas, a passagem não poderá ser inferior a
600mm x 800mm. No caso de utilização de aberturas, escotilhas ou portas de visita
horizontais, a abertura livre mínima não deverá ser inferior a 600mm x 600mm; e
f) As rotas de escape deverão ser marcadas através de setas indicadoras,
pintadas em cor contrastante, indicando "Saída de Emergência". A marcação deverá
permitir aos passageiros e tripulantes a identificação de todas as rotas de evacuação e a
rápida identificação das saídas.

0425 - REDES E ACESSÓRIOS


Nas embarcações somente deverão ser utilizadas redes de aço e acessórios de
materiais resistentes ao fogo junto ao casco, nos embornais, nas descargas sanitárias e
em outras descargas situadas abaixo do convés estanque e em locais onde a falha do
material, em caso de incêndio, possa provocar alagamento.
A identificação por cores das tubulações em todas as embarcações deverá ser
efetuada em conformidade com o disposto na norma ISO 14726:2008(en) Ships and
marine technology – Identification colours for the content of piping systems, e suas
alterações.

0426 - RECOMENDAÇÕES
a) Recomenda-se para as embarcações propulsadas e construídas em aço, que o
projetista utilize nas superfícies expostas, acabamentos de corredores, escadas,
acomodações e espaços de serviços, materiais não combustíveis com características de

- 4-13 - NORMAM-02/DPC
Mod. 21
baixa propagação de chama; e
b) Todos os requisitos de dotação de material de proteção e combate à incêndio
devem ser considerados recomendáveis para as embarcações nas quais a sua instalação
não seja obrigatória.

0427 - PROTEÇÃO DA TRIPULAÇÃO


a) Para a embarcação que não seja exigida a atribuição de uma borda-livre
conforme definido no item 0601, deverá ser prevista uma passagem permanentemente
desobstruída de proa à popa, a qual não poderá ser efetivada por cima de tampas de
escotilhas. Tal passagem deverá possuir uma largura mínima em conformidade com o
estabelecido no Anexo 3-M.
b) Em todas as partes expostas dos conveses principais e de superestruturas
deverá haver eficientes balaustradas ou bordas falsas , que poderão ser removíveis , com
altura não inferior a 1 metro (para embarcações com AB maior que 20). Essa altura
poderá ser reduzida ou até suprimida sua instalação, a critério da Capitania da jurisdição
onde a embarcação estiver inscrita, sempre que interferir na operação normal da
embarcação, desde que seja garantida uma proteção adequada à tripulação e ou aos
passageiros.
c) A abertura inferior da balaustrada deverá apresentar altura menor ou igual a
230 mm e os demais vãos não poderão apresentar espaçamento superior a 380 mm. No
caso de embarcações com bordas arredondadas, os suportes das balaustradas deverão
ser colocados na parte plana do convés.
d) Este item se aplica apenas nos seguintes casos:
- embarcações tripuladas ou que transportem passageiros; e
- embarcações não tripuladas que, por razões operacionais, necessitem de
pessoal a bordo durante sua operação normal.

SEÇÃO V

DISPOSITIVOS DE AMARRAÇÃO E FUNDEIO

0428 - GENERALIDADES
Caberá ao responsável técnico pela embarcação o dimensionamento do sistema
de amarração e fundeio, utilizando tabelas e ou métodos de cálculo com comprovada
eficiência prática. Fatores ambientais adversos tais como correntezas, corredeiras, tipos
de fundo, ventos e ondas deverão ser levados em consideração.
As amarras poderão ser de elos malhetados ou não, cabos de aço ou materiais
sintéticos.
Para as embarcações classificadas, deverão ser seguidos os requisitos previstos
nas regras da Sociedade Classificadora.

0429 - APLICAÇÃO
a) Embarcações sujeitas à vistorias para emissão de CSN
Deverão possuir dispositivos de amarração e fundeio instalados e operando
sem restrições na primeira vistoria de renovação efetuada após 15 de junho de 2002, ou
até 15 de junho de 2005, o que ocorrer primeiro.
b) Demais embarcações
Deverão possuir dispositivos de amarração e fundeio instalados e operando
sem restrições a partir de 15 de junho de 2005.

- 4-14 - NORMAM-02/DPC
Mod. 21
c) Isenções
As embarcações sem propulsão e não tripuladas estão isentas de dotarem
dispositivos de amarração e fundeio.

- 4-15 - NORMAM-02/DPC
Mod. 21
CAPÍTULO 5

TRANSPORTE DE CARGAS

SEÇÃO I

TRANSPORTE DE CARGAS PERIGOSAS

0500 - PROPÓSITO
Estabelecer critérios para especificação dos diversos tipos de embalagens para
mercadorias e sua arrumação a bordo, visando a segurança das pessoas, a integridade
da embarcação e minimizar os riscos ao meio ambiente.
São especialmente focalizadas as mercadorias perigosas embaladas ou a granel,
a sua classificação e os procedimentos especiais a que estão submetidas quando
transportadas.

0501 - DEFINIÇÕES
a) Cargas Perigosas - são cargas que, em virtude de serem explosivas, gases
comprimidos ou liquefeitos, inflamáveis, oxidantes, venenosas, infectantes, radioativas,
corrosivas ou substâncias contaminantes, possam apresentar riscos à tripulação, ao
navio, às instalações portuárias ou ao ambiente aquático. Esses produtos, de acordo com
a sua natureza, poderão ser transportados embalados ou a granel. Os produtos perigosos
aqui definidos encontram-se relacionados nos códigos e convenções internacionais da
IMO.
b) Cargas Sólidas Perigosas a Granel - são aquelas que possuem riscos de
natureza química, compreendidas no Código Marítimo Internacional para Cargas Sólidas
a Granel (IMSBC Code) da IMO.
c) Contentores Intermediários para Granéis (Intermediate Bulk Container
IBC) - são embalagens portáteis que podem ser rígidas, semirrígidas ou flexíveis, que não
se enquadram nas especificações sobre embalagens listadas na alínea d) deste item e
que têm capacidade igual ou inferior a 3m3 (3.000 litros). São projetadas para serem
manuseadas mecanicamente e resistirem aos esforços provocados pelo manuseio e pelo
transporte, requisito este comprovado por meio de ensaios específicos para homologação.
d) Embalagens - são invólucros ou recipientes destinados a conter produtos
perigosos, listados pelo IMDG Code.
e) Explosão em massa - é aquela cuja ocorrência afeta quase toda a carga
instantaneamente.
f) Navio Petroleiro - navio construído e adaptado principalmente para o
transporte de óleo a granel nos seus compartimentos de carga. O navio tanque químico
terá tratamento de navio petroleiro quando estiver transportando carga de óleo a granel.
g) Navio Tanque Químico - navio construído ou adaptado principalmente para
transportar substâncias nocivas líquidas a granel ou navio tanque quando estiver
transportando carga de substâncias nocivas a granel.
h) Número ONU (UN) - número atribuído pelo Comitê de Peritos em Transportes
de Produtos Perigosos das Nações Unidas para cada produto ou substância, visando à
sua identificação a nível internacional.
i) Unidade de Carga - agrupamento de embalagens formando um bloco único.
Por exemplo: uma certa quantidade de caixas de papelão paletizadas e amarradas por
cintas.

- 5-1 - NORMAM-02/DPC
Mod 21
0502 - CLASSIFICAÇÃO DOS PRODUTOS PERIGOSOS
Os produtos perigosos se dividem em classes, de acordo com suas
características, como se segue:
a) CLASSE 1 - Explosivos
São os produtos mais perigosos que podem ser transportados, razão pela qual
as precauções que figuram para esta classe, são particularmente estritas.
A classe 1 se caracteriza pelo fato de que o tipo de embalagem/invólucro é, em
muitos dos casos, um fator determinante do perigo e, portanto, da determinação da
divisão em que o conjunto, constituído pela substância e embalagem, se enquadra.
Essa classe tem cinco subdivisões, que correspondem aos distintos perigos
que apresentam, a saber:
1) Divisão 1.1 - Substâncias ou produtos que apresentam perigo de explosão
em massa.
2) Divisão 1.2 - Substâncias ou produtos que apresentam perigo de projeção,
mas não perigo de explosão em massa.
3) Divisão 1.3 - Substâncias e produtos que apresentam perigo de incêndio e
de que se produzam pequenos efeitos de onda de choque ou projeção, ou ambos os
efeitos, mas que não apresentam perigo de explosão em massa. Compreende
substâncias ou artigos que:
- inflamam com grande irradiação de calor; e
- queimam sequencialmente, mas sem perigo de projeções ou choque.
4) Divisão 1.4 - Substâncias e produtos que não apresentam perigo
considerável. Os efeitos são confinados à embalagem, sem projeções de fragmentos a
distâncias consideráveis. O fogo externo à mesma não deve causar qualquer explosão.
5) Divisão 1.5 - Substâncias muito insensíveis, mas que apresentam perigo de
explosão em massa.
As substâncias desta divisão apresentam perigo de explosão em massa,
mas são tão insensíveis que, nas condições normais de transporte, apresentam pouca
probabilidade em iniciar uma combustão ou que de sua combustão venha a dar origem a
uma detonação.
Nota: É mais provável que a combustão dê início a uma detonação, quando
se transporta no navio grandes quantidades dessas substâncias. Nesses casos,
considera-se a substância como pertencente à Divisão 1.1 no que diz respeito à estiva.
6) Divisão 1.6 - Substâncias extremamente insensíveis que não apresentam
perigo de explosão em massa.
b) CLASSE 2 - Gases comprimidos, liquefeitos ou dissolvidos sob pressão:
1) Classe 2.1 - Gases inflamáveis;
2) Classe 2.2 - Gases não inflamáveis e gases não tóxicos; e
3) Classe 2.3 - Gases tóxicos.
c) CLASSE 3 - Líquidos Inflamáveis
São líquidos, misturas de líquidos ou líquidos contendo sólidos em solução ou suspensão
(ex: tintas e vernizes) que desprendem vapores inflamáveis em temperaturas inferiores a
60º C em prova de cadinho fechado ou 65º C em prova de cadinho aberto:
d) CLASSE 4 - Sólidos Inflamáveis
1) Classe 4.1 - Sólidos inflamáveis;
2) Classe 4.2 - Substâncias sujeitas a combustão espontânea; e
3) Classe 4.3 - Substâncias que, em contato com água, emitem gases
inflamáveis.
e) CLASSE 5 - Substâncias Oxidantes e Peróxidos Orgânicos
1) Classe 5.1 - Substâncias oxidantes - substâncias que, sozinhas, não são
necessariamente combustíveis e podem causar ou contribuir para a combustão de outros
- 5-2 - NORMAM-02/DPC
Mod 21
materiais; e
2) Classe 5.2 - Peróxidos Orgânicos - são substâncias termicamente instáveis
que podem produzir auto decomposição exotérmica.
f) CLASSE 6 - Substâncias Tóxicas ou Infectantes
1) Classe 6.1 - Substâncias tóxicas - são capazes de causar a morte, sérios
ferimentos ou danos à saúde humana quando inalado, ingerido ou colocado em contato
com a pele; e
2) Classe 6.2 - Substâncias infectantes - são as substâncias contendo micro-
organismos vivos ou suas toxinas que causam ou são passíveis de causar doenças em
animais ou no homem.
g) CLASSE 7 - Substâncias Radioativas
São substâncias que emitem radiação. Seu transporte deverá estar de acordo
com as normas da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN).
h) CLASSE 8 - Substâncias Corrosivas
São as substâncias que, por ação química, causam danos quando em contato
com tecido vivo ou, quando derramadas, causam danos ao navio ou a outras cargas.
i) CLASSE 9 - Substâncias e Materiais Perigosos Diversos
São as substâncias e materiais perigosos que não se enquadram nas demais
classes.
Incluem-se também os produtos classificados como “poluentes do mar”, que
representam risco à vida no meio aquático, caso ocorra derramamento.

0503 - REQUISITOS PARA O TRANSPORTE DE CARGAS PERIGOSAS


a) Mercadorias Embaladas
O transporte, embalagem, segregação, marcação, etiquetagem e rotulação de
mercadorias perigosas embaladas são regidos pelo Código IMDG da IMO.
1) Homologação das Embalagens
As embalagens nacionais deverão estar homologadas pela DPC, que
expedirá o competente certificado de homologação. Nesse certificado constará a
marcação “UN” a ser feita nas embalagens. Uma cópia desse certificado deverá
acompanhar cada carregamento, visando compor a documentação da carga.
Quando a carga embalada, entrando no Brasil, for procedente de outros
países, a embalagem deverá estar comprovadamente homologada pelo país de origem,
de acordo com o Código IMDG, com a respectiva marcação “UN”.
Empresas no Brasil que tiverem a intenção de expedir produtos ou artigos
perigosos com a utilização de embalagens que tenham sido fabricadas e homologadas no
exterior, de acordo com o Código IMDG, deverão ter suas embalagens validadas pela
DPC. Tal validação deverá seguir os preceitos contidos nas Normas da Autoridade
Marítima para a Homologação de Material – NORMAM-05/DPC. Uma vez concluído o
processo de validação, a embalagem receberá um Certificado de Conformidade da DPC,
que conterá a marcação UN da Autoridade Marítima Brasileira a ser utilizada nas
embalagens.
2) Declaração de Produtos Perigosos
O expedidor de carga perigosa embalada deverá apresentar declaração de
produtos perigosos de acordo com o modelo constante do Anexo 5-A, que deverá
acompanhar o manifesto de carga, sendo ele o responsável pela compatibilidade do
produto envasado à embalagem homologada.
Quando a carga for transportada em contentor ou em veículos, o
responsável por sua arrumação também deverá assinar a declaração constante no campo
apropriado do modelo do Anexo 5-A.

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Mod 21
3) Notificação Antecipada
As embarcações que transportam produtos perigosos embalados deverão
informar antecipadamente a existência desse tipo de carga à CP, DL ou AG de jurisdição
do porto, por meio de notificação. Essa notificação deverá dar entrada no referido órgão
com antecedência mínima de 24 horas da entrada ou saída do porto. O modelo dessa
notificação encontra-se no Anexo 5-B.
4) Concessão de Licença para o Transporte de Produtos Perigosos
Essa licença é aplicável às embarcações de bandeira brasileira classificadas
para o transporte de carga geral e ou passageiros.
O Comandante da embarcação deverá apresentar a solicitação de licença
para o transporte por meio de um termo de responsabilidade conforme o Anexo 5-C, onde
declara que todos os requisitos de embalagem, documentação, marcação, etiquetagem,
amarração e segregação referentes aos produtos perigosos transportados encontram-se
cumpridos.
A licença será o próprio termo de responsabilidade após emitido pela CP,
DL ou AG. Essa concessão será válida para todos os portos subsequentes, desde que
não haja embarque de outros produtos perigosos.
Caso a CP decida realizar a inspeção naval, deverão ser verificados os
seguintes itens:
I) Documentação completa e devidamente preenchida;
II) Arrumação e fixação da carga;
III) Marcação, etiquetagem e rotulagem de acordo com cada produto
perigoso transportado;
IV) Correta segregação;
V) Amarração;
VI) Correta sinalização dos locais onde estiverem armazenadas as cargas
perigosas; e
VII) Disponibilidade de instruções sobre procedimentos de emergência para
o caso de acidentes (para cada classe/tipo de produto perigoso a bordo).
5) Manifesto de Produtos Perigosos (Manifesto de Carga).
Deverá ser mantido a bordo da embarcação e com o armador ou seu
representante legal, uma relação de todos os produtos perigosos existentes a bordo com
as quantidades, tipo de embalagem, número “UN”, classe e localização, conforme modelo
contido no Anexo 5-A.
Um plano de estiva detalhado, que identifique por classe e indique a
localização de todos os produtos perigosos a bordo, também será aceito.
b) Substâncias a Granel: Sólidas, Líquidas e Gases Liquefeitos
Será exigido que toda embarcação que transporte cargas perigosas a granel
mantenha a bordo o competente certificado de conformidade de acordo com o respectivo
código mencionado no item 0510, emitido por organização reconhecida pelo governo
brasileiro, que ateste que a embarcação se encontra apta para carregar os produtos os
quais se propõe a transportar.
Eventuais abrandamentos ou isenções poderão ser autorizados, a critério da
DPC, mediante consulta prévia.
c) Transporte de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) envasado em botijões e
cilindros
1) Embalagem
O recipiente transportável (botijão ou cilindro) para envasamento de GLP
deverá ter certificação do Inmetro. Em face dos botijões e cilindros de gás já
apresentarem a marcação determinada pelo Inmetro, certificação compulsória, não se faz
necessário o atendimento dos requisitos de marcação de embalagens e rotulagem
- 5-4 - NORMAM-02/DPC
Mod 21
contidos neste capítulo.
Botijões são recipientes transportáveis com até 13 kg de massa líquida de
GLP, fabricado conforme a ABNT NBR 8460.
Cilindros são recipientes transportáveis com massa líquida de GLP acima de
13 kg e até 90 kg (inclusive), fabricado conforme a ABNT NBR 8460.
2) Documentação para o transporte de GLP
O expedidor de mercadoria perigosa deverá manter a bordo declaração de
transporte de botijões e cilindros de gás liquefeito de petróleo (GLP) de acordo com o
modelo constante do Anexo 5-O.
3) CSN da embarcação
Em se tratando de embarcação de carga transportando GLP envasado o
CSN deverá conter no campo Observações a discriminação da capacidade de transporte
em peso de GLP e número de botijões.
4) Área de armazenamento de recipientes transportáveis
O armazenamento da carga de recipientes transportáveis (botijões e
cilindros) a bordo das embarcações deve atender ao disposto na norma ABNT NBR
15514 e ao contido no item 12 das Normas para o Armazenamento de Recipientes
Transportáveis de Gás Liquefeito de Petróleo (Manual de Segurança para o Posto
Revendedor de GLP), elaboradas pelo Sindicato Nacional de Empresas Distribuidoras de
Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás).
Os botijões ou cilindros devem sempre ser colocados em locais ventilados
para que, no caso de eventuais vazamentos, não ocorra acúmulo de gás no ambiente.
Não armazenar botijões ou cilindros em locais fechados tais como porões,
armários, embaixo de pias escadas etc.
Não posicionar botijões ou cilindros próximos de tomadas elétricas, ralos e
grelhas de escoamento de água. Recomenda-se um distanciamento mínimo de 1,5 m.

0504 - REQUISITOS OPERACIONAIS


a) Acesso à Embarcação
O acesso à embarcação deverá estar desimpedido, seja na situação de fundeio
ou de atracação.
b) Facilidade para Reboque
Toda embarcação com carga perigosa a bordo, que se encontre atracada ou
fundeada, deverá dispor de cabos de reboque de dimensões adequadas na proa e na
popa, prontos para uso imediato. Deverá também tomar providências para que haja
facilidades para soltar as espias rapidamente, sem auxílio do pessoal de terra.
c) Sinalização
Toda embarcação que esteja efetuando operações de carga ou descarga de
produtos inflamáveis ou explosivos deverá exibir, durante o dia, a bandeira BRAVO do
código internacional de sinais e, durante a noite, uma luz circular encarnada com alcance
de no mínimo 3 milhas para embarcações com AB maior que 50 e 2 milhas para
embarcações com AB menor ou igual a 50.
d) Condições Meteorológicas Adversas
Não será permitida a movimentação de mercadorias perigosas quando as
condições meteorológicas implicarem em aumento dos riscos às respectivas mercadorias,
ou à integridade das embalagens, salvo mediante prévia autorização das CP, DL ou AG.
e)Tripulação
Em cada embarcação que efetue o transporte de cargas perigosas deverá
haver tripulação habilitada para efetuar o correto manuseio dessa carga e também atuar
nas situações de emergência.

- 5-5 - NORMAM-02/DPC
Mod 21
A tripulação deverá dispor de equipamentos de proteção individual (EPI)
adequados para lidar com vazamentos e incêndios nas cargas perigosas transportadas.

0505 - REQUISITOS TÉCNICOS PARA PRODUTOS PERIGOSOS EMBALADOS


a) Acondicionamento
1) As embalagens ou unidades de carga para o acondicionamento de produtos
perigosos deverão estar com sua integridade garantida, sem sinais de violação do
fechamento ou lacre. As embalagens apresentando sinais de vazamento deverão ser
rejeitadas.
2) Os arranjos de embalagens ou unidades de carga deverão ser feitos de
maneira a preservar a integridade e segurança da carga e do pessoal que trabalhe ou
transite nas imediações.
3) A altura de empilhamento de embalagens não deverá ser superior a 3 m,
salvo no caso de serem empregados dispositivos que permitam alcançar uma altura
superior, sem sobrecarregar as embalagens e que evitem o comprometimento da
segurança.
4) A arrumação das embalagens deverá ser feita de modo a permitir que uma
face marcada e rotulada fique à vista para facilitar a identificação.
5) O fechamento das embalagens contendo substâncias umedecidas ou
diluídas deve ser tal que não haja desprendimento de vapores e/ou vazamento.
6) As embalagens deverão atender os requisitos descritos no IMDG Code
quanto aos tipos e limites, assim como serem compatíveis com o produto embalado.
b) Grupos de Embalagem
Os produtos perigosos, exceto das classes 1, 2, 6.2 e 7 são divididos em três
grupos de acordo com a periculosidade do produto envasado:
Grupo I - Produtos que representam alta periculosidade;
Grupo II - Produtos que representam média periculosidade; e
Grupo III - Produtos que representam baixa periculosidade.
Isto influencia em todas as disposições relativas à construção e à prova de
idoneidade dos diferentes tipos de embalagens/envasamentos normalizados e os
invólucros que poderão ser aceitos para o transporte.
c) Homologação para o Transporte de Produtos Perigosos
1) As embalagens, contentores intermediários e tanques deverão estar
homologados pela Autoridade Marítima do país de origem, caso a carga proceda do
exterior. As embalagens para cargas perigosas que saírem do Brasil deverão estar
homologadas ou validadas pela DPC.
2) As CP, DL ou AG deverão ter fácil acesso ao Catálogo de Material
Homologado, que divulga a relação dos materiais, equipamentos e serviços homologados
pela DPC, onde constam todas as embalagens homologadas com o seus respectivos
Certificados de Homologação, fabricantes e a data de validade de cada um.
3) O armador deverá apresentar uma cópia do certificado de homologação da
DPC relativo à embalagem ou unidade de transporte, dentro da validade.
d) Marcação das Embalagens
As embalagens contendo produtos perigosos deverão estar marcadas de modo
duradouro, o qual permaneça por no mínimo 3 meses quando imerso em água. Deverá
estar com o nome técnico correto (não serão aceitos apenas nomes comerciais), número
“UN” correspondente e os caracteres que retratem a homologação da embalagem de
acordo com o Código IMDG.
A marcação deverá conter o símbolo das Nações Unidas “UN”, seguido de
duas linhas contendo caracteres alfa numéricos.
1) A primeira linha conterá:
- 5-6 - NORMAM-02/DPC
Mod 21
I) O código do tipo da embalagem, conforme o Anexo 5-D;
II) A designação X, Y ou Z, sendo:
- “X” para produtos dos grupos de embalagem I, II e III;
- “Y” para produtos dos grupos de embalagem II e III; e
- “Z” para produto do grupo de embalagem III, acompanhada da
densidade relativa do líquido usado para teste, caso seja para conter líquidos. Este dado
poderá ser omitido se a densidade for inferior a 1,2. No caso de sólidos deverá constar a
massa bruta em kg;
III) A letra “S” quando a embalagem for testada para o transporte de sólidos.
Caso seja homologada para transporte de líquidos, o valor da pressão hidráulica em kPa,
arredondado para o múltiplo de 10 kPa mais próximo; e
IV) Os dois dígitos do ano de fabricação da embalagem.
Quando a embalagem for recondicionada deverá conter a letra “R” e o
ano do recondicionamento.
2) A segunda linha conterá:
I) A sigla do país onde foram realizados os testes de homologação;
II) A sigla do fabricante da embalagem; e
III) O código da autoridade competente responsável pela homologação,
seguida do número do certificado de homologação da embalagem.
3) Exemplo de marcação adotada no Brasil (figura 5.1):

1G/Y 145 / S/96 (ano de fabricação)


u

n BR/VL/DPC-038/95

FIGURA 5-1: Exemplo de Marcação

Trata-se de um tambor de papelão (1G) destinado ao transporte de produtos


perigosos dos grupos de embalagem II e III (Y), testada com massa bruta de 145 kg
(145), destinada a conter sólidos (S) e fabricada em 1996 (96). Homologada no Brasil
(BR), fabricada pela VAN LEER (VL) e foi homologada pela DPC, possuindo o Certificado
de Homologação nº 038/95 (DPC - 038/95).
4) A marcação deverá ser feita em pelo menos duas faces ou lados das
embalagens ou unidades de carga.
e) Rotulagem
1) A rotulagem deverá ser executada em conformidade com os símbolos
padronizados pelas Nações Unidas, de acordo com o Código IMDG, conforme o Anexo 5-
E destas normas.
2) No caso de emprego de placas (reutilizáveis) para a identificação de
produtos perigosos em unidades de carga ou transporte, estas deverão ter a outra face
em branco.
f) Sinalização
Os locais de armazenamento de produtos perigosos inflamáveis deverão estar
sinalizados com cartazes determinando a proibição do fumo, informando os cuidados
especiais de manuseio da carga e para a proteção humana.
g) Ficha de Emergência
A ficha de emergência deverá conter o símbolo da classe do produto, o nome
técnico correto, o número “UN” e informações sobre as providências a serem tomadas
nos casos de vazamento, incêndio e contato do produto com pessoas. Deverá ser
seguido o modelo do Anexo 5-F.

- 5-7 - NORMAM-02/DPC
Mod 21
h) Segregação
As diversas embalagens de classes e subclasses de produtos perigosos
incompatíveis entre si deverão estar devidamente afastadas uma das outras. Tal medida
visa a evitar a interação dos conteúdos, no caso de vazamento em acidente que, reagindo
entre si, poderiam causar um dano ainda maior. Deverá ser seguida a tabela de
segregação constante do Anexo 5-G.

0506 - CONTENTORES INTERMEDIÁRIOS PARA GRANÉIS (IBC)


Normalmente estes contentores se aplicam ao transporte de produtos dos grupos
de embalagem II e III. São comumente conhecidos pela sigla IBC, em inglês, que será
adotada daqui por diante.
a) Homologação
Os IBC deverão estar homologados em conformidade com as prescrições do
Código IMDG, pela Autoridade Marítima do país de origem, que deverão ser validados
pela DPC. No caso dos IBC fabricados no Brasil deverão ser homologados pela DPC.
b) Marcação
Os IBC são codificados para marcação como se segue:
Dois numerais arábicos, que indicam o tipo de IBC, seguidos por uma ou mais
letras maiúsculas em caracteres latinos, que indica a natureza do material, seguidas, se
necessário, por um numeral arábico, que indica a categoria do IBC, dentro do tipo a que
pertence.
No caso de IBC compostos, a segunda posição no código deve ser ocupada
por duas letras maiúsculas, em caracteres latinos: a primeira para indicar o material do
recipiente interno do IBC e a segunda, o material do componente externo.
Os numerais aplicáveis aos diversos tipos de IBC são apresentados na tabela
5.1.

PARA CONTEÚDO SÓLIDO PARA CONTEÚDO


DESCARREGADO SOB
TIPO DESCARREGADO
PRESSÃO A 10 kPa (0,1 LÍQUIDO
POR GRAVIDADE
BAR)
Rígido 11 21 31
Flexível 13 - -
TABELA 5.1
Para identificar o material, são empregadas as seguintes letras:
A - Aço (todos os tipos e revestimentos);
B - Alumínio;
C - Madeira natural;
D - Madeira compensada;
F - Madeira reconstituída;
G - Papelão;
H - Material plástico;
L - Têxteis;
M - Papel multifoliado; e
N - Metal (exceto aço e alumínio).
Os tipos e códigos para IBC constam do Anexo 5-H.

- 5-8 - NORMAM-02/DPC
Mod 21
0507 - RECOMENDAÇÕES ESPECIAIS PARA PRODUTOS PERIGOSOS EM
QUANTIDADES LIMITADAS
Produtos de determinadas classes em pequenos recipientes são dispensados do
cumprimento de algumas exigências (marcação, rotulação, segregação) para o
transporte. Essas dispensas encontram-se relacionadas na alínea b) deste item.
Os limites de quantidades dos recipientes para as classes 2, 3, 4, 5, 6 e 8 estão
especificados na tabela 5.2.
TABELA 5.2
QUANTIDADE MÁXIMA
GRUPO DE ESTADO
CLASSE POR RECIPIENTE
EMBALAGEM FÍSICO
INTERNO
2 - Gás 120ml
1litro (metal)
3 II Líquido
500ml (vidro ou plástico)
3 III Líquido 5 litros
4.1 II Sólido 500g
4.1 III Sólido 3 kg
4.3 II Líquido 25 ml
4.3 II Sólido 100 g
4.3 III Líquido ou sólido 1 kg
5.1 II Líquido ou sólido 500g
5.1 III Líquido ou sólido 1 kg
5.2(*) II Sólido 100 g
5.2(*) II Líquido 25 ml
6.1 II Sólido 500g
6.1 II Líquido 100 ml
6.1 III Sólido 3 kg
6.1 III Líquido 1 litro
8 II Sólido 1 kg
8 II Líquido 500 ml (**)
8 III Sólido 2 kg
8 III Líquido 1 litro
Obs: (*) Ver sub alínea a) 5) deste item.
(**) Embalagens internas de vidro, porcelana ou cerâmica devem ser
envolvidas por uma embalagem intermediária rígida compatível.
a) Exceções
As recomendações deste item não se aplicam a:
1) Explosivos - classe 1;
2) Gases - classe 2 (exceto se em aerossol), caso sejam inflamáveis,
corrosivos, tóxicos ou oxidantes;
3) Substâncias auto reagentes - subclasse 4.1, que tenham risco subsidiário
como explosivo;
4) Substâncias sujeitas a combustão espontânea - subclasse 4.2;
5) Peróxidos orgânicos - subclasse 5.2, com exceção de kits de testes, de
reparos ou embalagens mistas que possam conter pequenas quantidades dessas
substâncias;
6) Substâncias infectantes - subclasse 6.2;
7) Materiais radioativos - classe 7;
8) Aerossóis incluídos na classe 9;
9) Produtos perigosos com grupo de embalagem I; e
- 5-9 - NORMAM-02/DPC
Mod 21
10) Substâncias identificadas como poluentes do mar (ver item 0508).
b) Abrandamentos e Dispensas
1) Produtos perigosos, transportados de acordo com estas recomendações
especiais, devem ser acondicionados somente em recipientes internos, colocados em
embalagens externas adequadas, que preencham os requisitos para o grupo de
embalagem III. A massa bruta total de uma embalagem externa não deve exceder 30kg e
não deverá, em hipótese alguma, exceder os limites constantes da ficha individual do
produto, contida no Código IMDG.
2) Diferentes produtos em quantidades limitadas podem ser colocados na
mesma embalagem externa, desde que tenham sido levados em consideração os
requisitos de segregação constantes das fichas individuais e que os produtos não
interagirão perigosamente em caso de vazamento.
3) Embalagens com produtos perigosos, transportadas de acordo com estas
recomendações especiais estão dispensadas do porte de etiquetas. Deverão, porém, a
não ser que seja especificado em contrário, ser marcadas com o nome técnico correto ou
“mercadoria perigosa em quantidade limitada da classe...”. Caso seja adotada a segunda
forma de identificação, a embalagem não necessita ser marcada com o(s) número(s)
“UN”. A descrição “produto perigoso em quantidade limitada da classe ...” será
considerada como o nome técnico correto.
4) Exigências relativas à segregação não precisam ser observadas numa
unidade de carga/transporte.
5) Quanto à documentação, na declaração de produtos perigosos, deve constar
uma das expressões “quantidade limitada” ou “QUANT. LTDA.”
6) Quantidades limitadas de produtos perigosos embalados e distribuídos para
venda no comércio varejista e que se destinem a consumo de indivíduos, para fins de
cuidados pessoais ou uso doméstico, podem ser dispensados das exigências relativas à
documentação de transporte.

0508 - TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS CLASSIFICADOS COMO


POLUENTES
Aplica-se integralmente o IMDG ao transporte de produtos com a classificação
“poluentes marinhos”, independente do porte do navio. As exceções quanto à limitação de
quantidades para a marcação das embalagens são:
a) Poluentes - embalagens internas com capacidade de até 5 l para líquidos ou
5kg para sólidos; e
b) Poluentes severos - embalagens internas com capacidade de até 0,5 l para
líquidos ou 0,5 kg para sólidos.

0509 - INFORMAÇÕES EM CASO DE ACIDENTES


As embarcações transportando cargas perigosas que sofram acidentes, que
envolvam essas cargas, deverão informar o fato imediatamente às autoridades
competentes da área onde tenha ocorrido o acidente.

0510 - NORMAS INTERNACIONAIS APLICÁVEIS


Os requisitos para construção e armação das embarcações destinadas ao
transporte de cargas perigosas deverão estar em conformidade com as normas
internacionais relativas ao tipo de produto transportado.
A referência a convenções e códigos emitidos pela IMO consideram as
respectivas emendas em vigor.
As normas internacionais aplicadas a cada tipo de carga perigosa encontram-se
relacionadas, conforme cada caso, na tabela do item 0302.
- 5-10 - NORMAM-02/DPC
Mod 21
0511 - EMBARCAÇÕES DE BANDEIRA ESTRANGEIRA
a) Para o transporte por via marítima de produtos perigosos embalados e ou
substâncias agressivas empacotadas, estivadas em contentor ou em tanques unitários,
as embarcações estrangeiras, quando aplicável, deverão apresentar:
1) Documento de conformidade (Document of Compliance) para transporte de
produtos perigosos, conforme previsto nas regras 53 e 54 Capítulo II-2 da Convenção
SOLAS e suas emendas em vigor;
2) Manifesto ou lista especial de carga, conforme previsto na regra 5(5) do
Capítulo VII da Convenção SOLAS e regra 4(3) Anexo III da Convenção MARPOL 73/78.
O referido documento poderá ser substituído por plano informatizado detalhado de
estivagem;
3) Certificado ou declaração acerca do produto a ser embarcado, conforme
previsto na regra 5(2) do Capítulo VII da Convenção SOLAS e regra 4(2) do Anexo III da
Convenção MARPOL 73/78; e
4) Notificação (notification), quando aplicável, com 24 horas de antecedência,
sobre transporte de substâncias agressivas, conforme previsto na regra 8 do Anexo III da
Convenção MARPOL 73/78.
b) Os documentos anteriormente listados deverão ser verificados, nos modelos
previstos pela Autoridade Marítima do país de bandeira, por ocasião das ações do
Controle de Navios pelo Estado do Porto (“Port State Control” - PSC).
c) Quando houver claros indícios de que o transporte não está sendo efetuado de
acordo com estas normas, a embarcação deverá ser submetida à inspeção pelo PSC.

0512 - EMBARCAÇÕES TRANSPORTANDO COMBUSTÍVEIS


As embarcações que transportem álcool, petróleo e seus derivados a granel,
somente poderão realizá-lo em tanques apropriados, que não sejam os tanques de
colisão à vante ou à ré, dotados dos dispositivos de segurança, transferência e controle
necessários, conforme previsto na Seção III deste Capítulo.

0513 - CASOS NÃO PREVISTOS:


Os casos não previstos serão analisados pela DPC.

SEÇÃO II

VISIBILIDADE NO PASSADIÇO E TRANSPORTE DE CARGA NO CONVÉS

0514 - APLICAÇÃO
Estabelecer normas para visibilidade no passadiço e para o transporte de carga
no convés para todas as embarcações com AB maior que 50 que transportem carga em
conveses expostos e para as embarcações, que mesmo sem transportar carga no convés‚
façam parte ou não de um comboio onde alguma outra embarcação transporte carga em
conveses expostos.

0515 - REQUISITOS PARA VISIBILIDADE NO PASSADIÇO E PARA O TRANSPORTE


DE CARGA NO CONVÉS
a) Estabilidade
A embarcação deverá apresentar, para cada condição de carregamento,
estabilidade intacta satisfatória, ou seja, atender todos os critérios de estabilidade
previstos nestas normas para a região onde pretenda navegar.

- 5-11 - NORMAM-02/DPC
Mod 21
b) Visibilidade no Passadiço
1) Tolerância angular
Nenhuma carga, guindaste ou qualquer obstrução a vante do passadiço
poderá criar um setor cego superior a 10°. O somatório de setores cegos não poderá
exceder a 20° e os setores livres entre dois setores cegos deverão ter, pelo menos, 5°.
2) Janelas do passadiço
I) A altura da base das janelas frontais do passadiço acima do piso deve ser
a menor possível. Em nenhum caso, a referida base poderá representar restrição à
visibilidade para vante, conforme estabelecido nesse item.
II) A altura do topo das janelas frontais do passadiço deverá permitir a visão
do horizonte, na direção da proa, para uma pessoa com altura dos olhos de 1,80 m,
situada na posição de governo principal (posição do timoneiro), quando o navio estiver
caturrando.
3) Campo de visão horizontal
I) O campo de visão horizontal de um observador no passadiço deverá ser
de 112,5° para cada bordo, a partir da proa.
II) A partir de cada asa do passadiço, o campo de visão horizontal deve
estender-se por um arco de pelo menos 225°, contados a partir de 45° da linha de centro,
pelo bordo oposto, mais os 180° do bordo da referida asa.
III) O campo de visão horizontal, a partir do posto de governo principal,
deverá se estender sobre um arco a partir da linha de centro, na proa, até, pelo menos,
60° para cada bordo do navio.
IV) O costado da embarcação deve ser visível das asas do passadiço.
4) Alcance da visão do passadiço
A visão da superfície da água na proa da embarcação, observada do
passadiço, não deve ser obstruída além de uma distância correspondente a mais do que
2 (dois) comprimentos da embarcação, ou 500 m, o que for menor, em um arco de 10° da
linha de centro para cada bordo, independente do calado da embarcação, do trim ou da
carga no convés.
c) Estrutura
Os escotilhões que compõem a estrutura do convés da embarcação destinado
ao transporte de carga deverão ser dimensionados para o peso a ser transportado nesses
locais, considerando-se o fator de estiva da carga, as sobrecargas devidas ao embarque
de água, os efeitos dinâmicos e o aumento de peso devido à absorção de água. Os
fatores de segurança e eventuais considerações adicionais em função de características
específicas de cada embarcação ou região de operação, ficarão a cargo do engenheiro
responsável pelo projeto da embarcação.
d) Acessos
1) A disposição da carga sobre o convés deve permitir o acesso da tripulação à
proa, popa e ao comando da embarcação.
2) A carga sobre o convés deve permitir o acesso e o fechamento efetivo das
aberturas dos compartimentos destinados:
- à tripulação;
- aos passageiros;
- aos equipamentos de combate a incêndio; e
- aos equipamentos de salvatagem.
3) A carga sobre o convés não poderá obstruir os seguintes itens:
- embornais;
- saídas d' água;
- tomadas de incêndio e estações de incêndio;
- tubos de sondagem;
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Mod 21
- suspiros;
- bocas de ventiladores;
- elementos de amarração e fundeio; e
- acesso às máquinas colocadas no convés para efetuar manobras de
atracação, fundeio e reboque.
4) A carga no convés não poderá impedir o lançamento dos equipamentos de
salvatagem e deve ser estivada de forma a permitir pelo menos um acesso aos porões da
embarcação, sem que seja necessário movê-la.
5) Quando o acesso aos locais mencionados anteriormente se efetuar por cima
da carga no convés ou através das bordas da embarcação, deverão ser instaladas
balaustradas, passarelas ou bordas-falsas cuja altura mínima não poderá ser inferior a
1,00 m, a fim de permitir a circulação da tripulação com segurança.
e) Marcação
O convés exposto que se destine ao transporte de carga deverá possuir uma
faixa marcada de forma indelével‚ definindo a área onde a carga será transportada. A
faixa deverá possuir largura mínima de 5 cm e sua cor deve contrastar com a cor de fundo
do convés.
f) Amarração
1) A amarração da carga sobre o convés deve impedir seu movimento quando
a embarcação estiver navegando. É recomendável que a amarração da carga permita sua
separação e até o seu alijamento, total ou parcial, em caso de perigo.
2) As características dos cabos, tensores, correntes e demais acessórios de
amarração da carga sobre o convés devem ser tais que assegurem a imobilidade da
carga.

0516 - CASOS ESPECIAIS


a) Embarcações tanque
É vedada às embarcações tanque, quando transportando substâncias
inflamáveis, gases liquefeitos ou substâncias líquidas nocivas, transportar carga no
convés. Além disso, nas demais embarcações tanque, que transportem carga no convés,
a disposição da carga deve permitir o acesso aos elementos de carga e descarga
posicionados no convés e às válvulas dos sistemas de esgoto e ventilação dos tanques.
b) Embarcações de passageiros
É vedada às embarcações de passageiros transportar carga sobre o convés
que não seja o convés principal. Os passageiros das embarcações que forem transportar
carga no convés principal, preferencialmente, não deverão permanecer neste convés
durante a navegação.
c) Transporte de carga perigosa
As embarcações transportando carga perigosa sobre o convés deverão
observar as instruções contidas na Seção I deste Capítulo.

0517 - INFORMAÇÕES ADICIONAIS PARA O PROJETO


As embarcações de passageiros, com AB maior que 50, embarcações de carga,
incluindo as embarcações tanque, com AB maior que 100 e embarcações sem propulsão
própria com AB maior que 200, que forem efetuar o transporte de carga no convés
deverão apresentar as seguintes informações adicionais nos planos e documentos
previstos para concessão da licença de construção, alteração ou reclassificação:
a) Indicação clara nos planos de arranjo geral e segurança da linha de limitação
da área de carga, das áreas de passagem para a tripulação de proa a popa e caso
aplicável, da área de transporte de passageiros no convés considerado;

- 5-13 - NORMAM-02/DPC
Mod 21
b) O peso máximo de carga admissível por metro quadrado para o convés
considerado nos planos de seção mestra e perfil estrutural;
c) Gráfico "altura máxima de carga x calado", com a respectiva memória de
cálculo; e
d) A distância de visibilidade de cada condição de carregamento constante no
folheto de trim e estabilidade, quando aplicável.

0518 - RESPONSABILIDADE
O Comandante da embarcação será o responsável perante a Autoridade
Marítima, conforme aplicável, pelo cumprimento dos requisitos previstos na Seção II deste
Capítulo.

SEÇÃO III

TRANSPORTE DE ÁLCOOL, PETRÓLEO E SEUS DERIVADOS

0519 - DEFINIÇÕES
Para efeitos desta seção, adotam-se as seguintes definições:
a) AJB -Águas Jurisdicionais Brasileiras.
b) ANP- Agência Nacional do Petróleo.
c) Declaração Provisória para Transporte de Petróleo - documento, com
validade máxima de noventa dias, que autoriza a operação da embarcação até a emissão
da Declaração de Conformidade Para Transporte de Petróleo.
d) Balsas - embarcações sem propulsão empregadas no transporte de petróleo
ou seus derivados, e as embarcações sem propulsão empregadas como depósitos ou
postos de abastecimento, independente do volume de carga ou de capacidade de
armazenamento.
e) Boca (B) - é a maior largura do navio, medida na seção de meio navio até a
linha moldada da caverna, expressa em metros.
f) Certificado Estatutário - certificado emitido compulsoriamente para uma
embarcação em cumprimento ao estabelecido em Convenções e Códigos Internacionais e
na regulamentação nacional aplicável.
g) Comprimento de regra (L) - 96% do comprimento total numa linha d’água
correspondente a 85% do menor pontal moldado medido a partir da linha de base, ou o
comprimento desde a parte de vante até o eixo da madre do leme medido na mesma linha
d’água, se este resultar maior. Em navios com inclinação de quilha, a linha d’água na qual
este comprimento é medido deve ser paralela à linha d’água de projeto. O comprimento
de regra é expresso em metros.
h) Declaração de Conformidade para Transporte de Petróleo - documento
que atesta a conformidade da embarcação com os requisitos estabelecidos nas normas
em vigor aplicáveis ao transporte a granel de petróleo e seus derivados.
i) ISGOTT - Guia Internacional de Segurança para Navios Tanques Petroleiros
e Terminais (InternationalSafetyGuide for OilTankers andTerminals).
j) Navios Tanque para Transporte de Gás (Gaseiros) - navio construído ou
adaptado principalmente para o transporte de gases liquefeitos a granel.
k) Navio Tanque para Transporte de Petróleo (Petroleiro) - navio construído
ou adaptado principalmente para transportar petróleo e seus derivados a granel em seus
tanques de carga e inclui transportadores combinados (ORE-OIL e ORE-BULK-OIL) e
qualquer navio tanque construído ou adaptado principalmente para transportar produtos
químicos ou substâncias líquidas nocivas a granel, quando transportando petróleo e seus
derivados.
- 5-14 - NORMAM-02/DPC
Mod 21
l) Navios Tanque para Transporte de Álcool - embarcação construída ou
adaptada principalmente para transportar álcool a granel, inclusive os navios tanque
petroleiros empregados nesse tipo de transporte.
m) Navios Tanque para Transporte de Produtos Químicos (Quimiqueiro) -
navio construído ou adaptado para transportar substâncias químicas perigosas e
substâncias líquidas nocivas, a granel, e inclui os petroleiros quando transportando
produtos químicos ou substâncias líquidas nocivas a granel.
n) Permeabilidade de um compartimento - é a razão entre o volume do
compartimento que se assume que seja ocupado pela água (na condição de alagado) e o
volume total do referido compartimento.
o) Petróleo e seus derivados - qualquer forma de petróleo, incluindo óleo cru,
óleo combustível, nafta, diesel, combustível de aviação, borra, resíduos de óleo e
produtos refinados, abrangidos pela lista constante no Apêndice I do Anexo I da
Convenção MARPOL 73/78 como emendada.
p) Tanque de carga - é o compartimento destinado a conter a carga.
q) Embarcação Nova- é toda embarcação cuja Licença de Construção,
Alteração ou Reclassificação ou Inscrição (quando não esteja obrigada a solicitar tais
documentos) para operar no transporte de álcool, petróleo e seus derivados ou outros
produtos, seja solicitada após 30 de junho de 2004.
Quaisquer alterações introduzidas numa “embarcação existente” para efeitos
de atendimento aos requisitos estabelecidos nos itens 0520 b), c) e d), não serão
consideradas como alterações para efeitos de enquadramento como “embarcação nova”,
não sendo necessária a emissão da Licença de Alteração.
r) Embarcações Existentes - é toda embarcação que não é nova.
s) Área de Carga - é a parte da embarcação onde estão localizados os tanques
de carga, praça de bombas de carga, e inclui tanques de lastro, espaços vazios,
coferdans e praças de bombas adjacentes aos tanques de carga, conforme demonstrado
na figura abaixo.

t) Álcool - significa o etanol (álcool etílico - CH3CH2OH) nas suas formas


utilizadas como combustível automotivo (etanol anidro e etanol hidratado).
u) Código IBC- significa o Código Internacional para a Construção e
Equipamento de Navios Transportadores de Produtos Químicos Perigosos a Granel.

- 5-15 - NORMAM-02/DPC
Mod 21
0520 - APLICAÇÃO
a) Esta seção se aplica, exceto quando expressamente estabelecido em contrário,
às embarcações novas que transportem álcool, petróleo e seus derivados.
b) Os itens 0522 (a), (b), (c), (e), (j), (k), (l) ,exceto ( (c) / 11 / 12 , (e) / 2 / Vll / IX /
X / XI / XII ) se aplicam às embarcações existentes que transportem álcool, petróleo e
seus derivados a partir de 30 de junho de 2004.
c) Os itens 0522 ( (d), (e) / 2 / VII / IX / X / XI / XII ) se aplicam às embarcações
existentes que transportem álcool , petróleo e seus derivados, a partir da primeira vistoria
de renovação que ocorrer após 30 de junho de 2004.
d) Os itens 0524, 0525, 0526, 0527, 0528 e 0529 se aplicam de Imediato a todas
as embarcações existentes que transportem petróleo ou seus derivados.
e) Os itens 0524, 0525, 0526, 0527, 0528 e 0529 não se aplicam às embarcações
que transportem, exclusivamente, álcool a granel. Para essas embarcações, os requisitos
desta seção deverão ser verificados durante as vistorias iniciais e de renovação previstas
no Capítulo 8.
f) Esta seção não se aplica às substâncias listadas nos Capítulos 17 e 18 do
Código IBC, com exceção para o etanol (álcool etílico) conforme definido no item 0519 t).

0521 - OBRIGATORIEDADE DE CLASSIFICAÇÃO


Toda embarcação nova, com propulsão, com arqueação bruta maior ou igual a
500 e, sem propulsão com AB maior do que 2000 deverá, obrigatoriamente, ser
classificada e mantida em classe por Sociedade Classificadora reconhecida para atuar em
nome do governo brasileiro.
As embarcações existentes terão classificação obrigatória de acordo com o
previsto no Capítulo 3 desta Norma.

0522 - EMBARCAÇÕES COM AB SUPERIOR A 20


As embarcações com AB superior a 20, além de cumprir os requisitos
estabelecidos abaixo, deverão atender aos demais requisitos constantes nas Normas da
Autoridade Marítima aplicáveis ao tipo, porte da embarcação e área de navegação.
As embarcações empregadas no transporte de produtos químicos perigosos e
gases liquefeitos a granel, deverão cumprir também os requisitos estabelecidos nos
Códigos Internacionais, como determinado no Capítulo 3 destas Normas.
a) Gerenciamento de Segurança
1) Os operadores devem ter uma política de treinamento específico da
tripulação e para prover a atualização das informações e da qualificação de modo a
atender as exigências básicas do trabalho.
2) Os operadores devem ter uma política para monitorar a proficiência das
tripulações e assegurar que o pessoal recém contratado tenha qualificações e experiência
adequadas para a posição a qual estão sendo empregados.
3) Todos os documentos, avisos, notas e informações a bordo devem estar
dispostos de modo a serem facilmente visíveis e em linguagem de fácil compreensão por
toda tripulação.
4) As operações de carga e descarga deverão ser guarnecidas por, no mínimo
2 (dois) tripulantes ou profissionais não tripulantes, responsáveis pelas operações de
carregamento e descarregamento, com treinamento de Segurança em Operações de
Carga e Descarga de Petróleo e seus Derivados de modo que, a qualquer tempo, durante
carga e descarga, um desses tripulantes seja o responsável da operação.
Tendo em vista a necessidade da presença desses tripulantes somente
durante as operações de carregamento e descarregamento, eles não necessitam constar
- 5-16 - NORMAM-02/DPC
Mod 21
do CTS das embarcações, ou seja, eles não fazem parte da tripulação de segurança das
embarcações.
5) A tripulação deverá ser treinada e deve ser mantida proficiente na operação
de todos os guinchos e equipamentos de reboque. Treinamentos e exercícios da
tripulação devem ser registrados e devem prever as seguintes situações de emergência
que podem ser encontradas durante um reboque:
I) falha de propulsão;
II) falha do leme;
III) perda de reboque; e
IV) perda de fundeio.
6) O sistema de gerenciamento da segurança deverá cobrir, pelo menos, os
seguintes aspectos:
I) procedimentos operacionais da embarcação;
II) políticas e treinamento de segurança e meio ambiente;
III) política e treinamento de segurança e saúde ocupacional;
IV) política de álcool e drogas;
V) procedimentos para o fumo a bordo;
VI) procedimentos de risco ou de emergência;
VII) procedimentos para entrada em espaços confinados e trabalho à
quente; e
VIII) procedimentos de emergência para incêndio, encalhe, abalroamento,
colisão, alagamento, mau tempo, rompimento de rede ou mangotes de carga, perda de
reboque (se apropriado) e outros.
7) O sistema de gerenciamento deverá estar composto em um Manual de
Segurança. Esse manual deverá ser mantido a bordo da embarcação e deverá ser de
conhecimento de toda a tripulação.
b) Manutenção
Toda embarcação deverá possuir um sistema de inspeção/manutenção
programado para os equipamentos de combate a incêndio, proteção individual e
equipamentos de salvatagem.
Esse sistema deverá incluir um registro da manutenção efetuada disponível
para fiscalização a qualquer tempo.
Todos os sistemas e equipamentos instalados a bordo deverão ser mantidos
em condições normais de operação.
Equipamentos em excesso à dotação estabelecida na regulamentação em
vigor e que estejam fora de operação deverão ser reparados, retirados de bordo ou serem
isolados e mantidos claramente identificados como inoperantes.
c) Requisitos e Procedimentos de Segurança
1) Motores à combustão interna empregados, não deverão utilizar
combustíveis com ponto de fulgor inferior à 60o C (como álcool ou gasolina) e devem ser
providos com inibidores de centelha.
2) Toda a instalação elétrica, seus equipamentos e acessórios deverão ser de
tipo aprovado (a prova de explosão).
3) Todo equipamento (elétrico/bateria) portátil deve ser de um tipo aprovado
(estanque a gás).
4) A embarcação tripulada e no porto, deve ter a bordo uma boia com retinida
próxima ao acesso de embarque.
5) O acesso à embarcação deverá estar sempre limpo e desimpedido.
6) A embarcação deve ter a bordo uma prancha portátil que tenha superfície
antiderrapante, corrimões laterais e seja de largura e comprimento suficientes para prover
embarque seguro.
- 5-17 - NORMAM-02/DPC
Mod 21
7) Toda operação de carga e descarga deve ser precedida de uma verificação
de segurança operacional quanto à segurança e risco de poluição acordada,
acompanhada e assinada por representante da embarcação e do terminal (ou da outra
embarcação). O Anexo 5 - J apresenta um modelo de Lista de Verificação de Segurança
Operacional Embarcações que Transportam Petróleo e Seus Derivados.
8) As embarcações que transportem álcool, petróleo e seus derivados,
somente poderão realizá-lo em tanques apropriados, que não sejam os tanques de
colisão à vante ou à ré, dotados dos dispositivos de segurança, transferência e controle
necessários.
9) Durante as operações de carga e descarga as embarcações deverão
dispor de Cabos de Reboque de emergência de dimensões adequadas, na proa e na
popa, prontos para emprego Imediato. Deverão haver também meios para largar as
espias rapidamente.
10) Durante as operações de carga ou descarga, a embarcação deverá exibir,
durante o dia, a bandeira BRAVO, do Código Internacional de Sinais e, durante a noite,
uma luz circular encarnada com alcance de no mínimo 3 milhas para embarcações com
AB maior do que 50 e 2 milhas para embarcações com AB menor ou igual a 50.
11) Toda embarcação propulsada deve ser equipada com sistema de
iluminação de emergência para praça de bombas, passadiço ou local de controle da
operação e áreas de convés envolvidas na operação, que possua capacidade de
funcionamento por 3 horas após a perda da energia principal.
12) Espaços de acomodações ou de serviços, não poderão estar situados na
área de carga . A antepara frontal desses espaços com a área de carga não poderá
conter vigias ou janelas que não sejam fixas. Portas, janelas, vigias ou quaisquer outros
tipos de aberturas que de acesso a cozinhas, acomodações ou espaços nos quais
existam equipamentos que possam produzir chamas ou faíscas, deverão estar situadas a
uma distância mínima de 4 metros da área de carga.
13) Cargas perigosas embaladas ou produtos químicos perigosos a granel,
transportados simultaneamente com álcool, petróleo e seus derivados, deverão atender
ao IMDG ou ao IBC/BCH, respectivamente .
14) O pessoal empregado em operações de carga e descarga de álcool,
petróleo e seus derivados, tripulantes ou não, deverão estar providos de EPI completo
(botas, macacão, capacete, luvas e óculos de proteção).
15) Aberturas existentes no convés tais como agulheiros, portas de visita e
suspiros deverão atender os requisitos de estanqueidade a água, conforme previsto no
Capítulo 6.
16) A iluminação no convés da embarcação deverá ser suficiente para
operações noturnas.
17) As embarcações deverão estar providas de avisos de advertência,
instalados em ambos os bordos no convés, com os dizeres: PERIGO, MANTENHA-SE
AFASTADO, RISCO DE EXPLOSÃO, NÃO FUME, NÃO PROVOQUE CENTELHA.
18) O diagrama esquemático das redes de carga deverá estar disponível e
atualizado, em local visível.
19) Todos os extintores portáteis deverão estar carregados, identificados ,com
instruções de uso e dentro do prazo de validade.
20) Bandejas de contenção deverão ser mantidas drenadas, secas e limpas e
seus drenos fechados.
21) O convés da embarcação deverá ser mantido limpo.
22) Os tanques de carga e de lastro deverão estar identificados.

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Mod 21
23) Durante operações de carga e descarga a rede de incêndio principal
deverá ser mantida pressurizada. As mangueiras deverão estar posicionadas e prontas
para uso Imediato.
24) Durante as operações de carga e descarga o cabo terra (eliminação de
eletricidade estática) deverá estar conectado.
25) Durante as operações de carga e descarga os tanques de carga deverão
permanecer fechados, sendo proibida a abertura das elipses. Os gases dos tanques
deverão circular apenas por intermédio das Válvulas de Alívio de Pressão e Vácuo
(VAPV) e dos Corta Chamas (CC).
d) Prevenção e Combate a Incêndio
Além dos requisitos estabelecidos no Capítulo 4, os seguintes requisitos
deverão ser atendidos:
1) Ser provida com pelo menos duas bombas de incêndio (embarcações
propulsadas com AB igual ou superior a 500);
2) Ser provida com pelo menos uma bomba de incêndio (embarcações
propulsadas com AB superior a 300 mas inferior a 500);
3) A rede de incêndio principal deve ser provida com uma conexão
internacional bordo/terra de incêndio, bem identificada e acessível de ambos os bordos da
embarcação, fabricada em aço ou outro material equivalente, designada para suportar a
mesma pressão das redes de incêndio da embarcação, de acordo com o desenho abaixo:

Ø 132 mm

Ø 178 mm
Ø 19 mm

Ø
64
m
m

Espessura do Flange: 14,5 mm (mínima)


Quatro parafusos com 16 mm de diâmetro e 50 mm de comprimento, com
porca.
4) Toda embarcação tripulada com AB superior a 500 deve ser provida com
um sistema de detecção e alarme de incêndio; e
5) Ser provida com um Plano de Combate a Incêndio, que deve permanecer
permanentemente postado no passadiço, estações de controle, refeitórios, sala de
recreação/estar e outros locais relevantes a bordo, mostrando claramente, para cada
convés, quando existente:
I) as estações de controle;
II) sistema de detecção e alarme de incêndio;
III) sistema fixo de combate a incêndio;
IV) especificação e localização de extintores portáteis;
V) meios de acesso a diferentes compartimentos; e
VI) sistema de ventilação incluindo o comando dos ventiladores;

- 5-19 - NORMAM-02/DPC
Mod 21
Os planos devem estar legíveis e atualizados, e devem estar disponíveis nos
pontos de acesso à embarcação quando estiver em portos, terminais e a contrabordo de
outras embarcações.
e) Prevenção e Combate à Poluição
1) Plano de Emergência
Toda embarcação que transporte mais do que 200 m3 de petróleo e seus
derivados, deve possuir e manter a bordo um Plano de Emergência de Bordo para
Poluição por Óleo.
Esse plano deverá, pelo menos, conter o seguinte:
- Descrição detalhada das ações a serem tomadas pelas pessoas a bordo
para reduzir ou controlar incidentes com vazamentos de óleo;
- Procedimento a ser seguido pelo Comandante ou pessoa encarregada da
embarcação para informar um incidente por poluição por óleo;
- A lista de autoridades e pessoas a serem contatadas no caso de um
incidente de poluição com óleo;
- Os procedimentos para ação coordenada de bordo com autoridades
nacionais e locais no combate à poluição; e
- Localização dos equipamentos para conter, minimizar ou recolher derrame
de óleo.
2) Requisitos de Construção
I) Ser providas com uma borda de contenção contínua no convés de pelo
menos 150 mm de altura no entorno da área de carga de tal modo que eventuais
vazamentos de óleo para o convés sejam contidos a bordo;
II) A borda de contenção referenciada no item anterior deverá ser provida
de embornais, os quais deverão poder ser obstruídos por intermédio de bujões ou
dispositivos equivalentes e eficazes para impedir o derramamento do produto na água;
III) Tomadas de carga e descarga deverão ser providas de bandejas, com
capacidade nunca inferior a 200 l, um dos drenos da bandeja deverá estar conectado ao
tanque de carga, através de rede onde deverá estar instalada uma válvula. Suspiros dos
tanques de carga, tubulações independentes onde estejam instaladas válvulas de
segurança e qualquer dispositivo onde seja possível o derramamento acidental do líquido,
deverão ser providas de bandejas com capacidade nunca inferior a 20 litros, com dreno;
IV) Tomadas de carga, redutores, redes de carga e descarga e válvulas
associadas deverão ser de aço ou outro material adequado. Não é permitido o emprego
de ferro fundido ou alumínio. Todas as tomadas e redes devem ser fixadas e rigidamente
apoiadas para prevenir tanto movimentos laterais como verticais;
V) Possuir flanges das redes integralmente aparafusados e estanques.
Redes abertas ou tomadas não utilizadas devem ser dotadas de flanges cegos
integralmente aparafusados. Esses flanges cegos devem ter resistência suficiente para
suportar a pressão de trabalho da tubulação;
VI) Efetuar teste de pressão de todo o sistema de mangotes e redes de
carga a uma pressão de teste de 150% da pressão máxima de trabalho a intervalos não
maiores que 12 meses. Esses testes deverão ser registrados e os registros serem
mantidos a bordo à disposição de uma eventual fiscalização;
VII) Instalar em seu sistema de controle de carregamento um alarme de
nível alto do(s) tanque(s) de carga, que deverá alarmar quando o nível do tanque alcançar
95% da sua capacidade. O alarme deverá ser individual para cada tanque e audível em
toda área de operação da embarcação;
VIII) A rede de descarga deverá ser dotada de um manômetro, instalado
imediatamente após a bomba, que permita o monitoramento da pressão de operação.

- 5-20 - NORMAM-02/DPC
Mod 21
Para monitoramento da pressão de operação de carregamento, deverá ser instalado outro
manômetro junto a(s) tomada (s) de carga / descarga;
IX) O motor do conjunto moto-bomba deverá ser instalado fora da área de
carga e deverá estar abrigado por casaria que permita ampla ventilação natural. Entre o
motor e a bomba de carga deverá ser instalada uma antepara, com altura de pelo menos
1500 mm, e largura de pelo menos 2000 mm. A antepara deverá ser posicionada próxima
a bomba de modo a impedir que borrifos de óleo atinjam as superfícies aquecidas do
motor;
X) As embarcações deverão ser dotadas de tomada(s) de carga/descarga;
XI) Não deve haver nenhuma conexão direta dos tanques de carga,
tanques de retenção de resíduos oleosos, bombas de esgoto de porão e de quaisquer
outros espaços ou equipamentos que possam resultar no lançamento acidental de óleo
nos meios hídricos;
XII) O arranjo de esgoto poderá conter dispositivo que possibilite a
descarga desses espaços diretamente para o meio hídrico em situações de emergência
que ameacem a segurança da própria embarcação e das pessoas a bordo . Esse
dispositivo, contudo, deverá ser dotado no mínimo, com uma válvula com lacre, mantida
permanentemente fechada e com placa de advertência para uso somente em
emergência. O lacre deverá ser numerado e registrado no L.R.O. Parte I.
3) Segurança Operacional
I) Livro de Registros
Todas as operações de lastro, deslastro e de limpeza de tanques de
óleo combustível, descarte de resíduos oleosos de praça de máquinas, esgoto de porão e
outras operações associadas aos compartimentos de máquinas devem ser registradas em
um Livro Registro de Óleo Parte I.
As operações de carregamento e descarregamento de petróleo e seus
derivados transportados como carga, lastro e deslastro de tanques de carga, lavagem de
tanques de carga e demais operações relativas às operações de transporte de carga
deverão ser lançadas em um Livro Registro de Óleo Parte II.
Os modelos de Livro Registro de Óleo Parte I e Parte II deverão
obedecer aos modelos constantes da Convenção Internacional para Prevenção da
Poluição por Navios - MARPOL 73/78. Os Livros Registro de Óleo Parte I e Parte II
adotados deverão ser mantidos a bordo e estarem sempre disponíveis para inspeção.
II) Derramamento de Óleo no Convés
A embarcação deverá ser dotada de material para remoção de
derramamento de óleo no convés, composto no mínimo de: serragem fina (10 kg), manta
absorvente (10kg), areia (10kg), rodos (02un), pás de material que não provoquem
centelha (02un), botas de borracha de cano longo (02 pares), luvas de borracha
impermeáveis (02un), baldes plásticos (04 un), vassouras (02 un), trapo (10 kg), estopa
(05 kg), saco plástico reforçado (20 un), tambores de 200 l para guarda de material e para
recolhimento dos resíduos oriundos da faina de limpeza (02 un), produto neutro para
limpeza de convés oleoso (20 l).
III) Tanques de Carga
1) O sistema de ventilação dos tanques deve ser dotado de dispositivo
destinado a manter os tanques fechados e protegidos, assegurando que nem a pressão
ou vácuo nos tanques excedam os parâmetros estabelecidos em projeto. Este dispositivo
deve ser composto por Válvulas de Alívio de Pressão e Vácuo (VAPV) e Corta-Chamas
(CC), certificados de acordo com a norma ABNT NBR ISO 16852 – “Corta-chamas -
Requisitos de desempenho, métodos de ensaio e limites de aplicação”. O certificado
deverá ser emitido por organismos credenciados.

- 5-21 - NORMAM-02/DPC
Mod 21
2) Devem ser instaladas Válvulas de Alívio de Pressão e Vácuo com
Corta Chamas incorporado, de forma individual para cada tanque.
Como alternativa, pode ser instalado um sistema único de coleta de
vapores, ligados a uma VAPV com CC. Neste caso, também deve ser instalado um Corta
Chamas individual para cada tanque.
3) Para o dimensionamento das VAPV com CC incorporado, deve ser
considerada a vazão por ocasião do carregamento ou do descarregamento dos tanques,
assim como a influência climática devido ao aquecimento solar ou resfriamento.
4) O dimensionamento das VAPV e CC deve ser efetuado em
conformidade com norma ISO 28300 – Indústria do Petróleo, Petroquímica e do Gás
Natural – Ventilação de Reservatórios de Estocagem à Pressão Atmosférica e à Baixa
Pressão.
5) A vazão para o enchimento dos tanques da embarcação deve ser
limitada pela sua capacidade e pelo diâmetro da conexão de entrada.
6) Os terminais de carga devem ajustar a vazão em conformidade com a
capacidade de vazão de recebimento da embarcação. O mesmo procedimento deve ser
adotado por ocasião das transferências de uma embarcação para outra (ship-to-ship).
7) Deve ser instalada placa próximo à conexão de entrada informando a
vazão máxima para enchimento dos tanques da embarcação em m³/h.
8) A vazão para o descarregamento dos tanques da embarcação deve
ser compatível com a vazão da bomba instalada.
9) Os tanques de carga devem permanecer fechados, não sendo
permitido a sua abertura por ocasião das operações de carga e descarga. A ventilação
deve ocorrer exclusivamente por intermédio dos Corta Chamas e das Válvulas de Alívio
de Pressão e Vácuo.
10) As Válvulas de Alívio de Pressão e Vácuo devem ser submetidas a
testes de bancada a cada 24 meses, para a calibração dos valores da pressão de
abertura e do vácuo, conforme dimensionamento previsto na alínea 4), e verificação da
estanqueidade. No certificado emitido deverá constar a data da execução, o nome da
embarcação e o tanque a que se refere. O certificado deverá ser emitido por empresas
credenciadas na Rede Brasileira de Laboratórios de Ensaios – RBLE.
11) Os piques tanques de vante e de ré não poderão ser utilizados para
transporte de carga ou de combustível para consumo da própria embarcação.
12) Toda embarcação tripulada deverá possuir equipamento de
detecção de atmosfera explosiva. Esses equipamentos deverão ser mantidos totalmente
operacionais e com teste e calibração de acordo com as instruções do fabricante
(explosímetro).
13) Toda embarcação tripulada deverá possuir equipamento de medição
de nível de oxigênio. Esses equipamentos deverão ser mantidos totalmente operacionais
e com teste e calibração de acordo com as instruções do fabricante (oxímetro).
OBSERVAÇÃO: A constatação do atendimento dos requisitos
enumerados em III), para embarcações existentes, deverá ser comprovada na primeira
Vistoria de Renovação do CSN que venha a ocorrer após 31 de dezembro de 2020.
IV) Plano de Carga
Cada operação deve possuir um plano de carga, especificamente
acordado com o representante do terminal. Esse Plano de Carga deverá conter pelo
menos as seguintes informações:
- distribuição de carga na chegada e partida;
- densidade, quantidade e temperatura do produto;
- tanques da embarcação a serem carregados/descarregados e
sequência a ser seguida;
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Mod 21
- identificação das redes de carga a serem usadas
(embarcação/terminal);
- vazão máxima de transferência de carga;
- limites de pressão;
- limites de temperatura;
- restrições relativas à acumulação de energia estática;
- qualquer preparação de tanque requerida antes ou depois das
operações de carga;
- método de comunicação e procedimentos de parada de emergência;
- qualquer operação simultânea, tais como carregamento de óleo
combustí-vel e armazenamento; e
- carga anterior transportada.
V) Dados de Segurança da Carga
Todas as cargas transportadas devem constar de FOLHAS DE DADOS
DE SEGURANÇA DOS MATERIAIS (“Data Sheet”) cobrindo informações de manuseio
seguro, procedimentos de emergência e dados de saúde.
f) Requisitos Estruturais e Aspectos Gerais
1) Localização dos Tanques de Carga
I) A embarcação deverá ser construída de modo que na região dos
tanques de carga, possua fundo e costado duplos.
II) As superfícies que definem os tanques de carga devem estar afastadas
do fundo e dos costados da embarcação, respectivamente:
- No fundo: de, no mínimo, B / 15 ou 0,76m, o que resultar maior; e
- No costado: no mínimo 1,00m.
III) Os pocetos destinados à sucção da carga podem avançar dentro dos
limites estabelecidos para a altura do fundo duplo, desde que sua capacidade volumétrica
seja inferior a 100 litros e que o referido avanço não resulte em redução do afastamento
em relação ao fundo, maior do que 25%.
2) As embarcações classificadas como postos flutuantes de combustíveis, que
se enquadrem integralmente nas condições abaixo listadas, estão dispensadas do
atendimento do contido no inciso anterior, desde que:
a) possuam comprimento total igual ou inferior a 15 metros e boca moldada
igual ou inferior a 6 metros;
b) o volume total dos tanques de carga seja igual ou inferior a 90 metros
cúbicos;
c) o volume individual de cada tanque de carga seja igual ou inferior a 25
metros cúbicos;
d) cada embarcação opere isoladamente, separadas por uma distância
mínima de 350 metros; e
e) opere em local fixo e determinado, conforme requisitos da NORMAM-
11/DPC.
g) Estabilidade
1) Deve ser comprovada suficiente estabilidade nas condições intacta e
avariada.
2) Os dados para os cálculos de estabilidade (peso leve e localização do centro
de gravidade da embarcação), ainda na fase de projeto, devem ser determinados por
meio de cálculos de massas e momentos. Após o término da construção da embarcação,
estes dados básicos devem ser ratificados através da realização de prova de inclinação.
3) Deve ser comprovada a estabilidade em avaria para todas as condições
esperadas de carregamento e variações de calado e trim.

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Mod 21
h) Avaria Padrão
As seguintes hipóteses devem ser assumidas para a extensão da avaria:
1) Avaria no costado:
- extensão longitudinal: 1/3(L2/3) ou 14,5m, o que for menor;
- extensão transversal (medida do costado para dentro,
perpendicularmente ao plano de simetria no calado correspondente à linha de carga de
verão ou equivalente (para embarcações sujeitas a um regulamento de borda livre) ou no
calado máximo (para as demais): B/5 ou 11,5m, o que for menor; e
- extensão vertical (a partir da linha moldada do chapeamento do fundo na
linha de centro: para cima sem limitação.
2) Avaria do fundo

Na região compreendida Em qualquer outra região do


AVARIA DO FUNDO
entre a perpendicular de navio
vante e 0,3L

1 (L2/3) ou 14,5m, o que for 1 (L2/3) ou 5m, o que for


EXTENSÃO LONGITUDINAL
3 3
menor menor
EXTENSÃO TRANSVERSAL B/6 ou 5m, o que for menor
B/6 ou 10m, o que for menor
B/15 ou 6m, o que for menor.
B/15 ou 6m, o que for menor
(medida a partir da linha
EXTENSÃO VERTICAL medida a partir da linha
moldada do chapeamento do
moldada do chapeamento do
fundo na linha de centro).
fundo na linha de centro).

3) Qualquer antepara na zona de avaria deve ser considerada como danificada,


ou seja, a localização das anteparas deve ser escolhida de maneira que a embarcação
deva suportar uma avaria de 2 compartimentos adjacentes no sentido longitudinal. Para a
avaria do fundo, deve-se considerar também que os dois compartimentos transversais
deverão estar comunicados e alagados.
4) No que concerne à praça de máquinas principal, esta será considerada
como um só compartimento. Consequentemente, as anteparas extremas da mesma não
devem ser consideradas como avariadas.
5) A borda inferior de qualquer abertura que não seja estanque à água (por
exemplo, portas, janelas, escotilhas de acesso) deve, no estágio final de alagamento estar
a não menos de 0,10m acima da linha d’água de avaria.
6) Em geral, deve ser assumida uma permeabilidade de 0,95. Quando forem
calculados enchimentos médios menores que 0,95 para um compartimento, este valor
poderá ser usado, não podendo entretanto, serem adotados valores menores do que os
abaixo especificados:
I) Paióis ............................. 0,60;
II) Praça de máquinas ........ 0,85;
III) Acomodações ................ 0,95;
IV) Duplo fundo, tanques de óleo, tanques de lastro, espaços vazios, etc.,
segundo suas funções, devem ser considerados como totalmente cheios ou vazios para a
flutuabilidade da embarcação no máximo calado permissível, 0 ou 0,95.
7) Sempre que uma avaria menor do que a padrão resultar em condições mais
severas de banda, trim e reserva de flutuabilidade, os critérios de estabilidade em avaria
deverão ser igualmente atendidos pela referida avaria menor.
- 5-24 - NORMAM-02/DPC
Mod 21
i) Critério de Estabilidade em Avaria
1) Os valores positivos de braço de endireitamento na Curva de Estabilidade
Estática deverão se estender por uma faixa de, no mínimo, 20o além da posição de
equilíbrio.
2) A área sob a curva dos braços de endireitamento até 20o após o ponto de
equilíbrio, ou até a imersão de uma abertura não estanque à água, não deve ser menor
do que 0,0175mrad em associação com um braço de endireitamento residual máximo de,
no mínimo, 0,1m na mencionada faixa.
3) No estágio final de alagamento, o ângulo de inclinação não deve exceder
25°, podendo ser aceita uma inclinação de até 30°, caso não ocorra imersão do convés.
4) A representação gráfica do critério de estabilidade em avaria pode ser obtida
na Figura 5-1.

FIGURA 5-1: Critério de Estabilidade em Avaria

j) Segurança nos Espaços de Bombas Confinados


1) Na entrada da casa de bombas deverão ser claramente expostos
procedimentos de segurança com as advertências e precauções a serem observadas
pelas pessoas antes de entrar e quando estiver no seu interior;
2) As casas de bombas deverão possuir sistema de monitoração da
temperatura da bomba de carga;
3) A ventilação da casa de bombas deve ser por exaustão forçada (no mínimo
20 trocas por hora);
4) Motores, chaves de partida de equipamentos e interruptores de luz
instalados dentro da casa de bombas deverão ser a prova de explosão;
5) Deverá ser instalada fora da casa de bombas um dispositivo para parada
de emergência das bombas. Esse dispositivo deverá estar claramente identificado e
sinalizado;
6) O porão da casa de bombas deverá ser mantido livre de líquidos, devendo
os porões serem mantidos secos e livres de resíduos de óleos;

- 5-25 - NORMAM-02/DPC
Mod 21
7) Embarcações que utilizem bombas ou redes de carga para efetuar
operações de lastro em situação de emergência, deverão ser dotadas de dispositivo que
permita isolar efetivamente os dois sistemas entre si. Deverão ser utilizados dispositivos
tipo seção de rede “carretel removível” ou outro que assegure o mesmo grau de
isolamento;
8) As bombas de carga deverão ser instaladas em compartimento separado
daquele em que for instalado o motor, segregados por antepara estanque a gás.
Penetrações através de anteparas para passagem eixos de acionamento de bombas de
carga, cujos motores de acionamento forem instalados em compartimento separado,
deverão ser estanques a gás;
9) A casa de bombas deverá ser dotada de alarme sonoro de nível alto em
pocetos. Esse alarme deverá soar no passadiço, na própria casa de bombas e no convés
principal;
10) Os eixos de acionamentos e todas as demais partes móveis do conjunto
moto-bomba deverão ser providos de proteções mecânicas, a fim de minimizar os riscos
de acidentes;
11) Deverão ser atendidos os requisitos dos subitens k) 1) e 2).
k) Segurança e Prevenção nos Espaços de Máquinas
1) As redes de óleo combustível e óleo de sistemas hidráulicos devem ser
instaladas de modo a evitar a ocorrência de vazamentos sobre superfícies quentes.
2) Os equipamentos instalados nas proximidades dessas redes devem ser
protegidos contra borrifos de óleo;
l) Segurança de Fundeio e Amarração
1) Todos os cabos de amarração, manilhas, guinchos e freios devem ser
mantidos em boas condições;
2) Todos os guinchos acionados eletricamente devem ter motor à prova de
explosão;
3) Guinchos hidráulicos devem estar livres de vazamentos;
4) O conjunto de cabos utilizados para amarração da embarcação deverão ter
as mesmas dimensões e serem confeccionados com o mesmo material (todos de naylon
ou todos de polipropileno etc.);
5) Todas as embarcações propulsadas devem ser dotadas de sistema de
fundeio. O sistema deverá possuir dispositivo adicional ao freio do molinete/guincho,
quando existente, para travamento da âncora e do cabo ou amarra.

0523 - EMBARCAÇÕES SEM PROPULSÃO


As embarcações sem propulsão deverão atender aos itens 0522 a), b), c) (exceto
c) 11), 12) e 23)), e), f), g), h), i), j), l) 1) e I) 4).
Pontões, terminais flutuantes, postos de abastecimento e instalações flutuantes
similares deverão, além desses requisitos, ser efetivamente aterrados.

0524 - DECLARAÇÃO DE CONFORMIDADE


Além das vistorias para emissão de certificados estatutários, deverá ser efetuada
perícia para emissão de Declaração de Conformidade Para Transporte de Álcool, Petróleo
e seus derivados nas embarcações utilizadas no armazenamento e no transporte de
álcool, petróleo e seus derivados.
A Declaração de Conformidade é aplicável às embarcações cujo somatório dos
volumes de seus tanques de carga seja superior a 200 metros cúbicos.

- 5-26 - NORMAM-02/DPC
Mod 21
0525 - PROCEDIMENTOS PARA PERÍCIA PARA EMISSÃO DE DECLARAÇÃO DE
CONFORMIDADE
a) Solicitação de Perícia
O armador ou seu preposto deverá encaminhar à Capitania/Delegacia (CP/DL)
do porto onde a perícia deva ser realizada uma Solicitação de Perícia de Petroleiro
(SPCP), formalizada em documento preenchido de acordo com o modelo constante do
Anexo 5-L, tendo como Anexo a cópia do comprovante de pagamento da indenização
prevista no Anexo 8 - E. A solicitação deverá dar entrada na CP/DL, de preferência, com
antecedência mínima de 3 (três) dias úteis em relação à data de chegada da embarcação,
podendo ser utilizado o meio postal ou telefax.
As perícias serão realizadas somente no período diurno, por inspetor das
Capitanias e Delegacias (CP/DL).
A solicitação deverá conter, em Anexo, documentos que comprovem a razão
social do armador.
b) Condição da Embarcação para a Perícia
Além de cumprir os procedimentos gerais constantes da alínea anterior, as
embarcações deverão estar fundeadas em águas abrigadas ou atracadas, observando-se
as medidas de segurança aplicáveis.
A perícia poderá ser conduzida com a embarcação em operação de
carregamento ou descarregamento, contudo, o Inspetor deverá ser acompanhado todo o
tempo pelo Comandante ou por tripulante designado por ele (quando a embarcação for
tripulada), ou por representante do armador (quando se tratar de embarcação não
tripulada), e com autoridade e conhecimento necessários para atender a todas as suas
solicitações, especialmente quanto aos aspectos de segurança.
As embarcações não necessitam estar desgaseificadas, contudo, isto poderá
ser solicitado caso haja indício de que a perícia deva ser aprofundada. Nesses casos, os
tanques designados para inspeção deverão ser desgaseificados como necessário, após o
primeiro descarregamento desses tanques.
Nos casos em que seja necessário desgaseificar tanques para finalizar a
perícia, a embarcação deverá ficar impedida de efetuar qualquer carregamento até que a
perícia seja concluída e emitida a correspondente Declaração de Conformidade Para
Transporte de Petróleo.
c) Documentação
Os Certificados previstos na Legislação Nacional aplicável, o certificado de
registro da embarcação, e os documentos que comprovem a razão social do armador e
do operador, deverão estar disponíveis a bordo por ocasião da perícia. Quando a
embarcação for classificada, deverá estar disponível, também, o certificado de classe.
d) Apoio
Os armadores ou seus prepostos deverão providenciar todo o apoio de
material, transporte local, etc., necessários para realização da perícia de condição.
Deverá, também, haver o contato prévio com a CP/DL para o detalhamento do apoio
necessário.

0526 - ESCOPO DA PERÍCIA


a) Certificados
Deverão ser verificados os Certificados previstos na regulamentação nacional
aplicável, o certificado de registro da embarcação (ou título de inscrição) e os documentos
que comprovem a razão social do armador, operador e proprietário da embarcação.
Quando a embarcação for classificada, deverá ser verificado, também, o certificado de
classe.

- 5-27 - NORMAM-02/DPC
Mod 21
b) Estrutura
Deverá ser examinado o relatório da última vistoria de renovação e, caso
aplicável, o resultado da medição de espessura conforme estabelecido no Capítulo 8.
Caso se trate de embarcação classificada, deverá ser examinado, também, o relatório da
última docagem e demais relatórios emitidos pela sociedade classificadora. Deverão ser
realizadas inspeções estruturais internas dos tanques de lastro, espaços vazios e
tanques/porões de carga, caso haja indício de que a perícia deva ser aprofundada.
c) Sistemas
Serão realizadas inspeções visuais e testes operacionais aleatórios em
sistemas de navegação, prevenção da poluição, carga e lastro, gás inerte e lavagem de
tanques com óleo cru (COW), se existente, combate a incêndio, fundeio e amarração,
comunicações, propulsão e sistema de governo e outros.
d) Procedimentos operacionais
Serão verificados os sistemas de gerenciamento de segurança, carga e
descarga, transbordo entre navios e demais instruções e procedimentos operacionais.

0527 - PROCEDIMENTO DE LIBERAÇÃO DA EMBARCAÇÃO PARA


CARREGAMENTO
a) Embarcação sem deficiências:
Após a realização da perícia, caso não sejam apontadas deficiências, será
emitida pelo Capitão dos Portos ou Delegado uma Declaração de Conformidade Para
transporte de Petróleo de acordo com o modelo contido no Anexo 5-M que autoriza a
embarcação a efetuar o transporte de petróleo e seus derivados.
b) Embarcação com deficiências leves:
Uma Declaração Provisória para Transporte de Petróleo deverá ser emitida
pelo Capitão dos Portos ou Delegado, caso as deficiências apontadas não representem
risco para a embarcação. Nesse caso, a declaração deverá possuir em Anexo uma lista
com as exigências, contendo a natureza e o prazo para o seu cumprimento. Após o
atendimento de todas as exigências apontadas, deverá ser solicitada nova perícia para
verificação do seu cumprimento. Em seguida será emitida a Declaração de Conformidade
Para Transporte de Petróleo correspondente, com validade a partir da data da perícia
inicial.
c) Embarcação com deficiências graves
1) Embarcações classificadas ou certificadas por Entidades
Certificadoras
Caso sejam constatadas pelo Inspetor deficiências que requeiram análise
aprofundada, a embarcação não será liberada para operação, devendo ser solicitado ao
Armador que obtenha da Sociedade Classificadora ou Entidade Certificadora da
embarcação um parecer específico sobre a discrepância apontada. Somente após a
análise desse parecer, o Capitão dos Portos ou o Delegado irá avaliar a conveniência de
emitir a autorização correspondente e/ou determinar a correção das deficiências
apontadas antes da emissão do citado documento.
Caso sejam constatadas pelo inspetor deficiências ou avarias estruturais
graves, essas deficiências ou avarias deverão ser reparadas com o acompanhamento da
Sociedade Classificadora ou Entidade Certificadora da embarcação. A liberação da
embarcação ficará condicionada a análise, pelo Capitão dos Portos ou Delegado, do
relatório da Sociedade Classificadora ou Entidade Certificadora, atestando que as
deficiências observadas foram sanadas, bem como da sua confirmação a bordo pelo
Inspetor.

- 5-28 - NORMAM-02/DPC
Mod 21
2) Embarcações não classificadas
Caso sejam constatadas pelo Inspetor deficiências que requeiram análise
aprofundada, a embarcação não será autorizada para operação, devendo ser solicitado
ao Armador que obtenha um parecer específico sobre a discrepância apontada, emitido
por um engenheiro naval devidamente registrado no CREA. Somente após a análise
desse parecer, o Capitão dos Portos ou o Delegado irá, em conjunto com o inspetor que
realizou a perícia, avaliar a conveniência de emitir a autorização correspondente e/ou
determinar a correção das deficiências apontadas antes da emissão do citado documento.
Caso sejam constatadas pelo inspetor deficiências ou avarias estruturais
graves, essas deficiências ou avarias deverão ser reparadas com o acompanhamento de
um engenheiro naval registrado no CREA. A liberação da embarcação ficará condicionada
a análise, pelo Capitão dos Portos ou Delegado, do relatório detalhado e conclusivo
emitido pelo engenheiro que acompanhou os reparos, atestando que as deficiências
observadas foram sanadas, bem como da sua confirmação a bordo pelo Inspetor.

0528 - PRAZO DE VALIDADE DA DECLARAÇÃO DE CONFORMIDADE E DA


DECLARAÇÃO PROVISÓRIA
Após a análise dos documentos e da verificação da inexistência de deficiências,
ou de que as deficiências observadas na perícia foram sanadas, a CP/DL emitirá a
Declaração de Conformidade Para Transporte de Petróleo para a embarcação, com
validade de 1 (um) ano a contar da data da perícia. O modelo de Declaração de
Conformidade Para Transporte de Petróleo encontra-se no Anexo 5-M.
A Declaração Provisória Para Transporte de Petróleo será emitida pelo Capitão
dos Portos ou Delegado e terá duração de três meses. O modelo da Declaração
Provisória Para Transporte de Petróleo consta do Anexo 5-N.
Tanto a Declaração de Conformidade quanto a Declaração Provisória de Petróleo
serão emitidas em pelo menos quatro vias. Uma via será arquivada na OM emissora e, as
demais, serão encaminhadas uma para o interessado e duas para a DPC. A DPC se
encarregará de encaminhar uma via para a ANP. No caso dos flutuantes utilizados como
postos de abastecimento, não será encaminhada a via para a ANP.
A renovação da Declaração de Conformidade Para Transporte de Petróleo deverá
ser efetuada mediante a realização de nova perícia.

0529 - CONTROLE
A DPC divulgará e manterá atualizada a listagem com embarcações autorizadas
para efetuar transporte de petróleo e seus derivados, na página da Internet. Os flutuantes
utilizados como postos de abastecimento não constarão dessa listagem.
As CP/DL deverão manter todas as perícias efetuadas atualizadas no Sistema de
Gerenciamento de Vistorias Inspeções e Perícias – SISGEVI de modo a possibilitar a
atualização das informações divulgadas na Internet pela DPC.
A solicitação de perícia para retirada de exigências poderá ser encaminhada a
qualquer CP/DL em cuja jurisdição a embarcação se encontre, mediante a apresentação
da seguinte documentação:
I) Requerimento; e
II) Guia de Recolhimento da União (GRU) com o devido comprovante de
pagamento (cópia simples), referente ao serviço de retirada de exigências (Anexo 8-E),
exceto para órgãos públicos.
Essa CP/DL, após efetuar a verificação do cumprimento das exigências, irá emitir
a Declaração de Conformidade Para Transporte de Petróleo correspondente.

- 5-29 - NORMAM-02/DPC
Mod 21
As embarcações autorizadas a efetuar o transporte de petróleo e seus derivados
deverão manter a bordo a Declaração de Conformidade ou a Declaração Provisória Para
Transporte de Petróleo.

SEÇÃO IV

EMBARCAÇÕES DE APOIO A MERGULHO

0530 – REQUISITOS ADICIONAIS


As embarcações de qualquer arqueação bruta, construídas ou adaptadas (mesmo
que temporariamente), para o apoio às atividades de mergulho, deverão atender, além
das exigências contidas na Seção II deste Capítulo, aos seguintes requisitos adicionais:
- todos os componentes do sistema de mergulho, tais como compressores,
tanques de volume, câmaras hiperbáricas, garrafas de alta pressão de ar comprimido e de
oxigênio, deverão estar rigidamente fixados à embarcação, não sendo permitida a
utilização de qualquer tipo de fixação provisória por meio de peias, cabos e outras; e
- atender aos requisitos para o transporte de carga no convés constantes do item
0515 destas normas.

- 5-30 - NORMAM-02/DPC
Mod 21
CAPÍTULO 6

BORDA LIVRE, ESTABILIDADE INTACTA E COMPARTIMENTAGEM

0600 - PROPÓSITO
Estabelecer requisitos para o cálculo, verificação e certificação da borda-livre
mínima para embarcações empregadas na navegação interior, além de regras específicas
para as embarcações empregadas exclusivamente na Hidrovia Paraguai-Paraná.
São também definidos critérios e métodos de cálculos da estabilidade intacta, em
função das áreas navegadas, condições de carregamento e os momentos emborcadores.
Em consequência, são mostrados os procedimentos e cálculos para provas de inclinação,
e determinação de carga máxima e limite de passageiros.
E, finalizando, são definidos critérios de segurança para compartimentos, em
função da posição e quantidade de anteparas transversais metálicas, material sintético ou
madeira.

SEÇÃO I

DEFINIÇÕES E REQUISITOS TÉCNICOS

0601 - ISENÇÕES PARA ATRIBUIÇÃO DE BORDA LIVRE


a) Estão dispensadas da atribuição de borda livre as embarcações que
apresentem pelo menos uma das seguintes características:
1) AB menor ou igual a 50;
2) Comprimento de regra (L) inferior a 20 m;
3) Embarcações destinadas exclusivamente a esporte e/ou recreio e
comprimento menor que 24 m; e
4) Navios de guerra.
b) A DPC poderá isentar uma embarcação, que possua
dispositivos/características de um novo tipo, de qualquer exigência das presentes regras
cuja aplicação possa dificultar seriamente a pesquisa para o desenvolvimento de tais
dispositivos/características e sua posterior incorporação aos navios engajados na
navegação interior. Essas embarcações, entretanto, deverão atender aos requisitos que,
a critério da DPC, sejam adequados ao serviço no qual será empregada a embarcação e
que garantam a sua segurança.
c) As embarcações dispensadas da atribuição de borda livre em função do
estabelecido no item a) acima, mas que sejam obrigadas a portar Certificado de
Segurança da Navegação (CSN) em conformidade com o estabelecido no item 0801
deverão atender aos requisitos estabelecidos nos itens de 0609 a 0612, conforme
aplicável, os quais deverão ser verificados por ocasião das vistorias iniciais, anuais,
intermediárias e de renovação e, sendo eventuais deficiências lançadas como pendências
ao endosso ou renovação do CSN.

0602 - APLICAÇÃO
a) Borda Livre:
1) As regras constantes na presente norma, relativas à atribuição da borda livre
(incluindo os requisitos técnicos apresentados nos itens 0608 a 0612), se aplicam às
seguintes embarcações:
I) Aquelas em que o proprietário ou armador solicitou a emissão do
Certificado Nacional de Borda Livre, em ou após 13/02/1997;
II) Aquelas construídas antes de 13/02/1997, por solicitação do proprietário
- 6-1 - NORMAM-02/DPC
Mod.20
ou armador; e
III) Aquelas já construídas e que tenham sido objeto de modificações de
vulto, que acarretem reavaliação da borda livre, em ou após 13/02/1997.
2) A renovação de Certificados de Borda Livre de embarcações existentes,
conforme modelo no Anexo 6-J, cuja borda livre tenha sido atribuída de acordo com
instruções que não estejam mais em vigor, deverá atender aos procedimentos
estabelecidos no Anexo 6-I.
3) As embarcações, construídas após 13/02/1997, empregadas na Hidrovia
Paraguai-Paraná, com exceção daquelas utilizadas em atividades sem fins comerciais e
ou no transporte transversal fronteiriço e das embarcações de guerra, deverão ter suas
bordas livres determinadas de acordo com o estabelecido no “Regulamento de Borda
Livre e Estabilidade para as Embarcações da Hidrovia Paraguai-Paraná”, conforme
decreto nº 3.417, de 19 de abril de 2000 (ver Anexo 6-L). O certificado correspondente é
apresentado no Anexo 6-M.
4) No caso de balsas com dispositivo de descarga pelo fundo, e dragas,
operando exclusivamente em Águas Jurisdicionais Brasileiras (AJB), poderão ser
aplicados os procedimentos descritos no Anexo 6-N, com a emissão do correspondente
certificado, para cálculo e marcação da borda livre.
b) Estabilidade
1) As regras constantes na presente norma, relativas à verificação da
estabilidade intacta, são aplicáveis a todas as demais embarcações empregadas na
navegação interior para as quais tenha sido solicitada licença de construção, alteração ou
reclassificação a partir de 16 de junho de 1998.
2) A estabilidade das embarcações com AB maior que 50 deverá ser
reavaliada, de acordo com o estabelecido neste Capítulo, na 1ª vistoria de renovação que
tenha que realizar a partir de 13 de fevereiro de 1999.
3) A estabilidade das embarcações empregadas na Hidrovia Paraguai-Paraná,
com exceção daquelas utilizadas em atividades sem fins comerciais e ou no transporte
transversal fronteiriço, deverá ser avaliada de acordo com os requisitos constantes do
“Regulamento de Borda Livre e Estabilidade para as Embarcações da Hidrovia Paraguai-
Paraná”, apresentado no Anexo 6-L.
c) Compartimentagem
1) As regras constantes na presente norma relativas à compartimentagem são
aplicáveis a todas as embarcações de passageiros com AB maior que 50 para as quais
tenha sido solicitada licença de construção, alteração ou reclassificação após 16 de junho
de 1998.
Para embarcações de casco metálico ou de material sintético as regras
constantes na presente norma relativas à compartimentagem se aplicam, além do previsto
no parágrafo anterior, às embarcações de transporte de passageiros com AB superior a
20 e igual ou inferior a 50, que venham ser inscritas, alteradas ou reclassificadas para
transporte de passageiros, após 01 de setembro de 2007.
2) As embarcações com AB maior que 50 e empregadas no transporte de
passageiros para as quais tenha sido solicitada licença de construção, alteração ou
reclassificação em data anterior a de entrada em vigor dos requisitos de comparti-
mentagem deverão atender a esses requisitos na primeira vistoria de renovação que
tenha que realizar após 13 de fevereiro de 1999.
3) As embarcações com AB maior que 20 e que iniciem um processo de
autorização para construção ou alteração após 15 de junho de 2002, deverão atender aos
requisitos constantes dos itens 0647, 0648, 0650 e 0651 (quando metálicas ou de material
sintético) ou 0649, 0650 e 0651 (quando de madeira).
Nota: As embarcações existentes que se enquadrem nas condições
- 6-2 - NORMAM-02/DPC
Mod.20
estabelecidas no item 0601 c) deverão atender aos requisitos estabelecidos nos itens de
0609 a 0612 até a primeira vistoria de renovação de CSN que ocorrer depois de
31/12/2016.

0603 - DEFINIÇÕES
a) Convés de Borda Livre
1) É aquele a partir do qual se mede a borda livre. É o convés completo mais
elevado que o navio possui, de tal forma que todas as aberturas situadas nas partes
expostas do mesmo disponham de meios permanentes de fechamento que assegurem
sua estanqueidade.
2) Um convés inferior poderá ser adotado como convés de borda livre,
sempre que seja um convés completo e permanente, contínuo de proa a popa, pelo
menos entre o espaço das máquinas propulsoras e as anteparas dos pique tanques, e
contínuo de bordo a bordo. Se for adotado esse convés inferior, a parte do casco que se
estende acima do convés de borda livre, será considerada como uma superestrutura para
efeito do cálculo de borda livre.
3) Nas embarcações que apresentem o convés de borda livre descontínuo, a
linha mais baixa do convés exposto e o prolongamento de tal linha paralela à parte
superior do convés, deverá ser considerada como o convés da borda livre (figura 6.1).
b) Comprimento de Regra (L)
1) Este comprimento é utilizado para o cálculo da borda-livre e significa 96 por
cento do comprimento total da linha d’água correspondente a 85% da menor distância
vertical entre o topo da quilha e o topo do vau do convés da borda livre (menor pontal
moldado - p) ou o comprimento compreendido entre a roda de proa e o eixo da madre do
leme, medido na mesma linha d’água, se esse último for maior (figura 6-2 (a))

FIGURA 6-1: Determinação do convés de borda livre em embarcações de convés


descontínuo

2) Em navios projetados com inclinação de quilha, a linha d’água na qual esse


comprimento deve ser medido, será paralela à linha d’água de projeto (figura 6-2 (b))
3) Na determinação do comprimento de regra (L) de uma barcaça sem
propulsão e de convés corrido, será considerado 96% do comprimento total da linha de
flutuação paralela, situada acima da face superior da quilha igual a 85% do menor pontal
moldado.
4) Na determinação do comprimento (L) somente deverá ser considerado o
casco da embarcação, não sendo computado nenhum acréscimo devido a existência de
apêndices, leme e talhamar ou cadaste (em barcos de madeira).
c) Borda Livre (BL)
A borda livre é a distância vertical, na meia-nau, entre a aresta superior da
linha do convés e a aresta superior da linha horizontal da marca de borda livre.
d) Superestrutura
1) É uma estrutura com cobertura, situada imediatamente acima do convés de
- 6-3 - NORMAM-02/DPC
Mod.20
borda livre, estendendo-se ou não de borda a borda da embarcação.
2) Um ressalto em um convés de borda livre descontínuo (compreendido
entre a parte superior do convés de borda livre e a linha virtual, paralela à parte superior
do convés, considerada como convés de borda livre) será também considerado uma
superestrutura.
e) Superestrutura Fechada
É toda superestrutura que atende aos requisitos constantes do item 0608.
f) Meia-Nau
A meia-nau está localizada no meio do comprimento de regra (L), sendo esse
comprimento medido a partir do ponto de interseção da face externa da roda de proa com
a linha de flutuação na qual o mesmo foi definido (figura 6-2).
g) Perpendicular de Vante (PV)
Deverá ser considerada na extremidade de vante do comprimento de regra
(L), no ponto de interseção da parte de vante da roda de proa com a linha d’água na qual
aquele comprimento foi medido (figura 6-2 (a)).
h) Boca (B)
É largura máxima do navio, em metros, medida na meia-nau até a linha
moldada das cavernas em embarcações de casco metálico, ou até a superfície externa do
casco em embarcações de casco não metálico.

FIGURA 6-2: Determinação do comprimento (L)

- 6-4 - NORMAM-02/DPC
Mod.20
i) Pontal Moldado (P)
É a distância vertical, em metros, medida junto ao bordo na meia-nau, desde
a face superior da quilha até o topo do vau do convés de borda-livre. Os procedimentos
para determinação do pontal moldado em situações especiais são apresentados no item
0606.
j) Comprimento Real de Superestrutura (S)
É o comprimento da parcela da superestrutura situada entre as
perpendiculares de vante e de ré, ou seja, dentro dos limites do comprimento L.
k) Comprimento Efetivo de Superestrutura (E)
É igual ao produto do comprimento real da superestrutura (S) com a relação
entre a largura da superestrutura, na metade do seu comprimento, e a boca da
embarcação no mesmo local de medição.
l) Comprimento Total da Embarcação
Para efeito de aplicação desta norma, o termo “comprimento da embarcação”
é definido como sendo a distância horizontal entre os pontos extremos da proa a popa.
Plataformas de mergulho, gurupés ou apêndices similares não são considerados para o
cômputo dessa medida.
m) Altura de Superestrutura (he)
É a menor distância vertical, em metros, medida na lateral da superestrutura,
a partir do topo dos vaus do convés da superestrutura até o convés de borda livre,
reduzida da diferença entre o pontal para a borda-livre (D) e o pontal moldado (P),
conforme definidos nestas regras.
n) Pontal de Borda Livre (D)
É igual ao pontal moldado (P) acrescido da espessura do trincaniz.
o) Estanque ao Tempo (“Weathertight”)
É considerado qualquer acessório ou componente estrutural que apresente
um desempenho satisfatório de forma a impedir a passagem de água quando submetido a
um ensaio de acordo com o procedimento descrito no item 0607 a).
p) Estanque à Água (“Watertight”)
É considerado qualquer acessório ou componente estrutural que apresente
um desempenho satisfatório de forma a impedir a passagem de água quando submetido a
um ensaio de acordo com o procedimento descrito no item 0607 b).
q) Passageiro
É toda pessoa que não seja:
1) O Comandante e os membros da tripulação ou outras pessoas
empregadas ou ocupadas, sob qualquer forma, a bordo da embarcação, em serviços que
lhes digam respeito; e
2) Criança com menos de um ano de idade.
r) Embarcação de Passageiros
É toda embarcação que transporte qualquer quantidade de passageiros.
s) Rebocador e ou Empurrador
É toda embarcação projetada ou adaptada para efetuar operações de
reboque e ou empurra.
t) Embarcação de Carga
É toda embarcação que não se enquadre nas definições constantes nas
alíneas r) ou s) acima.
u) Embarcação de Pesca
É toda embarcação de carga empregada na captura de recursos vivos do mar
e das águas interiores.

- 6-5 - NORMAM-02/DPC
Mod.20
v) Barcaça
É qualquer embarcação de carga que possui, geralmente, as seguintes
características:
1) Não é tripulada;
2) Não possui sistema de propulsão próprio;
3) Relação entre a boca e o calado, superior a 6,0, e
4) Relação entre a boca e o pontal, superior a 3,0.
x) Ângulo de Alagamento
É o ângulo de inclinação transversal no qual submergem as aberturas no
casco e ou superestruturas que não podem ser fechadas e ou tornadas estanques ao
tempo (“weathertight”). As pequenas aberturas através das quais não pode haver um
alagamento progressivo, não precisam ser consideradas abertas na determinação desse
parâmetro.

0604 - TIPOS DE EMBARCAÇÃO


Para efeito de aplicação das presentes regras, as embarcações serão
classificadas nos seguintes tipos:
a) TIPO A
São todas as embarcações de casco metálico ou de material sintético que não
apresentam aberturas de escotilha, sendo o acesso ao interior do casco (ou dos tanques)
proporcionado apenas através de pequenas aberturas, tais como escotilhões, agulheiros,
portas ou portas de visita, fechadas e tornadas estanques à água (“watertight”) por
tampas de aço ou material equivalente, caracterizando, dessa forma, alta resistência ao
alagamento.
b) TIPO B
São todas as embarcações de casco metálico ou de material sintético que
possuem aberturas de escotilha, as quais podem ser fechadas e tornadas estanques ao
tempo (“weathertight”), e cujas demais aberturas no costado (abaixo do convés de borda-
livre), podem ser fechadas e tornadas estanques à água (“watertight”). Ver Disposições
Transitórias no fim deste Capítulo.
c) TIPO C
São todas as embarcações de casco metálico ou de material sintético que
apresentam aberturas no convés principal (incluindo as aberturas de escotilha) ou nos
costados que não podem ser fechadas e tornadas estanques ao tempo (“weathertight”).
d) TIPO D
São as embarcações de casco de madeira cujas aberturas no convés de borda
livre podem ser fechadas e tornadas estanques ao tempo (“weathertight”).
e) TIPO E
São embarcações de casco de madeira cujas aberturas no convés principal ou
costados não podem ser fechadas e tornadas estanques ao tempo (“weathertight”).

0605 - ÁREAS DE NAVEGAÇÃO


a) Tipos
Para efeito de aplicação das presentes regras, as áreas de navegação serão
classificadas nos seguintes tipos:
1) ÁREA 1
Áreas abrigadas, tais como lagos, lagoas, baías, rios e canais, onde
normalmente não sejam verificadas ondas com alturas significativas que não apresentem
dificuldades ao tráfego das embarcações.

- 6-6 - NORMAM-02/DPC
Mod.20
2) ÁREA 2
Áreas parcialmente abrigadas, onde eventualmente sejam observadas
ondas com alturas significativas e ou combinações adversas de agentes ambientais, tais
como vento, correnteza ou maré, que dificultem o tráfego das embarcações.
b) Caracterização das Áreas de Navegação
As áreas da navegação interior consideradas como área 2, para efeito de
aplicação da presente norma, estão descritas nas Normas e Procedimentos das CP e CF
(NPCP/NPCF).
c) Embarcações que Operam nas Duas Áreas de Navegação
As embarcações que operem nas duas áreas de navegação (1 e 2) deverão
atender integralmente aos requisitos técnicos estabelecidos no item 0612 para as
embarcações que operam na área de navegação 2.

0606 - PROCEDIMENTOS PARA DETERMINAÇÃO DO PONTAL MOLDADO (P)


a) Nas embarcações de madeira ou de construção mista estas medidas serão
tomadas a partir da aresta inferior do alefriz da quilha.
b) Quando a parte inferior da embarcação, em seu centro, apresentar uma
concavidade ou quando existirem chapas de resbordo de grande espessura, esta
distância será medida desde o ponto em que a superfície interna do chapeamento do
fundo, prolongada para o interior, intercepte a face lateral da quilha.
c) A figura 6-3 apresenta os procedimentos para a determinação do pontal
moldado (P) em situações especiais.

- 6-7 - NORMAM-02/DPC
Mod.20
FIGURA 6-3: Determinação do pontal moldado em situações especiais.
d) Nas embarcações que tiverem trincaniz arredondado, o pontal moldado será
medido até o ponto de interseção das linhas imaginárias correspondentes ao
prolongamento das linhas moldadas do convés e do costado (figura 6-4).

FIGURA 6-4: Determinação do pontal moldado em embarcações com trincaniz


arredondado
e) Quando o convés de borda livre apresentar um degrau e a parte elevada desse
convés se estender além do ponto em que será determinado o pontal moldado, este será
medido até a linha de referência correspondente ao prolongamento da parte inferior desse
convés, paralelamente à parcela mais elevada (figura 6-5).

FIGURA 6-5 :Pontal moldado em embarcações com convés de borda livre


descontínuo
- 6-8 - NORMAM-02/DPC
Mod.20
0607 - PROCEDIMENTOS PARA TESTES DE ESTANQUEIDADE
a) Estanque ao Tempo (“Weathertight”)
Para avaliar se um dispositivo pode ser considerado estanque ao tempo, o
mesmo deverá ser testado de acordo com o seguinte procedimento:
1) Fechar o objeto de ensaio e apertar seus atracadores com as mãos, sem
auxílio de ferramentas, exceto onde previsto em projeto;
2) Aplicar um jato d’água (borrifo) de 2 kg/cm2 de pressão, a uma distância entre
2,5 e 3 m, por no mínimo 3 minutos e com um ângulo de inclinação de 45o;
3) A aplicação do jato deve ser lenta e gradual ao redor de toda área de
vedação; e
4) O diâmetro mínimo do esguicho da mangueira deve ser de 16 mm.
Para qualquer dispositivo ser considerado estanque ao tempo (“weathertight”)
não poderá ser observado qualquer vazamento no lado contrário à aplicação do jato.
b) Estanque a Água (“Watertight”)
Para avaliar se um dispositivo pode ser considerado estanque a água o mesmo
deverá ser testado de acordo com o seguinte procedimento:
1) Fechar o objeto e apertar seus atracadores com as mãos, sem auxílio de
ferramentas, exceto onde previsto em projeto;
2) Aplicar, lenta e gradualmente ao redor de toda a área de vedação, um jato
sólido de 2 kg/cm2 a uma distância máxima de 1,5 m e um ângulo de 45o, exceto entre as
tampas de escotilha ou na união de painéis, onde o ângulo de aplicação do jato deve ser
de 90o;
3) A aplicação do jato deve ser lenta e gradual ao redor de toda área de
vedação; e
4) O diâmetro mínimo do esguicho da mangueira deve ser de 12,5 mm.
Para qualquer item ser considerado estanque a água (“watertight”) não poderá
ser observado qualquer vazamento no lado contrário à aplicação do jato.

0608 - REQUISITOS PARA SUPERESTRUTURAS FECHADAS


Uma superestrutura fechada deverá atender aos seguintes requisitos:
a) As anteparas e a cobertura que a limitam sejam metálicas ou de material
sintético e estejam adequadamente estruturadas e permanentemente instaladas;
b) As aberturas de acesso nessas anteparas limites e as demais aberturas nas
laterais ou extremidades da superestrutura sejam reforçadas por meio de uma gola e
estejam dotadas de dispositivos de fechamento de material metálico ou sintético,
permanentes e fixos à antepara, reforçados e instalados de tal forma que o conjunto
apresente um padrão de resistência equivalente ao da própria antepara, como se fosse
contínua;
c) Esses dispositivos de fechamento devem ser estanques ao tempo quando
estiverem fechados, sendo que os dispositivos para assegurar a estanqueidade do
fechamento devem ser fixos e serão acionados de ambos os lados da antepara ou a partir
de um convés acima;
d) As soleiras nas portas de acesso devem ter as alturas mínimas
especificadas nestas regras;
e) Existam meios independentes de acesso aos locais da tripulação, máquinas,
paióis, passadiço ou conveses elevados, utilizáveis em qualquer momento quando as
aberturas das anteparas estiverem fechadas;
f) Um passadiço ou um tombadilho não serão considerados uma
superestrutura fechada exceto se estiverem dotados de acesso para que a tripulação
possa chegar às máquinas e demais lugares de trabalho, a partir do interior da
superestrutura, por meios que possam ser utilizados em qualquer instante quando
- 6-9 - NORMAM-02/DPC
Mod.20
estiverem fechadas as aberturas das anteparas externas;
g) Um tronco ou construção similar que não se estenda até os costados da
embarcação será considerada uma superestrutura fechada desde que:
1) Apresente um padrão de resistência pelo menos equivalente ao de uma
superestrutura;
2) Possibilite a passagem adequada de proa a popa da embarcação; e
3) No caso de embarcações do tipo “B” com tampas de escotilha ou conjuntos
braçolas / tampas de escotilha sobre os troncos, essas tampas deverão ser estanques ao
tempo (“weathertight”).
h) O conjunto braçola-tampa de escotilha de embarcações do tipo “B” poderá ser
também considerado para fins de determinação da borda-livre como uma superestrutura
fechada, desde que apresente as seguintes características:
1) A altura da braçola (hp) for maior ou igual ao obtido por intermédio da
seguinte expressão:
Hp= 0,01 x L + 1,00 (1)
onde:
hp = altura da braçola, em m; e
L = comprimento de regra, em m.
2) Tampas de escotilhas estanques ao tempo (“weathertight”).

0609 - SAÍDAS D’ÁGUA


a) As construções que possibilitem acúmulo de água, deverão possuir saídas
d’água que permitam sua rápida drenagem. A área mínima das aberturas em cada
costado e em cada poço no convés de borda livre, será calculada da seguinte maneira.
1) Comprimento da borda-falsa no poço de até 20 m:
A = 0,03 x L 1 + 0,60 (2)
2) Comprimento de borda-falsa maior que 20 m:
A = 0,06 x L 1 , onde: (3)
A = área mínima das saídas d’água, em m2; e
L 1 = comprimento da borda-falsa, em m.
b) Para os poços sobre os conveses da superestrutura, a área das aberturas será
equivalente à metade do indicado acima.
c) Se as saídas d’água não cumprirem sua finalidade devido a existência de um
tosamento pronunciado, sua instalação poderá ser dispensada, assim como não serão
também exigidas saídas d’água nas bordas falsas situadas na proa das embarcações.

0610 - VIGIAS E OLHOS DE BOI


As vigias e olhos de boi existentes nos costados abaixo do convés de borda livre
de embarcações dos tipos “A”, “B” ou “D” deverão apresentar as seguintes características:
a) Ser estanque à água (ou apresentar meios que possibilitem o seu fechamento
estanque à água);
b) Ser de construção sólida;
c) Ser provida de vidros temperados de espessura compatível com seu diâmetro;
d) Não podem ser do tipo “removível”; e
e) Caso rebatíveis, deverão permanecer fechadas quando em viagem, devendo
tal observação constar do Certificado de Segurança da Navegação e do Certificado
Nacional de Borda Livre da embarcação. Além disso, deverá haver uma placa,
permanentemente fixada junto à vigia, alertando que a mesma deverá permanecer
fechada quando em viagem.

- 6-10 - NORMAM-02/DPC
Mod.20
0611 - REQUISITOS TÉCNICOS PARA AS EMBARCAÇÕES NA ÁREA 1
a) Soleiras de Portas
As portas externas que possibilitem, direta ou indiretamente, o acesso ao
interior de qualquer compartimento localizado abaixo do convés de borda livre ou ao
interior de uma superestrutura fechada, deverão ter uma soleira mínima de 150 mm.
b) Aberturas no Convés de Borda Livre
1) Os escotilhões e as aberturas de escotilha deverão possuir braçola de pelo
menos 150 mm de altura e, também, ser dotados de tampas que possam ser fixadas às
braçolas. As embarcações dos tipos “C” e “E” estão dispensadas da obrigatoriedade de
possuírem tampas de escotilha ou dos escotilhões.
2) As tampas das aberturas de escotilha, dos escotilhões e seus respectivos
dispositivos de fechamento, quando existentes, terão resistência suficiente que permita
satisfazer as condições de estanqueidade previstas para o tipo de embarcação
considerada e deverão apresentar todos os elementos necessários para assegurar a
estanqueidade.
3) A altura das braçolas mencionadas na subalínea 1) poderá ser reduzida ou
até suprimida, a critério da DPC, desde que a segurança da embarcação não seja
comprometida por este motivo em qualquer condição de mar.
4) Portas de visita e aberturas para retiradas de equipamentos, fechadas por
intermédio de tampas aparafusadas e que sejam estanques à água (“watertight”) não
estão sujeitas a qualquer requisito de altura mínima de braçola.
c) Aberturas no Costado
1) As aberturas no costado de embarcações dos tipos “A”, “B” ou “D” deverão
possuir tampas estanques à água ou vigias e olhos de boi que atendam aos requisitos
constantes no item 0610.
2) As aberturas no costado de embarcações dos tipos “A”, “B” ou “D”, incluindo
vigias e olhos de boi, deverão estar posicionadas de forma que sua aresta inferior esteja a
pelo menos 300 mm acima da linha d’água carregada, em qualquer condição esperada de
trim. Para as embarcações dos tipos “C” ou “E” essa distância não deverá ser inferior a
500 mm.
d) Suspiros
1) Os suspiros externos, situados acima do convés de borda livre, deverão
apresentar as seguintes caraterísticas:
(a) Extremidade superior do suspiro em forma de “U” invertido ou com arranjo
que proteja a sua abertura da entrada de água proveniente das intempéries; e
(b) Distância vertical entre o ponto a partir da qual a água efetivamente tem
acesso ao tanque ou compartimento abaixo e o convés onde o suspiro se encontra
instalado maior ou igual a 450 mm.
2) Os suspiros dos tanques ou compartimentos que apresentem efeito de
superfície livre desprezível, de acordo com o estabelecido no item 0634 f) 3), bem como
os de caixas de mar, estão isentos do cumprimento dos requisitos de altura estabelecido
na sub alínea 1) b) acima.
e) Dispositivos de Ventilação ou Exaustão
1) Os dutos de ventilação ou exaustão destinados aos espaços situados abaixo
do convés de borda livre deverão apresentar a borda inferior de sua extremidade externa
com pelo menos 450 mm de altura acima do referido convés. Os dutos de ventilação e
exaustão dos espaços abertos de embarcações dos tipos “C” ou “E” poderão ser
dispensados do atendimento desse requisito, a critério da DPC;
2) Dispositivos de iluminação e ou ventilação natural (alboios) de
compartimentos situados abaixo do convés de borda livre, que estão situados
imediatamente acima do referido convés, deverão:
- 6-11 - NORMAM-02/DPC
Mod.20
(a) Ser estanque ao tempo (ou dispor de meios que possibilitem o seu
fechamento estanque ao tempo);
(b) Ser dotado de vidros com espessura compatível com sua área e máxima
dimensão linear; e
(c) Apresentar braçolas com, pelo menos, 150 mm de altura.
f) Descargas no Costado
1) A extremidade junto ao costado dos tubos de descarga, provenientes de
espaços situados abaixo do convés de borda livre ou de superestruturas fechadas, deverá
ser dotada de válvulas de retenção e fechamento (combinadas ou não). Os meios
disponíveis para operação de válvula de fechamento deverão ser facilmente acessíveis e
estar sempre disponíveis;
2) Quando a descarga se dá por gravidade e a distância vertical entre o ponto
de descarga no costado e a extremidade superior do tubo for maior ou igual a 1,20 m as
válvulas poderão ser de fechamento sem retenção;
3) As descargas de gases provenientes de motores de combustão interna que
sejam posicionadas na popa ou nos costados, mesmo quando associadas à descarga de
água de refrigeração dos motores (“descarga molhada”), estão dispensadas da
obrigatoriedade da instalação de válvulas de retenção ou fechamento, mas deverão
atender aos seguintes requisitos:
(a) Deverão ser flangeadas no casco; e
(b) Deverão ser de aço ou material equivalente nas proximidades do casco.
g) Passagem de Proa a Popa
1) Deverá ser prevista uma passagem permanentemente desobstruída de proa
à popa da embarcação com largura mínima de acordo com o estabelecido no Anexo 3-M,
a qual não poderá ser efetivada por cima de tampas de escotilhas;
2) Em todas as partes expostas dos conveses de borda livre e das
superestruturas deverá haver eficientes balaustradas ou bordas falsas, que poderão ser
removíveis ou rebatíveis. Poderá ser dispensada a instalação dessa borda falsa ou
balaustrada, sempre que, a critério da DPC, a mesma interferir nas operações normais do
navio, desde que seja garantida uma proteção adequada à tripulação e/ou aos
passageiros;
3) As balaustradas e bordas falsas deverão, a princípio, possuir uma altura não
inferior a 1,0 m. Essa altura poderá ser reduzida, a critério da DPC, sempre que interferir
nas operações normais do navio.
4) A abertura inferior da balaustrada deverá apresentar altura menor ou igual a
230 mm e os demais vãos não poderão apresentar altura superior a 380 mm. No caso de
embarcações com bordas arredondadas, os suportes das balaustradas deverão ser
colocados na parte plana do convés.
5) Este item deverá ser exigido apenas nos seguintes casos:
- embarcações tripuladas ou de passageiros; e
- embarcações não tripuladas que, por razões operacionais, necessitem de
pessoal a bordo para sua operação normal.

0612 - REQUISITOS TÉCNICOS PARA EMBARCAÇÕES NA ÁREA 2


a) Tipos de Embarcações Permitidas
1) A embarcação deverá ser do tipo “A”, “B” ou “D”. Embarcações do tipo “C”
podem ser designadas para navegação na área 2, desde que apresentem características
de construção e ou operação especiais que, a critério da DPC, possibilitem:
(a) Condições de flutuabilidade e estabilidade satisfatórias, mesmo com os
porões totalmente alagados comprovado através de cálculos feitos por engenheiro naval;
e/ou
- 6-12 - NORMAM-02/DPC
Mod.20
(b) Eficiente esgoto dos porões, impossibilitando o alagamento.
2) As embarcações do tipo “E” poderão ser autorizadas a operar na região
amazônica na área 2, desde que não possuam aberturas no costado que não possam ser
fechadas e tornadas estanques à água, e que as aberturas existentes no convés de
borda-livre que não possam ser tornadas estanques ao tempo, apresentem as seguintes
características; (Ver Disposições Transitórias no fim deste Capítulo):
(a) Braçolas ao redor de toda a abertura, com altura de, pelo menos,
380mm; e
(b) A menor distância transversal entre as extremidades das aberturas no
convés principal e as bordas da embarcação deve ser maior que 30% do valor da boca.
b) Soleiras das Portas
As portas externas que possibilitem, direta ou indiretamente, o acesso ao
interior de qualquer compartimento localizado abaixo do convés de borda livre deverão
apresentar uma soleira mínima de 260 mm.
c) Aberturas no Convés de Borda Livre
1) Os escotilhões existentes no convés de borda livre deverão apresentar uma
braçola com, pelo menos, 260 mm de altura, enquanto que em qualquer outro convés
deverão possuir uma braçola mínima de 150 mm. O fechamento de um escotilhão
existente no convés de borda-livre deverá ser necessariamente efetuado por intermédio
de tampas com atracadores permanentemente fixados.
2) As braçolas de escotilha existentes no convés de borda-livre deverão
apresentar uma altura de pelo menos 260 mm, enquanto as braçolas de escotilhas em
qualquer outro convés deverão apresentar uma altura de pelo menos 150 mm.
3) As tampas das aberturas de escotilha, dos escotilhões e seus respectivos
dispositivos de fechamento terão resistência suficiente que permitam satisfazer as
condições de estanqueidade previstas para o tipo de embarcação considerada e deverão,
ainda, apresentar todos os elementos necessários para assegurar essa estanqueidade.
4) A altura das braçolas mencionada nos itens 1) e 2) poderá ser reduzida ou
até suprimida, a critério da DPC, desde que a segurança da embarcação não seja
comprometida por este motivo em qualquer condição de mar. Portas de visita e aberturas
para retiradas de equipamentos, fechadas por intermédio de tampas aparafusadas e que
sejam estanques à água (“watertight”), não estão sujeitas a qualquer requisito de altura
mínima de braçola.
d) Aberturas no Costado
As aberturas no costado deverão possuir tampas estanques à água ou vigias e
olhos de boi que atendam aos requisitos constantes no item 0610 e deverão estar
posicionadas de forma que sua aresta inferior esteja a pelo menos 500 mm acima da linha
d’água carregada, em qualquer condição esperada de trim.
e) Suspiros
1) Os suspiros externos, situados acima do convés de borda-livre, deverão
apresentar as seguintes características:
(a) Extremidade superior do suspiro em forma de “U” invertido ou com
arranjo equivalente que proteja a sua abertura da entrada de água proveniente das
intempéries; e
(b) Distância vertical entre o ponto a partir do qual a água efetivamente tem
acesso ao tanque ou compartimento abaixo e o convés onde o suspiro se encontra
instalado maior ou igual a 760 mm, quando o convés for o convés de borda livre ou 450
mm nos demais casos.
2) Os suspiros dos tanques ou compartimentos que apresentem efeitos de
superfície livre desprezível, de acordo com o estabelecido no item 0634 f) 3), bem como
de caixa de mar, estão isentos do cumprimento dos requisitos de altura estabelecido na
- 6-13 - NORMAM-02/DPC
Mod.20
sub alínea 1) b) acima.
f) Dispositivos de Ventilação ou Exaustão
1) Os dutos de ventilação ou exaustão destinados aos espaços situados abaixo
do convés de borda livre, deverão apresentar a borda inferior de sua extremidade externa
com, pelo menos, 760mm de altura do referido convés.
2) Venezianas instaladas em anteparas ou portas externas, destinadas à
ventilação de compartimentos situados sob o convés de borda livre ou superestruturas
fechadas, e que não possuam meios efetivos de fechamento que as tornem estanques ao
tempo (“weathertight”), deverão atender aos requisitos de altura mínima dos dutos de
ventilação especificados na subalínea anterior.
3) Dispositivos de iluminação e ou ventilação natural (alboios) situados
imediatamente acima do convés de borda livre e que se destinem a compartimentos sob o
referido convés deverão:
(a) Ser estanque ao tempo (ou dispor de meios que possibilitem o seu
fechamento estanque ao tempo);
(b) Ser dotado de vidros com espessura compatível com sua área e máxima
dimensão linear; e
(c) Apresentarem braçolas com, pelo menos, 260 mm de altura.
g) Descargas no Costado
1) A extremidade junto ao costado dos tubos de descarga provenientes de
espaços situados abaixo do convés de borda livre ou de superestruturas fechadas deverá
ser dotada de válvulas de retenção e fechamento (combinadas ou não). Os meios
disponíveis para operação da válvula de fechamento deverão ser facilmente acessíveis e
estar sempre disponíveis;
2) Quando a descarga se dá por gravidade e a distância vertical entre o ponto
de descarga no costado e a extremidade superior do tubo for maior ou igual a 2,0m, as
válvulas poderão ser de fechamento sem retenção; e
3) As descargas de gases provenientes de motores de combustão interna que
sejam posicionadas na popa ou no costados, mesmo quando associadas à descarga da
água de refrigeração dos motores (“descarga molhada”), estão dispensadas da
obrigatoriedade da instalação de válvulas de retenção ou fechamento, mas deverão
atender aos seguintes requisitos:
(a) Deverão ser flangeadas no casco; e
(b) Deverão ser de aço ou material equivalente nas proximidades do casco.
h) Passagem de Proa a Popa
1) Deverá ser prevista uma passagem permanentemente desobstruída de proa
a popa da embarcação com largura mínima de acordo com o estabelecido no Anexo 3-M,
a qual não poderá ser efetivada por cima de tampas de escotilhas.
2) Em todas as partes expostas dos conveses de borda livre e das
superestruturas deverá haver eficientes balaustradas ou bordas falsas, que poderão ser
removíveis ou rebatíveis. Poderá ser dispensada a instalação dessa borda falsa sempre
que, a critério da DPC, a mesma venha a interferir nas operações normais da
embarcação, desde que seja garantida uma proteção adequada à tripulação e aos
passageiros.
3) As balaustradas e bordas falsas deverão, a princípio, possuir altura não
inferior a 1,0 m. Essa altura poderá ser reduzida, a critério da DPC, sempre que interferir
nas operações normais da embarcação; e
4) A abertura inferior da balaustrada deverá apresentar altura menor ou igual a
230 mm e os demais vãos não poderão apresentar altura superior a 380 mm. No caso de
embarcações com bordas arredondadas, os suportes das balaustradas deverão ser
colocados na parte plana do convés.
- 6-14 - NORMAM-02/DPC
Mod.20
5) Este item deverá ser exigido apenas nos seguintes casos:
- embarcações tripuladas ou de passageiros; e
- embarcações não tripuladas que, por razões operacionais, necessitem de
pessoal a bordo para sua operação normal.
i) Requisitos Adicionais para Embarcações do Tipo B
As embarcações do tipo B que operam em área 2 da Bacia do Sudeste, que
compreende as Lagoas dos Patos e Mirim, os Rio Guaíba, Jacuí, Caí, Taquari, dos Sinos,
Gravataí, e o Canal de São Gonçalo, deverão, adicionalmente, atender aos seguintes
requisitos:
1) Os troncos e os conjuntos braçolas/tampas de escotilhas deverão
obrigatoriamente apresentar resistência estrutural e estanqueidade equivalentes à de uma
superestrutura fechada, conforme estabelecido nas alíneas a), b), c) e g) do item 0608.
2) A extremidade, mais próxima da proa, da aresta superior do tronco ou da
braçola de escotilha, no local onde se dá a interface com as tampas de escotilha, deverá
se situar a uma distância vertical acima da linha d’água correspondente ao calado máximo
da embarcação de, pelo menos, 2,0 m.
j) Requisito Adicional para Embarcações do Tipo D e E
As embarcações do tipo D e E que operam na área 2 deverão, adicionalmente,
apresentar uma altura mínima de proa (H P ) de acordo com o estabelecido no item 0619
h).

SEÇÃO II

CÁLCULO DA BORDA LIVRE

0613 - PONTAL PARA BORDA LIVRE (D)


a) O pontal para borda livre será calculado por intermédio da expressão abaixo:
D = P + e, onde: (4)
D = pontal para borda livre, em m;
P = pontal moldado, em m;
e = espessura da chapa do trincaniz, em m.
b) O pontal de borda livre (D) de uma embarcação com trincaniz arredondado de
raio superior a 4% da boca ou que a parte superior do costado tenha uma forma fora do
normal, será correspondente ao de uma embarcação que tivesse a seção mestra com
costados verticais nas obras mortas e a mesma inclinação dos vaus do convés, com área
transversal da parte superior igual a correspondente à seção mestra do barco real,
conforme indicado na figura 6-6.

FIGURA 6-6: Pontal de borda-livre de embarcações com trincanizes arredondados

0614 - FATOR DE FLUTUABILIDADE (r)


O fator de flutuabilidade (r) será obtido da tabela 6.1, em função do comprimento
de regra (L) da embarcação, sendo que valores intermediários poderão ser obtidos por
interpolação linear.
- 6-15 - NORMAM-02/DPC
Mod.20
TABELA 6.1
L (m) r L (m) R L (m) R L (m) r
20 0,124 45 0,172 70 0,227 95 0,286
25 0,133 50 0,183 75 0,238 100 0,298
30 0,142 55 0,194 80 0,250 105 0,311
35 0,152 60 0,205 85 0,261 110 0,324
40 0,162 65 0,216 90 0,274 115 0,337

0615 - COMPRIMENTO EFETIVO DE SUPERESTRUTURA (E)


O comprimento efetivo de superestrutura será obtido por intermédio da seguinte
expressão: E = (b / Bs) x S, onde: (5)
E = comprimento efetivo de superestrutura, em m.
b = largura da superestrutura na metade de seu comprimento, em m;
Bs = boca da embarcação no mesmo local de medição de “b”, em m; e
S = comprimento real da superestrutura, em m.

0616 - ALTURA EQUIVALENTE DE SUPERESTRUTURA (hs)


a) Altura equivalente de superestrutura será igual ao somatório do produto (he x E
/ L) de cada superestrutura fechada, multiplicado por 500, conforme apresentado na
expressão abaixo:
hs = 500 x ∑ [( E / L ) x (he2 / Hn)], onde : (6)
hs = altura equivalente de superestrutura, em mm;
E = comprimento efetivo de superestrutura, em m;
L = comprimento de regra da embarcação, em m;
he = altura de superestrutura, em m; e
Hn = altura padrão de superestrutura, assumida igual a 1,80 m.
b) Quando a altura de uma superestrutura (he) for maior do que a altura padrão
(Hn), nenhum acréscimo deverá ser computado à altura equivalente de superestrutura
(hs), ou seja, caso o termo (he2/Hn) para uma superestrutura seja maior do que o valor de
(he), deve-se assumir que esse termo é igual a (hs).
c) O valor da altura equivalente da superestrutura (hs) não poderá ser superior ao
obtido através da seguinte expressão:
hs< 550 x r x D, onde:
hs = altura equivalente de superestrutura, em m; (7)
r = fator de flutuabilidade (adimensional); e
D = pontal para borda-livre; em m.
d) No cálculo da altura equivalente de superestrutura somente serão
consideradas as superestruturas fechadas, que atendam aos requisitos do item 0608.
e) Caso a superestrutura seja composta de mais de um convés (superestrutura
em “torre”), somente o primeiro nível, imediatamente acima do convés de borda livre será
considerado para efeito do cálculo do valor da borda livre.

0617 - TOSAMENTO MÉDIO (Ym)


a) O tosamento real será medido em 6 seções posicionadas equidistantes entre si
a uma distância de L/6, a partir da meia nau, para vante e para ré. A posição dessas
seções é indicada na tabela 6-2.

- 6-16 - NORMAM-02/DPC
Mod.20
TABELA 6-2
POSIÇÃO FATOR
L / 2 AR da MN 1
L / 3 AR da MN 4
L / 6 AR da MN 2
MN 4
L / 6 AV da MN 2
L / 3 AV da MN 4
L / 2 AV da MN 1
onde:
L = comprimento de regra da embarcação, em m; e
MN = meia nau.
AR= a ré
AV= a vante
b) O tosamento médio será obtido por intermédio do somatório dos produtos de
cada ordenada do tosamento real pelo fator indicado na tabela 6.2, dividido por 18,
conforme indicado na expressão a seguir:
Ym = ∑ [ Produto/18], onde: (8)
Ym = tosamento médio, em mm; e
Produto = produto de cada ordenada do tosamento real (em milímetros) pelo
fator indicado na tabela 6-2, em mm.
c) O valor de Ym não poderá ser maior do que o obtido por intermédio da
seguinte expressão:
Ym menor que 350 x r x D, onde: Ym = tosamento médio, em mm; (9)
r = fator de flutuabilidade (adimensional); e
D = pontal para borda livre, em m.

0618 - COEFICIENTE “K”


A tabela 6-3 apresenta os valores do coeficiente K.
TABELA 6-3
ÁREA DE TIPO DE COEFICIENTE K
NAVEGAÇÃO EMBARCAÇÃO (mm)
1 A 0
1 B 0
1 C 100
1 D 50
1 E 100
2 A 50
2 B 100
2 C (*1)
2 D 150
2 E (*2)
Observações:
(*1) Não é permitida a operação de embarcações desse tipo na área 2, com
exceção das embarcações citadas na alínea a) do item 0612. Nesses casos deve ser
- 6-17 - NORMAM-02/DPC
Mod.20
assumido o valor do coeficiente K igual a 150.
(*2) Não é permitida a operação de embarcações desse tipo na área 2, com
exceção das embarcações citadas na alínea a) do item 0612. Nesses casos deve ser
assumido o valor do coeficiente k igual a 200.

0619 - BORDA LIVRE MÍNIMA (BL)


a) Cálculo
1) A borda livre mínima será obtida por intermédio da seguinte expressão:
BL = [(1000 x r x D) - (hs + Ym)] + K , onde: (10)
(1 + r)
BL = borda livre mínima em mm;
r = fator de flutuabilidade (adimensional);
D = pontal para borda-livre, em m;
hs = altura equivalente de superestrutura, em mm;
Ym = tosamento médio, em mm; e
K = coeficiente obtido na tabela 6-3, em mm.
2) Para as embarcações que irão operar nas duas áreas de navegação (1 e 2),
é necessário que seja calculada uma borda livre mínima para cada área, as quais deverão
estar especificadas no certificado nacional de borda livre e, também, ser corretamente
fixadas nos costados da embarcação.
3) As embarcações cuja operação ficará restrita a uma das duas áreas, poderá ter
sua borda-livre calculada apenas para aquela na qual efetivamente irá trafegar.
b) Correção para Embarcações Tanque
As embarcações que estejam projetadas para transportar apenas cargas líquidas
a granel, que apresentem uma alta integridade do convés exposto, uma grande resistência
ao alagamento em função da pequena permeabilidade dos espaços de carga e cujos tanques
de carga possuam somente pequenas aberturas de acesso fechadas por tampas de aço
estanques à água, poderão ter a borda livre calculada por intermédio da expressão (10)
reduzida em 25%.
c) Correção para a Posição da Linha de Convés
É aplicável quando existir algum impedimento para marcar a “linha de convés” na
sua posição regulamentar. Nesses casos, a diferença entre a posição real e a estabelecida
nas regras será somada ou deduzida do valor da borda-livre (fig. 6-7), conforme o caso.

FIGURA 6-7: Correção para a posição da linha do convés

d) Valor Mínimo
A borda-livre mínima não poderá ser inferior a 50 mm, exceto em função da
correção para a Posição da linha de convés ou das condições especiais para as
embarcações areeiras estabelecidas na alínea i) e no Anexo 6-K.

- 6-18 - NORMAM-02/DPC
Mod.20
e) Verificação do Calado Máximo
1) As embarcações deverão apresentar resistência estrutural e estabilidade
intacta satisfatórias no calado correspondente à borda livre mínima atribuída. Caso essa
borda-livre acarrete em um calado maior do que o calado máximo considerado pelo
projetista, a borda livre mínima deverá ser aumentada de forma a coincidir com o calado
máximo.
2) Atenção especial deverá ser dispensada aos requisitos de posicionamento
das aberturas no costado apresentados nos itens 0611 c) e 0612 d), sendo que a borda-
livre deverá ser aumentada sempre que necessário para se garantir o seu atendimento.
f) Valor Máximo para as Deduções
No cálculo da borda livre mínima das embarcações, o valor de hs + Ym não
poderá ser superior ao obtido por intermédio da seguinte expressão:
hs + Ym menor que 750 x r x D, onde: (11)
hs= altura equivalente de superestrutura, em mm;
Ym = tosamento médio, em mm;
r = fator de flutuabilidade (adimensional); e
D = pontal para borda livre, em m.
g) Correção Adicional para as Embarcação do Tipo B que Opera na Área 2
Sempre que, nas embarcações do tipo B que operam na área 2, a distância
vertical entre a extremidade mais próxima da proa da aresta superior do tronco ou da
braçola de escotilha (no local onde se dá a interface com as tampas escotilha) e a linha
d’água definida pela borda livre calculada, for inferior a 2,0m (considerando o trim de
projeto), a borda-livre deverá ser acrescida do valor correspondente a essa deficiência.
h) Correção Adicional para Embarcação do Tipo D e E que Opera na Área 2
1) A altura mínima de proa (H P ) dessas embarcações, medida verticalmente na
perpendicular de vante a partir da linha d’água de projeto até o convés exposto, de acordo
com o estabelecido na subalínea 2) desta alínea, não deverá ser inferior ao valor obtido
por intermédio das seguintes expressões:
(a) Embarcações com comprimento total menor ou igual a 24 m:
HP = 25,8 x CT + 186
(12)
(b) Embarcações com comprimento total maior que 24m:
HP = 28,8 x CT + 114,onde:
(13)
H P = altura mínima de proa, em mm; e
C T = comprimento total da embarcação, em m.
2) A altura mínima de proa deverá ser medida até:
(a) O convés de borda livre, o qual poderá apresentar um tosamento regular
a partir da seção de meio navio até a perpendicular de vante; ou
(b) O convés de um castelo de proa, fechado e estanque ao tempo, com
comprimento não inferior a 10% do comprimento total da embarcação, mesmo quando
esse convés apresente um tosamento, o qual, entretanto, não poderá ser maior do que o
tosamento do convés de borda livre.
i) Borda-Livre de Embarcações Empregadas no Transporte de Areia
As embarcações com convés de borda livre descontínuo, conforme
estabelecido no item 0603 a) 3), empregadas exclusivamente no transporte de areia e
que, por questões operacionais, sejam projetadas para operarem com calado superior
àquele correspondente a esse convés, poderão, a critério do proprietário, ter sua borda
livre atribuída de acordo com o estabelecido no Anexo 6-K.
j) Borda Livre de Embarcações Empregadas em Serviços de Dragagem
Dotadas de Dispositivos de Descarga pelo Fundo
- 6-19 - NORMAM-02/DPC
Mod.20
Os procedimentos estabelecidos no Anexo 6-N poderão ser aplicados em
substituição ao estabelecido neste Capítulo, a critério do engenheiro responsável pelo
projeto, para a atribuição de uma borda livre de dragagem em embarcações dotadas de
dispositivos de descarga pelo fundo e empregadas exclusivamente no serviço de
dragagem nas Águas Jurisdicionais Brasileiras (AJB), até o limite de 20 milhas da costa.

0620 - ACRÉSCIMO PARA A NAVEGAÇÃO EM ÁGUA SALGADA


O valor da borda-livre mínima calculado de acordo com as disposições do item
0619 é válido para as embarcações que navegam em água doce. Caso também esteja
prevista a navegação em água salgada, a borda livre para navegação nessa condição
deverá ser acrescida do valor obtido por intermédio da expressão abaixo, sendo efetuada
a marcação correspondente nos costados da embarcação, conforme indicado na figura 6-
12:
AS = (D - BL) / 48, onde: (14)
AS = acréscimo para navegação em água salgada, em mm;
D = pontal para borda livre, em mm;
BL = borda livre mínima, em milímetros, sendo que, no caso da embarcação
operar nas duas áreas deverá ser considerado o valor da borda livre para a área 2.

SEÇÃO III

MARCAS DE BORDA LIVRE

0621 - MARCA DA LINHA DE CONVÉS


a) Características
É uma linha horizontal de 300 mm de comprimento e 25 mm de largura, fixada
em ambos os bordos da embarcação, centrada na meia nau e com aresta superior
coincidindo com a interseção entre o prolongamento da face superior do convés da borda-
livre e a face externa do chapeamento do costado (figuras 6-8 e 6-9).

FIGURA 6-8: Disco de Plimsoll, marca da linha de convés, da autoridade


responsável e da área de navegação

- 6-20 - NORMAM-02/DPC
Mod.20
FIGURA 6-9: Posicionamento da linha de convés

b) Localização (Casos Especiais)


1) Nas embarcações com o convés de borda-livre descontínuo, nas quais a
parte superior desse convés se estenda além da meia nau, a aresta superior da linha de
convés deverá ser posicionada coincidindo com o prolongamento da face superior da
parcela mais baixa desse convés, paralela à parte superior do mesmo.
2) Nas embarcações com trincaniz arredondado ou com quaisquer outros
dispositivos que impossibilitem a fixação da marca no local estabelecido, sua posição
deverá ser determinada com referência a outro ponto fixo no costado da embarcação,
desde que a borda livre sofra a correção correspondente (figura 6-7).

0622 - MARCAS DE LINHA DE CARGA (DISCO DE PLIMSOLL)


a) Características
O disco de Plimsoll consiste de um anel de 180 mm de diâmetro externo e 25
mm de largura, cruzado por uma linha horizontal de 300 mm de comprimento e 25 mm de
largura, cuja face superior passa pelo centro do anel. (figura 6-8).
b) Localização do Disco de Plimsoll
1) Essa marca deverá ser fixada em ambos os bordos da embarcação, de
forma que o centro do anel seja colocado à meia nau e a uma distância vertical abaixo da
aresta superior da linha do convés igual a borda livre mínima atribuída. (figura 6-8).
2) Para as embarcações que irão operar nas duas áreas de navegação (1 e 2),
o disco de Plimsoll deverá ser fixado em posição correspondente à borda livre mínima
atribuída para a área 2 de navegação.
c) Marcação para Pequenos Valores de Borda Livre
1) Sempre que a borda livre mínima for inferior a 120 mm, somente será fixada
a parte inferior do disco de Plimsoll e a linha horizontal associada (figura 6-10).
2) Nesses casos, as marcas da autoridade responsável e da área de
navegação deverão ser fixadas na parte inferior do disco de Plimsoll (figura 6-10).

FIGURA 6-10: Marcas para borda livre inferior a 120mm


- 6-21 - NORMAM-02/DPC
Mod.20
d) Marcas Adicionais para Embarcações que Operam nas Duas Áreas
1) As embarcações que irão operar nas duas áreas de navegação deverão
apresentar uma marca localizada a vante do disco de Plimsoll que consiste em duas
linhas horizontais e uma vertical, todas com 25 mm de largura, sendo que a linha vertical
deve ser posicionada 650 mm a vante do centro do disco, unindo as duas linhas
horizontais com 200 mm cada, conforme indicado na figura 6-11.
2) A distância entre a linha horizontal inferior e a linha de convés deverá ser
igual à borda livre mínima atribuída para a área 2, enquanto a distância entre a linha
horizontal superior e a linha de convés deverá ser igual à borda livre mínima atribuída
para a área 1.
3) Sempre que for atribuída uma borda livre mínima superior àquela calculada
para a área 2, não deverão ser fixadas no costado as marcas descritas nesta alínea.

0623 - MARCAS DA AUTORIDADE RESPONSÁVEL E DA ÁREA DE NAVEGAÇÃO


a) Marca da Autoridade Responsável
1) Quando a borda livre for atribuída pelas CP/DL/AG ou pelo GEVI deverão
ser fixadas, em ambos os bordos da embarcação, as letras “C” e “P”, respectivamente à
esquerda e à direita do disco de Plimsoll, acima da linha horizontal, cada uma medindo
35 mm de altura e 25 mm de largura, para indicar que foi a autoridade responsável pela
atribuição da borda-livre (fig. 6-8).
2) Quando a borda livre for atribuída por uma Sociedade Classificadora ou
Entidade Certificadora deverão ser fixadas as letras correspondentes à cada entidade.
b) Marca da Área de Navegação
1) A área de navegação na qual a embarcação se encontra apta a operar
deverá ser marcada nos costados da embarcação e no interior do disco de Plimsoll (fig.6-
8),sendo que esse número deverá medir 35 mm de altura e 25 mm de largura.
2) Para as embarcações que irão operar nas duas áreas, ao lado de cada linha
horizontal prevista na alínea d) do item 0622 deverá ser fixado o número correspondente
a área de navegação considerada, (fig. 6-11), exceto no caso estabelecido no item 0622
d) 3), quando deverá ser fixado apenas o número 2 no interior do disco, caracterizando a
viabilidade para navegação nas duas áreas.

FIGURA 6-11: Marcas de linha de carga de embarcações que operam nas áreas 1 e 2

- 6-22 - NORMAM-02/DPC
Mod.20
0624 - MARCA DE ÁGUA SALGADA
a) Consiste em duas linhas horizontais e uma vertical, todas com 25 mm de
largura, sendo que a linha vertical deve ser posicionada 650 mm a vante do centro do
disco, unindo as duas linhas horizontais com 200 mm cada, conforme indicado na figura
6-12. A distância entre as duas linhas horizontais deve ser igual à correção para a
navegação em água salgada (AS), apresentada no item 0620.
b) Ao lado da linha horizontal inferior deverão ser fixadas as letras “A” e “S”, com
35 mm de altura e 25 mm de largura cada, para indicar que se trata da correção de água
salgada (figura 6-12).

FIGURA 6-12: Marca de água salgada

0625 - DETALHES DE MARCAÇÃO


a) Todas as marcas devem estar permanentemente fixadas em ambos os bordos
da embarcação, sendo que para os navios de casco metálico devem ser soldadas ou
buriladas de forma permanente.
b) As marcas serão pintadas em branco ou amarelo quando fixadas em fundo
escuro ou em preto com fundo claro.
c) Todas as marcas devem ser facilmente visíveis e, se necessário, arranjos
especiais podem ser feitos com este propósito, a critério da DPC.

- 6-23 - NORMAM-02/DPC
Mod.20
SEÇÃO IV

CERTIFICAÇÃO

0626 - CERTIFICADO NACIONAL DE BORDA LIVRE PARA NAVEGAÇÃO INTERIOR


a) Obrigatoriedade
As embarcações que não sejam dispensadas de atribuição de borda livre,
conforme estabelecido no item 0601, deverão ser portadoras de um Certificado Nacional
de Borda Livre para a Navegação Interior, cujo modelo é apresentado no Anexo 6-A,
doravante denominado Certificado.
As embarcações cuja borda livre tenha sido determinada utilizando-se o
procedimento alternativo constante dos Anexos 6-K e 6-O estão dispensadas de possuir
esse Certificado.
As embarcações da Hidrovia Paraguai-Paraná, deverão ser portadoras de um
Certificado de Borda Livre para Embarcações da Hidrovia, Anexo 6-M.
b) Emissão
O Certificado Nacional de Borda Livre para a Navegação Interior poderá ser
emitido, para as embarcações EC1, pelas Sociedades Classificadoras reconhecidas para
atuarem em nome da Autoridade Marítima, na navegação interior, Entidades
Certificadoras ou pelas CP/DL/AG conforme previsto nas disposições transitórias contidas
na introdução desta norma.
Para as embarcações EC2 sujeitas a borda livre e não classificadas nem
certificadas por uma Entidade Certificadora, o certificado poderá ser emitido pelas
CP/DL/AG.
As embarcações classificadas ou certificadas por Entidades Certificadoras
terão o seu certificado emitido obrigatoriamente pela Sociedade Classificadora ou
Entidade Certificadora, respectivamente.
c) Validade
O certificado terá validade de, no máximo, 5 anos.

0627 - CÁLCULOS
a) Notas para Marcação da Borda Livre Nacional (Navegação Interior)
1) Os cálculos necessários para a determinação da borda livre deverão ser
apresentados sob a forma das Notas para a Marcação da Borda Livre Nacional
(Navegação Interior), cujo modelo é apresentado no Anexo 6-B.
2) Quando o Certificado for emitido pelo GVI ou pelas CP, DL ou AG os
cálculos serão efetuados por responsável técnico contratado pelo construtor, armador ou
proprietário, devidamente regularizado perante o Conselho Regional de Engenharia e
Agronomia (CREA) de jurisdição do estaleiro construtor ou do órgão de inscrição da
embarcação, que será responsável pela exatidão das informações contidas nas notas,
sendo que para melhor caracterizar essa responsabilidade, o responsável técnico deverá
também apresentar uma Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) referente aos
serviços executados.
3) As Sociedades Classificadoras e as Entidades Certificadoras poderão exigir
a apresentação das notas assinadas por um responsável técnico ou elaborar as mesmas
por intermédio do seu corpo técnico. Quando assinadas por um responsável técnico, as
notas deverão ser acompanhadas pela respectiva ART.
b) Relatório das Condições para a Atribuição da Borda Livre Nacional
(Navegação Interior)
1) As condições da embarcação que devem ser consideradas por ocasião dos
cálculos para a determinação da borda livre deverão ser verificadas através de vistoria
- 6-24 - NORMAM-02/DPC
Mod.20
específica, e apresentadas no relatório das condições para a atribuição da borda livre
nacional (navegação interior), cujo modelo é apresentado no Anexo 6-C (área 1) e Anexo
6-D (área 2).
2) Quando o Certificado for emitido pelas CP, DL ou AG, a vistoria deverá ser
efetuada por responsável técnico contratado pelo construtor, armador ou proprietário,
devidamente regularizado perante o CREA de jurisdição do estaleiro construtor ou do
órgão de inscrição da embarcação, que será responsável pela exatidão das informações
contidas no relatório, sendo que para melhor caracterizar essa responsabilidade, o
responsável técnico deverá também apresentar uma ART referente aos serviços
executados.
3) As SC e as Entidades Certificadoras deverão efetuar as vistorias por
intermédio do seu corpo técnico quando o certificado for emitido por essas entidades.
4) Quando o certificado for emitido pelo GVI a vistoria será realizada pelos
membros dessa Gerência.

0628 - PROCEDIMENTOS PARA EMISSÃO DO CERTIFICADO


a) Documentação
Quando o Certificado for emitido pelo GVI ou pelas CP, DL ou AG, a solicitação
para a determinação da borda livre será efetivada através de requerimento do
proprietário, armador ou construtor, encaminhado à CP, DL ou AG de inscrição da
embarcação ou de jurisdição do estaleiro construtor, acompanhado de pelo menos uma
via (exceto onde indicado em contrário) da seguinte documentação, previamente avaliada
por ocasião da licença de construção, alteração ou reclassificação, quando aplicável:
1) Memorial Descritivo;
2) Plano de Linhas;
3) Plano de Arranjo Geral;
4) Seção Mestra;
5) Perfil Estrutural;
6) Curvas Hidrostáticas;
7) Folheto de Trim e Estabilidade ou Manual de Carregamento (Definitivo);
8) Notas para a marcação da borda-livre nacional (navegação interior), em 3
(três) vias;
9) Relatório das condições para atribuição da borda-livre nacional, em 3 (três)
vias;
10) ART referente aos cálculos para preenchimento das notas para a marcação
da borda-livre nacional;
11) ART referente à realização das vistorias para o preenchimento do relatório
das condições para atribuição da borda-livre nacional (dispensável quando for efetuada
por vistoriadores do GVI); e
12) Guia de Recolhimento da União (GRU) com o devido comprovante de
pagamento (cópia simples), referente ao serviço de vistoria flutuando (vistoria inicial de
borda-livre) a ser realizada por Vistoriador Naval do GVI, exceto para órgãos públicos.

OBSERVAÇÃO:
1) Caso seja apresentada cópia da LC ou LCEC emitida pela própria CP/DL, o
interessado está dispensado de apresentar os documentos constantes dos incisos de 1) a
7) acima.
2) Quando o certificado for emitido por Sociedade Classificadora ou por Entidade
Certificadora, a solicitação para a determinação da borda livre será encaminhada pelo
proprietário, armador ou construtor a uma Sociedade Classificadora reconhecida ou
Entidade Certificadora, respectivamente acompanhada dos planos e documentos
- 6-25 - NORMAM-02/DPC
Mod.20
previamente avaliados por ocasião da licença de construção, alteração ou reclassificação,
quando aplicável. Caso a Classificadora ou a Entidade Certificadora assim o exija,
deverão ser encaminhadas, também, as Notas para Marcação da Borda Livre Nacional,
elaboradas por responsável técnico, acompanhada da respectiva ART.
b) Licença de Construção, Alteração ou Reclassificação
As embarcações que estejam solicitando licença de construção, alteração de
características ou reclassificação poderão solicitar simultaneamente o cálculo da borda
livre, porém o Certificado de Borda Livre só poderá ser emitido caso o processo para a
concessão da licença de construção, alteração ou reclassificação seja considerado
satisfatório.
c) Número de Vias
O Certificado será emitido em 2 (duas) vias. Uma das vias ficará arquivada no
órgão de inscrição da embarcação e a restante será entregue ao interessado. Ficarão
arquivadas ainda no órgão de inscrição da embarcação, junto com o Certificado, uma via
da seguinte documentação:
1) Declaração da Sociedade Classificadora de que a embarcação apresenta
resistência estrutural satisfatória no calado correspondente à borda livre atribuída
(dispensável para embarcações não classificadas);
2) Notas para a marcação da borda livre nacional;
3) Relatório das condições para atribuição da borda livre nacional; e
4) ART referente aos cálculos para preenchimento das notas para a marcação
da borda livre nacional e/ou de realização da vistoria para o preenchimento do relatório
das condições para atribuição da borda livre nacional, sempre que um técnico for o
responsável pelos cálculos e/ou vistoria.
d) Certificado emitido por Sociedade Classificadora ou por Entidade
Certificadora
Após a elaboração/verificação dos cálculos e realização das vistorias
pertinentes, a Sociedade ou a Entidade Certificadora emitirá o certificado no número de
vias que julgar necessário. Uma via das Notas para Marcação da Borda Livre Nacional, do
relatório das condições para atribuição da borda livre nacional e do respectivo certificado
será encaminhada pela mesma para o órgão de inscrição da embarcação.

0629 - PERDA DE VALIDADE DO CERTIFICADO


O Certificado perderá a validade nas seguintes situações:
a) Término do seu período de validade;
b) Quando a embarcação sofrer alterações que acarretem modificações no valor
da borda livre anteriormente determinado; nesse caso, o certificado expedido antes das
alterações deverá ser cancelado, sendo necessário que sejam tomadas providências no
sentido de emitir um novo certificado, adequado às novas características da embarcação;
c) Quando a embarcação sofrer alterações e/ou reclassificação de modo que se
enquadre nas embarcações excluídas de possuírem uma borda livre atribuída, conforme
estabelecido nestas regras; e
d) Quando não forem efetuadas as inspeções anuais nos prazos estabelecidos.

0630 - RENOVAÇÃO E SEGUNDA VIA DO CERTIFICADO

a) Procedimento
Os Certificados emitidos originalmente pelo GVI poderão ter sua vistoria de
renovação e emissão de novo Certificado realizadas por Sociedade Classificadora ou
Entidade Certificadora, caso a embarcação seja transferida para uma dessas entidades
especializadas reconhecidas pela Autoridade Marítima.
- 6-26 - NORMAM-02/DPC
Mod.20
Os certificados emitidos originalmente pelas Sociedades Classificadoras ou
pelas Entidades Certificadoras serão renovados pelas mesmas.
A quantidade e distribuição das vias seguirão o previsto no item 0628.
b) Solicitação de Segunda Via
No caso de perda, roubo, furto, mau estado de conservação ou extravio de
certificado emitido pelas CP, DL ou AG, o interessado poderá solicitar uma segunda via
ao órgão onde obteve o respectivo certificado. O certificado terá a mesma validade do
anterior.
A documentação necessária é a seguinte:
1) Requerimento do interessado informando o motivo da solicitação da 2ª via
(perda, roubo, furto, extravio ou mau estado de conservação) ou ofício de solicitação de
2ª via, quando se tratar de órgãos públicos;
2)Guia de Recolhimento da União (GRU) com o devido comprovante de
pagamento (cópia simples), exceto para órgãos públicos; e
3) Apresentar declaração assinada relatando o motivo (se perda, roubo ou
extravio) conforme o Anexo 2-Q ou apresentar o respectivo Boletim de Ocorrência (BO).
Caso a solicitação decorra de mau estado de conservação, o documento
original deverá ser apresentado.

0631 - VISTORIAS
A documentação para solicitação de vistorias Anual e de Renovação é a seguinte:
1) Requerimento do interessado;
2) Certificado de Borda Livre (cópia simples); e
3) Guia de Recolhimento da União (GRU) com o devido comprovante de
pagamento (cópia simples), referente ao serviço de vistoria flutuando, exceto para órgãos
públicos.
a) Vistoria para Emissão ou Renovação do Certificado de Borda Livre
Antes da atribuição ou renovação da borda livre, a embarcação deverá ser
vistoriada a fim de constatar a adequação das estruturas e equipamentos às exigências
desta Norma e emitir o relatório. Os itens constantes nesse relatório, conforme modelo
constante no Anexo 6-C, constituem a própria lista de verificação para se efetuar as
vistorias, devendo ser realizadas em conformidade com os itens 0626 b) e 0630,
conforme o caso.
b) Vistoria de Constatação
Antes da entrega da via do Certificado ao interessado, deverá ser efetuada
uma vistoria para verificar se as marcas de borda-livre foram permanentemente fixadas na
posição determinada no Certificado. Essa vistoria deverá ser efetuada pelo Órgão ou
entidade responsável pela emissão do certificado. Quando o certificado for emitido pelo
GVI essa vistoria poderá ser realizada pelas CP/DL/AG. Tal vistoria poderá ser efetuada
junto com a vistoria para emissão ou renovação do Certificado, citada na alínea anterior.
c) Vistoria Anual
1) Toda embarcação EC1 (não classificada) portadora de Certificado, deverá
ser também submetida a uma vistoria anual pelo órgão que emitiu o certificado, a ser
efetuada todos os anos no período de 3 meses antes a 3 meses depois da data de
aniversário da realização da vistoria para emissão ou de renovação do Certificado em
vigor.
2) Toda embarcação Classificada ou certificada por Entidade Certificadora,
portadora de Certificado, será também submetida a vistorias anuais, conduzida de forma
análoga à estabelecida na sub alínea anterior, pela própria Sociedade Classificadora ou
Entidade Certificadora que emitiu o Certificado.
3) Tal vistoria deverá assegurar que não foram feitas alterações no casco ou
- 6-27 - NORMAM-02/DPC
Mod.20
nas superestruturas que possam alterar a borda livre anteriormente atribuída e para
assegurar também as boas condições de funcionamento dos dispositivos para:
I) Proteção de aberturas e manutenção das condições de estanqueidade
aplicáveis;
II) Balaustradas;
III) Saídas d’água; e
IV) Verificação da posição da marca de borda livre.

0632 - MANUTENÇÃO DAS CONDIÇÕES DE ATRIBUIÇÃO


É responsabilidade do proprietário e do seu preposto a manutenção das
condições de atribuição previstas nestas regras e que foram consideradas ou avaliadas
por ocasião do cálculo para emissão do Certificado ou das vistorias regulamentares.

SEÇÃO V

ESTABILIDADE INTACTA

0633 - CÁLCULO DAS CURVAS DE ESTABILIDADE


a) Procedimentos Gerais
1) As curvas hidrostáticas e as curvas cruzadas de estabilidade deverão ser
normalmente elaboradas para uma condição de flutuação paralela. Entretanto, quando o
trim de projeto ou as formas e arranjo da embarcação são tais que uma mudança no trim
apresenta um efeito considerável nos braços de endireitamento, a variação no trim deverá
ser considerada.
2) Os cálculos deverão considerar o volume até a face superior do
revestimento do convés. No caso de navios de madeira, deverá ser considerado o volume
correspondente à superfície externa do casco.
3) As superestruturas e demais estruturas acima do convés de borda livre que
tenham sido consideradas no cálculo das curvas cruzadas deverão estar especificadas
claramente na documentação apresentada, devendo ser também informado até que
ângulo de inclinação cada estrutura foi considerada como contribuinte para os braços de
endireitamento, de acordo com o estabelecido na alínea b) deste item.
4) Nos casos em que a embarcação pode naufragar devido ao alagamento
através de qualquer abertura, a curva de estabilidade estática deve ser interrompida no
correspondente ângulo de alagamento e a embarcação deve ser considerada como tendo
perdido completamente a sua estabilidade.
b) Superestruturas, Casarias e demais Edificações acima do Convés
1) Superestruturas fechadas que atendam aos requisitos constantes no item
0608 poderão ser consideradas no cálculo das curvas cruzadas de estabilidade.
2) Troncos e conjuntos braçolas/tampas de escotilhas poderão ser
considerados no cálculo das curvas cruzadas de estabilidade, desde que atendam aos
requisitos de resistência estrutural e estanqueidade apresentados nas alíneas a), b), c) e
g) do item 0608.
3) Superestruturas, casarias e demais edificações acima do convés de borda
livre, incluindo troncos e braçolas de escotilhas, que não atendam integralmente aos
requisitos apresentados no item 0608 poderão ser consideradas no cálculo das curvas
cruzadas de estabilidade até o ângulo de inclinação a partir do qual as aberturas nelas
existentes submergem, desde que apresentem resistência estrutural equivalente ao de
uma superestrutura fechada. Nesses casos a curva de estabilidade estática deverá
apresentar um ou mais ressaltos nos ângulos correspondentes, e nos cálculos
subsequentes o espaço alagado deverá ser considerado como “não existente”.
- 6-28 - NORMAM-02/DPC
Mod.20
0634 - CÁLCULO DO EFEITO DE SUPERFÍCIE LIVRE
a) Para todas as condições de carregamento analisadas, a altura metacêntrica
inicial e as curvas de estabilidade estática devem ser corrigidas em função do efeito de
superfície livre dos tanques.
b) O efeito de superfície livre dos tanques deverá ser calculado de acordo com o
procedimento estabelecido neste item, exceto nos casos em que sejam utilizados
programas especiais de computador, previamente autorizados pela DPC, que equilibram
o líquido no interior dos tanques e fornecem o valor exato da posição do seu centro de
gravidade em cada inclinação analisada.
c) O momento de superfície livre deverá ser calculado por intermédio da seguinte
expressão:
M SL = v x b x y x k x √δ, onde: (15)
M SL = momento de superfície livre em qualquer inclinação, em t.m;
v = volume total do tanque, em m3;
b = largura máxima do tanque, em m;
y= peso específico do líquido no tanque, em t / m3;
δ = v / (b x l x h) (coeficiente de bloco do tanque);
l= comprimento máximo do tanque, em m;
h = altura máxima do tanque, em m;
k = coeficiente adimensional obtido na tabela 6.4, ou através das seguintes
expressões:
- quando cot θ ≥ (b / h):
k = [(sen θ )/12] x [1 + ((tan² θ ) / 2)] x (b / h), ou (16)
- quando cot θ ≤ (b / h):
k =[(cos θ)/8] x {1 +[(tan θ) / (b / h)]} - {(cos θ) / [12 x (b / h)2]} x {1+[(cot² θ) / 2]}
(17)
onde: θ = ângulo de inclinação transversal
d) Na determinação do efeito dos líquidos na estabilidade para todos os ângulos
de inclinação, deverão ser considerados os tanques de forma individual ou combinação
de tanques de cada tipo de líquido (incluídos aqueles para lastro de água) que
dependendo das condições de serviço possam simultaneamente ter superfícies livres.
e) Os tanques a serem considerados parcialmente cheios para efeito do cálculo
de superfície livre, deverão ser aqueles que apresentam o maior momento de superfície
livre (Msl) a 30° de inclinação com 50% de sua capacidade total.
f) Os tanques que atendam a pelo menos uma das condições abaixo, não
necessitam ser computados no cálculo do momento de superfície livre:
1) Os tanques que estejam completamente cheios (os tanques que não
estejam completamente cheios apenas em função de margem de expansão do líquido,
poderão ser considerados cheios para efeito de cálculo do momento de superfície livre);
2) Os tanques que estejam vazios (os resíduos existentes nos tanques que não
são possíveis de se aspirar não necessitam ser considerados);
3) Pequenos tanques que atendam à seguinte condição:
M SL menor que 0,01 x ∆ min (18)
onde:
M SL = momento de superfície livre em qualquer inclinação, em t.m;
∆ min = deslocamento mínimo da embarcação (peso leve), em t.

- 6-29 - NORMAM-02/DPC
Mod.20
TABELA 6.4
θ 5º 10º 15º 20º 30º 40º 45º 50º 60º 70º 75º 80º 90º
b/h
20,00 0,11 0,12 0,12 0,12 0,11 0,10 0,09 0,09 0,07 0,05 0,04 0,03 0,01
10,00 0,07 0,11 0,12 0,12 0,11 0,10 0,10 0,09 0,07 0,05 0,04 0,03 0,01
5,00 0,04 0,07 0,10 0,11 0,11 0,11 0,10 0,10 0,08 0,07 0,06 0,05 0,03
3,00 0,02 0,04 0,07 0,09 0,11 0,11 0,11 0,10 0,09 0,08 0,07 0,06 0,04
2,00 0,01 0,03 0,04 0,06 0,09 0,11 0,11 0,11 0,10 0,09 0,09 0,08 0,06
1,50 0,01 0,02 0,03 0,05 0,07 0,10 0,11 0,11 0,11 0,11 0,10 0,10 0,08
1,00 0,01 0,01 0,02 0,03 0,05 0,07 0,09 0,10 0,12 0,13 0,13 0,13 0,13
0,75 0,01 0,01 0,02 0,02 0,04 0,05 0,07 0,08 0,12 0,15 0,16 0,16 0,17
0,50 0,00 0,01 0,01 0,02 0,02 0,04 0,04 0,05 0,09 0,16 0,18 0,21 0,25
0,30 0,00 0,00 0,01 0,01 0,01 0,02 0,03 0,03 0,05 0,11 0,19 0,27 0,42
0,20 0,00 0,00 0,00 0,01 0,01 0,01 0,02 0,02 0,04 0,07 0,13 0,27 0,63
0,10 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,01 0,01 0,01 0,04 0,06 0,14 1,25
Obs: Valores intermediários poderão ser obtidos por interpolação linear.

0635 - CONDIÇÕES DE CARREGAMENTO


a) Considerações Gerais
1) A avaliação da estabilidade deverá ser efetuada para as condições de
carregamento nas quais o proprietário pretende operar a embarcação, além das
condições apresentadas neste item para cada tipo de serviço específico. Sempre que o
proprietário não souber informar com exatidão as condições usuais de operação da
embarcação a análise poderá ficar restrita às condições de carregamento padrões
apresentados a seguir.
2) Na condição de carga total, de partida deve-se supor que as embarcações
estão carregadas, até a marca de borda livre ou até o seu calado máximo permissível,
com seus tanques de lastro vazios, caso a embarcação esteja isenta da atribuição de uma
borda livre.
3) Se for necessário o lastreamento com água em qualquer condição de
carregamento, deverão ser analisadas condições de carregamento adicionais, levando-se
em conta o lastro com água. A quantidade e a disposição da água de lastro deverão ser
especificadas.
4) Em todos os casos deve ser assumido que a carga (inclusive a carga
transportada no convés) é inteiramente homogênea, a menos que esta condição seja
inconsistente com serviço normal da embarcação.
b) Embarcações de Passageiros
1) As embarcações de passageiros deverão ter sua estabilidade avaliada para,
pelo menos, cada uma das seguintes condições de carregamento:
(a) Embarcação na condição de carga total de partida, totalmente
abastecida em gêneros e óleo, e com a lotação máxima de passageiros com suas
bagagens;
(b) Embarcação na condição de carga total de regresso, com o número
máximo de passageiros e suas bagagens, mas com apenas 10% de gêneros e
combustível;
(c) Embarcação sem carga, mas com abastecimento total de gêneros e
óleo, e com número máximo de passageiros e suas bagagens;
(d) Embarcação na mesma condição que a descrita em (c), acima mas com
apenas 10% de abastecimento de gêneros e combustível;
(e) Embarcação na condição de carga total de partida, totalmente
abastecida de gêneros e óleo, porém sem passageiros; e
(f) Embarcação na condição de carga total no regresso, com 10% de

- 6-30 - NORMAM-02/DPC
Mod.20
gêneros e combustível, sem passageiros.
2) O peso de cada pessoa a bordo deve ser assumido igual a 75 kg.
3) O peso da bagagem de cada passageiro deve ser assumido como sendo
igual a 25 kg, sendo que este valor pode ser reduzido ou até considerado nulo, desde
que, a critério da DPC, haja justificativa para tal.
4) A altura do centro de gravidade dos passageiros deve ser assumido igual a
1,0 m acima do nível do convés para passageiros em pé ou em redes e 0,30 m acima do
assento para passageiros sentados.
5) A bagagem deve ser considerada como estando estivada nos locais a ela
reservados.
6) Passageiros sem suas bagagens devem ser considerados distribuídos de
forma a produzir a mais desfavorável combinação que pode ser verificada na prática para
o momento emborcador devido ao agrupamento de passageiros em um bordo e ou
posição vertical do centro de gravidade na condição.
7) Sempre que durante a análise do acúmulo de passageiros em um bordo for
verificada a possibilidade de uma condição intermediária, com um número de pessoas
inferior a lotação máxima de passageiros prevista, acarretar em uma condição de
carregamento mais crítica, deverá ser apresentado no folheto de estabilidade da
embarcação uma análise verificando qual é a lotação e distribuição de passageiros mais
severa e o atendimento integral do critério de estabilidade nessa condição. Se durante
essa análise for verificado que a embarcação não atende aos critérios de estabilidade em
uma determinada condição intermediária, a lotação máxima dos passageiros deverá ser
reduzida até que se alcance o seu integral atendimento em qualquer condição.
c) Embarcações de Carga
1) As embarcações de carga deverão ter sua estabilidade avaliada para, pelo
menos, cada uma das seguintes condições de carregamento:
(a) Embarcação na condição de carga total de partida, com carga distribuída
homogeneamente em todos os espaços de carga e com abastecimento total de gêneros e
combustível;
(b) Embarcação na condição de carga total na chegada, com carga
homogeneamente distribuída por todos os espaços de carga e com 10% do
abastecimento de gêneros e combustível;
(c) Embarcação na condição de partida, sem carga, mas com
abastecimento total de gêneros e combustível; e
(d) Embarcação na condição de chegada, sem carga, mas com 10% do
abastecimento de gêneros e combustível.
2) Na condição de carga total (de partida ou chegada) de uma embarcação de
carga seca que possui tanques para carga líquida, o porte bruto efetivo deve ser
distribuído e a estabilidade avaliada considerando as seguintes premissas:
(a) Tanques de carga cheios; e
(b) Tanques de carga vazios.
d) Rebocadores e Empurradores
Os rebocadores e os empurradores deverão ter sua estabilidade avaliada para,
pelo menos, cada uma das seguintes condições de carregamento:
1) Embarcação completamente carregada de gêneros e combustível; e
2) Embarcação carregada com apenas 10% de sua capacidade de gêneros e
combustível.
e) Embarcações de Pesca
1) As embarcações de pesca deverão ter sua estabilidade avaliada para, pelo
menos, cada uma das seguintes condições de carregamento:

- 6-31 - NORMAM-02/DPC
Mod.20
(a) Condição de partida para as zonas de pesca, totalmente abastecido de
gêneros e óleo;
(b) Condição de partida da zona de pesca com captura total e 35% de
gêneros e óleo;
(c) Condição de retorno ao porto de origem com captura total mas com
apenas 10% de gêneros e óleo;
(d) Condição de retorno ao porto de origem com apenas 20% da captura
total e 10% de gêneros e óleo; e
(e) Condição que caracterize o calado máximo permissível da embarcação.
2) Nas condições descritas acima a carga de convés deve ser incluída, se esta
prática for pretendida.
3) Deve ser deixada uma margem para o peso das redes de pesca e demais
equipamentos de pesca molhados.
4) A água de lastro só deve normalmente ser incluída se transportada em
tanques especialmente feitos para este propósito.
f) Embarcações que Transportam Carga no Convés
1) As embarcações que transportam carga no convés deverão, adicionalmente,
ter sua estabilidade avaliada para cada uma das seguintes condições de carregamento:
(a) Embarcação na condição de carga total de partida, com carga distribuída
homogeneamente em todos os porões, com carga no convés, com abastecimento total de
gêneros e combustível e com a lotação máxima de passageiros;
(b) Embarcação na condição de carga total na chegada, com carga
homogeneamente distribuída por todos os porões, com carga no convés, com 10% do
abastecimento de gêneros e combustível e com a lotação máxima de passageiros;
(c) Embarcação na condição de carga total de partida, com carga distribuída
homogeneamente em todos os porões, com carga no convés, com abastecimento total de
gêneros e combustível e sem passageiros; e
(d) Embarcação na condição de carga total na chegada, com carga
homogeneamente distribuída por todos os porões, com carga no convés, com 10% do
abastecimento de gêneros e combustível e sem passageiros.
2) A quantidade e disposição da carga no convés considerada deverá estar de
acordo com o estabelecido no Capítulo 5.

0636 - CRITÉRIOS DE ESTABILIDADE PARA A ÁREA 1


a) Critério Geral
As embarcações que operam nas regiões classificadas como área 1, com
exceção das barcaças, deverão atender aos seguintes critérios de estabilidade:
1) O ângulo de equilíbrio estático da embarcação (θ1 ), quando submetida à
ação isolada do acúmulo de passageiros em um bordo, do vento, da manobra do giro ou
do reboque (quando aplicável) deve ser menor ou igual ao ângulo de imersão do convés
na condição de carregamento considerada ou 15°, o que for menor (ver figura 6-13);
2) A área compreendida entre a curva de estabilidade estática (CEE) e as
curvas dos braços de emborcamento devido ao acúmulo de passageiros em um bordo, ao
vento, a manobra de giro ou ao reboque (quando aplicável), até o ângulo de alagamento
(θ f ) ou 40°, o que for menor, (área A 2 indicada na figura 6-13) deverá ser maior ou igual
que a área sob a curva dos braços de emborcamento antes da interseção com a curva de
estabilidade estática (área A 1 representada na figura 6-13);
3) A altura metacêntrica inicial (GM o ) deverá ser maior ou igual a 0,35m;
4) Ângulo de alagamento maior ou igual a 25°; e
5) Braço de endireitamento máximo maior ou igual a 0,10 metros.

- 6-32 - NORMAM-02/DPC
Mod.20
FIGURA 6-13: Critério de estabilidade para embarcações da área 1

b) Critério para Barcaças


As barcaças que operam nas regiões classificadas como área 1 deverão
atender aos seguintes critérios de estabilidade:
1) A área sob a curva de estabilidade estática até o ângulo correspondente ao
braço de endireitamento máximo não deve ser inferior a 0,055 m.rad; e
2) A altura metacêntrica inicial (GM o ) não deve ser inferior ao valor da altura
metacêntrica inicial requerida (GM r ), calculada por intermédio da seguinte expressão:
GM r = P x A x h (19)
∆x tg θ
onde:
GM r = altura metacêntrica inicial requerida, em m;
A = área lateral projetada da porção da embarcação acima da linha d’água
correspondente à condição de carregamento considerada, conforme indicado na figura 6-
14, em m2;
h = distância vertical entre o centróide da área “A” e metade do calado médio
para a condição de carregamento considerada, conforme indicado na figura 6-14, em m;
∆= deslocamento da embarcação na condição de carregamento
considerada, em t;
θ= ângulo de inclinação entre a metade superior da borda-livre na condição
de carregamento considerada e o canto superior do convés, ou 14º, adotando-se o menor
valor (ver figura 6-15);
P = 0,036 + (L PP / 1309)2, em t/m2; e
L PP = comprimento entre perpendiculares, em m.
3) O ângulo de equilíbrio estático devido ao agrupamento de passageiros em
um bordo deve ser inferior a 10º, para as barcaças autopropulsadas ou não, que
transportem passageiros.
c) Critério Alternativo para Embarcações de Carga
As embarcações de carga que operam nas regiões classificadas como área 1 e
que não atendam ao critério constante na subalínea a) 4) deste item, ou seja, apresentem
ângulo de alagamento inferior a 25º, poderão ter sua estabilidade intacta avaliada por
intermédio do seguinte critério:
1) A área sob a curva de estabilidade intacta até o ângulo de alagamento deve
ser maior ou igual a 0,040 m.rad;

- 6-33 - NORMAM-02/DPC
Mod.20
2) O maior valor do braço de endireitamento antes da ocorrência do ângulo de
alagamento deve ser maior ou igual a 0,20 m;
3) A altura metacêntrica inicial (GM o ) deve ser maior ou igual a 0,50 m; e
4) O ângulo de alagamento deve ser maior ou igual a 12º.

FIGURA 6-14: Caracterização de parâmetros do critério de estabilidade (barcaças)

FIGURA 6-15: Determinação do ângulo θ

0637 - CRITÉRIOS DE ESTABILIDADE PARA A ÁREA 2


a) Critério Geral
As embarcações que operam nas regiões classificadas como área 2, com
exceção das barcaças, deverão atender aos seguintes critérios de estabilidade:
1) O ângulo de equilíbrio estático da embarcação (θ 1), quando submetida à
ação isolada do acúmulo de passageiros em um bordo, do vento, da manobra de giro ou
do reboque (quando aplicável) deve ser menor ou igual ao ângulo de imersão do convés
na condição de carregamento considerada ou 12o, o que for menor (ver figura 6-16);
- 6-34 - NORMAM-02/DPC
Mod.20
2) A área compreendida entre a curva de estabilidade estática (CEE) e as curvas
dos braços de emborcamento devido ao acúmulo de passageiros em um bordo, ao vento, a
manobra de giro ou ao reboque (quando aplicável), até o ângulo de alagamento (θ f ) ou 40º, o
que for menor, (área A 2 indicada na Figura 6-16) deverá ser maior ou igual que 1,2 vezes a
área sob a curva dos braços de emborcamento antes da interseção com a curva de
estabilidade estática (área A 1 representada na figura 6-16);
3) A altura metacêntrica inicial (GM o ) não deverá ser inferior a 0,35m;
4) Ângulo de alagamento maior ou igual a 30º; e
5) Braço de endireitamento máximo maior ou igual a 0,15 metros.

FIGURA 6-16: Critério de estabilidade para embarcações da área 2

b) Critério para Barcaças


As barcaças que operam nas regiões classificadas como área 2 deverão
atender aos seguintes critérios de estabilidade:
1) A área sob a curva de estabilidade estática até o ângulo correspondente ao
braço de endireitamento máximo não deve ser inferior a 0,080 m.rad; e
2) A altura metacêntrica inicial (GMo ) não deve ser inferior ao valor da altura
metacêntrica inicial requerida (GMr ), calculada por intermédio da seguinte expressão:
GM r = P x A x h, onde: (20)
∆x tg θ
GM r = altura metacêntrica inicial requerida, em m;
A = área lateral projetada da porção da embarcação acima da linha d’água
correspondente à condição de carregamento considerada, conforme indicado na figura 6-
14, em m2;
h = distância vertical entre o centroide da área “A” e metade do calado médio
para a condição de carregamento considerada, conforme indicado na figura 6-14, em m;
∆= deslocamento da embarcação na condição de carregamento
considerada, em t;
θ = ângulo de inclinação entre a metade superior da borda livre na condição
de carregamento considerada e o canto superior do convés, ou 14º, adotando-se o menor
valor (ver figura 6-15);
P = 0,055 + (L PP / 1309)2, em t/m2; e
L PP = comprimento entre perpendiculares, em m.
3) O ângulo de equilíbrio estático devido ao agrupamento de passageiros em
um bordo deve ser inferior a 10º para as barcaças, autopropulsadas ou não, que
transportem passageiros.

- 6-35 - NORMAM-02/DPC
Mod.20
0638 - CÁLCULO DOS MOMENTOS E BRAÇOS DE EMBORCAMENTO
a) Cálculo do Momento Emborcador devido ao Agrupamento de Passageiros
1) O cálculo do momento emborcador devido ao agrupamento de passageiros
em um bordo (M P’ ) para cada convés da embarcação, deve ser efetuado por intermédio
da seguinte expressão: M P’ = P x N x Y c’ x cos θ, onde:
(21)
M P’ = momento emborcador devido ao agrupamento de passageiros no
bordo para o convés considerado, em t.m;
P = peso de cada passageiro, assumido igual a 0,075 t;
N = número de passageiros transportados no convés considerado;
Y C’ = distância do centroide da área ocupada pelos passageiros agrupados
no convés considerado e a linha de centro, em m; e
θ= ângulo de inclinação da embarcação.
2) O momento emborcador total devido ao agrupamento de passageiros em um
bordo (M P ) será igual ao somatório dos momentos emborcadores verificados para cada
convés da embarcação.
3) Na determinação do centroide da área ocupada pelos passageiros
agrupados em cada convés, os seguintes procedimentos deverão ser observados:
(a) A área ocupada pelos passageiros agrupados em cada convés deverá
ser igual ao número de passageiros transportados no convés considerado pela
concentração assumida (4 pessoas/m2);
(b) Locais com obstruções que normalmente impedem o acesso das
pessoas poderão não ser considerados no cálculo da área (e do seu respectivo centroide)
ocupado pelos passageiros agrupados junto ao bordo; e
(c) A área calculada de acordo com o procedimento anterior deverá ser
distribuída de forma que o seu centro fique o mais afastado possível da linha de centro da
embarcação.
4) Os braços de emborcamento devido ao agrupamento de passageiros em um
bordo (B P ), cuja curva deve ser representada junto com a curva de estabilidade estática,
podem ser calculados para cada ângulo de inclinação, por intermédio da seguinte
expressão:
B P = M P /∆, onde : (22)
B P = braço de emborcamento devido ao agrupamento de passageiros em
um bordo, em m;
M P = momento emborcador calculado de acordo com a fórmula (23);
e
∆= deslocamento da embarcação, na condição de carregamento
considerada, em t.
b) Cálculo do Momento Emborcador devido ao Vento
1) O cálculo do momento emborcador devido ao vento de través (M V ) deve ser
efetuado por intermédio da seguinte expressão:
M V = 5,48 x 10-6 x A x h x V2 x [ 0,25 + 0,75 cos3θ ], onde: (23)
M V = momento emborcador devido ao vento de través, em t.m;
A = área lateral exposta ao vento, conforme representado na figura 6-17, em
m2;
Nas embarcações dotadas de janelas ou aberturas laterais que apresentem
quaisquer dispositivos de fechamento ou proteção contra intempéries, tais como sanefas
e janelas móveis, o cálculo da área lateral exposta ao vento e do seu respectivo centroide
deverá considerar integralmente o espaço das aberturas, como se as mesmas estivessem
completamente fechadas
- 6-36 - NORMAM-02/DPC
Mod.20
h = distância vertical entre o centro da área lateral exposta e um ponto
correspondente a metade do calado médio na condição considerada, conforme a figura 6-
17, em m;
V = velocidade do vento, em km/h; e
θ = ângulo de inclinação.
2) A velocidade do vento na expressão (23) deve ser assumida igual a 80 km/h.

FIGURA 6-17: Determinação de parâmetros para cálculo do movimento embocador


devido ao vento.

3) Os braços de emborcamento devido ao vento de través (B V ), cuja curva


deve ser representada junto com a curva de estabilidade estática, podem ser calculados
para cada ângulo de inclinação, por intermédio da seguinte expressão:
B V =M V /∆, onde: (24)
B V = braço de emborcamento devido ao vento de través, em m;
M V = momento emborcador calculado de acordo com a fórmula (23); e
∆= deslocamento da embarcação, na condição de carregamento
considerada, em t.
c) Cálculo do Momento Emborcador devido a Guinadas
1) O cálculo do momento emborcador devido a guinadas (M G ) deve ser
efetuado por intermédio da seguinte expressão:
M G =[0,02xV o 2x∆x(KG - (H / 2))] / L, onde: (25)
M G = momento emborcador devido a guinadas, em t.m;
V o = velocidade de serviço da embarcação, em m/s;
∆= deslocamento da embarcação na condição de carregamento
considerada, em t;
KG = altura do centro de gravidade acima da quilha, em m; e
H = calado médio na condição de carregamento analisada, em m; e
L = comprimento de linha d’água na condição de carregamento analisada,
em m.
2) O braço de emborcamento devido a guinada (B G ), cuja curva deve ser
representada junto com a Curva de Estabilidade Estática, pode ser calculado por
intermédio da seguinte expressão:
B G =M G /∆, onde: (26)
B G = braço de emborcamento devido a guinada, em m;
M G = momento emborcador calculado de acordo com a fórmula (25); e
∆= deslocamento da embarcação, na condição de carregamento
considerada, em t.
- 6-37 - NORMAM-02/DPC
Mod.20
d) Cálculo do Momento Emborcador devido ao Reboque
1) O cálculo do momento emborcador devido ao reboque (M R ) deve ser
efetuado por intermédio da seguinte expressão: M R = F x d x cosθ, onde:
(27)
M R = momento emborcador devido ao reboque, em t.m;
F = metade da máxima força de tração estática, em t;
d = braço do momento de inclinação devido ao reboque; e
θ= ângulo de inclinação da embarcação.
2) O momento emborcador devido ao reboque deve ser calculado utilizando-se
metade da força de tração estática do rebocador atuando em um ângulo de 90° com a
linha de centro da embarcação.
3) O valor da força de tração estática deverá ser obtido por intermédio de um
teste de tração estática. Em considerações preliminares, poderá ser adotado o valor
estimado de 0,0135 t / bhp.
4) O braço do momento de inclinação devido ao reboque, deve ser igual a
distância vertical do extremo superior do “gato de reboque” até o centro de carena ou,
alternativamente, até a metade do calado médio, na condição de carregamento
considerada.
5) Os braços de emborcamento devido ao reboque (B R ), cuja curva deve ser
representada junto com a curva de estabilidade estática, podem ser calculados para cada
ângulo de inclinação por intermédio da seguinte expressão:
B R =M R /∆
(28)
onde:
B R = braço de emborcamento devido ao reboque, em m;
M R = fórmula (27); e
∆= deslocamento da embarcação, na condição de carregamento
considerada, em t.

0639 - PRECAUÇÕES CONTRA EMBORCAMENTOS


a) O atendimento aos critérios de estabilidade não garante a imunidade contra
emborcamentos, nem absolve os Comandantes de suas responsabilidades. Os
Comandantes deverão, portanto, agir com prudência e observar as regras de marinharia,
atentando para a estação do ano, os boletins meteorológicos e a zona de navegação,
devendo ainda adotar a velocidade e o curso apropriados às circunstâncias.
b) Atenção especial deve ser dispensada antes do início de uma viagem para que
toda a carga e peças maiores de equipamentos sejam armazenadas e peiadas
adequadamente, para minimizar a possibilidade de deslocamento longitudinal ou
transversal quando no mar, sob o efeito das acelerações provocadas pelos movimentos
de balanço ou arfagem.
c) A carga destinada a uma embarcação deve ser capaz de ser estivada de forma
a possibilitar o atendimento aos critérios de estabilidade preconizados nestas regras.
Caso necessário, a capacidade de carga deve ser reduzida na proporção do lastro
requerido para se obter o atendimento aos critérios.
d) Uma embarcação empregada em operações de reboque não poderá
transportar carga no convés, exceto pequenas quantidades, devidamente peiadas, que
não coloquem em risco a operação segura da tripulação no convés nem impeçam o
funcionamento adequado do equipamento de reboque.
e) O número de tanques parcialmente cheios deve ser reduzido ao mínimo em
função do seu efeito adverso na estabilidade.
- 6-38 - NORMAM-02/DPC
Mod.20
f) Os critérios de estabilidade constantes nestas regras apresentam valores
mínimos, não existindo um padrão para os valores máximos. Entretanto, é recomendável
se evitar valores excessivos para a altura metacêntrica, pois poderão ser geradas forças
devido à aceleração que poderão ser prejudiciais ao navio e seus equipamentos, à
tripulação e ao transporte seguro da carga.
g) Todas as aberturas através das quais a água pode penetrar no casco, casarias
ou superestruturas deverão ser adequadamente fechadas em condições climáticas
adversas, sendo que todos os dispositivos existentes a bordo para esse fim deverão ser
mantidos em boas condições de manutenção.
h) Tampas, portas e outros dispositivos estanques (ao tempo ou à água) de
fechamento de aberturas deverão ser mantidos fechados durante as viagens, exceto
quando seja necessário abri-los para a operação da embarcação, desde que sempre
fiquem prontas para serem imediatamente fechadas e que seja claramente assinalado no
local que essas aberturas devem permanecer fechadas após o acesso. Tampas de
escotilha e as aberturas no convés ou costados de embarcações de pesca, deverão
permanecer fechadas quando não estiverem sendo utilizadas nas operações de pesca.
i) Qualquer dispositivo de fechamento dos suspiros dos tanques de combustível
deverá permanecer fechado em condições climáticas adversas.
j) Pescado não deve ser transportado a granel, exceto após a adequada
instalação de divisões portáteis nos porões.
k) Não se deve utilizar o piloto automático sob condições climáticas adversas
devido a impossibilidade de se adotar com presteza as mudanças de rumo ou velocidade
que porventura forem necessárias.
l) Em todas as condições de carregamento, atenção especial deve ser
dispensada para que seja mantida a borda livre adequada à área de navegação.
m)Em severas condições de tempo, a velocidade do navio deve ser reduzida se
forem verificados inclinações transversais de grande amplitude, saída do hélice d’água,
embarque de água no convés ou violentas pancadas de proa (“slamming”). Vinte e cinco
saídas do hélice d’água ou seis “slammings” durante um período correspondente a cem
movimentos de arfagem da embarcação devem ser considerados perigosos.
n) Atenção especial deve ser dispensada para as embarcações navegando com
mar de popa ou de aleta devido a perigosos fenômenos que podem resultar em
amplitudes de jogo excessivas ou em perda de estabilidade nas cristas das ondas,
criando uma situação favorável ao emborcamento das embarcações. Uma situação
particularmente perigosa ocorre quando o comprimento da onda é da ordem de 1,0 a 1,5
vezes o comprimento da embarcação. A velocidade do navio e ou a sua rota devem ser
adequadamente alteradas para evitar esses fenômenos.
o) O acúmulo de água em poços existentes no convés exposto deve ser evitado.
Se as saídas d’água não forem suficientes para promover a drenagem do poço, a
velocidade do navio deve ser reduzida e/ou o curso alterado. Saídas d’água providas de
dispositivos de fechamento deverão estar sempre em condições de operação e não
poderão apresentar dispositivos de travamento.
p) Os Comandantes deverão estar atentos para regiões de arrebentação de
ondas ou em determinadas combinações de vento e corrente que ocorrem em estuários
de rios ou em áreas com pequena profundidade, devido ao fato que essas ondas são
perigosas, principalmente para pequenas embarcações.

- 6-39 - NORMAM-02/DPC
Mod.20
SEÇÃO VI

PROVA DE INCLINAÇÃO

0640 - PREPARAÇÃO DA PROVA


a) Condição de Carregamento
A prova deve ser realizada com a embarcação na condição de navio leve, ou o
mais próximo possível dela, sendo que:
1) Os objetos que não façam parte do equipamento fixo da embarcação, devem
ser retirados ao máximo;
2) Líquidos pertencentes a caldeiras, equipamentos e tubulações devem ser
mantidos, tanto quanto possível, nos seus níveis normais de operação;
3) Os tanques devem estar, sempre que possível, vazios. A quantidade de
tanques contendo líquidos deve ser a mínima necessária para assegurar um compasso
(trim) e estabilidade adequados durante a prova e no caso da prova ser realizada através
de transferência de líquidos, para efetuar a inclinação da embarcação. Os tanques
contendo líquidos, para assegurar um compasso (trim) e estabilidade adequados, devem
estar totalmente cheios ou, quando inevitável, carregados em um nível que seja possível
determinar perfeitamente a superfície livre do líquido e a mesma permaneça,
aproximadamente, constante durante a inclinação da embarcação. No caso de tanques
totalmente cheios, devem ser tomados os cuidados necessários durante o enchimento
dos tanques, para evitar a ocorrência de bolsões de ar.
b) Itens Passíveis de Sofrer Deslocamentos
Aparelhos ou outros pesos que possam sofrer deslocamento que influenciem
os resultados da prova devem ser impedidos que o façam, e para isso devem ser
tomadas as seguintes providências:
1) Lanças de guindastes, baleeiras, aparelhos ou paus de carga devem estar
fixos e em posição de viagem, no momento de cada leitura;
2) Tampas de escotilhas devem, sempre que possível, estar fechadas.
c) Trim
A embarcação não deve ter compasso (trim) maior que 1% de Lpp, quando as
curvas hidrostáticas foram utilizadas para cálculo. O ângulo de banda não deve ser maior
que 0,5º. Este ângulo de banda inicial é tolerável quando é devido à assimetria de pesos
e não estabilidade inicial negativa.
d) Local do Teste
A prova deve ser realizada, de preferência, em local abrigado, sem vento e
correnteza. Caso não seja praticável, as condições de mar, vento e correnteza devem ser
tais que não comprometam a precisão da prova.

0641 - RECOMENDAÇÕES
a) Pessoas a Bordo
Somente as pessoas necessárias à prova devem permanecer a bordo. Estas,
salvo necessidade de posicionamento durante a prova, devem permanecer na linha de
centro da embarcação.
b) Livre Oscilação da Embarcação
A livre oscilação da embarcação, durante as leituras da prova, deve ser
garantida. Para tal, os cabos de amarração devem estar brandos, pranchas e escadas de

- 6-40 - NORMAM-02/DPC
Mod.20
acesso recolhidas e as conexões com a terra, sempre que possível, desligadas. Alguns
exemplos de amarração são mostrados na figura 6-18.

FIGURA 6-18 (a): Exemplo de amarração no dique

FIGURA 6-18 (b): Exemplo de amarração no cais

FIGURA 6-18 (c): Exemplo de embarcação fundeada

- 6-41 - NORMAM-02/DPC
Mod.20
FIGURA 6-19: Esquema de localização

- 6-42 - NORMAM-02/DPC
Mod.20
c) Centro de Controle da Prova
Um centro de controle da prova, com meios de comunicação direta com o
pessoal responsável pela leitura dos medidores, transferência de pesos, amarração da
embarcação e praça de máquinas, deve ser instalado em local apropriado. Este centro de
controle da prova deve proporcionar meios de se efetuar cálculos e verificações no
desenrolar da prova.
d) Esquemas para Preparação da Prova
Um esquema que mostre as localizações dos medidores de inclinação, dos
pesos a serem transferidos, do centro de controle da prova e os postos de comunicação,
deve ser preparado (ver figura 6-19).
Um esquema para movimentação dos pesos, deve ser preparado, de acordo
com o estabelecido nas tabelas 9 e 11, do modelo de relatório da prova de inclinação,
apresentado no Anexo 6-E.
e) Pesos Sólidos
No caso de utilização de pesos sólidos, estes devem ser medidos e
numerados. As transferências devem ser efetuadas, se possível, sem alteração da
posição longitudinal dos pesos, de modo a não se alterar o compasso (trim).
f) Transferência de Lastro Líquido
A prova de inclinação só deve ser realizada utilizando lastro líquido como peso
a ser transferido, quando a utilização de pesos sólidos for considerada absoluta e
tecnicamente impraticável. Quando o uso do lastro líquido como peso a ser transferido
não puder ser descartado, devem ser tomados os seguintes cuidados:
1) A transferência deve se dar entre tanques diretamente simétricos;
2) A densidade do líquido transferido deve ser medida;
3) A tubulação usada para a transferência deve estar cheia antes do início da
prova e rigoroso controle sobre a manobra de válvulas deve ser executado; e
4) Os níveis de líquido nos tanques utilizados para a transferência de líquido,
nos diversos movimentos, devem ser tais que seja possível determinar perfeitamente a
sua superfície livre.
g) Estimativa dos Pesos Inclinantes
Os pesos a serem movimentados poderão ser estimados através da seguinte
expressão:
P=∆GMtgθ (29)
d
onde:
P = peso total a ser transferido, em t;
∆= deslocamento estimado para a condição de prova, em t;
GM = altura metacêntrica inicial estimada para a condição de prova, em m;
d = percurso transversal do peso inclinante, em m; e
θ = ângulo de banda provocado pela movimentação do peso inclinante, sendo
recomendável 1º < θ < 3º, dependendo das características da embarcação.
h) Documento de Procedimento de Ensaio
Um documento de procedimento de ensaio, contendo todos os passos a serem
realizados durante a prova de inclinação, assim como todas as informações úteis aos
interessados no acompanhamento da mesma, deve ser preparado. Não é necessário que
tal documento seja submetido à análise prévia da DPC.

- 6-43 - NORMAM-02/DPC
Mod.20
FIGURA 6-20: Medição dos desvios por meio de pêndulo

- 6-44 - NORMAM-02/DPC
Mod.20
0642 - INSTRUMENTOS E MATERIAIS PARA A PROVA DE INCLINAÇÃO
a) Requisitos para os Pêndulos
1) Os pêndulos (e ou tubos “U”) devem ser, no mínimo, em número de 2 e
afastados um do outro o máximo possível, no sentido longitudinal da embarcação;
2) O comprimento do fio do pêndulo deve ser o maior possível, de modo a
proporcionar, durante a inclinação da embarcação, o maior desvio possível;
3) O peso do pêndulo deve ser suficiente para manter o fio retesado e deve ter,
aproximadamente, o formato apresentado no detalhe B da figura 6-20. A massa mínima
do pêndulo deve ser 5 kg;
4) O fio do pêndulo deve ser de aço flexível e de diâmetro suficiente para
suportar a massa do pêndulo sem sofrer alongamento, assegurando assim, que o
pêndulo não toque o fundo da cuba de óleo;
5) O suporte do fio do pêndulo, no ponto da suspensão, deve ser tal que possa
garantir a livre oscilação do pêndulo sem escorregamento, conforme sugerido no detalhe
A da figura 6-20;
6) Para amortecer as oscilações do pêndulo deve ser utilizada uma cuba com
óleo. As dimensões da cuba devem ser tais que, no maior ângulo de inclinação e levando-
se em conta a oscilação, o pêndulo não venha a tocar na borda da cuba, além de
permanecer imerso; e
7) Para medir os desvios do pêndulo pode ser utilizada uma régua (graduada
ou não), solidária a cavaletes impedidos de se deslocarem, conforme sugerido na figura
6-20.
b) Requisitos para o Tubo “U”
1) Os tubos “U” (e/ou pêndulos) devem ser, no mínimo, em número de 2 (dois)
e afastados um do outro o máximo possível, no sentido longitudinal da embarcação;
2) A distância entre as partes verticais do tubo “U” deve ser a maior possível e
tal que, durante a inclinação da embarcação proporcione também o maior desnível
possível;
3) Os tubos “U” devem ser rigidamente fixados à embarcação, a fim de evitar
movimentos dos mesmos ;

FIGURA 6-21: Medição dos desvios por meio de tubo “U”

4) O sistema deve ser constituído de um tubo transparente para permitir as


observações dos desníveis devido às inclinações da embarcação e recomenda-se usar
- 6-45 - NORMAM-02/DPC
Mod.20
tubos de diâmetro maior nas extremidades, conforme representado nas figuras 6-21 e 6-
22;
5) Cálculos preliminares devem ser feitos para evitar que transborde líquido de
qualquer extremidade, quando das inclinações;
6) Cuidados devem ser tomados para evitar a permanência das bolhas de ar
dentro do tubo com líquido;
7) Uma régua (graduada ou não) deve ser fixada em cada parte vertical do tubo
“U” para medir/marcar os desníveis, conforme indicado nas figuras 6-21 e 6-22.

FIGURA 6-22: Sugestão para diminuir interferência (usar diâmetro maior nas
extremidades)

c) Outros
Além dos instrumentos medidores da inclinação, devem estar disponíveis a
bordo, por ocasião da prova, os seguintes instrumentos com características adequadas:
1) Bote ou outro meio de locomoção adequado para permitir leitura das marcas
de calado;
2) Densímetro;
3) Balde com corda, para obtenção de amostras d’água;
4) Trena;
5) Trenas de sondagens de tanques, com marcação legível;
6) Chaves para abrir as tampas dos tubos de sondagem;
7) Lanternas;
8) Meios de comunicação entre a direção da prova, locais das medições e de
amarração da embarcação; e
9) Chaves de todos os compartimentos da embarcação.

0643- SEQUÊNCIA DE EXECUÇÃO DA PROVA


a) Proceder e anotar a leitura de calados nas marcas, se necessário, com auxílio
de um tubo-amortecedor, conforme indicado na figura 6-23. Caso a embarcação não
possua marcas de calado fixadas nos costados, deve ser efetuada uma medição da
borda-livre, em ambos os bordos, nas regiões de proa e popa e, a critério do engenheiro
responsável pela prova, na região de meio navio. Anotar os valores na tabela 2 do
relatório da prova de inclinação, cujo modelo é apresentado no Anexo 6-E.
b) Verificar se a profundidade do local é suficiente para que a embarcação oscile

- 6-46 - NORMAM-02/DPC
Mod.20
livremente, sem interferência com o fundo.
c) Medir e anotar a densidade da água. Esta deve ser a média aritmética de três
amostras retiradas com balde nos locais próximos às marcas de calados. Anotar na tabela
2, do relatório.

FIGURA 6-23: Tubo-amortecedor


d) Proceder a sondagem ou ulagem dos tanques existentes a bordo, observando
na sondagem se a sonda atingiu o batente. Anotar na tabela 3 do relatório.
e) Fazer um levantamento de todo e qualquer peso presente a bordo que não
faça parte do peso leve, bem como o levantamento dos pesos que fazem parte do peso
leve, e por ventura, não se encontrem a bordo ou esteja fora de suas posições durante a
prova. Anotar nas tabelas 4 e 5 do relatório, respectivamente.
f) Verificar e anotar na tabela 1 do relatório as condições de vento e mar.
g) Verificar o sistema de amarração. Anotar na tabela 1 do relatório.
- 6-47 - NORMAM-02/DPC
Mod.20
h) Verificar a localização e o funcionamento dos pêndulos e ou tubo “U”, medindo
e anotando seus comprimentos e ou distâncias entre as partes verticais nas tabelas 6, 7 e
8 do relatório, conforme o caso.
i) Verificar a influência do vento nos fios dos pêndulos, caso esteja ventando e os
mesmos estejam expostos.
j) Verificar a posição dos pesos ou tanques utilizados para a inclinação, segundo
o esquema preparado para tal, e anotar suas posições na tabela 9 ou na tabela 11 do
relatório.

0644 - MOVIMENTAÇÃO DOS PESOS INCLINANTES


a) Oito movimentos devem ser efetuados, conforme indicado nas tabelas 9 e 11
do relatório. O número de movimentos pode ser diminuído, a critério da DPC, em função
das características da embarcação.
b) Após cada movimento de peso deve ser medido o desvio do pêndulo ou o
desnível do tubo “U”. Caso as leituras variem com o tempo, deve ser usada a média
aritmética de, pelo menos, 10 oscilações consecutivas.
c) Durante a prova deve ser plotado o gráfico “tangente do ângulo de inclinação x
momento inclinante”, a fim de se verificar e corrigir possíveis distorções das medidas
obtidas, e que deve ser anexado ao relatório da prova de inclinação.
d) No caso de transferência de líquidos, a cada movimento deve ser anotada a
altura de sondagem ou ulagem dos tanques envolvidos na movimentação de líquidos,
conforme indicado na tabela 12, do relatório.

0645 - APRESENTAÇÃO E CÁLCULO DA PROVA DE INCLINAÇÃO


a) Cálculos Hidrostáticos
1) O cálculo dos calados nas perpendiculares e na seção de meio navio, a
partir dos calados lidos nas marcas de calado, deve ser feito de acordo com o
estabelecido no Anexo 6-F.
2) A determinação das características hidrostáticas da embarcação durante a
prova deve ser feita utilizando-se as curvas de Bonjean e a linha de flutuação na condição
de prova. A deflexão do casco durante a prova deve ser levada em conta considerando-se
que os calados em cada baliza (H) obedecem a uma equação do tipo:
H=Ax2+Bx+C, onde: (30)
H = calado na baliza considerada, em m;
x = posição longitudinal da baliza considerada, em m;
A, B e C = coeficientes determinados em função das seguintes relações:
(a) x = 0; H = calado na perpendicular de ré;
(b) x = Lpp / 2; H = calado na seção de meio navio;
(c) x = Lpp; H = calado na perpendicular de vante;
Lpp = comprimento entre perpendiculares, em m.
3) Os seguintes dados devem ser apresentados na tabela 13 do relatório,
exceto nos casos em que sejam utilizados programas especiais de computador, de
reconhecida utilização no âmbito da engenharia naval, que equilibram a embarcação e
fornecem os valores exatos das características hidrostáticas independente do cálculo das
curvas de Bonjean, quando será necessário apenas a apresentação dos itens de e) até j),
abaixo:
(a) Calado em cada baliza;
(b) Área submersa em cada baliza;
(c) Altura do centroide de área submersa em cada baliza;
(d) Boca (ou meia boca) de cada baliza no calado da baliza;
(e) Volume moldado (∇);
- 6-48 - NORMAM-02/DPC
Mod.20
(f) Fator casco (FC);
(g) Deslocamento (∆);
(h) Posição longitudinal do centro de carena (LCB);
(i) Posição vertical do centro de carena (KB); e
(j) Posição vertical do metacentro transversal (KM);
4) No caso do compasso (trim) da embarcação ser menor do que 1% Lpp e a
embarcação ter formas onde não ocorram mudanças bruscas, como, por exemplo, linhas
de quina, as características hidrostáticas podem ser determinadas utilizando-se as curvas
ou tabelas hidrostáticas a partir do calado correspondente, calculado conforme o
estabelecido no Anexo 6-F. Neste caso, devem ser apresentados os seguintes dados na
tabela 14 do relatório:
(a) Deslocamento (∆);
(b) Posição longitudinal do centro de carena (LCB);
(c) Momento para trimar 1 centímetro (MTC); e
(d) Posição vertical do metacentro transversal (KM).
5) Os valores do deslocamento (∆) e momento para trimar 1 centímetro (MTC)
obtidos por intermédio das curvas ou tabelas hidrostáticas devem ser corrigidos para a
densidade da água do local de realização da prova.
b) Cálculo da Altura Metacêntrica na Condição de Prova
O cálculo da altura metacêntrica da condição de prova deve ser feito através da
média das alturas metacêntricas obtidas em cada movimento.
c) Cálculo da Correção devido ao Efeito de Superfície Livre
1) Para o cálculo da correção devido ao efeito da superfície livre dos líquidos,
deve ser considerada a superfície livre no nível em que o líquido se encontra dentro do
tanque. Devem ser considerados todos os tanques que contenham líquidos e não estejam
totalmente cheios.
2) Não devem ser levados em conta, no cálculo da correção devido ao efeito da
superfície livre, os tanques que contenham quantidades residuais de líquidos,
normalmente não aspirados durante a operação da embarcação.
3) No caso da prova ser realizada através da movimentação de líquidos e a
variação da superfície livre entre os diversos movimentos nos tanques onde o líquido é
movimentado não ser desprezível, a posição vertical do centro de gravidade deve ser
corrigida devido a variação da superfície livre de líquido movimentado, conforme indicado
nas tabelas 16 e 17 do relatório.
d) Cálculo da Posição Vertical do Centro de Gravidade
1) A posição vertical do centro de gravidade na condição de prova deve ser
calculada através da seguinte fórmula:
KG=KM-GM o -GG o , onde:
(31)
KG = posição vertical do centro de gravidade, em m;
KM = posição vertical do metacentro transversal, em m;
GM o = altura metacêntrica inicial determinada na prova, em m; e
GG o = correção devido ao efeito de superfície livre, em m.
2) No caso da prova ser realizada através da movimentação de líquidos, a
posição vertical do centro de gravidade deve ser corrigida devido à variação da altura do
centro de gravidade do líquido movimentado, conforme indicado na tabela 16 do relatório.
3) No caso da prova ser realizada através da movimentação de líquidos e
ocorra variação da superfície livre entre os diversos movimentos nos tanques onde o
líquido é movimentado, a posição vertical do centro de gravidade deve ser corrigida
devido a variação da superfície livre do líquido movimentado, conforme indicado na tabela
17 do relatório.
- 6-49 - NORMAM-02/DPC
Mod.20
e) Cálculo da Posição Longitudinal do Centro de Gravidade
1) A posição longitudinal do centro de gravidade na condição de prova quando
as características hidrostáticas forem obtidas por intermédio das curvas de Bonjean, pode
ser calculada através das seguinte fórmula, válida para quando o LCB e o LCG são
tomados em relação à perpendicular de ré (positivo a vante):
LCG=LCB-[(KG-KB)x t / Lpp], onde: (32)
LCG = posição longitudinal do centro de gravidade, em m;
LCB = posição longitudinal do centro de carena, em m;
KG = posição vertical do centro de gravidade, em m;
KB = posição vertical do centro de carena, em m;
TR = calado na perpendicular de ré;
TV = calado na perpendicular de vante;
t = trim (TR - TV), em m; e
Lpp = comprimento entre perpendiculares, em m.
2) A posição longitudinal do centro de gravidade na condição de prova quando
as características hidrostáticas forem obtidas através das curvas ou tabelas hidrostáticas,
pode ser calculada através das seguinte fórmula, válida para quando o LCB e o LCG são
tomados em relação à perpendicular de ré (positivo a vante):
LCG=LCB-[(100xMTCx t ) / ∆], onde: (33)
LCG = posição longitudinal do centro de gravidade, em m;
LCB = posição longitudinal do centro de carena, em m;
MTC = momento para trimar 1 centímetro; em t.m.
TR = calado na perpendicular de ré;
TV = calado na perpendicular de vante;
t = trim (TR - TV), em m; e
∆= deslocamento, em t.
f) Pesos Fora de Posição
Sempre que existirem pesos a bordo colocados em uma posição diferente de
sua posição real, devem ser adotados os seguintes procedimentos:
1) Incluir o peso considerado na tabela 4 do relatório (pesos a deduzir na
condição de prova), sendo que os momentos horizontal e vertical devem ser calculados
em relação à sua posição durante a realização da prova;
2) Incluir o peso considerado na tabela 5 do relatório (pesos a acrescentar na
condição da prova), sendo que os momentos horizontal e vertical devem ser calculados
em relação à sua posição real a bordo.

0646 - APRESENTAÇÃO DOS DADOS E CÁLCULOS


Todos os dados obtidos na prova de inclinação e os que aparecem nas tabelas 1,
2, 3, 4, 5, 6 e ou 7 e 8, 9 e 10 ou 11 e 12, 13 ou 14, 15, 16 (se for o caso), 17 (se for o
caso) e 18 e o gráfico “momento inclinante x ângulo de inclinação” devem ser
apresentados, em conjunto com os seguintes cálculos:
a) Cálculos hidrostáticos;
b) Posição do centro de gravidade na condição de prova;
c) Cálculo na condição de navio leve.

- 6-50 - NORMAM-02/DPC
Mod.20
SEÇÃO VII

COMPARTIMENTAGEM

0647 - NÚMERO MÍNIMO DE ANTEPARAS ESTANQUES PARA EMBARCAÇÕES DE


CASCO METÁLICO OU DE MATERIAL SINTÉTICO
a) Anteparas de Colisão
Toda embarcação de passageiros com AB maior que 20, para as quais sejam
aplicáveis as presentes regras, de acordo com o estabelecido no item 0602 c), deverá
possuir as seguintes anteparas transversais estanques:
1) Uma antepara de colisão de vante, na proa; e
2) Uma antepara de colisão de ré, na popa.
b) Anteparas da Praça de Máquinas
1) As embarcações com praça de máquinas ao centro deverão,
adicionalmente, apresentar 2 (duas) anteparas estanques, uma imediatamente a vante e
outra imediatamente a ré da praça de máquinas, que separem esse compartimento dos
espaços destinados à carga ou aos passageiros.
2) As embarcações com praça de máquinas a ré deverão, adicionalmente,
apresentar uma antepara estanque imediatamente a vante da praça de máquinas, que
separe esse compartimento dos espaços destinados à carga ou aos passageiros.
c) Anteparas nos Espaços de Carga e ou Passageiros
1) Adicionalmente ao prescrito nos itens anteriores, deverão ser instaladas
anteparas transversais estanques subdividindo os espaços destinados ao transporte de
carga e ou passageiros, adequadamente posicionadas, de acordo com o estabelecido na
tabela 6.5.
2) A distância entre as anteparas que subdividem os espaços destinados ao
transporte de carga e ou passageiros não deverá ser superior a 30 m.

TABELA 6.5
Número de Anteparas
Comprimento Máquinas Máquinas
de Regra (m) ao Centro à Ré
L até 65 0 0
L maior que 65 e menor que 85 0 1
L maior que 85 e menor que 105 1 1
L maior que 105 e menor que 115 2 2
L maior que 115 e menor que 145 3 3
L acima de 145 4 4

0648 - POSICIONAMENTO DAS ANTEPARAS DE COLISÃO EM EMBARCAÇÕES DE


CASCO METÁLICO OU DE MATERIAL SINTÉTICO
a) Antepara de Colisão de Vante
1) A antepara de colisão de vante deverá estar localizada a uma distância não
inferior a 5% do comprimento de regra (L) da embarcação ou 10 m, tomando-se o menor
desses valores, a partir do ponto de interseção da roda de proa da embarcação com a
linha de flutuação onde foi determinado o comprimento de regra (L).
2) A antepara de colisão de vante não deverá, a princípio, ser instalada a uma
distância, a partir do ponto de interseção da roda de proa da embarcação com a linha de
flutuação onde foi determinado o comprimento de regra (L), superior a:

- 6-51 - NORMAM-02/DPC
Mod.20
(a) 13% do comprimento de regra (L), em embarcações do tipo barcaça com
esse comprimento menor ou igual a 90 m; ou
(b) 8% do comprimento de regra (L), para as demais embarcações.
3) Poderão ser aceitas distâncias maiores do que as apresentadas na
subalínea anterior desde que, a critério da DPC, o alagamento do pique tanque de vante
na condição de carregamento máximo não acarrete na imersão do convés principal, na
emersão do hélice ou em uma condição potencialmente perigosa à embarcação.
b) Antepara de Colisão de Ré
1) Para as embarcações propulsadas, essa antepara deve ser posicionada de
forma que limite o tubo telescópico em um espaço (ou espaços) estanque(s) à água, de
volume(s) moderado(s).
2) Nas embarcações do tipo barcaça que apresentem formas simétricas de
proa e popa, essa antepara deve ser posicionada de forma análoga ao estabelecido na
alínea anterior para a antepara de colisão de vante.
3) Para as demais embarcações do tipo barcaça, a antepara de colisão de ré
poderá coincidir com a antepara de ré dos espaços destinados à carga.

0649 - ANTEPARAS RETARDADORAS DE ALAGAMENTO EM EMBARCAÇÕES DE


CASCO DE MADEIRA (ARA)
a) Tipos de anteparas
1) A finalidade da instalação de anteparas retardadoras de alagamento em
embarcações de madeira é propiciar mecanismo para retardar o alagamento dessas
embarcações em caso de avaria no casco, abaixo da linha de flutuação.
2) A montagem das anteparas em embarcações de madeira deverá ser
executada com tábuas de madeira, dispostas horizontalmente, fixadas numa caverna
previamente determinada, por meio de pregos, sendo posteriormente calafetadas as
frestas das uniões das tábuas usando o mesmo sistema de calafetagem do casco.
3) As dimensões das tábuas das anteparas deverão ser semelhantes às das
tábuas utilizadas no casco, com exceção das tábuas inferiores que poderão apresentar
dimensões maiores devido à geometria do fundo do casco e bojo.
4) Deverão adicionalmente ser instalados prumos verticais nas anteparas, em
quantidade e posicionamento à critério do projetista, de forma a garantir uma maior
rigidez, ao conjunto.
5) Nas embarcações de material sintético as anteparas devem ser construídas
usando o mesmo material sintético do casco da embarcação.
b) Número Mínimo de Anteparas
Na determinação do número mínimo de anteparas em embarcações de casco
de madeira deverão ser observados os seguintes procedimentos:
1) Os espaços situados abaixo do convés principal destinados ao transporte
de carga, ao transporte de passageiros ou reservados às instalações de máquinas
deverão estar separados entre si por intermédio de anteparas retardadoras de
alagamento.
2) Nenhum compartimento situado abaixo do convés principal poderá
apresentar comprimento superior a 40% do comprimento de regra (L) da embarcação.

0650 - ABERTURAS NAS ANTEPARAS


a) Quando houver tubulações, embornais, cabos elétricos ou outros itens
atravessando anteparas estanques deverão ser tomadas as medidas necessárias para
manter integralmente a estanqueidade das anteparas.
b) Não é permitido instalar válvulas em anteparas estanques que não façam parte
de um sistema de tubulações.
- 6-52 - NORMAM-02/DPC
Mod.20
c) Nas embarcações de casco metálico não poderão ser utilizados materiais
sensíveis ao calor em sistemas que atravessem anteparas estanques, onde a
deterioração de tais materiais, em caso de incêndio, comprometa a estanqueidade das
anteparas.
d) Não é permitida a existência de portas, registros ou outras aberturas de acesso
nas anteparas de colisão abaixo do convés principal, exceto para a passagem da
tubulação necessária para atender aos pique tanques. Será permitida, entretanto, a
instalação de portas de visitas para a inspeção desses compartimentos, desde que sejam
estanques e construídas em material metálico com as mesmas características de
resistência da antepara, de dimensões reduzidas e fixadas a abertura através de
parafusos e porcas.
e) As anteparas estanques deverão se estender até o convés de borda livre da
embarcação.
f) Não é permitida a existência de quaisquer tipos de portas ou aberturas em
anteparas retardadoras de alagamento, exceto para passagem de cabos e tubulações
quando deverão ser tomadas as medidas necessárias para manter a integridade da
antepara.

0651 - ACESSOS
a) Todos os espaços limitados por anteparas estanques ou por anteparas
retardadoras de alagamento deverão apresentar meios de acesso de forma a possibilitar
a entrada e inspeção dos compartimentos.
b) Tais acessos, quando se tratar de anteparas retardadoras de alagamento, não
deverão ser efetuados por intermédio de aberturas nas anteparas, em atendimento ao
previsto no parágrafo f) do item anterior.
c) Quando se tratar de anteparas estanques, tais acessos não deverão, tanto
quanto possível e razoável, ser efetuados por intermédio de aberturas nas anteparas.
Entretanto, em casos excepcionais, poderá ser autorizado, pela DPC, o acesso através da
antepara, desde que sejam satisfeitas as seguintes condições: a porta deve ser do tipo
estanque e operada pelos dois lados; deverá haver indicador no local e no passadiço de
porta aberta/fechada; a indicação local poderá ser feita por meio de indicação
“aberto/fechado” nos atracadores; quando não for possível a indicação clara de posição
aberto/fechado deverá necessariamente haver indicação local sonora ou luminosa; e deve
ser afixado em cada porta um aviso indicando que a mesma deve ser mantida fechada.

SEÇÃO VIII

DETERMINAÇÃO DA LOTAÇÃO DE PASSAGEIROS E DO PESO MÁXIMO DE


CARGA DE EMBARCAÇÕES COM AB MENOR OU IGUAL A 20

0652 - APLICAÇÃO
a) Os procedimentos apresentados nesta seção poderão ser utilizados para a
determinação da lotação de passageiros e do peso máximo de carga (PMC) de qualquer
embarcação com AB menor ou igual a 20, empregadas no serviço e ou atividade abaixo
especificados, independente do número de passageiros transportados:
1) Transporte de passageiro e carga; e
2) Transporte exclusivo de passageiros.
b) Caso haja a necessidade de se determinar a lotação de passageiros ou de
peso máximo de carga de embarcações com empregos distintos dos listados acima por
intermédio do método apresentado em Anexo, a DPC deverá ser previamente consultada
para avaliar a viabilidade de sua aplicação.
- 6-53 - NORMAM-02/DPC
Mod.20
0653 - PROCEDIMENTOS
a) As CP, DL ou AG deverão determinar a lotação de passageiros e o peso
máximo de carga (PMC) das embarcações descritas no item anterior que operam em sua
jurisdição, de acordo com as instruções apresentadas no Anexo 6-G, nas seguintes
situações:
1) Antes de as embarcações novas entrarem em tráfego;
2) Para autorizar reclassificações para os serviços e ou atividades listados no
item anterior; e
3) Sempre que as embarcações sofrerem alterações que modifiquem suas
características de estabilidade.
b) A critério das CP, o procedimento apresentado no Anexo 6-G poderá ser
utilizado para se efetuar reavaliação da lotação de passageiros e ou do peso máximo de
carga de embarcações com AB menor ou igual a 20 já existentes, sempre que julgado
necessário.
c) Também a critério das CP, caso julguem necessário ou conveniente, poderão
ser adotados procedimentos já consagrados em determinadas regiões e/ou tipos de
barcos para a determinação do PMC e/ou da lotação de passageiros de embarcações
com AB menor ou igual a 20, em substituição às normas apresentadas no Anexo 6-G.
Esses procedimentos deverão ser apresentados para avaliação pela DPC, que
determinará a viabilidade da sua manutenção. Durante o período de avaliação, aqueles
parâmetros continuarão sendo atribuídos de acordo com os procedimentos anteriormente
adotados pelas CP.
Caso esses critérios sejam considerados satisfatórios, as CP deverão emitir
portaria, regulamentando a sua aplicação.
d) Os resultados do teste prático deverão ser apresentados no relatório de
verificação da lotação de passageiros e do peso máximo de carga (PMC) de
embarcações com AB menor ou igual a 20, cujo modelo é apresentado no Anexo 6-H.
Esse relatório deverá ser preenchido em, pelo menos, 2 vias, sendo que uma via deverá
ser entregue ao proprietário ou armador e a outra deverá ser arquivada na CP, DL ou AG
de inscrição da embarcação.
e) Os proprietários ou armadores poderão optar pela apresentação dos
documentos previstos no Capítulo 3 para embarcações com AB maior ou igual 20 e
menor ou igual a 50, por ocasião da regularização de embarcações com AB menor ou
igual a 20, em substituição aos procedimentos apresentados em Anexo ou aos
eventualmente adotados pelas CP. Nesses casos, a determinação do PMC e da lotação
de passageiros será informada na declaração apresentada pelo engenheiro naval
responsável.

0654 - LIMITES DAS ÁREAS DE NAVEGAÇÃO


As CP e DL deverão estabelecer os limites entre os tipos de áreas de navegação
(definidos no Anexo 6-G) em sua jurisdição, considerando as características da região, o
padrão de operação dos barcos e os limites previamente estabelecidos nas normas de
navegação interior, sendo que na determinação desses limites deverão ser mantidos os
padrões usuais de navegação já existentes, baseados nas condições ambientais de cada
área.

0655 - RESPONSABILIDADE
a) O teste prático, descrito no Anexo 6-G, deverá ser realizado por Sociedade
Classificadora, Entidade Certificadora ou responsável técnico, devidamente habilitado
perante o CREA, que serão responsáveis pela condução da prova e apresentação dos

- 6-54 - NORMAM-02/DPC
Mod.20
resultados. Juntamente com os resultados, deverá ser apresentada a devida Anotação de
Responsabilidade Técnica (ART) referente ao teste realizado.
b) As CP, DL ou AG poderão optar para que o teste seja conduzido por um
representante próprio (preferencialmente um oficial), sempre que julgar necessário ou
conveniente.

0656 - DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS


As embarcações de casco metálico ou de material sintético que se enquadram
como tipo B, conforme definido no item 0604 desta Norma e que, por força das
disposições contidas em suas versões anteriores, tenham sido certificadas com aberturas
no costado estanques ao tempo, terão um prazo até a próxima vistoria de renovação que
ocorrer após 15/06/2004, para se adaptarem ao novo requisito de estanqueidade.
As embarcações de casco de madeira que se enquadram como tipo E, conforme
definido no item 0604 desta Norma e que, por força das disposições contidas em suas
versões anteriores, tenham sido certificadas para operar na área 2 na região amazônica
com aberturas no costado, que não podem ser fechadas e tornadas estanques à água,
terão um prazo até a próxima vistoria de renovação que ocorrer após 15/06/2004, para se
adaptarem ao novo requisito de estanqueidade.

- 6-55 - NORMAM-02/DPC
Mod.20
CAPÍTULO 7

DETERMINAÇÃO DA ARQUEAÇÃO, DESLOCAMENTOS E PORTE BRUTO

SEÇÃO I

DETERMINAÇÃO DA ARQUEAÇÃO

0701 - APLICAÇÃO
Estas regras, que são baseadas na Convenção Internacional para Medidas de
Arqueação de Navios (1969) e no Regulamento para a Determinação da Arqueação das
Embarcações da Hidrovia Paraguai-Paraná, aplicam-se:
a) As embarcações novas;
b) As embarcações existentes que sofreram alterações ou modificações que, a
critério da Diretoria de Portos e Costas (DPC), acarretem numa variação de sua AB ou AL
original;
c) As embarcações existentes, por solicitação do armador;
d) As embarcações existentes, ainda não regularizadas, e que venham a ser
inscritas nas CP,DL ou AG;
e) As embarcações estrangeiras, novas ou existentes, empregadas na Hidrovia
Paraguai-Paraná, que sejam incorporadas à bandeira brasileira após a data de entrada
em vigor do regulamento da Hidrovia, fevereiro de 1995, ou as embarcações como
definido no item 0704 (q) a seguir; e
f) As embarcações miúdas estão dispensadas da atribuição de arqueações
bruta e líquida.

0702 - EMBARCAÇÃO EXISTENTE


A embarcação existente, que já tenha sua arqueação determinada por métodos
anteriormente em vigor e que não esteja enquadrada em qualquer um dos subitens
listados no item 0701, deverá manter sua arqueação original, exceto nos casos em que
seja necessária a sua rearqueação.

0703 - OBRIGATORIEDADE DA ARQUEAÇÃO


a) Autorização para Tráfego
Nenhuma embarcação poderá trafegar sem que tenha sido previamente
arqueada, com exceção das:
- embarcações miúdas;
- embarcações de esporte e/ou recreio, com “L” menor que 24 m; e
- navios de guerra.
b) Período para Efetuar a Arqueação
A arqueação deverá ser efetuada quando a embarcação se encontrar pronta ou
em fase final de construção e, quando aplicável, após a determinação da borda-livre da
embarcação, uma vez que tal parâmetro influencia os valores do calado máximo, do porte
bruto e da arqueação líquida.
Para as embarcações que se encontrem nesse estágio, mas para as quais
ainda não tenha sido solicitada a Licença de Construção, poderá ser solicitado pelo
interessado a licença e a determinação da arqueação simultaneamente, sem prejuízo das
sanções aplicáveis.
c) Licença Provisória para Entrada em Tráfego
Nos casos em que seja concedida uma Licença Provisória para Entrada em
Tráfego (LPET) de acordo com o estabelecido no Capítulo 3, os valores das arqueações
- 7-1 - NORMAM-02/DPC
Mod. 18
bruta e líquida estimados pelo engenheiro responsável, constantes do Memorial
Descritivo, deverão ser adotados provisoriamente para a embarcação, sujeitos à
ratificação posterior por ocasião da determinação da arqueação.

0704 - DEFINIÇÕES
Além das definições constantes do Capítulo 3, as abaixo listadas aplicam-se ao
presente Capítulo:
a) Arqueação Bruta (AB)
É a expressão do tamanho total de uma embarcação, determinada de acordo
com as prescrições dessas regras, sendo função do volume de todos os espaços
fechados. A arqueação bruta é um parâmetro adimensional.
b) Arqueação Líquida (AL)
É a expressão da capacidade útil de uma embarcação, determinada de acordo
com as prescrições dessas regras, sendo função do volume dos espaços fechados
destinados ao transporte de carga, do número de passageiros transportados, do local
onde serão transportados os passageiros, da relação calado/pontal e da arqueação bruta.
A arqueação líquida também é um parâmetro adimensional.
c) Boca Moldada (B)
É a maior largura da embarcação, medida na seção mestra, até as linhas
moldadas das cavernas (parte interna das chapas do costado) para as embarcações de
casco metálico. Nas embarcações não metálicas, a medida é efetuada por fora do
costado.
d) Calado Moldado (H)
Calado moldado será considerado como um dos seguintes calados abaixo:
1) Para as embarcações que tenham suas bordas-livres determinadas de
acordo com a Convenção Internacional de Linhas de Carga, será o calado corres-
pondente à marca da linha de carga de verão (que não seja aquela específica para o
transporte de madeira);
2) Para as embarcações de passageiros sujeitas à Convenção Internacional
para a Salvaguarda da Vida Humana no Mar, será o calado correspondente à linha de
carga de subdivisão, assinalada de acordo com aquela convenção;
3) Para as embarcações da Hidrovia Paraguai-Paraná e que tenham suas
bordas-livres determinadas de acordo com o “Regulamento Único de Atribuição da Borda-
Livre da Hidrovia Paraguai-Paraná”, (ver Anexo 6-L), será o calado correspondente à
marca de linha de carga atribuída de acordo com aquele regulamento;
4) Para as embarcações sujeitas à uma borda-livre nacional, será o calado
correspondente à menor borda-livre atribuída;
5) Para as embarcações sujeitas à uma Borda-Livre da Bacia do Sudeste, será
o calado correspondente à linha de carga de verão atribuída;
6) Para as embarcações isentas da atribuição de uma borda-livre, mas cujo
calado máximo está limitado pelo projetista, será o calado máx. considerado; e
7) Para as demais embarcações será 75 % do pontal moldado.
e) Calado Leve (Hl)
É o calado correspondente ao deslocamento leve da embarcação.
f) Calado Carregado (Hc)
É o calado correspondente ao deslocamento carregado da embarcação.
g) Convés Superior
É o convés completo mais elevado, exposto ao tempo e ao mar (ou rio), que, a
princípio, possui dispositivos permanentes de fechamento de todas as suas aberturas
expostas ao tempo e abaixo do qual todas as aberturas laterais da embarcação possuem
recursos permanentes de fechamento estanque.
- 7-2 - NORMAM-02/DPC
Mod. 18
Em embarcações sem tampas de escotilha estanques ao tempo, sobre o
convés mais elevado, exposto ao tempo e ao mar ou rio, como por exemplo uma
embarcação porta-contentores sem tampas de escotilha, deverá ser considerado como
convés superior aquele que seria determinado de acordo com o acima estabelecido, caso
a embarcação fosse dotada com as referidas tampas.
Nas embarcações com convés superior em degrau, a linha mais baixa do
convés exposto e o prolongamento de tal linha, paralela à parte superior do convés,
deverá ser considerada como sendo o convés superior. Não serão considerados degraus
situados fora do comprimento de regra (L). A figura 6-1 do Capítulo 6 apresenta uma
representação da interpretação estabelecida neste parágrafo.
Toda descontinuidade do convés superior que se estenda de bordo a bordo e
cujo comprimento seja superior a 1 m deverá ser tratada como um degrau, conforme
estabelecido anteriormente. Uma descontinuidade que não se estenda até os bordos da
embarcação deverá ser considerada como um recesso abaixo do nível do convés
superior.
Em embarcações com dois ou mais conveses e com aberturas sem
fechamento no costado abaixo do convés mais elevado, mas que são limitadas
internamente por conveses e anteparas estanques ao tempo, o primeiro convés abaixo de
tais aberturas deverá ser considerado como o convés superior.
h) Comprimento de Arqueação (Ca)
É a distância horizontal, medida na linha de centro, entre os pontos de encontro
da face inferior do chapeamento do convés superior com as faces internas dos
chapeamentos da proa e popa.
i) Comprimento Total ou Extremo(Ct)
É a distância horizontal medida entre os pontos extremos de proa e popa. No
caso de veleiros, não deve ser considerado o mastro de proa.
j) Comprimento entre Perpendiculares (Lpp)
É a distância horizontal medida entre os pontos em que a linha d’água de
projeto corta a proa e o eixo da madre do leme. Nas embarcações sem leme tal
comprimento deve ser medido na linha d’água de projeto, entre os cadastes de proa e
popa.
k) Comprimento de Regra (L)
Significa 96% do comprimento total na linha d’água correspondente a 85% do
menor pontal moldado (menor distância vertical entre o topo da quilha e o topo do vau do
convés da borda-livre) ou o comprimento compreendido entre a roda de proa e o eixo da
madre do leme, medido na mesma linha d’água, se este for maior.
Em navios projetados com inclinação de quilha, a linha d’água na qual o
comprimento de regra (L) deve ser medido será paralela à linha d’água de projeto.
Na determinação do comprimento de regra (L) de uma barcaça sem propulsão
e de convés corrido, será considerado 96% do comprimento total da linha de flutuação
paralela, situada a uma altura acima da face superior da quilha igual a 85% do pontal
moldado. A figura 6-2 do Capítulo 6 apresenta maiores detalhes relativos à determinação
do comprimento de regra (L).
l) Contorno (Co)
É o perímetro da seção mestra, excluindo o convés, medido entre os pontos de
encontro do chapeamento do costado com o convés superior. Não deve incluir verdugos
ou bolinas, caso existentes.
m) Edificação
É qualquer estrutura situada acima do convés superior, limitada total ou
parcialmente por anteparas ou divisões e por conveses ou coberturas (exceto toldos fixos
ou móveis).
- 7-3 - NORMAM-02/DPC
Mod. 18
n) Embarcação Nova
Significa uma embarcação que teve sua quilha batida, ou que se encontre em
estado equivalente de construção, após a entrada em vigor desta Norma.
o) Embarcação Existente
É aquela que não é uma embarcação nova.
p) Embarcações com Formatos Especiais
São consideradas embarcações de formatos especiais todas aquelas que
apresentam pelo menos uma das seguintes características:
1) As formas do casco permitem que o seu volume seja determinado por
intermédio de fórmulas de geometria conhecidas (como por exemplo chatas, balsas,
barcaças, pontões, plataformas, diques flutuantes e outras estruturas semelhantes); e
2) Embarcações com comprimento de regra (L) inferior a 24m, mas cujo valor
do coeficiente “f”, conforme definido no item 0710, se encontra fora dos limites de
aplicação do método para determinação do volume do casco denominado “método
expedito”, também apresentado nesse item.
q) Embarcação da Hidrovia Paraguai-Paraná
Somente para efeito de determinação da arqueação, são consideradas
embarcações da Hidrovia Paraguai-Paraná todas aquelas empregadas naquela hidrovia,
com exceção de:
1) Embarcações monocasco com comprimento de regra (L) inferior a 20 m;
2) Embarcações de casco múltiplo com comprimento de regra (L) inferior a 10
m;
3) Embarcações empregadas em atividades não comerciais; e
4) Embarcações empregadas somente no transporte transversal fronteiriço.
Estas embarcações terão suas arqueações bruta e líquida determinadas pelas
regulamentações dos respectivos países de matrícula.
r) Espaços de Carga
Os espaços de carga são os espaços fechados adequados ao transporte de
carga que tenha de ser descarregada da embarcação, com a condição de que esses
espaços tenham sido incluídos no cálculo da arqueação bruta.
s) Espaços Excluídos
Os espaços excluídos são todos aqueles enquadrados em um dos 5 casos
característicos apresentados no item 0709.
t) Espaços Fechados
São todos aqueles limitados pelo costado da embarcação, por anteparas ou
divisões fixas ou móveis, por conveses ou outras coberturas. Um espaço continuará a ser
considerado como um espaço fechado mesmo que apresente descontinuidade no convés,
abertura no costado, no convés ou cobertura ou nas divisões ou anteparas, ou mesmo
ausência de divisão ou antepara em seu interior, desde que não seja enquadrado como
espaço excluído.
u) Estanque ao Tempo
Significa que não haverá embarque de água na embarcação, qualquer que seja
o estado do mar (ou rio).
v) Meio Navio
É considerado o ponto médio do comprimento de regra (L), quando a
extremidade de vante desse comprimento coincide com a roda de proa.
x) Passageiro
Entende-se por passageiro, toda pessoa que não seja o Comandante, os
membros da tripulação, outra pessoa empregada ou contratada para qualquer trabalho ou
atividade a bordo ou uma criança com idade inferior a um ano.

- 7-4 - NORMAM-02/DPC
Mod. 18
z) Pontal Moldado (P)
É a distância vertical, medida junto ao bordo na meia-nau, entre o topo da
quilha e o topo do vau do convés superior.
Em embarcações de madeira ou de construção mista, tal distância deve ser
medida a partir da aresta mais baixa do alefriz da quilha.
Em embarcações nas quais a quilha seja constituída por uma viga caixão ou
quando espessas chapas de resbordo (primeira fiada de chapas do forro exterior do
casco, em ambos os lados da quilha) forem utilizadas, a distância deve ser medida a
partir do ponto no qual a superfície interna do chapeamento do fundo intercepta a face
lateral da quilha.
Em embarcações de bordas arredondadas, o pontal moldado será medido do
ponto de interseção entre as linhas moldadas do convés e do costado, ambas
prolongadas como se a borda fosse de forma angular.
Nas embarcações em que o convés superior apresentar um degrau e a parte mais
elevada desse convés se estender além do ponto no qual o pontal moldado deve ser
determinado, tal parâmetro será medido até uma linha de referência correspondente ao
prolongamento da parte inferior do convés, paralelo à sua parte mais elevada.
As figuras do Capítulo 6 ilustram os diversos pontais moldados.

0705 - PROCEDIMENTOS PARA DETERMINAÇÃO DA ARQUEAÇÃO


Para a determinação da arqueação das embarcações será necessária a
apresentação dos seguintes documentos:
I) Requerimento do interessado;
II) Quando aplicável, uma via dos planos e documentos técnicos da embarcação
apresentados para emissão da Licença de Construção (LC) ou Licença de Construção
para Embarcações Construídas (LCEC) ou Licença de Alteração (LA) ou Licença de
Reclassificação (LR);
III) Cálculo da arqueação conforme previsto no Anexo 7-B, elaborado pelo
Responsável Técnico, acompanhado da respectiva Anotação de Responsabilidade
Técnica (ART); e
IV) Guia de Recolhimento da União (GRU) com o devido comprovante de
pagamento (cópia simples), referente ao serviço de vistoria de arqueação (Anexo 8-E),
exceto para órgãos públicos.
a) Embarcações com Comprimento de Regra (L) inferior a 24 metros
As solicitações de arqueação para essas embarcações serão efetivadas
mediante a apresentação da documentação acima relacionada à CP, DL ou AG de
inscrição ou de jurisdição do estaleiro, do construtor ou do domicílio do proprietário.
O cálculo de arqueação para essas embarcações poderá ser efetuado pela CP,
DL ou AG. Para tal é necessário que o Vistoriador Naval realize o levantamento das
dimensões da embarcação, necessárias ao cálculo da arqueação.
Para as embarcações com arqueação bruta menor do que 20, a CP, DL ou AG
emitirá as Notas para Arqueação de embarcação, cujos modelos são apresentados no
Anexo 7-B, em duas vias. Uma via será arquivada no órgão de inscrição da embarcação,
enquanto que a outra via será devolvida ao interessado.
Para as embarcações com arqueação bruta maior ou igual a 20, a CP, DL ou
AG emitirá o Certificado Nacional de Arqueação, cujo modelo é apresentado no Anexo 7-
A, em duas vias. Uma via será arquivada no órgão de inscrição da embarcação e a outra
entregue ao interessado.
As Sociedades Classificadoras e as Entidades Certificadoras também poderão
emitir o Certificado Nacional de Arqueação ou as Notas para Arqueação para essas
embarcações, enviando posteriormente uma via dos documentos para o órgão de
- 7-5 - NORMAM-02/DPC
Mod. 18
inscrição da embarcação. Quando se tratar de embarcação classificada ou certificada por
uma Entidade Certificadora, a emissão desses documentos deverá ser feita,
obrigatoriamente, pelas mesmas.
b) Embarcações com Comprimento de Regra (L) maior ou igual a 24 metros
1) A arqueação dessas embarcações poderá ser calculada por Sociedade
Classificadora ou Entidade Certificadora com base na documentação da embarcação e
verificação a bordo, sendo que, caso a embarcação seja classificada ou certificada por
Entidade Certificadora, a arqueação será feita, obrigatoriamente por essas entidades. Os
cálculos serão apresentados sob a forma de Notas para Arqueação de Embarcações,
cujos modelos estão contidos no Anexo 7-B (dependendo do comprimento da
embarcação), devidamente assinadas pelo engenheiro responsável pelos cálculos e
indicando claramente o número de seu registro no CREA. As Notas serão acompanhadas
pela respectiva ART, na qual deverá constar claramente o serviço prestado e o nome da
embarcação a que se refere.
2) Após a conclusão dos cálculos, caso a arqueação bruta seja maior ou igual a
20, a Classificadora ou a Entidade Certificadora emitirá o respectivo Certificado Nacional
de Arqueação, de acordo com o modelo contido no Anexo 7-A. Caso a arqueação bruta
seja menor do que 20, serão emitidas, apenas, as Notas para Arqueação de
Embarcações, conforme modelos do Anexo 7-B.
3) A arqueação das embarcações com comprimento (L) igual ou superior a 24
metros também poderá ser determinada pelo GVI e, nesse caso, as solicitações de
arqueação para essas embarcações serão efetivadas pelo proprietário, armador,
estaleiro ou construtor à CP, DL ou AG de inscrição ou de jurisdição do estaleiro, do
construtor ou do domicílio do proprietário, por intermédio da apresentação da
documentação acima relacionada.
Para as embarcações com AB menor do que 20, o GVI emitirá as Notas para
Arqueação de Embarcação, cujos modelos são apresentados no Anexo 7-B, em duas
vias. Uma via será arquivada no órgão de inscrição da embarcação, enquanto que a outra
via será devolvida ao interessado.
Para as embarcações com AB maior ou igual a 20, o GVI emitirá o
Certificado Nacional de Arqueação, cujo modelo é apresentado no Anexo 7-A, em duas
vias. Uma via será arquivada no órgão de inscrição da embarcação e a via restante será
devolvida ao interessado
c) Embarcações da Hidrovia Paraguai-Paraná
A arqueação de embarcação enquadrada na definição de “Embarcação da
Hidrovia Paraguai-Paraná”, independente do seu comprimento de regra (L), será
determinada por Sociedade Classificadora, por Entidade Certificadora ou pelo GVI.
Quando for realizada pelo GVI a solicitação da determinação da arqueação
será efetivada por intermédio da apresentação da documentação acima relacionada. .
A Sociedade Classificadora, ou Entidade Certificadora ou o GVI efetuará os
cálculos, preencherá as Notas de Arqueação, observando o Regulamento para a
Determinação da Arqueação, Decreto nº 3531, de 30 de junho de 2000, e emitirá o
Certificado de Arqueação da Hidrovia Paraguai-Paraná, cujo modelo é apresentado no
Anexo 7-C, em duas vias. Uma via do Certificado será enviada ao órgão de inscrição da
embarcação e a outra será restituída ao interessado.

0706 - PROCEDIMENTOS GERAIS PARA A DETERMINAÇÃO DOS VOLUMES


a) Todos os volumes incluídos no cálculo das arqueações bruta e líquida devem
ser medidos, independente dos materiais isolantes, de acabamento ou similares
utilizados, pelo lado interno do chapeamento do casco ou pela parte interna das chapas
de limitação das estruturas em embarcações construídas em material metálico. Nas
- 7-6 - NORMAM-02/DPC
Mod. 18
embarcações construídas em qualquer outro material, os volumes devem ser medidos
pela superfície externa do casco ou pela parte interna das superfícies de limitação das
estruturas.
b) Os volumes dos apêndices da embarcação devem ser incluídos no volume
total. Bulbos, tubulões, suportes do eixo propulsor e outras estruturas similares deverão
ser considerados como apêndices.
c) Os volumes dos espaços abertos para o mar (ou rio), tais como os escovéns,
caixas de mar, túnel de eixos propulsores, canaletas na popa de embarcações
pesqueiras, os poços de material dragado em dragas e outros espaços análogos, devem
ser excluídos do volume total.
d) Todas as medidas usadas nos cálculos dos volumes devem ser aproximadas
ao centímetro mais próximo.
e) O cálculo deve ser suficientemente detalhado de forma a permitir uma fácil
verificação.
f) Os volumes devem ser calculados por métodos universalmente aceitos e
adequados para o espaço considerado e com uma precisão aceitável.
g) As informações necessárias para o cálculo das AB e AL deverão ser obtidas
preferencialmente dos planos e documentos da embarcação, sendo que, quando a
documentação não estiver disponível ou quando houver dúvidas quanto à sua exatidão,
as informações poderão ser obtidas mediante medições na própria embarcação.
h) Espaços fechados acima do convés superior, apêndices e espaços abertos
para o mar (ou rio) com 1 m3 ou menos não necessitam ser mensurados.

0707 - DETERMINAÇÃO DO VOLUME TOTAL DOS ESPAÇOS FECHADOS (V)


a) Disposições Gerais
1) Com o objetivo de simplificar o cálculo, o volume total dos espaços
fechados (V) normalmente é dividido em volume do casco (ou volume dos espaços
fechados abaixo do convés superior - VC) e volume das superestruturas (ou volume dos
espaços fechados acima do convés superior - VS). O valor de V pode ser obtido por
intermédio da seguinte expressão:
V=VC+VS, onde: (1)
3
V = volume total dos espaços fechados, em m ;
VC = volume do casco, em m3; e VS = volume das superestruturas, em m3.
2) Os espaços situados sob “toldos móveis ou permanentes“ deverão ser
tratados como espaços excluídos, exceto quando utilizados para transporte e
permanência de passageiros, provisões ou carga.
3) Em embarcações porta-contentores sem tampas de escotilha, a existência
de uma abertura em uma coberta, assim como a ausência de tampas de escotilha, não
será impeditivo para que se considere um espaço como espaço fechado.
4) As embarcações que apresentem a facilidade de operar com as tampas de
escotilhas abertas ou fechadas deverão sempre ser mensuradas como se as tampas
estivessem fechadas.
5) O volume das tampas de escotilha estanques ao tempo do tipo “pontoon”
situadas sobre as braçolas de escotilha deverá ser considerado no cômputo do volume
dos espaços fechados.
6) Volumes no interior do casco de embarcações do tipo “splitbarge”, devem
ser considerados no cálculo do volume, apesar de tais espaços ficarem temporariamente
abertos para o mar (ou rio) durante operações de descarga.
7) Mastros, paus de carga, guindastes e estruturas de suporte de guindastes
ou contentores que sejam completamente inacessíveis e estejam situados acima do

- 7-7 - NORMAM-02/DPC
Mod. 18
convés superior, separados por todos os lados de outros espaços fechados não devem
ser considerados no cálculo do volume total dos espaços fechados.
8) Condutos de ar com área seccional menor ou igual a 1 m2, também, não
devem ser considerados sob as condições constantes na subalínea anterior.
9) Os guindastes móveis não devem ser considerados no cálculo do volume
total dos espaços fechados.
10) O volume dos espaços destinados ao transporte de gado (currais) deverá
ser considerado no cômputo do volume dos espaços fechados.
b) Determinação do Volume do Casco (VC)
Para determinação do volume do casco deverá ser adotado um dos seguintes
procedimentos:
1) Embarcações com “L” inferior a 24 m: o volume do casco poderá ser
calculado por intermédio do “método expedito”, apresentado no item 0710;
2) Embarcações com “L” maior ou igual a 24 m: o volume do casco deverá ser
calculado por intermédio de um método de integração numérica, sendo recomendada a
utilização do “Método de Simpson”, apresentado no item 0711;
3) Embarcações com formatos especiais: o volume do casco será determinado
subdividindo-se o casco em figuras geométricas conhecidas e aplicando-se fórmulas
simples de cubagem, sendo que no Anexo 7-D são apresentadas algumas das fórmulas
para determinação da área ou volume das figuras geométricas mais usuais; e
4) Embarcações da Hidrovia Paraguai-Paraná: o volume do casco será
determinado por intermédio do Método de Simpson, independente do comprimento de
regra (L) da embarcação, ou por intermédio de fórmulas de figuras geométricas para as
embarcações cujas formas do casco possibilitem a determinação do seu volume por
intermédio de expressões simples, sem prejuízo da precisão do cálculo.
c) Determinação do Volume das Superestruturas (VS)
O volume das superestruturas deverá ser calculado por intermédio de fórmulas
geométricas conhecidas, podendo eventualmente ser utilizado um método de integração
numérica para determinar o volume de superestruturas com formas curvilíneas, para as
quais a simples aplicação das fórmulas não forneça uma precisão satisfatória.

0708 - DETERMINAÇÃO DO VOLUME DOS ESPAÇOS DE CARGA (V c )


a) Espaços Considerados
1) Tanques permanentemente localizados acima do convés superior, providos
de canalizações removíveis que possam ser conectados ao sistema de carga ou aos
condutos de aeração (desaeração) das embarcações deverão ser incluídos no V c .
2) O volume das tampas de escotilha estanques ao tempo do tipo “pontoon”,
situadas sobre as braçolas de escotilha e considerado no cômputo do volume dos
espaços fechados, deverá ser também incluído no cálculo do volume dos espaços de
carga sempre que tais aberturas apresentem a sua face inferior aberta.
3) Os volumes dos tanques de lastro segregado não deverão ser
considerados para o cálculo do V c , desde que não sejam utilizados para o transporte de
carga.
4) O volume dos tanques de lastro limpo das embarcações tanque deverão
ser incluídos no V c quando a embarcação for dotada de um sistema de lavagem com óleo
cru (COW) que possibilite a dupla utilização do tanque (carga/lastro limpo).
5) O volume dos tanques de lastro limpo não será incluído no V c sempre que:
(a) Os tanques não sejam utilizados para o transporte de carga; e
(b) No campo “Observações” do Certificado de Arqueação seja colocada a
seguinte anotação: “Os seguintes tanques estão dedicados exclusivamente ao transporte
de água de lastro limpa:”
- 7-8 - NORMAM-02/DPC
Mod. 18
6) O volume dos tanques “slop” deverá ser incluído no cálculo do V c .
7) Em embarcações de pesca, o volume dos espaços para processamento do
pescado, para transporte do pescado (processado ou não), e os paióis para sal,
temperos, óleo ou embalagens do peixe processado deverão ser incluídos no V c . Os
depósitos para os aparelhos de pesca não devem ser incluídos no V c .
8) Os espaços das máquinas de refrigeração usadas para cargas refrigeradas
e situadas dentro dos limites dos espaços de carga deverão ser incluídos no V c .
9) O volume dos compartimentos para o transporte de correspondência,
transporte da bagagem dos passageiros separado das acomodações e de mercadorias
dos passageiros em depósito deverão ser incluídos no V c . O volume dos paióis de
provisões para a tripulação ou passageiros e de mercadorias em depósito dos tripulantes
não deve ser incluída no V c .
10) Nas embarcações de carga combinada, quando os proprietários solicitem a
conversão dos tanques de duplo uso para hidrocarbonetos e lastro em tanques de lastro e
a exclusão do seu volume do V c , se exigirá que os tanques de lastro sejam
permanentemente desconectados do sistema de carga dos hidrocarbonetos e não sejam
utilizados no transporte de carga. A embarcação deverá ser rearqueada e qualquer
tanque de lastro não considerado no V c deve ser utilizado exclusivamente para lastro,
conectado a um sistema independente de lastro, e não poderá transportar carga.
11) Na determinação do volume dos espaços de carga não deverão ser
considerados isolamentos, revestimentos ou forros existentes dentro dos limites dos
espaços considerados.
12) Para navios com tanques de carga independentes e permanentes
construídos no interior da embarcação, como por exemplo navios gaseiros, o volume a
ser incluído no V c deverá ser calculado até o limite estrutural desses tanques,
independente do isolamento existente interna ou externamente à superfície do tanque.
13) O volume dos espaços de duplo uso, como os empregados tanto para
lastro quanto para carga, deverá ser incluído no V c .
14) Espaços destinados aos veículos de passageiros devem ser incluídos no
Vc.
15) Volumes no interior do casco de embarcações do tipo “splitbarge”, devem
ser considerados no cálculo do V c , apesar de tais espaços ficarem temporariamente
abertos para o mar (ou rio) durante operações de descarga.
16) O volume dos espaços destinados ao transporte de gado (currais) deverá
ser considerado no cômputo do volume dos espaços de carga.
b) Procedimentos
O volume dos espaços de carga deve ser retirado diretamente do plano de
capacidade da embarcação. Quando esse plano não estiver disponível, o volume dos
espaços de carga deve ser calculado por intermédio de um dos seguintes procedimentos:
1) Para as embarcações com comprimento de regra (L) inferior a 24m, o
volume dos espaços destinados à carga deverá ser aproximado por intermédio de
fórmulas de figuras geométricas conhecidas;
2) Para as embarcações com comprimento de regra (L) maior ou igual a 24m
cujas formas dos espaços de carga possibilitem a determinação do seu volume por
intermédio de fórmulas de figuras geométricas com precisão satisfatória, poderá ser
adotado procedimento análogo ao apresentado na subalínea 1) acima; e
3) Para as demais embarcações com comprimento de regra (L) maior ou igual
a 24m, o volume dos espaços destinados à carga deverá ser calculado por intermédio do
“Método de Simpson”, conforme estabelecido no item 0711, através da adoção de novas
balizas intermediárias, em posição correspondente às anteparas dos espaços de carga.

- 7-9 - NORMAM-02/DPC
Mod. 18
0709 - DETERMINAÇÃO DO VOLUME DOS ESPAÇOS EXCLUÍDOS
Os espaços enquadrados em pelo menos um dos 5 casos listados a seguir
deverão ser considerados como espaços excluídos, exceto se apresentarem pelo menos
uma das 3 condições abaixo, quando deverão ser considerados como espaços fechados:
- O espaço possui prateleiras ou outros meios para estivar carga ou provisões,
como por exemplo, no caso de navios do tipo “ro-ro” onde o espaço na extremidade de
uma edificação é provido de meios para estivar a carga, o qual deve ser considerado no
cálculo do volume dos espaços fechados. Qualquer tipo de espaço excluído não poderá
ser considerado como tal, caso sejam ou pretendam ser utilizados para o transporte de
carga, passageiros ou provisões. Ainda como exemplo, os espaços compreendidos entre
os conveses autorizados a transportar carga, passageiros ou provisões e os conveses
imediatamente acima dos mesmos, deverão ser incluídos, obrigatoriamente, nos cálculos.
- As aberturas são dotadas de quaisquer dispositivos de fechamento; e
- A construção permite a possibilidade de tais aberturas poderem ser fechadas.
a) Caso a:
1) Um espaço situado dentro de uma edificação e em frente a uma abertura
que se estenda de um convés a outro, exceto pela eventual existência de soleiras ou abas
de chapa na parte superior, ambas com altura não superior a 25 mm além da altura dos
vaus adjacentes, desde que tal abertura tenha uma largura ≥ que 90% da largura do
convés (B) onde ela está localizada. Nesse caso deve ser excluído somente o espaço
compreendido entre a abertura e uma linha paralela ao plano da abertura, traçada a uma
distância igual a metade da largura do convés no local correspondente à abertura (fig. 7-
1).

Obs: Nas figuras de 7-1 a 7-6, 7-9 e


7-11 foi adotada a seguinte
simbologia:

FIGURA 7-1:Espaço Excluído (Caso a)

2) Se por qualquer disposição a largura se tornar menor do que 90% da largura


do convés, exceto se devido à convergência do chapeamento externo, somente o espaço
compreendido entre o plano da abertura e uma linha paralela ao plano da abertura,
traçada no ponto onde a largura da abertura seja igual ou inferior a 90% da largura do
convés (B) no local correspondente à abertura, será considerado como espaço excluído
(figuras 7-2; 7-3 e 7-4).

- 7-10 - NORMAM-02/DPC
Mod. 18
FIGURA 7-2: Espaço Excluído (Caso a)

FIGURA 7-3: Espaço Excluído (Caso a)

Figura 7-4: espaço Excluído (Caso a)

FIGURA 7-5: Espaço Excluído (Caso a)

- 7-11 - NORMAM-02/DPC
Mod. 18
FIGURA 7-6: Espaço Excluído (Caso a)

Quando um intervalo é completamente aberto, exceto pela existência de


amuradas ou balaustradas separando quaisquer dois espaços, a exclusão de um ou de
ambos é permitida de acordo com o estabelecido nas subalíneas 1) e 2), desde que a
distância de separação entre esses dois espaços seja maior do que a metade da menor
largura do convés (B) no intervalo de separação (figuras 7-5 e 7-6).
b) Caso b:
Todo espaço situado sob coberturas existentes no convés, abertas para o mar
e para o tempo, cujas únicas conexões das suas superfícies laterais expostas com a
estrutura do navio sejam os suportes necessários à sua sustentação. O espaço
continuará a ser considerado um espaço excluído mesmo quando apresente
balaustradas, amuradas ou uma aba de chapa na parte superior, desde que a altura da
abertura (h) entre a parte superior da amurada ou balaustrada e a face inferior da aba de
chapa seja superior ao maior valor entre 0,75 m e um terço da altura do espaço
considerado (H) (figura 7-7).

FIGURA 7-7: Espaço Excluído (Caso b)

- 7-12 - NORMAM-02/DPC
Mod. 18
FIGURA 7-8: Espaço Excluído (Casos b e c)

O espaço compreendido entre a antepara lateral de uma casaria e a borda


falsa, abaixo de um convés que se estenda de bordo a bordo suportado por pilares ou
chapas verticais (figura 7-8) deverá ser tratado como um espaço excluído de acordo com
o estabelecido nesta alínea e na alínea c) ( casos “b” e “c”).

c) Caso c:
Todo espaço dentro de uma edificação que se estenda de um bordo ao outro
da embarcação e que se encontre diretamente em frente de aberturas laterais opostas
com altura (h) superior ao maior valor entre 0,75 m e um terço da altura do espaço (H). Se
as aberturas só existirem em um dos bordos, o espaço no interior da edificação a ser
excluído (O) fica limitado à metade da largura do convés (B/B 1 ) na região da abertura
(figura 7-9).

FIGURA 7-9: Espaço Excluído (Caso c)

d) Caso d:
O espaço de uma edificação que se encontre imediatamente abaixo de uma
abertura descoberta no convés acima, sempre que essa abertura esteja exposta ao
tempo. O espaço a ser excluído é limitado pela área da abertura (A-B-C-D) (figura 7-10).

- 7-13 - NORMAM-02/DPC
Mod. 18
FIGURA 7-10: Espaço Excluído (Caso d)

e) Caso e:
Um recesso em anteparas limites de uma edificação exposta ao tempo, cuja
abertura se estenda de um convés ao outro e que não disponha de meios de fechamento,
desde que a largura (w 1 /w 2 ) no seu interior não seja maior do que a largura na entrada e
sua extensão (L 1 /L 2 ) no interior da edificação seja menor do que duas vezes a largura na
entrada (figura 7-11).

FIGURA 7-11: Espaço Excluído (Caso e)

Obs: na figura 7-11 foi adotada a seguinte simbologia:


O= espaço excluído
C= espaço fechado
I= espaço a ser considerado como um espaço fechado

0710 - MÉTODO EXPEDITO PARA DETERMINAÇÃO DO VOLUME DO CASCO


a) Descrição
É o método utilizado para determinação do volume do casco de embarcações
com comprimento de regra (L) inferior a 24 m, o qual é apresentado a seguir:
b) Fórmula
O volume do casco é calculado no método por intermédio da seguinte
expressão:
VC = ((Co + B) / 2)2 x Coef x Ca , onde: (2)
3
VC = volume do casco, em m ;
Co= contorno, em m;
B = boca, em m;
Ca = comprimento de arqueação, em m; e
Coef = 0,17 para embarcações com casco de madeira ou concreto ou
= 0,18 para embarcações de casco metálico ou compósito (fibra de vidro
e outros).

- 7-14 - NORMAM-02/DPC
Mod. 18
c) Multiplicador “M”
O termo ((Co + B) / 2)2 x Coef é também denominado de multiplicador “M”,
sendo que os valores verificados para esse parâmetro se encontram tabelados no Anexo
7-F, em função da soma da boca com o contorno.
d) Faixa de Aplicação do Método (Coeficiente “f”)
O Método Expedito só pode ser aplicado na determinação do volume do casco
de embarcações de formas convencionais, cujo coeficiente “f”, definido conforme a
expressão a seguir, seja maior ou igual 0,4 e menor ou igual a 0,85.
f = M / (B x P), onde: (3)
M = multiplicador “M”, em m2;
B = boca, em m; e
P = pontal, em m.
e) Volume do Casco para Embarcações fora da Faixa de Aplicação
Para as embarcações com comprimento de regra (L) menor que 24 m e cujo
coeficiente “f” esteja fora da faixa de aplicação apresentada na alínea anterior, o volume
do casco será determinado conforme o estabelecido para as embarcações de formatos
especiais, ou seja, subdividindo-se, de forma aproximada, o casco em figuras geométricas
conhecidas e aplicando-se fórmulas simples de cubagem. No Anexo 7-D são
apresentadas algumas das fórmulas para determinação da área ou volume das figuras
geométricas mais usuais. Alternativamente poderão ser utilizadas as Curvas Hidrostáticas
ou o Método de Simpson.
f) Programa SISARQ
A arqueação bruta e líquida das embarcações para as quais seja aplicável o
“Método Expedito”, poderão ser calculados por intermédio do programa SISARQ.

0711 - MÉTODO DE SIMPSON PARA DETERMINAÇÃO DO VOLUME DO CASCO


a) Descrição
O Método de Simpson é um método de integração numérica, no qual a área
sob uma curva é aproximada através da hipótese assumida de que os trechos da curva
entre os pontos equiespaçados considerados são ramos de parábola, uma vez que a área
sob parábolas pode ser obtida através das Regras de Simpson.
b) 1a Regra de Simpson
É utilizada quando o intervalo da curva a ser integrado é dividido em um
número par de espaçamentos iguais. Por essa regra, a área entre os pontos considerados
pode ser calculada por intermédio da seguinte expressão:
A = (s / 3) x (y 0 + 4y 1 + 2y 2 + ...+ 2y n-2 + 4y n-1 + y n ), onde:
(4)
A = área, em m²;
s = espaçamento entre os pontos considerados, em m;
y i = ordenada na posição i, em m; e
n = número de espaçamentos.
c) 2a Regra de Simpson
É utilizada quando o intervalo da curva a ser integrado é dividido em um
número de espaçamentos iguais múltiplo de 3. Por essa regra, a área entre os pontos
considerados pode ser calculada por intermédio da seguinte expressão:
A = (3s / 8) x (y 0 + 3y 1 + 3y 2 + 2y 3 ...+ 2y n-3 + 3y n-2 + 3y n-1 + y n ), onde:
(5)
A = área, em m ²;
s = espaçamento entre os pontos considerados, em m;
y i = ordenada na posição i, em m; e
n = número de espaçamentos.
- 7-15 - NORMAM-02/DPC
Mod. 18
d) Determinação das Áreas das Seções Transversais
É recomendada a utilização das seções transversais representadas no plano
de linhas, também denominadas balizas, para o cálculo do volume do casco pelo Método
de Simpson. Para a determinação das áreas das seções transversais, deverão ser
observados os seguintes aspectos:
1) Serão considerados pelo menos cinco pares de pontos para a integração por
uma das Regras de Simpson;
2) A área das seções transversais poderá ser determinada por intermédio de
fórmulas de figuras geométricas sempre que as formas das seções permitam essa
aproximação sem prejuízo da precisão dos resultados;
3) Deverá ser considerado o abaulamento do convés, caso existente; e
4) Poderão ser utilizadas as Curvas de Bonjean, elaboradas pelo projetista,
para a obtenção da área das seções transversais, desde que:
I) Apresentem uma precisão satisfatória;
II) Tenham sido traçadas até a altura correspondente ao convés na posição
longitudinal de cada baliza considerada; e
III) Seja considerado o abaulamento do convés, se existente.
e) Determinação do Volume do Casco
O volume do casco deverá ser determinado por intermédio da integração, ao
longo do comprimento, das áreas das seções transversais por intermédio de uma das
Regras de Simpson. Para esse cálculo, deverão ser considerados os seguintes aspectos:
1) Deverão ser consideradas as áreas de pelo menos 10 seções transversais;
2) As balizas extremas, a vante e a ré, deverão estar localizadas o mais
próximo possível da proa e da popa da embarcação, respectivamente; e
3) O volume devido ao tosamento do convés deverá ser computado.
f) Volume das Extremidades
O cálculo do volume dos espaços situados a ré da primeira baliza e a vante da
última que não tenham sido abrangidas pela integração e, consequentemente, não foram
computadas no cálculo do volume, poderá ser efetuado por um dos seguintes
procedimentos:
1) Aproximado por intermédio de fórmulas de figuras geométricas; e
2) Através da representação de balizas adicionais nas regiões de proa e popa,
que englobem a região considerada, calculando-se a área das novas seções transversais
e utilizando o Método de Simpson para a determinação do volume.
g) Utilização das Curvas Hidrostáticas ou do Plano de Capacidade para
Determinação do Volume do Casco
Poderão ser utilizadas as Curvas Hidrostáticas ou o Plano de Capacidade,
elaborados pelo projetista, para a obtenção do volume do casco em substituição à
integração das áreas das seções transversais pelo Método de Simpson, desde que tais
planos apresentem as seguintes características:
1) Apresentem uma precisão satisfatória; e
2) Representem efetivamente o volume total dos espaços fechados abaixo do
convés superior, considerando o tosamento e o abaulamento do convés, caso existentes.

0712 - CÁLCULO DA ARQUEAÇÃO BRUTA


A arqueação bruta (AB) será calculada por intermédio da seguinte expressão:
AB = K1 V, onde:
(6)
K 1 = 0,2 + 0,02 log 10 V (ou conforme tabulado no Anexo 7-E); e
- 7-16 - NORMAM-02/DPC
Mod. 18
V = volume total de todos os espaços fechados da embarcação, em m3.
Obs: Os valores obtidos deverão ser arredondados para baixo sem decimais
(números inteiros)

0713 - CÁLCULO DA ARQUEAÇÃO LÍQUIDA


A arqueação líquida (AL) será calculada por intermédio da seguinte expressão:
AL = K 2 V C ( 4H / 3P )2 + K 3 ( N 1 + (N 2 / 10)), onde:
(7)
V C = volume total dos espaços de carga, em m3;
K 2 = 0,2 + 0,02 log 10 V C (ou conforme tabulado no Anexo 7-E);
H = calado moldado, em m;
P = pontal moldado, em m;
K 3 = 1,25 (AB + 10.000) / 10.000
N 1 = número de passageiros em camarotes com até 8 beliches;
N 2 = número dos demais passageiros; e
AB = AB, calculada de acordo com o item 0712.
Obs: Os valores obtidos deverão ser arredondados para baixo sem decimais
(números inteiros)
No cálculo da arqueação líquida de acordo com a expressão acima, os seguintes
procedimentos deverão ser adotados:
a) O fator (4H / 3P)2 não deve assumir valores superiores à unidade;
b) O termo K 2 V C (4H / 3P)2 não deve assumir valores inferiores a 25% da AB;
c) A arqueação líquida não deve ser inferior a 30% da AB;
d) O total de passageiros transportados a bordo (N 1 + N 2 ) não deve ser inferior a
13, caso contrário deve-se assumir N 1 e N 2 iguais a zero; e
e) Quando o cálculo da arqueação líquida resultar em um valor maior que a
arqueação bruta, deverá ser assumido que AL = AB.

0714 - REARQUEAÇÃO
A embarcação deverá ser rearqueada sempre que:
a) Sofrer alteração e ou reclassificação que modifique a distribuição, construção,
capacidade ou uso dos espaços, número de passageiros transportados, borda-livre
atribuída ou calado máximo permissível, tais que alterem os valores da arqueação bruta
ou líquida originalmente determinados;
b) Quando houver dúvidas quanto à correção da arqueação anteriormente
efetuada;
c) Por solicitação do armador;
d) “Ex-Officio”, sempre que for constatada qualquer irregularidade; e
e) Quando uma embarcação com comprimento de regra (L) inferior a 24 metros e
que seja enquadrada na definição de “Embarcação da Hidrovia”, mas que não estivesse
operando na Hidrovia Paraguai-Paraná, pretenda iniciar sua operação naquela hidrovia.

0715 - CERTIFICAÇÃO
a) Tipos de Certificados
Os documentos comprobatórios da arqueação de uma embarcação são os
seguintes:
1) Notas para arqueação de embarcação, para as embarcações com
arqueação bruta inferior a 20 (Anexo 7-B);
2) Certificado nacional de arqueação, para as embarcações com arqueação
bruta maior ou igual a 20 (Anexo 7-A); e

- 7-17 - NORMAM-02/DPC
Mod. 18
3) Certificado de Arqueação da Hidrovia Paraguai-Paraná, para as
embarcações enquadradas na definição de “Embarcação da Hidrovia” (Anexo 7-C).
b) Novo Certificado
Será emitido novo Certificado de Arqueação ou Notas para Arqueação de
embarcação sempre que ocorrer:
1) O extravio do original;
2) Mudança do nome da embarcação, do seu porto de inscrição ou de alguma
outra característica constante no documento;
3) Uma embarcação portadora de um Certificado Nacional de Arqueação ou
das Notas para Arqueação de embarcação, que pretenda operar na Hidrovia Paraguai-
Paraná e que seja enquadrada na definição de “Embarcação da Hidrovia”, deverá ter o
documento anterior cancelado, com a consequente emissão de um Certificado de
Arqueação da Hidrovia Paraguai-Paraná; e
4) Rearqueação da embarcação, conforme estabelecido no Item 0714.
Para a obtenção de novo Certificado de Arqueação ou Notas para Arqueação
de embarcação deverá ser adotado o mesmo procedimento previsto no item 0705.
OBSERVAÇÃO:
DISPOSIÇÃO TRANSITÓRIA
Para as embarcações de passageiros, rebocadores e empurradores com AB
maior ou igual a 20 e menor que 50, e as que transportem a granel líquidos combustíveis,
gases liquefeitos inflamáveis, substâncias químicas perigosas ou mercadorias de risco
similares, deverá ser emitido o Certificado Nacional de Arqueação por ocasião de primeira
Vistoria Anual de CSN que ocorrer após 31 de julho de 2018. O Certificado Nacional de
Arqueação deverá ser emitido com base nas Notas para Arqueação da embarcação.
Para as demais embarcações com AB maior ou igual a 20 e menor que 50, o
Certificado Nacional de Arqueação deverá ser emitido nas seguintes situações:
1) Em caso de extravio das Notas de Arqueação;
2) Mudança do nome da embarcação, do seu porto de inscrição ou de alguma
outra característica constante nas Notas de Arqueação;
3) Por solicitação do proprietário, armador ou seu preposto;
4) Rearqueação da embarcação, conforme estabelecido no Item 0714; e
5) Para as embarcações regularizadas após 31 de julho de 2018
c) Validade dos Certificados
O Certificado Nacional de Arqueação, o Certificado de Arqueação da Hidrovia
Paraguai-Paraná e as Notas para Arqueação de embarcação terão validade durante toda
a vida útil da embarcação, exceto nos casos previstos para emissão de novo Certificado,
apresentados na alínea anterior.
d) Certificado da Hidrovia Paraguai-Paraná
Os certificados da Hidrovia Paraguai-Paraná de embarcações com compri-
mento de regra (L) inferior a 24 m deverá conter no campo “Observações” o valor da AB
calculada com o valor do volume do casco determinado por intermédio do “Método
Expedito”, que servirá para caracterizar a arqueação da embarcação quando operando
fora da hidrovia. Para as embarcações com comprimento de regra (L) maior ou igual a 24
m, o Certificado de Arqueação da Hidrovia servirá como substituto para o Certificado
Nacional de Arqueação, sempre que a embarcação estiver operando fora da hidrovia.
Deverá ser emitido um Certificado da Hidrovia Paraguai-Paraná sempre que
uma embarcação portadora de um Certificado Nacional de Arqueação (ou de Notas para
Arqueação de embarcação) pretenda operar naquela hidrovia e seja enquadrada como
uma “Embarcação da Hidrovia”.

- 7-18 - NORMAM-02/DPC
Mod. 18
e) Preenchimento dos Certificados
1) No verso do Certificado Nacional de Arqueação, nos campos correspon-
dentes aos “espaços incluídos na arqueação” (arqueação bruta e arqueação líquida) não
é necessário o preenchimento do “nome do espaço”, “local” e “comprimento”, bastando
apenas a indicação dos volumes abaixo e acima do convés superior considerados, no
campo correspondente à arqueação bruta, e dos volumes dos espaços de carga, no
campo correspondente à arqueação líquida.
2) No verso do Certificado de Arqueação da Hidrovia, é obrigatório o
preenchimento dos itens mencionados na subalínea anterior, sendo que as informações
referentes ao “Local” do espaço não necessitam ser detalhadas, bastando a descrição
das cavernas (aproximadas) entre as quais está localizado o espaço descrito.
3) A informação constante no verso de ambos os certificados “data e local da
arqueação original” é referente ao cálculo para a atribuição original de um Certificado
Nacional de Arqueação ou de Certificado de Arqueação da Hidrovia Paraguai-Paraná.
4) A informação no verso de ambos os certificados “data e local da última
rearqueação” é referente ao cálculo para a atribuição do último Certificado Nacional de
Arqueação ou Certificado de Arqueação da Hidrovia Paraguai-Paraná.

0716 - VISTORIA DE ARQUEAÇÃO


As embarcações deverão ser submetidas a uma vistoria antes da expedição do
Certificado Nacional de Arqueação ou das Notas para Arqueação de Embarcação, para
verificar se sua construção está efetivamente de acordo com os planos e ou documentos
considerados para o cálculo das arqueações bruta e líquida. Tal vistoria deverá se
restringir aos detalhes do arranjo e dos espaços fechados considerados, não sendo
necessária a verificação das linhas do casco.
As vistorias das embarcações serão efetuadas pelo órgão ou entidade
responsável pela emissão do certificado ou das notas.
As CP poderão dispensar, na sua jurisdição, a realização de vistoria de
arqueação nas embarcações construídas semelhantes a um modelo padrão, desde que
sejam atendidas as seguintes condições:
- Seja efetuada uma vistoria de arqueação no protótipo, pela CP, DL ou AG, que
serão extrapolados para as demais embarcações do mesmo modelo. Na vistoria deverão
ser verificadas apenas as dimensões principais do protótipo (comprimento total, boca,
pontal e contorno);
- As embarcações sejam construídas num mesmo estaleiro, o qual deverá estar
devidamente regularizado no CREA da região;
- Possuam comprimento total igual ou inferior a 8 metros, não possuam propulsão
fixa (podem ser equipadas com motores de popa), possuam convés aberto e não sejam
dotadas com cabine habitável ou qualquer tipo de cobertura ou toldo; e
- Periodicamente, em intervalos de tempo a serem definidos pela própria CP/CF,
deverão ser verificadas as dimensões de uma embarcação recém construída,
aleatoriamente, com o intuito de verificar se não foram introduzidas alterações nos
modelos previamente mensurados.

0717 - CERTIFICADO DE SEGURANÇA DA NAVEGAÇÃO


Deverão ser lançados nos campos correspondentes do Certificado de Segurança
da Navegação das embarcações, para as quais é obrigatória a sua emissão os valores
das arqueações bruta e líquida, os quais deverão estar de acordo com aqueles
constantes no Certificado ou Notas de Arqueação.

- 7-19 - NORMAM-02/DPC
Mod. 18
0718 - REQUISITOS ESPECIAIS PARA AS EMBARCAÇÕES DA HIDROVIA
PARAGUAI - PARANÁ
a) Expedição de Certificado por Outro Governo
Um país signatário pode, a pedido de outro país signatário, determinar as
arqueações bruta e líquida de uma embarcação e emitir (ou autorizar a emissão) do
correspondente Certificado de Arqueação da Hidrovia Paraguai-Paraná, o qual deverá ser
remetido com a maior brevidade possível junto com a respectiva memória de cálculo ao
país solicitante. Tal Certificado deverá conter uma observação de que foi emitido a pedido
do país solicitante, cuja bandeira arvora ou arvorará a embarcação.
b) Validade do Certificado
Quando uma embarcação passar a arvorar a bandeira de outro país signatário,
o Certificado de Arqueação anterior continuará em vigor durante um período de até três
meses, ou até a emissão do Certificado que o substitua pela Autoridade Marítima do novo
país de bandeira, caso essa emissão ocorra antes. O país cuja bandeira a embarcação
arvorou anteriormente, deverá enviar à nova Autoridade Marítima, com a maior brevidade
possível após a troca da bandeira, uma cópia do Certificado original junto com a memória
de cálculo das arqueações bruta e líquida correspondentes.
c) Inspeção de Verificação
Toda embarcação que arvore a bandeira de um país signatário estará sujeita
nos portos dos demais países a uma inspeção de verificação por parte dos funcionários
devidamente autorizados. Tal inspeção terá por único objetivo comprovar que:
1) A embarcação tem um Certificado de Arqueação da Hidrovia em vigor; e
2) As dimensões principais da embarcação correspondem às estabelecidas no
Certificado.
Em nenhum caso a Inspeção de Verificação deverá provocar qualquer atraso à
embarcação. Caso a Inspeção de Verificação resulte na constatação de que as
dimensões principais assinaladas no Certificado são diferentes das verificadas na
embarcação, ao ponto de implicar em um aumento da arqueação bruta ou líquida, a
autoridade competente do país signatário cuja bandeira arvore a embarcação deverá ser
informada imediatamente.
d) Marcação dos Espaços de Carga
Os espaços de carga deverão ser identificados por intermédio de marcas
compostas pelas letras “CC” (compartimento de carga), com pelo menos 100 mm de
altura, pintadas ou fixadas de forma visível e permanente na embarcação e localizadas, o
mais próximo possível do acesso a tais compartimentos.

SEÇÃO II

CÁLCULO DOS DESLOCAMENTOS E DO PORTE BRUTO

0719 - DEFINIÇÕES
a) Deslocamento
É o peso total da embarcação em determinada condição de carregamento, que
equivale à massa do volume de água deslocado pela embarcação quando flutuando na
condição de carregamento considerada. Os deslocamentos normalmente são expressos
em toneladas (t). Existem dois deslocamentos característicos das embarcações, o
deslocamento leve e o deslocamento carregado.
b) Deslocamento Leve
É o deslocamento que a embarcação, com todos os seus equipamentos e
- 7-20 - NORMAM-02/DPC
Mod. 18
máquinas prontos para funcionar, apresenta quando está completamente descarregada,
isto é, sem carga nos porões ou nos demais compartimentos a ela destinados, sem
passageiros, tripulantes ou seus pertences, sem provisões, sem água doce, potável ou de
lastro e sem combustíveis ou lubrificantes. O deslocamento leve deve incluir os seguintes
itens:
1) Lastro fixo;
2) Água de resfriamento ou alimentação e óleo combustível ou lubrificante
existentes no interior dos motores principais, grupos geradores, caldeiras ou quaisquer
outros equipamentos ou máquinas existentes a bordo, no nível normal de operação, e na
canalização correspondente (mas não o contido no interior dos tanques);
3) Água existente nas redes de água doce e incêndio (mas não o contido no
interior dos tanques);
4) Óleo existente nas redes de acionamento hidráulico (mas não o contido no
interior dos tanques); e
5) Sobressalentes e ferramentas exigidos por regras específicas aplicáveis à
embarcação (exceto sobressalentes de convés, máquinas e eletricidade).
c) Deslocamento Carregado (ou Deslocamento Máximo ou Deslocamento à
Plena Carga)
É o deslocamento que tem a embarcação quando está flutuando na sua
condição de maior imersão, ou seja, completamente carregada, e está associado ao
calado moldado da embarcação.
d) Porte Bruto (ou “Deadweight”)
O porte bruto é definido como a diferença entre o deslocamento carregado e o
deslocamento leve e caracteriza a quantidade de carga que uma embarcação pode
transportar (não apenas a carga paga que normalmente é alocada nos porões ou tanques
de carga, mas todo e qualquer item transportado a bordo, exceto quando considerado
como item componente do deslocamento leve), sendo normalmente expresso em
“toneladas de porte bruto” (tpb) ou “toneladas de deadweight” (tdw). O porte bruto deve
necessariamente incluir, entre outros, o peso dos seguintes elementos:
1) Combustíveis (óleo pesado, diesel, carvão etc.);
2) Lubrificantes (óleos ou graxas);
3) Água potável, doce, de alimentação e lastro;
4) Provisões;
5) Tripulação com seus pertences;
6) Passageiros com bagagens;
7) Carga paga transportada (geral, granel, contentores, frigorificada etc.);
8) Hélice e eixo porta-hélice sobressalentes;
9) Sobressalentes de convés, máquinas e eletricidade;
10) Peças removíveis, tais como esticadores, cabos, peças de encaixe e etc.,
usados para peiamento ou limitação de cargas de granéis, madeira, contentores etc.;
11) Peças removíveis para manobra de cargas, tais como caçambas,
empilhadeiras, sugadoras de granéis, bombas portáteis para carga líquida etc.;
12) Água e óleo residuais nos tanques e tubulações do casco (exceto os
resíduos de líquidos no interior das canalizações considerados na determinação do
deslocamento leve); e
13) Fornecimentos usuais do armador, tais como roupa de cama e mesa,
talheres, cutelaria, artigos de consumo etc.

0720 - DETERMINAÇÃO DO DESLOCAMENTO LEVE


O deslocamento leve deve ser determinado por um dos seguintes procedimentos:

- 7-21 - NORMAM-02/DPC
Mod. 18
a) Para as embarcações submetidas à uma prova de inclinação (ou à uma
medição de porte bruto), o valor obtido no teste;
b) Para as embarcações dispensadas da realização de uma prova de inclinação,
mas que tenham um estudo de estabilidade preliminar elaborado pelo projetista, o valor
da estimativa do peso leve constante nesse estudo;
c) Para as demais embarcações, com comprimento de regra (L) inferior a 24 m, e
cujo valor do coeficiente “f”, conforme definido na alínea d) do item 0710, seja maior ou
igual a 0,40 e menor ou igual a 0,85, o procedimento constante no item 0723;e
d) Para as embarcações restantes, o deslocamento leve deverá ser estimado,
baseado nas suas dimensões, formas e características.

0721 - DETERMINAÇÃO DO DESLOCAMENTO CARREGADO


O deslocamento carregado deve ser determinado por intermédio de um dos
seguintes procedimentos:
a) Diretamente do folheto de estabilidade da embarcação, na condição
correspondente ao deslocamento máximo da embarcação;
b) Por intermédio das curvas hidrostáticas em um calado correspondente ao
calado moldado;
c) Para as demais embarcações, com comprimento de regra (L) inferior a 24 m, e
cujo valor do coeficiente “f”, conforme definido na alínea d) do item 0710, seja maior ou igual
a 0,40 e menor ou igual a 0,85, o procedimento constante no item 0723; e
d) Para as embarcações restantes o deslocamento carregado deverá ser
estimado, baseado nas suas dimensões, formas e características e na quantidade de
carga transportada.

0722 - DETERMINAÇÃO DO PORTE BRUTO


O porte bruto deve ser calculado através da diferença entre o deslocamento
carregado e o deslocamento leve.

0723 - DETERMINAÇÃO DOS DESLOCAMENTOS POR INTERMÉDIO DO “MÉTODO


EXPEDITO”
Para as embarcações com comprimento de regra (L) menor do que 24 m e com o
coeficiente “f” entre 0,40 e 0,85, inclusive, para as quais é aplicável o “Método Expedito”,
conforme estabelecido no item 0710, os deslocamentos podem ser obtidos por intermédio
da seguinte expressão:
D=LxBxγxfxh (8)
onde:
D = deslocamento, em t;
L = Comprimento de regra (L), em m;
B = boca, em m;
3
γ = densidade da água , em t/m ;
f = coeficiente “f”, definido no item 0710; e
h = calado, em m.
O valor da densidade da água pode assumir dois valores:
a) 1,025 t/m3, para a água salgada; e
b) 1,000 t/m3, para a água doce.
Para a determinação do deslocamento carregado, basta utilizar o calado
carregado na expressão acima, enquanto que para se calcular o deslocamento leve,
deve-se utilizar o calado leve.

- 7-22 - NORMAM-02/DPC
Mod. 18
CAPÍTULO 8
VISTORIAS E CERTIFICAÇÕES

SEÇÃO I

VISTORIAS EM EMBARCAÇÕES

0801 - APLICAÇÃO
Para emissão do Certificado de Segurança da Navegação (CSN) - As
embarcações sujeitas a estas normas e que se enquadrem em quaisquer das situações
listadas a seguir, independentemente de sua classificação conforme os subitens i) e j) do
item 0301 estão sujeitas a vistorias iniciais, intermediárias, anuais e de renovação e
deverão portar um CSN, desde que:
1) possuam AB igual ou maior que 50;
2) transportem a granel líquidos combustíveis, gases liquefeitos inflamáveis,
substâncias químicas perigosas ou mercadorias de risco similares, com AB maior que 20;
3) efetuem serviço de transporte de passageiros ou passageiros e carga, com AB
maior que 20;
4) sejam rebocadores ou empurradores, com AB maior que 20; ou
5) sejam embarcações de apoio a mergulho, de qualquer arqueação bruta,
construídas ou adaptadas para este fim.
As embarcações existentes, com AB maior ou igual 50 e menor do que 100,
enquadradas no inciso 1) deste item, que, por força da alteração da norma, passaram a
ter como exigência a emissão de CSN, deverão ser dotadas dos seus respectivos
certificados até 1º de janeiro de 2012.
Para efeito de interpretação deste inciso, embarcações existentes são todas
embarcações inscritas ou que tenham iniciado o processo de inscrição nas CP, DL ou AG
até 18 de janeiro de 2011.

0802 - PROCEDIMENTOS
As vistorias executadas pelo GVI das CP, DL ou AG deverão observar os
seguintes procedimentos:
a) Solicitação de Vistorias
Serão solicitadas pelos interessados às CP, DL ou AG, encarregando-se dos
gastos necessários para realização das mesmas. A documentação necessária é a
seguinte:
1) Vistoria Inicial
I) Requerimento do interessado;
II) Guia de Recolhimento da União (GRU) com o devido comprovante de
pagamento (cópia simples), referente ao serviço de vistoria em seco para obtenção do
CSN (Anexo 8-E), exceto para órgãos públicos; e
III)Guia de Recolhimento da União (GRU) com o devido comprovante de
pagamento (cópia simples), referente ao serviço de vistoria flutuando para obtenção do
CSN (Anexo 8-E), exceto para órgãos públicos.
Após as vistorias em seco e flutuando, realizadas por Vistoriador Naval do
Grupo de Vistoria e Inspeção - GVI, será emitido o competente CSN.

2) Vistoria Anual, Intermediária ou de Renovação


I) Requerimento do interessado;
II) Cópia simples do CSN; e

- 8-1 - NORMAM-02/DPC
Mod. 21
III) Guia de Recolhimento da União (GRU) com o devido comprovante de
pagamento (cópia simples), referente a um dos serviços: vistoria anual, vistoria
intermediária ou vistoria de renovação (seco e flutuando) (Anexo 8-E), exceto para
órgãos públicos.

b) Local
Com exceção dos testes onde seja necessária a navegação da embarcação,
as vistorias em embarcações deverão ser realizadas em portos ou em áreas abrigadas,
estando a mesma fundeada ou atracada.

c) Horários
Serão realizadas, a princípio, em dias úteis e em horário comercial. Por
exceção, em caso de força maior, poderão ser realizadas fora destes dias e horários.

d) Assistência aos Vistoriadores


O Comandante da embarcação, proprietário, agente marítimo ou pessoa
responsável, providenciará a assistência do pessoal que for necessário para facilitar as
tarefas, acionar equipamentos e esclarecer as consultas formuladas pelo vistoriador.
Deverá fornecer ainda os instrumentos, aparelhos, manuais, laudos periciais, protocolos e
demais elementos previstos nestas normas.
e) Adiamento
Os vistoriadores poderão adiar a realização das vistorias quando quaisquer das
seguintes circunstâncias ocorrer:
1) a embarcação ou instalação não estiver devidamente preparada para esta
finalidade;
2) os acessos à embarcação ou instalação sejam inadequados, inseguros ou
necessitem do apropriado arranjo e limpeza; ou
3) quando for observada qualquer outra circunstância limitante para a eficácia
da vistoria.
Nos casos mencionados acima a solicitação e os gastos necessários para
realização da nova vistoria ficarão a cargo do interessado.
f) Casos especiais
1) Embarcações que iniciaram processos de Licença de Construção,
Alteração, Reclassificação ou Regularização no período compreendido entre
09/06/1998 e 31/10/2001
As embarcações acima, por força do disposto nas versões de 1998 e de
2000 destas Normas, que continham diferentes definições do que era considerado como
"Embarcação GEVI", bem como previa a emissão de um "Documento de Regularização",
foram objeto de um tratamento específico, conforme estabelecido nos Procedimentos
Transitórios, cujo texto está no Anexo 3-P.
2) Embarcações sem propulsão, não destinadas ao transporte de
passageiros, com AB superior a 100 e igual ou inferior a 200 e flutuantes que
operem com 12 pessoas ou menos a bordo e com AB superior a 100 e igual ou
inferior a 200
I) As embarcações acima que iniciaram processos de Licença de
Construção, Alteração ou Reclassificação a partir de 31/10/2001, por força do disposto
nos Procedimentos Transitórios da DPC, passaram a ser enquadradas, para todos os
efeitos, inclusive vistorias, como "Embarcação GEVI", devendo em consequência,
apresentar a documentação completa prevista nos itens 0312, 0318 ou 0321 desta
Norma, conforme o caso.

- 8-2 - NORMAM-02/DPC
Mod. 21
II) As embarcações enquadradas neste item, que tiveram seus processos de
Licença de Construção, Alteração, Reclassificação ou Regularização iniciadas no período
entre 09/06/1998 e 31/10/2001 não estão obrigadas a possuir os planos previstos nos
itens 0312, 0318 ou 0321, mas apenas Memorial Descritivo, Declaração do responsável
técnico e respectiva ART, conforme era exigido para essas mesmas embarcações nas
versões de 1998 e 2000 desta Norma e pelo disposto nos Procedimentos Transitórios.
Entretanto, para efeitos de aplicação apenas do Capítulo 08, passaram a ser
consideradas como "Embarcações GEVI" a partir de 31/10/2001.
A partir da data de emissão desta Norma, as antigas Embarcações "GEVI",
conforme citadas no item g), acima, tiveram o termo que as define substituído por
Embarcações Certificadas classe 1, ou "EC1". Todos os demais procedimentos devem
ser mantidos.

0803 - TIPOS DE VISTORIAS


a) Vistoria Inicial (V0)
É a que se realiza durante e/ou após a construção, modificação ou
transformação da embarcação, com vistas à expedição do CSN, de acordo com a lista de
verificação constante do Anexo 8-A. É realizada com a embarcação em seco e flutuando.
A documentação necessária para solicitação de vistorias encontra-se na alínea a) do item
0802.
b) Vistorias Anual, Intermediária e de Renovação
1) Vistoria Anual (VA)
É a que se realiza para endosso do CSN, de acordo com a lista de
verificação constante do Anexo 8-B, não sendo necessária a docagem da embarcação.
2) Vistoria Intermediária (VI)
É a que se realiza para endosso do CSN, de acordo com a lista de
verificação constante do Anexo 8-B , não sendo necessária a docagem da embarcação.
Nas Vistorias Intermediárias, a partir da primeira Vistoria de Renovação,
deverá ser realizada medição de espessura abrangendo, pelo menos, o chapeamento do
casco, incluindo o fundo, o convés principal e anteparas estanques, que deverá conter um
mínimo de cinco pontos de medição para cada chapa, devendo ser observado o seguinte:
I) O relatório de medição de espessura deverá incluir comparativo entre as
medições de espessura efetuadas e as espessuras originais, indicando os respectivos
percentuais de redução, destacando aqueles acima de 20%;
II) O relatório deverá ser assinado por profissional qualificado e
certificado, com reconhecimento no Sistema Nacional de Qualificação e Certificação
de Pessoal em Ensaios Não Destrutivos (SNQC/END), e acompanhado de
documento que comprove a validade da citada habilitação na data de execução do
serviço; e
III) Deve ser apresentado Laudo Técnico, assinado por engenheiro naval ou
tecnólogo naval, acompanhado da respectiva ART, atestando que a embarcação está em
condições estruturais satisfatórias, especificando as chapas que porventura necessitam
ser substituídas e justificando, baseado no relatório comparativo de espessuras, citado no
requisito anterior, eventual aceitação de chapas com redução de espessura superior a
20% da espessura original.
3) Vistoria de Renovação (VR)
É a que se efetua para a renovação do CSN, de acordo com a Lista de
Verificação constante do Anexo 8-A, sendo realizada parte flutuando e parte em seco.
A partir da primeira Vistoria de Renovação, deverá ser realizada medição de
espessura abrangendo, pelo menos, o chapeamento do casco, incluindo o fundo, o

- 8-3 - NORMAM-02/DPC
Mod. 21
convés principal e anteparas estanques, que deverá conter um mínimo de cinco pontos de
medição para cada chapa, devendo ser observado o seguinte:
I) O relatório de medição de espessura deverá incluir comparativo entre as
medições de espessura efetuadas e as espessuras originais, indicando os respectivos
percentuais de redução, destacando aqueles acima de 20%;
II) O relatório deverá ser assinado por profissional qualificado e
certificado, com reconhecimento no Sistema Nacional de Qualificação e Certificação
de Pessoal em Ensaios Não Destrutivos (SNQC/END), e acompanhado de
documento que comprove a validade da citada habilitação na data de execução do
serviço; e
III) Deve ser apresentado Laudo Técnico, assinado por engenheiro naval ou
tecnólogo naval, acompanhado da respectiva ART, atestando que a embarcação está em
condições estruturais satisfatórias, especificando as chapas que porventura necessitam
ser substituídas e justificando, baseado no relatório comparativo de espessuras, citado no
requisito anterior, eventual aceitação de chapas com redução de espessura superior a
20% da espessura original.
c) Vistorias Especiais
As vistorias especiais podem ser dos seguintes tipos:
1) Para Realização da Prova de Máquinas/Navegação
É a vistoria que é realizada sempre que se faça necessária a navegação
para execução de testes e verificações antes da conclusão das vistorias estatutárias e ou
de classe necessárias para regularização da embarcação.
É aplicável às embarcações sujeitas a vistorias, conforme definido no item 0801.
2) Para Emissão, Renovação e Endosso de Certificados
É aquela que é realizada para emissão, renovação e endosso dos demais
certificados previstos nesta Norma, excluindo o CSN, entre os quais:
I) Nacional de Borda-Livre
São aquelas que se realizam de acordo com o Capítulo 6 destas
normas.
II) Arqueação
A vistoria para emissão do Certificado Nacional de Arqueação é
realizada conforme o Capítulo 7 destas normas. O vistoriador deverá medir todos os
parâmetros necessários para o cálculo da arqueação bruta e líquida.
Caso o cálculo da arqueação tenha sido realizado por um engenheiro naval ou tecnólogo
naval, o vistoriador deverá verificar se as características principais e o volume existente
acima do convés estão de acordo com os valores utilizados no cálculo.
III) Para Emissão de Laudo Pericial
É a vistoria que é realizada sempre que for necessária a emissão de um
Laudo Pericial.

0804 - PERIODICIDADE DAS VISTORIAS PREVISTAS NO CSN


a) Aniversários
Para efeito de aplicação deste item, deverá ser considerado “aniversário” do
Certificado a data em que foi finalizada a verificação dos itens “em seco” que compõem a
vistoria inicial ou de renovação, mesmo com pendências. Não coincidirá,
necessariamente, com a data de emissão do Certificado.

- 8-4 - NORMAM-02/DPC
Mod. 21
b) Cronogramas
As vistorias serão realizadas conforme o seguinte cronograma:
1) Embarcações de passageiros, com ou sem propulsão, com AB maior que
20:
VA (vistoria anual) - realizada nos 1º, 2º, 3º e 4º aniversários do CSN,
conforme o caso; e
VR (vistoria de renovação) - realizada a cada cinco anos.
2) Embarcações Tanque com AB maior que 20, com propulsão, que
transportem a granel líquidos combustíveis, gases liquefeitos inflamáveis, substâncias
químicas perigosas ou mercadorias de risco similar:
VA (vistoria anual) - realizada nos 1º, 2º, 3º e 4º aniversários do CSN; e
VR (vistoria de renovação) - realizada a cada cinco anos.
3) Embarcações com propulsão não enquadradas na alínea b) incisos 1) e 2):
VA (vistoria anual) - realizada nos 1º, 2º, 3º e 4º aniversários do CSN; e
VR (vistoria de renovação) - realizada a cada cinco anos;
4) Embarcações de carga sem propulsão:
VA (vistoria anual) - realizada nos 1º, 2º, 3º, 4º, 6º, 7º, 8º e 9º aniversários do
CSN.
VI (vistoria intermediária) - realizada no quinto ano de validade do CSN; e
VR (vistoria de renovação) - realizada a cada dez anos;
5) Embarcações de passageiros e carga
As embarcações empregadas simultaneamente no transporte de
passageiros e de carga devem atender à periodicidade de vistorias de embarcações de
passageiros.
c) Tolerância
1) As vistorias anuais deverão ser realizadas dentro dos três meses anteriores
ou posteriores à data de aniversário do CSN.
2) A vistoria intermediária deverá obrigatoriamente ser realizada durante o
quinto ano de validade do certificado.
3) A vistoria de renovação deverá ser realizada dentro dos três meses
anteriores ao vencimento do CSN.

0805 - EXECUÇÃO DAS VISTORIAS


a) Certificado de Segurança da Navegação
1) As vistorias serão realizadas de acordo com as listas de verificação
constantes do Anexo 8-A.
2) As vistorias serão realizadas por Sociedades Classificadoras, por Entidades
Certificadoras ou por vistoriador Naval do GVI das CP, DL ou AG, conforme o caso.
3) Mediante solicitação da CP, DL ou AG, que não disponham de Vistoriador
Naval do GVI, a DPC poderá, em caráter excepcional, autorizá-las a realizar parcialmente
a vistoria inicial ou de renovação das embarcações cujo CSN seja por elas emitidos, com
relação somente à parte em seco.
b) Casos especiais relacionados ao CSN
1) O seguinte procedimento deverá ser seguido para as vistorias de renovação
de flutuantes (conforme definições no item 0301):
I) 1a Vistoria de Renovação - será efetuada apenas a vistoria flutuando,
sendo dispensada a docagem;
II) 2a Vistoria de Renovação - será efetuada a vistoria flutuando e sendo
necessária a docagem da embarcação; e

- 8-5 - NORMAM-02/DPC
Mod. 21
III) os flutuantes, cujo casco seja constituído exclusivamente de toras de
madeira, estão dispensados de qualquer docagem.
2) As embarcações de passageiros com AB menor ou igual a 20 e comprimento
total superior a 12 metros (8 metros para embarcações multicasco), com ou sem
propulsão, que transportem mais de 12 passageiros poderão ser submetidas a Vistoria
Inicial e Vistoria de Renovação, a critério do Capitão dos Portos. Nesses casos deverá ser
utilizada a lista de verificação pertinente e emitido CSN com validade de cinco anos, no
qual deverá constar no campo “observações” o seguinte texto: “Validade sujeita à
manutenção das condições de segurança existentes por ocasião da Vistoria Inicial. Este
Certificado será automaticamente cancelado sempre que ocorrerem alterações/
reclassificações que afetem as condições de segurança originais”.
3) A DPC poderá dispensar a apresentação das embarcações em seco por
ocasião da Vistoria de Renovação, desde que:
I) as embarcações estejam operando em localidades que,
comprovadamente, não possuam locais adequados para a docagem das embarcações e
estejam impossibilitadas de se deslocarem até localidades onde existam tais facilidades,
por limitações físicas da rota, ou cuja saída do local de operação provoque, à critério do
Capitão dos Portos, a privação de um serviço essencial às comunidades vizinhas;
II) todos os tanques e compartimentos do casco estejam em condições
satisfatórias de segurança, constatadas através de inspeção interna. Caso inexistente,
deverá ser providenciado acesso a esses tanques e compartimentos através de abertura
de, pelo menos, 800 X 600 mm e, quando necessário, provida de escada com altura
suficiente que permita o acesso seguro ao interior do espaço;
III) seja realizada medição de espessura do casco, por ultrassom, com no
mínimo 5 pontos de medição por chapa, devendo esta ser acompanhada por vistoriador
da Sociedade Classificadora, da Entidade Certificadora da embarcação ou Vistoriador
Naval do GVI da CP, DL ou AG;
IV) seja apresentado relatório comparativo entre as medições de
espessura efetuadas e as espessuras originais, indicando os respectivos percentuais de
redução, destacando aquelas acima de 20%. O relatório deverá ser assinado por
profissional qualificado e certificado, com reconhecimento no Sistema Nacional de
Qualificação e Certificação de Pessoal em Ensaios Não Destrutivos (SNQC/END), e
acompanhado de documento que comprove a validade da citada habilitação na data de
execução do serviço;
V) seja apresentado laudo, assinado por engenheiro naval ou tecnólogo
naval, atestando que a embarcação está em condições estruturais satisfatórias,
especificando as chapas que porventura necessitam ser substituídas e justificando,
baseado no relatório comparativo de espessuras, citado no requisito anterior, eventual
aceitação de chapas com redução de espessura superior a 20% da espessura original.
VI) seja apresentado relatório assinado por engenheiro responsável, para
as embarcações com propulsão mecânica, atestando as condições do sistema de
propulsão e de governo, abordando, entre outros aspectos, o exame dos mancais de
sustentação, dos mancais de escora e da vedação do eixo propulsor e da madre do leme;
VII) seja apresentada a ART referente aos serviços executados;
VIII) Em função dos resultado da inspeção interna do casco e dos
documentos apresentados, poderá ser exigida a apresentação de medições adicionais; e
IX) Requisitos complementares:
- Para as embarcações classificadas ou certificadas por Entidades
Certificadoras, os serviços deverão ser executados ou acompanhados por representantes
dessas entidades, sendo que ainda poderão ser solicitados procedimentos ou verificações

- 8-6 - NORMAM-02/DPC
Mod. 21
adicionais com o objetivo de atender os requisitos de suas regras. Em qualquer caso,
deverá ser ainda apresentado documento demonstrando a aceitação por parte da
Sociedade Classificadora ou Entidade Certificadora da dispensa da docagem da
embarcação para renovação do CSN.
- Para embarcações certificadas por Vistoriador Naval do GVI da CP, DL ou
AG, deverá ser solicitada a Vistoria de Renovação conforme inciso 2) da alínea a) do item
0802, quando deverão ser verificados todos os itens que não dependam da docagem.
4) Após a análise dos requisitos citados anteriormente, na hipótese de a DPC
conceder dispensa da vistoria em seco, por ocasião da VR, se a vistoria com a
embarcação flutuando for realizada dentro do prazo previsto no inciso 2), alínea c) do item
0804, a data de aniversário do CSN permanecerá a mesma do certificado anterior. Na
hipótese de ocorrer vencimento do prazo de validade do CSN, a data de aniversário do
novo certificado será a do término da vistoria flutuando.
c) Para Realização de Prova de Máquinas/Navegação
1) Deverá ser verificado se a quantidade dos equipamentos salva-vidas
coletivos e individuais é suficiente para todo o pessoal técnico que normalmente embarca
para a navegação.
2) Deverão ser verificados todos os itens constantes das listas de verificação
inicial que se refiram a sistemas de detecção e combate a incêndio, sistemas de geração
de energia (principal e de emergência), sistemas de governo (principal e de emergência),
equipamentos de comunicação (necessários para a área onde se realizará a navegação),
sistemas de fundeio, luzes de navegação e todos os equipamentos de navegação
exigidos para a área onde se realizará a prova.
3) A vistoria para Realização de Prova de Mar não terá época e prazo, devendo
ser solicitada pelo estaleiro construtor ou pelo proprietário para este fim específico.
4) No caso de embarcações classificadas, a vistoria deverá ser realizada pela
Sociedade Classificadora de acordo com suas próprias regras e critérios.
5) No caso de embarcações certificadas, a vistoria deverá ser efetuada pela
Certificadora responsável. Nos demais casos, a vistoria deverá ser realizada pelas CP, DL
ou AG.
d) Para Emissão, Renovação e Endosso de Certificados
As vistorias para emissão, renovação, constatação e endosso (anual) dos
Certificados de Arqueação e Borda Livre, quando aplicáveis, serão realizadas conforme
procedimentos estabelecidos nos Capítulos 6 e 7 destas Normas.

0806 - INDENIZAÇÕES POR SERVIÇOS PRESTADOS:


a) Em conformidade com o previsto no art. 38 da Lei nº 9.537, de 11/12/1997 os
serviços, quando prestados pela DPC ou pelas CP/DL/AG, em decorrência da aplicação
destas Normas, serão indenizados pelos usuários, conforme os valores estabelecidos no
Anexo 8-E.
b) O pagamento das indenizações deverá ser efetuado através de Guia de
Recolhimento da União (GRU) emitida pelo Sistema de Controle de Arrecadação da
Autoridade Marítima (SCAAM) nas CP, DL ou AG ou por intermédio da internet na página
www.dpc.mar.mil.br.
c) A prestação dos serviços está condicionada à apresentação antecipada nas
CP, DL ou AG, pelos interessados, da respectiva Guia de Recolhimento da União (GRU)
referente ao pagamento das indenizações.
d) As CP e DL poderão dispensar o pagamento da indenização de vistorias ou
arrecadação, de pequenas embarcações utilizadas para o serviço e ou atividade na pesca

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Mod. 21
ou pequeno comércio, quando o proprietário da embarcação for pessoa física de baixa
renda.

0807 - CONTROLE DA ARRECADAÇÃO


O controle da arrecadação de vistorias, multas e demais serviços, será efetuado
de acordo com o previsto nas Normas para Operação do Sistema de Controle de
Arrecadação da DPC.

SEÇÃO II

CERTIFICADO DE SEGURANÇA DA NAVEGAÇÃO (CSN)

0808 - OBRIGATORIEDADE
As embarcações enquadradas no item 0801deverão portar o CSN, de acordo com
o modelo constante no Anexo 8-C, de forma a atestar a realização das vistorias
pertinentes.

0809 PROCEDIMENTOS
a) Emissão do Certificado
1) O Certificado deverá ser emitido em três vias por Sociedade Classificadora
ou Entidade Certificadora ou, em duas vias, pelas CP, DL ou AG, após realização de uma
Vistoria Inicial ou de uma Vistoria de Renovação.
b) Distribuição das vias
A distribuição dos certificados emitidos deverá atender aos seguintes critérios:
1) uma via do CSN deverá ser arquivada na CP, DL ou AG. Quando for emitido
por uma Sociedade Classificadora ou Entidade Certificadora, a via a ser arquivada no
Órgão de Inscrição da embarcação deverá ser encaminhada até trinta dias após sua
emissão;
2) uma via do CSN será restituída ao interessado; e
3) uma via do CSN deverá ser mantida em arquivo da Sociedade
Classificadora ou Certificadora, quando o certificado for por elas emitido.
c) Averbação das Vistorias
1) A realização das Vistorias Anuais e/ou Intermediárias deverá ser averbada
na via do CSN mantida a bordo da embarcação pelo representante do órgão responsável
pela sua emissão que efetivamente executou as vistorias. Tal averbação deverá
apresentar data de término da vistoria, identificação legível do representante e sua
assinatura ou rubrica de próprio punho.
2) As demais vias poderão ou não ser averbadas, a critério dos órgãos ou
entidades responsáveis pelo seu arquivamento. Entretanto, as Sociedades
Classificadoras, Entidades Certificadoras, CP, DL ou AG deverão manter controle das
vistorias efetuadas por seus representantes que substitua ou complemente as averbações
das vias do CSN mantidas em arquivo.
3) As Sociedades Classificadoras e as Entidades Certificadoras deverão
informar ao órgão de inscrição da embarcação a realização das Vistorias Intermediárias,
para controle e averbação.
d) Áreas de Navegação
As áreas de navegação (1 e 2) em que a embarcação está autorizada a operar
devem ser lançadas no campo apropriado do CSN.

- 8-8 - NORMAM-02/DPC
Mod. 21
0810 - VALIDADE DO CERTIFICADO
a) O Certificado terá sua validade em função do serviço ou atividade em que for
empregada a embarcação, ou ainda, em função de possuir ou não propulsão, conforme a
seguir:
1) Certificado com validade de cinco anos:
- embarcações de carga, com propulsão, com AB igual ou maior que 50;
- embarcações com propulsão que transportem a granel líquidos
combustíveis, gases liquefeitos inflamáveis, substâncias químicas perigosas ou
mercadorias de risco similares, com AB maior que 20;
- embarcações que efetuem serviço de transporte de passageiros ou
passageiros e carga, com AB maior que 20, com ou sem propulsão; e
- rebocadores ou empurradores, com AB maior que 20.
2) Certificado com validade de dez anos:
- embarcações de carga sem propulsão.
3) As embarcações que tiveram seu CSN emitidos em conformidade com a
versão anterior desta norma (NORMAM-02/2005 - Portaria nº 118 de 21/06/2011),
deverão atender ao cronograma do item 0804 desta norma, por ocasião da primeira
Vistoria de Renovação do CSN em vigor, a partir de 31/12/2016, em especial quanto à
nova validade do certificado que será atribuída.
b) Quando uma embarcação tiver sua vistoria de renovação realizada com uma
antecipação maior que 3 meses da data de seu vencimento, o novo Certificado se
expedirá com validade a partir da data da finalização da vistoria em seco.
c) A aprovação das vistorias realizadas para a emissão ou validação de um
Certificado serão válidas apenas para o momento em que forem efetuadas. A partir de
então, e durante todo o período de validade do Certificado, os proprietários, armadores,
Comandantes ou mestres segundo as circunstâncias do caso, serão os responsáveis pela
manutenção das condições de segurança, de maneira a garantirem que a embarcação e
seus equipamentos não se constituam em risco para sua própria segurança, para a de
terceiros ou de poluição ambiental.
d) O CSN perderá sua validade por qualquer das seguintes condições:
1) Perda das condições de segurança originais da embarcação:

I) Por avarias
(a) Quando se tratar de embarcação classificada ou certificada, a
Sociedade Classificadora ou Entidade Certificadora deverá comunicar o cancelamento do
Certificado ao armador e à CP, DL ou AG de inscrição ou de operação, que deverá retirar
a embarcação de tráfego.
(b) Para a reentrada em tráfego, deverá ser realizada uma vistoria de
renovação flutuando (e se necessário em seco) e, após cumprimento das exigências
porventura existentes, será emitido um novo Certificado.
(c) Se for realizada uma vistoria em seco e flutuando, a validade do
novo Certificado deverá ser contada a partir da data da vistoria em seco. Caso não seja
realizada a vistoria em seco, a data de validade do novo Certificado será coincidente com
a data de validade do Certificado anterior, assim como os prazos para realização das
Vistorias Anuais e Intermediárias.
II) Por alteração da embarcação
(a) Após a emissão da Licença de Alteração e execução das obras
necessárias deverá ser cancelado o CSN e providenciada a realização de nova vistoria
inicial e, após cumprimento das exigências porventura existentes, será emitido um novo
Certificado.

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Mod. 21
(b) A vistoria só deverá ser realizada após a obtenção da Licença de
Alteração prevista na seção III do Capítulo 3.
(c) Caso sejam realizadas alterações no casco ou sua estrutura, nas
dimensões principais ou qualquer outra que exija a docagem para sua verificação, a
emissão do novo CSN somente poderá ser efetuada após a realização de uma vistoria
inicial em seco e flutuando.
(d) Se for realizada uma vistoria em seco e flutuando, a validade do
novo Certificado deverá ser contada a partir da data da vistoria em seco. Caso não seja
realizada a vistoria em seco, a data de validade do novo Certificado será coincidente com
a data de validade do Certificado anterior, assim como os prazos para realização das
Vistorias Anuais e Intermediárias.
(e) No caso de alterações concluídas sem a emissão da devida Licença
de Alteração e que, a critério do órgão ou entidade emissor do certificado, acarrete em
risco na operação segura da embarcação, as CP, DL ou AG de inscrição ou de operação
deverão retirar a embarcação de tráfego até a sua regularização. Quando se tratar de
embarcação classificada ou certificada, as Sociedades Classificadoras ou Entidades
Certificadoras (deverão comunicar o cancelamento do Certificado ao armador e à CP, DL
ou AG de inscrição ou de operação.
2) Por reclassificação para outro tipo de serviço ou atividade ou dupla
classificação:
I) O CSN em vigor deverá ser cancelado e emitido um novo Certificado
onde deverá constar a nova classificação.
II) Caso a nova classificação implique em prazo de validade do Certificado
diferente do original, ou exigência de vistorias intermediárias diferentes do original, deverá
ser feita uma vistoria inicial flutuando e emitido um novo Certificado contemplando essa
situação.
III) Quando se tratar de dupla classificação, o CSN deverá ser emitido com
o prazo de validade e as vistorias relativas ao tipo de serviço que apresente a maior
restrição.
IV) Caso a reclassificação ou dupla classificação incorra numa atividade ou
tipo de serviço com requisitos de segurança mais restritos que a classificação anterior, na
alteração dos planos e ou documentos endossados por ocasião da concessão da licença
de construção ou alteração, ou na necessidade de elaborar novos planos ainda não
apresentados, a vistoria inicial para emissão do novo CSN só deverá ser realizada após a
obtenção da licença de reclassificação, devendo ser seguidos os procedimentos previstos
no Capítulo 3.
3) Por reclassificação para outra área de navegação.
I) Quando for efetuada a reclassificação de uma embarcação que operava
na Navegação Interior para a Navegação de Mar Aberto, o CSN anterior deverá ser
cancelado e o novo só deverá ser emitido após a obtenção da Licença de Reclassificação
e a realização de vistoria inicial, em seco e flutuando.
II) As embarcações que sejam reclassificadas de uma área de navegação
para outra menos rigorosa, desde que seja mantido o tipo de serviço / atividade, terá seu
CSN anterior cancelado e será emitido outro sem necessidade de realização de nova
vistoria inicial. Tal procedimento poderá ser concedido automaticamente pelo Órgão de
Inscrição, Sociedade Classificadora ou Entidade Certificadora, independente do porte da
embarcação.
III) Nos demais casos, o certificado anterior também deverá ser cancelado,
sendo emitido novo CSN, após a realização de vistoria inicial flutuando, podendo ser
mantidos os prazos de validade e de execução das vistorias intermediárias constantes no

- 8-10 - NORMAM-02/DPC
Mod. 21
certificado anterior.
4) Não realização das vistorias anuais e intermediárias no prazo especificado.
O Certificado anterior deverá ser cancelado, devendo ser realizada nova
Vistoria Inicial com exceção dos itens afetos à docagem. Adicionalmente, deverá ser
realizada a medição de espessura relativa à Vistoria Intermediária.
O novo certificado deverá ser emitido com a mesma validade do anterior.
5) Cancelamento da inscrição / registro.
6) Término do período de validade.
e) Embarcações fora de tráfego
1) Por período igual ou inferior a 180 dias
I) Certificado dentro da validade e sem vistorias anuais e intermediárias
vencidas: a embarcação poderá retornar ao tráfego com o Certificado anterior, sem
realização de novas vistorias.
II) Certificado dentro da validade mas com vistorias anuais e intermediárias
vencidas: o certificado anterior deverá ser cancelado e, após a realização das vistorias
pendentes, será emitido um novo certificado com a mesma validade do anterior.
III) Certificado vencido: deverá ser feita uma vistoria de renovação, em seco
e flutuando, e emitido um novo certificado antes da reentrada em tráfego.
2) Por período superior a 180 dias
I) Certificado dentro da validade e sem vistorias anuais e intermediárias
vencidas: deverá ser realizada uma vistoria inicial flutuando (sem necessidade de
docagem) antes da reentrada em tráfego, permanecendo o mesmo Certificado anterior.
II) Certificado dentro da validade mas com vistorias anuais e intermediárias
vencidas: o certificado anterior deverá ser cancelado, ser realizada a vistoria inicial (sem
necessidade de docagem) e emitido um novo Certificado com a mesma validade do
anterior.
III) Certificado vencido: deverá ser feita uma vistoria de renovação, em seco
e flutuando, e emitido um novo certificado antes da reentrada em tráfego.
f) Solicitação de Segunda Via
No caso de perda, roubo, furto, mau estado de conservação ou extravio de
certificado emitido pelas CP, DL ou AG, o interessado poderá solicitar uma segunda via
ao órgão onde obteve o respectivo certificado. O certificado terá a mesma validade do
anterior.
A documentação necessária é a seguinte:
1) Requerimento do interessado informando o motivo da solicitação da 2ª via
(perda, roubo, furto, extravio ou mau estado de conservação) ou ofício de solicitação de
2ª via, quando se tratar de órgãos públicos;
2) Guia de Recolhimento da União (GRU) com o devido comprovante de
pagamento (cópia simples), exceto para órgãos públicos; e
3) Apresentar declaração assinada relatando o motivo (se perda, roubo ou
extravio) de acordo com o modelo do Anexo 2-Q ou apresentar o respectivo Boletim de
Ocorrência (BO).
Caso a solicitação decorra de mau estado de conservação, o documento original
deverá ser apresentado.

0811 - EXIGÊNCIAS
a) Após a realização das vistorias, a CP, DL, AG, Sociedade Classificadora ou
Entidade Certificadora deverá exigir o atendimento das exigências anotadas, listando-as
em folha anexa ao Certificado e estipulando o prazo para seu cumprimento.

- 8-11 - NORMAM-02/DPC
Mod. 21
b) Sempre que julgar cabível e praticável, o Capitão dos Portos, Delegado, Agente
poderá prorrogar os prazos para cumprimento das exigências. O prazo da prorrogação
não poderá exceder a data limite de validade do CSN.
c) Não poderá ser emitido CSN ou efetivado seu endosso caso sejam
identificadas exigências para cumprimento antes de suspender (A/S).
d) Para as embarcações classificadas ou certificadas por uma Entidade
Certificadora, os prazos para cumprimento de exigências e eventuais prorrogações serão
estipulados pelas Sociedades Classificadoras e/ou Entidades Certificadoras, desde que
não excedam o previsto na NORMAM-06/DPC, não podendo ser alterados pelas CP, DL e
AG.

0812 - PRORROGAÇÃO DO CERTIFICADO DE SEGURANÇA DA NAVEGAÇÃO


a) Somente a DPC poderá prorrogar, em casos excepcionais, a validade do
Certificado de Segurança de Navegação. Para tal, a empresa ou proprietário, ou seu
preposto, deverá, com antecedência de, pelo menos, 90 dias do vencimento do
Certificado, dar entrada do pedido formal à CP, DL e AG de inscrição ou operação,
expondo a(s) justificativa(s) ao pleito.
b) A CP, DL, AG, Sociedade Classificadora ou Certificadora, deverão enviar
subsídios, descrevendo a excepcionalidade, de modo a permitir avaliação pela DPC.
c) A autorização da prorrogação poderá ser concedida, após a análise pela DPC
do relatório de deficiências, resultantes de uma vistoria com a embarcação flutuando. O
escopo dessa vistoria será o de uma Vistoria de Renovação, com exceção dos itens que
dependem da docagem para serem verificados.
d) A vistoria e a confecção do respectivo relatório para as embarcações
classificadas ou certificadas por uma Entidade Especializada (Sociedade Classificadora
ou Entidade Certificadora) deverá ser obrigatoriamente realizada por essas Entidades .
Para as embarcações EC1 e para as EC2, empregadas no transporte de passageiros ou
de passageiros e cargas, a vistoria deverá ser efetuada pelo GVI. Para as demais
embarcações EC2 , a vistoria poderá ser realizada pelos Vistoriadores Navais Auxiliares
das CP, DL ou AG.

SEÇÃO III

TERMO DE RESPONSABILIDADE

0813 - OBRIGATORIEDADE
a) As embarcações não sujeitas a vistorias e, consequentemente, não obrigadas
a portarem o CSN, deverão possuir a bordo um Termo de Responsabilidade de acordo
com o modelo do Anexo 8-D.
b) Nesse documento, o proprietário ou armador assumirá a responsabilidade pelo
cumprimento dos itens de dotação de segurança e demais requisitos especificados para a
sua embarcação por estas Normas.

0814 - ISENÇÃO
As embarcações miúdas conforme item 0204 c) e os dispositivos flutuantes
infláveis, sem propulsão, destinados a serem rebocados, com até 10 m de comprimento
estão dispensados do Termo de Responsabilidade.

- 8-12 - NORMAM-02/DPC
Mod. 21
0815 - APRESENTAÇÃO E ARQUIVO
a) A apresentação do Termo de Responsabilidade será efetuada por ocasião da
inscrição.
b) Para as embarcações inscritas antes da data de entrada em vigor destas
Normas, a apresentação do Termo de Responsabilidade poderá ser solicitada pela CP,
DL ou AG de inscrição sempre que julgar necessário ou conveniente.
c) O Termo de Responsabilidade deverá ser preenchido à máquina ou em letra de
forma, em duas vias, sendo que a primeira ficará arquivada na CP, DL ou AG de inscrição
da embarcação e a segunda, devidamente protocolada, deverá ser devolvida ao
proprietário ou armador para que fique na embarcação.
d) A CP, DL ou AG onde houver sido assinado o Termo, caso não se trate do
local de inscrição, deverá enviar a segunda via para a OM de inscrição da embarcação.

0816 - VALIDADE
O Termo de Responsabilidade será válido enquanto forem mantidas as condições
originais da embarcação, perdendo sua validade sempre que forem alteradas quaisquer
das informações contidas no mesmo, incluindo uma reclassificação ou mudança de
proprietário. Neste caso, deverá ser apresentado um novo Termo de Responsabilidade.

0817 - DUPLA CLASSIFICAÇÃO


No caso de Dupla Classificação, deverão constar no Termo de Responsabilidade
todas as classificações, áreas de navegação, atividade ou serviço onde se pretende
operar a embarcação.

- 8-13 - NORMAM-02/DPC
Mod. 21
CAPÍTULO 9

NAVEGAÇÃO EM ECLUSAS E CANAIS ARTIFICIAIS

0901 - DEFINIÇÕES

Para efeito exclusivo deste Capítulo são estabelecidas as seguintes definições:

a) Administração
É o concessionário, operador e mantenedor das usinas, barragens, eclusas e
canais artificiais, ao longo de uma hidrovia.

b) Cabeços Flutuantes
São cabeços para amarração das embarcações, existentes nas paredes da
eclusa e que acompanham o nível da água dentro da câmara durante eclusagem.

c) Canal Intermediário
É aquele que faz a ligação entre duas câmaras (superior e inferior) de uma
mesma eclusa.

d) Cargas Perigosas
São consideradas cargas perigosas aquelas classificadas pelo Código Marítimo
Internacional de Mercadorias Perigosas (IMDG-CODE) publicado pela Organização
Marítima Internacional, bem como aquelas classificadas pela ABNT, através dos nº. NBR
5.930, NBR 7.500, NBR 7.501, NBR 7.502 e outras, a critério da autoridade estadual, ou
de autoridade legal em seu grau de jurisdição, que assim venham a ser consideradas.

e) Equipamento de Comunicação
Equipamento de rádio comunicação em VHF na modalidade serviço móvel
marítimo regulamentado por documento normativo do Ministério das Comunicações.

f) Muro-Guia de Jusante
É o muro de cais que, a partir da porta da eclusa, avança pelo canal de
navegação.

g) Muro-Guia de Montante
É o muro flutuante ou fixo que, a partir da entrada da eclusa, avança dentro do
lago formado pela barragem.

h) Operador de Eclusa
É o responsável geral pela ordem na eclusa frente aos usuários e pelo exclusivo
controle administrativo e operacional da mesma.

i) Ponto de Parada Obrigatória (PPO)


Local convenientemente demarcado por boias, a jusante e a montante de cada
eclusa, e na entrada e saída de canais artificiais, a partir do qual as embarcações só
poderão prosseguir a navegação com autorização do operador da eclusa.

-9 -1 - NORMAM-02/DPC
Mod. 14
0902 - APLICAÇÃO

As disposições dessas normas aplicam-se às instalações propriamente ditas e às


águas compreendidas entre as boias demarcatórias dos PPO.

0903 - CONDICIONANTES DE PASSAGEM

a) O trânsito das embarcações pelas eclusas das usinas hidrelétricas só ocorrerá


quando não acarretar prejuízo à operacionalidade daquelas instalações, a critério da
administração da eclusa.
b) Só poderão trafegar pelas eclusas e canais da hidrovia, embarcações ou
comboios em conformidade com o estabelecido pelo Agente da Autoridade Marítima e
principalmente os que não ultrapassem as dimensões máximas permissíveis, previamente
divulgadas por aquela autoridade tendo em vista as restrições físicas, impostas pelas
obras de engenharia e pelas condições de navegação da hidrovia. As administrações
devem divulgar, para cada eclusa, as seguintes dimensões, em unidades métricas, para
as embarcações:
- comprimento máximo;
- boca máxima;
- calado máximo; e
- altura máxima do mastro acima da linha d’ água.
c) A passagem de embarcações e comboios com altura de mastro ou calado
superior aos valores estabelecidos pela administração só será permitida com autorização
do operador da eclusa, quando as condições de nível d’ água imediatamente abaixo e
acima da barragem forem adequadas. As informações referentes a estas condições
devem ser solicitadas ao operador da eclusa, antes de ser iniciada a operação de
eclusagem;
d) Para observância das limitações citadas na sub alínea b), as embarcações
poderão possuir ponte de comando elevadiça ou mastro rebatíveis; e
e) Para o cálculo do calado máximo da embarcação, previsto no item 0903 b), a
Administração deverá considerar uma folga entre a quilha e a soleira da eclusa de pelo
menos 1(um) m para entrada da embarcação na eclusa e de pelo menos 0,5 (meio) m
para sair da eclusa.

0904 - EQUIPAMENTO OBRIGATÓRIO DA EMBARCAÇÃO

a) As embarcações deverão possuir, para eclusagem, defensas solidamente


amarradas. As defensas devem estar em bom estado de conservação e distribuídas ao
longo do costado, em quantidades suficientes, para que somente elas fiquem em contato
com as muralhas das eclusas nas manobras de eclusagem;
b) As embarcações cujas dimensões de boca máxima não permitam a eclusagem
com defensas disparadas ao longo do costado deverão possuir verdugo devidamente
reforçado;
c) As espias para amarração da embarcação deverão estar em bom estado de
conservação e possuir dimensões adequadas e alças permanentes; e
d) As embarcações deverão possuir equipamento de comunicação em VHF.

- 9-2 - NORMAM-02/DPC
Mod. 10
0905 - ECLUSAGENS PROIBIDAS

a) Não será permitida a passagem pelas eclusas, nos seguintes casos:


1) Embarcações em perigo de naufragar;
2) Embarcações que tenham cargas incorretamente estivadas, ou com os
petrechos de peiação ineficientes;
3) Embarcações tendo cargas salientes de tal modo que possam danificar a
eclusa;
4) Embarcações tendo correias, cabos ou outros artefatos pendentes
irregularmente para o lado de fora;
5) Embarcações que apresentem defeitos nas máquinas, vazamento ou falhas
no seu sistema de governo, ou que venham a comprometer a sua manobra na eclusagem
ou ainda na saída ou entrada da eclusa;
6) Embarcações que não tenham sistema de inversão da marcha funcionando
perfeitamente;
7) Embarcações com L menor ou igual a 5 m que disponham de propulsão
própria a motor; e
8) Embarcações sem equipamentos de comunicação para trocar informações
com o operador da eclusa.
b) Em circunstâncias especiais, a critério da administração, as embarcações com
L menor ou igual a 5 m que disponham de propulsão própria a motor, poderão eclusar,
desde que possuam a equipagem obrigatória constante do item 0904.

0906 - ÁREA DE SEGURANÇA

a) A área fluvial demarcada pelo PPO de montante e jusante, incluindo a eclusa, é


considerada área de segurança, sendo seu tráfego controlado pelo operador da eclusa;
b) Os canais de acesso às eclusas e à área nas proximidades das usinas
hidrelétricas, cujos limites serão fixados e divulgados pela administração serão
considerados área de segurança; e
c) A permanência de embarcações miúdas, a prática de esqui aquático,
paraquedas rebocado, operações de mergulho amador, regatas e competições ou
exibições públicas aquáticas são proibidas na área de segurança.

0907 - RESTRIÇÕES PARA TRANSPORTE DE CARGA PERIGOSA

a) Embarcações que transportem cargas perigosas não poderão ser eclusadas


juntamente com barcos de passageiros e de esporte/recreio. Casos excepcionais poderão
ser apreciados em consenso entre a administração, o usuário e a CP, DL ou AG com
jurisdição sobre a área; e
b) Os barcos que transportem inflamáveis ou combustíveis, como carga
fracionada, devem ter a escotilha coberta a bem fechada.

0908 - HORÁRIOS E PRIORIDADES DE PASSAGEM

a) As passagens nas eclusas deverão ocorrer nos horários divulgados pela


administração e previamente informados à CP, DL ou AG com jurisdição sobre a área. O
funcionamento das eclusas poderá ser rotineiramente interrompido para se efetuar
serviços de manutenção, a critério da administração, desde que seja divulgado

-9 -3 - NORMAM-02/DPC
Mod. 14
previamente. Em emergência, as comunicações acerca da interrupção serão promovidas
posteriormente.
b) A sequência de entrada na eclusa será, em princípio, a correspondente à
ordem de chegada. As embarcações de passageiros, embarcações oficiais dos órgãos de
fiscalização federal e estaduais, as embarcações transportando mercadorias perecíveis
ou suscetíveis de avaria por atraso na viagem e as embarcações que transportem
material flutuante utilizado para execução de trabalhos nas vias navegáveis terão
prioridade de passagem.

0909 - SINALIZAÇÃO CONVENCIONADA PARA ORDENAMENTO DA ECLUSAGEM

a) As ordens de movimentações das embarcação, nas manobras de acostar no


muro-guia e entrada e saída da eclusa, serão informadas pelo operador da eclusa através
do equipamento rádio, em canal perfeitamente definido, sendo posteriormente
confirmadas pelos seguintes sinais luminosos, dispostos no muro-guia e na entrada da
eclusa;
1) Duas luzes encarnadas, dispostas na horizontal - eclusa fora de operação/
bloqueio de passagem;
2) Uma luz amarela - a embarcação deverá aguardar autorização para acostar
no muro-guia ou para entrada na eclusa; e
3) Uma luz verde - a embarcação está autorizada a acostar no muro-guia ou
adentrar a câmara da eclusa.

b) Quando a embarcação já estiver dentro da câmara da eclusa serão acionados,


pelo operador da eclusa, os seguintes sinais sonoros:

1) Início e fim da operação de enchimento ou esvaziamento da eclusa: - um


toque de sirene longo; e
2) Autorização para iniciar o procedimento de saída da eclusa:- dois toques de
sirene longos.

- 9-4 - NORMAM-02/DPC
Mod. 10
SINALIZAÇÃO ÓTICA MURO-GUIA ECLUSA

(ENC) (ENC)
FORA
DE FORA DE OPERAÇÃO
(APG) (APG) OPERAÇÃO

(APG) (APG)
AGUARDAR AGUARDAR AUTORIZAÇÃO
AUTORIZAÇÃO PARA PARA ENTRAR NA
(AMA) (APG) ACOSTAR CÂMARA

(APG) (APG)
AUTORIZADA
A AUTORIZADA A ENTRADA
(APG) (VRD) ACOSTAR

ENCARNADA AMARELA VERDE APAGADA


(ENC) (AMA) (VRD) (APG)

0910 - USO DE CANAIS DE COMUNICAÇÕES DO SISTEMA MÓVEL MARÍTIMO

a) As administrações poderão definir canais distintos para suas eclusas, usando-


se os canais 12, 13 ou 14 de VHF, com a denominação de serviço de apoio à eclusagem
(SAE);
b) O canal 16 é para uso exclusivo de emergência e chamada;
c) As embarcações utilizarão o canal 6 para comunicações entre si, nas
proximidades das eclusas; e
d) As CP, DL e AG manterão um sistema de escuta no canal 16, com tráfego
preferencial pelo canal 10.

0911 - APROXIMAÇÃO DAS ECLUSAS E ESPERA

a) A embarcação que pretenda passar pela eclusa deve proceder da seguinte


maneira:
1) Trinta minutos antes de chegar à eclusa deverá estabelecer contato com o
operador da mesma, através do equipamento de comunicação, via SAE e informar que
está se deslocando para o PPO. Nessa oportunidade, tomará conhecimento do horário
estimado para sua entrada na eclusa; e

-9 -5 - NORMAM-02/DPC
Mod. 14
2) A partir do PPO, as embarcações deverão manter escuta permanente no
canal SAE, até o término do processo de eclusagem.
b) A área fluvial demarcada pelo PPO de montante e jusante, inclusive a eclusa, é
considerada área de segurança, sendo seu tráfego controlado pelo operador da eclusa;
c) A embarcação ao chegar no PPO deverá fundear ou pairar sob máquinas, não
devendo ultrapassar as que já se encontram no local, aguardando a autorização do
operador da eclusa, através do SAE, para prosseguir no deslocamento em direção à
eclusa;
d) As amarrações próximas às entradas das eclusas e nos muros-guia são
proibidas, exceto nos locais determinados para a espera de eclusagem;
e) Fica a exclusivo critério do Comandante da embarcação prosseguir no
deslocamento, com segurança, em direção à eclusa, ou mesmo se afastar, em função das
condições meteorológicas reinantes;
f) Sob condições de baixa visibilidade, inferior a 1000 (mil) m, nenhuma
embarcação que não possua equipamento radar poderá passar pela eclusa.

0912 - PROCEDIMENTOS DURANTE A ECLUSAGEM

a) Durante a eclusagem, as embarcações deverão estar sob os cuidados de sua


tripulação, vigiadas e convenientemente amarradas, sem poder, em caso algum, ser
amarradas às portas, às escadas ou a outros locais senão aos cabeços flutuantes ou a
outros dispositivos específicos para amarração. A amarração não deve ser desfeita até
que seja dado o sinal sonoro de dois toques de sirene longos. As máquinas das
embarcações só serão dispensadas após a conclusão definitiva da amarração pela popa
e pela proa;
b) Dentro da eclusa os Comandantes e os tripulantes devem observar as
orientações que lhes forem dadas pelo operador da eclusa, com vistas a assegurar a
rapidez na passagem, assim como a plena utilização e segurança na operação;
c) As embarcações não devem permanecer nas eclusas por tempo superior ao
necessário à operação de eclusagem, devendo as mesmas entrar ou sair imediatamente
ao receberem o sinal sonoro correspondente;
d) As manobras solicitadas pelo operador da eclusa devem ser prontamente
executadas, para se evitar atrasos nas eclusagens subsequentes;
e) No convés aberto das embarcações, quando dentro das câmaras das eclusas,
somente poderão circular os tripulantes que estiverem na faina de amarração, os quais
obrigatoriamente deverão estar vestindo coletes salva-vidas; e
f) É vedado o embarque, desembarque ou transbordo de passageiros, tripulantes
ou carga no interior da eclusa ou em canais de acesso.

0913 - POLUIÇÃO

a) É proibido lançar na água, no interior da eclusa, qualquer objeto sólido ou


líquido, pois poderá acarretar danos à câmara da eclusa. O operador da eclusa
comunicará a infração à CP, DL ou AG para serem aplicadas as sanções previstas em
legislação específica; e
b) A aplicação das sanções previstas aos infratores por poluição não isenta os
responsáveis pelas demais obrigações que lhes forem imputadas pelos órgãos do meio
ambiente federal ou estadual, nem das despesas decorrentes da remoção do material
lançado ou da recuperação dos danos causados à eclusa.

- 9-6 - NORMAM-02/DPC
Mod. 10
0914 - TRÁFEGO EM CANAL ARTIFICIAL

a) Todas as embarcações que estiverem navegando em canal artificial deverão,


obrigatoriamente, ser providas de equipamento de comunicação, de forma a possibilitar o
contato com o serviço de controle do tráfego do canal a ser estabelecido pela
Administração;
b) As embarcações ao chegarem no PPO deverão fundear ou pairar sob
máquinas, na sequência de chegada, e aguardar autorização do operador, através do
sistema de comunicações, para adentrar o canal;
c) O tráfego de embarcações em canais artificiais poderá ser interrompido pela
administração, quando as condições de operação das usinas hidrelétricas possam
provocar fortes correntes, ou em situações de obstrução do canal por acidente da
navegação ou em condições meteorológicas ou hidrológicas adversas;
d) Fica a exclusivo critério do Comandante da embarcação prosseguir viagem, em
direção ao canal, nas condições de tempo e correnteza desfavoráveis;
e) Dentro do canal, os Comandantes e demais usuários devem observar as
orientações que lhe forem dadas pelo operador, com vistas a assegurar a rapidez de
passagem pelo mesmo, assim como a sua plena utilização e segurança da operação;
f ) A ultrapassagem de embarcações trafegando no mesmo sentido só poderá ser
feita com autorização do controlador do canal;
g) É proibido o tráfego de embarcações rebocadas por tração no interior dos
canais artificiais; e
h) É proibido o estacionamento, fundeio e travessia no interior dos canais
artificiais.

0915 - INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS DAS EMBARCAÇÕES

a) Com a finalidade de segurança, estatística e planejamento, todas as


embarcações usuárias de eclusas deverão fornecer ao operador da eclusa, através do
equipamento de comunicação, as seguintes informações:
1) Nome da embarcação, calado, boca e comprimento (se comboio, discriminar
cada embarcação);
2) Carga/passageiros - tipo, quantidade/número;
3) Porto de origem e data de saída;
4) Porto de destino e previsão de chegada;
5) Categoria e nome do Comandante; e
6) Fatos relevantes dignos de registro, tais como: deficiências de
funcionamento dos sistemas de propulsão, de inversão de marcha, de governo, de
equipamento de combate a incêndio, das defensas, espias e outros.
b) O operador da eclusa registrará as irregularidades e discrepâncias observadas
e comunicará à CP, DL ou AG.

0916 - DISPOSIÇÕES COMPLEMENTARES

a) Somente os operadores de eclusas designados pela administração têm a


competência de manobrar e operar comportas e outros equipamentos de eclusa;
b) A administração poderá impedir a eclusagem de qualquer embarcação que não
ofereça segurança, ou não esteja observando as presentes normas. Em tais casos, a
administração deverá comunicar o fato à CP, DL ou AG com jurisdição sobre a área, para
as devidas providências;

-9 -7 - NORMAM-02/DPC
Mod. 14
c) Todos os acidentes de navegação decorrentes de abalroamentos entre
embarcações e colisões com as instalações das eclusas devem ser comunicados à CP,
DL ou AG da área de jurisdição, pela administração e pelo Comandante da embarcação,
para que seja providenciada a abertura de Inquérito Administrativo; e
d) As presentes normas não eximem os Comandantes e tripulantes do
conhecimento das regras para evitar abalroamento, bem como as demais normas
emitidas pela DPC.

0917 – INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS DAS ADMINISTRADORAS DAS ECLUSAS

A CP/DL/AG com jurisdição nas áreas onde existam navegação em eclusas


deverão solicitar às administrações responsáveis pela expedição das Normas de Tráfego
nas Eclusas, cópia dessas normas para conhecimento do Agente da Autoridade Marítima
que poderá opinar nos assuntos afetos à segurança da navegação e, conforme aplicável,
solicitar a inclusão das alterações pertinentes.
A Capitania dos Portos de jurisdição poderá, a seu critério, incluir essas normas
nas NPCP/NPCF.

- 9-8 - NORMAM-02/DPC
Mod. 10
CAPÍTULO 10

REQUISITOS ADICIONAIS PARA O TRANSPORTE DE PASSAGEIROS


E
PARA A NAVEGAÇÃO DE TRAVESSIA

SEÇÃO I

TRANSPORTE DE PASSAGEIROS

1000 - APLICAÇÂO
Estabelecer os requisitos operacionais para o transporte regular de passageiros.

1001 - INFORMAÇÕES AOS USUÁRIOS


a) As embarcações deverão ter, em locais visíveis ao público, placas indicando:
1) Os limites máximos de carga e de passageiros por convés;
2) Local de guarda dos coletes salva-vidas;
3) Localização das saídas de emergência;
4) Telefone da empresa responsável pela embarcação;
5) Telefone da CP, DL ou AG da área de jurisdição;
6) Endereço eletrônico da Ouvidoria (Fale Conosco) da CP, DL ou AG da área
de jurisdição;
7) Na navegação de travessia, recomendando que as pessoas não
permaneçam no interior dos veículos, enquanto a embarcação estiver em movimento; e
b) A concessionária deverá fixar em local visível ao público, junto aos pontos de
embarque, os horários regulares de embarque.

1002 - DEVERES DO CONCESSIONÁRIO


Caberá ao concessionário, na qualidade de armador ou proprietário da
embarcação:
a) A observância destas normas bem como a implementação de outras medidas
de segurança que se fizerem necessárias;
b) Comunicar imediatamente à CP, DL ou AG com jurisdição sobre a área, a
ocorrência de acidentes e fatos da navegação;
c) Estabelecer controle de embarque de passageiros, em função da lotação da
embarcação;
d) Assegurar o uso de uniformes estabelecido pela empresa para os tripulantes; e
e) Promover contínuo adestramento para as tripulações quanto à condução,
amarração, fundeio, distribuição dos veículos a bordo, combate a incêndio e faina de
abandono e demais situações de emergência. Este adestramento deverá estar previsto
em programas e sua execução documentada por meio de registro. Cópia desses
programas deverão ser mantidos a bordo.

1003 - PROCEDIMENTOS DE TREINAMENTO E DIVULGAÇÃO DE INSTRUÇÕES DE


SEGURANÇA
a) Treinamento
Os tripulantes deverão receber treinamento dos procedimentos para
sobrevivência por meio de exercícios de abandono e de incêndio. Esses exercícios
deverão ser conduzidos de tal modo que todos participem pelo menos uma vez por mês.

- 10 - 1 - NORMAM-02/DPC
MOD 18
Nas embarcações com AB maior que 20 a realização dos exercício deverá ser
registrada em documento próprio, mantido arquivado a bordo.
Os exercícios deverão ser conduzidos de modo a assegurar que toda a
tripulação esteja ciente das suas estações de emergência e estejam capacitadas para
executar corretamente as ações que lhes forem atribuídas nos postos de emergência, nos
seguintes eventos:
- incêndio a bordo;
- abalroamento;
- colisão;
- navegação em baixa visibilidade;
- homem ao mar; e
- abandono da embarcação.
Os exercícios deverão ser conduzidos como se a situação de emergência fosse
real e deverão demonstrar que os equipamentos e sistemas estão em bom estado e
prontos para serem utilizados.
b) Divulgação de Instruções de Segurança
Os proprietários, armadores ou seus representantes legais deverão, a bordo de
suas embarcações, disseminar a todos os passageiros instruções de segurança
observando o contido no Anexo 10-A.

1004 - MATERIAL DE SALVATAGEM E PRIMEIROS SOCORROS


a) Todo material de salvatagem deverá ser armazenado em local de fácil acesso,
devidamente sinalizado, próximo ao usuário, onde deverão ser dispostas instruções para
o uso do colete salva-vidas. Em nenhuma hipótese os coletes poderão ficar
acondicionados em armários ou compartimentos fechados;
b) Quanto ao posicionamento dos coletes salva vidas, estes deverão estar em
locais de fácil acesso e devidamente sinalizados. Para os passageiros que viajam
sentados, recomenda-se posicionar abaixo do assento. Para os demais passageiros, os
coletes podem ser posicionados no teto, desde que haja facilidade de retirada, sem a
necessidade de auxílio externo, ou em prateleiras/estantes abertas, de fácil acesso;
c) Nas embarcações dotadas de balsas salva-vidas e aparelhos flutuantes
deverão ser dispostas informações sobre suas capacidades e posicionamento. Estes
equipamentos deverão estar estivados de modo a flutuarem livremente em caso de
naufrágio.
d) A dotação de material de salvatagem e primeiros socorros deve atender o
previsto no Capítulo 4 destas normas.

SEÇÃO II

NAVEGAÇÃO DE TRAVESSIA

1005 - APLICAÇÂO
Para aplicação exclusiva neste Capítulo, define-se navegação de travessia, como
a seguir:
- realizadas em áreas interiores;
- transversalmente ao curso de rios e canais;
- ligando dois pontos das margens em lagos, lagoas, baías, angras e enseadas; e
- entre ilhas e margens de rios, de lagos, de lagoas, de baías, de angras e de
enseadas, sempre em águas interiores, como transporte sobre águas entre portos e
localidades ou interligação de rodovias ou ferrovias, em território brasileiro, ou entre este

- 10 - 2 - NORMAM-02/DPC
MOD 18
e os dos países limítrofes.

1006 - NORMAS GERAIS


a) Nos atracadouros específicos de travessia somente poderão trafegar, atracar,
desatracar e permanecer nas proximidades, as embarcações autorizadas pelo setor
competente do Ministério dos Transportes (ANTAQ ou DNIT), pelas Agências
Reguladoras Estaduais ou Órgãos Municipais competentes para explorar o serviço regular
de travessia;
b) O embarque e o desembarque de passageiros e veículos deverão ser feitos
com a embarcação totalmente atracada e com as espias passadas, sob a orientação dos
funcionários da empresa concessionária. Após a partida da embarcação, nenhum veículo
poderá ser deslocado de sua posição de estacionamento;
c) Todos os veículos deverão estar com o freio de estacionamento (freio-de-mão)
acionado, o motor desligado, a marcha engrenada, as luzes apagadas e suas rodas
calçadas com, pelo menos, dois calços, de modo a impedir movimentos durante a
travessia;
d) Em hipótese alguma o transporte de veículos poderá impedir a perfeita
visibilidade do timoneiro; e
e) Recomenda-se que as pessoas não permaneçam no interior dos veículos,
enquanto a embarcação estiver em movimento.

1007 - REQUISITOS PARA AS EMBARCAÇÕES QUE TRANSPORTAM VEÍCULOS


a) As embarcações deverão ser dotadas com calços, peias e cunhas, com
formatos e dimensões especificadas pelo responsável técnico da empresa concessionária
da travessia, de modo a impedir que os veículos se desloquem durante a viagem;
b) O convés de carga deverá possuir faixas de separação de veículos, de modo
que haja espaço suficiente para a abertura de portas ou escotilhas; a faixa deverá possuir
largura mínima de 5 cm e sua cor deve contrastar com a cor de fundo do convés.
c) As rampas de embarque e desembarque deverão ser obrigatoriamente içadas
e travadas, antes de a embarcação suspender e assim deverão permanecer durante toda
a travessia, independente se estiver carregada ou não. As que não possuírem rampas
içáveis deverão ter balaustradas rebatíveis ou removíveis, que deverão estar colocadas e
travadas durante as travessias;
d) As embarcações que transportam carga e passageiros deverão possuir locais
específicos, abrigados e perfeitamente demarcados para passageiros. Esses abrigos
devem possuir assentos fixos para o total de passageiros que a embarcação pode
transportar, quando empregadas em travessias com mais de 60 minutos de duração.
Para embarcações empregadas em travessias com duração entre 30 e 60
minutos, a embarcação deverá ser dotada de assentos fixos para, pelo menos, 50% da
capacidade de passageiros que ela pode transportar. Nas travessias com duração menor
que 30 minutos a embarcação deverá ser dotada com assentos fixos para, pelo menos,
25% da capacidade de passageiros que ela pode transportar.
e) O motor, incluindo as partes móveis, e seus acessórios (baterias, tanques de
combustível etc) serão isolados por meio de cobertura e anteparas adequadas, de forma
a reduzir ao mínimo o ruído, o calor e os gases emanados do interior da praça de
máquinas para o setor de passageiros, a fim de evitar riscos de incêndio ou de danos
pessoais;
f) Não é permitido o transporte de carga em conveses superiores;
g) Os Capitães dos Portos deverão avaliar as condições das travessias em suas
áreas de jurisdição, com o intuito de verificar a necessidade de estabelecer o uso

- 10 - 3 - NORMAM-02/DPC
MOD 18
obrigatório do radar, do ecobatímetro e do transceptor AIS, incluindo essas exigências na
respectiva NPCP/NPCF, bem como de disporem a bordo de tripulante habilitado para sua
operação (rever o CTS da embarcação).
Nesta avaliação deverão ser levados em conta, dentre outros, os seguintes
parâmetros:
- a densidade do tráfego;
- a distância a ser percorrida;
- o período que a embarcação irá trafegar;
- o índice de nevoeiros na região;
- a velocidade e o porte da embarcação empregada na travessia; e
- a certificação exigida da tripulação, quanto ao uso de radar.
Caso a aplicação seja retroativa às embarcações já em operação, é
imprescindível o estabelecimento de um prazo razoável para atendimento ao requerido.
h) Embarcações que transportam veículos no convés principal deverão possuir
sistema/mecanismo apropriado para impedir a queda acidental do(s) veículo(s) na água;
i) Os sistemas hidráulicos utilizados para içar e arriar rampas, destinadas a
possibilitar o embarque e desembarque de veículos e ou passageiros, deverão possuir
travamento do fluxo do fluído hidráulico de acionamento, de forma que a rampa não tenha
movimentação durante a travessia;
j) Adicionalmente aos requisitos do sistema hidráulico, a rampa deverá ser
dotada de pinos de travamento, para impossibilitar sua movimentação involuntária;
k) Quando o movimento de içar e arriar da rampa for do tipo manual, acionado por
intermédio de sistemas de guinchos, cabos de aço e volantes, estes deverão ser providos
de um sistema de travamento (para garantir que o mesmo não retornará de forma
involuntária), de proteções contra o tempo e receber lubrificação periódica;
l) Não serão aceitos correntes ou outros acessórios não estruturais, para impedir
a queda acidental de veículos na água;
m)O piso dos conveses onde os veículos são transportados devem ser do tipo
antiderrapante; e
n) Entre a rampa e o convés deverá ser instalado dispositivo que impossibilite o
transito e ou permanência de pessoas e ou veículos sobre a referida rampa, durante a
travessia.

1008 - TRANSPORTE DE CARGA PERIGOSA


O transporte de veículos com cargas inflamáveis ou explosivas deverá ser
executado em viagem exclusiva para essa finalidade. Durante essa travessia não será
permitido o transporte de passageiros ou de qualquer outro veículo.

1009 - TRAVESSIA
a) Para maior segurança, recomenda-se que os passageiros permaneçam fora
dos veículos durante a travessia, em local apropriado, sentados ou em pé;
b) Nenhuma pessoa poderá viajar na borda, na balaustrada ou em qualquer outro
local da embarcação que não ofereça a segurança adequada; e
c) A operação de travessia deverá ser interrompida pelo Comandante da
embarcação, sempre que julgar haver risco à navegação, seja pelas condições
ambientais adversas, seja pelas condições da embarcação ou pela recusa dos
passageiros em atender às normas de segurança.

- 10 - 4 - NORMAM-02/DPC
MOD 18
1010 - CAPACIDADE DE TRANSPORTE
O número de veículos transportados bem como a quantidade de passageiros a
bordo deverão estar de acordo com o peso máximo de carga e o número de passageiros
autorizados, conforme normas aplicáveis.

- 10 - 5 - NORMAM-02/DPC
MOD 18
CAPÍTULO 11

REGRAS ESPECIAIS PARA EVITAR ABALROAMENTO NA NAVEGAÇÃO INTERIOR

SEÇÃO I
GENERALIDADES

1101 - ÂMBITO DE APLICAÇÃO (REGRA ESPECIAL 1)


a) As presentes regras especiais são complementares, no âmbito da navegação
interior, às regras estabelecidas no Regulamento Internacional para Evitar Abalroamentos
no Mar – Londres, 1972 – (RIPEAM 72).
b) O RIPEAM 72, bem como estas regras especiais são aplicadas a todas as
embarcações empregadas na Navegação Interior. Aplica-se às embarcações que operam
em águas internacionais da Hidrovia Paraguai - Paraná, o Regulamento para Prevenir
Abalroamento na Hidrovia Paraguai-Paraná.

1102 - RESPONSABILIDADE (REGRA ESPECIAL 2)


Conforme disposto na Regra 2 do RIPEAM 72.

1103 - DEFINIÇÕES GERAIS (REGRA ESPECIAL 3)


Para o propósito destas regras, exceto onde o texto o indique de modo diferente,
e em acréscimo ao disposto na Regra 3 do RIPEAM 72:
a) O termo “unidade integrada” caracteriza um grupo de embarcações que nave-
gam rigidamente integradas, formando uma só embarcação.
b) O termo “comboio” caracteriza um grupo de embarcações que navegam de
forma integrada mas não de forma rígida.
c) O termo "embarcação com capacidade de manobra restrita" compreende, mas
não se limita aos seguintes casos:
- as embarcações restritas em decorrência de seu comprimento ou boca;
- as embarcações transportando, rebocando ou empurrando carga explosiva ou
inflamável.
d) As palavras "comprimento" e "boca" designam, respectivamente, o comprimen-
to total da embarcação e ou comboio e sua largura máxima.
e) O termo “ eclusa” caracteriza uma instalação que permite a embarcação vencer
o desnível de uma barragem no leito do curso d’água.
f) Por “calado leve” se entende o calado da embarcação na sua condição sem
carga.
g) Por “calado máximo” se entende o calado da embarcação na sua condição de
plena carga.
h) Entende-se por “águas interiores brasileiras” todas as vias navegáveis interio-
res como rios, lagos, lagoas e canais sob jurisdição nacional.
i) O termo “embarcação restrita ao seu comprimento e boca" designa uma em-
barcação com propulsão mecânica que, devido a seu comprimento e boca em relação à
área de manobra disponível, está com severas restrições.
j) As palavras “banzeiro” e “mareta” significam ondas provocadas pelo desloca-
mento de uma embarcação.
l) A palavra “jangada” designa vários toros de madeira amarrados entre si.
m) O termo "altura acima do casco" significa a altura acima do convés corrido su-
perior. Essa altura deverá ser medida na vertical, a partir da posição da luz.

- 11-1 - NORMAM-02/DPC
Mod 21
n) O “tráfego de embarcações” compreende a movimentação e a parada de em-
barcações nos portos e fundeadouros.
SEÇÃO II

REGRAS DE GOVERNO E DE NAVEGAÇÃO / CONDUÇÃO DE EMBARCAÇÕES EM


QUALQUER CONDIÇÃO DE VISIBILIDADE

1104 - APLICAÇÃO (REGRA ESPECIAL 4)


As regras desta seção se aplicam em qualquer condição de visibilidade.

1105 - VIGILÂNCIA (REGRA ESPECIAL 5)


Conforme disposto na Regra 5 do RIPEAM 72.

1106 - VELOCIDADE DE SEGURANÇA (REGRA ESPECIAL 6)


Conforme disposto na Regra 6 do RIPEAM 72, acrescida do seguinte:
a) Toda embarcação deverá navegar com velocidade apropriada sempre que cruzar
com embarcações pequenas e embarcações empurrando ou rebocando e que devam ser pro-
tegidas contra avarias causadas pela ação de maretas ou banzeiros.
b) Toda embarcação deverá navegar com velocidade apropriada sempre que se
aproximar de qualquer embarcação amarrada a um trapiche, cais e similares.

1107 - Risco de ABALROAMENTO (REGRA ESPECIAL 7)


Conforme estabelece a Regra 7 do RIPEAM 72.

1108 - MANOBRA PARA EVITAR ABALROAMENTO (REGRA ESPECIAL 8)


Conforme estabelecido na Regra 8 do RIPEAM 72.

1109 - CANAIS ESTREITOS (REGRA ESPECIAL 9)


Conforme disposto na Regra 9 do RIPEAM 72, acrescida do seguinte:
- Tendo em conta o disposto nas Regras 9 (a) e 14 (a) do RIPEAM 72, uma em-
barcação com propulsão mecânica navegando em rios ou canais com a corrente a favor
terá preferência de passagem quando cruzar com uma embarcação navegando contra
corrente. A embarcação que tem a preferência indicará a maneira e o local da passagem
e efetuará os sinais de manobra apropriados prescritos na Regra 34 (a)(1) do RIPEAM
72.

1110 - ESQUEMAS DE SEPARAÇÃO DE TRÁFEGO (REGRA ESPECIAL 10)


Reservado para o caso em que sejam estabelecidos esquemas de separação de
tráfego.
SEÇÃO III

REGRAS DE GOVERNO E DE NAVEGAÇÃO/


CONDUÇÃO DE EMBARCAÇÕES NO VISUAL UMA DA OUTRA

1111 - APLICAÇÃO (REGRA ESPECIAL 11)


As regras desta seção se aplicam a embarcações no visual uma da outra.

1112 - EMBARCAÇÕES A VELA (REGRA ESPECIAL 12)


Conforme disposto na Regra 12 do RIPEAM 72.

- 11-2 - NORMAM-02/DPC
Mod 21
1113 - ULTRAPASSAGEM (REGRA ESPECIAL 13)
Conforme estabelecido na Regra 13 do RIPEAM 72, acrescido do seguinte:
- Uma embarcação não deverá cruzar ou ultrapassar outra embarcação sob vãos
de pontes, a menos que o canal ofereça uma largura compatível para a passagem simul-
tânea.

1114 - SITUAÇÃO DE RODA A RODA (REGRA ESPECIAL 14)


Conforme disposto na Regra 14 do RIPEAM 72, com o seguinte acréscimo:
- Não obstante o indicado na alínea (a) da Regra 14 do RIPEAM 72, uma embar-
cação de propulsão mecânica navegando a favor da corrente terá preferência de passa-
gem sobre uma embarcação com propulsão mecânica navegando contra a corrente. A
embarcação que tem a preferência indicará a maneira e o local da passagem e efetuará
os sinais de manobras prescritos na Regra 34 (a) (1) do RIPEAM 72 segundo as circuns-
tâncias.

1115 - SITUAÇÃO DE RUMOS CRUZADOS (REGRA ESPECIAL 15)


Conforme disposto na Regra 15 do RIPEAM 72.

1116 - AÇÃO DA EMBARCAÇÃO OBRIGADA A MANOBRAR (REGRA ESPECIAL16)


Conforme estabelece a Regra 16 do RIPEAM 72.

1117 - AÇÃO DA EMBARCAÇÃO QUE TEM PREFERÊNCIA (REGRA ESPECIAL17)


Conforme disposto na Regra 17 do RIPEAM 72.

1118 - RESPONSABILIDADE ENTRE EMBARCAÇÕES (REGRA ESPECIAL 18)


Conforme estabelecido na Regra 18 do RIPEAM 72.

SEÇÃO IV

REGRAS DE GOVERNO E DE NAVEGAÇÃO /


CONDUÇÃO DE EMBARCAÇÕES EM VISIBILIDADE RESTRITA

1119 - CONDUÇÃO DE EMBARCAÇÕES EM VISIBILIDADE RESTRITA (REGRA ESPECI-


AL 19)
Conforme disposto na Regra 19 do RIPEAM 72.

SEÇÃO V

LUZES E MARCAS

1120 - APLICAÇÃO (REGRA ESPECIAL 20)


Conforme estabelece a Regra 20 do RIPEAM 72.

1121 - DEFINIÇÕES (REGRA ESPECIAL 21)


Conforme disposto na Regra 21 do RIPEAM 72, substituindo o texto da alínea a)
pelo seguinte:

- 11-3 - NORMAM-02/DPC
Mod 21
- "Luz de mastro" significa uma luz branca contínua, situada sobre o eixo longitu-
dinal da embarcação, visível em um setor horizontal de 225° desde a proa até 22,5° por
ante a ré do través em ambos os bordos da embarcação, exceto em embarcações com
comprimento inferior a 12 m onde a luz de mastro será colocada o mais próximo possível
do o eixo longitudinal da embarcação
1122 - VISIBILIDADE DAS LUZES (REGRA 22)
Conforme disposto na Regra 22 do RIPEAM 72.

1123 - EMBARCAÇÃO DE PROPULSÃO MECÂNICA EM MOVIMENTO (REGRA ESPE-


CIAL 23)
Conforme estabelecido na Regra 23 do RIPEAM 72.

1124 - REBOQUE E EMPURRA (REGRA ESPECIAL 24)


Conforme estabelece a Regra 24 do RIPEAM 72.

1125 - EMBARCAÇÕES A VELA EM MOVIMENTO E EMBARCAÇÕES A REMO (RE-


GRA ESPECIAL 25)
Conforme disposto na Regra 25 do RIPEAM 72.

1126 - EMBARCAÇÕES DE PESCA (REGRA ESPECIAL 26)


Conforme disposto na Regra 26 do RIPEAM 72.

1127 - EMBARCAÇÕES SEM GOVERNO OU COM CAPACIDADE DE MANOBRA


RESTRITA (REGRA ESPECIAL 27)
Conforme estabelece a Regra 27 do RIPEAM 72.

1128 - EMBARCAÇÕES DE PROPULSÃO MECÂNICA RESTRITAS DEVIDO AO SEU


CALADO (REGRA ESPECIAL 28)
Conforme disposto na Regra 28 do RIPEAM 72.

1129 - EMBARCAÇÕES DE PRATICAGEM (REGRA ESPECIAL 29)


Conforme estabelece a Regra 29 do RIPEAM 72.

1130 - EMBARCAÇÕES FUNDEADAS OU ENCALHADAS (REGRA ESPECIAL 30)


Conforme disposto na Regra 30 do RIPEAM 72.

1131 - HIDROAVIÕES (REGRA ESPECIAL 31)


Conforme estabelece a Regra 31 do RIPEAM 72.

SEÇÃO VI

SINAIS SONOROS E LUMINOSOS

1132 - DEFINIÇÕES (REGRA ESPECIAL 32)


Conforme disposto na Regra 32 do RIPEAM 72.

1133 - EQUIPAMENTOS PARA SINAIS SONOROS (REGRA ESPECIAL 33)


Conforme estabelece a Regra 33 do RIPEAM 72.

- 11-4 - NORMAM-02/DPC
Mod 21
1134 - SINAIS DE MANOBRA E SINAIS DE ADVERTÊNCIA (REGRA ESPECIAL 34)
Conforme disposto na Regra 34 do RIPEAM 72.

1135 - SINAIS SONOROS EM VISIBILIDADE RESTRITA (REGRA ESPECIAL 35)


Conforme estabelece a Regra 35 do RIPEAM 72.

1136 - SINAIS PARA CHAMAR A ATENÇÃO (REGRA ESPECIAL 36)


Conforme disposto na Regra 36 do RIPEAM 72.

1137 - SINAIS DE PERIGO (REGRA ESPECIAL 37)


Conforme estabelecido na Regra 37 do RIPEAM 72.

1138 - ISENÇÕES
A critério da DPC, isenções poderão ser concedidas para embarcações que, em
razão das suas condições operacionais, não tenham possibilidade de cumprimento de
algum requisito descrito nas regras deste capítulo.

SEÇÃO VII

POSICIONAMENTO E DETALHES TÉCNICOS DE LUZES E MARCAS

1139 - POSICIONAMENTO E ESPAÇAMENTO VERTICAL DAS LUZES


Conforme disposto no ANEXO I do RIPEAM 72, com as seguintes alterações:
a) Na alínea a):
- O inciso 1) passa a ter o seguinte texto:
Em uma embarcação de comprimento igual ou superior a 20 m, as luzes de
mastros devem ser posicionadas como se segue:
1) A luz de mastro de vante ou, se houver apenas uma luz de mastro, esta,
a uma altura acima do casco não inferior a 5 m, e, caso a boca da embarcação exceda 5
m, a uma altura acima do casco não inferior à boca, não sendo necessário, entretanto,
que esta luz seja posicionada a uma altura acima do casco superior a 8 m;
2) Quando houver duas luzes de mastro, a de ré deverá estar posicionada
a uma altura pelo menos 2 m verticalmente mais alta que a de vante.
- Inserir o inciso 3) conforme a seguir:
3) As embarcações de navegação interior da rede hidroviária do estado do
Rio Grande do Sul, de comprimento igual ou superior a 20 m, devem ter posicionadas a
luz do mastro de vante a uma altura nunca inferior a 6 m acima do casco superior, não
estando obrigadas a posicioná-las acima, ainda que exibam uma única luz ou ainda que
tenham boca superior a 6 m. Objetiva esta regra permitir a navegação das embarcações
com boca maior de 6 m sob pontes da região.
b) A alínea e) passa a ter o seguinte texto:
- Uma das duas ou três luzes de mastro prescritas para uma embarcação de
propulsão mecânica, quando engajada em reboque ou empurra de outra embarcação,
deve ser posicionada no mesmo local da luz do mastro de vante ou da luz do mastro de
ré, desde que, se colocada no mastro de ré, a luz inferior do mastro de ré esteja pelo me-
nos 2 m mais elevada do que a luz do mastro de vante.
c) A alínea i) passa a ter o seguinte texto:
- Quando as regras prescreverem duas ou três luzes posicionadas em linha
vertical, seu espaçamento deve ser como segue:

- 11-5 - NORMAM-02/DPC
Mod 21
1) Em embarcações de comprimento igual ou superior a 20 m, o espaça-
mento destas luzes não deve ser inferior a 1 m, e, exceto quando for necessário uma luz
de reboque, à altura acima do casco da luz inferior não deve ser menor que 4 m;
2) Em embarcações de comprimento inferior a 20 m, o espaçamento destas
luzes não deve ser inferior a 1 m, e, exceto quando for necessário uma luz de reboque, a
altura acima do nível da borda da luz inferior não deve ser menor que 2 m; e
3) Quando forem usadas três luzes, o espaçamento entre elas deve ser
igual.
1140 - POSICIONAMENTO E ESPAÇAMENTO HORIZONTAL DAS LUZES
Conforme disposto no ANEXO I do RIPEAM 72, com a seguinte alteração:
- A alínea a) passa a ter o seguinte texto:
- Quando forem prescritas duas luzes de mastro para embarcações de propul-
são mecânica, a distância horizontal entre elas não deve ser inferior à metade do compri-
mento da embarcação, mas não necessita ser superior a 50 m. A luz de mastro de vante
não deve ser posicionada a uma distância da roda de proa superior à metade do compri-
mento da embarcação.

1141 - DETALHES DE POSICIONAMENTO DE LUZES INDICADORAS DE DIREÇÃO


PARA EMBARCAÇÕES DE PESCA, DRAGAS E EMBARCAÇÕES ENGAJA-
DAS EM OPERAÇÕES SUBMARINAS.
Conforme estabelece o ANEXO I do RIPEAM 72.

1142 - ANTEPARAS PARA LUZES DE BORDOS


Conforme estabelece o ANEXO I do RIPEAM.

1143 - MARCAS
Conforme estabelece o ANEXO I do RIPEAM 72.

1144 - ESPECIFICAÇÕES DE CORES PARA LUZES


Conforme estabelece o ANEXO I do RIPEAM 72.

1145 - INTENSIDADE DAS LUZES


Conforme estabelece o ANEXO I do RIPEAM 72.

1146 - SETORES HORIZONTAIS


Conforme estabelece o ANEXO I do RIPEAM 72.

1147 - SETORES VERTICAIS


Conforme estabelece o ANEXO I do RIPEAM 72.

1148 - INTENSIDADE DE LUZES NÃO ELÉTRICAS


Conforme estabelece o ANEXO I do RIPEAM 72.

1149 - LUZ DE MANOBRA


Conforme estabelece o ANEXO I do RIPEAM 72.

1150 - APROVAÇÃO
A construção de luzes e marcas, assim como a instalação dessas luzes a bordo
de embarcações, deverá atender a requisitos específicos estabelecidos pelo RIPEAM 72
e pela DPC.

- 11-6 - NORMAM-02/DPC
Mod 21
SEÇÃO VIII

SINAIS ADICIONAIS PARA EMBARCAÇÕES DE PESCA PESCANDO MUITO PRÓXI-


MAS UMA DAS OUTRAS
1151 - GENERALIDADES
Conforme estabelece o ANEXO II do RIPEAM 72.

1152 - SINAIS PARA EMBARCAÇÕES DE PESCA DE ARRASTO


Conforme estabelece o ANEXO II do RIPEAM 72.

1153 - SINAIS PARA EMBARCAÇÕES ENGAJADAS NA PESCA COM REDE DE


CERCO
Conforme estabelece o ANEXO II do RIPEAM 72.

SEÇÃO IX

DETALHES TÉCNICOS DE APARELHOS DE SINALIZAÇÃO SONORA

1154 - APITOS
a) Freqüências e Alcance Audível
Conforme estabelece o ANEXO III do RIPEAM 72.
b) Limites das Freqüências Fundamentais
Conforme estabelece o ANEXO III do RIPEAM 72.
c) Intensidade e Alcance Audível dos Sinais Sonoros
Conforme estabelece o ANEXO III do RIPEAM 72
d) Propriedades Direcionais
Conforme estabelece o ANEXO III do RIPEAM 72.
e) Posicionamento de Apitos
Conforme estabelece o ANEXO III do RIPEAM 72.
f) Instalação de mais um Apito
Conforme estabelece o ANEXO III do RIPEAM 72.
g) Sistemas Combinados de Apitos
Conforme estabelece o ANEXO III do RIPEAM 72.
h) Apitos de Rebocadores
A embarcação de propulsão mecânica que realiza normalmente trabalhos de
reboque a contra bordo ou empurra, poderá, a qualquer momento, usar o apito cujas ca-
racterísticas estão descritas na alínea b), considerando o comprimento composto pelo
rebocador e rebocado como o máximo.

1155 - SINO OU GONGO


a) Intensidade do Sinal
Conforme estabelece o ANEXO III do RIPEAM 72.
b) Construção
Conforme estabelece o ANEXO III do RIPEAM 72.

1156 - APROVAÇÃO
A construção de aparelhos de sinalização sonora, seu desempenho e sua instala-
ção a bordo de embarcações deverão satisfazer a requisitos específicos estabelecidos

- 11-7 - NORMAM-02/DPC
Mod 21
pela DPC.

SEÇÃO X

SINAIS DE PERIGO

1157 - RELAÇÃO DOS SINAIS DE PERIGO


Conforme estabelece o ANEXO IV do RIPEAM 72, substituindo o texto da alínea
i) pelo seguinte:
- facho manual de luz vermelha.
1158 - PROIBIÇÃO
São proibidos o uso ou a exibição de qualquer um dos sinais do item anterior ou
de outros sinais que com eles possam ser confundidos, exceto quando com o propósito
de indicar situação de perigo ou necessidade de auxílio.

1159 - SINAIS ADICIONAIS


Chama-se atenção para as seções pertinentes do Código Internacional de Sinais,
para o Manual de Busca e Salvamento para Navios Mercantes (MERSAR) e para os se-
guintes sinais:
a) Um pedaço de lona de cor laranja, com um círculo e um quadrado pretos ou
outros símbolos apropriados (para identificação aérea); e
b) Um corante de água.

SEÇÃO XI

REGRAS GERAIS

1160 - OBRIGATORIEDADE DAS REGRAS A BORDO


O Comandante ou patrão das embarcações com propulsão própria com 12 m de
comprimento ou mais, deverá levar a bordo um exemplar destas regras para consulta
imediata quando for necessário.

1161 - MASTROS REBATÍVEIS


As luzes de navegação e marcas poderão ser rebatidas, quando a embarcação
necessitar passar embaixo de uma ponte sendo que, para mastros maiores que o gabarito
das pontes e eclusas, deve ser prevista a utilização de sistema de mastro rebatível (ma-
nual ou eletromecânico).

1162 - LUZES NAS BARCAÇAS QUE SE ENCONTREM NAS PROXIMIDADES DA


COSTA OU MARGEM
a) As barcaças que se encontrem em uma das situações descritas a seguir, de-
vem exibir durante a noite e em períodos de visibilidade reduzida, as luzes descritas na
alínea (b) deste item.
1) Toda barcaça que se encontre atracada reduzindo a largura disponível de
qualquer canal com menos de 80 m;
2) Barcaças atracadas a contra bordo com uma largura total superior a de duas
barcaças ou com uma largura máxima maior do que 25 m; e
3) Toda barcaça não atracada em sentido paralelo a costa ou margem.
b) As barcaças descritas na alínea (a) deverão exibir duas luzes brancas sem
obstrução, com intensidade tal que permitam serem vistas, pelo menos, a 1 milha em noi-

- 11-8 - NORMAM-02/DPC
Mod 21
tes calmas e dispostas como se segue:
1) Se existir só uma barcaça atracada, as luzes serão obrigatoriamente instala-
das nas extremidades mais afastadas da costa ou margem; e
2) Nas barcaças atracadas em grupo, as luzes serão colocadas nas extremida-
des do conjunto que estiverem a favor e contra a corrente, nas posições mais afastadas
da costa ou margem.

1163 - LUZES DE TUBULAÇÃO DE DRAGAGEM


a) As tubulações de dragagem que estiverem flutuando ou apoiadas em cavale-
tes, deverão exibir, durante a noite e em períodos de visibilidade reduzida, uma fileira de
luzes circulares amarelas com as seguintes características:
1) Seu alcance será de pelo menos 2 milhas em noite escura e calma;
2) Sua altura sobre a água não será inferior a 1 m e nem superior a 3,5 m; e
3) O espaçamento das luzes não será superior a 10 m, quando a tubulação
cruzar um canal navegável. Quando não cruzar uma via de navegação, as luzes deverão
ser em número suficiente para mostrar corretamente o comprimento e a posição da tubu-
lação.
b) Tubulações de dragagem exibirão, adicionalmente, mais duas luzes circulares
vermelhas nos extremos da tubulação, incluindo aqueles que se formam quando se sepa-
ra a tubulação para permitir a passagem de embarcações, tanto na sua posição fechada
ou aberta, com as seguintes características:
1) Alcance destas luzes deve ser, pelo menos, de 2 milhas em noite escura e
clara; e
2) Estas luzes serão posicionadas a uma altura não inferior a 1 m acima da fi-
leira das luzes amarelas.

1164 - PASSAGEM SOB PONTES MÓVEIS


As embarcações, à aproximação da passagem de pontes móveis, obedecerão às
ordens eventualmente dadas pela administração da ponte.

1165 - APROXIMAÇÃO DE ECLUSAS


As embarcações, à aproximação de eclusas, obedecerão às ordens eventualmen-
te dadas pela administração da eclusa.

1166 - CASOS OMISSOS


Os casos omissos ou não previstos serão resolvidos pela DPC.

- 11-9 - NORMAM-02/DPC
Mod 21
CAPÍTULO 12

EMISSÃO DE CERTIFICADO DE RESPONSABILIDADE CIVIL EM DANOS CAUSADOS


POR POLUIÇÃO POR ÓLEO

1200 - PROPÓSITO

Estabelecer procedimentos para a tramitação dos expedientes de solicitação e


emissão do Certificado de Responsabilidade Civil, atestando que a embarcação possui seguro
ou outra garantia financeira válida, de acordo com as disposições da Convenção Internacional
sobre Responsabilidade Civil em Danos Causados por Poluição por Óleo, de 1969, aprovada
pelo Decreto Legislativo no 74, de 1976, e promulgada pelo Decreto no 79.437 de 1977.

1201 – DEFINIÇÕES

Óleo - significa qualquer óleo persistente, tais como petróleo bruto, óleo combustível,
óleo diesel pesado, óleo lubrificante e óleo de baleia, quer transportado a bordo de uma
embarcação como carga ou nos tanques de uma embarcação, quer nos tanques de
combustível dessa embarcação.

1202 - APLICAÇÃO

Aplicam-se as presentes regras a toda embarcação que transporte mais de 2.000


(duas mil) toneladas de óleo a granel como carga.

1203 - PROCEDIMENTO PARA SOLICITAÇÃO DO CERTIFICADO

a) Solicitação
O responsável pelo embarcação deverá solicitar à Capitania dos Portos (CP) de
sua inscrição a emissão do certificado, podendo ser encaminhada uma única solicitação para
várias embarcações.

b) Apólice Individual
A solicitação deverá ser instruída com as apólices individuais, representativas de
seguro ou outra garantia financeira, para cada embarcação, tais como caução bancária ou
certificado emitido por fundo nacional ou internacional de indenização, que represente, no
mínimo, o total previsto no § 1º, do artigo V, da Convenção Internacional.

c) Indenização
Para fazer face às despesas com a emissão deste Certificado, será devida a
importância estabelecida no Anexo 8-E destas normas, a título de indenização, para cada
certificado emitido.

d) Encaminhamento
Cumpridos os procedimentos previstos nas alíneas a), b) e c), deverá a CP
encaminhar a solicitação à Diretoria de Portos e Costas (DPC), que emitirá o certificado.

1204 - EMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO

a) Emissão pela DPC


Verificada a documentação e comprovado que a cobertura assegurada satisfaz os
limites de responsabilidades definidos pela Convenção, será emitido pela DPC o certificado,

- 12-1 - NORMAM-02/DPC
Mod. 5
em duas vias originais, de acordo com o modelo do Anexo 12-A, contendo as informações
previstas no § 2o, do artigo VII, da Convenção.

b) Numeração
Os certificados serão ordenados com numeração constando de dois grupos de
dígitos: o primeiro, com três algarismos, referente à sequência natural da emissão, e o
segundo, separado do primeiro por uma barra, contendo os quatro algarismos do ano em que
forem emitidos (ex.: 001/1991).

c) Distribuição
Serão entregues ao responsável as 2 (duas) vias originais do certificado, devendo
ser mantidas a bordo da embarcação uma das vias, para exigências de despacho e de
fiscalização. Em se tratando de embarcação sem propulsão, deverá ser mantida a bordo
empurrador/rebocador.

d) Embarcações Estrangeiras
Será exigido das embarcações estrangeiras que entrem nos portos nacionais, ou
que utilizem algum terminal localizado em águas sob jurisdição brasileira, por ocasião do
despacho, o certificado ou outra garantia financeira correspondente, conforme disposto no §
1º, do artigo VII, da Convenção.

e) Arquivo
As CP de inscrição das embarcações deverão manter em arquivo uma cópia xerox
do certificado durante o respectivo prazo de validade.

1205 - PRAZO DE VALIDADE

Os certificados serão emitidos com o prazo máximo de validade de 12 (doze) meses


consecutivos, em conformidade com o termo de validade da apólice da entidade seguradora.

- 12-2 - NORMAM-02/DPC
Mod. 5
ANEXO 1-A

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL


(FEDERATIVE REPUBLIC OF BRAZIL)
________________________________
EMITIDO POR / ISSUED BY
CARTÃO DE TRIPULAÇÃO DE SEGURANÇA
(Minimum Safe Manning Document)

Nome da Embarcação:
(Name of Ship)
Nº Inscrição: Tipo de Embarcação(*):
(Nº of Register) (Type of ship)
Nº IMO: Indicativo de Chamada:
(IMO Number) (Call Sign)
Porto de Registro: Propulsão Principal: KW
(Port of Register) (Main propulsion power kW)
Arqueação Bruta / Convenção Internacional de Arqueação, 1969:
(Gross Ton / International Tonnage Convention, 1969 )
Grau de Automação das Máquinas:
(Grade of Automation of Machinery Plant)
Praça de máquinas periodicamente desguarnecida? € Sim / Yes € Não / No
(Periodically unattendend machine?)
Sim/ 1
Embarcação dotada com DP? Yes Classe do equipamento de DP (se houver) 2
(Dynamic Positioning?) Não/ (DP equipment’s class, if any)
No 3
Tipo de Navegação Área de Navegação Atividade / Serviço Propulsão
(Type of Navigation) (Navigation area) (Activity/Service) (Propulsion)
€ Com Propulsão
€ Passageiros (passenger) (with propulsion)
€ Carga (cargo)
€ Rebocador / Empurrador  Sem Propulsão
(towing/pushing) (no propulsion)
€ Pesca (fishing)
€ Outros (others)(*):
__________________
Requisitos, restrições ou condições especiais, se houver
(Special requirements, restrictions or conditions, if any)

Este documento certifica que, de acordo com a regulamentação brasileira sobre segurança da
navegação e de conformidade com a Resolução A.1047 (27) de 30 de novembro de 2011 da IMO,
conforme emendada, este navio é considerado adequadamente tripulado sempre que navegar
dentro da sua classificação quanto à classe de navegação e com um número de tripulantes igual
ou superior ao especificado neste Cartão de Tripulação de Segurança.
(This is to certify that, under the provisions of the Brazilian navigation regulations and of IMO
Resolution A. 1047 (27) of 30 November 2011, this ship is considered to be safely manned if,
whenever it proceeds to sea in the above mentioned classification, its complement corresponds to,
or exceeds, the one specified in this Safe Manning Document.)

(*) – Preencher de acordo com o previsto no capítulo 2 da NORMAM 02/DPC. (According Brasilian
Regulations NORMAM 02/DPC, charpter 2).
-1-A-1- NORMAM-02/DPC Mod20
ANEXO 1-A
CERTIFICADO NÚMERO DE PESSOAS
(REGRA Number of persons
GRAU /CAPACIDADE STCW)
Grade/capacity Certificate Categoria Nível Quantidade
(STCW (Category) (Level) (Quantity)
regulation)
Comandante (Master)

Imediato (Chief Mate)


Oficial de Náutica (Deck Officer)

Radio Operador (Radio Operator)

Contramestre (Boatswain)

Chefe de Máquinas (Chief Engineer Officer)

Subchefe de Máquinas (Second Engineer Officer)

Oficial de Máquinas (Engineer Officer)

Condutor (Petty Officer Engineer)

Eletricista (Electrician)

Enfermeiro/ Auxiliar de Saúde (Male Nurse)

Cozinheiro (Cook)
Taifeiro (Steward)

Marinheiro de Máquinas (Oiler)

Marinheiro de Convés (Able Seaman)

Moço de Convés (Ordinary Seaman)

Moço de Máquinas (Wiper)

Quantidade de Operadores de Posicionamento Dinâmico (Dynamic Positioning


Operators)
Observações
(Observations)

Emitido em _____/_____/_____. Data de expiração (se houver) _____/_____/_______.


(issued on) (Date dd.mm.yyyy) Date of expiry (if any) (Date dd.mm.yyyy)

Órgão de Emissão: _____________________________________________


(Emission Office)
_____________________________________________
Assinatura/Nome do Responsável
(Signature/Name )

-1-A-2- NORMAM-02/DPC Mod20


ANEXO 1-B

MARINHA DO BRASIL
______/_________/_________.
DIRETORIA DE PORTOS E COSTAS Dia Mês Ano
CARIMBO DA OM

LAUDO PERICIAL
para emissão do CTS

_______________________________________________________
(MOTIVO DA EMISSÃO DO LAUDO PERICIAL)

Dados da Embarcação:
Nome:
Tipo de Embarcação: Nº Inscrição:
o
Tipo de Navegação: N IMO:
Serviço/Atividade: AB:
Potência propulsora total (kW):

SEÇÃO DE CONVÉS
NÍVEL E NÍVEL E NÚMERO
NÚMERO NÍVEL E SOLICITADO PELA
ITEM AVALIADO DADOS SIGNIFICATIVOS EXIGIDO NÚMERO EMPRESA OU
PELAS ATUAL INTERESSADO
NORMAS

COMANDANTE Certificação do Comandante (regras):

IMEDIATO Certificação do Imediato (regras):


ENC. DE QUARTO
Certificação dos Oficiais de Quarto (regras):
DE NAVEGAÇÃO
equipamentos:
radar com sistema ARPA
sim ( ) não ( )
piloto automático
sim ( ) não ( )
fainas simultâneas:
navio em viagem:
tratamento do convés
sim ( ) não ( )
SERVIÇO lavagem/ limpeza de porões e tanques:
GERAL sim ( ) não ( )
DE CONVÉS operações com guindaste:
sim ( ) não ( )
recursos do convés:
bow thrust: sim ( ) não ( )
stern thrust: sim ( ) não ( )
manutenção dos equipamentos do convés
apoiados por equipe de terra:
sim ( ) não ( )
feita por bordo:
sim ( ) não ( )
FAINAS Proa
ATRACAÇÃO E Popa
DESATRACAÇÃO Passadiço
FUNDEIO
NÚMERO DE Comandante compõe quarto de navegação: sim XXXX XXXX XXXX
QUARTOS DE ( ) não ( )
SERVIÇO DE Imediato compõe quarto de navegação: sim ( )
NAVEGAÇÃO não ( )

OBS.: Os campos não preenchidos deverão ser taxados

______________________ _______________________ _____________________


PERITO DA SEÇÃO DE CONVÉS PERITO DA SEÇÃO DE MÁQUINAS ENC. DO SETOR NA OM. DATA

- 1-B-1 - NORMAM-02/DPC
Mod 14
ANEXO 1-B

B)SEÇÃO DE MÁQUINAS
NÍVEL E Nº
NÍVEL E NÚMERO NÍVEL E
SOLICITADO PELA
ITEM AVALIADO DADOS SIGNIFICATIVOS EXIGIDO PELAS NÚMERO
EMPRESA OU
NORMAS ATUAL
INTERESSADO
Certificação do CHEMAQ (regras):
______________________
CHEMAQ compõe quarto de serviço:
CHEFE DE sim ( ) não ( )
MÁQUINAS NGAPM: sim ( ) não ( )
(CHEMAQ) validade: ___/___/___
Sociedade Classificadora que emitiu:
______________________
tipo de grau de automação:
______________________
SUBCHEFE Certificação do Subchefe de Máquinas
DE MÁQUINAS (regras):
______________________________
ENC. DE QUARTO Certificação dos Oficiais de Máquinas
NA SEÇÃO DE (regras):
MÁQUINAS ______________________________
Sistema de manutenção:
SERVIÇOS
feito por pessoal de bordo:
GERAIS DE
sim ( ) não ( )
MAQUINAS
apoiado por equipe de terra:
sim ( ) não ( )
Duração da singradura: ______________
Nº DE QUARTOS
Comando conjugado entre praça de máq.
DE SERVIÇO XXXX XXXX XXXX
e passadiço: sim ( ) não ( )
Nº de quartos de svc: ________________

C) SEÇÃO DE CAMARA
NÍVEL E
NÍVEL E Nº
NÚMERO NÍVEL E
SOLICITADO PELA
ITEM AVALIADO DADOS SIGNIFICATIVOS EXIGIDO NÚMERO
EMPRESA OU
PELAS ATUAL
INTERESSADO
NORMAS
Distância média do(s) salão(ões) de
refeição(ões) à cozinha: ________m
facilidades disponíveis:
máquina de lavar louça:
sim ( ) não ( )
balcão térmico:
sim ( ) não ( )
sistema “self service”:
sim ( ) não ( )
horários fixos de refeição:
sim ( ) não ( )
refresqueiras no (s) salão(ões) de
NÚMERO DE
refeição:
TRIPULANTES
sim ( ) não ( )
facilidades no passadiço e praça de
máquinas que dispensem o serviço dos
taifeiros: sim ( ) não ( )
equipamentos de cozinha (fritadeira,
máquina de cortar e descascar batatas
etc) citar:
_________________________________
_________________________________
fácil acesso e deslocamento da cozinha
com paióis e frigorífica:
sim ( ) não ( )
nº passageiros: _______
OBSERVAÇÃO DO PERITO:

- 1-B-2 - NORMAM-02/DPC
Mod 14
ANEXO 1-B

D) SEÇÃO DE SAÚDE
NÍVEL E NÚMERO
NÍVEL E NÚMERO NÍVEL E
SOLICITADO PELA
ITEM AVALIADO DADOS SIGNIFICATIVOS EXIGIDO PELAS NÚMERO
EMPRESA OU
NORMAS ATUAL
INTERESSADO
duração da singradura:
embarcação de passageiros:
NÚMERO DE sim ( ) não ( )
TRIPULANTES embarcação de carga:
sim ( ) não ( )
tripulante habilitado em curso de
primeiros socorros: sim ( ) não ( )
OBSERVAÇÃO DO VISTORIADOR:

OBS.: Os campos não preenchidos deverão ser taxados.

_______________________________ ____________________________________ ________________________________


RUBRICA DO PERITO DA SEÇÃO DE RUBRICA DO PERITO DA SEÇÃO DE RUBRICA DO ENC. DO SETOR NA
CONVÉS MÁQUINAS OM.

E) ANÁLISE DA COMISSÃO DE VISTORIA (preenchimento obrigatório)

____________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________
F) RECOMENDAÇÃO DA COMISSÃO DE PERITOS PARA A DETERMINAÇÃO DA TRIPULAÇÃO DE SEGURANÇA EM TERMOS DE
NÍVEL (ELEVAR E/OU REDUZIR) E NÚMERO (AUMENTAR E/ OU DIMINUIR) NAS SEÇÕES DE CONVÉS, MÁQUINAS, CAMARA
E SAÚDE (preenchimento obrigatório)
___________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________
G) ASSINATURA/ IDENTIFICAÇÃO DOS INTEGRANTES DA COMISSÃO DE PERITOS

___________________________________________________________________________________________________
NOME/ ASSINATURA

___________________________________________________________________________________________________
NOME/ ASSINATURA

___________________________________________________________________________________________________
NOME/ ASSINATURA

___________________________________________________________________________________________________
NOME/ ASSINATURA

___________________________________________________________________________________________________
NOME/ ASSINATURA

- 1-B-3 - NORMAM-02/DPC
Mod 14
ANEXO 1-C

DIRETRIZES ESPECÍFICAS PARA ELABORAÇÃO DOS CTS

1 - TRIPULAÇÃO DE SEGURANÇA PARA O SISTEMA DE NAVEGAÇÃO


a) Passadiço
A determinação do número de aquaviários necessários ao exercício das funções a
serem desempenhadas no passadiço baseia-se na análise dos seguintes fatores:
- tarefas que terão de ser executadas durante o serviço de quarto;
- equipamentos disponíveis considerando seus desempenhos e graus de
automação;
- arranjo desses equipamentos; e
- visibilidade do exterior conferida pelo arranjo das vigias.
b) Automação
O grau de automação dos equipamentos de navegação deve ser avaliado através
da verificação da existência e operacionalidade dos sistemas abaixo especificados.
Compreende-se como elevado nível de automação dos equipamentos de navegação a
existência simultânea a bordo, sem restrições operacionais, dos sistemas enumerados a
seguir:
1) Piloto automático;
2) Radar com alarme anticolisão (Radar ARPA);
3) Sistema de navegação eletrônica, com autopiloto programável, que possua
sistema automático de plotagem de posição na carta ou em “display” eletrônico, baseado
em informações recebidas de satélite de navegação e alarme indicador de fora de rumo;
4) Sistema para a gravação automática de comunicações VHF; e
5) Sistema para a gravação automática de mensagens de aviso de mau tempo.
c) Relação entre períodos de Mar e de Porto
Deve ser também considerado o programa de movimentação da embarcação nas
linhas comerciais em que for empregada. A duração das travessias e o período de
permanência nos portos devem ser confrontados com as funções a desempenhar por
ocasião das operações de carga e descarga nos portos e terminais. Travessias reduzidas
e pequenos períodos de permanência nos portos, associados a uma carga de trabalho
elevada decorrente das operações portuárias, tendem a gerar fadiga e reduzir a eficiência
dos Tripulantes de Convés. Nos navios especiais (petroleiros, químicos e gaseiros) e na
embarcação classificada quanto ao serviço ou atividade como carga geral, é necessário
analisar os encargos do Imediato ou do segundo na hierarquia de convés durante as
operações de carga e descarga. Nesses casos deve-se avaliar se este tripulante poderá,
além das suas atribuições, participar do serviço de quarto no passadiço.

2 - TRIPULAÇÃO DE SEGURANÇA PARA O CONVÉS


a) Análise dos elementos componentes
Para a determinação do quantitativo de tripulantes necessários aos serviços de
Convés deve ser analisada a disponibilidade de equipamentos de convés, sua localização
e o seu grau de sofisticação tecnológica.
b) Automação e Informatização
Entre os equipamentos que reduzem a carga de trabalho pertinente ao sistema de
Convés cita-se:
1) Guincho de atracação com dispositivo mantenedor de tensão constante;
2) Sistema informatizado para elaborar o plano de embarque e desembarque da
carga;
3) Impelidor lateral (“bow thruster” e/ou” stern thruster”); e
4) Sistema de propulsão azimutal.
c) Sistema de posicionamento dinâmico
Deverá ser observada a classe do sistema de posicionamento dinâmico instalado
- 1-C-1 - NORMAM 02/DPC
Mod 14
ANEXO 1-C

na embarcação, quando existente. Os sistemas podem ser das classes 1, 2 ou 3.

3 - TRIPULAÇÃO DE SEGURANÇA PARA O SISTEMA DE MÁQUINAS


a) Análise dos Elementos Componentes
Estatísticas disponíveis demonstram que grande parte dos incêndios e das
explosões seguidas de incêndios ocorrem nas Praças de Máquinas, sendo a grande
causa os vazamentos de inflamáveis. Portanto, é importante a existência de sensores e
sistemas de alarme, especialmente de incêndio. A ausência de sistemas de automação
acarreta na elevação do nível de fadiga da tripulação.
Em embarcação com tripulação reduzida, os maquinistas atendem a qualquer
anormalidade sinalizada pelos alarmes existentes, a qualquer hora. Consequentemente, é
fundamental, ao se analisar o grau de automação das máquinas, discriminar se os
sistemas automatizados existentes monitoram e, também, controlam o funcionamento dos
equipamentos. Sistemas que somente monitoram exigem a presença permanente do
profissional para elaborar uma análise da situação em algum nível e, consequentemente,
tomar as providências necessárias e, portanto, não representam uma total redução de
carga de trabalho associada à operação dos equipamentos. Já um sistema de
monitoração e controle automático efetuará, dentro dos seus limites técnicos, todas estas
ações, substituindo efetivamente a supervisão a ser exercida por um tripulante. Para tal,
este sistema deverá contar com redundância de equipamentos e ser dotado de sensores
para que a tripulação de máquinas possa ser informada das necessidades de
manutenção e das avarias ocorridas.
b) Automação
O grau de automação do sistema de máquinas pode ser avaliado por meio da
Notação do Grau de Automação da Praça de Máquinas (NGAPM), atribuída por uma
Sociedade Classificadora reconhecida, ou através da verificação da existência e
operacionalidade dos sistemas a seguir especificados.
A NGAPM possui prazo de validade definido pela Sociedade Classificadora que a
emitiu. O grau de automação é expresso em Certificado, sendo as alterações ditadas por
modificações em equipamentos ou resultados de redução da capacidade operacional,
registradas em anexo ao documento.

4 - NOTAÇÕES PARA GRAU DE AUTOMAÇÃO (NGAPM)


a) Tabelas de tipos de grau de automação
De acordo com a NGAPM da embarcação será atribuído um tipo de grau de
automação, conforme expresso nas tabelas de tipos de grau de automação, admitindo-se
pequenas variações, por categoria, sem alteração do total, impostas pelas peculiaridades
técnicas de uma dada embarcação.
TABELA DE TIPOS DE GRAU DE AUTOMAÇÃO
TIPO CLASSIFICADORAS E RESPECTIVAS NGAPM
DE
GRAU ABS GL LRS BV DNV NKK RINA RBNA
A ACC AUT-2 CCS AUT-CCS ECO MC AUT- AUT-A
CCS
A ACCU-OS 8/24H
A ACCU-OS16/24H
B ACCU 8/24H AUT8/24H AUT-B
C ACCU 16/24H AUT16/24H AUT-C
D ACCU-OS 24H
E ACCU 24H AUT UMS AUT-UMS EO MO AUT- AUT-E
UMS
F ABCU IP/ SYS- NEQ/ AUT-IMS AUT-F
ICC SYS-NEQ-1 / AUT- /AUT-
PORT F+CNC
- 1-C-2 - NORMAM 02/DPC
Mod 14
ANEXO 1-C

b) Notação de Grau de Automação da Praça de Máquinas (NGAPM)


As NGAPM são as seguintes:
Sociedade Classificadora American Bureau of Shipping (ABS):
1) ACC (Automatic Control System Certified - ABS) - Praça de Máquinas
permanentemente guarnecida e controle da propulsão centralizado no Centro de Controle
de Máquinas da embarcação;
2) ACCU-OS H/24 (Automatic Control System for Unattended Engine Room
Certified - ABS) - Praça de Máquinas pode ser periodicamente desguarnecida, apenas em
navegação em mar aberto. Assim uma NGAPM ACCU-OS 8/24 significa que a Praça de
Máquinas em tela poderá permanecer 08 (oito) horas por dia desguarnecida, quando
navegando em mar aberto;
3) ACCU H/24 (ABS) - Praça de Máquinas periodicamente desguarnecida para
todas as condições de navegação;
4) ACCU-OS 24H (ABS) - Praça de Máquinas desguarnecida permanentemente
em mar aberto;
5) ACCU 24H (ABS) - Praça de Máquinas desguarnecida permanentemente para
todas as condições de navegação; e
6) ABCU (Automatic Bridge Control System for Unattended Engine Room - ABS) -
Praça de Máquinas permanentemente desguarnecida e sistema integrado de controle da
propulsão e auxiliares pelo passadiço.
Sociedade Classificadora Germanischer Lloyd (GL):
7) AUT-2 (GL) - Praça de Máquinas permanentemente guarnecida e controle da
propulsão centralizado no Centro de Controle de Máquinas da embarcação;
8) AUT-H24 (GL) - Praça de Máquinas periodicamente desguarnecida para todas
as condições de navegação; e
9) AUT (GL) - Praça de Máquinas desguarnecida permanentemente para todas as
condições de navegação.
Sociedade Classificadora Lloyd`s Register (LRS):
10) CCS (LRS) - Praça de Máquinas permanentemente guarnecida e controle da
propulsão centralizado no Centro de Controle de Máquinas da embarcação;
11) UMS (LRS) - Praça de Máquinas desguarnecida permanentemente para todas
as condições de navegação;
12) IP (LRS) - Praça de Máquinas permanentemente desguarnecida e sistema
integrado de controle da propulsão e auxiliares pelo passadiço; e
13) ICC (LRS) - Praça de Máquinas controlada e supervisionada por computador.
Sociedade Classificadora Bureau Veritas (BV):
14) AUT-CCS (BV) - A planta de propulsão é operada e monitorada de um centro
de controle centralizado que será permanentemente guarnecido;
15) AUT-UMS - A praça de máquinas estará apta a permanecer periodicamente
desguarnecida em todas as condições de navegação, inclusive em manobras;
16) SYS-NEQ - Para embarcações equipadas com Controle de Navegação
Centralizado no passadiço, incluindo os auxiliares de navegação, sistemas de
monitoração, sistemas de alarme e de comunicações; e
17) SYS-NEQ-1 - Semelhante à notação SYS-NEQ, porém com requisitos
adicionais ao arranjo de passadiço, visando permitir a operação da embarcação com
apenas 1(um) homem no passadiço.
Sociedade Classificadora Det Norske Veritas (DNV):
18) ECO (DNV) - Praça de Máquinas permanentemente guarnecida e controle da
propulsão centralizado no Centro de Controle de Máquinas da embarcação; e
19) EO (DNV) - Praça de Máquinas desguarnecida, ou periodicamente
desguarnecida, com alarmes no passadiço e nos camarotes dos maquinistas e sistema de
- 1-C-3 - NORMAM 02/DPC
Mod 14
ANEXO 1-C

controle da propulsão pelo passadiço.


Sociedade Classificadora Nippon Kaiji Kyokai do Brasil (NKK):
20) MC (NKK) - Praça de Máquinas permanentemente guarnecida e controle da
propulsão centralizado no Centro de Controle de Máquinas da embarcação; e
21) MO (NKK) - Praça de Máquinas periodicamente desguarnecida.
Sociedade Classificadora Registro Italiano Navale (RINA):
22) AUT-CCS (RINA) - A planta de propulsão é operada e monitorada de um centro
de controle centralizado que será permanentemente guarnecido;
23) AUT-UMS (RINA) - Praça de Máquinas periodicamente desguarnecida na
navegação livre, bem como em condições normais de manobra, isto é, máquinas de
prontidão em condições de partida ou parada no fim da viagem. As condições da Praça
de Máquinas desguarnecida são planejadas para abranger um período de 24 horas
consecutivas;
24) AUT-IMS (RINA) - É atribuída as embarcações que atendem as exigências da
notação AUT-UMS e também possuem uma Central Integrada; e
25) AUT-PORT(RINA) - Navios cujos sistemas de automação forem qualificados e
reconhecidos como adequados para que o navio possa funcionar com as praças de
máquinas não periodicamente vigiadas quando atracados ao porto/cais, sem que o
pessoal efetue o tradicional serviço de guarda nas próprias praças de máquinas. Esta
qualificação só é atribuída para o navio em relação ao porto/cais, ou seja, é uma notação
adicional e pode acompanhar outra notação.
Sociedade Classificadora Registro Brasileiro de Navios e Aeronaves (RBNA):
26) AUT-A (RBNA) - Praça de Máquinas permanentemente guarnecida, com
controle dos equipamentos centralizados no Centro de Controle de Máquinas (CCM) ou
na praça de máquinas;
27) AUT-B (RBNA) - Praça de Máquinas desguarnecida por períodos mínimos de
oito horas para todas as condições de navegação e manobra, com sistema de controle da
propulsão e auxiliares pelo Passadiço;
28) AUT-C (RBNA) - Praça de Máquinas desguarnecida por períodos mínimos de
dezesseis horas para todas as condições de navegação e manobra, com sistema de
controle da propulsão e auxiliares pelo passadiço;
29) AUT-E (RBNA) - Praça de Máquinas desguarnecida por períodos mínimos de
vinte e quatro horas para todas as condições de navegação e manobra, com controle
centralizado no passadiço;
30) AUT-F (RBNA) - Praça de Máquinas permanentemente desguarnecida para
todas as condições de navegação, com controle centralizado no passadiço.
Adicionalmente, a embarcação deve ser dotada de um sistema integrado de computação
para o controle e monitoração da propulsão e auxiliares pelo passadiço; e
31) CNC (RBNA) - Controle de Navegação Centralizado - A notação adicional de
classe CNC é atribuída quando, além dos requisitos para notação AUT-F (sistema
integrado da propulsão e auxiliares pelo passadiço), o arranjo do passadiço é feito de tal
maneira que o navio pode ser operado em condições normais por somente um oficial no
quarto de navegação. Esta notação inclui requisitos específicos para prevenção de
acidentes causados por inadequação do operador.

5 - EMBARCAÇÃO SEM NOTAÇÃO DE AUTOMAÇÃO


a) Para a embarcação de Navegação Interior que não possui NGAPM emitida por
Sociedade Classificadora reconhecida, será compreendida como de elevado nível de
automação das máquinas - equivalente às NGAPM mais complexas, como as de níveis E
e F, e a existência simultânea a bordo, sem restrições operacionais, dos sistemas que se
enumeram a seguir:

- 1-C-4 - NORMAM 02/DPC


Mod 14
ANEXO 1-C

1) motor(es) principal(ais) (MCP);


- controle remoto pelo passadiço ou pelo Centro de Controle de Máquinas;
- controle automático da rotação por variação de parâmetros ligados à pressão
de óleo lubrificante, pressão de óleo de resfriamento, temperaturas de mancais do eixo de
manivelas ou escora, pressão de água de resfriamento, temperatura dos gases de
descarga, pressão e temperatura de gases do “carter”;
- sistema de parada automática por sobre-rotação, pressões anormais de óleo
lubrificante e temperaturas anormais de mancais;
- sistema de parada manual de emergência no passadiço e no Centro de
Controle de Máquinas;
- sistema programável de aceleração; e
- sistema de monitoração de desempenho;
2) grupos diesel-geradores (MCA):
- sistema que assegure controle automático de entrada / saída do barramento
para atender às variações da carga elétrica, paralelismo e sincronismo;
- sistema automático de divisão de carga entre geradores (paralelismo);
- sistema automático de partida e entrada no barramento do diesel-gerador
reserva (stand-by), quando houver a saída do barramento do gerador em linha (on-line),
devido a problemas técnicos;
- sistema elétrico automático de alimentação - alimentação automática de
sistemas essenciais da embarcação, quando houver interrupção no fornecimento de
energia:
* Iluminação de emergência;
* sistema de governo;
* sistema de navegação;
* sistema de comunicação;
* sistema de lubrificação, resfriamento e combustível do MCP;
* sistema de ar de partida;
* ventilação da praça de máquinas.
- sistema de segregação automática de barramento quando ocorrer curto-
circuito;
3) caldeiras auxiliares:
- sistema de alarme, controle e supervisão automáticos com corte automático
do combustível quando ocorrerem pressões e níveis anormais de água de alimentação,
falha na ventilação de tiragem forçada e falha de queima; e
- sistema manual de parada de emergência situado no Centro de Controle de
Máquinas;
4) instalação de ar comprimido:
- sistema de partida e parada automática;
- sistema de partida automática de compressor reserva; e
- sistema de drenagem automática;
5) bombas:
- sistema de comutação automática para as bombas dos seguintes sistemas:
* máquinas do leme;
* circulação de água de resfriamento do MCP;
* óleo lubrificante principal;
* óleo combustível do MCP;
* óleo combustível das caldeiras auxiliares;
* água de alimentação de caldeiras;
- sistema de partida e parada automática para as bombas de transferência de
óleo combustível para o tanque de serviço; e
- sistema de partida e parada automática para a bomba de esgoto da Praça de
- 1-C-5 - NORMAM 02/DPC
Mod 14
ANEXO 1-C

Máquinas;
6) purificadores - sistema para a drenagem automática de borra;
7) monitoração da carga (container) - sistema de alarme e monitoração remota
para containeres frigoríficos, com indicação de temperatura, alimentação elétrica,
funcionamento do compressor e operação de degelo;
8) estabilidade - sistema automático de compensação de banda;
9) sistema de alarmes da instalação de máquinas - com informação para os
camarotes dos Oficiais de Máquinas e para o passadiço; e
10) detecção de incêndios - Praça de Máquinas dotada de sistema automático de
alarme de incêndio.

- 1-C-6 - NORMAM 02/DPC


Mod 14
ANEXO 1-D

TABELA DE TRIPULANTES PARA EMBARCAÇÕES DE APOIO PORTUÁRIO

SEÇÃO DE CONVÉS

ARQUEAÇÃO BRUTA (AB)


FUNÇÃO
AB menor ou igual AB maior do que 10 AB maior do que 50 AB maior do que AB maior do que AB maior do que
a 10 e menor ou igual a e menor ou igual a 100 e menor ou 300 e menor ou 500 e menor ou
50 100 igual a 300 igual a 500 igual a 750

Comandante (1)
MAC MOC MNC MNC CTR CTR

Quarto de --- --- --- --- (2) (2)


Navegação

(4) (4)
Fainas de Convés --- 1 MAC 2 MAC 2 MOC 2 MOC 2 MOC

Radiocomunicações --- --- --- --- (3) (3)

OBSERVAÇÕES:
(1) – Autorizado a navegar nos limites de visibilidade da costa brasileira, 20 milhas náuticas;
(2) – Este serviço deverá ser realizado pelo Comandante e os aquaviários da Seção de Convés;
(3) – Nas embarcações dotadas de radiotelefonia padrão, pelo menos um tripulante de Seção de Convés deverá possuir Certificado de Operador de Radiotelefonia Restrito. Este
tripulante está dispensado nas embarcações dotadas apenas de transceptor VHF;
(4) – Retirar um MAC/MOC, conforme o caso, se a embarcação apresentar os seguintes requisitos:
- propulsão azimutal;
- guincho na proa com controle de acionamento no passadiço; e
- dotada de cabo de reboque com as seguintes características:
• flutuabilidade positiva;
• fabricado em polipropileno ou outro material que não absorva água ou fabricado em polietileno de alto peso molecular do tipo High-Modulus Polyethylene (HMPE); e
• capaz de ser manuseado por apenas um tripulante do convés.

1 -1-D-1- NORMAM-02/DPC
Mod 21
ANEXO 1-D

SEÇÃO DE MÁQUINAS

GRAU DE AUTOMAÇÃO:
A - Praça de Máquinas permanentemente guarnecida e controle da propulsão centralizado no Centro de Controle de Máquinas da
embarcação;
B - Praça de Máquinas periodicamente desguarnecida para todas as condições de navegação. Ex: 8/24H;
C - Praça de Máquinas periodicamente desguarnecida para todas as condições de navegação. Ex: 16/24H;
D - Praça de Máquinas desguarnecida permanentemente em mar aberto;
E - Praça de Máquinas desguarnecida permanentemente para todas as condições de navegação; e
F - Praça de Máquinas permanentemente desguarnecida e sistema integrado de controle da propulsão e auxiliares pelo passadiço.

a) Embarcações empregadas no apoio portuário com potência propulsora instalada acima de 6000kW.

GRAU DE CATEGORIA / QUANTIDADE


AUTOMAÇÃO

2ºOM CDM MNM MOM MAM TOTAL


(Regra III/1) (Regra III/4)

A 1 --- 1 --- --- 2

B 1 --- --- --- --- 1

C 1 --- --- --- --- 1

D 1 --- --- --- --- 1

E 1 --- --- --- --- 1

F 1 --- --- --- --- 1

1 -1-D-2- NORMAM-02/DPC
Mod 21
ANEXO 1-D

b) Embarcações empregadas no apoio portuário com potência propulsora instalada maior que 1500kW e menor ou igual a 6000kW.

CATEGORIA / QUANTIDADE
GRAU DE
AUTOMAÇÃO
1ºOM 2ºOM CDM MNM MOM MAM TOTAL
(Regra III/4)

A --- --- 1 --- --- 1 2

B --- --- 1 --- --- --- 1

C --- --- 1 --- --- --- 1

D --- --- 1 --- --- --- 1

E --- --- 1 --- --- --- 1

F --- --- 1 --- --- --- 1

c) Embarcações empregadas no apoio portuário com potência propulsora instalada menor ou igual a 1500kW.

POTÊNCIA Menor ou igual a 150kW Maior do que 150kW em Maior do que 500kW e Maior do que 750kW e
menor ou igual a 500kW menor ou igual a 750kW menor ou igual a 1500kW

Tripulação 1 MAM 1 MOM 1 MNM 1 CDM (Regra III/5)


(Regra III/4) (Regra III/4)

1 -1-D-3- NORMAM-02/DPC
Mod 21
ANEXO 2-A

ÍNDICE DA LEGISLAÇÃO PERTINENTE

a) Lei n0 9537, de 11/DEZ/97 que dispõe sobre a segurança do tráfego aquaviário


(LESTA);

b) Lei n0 9432 de 8/JAN/97 que dispõe sobre a ordenação do tráfego aquaviário e dá


outras providências;

c) Decreto n0 2256 de 17/JAN/97 que regulamenta o Registro Especial Brasileiro (REB);

d) Constituição Federal de 1988 art. 5º, item XXXIV, alínea b), que dispõe sobre a
expedição de certidões pelas repartições públicas; e a nacionalidade dos armadores e
proprietários de embarcações nacionais;

e) Lei nº 7.652 de 03/02/88, que dispõe sobre o Registro da Propriedade Marítima e dá


outras providências;

f) Lei nº 8.374, de 30/12/91, que dispõe sobre o Seguro Obrigatório de Danos Pessoais
causados por embarcações ou por sua carga (DPEM) e dá outras providências;

g) Resolução nº 9, de 17/07/92 da SUSEP, que aprova as Normas Disciplinadoras e


Condições Gerais do seguro (DPEM) ;

h) Lei no 9.774, de 21/12/1998, que altera a Lei no 7.652 de 03/02/88, que dispõe sobre o
Registro da Propriedade Marítima e dá outras providências.

i) Decreto n° 2716, de 10/08/1998, que regulamenta o acordo da Hidrovia Paraguai-


Paraná, com os respectivos protocolos adicionais.

- 2-A-1 - NORMAM-02/DPC
ANEXO 2-B
MARINHA DO BRASIL
DIRETORIA DE PORTOS E COSTAS
Boletim de Atualização de Embarcações (BADE)

DADOS DA EMBARCAÇÃO
( ) Embarcação sujeita a registro no TM
( ) Embarcação não sujeita a registro no TM

(1) Processo: a) Inclusão b) Alteração c) Desativação d) Reativação e) Exclusão:

(2) Nome da Embarcação:


(3) No de Inscrição: (4) Data da Inscrição: ____/___/______
(5) Nome da CP, DL ou AG de inscrição: (6) Tipo da Embarcação (7) Situação atual:

(8)Classificação quanto (9)Classificação quanto (10) (11) (12) Helideque ?


ao tipo de navegação a atividade / serviço: Quantidade Hipoteca:
1ª de (__) SIM
1ª 2ª Passageiros: (___) SIM
3ª (__) NÃO
2ª 4ª (___) NÃO

(13) No IMO (14) IRIN (Call Sign) : (15) No do Registro no (16) No do Casco :
Tribunal Marítimo: (Obs: 2)

(17) Ano de (18) Data do (19) Data de (20) (21)Boca (22)Pontal (m):
Construção: batimento da lançamento: Comprimento (m):
quilha : Total (m)
(__/___/____) (__/__/____)
(23) Tipo de (24) Quanti - (25) (26) Números dos (27) ARQUEAÇÃO
Propulsão: dade de Potência total
Motores Bruta:
motor(es) de propulsão:Propulsores: Líquida:
propulsor(es): (_______)kW --------------------------- Método de Cálculo:
somar as --------------------------- ( ) antes Tonnage 69
potências dos --------------------------- ( ) depois Tonnage 69
motores
---------------------------
(28) Quantidade (29) Tipos de (30)Capacidades (31) No da (32)
Tração (33)
de Propulsores combustível: de armazenamento: Licença de Estática: Material do
Laterais: Construção (LC) casco:
(___) vante 1º) Combustível 1: ou da Licença de ( )Ton
Const. para
(___)meia nau Embarcação já (34)
2º) Combustível 2: Construída Material da
(___) ré (LCEC): superestru-
tura:

(35) Sociedade Classificadora/ Certificadora (Se aplicável):

- 2-B-1 - NORMAM-02/DPC
Mod 14
ANEXO 2-B
(36) Equipamentos de (37) Equipamentos Comunicações: (38) Apólice do Seguro
Navegação: (__) HF (__) UHF (__) VHF sem DSC (__) Obrigatório (DPEM):
(__) Satélite (GPS ou VHF com DSC
equivalente) (__) GMDSS - Global Maritime Distress Nº __________________
(__) Radar Safety System Validade:___/___/______
(__) Ecobatímento (__)INMASAT A - Nº___________
(__) AIS (__)INMASAT B - Nº___________
(__)INMASAT C - Nº___________

DADOS DO PROPRIETÁRIO / ARMADOR


(39) Nome (40) CPF ou CNPJ (41)No Identidade (42)Órgão (43) UF
Emissor:

(44) Endereço completo:

(45) CEP: (46) BAIRRO: (47) CIDADE: (48)


UF:
(49) E-mail: (50) Nacionalidade (51) Telefone (52) Telefax
com DDD: com DDD:

DADOS DO CO-PROPRIETÁRIO / ARMADOR


(53) Nome: (54) CPF ou CNPJ (55) No Identidade (56)Órgão (57) UF
Emissor:

(58) Endereço completo:

(59) CEP (60) BAIRRO: (61) CIDADE (62) UF

(63) E-mail: (64) Nacionalidade (65) Telefone (66) Telefax


com DDD: com DDD:

ASSINATURA DO REQUERENTE
(67) Assinatura do requerente: (68) DATA:

(___/____/_____)
(69) Carimbo e assinatura do funcionário responsável pela (70) DATA:
conferência:
(___/____/_____)

(1) OS CAMPOS NÃO APLICÁVEIS DEVERÃO SER PREENCHIDOS COM “XX”;


(2) PARA EMBARCAÇÕES NÃO SUJEITAS AO REGISTRO NO TM , O CAMPO NO (15)
NÃO NECESSITA SER PREENCHIDO ; e
(3) OS CAMPOS 1, 3, 4, 5, 7, 8, e 9 DEVERÃO SER PREENCHIDOS PELAS CP/ DL/
AG.

- 2-B-2 - NORMAM-02/DPC
Mod 14
ANEXO 2-B

INSTRUÇÕES PARA PREENCHIMENTO DO BADE


Campo 1 Preenchido pelas Capitanias dos Portos ou OM subordinadas. Preencher com o
número correspondente ao processo a ser realizado.
Campo 2 Preencher com o nome da embarcação.
Campo 3 Preenchido pelas Capitanias dos Portos ou OM subordinadas. Preencher com o
número de inscrição da embarcação.
Campo 4 Preencher com a data de inscrição da embarcação.
Preenchido pelas Capitanias dos Portos ou OM subordinadas. Preencher com o
Campo 5
nome da OM de jurisdição
Campo 6 Preencher com o tipo da embarcação.
Campo 7 Preenchido pelas Capitanias dos Portos ou OM subordinadas. Preencher com a
situação atual da embarcação.
Campo 8 Preenchido pelas Capitanias dos Portos ou OM subordinadas. Preencher com o
tipo de navegação da embarcação. A embarcação poderá ter uma 2a
classificação.

- 2-B-3 - NORMAM-02/DPC
Mod 14
ANEXO 2-B
INSTRUÇÕES PARA PREENCHIMENTO DO BADE
Campo 9 Preenchido pelas Capitanias dos Portos ou OM subordinadas. Preencher com o
tipo de atividade ou serviço. A embarcação poderá ter até 4 (quatro) tipos de
atividade e/ou serviço.
Campo 10 Preencher com a quantidade de passageiros.
Campo 11 Preencher (sim), se a embarcação encontrar-se hipotecada, e (não) se não.
Campo 12 Marcar (x) sim, caso a embarcação possua helideque; e (x) não, caso não
possua.
Campo 13 Preencher com o número IMO (INTERNATIONAL MARITIME ORGANIZATION) da
embarcação.
Campo 14 Preencher com o IRIN (Indicativo Radio Internacional - “Call Sign”)
Campo 15 Preencher com o número do Registro no Tribunal Marítimo.
Campo 16 Preencher com o No do casco da embarcação
Campo 17 Preencher com a data de construção da embarcação.
Campo 18 Preencher com a data de batimento de quilha da embarcação.
Campo 19 Preencher com a data de lançamento da embarcação.
Campo 20 Preencher com valor do comprimento total da embarcação, em metros.
Campo 21 Preencher com o valor da boca da embarcação, em metros.
Campo 22 Preencher com o valor do pontal da embarcação, em metros.
Campo 23 Preencher com tipo de propulsão da embarcação
Campo 24 Preencher com o quantidade de motor (es) propulsor(es) da embarcação.
Campo 25 Preencher com o valor da potência total do(s) motor (es) propulsor(es), em KW.
(somar os valores das potências individuais de cada motor)
Campo 26 Preencher com o número do 1o motor (quando aplicável).
Campo 27 Preencher com os valores das Arqueações Bruta e Líquida da embarcação e
marcar o método de cálculo utilizado para o cálculo da arqueação.
Campo 28 Preencher com a quantidade de propulsores laterais avante (AV), a meia nau
(MN) e a ré (RE).
Campo 29 Preencher com o tipo do primeiro combustível.
Campo 30 Preencher com o valor da capacidade de armazenamento do primeiro tipo de
combustível
Campo 31 Preencher com o número da Licença de Construção ou Licença de Construção
para embarcação já construída.
Campo 32 Preencher com o valor da tração estática da embarcação (somente para
rebocadores) em toneladas métricas.
Campo 33 Preencher com o material do casco.
Campo 34 Preencher com o material da superestrutura.
Campo 35 Preencher com o nome da Sociedade Classificadora da embarcação.
Campo 36 Marcar com “X” os equipamentos de navegação existentes a bordo.
Campo 37 Marcar com “X” os equipamentos de comunicação existentes a bordo:
HF - High Frequency/SSB - Single Side Band/UHF - Ultra High Frequency/VHF -
Very High Frequency com ou sem DSC (Digital Selective Calling )/INMARSAT
A, B ou C com os respectivos números e GMDSS -Global Maritime Distress
Safety System
Campo 38 Preencher com o número e a data da validade do seguro obrigatório da
embarcação (DPEM).
Campo 39 Preencher com o nome do proprietário/armador da embarcação.
Campo 40 Preencher com o número do CPF ou CNPJ do proprietário/armador.
Campo 41 Preencher com o no do documento de identidade do proprietário / armador.
Campo 42 Preencher com o nome do órgão emissor do documento de identidade
- 2-B-4 - NORMAM-02/DPC
Mod 14
ANEXO 2-B
INSTRUÇÕES PARA PREENCHIMENTO DO BADE
Campo 43 Preencher com a Unidade da Federação (UF) do órgão emissor do documento.
Campo 44 Preencher com o endereço completo do proprietário/armador da embarcação
Campo 45 Preencher com o CEP do endereço do proprietário/armador da embarcação.
Campo 46 Preencher com o nome do bairro do endereço do proprietário/armador da
embarcação.
Campo 47 Preencher com nome da cidade do endereço do proprietário/armador da
embarcação.
Campo 48 Preencher com a sigla da Unidade da Federação do endereço do
proprietário/armador da embarcação.
Campo 49 Preencher com o endereço do correio eletrônico (e-mail) do proprietário/armador.
Campo 50 Preencher com a nacionalidade do proprietário/armador.
Campo 51 Preencher com o número do telefone do proprietário/armador.
Campo 52 Preencher com número do telefax (fac-símile) do proprietário/armador.
Campo 53 Preencher com o nome completo do coproprietário/armador da embarcação.
Campo 54 Preencher com o número do CPF ou CNPJ do coproprietário/armador.
Campo 55 Preencher com o no do documento de identidade do coproprietário/armador da
embarcação.
Campo 56 Preencher com o nome do órgão emissor do documento de identidade
Campo 57 Preencher com a Unidade da Federação (UF) do órgão emissor do documento.
Campo 58 Preencher com o endereço completo do coproprietário/armador da embarcação
Campo 59 Preencher com o CEP do endereço do coproprietário/armador da embarcação.
Campo 60 Preencher com o nome do bairro do endereço do coproprietário/armador da
embarcação.
Campo 61 Preencher com nome da cidade do endereço do coproprietário / armador da
embarcação.
Campo 62 Preencher com a sigla da Unidade da Federação do endereço do
coproprietário/armador da embarcação.
Campo 63 Preencher com o endereço do correio eletrônico (e-mail) do coproprietário/armado
Campo 64 Preencher com a nacionalidade do coproprietário / armador.
Campo 65 Preencher com o número do telefone do coproprietário/armador.
Campo 66 Preencher com número do telefax do coproprietário/armador (caso possua).
Campo 67 Preencher com a assinatura do requerente.
Campo 68 Preencher com a data em que o requerente assinou o BADE.
Campo 69 Preenchido pelas Capitanias dos Portos ou OM subordinadas. Preencher com o
carimbo e assinatura do responsável pela conferência dos documentos.
Campo 70 Preencher com a data em que houve a conferência dos documentos
apresentados.

- 2-B-5 - NORMAM-02/DPC
Mod 14
ANEXO 2-C

MARINHA DO BRASIL
____________________________________
(OM)

TÍTULO DE INSCRIÇÃO DE EMBARCAÇÃO PROVISÓRIO

Nº ___________________________
1. NOME DA EMBARCAÇÃO
2. Nº DE INSCRIÇÃO
3. DATA DA INSCRIÇÃO
4. TIPO DE EMBARCAÇÃO
5. ÁREA DE NAVEGAÇÃO
6. TIPO DE PROPULSÃO
7. TIPO DE ATIVIDADE OU
SERVIÇO
8. TRIPULANTES
9. PASSAGEIROS
10. HIPOTECA
11. NUMEROS DOS MOTORES
12. NÚMERO DO CASCO
13. ARQUEAÇÃO BRUTA
14. ARQUEAÇÃO LÍQUIDA
15. COMPRIMENTO TOTAL
16. BOCA
17. PONTAL
18. ANO DE CONSTRUÇÃO
19. CONSTRUTOR
20. MAT. CONSTRUÇÃO CASCO
21. PROPRIETÁRIO / ARMADOR
22. CPF / CNPJ
23. ENDEREÇO
24. CEP
25. CIDADE-ESTADO
26. CO-PROPRIETÁRIO
27. CPF / CNPJ 2
28. ENDEREÇO 2
29. CIDADE - ESTADO 2
Observações:

DATA DE EMISSÃO: __ / __ / ____. VALIDADE ATÉ ______/ ______ / _____

_______________________________ _______________________________
ASSINATURA DO ENCARREGADO ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO

- 2-C-1 - NORMAM-02/DPC
Mod 14
ANEXO 2-D
MARINHA DO BRASIL
____________________________________
(OM)

DOCUMENTO PROVISÓRIO DE PROPRIEDADE Nº _____________________ VÁLIDO


ATÉ __ / __ / ____.

1. NOME DA EMBARCAÇÃO
2. Nº DE INSCRIÇÃO
3. DATA DA INSCRIÇÃO
4. IND. RADIO INTERNAC
5. TIPO DE EMBARCAÇÃO
6. ÁREA DE NAVEGAÇÃO
7. TIPO DE PROPULSÃO
8. TIPO DE ATIVIDADE OU
SERVIÇO
9. Nº de TRIPULANTES
10. Nº de PASSAGEIROS
11. ANO DE CONSTRUÇÃO
12. CONSTRUTOR
13. MAT. CONSTRUÇÃO CASCO
14. MAT. SUPERESTRUTURA
15. POTÊNCIA PROPULSORA
TOTAL
16. NUMERO DE MOTORES
PROPULSORES
17. TIPO DE COMBUSTÍVEL
18. CAPAC. ARMAZENAMENTO
19. ARQUEAÇÃO BRUTA
20. ARQUEAÇÃO LÍQUIDA
21. COMPRIMENTO TOTAL
22. BOCA
23. PONTAL
24. NOME DO PROPRIETÁRIO
25. CPF / CNPJ
26. ENDEREÇO
27. CIDADE – ESTADO CEP
28. CO- PROPRIETÁRIO
29. CPF / CNPJ 2
30. ENDEREÇO 2
31. CIDADE – ESTADO CEP
Observações:

DATA DE EMISSÃO: __ / __ / ____.


_____________________________ _______________________________
ASSINATURA DO ENCARREGADO ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO

- 2-D-1 - NORMAM-02/DPC
Mod 14
ANEXO 2-E

MARINHA DO BRASIL
DIRETORIA DE PORTOS E COSTAS
BOLETIM SIMPLIFICADO DE ATUALIZAÇÃO DE DADOS DE EMBARCAÇÃO (BSADE)
À Capitania dos Portos, Delegacia ou Agência
NATUREZA DO REQUERIMENTO
Transferência de
Inscrição de embarcação Atualização de dados
proprietário
Cancelamento de Transferência de
Emissão de Certidão
Inscrição jurisdição

DADOS PESSOAIS DO REQUERENTE


NOME DO PROPRIETÁRIO
ENDEREÇO
CIDADE BAIRRO CEP
IDENTIDADE ÓRGÃO EMISSOR DATA DE EMISSÃO
CPF/CNPJ TEL CEL
E-mail:

TERMO DE RESPONSABILIDADE

1 - A citada embarcação apresenta casco, propulsão, equipamentos e acessórios de bordo em perfeito


estado de manutenção e segurança, atendendo a todos os requisitos exigidos pelas normas em vigor, bem
como a dotação de material exigido para a classe de navegação a que pertence, constante neste Termo.
2 - Estou ciente de que caso venha a delegar atribuições de zelar pela manutenção do bom estado da
embarcação e de seu material de segurança a prepostos ou a terceiros, profissionais ou não, não me
exonera a responsabilidade pessoal que estou assumindo por este Termo de Responsabilidade, sem
prejuízo da responsabilidade que couber a tais prepostos ou terceiros, em caso da utilização da embarcação
em condições impróprias de manutenção e ou oferecendo risco à segurança da embarcação e ou de seus
passageiros e ou carga e ou a terceiros.
3 - Estou ciente de que responderei administrativa, civil ou penalmente pelas consequências do uso da
embarcação, por mim, por prepostos ou por terceiros a quem vier a ceder seu uso, em desacordo ou
violação às leis e normas em vigor, referentes à segurança da navegação, salvaguarda da vida humana nas
águas e à prevenção da poluição hídrica, em particular das Normas da Autoridade Marítima, que declaro
conhecer, e, especialmente, pelo não cumprimento das obrigações formalmente assumidas por este Termo
de Responsabilidade.
Nota Fiscal Nº Data da Venda Local
Vendedor CPF/CNPJ
DADOS DA EMBARCAÇÃO
Nome da Inscrição Arq. Bruta
Embarcação
Tipo Atividade Arq. Líquida
Comprimento Tripulantes Ano de Construção
Boca Passageiros Nº Casco
Pontal Mat. Casco Contorno
MOTORIZAÇÃO
1º Motor/Marca Potência Nº Série
2º Motor/Marca Potência Nº Série
3º Motor/Marca Potência Nº Série
Local e data Assinatura do Requerente Carimbo e Assinatura do Atendente

Protocolo:
1) Este formulário é aplicável a embarcações miúdas.
2) Deve ser emitido em duas vias, sendo uma entregue na CP/DL/AG e outra contendo o número do protocolo de recebimento, entregue
ao requerente. Após assinado e datado pela CP/DL/AG, permite a utilização da embarcação por um período máximo de 30 dias.

2–E-1 NORMAM-02/DPC
Mod.14
ANEXO 2-F
REQUERIMENTO PARA INSCRIÇÃO OU TRANSFERÊNCIA DE
PROPRIEDADE E/OU JURISDIÇÃO OU ALTERAÇÃO DE CARACTERÍSTICAS
DE EMBARCAÇÃO OU DO SEU PROPRIETÁRIO E OUTROS SERVIÇOS
PARA EMBARCAÇÃO NÃO SUJEITA A REGISTRO NO TRIBUNAL MARÍTIMO

SR. CAPITÃO DOS PORTOS (DELEGADO) OU (AGENTE)

CARIMBO DA OM
REQUERENTE
NOME
ENDEREÇO Nº APTº/SALA
CIDADE UF IDENT Nº
ORG EXP CEP TEL
FAX CPF/CNPJ
OBS

EMBARCAÇÃO
INSCRIÇÃO Nº
NOME AB
N0 DO CASCO CLASSIFICAÇÃO

VEM REQUERER A V. Sa:


( ) Inscrição ( ) Cancelamento de Inscrição da Embarcação
( ) Licença de Construção ( ) Licença de Alteração ( ) Licença de Reclassificação
( ) Transferência de Propriedade ( ) Transferência de Jurisdição ( ) Transferência de Propriedade e Jurisdição
( ) Mudança de Nome da Embarcação para 1ª opção _________ 2ª opção __________ 3ª opção ____________
( ) Renovação de TIE / TIEM - Houve alteração de características da embarcação ( ) sim ( ) não
( ) 2ª Via de TIE / TIEM – Motivo: ( ) perda ( ) roubo ( ) extravio ( ) mau estado de conservação
( ) Alteração de dados cadastrais da embarcação ( ) Alteração dados cadastrais do Proprietário
( ) Motor Propulsor: Substituição ( ) Retirada ( )
( ) Certidão Relativa a Situação da Embarcação
( ) Registro de Ônus e Averbações relativo a embarcação
( ) Cancelamento do Registro de Ônus e Averbações relativo a embarcação
( ) Perícia para Elaboração de Laudo Pericial para CTS: Emissão ( ) Revisão ( )
( ) Vistoria de Arqueação ( ) Vistoria de Rearqueação
( ) Vistoria do CSN Inicial ( ) Renovação do CSN ( ) Vistoria Anual do CSN ( ) Vistoria Intermediária do CSN
( ) Vistoria de Borda Livre Inicial ( ) Vistoria de Borda Livre Renovação ( ) Vistoria de Borda Livre Anual
( ) Vistoria para Determinação da Lotação de Passageiros e Peso Máximo de Carga
( ) Vistoria para alterar a classificação da embarcação
( ) Outros serviços (especificar) _________________________________________________________________

Local e Data Assinatura e CPF/CNPJ do Requerente

-2-E-1- NORMAM-02/DPC
Mod 20
ANEXO 2-G

MARINHA DO BRASIL

(ORGANIZAÇÃO MILITAR EMITENTE)

CERTIDÃO NO _________/______

Em cumprimento ao despacho do Sr.(Capitão dos Portos/Delegado/Agente), exarado no


requerimento datado de __________________________________________________ de
___________________ de _________ do(a)(s)
Sr(a)(s)___________________________________________, protocolado nesta
o
(Capitania/Delegacia/Agência) sob o n ______________________, em que solicita(m) Certidão de Inteiro
Teor da embarcação de nome ____________________________ e no de inscrição
_______________________, para fins de ___________________________, certifico que o(a)(s)
Sr(a)(s)_______________________________ consta(m) no cadastro desta (Capitania/Delegacia/Agência)
como proprietário(a)(s) da referida embarcação, a qual possui as seguintes características: (descrever todas
as características cadastradas da embarcação). E nada mais constando em relação ao requerido, eu (nome
do funcionário), (posto ou graduação ou categoria), (função), passei a presente Certidão que vai por mim
datada e assinada.

____________________________________________
Local e Data (por extenso)

____________________________________
(Nome do titular da OM ou funcionário com
delegação de competência para assinatura)

- 2-G-1 - NORMAM-02/DPC
ANEXO 2-H

Marca de Indicação de Proa Bulbosa

Marca de Indicação de Proa Bulbosa e de Propulsor Lateral

- 2-H-1 - NORMAM-02/DPC
Mod 14
ANEXO 2-I

MARINHA DO BRASIL
NOME DA OM

CERTIDÃO DE CAPACITAÇÃO DE EMBARCAÇÃO PARA O REGISTRO ESPECIAL


BRASILEIRO

Para fins de apresentação ao Tribunal Marítimo, certifico que a embarcação abaixo


discriminada atende aos requisitos constantes nas alíneas e), f) e g) do parágrafo 30 do
artigo 40 do Decreto N0 2256, de 17 de junho 1997, que regulamenta o REGISTRO
ESPECIAL BRASILEIRO:

NOME:

TIPO DO NAVIO:

N0 DE INSCRIÇÃO (quando aplicável):

ANO DE CONSTRUÇÃO:

N0 IMO:

SOCIEDADE CLASSIFICADORA DO NAVIO:

INDICATIVO INTERNACIONAL (IRIN):

ARQUEAÇÃO BRUTA (AB):

PROPRIETÁRIO/ARMADOR:

AFRETADOR (quando aplicável):

OPERADOR:
___________________________________
CAPITÃO DOS PORTOS / DELEGADO

______________, em ______ de ______________de ______

- 2-I-1 - NORMAM-02/DPC
ANEXO 2-J

LISTA DE VERIFICAÇÃO DE DOCUMENTOS PARA O REGISTRO ESPECIAL BRASILEIRO

emb. não
Tipos navios todos embarcações SOLAS
SOLAS
gaseiros
construído
químicos gaseiros químicos
s depois
Passage construídos construídos construídos petroleir grane
Documentos de
i-ros antes de antes de depois de o leiro
01/07/1986 01/07/1986 01/07/1986
01/07/198
6
Cartão de Tripulação de Segurança (Safe Manning SIM
Document)
Certificado Internacional de Arqueação SIM
Certificado Internacional de Borda-Livre SIM
Certificado de Segurança da Navegação SIM
Certificado de Segurança Rádio para Navios de Carga SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM
Certificado de Segurança de Construção para Navios
SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM
de Carga
Certificado de Segurança para Navios de Passageiros SIM
Certificado de Segurança de Equipamento para Navios
SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM
de Carga
Certificado de Responsabilidade Civil por Danos
Causados por Poluição por Óleo Ou Outra Garantia SIM
Financeira Equivalente
Certificado de Conformidade para Transporte de
SIM SIM
Produtos Químicos a Granel
Certificado Internacional de Conformidade para
SIM SIM
Transporte de Produtos Químicos a Granel
Certificado de Conformidade para Transporte de Gases
SIM SIM
Liquefeitos À Granel
Certificado Internacional de Conformidade para
SIM SIM
Transporte de Gases Liquefeitos a Granel
Certificado Internacional de Prevenção da Poluição por
SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM
Óleo

- 2-J-1 - NORMAM-02/DPC
ANEXO 2-L
REGISTRO E CANCELAMENTO DE EMBARCAÇÕES
NO REGISTRO ESPECIAL BRASILEIRO (REB)
R Nome
E
Q Endereço Número Apt/Sala Cidade
U
E UF Identidade Órgão Expedidor N.º inscrição CGC/CPF
R
E N.º Registro do Armador Obs: Todos os campos são de preenchimento obrigatório e em letra de forma
N
T
E
VEM REQUERER A V. EXA. NOS TERMOS DA LEI N.º 9432 DE 08/01/97 E DECRETO N.º 2.256, DE 17/06/1997

PRÉ-REGISTRO NO REB
CASCO EM CONSTRUÇÃO
Nome da Embarcação:

Lic. Construção: Identificação do Casco: Tipo de embarc: Mat. do casco:

Classificação: Nº tripulantes: Nº Passageiros: Lpp: Boca Moldada:

Pontal Moldado: Calado: TPB: Comp. Total:

Sociedade Classificadora: Construtor:

Endereço:

REGISTRO ESPECIAL BRASILEIRO


I) EMBARCAÇÃO COM REGISTRO DE PROPRIEDADE MARÍTIMA NO TM:
N.º do Registro no TM: Nome da Embarcação: Prazo de Afretamento:

II) EMBARCAÇÃO ISENTA DO REGISTRO DE PROPRIEDADE MARÍTIMA NO TM:


N.º do Registro no TM: Nome da Embarcação: Prazo de Afretamento:

III) EMBARCAÇÃO ESTRANGEIRA AFRETADA:


INFORMAÇÕES OBSERVAÇÕES
N.º de inscrição na CP,DL ou AG
Nome da Embarcação
Nacionalidade
Prazo de Afretamento

CANCELAMENTO NO REGISTRO ESPECIAL BRASILEIRO Registro

Pré-Registro
N.º do Registro no REB: Nome da Embarcação:
JUNTANDO, PARA TAL FIM, A DOCUMENTAÇÃO ASSINALADA NA RELAÇÃO CONSTANTE DO VERSO, REFERENTE À
EMBARCAÇÃO/CASCO ACIMA CARACTERIZADA.
DECLARO SEREM VERDADEIRAS TODAS AS INFORMAÇÕES PRESTADAS.

DESPACHO DO PROTOCOLO DO TM:


Documentação: Completa protocolada

Incompleta, restitua-se, NESTES TERMOS, PEDE DEFERIMENTO


faltando os itens:______________________
A que se refere a numeração do verso. ________________, ______ DE ______________DE _______.

Rio, ____/____/____.

Encarregado do Setor de Protocolo

ASSINATURA DO REQUERENTE

DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA. MARQUE COM UM “X” AS QUADRÍLAS Cancelamento


CORRESPONDENTES AOS DOCUMENTOS RECEBIDOS, CONFORME O ATO
REQUERIDO. OS DOCUMENTOS EM LÍNGUA ESTRANGEIRA DEVERÃO VIR Pré-Registro Registro Pré-
ACOMPANHADOS DE TRADUÇÃO JURAMENTADA. Registro
Registro

- 2-L-1 - NORMAM-02/DPC
ANEXO 2-L
A) GERAL (PARA TODOS OS ITENS)

1- DARF DAS CUSTAS DEVIDAS AO TM (guia autenticada pelo Banco):


B) PARA EMBARCAÇÕES JÁ REGISTRADAS NO TM.
2- CÓPIA DO CONTRATO DE AFRETAMENTO, SE A EMPRESA NÃO FOR
PROPRIETÁRIA DA EMBARCAÇÃO:
3- CERTIDÃO NEGATIVA DE DÉBITO (CND) DO INSS E DE TRIBUTOS FEDERAIS
(CNTCF):
4- CERTIDÃO NEGATIVA DE DÉBITO COM O FGTS:
5- PROVISÃO DE REGISTRO DE PROPRIEDADE DA EMBARCAÇÃO:
C) PARA EMBARCAÇÕES NÃO REGISTRADAS NO TM COM OU SEM PRÉ-REGISTRO.
6- NÚMERO DA INSCRIÇÃO NAS CP, DL ou AG:
7- CERTIDÃO NEGATIVA DE DÉBITO (CND) DO INSS E DE TRIBUTOS FEDERAIS
(CNTCF):
8- CERTIDÃO NEGATIVA DE DÉBITO COM O FGTS:
9- CÓPIA DO CONTRATO DE AFRETAMENTO, SE A EMPRESA NÃO FOR A
PROPRIETÁRIA DA EMBARCAÇÃO;
D) PARA EMBARCAÇÕES ESTRANGEIRAS AFRETADAS.
10- PROVA DE INSCRIÇÃO NO REGISTRO DOMINAL NO PAIS DE
ORIGEM;
11- CERTIFICADO DE REGISTRO DO ARMADOR;
12- PROVA DE SUSPENSÃO PROVISÓRIA DE BANDEIRA DO PAIS DE
ORIGEM;
13- CÓPIA DO CONTRATO DE AFRETAMENTO;
14- CERTIDÃO DE CAPACITAÇÃO DE EMBARCAÇÃO EXPEDIDA PELA
CAPITANIA DOS PORTOS OU SUAS DELEGACIAS (Substitui o
CSN/Certificado Internacionais e relatório de vistoria);
15- CERTIDÃO NEGATIVA DO DÉBITO (CND) DO INSS E DE TRIBUTOS
FEDERAIS (CNTCF);
16- CERTIDÃO NEGATIVA DE DÉBITO COM FGTS;
17- ATESTADO DO MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES.

E) PARA CASCOS EM CONSTRUÇÃO (PRÉ-REGISTRO)


18- CONTRATO SOCIAL OU ESTATUTO DA EMPRESA E ÚLTIMAS
ALTERAÇÕES DEVIDAMENTE REGISTRADAS NA JUNTA COMERCIAL;
19- CONTRATO DE CONSTRUÇÃO DE EMBARCAÇÃO;
20- TERMO DE COMPROMISSO DE QUE A EMBARCAÇÃO SERÁ
EMPREGADA SOB BANDEIRA BRASILEIRA.
F) CANCELAMENTOS EM GERAL (PRÉ-REGISTRO/REGISTRO)
21- POR SOLICITAÇÃO DE EMPRESA BRASILEIRA DE NAVEGAÇÃO;
22- QUANDO DO REGISTRO DA PROPRIEDADE DO TM;
23- PROVA DO CANCELAMENTO DO REGISTRO DA EMPRESA
BRASILEIRA DE NAVEGAÇÃO NO TRIBUNAL MARÍTIMO, CONFORME
PREVISTO NA LEI N.º 7.652, DE 03/02/88, ALTERADA PELA LEI Nº 9.774,
DE 21/12/98;
24- PROVA DE AFRETAMENTO A CASCO NU A EMPRESA ESTRANGEIRA
DE NAVEGAÇÃO;
25- PROVA DE VENDA DA EMBARCAÇÃO;
26- PROVA DO TÉRMINO DO CONTRATO DE AFRETAMENTO A CASCO
NU;
27- FALTA DO DEPÓSITO OU ACORDO COLETIVO DE TRABALHO NO TM
EM......./......./......., CERTIFICO QUE A RELAÇÃO CONCLUSÃO
DE DOCUMENTOS, ASSINALADOS COM “X” NO
QUADRO ACIMA, FOI EFETIVAMENTE RECEBIDA E EM, ......../........./........, FAÇO A CONCLUSÃO DESTES
CONFERIDA AUTOS AO DIRETOR GERAL DO TRIBUNAL
CADIN - Consta Débito sim não MARÍTIMO.

ENCARREGADO DA SEÇÃO DO REB DIRETOR DA DIVISÃO DE REGISTRO DO TM

- 2-L-2 - NORMAM-02/DPC
ANEXO 2-M

TERMO DE COMPROMISSO

Nome e qualificação completos do requerente, domiciliado e residente

no Estado ______________________________, à rua/nº

____________________________________________

____________________________________________, (Bairro), cep

____________________________, VEM, nos termos do Decreto nº 2.256, de 17 de junho de 1997,

prestar o compromisso formal de que o casco de nome ___________________, após a sua

construção pelo estaleiro ____________________________________________, será empregado

sob a bandeira brasileira.

_____________________, ____ de __________________ de _______.

_______________________________________________________

-2-M-1- NORMAM-02/DPC
ANEXO 2-N

AVERBAÇÃO DE DADOS DA EMBARCAÇÃO


NO REGISTRO ESPECIAL BRASILEIRO (REB)
EXMO. SR. PRESIDENTE DO TRIBUNAL MARÍTIMO

R Nome
E
Q Endereço Número Apt/Sala Cidade
U
E UF Identidade Órgão Expedidor N.º inscrição CPF/CNPJ
R
E N.º Registro do Armador Obs:
N
T
E

VEM REQUERER A V. EXA. A AVERBAÇÃO NO REB Nº _______________________, NO

PRÉ PRÉ-REGISTRO NO REGISTRO ESPECIAL BRASILEIRO DE EMBARCAÇÃO

REGISTRO ESPECIAL BRASILEIRO DE EMBARCAÇÃO

DAS SEGUINTES INFORMAÇÕES, JUNTANDO PARA TAL FINALIDADE OS RESPECTIVOS DOCUMENTOS


COMPROBATÓRIOS EM ANEXO:
_____________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________

NESTES TERMOS, PEDE DEFERIMENTO.

__________________________, ______ DE _________________DE ______.

DESPACHO DO PROTOCOLO DO TM ______________________________________________


ASSINATURA DO REQUERENTE
DOCUMENTAÇÃO COMPROBATÓRIA

ANEXADA

NÃO ANEXADA, RESTITUÍDA AO


REQUERENTE

RIO, ___/___/___.

ENCARREGADO DO SETOR DO PROTOCOLO

- 2-N-1 - NORMAM-02/DPC
ANEXO 2-O

DECLARAÇÃO DE CONSTRUÇÃO

Eu, ................................ (nome completo) .........................., ................. (nacionalidade)........................,


nascido em .... /.... / ....,Identidade Nº............., ... (órgão expedidor)............., expedida em ........ / ......./..........,
........ (CPF ou CNPJ) ..............., residente à ......................................... (endereço) .......................................,
....... (bairro) ......., ...... (CEP) ......., .............. (Cidade) ................. , (UF) ....., ..... (telefone) ......, declaro que:

1 - Construí sob minha responsabilidade e com recursos próprios a embarcação .... (com ou sem) ....
propulsão, denominada ........................ (nome da embarcação) ........................., do tipo ...................
(conforme item 0216(d) da NORMAM-02/DPC) .............................., a ser empregada na Navegação ..........
(conforme item 0216(a) da NORMAM-02/DPC) ................... e na Atividade ................... (conforme item
0216(b) da NORMAM-02/DPC) ......................., a ser inscrita na ..................... (CP/DL/AG) ................., com
as seguintes características:
a) Comprimento Total:
b) Boca Moldada:
c) Pontal Moldado:
d) Material do casco:
2 - A construção foi efetivada .................. (local de construção)................., tendo a obra iniciado em ......
/ ...... / ......, e concluída em ...... / ...... / ......., sendo o responsável técnico pela obra o ............... (título
o
profissional e nome do responsável técnico pela obra) ................, CREA N ..............., conforme pode ser
evidenciado na cópia da Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) apresentada em Anexo. O custo
total da obra foi de R$ ..........................., sendo que o custo da mão-de-obra foi de R$ ................................ e
o custo dos materiais e equipamentos despendidos na construção da embarcação foi de R$ ....................
3 - Estou ciente de que responderei administrativa, civil e/ou penalmente pelas informações inverídicas
porventura constantes na presente declaração.

Assino esta Declaração, perante essa ................ (CP/DL/AG) ....................., ................... (cidade,
UF) ...................., em ...... de ...............................de ............,

Assinatura Declarante Assinatura do Representante da CP, DL ou AG


(Firma Reconhecida por semelhança) Nome
Posto/Grad. ou Função:

OBS.: 1) Dispensado o reconhecimento de firmas em cartório se as assinaturas forem apostas na


presença do representante da CP, DL ou AG que atestar esse fato;
2) Se as firmas forem reconhecidas em cartório, o representante da CP, DL ou AG não assina o
presente Termo; e
3) Só é válida com o carimbo da CP, DL ou AG na qual a embarcação foi inscrita.

- 2-O-1 - NORMAM-02/DPC
Mod 14
ANEXO 2 - P
DECLARAÇÃO DE RESIDÊNCIA

Sr. Capitão dos Portos/Delegado/Agente ....................................

Eu ___________________________________________________________________
CPF ____________ nacionalidade _____________ natuturalidade __________________
Telefone (DDD e nº) __________________________ celular ______________________
e-mail __________________________________________________________________
Na falta de documentos para comprovação de residência, em conformidade com o
disposto na Lei 7.115, de 29 de agosto de 1983, DECLARO para os devidos fins, sob as
penas da Lei, ser residente e domiciliado no endereço ____________________________
________________________________________________________________________
Declaro ainda, estar ciente de que a falsidade da presente declaração pode implicar na
sanção penal prevista no Art. 299 do Código Penal, conforme transcrição abaixo:

“Art. 299 – Omitir, em documento público ou particular, declaração que nele deveria
constar, ou nele inserir ou fazer inserir Declaração falsa ou diversa da que deveria ser
escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre o fato
juridicamente relevante”
“Pena: reclusão de 1 (um) a 5 (cinco) anos e multa, se o documento é público e reclusão
de 1 (um) a 3 (três) anos, se o documento é particular”.

(Cidade), _______/ _____/ __________

__________________________
Assinatura do Requerente

- 2-P-1 - NORMAM-02/DPC
Mod. 14
ANEXO 2-Q

COMUNICAÇÃO DE TRANSFERÊNCIA DE PROPRIEDADE

DADOS DA EMBARCAÇÃO

NOME: INCRIÇÃO:
CP/DL/AG:

PROPRIETÁRIO ANTERIOR

NOME COMPLETO:
DOC. IDENTIDADE: TIPO:
ORGÃO EXPEDIDOR: DATA EXPEDIÇÃO:
CPF/CNPJ:
ENDEREÇO: Nº
COMPLEMENTO: BAIRRO:
CIDADE UF CEP
Declara que a embarcação acima qualificada foi transferida para:

NOVO PROPRIETÁRIO

NOME COMPLETO:
DOC. IDENTIDADE: TIPO:
ORGÃO EXPEDIDOR: DATA EXPEDIÇÃO:
CPF/CNPJ:
ENDEREÇO: Nº
COMPLEMENTO: BAIRRO:
CIDADE UF CEP

____________(Local)____________________,_____de__________ de 20__

ASSINATURA (proprietário anterior)

-2-Q-1- NORMAM-02/DPC
Mod 18
ANEXO 2 - R

DECLARAÇÃO DE CONSTRUÇÃO DE EMBARCAÇÃO MIÚDA


Eu, ................................ (nome completo) .........................., ..... (nacionalidade)..., nascido em... /... /
......,Identidade Nº.........., .... (órgão expedidor)..., expedida em ...... / ...... / ......, ........ (CPF ou CNPJ)
..............., residente à .......................... (endereço) ......................................., ....... (bairro) ......., ......
(CEP) ......., .............. (Cidade) ................. , (UF) ....., ..... (telefone) ......, declaro que:

1 - Construí sob minha responsabilidade e com recursos próprios a embarcação .... (com ou sem) ....
propulsão, denominada ........................ (nome da embarcação) ........................., do tipo ...................
(conforme item 0216(d) da NORMAM-02/DPC) .............................., a ser empregada na Navegação
.......... (conforme item 0216(a)) ................... e na Atividade ................... (conforme item 0216(b))
......................., a ser inscrita na ..................... (CP/DL/AG) ................., com as seguintes características:
a) Comprimento Total:
b) Boca Moldada:
c) Pontal Moldado:
d) Material do casco:
e) Cor predominante:

2 - Estou ciente de que, a falsidade da presente declaração pode implicar na sanção penal prevista no
Art. 299 do Código Penal, conforme transcrição abaixo:
“Art. 299 – Omitir, em documento público ou particular, declaração que nele deveria constar, ou nele
inserir ou fazer inserir Declaração falsa ou diversa da que deveria ser escrita, com o fim de prejudicar
direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre o fato juridicamente relevante”
“Pena: reclusão de 1 (um) a 5 (cinco) anos e multa, se o documento é público e reclusão de 1 (um) a 3
(três) anos, se o documento é particular”.

Local e data

Assinatura Declarante
(Firma Reconhecida por semelhança)

OBS.: 1) Dispensado o reconhecimento de firmas em cartório se as assinaturas forem apostas na


presença do representante da CP, DL ou AG que presenciar;
2) Se a firma for reconhecida em cartório, o representante da CP, DL ou AG não precisará
assinar o presente Termo; e
3) Só é válida com o carimbo da CP, DL ou AG na qual a embarcação foi inscrita.

2-R-1 NORMAM-02/DPC
Mod 20
ANEXO 2-S

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL


AUTORIDADE MARÍTIMA BRASILEIRA

CAPITANIA DOS PORTOS/DELEGACIA/AGÊNCIA ........

AUTORIZAÇÃO DE TRANSFERÊNCIA DE PROPRIEDADE


PARA EMBARCAÇÃO COM TIE/TIEM NO MODELO ANTIGO

AUTORIZO A AUTORIDADE MARÍTIMA BRASILEIRA A TRANSFERIR A


PROPRIEDADE DA EMBARCAÇÃO ABAIXO IDENTIFICADA:

NOME:
Nº DE INSCRIÇÃO:
PROPRIETÁRIO:
CPF/CNPJ:
PARA
NOME DO COMPRADOR:
IDENTIDADE:
CPF/CNPJ:
ENDEREÇO:

VALOR:
LOCAL E DATA:

DE ACORDO.
ASSINATURA DO PROPRIETÁRIO:

RECONHECIMENTO DE FIRMA DO PROPRIETÁRIO POR AUTENTICIDADE:

DE ACORDO.
ASSINATURA DO COMPRADOR:

RECONHECIMENTO DE FIRMA DO COMPRADOR POR AUTENTICIDADE:

a) O vendedor se isenta de qualquer responsabilidade administrativa, civil ou criminal a partir


da data da assinatura da transferência, cabendo ao comprador imediata transferência da
propriedade.
b) Este recibo, devidamente preenchido e com o reconhecimento das firmas por autenticidade
deverá ser apresentado dentro do prazo de 60 dias a partir da data da assinatura na CP/DL/AG
juntamente com os demais documentos necessários à transferência de propriedade.

2–S-1 NORMAM-02
Mod 20
ANEXO 2-T
COMUNICAÇÃO DE TRANSFERÊNCIA DE PROPRIEDADE

DADOS DA EMBARCAÇÃO
NOME: INCRIÇÃO: CP/DL/AG:

PROPRIETÁRIO ANTERIOR
NOME COMPLETO:
DOC. IDENTIDADE: TIPO:
ORGÃO EXPEDIDOR: DATA EXPEDIÇÃO:
CPF/CNPJ:
ENDEREÇO: Nº
COMPLEMENTO: BAIRRO:
CIDADE UF CEP
E-MAIL:

Declara que a embarcação acima qualificada foi transferida para:


NOVO PROPRIETÁRIO
NOME COMPLETO:
DOC. IDENTIDADE: TIPO:
ORGÃO EXPEDIDOR: DATA EXPEDIÇÃO:
CPF/CNPJ:
ENDEREÇO: Nº
COMPLEMENTO: BAIRRO:
CIDADE UF CEP
E-MAIL:

____________(Local)____________________,_____de__________ de 20__

_______________________________
ASSINATURA (proprietário anterior)

2-T-1
ANEXO 3-A

MARINHA DO BRASIL
DIRETORIA DE PORTOS E COSTAS
_________________________________________________
(Sociedade Classificadora/Entidade Certificadora/GVI)

LICENÇA DE CONSTRUÇÃO o
N _ _ _LC _ _ _ _ _ / _ _ _
LICENÇA DE ALTERAÇÃO o
N _ _ _LA _ _ _ _ _ / _ _ _
LICENÇA DE RECLASSIFICAÇÃO o
N _ _ _LR _ _ _ _ _ / _ _ _
LICENÇA DE CONSTRUÇÃO PARA EMBARCAÇÕES JÁ
o
CONSTRUÍDAS - LCEC) N _ _ _ EC _ _ _ _ _ / _ _ _
(DATA DO TÉRMINO DA CONSTRUÇÃO ----- / ----- / -------)

NOME DA EMBARCAÇÃO:
TIPO DA EMB. COMPRIMENTO TOTAL:
m
(acordo Cap. 2/NORMAM 2):
NÚMERO DE CASCO: COMPRIMENTO ENTRE
m
PERPENDICULARES
MATERIAL CASCO: BOCA MOLDADA: m
SOC. CLASSIFICADORA / PONTAL MOLDADO:
m
CERTIFICADORA:
o
N DE TRIPULANTES: CALADO MÁXIMO: m
o
N DE PASSAGEIROS: PORTE BRUTO: t

TIPO DE
ÁREA DE NAVEGAÇÃO ATIVIDADE / SERVIÇO PROPULSÃO
NAVEGAÇÃO
LONGO CURSO PASSAGEIROS
CARGA COM
MAR CABOTAGEM PROPULSÃO
REBOCADOR/ EMPURRADOR
ABERTO
PESCA
APOIO MARÍTIMO
OUTRAS
INTERIOR ÁREA 1 ÁREA 2 SEM PROPULSÃO
APOIO ÁREA 1 ÁREA 2
PORTUÁRIO

PROPRIETÁRIO/ARMADOR
NOME: CPF/CNPJ:
ENDEREÇO: CEP:

ESTALEIRO/CONSTRUTOR
NOME: CPF/CNPJ:
ENDEREÇO: CEP:

OBSERVAÇÕES/EXIGÊNCIAS:

DATA _____/____/____

______________________________________________
ASSINATURA E CARIMBO DO RESPONSÁVEL
- 3-A-1 - NORMAM-02/DPC
Mod 14
ANEXO 3-B

DIRETORIA DE PORTOS E COSTAS

_________________________________________________________
(Sociedade Classificadora/Entidade Certificadora/OM da emissão)

LICENÇA PROVISÓRIA PARA INICIAR CONSTRUÇÃO / ALTERAÇÃO

NÚMERO DA LICENÇA: _ _ _ LP _ _ _ _ / _ _ _ _ VÁLIDA ATÉ:

Concede-se autorização para início de construção da embarcação_______________


(Nome) __________________ da Embarcação de __________(tipo)____________, com
número de casco _______________, com as seguintes características:

a) Comprimento Total:

b) Boca Moldada:

c) Pontal Moldado:

d) Material do Casco:

ESTALEIRO/CONSTRUTOR

NOME: CPF/CNPJ:

ENDEREÇO: CEP:

Esta Licença tem por propósito atender exclusivamente ao disposto no artigo 0306 a) da
NORMAM 02

LOCAL e DATA ______________________________, ___/____/____.

________________________________________
ASSINATURA E CARIMBO DO RESPONSÁVEL

- 3-B-1 - NORMAM-02/DPC
Mod 14
ANEXO 3-C

MARINHA DO BRASIL
_______________________________
(OM da emissão)

LICENÇA PROVISÓRIA PARA ENTRADA EM TRÁFEGO

NOME DA EMBARCAÇÃO:

TIPO DA EMBARCAÇÃO
COMPRIMENTO TOTAL: m
(Acordo cap.1 da NORMAM 02):
COMPRIMENTO ENTRE
NÚMERO DE CASCO: m
PERPENDICULARES:

MATERIAL CASCO: BOCA MOLDADA: m

SOC. CLASSIFICADORA /
PONTAL MOLDADO: m
ENTIDADE CERTIFICADORA:
CALADO MÁXIMO
No DE TRIPULANTES: m
CARREGADO:
No DE PASSAGEIROS
(por convés): CALADO LEVE: m

ÁREA DE NAVEGAÇÃO/TIPO DE PORTE BRUTO:


t
SERVIÇO:

CAPACIDADE DE CARGA (por convés):

PROPRIETÁRIO/ ARMADOR
NOME: CPF/CNPJ:
ENDEREÇO: CEP:

ESTALEIRO/CONSTRUTOR
NOME: CPF/CNPJ:
ENDEREÇO: CEP:

1 - Esta Licença tem por propósito atender exclusivamente ao disposto no artigo 0306 b) da NORMAM-
02/DPC.

VÁLIDA ATÉ ____/____/____ (MÁXIMO 60 dias)

Data ____/____/____ ________________________________________


assinatura e carimbo do responsável

- 3-C-1 - NORMAM-02/DPC
Mod. 14
ANEXO 3-D
DECLARAÇÃO DO ENGENHEIRO RESPONSÁVEL PARA OBTENÇÃO
DA LICENÇA PROVISÓRIA PARA ENTRADA EM TRÁFEGO

DECLARAÇÃO

Declaro, para comprovação perante a.........................................(designação da


OM de inscrição)..................................... que a embarcação................................(nome da
embarcação)..............................................., com as seguintes características:

a) Comprimento Total:
b) Comprimento entre Perpendiculares:
c) Boca Moldada:
d) Pontal Moldado:
e) Área de Navegação / Tipo de Serviço:
f) Tipo da embarcação (Acordo Cap. 02 da NORMAM-02/DPC):
g) Número de casco:
h) Material do casco:
i) Sociedade Classificadora / Entidade Certificadora:

atende às prescrições aplicáveis constantes na NORMAM-02/DPC relativas


aos equipamentos salva-vidas homologados (coletivos e individuais), sistemas de
detecção e combate a incêndio, sistemas de geração de energia (principal e de
emergência), sistemas de governo (principal e de emergência), equipamentos de
comunicação (necessários para a área onde se realizará a navegação), sistemas de
fundeio, luzes de navegação homologadas e todos os equipamentos de navegação
exigidos nas normas pertinentes para a área onde pretende navegar e a embarcação
apresenta condições de segurança, estabilidade e estruturais satisfatórias, para operar
nas condições abaixo especificadas:

a) capacidade de passageiros por convés:


b) número de tripulantes:
c) capacidade de carga por convés:
d) calado máximo carregado:
e) calado leve:
f) porte bruto:

Declaro, ainda, que a embarcação foi construída / alterada em conformidade


com o Memorial Descritivo apenso a esta Declaração e encontra-se de acordo com as
normas e regulamentos nacionais em vigor.

Local e Data: ______________________ ___/____/_______.

________________________________
Assinatura do Engenheiro Responsável
Nome e número do registro no CREA

- 3-D-1 - NORMAM-02/DPC
Mod. 14
ANEXO 3-E

MODELO DE CARIMBO

( ) LICENÇA DE CONSTRUÇÃO

( ) LICENÇA DE ALTERAÇÃO E
RECLASSIFICAÇÃO

( ) LICENÇA DE CONSTRUÇÃO
PARA EMBARCAÇÃO JÁ
CONSTRUÍDA
SINETE

(VER NOTAS)

DATA

LICENÇA NÚMERO

NOTAS: 1) O carimbo deve ser confeccionado com o sinete do órgão emissor da Licença;
2) Os três primeiros campos deverão indicar o órgão emissor do documento, os cinco campos
seguintes devem ser preenchidos com o número do documento e os dois últimos campos devem ser
preenchidos com o ano de emissão do documento.

- 3-E-1 - NORMAM-02/DPC
Mod 14
ANEXO 3-F

PLANOS E DOCUMENTOS

1 - PROPÓSITO
Determinar normas e requisitos para apresentação dos diversos planos e documentos
exigidos nos processos de licença de construção, alteração e reclassificação.

2 - APRESENTAÇÃO DOS PLANOS E DOCUMENTOS


a) Os planos deverão ser apresentados em escala compatível com as dimensões da
embarcação. A legenda dos planos deverá especificar, no mínimo, o número do casco e
ou nome da embarcação, nome do plano, estaleiro construtor, escala e data.
b) Todos os documentos deverão ser digitados ou datilografados, possuir folha de
rosto contendo a sua identificação e da embarcação (nome e/ou número de casco), além
do carimbo e assinatura do responsável técnico. As páginas interiores deverão conter a
rubrica do responsável técnico e a identificação da embarcação.
c) Nenhum plano ou documento deverá conter qualquer tipo de rasura ou emenda.

3 - DESCRIÇÃO DOS PLANOS E DOCUMENTOS


a) Memorial Descritivo
Descreve a embarcação quanto as suas dimensões principais, propulsão, geração
de energia, aparelhos de força, equipamentos de salvatagem, combate a incêndio e
dados de operação. É um resumo da especificação contratual. Deve ser apresentado
integralmente conforme modelo constante no Anexo 3-G.
b) Plano de Arranjo Geral
1) O plano de arranjo geral deve conter, no mínimo, as seguintes informações:
I) A vista do perfil longitudinal, consistindo de um corte na linha de centro, com:
- a representação da compartimentagem do casco, a qual deverá estar de
acordo com o estabelecido no Capítulo 6, e dos tanques estruturais da embarcação, com
a respectiva denominação de cada compartimento ou tanque;
- representação esquemática das máquinas, equipamentos e acessórios
importantes pela sua função ou dimensão;
- a posição das portas, vigias, janelas ou quaisquer outras aberturas
porventura existentes no casco, superestruturas e casarias; e
- a indicação das perpendiculares de vante e de ré‚ da seção de meio navio,
da linha de base com o espaçamento e representação gráfica das cavernas, da linha de
referência de calados e da linha d'água de projeto.
II) A vista de todos os conveses da embarcação, incluindo os de superestrutura,
as plataformas, pisos ou estrados da praça de máquinas, os conveses, pisos ou estrados
abaixo do convés principal, dos tetos de casarias e do duplo fundo com:
- a representação da compartimentagem do casco, a qual deverá estar de
acordo com o estabelecido no Capítulo 06, e dos tanques estruturais da embarcação, com
a respectiva denominação de cada compartimento ou tanque;
- a representação esquemática das máquinas, equipamentos e acessórios
importantes pela sua função ou dimensão;
- a indicação da linha de centro com a representação gráfica das cavernas;
- a posição das portas, vigias, janelas ou quaisquer outras aberturas
porventura existentes no casco, superestruturas e casarias; e
- o arranjo interno de cada nível de acomodações, com a denominação de
cada compartimento, sendo que, nos camarotes, deverá ser informado o número de
beliches e se este se destina a passageiro ou tripulante (especificar qual o tripulante),
enquanto que nos compartimentos sanitários deverão ser informados e/ou representados
- 3-F-1 - NORMAM-02/DPC
Mod 9
ANEXO 3-F

o número de vasos sanitários, lavatórios e chuveiros, de acordo com o estabelecido no


Anexo 3-M.
III) A vista frontal com a representação abaixo do convés principal da seção
mais significativa da embarcação; devem estar indicados, ainda, a linha de base, a linha
de referência de calados e a linha d'água de projeto.
IV) A localização das luzes de navegação e sinalização.
2) Para as embarcações que transportem qualquer número de passageiros, com
AB maior que 20, além do previsto no ítem 1) acima, deverão ter assinalados, na vista de
cada convés, os limites dos espaços para redes, espaços para cadeiras, espaços para
bagagem e das áreas destinadas ao transporte de passageiros em pé ou de carga, além
daquelas reservadas para circulação e acesso, conforme estabelecido no anexo 3-M.
Deverá também estar indicado o número de passageiros considerados em cada uma
dessas regiões.
3) As embarcações com AB maior do que 50, que forem efetuar o transporte de
carga no convés deverão indicar adicionalmente nesse plano a linha de limitação da área
de carga, das áreas de passagem para a tripulação de proa a popa e, caso aplicável, da
área de transporte de passageiros no convés considerado.
4) Para embarcações com AB menor ou igual a 20, que transportem qualquer
número de passageiros, o plano de arranjo geral requerido no ítem 0314, alínea b) pode
ser resumido, devendo constar, no mínimo, o seguinte:
I) Vista do perfil longitudinal, consistindo de um corte na linha de centro, com:
- A representação da compartimentagem do casco, a qual deverá estar de
acordo com o estabelecido no Capítulo 6, e dos tanques estruturais da embarcação, com
a respectiva denominação de cada compartimento ou tanque;
- A representação esquemática das máquinas, equipamentos e acessórios
importantes pela função, peso ou dimensão; e
- A posição das portas, vigias, janelas e ou quaisquer outras aberturas que
porventura existentes no casco, superestruturas e casarias.
II) Vista de todos os conveses da embarcação;
III) Vista frontal;
IV) Localização das luzes de navegação e das sinalizações; e
V) Identificação, por convés, das áreas destinadas a carga e a passageiros.
c) Plano de Linhas
1) O plano de linhas deverá ser apresentado com as seções de balizas, linhas
d'água e do alto, devidamente carenadas entre si.
2) As seguintes características do casco devem ser fornecidas:
I) Comprimento total;
II) Comprimento entre perpendiculares; e
III) Boca, pontal e calado de projeto moldados.
3) Deverá ser utilizado o seguinte padrão de escalas máximas de redução no
desenho:

Comprimento entre Perpendiculares (m) Redução Máxima


Lpp < 30 1 : 25
30  Lpp  75 1 : 50
75 < Lpp < 200 1 : 100
Lpp  200 1 : 200
4) O plano de balizas deve apresentar, no mínimo, as seguintes informações:
I) Identificação e representação das balizas em verdadeira forma;
II) Traço e identificação a BB/BE das linhas d'água, linhas do alto e diagonais

- 3-F-2 - NORMAM-02/DPC
Mod 9
ANEXO 3-F

caso consideradas;
III) Traço e identificação da linha de centro (LC), linha d'água de projeto (WP) e
da linha de base (LB);
IV) Representação, se presente, das projeções do castelo, do tombadilho, do
espelho de popa e ou proa, das bordas-falsas e das linhas de quina; e
V) Representação da linha de convés ao lado.
5) O número mínimo de balizas inteiras entre perpendiculares deve ser igual a 11,
determinando um espaçamento máximo igual a 0,10 Lpp. A numeração das balizas deve
ser feita de ré para vante e com a origem na perpendicular de ré.
6) Para as embarcações que apresentem comprimento entre perpendiculares
acima de 100 m ou grande variação das linhas do casco na direção dos extremos de ré
ou de vante, devem ser traçadas balizas inteiras com a metade do espaçamento máximo
entre perpendiculares, gerando 21 balizas inteiras.
7) O plano de linhas d'água deve apresentar, no mínimo, as seguintes informações:
I) Identificação a ré e a vante e representação em verdadeira forma das linhas
d'água;
II) Traço e identificação a ré e a vante das linhas do alto consideradas;
III) Traço e identificação das balizas consideradas, incluindo as perpendiculares;
IV) Traço e identificação da linha de centro; e
V) Representação das projeções correspondentes ao convés principal e, se
existentes, bordas-falsas, castelo, tombadilho, espelhos de popa e/ou proa e linhas de
quina.
8) O espaçamento entre linhas d'água não deve ser superior ao menor valor entre
um quinto do pontal e 2 m. Sua numeração deve ser feita da linha de base para o pontal.
9) O plano de linhas do alto deve apresentar, no mínimo, as seguintes informações:
I) Identificação a ré e a vante e representação das linhas do alto em verdadeira
forma;
II) Traço e identificação a ré e a vante das linhas d'água consideradas;
III) Traço e identificação das balizas consideradas, incluindo as perpendiculares;
IV) Representação do perfil do casco no plano diametral com indicação do
convés ao lado, do convés ao centro e do tosamento a vante e a ré; e
V) Representação, caso existente, das projeções das bordas-falsas, castelo,
tombadilho e linhas de quina.
10) Deverão ser representadas, no mínimo, 2 linhas do alto, a vante e a ré.
d) Curvas Hidrostáticas
1) Essas curvas deverão apresentar, com indicação clara das escalas e unidades
(abcissas e ordenadas), pelo menos as seguintes características hidrostáticas e
coeficientes de forma: volume, deslocamento, posições longitudinal e vertical do centro de
carena, raio metacêntrico transversal, momento para trimar um centímetro, posição
longitudinal do centro de flutuação, todos a partir do calado correspondente ao
deslocamento leve até o pontal moldado.
2) Quando o espaçamento entre os calados para os quais foram calculadas as
características da embarcação for igual ou inferior a 5 cm, as tabelas listadas por
computador podem substituir estas curvas.
e) Curvas Cruzadas de Estabilidade
1) Deverá indicar de forma clara as escalas e unidades utilizadas e ser traçada
para pelo menos os ângulos de inclinação de 5, 10, 15, 20, 25, 30, 35, 40, 50 e
60, considerando, pelo menos, 5 (cinco) deslocamentos diferentes, preferencialmente
compreendidos entre os deslocamentos leve e carregado.
2) As curvas poderão ser substituídas por tabelas com a listagem dos braços de
endireitamento, sempre que forem calculados para, pelo menos, 15 deslocamentos
- 3-F-3 - NORMAM-02/DPC
Mod 9
ANEXO 3-F

diferentes para cada ângulo de inclinação. Sempre que forem calculados por intermédio
de programas de computador deverão estar acompanhados da listagem dos dados de
entrada.
3) Quando for assumida uma posição vertical do centro de gravidade diferente de
zero (KG na quilha), o valor considerado deverá estar claramente indicado nas curvas
cruzadas e na sua respectiva memória de cálculo ou na listagem dos resultados,
conforme o caso.
f) Estimativa de Peso Leve
Deverá apresentar de forma detalhada a memória de cálculo do deslocamento e das
posições vertical e longitudinal do centro de gravidade da embarcação na condição leve,
discriminando os itens considerados, seus pesos e momentos em relação à linha de base
e em relação à perpendicular de ré ou à seção mestra.
g) Prova de Inclinação
A Prova de Inclinação deverá ser conduzida de acordo com os procedimentos
estabelecidos no Capítulo 06, sendo apresentado um relatório de prova de inclinação
conforme modelo constante no mesmo Capítulo.
h) Relatório da Medição de Porte Bruto
1) Esse relatório deverá apresentar descrição detalhada sobre os seguintes
aspectos:
I) Medições de calado efetuadas;
II) Densidade da água no local da prova;
III) Pesos a deduzir e ou a acrescentar da condição da prova;
IV) Valor obtido para o deslocamento e para a posição longitudinal do centro de
gravidade da embarcação na condição leve;
V) Valor estimado para a posição vertical do centro de gravidade da
embarcação na condição leve; e
VI) Valor calculado para o porte bruto.
2) Poderão ser utilizadas as tabelas apresentadas no modelo do relatório da prova
de inclinação aplicáveis, apresentadas no Capítulo 6.
i) Folheto de Trim e Estabilidade
1) Deverão ser apresentadas as seguintes informações gerais relativas à
estabilidade da embarcação:
I) Descrição do ponto de alagamento considerado e sua posição em relação à:
(a) Perpendicular de ré ou seção mestra;
(b) Linha de centro; e
(c) Linha de base.
II) Lastro fixo existente a bordo, suas características e localização;
III) Número máximo de passageiros permitidos por convés;
IV) Gráfico “altura máxima de carga x calado” (somente para as embarcações
com AB maior que 50, que forem efetuar o transporte de carga no convés);
V) Calado máximo permissível e o deslocamento correspondente; e
VI) Eventuais restrições operacionais relativas à estabilidade da embarcação.
2) Este documento deverá ainda conter, para cada condição de carregamento
avaliada, as seguintes informações:
I) Descrição das condições de carregamento, especificando o peso, a posição
vertical e longitudinal do centro de gravidade e os momentos correspondentes, para cada
item considerado;
II) O valor do deslocamento total e da posição resultante (vertical e longitudinal)
do centro de gravidade na condição;
III) As seguintes características hidrostáticas:
(a) Calado equivalente;
- 3-F-4 - NORMAM-02/DPC
Mod 9
ANEXO 3-F

(b) Posição longitudinal do centro de carena (LCB);


(c) Posição longitudinal do centro de flutuação (LCF);
(d) Altura metacêntrica transversal (KMt) ou, alternativamente, a posição
vertical do centro de carena (KB) e o raio metacêntrico transversal (BMt);
(e) Momento para trimar 1 centímetro (MTC);
(f) Altura metacêntrica inicial (GMo);
(g) Trim (em relação ao comprimento entre perpendiculares);
(h) Calado na perpendicular de ré;
(i) Calado na seção de meio-navio; e
(j) Calado na perpendicular de vante.
IV) Ângulo de alagamento;
V) Memória de cálculo do momento de superfície livre dos tanques, de acordo
com o estabelecido no Capítulo 6, exceto nos casos em que sejam utilizados programas
especiais de computador, previamente autorizados pela DPC, que equilibram o líquido no
interior dos tanques e fornecem o valor exato da posição do seu centro de gravidade em
cada inclinação analisada, quando é dispensável a apresentação dessa memória de
cálculo;
VI) Memória de cálculo da curva de estabilidade estática, informando para cada
ângulo de inclinação considerado os seguintes parâmetros, exceto nos casos em que
sejam utilizados programas especiais de computador, previamente autorizados pela DPC,
que equilibram o navio e fornecem o valor exato do braço de endireitamento em cada
inclinação analisada sem ser necessária a elaboração das curvas cruzadas, quando é
suficiente a apresentação apenas do item 4), abaixo:
(a) Braço de endireitamento retirado das curvas cruzadas de estabilidade;
(b) Correção devido à posição vertical do centro de gravidade;
(c) Correção devido ao efeito de superfície livre; e
(d) Braço de endireitamento corrigido.
VII) Memória de cálculo dos momentos emborcadores devido ao acúmulo de
passageiros em um bordo, à manobra de giro, ao efeito do vento e ao reboque, quando
aplicável;
VIII) Para todas as condições de carregamento nas quais seja avaliado o
agrupamento de passageiros em um bordo, deverá ser apresentado um croqui de cada
convés considerado, indicando a área ocupada por esses passageiros;
IX) Curva de estabilidade estática, representando adicionalmente (quando
aplicável) as curvas correspondentes aos braços de emborcamento devido ao acúmulo de
passageiros em um bordo, à manobra de giro, ao efeito do vento ou ao reboque;
X) Aplicação do critério de estabilidade pertinente ao tipo de serviço da
embarcação, de acordo com o estabelecido nestas regras;
XI) A distância de visibilidade no passadiço ou comando (somente para as
embarcações com AB maior do que 50, que forem efetuar o transporte de carga no
convés); e
XII) Curvas de momento fletor e esforço cortante, com a respectiva memória de
cálculo ou listagem dos dados de saída, quando os cálculos forem efetuados por
computador, informando os valores máximos das tensões verificadas no fundo, no convés
e em elementos contínuos acima do convés (dispensável para embarcações com AB
menor que 500).
3) As “Embarcações SOLAS” deverão, adicionalmente, apresentar as seguintes
informações:
I) Descrição geral da embarcação e características principais;
II) Instruções para uso do folheto de trim e estabilidade;
III) Plano de arranjo geral, representando os seguintes itens:
- 3-F-5 - NORMAM-02/DPC
Mod 9
ANEXO 3-F

(a) Compartimentos estanques;


(b) Dispositivos de fechamento de aberturas;
(c) Posição dos suspiros;
(d) Pontos de alagamento;
(e) Lastro fixo; e
(f) Carga máxima admissível no(s) convés(es).
IV) Curvas (ou tabelas) hidrostáticas e cruzadas de estabilidade, para as faixas
de variação do deslocamento e trim previstas para as condições normais de operação do
navio;
V) Plano de capacidade (ou tabelas) apresentando as capacidades e centros
de gravidade de cada local de estivagem de carga;
VI) Tabelas de sondagem, apresentando as capacidades, centros de gravidade
e informações sobre o efeito de superfície livre de cada tanque;
VII) Informações sobre restrições de carregamento, tais como as curvas (ou
tabelas) de KG máximo permissível ou de GM mínimo requerido, que possa ser utilizada
para verificar o atendimento do critério de estabilidade aplicável;
VIII) Informações que possibilitem o cálculo dos esforços solicitantes da viga
navio em condições de carregamento distintas daquelas já avaliadas;
IX) Exemplos para o desenvolvimento de outras condições de carregamento
aceitáveis através das informações disponíveis no folheto de trim e estabilidade;
X) Uma breve descrição dos cálculos de estabilidade efetuados, incluindo as
hipóteses e ou simplificações assumidas;
XI) Precauções gerais para evitar um alagamento involuntário;
XII) Qualquer outra informação necessária para a operação segura da
embarcação, em condições normais ou de emergência;
XIII) Índice; e
XIV) Relatório da prova de Inclinação ou, quando forem adotados os valores
correspondentes a outro navio da série, o relatório da prova de Inclinação desse navio e o
relatório da medição de porte bruto do navio considerado.
4) Quando se tratar de um folheto de trim e estabilidade preliminar os valores do
deslocamento e das posições longitudinal e vertical do centro de gravidade deverão ser
obtidos por intermédio da estimativa do peso leve, enquanto que no folheto de trim e
estabilidade definitivo esses valores deverão ser obtidos por intermédio de uma prova de
inclinação ou de uma medição de porte bruto.
j) Plano de Perfil Estrutural
1) O plano de perfil estrutural deverá representar a vista do perfil longitudinal, a
vista dos conveses, tetos de casarias e fundo duplo, com a representação da
compartimentagem do casco, a qual deverá estar de acordo com o estabelecido no
Capítulo 6, e a indicação das dimensões dos principais elementos estruturais, espessura
do chapeamento (ou taboado) dos conveses e anteparas. Deverá ser indicada a posição
e o espaçamento das cavernas.
2) As embarcações com AB maior que 50, que forem efetuar transporte de carga
no convés, deverão apresentar adicionalmente nesse plano, o peso máximo de carga
admissível por metro quadrado para o convés considerado.
l) Plano de Seção Mestra
1) O plano de seção mestra representa a seção transversal da superfície do casco
que contém as maiores dimensões. Deverá ser apresentado com representação abaixo
do convés principal da compartimentagem e indicação das dimensões dos principais
elementos estruturais e espessura do chapeamento (ou taboado) do casco, do convés
principal e das anteparas.
2) As embarcações com AB maior que 50, que forem efetuar o transporte de carga
- 3-F-6 - NORMAM-02/DPC
Mod 9
ANEXO 3-F

no convés deverão apresentar adicionalmente nesse plano o peso máximo de carga


admissível por metro quadrado para o convés considerado.
3) Sempre que o projetista julgar conveniente, este plano poderá ser apresentado
em conjunto com o plano de perfil estrutural.
m) Plano de Capacidade
1) Deverá conter, no mínimo:
I)Representação gráfica do perfil da embarcação, indicando o espaçamento
entre cavernas, perpendiculares de ré e de vante e os compartimentos mais significativos;
II) Contorno dos conveses e das cobertas que possam ser utilizados para
carregamento;
III) Indicação gráfica das posições nos conveses de cachimbos e cogumelos de
ventilação, cabeços, paus de carga, guincho, molinetes, escotilhas e outros, para se obter
a área livre de carregamento de embarcações com AB maior que 50, onde esteja previsto
o transporte de cargas no convés;
IV) Representação gráfica do convés, indicando o alcance máximo e mínimo
dos equipamentos de carga com suas respectivas capacidades de carga;
V) Tabela de capacidade, discriminando, em grupos, os diversos itens listados,
contendo:
(a) Capacidade máxima dos compartimentos (porões, tanques, escotilhas)
destinados ao transporte de carga, água doce, água de lastro, combustíveis, óleo
hidráulico, óleo lubrificante, ou outros;
(b) Capacidade das áreas de carregamento;
(c) Peso específico do líquido e/ou taxa de ocupação dos tanques devido à
margem de expansão dos gases (para consumíveis);
(d) Posição vertical e longitudinal do centro de gravidade dos comparti-
mentos;
(e) Localização, entre cavernas, dos compartimentos;
VI) Arranjo do convés com os espaços para cada veículo. No caso deste convés
ser destinado ao transporte de veículos;
VII) As seguintes características da embarcação:
(a) Comprimento total;
(b) Comprimento entre perpendiculares; e
(c) Boca, pontal e calado de projeto moldados.
VIII) Indicação de anteparas estanques e de anteparas limites dos tanques.
IX) Para as embarcações com AB menor ou igual a 20, que transportem
qualquer número de passageiros, o conjunto de informações pode ser abrandado,
apresentando, no mínimo, o seguinte:
-Compartimentos mais significativos, em virtude da área e do
posicionamento, explicitando, no mínimo, as capacidades máximas de carga de porões,
tanques e escotilhas destinados ao transporte de cargas, água doce, água de lastro,
combustíveis, óleo hidráulico, óleo lubrificantes e outros;
-Capacidade das áreas de conveses destinados a cargas;
-No caso de convés destinado ao transporte de veículos, deverá constar um
arranjo deste, com os espaços para cada veículo; e
-Representação gráfica dos conveses, indicando os alcances máximos e
mínimos dos equipamentos de carga, com suas respectivas capacidades.
n) Plano de Segurança
1) Esse plano deve possuir características semelhantes ao Plano de Arranjo Geral
e deverá indicar claramente, para cada convés, o arranjo com a indicação da
compartimentagem, a discriminação dos materiais, equipamentos e instalações de
segurança a bordo dos navios mercantes, sua simbologia, nomenclatura, localização e
- 3-F-7 - NORMAM-02/DPC
Mod 9
ANEXO 3-F

dotação e, para as embarcações com AB maior que 50, a indicação das rotas de fuga e
das saídas de emergência.
2) As vistas devem estar situadas à esquerda do plano, dispostas na vertical e
devem obedecer, sempre que possível, de cima para baixo, à seguinte sequência:
I) Plano de perfil;
II) Conveses da superestrutura;
III) Convés principal;
IV) Conveses, pisos ou estrados abaixo do convés principal; e
V) Fundo duplo.
3) A tabela deve estar situada à direita do plano, disposta na vertical, com três
seções e deve obedecer, de cima para baixo, à seguinte sequência:
I) Proteção, detecção e combate a incêndio;
II) Salvatagem; e
III) Diversos.
4) A tabela deve conter colunas, dispostas da esquerda para a direita, na seguinte
sequência:
I) Símbolo;
II) Nomenclatura;
III) Quantidades (por conveses e total); e
IV) Observações.
5) No caso de embarcações que transportem passageiros, deverão estar
assinalados, na vista de cada convés, os limites dos espaços para redes, espaços para
cadeiras, espaços para bagagem e das áreas destinadas ao transporte de passageiros
em pé ou de carga, além daquelas reservadas para circulação e acesso, conforme
estabelecido no Anexo 3-M. Deverá também estar indicado o número de passageiros
considerados em cada uma dessas regiões.
6) As embarcações com AB maior que 50, que forem efetuar o transporte de carga
no convés, deverão indicar adicionalmente nesse plano, a linha de limitação da área de
carga, das áreas de passagem para a tripulação de proa a popa e caso aplicável, da área
de transporte de passageiros no convés considerado.
7) Para embarcações com AB menor ou igual a 20, que transportem qualquer
número de passageiros, as informações podem ser resumidas à indicação, no próprio
plano de arranjo geral, dos materiais, equipamentos e instalações de segurança. Devem
ser observadas as simbologias, nomenclaturas e dotações previstas no Capítulo 4, e seus
anexos, destas normas.
o) Arranjo de Luzes de Navegação
1) Nesse plano deverão ser indicadas as luzes de navegação com vistas
detalhadas dos mastros, fornecendo também nome, cor, setor, alcance e cotas de todas
as distâncias verticais e horizontais entre luzes e suas posições relativas ao convés, de
acordo com as prescrições do “Regulamento Internacional para Evitar Abalroamentos no
Mar“ (RIPEAM/COLREG 72) e suas emendas em vigor.
2) No caso de embarcações de pequeno porte, este arranjo poderá ser
apresentado juntamente com o Plano de Segurança.
p) Plano de Expansão do Chapeamento
O plano de expansão do chapeamento deverá apresentar as seguintes informações:
1) Representação de todas as fiadas de chapas, com as respectivas espessuras e
grau do aço utilizado;
2) Representação das emendas de chapas e de blocos;
3) Indicação de todas as aberturas no casco, localização da bolina, chapas de
reforços e verdugo (caso seja soldado); e
4) Representação da região da popa da embarcação, incluindo o espelho, caso
- 3-F-8 - NORMAM-02/DPC
Mod 9
ANEXO 3-F

existente.
q) Anotação de Responsabilidade Técnica (ART)
A ART deverá ser preenchida em conformidade com as instruções estabelecidas
pelo CONFEA (Resolução no 257, de 19/09/1978, ou qualquer outra que venha à
substituí-la) e, em especial, deverão ser observados o seguinte:
1) Dados completos do engenheiro ou responsável técnico;
2) Dados completos do contratante do serviço;
3) Descrição detalhada do serviço, definindo se é relativo a projeto novo,
construção, levantamento de embarcação já construída, estudo de estabilidade definitivo
e outros, indicando o nome da embarcação e, caso já possua, o número de inscrição.
Caso a embarcação não possua um nome definido, deverá constar o número de casco e
o estaleiro construtor;
4) Assinaturas do profissional responsável e do contratante;
5) Identificação do número de registro da ART no CREA e respectiva autenticação
mecânica do pagamento;
6) Não será aceita ART com rasuras nem apresentada em desacordo com as
observações acima indicadas;
7) Caso necessárias, observações complementares deverão ser lançadas no verso
da ART, onde deverão constar as assinaturas do contratante e do responsável técnico,
não contrariando ou invalidando as informações contidas no anverso da ART; e
8) A ART deverá ser arquivada juntamente com um conjunto dos planos e
documentos a que se referir, no Órgão de Inscrição da embarcação.
r) Plano de Emergência Para Poluição por Óleo
Deverá conter as informações requeridas pelo item 0522, alínea e), inciso 1).

- 3-F-9 - NORMAM-02/DPC
Mod 9
ANEXO 3-G
MEMORIAL DESCRITIVO

1 - IDENTIFICAÇÃO DA EMBARCAÇÃO
1.1 - Armador
- Nome:
- Nacionalidade:
- Endereço:
- CEP:
- CPF ou CNPJ:
1.2 - Construtor
- Nome:
- Nacionalidade:
- Endereço:
- CEP:
- CPF ou CNPJ:
1.3 - Engenheiro naval responsável pelo projeto
- Nome:
- Nacionalidade:
- Número do CREA:
1.4 - Dados do Contrato de Construção
- Nome da Embarcação/No Casco:
- Data de Batimento de Quilha ou Ano de Construção:
- Área de Navegação:
- Sociedade Classificadora / Certificadora:
- Tipo da Embarcação:
- Porto de Registro:
- Porte Bruto:
- Arqueação Bruta:
- Arqueação Líquida:

2 - CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS DO CASCO


- Comprimento Total: .................................................................................. m
- Comprimento entre Perpendiculares: ....................................................... m
- Boca Moldada: ......................................................................................... m
- Pontal Moldado: ....................................................................................... m
- Calado Moldado de Projeto: ..................................................................... m
- Deslocamento Leve:................................................................................. t
- Deslocamento Carregado: ....................................................................... t
- Contorno (apenas para embarcações com L menor que 24 m): .............. m

3 - CARACTERÍSTICAS DA ESTRUTURA
3.1 - Material (aço, madeira, fibra etc)
- Casco:
- Conveses:
- Anteparas:
- Superestruturas:
- Casarias:

3.2 - Tipo de Estrutura do casco:


Longitudinal: Transversal: Mista:

- 3-G-1 - NORMAM-02/DPC
Mod 14
ANEXO 3-G
4 - CARACTERÍSTICAS DE COMPARTIMENTAGEM
- Localização das Superestruturas (quantidade):
a ré: 3/4 a ré: meio navio: 3/4 a vante: a vante:
- Localização da Praça de Máquinas:
a ré: 3/4 a ré: meio navio: 3/4 a vante: a vante:
- Número de anteparas transversais estanques:
- Número de anteparas longitudinais estanques:
- Número de conveses abaixo do convés principal:
- Número de conveses contínuos acima do convés principal:
- Número de conveses de superestrutura:
- Número de casarias:
- Dimensões máximas das superestruturas e casarias:

Comprimento Largura Altura


Descrição
Máximo (m) Máxima (m) Máxima (m)

5 - CARACTERÍSTICAS DE CUBAGEM
- Volume total: - Granel: m³
- Fardos: m³
- Número de porões de carga:
- Número de tanques de carga:
- Número de compartimentos para carga frigorificada:
- Volume fardos de carga frigorificada: m³
- Capacidade de contentores: TEU FEU
- Capacidade de lastro: m³
- Capacidade de óleo combustível: m³
- Capacidade de óleo diesel: m³
- Capacidade de óleo lubrificante: m³
- Capacidade de água doce: m³

6 - TRIPULAÇÃO E PASSAGEIROS

- Tripulação:
- Passageiros:
Local C. Principal 1º Convés 2º Convés Outros
(se houver)
- Sentados __________ __________ __________ __________
- Em pé __________ __________ __________ __________
- Camarotes __________ __________ __________ __________
- Redes __________ __________ __________ __________
- Subtotais __________ __________ __________ __________

- Lotação: (Tripulação + Passageiros):

- 3-G-2 - NORMAM-02/DPC
Mod 14
ANEXO 3-G
7 - REGULAMENTOS NACIONAIS E INTERNACIONAIS A QUE A EMBARCAÇÃO
DEVE ATENDER
Discriminar os regulamentos aplicáveis
____________________________________________________________
____________________________________________________________

8 - CARACTERÍSTICAS DE PROPULSÃO
8.1 - Tipo de propulsão
- Motor a combustão: Turbina: Motor Elétrico: ____________:
- Quantidade: Potência máxima contínua:
- Rotação correspondente:
8.2 - Caixa redutora
- Quantidade:
- Razão de redução:
8.3 - Propulsor
- Quantidade:
- Tipo:
8.4 - Características de serviço da embarcação
- Velocidade de serviço:
- Raio de ação:
- Tração estática (bollard pull):

9 - GERAÇÃO DE ENERGIA
9.1 - Acionamento do equipamento principal

- Motor a combustão: Turbina: __________:


- Quantidade:
- Potência máxima contínua:
- Rotação:

9.2 - Geradores
- Quantidade:
- Tipo/Corrente:
- Potência:

9.3 - Acionamento do equipamento de emergência


- Motor a combustão: Turbina: __________:
- Quantidade:
- Potência máxima contínua:
9.4 - Geradores de emergência
- Quantidade:
- Tipo/Corrente:
- Potência:
9.5 - Baterias
- Quantidade:
- Tipo:
- Capacidade:

9.6 - Caldeiras principais


- Quantidade:
- Tipo:
- Pressão do vapor:
- 3-G-3 - NORMAM-02/DPC
Mod 14
ANEXO 3-G
- Capacidade:
9.7 - Caldeiras auxiliares
- Quantidade:
- Tipo:
- Pressão do vapor:
- Capacidade:
9.8 - Caldeiras de recuperação dos gases de descarga
- Quantidade:
- Tipo:
- Pressão do vapor:
- Capacidade:

10 - EQUIPAMENTOS DE CARGA
10.1 - Paus de Carga/Mastros
- Quantidade: No de lanças:
- Capacidade: Tipo:
10.2 - Guindastes
- Quantidade:
- Tipo:
- Capacidade:
- Alcance:
10.3 - Bombas de carga
- Quantidade:
- Tipo:
- Capacidade:
- Acionamento:
10.4 - Escotilhas de carga
a) Escotilhas
Quantidade Largura x Comprimento
(dimensões nominais)
_____________ _________x__________
_____________ _________x__________
_____________ _________x__________

b) Tampas de escotilhas (tipo de acionamento)


Tipo Quantidade
Elétrico ___________
Por cabos ___________
Eletro-hidráulico ___________

11 - EQUIPAMENTOS DE GOVERNO
11.1 - Máquina do leme
- Quantidade:
- Tipo de acionamento:
- Torque:

11.2 - Leme
- Quantidade:
- Tipo:
- Área aproximada:
11.3 - Sistema de emergência do leme

- 3-G-4 - NORMAM-02/DPC
Mod 14
ANEXO 3-G
- Quantidade:
- Tipo:
11.4 - Impulsor lateral (thruster)
- Quantidade/Potência:
- Localização:

12 - EQUIPAMENTOS DE AMARRAÇÃO E FUNDEIO


Tipo Quantidade Acionamento Capacidade
- Molinetes: _______________ ___________ ___________________
- Cabrestantes: _______________ ___________ ___________________
- Guinchos atracação : _______________ ___________ ___________________
- Âncoras: pesos:
- AV ______________
- AR ______________

13 - EQUIPAMENTOS DE SALVATAGEM
13.1 – Embarcações de Sobrevivência
Baleeiras Balsas Salva-vidas Aparelhos Flutuantes
Quantidade
Tipo
Classe
Capacidade X X
Material
Propulsão X X

13.2 - Boias salva-vidas


Tipo Classe Quantidade
- Simples __________ __________
- Com retinida __________ __________
- Com dispositivo de iluminação de auto-ativação __________ __________
- Com dispositivo de iluminação de auto-ativação
e sinal fumígeno de auto-ativação __________ __________

13.3 - Coletes
TAMANHO CLASSE QUANTIDADE
- Grande: __________ __________
- Médio: __________ __________
- Pequeno (criança) __________ __________

14 - EQUIPAMENTOS DE COMBATE A INCÊNDIO


14.1 - Sistemas de prevenção e combate
Porões Praça Máq. Outros _________
- CO 2 _________ _________ _________ _________
- Espuma _________ _________ _________ _________
- Sistema detecção _________ _________ _________ _________
- Gás inerte _________ _________ _________ _________
- 3-G-5 - NORMAM-02/DPC
Mod 14
ANEXO 3-G
- _______________ _________ _________ _________ _________
14.2 - Extintores
Quantidade Capacidade Localização
- CO 2 _________ __________ __________________
- Espuma _________ __________ __________________
- Pó químico _________ __________ __________________
- Água pressão _________ __________ __________________
- _______________ _________ __________ __________________
14.3 - Bombas
Quantidade Acionamento Capacidade
- De incêndio ___________ ___________ ___________
- De emergência ___________ ___________ ___________
- De serviços gerais ___________ ___________ ___________

15 - EQUIPAMENTOS DE ESGOTO, LASTRO E ANTIPOLUIÇÃO


15.1 - Equipamentos de esgoto
- Quantidade:
- Tipo:
- Capacidade: _________________:
15.2 - Equipamentos de lastro
- Quantidade:
- Tipo:
- Capacidade: _________________:
15.3 - Separadores de água e óleo
- Quantidade:
- Tipo: (com/sem) monitor
- Capacidade:__________________:
15.4 - Unidade de tratamento de esgoto sanitário
- Quantidade:
- Tipo:
- Capacidade: __________________:

16 - EQUIPAMENTOS DE NAVEGAÇÃO
- Radar :
- Agulha magnética:
- Agulha giroscópica:
- Piloto automático:
- Odômetro de fundo:
- Odômetro de superfície:
- Ecobatímetro:
- Indicador de ângulo do leme:
- AIS
- GPS
17 - EQUIPAMENTOS DE RÁDIOCOMUNICAÇÃOES
17.1 - Equipamento principal
- Tipo de transmissão:
- Potência de saída:
17.2 - Equipamento de emergência ( ) Não possui
- Tipo de transmissão:
- Potência de saída:

- 3-G-6 - NORMAM-02/DPC
Mod 14
ANEXO 3-G
18 - OBSERVAÇÕES ADICIONAIS
Discriminar itens especiais que ajudam uma melhor identificação da embarcação.

19 - LOCAL, DATA E ASSINATURA

Local e data __________________, _____ de _______________ de ____.

____________________________________
Assinatura do Engenheiro Responsável Nome e
número do registro no CREA

- 3-G-7 - NORMAM-02/DPC
Mod 14
ANEXO 3-H

MODELO DE DECLARAÇÃO DO ENGENHEIRO RESPONSÁVEL

DECLARAÇÃO

Declaro, para os devidos fins, que a embarcação ...................................................,


(nome da embarcação)
com as seguintes características:
a) Comprimento Total: m
b) Comprimento entre Perpendiculares: m
c) Boca Moldada: m
d) Pontal Moldado: m
e) Área de Navegação / Tipo de Serviço:
atende as prescrições aplicáveis constantes na NORMAM-02 e apresenta condições de
segurança, estabilidade e estruturais satisfatórias, para operar nas condições abaixo
especificadas:
a) Capacidade de passageiros por convés:
b) Capacidade de carga:
c) Calado máximo carregado:

Local e Data,____________________,__de___________de_____.

_____________________________________________
Assinatura do Engo Responsável
Nome e Número do CREA

- 3-H-1 - NORMAM-02/DPC
ANEXO 3-I
ENSAIO DE TRAÇÃO ESTÁTICA LONGITUDINAL (BOLLARD-PULL)

1 - DOCUMENTAÇÃO
a) Deverão estar disponíveis a bordo no dia do ensaio, os seguintes documentos:
1) Certificados de calibração dos instrumentos de medição;
2) Manual da célula de carga; e
3) Certificado do cabo de ensaio.
b) Nas embarcações com AB maior que 20 deverá, adicionalmente, estar a bordo no
dia do ensaio o memorial descritivo da embarcação.
c) Nas embarcações EC1 e nas embarcações classificadas deverão, adicionalmente,
estar a bordo no dia do ensaio os seguintes documentos, endossados pela GEVIentidade
especializada ou pela sociedade classificadora, conforme o caso:
1) Plano de Arranjo Geral;
2) Folheto de Trim e Estabilidade Definitivo; e
3) Plano de Capacidade.
d) É recomendável que estejam disponíveis a bordo no dia do ensaio, os seguintes
documentos:
1) Manual do motor;
2) Curva “potência x rotação do motor” (fabricante); e
3) Especificação do propulsor.

2 - EQUIPAMENTOS E ACESSÓRIOS
a) Calibração
1) Os instrumentos de medição utilizados na realização do teste, deverão estar
calibrados por órgão credenciado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e
Qualidade Industrial (INMETRO), com exceção do cronômetro, do anemômetro e da
sonda manual.
2) A calibração inicial ou posterior do fabricante do equipamento somente será
considerada válida caso o mesmo seja credenciado pelo INMETRO .
b) Célula de carga e seus acessórios
1) O ensaio deverá ser realizado utilizando-se uma célula de carga com resistência
suficiente para suportar 1,5 vezes a tração estática prevista. um equipamento de leitura
contínua de força e/ou um equipamento de registro gráfico da tração em função do tempo
deverá(ão) ser conectado(s) à célula de carga. estes equipamentos deverão estar
localizados a bordo sendo que, quando isto não for possível, Entidade Especializada ou a
Diretoria de Portos e Costas deverá ser previamente consultada quanto à possibilidade de
adoção de arranjos alternativos.
2) A célula de carga usada para o teste deverá ter sido aferida a não mais do que
um ano antes do ensaio. caso a célula de carga tenha sido utilizada em medições
dinâmicas (vibrações) ou tenha sofrido choques mecânicos, esta deverá ser novamente
aferida independentemente do prazo anteriormente citado.
3) A Diretoria de Portos e Costas poderá aceitar, mediante prévia consulta, outros
equipamentos de medição de força.
c) Tacômetro
A leitura das rotações do(s) eixo(s) do(s) motor(es) principal(is) deverá(ão) ser
feita(s) através do auxílio de tacômetro(s) digital(is) ótico(s) ou mecânico(s), que
deverá(ão) ser independente(s) do(s) motor(s) principal(is).
d) Torciômetro
1) O uso de torciômetro é facultativo e a sua utilização ou não deverá ser
determinada mediante acordo entre os interessados no ensaio.

- 3-I-1 - NORMAM-02/DPC
Mod 14
ANEXO 3-I
2) O torciômetro, quando utilizado, deverá possuir características adequadas para
a medição do torque esperado.
e) Cronômetro
O cronômetro utilizado deverá possuir acumulador de minutos.
f) Anemômetro
O anemômetro utilizado deverá ser adequado para utilização em ambientes
externos e para permitir a leitura de uma velocidade de 5 m/s.
g) Correntômetro
O correntômetro deve permitir leitura de um nó e não deve exigir facilidades para a
sua operação tais como guincho, sarilho e outros.
h) Sonda manual
Uma sonda manual deverá ser usada para medir a profundidade no local do
ensaio. caso a embarcação possua um ecobatímetro, tal sonda poderá ser dispensada.
i) Cabo de ensaio e seus acessórios
1) O cabo de ensaio e seus acessórios deverão estar em bom estado de
conservação e possuir uma resistência à tração mínima de três vezes a tração estática
esperada. para uma estimativa preliminar da tração estática esperada, poderão ser
utilizados os seguintes valores:
(a) Rebocador com tubulão KORT: 0,0165t / BHP instalado;
(b) Rebocador com sistema de propulsão especial: 0,0160t / BHP instalado; e
(c) Rebocador sem tubulão KORT: 0,0120t / BHP instalado.
2) O cabo deve possuir um comprimento mínimo de 5 vezes o comprimento da
embarcação ou 100m, o que for maior.
3) O estropo usado para a amarração no cabeço é considerado acessório do cabo.
j) Cabeço de amarração
1) O cabeço utilizado deve ser o melhor disponível no local do ensaio no tocante a
resistência, estado de conservação e acesso.
2) A escolha do cabeço deve ser feita pelo interessado no ensaio o qual deve ter
particular atenção às fundações e base do mesmo.
3) O cabeço deve possuir uma resistência mínima de 3 vezes a tração estática
esperada.
l) Sistema de comunicação
Um sistema de comunicação com equipamento VHF deverá ser estabelecido
entre as estações de medida.

3 - CONDIÇÕES PARA O ENSAIO


a) Condições ambientais
1) A profundidade mínima no local do ensaio em um raio de pelo menos quatro
vezes o comprimento da embarcação não deverá ser inferior a quatro vezes o seu calado
máximo ou 10 metros, o que for maior. Caso a embarcação seja equipada com
propulsor(es) cicloidal(is) ou do tipo ”Schottel” localizado(s) abaixo da quilha, esta
profundidade não deverá ser inferior a cinco vezes o calado da embarcação ou 10 m, o
que for maior.
2) A velocidade do vento durante o ensaio não deverá exceder a 5m/s.
3) A corrente durante o ensaio não deverá exceder a 1 nó em qualquer direção.
4) O ensaio deverá ser realizado em águas tranquilas.
b) Condições da embarcação
1) O teste deverá ser realizado com a embarcação em seu calado máximo de
operação, ou seja, com a capacidade máxima de consumíveis e a quantidade de lastro
prevista na condição de carga máxima analisada no folheto de estabilidade.

- 3-I-2 - NORMAM-02/DPC
Mod 14
ANEXO 3-I
2) O trim não deverá ser superior a 2% do comprimento da embarcação (referente
à linha d’água de projeto). este trim deverá estar de acordo com as condições normais de
operação da embarcação.
3) Todos os equipamentos auxiliares acionados pelo(s) motor(es) principal(is) ou
eixo(s) propulsor(es), durante a operação normal da embarcação, deverão estar
acoplados.
4) O(s) motor(es) principal(is) deverá(ão) estar previamente aquecido(s).

4 - PROCEDIMENTO DO ENSAIO
a) Para a preparação do ensaio deverá ser usada a lista de verificação para ensaio
de tração estática, constante do apêndice 3-I-1 deste Anexo.
b) Durante o ensaio só poderão permanecer no interior da Praça de Máquinas o
pessoal encarregado da leitura ou fiscalização da rotação do(s) motor(es), além da
guarnição normal de máquinas.
c) As condições de ensaio devem ser no mínimo igual a 70, 80, 90 e 100% da
rotação máxima a ser estipulada pelo interessado tal que esta rotação possa ser mantida
por um período de no mínimo 30 minutos.
d) No caso do ensaio correspondente a condição de 100% da rotação máxima
estipulada pelo interessado, a embarcação deverá permanecer nesta rotação por um
período mínimo de 30 minutos. nos intervalos de 5 a 10, 15 a 20 e 25 a 30 minutos de
ensaio deverão ser anotados o maior número possível de leituras (no apêndice 3-I-3 é
apresentado um modelo de planilha para facilitar as anotações), sendo que o valor da
tração estática correspondente a essa rotação deverá ser igual a média aritmética dos
valores médios das leituras de cada intervalo. não é necessário efetuar qualquer leitura
nos períodos de 0 a 5, 10 a 15 e 20 a 25 minutos.
e) As medições da tração estática longitudinal para as demais rotações
estabelecidas deverão ser efetuadas por um intervalo mínimo de 3 minutos (no apêndice
3-I-3 é apresentado um modelo de planilha para facilitar as anotações). Durante esse
período deverão ser anotados o maior número possível de leituras, a fim de obter o valor
médio de cada rotação.
f) Durante as medições a embarcação deverá ser mantida em curso fixo, sendo
que a aplicação do(s) leme(s) deverá ser minimizada. o cabo de reboque deverá
permanecer o mais horizontal possível e estar alinhado com a linha de centro da
embarcação.
g) O ensaio deverá ser realizado na sequência crescente de rotação. no espaço de
tempo compreendido entre a mudança de rotação do(s) motor(s) não deverá haver
decaimento desta, a menos que haja necessidade de realinhamento do curso da
embarcação.
h) Caso a embarcação possua sistema de propulsão de passo controlado, o ensaio
deve ser realizado mantendo-se a potência máxima do motor estipulada pelo interessado
e variando-se o passo nas percentagens estabelecidas no item c) acima.
i) Para a anotação das leituras é recomendado o uso da Lista de Coleta de Dados
e Anotação de Resultados, apresentada no apêndice 3-I-2.

5 - APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS


a) Os resultados do ensaio deverão ser apresentados no Certificado de Tração
Estática, conforme modelo apresentado no Anexo 3-J, o qual deverá possuir
obrigatoriamente, em Anexo, o gráfico “Tração Estática x Rotação do(s) Motor(es)”.
opcionalmente poderá ser também anexado o gráfico “Potência x Rotação do(s)
Motor(es)”
b) O Certificado de Tração Estática bem como seu(s) Anexo(s) deverão possuir a
assinatura do engenheiro naval responsável, assim como o carimbo informando o número
- 3-I-3 - NORMAM-02/DPC
Mod 14
ANEXO 3-I
do seu registro no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA) e o seu nome
completo.

- 3-I-4 - NORMAM-02/DPC
Mod 14
ANEXO 3-I
APÊNDICE 3-I-1

LISTA DE VERIFICAÇÃO PARA ENSAIO DE TRAÇÃO ESTÁTICA


SIM NÃO N/A
1- Retirado de bordo e de terra todo o pessoal desnecessário? [ ] [ ] [ ]
2- Verificada a existência a bordo dos seguintes documentos:
a) Memorial Descritivo, endossado pelo GVI, Entidade
[ ] [ ] [ ]
Certificadora ou pela Sociedade Classificadora
b) Plano de Arranjo Geral, endossado pela GVI, Entidade
[ ] [ ] [ ]
Certificadora ou pela Sociedade Classificadora
c) Folheto de Estabilidade Definitivo, endossado pela GEVI,
[ ] [ ] [ ]
Entidade Certificadora ou pela Sociedade Classificadora
d) Plano de Capacidade, endossado pela GEVI, Entidade
[ ] [ ] [ ]
Certificadora ou pela Sociedade Classificadora
e) Certificado de Calibração da Célula de Carga [ ] [ ] [ ]
f) Certificado de Calibração do Correntômetro [ ] [ ] [ ]
g) Manual da Célula de Carga [ ] [ ] [ ]
h) Certificado do Cabo [ ] [ ] [ ]
3- O cabeço utilizado para o teste possui resistência mínima de três
[ ] [ ] [ ]
vezes a tração estática esperada?
4- Inspecionado o cabo de reboque e seus acessórios? [ ] [ ] [ ]
5- O cabo possui um comprimento mínimo de cinco vezes o
comprimento da embarcação ou 100 metros, o que for maior? [ ] [ ] [ ]
6- O cabo possui resistência à tração mínima de três vezes a tração [ ] [ ] [ ]
estática esperada? (ver certificado do cabo)
7- A célula de carga / dinamômetro já foi instalada(o)? [ ] [ ] [ ]
8- A célula de carga possui resistência suficiente para suportar 1,5
[ ] [ ] [ ]
vezes a tração estática esperada?
9- Verificado o prazo de calibração da célula de carga? [ ] [ ] [ ]
10 - Foi verificada a calibração da célula de carga? [ ] [ ] [ ]
11 - O registrador de força já foi conectado à célula de carga? [ ] [ ] [ ]
12 - O registrador de força está funcionando? [ ] [ ] [ ]
13 - O registrador gráfico de força e ou rpm já foram conectados à
[ ] [ ] [ ]
célula de carga?
14 - O registrador gráfico está funcionando? [ ] [ ] [ ]
15 - O(s) registrador(es) foi(foram) “zerados”? [ ] [ ] [ ]
16 - Já foi(foram) colocada(s) a(s) etiqueta(s) no(s) eixo(s) do(s) [ ] [ ] [ ]
motor(es) para medição das rotações?
17 - O tacômetro está funcionando? [ ] [ ] [ ]
18 - Verificado o prazo de calibração do tacômetro? [ ] [ ] [ ]
19 - Já foi instalado o torciômetro? [ ] [ ] [ ]
20 - O torciômetro está funcionando? [ ] [ ] [ ]
21 - Os radiocomunicadores estão funcionando? [ ] [ ] [ ]
22 - O anemômetro está funcionando? [ ] [ ] [ ]
23 - O correntômetro está funcionando? [ ] [ ] [ ]
SIM NÃO N/A
24 - A sonda manual está devidamente marcada? [ ] [ ] [ ]
25 - O cronômetro com acumulador de minutos está funcionando? [ ] [ ] [ ]
26 - Todos os equipamentos auxiliares acionados pelo(s) motor(es)
[ ] [ ] [ ]
principal(is) durante a operação normal estão acoplados?
27 - Verificar as condições ambientais:
- velocidade do vento (v v ): m/s ( v v < 5m/s ) [ ] [ ] [ ]
- 3-I-1-1 - NORMAM-02/DPC
Mod 14
ANEXO 3-I
APÊNDICE 3-I-1
- velocidade da corrente (v c ): nós (v c < 1 nó ) [ ] [ ] [ ]
- profundidade (h): m (h > 4 x calado
médio ou 10m, o que [ ] [ ] [ ]
for maior)
OBS: Se alguma das respostas do item 27 for NÃO, o ensaio não poderá ser
realizado pois está em desacordo com as condições ambientais necessárias
para a sua realização.
28 - A embarcação se apresenta no calado carregado de projeto?
[ ] [ ] [ ]
(utilizar o folheto de estabilidade e o plano de capacidade)
29 - Os motores estão previamente aquecidos? [ ] [ ] [ ]
30 - Presentes no interior da praça de máquinas apenas a guarnição
normal e o pessoal encarregado das leituras das rotações e
[ ] [ ] [ ]
fiscalização?
31 - O cabo está alinhado sobre a linha de centro do rebocador e está
o mais horizontal possível? [ ] [ ] [ ]

- 3-I-1-2 - NORMAM-02/DPC
Mod 14
ANEXO 3-I
APÊNDICE 3-I-2
LISTA DE COLETA DE DADOS E ANOTAÇÃO DE RESULTADOS

1 - Dados Da Embarcação:
- Nome/Número de Casco:
- Ano de Construção:
- Estaleiro Construtor:
- Proprietário:
- Interessado:

2 - Características do Casco:
- Comprimento Total: M
- Boca Moldada: M
- Pontal Moldado: M
- Calado a Vante: M
- Calado a Ré: M

3 - CARACTERÍSTICAS DO(S) MOTOR(ES):


BB LC BE
Marca
Modelo
Número De Série
Potência
Rotação
Redução

4 - Características do(s) Propulsor(es):


- Tipo:
- Diâmetro:
- Quantidade:
- Número De Pás:
- Passo:

5 - Local e Condições Ambientais do Ensaio:


- Pontal Moldado: M
- Calado a Vante: M
- Calado a Ré: M

6 - iniciar a realização do ensaio para as condições equivalentes a 70, 80, 90 e 100% da


rotação máxima estipulada pelo interessado, em ordem crescente. Fazer as leituras
para cada uma das quatro primeiras condições em um período mínimo de 3 minutos e
para a última condição, fazer as leituras entre os intervalos de 5 a 10, 15 a 20 e 25 a
30 minutos de ensaio. Anotar essas leituras utilizando a planilha da página seguinte.
(Apêndice 3-I-3)

- 3-I-2-1 - NORMAM-02/DPC
ANEXO 3-I
APÊNDICE 3-I-3

EMBARCAÇÃO:
DATA DO ENSAIO:

CONDIÇÃO DE ENSAIO: 70% ( ) 80% ( ) 90% ( ) 100% ( )


INTERVALO DE TEMPO (A 100%): 5-10 min ( ) 15-20 min ( ) 25-30 min ( )
RPM DO(S) MOTOR(ES): BB: LC: BE:
POTÊNCIA (OPCIONAL): BB: LC: BE:

TRAÇÃO

MÉDIA

- 3-I-3-1 - NORMAM-02/DPC
ANEXO 3-J

MODELO DE CERTIFICADO DE TRAÇÃO ESTÁTICA

CERTIFICADO DE TRAÇÃ0 ESTÁTICA


NOME DA EMBARCAÇÃO:
ANO DE CONSTRUÇÃO:
ESTALEIRO CONSTRUTOR:
PROPRIETÁRIO:
INTERESSADO:
EXECUTOR DO ENSAIO:
CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS DO CASCO
COMP. TOTAL: m; BOCA MOLDADA: m; PONTAL MOLDADO: m
CARACTERÍSTICAS DO(S) MOTOR(ES) PRINCIPAL(IS)
MARCA: MODELO:
Nº DE SÉRIE:
POTÊNCIA: HP (kW); ROTAÇÃO: rpm
QUANTIDADE:
REDUÇÃO:
CARACTERÍSTICAS DO(S) PROPULSOR(ES)
TIPO: ; QUANTIDADE / No PÁS:
DIÂMETRO: m; PASSO:
TRAÇÃO ESTÁTICA = t(kN)
CONDIÇÕES DE ENSAIO
LOCAL: ;DATA: ;HORA:
VENTO: m/s; CORRENTEZA: nós; PROFUNDIDADE: m
HAV: m; HAR: m; TRIM: %; LCABO: m
ANEXOS: ( ) GRÁFICO “TRAÇÃO ESTÁTICA X ROTAÇÃO”
( ) GRÁFICO “POTÊNCIA X ROTAÇÃO” (OPCIONAL)

VÁLIDO ATÉ ________DE _____________________ DE _______.


EMITIDO EM ________DE_____________________ DE _______.
________________________________
ENGENHEIRO RESPONSÁVEL
RESULTADO DO ENSAIO
Condição RPM do(s) MCP(s) Tração Tração Tração Potência
de Carga BB LC BE Máxima (t) Mínima (t) Estática (t) (Opcional) (t)
70%
80%
90%
100%
Obs.: Quando o sistema de propulsão for de passo controlável, deverão ser colocados na
coluna pertinente os valores do passo, ao invés das percentagens das rotações do(s) motor(es).

- 3-J-1 - NORMAM-02/DPC
ANEXO 3-L
APÊNDICE 3-L-1
REQUISITOS A SEREM APLICADOS ÀS EMBARCAÇÕES QUE OPEREM NA
BACIA DO SUDESTE NO TRANSPORTE A GRANEL DE COMBUSTÍVEIS LÍQUIDOS,
DERIVADOS DE PETRÓLEO E ÁLCOOL.

1 - DEFINIÇÕES
a) Comprimento de regra (L) equivale a 96% do comprimento total numa linha
d’água correspondente a 85% do menor pontal moldado medido a partir da linha de base,
ou o comprimento desde a parte de vante até o eixo da madre do leme, medido na
mesma linha d’água, se este resultar maior. Em navios com inclinação de quilha, a linha
d’água na qual este comprimento é medido deve ser paralela à linha d’água de projeto. O
comprimento de regra é expresso em metros (m).
b) Boca (B) é a maior largura do navio, medida na seção de meio navio até a linha
moldada da caverna, expressa em metros (m).
c) Permeabilidade de um compartimento é a razão entre o volume do
compartimento que se assume que seja ocupado pela água (na condição de alagado) e o
volume total do referido compartimento.
d) Tanque de carga é o compartimento destinado a conter a carga.

2 - LOCALIZAÇÃO DOS TANQUES DE CARGA


a) A embarcação, propulsada ou não, à qual se apliquem os presentes requisitos,
deve ser projetada, na região dos tanques de carga, como uma embarcação de fundo e
costado duplos.
b) As superfícies que definem os tanques de carga devem estar afastadas do fundo e
dos costados da embarcação, respectivamente:
1) No fundo: de, no mínimo, B/15 ou 0,76 m, o que resultar maior; e
2) No costado: no mínimo 1,00 m.
c) Os pocetos destinados à sucção da carga podem avançar dentro dos limites
estabelecidos para a altura do fundo duplo, desde que sua capacidade volumétrica seja
inferior a 100 l e que o referido avanço não resulte em redução do afastamento em
relação ao fundo, maior do que 25%.

3 - ESTABILIDADE
a) Deve ser comprovada suficiente estabilidade intacta, inclusive sob avaria.
b) Os dados para os cálculos de estabilidade (peso leve e localização do centro de
gravidade da embarcação), ainda na fase de projeto, devem ser determinados por meio
de cálculos de massas e momentos. Após o término da construção da embarcação, estes
dados básicos devem ser ratificados através da realização de prova de inclinação.
c) Deve ser comprovada a estabilidade em avaria para todas condições esperadas
de carregamento e variações de calado e trim.
4 - AVARIA PADRÃO
a) As seguintes hipóteses devem ser assumidas para a extensão da avaria:
1) Avaria no costado
- extensão longitudinal: 1/3(L2/3) ou 14,5m, o que for menor;
- extensão transversal (medida do costado para dentro, perpendicularmente ao
plano de simetria no calado correspondente à linha de carga de verão ou equivalente
(para embarcações sujeitas a um regulamento de borda livre) ou no calado máximo (para
as demais): B/5 ou 11,5m, o que for menor; e
- extensão vertical (a partir da linha moldada do chapeamento do fundo na linha
de centro: para cima, sem limitação.

- - 3-L-1 - NORMAM-02/DPC
ANEXO 3-L
APÊNDICE 3-L-1
2) Avaria do fundo

Na região compreendida Em qualquer outra região


AVARIA DO FUNDO
entre a perpendicular de do navio
vante e 0,3L

1 (L2/3) ou 14,5m, o que for 1 (L2/3) ou 5m, o que for


EXTENSÃO LONGITUDINAL
3 3
menor. menor.

EXTENSÃO TRANSVERSAL B/6 ou 10m, o que for B/6 ou 5m, o que for menor.
menor.

B/15 ou 6m, o que for B/15 ou 6m, o que for


menor. menor.
EXTENSÃO VERTICAL (medida a partir da linha (medida a partir da linha
moldada do chapeamento moldada do chapeamento do
do fundo na linha de fundo na linha de centro).
centro).

b) Qualquer antepara na zona de avaria deve ser considerada como danificada, ou


seja, a localização das anteparas deve ser escolhida de maneira que a embarcação deva
suportar uma avaria de 2 (dois) compartimentos adjacentes no sentido longitudinal. Para a
avaria do fundo, deve-se considerar também que os 2 (dois) compartimentos transversais
vão estar comunicados e alagados.
c) No que concerne à praça de máquinas principal, esta será considerada como um
só compartimento. Consequentemente, as anteparas extremas da mesma não devem ser
consideradas como avariadas.
d) A borda inferior de qualquer abertura que não seja estanque à água (por exemplo,
portas, janelas, escotilhas de acesso) deve, no estágio final de alagamento estar a não
menos de 0,10 m acima da linha d’água de avaria.
e) Em geral, deve ser assumida uma permeabilidade de 0,95. Quando forem
calculados enchimentos médios menores que 0,95 para um compartimento, este valor
poderá ser usado, não podendo, entretanto, serem adotados valores menores do que os
abaixo especificados:
1) Paióis .........................0,60;
2) Praça de máquinas ....0,85;
3) Acomodações.............0,95;
4) Duplo fundo, tanques de óleo, tanques de lastro, espaços vazios, etc. , segundo
suas funções, devem ser considerados como totalmente cheios ou totalmente vazios para
a flutuabilidade da embarcação no máximo calado permissível, 0 ou 0,95.
f) Sempre que uma avaria menor do que a padrão resultar em condições mais
severas de banda, trim e reserva de flutuabilidade, os critérios de estabilidade em avaria
deverão ser igualmente atendidos pela referida avaria menor.

5 - CRITÉRIO DE ESTABILIDADE EM AVARIA


a) Os valores positivos de braço de endireitamento na Curva de Estabilidade Estática
deverão se estender por uma faixa de, no mínimo, 20o além da posição de equilíbrio.
b) A área sob a curva dos braços de endireitamento até 20o após o ponto de
equilíbrio, ou até a imersão de uma abertura não estanque à água, não deve ser menor

- - 3-L-2 - NORMAM-02/DPC
ANEXO 3-L
APÊNDICE 3-L-1
do que 0,0175 mrad em associação com um braço de endireitamento residual máximo de,
no mínimo, 0,1 m, na mencionada faixa.
c) No estágio final de alagamento, o ângulo de inclinação não deve exceder 25,
podendo ser aceita uma inclinação de até 30°, caso não ocorra imersão do convés.
d) A representação gráfica do critério em estabilidade em avaria pode ser obtida na
Figura 3-L 1.

FIGURA 3-L 1: Critério de Estabilidade em Avaria

6 - CERTIFICADO DE CONFORMIDADE
a) As embarcações que atendam às prescrições constantes neste Anexo deverão ser
portadoras de um “Certificado de Conformidade para o Transporte a Granel de
Combustíveis Líquidos, Derivados de Petróleo e Álcool na Bacia do Sudeste”, conforme
modelo constante no Apêndice 3-L-I, emitido por Entidade Especializada ou Sociedade
Classificadora reconhecida para atuar em nome do Governo Brasileiro na Navegação
Interior, após a realização de uma vistoria inicial e da análise da documentação técnica
pertinente.
b) O Certificado de Conformidade terá validade de 5 anos contados a partir da data da
vistoria inicial ou de renovação.
c) Deverão ser realizadas vistorias anuais no período de 3 meses antes ou após a
data de aniversário da vistoria inicial ou de renovação, pela Entidade Especializada ou
Sociedade Classificadora que emitiu o Certificado, com a finalidade de verificar se as
condições iniciais em que foi baseada a emissão do certificado continuam sendo
mantidas. Tais vistorias anuais deverão ser averbadas no verso do Certificado, no local
apropriado.
d) O Certificado de Conformidade perderá a sua validade:
1) Caso esteja com sua validade vencida;
2) Caso as vistorias anuais não tenham sido realizadas no período estabelecido; e
3) Caso a embarcação sofra alterações nas condições iniciais sob as quais foi
emitido.

- - 3-L-3 - NORMAM-02/DPC
ANEXO 3-L
APÊNDICE 3-L-1

CERTIFICADO DE CONFORMIDADE PARA O TRANSPORTE A GRANEL DE


COMBUSTÍVEIS LÍQUIDOS, DERIVADOS DE PETRÓLEO E ÁLCOOL
NA BACIA DO SUDESTE

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL


Expedido conforme estabelecido na NORMAM-02/DPC/DPC, da Diretoria de Portos e Costas da
Marinha do Brasil.

Nome do Navio Indicativo de Chamada Porto de Inscrição Arqueação Bruta

O GOVERNO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL CERTIFICA:

1) Que a localização dos tanques de carga obedece ao disposto no Anexo 3-L da NORMAM-02/DPC,
da Diretoria de Portos e Costas.

2) Que a embarcação atende aos critérios de estabilidade em avaria estabelecidos no Anexo 3-L da
NORMAM- 02/DPC, da Diretoria de Portos e Costas.

Data da vistoria inicial ou periódica: ____/____/______.

O presente certificado permanecerá válido até o dia ____/____/______, a menos que previamente
cancelado de acordo com o estabelecido nos itens 6 d) 2) e/ou 6 d) 3) do Anexo 3-L da NORMAM-02/DPC.

Expedido em ____________________, em ___ de ________________de _______.

__________________________________
Assinatura do
Responsável

Obs: Data com formato dd/mm/aaaa.

- - 3-L-4 - NORMAM-02/DPC
ANEXO 3-L
APÊNDICE 3-L-1
Com o presente, certifica-se que foram realizadas as vistorias anuais requeridas na NORMAM-
02/DPC/DPC, da Diretoria de Portos e Costas, conforme averbado abaixo:

1a vistoria anual: Local:


Data:
Vistoriador:

2a vistoria anual: Local:


Data:
Vistoriador:

3a vistoria anual: Local:


Data:
Vistoriador:

4a vistoria anual: Local:


Data:
Vistoriador:

- - 3-L-5 - NORMAM-02/DPC
ANEXO 3-M

REQUISITOS DE HABITABILIDADE

1 DEFINIÇÕES
a) Espaço para Redes é o espaço destinado ao transporte de passageiros
com redes armadas, sendo considerada a rede o único elemento de
permanência do passageiro.
b) Espaço para Cadeiras é o espaço destinado ao transporte de
passageiros sentados em cadeiras, sendo considerada a cadeira o único
elemento de permanência do passageiro.
c) Camarote é o compartimento destinado à acomodação de passageiros
ou tripulantes em beliches ou camas.
d) Varão é o elemento de suporte para amarração das redes, localizado
junto ao teto do espaço para redes.
e) Unidade Sanitária é o compartimento que abriga um vaso sanitário e
seus acessórios.
f) Unidade de Chuveiro é o compartimento que abriga um chuveiro e
seus acessórios.
g) Unidade de Banheiro é o compartimento que abriga um vaso sanitário,
um chuveiro, um lavatório e seus acessórios.
h) Sanitário Coletivo é o compartimento que normalmente abriga uma ou
mais unidades sanitárias e de chuveiro e ainda mictórios e lavatórios, com a
característica principal de que pode ser utilizado por mais de uma pessoa
simultaneamente.
i) Compartimento Sanitário é considerado, para efeito de aplicação
destas regras, todo compartimento que apresente pelo menos uma Unidade
Sanitária, uma Unidade de Chuveiro ou uma Unidade de Banheiro.

2 - ESPAÇOS DESTINADOS AO TRANSPORTE DE PASSAGEIROS


a) Separação entre Espaços para Transporte de Carga e de
Passageiros
Deverá existir uma separação física que permita isolar carga e
passageiros, quando o projeto da embarcação previr que sejam transportados
no mesmo convés simultaneamente.
b) Pé - Direito
Todos os espaços destinados ao transporte e/ou permanência de
passageiros deverão apresentar um pé-direito (vão entre o piso e o teto) de, no
mínimo, 1,90m.
A critério da DPC, alturas inferiores poderão ser aceitas para
embarcações existentes, construídas antes de 04/05/1997.
c) Acessos e Corredores
1) A circulação nas áreas de embarque e desembarque, nos corredores e
escadas deve ser livre e independente das demais áreas da embarcação. Nas
embarcações com AB maior que 50 os corredores maiores que 7 m, deverão
possuir, pelo menos, 2 vias de acesso/escape. Arranjos alternativos poderão
ser aceitos a critério da DPC.
2) Os corredores ou passarelas externas de circulação e acesso com até
10 m de comprimento deverão apresentar uma largura mínima de 650 mm.
Quando o comprimento exceder a 10 m, a largura mínima deverá ser acrescida
de 50 mm para cada 2 m ou fração de comprimento, até no máximo de 800
mm. Não se enquadram no conceito de corredores ou passarelas externas, os

3–M-1 NORMAM-02/DPC
Mod. 20
ANEXO 3-M

espaços livres de circulação exigidos para o transporte de passageiros em


redes, os quais deverão atender aos requisitos do item 4 deste Anexo.
d) Espaço para Bagagem
1) Deverá existir a bordo um compartimento, com dimensões apropriadas
e com possibilidade de trancamento, para a guarda de bagagens e volumes de
passageiros.
2) Nas embarcações empregadas em travessias de curta duração a
exigência constante do item anterior poderá ser suprimida, a critério da
Diretoria de Portos e Costas, Capitanias dos Portos, Delegacias ou Agências,
conforme o caso. A bagagem dos passageiros transportados em camarotes
deverá ser acondicionada no interior do próprio camarote, sendo necessário,
para tanto, a existência de armário ou outro meio adequado para estivar a
bagagem de cada passageiro.

3 - COMPARTIMENTOS SANITÁRIOS
a) Ventilação
Todos os banheiros devem ser dotados de ventilação natural, através de
janela ou cachimbo, ou ventilação forçada.
b) Número Mínimo de Aparelhos para Tripulantes
1) Para determinação do número mínimo de aparelhos exigidos a bordo
para tripulantes deverá ser observada a dotação estabelecida na Tabela 3-M-1,
considerando 1 aparelho para cada número de tripulantes estabelecido ou
fração.
2) Em embarcações com AB menor que 500 os aparelhos dos
tripulantes poderão ser computados com os dos passageiros, desde que
todos, efetivamente, tenham acesso a cada aparelho.
Tabela 3-M-1
Aparelho Número de
Tripulantes
Vaso Sanitário 8
Lavatório 6
Chuveiro (*) 8
Obs.: (*) Dispensado para as embarcações que operam apenas na
travessia, sem pernoite e sem refeição.
c) Número Mínimo de Aparelhos para Passageiros
1) Para a determinação do número mínimo de aparelhos para
passageiros exigidos a bordo, deverá ser observada a dotação estabelecida na
Tabela 3-M-2, considerando 1 aparelho para cada número de passageiros
estabelecido ou fração.
Tabela 3-M-2
Categoria de Viagem
APARELHO
Travessia (*1) Intermediária (*2) Longa (*3)
Vaso Sanitário 100 300 (*4) 60 25
(*4)
Lavatório 100 300 60 25
Chuveiro - - - 30
Obs.: (*1) - sem pernoite e sem refeição
(*2) - apenas com pernoite ou apenas com refeição
(*3) - com pernoite e com refeição
(*4) - aplicável nos casos em que há facilidade no uso de sanitários
em terminais e a viagem ter duração de até uma hora.

3–M-2 NORMAM-02/DPC
Mod. 20
ANEXO 3-M

(*5) - para travessias de até 15 minutos estarão dispensadas de


possuírem banheiros para os passageiros, desde que existam banheiros em
pelo menos um dos terminais de embarque e desembarque.
d) Portas
As portas de acesso de banheiros não devem abrir diretamente para
cozinhas ou refeitórios.
e) Drenagem das Unidades
Os Compartimentos Sanitários deverão ser dotados de meios de
drenagem no ponto mais baixo do piso. As Unidades de Chuveiro deverão
possuir dreno específico.
f) Acessórios
Os acessórios devem ser de material resistente, não devendo
apresentar pontas ou arestas cortantes e devem ser instalados de modo a não
interferir no uso do sanitário.

4 - ESPAÇOS PARA REDES


a) Circulação e Acesso
1) No espaço para redes deve ser deixado um espaço livre para
circulação nos bordos da embarcação, ao longo de todo o espaço para redes.
Essa circulação deverá apresentar largura mínima de 800 mm por bordo.
2) Sempre que o correr o transporte simultâneo de passageiros em
redes e em bancos laterais, junto aos bordos, o limite do espaço para redes
deverá se iniciar a não menos de 1,70 m da face interna da balaustrada do
convés considerado.
b) Área Mínima Requerida
1) A área mínima requerida para o transporte de passageiros em redes é
obtida considerando a concentração de 1 passageiro/m2, admitindo-se apenas
um nível de rede.
2) No cálculo dessa área não poderão ser computadas as áreas de
circulação, de embarque ou desembarque, de estivagem de bagagens ou
transporte de carga, nem corredores ou escadas.
c) Ventilação
1) Os espaços para redes deverão apresentar ventilação natural
permanente para o exterior da embarcação, tendo como meio de fechamento
sanefas ou janelas móveis.
2) No caso de janela móvel, a área mínima de ventilação deve ser 40%
do vão da abertura.

5 - ESPAÇOS PARA CADEIRAS


a) Circulação e Acesso
1) Os corredores internos do salão de cadeiras deverão ter largura
mínima de 800 mm para um comprimento máximo equivalente a 20 filas de
cadeiras consecutivas. Para um comprimento superior, a largura mínima deve
ser acrescida de 100 mm para cada 10 filas ou fração de cadeiras a mais.
2) Poderão ser agrupadas no máximo 8 cadeiras por fila entre
corredores, quando existir um corredor em cada lado da fila, ou 4 cadeiras,
quando o corredor só existir em um dos lados da fila, estando o outro limitado
por uma antepara ou qualquer outro item que impeça a saída dos passageiros.
3) A cada 20 filas de cadeiras, no caso de existir mais de um corredor
paralelo, deve haver um corredor com a mesma largura dos demais, ligando os

3–M-3 NORMAM-02/DPC
Mod. 20
ANEXO 3-M

corredores paralelos perpendicularmente.


4) Todos os corredores deverão ter livre acesso às saídas do
compartimento.
5) A largura mínima do vão de acesso ao compartimento deverá ser
maior ou igual à largura do corredor de acesso à abertura.
6) As portas de acesso deverão estar posicionadas de forma que uma
pessoa não necessite se deslocar mais de 13 m em linha reta, a partir de
qualquer posição do espaço de cadeiras, para alcançar uma das portas.
7) O espaço de cadeiras deverá possuir pelo menos 2 portas de acesso
opostas.
b) Dimensões
As cadeiras deverão atender às seguintes dimensões:
a) largura mínima de 0,45 m de para os bancos simples (Figura 1);
b) largura mínima de 0,86 m de para os bancos duplos ou
combinações desses (Figura 2);
c) profundidade mínima de 0,40 m (Figura 3); e
d) distância mínima de 0,90 m entre os encostos dos assentos
montados frente a frente, ou entre o encosto e uma antepara, ou outra divisão
que por ventura exista à frente do assento (Figura 4).

c) Ventilação
Para a ventilação dos espaços para cadeiras deverão ser atendidas as
condições estabelecidas no item 4 c) deste Anexo.

6 - CAMAROTES
a) Circulação e Acesso
1) Os corredores de circulação e ou acesso aos camarotes deverão
apresentar uma largura mínima de 0,8 m para um comprimento máximo de 10
m;
2) Quando o comprimento dos corredores internos exceder a 10 m, a
largura mínima deverá ser acrescida de 0,05 m para cada 2 m ou fração a mais
no comprimento, até um máximo de 1 m; e
3) A critério da DPC, os dois itens anteriores poderão ser dispensados
para embarcações existentes, construídas a partir de 04/05/1997.
b) Dimensões
1) Os camarotes para 2 passageiros ou tripulantes deverão possuir

3–M-4 NORMAM-02/DPC
Mod. 20
ANEXO 3-M

dimensões mínimas de 1,9 m x 1,5 m, contendo um beliche duplo;


2) Os camarotes para 3 ou 4 passageiros ou tripulantes deverão possuir
dimensões mínimas de 1,9 m x 3,0 m, contendo uma cama e um beliche duplo
ou dois beliches duplos;
3) Os camarotes destinados a mais de 4 pessoas em beliches deverão
possuir área mínima de 1,5 m2 por pessoa.
4) Os camarotes com camas simples deverão possuir área mínima de
2,6 m² por pessoa;
5) Será permitido o transporte de no máximo quatro passageiros ou 9
tripulantes por camarote;
6) As camas deverão ter, no mínimo, 1,9 m de comprimento e 0,68 m de
largura;
7) O topo do colchão inferior deverá estar a pelo menos 0,3 m do convés
inferior (piso do camarote);
8) A distância mínima entre o topo de um colchão e a parte inferior do
estrado da cama imediatamente superior ou a parte inferior dos reforços do
convés superior (teto do camarote) deverá ser de 0,6m.
c) Ventilação
1) Nos camarotes deve ser prevista a ventilação natural por janela ou
alboio, dando para o exterior da embarcação, com uma abertura mínima de 0,1
m2 por janela ou alboio.
2) A ventilação natural pode ser substituída por ventilação forçada
através de ventilador e ou ar condicionado.

7 - TRANSPORTE DE PASSAGEIROS EM PÉ
a) Aplicação
O transporte de passageiros em pé somente poderá ser efetuado em
viagens empregadas em travessias com até 1 hora de duração ou em passeios
turísticos sem pernoite a bordo.
b) Área Mínima Requerida
1) A área mínima requerida para o transporte de passageiros em pé em
embarcações empregadas em travessias com até 1 hora de duração, é obtida
considerando a concentração de 4 passageiros / m2.
2) A área mínima requerida para o transporte de passageiros em pé em
embarcações empregadas em passeios turísticos, sem pernoite a bordo, é
obtida considerando a concentração de 1,5 passageiros / m2.
3) No cálculo dessas áreas não poderão ser computadas as áreas de
estivagem de bagagens ou transporte de carga, nem as escadas.

8 - UNIDADES SANITÁRIAS
a) A unidade sanitária é composta de um vaso sanitário de louça vitrificada,
dotado de fluxo de água para sua limpeza e acessórios.
b) Nos sanitários coletivos as unidades sanitárias deverão estar localizadas
em compartimento separado dos demais por divisórias fixas com altura mínima
de 1,8m a partir do piso acabado, provido de porta de acesso.
c) O acesso às unidades sanitárias deverá ser efetuado através de vão
mínimo de 1,8 x 0,55m, dotado de porta com dispositivo de travamento interno
e que apresente uma altura livre de, no máximo 0,3m e, no mínimo 0,1m, entre
a porta e o piso.

3–M-5 NORMAM-02/DPC
Mod. 20
ANEXO 3-M

d) As dimensões mínimas das unidades sanitárias devem ser de acordo com a


Figura 3-M-1.

9 - UNIDADES DE CHUVEIRO
a) A unidade de chuveiro é composta por um chuveiro com jato d’água com
altura de queda mínima de 1,9m e seus acessórios, localizada em
compartimento separado das demais áreas por um meio que evite respingos.
b) Caso a unidade de chuveiro não seja instalada em um sanitário coletivo,
a mesma deve ser acrescida de área destinada à troca de roupa. Deve ser
previsto um meio de separação para evitar respingos na área de troca de
roupas.
c) As unidades de chuveiro deverão apresentar uma soleira com uma altura
mínima de 100 mm acima do convés e deverão ser impermeabilizadas até esse
nível.
d) As unidades de chuveiro devem ser de no mínimo 0,7 x 0,7m para
unidades dentro de sanitário coletivo e de 0,7 x 1,0m quando houver área para
troca de roupa, conforme indicado nas Figuras 3-M- 2 e 3-M-3.

FIGURA 3-M-1: Unidade Sanitária

FIGURA 3-M-2: Unidade Chuveiro

3–M-6 NORMAM-02/DPC
Mod. 20
ANEXO 3-M

FIGURA 3-M-3: Unidade Chuveiro com Área para Troca de Roupa

10 - UNIDADE DE BANHEIRO
a) As unidades de banheiro devem ter área mínima de 1,30 m2, sendo
que as medidas mínimas do boxe são de 0,7 x 0,7 m. A largura mínima da
unidade de banheiro deve ser de 0,8m (Figura 3-M-4).
b) A unidade deve ser dotada de sistema de escoamento de água tanto
no boxe do chuveiro quanto no restante da área, considerando-se que a água
do chuveiro não pode transbordar para a parte externa do boxe.
c) A Unidade de Chuveiro deve ser conforme o estabelecido no item 9
deste Anexo.

FIGURA 3-M-4: Unidade de Banheiro

11 - SANITÁRIO COLETIVO
a) O sanitário coletivo mínimo deve ser formado por uma unidade sanitária
e lavatório, tendo área mínima de 1,26 m2, sempre considerando o uso
simultâneo por mais de uma pessoa (Figura 3-M-5)
b) O lavatório deve ser equipado com torneira de água corrente e dreno.
c) Caso o lavatório seja do tipo coletivo, deve ser dimensionado
considerando-se 0,6m por pessoa.
d) Cada módulo do lavatório coletivo deve possuir sua torneira própria,
podendo um dreno servir a no máximo 5 módulos.
e) Em frente a cada lavatório deve ser deixado um espaço livre mínimo de

3–M-7 NORMAM-02/DPC
Mod. 20
ANEXO 3-M

0,5 x 0,6m.
f) As unidades sanitárias deverão atender ao estabelecido no item 8 deste
Anexo.
g) As unidades de chuveiro deverão atender ao estabelecido no item 9
deste Anexo.
h) As distâncias mínimas que deverão ser observadas entre as unidades
do sanitário coletivo são as seguintes:
1) Unidade sanitária em frente a unidade sanitária: 1,0m;
2) Unidade sanitária em frente a unidade de chuveiro: 1,0 m;
3) Unidade sanitária em frente a lavatório: 1,0m;
4) Unidade de chuveiro em frente a unidade de chuveiro: 1,20m;
5) Unidade de chuveiro em frente a lavatório: 1,20m;
6) Lavatório em frente a lavatório: 1,20m;
7) Lavatório em frente a antepara: 0,8m;
8) Unidade de chuveiro em frente a antepara: 0,8m; e
9) Unidade sanitária em frente a antepara: 0,8m.

FIGURA 3-M-5: Sanitário Coletivo Mínimo

12 - RAMPA PARA EMBARQUE / DESEMBARQUE DE PASSAGEIROS


a) Deverá ser prevista pelo menos uma rampa, adequada às
características da embarcação e ao local onde se efetua o
embarque/desembarque de passageiros, para facilitar a entrada e saída dos
passageiros.
b) A rampa deverá apresentar as seguintes características:
- largura mínima de 0,50 m;
- balaustrada (que pode ser removível) em pelo menos um dos bordos
da rampa e com pelo menos 1 metro de altura;
- resistência suficiente para possibilitar a passagem das pessoas sem
apresentar uma flexão significativa; e
- dispositivo antiderrapante no piso, o qual poderá consistir de
travessões instalados no sentido transversal com espaçamento não superior a
0,50 m.

3–M-8 NORMAM-02/DPC
Mod. 20
ANEXO 3-M

c) A rampa deverá, a princípio, estar disponível a bordo das embarcações. Os


Capitães dos Portos, Delegados ou Agentes poderão, em função das
características operacionais de determinados portos e das embarcações que o
utilizam, autorizar que as rampas fiquem estivadas no cais.

13 – SANEFAS
Nas embarcações dotadas de janelas ou aberturas laterais que
apresentem sanefas como dispositivo de fechamento para proteção dos
passageiros contra intempéries (sol, chuva, vento etc), este dispositivo deverá
atender aos seguintes requisitos:
- a largura máxima de cada seção da sanefa deverá ser de dois metros,
de modo a facilitar a sua abertura em caso de emergência; e
- o dispositivo de fechamento e abertura das sanefas instaladas deve ser
do tipo destravamento rápido, não sendo permitido o uso de materiais sujeitos
à oxidação.

3–M-9 NORMAM-02/DPC
Mod. 20
ANEXO 3-N

REQUISITOS ELÉTRICOS
1 PROPÓSITO
Estabelecer requisitos elétricos mínimos para as embarcações nacionais
empregadas na navegação interior.

2 FONTE DE ENERGIA ELÉTRICA PRINCIPAL


1) A fonte de energia principal deverá ter capacidade suficiente para suprir
a carga necessária para manter a embarcação em plenas condições de
operação e habitabilidade, levando-se em consideração os fatores de potência,
de demanda e a simultaneidade das cargas.
2) A fonte de energia elétrica principal deverá ser de tal natureza que possa
manter em funcionamento todos os serviços essenciais independentemente do
sentido e da velocidade de rotação das máquinas principais e do eixo
propulsor.
3) A fonte de energia elétrica principal deverá ser dimensionada de forma
que a potência aparente fornecida ao sistema seja suficiente para evitar
quedas de tensões que resultem em desligamento ou oscilação de
consumidores em operação devido a partida de motores elétricos de alta
corrente.

3 FONTE DE ENERGIA ELÉTRICA DE EMERGÊNCIA.


a) Sempre que a fonte de emergência de energia elétrica for um gerador
acionado por uma máquina motriz com suprimento independente de
combustível, tal combustível deverá possuir ponto de fulgor superior a 60o C.
b) A fonte de energia elétrica de emergência deverá ser independente da
fonte principal e com capacidade de alimentar por 1 (uma) hora todos os
sistemas elétricos e consumidores necessários à segurança de passageiros e
tripulação, tais como:
- sistemas de alarme;
- equipamentos de comunicação;
- equipamentos de navegação;
- luzes de navegação e de sinalização;
- farol de busca;
- instalações automáticas de extinção de incêndios de água borrifada;
- bomba de emergência de incêndio (quando houver);
- iluminação de emergência; e
- apito.
c) O grupo gerador de emergência ou a bateria de emergência,
preferencialmente deverão ser instalados fora do compartimento das máquinas
e dos geradores principais. Preferencialmente a antepara de separação entre
estes deverá ser estanque e resistente ao fogo, de modo que a fonte de
emergência não seja danificada em caso de incêndio ou outro acidente no local
das máquinas.
d) A fonte de energia de emergência deverá, sempre que possível, estar
localizada acima do convés contínuo superior e deverá ser de pronto acesso
partindo-se do convés aberto. Em nenhuma hipótese poderá a fonte de energia
ser instalada no interior dos tanques de colisão a vante e a ré.

3–N-1 NORMAM-02/DPC
Mod 20
ANEXO 3-N

4 BATERIAS DE ACUMULADORES
a) Deverão ser instaladas em locais não habitados, arejados e abrigados.
b) Deverão ser mantidas devidamente fixadas e com seus bornes de
ligação limpos e protegidos por material isolante.
c) Quando fixadas no piso de conveses situados abaixo do convés principal
deverão atender a uma altura mínima de 40 cm do piso.

5 QUADROS ELÉTRICOS
a) Os quadros elétricos, principal e de emergência, deverão ser dispostos
de maneira que ofereçam fácil acesso durante a operação e/ou manutenção
dos equipamentos.
b) O quadro elétrico de emergência deverá estar próximo da fonte de
energia elétrica de emergência.
c) Os lados, a parte de trás e da frente dos quadros elétricos deverão estar
devidamente protegidos, bem como tapetes ou estrados não condutores
deverão estar no piso na frente e atrás dos referidos quadros. O quadro elétrico
de emergência deverá estar localizado o mais perto possível da fonte de
energia elétrica de emergência. Sempre que a fonte de emergência de energia
for um gerador, o quadro elétrico de emergência deverá estar localizado no
mesmo compartimento, a menos que isto seja prejudicial à operação do
referido quadro.
d) Quando a fonte de emergência de energia for constituída por bateria de
acumuladores, esta não deverá ser instalada no mesmo compartimento do
quadro elétrico de emergência.
e) Os quadros elétricos deverão ser bem fixados em locais abrigados que
não contenham materiais inflamáveis.
f) Os quadros elétricos não deverão estar localizados a vante da antepara
de colisão.
g) Deverá ser dada atenção especial às condições de manutenção e
limpeza dos quadros elétricos.

6 NÍVEIS DE TENSÃO E FREQUÊNCIA


a) As tensões devem ser selecionadas, tanto quanto possível, dentro dos
sistemas de tensões padronizadas e é sugerida a frequência de 60 Hz.

7 SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA


a) Poderá ser utilizado um dos seguintes sistemas de distribuição:
- a 1 fio com retorno pelo casco;
- a 2 fios isolados do casco;
- a 2 fios com um aterrado sem retorno pelo casco;
- a 3 fios isolado do casco;
- a 3 fios com retorno pelo casco; ou
- a 4 fios com neutro aterrado sem retorno pelo casco.
b) Não deverá ser utilizado sistema com retorno pelo casco nas
embarcações que transportem produtos com ponto de fulgor inferior a 600 C ou
nas embarcações de casco de alumínio.

3–N-2 NORMAM-02/DPC
Mod 20
ANEXO 3-N

8 SISTEMAS DE PROTEÇÃO
a) Os circuitos de distribuição, geradores e alimentadores devem ser
individual-mente protegidos por disjuntores ou fusíveis contra sobrecarga e
curto-circuito.
b) Os transformadores deverão ser protegidos com disjuntores no
primário.
c) Os circuitos das luzes de navegação devem ser individualmente
protegidos por fusíveis ou disjuntores instalados no painel de controle ou
quadro de luzes de navegação.

9 LUZES DE NAVEGAÇÃO
O quadro das luzes de navegação deverá ser alimentado por uma linha
independente derivada do quadro principal e de emergência.

10 FIOS, CABOS, TOMADAS DE CORRENTE E ACESSÓRIOS


a) Os fios deverão ser protegidos por meio de eletrodutos rígidos ou
flexíveis.
b) Os cabos devem ser individualmente fixados a leitos ou suportes.
c) Os eletrodutos deverão ser instalados com suficiente caimento e furos
para dar drenagem e evitar o acúmulo d’água.
d) Os cabos e fiação deverão ser instalados e fixados de modo a evitar
desgastes por atrito ou outra avaria.
e) As extremidades e junções de todos os condutores devem ser feitas
de modo que sejam conservadas as propriedades originais elétricas e
mecânicas.
f) Os cabos e fiação utilizados nos circuitos elétricos de fornecimento
essencial ou de emergência de força, iluminação, comunicações interiores ou
sinalização não deverão passar por áreas em que haja risco de incêndio.
g) Os cabos que conectarem as bombas de incêndio ao quadro elétrico
de emergência deverão ser do tipo resistente ao fogo, quando passarem
próximos de áreas em que haja elevado risco de incêndio.
h) Nos compartimentos e locais onde exista depósito de materiais
inflamáveis, os interruptores, tomadas de correntes, luminárias e demais
equipamentos elétricos deverão ser à prova de explosão.
I) As partes condutoras de tomadas e plugs devem ser protegidas de
modo a impedir que sejam tocadas, mesmo durante ligamento e desligamento.
j) Não deverão ser utilizadas extensões elétricas; caso usadas numa
necessidade eventual, deverá ser verificada a capacidade de corrente e,
dependendo da distância, a queda de tensão.
k) Os acessórios de iluminação deverão ser instalados de maneira tal
que sejam evitados aumentos de temperatura que possam danificar cabos e
fiação e impeçam que o material situado nos arredores se torne
excessivamente quente.
l) Todos os circuitos de luz e força, terminando num espaço que
contenha tanques de combustível, ou material inflamável, deverão ser dotados
de chave colocada por fora do referido espaço, para desconectar tais circuitos.
m) Os circuitos polifásicos devem ser distribuídos de modo a assegurar
o melhor equilíbrio de cargas entre fases.
n) Os fios e cabos elétricos deverão ser especificados levando em
3–N-3 NORMAM-02/DPC
Mod 20
ANEXO 3-N

consideração a capacidade de condução de corrente estabelecida pelo


fabricante e a queda de tensão admissível.
o) Nos circuitos polifásicos, quando a seção dos condutores fase for
igual ou inferior a 16 mm2 e nos circuitos monofásicos, seja qual for a seção do
condutor fase, o condutor neutro deve ter a mesma seção que os condutores
fase.

3–N-4 NORMAM-02/DPC
Mod 20
ANEXO 3-O
REQUISITOS DE MÁQUINAS

1 - PROPÓSITO
Estabelecer requisitos mínimos de instalações de máquinas para as embarcações
empregadas na navegação Interior.

2 - DOCUMENTOS E DIAGRAMAS (ARRANJOS) DAS INSTALAÇÕES


a) Os arranjos e ou desenhos das instalações de máquinas deverão ser
confeccionados com uma legenda que especifique, no mínimo, o número de casco e ou
nome da embarcação, estaleiro construtor, potência propulsora, data e número da ART
correspondente.
b) Todos os arranjos, desenhos e documentos deverão ser digitados/datilografados,
conter a nomenclatura da simbologia referente aos equipamentos e seus acessórios,
possuir folha de rosto contendo sua identificação e da embarcação (nome ou número de
casco), além do carimbo e assinatura do responsável técnico.
As páginas interiores deverão conter a rubrica do responsável técnico e a
identificação da embarcação.
c) Nenhum plano ou documento deverá conter qualquer tipo de rasura ou emenda.

3 - REQUISITOS DOS ESPAÇOS E EQUIPAMENTOS DE MÁQUINAS


a) Os espaços e equipamentos de máquinas deverão ser mantidos limpos e sem
vazamentos de óleos e com os estrados em bom estado de conservação;
b) Quaisquer polias, correias e demais partes móveis utilizadas para acionamento de
máquinas e/ou mecanismos deverão ser dotadas de dispositivos adequados de proteção
para as pessoas;
c) Correias, ferramentas e sobressalentes deverão ser acondicionados em local
apropriado (como cabides e armários), que evite seu deslocamento em função do balanço
da embarcação ou por vibração do equipamento. Não poderão ser estivados de forma
provisória no eixo dos equipamentos que os utilizam, tendo em vista o risco de avaria do
equipamento e danos ao tripulante;
d) Não deverá haver vazamentos ou descargas de gases provenientes da queima de
combustão no interior dos espaços de máquinas ou outros compartimentos quaisquer.
e) As superfícies quentes deverão ser providas de proteções térmicas, a fim de
minimizar o risco de queimaduras nos tripulantes;
f) Redes de descarga e aspiração da praça de máquinas conectadas ao fundo ou ao
costado deverão ser metálicas. Adicionalmente, as redes de descarga devem ser
flangeadas, onde ultrapassem anteparas e/ou costado (este flangeamento deve garantir a
estanqueidade);
g) Os tanques de óleo situados no interior da Praça de Maquinas deverão ser dotados
de suspiros independentes e cuja saída deverá estar localizada em área externa;
h) Os indicadores de níveis dos tanques de óleo deverão ser dotados de válvula
(preferencialmente do tipo esfera), que deverá ser instalada na sua parte inferior;
i) Deverá haver iluminação apropriada, a qual deverá ser protegida por luminárias
com proteção contra choques. A iluminação deverá possibilitar que nenhuma área
superior a 1m2 fique sem iluminação;
j) Todo espaço de máquinas deverá ter uma ventilação apropriada ao funcionamento
dos equipamentos, devendo, inclusive, quando for guarnecida, apresentar condições
satisfatórias à permanência do aquaviário encarregado do quarto de serviço de máquinas.
A ventilação empregada poderá ser forçada ou natural, dependendo das instalações;

- 3-O-1 - NORMAM-02/DPC
Mod. 14
ANEXO 3-O
k) Quaisquer tubulações advindas dos tanques de óleo, por intermédio da qual o óleo
é conduzido às máquinas principais ou auxiliares, deverão ser de material metálico ou
material resistente ao fogo e possuir válvula de fechamento rápido;
l) Bombas utilizadas para transferência de óleo para consumo da embarcação
deverão ser instaladas sobre bandejas coletoras, que possibilitem, em caso de
vazamentos, a coleta do óleo derramado;
m) Toda fiação elétrica dos motores principais, auxiliares e equipamentos acessórios
deverá ser protegida por eletrodutos ou acondicionada em “chicotes” apropriados;
n) Embarcações de transporte de passageiros e dotadas de motor propulsor principal
instalado no centro da embarcação e no mesmo local de transporte dos passageiros
deverão ser dotadas de uma proteção, que deverá prover isolamento térmico e acústico,
de forma a evitar o contato com as partes móveis do motor e possibilitar conforto e
proteção aos passageiros;
o) Toda tubulação exposta em área de transporte de veículos deverá estar dotada de
proteção, a fim de evitar acidentes;
p) Toda tubulação de gás, combustível, óleo lubrificante, substancias inflamáveis em
geral e fiações não poderá distar menos que 200mm das tubulações de descarga ou de
quaisquer superfícies em alta temperatura;
q) Motores providos de sistema de abertura das válvulas de admissão e descarga, por
intermédio de balancins, deverão ter seus tuchos de acionamento protegidos, de forma a
impossibilitar contato do tripulante com as partes móveis do referido sistema; e
r) Motores cujo sistema de arrefecimento seja constituído por ventiladores deverão ter
os mesmos providos de proteção, a fim de evitar danos ao tripulante.

4 - MONITORAMENTO NO PASSADIÇO DOS SISTEMAS DE PROPULSÃO,


AUXILIARES E DE OPERAÇÃO DA EMBARCAÇÃO
a) Qualquer sistema de monitoramento e ou controle de equipamentos instalado no
passadiço deverá ser dotado de placas identificadoras, assim como provido de uma
iluminação apropriada; e
b) Em embarcações com AB maior que 20, a praça de máquinas deverá ser dotada
de alarme visual e sonoro de nível alto de alagamento, com indicação na praça de
máquinas e no passadiço (comando).

5 - REQUISITOS PARA MOTORES PROPULSORES DE COMBUSTÃO INTERNA


(MCP)
a) Motores com potência de 800 HP ou acima deverão ser dotados de um painel local
ou remoto, com as seguintes indicações: RPM, temperatura da água de arrefecimento,
pressão de óleo lubrificante e temperatura do óleo lubrificante; e
b) Todas as partes móveis do motor principal ou do auxiliar deverão ser dotadas de
proteção.

6 - REQUISITOS PARA EMBARCAÇÕES DO TIPO DRAGA


a) Embarcações dotadas com sistema de abertura pelo fundo do compartimento de
carga (tipo “funil” ou não) deverão ser dotadas de proteção, de forma que o mecanismo
de acionamento da referida abertura, instalado no convés principal ou não, não
represente risco de acidente;
b) Os sistemas de embreagem utilizados na conexão entre a bomba de
aspiração/descarga de produto dragado e a máquina motriz de acionamento deverão ser
dotados de proteção, de forma a impedir acidentes;

- 3-O-2 - NORMAM-02/DPC
Mod. 14
ANEXO 3-O
c) Os sistemas de embreagem que utilizam-se de compressor de ar para seu
acionamento deverão possuir tubulações de metal na ligação entre o recipiente de
armazenamento de ar e a embreagem propriamente dita, assim como entre o recipiente
de ar e o compressor;
d) Dragas, cuja operação seja efetuada do passadiço, deverão ser dotadas de
dispositivo de aceleração/desaceleração e parada em emergência da máquina motriz
acoplada à bomba de aspiração e/ou descarga do material dragado; e
e) Embarcações, cuja movimentação da tubulação de aspiração do fundo for efetuada
por intermédio de guinchos, turcos ou aparelhos de laborar, deverão ser dotadas de um
sistema de travamento que impossibilite a queda da referida tubulação ao mar, quando a
embarcação estiver navegando e sem operação de dragagem.

- 3-O-3 - NORMAM-02/DPC
Mod. 14
ANEXO 3-P
PROCEDIMENTOS TRANSITÓRIOS

1 - ASSUNTO
Emissão de Licenças de Construção para embarcações sem propulsão, não
destinadas ao transporte de passageiros, com arqueação bruta superior a 100 e igual ou
inferior a 200 e flutuantes que operem com 12 pessoas ou menos a bordo e com
arqueação bruta superior a 100 e igual ou inferior a 200 e alteração de denominação de
documento, conforme previsto nas Normas da Autoridade Marítima para Embarcações
Empregadas na Navegação de Mar Aberto - NORMAM-01/2000, nas Normas da
Autoridade Marítima para Embarcações Empregadas na Navegação Interior - NORMAM-
02/2000, e nas Normas da Autoridade Marítima para Embarcações de Esporte e Recreio
- NORMAM-03/2001.

2 - REFERÊNCIA
Capítulo 03 das NORMAM 01/2000, 02/2000 e 03/2001.

3 - FATOS PERTINENTES
Tendo em vista que a Lei no 7652/88, alterada pela Lei no 9774/98, que trata do
registro de embarcações no Tribunal Marítimo, exige a apresentação da Licença de
Construção para todas as embarcações com arqueação bruta superior a 100, bem como
não reconhece a existência do Documento de Regularização previsto nas normas em
referência, foi constatada a necessidade de alterar os procedimentos para concessão de
Licenças de Construção e Documentos de Regularização previstos nas NORMAM
01/2000, 02/2000 e 03/2001.

4 - AÇÕES RECOMENDADAS
Até que sejam realizadas as devidas alterações nas NORMAM da referência, serão
adotados os seguintes procedimentos:
a) Embarcações sem propulsão, não destinadas ao transporte de passageiros,
com AB superior a 100 e igual ou inferior a 200, e flutuantes que operem com 12
pessoas ou menos a bordo e com AB superior a 100 e igual ou inferior a 200.
1) Aquelas embarcações que, por força do disposto nos itens 0314 NORMAM
01/2000 e 02/2000, já tenham apresentado os respectivos documentos para regularização
perante as CP, DL ou AG, no período compreendido entre 09/06/1998 e 31/10/2001, terão
uma Licença de Construção emitida pelo GVI (Grupo de Vistorias e Inspeções), com base
apenas nos documentos exigidos pelo item mencionado acima. Tal Licença deverá conter
a seguinte observação : “Esta Licença foi emitida com base apenas na apresentação de
um Memorial Descritivo, declaração do engenheiro naval responsável e respectiva ART,
visando a permitir seu registro no Tribunal Marítimo e atendendo às orientações contidas
na ORITEC no 020/2001 da DPC”.
As CP, DL e AG deverão realizar criterioso levantamento das embarcações
que se enquadrem nesta situação e informar diretamente à DPC, por mensagem, o
resultado desse levantamento e solicitando a presença da GEVI .
2) A partir de 31/10/2001, as embarcações mencionadas na alínea a) acima
passarão a ser enquadradas como “Embarcação GEVI” e , portanto, estarão sujeitas à
obtenção de uma Licença de Construção ou Alteração devendo, por conseguinte,
apresentar a documentação prevista nos itens 0312 e 0318, conforme o caso .
b) Embarcações que tiveram um Documento de Regularização emitido a partir
da entrada em vigor das NORMAM 01, 02 e 03
Para essas embarcações será emitida, adicionalmente, uma Licença de
Construção por parte da GEVI ou Sociedade Classificadora, baseada no Documento de
Regularização anteriormente emitido. Ressalta-se que a emissão da Licença adicional
- 3-P-1 - NORMAM-02/DPC
Mod 14
ANEXO 3-P
não invalidará os Documentos de Regularização originais, devendo os mesmos
permanecer devidamente arquivados. Tal Licença deverá conter a seguinte observação:
“Esta Licença foi emitida com base no Documento de Regularização no xxxx/xx, visando
permitir seu registro no Tribunal Marítimo e atendendo às orientações contidas na
ORITEC no 020 / 2001 / SSTA da DPC. A emissão desta Licença não cancela a
validade do Documento de Regularização a que se refere ”. As Licenças de Construção a
serem emitidas pela GEVI serão elaboradas na própria DPC, a partir dos Documentos de
Regularização contidos em seus arquivos. Caso as CP, DL ou AG detectem a existência
de alguma embarcação possuidora de um Documento de Regularização para a qual não
tenha sido emitida a respectiva Licença de Construção, deverão informar diretamente à
DPC ou à respectiva Sociedade Classificadora para as providências cabíveis.
c) Embarcações GEVI ou classificadas
A partir da distribuição desta ORITEC, as Licenças de Construção, Alteração ou
Reclassificação deverão ser emitidas de acordo com o modelo do Anexo 3-A da
NORMAM 03/2001.
d) Documentos de Regularização
1) A partir da distribuição desta ORITEC , não serão mais emitidos os Documentos
de Regularização, devendo, em seu lugar, serem emitidas Licenças de Construção de
acordo com o novo modelo em Anexo, assinalando-se a opção “Licença de Construção
(para Embarcações já Construídas)” - LCEC.
2) Até que sejam feitas as devidas alterações nos textos das NORMAM da
referência, quaisquer referências ao Documento de Regularização deverão ser
consideradas sem efeito.

- 3-P-2 - NORMAM-02/DPC
Mod 14
ANEXO 4-A

2DOTAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE NAVEGAÇÃO E DOCUMENTAÇÃO

a) NAVEGAÇÃO

EMBARCAÇÃO COM PROPULSÃO EMBARCAÇÃO SEM PROPULSÃO


Flutuantes que
operem com
mais de 12
pessoas e com
EQUIPAMENTO AB maior que 20 e AB maior que 20
AB menor ou AB menor ou AB maior que AB maior que
menor ou igual a AB maior que 500 e menor ou igual
igual a 20 igual a 20 500 50; e Flutuantes
500 a 500
com AB maior
que 100. Todos
limitados a AB
menor que 500

SIM, com
Agulha giroscópica
SIM SIM certificado de NÃO NÃO NÃO NÃO
ou magnética
compensação

Radar NÃO NÃO (¹) SIM (¹) (²) NÃO NÃO NÃO NÃO

SIM (¹), para AB


Ecobatímetro NÃO SIM (¹) (²) NÃO NÃO NÃO NÃO
maior que 100

Lanterna portátil
com bateria
recarregável ou SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM
com pilhas
sobressalentes

Binóculo 7 x 50 NÃO SIM SIM NÃO NÃO NÃO NÃO

- 4 - A - 1- NORMAM-02
MOD 18
ANEXO 4-A

Apito SIM SIM SIM NÃO NÃO NÃO NÃO

Prumo de mão NÃO SIM SIM NÃO NÃO NÃO NÃO

Limpador de para-
NÃO SIM SIM NÃO NÃO NÃO NÃO
brisa

Alarme visual e
sonoro de alta
temperatura da NÃO SIM SIM NÃO NÃO NÃO NÃO
água de
resfriamento

Alarme visual e
sonoro de baixa
NÃO SIM SIM NÃO NÃO NÃO NÃO
pressão do óleo
lubrificante

Indicador do
angulo do leme e
NÃO NÃO SIM NÃO NÃO NÃO NÃO
indicador de
rotação

Quadro elétrico de
luzes e sistema de SIM SIM SIM NÃO NÃO NÃO NÃO
comunicação

Sistema de
comunicação para
divulgação de SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM
informações gerais
por intermédio de
alto-falantes aos

- 4 - A - 2- NORMAM-02
MOD 18
ANEXO 4-A

passageiros

Transceptor para o
Sistema de
Identificação
Automática NÃO RECOMENDADO RECOMENDADO NÃO NÃO NÃO NÃO
(Automatic
Identification
System - AIS)

Sistema de
Posicionamento SIM (³) SIM (³) SIM (³) NÃO NÃO NÃO NÃO
Global (GPS)

Mesa de cartas
SIM (³) SIM (³) SIM (³) NÃO NÃO NÃO NÃO
com iluminação

Régua paralela,
compasso de
SIM (³) SIM (³) SIM (³) NÃO NÃO NÃO NÃO
ponta seca, lápis e
borracha

Cartas náuticas ou
croquis da área
SIM (³) SIM (³) SIM (³) NÃO NÃO NÃO NÃO
em que irá operar
a embarcação

Tabela informando
comprimento,
boca, pontal, SIM (³) SIM (³) SIM (³) NÃO NÃO NÃO NÃO
calados máximo e
mínimo,
deslocamentos

- 4 - A - 3- NORMAM-02
MOD 18
ANEXO 4-A

leve e carregado e
altura acima da
linha d'água do
tijupá, comando e
convés principal,
com a respectiva
distância de
visibilidade nesses
locais

Relógio SIM SIM SIM NÃO NÃO NÃO NÃO

OBSERVAÇÕES:

(¹) Embarcações empregadas em travessias devem verificar item 1004 g);

(²) Recomendado para embarcações construídas até 01/dez/1998; Obrigatório para as embarcações construídas após 01/dez/1998;

(³) Requisitos adicionais para embarcações propulsadas e comboios.

Embarcações com comprimento menor que 12 Embarcações com comprimento maior ou igual a
LUZES DE NAVEGAÇÃO
metros 12 metros

Luzes de navegação homologadas NÃO (*) SIM

(*) obrigatória a dotação de luzes específicas para embarcações.

- 4 - A - 4- NORMAM-02
MOD 18
ANEXO 4-A

b) DOCUMENTAÇÃO

1) Embarcações com propulsão

a) Com AB menor ou igual a 20

RIPEAM Cartão de Tripulação de Segurança (**)

Título de Inscrição de Embarcação (TIE) Caderneta de Inscrição e Registro de cada Tripulante

Certificado de Arqueação ou Notas de Arqueação Certificado de Borda-livre (quando aplicável)

Certificado de Segurança da Navegação (*) Título de Inscrição de Embarcação Miúda (TIEM) (***)

Termo de Responsabilidade (para embarcações não sujeitas a


Regras para evitar abalroamento
vistoria)

(*) Embarcações de passageiros com AB menor ou igual a 20 e comprimento total superior a 12 metros (8 metros para embarcações multicasco), com ou
sem propulsão, que transportem mais de 12 passageiros poderão ser submetidas à Vistoria Inicial e Vistoria de Renovação, a critério do Capitão dos Portos;

(**) Apenas para embarcações com AB maior que 10; e

(***) Embarcações miúdas devem portar apenas esse documento.

b) Com AB maior que 20

RIPEAM Cartão de Tripulação de Segurança

Título de Inscrição de Embarcação ou Provisão de Registro Caderneta de Inscrição e Registro de cada Tripulante

Certificado de Arqueação Certificado de Borda-livre (quando aplicável)

Termo de Responsabilidade (para embarcações não sujeitas a


Certificado de Segurança da Navegação (quando aplicável)
vistoria)

- 4 - A - 5- NORMAM-02
MOD 18
ANEXO 4-A

Certificado de Conformidade para Transporte de Produtos Certificado de Conformidade para Transporte de Gases
Químicos Perigosos a Granel (quando aplicável) Liquefeitos a Granel (quando aplicável)

Tabelas ou Quadros de Regras de Governo e Navegação Tabelas ou Quadros de Balizamento

Tabelas / Quadros de Sinais de Salvamento Tabelas ou Quadros de Sinais Sonoros e Luminosos

Tabelas ou Quadros de Primeiros Socorros Plano de Segurança

2) Embarcações sem propulsão

a) Com AB menor ou igual a 20

Título de Inscrição de Embarcação (TIE) Título de Inscrição de Embarcação Miúda (TIEM) (*)

Certificado de Arqueação ou Notas de Arqueação Certificado de Borda-livre (quando aplicável)

Termo de Responsabilidade (para embarcações não sujeitas a


Certificado de Segurança da Navegação (**)
vistoria)

(*) Embarcações miúdas devem portar apenas esse documento; e

(**) Embarcações de passageiros com AB menor ou igual a 20 e comprimento total superior a 12 metros (8 metros para embarcações multicasco), com ou
sem propulsão, que transportem mais de 12 passageiros poderão ser submetidas a Vistoria Inicial e Vistoria de Renovação, a critério do Capitão dos Portos.

- 4 - A - 6- NORMAM-02
MOD 18
ANEXO 4-A

b) com AB maior que 20

RIPEAM Cartão de Tripulação de Segurança (quando aplicável)

Caderneta de Inscrição e Registro de cada Tripulante (quando


Título de Inscrição de Embarcação ou Provisão de Registro
aplicável)

Certificado de Arqueação Certificado de Borda-livre (quando aplicável)

Termo de Responsabilidade (para embarcações não sujeitas a


Certificado de Segurança da Navegação (quando aplicável)
vistoria)

Certificado de Conformidade para Transporte de Produtos Certificado de Conformidade para Transporte de Gases
Químicos Perigosos a Granel (quando aplicável) Liquefeitos a Granel (quando aplicável)

Tabelas ou Quadros de Primeiros Socorros

3) Flutuantes que operem com mais de 12 pessoas, com AB maior que 50; e Flutuantes com AB maior que 100. Todos limitados a AB menor
que 500.

Título de Inscrição de Embarcação ou Provisão de Registro Plano de Segurança (quando aplicável)

Certificado de Arqueação Certificado de Borda-livre (quando aplicável)

Termo de Responsabilidade (para embarcações não sujeitas a


Certificado de Segurança da Navegação (quando aplicável)
vistoria)

Certificado de Conformidade para Transporte de Produtos Certificado de Conformidade para Transporte de Gases
Químicos Perigosos a Granel (quando aplicável) Liquefeitos a Granel (quando aplicável)

Plano de Segurança (quando aplicável)

- 4 - A - 7- NORMAM-02
MOD 18
ANEXO 4-B

DOTAÇÃO DE MATERIAL DE SALVATAGEM

Embarcação
Coletes Coletes Boias
de Artefatos
Embarcação salva-vidas salva-vidas salva-
sobrevivên- pirotécnicos
Tam. Grande p/ crianças vidas
cia
transporte de
qualquer nº de 100% 10%
Isento isento
passageiros (a) (b)
(AB ≤ 20 )
Se AB maior que 100:
transporte de
2 fachos manuais luz
qualquer n° de 100% 10%
100% vermelha
passageiros (a) (b)
2 fumígenos flutuantes
(AB>20)
laranja

demais
100%
embarcações isento isento Isento
(a)
(AB ≤ 50 )
transporte de Se AB maior que 100:
inflamáveis, 2 fachos manuais luz
100% ( rígida) 100%
propulsadas isento vermelha
(a) (a)
(AB >50 ) 2 fumígenos flutuantes
laranja
demais
embarcações
100%
propulsadas isento isento isento
(a)
(50 <AB ≤ 100)

demais 2 fachos manuais luz


embarcações 100% 100% vermelha
isento
propulsadas (a) (a) 2 fumígenos flutuantes
(AB>100) laranja

embarcação com
2
Ct < 24 m (c)
embarcação com
3
24 m ≤ Ct ≤ 45 m
embarcação
com Ct > 45 m e 6
menor que 75 m
embarcação com
8
Ct > 75 m
Obs: (a) para 100% do total de pessoas a bordo;
(b) no mínimo para 10% do total de passageiros. Observar que o no deverá ser igual ao total
de crianças, se este for maior que 10% do total de passageiros; e
(c) as embarcações miúdas estão dispensadas.

- 4-B-1 - NORMAM-02/DPC
Mod 20
ANEXO 4-D

DOTAÇÃO DE EXTINTORES DE INCÊNDIO

EMBARCAÇÕES COM AB > 20


área quantidade e classe dos
localização extintores
passadiço e camarim de cartas 1 C-2
áreas de
segurança sala de rádio 1 (próximo da saída) C-2
(*1)

camarotes, banheiros, espaços 1 em cada corredor principal em cada


áreas de públicos, escritórios, etc. ..., e convés, adequadamente localizado de
acomodações paióis, depósitos e copas forma que nenhum espaço esteja a mais A-2 ou B-2
associados de 20m de um extintor
2
1 para cada 200m ou fração, adequado
cozinhas B-2 ou C-2
áreas de ao risco envolvido
serviço paióis, incluindo de tintas e 1 para cada 200m2 ou fração, adequado
A-2 ou B-2
lâmpadas ao risco envolvido
espaços contendo caldeiras a óleo
(principal ou auxiliar) ou qualquer
unidade de óleo combustível (*3)
2 B-2
sujeita a descarga sob pressão da
bomba de serviço de óleo
combustível
espaços de
espaços contendo motores de 1 B-5(*4)
máquinas(*2)
combustão interna ou turbinas a
1 para cada 1000 BHP, mas não menos
gás para a propulsão B-2
que 2 nem mais que 6(*5)
espaços auxiliares contendo
(*6) (*7)
motores de combustão interna ou 1 B-3
turbinas a gás
1 próximo da saída (*7) B-2
espaços auxiliares contendo
1 próximo da saída C-2
geradores de emergência
áreas de praça de bombas 1 B-2
carga área de carga nenhum
OBSERVAÇÕES:
(*1) - Embarcações não empregadas em viagens internacionais podem substituir por 2 C-1.
(*2) - Um extintor C-2 deve estar imediatamente disponível para as áreas do gerador de serviço e do quadro
elétrico principal e, adicionalmente, um C-2 deve estar convenientemente localizado a uma distância
sem obstruções não superior a 15 m de qualquer ponto do compartimento principal de máquinas.
Esses extintores não necessitam ser exigidos em adição aos outros extintores regulamentares.
(*3) - Embarcações com AB < 1.000 necessitam apenas 1.
(*4) - Embarcações com AB < 1.000 podem substituir por 1 B-4
(*5) - Apenas 1 é exigido para barcos com AB inferior a 50.
(*6) - Se uma caldeira auxiliar está instalada no espaço, o extintor B-5 previamente exigido para a caldeira
pode ser substituído. Não é exigido quando um sistema fixo estiver instalado.
(*7) - Não exigido para embarcações com AB < 300.

EMBARCAÇÕES COM AB  20
COMPRIMENTO TOTAL QUANTIDADE E TIPO DE EXTINTORES
2 de 4 kg CO2 próximo ao motor (*8)
SE CT > 12m 1 DE 1kg de PÓ QUÍMICO no comando e na cozinha
1 DE 10l ÁGUA nas acomodações
1 DE 6 kg de CO2 próximo ao motor (*8)
SE 8 <CT  12m
1 DE 4kg de PÓ QUÍMICO no comando
CT  8m 1 de 4 kg CO2 ou 1 de 1 kg pó químico (*8)

(*8) - Se dotada com praça de máquinas separada, mais um de 6 kg de Pó Químico próximo ao local.

- 4-D-1 - NORMAM-02/DPC
ANEXO 5-A

DECLARAÇÃO DE MERCADORIAS PERIGOSAS

1 Expedidor 2 Número do documento

4 Ref. do expedidor
3 Pag. de páginas

5 Ref. do recebedor

6.Consignatário 7 Transportador (preenchimento pelo próprio)

Declaração do expedidor 8 Limitações (se aplicáveis)


Declaro que o conteúdo do contentor/veículo assinalado está
completa e acuradamente descrito abaixo, formalmente qualificado,
classificado, embalado, marcado e com etiqueta/placa estando, sob
todos os aspectos, nas condições apropriadas para transporte, de
acordo com os regulamentos nacionais e internacionais aplicáveis.

9 Informações adicionais para manuseio Carga e passageiro Carga


10 Viagem/n°/data 11 Porto de carreg.

12 Porto de descarreg. 13 Destino final

14 Detalhamento do conteúdo *Quant. e tipo das embalagens; desc. dos conteúdos P.bruto(kg) P.liq.(kg) Vol.(m³)

15 Número do contentor/veículo
16 Número do selo
17 Tamanho/tipo do contentor/veículo
18 Tara (kg)
19 Peso bruto total (kg)
Certificado da embalagem (do contentor/veículo)
-“Declaro que as mercadorias descritas acima foram embaladas e arrumadas dentro do contentor/veículo acima identificado de
acordo com os regulamentos aplicáveis” **(deve ser preenchido e assinado para todos os contentores/veículos, pela pessoa
responsável pela arrumação).
20 Nome da empresa Nome/função do declarante Assinatura do declarante/data

21 Declaração da empresa recebedora


-“Recebi a quantidade acima descrita de contentores/veículos, em aparente ordem e boas condições, com as ressalvas abaixo:
(observações)

Nome da transportadora Nome da empresa (do expedidor que preencheu este formulário)
N° de registro do veículo Nome/função do declarante

Assinatura/data/local Local e data

Assinatura do motorista Assinatura do declarante

* Mercadorias perigosas: devem ser especificados nomes técnicos, classe de risco, N° ONU, grupo de embalagem (se aplicável), se
poluidor marinho, observando outros requisitos mandatórios por reg. nac. ou internacionais. ver IMDG CODE 5.4.1.1.
** Ver IMDG CODE 5.4.2.

- 5-A-1 - NORMAM-02/DPC
ANEXO 5-B

MODELO DE NOTIFICAÇÃO ANTECIPADA

1 - Nome da embarcação:
Tipo: Inscrição: Registro:
2 - Existem a bordo planos para aplicar procedimentos de emergência em caso de
sinistros que envolvam cargas perigosas transportadas? SIM [ ] NÃO [ ]
3 - Dispõe de equipamentos para combater incêndio? ............................ SIM [ ] NÃO [ ]
4 - A tripulação se encontra adestrada? .................................................. SIM [ ] NÃO [ ]
5 - Possui pessoal responsável para supervisionar as medidas de segurança
durante a operação de carga e descarga? SIM [ ] NÃO [ ]

______________________, de_________
de ______

__________________________________________
Assinatura do Armador ou Representante Legal

Documentação: Recebida em / / .
Registrada em / / .

Assinatura:_____________________________________________________________
_______

Analisada em / / .
Observações.......................................................................................................................
................
............................................................................................................................................
...............
............................................................................................................................................
...............
............................................................................................................................................
...............
............................................................................................................................................
..............

Autorizado? ......................................................................................................... SIM [ ]


NÃO [ ]

Assinatura_____________________________________________________________
________
Data / / .

Embarcação / Carga Inspecionada? ......................................................................................................... SIM [


] NÃO [ ]
Em: / / .
Correta?..................................................................................................................................................... SIM [
] NÃO [ ]

Observações........................................................................................................................................................
.............................................................................................................................................................................
.............................................................................................................................................................................
.............................................................................................................................................................................

- 5-B-1 - NORMAM-02/DPC
ANEXO 5-C

MARINHA DO BRASIL
DIRETORIA DE PORTOS E COSTAS

TERMO DE RESPONSABILIDADE
PARA O TRANSPORTE DE MERCADORIAS PERIGOSAS

Conhecimento da CP/DL/AG:
Carimbo da OM
.............................................
Rubrica do Agente da
Autoridade Marítima

Eu,.....................................................................................,.....................................................
(nome completo)
ciente das minhas responsabilidades como Comandante da embarcação denominada
.................................................................................................................................................pertencente
(categoria)
à
Companhia .................................................................................... sediada na
Cidade.................................Estado................................, inscrita na ...................................... sob o
no..............................., e registrada no Tribunal Marítimo sob o no..............................., declaro que verifiquei
cuidadosamente toda a carga perigosa embarcada, no que diz respeito às condições de embalagem,
marcação e etiquetagem, bem como assumo inteira responsabilidade a bordo pelo seu manuseio,
segregação, localização e amarração, observando todos os requisitos de segurança estabelecidos pela
Autoridade Marítima.

.................................................., em......... de........................ de ..........

............................................................
Nome do Comandante (legível)

......................................................
Assinatura do Comandante

Distribuição: 1ª Via - Capitania, Delegacia ou Agência de despacho;


2ª Via - Pasta de despacho do Navio;
3ª Via - Comandante do Navio.

- 5-C-1 - NORMAM-02/DPC
ANEXO 5-D

CÓDIGOS DE TIPOS DE EMBALAGENS

TIPO MATERIAL CATEGORIA CÓDIGO

Tampa não-removível 1A1


A - Aço
Tampa removível 1A2
Tampa não-removível 1B1
B - Alumínio
Tampa removível 1B2
1. Tambor
D - Compensado 1D
G - Papelão 1G
Tampa não-removível 1H1
H - Plástico
Tampa removível 1H2
Tipo bujão 2C1
2. Barril C - Madeira
Tampa removível 2C2
Tampa não-removível 3A1
A - Aço
Tampa removível 3A2
3. Bombona
Tampa não-removível 3H1
H - Plástico
Tampa removível 3H2
- 4A1
A - Aço
Com forro ou revestimento interno 4A2
- 4B1
B - Alumínio
Com forro ou revestimento interno 4B2
Comum 4C1
C - Madeira
Com paredes a prova de pó 4C2
4 - Caixa
D - Compensado 4D
F - Madeira
reconstituída 4F
G - Papelão 4G
Expandido 4H1
H - Plástico
Rígido 4H2
Sem forro ou revestimento interno 5H1
H - Plástico
A prova de pó 5H2
tecido
Resistente à água 5H3
H - Película
de plástico 5H4
5 - Saco
Sem forro ou revestimento interno 5L1
À prova de pó 5L2
L - Têxtil
Resistente à água 5L3
Multifoliado 5M1
M - Papel
Multifoliado resistente á água 5M2

- 5-D-1 - NORMAM-02/DPC
ANEXO 5-D

CÓDIGOS DE TIPOS DE EMBALAGENS (CONTINUAÇÃO)

TIPO MATERIAL CATEGORIA CÓDIGO

Em tambor de aço 6HA1


Em engradado ou caixa de aço 6HA2
Em tambor de alumínio 6HB1
H - Recipiente Em engradado ou caixa de alumínio 6HB2
plástico Em caixa de madeira 6HC
Em tambor de compensado 6HD1
Em caixa de compensado 6HD2
Em tambor de papelão 6HG1
Em caixa de papelão 6HG2
Em tambor de plástico 6HH1
Em caixa de plástico rígido 6HH2
6 - Embalagem
Composta
Em tambor de aço 6PA1
Em engradado ou caixa de aço 6PA2
Em tambor de alumínio 6PB1
Em engradado ou caixa de alumínio 6PB2
P - Recipiente Em caixa de madeira 6PC
de vidro, Em tambor de compensado 6PD1
porcelana Em cesto de vime 6PD2
ou cerâmica Em tambor de papelão 6PG1
Em caixa de papelão 6PG2
Em embalagem de plástico expandido 6PH1
Em embalagem de plástico rígido 6PH2

- 5-D-2 - NORMAM-02/DPC
ANEXO 5-E

SÍMBOLOS PADRONIZADOS PELA IMO


ETIQUETAS RÓTULOS
Amostras de indicações dos números ONU (UN)
nos rótulos ou em placas (painéis) alaranjadas para
as unidades de transporte:

OBSERVAÇÕES:
1) Tamanho mínimo dos rótulos 250 x
250mm.
2) O número da classe não deverá ser
menor que 25mm de altura.
3) Algumas remessas de mercadorias
perigosas devem levar o número ONU
(UN)(*) indicado com numerais pretos
com altura mínima de 65mm sobre
fundo branco na metade inferior do
rótulo (ALTERNATIVA 1) ou uma placa
(painel) retangular alaranjada (mínimo
120 x 300mm) com bordas pretas de
10mm (ALTERNATIVA 2).

TAMANHO MÍNIMO: 100 x 100 mm

MODELO DE FICHA DE EMERGÊNCIA

- 5-E-1 - NORMAM-02/DPC
ANEXO 5-F

EXPEDIDOR NOME DO PRODUTO SÍMBOLO DE RISCO

Tel.:

Número ONU (UN)

Aspecto do Produto:

Riscos Em Caso De Fogo:

Riscos Para Saúde:

Riscos Para O Meio Ambiente:

ACIDENTES

TIPOS PROVIDÊNCIAS

Vazamento

Fogo

Poluição

Envolvimento de
pessoas

Informações do
Médico

- 5-F-1 - NORMAM-02/DPC
ANEXO 5-G

TABELA DE SEGREGAÇÃO

1.1
1.3
CLASSE 1.2
1.6
1.4 2.1 2.2 2.3 3 4.1 4.2 4.3 5.1 5.2 6.1 6.2 7 8 9
1.5
Explosivos 1.1, 1.2, 1.5 * * * 4 2 2 4 4 4 4 4 4 2 4 2 4 x
Explosivos 1.3, 1.6 * * * 4 2 2 4 3 3 4 4 4 2 4 2 2 x
Explosivos 1.4 * * * 2 1 1 2 2 2 2 2 2 x 4 2 2 x
Gases inflamáveis 2.1 4 4 2 x x x 2 1 2 x 2 2 x 4 2 1 x
Gases não tóxicos, não inflamáveis 2.2 2 2 1 x x x 1 x 1 x x 1 x 2 1 x x
Gases tóxicos 2.3 2 2 1 x x x 2 x 2 x x 2 x 2 1 x x
Líquido inflamáveis 3 4 4 2 2 1 2 x x 2 1 2 2 x 3 2 x x
Sólido inflamáveis 4.1 4 3 2 1 x x x x 1 x 1 2 x 3 2 1 x
Substâncias sujeitas à combus-
4 3 2 2 1 2 2 1 x 1 2 2 1 3 2 1 x
tão espontânea 4.2
Substâncias que são perigosas
4 4 2 x x x 1 x 1 x 2 2 x 2 2 1 x
quando molhadas 4.3
Substâncias oxidantes 5.1 4 4 2 2 x x 2 1 2 2 x 2 1 3 1 2 x
Peróxidos orgânicos 5.2 4 4 2 2 1 2 2 2 2 2 2 x 1 3 2 2 x
Venenos 6.1 2 2 x x x x x x 1 x 1 1 x 1 x x x
Substâncias infectantes 6.2 4 4 4 4 2 2 3 3 3 2 3 3 1 x 3 3 x
Materiais radioativos 7 2 2 2 2 1 1 2 2 2 2 1 2 x 3 x 2 x
Corrosivos 8 4 2 2 1 x x x 1 1 1 2 2 x 3 2 x x
Substâncias perigosas diversas 9 x x x x x x x x x x x x x x x x x

Números e símbolos relativos aos termos abaixo conforme definidos na seção 15 da introdução geral do IMDG Code:
1 - “Longe de” ( 3m de separação )
2 - “Separado de” ( 6m de separação )
3 - “Separado por um compartimento completo” ( 12m de separação )
4 - “Separado longitudinalmente por um compartimento completo” ( 24m de separação )
x - a segregação caso haja, é indicada na ficha individual da substância no IMDG
* - Ver Introdução à classe 1 para segregação no IMDG Code.
- 5-G-5- NORMAM-02/DPC
ANEXO 5-H

TIPOS E CÓDIGOS DE IBC

Material Categoria Código

Metal: Para sólidos, carregados ou descarregados por gravidade 11A


A - Aço Para sólidos, carregados ou descarregados sob pressão 21A
Para líquidos 31A
Para sólidos, carregados ou descarregados por gravidade 11B
B - Alumínio Para sólidos, carregados ou descarregados sob pressão 21B
Para líquidos 31B
Para sólidos, carregados ou descarregados por gravidade 11N
N - Outros Para sólidos, carregados ou descarregados sob pressão 21N
Para líquidos 31N
Flexível: Plástico tecido, sem forro ou revestimento 13H1
Plástico tecido, revestido 13H2
H - Plástico Plástico tecido, com forro 13H3
Plástico tecido, revestimento e com forro 13H4
Película plástica 13H5
Sem forro ou revestimento 13L1
L - Têxteis Revestido 13L2
Com forro 13L3
Revestido e com forro 13L4
Multifoliado 13M1
M - Papel Multifoliado, resistente á água 13M2
Para sólidos, carregados ou descarregados por gravidade,
com equipamento estrutural 11H1
Para sólidos, carregados ou descarregados por gravidade,
Autoportante 11H2
H - Plástico Para sólidos, carregados ou descarregados sob pressão,
Rígido com equipamento estrutural 21H1
Para sólidos, carregados ou descarregados sob pressão,
autoportante 21H2
Para líquidos, com equipamento estrutural 31H1
Para líquidos, autoportante 31H2
IBC Composto com Para sólidos, carregados ou descarregados por gravidade 11HZ1
recipiente interno de Para sólidos carregados ou descarregados sob pressão 21HZ1
plástico (*)
- Plástico rígido Para líquidos 31HZ1
- Plástico flexível Para sólidos, carregados ou descarregados por gravidade 11HZ2
Para sólidos, carregados ou descarregados sob pressão 21HZ2
Para líquidos 31HZ2
Papelão Para sólidos, carregados ou descarregados por gravidade 11G
Madeira: Para sólidos; carregados ou descarregados por gravidade 11C
C - Madeira natural com forro interno
D - Compensado Para sólidos, carregados ou descarregados por gravidade 11D
com forro interno
F - Madeira reconstituída Para sólidos, carregados ou descarregados por gravidade 11F
com forro interno

(*) A letra Z deve ser substituída por uma outra letra maiúscula, correspondente à natureza do material
empregado na fabricação da armação externa.

- 5-H-1 - NORMAM-02/DPC
ANEXO 5-J
LISTA DE VERIFICAÇÃO DE SEGURANÇA OPERACIONAL DE
EMBARCAÇÕES QUE TRANSPORTAM PETRÓLEO E SEUS DERIVADOS. DATA / /

SIM NÃO

1 O NAVIO ESTA AMARRADO COM SEGURANÇA?

EXISTEM MEIOS SEGUROS DE ACESSO ENTRE AS EMBARCAÇÕES OU ENTRE A


2
EMBARCAÇÃO E A INSTALAÇÃO DE TERRA?
3 EXISTE SERVIÇO EFETIVO DE VIGILÂNCIA NO CONVÉS?
4 OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO ESTÃO OPERANDO?
FORAM ESTABELECIDOS SINAIS PARA SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA,
5
DEVIDAMENTE COMPREENDIDOS POR AMBAS AS PARTES?
6 FORAM ESTABELECIDOS PROCEDIMENTOS PARA ABASTECIMENTO?
TODAS AS SUBSTÂNCIAS TÓXICAS CONTIDAS NA CARGA ESTÃO
7
IDENTIFICADAS E COMPREENDIDAS?
8 FOI ESTABELECIDO O PROCEDIMENTO DE PARADA DE EMERGÊNCIA?
AS MANGUEIRAS E O EQUIPAMENTO DE COMBATE A INCÊNDIO A BORDO,
9
ESTÃO POSICIONADOS E PRONTOS PARA USO IMEDIATO?
OS MANGOTES DE COMBUSTÍVEL ESTÃO EM BOAS CONDIÇÕES,
10 APROPRIADAMENTE SUPORTADOS E COM SEUS RESPECTIVOS
CERTIFICADOS VERIFICADOS?
OS EMBORNAIS ESTÃO EFETIVAMENTE BUJONADOS E BANDEJAS
11
COLETORAS EM POSIÇÃO, NOS NAVIOS?
AS CONEXÕES DE CARGA E COMBUSTÍVEL QUE NÃO ESTÃO SENDO USADAS,
12 FORAM APROPRIADAMENTE FECHADAS, COM FLANGES CEGOS E
TOTALMENTE APARAFUSADOS?

NOTA: os procedimentos e acordos mencionados devem ser feitos por escrito e assinados por ambas
as partes.

_________________________________________________ _______________________________________________
Assinatura e carimbo do Representante da Embarcação Assinatura e carimbo do Representante do Terminal

- 5-J-1 - NORMAM-02/DPC
ANEXO 5-L

SOLICITAÇÃO DE PERÍCIA PARA TRANSPORTE A GRANEL DE PETRÓLEO E SEUS


DERIVADOS

.................(armador ou seu representante)...........................participa a essa


Capitania/Delegacia que o navio/embarcação, cujos dados estão a seguir discriminados,
está com a previsão de chegada em ........(dd/mm/aaaa).........., e de acordo com o Capítulo
05 da NORMAM-02/DPC/DPC, solicita: ( ) perícia de condição para emissão de Declaração
de Conformidade para Transporte de Petróleo, para o que o navio/embarcação estará
pronto para ser periciado em ..................(dd/mm/aaaa)................, no Porto
..............................,no/em ............(local/estado)...............

Declara estar ciente da indenização prevista no item 0806 e Anexo 8-E da NORMAM-
02/DPC/DPC.
DADOS DO NAVIO:
Nome: Número IMO:
Bandeira: Porto de Registro:
AB(GT): TPB(DWT):
Data de entrega (Date of Delivery): Sociedade Classificadora/Entidade
Especializada:
Tipos de produtos transportados: Nº de Inscrição

DADOS DO ARMADOR:
Razão Social do Armador:
Nome(s):

Endereço Completo:
Tel/Fax/Email:

DADOS DO P&I CLUB:


P&I Club: Tel/Fax/Email do escrit.:
Escritório(Cidade/País):

(Local e data) _______________________________,______de _________________de


_______
(Assinatura)_______________________________________________________________________
(Nome do Agente/Despachante): ______________________________________________________
(Agência/Despachante):_____________________________________________________
_________
(Endereço completo/FAX/Tel/E-mail do Agente/Despachante): ______________________________

- 5-L-1 - NORMAM-02/DPC
ANEXO 5-M

MARINHA DO BRASIL

(SELO DA CP/DL) (CAPITANIA DOS PORTOS/DELEGACIA)

__________________________________
(OM EMITENTE)

DECLARAÇÃO DE CONFORMIDADE PARA TRANSPORTE DE PETRÓLEO


(STATEMENT OF COMPLIANCE FOR OIL TRANSPORT)

Certifico que o navio .......(nome do navio)....., bandeira ....................................., no IMO...............................,


It is to Certify that the ship ......(name of ship)........, flag .................................., IMO Number .......................,
no de Inscrição .........................classificado pela ........(nome da sociedade classificadora do navio) ........... ,
Official Number ................ classified by ..........( name of the Classification Society of the ship) ...................,
sofreu PERÍCIA para efetuar o transporte a granel de petróleo e seus derivados em ......./......../............,
was submitted to appraisal to carry oil and products in bulk in ......../............/.................,
no Porto/Terminal, em conformidade com os requisitos estabelecidos no Capítulo 5 da NORMAM-02/DPC/DPC
at Port /Terminal, in conformity with the requirements established at Chapter 5 of the NORMAM-02/DPC/DPC
e está autorizado a transportar petróleo e seus derivados na navegação interior até a data de validade
and is authorised to carry oil and products in bulk on inland waters until the validity
desta Declaração.
of this Declaration.
Esta Declaração, emitida nos Termos do Convênio firmado entre a Diretoria de Portos e Costas - DPC
This Declaration was issued under the terms of the Agreement signed by the Directorate of Ports and
e a Agência Nacional do Petróleo - ANP, constitui documento válido para operação em Águas
Coasts - DPC and the National Petroleum Agency - ANP, constitutes document valid for operation in
Jurisdicionais Brasileiras - AJB.
Waters of Brazilian Jurisdiction AJB

Emitido no (em) ......................., em ........./......../...........


Issued at .....(local)........................, in ............/........./............. .

Válido até.........../............./...............
Valid until ........../.............../............... .

.....................................................................................
(Nome e Assinatura)
(Name and signature)

- 5-M-1 - NORMAM-02/DPC
ANEXO 5-N

MARINHA DO BRASIL
(CAPITANIA DOS PORTOS/DELEGACIA)
(SELO DA CP/DL)
____________________________________
(OM EMITENTE)

DECLARAÇÃO PROVISÓRIA PARA TRANSPORTE DE PETRÓLEO


(INTERIN STATEMENT FOR OIL TRANSPORT)

Certifico que o navio .......(nome do navio)..........., bandeira ............................, no IMO .........................,


It is to Certify that the ship .........(name of ship)........., flag ............................, IMO Number ................,
no de Inscrição .......................................classificado pela ........(nome da sociedade classificadora do navio ........... ,
Official Number .............................. classified by ..........( name of the Classification Society of the ship)...................,
sofreu PERÍCIA para efetuar o transporte a granel e petróleo e seus derivados em ......../........./.............. ,
was submitted to appraisal to carry oil and products in bulk in ......../............/.................,
no Porto/Terminal ................., em conformidade com os requisitos estabelecidos no Capítulo 5 da NORMAM-02/DPC/DPC
at Port /Terminal ......................, in conformity with the requirements established at Chapter 5of the NORMAM-02/DPC/DPC
e está autorizado a transportar petróleo e seus derivados na navegação interior até a data de
and is authorised to carry oil and products in bulk on inland waters until the validity of this
validade desta Declaração, condicionada ao cumprimento das exigências do Relatório de Perícia em anexo.
conditioned to compliance with the outstandings pointed in the annexed Appraisal Report Declaration.
Esta Declaração, emitida nos Termos do Convênio firmado entre a Diretoria de Portos e Costas - DPC e a Agência
This Declaration was issued under the terms of the Agreement signed by the Directorate of Ports and Coasts - DPC and
Nacional do Petróleo - ANP, constitui documento válido para operação em Águas Jurisdicionais Brasileiras - AJB.
the National Petroleum Agency - ANP, constitutes document valid for operation in Waters of Brazilian Jurisdiction AJB.

Emitido no (em) ......................., em ........./......../...........


Issued at .....(local)........................, in ............/........./............. .

Válido até.........../............./...............
Valid until ........../.............../............... .
.....................................................................................
(Nome e Assinatura)
(Name and signature)

- 5-N-1 - NORMAM-02/DPC
ANEXO 5-N
DIRETORIA DE POSTOS E COSTAS
Rua Teófilo Otoni, 4 Cópias para:
Rio de Janeiro - RJ, Brasil Comandante:
20.090-070 DPC e CP/DL:
Perito:
RELATÓRIO DE PERÍCIA
APPRAISAL REPORT

Nome da Embarcação: No IMO:


No de Inscrição:
Data da Perícia: Local da Perícia:

Código da
No Deficiência Natureza da deficiência Referência Ação Tomada

OM Emissora:
Telefone (s):
Telefax(es):

Nome:

Assinatura

Observações:
1 - Esta perícia não foi uma vistoria completa e as deficiências podem não ser exaustivas.
2 - Todas as deficiências devem ser retiradas antes que seja solicitada a re-inspeção.

- 5-N-2 - NORMAM-02/DPC
ANEXO 5-O

DECLARAÇÃO DE TRANSPORTE DE BOTIJÕES E CILINDROS


DE GÁS LIQUEFEITO DE PETRÓLEO (GLP)

A) DA EMBARCAÇÃO

1) Nome da embarcação(1): Número de Inscrição(2) :


2) Nome do (a) Proprietário / Preposto / Empresa(3):
3) Data da viagem(4): / /
(5)
4) Porto de origem :
5) Porto de destino(6):
.............................................................................................................................................................................
.............................................................................................................................................................................

B) DA CARGA

6) Nome do expedidor(7):
7) Nome do recebedor / consignatário(8):
8) Nome do transportador(9):
9) Tipo de botijão e cilindro(10)
10) Quantidade de botijões e cilindros(11): Peso total (Kg)(12):

C) DO AGENTE / DESPACHANTE DA EMBARCAÇÃO


Nome(13):

Assinatura(14):

D) DO COMANDANTE DA EMBARCAÇÃO
Nome(15):

Assinatura(16) :

................................................, ............., .......................de........................


(Local e data)

- 5-O-1 - NORMAM-02/DPC
Mod 14
ANEXO 5-O

INSTRUÇÕES PARA PREENCHIMENTO

(1) – Informar o nome da embarcação.


(2) – Preencher com o número de inscrição da embarcação.
(3) – Informar o nome do proprietário, do preposto ou da empresa proprietária da embarcação.
(4) – Informar a data em que a viagem será realizada.
(5) – Preencher com nome do porto, terminal ou atracadouro de onde a embarcação vai partir.
(6) – Preencher com o nome do porto, terminal ou atracadouro para onde a embarcação está se dirigindo, quando houver mais de um,
informar o primeiro e os demais locais de destino.
(7) – Informar o nome da pessoa ou empresa responsável pela expedição da carga.
(8) – Informar o nome da pessoa ou empresa responsável pelo recebimento da carga.
(9) – Informar o nome da pessoa ou empresa responsável pelo transporte da carga.
(10) – Informar os tipos de botijões e cilindros que estão sendo transportados (botijões são recipientes transportáveis de até 13Kg e cilindros
são recipientes acima de 13Kg e até 90Kg).
(11) – Informar a quantidade de cada tipo de botijão e cilindro a ser transportado (Ex.: 10 botijões de 13Kg e 5 cilindros de 90Kg).
(12) – Informar o total somatório dos pesos dos botijões e cilindros.
(13) – Preencher o nome em letra de forma.
(14) – Colocar a assinatura usual.
(15) – Preencher o nome em letra de forma.
(16) – Colocar a assinatura usual.

- 5-O-2 - NORMAM-02/DPC
Mod 14
ANEXO 6-A

NÚMERO:

CERTIFICADO NACIONAL DE BORDA LIVRE


PARA A NAVEGAÇÃO INTERIOR
(EMITIDO DE ACORDO COM A NORMAM 02)

Nome da Embarcação Número de Inscrição Porto de Inscrição Arqueação Bruta

ATIVIDADES OU SERVIÇOS:

EMBARCAÇÃO DO TIPO: ( )A ( )B ( )C ( )D ( )E
ÁREA DE NAVEGAÇÃO INTERIOR: ( ) 1 ( ) 2

DISTÂNCIA DA PARTE SUPERIOR DA LINHA DE CONVÉS ATÉ :


CENTRO DO DISCO: mm
MARCA DA LINHA DE CARGA PARA A ÁREA 1: mm
MARCA DA LINHA DE CARGA PARA A ÁREA 2: mm

A ARESTA SUP. DA LINHA DO CONVÉS ESTÁ SITUADA A mm DA FACE SUPERIOR DO CONVÉS AO


LADO.

O CENTRO DO DISCO ESTÁ SITUADO A mm DO BICO DE PROA.

ACRÉSCIMO PARA NAVEGAÇÃO EM ÁGUA SALGADA mm ABAIXO DO DISCO DE PLIMSOLL

O PRESENTE CERTIFICADO É EXPEDIDO PARA ATESTAR QUE A EMBARCAÇÃO FOI VISTORIADA E QUE A SUA BORDA LIVRE
E LINHA DE CARGA INDICADAS FORAM APOSTAS E SERÃO CONTROLADAS CONFORME AS DISPOSIÇÕES EM VIGOR.

VÁLIDO ATÉ de de

EXPEDIDO EM em de de

Assinatura do responsável
(CP/DL/AG/Entidade Certificadora/Sociedade Classificadora)

NÚMERO DO CERTIFICADO ORIGINAL EMITIDO PELA CP/DL/AG, SOCIEDADE CLASSIFICADORA OU ENTIDADE


CERTIFICADORA (SOMENTE PARA RENOVAÇÃO):

- 6-A-1 - NORMAM-02/DPC
Mod 20
ANEXO 6-A

Este documento é para certificar que a vistoria requerida pela NORMAM-02/DPC


foi efetuada e que a embarcação se encontrava de acordo com as prescrições
relevantes da Norma.

LOCAL E DATA
A REALIZAR ENTRE E VISTORIADOR
DA REALIZAÇÃO

1ª Vistoria Anual

2ª Vistoria Anual

3ª Vistoria Anual

4ª Vistoria Anual

- 6-A-2 - NORMAM-02/DPC
Mod 20
ANEXO 6-B

NOTAS PARA MARCAÇÃO DA BORDA-LIVRE NACIONAL


(NAVEGAÇÃO INTERIOR)

NOME DA EMBARCAÇÃO: _____________________________________________


ARMADOR: _____________________________________________________________
TIPO DE SERVIÇO: ______________ PORTO DE INSCRIÇÃO: __________________
ARQUEAÇÃO BRUTA: ___________ INDICATIVO DE CHAMADA: _____________

1 - CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE NAVEGAÇÃO


DESCRIÇÃO DA ÁREA DE OPERAÇÃO: ___________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
ÁREA DE NAVEGAÇÃO: ( )1 ( )2

2 - CARACTERIZAÇÃO DO TIPO DE EMBARCAÇÃO


DESCRIÇÃO DO TIPO DE EMBARCAÇÃO: _________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
TIPO DE EMBARCAÇÃO: ( )A ( )B ( )C ( )D ( )E

3 - DETERMINAÇÃO DO FATOR DE FLUTUABILIDADE (f)


- Comprimento de Regra (L) = m
- Fator de Flutuabilidade (r) =

4 - CARACTERIZAÇÃO DAS SUPERESTRUTURAS FECHADAS


a) SUPERESTRUTURA 1:
- Descrição: ________________________________________________________
__________________________________________________________________
- Comprimento Real da Superestrutura (S): m
- Boca da Embarcação (na metade do Comprimento S) (Bs): m
- Largura da Superestrutura (na metade do Comprimento S) (b): m
- Comprimento Efetivo da Superestrutura (E) = (b/B) x S m
- Altura da Superestrutura (he): m
2 2 2
- he / Hn (caso he / Hn > he, assumir he / Hn = he) = m
- (he2 / Hn) x (E / L) = m

b) SUPERESTRUTURA 2:
- Descrição: ________________________________________________________
__________________________________________________________________
- Comprimento Real da Superestrutura (S): m
- Boca da Embarcação (na metade do Comprimento S) (Bs): m
- Largura da Superestrutura (na metade do Comprimento S) (b): m
- Comprimento Efetivo da Superestrutura (E) = (b/B) x S m
- Altura da Superestrutura (he): m
2 2 2
- he / Hn (caso he / Hn > he, assumir he / Hn = he) = m
- (he2 / Hn) x (E / L) = m

c) SUPERESTRUTURA 3:
- Descrição: ________________________________________________________
-6-B-1 - NORMAM-02/DPC
Mod. 10
ANEXO 6-B

__________________________________________________________________
- Comprimento Real da Superestrutura (S): m
- Boca da Embarcação (na metade do Comprimento S) (Bs): m
- Largura da Superestrutura (na metade do Comprimento S) (b): m
- Comprimento Efetivo da Superestrutura (E) = (b/B) x S m
- Altura da Superestrutura (he): m
2 2 2
- he / Hn (caso he / Hn > he, assumir he / Hn = he) = m
- (he2 / Hn) x (E / L) = m

d) SUPERESTRUTURA 4:
- Descrição: ________________________________________________________
__________________________________________________________________
- Comprimento Real da Superestrutura (S): m
- Boca da Embarcação (na metade do Comprimento S) (Bs): m
- Largura da Superestrutura (na metade do Comprimento S) (b): m
- Comprimento Efetivo da Superestrutura (E) = (b/B) x S m
- Altura da Superestrutura (he): m
2 2 2
- he / Hn (caso he / Hn > he, assumir he / Hn = he) = m
- (he2 / Hn) x (E / L) = m

5 - DETERMINAÇÃO DO PONTAL PARA BORDA-LIVRE (D)


- Pontal Moldado (P) = m
- Espessura do Trincaniz (e) = m
-D=P+e= m

Obs.: Caso a embarcação possua trincaniz arredondado de raio superior a 4% da


boca, o pontal para borda-livre deverá ser corrigido de acordo com o
estabelecido no Artigo 0614 b) das Regras.

6 - CÁLCULO DA ALTURA EQUIVALENTE DE SUPERESTRUTURA (hs)


- Σ [(he2 / Hn) x (E/L)] = m
- 550 x r x D= m
- hs = 500 x Σ [(he2 / Hn) x (E/L)] mm
=
( ) valor calculado menor ou igual a 550 x r x D; usar valor calculado.
( ) valor calculado maior que 550 x r x D; adotar hs = 550 x r x D.

7 - CÁLCULO DO TOSAMENTO MÉDIO (Ym)


Ordenada do Fator de Produto
Posição Tosamento Real (mm) Multiplicação (mm)
L / 2 AR da MN 1
L / 3 AR da MN 4
L / 6 AR da MN 2
MN 4
L / 6 AV da MN 2
L / 3 AV da MN 4
L / 2 AV da MN 1

- Ym =  (produto) / 18 = mm
- 350 x r x D mm
-6-B-2 - NORMAM-02/DPC
Mod. 10
ANEXO 6-B

( ) valor calculado menor ou igual a 350 x r x D; usar valor calculado.


( ) valor calculado maior que 350 x r x D; adotar Ym = 350 x r x D.
8 - CÁLCULO DA BORDA-LIVRE
- Coeficiente K (Área 1) mm
- Coeficiente K (Área 2) mm
- hs + Ym = m
- 750 x r x D = m

( ) valor calculado para hs+Ym menor ou igual a 750 x r x D; usar valor calculado.
( ) valor calculado maior que 750 x r x D; adotar hs + Ym = 750 x r x D.

a) Área de Navegação 1:
- BL = [((1000 x r x D) - (hs + Ym)) / (1+ r)] + K = mm
- Correção para Embarcações Tanque (25% BL) = mm
- BL1 (Área 1) = mm

( ) valor calculado para BL1 maior ou igual a 50 mm; usar esse valor.
( ) Valor calculado menor do que 50 mm; adotar = 50 mm.

b) Área de Navegação 2:
- BL = [((1000 x r x D) - (hs + Ym)) / (1+ r)] + K = mm
- Correção para Embarcações Tanque (25% BL) = mm
- BL2 (Área 2) = mm

( ) valor calculado para BL2 maior ou igual a 50 mm; usar esse valor.
( ) Valor calculado menor do que 50 mm; adotar = 50 mm.

9 - VERIFICAÇÃO DO CALADO MÁXIMO ATRIBUÍDO PARA A ÁREA 1


- calado máximo na borda-livre calculada para a Área 1 = D - BL1 = m;
- calado máximo permissível que a embarcação pode navegar em função de
limitações de resistência estrutural, estabilidade intacta ou quaisquer outras restrições
estabelecidas pelo projetista: m;
- calado máximo permissível em função da posição das aberturas existentes no
costado, de acordo com o estabelecido nos itens 0611 c) e 0612 d): m;
- calado máximo (H); equivalente ao menor calado entre os quatro calados
apresentados acima: m; e
- BL1 = D - H = m = mm.

10 - VERIFICAÇÃO DO CALADO MÁXIMO ATRIBUÍDO PARA A ÁREA 2


- calado máximo na borda-livre calculada para a Área 2 = D - BL2 = m;
- calado máximo permissível que a embarcação pode navegar em função de
limitações de resistência estrutural, estabilidade intacta ou quaisquer outras restrições
estabelecidas pelo projetista: m;
- calado máximo permissível em função da posição das aberturas existentes no
costado, de acordo com o estabelecido no item 0612 d): m;
- calado máximo permissível para as embarcações dos Tipos B ou D que operam na
Área 2, de acordo com o estabelecido nos itens 0612 i) e 0612 j): m;
- H = menor calado entre os quatro calados apresentados acima: m; e
- BL1 = D - H = m = mm.

-6-B-3 - NORMAM-02/DPC
Mod. 10
ANEXO 6-B

11 - ACRÉSCIMO PARA NAVEGAÇÃO EM ÁGUA SALGADA (AS)


AS = D - BL = mm
48
Obs: Caso a embarcação opere nas duas Áreas de Navegação (1 e 2) deverá ser utilizado na
expressão acima o valor do BL calculado para a Área 2.

12 - CORREÇÃO PARA A POSIÇÃO DA LINHA DE CONVÉS


Esta correção só é aplicável quando não for possível fixar a marca da linha do
convés na posição regulamentar.
- distância vertical da margem superior da linha do convés até a interseção dos
prolongamentos da face superior do Convés de Borda-Livre e da face externa do
chapeamento do costado = mm
- Correção = mm
(Convenção de sinais: positivo quando a margem superior da linha do convés se
encontrar acima da interseção; negativo quando a margem superior da linha de convés se
encontrar abaixo).
BL1 = mm
BL2 = mm

13 - POSIÇÃO LONGITUDINAL DAS MARCAS DE BORDA-LIVRE


O centro do disco de Plimsoll deverá ser fixado a __________mm do bico de proa
da embarcação.

14 - INFORMAÇÕES ADICIONAIS
Informar qualquer aspecto relevante considerado durante o cálculo da borda-livre.

Local e data da realização dos cálculos:


__________________, __de_________de___.

__________________________________
Responsável pelos Cálculos

-6-B-4 - NORMAM-02/DPC
Mod. 10
ANEXO 6-C

RELATÓRIO DAS CONDIÇÕES PARA ATRIBUIÇÃO DA BORDA-LIVRE NACIONAL


(NAVEGAÇÃO INTERIOR)

EMBARCAÇÕES QUE OPERAM NA ÁREA 1

NOME DA EMBARCAÇÃO:
PORTO DE INSCRIÇÃO:
ARMADOR:
ESTALEIRO CONSTRUTOR:
NÚMERO DO CASCO: ANO DE CONSTRUÇÃO/ALTERAÇÃO:
TIPO DE SERVIÇO: INDICATIVO DE CHAMADA:
TIPO DE EMBARCAÇÃO: ( ) A ( )B ( )C ( )D ( )E
1 - CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS
Comprimento Total (Ct): m
Comprimento entre Perpendiculares (Lpp): m
Comprimento de Regra (L): m
Boca Moldada (B): m
Pontal Moldado (P): m
Calado Máximo (H): m

2 - DESCRIÇÃO DAS SUPERESTRUTURAS FECHADAS


Descrever, no espaço apropriado, as características das superestruturas, troncos e ou
conjuntos braçolas/tampas de escotilha considerados como superestruturas fechadas,
relatando, inclusive, os testes realizados.
a) SUPERESTRUTURA 1:
- Descrição: _______________________________________________________
_________________________________________________________________
- Comprimento Real da Superestrutura (S): m
- Boca da Embarcação (na metade do Comprimento S) (Bs): m
- Largura da Superestrutura (na metade do Comprimento S) (b): m
- Comprimento Efetivo da Superestrutura (E) = (b/B) x S m
- Altura da Superestrutura (he): m
- Descrição dos testes efetuados: ______________________________________
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
- Observações: ______________________________________________________
_________________________________________________________________
b) SUPERESTRUTURA 2:
- Descrição: _________________________________________________________
_________________________________________________________________
- Comprimento Real da Superestrutura (S): m
- Boca da Embarcação (na metade do Comprimento S) (Bs): m
- Largura da Superestrutura (na metade do Comprimento S) (b): m
- Comprimento Efetivo da Superestrutura (E) = (b/B) x S m
- Altura da Superestrutura (he): m
- Descrição dos testes efetuados:_______________________________________
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
- Observações: ______________________________________________________
_________________________________________________________________

- 6-C-1 - NORMAM-02/DPC
ANEXO 6-C

c) SUPERESTRUTURA 3:
- Descrição: _________________________________________________________
_________________________________________________________________
- Comprimento Real da Superestrutura (S): m
- Boca da Embarcação (na metade do Comprimento S) (Bs): m
- Largura da Superestrutura (na metade do Comprimento S) (b): m
- Comprimento Efetivo da Superestrutura (E) = (b/B) x S m
- Altura da Superestrutura (he): m
- Descrição dos testes efetuados: ________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
- Observações: ______________________________________________________
__________________________________________________________________
d) SUPERESTRUTURA 4:
- Descrição: _________________________________________________________
__________________________________________________________________
- Comprimento Real da Superestrutura (S): m
- Boca da Embarcação (na metade do Comprimento S) (Bs): m
- Largura da Superestrutura (na metade do Comprimento S) (b): m
- Comprimento Efetivo da Superestrutura (E) = (b/B) x S m
- Altura da Superestrutura (he): m
- Descrição dos testes efetuados: ________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
- Observações: ______________________________________________________
__________________________________________________________________

3 - REQUISITOS NECESSÁRIOS ÀS EMBARCAÇÕES QUE OPERAM NA ÁREA 1


A atribuição da borda-livre para as embarcações que operam na Área 1, pressupõe
que todas as respostas aos quesitos abaixo, quando aplicáveis, sejam “sim” e que
estejam plenamente justificadas de acordo com o estabelecido nestas regras.
As observações consideradas relevantes pelo responsável pela vistoria da
embarcação assim como as justificativas referentes ao fato de qualquer um dos itens a
seguir discriminados ter sido considerado “não aplicável” (N/A), deverão ser registradas
no campo 8 - Observações:
1) As soleiras das portas externas de acesso ao
interior de qualquer compartimento apresentam
altura maior ou igual a 150 mm? ( ) Sim ( ) Não ( ) N/A
2) As aberturas no Convés de Borda-Livre atendem
aos requisitos estabelecidos na alínea b) do item
0611 da NORMAM-02/DPC? ( ) Sim ( ) Não ( ) N/A
3) As aberturas existem no costado atendem aos
requisitos estabelecidos na alínea c) do item 0611
da NORMAM-02/DPC? ( ) Sim ( ) Não ( ) N/A
4) Os suspiros atendem aos requisitos estabelecidos
na alínea d) do item 0611 da NORMAM-02/DPC? ( ) Sim ( ) Não ( ) N/A
5) Os dispositivos de ventilação ou exaustão atendem
aos requisitos estabelecidos na alínea e) do item
0611 da NORMAM-02/DPC? ( ) Sim ( ) Não ( ) N/A

- 6-C-2 - NORMAM-02/DPC
ANEXO 6-C

6) As descargas de águas servidas existentes no


costado atendem ao estabelecido na alínea f) do
item 0611 da NORMAM-02/DPC? ( ) Sim ( ) Não ( ) N/A
7) As marcas de borda-livre se encontram fixadas na
posição regulamentar? ( ) Sim ( ) Não ( ) N/A
8) Observações:___________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________

Local e data da vistoria:


_______________ ,__de________de___.

_______________________________________
Nome e Assinatura do Responsável Técnico

- 6-C-3 - NORMAM-02/DPC
ANEXO 6-D

RELATÓRIO DAS CONDIÇÕES PARA ATRIBUIÇÃO DA BORDA-LIVRE NACIONAL


(NAVEGAÇÃO INTERIOR)

EMBARCAÇÕES QUE OPERAM NA ÁREA 2

NOME DA EMBARCAÇÃO:
PORTO DE INSCRIÇÃO:
ARMADOR:
ESTALEIRO CONSTRUTOR:
NÚMERO DO CASCO: ANO DE CONSTRUÇÃO/ALTERAÇÃO:
TIPO DE SERVIÇO: INDICATIVO DE CHAMADA:
TIPO DE EMBARCAÇÃO: ( )A ( )B ( )C ( )D ( )E

1 - CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS
Comprimento Total (Ct): m
Comprimento entre Perpendiculares (Lpp): m
Comprimento de Regra (L): m
Boca Moldada (B): m
Pontal Moldado (P): m
Calado Máximo (H): m

2 - DESCRIÇÃO DAS SUPERESTRUTURAS FECHADAS


Descrever, no espaço apropriado, as características das superestruturas, troncos e ou conjuntos
braçolas/tampas de escotilha considerados como superestruturas fechadas, relatando, inclusive, os testes
realizados.
a) SUPERESTRUTURA 1:
- Descrição: _________________________________________________________
__________________________________________________________________
- Comprimento Real da Superestrutura (S): m
- Boca da Embarcação (na metade do Comprimento S) (Bs): m
- Largura da Superestrutura (na metade do Comprimento S) (b): m
- Comprimento Efetivo da Superestrutura (E) = (b/B) x S: m
- Altura da Superestrutura (he): m
- Descrição dos testes efetuados:
______________________________________________________________
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
- Observações:
____________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________
b) SUPERESTRUTURA 2:
- Descrição:
_______________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________
- Comprimento Real da Superestrutura (S): m
- Boca da Embarcação (na metade do Comprimento S) (Bs): m
- Largura da Superestrutura (na metade do Comprimento S) (b): m
- Comprimento Efetivo da Superestrutura (E) = (b/B) x S: m
- Altura da Superestrutura (he): m
- Descrição dos testes efetuados:
______________________________________________________________
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
- Observações:
____________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________
c) SUPERESTRUTURA 3:
- Descrição:
_______________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________

- 6-D-1 - NORMAM-02/DPC
ANEXO 6-D

- Comprimento Real da Superestrutura (S): m


- Boca da Embarcação (na metade do Comprimento S) (Bs): m
- Largura da Superestrutura (na metade do Comprimento S) (b): m
- Comprimento Efetivo da Superestrutura (E) = (b/B) x S: m
- Altura da Superestrutura (he): m
- Descrição dos testes efetuados: _____________________________________________________________
_________________________________________________________________
- Observações:
____________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________
_______
d) SUPERESTRUTURA 4:
- Descrição:
_______________________________________________________________________________
__________________________________________________________________
- Comprimento Real da Superestrutura (S): m
- Boca da Embarcação (na metade do Comprimento S) (Bs): m
- Largura da Superestrutura (na metade do Comprimento S) (b): m
- Comprimento Efetivo da Superestrutura (E) = (b/B) x S: m
- Altura da Superestrutura (he): m
- Descrição dos testes efetuados: ____________________________________________________
__________________________________________________________________
_________________________________________________________________
- Observações: ___________________________________________________________________
________________________________________________________________________________

3 - REQUISITOS NECESSÁRIOS ÀS EMBARCAÇÕES QUE OPERAM NA ÁREA 2


A atribuição da borda-livre para as embarcações designadas para a Área 2,
pressupõe que todas as respostas aos quesitos abaixo, quando aplicáveis, sejam “sim” e
que estejam plenamente justificadas de acordo com o estabelecido nas regras.
As observações consideradas relevantes pelo responsável pela vistoria da
embarcação assim como as justificativas referentes ao fato de qualquer um dos itens a
seguir discriminados ter sido considerado “não aplicável” (N/A), deverão ser registradas
no campo 9 - Observações:
1) A embarcação é do Tipo A, B ou D, ou caso seja dos Tipos C
ou E, foi autorizada pela DPC para operar na Área 2 ?
( ) Sim ( ) Não ( ) N/A
2) As soleiras das portas externas atendem aos requisitos
estabelecidos na alínea b) do item 0612 da Normam 02?
( ) Sim ( ) Não ( ) N/A
3) As aberturas do convés de borda-livre atendem aos requisitos
estabelecidos na alínea c) do item 0612 da Normam 02?
( ) Sim ( ) Não ( ) N/A
4) As aberturas no costado atendem aos requisitos estabelecidos
na alínea d) do item 0612 da Normam 02?
( ) Sim ( ) Não ( ) N/A
5) Os suspiros atendem aos requisitos estabelecidos na alínea e)
do item 0612 da Normam 02? ( ) Sim ( ) Não ( ) N/A
6) Os dispositivos de ventilação ou exaustão atendem aos
requisitos estabelecidos na alínea f) do item 0612 da Normam
02? ( ) Sim ( ) Não ( ) N/A
7) As descargas no costado atendem aos requisitos
estabelecidos na alínea g) do item 0612 da Normam 02?
( ) Sim ( ) Não ( ) N/A
8) As marcas de borda-livre se encontram fixadas na posição
regulamentar? ( ) Sim ( ) Não ( ) N/A

- 6-D-2 - NORMAM-02/DPC
ANEXO 6-D

9) Observações:_________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________

Local e data da vistoria:


_____________,__de____________de___.
_____________________________________
Nome e Assinatura do Responsável Técnico

- 6-D-3 - NORMAM-02/DPC
ANEXO 6-E

RELATÓRIO DA PROVA DE INCLINAÇÃO

TABELA 1 - Informações Gerais da Prova

Nome do Navio
Tipo da Embarcação
Armador
Sociedade Classificadora
Marca de Classificação

Comprimento entre Perpendiculares Pontal Moldado


Boca Moldada Calado de Projeto

Local da Prova
Data da Prova Início da Prova Fim da Prova
Responsável pela Prova

Armador

Sociedade
Classificadora

FISCALIZAÇÃO BNDES

Capitania
dos Portos

Condições de Vento e Mar

Amarração

Observações

- 6-E-1 - NORMAM-02/DPC
ANEXO 6-E

TABELA 2 - Calados e densidades

TABELA 2a) - Leitura dos calados


Calados lidos nas marcas
Posição Bombordo Boreste Média

Meio-navio
Vante

TABELA 2b) - Medição das bordas livres


Local de Pontal no Bordas-livres Calados correspondentes
medição das local de
Posição bordas-livres medição BB BE BB BE Média

Meio-navio
Vante

TABELA 2c) - Conversão dos calados para as perpendiculares


e seção de meio-navio

LR LM LV

TABELA 2d) - Calados nas perpendiculares e seção de meio-navio


Vante Meio-navio Ré

TABELA 2e) - Densidades medidas


Vante Meio-navio Ré Média

Nota:1) A Tabela 2b) só necessita ser utilizada quando a embarcação não


possuir marcas de calado no costado ;
2) Os valores da tabela 2d) são obtidos de acordo com o Anexo 6-F.

- 6-E-2 - NORMAM-02/DPC
ANEXO 6-E

TABELA 3 - Sondagem dos Tanques

Altura de Peso Momento Momento


Tanque Sondage Volume Específico Peso XG Horizontal ZG Vertical Inércia Ix
m ou (m3) (t/m3) (t) (t.m) (t.m) (m4) (t.m)
Ulagem

Total

- 6-E-3 - NORMAM-02/DPC
ANEXO 6-E

TABELA 4 - Pesos a deduzir da condição de prova

Momento Momento
Item Peso XG Horizontal ZG Vertical
(t) (m) ( t.m ) (m) ( t.m )

Total

- 6-E-4 - NORMAM-02/D
ANEXO 6-E

TABELA 5 - Pesos a acrescentar na condição de prova

Momento Momento
Item Peso XG Horizontal ZG Vertical
(t) (m) ( t.m ) (m) ( t.m )

Total

- 6-E-5 - NORMAM-02/DPC
ANEXO 6-E

TABELA 6 - Leitura dos Pêndulos

Pêndulo de Ré
Localização: Comprimento do Pêndulo:
Deflexão
Movimento Máx. Mín. Máx. Mín. Máx. Mín. Máx. Mín. Máx. Mín. Média
Inicial
1
2
3
4
5
6
7
8

Pêndulo de Meio-Navio
Localização: Comprimento do Pêndulo:
Deflexão
Movimento Máx. Mín. Máx. Mín. Máx. Mín. Máx. Mín. Máx. Mín. Média
Inicial
1
2
3
4
5
6
7
8

Pêndulo de Vante
Localização: Comprimento do Pêndulo:
Deflexão
Movimento Máx. Mín. Máx. Mín. Máx. Mín. Máx. Mín. Máx. Mín. Média
Inicial
1
2
3
4
5
6
7
8

- 6-E-6 - NORMAM-02/DPC
ANEXO 6-E

TABELA 7 - Leitura dos Níveis a BB


Tubo “U” de Ré
Localização: Distância entre partes verticais:
Deflexão
Movimento Máx. Mín. Máx. Mín. Máx. Mín. Máx. Mín. Máx. Mín. Média
Inicial
1
2
3
4
5
6
7
8

Tubo “U” de Meio-Navio


Localização: Distância entre partes verticais:
Deflexão
Movimento Máx. Mín. Máx. Mín. Máx. Mín. Máx. Mín. Máx. Mín. Média
Inicial
1
2
3
4
5
6
7
8

Tubo “U” de Vante


Localização: Distância entre partes verticais:
Deflexão
Movimento Máx. Mín. Máx. Mín. Máx. Mín. Máx. Mín. Máx. Mín. Média
Inicial
1
2
3
4
5
6
7
8

- 6-E-7 - NORMAM-02/DPC
ANEXO 6-E

TABELA 8 - Leitura dos a Níveis a BE

Tubo “U” de Ré
Localização: Distância entre partes verticais:
Deflexão
Movimento Máx. Mín. Máx. Mín. Máx. Mín. Máx. Mín. Máx. Mín. Média
Inicial
1
2
3
4
5
6
7
8

Tubo “U” de Meio-Navio


Localização: Distância entre partes verticais:
Deflexão
Movimento Máx. Mín. Máx. Mín. Máx. Mín. Máx. Mín. Máx. Mín. Média
Inicial
1
2
3
4
5
6
7
8

Tubo “U” de Vante


Localização: Distância entre partes verticais:
Deflexão
Movimento Máx. Mín. Máx. Mín. Máx. Mín. Máx. Mín. Máx. Mín. Média
Inicial
1
2
3
4
5
6
7
8

- 6-E-8 - NORMAM-02/DPC
ANEXO 6-E

TABELA 9 - Sequência de movimentação de “Pesos Sólidos”

Identificação Peso Localização


do Peso
A
B
C
D

Sequência de Movimentação
Posição Inicial Movimento 1 Movimento 2

A A A

B  B B

C C  C

D D D

BB BE BB BE BB BE
Movimento 3 Movimento 4 Movimento 5

A A A 

B B  B

C  C C

D D D

BB BE BB BE BB BE
Movimento 6 Movimento 7 Movimento 8

A A  A

B B B

C C C

D   D D

BB BE BB BE BB BE

- 6-E-9 - NORMAM-02/DPC
ANEXO 6-E

TABELA 10 - Cálculo dos momentos inclinantes (“pesos sólidos “)

Posição Distância entre


Movimento dos pesos Peso as posições Momento Momento
Bombordo Boreste movimentado a BB e BE transversal inclinante

Inicial

Total

Total

Total

Total

Total

Total

Total

Total

Total

- 6-E-10 - NORMAM-02/DPC
ANEXO 6-E

TABELA 11 - Sequência de movimentação de “Pesos Líquidos”

Identificação Tanque Localização


do Tanque
A
B
C
D

Sequência de Movimentação

- 6-E-11 - NORMAM-02/DPC
ANEXO 6-E

TABELA 12 - Cálculo dos momentos inclinantes ( transferência de lastro )

Peso especifico do lastro:


Mom inclinante Variação do mom. vert.
Altura de = =
Moviment Tanqu sondagem Peso YG Momento [Mom transv do ZG Momento [Momento vertical
movimento] do movimento]
o e
- -
ou transversal [Mom transv
vertical [Momento vertical
ulagem inicial] inicial]

A
B
Inicial C
D
Total Total
A
B
1 C
D
Total Total
A
B
2 C
D
Total Total
A
B
3 C
D
Total Total
A
B
4 C
D
Total Total
A
B
5 C
D
Total Total
A
B
6 C
D
Total Total
A
B
7 C
D
Total Total
A
B
8 C
D
Total Total

- 6-E-12 - NORMAM-02/DPC
ANEXO 6-E

TABELA 13 - Cálculos Hidrostáticos utilizando as Curvas de Bonjean

Baliza Abcissa Calado Área Altura do Meia boca


da Baliza centróide da
área

Volume Deslocado ()

Fator Casco (FC)

Deslocamento ( =  x FC x )

LCB

KB

KM

- 6-E-13 - NORMAM-02/DPC
ANEXO 6-E

TABELA 14 - Cálculos hidrostáticos utilizando as curvas ou tabelas hidrostáticas

Calado na perpendicular de ré TR

Calado na seção de meio-navio TM

Calado na perpendicular de vante TV

Calado Médio TR+TV


2
Deflexão TM - (TR+TV)
2
Compasso (trim) t = TR - TV

Calado corrigido para deflexão TR+6TM+TV


8
LCF no calado corrigido para deflexão LCF

Correção do calado devido ao trim t x LCF


Lpp
Calado correspondente TR+6TM+TV + t x LCF
8 Lpp

Características hidrostáticas obtidas LCB

nas curvas ou tabelas hidrostáticas MTC

para o calado correspondente KM

Densidade da água do local da prova


Deslocamento corrigido para a
densidade da água do local da prova
MTC corrigido para a densidade da água
do local da prova

- 6-E-14 - NORMAM-02/DPC
ANEXO 6-E

TABELA 15 - Cálculo da altura metacêntrica e


posição vertical do centro de gravidade

Pêndulo / Tubo Pêndulo / Tubo Pêndulo / Tubo


de Ré de Meio-Navio de Vante

Comprimento / Comprimento / Comprimento / Tangente Altura


Distância “L” Distância “L” Distância “L” Média Metacêntrica
Momento do
Movimento Inclinante Movimento
(Tabela tg=1( tg 1 +
10 ou 12 ) 3
Deflexão Deflexão Deflexão + tg2 + tg 3 ) GM= Mom.Inc.
ou tg 1 ou tg 2 ou tg 3 tg 
desnível desnível desnível
médio médio médio
1

Altura Metacêntrica Média (GMo)

Correção devido ao Efeito de GGo= I x 


Superfície Livre 
Posição Vertical do Metacentro Transversal (KM)

Posição Vertical do Centro de Gravidade (KG)

Nota: A determinação da tangente do ângulo de inclinação está indicada na figura abaixo.

- 6-E-15 - NORMAM-02/DPC
ANEXO 6-E

TABELA 16 - Correção de KG devido à movimentação de líquidos

Variação de KG
Movimento Variação de no movimento (KG)
momento vertical ( MV) KG = MV

1
2
3
4
5
6
7
8
Média de KG
KG (Tabela 15)
KG = KG (Tabela 15) + KG

TABELA 17 - Correção de KG devido a variação de superfície


livre nos tanques onde o líquido é movimentado

Variação de Variação de
Momento de Momento de Momento de Momento de KG no
Movimento Inércia tanque Inércia tanque Inércia Total Inércia Movimento
i BE (I BE) BB (IBB) Itotal= IBE + IBB I=[Itotal] Movi KG=I x 
- [Itotal] Movo 
0
1
2
3
4
5
6
7
8
Média de KG
KG (Tabela 15)
KG = KG (Tabela 15) + KG

- 6-E-16 - NORMAM-02/DPC
ANEXO 6-E

TABELA 18 - Cálculos da Condição de Navio Leve

Item Peso ZG Momento XG Momento


Vertical Longitudinal
Condição de prova

Pesos a deduzir

Pesos a acrescentar

Total

Deslocamento do Navio Leve

KG

LCG

Calado correspondente (TC)

Características obtidas das LCB

curvas ou tabelas hidrostáticas MTC

a partir do deslocamento do LCF

navio leve. KM

Compasso (trim) t = (LCG - LCB) .  (*)


100 . MTC
Calado na perpendicular de ré TR = TC + t ( LCF) (*)
Lpp
Calado na perpendicular de TV = TC - t (LPP - LCF) (*)
vante Lpp
Altura metacêntrica GM = KM - KG

(*) Fórmulas válidas para as seguintes hipóteses e convenções de sinais:


a) LCG, LCB e LCF considerados em relação à Perpendicular de ré: Positivo a vante.
b) trim de popa: positivo.

_______________________________________________
Nome e assinatura do Responsável Técnico

- 6-E-17 - NORMAM-02/DPC
ANEXO 6-F

CONVERSÃO DOS CALADOS LIDOS NO COSTADO PARA AS


PERPENDICULARES E SEÇÃO DE MEIO NAVIO E CÁLCULO
DO DESLOCAMENTO A PARTIR DOS CALADOS

1 - PROPÓSITO
Determinar as condições para o cálculo dos calados nas perpendiculares e na seção
de meio navio, a partir dos calados lidos nas marcas do casco de uma embarcação e para
o cálculo do deslocamento de uma embarcação a partir dos calados nas perpendiculares
e do calado na Seção de Meio Navio.

2 - SIMBOLOGIA
Para efeito de aplicação destas regras é adotada a seguinte simbologia:
a) PR: Perpendicular de ré;
b) MN: seção de meio navio;
c) PV: perpendicular de vante;
d) HMR: calado nas marcas de ré;
e) HMMN: calado nas marcas de meio navio;
f) HMV: calado nas marcas de vante;
g) HPR: calado na perpendicular de ré;
h) HMN: calado na seção de meio navio;
i) HPV: calado na perpendicular de vante;
j) TM: compasso (trim) medido entre as marcas de calado de ré e de vante;
l) Lpp: comprimento entre perpendiculares;
m) LR: distância das marcas de calado de ré à perpendicular de ré;
n) LM: distância das marcas de calado de meio navio à seção de meio navio;
o) LV: distância das marcas de calado de vante à perpendicular de vante;
p) LRV: distância paralela à linha de base entre os calados nas marcas de
vante e ré;
q) d HPR: correção do calado lido HMR para a perpendicular de ré;
r) d HMN: correção do calado lido HMN para a seção de meio navio;
s) d HPV: correção do calado lido HMV para a perpendicular de vante;
t) : ângulo do compasso (trim) TM;
u) LCF: posição longitudinal do centro de flutuação;
v) T: compasso (trim) medido entre as perpendiculares; e
x) HC: calado correspondente.

3 - DEFINIÇÃO
Calado Correspondente é o calado de uma embarcação em flutuação paralela, cujo
deslocamento é igual ao deslocamento desta embarcação em uma condição de trim e/ou
sujeita a esforços de alquebramento ou tosamento devido a carregamentos.

4 - CÁLCULO DOS CALADOS NAS PERPENDICULARES E SEÇÃO DE MEIO NAVIO


A sequência para o cálculo dos calados nas perpendiculares e a meio navio é a
seguinte (Figuras 6-F.1e 6-F.2):
a) determinar os valores de LR, LM e LV;
b) TM = HMR - HMV
c) LRV = Lpp - (LR + LV)
d) tg  = TM / LRV
e) d HPR = LR x tg ;
d HMN = LM x tg ;

- 6-F-1 - NORMAM-02/DPC
ANEXO 6-F

d HPV = LV x tg ;
f) HPR = HMR + d HPR
HMN = HMMN + d HMN
HPV = HMV + d HPV

CONVENÇÃO DE SINAIS
LR:
- positivo caso as marcas de calado de ré sejam a vante da PR; e
- negativo caso as marcas de calado de ré sejam a ré da PR.
LV:
- positivo caso as marcas de calado de vante sejam a ré da PV; e
- negativo caso as marcas de calado de vante sejam a vante da PV.
LM:
- positivo caso as marcas de calado a meio navio sejam a ré da seção de Meio Navio; e
- negativo caso as marcas de calado a meio navio sejam a vante da seção de Meio Navio.
TM:
- positivo caso o trim seja pela popa (HMR > HMV); e
- negativo caso o trim seja pela proa (HMR < HMV).

LRV

FIGURA 6-F.1 - Esquema para Cálculos dos Calados

5 - CÁLCULO DO CALADO CORRESPONDENTE


a) O calado correspondente é calculado por intermédio da seguinte fórmula
aproximada:
HC = HPR + (6 x HMN) + HPV + T x LCF
8 Lpp
b) Observações:
1) O valor de LCF é obtido das curvas hidrostáticas através do calado definido por :
H = HPR + (6 x HMN) + HPV
8
2) A expressão apresentada no item a) é válida quando o valor do LCF é fornecido
com referência à seção de Meio Navio.

- 6-F-2 - NORMAM-02/DPC
ANEXO 6-F

FIGURA 6-F.2: Determinação dos Calados na Seção de Meio Navio

6 - CÁLCULO DO DESLOCAMENTO
a) O deslocamento é obtido das curvas hidrostáticas através do Calado
Correspondente (HC).
b) Caso o peso específico do meio fluido onde se encontra a embarcação seja
diferente do peso específico usado nos cálculos hidrostáticos, é necessário corrigir o
deslocamento obtido das curvas hidrostáticas, multiplicando-o pelo quociente do peso
específico do meio fluido pelo peso específico usado nos cálculos hidrostáticos.

- 6-F-3 - NORMAM-02/DPC
ANEXO 6-G

NORMAS PARA A DETERMINAÇÃO DA LOTAÇÃO DE PASSAGEIROS


E DO PESO MÁXIMO DE CARGA (PMC) DE EMBARCAÇÕES COM
AB MENOR OU IGUAL A 20

1 - CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES
a) O procedimento apresentado nesta instrução para a determinação da lotação de
passageiros das embarcações com AB menor ou igual a 20 consiste na realização de um
teste a bordo, de aplicação relativamente simples, que tem por objetivo avaliar a influência
do acúmulo de passageiros em um bordo sobre a estabilidade intacta da embarcação,
reduzindo os riscos de emborcamento devido a uma lotação excessiva.
b) A aplicação desse teste prático visa verificar se a lotação de passageiros
pretendida pelo proprietário atende aos padrões mínimos aceitáveis estabelecidos pela
Autoridade Marítima. Sempre que o critério adotado não for integralmente atendido, a
lotação inicialmente proposta deverá ser reduzida até um limite compatível com as
características da embarcação e o tipo de serviço no qual ela será empregada.
c) Esta instrução também apresenta uma expressão, para determinar de forma
empírica, o “Peso Máximo de Carga” (PMC) das embarcações de pequeno porte
enquadradas no escopo desta Norma.

2 - DEFINIÇÕES
Para os fins específicos de aplicação dos procedimentos apresentados neste Anexo,
são assumidas as seguintes definições:
a) “b” - largura da embarcação medida por fora do costado no nível do convés
principal, no local onde foi efetuada a medição do parâmetro “BL” (figura 6-G-1).

FIGURA 6-G-1: Local de Medição de “b”

b) “BL” - distância mínima medida entre o topo do convés principal, junto à borda, e a
linha de flutuação da embarcação, na condição de carregamento de realização do teste
prático. Uma descrição sumária dos procedimentos recomendados para a determinação
deste parâmetro, em diversas situações, é apresentada na figura 6-G-2. Durante a
realização do teste prático, será necessário a determinação de dois valores distintos para
o parâmetro “BL”, denominados “BL1”e “BL2”, correspondentes às medições efetuadas
nas seguintes condições:
1) BL1 - medição efetuada antes do agrupamento dos passageiros em um bordo; e
2) BL2 - medição efetuada após o agrupamento dos passageiros em um bordo.

- 6-G-1 - NORMAM-02/DPC
ANEXO 6-G

Figura 6-G-2 a): A medição do parâmetro “BL” Figura 6-G-2 b): Em embarcações com borda
deve ser feita no local correspondente à menor falsa ou balaustrada a medição deve ser efetuada
distância entre o topo do convés principal e a a partir do topo do convés principal.
linha de flutuação da embarcação.

Figura 6-G-2 c): Em embarcações com aberturas Figura 6-G-2 d): Embarcações que apresentem
no costado que não podem ser fechadas e descontinuidade no convés principal com seção
tornadas estanques, a medição deve ser efetuada transversal semelhante àquela apresentada na
a partir da aresta inferior da abertura mais Figura e), a medição deverá ser efetuada a partir
próxima da linha de flutuação. da aresta superior do costado, em seu ponto de
menor distância à linha de flutuação.

Figura 6-G-2 e): Seção transversal da Figura 6-G-2 f): Quando existir uma banda inicial,
embarcação correspondente à situação descrita antes do agrupamento dos passageiros em um
na Figura d). bordo, a medição deverá ser efetuada no bordo
que apresente menor borda-livre. O agrupamento
dos passageiros deverá ocorrer obrigatoriamente
para esse bordo.

FIGURA 6-G-2: Determinação do parâmetro “BL”.

c) Boca - largura máxima da embarcação, medida por fora do costado, no nível do


convés principal.
d) Comprimento - é assumido como sendo igual ao comprimento máximo do casco
da embarcação, sem considerar eventuais apêndices porventura existentes.
e) Estanque ao Tempo (“Weathertight”) - uma abertura dotada de dispositivo de
fechamento estanque ao tempo significa que em qualquer condição de tempo ou de mar a
água não penetra na embarcação através dessa abertura. Uma descrição do
procedimento recomendado para se verificar se o fechamento de uma determinada
abertura pode ser considerado estanque ao tempo é apresentado no item 0607 da
NORMAM-02/DPC.

- 6-G-2 - NORMAM-02/DPC
ANEXO 6-G

f) Passageiro - é considerado como qualquer pessoa que não seja o Comandante ou


os membros da tripulação.
g) Pontal - é a distância vertical entre o fundo e o convés principal, medida
internamente na região de meia-nau. A Figura 6-G-3 apresenta uma descrição sumária
dos procedimentos recomendados para a determinação deste parâmetro.

Figura 6-G-3 a): O Pontal deve ser medido Figura 6-G-3 b): Em embarcações de madeira ou
internamente sem se considerar as espessuras do de construção mista, o Pontal deve ser medido a
costado e do fundo. Preferencialmente esse partir da aresta superior do alefriz da quilha.
parâmetro deve ser medido em posição próxima à
Linha de Centro (LC) da embarcação.

Figura 6-G-3 c): Nas embarcações que Figura 6G-3 d): Determinação do Pontal em
apresentem descontinuidade no convés principal embarcações com seção transversal
na região de meia-nau, com seção transversal correspondente à situação descrita na Figura c).
semelhante àquela apresentada na Figura d), o
Pontal deve ser medido a partir da extremidade
superior do costado.

FIGURA 6-G-3: Determinação do Pontal.

3 - CLASSIFICAÇÃO DAS ÁREAS DE NAVEGAÇÃO


a) ÁREA 1 - Áreas abrigadas, tais como lagos, lagoas, baías, rios e canais, onde
normalmente não sejam verificadas ondas com alturas significativas que não apresentem
dificuldades ao tráfego das embarcações.
b) ÁREA 2 - Áreas parcialmente abrigadas, onde eventualmente sejam observadas
ondas com alturas significativas e/ ou combinações adversas de agentes ambientais, tais
como vento, correnteza ou maré, que dificultem o tráfego das embarcações.
c) ÁREA 3 - mar aberto (serviço irrestrito).

4 - CLASSIFICAÇÃO DAS EMBARCAÇÕES QUANTO AO TIPO


a) TIPO I - embarcação sem quaisquer aberturas no costado através das quais possa
haver um alagamento progressivo e cujas aberturas no convés principal, quando
existentes, possuem tampas estanques no tempo;
b) TIPO II - embarcação sem quaisquer aberturas no costado através das quais possa
haver um alagamento progressivo, mas, por outro lado, com aberturas no convés principal

- 6-G-3 - NORMAM-02/DPC
ANEXO 6-G

que não podem ser fechadas e/ ou tornadas estanques ao tempo (‘weathertight”) por onde
pode ocorrer o alagamento da embarcação. Para que a embarcação seja classificada
como tipo “II” é necessário que essas aberturas existentes no convés principal
apresentem ainda as seguintes características:
1) Braçolas ao redor de toda a abertura, com altura de pelo menos 15 cm; e
2) A menor distância transversal entre as extremidades das aberturas no convés
principal e as bordas da embarcação deve ser maior que 30% do valor da boca;
c) TIPO III - embarcação com características idênticas às do tipo “II”, cujas aberturas
no convés principal não atendem a pelo menos um dos dois requisitos listados no item
anterior; e
d) TIPO IV - embarcação com aberturas no costado através das quais possa haver
um alagamento progressivo ou totalmente desprovida de convés.
e) As embarcações dos tipos “II” ou “III”, empregadas na Área 2, deverão adicionalmente,
possuir uma tampa para as aberturas existentes no convés principal. Essas tampas não
necessitam ser estanques ao tempo, mas devem apresentar as seguintes características:
1) Ser construída em material resistente; e
2) Apresentar algum dispositivo que permita sua fixação às aberturas, impedindo o
seu deslocamento durante as viagens.

5 - PRECAUÇÕES A SEREM OBSERVADAS DURANTE A REALIZAÇÃO DO TESTE


a) O teste prático consiste em submeter a embarcação à ação de um agente
inclinante, no caso o acúmulo de passageiros em um bordo, e avaliar a capacidade de
resposta do barco. Em virtude da inexistência dos planos das embarcações, não se pode
efetuar uma análise preliminar de suas características de estabilidade, havendo, portanto,
o risco de emborcamento durante a realização dos testes. Para minimizar esse risco, as
seguintes medidas preventivas deverão ser adotadas pelo responsável pela prova:
1) Evitar deslocamentos bruscos de pessoas e/ ou pesos a bordo;
2) Determinar que a entrada, a saída ou o deslocamento de pessoas e / ou pesos a
bordo seja feito de forma gradual, ou seja, por pequenos grupos de cada vez; e
3) Interromper o teste sempre que for constatado qualquer comportamento anormal
da embarcação, tais como grandes amplitudes de oscilação, ângulos de inclinação
excessivos (correspondentes a valores superiores aos limites estabelecidos neste Anexo)
e imersão do convés principal ou das aberturas através das quais possa haver
alagamento.
b) Como medida de segurança, o responsável pela prova deverá efetuar uma
verificação inicial (antes do início das medições) do comportamento da embarcação quando
submetida ao agrupamento, em um bordo, de 50% da lotação pretendida pelo proprietário.
c) Caso a embarcação apresente um desempenho satisfatório durante a verificação
descrita no item anterior, deverá ser efetuado um segundo teste preliminar, para verificar
o comportamento da embarcação durante o agrupamento, em um bordo, de 75% da
lotação pretendida pelo proprietário.
d) Durante as verificações preliminares descritas nos itens b) e c) deverão ser
também observadas as medidas preventivas descritas no item a).
e) O número de passageiros considerado para a realização dos testes está
condicionada ao desempenho da embarcação durante as verificações preliminares
descritas anteriormente, ficando a critério do responsável pela prova reduzir a lotação
inicialmente pretendida pelo proprietário até um limite compatível com as características
da embarcação, sempre que necessário.
f) Durante a realização dos testes, somente poderão permanecer na embarcação as
pessoas indispensáveis à sua execução, sendo que todas essas pessoas deverão estar

- 6-G-4 - NORMAM-02/DPC
ANEXO 6-G

vestindo colete salva-vidas de tamanho adequado e de modelo aprovado pela Diretoria de


Portos e Costas. Essas pessoas deverão apresentar condições de saúde satisfatórias e
massa entre 60 e 80 kg, sendo terminantemente proibida a utilização de crianças, idosos,
gestantes e/ ou deficientes para provocar a inclinação do barco.
g) O teste não deve ser realizado em condições de tempo adversas, principalmente
em presença de ondas que provoquem oscilações de grande amplitude na embarcação
ou de ventos com intensidade significativa.
h) Somente quando o teste for conduzido por engenheiro naval, por Entidade
Especializada ou por Sociedade Classificadora, as pessoas utilizadas para provocar a
inclinação da embarcação poderão ser substituídas, total ou parcialmente, por pesos
inclinantes desde que sejam atendidas as seguintes condições:
1) O centro de gravidade dos pesos deverá estar localizado pelo menos um metro
acima do convés onde normalmente serão transportados os passageiros que estão
substituindo por ocasião do teste, sendo que esses pesos deverão apresentar formato tal
que permita determinar com relativa facilidade a posição do seu centro de gravidade;
2) A distância do centróide da área ocupada pelos pesos inclinantes à Linha de
Centro da embarcação não deverá ser inferior àquela que seria verificada caso fossem
utilizadas pessoas, com concentração igual a 4 passageiros / m2, como agente inclinante;
3) A massa dos pesos deverá ser equivalente a do número de pessoas que eles
irão substituir por ocasião do teste, devendo ser assumida a massa de 70 kg por pessoa;
4) Deverão ser previstos dispositivos especiais para impedir o deslizamento e ou
tombamento dos pesos devido à inclinação do barco durante o teste;
5) Deverão ser respeitados os limites de resistência estrutural do convés ou do
local onde os pesos ficarão estivados durante a realização do teste;
6) Caso sejam utilizados recipientes com líquidos ou com qualquer outro material
como pesos inclinantes, deverão ser previstos dispositivos especiais para evitar o
derramamento do seu conteúdo devido a inclinação do barco durante o teste e, também,
para minimizar o efeito de superfície livre;
7) Quando forem utilizadas pessoas e pesos simultaneamente como agentes
inclinantes o deslocamento dos pesos deverá ser efetuado antes da movimentação das
pessoas, sendo que, na situação de agrupamento junto ao bordo, os pesos deverão ficar
o mais próximo possível da borda e as pessoas agrupadas na parte mais interna, atrás
dos pesos;
8) Sejam observadas todas as precauções descritas nos itens anteriores; e
9) O campo 13 (Observações) do “Relatório de Verificação da Lotação de
Passageiros e do Peso Máximo de Carga (PMC) de Embarcação com AB  20”, cujo
modelo é apresentado no anexo 6-H, deverá informar as características dos pesos
utilizados assim como o seu posicionamento durante o teste.

6 - PREPARAÇÃO PARA O TESTE


a) A embarcação deverá se apresentar para efetuar o teste prático nas seguintes
condições:
1) Tanques de óleo combustível e de água completamente cheios;
2) Embarcação limpa, sem carga ou quaisquer outros itens adicionais que não
façam parte de sua equipagem normal; e
3) Embarcação totalmente construída, com todos os seus equipamentos e itens de
bordo em sua posição normal de estivagem.
b) É recomendável que o local de realização do teste seja abrigado da ação do vento
e de correntes, sem ondas e com a infra-estrutura necessária para a condução da prova.
Caso essa recomendação não seja praticável, as condições de vento, mar e correnteza

- 6-G-5 - NORMAM-02/DPC
ANEXO 6-G

devem ser tais que não comprometam a precisão e/ou a segurança da prova.
c) Durante a realização do teste, a livre oscilação da embarcação deve ser garantida.
Para tanto, o local de realização do teste deverá apresentar profundidade suficiente para
que a embarcação oscile livremente sem encostar no fundo.
d) O armador deverá providenciar para a realização do teste um número de pessoas
correspondente à lotação por ele pretendida (ou pesos com massa equivalente, caso o
teste seja conduzido por engenheiro naval, Entidade Especializada ou Sociedade
Classificadora).
e) O seguinte material deverá estar também disponível por ocasião da realização do
teste:
1) Trena;
2) Bote ou outro meio de locomoção adequado para permitir as medições; e
3) Prumo de mão ou outro meio apropriado para verificar a profundidade no local
da prova.
f) Nas embarcações que transportem passageiros em mais de um convés, a
distribuição de passageiros por convés adotada para a realização do teste deverá ser
aquela normalmente verificada na prática. Caso não exista um padrão definido, o
proprietário deverá estabelecer o número de pessoas a ser transportado em cada convés.
g) Para a realização das verificações preliminares previstas nos itens 5 b) e 5 c) em
embarcações que transportem passageiros em mais de um convés, deverá ser adotada
uma distribuição de passageiros por convés proporcional àquela inicialmente prevista
para a realização do teste, conforme estabelecido no item anterior.

7 - SEQUÊNCIA RECOMENDADA PARA A REALIZAÇÃO DO TESTE


a) Efetuar uma inspeção para verificar se a embarcação se encontra nas condições
estabelecidas no item 6 a).
b) Verificar a profundidade no local do teste ao redor da embarcação, com o auxílio do
prumo de mão, e constatar se a mesma pode oscilar livremente sem encostar no fundo.
c) Medir as dimensões principais do barco (boca, comprimento e pontal definidos nos
itens 2 c), 2 d) e 2 g), respectivamente).
d) Verificar em qual classificação se enquadra a embarcação, sendo que os seguintes
aspectos deverão ser observados:
1) Embarcações do “tipo I”:
(a) Verificar a inexistência de aberturas no costado através das quais possa
haver um alagamento progressivo da embarcação; e
(b) Verificar se todas as aberturas porventura existentes no convés principal
possuem tampas estanques ao tempo (“weathertight”) por intermédio procedimento
descrito no Artigo 0607 do Capítulo 06.
2) Embarcações do “tipo II”:
(a) Verificar a inexistência de aberturas no costado através das quais possa
haver um alagamento progressivo da embarcação;
(b) Verificar se todas as aberturas porventura existentes no convés principal e
que não podem ser fechadas e/ou tornadas estanques ao tempo (“weathertight”) possuem
braçolas ou soleiras de portas com altura de pelo menos 15 cm;
(c) Verificar se a menor distância transversal entre as extremidades das
aberturas descritas acima e as bordas da embarcação é maior do que 30% do valor da
boca;
(d) Verificar se todas as aberturas existentes no convés principal possuem
tampas construídas em material resistente e se apresentam também algum dispositivo
que permite sua fixação às aberturas e que impedem o seu deslocamento durante as

- 6-G-6 - NORMAM-02/DPC
ANEXO 6-G

viagens (este item é dispensável para as embarcações que operem somente nas áreas
classificadas como “Área 1”).
3) Embarcações do “tipo III”:
(a) Verificar a inexistência de aberturas no costado através das quais possa
ocorrer um alagamento progressivo da embarcação;
(b) Verificar se todas as aberturas existentes no convés principal possuem
tampas construídas em material resistente e se apresentam também algum dispositivo
que permite sua fixação às aberturas e que impeçam o seu deslocamento durante as
viagens (este item é dispensável para embarcações que operem somente nas áreas
classificadas como “Área 1”).
e) Determinar o local em que será efetuada a medição dos parâmetros “BL1” e “BL2”,
de acordo com o estabelecido no item 2 b) e na figura 6-G-2.
f) Medir o valor do parâmetro “b” conforme definido no item 2 a) e na figura 6-G-1.
g) Verificar se todas as pessoas que vão estar a bordo durante a realização do teste
estão vestindo coletes salva-vidas de tamanho apropriado e de modelo aprovado pela DPC.
h) Efetuar a verificação preliminar das características de estabilidade da embarcação,
de acordo com as instruções constantes nos itens 5 b), 5 c), 5 d) e 6 g).
i) Determinar a lotação de passageiros adequada para a realização do teste, de
acordo com o estabelecido no item 5 e).
j) Autorizar a presença a bordo de um número de pessoas correspondente à
estimativa da lotação máxima permissível, observando as recomendações constantes no
item 6.f), sendo que a distribuição de passageiros em cada convés deve ser inicialmente
feita de forma equitativa em cada bordo (metade por bordo).
k) Aguardar o término das oscilações da embarcação decorrentes da entrada das pessoas
a bordo, verificar o estado dos cabos de amarração, que deverão estar brandos o suficiente
para garantir a livre oscilação da embarcação e, então, efetuar a medição do parâmetro “BL”
inicial (BL1), conforme as instruções apresentadas na figura 6-G-2. É importante ressaltar que
a medição deste parâmetro deve ser feita pelo lado externo da embarcação, com o auxílio do
bote, para evitar uma inclinação adicional do barco que altere o valor a ser medido.
l) Efetuar o deslocamento gradual das pessoas para um dos bordos, sendo que as
pessoas deverão ficar preferencialmente em pé, o mais próximo possível da borda e não
debruçadas sobre a mesma, sendo que só devem ser ocupadas as áreas acessíveis aos
passageiros em cada convés durante a operação normal da embarcação (a concentração
de pessoas junto a borda não necessita ser superior a 4 passageiros/ m2).
m) Após todos os passageiros já se encontrarem em suas posições junto da borda,
aguardar o término das oscilações decorrentes do seu deslocamento, verificar o estado
dos cabos de amarração e, então, efetuar a medição do parâmetro “BL” após a inclinação
(BL2), no mesmo local onde foi efetuada a medição de “BL1”, conforme as instruções
apresentadas na figura 6-G-2. O valor de “BL2” deve ser medido no mesmo bordo em
que se encontrarem os passageiros agrupados.
n) Verificar se a embarcação atende aos limites estabelecidos na tabela 6-G-1, sendo
que, caso a embarcação não apresente um desempenho satisfatório, o teste deverá ser
repetido com uma lotação menor de passageiros. Com o objetivo de facilitar essa
verificação poderá ser feita uma marca no costado logo após a medição do “BL1”, que
corresponde ao percentual máximo dessa borda-livre inicial que pode ficar submerso após
o agrupamento junto ao bordo, o qual pode ser obtido na tabela 6-G-1 (coeficiente “K2”).
o) Autorizar a saída gradual das pessoas de bordo.
p) Preencher cópia do “Relatório de Verificação da Lotação de Passageiros e do Peso
Máximo de Carga (PMC) de Embarcações com AB  20 “, cujo modelo é apresentado no
ANEXO 6-H, com os resultados obtidos durante o teste.

- 6-G-7 - NORMAM-02/DPC
ANEXO 6-G

8 - CRITÉRIO PARA AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS


a) Para que a lotação seja autorizada, as embarcações deverão atender aos
seguintes critérios:
1) ((BL 1 - BL 2) / b)  K 1; e
2) (BL 1 - BL 2 )  K 2 x BL 1

onde:
BL 1, BL 2 - valores observados antes e após o agrupamento dos
passageiros em um bordo para o parâmetro “BL”, conforme definido
no item 2.b), medidos durante a realização do teste prático, em metros ;
b - valor do parâmetro “b”, conforme definido no item 2.a), medido durante a
realização de teste prático, em metros; e
K1, K2 - coeficientes que variam em função das características das
embarcações e das áreas de navegação, conforme indicado na Tabela
6-G-1.

Tabela 6-G-1
Tipo de Área de
K1 K2
Embarcação Navegação
I 1 0,134 0,90
II 1 0,134 0.90
III 1 0,106 0,70
IV 1 0,088 0,50
I 2 0,106 0,70
II 2 0,088 0,70
III 2 0,088 0,50
IV 2 - -
I 3 0,088 0,50
II 3 - -
III 3 - -
IV 3 - -

Observações:
a) Para as combinações “Tipo de Embarcações/Área de Navegação” para as
quais não foram definidos os valores dos coeficientes, é recomendável que não seja
autorizada a operação das embarcações na classificação e no serviço pretendido;
b) Para as embarcações dos tipos “II” ou “III”, empregadas em áreas
classificadas como Área 2, ver determinação constante no item 4.e); e
c) As definições quanto à nomenclatura utilizada para os tipos das embarcações
e às áreas de navegação são apresentadas nos itens 3 e 4.
b) Quando pelo menos uma das expressões apresentadas no item anterior não for
atendida, a lotação deverá ser reduzida e a embarcação deverá ser submetida a novos
testes até atingir uma capacidade de passageiros compatível com os critérios
recomendados.

9 - DETERMINAÇÃO DO PESO MÁXIMO DE CARGA (PMC)


a) O Peso Máximo de Carga das embarcações com arqueação bruta menor ou igual
a 20 destinadas exclusivamente ao transporte de passageiros poderá ser calculado por

- 6-G-8 - NORMAM-02/DPC
ANEXO 6-G

intermédio da seguinte expressão:


PMC = 0,08 x Np
onde:
PMC - peso máximo de carga, em toneladas;
Np - número máximo de passageiros que a embarcação está autorizada a
transportar, de acordo com o resultado da aplicação do teste prático.
b) O Peso Máximo de Carga das embarcações com arqueação bruta menor ou igual
a 20 que transportem carga e passageiros poderá ser calculada pela seguinte expressão:

PMC = 0,08 x Np + {(0,7xCxB) x[ (K2 x BL1) - (BL1-BL2)]}


onde:
PMC - peso máximo de carga, em toneladas;
Np - número máximo de passageiros que a embarcação está autorizada a
transportar, de acordo com o resultado da aplicação do teste prático;
B - boca, definida no item 2.c), em metros;
C - comprimento, definido no item 2.d), em metros;
BL1 - valor obtido na medição do parâmetro “BL” antes do grupamento dos
passageiros no bordo, definido no item 2.b), em metros; e
BL2 - valor obtido na medição do parâmetro “BL” após o grupamento dos
passageiros no bordo, definido no item 2.b), em metros; e
K2 - coeficiente obtido na Tabela 6-G-1.

c) O peso máximo de carga (PMC), determinado de acordo com as expressões


apresentadas nos itens a) e b), corresponde ao peso da “carga paga” e dos passageiros.

10 - DISPOSIÇÕES FINAIS
a) A determinação da lotação de passageiros das embarcações deverá também
considerar um padrão de habitabilidade compatível com o tipo de serviço em que serão
empregadas, de acordo com o estabelecido nestas normas.
b) Esta instrução apresenta apenas o procedimento recomendado para a
determinação da lotação de passageiros e da capacidade de carga das embarcações
com AB menor ou igual a 20, existindo, portanto, uma série de itens que devem ser
considerados por ocasião da regularização dessas embarcações e que não constam no
escopo desta norma, tais como aqueles relativos à salvatagem, radiocomunicações, luzes
de navegação e inspeções, entre outros. Tais itens deverão ser verificados de acordo
com o estabelecido em outras instruções específicas da Autoridade Marítima.
c) A embarcação autorizada a conduzir passageiros deverá afixar em lugar bem
visível, no convés principal, placa indicativa contendo a lotação de passageiros e o peso
máximo de carga que poderá transportar, o número de tripulantes e o número do telefone
da CP, DL ou AG de inscrição para eventuais contatos. Adicionalmente, deverá existir em
cada convés outra placa indicando o número máximo de passageiros que poderá ser
transportado naquele convés.
d) A utilização do critério para a determinação da lotação de passageiros
apresentado no escopo desta norma não garante a imunidade contra emborcamentos,
nem isenta os Comandantes ou proprietários das embarcações de suas
responsabilidades, os quais deverão, portanto agir com prudência e observar as regras
básicas de marinharia.

- 6-G-9 - NORMAM-02/DPC
ANEXO 6-H

RELATÓRIO DE VERIFICAÇÃO DA LOTAÇÃO DE PASSAGEIROS


E DO PESO MÁXIMO DE CARGA DE EMBARCAÇÕES COM AB  20

1) CARACTERÍSTICAS DA EMBARCAÇÃO: 2) DIMENSÕES PRINCIPAIS:


a) Nome: a) Comprimento Total: m
b) No Inscrição b) Boca: m
c) Tipo de Navegação: c) Pontal: m

2) DESCRIÇÃO DO TIPO DE SERVIÇO / ATIVIDADE DA EMBARCAÇÃO:

TIPO DE SERVIÇO: Transporte Exclusivo de Passageiros ( ) Transporte de Carga e Passageiros ( )

3) DESCRIÇÃO DA ÁREA DE OPERAÇÃO DA EMBARCAÇÃO:

4) ÁREA DE NAVEGAÇÃO DO TIPO: 1( ) 2 ( ) 3 ( )

5) CARACTERIZAÇÃO DA EMBARCAÇÃO QUANTO AO TIPO SIM NÃO N/A


a) A embarcação possui aberturas no costado através das quais possa haver
um alagamento progressivo? ( ) ( ) ( )
b) Todas as aberturas do convés principal são dotadas de tampas estanques? ( ) ( ) ( )
c) As aberturas no convés principal que não possuem tampas estanques são
dotadas com tampas não estanques construídas em material resistente? ( ) ( ) ( )
Especificar o material utilizado nas tampas:

d) As tampas citadas no item acima apresentam algum dispositivo que permita


sua fixação às aberturas impedindo seu deslocamento durante viagens? ( ) ( ) ( )
Especificar o material utilizado nas tampas:

f) Especificar a menor distância transversal entre as extremidades das aberturas do convés principal e a
borda mais próxima.

g) Especificar a altura das braçolas das aberturas existentes no convés principal.

h) Especificar os locais normalmente utilizados para transporte de carga, discriminando a capacidade


estimada de cada local.

EMBARCAÇÃO DO TIPO: I ( ) II ( ) III ( ) IV ( )

- 6-H-1 - NORMAM-02/DPC
ANEXO 6-H

6) LIMITES INICIALMENTE PROPOSTOS PELO 7) LOTAÇÃO CONSIDERADA PARA A


PROPRIETÁRIO OU ARMADOR REALIZAÇÃO DO TESTE
Peso Máximo de Carga: t - Convés Principal:
Lotação de Passageiros - Convés Superior:
- Convés Principal: - :
- Convés Superior: Total:
- :
Total:

8) MEDIÇÕES EFETUADAS DURANTE A 9) VALORES RETIRADOS DA TABELA EM


REALIZAÇÃO DO TESTE FUNÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS DAS
EMBARCAÇÕES
BL1 = m K1 =
BL2 = m K2 =
b= m

10) VERIFICAÇÃO DA LOTAÇÃO DE PASSAGEIROS ATRIBUÍDA


a) BL1 - BL2 = m
b) ( BL1 - BL2) / b = Critério de Avaliação:
c) K1 = I) ( BL1 - BL2 ) / b  K1
d) K2 x BL1 = m II) ( BL1 - BL2 )  K2 x BL1

11) DETERMINAÇÃO DO PESO MÁXIMO DE CARGA (PMC)


Embarcações destinadas exclusivamente ao transporte de passageiros
PMC = 0,08 x Np = 0,08 x = t
Embarcações destinadas ao transporte de passageiros e carga
PMC = 0,08 x Np + {(0,7xCxB) x[ (K2 x BL1) - (BL1-BL2)]}
PMC = t

12) INFORMAÇÕES SOBRE O TESTE


Local de realização do teste :

Data: Hora de Início: Hora de Término:


Presentes:

13) OBSERVAÇÕES

14) RESULTADOS DO TESTE


LOTAÇÃO DE PASSAGEIROS : PMC : t

Data:__de________________de____
Assinatura e Carimbo do Responsável

- 6-H-2 - NORMAM-02/DPC
ANEXO 6-I
PROCEDIMENTOS PARA RENOVAÇÃO DE
CERTIFICADOS DE EMBARCAÇÕES EXISTENTES

1 - APLICAÇÃO
Estes procedimentos se aplicam às embarcações existentes cujos Certificados de
Borda-Livre foram emitidos de acordo com a PORTOMARINST 21-02, atualmente fora de
vigor.
De acordo com a regulamentação citada acima, as embarcações existentes deveriam
ter suas bordas-livres atribuídas segundo os seguintes critérios:
a) Aquelas empregadas nas extintas classes de navegação caracterizadas pelas
letras A, B, C, D, H e I (Navegação de Mar Aberto) deveriam ter suas bordas-livres
determinadas de acordo com o estabelecido na Convenção Internacional de Linhas de
Carga (1966), com exceção das seguintes embarcações:
1) Navios construídos após 21/07/68 com comprimento de regra inferior a 24 m;
2) Navios construídos antes de 21 / 07 / 68 com AB menor que 150;
3) Embarcações destinadas exclusivamente a esporte e recreio, e
4) Navios de guerra.
b) Aquelas empregadas nas extintas classes de navegação A, B, C, D, H e I
(Navegação de Mar Aberto) para as quais não fosse exigida a atribuição de uma borda-
livre internacional, além daquelas empregadas nas extintas classes de navegação
caracterizadas pelas letras E, F, G, L e M (Navegação Interior), deveriam ter suas bordas-
livres determinadas de acordo com o estabelecido nas “Regras e Procedimentos para
Determinação da Borda-Livre Nacional”, que não se encontram mais em vigor.
c) As embarcações que apresentassem pelo menos uma das seguintes
características estavam isentas da atribuição de uma Borda-Livre Nacional:
1) AB menor ou igual a 50;
2) Comprimento de regra menor ou igual a 20 m;
3) Embarcações destinadas exclusivamente a esporte ou recreio; e
4) Navios de guerra.

2 - PROCEDIMENTOS
1) As embarcações para as quais foi atribuída uma Borda-Livre Nacional devem ser
portadoras de um Certificado Nacional de Borda-Livre, cujo modelo é apresentado no
Anexo 6-J.
2) O procedimento para cálculo dessa borda-livre não é apresentado no presente
Anexo tendo em vista que para a renovação do certificado citado no item anterior não é
necessário refazer os cálculos. Caso ocorra qualquer questionamento quanto ao valor
atribuído para a borda-livre dessas embarcações, os cálculos deverão ser refeitos de
acordo com os novos procedimentos em vigor.
3) A validade do Certificado Nacional de Borda-Livre é de cinco anos.

3 - RENOVAÇÃO DOS CERTIFICADOS


1) O Certificado Nacional de Borda-Livre deverá ser renovado ao término de sua
validade através da emissão de um certificado idêntico ao original.
2) O certificado de renovação será emitido pelas CP ou DL de jurisdição da área de
operação da embarcação, desde que a mesma não tenha sofrido alteração de suas
características principais, arqueação ou tipo de navegação a que se destina.
3) Os Certificados de Borda-Livre emitidos para a Bacia do Sudeste, de acordo com o
estabelecido na Portaria 0003/93 da DPC, atualmente fora de vigor, deverão ser
renovados pela GEVI, Entidade Especializada ou por Sociedade Classificadora conforme
as normas atualmente em vigor.
- 6-I-1 - NORMAM-02/DPC
Mod.14
ANEXO 6-I
4) Os Certificados de Borda-Livre emitidos pelas classificadoras, de acordo com o
estabelecido nas Normas e Procedimentos para a Navegação Interior - NPNI (Portaria
0063/96 da DPC), atualmente fora de vigor, deverão ser renovados por Sociedade
Classificadora ou Entidade Certificadora.
5) Os Certificados de Borda-Livre emitidos pela DPC ou pela GEVI, de acordo com o
estabelecido na NPNI ou na NPNM, incluindo os certificados das embarcações
classificadas, deverão ser renovados por Sociedade Classificadora, Entidade
Certificadora ou pelas CP, DL ou AG, seguindo procedimento idêntico ao determinado no
artigo 0630 da NORMAM 02.
6) A renovação dos certificados de embarcações classificadas, emitidos de acordo
com os procedimentos previstos na NORMAM 01 ou NORMAM 02, deverá ser efetuada
por sua classificadora.
7) Sempre que embarcações classificadas sofrerem modificações, que acarretem
em alteração no valor da borda-livre, deverá ser emitido um novo certificado pela
Sociedade Classificadora, de acordo com os procedimentos previstos nesta norma.
8) Uma cópia dos certificados emitidos de acordo com o estipulado anteriormente
deverá ser encaminhado para a Diretoria de Portos e Costas, informando a realização da
vistoria especificada no item 4 a).
9) Deverá ser especificado no próprio certificado que o mesmo é uma renovação do
certificado original.

4 - VISTORIAS
a) Borda-Livre Nacional
1) Por ocasião da renovação do certificado nacional de borda-livre deverá ser
efetuada uma vistoria na embarcação para verificar se as marcas de borda-livre
continuam na posição determinada no certificado original.
2) A vistoria especificada no item anterior deverá ser conduzida pela CP, DL ou
AG de jurisdição da área de operação da embarcação, independente do porte da
embarcação.

- 6-I-2 - NORMAM-02/DPC
Mod.14
ANEXO 6-J

CÓDIGO:

CERTIFICADO NACIONAL DE BORDA LIVRE


(EMITIDO DE ACORDO COM A ANEXO 6-I DA NORMAM 02)

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

M ARINHA DO BRASIL
DIRET O RIA DE PO RT O S E CO ST AS

Nome do Navio Indicativo do Navio Porto de Inscrição Arqueação


(número ou letras) Bruta

ATIVIDADE OU SERVIÇO:
TIPO DE NAVEGAÇÃO:

DISTÂNCIA DA PARTE SUPERIOR DA LINHA DO CONVÉS DA BORDA-LIVRE ATÉ O CENTRO DO


DISCO mm

A ARESTA SUPERIOR DA LINHA DO CONVÉS ESTÁ SITUADA A mm


DA FACE SUPERIOR DO CONVÉS AO LADO.

O CENTRO DO DISCO ESTÁ SITUADO A mm DO BICO DE PROA.

O PRESENTE CERTIFICADO É EXPEDIDO PARA ATESTAR QUE O NAVIO ACIMA FOI VISTORIADO E
QUE A SUA BORDA LIVRE E LINHA DE CARGA INDICADAS ACIMA FORAM APOSTAS E SERÃO CONTROLADAS
CONFORME AS DISPOSIÇÕES EM VIGOR.

VÁLIDO ATÉ: _____de_____________________________de______

EXPEDIDO EM: ____de___________________________de_____

Assinatura e Carimbo do Responsável

- 6-J-1 - NORMAM-02/DPC
ANEXO 6-K
PROCEDIMENTO ALTERNATIVO PARA DETERMINAÇÃO DA BORDA-LIVRE
DAS EMBARCAÇÕES EMPREGADAS NO TRANSPORTE DE AREIA

1 - APLICAÇÃO
a) O procedimento estabelecido no presente Anexo poderá ser aplicado em
substituição ao estabelecido no Capítulo 06, a critério do engenheiro responsável pelo
projeto, para a atribuição de uma borda-livre de embarcações com convés de borda-livre
descontínuo (conforme estabelecido no Item 0603 a) 3)) empregadas exclusivamente no
transporte de areia. Tal procedimento, que consiste na verificação de uma reserva de
flutuabilidade equivalente, é recomendado para aquelas embarcações que, por questões
operacionais, sejam projetadas para navegarem com calado maior ou igual àquele
correspondente ao convés de borda-livre (Figura 6-K.1).

FIGURA 6-K.1: Exemplo de Embarcação Areeira

b) Os procedimentos apresentados no presente Anexo também poderão ser aplicados


para a determinação da borda-livre de embarcações distintas daquelas mencionadas no
item a) que, a critério da DPC, apresentem características construtivas e/ou operacionais
que possibilitem a sua aplicação sem comprometer sua segurança.
c) Os procedimentos apresentados no presente Anexo somente são aplicáveis às
embarcações que operam exclusivamente na Área 1, conforme estabelecido no item
0605.

2 - DEFINIÇÕES
Para efeito de aplicação das presentes regras são consideradas as seguintes
definições:
a) Flutuador é a parcela do casco que garante a flutuabilidade da embarcação,
separada dos espaços destinados ao transporte de areia por intermédio de anteparas
estanques a água (“watertight”), conforme representado na Figura 6-K.1.
b) Borda-livre estimada (BL e ) corresponde a borda-livre que a embarcação teria, caso
fossem utilizados os procedimentos constantes no Capítulo 06 para a sua determinação.
c) Reserva de flutuabilidade requerida (RF R ) corresponde ao volume do casco que a
embarcação apresentaria acima da linha de flutuação no calado equivalente à borda-livre
estimada, caso não possuísse descontinuidade no convés.
d) Bacia do Sudeste compreende as Lagoas dos Patos e Mirim, os rios Guaíba,
Jacuí, Caí, Taquarí, dos Sinos e Gravataí e o Canal de São Gonçalo.

3 - DETERMINAÇÃO DA RESERVA DE FLUTUABILIDADE REQUERIDA (RF R )


Para a determinação da reserva de flutuabilidade requerida (RF R ), deverão ser
seguidos os seguintes procedimentos:
a) Cálculo da Borda-Livre Estimada (BL e )
A borda-livre estimada da embarcação deverá ser calculada de acordo com os
procedimentos constantes no Capítulo 06, considerando-se o pontal moldado
determinado conforme o estabelecido no item 0606 e).
- 6-K-1 - NORMAM-02/DPC
Mod. 14
ANEXO 6-K
No cálculo dessa borda-livre, os termos da altura equivalente da superestrutura
(Hs) e do tosamento médio (Ym) deverão, obrigatoriamente, ser considerados iguais a 0
(zero), independente das características da embarcação. Além disso, o tipo da
embarcação, de acordo com o estabelecido no item 0604, deverá ser assumido para
efeito do cálculo, obrigatoriamente, como sendo do tipo “C”.
As embarcações que operam exclusivamente em água salgada, deverão ter sua
borda-livre corrigida considerando o acréscimo para a navegação em água salgada, de
acordo com o estabelecido no item 0620. A aplicação desses procedimentos em
embarcações que podem operar tanto em água doce quanto em água salgada deverá ser
objeto de análise prévia pela DPC.
b) Determinação da Área de Linha D’água (AWL )
O valor da área da linha d’água corresponderá à da linha de flutuação na condição
de carregamento máximo, equivalente à borda-livre calculada na alínea anterior, se
considerando o efeito do trim, caso existente.
c) Cálculo da Reserva de Flutuabilidade Requerida (RF R )
A reserva de flutuabilidade requerida deverá ser obtida por intermédio da seguinte
expressão:
RF R = A WL x BL e
onde:
RF R = reserva de flutuabilidade requerida, em m3;
A WL = área da linha d’água correspondente à linha de flutuação na condição de
carregamento máximo, em m2; e
BL e = borda-livre equivalente, em m.

4 - DETERMINAÇÃO DOS VOLUMES DOS FLUTUADORES


Para a determinação do volume dos flutuadores (V F ) deverá ser considerada apenas
a parcela daqueles elementos que permanecem acima da linha de flutuação da
embarcação na condição real de carregamento máximo, se considerando o efeito do trim,
caso existente (Figura 6-K.2). Qualquer tentativa de se carregar a embarcação acima
desse limite deverá resultar em extravasamento, sendo que meios que facilitem esse
extravasamento e seu rápido escoamento para fora da embarcação deverão ser
proporcionados.

FIGURA 6-K.2: Determinação do Volume dos Flutuadores

5 - CRITÉRIO DE VERIFICAÇÃO
Para que o procedimento seja aplicável é necessário que o volume dos flutuadores
(V F ) seja maior ou igual à reserva de flutuabilidade requerida (RF R ).

6 - REQUISITOS ADICIONAIS
As embarcações deverão atender os seguintes itens:

- 6-K-2 - NORMAM-02/DPC
Mod. 14
ANEXO 6-K
a) Requisitos Técnicos
Os flutuadores deverão atender os requisitos técnicos estabelecidos no Item 0611
como se fossem uma embarcação do tipo “B”.
b) Anteparas
As anteparas limites dos flutuadores com os compartimentos destinados ao
transporte de areia deverão ser estanques à água (“watertight”) e não poderão apresentar
aberturas.

7 - MARCAÇÃO
As embarcações enquadradas no escopo deste Anexo estão dispensadas de
apresentarem marcas de borda-livre fixadas nos costados da embarcação.

8 - CERTIFICAÇÃO
As embarcações enquadradas no escopo deste Anexo também estão dispensadas de
possuir um Certificado Nacional de Borda-Livre para a navegação interior.
Deverá constar no campo observações do Certificado de Segurança da Navegação a
informação de que a borda-livre da embarcação foi determinada de acordo com as
prescrições deste Anexo e o peso específico máximo da mistura de areia e água
permitido.

9 - APRESENTAÇÃO DOS CÁLCULOS


a) Notas para Marcação da Borda-Livre Nacional
Os cálculos necessários para a determinação da borda-livre estimada, conforme
definido anteriormente, deverão ser apresentados sob a forma das notas para a marcação
da borda-livre nacional (navegação interior). Adicionalmente, deverão ser também
apresentados nessas notas os cálculos referentes à determinação da área de linha d’água
(A WL ), da reserva de flutuabilidade requerida (RF R ), do volume dos flutuadores (V F ) e do
atendimento ao critério de verificação apresentados neste Anexo. Deverá ser também
informado, que trata-se de cálculo para determinação da borda-livre de acordo com os
requisitos estabelecidos neste Anexo.
Esses cálculos deverão ser efetuados por um engenheiro naval devidamente
regularizado perante o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA) de
jurisdição do estaleiro construtor ou do órgão de inscrição da embarcação, que será
responsável pela exatidão das informações contidas nas notas, sendo que para melhor
caracterizar essa responsabilidade, o engenheiro deverá também apresentar uma ART
referente aos serviços executados.
As Sociedades Classificadoras e as Entidades Certificadoras poderão exigir a
apresentação das notas calculadas e assinadas por um engenheiro naval ou elaborar as
mesmas por intermédio do seu corpo técnico. Quando assinadas por um engenheiro
naval, as notas deverão ser acompanhadas pela respectiva ART.
b) Relatório das Condições para Atribuição da Borda-Livre
O atendimento aos requisitos apresentados no item 6) deverá ser constatado por
intermédio de uma vistoria, cujos resultados deverão ser apresentados no relatório das
condições para a atribuição da borda-livre nacional (navegação interior).
Essa vistoria deverá ser efetuada por engenheiro naval devidamente regularizado
perante o CREA de jurisdição do estaleiro construtor ou do órgão de inscrição da
embarcação, por Sociedade Classificadora ou por Entidade Certificadora, que serão
responsáveis pela exatidão das informações contidas no relatório, sendo que para melhor
caracterizar essa responsabilidade, o engenheiro deverá também apresentar uma ART
referente aos serviços executados.

- 6-K-3 - NORMAM-02/DPC
Mod. 14
ANEXO 6-K
10 - PROCEDIMENTOS
a) Documentação
A solicitação para a determinação ou reavaliação da borda-livre será efetivada
através de requerimento do proprietário, armador ou construtor, encaminhado para a CP,
DL ou AG de inscrição da embarcação ou de jurisdição do estaleiro construtor, ou à
Sociedade Classificadora ou Entidade Certificadora, acompanhado de, pelo menos, uma
via (exceto onde indicado em contrário) da seguinte documentação, previamente avaliada
por ocasião da licença de construção, alteração ou reclassificação, quando aplicável :
1) Memorial Descritivo;
2) Plano de Linhas;
3) Arranjo Geral;
4) Seção Mestra;
5) Perfil Estrutural;
6) Curvas Hidrostáticas;
7) Folheto de Trim e Estabilidade (definitivo) que considere os seguintes
aspectos:
- as embarcações deverão atender aos critérios de estabilidade estabelecidos
no item 0636 c), de acordo com o estabelecido no Capítulo 06;
- deverá ser indicado no folheto de trim e estabilidade o peso específico
máximo da mistura de areia e água permitido, de acordo com o projeto. Para as
embarcações empregadas na Bacia do Sudeste, tal valor não poderá ser inferior a 2,0
t/m3.
- o compartimento destinado ao transporte de areia deverá sempre ser
considerada totalmente carregado, com a superfície de seu conteúdo paralela à linha
d’água resultante do trim, caso existente.
8) Cálculo do módulo resistente de seção mestra;
9) Cálculo dos esforços cortantes e do momento fletor, para cada condição
analisada no folheto de estabilidade;
10) Cálculo das tensões no fundo e no convés e em elementos contínuos acima do
convés, para cada condição analisada no folheto de estabilidade;
11) Declaração de sociedade classificadora de que a embarcação apresenta resis-
tência estrutural satisfatória no calado correspondente à borda-livre atribuída, em três vias
(dispensável para embarcações não classificadas);
12) Notas para a marcação da borda-livre nacional (navegação interior), quando
aplicável;
13) Relatório das condições para atribuição da borda-livre nacional (navegação
interior), quando aplicável;
14) ART referente aos cálculos para preenchimento das notas para a marcação da
borda-livre nacional, quando aplicável;
15) ART referente à realização das vistorias para o preenchimento do relatório das
condições para atribuição da borda-livre nacional, que poderá ser apresentada em
conjunto com a ART citada no item anterior, caso seja emitida pelo mesmo profissional
b) Licença de construção, alteração ou reclassificação
As embarcações que estejam solicitando licença de construção, alteração de
características ou reclassificação poderão solicitar simultaneamente o cálculo da borda-
livre.
c) Documentos que devem ser mantidos arquivados
Ficarão arquivados no órgão de inscrição da embarcação uma via da seguinte
documentação:
1) Declaração da Sociedade Classificadora de que a embarcação apresenta resis-
tência estrutural satisfatória no calado correspondente à borda-livre atribuída (dispensá-
vel para embarcações não classificadas);
- 6-K-4 - NORMAM-02/DPC
Mod. 14
ANEXO 6-K
2) Notas para a marcação da borda-livre nacional;
3) Relatório das condições para atribuição da borda-livre nacional; e
4) ART referente aos cálculos para preenchimento das notas para a marcação da
borda-livre nacional e ou de realização da vistoria para o preenchimento do relatório das
condições para atribuição da borda-livre nacional.

11 - VISTORIAS
As Sociedades Classificadoras, Entidades Certificadoras ou as CP, DL e AG
realizarão as perícias nas embarcações por ocasião das vistorias periódicas (setor casco -
intermediárias ou de renovação) referentes ao CSN, a fim de comprovar a manutenção
das condições de estanqueidade das estruturas e equipamentos previstos nesta Norma,
não sendo necessário nesses casos a emissão de novo relatório. A cada cinco anos a
partir da data de realização da vistoria inicial para a avaliação das condições para a
atribuição da borda-livre pelo engenheiro, a CP deverá determinar a realização de nova
vistoria por engenheiro naval com a consequente emissão de novo relatório com a
respectiva ART, de acordo com o estabelecido no item 9) b), sendo que uma cópia do
mesmo deverá ser encaminhada ao órgão de inscrição da embarcação.
Quando uma Sociedade Classificadora ou Entidade Certificadora for responsável
pela atribuição da borda-livre, a mesma deverá realizar nova vistoria a cada cinco anos,
encaminhando cópia do relatório para o órgão de inscrição.

- 6-K-5 - NORMAM-02/DPC
Mod. 14
ANEXO 6-L

ACORDO DA HIDROVIA PARAGUAI-PARANÁ, PROTOCOLOS E REGULAMENTOS

1. ORIGEM E ÂMBITO DE APLICAÇÃO DO ACORDO


1.1 O presente anexo será aplicável a todas as embarcações registradas ou que
venham a se registrar como Embarcação da Hidrovia, destinadas ao comércio e ao
transporte de bens ou pessoas, exceto às descritas em 1.2.
Esta regulamentação decorre do Decreto nº 2716, de 10 de agosto de 1998, que
promulgou o Acordo de Transporte Fluvial pela Hidrovia Paraguai-Paraná, e seus
protocolos adicionais.
1.2 Exceções e isenções
Ficam excluídos da presente regulamentação:
a) Os navios de guerra;
b) As embarcações sem fins comerciais, e
c) O transporte fluvial transversal fronteiriço.
O presente Acordo não será aplicado ao transporte de cabotagem nacional, que se
reservará às embarcações dos respectivos países.

2. REGULAMENTOS
São decorrentes e parte integrante do Acordo, visando padronizar e normatizar os
aspectos técnicos e de segurança a serem observados por todas as embarcações da
Hidrovia. Estão descritos abaixo, bem como os respectivos Decretos que os originaram:
2.1 Regulamento Único para o Transporte de Mercadoria Sobre Coberta - Decreto
nº 3536 de 03 de julho de 2000.
2.2 Regulamento Único de Balizamento - Decreto nº 3532 de 30 de junho de 2000.
2.3 Glossário Uniforme dos Serviços Portuários - Decreto nº3539 de 10 de julho de
2000.
2.4 Regulamento para Prevenir Abordagens - Decreto nº 3535 de 03 de julho de
2000.
2.5 Regulamento para Determinação da Arqueação - Decreto nº 3531 de 30 de
junho de 2000.
2.6 Plano de Comunicações para a Segurança da Navegação - Decreto nº 3538 de
10 de julho de 2000.
2.7 Regime Único de Dimensões Máximas dos Comboios - Decreto nº 3533 de 30
de junho de 2000.
2.8 Borda - Livre e Estabilidade - Decreto nº 3417 de 19 de abril de 2000.
2.9 Adoção de Requisitos Exigíveis Comuns para a Matrícula de Embarcações,
Inscrição de Contratos de Utilização e Intercâmbio de Informação sobre Matrícula de
Embarcações, Altas , Baixas e Modificações- Decreto nº 3430 de 20 de abril de 2000.
2.10 Vistorias , Inspeções e Certificados de Segurança - Decreto nº 3425 de 20 de
abril de 2000.
2.11 Regime Único de Infrações e Sanções - Decreto nº 3432 de 25 de abril de
2000.

- 6-L-1 - NORMAM-02/DPC
ANEXO 6-M

NÚMERO:

CERTIFICADO DE BORDA LIVRE PARA EMBARCAÇÕES DA


HIDROVIA PARAGUAI-PARANÁ
EMITIDO DE ACORDO COM AS DISPOSIÇÕES DO REGULAMENTO DE BORDA LIVRE DA
HIDROVIA PARAGUAI-PARANÁ, EM NOME DO GOVERNO DA

Nome da Embarcação Número de Inscrição Porto de Inscrição Arqueação Bruta

BORDA-LIVRE ATRIBUÍDA COMO (*): TIPO DE EMBARCAÇÃO


TANQUE
EMBARCAÇÃO NOVA EMBARCAÇÃO AUTOPROPULSADA FECHADA
ABERTA
EMBARCAÇÃO EXISTENTE TANQUE
EMBARCAÇÃO SEM PROPULSÃO FECHADA
ABERTA

Borda-Livre atribuída (BL) medida desde a Linha de Convés: mm


A marca ST está a __________ mm abaixo da Linha de Convés.
A face superior da marca da Linha de Convés, a partir da qual se mede a borda-livre está a a ______ mm
o
do convés junto ao costado, e o centro da marca se encontra na caverna n ___.

CERTIFICO QUE A PRESENTE EMBARCAÇÃO FOI VISTORIADA E QUE SUA BORDA-LIVRE FOI CALCULADA E MARCADA
DE ACORDO COM O ESTABELECIDO NO REGULAMENTO DE BORDA-LIVRE E ESTABILIDADE PARA AS EMBARCAÇÕES DA
HIDROVIA PARAGUAI-PARANÁ.

ESTE CERTIFICADO É VÁLIDO ATÉ: de de

EXPEDIDO EM: de de

Assinatura do Responsável
(CP/DL/AG/Entidade Certificadora/Sociedade Classificadora)

(*) Preencher apenas o que for aplicável.

- 6-M-1 - NORMAM-02/DPC
Mod 20
ANEXO 6-M

(VERSO DO CERTIFICADO)
COMPRIMENTO BOCA PONTAL ESPESSURA DE
Art. 3.3 Art.3.6 Art. 3.7 TRINCANIZ (mm)

ALTURA DE TOSAMENTO (ha)


TOSAMENTO x/L p TOSAMENTO x p
(mm)
Perp. de Popa (Pp)
Perp. de Proa (PPr)
SOMATÓRIO
ha = SOMATÓRIO / 10
REDUÇÃO POR SUPERESTRUTURAS
SUPERESTRUTURAS b Bs S (he - hr) / Hs E

SOMATÓRIO
λ = SOMATÓRIO / L
BORDA LIVRE MÍNIMA
BORDA LIVRE BÁSICA (f) (Art. 18)
BORDA LIVRE (BL) (Art. 19)
BL = f (1 - λ ) - ha
BORDA LIVRE MÍNIMA (Art.20) (Art.20.1.a) ou c) (Art.20.1.b) ou c)
BORDA LIVRE (mm) (Art.4)
BORDA LIVRE ATRIBUÍDA (BL)

Observações:

Este documento é para certificar que a vistoria foi efetuada e que a embarcação se encontrava de
acordo com as prescrições relevantes da Norma.

LOCAL E DATA
A REALIZAR ENTRE E VISTORIADOR
DA REALIZAÇÃO

1ª Vistoria Anual

2ª Vistoria Anual

3ª Vistoria Anual

4ª Vistoria Anual

- 6-M-2 - NORMAM-02/DPC
Mod 20
ANEXO 6-N
PROCEDIMENTO ALTERNATIVO PARA DETERMINAÇÃO DA BORDA-LIVRE DAS
DRAGAS E BALSAS DOTADAS DE DISPOSITIVOS DE DESCARGA PELO FUNDO

1 - APLICAÇÃO
Os procedimentos estabelecidos no presente Anexo poderão ser aplicados em
substituição ao estabelecido no Capítulo 06, a critério do engenheiro responsável pelo
projeto, para a atribuição de uma borda-livre de dragagem para embarcações dotadas de
dispositivos de descarga pelo fundo e empregadas exclusivamente no serviço de
dragagem nas Águas Jurisdicionais Brasileiras (AJB), até o limite de 20 milhas da costa.

2 - DEFINIÇÕES
a) Permeabilidade de um compartimento é a razão entre o volume do compartimento
que se assume que seja ocupado pela água (na condição de alagado) e o volume total do
referido compartimento.
b) Boca (B) é a maior largura do navio, medida na seção de meio navio até a linha
moldada da caverna, expressa em metros.
c) Carga é todo material recolhido pela draga durante sua operação e armazenado
em seus porões.

3 - ESTABILIDADE INTACTA
A embarcação deverá cumprir os seguintes critérios de estabilidade intacta:
a) A altura metacêntrica inicial (GM o ) deverá ser maior ou igual a 0,15m;
b) O braço de endireitamento máximo deverá ser maior ou igual a 0,20 m;
c) A área sob a curva de estabilidade estática compreendida entre os ângulos de
inclinação de 0° e 30° não deverá ser inferior a 0,055 m.rad;
d) A área sob a curva de estabilidade estática compreendida entre os ângulos de
inclinação de 0° e 40°, ou entre 0° e o ângulo de alagamento (  f ), caso este seja menor
do que 40°, não deverá ser inferior a 0,090 m.rad; e
e) A área sob a curva de estabilidade estática compreendida entre os ângulos de
inclinação de 30° e 40°, ou entre 30° e o ângulo de alagamento (  f ), caso este seja menor
do que 40°, não deverá ser inferior a 0,030 m.rad.
As diretrizes para aplicação destes critérios estão definidas no apêndice I.

4 - ESTABILIDADE EM AVARIA
A embarcação deverá atender ao critério de avaria, considerando-se o alagamento da
praça de máquinas ou de qualquer outro compartimento.
Para os cálculos de estabilidade em avaria, pode ser assumido que a carga será
alijada imediatamente após a colisão e que os dispositivos de descarga do fundo serão
mantidos abertos, comunicando diretamente os porões com o mar, desde que:
a) Seja possível a abertura efetiva dos dispositivos de descarga pelo fundo em menos
de um minuto;
b) Haja uma fonte de energia de emergência para o mecanismo acionador de
dispositivos de descarga que não abram por gravidade, sendo que ambos os sistemas,
principal e de emergência, devem poder ser operados do comando;
c) Sejam previstos mecanismos que impeçam que o alijamento da carga seja feito de
maneira assimétrica.
Nas condições anteriormente descritas os seguintes critérios de estabilidade deverão
ser atendidos:
a) A altura metacêntrica inicial (GM o ) após o alagamento deverá ser maior ou igual a
0,05m;

- 6-N-1 - NORMAM-02/DPC
Mod. 14
ANEXO 6-N
b) A borda inferior de qualquer abertura pela qual possa haver um alagamento
progressivo (por exemplo, portas, janelas, escotilhas de acesso) deve, no estágio final de
alagamento, estar acima da linha d’água de avaria;
c) Os valores positivos de braço de endireitamento na curva de estabilidade estática
deverão se estender por uma faixa de no mínimo 20o além da posição de equilíbrio, em
associação com um braço de endireitamento residual máximo de, no mínimo, 0,1m na
mencionada faixa;
d) No estágio final de alagamento, o ângulo de inclinação não deve exceder 15°, ou
17° quando não houver imersão do convés principal.
As diretrizes para aplicação destes critérios estão definidas no apêndice II.

5 - REQUISITOS ADICIONAIS
a) A embarcação deverá possuir resistência estrutural adequada à operação no
calado correspondente à borda-livre calculada;
b) A embarcação deverá ser dotada de um indicador de calado no comando e ter
indicação, no aparelho ou ao lado deste, da borda-livre correspondente;
c) As portas estanques situadas abaixo do convés de borda-livre deverão ser do tipo
deslizante e devem poder ser operadas de ambos os lados das portas e de um ponto
situado acima do convés de borda-livre, além de ser instalado um indicador da situação
das portas (abertas ou fechadas) no comando;
d) Nos casos em que o cálculo de estabilidade em avaria indicar que as soleiras das
portas estanques situadas abaixo do convés de borda-livre permanecerão acima da linha
d’água de avaria, tais portas não necessitarão ser do tipo deslizante e não será
necessária a instalação do indicador exigido pela alínea c); e
e) Além dos requisitos das alíneas anteriores, a embarcação deverá ser dotada de
material de segurança em conformidade com o Capítulo 4 da NORMAM-01/DPC, sendo
para tal classificada como “embarcação não-Solas”.

6 - CÁLCULO DA BORDA-LIVRE DE DRAGAGEM


Para deslocamentos entre portos brasileiros em lastro, a borda-livre das embarcações
para as quais este Anexo se aplica deve ser calculada em conformidade com o disposto
na convenção internacional de linhas de carga (LL66) para embarcações do tipo “B”,
sendo necessário apenas o cálculo das seguintes linhas de carga:
- tropical
- verão
Deverá ser também atribuída à embarcação uma borda-livre de dragagem equivalente
à metade do valor calculado para a borda-livre de verão.

7 - CERTIFICADO DE BORDA-LIVRE PARA DRAGAGEM


a) Aplicação
As embarcações que atendam todos os requisitos estabelecidos neste Anexo
deverão ser portadoras de um Certificado Nacional de Borda-Livre para Dragagem, de
acordo com o modelo apresentado no apêndice III.

b) Emissão
O certificado será emitido pelas entidades certificadoras ou sociedades
classificadoras reconhecidas para atuarem em nome do governo brasileiro na navegação
interior.
c) Validade
O certificado terá validade máxima cinco anos, sujeito a endossos anuais.

- 6-N-2 - NORMAM-02/DPC
Mod. 14
ANEXO 6-N
8 - PROCEDIMENTOS
a) A entidade certificadora ou sociedade classificadora que emitir o Certificado
Nacional de Borda-Livre para Dragagem deverá encaminhar uma cópia para a DPC e
para o órgão de inscrição da embarcação com maior brevidade possível.
b) Deverão ser observados os procedimentos constantes na LL/66 para a emissão,
renovação e perda de validade do certificado, assim como para a realização das vistorias
e inspeções.
c) É responsabilidade do proprietário e do seu preposto a manutenção das condições
de atribuição previstas na LL/66 e neste Anexo e que foram consideradas ou avaliadas
por ocasião do cálculo para emissão do certificado ou das vistorias e inspeções
regulamentares.

9 - MARCA DA LINHA DE CONVÉS


a) Características
É uma linha horizontal de 300 mm de comprimento e 25 mm de largura, fixada em
ambos os bordos da embarcação, centrada na meia nau e com aresta superior
coincidindo com a interseção entre prolongamento da face superior do convés da borda-
livre e a face externa do chapeamento do costado (Figura 6-0.1).

FIGURA 6-0.1: Marcas de Linha de Convés e de Linha de Carga

FIGURA 6-0.2: Posicionamento da Linha de Convés

b) Localização (Casos Especiais)


1) Nas embarcações com o convés de borda-livre descontínuo, nas quais a parte
superior desse convés se estenda além da meia nau, a aresta superior da linha convés
deverá ser posicionada coincidindo com o prolongamento da face superior da parcela
mais baixa desse convés, paralela à parte superior do mesmo.
2) Nas embarcações com bordas arredondadas ou com quaisquer outros
dispositivos que impossibilitem a fixação da marca no local estabelecido, sua posição
deverá ser determinada com referência a outro fixo no costado da embarcação, desde
que a borda-livre sofra a correção correspondente (Figura 6-0.1).
- 6-N-3 - NORMAM-02/DPC
Mod. 14
ANEXO 6-N

10 - DISCO DE PLIMSOLL
a) Características
Para embarcações com comprimento de regra (L) menor que 24 m, consiste de
um anel de 180 mm de diâmetro externo e 25 mm de largura, cruzado por uma linha
horizontal de 300 mm de comprimento e 25 mm de largura, cuja face superior passa pelo
centro do anel (Figura 6-0.1).
Para as embarcações com comprimento de regra maior ou igual a 24 m, deverá
ser cumprido o disposto na LL/66.
b) Localização
Os discos deverão ser fixados em ambos os bordos da embarcação, de forma
que o centro do anel seja colocado à meia nau e a uma distância vertical abaixo da aresta
superior da Linha do Convés igual a borda-livre de verão calculada de acordo com a
LL/66. (Figura 6-0.2)

11 - MARCA DAS LINHAS DE CARGA


São as linhas de carga em que a embarcação estará autorizada a efetuar
deslocamentos entre portos nacionais, sempre até o limite de 20 milhas da costa.
As seguintes marcas deverão ser fixadas em ambos os bordos da embarcação a
uma distância vertical abaixo da aresta superior da linha do convés calculada de acordo
com a LL/66 (Figura 6-0.3):
- tropical
- verão

Figura 6-0.3 - Marcas das Linhas de Carga

12 - MARCA DA LINHA DE CARGA DE DRAGAGEM


É a linha de carga em que a embarcação estará autorizada a operar durante a
dragagem, em deslocamentos nos limites da navegação interior e até o ponto de despejo
da carga, desde que o mesmo encontre-se a menos de 20 milhas da costa.
É uma linha horizontal de 300 mm de comprimento e 25 mm de largura, fixada em
ambos os bordos da embarcação, centrada na meia nau e a uma distância vertical abaixo
da aresta superior da linha do convés igual a borda-livre de dragagem atribuída (metade
da borda-livre de verão calculada de acordo com a LL/66).
Deverão ser ainda afixados a vante da linha de carga de dragagem os caracteres
“DR”, sendo que cada letra deverá medir 35 mm de altura e 25 mm de largura.

13 - MARCA DA AUTORIDADE RESPONSÁVEL


Quando a borda-livre for atribuída por uma entidade certificadora ou sociedade
classificadora deverão ser fixadas suas respectivas letras à esquerda e à direita da marca
de linha de carga e acima da linha horizontal, cada uma medindo 35 mm de altura e 25
mm de largura para indicar a autoridade responsável pelas medições, cálculos e
atribuição da linha de carga.

- 6-N-4 - NORMAM-02/DPC
Mod. 14
ANEXO 6-N

FIGURA 6-0.4: Marca da Autoridade Responsável

14 - DETALHES DE MARCAÇÃO
a) Todas as marcas devem estar permanentemente fixadas em ambos os bordos da
embarcação, sendo que para os navios de aço devem ser soldadas ou buriladas de forma
permanente.
b) As marcas serão pintadas em branco ou amarelo quando fixadas em fundo
escuro ou em preto com fundo claro.
c) Todas as marcas devem ser facilmente visíveis e, se necessário, arranjos
especiais devem ser feitos com este propósito, a critério da DPC.

- 6-N-5 - NORMAM-02/DPC
Mod. 14
ANEXO 6-N
APÊNDICE I

CÁLCULO DOS BRAÇOS DE ENDIREITAMENTO

1. A estabilidade estática da embarcação deverá ser avaliada para as seguintes


condições:
a) Porões carregados homogeneamente até o limite superior de sua braçola;
b) Porões parcialmente carregados com carga homogênea de peso específico igual a
2,2 t/m3;
c) Porões parcialmente carregados com carga homogênea com densidades
compreendidas entre os valores definidos nas alíneas a) e b), sendo a diferença entre
dois valores consecutivos de no máximo 0,2 t/m3.

2. Deverá ser considerada a movimentação da carga em qualquer ângulo de inclinação,


sendo o ângulo de inclinação da carga (θ r ) dependente do ângulo de banda da
embarcação (θ g ) e do peso específico da carga (λ) de acordo com a seguinte tabela:

θr = θg se λ≤1
θ r = θ g (3 - λ)/2 se 1<λ<3
θr = 0 se λ≥3

3. Os cálculos devem levar em conta o derramamento da carga e, se for o caso, o


embarque de água pela parte superior da braçola dos porões de
carga.

4. Em todas as condições de carregamento deverá ser considerado o efeito de superfície


livre da carga, devendo a mesma para este efeito ser considerada
como um líquido.

- 6-N-6 - NORMAM-02/DPC
Mod. 14
ANEXO 6-N
APÊNDICE II

ESTABILIDADE EM AVARIA

Para o cálculo de estabilidade em avaria exigido no item 4 do Anexo, deverá ser


assumido o seguinte:
a) A extensão vertical da avaria em todos os casos deve ser assumida como
sendo igual ao pontal da embarcação no compartimento alagado em questão. A
flutuabilidade de qualquer superestrutura ou casaria situada diretamente acima do
compartimento alagado deve ser desconsiderada;
b) A extensão transversal da avaria deve ser considerada igual a B/5, (medida do
costado para dentro, perpendicularmente ao plano vertical de simetria da embarcação, ao
nível da linha d’água correspondente à borda livre de dragagem). Caso uma avaria de
menor extensão resultar em uma condição mais severa, tal avaria deve ser assumida;
c) Deve-se assumir a extensão longitudinal da avaria como igual a 1/3(L2/3);
d) Quando dutos, redes ou túneis estiverem situados dentro da extensão da avaria
determinada na alínea b), devem ser feitos arranjos de modo que um alagamento não
possa se estender além dos limites assumidos para os cálculos das condições de avaria, e
e) Não poderão ser adotados valores para permeabilidade dos compartimentos
menores do que especificados a seguir:

Compartimento Permeabilidade mínima


Paióis 0,60
Praça de máquinas 0,85
Acomodações 0,95
Duplo fundo, tanques de óleo, tanques de 0 ou 0,95, o que resultar na condição
lastro, espaços vazios, etc. mais desfavorável

- 6-N-7 - NORMAM-02/DPC
Mod. 14
ANEXO 6-N
APÊNDICE III CÓDIGO - / /
CERTIFICADO NACIONAL DE BORDA-LIVRE PARA DRAGAGEM
(EMITIDO DE ACORDO COM A NORMAM 02)

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

MARINHA DO BRASIL
DIRETORIA DE PORTOS E COSTAS

Indicativo do
Arqueação
Nome do Navio Navio (número Porto de Inscrição
Bruta
ou letras)

TIPO DE SERVIÇO:
NAVEGAÇÃO A QUE SE DESTINARÁ:

DISTÂNCIA DA PARTE SUPERIOR DA LINHA DO CONVÉS DA BORDA


LIVRE ATÉ A
LINHA DE CARGA DE VERÃO: mm
LINHA DE CARGA TROPICAL: mm
LINHA DE CARGA DE DRAGAGEM: mm

A ARESTA SUPERIOR DA LINHA DO CONVÉS ESTÁ SITUADA A mm


DA FACE SUPERIOR DO CONVÉS AO LADO.

O CENTRO DO DISCO ESTÁ SITUADO A mm DO BICO DE PROA.

O PRESENTE CERTIFICADO É EXPEDIDO PARA ATESTAR QUE O NAVIO ACIMA


FOI INSPECIONADO E QUE A SUA BORDA LIVRE E LINHA DE CARGA INDICADAS
ACIMA FORAM APOSTAS E SERÃO CONTROLADAS CONFORME AS
DISPOSIÇÕES EM VIGOR.

VÁLIDO ATÉ de de

EXPEDIDO EM de de

Assinatura e carimbo do responsável

NÚMERO DO CERTIFICADO ORIGINAL EMITIDO: (SOMENTE PARA RENOVAÇÃO)

- 6-N-8 - NORMAM-02/DPC
Mod. 14
ANEXO 6-N
Este documento é para certificar que a inspeção periódica, requerida pelo Anexo
da NORMAM-02/DPC, foi efetuada e que esta embarcação se encontra de acordo com as
prescrições relevantes da norma.

1ª Vistoria ___________________________________ _________________ ___/___/___


Periódica Assinatura e carimbo do vistoriador Local Data

2ª Vistoria ___________________________________ _________________ ___/___/___


Periódica Assinatura e carimbo do vistoriador Local Data

3ª Vistoria ___________________________________ _________________ ___/___/___


Periódica Assinatura e carimbo do vistoriador Local Data

4ª Vistoria ___________________________________ _________________ ___/___/___


Periódica Assinatura e carimbo do vistoriador Local Data

- 6-N-9 - NORMAM-02/DPC
Mod. 14
ANEXO 6-O

REQUISITOS MÍNIMOS PARA TRANSPORTE DE CONTAINERS EM PORÃO, NA


BACIA DO SUDESTE, EM EMBARCAÇÕES DESPROVIDAS DE TAMPAS DE
ESCOTILHA

1 - APLICAÇÃO
Aplicam-se os presentes requisitos às embarcações de transporte de containers, com
AB igual ou inferior a 100, do Tipo C (desprovidas de tampas de escotilha), que sejam
designadas para navegação na Área 2 e que sejam certificadas por Entidade
Especializada ou classificadas por Sociedade Classificadora reconhecida. As
embarcações com AB inferior a 100 não estão autorizadas a operar nas condições
previstas neste anexo.

2 - REQUISITOS DE FIXAÇÃO DOS CONTAINERS, DE PREVENÇÃO DE


ALAGAMENTO E OUTROS.
1) Meios eficientes de fixação dos containers a bordo deverão ser previstos, seja por
peiamento (através de búricas, pinos-guias, cabos e esticadores, ou sistemas
equivalentes), seja através de confinamento por células-guia (“cell system”).
2) Nenhuma condição de carregamento (em situação anterior à ocorrência de
alagamento) que gere trim de proa será prevista no Folheto de Trim e Estabilidade. Este
deverá conter uma observação indicando que é proibido operar a embarcação com trim
de proa. Deverá ainda este documento conter uma condição de alagamento dos porões
(no nível correspondente ao da entrada automática em funcionamento das bombas de
esgoto), demonstrando cabalmente que o calado máximo atribuído à embarcação não é
ultrapassado e de que a estabilidade é satisfatória (vide alíneas pertinentes do item 3).
3) Pocetos, sensores de nível e dispositivos de disparo das bombas de esgoto
deverão ser sempre posicionados à ré do respectivo porão.
4) Alarmes de nível de alagamento dos porões deverão ser instalados, na praça de
máquinas e no passadiço, constituindo-se de sinal acústico e visual, e com identificação
do compartimento de carga que sofreu alagamento. Deverá ser simultaneamente
acionada, de forma automática, a bomba dedicada de esgoto do respectivo porão. Os
painéis de controle (na praça de máquinas e no passadiço), deverão possuir indicação
luminosa de “bomba acionada”. O sinal acústico de alarme poderá ser colocado em
condição “mudo” através de botoeira, não sendo permitido, entretanto, desligamento do
alarme visual.
5) O desligamento da bomba de esgoto poderá ser automático ou assistido. Na
segunda hipótese devem existir meios de se detectar que a operação de esgoto está
concluída (por exemplo, através da instalação de um manômetro na saída da bomba). Em
qualquer uma das duas hipóteses, para se prevenir desligamento indevido, deverá haver
condições de se certificar (através dos dispositivos de alarme já referidos), que a condição
de alagamento desapareceu.
6) A cada porão deve corresponder uma bomba de esgoto. As redes de esgoto dos
diversos porões devem ser independentes. Em situações de emergência, a bomba de um
porão deverá ter condições de atender outro(s) porão(ões).
7) O fundo dos containers deverá estar acima do nível de água que determina o início
de operação das bombas.
8) A capacidade individual da bomba (em m3/h) não poderá ser menor que o resultado
do produto da respectiva área da escotilha (em m2) do porão que ela atende, multiplicada
por 0,07.
9) O posicionamento do sensor de alarme deve ser tal que a operação de esgoto, a
partir do memento em que o alarme é disparado, não demande mais que 3 horas

- 6-O-1 - NORMAM-02/DPC
ANEXO 6-O

(cessado o reembarque de água por chuva). Para efeito do cálculo de volume a ser
esgotado, deverá ser considerado o menor trim dentre os resultantes das condições de
carregamento analisadas, com o devido reflexo (no trim) do embarque de água que gerou
o disparo do sensor.
10) A altura da lateral do tronco, ou da braçola, ou ainda do conjunto tronco/braçola
em relação ao convés da borda-livre deverá ser de no mínimo (0,01L+1) metros (L é o
Comprimento de Regra - segundo item 0603 da NORMAM 02, também em metros). Na
região definida por esta altura mínima, nenhuma abertura no tronco, na braçola, ou no
conjunto tronco/braçola, será permitida.

3 - INTERPRETAÇÃO E APLICABILIDADE DOS REQUISITOS GERAIS ESTIPULADOS


NAS NORMAS DA AUTORIDADE MARÍTIMA PARA EMBARCAÇÕES EMPREGADAS
NA NAVEGAÇÃO INTERIOR (NORMAM 02)
Pelas particularidades das embarcações de que tratam os presentes Requisitos, os
itens da NORMAM 02 abaixo relacionados têm sua aplicação como segue:
a) 0608 - Tronco (ou braçola, ou ainda o conjunto tronco/braçola) não poderá ser
considerado como superestrutura fechada para efeito de redução de borda-livre;
b) 0612(a) - A embarcação enquadrada no presente regulamento, embora sendo
do tipo C, poderá ser designada para navegação na área 2, desde que cumpra
integralmente os demais requisitos deste item 0612.
c) 0619 - O calado máximo definido pelo cálculo da borda-livre não poderá ser
ultrapassado na condição de carga máxima, com tanques de cunsumíveis cheios, e com
os porões alagados até o nível definido abaixo.
d) 0637 - Os critérios de estabilidade estabelecidos neste item deverão ser também
satisfeitos para as condições de fundo do porão alagado, portanto apresentando efeito de
superfície livre, até o nível em que ocorre o acionamento automático das bombas de
esgoto (considerado o trim nas diferentes condições de carregamento - inclusive em
viagem de retorno sem containers). As referidas condições de porão alagado deverão, ao
lado das condições de carregamento previstas em projeto, compor o Folheto Trim e
Estabilidade. Se constatado que o ângulo de alagamento propiciado pela aresta livre do
tronco ou braçola do(s) porão (ões) destinado(s) aos containers não atende ao mínimo
exigido (30º), pode-se aceitar um valor menor para esse ângulo (15º), desde que:
1 - A altura metacêntrica inicial seja igual ou maior que 0,50 m.
2 - O braço de endireitamento máximo seja maior ou igual a 0,20m.

4 - CERTIFICAÇÃO
O Certificado de Borda-Livre e o Certificado de Segurança da Navegação de
embarcações enquadradas no presente regulamento deverão conter, ambos, a seguinte
observação:
“A embarcação portadora deste Certificado é destinada a transporte de containers,
podendo ser utilizada sem tampas de escotilha. Atende aos requisitos do Anexo 6-O da
NORMAM-02/DPC”.

- 6-O-2 - NORMAM-02/DPC
ANEXO 7-A

NÚMERO:

CERTIFICADO NACIONAL DE ARQUEAÇÃO

Data em que a quilha


Nome da Embarcação Número de Inscrição Porto de Inscrição foi batida (ver NOTA)

CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS

Comprimento de Regra (m) Boca (m) Pontal moldado a meia nau até o
convés superior (m)

AS ARQUEAÇÕES DA EMBARCAÇÃO SÃO:

ARQUEAÇÃO BRUTA (AB):


ARQUEAÇÃO LÍQUIDA (AL):

Certifico que as arqueações desta embarcação foram determinadas de acordo com as


disposições da Convenção Internacional sobre Medidas de Arqueações de Embarcações (1969) e
das Normas da Autoridade Marítima para Embarcações Empregadas na Navegação Interior.

Expedido em , de de

Assinatura do responsável
(CP/DL/AG/Entidade Certificadora/Sociedade Classificadora)

NOTA: Data na qual a quilha foi batida ou estágio equivalente de construção, ou data na qual o
navio sofreu alterações ou modificações de maior vulto.

- 7-A-1 - NORMAM-02/DPC
Mod 20
ANEXO 7-A

ESPAÇOS INCLUÍDOS NA ARQUEAÇÃO

ARQUEAÇÃO BRUTA ARQUEAÇÃO LÍQUIDA

NOME DO ESPAÇO LOCAL COMP. NOME DO ESPAÇO LOCAL COMP.

NÚMERO DE PASSAGEIROS

Número total de passageiros em camarotes com


até 8 beliches

Número total dos demais passageiros

ESPAÇOS EXCLUÍDOS

CALADO MOLDADO

Um asterisco (*) deve ser feito naqueles espaços acima


discriminados que sejam simultaneamente considerados
espaços fechados e excluídos.

DATA E LOCAL DA ARQUEAÇÃO ORIGINAL:

DATA E LOCAL DA ÚLTIMA REARQUEAÇÃO:

OBSERVAÇÕES:

- 7-A-2 - NORMAM-02/DPC
Mod 20
ANEXO 7-B

NOTAS PARA ARQUEAÇÃO DE EMBARCAÇÕES COM


COMPRIMENTO DE REGRA (L) MENOR QUE 24 METROS

1. - CARACTERÍSTICAS GERAIS

NOME: _____________________________ TIPO: ________________________________________


ARMADOR: _________________________ CLASSIFICAÇÃO: ______________________________
CONSTRUTOR: ______________________ PORTO DE INSCRIÇÃO: ________________________
MATERIAL DO CASCO: ________________ ANO DE CONSTRUÇÃO: ________________________

Ct = ___________ m P= _____________ m
L = ___________ m B= _____________ m
Lpp = ___________ m Co = _____________ m
Ca = ___________ m H= _____________ m

Hc (Calado carregado ) = __________ m


Hl (Calado leve ) = __________ m
Dc (Deslocamento Carregado) = __________ t
Dl (Deslocamento Leve) = __________ t
Pb (Porte Bruto) = __________ t
Número de Tripulantes = __________
N1 (Número de passageiros em camarotes com até 8 beliches) = ___________
N2 (Número dos demais passageiros) = ___________

2. - ARQUEAÇÃO BRUTA

Com B + Co = __________ m, calcule ou obtenha da Tabela do Anexo 7-F, M = __________ m2


V1 (Volume dos Espaços Fechados abaixo do Convés Superior) = Ca x M = __________ m3
V2 (Volume dos Espaços Fechados acima do Convés Superior) = __________ m3
V (Volume de todos os Espaços Fechados, sem considerar os Espaços Excluídos) = V1+V2 = ______ m3
Com V, calcule ou obtenha da Tabela do Anexo 7-E, K1 = ____________
Arqueação Bruta = K1 x V = __________

- 7-B-1 - NORMAM-02/DPC
ANEXO 7-B

3. - ARQUEAÇÃO LÍQUIDA

a) Identifique os Espaços de Carga;


b) Espaços de Carga (Vc) = ___________ m3;
c) Com Vc, calcule ou obtenha da Tabela do Anexo 7-E, o valor de K2; K2 = ____________
d) N1 + N2 = ________ menor que 13, logo N1 e N2 nulos
maior ou igual a 13, usar N1 e N2
e) Calcule as expressões das Notas:
I) (4H / 3P)2 = ( 4 x _______ / 3 x ________ )2 = _____________________________
valor calculado menor ou igual a 1, usar o valor calculado.
valor calculado maior do que 1, usar a unidade.
II) K2Vc (4H / 3P)2 = ________ x ________ x ________ = ____________________
2
onde (4H / 3P) corresponde ao valor obtido em e) I)
valor calculado menor ou igual a 0,25 AB, usar 0,25 AB.
valor calculado maior do que 0,25 AB, usar o valor calculado.
III) 0,30 AB = 0,30x _________ = __________
f) Cálculo da Arqueação Líquida
AL = K2Vc (4H / 3P)2 + (1,25 x ( AB + 10.000 ) / 10.000) x (N1 + ( N2 / 10 ))
onde K2Vc (4H / 3P)2 corresponde ao valor obtido em e) II)
AL = ________ + (1,25 x ( ______ + 10.000 ) / 10.000) x ( ________ + ( ________ / 10 ))
AL = ________ + _________ = ____________
g) Comparar o valor obtido em e) III) (30% da arqueação bruta)
AL calculada maior ou igual a 30% AB, usar o valor calculado. AL = __________
AL calculada menor que 30% AB, usar AL = 30 % AB. AL = __________

Data: ______/______/__________

_________________________________________
Nome e assinatura do responsável pelos cálculos

- 7-B-2 - NORMAM-02/DPC
ANEXO 7-B

NOTAS PARA ARQUEAÇÃO DE EMBARCAÇÕES COM


COMPRIMENTO DE REGRA (L) MAIOR OU IGUAL A 24 METROS

1. - CARACTERÍSTICAS GERAIS
NOME: __________________________ TIPO: _________________________________________
ARMADOR: ______________________ NÚMERO DE INSCRIÇÃO: _______________________
INDICATIVO DE CHAMADA: __________ PORTO DE INSCRIÇÃO: ________________________
CONSTRUTOR: ____________________ LOCAL DE CONSTRUÇÃO: _______________________
MATERIAL DO CASCO: ______________ CLASSIFICAÇÃO: ______________________________
DATA DE LANÇAMENTO, BATIMENTO DA QUILHA, OU CONSTRUÇÃO: ____ _____ __________

2. - CARACTERÍSTICAS DO CASCO
Ct = ______________ m P= _____________ m
L = ______________ m B= _____________ m
Lpp = ______________ m

AV ________ m AV ________ m
Calado Leve: AR ________ m Calado Carregado: AR ________ m
Médio ________ m Médio ________ m

3. - TRIPULANTES E PASSAGEIROS
Número de Tripulantes: __________
Número de Passageiros em camarotes que tenham menos de oito beliches (N1): ________
Número dos demais passageiros (N2): __________

4. - CARACTERÍSTICAS CALCULADAS
Deslocamentos: __________
Carregado: __________ t
Leve __________ t
Porte Bruto __________ t

Espaços Fechados abaixo do Convés Superior __________ m3


Espaços Fechados acima do Convés Superior __________ m3
Espaços Excluídos __________ m3
V (Volume Total dos Espaços Fechados) __________ m3 AB = __________
3
Vc (Volume dos Espaços de Carga) __________ m AL = __________

- 7-B-3 - NORMAM-02/DPC
ANEXO 7-B

5. - ARQUEAÇÃO BRUTA
a) Identifique os Espaços Fechados;
b) Identifique os Espaços Excluídos;
c) Espaços Fechados abaixo do Convés Superior = _______ m3
d) Espaços Fechados acima do Convés Superior = _______ m3
e) Espaços Excluídos = _______ m3
f) Espaços Fechados (V) = _______ m3
g) Com V obtenha, através da fórmula ou por interpolação na Tabela do Anexo 7-E , o valor de K1 ;
K1 = _________
h) Aplique a fórmula: AB = K1 x V
AB = __________ x _____________ = ____________

6. - ARQUEAÇÃO LÍQUIDA
a) Identifique os Espaços de Carga;
b) Espaços de Carga (Vc) = ____________ m3;
c) Com Vc, calcule ou obtenha da Tabela do Anexo 7-E, o valor de K2 ; K2= ___________
d) N1 + N2 = _______ menor que 13, logo N1 e N2 nulos
maior ou igual a 13, usar N1 e N2
e) Calcule as expressões das Notas:
I) (4H / 3P)2 = ( 4 x _______ /3x _______ )2 = __________
valor calculado menor ou igual a 1, usar o valor calculado.
valor calculado maior do que 1, usar a unidade.
II) K2Vc (4H / 3P)2 = _______ x _______ x ________ = _____________________
2
onde (4H / 3P) corresponde ao valor obtido em e) I)
valor calculado menor ou igual a 0,25 AB, usar 0,25 AB.
valor calculado maior do que 0,25 AB, usar o valor calculado.
III) 0,30 AB = 0,30 x __________ = __________
f) Cálculo da Arqueação Líquida
AL = K2Vc (4H / 3P)2 + (1,25 x ( AB + 10.000 ) / 10.000) x (N1 + ( N2 / 10 ))
onde K2Vc (4H / 3P)2 corresponde ao valor obtido em e) II)
AL = ________ + (1,25 x ( ______ + 10.000 ) / 10.000) x ( _______ + ( _______ / 10 ))
AL = ________ + __________ = __________
g) Comparar o valor obtido em e) III) (30% da arqueação bruta)
AL calculada maior ou igual a 30% AB, usar o valor calculado. AL = __________
AL calculada menor que 30% AB, usar AL = 30 % AB. AL = __________

Data: _____/_____/________

________________________________________
Nome e assinatura do responsável pelos cálculos

- 7-B-4 - NORMAM-02/DPC
ANEXO 7-C

NÚMERO:

CERTIFICADO DE ARQUEAÇÃO DA HIDROVIA


PARAGUAI - PARANÁ

Data em que a quilha


Nome da Embarcação Número de Inscrição Porto de Inscrição foi batida
(ver NOTA)

CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS

Comprimento de Regra (m) Boca (m) Pontal moldado a meia nau até o
convés superior (m)

AS ARQUEAÇÕES DA EMBARCAÇÃO SÃO:

ARQUEAÇÃO BRUTA (AB):


ARQUEAÇÃO LÍQUIDA (AL):

Certifico que as arqueações desta embarcação foram determinadas de acordo com as


disposições da Convenção Internacional sobre Medidas de Arqueações de Embarcações (1969) e do
Regulamento para a Determinação da Arqueação da Hidrovia Paraguai-Paraná.

Expedido em , de de

Assinatura do responsável
(CP/DL/AG/Entidade Certificadora/Sociedade Classificadora

NOTA: Data na qual a quilha foi batida ou estágio equivalente de construção, ou data na qual o navio
sofreu alterações ou modificações de maior vulto.

- 7-C-1 - NORMAM-02/DPC
Mod 20
ANEXO 7-C

ESPAÇOS INCLUÍDOS NA ARQUEAÇÃO

ARQUEAÇÃO BRUTA ARQUEAÇÃO LÍQUIDA

NOME DO ESPAÇO LOCAL COMP. NOME DO ESPAÇO LOCAL COMP.

NÚMERO DE PASSAGEIROS

Número total de passageiros em camarotes com


até 8 beliches

Número total dos demais


passageiros

ESPAÇOS EXCLUÍDOS
CALADO MOLDADO

Um asterisco (*) deve ser feito nos espaços acima


discrimina- dos que sejam, simultaneamente,
considerados espaços fechados e excluídos.

DATA E LOCAL DA ARQUEAÇÃO ORIGINAL

DATA E LOCAL DA ÚLTIMA REARQUEAÇÃO

- 7-C-2 - NORMAM-02/DPC
Mod 20
ANEXO 7-D

FÓRMULAS

TRIÂNGULO RETÂNGULO

a2 = b2 + c2

Área = b x c
2

TRIÂNGULO QUALQUER

Área = b x h
2

QUADRADO

Área = a2

d2 = 2 x a2

RETÂNGULO

Área = a x b

d2 = a2 + b2

- 7-D-1 - NORMAM-02/DPC
ANEXO 7-D

PARALELOGRAMO

Área = a x h = a x b x sen 

TRAPÉZIO

Área = ( B + b ) x h
2

CÍRCULO

Área =  x d2 =  x r2
4

 = 3,1416

CUBO

Volume = a3

D3 = 3 x a3

- 7-D-2 - NORMAM-02/DPC
ANEXO 7-D

PARALELEPÍPEDO

Volume = a x b x c

PRISMA ou CILINDRO

Volume = Área da Base x h

PIRÂMIDE ou CONE

Volume = 1 x Área da Base x h


3

TRONCO DE PIRÂMIDE

Volume = h x ( A1 + A2 +  A1 + A2 )
3
Obs: A1 = Área da Base
A2 = Área Superior

- 7-D-3 - NORMAM-02/DPC
ANEXO 7-D

CUNHA

Volume = a x b x ( 2 x L1 + L2 )
6

- 7-D-4 - NORMAM-02/DPC
ANEXO 7-E

COEFICIENTES K1 (OU K2) EM FUNÇÃO DE V (OU Vc)

V ou Vc K1 ou K2 V ou Vc K1 ou K2 V ou Vc K1 ou K2 V ou Vc K1 ou K2
(m3) (m3) (m3) (m3)
1 0,2000 10.000 0,2800 280.000 0,3089 640.000 0,3161
2 0,2060 15.000 0,2835 290.000 0,3092 650.000 0,3163
3 0,2095 20.000 0,2860 300.000 0,3095 660.000 0,3164
4 0,2120 25.000 0,2880 310.000 0,3098 670.000 0,3165
5 0,2139 30.000 0,2895 320.000 0,3101 680.000 0,3166
6 0,2155 35.000 0,2909 330.000 0,3104 690.000 0,3168
7 0,2169 40.000 0,2920 340.000 0,3106 700.000 0,3169
8 0,2180 45.000 0,2931 350.000 0,3109 710.000 0,3170
9 0,2190 50.000 0,2940 360.000 0,3111 720.000 0,3171
10 0,2200 55.000 0,2948 370.000 0,3114 730.000 0,3173
20 0,2260 60.000 0,2956 380.000 0,3116 740.000 0,3174
30 0,2295 65.000 0,2963 390.000 0,3118 750.000 0,3175
40 0,2320 70.000 0,2969 400.000 0,3120 760.000 0,3176
50 0,2340 75.000 0,2975 410.000 0,3123 770.000 0,3177
60 0,2356 80.000 0,2981 420.000 0,3125 780.000 0,3178
70 0,2369 85.000 0,2986 430.000 0,3127 790.000 0,3180
80 0,2381 90.000 0,2991 440.000 0,3129 800.000 0,3181
90 0,2391 95.000 0,2996 450.000 0,3131 810.000 0,3182
100 0,2400 100.000 0,3000 460.000 0,3133 820.000 0,3183
200 0,2460 110.000 0,3008 470.000 0,3134 830.000 0,3184
300 0,2495 120.000 0,3016 480.000 0,3136 840.000 0,3185
400 0,2520 130.000 0,3023 490.000 0,3138 850.000 0,3186
500 0,2540 140.000 0,3029 500.000 0,3140 860.000 0,3187
600 0,2556 150.000 0,3035 510.000 0,3142 870.000 0,3188
700 0,2569 160.000 0,3041 520.000 0,3143 880.000 0,3189
800 0,2581 170.000 0,3046 530.000 0,3145 890.000 0,3190
900 0,2591 180.000 0,3051 540.000 0,3146 900.000 0,3191
1.000 0,2600 190.000 0,3056 550.000 0,3148 910.000 0,3192
2.000 0,2660 200.000 0,3060 560.000 0,3150 920.000 0,3193
3.000 0,2695 210.000 0,3064 570.000 0,3151 930.000 0,3194
4.000 0,2720 220.000 0,3068 580.000 0,3153 940.000 0,3195
5.000 0,2740 230.000 0,3072 590.000 0,3154 950.000 0,3196
6.000 0,2756 240.000 0,3076 600.000 0,3156 960.000 0,3196
7.000 0,2769 250.000 0,3080 610.000 0,3157 970.000 0,3197
8.000 0,2781 260.000 0,3083 620.000 0,3158 980.000 0,3198
9.000 0,2791 270.000 0,3086 630.000 0,3160 990.000 0,3199

OBS: Os coeficientes K1 ou K2, para valores intermediários de V ou Vc, devem ser obtidos
por interpolação linear.

- 7-E-1 - NORMAM-02/DPC
ANEXO 7-F

MULTIPLICADOR “M” EM FUNÇÃO DA SOMA DA BOCA E DO CONTORNO

“M” “M”
B + Co B + Co
(m) Madeira ou Aço ou Fibra (m) Madeira ou Aço ou Fibra
Concreto de Vidro Concreto de Vidro
1 0,0425 0,0450 26 28,7300 30,4200
2 0,1700 0,1800 27 30,9825 32,8050
3 0,3825 0,4050 28 33,3200 35,2800
4 0,6800 0,7200 29 35,7425 37,8450
5 1,0625 1,1250 30 38,2500 40,5000
6 1,5300 1,6200 31 40,8425 43,2450
7 2,0825 2,2050 32 43,5200 46,0800
8 2,7200 2,8800 33 46,2825 49,0050
9 3,4425 3,6450 34 49,1300 52,0200
10 4,2500 4,5000 35 52,0625 55,1250
11 5,1425 5,4450 36 55,0800 58,3200
12 6,1200 6,4800 37 58,1825 61,6050
13 7,1825 7,6050 38 61,3700 64,9800
14 8,3300 8,8200 39 64,6425 68,4450
15 9,5625 10,1250 40 68,0000 72,0000
16 10,8800 11,5200 41 71,4425 75,6450
17 12,2825 13,0050 42 74,9700 79,3800
18 13,7700 14,5800 43 78,5825 83,2050
19 15,3425 16,2450 44 82,2800 87,1200
20 17,0000 18,0000 45 86,0625 91,1250
21 18,7425 19,8450 46 89,9300 95,2200
22 20,5700 21,7800 47 93,8825 99,4050
23 22,4825 23,8050 48 97,9200 103,6800
24 24,4800 25,9200 49 102,0425 108,0450
25 26,5625 28,1250 50 106,250 112,5000

OBS: O multiplicador “M”, para valores intermediários de (B + Co), deve ser obtido por
interpolação linear.

- 7-F-1 - NORMAM-02/DPC
ANEXO 8-A

LISTA DE VERIFICAÇÃO PARA VISTORIA INICIAL E VISTORIA DE RENOVAÇÃO DE


EMBARCAÇÕES EMPREGADAS NA NAVEGAÇÃO INTERIOR
(Por ocasião da realização da vistoria, o Vistoriador deverá ter acesso ao Capítulo 4 da
NORMAM 02 e seus Anexos)

A - INTRODUÇÃO:
Esta lista foi elaborada a partir de regulamentações estabelecidas nos diversos
Capítulos da NORMAM 02.
No entanto, deve ser utilizada pelos interessados apenas como base para inspeções
iniciais e de renovação, não pretendendo exaurir o universo de ítens a serem
inspecionados. Os procedimentos de vistorias, além dos ítens mandatórios, já
normalmente abordados, devem adicionalmente ser detalhados naqueles assuntos que
forem apresentando claros indícios de desconformidades.

B - LISTA DE VERIFICAÇÃO:
I ) VERIFICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE NAVEGAÇÃO E DOCUMENTAÇÃO
1) Verificar a presença a bordo e validade (quando cabível) dos equipamentos de
navegação e documentação de acordo com as tabelas constantes do Anexo 4-A .
2) Verificar a presença e funcionamento de requisitos adicionais determinados
pelas CP ou DL (caso estabelecidos em portaria específica).

II) VERIFICAÇÃO DO SETOR EQUIPAMENTOS

Equipamentos de Salvatagem
3) Verificar se todas as embarcações de sobrevivência, boias salva-vidas e
coletes salva-vidas possuem marcados:
a) O nº do certificado de homologação;
b) A classe do equipamento;
c) O fabricante do equipamento;
d) O modelo e o nº de série do equipamento;
e) A data de fabricação;
f) O tamanho (apenas para os coletes salva-vidas);
g) Nome da embarcação; e
h) Porto de inscrição (dispensado para o colete salva-vidas).
Obs:
(a) O vistoriador deverá consultar o Catálogo de Material Homologado emitido
pela DPC e verificar se todos os equipamentos a bordo constam do catálogo, estão em
bom estado e dentro da validade. Caso algum dos materiais não conste da lista, deverá
ser solicitada uma cópia do Certificado de Homologação do equipamento; e
(b) O Catálogo de Material Homologado pode ser encontrado na página da DPC
na internet/intranet, no diretório Segurança do Tráfego Aquaviário.
4) Verificar se a dotação de coletes salva-vidas está de acordo com as normas
específicas sobre o assunto e se os mesmos estão em bom estado de conservação (para
embarcações que possuam Plano de Segurança aprovado, este deverá ser usado como
referência).
5) Verificar se os coletes salva-vidas estão estivados de maneira a serem
prontamente utilizados, por tamanho e em local visível, sinalizado e de fácil acesso.
6) Verificar se a dotação de boias salva-vidas está de acordo com as normas
específicas sobre o assunto (para embarcações que possuam Plano de Segurança
aprovado, este deverá ser usado como referência).

- 8-A-1 - NORMAM-02/DPC
Mod. 21
ANEXO 8-A

7) Verificar se a boia salva-vidas está suspensa no suporte e pronta para ser


lançada (nunca presa à embarcação) e se o chicote de sua retinida não está fixado a
bordo.
8) Verificar se as retinidas das boias salva-vidas possuem 20 m de comprimento e
se são feitas de material sintético e capazes de flutuar.
9) Verificar se a dotação das embarcações de sobrevivência está de acordo
com as normas específicas sobre o assunto (para embarcações que possuam Plano de
Segurança aprovado, este deverá ser usado como referência).
10) Verificar se os aparelhos flutuantes estão estivados de modo a flutuar
livremente em caso de naufrágio.
11) Verificar se as embarcações de sobrevivência infláveis possuem o
certificado de revisão dentro do prazo de validade e se foram revisadas em estação de
manutenção autorizada pela DPC (ver relação de estações na página da DPC na
intranet/internet).

Artefatos Pirotécnicos
12) Verificar se as embarcações com AB maior que 100 possuem os artefatos
pirotécnicos de acordo com as normas específicas sobre o assunto, aprovados e dentro
do prazo de validade.
Obs: a) O vistoriador deverá consultar o Catálogo de Material Homologado e
verificar se todos os artefatos pirotécnicos a bordo constam da lista. Caso algum deles
não conste da lista deverá ser solicitada uma cópia do Certificado de Homologação do
material emitido pela DPC.
b) Caso a dotação de artefatos pirotécnicos seja reduzida ou suprimida por
portaria específica da CP ou DL, a nova dotação deverá ser atendida.

Primeiros Socorros
13) ITEM CANCELADO
Detecção, Proteção e Combate a Incêndio
14) Verificar se a quantidade, capacidade, localização e tipo dos extintores de
incêndio estão de acordo com as normas específicas sobre o assunto (para embarcações
que possuam o Plano de Segurança aprovado, este deverá ser usado como referência).
15) Verificar se os extintores com peso bruto superior a 25 kg (quando
carregados) possuem mangueiras ou esguichos adequados ou outros meios praticáveis
para que possam atender o espaço a que se destinam.
16) Verificar se todos os extintores portáteis possuem o selo do INMETRO e
estão dentro do prazo de validade.
17) Verificar se os botijões de gás estão posicionados em áreas externas, em
local seguro e arejado, protegidos do sol e afastados de fontes que possam causar
ignição.
18) Verificar o estado das mangueiras de distribuição do gás. Quando flexíveis,
verificar, quando possível, se atendem as normas da ABNT.
19) Verificar se a quantidade, vazão, acionamento e tipo das bombas de incêndio
(caso possuam) estão de acordo com o Memorial Descritivo aprovado.
20) Verificar se a(s) bomba(s) de incêndio podem manter, pelo menos, duas
tomadas de incêndio distintas com um alcance de jato d'água, emanado das mangueiras,
nunca inferior a 15 m.
21) Verificar se a quantidade e localização das tomadas e estações de incêndio
estão de acordo com as normas específicas sobre o assunto (para embarcações que
possuam o Plano de Segurança aprovado, este deverá ser usado como referência).
22) Verificar se a quantidade e tipo de equipamentos das estações de incêndio na
embarcação correspondem ao que consta nas normas específicas sobre o assunto (para
- 8-A-2 - NORMAM-02/DPC
Mod. 21
ANEXO 8-A

embarcações que possuam o Plano de Segurança aprovado, este deverá ser usado como
referência).
23) Verificar se há, pelo menos, uma estação de incêndio no visual de uma
pessoa que esteja junto a qualquer uma das tomadas de incêndio.
24) Certificar-se de que o material utilizado na rede de incêndio não é do tipo que
pode ser prejudicado pelo calor (como plástico ou PVC) e que as tomadas de incêndio
estejam dispostas de modo que as mangueiras possam ser facilmente conectadas a elas.
25) Verificar a presença de uma válvula ou dispositivo similar em cada tomada de
incêndio que permita o fechamento desta tomada mesmo com as bombas em
funcionamento.
26) Verificar se as redes e tomadas de incêndio estão pintadas de acordo com a
norma ISO 14726: 2008 (EN)
27) Verificar se a quantidade e o comprimento das mangueiras de incêndio estão
de acordo com as normas específicas sobre o assunto (para embarcações que possuam
o Plano de Segurança aprovado, este deverá ser usado como referência).
28) Certificar-se de que o diâmetro das mangueiras de incêndio não é inferior a
38 mm (1,5 pol.).
29) Verificar se há completa permutabilidade entre as uniões, mangueiras e
esguichos (a menos que haja uma mangueira e um esguicho para cada tomada).
30) Certificar-se de que os esguichos possuem diâmetro igual ou superior a 12
mm.
31) Verificar se as tubulações junto ao casco, embornais, descargas sanitárias ou
outras descargas situadas abaixo do convés principal e em locais onde a falha do
material, em caso de incêndio, possa provocar risco de alagamento sejam feitas de aço
fundido ou bronze (somente para embarcações com AB maior que 500).
32) Verificar se as janelas ou escotilhas indicadas no Plano de Segurança como
via de escape possuem um vão livre mínimo não inferior a 600 x 800 mm. No caso de
utilização de aberturas, escotilhas ou portas de visita horizontais, a abertura livre
mínima não deverá ser inferior a 600mm x 600mm.

Sinais Sonoros e Luminosos


33) Verificar o funcionamento e se as alturas e cores das luzes de navegação
estão de acordo com as normas específicas sobre o assunto (para embarcações que
possuam o plano de arranjo de luzes aprovado, este deverá ser usado como referência) e
se possuem Certificado de Homologação.
34) Verificar se a dotação de equipamentos sonoros (apito, sino, gongo ou
equipamentos que produzam sons similares) está de acordo com as normas específicas
sobre o assunto e se possuem Certificado de Homologação.

III) VERIFICAÇÃO DO SETOR CASCO ANTES DA SAÍDA DO LOCAL DE


DOCAGEM (EM SECO)
Casco e Convés Principal
35) Verificar visualmente se o arranjo da embarcação está de acordo com o Plano
de Arranjo Geral aprovado (exceto se a embarcação ainda não for obrigada a possuir o
mesmo, conforme o disposto no item 0314). Devem ser verificados os compartimentos em
relação ao seu posicionamento e destinação e, ainda, o posicionamento dos principais
equipamentos da embarcação (para embarcações que possuam tal plano aprovado).
Deverá ser dispensada especial atenção aos itens referentes a compartimentagem e
habitabilidade anotados no perfil estrutural e arranjo geral.
36) Verificar se o comprimento total, boca moldada e pontal moldado do casco da
embarcação estão de acordo com aqueles anotados no Memorial Descritivo aprovado
(item 2 - características principais do casco).
- 8-A-3 - NORMAM-02/DPC
Mod. 21
ANEXO 8-A

37) Verificar se o material empregado na construção da embarcação está de


acordo com aquele mencionado no Memorial Descritivo aprovado (item 3 - características
da estrutura material).
38) Verificar se os posicionamentos dos tanques de consumíveis estão de acordo
com aqueles anotados no Plano de Capacidades. Caso seja necessário, deverá ser
requerida a abertura do fundo duplo ou levantamento do forro ou tabuado ou ainda a
retirada de qualquer empecilho à verificação dos volumes.
39) Verificar se os equipamentos de carga da embarcação estão de acordo com o
Memorial Descritivo aprovado (item 10 - equipamento de carga). No caso de
equipamentos, constantes da alínea 10 do Memorial Descritivo, que se encontrem
inoperantes, estes deverão ser discriminados no campo “observações” do CSN como
“INOPERANTE”, desde que não seja considerado essencial à segurança da embarcação.
40) Verificar visualmente se o casco e os conveses estão em condições
satisfatórias, sem deterioração acentuada, não apresentando mossas, trincas ou furos por
corrosão que possam afetar a segurança, a resistência estrutural e a estanqueidade da
embarcação.
Para as embarcações de casco metálico, a partir da primeira Vistoria de Renovação,
deverá ser apresentado relatório de medição de espessura, assinado por profissional
qualificado e certificado, com reconhecimento no Sistema Nacional de Qualificação e
Certificação de Pessoal em Ensaios Não Destrutivos (SNQC/END), acompanhado de
documento que comprove a validade da citada habilitação na data de execução do
serviço. A medição deverá ser realizada, pelo menos, nos chapeamentos do casco e do
convés principal e anteparas, abrangendo um mínimo de cinco pontos de medição para
cada chapa, devendo esta ser acompanhada por vistoriador da Sociedade Classificadora,
Entidade Certificadora da embarcação ou vistoriador naval do GVI da CP, DL ou AG.
Deverá ainda ser apresentada declaração de um engenheiro naval ou tecnólogo naval,
acompanhado da respectiva ART, fazendo referência ao relatório acima citado, atestando
que a embarcação possui resistência estrutural satisfatória.
Verificar visualmente, externa e internamente, o estado das descargas, caixas
de mar e toda e qualquer abertura no casco da embarcação abaixo de seu convés
principal e, caso julgue necessário, solicitar teste das válvulas correspondentes.
Para as embarcações de casco de madeira, a partir da primeira Vistoria de
Renovação, verificar o calafeto.
41) Verificar se a embarcação possui as seguintes marcações:
a) Nome da embarcação na popa, juntamente com o porto de inscrição e na
proa o nome da embarcação, nos dois bordos. As embarcações com plano de linha
d’água retangular, do tipo balsas ou chatas, receberão marcações do nome e porto de
inscrição nos bordos próximos à popa. As letras e números deverão ter, no mínimo, 10 cm
de altura; e
b) Escala de calado, nos dois bordos do casco, à vante, à meia nau e à ré.
42) Verificar se os acessos aos locais abaixo relacionados estão livres (para
embarcações com AB maior que 50):
a) Portas de acesso (e seu fechamento efetivo) para tripulação e passageiros;
b) Equipamentos de salvatagem e combate a incêndio:
c) Embornais, saídas d'água das tomadas de incêndio, tubos de sondagem,
suspiros e bocas de ventiladores:
d) Elementos de amarração e fundeio e o acesso às máquinas colocadas no
convés para efetuar manobras de atracação, fundeio e reboque; e
e) Porões de carga.
43) Verificar as balaustradas do costado, da superestrutura e das passarelas
(caso a embarcação as possua) quanto à conservação, posicionamento e se a altura é de
pelo menos 1,0 m (para embarcações com AB maior que 20).
- 8-A-4 - NORMAM-02/DPC
Mod. 21
ANEXO 8-A

44) Verificar se a linha de carga no convés da embarcação está marcada deforma


indelével, com largura mínima de 5 cm, com sua cor contrastando com a do convés (para
embarcações com AB maior que 50 que transportam carga no convés e para
embarcações com AB maior que 20 que transportam carga e passageiros).

IV) VERIFICAÇÃO DO SETOR MÁQUINAS


A) ESPAÇOS E EQUIPAMENTOS DE MÁQUINAS
45) Verificar a existência do lastro fixo, sua composição, posicionamento e meios
de fixação, de acordo com os dados disponíveis no estudo de estabilidade ou no Plano de
Arranjo Geral ou de Capacidade.
46) Verificar a limpeza dos espaços de máquinas e equipamentos;
47) Verificar se polias, correias e demais partes móveis utilizadas para
acionamento de máquinas e/ou mecanismos estão dotadas de dispositivos
adequados de proteção.
48) Verificar a presença de objetos não necessários ao funcionamento dos
equipamentos, estivados de forma irregular sobre ou próximo aos equipamentos, que
possam causar acidentes;
49) Verificar vazamentos de gases de descarga proveniente de queima de
combustão;
50) Verificar se as superfícies quentes estão providas de proteções térmicas;
51) Verificar se os estrados dos espaços de máquinas estão limpos e em bom
estado de conservação;
52) Verificar se as redes de descarga e aspiração da praça de máquinas,
conectadas ao fundo, são confeccionadas de material metálico e se nos locais que
ultrapassam as anteparas e ou costado possuem flanges que garantem a estanqueidade;
53) Verificar se as saídas dos suspiros dos tanques de armazenamento de óleo
combustível estão voltadas para áreas ventiladas e afastados de fontes de ignição;
54) Verificar a existência da válvula instalada na parte inferior do indicador de
nível;
55) Verificar existência e o funcionamento de iluminação apropriada, protegida
por luminárias;
56) Verificar o sistema de ventilação dos espaços de máquinas (inclusive quanto
à permanência do aquaviário encarregado do quarto de serviço);
57) Verificar os “flaps” dos alboios (tampas das gaiutas);
58) Verificar as tubulações advindas dos tanques de óleos combustível e
lubrificante;
59) Verificar as bandejas coletoras das bombas utilizadas para transferência de
óleo combustível e lubrificante;
60) Verificar os eletrodutos ou chicotes da fiação elétrica dos motores principais,
auxiliares e equipamentos acessórios;
61) Verificar as proteções térmicas e acústicas do(s) motor (es) de embarcações
de transporte de passageiros;
62) Verificar a existência da válvula ou dispositivo de fechamento capaz de
interromper o fluxo da rede, na saída de cada tanque.

B) MONITORAMENTO NO PASSADIÇO DOS SISTEMAS DE PROPULSÃO,


AUXILIARES E DE OPERAÇÃO DA EMBARCAÇÃO:
63) Verificar as placas identificadoras do sistema de monitoramento e ou controle
instalado no passadiço;
64) Verificar o indicador do sentido de impulsão do(s) propulsor (es) lateral(ais) no
passadiço (para embarcações dotadas de “bow thrusters” ou “stern thrusters”);

- 8-A-5 - NORMAM-02/DPC
Mod. 21
ANEXO 8-A

65) Verificar a indicação de funcionamento da máquina motriz do(s) “thruster(s)”


no passadiço (para embarcações dotadas de “bow thrusters” ou “stern thruster”);
66) Verificar o funcionamento, do alarme visual e sonoro de nível alto de
alagamento nas embarcações com AB maior que 20;

C) REQUISITOS PARA MOTORES PROPULSORES DE COMBUSTÃO


INTERNA (MCP)
67) Verificar os indicadores de RPM, temperatura da água de arrefecimento,
pressão de óleo lubrificante e temperatura de óleo lubrificante (para motores com potência
igual ou superior a 800 HP);
68) Verificar a(s) proteção(ões) dos tuchos;
69) Verificar se as baterias estão corretamente afixadas, de forma a impedir seu
movimento devido ao jogo da embarcação;
70) Verificar se a bancada das baterias está devidamente isolada;
71) Verificar a manutenção dos bornes das baterias (estado de conservação e
limpeza);

D) REQUISITOS ESPECÍFICOS PARA “FERRY-BOATS” OU EMBARCAÇÕES


SIMILARES QUE EFETUAM TRAVESSIAS DE PASSAGEIROS E/ OU CARROS
72) Verificar o sistema/mecanismo para impedir o transbordo acidental dos
veículos;
73) Verificar o isolamento da área do convés principal, adjacente ao local de
conexão de embarcações não propulsadas com embarcações propulsadas (ex.:
rebocador)
74) Verificar o travamento do sistema hidráulico para içar e arriar rampas,
destinadas ao embarque/desembarque de veículos e ou passageiros;
75) Verificar as válvulas de retenção dos mangotes “one way” de alta pressão de
fluido hidráulico;
76) Verificar os pinos de travamento das rampas e a manutenção dos sistemas
hidráulicos ou manuais de acionamento das rampas de embarque/desembarque;
77) Verificar o mecanismo de travamento dos volantes de movimentação das
rampas, quando for o caso;

E) REQUISITOS PARA EMBARCAÇÕES DO TIPO DRAGA


78) Verificar a proteção do mecanismo de acionamento da abertura do fundo do
compartimento de carga (tipo funil ou não), em embarcações que possuam abertura pelo
fundo;
79) Verificar a proteção do sistema de embreagem da conexão entre a bomba de
aspiração/descarga de produto dragado e a máquina motriz de acionamento;
80) Verificar o tipo de material utilizado nas tubulações dos sistemas de
embreagem que utilizam compressor de ar para seu acionamento;
81) Verificar o dispositivo de aceleração, desaceleração e parada em emergência
da máquina motriz, acoplada à bomba de aspiração e/ou material dragado, em dragas
cuja operação seja efetuada do passadiço;
82) Verificar o sistema de travamento da tubulação de aspiração do fundo, em
dragas cuja movimentação desta tubulação seja feita por intermédio de guinchos, turcos
ou aparelhos de laborar;

V) VERIFICAÇÃO DO SETOR ELÉTRICO


83) Verificar se os equipamentos instalados na embarcação estão de acordo com
o Memorial Descritivo aprovado (item 9 - geração de energia).

- 8-A-6 - NORMAM-02/DPC
Mod. 21
ANEXO 8-A

84) Verificar o funcionamento do(s) sistema(s) de geração de energia (quando


aplicável);
85) Verificar o funcionamento do gerador de emergência (quando aplicável).
86) Verificar o estado da instalação elétrica quanto à existência de fios soltos,
desencapados ou qualquer outra condição que possa vir a provocar curto-circuito ou
choque elétrico.
87) Verificar se as baterias:
a) Estão instaladas em locais não habitados, arejados e abrigados;
b) Estão devidamente fixadas e com seus bornes de ligação limpos e
protegidos por material isolante;
c) Quando fixadas no piso de conveses situados abaixo do convés principal
estão a uma altura mínima de 40 cm do piso;
88) Verificar se a fonte de energia principal tem capacidade suficiente para
suprir a carga necessária para manter a embarcação em plenas condições de operação e
habitabilidade.
89) Quanto aos quadros elétricos, verificar se:
a) Estão dispostos de maneira que ofereçam fácil acesso ao pessoal,
aparelhos e equipamentos, caso seja necessário o manuseio por profissional habilitado;
b) Estão com os lados, a parte de trás e da frente devidamente protegidas;
c) Estão dotados de tapetes ou estrados não condutores no piso na parte da
frente e atrás;
d) O quadro elétrico de emergência está localizado o mais perto possível da
fonte de energia elétrica de emergência (quando aplicável);
e) O quadro elétrico de emergência está localizado no mesmo compartimento
da fonte de energia de emergência, caso esta seja um gerador, a menos que isto seja
prejudicial à operação do referido quadro (quando aplicável);
f) Caso a fonte de energia de emergência seja constituída por bateria de
acumuladores, se estas não estão instaladas no mesmo compartimento do quadro elétrico
de emergência (quando aplicável);
g) Estão bem fixados, em locais abrigados e que não contenham materiais
inflamáveis;
h) Não estão localizados a vante da antepara de colisão de vante; e
i) Estão sendo mantidos em perfeitas condições de limpeza e manutenção;
90) Verificar se estão sendo utilizados sistemas com retorno pelo casco nas
embarcações que transportem produtos com ponto de fulgor inferior a 600 C ou nas
embarcações de casco de alumínio.
91) Os circuitos de distribuição, geradores e alimentadores estão,
individualmente, protegidos por disjuntores ou fusíveis contra sobrecarga e curto-circuito.
92) Verificar se os transformadores estão protegidos com disjuntores no primário
93) Quanto às luzes de navegação, verificar se:
a) O quadro das luzes de navegação está alimentado por uma linha
independente derivada do quadro principal e de emergência;
b) Os circuitos das luzes de navegação estão, individualmente, protegidos por
fusíveis ou disjuntores, preferencialmente instalados no painel de controle das luzes de
navegação.
94) Quanto aos fios, cabos, tomadas de corrente e acessórios, verificar se:
a) Os fios estão protegidos por meio de eletrodutos rígidos ou flexíveis;
b) Os cabos estão fixados a leitos ou suportes;
c) Os eletrodutos estão instalados com suficiente caimento e furos para dar
drenagem e evitar o acúmulo d’água;
d) Os cabos e a fiação estão instalados e fixados de modo a evitar desgastes
por atrito ou outra avaria;
- 8-A-7 - NORMAM-02/DPC
Mod. 21
ANEXO 8-A

e) As extremidades e junções de todos os condutores foram feitas de modo


que sejam conservadas as propriedades originais elétricas e mecânicas;
f) Os cabos e fiação utilizados nos circuitos elétricos de fornecimento
essencial ou de emergência de força, iluminação, comunicações interiores ou sinalização,
não passam por áreas em que haja risco de incêndio;
g) Os cabos que conectam as bombas de incêndio ao quadro elétrico de
emergência são do tipo resistente ao fogo (quando passarem próximos de áreas em que
haja elevado risco de incêndio);
h) Nos compartimentos e locais onde haja depósito de materiais inflamáveis,
os interruptores, tomadas de correntes, luminárias e demais equipamentos elétricos são à
prova de explosão;
i) As tomadas e plugs estejam em bom estado de conservação e protegidos
de modo a impedir curtos circuitos e choques elétricos;
j) Não estão sendo utilizadas extensões elétricas;
l) Os acessórios de iluminação estão instalados de maneira tal que sejam
evitados aumentos de temperatura que possam danificar cabos e fiação e impeçam que o
material situado nos arredores se torne excessivamente quente;
m) Os circuitos de luz e força, terminando num espaço que contenha tanques
de combustível ou material inflamável, estão dotados de chave colocada por fora do
referido espaço, tendo em vista desconectar tais circuitos;
n) A instalação elétrica está dividida em vários circuitos de modo a favorecer
maior equilíbrio de cargas entre fases;
o) Os fios e cabos elétricos estão de acordo com o especificado no projeto, e
p) A seção do condutor neutro é a mesma da seção dos condutores fase.

VI) VERIFICAÇÃO DO SETOR RÁDIO


95) Verificar se a dotação de equipamentos de radiocomunicação da embarcação
está de acordo com as normas específicas sobre o assunto (deverá ser usado como
referência o item 17 do Memorial Descritivo da embarcação, de acordo com modelo do
Anexo 3-G).
96) Verificar o funcionamento dos equipamentos de radiocomunicação e se
podem operar na frequência de 156,8 MHz (canal 16).
97) Verificar se os aparelhos de radiocomunicação são de um tipo aprovado pela
Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL).
98) Verificar se a embarcação possui a licença de estação do navio em vigor,
emitida pela ANATEL.

- 8-A-8 - NORMAM-02/DPC
Mod. 21
ANEXO 8-B

LISTA DE VERIFICAÇÃO PARA VISTORIA ANUAL E VISTORIA INTERMEDIÁRIA


PARA EMBARCAÇÕES EMPREGADAS NA NAVEGAÇÃO INTERIOR
(Por ocasião da realização da vistoria o inspetor deverá consultar o Capítulo 4 da NORMAM-02/DPC e
seus Anexos)

A - INTRODUÇÃO:

Esta lista foi elaborada a partir de regulamentos estabelecidos nos diversos capítulos
da NORMAM 02.
Deve ser utilizada pelos vistoriadores apenas como base para a execução de Vistoria
Anual e de Vistoria Intermediária, não pretendendo exaurir o universo de itens a serem
vistoriados.
Na execução das vistorias devem adicionalmente ser detalhados os itens que apre-
sentarem claros indícios de desconformidades.
Na execução da Vistoria Intermediária, além da verificação dos itens dispostos neste
Anexo, aplicáveis ao tipo de embarcação, deverá também ser realizada medição de es-
pessura do chapeamento atendendo ao contido no Capítulo 8, item 0803, alínea b), inciso
2) destas normas.

B - LISTA DE VISTORIA:

I ) VERIFICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE NAVEGAÇÃO E DOCUMENTAÇÃO

1) Verificar a presença a bordo e validade (quando cabível) dos equipamentos de


navegação e documentação de acordo com as tabelas constantes do Anexo 4-A destas
normas.
2) Verificar a presença e funcionamento de requisitos adicionais determinados
pelo Capitão dos Portos ou Delegado (constantes da NPCP/NPCF, ou estabelecidos em
portaria específica).

II) VERIFICAÇÃO DO SETOR EQUIPAMENTOS

3) Verificar se todas as embarcações de sobrevivência, boias salva-vidas e cole-


tes salva-vidas possuem marcados:
a) O nº do certificado de homologação;
b) A classe do equipamento;
c) O fabricante do equipamento;
d) O modelo e o nº de série do equipamento;
e) A data de fabricação;
f) O tamanho (apenas para os coletes salva-vidas);
g) Nome da embarcação; e
h) Porto de inscrição (dispensado para o colete salva-vidas).
Observação: O vistoriador deverá consultar o Catálogo de Material Homologado
pela DPC e verificar se todos os equipamentos a bordo constam do catálogo, estão em
bom estado e dentro da validade. Caso algum dos materiais não conste da lista, deverá
ser solicitada uma cópia do Certificado de Homologação do material.
4) Verificar se a dotação de coletes salva-vidas está de acordo com o estabeleci-
do no Capítulo 4 desta norma e se estão em bom estado de conservação. Para embarca-
ções que possuam Plano de Segurança aprovado, este deverá ser usado como referên-
cia.
- 8-B-1 - NORMAM-02/DPC
MOD 20
ANEXO 8-B

5) Verificar se os coletes salva-vidas estão estivados de maneira a serem pron-


tamente utilizados, em local visível, bem sinalizado, de fácil acesso e em bom estado de
conservação.
6) Verificar se a dotação de boias salva-vidas está de acordo com o estabelecido
no Capítulo 4 desta norma. Para embarcações que possuam Plano de Segurança apro-
vado, este deverá ser usado como referência.
7) Verificar se a boia salva-vidas está suspensa no suporte e nunca presa à em-
barcação e se a extremidade de sua retinida não está fixada a bordo.
8) Verificar se as retinidas das boias salva-vidas possuem pelo menos 20 m de
comprimento e se são feitas de material sintético e capazes de flutuar.
9) Verificar se a dotação das embarcações de sobrevivência está de acordo com
as normas específicas sobre o assunto (para embarcações que possuam Plano de Segu-
rança aprovado, este deverá ser usado como referência).
10) Verificar se os aparelhos flutuantes estão estivados de modo a flutuarem li-
vremente, em caso de naufrágio.
11) Verificar se as embarcações de sobrevivência infláveis possuem o certificado
de revisão dentro do prazo de validade.

Artefatos Pirotécnicos
12) Verificar se as embarcações com arqueação bruta maior que 100 possuem os
artefatos pirotécnicos de acordo com as normas específicas sobre o assunto, aprovados
e dentro do prazo de validade.
Observações:
a) O vistoriador deverá consultar o Catálogo de Material Homologado e verificar
se todos os artefatos pirotécnicos a bordo constam do catálogo. Caso algum deles não
conste do catálogo, deverá ser solicitada uma cópia do Certificado de Homologação do
material emitido pela DPC.
b) Caso se trate de material importado, o vistoriador deverá exigir o respectivo
Certificado de Homologação de acordo com a SOLAS e consultar a DPC.
c) Caso a dotação de artefatos pirotécnicos seja alterada ou suprimida por porta-
ria específica do Capitão dos Portos ou Delegado, a nova dotação deverá ser atendida.

Detecção, Proteção e Combate a Incêndio


13) Verificar se a quantidade, capacidade, localização e tipo dos extintores de in-
cêndio estão de acordo com as normas específicas sobre o assunto (para embarcações
que possuam o Plano de Segurança aprovado, este deverá ser usado como referência).
14) Verificar se os extintores com peso bruto superior a 25 kg (quando carrega-
dos) possuem mangueiras ou esguichos adequados ou outros meios praticáveis para que
possam atender o espaço a que se destinam.
15) Verificar se todos os extintores portáteis estão lacrados, dentro da validade e
possuem o selo do INMETRO.
16) Verificar se os botijões de gás estão posicionados em áreas externas, em lo-
cal seguro e arejado, protegidos do sol e afastados de fontes que possam causar ignição.
17) Verificar o estado das mangueiras de distribuição do gás. Quando flexíveis,
verificar se atendem às normas da ABNT.
18) Verificar se a quantidade, vazão, acionamento e tipo das bombas de incêndio
e de esgoto (caso possuam) estão de acordo com o memorial descritivo aprovado.
19) Verificar se a quantidade e localização das tomadas e estações de incêndio
estão de acordo com as normas específicas sobre o assunto (para embarcações que
possuam o Plano de Segurança aprovado, este deverá ser usado como referência).
- 8-B-2 - NORMAM-02/DPC
MOD 20
ANEXO 8-B

20) Verificar se a quantidade e tipo de equipamentos das estações de incêndio


na embarcação correspondem ao que consta nas normas específicas sobre o assunto
(para embarcações que possuam o Plano de Segurança aprovado, este deverá ser usado
como referência).
21) Testar a válvula ou dispositivo similar em cada tomada de incêndio, que per-
mita o fechamento desta tomada mesmo com as bombas em funcionamento.
22) Verificar se as redes e tomadas de incêndio estão pintadas de acordo com a
norma ISO 14726:2008 (EN).
23) Verificar se a quantidade e comprimento das mangueiras de incêndio estão
de acordo com as normas específicas sobre o assunto (para embarcações que possuam
o Plano de Segurança aprovado, este deverá ser usado como referência).

Sinais Sonoros e Luminosos


24) Verificar o funcionamento e se as alturas e cores das luzes de navegação es-
tão de acordo com as normas específicas sobre o assunto (para embarcações que pos-
suam o Plano de Arranjo de Luzes aprovado, este deverá ser usado como referência), e
se possuem Certificado de Homologação.
25) Verificar se a dotação de equipamentos sonoros (apito, sino, gongo ou equi-
pamentos que produzam sons similares) está de acordo com as normas específicas so-
bre o assunto.

III) VERIFICAÇÃO DO SETOR CASCO

Casco e Convés Principal


26) Verificar visualmente se o casco e os conveses estão em condições satisfató-
rias, sem deterioração acentuada, apresentando mossas, trincas ou furos por corrosão
que possam afetar a segurança, a resistência estrutural e a estanqueidade da embarca-
ção.
27) Verificar se a embarcação possui as seguintes marcações em boas condi-
ções:
a) Nome da embarcação na popa, juntamente com o porto de inscrição e na
proa o nome da embarcação nos dois bordos (as letras deverão ter, no mínimo, 10 cm de
altura); e
b) Escala de calado, nos dois bordos do casco, à vante, à meia-nau e à ré.
28) Verificar as balaustradas do costado, da superestrutura e das passarelas (ca-
so a embarcação as possua) quanto à conservação.
29) Verificar se as linhas que delimitam as áreas de carga no convés da embar-
cação estão marcadas de forma indelével, com largura mínima de 5 cm, com sua cor con-
trastando com a do convés (para embarcações com AB maior que 50 que transportam
carga no convés e para embarcações com AB maior que 20 que transportam carga e
passageiros e carga).

IV) VERIFICAÇÃO DO SETOR MÁQUINAS

30) Testar o funcionamento da válvula ou dispositivo de fechamento capaz de in-


terromper o fluxo da rede, na saída de cada tanque.
31) Verificar os estrados, espaços e equipamentos de máquinas quanto à limpe-
za, organização e estado de conservação.
32) Verificar a proteção das partes móveis.
33) Verificar a proteção das superfícies quentes.
- 8-B-3 - NORMAM-02/DPC
MOD 20
ANEXO 8-B

34) Verificar a iluminação e a ventilação dos espaços de máquinas.


35) Verificar o funcionamento das bombas de esgoto (quando aplicável).
36) Verificar se há vazamento nas redes de descarga de gases dos motores.

V) VERIFICAÇÃO DO SETOR ELÉTRICO


37) Verificar o funcionamento do(s) sistema(s) de geração de energia (quando aplicá-
vel).
38) Verificar o funcionamento do gerador de emergência (quando aplicável).
39) Verificar o estado da instalação elétrica quanto à existência de fios soltos, de-
sencapados ou qualquer outra condição que possa vir a provocar um curto-circuito.
40) Verificar se as baterias:
a) Estão instaladas em locais não habitados, arejados e abrigados;
b) Estão devidamente fixadas e com seus bornes de ligação sem oxidação e
protegidos por material isolante; e
c) Quando fixadas no piso de conveses situados abaixo do convés principal,
se estão a uma altura mínima de 40 cm do piso;
40) Quanto aos quadros elétricos, verificar se:
a) Estão com os lados, a parte de trás e da frente devidamente protegidas; e
b) Estão dotados de tapetes ou estrados não condutores nas partes da frente
e detrás;
41) Quanto aos fios, cabos, tomadas e acessórios, verificar se:
a) Os fios estão protegidos por eletrodutos rígidos ou flexíveis;
b) Os cabos estão fixados a leitos ou suportes por meio de cintas ou abraça-
deiras;
c) Os eletrodutos estão instalados com suficiente caimento e possuem aber-
tura para possibilitar drenagem e evitar o acúmulo d’água;
d) Os cabos e a fiação estão instalados e fixados de modo a evitar desgastes
por atrito ou outra avaria;
e) As extremidades e junções de todos os cabos condutores foram feitas de
modo que sejam conservadas as propriedades originais elétricas e mecânicas;
f) Os cabos e fiação utilizados nos circuitos elétricos de fornecimento essen-
cial ou de emergência de força, iluminação, comunicações interiores ou sinalização, não
passam por áreas em que haja risco de incêndio;
g) Nos compartimentos e locais onde exista depósito de materiais inflamá-
veis, os interruptores, tomadas de correntes, luminárias e demais equipamentos elétricos
são à prova de explosão;
h) As tomadas e conectores estejam em bom estado de conservação e pro-
tegidos de modo a impedir curtos circuitos e choques elétricos;
i) Não estão sendo utilizadas extensões elétricas; e
j) Os circuitos de luz e força, terminando num espaço que contenha tanques
de combustível ou material inflamável, estão dotados de chave instalada fora do referido
espaço, para desconectar tais circuitos.

VI) VERIFICAÇÃO DO SETOR RÁDIO


42) Verificar o funcionamento dos equipamentos de radiocomunicação e se po-
dem operar na freqüência de 156,8 MHz (canal 16).
43) Verificar se a embarcação possui a licença de estação do navio em vigor,
emitida pela ANATEL.

- 8-B-4 - NORMAM-02/DPC
MOD 20
ANEXO 8-C
CERTIFICADO DE SEGURANÇA DA NAVEGAÇÃO
NÚMERO ______________________

______________________________________
EMITENTE

Nome da Embarcação Nº de Inscrição Indicativo de Chamada

Atividades ou Serviços Tipo de Embarcação Ano de Construção

Comprimento Arqueação Bruta Área de navegação

 MAR ABERTO
 ÁREA 1
 INTERIOR
 ÁREA 2
Fabricante, Modelo e Número do Motor Potência Propulsiva Total (kW)

Quantidade Autorizada de Passageiros (4)


Material do Casco Autorizado a Transportar
Carga no Convés
 SIM (Vide o verso)
 NÃO
A(1)___________________________________certifica que a embarcação
_________________________________foi objeto da vistoria (2) ____________________ em conformidade
com as disposições regulamentadas pela _____________________ da Diretoria de Portos e Costas.
(NORMAM-01 ou NORMAM-02)
(3)A embarcação cumpre os requisitos de acessibilidade para o transporte coletivo aquaviário de
passageiros.  SIM /  NÃO
As vistorias evidenciaram que seu estado é satisfatório e que cumpre com as prescrições indicadas.
O presente Certificado será válido até o vencimento indicado, estando sujeito a realização das vistorias
anuais e intermediária que deverão ficar registradas entre as datas limites estabelecidas.

Emitido em __________________, em _____ de _____________ de ___

______________________________________________
Assinatura do responsável
(CP/DL/AG/Entidade Certificadora/Sociedade Classificadora)

(1) Capitania, Delegacia, Agência, Certificadora ou Sociedade Classificadora que emitir o Certificado.
(2) Indicar se Inicial ou de Renovação.
(3) Requisitos de acessibilidade.
(4) Campo obrigatório para embarcações que transportam passageiros / passageiros e carga

- 8-C-1 - NORMAM-02/DPC
Mod. 20
ANEXO 8-C
CONVALIDAÇÕES
Certifica-se que a embarcação foi objeto das vistorias a seguir estabelecidas, com resultado
satisfatório, nos setores e datas indicadas, respectivamente.

A REALIZAR ENTRE E LOCAL E DATA DA VISTORIADOR


REALIZAÇÃO

1ª VIST. ANUAL

2ª VIST. ANUAL

VISTORIA INTERMEDIÁRIA
(não aplicável para navegação interior)

3ª VIST. ANUAL

4ª VIST. ANUAL

DISTRIBUIÇÃO DE PASSAGEIROS / CARGA (t)


CONVÉS PRINCIPAL CONVÉS SUPERIOR ÁREA DE LAZER
Passageiros sentados
Passageiros em camarote
Passageiros em redes
Passageiros em pé
Porão de carga 01 (carga
geral)
Paiol no casco
(mantimentos e materiais
diversos)
Almoxarifado no convés
principal
Depósito no convés
principal
Depósito no convés
superior

OBSERVAÇÕES:

DATA DA VISTORIA EM SECO:

Válido até: _____ de _________________ de ______.

- 8-C-2 - NORMAM-02/DPC
Mod. 20
ANEXO 8-CC
CERTIFICADO DE SEGURANÇA DA NAVEGAÇÃO
NÚMERO ______________________

______________________________________
EMITENTE

Nome da Embarcação Nº de Inscrição Indicativo de Chamada

Atividades ou Serviços Tipo de Embarcação Ano de Construção

Comprimento Arqueação Bruta Área de navegação

 MAR ABERTO
 ÁREA 1
 INTERIOR
 ÁREA 2
Fabricante, Modelo e Número do Motor Potência Propulsiva Total (kW)

Quantidade Autorizada de Passageiros (4)


Material do Casco Autorizado a Transportar
Carga no Convés
 SIM (Vide o verso)
 NÃO
A(1)___________________________________certifica que a embarcação
_________________________________foi objeto da vistoria (2) ____________________ em conformidade
com as disposições regulamentadas pela _____________________ da Diretoria de Portos e Costas.
(NORMAM-01 ou NORMAM-02)
(3)A embarcação cumpre os requisitos de acessibilidade para o transporte coletivo aquaviário de
passageiros.  SIM /  NÃO
As vistorias evidenciaram que seu estado é satisfatório e que cumpre com as prescrições indicadas.
O presente Certificado será válido até o vencimento indicado, estando sujeito a realização das vistorias
anuais e intermediária que deverão ficar registradas entre as datas limites estabelecidas.

Emitido em __________________, em _____ de _____________ de ___

______________________________________________
Assinatura do responsável
(CP/DL/AG/Entidade Certificadora/Sociedade Classificadora)

(1) Capitania, Delegacia, Agência, Certificadora ou Sociedade Classificadora que emitir o Certificado.
(2) Indicar se Inicial ou de Renovação.
(3) Requisitos de acessibilidade.
(4) Campo obrigatório para embarcações que transportam passageiros / passageiros e carga

- 8-CC-1 - NORMAM-02/DPC
Mod. 20
ANEXO 8-CC
CONVALIDAÇÕES
Certifica-se que a embarcação foi objeto das vistorias a seguir estabelecidas, com resultado
satisfatório, nos setores e datas indicadas, respectivamente.

A REALIZAR ENTRE E LOCAL E DATA DA VISTORIADOR


REALIZAÇÃO

1ª VIST. ANUAL

2ª VIST. ANUAL

3ª VIST. ANUAL

4ª VIST. ANUAL

VISTORIA INTERMEDIÁRIA

6ª VIST. ANUAL

7ª VIST. ANUAL

8ª VIST. ANUAL

9ª VIST. ANUAL

OBSERVAÇÕES:

DATA DA VISTORIA EM SECO:

Válido até: _____ de _________________ de ______.

- 8-CC-2 - NORMAM-02/DPC
Mod. 20
ANEXO 8-D

TERMO DE RESPONSABILIDADE
Eu, ..................................................... (nome completo) ............................................., ...............
(nacionalidade) ..................., nascido em ....../....../......, portador da Carteira de Identidade ........... (número)

............, ..... (órgão expedidor) ....., expedida em ....../....../......, (CPF/CNPJ) ........................................., residente
à .......................... (rua, Av.) ......................................., ......... (bairro) ........., (CEP) ........................,
........................ (Cidade, UF) ......................., telefone ........................, proprietário (a) da embarcação
............................. (nome) ........................., classificada como ....................................................................,
inscrita na ........................ (CP/ DL/AG) ......................., sob o nº .................................. , declaro sob as penas
da Lei que:

1 - A citada embarcação apresenta casco, propulsão, equipamentos e acessórios de bordo em perfeito


estado de manutenção e segurança, atendendo a todos os requisitos exigidos pelas Normas em vigor, bem
como a dotação de material exigido para a classe de navegação a que pertence, constante neste Termo;

2 - Estou ciente de que caso venha a delegar atribuições de zelar pela manutenção do bom estado da
embarcação e de seu material de segurança a prepostos ou a terceiros, profissionais ou não, não me
exonera a responsabilidade pessoal que estou assumindo por este Termo de Responsabilidade, sem
prejuízo da responsabilidade que couber a tais prepostos ou terceiros, em caso da utilização da
embarcação em condições impróprias de manutenção e ou oferecendo risco à segurança da embarcação e
ou de seus passageiros e ou carga e ou a terceiros;

3 - Estou ciente de que responderei administrativa, civil ou penalmente pelas consequências do uso da
embarcação, por mim, por prepostos ou por terceiros a quem vier a ceder seu uso, em desacordo ou
violação às leis e normas em vigor, referentes à segurança da navegação, salvaguarda da vida humana nas
águas e à prevenção da poluição hídrica, em particular, das Normas da Autoridade Marítima para
Embarcações Empregadas na Navegação Interior - NORMAM - 02/DPC, que declaro conhecer, e,
especialmente, pelo não cumprimento das obrigações formalmente assumidas por este Termo de
Responsabilidade.
Assino este Termo de Responsabilidade, perante essa ................ (CP/DL/AG) ....................., ...................
(cidade, UF) ...................., em ...... de ...............................de ............, na presença das testemunhas que
também assinam o presente.

________________________________ _______________________________
1ª Testemunha (Assinatura)
Nome: (Firmas Reconhecidas por semelhança)
CPF:
_______________________________ _______________________________
2ª Testemunha (Assinatura do Representante da CP, DL ou AG)
Nome: Nome:
CPF: CPF:

OBS.: 1) Dispensados os reconhecimentos de firmas em cartório, se as assinaturas forem apostas na


presença do representante da CP, DL ou AG, que atestar esse fato;
2) Se as firmas forem reconhecidas em cartório, o representante da CP, DL ou AG não assina o
presente Termo; e
3) Só é válido com o carimbo da CP, DL ou AG na qual a embarcação foi inscrita, reclassificada ou
teve alteração de proprietário.

- 8-D-1 - NORMAM-02/DPC
ANEXO 8 - E
TABELA DE INDENIZAÇÕES

Considerações iniciais

1. O pagamento das indenizações discriminadas abaixo deverá ser realizado por meio de
Guia de Recolhimento da União (GRU).
2. Para realização das vistorias, inspeções, perícias e exames previstos abaixo, exceto para
equipes de aplicação de provas para habilitação o transporte aéreo ou terrestre à cidade de
destino, o transporte terrestre nos deslocamentos urbanos e a estada dos vistoriadores,
inspetores ou peritos serão de responsabilidade do interessado, empresa ou entidade solicitante
do serviço, exceto para a equipe de aplicação de provas para obtenção de carteira de
habilitação de amadores (CHA).

I - EMBARCAÇÕES BRASILEIRAS

1.0 - VISTORIAS / PERÍCIAS / SERVIÇOS

a) Embarcações certificadas
ARQUEAÇÃO BRUTA (AB)

VISTORIA / SERVIÇO Maior ou Maior que


Maior que 500
igual a 20 e 100 e menor Maior que
e menor ou
menor ou ou igual a 1.000
igual a 1.000
igual a 100 500
Vistoria em seco para obtenção do CSN
R$ 152,00 R$ 305,00 R$ 305,00 R$ 305,00
(inicial e de renovação)
Vistoria flutuando para obtenção do CSN
R$ 163,00 R$ 543,00 R$ 760,00 R$ 1085,00
(inicial e de renovação)
Vistoria para emissão do CSN (anual ou
R$ 119,00 R$ 391,00 R$ 543,00 R$ 770,00
intermediária)
Vistoria para emissão do Certificado de
Borda - Livre (inicial, anual e renovação) R$ 131,00 R$ 305,00 R$ 466,00 R$ 618,00
(1)
Vistoria anual e de constatação de Borda
R$ 87,00 R$ 239,00 R$ 348,00 R$ 478,00
- Livre
Vistoria para emissão de Laudo Pericial
R$ 174,00 R$ 305,00 R$ 466,00 R$ 770,00
para confecção de CTS (2)
Análise de planos para emissão de
R$ 543,00 R$ 597,00 R$ 705,00 R$ 760,00
licenças
Teste de tração estática acompanhado
R$ 206,00 R$ 261,00 R$ 314,00 R$ 369,00
pelo GVI
Vistoria para reclassificação para uma
R$ 119,00 R$ 380,00 R$ 531,00 R$ 770,00
viagem
Vistoria para Prova de Mar R$ 87,00
Verificação de Peso Máximo de Carga
(PMC) para embarcações com AB até 20, R$ 54,00
exceto miúdas

8-E-1 NORMAM-02/DPC
Mod 22
ANEXO 8 - E
b) Embarcações de esporte e/ou recreio

COMPRIMENTO TOTAL (C)


VISTORIA / SERVIÇO
C até 24m C maior que 24m
Inicial, Renovação e Reclassificação para obtenção do CSN R$ 217,00 R$ 543,00
Arqueação - R$ 314,00
Análise de planos para emissão de licenças R$ 434,00 R$ 543,00

OBSERVAÇÕES:
(1) Aplicável às embarcações com AB maior que 50 e comprimento de regra maior que 20m.
(2) O valor da vistoria de Emissão de Laudo Pericial para confecção de CTS para as
embarcações certificadas com AB entre 10 e 20 será R$ 83,00. Para as embarcações com
AB acima de 20 seguir a tabela 1.0 a)
(3) As indenizações referentes à verificação do cumprimento de exigências, constantes de
relatórios de vistorias e de análise de planos serão iguais a 50% dos valores das
indenizações das vistorias a que se referem.

c) Arqueação de embarcações não classificadas

COMPRIMENTO (L)
Maior ou igual Maior que 12 Maior que 24 Maior que 100
Vistoria para Maior que
a 5 e menor ou e menor ou e menor ou e menor ou
Arqueação 150 m
igual a 12 m igual a 24 m igual a 100 m igual a 150 m
R$ 54,00 R$ 109,00 R$ 304,00 R$ 478,00 R$ 618,00

d) Declaração de Conformidade para plataformas e embarcações que transportam


petróleo e seus derivados

ARQUEAÇÃO BRUTA (AB)


PERÍCIAS Menor Maior ou igual a Maior que 10.000
Maior que
que 5000 5.000 e menor ou e menor ou
15.000
igual a 10.000 igual a 15.000
Embarcações, Emissão de Declaração R$ R$
R$ 2062,00 R$ 2388,00
Plataformas de Conformidade 1628,00 3580,00
móveis,
navios sonda, Retirada de exigências
FPSO e FSO de Declaração de R$ 1302,00
Conformidade
Emissão de Declaração
R$ 2062,00
de Conformidade
Plataformas
fixas Retirada de exigências
de Declaração de R$ 1302,00
Conformidade

e) Certificado de Responsabilidade Civil


em Poluição por Óleo (CLC/69) Emissão de R$ 109,00
Certificado

8-E-2 NORMAM-02/DPC
Mod 22
ANEXO 8 - E
f) Perícia para a retirada de exigências de inspeção de “FLAG STATE CONTROL”:

Embarcação de mar aberto com qualquer arqueação R$ 868,00


Embarcação que opera na navegação interior por Arqueação Bruta (AB)
Menor ou igual Maior que 20 e menor Maior que 50 e menor Maior que 100 e menor Maior
a 20 ou igual a 50 ou igual a 100 ou igual a 500 que 500
R$ 54,00 R$ 109,00 R$ 163,00 R$ 217,00 R$ 271,00

g) Vistoria de Condição para graneleiros

ARQUEAÇÃO BRUTA (AB)


VISTORIA / SERVIÇO Menor ou igual Maior que 15.000 e Maior que
a 15.000 menor ou igual a 50.000 50.000
Com acompanhamento do GVI R$ 1736,00 R$ 2712,00 R$ 5424,00
Sem acompanhamento do GVI R$ 488,00

h) Vistoria de Condição para carregamento de carga viva

ARQUEAÇÃO BRUTA (AB)


Menor ou igual a 15.000 Maior que 15.000 e menor ou Maior que 50.000
igual a 50.000
R$ 1736,00 R$ 2712,00 R$ 5424,00

2.0 - OUTROS SERVIÇOS

DESCRIÇÃO DO SERVIÇO INDENIZAÇÃO


Inscrição de embarcação, emissão, renovação ou de 2ª via de TIE/TIEM, R$ 33,00
transferência de propriedade e/ou jurisdição de embarcação, alteração de
dados cadastrais, registro e cancelamento de ônus e averbações (embarcação
inscrita)
Emissão do Documento Provisório de Propriedade NÃO COBRAR
Cancelamento de inscrição de embarcação NÃO COBRAR
Emissão de certidão sobre embarcação inscrita R$ 17,00
Emissão de 2ª via de certificados e licenças R$ 33,00
Emissão e alteração de Registro Contínuo de Dados (RCD) R$ 163,00
Emissão de certificado de isenção R$ 326,00
Carteira de Habilitação de Amador (CHA) - Inscrição para exame de habilitação R$ 44,00
de amador, renovação, emissão de 2ª via, correspondência ou equivalência
(Todas as Categorias)
Cadastramento de Marinas, Clubes, Entidades Desportivas Náuticas e R$ 54,00
Estabelecimentos de Treinamento Náutico e/ou pessoas físicas devidamente
cadastradas nas CP/DL/AG para emissão de Atestado de Treinamento para
Arrais-Amador e Atestado de Treinamento para Motonauta
Cadastramento de perito em Compensação de Agulha Magnética R$ 54,00
Termo de entrega de embarcação apreendida, que se encontrar nas CP/DL/AG R$ 54,00
(por dia de apreensão)
Termo de entrega de embarcação miúda apreendida, que se encontrar nas R$ 12,00
CP/DL/AG (por dia de apreensão)

OBSERVAÇÃO: Os valores dos serviços prestados pelo Tribunal Marítimo (TM) encontram-se
discriminados no sítio do TM na internet, onde se pode consultar a Tabela de Custas por meio do
link: https://www.marinha.mil.br/tm/

8-E-3 NORMAM-02/DPC
Mod 22
ANEXO 8 - E
II - EMBARCAÇÕES DE BANDEIRA ESTRANGEIRA AUTORIZADAS
A OPERAR EM ÁGUAS JURISDICIONAIS BRASILEIRAS

1.0 – PERÍCIAS E SERVIÇOS

a) Plataformas, FPSO e FSO


Arqueação Bruta (AB)
Maior que
Menor
5.000 e Plataf
SERVIÇOS ou Maior que
menor ou orma
igual a 10.000
igual a Fixa
5.000
10.000
Perícia para emissão de Declaração de
R$
Conformidade R$
2062,0 R$ 2495,00 -
Perícia de Conformidade para Operação 2929,00
0
em AJB e emissão da AIT
Perícia para emissão de Declaração de R$
Conformidade para Plataforma Fixa - - - 2062,
00
Retirada de exigência de perícia para
emissão de Declaração de R$ 1302,00
Conformidade
Perícia para elaboração de Laudo para
R$ 977,00
emissão de CTS
Perícia para renovação de AIT e CTS R$ 326,00

b) Demais embarcações
Arqueação Bruta (AB)
Maior
Maior
Maior que que
Menor que Maior
1.000 e 5.000 e
SERVIÇOS ou 10.000 e que
menor ou menor
igual a menor 15.00
igual a ou
1.000 ou igual 0
5.000 igual a
a 15.000
10.000
Perícia de Conformidade para Operação
em AJB e emissão da AIT R$ R$
R$ R$ R$
Perícia para emissão de Declaração de 2062,0 3580,
977,00 1302,00 2441,00
Conformidade para Transporte de 0 00
Petróleo
Retirada de exigência de perícia de
Conformidade para Operação em AJB
Retirada de exigência de perícia para
R$ 1302,00
emissão de Declaração de
Conformidade para Transporte de
Petróleo
Perícia para elaboração de Laudo para
R$ 977,00
Emissão de CTS
Análise documental SIRE (Ship
Inspection Report) para emissão de R$ 326,00
Declaração de Conformidade
Certidão de capacitação de embarcação
R$ 117,00
afretada a casco nu para o REB
Perícia para renovação de AIT e CTS R$ 326,00

8-E-4 NORMAM-02/DPC
Mod 22
ANEXO 8 - E
c) Perícia para a retirada de exigências de inspeção de “PORT STATE CONTROL”:

Embarcação com qualquer arqueação, que R$ 867,00


opera em mar aberto

III – SERVIÇOS PRESTADOS ÀS EMPRESAS E ESCOLAS


DE MERGULHO PROFISSIONAL

Vistoria/Serviço prestado a empresas de mergulho profissional


SERVIÇO VALOR

1.1 - Análise de processo de cadastramento R$ 326,00

1.2 – Emissão de Ficha Cadastro (FCEM) por cadastramento inicial,


R$ 163,00
renovação ou alteração de dados cadastrais ou endosso anual

1.3 – Vistoria Pré-Operação de sistemas de mergulho R$ 326,00


1.4 - Vistoria para Retirada de Exigências R$ 163,00
1.5 – Perícia em Acidente de Mergulho R$ 326,00
1.6 – Inspeção a Pedido da Empresa R$ 326,00

Vistoria/Serviço prestado a escolas de mergulho profissional

SERVIÇO VALOR
2.1 - Análise de processo de credenciamento R$ 326,00

2.2 – Emissão de Ficha de Credenciamento (FCREM) por credenciamento


R$ 163,00
inicial, renovação ou alteração de dados cadastrais; ou endosso anual

2.3 - Vistoria Pré-Operação de sistemas de mergulho R$ 326,00

2.4 - Vistoria para Retirada de Exigência R$ 163,00

2.5 – Perícia em Acidente de Mergulho R$ 326,00

2.6 – Inspeção a Pedido da Escola R$ 326,00

IV - SERVIÇOS RELATIVOS ÀS OBRAS, DRAGAGENS, PESQUISA, LAVRA


DE MINERAIS E AQUICULTURA SOB, SOBRE E ÀS MARGENS
DAS ÁGUAS JURISDICIONAIS BRASILEIRAS

SERVIÇO / INSPEÇÃO INDENIZAÇÃO

Análise do processo e emissão de parecer R$ 163,00

Realização de inspeção no local da obra em AJB R$ 217,00

8-E-5 NORMAM-02/DPC
Mod 22
ANEXO 10-A

INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA

INSTRUÇÕES SOBRE A LOCALIZAÇÃO DO MATERIAL DE SALVATAGEM,


DEMONSTRAÇÃO DE USO DE COLETES SALVA-VIDAS E
PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA

“BOM DIA! (BOA TARDE! ou BOA NOITE). (A disseminação poderá ser realizada a viva voz,
usando sistema de som ou a apresentação de cartão impresso descrevendo os procedimentos)

SENHORAS E SENHORES PASSAGEIROS, BEM VINDOS A BORDO. NOSSA CHEGADA A


(DESTINO FINAL) ESTÁ PREVISTA PARA AS ____ HORAS DO DIA _____. (Ou apresentar os
detalhes da travessia ou singradura que será realizada)
EM CUMPRIMENTO ÀS NORMAS DA CAPITANIA DOS PORTOS ________,
PARTICIPAMOS QUE ESTA EMBARCAÇÃO POSSUI LOTAÇÃO MÁXIMA PERMITIDA DE
_______ PASSAGEIROS, E ESTÁ GUARNECIDA COM _____ TRIPULANTES.
O TELEFONE DA CAPITANIA DOS PORTOS E DEMAIS INFORMAÇÕES DA
EMBARCAÇÃO CONSTAM DAS PLACAS LOCALIZADAS NAS SEGUINTES POSIÇÕES:
______.

1. APRESENTAREMOS AGORA A LOCALIZAÇÃO, O USO DO MATERIAL DE


SALVATAGEM E OS PROCEDIMENTOSDE SEGURANÇA: (adaptar conforme o caso e as
características da embarcação).

2. ESTA EMBARCAÇÃO ESTÁ EQUIPADA COM O SEGUINTE MATERIAL DE


SALVATAGEM: (descrever o material e a localização).

3. INICIAREMOS AGORA A DEMONSTRAÇÃO DO USO DO COLETE SALVA-VIDAS.

4. O COLETE POSSUI FITAS NA PARTE SUPERIOR QUE DEVEM SER FIRMEMENTE


AMARRADAS, UMA À OUTRA, E OUTRA INFERIOR, QUE APÓS CONTORNAR O CORPO,
DEVERÁ SER BEM AMARRADA À CINTURA. O COLETE DISPÕE, TAMBÉM, DE UM
APITO PARA FACILITAR A LOCALIZAÇÃO DO NÁUFRAGO. (adaptar conforme o caso e as
características da embarcação e os tipos de colete empregados).

5. AS ESCADAS FAZEM PARTE DAS ROTAS DE FUGA EM CASO DE INCIDENTES. POR


MOTIVO DE SEGURANÇA, É PROIBIDO SENTAR OU PERMANECER NAS ESCADAS.

6. EM CASO DE ACIDENTE, MANTENHA A CALMA E SIGA AS INSTRUÇÕES DA


TRIPULAÇÃO. (adaptar conforme o caso e as características da embarcação e os tipos dos demais
recursos de salvatagem disponíveis e sua localização).

7. DESCREVER OS DEMAIS PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA, CASO EXISTENTES.

MUITO OBRIGADO. TENHAM TODOS UMA BOA VIAGEM OU BOM PASSEIO


ESTA TRIPULAÇÃO ESTÁ ÀS SUAS ORDENS”.

- 10-A-1 - NORMAM-02/DPC
Mod 14
ANEXO 12-A

No________/______

CERTIFICADO DE SEGURO OU OUTRA GARANTIA FINANCEIRA RELATIVO À


RESPONSABILIDADE CIVIL POR DANOS CAUSADOS POR POLUIÇÃO POR
ÓLEO.

CERTIFICATE OF INSURANCE OR OTHER FINANCIAL SECURITY IN RESPECT


OF CIVIL LIABILITY FOR OIL POLLUTION DAMAGE

Emitido de acordo com as disposições do artigo VII da Convenção Internacional sobre


Responsabilidade Civil por Danos Causados por Poluição por Óleo, 1969.

Issued in accordance with the provisions of Article VII of the International Convention on Civil
Liability for Oil Pollution Damage, 1969

LETRAS OU
NOME DA EMBARCAÇÃO NÚMERO PORTO DE INSCRIÇÃO NOME E ENDEREÇO DO PROPRIETÁRIO
Name of Vessel DISTINTIVO Port of Registry Name and address of Owner
Distinctive Number
or Letters

O abaixo assinado certifica que a embarcação supramencionada está coberta por uma apólice de seguro ou
outra garantia financeira, satisfazendo as disposições do Artigo VII da Convenção Internacional sobre
Responsabilidade Civil por Danos Causados por Poluição por Óleo, 1969.

This is to certify that there is in force, in respect of the above-named vessel, a policy of insurance or other financial
security satisfying the requirements of Article VII of the International Convention on Civil Liability for Oil Pollution
Damage, 1969.

TIPO DE GARANTIA. Type of security ..........................................................................................................................


DURAÇÃO DA GARANTIA. Duration of security ...........................................................................................................
NOME E ENDEREÇO DO(S) SEGURADOR(ES) E/OU DA(S) PESSOA(S) QUE TENHAM DADO UMA GARANTIA
FINANCEIRA. Name and Address of the Insurer(s) and/or Guarantor(s).

NOME ..............................................................................................................................................................................
Name
ENDEREÇO .....................................................................................................................................................................
Address
..............................................................................................................................................................................
NOME
Name
.....................................................................................................................................................................
ENDEREÇO
Address

O PRESENTE CERTIFICADO É VÁLIDO ATÉ. This certificate is valid until .................................................................

Emitido pelo Governo da República Federativa do Brasil por intermédio da Diretoria de Portos e Costas da
Marinha do Brasil. Issued by the Government of the Federative Republic of Brazil by the Directory of Ports and
Coasts of the Brazilian Navy.

FEITO EM ...................................................... AOS ........................................................................................... .......


At ON

Assinado ...............................................................................
Signature

Diretor de Portos e Costas


Director of Ports and Coasts
BRAZILIAN NAVY

- 12-A-1 - NORMAM-02/DPC
Mod. 5
M
MA AR
RIIN
NHHAADDOOBBR
RAAS
SIIL
L
D
DIIR
REET OR
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DE POOR
RTTO SE
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NORMAM-03/DPC
1ª REVISÃO

3
0
- 2019 -
NORMAS DA AUTORIDADE MARÍTIMA PARA AMADORES, EMBARCAÇÕES DE
ESPORTE E/OU RECREIO E PARA CADASTRAMENTO E FUNCIONAMENTO DAS
MARINAS, CLUBES E ENTIDADES DESPORTIVAS NÁUTICAS

FOLHA DE REGISTRO DE MODIFICAÇÕES

NÚMERO EXPEDIENTE QUE A


PÁGINAS DATA DA
DA DETERMINOU E RUBRICA
AFETADAS ALTERAÇÃO
MODIFICAÇÃO RESPECTIVA DATA

Portaria no 279/DPC,
MOD 1 6-10 e 6-11 30/07/2019
de 29 de julho de 2019.

Portaria no 456/DPC,
MOD 2 de 23 de dezembro de Anexo 1-C 30/12/2019
2019.
Cap.1; Cap.2;
o Cap.4; Cap.5;
Portaria n 27/DPC, de
MOD 3 Cap.6; An3-D; 03/02/2020
30 de janeiro de 2020.
An4-B; An5-A;
An5-E; e An5-F.
2-3; 2-5; 2-6; 2-7;
Portaria no 104/DPC,
MOD 4 2-12; 2-13; 2-14; 08/04/2020
de 7 de abril de 2020.
e 2-15
Portaria no 424/DPC,
MOD 5 de 18 de dezembro de Anexo 1-C 22/12/2020
2020.

- II - NORMAM-03/DPC
REV. 1
LISTA DE PÁGINAS EM VIGOR

ELEMENTOS COMPONENTES NÚMERO DE PÁGINAS EM VIGOR

- III - NORMAM-03/DPC
REV. 1
ÍNDICE

Páginas
Folha de Rosto....................................................................................................... I
Registro de Modificações....................................................................................... II
Índice..................................................................................................................... IV

CAPÍTULO 1 CONSIDERAÇÕES GERAIS - DEFINIÇÕES


0101 - CONSIDERAÇÕES INICIAIS ............................................................. 1-1
0102 - PROPÓSITO ...................................................................................... 1-1
0103 - COMPETÊNCIA ................................................................................. 1-1
0104 - CONSELHO DE ASSESSORAMENTO ............................................. 1-1
0105 - CANAIS DE COMUNICAÇÃO COM O REPRESENTANTE DA
AUTORIDADE MARÍTIMA PARA A SEGURANÇA DO TRÁFEGO
AQUAVIÁRIO (DPC) .......................................................................... 1-2
0106 - DEFINIÇÕES ..................................................................................... 1-2
0107 - ÁREAS SELETIVAS PARA A NAVEGAÇÃO ..................................... 1-7
0108 - ÁREAS DE SEGURANÇA ................................................................. 1-8
0109 - SALVAGUARDA DA VIDA HUMANA ................................................ 1-9
0110 - ASSISTÊNCIA E SALVAMENTO DE EMBARCAÇÃO ...................... 1-9
0111 - REGATAS, COMPETIÇÕES, EXIBIÇÕES E COMEMORAÇÕES
PÚBLICAS ......................................................................................... 1-9
0112 - ATIVIDADES COM DISPOSITIVOS FLUTUANTES,
DISPOSITIVOS AÉREOS E EQUIPAMENTOS DE
ENTRETENIMENTO AQUÁTICO ...................................................... 1-11
0113 - OPERAÇÃO DE MERGULHO AMADOR .......................................... 1-17
0114 - ALUGUEL DE EMBARCAÇÕES (CHARTER) ................................... 1-17
0115 - EMBARCAÇÕES ESTRANGEIRAS DE ESPORTE E/OU
RECREIO ........................................................................................... 1-18
0116 - INDENIZAÇÕES POR SERVIÇOS PRESTADOS ............................. 1-19
0117 - DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS ....................................................... 1-20
0118 - ABREVIATURAS UTILIZADAS NESTA NORMA............................... 1-20

CAPÍTULO 2 - INSCRIÇÃO, REGISTRO, MARCAÇÕES E NOMES DE


EMBARCAÇÕES
0201 - PROPÓSITO ...................................................................................... 2-1

SEÇÃO I- INSCRIÇÃO E REGISTRO DA EMBARCAÇÃO


0202 - OBRIGATORIEDADE DE INSCRIÇÃO E/OU REGISTRO ................ 2-1
0203 - LOCAL DE INSCRIÇÃO .................................................................... 2-1
0204 - PRAZO DE INSCRIÇÃO E REGISTRO ............................................. 2-2
0205 - PROCEDIMENTOS PARA INSCRIÇÃO E REGISTRO ..................... 2-2
0206 - SEGURO OBRIGATÓRIO DE EMBARCAÇÕES (DPEM) ................. 2-7
0207 - RENOVAÇÃO, SEGUNDA VIA DO TIE, TIEM OU DA PRPM ........... 2-7
0208 - PROVA DE PROPRIEDADE DE EMBARCAÇÃO ............................. 2-8
0209 - CONDIÇÃO PARA A PROPRIEDADE E INSCRIÇÃO E/OU
REGISTRO DE EMBARCAÇÃO DE ESPORTE E/OU RECREIO ..... 2-10
0210 - CANCELAMENTO DE INSCRIÇÃO E/OU REGISTRO ..................... 2-10
0211 - TRANSFERÊNCIA DE PROPRIEDADE E/OU DE JURISDIÇÃO...... 2-11

- IV- NORMAM-03/DPC
Mod 3
0212 - ALTERAÇÃO DE CARACTERÍSTICAS DA EMBARCAÇÃO,
ALTERAÇÃO DA RAZÃO SOCIAL OU MUDANÇA DE
ENDEREÇO DO PROPRIETÁRIO .................................................... 2-13
0213 - REGISTRO E CANCELAMENTO DE ÔNUS E AVERBAÇÕES ........ 2-14
0214 - FORNECIMENTO DE INFORMAÇÕES OU CERTIDÃO SOBRE
EMBARCAÇÕES ............................................................................... 2-14
0215 - CLASSIFICAÇÃO DAS EMBARCAÇÕES ......................................... 2-16

SEÇÃO II - MARCAÇÕES E APROVAÇÕES DE NOMES


0216 - MARCAÇÕES E INSCRIÇÕES NO CASCO .................................... 2-18
0217 - NOMES DE EMBARCAÇÕES ........................................................... 2-18

CAPÍTULO 3 - DA CONSTRUÇÃO E CERTIFICAÇÃO DA EMBARCAÇÃO


0301 - APLICAÇÃO....................................................................................... 3-1

SEÇÃO I - GENERALIDADES
0302 - CONSTRUÇÃO E OBRIGATORIEDADE DE CLASSIFICAÇÃO ....... 3-1
0303 - OBRIGATORIEDADE DA LICENÇA DE CONSTRUÇÃO,
ALTERAÇÃO E RECLASSIFICAÇÃO ............................................... 3-1
0304 - REGULARIZAÇÃO DE EMBARCAÇÕES JÁ CONSTRUÍDAS.......... 3-1
0305 - EXIGÊNCIAS E INFORMAÇÕES ADICIONAIS NAS LICENÇAS
DE CONSTRUÇÃO, ALTERAÇÃO E RECLASSIFICAÇÃO .............. 3-2
0306 - LICENÇAS PROVISÓRIAS................................................................ 3-2
0307 - CARIMBO E PLANOS ....................................................................... 3-2
0308 - EXPORTAÇÃO DE EMBARCAÇÕES ............................................... 3-2
0309 - MANUAL DO PROPRIETÁRIO .......................................................... 3-3

SEÇÃO II - PROCEDIMENTOS PARA CONCESSÃO DA LICENÇA DE


CONSTRUÇÃO
0310 - OBTENÇÃO DA LICENÇA DE CONSTRUÇÃO ................................ 3-3
0311 - EMBARCAÇÕES DE ESPORTE E/OU RECREIO CERTIFICADAS
CLASSE 2 (EC2)................................................................................ 3-3
0312 - SÉRIE DE EMBARCAÇÕES.............................................................. 3-4

SEÇÃO III - PROCEDIMENTOS PARA CONCESSÃO DE LICENÇA DE


ALTERAÇÃO
0313 - GENERALIDADES............................................................................. 3-4
0314 - EMBARCAÇÕES DE ESPORTE E/OU RECREIO CERTIFICADAS
CLASSE 1 (EC1)................................................................................ 3-5
0315 - EMBARCAÇÕES CLASSIFICADAS .................................................. 3-5
0316 - EMBARCAÇÕES DE ESPORTE E/OU RECREIO CERTIFICADAS
CLASSE 2 (EC2)................................................................................ 3-5

SEÇÃO IV - PROCEDIMENTOS PARA CONCESSÃO DA LICENÇA DE


RECLASSIFICACAÇÃO
0317 - GENERALIDADES............................................................................. 3-5
0318 - EMBARCAÇÕES DE ESPORTE E/OU RECREIO CERTIFICADAS
CLASSE 1 (EC1)................................................................................ 3-6
0319 - EMBARCAÇÕES CLASSIFICADAS .................................................. 3-6

- V- NORMAM-03/DPC
Mod 3
0320 - EMBARCAÇÕES DE ESPORTE E/OU RECREIO CERTIFICADAS
CLASSE 2 (EC2)................................................................................ 3-6
0321 - RECLASSIFICAÇÃO PARA UMA VIAGEM ....................................... 3-6

SEÇÃO V - RESPONSABILIDADE
0322 - PLANOS ............................................................................................ 3-7
0323 - ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA (ART) ................. 3-7
0324 - CONSTRUÇÃO NO EXTERIOR ........................................................ 3-7

SEÇÃO VI - ESTABILIDADE INTACTA


0325 - APLICAÇÃO....................................................................................... 3-7
0326 - BORDA-LIVRE ................................................................................... 3-7
0327 - ESTABILIDADE ................................................................................. 3-7

SEÇÃO VII - DETERMINAÇÃO DA ARQUEAÇÃO


0328 - APLICAÇÃO....................................................................................... 3-8
0329 - OBRIGATORIEDADE DA ARQUEAÇÃO .......................................... 3-8
0330 - PROCEDIMENTO PARA DETERMINAÇÃO DA ARQUEAÇÃO E
CERTIFICAÇÃO ................................................................................ 3-8

SEÇÃO VIII - VISTORIAS E CERTIFICAÇÃO


0331 - APLICAÇÃO DAS VISTORIAS .......................................................... 3-9
0332 - PROCEDIMENTOS ........................................................................... 3-9
0333 - TIPOS DE VISTORIAS ...................................................................... 3-10
0334 - VISTORIAS EXIGIDAS ...................................................................... 3-10
0335 - EXECUÇÃO DAS VISTORIAS........................................................... 3-11
0336 - OBRIGATORIEDADE DO CERTIFICADO DE SEGURANÇA DE
NAVEGAÇÃO (CSN) ......................................................................... 3-11
0337 - EMISSÃO DO CSN ............................................................................ 3-11
0338 - VALIDADE DO CERTIFICADO .......................................................... 3-12
0339 - EXIGÊNCIAS ..................................................................................... 3-12
0340 - TERMOS DE RESPONSABILIDADE ................................................. 3-12
0341 - APRESENTAÇÃO E ARQUIVO DO TERMO DE
RESPONSABILIDADE ....................................................................... 3-13
0342 - VALIDADE DO TERMO DE RESPONSABILIDADE .......................... 3-13
0343 - INSPEÇÃO INOPINADA .................................................................... 3-13

SEÇÃO IX - SEGUNDA VIA DE LICENÇAS E CERTIFICADOS


0344 - PROCEDIMENTO .............................................................................. 3-14

CAPÍTULO 4 - NORMAS E MATERIAIS DE SEGURANÇA E NAVEGAÇÃO PARA


EMBARCAÇÕES
0401 - APLICAÇÃO....................................................................................... 4-1

SEÇÃO I - NORMAS DE TRÁFEGO E PERMANÊNCIA


0402 - USO DA BANDEIRA NACIONAL ....................................................... 4-1
0403 - PRESCRIÇÕES DE CARÁTER GERAL ............................................ 4-1
0404 - PRESCRIÇÕES REGIONAIS ............................................................ 4-2
0405 - REGRAS PARA EVITAR ABALROAMENTO..................................... 4-2
0406 - AVISO DE SAÍDA E CHEGADA ........................................................ 4-2

- VI- NORMAM-03/DPC
Mod 3
SEÇÃO II - ÁREAS DE NAVEGAÇÃO
0407 - ÁREAS DE NAVEGAÇÃO ................................................................. 4-2

SEÇÃO III- MATERIAL DE NAVEGAÇÃO E SEGURANÇA PARA


EMBARCAÇÕES
0408 - DOTAÇÃO DE MATERIAL DE SALVATAGEM E SEGURANÇA ...... 4-3
0409 - EMPREGO DE MATERIAL COM CERTIFICADOS DE
HOMOLOGAÇÃO DE GOVERNOS ESTRANGEIROS ..................... 4-3
0410 - ISENÇÕES......................................................................................... 4-4
0411 - CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS ................................................. 4-4
0412 - MARCAÇÕES NOS EQUIPAMENTOS SALVA-VIDAS ..................... 4-4
0413 - DOTAÇÃO DE EMBARCAÇÕES DE SOBREVIVÊNCIA .................. 4-4
0414 - DOTAÇÃO DE COLETES SALVA-VIDAS ......................................... 4-5
0415 - DOTAÇÃO DE BOIAS SALVA-VIDAS ............................................... 4-5
0416 - ARTEFATOS PIROTÉCNICOS ......................................................... 4-5
0417 - DOTAÇÃO DE ARTEFATOS PIROTÉCNICOS ................................. 4-6
0418 - OUTROS EQUIPAMENTOS .............................................................. 4-6
0419 - DOTAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE NAVEGAÇÃO ........................ 4-6
0420 - PUBLICAÇÕES.................................................................................. 4-7
0421 - QUADROS ......................................................................................... 4-7
0422 - DOTAÇÃO DE MEDICAMENTOS E MATERIAL CIRÚRGICO.......... 4-8
0423 - EQUIPAMENTOS DE RÁDIO COMUNICAÇÃO ................................ 4-8
0424 - DOTAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE RADIOCOMUNICAÇÕES ...... 4-10
0425 - OUTROS DOCUMENTOS ................................................................. 4-10

SEÇÃO IV - REQUISITOS PARA PROTEÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO


0426 - SISTEMAS DE COMBUSTÍVEL ........................................................ 4-10
0427 - EXTINTORES DE INCÊNDIO ............................................................ 4-11
0428 - INSTALAÇÕES DE GÁS DE COZINHA ............................................ 4-12
0429 - BOMBAS DE INCÊNDIO E DE ESGOTO .......................................... 4-12
0430 - REDES, TOMADAS DE INCÊNDIO, MANGUEIRAS E SEUS
ACESSÓRIOS ................................................................................... 4-13
0431 - VIAS DE ESCAPE ............................................................................. 4-13
0432 - RECOMENDAÇÕES .......................................................................... 4-14

SEÇÃO V - MOTOS AQUÁTICAS E SIMILARES


0433 - GENERALIDADES............................................................................. 4-14
0434 - EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA ................................................. 4-15

SEÇÃO VI - RESUMO
0435 - EMBARCAÇÕES QUANDO EM NAVEGAÇÃO INTERIOR............... 4-15
0436 - EMBARCAÇÕES QUANDO EM NAVEGAÇÃO COSTEIRA. ............ 4-17
0437 - EMBARCAÇÕES QUANDO EM NAVEGAÇÃO OCEÂNICA ............. 4-18
0438 - DOTAÇÃO DE EXTINTORES DE INCÊNDIO ................................... 4-20

CAPÍTULO 5 - HABILITAÇÃO DA CATEGORIA DE AMADORES


0501 - APLICAÇÃO....................................................................................... 5-1
0502 - PROPÓSITO ...................................................................................... 5-1
0503 - COMPOSIÇÃO DA CATEGORIA DE AMADORES ........................... 5-1

- VII- NORMAM-03/DPC
Mod 3
0504 - PROCEDIMENTOS PARA HABILITAÇÃO ........................................ 5-3
0505 - EMISSÃO, RENOVAÇÃO, SEGUNDA VIA E DISPENSA DA
CARTEIRA DE HABILITAÇÃO DE AMADOR (CHA) ......................... 5-5
0506 - SUSPENSÃO OU APREENSÃO DA CARTEIRA DE HABILITAÇÃO 5-9
0507 - CANCELAMENTO DA CARTEIRA DE HABILITAÇÃO DO
AMADOR ........................................................................................... 5-9
0508 - COMPOSIÇÃO DE TRIPULAÇÃO PARA CONDUZIR
EMBARCAÇÕES DE ESPORTE E/OU RECREIO ............................ 5-9
0509 - HABILITAÇÃO ESTRANGEIRA ......................................................... 5-9
0510 - DISPOSIÇÕES GERAIS .................................................................... 5-10

CAPÍTULO 6 - MARINAS, CLUBES, ENTIDADES DESPORTIVAS NÁUTICAS,


ESTABELECIMENTOS E PESSOAS FÍSICAS CADASTRADAS PARA
O TREINAMENTO NÁUTICO
0601 - APLICAÇÃO....................................................................................... 6-1

SEÇÃO I - MARINAS, CLUBES E ENTIDADES DESPORTIVAS NÁUTICAS


0602 - PROCEDIMENTOS PARA O CADASTRAMENTO............................ 6-1
0603 - REGRAS DE FUNCIONAMENTO ..................................................... 6-1

SEÇÃO II - ESTABELECIMENTOS E PESSOAS FÍSICAS CADASTRADOS PARA


O TREINAMENTO NÁUTICO
0604 - PROCEDIMENTOS PARA O CADASTRAMENTO............................ 6-3
0605 - REGRAS E PROCEDIMENTOS ........................................................ 6-6

SEÇÃO III - ESTABELECIMENTOS NÁUTICOS HABILITADOS A REALIZAREM


CURSOS PARA A CATEGORIA DE VELEIRO
0606 - PROCEDIMENTOS PARA O CADASTRAMENTO............................ 6-8
0607 - REGRAS E PROCEDIMENTOS ........................................................ 6-9

SEÇÃO IV - RENOVAÇÃO DO CADASTRAMENTO


0608 - PROCEDIMENTO PARA RENOVAÇÃO ........................................... 6-9

SEÇÃO V - ADVERTÊNCIA, SUSPENSÃO E CANCELAMENTO DO


CADASTRAMENTO
0609 - IRREGULARIDADES E DISCREPÂNCIAS ....................................... 6-10
0610 - DESCADASTRAMENTO VOLUNTÁRIO ........................................... 6-11

SEÇÃO VI - FISCALIZAÇÃO E CASOS OMISSOS


0611 - FISCALIZAÇÃO ................................................................................ . 6-12
0612 - CASOS OMISSOS ............................................................................. 6-12

CAPÍTULO 7 - FISCALIZAÇÃO
0701 - APLICAÇÃO....................................................................................... 7-1

SEÇÃO I - DO PROCESSO
0702 - EMBARCAÇÕES SUJEITAS À FISCALIZAÇÃO ............................... 7-1
0703 - INFRAÇÕES ...................................................................................... 7-1
0704 - CONSTATAÇÃO DA INFRAÇÃO ...................................................... 7-1

- VIII- NORMAM-03/DPC
Mod 3
0705 - AUTO DE INFRAÇÃO – LAVRATURA .............................................. 7-1
0706 - AUTO DE INFRAÇÃO – JULGAMENTO ........................................... 7-1
0707 - PEDIDO DE RECURSO .................................................................... 7-2
0708 - PEDIDO DE RECURSO EM ÚLTIMA INSTÂNCIA
ADMINISTRATIVA ............................................................................. 7-2

SEÇÃO II - DAS MEDIDAS ADMINISTRATIVAS


0709 - MEDIDAS ADMINISTRATIVAS ......................................................... 7-2
0710 - RETIRADA DE TRÁFEGO OU IMPEDIMENTO DE SAÍDA DE
EMBARCAÇÃO.................................................................................. 7-3
0711 - APREENSÃO DA EMBARCAÇÃO .................................................... 7-3
0712 - DEPÓSITO E GUARDA DA EMBARCAÇÃO APREENDIDA ............ 7-4

SEÇÃO III - AUTORIDADE MARÍTIMA


0713 - DOS NÍVEIS DE REPRESENTAÇÃO DA AUTORIDADE
MARÍTIMA.......................................................................................... 7-4

ANEXOS
1-A - DECLARAÇÃO DE ENTRADA/SAÍDA DE EMBARCAÇÃO
ESTRANGEIRA DE ESPORTE E/OU RECREIO ......................... 1-A-1
1-B - DECLARAÇÃO DE CONFORMIDADE PARA OPERAÇÃO EM
AJB ............................................................................................... 1-B-1
1-C - TABELA DE INDENIZAÇÕES....................................................... 1-C-1
1-D - DECLARAÇÃO DE DADOS PARA A REALIZAÇÃO DE
REGATAS, COMPETIÇÕES, EXIBIÇÕES E COMEMORAÇÕES
PÚBLICAS .................................................................................... 1-D-1
2-A - BADE - BOLETIM DE ATUALIZAÇÃO DE EMBARCAÇÕES ....... 2-A-1
2-B - TÍTULO DE INSCRIÇÃO DE EMBARCAÇÃO PROVISÓRIO....... 2-B-1
2-C - DOCUMENTO PROVISÓRIO DE PROPRIEDADE ...................... 2-C-1
2-D - BSADE - Boletim Simplificado de Atualização de Embarcação .... 2-D-1
2-E - REQUERIMENTO PARA INSCRIÇÃO OU TRANSFERÊNCIA
DE PROPRIEDADE E/OU JURISDIÇÃO OU ALTERAÇÃO DE
CARACTERÍSTICAS DE EMBARCAÇÃO OU DO SEU
PROPRIETÁRIO E OUTROS SERVIÇOS PARA EMBARCAÇÃO
NÃO SUJEITA A REGISTRO NO TRIBUNAL MARÍTIMO ............ 2-E-1
2-F - CERTIDÃO.................................................................................... 2-F-1
2-G - MARCA DE INDICAÇÃO DE PROPULSOR LATERAL ................ 2-G-1
2-H - DECLARAÇÃO DE CONSTRUÇÃO ............................................. 2-H-1
2-I - DECLARAÇÃO DE RESIDÊNCIA................................................. 2-I-1
2-J - DECLARAÇÃO DE PERDA/EXTRAVIO DE DOCUMENTO ......... 2-J-1
2-K - COMUNICAÇÃO DE TRANSFERÊNCIA DE PROPRIEDADE .... 2-K-1
2-L - AUTORIZAÇÃO DE TRANSFERÊNCIA DE PROPRIEDADE
PARA EMBARCAÇÃO COM TIE/TIEM NO MODELO ANTIGO ... 2-L-1
2-M - DECLARAÇÃO DE CONSTRUÇÃO DE EMBARCAÇÃO MIÚDA 2-M-1
3-A - LICENÇAS DE CONSTRUÇÃO, DE
ALTERAÇÃO/RECLASSIFICAÇÃO E DE CONSTRUÇÃO PARA
EMBARCAÇÕES JÁ CONSTRUÍDAS .......................................... 3-A-1
3-B - LISTA DE VERIFICAÇÃO PARA A REALIZAÇÃO DE VISTORIA
INICIAL (PARA TODAS AS CLASSES DE NAVEGAÇÃO) .......... 3-B-1

- IX- NORMAM-03/DPC
Mod 3
3-C - TERMO DE RESPONSABILIDADE PARA
INSCRIÇÃO/TRANSFERÊNCIA DE PROPRIEDADE .................. 3-C-1
3-D - TERMO DE RESPONSABILIDADE DE
CONSTRUÇÃO/ALTERAÇÃO ...................................................... 3-D-1
3-E - TERMO DE RESPONSABILIDADE PARA REALIZAÇÃO DE
PROVA DE MÁQUINAS/NAVEGAÇÃO ........................................ 3-E-1
3-F - LICENÇA PARA TRÁFEGO DE EMBARCAÇÕES DE ESPORTE
E/OU RECREIO CONSTRUÍDAS NO EXTERIOR ....................... 3-F-1
4-A - AVISO DE SAÍDA ......................................................................... 4-A-1
4-B - RECOMENDAÇÕES AO NAVEGANTE ....................................... 4-B-1
4-C - DOTAÇÃO DE MEDICAMENTOS E MATERIAIS DE
PRIMEIROS SOCORROS ............................................................ 4-C-1

5-A - INSTRUÇÕES GERAIS PARA O EXAME ESCRITO PARA AS


CATEGORIAS DE AMADORES E REALIZAÇÃO DO
TREINAMENTO PRÁTICO PARA AS CATEGORIAS DE
ARRAIS-AMADOR E MOTONAUTA............................................. 5-A-1
5-B - SINOPSE PARA O CURSO DE HABILITAÇÃO PARA
CATEGORIA DE VELEIRO .......................................................... 5-B-1
5-C - MODELO DAS INSÍGNAS DE AMADORES ................................. 5-C-1
5-D - DECLARAÇÃO DE EXTRAVIO, FURTO, ROUBO OU DANO DA
CHA .............................................................................................. 5-D-1
5-E - ATESTADO DE TREINAMENTO PARA MOTONAUTA ............... 5-E-1
5-F - ATESTADO DE TREINAMENTO PARA ARRAIS-AMADOR ........ 5-F-1
5-G - LISTA DE VERIFICAÇÃO PARA EMBARCAÇÕES DE
ESPORTE E RECREIO ................................................................ 5-G-1
5-H - DECLARAÇÃO DE CONCLUSÃO DO CURSO PARA A
CATEGORIA DE VELEIRO .......................................................... 5-H-1
5-I - REQUERIMENTO ......................................................................... 5-I-1
6-A - MEMORIAL DESCRITIVO ............................................................ 6-A-1
6-B - CERTIFICADO DE CADASTRAMENTO DE MARINAS, CLUBES
E ENTIDADES DESPORTIVAS NÁUTICAS ................................. 6-B-1
6-C - DECLARAÇÃO PARA CADASTRAMENTO DE
ESTABELECIMENTOS E PESSOAS FÍSICAS VOLTADOS
PARA O TREINAMENTO NÁUTICO ............................................ 6-C-1
6-D - DECLARAÇÃO PARA CADASTRAMENTO DE
ESTABELECIMENTOS DE TREINAMENTO NÁUTICO PARA
CURSO NA CATEGORIA DE VELEIRO ....................................... 6-D-1

APÊNDICE:
I-5-A - PEDIDO DE REVISÃO DE PROVA .............................................. 5-A-I-1

- X- NORMAM-03/DPC
Mod 3
CAPÍTULO 1

CONSIDERAÇÕES GERAIS - DEFINIÇÕES

0101 - CONSIDERAÇÕES INICIAIS


A NORMAM-03/DPC decorre do que estabelece a Lei no 9.537, de 11 de
dezembro de 1997, que dispõe sobre a segurança do tráfego aquaviário - LESTA, e do
Decreto no 2.596, de 18 de maio de 1998 - RLESTA, que a regulamenta.

0102 - PROPÓSITO
Estabelecer normas e procedimentos sobre o emprego das embarcações de
esporte e/ou recreio empregadas exclusivamente em atividades NÃO COMERCIAIS,
visando à segurança da navegação, à salvaguarda da vida humana e à prevenção da
poluição ambiental por parte dessas embarcações no meio aquaviário.

0103 - COMPETÊNCIA
É de competência da Diretoria de Portos e Costas (DPC) estabelecer as normas
de tráfego e permanência nas águas sob jurisdição nacional, sendo atribuição das
Capitanias dos Portos (CP), suas Delegacias (DL) e Agências (AG) a fiscalização do
tráfego aquaviário, nos aspectos relativos à segurança da navegação, à salvaguarda da
vida humana e à prevenção da poluição ambiental por parte das embarcações na área
sob sua jurisdição.
Os Estados e Municípios poderão estabelecer o ordenamento do uso das praias,
especificando as áreas destinadas a banhistas, prática de esportes e entretenimento
aquático o qual poderá ser incorporado futuramente aos Planos Estaduais ou Municipais
de Gerenciamento Costeiro, observadas as diretrizes dos Planos Nacional e Estadual de
Gerenciamento Costeiro.
A fiscalização do tráfego de embarcações nas áreas adjacentes às praias, quer
sejam marítimas, fluviais ou lacustres, poderá ser delegada às administrações municipais,
visando dar proteção à integridade física de qualquer pessoa. É desejável que o Município
tenha aprovado, pelo menos, um Plano de Uso e Ocupação das Áreas Adjacentes às
Praias Marítimas, Fluviais e Lacustres. Tais planos poderão estar incorporados, também,
a documentos de maior abrangência, como Leis Orgânicas Municipais, Planos Diretores,
Planos de Zoneamento, dentre outros.

0104 - CONSELHO DE ASSESSORAMENTO


As CP, suas DL e AG criarão os Conselhos de Assessoramento, coordenados
pelo titular da OM e constituídos por representantes de autoridades estaduais e/ou
municipais, marinas, clubes, entidades desportivas e associações náuticas e outros
segmentos da comunidade, que se reunirão semestralmente, ou a critério dos Capitães
dos Portos, Delegados ou Agentes para deliberarem sobre ações a serem
implementadas, com o objetivo de desenvolver elevados padrões de comportamento nos
navegantes.
Os seguintes temas poderão ser abordados nessas reuniões, além de outros que
as circunstâncias locais ou as ocorrências de momento o exigirem:
a) responsabilidades das marinas, clubes e entidades desportivas náuticas e
empresas de aluguel de embarcações no tocante à salvaguarda da vida humana,
prevenção da poluição ambiental e segurança da navegação no meio aquaviário;

- 1-1 - NORMAM-03/DPC
Mod 3
b) ações de fiscalização compartilhada, na faixa de praias e margens de rios ou
lagos, observando, quando aplicável, o que prescrevem os Planos Nacional, Estadual e
Municipal de Gerenciamento Costeiro, Plano Diretor, Plano de Zoneamento e Plano de
Uso das Águas;
c) acordar, quando solicitado pelas autoridades competentes, a definição de
áreas destinadas à prática de esportes náuticos, visando garantir a segurança da
navegação e a salvaguarda das pessoas;
d) realização de campanhas educativas, dirigidas aos praticantes de esportes
e/ou entretenimento aquático, ressaltando a obrigatoriedade da habilitação dos
condutores de embarcações, instruções para obtenção desse documento e das áreas
seletivas autorizadas;
e) ações para a conscientização dos praticantes de esportes e/ou entretenimento
aquático quanto ao uso do material de salvatagem, divulgando a existência de lista
elaborada pela DPC que relaciona todo o material homologado para uso a bordo
(Catálogo de Material Homologado);
f) disseminar que podem ser apresentados novos itens ou tipos de material de
salvatagem, que substituam outros já aprovados, produzindo mesmo efeito a custo inferior
de aquisição e/ou manutenção, para análise e homologação; e
g) elaboração de programa de adestramento, a ser ministrado pelas CP, DL ou
AG ao pessoal dos órgãos públicos envolvidos na fiscalização do tráfego de embarcações
nas áreas adjacentes às praias.

0105 - CANAIS DE COMUNICAÇÃO COM O REPRESENTANTE DA AUTORIDADE


MARÍTIMA PARA A SEGURANÇA DO TRÁFEGO AQUAVIÁRIO (DPC)
É importante que os usuários, individualmente ou por meio de seus Clubes,
Marinas, Entidades e Associações Náuticas, enviem sugestões para a DPC com o intuito
de colaborar no aperfeiçoamento da NORMAM-03/DPC, a fim de lhe conferir dinamismo e
acompanhar a evolução da atividade.
Em qualquer tempo, o usuário poderá apresentar sugestões nas CP, DL ou AG ou
diretamente à DPC, enviando correspondência para o endereço: Rua Teófilo Otoni, no 4,
Centro, Rio de Janeiro, RJ, CEP 20090-070, ou pelo canal FALE CONOSCO, disponível
no site da DPC www.dpc.mar.mil.br.

0106 - DEFINIÇÕES
Alteração - significa toda e qualquer modificação ou mudança:
a) nas características principais da embarcação (comprimento, boca e pontal);
b) nos arranjos representados nos planos exigidos no processo de licença de
construção;
c) de localização, substituição, retirada ou instalação a bordo de itens ou
equipamentos que constem no Memorial Descritivo ou representados nos Planos exigidos
para a concessão da Licença de Construção;
d) de localização, substituição, retirada ou instalação a bordo de quaisquer itens
ou equipamentos que impliquem em diferenças superiores a 2% para o peso leve ou 0,5%
do Comprimento entre Perpendiculares para a posição longitudinal do centro de gravidade
da embarcação; e
e) na quantidade máxima de pessoas a bordo e/ou na distribuição de pessoas
autorizadas.
Amador - todo aquele com habilitação certificada pela Autoridade Marítima para
operar embarcações de esporte e/ou recreio, em caráter não profissional.

- 1-2 - NORMAM-03/DPC
Mod 3
Áreas adjacentes às praias - compreende a área em todo o entorno de uma
faixa de praia, seja marítima, fluvial ou lacustre, até o limite de 200 metros medidos a
partir da linha da arrebentação das ondas ou, no caso de rios, lagos e lagoas onde se
inicia o espelho d’água.
Áreas de Navegação - são as áreas onde uma embarcação empreende uma
singradura ou navegação, e são dividas em:
a) Navegação em Mar Aberto - a realizada em águas marítimas consideradas
desabrigadas. Para efeitos de aplicação dessas normas, as áreas de navegação de mar
aberto serão subdivididas nos seguintes tipos:
1) Navegação costeira - aquela realizada dentro dos limites de visibilidade da
costa até a distância máxima de 20 milhas náuticas; e
2) Navegação oceânica - aquela considerada sem restrições e realizada além
das 20 milhas náuticas da costa.
b) Navegação Interior - a realizada em águas consideradas abrigadas ou
parcialmente abrigadas. As áreas de navegação interior serão subdivididas nos seguintes
tipos:
1) Área 1 - áreas abrigadas, tais como lagos, lagoas, baías, rios e canais, onde
normalmente não sejam verificadas ondas com alturas significativas que não apresentem
dificuldades ao tráfego das embarcações.
2) Área 2 - áreas parcialmente abrigadas, onde eventualmente sejam
observadas ondas com alturas significativas e/ou combinações adversas de agentes
ambientais, tais como vento, correnteza ou maré, que dificultem o tráfego das
embarcações.
As Áreas de Navegação Interior são estabelecidas através das Normas e
Procedimentos das Capitanias dos Portos/Capitanias Fluviais (NPCP/NPCF), de cada
Capitania, com base nas peculiaridades locais.
Associações Náuticas - são entidades de natureza civil, sem fins lucrativos, e
que tenham como objetivo agregar amadores em torno de objetivos náuticos e ou
esportivos.
Certificado de Arqueação - arqueação é a expressão do tamanho total da
embarcação, determinada em função do volume de todos os espaços fechados. Apenas
as embarcações com comprimento maior ou igual a 24 metros deverão possuir Certificado
de Arqueação.
Carteira de Habilitação de Amador (CHA) - documento que habilita e expressa
a qualificação do amador na condução de embarcações de esporte e/ou recreio.
Cartão de Tripulação de Segurança (CTS) - documento emitido pelas
CP/DL/AG que apresenta a composição mínima da tripulação de uma embarcação para
poder operá-la com segurança.
Certificado de Classe - corresponde ao certificado emitido por uma Sociedade
Classificadora para atestar que a embarcação atende às suas regras, no que for cabível à
classe selecionada.
Certificado Estatutário - certificado atestando a conformidade da embarcação
com as regras específicas constantes das Convenções Internacionais e Normas da
Autoridade Marítima Brasileira.
Certificado de Segurança da Navegação - é o certificado emitido para uma
embarcação, para atestar que as vistorias previstas nestas normas foram realizadas nos
prazos previstos.

- 1-3 - NORMAM-03/DPC
Mod 3
Comprimento da Embarcação - para efeito de aplicação desta norma, o termo
“comprimento da embarcação” é definido como sendo a distância horizontal entre os
pontos extremos da proa a popa. Plataformas de mergulho, gurupés ou apêndices
similares não são considerados para o cômputo dessa medida, conforme a Figura 1.

Figura 1 – Comprimento da embarcação

- 1-4 - NORMAM-03/DPC
Mod 3
Comandante - também denominado Mestre, Arrais ou Patrão, é a designação do
tripulante responsável pela operação e manutenção da embarcação, em condições de
segurança extensivas à carga, aos tripulantes e às demais pessoas a bordo.
Clubes Náuticos - clubes que incluam em suas atividades, registradas em
estatuto, a prática das atividades náuticas, voltadas para o esporte e/ou recreio,
prestando serviços aos membros do clube ou não, e devidamente regularizados junto às
autoridades competentes e cadastrados nas CP, DL e AG.
Convés de Borda Livre
a) É o convés completo mais elevado que a embarcação possui, de tal forma que
todas as aberturas situadas nas partes expostas do mesmo disponham de meios
permanentes de fechamento que assegurem sua estanqueidade.
b) Poderá ser adotado como convés de borda livre um convés inferior, sempre
que seja um convés completo e permanente, contínuo de proa a popa, pelo menos entre
o espaço das máquinas propulsoras e as anteparas dos pique tanques, e contínuo de
bordo a bordo. Se for adotado esse convés inferior, a parte do casco que se estende
sobre o convés de borda livre será considerada como uma superestrutura para efeito do
cálculo de borda livre.
c) Nas embarcações que apresentem o convés de borda livre descontínuo, a linha
mais baixa do convés exposto e o prolongamento de tal linha paralela à parte superior do
convés, deverá ser considerada como o convés da borda livre conforme estabelecido nas
NORMAM-01/DPC e NORMAM-02/DPC.
Dispositivos Aéreos - meios de uso individual ou coletivo, desprovido de
propulsão, rebocados pelo ar por embarcação para a prática de atividades esportivas ou
de recreio.
Dispositivos Flutuantes - meios de uso individual ou coletivo, desprovido de
propulsão, rebocados na água por embarcação para a prática de atividades esportivas ou
de recreio, tais como: banana-boat, disc-boat, pranchas para prática de ski aquático e
wakeboarding, entre outros.
Embarcação - qualquer construção, inclusive as plataformas flutuantes e as fixas
quando rebocadas, sujeita a inscrição na autoridade marítima e suscetível de se
locomover na água, por meios próprios ou não, transportando pessoas ou cargas.
Embarcação Auxiliar - é a embarcação miúda que é utilizada como apoio de
embarcação, com ou sem motor de popa e neste caso não excedendo a 50HP, possuindo
o mesmo nome pintado em ambos os costados e o mesmo número da inscrição, pintado
na popa, da embarcação a que pertence.
Embarcação Classificada - é toda embarcação portadora de um Certificado de
Classe. Adicionalmente, uma embarcação que esteja em processo de classificação
perante uma Sociedade Classificadora, também será considerada como embarcação
classificada.
Embarcação Certificada Classe 1 (EC1) - são as embarcações de esporte e/ou
recreio de grande porte ou iates (comprimento igual ou maior do que 24 metros).
Embarcação de Grande Porte ou Iate - é considerada embarcação de grande
porte ou iate, as com comprimento igual ou superior a 24 metros.
As embarcações de grande porte ou iate, serão tratadas como embarcação
Certificada Classe 1 (EC1), e terão a obrigatoriedade de seu registro no Tribunal Marítimo
se possuírem arqueação bruta maior que 100.
Embarcação Certificada Classe 2 (EC2) - são as embarcações de esporte e/ou
recreio de médio porte.

- 1-5 - NORMAM-03/DPC
Mod 3
Embarcação de Médio Porte - é considerada embarcação de médio porte
aquelas com comprimento inferior a 24 metros, exceto as miúdas.
Embarcação de Propulsão Mecânica - o termo embarcação de propulsão
mecânica designa qualquer embarcação movimentada por meio de máquinas ou motores.
Embarcação de Sobrevivência - é o meio coletivo de abandono de embarcação
ou plataforma marítima em perigo, capaz de preservar a vida de pessoas durante um
certo período, enquanto aguarda socorro.
Embarcação Miúda - para aplicação dessa norma são consideradas
embarcações miúdas aquelas:
a) com comprimento inferior ou igual a cinco (5) metros; ou
b) com comprimento total inferior a oito (8) metros que apresentem as seguintes
características: convés aberto ou convés fechado, sem cabine habitável e sem propulsão
mecânica fixa e que, caso utilizem motor de popa, este não exceda 50HP.
Considera-se cabine habitável aquela que possui condições de habitabilidade.
Entidades Desportivas Náuticas - entidades promotoras e organizadoras de
eventos esportivos náuticos que envolvam embarcações, devidamente regularizadas e
cadastradas na CP, DL e AG.
Equipamentos de Entretenimento Aquático – são os demais dispositivos não
enquadrados como flutuantes ou aéreos rebocados, como por exemplo: acessórios
acoplados a embarcações, pranchas esportivas utilizadas para atividades esportivas de
recreação e lazer do tipo stand-up paddle e windsurf, coletes ou botas impulsionados por
hidrojato, etc.
Estabilidade Intacta - é a propriedade que tem a embarcação de retornar à sua
posição inicial de equilíbrio, depois de cessada a força perturbadora que dela a afastou,
considerando-se a situação de integridade estrutural da embarcação.
Estabelecimento de Treinamento Náutico - toda e qualquer empresa que
ministre treinamentos práticos para a qualificação de amadores na condução,
exclusivamente, de embarcações de esporte e/ou recreio.
Iate - é a embarcação de esporte e/ou recreio com comprimento igual ou superior
a 24 metros.
Inspeção Naval - atividade de cunho administrativo que consiste na fiscalização
do cumprimento da LESTA e das normas e regulamentos dela decorrentes, e dos atos e
resoluções internacionais ratificados pelo Brasil.
Inscrição da Embarcação - é o seu cadastramento na CP, DL ou AG, com a
atribuição do nome e do número de inscrição e a expedição do respectivo Título de
Inscrição de Embarcação (TIE).
Licença de Alteração - é o documento emitido, para demonstrar que as
alterações a serem realizadas em relação ao projeto apresentado por ocasião da emissão
da Licença de Construção encontram-se em conformidade com os requisitos
estabelecidos por estas normas.
Licença de Construção - é o documento emitido, para embarcações a serem
construídas no país para a bandeira nacional ou para exportação, ou a serem construídas
no exterior para a bandeira nacional, que demonstra que seu projeto encontra-se em
conformidade com os requisitos estabelecidos por estas normas.
Licença de Construção para Embarcações já Construídas - é o documento
emitido, para embarcações cuja construção ou alteração já tenha sido concluída, sem que
tenha sido obtida uma licença de construção ou alteração, para atestar que seu projeto
encontra-se em conformidade com os requisitos estabelecidos por estas normas.

- 1-6 - NORMAM-03/DPC
Mod 3
Licença de Reclassificação - é o documento emitido, para demonstrar que o
projeto apresentado encontra-se em conformidade com os requisitos estabelecidos por
estas normas para a nova classificação pretendida para a embarcação.
Linha Base - é a linha de arrebentação das ondas ou, no caso de rios, lagos e
lagoas, onde se inicia o espelho d´água.
Lotação - quantidade máxima de pessoas autorizadas a embarcar, incluindo a
tripulação.
Marinas - organizações prestadoras de serviços aos navegantes amadores e
desportistas náuticos e afins, devidamente regularizadas junto aos órgãos competentes e
cadastradas nas CP, DL e AG.
Moto Aquática - embarcação que não possui leme e sua propulsão é gerada por
meio de um jato da água ejetado da parte traseira da embarcação.
Normas e Procedimentos para as Capitanias dos Portos (NPCP) e Capitanias
Fluviais (NPCF) – são regras específicas estabelecidas pelas Capitanias dos Portos e
Capitanias Fluviais, que complementam as Normas da Autoridade Marítima, adequando-
as, no que couber, às peculiaridades regionais de suas áreas de jurisdição.
Passageiro - é todo aquele que é transportado pela embarcação sem estar
prestando serviço a bordo.
Profissional não Tripulante – todo aquele que, sem exercer atribuições
diretamente ligadas à operação da embarcação, presta serviços eventuais a bordo.
Proprietário - é a pessoa física ou jurídica em cujo nome a embarcação de
esporte e/ou recreio está inscrita numa CP, DL ou AG e/ou registrada no Tribunal
Marítimo.
Prova de Mar - aquela realizada com a embarcação em movimento para
verificação das condições de navegabilidade e funcionamento dos diversos
equipamentos, tais como motores de propulsão, geração de energia, bombas,
comunicações, iluminação, etc.
Protótipo - é a primeira embarcação de uma "Série de Embarcações" para a qual
já tenha sido emitida uma Licença de Construção ou um Documento de Regularização.
Recursos Instrucionais - todo e qualquer recurso indispensável para o exercício
das atividades voltadas para a formação de amadores.
Registro - é o cadastramento da embarcação, no Tribunal Marítimo, com a
atribuição do número de registro e a competente expedição da Provisão de Registro da
Propriedade Marítima (PRPM).
Série de Embarcações (Embarcações Irmãs) - caracterizada por um conjunto
de unidades com características iguais, construídas em um mesmo local, baseadas num
mesmo projeto.
Termo de Responsabilidade - é o documento formal necessário à inscrição da
embarcação, pelo qual o proprietário assume o compromisso legal de cumprir todos os
requisitos de segurança previstos nestas normas.
Tripulante - todo Amador ou profissional que exerce funções, embarcado, na
operação da embarcação.
Vistoria - ação técnica-administrativa, eventual ou periódica, pela qual é
verificado o cumprimento de requisitos estabelecidos em normas nacionais e
internacionais, referente à prevenção da poluição ambiental e às condições de segurança
e habitabilidade de embarcações.

0107 - ÁREAS SELETIVAS PARA A NAVEGAÇÃO


a) As embarcações, dispositivos flutuantes, dispositivos aéreos e equipamentos

- 1-7 - NORMAM-03/DPC
Mod 3
de entretenimento aquático deverão respeitar os limites impostos para a navegação
quando em atividades de esporte e/ou recreio nas proximidades de praias do litoral,
canais, lagos, lagoas e rios, a fim de resguardar a integridade física de banhistas e de
mergulhadores;
b) Considerando como linha base, a linha de arrebentação das ondas ou, no caso
de rios, lagos e lagoas onde se inicia o espelho d’água, são estabelecidos os seguintes
limites, em áreas com frequência de pessoas:
1) embarcações utilizando propulsão a remo ou a vela poderão trafegar a partir
de cem (100) metros da linha base;
2) embarcações de propulsão a motor, utilizando dispositivos rebocáveis,
acoplados ou não, poderão trafegar a partir de duzentos (200) metros da linha base. As
motos aquáticas empregadas no Serviço de Salvamento, como o Corpo de Bombeiros,
estão isentas desta restrição; e
3) embarcações de propulsão a motor ou a vela poderão se aproximar da linha
base para fundear, caso não haja nenhum dispositivo contrário estabelecido pela
autoridade competente. Toda aproximação deverá ser feita perpendicular à linha base e
com velocidade não superior a 3 (três) nós, preservando a segurança das pessoas;
c) Nos espaços aquaviários, onde em função do seu comprimento ou de sua
largura não se possa aplicar os limites citados na alínea anterior, os CP/DL e AG poderão
instituir por ato normativo outras limitações ou restrições, visando à segurança da
navegação e à salvaguarda da vida humana;
d) As áreas autorizadas pela autoridade municipal/estadual, com anuência do
Agente da Autoridade Marítima da área de jurisdição, para a utilização de dispositivos
flutuantes, dispositivos aéreos e equipamentos de entretenimento aquático, quando
localizadas nas proximidades de praias do litoral, canais, lagos, lagoas e rios, deverão ser
adequadamente delimitadas por boias de demarcação, sob responsabilidade dos
proprietários daqueles dispositivos e equipamentos.;
e) Compete ao poder público estadual e, especialmente, ao municipal, por
intermédio dos planos decorrentes do Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro, Plano
Diretor, Plano de Zoneamento, Plano de Uso e Ocupação etc, estabelecer os diversos
usos para os diferentes trechos de praias ou margens, demarcando as áreas, em terra,
para jogos, bem como, na água, as áreas destinadas aos banhistas, para a prática de
esportes náuticos, fixando nessas imediações, áreas restritas ou proibidas à operação de
equipamentos destinados ao entretenimento aquático; e
f) Em princípio, a extremidade navegável das praias, ou outra área determinada
pelo poder público competente, é o local destinado ao lançamento ou recolhimento de
embarcações da água ou embarque e desembarque de pessoas ou material, devendo ser
perfeitamente delimitada e indicada por sinalização aprovada pela Autoridade Marítima. O
fundeio nessa área será permitido apenas pelo tempo mínimo necessário ao embarque ou
desembarque de pessoal, material ou para as fainas de recolhimento ou lançamento da
embarcação.

0108 - ÁREAS DE SEGURANÇA


Não é permitido o tráfego e fundeio de embarcações nas seguintes áreas
consideradas de segurança:
a) a menos de duzentos (200) metros das instalações militares;
b) áreas próximas às usinas hidrelétricas, termoelétricas e nucleoelétricas, cujos
limites serão fixados e divulgados pelas concessionárias responsáveis pelo reservatório
de água, em coordenação com o CP, DL ou AG da área;

- 1-8 - NORMAM-03/DPC
Mod 3
c) fundeadouros de navios mercantes;
d) canais de acesso aos portos;
e) proximidades das instalações do porto;
f) a menos de 500 (quinhentos) metros de unidades estacionárias de produção
de petróleo;
g) áreas especiais nos prazos determinados em Avisos aos Navegantes; e
h) as áreas adjacentes às praias, reservadas especialmente para os banhistas.
NOTA: A área de segurança de unidade estacionária de produção de petróleo
compreende a superfície entorno dessa, cujos pontos de sua envoltória distam de 500m
de qualquer parte de sua estrutura.
São consideradas unidades estacionárias de produção de petróleo as seguintes
estruturas: as plataformas fixas; as plataformas semissubmersíveis; as unidades
flutuantes de produção, armazenamento e transferência (FPSO) e as congêneres.
Considera-se invasão da área de segurança a entrada e permanência não
autorizada de embarcações nos limites acima definidos.

0109 - SALVAGUARDA DA VIDA HUMANA


a) A busca e salvamento de vida humana em perigo a bordo de embarcações no
mar, nos portos e nas vias navegáveis interiores, obedecem à legislação específica
estabelecida pelo Comando de Operações Navais;
b) Qualquer pessoa, especialmente, o Comandante da embarcação, é obrigada,
desde que o possa fazer sem perigo para sua embarcação, tripulantes e passageiros, a
socorrer quem estiver em perigo de vida no mar, nos portos ou nas vias navegáveis
interiores;
c) Qualquer pessoa que tomar conhecimento da existência de vida humana em
perigo no mar, nos portos ou vias navegáveis interiores, deverá comunicar imediatamente
o fato à CP/DL/AG ou Autoridade Naval, mais próxima; e
d) Nada será devido pela pessoa socorrida, independentemente de sua
nacionalidade, posição social e das circunstâncias em que for encontrada.

0110 - ASSISTÊNCIA E SALVAMENTO DE EMBARCAÇÃO


a) Quando a embarcação, coisa ou bem em perigo representar um risco de dano
a terceiros ou ao meio ambiente, o seu proprietário é o responsável pelas providências
necessárias a anular ou minimizar esse risco e, caso o dano se concretize, pelas suas
consequências sobre terceiros ou sobre o meio ambiente, sem prejuízo do direito
regressivo que lhe possa corresponder;
b) O Comandante da embarcação deverá tomar todas as medidas possíveis para
obter assistência ou salvamento e deverá, juntamente com a tripulação, cooperar
integralmente com os salvadores, envidando seus melhores esforços antes e durante as
operações de assistência ou salvamento, inclusive para evitar ou reduzir danos a terceiros
ou ao meio ambiente;
c) Caberá ao Comandante da embarcação que estiver prestando socorro a
decisão sobre a conveniência e segurança para efetivar o salvamento do material; e
d) Consta da NORMAM-16/DPC, a regulamentação específica das atividades de
assistência e salvamento.

0111 - REGATAS, COMPETIÇÕES, EXIBIÇÕES E COMEMORAÇÕES PÚBLICAS


a) Os organizadores de atividades ou eventos náuticos, recreativos ou esportivos,
comemorativas ou de exibição, no planejamento e programação dos eventos, deverão

- 1-9 - NORMAM-03/DPC
Mod 3
observar, dentre outras, as regras abaixo mencionadas, com o propósito de assegurar
que esses eventos não interfiram na segurança da navegação e na salvaguarda da vida
humana:
1) apresentar à CP, DL ou AG com antecedência mínima de 15 (quinze) dias
úteis, as informações constantes no anexo 1-D contendo os dados necessários sobre o
evento que pretende realizar;
2) deverá ser planejada e definida a evacuação médica de acidentados, desde
a sua retirada da água até a remoção para um local preestabelecido em terra;
3) o responsável pelo evento deverá dispor de uma relação contendo o nome
e número de inscrição de todas as embarcações participantes assim como de suas
respectivas tripulações, visando possibilitar a eventual identificação de vítimas em caso
de acidentes e verificações por parte das equipes de Inspeção Naval. No caso de
comemorações públicas de grande envergadura, como procissões marítimas religiosas,
caso não seja possível dispor de uma relação completa de embarcações, deverá ser
informada a estimativa do total de embarcações;
4) se o evento interferir com o uso de praias, especialmente se realizado a
menos de duzentos (200) metros da linha de base, ou se interferir com qualquer área
utilizada por banhistas, as autoridades competentes deverão ser alertadas de modo a que
possam ser tomadas as providências necessárias para garantir a integridade física dos
frequentadores locais. Enquadra-se neste inciso o emprego de embarcações em apoio a
esportes náuticos praticados na arrebentação das praias, como no caso do TOW-IN.
Neste caso o Município, com a anuência do Agente da Autoridade Marítima, poderá
autorizar o tráfego de embarcações a menos de 200 metros da linha base em caráter
excepcional;
5) conforme o número de embarcações e pessoas envolvidas, dimensões e
condições da área de realização do evento, deverá ser provida uma ou mais
embarcações para apoio ao evento, devendo esta(s) embarcação(ões) ser(em)
responsável(is) pelo atendimento dos casos de emergência, visando assegurar a
integridade física dos participantes;
6) as embarcações de apoio e segurança deverão ser guarnecidas por pessoal
devidamente habilitado, podendo ainda ter a bordo dessas embarcações, profissionais
não tripulantes com formação específica tais como: médicos, paramédicos, enfermeiros,
salva-vidas, etc. Essas embarcações deverão ter classificação compatível com a área em
que irão operar e capacidade para rebocar as embarcações apoiadas;
7) as embarcações de apoio, deverão possuir, pelo menos, duas boias
circulares ou ferradura, com trinta metros de retinida, coletes salva-vidas suplementares,
sinalizadores náuticos, equipamento de comunicações em VHF ou HF para contato com
equipe de apoio em terra e outros recursos complementares julgados convenientes; e
8) é de inteira responsabilidade do organizador a demarcação e sinalização de
todo o percurso em que será realizado o evento.
b) A participação de menores de 18 anos em competições que envolvam
embarcações motorizadas, ou não motorizadas, está condicionada à apresentação à
organização do evento, de autorização formal, com firma reconhecida, dos pais, tutores
ou responsáveis legais.
No caso de motos aquáticas, há necessidade de acompanhamento de
associações ou federações esportivas voltadas para a prática de uso desses
equipamentos. Não é recomendável a realização de competições envolvendo menores de
14 anos.

- 1-10 - NORMAM-03/DPC
Mod 3
0112 - ATIVIDADES COM DISPOSITIVOS FLUTUANTES, DISPOSITIVOS AÉREOS E
EQUIPAMENTOS DE ENTRETENIMENTO AQUÁTICO
As atividades esportivas e/ou de recreio nas proximidades de praias do litoral,
canais, lagos, lagoas e rios, que utilizem dispositivos flutuantes, dispositivos aéreos e
equipamentos de entretenimento aquático atenderão as seguintes regras e
recomendações:
a) Regras gerais:
1) caberá aos órgãos municipais/estaduais competentes as regulações
relativas às diversões públicas e comerciais;
2) a utilização de dispositivos flutuantes, dispositivos aéreos e equipamentos
de entretenimento aquático deverá estar limitada ao perímetro estabelecido nas Áreas de
Navegação, discriminadas na alínea i) deste item, a fim de que seja preservada a
integridade física de banhistas, mergulhadores, bem como mantida a segurança da
navegação;
3) a utilização de dispositivos flutuantes, dispositivos aéreos e equipamentos
de entretenimento aquático nas áreas adjacentes às praias do litoral, canais, lagos,
lagoas e rios deverá estar limitada ao estabelecido pela autoridade municipal/estadual,
com anuência do Agente da Autoridade Marítima da área de jurisdição, a fim de que seja
preservada a integridade física de banhistas;
4) os usuários de dispositivos flutuantes, dispositivos aéreos e equipamentos
de entretenimento aquático, quando aplicável, deverão embarcar e desembarcar das
embarcações rebocadoras somente nos cais, atracadores, trapiches e afins que possuam
as condições de segurança adequadas. Além disso, o embarque e desembarque é
admitido em praias que possuam local a isso destinado, desde que limitado por boias de
demarcação, de maneira a se garantir a segurança dos banhistas. Durante o reboque
desses dispositivos, os condutores das embarcações rebocadoras deverão observar,
quando aplicável, a subalínea 3, da alínea b), do item 0107;
5) é proibido realizar reboque de dispositivos flutuantes e aéreos no período
entre o pôr e o nascer do sol;
6) alerta-se para o Art. 261 do Decreto Lei no 2.848/40, Código Penal, que
constitui crime, expor a perigo embarcação ou aeronave, própria ou alheia, ou praticar
qualquer ato tendente a impedir ou dificultar navegação marítima, fluvial ou aérea; e
7) as CP poderão estabelecer regras e recomendações adicionais sobre o
assunto em suas NPCP/NPCF.
b) Regras especiais para utilização de dispositivos flutuantes e dispositivos
aéreos quando operados em caráter comercial:
1) a embarcação rebocadora não pode estar classificada como de esporte e/ou
recreio;
2) a embarcação rebocadora deve, obrigatoriamente:
I) possuir um protetor de hélice, a fim de resguardar a integridade física de
banhistas e usuário(s) do dispositivo;
II) ser especialmente adaptada para a instalação do ponto de fixação do
cabo de reboque dos dispositivos flutuantes e/ou aéreos, para que sua manobra não fique
limitada pelo seu movimento, principalmente por ocasião de guinadas;
III) possuir recursos e facilidades para o recolhimento expedito do(s)
usuário(s)/dispositivo quando estiverem na água; e
IV) ser tripulada, no mínimo, por um condutor aquaviário e por um
observador. O observador poderá ser um aquaviário ou amador;

- 1-11 - NORMAM-03/DPC
Mod 3
3) o condutor será responsável pela segurança da embarcação e do(s)
usuário(s) do dispositivo, devendo manter uma distância mínima de obstáculos
potencialmente perigosos. O observador é responsável por vigiar o(s) usuário(s) do
dispositivo, informando ao condutor quaisquer anormalidades observadas que afetem a
sua segurança, assim como a aproximação de outras embarcações pelo setor de
través/popa;
4) o condutor da embarcação rebocadora deve manobrá-la com velocidade
compatível com a segurança necessária para os banhistas, o(s) usuário(s)/dispositivo e
as embarcações em movimento ou fundeadas, sempre levando em consideração os
riscos potenciais decorrentes do tráfego aquaviário e das limitações impostas pela
geografia do local e pelas condições meteorológicas presentes;
5) o condutor da embarcação rebocadora deve, sempre que possível, manter a
distância de banhistas, mergulhadores e embarcações em movimento ou fundeadas
maior que aquela correspondente ao comprimento do cabo de reboque;
6) o condutor da embarcação deverá assegurar que o cabo de reboque possui
comprimento suficiente para manter os usuários livres da popa da embarcação;
7) é obrigatória a utilização de colete salva-vidas por todos os usuários de
dispositivos flutuantes e aéreos;
8) é proibida a manobra de embarcação rebocadora que objetivem arremessar
deliberadamente os usuários dos dispositivos flutuantes na água ou o contato físico entre
eles, em especial em dispositivos do tipo banana-boat e disc-boat;
9) transporte de crianças em dispositivos rebocados:
I) é proibido o transporte de crianças com idade inferior a sete (7) anos em
dispositivos flutuantes rebocados, do tipo banana boat e disc boat;
II) crianças com idade igual ou maior do que sete (7) anos e inferior a doze
(12) anos podem ser conduzidas nas bananas boat e disc boat desde que acompanhadas
ou autorizadas pelos seus pais ou responsáveis. Será de inteira responsabilidade do
condutor e/ou do proprietário da embarcação obter a anuência dos pais ou responsáveis
pelo menor;
III) no caso da banana boat, a criança deve ter condições de manter-se
firme no dispositivo flutuante, apoiando seus pés no local apropriado e as mãos
segurando na alça frontal do assento desse dispositivo; e no caso do disc boat, manter-se
com as mãos firmemente apoiadas nas alças laterais; e
IV) recomenda-se que no caso de transportes de crianças, autorizados por
seus pais ou responsáveis, no banana boat/disc boat, elas sejam posicionadas entre dois
adultos, de modo a manterem-se mais seguras e equilibradas.
10) reboque de dispositivo flutuante realizado por moto aquática:
I) a moto aquática deve ter capacidade para no mínimo três (3)
ocupantes: para o condutor, o observador e um eventual passageiro do dispositivo
rebocado;
II) no caso de reboque de banana boat/disc boat, o número de
passageiros estará limitado a cinco (5) pessoas por dispositivo;
III) o condutor da moto aquática deve ser aquaviário e habilitado na
categoria de motonauta (MTA);
IV) a moto aquática deverá ser equipada com espelhos retrovisores, que
possuam grande campo de visão angular e ser fixado de forma que o condutor possa
enxergar os passageiros transportados no dispositivo rebocado; e
V) ficarão isentas dessas recomendações as motoaquáticas empregadas
em salvamento e em atividades aquáticas conhecidas como tow-in surf.

- 1-12 - NORMAM-03/DPC
Mod 3
c) Recomendações especiais para utilização de dispositivos flutuantes e
dispositivos aéreos quando operados exclusivamente em caráter de esporte e lazer:
Entende-se, nesta situação, a utilização de embarcações rebocando
dispositivos flutuantes mais simples, como ski aquático, wake board ou similares em
prática esportiva ou de lazer. Para tal, valem as seguintes recomendações:
1) equipar a embarcação rebocadora com protetor de hélice ou empregar
embarcação com propulsão de hidrojato, a fim de resguardar a integridade física de
banhistas e usuário(s) do dispositivo;
2) a embarcação rebocadora deverá possuir ponto de fixação adequado para o
cabo de reboque, para que sua manobra não fique limitada pelo seu movimento,
sobretudo por ocasião de guinadas, e seja capaz de efetuar o recolhimento expedito do(s)
usuário(s)/dispositivo quando estiverem na água;
3) deve ser tripulada, no mínimo, por um condutor aquaviário ou amador
habilitado para a área de navegação onde deseja navegar, sendo este o responsável pela
segurança da embarcação e do usuário do dispositivo, e por manter a distância mínima
de obstáculos potencialmente perigosos. Recomenda-se que exista um observador a
bordo para vigiar o usuário do dispositivo, informando ao condutor quaisquer
anormalidades observadas que afetem a sua segurança, assim como a aproximação de
outras embarcações pelo setor de través/popa;
4) o condutor da embarcação rebocadora deve manobrá-la com velocidade
compatível com a segurança necessária para os banhistas, para o usuário do dispositivo
e para as embarcações em movimento ou fundeadas, sempre levando em consideração
os riscos potenciais decorrentes do tráfego aquaviário e das limitações impostas pela
geografia do local, bem como pelas condições meteorológicas presentes;
5) o condutor da embarcação rebocadora deverá, sempre que possível, manter
a distância de banhistas, mergulhadores e de embarcações em movimento ou fundeadas
maior que a correspondente ao comprimento do cabo de reboque;
6) o condutor da embarcação deverá, também, assegurar que o cabo de
reboque possui comprimento suficiente para manter os usuários a uma distância segura
da popa da embarcação;
7) será obrigatória a utilização de colete salva-vidas por todos os usuários de
dispositivos flutuantes e aéreos; e
8) reboque de dispositivo flutuante realizado por moto aquática:
I) a moto aquática deverá ter potência e capacidade de manobra suficientes
para realizar a prática desportiva do usuário rebocado com segurança; e
II) a moto aquática deverá ser equipada com espelhos retrovisores, que
possuam grande campo de visão angular e ser fixado, de forma que o condutor possa
enxergar os passageiros transportados no dispositivo rebocado ou contar com um
observador a bordo.
d) Regras e recomendações para o emprego de equipamentos de
entretenimento aquático que utilizam hidrojato.
Os equipamentos movidos por hidrojato, que permitem a impulsão de pessoas
no ar, tais como o flyboard, o hoverboard e o jetpack empregam motos aquáticas para
fornecer a propulsão aos praticantes por meio de pranchas, mochilas e acessórios
especiais. Para os iniciantes da prática desse tipo de esporte, é obrigatório que uma
pessoa habilitada na categoria de motonauta permaneça na moto aquática exercendo o
comando da embarcação e propulsão do equipamento. Para aqueles motonautas que
possuem treinamento específico fornecido por entidade especializada e representantes

- 1-13 - NORMAM-03/DPC
Mod 3
oficiais do equipamento, a prática do esporte poderá ser realizada de forma individual, por
meio do gerenciamento eletrônico remoto da moto aquática.
Além da obrigação de se manter além dos 200 metros da linha de base das
praias, em nenhuma hipótese poderá existir interação com banhistas e outras
embarcações.
Para melhor segurança dos praticantes dos equipamentos flyboard, hoverboard
e Jetpack, recomenda-se que a prática desse esporte aquático seja realizado somente
com o estado do mar adequado, com ventos de pouca intensidade e ondas de pequena
altura. O praticante deverá observar rigorosamente as orientações contidas no manual do
fabricante e as fornecidas durante o seu treinamento, sendo de sua inteira
responsabilidade a execução das manobras aéreas e mergulhos.
É obrigatório o colete salva-vidas do tipo V e recomendável o uso de capacete
do tipo wakeboard.
e) Regras especiais para o emprego de equipamentos de entretenimento
aquático que utilizam dispositivos acoplados.
Dispositivos acoplados como o jet wave boat caracterizam-se por operarem
acoplados a uma embarcação do tipo moto aquática. Deve ser observado o quadro
resumo constante da alínea j) deste item.
f) Recomendações especiais para o emprego de Pranchas esportivas Stand-
up Paddle, Wind Surf, Kite Surf.
Esses equipamentos, apesar de propiciarem a locomoção no meio aquático
não se caracterizam como embarcações, em especial no que diz respeito à
caracterização dada pelo artigo 2o da Lei no 9.537/1997 que dispõe sobre a Segurança do
Tráfego Aquaviário. Seus usuários devem observar as recomendações constantes no
quadro contido na alínea j) deste item. Recomenda-se aos seus praticantes o uso de
coletes salva-vidas, em especial nas áreas A-2, o conhecimento do tráfego aquaviário
local e o regime de correntes e ventos de modo a não comprometer a sua segurança. O
tráfego em áreas de segurança, tais como canais de acesso aos portos, pode colocar em
risco o seu condutor e também as embarcações em tráfego.
g) Regras especiais para o emprego de caiaques/botes em competições e
prática de rafting.
Cumprir as orientações contidas no quadro constante da alínea j) deste item.
h) Regras especiais para embarcações a remo empregadas em competições
esportivas.
Cumprir as orientações contidas no quadro constante da alínea j) deste item.
i) Regras especiais para o emprego de pranchas motorizadas.
Observar as orientações contidas no quadro constante na alínea j) deste item.
Esses equipamentos são conhecidos como powerski jetboard, jetboard, ou
jetsurf. Operam propulsados por hidrojato alcançando velocidades significativas, que
podem colocar em risco a segurança de banhistas e de outras embarcações. Logo,
devem operar além dos 200 metros da linha base das praias. Recomenda-se o emprego
de coletes salva-vidas classe V, em especial nas áreas A-2, o uso de capacetes do tipo
Wakeboard e a observância dos limites operacionais do equipamento.
j) Quadro resumo de regras e recomendações para os dispositivos
flutuantes rebocados e equipamentos de entretenimento aquático.
O quadro abaixo apresenta as principais especificidades dos equipamentos de
entretenimento aquático e principais exigências e recomendações quanto à sua utilização:

- 1-14 - NORMAM-03/DPC
Mod 3
ÁREA DE MATERIAIS
NOME TIPO INSCRIÇÃO HABILITAÇÃO
NAVEGAÇÃO SEGURANÇA SALVATAGEM
SURF DISPENSADA DISPENSADA FACULTATIVO
WINDSURF DISPENSADA DISPENSADA REGULAMENTA RECOMENDADO
DA PELOS
ORGÃOS COLETE SALVA-
FACULTATIVO VIDAS CLASSE V
PUBLICOS
STAND UP ESTADUAIS E CONFORME ITEM
DISPENSADA DISPENSADA
PADLLE MUNICIPAIS 0411 DESTAS
PRANCHA NORMAS
ESPORTIVA (RECOMENDADO)
COLETE SALVA-
A PARTIR DE VIDAS CLASSE V
CAPACETE DE
200 METROS CONFORME ITEM
KITESURF DISPENSADA DISPENSADA WAKE BOARD
DA LINHA BASE 0411 DESTAS
(RECOMENDADO)
DA PRAIA NORMAS
(RECOMENDADO)

CAIAQUES COLETE SALVA-


E VIDAS CLASSE V
BOTES EM FLUVIAL / CAPACETE DE CONFORME ITEM
EMBARCAÇÕES
DISPENSADA DISPENSADA WAKE BOARD
ATIVIDADES MIUDAS CORREDEIRAS 0411 DESTAS
(OBRIGATORIO)
DE NORMAS
RAFTING (OBRIGATÓRIO)

COLETE SALVA-
VIDAS CLASSE V
REMO EM CONFORME ITEM
EMBARCAÇÕES NAVEGAÇÃO
ATIVIDADES DISPENSADA DISPENSADA DISPENSADO 0411 DESTAS
MIUDAS INTERIOR
ESPORTIVAS NORMAS
(RECOMENDADO)

COLETE SALVA-
A PARTIR DE VIDAS CLASSE V
DISPOSITIVO CAPACETE DE
200 METROS CONFORME ITEM
PARASAIL AÉREO DISPENSADA DISPENSADA WAKE BOARD
DA LINHA BASE 0411 DESTAS
REBOCADO (RECOMENDADO)
DA PRAIA NORMAS
(OBRIGATÓRIO)
ESQUI COLETE SALVA-
AQUÁTICO A PARTIR DE VIDAS CLASSE V
/WAKEBOARD/ DISPOSITIVO CAPACETE DE CONFORME ITEM
KNEE BOARD/
200 METROS
FLUTUANTE DISPENSADA DISPENSADA WAKE BOARD 0411 DESTAS
WAKE SURF/ DA LINHA BASE
REBOCADO (RECOMENDADO) NORMAS
WAKE SKATE/ DA PRAIA
(OBRIGATÓRIO)

QUANDO ACOPLADO À MOTO


AQUÁTICA, PASSA A SER
EMBARCAÇÃO MOTORIZADA,
A PARTIR DE
DISPOSITIVO DEVENDO CUMPRIR AS EXIGENCIAS
JET WAVE SIM ARRAIS AMADOR 200 METROS
ACOPLADO À DO ITEM 0435 DESTAS NORMAS,
BOAT MOTOAQUÁTICA (ver nota) + MOTONAUTA DA LINHA BASE
ENQUADRANDO-SE COMO
DA PRAIA
EMBARCAÇÃO MÍUDA OU DE MÉDIO
PORTE, DE ACORDO COM SUAS
CARACTERÍSTICAS
A PARTIR DE
SCOOTER
DISPOSITIVO 200 METROS
AQUATICO / DISPENSADA DISPENSADA DISPENSADO
SEABOB
INDEPENDENTE DA LINHA BASE
DA PRAIA

- 1-15 - NORMAM-03/DPC
Mod 3
ÁREA DE MATERIAIS
NOME TIPO INSCRIÇÃO HABILITAÇÃO
NAVEGAÇÃO SEGURANÇA SEGURANÇA
CAPACETE DE COLETE SALVA-
A PARTIR DE WAKE BOARD VIDAS CLASSE V
200 METROS E ROUPA DE CONFORME ITEM
FLYBOARD DISPENSADA DISPENSADA
DA LINHA BASE PROTEÇÃO 0411 DESTAS
DA PRAIA WETSUIT NORMAS
(RECOMENDADO) (RECOMENDADO)
CAPACETE DE COLETE SALVA-
A PARTIR DE WAKE BOARD VIDAS CLASSE V
DISPOSITIVOS
200 METROS E ROUPA DE CONFORME ITEM
HOVERBOARD QUE UTILIZAM DISPENSADA DISPENSADA
DA LINHA BASE PROTEÇÃO 0411 DESTAS
HIDROJATO
DA PRAIA WETSUIT NORMAS
(RECOMENDADO) (RECOMENDADO)
CAPACETE DE COLETE SALVA-
A PARTIR DE WAKE BOARD VIDAS CLASSE V
200 METROS E ROUPA DE CONFORME ITEM
JETPACK DISPENSADA DISPENSADA
DA LINHA BASE PROTEÇÃO 0411 DESTAS
DA PRAIA WETSUIT NORMAS
(RECOMENDADO) (RECOMENDADO)
PRANCHA COLETE SALVA-
MOTORIZADA/ A PARTIR DE VIDAS CLASSE V
JET SURF/ DISPOSITIVO 200 METROS CONFORME ITEM
POWER SKI DISPENSADA DISPENSADA DISPENSADO
INDEPENDENTE DA LINHA BASE 0411 DESTAS
JETBOARD
DA PRAIA NORMAS
(RECOMENDADO)

COLETE SALVA-
A PARTIR DE VIDAS CLASSE V
BANANA
DISPOSITIVO 200 METROS CONFORME ITEM
BOAT/ DISC DISPENSADA DISPENSADA DISPENSADO
REBOCADO DA LINHA BASE 0411 DESTAS
BOAT
DA PRAIA NORMAS
(OBRIGATÓRIO)
AERONAVE DE ÁREA DE
ASA FIXA QUE POUSO E
PODE POUSAR DECOLAGEM E
NA ÁGUA E DELA
ÁREA
HIDROAVIÃO DECOLAR, DISPENSADA DISPENSADA VER NOTAS VER NOTAS
DISPONDO DE BALIZADA
FLUTUADORES SERÁ DEFINIDA
NO TREM DE NAS
POUSO NPCP/NPCF

NOTAS:
1 - O dispositivo JET WAVE BOAT e a moto-aquática deverão ser inscritos
separadamente, independentemente de estarem acoplados.
2 - No caso de hidroaviões devem ser cumpridas as normas de segurança, instruções de
aviação civil e orientações baixadas pelo Comando da Aeronáutica e ANAC, entre as
quais destacam-se a INSTRUÇÃO DE AVIAÇÃO CIVIL IAC- 3513-91 e a ICA 100-12
“REGRAS DO AR E SERVIÇOS DE TRÁFEGO AÉREO”, de 2013.
Destaca-se que além das disposições prescritas nas instruções acima citadas que se
aplicam aos hidroaviões, quando na água, as Regras estabelecidas no Regulamento
Internacional para Prevenir Colisões no Mar, preparado pela Conferência
Internacional Sobre a Revisão do Regulamento para Prevenir Colisões no Mar
(Londres, 1972). Toda aeronave que pousar ou decolar na água deverá, tanto quanto
possível, manter distância de segurança de todas as embarcações, evitando
interferência na sua navegação. As áreas de pouso e decolagem, bem como as
informações complementares para a operação da aeronave na água, constarão de
NPCP/NPCF.

- 1-16 - NORMAM-03/DPC
Mod 3
0113 - OPERAÇÃO DE MERGULHO AMADOR
Toda embarcação impossibilitada de manobrar em apoio à atividade de mergulho
Amador, no período diurno, deverá exibir a bandeira “Alfa”, que significa: “tenho
mergulhador na água, mantenha-se afastado e a baixa velocidade”. Esta bandeira poderá
ser içada em conjunto com a bandeira vermelha com faixa transversal branca, específica
da atividade de mergulho amador. A bandeira deverá ser colocada na embarcação de
apoio na altura mínima de um metro, devendo ser tomadas precauções a fim de
assegurar sua visibilidade em todos os setores.

0114 - ALUGUEL DE EMBARCAÇÕES (CHARTER)


a) O aluguel de embarcações de esporte e/ou recreio só é admitido com a
finalidade exclusiva de recreação ou para a prática de esportes pelo locatário;
b) O locatário poderá contratar o aluguel das embarcações das seguintes formas:
1) sem tripulação:
- somente para locatário possuidor de habilitação compatível com a área de
navegação onde se desenvolverá a singradura. Os estrangeiros não residentes no Brasil
deverão observar as orientações contidas no item 0509 destas normas; e
2) com tripulação:
- a tripulação deverá possuir habilitação compatível com a área de
navegação da embarcação. Observar, no que couber, a alínea b) do item 0508;
c) O locatário da embarcação de esporte e/ou recreio não poderá:
1) utilizá-la fora da finalidade citada na alínea a) acima;
2) realizar a sua sublocação para terceiros, mesmo para a finalidade citada na
alínea a); e
3) utilizá-la em atividade comercial de qualquer natureza (transporte de
passageiros e/ou carga, prestação de serviços etc);
d) Deverão ser fornecidas, ao locatário, instruções impressas sobre
procedimentos de segurança, contendo as seguintes orientações básicas, além de outras
que forem julgadas necessárias:
1) área em que o usuário poderá navegar, delimitada por balizamento náutico
ou pontos de referência;
2) cuidados na navegação;
3) cuidados com banhistas;
4) uso do colete salva-vidas apropriado; e
5) uso dos demais equipamentos de segurança;
e) A autorização para funcionamento de empresas de aluguel de embarcações de
esporte e/ou recreio é atribuição dos órgãos competentes municipais ou estaduais que
autorizam essa atividade comercial nas suas respectivas competências; e
f) Modalidades do aluguel:
1) para o aluguel entre pessoas físicas vale o prescrito nas alíneas (a) a (d), em
especial que o aluguel só é admitido com a finalidade exclusiva de recreação ou para a
prática de esportes pelo locatário. Entre as partes pode vigorar um contrato de aluguel ou
instrumento legal similar; e
2) também é comum encontrar em praias ou marinas empresas alugando
comercialmente motos aquáticas e embarcações, cuja atividade deve ser objeto de
regulação dos órgãos estaduais e municipais.
NOTA: Escunas, saveiros e similares não poderão ser classificadas como
embarcações de esporte e recreio, e assim não poderão ser enquadradas na modalidade
CHARTER. Estas embarcações somente poderão ser classificadas para atividade de

- 1-17 - NORMAM-03/DPC
Mod 3
esporte e/ou recreio desde que destinadas ao uso próprio ou familiar, sendo vedado o seu
emprego em atividades comerciais. No campo de observações do Título de Inscrição de
Embarcações (TIE) essa informação será consignada.

0115 - EMBARCAÇÕES ESTRANGEIRAS DE ESPORTE E/OU RECREIO


a) as embarcações estrangeiras de esporte e/ou recreio, em trânsito em Águas
Jurisdicionais Brasileiras (AJB) ou em uso de ancoradouro em instalações portuárias,
estão sujeitas à fiscalização prevista na legislação vigente, nas normas decorrentes e nas
convenções internacionais promulgadas no Brasil, devendo cumprir os seguintes
procedimentos:
1) por ocasião da chegada ao primeiro porto nacional, qualquer pessoa ou
objeto só poderá embarcar ou desembarcar da embarcação estrangeira depois que a
mesma estiver liberada pela visita das Autoridades de Saúde dos Portos, Polícia Federal
e Receita Federal;
2) apresentação pelo responsável pela embarcação ou por um representante
da marina ou clube náutico visitado, à CP/DL/AG, da Declaração de Entrada/Saída para
realizar o respectivo visto, conforme formulário constante no anexo 1-A,
impreterivelmente, até 24 (vinte e quatro) horas após a entrada, anexando cópia dos
vistos de liberação das Autoridades de Saúde dos Portos, Polícia Federal e Receita
Federal e cópia da página identificadora do passaporte do proprietário e dos tripulantes. A
CP/DL/AG que deu o visto de entrada controlará a permanência da embarcação
estrangeira em AJB;
3) o Comandante da embarcação deverá estar preparado para receber a visita
de um inspetor naval, dentro do prazo de até 48 (quarenta e oito) horas, após a
apresentação da Declaração de Entrada, para que seja efetuada a verificação do que foi
declarado;
4) deverão ser lançados na Declaração de Entrada/Saída as movimentações
previstas para a embarcação durante toda a permanência em AJB;
5) caso sejam necessárias outras movimentações após obtido o visto de
entrada na Declaração de Entrada/Saída da embarcação, a Declaração de Entrada/Saída
deverá ser reapresentada, com antecedência mínima de vinte e quatro (24) horas, à
CP/DL/AG em cuja jurisdição estiver, indicando no campo específico as alterações de
movimentação pretendidas para ratificação e obtenção de novo visto. Após aposição do
respectivo visto, a CP/DL/AG remeterá cópia da Declaração para a CP/DL/AG que deu o
visto de entrada da embarcação, para controle;
6) a saída da embarcação das AJB deverá ser comunicada, com antecedência
mínima de vinte e quatro (24) horas, mediante reapresentação da Declaração de
Entrada/Saída para obtenção do visto de saída. Após aposição do respectivo visto, a
CP/DL/AG remeterá cópia da Declaração a CP/DL/AG que deu o visto de entrada da
embarcação para controle;
7) o recebimento do visto de saída na Declaração de Entrada/Saída de
embarcação estrangeira, está condicionado à apresentação do passe de saída expedido
pela Polícia Federal e a liberação do órgão da Receita Federal; e
8) os Formulários de Declaração de Entrada/Saída deverão ser arquivados,
pela CP/DL/AG, durante doze meses, para eventuais necessidades das atividades SAR e
demais controles federais.
b) o tempo de permanência da embarcação em AJB será definido pelo órgão
regional da Receita Federal;

- 1-18 - NORMAM-03/DPC
Mod 3
c) sempre que a CP/DL/AG tiver conhecimento da permanência, no País, de
embarcações estrangeiras sem o visto de permanência da embarcação, ou após o
término da validade do visto, deverá comunicar o fato, imediatamente, por escrito, aos
órgãos regionais da Polícia Federal e da Receita Federal.
Uma embarcação estrangeira, ao adentrar o primeiro porto Nacional, deverá
inicialmente ser liberada pela Saúde dos Portos, pela Imigração e pela Alfândega, sendo
que esta última determinará qual o prazo máximo de permanência da mesma em águas
Brasileiras.
Após essas providências, o Comandante deverá se dirigir pessoalmente, ou
através de um Clube Náutico ou Marina, à CP/DL/AG a fim de dar entrada na Declaração
de Entrada. Essa Declaração deverá conter os planos do navegador, quer sejam, sua
derrota prevista, portos onde pretende visitar, tempo de permanência nos mesmos e o
último porto a ser visitado, porto esse que, antes de suspender, o navegador deverá
entregar na CP/DL/AG a Declaração de Saída.
d) as embarcações estrangeiras, alugadas na modalidade CHARTER para
emprego exclusivo de esporte e/ou recreio, deverão solicitar à CP/DL da área que irão
operar, a emissão do Atestado de Inscrição Temporária (AIT - de acordo com o modelo
disponível na NORMAM-04/DPC), apresentando os seguintes documentos:
1) Requerimento solicitando autorização para operar em AJB (2 vias) de acordo
com o modelo do anexo 2-I da NORMAM-04/DPC;
2) Contrato de Afretamento entre o proprietário e todos os envolvidos na
operação;
3) Comprovante de Inscrição e de Situação Cadastral (CNPJ) ou CPF (quando
Pessoa Física);
4) Contrato Social da empresa afretadora, quando for Pessoa Jurídica;
5) Declaração formal de Responsabilidade Civil (anexo 2-J da NORMAM-
04/DPC);
6) Certificado de registro da Embarcação, emitido pelo país da bandeira
(inscrição da embarcação);
7) Seguro da embarcação;
8) Procuração do Armador, Afretador, Proprietário, Operador para o
Representante Legal da embarcação; e
9) Foto da embarcação.
Para obtenção deste Atestado deverão ser apresentados os documentos que
comprovem a regularização da embarcação perante a Secretaria da Receita Federal. O
AIT terá validade de, no máximo, o período do Contrato de Afretamento, respeitado o
limite de 6 (seis) anos, conforme estabelecido na NORMAM-04/DPC. A embarcação será
submetida a uma Perícia de Conformidade anual, que deverá ser solicitada à CP/DL, no
mínimo 15 (quinze) dias antes do término de validade da Declaração de Conformidade,
cujo modelo constitui o anexo 1-B. A validade da Declaração de Conformidade será de 1
(um) ano.
0116 - INDENIZAÇÕES POR SERVIÇOS PRESTADOS
Em conformidade com o previsto no Art. 38 da Lei no 9.537, de 11/12/1997, os
serviços prestados pela Autoridade Marítima, em decorrência da aplicação destas
normas, serão indenizados pelos usuários, conforme os valores estabelecidos no anexo
1-C.

- 1-19 - NORMAM-03/DPC
Mod 3
0117 - DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS
As embarcações classe 1 (EC1) e classe 2 (EC2) passam a poder ser certificadas
por Sociedade Classificadora (SC) ou Entidades Certificadoras, SEM A
OBRIGATORIEDADE DE POSSUIR UM CERTIFICADO DE CLASSE.

0118 - ABREVIATURAS UTILIZADAS NESTA NORMA


AB - Arqueação Bruta.
AG - Agência da Capitania dos Portos.
AJB - Águas Jurisdicionais Brasileiras.
ART - Anotação de Responsabilidade Técnica, fornecido pelo CREA (Conselho
Regional de Engenharia e Arquitetura).
BADE - Boletim de Atualização de Embarcações.
BSADE - Boletim Simplificado de Atualização de Embarcações.
CP - Capitania dos Portos.
CSN - Certificado de Segurança da Navegação.
CTS - Cartão de Tripulação de Segurança.
DL - Delegacia da Capitania dos Portos.
DPP - Documento Provisório de Propriedade.
DPC - Diretoria de Portos e Costas.
DPEM - Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Embarcações ou
por suas Cargas (Lei no 8,374 de 30 de dezembro de 1991).
GEVI - Gerência Especial de Vistoria e Inspeção.
GRU - Guia de Recolhimento da União.
LESTA - Lei no 9.537, de 11 de dezembro de 1997, que dispõe sobre a segurança
do tráfego aquaviário.
MB - Marinha do Brasil.
NPCP/NPCF - Normas e Procedimentos para as Capitanias dos Portos/Normas e
Procedimentos para as Capitanias Fluviais.
OM - Organização Militar.
PRPM - Provisão de Registro de Propriedade Marítima.
RIPEAM - Regulamento Internacional para Evitar Abalroamento no Mar.
RLESTA - Decreto no 2.596, de 18 de maio de 1998, que a regulamenta a Lei no
9.537/97 (LESTA).
SISGEMB - Sistema de Gerenciamento de Embarcações.
SR - Sem Restrições (empregado para definir limites de navegação).
SOLAS - Convenção Internacional para a Salvaguarda da Vida Humana no Mar.
TIE - Título de Inscrição de Embarcação.
TIEM - Título de Inscrição de Embarcações Miúdas.
TM - Tribunal Marítimo.

- 1-20 - NORMAM-03/DPC
Mod 3
CAPÍTULO 2

INSCRIÇÃO, REGISTRO, MARCAÇÕES E NOMES DE EMBARCAÇÕES

0201 - PROPÓSITO
Este capítulo estabelece os procedimentos para inscrição e/ou registro de
embarcações, condição para a sua propriedade, cancelamentos de inscrições e/ou
registros, transferência de propriedade e jurisdição, registro e cancelamento de ônus,
marcações e aprovações de nomes de embarcações.

SEÇÃO I
INSCRIÇÃO E REGISTRO DA EMBARCAÇÃO

0202 - OBRIGATORIEDADE DE INSCRIÇÃO E/OU REGISTRO


As embarcações brasileiras de esporte e/ou recreio estão sujeitas à inscrição
nas CP/DL/AG, devendo, por exigência legal, serem registradas no Tribunal Marítimo
(TM) sempre que sua Arqueação Bruta (AB) exceder a 100. Os documentos que
comprovam a regularização da inscrição ou registro de uma embarcação perante a
Autoridade Marítima Brasileira são: Provisão de Registro de Propriedade Marítima
(PRPM) para as embarcações registradas, ou seja, com AB maior que 100, e o Título
de Inscrição de Embarcação (TIE/TIEM) para as demais, apenas inscritas. Esses
documentos originais são de porte obrigatório a bordo da embarcação.
Para embarcações com comprimento igual ou menor a 12 metros a inscrição
será simplificada, de acordo com a alínea c do item 0205. Estão dispensadas de
inscrição as embarcações miúdas sem propulsão e os dispositivos flutuantes
destinados a serem rebocados, do tipo banana-boat, com até 10 metros de
comprimento.
Em se tratando de flutuantes destinados a operar ou funcionar como casas
flutuantes e outras estruturas flutuantes similares, a emissão do TIE está condicionada
ao cumprimento do disposto no Capítulo 1 da NORMAM-11/DPC.

0203 - LOCAL DE INSCRIÇÃO


a) Domicílio do proprietário
As embarcações serão inscritas e/ou registradas, por meio de solicitação do
proprietário às CP, DL ou AG (órgãos de inscrição) em cuja jurisdição ele for
domiciliado ou onde a embarcação for operar. Considera-se como área de operação da
embarcação o seu Porto de Permanência, que poderá ser marina, clube náutico,
condomínio e outros.
Caso a embarcação com AB menor ou igual a 100 seja construída em local que
não seja o domicílio do proprietário, e consequentemente necessite ser deslocada até o
destino de inscrição, a CP/DL/AG de jurisdição do local onde a embarcação tiver sido
construída poderá realizar uma inscrição prévia, obtendo o número da inscrição com o
órgão de inscrição de destino, inserindo os dados no SISGEMB e emitindo um TIE
provisório, de acordo com o anexo 2-C. Ao chegar ao destino, o responsável pela
embarcação deverá se dirigir à CP/DL/AG da jurisdição e entregar a documentação
física da embarcação para permitir a emissão do TIE definitivo.
b) Comprovação de residência
A comprovação de residência poderá ser realizada por meio da
apresentação dos seguintes documentos, de acordo com a Lei no 6.629, de 16 de abril
de 1979:

- 2-1 - NORMAM-03/DPC
Mod 4
1) contrato de locação em que figure como locatário; e
2) conta de luz, água, gás ou telefone (fixo ou celular), preferencialmente
com CEP, com prazo máximo de noventa (90) dias corridos.
Em caso de pessoa jurídica, apresentar conta de água, luz, gás, IPTU,
telefone fixo ou Contrato Social.
Se o interessado for menor de 21 anos, poderá ser apresentada
comprovação de residência do pai ou responsável legal.
Caso o interessado não tenha como comprovar endereço, ele poderá
apresentar uma Declaração de Residência, assinada pelo próprio ou por procurador
bastante, conforme prescrito na Lei no 7.115, de 29 de agosto de 1983. Esta declaração
presume-se verdadeira sob as penas da lei. O modelo de Declaração de Residência
encontra-se no anexo 2-I.

0204 - PRAZO DE INSCRIÇÃO E REGISTRO


Os pedidos de inscrição e/ou registro para as embarcações com AB maior que
100 deverão ser efetuados de acordo com o previsto na Lei no 7.652/88, alterada pela
Lei no 9774/98 (Lei de Registro de Propriedade), no prazo máximo de 15 dias contados
da data:
a) do termo de entrega pelo construtor, quando construída no Brasil;
b) de aquisição da embarcação ou, no caso de promessa de compra e venda,
do direito e ação; ou
c) de sua chegada ao porto onde será inscrita e/ou registrada, quando
adquirida ou construída no exterior.
A inscrição de embarcações com comprimento menor do que 24 metros deverá
ser realizada na CP/DL/AG em cuja jurisdição for domiciliado o proprietário ou onde a
embarcação for operar, em um prazo máximo de 60 dias a partir da data da aquisição.

0205 - PROCEDIMENTOS PARA INSCRIÇÃO E REGISTRO


A critério do Capitão dos Portos, Delegado ou Agente, poderá ser realizada
uma inspeção na embarcação, antes da realização de sua inscrição, de forma a
verificar a veracidade das características constantes no BADE ou BSADE, conforme o
caso.
Os procedimentos para inscrição de embarcação dependem do seu
comprimento e/ou de sua Arqueação Bruta (AB) e são os seguintes:
a) Embarcações com comprimento igual ou maior do que 24 metros
(grande porte) e com AB maior que 100
Embarcações enquadradas nesta alínea deverão ser registradas no Tribunal
Marítimo (TM). Para isso, o interessado deverá apresentar na CP/DL/AG o Boletim de
Atualização de Embarcações (BADE), anexo 2-A, devidamente preenchido, bem como
os documentos exigidos e descritos no sítio do Tribunal Marítimo (TM)
http://www.mar.mil.br/tm/embarcacao.html#:
1) Requerimento e Rol de documentos necessários para registros no
Tribunal Marítimo, ambos constantes da Portaria no 6/2015, do TM;
2) Procuração e documento oficial de identificação com foto do outorgado
(quando aplicável);
3) Contrato Social ou Estatuto Social da empresa, com a última alteração
contratual consolidada ou comprovante da Empresa Individual de Responsabilidade
Limitada - EIRELI (se pessoa jurídica) ou Comprovante de Empresário Individual (se
pessoa física). Em ambos os casos deverá constar no Objetivo Social a "Atividade
Aquaviária", de forma clara (ex. Transporte Fluvial/Marítimo, Transporte de
Passageiros e/ou Cargas, Apoio Marítimo, etc.), exceto se o adquirente não for o

- 2-2 - NORMAM-03/DPC
Mod 4
armador da embarcação. Tais documentos deverão ser registrados na Junta Comercial
do Estado;
4) Documento oficial de identificação com foto e CPF dos sócios/dirigentes
que assinam pela empresa e/ou dos proprietários/requerentes (se pessoa física);
5) Comprovante de inscrição e de situação cadastral – CNPJ (no caso de
pessoa jurídica);
6) Prova de quitação de ônus fiscais e encargos sociais - certidões da SRF,
INSS e FGTS (se pessoa jurídica) e da SRF (se pessoa física);
7) Licença de Construção (LC) ou Alteração (LA) ou Reclassificação (LR)
ou Licença de Construção para Embarcações já Construídas (LCEC), conforme o caso,
emitida pela CP/DL/AG, por Sociedade Classificadora ou por Entidade Certificadora,
credenciadas pela DPC, para ambos os casos;
8) Boletim de Atualização de Embarcação (BADE) devidamente
preenchido;
9) Termo de Entrega e Aceitação assinado pelo construtor e proprietário,
com firma reconhecida;
10) Declaração ou Termo de Quitação do casco, assinada pelo construtor,
com firma reconhecida;
11) Declaração ou Termo de Quitação dos motores acoplados à
embarcação assinada pelo vendedor, com firma reconhecida;
12) Certificado de Arqueação;
13) Certificado de Segurança da Navegação (exceto quando não aplicável);
14) Licença de Estação de Navio ou Certificado Rádio Internacional (IRIN),
quando aplicável e quando o no do IRIN não constar no Certificado de Arqueação ou de
Segurança da Navegação;
15) Prova de aquisição no exterior ou fatura comercial com a prova da
remessa via bancária - para embarcação adquirida no exterior;
16) Comprovante de regularização de importação perante o órgão
competente (Guia de importação emitida pela Receita Federal) - para embarcação
adquirida no exterior;
17) Comprovante de cancelamento do registro da embarcação no país de
origem - para embarcação adquirida no exterior ou embarcação estrangeira arrematada
por pessoas físicas ou jurídicas brasileiras;
18) Seguro de responsabilidade de danos pessoais causados pela
embarcação ou por sua carga - DPEM quitado (cópia simples). Por ora, a
obrigatoriedade da Marinha do Brasil de exigir o seguro encontra-se suspensa, em
conformidade com a Lei no 13.313 de 14 de julho de 2016. Qualquer alteração
referente ao assunto será divulgada oportunamente;
19) Relatório de Embarcação Nacional, emitido pela CP/DL/AG;
20) Comprovante original de pagamento de custas por meio de GRU no
Banco do Brasil, conforme Tabela de Custas do Tribunal Marítimo
(https://www.mar.mil.br/tm/download/documentos/tabcustas.pdf); e
21) Duas fotos coloridas da embarcação gravadas em mídia. Uma
mostrando-a pela popa (traseira) e outra pelo través (lado), de forma que apareça total
e claramente de proa a popa, preenchendo a largura da foto, que deverão ser
arquivadas pela CP/DL/AG no SISGEMB. Uma das fotos deverá mostrar o número de
inscrição da embarcação.

Informações complementares para embarcações enquadradas nesta alínea:


Os documentos poderão ser em cópias autenticadas, exceto aqueles
expressamente descritos como “original”;

- 2-3 - NORMAM-03/DPC
Mod 4
- os documentos em língua estrangeira deverão vir acompanhados de tradução
pública juramentada;
- os desenhos, as fotos, especificações e memorial descritivo não necessitam
ser enviados ao Tribunal Marítimo e ficarão arquivados nas CP/DL/AG onde as
embarcações forem inscritas; e
- todos os documentos deverão estar dentro da validade.
É obrigatório o registro dessas embarcações no Tribunal Marítimo (TM). Dessa
forma, o Órgão de Inscrição, de posse do BADE preenchido e da documentação
pertinente, incluirá os dados da embarcação no SISGEMB e emitirá o Documento
Provisório de Propriedade (DPP) pelo referido sistema, conforme o anexo 2-C. O DPP
será remetido ao TM, objetivando a prontificação da Provisão de Registro de
Propriedade Marítima (PRPM).
O DPP terá validade inicial de 1 ano, a contar da data de sua emissão, e
deverá ser recolhido quando da entrega, ao interessado, da PRPM expedida pelo TM.
Caso a PRPM não seja entregue dentro desse prazo, os órgãos de inscrição
poderão prorrogar a validade do DPP, desde que o proprietário não esteja incurso nas
sanções previstas na legislação pertinente pelo não cumprimento de exigências.
As embarcações já inscritas, e que por algum motivo tiverem de ser registradas
no TM, terão seus TIE cancelados pelos órgãos de inscrição quando da emissão da
PRPM pelo TM. Nesses casos, os órgãos de inscrição farão também as devidas
alterações no SISGEMB.

OBSERVAÇÕES:
1 - caso ocorram discrepâncias entre os documentos aqui relacionados e aqueles
constantes do sítio do Tribunal Marítimo, prevalece o conteúdo da lista do TM; e
2 - nos casos em que houver pendência referente à Licença de Estação de Navio
(emitida pela ANATEL), o processo só será concluído mediante apresentação
dessa licença.
b) Embarcações com comprimento maior que 12 e menor que 24 metros
(médio porte) e embarcações com comprimento maior ou igual a 24 metros
(grande porte) com AB menor ou igual a 100
O interessado deverá apresentar na CP/DL/AG a seguinte documentação:
1) Requerimento do interessado;
2) Procuração e documento oficial de identificação do outorgado, com foto
(quando aplicável);
3) Boletim de Atualização de Embarcações (BADE), devidamente
preenchido;
4) Guia de Recolhimento da União (GRU) com o devido comprovante de
pagamento (cópia simples);
5) Termo de Responsabilidade de construção/alteração (anexo 3-D) para
embarcações de esporte e recreio de médio porte, dispensadas de vistorias, de acordo
com o item 0334;
6) Termo de Responsabilidade para Inscrição, devidamente preenchido em
duas vias (anexo 3-C), para embarcações com comprimento maior que 12 metros e
menor que 24 metros;
7) Documento oficial de identificação, dentro da validade, com foto (se
pessoa física) ou cópia simples da Declaração de Registro na Junta Comercial,
estatuto ou contrato social pessoa jurídica (cópia simples); CPF para pessoa física ou
CNPJ, quando se tratar de pessoa jurídica (cópia simples);
8) Prova de aquisição do motor (obrigatória apenas quando a potência for
acima de 50 HP);

- 2-4 - NORMAM-03/DPC
Mod 4
9) Prova de aquisição do motor (motores com potência acima de 50 HP);
10) Prova de propriedade da embarcação, conforme o item 0208;
11) Para embarcações adquiridas no exterior, prova de aquisição no exterior
(BILL OF SALE) ou fatura comercial com a prova da remessa do valor de aquisição por
via bancária (com tradução juramentada);
12) Para embarcações adquiridas no exterior, comprovante de regularização
de importação perante o órgão competente (guia de importação emitida pela Receita
Federal);
13) Seguro de responsabilidade de danos pessoais causados pela
embarcação ou por sua carga - DPEM quitado (cópia simples). Por ora, a
obrigatoriedade da Marinha do Brasil de exigir o seguro encontra-se suspensa, em
conformidade com a Lei no 13.313 de 14 de julho de 2016. Qualquer alteração
referente ao assunto será divulgada oportunamente;
14) Prova de nacionalidade do proprietário (se estrangeiro);
15) Duas fotos coloridas da embarcação gravadas em mídia. Uma
mostrando-a pela popa (traseira) e outra pelo través (lado), de forma que apareça total
e claramente de proa a popa, preenchendo a largura da foto, que deverão ser
arquivadas pela CP/DL/AG no SISGEMB. Uma das fotos deverá mostrar o número de
inscrição da embarcação;e
16) Comprovante de residência de acordo com o item 0203.
De posse do BADE, devidamente preenchido, e da documentação
pertinente, o interessado dará entrada em seu pedido na CP/DL/AG, que expedirá o
respectivo Título de Inscrição da Embarcação (TIE), o qual deverá ser emitido pelo
SISGEMB. Se por algum motivo o TIE não puder ser expedido dentro da validade do
protocolo da CP, DL ou AG, a embarcação poderá trafegar com cópia do BADE junto
do protocolo por no máximo sessenta dias. Se depois de sessenta dias o TIE ainda não
puder ser confeccionado, será emitido um TIE Provisório, conforme o anexo 2-B, com
prazo de validade de até 30 dias.
As embarcações de médio porte com AB menor que 100, que por força de
legislação anterior estejam registradas no TM, poderão requerer o cancelamento desse
registro de acordo com o estabelecido no item 0210.
c) Embarcações com comprimento igual ou menor que 12 metros
As embarcações com comprimento igual ou menor que doze metros estão
sujeitas à Inscrição Simplificada, que consistirá na entrega à CP/DL/AG dos seguintes
documentos:
1) Requerimento do interessado;
2) Procuração (quando aplicável);
3) Guia de Recolhimento da União (GRU) com o devido comprovante de
pagamento (cópia simples);
4) Boletim Simplificado de Atualização de Embarcações (BSADE) (anexo 2-
D), devidamente preenchido em duas vias;
5) Documentação de prova de propriedade, de acordo com a forma de
aquisição e em conformidade com o item 0208 da NORMAM-03/DPC;
6) Documento oficial de Identidade para pessoa física (do interessado ou
do seu procurador, quando aplicável) ou Estatuto ou contrato social, quando se tratar
de pessoa jurídica (cópia autenticada ou cópia simples com apresentação do original
para ambos os documentos);
7) CPF para pessoa física ou CNPJ, quando se tratar de pessoa jurídica
(cópia autenticada ou cópia simples com apresentação do original para ambos os
documentos);
8) Prova de aquisição do motor (motores com potência acima de 50 HP);

- 2-5 - NORMAM-03/DPC
Mod 4
9) Seguro de responsabilidade de danos pessoais causados pela
embarcação ou por sua carga - DPEM quitado (cópia simples). Por ora, a
obrigatoriedade da Marinha do Brasil de exigir o seguro encontra-se suspensa, em
conformidade com a Lei no 13.313 de 14 de julho de 2016. Qualquer alteração
referente ao assunto será divulgada oportunamente;
10) Catálogo/Manual ou Declaração do fabricante ou Declaração do
Responsável Técnico que contenham as principais características da embarcação, tais
como a lotação máxima, motorização, comprimento, boca (largura), etc. Caso a
embarcação tenha sido construída pelo interessado, apresentar o Termo de
Responsabilidade de Construção/Alteração (anexo 3-D);
11) Comprovante de residência de acordo com o item 0203;
12) Duas fotos coloridas da embarcação gravadas em mídia. Uma
mostrando-a pela popa (traseira) e outra pelo través (lado), de forma que apareça total
e claramente de proa a popa, preenchendo a largura da foto, que deverão ser
arquivadas pela CP/DL/AG no SISGEMB. Uma das fotos deverá mostrar o número de
inscrição da embarcação; e
13) Título de aquisição e comprovante de regularização junto a Receita
Federal do Brasil (RFB) em se tratando de embarcação importada.
Após o procedimento acima, a CP/DL/AG efetuará o cadastramento da
embarcação no SISGEMB e emitirá o TIE ou o TIEM, conforme o caso, por intermédio
do referido sistema.
Se por algum motivo o TIE ou o TIEM não puder ser expedido dentro da
validade do protocolo da CP, DL ou AG, a embarcação poderá trafegar com a via do
BSADE junto do protocolo por no máximo sessenta dias. Se depois de sessenta dias o
TIE/TIEM ainda não puder ser confeccionado, será emitido um TIE Provisório,
conforme o anexo 2-B, com prazo de validade de até 30 dias.
As embarcações miúdas sem propulsão a motor e as utilizadas como
auxiliares de outra maior, cujo motor não exceda a 50HP estão dispensadas de
inscrição, podendo, todavia, ser inscritas por solicitação do proprietário.
As embarcações utilizadas como auxiliares de outra maior necessitam
possuir pintados, em ambos os costados, o nome da embarcação principal e na popa o
mesmo número de inscrição.
A critério das CP, DL e AG, a inscrição de embarcação miúda poderá ter o
pagamento da indenização dispensada, referente ao processo, desde que seja
comprovado que o proprietário é pessoa física de baixa renda.
d) Embarcações propulsadas por Motor até 50 HP
Os motores com potência igual ou menor que 50 HP não estão obrigados a
ser cadastrados junto à Autoridade Marítima. O campo específico do BADE e do
BSADE destinado ao número do motor deverá ser preenchido com a seguinte
expressão: “POTMAX 50HP”. Essa expressão também deverá ser lançada no referido
campo do SISGEMB. A potência do motor deverá ser sempre lançada nos campos
específicos do BADE, do BSADE e do SISGEMB.
Nos demais casos, ou quando o proprietário assim o desejar, os motores
deverão ser cadastrados por ocasião da inscrição, transferência de propriedade e
transferência de jurisdição de uma embarcação, mediante a apresentação da
respectiva prova de propriedade, conforme previsto no item 0208.
e) Dispensa de Inscrição
Estão dispensadas de inscrição as seguintes embarcações:
1) os dispositivos flutuantes, sem propulsão, destinados a serem rebocados,
do tipo banana-boat, com até 10 (dez) metros de comprimento; e
2) as embarcações miúdas sem propulsão a motor.

- 2-6 - NORMAM-03/DPC
Mod 4
f) Aplicação de Normas às Embarcações Dispensadas de Inscrição
As embarcações e os dispositivos flutuantes dispensados de inscrição
continuam sujeitos às normas previstas na legislação em vigor e à jurisdição do TM.

0206 - SEGURO OBRIGATÓRIO DE EMBARCAÇÕES (DPEM)


Por força da Lei no 13.313 de 14 de julho de 2016, a obrigatoriedade da
Marinha do Brasil de exigir o Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por
Embarcações ou por suas Cargas (DPEM) encontra-se suspensa. Caso haja alteração
na legislação, a Diretoria de Portos e Costas atualizará o presente item, indicando os
procedimentos necessários.

0207 - RENOVAÇÃO, SEGUNDA VIA DO TIE, TIEM OU DA PRPM


Todas as embarcações deverão proceder à renovação do TIE/TIEM. As
embarcações que ainda possuírem seus TIE/TIEM onde não conste a respectiva data
de validade deverão ser recadastradas, quando será emitido um novo documento pelo
SISGEMB com validade de 5 anos. O proprietário ou seu preposto legal deverá
comparecer à CP, DL ou AG, trinta dias antes do término da validade do TIE/TIEM,
com a seguinte documentação:
a) Requerimento do interessado de acordo com o anexo 2-E. No requerimento
deverá ser marcado o motivo da solicitação e se houve alterações com relação ao
proprietário e/ou das características da embarcação. Caso tenham ocorrido alterações
nos dados cadastrais do proprietário, deverão ser apresentados os documentos
comprobatórios pertinentes. Caso tenha ocorrido mudança de endereço do proprietário,
a comprovação deverá estar de acordo com o item 0203;
b) Para os casos em que tenha ocorrido alteração das características da
embarcação, o proprietário deverá apresentar novo BADE/BSADE preenchido;
c) Duas fotos coloridas da embarcação gravadas em mídia. Uma mostrando-a
pela popa (traseira) e outra pelo través (lado), de forma que apareça total e claramente
de proa a popa, preenchendo a largura da foto, que deverão ser arquivadas pela
CP/DL/AG no SISGEMB. Uma das fotos deverá mostrar o número de inscrição da
embarcação;
d) Documento oficial de identificação, dentro da validade, com foto (se pessoa
física) ou Declaração de Registro na Junta Comercial, estatuto ou contrato social (se
pessoa jurídica) (cópia simples), CPF para pessoa física e CNPJ, quando se tratar de
pessoa jurídica (cópia simples para ambos os documentos);
e) TIE / TIEM original (somente para renovação);
f) Seguro de responsabilidade de danos pessoais causados pela embarcação
ou por sua carga - DPEM quitado (cópia simples). Por ora, a obrigatoriedade da
Marinha do Brasil de exigir o seguro encontra-se suspensa, em conformidade com a
Lei no 13.313 de 14 de julho de 2016. Qualquer alteração referente ao assunto será
divulgada oportunamente; e
g) GRU com o devido comprovante de pagamento (cópia simples), conforme a
tabela do anexo 1-C, exceto quando se tratar de embarcações de órgãos públicos.
No caso de perda, roubo ou extravio do TIE ou da PRPM, o proprietário deverá
requerer a segunda via ao órgão onde a embarcação foi inscrita. Para isso, deverá
apresentar um requerimento especificando o motivo pelo qual solicita segunda via,
acompanhado da mesma documentação necessária para renovação, com exceção da
alínea e).
Se o interessado possuir um registro de ocorrência relativo ao extravio, este
deverá ser registrado no SISGEMB. Caso não possua registro de ocorrência, deverá

- 2-7 - NORMAM-03/DPC
Mod 4
apresentar uma declaração de extravio, onde conste que o declarante está ciente das
implicações legais para prestação de informações inverídicas, conforme previsto no
artigo 299 do Código Penal. O modelo da declaração de extravio encontra-se no anexo
2-J. Ele deverá assiná-la na presença do atendente da CP, DL, AG.
No caso de mau estado de conservação do TIE, TIEM ou da PRPM, deverá ser
entregue o original.

0208 - PROVA DE PROPRIEDADE DE EMBARCAÇÃO


Os atos relativos às promessas, cessões, compra, venda e outra qualquer
modalidade de transferência de propriedade de embarcações sujeitas a registro no TM
deverão ser feitas por escritura pública, lavrada por tabelião de notas.
A prova de propriedade necessária para inscrição e/ou registro da embarcação
tem as seguintes modalidades:
a) Por compra:
1) No país
I) Nota Fiscal do fabricante ou do revendedor, ou instrumento público de
compra e venda (escritura pública ou instrumento particular de compra e venda lavrado
em cartório de registro de títulos e documentos).
II) Autorização de transferência de propriedade emitida pelo SISGEMB,
junto ao Título de Inscrição, com reconhecimento por autenticidade das firmas do
comprador e vendedor. Caso esse documento tenha sido extraviado, deverá ser
solicitada uma 2a via do mesmo.
III) Declaração de propriedade registrada em cartório de títulos e
documentos, onde esteja qualificado o declarante e perfeitamente caracterizada a
embarcação contendo informações que caracterizem a embarcação com o maior
número de detalhes possível: tipo, material do casco, cor, modelo, fabricante, número
de série (se houver), comprimento, boca pontal; motor com o tipo, marca, potência,
modelo e número de série, caso exista motorização.
A Declaração de Propriedade não deve ser aceita para inscrição de moto
aquática.
Para aceitação da declaração do proprietário os procedimentos abaixo
deverão ser adotados pelas CP, DL e AG:
(a) realizar inspeção na embarcação, de forma a verificar a veracidade
das informações constantes na declaração;
(b) realizar consulta ao SISGEMB a fim de verificar a existência de
embarcação já inscrita com as mesmas características das informadas pelo declarante;
(c) realizar consulta às OM do SSTA solicitando informar se há algum
fator que impeça a inscrição da embarcação (discriminar o tipo, comprimento, cor,
boca, marca, modelo, no do motor, no do chassi etc.) no nome do declarante
(discriminar nome, endereço e CPF/CNPJ do declarante); e
(d) analisar a exposição de motivos, que deverá ser apresentada pelo
declarante, fundamentando a solicitação da inscrição da embarcação por intermédio da
declaração.
As despesas adicionais de deslocamento decorrentes da inspeção citada
na alínea (a) correrão por conta do requerente, quando aplicável.

Observações:
- para embarcações não inscritas, somente a Nota Fiscal e a Declaração
do proprietário serão aceitas como prova de propriedade; e
- os instrumentos público e particular, e a autorização de transferência de
propriedade emitida pelo SISGEMB somente poderão ser aceitos como prova de

- 2-8 - NORMAM-03/DPC
Mod 4
propriedade para embarcações já inscritas e que possuam, consequentemente, o
documento de inscrição (TIE, TIEM ou PRPM).
2) No exterior - além do comprovante de regularização da importação
perante o órgão competente, deverá ser apresentado o instrumento de compra e
venda, de acordo com a legislação do país onde se efetuou a transação.
b) Por arrematação:
1) Judicial - Carta de Adjudicação ou de Arrematação do juízo competente;
2) Administrativa - Recibo da importância total da compra à repartição
pública passada na própria guia de recolhimento; ou
3) Em leilão público - Por escritura pública.
c) Por sucessão:
1) Civil - Formal de Partilha ou Carta de Adjudicação extraída dos autos do
processo; ou
2) Comercial - Instrumento público ou particular registrado na repartição
competente da Junta Comercial ou departamento oficial correspondente.
d) Por Doação - escritura pública onde estejam perfeitamente caracterizados a
embarcação, o seu valor, o doador e o donatário.
Para embarcações miúdas, a escritura poderá ser substituída pela presença,
no Órgão de Inscrição, do doador e donatário, munidos de uma declaração de doação,
na qual deverão estar perfeitamente caracterizados o doador, o donatário e a
embarcação.
e) Por Construção:
I) Licença de Construção;
II) Contrato de Construção e sua quitação;
III) Termo de Quitação da Embarcação - onde deverá estar declarada a
quitação dos motores (contendo os números de série, fabricante, potência, modelo e
combustível) ou Nota Fiscal comprovando a quitação e discriminando os dados dos
motores, ou Contrato de Construção e sua quitação; e
IV) Declaração de Construção.
Para embarcações construídas pelo proprietário deverá ser apresentada
uma declaração conforme o modelo constante do anexo 2-H, na qual deverá constar a
discriminação das características da embarcação contendo informações que a
caracterizem com o maior número de detalhes possível: tipo, material do casco, cor,
modelo, fabricante, número de série (se houver), comprimento, boca, pontal, motor com
o tipo, marca, potência, modelo e número de série, caso exista motorização.
Caso a embarcação seja miúda, o proprietário construtor deverá apresentar
uma Declaração de Construção de Embarcação Miúda, como previsto no anexo 2-M.
Para aceitação dessa declaração, os procedimentos abaixo deverão ser adotados
pelas CP, DL e AG:
(1) realizar inspeção na embarcação, de forma a verificar a veracidade das
informações constantes na Declaração de Propriedade; e
(2) analisar a exposição de motivos, que deverá ser apresentada pelo
declarante, fundamentando a solicitação da inscrição da embarcação por intermédio da
Declaração de Propriedade.
Este item não se aplica a moto aquática.
As despesas adicionais de deslocamento decorrentes de inspeção correrão
por conta do requerente, quando aplicável.
A inserção de informações falsas nessa declaração sujeitará o(s) infrator(es)
às penas da lei.
Na comprovada inexistência de cartório na localidade, o proprietário deverá
comparecer pessoalmente na CP/DL/AG, munido de documento de identidade oficial

- 2-9 - NORMAM-03/DPC
Mod 4
original, quando assinará a declaração na presença do titular da CP/DL/AG ou de seu
preposto designado, que autenticará as assinaturas.
f) Por Abandono Liberatório ou Sub-Rogatório - instrumento formal de
abandono.
g) Por Permuta - instrumento público ou com a presença dos interessados
munidos de documentos de identidade e CPF/CNPJ com o respectivo documento de
permuta.

0209 - CONDIÇÃO PARA A PROPRIEDADE E INSCRIÇÃO E/OU REGISTRO DE


EMBARCAÇÃO DE ESPORTE E/OU RECREIO
O registro de propriedade será deferido à pessoa física residente e domiciliada
no País, às entidades públicas ou privadas sujeitas às leis brasileiras e aos
estrangeiros, mesmo aqueles não residentes nem domiciliados no País, de acordo com
a Lei no 7.652/88, alterada pela Lei no 9.774/98.

0210 - CANCELAMENTO DE INSCRIÇÃO E/OU REGISTRO


a) Cancelamento do Registro
1) O cancelamento do registro de embarcações será determinado ex-officio
pelo Tribunal Marítimo ou a pedido do proprietário e deverá ocorrer antes do
cancelamento da inscrição.
I) O cancelamento ex-officio ocorrerá quando:
(a) provado ter sido o registro feito mediante declaração, documentos
ou atos inquiridos de dolo, fraude ou simulação; ou
(b) determinado por sentença judicial transitada em julgado.
II) O cancelamento por solicitação do proprietário ocorrerá no prazo
máximo de 2 meses a partir da data dos seguintes eventos:
(a) a embarcação deixar de pertencer a qualquer das pessoas
caracterizadas no item 0209;
(b) a embarcação tiver que ser desmanchada;
(c) a embarcação perecer ou, estando em viagem, dela não houver
notícia por mais de 6 meses;
(d) a embarcação for confiscada ou apresada por governo estrangeiro;
no último caso, se considerada boa presa;
(e) extinto o gravame que provocou o registro da embarcação; ou
(f) deixar de arvorar bandeira brasileira.
2) O cancelamento do registro da embarcação também poderá ser solicitado
pelo proprietário, no caso de alteração da legislação pertinente, a qual desobrigue
embarcações de determinadas características a serem registradas no Tribunal
Marítimo (TM). Neste caso, o interessado deverá requerer ao TM o cancelamento do
registro da embarcação, via CP/DL/AG na qual esteja inscrita, apresentando a
documentação conforme descrita no sítio do TM na internet:
www.mar.mil.br/tm/embarcação.html# no link “documentos/cancelamento do registro de
propriedade marítima”. Somente poderá ser cancelado registro de embarcação que não
esteja onerada.
b) Cancelamento da Inscrição
1) O cancelamento da inscrição de embarcação ocorrerá, obrigatoriamente,
quando:
I) a embarcação deixar de pertencer a qualquer das pessoas
caracterizadas no item 0209;
II) houver naufragado;
III) for desmontada para sucata;

- 2-10 - NORMAM-03/DPC
Mod 4
IV) for abandonada;
V) tiver seu paradeiro ignorado por mais de dois (2) anos;
VI) tiver o registro anulado;
VII) provado ter sido a inscrição feita mediante declaração, documentos
ou atos inquiridos de dolo, fraude ou simulação;
VIII) determinado por sentença judicial transitada em julgado; ou
IX) deixar de arvorar a bandeira brasileira.
2) O pedido de cancelamento de inscrição é obrigatório, devendo ser
solicitado pelo proprietário ou seu representante legal dentro de um prazo de quinze
(15) dias contados da data em que foi verificada a circunstância determinante do
cancelamento. Caso o pedido de cancelamento não tenha sido feito e o endereço do
proprietário seja desconhecido, a CP/DL/AG fará publicar e afixar edital para que seja
cumprido o estabelecido nesta subalínea.
A documentação necessária para solicitar o cancelamento de inscrição é
a seguinte:
I) Requerimento do interessado, informando o motivo de cancelamento;
II) Documentos que comprovem uma das situações de cancelamento de
inscrição previstas neste item (0210, alínea b);
III)TIE/TIEM (original ou cópia simples); e
IV) Documento oficial de identificação, dentro da validade, com foto (se
pessoa física) ou Declaração de Registro na Junta Comercial, estatuto ou contrato
social (se pessoa jurídica) (cópia simples), CPF para pessoa física e CNPJ, quando se
tratar de pessoa jurídica (cópia simples).
3) Depois de cancelada a inscrição, qualquer embarcação só poderá
navegar mediante requerimento para revalidar a inscrição cancelada, pagamento de
multas, se houver, apresentação dos documentos julgados necessários e realização de
vistoria (quando aplicável).
4) As embarcações sujeitas a vistorias e com paradeiro ignorado por mais
de três (3) anos terão suas inscrições canceladas e tal informação deverá constar no
SISGEMB.

0211 - TRANSFERÊNCIA DE PROPRIEDADE E/OU JURISDIÇÃO


A transferência da propriedade e/ou jurisdição deverá ser requerida pelo novo
adquirente, de acordo com o modelo do anexo 2-E, todas as vezes que ocorrer
mudança de proprietário e/ou mudança da embarcação para uma localidade de
jurisdição de outra CP/DL/AG, dentro do prazo de 15 dias após a aquisição para as
embarcações registradas no TM e de 60 dias para as embarcações inscritas nas
CP/DL/AG.
Se a embarcação ainda tiver seu TIE ou TIEM emitido no formulário antigo,
onde não consta a data de validade, o proprietário deverá preencher a Autorização
para Transferência de Propriedade, constante do anexo 2-L.
Com o propósito de evitar a incidência de multas sobre o proprietário anterior,
recomenda-se que o mesmo informe a venda da embarcação à CP/DL/AG onde ela
estiver inscrita. Para isso, deverá apresentar a Comunicação de Transferência de
Propriedade, conforme o modelo constante do anexo 2-K e anexar cópia da
Autorização para Transferência de Propriedade, constante do TIE/TIEM, onde as
assinaturas do comprador e vendedor deverão ter reconhecimento por autenticidade.
a) Transferência de propriedade de embarcações apenas inscritas nas
CP/DL/AG.
Para a transferência de propriedade das embarcações o adquirente deverá
anexar ao requerimento, de acordo com o anexo 2-E os seguintes documentos:

- 2-11 - NORMAM-03/DPC
Mod 4
1) TIE/TIEM original;
2) Autorização para Transferência de Propriedade constante do TIE/TIEM,
com reconhecimento por autenticidade das firmas do comprador e vendedor. Caso
tenha sido extraviado, deverá ser solicitada uma segunda via do TIE/TIEM, conforme
os requisitos constantes do item 0207;
3) Certificado de Segurança da Navegação (CSN), apenas para
embarcações de grande porte (comprimento maior que 24 metros);
4) BADE/BSADE;
5) No caso de Transferência de Propriedade preencher o Termo de
Responsabilidade para Transferência de Propriedade, devidamente preenchido em
duas vias (anexo 3-C), para embarcações com comprimento maior que 12 metros e
menor que 24 metros;
6) Procuração e documento oficial de identificação com foto do outorgado
(quando aplicável);
7) Comprovante de residência de acordo com o item 0203;
8) Prova de nacionalidade do proprietário (se estrangeiro);
9) Seguro de responsabilidade de danos pessoais causados pela
embarcação ou por sua carga - DPEM quitado (cópia simples). Por ora, a
obrigatoriedade da Marinha do Brasil de exigir o seguro encontra-se suspensa, em
conformidade com a Lei no 13.313 de 14 de julho de 2016. Qualquer alteração
referente ao assunto será divulgada oportunamente;
10) Documento oficial de identificação, dentro da validade, com foto (se
pessoa física) ou Declaração de Registro na Junta Comercial, estatuto ou contrato
social (se pessoa jurídica) (cópia simples), CPF para pessoa física e CNPJ, quando se
tratar de pessoa jurídica (cópia simples);
11) Duas fotos coloridas da embarcação gravadas em mídia. Uma
mostrando-a pela popa (traseira) e outra pelo través (lado), de forma que apareça total
e claramente de proa a popa, preenchendo a largura da foto, que deverão ser
arquivadas pela CP/DL/AG no SISGEMB. Uma das fotos deverá mostrar o número de
inscrição da embarcação; e
12) Guia de Recolhimento da União (GRU) com o devido comprovante de
pagamento (cópia simples).
A mudança de propriedade e/ou jurisdição de embarcações não acarreta
nova inscrição, salvo se o novo proprietário ou seu representante legal residir em
jurisdição de outra CP, DL ou AG. Nesse caso, a transferência de jurisdição deverá ser
requerida na CP/DL/AG da área em cuja jurisdição for domiciliado o novo proprietário.
O número de inscrição da embarcação não será alterado.
O Termo de Responsabilidade deverá ser substituído sempre que houver
mudança do proprietário da embarcação, conforme instruções contidas na alínea d do
item 0341, exceto para as embarcações sujeitas à inscrição simplificada.
b) Transferência de jurisdição de embarcações inscritas na CP/DL/AG.
Para transferência de jurisdição deverão ser cumpridos os seguintes
procedimentos:
1) a CP/DL/AG para onde se dará a transferência de jurisdição deverá enviar
mensagem à OM de inscrição da embarcação, preferencialmente pelo SISGEMB,
solicitando a transferência de sua jurisdição, assim como o envio dos documentos
pertinentes;
2) a OM de inscrição deverá verificar na documentação da embarcação
disponível em seu arquivo físico, assim como as informações constantes do SISGEMB
e demais sistemas corporativos da DPC, a fim de verificar pendências, principalmente

- 2-12 - NORMAM-03/DPC
Mod 4
multas não pagas ou em processo de julgamento/recurso e outras restrições legais que
impeçam a transferência;
3) caso inexista fato que restrinja a transferência, a OM de inscrição deverá
enviar mensagem à CP/DL/AG que solicitou a transferência, informando que não há
fato restritivo à transferência, efetuar a transferência da embarcação pelo SISGEMB e
encaminhar toda documentação referente à embarcação, constante em seu arquivo
físico, para a CP/DL/AG solicitante, que será a responsável pela emissão do novo TIE;
e
4) caso existam fatos que impeçam a transferência de jurisdição, a OM de
inscrição deverá informar por mensagem os motivos impeditivos, ficando a cargo da
CP/DL/AG, onde se dará a transferência, indeferir o requerimento do proprietário.
5) Documentação:
Para a transferência de jurisdição das embarcações, o proprietário deverá
anexar ao os seguintes documentos:
(a) requerimento, de acordo com o anexo 2-E;
(b) Procuração e documento oficial de identificação com foto do
outorgado (quando aplicável);
(c) Documento oficial de identificação, dentro da validade, com foto (se
pessoa física) ou cópia simples da Declaração de Registro na Junta Comercial,
estatuto ou contrato social (se pessoa jurídica), CPF para pessoa física e CNPJ,
quando se tratar de pessoa jurídica (cópia simples);
(d) Comprovante de residência de acordo com o item 0203;
(e) TIE/TIEM original;
(f) BADE/BSADE;
(g) Duas fotos coloridas da embarcação gravadas em mídia. Uma
mostrando-a pela popa (traseira) e outra pelo través (lado), de forma que apareça total
e claramente de proa a popa, preenchendo a largura da foto, que deverão ser
arquivadas pela CP/DL/AG no SISGEMB. Uma das fotos deverá mostrar o número de
inscrição da embarcação; e
(h) Guia de Recolhimento da União (GRU) com o devido comprovante de
pagamento (cópia simples).
c) Transferência de propriedade de embarcações registradas no TM.
Para transferência de propriedade deverão ser apresentados a CP/DL/AG,
os documentos constantes do sítio do TM (link “documentos/transferência de
propriedade marítima”).
Após serem verificadas as informações na CP/DL/AG, esta encaminhará o
requerimento de transferência ao TM.
Quando do envio da PRPM ao TM para as devidas alterações, deverá ser
emitido o DPP, de maneira idêntica à citada na alínea a) do item 0205.

0212 - ALTERAÇÃO DE CARACTERÍSTICAS DA EMBARCAÇÃO, ALTERAÇÃO


DA RAZÃO SOCIAL OU MUDANÇA DE ENDEREÇO DO PROPRIETÁRIO
No caso de alterações de características da embarcação, tais como cor, nome,
substituição de máquina ou motor, ou do endereço do proprietário, deverá ser
apresentada a seguinte documentação:
a) Embarcações apenas inscritas nas CP/DL/AG.
1) Requerimento do interessado de acordo com o anexo 2-E;
2) Comprovante de residência de acordo com o item 0203;
3) BADE/BSADE com as devidas alterações e documentos que comprovem
a alteração;
4) TIE/TIEM;

- 2-13 - NORMAM-03/DPC
Mod 4
5) Procuração e documento oficial de identificação do outorgado, com foto
(quando aplicável);
6) Prova de alteração do ato constitutivo (por empresa pública) ou prova do
registro em junta comercial (por firma em nome individual), ou ata da assembleia com
alteração da razão social (por S.A. e firma em nome coletivo);
7) Guia de Recolhimento da União (GRU) com o devido comprovante de
pagamento (cópia simples);
8) Documento oficial de identificação, dentro da validade, com foto (se
pessoa física) ou Declaração de Registro na Junta Comercial, estatuto ou contrato
social (se pessoa jurídica) (cópia simples), CPF para pessoa física e CNPJ quando se
tratar de pessoa jurídica (cópia simples); e
9) Duas fotos coloridas da embarcação gravadas em mídia. Uma mostrando-
a pela popa (traseira) e outra pelo través (lado), de forma que apareça total e
claramente de proa a popa, preenchendo a largura da foto, que deverão ser arquivadas
pela CP/DL/AG no SISGEMB. Uma das fotos deverá mostrar o número de inscrição da
embarcação.
OBSERVAÇÕES:
- a CP/DL/AG somente concluirá o processo após a análise do “Nada consta
da Inspeção Naval”.
- a CP/DL/AG emitirá um novo Título de Inscrição de Embarcação com as
modificações verificadas.
b) Embarcações registradas no Tribunal Marítimo.
Para embarcações registradas no Tribunal Marítimo deverá ser apresentada
a documentação constante no sítio do TM
(https://www.marinha.mil.br/tm/?q=documentos_reb#) e duas fotos coloridas da
embarcação gravadas em mídia. Uma mostrando-a pela popa (traseira) e outra pelo
través (lado), de forma que apareça total e claramente de proa a popa, preenchendo a
largura da foto, que deverão ser arquivadas pela CP/DL/AG no SISGEMB. Uma das
fotos deverá mostrar o número de inscrição da embarcação.
Para a mudança de endereço haverá necessidade de apresentação de um
comprovante de residência, de acordo com o item 0203.

0213 - REGISTRO E CANCELAMENTO DE ÔNUS E AVERBAÇÕES


a) Registro e cancelamento de ônus e averbações de embarcações
registradas no TM.
O registro de direitos reais e de outros ônus que gravem embarcações
brasileiras deverá ser feito no TM.
Enquanto não registrados, os direitos reais e os ônus subsistem apenas
entre as partes, retroagindo a eficácia do registro à data da prenotação do título.
Para consecução do registro do gravame, o interessado deverá promover
previamente o registro no TM da(s) embarcação(ões) ainda não registrada(s) ou
isenta(s), procedendo conforme explicitado no item 0205 e encaminhar requerimento
(anexo 2-E) ao TM, tendo como anexos os documentos necessários ao ato requerido,
conforme constante do sítio do TM na internet
(https://www.marinha.mil.br/tm/?q=documentos_reb#), para o registro ou cancelamento
de ônus e averbações.
b) Registro e cancelamento de ônus e averbações de embarcações
inscritas na CP/DL/AG.
O interessado em registrar ou cancelar ônus ou averbações relativas a
embarcações inscritas deverá apresentar documentação listada abaixo. O
cancelamento de registro de ônus ocorrerá por solicitação do interessado, quando

- 2-14 - NORMAM-03/DPC
Mod 4
cessar o gravame que incidiu sobre a embarcação, pela renúncia do credor, pela perda
da embarcação ou prescrição extintiva:
1) Requerimento do interessado;
2) BADE/BSADE;
3) Documento oficial de identificação, dentro da validade, com foto (se
pessoa física) ou Declaração de Registro na Junta Comercial, estatuto ou contrato
social (se pessoa jurídica) cópia simples com apresentação do original), CPF para
pessoa física e CNPJ, quando se tratar de pessoa jurídica (cópia simples com
apresentação do original para ambos os documentos);
4) Instrumento que comprove ou justifique o registro ou cancelamento de
ônus ou averbações;
5) TIE/TIEM (cópia simples);
6) Seguro de responsabilidade de danos pessoais causados pela
embarcação ou por sua carga - DPEM quitado (cópia simples). Por ora, a
obrigatoriedade da Marinha do Brasil de exigir o seguro encontra-se suspensa, em
conformidade com a Lei no 13.313 de 14 de julho de 2016. Qualquer alteração
referente ao assunto será divulgada oportunamente;
7) Guia de Recolhimento da União (GRU) com o devido comprovante de
pagamento (cópia simples); e
8) Duas fotos coloridas da embarcação gravadas em mídia. Uma mostrando-
a pela popa (traseira) e outra pelo través (lado), de forma que apareça total e
claramente de proa a popa, preenchendo a largura da foto, que deverão ser arquivadas
pela CP/DL/AG no SISGEMB. Uma das fotos deverá mostrar o número de inscrição da
embarcação.
c) Controle.
Deverão ser inseridos no SISGEMB (campo “HISTÓRICO”) os registros,
cancelamentos de ônus e averbações deferidos, com informações completas que
apresentem as respectivas justificativas. Os documentos relativos aos ônus e
averbações deverão ser arquivados nas CP/DL/AG.

0214- FORNECIMENTO DE INFORMAÇÕES OU CERTIDÃO SOBRE


EMBARCAÇÕES
Certidões são documentos oriundos de autoridade ou agente do Poder Público,
que nessa qualidade provem ou confirmem determinado ato ou fato, não se
distinguindo entre as certidões, cópias ou fotocópias.
Para a expedição da certidão será utilizado o modelo do anexo 2-F.
a) Certidões para embarcações com AB menor ou igual a 100 deverá ser
realizada por meio da seguinte documentação:
1) Requerimento do interessado com a motivação do pedido ou ofício de
solicitação, quando se tratar de órgãos públicos;
2) Documento oficial de identificação, dentro da validade, com foto (se
pessoa física) ou Declaração de Registro na Junta Comercial, estatuto ou contrato
social (se pessoa jurídica) (cópia simples), CPF para pessoa física e CNPJ, quando se
tratar de pessoa jurídica (cópia simples); e
3) Guia de Recolhimento da União (GRU) com o devido comprovante de
pagamento (cópia simples), referente à emissão da certidão, exceto para órgãos
públicos.
b) Certidões para embarcações com AB maior que 100.
O interessado deverá solicitar a certidão diretamente no Tribunal Marítimo,
apresentando os documentos constantes do sítio do TM na internet
(https://www.marinha.mil.br/tm/?q=documentos_reb#).

- 2-15 - NORMAM-03/DPC
Mod 4
NOTAS:
1) certidões são documentos oriundos de autoridade ou agente do Poder
Público, que nessa qualidade provem ou confirmem determinado ato ou fato, não se
distinguindo entre as certidões, cópias ou fotocópias;
2) toda pessoa titular de direito individual, ou coletivo perseguido, possui
legitimidade para requerer certidões, desde que demonstrada tal circunstância;
3) além da prova de legitimidade, é imprescindível a prova de conexão com o
possível direito que pretenda invocar o interessado;
4) as pessoas físicas ou jurídicas são capazes de direitos e deveres de ordem
civil. Entretanto, as que não são capazes de exercer pessoalmente, ou não desejarem,
podem nomear representantes ou mandatários por meio de procuração para trato de
interesses particulares, assim como constituírem legalmente um advogado;
5) as requisições individuais oriundas da Secretaria de Receita Federal (SRF),
do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), de ordens judiciais e as solicitações
do Ministério Público da União, dos Estados, do Tribunal de Contas da União, da
Defensoria Pública da União e das Autoridades diversas devem ser atendidas na forma
da Lei;
6) natureza dos Requerimentos:
a) para defesa de direitos ou para esclarecimentos de situação de interesse
pessoal, podendo ser indeferido na hipótese de inexistência, ou não apresentação
adequada da justificativa do pedido, por serem imperativos os fins e razões do mesmo;
b) ser específico, certo, determinado e não genérico;
c) não ter amplitude exagerada, como todo um processo, pois atenta contra
o princípio de razoabilidade. Há de se exigir que o interessado discrimine com clareza
de qual ou quais atos deseja a certidão, daí a não se expedir “Certidão de Inteiro Teor”,
quando o requerimento for desarrazoado; e
d) não serem genéricos, de modo a importarem em devassa dos direitos de
terceiros.
7) prazos para atendimento dos requerimentos:
a) até 10 dias de sua apresentação para o indeferimento ou recusa ao
acesso à informação;
b) até 15 dias, contados a partir do registro do requerimento no órgão, para o
fornecimento da Certidão; e
c) até 15 dias, contados a partir do registro do requerimento no órgão, no
caso de desatendidas as exigências do Art. 2o da Lei no 9.051/95 (por não ter
esclarecido os fins e razões do pedido).
8) consulta à DPC pelos Agentes da Autoridade Marítima (CP/DL/AG).
a) quando a solicitação requerer informações sobre um conjunto de
embarcações e proprietários, ou ainda ao banco de dados dos sistemas corporativos
da DPC, as CP/DL/AG devem realizar consulta prévia de maneira a se verificar a
possibilidade de fornecimento das informações solicitadas; e
b) alerta-se que a DPC mantém Termo de Cooperação na forma da Lei com
diversos órgãos para consulta dos bancos de dados de seus sistemas corporativos.

0215 - CLASSIFICAÇÃO DE EMBARCAÇÕES


As embarcações serão classificadas como descrito a seguir:
a) Áreas de navegação
1) Mar aberto
2) Interior

- 2-16 - NORMAM-03/DPC
Mod 4
b) Atividades ou Serviço
1) Esporte e/ou Recreio
c) Propulsão
1) Com propulsão
2) Sem propulsão
d) Tipos de Embarcações
TIPO DEFINIÇÃO
Veículo capaz de operar tanto em terra, quanto na
1 Anfíbia
água com meios próprios.
Apoio à Embarcação empregada nas atividades de auxílio à
2
Manobra movimentação de outras embarcações.
Apoio a Embarcação empregada no auxílio às atividades de
3
Mergulho mergulho.
Embarcação de fundo chato, com ou sem propulsão
4 Balsa própria destinada ao transporte de cargas ou
passageiros.
Barco de tamanho curto, sem convés, usado para
5 Bote
pequenos serviços de transporte.
Pequena embarcação com proa e popa semelhantes,
6 Caiaque dotada de um pequeno poço ao meio onde se
assenta o remador.
Pequeno bote a remos, com proa e popa cortadas
em painel. Possui três bancadas, uma central para o
7 Caíque
remador e as outras pequenas na proa e na popa
para passageiros.
Pequena embarcação a remos de formato afilado,
8 Canoa
com popa fechada em painel e não dotada de leme.
Tradicionalmente, é um barco a vela com dois
mastros. Atualmente há adaptações com motor de
centro e acomodações para servirem de
embarcações de esporte e recreio (atividades não
comerciais).
9 Escuna As escunas só poderão ser classificadas como
esporte e/ou recreio desde que destinadas
exclusivamente ao uso próprio ou familiar. Quando
classificadas como esporte e/ou recreio será gravado
no campo de observações do TIE que é vedado o
seu emprego em atividades comerciais.
Plataforma flutuante sem propulsão própria para
10 Flutuante
emprego diverso.
11 Hidroavião Avião que pousa e decola da água.
Veículo anfíbio que se movimenta em consequência
de um jato de ar dirigido para baixo, que produz um
12 Hovercraft
colchão de ar que sustenta a embarcação sem
contato físico com o solo ou a água.
Embarcação de esporte e/ou recreio com
13 Iate
comprimento igual ou superior a 24 metros.
Embarcação a vela, típica do nordeste brasileiro,
normalmente feita da ligação de cinco ou seis toros
14 Jangada
(paus) flutuantes, armando um só mastro com vela
latina triangular, grande retranca ultrapassando a

- 2-17 - NORMAM-03/DPC
Mod 4
TIPO DEFINIÇÃO
popa, leme de esparrela e bolina móvel no centro.
Tipo de lancha cuja propulsão é gerada por meio de
um jato de água ejetado da parte traseira da
15 Jet Boat
embarcação. A água é extraída sob o barco e
expelida com alta velocidade por uma bomba jato.
Embarcação que não possui leme e sua propulsão é
Moto
16 gerada por meio de um jato da água ejetado da parte
aquática
traseira da embarcação.
Embarcação rápida, de vários formatos e portes, com
17 Lancha propulsão mecânica, normalmente utilizada para
transporte de pessoal ou no esporte e/ou recreio.
Embarcação constituída de dois ou três cascos
Multicasco paralelos ligados por uma estrutura rígida. As de dois
18 (Catamarã, cascos são chamadas de catamarã e as de três
Trimarã, etc) cascos (ou um casco central e dois balanceiros)
chamadas de trimarãs.
19 Passageiros Embarcação destinada a transportar passageiros.
Embarcação construída normalmente em madeira.
Nas originais e mais antigas até os pregos eram
feitos de madeira.
Os saveiros só poderão ser classificados como
20 Saveiro esporte e/ou recreio desde que destinados
exclusivamente ao uso próprio ou familiar. Quando
classificados como esporte e/ou recreio será gravado
no campo de observações do TIE que é vedado o
seu emprego em atividades comerciais.
Embarcação de pesca pequena, com a popa reta,
21 Traineira destinada à utilização de redes (trainas) como
instrumento para capturar peixes.
Embarcação propelida por um velame (conjunto de
velas de tecido de corte e cálculo apropriados) em
um ou mais mastros e controlados por um conjunto
22 Veleiro
de cabos chamado cordoalha. Possui quilha e leme
apropriados que impedem a deriva e forçam o
conjunto deslocar-se avante.

SEÇÃO II

MARCAÇÕES E APROVAÇÃO DE NOMES

0216 - MARCAÇÕES E INSCRIÇÕES NO CASCO


a) Marcações:
1) Embarcações em Geral - toda embarcação deverá ser marcada de modo
visível e durável:
na Popa - nome da embarcação juntamente com o porto e número de
inscrição, com letras de, no mínimo, 10cm de altura e números de, no mínimo, 2cm de
altura; e
nos Bordos - nome nos dois bordos podendo ser no costado ou nas
laterais da superestrutura, a critério do proprietário, em posição visível e em tamanho
apropriado às dimensões da embarcação.

- 2-18 - NORMAM-03/DPC
Mod 4
2) Embarcações com plano de linha d’água retangular - essas
embarcações, do tipo balsas ou chatas, receberão marcações de nome, porto de
inscrição e número de inscrição nos bordos próximos à popa.
3) Embarcações com propulsor lateral - a embarcação que possuir
propulsor lateral deverá ostentar uma marca desta característica, em ambos os bordos,
tanto quanto possível, na vertical à posição onde se localiza o propulsor, localizada
acima da linha d’água de carregamento máximo, em posição onde a pintura não possa
vir a ser prejudicada pelas unhas do ferro nem tenha a visibilidade comprometida pela
amarra, pintada ou moldada em chapa de aço com 6 a 7mm de espessura, fixada,
sempre que possível, diretamente no costado por solda contínua. Tanto a marca
pintada como a de chapa de aço deverão ser pintadas em cor que estabeleça um forte
contraste com a pintura do costado.
As marcas de indicação deverão obedecer ao desenho do anexo 2-G,
onde "M" é o módulo medido em milímetros.
A dimensão do módulo "M" será em função do comprimento total da
embarcação (Loa em metros), de acordo com a Tabela 2.1, a seguir:

TABELA 2.1 - DIMENSÕES DO MÓDULO “M”


M COMPRIMENTO TOTAL (Loa)
400mm Inferior a 50m
600mm Entre 50 e 100m
800mm Superior a 100m

4) Embarcações Miúdas - as embarcações miúdas inscritas deverão ser


marcadas obrigatoriamente com o número de inscrição no costado, nos dois bordos e
em posição visível. É facultativo marcar essas embarcações com o nome no costado.

0217 - NOMES DE EMBARCAÇÕES


Autorização e alteração de Nome
a) os nomes das embarcações somente poderão ser autorizados ou alterados,
a pedido do proprietário, com a anuência das CP, DL ou AG;
b) deverão ser autorizados apenas nomes diferentes daqueles já cadastrados
no SISGEMB;
c) não deverão ser autorizados nomes que possam causar constrangimentos,
tais como nomes obscenos e/ou ofensivos a pessoas ou instituições;
d) para autorização ou alteração de nomes das embarcações, as CP, DL ou
AG deverão consultar o SISGEMB; e
e) caso seja constatada existência de embarcação com o mesmo nome, a
autorização não deverá ser concedida, devendo o proprietário informar o novo nome a
ser utilizado.

- 2-19 - NORMAM-03/DPC
Mod 4
CAPÍTULO 3

DA CONSTRUÇÃO E CERTIFICAÇÃO DA EMBARCAÇÃO

0301 - APLICAÇÃO
Este capítulo estabelece os procedimentos para autorizar construção e alteração
de embarcações a serem empregadas nas atividades de esporte e recreio, bem como
para a regularização das embarcações construídas ou alteradas sem o cumprimento
dessas exigências.

SEÇÃO I

GENERALIDADES

0302 - CONSTRUÇÃO E OBRIGATORIEDADE DE CLASSIFICAÇÃO


Todas as embarcações de esporte e/ou recreio com arqueação bruta maior ou
igual a 500, para as quais sejam solicitadas Licença de Construção, Licença de Alteração
(por terem sofrido alteração estrutural de vulto, cuja avaliação será feita pela DPC),
Reclassificação, devem, obrigatoriamente, ser mantidas em classe por uma Sociedade
Classificadora, reconhecida para atuar em nome do Governo Brasileiro.

0303 - OBRIGATORIEDADE DA LICENÇA DE CONSTRUÇÃO, ALTERAÇÃO E


RECLASSIFICAÇÃO
Toda embarcação de esporte e/ou recreio, classificada ou certificada classe 1
(EC1) só poderá ser construída no país, ou no exterior para a bandeira brasileira, após
obtida a respectiva Licença de Construção.
Toda embarcação de esporte e/ou recreio, classificada ou certificada classe 1
(EC1) só poderá sofrer alterações ou ser reclassificada após obtidas as respectivas
Licenças de Alteração ou Reclassificação.
As embarcações de esporte e/ou recreio certificadas classe 2 (EC2) estão
dispensadas da obtenção de Licenças de Construção, Alteração e Reclassificação,
devendo, entretanto, cumprir o previsto no item 0311 destas normas.

0304 - REGULARIZAÇÃO DE EMBARCAÇÕES JÁ CONSTRUÍDAS


Para embarcações cuja construção ou alteração já tenha sido concluída, seja no
país ou no exterior, sem que tenham sido obtidas as respectivas licenças de construção
ou alteração, se tais licenças forem previstas nestas normas para o tipo de embarcação
em questão, deverá ser solicitada a uma CP, DL ou AG ou a uma Sociedade
Classificadora, seguindo procedimento idêntico ao previsto para obtenção das respectivas
licenças, conforme definido nas seções II e III deste capítulo, evidenciando, no formulário
(modelo Anexo 3-A), a data do término da construção da embarcação e uma observação
ressaltando o fato de se tratar de uma construção já concluída. Para as embarcações que
já iniciaram o processo de regularização (possuem um Documento de Regularização),
devem se dirigir a uma CP, DL ou AG e solicitar a substituição do mesmo por uma
Licença de Construção, seguindo os procedimentos descritos anteriormente.
Caberá ao proprietário efetuar modificações porventura consideradas necessárias
durante a análise do projeto, mesmo quando tais alterações acarretarem em desmonte de
parcelas da embarcação ou docagem.
A Licença emitida será designada Licença de Construção para Embarcações já
construídas (LCEC), e terá validade junto ao TM para efeito de obtenção do respectivo

- 3-1 - NORMAM-03/DPC
REV. 1
registro (Provisão de Registro de Propriedade Marítima - PRPM), como as demais
Licenças de Construção ou de Alteração.

0305 - EXIGÊNCIAS E INFORMAÇÕES ADICIONAIS NAS LICENÇAS DE


CONSTRUÇÃO, ALTERAÇÃO E RECLASSIFICAÇÃO
As disposições relativas a este item são as mesmas contidas no item 0311 das
NORMAM-01/DPC e NORMAM-02/DPC.

0306 - LICENÇAS PROVISÓRIAS


A emissão das Licenças Provisórias poderá ocorrer nas seguintes ocasiões:
a) Para Iniciar Construção ou Alteração
Esta licença seguirá os mesmos procedimentos estabelecidos no item 0306 1)
das NORMAM-01/DPC e NORMAM-02/DPC;
b) Para Entrar em Tráfego
Esta licença se destina ao estaleiro para permitir efetuar testes com suas
embarcações ou deslocamentos para participação em exposições náuticas. Essa licença
poderá ser concedida mediante a apresentação nas Capitanias, Delegacias ou Agências
de requerimento com o Termo de Responsabilidade para Realização de Prova de
Máquinas/Navegação (Anexo 3-E). Ela terá validade máxima de 90 dias, devendo seguir
os procedimentos previstos no item 0340 b), renovável por mais 90 dias, a critério da CP,
DL ou AG. Para embarcações novas, o nome da embarcação a ser preenchido no anexo
poderá ser o do estaleiro construtor seguido de um numeral e fixado na embarcação
através de adesivos, caso ainda não possua nome definido.
A licença perderá sua validade por qualquer das seguintes condições:
1) perda das condições mínimas de segurança da embarcação;
2) término de seu período de validade;
3) modificações na embarcação que afetem as condições de segurança
originalmente definidas no Termo do Anexo 3-E; e
4) avarias que afetem as condições de segurança originais.
c) Para Tráfego de Embarcações de Esporte e/ou Recreio Construídas no
Exterior
Esta licença se destina às embarcações de esporte e/ou recreio que são
construídas no exterior e necessitam efetuar viagem para águas sob jurisdição brasileira.
A licença, cujo modelo é apresentado no Anexo 3-F, terá validade máxima de 120 dias,
em caráter improrrogável, e deverá ser solicitada pelo proprietário ou seu preposto na CP,
DL ou AG na qual será feita a inscrição da embarcação. Por ocasião da solicitação da
licença deverá ser apresentado requerimento com o Termo de Responsabilidade previsto
no Anexo 3-C. A regularização da embarcação deverá ser efetivada perante os órgãos
públicos pertinentes tão logo chegue ao seu porto de permanência.

0307 - CARIMBO E PLANOS


As disposições relativas a carimbo e planos para as embarcações de esporte e/ou
recreio são as mesmas contidas no item 0309 das NORMAM-01/DPC e NORMAM-
02/DPC.

0308 - EXPORTAÇÃO DE EMBARCAÇÕES


a) Embarcações novas
Somente serão emitidas Licenças de Construção, Alteração e Reclassificação
para embarcações destinadas à exportação por solicitação do proprietário ou seu
preposto.
Por ocasião do despacho destas embarcações, deverá ser utilizada a
DECLARAÇÃO DE ENTRADA/SAÍDA DE EMBARCAÇÃO ESTRANGEIRA DE ESPORTE
- 3-2 - NORMAM-03/DPC
REV. 1
E/OU RECREIO, prevista no Anexo 1-A e apresentado documento do país de bandeira,
declarando que a embarcação está apta a efetuar a viagem pretendida. Em substituição
ao documento do país de bandeira será aceito o Termo de Responsabilidade de
Construção/Alteração previsto no Anexo 3-D.
b) Embarcações existentes
O procedimento deverá ser o seguinte:
1) cancelamento da inscrição e/ou registro, mediante requerimento do
interessado, conforme previsto no item 0210;
2) regularizar a exportação perante os órgãos da Receita Federal; e
3) apresentar a DECLARAÇÃO DE ENTRADA/SAÍDA DE EMBARCAÇÃO DE
ESPORTE E/OU RECREIO, prevista no Anexo 1-A.

0309 - MANUAL DO PROPRIETÁRIO


a) Os construtores (ou fabricantes) de embarcações de esporte e/ou recreio, com
propulsão a vela ou a motor, especialmente aquelas produzidas em série para venda em
lojas especializadas, são obrigados a elaborar um “Manual do Proprietário”, com a maior
quantidade de informações possíveis sobre a embarcação, tais como comprimento, boca
(largura), capacidade de pessoas a bordo (lotação), peso máximo admissível e
quantidade e potência máxima de motor(es) propulsor(es) a ser(em) usados,
operacionalidade e limitações da embarcação.
b) As embarcações construídas de forma artesanal são dispensadas de
possuírem Manual do Proprietário.

SEÇÃO II

PROCEDIMENTOS PARA CONCESSÃO DA LICENÇA DE CONSTRUÇÃO

0310 - OBTENÇÃO DA LICENÇA DE CONSTRUÇÃO


a) EMBARCAÇÕES DE ESPORTE E/OU RECREIO CERTIFICADAS CLASSE 1
(EC1) - A Licença de Construção será emitida por uma Sociedade Classificadora ou pela
GEVI, obedecendo os mesmos critérios estabelecidos no item 0312 da NORMAM-01/DPC
e NORMAM-02/DPC, conforme aplicável.
b) EMBARCAÇÕES CLASSIFICADAS - A Licença de Construção será
concedida por uma Sociedade Classificadora ou Entidade Certificadora reconhecida para
atuar em nome do Governo Brasileiro, obedecendo os mesmos critérios estabelecidos no
item 0313 da NORMAM-01/DPC e NORMAM-02/DPC, conforme aplicável.

0311 - EMBARCAÇÕES DE ESPORTE E/OU RECREIO CERTIFICADAS CLASSE 2


(EC2)
a) Para as embarcações de médio porte não classificadas não será necessária a
obtenção da Licença de Construção, bastando a apresentação dos seguintes documentos
ao órgão de inscrição da embarcação:
1) ART referente ao projeto da embarcação em via original, caso se trate de
embarcação nova; ART referente ao levantamento técnico, caso se trate de embarcação
construída sem acompanhamento de responsável técnico;
2) Memorial Descritivo, de acordo com o modelo constante no Anexo 3-G das
NORMAM-01/DPC ou NORMAM-02/DPC;
3) Termo de Responsabilidade de Construção/Alteração (Anexo 3-D);
4) Manual do Proprietário, quando aplicável;
5) Os documentos citados nesta alínea serão apresentados somente para
arquivo, no órgão de inscrição da embarcação, e não necessitarão ser analisados,
endossados ou carimbados;
- 3-3 - NORMAM-03/DPC
REV. 1
6) Após recebimento da documentação, o órgão de inscrição da embarcação
emitirá um recibo para o interessado;
7) As embarcações com comprimento menor ou igual a 12 metros estão
dispensadas da apresentação da documentação acima; e
8) Caso o interessado, apesar da não obrigatoriedade, deseje que seja emitida
uma Licença de Construção, deverão ser seguidos os procedimentos previstos para uma
embarcação de esporte e/ou recreio certificada classe 1 (EC1).

0312 - SÉRIE DE EMBARCAÇÕES


a) Para emissão de Licença de Construção de uma “série de embarcações” de
esporte e/ou recreio com comprimento igual ou superior a 24m, somente serão analisados
os documentos do protótipo exigidos para obtenção da Licença de Construção. Para as
demais embarcações da série, bastarão ser apresentados os documentos abaixo listados:
1) ART referente ao projeto da embarcação em via original, caso se trate de
embarcação nova; ART referente ao levantamento técnico, caso se trate de embarcação
construída sem acompanhamento de responsável técnico;
2) Memorial Descritivo de acordo com o modelo constante do Anexo 3-G das
NORMAM-01/DPC ou NORMAM-02/DPC;
3) Relatório da Prova de Inclinação ou Medição de Porte Bruto e Folheto de
Trim e Estabilidade Definitivo;
4) Uma via dos planos e documentos endossados por ocasião da concessão
da Licença de Construção do protótipo; e
5) Manual do proprietário.
b) Para as embarcações com comprimento menor que 24 metros, os documentos
mencionados no item 0311 deverão ser apresentados para todas as embarcações da
série.
c) Para as embarcações de esporte e/ou recreio com comprimento igual ou
superior a 24 metros, construídas em série, a prova de inclinação só será obrigatória de
quatro em quatro embarcações. O resultado da prova de inclinação do protótipo poderá
ser extrapolado para a segunda, terceira e quarta embarcações; a quinta deverá ser
submetida a novo teste podendo seu resultado ser adotado para a sexta, sétima e oitava
embarcações e, assim, sucessivamente.

SEÇÃO III

PROCEDIMENTOS PARA CONCESSÃO DE LICENÇA DE ALTERAÇÃO

0313 - GENERALIDADES
a) Certificado de Segurança da Navegação (CSN)
O CSN perderá a validade sempre que forem introduzidas alterações na
embarcação ou após o término do prazo de validade (10 anos), devendo ser emitido um
novo certificado após a realização de uma vistoria inicial ou de renovação.
b) Mudança na Arqueação
1) Quando a alteração acarretar na mudança dos valores da arqueação bruta
e/ou arqueação líquida originalmente atribuídos, deverão ser tomadas as devidas
providências no sentido de que a embarcação seja rearqueada.
2) Deverá ser dada especial atenção às alterações que mudem a arqueação
bruta da embarcação, tendo em vista a aplicabilidade de alguns regulamentos ser
baseada nesse parâmetro.
c) Atualização do SISGEMB
1) Os dados referentes às alterações que impliquem em mudanças das
características da embarcação constantes do SISGEMB deverão ser atualizados.
- 3-4 - NORMAM-03/DPC
REV. 1
2) O número de cada Licença de Alteração emitida para uma embarcação
deverá ser digitado pelas CP, DL ou AG no campo histórico do SISGEMB.

0314 - EMBARCAÇÕES DE ESPORTE E/OU RECREIO CERTIFICADAS CLASSE 1


(EC1)
A Licença de Alteração será concedida, obedecendo os mesmos critérios
estabelecidos no item 0318 da NORMAM-01/DPC e NORMAM-02/DPC, conforme
aplicável.

0315 - EMBARCAÇÕES CLASSIFICADAS


A Licença de Alteração será concedida por uma Sociedade Classificadora
reconhecida para atuar em nome do Governo Brasileiro, obedecendo os mesmos critérios
estabelecidos no item 0319 da NORMAM-01/DPC e NORMAM-02/DPC, conforme
aplicável.

0316 - EMBARCAÇÕES DE ESPORTE E/OU RECREIO CERTIFICADAS CLASSE 2


(EC2)
a) Para as embarcações de médio porte e não classificadas não será necessária
a obtenção da Licença de Alteração, bastando a apresentação dos seguintes documentos
ao órgão de inscrição da embarcação:
1) ART referente ao projeto da embarcação em via original, caso se trate de
embarcação nova; ART referente ao levantamento técnico, caso se trate de embarcação
construída sem acompanhamento de responsável técnico;
2) Memorial Descritivo, de acordo com o modelo constante no Anexo 3-G das
NORMAM-01/DPC e NORMAM-02/DPC; e
3) Declaração do responsável técnico, caracterizando as condições de
carregamento nas quais a embarcação deve operar, de acordo com o modelo constante
do Anexo 3-H das NORMAM-01/DPC ou NORMAM-02/DPC.
b) As embarcações com comprimento menor que 12 metros estão dispensadas
da apresentação da documentação acima.
c) Caso o interessado, apesar da não obrigatoriedade, deseje que seja emitida
uma Licença de Alteração, deverão ser seguidos os procedimentos previstos para uma
embarcação de esporte e recreio certificada classe 1 (EC1).

SESSÃO IV

PROCEDIMENTOS PARA CONCESSÃO DA LICENÇA DE RECLASSIFICAÇÃO

0317 - GENERALIDADES
a) Certificado de Segurança da Navegação (CSN)
O CSN será automaticamente cancelado em caso de reclassificação da
embarcação para operar em outra atividade, devendo o proprietário providenciar a sua
substituição.
b) Reclassificação quanto à atividade
A reclassificação de embarcações para outro serviço ou atividade distinto de
esporte e/ou recreio, deverá atender aos requisitos das normas específicas da DPC para
a NORMAM-01/DPC ou NORMAM-02/DPC, conforme o caso.
c) Mudança na Arqueação
Quando a reclassificação acarretar na mudança do valor da arqueação líquida
originalmente atribuído, deverão ser tomadas as devidas providências no sentido de que a
embarcação seja rearqueada.

- 3-5 - NORMAM-03/DPC
REV. 1
d) Atualização do SISGEMB
1) Os dados referentes às reclassificações que impliquem em mudanças das
características da embarcação constantes do SISGEMB deverão ser atualizados.
2) O número de cada Licença de Reclassificação emitida para uma
embarcação deverá ser digitado pelas CP/DL/AG no campo histórico do SISGEMB.
e) Elaboração de Novos Planos
Caso a reclassificação incorra na alteração dos planos e/ou documentos
endossados quando da concessão da Licença de Construção ou Alteração, ou na
necessidade de se elaborar novos planos ainda não apresentados, deverá ser seguido o
mesmo procedimento descrito nestas normas para concessão da Licença de Alteração.
f) Isenções
Independente do estabelecido nos demais itens desta Seção, estão isentas da
apresentação dos planos e documentos, as embarcações que desejem alterar a área de
navegação a que se destinam para uma menos rigorosa, desde que seja mantida a
atividade de esporte e/ou recreio. Tal reclassificação poderá ser concedida
automaticamente pelo órgão de inscrição, independente do porte da embarcação.

0318 - EMBARCAÇÕES DE ESPORTE E/OU RECREIO CERTIFICADAS CLASSE 1


(EC1)
A Licença de Reclassificação será emitida por uma Sociedade Classificadora,
Entidade Certificadora ou pelo GVI, obedecendo os mesmos critérios estabelecidos no
item 0323 da NORMAM-01/DPC e NORMAM-02/DPC, conforme aplicável.

0319 - EMBARCAÇÕES CLASSIFICADAS


A Licença de Reclassificação será emitida pela Sociedade Classificadora da
embarcação, desde que esta seja reconhecida para atuar em nome do Governo Brasileiro
na navegação em que a embarcação pretende operar, obedecendo os mesmos critérios
estabelecidos no item 0324 da NORMAM-01/DPC e NORMAM-02/DPC, conforme
aplicável.

0320 - EMBARCAÇÕES DE ESPORTE E/OU RECREIO CERTIFICADAS CLASSE 2


(EC2)
A reclassificação quanto à área de navegação das embarcações de médio porte
poderá ser concedida pela CP/DL/AG de inscrição da embarcação, mediante
requerimento apresentado pelo proprietário ou seu representante legal. Deverá ser
apresentada a documentação prevista no item 0311, contemplando a nova classificação
pretendida.

0321 - RECLASSIFICAÇÃO PARA UMA VIAGEM


A embarcação que desejar realizar uma viagem em área de navegação com
requisitos mais rigorosos que daquela em que está autorizada a operar, deverá solicitar à
CP/DL/AG a reclassificação para a viagem por meio do seguinte procedimento:
a) apresentação, pelo interessado, de declaração de um engenheiro naval, que
ateste que a embarcação possui estabilidade e resistência estrutural satisfatórias para
efetuar a viagem pretendida; e
b) realização de vistoria pela CP/DL/AG onde deverão ser verificados a
habilitação dos tripulantes e os setores de equipamentos e rádio constantes da lista de
verificação aplicável ao tipo de navegação pretendida.
Após o cumprimento das alíneas a) e b) a CP/DL/AG poderá autorizar a viagem
da embarcação.

- 3-6 - NORMAM-03/DPC
REV. 1
SEÇÃO V

RESPONSABILIDADE

0322 - PLANOS
a) As informações constantes dos planos, documentos, cálculos e estudos
apresentados são de responsabilidade do engenheiro naval ou construtor naval que
elaborou o projeto ou efetuou o levantamento de características, cabendo ao GVI e às
Entidades Certificadoras ou às Sociedades Classificadoras a verificação quanto ao
atendimento dos requisitos estabelecidos nestas normas.
b) Todos os planos e documentos deverão ser assinados de próprio punho pelo
responsável técnico pelo projeto, devidamente registrado no CREA, não sendo aceita
cópia de assinatura.

0323 - ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA (ART)


Os planos e documentos deverão vir acompanhados do original da Anotação de
Responsabilidade Técnica (ART), conforme previsto no item 3Q do Anexo 3-F da
NORMAM-01/DPC ou NORMAM-02/DPC, conforme aplicável.

0324 - CONSTRUÇÃO NO EXTERIOR


No caso de construção ou aquisição no exterior, o projeto deverá ser verificado e
endossado por engenheiro naval registrado no CREA.

SEÇÃO VI

ESTABILIDADE INTACTA

0325 - APLICAÇÃO
Os procedimentos previstos nesta seção são aplicáveis apenas às embarcações
de esporte e/ou recreio.

0326 - BORDA-LIVRE
Este item se aplica às embarcações com comprimento maior ou igual a 24
metros. Estas embarcações estão dispensadas de possuir marcas de borda-livre e o
respectivo Certificado. Entretanto, as embarcações para as quais tenha sido solicitada
Licença de Construção, Licença de Alteração, Reclassificação, a partir de 11/02/2000
deverão atender aos requisitos estabelecidos nos itens 0706 da NORMAM-01/DPC ou
0611, 0612 e 0613 da NORMAM-02/DPC, conforme aplicável.

0327 - ESTABILIDADE
a) Lotação de embarcações de esporte e/ou recreio com comprimento
menor que 24 metros
As embarcações deverão ter suas lotações determinadas pelos estaleiros
construtores. Quando por qualquer motivo este dado não for disponibilizado pelo estaleiro
construtor ou quando se tratar de embarcação de fabricação artesanal, a determinação da
lotação deverá ser estabelecida utilizando as normas contidas no Anexo 7-F da
NORMAM-01/DPC ou no Anexo 6-G da NORMAM-02/DPC, conforme aplicável.
b) Embarcações de esporte e/ou recreio com comprimento igual ou superior
a 24 metros
As embarcações destinadas à navegação em mar aberto deverão ter a
estabilidade intacta avaliada de acordo com os requisitos estabelecidos no Capítulo 7 da
NORMAM-01/DPC, no que for aplicável.
- 3-7 - NORMAM-03/DPC
REV. 1
As embarcações destinadas à navegação interior deverão ter a estabilidade
intacta avaliada de acordo com os requisitos estabelecidos no Capítulo 6 da NORMAM-
02/DPC, no que for aplicável.

SEÇÃO VII

DETERMINAÇÃO DA ARQUEAÇÃO

0328 - APLICAÇÃO
a) As embarcações de esporte e/ou recreio com comprimento inferior a 24 metros
estão dispensadas da atribuição de arqueações bruta e líquida.
b) Estas regras, que são baseadas na Convenção Internacional para Medidas de
Tonelagem de Navios (1969), aplicam-se às embarcações de esporte e/ou recreio com
comprimento maior ou igual a 24 metros.

0329 - OBRIGATORIEDADE DA ARQUEAÇÃO


a) Autorização para Tráfego
Nenhuma embarcação enquadrada no escopo do item 0328 b) poderá trafegar
sem que tenha sido previamente arqueada.
b) Período para Efetuar a Arqueação
A arqueação deverá ser efetuada quando a embarcação se encontrar pronta ou
em fase final de construção.
Para as embarcações que se encontrem nesse estágio mas, para as quais
ainda não tenha sido solicitada a Licença de Construção, poderá ser solicitado pelo
interessado a Licença e a determinação da arqueação simultaneamente, sem prejuízo
das sanções aplicáveis.
c) Licença Provisória para Entrada em Tráfego (LPET)
Nos casos em que sejam concedidas Licenças Provisórias para Entrada em
Tráfego, de acordo com o estabelecido no item 0305, os valores das arqueações bruta e
líquida estimados pelo engenheiro responsável, constante do Memorial Descritivo,
deverão ser adotados provisoriamente para a embarcação, sujeitos a ratificação posterior
por ocasião da determinação da arqueação.

0330 - PROCEDIMENTO PARA DETERMINAÇÃO DA ARQUEAÇÃO E


CERTIFICAÇÃO
a) As embarcações de grande porte destinadas à navegação em mar aberto
deverão ser arqueadas e certificadas de acordo com o estabelecido no Capítulo 8 da
NORMAM-01/DPC, conforme aplicável. A documentação a ser apresentada na CP/DL/AG
para a solicitação da determinação da arqueação é a seguinte:
1) Requerimento do interessado;
2) Uma cópia dos planos e documentos técnicos da embarcação previamente
analisados por ocasião da emissão da Licença de Construção (LC) ou Licença de
Construção para Embarcações Construídas (LCEC) ou Licença de Alteração (LA) ou
Licença de Reclassificação (LR), conforme o caso;
3) Notas para Arqueação elaboradas pelo Responsável Técnico pelo cálculo
com a respectiva Anotação de Responsabilidade Técnica (ART); e
4) Guia de Recolhimento da União (GRU) com o devido comprovante de
pagamento (cópia simples), referente ao serviço de vistoria de arqueação (Anexo 1-C).

- 3-8 - NORMAM-03/DPC
REV. 1
b) As embarcações de grande porte empregadas na navegação interior deverão
ser arqueadas e certificadas de acordo com o estabelecido no Capítulo 7 da NORMAM-
02/DPC, conforme aplicável.

SEÇÃO VIII

VISTORIAS E CERTIFICAÇÃO

0331 - APLICAÇÃO DAS VISTORIAS


As embarcações de esporte e/ou recreio, com exceção das miúdas, estão sujeitas
a vistorias.
As embarcações destinadas à navegação em mar aberto poderão ser vistoriadas
com a dotação de equipamentos prevista para a navegação em mar aberto até o limite de
20 milhas náuticas da costa.
Entretanto, quando a embarcação estiver empreendendo navegação em mar
aberto além do limite de 20 milhas, deverá estar dotada de equipamentos para este fim.

0332 - PROCEDIMENTOS
a) Listas de Verificação
As vistorias serão realizadas de acordo com a lista de verificação constante no
Anexo 3-B.
As embarcações empregadas na navegação em mar aberto deverão ser
vistoriadas considerando-se a dotação de material e equipamentos referentes à área de
navegação até 20 milhas da costa. Para o caso de navegação em mar aberto além do
limite de 20 milhas, a embarcação deverá ser dotada com os equipamentos previstos para
este fim, sendo de inteira responsabilidade do proprietário dotar sua embarcação com
equipamentos adicionais específicos para a navegação que irá empreender.
b) Solicitação de Vistorias
Os proprietários das embarcações certificadas classe 1 (EC1) deverão solicitar
as vistorias inicial, de arqueação, de reclassificação e de renovação de CSN, a uma
Sociedade Classificadora ou ao GVI. Os proprietários das embarcações certificadas
classe 2 (EC2) deverão solicitar as vistorias inicial e de reclassificação à CP/DL/AG ou a
uma Sociedade Classificadora, a critério do seu proprietário.
Caso os serviços sejam realizados pela CP, DL ou AG ou pelo GEVI, os
interessados indenizarão os gastos necessários para a sua realização, de acordo com os
valores constantes do Anexo 1-B.
c) Local
Com exceção dos testes onde seja necessária a navegação da embarcação,
as vistorias deverão ser realizadas em portos ou em áreas abrigadas, estando a
embarcação fundeada ou atracada.
d) Horários
Serão realizadas, a princípio, em dias úteis e em horário comercial. Por
exceção, em caso de força maior, poderão ser realizadas fora desses dias e horários.
e) Assistência aos Vistoriadores
O Comandante da embarcação, proprietário, agente marítimo ou pessoa
responsável, providenciará a assistência que for necessária para facilitar as tarefas e
consultas que realize ou formule o vistoriador. Deverá fornecer, ainda, os instrumentos,
aparelhos, manuais, laudos periciais, protocolos e demais elementos que venham a ser
solicitados.
f) Adiamento
Os vistoriadores poderão adiar a realização das vistorias quando qualquer uma
das seguintes circunstâncias ocorrer:
- 3-9 - NORMAM-03/DPC
REV. 1
1) a embarcação não estiver devidamente preparada para esta finalidade;
2) os acessos à embarcação sejam inadequados, inseguros ou necessitem do
apropriado arranjo e limpeza; ou
3) quando for observada qualquer outra circunstância limitante para a eficácia
da vistoria.
Nos casos mencionados acima, a solicitação e a indenização pelos gastos
necessários para realização da nova vistoria ficarão a cargo do interessado.

0333 - TIPOS DE VISTORIAS


a) Vistoria Inicial - é a que se realiza durante e/ou após a construção,
modificação ou transformação da embarcação. É realizada com a embarcação flutuando,
abrangendo os setores de documentos, publicações, quadros, tabelas, equipamentos,
casco, máquinas, elétrico e rádio.
b) Vistoria de Reclassificação - é a que se realiza por ocasião da reclassificação
da embarcação de esporte e/ou recreio da Navegação Interior para Mar Aberto.
c) Vistoria de Arqueação - é aquela que é efetuada em embarcações de esporte
e/ou recreio com comprimento maior ou igual a 24 metros, antes da expedição do
Certificado Nacional de Arqueação, do Certificado Internacional de Arqueação ou das
Notas para Arqueação de Embarcação, para verificar se a construção está efetivamente
de acordo com os planos e/ou documentos considerados para o cálculo das arqueações
bruta e líquida.
d) Vistoria de Renovação - é aquela que é efetuada em embarcações de esporte
e/ou recreio com comprimento maior ou igual a 24 metros, para a renovação do CSN. É
realizada com a embarcação flutuando, abrangendo os mesmos setores da vistoria inicial.
e) Vistoria para homologação de helideque - é aquela efetuada visando à
regularização do helideque da embarcação, de acordo com os procedimentos previstos
na NORMAM-27/DPC.

0334 - VISTORIAS EXIGIDAS


a) As embarcações de esporte e/ou recreio de médio porte, serão vistoriadas nas
seguintes ocasiões:
1) no momento da inscrição (Vistoria Inicial);
2) quando da alteração da área de navegação, de interior para mar aberto
(Vistoria de Reclassificação); e
3) quando sofrer alteração que acarrete mudança de suas características
básicas.
Observações:
1) Estão dispensadas das vistorias mencionadas no subitem a) as
embarcações de médio porte, independente do seu comprimento, que apresentarem o
Termo de Responsabilidade de Construção/Alteração, de acordo com o Anexo 3-D. As
que não apresentarem o referido Termo deverão ser vistoriadas pela CP/DL/AG ou por
uma Entidade Certificadora ou Sociedade Classificadora;
2) As embarcações quando vistoriadas pelas CP/DL/AG, nos casos
mencionados nos subitens 1), 2) e 3) da alínea a), receberão o Termo de Vistoria Inicial
emitido pelo SISGEMB.
b) As embarcações de esporte e/ou recreio de grande porte, ou Iate, serão
vistoriadas nas seguintes ocasiões:
1) antes da emissão do Certificado ou Notas de Arqueação (Vistoria de
Arqueação);
2) por ocasião da Vistoria Inicial e de Renovação, para emissão do Certificado
de Segurança de Navegação, cujo modelo consta do Anexo 10-F da NORMAM-01/DPC e
Anexo 8-F da NORMAM-02/DPC;
- 3-10 - NORMAM-03/DPC
REV. 1
3) quando da alteração da área de navegação, de interior para mar aberto
(Vistoria de Reclassificação); e
4) quando sofrer alteração que acarrete mudança de suas características
básicas.
c) As embarcações miúdas estão dispensadas de vistorias.

0335 - EXECUÇÃO DAS VISTORIAS


a) Embarcações Certificadas Classe 1 (EC1) (com comprimento maior ou igual
a 24 metros, não classificadas)
As vistorias inicial, de arqueação, de reclassificação e de renovação serão
realizadas pelo GEVI ou por uma Sociedade Classificadora ou Entidade Certificadora, que
emitirá o respectivo certificado.
b) Embarcações Certificadas Classe 2 (EC2)
As vistorias inicial e de reclassificação serão realizadas pelas CP, DL ou AG,
por Entidade Certificadora ou por Sociedade Classificadora.
c) Embarcações classificadas pelas Sociedades Classificadoras
As vistorias inicial, de reclassificação, de arqueação e de renovação, quando
aplicável, serão efetuadas pelas Entidades Certificadoras ou Sociedades Classificadoras.

0336 - OBRIGATORIEDADE DO CERTIFICADO DE SEGURANÇA DE NAVEGAÇÃO


(CSN)
As embarcações de esporte e/ou recreio de grande porte, ou Iate, e/ou as
embarcações de esporte e/ou recreio classificadas por uma Sociedade Classificadora
reconhecida pelo governo brasileiro deverão portar o CSN.

0337 - EMISSÃO DO CSN


a) Distribuição das Vias
1) Embarcações não classificadas EC1
O Certificado deverá ser emitido em quatro vias pela Entidade Certificadora
ou Sociedade Classificadora ou em duas vias pela GVI, após a realização de uma Vistoria
Inicial ou de Renovação. A primeira via será entregue ao armador, proprietário ou seu
representante legal para que permaneça na embarcação, a segunda via será arquivada
na CP, DL ou AG de inscrição. No caso de Entidade Certificadora ou Sociedade
Classificadora, a terceira via será encaminhada à DPC e a quarta via para arquivo na
própria.
Caso a vistoria inicial ou de renovação seja realizada pelo GVI, fora do local
de inscrição deverá ser encaminhada uma via para a OM de inscrição da embarcação.
2) Embarcações classificadas
O Certificado deverá ser emitido pela Sociedade Classificadora em quatro
vias, sendo que uma deve permanecer arquivada na classificadora, outra deve ser
enviada ao proprietário ou armador para ser mantida a bordo da embarcação, a terceira
deve ser enviada pela classificadora para o órgão de inscrição da embarcação (que
deverá ser previamente informado pelo interessado) e a última deve ser enviada pela
classificadora para a DPC, conforme previsto na NORMAM-06/DPC.
b) Averbação das Vistorias
Não está prevista a realização de vistorias intermediárias ou anuais para as
embarcações de esporte e/ou recreio, sendo, portanto, desnecessária a averbação de
qualquer vistoria no CSN.
c) Emissão do Certificado
O Certificado será emitido após uma Vistoria Inicial ou de Renovação.

- 3-11 - NORMAM-03/DPC
REV. 1
0338 - VALIDADE DO CERTIFICADO
a) O Certificado (CSN) terá seu prazo de validade de 10 (dez) anos, inclusive para
os já emitidos, que não possuam data de validade, devendo para efeito de contagem
prevalecer a data de sua emissão. Após este prazo, deverá ser feita uma vistoria de
renovação para emissão de novo Certificado.
b) A aprovação da vistoria realizada para a emissão de um CSN será válida
apenas para o momento em que for efetuada. A partir de então e durante todo o período
de validade do Certificado, os proprietários, armadores, comandantes ou mestres,
segundo as circunstâncias do caso, serão os responsáveis pela manutenção das
condições de segurança, de maneira a garantirem que a embarcação e seu equipamento
não constituam um perigo para sua própria segurança ou para a de terceiros.
c) O CSN perderá sua validade por qualquer das seguintes condições:
1) perda das condições mínimas de segurança do navio;
2) cancelamento da inscrição/registro nacional;
3) modificações na embarcação que afetem as condições de segurança
originais;
4) avarias que afetem as condições de segurança originais;
5) quando a embarcação sofrer reclassificação para outro serviço e/ou
atividade que não esporte e/ou recreio; e
6) término do prazo de validade.
d) Quando uma embarcação sofrer uma reclassificação quanto a seu serviço ou
atividade deverá ser feita uma vistoria de renovação para emissão do novo Certificado.
e) O CSN emitido para embarcações de Mar Aberto manterá sua validade quando
a mesma estiver navegando em áreas de Navegação Interior.

0339 - EXIGÊNCIAS
a) Após a realização das vistorias, o Capitão dos Portos, Delegado, Agente ou
Entidade Certificadora ou Sociedade Classificadora deverá exigir o atendimento das
exigências porventura anotadas, listando-as em folha anexa ao Certificado e estipulando
o prazo para seu cumprimento. Sempre que julgar cabível e praticável, o Capitão dos
Portos, Delegado, Agente ou Entidade Certificadora ou Sociedade Classificadora poderá
prorrogar o prazo para o cumprimento das exigências.
b) As vistorias realizadas para verificação do cumprimento das exigências
deverão ser indenizadas pelos interessados.
c) Não poderá ser emitido CSN caso sejam identificadas exigências para
cumprimento antes de suspender (A/S).
d) Para as embarcações classificadas, os prazos para cumprimento de exigências
e eventuais prorrogações serão estipuladas pelas Entidades Certificadoras ou Sociedades
Classificadoras e não poderão ser alteradas pelas CP, DL ou AG.

0340 - TERMOS DE RESPONSABILIDADE


a) Termo de Responsabilidade de Construção/Alteração
Embarcações de esporte e/ou recreio de médio porte serão submetidas a
Vistoria Inicial pela CP/DL/AG. Serão, no entanto, dispensadas dessa vistoria, caso o
proprietário apresente o Termo de Responsabilidade de Construção/Alteração, cujo
modelo consta do Anexo 3-D.
b) Termo de Responsabilidade para Realização de Provas de
Máquinas/Navegação
As provas de máquinas/navegação de embarcações de esporte e/ou recreio de
médio porte e de grande porte, que se encontrem com sua construção/alteração
praticamente concluída e que ainda não estejam inscritas/regularizadas nas CP/DL/AG,
somente poderão ser realizadas com o conhecimento prévio desses órgãos. Para isso, o
- 3-12 - NORMAM-03/DPC
REV. 1
responsável pela embarcação apresentará na CP/DL/AG em cuja jurisdição se encontra o
porto de início das provas, um Termo de Responsabilidade para Realização de Provas de
Máquinas/Navegação, cujo modelo encontra-se no Anexo 3-E, em duas vias. A via
original, carimbada e assinada pela CP/DL/AG, será entregue ao responsável e deverá
ser mantida a bordo como documento passível de ser exigido pela Inspeção Naval. A
segunda via deverá ser arquivada na CP/DL/AG, por um período mínimo de 30 dias após
o término do período concedido para a realização das provas. Esse procedimento é
obrigatório para cada embarcação, individualmente, antes do início da Prova de
Máquinas/Navegação. O Termo de Responsabilidade para a Realização de Provas de
Máquinas/Navegação terá a mesma validade que concedida na Licença Provisória Para
Entrar em Tráfego, previsto no item 0306 b).
c) Termo de Responsabilidade para Inscrição/Transferência de Propriedade
O proprietário de embarcação empregada na atividade de esporte e/ou recreio
deverá obrigatoriamente apresentar um Termo de Responsabilidade para a
inscrição/transferência da embarcação, declarando sob as penas da lei que está ciente de
que responderá administrativa, civil ou penalmente pelas consequências do uso da
embarcação, em violação ou desacordo às leis e normas em vigor. O Anexo 3-C
apresenta o modelo utilizado.

0341 - APRESENTAÇÃO E ARQUIVO DO TERMO DE RESPONSABILIDADE


a) O Termo de Responsabilidade, previsto na alínea c) do item anterior, deverá
ser preenchido, em duas vias, sendo que a primeira ficará arquivada na CP, DL ou AG de
inscrição da embarcação e a segunda, devidamente protocolada, deverá ser devolvida ao
proprietário ou armador, com o carimbo da respectiva CP/DL/AG. Para as embarcações
classificadas, uma terceira via deverá ser entregue à classificadora para arquivo.
b) No termo entregue, o proprietário da embarcação assumirá a responsabilidade
pelo cumprimento dos itens de dotação especificados para a sua embarcação, que deverá
apresentar casco, propulsão, equipamentos e acessórios de bordo em perfeito estado de
manutenção e segurança, atendendo os requisitos estabelecidos nestas normas.
c) O Termo de Responsabilidade deverá ser entregue por ocasião da inscrição ou
registro da embarcação, diretamente na CP, DL e AG de inscrição da embarcação, e será
sempre substituído por ocasião da vistoria para reclassificação ou quando o CSN perder a
sua validade.
d) O Termo de Responsabilidade deverá ser substituído sempre que houver
mudança do proprietário da embarcação, conforme instruções contidas na alínea a)
acima.

0342 - VALIDADE DO TERMO DE RESPONSABILIDADE


O Termo de Responsabilidade, previsto no item 0340, será válido enquanto forem
mantidas as condições originais da embarcação, perdendo sua validade sempre que for
alterada qualquer das informações contidas no mesmo, incluindo uma reclassificação ou
mudança de proprietário, ou quando for verificada qualquer uma das condições
estabelecidas para perda da validade do CSN. Neste caso, deverá ser apresentado um
novo Termo de Responsabilidade.

0343 - INSPEÇÃO INOPINADA


Qualquer embarcação está sujeita à ação inopinada de Inspeção Naval para
verificação do cumprimento da legislação e normas pertinentes à navegação, inclusive do
cumprimento do compromisso assumido pelo proprietário através do Termo de
Responsabilidade.

- 3-13 - NORMAM-03/DPC
REV. 1
SEÇÃO IX

SEGUNDA VIA DE LICENÇAS E CERTIFICADOS

0344 - PROCEDIMENTO
No caso de perda ou extravio de licenças ou certificados o interessado deverá
dirigir-se à CP, DL ou AG e solicitar a segunda via mediante a apresentação da seguinte
documentação:
a) Requerimento do interessado informando o motivo da solicitação da 2ª via
(perda, roubo, extravio ou mau estado de conservação) ou ofício de solicitação de 2ª via,
quando se tratar de órgãos públicos; e
b) Guia de Recolhimento da União (GRU) com o devido comprovante de
pagamento (cópia simples).
OBS:
Caso a solicitação decorrer de mau estado de conservação do certificado/licença,
o documento original deverá ser apresentado. Nos demais casos, apresentar declaração
assinada relatando o motivo ou apresentar o respectivo Boletim de Ocorrência (BO).

- 3-14 - NORMAM-03/DPC
REV. 1
CAPÍTULO 4

NORMAS E MATERIAIS DE SEGURANÇA E NAVEGAÇÃO PARA EMBARCAÇÕES

0401 - APLICAÇÃO
Este capítulo estabelece as normas de tráfego e permanência, as áreas de
navegação, o emprego e a dotação de materiais de navegação, de salvatagem e de
segurança, os requisitos para proteção e combate a incêndios e requisitos para o
emprego de moto aquática e embarcações similares.

SEÇÃO I

NORMAS DE TRÁFEGO E PERMANÊNCIA

0402 - USO DA BANDEIRA NACIONAL


As embarcações de esporte e/ou recreio, exceto as miúdas, inscritas nas
CP/DL/AG ou registradas no TM, deverão usar na popa a Bandeira do Brasil nas
seguintes situações:
a) na entrada e saída dos portos;
b) quando trafegando à vista de outra embarcação, de povoação ou de farol com
guarnição;
c) em porto nacional, das 08:00 horas ao pôr do sol; e
d) em porto estrangeiro, acompanhando o cerimonial do país.

0403 - PRESCRIÇÕES DE CARÁTER GERAL


Independentemente do disposto nestas normas, é responsabilidade do
comandante dotar sua embarcação com equipamentos de salvatagem e segurança
compatíveis com a singradura que irá empreender.
Toda embarcação deve obedecer às seguintes regras:
a) não é permitido lançar ferro em locais onde possam prejudicar o tráfego no
porto e nas vias navegáveis ou causar danos às canalizações e cabos submarinos. Na
ocorrência do desrespeito a esta regra, o infrator estará sujeito, além das penalidades
previstas, a reparar os danos ou prejuízos causados;
b) não é permitido movimentar propulsores havendo perigo de acidentes com
pessoas que estejam na água ou de avarias em outras embarcações;
c) somente as embarcações que possuem luzes de navegação, previstas no
RIPEAM, podem operar sem restrições quanto ao horário, durante o dia ou à noite. Os
equipamentos ou atividades de recreio que interfiram na navegação somente podem
permanecer operando nas águas à luz do dia, isto é, entre o nascer e o pôr do sol;
d) as embarcações não deverão fazer ziguezagues nem provocar marolas
desnecessárias em áreas restritas ou congestionadas de embarcações;
e) as embarcações devem evitar cortar a proa de outra embarcação em
movimento, ou reduzir a distância perigosamente, principalmente em situações de pouca
visibilidade;
f) é proibido exceder a lotação estabelecida pelo construtor da embarcação ou
pela CP/DL/AG, constante dos TIE ou PRPM; e
g) as embarcações devem manter-se afastadas daquelas que estiverem exibindo
a bandeira Alfa do Código Internacional de Sinais ou uma bandeira encarnada com
transversal branca, indicando atividades de mergulhadores.

- 4-1 - NORMAM-03/DPC
Mod 3
0404 - PRESCRIÇÕES REGIONAIS
a) as embarcações navegando em águas sujeitas à condições específicas ficam
submetidas às prescrições regionais que regulamentam as particularidades para aquela
área, além da legislação nacional vigente;
b) as condições de acesso, permanência, estacionamento, tráfego e saída das
embarcações nos portos, fundeadouros, rotas e canais, são estabelecidas pelas
CP/DL/AG, por meio de suas Normas de Procedimentos (NPCP/NPCF), em águas de
suas áreas de jurisdição; e
c) as regras para prevenir a dispersão de espécies aquáticas exóticas, que
encontram-se listadas no item 4.6, do anexo 4-B desta norma, são mandatórias nas
águas interiores das bacias regionais dos rios Uruguai, Paraná, Paraguai e bacia do sul
(rios Jacuí, Ibicuí e Lagoa dos Patos).

0405 - REGRAS PARA EVITAR ABALROAMENTO


Todas as embarcações deverão atender às prescrições do Regulamento
Internacional para Evitar Abalroamento no Mar (RIPEAM-72) e suas emendas em vigor,
inclusive no que se refere às luzes de navegação, para as embarcações de esporte e/ou
recreio a vela ou a motor.

0406 - AVISO DE SAÍDA E CHEGADA


a) O Aviso de Saída, cujo modelo encontra-se no anexo 4-A, visa estabelecer
controles e informações de forma a que seja possível a identificação e localização da
embarcação em caso de socorro e salvamento. Pela mesma razão, o Comandante deverá
comunicar, pelo meio mais conveniente, a sua chegada.
b) É responsabilidade do Comandante da embarcação ter a bordo o material de
navegação e salvatagem compatível com a singradura a ser realizada e o número de
pessoas a bordo.
c) Antes de sair para o passeio ou viagem o Comandante da embarcação deve
tomar conhecimento das previsões meteorológicas disponíveis. Durante o passeio ou
viagem o Comandante deverá estar atento a eventuais sinais de mau tempo, como
aumento da intensidade do vento, do estado do mar e a queda acentuada da pressão
atmosférica.
d) Os navegantes deverão levar em consideração, no planejamento da
singradura, as recomendações contidas no anexo 4-B.
e) Aqueles navegantes não filiados a marinas ou clubes náuticos são convidados
a encaminharem às CP/DL/AG o aviso de saída constante do anexo 4-A, visando
prevenir a salvaguarda da vida humana no meio aquaviário, bem como a auxiliar o serviço
de salvamento em caso de um possível sinistro.

SEÇÃO II

ÁREAS DE NAVEGAÇÃO

0407 - ÁREAS DE NAVEGAÇÃO


Para os efeitos de dotação de equipamentos de navegação, segurança e
salvatagem, do nível de habilitação de quem a conduz, e para atendimento de requisitos
de estabilidade intacta (apenas para embarcações com comprimento maior ou igual a
24m), deverão ser consideradas as seguintes áreas onde está sendo realizada a
navegação:
Navegação Interior 1 - a realizada em águas consideradas abrigadas, tais como
hidrovias interiores, lagos, lagoas, baías, angras, rios, canais e áreas marítimas, onde
- 4-2 - NORMAM-03/DPC
Mod 3
normalmente não sejam verificadas ondas com alturas significativas e que não
apresentem dificuldades ao tráfego das embarcações (Arrais-Amador, veleiro e
Motonauta).
Navegação Interior 2 - a realizada em águas consideradas abrigadas, tais como
hidrovias interiores, lagos, lagoas, baías, angras, rios, canais e áreas marítimas, onde
eventualmente sejam verificadas ondas com alturas significativas e/ou combinações
adversas de agentes ambientais, tais como vento, correnteza ou maré que apresentem
dificuldades ao tráfego das embarcações (Arrais-Amador, veleiro e Motonauta).
Navegação Costeira - aquela realizada entre portos nacionais e estrangeiros
dentro do limite da visibilidade da costa, não excedendo a 20 milhas náuticas (Mestre-
Amador);
Navegação Oceânica - também definida como sem restrições, isto é, aquela
realizada entre portos nacionais e estrangeiros fora dos limites de visibilidade da costa e
sem outros limites estabelecidos (Capitão-Amador).
As Áreas de Navegação Interior e Mar Aberto são delimitadas pelas CP/DL/AG
com base nas peculiaridades locais, e constam nas respectivas Normas e Procedimentos
(NPCP/NPCF) de cada uma.
As embarcações que operam nas duas áreas de navegação interior deverão
atender aos requisitos técnicos estabelecidos para as embarcações que operam na Área
2.

SEÇÃO III

MATERIAL DE NAVEGAÇÃO E SEGURANÇA PARA EMBARCAÇÕES

0408 - DOTAÇÃO DE MATERIAL DE SALVATAGEM E SEGURANÇA


Independente do disposto nessas normas, é responsabilidade do Comandante
dotar sua embarcação com equipamentos de salvatagem e segurança compatíveis com a
singradura que irá empreender e número de pessoas a bordo.
As embarcações nacionais, em função de seu comprimento e área de navegação,
deverão dotar os equipamentos de salvatagem e de segurança conforme o previsto
nestas normas.
Tais equipamentos devem ser homologados pela Autoridade Marítima, mediante
expedição de Certificado de Homologação, devendo estar em bom estado de
conservação e dentro dos prazos de validade ou de revisão, quando aplicável.
Encontra-se disponível na página da DPC na INTERNET/INTRANET, no Catálogo
de Material Homologado que traz a relação de todos os equipamentos de salvatagem
homologados e seus fabricantes, das estações de manutenção autorizadas, indicando os
fabricantes pelos quais foram credenciados para a realização de serviços de manutenção,
bem como os endereços, telefones e fax para contato.
A dotação exigida nesta norma é a mínima, considerando uma navegação sob
boas condições meteorológicas, que exigirá da embarcação e seus tripulantes o menor
esforço e o mínimo de cuidado.

0409 - EMPREGO DE MATERIAL COM CERTIFICADOS DE HOMOLOGAÇÃO DE


GOVERNOS ESTRANGEIROS
O material de origem estrangeira poderá ser empregado desde que seja SOLAS,
conforme definido no item 0108. Os materiais e equipamentos de origem estrangeira não
SOLAS deverão ser homologados pela DPC.

- 4-3 - NORMAM-03/DPC
Mod 3
0410 - ISENÇÕES
As embarcações com propulsão somente a vela com classes padronizadas por
tipo (exemplo: Laser, Soling, Optimist, etc), para tráfego exclusivamente no período
diurno, estão dispensadas de dotar o material prescrito neste capítulo, exceto os coletes
salva-vidas.
As embarcações de competição a remo estão dispensadas de dotar o material
previsto neste capítulo, desde que utilizadas em treinamento ou competição e, em
qualquer caso, acompanhadas por uma embarcação de apoio. As embarcações a remo
cuja utilização requeira coletes salva-vidas, como caiaques e embarcações próprias para
corredeiras (rafting) devem dotar esses equipamentos, sendo recomendado o uso de
capacete para a atividade de rafting.

0411 - CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS


Os equipamentos salva-vidas e de segurança citados neste capítulo podem ser
classificados conforme abaixo:
CLASSE I - fabricado conforme requisitos previstos na Convenção Internacional
para a Salvaguarda da Vida Humana no Mar (SOLAS). Utilizados nas embarcações
empregadas na Navegação Oceânica.
CLASSE II - fabricado com base nos requisitos acima, abrandados para uso nas
embarcações empregadas na Navegação Costeira.
CLASSE III - fabricado para uso nas embarcações empregadas na navegação
interior.
CLASSE IV - fabricado para emprego, por longos períodos, por pessoas
envolvidas em trabalhos realizados próximos à borda da embarcação ou suspensos por
pranchas ou outros dispositivos, que corram risco de cair na água acidentalmente.
CLASSE V - fabricado para emprego exclusivo em atividades esportivas tipo moto
aquática, banana-boat, esqui aquático, windsurf, parasail, rafting, kitesurf, pesca
esportiva, embarcações de médio porte (empregadas na navegação interior) e
embarcações miúdas.

0412 - MARCAÇÕES NOS EQUIPAMENTOS SALVA-VIDAS


Os materiais de salvatagem a serem empregados nas embarcações de esporte
e/ou recreio não necessitam ser marcados e podem ser emprestados de outras
embarcações.
Nos equipamentos deverão estar indicados o número do Certificado de
Homologação, nome do fabricante, modelo, classe, número de série e data de sua
fabricação.

0413 - DOTAÇÃO DE EMBARCAÇÕES DE SOBREVIVÊNCIA


Embarcações empreendendo Navegação Oceânica - deverão ser dotadas de
balsas salva-vidas infláveis para 100% do número total de pessoas a bordo, podendo ser
classe II;
Embarcações que estejam empreendendo Navegação Costeira - estão
dispensadas do uso de balsas salva-vidas, sendo recomendável a utilização de um bote
inflável; e
Embarcações empregadas na Navegação Interior - estão dispensadas de dotar
embarcações de sobrevivência.

- 4-4 - NORMAM-03/DPC
Mod 3
0414 - DOTAÇÃO DE COLETES SALVA-VIDAS
A dotação de coletes deverá ser, pelo menos, igual ao número total de pessoas a
bordo, devendo haver coletes de tamanho pequeno para as crianças, observadas as
seguintes Classes:
Embarcações empregadas na Navegação Oceânica - deverão dispor de
coletes salva-vidas Classe I (SOLAS);
Embarcações empregadas na Navegação Costeira - deverão dispor de coletes
salva-vidas Classe II;
Embarcações empregadas na Navegação Interior - as embarcações de médio
porte deverão dispor de coletes salva-vidas classes III ou V e as de grande porte ou iates
de coletes salva-vidas classe III; e
Embarcações Miúdas - deverão dispor de coletes salva-vidas classes III ou V.
Os coletes salva-vidas deverão ser estivados de modo a serem prontamente
acessíveis e sua localização deverá ser claramente indicada.
Os coletes salva-vidas devem ser certificados conforme previsto na NORMAM-
05/DPC.

0415 - DOTAÇÃO DE BOIAS SALVA-VIDAS


É a seguinte a dotação de boias salva-vidas:
Embarcações miúdas - estão dispensadas de dotar boias salva-vidas;
Embarcações de médio porte - e com menos de 12 metros de comprimento,
deverão dotar uma (1) boia salva-vidas do tipo circular ou ferradura;
Embarcações de médio porte - e com comprimento igual ou superior a 12
metros deverão dotar duas (2) boias salva-vidas do tipo circular ou ferradura;
Embarcações de grande porte, ou Iates - deverão dotar duas (2) boias salva-
vidas do tipo circular ou ferradura;
Suportes das Boias Salva-Vidas - as boias não devem ficar presas
permanentemente à embarcação, devem ficar suspensas em suportes fixos com sua
retinida, cujo chicote não deve estar amarrado à embarcação;
Dispositivo de Iluminação Automática - é obrigatória a adoção de dispositivo
de iluminação automática associado a cada boia salva-vidas, com exceção das
embarcações empregadas na navegação interior, que estão dispensadas de dotar esse
dispositivo; e
Retinida - pelo menos uma das boias salva-vidas deve estar guarnecida com
uma retinida flutuante.

0416 - ARTEFATOS PIROTÉCNICOS


Artefatos pirotécnicos são dispositivos que se destinam a indicar que uma
embarcação ou pessoa se encontra em perigo (sinais de socorro), ou que foi entendido o
sinal de socorro emitido (sinais de salvamento). Podem ser utilizados tanto de dia como à
noite.
a) Sinais de Socorro - destinam-se a indicar que uma embarcação ou pessoa
encontra-se em perigo. Os sinais de socorro são dos seguintes tipos:
1) Foguete manual estrela vermelha com paraquedas - o foguete manual
estrela vermelha com paraquedas é o dispositivo de acionamento manual que, ao atingir
300m de altura, ejeta um paraquedas com uma luz vermelha com intensidade de 30.000
candelas por 40 segundos. É utilizado em navios e embarcações de sobrevivência para
fazer sinal de socorro visível a grande distância.
2) Facho manual luz vermelha - o facho manual luz vermelha é o dispositivo
de acionamento manual que emite luz vermelha com intensidade de 15.000 candelas por

- 4-5 - NORMAM-03/DPC
Mod 3
60 segundos. É utilizado em embarcações de sobrevivência para indicar sua posição à
noite, vetorando o navio ou aeronave para a sua posição.
3) Sinal de perigo diurno/noturno - o sinal de perigo diurno/noturno é o
dispositivo de acionamento manual que, por um dos lados, emite uma luz vermelha com
intensidade de 15.000 candelas por 20 segundos, e pelo outro, fumaça laranja por igual
período. É utilizado nas embarcações para indicar sua posição exata, de dia ou à noite.
4) Sinal fumígeno flutuante laranja - o sinal fumígeno flutuante laranja é o
dispositivo de acionamento manual que emite fumaça por 3 ou 15 minutos para indicar,
durante o dia, a posição de uma embarcação de sobrevivência, ou a de uma pessoa que
tenha caído na água.
b) Sinais de Salvamento - destinam-se às comunicações em fainas de
salvamento e caracterizam-se por sinais manuais com estrela nas cores vermelha, verde
ou branca.

0417 - DOTAÇÃO DE ARTEFATOS PIROTÉCNICOS


As embarcações de esporte e/ou recreio deverão estar dotadas de artefatos
pirotécnicos, obedecidas as seguintes condições:
Quando em navegação costeira - dois foguetes manuais de estrela vermelha
com paraquedas, dois fachos manuais luz vermelha e dois sinais fumígenos flutuantes
laranja;
Quando em navegação oceânica - quatro foguetes manuais de estrela vermelha
com paraquedas, quatro fachos manuais luz vermelha e quatro sinais fumígenos
flutuantes laranja; e
Quando em navegação interior - apenas as embarcações de grande porte, um
facho manual luz vermelha.

0418 - OUTROS EQUIPAMENTOS


a) Alarme Geral de Emergência - deverá haver a bordo das embarcações de
grande porte ou iates, um sistema de alarme geral de emergência. Este sistema deverá
ser capaz de soar o sinal de alarme geral de emergência, audível em todos os
compartimentos habitáveis. O sistema deverá ser operado do passadiço.
b) Lanterna portátil - todas as embarcações deverão estar dotadas de 1 lanterna
portátil, com bateria recarregável ou com pilhas sobressalentes.
c) Refletor Radar - todas as embarcações quando empregadas em navegação
de mar aberto, costeira ou oceânica, deverão estar dotadas de um refletor radar.
d) Âncora - todas as embarcações, exceto as miúdas, devem estar dotadas de
uma âncora compatível com o tamanho da embarcação e com, no mínimo, 20 metros de
cabo ou amarra.
e) Apito - todas as embarcações, exceto as miúdas, devem estar dotadas de um
apito.
f) Luzes de Navegação - todas as embarcações, quando em navegação
noturna, deverão exibir luzes de navegação, conforme a parte “C” do RIPEAM.
g) Sino - todas as embarcações, quando em navegação costeira ou oceânica,
deverão possuir 01 sino ou buzina manual.

0419 - DOTAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE NAVEGAÇÃO


Independentemente do disposto nessas normas, é responsabilidade do
Comandante dotar a sua embarcação com equipamentos de navegação compatíveis com
a singradura que irá empreender, e é a seguinte a dotação mínima de equipamentos de
navegação, independente da área onde estiver navegando:

- 4-6 - NORMAM-03/DPC
Mod 3
a) Todas as Embarcações:
1) Agulha magnética de governo - todas as embarcações, exceto as miúdas,
deverão estar equipadas com agulha magnética de governo.
As embarcações com comprimento igual ou maior que 24 metros deverão
possuir, também, certificado de compensação ou curva de desvio, atualizados a cada 2
anos.
b) Embarcações de Médio Porte:
1) Sistema Global de Navegação - GNSS - as embarcações de médio porte
deverão ser dotadas desses aparelhos nas seguintes situações:
1.1) quando em navegação costeira: 1 (um) aparelho; e
1.2) quando em navegação oceânica: 2 (dois) aparelhos (*).
Os itens 1.1 e 1.2 serão obrigatórios a partir de 31/12/2020.
(*) Recomendado que pelo menos um aparelho opere também com fonte
independente de energia acumulada (pilha, bateria etc).
c) Embarcações de Grande Porte, ou Iates:
1) Radar - as embarcações de grande porte, ou iates, construídas após
11/02/2000, quando em navegação Costeira ou Oceânica, deverão ser dotadas de radar
capaz de operar na faixa de frequência de 9 GHz. Para as embarcações menores o seu
emprego é recomendado;
2) Ecobatímetro - as embarcações de grande porte, ou iates, construídas após
11/02/2000, deverão estar equipadas com um ecobatímetro. Para as embarcações
menores o seu emprego é recomendado; e
3) Sistema Global de Navegação - GNSS - as embarcações de grande porte
ou iates, deverão ser dotadas desses aparelhos nas seguintes situações:
3.1) quando em navegação costeira: 1 (um) aparelho; e
3.2) quando em navegação oceânica: 2 (dois) aparelhos(*).
(*) Recomendado que pelo menos um aparelho opere também com fonte
independente de energia acumulada (pilha, bateria etc).
0420 - PUBLICAÇÕES
As embarcações de esporte e recreio, exceto as miúdas, deverão dotar cartas
náuticas relativas às regiões em que pretendem operar, em local acessível e apropriado.
Poderá ser aceito um Sistema de Cartas Eletrônicas (ECS - Electronic Chart
System) como atendendo as exigências deste requisito com relação à existência de
cartas a bordo.

0421 - QUADROS
As embarcações deverão dotar quadros em local de fácil visualização, e as que
não dispuserem de espaço físico suficiente poderão mantê-los arquivados ou guardados
em local de fácil acesso ou reproduzi-los em tamanho reduzido, que permita a rápida
consulta:
a) Embarcações de Grande Porte, ou Iates, deverão dotar em local de fácil
visualização, os quadros abaixo:
1) Regras de Governo e Navegação;
2) Tabela de Sinais de Salvamento;
3) Balizamento;
4) Primeiros Socorros;
5) Respiração Artificial;
6) Sinais Sonoros e Luminosos; e
7) Luzes e Marcas;
b) Embarcações de Médio Porte - estão dispensadas de manter a bordo os
quadros dos itens 4), 5), 6) e 7); e

- 4-7 - NORMAM-03/DPC
Mod 3
c) Embarcações Miúdas - as embarcações miúdas estão dispensadas de
possuir quadros.

0422 - DOTAÇÃO DE MEDICAMENTOS E MATERIAL CIRÚRGICO


Independente do disposto nessas normas é responsabilidade do comandante
dotar sua embarcação com medicamentos e materiais de primeiros socorros compatíveis
com a singradura que irá empreender e os tripulantes e passageiros que tiver a bordo.
A dotação de medicamentos e material cirúrgico é de responsabilidade da
Agência Nacional de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde.
No entanto, recomenda-se que:
- as embarcações que transportem 15 (quinze) pessoas ou mais a bordo dotem os
medicamentos e materiais de primeiros socorros (itens I, II e III) conforme descrito no
anexo 4-C; e
- as embarcações de mar aberto que transportem menos de 15 (quinze) pessoas
a bordo dotem o item I do anexo 4-C (CAIXA DE MEDICAMENTOS).
Similaridade - os medicamentos e artigos indicados nas tabelas de dotação
poderão ser substituídos por similares ou genéricos, desde que constem numa tabela de
equivalência organizada e assinada por médico credenciado junto ao Conselho Regional
de Medicina.

0423 - EQUIPAMENTOS DE RADIO COMUNICAÇÃO


Os equipamentos de radio comunicações deverão possuir as características
abaixo:
a) transceptor fixo HF - com potência suficiente para operar a uma distância de,
pelo menos, 75 milhas da costa;
b) transceptor fixo VHF - com potência mínima de 25W, para operar no limite da
navegação em mar aberto, tipo costeira, e na navegação interior;
c) transceptor portátil VHF - para uso em caso de abandono da embarcação ou
falha de operação do equipamento orgânico. É recomendável que esse equipamento
possua revestimento emborrachado, de modo a torná-lo à prova d’água. Deverá ser
alimentado por uma bateria, com capacidade para operá-lo por no mínimo quatro (4)
horas, com um coeficiente de utilização de 1:9, ou seja, 1 minuto de transmissão por 9
minutos de escuta. A bateria deverá ser mantida sempre a plena carga.
Os equipamentos de comunicações devem ser registrados no órgão federal
competente e satisfazer as prescrições pertinentes do Regulamento de
Radiocomunicações, aplicáveis ao serviço móvel marítimo;
d) Frequências obrigatórias - são obrigatórias as seguintes frequências:
1) Transceptor de VHF - frequência 156,8 MHz, canais 16, chamada e
socorro, 68 e 69 respectivamente. Se o transceptor for do tipo DSC, a frequência poderá
ser 156,525 MHz, canal 70, para a chamada seletiva digital (DSC) ao invés do canal 16.
Enquanto a embarcação estiver navegando, o equipamento VHF deverá estar
ligado e em escuta permanente no canal 16 ou 70 no caso de equipamento DSC.
2) Transceptor HF - frequência Internacional de Socorro ou 4.125 KHz,
chamada e escuta no Atlântico Sul.
Em função das condições locais de propagação, o equipamento poderá operar,
ainda, nas seguintes frequências: 6.215 KHz; 8.255 KHz; 12.290 KHz e 22.060 KHz, bem
como utilizar-se das frequências 4.431,8 e 8.291,1, utilizadas pelas estações costeiras
dos Iates Clubes e Marinas;
e) Fontes de Energia
1) quando a embarcação estiver navegando, deverá haver disponibilidade
permanente de um suprimento de energia elétrica suficiente para operar as instalações

- 4-8 - NORMAM-03/DPC
Mod 3
rádio e carregar quaisquer baterias usadas como parte de uma fonte ou de fontes de
energia de reserva para as instalações rádio; e
2) as embarcações de grande porte, ou iates, deverão ser dotadas de uma
fonte ou de fontes de energia de reserva para alimentar os equipamentos rádio com o
propósito de estabelecer radiocomunicações de socorro e segurança, na eventualidade
de falhas das fontes principais e de emergência;
f) EPIRB (Emergency Position-Indicating Radio Beacon)
1) Requisitos Técnicos
1.1) Toda Radiobaliza de Indicação de Posição de Emergência por Satélite
(EPIRB) deve ser instalada a bordo em local de fácil acesso.
1.2) Deve ter dimensões e peso tais que permitam o seu transporte, por uma
única pessoa, até a embarcação de sobrevivência e ter sua liberação, flutuação e
ativação automáticas em caso de naufrágio da embarcação.
1.3) As EPIRB devem possuir ainda dispositivo para ativação manual quer no
local de instalação ou, remotamente, a partir da estação de manobra.
2) Aprovação da EPIRB
Toda EPIRB instalada em embarcações deve ser do tipo aprovado. Para se obter
informações, pode ser efetuada consulta à lista de EPIRB aprovadas na página
www.cospas-sarsat.org.
3) Frequência de Operação
As EPIRB deverão ser capazes de transmitir um sinal de socorro por meio de
satélite, em órbita polar, na faixa de 406 MHz. Desde fevereiro de 2009 o sistema
COSPAS-SARSAT não processa mais a frequência de 121,5 MHz.
4) Código Único de Identificação
Os equipamentos deverão ser dotados de uma codificação única, constituída pelo
dígito 710 (identificação do Brasil), seguido por outros seis dígitos que identificarão a
estação da embarcação, de acordo com o apêndice 43 do Regulamento Rádio da União
Internacional de Telecomunicações (UIT). O código é conhecido como MMSI (Maritime
Mobile Safety Identities).
5) Registro da EPIRB
As EPIRB devem ser registradas no Centro Brasileiro de Controle de Missão
(BRMCC), por meio da página infosar.decea.gov.br, correio eletrônico
registro406@cindacta1.aer.mil.br.
6) Alterações de Dados Cadastrais
Quaisquer alterações nas características do equipamento EPIRB, nos dados
relativos à mudança de propriedade, alteração do endereço ou telefones deverá ser
notificado ao BRMCC, objetivando manter a confiabilidade dos dados inseridos no
Sistema “Salvamar Brasil” e possibilitar a precisa identificação da embarcação e de seu
proprietário em caso de uma possível emissão de sinal de socorro.
g) Homologação - todos os equipamentos eletrônicos de comunicações deverão
estar de acordo com as normas da Agência Nacional de Telecomunicações - ANATEL ou,
para o caso de equipamentos estrangeiros, serem homologados pela Autoridade
competente do país de origem; e
h) Licença de Estação - as embarcações que dotam equipamentos de rádio
comunicação devem obter a Licença de Estação de Navio nas sedes regionais da
ANATEL. Informações e o formulário para preenchimento podem ser obtidos na página
http://www.anatel.gov.br.

- 4-9 - NORMAM-03/DPC
Mod 3
0424 - DOTAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE RADIOCOMUNICAÇÕES
A dotação de equipamentos de rádio comunicação deverá ser a seguinte:
a) Embarcações de Grande Porte ou Iate:
1) Quando em navegação costeira ou oceânica:
I) equipamento transceptor em VHF com DSC (Chamada Seletiva Digital);
II) equipamento transceptor em HF com DSC (*);
III) receptor - transmissor radar (transponder) operando na faixa de 9 GHz;
e
IV) Rádio Baliza Indicadora de Posição em Emergência (EPIRB 406 MHz).
(*) Poderá ser substituído por telefone satelital IRIDIUM ou INMARSAT.
2) Quando em navegação interior:
I) equipamento transceptor em VHF.
b) Embarcações de Médio Porte:
1) Quando em navegação oceânica
I) equipamento transceptor em VHF com DSC (Chamada Seletiva Digital);
II) equipamento transceptor em HF com DSC (*); e
III) Rádio Baliza Indicadora de Posição em Emergência (EPIRB 406 MHz),
exigível a partir de 01/07/2006.
(*) Poderá ser substituído por telefone satelital IRIDIUM ou INMARSAT.
2) Quando em navegação costeira:
I) equipamento transceptor em VHF com DSC (Chamada Seletiva Digital).
3) Quando em navegação interior
I) recomendado o equipamento transceptor em VHF fixo ou portátil.
As embarcações a vela que possuam antena de VHF no tope do mastro deverão
possuir antena de emergência para uso em caso de quebra do mastro.

0425 - OUTROS DOCUMENTOS


Todas as embarcações deverão portar, quando aplicável, os documentos listados
abaixo:
a) Provisão de Registro de Propriedade Marítima (PRPM) ou Título de Inscrição
de Embarcação (TIE); e
b) Bilhete de Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Embarcações
e sua Carga (DPEM). Por ora, a obrigatoriedade da Marinha do Brasil de exigir o seguro
encontra-se suspensa, em conformidade com a Lei no 13.313 de 14 de julho de 2016.
Qualquer alteração referente ao assunto será divulgada oportunamente.

SEÇÃO IV

REQUISITOS PARA PROTEÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO

0426 - SISTEMAS DE COMBUSTÍVEL


Os sistemas de combustível da propulsão das embarcações com comprimento
igual ou maior que 24 metros, deverão atender aos seguintes requisitos:
a) não poderão ser utilizados combustíveis com ponto de fulgor inferior a 60o C
(como álcool, gasolina e GLP); e
b) na saída de cada tanque de combustível deverá haver uma válvula de
fechamento remoto capaz de interromper o fluxo da rede.

- 4-10 - NORMAM-03/DPC
Mod 3
0427 - EXTINTORES DE INCÊNDIO
a) Classificação dos extintores: Para efeito de aplicação destas normas, os
extintores portáteis de incêndio são classificados pela combinação de um número e uma
letra. A letra indica a classe do incêndio para o qual se espera utilizar o extintor, enquanto
que o número representa o tamanho relativo da unidade.
Os extintores também podem ser classificados de acordo com sua capacidade
extintora, conforme explanado na alínea c).
b) As classes de incêndio consideradas são as seguintes:
1) Classe A - fogo em materiais sólidos que deixam resíduos. - Exemplo:
madeira, papel, almofadas, fibra de vidro, borracha e plásticos. Somente nessa classe de
incêndio a água pode ser usada com segurança;
2) Classe B - fogo em líquidos, gases e graxas combustíveis ou inflamáveis; e
3) Classe C - fogo envolvendo equipamentos e instalações elétricas
energizados). Caso esses equipamentos estejam desenergizados, o incêndio passa a ser
Classe A.
c) Capacidade extintora: é a medida do poder de extinção de fogo de um
extintor, obtida em ensaio prático normalizado. Em outras palavras, é o tamanho do fogo
e a classe de incêndio que o extintor deve combater.
Exemplo: 2-A:20-B:C
2-A: tamanho do fogo classe A
20-B: tamanho do fogo classe B
C: adequado para extinção de incêndio classe C
A capacidade extintora mínima de cada tipo de extintor portátil deve ser:
1) Carga d’água: um extintor com capacidade extintora de no mínimo 2-A;
2) Carga de espuma mecânica: um extintor com capacidade extintora de, no
mínimo, 2-A:10-B;
3) Carga de CO 2 : um extintor com capacidade extintora de, no mínimo, 5-B:C;
4) Carga de pó BC: um extintor de com capacidade extintora de, no mínimo,
20-B:C;
5) Carga de pó ABC: um extintor com capacidade extintora de, no mínimo, 2-
A:20-B:C; e
6) Carga de compostos halogenados: um extintor com capacidade extintora de,
no mínimo, 5-B.
d) Extintores que apresentem um peso bruto de 20kg ou menos, quando
carregados, são considerados portáteis. Extintores com um peso bruto superior a 20kg,
quando carregados, serão considerados semiportáteis e deverão possuir mangueiras e
esguichos adequados ou outros meios praticáveis para que possam atender todo o
espaço para o qual são destinados. A tabela 4.1 apresenta a correlação entre os
extintores mais usuais.

TABELA 4.1 - CORRELAÇÃO ENTRE EXTINTORES


Espuma
Classe Água CO 2 Pó químico
Mecânica
A-2 10 l 9 l - -
B-1 - 9 l 4kg 1kg
B-2 - 9 l 6kg 4kg
B-3 - 9 l 10kg 6kg
B-4 - 9 l 25kg 12kg
B-5 - 9 l 50kg 25kg
C-1 - - 4kg 1kg
C-2 - - 6kg 4kg
- 4-11 - NORMAM-03/DPC
Mod 3
e) Localização - os extintores de incêndio deverão ser instalados a bordo de
acordo com o estabelecido no item 0438. A localização dos extintores deverá ser aquela
que se configura a mais conveniente em caso de emergência.
f) Os cilindros de sistemas fixos de combate à incêndio deverão sofrer testes
hidrostáticos a cada 05 (cinco) anos. Caso esses cilindros tenham sido inspecionados
anualmente, e não tenham apresentado perda de pressão, corrosão, e não tenham sido
descarregados no período, a realização do teste hidrostático poderá ser postergada por
mais 5 (cinco) anos, em, no máximo, 50% dos cilindros do sistema; os demais cilindros
deverão ser testados nos 5 (cinco) anos seguintes. Caso algum cilindro apresente
resultado insatisfatório no teste hidrostático, todos os demais cilindros componentes do
sistema fixo deverão ser testados.

0428 - INSTALAÇÕES DE GÁS DE COZINHA


As instalações de gás de cozinha de qualquer embarcação deverão atender aos
seguintes requisitos:
a) os botijões de gás deverão ser posicionados em áreas externas ou em
compartimento não habitável, isolado de compartimento habitável, em local seguro e
arejado, com a válvula protegida da ação direta dos raios solares e afastados de fontes
que possam causar ignição; e
b) as canalizações utilizadas para a distribuição de gás deverão ter proteção
adequada contra o calor e, quando flexíveis, deverão atender as normas da Associação
Brasileira de Normas Técnicas - ABNT.

0429 - BOMBAS DE INCÊNDIO E DE ESGOTO


a) Bombas de Esgoto
1) as embarcações de Médio Porte e com comprimento menor que 12 metros,
deverão ser dotadas de pelo menos uma bomba de esgoto manual ou elétrica;
2) as embarcações de Médio Porte e com comprimento igual ou maior que 12
metros deverão ser dotadas de pelo menos uma bomba de esgoto manual e duas
elétricas ou acopladas ao motor principal. A bomba não manual deverá ter vazão maior ou
igual a 1,5m3/h; e
3) as embarcações de Grande Porte, ou iates, deverão ser dotadas de pelo
menos três bombas de esgoto. Uma das bombas deverá ter acionamento não manual e
independente do motor principal, com vazão superior a 5m3/h. A bomba auxiliar deverá ter
vazão superior a 2m3/h.
b) Bombas de Incêndio
1) As embarcações de Grande Porte, ou iates, deverão ter pelo menos duas
bombas de incêndio de acionamento não manual, sendo que uma bomba deverá possuir
força motriz distinta da outra e independente do motor principal. A vazão total dessas
bombas de incêndio não deverá ser menor que 20m3/h, sendo que nenhuma delas poderá
ter um débito menor que 45% do total requerido;
2) A(s) bomba(s) de incêndio das embarcações propulsadas com comprimento
total igual ou maior que 24 metros, fornecendo a sua máxima vazão, deverá (ão), pelo
menos manter duas tomadas de incêndio distintas com um alcance de jato d'água,
emanados das mangueiras, nunca inferior a 15 metros; e
3) bombas sanitárias, de lastro, de esgoto ou de serviços gerais podem ser
consideradas como bombas de incêndio, desde que não sejam utilizadas para
bombeamento de óleo.

- 4-12 - NORMAM-03/DPC
Mod 3
0430 - REDES, TOMADAS DE INCÊNDIO, MANGUEIRAS E SEUS ACESSÓRIOS
As redes, tomadas de incêndio, mangueiras e seus acessórios das embarcações
propulsadas com comprimento total maior ou igual a 24m deverão atender aos seguintes
requisitos:
a) o número e a localização das tomadas de incêndio deverão ser tais que, pelo
menos, dois jatos d'água não provenientes da mesma tomada de incêndio, um dos quais
fornecido por uma única seção de mangueira e o outro por no máximo duas, possam
atingir qualquer região da embarcação, incluindo os compartimentos de carga, quando
vazios;
b) as mangueiras e seus acessórios (esguicho, chave para mangueira) deverão
ficar acondicionados em cabides ou estações de incêndio, que consistem de um armário
pintado de vermelho, dotado em sua antepara frontal de uma porta com visor de vidro,
destinado exclusivamente à guarda da mangueira de incêndio e seus acessórios;
c) deverá haver uma estação de incêndio no visual de uma pessoa que esteja
junto a uma tomada de incêndio. Uma estação de incêndio poderá servir a uma ou mais
tomadas de incêndio;
d) na entrada da Praça de Máquinas (lado externo), deverão ser previstas uma
tomada de incêndio e uma estação de incêndio. A estação de incêndio, além do
normalmente requerido, deverá possuir uma seção de mangueira e um aplicador de
neblina. A seção de mangueira deverá ser dotada de acessórios que permitam um rápido
engate à tomada de incêndio;
e) não deverão ser usados para as redes de incêndio e para as tomadas de
incêndio, materiais cujas características sejam alteradas pelo calor (como plásticos e
PVC). As tomadas de incêndio deverão estar dispostas de modo que as mangueiras de
incêndio possam ser facilmente conectadas a elas;
f) deverá ser instalada uma válvula ou dispositivo similar em cada tomada de
incêndio, em posições tais que permitam o fechamento das tomadas com as bombas de
incêndio em funcionamento;
g) recomenda-se que as redes de incêndio não tenham outras ramificações;
h) a rede e as tomadas de incêndio deverão ser pintadas de vermelho;
i) as seções das mangueiras de incêndio não deverão exceder 15m de
comprimento, devendo ser providas das uniões necessárias e de um esguicho;
j) o número de seções de mangueiras, incluindo uniões e esguichos, deverá ser
de uma para cada 25m de comprimento da embarcação e outra sobressalente, sendo que
em nenhum caso este número poderá ser inferior a 3. Esses números não incluem a(s)
mangueira(s) da Praça de Máquinas;
k) o diâmetro das mangueiras de incêndio não deve ser inferior a 38mm (1,5 pol.);
l) a menos que haja uma mangueira e um esguicho para cada tomada de
incêndio, deverá haver completa permutabilidade entre as uniões, mangueiras e
esguichos;
m) todos os esguichos das mangueiras que servirão às tomadas localizadas no
compartimento de máquinas, deverão ser de duplo emprego, isto é, borrifo e jato sólido,
incluindo um dispositivo de fechamento; e
n) esguichos com menos de 12mm de diâmetro não serão permitidos.

0431 - VIAS DE ESCAPE


Os requisitos abaixo deverão ser observados em qualquer embarcação com
comprimento total igual ou maior que 24m:
a) em todos os níveis de acomodações, de compartimentos de serviço ou da
Praça de Máquinas deverá haver, pelo menos, duas vias de escape amplamente
separadas, provenientes de cada compartimento restrito ou grupos de compartimentos;

- 4-13 - NORMAM-03/DPC
Mod 3
b) abaixo do convés aberto mais baixo, a via de escape principal deverá ser uma
escada e a outra poderá ser um conduto ou uma escada;
c) acima do convés aberto mais baixo, as vias de escape deverão ser escadas,
portas ou janelas, ou uma combinação delas, dando para um convés aberto;
d) nenhum corredor sem saída com mais de 7m de comprimento será aceito. Um
corredor sem saída é um corredor ou parte de um corredor a partir do qual só há uma via
de escape; e
e) caso sejam utilizadas janelas ou escotilhas como vias de escape, o vão livre
mínimo não poderá ser inferior a 600mm x 800mm.

0432 - RECOMENDAÇÕES
a) Recomenda-se para as embarcações propulsadas e construídas em aço ou
alumínio, que o projetista utilize nas superfícies expostas, acabamentos de corredores,
escadas, acomodações e espaços de serviços, materiais não combustíveis com
características de baixa propagação de chama;
b) Recomenda-se que as embarcações com comprimento maior ou igual a 12m
sejam dotadas de detectores e alarme de incêndio nos compartimentos de máquinas,
cozinha e qualquer outro compartimento onde sejam armazenadas substâncias
inflamáveis; e
c) Todos os requisitos de dotação de material de proteção e combate à incêndio
devem ser considerados recomendáveis para as embarcações nas quais a sua instalação
não seja obrigatória.

SEÇÃO V

MOTOS AQUÁTICAS E SIMILARES

0433 - GENERALIDADES
a) Essas embarcações possuem, normalmente, propulsão a jato d’água e chegam
a desenvolver velocidades superiores a 30 nós. Sua manobrabilidade está condicionada a
vários fatores, tais como o estado e as condições da água e do vento e, principalmente, à
habilidade e prática do condutor com o tipo de máquina. Os modelos existentes são
diferentes quanto ao equilíbrio e o movimento necessário para se manter estável. Com
todas essas características e possibilidades torna-se necessária a adoção de
determinadas medidas preventivas de segurança.
b) Visibilidade - a visibilidade do condutor de moto aquática é prejudicada no setor
de vante em função da inclinação da embarcação e dos respingos d’água e nos demais
setores pela própria velocidade da embarcação. Recomenda-se cautela adicional ao
condutor, em face das restrições descritas.
c) Reboque - Observar o item 0112 destas normas.
d) Advertência - é obrigatório o uso de placa ou adesivo junto à chave de ignição
da moto aquática alertando o usuário quanto a obrigatoriedade do condutor ser habilitado
como Motonauta (MTA).
e) Passageiros - é proibida a condução de passageiro (incluindo crianças) na
frente do condutor habilitado a fim de não prejudicar a visibilidade e a capacidade de
manobra da embarcação.
f) Transporte de crianças:
1) é proibido o transporte de crianças com idade inferior a 7 anos na garupa de
moto aquáticas;
2) crianças com idade igual ou maior do que 7 anos e inferior a 12 anos
poderão ser conduzidos na garupa de moto aquáticas acompanhadas ou autorizadas
- 4-14 - NORMAM-03/DPC
Mod 3
pelos seus pais ou responsáveis. É de inteira responsabilidade do condutor ou do
proprietário da embarcação obter a anuência dos pais ou responsáveis pelo menor;
3) a criança deverá ter condições de manter-se firme na embarcação, apoiando
seus pés no local apropriado no casco da moto aquática, mantendo ainda seus braços em
volta da cintura do condutor;
4) com crianças na garupa deve-se manter velocidades lentas e controladas,
evitando manobras bruscas; e
5) recomenda-se como situação mais segura, o transporte da criança
posicionada entre dois adultos em moto aquáticas de três lugares.
g) Instrutores - quando em instrução para a obtenção do “Atestado de
Treinamento para Motonautas” é permitido ao aluno conduzir a embarcação desde que
devidamente supervisionado pelo instrutor da marina, da entidade desportiva náutica, da
associação náutica, do clube náutico, dos revendedores/concessionárias de moto
aquática, das empresas especializadas em treinamento e formação de condutores de
embarcações ou da escola náutica, devidamente cadastrado, que será o responsável em
ministrar com segurança as aulas, em observação às instruções preconizadas nesta
norma. Tal instrução deverá ser realizada em área que não cause interferência com a
realização de outras atividades e, principalmente, com banhistas. A critério do Capitão
dos Portos, a NPCP/NPCF poderá estabelecer normas complementares para a realização
dessa atividade de instrução.

0434 - EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA


a) São obrigatórios os seguintes equipamentos:
1) uso do colete salva-vidas, classe II, III ou V, homologados pela DPC para o
condutor e passageiro. Os coletes importados devem estar homologados pela Autoridade
Marítima do país de origem com base em requisitos no mínimo equivalentes aos exigidos
pelos regulamentos nacionais; e
2) chave de segurança atada ao pulso, ao colete ou a qualquer outra parte do
condutor, de forma que ao se separar fisicamente da embarcação em movimento a
propulsão seja desligada automaticamente, ou reduzida a aceleração da máquina.
b) Equipamentos de segurança recomendáveis
1) É recomendável o uso de óculos protetores e luvas; e
2) O uso de outros equipamentos de segurança para os passageiros em
garupa de moto aquáticas poderá constar nos manuais dos seus respectivos fabricantes.

SEÇÃO VI

RESUMO

0435 - EMBARCAÇÕES QUANDO EM NAVEGAÇÃO INTERIOR


A tabela abaixo discrimina resumidamente os itens obrigatórios para as
embarcações quando empreendendo navegação interior.

EMBARCAÇÕES EMBARCAÇÕES DE
ITEM DISCRIMINAÇÃO REFERÊNCIA IATES
MIÚDAS MÉDIO PORTE

OBRIGATÓRIO
AGULHA (compensada ou
01 0419 DISPENSADO OBRIGATÓRIO curva de desvio
MAGNÉTICA
atualizada, válido
por 2 anos)

- 4-15 - NORMAM-03/DPC
Mod 3
EMBARCAÇÕES EMBARCAÇÕES DE
ITEM DISCRIMINAÇÃO REFERÊNCIA IATES
MIÚDAS MÉDIO PORTE

ÂNCORA
02 (com no mínimo 20m de 0418 DISPENSADO OBRIGATÓRIO OBRIGATÓRIO
cabo ou amarra)
03 APITO 0418 DISPENSADO OBRIGATÓRIO OBRIGATÓRIO
04 BANDEIRA NACIONAL 0402 DISPENSADO OBRIGATÓRIO OBRIGATÓRIO
A obrigatoriedade da Marinha do Brasil de exigir o seguro encontra-
o
BILHETE DE SEGURO se suspensa, em conformidade com a Lei n 13.313 de 14 de julho
05 0206
OBRIGATÓRIO - DPEM de 2016. Qualquer alteração referente ao assunto será divulgada
oportunamente.
OBRIGATÓRIO
comp. menor que OBRIGATÓRIO
12m: 01 und; 02 unidades.
BOIA SALVA-VIDAS
06 0415 DISPENSADO comp. maior ou igual a Pelo menos 01
(circular ou ferradura)
12m: 02 und. com retinida
Pelo menos uma com flutuante.
retinida flutuante
OBRIGATÓRIO
comp. maior que 12m: OBRIGATÓRIO
BOMBA DE ESGOTO
01 und.; (03 und., uma
(ver detalhes inclusive
07 0429 DISPENSADO comp. maior ou igual a delas com
vazão mínima no item
12m: 01 manual e 02 acionamento não
0429)
elétricas ou acoplada manual)
ao motor
CERTIFICADO OU
08 NOTAS DE 0329 DISPENSADO DISPENSADO OBRIGATÓRIO
ARQUEAÇÃO
COLETES OBRIGATÓRIO OBRIGATÓRIO OBRIGATÓRIO
09 0414
SALVA-VIDAS (classes III ou V) (classes III ou V) (classe III)
OBRIGATÓRIO
EXTINTOR DE OBRIGATÓRIO
10 0427 DISPENSADO (ver
INCÊNDIO (ver ref. e item 0438)
ref. e item 0438)
Veleiro, Arrais ou
HABILITAÇÃO Motonauta
11 0503 ARRAIS-AMADOR ARRAIS-AMADOR
(mínima) (conforme o tipo de
embarcação)
LANTERNA OBRIGATÓRIO OBRIGATÓRIO
12 0418 DISPENSADO
PORTÁTIL (01 unidade) (01 unidade)

13 LICENÇA DE 0303 DISPENSADO DISPENSADO OBRIGATÓRIO


CONSTRUÇÃO

LUZES DE OBRIGATÓRIO OBRIGATÓRIO OBRIGATÓRIO


14 0418 (em navegação noturna)
NAVEGAÇÃO RIPEAM-Parte C RIPEAM-Parte C
RIPEAM-Parte C
MARCAÇÕES NO OBRIGATÓRIO
15 CASCO 0216
o
(somente o n de OBRIGATÓRIO OBRIGATÓRIO
(nome nos dois bordos, inscrição)
o
porto e n de inscrição)
MATERIAIS E OBRIGATÓRIO OBRIGATÓRIO
16 MEDICAMENTOS DE 0422 DISPENSADO (a partir de 15 (a partir de 15
PRIMEIROS pessoas a bordo) pessoas a bordo)
SOCORROS
OBRIGATÓRIO OBRIGATÓRIO
17 QUADROS 0421 DISPENSADO
(ver referência) (ver referência)
18 RÁDIO VHF 0423 DISPENSADO RECOMENDADO OBRIGATÓRIO

- 4-16 - NORMAM-03/DPC
Mod 3
EMBARCAÇÕES EMBARCAÇÕES DE
ITEM DISCRIMINAÇÃO REFERÊNCIA IATES
MIÚDAS MÉDIO PORTE

OBRIGATÓRIO OBRIGATÓRIO
TERMO DE (dispensado para as (dispensado para as
19 0340 OBRIGATÓRIO
RESPONSABILIDADE emb. Isentas de emb. com comprimento
inscrição) menor ou igual à 12m)
OBRIGATÓRIO OBRIGATÓRIO
TÍTULO DE (dispensado para as AB maior que 100
20 0202 OBRIGATÓRIO
INSCRIÇÃO emb. Isentas de deverão possuir
inscrição) PRPM
OBRIGATÓRIO OBRIGATÓRIO
(isenta caso cumpra (isenta caso
21 VISTORIA INICIAL 0333 DISPENSADO
disposto item 0333) cumpra disposto
item 0333)
OBRIGATÓRIO
ARTEFATOS (porte de 01
22 0417 DISPENSADO DISPENSADO
PIROTÉCNICOS facho manual de
luz vermelha)

0436 - EMBARCAÇÕES QUANDO EM NAVEGAÇÃO COSTEIRA


A tabela abaixo discrimina resumidamente os itens obrigatórios para as
embarcações quando empreendendo navegação costeira.

ITEM DISCRIMINAÇÃO REFERÊNCIA EMBARCAÇÕES DE IATE


MÉDIO PORTE
OBRIGATÓRIA
0419 OBRIGATÓRIA (Compensada ou curva de
01 AGULHA MAGNÉTICA
desvio, válido por 2 anos)

ÂNCORA
02 com no mínimo 20m de 0418 OBRIGATÓRIA OBRIGATÓRIA
cabo ou amarra
03 APITO 0418 OBRIGATÓRIO OBRIGATÓRIO

OBRIGATÓRIO OBRIGATÓRIO
02 foguetes manuais estrela 02 foguetes manuais estrela
vermelha com paraquedas; vermelha com paraquedas;
ARTEFATOS
04 0417 02 fachos manuais luz 02 fachos manuais luz
PIROTÉCNICOS
vermelha; vermelha;
02 sinais fumígenos flutuantes 02 sinais fumígenos flutuantes
laranja laranja

05 BALSA SALVA-VIDAS 0413 DISPENSADA DISPENSADA


06 BANDEIRA NACIONAL 0402 OBRIGATÓRIA OBRIGATÓRIA
BILHETE DE SEGURO A obrigatoriedade da Marinha do Brasil de exigir o seguro
o
07 OBRIGATÓRIO - DPEM 0206 encontra-se suspensa em conformidade com a Lei n 13.313 de 14
de julho de 2016. Qualquer alteração referente ao assunto será
divulgada oportunamente.
OBRIGATÓRIA
Emb. Menor de 12m. 01 OBRIGATÓRIA
unidade. 02 unidades.
BOIA SALVA-VIDAS Pelo menos uma c/ retinida
0415 Emb. >12m. 02 unidades.
08 flutuante.
Pelo menos uma c/ retinida
flutuante Todas c/dispositivo de Todas c/ dispositivo de
iluminação automático Iluminação automático

BOMBA DE ESGOTO OBRIGATÓRIA


Emb. Menor de 12m, 01 OBRIGATÓRIA
Veja detalhes inclusive
unidade; 03 unidades, uma delas com
09 vazão mínima no item 0429
Emb. > 12m. 01 manual e 02 acionamento não manual
0429
elétricas ou acopladas n/motor

- 4-17 - NORMAM-03/DPC
Mod 3
ITEM DISCRIMINAÇÃO REFERÊNCIA EMBARCAÇÕES DE IATE
MÉDIO PORTE
CERTIFICADO OU
10 NOTAS DE 0329 DISPENSADO OBRIGATÓRIO
ARQUEAÇÃO
OBRIGATÓRIO OBRIGATÓRIO
11 COLETES SALVA- 0414 (classe II) (classe II)
VIDAS
12 EPIRB
0424 DISPENSADO OBRIGATÓRIO
406 MHz
EXTINTORES DE OBRIGATÓRIO OBRIGATÓRIO
13 INCÊNDIO 0427 (ver referência e item 0438) (ver referência e item 0438)
14 GNSS 0419 OBRIGATÓRIO (01 unidade) OBRIGATÓRIO (01 unidade)
HABILITAÇÃO
15 (mínima) 0503 Mestre-Amador Mestre-Amador

LANTERNA OBRIGATÓRIO OBRIGATÓRIO


16 0418
PORTÁTIL (01 unidade) (01 unidade)
MATERIAIS E OBRIGATÓRIO
OBRIGATÓRIO
MEDICAMENTOS DE (a partir de 15 ou mais pessoas
(a partir de 15 ou mais
17 PRIMEIROS 0422 a
pessoas a bordo)
SOCORROS bordo)
OBRIGATÓRIO OBRIGATÓRIO
18 QUADROS 0421
(ver referência) (ver referência)
19 REFLETOR RADAR 0418 OBRIGATÓRIO OBRIGATÓRIO
20 RADIO HF 0424 DISPENSADO OBRIGATÓRIO
(VER REFERÊNCIA)
OBRIGATÓRIO OBRIGATÓRIO
21 RADIO VHF 0424
(fixo) (fixo)
RADIO TRANSMISSOR
22 RADAR 0424 DISPENSADO OBRIGATÓRIO
(TRANSPONDER)
23 SINO ou BUZINA
0418 OBRIGATÓRIO OBRIGATÓRIO
MANUAL
TERMO DE OBRIGATÓRIO (dispensado para
24 RESPONSABILIDADE 0340 emb. com comprimento menor ou OBRIGATÓRIO
igual à 12m)
OBRIGATÓRIO
25 TÍTULO DE INSCRIÇÃO 0202 OBRIGATÓRIO (emb. AB igual ou maior de 100,
deverão possuir PRPM)
OBRIGATÓRIA OBRIGATÓRIA
26 VISTORIA INICIAL 0333 (isenta caso cumpra disposto item (isenta caso cumpra disposto item
0333) 0333)

0437 - EMBARCAÇÕES QUANDO EM NAVEGAÇÃO OCEÂNICA


A tabela abaixo discrimina resumidamente os itens obrigatórios para as
embarcações quando empreendendo navegação oceânica.

ITEM DISCRIMINAÇÃO REFERÊNCIA EMBARCAÇÕES DE MÉDIO IATE


PORTE
OBRIGATÓRIA
(Compensada ou curva de desvio,
01 AGULHA MAGNÉTICA 0419 OBRIGATÓRIO
válido por 2 anos)

- 4-18 - NORMAM-03/DPC
Mod 3
ITEM DISCRIMINAÇÃO REFERÊNCIA EMBARCAÇÕES DE MÉDIO IATE
PORTE
ÂNCORA
02 com no mínimo 20m de 0418 OBRIGATÓRIO OBRIGATÓRIO
cabo ou amarra
03 APITO 0418 OBRIGATÓRIO OBRIGATÓRIO
OBRIGATÓRIO OBRIGATÓRIO
04 foguetes manuais estrela 04 foguetes manuais estrela
ARTEFATOS vermelha c/paraquedas; vermelha c/paraquedas;
04 0417
PIROTÉCNICOS 04 fachos manuais luz vermelha; 04 fachos manuais luz vermelha;
04 sinais fumígeno flutuante 04 sinais fumígeno flutuante
laranja laranja
OBRIGATÓRIO OBRIGATÓRIO
05 BALSA SALVA-VIDAS 0413 (ver referência) (ver referência)
06 BANDEIRA NACIONAL 0402 OBRIGATÓRIO OBRIGATÓRIO
A obrigatoriedade da Marinha do Brasil de exigir o seguro encontra-
BILHETE DE SEGURO o
se suspensa, em conformidade com a Lei n 13.313 de 14 de julho
07 OBRIGATÓRIO - DPEM 0206
de 2016. Qualquer alteração referente ao assunto será divulgada
oportunamente.
OBRIGATÓRIO
comp. menor que 12m: 01 OBRIGATÓRIO
BOIA SALVA-VIDAS unidade 02 unidades. Pelo menos uma
08 0415 comp. maior ou igual a 12m: 02 c/retinida flutuante. Todas
(classe I ou II) unidades. c/dispositivo de iluminação
Pelo menos uma c/retinida automática
flutuante. Todas c/dispositivo
de iluminação automática
OBRIGATÓRIA
BOMBA DE ESGOTO comp. menor que 12m: 01 OBRIGATÓRIA
(ver detalhes, inclusive unidade; (03 unidades, uma delas com
09 0429
vazão mínima, no item comp. maior ou igual a 12m: 01 acionamento não
0429) manual e 02 elétricas ou manual)
acoplada ao motor
CERTIFICADO OU
10 NOTAS DE 0329 DISPENSADO OBRIGATÓRIO
ARQUEAÇÃO
COLETES SALVA- OBRIGATÓRIO OBRIGATÓRIO
11 0414
VIDAS (classe I) (classe I)
EPIRB OBRIGATÓRIO
12 0424 OBRIGATÓRIO
406 MHz (a partir de 01/07/2006)

EXTINTORES DE OBRIGATÓRIO OBRIGATÓRIO


13 0427 (ver referência e item 0438)
INCÊNDIO (ver referência e item 0438)

OBRIGATÓRIO OBRIGATÓRIO
14 GPS 419 (02 unidades)
(02 unidades)

HABILITAÇÃO 0503 Capitão-Amador Capitão-Amador


15 (mínima)
LANTERNA OBRIGATÓRIO OBRIGATÓRIO
16 0418
PORTÁTIL (01 unidade) (01 unidade)
MATERIAIS E OBRIGATÓRIO
MEDICAMENTOS DE OBRIGATÓRIO
17 0422 (a partir de 15 pessoas a
PRIMEIROS (a partir de 15 pessoas a bordo)
bordo)
SOCORROS
OBRIGATÓRIO OBRIGATÓRIO
18 QUADROS 0421
(ver referência) (ver referência)

19 REFLETOR RADAR 0418 OBRIGATÓRIO OBRIGATÓRIO

- 4-19 - NORMAM-03/DPC
Mod 3
ITEM DISCRIMINAÇÃO REFERÊNCIA EMBARCAÇÕES DE MÉDIO IATE
PORTE
20 RADIO HF SSB 0424 OBRIGATÓRIO OBRIGATÓRIO

OBRIGATÓRIO OBRIGATÓRIO
21 RADIO VHF 0424
(fixo) (fixo)

RADIO TRANSMISSOR
22 RADAR 0424 DISPENSADO OBRIGATÓRIO
(TRANSPONDER)

23 SINO ou BUZINA 0418 OBRIGATÓRIO OBRIGATÓRIO


MANUAL
OBRIGATÓRIO (dispensado para
24 TERMO DE 0340 as emb. com comprimento menor OBRIGATÓRIO
RESPONSABILIDADE ou igual à 12m)
OBRIGATÓRIO
25 TÍTULO DE INSCRIÇÃO 0202 OBRIGATÓRIO (emb. AB maior de 100, deverão
possuir PRPM)
OBRIGATÓRIA OBRIGATÓRIA
26 VISTORIA INICIAL 0333 (isenta caso cumpra disposto item (isenta caso cumpra disposto item
0333) 0333)

0438 - DOTAÇÃO DE EXTINTORES DE INCÊNDIO


a) Embarcação com propulsão a motor e com comprimento inferior a 8m.
Localização (recomendada) Quantidade Tipo
Próximo ao motor 01 B-1 (*) (**)

(*) Embarcações com tanque de combustível portátil com capacidade até 27 litros estão
dispensadas.

(**) Alternativamente poderão ser utilizados extintores com capacidade extintora mínima
5-B:C ou 1-A:5-B:C.
Observação: Não é recomendável o uso de extintores de pó ABC em embarcações de
alumínio.
b) Embarcação com comprimento igual ou superior a 8m e inferior a12m.
Localização (recomendada) Quantidade Tipo
Próximo ao motor 02 B-1 (*) (**)
Comando 01 B-1 (**)
(*) Embarcações com tanque de combustível portátil com capacidade de até 27 litros
poderão dotar próximo ao motor apenas 1 extintor tipo B-1;
(**) Alternativamente poderão ser utilizados extintores com capacidade extintora mínima
10-B:C ou 1-A:10B:C.
Observação: Não é recomendável o uso de extintores de pó ABC em embarcações de
alumínio.

- 4-20 - NORMAM-03/DPC
Mod 3
c) Embarcação com comprimento igual ou superior a 12m e inferior a 24m
Localização (recomendada) Quantidade Tipo
Proximidades do compartimento 02 B-1 (*)
de máquinas
Comando 01 B- 1(***)
Cozinha 01 B-1(***)
1 em cada corredor principal em cada
convés, adequadamente localizado de B-1 ou C-1
Acomodações forma que nenhum espaço esteja a mais
de 20m de um extintor
(**) (***)

(*) Embarcações cuja propulsão principal seja a vela poderão substituir os dois
extintores B-1 por um B-2.
(**) Embarcações cuja propulsão principal seja a vela estão dispensadas.
(***) Alternativamente poderão ser utilizados extintores com capacidade extintora mínima
10-B:C ou 1-A:10B:C.
Observação: Não é recomendável o uso de extintores de pó ABC em embarcações de
alumínio.
d) Embarcação de esporte e/ou recreio com comprimento igual ou superior a 24m.
ÁREA QUANTIDADE E LOCALIZAÇÃO CLASSE DOS
EXTINTORES
Passadiço e camarim de cartas 1 C-1
Camarotes, banheiros, 1 em cada corredor principal em cada
espaços públicos, escritórios, convés, adequadamente localizado de
ACOMODAÇÕES A-2 ou B-2
etc.., e paióis, depósitos e forma que nenhum espaço esteja a
copas associados mais de 20m de um extintor
2
ÁREAS DE Cozinhas 1 para cada 200m ou fração, adequado B-2 ou C-2
ao risco envolvido
Espaços contendo caldeiras
a óleo (principal ou auxiliar)
ou qualquer unidade de óleo
combustível sujeita a 1 B-2
descarga sob pressão da
bomba de serviço de óleo
combustível
Espaços contendo motores 1 B-4
de combustão interna ou
ESPAÇOS DE
turbinas a gás para a B-2
MÁQUINAS 1 para cada 1.000 BHP
propulsão
Espaços auxiliares contendo 1 B-3
motores de combustão
interna ou turbinas a gás 1 próximo da saída C-2
Espaços auxiliares contendo
geradores de 1 próximo da saída C-2
emergência/quadros elétricos
principais

- 4-21 - NORMAM-03/DPC
Mod 3
CAPÍTULO 5

HABILITAÇÃO DA CATEGORIA DE AMADORES

0501 - APLICAÇÃO
Este capítulo estabelece as categorias de amadores, sua correspondência com
categorias profissionais, os procedimentos para habilitação, dispensa de habilitação,
renovação, suspensão e cancelamento de Carteira de Habilitação de Amador.

0502 - PROPÓSITO
Apresentar regras e procedimentos para habilitação nas categorias de
amadores para a condução de embarcações de esporte e/ou recreio.

0503 - COMPOSIÇÃO DA CATEGORIA DE AMADORES


Amador é todo aquele com habilitação certificada pela Autoridade Marítima
para operar embarcações de esporte e/ou recreio, em caráter não profissional.
a) Categorias
Os amadores são distribuídos pelas seguintes categorias:
CATEGORIAS SIGLAS
Capitão-Amador CPA
Mestre-Amador MSA
Arrais-Amador ARA
Motonauta MTA
Veleiro VLA
b) Insígnias (facultativo) - os amadores que assim o desejarem poderão
utilizar as insígnias representativas das diversas categorias de amadores sob a forma
de distintivos de metal, “botons”, bordados em bonés, broches, divisas, etc, conforme
modelos apresentados no anexo 5-C.
c) Habilitação
A habilitação dos amadores será comprovada por meio da Carteira de
Habilitação de Amador (CHA), nas seguintes categorias:
Capitão-Amador - apto para conduzir embarcações entre portos nacionais e
estrangeiros, sem limite de afastamento da costa, exceto moto aquática.
Mestre-Amador - apto para conduzir embarcações entre portos nacionais e
estrangeiros nos limites da navegação costeira, exceto moto aquática.
Arrais-Amador - apto para conduzir embarcações nos limites da navegação
interior, exceto moto aquática.
Motonauta - apto para conduzir moto aquática nos limites da navegação
interior.
Observação 1: as categorias de CPA, MSA e ARA habilitadas a partir de 2
de julho de 2012 deverão estar também habilitadas na categoria de MTA se desejarem
conduzir moto aquática.
Observação 2: as categorias de CPA, MSA e ARA habilitadas antes de 2 de
julho de 2012 deverão obter a habilitação de MTA por ocasião da renovação da CHA,
para continuarem a conduzir moto aquática.
Veleiro - apto para conduzir embarcações a vela sem propulsão a motor,
nos limites da navegação interior.
d) Correspondência com categorias profissionais
1) Poderão conduzir embarcações nas mesmas situações de determinadas
categorias de amadores os seguintes profissionais conforme o quadro abaixo:
- 5-1 - NORMAM-03/DPC
Mod 3
Amadores Profissionais Nível / Curso exigido
Oficiais da MB do Corpo da
Armada
Oficiais do Corpo de
Oriundos do Corpo da Armada
Capitão-Amador Engenheiros da Marinha
Oriundos do Quadro Complementar
Oficiais do Quadro Técnico (T)
do Corpo da Armada (QC-CA)
Aquaviários da seção de convés. Nível 7 e acima (*)
Oficiais da MB do Corpo de
Fuzileiros Navais e do Corpo de
Intendentes da Marinha
Oriundos do Corpo de Fuzileiros
Oficiais da MB do Corpo de
Navais e do Corpo de Intendentes
Engenheiros
da Marinha
Aquaviários da seção de convés
Nível 3 e acima (*)
e máquinas
Com graduação igual ou superior a
Militares da MB
Mestre-Amador Cabo (**)
Aluno aprovado no Curso Especial
Avançado para a Condução de
Embarcações de Estado no Serviço
Público na Navegação Costeira
Servidores Públicos (EANC).
Aluno aprovado no extinto Curso
Especial Avançado para o Serviço
Público (EASP), substituído pelo
EANC
Aquaviários da seção de convés - Nível 2 e acima (*); e
e de máquinas - Aluno aprovado em curso de
Formação de Aquaviários -
Marinheiro Auxiliar de Convés
(CFAQ-I C/M) (*)

Aluno aprovado no Curso Especial


para Condução de Embarcações de
Arrais-Amador Estado no Serviço Público (ECSP)
Aluno aprovado no extinto Curso
Especial Básico para Serviço
Servidores Públicos
Público (EBSP), substituído pelo
ECSP
Aluno aprovado no Curso Especial
para Tripulação de Embarcações
de Estado no Serviço Público
(ETSP)
(*) Conforme discrimina as Normas da Autoridade Marítima para Aquaviários
(NORMAM-13/DPC).
(**) Sua especialidade deverá contemplar conhecimentos correlatos às disciplinas,
previstas no programa constantes do Anexo 5-A, para habilitação nesta categoria.
A CHA não será obrigatória para os profissionais acima citados, bastando
portar a sua própria identidade emitida pela Marinha do Brasil ou a Caderneta de
Inscrição e Registro (CIR), exceto quando tratar-se da condução de embarcações do
- 5-2 - NORMAM-03/DPC
Mod 3
tipo moto aquática. Se assim desejarem os Profissionais poderão, solicitar a emissão
da sua CHA cumprindo as orientações contidas no item 0505. Nesse caso específico a
CHA deverá constar no campo “Observações” o seguinte texto: Correspondência com
categorias profissionais (indicar, posto/graduação ou nível do aquaviário).
e) equivalência curricular com conteúdo programático para os exames de
amadores.
Todos os Aquaviários, Militares da MB e outros interessados, que
comprovarem conter nos currículos ou históricos escolares de seus cursos de formação
profissional disciplinas equivalentes àquelas previstas nos programas constantes do
anexo 5-A poderão requerer por equivalência a concessão da CHA para a categoria
pretendida, apresentando os seguintes documentos:
1) requerimento ao CP/DL/AG solicitando a concessão da CHA por
equivalência conforme modelo constante do anexo 5-I;
2) cópia autenticada ou cópia simples com apresentação dos seguintes
documentos originais:
I) documento oficial de identidade (civil ou militar); ou
II) Caderneta de Inscrição e Registro (CIR) do aquaviário, sendo ambos
com fotografia ou histórico escolar;
3) cópia autenticada ou cópia simples com apresentação do original do
comprovante de CPF;
4) cópia autenticada do currículo do curso realizado, que atenda as
especificações contidas no anexo 5-A, que justifique a concessão da categoria
pretendida;
5) atestado médico, emitido há menos de um ano, que comprove o bom
estado psicofísico, incluindo limitações, caso existam. O Atestado é dispensável, caso
seja apresentada a Carteira Nacional de Habilitação - CNH dentro da validade;
6) Comprovante de residência com CEP, expedido no prazo máximo de
noventa (90) dias corridos, em nome do interessado ou acompanhado de declaração
em nome de quem constar a fatura.
Os seguintes documentos são considerados como comprovantes de
residência:
- contrato de locação em que o interessado figure como locatário; e
- conta de luz, água, gás ou telefone (fixo ou celular).
Se o interessado for menor de 21 anos bastará a comprovação de
residência do pai ou responsável legal.
No caso de inexistência ou falta de comprovante de residência, o
interessado poderá emitir uma Declaração de Residência, cujo modelo se encontra no
anexo 2-I; e
7) Guia de Recolhimento da União (GRU) com o devido comprovante de
pagamento (cópia simples) referente a emissão da carteira de habilitação do amador
(anexo 1-C).

NOTA: O procedimento para concessão listado no subitem acima exclui a condução de


embarcações do tipo moto aquática. O interessado em habilitar-se na categoria
de motonauta deverá cumprir os procedimentos previstos no item 0504.

0504 - PROCEDIMENTOS PARA HABILITAÇÃO


a) Da Inscrição
Para efetuar sua inscrição para os exames nas categorias de CPA, MSA,
ARA e MTA, o candidato deverá apresentar a seguinte documentação na CP/DL/AG ou
no local estabelecido por essas Organizações Militares:

- 5-3 - NORMAM-03/DPC
Mod 3
1) cópia autenticada do documento oficial de identificação, com fotografia e
dentro da validade. A autenticação poderá ser feita no próprio local de inscrição,
mediante comparação da cópia com o original;
2) cópia autenticada do Cadastro de Pessoa Física (CPF). A autenticação
poderá ser feita no próprio local de inscrição, mediante comparação da cópia com o
original. Será aceito também o documento oficial de identificação que contenha o CPF;
3) comprovante de residência com CEP, expedido no prazo máximo de
noventa (90) dias corridos, em nome do interessado ou acompanhado de declaração
em nome de quem constar a fatura.
Os seguintes documentos são considerados como comprovantes de
residência:
- contrato de locação em que o interessado figure como locatário; e
- conta de luz, água, gás ou telefone (fixo ou celular).
Se o interessado for menor de 21 anos bastará a comprovação de
residência do pai ou responsável legal.
No caso de inexistência ou falta de comprovante de residência, o
interessado poderá emitir uma Declaração de Residência, cujo modelo se encontra no
anexo 2-I;
4) Guia de Recolhimento da União (GRU) com o devido comprovante de
pagamento (cópia simples) referente a emissão da carteira de habilitação do amador
(anexo 1-C).
Nota:
No caso de inscrição para a categoria de ARA, MSA ou CPA
concomitantemente com a de MTA, será cobrada apenas uma Guia de Recolhimento
da União (GRU) referente à taxa de inscrição;
5) Atestado médico, emitido há menos de um ano, que comprove bom
estado psicofísico, incluindo limitações, caso existam, como por exemplo:
- uso obrigatório de lentes de correção visual;
- estar acompanhado de outra pessoa;
- estar vestindo colete salva-vidas em qualquer situação;
- uso obrigatório de aparelho de correção auditiva; e
- restrição para condução de embarcações durante a noite.
Observação: caso haja dúvida sobre a capacidade ou a habilidade motora
do interessado em conduzir de forma segura a embarcação, deverá ser apresentado
laudo médico circunstanciado, relatando as condições físicas do interessado. O
CP/DL/AG, por seu turno, agendará uma avaliação técnica para verificar se o condutor
atende requisitos mínimos de segurança para a condução de embarcação;
6) O atestado médico descrito no item anterior é dispensável para os
candidatos que apresentarem sua Carteira Nacional de Habilitação (CNH) dentro da
validade. A mesma observação do inciso anterior deve ser atendida;
7) Para a habilitação na categoria de MTA, apresentar o atestado de
treinamento náutico para motonauta, conforme anexo 5-E, comprovando que realizou
treinamento náutico com, no mínimo, três horas de duração, em embarcações do tipo
moto aquática; e
8) Para a habilitação na categoria de ARA, apresentar o atestado de
treinamento náutico para arrais-amador, conforme anexo 5-F, comprovando que
realizou, no mínimo, seis horas de treinamento náutico em embarcações de esporte
e/ou recreio, ou similares.
Notas:
1) os atestados de treinamento citados nos itens 7) e 8) poderão ser
obtidos por estabelecimentos de treinamento náuticos/pessoas físicas devidamente
cadastrados nas CP/DL/AG, conforme estabelecido na Seção II do Capítulo 6;

- 5-4 - NORMAM-03/DPC
Mod 3
2) os candidatos que estejam com seus processos de inscrição para os
exames de habilitação para as categorias CPA, MSA e ARA em andamento poderão
apresentar na CP/DL/AG em que realizou a inscrição, o atestado de treinamento para
motonautas, para agregação desta categoria à habilitação pretendida, desde que não
tenham realizado o respectivo exame escrito; e
3) para a inscrição ao exame da categoria de Mestre-Amador, o candidato
deverá possuir habilitação na categoria de Arrais-Amador. Já para a inscrição ao
exame na categoria de Capitão-Amador, o candidato deverá possuir habilitação na
categoria de Mestre-Amador, ambos no ato da efetiva inscrição junto à CP/DL/AG.
b) Do Exame de Habilitação
1) O exame para a habilitação nas categorias de CPA, MSA, ARA e MTA é
constituído de prova escrita, devendo o candidato possuir idade mínima de 18 (dezoito)
anos e saber ler e escrever. Todos os procedimentos referentes a esses exames estão
contidos no anexo 5-A.
2) Os exames deverão ser realizados preferencialmente nas sedes das
CP/DL/AG. A critério da CP/DL/AG, esses exames poderão ser realizados em outras
localidades, desde que tais solicitações sejam previamente agendadas e de acordo
com a disponibilidade da OM. As instalações propostas devem ser adequadas e em
localidades que sejam julgadas convenientes para a realização do exame, como por
exemplo, em Clubes Náuticos, Marinas, Entidades Desportivas Náuticas, escolas
públicas ou privadas e próprios Federais, Estaduais ou Municipais. A realização desse
exame deve atender a todos os interessados da região, independentemente de
qualquer vínculo com a entidade que estiver sediando o exame escrito.
O interessado pela realização de exames fora da sede da CP/DL/AG, deverá
formalizar o seu pedido junto à CP/DL/AG, apresentando sua motivação, local e
recursos disponíveis para aplicação do mesmo, bem como a quantidade de candidatos
previstos.
3) Os interessados em obter as habilitações de MSA ou CPA
concomitantemente com a habilitação de MTA realizarão somente exame para MSA ou
CPA, conforme o caso, devendo apresentar no ato da inscrição os documentos
previstos na alínea a), em especial o atestado constante do anexo 5-E.
4) Os interessados em obter a habilitação de ARA concomitantemente com
a habilitação de MTA realizarão o exame somente de ARA, devendo apresentar para
inscrição os documentos previstos na alínea a), em especial os atestados constantes
dos anexo 5-E e anexo 5-F.
5) Após a conclusão do exame de habilitação, deverá ser elaborada pelo
titular da OM uma Ordem de Serviço constando o resultado do exame.
c) Resumo do Procedimento para habilitação de ARA/MTA
Realização de Apresentação de
Realização do Retirada da
treinamento náutico documentos para
exame escrito CHA na
em estabelecimento inscrição junto às
agendado CP/DL/AG
cadastrado CP/DL/AG

0505 - EMISSÃO, RENOVAÇÃO, SEGUNDA VIA E DISPENSA DA CARTEIRA DE


HABILITAÇÃO DE AMADOR (CHA)
a) Emissão
1) A CHA é um documento que expressa apenas a qualificação do amador
na condução de embarcações de esporte e/ou recreio e por este motivo deve estar
acompanhado de um documento oficial de identificação quando da fiscalização.
2) A CHA possui validade em todo território nacional por um período de dez
anos a partir da data da sua emissão.

- 5-5 - NORMAM-03/DPC
Mod 3
3) Para adultos com idade igual ou superior a 65 anos, a validade da CHA
será de cinco anos a partir da sua emissão.
4) A OM da jurisdição do candidato aprovado emitirá a CHA.
5) Deverão constar no campo observações da CHA as restrições físicas do
amador, relatadas no atestado médico.
6) A CHA para a categoria de VLA possui caráter facultativo.
Para a emissão da CHA na categoria de Veleiro, o interessado deverá possuir idade
mínima de oito anos e apresentar na CP/DL/AG os seguintes documentos abaixo
discriminados. Ressalta-se que caberá aos pais, tutores ou responsáveis legais pelos
menores habilitados na categoria de Veleiro, toda e qualquer responsabilidade
administrativa ou civil pelas consequências do uso de embarcações pelos menores de
idade, bem como pelo não cumprimento das normas em vigor.
I) Requerimento ao CP/DL/AG solicitando a emissão da carteira,
conforme modelo constante do anexo 5-I;
II) Cópia autenticada do documento oficial de identificação, com
fotografia e dentro da validade. A autenticação poderá ser feita no próprio local de
inscrição, mediante comparação da cópia com o original;
III) Cópia autenticada do Cadastro de Pessoa Física (CPF). A
autenticação poderá ser feita no próprio local de inscrição, mediante comparação da
cópia com o original. Será aceito também o documento oficial de identificação que
contenha o CPF;
IV) Comprovante de residência de acordo com o item 0504;
V) Atestado médico, emitido há menos de um ano, de acordo com o item
0504;
VI) O Atestado médico é dispensável para os interessados que
apresentarem sua Carteira Nacional de Habilitação (CNH) dentro da validade;
VII) Autorização formal dos pais ou do tutor para menores de dezoito
anos, com firma reconhecida em cartório;
VIII) Declaração da marina, clube, entidade desportiva náutica ou
estabelecimento de treinamento náutico cadastrado, conforme constante no anexo 5-H,
comprovando que o interessado realizou o curso de veleiro habilitando-o para a
condução de embarcação a vela de acordo com o programa constante do anexo 5-B; e
IX) Guia de Recolhimento da União (GRU) com o devido comprovante
de pagamento (cópia simples) referente a emissão da carteira de habilitação do
amador (anexo 1-C). Estão dispensadas do pagamento da GRU as pessoas carentes
participantes de projetos governamentais destinados à formação de mentalidade
marítima.
7) Os profissionais especificados no subitem 1) da alínea d) do item 0503
poderão requerer junto às CP/DL/AG a emissão de suas CHA por correspondência
devendo para tal apresentarem os seguintes documentos:
I) Requerimento ao CP/DL/AG solicitando a concessão da CHA por
correspondência, conforme modelo constante do anexo 5-I;
II) Cópia autenticada ou cópia simples com apresentação dos seguintes
documentos originais:
(a) documento oficial de identidade (civil ou militar);
(b) Caderneta de Inscrição e Registro (CIR) do aquaviário, sendo
ambos com fotografia e dentro da validade; ou
(c) Certificado de conclusão de curso para Servidores Públicos extra
MB (EANC, ETSP ou ECSP);
III) Cópia autenticada do comprovante de CPF. A autenticação poderá
ser feita no próprio local de cadastramento, mediante comparação da cópia com o
original. Será aceito também o documento oficial de identificação que contenha o CPF;

- 5-6 - NORMAM-03/DPC
Mod 3
IV) Atestado médico, emitido há menos de um ano, que comprove o bom
estado psicofísico, incluindo limitações, caso existam. O Atestado é dispensável, caso
seja apresentada a Carteira Nacional de Habilitação - CNH dentro da validade;
V) Comprovante de residência com CEP, expedido no prazo máximo de
noventa (90) dias corridos, em nome do interessado ou acompanhado de declaração
em nome de quem constar a fatura.
Os seguintes documentos são considerados como comprovantes de
residência:
- contrato de locação em que o interessado figure como locatário; e
- conta de luz, água, gás ou telefone (fixo ou celular).
Se o interessado for menor de 21 anos bastará a comprovação de
residência do pai ou responsável legal.
No caso de inexistência ou falta de comprovante de residência, o
interessado poderá emitir uma Declaração de Residência, cujo modelo se encontra no
anexo 2-I; e
VI) Guia de Recolhimento da União (GRU) com o devido comprovante de
pagamento (cópia simples) referente a emissão da carteira de habilitação do amador
(anexo 1-C).
b) Renovação
1) Procedimento de renovação simples da CHA
O interessado na renovação da CHA deverá dirigir-se à CP, DL ou AG
apresentando a seguinte documentação:
I) requerimento do interessado, solicitando a renovação, conforme
modelo constante do anexo 5-I;
II) cópia autenticada ou cópia simples com apresentação da Carteira de
Habilitação de Amador original;
III) atestado médico, emitido há menos de um ano, que comprove o bom
estado psicofísico, incluindo limitações, caso existam, conforme subitem 5) da alínea a)
do item 0504. O Atestado é dispensável, caso seja apresentada a Carteira Nacional de
Habilitação - CNH dentro da validade;
IV) comprovante de residência de acordo com o item 0504; e
V) Guia de Recolhimento da União (GRU) com o devido comprovante de
pagamento (cópia simples), referente à renovação da Carteira de Habilitação de
Amador (anexo 1-C).
Nota:
Está autorizada a navegação com protocolo para renovação de CHA,
emitida pela CP/DL/AG, por até 30 dias após sua expedição.
c) Agregação de categoria de MTA
Os seguintes procedimentos deverão ser observados para a agregação da
habilitação de MTA à categoria de CPA, MSA ou ARA:
1) Os amadores habilitados nas categorias de CPA, MSA e ARA
interessados em agregar a habilitação de MTA, deverão apresentar às CP/DL/AG os
seguintes documentos:
I) requerimento ao CP/DL/AG solicitando a agregação, conforme
modelo constante do anexo 5-I;
II) atestado de treinamento para motonautas, obtido junto aos
estabelecimentos/pessoas físicas cadastrados para o treinamento náutico (anexo 5-E);
III) cópia autenticada ou cópia simples da Carteira de Habilitação de
Amador com apresentação do original;
IV) comprovante de residência de acordo com o item 0504; e

- 5-7 - NORMAM-03/DPC
Mod 3
V) Guia de Recolhimento da União (GRU) com o devido comprovante de
pagamento (cópia simples) referente a renovação da carteira de habilitação de amador
(anexo 1-C).
2) Os amadores habilitados nas categorias de CPA, MSA e ARA antes de
02JUL2012 poderão conduzir embarcações do tipo moto aquáticas até a data de
vencimento das suas CHA. Para solicitar a agregação da categoria de MTA em suas
habilitações, sem a necessidade de apresentação do atestado de treinamento para
motonautas, os interessados deverão apresentar às CP/DL/AG os seguintes
documentos:
I) requerimento ao CP/DL/AG solicitando a agregação, conforme
modelo constante do anexo 5-I;
II) cópia autenticada da Carteira de Habilitação de Amador. A
autenticação poderá ser feita no próprio local de cadastramento, mediante comparação
da cópia com o original;
III) Guia de Recolhimento da União (GRU) com o devido comprovante de
pagamento (cópia simples) referente a renovação da carteira de habilitação do amador
(anexo 1-C); e
IV) atestado de treinamento para motonautas obtido junto aos
estabelecimentos/pessoas físicas cadastrados para o treinamento náutico (anexo 5-E)
ou apresentação de informações e documentos que comprovem a sua capacidade na
condução de moto aquática, dentre as quais:
(a) tempo de posse do equipamento (TIEM) superior a um ano;
(b) participação em eventos náuticos, regatas e competições;
(c) cursos realizados;
(d) filiação a entidades desportivas náuticas de moto aquática; ou
(e) outras informações que comprovem o seu conhecimento e a sua
experiência para condução desse tipo de embarcação.
Notas:
1) não há necessidade da realização do exame escrito para MTA nas
situações listadas no subitem 2) da alínea c); e
2) na alínea b), após transcorridos cinco anos do vencimento da sua carteira
de habilitação de amador, o interessado que desejar renová-la, deverá submeter-se a
novo processo de inscrição na categoria pretendida, cumprindo as orientações
preconizadas no item 0504 para as categorias de CPA, MSA, ARA e MTA para
realização de um novo exame escrito. No caso de ARA e MTA, caso tenha ocorrido o
respectivo treinamento, por ocasião da emissão da CHA original, não há necessidade
de apresentação de novos atestados de treinamento. Para a categoria de VLA deverá
ser cumprido o item 0505.
d) Segunda via
A 2a via da carteira de habilitação do amador poderá ser solicitada junto a
qualquer CP/DL/AG para situações que decorram de extravio, roubo, furto ou danos
desse documento.
O interessado deverá dirigir-se à CP/DL/AG apresentando os seguintes
documentos:
1) requerimento ao CP/DL/AG solicitando a 2a via da habilitação,
fundamentando o motivo, conforme modelo constante do anexo 5-I;
2) declaração de extravio, roubo, furto ou danos devidamente preenchida,
conforme anexo 5-D ou Boletim de Ocorrência;
3) cópia autenticada ou cópia simples com apresentação do original do
documento oficial de identificação, com fotografia e dentro da validade;

- 5-8 - NORMAM-03/DPC
Mod 3
4) cópia autenticada ou cópia simples com apresentação do original do
Cadastro de Pessoa Física (CPF). Será aceito também o documento oficial de
identificação que contenha o CPF; e
5) Guia de Recolhimento da União (GRU) com o devido comprovante de
pagamento (cópia simples), referente à renovação da Carteira de Habilitação de
Amador (anexo 1-C).

Nota:
Está autorizada a navegação com protocolo para 2a via de CHA, emitida
pela CP/DL/AG, por até 30 dias após sua expedição.
e) Dispensa
Os condutores de dispositivos flutuantes e de embarcações miúdas sem
propulsão mecânica (não movimentadas por máquinas ou motores), utilizados para
recreio ou para prática de esporte, estão dispensados da habilitação.

0506 - SUSPENSÃO OU APREENSÃO DA CARTEIRA DE HABILITAÇÃO


O CP/DL/AG poderá suspender ou apreender uma CHA, pelo prazo máximo de
até 120 dias, sem prejuízo de outras penalidades previstas, na legislação em vigor
quando o Amador:
- entregar a condução da embarcação à pessoa não habilitada;
- conduzir a embarcação em estado de embriaguez alcoólica ou sob efeito de
substância tóxica de qualquer natureza;
- utilizar a embarcação de esporte e/ou recreio, em atividades comerciais, para
transporte de passageiros ou carga; e
- utilizar a embarcação para prática de crime.

0507 - CANCELAMENTO DA CARTEIRA DE HABILITAÇÃO DO AMADOR


O Amador terá sua CHA cancelada em prejuízo de outras penalidades
previstas, na legislação em vigor, quando:
a) conduzir embarcação com a Carteira de Habilitação suspensa; e
b) reincidência em faltas discriminadas no item anterior.

0508 - COMPOSIÇÃO DE TRIPULAÇÃO PARA CONDUZIR EMBARCAÇÕES DE


ESPORTE E/OU RECREIO
a) É de inteira responsabilidade do proprietário da embarcação a composição
da sua tripulação de acordo com seu interesse, observando a lotação prevista para a
embarcação. A tripulação deverá possuir habilitação compatível com a área de
navegação da embarcação.
b) Caso o proprietário desejar contratar um ou mais aquaviários (tripulante
profissional), deverá requerer à CP/DL/AG a expedição do respectivo Rol de
Equipagem, conforme previsto na NORMAM-13/DPC, dispensada a expedição do CTS.
A Carteira de Inscrição e Registro (CIR) e o Rol de Equipagem deverão ser
preenchidos e assinados pelo proprietário da embarcação ou seu representante legal.
No Rol de Equipagem será dispensado o preenchimento do campo “ARMADOR” na
folha de rosto.

0509 - HABILITAÇÃO ESTRANGEIRA


Será aceita a habilitação do estrangeiro, emitida pela Autoridade Marítima do
país de origem apenas para trânsito ou permanência em Águas Jurisdicionais
Brasileiras (AJB) por um período máximo de seis meses, contados a partir data de
expedição do visto de permanência da Polícia Federal. A partir deste período, o
estrangeiro que desejar continuar conduzindo embarcações de esporte e recreio em

- 5-9 - NORMAM-03/DPC
Mod 3
AJB, deverá cumprir os requisitos para habilitação nas categorias de amador
estabelecidos neste capítulo.
As habilitações de brasileiros emitidas por Autoridades Marítimas Estrangeiras,
também serão aceitas por um período máximo de seis meses, cabendo ao amador
após este período se habilitar cumprindo as orientações preconizadas neste capítulo.

0510 - DISPOSIÇÕES GERAIS


As CP/DL/AG após a emissão da CHA, deverão restituir ao interessado todos
os documentos apresentados de cunho pessoal do mesmo, permanecendo em arquivo
apenas os documentos ditos administrativos, tais como requerimento do interessado,
ata de prova, ordem de serviço, lista de frequência, cartão de resposta da prova.
Casos omissos serão decididos pelo Diretor de Portos e Costas após consultas
efetuadas pelos CP/DL/AG.

- 5-10 - NORMAM-03/DPC
Mod 3
CAPÍTULO 6

MARINAS, CLUBES, ENTIDADES DESPORTIVAS NÁUTICAS,


ESTABELECIMENTOS E PESSOAS FÍSICAS CADASTRADOS PARA O
TREINAMENTO NÁUTICO

0601 - APLICAÇÃO
Este capítulo estabelece os procedimentos para o cadastramento e as regras
para o funcionamento de marinas, clubes e entidades desportivas náuticas, assim
como dos estabelecimentos e pessoas físicas cadastrados para o treinamento náutico,
visando a emissão do Atestado de Treinamento para Arrais-Amador e Atestado de
Treinamento para Motonauta.

SEÇÃO I

MARINAS, CLUBES E ENTIDADES DESPORTIVAS NÁUTICAS

0602 - PROCEDIMENTOS PARA O CADASTRAMENTO


a) As marinas, clubes e entidades desportivas náuticas deverão ser
cadastradas nas CP/DL/AG de sua área de jurisdição, visando à adoção de medidas
preventivas para a salvaguarda da vida humana, a segurança da navegação e a
prevenção da poluição no mar.
O cadastramento das marinas, clubes e entidades desportivas náuticas
estará condicionado à apresentação pelo interessado dos seguintes documentos:
1) requerimento ao Capitão dos Portos, Delegado ou Agente solicitando o
cadastramento da entidade, conforme modelo constante do anexo 5-I;
2) cópia autenticada do estatuto ou contrato social da entidade registrado no
órgão competente. A autenticação poderá ser feita no próprio local de cadastramento,
mediante comparação da cópia com o original;
3) memorial descritivo dos recursos e facilidades disponíveis, para
atendimento aos usuários em situação normal e em emergência, número de usuários
existentes e previsão de crescimento ou limite da capacidade, conforme modelo
constante do anexo 6-A;
4) parecer favorável da MB, nos aspectos afetos à segurança da navegação
e à salvaguarda da vida humana para as obras sob, sobre e às margens das águas
jurisdicionais brasileiras (AJB), de acordo com a NORMAM-11/DPC;
5) cópia autenticada do alvará de funcionamento expedido pelo órgão
municipal competente. A autenticação poderá ser feita no próprio local de
cadastramento, mediante comparação da cópia com o original; e
6) Guia de Recolhimento da União (GRU) com o devido comprovante de
pagamento (cópia simples) referente a realização do cadastramento de marinas,
clubes e entidades desportivas náuticas (anexo 1-C).
b) Após a verificação da documentação apresentada a CP/DL/AG emitirá o
Certificado de Cadastramento (anexo 6-B) com 2 vias, sendo uma via entregue ao
interessado, permanecendo a outra arquivada na OM que o emitiu; e
c) As CP/DL/AG encaminharão cópia do Certificado de Cadastramento à DPC
para controle.

0603 - REGRAS DE FUNCIONAMENTO


No interesse da salvaguarda da vida humana nas águas e da segurança do
tráfego aquaviário são estabelecidas as seguintes regras de funcionamento para as

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marinas, clubes e entidades desportivas náuticas:
a) Regras Gerais
1) manter o registro das embarcações sob sua guarda ou
responsabilidade;
2) exigir dos proprietários, para efeito de guarda das embarcações, a
apresentação da prova de propriedade e de legalização da embarcação na CP/DL/AG;
3) remeter, quando solicitado, à CP/DL/AG, a relação das embarcações
sob sua guarda, com os dados julgados necessários;
4) participar do Conselho de Assessoramento sempre que for convidado;
5) obter e divulgar aos associados os avisos aos navegantes, as
informações meteorológicas e as demais informações de segurança marítima
divulgadas pela Diretoria de Hidrografia e Navegação (DHN) e outros órgãos;
6) prestar auxílio aos seus associados para inscrição e regularização de
suas embarcações, para inscrição de candidatos aos exames de habilitação às
diversas categorias de Amadores, para entrega e recebimento de documentos diversos
tais como TIE, Carteiras de Habilitação e outros, junto às CP/DL/AG. Para tanto
deverão credenciar um representante junto aos citados órgãos;
7) exigir do associado que sair com sua embarcação a entrega do plano de
navegação, ou aviso de saída;
8) prestar auxílio, com embarcação de apoio ou permitindo a atracação, a
qualquer pessoa em perigo nas águas, desde que sem colocar em risco a tripulação da
embarcação de apoio ou que as condições técnicas de calado e cabeços para
amarração permitam a atracação;
9) auxiliar na fiscalização do tráfego das embarcações de esporte e/ou
recreio, de maneira não coercitiva, mas educativa, contribuindo dessa forma para a
prevenção de acidentes da navegação; e
10) disseminar para os associados que:
I) as tripulações das embarcações atracadas ou fundeadas são
obrigadas a se auxiliarem mutuamente nas fainas de amarração, e em qualquer outra
que possa implicar em acidente ou sinistro; e
II) a velocidade de saída e chegada de embarcações nas áreas de
apoio, rampas, marinas, flutuantes etc. deve ser sempre reduzida (menos de cinco
nós). Especial atenção deve ser dada à presença de banhistas onde se esteja
trafegando, procedendo-se com a maior cautela possível. Atitude idêntica deve ser
adotada quanto à existência de embarcações atracadas ou fundeadas, que poderão
ser danificadas devido a marolas provocadas por velocidade incompatível com o local.
As embarcações que se aproximem de praias devem fazê-lo no sentido perpendicular.
b) Embarcação de Apoio
As marinas, clubes e entidades desportivas náuticas que abriguem mais de
50 embarcações de esporte e/ou recreio deverão manter, permanentemente apta a
manobrar, uma embarcação para apoio e segurança para atender suas embarcações
filiadas nas águas interiores, conforme estabelecido nas Normas e Procedimentos para
as Capitanias dos Portos (NPCP/NPCF), num raio máximo de até 10 milhas de sua
sede, com capacidade para rebocar a maioria das suas embarcações, não somente
durante as competições e eventos, mas também em qualquer situação de emergência.
Essa embarcação para apoio e segurança poderá ser mantida em parceria
com outras marinas, clubes e entidades desportivas náuticas ou por meio de empresas
terceirizadas.
A embarcação de apoio, além dos indispensáveis equipamentos de
comunicação VHF ou HF, deverá ser dotada sempre com excesso de equipamentos e
material de salvatagem e primeiros socorros, de modo a poder prestar a assistência
que for requerida em emergências.
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O serviço de apoio poderá ser indenizado de acordo com o estabelecido no
estatuto de cada entidade ou no contrato de terceiros, desde que não se configure em
salvaguarda da vida humana.
c) Serviço de Rádio
As marinas, clubes e entidades desportivas náuticas deverão possuir um
serviço de rádio, em condições de manter acompanhamento rádio durante todo o
tempo em que um de seus associados permanecer nas águas, conforme previsão de
seu plano de navegação ou aviso de saída, exceto nos casos de se dirigir barra à fora,
para portos, fundeadouros, baías e áreas consideradas abrigadas pelas cartas
náuticas e roteiros.
O serviço de rádio deverá estar equipado para atender às necessidades de
seus sócios. Caso existam associados com embarcações classificadas para mar
aberto, além dos equipamentos VHF, para contatos locais, a entidade deverá possuir
equipamentos HF, que permitam contatos a longas distâncias.
d) Embarcações Estrangeiras de Esporte e/ou Recreio
As marinas, clubes e entidades desportivas náuticas terão as seguintes
responsabilidades no tocante às embarcações estrangeiras de esporte e/ou recreio:
1) comunicar, pelo meio mais rápido, à CP/DL/AG a entrada e saída de
embarcações estrangeiras de suas sedes náuticas ou fundeadouros, informando as
características das mesmas, instruindo e auxiliando o Comandante da embarcação a
cumprir os procedimentos referentes as embarcações estrangeiras de esporte e/ou
recreio, contidos no Capítulo 1;
2) solicitar a visita das autoridades de Saúde dos Portos, Polícia Federal e
Receita Federal, quando se tratar do primeiro porto brasileiro que a embarcação
estrangeira fizer escala ou por ocasião da saída das AJB;
3) auxiliar o Comandante da embarcação no trato com as autoridades
locais, mantendo coordenação entre as mesmas;
4) designar o local para fundeio ou atracação em área autorizada pela
Capitania;
5) instruir o Comandante da embarcação sobre os locais de fundeios
autorizados; e
6) auxiliar as autoridades locais na fiscalização das possíveis transgressões
destas normas e das leis e regulamentos em vigor no país, alertando quanto à
realização de passeios em locais interditados pela CP/DL/AG e permanência da
embarcação por prazo superior ao constante do passaporte do proprietário ou
responsável.
e) Entidades Desportivas Náuticas
As entidades desportivas náuticas que se constituírem, apenas, em
entidades normativas, sem facilidades para uso dos associados, estão dispensadas de
possuir qualquer equipamento, devendo, entretanto, ao organizarem competições
providenciarem o necessário apoio de embarcação, equipamentos rádio, pessoal e o
que mais se fizer necessário, para assistência aos competidores, até o final do evento.

SEÇÃO II

ESTABELECIMENTOS E PESSOAS FÍSICAS CADASTRADOS PARA O


TREINAMENTO NÁUTICO

0604 - PROCEDIMENTOS PARA O CADASTRAMENTO


Nesta seção serão atribuídas regras específicas, decorrentes da previsão
constante do Capítulo 5, para o cadastramento de Estabelecimentos de Treinamento e
de Pessoas Físicas especializados em treinamento náutico atuando como pessoa
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física com o propósito de emitir o atestado de treinamento para Arrais-Amador e
atestado de treinamento para Motonauta, documentos obrigatórios para os exames de
habilitação nessas categorias de amadores.
Entende-se por Estabelecimento de Treinamento Náutico, toda e qualquer
empresa que ministre treinamentos práticos para a qualificação de amadores na
condução, exclusivamente, de embarcações de esporte e/ou recreio.
a) Cadastramento de Estabelecimento de Treinamento Náutico:
O cadastramento desses estabelecimentos estará condicionado à
apresentação pelo interessado dos seguintes documentos:
1) requerimento ao Capitão dos Portos, Delegado ou Agente, conforme
modelo constante do anexo 5-I, solicitando o cadastramento do estabelecimento,
assinado pelo seu responsável ou representante legal;
2) declaração para cadastramento de estabelecimentos e pessoas físicas
voltados para o treinamento náutico, conforme constante no anexo 6-C;
3) cópia autenticada ou cópia simples com apresentação do original do
documento oficial de identificação e CPF do responsável legal do estabelecimento. A
autenticação poderá ser feita no próprio local de cadastramento. Será aceito também o
documento oficial de identificação que contenha o CPF;
4) cópia autenticada ou cópia simples com apresentação do original do
Estatuto ou do contrato social do estabelecimento registrado no órgão competente. No
caso de microempresário (ME) será aceita a Declaração de Registro na Junta
Comercial e para microempresário individual (MEI) será aceito o Certificado de
Condição de Microempreendedor Individual (CCMEI);
5) comprovante de inscrição e de situação cadastral - CNPJ, constando
como atividade principal ou secundária da empresa “Cursos de Pilotagem” ou “outras
atividades de ensino não especificadas anteriormente”, conforme Classificação
Nacional de Atividades Econômicas/CNAE;
6) cópia autenticada ou cópia simples com apresentação do original do
alvará de funcionamento expedido pelo órgão municipal competente;
7) Guia de Recolhimento da União (GRU) com o devido comprovante de
pagamento (cópia simples) referente a realização do cadastramento do
estabelecimento (anexo 1-C); e
8) cópia autenticada ou cópia simples com apresentação do original do
contrato de aluguel, cessão de uso ou similares, da embarcação empregada no
treinamento (quando aplicável).
Após a verificação de toda a documentação apresentada às CP/DL/AG e
não havendo qualquer exigência, será agendada uma visita técnica ao
Estabelecimento de Treinamento Náutico, com o propósito de verificar no local as
condições de funcionamento, condições das embarcações empregadas e realizar um
teste prático com pelo menos um dos instrutores habilitados para cada tipo de
treinamento.
Após realizada visita técnica e não havendo qualquer exigência, a
CP/DL/AG emitirá uma Portaria individual de cadastramento, com validade de cinco
anos, encaminhando cópia para o estabelecimento cadastrado e para a Diretoria de
Portos e Costas.
b) Cadastramento de Pessoas Físicas para Treinamento Náutico
As CP/DL/AG poderão cadastrar, a seu critério, amadores ou profissionais com
habilitação/certificação correspondente para o exercício desta atividade em suas
jurisdições observando as dificuldades e aspectos regionais. O Capitão dos Portos
poderá instituir regras complementares ao assunto em suas NPCP/NPCF observando,
entre outros, os seguintes aspectos:

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1) Ausência de Estabelecimentos de Treinamento Náutico na sua área de
jurisdição; e
2) O atendimento dos alunos residentes em cidades distantes das sedes
dos Estabelecimentos de Treinamentos Náuticos.
O cadastramento dessas pessoas físicas estará condicionado à
apresentação pelo interessado dos seguintes documentos:
1) requerimento ao Capitão dos Portos, Delegado ou Agente solicitando o
seu cadastramento, conforme modelo contido no anexo 5-I;
2) declaração para cadastramento de estabelecimentos e pessoas físicas
voltadas para o treinamento náutico, conforme modelo constante no anexo 6-C;
3) cópia autenticada ou cópia simples com apresentação do original do
documento oficial de identificação e CPF. Será aceito também o documento oficial de
identificação que contenha o CPF;
4) comprovante de inscrição e de situação cadastral no CPF junto à
Secretaria da Receita Federal do Brasil;
5) Guia de Recolhimento da União (GRU) com o devido comprovante de
pagamento (cópia simples) referente à realização do seu cadastramento (anexo 1-C);
e
6) cópia autenticada ou cópia simples com apresentação do original do
contrato de aluguel, cessão de uso ou similares, da embarcação empregada no
treinamento (quando aplicável).
Após a verificação de toda a documentação apresentada a CP/DL/AG e não
havendo qualquer exigência, será agendado um teste prático de condução com o
amador, bem como verificar as condições da embarcação que será empregada no
treinamento.
Após realizado o teste prático e não havendo qualquer exigência, a
CP/DL/AG emitirá uma Portaria individual de cadastramento, com validade de cinco
anos, encaminhando cópia para o amador cadastrado e para a Diretoria de Portos e
Costas.
c) Cadastramento dos Núcleos ou dos Grupamentos Regionais dos
Escoteiros do Mar para Treinamento Náutico para as Categorias de Arrais-
Amador e/ou Veleiro
Os Núcleos ou os Grupamentos Regionais dos Escoteiros do Mar
constituem-se como instituições voluntárias e filantrópicas, que praticam sem fins
lucrativos, cursos e atividades náuticas aos escoteiros do mar associados, exercendo
educação complementar sob a égide da prática do civismo, o culto às Tradições
Navais e à manutenção do sentimento comunitário e solidário.
Como parte da formação dos seus associados os Núcleos dos Escoteiros do
Mar poderão realizar treinamentos náuticos visando à emissão de atestados de
treinamento para Arrais-Amador, (anexo 5-F), assim como cursos teóricos e práticos
para habilitação na categoria de Veleiro. Neste caso específico os Núcleos dos
Escoteiros do Mar serão enquadrados como Estabelecimentos de Treinamento
Náutico, sem fins lucrativos, não configurando assim como uma atividade de cunho
comercial, para atendimento exclusivo aos escoteiros associados.
Os Núcleos dos Escoteiros do Mar deverão realizar o devido cadastramento
junto à CP/DL/AG de sua jurisdição, apresentando os seguintes documentos:
1) requerimento ao Capitão dos Portos, Delegado ou Agente solicitando o
seu cadastramento, conforme modelo contido no anexo 5-I;
2) cópia autenticada ou cópia simples com apresentação do original do
Estatuto Social da Instituição, onde conste sua finalidade de promoção do escotismo
do mar. A autenticação poderá ser feita no próprio local de cadastramento. No caso de
entidade de Escoteiro do Mar que não possua personalidade jurídica própria, sendo
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filiada a associação que a possua, deverá apresentar cópia autenticada do certificado
de funcionamento ou declaração de filiação emitido pela associação a que estiver
filiado e seu estatuto ou regimento interno onde conste finalidade de promoção do
escotismo do mar;
3) Declaração de Cadastramento de Estabelecimentos de Treinamento
Náutico e Pessoas Físicas, conforme modelo constante no anexo 6-C, para
treinamento prático de Arrais-Amador;
4) cópia autenticada ou cópia simples com apresentação do original do
documento oficial de identificação e CPF do responsável pela Instituição. A
autenticação poderá ser feita no próprio local de cadastramento, mediante comparação
da cópia com o original. Será aceito também o documento oficial de identificação que
contenha o CPF;
5) comprovante de inscrição e de situação cadastral - CNPJ; e
6) Declaração de Cadastramento de Estabelecimentos de Treinamento
Náutico para cursos na categoria de veleiro, conforme modelo constante no anexo 6-D,
caso pretenda ministrar curso teórico e prático para essa categoria.
Após a verificação de toda a documentação apresentada a CP/DL/AG e não
havendo qualquer exigência, será agendada uma visita técnica ao estabelecimento,
com o propósito de verificar no local as condições de funcionalidade, condições das
embarcações empregadas e realizar um teste prático com pelo menos um dos
instrutores habilitados para cada tipo de treinamento.
Após realizada visita técnica e não havendo qualquer exigência, a
CP/DL/AG emitirá uma Portaria individual de cadastramento, com validade de cinco
anos, encaminhando cópia para o Órgão Regional do Escoteiro do Mar cadastrado e
para a Diretoria de Portos e Costas que realizará o devido lançamento no sistema de
cadastro.

0605 - REGRAS E PROCEDIMENTOS


a) Para o treinamento visando à emissão do atestado de treinamento para
Arrais-Amador, o instrutor deverá possuir, no mínimo, dois anos de habilitação nas
categorias de CPA, MSA, ARA ou profissional com correspondência, conforme o
estabelecido no item 0503;
b) Para o treinamento visando à emissão da declaração de treinamento para
motonautas, o instrutor deverá possuir, no mínimo dois anos de habilitação na
categoria de MTA;
c) Um instrutor poderá realizar treinamentos náuticos em mais de um
estabelecimento cadastrado, devendo entretanto seus dados constarem na declaração
constante do anexo 6-C, referente ao estabelecimento em que estiver atuando;
d) As embarcações empregadas no treinamento não precisam,
necessariamente, ser de propriedade do responsável do estabelecimento ou amador
cadastrado. O interessado deverá apresentar no ato do cadastramento, o contrato de
aluguel, a cessão de uso ou outros documentos similares;
e) As moto aquáticas empregadas no treinamento náutico para motonautas,
deverão estar identificadas com uma faixa/placa amarela em local visível do costado,
com no mínimo 15 (quinze) centímetros de altura, com a inscrição “TREINAMENTO
NÁUTICO” na cor preta e letras em caixa alta;
f) As embarcações empregadas no treinamento náutico para Arrais-Amador
deverão estar identificadas com uma faixa/placa amarela em local visível do costado,
com no mínimo 20 (vinte) centímetros de altura, com a inscrição “TREINAMENTO
NÁUTICO” na cor preta e letras em caixa alta;
g) A área de atuação dos estabelecimentos e pessoas físicas cadastrados para
treinamento náutico visando emitir o atestado de treinamento para Arrais-Amador e o
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atestado de treinamento para motonauta, limitam-se aos municípios pertencentes à
jurisdição da CP/DL/AG que realizou o seu cadastramento. Esta informação deverá
constar explicitamente na portaria;
h) Os Estabelecimentos/Pessoas Físicas cadastrados deverão informar
antecipadamente às CP/DL/AG a programação dos treinamentos náuticos nas
condições e prazos estabelecidos pela CP/DL/AG na portaria de cadastramento;
i) As CP/DL/AG estabelecerão em suas portarias de cadastramento o número
máximo de alunos permitidos para cada embarcação empregada no treinamento
náutico para a categoria de ARA;
j) Durante as ações de fiscalização um Inspetor Naval poderá acompanhar a
instrução a bordo das embarcações;
k) Quando em instrução para a obtenção do atestado de treinamento para
Arrais-Amador e atestado de treinamento para motonauta, é permitido ao candidato
conduzir a embarcação, desde que o instrutor esteja supervisionando dentro da própria
embarcação onde se encontra o aluno, pois o instrutor é o responsável direto pela
condução e pelo correto cumprimento das regras estabelecidas no RIPEAM. Além
disso, deverá estar em condições de assumir o comando da embarcação prontamente.
A instrução deverá ser realizada em área que não cause interferência em outras
atividades náuticas e/ou banhistas;
l) Em hipótese alguma os Estabelecimentos/Pessoas Físicas cadastrados
poderão utilizar qualquer outra embarcação para o treinamento náutico, senão aquela
cadastrada e sob sua responsabilidade;
m) O responsável pelos Estabelecimentos/Pessoas Físicas cadastrados deverá
apresentar na CP/DL/AG responsável pelo seu cadastramento, uma nova declaração
(anexo 6-C), devidamente atualizada, sempre que houver alterações nos dados
informados anteriormente. Não serão aceitos atestados de treinamento para
habilitação nas categorias de Arrais-Amador e Motonauta, cujos treinamentos tenham
sido realizados e assinados por instrutores que não constem na declaração retro
mencionada. As CP/DL/AG encaminharão declaração para a DPC;
n) Os instrutores deverão cumprir rigorosamente o previsto no plano de
treinamento constante da Seção II do anexo 5-A;
o) É de total responsabilidade dos Estabelecimentos/Pessoas Físicas
cadastrados a manutenção da validade de documentos emitidos por outras instituições
e repartições públicas, obrigatórios para o cadastramento inicial;
p) É de total responsabilidade dos instrutores o fiel cumprimento de todas as
regras de segurança previstas nas normas da Autoridade Marítima durante o
treinamento náutico;
q) Para o treinamento visando à emissão da CHA na categoria de veleiro, o
Núcleo dos Escoteiros deverá cumprir a sinopse do curso contido no anexo 5-B e
apresentar na CP/DL/AG a declaração de conclusão do curso para a categoria de
Veleiro constante no anexo 5-H;
r) O responsável pelo curso dos Escoteiros do Mar deverá observar todas as
orientações contidas no item 0504 para a inscrição dos candidatos para a categoria de
Arrais-Amador e 0505 para a categoria de Veleiro; e
s) Ao final do curso, o Núcleo dos Escoteiros solicitará às CP/DL/AG da sua
jurisdição a aplicação do exame escrito para Arrais-Amador.

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SEÇÃO III

ESTABELECIMENTOS NÁUTICOS HABILITADOS A REALIZAREM CURSOS PARA


A CATEGORIA DE VELEIRO

0606 - PROCEDIMENTOS PARA O CADASTRAMENTO


As marinas, os clubes, as entidades desportivas náuticas e outros
estabelecimentos que exerçam atividade voltada para o treinamento náutico, poderão
organizar cursos em suas sedes, voltados para a formação na categoria de Veleiro
devendo, entretanto, ser cadastradas junto às CP/DL/AG localizada em sua área de
jurisdição. Para o cadastramento o responsável pelo estabelecimento, deverá
apresentar os seguintes documentos:
a) requerimento ao Capitão dos Portos, Delegado ou Agente solicitando o
cadastramento do estabelecimento, assinado pelo seu responsável ou representante
legal, conforme modelo contido no anexo 5-I;
b) declaração de cadastramento de Estabelecimentos de Treinamento Náutico
para cursos na categoria de veleiro, conforme modelo constante no (anexo 6-D);
c) cópia autenticada ou cópia simples com apresentação do original do
documento oficial de identificação e CPF do responsável legal do estabelecimento.
Será aceito também o documento oficial de identificação que contenha o CPF;
d) cópia autenticada ou cópia simples com apresentação do original do
Estatuto ou do contrato social do estabelecimento registrado no órgão competente. No
caso de microempresário (ME) será aceita a Declaração de Registro na Junta
Comercial e para microempresário individual (MEI) será aceito o Certificado de
Condição de Microempreendedor Individual (CCMEI);
e) comprovante de inscrição e de situação cadastral - CNPJ, constando como
atividade principal ou secundária da empresa “Cursos de Pilotagem” ou “outras
atividades de ensino não especificadas anteriormente”, conforme Classificação
Nacional de Atividades Econômicas/CNAE;
f) cópia autenticada ou cópia simples com apresentação do original do alvará
de funcionamento expedido pelo órgão municipal competente;
g) Guia de Recolhimento da União (GRU) com o devido comprovante de
pagamento (cópia simples) referente a realização do cadastramento do
estabelecimento (anexo 1-C); e
h) cópia autenticada ou cópia simples com apresentação do original do
contrato de aluguel, cessão de uso ou similares, da embarcação empregada no
treinamento (quando aplicável).
Após a verificação de toda a documentação apresentada à CP/DL/AG e não
havendo qualquer exigência, será agendada uma visita técnica ao estabelecimento
náutico, com o propósito de verificar no local as condições de funcionalidade,
condições das embarcações empregadas, realizar uma aula piloto sobre os assuntos
teóricos abordados na sinopse contida no anexo 5-B e realizar um teste prático com
pelo menos um dos instrutores habilitados para este tipo de treinamento.
Após realizada visita técnica e não havendo qualquer exigência, a CP/DL/AG
emitirá uma Portaria individual de cadastramento, com validade de cinco anos,
encaminhando cópia para o estabelecimento cadastrado e para a Diretoria de Portos e
Costas.

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0607 - REGRAS E PROCEDIMENTOS
a) Para o treinamento prático visando à formação na categoria de veleiro, o
instrutor deverá possuir, no mínimo, dois anos de habilitação na categoria de VLA;
b) Durante o curso teórico e o treinamento prático, os instrutores deverão
abordar os assuntos contidos na sinopse do curso contida no anexo 5-B;
c) Após encerrado o curso, o estabelecimento náutico emitirá a declaração de
conclusão do curso de formação para a categoria de Veleiro, constante do anexo 5-H;
d) Um instrutor poderá realizar treinamentos náuticos em mais de um
estabelecimento cadastrado, devendo entretanto seus dados constarem na declaração
constante do anexo 6-D, referente ao estabelecimento em que estiver atuando;
e) As embarcações empregadas no treinamento não necessitam ser de
propriedade do responsável do estabelecimento náutico, devendo entretanto o
interessado apresentar no ato do cadastramento o contrato de aluguel, cessão de uso
ou documentos similares;
f) A área de atuação desses estabelecimentos náuticos cadastrados, para o
exercício da atividade capitulada neste item, limita-se aos municípios pertencentes à
jurisdição da OM que realizou o seu cadastramento. Essa informação deverá constar
explicitamente na portaria de cadastramento;
g) Os instrutores deverão cumprir rigorosamente todas as regras de segurança
previstas nas normas da Autoridade Marítima e primar acima de tudo pela segurança
dos seus alunos durante a instrução;
h) Em hipótese alguma o Estabelecimento/Pessoa Física cadastrados poderá
utilizar qualquer outra embarcação para o treinamento náutico, senão aquela
cadastrada e sob sua responsabilidade;
i) O responsável pelo estabelecimento de treinamento náutico deverá
apresentar na CP/DL/AG responsável pelo seu cadastramento, uma nova declaração
(anexo 6-D), devidamente atualizada, sempre que houver alterações nos dados
informados nesse documento. Não serão aceitas para fins de emissão da CHA na
categoria de Veleiro, declarações de conclusão do curso de formação para a categoria
de Veleiro, cujo curso e treinamento tenham sido realizados e assinados por
instrutores que não constem na declaração retro mencionada;
j) É de total responsabilidade do Estabelecimento de Treinamento Náutico a
manutenção da validade e vigência de documentos emitidos por outras instituições e
repartições públicas, obrigatórios para o cadastramento inicial; e
k) Os instrutores deverão cumprir rigorosamente todas as regras de
segurança previstas nas normas da Autoridade Marítima e primar acima de tudo pela
segurança dos seus alunos durante a instrução, especialmente os menores de idade.

SEÇÃO IV

RENOVAÇÃO DO CADASTRAMENTO

0608 - PROCEDIMENTO PARA RENOVAÇÃO


Para a renovação do cadastramento o interessado deverá apresentar com
antecedência mínima de 90 (noventa dias) os documentos abaixo elencados
específicos para cada tipo de cadastramento:
a) Estabelecimento de Treinamento Náutico e Pessoa Física cadastrados
para treinamento náutico de ARA e MTA:
1) Estabelecimentos de Treinamento Náutico
I) Requerimento solicitando a renovação do cadastramento (anexo 5-I); e

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II) Guia de Recolhimento da União (GRU) com o devido comprovante de
pagamento (cópia simples) referente a realização do cadastramento do
estabelecimento (anexo 1-C).
Nota:
Anexar os documentos relacionados no item 0604, alínea a), caso
tenham sofrido alteração quando do cadastramento inicial.
2) Pessoa Física
I) Requerimento solicitando a renovação do cadastramento (anexo 5-I); e
II) Guia de Recolhimento da União (GRU) com o devido comprovante de
pagamento (cópia simples) referente a realização do seu cadastramento (anexo 1-C).
Nota:
Anexar os documentos relacionados no item 0604, alínea b), caso
tenham sofrido alteração quando do cadastramento inicial.
b) Núcleos ou Grupamentos Regionais dos Escoteiros do Mar:
Requerimento solicitando a renovação do cadastramento (anexo 5-I),
anexando os documentos relacionados no item 0604, alínea c), caso tenham sofrido
alteração quando do cadastramento inicial.
c) Estabelecimentos náuticos habilitados a realizarem cursos para a
categoria de veleiro
Documentação e pré-requisitos necessários:
1) Requerimento solicitando a renovação do cadastramento (anexo 5-I); e
2) Guia de Recolhimento da União (GRU) com o devido comprovante de
pagamento (cópia simples) referente a realização do cadastramento do
estabelecimento (anexo 1-C).
Nota:
Anexar os documentos relacionados no item 0606, caso tenham sofrido
alteração quando do cadastramento inicial.
Notas de caráter geral para aplicação em todas as situações do item
0608:
1) A critério da CP/DL/AG poderá ser agendado nova visita para verificação
das condições de operacionalidade e funcionalidade.
2) Não havendo qualquer exigência, a CP/DL/AG emitirá uma nova Portaria
individual de cadastramento, com validade de cinco anos, com cópia para o
Estabelecimento de Treinamento Náutico/Pessoa Física cadastrados e para a Diretoria
de Portos e Costas.

SEÇÃO V
ADVERTÊNCIA, SUSPENSÃO E CANCELAMENTO DO CADASTRAMENTO

0609 - IRREGULARIDADES E DISCREPÂNCIAS


O cadastramento de Estabelecimento de Treinamento Náutico ou Pessoa
Física, para a emissão de atestado de treinamento para Arrais-Amador e atestado de
treinamento para Motonauta, se constitui em uma autorização, ou seja, é ato
discricionário e precário, que não gera quaisquer direitos para o autorizado, podendo
ser cancelado quando conveniente para a Administração Pública.
Se durante o período vigente do cadastramento forem observadas quaisquer
irregularidades ou discrepâncias em relação às regras estabelecidas na Portaria de
Cadastramento da CP/DL/AG, os Estabelecimentos de Treinamento Náutico/Pessoa
Física estarão passíveis de advertência, suspensão temporária ou cancelamento do
cadastramento.

- 6-10 - NORMAM-03/DPC
Mod 3
As CP/DL/AG poderão, mediante Procedimento Administrativo previsto no
item 0317 da NORMAM-07/DPC, com direito à ampla defesa e contraditório, aplicar as
penalidades de advertência, suspensão ou cancelamento aos Estabelecimentos de
Treinamento Náutico/Pessoa Física cadastrados, se constatarem irregularidades ou
discrepâncias às disposições desta Norma, devendo estabelecer prazo para o devido
saneamento, quando for o caso. Eventuais pedidos de recursos deverão ser dirigidos
ao Capitão dos Portos da área de jurisdição em primeira instância e, em grau de
segunda e última instância, poderão ser encaminhados à DPC.
Durante a instrução do Processo Administrativo, o Capitão dos Portos, o
Delegado ou o Agente poderá suspender, temporariamente, o credenciamento do
Estabelecimento de Treinamento Náutico/Pessoa Física até a regularização das
discrepâncias constatadas. Caso o Estabelecimento de Treinamento Náutico/Pessoa
Física cadastrado seja advertido por três vezes, durante a vigência do período do
cadastramento, este será cancelado.
O Processo Administrativo deverá ser concluído no prazo de até trinta (30)
dias, prorrogável por mais trinta (30) dias, pela Autoridade instauradora.
A defesa pode ser apresentada pelo próprio acusado ou por procurador
devidamente constituído.
O Processo Administrativo poderá ensejar em advertência, suspensão ou
cancelamento. Nesses casos, após a conclusão do Encarregado do Processo
Administrativo, o responsável pelo Estabelecimento de Treinamento Náutico/Pessoa
Física deverá ser notificado para apresentar defesa em qualquer dos casos
(advertência, suspensão ou cancelamento) no prazo de até quinze (15) dias úteis a
contar da data do recebimento da notificação. Após esse prazo, o processo seguirá
para a solução pelo Capitão dos Portos, Delegado ou Agente.
Após encerrado o Processo Administrativo, da decisão proferida, o
interessado poderá apresentar ao DPC, no prazo de 5 dias úteis contados do dia
seguinte à data de conhecimento da decisão.
A DPC disporá do prazo de sessenta (60) dias úteis para proferir sua
decisão devidamente fundamentada.
Esgotada a fase recursal, e se mantida a decisão inicial do Processo
Administrativo, a CP/DL/AG, conforme o caso, emitirá Portaria de cancelamento do
cadastramento do Estabelecimento de Treinamento Náutico/Pessoa Física.
Alerta-se que durante o curso dos Procedimentos Administrativos podem ser
identificados indícios de crimes militares, na forma do artigo 9o do Código Penal Militar,
o que poderá ensejar a abertura de Inquérito Policial Militar.

0610 - DESCADASTRAMENTO VOLUNTÁRIO


O Estabelecimento de Treinamento Náutico, entidades desportivas náuticas,
Órgãos do Escoteiro do Mar ou Pessoa Física que resolverem encerrar suas atividades
no tocante a emissão do atestado de treinamento para Arrais-Amador, atestado de
treinamento para motonauta e declaração de conclusão do curso para a categoria de
veleiro, deverão comunicar por escrito a CP/DL/AG que realizou o cadastramento
inicial. Esta comunicação deverá ser realizada por intermédio de requerimento,
conforme modelo do anexo 5-I, expondo os motivos do descadastramento e ser
assinado pelo responsável.
A CP/DL/AG emitirá Portaria descadastrando o Estabelecimento de
Treinamento Náutico/Pessoa Física, no tocante a emissão do atestado de treinamento
para Arrais-Amador e atestado de treinamento para motonauta, ou curso para a
categoria de veleiro considerando a data inicial de descadastramento a partir da
comunicação oficial efetuado pelo estabelecimento e/ou pessoa física à OM. A Portaria
de descadastramento deverá ser encaminhando para o Estabelecimento de
- 6-11 - NORMAM-03/DPC
Mod 3
Treinamento Náutico/Pessoa Física descadastrado, com cópia para as demais
CP/DL/AG e Diretoria de Portos e Costas. Todos os atestados de treinamento para a
Arrais-Amador e atestados de treinamento para motonauta declaração de conclusão
do curso para a categoria de veleiro emitidos pelo Estabelecimento de Treinamento
Náutico ou por Pessoa Física, a partir da data de comunicação oficial de
descadastramento pelas CP/DL/AG, não possuirão qualquer validade para fins de
inscrição de candidatos para os exames escritos nas categorias de ARA e MTA e
emissão da CHA na categoria de VLA.

SEÇÃO VI

FISCALIZAÇÃO E CASOS OMISSOS

0611 - FISCALIZAÇÃO
Os estabelecimentos ou pessoas físicas cadastrados para o treinamento
náutico poderão ser fiscalizados a qualquer momento por ações desempenhadas por
equipes de Inspeção Naval das CP/DL/AG responsáveis pelo cadastramento, com o
principal propósito, de verificar sempre que possível a prestação do serviço, em prol de
uma melhoria na qualidade do treinamento executado.

0612 - CASOS OMISSOS


Os casos omissos ou não previstos nesta norma serão resolvidos pela
Diretoria de Portos e Costas.

- 6-12 - NORMAM-03/DPC
Mod 3
CAPÍTULO 7

FISCALIZAÇÃO

0701 - APLICAÇÃO
Este capítulo estabelece os procedimentos para a fiscalização, constatação,
lavratura e julgamento de autos de infração, das medidas administrativas necessárias
ao cumprimento da legislação em vigor, retirada ou impedimento de saída de
embarcação, apreensão e guarda de embarcação apreendida.

SEÇÃO I

DO PROCESSO

0702 - EMBARCAÇÕES SUJEITAS À FISCALIZAÇÃO


Qualquer embarcação está sujeita à Inspeção Naval, para constatação do
cumprimento do compromisso assumido pelo proprietário, através do Termo de
Responsabilidade, ou de suas condições de segurança. No interesse da garantia da
integridade física de banhistas e esportistas, os fiscais dos órgãos conveniados
exercerão a fiscalização do tráfego das embarcações nas áreas adjacentes às praias,
quer sejam marítimas, fluviais ou lacustres.

0703 - INFRAÇÕES
As infrações praticadas contra a legislação vigente e acordos internacionais
sobre navegação e salvaguarda da vida humana nas águas e normas decorrentes
serão punidas conforme previsto na regulamentação da Lei de Segurança do Tráfego
Aquaviário (LESTA) e normas emitidas pela Autoridade Marítima.

0704 - CONSTATAÇÃO DA INFRAÇÃO


A infração será constatada:
a) no momento em que for praticada;
b) mediante apuração posterior; e
c) mediante inquérito administrativo.

0705 - AUTO DE INFRAÇÃO - LAVRATURA


a) Constatada a infração, será lavrada a Notificação para Comparecimento,
para convocar o responsável por eventual cometimento de infração para prestação de
esclarecimentos e obtenção de orientação nos casos de infringência à legislação
vigente afeta à segurança da navegação, salvaguarda da vida humana, no mar aberto
e em hidrovias interiores, e à prevenção da poluição ambiental, que antecede a
lavratura do competente Auto de Infração sem o qual nenhuma penalidade poderá ser
imposta. O Auto de Infração será lavrado, com cópia para o Infrator, para julgamento
pelo CP, DL ou AG; e
b) O Auto de Infração deverá ser, preferencialmente, assinado pelo Infrator e
por testemunhas. Caso o Infrator se recuse a assinar, o fato será tomado a termo; caso
não saiba assinar, o Auto será assinado a rogo.

0706 - AUTO DE INFRAÇÃO - JULGAMENTO


a) Lavrado o Auto, o infrator disporá de quinze (15) dias úteis de prazo para
apresentar sua defesa, contados a partir do dia consecutivo do conhecimento do Auto
de Infração, incluindo-se o dia do vencimento. Caso o infrator não queira apresentar

- 7-1 - NORMAM-03/DPC
REV. 1
defesa, poderá declarar no Auto de Infração que renuncia a apresentação da defesa,
datando e assinando;
b) O julgamento do Auto de Infração deverá ser proferido pela autoridade
competente, com decisão devidamente fundamentada, no prazo de trinta (30) dias
corridos, contados da data de recebimento da defesa ou julgado, caso esta defesa não
seja apresentada, após decorrido o prazo para sua apresentação;
c) Considerado procedente o Auto, será estabelecida a pena e notificado o
Infrator; e
d) Caso a pena imposta seja multa, o Infrator terá um prazo de quinze (15) dias
corridos para pagamento.
No caso de Auto de Infração lavrado com base em outra lei que não a LESTA,
deverão ser observados os prazos dispostos no respectivo dispositivo legal, para
apresentação da defesa prévia e julgamento dos autos pela Autoridade Competente.
Não deverá ser exigido depósito prévio da multa imposta, como condição para o
infrator interpor recurso à Diretoria de Portos e Costas (DPC), nos casos de Auto de
Infração referente a poluição.

0707 - PEDIDO DE RECURSO


Da decisão do julgamento do Auto de Infração caberá recurso, sem efeito
suspensivo, no prazo de cinco (5) dias úteis, contados a partir do dia consecutivo da
data do conhecimento da decisão, incluindo o dia do vencimento, dirigido à Autoridade
Competente, da estrutura da Autoridade Marítima, imediatamente superior àquela que
proferiu a decisão, que disporá do prazo de trinta (30) dias para proferir a sua decisão,
devidamente fundamentada. Não será exigido depósito prévio de pagamento da
multa para a interposição de recurso.
a) Recurso de qualquer natureza deverá ser apresentado à autoridade de cujo
ato se recorre, para que esta o encaminhe, com suas considerações e argumentos, à
Autoridade a quem é dirigido; e
b) Em caso de recurso interposto contra a decisão em procedimentos
administrativos, relativos a outros dispositivos legais que não a LESTA, deverão ser
observados as instâncias recursais e os prazos dispostos nos respectivos dispositivos.

0708 - PEDIDO DE RECURSO EM ÚLTIMA INSTÂNCIA ADMINISTRATIVA


Caso não tenha sido julgado procedente o recurso e o infrator não concorde
com a pena imposta, poderá ainda recorrer da decisão, através de recurso em última
instância administrativa sem efeito suspensivo, dirigido ao Representante da
Autoridade Marítima para a Segurança do Tráfego Aquaviário (DPC), no prazo de cinco
(5) dias úteis, contados da data da notificação da decisão do recurso. Essa autoridade
disporá de trinta (30) dias para proferir sua decisão, devidamente fundamentada.

SEÇÃO II
DAS MEDIDAS ADMINISTRATIVAS

0709 - MEDIDAS ADMINISTRATIVAS


Conforme previsto no artigo 16 da Lei nº 9.537 de 11 de dezembro de 1997,
que dispõe sobre a Segurança do Tráfego Aquaviário (LESTA), a Autoridade Marítima
poderá adotar as seguintes medidas administrativas, aplicáveis a esta norma:
- apreensão do certificado de habilitação; e
- apreensão, retirada do tráfego ou impedimento da saída de embarcação.
Notas:
1) Em situação de emergência e para preservar a salvaguarda da vida humana ou a
segurança da navegação, a medida administrativa poderá ser aplicada liminarmente,
- 7-2 - NORMAM-03/DPC
REV. 1
devendo a comunicação formal ser encaminhada posteriormente.
2) A imposição das medidas administrativas não elide a aplicação das penalidades
previstas na LESTA, possuindo caráter complementar a elas. As medidas
administrativas serão suspensas tão logo sanados os motivos que ensejaram a sua
imposição.

0710 - RETIRADA DE TRÁFEGO OU IMPEDIMENTO DE SAÍDA DE


EMBARCAÇÃO
A retirada de tráfego é uma ação aplicada, normalmente, às embarcações
nacionais e é consolidada por meio de Portaria do Capitão dos Portos ou é decorrente
de Acórdão do Tribunal Marítimo.
O impedimento da saída da embarcação é normalmente consolidado pela
retenção do seu passe de saída ou por detenção decorrente de discrepância apontada
em inspeção naval ou para oitivas de inquéritos.
A embarcação terá sua saída impedida ou será retirada de tráfego pelo tempo
necessário para sanar as irregularidades, sem prejuízo das penalidades previstas,
quando flagrada nas seguintes situações:
a) condutor não habilitado;
b) com excesso de lotação;
c) condutor sem habilitação específica para a área em que está navegando;
d) falta de extintores de incêndio ou extintores fora do prazo de validade;
e) falta de coletes salva-vidas suficientes para todos a bordo no momento da
inspeção;
f) falta de equipamento ou equipamento de comunicações rádio obrigatório
avariado;

g) poluindo o ambiente, seja com óleo, combustível ou detritos lançados à


água;
h) com excesso de óleo nos porões; e
i) com falta das embarcações de sobrevivência/balsas salva-vidas ou com o
prazo de validade de revisão vencido.
O enquadramento nas situações descritas levará em conta o tipo de
embarcação, a área em que está navegando e os equipamentos ou dispositivos
constantes da sua dotação.

0711 - APREENSÃO DA EMBARCAÇÃO


As embarcações serão apreendidas, como aplicação de medida administrativa,
em detrimento da segurança da navegação, salvaguarda da vida humana no mar e
prevenção da poluição hídrica, nas seguintes situações:
a) navegando em área para a qual não foi classificada;
b) conduzida por pessoa não habilitada;
c) não forem inscritas;
d) sendo utilizada para a prática de crime;
e) que represente perigo à salvaguarda da vida humana no mar e nas águas
interiores, à segurança da navegação e à prevenção da poluição ambiental;
f) quando, sendo classificada como de esporte e/ou recreio, estiver sendo
utilizada comercialmente para o transporte de passageiros, carga ou turismo e
diversão;
g) quando descumprindo as restrições estabelecidas para as áreas seletivas
para a navegação;
h) trafegando em área de segurança; e

- 7-3 - NORMAM-03/DPC
REV. 1
i) quando estiver sendo conduzida por pessoal em estado de embriaguez ou
sob efeito de substância tóxica de qualquer natureza.
NOTAS:
1) Quando ocorrer apreensão da embarcação será, obrigatoriamente, lavrado o
auto de apreensão constante do Anexo 3-B da NORMAM-07/DPC, que deverá ser
assinado pela autoridade que apreendeu e, sempre que possível, por testemunhas. A
medida administrativa de apreensão também se aplica aos casos em que deve ser
determinada a interrupção da singradura de uma embarcação ou quando determinado
o seu regresso ao porto.
2) As embarcações apreendidas serão lacradas (em terra). O lacre é um
dispositivo através do qual o Inspetor Naval se certifica de que a embarcação
permanecerá fora de tráfego até que sejam solucionadas as discrepâncias observadas.
A embarcação poderá ser lacrada nos casos de apreensão ou retirada de tráfego. O
lacre somente será retirado por autorização de quem o determinou. Para o lacre de
embarcação deverá ser utilizado o modelo do Anexo 3-E da NORMAM-07/DPC,
podendo ser complementado com dispositivos de lacres metálicos ou plásticos. A
retirada do lacre sem autorização se caracteriza como crime previsto no artigo 336 do
Código Penal.

0712 - DEPÓSITO E GUARDA DA EMBARCAÇÃO APREENDIDA


a) as embarcações ficarão apreendidas até que sejam sanadas as deficiências
encontradas e serão recolhidas ao depósito da CP/DL/AG.
b) se a embarcação apreendida não puder ser removida para o depósito,
poderá ser lacrada, impossibilitando sua movimentação e entregue a um fiel
depositário, lavrando-se o respectivo termo.
c) se em um prazo de 90 dias, contados da data da apreensão da embarcação,
o proprietário não sanar as irregularidades e não se apresentar ao órgão competente
para retirá-la, será notificado a fazê-lo, sob pena de ser a embarcação leiloada ou
incorporada ao patrimônio da União.
d) a embarcação apreendida somente será restituída ao seu legítimo
proprietário depois que forem quitadas:
1) as despesas realizadas em decorrência da apreensão da embarcação; e
2) as despesas realizadas com a guarda e conservação da embarcação.

SEÇÃO III
AUTORIDADE MARÍTIMA

0713 - DOS NÍVEIS DE REPRESENTAÇÃO DA AUTORIDADE MARÍTIMA


Para efeitos de Julgamento do Auto de Infração, Aplicação de Penalidades e
Medidas Administrativas, e consequentes pedidos de recurso e recurso em grau
superior (última instância administrativa) são os seguintes os Representantes e
Agentes da Autoridade Marítima, exercida na forma de Lei:
a) Agentes da Autoridade Marítima:
1) Na área de jurisdição da sede da Capitania dos Portos (CP), o Capitão
dos Portos ou o Oficial designado por ato do Capitão dos Portos; e
2) Nas áreas de jurisdição das Delegacias (DL) e Agência (AG), os
respectivos Delegados e Agentes.
b) Representante da Autoridade Marítima para a Segurança do Tráfego
Aquaviário:
A Diretoria de Portos e Costas (DPC) e o Distrito Naval (DN).

- 7-4 - NORMAM-03/DPC
REV. 1
ANEXO 1-A

DECLARAÇÃO DE ENTRADA/SAÍDA DE EMBARCAÇÃO ESTRANGEIRA


DE
ESPORTE E/OU RECREIO
STATEMENT OF PORT ENTRY/DEPARTURE OF FOREIGN BOAT
OF
SPORT AND/OR RECREATION

1 - DADOS GERAIS
(GENERAL INFORMATIONS)
- Nome da Embarcação:
(Name of the boat)
O
- Bandeira: - N de Registro:
(Flag) (Registry number)
- Indicativo de chamada: - Porto de Procedência:
(Call sign) (Port of origin)
- Tipo de Embarcação: - Comprimento:
(Type of boat) (Lenght:)
(Veleiro, Lancha, outro)
(Sail boat, Motor boat, Other)
- Quantidade de Embarcações Orgânicas/Tipo:
(Organic crafts Number/Type):

2 - PROPULSÃO
(PROPULSION)
- Vela:
(Sail)
- Motor: Quantidade /Marca /HP
(Quantity) (Manufacturer /Mark) (HP)

3 - COMUNICAÇÕES
(COMMUNICATIONS)
HF VHF
- Tipo/Modelo:
(Type/Model)
- Faixas de Freqüência:
(Frequency Bandspread)
- Canais:
(Channels)
- Fonte de Alimentação:
(Power Source)

4 - AUXILIOS À NAVEGAÇÃO/ QUANTIDADE


(NAVIGATION AID EQUIPMENT/QUANTITY)
- Radar: /Agulha Magnética: /Giro:
(Radar) (Magnetic Compass) /(Gyro Compass)
- Navsat, GPS, Outros: /Radiogoniômetro:
(Navsat, GPS, Other) /(Radio Direction Finder)
- Ecobatimetro: /Piloto Automático:
(Echo Sounding Equipment) /(Automatic Pilot)

5 - TRIPULANTES E PASSAGEIROS (Nome completo/Nacionalidade/Habilitação)


(CREW AND PASSENGERS) (Full name/ Nationality/Professional qualification)
1 - Comandante:
( Master)
2- 3-
4- 5-
6- 7-
- 1-A-1 - NORMAM-03/DPC
REV. 1
ANEXO 1-A

6 - DOCUMENTOS EXISTENTES A BORDO


(DOCUMENTS ON BOARD )
- Da Embarcação: SIM NÃO
(Ship’s documents) (YES) (NO)
- Autorização do Porto de Procedência: SIM NÃO
(Permit From Proceeding Port) (YES) (NO)
- Cartas Náuticas necessárias para trânsito nos locais visi-
tados: SIM NÃO
(Necessary Nautical Charts) (YES) (NO)

7 - INTENÇÃO DE MOVIMENTO
(MOVEMENT INTENTIONS)
- Local:
(Place)
- Período de Permanência:
(Period of Stay)
- Fundeio ou Atracação:
(At Anchor or Moored Alongside)
- Movimentações Previstas:
(Planned Moving)
(Qualquer alteração não declarada será objeto de sanção e multa, exceto no caso de emergência devidamente comprovada).
(Any non declared change will be subject to penalty and fine, except in case of emergency properly explained).

Local:
(Place)
Data:
(Date)

__________________________________ _______________________________________________
VISTO DE ENTRADA DA CAPITANIA ASSINATURA DO COMANDANTE DA EMBARCAÇÃO
(ENTRANCE HARBOURMASTER VISA) (SIGNATURE OF THE MASTER/ SKIPPER)

Solicitações de alterações na intenção de movimento


(a ser preenchido somente após obtido visto de entrada)
Solicitation to change the intended route
(to be filled only after obtaining the entrance visa)
Suspender de _____________, em ___/___/___ para ____________, em ___/___/___
(local) (data) (local) (data)
VISTO CP/DL/AG
(HARBOURMASTER VISA)
Departing from ___________, on ____/____/____ to __________, on ____/____/____
(city) (date) (city) (date)

__________________________________
VISTO DE SAÍDA DA CAPITANIA
(DEPART HARBOURMASTER VISA)

a
1 Via - Capitania, Delegacia ou Agência
(original - Port. Capt., Del, Ag.)
a
2 Via - Comandante da Embarcação
nd
(2 Copy - Master of the Boat)
OBS.: O Visto de Saída será obtido na CP/DL/AG que tem jurisdição sobre o último Porto Nacional visitado.
(P.S. Depart Harbourmaster visa refers to the last national port visited)
- 1-A-2 - NORMAM-03/DPC
REV. 1
ANEXO 1-B

(BRASÃO MARINHA DO BRASIL


DA CP/DL) (Capitania dos Portos / Delegacia)

DECLARAÇÃO DE CONFORMIDADE PARA OPERAÇÃO EM AJB


(STATEMENT OF COMPLIANCE FOR OPERATION IN BRAZILIAN WATERS)

Nº de inscrição: _____________________

Certifico que a embarcação ________________, bandeira _____________, nº IMO ___________,


This is to Certify that the vessel _______________, flag ____________, IMO Number ___________,

nº de inscrição ______________, classificado pela ________________________, foi submetido à


Registration Number ____________, classified by ________________________, was submitted to

PERÍCIA TÉCNICA para emissão de Atestado de Inscrição Temporária - AIT em ______________,


TECHNICAL INVESTIGATION for Temporary Registration Certificate - AIT, in _____________,

no Porto/Terminal _________, de acordo com o estabelecido nas Normas da Autoridade Marítima


at Port/Terminal _________, in accordance with the requirements established in the Maritime Authority's

para Operação de Embarcações Estrangeiras em Águas Jurisdicionais Brasileiras - NORMAM 04 -


Capítulo 1.
Regulation for foreign Vessels operation in Brazilian Jurisdictional Waters - NORMAM 04 - Chapter
1.

A perícia constatou que a embarcação está em conformidade com os requisitos estabelecidos nas
The appraisal shows that the vessel is in compliance with the requirements established at

Convenções e Códigos Internacionais ratificados pelo Brasil e na Regulamentação Nacional


Conventions and Internationals Codes ratified by Brazilian Government and national applicable
regulation

aplicável para operar em Águas Jurisdicionais Brasileiras – AJB.


to operate in Brazilian Jurisdictional Waters – AJB.

Emitido na _________________________________, em __________.


Issued at _______________________________, in ___________.

Válido até _____________.


Valid until _____________.

___________________________________________
(Nome e Assinatura)
(Name and Signature)
Capitão dos Portos/Delegado
(Representative Authority)

- 1-B-1 - NORMAM-03/DPC
REV. 1
ANEXO 1 - C
TABELA DE INDENIZAÇÕES

Considerações iniciais

1. O pagamento das indenizações discriminadas abaixo deverá ser realizado por meio de
Guia de Recolhimento da União (GRU).
2. Para realização das vistorias, inspeções, perícias e exames previstos abaixo, exceto para
equipes de aplicação de provas para habilitação o transporte aéreo ou terrestre à cidade de
destino, o transporte terrestre nos deslocamentos urbanos e a estada dos vistoriadores,
inspetores ou peritos serão de responsabilidade do interessado, empresa ou entidade solicitante
do serviço, exceto para a equipe de aplicação de provas para obtenção de carteira de
habilitação de amadores (CHA).

I - EMBARCAÇÕES BRASILEIRAS

1.0 - VISTORIAS / PERÍCIAS / SERVIÇOS

a) Embarcações certificadas
ARQUEAÇÃO BRUTA (AB)

VISTORIA / SERVIÇO Maior ou Maior que


Maior que 500
igual a 20 e 100 e menor Maior que
e menor ou
menor ou ou igual a 1.000
igual a 1.000
igual a 100 500
Vistoria em seco para obtenção do CSN
R$ 152,00 R$ 305,00 R$ 305,00 R$ 305,00
(inicial e de renovação)
Vistoria flutuando para obtenção do CSN
R$ 163,00 R$ 543,00 R$ 760,00 R$ 1085,00
(inicial e de renovação)
Vistoria para emissão do CSN (anual ou
R$ 119,00 R$ 391,00 R$ 543,00 R$ 770,00
intermediária)
Vistoria para emissão do Certificado de
Borda - Livre (inicial, anual e renovação) R$ 131,00 R$ 305,00 R$ 466,00 R$ 618,00
(1)
Vistoria anual e de constatação de Borda
R$ 87,00 R$ 239,00 R$ 348,00 R$ 478,00
- Livre
Vistoria para emissão de Laudo Pericial
R$ 174,00 R$ 305,00 R$ 466,00 R$ 770,00
para confecção de CTS (2)
Análise de planos para emissão de
R$ 543,00 R$ 597,00 R$ 705,00 R$ 760,00
licenças
Teste de tração estática acompanhado
R$ 206,00 R$ 261,00 R$ 314,00 R$ 369,00
pelo GVI
Vistoria para reclassificação para uma
R$ 119,00 R$ 380,00 R$ 531,00 R$ 770,00
viagem
Vistoria para Prova de Mar R$ 87,00
Verificação de Peso Máximo de Carga
(PMC) para embarcações com AB até 20, R$ 54,00
exceto miúdas

1-C-1 NORMAM-03/DPC
Mod 5
ANEXO 1 - C
b) Embarcações de esporte e/ou recreio

COMPRIMENTO TOTAL (C)


VISTORIA / SERVIÇO
C até 24m C maior que 24m
Inicial, Renovação e Reclassificação para obtenção do CSN R$ 217,00 R$ 543,00
Arqueação - R$ 314,00
Análise de planos para emissão de licenças R$ 434,00 R$ 543,00

OBSERVAÇÕES:
(1) Aplicável às embarcações com AB maior que 50 e comprimento de regra maior que 20m.
(2) O valor da vistoria de Emissão de Laudo Pericial para confecção de CTS para as
embarcações certificadas com AB entre 10 e 20 será R$ 83,00. Para as embarcações com
AB acima de 20 seguir a tabela 1.0 a)
(3) As indenizações referentes à verificação do cumprimento de exigências, constantes de
relatórios de vistorias e de análise de planos serão iguais a 50% dos valores das
indenizações das vistorias a que se referem.

c) Arqueação de embarcações não classificadas

COMPRIMENTO (L)
Maior ou igual Maior que 12 Maior que 24 Maior que 100
Vistoria para Maior que
a 5 e menor ou e menor ou e menor ou e menor ou
Arqueação 150 m
igual a 12 m igual a 24 m igual a 100 m igual a 150 m
R$ 54,00 R$ 109,00 R$ 304,00 R$ 478,00 R$ 618,00

d) Declaração de Conformidade para plataformas e embarcações que transportam


petróleo e seus derivados

ARQUEAÇÃO BRUTA (AB)


PERÍCIAS Menor Maior ou igual a Maior que 10.000
Maior que
que 5000 5.000 e menor ou e menor ou
15.000
igual a 10.000 igual a 15.000
Embarcações, Emissão de Declaração R$ R$
R$ 2062,00 R$ 2388,00
Plataformas de Conformidade 1628,00 3580,00
móveis,
navios sonda, Retirada de exigências
FPSO e FSO de Declaração de R$ 1302,00
Conformidade
Emissão de Declaração
R$ 2062,00
de Conformidade
Plataformas
fixas Retirada de exigências
de Declaração de R$ 1302,00
Conformidade

e) Certificado de Responsabilidade Civil


em Poluição por Óleo (CLC/69) Emissão de R$ 109,00
Certificado

1-C-2 NORMAM-03/DPC
Mod 5
ANEXO 1 - C
f) Perícia para a retirada de exigências de inspeção de “FLAG STATE CONTROL”:

Embarcação de mar aberto com qualquer arqueação R$ 868,00


Embarcação que opera na navegação interior por Arqueação Bruta (AB)
Menor ou igual Maior que 20 e menor Maior que 50 e menor Maior que 100 e menor Maior
a 20 ou igual a 50 ou igual a 100 ou igual a 500 que 500
R$ 54,00 R$ 109,00 R$ 163,00 R$ 217,00 R$ 271,00

g) Vistoria de Condição para graneleiros

ARQUEAÇÃO BRUTA (AB)


VISTORIA / SERVIÇO Menor ou igual Maior que 15.000 e Maior que
a 15.000 menor ou igual a 50.000 50.000
Com acompanhamento do GVI R$ 1736,00 R$ 2712,00 R$ 5424,00
Sem acompanhamento do GVI R$ 488,00

h) Vistoria de Condição para carregamento de carga viva

ARQUEAÇÃO BRUTA (AB)


Menor ou igual a 15.000 Maior que 15.000 e menor ou Maior que 50.000
igual a 50.000
R$ 1736,00 R$ 2712,00 R$ 5424,00

2.0 - OUTROS SERVIÇOS

DESCRIÇÃO DO SERVIÇO INDENIZAÇÃO


Inscrição de embarcação, emissão, renovação ou de 2ª via de TIE/TIEM, R$ 33,00
transferência de propriedade e/ou jurisdição de embarcação, alteração de
dados cadastrais, registro e cancelamento de ônus e averbações (embarcação
inscrita)
Emissão do Documento Provisório de Propriedade NÃO COBRAR
Cancelamento de inscrição de embarcação NÃO COBRAR
Emissão de certidão sobre embarcação inscrita R$ 17,00
Emissão de 2ª via de certificados e licenças R$ 33,00
Emissão e alteração de Registro Contínuo de Dados (RCD) R$ 163,00
Emissão de certificado de isenção R$ 326,00
Carteira de Habilitação de Amador (CHA) - Inscrição para exame de habilitação R$ 44,00
de amador, renovação, emissão de 2ª via, correspondência ou equivalência
(Todas as Categorias)
Cadastramento de Marinas, Clubes, Entidades Desportivas Náuticas e R$ 54,00
Estabelecimentos de Treinamento Náutico e/ou pessoas físicas devidamente
cadastradas nas CP/DL/AG para emissão de Atestado de Treinamento para
Arrais-Amador e Atestado de Treinamento para Motonauta
Cadastramento de perito em Compensação de Agulha Magnética R$ 54,00
Termo de entrega de embarcação apreendida, que se encontrar nas CP/DL/AG R$ 54,00
(por dia de apreensão)
Termo de entrega de embarcação miúda apreendida, que se encontrar nas R$ 12,00
CP/DL/AG (por dia de apreensão)

OBSERVAÇÃO: Os valores dos serviços prestados pelo Tribunal Marítimo (TM) encontram-se
discriminados no sítio do TM na internet, onde se pode consultar a Tabela de Custas por meio do
link: https://www.marinha.mil.br/tm/

1-C-3 NORMAM-03/DPC
Mod 5
ANEXO 1 - C
II - EMBARCAÇÕES DE BANDEIRA ESTRANGEIRA AUTORIZADAS
A OPERAR EM ÁGUAS JURISDICIONAIS BRASILEIRAS

1.0 – PERÍCIAS E SERVIÇOS

a) Plataformas, FPSO e FSO


Arqueação Bruta (AB)
Maior que
Menor
5.000 e Plataf
SERVIÇOS ou Maior que
menor ou orma
igual a 10.000
igual a Fixa
5.000
10.000
Perícia para emissão de Declaração de
R$
Conformidade R$
2062,0 R$ 2495,00 -
Perícia de Conformidade para Operação 2929,00
0
em AJB e emissão da AIT
Perícia para emissão de Declaração de R$
Conformidade para Plataforma Fixa - - - 2062,
00
Retirada de exigência de perícia para
emissão de Declaração de R$ 1302,00
Conformidade
Perícia para elaboração de Laudo para
R$ 977,00
emissão de CTS
Perícia para renovação de AIT e CTS R$ 326,00

b) Demais embarcações
Arqueação Bruta (AB)
Maior
Maior
Maior que que
Menor que Maior
1.000 e 5.000 e
SERVIÇOS ou 10.000 e que
menor ou menor
igual a menor 15.00
igual a ou
1.000 ou igual 0
5.000 igual a
a 15.000
10.000
Perícia de Conformidade para Operação
em AJB e emissão da AIT R$ R$
R$ R$ R$
Perícia para emissão de Declaração de 2062,0 3580,
977,00 1302,00 2441,00
Conformidade para Transporte de 0 00
Petróleo
Retirada de exigência de perícia de
Conformidade para Operação em AJB
Retirada de exigência de perícia para
R$ 1302,00
emissão de Declaração de
Conformidade para Transporte de
Petróleo
Perícia para elaboração de Laudo para
R$ 977,00
Emissão de CTS
Análise documental SIRE (Ship
Inspection Report) para emissão de R$ 326,00
Declaração de Conformidade
Certidão de capacitação de embarcação
R$ 117,00
afretada a casco nu para o REB
Perícia para renovação de AIT e CTS R$ 326,00

1-C-4 NORMAM-03/DPC
Mod 5
ANEXO 1 - C
c) Perícia para a retirada de exigências de inspeção de “PORT STATE CONTROL”:

Embarcação com qualquer arqueação, que R$ 867,00


opera em mar aberto

III – SERVIÇOS PRESTADOS ÀS EMPRESAS E ESCOLAS


DE MERGULHO PROFISSIONAL

Vistoria/Serviço prestado a empresas de mergulho profissional


SERVIÇO VALOR

1.1 - Análise de processo de cadastramento R$ 326,00

1.2 – Emissão de Ficha Cadastro (FCEM) por cadastramento inicial,


R$ 163,00
renovação ou alteração de dados cadastrais ou endosso anual

1.3 – Vistoria Pré-Operação de sistemas de mergulho R$ 326,00


1.4 - Vistoria para Retirada de Exigências R$ 163,00
1.5 – Perícia em Acidente de Mergulho R$ 326,00
1.6 – Inspeção a Pedido da Empresa R$ 326,00

Vistoria/Serviço prestado a escolas de mergulho profissional

SERVIÇO VALOR
2.1 - Análise de processo de credenciamento R$ 326,00

2.2 – Emissão de Ficha de Credenciamento (FCREM) por credenciamento


R$ 163,00
inicial, renovação ou alteração de dados cadastrais; ou endosso anual

2.3 - Vistoria Pré-Operação de sistemas de mergulho R$ 326,00

2.4 - Vistoria para Retirada de Exigência R$ 163,00

2.5 – Perícia em Acidente de Mergulho R$ 326,00

2.6 – Inspeção a Pedido da Escola R$ 326,00

IV - SERVIÇOS RELATIVOS ÀS OBRAS, DRAGAGENS, PESQUISA, LAVRA


DE MINERAIS E AQUICULTURA SOB, SOBRE E ÀS MARGENS
DAS ÁGUAS JURISDICIONAIS BRASILEIRAS

SERVIÇO / INSPEÇÃO INDENIZAÇÃO

Análise do processo e emissão de parecer R$ 163,00

Realização de inspeção no local da obra em AJB R$ 217,00

1-C-5 NORMAM-03/DPC
Mod 5
ANEXO 1-D

DECLARAÇÃO DE DADOS PARA A REALIZAÇÃO DE REGATAS, COMPETIÇÕES,


EXIBIÇÕES E COMEMORAÇÕES PÚBLICAS.

1) Período de realização do evento: _____/_____/______ a _____/_____/______;

2) Tipo de evento: ___________________________________________________


(descrever o tipo e nome do evento)

3) Nome da Localidade:________________________________________________
(nome conhecido ou popular)

4) Percurso, ponto de chegada e saída, derrota, ou área geográfica do evento.


Descrever com a maior riqueza de detalhes e se possível com as coordenadas
geográficas de Latitude (LAT) e Longitude (LONG) dos pontos de interesse:

5) Coordenadas geográficas da sinalização náutica utilizada (LAT/LONG),quando


aplicável:

6) Responsável pelo evento:

____________________________________________ ______________________
(nome completo por extenso) (CPF)

7) Quantidade e tipo de embarcação prevista para a participação no evento:

_____________ _____________________
(quantidade) (tipo)

_____________ _____________________
(quantidade) (tipo)

_____________ _____________________
(quantidade) (tipo)

8) Embarcações de apoio empregada no evento:

- 1-D-1 - NORMAM-03/DPC
REV. 1
ANEXO 1-D

9) Relação das embarcações participantes do evento (no caso de grandes eventos


como procissões marítimas em que não é possível listar as embarcações, o número
de participantes deverá ser estimado):

10) Outras informações julgadas necessárias.

____________________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________________

Declaro perante a Autoridade Marítima, que as informações acima prestadas são


verdadeiras e que estou ciente de que responderei administrativa, civil ou penalmente
nos termos da legislação vigente.

______________________________
(Local e data)

__________________________________________________
(nome legível do responsável)

_____________________________
(CPF)

___________________________________________
(assinatura)

- 1-D-2 - NORMAM-03/DPC
REV. 1
ANEXO 2-A
MARINHA DO BRASIL
DIRETORIA DE PORTOS E COSTAS

Boletim de Atualização de Embarcações (BADE)

DADOS DA EMBARCAÇÃO
( ) Embarcação sujeita a registro no TM
( ) Embarcação não sujeita a registro no TM

(1) Processo: a) Inclusão b) Alteração c) Desativação d) Reativação e) Exclusão:

(2) Nome da Embarcação:


o
(3) N de Inscrição: (4) Data da Inscrição: ____/___/______

(5) Nome da CP, DL ou AG de inscrição: (6) Tipo da Embarcação (7) Situação atual:

(8) Classificação quanto (9) Classificação quanto a (10) (11) (12) Helideque?
ao tipo de navegação atividade / serviço: Quantidade de Hipoteca:
1ª Passageiros: (___) SIM

2ª (___) SIM
3ª (___) NÃO

4ª (___) NÃO
o o o
(13) N IMO (14) IRIN (Call Sign) : (15) N do Registro no (16) N do Casco :
Tribunal Marítimo: (Obs: 2)

(17) Ano de (18) Data do (19) Data de (20) (21) Boca (m): (22) Pontal (m):
Construção: batimento da lançamento: Comprimento
quilha: Total (m)
(___/____/____) (___/____/____)
(23) Tipo de (24) Quanti - (25) (26) Números dos (27) ARQUEAÇÃO Bruta:
Propulsão: dade de motor(es) Potência total Motores Propulsores: Líquida:
propulsor(es): de propulsão: _________________ Método de Cálculo:
(_______)kW _________________ ( ) antes Tonnage 69
somar as _________________ ( ) depois Tonnage 69
potências dos _________________
motores
o
(28) Quantidade (29) Tipos de (30) Capacidades (31) N da Licença (32) Tração (33) Material
de Propulsores combustível: de armazenamento: de Construção (LC) Estática: do casco:
Laterais: ou da Licença de
(___) vante 1º) Combustível 1: Const. para ( )Ton
Embarcação já
(___)meia nau Construída (LCEC):
2º) Combustível 2: (34) Material
(___) ré da superestru-
tura:

(35) Sociedade Classificadora/ Entidade Certificadora (Se aplicável):

(36) Equipamentos de (37) Equipamentos Comunicações: (38) Apólice do Seguro


Navegação: (__) HF (__) UHF (__) VHF sem DSC (__) Obrigatório (DPEM):
(__) Satélite (GPS ou VHF com DSC
equivalente) (__) GMDSS - Global Maritime Distress Safety Nº __________________
(__) Radar System Validade:___/___/______
(__) Ecobatímento (__)INMARSAT A - Nº___________
(__) AIS (__)INMARSAT B - Nº___________
(__)INMARSAT C - Nº___________

- 2-A-1 - NORMAM-03/DPC
REV. 1
-
ANEXO 2-A
DADOS DO PROPRIETÁRIO
o
(39) Nome (40) CPF ou CNPJ (41) N Identidade (42) Órgão (43) UF
Emissor:

(44) Endereço completo:

(45) CEP: (46) Bairro: (47) Cidade: (48) UF:

(49) E-mail: (50) Nacionalidade (51) Telefone com (52) Telefax com
DDD: DDD:

DADOS DO CO-PROPRIETÁRIO
o
(53) Nome: (54) CPF ou CNPJ (55) N Identidade (56) Órgão (57) UF
Emissor:

(58) Endereço completo:

(59) CEP (60) Bairro: (61) Cidade (62) UF

(63) E-mail: (64) Nacionalidade (65) Telefone com (66) Telefax com
DDD: DDD:

ASSINATURA DO REQUERENTE
(67) Assinatura do requerente: (68) DATA:

(_____/_____/_____)
(69) Carimbo e assinatura do funcionário responsável pela conferência: (70) DATA:

(_____/_____/_____)
(1) OS CAMPOS NÃO APLICÁVEIS DEVERÃO SER PREENCHIDOS COM “XX”;
O
(2) PARA EMBARCAÇÕES NÃO SUJEITAS AO REGISTRO NO TM, O CAMPO N (15) NÃO NECESSITA
SER PREENCHIDO; e
(3) OS CAMPOS 1, 3, 4, 5, 7, 8, e 9 DEVERÃO SER PREENCHIDOS PELAS CP/ DL/ AG.

- 2-A-2 - NORMAM-03/DPC
REV. 1
-
ANEXO 2-A

DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA PARA INSCRIÇÃO E/OU


REGISTRO OU CANCELAMENTO DE INSCRIÇÃO E/OU EMBARCAÇÕES EMBARCAÇÕES
REGISTRO DE EMBARCAÇÕES: NÃO SUJEITAS A SUJEITAS A
1) os documentos dos itens 1, 7, 14, 15, 16, 17, e 21 deverão REGISTRO NO TM. REGISTRO NO TM.
ser apresentados em original.
2) os documentos abaixo listados não esgotam totalmente
exigências adicionais do Tribunal Marítimo.
MARQUE COM UM “X” AS QUADRÍCULAS INSCRIÇÃO CANCELA- REGISTRO
CANCELA-
CORRESPONDENTES AOS DOCUMENTOS RECEBIDOS: MENTO MENTO
1) AUTORIZAÇÃO DO ÓRGÃO COMPETENTE PARA
EMBARCAÇÃO PESQUEIRA (restituir ao interessado após X X
conferência)
2) CERTIFICADO DE ARQUEAÇÃO (Para embarcações com
X X
AB maior que 50)
3) CERTIFICADO DE SEGURANÇA DA NAVEGAÇÃO OU
X X
TERMO DE RESPONSABILIDADE (QUANDO APLICÁVEL)
4) CERTIFICADO DO CONSTRUTOR/TERMO DE ENTREGA
E ACEITAÇÃO/DECLARAÇÃO DE QUITAÇÃO E
GARANTIA/TERMO DE RESPONSABILIDADE /
CERTIFICADO DE REGISTRO DO
X
ARMADOR/ESCRITURAS E ADITIVOS/AUTORIZAÇÃO DO
MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES (MT) PARA INCLUSÃO
EM LINHA E CERTIFICADOS ESTATUTÁRIOS (CERTIF.
EQUIPAMENTOS, CERTIF. CONSTRUÇÃO ETC.)
5) CÓPIA DA CARTEIRA DE IDENTIDADE E CPF/CNPJ.
6) ESCRITURA DE COMPRA E VENDA (se for o caso de
exportação) X X X X
7) LICENÇA DE CONSTRUÇÃO OU LICENÇA DE
X
CONSTRUÇÃO PARA EMB. JÁ CONSTRUÍDAS (quando X
aplicável)
8) NADA CONSTA DA INSPEÇÃO NAVAL (reter na
CP/DL/AG) X X

9) NOTAS DE ARQUEAÇÃO (Para embarcações com AB


menor ou igual a 50) X

10) OFÍCIO SOLICITANDO INSCRIÇÃO E/OU REGISTRO, OU


CANCELAMENTO DE INSCRIÇÃO E/OU REGISTRO (para X X X X
embarcação da união, estado ou município)
11) PAGAMENTO DE CUSTAS DO TM-DARF (guia autenticada
X X X X
mecanicamente pelo banco)
12) PROCURAÇÃO (quando aplicável) X X X X
13) PROVA DE AQUISIÇÃO DO MOTOR (dispensado para X
X
motor com potência menor ou igual a 50 HP). X
14) PROVA DE AQUISIÇÃO DA EMBARCAÇÃO X X
15) PARA EMBARCAÇÕES ADQUIRIDAS NO EXTERIOR,
PROVA DE AQUISIÇÃO NO EXTERIOR (BILL OF SALE)
X X
OU FATURA COMERCIAL COM A PROVA DA REMESSA
DO VALOR DE AQUISIÇÃO POR VIA BANCÁRIA
16) PARA EMBARCAÇÕES ADQUIRIDAS NO EXTERIOR,
COMPROVANTE DE REGULARIZAÇÃO DE IMPORTAÇÃO X X
PERANTE O ÓRGÃO COMPETENTE (guia de importação)
17) PROVA DE CANCELAMENTO (verificar no artigo pertinente
X X
ao cancelamento de inscrição e/ou registro)
18) PROVA DE NACIONALIDADE - VERIFICAR O ARTIGO
X X
PERTINENTE À NACIONALIDADE DO PROPRIETÁRIO
19) PROVISÃO DE REGISTRO (PRPM) X
20) REQUERIMENTO DO INTERESSADO X X
21) SEGURO DE RESPONSABILIDADE DE DADOS
PESSOAIS CAUSADOS PELA EMBARCAÇÃO OU SUA X X
CARGA (DPEM)
22) TÍTULO DE INSCRIÇÃO de EMBARCAÇÃO (TIE) X
- 2-A-3 - NORMAM-03/DPC
REV. 1
-
ANEXO 2-A
23) VENDA PARA O EXTERIOR: CERTIDÃO NEGATIVA DE
X X
DÉBITO (CND)
24) RELATÓRIO DE VERIFICAÇÃO DA LOTAÇÃO DE
PASSAGEIROS E PMC E UMA FOTO 15 X 21 DO TRAVÉS
X
(para embarcações com AB maior ou igual a 20 de
passageiros ou passageiros e carga)
25) CTS (para embarcações com AB maior que 10) X X

EM ____/____/____ DECLARO QUE A RELAÇÃO EM ____/____/____ OS DOCUMENTOS ANEXOS ( )


DE DOCUMENTOS ASSINALADOS COM UM “X” CONFEREM ( ) NÃO CONFEREM COM AS
NO QUADRO ACIMA FOI EFETIVAMENTE INFORMAÇÕES CONTIDAS NESTE BOLETIM.
RECEBIDA E CONFERIDA

______________________________________ ______________________________________
Capitão dos Portos, Delegado, Agente Diretor da Divisão de Registro do TM
ou Encarregado Responsável (Preenchido Pelo TM)

- 2-A-4 - NORMAM-03/DPC
REV. 1
-
ANEXO 2-A

INSTRUÇÕES PARA PREENCHIMENTO DO BADE


Preenchido pelas Capitanias dos Portos ou OM subordinadas. Preencher
Campo 1
com o número correspondente ao processo a ser realizado.
Campo 2 Preencher com o nome da embarcação.
Preenchido pelas Capitanias dos Portos ou OM subordinadas. Preencher
Campo 3
com o número de inscrição da embarcação.
Campo 4 Preencher com a data de inscrição da embarcação.
Preenchido pelas Capitanias dos Portos ou OM subordinadas. Preencher
Campo 5
com o nome da OM de jurisdição
Campo 6 Preencher com o tipo da embarcação.
Preenchido pelas Capitanias dos Portos ou OM subordinadas. Preencher
Campo 7
com a situação atual da embarcação.
Preenchido pelas Capitanias dos Portos ou OM subordinadas. Preencher
Campo 8 com o tipo de navegação da embarcação. A embarcação poderá ter uma 2 a
classificação.
Preenchido pelas Capitanias dos Portos ou OM subordinadas. Preencher
Campo 9
com o tipo de atividade ou serviço. A embarcação poderá ter até 4 (quatro)
tipos de atividade e/ou serviço.
Campo 10 Preencher com a quantidade de passageiros.
Preencher (sim), se a embarcação encontrar-se hipotecada, e (não) se
Campo 11
não.
Marcar (x) sim, caso a embarcação possua helideque; e (x) não, caso não
Campo 12
possua.
Preencher com o número IMO (INTERNATIONAL MARITIME
Campo 13
ORGANIZATION) da embarcação.
Campo 14 Preencher com o IRIN (Indicativo Radio Internacional - “Call Sign”)
Campo 15 Preencher com o número do Registro no Tribunal Marítimo.
Campo 16 Preencher com o No do casco da embarcação
Campo 17 Preencher com a data de construção da embarcação.
Campo 18 Preencher com a data de batimento de quilha da embarcação.
Campo 19 Preencher com a data de lançamento da embarcação.
Campo 20 Preencher com valor do comprimento total da embarcação, em metros.
Campo 21 Preencher com o valor da boca da embarcação, em metros.
Campo 22 Preencher com o valor do pontal da embarcação, em metros.
Campo 23 Preencher com tipo de propulsão da embarcação
Campo 24 Preencher com o quantidade de motor (es) propulsor(es) da embarcação.
Preencher com o valor da potência total do(s) motor (es) propulsor(es), em
Campo 25
KW. (somar os valores das potências individuais de cada motor)
Campo 26 Preencher com o número do 1o motor (quando aplicável).
Preencher com os valores das Arqueações Bruta e Líquida da embarcação
Campo 27
e marcar o método de cálculo utilizado para o cálculo da arqueação.
Preencher com a quantidade de propulsores laterais avante (AV), a meia
Campo 28
nau (MN) e a ré (RE).
Campo 29 Preencher com o tipo do primeiro combustível.
Preencher com o valor da capacidade de armazenamento do primeiro tipo
Campo 30
de combustível
Preencher com o número da Licença de Construção ou Licença de
Campo 31
Construção para embarcação já construída.
- 2-A-5 - NORMAM-03/DPC
REV. 1
-
ANEXO 2-A
Preencher com o valor da tração estática da embarcação (somente para
Campo 32
rebocadores) em toneladas métricas.
Campo 33 Preencher com o material do casco.
Campo 34 Preencher com o material da superestrutura.
Campo 35 Preencher com o nome da Sociedade Classificadora da embarcação.
Campo 36 Marcar com “X” os equipamentos de navegação existentes a bordo.
Marcar com “X” os equipamentos de comunicação existentes a
bordo:
HF - High Frequency/SSB - Single Side Band/UHF - Ultra High
Campo 37
Frequency/VHF - Very High Frequency com ou sem DSC (Digital
Selective Calling )/INMARSAT A, B ou C com os respectivos
números e GMDSS -Global Maritime Distress Safety System
Preencher com o número e a data da validade do seguro obrigatório da
Campo 38
embarcação (DPEM).
Campo 39 Preencher com o nome do proprietário/armador da embarcação.
Campo 40 Preencher com o número do CPF ou CNPJ do proprietário/armador.
Campo 41 Preencher com o no do documento de identidade do proprietário / armador.
Campo 42 Preencher com o nome do órgão emissor do documento de identidade
Preencher com a Unidade da Federação (UF) do órgão emissor do
Campo 43
documento.

Preencher com o endereço completo do proprietário/armador da


Campo 44
embarcação
Preencher com o CEP do endereço do proprietário/armador da
Campo 45
embarcação.
Preencher com o nome do bairro do endereço do proprietário/armador da
Campo 46
embarcação.
Preencher com nome da cidade do endereço do proprietário/armador da
Campo 47
embarcação.
Preencher com a sigla da Unidade da Federação do endereço do
Campo 48
proprietário/armador da embarcação.
Preencher com o endereço do correio eletrônico (e-mail) do
Campo 49
proprietário/armador.
Campo 50 Preencher com a nacionalidade do proprietário/armador.
Campo 51 Preencher com o número do telefone do proprietário/armador.
Campo 52 Preencher com número do telefax (fac-símile) do proprietário/armador.
Preencher com o nome completo do coproprietário/armador da
Campo 53
embarcação.
Campo 54 Preencher com o número do CPF ou CNPJ do coproprietário/armador.
Preencher com o no do documento de identidade do coproprietário/armador
Campo 55
da embarcação.
Campo 56 Preencher com o nome do órgão emissor do documento de identidade
Preencher com a Unidade da Federação (UF) do órgão emissor do
Campo 57
documento.
Preencher com o endereço completo do coproprietário/armador da
Campo 58
embarcação
Preencher com o CEP do endereço do coproprietário/armador da
Campo 59
embarcação.
Preencher com o nome do bairro do endereço do coproprietário/armador da
Campo 60
embarcação.
Preencher com nome da cidade do endereço do coproprietário / armador
Campo 61
da embarcação.
- 2-A-6 - NORMAM-03/DPC
REV. 1
-
ANEXO 2-A
Preencher com a sigla da Unidade da Federação do endereço do
Campo 62
coproprietário/armador da embarcação.
Preencher com o endereço do correio eletrônico (e-mail) do
Campo 63
coproprietário/armador.
Campo 64 Preencher com a nacionalidade do coproprietário / armador.
Campo 65 Preencher com o número do telefone do coproprietário/armador.
Preencher com número do telefax do coproprietário/armador (caso
Campo 66
possua).
Campo 67 Preencher com a assinatura do requerente.
Campo 68 Preencher com a data em que o requerente assinou o BADE.
Preenchido pelas Capitanias dos Portos ou OM subordinadas. Preencher
Campo 69 com o carimbo e assinatura do responsável pela conferência dos
documentos.
Preencher com a data em que houve a conferência dos documentos
Campo 70
apresentados.

- 2-A-7 - NORMAM-03/DPC
REV. 1
-
ANEXO 2-B

MARINHA DO BRASIL
____________________________________
(OM)

TÍTULO DE INSCRIÇÃO DE EMBARCAÇÃO PROVISÓRIO Nº ____________________

1. NOME DA EMBARCAÇÃO
2. Nº DE INSCRIÇÃO
3. DATA DA INSCRIÇÃO
4. TIPO DE EMBARCAÇÃO
5. ÁREA DE NAVEGAÇÃO
6. TIPO DE PROPULSÃO
7. TIPO DE ATIVIDADE OU SERVIÇO
8. Nº de TRIPULANTES
9. Nº de PASSAGEIROS
10. HIPOTECA
11. NUMERO dos MOTORES
12. NÚMERO DO CASCO
13. COMPRIMENTO TOTAL
14. BOCA
15. ANO DE CONSTRUÇÃO
16. CONSTRUTOR
17. MAT. CONSTRUÇÃO CASCO
18. PROPRIETÁRIO/ARMADOR
19. CPF/CNPJ
20. ENDEREÇO
21. BAIRRO - CEP
22. CIDADE - ESTADO
23. CO-PROPRIETÁRIO
24. CPF/CNPJ 2
25. ENDEREÇO 2
26. CIDADE - ESTADO 2
Observações:

DATA DE EMISSÃO: __ / __ / ____. VALIDADE ATÉ ______/ ______ / _____

______________________________________ ______________________________________
ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO ASSINATURA DO ENCARREGADO DO
RESPONSÁVEL PELO CADASTRAMENTO SETOR DE CADASTRO

- 2-B-1 - NORMAM-03/DPC
REV. 1
ANEXO 2-C

MARINHA DO BRASIL
_______________________________________
(OM)
DOCUMENTO PROVISÓRIO DE PROPRIEDADE Nº _____________________

1. NOME DA EMBARCAÇÃO
2. Nº DE INSCRIÇÃO
3. DATA DA INSCRIÇÃO
4. IND. RADIO INTERNACIONAL
5. TIPO DE EMBARCAÇÃ0
6. ÁREA DE NAVEGAÇÃO
7. TIPO DE PROPULSÃO
8. TIPO DE ATIVIDADE OU SERVIÇO
9. Nº de TRIPULANTES
10. Nº de PASSAGEIROS
11. ANO DE CONSTRUÇÃO
12. CONSTRUTOR
13. MAT. CONSTRUÇÃO CASCO
14. MAT. SUPERESTRUTURA
15. POTÊNCIA DO(S) MOTOR(ES)
16. TOTAL DE MOTORES
17. TIPO DE COMBUSTÍVEL
18. CAPAC. ARMAZENAMENTO
19. ARQUEAÇÃO BRUTA
20. COMPRIMENTO TOTAL
21. BOCA
22. NOME DO PROPRIETÁRIO
23. CPF/CNPJ
24. ENDEREÇO
25. CIDADE – ESTADO -CEP
26. CO - PROPRIETÁRIO
27. CPF/CNPJ 2
28. ENDEREÇO 2
29. CIDADE – ESTADO - CEP
Observações:

DATA DE EMISSÃO: _____ /_____ /_______. VÁLIDO ATÉ _____ /_____ /_______.

_______________________________________ _____________________________________
ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO ASSINATURA DO ENCARREGADO
RESPONSÁVEL PELO CADASTRAMENTO SETOR DE CADASTRO

- 2-C-1 - NORMAM-03/DPC
REV. 1
ANEXO 2-D
MARINHA DO BRASIL
DIRETORIA DE PORTOS E COSTAS

BOLETIM SIMPLIFICADO DE ATUALIZAÇÃO DE EMBARCAÇÃO (BSADE)

AUTORIDADE À QUAL É DIRIGIDO O PRESENTE REQUERIMENTO

DADOS PESSOAIS DO REQUERENTE


Nome do Proprietário/Armador:
Endereço:
Cidade: Bairro: CEP:
Identidade: Órgão Emissor: Data de Emissão:
CPF/CNPJ: TEL.: ( ) CEL.: ( )

Nome do Co-proprietário/Armador:
Endereço:
Cidade: Bairro: CEP:
Identidade: Órgão Emissor: Data de Emissão:
CPF/CNPJ: TEL.: ( ) CEL.: ( )
ASSUNTO DO PRESENTE REQUERIMENTO
NATUREZA DO REQUERIMENTO:
Inscrição de embarcação Transferência de proprietário Atualização de dados
Cancelamento de Inscrição Transferência de jurisdição Emissão de Certidão

TERMO DE RESPONSABILIDADE
1 - A citada embarcação apresenta casco, propulsão, equipamentos e acessórios de bordo em perfeito estado de
manutenção e segurança, atendendo a todos os requisitos exigidos pelas normas em vigor, bem como a dotação de
material exigido para a classe de navegação a que pertence, constante neste Termo;
2 - Estou ciente de que caso venha a delegar atribuições de zelar pela manutenção do bom estado da embarcação e de seu
material de segurança a prepostos ou a terceiros, profissionais ou não, não me exonera a responsabilidade pessoal que
estou assumindo por este Termo de Responsabilidade, sem prejuízo da responsabilidade que couber a tais prepostos ou
terceiros, em caso da utilização da embarcação em condições impróprias de manutenção e ou oferecendo risco à
segurança da embarcação e ou de seus passageiros e ou carga e ou a terceiros;
3 - Estou ciente de que responderei administrativa, civil ou penalmente pelas consequências do uso da embarcação, por
mim, por prepostos ou por terceiros a quem vier a ceder seu uso, em desacordo ou violação às leis e normas em vigor,
referentes à segurança da navegação, salvaguarda da vida humana nas águas e à prevenção da poluição hídrica, em
particular, das Normas da Autoridade Marítima para Amadores, Embarcações de Esporte e/ou Recreio - NORMAM-03/DPC,
que declaro conhecer, e, especialmente, pelo não cumprimento das obrigações formalmente assumidas por este Termo de
Responsabilidade.

________________________________ ________________________ _______


1ª Testemunha 2ª Testemunha
Nome: Nome:
CPF: CPF:
NR Nota Fiscal: Data da venda: Local:
Vendedor: CPF/CNPJ:
DADOS DA EMBARCAÇÃO
Nome da embarcação: Nº Inscrição: Arq Bruta:
Tipo de embarcação: Atividade: Arq. Líquida:
Comprimento: Tripulante: Ano de Construção:
Boca: Passageiro: Nº Casco/Chassi:
Pontal: Mat. Casco: Contorno:
MOTORIZAÇÃO
1º Motor/Marca: Potência: Nº série:
2º Motor/Marca Potência Nº série:

Local e Data Assinatura do Requerente Carimbo e Assinatura do protocolo


Obs: 1) Este formulário é aplicável apenas para regularização de embarcações de esporte e recreio com comprimento igual ou inferior a 12
(doze) metros e às embarcações miúdas com propulsão.
2) Deve ser emitido em duas vias, sendo uma entregue na CP/DL/AG e outra, contendo o número do protocolo de recebimento, entregue
ao requerente. Após assinado e datado pela CP/DL/AG, permite a utilização da embarcação por um período máximo de 30 dias.

- 2-D-1- NORMAM-03/DPC
REV. 1
ANEXO 2-E
REQUERIMENTO PARA INSCRIÇÃO OU TRANSFERÊNCIA DE
PROPRIEDADE E/OU JURISDIÇÃO OU ALTERAÇÃO DE CARACTERÍSTICAS
DE EMBARCAÇÃO OU DO SEU PROPRIETÁRIO E OUTROS SERVIÇOS
PARA EMBARCAÇÃO NÃO SUJEITA A REGISTRO NO TRIBUNAL MARÍTIMO

SR. CAPITÃO DOS PORTOS (DELEGADO) OU (AGENTE)

CARIMBO DA OM
REQUERENTE
NOME
ENDEREÇO NO APTO/SALA
CIDADE UF IDENT NO
ORG EXP CEP TEL
FAX CPF/CNPJ
OBS

EMBARCAÇÃO
INSCRIÇÃO NO
NOME Comprimento
NO DO CASCO CLASSIFICAÇÃO

VEM REQUERER A V. Sa:


( ) Inscrição ( ) Cancelamento de Inscrição da Embarcação
( ) Licença de Construção ( ) Licença de Alteração ( ) Licença de Reclassificação
( ) Transferência de Propriedade ( ) Transferência de Jurisdição ( ) Transferência de Propriedade e Jurisdição
a a a
( ) Mudança de Nome da Embarcação para: 1 opção _________ 2 opção __________ 3 opção ____________
( ) Renovação de TIE / TIEM - Houve alteração de características da embarcação ( ) sim ( ) não
a
( ) 2 Via de TIE / TIEM – Motivo: ( ) perda ( ) roubo ( ) extravio ( ) mau estado de conservação
( ) Alteração de dados cadastrais da embarcação ( ) Alteração dados cadastrais do Proprietário
( ) Troca do Motor Propulsor
( ) Certidão Relativa a Situação da Embarcação
( ) Registro de Ônus e Averbações relativos a embarcação
( ) Cancelamento do Registro de Ônus e Averbações relativo a embarcação
( ) Vistoria de Arqueação ( ) Vistoria de Rearqueação
( ) Vistoria para alterar a classificação da embarcação
( ) Outros serviços (especificar) _________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________

Local e Data Assinatura e CPF/CNPJ do Requerente

-2-E-1- NORMAM-03/DPC
Mod 3
ANEXO 2-F

MARINHA DO BRASIL

(ORGANIZAÇÃO MILITAR EMITENTE)

CERTIDÃO NO _________/______

Em cumprimento ao despacho do Sr. (Capitão dos Portos/Delegado/Agente), exa-


rado no requerimento datado de _________ de ___________________ de _________
do(a)(s) Sr(a)(s)___________________________________________, protocolado nesta
(Capitania/Delegacia/Agência) sob o no ______________________, em que solicita(m)
Certidão de Inteiro Teor da embarcação de nome ____________________________ e n o
de inscrição _______________________, para fins de ___________________________,
certifico que o(a)(s) Sr(a)(s)_______________________________ consta(m) no cadastro
desta (Capitania/Delegacia/Agência) como proprietário(a)(s) da referida embarcação, a
qual possui as seguintes características: (descrever todas as características cadastradas
da embarcação). E nada mais constando em relação ao requerido, eu (nome do funcioná-
rio), (posto ou graduação ou categoria), (função), passei a presente Certidão que vai por
mim datada e assinada.

____________________________________________
Local e Data (por extenso)

____________________________________
(Nome do titular da OM ou funcionário com
delegação de competência para assinatura)

- 2-F-1 - NORMAM-03/DPC
REV. 1
ANEXO 2-G

MARCA DE INDICAÇÃO DE PROPULSOR LATERAL

- 2-G-1 - NORMAM-03/DPC
REV. 1
ANEXO 2-H
DECLARAÇÃO DE CONSTRUÇÃO

Eu, _________________________________________, __________________, nascido em


(nome completo) (nacionalidade)

_____/_____/_____, Identidade no______________, ____________________, expedida em


(órgão expedidor)

_____/_____/_____, _______________________, residente à ________________________


(CPF ou CNPJ) (endereço)
________________________, ___________________, __________, _________________,
(bairro) (CEP) (cidade)
_________, ________________, declaro que:
(UF) (telefone)

1 - Construí sob minha responsabilidade e com recursos próprios a embarcação__________


(com ou sem)

propulsão, denominada_______________________________, do tipo _________________,


(nome da embarcação)

a ser inscrita na________________________, com as seguintes características:


(CP/DL/AG)

a) Comprimento Total:
b) Boca Moldada:
c) Pontal Moldado:
d) Material do casco:
2 - A construção foi efetivada______________________________, tendo a obra iniciado em
(local de construção)

_____/_____/_____, e concluída em _____/_____/_____, sendo o responsável técnico pela


obra o____________________________________________________, CREA No _______,
(título profissional e nome do responsável técnico pela obra)

conforme pode ser evidenciado na cópia da Anotação de Responsabilidade Técnica (ART)


apresentada em Anexo.
3 - Estou ciente de que responderei administrativa, civil e/ou penalmente pelas informações
inverídicas porventura constantes na presente declaração.

Assino esta Declaração, perante essa_________________________, _________________,


(CP/DL/AG) (cidade, UF)

em______de_______________de________, na presença das testemunhas abaixo que


também assinam a presente.
Assinatura Declarante
(Firma Reconhecida por semelhança)

Assinatura do Representante da CP, DL ou AG


Nome:
Posto/Grad. ou Função:

OBS.: 1) Dispensado o reconhecimento de firmas em cartório se as assinaturas forem


apostas na presença do representante da CP, DL ou AG que atestar esse fato;
2) Se as firmas forem reconhecidas em cartório, o representante da CP, DL ou AG
não assina o presente Termo; e
3) Só é válida com o carimbo da CP, DL ou AG na qual a embarcação foi inscrita.

- 2-H-1 - NORMAM-03/DPC
REV. 1
ANEXO 2-I

DECLARAÇÃO DE RESIDÊNCIA

Sr. Capitão dos Portos/Delegado/Agente ....................................

Eu _____________________________________________________________________
CPF____________nacionalidade_____________naturalidade ______________________
Telefone (DDD e nº) _____________________ celular ___________________________
e-mail __________________________________________________________________
Na falta de documentos para comprovação de residência, em conformidade com o
disposto na Lei 7.115, de 29 de agosto de 1983, DECLARO para os devidos fins, sob as
penas da Lei, ser residente e domiciliado no endereço ____________________________
________________________________________________________________________

Declaro ainda, estar ciente de que a falsidade da presente declaração pode implicar na
sanção penal prevista no Art. 299 do Código Penal, conforme transcrição abaixo:

“Art. 299 - Omitir, em documento público ou particular, declaração que nele deveria constar, ou nele inserir
ou fazer inserir Declaração falsa ou diversa da que deveria ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar
obrigação u alterar a verdade sobre o fato juridicamente relevante”
“Pena: reclusão de 1 (um) a 5 (cinco) anos e multa, se o documento é público e reclusão de 1 (um) a 3
(três) anos, se o documento é particular”.

(Cidade), _______/ _____/ __________

____________________________________
Assinatura do Requerente

- 2-I-1 - NORMAM-03/DPC
REV. 1
ANEXO 2-J

DECLARAÇÃO DE PERDA/EXTRAVIO DE DOCUMENTO

Sr. Capitão dos Portos/Delegado/Agente ....................................

Eu ___________________________________________________________________

Identidade Nº _____________Expedida em ___/___/_______CPF ________________

nacionalidade____________________ naturalidade ___________________________

Telefone (DDD e nº) __________________________ celular ____________________

e-mail ________________________________________________________________

DECLARO para os devidos fins, sob as penas da Lei, a perda / extravio do documento
abaixo assinalado:

( ) Título de Inscrição de Embarcação (TIE)


( ) Título de Inscrição de Embarcação Miúda (TIEM)

Declaro ainda, estar ciente de que a falsidade da presente declaração pode implicar na
sanção penal prevista no Art. 299 do Código Penal, conforme transcrição abaixo:

“Art. 299 – Omitir, em documento público ou particular, declaração que nele


deveria constar, ou nele inserir ou fazer inserir Declaração falsa ou diversa da
que deveria ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou
alterar a verdade sobre o fato juridicamente relevante”
“Pena: reclusão de 1 (um) a 5 (cinco) anos e multa, se o documento é público
e reclusão de 1 (um) a 3 (três) anos, se o documento é particular”.

(Cidade), _____/ _____/ __________

___________________________________________
Assinatura do Requerente

- 2-J-1 - NORMAM-03/DPC
REV. 1
ANEXO 2-K

COMUNICAÇÃO DE TRANSFERÊNCIA DE PROPRIEDADE

DADOS DA EMBARCAÇÃO

NOME: INCRIÇÃO:
CP/DL/AG:

PROPRIETÁRIO ANTERIOR

NOME COMPLETO:
DOC. IDENTIDADE: TIPO:
ORGÃO EXPEDIDOR: DATA EXPEDIÇÃO:
CPF/CNPJ:
ENDEREÇO: Nº
COMPLEMENTO: BAIRRO:
CIDADE: UF CEP

Declara que a embarcação acima qualificada foi transferida para:

NOVO PROPRIETÁRIO

NOME COMPLETO:
DOC. IDENTIDADE: TIPO:
ORGÃO EXPEDIDOR: DATA EXPEDIÇÃO:
CPF/CNPJ:
ENDEREÇO: Nº
COMPLEMENTO: BAIRRO:
CIDADE UF CEP

_________________________________, _____de_________________de 20_____


(LOCAL)

ASSINATURA
(proprietário anterior)

- 2-K-1 - NORMAM-03/DPC
REV. 1
ANEXO 2-L

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL


AUTORIDADE MARÍTIMA BRASILEIRA

CAPITANIA DOS PORTOS ........


AUTORIZAÇÃO DE TRANSFERÊNCIA DE PROPRIEDADE
PARA EMBARCAÇÃO COM TIE/TIEM NO MODELO ANTIGO

AUTORIZO A AUTORIDADE MARÍTIMA BRASILEIRA A TRANSFERIR A


PROPRIEDADE DA EMBARCAÇÃO ABAIXO IDENTIFICADA:

NOME:
Nº DE INSCRIÇÃO:
PROPRIETÁRIO:
CPF/CNPJ:
PARA
NOME DO COMPRADOR:
IDENTIDADE:
CPF/CNPJ:
ENDEREÇO:

VALOR:
LOCAL E DATA:

DE ACORDO. ASSINATURA DO PROPRIETÁRIO:

RECONHECIMENTO DE FIRMA DO PROPRIETÁRIO POR AUTENTICIDADE:

DE ACORDO. ASSINATURA DO COMPRADOR:

RECONHECIMENTO DE FIRMA DO COMPRADOR POR AUTENTICIDADE:

a) O vendedor se isenta de qualquer responsabilidade administrativa, civil ou criminal a partir da


data da assinatura da transferência, cabendo ao comprador imediata transferência da propriedade.
b) Este recibo, devidamente preenchido e com o reconhecimento das firmas por autenticidade
deverá ser apresentado dentro do prazo de 60 dias a partir da data da assinatura na CP/DL/AG
juntamente com os demais documentos necessários à transferência de propriedade.

- 2-L-1 - NORMAM-03/DPC
REV. 1
ANEXO 2 - M

DECLARAÇÃO DE CONSTRUÇÃO DE EMBARCAÇÃO MIÚDA


Eu, ................................ (nome completo) .........................., ..... (nacionalidade)..., nascido em... /... /
......,Identidade Nº.........., .... (órgão expedidor)..., expedida em ...... / ...... / ......, ........ (CPF ou CNPJ)
..............., residente à .......................... (endereço) ......................................., ....... (bairro) ......., ......
(CEP) ......., .............. (Cidade) ................. , (UF) ....., ..... (telefone) ......, declaro que:

1 - Construí sob minha responsabilidade e com recursos próprios a embarcação .... (com ou sem) ....
propulsão, denominada ........................ (nome da embarcação) ........................., do tipo ...................
(conforme item 0216(d) da NORMAM-02/DPC) .............................., a ser empregada na Navegação
.......... (conforme item 0216(a)) ................... e na Atividade ................... (conforme item 0216(b))
......................., a ser inscrita na ..................... (CP/DL/AG) ................., com as seguintes características:
a) Comprimento Total:
b) Boca Moldada:
c) Pontal Moldado:
d) Material do casco:
e) Cor predominante:

2 - Estou ciente de que, a falsidade da presente declaração pode implicar na sanção penal prevista no
Art. 299 do Código Penal, conforme transcrição abaixo:
“Art. 299 – Omitir, em documento público ou particular, declaração que nele deveria constar, ou nele
inserir ou fazer inserir Declaração falsa ou diversa da que deveria ser escrita, com o fim de prejudicar
direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre o fato juridicamente relevante”
“Pena: reclusão de 1 (um) a 5 (cinco) anos e multa, se o documento é público e reclusão de 1 (um) a 3
(três) anos, se o documento é particular”.

Local e data

Assinatura Declarante
(Firma Reconhecida por semelhança)

OBS.: 1) Dispensado o reconhecimento de firmas em cartório se as assinaturas forem apostas na


presença do representante da CP, DL ou AG que presenciar;
2) Se a firma for reconhecida em cartório, o representante da CP, DL ou AG não precisará
assinar o presente Termo; e
3) Só é válida com o carimbo da CP, DL ou AG na qual a embarcação foi inscrita.

2-M-1 NORMAM-03/DPC
Mod 4
ANEXO 3-A
MARINHA DO BRASIL
DIRETORIA DE PORTOS E COSTAS
LICENÇAS DE CONSTRUÇÃO, DE ALTERAÇÃO/RECLASSIFICAÇÃO E DE
CONSTRUÇÃO PARA EMBARCAÇÕES JÁ CONSTRUÍDAS
GVI / Sociedade Classificadora/Entidade Certificadora*

o
LICENÇA DE CONSTRUÇÃO N - / ]
o
LICENÇA DE ALTERAÇÃO/RECLASSIFICAÇÃO N - A/R / ]

LICENÇA DE CONSTRUÇÃO (para embarcações já


o
construídas). DATA DO TÉRMINO DA CONSTRUÇÃO: N -RG / ]
__/__/_____

NOME DA EMBARCAÇÃO:
TIPO DA EMBARCAÇÃO: COMPRIMENTO TOTAL: m
NÚMERO DE CASCO: COMP. ENTRE PERPENDICULARES: m
MATERIAL CASCO: BOCA MOLDADA: m
SOCIEDADE CLASSIFICADORA: PONTAL MOLDADO: m
o
N DE TRIPULANTES: CALADO MÁXIMO: m
o
N DE PASSAGEIROS: PORTE BRUTO: t

ÁREA DE NAVEGAÇÃO ATIVIDADE/SERVIÇO PROPULSÃO

MAR ABERTO ESPORTE E/OU RECREIO COM PROPULSÃO


OCEÂNICA

COSTEIRA

INTERIOR ÁREA 1 SEM PROPULSÃO

ÁREA 2

______________________________________________________________________________________
PROPRIETÁRIO/ARMADOR
NOME: CPF/CGC:
ENDEREÇO: CEP:
______________________________________________________________________________________
ESTALEIRO/CONSTRUTOR
NOME: CPF/CGC:
ENDEREÇO: CEP:
______________________________________________________________________________________
OBSERVAÇÕES/EXIGÊNCIAS:

______________________________________________________________________________________

DATA ______/______/_______ __________________________________________


ASSINATURA E CARIMBO DO RESPONSÁVEL

* Preencher apenas o que for aplicável

- 3-A-1 - NORMAM-03/DPC
REV. 1
ANEXO 3-B

LISTA DE VERIFICAÇÃO PARA A REALIZAÇÃO DE VISTORIA INICIAL


(PARA TODAS AS CLASSES DE NAVEGAÇÃO)

1 - Itens gerais
a) Verificar se a embarcação é marcada de modo visível e durável, com letras e
algarismos de tamanho apropriado (não menores que dez centímetros de altura), do
seguinte modo:
1) nome da embarcação na popa juntamente com o porto de inscrição; e
2) nome da embarcação na metade de vante do costado em ambos os bordos,
podendo se estender por todo o costado.
b) Verificar se a embarcação possui as seguintes luzes de navegação homologadas,
e seu funcionamento, de acordo com a parte C e Anexo I do “Regulamento Internacional
para Evitar Abalroamento no Mar - 1972”, e suas Emendas:
1) luz(es) de mastro (quando aplicável);
2) luzes de bordo;
3) luz de alcançado; e
4) luz de fundeio.
OBS: deverá ser verificada a compatibilidade da embarcação com o Arranjo de
Luzes da Navegação aprovado pela DPC (caso a embarcação o possua).
c) Verificar se a embarcação possui os equipamentos para sinais sonoros previstos
no Anexo 4-A.
d) Verificar se a embarcação possui o equipamento de salvatagem, náutica, convés e
máquinas previstos no Capítulo 4.
e) Coletes:
1) verificar se a quantidade de coletes salva-vidas existente a bordo corresponde à
lotação da embarcação:
- Classe II (mar aberto);
- Classe III (interior) ou V (esportivo, podendo ser utilizado na navegação interior
em embarcações até 24 metros).
2) os coletes classes II e III deverão portar apito firmemente preso por um fiel; e
3) verificar se os coletes estão estivados de maneira a serem prontamente
utilizados, em local visível, bem sinalizado e de fácil acesso.
f) Boias salva-vidas:
1) deverá ser verificado se as boias salva-vidas estão suspensas em suporte e
nunca presas à embarcação e se suas retinidas não estão fixas a bordo; e
2) verificar se as retinidas das boias salva-vidas possuem, pelo menos 20 metros
de comprimento e se são feitas de material sintético e capazes de flutuar.
g) Lanterna elétrica funcionando.
h) Verificar o funcionamento do equipamento rádio em VHF - Marítimo, que disponha
obrigatoriamente da frequência de chamada e socorro 156,8 MHz (canal 16).
i)Verificar se o comprimento total, a boca moldada e o pontal do casco da
embarcação estão de acordo com aqueles anotados no Memorial Descritivo, no BADE ou
no BSADE, conforme o caso.
j) Verificar se o material empregado na construção da embarcação está de acordo
com aquele mencionado no Memorial Descritivo (item 3 - Características de Estrutura
Material), no BADE ou no BSADE, conforme o caso.
k) Nas embarcações de grande porte ou iate, verificar se os volumes dos tanques de
consumíveis estão de acordo com aqueles anotados no Memorial Descritivo (item 4 -
Características de Cubagem). Caso seja necessário deverá ser requerida a abertura do

- 3-B-1 - NORMAM-03/DPC
REV. 1
ANEXO 3-B

fundo duplo ou levantamento do forro ou taboado ou ainda a retirada de qualquer


empecilho à verificação dos volumes.
l)Verificar se os equipamentos instalados na embarcação estão de acordo com
aqueles anotados no Memorial Descritivo:
1) item 6 - Características de Propulsão;
2) item 7 - Geração de Energia;
3) item 12 - Equipamento de Esgoto e Lastro; e
4) item 13 - Equipamento náuticos.
m)Nas embarcações de grande porte ou iate, verificar visualmente se o arranjo da
embarcação está de acordo com o Arranjo Geral aprovado. Devem ser verificados os
compartimentos em relação ao seu posicionamento e destinação e, ainda, o
posicionamento dos principais equipamentos da embarcação.

2 - Itens Exclusivos para a Navegação de Mar Aberto


As embarcações destinadas à navegação em mar aberto poderão ser vistoriadas com
a dotação de equipamentos prevista para a navegação costeira.
Entretanto, quando a embarcação estiver empreendendo navegação oceânica,
deverá estar dotada de equipamentos para este fim.
a) Verificar o funcionamento da bomba de esgoto manual.
b) Verificar o funcionamento da agulha magnética e a respectiva curva de desvio.
c) Verificar o funcionamento do equipamento rádio em HF, com potência suficiente
para operar pelo menos a 75 milhas da costa, capaz de operar obrigatoriamente nas
frequências Internacional de Socorro somente para embarcações que forem navegar a
mais de 30 milhas da costa.
d) Dotação de Pirotécnicos
Verificar a quantidade exigida (Capítulo 4), os prazos de validade, se os modelos
são aprovados pela DPC (vide Catálogo de Material Homologado no sítio da DPC na
internet).
e) Balsas Infláveis
Verificar se a balsa possui Certificado de Homologação emitido pela DPC. O
vistoriador deverá ter atenção quanto à revisão anual da balsa inflável, que só poderá ser
aceita se efetuada em Estação de Manutenção Autorizada, e credenciada pelo fabricante.
Em caso de dúvida consultar o Catálogo de Material Homologado na página da DPC
na INTRANET ou na INTERNET ou e-mail para secom@dpc.mar.mil.br.

3 - Aprovação de Material
O vistoriador deverá estar com a lista de material homologado pela Diretoria de Portos
e Costas e verificar se os equipamentos a bordo constam da lista. Caso algum dos
materiais não conste, deverá ser solicitada cópia do Certificado de Homologação do
Material.

- 3-B-2 - NORMAM-03/DPC
REV. 1
ANEXO 3-C

TERMO DE RESPONSABILIDADE PARA INSCRIÇÃO/TRANSFERÊNCIA DE PROPRIEDADE

. (nome completo)
Eu, .......................................................................................................................................................,
(nacionalidade)
................................................................., nascido em ........./........./........., portador da Carteira de Identidade
(número)
..................................................., (órgão expedidor)
............................................, expedida em .........../........../........., (CPF/CGC)
(rua, Av.)
....................................................., residente à .................................................................................................,
(bairro)
............................................., (CEP)
............................., (Cidade, UF)
......................................................, telefone ........................,
(nome)
proprietário (a) da embarcação ..........................................................................................., classificada como
(CP/ DL/AG)
......................................................................., inscrita na ..................................................................................,
o
sob o n .................................. , declaro sob as penas da Lei que:

1 - a citada embarcação apresenta casco, propulsão, equipamentos e acessórios de


bordo em perfeito estado de manutenção e segurança, atendendo a todos os requisitos exigidos
pelas normas em vigor, bem como a dotação de material exigido para a classe de navegação a
que pertence, constante neste Termo;

2 - estou ciente de que caso venha a delegar atribuições de zelar pela manutenção do
bom estado da embarcação e de seu material de segurança a prepostos ou a terceiros,
profissionais ou não, não me exonerarei da responsabilidade pessoal que me é cominada pela
legislação vigente sem prejuízo da responsabilidade que couber a tais prepostos ou terceiros, em
caso da utilização da embarcação em condições impróprias de manutenção e/ou oferecendo risco
à segurança da embarcação e/ou de seus tripulantes e/ou passageiros e/ou a terceiros;

3 - estou ciente de que responderei administrativa, civil ou penalmente nos termos da


legislação vigente, pelas consequências do uso da embarcação, em violação ou desacordo às leis
e normas em vigor, referentes à segurança da navegação, salvaguarda da vida humana nas
águas e à prevenção da poluição hídrica, em particular, das Normas da Autoridade Marítima para
Amadores, Embarcações de Esporte e/ou Recreio e para Cadastramento e Funcionamento das
Marinas, Clubes e Entidades Desportivas Náuticas - NORMAM-03/DPC, e às declarações
constantes do presente Termo de Responsabilidade, que afirmo conhecer e comprometo-me a
cumprir.
(CP/DL/AG)
Assino este Termo de Responsabilidade, perante essa .................................................................,
(cidade, UF)
...................................................., em ........... de ................................... de .............., na presença
das testemunhas que também assinam o presente.

_______________________________ ________________________________
1a Testemunha (assinatura)
Nome: (Firmas Reconhecidas por semelhança)
CPF

_______________________________ ________________________________
2a Testemunha (assinatura)
Nome: (Representante da CP/DL ou AG)
CPF Nome:
CPF

OBS.: 1) Dispensados os reconhecimentos de firmas em cartório, se as assinaturas forem apostas na


presença do representante da CP, DL ou AG, que atestar esse fato;
2) Se as firmas forem reconhecidas em cartório, o representante da CP, DL ou AG não assina o
presente Termo; e
3) Só é válido com o carimbo da CP/DL ou AG na qual a embarcação foi inscrita, reclassificada ou
teve alteração de proprietário.
- 3-C-1 - NORMAM-03/DPC
REV. 1
ANEXO 3-D

TERMO DE RESPONSABILIDADE DE CONSTRUÇÃO/ALTERAÇÃO

Certifico, para comprovação perante a .................................................................................,


(designação da OM de inscrição)

que a embarcação..........................................................................., ............................... por


(nome da embarcação) (construída ou alterada)

..............................................................., com as seguintes características:


(nome do estaleiro ou construtor)

a) Comprimento Total:
b) Comprimento entre Perpendiculares:
c) Boca Moldada:
d) Pontal Moldado:
e) Área de Navegação:

Atende as prescrições aplicáveis constantes na NORMAM-03/DPC e apresenta condições


de segurança, estabilidade e estruturais satisfatórias, tendo sido realizadas as respectivas
provas de mar e testes de equipamentos, para operar com a seguinte capacidade de
pessoas:

Certifico, ainda, que a embarcação foi ......................................... em conformidade com as


(construída/alterada)

normas e regulamentos nacionais em vigor.

Local e data:

____________________________________________
Assinatura do Responsável Técnico do Estaleiro ou Construtor

OBSERVAÇÕES:
1) As firmas deverão ser reconhecidas em cartório, por semelhança;
2) O Estaleiro deverá comprovar a representatividade de quem por ele assina e, no caso
de procuração, deverá ser por instrumento público;
3) Necessário apresentação da ART - Anotação de Responsabilidade Técnica do
Engenheiro Naval responsável.

- 3-D-1 - NORMAM-03/DPC
Mod 3
ANEXO 3-E

TERMO DE RESPONSABILIDADE
PARA REALIZAÇÃO DE PROVA DE MÁQUINAS/NAVEGAÇÃO

Certifico, para comprovação perante a .................................................................................................,


(CP/DL/AG)

que a embarcação............................................................................................, ........................... por


(nome ou número de casco da embarcação) (construída ou alterada)

.........................................................................................................., com as seguintes características:


(nome do estaleiro ou construtor)

a) Comprimento Total: ............................................ ................ m


b) Comprimento entre Perpendiculares: .................. ................ m
c) Boca Moldada: .................................................... ................ m
d) Pontal Moldado: .................................................. ................ m
e) Sociedade Classificadora ..................................................................... (para embarcação classificada)
- (ver observação 1) tem a bordo equipamentos salva-vidas homologados, coletivos e individuais, em quantidade
suficiente para todo o pessoal que normalmente embarca para a navegação. Todos os itens constantes das listas de
verificação da Vistoria Inicial que se referem a sistemas de detecção e combate a incêndio, sistemas de geração de
energia (principal e de emergência), sistemas de governo (principal e de emergência), equipamentos de
comunicação (necessários para a área onde se realizará a navegação), sistemas de fundeio, luzes de navegação e
todos os equipamentos de navegação exigidos nas normas pertinentes para a área onde se realizará a prova foram
verificados e a embarcação apresenta condições de segurança, estabilidade e estruturais satisfatórias, para:

- (ver observação 2) foi submetida a vistoria pela Sociedade Classificadora acima mencionada, segundo suas próprias
regras e critérios, tem a bordo equipamentos salva-vidas homologados, coletivos e individuais, em quantidade
suficiente para todo o pessoal que normalmente embarca para a navegação e apresenta condições de segurança,
estabilidade e estruturais satisfatórias, para:

realizar prova máquinas/navegação, com .............. pessoas a bordo, no período de ...... / ...... / ...... a
........ / ....... / ........ na área / região de ..................................................................................................
( especificar os limites da área ou região em que pretende realizar os testes )

Certifico, ainda, que:


- a embarcação foi ..............................................em conformidade com as normas e regulamentos
(construída ou alterada)
nacionais em vigor; e
- o pessoal que constituirá a tripulação durante as provas é devidamente habilitado e em quantidade
suficiente para a operação segura da embarcação, considerando-se a área de navegação e a duração
das viagens a serem realizadas.
Local e data:

____________________________________ ___________________________________
Assinatura do Resp. pelo Estaleiro ou Construtor Assinatura do Engo Naval responsável
nome e CNPJ/CPF nome e número de inscrição no CREA

OBSERVAÇÕES:
1) Suprimir caso a embarcação seja classificada.
2) Suprimir caso a embarcação não seja classificada.
3) As firmas deverão ser reconhecidas em cartório, por semelhança.
4) O Estaleiro deverá comprovar a representatividade de quem por ele assina e, no caso de procuração, deverá ser por instrumento
público; ( anexar documento ).
5) Necessário apresentação da ART – Anotação de Responsabilidade Técnica do Engenheiro Naval responsável. ( anexar
documento ).

- 3-E-1 - NORMAM-03/DPC
REV. 1
ANEXO 3-F

MARINHA DO BRASIL
BRAZILIAN NAVY
_______________________________
(OM da emissão)

LICENÇA PARA TRÁFEGO DE EMBARCAÇÕES DE ESPORTE E/OU RECREIO


CONSTRUÍDAS NO EXTERIOR
LICENSE FOR TRAFFIC OF RECREATIONAL BOAT BUILT ABROAD

NOME DA EMBARCAÇÃO:
NAME OF VESSEL
NÚMERO DO CASCO: COMPRIMENTO TOTAL: m
HULL NUMBER LENGHT OVERALL
MATERIAL DO CASCO: BOCA: m
HULL MATERIAL BREATH
SOCIEDADE CLASSIFICADORA: PONTAL: m
CLASSIFICATION SOCIETY DEPTH
o
N DE TRIPULANTES: CALADO MÁXIMO: m
CREW MAXIMUM DRAFT
o
N DE PASSAGEIROS:
PASSENGERS

_______________________________________________________________________
PROPRIETÁRIO
OWNER
NOME: CPF/CGC:
NAME
ENDEREÇO: CEP:
ADRESS ZIP CODE
_______________________________________________________________________
ESTALEIRO CONSTRUTOR
SHIPYARD
NOME:
NAME
ENDEREÇO: CEP:
ADRESS ZIP CODE

1 - Esta Licença tem por objetivo atender exclusivamente ao disposto no item 0306 c) da NORMAM-03/DPC.
This License has been issued solely for the propurse to comply with item 0306 c) of the Brazilian Maritime
regulations aplicable to recreational boats NORMAM 03.
______________________________________________________________________________________
VÁLIDA ATÉ ____/____/____ (Máximo 120 dias - Maximum 120 days)
VALIDY UNTIL
DATA DE EMISSÃO:___/___/______
DATE OF ISSUE

_____________________________________
ASSINATURA E CARIMBO DO RESPONSAVEL
SIGNATURE AND STAMP OF THE RESPONSIBLE

- 3-F-1 - NORMAM-03/DPC
REV. 1
ANEXO 4-A

AVISO DE SAÍDA

________________________________________________
NOME DO IATE CLUBE OU MARINA

DATA: _______/_______/_______.

NOME: ________________________________________________________________________

NOME DA EMBARCAÇÃO: _____________________________ TIPO: ____________________

DESTINO DA EMBARCAÇÃO: _____________________________________________________

PREVISÃO DE SAÍDA ÀS: _______________ PREVISÃO DE CHEGADA ÀS: _______________

NÚMERO DE PESSOAS A BORDO : ________________________________________________

OBSERVAÇÕES: _______________________________________________________________

______________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________

É responsabilidade do Comandante da embarcação ter a bordo o material de navegação


e de salvatagem compatível com a singradura que irá realizar e o número de pessoas a
bordo.

________________________________________
Comandante da Embarcação

OBSERVAÇÃO: O Aviso de Saída deve ser entregue ao clube ou marina, antes da saída
da embarcação ou transmitido via rádio, sendo responsabilidade do clube ou marina o
registro e arquivamento das informações. Poderá ainda, ser entregue a uma pessoa de
confiança.

- 4- A -1 - NORMAM-03/DPC
REV. 1
ANEXO 4-B

RECOMENDAÇÕES AO NAVEGANTE

1 - RECOMENDAÇÕES AO COMANDANTE DA EMBARCAÇÃO


1.1 - Cumprir e fazer cumprir a bordo os procedimentos estabelecidos para a salva-
guarda da vida humana, para a preservação do meio ambiente e para a segu-
rança da navegação;
1.2 - Comunicar a Autoridade Marítima:
a) qualquer alteração dos sinais náuticos de auxílio à navegação e qualquer
obstáculo ou estorvo à navegação que encontrar;
b) acidentes ocorridos com sua embarcação (naufrágio, encalhe, colisão, abal-
roamento, água aberta, explosão, incêndio ou varação); e
c) infração à Lei de Segurança do Tráfego Aquaviário (LESTA) ou das normas e
dos regulamentos dela decorrentes, cometida por outra embarcação;
1.3 - Agir com prudência e observar as regras de marinharia, atentando para a esta-
ção do ano, os boletins meteorológicos e a zona de navegação;
1.4 - Ter atenção especial, antes do início de uma viagem, para que todas as peças,
equipamentos e demais objetos existentes a bordo sejam armazenados e peia-
dos adequadamente, para minimizar a possibilidade de que o seu deslocamen-
to, em face do estado do mar, possa a vir a acarretar em avarias ou a ferir sua
tripulação;
1.5 - Manter todos os dispositivos/equipamentos de proteção contra incên-
dio/alagamento e para o seu combate em perfeitas condições de uso;
1.6 - Quando tiver de enfrentar condições climáticas adversas, manter todas as aber-
turas através das quais a água possa penetrar no casco da embarcação, ade-
quadamente fechadas;
1.7 - Evitar a utilização de piloto automático sob condições climáticas adversas devi-
do à impossibilidade de se adotar com presteza as mudanças de rumo ou velo-
cidade que porventura forem necessárias;
1.8 - Ter atenção especial quando navegando com mar de popa ou de alheta devido
a perigosos fenômenos que podem resultar em amplitudes de jogo excessivas
ou em perda de estabilidade nas cristas das ondas, criando uma situação favo-
rável ao seu emborcamento. Uma situação particularmente perigosa ocorre
quando o comprimento da onda é da ordem de 1,0 a 1,5 vezes o comprimento
da embarcação. A velocidade da embarcação e ou sua rota devem ser ade-
quadamente alteradas para evitar esses fenômenos;
1.9 - Deverá estar atento para regiões de arrebentação de ondas ou em determina-
das combinações de vento e corrente que ocorrem em estuários de rios ou em
áreas com pequena profundidade, devido ao fato que essas ondas são perigo-
sas, principalmente para pequenas embarcações; e
1.10 - A fim de prevenir que embarcações sejam ocupadas e conduzidas indevida-
mente por terceiros, seus proprietários ou comandantes não deverão, ao se
afastarem destas, deixar na embarcação a chave de partida do motor, em espe-
cial as motos aquáticas.

2 - RECOMENDAÇÕES AO PROPRIETÁRIO DA EMBARCAÇÃO


O proprietário de embarcação esporte e/ou recreio, independentemente da respon-
sabilidade administrativa que assume perante a Autoridade Marítima, poderá ser respon-
sabilizado através da Justiça Comum por qualquer ação ou omissão voluntária, negligên-
cia, imprudência ou imperícia que cause violação de direitos ou prejuízos à integridade

- 4-B-1 - NORMAM-03/DPC
Mod 3
ANEXO 4-B

física ou ao patrimônio de terceiros, ao conduzir a embarcação de sua propriedade, em-


prestá-la ou alugá-la a qualquer pessoa.
A utilização imprudente das embarcações em condições adversas de mar ou tempo,
ou fora da área de navegação para a qual foi habilitada, é de inteira responsabilidade do
seu proprietário e/ou comandante perante todas as esferas (administrativa, civil e penal).

3 - ACIDENTES DA NAVEGAÇÃO
3.1 - RISCOS
Na navegação de esporte e/ou recreio, os acidentes ocorrem com maior fre-
quência com pessoas que não possuem experiência na condução de embarcação e, ge-
ralmente, envolvem embarcações alugadas.
Na maioria dos casos, são abalroamentos que ocorrem quando os condutores
se aproximam intencionalmente de outras embarcações ou de pessoas nas praias, em
alta velocidade, em condições de mar adverso ou em áreas restritas.
A fim de se evitar riscos de incêndio ou de lesões sérias ao corpo, deve-se evi-
tar fogo, contato físico ou inalação de fumaça ou gás quando da presença de material lí-
quido poluente na água.
3.2 - CONSEQUÊNCIAS PESSOAIS
Os acidentes referidos costumam provocar contusões no pescoço e na cabeça
e tendem a ser fatais pelas contusões primárias ou por desfalecimento e afogamento. É
recomendável que o amador ou passageiro da embarcação saiba flutuar na água sem o
auxílio de flutuantes ou outros petrechos a fim de evitar os riscos de afogamento.
3.3 - COMUNICAÇÕES
Na ocorrência de acidentes envolvendo embarcações de esporte e/ou recreio,
seus proprietários ou condutores deverão comunicar o fato à CP, DL ou AG e à Autorida-
de Policial mais próxima.
No caso de acidente fatal ou desaparecimento de pessoa, as comunicações de-
verão conter os seguintes dados:
- dia, hora e localização exata do acidente;
- nome da pessoa que morreu ou desapareceu;
- nome ou número da embarcação envolvida; e
- nome e endereço do proprietário e do condutor.
A CP, DL ou AG providenciarão o competente inquérito administrativo com o ob-
jetivo de apurar as causas determinantes, para posterior julgamento pelo Tribunal Maríti-
mo.
3.4 - ASSITÊNCIA E SOCORRO À VIDA HUMANA
Qualquer pessoa é obrigada, desde que o possa fazer sem perigo para si ou pa-
ra outrem, a prestar auxílio a quem estiver em perigo no mar ou nas vias navegáveis inte-
riores.
Qualquer pessoa que tomar conhecimento da existência de vida humana em pe-
rigo no mar ou nas vias navegáveis interiores deverá comunicar o fato à CP, DL, AG ou
às autoridades estaduais ou municipais competentes.

4 - USO DE EQUIPAMENTOS E CUIDADOS ADICIONAIS RECOMENDÁVEIS


4.1 - PRECAUÇÕES COM EMBARCAÇÕES QUE POSSUEM MOTOR DE CENTRO
À GASOLINA
Vapores de gasolina podem causar explosão no momento da partida do motor,
caso o compartimento de máquinas não esteja ventilado. Portanto, recomenda-se que as
embarcações que empregam motor de centro à gasolina, para propulsão ou geração de
energia, sejam equipadas com sistemas de ventilação nos compartimentos do motor e do
- 4-B-2 - NORMAM-03/DPC
Mod 3
ANEXO 4-B

tanque de combustível. Antes da partida do motor, é recomendável que o sistema de ven-


tilação, caso disponível, seja acionado durante pelo menos 4 minutos.
Poderão ser empregados sistemas de ventilação natural constituídos de dutos
dotados de respiradores ou similares, com pelo menos um duto de ventilação para entra-
da de ar desde o respirador até próximo ao fundo do caso ou até próximo a entrada de ar
do carburador. Deverá ser instalado, também, pelo menos, um duto de saída de ar, des-
de o fundo do caso da embarcação até o respirador de saída.
A dimensão mínima dos dutos deverá ser de 50mm de diâmetro. Os sistemas
de ventilação forçada consistem no emprego de exaustores. As tomadas dos dutos de
exaustão deverão situar-se abaixo de um terço da altura do compartimento e acima do
nível da água normalmente acumulada no casco.
4.2 - REGRA DE “UM TERÇO”
Para evitar que a embarcação fique à deriva por falta de combustível, recomen-
da-se que o responsável utilize a chamada regra de “um terço”, quando calcular o com-
bustível para o passeio:
- 1/3 para a ida;
- 1/3 para a volta; e
- 1/3 para a reserva.
4.3 - REFLETOR RADAR
É recomendável o uso de refletor radar, para as embarcações que possuem
casco não metálico (madeira ou fibra de vidro), para facilitar sua detecção pelos navios
de grande porte. O refletor deverá ser localizado em local elevado e desimpedido de obs-
táculos.
4.4 - BOMBA DE ESGOTO
É recomendável que as embarcações classificadas empregadas na navegação
interior, marítima ou fluvial, que não possuam auto-esgotadores, sejam dotadas de bom-
ba de esgoto, de funcionamento independente do motor.
4.5 - EPIRB
É recomendável que as embarcações que se dirijam a portos estrangeiros, ou
que se afastem, sistematicamente, a mais de 100 milhas náuticas da costa, sejam dota-
das com o equipamento denominado “Rádio Baliza Indicadora de Posição em Emergên-
cia” (EPIRB-406MH z ).
4.6 - REGRAS PARA PREVENIR A DISPERSÃO DE ESPÉCIES AQUÁTICAS EXÓ-
TICAS
a) Mexilhão Dourado
1) O mexilhão dourado é um minúsculo organismo bivalve de água doce que
pode entupir entradas de água de hidrelétricas, indústrias e redes de abastecimento,
além de se fixar nos cascos das embarcações e entupir os sistemas de refrigeração de
motores, podendo degradar os ecossistemas aquáticos invadidos. Os proprietários de
embarcações que circulam nas bacias regionais dos rios Uruguai, Paraná, Paraguai e ba-
cia do sul (rios Jacuí, Ibicuí e Lagoa dos Patos) devem ter cuidados especiais para evitar
transportar água e vegetação aquática que possam conter mexilhão dourado, que no es-
tado larval é invisível a olho nu, para outras bacias.
2) As regras abaixo se destinam não apenas à prevenção da dispersão do
mexilhão dourado, mas a todas as espécies aquáticas vindas de outros ecossistemas, no
lastro de navios, em compartimentos contaminados ou incrustadas ao casco de embarca-
ções:
- inspecione sua embarcação e trailer, removendo todos os organismos
aquáticos (mexilhão dourado ou qualquer planta aquática);

- 4-B-3 - NORMAM-03/DPC
Mod 3
ANEXO 4-B

- drene seu motor e seque os compartimentos úmidos e porões em terra,


logo que retirar a embarcação do corpo d’água;
- esvazie seus baldes de isca em terra logo que deixar o corpo d’água;
- nunca solte isca viva num corpo d’água ou libere animais aquáticos de
um corpo d’água em outro;
- enxague sua embarcação, trailer, compartimentos e equipamentos e re-
mova qualquer coisa presa entre a embarcação e o trailer;
- seque ao tempo sua embarcação e equipamento pelo máximo de tempo
possível. Cinco dias é ótimo;
- faça um flushing no sistema de resfriamento do motor com água quente;
- aplique tinta ou película antincrustante no casco e partes inferiores da
embarcação, bem como plataformas de mergulho, para evitar que o mexilhão dourado se
fixe nessas partes. Caso a sua embarcação não possua tinta ou película antincrustante
no casco, procure reduzir ao mínimo o tempo em que permaneça na água, antes da par-
tida, para evitar a fixação do mexilhão dourado; e
- evite navegar através de berçários de plantas aquáticas.
b) Plantas Aquáticas
1) As plantas aquáticas podem se tornar espécies invasoras e degradar o
meio ambiente, quando transportadas de um ecossistema para outro. Algumas algas po-
dem se reproduzir de forma violenta, podendo colocar em sério risco os ecossistemas in-
vadidos. Dessa forma, aqui ressaltamos duas regras básicas para serem adotadas toda
vez que a embarcação for retirada da água:
- remova todos os fragmentos de planta que forem encontrados na embar-
cação, nos hélices e no trailer ou berço da embarcação; e
- limpe o seu balde usado para iscas, não deixando qualquer fragmento de
plantas.
2) Lembre-se que essas plantas:
- destroem berçários de peixes;
- degradam as áreas de lazer;
- espalham-se a partir de minúsculos fragmentos;
- danificam motores e hélices;
- substituem plantas nativas úteis; e
- não são facilmente identificáveis.

5 - PRUDÊNCIA NA NAVEGAÇÃO
Os condutores de embarcações devem utilizá-las de forma racional e prudente, pro-
curando evitar manobras arriscadas e potencialmente perigosas à vida humana e à pro-
priedade alheia. Deverão estar familiarizados com a região em que irão operar, conhecer
e cumprir as regras de segurança para operação da embarcação e estar atentos para
aprender e praticar as experiências bem sucedidas daqueles que conhecem a boa prática
marinheira.

6 - PROCEDIMENTOS PARA FUNDEAR A EMBARCAÇÃO


As embarcações deverão fundear, aproadas ao vento ou à corrente, com motor de
propulsão em posição neutra, isto é, fora de marcha. A âncora deverá ser lançada quan-
do a embarcação perder o segmento, usando uma extensão de cabo com comprimento
aproximado de cinco a sete vezes a profundidade local.
O cabo de fundeio não deve ser amarrado próximo ao motor, pois o peso do motor
poderá somar-se à tração vertical do cabo provocando emborcamento e afundamento da
embarcação.

- 4-B-4 - NORMAM-03/DPC
Mod 3
ANEXO 4-B

7 - POLUIÇÃO
Na água, é proibido lançar, descarregar ou depositar material poluente de qualquer
espécie, seja lixo, lata, ou derivados de petróleo.
Os navegantes deverão colaborar com os órgãos estaduais do meio ambiente no
combate à poluição, informando sobre a presença de óleo ou outras substâncias, na
água, que possam agredir o meio ambiente.

8 - PRIMEIROS SOCORROS
Os condutores e tripulantes de embarcações deverão estar familiarizados com técni-
cas e equipamentos de prestação de primeiro socorros no mar. Há necessidade de ado-
tar proteção individual quando realizando “respiração boca a boca” e hemorragias e
quando tratando de hemorragias.
O Capítulo 4 apresenta uma sugestão de dotação de material de primeiro socorros.

9 - ESTABILIDADE
Algumas embarcações possuem flutuabilidade e estabilidade restritas, sendo instá-
veis e fáceis de virar e afundar. A maioria dos casos de acidentes fatais é decorrente da
má estabilidade da embarcação. Tal fato justifica a necessidade de se ter atenção redo-
brada no uso e operação dessas embarcações.
O condutor deve conhecer e observar rigorosamente as limitações de sua embarca-
ção. Deve, ainda, sentar-se e orientar os passageiros para sentarem-se perto do centro
de gravidade da embarcação de modo a manter o melhor equilíbrio.

- 4-B-5 - NORMAM-03/DPC
Mod 3
ANEXO 4-C

DOTAÇÃO DE MEDICAMENTOS E MATERIAIS DE PRIMEIROS SOCORROS

I - CAIXA DE MEDICAMENTOS

INGREDIENTE ATIVO APRESENTAÇÃO QUANTIDADE

Paracetamol Comprimido de 500mg 20 unidades


Álcool para Assepsia à 70% Garrafa com 1000ml 01 unidade
Loção de Calamina Frasco de 80~150ml 01 unidade
Clorpromazina Comprimido de 25mg 20 unidades
Hidróxido de Alumínio Composto
(Hidróxido de Alumínio e Trissilicato de Comprimido de 1g 50 unidades
Magnésio)

Hidróxido de Magnésio Frasco/suspensão 05 unidades


62mg/ml-100ml
Iodeto de Potássio Frasco de 120ml 02 unidades
Solução antisséptica de timerozol (0,1g) Frasco de 30ml 04 unidades
Água Boricada 3% Frasco de 100 a 250ml 01 unidade
Água Oxigenada 20 vol. Frasco de 100ml 01 unidade
Xilocaína Gel Bisnaga 15g 01 unidade

II - LISTA DE CORRELATOS - MATERIAL MÉDICO CIRÚRGICO

MATERIAL MÉDICO-CIRÚRGICO INFORMAÇÕES QUANTIDADE


COMPLEMENTARES
Bacia de aço inoxidável, alumínio ou com 20cm de diâmetro e 01 unidade
plástico 10cm de profundidade
Curativos adesivos de formatos variados caixa com 35 unidades 03 caixas
Copos descartáveis plástico ou papel 20 unidades
Bolsa de água quente/gelo de borracha com invólucro 01 unidade
Tesoura reta aço inoxidável 01 unidade (12cm)
Termômetro Clínico -X- 01 unidade
Rolo tipo Esmarch ou
Torniquete 01 unidade
Sam Way
Algodão absorvente não estéril rolo 30cm/250g 01 unidade
Talas diversas -X- 08 unidades
rolo com 10cmx4,5m 02 unidades
Atadura de crepom
rolo com 10cmx4,5m 02 unidades
rolo com 7,5cmx4,5m 05 unidades
Atadura de gaze
rolo com 5cmx4,5m 05 unidades

- 4-C-1 - NORMAM-03/DPC
REV. 1
ANEXO 4-C

MATERIAL MÉDICO-CIRÚRGICO INFORMAÇÕES QUANTIDADE


COMPLEMENTARES
Hastes flexíveis com algodão nas caixa com 35 unidades 01 caixa
extremidades
Esparadrapo comum rolo com 7,0cmx1m 01 unidade

III - DIVERSOS

MATERIAL INFORMAÇÕES QUANTIDADE


COMPLEMENTARES
Manual de Primeiros Socorros -X- 01 unidade
Produto desinfetante pertencente
à categoria de desinfetante Frasco de 2 litros 01 unidade
doméstico para aplicação em
superfícies inanimadas (a)

NOTA:
O uso deverá ser compatível às Instruções de Uso constantes da rotulagem ou Bula
do produto, onde deverá estar escrito o n o de seu registro no órgão competente do
Ministério da Saúde.

- 4-C-2 - NORMAM-03/DPC
REV. 1
ANEXO 5-A
INSTRUÇÕES GERAIS PARA O EXAME ESCRITO PARA AS CATEGORIAS DE
AMADORES E REALIZAÇÃO DO TREINAMENTO PRÁTICO PARA AS
CATEGORIAS DE ARRAIS-AMADOR E MOTONAUTA

SEÇÃO I

INSTRUÇÕES GERAIS PARA O EXAME ESCRITO PARA AS CATEGORIAS DE


AMADORES

1 - PROCEDIMENTOS PARA O EXAME DE CAPITÃO-AMADOR


a) As Capitanias, Delegacias e Agências divulgarão o período de inscrições. Em
princípio as inscrições serão feitas em todas essas Organizações Militares nos meses
de janeiro e julho para exames a serem realizados respectivamente nos meses de abril
e outubro do mesmo ano. Para a realização deste exame o candidato deverá ser
habilitado na categoria de Mestre-Amador.
b) O exame constará de uma prova escrita contendo 40 questões, com a duração
máxima de quatro horas.
c) A prova possui valor máximo de 10,0 pontos e será considerado aprovado
o candidato que alcançar pelo menos cinco (5,0) pontos.
d) O candidato deverá portar os seguintes documentos/materiais para a execução
da prova:
1) protocolo da inscrição;
2) documento oficial de identificação;
3) material de desenho: lápis preto ou lapiseira, régua paralela e/ou um par de
esquadros, compasso e borracha para desenho; e
4) caneta esferográfica azul ou preta.
e) A DPC divulgará em seu site a programação geral do exame, a prova/gabarito e
a relação contendo os nomes dos aprovados.
f) O candidato poderá pedir revisão da sua prova em um prazo máximo de 07 dias
úteis, contados a partir da data de divulgação oficial da prova e do gabarito no site da
Diretoria de Portos e Costas (DPC) (www.dpc.mar.mil.br). Esta solicitação deverá ser
realizada por meio de requerimento, (modelo 5-I) à Organização Militar onde foi
realizada a sua inscrição, anexando o “pedido de revisão de prova” conforme o modelo
contido no apêndice I deste anexo.
g) As CP/DL/AG encaminharão eletronicamente ao CIAGA o pedido de revisão
impetrado pelo interessado, a quem caberá exarar a decisão final restituindo à OM de
origem.
h) O candidato que faltar à prova poderá ser submetido a novo exame, desde que
seja efetuada nova inscrição conforme estabelecido no item 0504 destas normas. A
GRU paga pelo candidato, referente ao exame não realizado, poderá ser reutilizada
para a realização de um novo e único exame, em data imediatamente posterior ao
exame em que ele não compareceu.
i) O candidato reprovado ou que faltar a data de realização do exame poderá ser
submetido a novo exame, uma única vez, desde que realizado o agendamento junto à
CP/DL/AG. A GRU paga pelo candidato poderá ser reutilizada em um prazo máximo
de 60 dias, a contar da data de aplicação do exame original.

1.1 - Programa para Exame de Capitão-Amador


a) Navegação Astronômica.

- 5-A-1 - NORMAM-03/DPC
Mod 3
ANEXO 5-A
b) Navegação Eletrônica.
c) Estabilidade.
d) Meteorologia e Oceanografia.
e) Comunicações.
f) Sobrevivência no Mar.
g) Carta náutica e publicações de auxílio à navegação.

1.2 - O assunto Navegação Astronômica abordará os seguintes tópicos:


a) Conceitos básicos sobre astronomia aplicada à navegação:
1) medida de tempo - Hora média local (HML), Hora média de Greenwich
(HMG), Hora legal, Fusos horários; e
2) uso do Almanaque Náutico Brasileiro.
b) Cálculo da hora legal da passagem meridiana superior do sol pelo processo
aproximado.
c) Posição pela passagem meridiana do sol.

1.3 - O assunto Navegação Eletrônica abordará os seguintes tópicos:


a) Uso dos sistemas de navegação por satélite (GPS e DGPS).
b) Navegação radar:
1) poder discriminador em marcação;
2) poder discriminador em distância;
3) técnicas de navegação Radar; Aterragens – Navegação Costeira
Navegação em águas restritas;
4) auxílio à Navegação Radar (RACON/RTE);
5) o radar como importante recurso para evitar colisão no mar; e
6) navegação Paralela Indexada pelo Radar.
c) Navegação por Satélite:
1) sistemas Globais de Navegação por Satélite (GNSS e DGNSS).
d) Acompanhamento Automático de Embarcações:
1) auxílio de Plotagem Automática Radar (ARPA); e
2) sistema Automático de Identificação (AIS).
e) Navegação batimétrica:
1) o uso do ecobatímetro na navegação.
f) Conceitos básicos de sistemas integrados de navegação(ECDIS, ECS, VTS,
GNSS).

1.4 - O assunto Estabilidade abordará os seguintes tópicos:


a) Conceitos sobre:
1) pontos notáveis de estabilidade (centro de gravidade, centro de carena e
metacentro);
2) altura metacêntrica; e
3) condições de equilíbrio de uma embarcação.
b) Alterações da flutuabilidade e da estabilidade:
1) Causas da banda permanente e formas de correção;
2) Efeito de superfície livre (causas, precauções e correções);
3) Variação das condições de estabilidade durante uma viagem (mau tempo,
embarque de água do mar, consumo, água aberta e avarias); e
4) Variação da estabilidade de uma embarcação, em função da alteração do
projeto inicial de construção.

- 5-A-2 - NORMAM-03/DPC
Mod 3
ANEXO 5-A
1.5 - O assunto Meteorologia e Oceanografia abordará os seguintes tópicos:
a) Elementos meteorológicos:
1) pressão atmosférica;
2) umidade relativa do ar;
3) nebulosidade e nevoeiro;
4) circulação do ar; e
5) frentes frias, quentes, oclusas e estacionárias.
b) Interpretação de boletins, cartas sinóticas e imagens de satélites
meteorológicos:
1) análise do estado do tempo relacionado aos centros de alta e baixa pressão
atmosférica e frentes constantes dos boletins meteorológicos;
2) interpretação dos avisos de mau tempo;
3) interpretação da configuração isobárica das cartas sinóticas;
4) interpretação dos elementos meteorológicos apresentados na carta sinótica
de pressão à superfície (direção e intensidade do vento, cobertura do céu, tempo
presente, linhas de instabilidade e evolução das frentes); e
5) identificação dos elementos meteorológicos apresentados nas imagens de
satélites meteorológicos.
c) Interação Oceano-Atmosfera:
1) ondas e marulhos;
2) características das correntes costeiras e oceânicas;
3) principais correntes oceânicas; e
4) estado do mar (Escala Beaufort).
d) Cartas Piloto e Cartas de Correntes de Maré:
1) identificação da representação gráfica dos elementos meteorológicos e
oceanográficos apresentados nas cartas piloto;
2) identificação dos parâmetros das marés de sizígia e quadratura; e
3) interpretação das Cartas de Correntes de Maré.

1.6 - O assunto Comunicações


a) Comunicações na Navegação Oceânica:
1) equipamentos, procedimentos, frequências de socorro, chamada e trânsito;
2) estações de terra; e
3) uso e funcionamento do EPIRB e do SART.

1.7 - O assunto Sobrevivência no Mar


a) Técnicas e Procedimentos de Sobrevivência em mar aberto.
b) Utilização da palamenta e dispositivos de sobrevivência no mar.
c) Lançamento e abertura de balsas salva-vidas.
d) Navegação em balsas salva-vidas.

1.8 - Carta náutica e publicações de auxílio à navegação


a) Reconhecimento dos elementos de uma carta náutica, conversão e traçados
de rumos e marcações, e realização de plotagens de posições.
b) Conhecimento e uso das publicações de auxílio à navegação.

1.9 - Bibliografia Recomendada


Obs.: Os títulos abaixo especificados não esgotam a literatura a ser consultada
pelo candidato, que deverão ser consideradas em suas últimas edições. Entretanto,

- 5-A-3 - NORMAM-03/DPC
Mod 3
ANEXO 5-A
havendo conflitos com outras fontes, considerar como válidas, para efeito de prova, as
informações constantes na bibliografia recomendada.
a) Navegação: A Ciência e a Arte Vol. I - Navegação Costeira, Estimada e em
Águas Restritas, de ALTINEU PIRES MIGUENS (www.dhn.mar.mil.br).
b) Navegação: A Ciência e a Arte Vol. II - Navegação Astronômica e Derrotas, de
ALTINEU PIRES MIGUENS (www.dhn.mar.mil.br).
c) Capitão-Amador Navegando Seguro em Cruzeiros de Alto Mar, de JAIME
ROBERTO DA COSTA FELIPE.
d) Como Navegar pelo Sol, de GERALDO LUIZ MIRANDA DE BARROS.
e) Meteorologia e Oceanografia, usuário Navegantes, de PAULO ROBERTO
VALGAS LOBO.
f) Sobrevivência no Mar, de CELSO AJ. DE REZENDE.
g) Navegação Integrada, de CARLOS NORBERTO STUMPF BENTO.
h) Catálogo de Cartas e Publicações, DHN.
i) Roteiros, DHN.
j) Carta 12000 (INT) - símbolos, abreviaturas e termos usados nas cartas
náuticas, DHN.
k) Lista de Faróis, DHN.
l) Tábua das Marés, DHN.
m) Lista de Auxílios-Rádio, DHN.
n) Cartas de Correntes de Maré, DHN.
o) Atlas de Cartas Piloto, DHN.
p) Almanaque Náutico, DHN.
q) Lista de Sinais Cegos, DHN.
r) Avisos aos Navegantes, Área Marítima e Hidrovias em Geral, folheto quinzenal,
DHN.

2 - PROCEDIMENTOS PARA O EXAME DE MESTRE-AMADOR


a) Para a realização deste exame o candidato deverá ser habilitado na categoria
de Arrais-Amador.
b) Os exames para a categoria de Mestre-Amador serão programados pelas
CP/DL ou AG.
c) O exame constará de uma prova eletrônica ou escrita contendo 40 questões de
múltipla escolha, sendo quatro com utilização de carta náutica, com a duração máxima
de três horas.
d) A prova possui valor máximo de 10,0 pontos e será considerado aprovado o
candidato que alcançar pelo menos cinco (5,0) pontos na prova.
e) O candidato deverá portar os seguintes documentos/materiais para a execução
da prova:
1) protocolo da inscrição;
2) documento oficial de identificação;
3) caneta esferográfica azul ou preta; e
4) material de desenho: lápis ou lapiseira, régua, um par de esquadros ou régua
paralelas, transferidor, compasso e borracha.
f) As CP,DL e AG divulgarão a relação contendo os nomes dos aprovados.
g) As provas deverão ser destruídas, imediatamente após a correção e a
apresentação dos resultados aos candidatos, visando garantir a integridade e o sigilo
do Banco de Questões.
h) O candidato que faltar à prova poderá ser submetido a novo exame, desde que
seja efetuada nova inscrição. A GRU paga pelo candidato, referente ao exame não

- 5-A-4 - NORMAM-03/DPC
Mod 3
ANEXO 5-A
realizado, poderá ser reutilizada para a realização de um novo e único exame, a partir
de uma nova inscrição, em um prazo máximo de 60 dias úteis, a contar do dia do
exame em que ele não compareceu.
i) Para a realização deste exame o candidato deverá ser habilitado na categoria de
Arrais-Amador.

2.1 - Programa para o exame de Mestre-Amador


O programa para o exame versará sobre Navegação Costeira, abordando os
seguintes conhecimentos:
a) Simbologia e abreviaturas usadas nas cartas náuticas brasileiras (Ref. Carta
12.000 (INT-1) da DHN).
b) Navegação estimada e costeira: plotagem de um ponto por coordenadas
geográficas e por linhas de posição; conversão de rumos e marcações; determinação
da posição de partida e chegada por marcações simultâneas e sucessivas; distância
entre dois pontos; determinação do desvio da agulha por alinhamento, curva de desvio
da agulha, declinação magnética, influência da corrente e do vento, utilização de
auxílios visuais à navegação (faróis, faroletes, boias e balizas).
c) Instrumentos náuticos: agulhas (magnética e giroscópica); odômetro (de fundo
e de superfície); prumo de mão; alidades.
d) Operação dos sistemas de navegação por satélite (GNSS/DGNSS).
e) Noções sobre de estabilidade e flutuabilidade de uma embarcação.
f) Conhecimento e utilização das marés na navegação:
1) comportamento das marés;
2) conhecimento das curvas de marés; e
3) uso de Tábuas de Marés.
g) Conhecimento e uso da Carta Náutica e publicações de auxílio à navegação.
h) Sistema de Balizamento Marítimo da IALA região “B”, sinais sonoros e
luminosos.
i) Conceitos básicos de funcionamento e utilização do radar na navegação.
j) Conceitos básicos de funcionamento e utilização do ecobatímetro.
k) Meteorologia: Conhecimento e interpretação de Cartas Sinóticas, Boletins
Meteorológicos, imagens satélite e avisos de mau tempo, características das frentes,
nevoeiros, nuvens e ciclones extra-tropicais, conhecimento dos ventos predominantes
na costa do Brasil e dos principais instrumentos meteorológicos.
l) Problemas de navegação costeira e estimada com utilização da carta e
publicações náuticas.
m) Comunicações na navegação costeira: conceitos e funcionamento do sistema
VHF, equipamentos, procedimentos, frequências de socorro, chamadas de
emergência, chamadas de rotina e trânsito; Rede Nacional de Estações Costeiras
(RENEC).
n) Conhecimento básico do funcionamento do EPIRB e AIS.
o) Conhecimento básico sobre sobrevivência no mar:
1) técnicas e procedimentos para a sobrevivência no mar; e
2) equipamentos de salvatagem, segurança e sobrevivência no mar, coletes
salva-vidas, boias circulares, pirotécnicos, balsas salva-vidas e suas palamentas, botes
de abandono.
p) Conhecimento e uso do RIPEAM – sinais sonoros e luminosos; regras de
governo; luzes e marcas.

- 5-A-5 - NORMAM-03/DPC
Mod 3
ANEXO 5-A
2.2 - Bibliografia recomendada
Obs.: Os títulos abaixo especificados não esgotam a literatura a ser consultada
pelo candidato, que deverão ser consideradas em suas últimas edições. Entretanto,
havendo conflitos com outras fontes, considerar como válidas, para efeito de prova, as
informações constantes na bibliografia recomendada.
a) Navegar é Fácil, de GERALDO LUIZ MIRANDA DE BARROS.
b) Navegue Tranquilo Vol. II de HILVIR W. CATANHEDE.
c) Navegação: A Ciência e a Arte Vol. I – Navegação Costeira, Estimada e em
Águas Restritas, de ALTINEU PIRES MIGUENS (www.dhn.mar.mil.br).
d) Navegação Eletrônica e em condições especiais – Volume III, de ALTINEU
PIRES MIGUENS (www.dhn.mar.mil.br).
e) Roteiro da CostaSul, DHN.
f) Lista de Faróis, DHN.
g) Tábuas das Marés, DHN.
h) Avisos aos Navegantes, Área Marítima e Hidrovias em Geral, folheto
quinzenal, DHN.
i) Catálogo de Cartas e Publicações, DHN.
j) Carta 12000 (INT) - símbolos, abreviaturas e termos usados nas cartas
náuticas, DHN.
k) Lista de Auxílios-Rádio, DHN.
l) Cartas de Correntes de Maré, DHN.
m) Atlas de Cartas Piloto.
n) Listas de Sinais Cegos.
o) GPS - Uma Abordagem Prática, de JOSÉ ANTÔNIO M. R. ROCHA.
p) Capitão-Amador Navegando Seguro em Cruzeiros de Alto Mar, de JAIME
ROBERTO DA COSTA FELIPE.
q) RLESTA e NORMAM-03/DPC.
r) Sobrevivência no Mar de CELSO A. J. DE REZENDE.
s) Meteorologia e Oceanografia, usuário Navegantes, de PAULO ROBERTO
VALGAS LOBO.
t) Regulamento Internacional Para Evitar Abalroamento no Mar – RIPEAM.
u) Navegação Integrada de NORBERTO STUMPF BENTO CORTES.

3 - PROCEDIMENTOS PARA O EXAME DE ARRAIS-AMADOR


a) Os exames para a categoria de Arrais-Amador serão programados pelas
CP/DL/AG.
b) O exame constará de uma prova eletrônica ou escrita contendo 40 questões,
com a duração máxima de duas horas.
c) A prova possui valor máximo de 10,0 pontos, e será considerado aprovado o
candidato que alcançar pelo menos cinco (5,0) pontos na prova.
d) O candidato deverá portar os seguintes documentos/materiais para a execução
da prova:
1) protocolo da inscrição;
2) documento oficial de identificação; e
3) caneta esferográfica azul ou preta.
e) As CP,DL e AG divulgarão a relação contendo os nomes dos aprovados.
f) As provas deverão ser destruídas, imediatamente após a correção e a
apresentação dos resultados aos candidatos, visando garantir a integridade e o sigilo
do Banco de Questões.

- 5-A-6 - NORMAM-03/DPC
Mod 3
ANEXO 5-A
g) O candidato reprovado ou que faltar a data de realização do exame poderá ser
submetido a novo exame, uma única vez, desde que realizado o agendamento junto à
CP/DL/AG. A GRU paga pelo candidato poderá ser reutilizada em um prazo máximo
de 60 dias, a contar da data de aplicação do exame original.

3.1 - Programa para o exame de Arrais-Amador


Prova para Arrais-Amador
A prova abordará os seguintes assuntos:
a) Conhecimentos gerais sobre:
1) termos náuticos, nomenclatura, peças e partes das embarcações, direções
relativas, marinharia, nós e voltas;
2) manobras de fundeio, suspender, aproximação a margem, atracar,
desatracar, pegar a boia; manobras de resgate de homem ao mar;
3) preparação da embarcação para a navegação: abastecimento de gêneros,
água, combustível; salvatagem; e plano de navegação;
4) sistemas de propulsão a motor e a vela, sistema de leme e seus efeitos,
manobra em espaço limitado com emprego de um e/ou dois hélices;
5) identificação, classificação e nomenclatura de embarcações miúdas e leme
e seus efeitos;
6) prevenção e combate a incêndio, incluindo a identificação e manuseio
correto de extintores;
7) primeiros socorros e pronto atendimento; e
8) técnicas básicas para a sobrevivência e segurança no mar, em rios, lagos e
lagoas.
b) Equipamentos de salvatagem, segurança e sobrevivência no mar, coletes
salva-vidas, boias circulares, pirotécnicos, uso da palamenta, botes orgânicos e balsas
salva-vidas de abandono.
c) Instrumentos náuticos e eletrônicos, agulha magnética (bússola), odômetro,
tacômetro, anemômetro, GNSS, ecobatímetro.
d) Meteorologia: Noções de meteorologia e consulta à “previsão do tempo”,
disponível nos sites “www.dhn.mar.mil.br” e “www.cptec.inpe.br” e no aplicativo “Boletim
ao Mar”, disponível no “Google Play Store” e na “Apple Store”.
e) Conhecimento e utilização das marés na navegação:
1) comportamento das marés;
2) conhecimento das curvas de marés; e
3) uso de Tábuas de Marés.
f) RIPEAM- Regulamento Internacional Para Evitar Abalroamento no Mar:
1) luzes e marcas de navegação;
2) sinais sonoros e luminosos; e
3) regras de governo.
g) Sistema de Balizamento Marítimo da IALA região “B”, sinais de perigo e sinais
diversos.
h) Conhecimentos do sistema de comunicação móvel marítimo em VHF (fixo e
portátil): equipamentos, procedimentos, frequências de chamada de rotina, de socorro,
de urgência, de segurança e trânsito.
i) Conhecimentos básicos de estabilidade de embarcações. Distribuição de peso
a bordo, enfrentamento de mau tempo e movimentos de balanço, caturro e cabeceio.
j) Regulamento da Lei de Segurança do Tráfego Aquaviário (RLESTA – Decreto
no 2596/98) e NORMAM-03/DPC.

- 5-A-7 - NORMAM-03/DPC
Mod 3
ANEXO 5-A
3.2 - Bibliografia Recomendada
Obs.: Os títulos abaixo especificados não esgotam a literatura a ser consultada
pelo candidadto, que deverão ser consideradas em suas últimas edições. Entretanto,
havendo conflitos com outras fontes, considerar como válidas, para efeito de prova, as
informações constantes na bibliografia recomendada.
a) Regulamento Internacional para Evitar Abalroamento no Mar - RIPEAM-72.
b) Navegar é Fácil, de GERALDO LUIZ MIRANDA DE BARROS.
c) Navegue Tranquilo de HILVIR W. CATANHEDE.
d) Sobrevivência no Mar de Celso AJ. de Rezende, Editora Catau Ltda.
e) Aplicativo da Cruz Vermelha – FICR, disponível no “Google Play Store” e na
“Apple Store”.

4 - PROCEDIMENTOS PARA O EXAME DE MOTONAUTA


a) Os exames para a categoria de Motonauta serão programados pelas CP/DL/AG.
b) O exame constará de uma prova escrita contendo 20 questões, com a duração
máxima de 1 hora e 30 minutos.
c) A prova possui valor máximo de 10,0 pontos, e será considerado aprovado o
candidato que alcançar pelo menos cinco (5,0) pontos na prova.
d) O candidato deverá portar os seguintes documentos/materiais para a execução
da prova:
1) protocolo da inscrição;
2) documento oficial de identificação; e
3) caneta esferográfica azul ou preta.
e) As provas deverão ser destruídas, imediatamente após a correção e a
apresentação dos resultados aos candidatos, visando garantir a integridade e o sigilo
do Banco de Questões.
f) O candidato reprovado, ou que faltar à realização do exame, poderá ser
submetido a novo exame, uma única vez, desde que realizado o agendamento junto à
CP/DL/AG. A GRU paga pelo candidato poderá ser reutilizada em um prazo máximo de
60 dias, a contar da data de aplicação do exame original.

4.1 - Programa para exame de Motonauta


Prova para Motonauta
A prova abordará os seguintes assuntos:
a) Luzes de navegação, luzes especiais e regras de governo.
b) Sistema de Balizamento Marítimo da IALA região “B”, sinais de perigo e sinais
diversos.
c) Primeiros Socorros.
d) Conhecimento básico da Lei no 9.537, de 11 de dezembro de 1997, que dispõe
sobre a segurança do tráfego aquaviário - LESTA e das infrações preconizadas na
RLESTA - Regulamento da Lei de Segurança do Tráfego Aquaviário (Decreto no
2.596/98).
e) Noções de sobrevivência no mar.
f) Manobras de condução, aproximação e afastamento da margem/praia.
g) Meteorologia: Noções de meteorologia; e consulta à “previsão do tempo”,
disponível nos sites “www.dhn.mar.mil.br” e “www.cptec.inpe.br”; e no aplicativo
“Boletim ao Mar” disponível no “Google Play Store” e na “Apple Store”.

- 5-A-8 - NORMAM-03/DPC
Mod 3
ANEXO 5-A
4.2 - Bibliografia Recomendada
Os títulos abaixo especificados não esgotam a literatura a ser consultada pelo
candidato, que deverão ser consideradas em suas últimas edições. Entretanto,
havendo conflitos com outras fontes, considerar como válidas, para efeito de prova, as
informações constantes na bibliografia recomendada.
a) Regulamento Internacional Para Evitar Abalroamento no Mar- RIPEAM-72.
b) Navegar é Fácil, de GERALDO LUIZ MIRANDA DE BARROS.
c) Navegar Tranquilo Vol. 1, de HIVIR W. CATANHEDE.
d) Sobrevivência no Mar de CELSO A.J. DE REZENDE.
e) NORMAM-03/DPC.
f) Aplicativo da Cruz Vermelha – FICR, disponível no “Google Play Store” e na
“Apple Store”.
NOTA: No caso de reprovação não será permitida nova tentativa imediata. O
candidato deverá realizar nova inscrição adequando-se à programação estabelecida
pela CP/DL/AG.

SEÇÃO II

INSTRUÇÕES GERAIS PARA O TREINAMENTO PRÁTICO PARA AS CATEGORIAS


DE ARRAIS-AMADOR E MOTONAUTA

1 - APLICAÇÃO:
Os treinamentos abaixo especificados possuem como propósito a condução da
embarcação com segurança e a familiarização do interessado em embarcações de
esporte e recreio, inclusive moto aquáticas, no seu ambiente de operação.
Estes treinamentos deverão ser supervisionados por instrutores dos
estabelecimentos de treinamento náutico ou pessoas físicas cadastradas pelas
CP/DL/AG, não podendo ser conjugado, realizados para cada uma das categorias e
em horários distintos.
Após o término do treinamento teórico e prático, o estabelecimento de treinamento
náutico ou pessoa física emitirá o atestado de treinamento para Motonauta (anexo 5-E)
e/ou Arrais-Amador (anexo 5-F) documentos obrigatórios para a inscrição para as
categorias de Motonauta e/ou Arrais-Amador respectivamente.
a) Plano de treinamento para Arrais-Amador
O treinamento abordará obrigatoriamente os seguintes assuntos dentro dos
tempos estabelecidos:

1. Parte Teórica - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 2h
A parte teórica deverá ser ministrada necessariamente no ambiente de
emprego da embarcação, estando atracada, fundeada, no berço, ou em movimento,
utilizando seus equipamentos, acessórios, materiais de salvatagem e publicações
como recursos instrucionais e devendo abordar os seguintes tópicos:
1.1 apresentação da embarcação do treinamento;
1.2 regras de governo (roda a roda, rumos cruzados, ultrapassagem etc);
1.3 luzes e marcas;
1.4 orientações quanto as providências para saída e chegada, e para
manutenção preventiva da embarcação;
1.5 funcionamento e utilização do transceptor de VHF fixos e portáteis;
1.6 frequência de chamada de socorro/urgência e segurança. Mensagens de

- 5-A-9 - NORMAM-03/DPC
Mod 3
ANEXO 5-A
socorro;
1.7 exemplos práticos de primeiros socorros, a bordo;
1.8 noções sobre combate a incêndio descrevendo: triângulo do fogo,
classificação dos incêndios e tipos de extintores portáteis (água, espuma, CO2 e pó
químico seco);
1.9 noções sobre sobrevivência e segurança, em especial para situações de
queda n’água envolvendo hipotermia; e
1.10 utilização dos tipos de materiais de segurança e salvatagem obrigatórios
em especial os coletes e boias salva-vidas, e como devem ser usados em situações de
emergência.

2. Parte Prática - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 4h
A parte prática deverá ser ministrada pelo instrutor com a embarcação em
movimento e deverá prever os seguintes treinamentos náuticos:
2.1 preparação da embarcação para navegar, considerando embarque de
pessoal, manobras de peso a bordo, uso do VHF, uso do material de salvatagem,
abastecimento de gêneros e água, plano de navegação.
2.2 demonstração das luzes, marcas e sinais sonoros utilizados pelas
embarcações;
2.3 demonstração das regras de governo (roda a roda, rumos cruzados,
ultrapassagem);
2.4 demonstração da ação do leme e do hélice;
2.5 execução de manobra de atracação, desatracação, fundeio e suspender;
2.6 apresentação das saída e aproximação segura de praias com ênfase no
cumprimento das áreas seletivas para a navegação; e
2.7 execução da lista de verificação para o funcionamento e orientações
preventivas quanto à manutenção da embarcação.
Quando em instrução para a obtenção do atestado de treinamento para
Arrais-Amador, o candidato deve conduzir a embarcação devidamente supervisionado
pelo instrutor que será o responsável pelo correto cumprimento das regras
estabelecidas no RIPEAM e a segurança da embarcação. A instrução deverá ser
realizada em área que não cause interferência com outras atividades náuticas e/ou
banhistas.
b) Plano de treinamento para Motonauta

1. Parte Teórica - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 1:30h


A parte teórica deverá ser ministrada necessariamente no ambiente de
emprego da moto aquática, na carreta, no berço ou nas margens, utilizando seus
equipamentos e acessórios como recursos instrucionais e deverá abordar os seguintes
tópicos:
1.1 apresentação da moto aquática a ser empregada no treinamento, de
posse do manual do operador/proprietário, considerando dentre outras informações:
funções dos controles, instrumentos e equipamentos; apresentação e funcionamento
do sistema de propulsão hidrojato; instruções sobre pilotagem segura, considerando os
limites operacionais, direção, aceleração, desaceleração, freio e alarmes; verificações
antes da operação; manutenção pós operação; tabela de manutenção preventiva; e
reboque;
1.2 apresentação das regras de governo (roda a roda, rumos cruzados,
ultrapassagem etc);
1.3 apresentação das regras para saída e aproximação segura de praias com

- 5-A-10 - NORMAM-03/DPC
Mod 3
ANEXO 5-A
ênfase no cumprimento das áreas seletivas para a navegação;
1.4 apresentação de situações práticas de emergência que possibilitem testar
o comportamento do condutor (queda com retomada de pilotagem, pane seca,
emborcamento, colisão e albaroamento); e
1.5 precauções e procedimentos para o transporte de passageiros,
especialmente de crianças;
1.6 demonstração da utilização dos equipamentos de segurança;
1.7 orientação e, se possível, demonstrar manobra de abastecimento;
1.8 demonstração da amarração da moto aquática ao reboque; e
1.9 demonstração de como vestir o colete salva-vidas.

2. Parte Prática - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 1:30h


A parte prática deverá ser ministrada pelo instrutor com a moto aquática em
movimento e deverá prever os seguintes treinamentos náuticos:
2.1 realização de manobras e técnicas de pilotagem;
2.2 apresentação dos limites operacionais do equipamento;
2.3 execução das regras de governo (roda a roda, rumos cruzados,
ultrapassagem);
2.4 execução de saída e aproximação segura de praias com ênfase no
cumprimento das áreas seletivas para a navegação;
2.5 execução de situações práticas de emergência que possibilitem testar o
comportamento do condutor (queda com retomada de pilotagem, pane seca etc.);
2.6 demonstração de utilização dos equipamentos de segurança;
2.7 orientar e se possível demonstrar manobra de abastecimento;
2.8 realizar a manobra de colocação e retirada da embarcação da água; e
2.9 executar faina de embarque e desembarque de passageiros.
Quando em instrução para a obtenção do atestado de treinamento para
Motonauta, é permitido ao candidato conduzir a embarcação, desde que devidamente
supervisionado pelo instrutor, que deverá, também, estar na moto aquática, e que será
o responsável pelo correto cumprimento das regras estabelecidas no RIPEAM e pela
segurança da embarcação. A instrução deverá ser realizada em área que não cause
interferência em outras atividades náuticas e/ou banhistas.

- 5-A-11 - NORMAM-03/DPC
Mod 3
APÊNDICE I DO ANEXO 5-A
MARINHA DO BRASIL
DIRETORIA DE PORTOS E COSTAS
PEDIDO DE REVISÃO DE PROVA

Nome do candidato: ______________________________________________________ CPF: ____________________________


Nº do documento oficial de identificação: ____________________________________ Órgão Emissor: _____________________
Email: ____________________________ . Tel: ( ) __________________ celular: ( ) _________________

Tipo de exame: Capitão-Amador


Data de aplicação do exame: _______ / ________ / ________.
Nº da questão requerida: ______.
Resposta do gabarito: ______.
Resposta do candidato: ______.

Fundamentação do pedido:

(Se necessário, utilizar o verso e folhas adicionais)

Bibliografia que embasou a fundamentação (anexar cópia das páginas de interesse).

_______________,_____ de ___________ de ________ _____________________________________________


(local) (dia) (mês) (ano) Assinatura do requerente

Decisão do avaliador sobre o pedido de revisão: Procedente Improcedente

Fundamentação do avaliador:

_______________,_____ de ___________ de ________ ______________________________________________


(local) (dia) (mês) (ano) nome/posto e assinatura do avaliador do CIAGA

- 5-A-I-1 - NORMAM-03/DPC
REV. 1
ANEXO 5-B

SINOPSE PARA O CURSO DE HABILITAÇÃO PARA CATEGORIA DE VELEIRO

1 - APLICAÇÃO:
Os assuntos especificados na presente sinopse possuem como propósito
apresentar conceitos teóricos e práticos visando à familiarização e condução de
maneira segura para si e para terceiros de embarcações de vela sem propulsão a
motor, habilitando-o a categoria de Veleiro.
Tanto o curso teórico quanto os treinamentos práticos deverão ser supervisionados
e conduzidos por instrutores devidamente qualificados e cadastrados junto as
CP/DL/AG para esta atividade.
Após o término do curso a Marina, Clube, Entidade Desportiva Náutica ou
Estabelecimento de Treinamento Náutico emitirá a declaração de conclusão do curso
para a categoria de Veleiro (Anexo-5-H) documento obrigatório para a emissão da
Carteira de Habilitação de Amador na categoria de Veleiro.

2 - PROGRAMA
a) Marinharia (termos náuticos, mastreação, aparelho e velame, cabos e nós)
b) Princípios básicos de navegação
c) Combate a incêndio
d) Primeiros socorros
e) Noções de sobrevivência e segurança no mar e águas interiores (em especial para
situações de queda n’água envolvendo hipotermia)
f) Regras sobre regatas
g) Boias e balizas
I) identificar o sistema de Balizamento Marítimo da IALA região “B”; e
II) identificar os efeitos dos ventos, da corrente e ondas na navegação em águas
rasas e/ou restritas.
h) Marés e profundidade da água
I) identificar os efeitos dos ventos, da corrente e ondas na navegação em águas
rasas e/ou restritas.
i) Noções sobre meteorologia
I) citar os processos de variação de temperatura e de pressão;
II) identificar o processo de formação de nebulosidade, de precipitação;
III) identificar os tipos de nuvens e o processo de formação de nevoeiros;
IV) identificar o processo de formação de frentes e suas características;
V) citar o processo de formação das correntes, das correntes induzidas pelo
vento e correntes de ressaca;
VI) identificar as características das ondas de águas profundas e águas rasas; e
VII) explicar o comportamento da embarcação e as manobras do navegante para
minimizar os efeitos do estado do mar severo sobre a embarcação.
j) Comunicação
I) apresentar as noções básicas quanto utilização do transceptor de VHF; e
II) apresentar a frequência de chamada de socorro/urgência e segurança.
Mensagem de socorro.

3 - AULAS PRÁTICAS
Realizar aulas práticas (navegação, RIPEAM, Manobrabilidade).

- 5-B-1 - NORMAM-03/DPC
REV. 1
ANEXO 5-B

Bibliografia recomendada
Navegar é Fácil - Autor: Geraldo Luiz Miranda de Barros
Manual do Veleiro e Arrais-Amador - Autores: Moacir Bastos Rolszt e Eliane Teixeira
Rolszt
Navegue Tranquilo - Autor: Hilvir W. Catanhede
Regulamento Internacional para Evitar Abalroamento no Mar - RIPEAM-72
Aprendendo a Velejar - Autor: João G. Schmidt
Sobrevivência no Mar - Manual de Instrução e Utilização de Equipamentos - Autor:
Celso Antônio Junqueira de Rezende

- 5-B-2 - NORMAM-03/DPC
REV. 1
ANEXO 5-C

MODELOS DAS INSÍGNIAS DE AMADORES

ARRAIS-AMADOR

UMA ÂNCORA DOURADA

MESTRE-AMADOR

DUAS ÂNCORAS DOURADAS

CAPITÃO-AMADOR

DUAS ÂNCORAS DOURADAS


COM DOIS BARRETES DOURADOS

Cada âncora formadora das insígnias terá o diâmetro máximo de 1 (um) centímetro. As insígnias, de
uso facultativo, para serem usadas como distintivo ou bordadas, nas lapelas, camisetas ou bonés.

- 5-C-1 NORMAM-03/DPC
REV. 1
ANEXO 5-D

DECLARAÇÃO DE EXTRAVIO, FURTO, ROUBO OU DANO DA CHA

Eu, ___________________________________________________, portador da Carteira


(nome completo)
de Identidade no ___________________, ____________, expedida em ____/____/____,
(Órgão Expedidor)
C.P.F. no ___________________, residente à __________________________________,
(rua/avenida)
______________________,
o
___________________, __________, _________________,
(n /complemento) (bairro) (CEP) (cidade/UF)

telefone ___________________, declaro que a minha Carteira de Habilitação de Amador


(CHA) de no ____________________, emitida em ____/____/____, na categoria de
______________________________, foi:
(arrais, mestre, capitão etc)

Extraviada.
Roubada.
Furtada.
Danificada.

Declaro ainda, estar ciente de que a falsidade da presente declaração pode implicar
na sanção penal prevista no Art. 299 do Código Penal, conforme transcrição abaixo:
“Art. 299 - Omitir, em documento público ou particular, declaração que nele deveria constar, ou nele inserir
ou fazer inserir Declaração falsa ou diversa da que deveria ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar
obrigação u alterar a verdade sobre o fato juridicamente relevante”
“Pena: reclusão de 1 (um) a 5 (cinco) anos e multa, se o documento é público e reclusão de 1 (um) a 3
(três) anos, se o documento é particular”.

(Cidade), _______/ _____/ __________

____________________________________
Assinatura do Declarante

Anexar: - cópia do comprovante de residência.

- 5-D-1 - NORMAM-03/DPC
REV. 1
ANEXO 5-E
ATESTADO DE TREINAMENTO PARA MOTONAUTA

Campo de Preenchimento do Estabelecimento de Treinamento Náutico

Atesto, para os devidos fins, que o(a) Sr.(a.) ________________________________________________________

___________________________________, CPF no ____________________ cumpriu ______________________


(mínimo de três horas)

horas de treinamento prático em moto aquática junto à ________________________________________________

_________________________________________________________________________________________
(nome do estabelecimento de treinamento náutico)

ou tendo o(a) Sr.(a.)_____________________________________________________________ como instrutor(a).


(nome da pessoa física cadastrada na CP/DL/AG)

Nome ______________________________________________________________________________________
(responsável pelo estabelecimento de treinamento náutico ou pessoa física cadastrados na CP/DL/AG)

Identidade no:____________________ Orgão emissor: ________________ Data de emissão: _______________ .

CPF:________________________________ No da CHA/CIR (se Amador/Aquaviário): ______________________________

Assinatura do responsável/pessoa física: _____________________________________________________________________.


OBS: A apresentação de informações inverídicas poderá acarretar no cancelamento da inscrição do candidato, sujeitando,
ainda, o responsável do Estabelecimento de Treinamento Náutico às sanções administrativas, cíveis ou penais previstas em
Lei.

PLANO DE TREINAMENTO
Habilitação Número da CHA ou
Tipo de Treinamento conforme alínea a) da
Data Duração Nome do Instrutor do documento comprobatório
Seção II do anexo 5-A Instrutor de habilitação do Instrutor
Apresentação da moto qquática
Nomenclatura / Motor / Peças e Partes
Sistema de propulsão hidro jato
Sistemas de hélice e direção
Sistemas de arrefecimento do motor
Sistemas eletrônicos, painel de funções
Sistemas de ré e freio
Procedimento pré-uso
Equipamentos de salvatagem e segurança
Demonstração de abastecimento
Colisão e Abalroamento
Amarração na carreta/reboque
Balizamento e RIPEAM
Colocação da moto aquática na água
Aproximação e afastamento da margem
Pilotagem
Aceleração/Planeio e desaceleração
Manobras de atracação e desatracação
Emborcamento e reembarque
Situações especiais em caso de emergência
Procedimento pós-uso
Assinatura do(s) Instrutor (es):
DURAÇÃO TOTAL DO TREINAMENTO
PRÁTICO E TEÓRICO
(mínimo de 3 horas)

- 5-E-1 - NORMAM-03/DPC
Mod 3
ANEXO 5-E

Campo de Preenchimento do Aluno

Atesto, para os devidos fins, que cumpri o treinamento náutico para Motonauta, conforme plano de treinamento do
presente atestado, tendo o instrutor concluído o programa e o período descrito.

Nome: ___________________________________________________________________________________________________________
(aluno)
o
Identidade n : ______________________________ Órgão Emissor: ___________________________

Data de Emissão: ___________________________________ CPF: ___________________________________

Declaro ainda, estar ciente de que a falsidade da presente declaração por parte do responsável pelo estabelecimento de
treinamento, pelo instrutor e por mim pode implicar na sanção penal prevista no Art. 299 do Código Penal, conforme
transcrição abaixo:
“Art. 299 – Omitir, em documento público ou particular, declaração que nele deveria constar, ou nele inserir ou fazer inserir
declaração falsa ou diversa da que deveria ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade
sobre o fato juridicamente relevante.”
“Pena: reclusão de 1 (um) a 5 (cinco) anos e multa, se o documento é público e reclusão de 1 (um) a 3 (três) anos, se o
documento é particular.”

Assinatura do Aluno/Candidato: ___________________________________________________________________________.

Data de Emissão: ________________, ______ de ____________ de _________.


(local) (dia) (mês) (ano)

Obs.: 1 - O Atestado de Treinamento de Motonauta possui abrangência nacional e validade de 02 anos a partir da
data de sua emissão.
2 - A inscrição para o exame de Motonauta estará condicionada a apresentação deste atestado.
3 - Para o cômputo total das aulas práticas poderão ser aceitas mais de um atestado de treinamento para
Motonauta, desde que o tempo de aula não seja inferior a uma hora.
4 - Este documento deverá ser impresso frente e verso e não poderá ser alterado ou rediagramado, devendo
seguir este original.

- 5-E-2 - NORMAM-03/DPC
Mod 3
ANEXO 5-F
ATESTADO DE TREINAMENTO PARA ARRAIS AMADOR

Campo de Preenchimento do Estabelecimento de Treinamento Náutico

Atesto, para os devidos fins, que o(a) Sr.(a.) ________________________________________________________

___________________________________, CPF no ____________________ cumpriu ______________________


(mínimo de seis horas)

horas de treinamento teórico e prático em embarcação de esporte e/ou recreio junto à _______________________

_________________________________________________________________________________________
(nome do estabelecimento de treinamento náutico)

ou tendo o(a) Sr.(a.)_____________________________________________________________ como instrutor(a).


(nome da pessoa física cadastrada na CP/DL/AG)

Nome ______________________________________________________________________________________
(responsável pelo estabelecimento de treinamento náutico ou pessoa física cadastrados na CP/DL/AG)

Identidade no:____________________ Orgão emissor: ________________ Data de emissão: _______________ .

CPF:________________________________ No da CHA/CIR (se Amador/Aquaviário): ______________________________

Assinatura do responsável/pessoa física: _____________________________________________________________________.


OBS: A apresentação de informações inverídicas poderá acarretar no cancelamento da inscrição do candidato, sujeitando,
ainda, o responsável do Estabelecimento de Treinamento Náutico, o Coordenador Técnico de Ensino e o Instrutor, às sanções
administrativas, cíveis ou penais previstas em Lei.

PLANO DE TREINAMENTO
Habilitação Número da CHA ou
Tipo de Treinamento conforme alínea a) da
Data Duração Nome do Instrutor do documento comprobatório
Seção II do anexo 5-A Instrutor de habilitação do Instrutor
Apresentação da Embarcação
Nomenclatura / Peças e partes
Sistema mecânicos, elétricos e hidráulicos
Sistemas de propulsão
Leme / Hélices e suas ações
Balizamento e RIPEAM
Marinharia / Nós e voltas
Amarração na carreta / Reboque
Documentação / Aviso de Saída
Procedimento pré e pós-uso
Equipamentos de salvatagem e segurança
Comunicações VHF
Manobras de peso a bordo
Aproximação e afastamento da margem
Manobras de atracação e desatracação
Pilotagem
Manobras de fundeio/suspender
Pegar boia
Combate a incêndio
Sobrevivência no mar
Situações especiais em caso de emergência
Recolhimento de homem ao mar
Outros
Assinatura do(s) Instrutor (es):
DURAÇÃO TOTAL DO TREINAMENTO
PRÁTICO E TEÓRICO
(mínimo de 6 horas)

- 5-F-1 - NORMAM-03/DPC
Mod 3
ANEXO 5-F

Campo de Preenchimento do Aluno

Atesto, para os devidos fins, que cumpri o treinamento náutico para Arrais Amador, conforme plano de treinamento
do presente atestado, tendo o instrutor concluído o programa e o período descrito.

Nome: ___________________________________________________________________________________________________________
(aluno)
o
Identidade n : ______________________________ Órgão Emissor: ___________________________

Data de Emissão: ___________________________________ CPF: ___________________________________

Declaro ainda, estar ciente de que a falsidade da presente declaração por parte do responsável pelo estabelecimento de
treinamento, pelo instrutor e por mim pode implicar na sanção penal prevista no Art. 299 do Código Penal, conforme
transcrição abaixo:
“Art. 299 – Omitir, em documento público ou particular, declaração que nele deveria constar, ou nele inserir ou fazer inserir
declaração falsa ou diversa da que deveria ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade
sobre o fato juridicamente relevante.”
“Pena: reclusão de 1 (um) a 5 (cinco) anos e multa, se o documento é público e reclusão de 1 (um) a 3 (três) anos, se o
documento é particular.”

Assinatura do Aluno/Candidato: ___________________________________________________________________________.

Data de Emissão: ________________, ______ de ____________ de _________.


(local) (dia) (mês) (ano)

Obs.: 1 - O Atestado de Treinamento de Arrais Amador possui abrangência nacional e validade de 02 anos a partir da
data de sua emissão.
2 - A inscrição para o exame de Arrais-Amador estará condicionada a apresentação deste atestado.
3 - Para o cômputo total das aulas práticas poderão ser aceitos mais de um atestado de treinamento para
Arrais Amador desde que o tempo de treinamento não seja inferior a uma hora.
4 - Este documento deverá ser impresso frente e verso e não poderá ser alterado ou rediagramado, devendo
seguir este original.

- 5-F-2 - NORMAM-03/DPC
Mod 3
ANEXO 5-G

LISTA DE VERIFICAÇÃO PARA EMBARCAÇÕES DE ESPORTE E RECREIO

ANTES DE INICIAR A NAVEGAÇÃO

01 - Leia e conheça o Regulamento Internacional para Evitar Abalroamento no Mar


(RIPEAM), as normas da Capitania dos Portos de sua área de navegação e o conteúdo
da NORMAM 3 que estabelece os requisitos mínimos de segurança para embarcações e
que podem ser acessadas na página www.dpc.mar.mil.br;

02 - Verifique o seu material de salvatagem e se há a bordo coletes salva-vidas em


número suficiente para todos que irão embarcar;

03 - Inspecione o seu material contra incêndio, verificando o prazo de validade e o estado


de conservação dos extintores.

04 - Vistorie o casco quanto à sua estanqueidade, verifique o funcionamento das bombas


de esgoto, das luzes de navegação, do equipamento rádio (VHF e/ou HF) e a condição
das baterias, além do nível de óleo no cárter do motor e do nível do líquido de
resfriamento. Verifique também a integridade do sistema de combustível, e se não há
vazamentos no compartimento dos motores.

05 - Faça o planejamento do seu trajeto. Verifique se a sua embarcação possui as cartas


náuticas da região onde pretende navegar. Conheça as características dos faróis e da
sinalização náutica. Calcule, com margem de segurança, o consumo de combustível,
para garantir o seu regresso. (Regra do 1/3);

06 - Verifique a previsão do tempo, disponível nos sites “www.dhn.mar.mil.br” e


“www.cptec.inpe.br”;

07 - Entregue o Aviso de Saída ao Iate Clube ou Marina. Siga à risca o seu


planejamento, para possibilitar o seu resgate em caso de emergência. Se não estiver em
clube ou marina, deixe alguém em terra ciente para onde você vai e quando pretende
retornar;

DURANTE A NAVEGAÇÃO

08 - Esteja atento durante a condução de sua embarcação, não permita o seu uso por
pessoas não habilitadas (o proprietário responderá perante o Tribunal Marítimo e nas
esferas civil e penal). Respeite a lotação máxima;

09 - Não navegue a menos de 200 metros da praia, pois você colocará em risco os
banhistas;

10 - Evite o consumo de bebidas alcoólicas durante a navegação;

- 5-G-1 - NORMAM-03/DPC
REV. 1
ANEXO 5-G

11 - Conduza a sua embarcação com prudência e em velocidade compatível para reagir,


com segurança, às necessidades da navegação. Não faça manobras radicais e reduza a
velocidade ao navegar em águas restritas;

12 - Procure conhecer os locais de menor profundidade. Alguns naufrágios foram


evitados com um encalhe deliberado para salvar a embarcação;

13 - Ao fundear, o faça com baixa velocidade e utilize um comprimento de amarra


adequado, considerando a amplitude da maré e as embarcações próximas. Ao suspender,
não movimente os propulsores até todas as pessoas saírem da água e completarem o
embarque;

AO REGRESSAR

14 - Informe a chegada ao seu clube ou marina, para que o seu Aviso de Saída seja
desativado;

15 - Evite esgotar porões até o final da viagem para não poluir o mar, rios e lagoas com
resíduos de óleo. Retire o lixo e resíduos oleosos de bordo e o coloque em local
apropriado em terra. Mantenha sempre a sua embarcação limpa.

- 5-G-2 - NORMAM-03/DPC
REV. 1
ANEXO 5-H

DECLARAÇÃO DE CONCLUSÃO DO CURSO PARA A CATEGORIA DE VELEIRO

Declaro, para os devidos fins, que o(a) Sr.(a.) _______________________________

_________________________, CPF no ___________________, identidade nº_____________


Órgão expedidor: ______________ data de emissão: ____/____/_____ concluiu o curso
teórico e treinamento prático conforme sinopse do curso contido anexo 5-B dessas normas
junto à _____________________________________________________________________.
(nome da marina, clube, entidade desportiva náutica ou estabelecimento de treinamento náutico)

Nome: __________________________________________________________________________________________________
(responsável pela Marina, Clube, Entidade Desportiva Náutica ou estabelecimento de treinamento náutico).

Identidade nº __________________________ Órgão Emissor: _____________________ Data de emissão: ______________________.

CPF:________________________________ No da CHA/CIR (se Amador/Aquaviário): _______________________________.

Assinatura do responsável/Amador: ________________________________________________________.

Assinatura do aluno/candidato: _____________________________________________________________.

Data de emissão: ________________, ______ de ____________ de _________.


(local) (dia) (mês) (ano)

Obs.: 1 - Esta declaração possui abrangência nacional e validade de 02 anos a partir da data de sua emissão;
2 - A emissão da habilitação na categoria de veleiro estará condicionada a apresentação desta declaração;
e
3 - A apresentação de informações inverídicas ou que estejam em desacordo com os fatos reais na
presente declaração, poderá acarretar no cancelamento do processo de emissão da habilitação na
categoria de Veleiro, estando o responsável pelas informações sujeitas a sanções administrativas, cíveis
ou penais nos termos da legislação vigente.

- 5-H-1 - NORMAM-03/DPC
REV. 1
ANEXO 5-I

Ao: Sr. Capitão dos Portos, Delegado ou Agente

REQUERIMENTO

Eu ____________________________________________________________, CPF: __________________________


(nome)

Identidade nº __________________ Órgão expedidor _________________ residente: _________________________


(rua,avenida, etc)

________________________________________________ nº _________________ complemento ________________

Bairro: ___________________ Cidade: _____________________ UF ________________ CEP _________________

TEL ( ) ____________ Celular ( ) ___________________ email ____________________________

a
Vem requerer a V. S a realização do seguinte serviço:

1 - CONCESSÃO DE CHA POR CORRESPONDÊNCIA/ EQUIVALÊNCIA


a
2 - EMISSÃO/RENOVAÇÃO/2 VIA DE CHA

3 - RENOVAÇÃO COM AGREGAÇÃO DE CATEGORIA (MTA) NA CHA

4 - CADASTRAMENTO DE MARINAS, CLUBES E ENTIDADES DESPORTIVAS NÁUTICAS

5 - CADASTRAMENTO DE ESTABELECIMENTO DE TREINAMENTO NÁUTICO / PESSOA FÍSICA PARA


EMISSÃO DE ATESTADOS DE TREINAMENTO PARA (ARA / MTA)

6 - CADASTRAMENTO DE ORGÃO DO ESCOTEIRO DO MAR

7 - CADASTRAMENTO DE ENTIDADES NAUTICAS E ESTABELECIMENTOS NÁUTICOS PARA CURSO NA


CATEGORIA DE VELEIRO

8 - RENOVAÇÃO DO CADASTRAMENTO: (ASSINALAR A OPÇÃO ABAIXO)


A) DE ESTABELECIMENTO DE TREINAMENTO NÁUTICO / PESSOA FÍSICA PARA EMISSÃO DE
ATESTADOS DE TREINAMENTO PARA (ARA / MTA)
B) DE ÓRGÃO DO ESCOTEIRO DO MAR
C) DE ENTIDADES NÁUTICAS E ESTABELECIMENTOS NÁUTICOS PARA CURSO NA CATEGORIA
DE VELEIRO
9 - DESCADASTRAMENTO VOLUNTÁRIO
10 - PEDIDO DE REVISÃO DE PROVA DE CAPITÃO-AMADOR
DESCRIÇÃO DO PEDIDO: _____________________________________________________________________

________________________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________________________

Observações: 1) O requerente deverá marcar apenas uma opção por requerimento. Caso deseje requerer outro
serviço, o interessado deverá apresentar novo requerimento; e
2) Deverá ser apensada ao presente requerimento toda a documentação pertinente e exigida nas
Normas da Autoridade Marítima (NORMAM-03/DPC), para os serviços solicitados.

___________________, ______ /_______/_________


(local) (data)
___________________, _____________________________
CPF assinatura do requerente

- 5-I-1 - NORMAM-03/DPC
REV. 1
ANEXO 6-A
MEMORIAL DESCRITIVO

1 - IDENTIFICAÇÃO DA MARINA, DA ENTIDADE DESPORTIVA NÁUTICA, DAS


ASSOCIAÇÕES NÁUTICAS, DOS CLUBES NÁUTICOS, DAS ESCOLAS NÁUTICAS E
DOC REVENDEDORES/CONCESSIONÁRIAS1

1.1 - Nome
- Endereço
- CNPJ
1.2 - Número de sócios ou alunos
- Capacidade total
1.3 - Atendimento ou não a pessoal não pertencente ao quadro de associados.

2 - FACILIDADES DISPONÍVEIS
2.1 - Oficinas
2.2 - Carreiras/rampas
2.3 - Guindastes ou turcos para içamento de embarcação
2.4 - Berços disponíveis
2.5 - Diques
2.6 - Paióis
2.7 - Pátios, armazéns ou áreas para guarda de embarcação (capacidade)
2.8 - Bóias para amarração
2.9 - Cais/pieres/fingers
2.10 - Estação para embarque e desembarque de tripulantes e passageiros
2.11 - Recursos instrucionais disponíveis (salas de aula, embarcações, simuladores, material
de informática, etc)

3 - EMBARCAÇÕES DE APOIO
- Nome
- Características: comprimento
boca
potência
velocidade
dotação de equipamentos rádio
material para socorro disponível

4 - ESTAÇÃO RÁDIO
- Descrição e características dos equipamentos existentes, potência, tipo, etc.
- Capacidade de funcionamento (horário), pessoal que guarnece.

5 - OUTROS EQUIPAMENTOS E RECURSOS DISPONÍVEIS

_______________________________
Local e data
_______________________________
Assinatura do representante legal

Observação: este modelo poderá ser usado para o cadastramento dos revendedores/concessionárias de jet-
ski, empresas especializadas em treinamento e formação de condutores de embarcações e jet-ski, que
porventura forneçam aulas práticas.

1
Este modelo servirá também para o cadastramento dos revendedores/concessionárias e empresas especializadas
em treinamento e formação de condutores de embarcações autorizadas a ministrar aulas práticas de jet-ski.

- 6-A-1 - NORMAM-03/DPC
REV. 1
ANEXO 6-B

MARINHA DO BRASIL

_______________________________________________
(OM RESPONSÁVEL PELO CADASTRAMENTO)

CERTIFICADO DE CADASTRAMENTO DE MARINAS, CLUBES


E ENTIDADES DESPORTIVAS NÁUTICAS

NÚMERO DO CERTIFICADO: ___________/__________


(número) (ano)

Certifico que ________________________________________________


(nome da da marina, do clube ou da entidade desportiva náutica )

____________________________________,CNPJ:_______________________situada à

________________________________________________________________________
(endereço completo)

____________________________, ____________________, apresentou os documentos


(telefone)

necessários para cadastramento conforme previsto na Seção I do Capítulo 6 da

NORMAM-03/DPC.

______________________________________________
ASSINATURA E CARIMBO DO TITULAR DA OM

- 6-B-1 - NORMAM-03/DPC
REV. 1
ANEXO 6-C
DECLARAÇÃO PARA CADASTRAMENTO DE ESTABELECIMENTOS E PESSOAS
(Organização Militar responsável pelo cadastramento)

FÍSICAS VOLTADOS PARA O TREINAMENTO NÁUTICO Declaro, para comprovação

perante à ...................................................................................,

que....................................................................................,
(nome do estabelecimento de treinamento náutico ou pessoa física)
CNPJ/CPF..................................,

situado ....................................................................................................................................,
(endereço completo)

realiza em suas Emissão da Declaração para treinamento para motonautas (anexo 5-E) para a categoria de
MTA.
instalações
treinamentos
náuticos visando
a formação de
amadores de
acordo com as
seguintes
informações: 1 -
Tipo de treinamento
a ser realizado de
acordo com o
capítulo 5 da
NORMAM/03/DPC:1
2 Emissão da Declaração para treinamento para arrais-amador (anexo-5-F) para a categoria
de ARA.
- Assinalar o tipo de treinamento.
2 - Relação dos instrutores que realizarão o treinamento:

nº inscrição da
Tipo de Assinatura do
Nome completo CPF habilitação
treinamento (*) Instrutor
(CIR/CHA)

(*) Inserir o número correspondente ao treinamento que será realizado, conforme item 1)
3 - Relação de recursos instrucionais disponíveis:

Nome da embarcação Nome do proprietário nº inscrição Tipo de embarcação

4 - Outras informações:
a) email _____________________;
b) site _____________________;
c) telefone fixo ________________;
d) celular ____________________;

Observação:
- 6-C-1- NORMAM-03/DPC
REV. 1
ANEXO 6-C
O responsável pelo estabelecimento de treinamento náutico ou pessoa física, deverá
apresentar na CP/DL/AG responsável pelo seu cadastramento, uma nova declaração
devidamente atualizada, sempre que houver alterações nos dados informados no presente
documento.

______________, _______/ _____/ __________


(local) dia mes ano

________________________________ / __________________ / _________________________________


(nome) (CPF) assinatura do responsável pelo Estabelecimento Náutico ou Pessoa Física

- 6-C-2- NORMAM-03/DPC
REV. 1
ANEXO 6-D
DECLARAÇÃO PARA CADASTRAMENTO DE ESTABELECIMENTOS DE
TREINAMENTO NÁUTICO PARA CURSO NA CATEGORIA DE VELEIRO
Declaro, para comprovação perante à ..............................................................................,
(Organização Militar responsável pelo cadastramento)

que....................................................................................,
(nome do estabelecimento de treinamento náutico)
CNPJ …….................................,

situado ..................................................................................................................................,
(endereço completo)

.................................
(telefone)
ministra em suas instalações cursos teórico e prático visando a

formação de amadores na categoria de Veleiro, de acordo com as seguintes informações:

1 - Relação dos instrutores que realizarão o curso:

nº inscrição da habilitação Assinatura do


Nome completo CPF
(CIR/CHA) Instrutor

2 - Relação de recursos instrucionais disponíveis:


a) Embarcações:

Nome da embarcação Nome do proprietário nº inscrição Tipo de embarcação

b) Outros recursos:

Recurso instrucional Quantidade

4 - Outras informações:
a) email __________________________
b) site ___________________________
c) telefone fixo _____________________
d) celular _________________________

Observações:
(a) - O responsável pelo estabelecimento de treinamento náutico ou amador, deverá apresentar na
CP/DL/AG responsável pelo seu cadastramento, uma nova declaração devidamente atualizada, sempre que
houver alterações nos dados informados no presente documento; e
(b) - Anexo a esta declaração deverá constar obrigatoriamente o currículo dos instrutores listados no
item 1.

______________________, _______/ _____/ __________


(local) (dia) (mês) (ano)

________________________________ / __________________ / _________________________________


(nome) (CPF) assinatura do responsável pelo Estabelecimento Náutico

- 6-D-1 - NORMAM-03/DPC
REV. 1
M
MAARRIIN
NHHA
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OB BR
RAAS
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L
DIIR
D REET
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AD DEEP
POOR
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OSSEECCOOS
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NORMAM-04/DPC

1ª REVISÃO

- 2013 -
NORMAS DA AUTORIDADE MARÍTIMA PARA OPERAÇÃO DE EMBARCAÇÕES
ESTRANGEIRAS EM ÁGUAS JURISDICIONAIS BRASILEIRAS

NÚMERO EXPEDIENTE QUE A


PÁGINAS DATA DA
DA DETERMINOU E RUBRICA
AFETADAS ALTERAÇÃO
MODIFICAÇÃO RESPECTIVA DATA
1-3, 1-4, 2-9, 3-
1, 4-1, 2-B-1, 2-
Portaria nº 391/DPC, de
Mod 1 K-1, 3-B-1, 5-A- 27/12/2013
23 de dezembro de 2013
1, 5-B-1, 6-A-1,
e 6-B-1
Portaria nº 316/DPC, de
Mod 2 Anexo 2-B 23/10/2015
19 de outubro de 2015
Portaria nº 249/DPC, de
Mod 3 5-2 22/08/2016
16 de agosto de 2016
2-2; 2-5; 2-12;
5-1; 5-3; 6-3;
Portaria nº 395/DPC, de 7
Mod 4 An.2-B; An.2-D; 08/12/2016
de dezembro de 2016
An.2-E; An.2-O;
An.2-P
Índice; Introdução;
Anexos Alterados:
Portaria nº 430/DPC, de
Mod 5 3-C; 3-D. 23/12/2016
22 de dezembro de 2016 Cap-1; Cap-2;
Cap-3

Portaria nº 235/DPC, de 8
Mod 6 Cap-3 08/08/2017
de agosto de 2017

2-8; 5-1; 5-2;


Portaria nº 254/DPC, de 1
Mod 7 An 2-E; An 5-A; 04/09/2017
de setembro de 2017
e An 5-B

Portaria nº 307/DPC, de 1-1; 1-2; 2-5; e


Mod 8 01/11/2017
30 de outubro de 2017 2-6

Portaria nº 456/DPC, de
Mod 9 Anexo 2-B 30/12/2019
23 de dezembro de 2019

Portaria nº 424/DPC, de
Mod 10 Anexo 2-B 22/12/2020
18 de dezembro de 2020

- II - NORMAM-04/DPC
ÍNDICE
Páginas
Folha de Rosto ..................................................................................................... I
Registro de Modificações ..................................................................................... II
Índice .................................................................................................................... III
Introdução............................................................................................................. VII

CAPÍTULO 1 - SIGLAS E DEFINIÇÕES

CAPÍTULO 2 -PROCEDIMENTOS PARA OPERAÇÃO DE EMBARCAÇÕES


DE BANDEIRA ESTRANGEIRA EM ÁGUAS JURISDICIONAIS
BRASILEIRAS (AJB)
SEÇÃO I - INSCRIÇÃO TEMPORÁRIA (IT)
0201 - PROCEDIMENTOS PARA IT ..................................................... 2-1
0202 - DISPENSA DE IT........................................................................ 2-1
0203 - DOCUMENTOS NECESSÁRIOS PARA A IT ............................ 2-2
0204 - PERÍCIA TÉCNICA PARA OPERAÇÃO EM AJB........................ 2-2
0205 - DECLARAÇÃO DE CONFORMIDADE PARA OPERAÇÃO EM
AJB ............................................................................................. 2-3
0206 - TRIPULAÇÃO DE SEGURANÇA ............................................... 2-4
0207 - PERÍODO DE VALIDADE DO ATESTADO DE INSCRIÇÃO
TEMPORÁRIA (AIT) ................................................................... 2-4
0208 - PRORROGAÇÃO DE IT ............................................................. 2-4
0209 - CANCELAMENTO DE IT ............................................................ 2-4
0210 - PERMANÊNCIA EM AJB APÓS O TÉRMINO DA
AUTORIZAÇÃO DE OPERAÇÃO ............................................... 2-5
0211 - MUDANÇA DE NOME E BANDEIRA DA EMBARCAÇÃO
QUANDO EM OPERAÇÃO EM AJB ........................................... 2-5
0212 - CONTROLE DE EMBARCAÇÕES AUTORIZADAS A OPERAR
EM AJB....................................................................................... 2-6
0213 - LISTAGEM DE EMBARCAÇÕES AUTORIZADAS A OPERAR
EM AJB ....................................................................................... 2-6
0214 - REQUISITOS PARA EMBARCAÇÃO OPERAR EM AJB .......... 2-6

SEÇÃO II - PROCEDIMENTOS ESPECÍFICOS PARA OPERAR EM AJB


CONFORME A ATIVIDADE DA EMBARCAÇÃO
0215 - TRANSPORTE DE PETRÓLEO, SEUS DERIVADOS E
BIOCOMBUSTÍVEIS.................................................................... 2-8
0216 - TRANSPORTE DE CARGAS (QUE NÃO PETRÓLEO E
DERIVADOS)............................................................................... 2-8
0217 - APOIO MARÍTIMO....................................................................... 2-8
0218 - PROSPECÇÃO, PERFURAÇÃO, PRODUÇÃO E
ARMAZENAMENTO DE PETRÓLEO ........................................ 2-9

- III - NORMAM-04/DPC
Mod8
0219 - ATIVIDADES SUBAQUÁTICAS (APOIO A MERGULHO)........... 2-9
0220 - PESCA......................................................................................... 2-10
0221 - TRANSPORTE DE PASSAGEIROS NA NAVEGAÇÃO
INTERIOR.................................................................................... 2-10
0222 - TRANSPORTE DE PASSAGEIROS NA NAVEGAÇÃO EM MAR
ABERTO...................................................................................... 2-10
0223 - PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE TURISMO NÁUTICO............. 2-10
0224 - OBRA DE INFRAESTRUTURA PORTUÁRIA, DRAGAGEM
E/OU EXTRAÇÃO DE AREIA...................................................... 2-11
0225 - PESQUISA, EXPLORAÇÃO, REMOÇÃO E DEMOLIÇÃO DE
COISAS OU BENS AFUNDADOS, SUBMERSOS,
ENCALHADOS E PERDIDOS..................................................... 2-11
0226 - LEVANTAMENTO HIDROGRÁFICO........................................... 2-11
0227 - OBRAS DE ENGENHARIA SUBMARINA................................... 2-12
0228 - AQUISIÇÃO DE DADOS RELACIONADOS A ATIVIDADE DO
PETRÓLEO E DO GÁS NATURAL (LEVANTAMENTO
SÍSMICO).................................................................................... 2-12

CAPÍTULO 3 - VISTORIA DE CONDIÇÃO


0301 - APLICAÇÃO................................................................................ 3-1
SEÇÃO I – VISTORIA DE CONDIÇÃO EM NAVIOS GRANELEIROS
0302 - SOLICITAÇÃO E AUTORIZAÇÃO PARA A VISTORIA.............. 3-1
0303 - ISENÇÃO DA VISTORIA DE CONDIÇÃO................................... 3-1
0304 - REALIZAÇÃO DAS VISTORIAS.................................................. 3-1
0305 - LOCAL DAS VISTORIAS ............................................................ 3-2
0306 - ESCOPO DA VISTORIA.............................................................. 3-2
0307 - AVALIAÇÃO DA ESTRUTURA E PENDÊNCIAS DA
VISTORIA.................................................................................... 3-2
0308 - LIBERAÇÃO DO NAVIO PARA CARREGAMENTO.................... 3-3
0309 - RELATÓRIO DA VISTORIA DE CONDIÇÃO E OUTROS
DOCUMENTOS NECESSÁRIOS................................................ 3-3
0310 - RETIRADA DE DEFICIÊNCIAS................................................... 3-3
0311 - VALIDADE DA VISTORIA E CONTROLE DE NAVIOS............... 3-4

SEÇÃO II - VISTORIA DE CONDIÇÃO PARA CARREGAMENTO DE CARGA


VIVA
0312 - DECLARAÇÃO DE VISTORIA DE CONDIÇÃO PARA
CARREGAMENTO DE CARGA VIVA......................................... 3-4
0313 - REQUISITOS............................................................................... 3-4
0314 - PROCEDIMENTOS PARA A REALIZAÇÃO DA VISTORIA DE
CONDIÇÃO.................................................................................. 3-5

CAPÍTULO 4 - CONTROLE DE NAVIOS PELO ESTADO DO PORTO


0401 - APLICAÇÃO................................................................................ 4-1
- IV - NORMAM-04/DPC
Mod8
0402 - REALIZAÇÃO DAS INSPEÇÕES................................................ 4-1
0403 - INSTRUMENTOS PERTINENTES.............................................. 4-1
0404 - SELEÇÃO DE NAVIOS............................................................... 4-1
0405 - DIRETRIZES PARA O INSPETOR NAVAL................................. 4-2
0406 - EXAME GERAL DO NAVIO......................................................... 4-2
0407 - CRITÉRIOS PARA DETENÇÃO.................................................. 4-3
0408 - VERIFICAÇÃO DE DEFICIÊNCIAS SANADAS.......................... 4-3
0409 - SUBORDINAÇÃO DOS INSPETORES NAVAIS......................... 4-3
CAPÍTULO 5 - PERÍCIA EM EMBARCAÇÕES UTILIZADAS NO TRANSPORTE
A GRANEL DE PETRÓLEO, SEUS DERIVADOS E
BIOCOMBUSTÍVEIS
0501 - APLICAÇÃO................................................................................ 5-1
0502 - DECLARAÇÃO DE CONFORMIDADE PARA TRANSPORTE
DE PETRÓLEO COM BASE NO RELATÓRIO SIRE.................. 5-1
0503 - REALIZAÇÃO DAS PERÍCIAS.................................................... 5-1
0504 - PRÉ-REQUISITOS DA PERÍCIA................................................. 5-1
0505 - ESCOPO DA PERÍCIA................................................................ 5-2
0506 - PROCEDIMENTO DE LIBERAÇÃO DO NAVIO PARA
CARREGAMENTO...................................................................... 5-3
0507 - DOCUMENTOS NECESSÁRIOS À SOLICITAÇÃO DE
PERÍCIA DE EMBARCAÇÕES EMPREGADAS NO
TRANSPORTE A GRANEL DE PETROLEO, SEUS
DERIVADOS E BIOCOMBUSTÍVEIS.......................................... 5-3
0508 - PRAZO DE VALIDADE DA DECLARAÇÃO DE
CONFORMIDADE E DA DECLARAÇÃO PROVISÓRIA PARA
TRANSPORTE DE PETRÓLEO.................................................. 5-4
0509 - CONTROLE................................................................................. 5-4

CAPÍTULO 6 - PERÍCIA EM PLATAFORMAS, NAVIOS SONDA, UNIDADES


DE PRODUÇÃO E ARMAZENAMENTO (FPSO) E UNIDADES
DE ARMAZENAMENTO DE PETRÓLEO (FSO)
0601 - APLICAÇÃO................................................................................ 6-1
0602 - REALIZAÇÃO DAS PERÍCIAS.................................................... 6-1
0603 - PRÉ-REQUISITOS DA PERÍCIA................................................. 6-1
0604 - ESCOPO DA PERÍCIA................................................................ 6-2
0605 - LIBERAÇÃO DA UNIDADE PARA OPERAÇÃO.......................... 6-2
0606 - DOCUMENTOS NECESSÁRIOS À SOLICITAÇÃO DE
PERÍCIA DE CONFORMIDADE PARA OPERAÇÃO DE
PLATAFORMAS.......................................................................... 6-3
0607 - DECLARAÇÃO DE CONFORMIDADE E PRAZO DE
VALIDADE................................................................................... 6-3
0608 - CONTROLE................................................................................. 6-3

-V- NORMAM-04/DPC
Mod8
ANEXOS
ANEXO 2-A - LEGISLAÇÃO PERTINENTE...................................................... 2-A-1
ANEXO 2-B - TABELA DE INDENIZAÇÕES................................................ 2-B-1
ANEXO 2-C - ATESTADO DE INSCRIÇÃO TEMPORÁRIA DE
EMBARCAÇÃO ESTRANGEIRA (AIT)....................................... 2-C-1
ANEXO 2-D - QUADRO DE DOCUMENTOS A SEREM APRESENTADOS
QUANDO DA SOLICITAÇÃO DE AUTORIZAÇÃO PARA
OPERAR EM AJB, CONFORME A ATIVIDADE DA
EMBARCAÇÃO........................................................................... 2-D-1
ANEXO 2-E - SOLICITAÇÃO DE PERÍCIA....................................................... 2-E-1
ANEXO 2-F - DECLARAÇÃO DE CONFORMIDADE PARA OPERAÇÃO
EM AJB...................................................................................... 2-F-1
ANEXO 2-G - DECLARAÇÃO PROVISÓRIA PARA OPERAÇÃO EM AJB...... 2-G-1
ANEXO 2-H - DOCUMENTOS QUE DEVEM PERMANECER A BORDO DA
EMBARCAÇÃO E ESTAREM DISPONÍVEIS POR OCASIÃO
DE INSPEÇÃO/VISTORIA/PERÍCIA........................................... 2-H-1
ANEXO 2-I - REQUERIMENTO DE SOLICITAÇÃO DE AUTORIZAÇÃO
PARA OPERAR EM AJB............................................................. 2-I-1
ANEXO 2-J - DECLARAÇÃO FORMAL DE RESPONSABILIDADE CIVIL....... 2-J-1
ANEXO 2-K - DECLARAÇÃO DE ACESSO IRRESTRITO À EMBARCAÇÃO.. 2-K-1
ANEXO 2-L - DECLARAÇÃO DE ADESÃO AO SISTEMA DE
MONITORAMENTO MARÍTIMO DE APOIO ÀS ATIVIDADES
DO PETRÓLEO (SIMMAP)......................................................... 2-L-1
ANEXO 2-M - INSTRUÇÕES PARA NAVIOS DE PESQUISA SÍSMICA
(INSTRUCTIONS FOR SEISMIC SURVEY VESSEL)................. 2-M-1
ANEXO 2-N - INSTRUÇÕES PARA EMBARCAÇÕES DE PESQUISA OU
INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA..................................................... 2-N-1
ANEXO 2-O - ATESTADO DE INSCRIÇÃO TEMPORÁRIA DE
EMBARCAÇÃO ESTRANGEIRA (AIT) PARA OBTER O
REGISTRO ESPECIAL BRASILEIRO......................................... 2-O-1
ANEXO 2-P - AUTORIZAÇÃO DE PERMANÊNCIA EM AJB PARA
EMBARCAÇÃO ESTRANGEIRA................................................. 2-P-1
ANEXO 3-A - SOLICITAÇÃO DE VISTORIA DE CONDIÇÃO........................... 3-A-1
ANEXO 3-B - DECLARAÇÃO DE VISTORIA DE CONDIÇÃO.......................... 3-B-1
ANEXO 3-C - VISTORIA DE CONDIÇÃO PARA CARREGAMENTO DE
CARGA VIVA............................................................................... 3-C-1
ANEXO 3-D - LISTA DE VERIFICAÇÃO PARA VISTORIA DE CONDIÇÃO
PARA CARREGAMENTO DE CARGA VIVA .............................. 3-D-1
ANEXO 4-A - CRITÉRIOS DE PSC PARA DETENÇÃO DE NAVIOS............... 4-A-1
ANEXO 5-A - DECLARAÇÃO DE CONFORMIDADE PARA TRANSPORTE
DE PETRÓLEO........................................................................... 5-A-1
ANEXO 5-B - DECLARAÇÃO PROVISÓRIA PARA TRANSPORTE DE
PETRÓLEO................................................................................. 5-B-1
- VI - NORMAM-04/DPC
Mod8
ANEXO 6-A - DECLARAÇÃO DE CONFORMIDADE PARA OPERAÇÃO DE
PLATAFORMAS.......................................................................... 6-A-1
ANEXO 6-B - DECLARAÇÃO PROVISÓRIA PARA OPERAÇÃO DE
PLATAFORMAS.......................................................................... 6-B-1

- VII - NORMAM-04/DPC
Mod8
INTRODUÇÃO

1 - PROPÓSITO
Estabelecer procedimentos administrativos para a operação de embarcações
de bandeira estrangeira em Águas Jurisdicionais Brasileiras (AJB), com exceção das
empregadas em esporte e/ou recreio, visando à segurança da navegação, à salvaguarda
da vida humana e à prevenção da poluição no meio aquaviário.

2 - ABRANGÊNCIA
A operação de embarcação ou plataforma de bandeira estrangeira em AJB
deverá ser autorizada pela Autoridade Marítima, excetuando-se aquelas empregadas na
navegação de longo curso.
As embarcações abaixo especificadas e empregadas na navegação de longo
curso deverão atender aos requisitos estabelecidos nos Capítulos 3 e 5 desta norma,
respectivamente:
a) navio graneleiro e navio de transporte combinado ore-oil ou ore-bulk-oil
com idade igual ou superior a dezoito anos, independentemente da bandeira ou do porte
do navio, para carregamento de granel sólido, de peso específico igual ou maior do que
1,78 t/m3, tais como minério de ferro, bauxita, manganês e fosfato;
b) navio para transporte de carga viva; e
c) embarcação empregada no transporte de petróleo e de seus derivados.
Embarcações de pesquisa ou investigação científica não autorizadas a
efetuar essas atividades deverão comunicar ao governo brasileiro, por via diplomática,
com antecedência mínima de noventa dias, qualquer visita às AJB e a portos brasileiros,
conforme previsto no Decreto no 96.000/1988, sendo vedadas quaisquer coletas de dados
ou de informações científicas.
A legislação aplicável consta do Anexo 2-A.

3 - DEFINIÇÕES
Para efeito desta norma, são empregadas as definições constantes do
Capítulo 1.

4 - INDENIZAÇÕES
Em conformidade com o previsto no Art. 38 da Lei no 9.537/1997, os serviços
prestados pela Autoridade Marítima, em decorrência da aplicação destas normas, serão
indenizados pelos usuários, conforme os valores estabelecidos no Anexo 2-B.
O pagamento das indenizações deverá ser efetuado por meio de depósito
bancário, com guia emitida pelo Sistema de Controle de Arrecadação da Autoridade
Marítima (SCAAM) nas Capitanias, Delegacias e Agências (CP, DL ou AG), exceto nos
casos de Vistorias de Condição em que a guia será emitida pela DPC. Em localidades
remotas onde seja difícil o acesso às agências bancárias, o pagamento poderá ser feito
nas DL, AG e AG Flutuantes que possuam sistema mecanizado de autenticação.
A prestação dos serviços está condicionada à apresentação antecipada pelos
interessados, nas CP, DL, e AG, dos respectivos recibos de depósitos bancários,
referentes ao pagamento das indenizações.

- VII - NORMAM-04/DPC
Mod 5
CAPÍTULO 1

SIGLAS E DEFINIÇÕES

0101 - ÁGUAS JURISDICIONAIS BRASILEIRAS (AJB)


Compreendem as águas interiores e os espaços marítimos, nos quais o Brasil
exerce jurisdição, em algum grau, sobre atividades, pessoas, instalações, embarcações e
recursos naturais vivos e não vivos, encontrados na massa líquida, no leito ou no subsolo
marinho, para os fins de controle e fiscalização, dentro dos limites da legislação
internacional e nacional. Esses espaços marítimos compreendem a faixa de duzentas
milhas marítimas contadas a partir das linhas de base, acrescida das águas sobrejacentes
à extensão da Plataforma Continental além das duzentas milhas marítimas, onde ela
ocorrer.

0102 - AFRETAMENTO A CASCO NU (BAREBOAT CHARTER)


É a modalidade de afretamento em que o afretador tem a posse, o uso e o
controle da embarcação por tempo determinado, incluindo o direito de designar o
comandante e a tripulação.

0103 - AFRETAMENTO POR TEMPO (TIME CHARTER)


É a modalidade de afretamento em que o afretador recebe a embarcação armada
para operá-la por tempo determinado.

0104 - AFRETAMENTO POR VIAGEM (VOYAGE CHARTER)


É a modalidade de afretamento em que o fretador se obriga a colocar toda ou
parte de uma embarcação armada à disposição do afretador para execução de serviços
de transporte, em uma viagem.

0105 - AQUISIÇÃO DE DADOS RELACIONADOS COM A ATIVIDADE DO PETRÓLEO


E DO GÁS NATURAL
É a operação de coleta de dados por métodos, procedimentos e tecnologias
próprias ou de terceiros, para serem aplicados na exploração e na produção de petróleo e
de gás natural.

0106 - BALSAS OU BARCAÇAS


São embarcações com ou sem propulsão empregadas no transporte de petróleo
ou de seus derivados e embarcações sem propulsão empregadas como depósitos ou
postos de abastecimento, independentemente do volume de carga ou de capacidade de
armazenamento.

0107 - BARGE SAFETY


É o guia de Segurança para Barcaças editado pelo Fórum Marítimo Internacional
das Empresas do Petróleo (Oil Companies International Marine Forum - OCIMF).

0108 - CERTIFICADO DE AUTORIZAÇÃO DE AFRETAMENTO (CAA)


É o documento emitido pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq)
que formaliza a autorização de afretamento de embarcação de bandeira estrangeira para
operar nas navegações de cabotagem, apoio marítimo, apoio portuário e interior.

- 1-1 - NORMAM-04/DPC
Mod 8
0109 - CERTIFICADO ESTATUTÁRIO
É o certificado emitido compulsoriamente para uma embarcação em cumprimento
ao estabelecido em convenções e códigos internacionais e na regulamentação nacional
aplicável.

0110 - COMPRIMENTO
É comprimento como definido na Convenção Internacional de Borda-Livre em
vigor.

0111 - CONTROLE DE NAVIOS PELO ESTADO DO PORTO (PORT STATE


CONTROL – PSC)
É a inspeção de embarcações de bandeira estrangeira que demandam portos
nacionais, que tem por finalidade verificar se as condições da embarcação e seus
equipamentos estão de acordo com os requisitos estabelecidos nas Convenções e
Códigos Internacionais ratificados pelo Brasil.

0112 - DECLARAÇÃO DE CONFORMIDADE PARA OPERAR EM AJB


É o documento emitido pela Autoridade Marítima Brasileira após a realização da
Perícia Técnica para Operação em AJB, que atesta que a embarcação cumpre com os
requisitos estabelecidos nas convenções e códigos internacionais ratificados pelo Brasil e
na regulamentação nacional aplicável.

0113 - DECLARAÇÃO DE CONFORMIDADE PARA OPERAÇÃO DE PLATAFORMA


É o documento que atesta a conformidade para operação em AJB de plataformas,
navios sonda, FPSO e FSO, com os requisitos estabelecidos nas normas em vigor
relativos à segurança da navegação, salvaguarda da vida humana no mar e prevenção da
poluição no meio aquaviário.

0114 - DECLARAÇÃO DE CONFORMIDADE PARA TRANSPORTE DE PETRÓLEO


É o documento que atesta a conformidade da embarcação que transporta mais de
200m3 de petróleo e seus derivados, como carga, com os requisitos estabelecidos nas
normas em vigor aplicáveis ao transporte a granel de petróleo e seus derivados.

0115 - DECLARAÇÃO PROVISÓRIA PARA OPERAÇÃO EM AJB


É o documento, com validade de até noventa dias, que autoriza a operação da
embarcação até a emissão da Declaração de Conformidade para Operação em AJB, em
função de deficiências não-impeditivas verificadas quando da Perícia Técnica.

0116 - DECLARAÇÃO PROVISÓRIA PARA OPERAÇÃO DE PLATAFORMA


É o documento, com validade máxima de até noventa dias, que autoriza a
operação da plataforma, navio sonda, FPSO e FSO até a emissão da Declaração de
Conformidade para Operação de Plataforma.

0117 - DECLARAÇÃO PROVISÓRIA PARA TRANSPORTE DE PETRÓLEO


É o documento, com validade de até noventa dias, que autoriza a operação da
embarcação até a emissão da Declaração de Conformidade para Transporte de Petróleo.

0118 - EMBARCAÇÃO FORA DE OPERAÇÃO


É a embarcação em situação especial, caracterizada pela paralisação de sua
condição normal de operação comercial.

- 1-2 - NORMAM-04/DPC
Mod 8
0119 - EMBARCAÇÃO EM CONDIÇÃO “LAID-UP”
É a embarcação temporariamente docada ou atracada em instalações portuárias
ou estaleiros, parcialmente ou totalmente desguarnecida, que esteja aguardando o seu
retorno às atividades comerciais.

0120 - GRANEL PESADO


‘É o minério ou outro produto similar com peso específico igual ou superior a 1,78
t/m3.

0121 - GRANELEIRO
É o navio destinado ao transporte de carga seca a granel como definido na Regra
IX/1.6 da Convenção Internacional para Salvaguarda da Vida Humana no Mar (SOLAS)
em vigor.

0122 - IDADE DO NAVIO


É contada a partir da data de batimento da quilha do navio (keel laid), conforme
previsto no Capítulo V da Convenção SOLAS.

0123 - INSCRIÇÃO TEMPORÁRIA (IT)


É um ato administrativo da Autoridade Marítima que visa o controle de
embarcação de bandeira estrangeira autorizada a operar em AJB. A IT é formalizada por
meio da emissão do Atestado de Inscrição Temporária (AIT), emitido pelas Capitanias
dos Portos e suas Delegacias (CP/DL), documento sem o qual a embarcação não poderá
operar em AJB.

0124 - ISGOTT
Guia Internacional de Segurança para Navios Tanques Petroleiros e Terminais
(International Safety Guide for Oil Tankers and Terminals).

0125 - NAVIO-TANQUE PARA TRANSPORTE DE GÁS (GASEIROS)


É o navio construído ou adaptado principalmente para o transporte de gases
liquefeitos a granel.

0126 - NAVIO-TANQUE PARA TRANSPORTE DE PETRÓLEO (PETROLEIRO)


É o navio construído ou adaptado principalmente para transportar petróleo e seus
derivados a granel em seus tanques de carga e inclui transportadores combinados (ore-oil
e ore-bulk-oil) e qualquer navio-tanque construído ou adaptado principalmente para
transportar produtos químicos ou substâncias líquidas nocivas a granel, quando
transportando petróleo e seus derivados.

0127 - NAVIO-TANQUE PARA TRANSPORTE DE PRODUTOS QUÍMICOS


(NAVIO QUIMICO)
É o navio construído ou adaptado principalmente para transportar substâncias
líquidas nocivas a granel e inclui navio-tanque petroleiro construído ou adaptado
principalmente para transportar petróleo e seus derivados quando transportando produtos
químicos ou substâncias líquidas nocivas a granel.

0128 - OCIMF
Fórum Marítimo Internacional das Empresas do Petróleo (Oil Companies
International Marine Forum).

- 1-3 - NORMAM-04/DPC
Mod 8
0129 - PASSAGEM INOCENTE
É a passagem efetuada sem prejuízo à paz, à boa ordem ou à segurança do
Estado, devendo, ainda, ser feita em conformidade com à Convenção das Nações Unidas
sobre o Direito do Mar e com as demais normas de direito internacional.
A passagem de um navio estrangeiro será considerada prejudicial à paz, à boa
ordem ou à segurança do Estado costeiro se esse navio realizar, no mar territorial,
alguma das seguintes atividades:
a) qualquer ameaça ou uso da força contra a soberania, a integridade territorial ou
a independência política do Estado, ou qualquer outra ação em violação dos princípios de
direito internacional enunciados na Carta das Nações Unidas;
b) qualquer exercício ou manobra com armas de qualquer tipo;
c) qualquer ato destinado a obter informações em prejuízo da defesa ou da
segurança do Estado;
d) qualquer ato de propaganda destinado a atentar contra a defesa ou a
segurança do Estado;
e) lançamento, pouso ou recebimento a bordo de qualquer aeronave ou
dispositivo militar;
f) o embarque ou desembarque de qualquer material, moeda, animal, vegetal ou
pessoa, com violação das leis e regulamentos aduaneiros, fiscais, de imigração,
ambientais ou sanitários do Estado;
g) qualquer ato intencional e grave de poluição;
h) pesca;
i) investigação ou levantamento hidrográfico;
j) qualquer ato destinado a perturbar quaisquer sistemas de comunicação ou
quaisquer outros serviços ou instalações do Estado; e
k) qualquer outra atividade que não esteja diretamente relacionada com a
passagem.
É reconhecido aos navios de todas as nacionalidades o direito de passagem
inocente no mar territorial.
Embarcações que estejam efetuando a passagem inocente não necessitam de
autorização especial de trânsito, de acordo com as regras de direito marítimo
internacional, estando sujeitas apenas à verificação de praxe da documentação exigida
por acordos, normas e convenções internacionais aplicáveis, ratificadas pelo governo
brasileiro.
Embarcações de pesquisa ou investigação científica não autorizadas a efetuar
essas atividades deverão comunicar ao governo brasileiro, por via diplomática, com
antecedência mínima de noventa dias, qualquer visita às AJB e a portos brasileiros,
conforme previsto no Decreto n° 96.000/1988, sendo vedadas quaisquer coletas de dados
ou de informações científicas.

0130 - PASSAGEM PELO MAR TERRITORIAL


Significa a navegação pelo mar territorial com a finalidade de:
a) atravessar esse mar sem penetrar nas águas interiores nem fazer escala num
ancoradouro ou instalação portuária situada fora das águas interiores; ou
b) dirigir-se para águas interiores ou delas sair, ou fazer escala num desses
ancoradouros ou instalações portuárias.
A passagem deverá ser contínua e rápida. No entanto, a passagem compreende
o parar e o fundear, mas apenas na medida em que os mesmos constituam incidentes
comuns de navegação ou sejam impostos por motivos de força maior ou por dificuldade
grave ou tenham por fim prestar auxílio a pessoas, navios ou aeronaves em perigo ou em

- 1-4 - NORMAM-04/DPC
Mod 8
dificuldade grave, devendo o responsável pela embarcação de bandeira estrangeira
cumprir o previsto na NORMAM-08/DPC.

0131 - PERÍCIA DE CONFORMIDADE DE PLATAFORMA


É a perícia realizada em plataformas, navios sonda, FPSO e FSO para verificação
da conformidade dessas embarcações com as normas em vigor, relativas à segurança da
navegação, salvaguarda da vida humana no mar e prevenção da poluição.

0132 - PERÍCIA TÉCNICA


É uma ação técnico-administrativa de verificação da conformidade da
embarcação com os requisitos estabelecidos em normas nacionais e internacionais,
referentes à segurança da navegação, à salvaguarda da vida humana no mar e à
prevenção da poluição.

0133 - PESQUISA OU INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA


É o conjunto de trabalhos executados com finalidade puramente científica, que
incluam estudos oceanográficos, linográficos e de prospecção geofísica, empregando
embarcações por meio de operações de gravação, filmagem, sondagem e outras.

0134 - PETRÓLEO, SEUS DERIVADOS E BIOCOMBUSTÍVEIS


É qualquer tipo ou forma de petróleo, como: soluções asfálticas, óleo cru e
misturas contendo óleo cru, óleo diesel, óleos combustíveis, outros tipos de óleos
(lubrificantes para transformadores, etc), betume para pavimentação, destilados,
gasolinas e bases para gasolinas, combustíveis para aviação, querosene, naftas, gases
liquefeitos, etanol, biodiesel, etc.
Não estão incluídos na lista de produtos acima os petroquímicos, que são
tratados como substâncias líquidas nocivas, de acordo com o Anexo II da Convenção
MARPOL 73/78 ou tratados como produtos químicos perigosos de acordo com o Código
Internacional para Construção e Equipamentos de Navios que Transportam Produtos
Químicos Perigosos a Granel.

0135 - SIGOTT
Sociedade Internacional de Navios Tanques para Gás e Operadores de Terminais
(Society of International Gas Tankers and Terminals Operators).

0136 - SIRE
E um Relatório de Inspeção de Navios (Ship Inspection Report) emitido pela
OCIMF.

0137 - SUSPENSÃO PROVISÓRIA DE BANDEIRA


É o ato pelo qual o proprietário da embarcação suspende temporariamente o uso
da bandeira de origem, a fim de que a embarcação seja inscrita em registro de outro país.
As embarcações de bandeira estrangeira afretadas a casco nu, com suspensão
de bandeira, poderão ser inscritas no Registro Especial Brasileiro (REB), contudo,
deverão efetuar também a IT.
Durante o período em que a embarcação estiver sob a bandeira brasileira, estará
sujeita a toda regulamentação aplicável às embarcações nacionais.

0138 - TRIPULAÇÃO DE SEGURANÇA


É o número mínimo de tripulantes, associado a uma distribuição qualitativa, que
permite a operação segura de uma embarcação.

- 1-5 - NORMAM-04/DPC
Mod 8
A tripulação de segurança difere da lotação, que expressa o número máximo de
pessoas autorizadas a embarcar, incluindo tripulação, passageiros e profissionais não
tripulantes.

0139 - VISTORIA DE CONDIÇÃO EM NAVIO GRANELEIRO


É a perícia estrutural e documental, objetivando atestar se o navio apresenta
condições estruturais satisfatórias para realizar carregamento de granel e se encontra
com sua documentação estatutária e de classe em dia.
0140 - VISTORIA DE CONDIÇÃO PARA CARREGAMENTO DE CARGA VIVA
É a vistoria realizada para autorização do carregamento de carga viva.
a) Carga viva: considera-se carga viva os animais tais como bovinos, caprinos,
equinos e suínos.
b) Facilidades para a carga viva - significa a disponibilidade a bordo dos seguintes
meios:
- ventilação;
- suprimento de água potável;
- suprimento de ração;
- iluminação; e
- remoção de efluentes.
c) Material não combustível – são os materiais previstos na regra 3, do Capítulo II-
2 da Convenção SOLAS.

- 1-6 - NORMAM-04/DPC
Mod 8
CAPÍTULO 2

PROCEDIMENTOS PARA OPERAÇÃO DE EMBARCAÇÕES DE BANDEIRA


ESTRANGEIRA EM AJB

SEÇÃO I
INSCRIÇÃO TEMPORÁRIA (IT)

0201 - PROCEDIMENTOS PARA IT


a) a DPC ou a CP/DL analisará o processo de solicitação para operação de
embarcação estrangeira em AJB, conforme atividade da embarcação constante da Seção
II;
b) o armador, o afretador ou o representante legal da embarcação de bandeira
estrangeira deverá solicitar autorização para operar em AJB, antes da chegada da
embarcação em AJB, por meio de requerimento à DPC ou à CP/DL, além dos
documentos pertinentes, previstos no Anexo 2-D conforme o caso;
c) após deferido o processo pela DPC ou CP/DL, o armador, o afretador ou o
representante legal da embarcação de bandeira estrangeira deverá solicitar o
agendamento da Perícia Técnica na CP/DL, conforme o previsto no item 0204;
d) realizada a Perícia Técnica à bordo da embarcação, a CP/DL emitirá a
Declaração de Conformidade e o respectivo AIT de Embarcação Estrangeira (Anexo 2-C),
documento sem o qual a embarcação não poderá operar em AJB.

0202 - DISPENSA DE IT
Apesar de serem dispensadas da IT, as seguintes embarcações deverão cumprir
os requisitos previstos no item 0214:
a) Embarcação de Pesquisa ou Investigação Científica
Embora seja dispensada de IT, deverá atender as instruções previstas no
Anexo 2-N. A embarcação será submetida à Perícia Técnica no primeiro porto nacional a
que demandar.
b) Embarcação afretada por empresa brasileira de navegação para realizar
uma ou mais viagens (Voyage Charter), quando operando na navegação de
cabotagem
O responsável pela embarcação deverá apresentar, à CP/DL, o Certificado de
Autorização de Afretamento (CAA), emitido pela Antaq.
Toda embarcação afretada pelo regime citado acima terá prioridade para ser
submetida à inspeção do tipo PSC, devendo, sempre que possível, a referida inspeção
ser realizada antes do início da operação dessas embarcações em AJB.
Ressalta-se que essas embarcações, ao serem submetidas à inspeção do tipo
PSC, estão sujeitas, inclusive, a receberem “detenção” (código 30), caso seja constatado
que apresentem “CONDIÇÕES SUBSTANDARS” de operação, além das outras sanções
previstas na legislação nacional.
c) Embarcação afretada para operar em AJB por um período igual ou inferior
a trinta dias a cada doze meses, excetuando-se embarcação destinada às atividades
de levantamentos sísmico e hidrográfico
Essa embarcação será submetida apenas à inspeção do tipo PSC.
d) Embarcação de passageiro em cruzeiro marítimo
Está dispensada da IT, desde que não esteja afretada por empresa brasileira
de navegação. Essa embarcação será submetida à inspeção do tipo PSC.

- 2-1 - NORMAM-04/DPC
Mod 8
e) Embarcação que venha realizar reparo emergencial em cabos submarinos
A empresa brasileira responsável pelo reparo deverá solicitar à DPC
autorização para operação emergencial em AJB, via fax, informando os dados da
embarcação, o período de operação e o primeiro porto nacional que esta demandará,
onde será submetida à inspeção do tipo PSC.
f) Embarcação em atividade de salvamento
A CP/DL responsável pela jurisdição da área autorizará a operação mediante
conhecimento prévio do plano de salvamento. O requerente deverá manter a CP/DL
informada de todo o desenvolvimento da faina, conforme previsto na NORMAM-16/DPC.
Este tipo de embarcação será submetida à inspeção do tipo PSC.
g) Embarcação de Estado Estrangeira sem finalidade comercial
Esse tipo de embarcação necessita de autorização específica da MB, mesmo
em condições de passagem inocente. Essa operação é regulamentada por normas
específicas do Estado-Maior da Armada (EMA).

0203 - DOCUMENTOS NECESSÁRIOS PARA A IT


a) o armador, o afretador ou o representante legal da embarcação de bandeira
estrangeira, para obter a IT, deverá apresentar, à DPC ou à CP/DL (conforme o caso), os
documentos relacionados no Anexo 2-D, de acordo com a atividade da embarcação.
Em adição aos documentos citados acima, deverão estar disponíveis a bordo,
por ocasião da Perícia Técnica os documentos relacionados no Anexo 2-H.
Nos processos em que for necessária a apresentação à CP/DL de
requerimento do interessado, deferido pelo DPC, para a realização da Perícia Técnica e,
posteriormente, a emissão do AIT, não se faz necessária a reapresentação de todos os
documentos relacionados no Anexo 2-D, salvo aqueles previstos no Anexo 2-E
(Solicitação de Perícia).
b) no caso de IT para embarcações estrangeiras em processo de inscrição no
REB, o armador, o afretador ou o representante legal, deverá solicitar a emissão de IT
específica, por meio de requerimento à CP/DL juntamente com o Atestado de Tonelagem
expedido pela Antaq.
Após a análise pela CD/DL, será emitido o “Atestado de Inscrição Temporária
de Embarcação Estrangeira (AIT) para Obter o Registro Especial Brasileiro” (Anexo 2-O),
com validade de até 90 dias, não permitindo a embarcação operar nesse período.

0204 - PERÍCIA TÉCNICA PARA OPERAÇÃO EM AJB


a) visando a emissão do AIT, as embarcações de bandeira estrangeira que forem
operar em AJB serão cadastradas no Sistema de Gerenciamento de Vistorias, Inspeções
e Perícias (SISGEVI).
b) antes da emissão do AIT e do início da operação, a embarcação de bandeira
estrangeira, por solicitação do interessado, deverá ser submetida à Perícia Técnica para
Operação em AJB, a ser realizada por peritos navais da CP/DL, para verificação das
condições materiais, dos equipamentos, da habilitação da tripulação e da documentação
exigida pela legislação brasileira aplicável e por convenções internacionais ratificadas
pelo governo brasileiro e para estabelecimento do Cartão de Tripulação de Segurança
(CTS).
c) a solicitação de inscrição temporária compreende a solicitação da Perícia
Técnica para Operação em AJB, do laudo para emissão do CTS e da Declaração de
Conformidade para Operação em AJB, como aplicável, devendo ser empregado o modelo
de requerimento constante do Anexo 2-E.

- 2-2 - NORMAM-04/DPC
Mod 8
d) caso a embarcação venha ser empregada no transporte a granel de petróleo,
seus derivados e biocombustíveis, deverá ser assinalado também o campo
correspondente à solicitação de Declaração de Conformidade para o Transporte de
Petróleo no modelo de solicitação de perícia (Anexo 2-E). Nesses casos a perícia será
única e incluirá o escopo de ambas as atividades.
e) para emissão do AIT para plataforma, navio sonda, FPSO ou FSO, deverá ser
assinalado também o campo correspondente à solicitação de declaração de conformidade
aplicável a esse tipo de atividade no modelo de solicitação de perícia.
f) para autorização do início das operações em AJB de embarcações que
realizam pesquisa ou investigação científica, deverá ser solicitada a realização de perícia
para emissão de Declaração de Conformidade para Operação em AJB. Essas
embarcações, contudo, não estão sujeitas à emissão de AIT, conforme estabelecido no
item 0202.
g) independentemente da emissão do AIT, as embarcações citadas abaixo
deverão ser especificamente autorizadas pela DPC e atender aos requisitos estabelecidos
nos Capítulos 3 e 5 desta norma, respectivamente:
I) navio graneleiro e navio de transporte combinado ore-oil ou ore-bulk-oil
com idade igual ou superior a dezoito anos, independentemente da bandeira ou do porte
do navio, para carregamento de granel sólido, de peso específico igual ou maior do que
1,78 t/m3, tais como minério de ferro, bauxita, manganês e fosfato;
II) navio para transporte de carga viva; e
III) embarcação empregada no transporte de petróleo, seus derivados e
biocombustíveis.
h) as embarcações para as quais é necessário o CAA serão periciadas após
apresentação do citado certificado ou de documento emitido pelo órgão oficial
competente, informando estar em andamento o processo para sua emissão. O AIT,
contudo, somente será emitido pela CP/DL após a apresentação do CAA. A operação da
embarcação só poderá ser iniciada após a emissão do AIT.

0205 - DECLARAÇÃO DE CONFORMIDADE PARA OPERAÇÃO EM AJB


a) caso a Perícia Técnica não apresente deficiências, será emitida pela CP/DL
uma Declaração de Conformidade para Operação em AJB (Statement of Compliance),
conforme o modelo do Anexo 2-F.
b) a validade da Declaração de Conformidade será de dois anos a contar da data
da realização da perícia.
c) a emissão e a validade das Declarações de Conformidade independem da
validade do AIT.
d) caso as deficiências apontadas não representem risco para o navio ou
plataforma, poderá ser emitida pela CP/DL uma Declaração Provisória para Operação em
AJB. Esta declaração deverá ter anexo, uma lista com as exigências, contendo a natureza
e o prazo para cumprimento das deficiências apontadas. Os modelos de Declaração
Provisória para Operação em AJB constam dos Anexos 2-G, 5-B ou 6-B, conforme o
caso.
e) a validade da Declaração Provisória para Operação em AJB será de até
noventa dias. O maior prazo concedido para cumprimento de uma exigência não deverá
ser superior à validade da Declaração Provisória.
f) após a retirada de todas as deficiências, será emitida a Declaração de
Conformidade. Essa Declaração terá validade de acordo com a alínea b acima e será
emitida pela CP/DL que efetuar a retirada da última deficiência; contudo, no campo

- 2-3 - NORMAM-04/DPC
Mod 8
relativo à data e ao local da perícia constante na Declaração de Conformidade, fará
referência à data e ao local no qual foi realizada a perícia inicial.
g) a retirada das deficiências apontadas na Perícia Técnica poderá ser solicitada
em qualquer CP/DL, devendo ser acompanhada do respectivo comprovante de
pagamento da indenização prevista no Anexo 2-B.
h) para renovar a Declaração de Conformidade a embarcação deverá ser
submetida a nova Perícia Técnica.

0206 - TRIPULAÇÃO DE SEGURANÇA


a) a tripulação de segurança da embarcação deverá ser estabelecida com base
em laudo pericial a ser emitido pela CP/DL onde for feita a IT, com a consequente
emissão do respectivo CTS pela CP/DL.
b) o CTS terá prazo de validade, constante no seu verso, idêntico ao estabelecido
no AIT, podendo ser prorrogado de acordo com as alterações na validade do AIT.
c) em caso de prorrogação do AIT sem que tenha havido modificação da
atividade ou na área de operação da embarcação, não será necessário realizar nova
perícia para emissão do CTS.
d) caso o armador pretenda alterar a atividade ou a área de operação da
embarcação, será necessário realizar nova perícia para emissão do CTS.
e) a solicitação de Laudo Pericial para Emissão do CTS está contida na
respectiva solicitação de perícia para emissão de AIT, não sendo necessário efetuar
requerimento em separado.

0207 - PERÍODO DE VALIDADE DO AIT


O período de validade do AIT será igual ao menor dos seguintes prazos de
validade:
a) do documento do órgão federal competente que autorizou o afretamento; e
b) do contrato de afretamento.
O prazo de validade do AIT independe da validade da Declaração de
Conformidade, documento emitido de acordo com o item 0205 desta norma.
Ao término do prazo concedido para a IT, a embarcação deverá paralisar a sua
operação.
Caso o interessado não pretenda paralisar a operação, devera solicitar a
prorrogação de IT, com a antecedência necessária, para cumprimento do estabelecido no
item 0208.

0208 - PRORROGAÇÃO DE IT
A prorrogação da IT poderá ser solicitada à DPC ou em qualquer CP/DL,
conforme o caso, por meio de requerimento, que deverá ter como anexos os documentos
que comprovem a prorrogação contratual (ex.: contratos de prestação de serviços e de
afretamento da embarcação, etc), e dos documentos inicialmente apresentados que
estejam com prazo de validade expirados.
Não será necessária a realização de nova Perícia Técnica para a prorrogação da
IT, desde que a Declaração de Conformidade anteriormente emitida esteja válida.

0209 - CANCELAMENTO DE IT
A IT será cancelada nos seguintes casos:
a) por término de validade: quando expirar a validade do AIT e não tiver sido
solicitada sua prorrogação.

- 2-4 - NORMAM-04/DPC
Mod 8
b) por interrupção do afretamento ou arrendamento: quando o contrato de
afretamento ou arrendamento for interrompido antes do prazo inicialmente acordado, a
empresa responsável pelo afretamento/arrendamento deverá informar à CP/DL, que
efetuará o cancelamento da IT.
c) por poluição: quando a embarcação (proprietário, armador ou comandante)
for julgada responsável por acidente que resulte em poluição ambiental;
d) por responsabilidade em fato ou acidente da navegação: quando a
embarcação (proprietário, armador ou comandante) for julgada responsável por fato ou
acidente da navegação;
e) por dificultar investigação de fato ou acidente da navegação: quando a
embarcação (proprietário, armador ou comandante) dificultar a investigação de fato ou
acidente da navegação no qual esteja envolvida ou substituir seus tripulantes sem
autorização do encarregado da investigação;
f) por causar problemas de fronteira marítima ou fluvial com país vizinho:
quando a embarcação (proprietário, armador ou comandante) causar problemas de
fronteira marítima com países limítrofes ao Brasil; e
g) por não cumprimento da legislação brasileira: quando a embarcação
(proprietário, armador ou comandante) descumprir a legislação brasileira em vigor.

0210 - PERMANÊNCIA EM AJB APÓS O TÉRMINO DA AUTORIZAÇÃO DE


OPERAÇÃO
A embarcação de bandeira estrangeira, após o término da autorização de
operação, poderá solicitar permanência em AJB, nas seguintes situações:
- aguardando contrato comercial;
- em processo de mudança de bandeira;
- em reparos;
- sub judice; e
- excepcionalmente, em condição laid-up, somente para embarcação de apoio
marítimo.
Para as situações acima listadas, exceto para a condição laid-up, o armador, o
afretador ou o representante da embarcação que necessite permanecer em AJB, deverá
requerer autorização à CP/DL da área de jurisdição onde a embarcação intenciona
permanecer, no prazo máximo de dez dias antes do término da validade do AIT,
especificando a situação pretendida e sua motivação, cumprindo os seguintes
procedimentos:
a) apresentar os seguintes documentos comprobatórios:
- cópia do CNPJ da empresa requerente (armadora ou afretadora);
- cópia do Contrato Social da empresa armadora ou afretadora, registrado em
Junta Comercial, e suas últimas alterações;
- contrato de afretamento, celebrado entre o proprietário e o afretador nacional;
- certificado de registro da embarcação, emitido pelo país de bandeira;
- certificado de classe da embarcação, emitido pelo país de bandeira;
- seguro P&I, com cláusula de remoção de destroços (wreck removal);
- cartão de tripulação de segurança (Safe Manning Document), emitido pelo
país de bandeira;
- lista de tripulantes;
- contrato de reparo com estaleiro nacional, conforme o caso;
- documento oficial de procuração do armador ou afretador ao
agente/representante da embarcação, no qual deverá constar, de forma explícita, a
atribuição de poder outorgada a esse agente/representante; e

- 2-5 - NORMAM-04/DPC
Mod 8
- demais documentos que a Autoridade Marítima julgar necessário.

b) a CP/DL, após análise da documentação apresentada, poderá autorizar a


permanência da embarcação por um período de até noventa dias consecutivos,
devendo informar à DPC. Após esse período, a embarcação somente poderá permanecer
em AJB autorizada pela DPC. Para tanto, o interessado deverá encaminhar requerimento
a DPC, via CP/DL, contendo as especificações técnicas que fundamentam o pedido, bem
como documentos comprobatórios pertinentes. A CP/DL encaminhará o pedido à DPC,
com a sua avaliação técnica sobre a solicitação de permanência.
Para todas as situações de permanência em AJB, a CP/DL poderá efetuar perícias
antes da autorização de permanência, durante o período de concessão, e antes da
embarcação retornar a sua condição normal de operação.
c) excepcionalmente, para o processo de condição laid-up de embarcações de
apoio marítimo, devem ser observados os procedimentos previstos no Capítulo 4 da
NORMAM-08. Para a requisição de condição laid-up, a embarcação de bandeira
estrangeira deverá estar atracada em cais ou terminal devidamente legalizado. A
autorização para uma embarcação de bandeira estrangeira permanecer na condição laid-
up se restringe à competência da Autoridade Marítima Brasileira, não eximindo o
responsável pela embarcação das obrigações perante os demais órgãos governamentais
envolvidos com a atividade em questão, em especial a Receita Federal do Brasil.
d) após a análise do processo, a DPC ou a CP/DL emitirá a “Autorização de
Permanência em AJB para Embarcação Estrangeira” conforme o Anexo 2-P; e
e) expirado o prazo de permanência concedido, a CP/DL da área de jurisdição
comunicará, por escrito, o fato ao Departamento de Polícia Federal e à Receita Federal
do Brasil.

0211 - MUDANÇA DE NOME E BANDEIRA DA EMBARCAÇÃO QUANDO EM


OPERAÇÃO EM AJB
a) a mudança de nome e bandeira não implicará em cancelamento da IT, sendo
necessário apenas atualização dos dados cadastrais da embarcação e da emissão de
novo AIT, devendo ser mantido o prazo de validade do AIT inicial;
b) a solicitação para as mudanças acima citadas deverá ser encaminhada por
meio de requerimento a uma CP/DL acompanhado da cópia do Certificado de Registro da
Embarcação com as alterações efetuadas, bem como dos demais documentos citados no
Anexo 2-E que tenham sofrido alteração; e
c) para a mudança de nome e/ou de bandeira de embarcação afretada, não será
necessária a realização de nova Perícia Técnica, devendo ser emitida nova Declaração
de Conformidade com a atualização dos dados cadastrais alterados e ser mantido o prazo
de validade da Declaração de Conformidade que estiver em vigor.

0212 - CONTROLE DE EMBARCAÇÕES AUTORIZADAS A OPERAR EM AJB


a) as embarcações de bandeira estrangeira autorizadas a operar em AJB, e para
as quais tenha sido emitido um AIT, estarão sujeitas à Inspeção Naval e à todos os outros
tipos de controle e fiscalização aplicáveis às embarcações de bandeira brasileira, não
estando submetidas à sistemática de PSC;
b) as embarcações de bandeira estrangeira autorizadas a operar em AJB deverão
manter a bordo os seguintes documentos relativos ao processo de autorização para
operação em AJB, em adição àqueles estabelecidos na legislação em vigor:
I) AIT e CTS emitidos pela CP/DL, como aplicável (documento original);

- 2-6 - NORMAM-04/DPC
Mod 8
II) Relatório da Perícia Técnica e registro da retirada das exigências
observadas; e
III) Declaração de Conformidade para Operação em AJB;
c) o despacho da embarcação é condicionado ao cumprimento das exigências
apontadas nos Relatórios da Perícia Técnica ou de Inspeção, observados os respectivos
prazos para seu cumprimento.

0213 - LISTAGEM DE EMBARCAÇÕES AUTORIZADAS A OPERAR EM AJB


A DPC disponibilizará em sua página na internet listagem das embarcações de
bandeira estrangeira autorizadas a operar em AJB.

0214 - REQUISITOS PARA EMBARCAÇÃO OPERAR EM AJB


Toda embarcação de bandeira estrangeira, para obtenção de autorização para
operar em AJB, deverá atender aos seguintes requisitos:
a) cumprir todas as convenções e códigos internacionais ratificados pelo Brasil,
bem como a legislação nacional aplicável à embarcação brasileira de mesmo tipo,
atividade e área de navegação. Chama-se atenção especial ao cumprimento dos
procedimentos sobre tráfego marítimo em AJB, trâmites de entrada, despacho e saída de
embarcações nos portos brasileiros, previstos na NORMAM-08/DPC;
b) ter a sua arqueação bruta (AB) calculada em conformidade com a Convenção
Internacional para Medidas de Arqueação de Navios 1969 (Tonnage 69), constante do
Certificado Internacional de Arqueação da embarcação, para efeito de aplicação dos
requisitos das convenções e códigos internacionais ratificados pelo Brasil, em especial as
Convenções SOLAS 74/78 e a MARPOL 73/78;
c) as embarcações de bandeira estrangeira afretadas para operar em AJB,
sujeitas ao cumprimento da Convenção SOLAS 74-78 e;ou das Normas da Autoridade
Marítima, com exigência de possuírem Certificados de Classe, deverão estar
classificadas por Sociedade Classificadora de Navios, com representação no país, que
tenha delegação de competência para atuar em nome da Autoridade Marítima Brasileira.
Os certificados estatutários poderão ser emitidos pelas Sociedades Classificadoras
reconhecidas pelo seu país de bandeira, desde que atendam às convenções e códigos
ratificados pelo Brasil, além de atender a legislação nacional aplicável. Para efeito destas
normas, a embarcação classificada é aquela que possui Certificados de Classe de Casco
e de Máquinas, sem nenhuma condição de classe que comprometa a segurança da
embarcação;
d) as embarcações de pesca e as demais embarcações não sujeitas ao
cumprimento da Convenção SOLAS 74/78, poderão operar com os certificados
estatutários exigidos pelo país de bandeira, desde que atendam os requisitos contidos
nas Normas da Autoridade Marítima Brasileira.
A Perícia Técnica para Obtenção da Declaração de Conformidade para Operar
em AJB verificara o cumprimento dos requisitos nacionais aplicáveis às embarcações
brasileiras de mesmo tipo, atividade e área de navegação, constantes da lista de
verificação para a vistoria flutuando para renovação do Certificado de Segurança da
Navegação (CSN) - NORMAM-01 ou NORMAM-02;
e) as embarcações de pesca, para as quais o país de bandeira aplique a
Convenção SOLAS 74/78 e que possuam certificados emitidos de acordo, deverão
cumprir os requisitos estabelecidos naquela convenção;
f) deverá, ainda, ser apresentado, por ocasião da Perícia Técnica, o relatório
relativo à última docagem da embarcação. A data da docagem deverá ser registrada na
Declaração de Conformidade, devendo ser exigido que a embarcação seja submetida à

- 2-7 - NORMAM-04/DPC
Mod 8
nova verificação em seco, em intervalo idêntico ao exigido para as embarcações
brasileiras.
Para as embarcações de casco metálico com mais de quinze anos de idade,
deverá ser apresentado Relatório de Medição de Espessura abrangendo, pelo menos, o
chapeamento do casco e do convés principal, contendo o mínimo de dois pontos de
medição para cada chapa, e uma declaração de um engenheiro naval que faça referência
ao relatório em questão, atestando que a embarcação possui resistência estrutural
satisfatória para a atividade na qual será empregada;
g) as embarcações de pesca e as demais embarcações não sujeitas ao
cumprimento da Convenção Internacional de Linhas de Carga (Load Lines 1966), poderão
operar com o Certificado de Borda-Livre, ou documento similar que ateste o calado
máximo da embarcação, emitido pela Administração do país de bandeira. Essas
embarcações deverão, ainda, apresentar no costado as marcas de borda-livre
correspondentes ao calado máximo atribuído.
No caso da existência de Certificado de Borda-Livre, ou de documento similar
emitido pelo país de bandeira, sem que a embarcação apresente a devida marcação no
costado, deverão ser adotadas as marcas previstas nas NORMAM-01 ou 02/DPC,
conforme o caso, considerando-se os limites estabelecidos na certificação emitida pelo
país de bandeira. Caso a embarcação não possua documento que atribua sua borda-livre
ou seu calado máximo de operação, deverá ser atribuída uma borda-livre nacional,
devendo ser seguidos os procedimentos estabelecidos nas NORMAM-01 ou 02/DPC,
como aplicável;
h) nas situações constantes das alíneas d e g acima, nas quais está previsto a
embarcação de bandeira estrangeira operar em AJB com os certificados emitidos pelo
país de bandeira, mediante a realização de perícia baseada em requisitos estabelecidos
para emissão de CSN ou de Certificado de Borda-Livre nacional, não serão emitidos
Certificados de Segurança da Navegação ou de Borda-Livre para essas embarcações;
i) a certificação da embarcação emitida em cumprimento à regulamentação do
país de bandeira e às Convenções e Códigos Internacionais ratificados pelo Brasil, deverá
ser mantida válida durante todo o tempo em que a embarcação de bandeira estrangeira
estiver operando em AJB; e
j) eventuais isenções concedidas às embarcações de bandeira estrangeira, pelas
suas respectivas bandeiras, somente serão válidas após terem sido submetidas e
ratificadas, para sua aplicação em AJB, pela DPC.
As embarcações de bandeira estrangeira, contudo, poderão gozar das mesmas
isenções concedidas às embarcações brasileiras, desde que obtenham a concordância
das respectivas bandeiras.

SEÇÃO II
PROCEDIMENTOS ESPECÍFICOS PARA OPERAR EM AJB CONFORME A
ATIVIDADE DA EMBARCAÇÃO

Todas as embarcações das atividades abaixo relacionadas deverão cumprir os


Requisitos Gerais constantes do item 0214 desta norma e os procedimentos a seguir:

0215 - TRANSPORTE DE PETRÓLEO, SEUS DERIVADOS E BIOCOMBUSTÍVEIS


a) compete à CP/DL autorizar o processo de IT, mediante à apresentação do CAA
emitido pela Antaq;

- 2-8 - NORMAM-04/DPC
Mod 8
b) o interessado deverá apresentar à CP/DL requerimento de solicitação para
operar em AJB, especificando o período pretendido, e demais documentos listados no
Anexo 2-D;
c) após análise documental pela CP/DL, e caso o processo seja deferido, o
requerente deverá agendar a Perícia Técnica, conforme previsto no item 0204; e
d) realizada a Perícia Técnica, à CP/DL emitirá as Declarações de Conformidade
para Operação em AJB (Anexo 2-F) e para Transporte de Petróleo (Anexo 5-A) e o
respectivo AIT.
e) Observação:
A embarcação deverá aderir, antes do início da operação em AJB, ao Sistema
de Monitoramento Marítimo de Apoio às Atividades do Petróleo (SIMMAP), conforme
previsto na NORMAM-08/DPC.

0216 - TRANSPORTE DE CARGAS (QUE NÃO PETRÓLEO E DERIVADOS)


a) compete à CP/DL autorizar o processo de IT, mediante à apresentação do CAA
emitido pela Antaq;
b) o interessado deverá apresentar à CP/DL requerimento de solicitação para
operar em AJB, especificando o período pretendido, e demais documentos listados no
Anexo 2-D;
c) após análise documental pela CP/DL, e caso o processo seja deferido, o
requerente deverá agendar a Perícia Técnica, conforme previsto no item 0204;
d) realizada a Perícia Técnica, a CP/DL emitirá a Declaração de Conformidade
para Operação em AJB (Anexo 2-F) e o respectivo AIT; e
e) Observação:
Os navios graneleiros e os de transporte combinado ore-oil ou ore-bulk-oil com
idade igual ou superior a dezoito anos, independentemente da bandeira ou do porte do
navio, para carregamento de granel sólido de peso específico igual ou maior do que 1,78
t/m3, tais como minério de ferro, bauxita, manganês e fosfato, deverão cumprir o
estabelecido no Capítulo 3 desta norma.

0217 - APOIO MARÍTIMO


a) compete à CP/DL autorizar o processo de IT, mediante à apresentação do CAA
emitido pela Antaq;
b) o interessado deverá apresentar à CP/DL requerimento de solicitação para
operar em AJB, especificando o período pretendido, e demais documentos listados no
Anexo 2-D;
c) após análise documental pela CP/DL, e caso o processo seja deferido, o
requerente deverá agendar a Perícia Técnica, conforme previsto no item 0204;
d) realizada a Perícia Técnica, a CP/DL emitirá a Declaração de Conformidade
para Operação em AJB (Anexo 2-F), assim como o respectivo AIT; e
e) Observação:
A embarcação deverá aderir, antes do início da operação em AJB, ao Sistema
de Monitoramento Marítimo de Apoio às Atividades do Petróleo (SIMMAP), conforme
previsto na NORMAM-08/DPC.

0218 - PROSPECÇÃO, PERFURAÇÃO, PRODUÇÃO E ARMAZENAMENTO DE


PETRÓLEO (PLATAFORMAS, NAVIOS SONDA, FPSO e FSO)
a) compete à CP/DL autorizar o processo de IT, mediante a apresentação da
Portaria de concessão da ANP para exploração, desenvolvimento e produção de petróleo
e gás natural para blocos publicada no Diário Oficial da União (DOU);

- 2-9 - NORMAM-04/DPC
Mod 8
b) o interessado deverá apresentar à CP/DL requerimento de solicitação para
operar em AJB, especificando o período pretendido, e demais documentos listados no
Anexo 2-D;
c) após análise documental pela CP/DL, e caso o processo seja deferido, o
requerente deverá agendar a Perícia Técnica, conforme previsto no item 0204;
d) realizada a Perícia Técnica, a CP/DL emitirá as Declarações de Conformidade
para Operação em AJB (Anexo 2-F) e para Operação de Plataformas (Anexo 6-A) e o
respectivo AIT; e.
e) Observações:
1) As plataformas, navios sonda, FPSO e FSO deverão atender aos requisitos
do MODU Code 79, sendo que as unidades construídas após 1° de maio de 1991 deverão
atender aos requisitos do MODU Code 89.
2) As plataformas de perfuração e os navios sonda deverão aderir, antes do
início da operação em AJB, ao Sistema de Monitoramento Marítimo de Apoio às
Atividades do Petróleo (SIMMAP), conforme previsto na NORMAM-08/DPC.

0219 - ATIVIDADES SUBAQUÁTICAS (APOIO A MERGULHO)


a) compete à CP/DL autorizar o processo de IT, mediante à apresentação do
CAA, emitido pela Antaq;
b) o interessado deverá apresentar à CP/DL requerimento de solicitação para
operar em AJB, especificando o período pretendido, e demais documentos listados no
Anexo 2-D;
c) após análise documental pela CP/DL, e caso o processo seja deferido, o
requerente deverá agendar a Perícia Técnica, conforme previsto no item 0204; e
d) realizada a Perícia Técnica, a CP/DL emitirá a Declaração de Conformidade
para Operação em AJB (Anexo 2-F) e o respectivo AIT.

0220 - PESCA
a) compete à CP/DL autorizar o processo de IT, mediante a concessão de licença,
permissão ou autorização de arrendamento de embarcação estrangeira para a pesca em
AJB, concedida pelo Ministério da Pesca e Aquicultura, por meio de Portaria deste,
publicada no DOU;
b) o interessado deverá apresentar à CP/DL requerimento de solicitação para
operar em AJB, especificando o período pretendido, e os demais documentos listados no
Anexo 2-D;
c) após análise documental pela CP/DL, e caso o processo seja deferido, o
requerente deverá agendar a Perícia Técnica, conforme previsto no item 0204; e
d) realizada a Perícia Técnica, a CP/DL emitirá a Declaração de Conformidade
para Operação em AJB (Anexo 2-F) e o respectivo AIT.
e) Observações:
1) A embarcação autorizada a pescar em AJB, em decorrência de Acordos
Intergovernamentais, não tem direito a tratamento diferenciado das demais embarcações
de bandeira estrangeira contratadas para emprego na pesca.
2) A embarcação de pesca obrigada a participar do Programa Nacional de
Rastreamento de Embarcações Pesqueiras por Satélite (PREPS) deverá aderir ao
referido programa, antes do início da operação em AJB, conforme previsto na NORMAM-
08/DPC.

- 2-10 - NORMAM-04/DPC
Mod 8
0221 - TRANSPORTE DE PASSAGEIROS NA NAVEGAÇÃO INTERIOR
a) compete à CP/DL autorizar o processo de IT, mediante à apresentação do CAA
emitido pela Antaq;
b) o interessado deverá apresentar à CP/DL requerimento de solicitação para
operar em AJB, especificando o período pretendido, e demais documentos listados no
Anexo 2-D;
c) após análise documental pela CP/DL, e caso o processo seja deferido, o
requerente deverá agendar a Perícia Técnica, conforme previsto no item 0204; e
d) realizada a Perícia Técnica, a CP/DL emitirá a Declaração de Conformidade
para Operação em AJB (Anexo 2-F) e o respectivo AIT.

0222 - TRANSPORTE DE PASSAGEIROS NA NAVEGAÇÃO EM MAR ABERTO


a) compete à DPC autorizar o processo de IT;
b) o interessado deverá apresentar à DPC requerimento de solicitação para
operar em AJB, especificando o período pretendido, e demais documentos listados no
Anexo 2-D;
c) após análise documental pela DPC, e caso o processo seja deferido, o
requerente deverá agendar a Perícia Técnica, conforme previsto no item 0204; e
d) realizada a Perícia Técnica, a CP/DL emitirá a Declaração de Conformidade
para Operação em AJB (Anexo 2-F) e o respectivo AIT.

0223 - PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE TURISMO NÁUTICO


a) compete à DPC autorizar o processo de IT, mediante apresentação do
Certificado de Transportadora Turística (Cadastur), emitido pelo Ministério do Turismo;
b) o interessado deverá apresentar à DPC requerimento de solicitação para
operar em AJB, especificando o período pretendido, e demais documentos listados no
Anexo 2-D;
c) após análise documental pela DPC, e caso o processo seja deferido, o
requerente deverá agendar a Perícia Técnica, conforme previsto no item 0204; e
d) realizada a Perícia Técnica, a CP/DL emitirá a Declaração de Conformidade
para Operação em AJB (Anexo 2-F) e o respectivo AIT.
e) Observações:
I) para embarcações com AB inferior a 500, a solicitação de IT deverá ser
requerida por empresa de navegação do ramo do turismo náutico, devidamente
cadastrada no órgão federal responsável pela atividade de turismo.
II) as embarcações com AB superior a 500 serão consideradas como sendo
empregadas no transporte de passageiros e cumprirão o previsto nos itens 0221 e 0222,
conforme o caso.

0224 - OBRA DE INFRAESTRUTURA PORTUÁRIA, DRAGAGEM E/OU EXTRAÇÃO


DE AREIA
a) compete à DPC autorizar o processo de IT;
b) o interessado deverá apresentar na DPC requerimento de solicitação para
operar em AJB, especificando o período pretendido, e demais documentos listados no
Anexo 2-D;
c) após análise documental pela DPC, e caso o processo seja deferido, o
requerente deverá agendar a Perícia Técnica, conforme previsto no item 0204; e
d) realizada a Perícia Técnica, a CP/DL emitirá a Declaração de Conformidade
para Operação em AJB (Anexo 2-F) e o respectivo AIT.

- 2-11 - NORMAM-04/DPC
Mod 8
0225 - PESQUISA, EXPLORAÇÃO, REMOÇÃO E DEMOLIÇÃO DE COISAS OU BENS
AFUNDADOS, SUBMERSOS, ENCALHADOS E PERDIDOS
a) compete à DPC autorizar o processo de IT;
b) o interessado deverá apresentar à DPC requerimento de solicitação para
operar em AJB, especificando o período pretendido, tendo como anexo o deferimento do
processo de autorização para realizar o serviço de pesquisa, exploração, remoção ou
demolição de coisas ou bens afundados, submersos, encalhados ou perdidos, sob
domínio ou não da União, conforme o caso (em acordo ao previsto na NORMAM-
10/DPC), além dos demais documentos listados no Anexo 2-D;
c) após análise documental pela DPC, e caso o processo seja deferido, o
requerente deverá agendar a Perícia Técnica, conforme previsto no item 0204; e
d) realizada a Perícia Técnica, a CP/DL emitirá a Declaração de Conformidade
para Operação em AJB (Anexo 2-F) e o respectivo AIT.

0226 - LEVANTAMENTO HIDROGRÁFICO


a) compete à DPC autorizar o processo de IT, mediante apresentação da
autorização para execução de Levantamento Hidrográfico emitido pelo Centro de
Hidrografia da Marinha (CHM);
b) o interessado deverá apresentar à DPC requerimento de solicitação para
operar em AJB, especificando o período pretendido, e demais documentos listados no
Anexo 2-D;
c) após análise documental pela DPC, e caso o processo seja deferido, o
requerente deverá agendar a Perícia Técnica, conforme previsto no item 0204;
d) realizada a Perícia Técnica, a CP/DL emitirá a Declaração de Conformidade
para Operação em AJB (Anexo 2-F) e o respectivo AIT; e
e) Observações:
Durante o período de operação, o responsável pela embarcação deverá
cumprir as seguintes determinações:
I) alocar áreas compatíveis com a operação para um período máximo de três
dias, renovar sempre que necessário e cancelar a área quando a operação tiver sido
interrompida ou quando o navio encontrar-se no porto;
II) aderir ao Sistema de Informações sobre o Tráfego Marítimo (SISTRAM),
quando determinado pela CP/DL, devendo enviar informação periódica da mensagem de
posição e intenção de movimento, para as próximas vinte e quatro horas e suas
alterações, dentro da área alocada; e
III) informar à CP em cuja jurisdição será realizada a operação as áreas a
serem alocadas, incluindo os seguintes parâmetros:
1) nome do navio;
2) características do navio (cores do casco e superestrutura);
3) comprimento do dispositivo de reboque (caso haja);
4) rumos e velocidade média de deslocamento durante os serviços;
5) data do início e término dos serviços; e
6) área de trabalho delimitada (coordenadas geográficas-latitude/longitude).
Essas informações deverão ser encaminhadas à CP/DL com antecedência
mínima de sete dias úteis, de modo a possibilitar divulgação em Aviso aos Navegantes.

0227 - OBRAS DE ENGENHARIA SUBMARINA


a) compete à DPC autorizar o processo de IT, mediante apresentação do CAA ou
outro documento equivalente emitido pela Antaq;

- 2-12 - NORMAM-04/DPC
Mod 8
b) o interessado deverá apresentar à DPC requerimento de solicitação para
operar em AJB, especificando o período pretendido, e demais documentos listados no
Anexo 2-D;
c) após análise documental pela DPC, e caso o processo seja deferido, o
requerente deverá agendar a Perícia Técnica, conforme previsto no item 0204; e
d) realizada a Perícia Técnica, a CP/DL emitirá a Declaração de Conformidade
para Operação em AJB (Anexo 2-F) e o respectivo AIT.

0228 - AQUISIÇÃO DE DADOS RELACIONADOS A ATIVIDADE DO PETRÓLEO E DO


GÁS NATURAL (LEVANTAMENTO SÍSMICO)
a) compete à DPC autorizar o processo de IT, mediante apresentação da Portaria
de autorização da ANP para a realização da atividade de aquisição de dados sísmicos,
publicada no DOU;
b) o interessado deverá apresentar à DPC requerimento de solicitação para
operar em AJB, especificando o período pretendido, e demais documentos listados no
Anexo 2-D;
c) após análise documental pela DPC, e caso o processo seja deferido, o
requerente deverá agendar a Perícia Técnica, conforme previsto no item 0204;
d) realizada a Perícia Técnica, a CP/DL emitirá a Declaração de Conformidade
para Operação em AJB (Anexo 2-F) e o respectivo AIT; e
e) Observações:
A embarcação deverá aderir, antes do início da operação em AJB, ao Sistema
de Monitoramento Marítimo de Apoio às Atividades do Petróleo (SIMMAP), conforme
previsto na NORMAM-08/DPC.
A empresa responsável pela embarcação deverá cumprir as seguintes
determinações, desde a chegada em AJB até o término da operação:
I) alocar áreas compatíveis com a pesquisa para um período máximo de três
dias, renovar sempre que necessário e cancelar a área quando a operação tiver sido
interrompida ou quando o navio encontrar-se no porto;
II) quando encaminhar à DPC o requerimento de solicitação para operar em
AJB, e os documentos listados no Anexo 2-D, devem também ser anexada:
1) declaração da empresa detentora da autorização com as características
do navio e de todo o instrumental utilizado na operação e das embarcações de apoio,
quando aplicável;
2) frequências radioelétricas, tipos de emissão e potências de irradiação
passíveis de serem empregadas nas comunicações;
3) datas previstas para o início e término da operação, bem como para a
instalação e a retirada de equipamentos, quando aplicável;
4) datas previstas para escalas em portos nacionais;
5) número de vagas reservadas a bordo dos navios, no mínimo duas para
Oficiais observadores da MB, caso necessário;
6) declaração de garantia de acesso amplo e irrestrito a todos os espaços,
equipamentos, instrumentos e registros de bordo ao representante da MB designado para
acompanhar os serviços (Anexo 2-K);
7) declaração de adesão ao SIMMAP (Anexo 2-L); e
8) roteiro previsto para a execução da operação, apresentado em carta
náutica de escala conveniente, destacando-se a área autorizada pela ANP para o
levantamento sísmico;

- 2-13 - NORMAM-04/DPC
Mod 8
III) aderir ao SISTRAM, devendo enviar informação periódica da mensagem de
posição e intenção de movimento, para as próximas vinte e quatro horas e suas
alterações, dentro da área alocada;
IV) informar à CP em cuja jurisdição será realizada a operação, as áreas a
serem alocadas, incluindo os seguintes parâmetros:
1) nome do navio;
2) características do navio (cores do casco e superestrutura);
3) comprimento do dispositivo de reboque (caso haja);
4) rumos e velocidade média de deslocamento durante os serviços;
5) data do início e término dos serviços; e
6) área de trabalho delimitada (coordenadas geográficas – latitude /
longitude).
Essas informações deverão ser encaminhadas à CP, com no mínimo sete
dias úteis de antecedência de modo a possibilitar a divulgação em Aviso aos Navegantes;
e
V) o representante legal do armador/afretador da embarcação de bandeira
estrangeira deverá entregar ao Comandante da embarcação as “INSTRUCTIONS FOR
SEISMIC SURVEY VESSEL” (em inglês), constante do Anexo 2-M, e orientar a cumpri-
las.

- 2-14 - NORMAM-04/DPC
Mod 8
CAPÍTULO 3

VISTORIA DE CONDIÇÃO

0301 - APLICAÇÃO
Deverá ser realizada vistoria de condição em todo navio graneleiro e navio de
transporte combinado (ore-oil ou ore-bulk-oil) com idade igual ou superior a dezoito anos,
que demande porto nacional para carregamento de granéis sólidos de peso específico
maior ou igual a 1,78 t/m3, tais como minério de ferro, bauxita, manganês e fosfato, assim
como nos navios destinados ao carregamento de carga viva.
Deverá ser solicitada ao armador a apresentação da seguinte documentação:
- declaração que contenha a identificação técnica e peso específico da carga;
- Plano de Carregamento (Cargo Stowage Plan); e
- Planilha da Cálculo das Tensões durante o carregamento (Stress Calculation).

SEÇÃO I
VISTORIA DE CONDIÇÃO EM NAVIOS GRANELEIROS

0302 - SOLICITAÇÃO E AUTORIZAÇÃO PARA A VISTORIA


a) Solicitação
O solicitante deverá encaminhar, com pelo menos três dias úteis de
antecedência, à DPC, com cópia para CP/DL/AG do porto onde a vistoria deva ser
realizada, uma Solicitação de Vistoria de Condição (SVC), formalizada em documento
preenchido de acordo com o modelo constante do Anexo 3-A. A SVC poderá ser enviada
por meio de fax ou correio eletrônico dpc.gevi@marinha.mil.br.
Caso o porto de carregamento não seja o mesmo em que a vistoria será
realizada, uma cópia da SVC deverá ser encaminhada também à CP/DL/AG do porto de
carregamento.
b) Autorização
Após análise da SVC, a DPC autorizará a realização da vistoria caso não haja
qualquer impedimento em relação ao navio indicado pelo solicitante. A DPC, ainda,
determinará se a vistoria será acompanhada ou não, e informará o valor da taxa a ser
paga.

0303 - ISENÇÃO DA VISTORIA DE CONDIÇÃO


Estarão isentos da vistoria de condição navios graneleiros, de qualquer idade,
cuja carga total de granel pesado não ultrapasse trinta por cento da tonelagem de porte
bruto (TPB) ou deadweight (dwt) do navio.

0304 - REALIZAÇÃO DAS VISTORIAS


a) Período para Realização
As vistorias serão realizadas no período diurno, por Sociedade Classificadora
contratada pelo armador, após a chegada do navio a qualquer porto nacional, devendo
ser acompanhas por representante da DPC, quando determinado.
b) Sociedade Classificadora (SC)
O armador ou seu preposto deverá contratar uma das SC autorizadas a atuar
em nome do governo brasileiro, diferente da que mantém o navio em classe, para realizar
a vistoria. Os vistoriadores dessas SC deverão ser exclusivos.

- 3-1 - NORMAM-04/DPC
Mod 6
c) Condições do navio
O navio deverá, antes do início da vistoria, estar fundeado em águas abrigadas
ou atracado, totalmente descarregado, desgaseificado e sem lastro, observando-se as
medidas de segurança aplicáveis.
d) Documentação
Os Certificados Estatutários previstos nas Convenções Internacionais, das
quais o governo brasileiro é signatário, os certificados de classe e de registro da
embarcação, e os documentos que comprovem a razão social do armador, operador, do
proprietário da carga, segurador do casco, seguradora da carga e seguradora do navio
(P&I Club) deverão estar disponíveis a bordo por ocasião da vistoria. Deverão ser
verificados o Plano de Carregamento estabelecido em comum acordo entre o
Comandante do navio e o terminal de carregamento, e a Planilha de Cálculo das
Tensões, visando assegurar que os esforços cortantes e os monumentos fletores,
previstos para atuar no navio durante o carregamento estejam dentro dos limites
estipulados pela Sociedade Classificadora.
e) Apoio
Os armadores ou seus prepostos deverão providenciar transporte local,
contratação de firmas especializadas e todo apoio necessário para realização da vistoria
de condição.

0305 - LOCAL DAS VISTORIAS


As vistorias poderão ser realizadas, a pedido do Armador ou do seu preposto, em
qualquer porto nacional, mesmo que não seja o de carregamento do navio.

0306 - ESCOPO DA VISTORIA


a) Quanto a Documentação
Deverá ser verificada a conformidade dos Certificados Estatutários com as
Convenções Internacionais das quais o governo brasileiro é signatário, bem como dos
certificados de classe e de registro da embarcação, dos documentos que comprovem a
razão social do armador, operador e da seguradora do navio (P&I Club).
b) Quanto a Estrutura Interna
Os vistoriadores deverão realizar inspeção visual das estruturas internas dos
porões de carga, tanques de lastro, duplo-fundo, tanques elevados de lastro (tanques de
asa) e pique tanque de vante. Verificar as espessuras de pontos da estrutura e do
chapeamento, aleatoriamente (spot check), com base no relatório da última docagem
(survey report).
c) Quanto a Estanqueidade
Deverá, também, ser realizada inspeção visual e de estanqueidade dos
porões/tanques no convés principal, com atenção especial às braçolas, tampas dos
porões, seus atracadores e meios de vedação, agulheiros de acesso aos porões ou
tanques do duplo-fundo, suas escotilhas, atracadores e meios de vedação.

0307 - AVALIAÇÃO DA ESTRUTURA E PENDÊNCIAS DA VISTORIA


a) Avaliação da Estrutura do Navio
Caberá única e exclusivamente ao representante da SC contratada para
realização da vistoria a avaliação da estrutura do navio e sua capacidade para realizar o
carregamento pretendido.

- 3-2 - NORMAM-04/DPC
Mod 6
b) Pendências da Vistoria de Condição
O representante da SC que estiver realizando a vistoria deverá, mesmo que
considere o navio apto para carregamento, anotar como pendência qualquer dos itens
listados abaixo, mencionando-o em sua Declaração:
1) furos ou trincas em elementos estruturais ou anteparas associados ou não à
redução de espessura;
2) avarias em elementos estruturais ou anteparas por excesso de esforço;
3) flambagem em anteparas;
4) toda e qualquer condição de classe referente a casco (hull) imposta pela
Sociedade Classificadora do navio e ainda não atendida;
5) todo e qualquer ponto encontrado na medição de espessura com redução
de sua espessura original superior a 25%;
6) perda de estanqueidade; e
7) qualquer outro aspecto julgado relevante pelo representante da Sociedade
Classificadora que estiver realizando a vistoria.

0308 - LIBERAÇÃO DO NAVIO PARA CARREGAMENTO


O vistoriador da SC contratada, após a realização da vistoria, emitirá uma
Declaração de Vistoria de Condição (DVC), de acordo com o modelo padronizado do
Anexo 3-B. No campo “reparos a serem realizados” deverá(ão) ser incluída(s) a(s)
pendência(s) listada(s) no item 0307.
O original e uma cópia da DVC deverão ser entregues, logo após o término da
Vistoria de Condição, ao Capitão dos Portos ou ao Delegado. De acordo com a conclusão
contida no item 4 da DVC emitida pelo vistoriador, o Capitão dos Portos ou o Delegado
liberará ou não a embarcação para o carregamento, mediante despacho, com carimbo da
CP/DL, lançado no campo existente no item 5 da DVC. Esse mesmo despacho deve ser
lançado na cópia da DVC, que será entregue ao representante do armador ou afretador
para ser apresentado no terminal de carregamento. A via original deverá ser arquivada na
CP/DL.
No primeiro dia útil após a vistoria, a CP/DL deverá enviar à DPC cópia da DVC
emitida pelos vistoriadores, com o despacho final do Capitão dos Portos ou Delegado.
Caso sejam constatadas, pelo vistoriador da SC contratada, avarias ou
deficiências que requeiram análise aprofundada ou reparos estruturais de vulto, o navio
não será aprovado para carregamento, devendo essa conclusão ser lançada pelo
vistoriador no item 4 da DVC. Nesse caso, a CP/DL lançará no item 5 da DVC que o
navio está IMPEDIDO DE CARREGAR.
O armador ou seu representante deverá acionar a SC do navio, que passará a
acompanhar os reparos e/ou dar baixa nas exigências observadas. A liberação do navio
ficará condicionada a análise e ratificação, pela DPC, do relatório da SC que mantém o
navio em classe, atestando que as deficiências observadas foram sanadas e/ou que o
navio possui condições seguras para a operação.

0309 - RELATÓRIO DA VISTORIA DE CONDIÇÃO E OUTROS DOCUMENTOS


NECESSÁRIOS
Após realização da vistoria, o armador ou seu preposto deverá encaminhar à
DPC cópias dos seguintes documentos:
a) Relatório detalhado e conclusivo do resultado da vistoria, emitido pela SC
contratada, acompanhado do relatório de medição de espessuras e de registro
fotográfico.

- 3-3 - NORMAM-04/DPC
Mod 6
b) Certificados Estatutários previstos nas convenções internacionais das quais o
governo brasileiro é signatário, bem como os certificados de classe e de registro da
embarcação.
c) Documentos que comprovem a razão social do armador, operador, segurador
do casco e segurador do navio.

0310 - RETIRADA DE DEFICIÊNCIAS


Caso o Relatório de Vistoria de Condição aponte deficiências a serem sanadas, o
armador ou seu preposto deverá apresentar à DPC o relatório detalhado da SC do navio,
atestando que as pendências encontradas por ocasião da vistoria de condição foram
sanadas e/ou que o navio possui condições seguras para a operação. Tal relatório deverá
ser encaminhado à DPC com antecedência mínima de três dias úteis da data do regresso
do navio para operação em porto nacional.
A vistoria do navio para verificar se os reparos foram executados e/ou se as
deficiências foram sanadas deverá ser realizada, preferencialmente, pelo representante
no Brasil da SC do navio. Caso essa vistoria tenha sido realizada no estrangeiro, há
necessidade de o representante no Brasil manifestar-se sobre os relatórios emitidos pela
SC do navio no exterior, emitindo documento que comprove à DPC que as deficiências
encontradas pela SC executora da Vistoria de Condição foram sanadas. As SC que não
tiverem representação no Brasil poderão indicar uma das SC reconhecidas pelo governo
brasileiro para efetuar a vistoria e emitir o relatório.

0311 - VALIDADE DA VISTORIA E CONTROLE DE NAVIOS


Após a análise do Relatório de Vistoria e da Verificação da inexistência de
deficiências pendentes, serão atualizados os dados do navio na planilha dos navios
graneleiros disponível na internet, liberando o navio para carregamento pelo período de
um ano, a contar da data de realização da vistoria. Após o vencimento deste período, o
navio deverá ser submetido a nova vistoria.
Os navios graneleiros com mais de dezoito anos de idade, autorizados a efetuar
o carregamento de granéis sólidos de peso específico maior ou igual a 1,78 t/m3 deverão
manter a bordo a DVC sempre que estiver efetuando esse tipo de carregamento em
portos nacionais.
A DPC manterá permanentemente atualizada na internet listagem com os navios
vistoriados.

SEÇÃO II
VISTORIA DE CONDIÇÃO PARA CARREGAMENTO DE CARGA VIVA

0312 - DECLARAÇÃO DE VISTORIA DE CONDIÇÃO PARA CARREGAMENTO DE


CARGA VIVA
Após a realização da Vistoria de Condição será emitida a Declaração de Vistoria
de Condição para Carregamento de Carga Viva, conforme modelo do Anexo 3-C desta
Norma, onde serão listadas as pendências encontradas, especificando aquelas que
impeçam o carregamento.
Caso não haja pendências que impeçam o carregamento, o Vistoriador deverá
declarar que a embarcação está apta para o carregamento.
Caso haja pendências para cumprimento antes da saída (A/S), a embarcação só
será liberada para carregamento após o seu devido cumprimento. As demais pendências
já deverão estar sanadas quando do retorno do navio para novo carregamento em portos
ou terminais nas águas jurisdicionais brasileiras.
- 3-4 - NORMAM-04/DPC
Mod 6
0313 - REQUISITOS
Para a obtenção da Declaração de Vistoria de Condição para Carregamento de
Carga Viva, deverá ser verificado o atendimento do seguinte:
a) as Convenções e Códigos internacionais em vigor para o Brasil; e
b) os itens da Lista de Verificação do Anexo 3-D desta Norma.

0314 - PROCEDIMENTOS PARA A REALIZAÇÃO DA VISTORIA DE CONDIÇÃO


a) Solicitação da Vistoria
O armador, seu preposto ou representante legal deverá requerer a Vistoria ao
Capitão dos Portos ou Delegado, com pelo menos cinco dias úteis de antecedência,
apresentando a Guia de Recolhimento da União (GRU) com o devido comprovante de
pagamento (cópia simples), exceto para órgãos públicos.
b) Realização da vistoria
A vistoria deverá ser realizada no período diurno, após a chegada da
embarcação no porto de carregamento, por uma equipe formada por pelo menos um
Inspetor Naval e um Vistoriador Naval.
c) Condições do navio
A embarcação deverá, antes do início da vistoria, estar preferencialmente
atracada, ou fundeada em águas abrigadas, totalmente descarregada, observando-se as
medidas de segurança aplicáveis.
d) Documentação
Deverão estar disponíveis a bordo por ocasião da vistoria os Certificados
previstos nas Convenções Internacionais, das quais o Estado Brasileiro é parte, os
certificados de classe, os documentos que comprovem a propriedade marítima
(Certificado de Registro – Certificate of Registry) e razão social do armador ou operador,
bem como a existência de cobertura para riscos para atender à remoção de destroços e
de poluição do meio ambiente marinho, prestando-se para esta finalidade a apresentação
do Certificado de Entrada (Certicate of Entry) de um Clube que seja membro do Grupo
Internacional de Clubes P&I (IG). Para navios que não integram o Grupo Internacional de
Clubes P&I, será exigido certificado de coberturas de riscos para remoção de destroços
(wreck removal) e de qualquer tipo de poluição, incluindo carga viva (pollution by livestock
cargo).
Os certificados que atestem o disposto nesta alínea deverão ser apresentados
à Capitania dos Portos, Delegacia ou Agência da jurisdição, com antecedência mínima de
48 horas úteis para análise.
e) Apoio
O solicitante deverá providenciar todo transporte e apoio necessário para
realização da vistoria de condição.
f) Liberação do navio para carregamento
Após o término da Vistoria de Condição a equipe de vistoria deverá entregar o
original da Declaração ao Comandante da embarcação e uma cópia ao Capitão dos
Portos ou Delegado.
De acordo com a conclusão contida na Declaração de Vistoria de Condição
para Carregamento de Carga Viva, o Capitão dos Portos ou o Delegado liberará, ou não,
a embarcação para o carregamento.

- 3-5 - NORMAM-04/DPC
Mod 6
CAPÍTULO 4

CONTROLE DE NAVIOS PELO ESTADO DO PORTO

0401 - APLICAÇÃO
Todos os navios de bandeira estrangeira que demandem portos nacionais,
estarão sujeitos ao Controle de Navios pelo Estado do Porto (Port State Control - PSC).

0402 - REALIZAÇÃO DAS INSPEÇÕES


a) As inspeções de PSC serão realizadas pelos Inspetores Navais lotados nas
Capitanias, devidamente qualificados e credenciados pela DPC. Essas inspeções serão
realizadas sem ônus para o armador.
b) As retiradas de deficiências constatadas em inspeções de PSC deverão ser
solicitadas pelo armador ou seu representante à CP, sendo indenizadas conforme
estabelecido no item 4 da Introdução desta norma.

0403 - INSTRUMENTOS PERTINENTES


Para execução das Inspeções de PSC, os Instrumentos Pertinentes são as
seguintes convenções internacionais com suas respectivas emendas em vigor:
a) Convenção Internacional sobre Linhas de Carga, 1966 (LL 66);
b) Convenção Internacional sobre Medida de Arqueação de Embarcações, 1969;
c) Regulamento Internacional para Evitar Abalroamentos no Mar, 1972
(RIPEAM-72);
d) Convenção Internacional para Prevenção da Poluição por Navios, 1973, como
emendada pelo seu Protocolo de 1978 (MARPOL 73/78);
e) Convenção Internacional para Salvaguarda da Vida Humana no Mar, 1974,
como emendada pelo seu Protocolo de 1978 (SOLAS 74/78); e
f) Convenção Internacional sobre Normas de Treinamento de Marítimos,
Expedição de Certificados e Serviço de Quarto, 1978 (STCW-78);
g) Resolução A.1052 (27) da Organização Marítima Internacional “Procedimentos
para Port State Control”, de 20 de dezembro de 2011;
h) Acordo Latino-Americano Sobre Controle de Navios pelo Estado do Porto
(Acordo de Viña del Mar), de 05 de novembro de 1992; e
i) Regras para Vistorias e Inspeções e Certificados de Segurança para
Embarcações da Hidrovia Paraguai-Paraná.

0404 - SELEÇÃO DE NAVIOS


A seleção de navios a serem inspecionados pelo Inspetor Naval deverá seguir a
lista de prioridades abaixo (estabelecida pelo Acordo de Viña del Mar):
- petroleiros;
- graneleiros;
- transportadores de gás;
- transportadores de substâncias químicas;
- transportadores de substâncias e mercadorias perigosas;
- de passageiros;
- destinados ao transporte de veículos.
Deverá ser evitada a realização de inspeções em navios já inspecionados nos
últimos seis meses. A seleção dos navios deverá ser feita sem discriminação quanto a
bandeira e de modo a abranger o maior número possível de bandeiras.

- 4-1 - NORMAM-04/DPC
Mod. 1
O navio que seja alvo de denúncia por parte de outra Autoridade Marítima, de um
informe ou denúncia do Comandante, de um membro da tripulação ou de qualquer
pessoa ou organização que tenha interesse legítimo em manter a segurança na operação
do navio ou na prevenção da poluição, e cujas deficiências apontadas estejam
relacionadas com os instrumentos pertinentes listados nesta norma, deverá ter prioridade
na seleção para inspeção. A denúncia deverá ser formalizada por escrito.
Quando da disponibilidade de mais de um navio para inspeção, deverá ser
observada a lista de prioridades acima e, no caso de mais de um navio do mesmo tipo, o
escolhido para ser inspecionado deverá ser o que apresentar pior aspecto externo.

0405 - DIRETRIZES PARA O INSPETOR NAVAL


No caso de navios que permanecerão poucas horas no porto/terminal, a entrada
do Inspetor Naval a bordo deve se dar tão logo o navio tenha sido liberado pela saúde do
Porto e pela Receita Federal do Brasil.
A inspeção consistirá na conferência dos certificados e dos documentos
referentes aos instrumentos pertinentes e na verificação do estado geral de conservação,
manutenção e funcionamento do navio e seus equipamentos e na verificação da
capacidade da tripulação quanto aos procedimentos operacionais de bordo.
Na ausência de certificados ou documentos, ou se durante a inspeção inicial
forem encontrados “claros indícios” de que o navio, seus equipamentos ou sua tripulação
não cumprem, no essencial, as prescrições de um dos Instrumentos Pertinentes deverá
ser feita uma inspeção mais detalhada.
É importante ressaltar que navios que arvorem pavilhão de um Estado que não
seja parte de um dos Instrumentos Pertinentes e, consequentemente, não possuam
certificados que permitam pressupor sua condição satisfatória deverão ser objeto de uma
inspeção minuciosa. O Inspetor Naval deverá seguir as mesmas diretrizes previstas para
os navios sujeitos aos Instrumentos Pertinentes. O estado do navio e de seus
equipamentos, a certificação, o número e a composição de sua tripulação deverão ser
compatíveis com os objetivos das disposições dos Instrumentos Pertinentes. Caso
contrário, deverão ser prescritas para o navio todas as medidas que lhe permitam atingir
um nível de segurança equivalente.
Antes de embarcar, o Inspetor Naval deve verificar em que condições encontram-
se as marcas de borda-livre e calado e guardar as iniciais da SC marcadas no disco de
Plimsoll, para posterior comparação destas com as do Certificado Internacional de Linhas
de Carga.

0406 - EXAME GERAL DO NAVIO


Após a verificação dos certificados e demais documentos de bordo pertinentes, o
Inspetor Naval deverá solicitar ao Comandante ou seu substituto eventual a designação
de um Oficial de bordo para acompanhá-lo no exame geral do navio.
A verificação do estado geral do navio, do funcionamento dos principais
equipamentos e das condições estruturais devem ser sempre realizadas pelo Inspetor
Naval. O aprofundamento da inspeção dependerá do julgamento técnico de cada Inspetor
Naval, em função do que for por ele observado durante o transcorrer da inspeção, a qual
deve obedecer uma seqüência lógica a fim de evitar um desgaste desnecessário
daqueles que dela participam.
No caso de a inspeção ser realizada por apenas um Inspetor Naval, sempre que
possível, a seguinte seqüência deve ser seguida:
a) documentação
b) passadiço
c) estação rádio

- 4-2 - NORMAM-04/DPC
Mod. 1
d) convés das embarcações
e) compartimento do gerador de emergência (se existir)
f) compartimento da bomba de incêndio de emergência
g) convés principal e porões de carga
h) compartimento da máquina do leme
i) praça de máquinas
j) praça de bombas (petroleiros)
Após o término da inspeção deverá ser lido e entregue ao Comandante o
respectivo relatório para que o mesmo possa imediatamente adotar as providências
necessárias para sanar possíveis deficiências.

0407 - CRITÉRIOS PARA DETENÇÃO


O Inspetor Naval, quando inspecionando, deve ser criterioso e cuidadoso para
evitar que o navio seja indevidamente detido ou atrasado.
O Inspetor Naval deve ter em mente que o principal propósito do PSC é a
segurança da navegação, a salvaguarda da vida humana no mar e a prevenção da
poluição no meio aquaviário.
As discrepâncias relacionadas no item 1 do Anexo 4-A são consideradas como
razões suficientes para que um navio seja detido. O item 2 do anexo descreve razões
para que um navio seja detido, desde que, nas condições em que este se encontre,
represente um risco evidente para a salvaguarda da vida humana no mar, para a
segurança da navegação ou para o meio ambiente marinho.

0408 - VERIFICAÇÃO DE DEFICIÊNCIAS SANADAS


A verificação do cumprimento das deficiências que foram pelo navio informadas
como sanadas deverá ser realizada pelos Inspetores Navais lotados nas CP/DL.
Na CP/DL que não lota Inspetor Naval essa verificação deverá ser feita pelo
Inspetor Naval que estiver presente na área ou, caso não haja nenhum, pelo Inspetor
Naval Auxiliar daquela OM, devendo ser deixadas pelo Inspetor Naval responsável pela
inspeção, instruções detalhadas, claras e precisas a respeito das deficiências descritas no
Form-B de seu relatório, a fim de que o Inspetor Naval Auxiliar designado não venha a ter
nenhuma dificuldade para a verificação de tais deficiências. O Inspetor Naval responsável
pela inspeção também deverá deixar claro para o Inspetor Naval Auxiliar, qual é o
procedimento a ser cumprido com relação ao preenchimento do Form-B.

0409 - SUBORDINAÇÃO DOS INSPETORES NAVAIS


O Inspetor Naval exerce a fiscalização dos navios estrangeiros nos portos por
delegação do Comandante do Distrito Naval da área de jurisdição.
Os Inspetores Navais lotados nas CP/DL estão diretamente subordinados ao
Capitão dos Portos ou Delegado, sofrendo supervisão funcional da Gerência de Vistorias,
Inspeções e Perícias Técnicas da Diretoria de Portos e Costas que os contrata e que
exerce o acompanhamento e o controle de suas atividades quanto ao cumprimento das
Normas da Autoridade Marítima em vigor. Quando exercendo suas atividades fora da
sede da área de jurisdição da CP/DL onde estão lotados, ficarão diretamente
subordinados ao titular da OM onde estiverem, o qual exercerá esse acompanhamento e
controle.
O Inspetor Naval deve manter o titular da OM, da área de jurisdição em que
estiverem atuando, informado de suas ações, principalmente, no que diz respeito a
detenção e deficiências que devem ser sanadas antes da saída do navio.

- 4-3 - NORMAM-04/DPC
Mod. 1
CAPÍTULO 5

PERÍCIA EM EMBARCAÇÕES UTILIZADAS NO TRANSPORTE A GRANEL DE


PETRÓLEO, SEUS DERIVADOS E BIOCOMBUSTÍVEIS

0501 - APLICAÇÃO
Deverá ser realizada perícia em todas as embarcações que transportem a granel
petróleo, seus derivados e biocombustíveis, definidas no Capítulo 1, quando utilizadas na
navegação interior.

0502 - DECLARAÇÃO DE CONFORMIDADE PARA TRANSPORTE DE PETRÓLEO


COM BASE NO RELATÓRIO SIRE (CANCELADO)

0503 - REALIZAÇÃO DAS PERÍCIAS


As perícias serão realizadas no período diurno, por perito das CP/DL.

0504 - PRÉ-REQUISITOS DA PERÍCIA


a) Classificação
A embarcação estrangeira que for operar em AJB por período superior a trinta
dias deverá ser mantida em classe e possuir os certificados estatutários atualizados
emitidos por uma das SC autorizadas a atuar em nome do governo brasileiro.
b) Condições do navio
Além de cumprir os requisitos constantes da alínea anterior, as embarcações
deverão estar fundeadas em águas abrigadas ou atracadas, observando-se as medidas
de segurança aplicáveis.
A perícia poderá ser conduzida com a embarcação em operação de
carregamento ou descarregamento, contudo, o perito deverá ser acompanhado todo o
tempo pelo Comandante ou por pessoa designada por ele e com autoridade e
conhecimentos necessários para atender todas as solicitações, especialmente quanto
aos aspectos de segurança.
As embarcações não necessitam estar desgaseificadas, contudo, isto poderá
ser solicitado caso haja indício de que a perícia deva ser aprofundada. Nesses casos
deverão ser desgaseificados os tanques designados para inspeção como necessário,
após o primeiro descarregamento desses tanques.
Nos casos em que seja necessário desgaseificar tanques para finalizar a
perícia, a embarcação ficará impedida de efetuar qualquer carregamento até que a
perícia seja concluída e emitida a correspondente Declaração de Conformidade.
c) Solicitação da Perícia
I) Embarcações estrangeiras para as quais já tenha sido emitido AIT e para
embarcações não sujeitas à sistemática de AIT
O armador ou seu preposto deverá encaminhar à CP/DL do porto onde a
perícia deva ser realizada uma Solicitação de Perícia de Petroleiro, formalizada em
documento preenchido de acordo com o modelo constante do Anexo 2-E, assinalando
apenas a opção “Perícia de Conformidade para Transporte de Petróleo, seus Derivados e
Biocombustíveis”, juntamente com os documentos do Anexo 2-E, conforme o caso. A
solicitação poderá ser encaminhada por meio postal ou telefax.
II) Embarcações estrangeiras para as quais ainda não tenha sido emitido o
AIT
O armador ou seu preposto deverá encaminhar à CP/DL do porto onde a
perícia deva ser realizada, uma Solicitação de Perícia para Operação em AJB, e uma

- 5-1 - NORMAM-04/DPC
Mod 7
solicitação de Perícia Técnica de Conformidade para Transporte de Petróleo, seus
Derivados e Biocombustíveis, formalizada em documento preenchido, de acordo com o
modelo constante do Anexo 2-E e seus documentos listados, conforme o caso.
A solicitação poderá ser encaminhada por meio postal ou telefax.
d) Apoio
Os armadores ou seus prepostos deverão providenciar todo o apoio de
material, transporte local, etc., necessários para realização da perícia. Deverá, também,
haver o contato prévio com a CP/DL para o detalhamento necessário.

0505 - ESCOPO DA PERÍCIA


a) Certificados
Deverão ser verificados os Certificados Estatutários previstos nas convenções
internacionais das quais o governo brasileiro é signatário, os certificados de classe e de
registro da embarcação e os documentos que comprovem a razão social do armador,
operador, proprietário do navio e segurador P&I do navio (P&I Club).
b) Estrutura
Os peritos deverão examinar o relatório da última docagem (survey report) e de
programas de perícias intensificadas (enhanced survey).
c) Sistemas
Deverá, também, ser realizada inspeção visual e testes operacionais aleatórios
em sistemas de navegação, prevenção da poluição, carga e lastro, gás inerte e lavagem
de tanques com óleo cru (COW), amarração, comunicações, propulsão e sistema de
governo e condições gerais.
d) Procedimentos operacionais
Deverão ser verificados os sistemas de gerenciamento de segurança, carga e
descarga, transbordo entre navios e demais instruções e procedimentos operacionais.

0506 - PROCEDIMENTO DE LIBERAÇÃO DO NAVIO PARA CARREGAMENTO


a) Navio sem deficiências
Após a realização da perícia, caso não sejam apontadas deficiências, será
emitida uma Declaração de Conformidade para Transporte de Petróleo de acordo com o
modelo contido no Anexo 5-A, com validade de um ano.
b) Navio com deficiências menores
Uma Declaração Provisória para Transporte de Petróleo, de acordo com o
modelo contido no Anexo 5-B, poderá ser emitida pelo Capitão dos Portos ou Delegado,
caso as deficiências apontadas não representem risco para o navio. Nesse caso, a
declaração deverá possuir em anexo uma lista com as exigências, contendo a natureza e
o prazo para o seu cumprimento. Após o atendimento de todas as exigências apontadas,
deverá ser solicitada nova perícia para verificação do seu cumprimento. Em seguida será
emitida a Declaração de Conformidade correspondente, com validade a partir da data da
perícia inicial.
c) Navio com deficiências graves
Caso sejam constatadas pelo perito, deficiências que requeiram análise
aprofundada, o navio não será autorizado a operar, devendo ser solicitado ao Armador
que obtenha da SC do navio um parecer específico sobre a discrepância apontada.
Somente após a análise desse parecer, o Capitão dos Portos ou o Delegado irá avaliar a
conveniência de emitir a autorização correspondente e/ou determinar a correção das
deficiências apontadas antes da emissão do citado documento.
Caso sejam constatadas pelo perito deficiências ou avarias estruturais graves,
essas deficiências ou avarias deverão ser reparadas com o acompanhamento da SC do
navio. A liberação do navio ficará condicionada a análise, pelo Capitão dos Portos ou

- 5-2 - NORMAM-04/DPC
Mod 7
Delegado, do relatório da SC que mantém o navio em classe, atestando que as
deficiências observadas foram sanadas, bem como da sua confirmação a bordo pelo
Perito.

0507 - DOCUMENTOS NECESSÁRIOS À SOLICITAÇÃO DE PERÍCIA DE


EMBARCAÇÕES EMPREGADAS NO TRANSPORTE A GRANEL DE
PETRÓLEO, SEUS DERIVADOS E BIOCOMBUSTÍVEIS
A solicitação à CP/DL da autorização para operação do navio para transporte a
granel de petróleo, seus derivados e biocombustíveis, deverá conter os documentos
listados no Anexo 2-E.

0508 - PRAZO DE VALIDADE DA DECLARAÇÃO DE CONFORMIDADE E DA


DECLARAÇÃO PROVISÓRIA PARA TRANSPORTE DE PETRÓLEO
Caso sejam apontadas deficiências que não representem risco para o navio,
poderá ser emitida uma Declaração Provisória para Transporte de Petróleo (Interin
Statement for Oil Transportation), com validade de até noventa dias. O modelo de
Declaração Provisória para Transporte de Petróleo consta no Anexo 5-B.
Após a análise dos documentos e da verificação da inexistência de deficiências,
ou de que as deficiências observadas na perícia foram sanadas, a CP/DL emitirá a
Declaração de Conformidade para Transporte de Petróleo (Statement of Compliance)
para o navio, com validade de um ano a contar da data da perícia.
A renovação da Declaração de Conformidade deverá ser efetuada mediante a
realização de nova perícia.

0509 - CONTROLE
A DPC divulgará e manterá atualizada na internet a listagem com navios
autorizados para efetuar transporte de petróleo, seus derivados e biocombustíveis.
As CP/DL deverão manter todas as perícias efetuadas, atualizadas no Sistema
de Gerenciamento de Vistorias Inspeções e Perícias (SISGEVI), de modo a possibilitar a
atualização das informações divulgadas na Internet pela DPC.
A solicitação de perícia para retirada de exigências deverá ser encaminhada a
qualquer CP/DL em cuja jurisdição o navio se encontre. Essa CP/DL, após efetuar a
verificação do cumprimento das exigências, irá emitir a Declaração de Conformidade
correspondente.
As embarcações autorizadas a efetuar o transporte de petróleo, seus derivados e
biocombustíveis em AJB deverão manter a bordo a Declaração de Conformidade ou a
Declaração Provisória para Transporte de Petróleo.

- 5-3 - NORMAM-04/DPC
Mod 7
CAPÍTULO 6

PERÍCIA EM PLATAFORMAS, NAVIOS SONDA, UNIDADES DE PRODUÇÃO E


ARMAZENAMENTO (FPSO) E UNIDADES DE ARMAZENAMENTO DE
PETRÓLEO (FSO)

0601 - APLICAÇÃO
Deverá ser realizada perícia de conformidade para verificação dos requisitos
estabelecidos nas normas em vigor, aplicáveis às atividades de perfuração, produção e
armazenamento de petróleo e gás natural, em toda plataforma, navio sonda, FPSO e
FSO de bandeira estrangeira que for operar em AJB.

0602 - REALIZAÇÃO DAS PERÍCIAS


As perícias serão realizadas por perito das CP/DL antes do início de qualquer
operação, inclusive aquelas destinadas ao posicionamento e comissionamento das
unidades.

0603 - PRÉ-REQUISITOS DA PERÍCIA


a) Classificação
A plataforma, navio sonda, FPSO e FSO estrangeiro que for operar em AJB
por período superior a trinta dias deverá ser mantida em classe e possuir os certificados
estatutários atualizados, emitidos por uma das SC autorizadas a atuar em nome do
Governo Brasileiro.
b) Condições da unidade
A plataforma, navio sonda, FPSO e FSO deverá, antes do início da perícia,
estar fundeado ou em posicionamento dinâmico em águas abrigadas, observando-se as
medidas de segurança aplicáveis.
Deverá ser examinado o relatório da última docagem ou de vistoria
subaquática, emitido pela SC do navio, incluindo o resultado das medições de espessura
efetuadas e do exame de equipamentos e sistemas auxiliares instalados dentro dos
tanques de carga, tais como, sistema COW, sistema de aquecimento da carga e outros.
As unidades não necessitam estar desgaseificadas, contudo, isto poderá ser solicitado
caso haja indício de que a perícia deva ser aprofundada.
c) Solicitação da Perícia
I) Unidades estrangeiras para as quais já tenha sido emitido AIT
O armador ou seu preposto deverá encaminhar à CP/DL do porto onde a
perícia deva ser realizada, uma Solicitação de Perícia de Conformidade de Plataforma
(SPCP), formalizada em documento preenchido de acordo com o modelo constante do
Anexo 2-E, assinalando apenas a opção “Perícia de Conformidade para Operação de
Plataformas”. A SPCP, deverá ter como anexo a cópia do comprovante de pagamento da
indenização prevista no item 4 da Introdução desta norma e dos documentos constantes
do item 0606, como aplicável. A solicitação de perícia poderá ser encaminhada por meio
postal ou telefax.
II) Unidades estrangeiras para as quais ainda não tenha sido emitido o AIT
O armador ou seu preposto deverá encaminhar à CP/DL do porto onde a
perícia deva ser realizada, uma Solicitação de Perícia Técnica para Operação em AJB e
uma Solicitação de Perícia de Conformidade para Operação de Plataformas, formalizada
em documento preenchido de acordo com o modelo constante do Anexo 2-E. Esta
solicitação deverá ter como anexo a cópia do comprovante de pagamento da indenização
prevista no item 4 da Introdução desta norma, os documentos exigidos para a inscrição

- 6-1 - NORMAM-04/DPC
Mod 4
temporária da unidade e os constantes do item 0606, como aplicável. A solicitação de
perícia poderá ser encaminhada por meio postal ou telefax.
d) Apoio
Os armadores ou seus prepostos deverão providenciar todo o apoio de
material, transporte local, etc., necessários para realização da perícia de conformidade.
Deverá, também, haver o contato prévio com a CP/DL para o detalhamento necessário.

0604 - ESCOPO DA PERÍCIA


a) Quanto aos Certificados
Verificação dos Certificados Estatutários previstos nas convenções
internacionais das quais o governo brasileiro é signatário, bem como os certificados de
classe e de registro da embarcação.
b) Quanto à Estrutura
A inspeção estrutural de plataformas, navios sonda, FPSO e FSO serão
baseadas principalmente na análise do relatório da última docagem (survey report), bem
como, da inspeção visual geral da unidade.
Poderá ser exigido, contudo, o aprofundamento da inspeção mediante
solicitação de exames ou testes nos casos em que existam indícios que a estrutura não
corresponda essencialmente ao apresentado no relatório.
c) Quanto aos Sistemas
Inspeção visual e operacional de sistemas de navegação, prevenção da
poluição, carga e lastro, gás inerte e lavagem de tanques com óleo cru (COW),
amarração, movimentação de pessoal e carga, comunicações, propulsão e sistema de
governo e condições gerais.
d) Quanto aos Procedimentos operacionais
Deverão ser verificados os sistemas de gerenciamento de segurança, carga e
descarga, transbordo de pessoal e carga e demais instruções e procedimentos
operacionais.

0605 - LIBERAÇÃO DA UNIDADE PARA OPERAÇÃO


Após a realização da perícia, caso não seja apontada qualquer deficiência que
represente risco para a segurança ou salvaguarda da vida humana, a segurança da
navegação ou a prevenção da poluição, será emitida uma Declaração de Conformidade
para Operação de Plataforma, de acordo com o modelo contido no Anexo 6-A, com
validade de um ano.
Uma Declaração Provisória para Operação de Plataforma poderá também ser
emitida pelo Capitão dos Portos ou Delegado, caso as deficiências apontadas
representem apenas risco moderado para a embarcação, desde que sejam
implementadas ações para monitorar, controlar e corrigir essas deficiências. Nesse caso,
a declaração deverá possuir em anexo uma lista com as exigências, contendo a natureza
e o prazo para cumprimento das deficiências apontadas.
O modelo de Declaração Provisória para Operação de Plataforma consta no
Anexo 6-B.
Caso sejam constatadas pelo perito, avarias ou deficiências que requeiram
análise aprofundada, a unidade não será autorizada para operação, devendo ser
solicitado ao Armador que obtenha da SC um parecer específico sobre a discrepância
apontada. Somente após a análise desse parecer, o Capitão dos Portos ou o Delegado
irá avaliar a conveniência de emitir o documento de autorização correspondente ou
determinar a correção das deficiências apontadas. Caso seja determinado a correção
dessa deficiência, o Armador ou seu representante deverá acionar a SC da unidade, que
passará a acompanhar os reparos para posteriormente solicitar a baixa nas exigências
observadas. A liberação da unidade ficará condicionada a análise e ratificação, pelo
- 6-2 - NORMAM-04/DPC
Mod 4
Capitão dos Portos ou Delegado, do relatório da SC, atestando que as deficiências
observadas foram sanadas e/ou da sua confirmação a bordo pelo perito.
Deficiências que não afetem diretamente a segurança deverão ser tratadas como
as apontadas em inspeção naval (controle do cumprimento de exigência mediante o
acompanhamento da unidade), não devendo impedir a emissão da declaração de
conformidade correspondente.

0606 - DOCUMENTOS NECESSÁRIOS À SOLICITAÇÃO DE PERÍCIA DE


CONFORMIDADE PARA OPERAÇÃO DE PLATAFORMAS
A solicitação à CP/DL da autorização para operação de plataforma, navio sonda,
FPSO e FSO, deverá conter os documentos listados no Anexo 2-E.
Nos casos de plataforma, navio sonda, FPSO e FSO de bandeira estrangeira
para os quais ainda não tenha sido emitido o AIT, a solicitação de perícia de
conformidade compreenderá também a solicitação de Perícia Técnica de Conformidade
para Operação em AJB constante do Anexo 2-E, não sendo necessário encaminhar
solicitação em separado. Nesse caso, os documentos juntados a solicitação deverão
atender às exigências aplicáveis de acordo com o Capítulo 2 desta Norma.

0607 - DECLARAÇÃO DE CONFORMIDADE E PRAZO DE VALIDADE


Após a análise dos documentos e da verificação da inexistência de deficiências,
ou de que as deficiências observadas na perícia foram sanadas, à CP/DL emitirá a
Declaração de Conformidade para Operação de Plataformas (Statement of Compliance
for Offshore Installation) para a unidade, com validade de um ano a contar da data da
perícia. O modelo de Declaração de Conformidade para Operação de Plataformas
encontra-se no Anexo 6-A.
A Declaração Provisória para Operação de Plataformas (Provisional Statement of
Compliance for Offshore Installation) será emitida pelo Capitão dos Portos ou Delegado e
terá validade de até noventa dias. O modelo de Declaração Provisória para Operação de
Plataformas consta no Anexo 6-B.
A renovação da Declaração de Conformidade deverá ser efetuada mediante a
realização de nova perícia.

0608 - CONTROLE
a) Listagem de Plataformas, Navios Sonda, FPSO e FSO autorizados a
operar em AJB
A DPC divulgará e manterá atualizada a listagem com as plataformas, navios
sonda, FPSO e FSO, de bandeira nacional ou estrangeira, em conformidade com os
requisitos aplicáveis às atividades de perfuração, produção e armazenamento de petróleo
e gás natural, na página da Internet.
As CP/DL deverão manter o Sistema de Gerenciamento de Vistorias, Inspeções e
Perícias (SISGEVI), atualizado com todas as informações das perícias realizadas, de
modo a possibilitar a divulgação das mesmas via Internet pela DPC.
b) Retirada de exigências
A solicitação de perícia para retirada de exigências deverá ser encaminhada a
qualquer CP/DL em cuja jurisdição o navio se encontre. Essa CP/DL, após efetuar a
verificação do cumprimento das exigências, irá emitir a Declaração de Conformidade
correspondente
c) Manutenção a bordo de documentos da perícia
As plataformas, navios sonda, FPSO e FSO autorizadas a efetuar atividades
de perfuração, produção e armazenamento de petróleo e gás natural em AJB deverão
manter a bordo a Declaração de Conformidade para Operação de Plataformas ou a
Declaração Provisória para Operação de Plataformas.
- 6-3 - NORMAM-04/DPC
Mod 4
d) Controle de Posicionamento das Unidades
As plataformas, navios sonda, FPSO e FSO autorizados a operar em AJB
deverão manter as CP/DL com jurisdição sobre à sua área de operação informadas
continuamente sobre o seu posicionamento e intenção de movimento.
Essas informações deverão incluir a posição atual das unidades e,
antecipadamente, a previsão de alteração de posição, na qual deverá constar a data
prevista para início da movimentação e a nova posição pretendida. Deverá também ser
confirmado o início da movimentação e a efetiva chegada à nova posição.

- 6-4 - NORMAM-04/DPC
Mod 4
ANEXO 2-A
LEGISLAÇÃO PERTINENTE

a) Lei n° 5.869, de 11 de janeiro de 1973, que institui o Código de Processo Civil.

b) Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002, que institui o Código Civil.

c) Lei n° 7.542, de 26 de setembro de 1986, que dispõe sobre pesquisa, exploração,


remoção e demolição de coisas ou bens afundados, submersos, encalhados e perdidos,
alterada pela Lei nº 10.166,de 27 de dezembro de 2000.

d) Lei n° 8.374, de 30 de dezembro de 1991, que dispõe sobre o seguro obrigatório de


danos pessoais causados por embarcações ou por sua carga.

e) Lei n° 8.617, de 4 de janeiro de 1993, que dispõe sobre o mar territorial, a zona contígua,
a zona econômica exclusiva e a plataforma continental brasileira.

f) Lei n° 9.432, de 08 de janeiro de 1997, que dispõe sobre a ordenação do transporte


aquaviário.

g) Lei n° 9.478, de 06 de agosto de 1997, que dispõe sobre a política energética nacional,
as atividades relativas ao monopólio do petróleo, institui o Conselho Nacional de Política
Energética e a Agência Nacional do Petróleo.

h) Lei n° 9.537, de 11 de dezembro de 1997, que dispõe sobre a Segurança do Tráfego


Aquaviário em Águas sob Jurisdição Nacional.

i) Lei n° 9.966, de 28 de abril de 2000, que dispõe sobre a prevenção, o controle e a


fiscalização da poluição causada por lançamento de óleo e outras substâncias nocivas ou
perigosas em águas sob jurisdição nacional e dá outras providências.

j) Lei nº 11.380, de 01 de dezembro de 2006, que institui o registro temporário brasileiro


para embarcações de pesca estrangeiras, arrendadas ou afretadas a casco nu, por
empresas, armadores de pesca ou cooperativas de pesca brasileiras.

k) Decreto n° 1.530, de 22 de junho de 1995, que declara a entrada em vigor da Convenção


das Nações Unidas sobre o Direito do Mar, concluída em Montego Bay, Jamaica, em 10 de
dezembro de 1982.

l) Decreto nº 4.810, de 19 de agosto de 2003, que estabelece normas para operação de


embarcações pesqueiras nas zonas brasileiras de pesca, alto-mar e por meio de acordos
internacionais.

m) Decreto n° 2.256, de 17 de junho de 1997, que regulamenta o Registro Especial


Brasileiro (REB), para as embarcações que trata a Lei n° 9.432, de 8 de janeiro de 1997.

n) Decreto n° 2.455, de 14 de janeiro de 1998, que implanta a Agência Nacional do


Petróleo (ANP), autarquia sob regime especial, aprova sua estrutura regimental e o quadro
demonstrativo dos cargos em comissão e funções de confiança.

- 2- A -1 - NORMAM-04/DPC
REV.1
ANEXO 2-A
o) Decreto n° 2.508, de 4 de março de 1998, que promulga a Convenção Internacional para
Prevenção da Poluição causada por Navios (MARPOL), concluída em Londres, em 17 de
fevereiro de 1978, suas Emendas de 1984 e seus Anexos Opcionais III, IV e V.

p) Decreto n° 96.000, de 2 de maio de 1988, que dispõe sobre a realização de pesquisa e


investigação cientifica na plataforma continental e em águas sob jurisdição brasileira, e
sobre navios e aeronaves de pesquisa estrangeiros em visita aos portos ou aeroportos
nacionais, em trânsito nas águas jurisdicionais brasileiras ou no espaço aéreo sobrejacente.

q) Decreto n° 2.596, de 18 de maio de 1998, que regulamenta a Lei n° 9.537, que dispõe
sobre a segurança do tráfego aquaviário em águas sob jurisdição nacional.

r) Decreto n° 2.670, de 15 de julho de 1998, que promulga a Convenção n° 166 da OIT,


sobre a Repatriação dos Trabalhadores Marítimos (revisada), assinada em Genebra, em 09
de outubro de 1987.

s) Decreto nº 6.514 de 22 de julho de 2008, que dispõe sobre as infrações e sanções


administrativas ao meio ambiente, estabelece o processo administrativo federal para
apuração destas infrações.

t) Portaria nº 156/MB de 03 de junho de 2004, do Comandante da Marinha, que estabelece


a estrutura da Autoridade Marítima e delega competência aos titulares dos Órgãos de
Direção Geral, de Direção Setorial e de outras Organizações Militares da Marinha, para o
exercício das atividades especificadas.

u) Resolução Normativa nº 81, de 16 de outubro de 2008, do CNIg que disciplina a


concessão de trabalho para a obtenção do visto temporário a tripulante de embarcação de
pesca estrangeira arrendada por empresa brasileira.

v) Resolução Normativa nº 83, de 03 de dezembro de 2008, do CNIg, que disciplina a


concessão de visto a profissional estrangeiro empregado a bordo de embarcação de
turismo estrangeira que venha ao Brasil em viagem de longo curso.

w) Resolução Normativa nº 72, de 10 de outubro de 2006, do CNIg, que disciplina a


chamada de profissionais estrangeiros para trabalho a bordo de embarcações ou
plataformas estrangeiras.

x) Resolução Normativa nº 71, de 05 de setembro de 2006, do CNIg, que disciplina a


concessão de visto a marítimo estrangeiro empregado a bordo de embarcação de turismo
estrangeira que opera em AJB.

y) Instrução Normativa nº 04, de 08 de outubro de 2003, da SEAP/PR, que dispõe sobre o


arrendamento de embarcações de pesca estrangeiras por empresas brasileiras.

z) Resolução ANP n° 11, de 17 de fevereiro de 2011, da Agência Nacional do Petróleo


(ANP), que dispõe sobre as atividades de aquisição de dados de exploração e produção de
petróleo e gás natural.

aa) Resolução nº 191/ANTAQ, de 16/02/2004, alterada pela Resolução nº 494/ANTAQ de


13/09/2005, que aprova as normas para afretamento por empresa brasileira de navegação
na navegação de apoio portuário.
- 2- A -2 - NORMAM-04/DPC
REV.1
ANEXO 2-A

ab) Resolução nº 192/ANTAQ, de 16/02/2004, alterada pela Resolução nº 495/ANTAQ de


13/09/2005, que aprova as normas para afretamento de embarcação por empresa brasileira
de navegação na navegação de apoio marítimo.

ac) Reslolução nº 193/ANTAQ, de 16/02/2004, alterada pela Resolução nº 496/ANTAQ de


13/02/2005, que aprova as normas para afretamento de embarcação por empresa brasileira
de navegação na navegação de cabotagem.

ad) Resolução nº 195/ANTAQ, de 16/02/2004, alterada pela Resolução nº 493/ANTAQ de


13/09/2005, que aprova as normas para afretamento de embarcação por empresa brasileira
de navegação para transporte de carga no tráfego de longo curso e para liberação do
transporte de carga prescrita à bandeira brasileira por empresa de navegação estrangeira.

ae) Portaria n° 40, de 1° de março de 2000, da Agência Nacional do Petróleo (ANP), que
dispõe sobre a atividade de transporte a granel de petróleo e seus derivados por meio de
navegação de cabotagem.

af) Portaria n° 170, de 25/09/2002, da Agência Nacional do Petróleo (ANP), que


regulamenta a atividade de transporte a granel de petróleo, seus derivados e gás natural
por meio aquaviário, compreendendo as navegações de longo curso, de cabotagem, de
apoio marítimo, de apoio portuário e interior.

- 2- A -3 - NORMAM-04/DPC
REV.1
ANEXO 2 - B
TABELA DE INDENIZAÇÕES

Considerações iniciais

1. O pagamento das indenizações discriminadas abaixo deverá ser realizado por meio de
Guia de Recolhimento da União (GRU).
2. Para realização das vistorias, inspeções, perícias e exames previstos abaixo, exceto para
equipes de aplicação de provas para habilitação o transporte aéreo ou terrestre à cidade de
destino, o transporte terrestre nos deslocamentos urbanos e a estada dos vistoriadores,
inspetores ou peritos serão de responsabilidade do interessado, empresa ou entidade solicitante
do serviço, exceto para a equipe de aplicação de provas para obtenção de carteira de
habilitação de amadores (CHA).

I - EMBARCAÇÕES BRASILEIRAS

1.0 - VISTORIAS / PERÍCIAS / SERVIÇOS

a) Embarcações certificadas
ARQUEAÇÃO BRUTA (AB)

VISTORIA / SERVIÇO Maior ou Maior que


Maior que 500
igual a 20 e 100 e menor Maior que
e menor ou
menor ou ou igual a 1.000
igual a 1.000
igual a 100 500
Vistoria em seco para obtenção do CSN
R$ 152,00 R$ 305,00 R$ 305,00 R$ 305,00
(inicial e de renovação)
Vistoria flutuando para obtenção do CSN
R$ 163,00 R$ 543,00 R$ 760,00 R$ 1085,00
(inicial e de renovação)
Vistoria para emissão do CSN (anual ou
R$ 119,00 R$ 391,00 R$ 543,00 R$ 770,00
intermediária)
Vistoria para emissão do Certificado de
Borda - Livre (inicial, anual e renovação) R$ 131,00 R$ 305,00 R$ 466,00 R$ 618,00
(1)
Vistoria anual e de constatação de Borda
R$ 87,00 R$ 239,00 R$ 348,00 R$ 478,00
- Livre
Vistoria para emissão de Laudo Pericial
R$ 174,00 R$ 305,00 R$ 466,00 R$ 770,00
para confecção de CTS (2)
Análise de planos para emissão de
R$ 543,00 R$ 597,00 R$ 705,00 R$ 760,00
licenças
Teste de tração estática acompanhado
R$ 206,00 R$ 261,00 R$ 314,00 R$ 369,00
pelo GVI
Vistoria para reclassificação para uma
R$ 119,00 R$ 380,00 R$ 531,00 R$ 770,00
viagem
Vistoria para Prova de Mar R$ 87,00
Verificação de Peso Máximo de Carga
(PMC) para embarcações com AB até 20, R$ 54,00
exceto miúdas

2-B-1 NORMAM-04/DPC
Mod 10
ANEXO 2 - B
b) Embarcações de esporte e/ou recreio

COMPRIMENTO TOTAL (C)


VISTORIA / SERVIÇO
C até 24m C maior que 24m
Inicial, Renovação e Reclassificação para obtenção do CSN R$ 217,00 R$ 543,00
Arqueação - R$ 314,00
Análise de planos para emissão de licenças R$ 434,00 R$ 543,00

OBSERVAÇÕES:
(1) Aplicável às embarcações com AB maior que 50 e comprimento de regra maior que 20m.
(2) O valor da vistoria de Emissão de Laudo Pericial para confecção de CTS para as
embarcações certificadas com AB entre 10 e 20 será R$ 83,00. Para as embarcações com
AB acima de 20 seguir a tabela 1.0 a)
(3) As indenizações referentes à verificação do cumprimento de exigências, constantes de
relatórios de vistorias e de análise de planos serão iguais a 50% dos valores das
indenizações das vistorias a que se referem.

c) Arqueação de embarcações não classificadas

COMPRIMENTO (L)
Maior ou igual Maior que 12 Maior que 24 Maior que 100
Vistoria para Maior que
a 5 e menor ou e menor ou e menor ou e menor ou
Arqueação 150 m
igual a 12 m igual a 24 m igual a 100 m igual a 150 m
R$ 54,00 R$ 109,00 R$ 304,00 R$ 478,00 R$ 618,00

d) Declaração de Conformidade para plataformas e embarcações que transportam


petróleo e seus derivados

ARQUEAÇÃO BRUTA (AB)


PERÍCIAS Menor Maior ou igual a Maior que 10.000
Maior que
que 5000 5.000 e menor ou e menor ou
15.000
igual a 10.000 igual a 15.000
Embarcações, Emissão de Declaração R$ R$
R$ 2062,00 R$ 2388,00
Plataformas de Conformidade 1628,00 3580,00
móveis,
navios sonda, Retirada de exigências
FPSO e FSO de Declaração de R$ 1302,00
Conformidade
Emissão de Declaração
R$ 2062,00
de Conformidade
Plataformas
fixas Retirada de exigências
de Declaração de R$ 1302,00
Conformidade

e) Certificado de Responsabilidade Civil


em Poluição por Óleo (CLC/69) Emissão de R$ 109,00
Certificado

2-B-2 NORMAM-04/DPC
Mod 10
ANEXO 2 - B
f) Perícia para a retirada de exigências de inspeção de “FLAG STATE CONTROL”:

Embarcação de mar aberto com qualquer arqueação R$ 868,00


Embarcação que opera na navegação interior por Arqueação Bruta (AB)
Menor ou igual Maior que 20 e menor Maior que 50 e menor Maior que 100 e menor Maior
a 20 ou igual a 50 ou igual a 100 ou igual a 500 que 500
R$ 54,00 R$ 109,00 R$ 163,00 R$ 217,00 R$ 271,00

g) Vistoria de Condição para graneleiros

ARQUEAÇÃO BRUTA (AB)


VISTORIA / SERVIÇO Menor ou igual Maior que 15.000 e Maior que
a 15.000 menor ou igual a 50.000 50.000
Com acompanhamento do GVI R$ 1736,00 R$ 2712,00 R$ 5424,00
Sem acompanhamento do GVI R$ 488,00

h) Vistoria de Condição para carregamento de carga viva

ARQUEAÇÃO BRUTA (AB)


Menor ou igual a 15.000 Maior que 15.000 e menor ou Maior que 50.000
igual a 50.000
R$ 1736,00 R$ 2712,00 R$ 5424,00

2.0 - OUTROS SERVIÇOS

DESCRIÇÃO DO SERVIÇO INDENIZAÇÃO


Inscrição de embarcação, emissão, renovação ou de 2ª via de TIE/TIEM, R$ 33,00
transferência de propriedade e/ou jurisdição de embarcação, alteração de
dados cadastrais, registro e cancelamento de ônus e averbações (embarcação
inscrita)
Emissão do Documento Provisório de Propriedade NÃO COBRAR
Cancelamento de inscrição de embarcação NÃO COBRAR
Emissão de certidão sobre embarcação inscrita R$ 17,00
Emissão de 2ª via de certificados e licenças R$ 33,00
Emissão e alteração de Registro Contínuo de Dados (RCD) R$ 163,00
Emissão de certificado de isenção R$ 326,00
Carteira de Habilitação de Amador (CHA) - Inscrição para exame de habilitação R$ 44,00
de amador, renovação, emissão de 2ª via, correspondência ou equivalência
(Todas as Categorias)
Cadastramento de Marinas, Clubes, Entidades Desportivas Náuticas e R$ 54,00
Estabelecimentos de Treinamento Náutico e/ou pessoas físicas devidamente
cadastradas nas CP/DL/AG para emissão de Atestado de Treinamento para
Arrais-Amador e Atestado de Treinamento para Motonauta
Cadastramento de perito em Compensação de Agulha Magnética R$ 54,00
Termo de entrega de embarcação apreendida, que se encontrar nas CP/DL/AG R$ 54,00
(por dia de apreensão)
Termo de entrega de embarcação miúda apreendida, que se encontrar nas R$ 12,00
CP/DL/AG (por dia de apreensão)

OBSERVAÇÃO: Os valores dos serviços prestados pelo Tribunal Marítimo (TM) encontram-se
discriminados no sítio do TM na internet, onde se pode consultar a Tabela de Custas por meio do
link: https://www.marinha.mil.br/tm/

2-B-3 NORMAM-04/DPC
Mod 10
ANEXO 2 - B
II - EMBARCAÇÕES DE BANDEIRA ESTRANGEIRA AUTORIZADAS
A OPERAR EM ÁGUAS JURISDICIONAIS BRASILEIRAS

1.0 – PERÍCIAS E SERVIÇOS

a) Plataformas, FPSO e FSO


Arqueação Bruta (AB)
Maior que
Menor
5.000 e Plataf
SERVIÇOS ou Maior que
menor ou orma
igual a 10.000
igual a Fixa
5.000
10.000
Perícia para emissão de Declaração de
R$
Conformidade R$
2062,0 R$ 2495,00 -
Perícia de Conformidade para Operação 2929,00
0
em AJB e emissão da AIT
Perícia para emissão de Declaração de R$
Conformidade para Plataforma Fixa - - - 2062,
00
Retirada de exigência de perícia para
emissão de Declaração de R$ 1302,00
Conformidade
Perícia para elaboração de Laudo para
R$ 977,00
emissão de CTS
Perícia para renovação de AIT e CTS R$ 326,00

b) Demais embarcações
Arqueação Bruta (AB)
Maior
Maior
Maior que que
Menor que Maior
1.000 e 5.000 e
SERVIÇOS ou 10.000 e que
menor ou menor
igual a menor 15.00
igual a ou
1.000 ou igual 0
5.000 igual a
a 15.000
10.000
Perícia de Conformidade para Operação
em AJB e emissão da AIT R$ R$
R$ R$ R$
Perícia para emissão de Declaração de 2062,0 3580,
977,00 1302,00 2441,00
Conformidade para Transporte de 0 00
Petróleo
Retirada de exigência de perícia de
Conformidade para Operação em AJB
Retirada de exigência de perícia para
R$ 1302,00
emissão de Declaração de
Conformidade para Transporte de
Petróleo
Perícia para elaboração de Laudo para
R$ 977,00
Emissão de CTS
Análise documental SIRE (Ship
Inspection Report) para emissão de R$ 326,00
Declaração de Conformidade
Certidão de capacitação de embarcação
R$ 117,00
afretada a casco nu para o REB
Perícia para renovação de AIT e CTS R$ 326,00

2-B-4 NORMAM-04/DPC
Mod 10
ANEXO 2 - B
c) Perícia para a retirada de exigências de inspeção de “PORT STATE CONTROL”:

Embarcação com qualquer arqueação, que R$ 867,00


opera em mar aberto

III – SERVIÇOS PRESTADOS ÀS EMPRESAS E ESCOLAS


DE MERGULHO PROFISSIONAL

Vistoria/Serviço prestado a empresas de mergulho profissional


SERVIÇO VALOR

1.1 - Análise de processo de cadastramento R$ 326,00

1.2 – Emissão de Ficha Cadastro (FCEM) por cadastramento inicial,


R$ 163,00
renovação ou alteração de dados cadastrais ou endosso anual

1.3 – Vistoria Pré-Operação de sistemas de mergulho R$ 326,00


1.4 - Vistoria para Retirada de Exigências R$ 163,00
1.5 – Perícia em Acidente de Mergulho R$ 326,00
1.6 – Inspeção a Pedido da Empresa R$ 326,00

Vistoria/Serviço prestado a escolas de mergulho profissional

SERVIÇO VALOR
2.1 - Análise de processo de credenciamento R$ 326,00

2.2 – Emissão de Ficha de Credenciamento (FCREM) por credenciamento


R$ 163,00
inicial, renovação ou alteração de dados cadastrais; ou endosso anual

2.3 - Vistoria Pré-Operação de sistemas de mergulho R$ 326,00

2.4 - Vistoria para Retirada de Exigência R$ 163,00

2.5 – Perícia em Acidente de Mergulho R$ 326,00

2.6 – Inspeção a Pedido da Escola R$ 326,00

IV - SERVIÇOS RELATIVOS ÀS OBRAS, DRAGAGENS, PESQUISA, LAVRA


DE MINERAIS E AQUICULTURA SOB, SOBRE E ÀS MARGENS
DAS ÁGUAS JURISDICIONAIS BRASILEIRAS

SERVIÇO / INSPEÇÃO INDENIZAÇÃO

Análise do processo e emissão de parecer R$ 163,00

Realização de inspeção no local da obra em AJB R$ 217,00

2-B-5 NORMAM-04/DPC
Mod 10
ANEXO 2-C

(BRASÃO MARINHA DO BRASIL


DA CP/DL) (Capitania dos Portos / Delegacia)

ATESTADO DE INSCRIÇÃO TEMPORÁRIA DE EMBARCAÇÃO ESTRANGEIRA (AIT)

Nº de inscrição: _____________________

Atesto que a embarcação ___________________________________________, bandeira


__________________________, foi inscrita em caráter temporário nesta Capitania dos Portos (ou
Delegacia) sob o nº _____________, em face da autorização para _________________________,
em ____________________________________, no período de ____________ a ___________,
conforme ______________ expedido(a) pelo(a) _______________________________________.

CARACTERÍSTICAS E INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

Nº IMO :
IRIN:
Arqueação Bruta (AB):
Local de Construção:
Ano de Construção:
Calado Máximo:
Tipo de Navegação:
Tipo de Embarcação:
Comprimento Total:
Porte Bruto (TPB):
Velocidade Cruzeiro:
Proprietário:
Armador:
Afretador:
Operador:
Concessionário:
Seguradora para Responsabili-
dade Civil por Danos Causa-
dos por Poluição por Óleo:
Seguradora do Navio:
Sociedade Classificadora do
Navio:
Este atestado não desobriga o responsável do cumprimento dos demais dispositivos e de portar
outros documentos e certificados previstos na legislação em vigor.

Emitido na _________________________, em ______________.


Válido até ___________________.

____________________________________________
(Nome e Assinatura)
Capitão dos Portos/Delegado

- 2-C-1 - NORMAM-04/DPC
REV. 1
ANEXO 2­D

QUADRO DE DOCUMENTOS A SEREM APRESENTADOS QUANDO DA SOLICITAÇÃO DE AUTORIZAÇÃO PARA OPERAR EM AJB, 
CONFORME A ATIVIDADE DA EMBARCAÇÃO

ATIVIDADE DA EMBARCAÇÃO
DOCUMENTOS EXIGIDOS 0215 0216 0217 0218 0219 0220 0221 0222 0223 0224 0225 0226 0227 0228

Organização Militar recebedora do requerimento e do processo de 
CP/DL CP/DL CP/DL CP/DL CP/DL CP/DL CP/DL DPC DPC DPC DPC DPC DPC DPC
solicItação de operação em AJB

Requerimento solicitando autorização para operar em AJB (2 
1 X X X X X X X X X X X X X X
vias) ­ (ver Anexo 2­I)

Contrato(s)  de  Afretamento  (entre  o  Proprietário  e  todos  os 


2 X       X X X X X X X
envolvidos na operação)

3 Certificado de Autorização de Afretamento (CAA) ­ Antaq X X X X   X

Parecer  ou  Portaria  de  Autorização  do  Órgão  Federal 


ANTAQ 
4 responsável pela atividade, publicada no D.O.U. (ANP, MPA,  ANP  SAP     MTUR       (*6) ANP
MTUR, etc)

5 Contrato(s) de Prestação de Serviços X       X X X X X X X

Comprovante  de  Inscrição  e  de  Situação  Cadastral  (CNPJ) 


6 X X X X X X X X X X X X X X
da empresa afretadora

7 Contrato Social da empresa afretadora X X X X X X X X X X X X X X

8 Declaração Formal de Responsabilidade Civil (ver Anexo 2­J) X X X X X X X X X X X X X X

Declaração  de  adesão  ao  Sistema  de  Monitoramento 


9 Marítimo de Apoio às Atividades do Petróleo (SIMMAP) ­ (ver  X X X(*7)   X
Anexo 2­L)

Declaração  de  acesso  irrestrito  à  embarcação  (ver  Anexo  2­


10   X   X
K)

Certificado de Registro da Embarcação (emitido pelo país da 
11 X X X X X X X X X X X X X X
bandeira)
Certificado  de  Seguro  P&I  com  claúsula  de  remoção  de 
12 X X X X X X X X X X X X X X
destroços (wreck removal)
DOCUMENTOS EXIGIDOS 0215 0216 0217 0218 0219 0220 0221 0222 0223 0224 0225 0226 0227 0228
Certificado  de  Responsabilidade  Civil  por  Danos  Causados 
13 por  Poluição  por  Óleo  ou  outra  garantia  financeira  X   X  
equivalente
Procuração  do  Armador,  Afretador,  Proprietário,  Operador 
14 X X X X X X X X X X X X X X
para o representante legal da embarcação (*8)
Informações  gerais  e  fotografia  da  embarcação,  dados  da 
15 empresa  afretadora  e  do  agente  marítimo  nomeado  (CNPJ,  X X X X X X X X X X X X X X
endereço, telefone/fax, e­mail e responsável das empresas)
Autorização  para  execução  de  Levantamento  Hidrográfico, 
16 emitido pelo Centro de Hidrografia da Marinha (ver NORMAM­   X
25/DHN)
 
OBSERVAÇÕES:
 
1­ LISTA DE ATIVIDADES
ITEM ATIVIDADE DA EMBARCAÇÃO 2­ Siglas:
0215 Transporte de Petróleo, seus Derivados e Biocombustíveis ANP ­ Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis
0216 Transporte de Carga (que não petróleo e derivados) Antaq ­ Agência Nacional de Transportes Aquaviários
0217 Apoio Marítimo DHN ­ Diretoria de Hidrografia e Navegação
Prospecção, Perfuração, Produção e Armazenamento de 
0218 DPC ­ Diretoria de Portos e Costas
Petróleo (Plataformas, Navios­Sonda, FPSO e FSO)
0219 Atividades Subaquáticas (Apoio a Mergulho)
SAP/MAPA – Secretaria de Aquicultura e Pesca do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
0220 Pesca
MTUR ­ Ministério do Turismo
0221 Transporte de Passageiros na Navegação Interior
0222 Transporte de Passageiros na Navegação em Mar Aberto
0223 Prestação de Serviços de Turismo Náutico
Obras de Infraestrutura Portuária, Dragagem e/ou Extração 
0224
de Areia

Pesquisa, Exploração, Remoção e Demolição de Coisas ou 
0225
Bens Afundados, Submersos, Encalhados e Perdidos

0226 Levantamento Hidrográfico
0227 Obras de Engenharia Submarina
Aquisição de Dados relacionados a atividade do Petróleo e 
0228
Gás Natural (Levantamento Sísmico)

NORMAM­04/DPC
 ­ 2­D­1 ­
Mod 4
ANEXO 2­D

3­ Todos os documentos em língua estrangeira deverão constar a tradução juramentada, a fim de terem efeitos legais, conforme previsto no Art.224 do Código Civil, Lei 
n° 10.406, de 10 de janeiro de 2002.

4­ Os documentos relacionados acima deverão permanecer a bordo e estar disponíveis por ocasião de uma inspeção/vistoria/perícia.

5­ A relação dos documentos acima não isenta a exigência de outros documentos obrigatórios por legislação, normas ou regulamentos que venham a ser adotados após 
a sua publicação.

6­ Para a atividade do item 0227, o requerente deverá apresentar o CAA ou outro documento equivalente emitido pela Antaq, quando for o caso.

7­ Para a atividade do item 0218, somente as plataformas de perfuração e os navios sonda deverão atender ao SIMMAP, conforme previsto na NORMAM­08/DPC.

8­ Documento oficial de procuração, no qual deverá constar, obrigatoriamente e de forma explicíta, a atribuição de poder a esse procurador para receber, em nome do 
armador/afretador, notificação de infração, citação judicial e qualquer modalidade de comunicação oriunda de autoridade governamental brasileira.

9­ Para as perícias técnicas, apresentar às CP/DL, o comprovante de pagamento de indenização prevista no item 4 da "Introdução" desta norma.

NORMAM­04/DPC
 ­ 2­D­2 ­
Mod 4
ANEXO 2-E
SOLICITAÇÃO DE PERÍCIA

.................(armador ou seu representante)...........................participa a essa


Capitania/Delegacia que o navio/embarcação, cujos dados estão a seguir discriminados, está com
a previsão de chegada em ........(dd/mm/aaaa).........., no Porto .............................., Estado
...................... e, em conformidade com o que estabelece o Capítulo 2 da NORMAM-04/DPC,
solicita:
( ) Perícia Técnica de Conformidade para Operação nas Águas Jurisdicionais Brasileiras.
( ) Perícia de Conformidade para Transporte de Petróleo, seus Derivados e Biocombustíveis.
( ) Perícia de Conformidade para Operação de Plataformas (Atividade de Perfuração,
Produção e/ou Armazenamento de Petróleo).
( ) Perícia Técnica para emissão de Cartão de Tripulação de Segurança (CTS).
( ) Vistoria de Condição de Graneleiro com mais do que 18 anos.
(Assinalar os quadros acima como necessário)
O navio/embarcação estará pronto para ser periciado, de acordo com o contido na
NORMAM-04/DPC, em ..............(dd/mm/aaaa)..........., no/em ............(local/estado)............... O
navio/embarcação se engajará ......(no transporte ou outra atividade)......................em AJB no
período de ............(dd/mm/aaaa).......... a .....(dd/mm/aaaa)......, afretada a empresa .....(discriminar
a razão social da empresa)........ e/ou autorizada a operar ...........(área de operação)..................

DADOS DA EMBARCAÇÃO:
Nome: Número IMO:
Bandeira: Porto de Registro:
AB(GT): Tipo de embarcação:
Data de batimento da quilha: Sociedade Classificadora:

DADOS DO PROPRIETÁRIO:
Razão Social do Proprietário/CNPJ:
Nome(s):
Origem(País):
Escritório(Cidade/País):
Tel/Fax/Email:

DADOS DO ARMADOR:
Razão Social do Armador/CNPJ:
Nome(s):
Origem(País):
Escritório(Cidade/País):
Tel/Fax/Email:

DADOS DO AFRETADOR:
Razão Social do Afretador/CNPJ:
Nome(s):
Origem(País):
Escritório(Cidade/País):
Tel/Fax/Email:

-2-E-1- NORMAM-04/DPC
Mod 7
ANEXO 2-E

DADOS DO OPERADOR:
Razão Social do Operador/CNPJ:
Nome(s):
Origem(País):
Escritório(Cidade/País):
Tel/Fax/Email:

DADOS DO CONCESSIONÁRIO:
Razão Social do Concessionário/CNPJ:
Nome(s):
Origem(País):
Escritório(Cidade/País):
Tel/Fax/Email:

DADOS DO P&I CLUB:


P&I Club: Tel/Fax/Email do escrit.:
Escritório(Cidade/País):
(Local e data) ______________________________________,______de _____________de ______
(Assinatura)
______________________________________________________________________________
(Nome do Agente/Despachante):
______________________________________________________________________________________________
(Agência/Despachante):
____________________________________________________________
(Endereço completo/FAX/Tel/E-mail do Agente/Despachante): ___________
____________________________

Lista de Documentos Anexos:

( ) Requerimento ao DPC deferido ou ao CP/DL, conforme a atividade da embarcação prevista no


Capítulo 2;
( ) Certificado de Autorização de Afretamento (CAA);
( ) Contrato de Afretamento para embarcações que não possuam CAA (somente para as
plataformas móveis, navios sonda, FPSO e FSU);
( ) Certificado de Registro da Embarcação, emitido pelo país de bandeira;
( ) Portaria do Ministério da Pesca e Aquicultura, publicada no Diário Oficial da União, com a
concessão de licença, permissão ou autorização de arrendamento de embarcação de bandeira
estrangeira para a pesca em AJB (para o afretamento de embarcações de pesca);
( ) Certificado de Responsabilidade Civil por Danos Causados por Poluição por Óleo ou outra
garantia financeira equivalente (para petroleiros, plataformas móveis, navios sonda, FPSO e
FSU);
( ) Comprovante de Seguro P&I com cláusula de remoção de destroços (wreck removal);
( ) Portaria do Estado-Maior da Armada, publicada no Diário Oficial da União, autorizando a
operação da embarcação de bandeira estrangeira a ser empregada nas atividades de pesquisa e
investigação científica;
( ) Documento oficial de procuração do armador a seu agente/representante legal, na qual
deverá constar, obrigatoriamente e de forma explícita, a atribuição de poder a esse procurador

-2-E-1- NORMAM-04/DPC
Mod 7
ANEXO 2-E
para receber, em nome do armador, notificação de infração, citação judicial e qualquer
modalidade de comunicação oriunda de autoridade governamental brasileira;
( ) Cópia do Diário Oficial da União (DOU), com a publicação do extrato da Concessão emitida
pela ANP para realizar prospecção, perfuração, produção e armazenamento de petróleo; e
( ) Comprovante de pagamento da indenização prevista no item 4 da Introdução desta norma.

-2-E-1- NORMAM-04/DPC
Mod 7
ANEXO 2-F

(BRASÃO MARINHA DO BRASIL


DA CP/DL) (Capitania dos Portos / Delegacia)

DECLARAÇÃO DE CONFORMIDADE PARA OPERAÇÃO EM AJB


(STATEMENT OF COMPLIANCE FOR OPERATION IN BRAZILIAN WATERS)

Nº de inscrição: _____________________

Certifico que a embarcação ___________________, bandeira _____________, nº IMO


______________,
This is to Certify that the vessel _______________, flag ____________, IMO Number ___________,

nº de inscrição ______________, classificado pela ________________________, foi submetido à


Registration Number ____________, classified by ________________________, was submitted to

PERÍCIA TÉCNICA para emissão de Atestado de Inscrição Temporária (AIT) em ______________,


TECHNICAL INVESTIGATION for Temporary Registration Certificate (AIT), in _____________,

no Porto/Terminal _________, de acordo com o estabelecido nas Normas da Autoridade Marítima


at Port/Terminal _________, in accordance with the requirements established in the Maritime Authority's

para Operação de Embarcações Estrangeiras em Águas Jurisdicionais Brasileiras – NORMAM-04 -


Capítulo 2.
Regulation for foreign Vessels operation in Brazilian Jurisdictional Waters – NORMAM-04 - Chapter
2.

A perícia constatou que o navio está em conformidade com os requisitos estabelecidos nas
The appraisal shows that the ship is in compliance with the requirements established at

Convenções e Códigos Internacionais ratificados pelo Brasil e na Regulamentação Nacional


Conventions and Internationals Codes ratified by Brazilian Government and national applicable
regulation

aplicável para operar em Águas Jurisdicionais Brasileiras (AJB).


to operate in Brazilian Jurisdictional Waters (AJB).

Emitido na _________________________________, em __________.


Issued at _______________________________, in ___________.

Válido até _____________.


Valid until _____________.

___________________________________________
(Nome e Assinatura)
(Name and Signature)
Capitão dos Portos/Delegado
(Representative Authority)

- 2-F-1 - NORMAM-04/DPC
REV. 1
ANEXO 2-G

(BRASÃO MARINHA DO BRASIL


DA CP/DL) (Capitania dos Portos / Delegacia)

DECLARAÇÃO PROVISÓRIA PARA OPERAÇÃO EM AJB


(PROVISIONAL STATEMENT TO OPERATION IN BRAZILIAN WATERS)

Nº de inscrição: _____________________

Certifico que a embarcação _____________, bandeira _____________, nº IMO ______________,


This is to Certify that the vessel _______________, flag ____________, IMO Number ___________,

nº de inscrição ______________, classificado pela ________________________, foi submetido à


Registration Number ____________, classified by ________________________, was submitted to

PERÍCIA TÉCNICA para emissão de Atestado de Inscrição Temporária (AIT) em ______________,


TECHNICAL INVESTIGATION for Temporary Registration Certificate (AIT), in _____________,

no Porto/Terminal _________, de acordo com o estabelecido nas Normas da Autoridade Marítima


at Port/Terminal _________, in accordance with the requirements established in the Maritime Authority's

para Operação de Embarcações Estrangeiras em Águas Jurisdicionais Brasileiras – NORMAM-04 -


Capítulo 2.
Regulation for foreign Vessels operation in Brazilian Jurisdictional Waters – NORMAM-04 - Chapter
2.

A perícia constatou que o navio poderá operar em Águas Jurisdicionais Brasileiras até
The appraisal shows that the ship can operate in Brazilian Jurisdictional Waters until

a data de validade desta Declaração, condicionada ao cumprimento das exigências do Relatório de


Perícia em anexo.
the validity date of this Statement, conditioned to compliance with the outstanding requirements
noted in the attached Appraisal Report.

Emitido na _________________________________, em __________.


Issued at _______________________________, in ___________.

Válido até _____________.


Valid until _____________.

___________________________________________
(Nome e Assinatura)
(Name and Signature)
Capitão dos Portos/Delegado
(Representative Authority)

- 2-G-1 - NORMAM-04/DPC
REV. 1
ANEXO 2-H

DOCUMENTOS QUE DEVEM PERMENECER A BORDO DA EMBARCAÇÃO E


ESTAREM DISPONÍVEIS POR OCASIÃO DE INSPEÇÃO/VISTORIA/PERÍCIA

1) Certificado Internacional de Arqueação(1);


2) Certificado Internacional de Borda Livre(2);
3) Certificado Internacional de Prevenção da Poluição por Óleo;
4) Certificados de Habilitação do Comandante, Imediato, oficiais de Náutica e oficiais
de Máquinas;
5) Bilhete de seguro obrigatório de danos pessoais causados por embarcações ou
por sua carga (DPEM);
6) Licença de Estação Rádio;
7) Certificado Internacional de Prevenção da Poluição por Esgoto para embarcações
que tiverem sua quilha batida após 04/03/1998;
8) Certificado de Classe emitido por Sociedade Classificadora, com representação
no país;
9) Certificado de Segurança Rádio para Navios de Carga;
10) Certificado de Segurança de Construção para Navios de carga;
11) Certificado de Segurança de Equipamentos para Navios de Carga;
12) Certificado de Habilitação Especial prevista no STCW/95 (para petroleiro);
13) Certificado de Conformidade para o Transporte de Gases Liquefeitos a Granel
(para gaseiro);
14) Certificado de Habilitação Especial prevista no STCW/95 (para gaseiro);
15) Certificado de Conformidade para o Transporte de Produtos Químicos a Granel
(para quimiqueiro);
16) Certificado de Habilitação Especial prevista no STCW/95 (para quimiqueiro);
17) Certificado de Conformidade para o Transporte de Substâncias Líquidas Nocivas
a Granel (navio que transporte substâncias líquidas nocivas a granel);
18) Certificado de Habilitação Especial prevista no STCW/95 (navio que transporte
substâncias líquidas nocivas a granel);
19) Certificado de Segurança para Navios de Passageiros (navio de passageiros);
20) Certificado de Segurança de Embarcações de Alta Velocidade – Código
HSC(embarcações de alta velocidade);
21) Certificado de Segurança de Sistemas de Mergulho – Resoluções A 831 (17) e
A 692 (17) (navios de apoio a mergulho);
22) Certificado de Segurança e Construção para navios de Posicionamento Dinâmico
– Resolução A-373 (X);
23) Certificado de Conformidade para Transporte de Substâncias Perigosas em
Navios de Apoio Marítimo – MARPOL 73/78 Anexo II e Resolução A- 673 (16); e
24) Certificado de Segurança para Navios Especiais – resolução A- 534 (13).

Observações:
(1)
Somente para embarcações com mais de 24 metros de comprimento.
(2)
Certificado de Borda-Livre ou documento similar emitido pelo país de inscrição da
embarcação. No caso do país de bandeira não emitir esse documento, deverá ser
atribuída uma Borda-Livre Nacional, de acordo com o estabelecido nas NORMAM-
01 ou 02/DPC, conforme o caso.

- 2-H-1 - NORMAM 04/DPC


REV.1
(timbre da empresa) ANEXO 2-I

REQUERIMENTO DE SOLICITAÇÃO PARA OPERAR EM AJB

Exm° Sr. Diretor de Portos e Costas/Sr. Capitão dos Portos (conforme o caso)

(Empresa), (endereço completo), (CEP), (CNPJ), na qualidade de


afretadora, requer a Vossa Excelência autorização para operar em Águas
Jurisdicionais Brasileiras (AJB), com a embarcação _____________, de bandeira
____________, de propriedade ________________, contratada pela __________,
conforme o contrato de prestação de serviço nº ___________, pelo período de
____/____/____ a ____/____/____, para realizar serviço de ______________, de
acordo com o item______ da NORMAM-04/DPC.

Nestes termos, pede deferimento.

(Local), (UF), em ___de __________ de _______.

___________________________
(Nome do Responsável)
(Cargo)

2-I-1 NORMAM-04/DPC
REV. 1
(timbre da empresa) ANEXO 2-J

Ao Exmo. Sr. Diretor de Portos e Costas/Sr. Capitão dos Portos (conforme o caso)

DECLARAÇÃO FORMAL DE RESPONSABILIDADE CIVIL

Vimos por meio desta declarar que a (empresa) , inscrita no CNPJ sob o
n° ______________, representada por seu Diretor _________________, é responsável
civilmente pela operação da embarcação _____________________ em Águas
Jurisdicionais Brasileiras (AJB).

(Local), (UF), em ______de _______________ de _______.

______________________________
(nome do responsável)
(Cargo)

2-J-1 NORMAM-04/DPC
REV. 1
(timbre da empresa) ANEXO 2-K

DECLARAÇÃO DE ACESSO IRRESTRITO À EMBARCAÇÃO

A (empresa), inscrita no CNPJ sob o n° ______________, representada por seu


Diretor ______________, declara que garante o acesso amplo e irrestrito a todos os
espaços, equipamentos, instrumentos e registros de bordo da embarcação
__________________ ao(s) representante(s) da Marinha do Brasil designado(s) para
acompanhar os serviços, de acordo com o previsto no item 0226 ou 0228 da
NORMAM-04/DPC.

(Local), (UF), ______ de ___________ de ______.

________________________________________________
(nome do responsável )
(cargo)

2-K-1 NORMAM-04/DPC
Mod 1
(timbre da empresa) ANEXO 2-L

Ao Exmo. Sr. Diretor de Portos e Costas ou Sr. Capitão dos Portos (conforme o caso)

DECLARAÇÃO DE ADESÃO AO SISTEMA DE MONITORAMENTO MARÍTIMO DE


APOIO ÀS ATIVIDADES DO PETRÓLEO (SIMMAP)

Declaro, que a embarcação ___________________, n° IMO _________,


afretada pela empresa ______________________, irá aderir ao Sistema de
Monitoramento Marítimo de Apoio às Atividades do Petróleo (SIMMAP), conforme
previsto na NORMAM-08/DPC, antes do início da operação da embarcação em AJB.

(Local), (UF), em ______de _______________ de _______.

______________________________
(nome do responsável)
(Cargo)

2-L-1 NORMAM-04/DPC
REV. 1
ANEXO 2-M
INSTRUÇÕES PARA NAVIOS DE PESQUISA SÍSMICA
(INSTRUCTIONS FOR SEISMIC SURVEY VESSEL)

1. The purpose of the present Instruction is to assure the safety of seismic


operation inside Brazilian Search and Rescue (SAR) area for both Seismic Survey Vessels
(SSV) and other ships in the vicinity. Due to the risk of collision, Brazilian Navy must
broadcast a Maritime Safety Information Bulletin, named “Aviso aos Navegantes” (notice
to mariners).

2. Therefore, all SSV are required to daily transmit, during the survey, a type 2 message
from SISTRAM, informing the working area for the next six days. All your SISTRAM
messages must contain the “Y” field filled. This field is used to provide information about
the survey and coordinates of your working areas, separated in four parts (Y-1, Y-2, Y-3
and Y-4).
Y-1 - Working area for the first three days.
Y-2 - Working area for the three days following Y-1.
Y-3 - Working area (only used when the first working area is assigned for a period of 1
or 2 days)
Y-4 - Vessel and towed array characteristics with the following information:
One – Hull color.
Two – Superstructure color.
Three – Medium speed during surveys;
Four – Towed array characteristics;
Five – Signals used (buoys, lights, etc);
Six – Other relevant information.
Considering all maritime traffic implications, the 3-days survey area shall be as small
as possible.

3. Examples on how to fill the “Y” field of a type 2 message from SISTRAM are shown
below.

EXAMPLE No 1 (Suppose the day is april/20/2001)


Y - Comments
Y-1 - Working area for 21, 22 and 23 april (first three days).
Lat dd mm,m Long ddd mm,m
Lat dd mm,m Long ddd mm,m
Lat dd mm,m Long ddd mm,m
Lat dd mm,m Long ddd mm,m
Y-2 - Working area for 24, 25 and 26 april (following three days).
Lat dd mm,m Long ddd mm,m
Lat dd mm,m Long ddd mm,m
Lat dd mm,m Long ddd mm,m
Lat dd mm,m Long ddd mm,m
Y-3 - xxx (not necessary, due to the 6 days information already provided).
Y-4 - One – Orange Hull.
Two – White superstructure.
Three – Medium speed during survey 4,0 knots.
Four – Towing 4 seismic cables 4 miles long.
Five – One white flashing light in each cable’s extremity.
Six – Berth requested 2 nautical miles.
- 2-M-1 - NORMAM-04/DPC
REV. 1
ANEXO 2-M

EXAMPLE No 2 (Suppose the same situation but now on date april/21/2001


Y - Comments
Y-1 - Working area for april/22 and april/23
Lat dd mm,m Long ddd mm,m
Lat dd mm,m Long ddd mm,m
Lat dd mm,m Long ddd mm,m
Lat dd mm,m Long ddd mm,m
Y-2 - Working area for 24, 25 and 26 april (following three days).
Lat dd mm,m Long ddd mm,m
Lat dd mm,m Long ddd mm,m
Lat dd mm,m Long ddd mm,m
Lat dd mm,m Long ddd mm,m
Y-3 - Working area for april/27
Lat dd mm,m Long ddd mm,m
Lat dd mm,m Long ddd mm,m
Lat dd mm,m Long ddd mm,m
Lat dd mm,m Long ddd mm,m
Y-4 - One – Orange Hull
Two – White superstructure.
Three – Medium speed during survey 4,0 knots.
Four – Towing 4 seismic cables 4 miles long.
Five – One white flashing light in each cable’s extremity.
Six – Berth requested 2 nautical miles. After 27/april, this ship will be en route to
Rio de Janeiro ETA april/30. Start next survey may/06.

4. All Seismic Survey Vessels are required to keep Brazilian Navy informed about
working areas for a 6-days period. The area can be divided in two or three sub-areas. All
these information is very important.
Complete SISTRAM procedures can be found in SISTRAM leaflet with your Agent or
in any Naval District.
Any doubts can be cleared by Operation Sections of the 1st, 2nd, 3rd, 4th and 5th Naval
District:
Phone – _________________(a ser preenchido por cada Distrito Naval)(*)
Fax – ___________________(a ser preenchido por cada Distrito Naval)(*)
e-mail – _________________(a ser preenchido por cada Distrito Naval)(*)
Thank you for your co-operation.
(*) to be completed by your Agent.

- 2-M-1 - NORMAM-04/DPC
REV. 1
ANEXO 2-N

INSTRUÇÕES PARA EMBARCAÇÕES DE PESQUISA OU INVESTIGAÇÃO


CIENTÍFICA

A empresa responsável pela embarcação de pesquisa ou investigação científica


que for solicitar autorização para operar em AJB deverá cumprir o disposto no Decreto n°
96.000/1988, e possuir autorização especial da MB, emitida pelo Estado-Maior da Armada
(EMA), mediante Portaria publicada no Diário Oficial da União (DOU), após cumprir os
trâmites previstos no Decreto n° 96.000/1988.
a) O pedido de autorização para a realização da pesquisa ou investigação
científica deverá ter como anexo documentos contendo as seguintes informações:
1) nome(s) da(s) pessoa(s) encarregada(s) da pesquisa e principais técnicos
participantes, citando suas especialidades e respectivos curriculum vitae;
2) roteiro previsto para execução da pesquisa, indicando as áreas geográficas
onde ocorrerá o desenvolvimento do projeto, que deve ser apresentado em carta náutica
de escala conveniente a sua apreciação;
3) planos que regem a pesquisa, nos quais devem constar, claramente, sua
natureza e seus objetivos, bem como os métodos e técnicas que serão utilizados;
4) características da embarcação e de suas instalações de máquinas;
5) características de todo instrumental, científico ou não, que será empregado
na pesquisa, assim como tipos, marcas e modelos dos sistemas de processamento de
dados existentes a bordo e respectivos periféricos e agregados;
6) frequências radioelétricas, tipos de emissão e potências de irradiação
passíveis de serem empregadas nas comunicações durante o período da pesquisa;
7) tipo de navegação que será adotado;
8) datas previstas para início e término da pesquisa, bem como para
instalação e retirada de equipamentos;
9) escalas previstas em portos nacionais;
10) data prevista para escala no último porto estrangeiro, antes do início dos
trabalhos em AJB, e no primeiro porto estrangeiro após o seu término;
11) particularidades técnico-científicas e estruturais da embarcação a ser
utilizada, acompanhadas de fotografias elucidativas; e
12) número de vagas reservadas a bordo para representantes da MB e de outros
órgãos governamentais.
b) Procedimentos
1) o responsável pela operação deverá fornecer à Diretoria de Hidrografia e
Navegação (DHN), logo que possível, os relatórios preliminares ou parciais e, ao término
da pesquisa, os resultados obtidos e as conclusões finais dos trabalhos, devendo
encaminhar à DHN, até noventa dias após o término da pesquisa, todos os dados,
informações e resultados obtidos, acompanhados de uma avaliação detalhada e
completa.
2) o Comandante da embarcação deverá informar, diariamente, às 1100Z,
ao Comando de Operações Navais, órgão da MB, a posição da embarcação em
coordenadas geográficas, os rumos e as velocidades que adotarão nas próximas vinte e
quatro horas; e
3) o responsável pela operação deverá retirar, tão logo termine a pesquisa ou
investigação científica, todas as estruturas e equipamentos instalados em locais sob
jurisdição brasileira que por ventura tenham sido utilizados durante as operações.

- 2-N-1 - NORMAM-04/DPC
REV. 1
ANEXO 2-O

(BRASÃO MARINHA DO BRASIL


DA CP/DL) (Capitania dos Portos / Delegacia)

ATESTADO DE INSCRIÇÃO TEMPORÁRIA DE EMBARCAÇÃO ESTRANGEIRA (AIT)


PARA OBTER O REGISTRO ESPECIAL BRASILEIRO

Nº de inscrição: _____________________

Atesto que a embarcação abaixo discriminada, foi inscrita em caráter temporário nesta
Capitania dos Portos (ou Delegacia), a fim de propiciar a obtenção do Registro Especial Brasileiro
(REB) junto ao Tribunal Marítimo, conforme Ofício nº ____, de __/__/____, expedido pela Agência
Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ).
Este atestado está limitado à permanência em Águas Jurisdicionais Brasileiras (AJB), não
permitindo a embarcação operar nesse período enquanto não obtiver o respectivo registro.
Cabe ressaltar que a referida embarcação deverá manter condições satisfatórias de
segurança da navegação, salvaguarda da vida humana e prevenção da poluição hídrica.

DADOS DA EMBARCAÇÃO
Nome:
Bandeira do País de Origem:
Nº IMO:
IRIN:
Ano de Construção:
Construtor:
Local de Construção:
Arqueação Bruta:
Calado Máximo:
Boca:
Comprimento total:
Porte Bruto (TPB):
Nº / Modelo do Motor:
Tipo de Embarcação:
Área de Navegação:
Proprietário:
Armador:
Afretador:
CNPJ do Afretador:
Seguro P&I / Validade:
Certificado de Classe / Validade:

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

Este atestado não desobriga o responsável do cumprimento dos demais dispositivos legais e
de portar outros documentos e certificados previstos na legislação em vigor.

Emitido na _________________________, em ______________.


Válido até ___________________.

____________________________________________
(Nome e Assinatura)
Capitão dos Portos/Delegado

- 2-O-1 - NORMAM-04/DPC
Mod. 4
ANEXO 2-P

(BRASÃO MARINHA DO BRASIL


DA OM) (DPC / Capitania dos Portos / Delegacia)

AUTORIZAÇÃO DE PERMANÊNCIA EM AJB PARA EMBARCAÇÃO ESTRANGEIRA

( ) DEFERIDO
( ) INDEFERIDO

Pelo presente instrumento, autorizo a permanência em Águas Jurisdicionais Brasileiras (AJB)


da embarcação abaixo discriminada, no período de ______________ a ______________ para
_____________________________________________________________________________
(Motivo da permanência)

na área de jurisdição da (CP / DL / AG) _____________________________.

Cabe ressaltar que a referida embarcação deverá manter condições satisfatórias de


segurança da navegação, salvaguarda da vida humana e prevenção da poluição hídrica.

DADOS DA EMBARCAÇÃO
Nome:
Bandeira:
Nº IMO:
IRIN:
Idade / Ano de Construção:
Tipo de Embarcação:
Proprietário:
Afretador:
Seguro P&I / Validade:
Certificado de Classe / Validade:
Local onde a embarcação se
encontra:

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

Esta autorização não desobriga o responsável do cumprimento dos demais dispositivos legais
e de portar outros documentos e certificados previstos na legislação em vigor.

Emitido na _________________________, em ______________.


Válido até ___________________.

____________________________________________
(Nome e Assinatura)
Posto / Função

- 2-P-1 - NORMAM-04/DPC
Mod. 4
ANEXO 3-A
SOLICITAÇÃO DE VISTORIA DE CONDIÇÃO

........................ (armador ou seu representante).................participa a essa


Capitania/Delegacia que o navio, cujos dados estão a seguir discriminados, está com a
previsão de chegada na data ...(dd/mm/aaaa)...., no Porto ......................, Estado.............. e
solicita VISTORIA DE CONDIÇÃO, em conformidade com o que estabelece o Capítulo 3 da
NORMAM-04/DPC.
O navio estará pronto para ser vistoriado, de acordo com o contido no item 0304(b) do
Capítulo 3 da NORMAM-04/DPC, em ...(dd /mm/aaaa)..., no/em .......(local/estado)....
*(O navio deverá carregar ..(quantidade).......toneladas de ...(discriminar a carga)...............
nos porões..............(discriminar os porões que serão carregados)........no Porto/Terminal
........................... Estado................ em .....(dd/mm/aaaa)......, com destino a ..........(porto de
descarga - país............................)*
Declara que a presente vistoria é a ....(ordem da vistoria).......... vistoria de condição a
que o navio será submetido.
Participa que a sociedade classificadora contratada para realizar a vistoria é
*(............................) e a empresa contratada para medição de espessuras é
*(..........................................................................)
Solicita, ainda, para efeito da indenização prevista no item 4 da Introdução da NORMAM-
04/DPC, que seja informado se a vistoria será acompanhada por representante do GVI.

DADOS DO NAVIO:
Nome: Número IMO:
Bandeira: Porto de Registro:
AB (GT): TPB (DWT):
Data de entrega (Date of Delivery): Sociedade Classificadora:
Quantidade de porões: Quantidade de tanques (por tipo):

Tipo: Graneleiro ( ) Ore-Bulk- Oil ( ) Ore-Oil ( )

DADOS DO ARMADOR: DADOS DO OPERADOR:


Razão Social do Armador: Razão Social do Operador:
Nome(s): Nome(s):
Origem (País): Origem (País):
Escritório (Cidade/País): Escritório (Cidade/País):
Tel/Fax/e-mail do escritório: Tel/Fax/e-mail:

DADOS DO P&I CLUB:


P&I Club: Tel/Fax/e-mail:
Escritório (Cidade/País):

-3-A-1- NORMAM-04/DPC
REV.1
ANEXO 3-A
(Local e data)______________________________,______de _____________de _______
(Assinatura)_______________________________________________________________

(Nome do Agente/Despachante)_______________________________________________

(Agência/Despachante): _____________________________________________________

(Endereço completo/FAX/TEL/E-mail do Agente/Despachante): ______________________

(*) suprimir o parágrafo caso se desconheça no momento da solicitação, devendo, no


entanto, enviar a informação logo após conhecido.

-3-A-2- NORMAM-04/DPC
REV.1
ANEXO 3-B

MARINHA DO BRASIL
DIRETORIA DE PORTOS E COSTAS
VISTORIA DE CONDIÇÃO
(Condition Survey)
Emitida em nome da Autoridade Marítima Brasileira, em conformidade com os requisitos estabelecidos no
Issued on behalf of the Brazilian Maritime Authority, in pursuance to requirements established on
Capítulo 3 das Normas da Autoridade Marítima para Operação de Embarcações Estrangeiras em Águas
Chapter 3 of the Maritime Authority Regulations to Foreign Ship’s Operation in Waters of
Jurisdicionais Brasileiras (NORMAM-04), pela Sociedade Classificadora
Brazilian Jurisdiction (NORMAM-04), by Classification Society

________________________________________________________
(Nome da Sociedade Classificadora)

DECLARAÇÃO DE VISTORIA DE CONDIÇÃO


(STATEMENT OF CONTIONING SURVEY)
Navio(ship): ______________________________ Número IMO (IMO number): _______________
Indicativo de Chamada(Call sign): _______________ Bandeira (Flag): ________________________
Porto de Registro (Port of registry): _______________ Data da Entrega(date of delivery): ___________
P&I: _____________________________ Soc. Classificadora(Classification Society): ______________
Armador: _________________________________ Tel/Fax: ___________________________
Operador(Operator): _______________________________ Tel/Fax: ___________________________
Agente(Agent): ______________________________ Tel/Fax: ___________________________
O abaixo assinado, vistoriador exclusivo da Sociedade Classificadora ________________, atuando
The undersigned surveyor, exclusive surveyor of the Classification Society __________________________ , acting
em nome Autoridade Marítima Brasileira, declara que realizou em ____/____/____ uma Vistoria de
On behalf of Brazilian Maritime Authority, declares that conducted, in ______/______/_____ a Condition Survey
Condição no ............(nome navio).............., em conformidade com os requisitos estabelecidos no
on the ship ..................(name of the ship) ......................, in compliance with the requirements established on
Capítulo 3 da NORMAM-04 da Diretoria de Portos e Costas, e considerou o navio em questão:
Chapter 3 of the NORMAM-04 of the Directorate of Ports and Coasts and considered the ship examined:

( ) em condições estruturais satisfatórias ( ) em condições estruturais não satisfatórias


(in satisfactory structural condition) (in structural conditions non satisfactory)

O escopo da vistoria foi (The scope of survey was) :


a) verificação de Certificados Estatutários (verification of Statutory Certificates);
b) inspeção visual das estruturas internas, incluindo medição aleatória de espessuras, dos porões de carga
b) visual inspection of internals structures including random thickness measurements in the cargo holds
no......................., tanques de lastro dos duplo-fundo no........................, tanques de lastro laterais no ..........................
no ........................ , double bottom ballast tanks no ................................., laterals ballast tanks no ..............................
e piques tanques ........................., e
and peak tank ............................, and
c) inspeção visual e de estanqueidade das tampas de escotilhas, agulheiros, escotilhões e braçolas,
c) visual inspection and tightness of cargo hatch, scuttles and hatchcoamings
incluindo meios de atracação e de vedação.
including means to close and seal.

- 3 - B -1 - NORMAM-04/DPC
Mod 1
ANEXO 3-B

Considerando-se a vistoria acima descrita, dentro das condições encontradas para efetuá-la, o vistoriador
Considering that the survey above described, under the found conditions, the surveyor
declara que: (marcar apenas uma das opções a seguir)
declares that: (mark only one of the options)
1. ( ) não há reparos a serem recomendados.
there is no recommended repairs.
2. ( ) que as deficiências encontradas NÃO IMPEDEM O CARREGAMENTO DO NAVIO, e que
that the deficiencies found do NOT IMPENDING THE SHIP TO LOADING and
os reparos a seguir especificados devem ser executados, com parecer da sociedade classificadora.
the following repairs should be done and the ship’s Classification Society must issue an statement.
3. ( ) que as deficiências encontradas IMPEDEM O CARREGAMENTO DO NAVIO por reduzir
that the deficiencies found IMPENDING THE SHIP TO LOADING by significantly reducing
Significativamente sua resistência estrutural / estanqueidade, devendo os reparos a seguir especificados
Its structural resistance / tightness, being required to make the following repairs
serem executados, com parecer da sociedade classificadora.
under the Classification Society assessment and statement.
Reparos a serem realizados (repairs to be carried on):
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________

O relatório detalhado da vistoria efetuada será apresentado ao Armador ou seu representante, e cópia
The detailed survey report will be presented to the Operator or his representative and a copy of this
encaminhada à Diretoria de Portos e Costas.
will be send to Diretoria de Portos e Costas.
CONCLUSÃO (CONCLUSION)
( ) NAVIO APROVADO PARA CARREGAMENTO ( ) NAVIO NÃO APROVADO PARA CARREGAMENTO
(SHIP APPROVED TO LOADING) (SHIP NOT APPROVED TO LOADING)

Local e data da vistoria (Place and date): ................................ , ..............de ................... de ........................ .
Assinatura (signature)....................................................................................................................................
Nome do vistoriador (Name of Surveyor) .....................................................................................................

(carimbo da Sociedade Classificadora)


(Seal or stamp of the Classification Society)

DESPACHO( a ser preenchido pela CP/DL )


Despatch (to be fill it up by the CP/DL)

EM FACE DA CONCLUSÃO DO VISTORIADOR, O NAVIO ESTÁ :


(carimbo da OM)
(seal or stamp of the CP/DL) ( ) LIBERADO PARA CARREGAMENTO
(SHIP AUTHORIZED TO LOADING)
Em ...../....../........., às ......h:....... min ( ) IMPEDIDO DE CARREGAR
(SHIP NOT AUTHORIZED TO LOADING)
............................................................
(Nome e Assinatura)
(Name and signature)
Capitão dos Portos/Delegado
(Representative Authority)

- 3 - B -2 - NORMAM-04/DPC
Mod 1
ANEXO 3-C

MARINHA DO BRASIL
DIRETORIA DE PORTOS E COSTAS
VISTORIA DE CONDIÇÃO PARA CARREGAMENTO DE
CARGA VIVA
Emitida em conformidade com os requisitos estabelecidos no Capítulo 3
(Seção II) das Normas da Autoridade Marítima para Operação de Embarcações
Estrangeiras em Águas Jurisdicionais Brasileiras (NORMAM-04/DPC), pela:
________________________________________________________
(Capitania/Delegacia)

DECLARAÇÃO DE VISTORIA DE CONDIÇÃO PARA CARREGAMENTO DE


CARGA VIVA
Navio: ___________________________ Número IMO: ________________
Indicativo de Chamada: _________________ Bandeira : _________________________
Porto de Registro: _________________ Ano de Construção: _______________
P&I: _________________________________ Soc. Class.: __________________
Armador: ______________________________ Tel/Fax: ___________________________
Operador: _______________________ Tel/Fax: ___________________________
Agente: ___________________________ Tel/Fax: ___________________________
A equipe de vistoria declara que realizou em ____/____/_______ Vistoria de Condição para
Carregamento de Carga Viva em conformidade com os requisitos estabelecidos no
Capítulo 3 desta Norma, e considerou o navio em questão:

( ) em condições satisfatórias para carregamento.

( ) em condições não satisfatórias para carregamento.

A vistoria teve como escopo:

a) verificação de Certificados Estatutários;

b) inspeção visual das estruturas internas, dos compartimentos para estivagem da carga viva;

c) inspeção visual e de estanqueidade das tampas de escotilhas, agulheiros, escotilhões e


braçolas, incluindo meios de atracação e de vedação; e

d) verificação dos demais requisitos previstos no Anexo 3-D desta Norma.

Considerando-se a vistoria efetuada, a equipe de vistoria declara que: (marcar apenas uma
das opções a seguir)
1. ( ) não há deficiências.

2. ( ) que as deficiências encontradas NÃO IMPEDEM O CARREGAMENTO DO NAVIO,


devendo ser sanadas e aprovadas pela sociedade classificadora.
Deficiências a serem sanadas e prazos para atendimento: (listar as deficiências)

- 3-C-1 - NORMAM-04/DPC
Mod 5
ANEXO 3-C

3. ( ) que as deficiências encontradas IMPEDEM O CARREGAMENTO DO NAVIO, devendo


ser sanadas e aprovadas pela sociedade classificadora, antes do carregamento.

Deficiências a serem sanadas antes do carregamento: (listar as deficiências)

CONCLUSÃO:

( ) NAVIO LIBERADO PARA CARREGAMENTO

( ) NAVIO NÃO LIBERADO PARA CARREGAMENTO

Local e data da vistoria: ................................ , ..............de ................... de ........................ .

Inspetor Naval:
Assinatura..................................................................................................................................
Nome do Inspetor Naval ..........................................................................................................

Vistoriador Naval:
Assinatura..................................................................................................................................
Nome do Vistoriador Naval ......................................................................................................

DESPACHO (a ser preenchido pela CP/DL)

EM FACE DA CONCLUSÃO DA EQUIPE DE


(carimbo da OM) VISTORIA, O NAVIO ESTÁ:

Em ...../....../........., às .....h:..... min ( ) LIBERADO PARA CARREGAMENTO

( ) IMPEDIDO DE CARREGAR

.........................................................
(Nome e Assinatura)

(Capitão dos Portos/Delegado)

- 3-C-2 - NORMAM-04/DPC
Mod 5
ANEXO 3-D

LISTA DE VERIFICAÇÃO PARA VISTORIA DE CONDIÇÃO PARA CARREGAMENTO DE


CARGA VIVA.

1 - DOCUMENTAÇÃO E ASPECTO GERAL DO NAVIO


Deverão ser verificados se estão dentro da validade os seguintes documentos:
- os certificados previstos nas Convenções internacionais aplicáveis a embarcação; e
- a apólice do seguro P&I com cláusula de remoção de destroços (wreck removal) e
cláusula de poluição por carga viva (pollution by livestock cargo).
Caso sejam observados claros indícios que indiquem que a embarcação não cumpre
integralmente os requisitos dessas Convenções, a equipe da vistoria deverá realizar uma
perícia na embarcação com enfoque principal nos seguintes aspectos:
- salvatagem;
- combate a incêndio;
- equipamentos de radiocomunicação;
- equipamentos de navegação;
- estanqueidade;
- sistema de governo; e
- sistema de geração de energia principal e de emergência.

2 - CONDIÇÕES DO NAVIO PARA CARREGAMENTO


a) A estiva da carga viva e os equipamentos e dispositivos necessários para o embarque
não poderão ser instalados e dispostos em locais onde possam interferir:
- no acesso às acomodações;
- com a segurança da navegação ou meio de acesso a qualquer porão ou convés;
- na utilização dos equipamentos de salvatagem e de combate a incêndio;
- com a sondagem de tanques;
- com a operação de dispositivos de fechamento;
- com a iluminação e ventilação de compartimentos habitáveis;
- com a operação da embarcação; e
- com as saídas d’água.
b) A carga viva deve ser carregada a bordo estivada em currais, baias ou estábulos.
c) A carga viva não deve ser estivada adjacente a compartimentos que armazenem
cargas perigosas.
d) Os compartimentos destinados ao transporte de carga viva devem ser construídos
com materiais não combustíveis, exceto as tubulações de água e os dutos destinados à
alimentação dos animais.
e) O acesso para as pessoas aos compartimentos para estiva da carga viva deve ser
seguro e, se combinado com utilização da rampa para movimentação da carga entre
conveses, deve ser separado por meio de balaustrada de proteção.
f) Os meios existentes de saída, de acesso e de passagem para pessoas nos
compartimentos devem estar limpos e desobstruídos.
g) Por meio de inspeção visual deve ser verificada a estanqueidade das tampas de
escotilhas, agulheiros, escotilhões e braçolas, incluindo meios de atracação e de vedação.
h) A equipe de vistoria deverá se assegurar que o Comandante verificou que a
embarcação atende aos critérios de estabilidade aplicáveis, previstos no Código
Internacional de Estabilidade Intacta da IMO, como emendado, levando em consideração o
deslocamento da carga viva e da forragem (alimento) e o efeito do vento.
i) A embarcação deverá portar Certificado Internacional para a Prevenção da Poluição
por Esgoto da Convenção MARPOL 73/78, como emendada, comprovando que a
embarcação é dotada de sistema de esgoto que inclua os dejetos da carga viva, atendendo
aos requisitos do Anexo IV.

- 3-D-1 - NORMAM-04/DPC
Mod 5
ANEXO 4-A

CRITÉRIOS DE PSC PARA DETENÇÃO DE NAVIOS

1 - RAZÕES SUFICIENTES PARA DETER UM NAVIO


a) falta ou ausência de certificados relevantes válidos;
b) condições impróprias de navegabilidade;
c) alterações não autorizadas na borda-livre;
d) tripulação em desacordo com os regulamentos internacionais aplicáveis;
e) descarga não autorizada de materiais, substâncias ou efluentes, de acordo com
os regulamentos internacionais sobre poluição;
f) falta de cooperação, por parte do Comandante, ou tripulação do navio, com
respeito à inspeção, ou investigação pelos inspetores devidamente autorizados pela DPC;
e
g) pedido do país da bandeira do navio.

2 - RAZÕES QUE PODEM LEVAR À DETENÇÃO


Para orientar o inspetor listamos abaixo as principais deficiências, grupadas de acordo
com as convenções e/ou códigos relevantes, as quais são consideradas de natureza
severa e que podem levar à detenção do navio. A verificação de outras deficiências não
relacionadas abaixo fica a critério do inspetor, de acordo com seu julgamento profissional
durante a realização da inspeção.
a) Genéricas
1) deficiência no funcionamento, ou falta de equipamentos previstos nos
regulamentos internacionais;
2) deficiências relacionadas com as condições estruturais, máquinas, instalações
ou acessórios;
3) condições de carregamento, lastro ou estivagem de carga em desacordo com
os regulamentos;
4) deficiências de meios de fechamento, ou estanqueidade;
5) construção, arranjo ou equipamentos em desacordo com os regulamentos
internacionais sobre poluição marinha;
b) Relativas ao Solas
1) falha do sistema de propulsão ou outras máquinas essenciais, bem como de
instalações elétricas.
2) excesso de sujeira na praça de máquinas, excesso de mistura de óleo água no
fundo, isolamento da tubulação da praça de máquinas contaminada por óleo, falha de
operação do sistema de esgoto.
3) falha na operação do gerador de emergência, iluminação, baterias e ligações.
4) falha na operação das máquinas do leme principal e auxiliar.
5) ausência, capacidade insuficiente ou deterioração acentuada dos
equipamentos salva-vidas individuais, botes de resgate e sistemas de lançamentos.
6) ausência, incompatibilidade ou deterioração acentuada dos sistemas de
detecção de incêndio, alarmes e equipamentos de combate a a incêndios, sistema fixo
de extinção de incêndio, válvulas de ventilação, e fire dampers.
7) ausência, deterioração acentuada ou falha de operação do sistema de
proteção contra incêndio na área de carga de navios tanque.
8) ausência, incompatibilidade ou deterioração acentuada de luzes, marcas ou
sinais sonoros.
9) ausência ou falha de operação dos equipamentos de rádio.
10) ausência ou falha na operação dos equipamentos de navegação, levando- se
em consideração as disposições da regra V/12 (o) do SOLAS.

-4-A-1- NORMAM-04/DPC
REV.1
ANEXO 4-A

11) ausência de cartas náuticas, e/ou todas as outras publicações náuticas


importantes e necessárias à realização da viagem, levando se em consideração que
cartas eletrônicas podem substituir as convencionais.
12) ausência de ventilação forçada anti centelha na praça de bombas de carga.
c) Relativas ao IBC Code
1) transporte de substância não mencionada no Certificado de Conformidade ou
ausência de informação sobre a carga.
2) ausência ou avaria nos dispositivos de segurança de alta pressão.
3) instalações elétricas não intrinsecamente seguras ou que não correspondem
aos requisitos do código.
4) fontes de ignição em locais perigosos.
5) contravenções de requisitos especiais.
6) excesso na quantidade máxima permitida de carga por tanque.
7) insuficiente proteção térmica para produtos sensíveis ao calor.
d) Relativas ao IGC Code
1) transporte de substância não mencionada no Certificado de Conformidade ou
ausência de informação sobre a carga.
2) ausência de dispositivos de fechamento para espaços de acomodações e
serviços.
3) antepara não estanque a gás.
4) air locks defeituosos.
5) ausência ou avaria nas válvulas de fechamento rápido.
6) ausência ou avaria nas válvulas de segurança.
7) instalações elétricas não intrinsecamente seguras ou que não correspondem
aos requisitos do código.
8) ventiladores na área de carga inoperantes.
9) alarmes de pressão nos tanques de carga inoperantes.
10) sistema de detecção de gás e/ou sistema de detecção de gás tóxico avariado.
11) transporte de substâncias polimerizáveis sem o certificado de inibição válido
e) Relativas à Borda-Livre
1) áreas de avaria ou corrosão importantes ou pitting do chapeamento e reforços
associados, nos conveses e casco, afetando a navegabilidade ou resistência a cargas
localizadas, a menos que reparos temporários para efetuar viagem até o porto de
realização de reparos definitivos sejam feitos.
2) caso comprovado de estabilidade insuficiente.
3) ausência de informação suficiente e confiável devidamente aprovada, que de
maneira simples e rápida, possibilita ao comandante efetuar distribuição do carregamento
e do lastro do navio, de modo a garantir uma margem segura de estabilidade em todos os
estágios e em várias condições de viagem, e que o surgimento de esforços
demasiadamente altos na estrutura do navio seja evitado.
4) ausência, deterioração acentuada ou falha nos dispositivos de fechamento,
arranjos de fechamento de escotilhas e portas estanques.
5) excesso de carregamento.
6) ausência de marca de calado ou com impossibilidade de leitura.
f) Relativas à MARPOL, anexo I
1) ausência, deterioração ou falha de operação do separador de água e óleo,
sistema de controle e monitoramento de descarga de óleo ou alarme de quinze ppm.
2) capacidade residual do slop e/ou tanque de resíduos insuficiente para realizar
viagem.
3) livro de registro de óleo não disponível a bordo.
4) existência de bypass não autorizado para realização de descarga.

-4-A-2- NORMAM-04/DPC
REV.1
ANEXO 4-A

g) Relativas à MARPOL, anexo II


1) ausência do P & A Manual.
2) carga não categorizada – verificar existência de acordo tripartite sobre as
condições de transporte da carga.
3) livro de registro de carga não disponível a bordo.
4) transporte de substâncias oleosas (oil-like substances) que não satisfazem os
regulamentos ou sem a autorização apropriada no respectivo certificado.
5) existência de bypass não autorizado para realização de descarga.
h) Relativas ao STCW
1) tripulação não possui certificado, não possui o título pertinente, não possui
uma isenção válida ou não apresenta provas documentais de que tenha encaminhado à
Administração uma solicitação de endosso.
2) não cumprimento das prescrições aplicáveis da Administração a respeito da
tripulação de segurança.
3) as disposições referentes aos serviços de quarto de navegação ou de
máquinas não se ajustam às prescrições especificadas para o navio, pela Administração.
4) ausência de guarda por pessoa competente para manejar o equipamento
essencial para segurança da navegação, das radiocomunicações e da prevenção da
contaminação do mar.
5) para o primeiro serviço de quarto, no início da viagem, e para os serviços
subsequentes não estão previstas pessoas que estejam descansadas o suficiente e
sejam aptas para desempenhar suas obrigações.
i) Razão que não requerem detenção, mas que impedem a continuidade do
carregamento
1) falha da operação ou manutenção do sistema de gás inerte, equipamentos
relacionados com o manuseio da carga.

-4-A-3- NORMAM-04/DPC
REV.1
ANEXO 5-A

(BRASÃO MARINHA DO BRASIL


DA CP/DL) (Capitania dos Portos / Delegacia)

DECLARAÇÃO DE CONFORMIDADE PARA TRANSPORTE DE PETRÓLEO


(STATEMENT OF COMPLIANCE FOR OIL TRANSPORT)

Nº de inscrição: _____________________

Certifico que a embarcação ____________________, bandeira _____________, nº IMO


______________,
This is to Certify that the vessel _______________, flag ____________, IMO Number ___________,

nº de inscrição ______________, classificado pela ________________________, foi submetido à


Registration Number ____________, classified by ________________________, was submitted to

PERÍCIA TÉCNICA para efetuar o transporte a granel de petróleo, seus derivados biocombustíveis
em _________, TECHNICAL INVESTIGATION to carry oil and products in bulk in _________ ,

no Porto/Terminal ________, de acordo com o estabelecido nas Normas da Autoridade Marítima


at Port/Terminal _________, in accordance with the requirements established in the Maritime
Authority's

para Operação de Embarcações Empregadas na Navegação Interior – NORMAM-02


Regulation for Vessels Engaged in Inland Water Operations – NORMAM-02

e está autorizado a transportar petróleo e seus derivados até a data de validade desta Declaração.
and is authorized to carry oil and products in bulk until validity date of this Statement.

Esta Declaração é emitida em nome da Autoridade Marítima Brasileira e do Órgão Regulador da


Atividade do Petróleo com base no Termo de Cooperação firmado entre a Diretoria de Portos e
Costas (DPC) e a
This Statement is issued in the name of Brazilian Maritime Authority and National Petroleum
Agency under the terms of cooperation signed by the Directorate of Ports and Coasts (DPC)
and the
Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) constituindo documento
válido para transporte em Águas Jurisdicionais Brasileiras (AJB).
National Petroleum Agency (ANP) and constitutes valid document for transport in Brazilian
Jurisdictinal Waters (AJB).

Emitido na _________________________________, em __________.


Issued at _______________________________, in ___________.

Válido até _____________.


Valid until _____________.
___________________________________________
(Nome e Assinatura)
(Name and Signature)
Capitão dos Portos/Delegado
(Representative Authority)

- 5-A-1 - NORMAM-04/DPC
Mod 7
ANEXO 5-B

(BRASÃO MARINHA DO BRASIL


DA CP/DL) (Capitania dos Portos / Delegacia)

DECLARAÇÃO PROVISÓRIA PARA TRANSPORTE DE PETRÓLEO


(PROVISIONAL STATEMENT FOR OIL TRANSPORT)

Nº de inscrição: _____________________

Certifico que a embarcação ___________________, bandeira _____________, nº IMO


______________,
This is to Certify that the vessel _______________, flag ____________, IMO Number ___________,

nº de inscrição ______________, classificado pela ________________________, foi submetido à


Registration Number ____________, classified by ________________________, was submitted to

PERÍCIA TÉCNICA para efetuar o transporte a granel de petróleo, seus derivados e


biocombustíveis em ____, TECHNICAL INVESTIGATION to carry oil and products in bulk in ___ ,

no Porto/Terminal ________, de acordo com o estabelecido nas Normas da Autoridade Marítima


at Port/Terminal _________, in accordance with the requirements established in the Maritime
Authority's

para Operação de Embarcações Empregadas na Navegação Interior – NORMAM-02


Regulation for Vessels Engaged in Inland Water Operations – NORMAM-02

e está autorizado a transportar petróleo e seus derivados até a data de validade desta Declaração.
and is authorized to carry oil and products in bulk until validity date of this Statement.

Esta Declaração é emitida em nome da Autoridade Marítima Brasileira e do Órgão Regulador da


Atividade do Petróleo com base no Termo de Cooperação firmado entre a Diretoria de Portos e
Costas (DPC) e a
This Statement is issued in the name of Brazilian Maritime Authority and National Petroleum
Agency under the terms of cooperation signed by the Directorate of Ports and Coasts (DPC)
and the

Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) constituindo documento


válido para transporte em Águas Jurisdicionais Brasileiras (AJB).
National Petroleum Agency (ANP) and constitutes valid document for transport in Brazilian
Jurisdictinal Waters (AJB).

Emitido na _________________________________, em __________.


Issued at _______________________________, in ___________.

Válido até _____________.


Valid until _____________.

___________________________________________
(Nome e Assinatura)
(Name and Signature)
Capitão dos Portos/Delegado
(Representative Authority)

- 5-B-1 - NORMAM-04/DPC
Mod 7
ANEXO 6-A

(BRASÃO MARINHA DO BRASIL


DA CP/DL) (Capitania dos Portos / Delegacia)

DECLARAÇÃO DE CONFORMIDADE PARA OPERAÇÃO DE PLATAFORMAS


(STATEMENT OF COMPLIANCE FOR OFFSHORE INSTALLATIONS)

Nº de inscrição: _____________________

Certifico que a plataforma ____________________, bandeira ____________, nº IMO _________,


This is to Certify that the offshore installation _____________, flag _______, IMO Number ______,

nº de inscrição ______________, classificado pela ________________________, foi submetida à


Registration Number ____________, classified by _________________________, was submitted to

PERÍCIA TÉCNICA para efetuar atividades de perfuração, produção e armazenamento de petróleo


e/ou gás
TECHNICAL INVESTIGATION for drilling, production and storage activities of petroleum and/or
natural gas

em ____________, em _____________, de acordo com o estabelecido nas Normas da Autoridade


Marítima
in _________, at _____________, in accordance with the requirements established in the Maritime
Authority's

para Embarcações Empregadas na Navegação em Mar Aberto - NORMAM-01 e está


autorizada a operar até a
Regulation for Vessels Engaged in Open Sea Operations – NORMAM-01 and is authorized to
operate until

data de validade desta Declaração.


the validity date of this Statement.

Esta Declaração é emitida em nome da Autoridade Marítima Brasileira e do Órgão Regulador da


Atividade do Petróleo com base no Termo de Cooperação firmado entre a Diretoria de Portos e
Costas (DPC) e a
This Statement is issued in the name of Brazilian Maritime Authority and National Petroleum
Agency under the terms of cooperation signed by the Directorate of Ports and Coasts (DPC)
and the

Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) constituindo documento


válido para transporte em Águas Jurisdicionais Brasileiras (AJB).
National Petroleum Agency (ANP) and constitutes valid document for transport in Brazilian
Jurisdictinal Waters (AJB).

Emitido na _________________________________, em __________.


Issued at _______________________________, in ___________.

Válido até _____________.


Valid until _____________.

___________________________________________
(Nome e Assinatura)
(Name and Signature)
Capitão dos Portos/Delegado
(Representative Authority)

- 6-A-1 - NORMAM-04/DPC
Mod.1
ANEXO 6-B

(BRASÃO MARINHA DO BRASIL


DA CP/DL) (Capitania dos Portos / Delegacia)

DECLARAÇÃO PROVISÓRIA PARA OPERAÇÃO DE PLATAFORMAS


(PROVISIONAL STATEMENT FOR OFFSHORE INSTALLATIONS)

Nº de inscrição: _____________________

Certifico que a plataforma ____________________, bandeira ____________, nº IMO __________,


This is to Certify that the offshore installation _____________, flag _______, IMO Number ______,

nº de inscrição ______________, classificado pela ________________________, foi submetida à


Registration Number ____________, classified by ________________________, was submitted to

PERÍCIA TÉCNICA para efetuar atividades de perfuração, produção e armazenamento de petróleo


e/ou gás
TECHNICAL INVESTIGATION for drilling, production and storage activities of petroleum and/or
natural gas

em ________, em __________, de acordo com o estabelecido nas Normas da Autoridade Marítima


in ______, at _______, in accordance with the requirements established in the Maritime Authority's

para Embarcações Empregadas na Navegação em Mar Aberto – NORMAM-01 e está autorizada


a operar até a
Regulation for Vessels Engaged in Open Sea Operations – NORMAM-01 and is authorized to
operate until

data de validade desta Declaração, condicionada ao cumprimento das exigências do Relatório de


Perícia em anexo.
the validity date of this Statement, conditioned to compliance with the outstanding requirements
noted in the attached Investigation Report.

Esta Declaração é emitida em nome da Autoridade Marítima Brasileira e do Órgão Regulador da


Atividade do Petróleo com base no Termo de Cooperação firmado entre a Diretoria de Portos e
Costas (DPC) e a
This Statement is issued in the name of Brazilian Maritime Authority and National Petroleum
Agency under the terms of cooperation signed by the Directorate of Ports and Coasts (DPC)
and the

Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) constituindo documento


válido para transporte em Águas Jurisdicionais Brasileiras (AJB).
National Petroleum Agency (ANP) and constitutes valid document for transport in Brazilian
Jurisdictinal Waters (AJB).

Emitido na _________________________________, em __________.


Issued at _______________________________, in ___________.

Válido até _____________.


Valid until _____________.

___________________________________________
(Nome e Assinatura)
(Name and Signature)
Capitão dos Portos/Delegado
(Representative Authority)

- 6-B-1 - NORMAM-04/DPC
Mod.1
M
MA AR
RIIN
NHHAADDOOBBR
RAAS
SIIL
L
D
DIIR
REET OR
TO RIIA
AD EP
DE POOR
RTTO SE
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TOOR DA
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DE MA
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RÍÍT MA
TIIM A
P
PAAR
RAAH
HOOM
MOOL
LOOG
GAAÇ
ÇÃÃO
OD DE
EMMA
ATTE
ERRIIA
ALL

NORMAM-05/DPC

-2
2000
033-
NORMAS DA AUTORIDADE MARÍTIMA PARA HOMOLOGAÇÃO DE MATERIAL

FOLHA DE REGISTRO DE MODIFICAÇÕES

NÚMERO EXPEDIENTE QUE A PÁGINAS DATA


DA DETERMINOU E DA RUBRICA
MODIFICAÇÃO RESPECTIVA DATA AFETADAS ALTERAÇÃO

Portaria nº 80/DPC, de 05
Mod 1 1-5 e diversas 15/10/2004
de outubro de 2004
Portaria nº 93/DPC, de 29
Mod 2 1-B-1 19/11/2004
de outubro de 2004
Portaria nº 71/DPC, de 16
Mod 3 1-A-1 23/09/2005
de setembro de 2005
Portaria nº 14/DPC, de 06 Cap. 1; Cap. 2;
Mod 4 24/04/2006
de fevereiro de 2006 Cap. 3 e Anexos
Portaria nº 40/DPC, de 21 Capa, 5-1 a 5-3 e
Mod 5 23/03/2007
de março de 2007 diversas
Portaria nº 94/DPC, de 02 Cap.2; Cap.4; e
Mod 6 08/09/2008
de setembro de 2008 An 2-F
Portaria nº 129/DPC, de
Mod 7 3-40 e 5-A-1 04/12/2008
02 de dezembro de 2008
Portaria nº 178/DPC, de
Mod 8 2-44 26/08/2010
24 de agosto de 2010
Portaria nº 428/DPC, de Anexo 4-A
Mod 9 23/12/2016
22 de dezembro de 2016 Cap - 4
Cap. 3; An 1-A;
An 1-B; Na-3-C e
Portaria nº 230/DPC, de 3
Mod 10 Inclusão: Cap.6; 04/08/2017
de agosto de 2017
e Anexos de 6-A
a 6-H do Cap.6;
Cap. 5
Portaria nº 21/DPC, de 29 Inclusão:
Mod 11 31/01/2020
de janeiro de 2020 Anexo 5-B; e
Anexo 5-C.

- II -
ÍNDICE

Páginas
Folha de Rosto .............................................................................................................. I
Registro de Modificações .............................................................................................. II
Índice ............................................................................................................................. III

CAPÍTULO 1 - GENERALIDADES
0101 - PROPÓSITO ............................................................................................ 1-1
0102 - DEFINIÇÕES ........................................................................................... 1-1
0103 - PENALIDADES ........................................................................................ 1-1
0104 - INDENIZAÇÕES....................................................................................... 1-1
0105 - COMPETÊNCIA PARA SOLICITAÇÃO DE HOMOLOGAÇÃO ................ 1-1
0106 - ETAPAS DO PROCESSO DE HOMOLOGAÇÃO .................................... 1-2
0107 - TESTES ................................................................................................... 1-2
0108 - ALTERAÇÕES EM MATERIAL HOMOLOGADO ..................................... 1-3
0109 - RESPONSABILIDADE NA CONDUÇÃO DOS TESTES ......................... 1-3
0110 - CERTIFICADOS DE HOMOLOGAÇÃO ................................................... 1-3
0111 - VALIDADE DO CERTIFICADO ................................................................ 1-4
0112 - REVALIDAÇÃO DO CERTIFICADO ........................................................ 1-4
0113 - CANCELAMENTO DE CERTIFICADOS .................................................. 1-4
0114 - ARQUIVAMENTO DA DOCUMENTAÇÃO............................................... 1-5
0115 - INSPEÇÕES ............................................................................................ 1-5
0116 - TESTES DURANTE A PRODUÇÃO (APÓS A HOMOLOGAÇÃO) .......... 1-6
0117 - PROCESSO DE HOMOLOGAÇÃO DE MATERIAL NÃO SOLAS DE
FABRICAÇÃO ESTRANGEIRA................................................................ 1-6
0118 - EMPREGO DE MATERIAIS SOLAS (CLASSE I) COM CERTIFICADOS
DE HOMOLOGAÇÃO DE GOVERNOS ESTRANGEIROS...................... 1-6
0119 - INFORMAÇÕES CONTIDAS NO CATALOGO DE MATERIAL
HOMOLOGADO ....................................................................................... 1-7

CAPÍTULO 2 - MERCADORIA PERIGOSA

SEÇÃO I - CÓDIGO IMDG


0201 - OBJETIVO................................................................................................ 2-1
0202 - APLICAÇÃO ............................................................................................. 2-1
0203 - LEGISLAÇÃO ........................................................................................... 2-1
0204 - TRANSPORTE – GENERALIDADES....................................................... 2-2
0205 - PRINCIPAIS DEFINIÇÕES ...................................................................... 2-2

SEÇÃO II - PROCEDIMENTOS PARA HOMOLOGAÇÃO DE EMBA LAGENS


0206 - DOCUMENTOS NECESSÁRIOS ............................................................. 2-6
0207 - CERTIFICADO DE HOMOLOGAÇÃO ..................................................... 2-11

SEÇÃO III - CLASSIFICAÇÃO DA MERCADORIA PERIGOSA


0208 - RESPONSABILIDADE ............................................................................. 2-11
0209 - CLASSES E DIVISÕES............................................................................ 2-11

SEÇÃO IV - LISTA DE MERCADORIAS PERIGOSAS


0210 - COMPOSIÇÃO ......................................................................................... 2-13
- III - NORMAM-05/DPC
Mod 11
0211 - SEGREGAÇÃO ........................................................................................ 2-14
0212 - QUANTIDADES LIMITADAS .................................................................... 2-14

SEÇÃO V - REQUISITOS TÉCNICOS ESPECÍFICOS PARA EMBALAGENS E


TANQUES
0213 - USO DAS EMBALAGENS, INCLUINDO OS CONTENTORES
INTERMEDIÁRIOS (IBC) E GRANDES EMBALAGENS.......................... 2-14
0214 - USO DE EMBALAGENS DE EMERGÊNCIA PARA SUBSTÂNCIAS
RECUPERADAS ...................................................................................... 2-15
0215 - CONTENTOR INTERMEDIÁRIO (IBC) .................................................... 2-15
0216 - REQUISITOS ADICIONAIS PARA CONTENTORES INTER
MEDIÁRIOS (IBC) .................................................................................... 2-15
0217 - INSTRUÇÕES PARA EMBALAGENS...................................................... 2-15
0218 - SUBSTÂNCIAS SUSCETÍVEIS DE SE LIQÜEFAZEREM DURANTE O
TRANSPORTE ......................................................................................... 2-15
0219 - CONDIÇÕES ESPECIAIS PARA AS EMBALAGENS DE
MERCADORIAS DA CLASSE 1 ............................................................... 2-16
0220 - CONDIÇÕES ESPECIAIS DE EMBALAGENS DE OUTRAS CLASSES
DE MERCADORIAS ................................................................................. 2-16
0221 - USO DE EMBALAGENS PARA GRANÉIS .............................................. 2-16

SEÇÃO VI - MARCAÇÃO E DOCUMENTAÇÃO


0222 - EMPREGO ............................................................................................... 2-17
0223 - USO DE EMBALAGENS DE TRANSPORTE E UNIDADES DE CARGA 2-17
0224 - MARCAÇÃO ............................................................................................. 2-17
0225 - DOCUMENTAÇÃO................................................................................... 2-17

SEÇÃO VII - MARCAÇÃO E CONSTRUÇÃO


0226 - CÓDIGO PARA AS EMBALAGENS ......................................................... 2-17
0227 - CÓDIGO PARA OS IBC ........................................................................... 2-18
0228 - MARCAÇÃO ............................................................................................. 2-19
0229 - CONSTRUÇÃO E INSPEÇÃO ................................................................. 2-20

SEÇÃO VIII- TESTES


0230 - REQUISITOS BÁSICOS .......................................................................... 2-20
0231 - PREPARAÇÃO PARA OS TESTES ......................................................... 2-22
0232 - TESTE DE QUEDA .................................................................................. 2-23
0233 - TESTE DE ESTANQUEIDADE ................................................................ 2-26
0234 - TESTE DA PRESSÃO INTERNA (HIDRÁULICA) .................................... 2-26
0235 - TESTE DE EMPILHAMENTO .................................................................. 2-26
0236 - TESTE DE TANOARIA............................................................................. 2-27
0237 - TESTE DE RECEPTÁCULOS PARA GASES .......................................... 2-27
0238 - TESTE DAS EMBALAGENS PARA AS SUBSTÂNCIAS DA CLASSE 6.2 2-28
0239 - TESTE DE ABSORÇÃO DE ÁGUA.......................................................... 2-28

SEÇÃO IX -CONTENTOR INTERMEDIÁRIO


0240 - REQUISITOS APLICÁVEIS ..................................................................... 2-30
0241 - INSPEÇÃO ............................................................................................... 2-30
0242 - MARCAÇÃO ............................................................................................. 2-30
0243 - MARCAÇÃO ADICIONAL ........................................................................ 2-31
0244 - REQUISITOS PARA OS CONTENTORES INTERMEDIÁRIOS
METÁLICOS ............................................................................................. 2-31
- IV - NORMAM-05/DPC
Mod 11
0245 - TESTES ESPECÍFICOS .......................................................................... 2-32
0246 - PREPARAÇÃO PARA OS TESTES ......................................................... 2-33
0247 - TESTE DO LEVANTAMENTO PELA BASE............................................. 2-34
0248 - TESTE DO IÇAMENTO PELO TOPO ...................................................... 2-34
0249 - TESTE DE EMPILHAMENTO .................................................................. 2-35
0250 - TESTE DE ESTANQUEIDADE ................................................................ 2-35
0251 - TESTE DE PRESSÃO HIDRÁULICA ....................................................... 2-35
0252 - TESTE DE QUEDA .................................................................................. 2-36
0253 - TESTE DE RASGAMENTO ..................................................................... 2-37
0254 - TESTE DE TOMBAMENTO ..................................................................... 2-37
0255 - TESTE DE ENDIREITAMENTO ............................................................... 2-37
0256 - PERIODICIDADE DOS TESTES.............................................................. 2-37

SEÇÃO X - REQUISITOS PARA A CONSTRUÇÃO E TESTES DAS GRANDES


EMBALAGENS
0257 - APLICAÇÃO ............................................................................................. 2-38
0258 - MARCAÇÃO ............................................................................................. 2-38
0259 - REQUISITOS BÁSICOS .......................................................................... 2-38
0260 - TESTES ................................................................................................... 2-38
0261 - RELATÓRIO DE TESTES DE EMBALAGEM .......................................... 2-38

SEÇÃO XI - REQUISITOS PARA A CONSTRUÇÃO E TESTES DE TANQUES


PORTÁTEIS
0262 - DEFINIÇÃO .............................................................................................. 2-39
0263 - REQUISITOS GERAIS QUANTO AO PROJETO E CONSTRUÇÃO ....... 2-39
0264 - TESTES DE RESISTÊNCIA DO INVÓLUCRO ........................................ 2-40
0265 - REQUISITOS ESPECIAIS ....................................................................... 2-41
0266 - REQUISITOS DE PROJETO ................................................................... 2-41
0267 - ABERTURAS NA PARTE INFERIOR DO INVÓLUCRO .......................... 2-41
0268 - DISPOSITIVO DE ALÍVIO DE PRESSÃO ................................................ 2-42
0269 - SUPORTES, ESTRUTURA, E ACESSÓRIOS PARA IÇAMENTO E
FIXAÇÃO DOS TANQUES PORTÁTEIS ................................................. 2-42
0270 - MARCAÇÃO ............................................................................................. 2-43
0271 - INSPEÇÃO ............................................................................................... 2-43
0272 - TESTE DE IMPACTO............................................................................... 2-43
0273 - TESTE DE CONTENTOR OFFSHORE (“offshore container”) ................. 2-44
0274 - TESTE DE CONTENTOR METÁLICO INTERMEDIÁRIO........................ 2-44

SEÇÃO XII - EXPLOSIVOS


0275 - BIBLIOGRAFIA ........................................................................................ 2-44
0276 - DOCUMENTAÇÃO................................................................................... 2-45
0277 - CLASSIFICAÇÃO ..................................................................................... 2-45
0278 - PROCEDIMENTO CLASSIFICATÓRIO ................................................... 2-46
0279 - ENQUADRAMENTO NA CLASSE 1 ........................................................ 2-46
0280 - APLICAÇÃO DOS MÉTODOS ................................................................. 2-47
0281 - CLASSIFICAÇÃO DA DIVISÃO ............................................................... 2-47
0282 - TESTES DAS SÉRIES 5 E 6 .................................................................... 2-48
0283 - APLICAÇÃO DOS TESTES ..................................................................... 2-48
0284 - CONDIÇÕES DOS TESTES .................................................................... 2-50
0285 - DEFLAGRAÇÃO E DETONAÇÃO ........................................................... 2-50
0286 - REQUISITOS DOS TESTES DA SÉRIE 6 ............................................... 2-51
0287 - REQUISITOS DOS TESTES DA SÉRIE 7 ............................................... 2-56
-V- NORMAM-05/DPC
Mod 11
SEÇÃO XIII- EXPLOSIVOS MILITARES
0288 - EMBALAGEM ........................................................................................... 2-56
0289 - TESTES ................................................................................................... 2-57
0290 - EQUIVALENTE TNT ................................................................................ 2-57
0291 - REAÇÃO QUÍMICA .................................................................................. 2-57
0292 - CARACTERÍSTICAS DO EXPLOSIVO MILITAR ..................................... 2-57
0293 - MUNIÇÃO DE PEQUENO CALIBRE ....................................................... 2-58
0294 - DISPENSA DE TESTES CLASSIFICATÓRIOS ....................................... 2-58

SEÇÃO XIV- VOLUME 3 DO IMDG


0295 - CONTEÚDO ............................................................................................. 2-58

CAPÍTULO 3 - MATERIAL DE SALVATAGEM

SEÇÃO I - MATERIAL DE SALVATAGEM


0301 - PROPÓSITO ............................................................................................ 3-1
0302 - DOCUMENTOS NECESSÁRIOS ............................................................. 3-1
0303 - CERTIFICADO DE HOMOLOGAÇÃO ..................................................... 3-2
0304 - PLANILHAS DE TESTES ......................................................................... 3-2
0305 - PRESCRIÇÕES GERAIS ......................................................................... 3-2

SEÇÃO II - BÓIAS SALVA-VIDAS


0306 - CLASSES DE EMPREGO........................................................................ 3-3
0307 - REQUISITOS PARA BÓIAS SALVA-VIDAS CIRCULARES .................... 3-3
0308 - REQUISITOS PARA ASSENTOS FLUTUANTES .................................... 3-5
0309 - REQUISITOS PARA BÓIA SALVA-VIDAS TIPO FERRADURA .............. 3-5
0310 - SELEÇÃO DAS AMOSTRAS PARA TESTES DE BÓIAS SALVA-VIDAS 3-5
0311 - SELEÇÃO DE AMOSTRAS PARA TESTES DE DISPOSITIVOS DE
ILUMINAÇÃO E FUMÍGENO AUTOMÁTICOS UTILIZADOS EM BÓIAS
SALVA-VIDAS .......................................................................................... 3-6

SEÇÃO III -COLETES SALVA-VIDAS


0312 - CLASSES DE EMPREGO........................................................................ 3-6
0313 - REQUISITOS PARA COLETES SALVA-VIDAS RÍGIDOS ...................... 3-6
0314 - EQUIPAMENTO DE AUXÍLIO A FLUTUAÇÃO (EAF).............................. 3-7
0315 - FLUTUABILIDADE E ESTABILIDADE ..................................................... 3-8
0316 - LUZ (SOMENTE PARA COLETES CLASSE I) ........................................ 3-9
0317 - FITA RETRO-REFLETIVA (SOMENTE PARA COLETES CLASSE I E
II) .............................................................................................................. 3-9
0318 - MARCAÇÃO DOS COLETES E EAF ....................................................... 3-10
0319 - APROVAÇÃO EM TESTES ..................................................................... 3-11
0320 - RELATÓRIO DE TESTE .......................................................................... 3-12
0321 - REQUISITOS PARA COLETES SALVA-VIDAS INFLÁVEIS ...... ............ 3-13
0322 - REQUISITOS PARA COLETES SALVA-VIDAS PARA CRIANÇAS ........ 3-13
0323 - SELEÇÃO DE AMOSTRAS PARA TESTES DE COLETES SALVA-
VIDAS OU EAF ........................................................................................ 3-13

SEÇÃO IV - ARTEFATOS PIROTECNICOS


0324 - CONCEITUAÇÃO ........................................................................ ............ 3-14
0325 - REQUISITOS PARA OS SINAIS PIROTÉCNICOS ..................... ............ 3-14
- VI - NORMAM-05/DPC
Mod 11
SEÇÃO V - EMBARCAÇÕES DE SOBREVIVÊNCIA
0326 - REQUISITOS PARA BALSAS SALVA-VIDAS ......................................... 3-15
0327 - REQUISITOS PARA BALSAS SALVA-VIDAS RÍGIDAS.......................... 3-22
0328 - REQUISITOS PARA BALSAS SALVA-VIDAS CLASSE II E CLASSE III . 3-24
0329 - REQUISITOS PARA EMBARCAÇÕES SALVA-VIDAS (BALEEIRAS) .... 3-25
0330 - REQUISITOS PARA APARELHOS FLUTUANTES ................................. 3-39
0331 - REQUISITOS PARA BOTE ORGÂNICO DE ABANDONO ...................... 3-41

SEÇÃO VI - EMBARCAÇÕES DE SALVAMENTO


0332 - REQUISITOS PARA EMBARCAÇÕES DE SALVAMENTO .................... 3-42

SEÇÃO VII - DISPOSITIVOS DE LANÇAMENTO E EMBARQUE


0333 - REQUISITOS PARA DISPOSITIVOS DE LANÇAMENTO E EMBARQUE 3-46
0334 - REQUISITOS DE FABRICAÇÃO DE ESCADA DE EMBARQUE ............ 3-49
0335 - SISTEMA DE EVACUAÇÃO MARÍTIMA .................................................. 3-50

SEÇÃO VIII- RAÇÕES DE EMERGÊNCIA


0336 - REQUISITOS ........................................................................................... 3-51

CAPÍTULO 4 - OUTROS EQUIPAMENTOS HOMOLOGÁVEIS


0401 - APLICAÇÃO ............................................................................................. 4-1
0402 - RELATÓRIO DE TESTE .......................................................................... 4-1
0403 - MANGUEIRA DE INCÊNDIO ................................................................... 4-1
0404 - EXTINTOR DE INCÊNDIO ....................................................................... 4-1
0405 - SISTEMA DE MONITORAMENTO E CONTROLE DE DESCARGA DE
ÓLEO E EQUIPAMENTO DE FILTRAGEM DE ÓLEO ............................ 4-2
0406 - APARELHO DE RESPIRAÇÃO AUTÔNOMO ......................................... 4-3
0407 - DISPOSITIVO DE RESPIRAÇÃO EM EMERGÊNCIA ............................. 4-3
0408 - CESTA PARA TRANSFERÊNCIA DE PESSOAL .................................... 4-4
0409 - USO DE MATERIAIS COMBUSTÍVEIS ................................................... 4-4
0410 - SISTEMAS DE SEGURAÇA CONTRA FOGO ......................................... 4-6
0411 - HOLOFOTE DE BUSCA .......................................................................... 4-6
0412 - EQUIPAMENTO LANÇA-RETINIDA ........................................................ 4-6
0413 - LANTERNA DE SINALIZAÇÃO DIURNA ................................................. 4-6
0414 - CARACTERÍSTICAS DOS SINAIS VISUAIS HOMOLOGÁVEIS ............. 4-6
0415 - EQUIPAMENTOS PARA SINAIS SONOROS .......................................... 4-7
0416 - LUZES E MARCAS DE NAVEGAÇÃO..................................................... 4-8
0417 - ROUPAS DE IMERSÃO, ANTI-EXPOSIÇÃO E MEIOS DE PROTEÇÃO
TÉRMICA ................................................................................................. 4-8
0418 - SISTEMA DE ALARME GERAL E DE ALTO-FALANTES........................ 4-8
0419 - ABAFADOR DE CHAMA .......................................................................... 4-9
0420 - TANQUES DE COMBUSTÍVEL FIXOS, NÃO ESTRUTURAIS, PARA
EMBARCAÇÕES DE SOBREVIVÊNCIA E DE SALVAMENTO ............... 4-9
0421 - DETETOR DE FUMAÇA .......................................................................... 4-10

CAPÍTULO 5 - ESTAÇÕES DE MANUTENÇÃO E ESTAÇÕES DE SERVIÇO DE


EQUIPAMENTOS DE SALVATAGEM
0501 - CONCEITOS ............................................................................................ 5-1

- VII - NORMAM-05/DPC
Mod 11
0502 - REQUISITOS MÍNIMOS PARA O ESTABELECIMENTO DE
ESTAÇÕES DE MANUTENÇÃO E DE ESTAÇÕES DE SERVIÇO ......... 5-1
0503 - CERTIFICADO DE CREDENCIAMENTO ................................................ 5-1
0504 - REVISÕES DOS EQUIPAMENTOS DE SALVATAGEM ......................... 5-2
0505 - CERTIFICADOS DE REVISÃO DE EQUIPAMENTO DE
SALVATAGEM ......................................................................................... 5-2
0506 - CONTROLE DOS EQUIPAMENTOS REVISADOS ................................. 5-2
0507 - RELATÓRIOS PERIÓDICOS ................................................................... 5-3
0508 - INSPEÇÕES DAS ESTAÇÕES DE MANUTENÇÃO E ESTAÇÕES DE
SERVIÇO DE EQUIPAMENTOS DE SALVATAGEM .............................. 5-3

CAPÍTULO 6 - RECONHECIMENTO DE LABORATÓRIOS E EMPRESAS PARA


REALIZAÇÃO DE TESTES
APROVAÇÃO DE PROCEDIMENTOS DE EMBARQUE DE CARGAS
SÓLIDAS SUJEITAS À LIQUEFAÇÃO OU OUTROS TIPOS DE
INSTABILIDADE
0601 - APLICAÇÃO ............................................................................................. 6-1
0602 - REQUISITOS GERAIS ............................................................................. 6-1
0603 - CERTIFICADOS ....................................................................................... 6-1

SEÇÃO I - RECONHECIMENTO DE LABORATÓRIOS E EMPRESAS PARA A


REALIZAÇÃO DE TESTES E INSPEÇÕES EM EMBALAGENS
0604 - DEFINIÇÕES ........................................................................................... 6-2
0605 - VISTORIA................................................................................................. 6-2
0606 - LABORATÓRIOS E EMPRESAS PARA REALIZAÇÃO DE
INSPEÇÕES E TESTES PERÍODICOS EM IBC E TANQUES
PORTÁTEIS OFFSHORE ........................................................................ 6-2

SEÇÃO II - TESTES DE CONTEÚDO DE UMIDADE E DE TML DE CARGAS SÓLIDAS


SUJEITAS À LIQUEFAÇÃO OU OUTROS TIPOS DE INSTABILIDADE
0608 - LABORATÓRIOS DE TESTES DE UMIDADE E DE LIMITE DE
UMIDADE TRANSPORTÁVEL (TML) ...................................................... 6-3

SEÇÃO III - APROVAÇÃO DE PROCEDIMENTOS DE EMBARQUE DE CARGAS


SÓLIDAS SUJEITAS À LIQUEFAÇÃO OU OUTROS TIPOS DE
INSTABILIDADE
0609 - PROCEDIMENTO PARA APROVAÇÃO .................................................. 6-4

ANEXOS
1-A - TABELA DE INDENIZAÇÕES ............................................................. 1-A-1
1-B - MODELO DE REQUERIMENTO ......................................................... 1-B-1
1-C - MODELO DE CARIMBO ..................................................................... 1-C-1
1-D - REQUERIMENTO PARA REVALIDAÇÃO DE CERTIFICADO ........... 1-D-1
1-E - DECLARAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA ........................ 1-E-1
2-A - MODELO DE CERTIFICADO DE HOMOLOGAÇÃO .......................... 2-A-1
2-B - RELATÓRIO DE CONFORMIDADE ................................................... 2-B-1
2-C - PROCEDIMENTOS PARA ENQUADRAMENTO DA SUBSTÂNCIA
OU ARTIGO NA CLASSE 1 ................................................................ 2-C-1
2-D - PROCEDIMENTOS PARA ENQUADRAMENTO EM UMA DIVISÃO
DA CLASSE 1 ..................................................................................... 2-D-1
- VIII - NORMAM-05/DPC
Mod 11
2-E - LISTA DE VERIFICAÇÃO ................................................................... 2-E-1
2-F - DECLARAÇÃO DE ANUÊNCIA .......................................................... 2-F-1
3-A - MODELO DE REQUERIMENTO ......................................................... 3-A-1
3-AA - TESTE DE LANÇAMENTO E DESEMBORCAMENTO DE BOTE
ORGÂNICO DE ABANDONO ............................................................. 3-AA-1
3-B - MODELO DE CERTIFICADO DE HOMOLOGAÇÃO .......................... 3-B-1
3-BB - TESTE DE PRESSÃO......................................................................... 3-BB-1
3-C - ARMAÇÃO PARA BORDA LIVRE DE 9 METROS OU MENOS ......... 3-C-1
3-CC - TESTE DE ESTABILIDADE E BORDA-LIVRE .................................... 3-CC-1
3-DD - RESISTÊNCIA DO ESTRADO DE APARELHO FLUTUANTE ........... 3-DD-1
3-E - CONFORMIDADE DO PROTÓTIPO................................................... 3-E-1
3-EE - TESTE DE ENCHIMENTO DE APARELHO FLUTUANTE ................. 3-EE-1
3-F - TESTE DE TEMPERATURA CÍCLICA ................................................ 3-F-1
3-FF - TESTES PARA APROVAÇÃO DE DISPOSITIVO DE
LANÇAMENTO DE EMBARCAÇÕES DE SOBREVIVÊNCIA E DE
SALVAMENTO .................................................................................... 3-FF-1
3-G - TESTE DE RESISTÊNCIA A ÓLEO .................................................... 3-G-1
3-GG - DECLARAÇÃO DE CONFORMIDADE COM O PROTÓTIPO ............ 3-GG-1
3-H - TESTE DE ABSORÇÃO DE ÁGUA DO MATERIAL UTILIZADO
PARA DAR FLUTUABILIDADE AO COLETE ..................................... 3-H-1
3-HH - TESTES MOTORES DE CENTRO PARA EMBARCAÇÃO DE
SOBREVIVÊNCIA E DE SALVAMENTO ............................................ 3-HH-1
3-I - TESTE DE FLUTUABILIDADE ............................................................ 3-I-1
3-J - TESTES DE RESISTÊNCIA MECÂNICA ............................................ 3-J-1
3-L - TESTE DE RESISTÊNCIA A CHAMAS (FOGO) ................................ 3-L-1
3-M - TESTE DE RESISTÊNCIA A ÁGUA DO MAR .................................... 3-M-1
3-N - TESTES DE VESTIR E DESEMPENHO DOS COLETES .................. 3-N-1
3-O - TESTE DO DISPOSITIVO DE LUZ DO COLETE ............................... 3-O-1
3-P - INSPEÇÃO INTERNA FINAL .............................................................. 3-P-1
3-Q - TESTE DE QUEDA ............................................................................. 3-Q-1
3-QQ - TESTE DE QUEDA ............................................................................. 3-QQ-1
3-R - TESTE DO DISPOSITIVO DE ILUMINAÇÃO AUTOMÁTICO ............. 3-R-1
3-S - TESTE DO DISPOSITIVO FUMÍGERO AUTOMÁTICO...................... 3-S-1
3-T - TESTES PARA TECIDOS UTILIZADOS EM EMBARCAÇÕES E
BALSAS INFLÁVEIS ........................................................................... 3-T-1
3-U - TESTES PARA EMBARCAÇÕES SALVA-VIDAS .............................. 3-U-1
3-V - TESTES PARA EMBARCAÇÕES SALVAMENTO.............................. 3-V-1
3-X - TESTES PARA EMBARCAÇÕES RÁPIDAS DE SALVAMENTO ....... 3-X-1
3-Z - TESTE DE FLUTUAÇÃO EM AVARIA ................................................ 3-Z-1
4-A - NORMAS PARA CESTA DE TRANSFERÊNCIA DE PESSOAL ........ 4-A-1
5-A - REQUISITOS EXIGIDOS PARA ESTAÇÃO DE MANUTENÇÃO DE
EQUIPAMENTOS DE SALVATAGEM INFLÁVEIS ............................. 5-A-1
5-B - CERTIFICADO DE CREDENCIAMENTO DE ESTAÇÃO DE
SERVIÇOS .......................................................................................... 5-B-1
5-C - CERTIFICADO DE CREDENCIAMENTO DE ESTAÇÃO DE
MANUTENÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE SALVATAGEM
INFLÁVEIS .......................................................................................... 5-C-1
6-A - REQUISITOS PARA O RECONHECIMENTO DE
LABORATÓRIOS/EMPRESAS ........................................................... 6-A-1
6-B - RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DE LABORATÓRIO OU EMPRESA ... 6-B-1
6-C - CERTIFICADO DE RECONHECIMENTO ........................................... 6-C-1

- IX - NORMAM-05/DPC
Mod 11
6-D - REQUISITOS PARA RECONHECIMENTO DE LABORATÓRIOS DE
TESTES DE UMIDADE E TML ........................................................... 6-D-1
6-E - CERTIFICADO DE APROVAÇÃO DE LABORATÓRIO ...................... 6-E-1
6-F - CERTIFICADO DE APROVAÇÃO DE PROCEDIMENTO DE
EMBARQUE - IMSBC Code ................................................................ 6-F-1
6-G - CERTIFICADO DO LIMITE DE UMIDADE PARA TRANSPORTE -
TML ..................................................................................................... 6-G-1
6-H - MODELO DE CERTIFICADO DE CONTEÚDO DE UMIDADE ........... 6-H-1

-X- NORMAM-05/DPC
Mod 11
CAPÍTULO 1
GENERALIDADES

0101 - PROPÓSITO
Estabelecer normas, requisitos de fabricação, testes de avaliação e
procedimentos para homologação de material, embalagem para transporte de produtos
perigosos e autorização para funcionamento de estações de manutenção de
equipamentos de salvatagem, em atendimento ao contido na Lei 9.537 de 11 de
dezembro de 1997.

0102 - DEFINIÇÕES
a) Estações de Manutenção - oficinas de reparos navais devidamente
autorizadas pela DPC para revisar e/ou reparar os equipamentos de salvatagem e os
dispositivos automáticos de escape, assegurando que o material esteja de acordo com a
regra III/20 da Convenção SOLAS 74 como emendada, resolução A.761 (18) da IMO,
Normas da Autoridade Marítima,e demais regulamentações aplicáveis e instruções
específicas dos fabricantes.
b) Fabricantes - são considerados fabricantes, para o fim de aplicação desta
norma, aqueles que possuírem, em sua linha de produção, materiais, equipamentos ou
embarcações cujos requisitos devam ser certificados pela Autoridade Marítima, de acordo
com a Convenção SOLAS 74 como emendada ou Resoluções da IMO e demais códigos
aplicáveis à homologação de material, equipamentos e embarcações, ou por
regulamentação da Diretoria de Portos e Costas, sendo responsáveis jurídica e
tecnicamente pelo produto final.
c) Material - todo componente, acessório, dispositivo, equipamento ou outro
produto cuja homologação pelo Governo Brasileiro seja requerida por regulamentos
nacionais e internacionais, para aplicação em embarcações (incluindo plataformas), e em
atividades náuticas esportivas.
d) Embalagens - são invólucros ou recipientes destinados a conter mercadorias
perigosas, regulamentadas no Código Internacional Marítimo para Mercadorias Perigosas
("IMDG Code"). São consideradas como material para efeitos desta norma.

0103 - PENALIDADES
As infrações a esta norma, que sejam as constatadas nos atos das
ocorrências ou mediante apuração posterior, estão sujeitas às penalidades previstas na
Lei 9537/97, que dispõe sobre a segurança do tráfego aquaviário (LESTA) e sua
regulamentação.
A DPC poderá, em função da gravidade da infração, vir a cancelar o(s)
certificado (s) ou autorização(ões) emitido(s), bem como retirar ou cancelar o lançamento
do registro no Catálogo de Material Homologado.

0104 - INDENIZAÇÕES
As despesas com os serviços a serem prestados pela DPC, em decorrência da
aplicação desta norma, tais como vistorias, análises de planos, testes, homologação de
equipamentos, pareceres, perícias, emissão de certificados e outros, serão indenizadas
pelos interessados, de acordo com os valores vigentes, constantes no Anexo1-A e
deverão ser pagos, de acordo com a sistemática em vigor.

0105 - COMPETÊNCIA PARA SOLICITAÇÃO DE HOMOLOGAÇÃO


A homologação de material só poderá ser requerida pela empresa fabricante.

- 1-1 - NORMAM-05/DPC
Mod 6
0106 - ETAPAS DO PROCESSO DE HOMOLOGAÇÃO
O processo de homologação de material se dará em três etapas, como a seguir:
a) Análise da Documentação Técnica
Etapa em que serão verificados os documentos encaminhados anexados ao
requerimento (Anexo 1-B), e efetuada a sua análise quanto ao atendimento à presente
norma e encaminhada a cobrança das indenizações.
b) Acompanhamento dos Testes de Protótipos
Etapa em que o fabricante promoverá os testes, baseando-se integralmente
na planilha de testes previamente analisada e aprovada pela DPC, os quais serão
acompanhados por peritos designados por esta Diretoria. Os protótipos do modelo
deverão ser coletados, preferencialmente, diretamente da linha de fabricação da unidade
que os produz.
c) Inspeção Final e Emissão de Certificado
Etapa em que será procedida a análise dos relatórios dos testes, e efetuada
uma inspeção final no produto, de modo a subsidiar a emissão do respectivo Certificado
de Homologação. A inspeção final poderá ser realizada na etapa b, quando será efetuada
a verificação da conformidade do modelo testado, com os desenhos e dados constantes
do Memorial Descritivo.
O processo referente à autorização para funcionamento das Estações de
Manutenção seguirá sistemática própria que se encontra no Capítulo 5 destas Normas.

0107 - TESTES
a) Locais, Laboratórios ou Entidades para Condução de Testes
A contratação dos locais, laboratórios ou entidades para a realização de testes
requeridos para homologação dos produtos será da responsabilidade da empresa
requerente, inclusive com relação às despesas decorrentes. Essa contratação, contudo,
deverá ser submetida anteriormente à DPC, que irá avaliar a sua adequação, capacidade
e condições técnicas para realização dos testes; para tal valer-se-á da comprovação de
adequação às normas da ABNT pertinentes, podendo vir a exigir o credenciamento junto
ao INMETRO ou outro órgão fiscalizador competente.
b) Programação dos Testes
1) Os testes para homologação do material serão realizados em datas e locais
estabelecidos de comum acordo com a DPC. A programação deverá ser confirmada ,com
antecedência mínima de quinze(15) dias; devendo as passagens aéreas e o comprovante
de quitação das indenizações, serem entregues com antecedência de cinco dias úteis.
2) Quando um lote de material for apresentado à DPC para inspeção, estará
implícito que o fabricante cumpriu todos os requisitos da presente norma. Os testes
efetuados pela DPC não têm o escopo de substituir ou eliminar a necessidade do
fabricante de proceder a testes e inspeção completa, de modo a garantir e manter a
qualidade durante a fabricação do produto.
3) A DPC poderá inspecionar qualquer área da fábrica onde o produto ou
seus componentes estejam sendo produzidos. Os inspetores poderão, também, recolher
amostras de material utilizado na fabricação, para realização de testes (ver item 0115).
4) A instrumentação empregada nos testes deverá possuir aferição, com erro
máximo de 1%, ser dotada de Certificados de Aferição, emitidos por entidades
credenciadas, cujas cópias deverão estar à disposição do perito, assim como
sensibilidade mínima conforme abaixo especificada:
Para medidas de pressão (manométrica): 0,1 kgf/cm2
Para medidas de massa: 0,1 kg
- 1-2 - NORMAM-05/DPC
Mod 6
Para medidas de temperatura: 0,5o C
Para medidas de força: 0,5 N

0108 - ALTERAÇÕES EM MATERIAL HOMOLOGADO


a) Qualquer alteração em material homologado pretendida pelo fabricante, após a
emissão do respectivo Certificado de Homologação, deverá ser requerida à DPC.
b) Após a análise técnica da alteração pretendida, a DPC irá informar ao
solicitante como proceder, podendo exigir novo processo de homologação.
c) Se a alteração pretendida implicar em alteração do memorial descritivo e/ou
desenhos e desde que não venha a exigir novos testes, tal alteração poderá ser
introduzida no corpo do novo Certificado de Homologação, sendo, entretanto, mantida a
mesma numeração, seguida da expressão “Rev.” (revisão) e uma seqüência numérica.
d) Se a alteração for de grande envergadura, como por exemplo, devido a
alterações de normas, convenções e códigos que nortearam a homologação do
equipamento, o Certificado de Homologação será cancelado ensejando-se novo processo
e novo número de Certificado de Homologação; tal substituição constará tanto no corpo
do novo certificado como também nos desenhos.

0109 - RESPONSABILIDADE NA CONDUÇÃO DOS TESTES


a) É da total responsabilidade do fabricante ou seu representante legal, a
ocorrência de qualquer acidente com pessoal ou com danos materiais, inclusive a
terceiros, ocorridos em função da realização dos testes e avaliações previstas na
presente norma.
b) O fabricante ou seu representante legal é responsável por prover os recursos
necessários de segurança (de acordo com as Normas Reguladoras competentes) e
primeiros socorros, para a realização de testes que impliquem em risco para o pessoal
envolvido.

0110 - CERTIFICADOS DE HOMOLOGAÇÃO


a) O modelo de Certificado de Homologação para embalagens é o constante do
Anexo 2-A, e para os demais materiais e equipamentos, é o modelo constante do Anexo
3-A. Os Certificados de Homologação serão expedidos em duas vias, original e cópia. O
original será entregue ao Fabricante, ou seu preposto (mediante autorização específica),
acompanhado dos desenhos, endossados por carimbo, conforme modelo do Anexo 1-C e
do “Relatório de Testes” (de acordo com os itens 0261, 0320 ou 0402). Ficarão
arquivados na DPC a cópia do Certificado, juntamente com uma via da documentação
constante do processo;
b) Os Certificados de Homologação das embalagens informarão a marcação “UN”
que as caracterizará, assim como, esclarecem o fato de que poderão ser embaladas,
apenas, substâncias ou artigos compatíveis com o modelo homologado, cumpridos os
requisitos previstos para embalagens e os tipos e limites descritos no Código IMDG;
c) Uma cópia do Certificado de Homologação das embalagens deverá compor a
documentação da carga e será anexado ao Manifesto de Carga, de acordo com o item 4
do Anexo 2-J da NORMAM 08, e à Declaração de Mercadoria Perigosa, cujo modelo
consta no capítulo 5 das NORMAM 01 e 02. O expedidor, ao assinar a Declaração,
responsabiliza-se pelo conteúdo da embalagem, assim como, torna-se o responsável pela
compatibilização do produto a ser transportado com a embalagem propriamente dita.
d) O verso do Certificado poderá ser utilizado para o lançamento de dados ou
outras informações afins, e será assinado pela mesma autoridade que assinou o anverso;
e

- 1-3 - NORMAM-05/DPC
Mod 6
e) Os processos necessários para obtenção dos Certificados de Homologação se
pautarão pelas normas previstas na seção II do capítulo 2 quando se tratar de
embalagens; e no Capítulo 3 em se tratando de material de salvatagem ou de outros
equipamentos conforme esclarecido no item 0401.

0111 - VALIDADE DO CERTIFICADO


Após expirado o prazo de validade do Certificado de Homologação, a fabricação
de material ou equipamento, perecível ou não, fabricado depois de expirado o prazo de
validade do Certificado de Homologação, não terá o caráter de homologado.
Os Certificados de Homologação terão validade de até 5 (cinco) anos, contados a
partir da data de emissão. No caso de Certificados referentes às Rações para Náufragos,
a validade será de até 2 (dois) anos.
Quando a emissão se basear em Laudo emitido por entidade reconhecida pela
DPC, a data de validade do Certificado de Homologação poderá coincidir com a data do
respectivo laudo.
O material não perecível fabricado dentro da validade do certificado terá a
validade considerada como indeterminada, enquanto apresentar boas condições de
funcionamento, a menos que haja alterações em normas que revoguem sua utilização
(MSC.1/Circ.1221, de 11/12/2006, da IMO), uma vez que essa é função do estado de
conservação.
O material perecível, embora tenha recebido um Certificado de Homologação com
uma determinada validade, poderá ter a mesma restringida, em face daquela gravada no
produto pelo fabricante, uma vez que será função de condições técnicas e controle de
qualidade da produção e da matéria prima, e como tal, terá que ser cumprida.

0112 - REVALIDAÇÃO DO CERTIFICADO


A solicitação para revalidação do Certificado de Homologação deverá ser feita
conforme o modelo do ANEXO 1-D, com antecedência mínima de 90 dias do prazo de
vencimento do mesmo. A DPC, em princípio, exigirá novos testes para revalidação do
certificado. Tal solicitação, ou mesmo quando se tratar de uma ALTERAÇÃO, deve ser
acompanhada da devolução do Certificado original, seus desenhos, e quaisquer outros
documentos que nele tenham sido anexados.
É necessária a remessa de cópia autêntica da última alteração do Contrato
Social, caso tenha existido mudança acionária; em não tendo havido, tal fato deverá ser
claramente informado no texto do requerimento.
A revalidação dos Certificados de Homologação referentes aos equipamentos,
embalagens de grande porte e embarcações que tenham características técnicas de
robustez, durabilidade, produção que não seja em série, e sem alterações de
características técnicas, poderá ser concedida, a critério da DPC, por um período, único,
de até 2,5 (dois e meio) anos, sendo procedida não só uma inspeção que comprove a
conformidade com o protótipo homologado, como também uma análise técnica
documental.

0113 - CANCELAMENTO DE CERTIFICADOS


Se forem constatadas modificações não autorizadas no projeto do protótipo
testado, ou que o produto esteja sendo fabricado com material ou por processos
diferentes do especificado para o protótipo homologado, ou com degradação das suas
características físico, químicas ou bacteriológicas, ou ainda, que o produto em fabricação
sofra reprovação em qualquer teste especifico a que venha a ser submetido, o respectivo
Certificado de Homologação poderá ser imediatamente cancelado, e conseqüentemente,
ser retirado do Catálogo de Material Homologado.
- 1-4 - NORMAM-05/DPC
Mod 6
No caso de homologação de embalagens que transportem mercadorias
perigosas, a utilização de outros processos ou métodos aplicados na confecção das
mesmas ou em componentes internos ou externos, que venham alterar as características
mecânicas, físicas ou químicas do similar ao protótipo homologado, o certificado fornecido
pela Autoridade Marítima será cancelado(ver item 0103).
Os Certificados que tenham seus respectivos prazos de validade expirados , sem
que tenha sido solicitada sua renovação pelo fabricante, serão cancelados, e para sua
renovação será necessária nova análise do processo de homologação e
conseqüentemente, o ressarcimento das indenizações pertinentes. Igualmente, na
hipótese de mudança de endereço da linha de montagem sem dar a conhecer à DPC, o
certificado será cancelado.

0114 - ARQUIVAMENTO DA DOCUMENTAÇÃO


a) O processo de homologação será arquivado após seis meses, a partir da última
exigência ou comunicação que não tenha sido atendida pelo requerente. Caso haja
interesse do fabricante em dar continuidade ao processo, deverá ser apresentado novo
requerimento contendo a documentação pertinente, além do pagamento das respectivas
indenizações; e
b) Encerrado o processo de homologação, com a emissão do Certificado, toda a
documentação relacionada ao mesmo será arquivada na Diretoria de Portos e Costas
pelo prazo de 10 anos, a contar da data de validade do último Certificado. Findo este
prazo, será incinerada.

0115 - INSPEÇÕES
a) Inspeção Inicial
Durante o processo de homologação do material, a DPC designará Perito (s)
para realizar (em) visita de inspeção às instalações do fabricante, de modo a verificar a
conformidade da fabricação com o previsto na presente norma, e a mesma poderá vir a
ocorrer por ocasião do acompanhamento dos testes.
b) Inspeção Inopinada
1) A DPC poderá efetuar inspeções a qualquer época, com ou sem prévio
aviso, para verificação das instalações do fabricante e da conformidade do produto
fabricado em série, com o protótipo homologado.
2) A DPC poderá, em função do resultado dessas inspeções, exigir a
realização de novos testes para confirmação das características aprovadas para o
produto.
3) As inspeções inopinadas poderão ser efetuadas também, através do
recolhimento, em lojas comerciais ou outros estabelecimentos de distribuição, de
amostras para análise. Para esse efeito, os respectivos fabricantes ao requererem a
homologação, autorizam expressamente o recolhimento de amostras (ANEXO1-B),
devendo providenciar a sua reposição, tão logo sejam comunicados do recolhimento pela
DPC.
4) A DPC poderá efetuar as inspeções previstas no Código IMDG que visem
constatar as condições internas e externas, e o funcionamento apropriado de embalagens
que tenham a periodicidade constante nesse Código.
c) Despesas
As despesas decorrentes de quaisquer das supracitadas inspeções, do
acompanhamento dos testes visando à homologação, e os possíveis testes/ensaios
laboratoriais determinados pela DPC com o fito de constatar possíveis não
conformidades, serão da responsabilidade do fabricante.

- 1-5 - NORMAM-05/DPC
Mod 6
0116 - TESTES DURANTE A PRODUÇÃO (APÓS A HOMOLOGAÇÃO)
Os fabricantes deverão efetuar teste de avaliação em amostragem significativa
por lote de produto fabricado, de modo a assegurar a manutenção das suas
características, de acordo com as do protótipo homologado. Os registros desses testes
deverão ficar arquivados com o próprio fabricante e à disposição da DPC, para verificação
a qualquer tempo.

0117- PROCESSO DE HOMOLOGAÇÃO DE MATERIAL NÃO SOLAS DE


FABRICAÇÃO ESTRANGEIRA
a) O processo de homologação de material de fabricação estrangeira não SOLAS
obedecerá a mesma sistemática adotada para o material de fabricação nacional.
b) O processo será iniciado com a análise pela DPC dos documentos
encaminhados (requerimento, memorial descritivo, desenhos, Certificado de
Homologação emitido pelo país de origem e autenticado pela representação diplomática
brasileira no país sede do requerente, normas e testes realizados no país de origem)
cujas cópias deverão ser, acompanhados por tradução juramentada para o português
(dispensado se for o idioma inglês).
c) O requerimento deverá ser efetuado pelo próprio fabricante e acompanhado do
contrato social ou documentos de idêntica finalidade, indicando o responsável pela
empresa em todo território nacional.
d) Para os entendimentos e o acompanhamento dos testes no país, o requerente
deverá nomear pessoa física ou jurídica estabelecida no Brasil para representá-lo, através
de procuração ou contrato com poderes específicos para tal, devidamente autenticada,
formulada de acordo com o embasamento jurídico brasileiro, e o representante ou
importador deverá estar devidamente credenciado para todo o território nacional;
e) Todos os documentos de procedência estrangeira, acompanhados das
respectivas traduções, para produzirem efeitos em repartições da União, dos Estados, do
Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios, ou em qualquer instância, juízo ou
tribunal, devem ser registrados no Registro de Títulos e Documentos (artigo 129 §6° da
Lei nº 6.015 e artigo 224 Código Civil).;e
f) Na inexistência de normas específicas da DPC, poderão ser utilizadas
outras, emitidas por países ou Entidades de reconhecida idoneidade e saber tecnológico;
ou ratificar testes que tenham sido emitidos por países integrantes da IMO.

0118 - EMPREGO DE MATERIAIS SOLAS (CLASSE I) COM CERTIFICADOS DE


HOMOLOGAÇÃO DE GOVERNOS ESTRANGEIROS
a) O material que seja de origem estrangeira poderá ser empregado, desde que
as Convenções, Códigos e Resoluções Internacionais, ratificados pelo Brasil na
Organização Marítima Internacional (IMO), exijam ser do tipo “homologado” .
No “Certificado de Homologação” deverá estar explicitamente declarado as
regras em que se basearam; a Autoridade Marítima emissora seja de país membro da
Organização Marítima Internacional (IMO), desde que emitido em inglês
(preferencialmente), francês ou espanhol;
O Certificado não será aceito caso hajam indícios de que o material não
atende ao propósito a que se destina.
b) Os interessados na utilização de equipamentos infláveis de salvatagem
estrangeiros em embarcações de bandeira brasileira, deverão observar se há
credenciamento em pelo menos uma Estação de Manutenção de Equipamentos de
Salvatagem Infláveis no Brasil em conformidade com esta norma.

- 1-6 - NORMAM-05/DPC
Mod 6
A emissão de Certificados de Homologação pela DPC poderá ocorrer somente
quando o protótipo for submetido aos testes previstos para o fabricante nacional e ter
seguido a mesma sistemática.

0119 - INFORMAÇÕES CONTIDAS NO CATALOGO DE MATERIAL HOMOLOGADO


O Catálogo de Material Homologado contém as seguintes informações:
a) Tipo de Material
O catálogo é organizado por ordem alfabética de produto por tipo de material,
de modo a facilitar sua consulta.
b) Número do Certificado de Homologação
No catálogo consta o número de certificado atual do produto.
c) Data de validade do Certificado de Homologação
A data de validade de um certificado corresponde ao período em que o
fabricante está autorizado a produzir aquele material ou produto (ver item 0111).
d) Relação dos Fabricantes
Lista com o nome e endereço dos diversos fabricantes de material
homologado, com indicação do tipo de material que produz.
Divulgação
O Catálogo de Material Homologado encontra-se disponível para consulta na
página da DPC na INTERNET, no endereço <www.dpc.mar.mil.br>, link Segurança do
Tráfego Aquaviário; e
Legalidade
Os Certificados de Homologação são documentos oficiais que atestam o emprego
dos materiais e equipamentos neles expressos, e estão em conformidade com a
legislação referenciada.
As informações contidas no Catálogo de Material Homologado não produzem
efeitos legais. Seu conteúdo tem como objetivo a facilitação da pesquisa pelos
interessados.

- 1-7 - NORMAM-05/DPC
Mod 6
CAPÍTULO 2

MERCADORIA PERIGOSA
SEÇÃO I

CÓDIGO IMDG

0201 - OBJETIVO
As informações contidas no Código IMDG são dirigidas ao pessoal, às indústrias
e prestadores de serviços, interessando, igualmente, ao fabricante e ao consumidor.
Os fabricantes, os embaladores das cargas e expedidores devem se ater à
terminologia e doutrina inerentes do Código IMDG, cabendo à Diretoria de Portos e
Costas implementá-lo e zelar pelo seu fiel cumprimento; poderá, também a DPC,
estabelecer alternativas similares às previstas nas especificações da Lista das
Mercadorias Perigosas, adotando-se um mesmo nível de segurança.

0202 - APLICAÇÃO
a) O conteúdo deste código é aplicável aos navios abrangidos pela Convenção
sobre a Segurança da Vida Humana no Mar (Regra 3/VII do SOLAS 74/78 e suas
emendas), que transportem mercadorias perigosas pelo modal marítimo, e a todos os
navios, independentemente do tipo ou tonelagem, que transportem substâncias, materiais
ou artigos identificados pelo código como poluente marinho; e
b) Subsidiariamente, a Diretoria de Portos e Costas poderá valer-se de normas
expedidas pelas Autoridades Marítimas constantes do Código IMDG.

0203 - LEGISLAÇÃO
a) SOLAS/74 - foi adotado pela Convenção Internacional para a Salvaguarda da
Vida Humana no Mar de 1974 e seu Protocolo de 1978;
b) IMDG Code - Código Internacional Marítimo de Mercadorias Perigosas;
c) MARPOL 73/78 - adotado pela Convenção Internacional para a Prevenção da
Poluição de Navios de 1973 e modificado pelo Protocolo de 1978;
d) IBC Code - Código Internacional para a Construção e Equipamentos de Navios
Transportando Produtos Químicos Perigosos a Granel, adotado pelo Comitê de
Segurança Marítima em 1983;
e) BCH Code - Código de Construção e Equipamento de Navios que Transportem
Produtos Químicos Perigosos a Granel;
f) IGC Code - Código Internacional para a Construção e Equipamentos de
Navios Transportando Gases Liqüefeitos a Granel, adotado pelo Comitê de Segurança
Marítima em 1992;
g) Gas Carrier Code - Código para Construção e Equipamento de Navios que
Transportem Gases Liqüefeitos a Granel;
h) Existing Ships Code - Código para Navios Existentes que transportem Gases
Liqüefeitos a Granel;
i) BC Code - Código de Práticas e Segurança Relativas às Cargas Sólidas a
Granel;
j) International Code for the Safe Carriage of Grain in Bulk (International Grain
Code) - Código para Transporte de Grãos;
k) BLU Code - Code of Practice for the Safe Loading and Unloading of Bulk
Carriers - Código de Práticas e Segurança para Carga e Descarga de Granéis;
l) ORANGE BOOK - Recomendações para o Transporte de Mercadorias
Perigosas - Regulamentos (volume I) e Manual de Testes e Critérios (volume II), adotados

- 2-1 - NORMAM-05/DPC
Mod 8
pelo Comitê de Peritos em Transporte de Mercadorias Perigosas da Organização das
Nações Unidas em 1956; e
m)Guidelines for the Preparation of the Cargo Securiting Manual.
OBS.: a alínea b, é fonte de consulta para as mercadorias perigosas embaladas; alínea i,
para os sólidos a granel; alíneas d e e, para os produtos químicos liqüefeitos a granel; e
alíneas f, g e h para os gases liqüefeitos a granel.

0204 - TRANSPORTE - GENERALIDADES


As normas para transporte são as especificadas nas NORMAM a seguir:
a) NORMAM-01 Normas da Autoridade Marítima para Embarcações Empregadas
na Navegação de Mar Aberto; e
b) NORMAM-02 Normas da Autoridade Marítima para Embarcações Empregadas
na Navegação Interior.
Quando a mercadoria perigosa encontra-se embalada, a legislação pertinente é a
constante da alínea b do item 0203. Em se tratando de mercadoria a granel, e em função
do meio de transporte, consulta-se o previsto nas alíneas d ou e do mesmo item.
As substâncias nocivas transportadas a granel são enquadradas em quatro
categorias explicitadas no apêndice I do anexo II da MARPOL 73/78 e a listagem está no
capítulo 17 ou 18 do código da alínea d do item 0203 (caso a indicação seja III, ela não
está sujeita à classificação de nociva); o alijamento está regulamentado pela regra 5 do
anexo II da MARPOL.
O período de uso permitido para transporte, ou seja, a vida útil das embalagens
abaixo especificadas, é de 5 (cinco) anos, contados a partir da data de fabricação das
mesmas, exceto quando um lapso de tempo menor for prescrito face à natureza da
substância transportada:
a) contentor intermediário de plástico rígido e os compostos com recipiente
interno de plástico, que transportem líquidos perigosos; e
b) tambores e bombonas de plástico, que transportem substâncias perigosas.

0205 - PRINCIPAIS DEFINIÇÕES


Área definida de convés em um navio é a área exposta ao tempo que é
destinada para estocagem de mercadorias perigosas.
Bombona é uma embalagem de metal ou plástico que apresenta a seção
transversal retangular ou poligonal.
Capacidade Máxima é o maior volume interno do receptáculo ou embalagem, e
expresso em litros.
Carga Máxima Admissível, usada para os contentores intermediários flexíveis, é
a massa líquida máxima a que se destina o contentor e que ele está autorizado a
transportar.
Contentor Intermediário (IBC) é a embalagem portátil rígida ou flexível, que
apresenta as seguintes características: tem uma capacidade até 3 m3 (3000 litros) e
transporta sólidos ou líquidos classificados como pertencentes aos grupos II ou III; até 1,5
m3 para sólidos do grupo I quando embalados em embalagem flexível, plástico rígido,
embalagens compostas ou contentores intermediários de papelão ou madeira; até 3 m3
para sólidos do grupo I quando embalados em contentores intermediários de metal; e até
3 m3 para material radioativo da classe 7. São projetados para o manuseio mecânico e
são resistentes aos esforços provenientes do manuseio e transporte dentro do estipulado
pelos testes.
Contentor Intermediário Composto consiste em um equipamento estrutural, em
forma de armação externa rígida, envolvendo um recipiente interno de plástico,
juntamente com outros equipamentos estruturais e de serviço. É construído de modo que

- 2-2 - NORMAM-05/DPC
Mod 8
a armação externa e o recipiente externo, uma vez montados, passem a ser uma unidade
integrada, que é enchida, esvaziada, armazenada e transportada como tal.
Contentor “Offshore” (“offshore container”) é o tanque portátil empregado no
suprimento de instalações “offshore” e são normalmente transportados em convés aberto
de embarcações construídas com o propósito de exercer a atividade de suprimento (“OSV
-Offshore Supply Vessel”), sendo içado para estas instalações por meio de guindastes. O
projeto e construção seguirão as diretrizes da MSC/Circ.860.
Contentor Múltiplo para gases (MEGC) é um conjunto de cilindros,
intercomunicados por um “manifold” e que são montados numa estrutura, incluindo os
equipamentos estruturais para o transporte de gases.
Densidade é a relação entre a massa específica do material e a massa específica
da água. É adimensional.
Embalagem à prova d’água (water-proof) é aquela que se mantém inalterada
quando submergida em água, não havendo passagem da mesma para o seu interior.
Considera-se aquela que resiste à penetração de água, isto é, possui um invólucro interno
(liner) de papel kraft: encerado, faces impregnadas com betume ou recoberto com filme
plástico; camada plástica de filme colado na face interna ou externa do saco; ou um ou
mais invólucros internos plásticos.
Embalagem à Prova de Pó (sift-proof) é a impermeável a um conteúdo seco,
incluindo um material sólido, fino, produzido durante o transporte. Significa uma camada
do saco com papel ou plástico colado para atender à finalidade, ou ainda, um ou mais
sacos plásticos internos de papel ou plástico.
Embalagem Combinada é aquela que resulta de uma combinação de
embalagens, com o propósito de transporte, consistindo em uma ou mais embalagens
internas acondicionadas numa embalagem externa.
Embalagem Composta é a que consiste em um conjunto construído de forma a
integrar a embalagem interna e a externa em uma única estrutura que permita à mesma
ser enchida, esvaziada, estocada e transportada.
Embalagem Efetivamente Fechada é a que apresenta o fechamento à prova de
vazamento de líquido.
Embalagem Externa é a proteção externa de uma embalagem composta ou
combinada, juntamente com qualquer material absorvente ou de acolchoamento, ou
ainda, qualquer outro componente necessário à contenção e proteção dos receptáculos
ou embalagens internas.
Embalagem Intermediária caracteriza a embalagem que é colocada entre a
embalagem interna e a externa.
Embalagem Interna caracteriza a embalagem que requer uma embalagem
externa para o transporte.
Embalagem Hermeticamente Selada é a que apresenta o fechamento à prova
de vapor.
Embalagem Resistente à Água é aquela que resiste aos efeitos da chuva, neve
e outras intempéries, mantendo a sua integridade; porém, quando submergida em água,
não impede a passagem da mesma.
Embalagem Seguramente Fechada é a que apresenta o fechamento de tal
forma, que um conteúdo seco não possa vazar durante o manuseio normal e preencha os
requisitos mínimos para qualquer tipo de fechamento.
Embalagem, no Código IMDG, tem duas conceituações: uma significando o
receptáculo e qualquer outro componente ou material necessário ao mesmo, para que
desempenhe corretamente a função de contenção para o transporte; outra, em que
engloba a embalagem propriamente dita e o seu conteúdo.

- 2-3 - NORMAM-05/DPC
Mod 8
Embalagem Recondicionada é aquela que inclui:
a) um tambor metálico que tenha sido limpo até apresentar o material construtivo
original, com retirada de todo o conteúdo anterior, remoção de corrosão interna e externa,
e remoção externa dos revestimentos e etiquetas; tenha sido restaurada a sua forma e
contornos primitivos, com os acessórios corretamente selados e as gaxetas recolocadas;
e inspecionados após a limpeza e antes da pintura, com a rejeição daqueles que
apresentem marcas visíveis, significativa diminuição de material quanto a espessura,
fadiga do material, danos nos aros, bordas, aberturas ou outra qualquer avaria
significativa; e
b) tambor e bombona de plástico que tenha sido limpo até apresentar o material
construtivo original, com a retirada de todo o conteúdo anterior, e remoção externa dos
revestimentos e etiquetas; tenha substituída toda a gaxeta que não apresente suas
características originais; e inspecionado após a limpeza, com a rejeição das embalagens
que apresentem danos visíveis, como rasgos, dobras ou fendas, ou ainda, avaria nas
bordas ou aberturas, ou qualquer outro dano significativo.
Embalagem Remanufaturada é a que inclui:
a) os tambores de metal produzidos como do tipo UN e provenientes de outro que
não do tipo UN;
b) convertidos de um tipo UN para outro tipo UN;
c) os que tiveram os seus componentes submetidos ao retorno das condições
estruturais integrais;
d) ou os tambores plásticos convertidos de tipo UN para outro do mesmo tipo UN;
e
e) os que tiveram os seus componentes submetidos ao retorno das condições
estruturais integrais.
Os tambores são sujeitos às mesmas exigências que são feitas para um tambor
novo de mesmo tipo.
Embalagem Reutilizada é a que ao se tornar a encher, foi previamente
examinada e constatado estar livre de defeitos que afetem a possibilidade de alcançar
bons resultados nos testes; inclui aquela que torna a ser enchida com conteúdo similar ou
idêntico, e transportada dentro da cadeia de distribuição controlada pelo consignador do
produto.
Embalagem Vazia é a que anteriormente continha uma substância perigosa.
Inclui o contentor intermediário. Deve ser identificada, marcada, rotulada e receber os
cartazes conforme o especificado para as embalagens que transportem substâncias
perigosas, a menos que venha a ser limpa, ter purgado os vapores ou ter sido enchida
com uma substância que possa torná-la isenta de qualquer risco. O transporte da mesma,
quando ainda contenha resíduos, deverá atender, obrigatoriamente, aos requisitos da
substância que foi anteriormente transportada.
Embarcador, expedidor, consignador ou consignante terão o mesmo significado,
para efeitos do propósito do Código IMDG.
Explosivo Líquido Total (NEC ou NEQ “net explosive quantity” or “net
explosive mass”) é o total de explosivo contido no artefato. No caso de artefato
pirotécnico é o peso da pólvora.
Grande Embalagem é a que consiste em uma embalagem externa que contém
artigos ou embalagem interna, que é projetada para manuseio mecânico e não excede
400 kg de massa bruta ou 450 litros, mas tem um volume menor que 3 m3.
Invólucro Interno (“liner”) é um tubo separador ou saco inserido numa
embalagem, que pode ser contentor intermediário ou grande embalagem, e que se
caracteriza por não formar parte integrante da embalagem, incluindo o fechamento de
suas aberturas.

- 2-4 - NORMAM-05/DPC
Mod 8
Massa Bruta Máxima é a maior massa contida numa embalagem simples, ou a
massa da embalagem interna com o seu conteúdo, expressa em kg.
Massa Bruta Máxima Admissível (MPGM) em se tratando de contentores
intermediários, usada para todas as categorias, exceto para os flexíveis, é a soma da
massa do corpo e de seus equipamentos estruturais e de serviços, com a carga máxima
admissível. Em se tratando de tanques portáteis, a soma da massa do tanque com a
maior carga autorizada para transporte.
Massa específica é a massa por unidade de volume. (µ = m/V) [g/cm³ ou 1000
kg/m³]
Alguns exemplos: do álcool etílico: 0,81g/cm3; do gelo 0,9281g/cm3; da glicerina
1,2681g/cm3; da água 1g/cm3; do alumínio 2,781g/cm3.
Mercadoria Perigosa conceitua-se como sendo aquela que contém uma ou mais
substâncias ditas perigosas, ou seja, aquela capaz de criar risco ou dano para a saúde
humana, à vida e aos recursos marinhos, ou interfere em outros legítimos usos do mar.
Tais substâncias estão catalogadas no Código IMDG.
Peso é a força de atração da gravidade que a Terra exerce sobre um corpo
(P=mg).
Peso específico de um material, é o seu peso por unidade de volume [kgf/m³].
Ponto de Combustão (combustion point) é a temperatura do combustível
acima da qual ele desprende gases em quantidade suficiente para serem inflamados por
uma fonte externa de calor e continuar queimando, mesmo quando retirada esta fonte.
Ponto de Fulgor (flash point) é a temperatura mínima na qual um combustível
desprende gases suficientes para serem inflamados por uma fonte externa de calor, e
cessar a queima quando retirada esta fonte. Ou ainda: é a mais baixa temperatura na qual
a chama se propaga através do vapor desprendido da superfície líquida de um material
combustível. Esta temperatura é determinada pela pressão de vapor do líquido; podendo
haver combustão, somente, quando uma alta concentração de vapor for atingida.
Ponto de Fusão (melting point) é a temperatura à qual começa um corpo sólido
a liqüefazer-se.
Ponto de Ignição (ignition point) é a temperatura necessária para inflamar os
gases que estejam se desprendendo de um combustível, só com a presença do
comburente (ver o item referente às definições do Código IMDG, para considerações
quanto a sua determinação).
Pressão Estática (static pressure) é a medida da pressão barométrica na
hipótese do sensor imóvel em relação ao ar.
Receptáculo significa o vasilhame que recebe e contém substâncias ou artigos,
qualquer que seja o tipo de fechamento.
Receptáculo Interno é aquele que requer um outro externo para atingir sua
função de contenção.
Saco significa uma embalagem feita de papel, plástico, tecido ou outro material
com trama semelhante.
Sobreembalagem é uma invólucro usado pelo expedidor para conter uma ou
mais embalagens de forma a constituir uma Unidade de Transporte de Carga, por
conveniência de manuseio e estiva durante o transporte. Como exemplos: o invólucro
corrugado ou elástico que prende com correias ou outro meio apropriado as mercadorias
empilhadas numa prancha de carga (palete); um engradado com uma função protetora;
ou um que facilite a pega.
Substância Líquida Nociva significa qualquer substância indicada na coluna
Categoria de Poluição dos Capítulos 17 ou 18 do Código Internacional para a Construção
e Equipamentos de Navios Transportadores de Produtos Químicos a Granel (IBC Code)
ou avaliadas provisoriamente de acordo com a Regra 6.3 do Anexo II da Marpol 73/78,
como enquadrada nas categorias X, Y ou Z
- 2-5 - NORMAM-05/DPC
Mod 8
Substância que causa Dano, mesmo potencialmente, é aquela identificada
como poluidora marinha, listada no Código IMDG e relacionada na coluna (4) da Lista de
Substâncias Perigosas do volume 2.
Tambores são as embalagens que apresentam a seção reta cilíndrica,
confeccionadas em metal, papelão, plástico, madeira prensada ou material similar. Não
estão incluídos os barris de madeira e as bombonas.
Unidade de Carga significa que um determinado número de embalagens,
agrupadas ou empilhadas e seguramente fixadas por meio de cintas ou fitas adesivas ou
outro meio mais apropriado, que permita considerarmos como um conjunto, que esteja
colocado para o embarque a bordo de embarcações em um palete.
Unidade de Transporte de Carga é um veículo rodoviário, vagão ferroviário,
contentor, veículo tanque, vagão tanque ou tanque portátil.”

SEÇÃO II

PROCEDIMENTOS PARA HOMOLOGAÇÃO DE EMBALAGENS

0206 - DOCUMENTOS NECESSÁRIOS


a) Documentação Inicial
A solicitação de homologação deverá ser efetuada por requerimento à DPC,
conforme ANEXO 1-B, constando a assinatura do Representante Legal, tanto no
requerimento propriamente dito, quanto na “Autorização”. Deverá ser feito um
requerimento para cada modelo ou tipo de material que se pretenda homologar. Ao
requerimento deverão ser anexados os documentos a seguir:
I) Cópia autenticada do Contrato Social da empresa devidamente registrado na
Junta Comercial competente, indicando o nome do(s) sócio(s) responsável(eis) pela
gerência da empresa, Certidão da Junta Comercial correspondente informando quem é o
sócio-gerente da empresa ou Ata da Assembléia Geral, nomeando o responsável pela
gerência da empresa. Este último poderá, caso os atos da empresa o permitam, delegar a
terceiros a Representação Legal perante a DPC. Esta cópia deverá ser encaminhada por
ocasião da primeira homologação e sempre que nele houver alteração.
II) Na documentação estrangeira, o Contrato Social ou documento de idêntica
finalidade, indicará o responsável pela empresa, podendo o mesmo nomear pessoa física
ou jurídica para representá-lo por meio de contrato ou procuração, com poderes
específicos para tal, devidamente autenticada, e formulada de acordo com o
embasamento jurídico brasileiro.
Caso a empresa já tenha remetido anteriormente, e não tendo havido alteração
do Contrato Social, prescinde-se da remessa de outra cópia. No entanto, a qualquer
momento, a DPC poderá solicitá-los.
III)Documentação Técnica de acordo com a alínea d).
b) Embalagens recondicionadas para transporte de mercadorias perigosas
I) Somente serão aceitas para testes as embalagens recondicionadas,
conforme definição do item 0205, que já tenham sido, comprovadamente, homologadas
pelo seu fabricante original. Após o cumprimento de todas as exigências constantes desta
norma, o modelo receberá certificado com validade de até 2 (dois) anos, podendo tal
validade ser prorrogada uma única vez, por igual período, a critério da DPC.
II) A embalagem deve ser totalmente limpa até atingir as suas condições
originais quando nova. Esta condição de limpeza deve ser comprovada por meio de laudo
laboratorial. Durante o processo de homologação, o Perito selecionará duas amostras do
grupo de seis tambores aprovados, sem pintura, que deverão ser remetidos para
laboratório previamente aprovado pela DPC.

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Mod 8
O Laudo Laboratorial, necessário para cada tipo de substância
transportada na última utilização da embalagem, emitido por laboratório não pertencente à
recondicionadora, deverá indicar o percentual de cada resíduo encontrado, ficando esta
responsável pela apresentação do referido laudo a todos os adquirentes de suas
embalagens.
Os adquirentes de embalagens recondicionadas e as empresas
recondicionadoras são solidariamente responsáveis pela verificação da compatibilidade
dessas com os produtos que pretenderem envasar.
III) Durante a vigência do Certificado, as recondicionadoras providenciarão,
sempre que solicitadas e às suas expensas, visitas de peritos da DPC às suas
instalações, para verificação do cumprimento das prescrições desta norma. A aceitação
dessa exigência, expressa em Declaração assinada pelo Responsável Legal ou seu
representante, cujo modelo se encontra no Anexo 2-F é condição essencial para o início
do processo de homologação.
IV) Nas embalagens de aço, a designação de modelo será de acordo com o
padrão de espessuras das chapas; nas embalagens plásticas, em conformidade com a
resina utilizada. Assim, a cada padrão de espessuras de chapas ou tipo de resina
corresponderá a um modelo diferente.
V) Nenhuma embalagem recondicionada poderá ter marcação que ateste
desempenho comprovadamente superior à originalmente existente. Assim, como
exemplo, uma embalagem que originalmente tenha sido marcada como grupo II,
densidade 1,6 não poderá, após recondicionada, ser marcada como grupo I, ou
densidade 1,8. Essa regra é válida, também, para o caso de combinação de critérios.
VI) A conformidade das embalagens com os desenhos deverá ser realizada
em seis amostras de cada modelo. Nas embalagens metálicas, deverão ser medidos dois
pontos distintos na tampa e fundo, e seis pontos distintos no corpo; nas embalagens
plásticas, a sistemática de medição será a mesma adotada para as embalagens novas.
Depois da realização da conformidade, a recondicionadora enviará, junto
com o Relatório de Testes, o Diagrama de Espessuras, em duas vias, contendo todas as
medidas encontradas. Todo o processo de recondicionamento deverá ser pautado nesse
Diagrama de Espessuras, não sendo admitida nenhuma medida abaixo dos valores nele
especificados.
VII) Exigências adicionais:
a) Documentos:
- Alvará de Licença da Prefeitura Local;
- Licença de Instalação;
- Licença de Funcionamento;
- Certificado de Aprovação - Destinação de Resíduos Industriais;
- Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros;
- Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA;
- Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional - PCMSO;
- Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica - CNPJ;
- Inscrição Estadual;
- Declaração Cadastral - DECA;
- Habilitação dos Motoristas;
- Registro dos Motoristas no “ASO” (Atestado de Saúde Ocupacional);
- Cursos de Direção Defensiva, Meio Ambiente e Primeiros Socorros dos
Motoristas, fornecidos por entidades registradas pelo Departamento Estadual de Trânsito.
Caso a empresa utilize o serviço de terceiros, apresentar declaração de que estes operam
em conformidade com a legislação de trânsito em vigor, no que se refere ao transporte de
produtos perigosos;
- Autorização para Transporte de Cargas Especiais - DER;
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- Laudo Técnico das condições Ambientais de Trabalho – LTCAT; e
- Declaração de que o resíduo perigoso se enquadra na NBR 10004, e
que a empresa geradora do mesmo está apta ao correto acondicionamento, etiquetagem
e manuseio por pessoas qualificadas e devidamente equipadas com EPI.
b) Ações gerais:
- Verificar, ao final do processo, a conformidade da embalagem
recondicionada com o modelo homologado, em um mínimo de seis amostras, devendo
ser observadas as tolerâncias especificadas no desenho (diâmetro, altura, peso e
espessuras). Não serão consideradas homologadas as embalagens que estejam em
desacordo com essas especificações. Neste caso, não receberá a marcação UN,
podendo ser destinada ao transporte de produtos não perigosos. Todos os lotes devem
ter seus registros devidamente arquivados; e
- Informar aos clientes sobre a importância de serem embaladas,
apenas, substâncias ou artigos compatíveis com o modelo homologado.
c) Ações específicas:
1) Segregação:
As embalagens (metálicas ou plásticas) devem ser selecionadas,
rotineiramente, de acordo com suas respectivas marcações, especificações técnicas
(dimensões, tipo de chapa, capacidade etc) e tipo de substância transportada na última
vez em que foi utilizada.
A seleção a ser executada pelo Perito para as embalagens
destinadas aos testes homologatórios será dentro daquelas que a empresa já classificara
como passíveis de virem a ser recondicionadas.
2) Inspeção às instalações:
- Verificar a existência de controle de aquisição e venda das
embalagens e o conhecimento, por parte do adquirente, de que a substância a ser
envasada é compatível com o prescrito no Código IMDG;
- Constatar a existência de meios de controle de possíveis alterações,
resultantes do processo de recondicionamento no protótipo anteriormente homologado, e
os diagramas de espessura, em se tratando das embalagens plásticas;
- Constatar o critério existente para garantir a aquisição do modelo
que se pretende homologar, e o posterior rastreamento dos mesmos para os adquirentes;
- Constatar o controle de qualidade interno, incluindo os testes, com o
objetivo de manter a fidelidade ao protótipo testado, da qualidade da matéria prima e dos
respectivos fornecedores. No caso das embalagens plásticas, provar o controle quanto ao
diagrama de espessuras e às possíveis discrepâncias ao compará-lo com as do protótipo
homologado;
- Acompanhar o recondicionamento de um modelo a ser homologado,
e testar os procedimentos internos da empresa quanto ao controle de fidelidade ao
original; e
- Selecionar amostras do estoque de modelos homologados e realizar
os testes previstos no Código IMDG, emprestando especial atenção quanto às
especificidades da Conformidade. Compará-los com a marcação determinada no
respectivo Certificado.
VIII) A não conformidade com as prescrições acima, verificada a qualquer
tempo, acarretará o cancelamento imediato do respectivo Certificado de Homologação,
sendo necessária a repetição de todo o processo homologatório.
c) Documentos em outros Idiomas
Todos os documentos necessários ao processo de homologação de material
que estejam, originalmente, escritos em outros idiomas, deverão ser autenticados pela
Representação Diplomática brasileira no país do requerente, acompanhados da
respectiva tradução juramentada para o português.
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Mod 8
Os documentos escritos em inglês e espanhol estão dispensados da tradução
supracitada.
d) Descrição da Documentação Técnica
1) Memorial Descritivo
O Memorial Descritivo deverá ser apresentado em duas vias na versão em
português, em formato ABNT A-4, com capa contendo o nome e número do documento,
alterações, data e assinatura do(s) responsável(eis) técnico(s); e deverá conter dados do
material a ser homologado, tais como modelo, dimensões, peso, material utilizado e
tratamento de superfícies, descrição detalhada das matérias primas empregadas na
confecção do material, do processo de fabricação e montagem, acondicionamento e
demais informações necessárias para sua completa caracterização e registro.
No caso de embalagens de material plástico, em que seja exigida a proteção
ultravioleta, cumprir o que preceitua o Código IMDG. Quando se tratar de embalagens
que apresentem acessórios de fechamento (tipo bujões), informar o torque que deve ser
aplicado.
No caso de embalagens que contenham explosivos, há necessidade de ser
deixado claro o NEC ou NEQ (explosivo líquido total), assim como a quantificação das
características do explosivo, relacionadas no item 0292.
Ao Memorial Descritivo deverão ser anexadas:
a) uma versão resumida em inglês, onde conste, pelo menos, o nome do
produto, material ou equipamento e, se aplicável, processo de fabricação e montagem;
b) sugestão de marcação, quando se tratar de embalagem que se pretenda
homologar;
c) para embalagens plásticas a composição da massa injetada ou soprada,
informação sobre o percentual máximo do “master batch” (resina com a adição do
percentual de concentração do pigmento), do material moído do próprio processo e do
material reciclado. Devem ser aduzidas outras informações pertinentes e que melhor
venham a caracterizar os vários componentes da massa, como o fabricante, modelo e
cor. Entenda-se que a adição de negro de fumo, pigmentos ou inibidores que não os
empregados no protótipo testado, poderá ser feita sem a necessidade de novos testes; no
caso do teor do negro de fumo não exceder, em massa, 2%, ou se o teor de pigmento não
exceder 3% em massa. O teor de inibidores de radiação ultravioleta não é limitado.
Outros adesivos e aditivos, que não destinados à proteção contra radiação ultravioleta,
podem ser incluídos na composição do material plástico, desde que não provoquem
efeitos adversos sobre as propriedades químicas e físicas do material da embalagem. Em
tais circunstâncias são dispensados novos testes.
As empresas que vierem a alterar as especificações mecânicas, técnicas ou
de percentuais, da resina, aditivo, adesivo, pigmento, quaisquer que sejam, como
fabricante ou recomendações técnicas do mesmo, fornecidas por ocasião dos testes
homologatórios, devem submeter a nova embalagem a um novo processo de
homologação.
É importante ressaltar a necessidade de serem fixadas todas as
características dos componentes da matéria prima, não sendo aceitas similitudes. A
adoção de substitutivos ou equivalentes ensejará tornarem os mesmos um novo modelo
que deverá ser testado.
d) a Ficha Técnica das substâncias que entraram na composição dos
produtos, fornecida pelo fabricante; ou ainda, a declaração formal assinada pelo
Responsável Técnico da empresa será aceita como comprovação.
Poderá ser exigida a substituição parcial ou total do Memorial Descritivo,
caso as discrepâncias eventualmente detectadas no decorrer dos testes de homologação,
venham a aconselhar tal providência. Entretanto, caso essas discrepâncias sejam de

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Mod 8
pequena monta poderão ser sanadas na emissão do Relatório de Testes de Embalagens,
que se constitui, na prática, numa reprodução fiel do ocorrido nos testes homologatórios.
2) Desenhos
Os desenhos, também em duas vias, deverão ser apresentados nos padrões
previstos nas Normas da ABNT, preferencialmente em formato A-4, e deverão conter, no
mínimo, o nome do documento, número, alteração, unidade, escala, data e assinatura(s)
do(s) responsável(eis) técnico(s) com nome(s) legível(eis).
Quando se tratar de embalagens de plástico, remeter um desenho
esquemático, onde conste um mínimo de doze espessuras da embalagem, tomados nos
pontos mais característicos em função da moldagem.
3) Documentação de Controle de Qualidade
Apresentar documentação que comprove estarem a produção, os testes e
ensaios internos de controle de qualidade do produto, certificados pelas Normas da Série
9000 (capítulo 6.1 do Código IMDG).
Ter disponível para qualquer solicitação por parte da DPC, documentação e
controles que comprovem a existência do cumprimento das recomendações contidas ao
final do Certificado de Homologação, isto é, as embalagens que transportam substâncias
perigosas devem sofrer um controle do seu destino e das substâncias que se pretende
envasar, assim como dos responsáveis pela operação de envase.
4) Produção
Apresentar Declaração assinada pelo Responsável Técnico da empresa de
acordo com o Anexo 1-E, afirmando que os protótipos foram fabricados obedecendo os
requisitos estabelecidos em capítulo pertinente do Código IMDG, assim como a produção
do modelo aprovado pela DPC se pautará pelos mesmos, a fim de que se venha obter um
correto e permanente controle da qualidade.
5) Outros documentos técnicos
I) Arranjos de conjuntos;
II) Listas de componentes;
III) Proposta de Planilha de Testes para homologação do protótipo que deve
citar as normas que pretende atender. Deverá ser dada especial atenção à solicitação de
testes adicionais para as embalagens que venham a transportar produtos que exijam
testes específicos, tais como os de hermeticidade e os classificatórios previstos no
Recommendations on the Transport of Dangerous Goods - Model Regulations ou Manual
of Tests and Criteria (publicações da ONU);
IV) Outros documentos solicitados pela DPC para melhor elucidação ou por
exigência específica de um teste, como é o caso, por exemplo, do teor de sólidos e álcool
na nitrocelulose, em que é imprescindível a declaração técnica do fabricante atestando
tais dados; e
V) Quando as especificações de um produto indicar que ele deve ser
transportado com um percentual mínimo de água/álcool para estabilização, o
Responsável Técnico pela composição deverá declarar o percentual e o tipo de álcool
utilizados no teste de perda de fluidos, e ainda, que esses dados são idênticos aos
previstos para produção e transporte do produto.
e) Resumo da documentação
Deverão ser agrupados em pasta os seguintes documentos:
1) Requerimento à DPC, de acordo com o modelo constante do Anexo 1-B;
2) Autorização para Recolhimento de amostras, de acordo com o modelo do
Anexo 1-B;
3) Cópia Autêntica do Contrato Social registrado na Junta Comercial;
4) Procuração para Representante junto à DPC caso aplicável;
5) Informação do nome do laboratório onde pretende que se desenvolvam os
testes homologatórios, de acordo com o item 0107 a);
- 2-10 - NORMAM-05/DPC
Mod 8
6) Licença de instalação e funcionamento e Certificado de Aprovação de
destinação de rejeitos industriais para empresas recuperadoras de embalagens, de
acordo com o item 0206;
7) Pedido de revalidação de Certificado de Homologação de acordo com o
modelo constante do Anexo 1-D;
8) Memorial Descritivo de acordo com o item 0206, d) 1);
9) Desenhos, com a composição da massa injetada, em se tratando de
embalagens plásticas, de acordo com o item 0206, d) 2);
10) Declaração de controle de qualidade, acordo o item 0206 d) 3);
11) Declaração do Responsável Técnico quanto à produção, de acordo com o
item 0206, c) 4);
12) Planilha de Testes, de acordo com o item 0206, d) 5) III) e IV);
13) Relatório de Testes de Embalagem, de acordo com o item 0261;
14) Requerimento solicitando o não arquivamento de documentação, de acordo
com o item 0114 a);
15) Título de registro, cópia autêntica, para empresas que pretendam
transportar explosivos, de acordo com o item 0276;
16) Quando se tratar de explosivo militar, declaração, assinada por
Responsável Técnico, contendo as características constantes do item 0292; e
17) Declaração de Anuência de acordo com o Anexo 2-F.

0207 - CERTIFICADO DE HOMOLOGAÇÃO


Deverá ser consultado o item 0110 do Capítulo 1 desta norma.

SEÇÃO III

CLASSIFICAÇÃO DA MERCADORIA PERIGOSA

0208 - RESPONSABILIDADE
A classificação deverá ser feita pelo embarcador, consignante, expedidor ou
autoridade competente, quando determinado.

0209 - CLASSES E DIVISÕES


As substâncias, incluindo as misturas e soluções, e artigos sujeitos ao prescrito
no Código IMDG, estão agrupados nas classes de 1 a 9 de acordo com o risco mais
predominante presente. Algumas das classes são subdivididas em divisões. São as
seguintes:
Classe 1: são as substâncias explosivas (não é incluída na classe as substâncias
que não sendo elas propriamente explosivas, se comportam como tal em atmosferas de
gás, vapor ou poeira), excetuam-se as substâncias que são muito perigosas para o
transporte ou aquelas onde o risco predominante é mais apropriado para outra classe;
artigos explosivos, exceto dispositivo contendo substâncias explosivas em quantidade ou
característica tal que sua inadvertida ou acidental ignição, ou iniciação durante o
transporte, não causará nenhum efeito externo por projeção, fogo, fumaça, calor ou
elevado ruído; e, substâncias e artigos não mencionados anteriormente mas que são
manufaturados com o objetivo de produzir, na prática, um efeito explosivo ou pirotécnico.
É proibido o transporte de substâncias explosivas excessivamente sensíveis, ou
tão reativas que são sujeitas a uma reação espontânea.
A classe 1 é subdividida:
Divisão 1.1 - substâncias e artigos que apresentam explosão em massa.
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Mod 8
Divisão 1.2 - substâncias e artigos que tem risco de projeção, mas não têm o risco
de explosão em massa.
Divisão 1.3 - substâncias e artigos que têm risco de incendiar e provocar explosão
ou projeção de pequena monta ou ambos, mas não apresentam o risco de explosão em
massa.
Divisão 1.4 - substâncias e artigos que não apresentam risco significativo.
Divisão 1.5 - substâncias muito insensíveis que não apresentam o risco de
explosão em massa.
Divisão 1.6 - artigos extremamente insensíveis que não têm risco de explosão em
massa.
O número das divisões deve ser acrescido de uma letra de A a L (excluindo o I), N
e S; a fim de caracterizar o grupo de compatibilidade a ser considerado para fins de
transporte e estocagem.
O procedimento de classificação das substâncias ou artigos que têm ou
suspeitam ter características explosivas (classe I), enquadrando-as na divisão e grupo de
compatibilização adequados, terá que ser de acordo com a última versão do Manual de
Testes e Critérios da Organização das Nações Unidas. Idêntico procedimento deverá ser
seguido para a substância das classes citadas em 0230.
Classe 2: compreende os gases comprimidos, liqüefeitos, em solução, liqüefeitos
e refrigerados, misturas de gases, mistura de um ou mais gases com um ou mais vapores
de substâncias de outras classes, artigos carregados com gás, hexafluoreto de telúrio e
aerosóis.
A classe 2 é subdividida:
Classe 2.1 - gases inflamáveis;
Classe 2.2 - gases que não sejam inflamáveis nem tóxicos;
Classe 2.3 - gases tóxicos;
Classe 3: compreende os líquidos inflamáveis e os explosivos líquidos inertes;
Classe 4: compreende as substâncias que não sejam classificadas como
explosivas e que sob determinadas condições de transporte, tornam-se rapidamente
combustíveis ou podem causar ou contribuir para o fogo;
A classe 4 é subdividida:
Classe 4.1 - sólidos inflamáveis;
Classe 4.2 - substâncias (sólidas ou líquidas) suscetíveis de combustão
espontânea;
Classe 4.3 - substâncias (sólidas ou líquidas) que em contato com a água emitem
gases inflamáveis;
Classe 5: é constituída pelas substâncias oxidantes (classe 5.1) e os peróxidos
orgânicos (classe 5.2);
Classe 6: é constituída pelas substâncias tóxicas (classe 6.1) e as infecciosas
(classe 6.2);
Classe 7: compreende os substâncias que emitem radiações onde a
concentração e o total da atividade estão dentro de parâmetros estabelecidos no Código
IMDG. No Brasil é a Comissão Nacional de Energia Nuclear - CNEN quem estabelece as
normas para embalagem, testes e transporte;
Classe 8: são as substâncias corrosivas, isto é, aquelas que por reação química
causam grande dano quando em contato com o tecido vivo, ou em caso de vazamento,
danificará materialmente, ou até mesmo destruirá outras mercadorias ou meios de
transporte;
Classe 9: compreende as substâncias e artigos não enquadrados nas outras
classes como a experiência tem mostrado ou pode mostrar, e com características tais
como as previstas no SOLAS/74 ou como emendado, ou aquelas não sujeitas ao Código
IMDG, mas previstas no anexo III da MARPOL73/78;
- 2-12 - NORMAM-05/DPC
Mod 8
Quanto aos propósitos das embalagens, as substâncias de todas as classes que
não as da classe 1, 2, 5.2, 6.2 , 7 e as auto reativas da classe 4.1 são enquadradas em
três grupos, de acordo com o grau de perigo apresentado pela substância. Os grupos de
embalagem têm os seguintes significados:
Grupo de embalagem I: substâncias apresentando alto perigo;
Grupo de embalagem II substâncias apresentando perigo médio; e
Grupo de embalagem III: substâncias apresentando baixo perigo.
O grupo de embalagem ao qual a substância pertence está previsto na Lista de
Mercadorias Perigosas constante do Código IMDG.
As mercadorias perigosas são caracterizadas pelo número UN e pelo nome
próprio de embarque (PSN - proper shipping name) de acordo com sua classificação de
risco e sua composição. Sendo obrigatório o seu uso conforme estipulado na regra 4-1/VII
da SOLAS.
As substâncias classificadas como Poluentes Marinhos, isto é, aquelas que são
definidas como prejudiciais ao meio ambiente marinho, têm assinaladas na Lista de
Mercadorias Perigosas:
a) a letra “P” nas substâncias com potencial poluente;
b) as letras “PP” nas substâncias que apresentam um intenso potencial poluente.
Além das caracterizações supra citadas, são etiquetadas com as palavras
“MARINE POLLUTANT” . Devem ser embaladas de forma adequada, estocadas e
peiadas de forma a minimizar o risco de dano marinho, sem prejuízo da segurança do
navio e do pessoal de bordo; seu alijamento é proibido, exceto quando o propósito for o
de assegurar a segurança do navio ou a salvação da vida humana no mar (constam do
anexo III da MARPOL 73/78).
Quando se suspeita que a substância, material ou artigo possui propriedades
poluentes e não são identificadas no Código IMDG, todos os dados relevantes devem
constituir um processo a ser submetido ao GESAMP (órgão da IMO).

SEÇÃO IV

LISTA DE MERCADORIAS PERIGOSAS

0210 - COMPOSIÇÃO
No Código IMDG, a lista se apresenta em colunas e, basicamente, inclui os
nomes próprios de embarque de todas as mercadorias perigosas que podem ser
transportadas de acordo com o previsto na mesma. Tal, somente ocorrerá, quando suas
propriedades tiverem sido determinadas e as mesmas classificadas de acordo com a
classe e critérios de aprovação nos testes.
Poderá ocorrer de constar na Lista dois ou mais nomes para um único número UN
e a escolha será daquele que melhor descreve a mercadoria perigosa.
Quando em uma mistura de mercadorias perigosas constar a sigla “N.O.S", não
especificado de outra maneira (“not otherwise specified”), torna-se necessário incluir entre
parênteses um ou mais nomes que mais contribuirem para caracterizar o risco desta
mistura; também pode constar um nome químico usado comumente. No caso de
pesticidas deve ser incluída na documentação de embarque a concentração da
substância ativa.
Certas substâncias, pela natureza de suas composições químicas, tendem a
polimerizar ou, de alguma forma, reagir perigosamente sob certas condições de
temperatura ou contato com catalisadores. Elas exigem condições especiais de transporte
ou o adicionamento de inibidores ou estabilizadores; estes produtos devem prevenir

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Mod 8
qualquer reação perigosa durante a viagem, se tal não ocorrer, o transporte não é
permitido.
Os nomes constantes da Lista podem ser usados para o embarque de
quantidades limitadas de mercadorias perigosas e por amostras.
É relevante a consulta às condições especiais pertinentes a algumas substâncias
constantes da Lista.

0211 - SEGREGAÇÃO
Tendo em vista a similaridade das propriedades químicas das substâncias, elas
são separadas em grupos para a finalidade de transporte e estocagem; assim, deve ser
consultada a seção VII e a tabela existente no Código IMDG.

0212 - QUANTIDADES LIMITADAS


Determinadas classes de mercadorias perigosas, embaladas em pequenas
quantidades, cujos limites de cada substância é previsto na Lista, podem ser
transportadas sob determinadas condições e não se enquadram nas disposições da
SOLAS (Regra II-2/19).
A estocagem destas substâncias será considerada como da categoria A (capítulo
7.1 do Código IMDG).
A tabela de segregação e suas recomendações não são aplicáveis às
embalagens contendo mercadorias perigosas transportadas em quantidades limitadas.
A marcação e rotulagem obedecerá às normas específicas do Código IMDG para
este tipo de embalagem (capítulo 3.4).

SEÇÃO V

REQUISITOS TÉCNICOS ESPECÍFICOS PARA EMBALAGENS E TANQUES

0213 - USO DAS EMBALAGENS, INCLUINDO OS CONTENTORES


INTERMEDIÁRIOS (IBC) E GRANDES EMBALAGENS
As embalagens, tanto os IBC quanto as grandes embalagens, devem ser
resistentes o suficiente para suportarem choques e carregamentos normalmente
encontrados durante o transporte, igualmente, construídas de modo que o fechamento
impeça qualquer perda de conteúdo quando preparada para o transporte, e sob quaisquer
condições do mesmo, sejam as vibrações, mudanças de temperatura, umidade ou
pressão.
Tais condições se aplicam, no que for possível, a todas as embalagens, sejam as
novas, reutilizadas, recondicionadas ou recuperadas, e mesmo aos contentores
intermediários novos ou reutilizados e grandes embalagens. A não ser que claramente
previsto em contrário no Código IMDG, estas embalagens quando usadas para a classe
1, as auto reativas da classe 4.1 e os peróxidos orgânicos da classe 5.2, devem ater-se
às condições previstas para o grupo de embalagem II.
Quaisquer embalagens usadas para sólidos que podem transformar-se em
líquidos, sob as temperaturas normalmente encontradas por ocasião do transporte,
devem ser capazes de conter a substância no estado líquido, e consequentemente, serem
aprovadas nos testes específicos.
Quaisquer embalagens usadas para substâncias de forma granular ou
pulverulenta devem ser à prova de pó, ou serem acondicionadas previamente em um
invólucro interno (“liner”).

- 2-14 - NORMAM-05/DPC
Mod 8
0214 - USO DE EMBALAGENS DE EMERGÊNCIA PARA SUBSTÂNCIAS
RECUPERADAS
As embalagens de mercadorias perigosas que tenham derramado ou vazado e a
tenham danificado, podem ter estas substâncias transportadas em embalagens
homologadas e devidamente marcadas.
O uso destas embalagens para outros propósitos que não os de emergência
durante o transporte, requerem a aprovação de autoridade competente.

0215 - CONTENTOR INTERMEDIÁRIO (IBC)


Define-se como sendo a embalagem rígida ou flexível que não as especificadas
no anexo I do Código IMDG e que:
a) tenham a capacidade:
- menor que 3 m3 (3000 litros) para sólidos e líquidos dos grupos II e III;
- menor que 1,5 m3 para sólidos do grupo I quando embaladas em IBC flexível,
rígido, plástico, composto, papelão ou madeira; e
- menor que 3 m3 para sólidos do grupo I quando acondicionado em IBC
metálico.
b) sejam projetadas para permitir o transporte mecânico; e
c) sejam resistentes aos esforços produzidos por ocasião do manuseio ou
transporte, como estabelecidos pelos testes.
Um IBC não pode ser ofertado ao transporte marítimo depois de expirada a data
do teste ou última inspeção. Entretanto, um IBC enchido antes da data de expiração do
teste ou inspeção, pode ser transportado quando o período não exceder três meses da
data que expirou o último período. Quando o transporte for para o local de inspeção, o
IBC, se sujo ou vazio, poderá ser transportado após a data da inspeção; mesmos estes
IBC, estão sujeitos às normas constantes do Código IMDG.

0216 - REQUISITOS ADICIONAIS PARA CONTENTORES INTERMEDIÁRIOS (IBC)


Devem apresentar uma placa confeccionada com material metálico e anti-
corrosivo, permanentemente fixada à estrutura, facilmente acessível na inspeção, e
contendo os dizeres estipulados no Código IMDG, que se alterarão quando o IBC for de
plástico rígido e composto com recipiente interno de plástico. Quando for flexível, deve
apresentar um pictograma que recomende os métodos de manuseio e içamento.

0217 - INSTRUÇÕES PARA EMBALAGENS


A Lista de Mercadorias Perigosas referencia as instruções que são aplicáveis às
mercadorias das classes 1 a 9, constituindo-se em três seções (coluna 8), são
designadas:
Código “P” para embalagens que não sejam IBC e grandes embalagens;
Código “B” para as embalagens IBC; e
Código “L” para as grandes embalagens.

0218 - SUBSTÂNCIAS SUSCETÍVEIS DE SE LIQÜEFAZEREM DURANTE O


TRANSPORTE
Estas substâncias não podem ser transportadas nas seguintes embalagens:
Tambores: 1D e 1G.
Caixas: 4C1, 4C2, 4D, 4F, 4G e 4H1.
Sacos: 5L1, 5L2, 5L3, 5H1, 5H2, 5H3, 5H4, 5M1 e 5M2.
Compostas: 6HC, 6HD2, 6HG1, 6HG2, 6HD1, 6PC, 6PD1, 6PD2, 6PG1, 6PG2 e
6PH1.
Nos contentores intermediários, as substâncias não podem ser transportadas:

- 2-15 - NORMAM-05/DPC
Mod 8
a) em todos os contentores intermediários se forem do grupo I; e
b) nas embalagens abaixo se forem substâncias do grupo II e III:
Madeira: 11C, 11D e 11F.
Papelão: 11G.
Flexível: 13H1, 13H2, 13H3, 13H4, 13H5, 13L1, 13L2, 13L3, 13L4, 13M1 e
13M2.
Composto: 11HZ2, 21HZ2 e 331HZ2.

0219 - CONDIÇÕES ESPECIAIS PARA AS EMBALAGENS DE MERCADORIAS DA


CLASSE 1
Todas as embalagens devem conter as substâncias explosivas ou artigos,
preparadas para o transporte, devidamente classificadas de acordo com a última versão
do Manual de Testes e Critérios da ONU (Recommendations on the Transport of
Dangerous Goods - Manual of Tests and Criteria).
As embalagens devem ser projetadas e confeccionadas de forma que:
a) protejam os explosivos, impedindo que os mesmos vazem e não aumente o
risco de ignição ou iniciação quando sujeitos às condições normais de transporte,
incluindo as alterações previstas na temperatura, umidade ou pressão;
b) a embalagem completa possa ser manuseada seguramente sob as condições
normais de transporte; e
c) resistirão a qualquer carregamento imposto às mesmas por um empilhamento
previsto que estejam sujeitas durante o transporte, nada acrescentando ao risco
apresentado pelo explosivo; a função de contenção das embalagens não se alterem, e
elas não se danifiquem de maneira ou extensão que venha a reduzir sua resistência ou
cause instabilidade ao empilhamento.
Os dispositivos de fechamento de embalagens que contenham líquidos explosivos
devem ter uma proteção dupla contra vazamentos.
As embalagens plásticas não devem ser suscetíveis de gerar ou acumular
eletricidade estática tal que venha a causar nas embalagens de substâncias ou artigos
explosivos efeitos de ignição ou iniciação.
Um maior nível de detalhamento é encontrado no Código IMDG.

0220 - CONDIÇÕES ESPECIAIS DE EMBALAGENS DE OUTRAS CLASSES DE


MERCADORIAS
A pormenorização encontra-se no Código IMDG.

0221 - USO DE EMBALAGENS PARA GRANÉIS


Algumas mercadorias perigosas podem ser transportadas a granel onde estiver
indicado na Lista de Mercadorias Perigosas sob o código “BP”. Existem condições
especiais para as substâncias das classes 4.2, 4.3, 5.1, 6.2 e 8 previstas no Código
IMDG.

- 2-16 - NORMAM-05/DPC
Mod 8
SEÇÃO VI

MARCAÇÃO E DOCUMENTAÇÃO

0222 - EMPREGO
Ninguém poderá ofertar para embarque mercadorias perigosas embaladas que
não estejam devidamente marcadas, rotuladas, com placar, descritas e certificadas na
documentação de transporte e de acordo com as prescrições do Código IMDG.
O propósito de indicar corretamente o Nome Próprio de Embarque (PSN) e o
número da ONU da substância ou artigo disposto para embarque, e no caso de
substância poluente marinha a adição deste fato na documentação e na marcação da
embalagem, é assegurar uma realista identificação durante o transporte, o que é
particularmente importante no caso de acidente envolvendo estas mercadorias, pois
possibilita determinar o procedimento de emergência apropriado, e no caso de poluentes
marinhos, atender aos requisitos do Protocolo I da MARPOL 73/78.

0223 - USO DE EMBALAGENS DE TRANSPORTE E UNIDADES DE CARGA


Ambas são marcadas segundo as prescrições do Código IMDG, e recebem o
Nome Próprio de Embarque e o número da ONU da embalagem a qual ela atende, a
menos que, todos os itens de mercadorias perigosas possam expor com total visibilidade
as suas respectivas marcações, isto é, as embalagens de transporte ou as unidades de
carga não criam obstáculos à total visibilidade destes itens.
As unidades de carga devem ser construídas de tal forma a não causar danos às
embalagens que transportam.

0224 - MARCAÇÃO
Todas as embalagens, incluindo aquelas definidas como IBC, devem ser marcadas
e rotuladas, receberem etiquetas e placares e até marcas específicas como de possíveis
riscos subsidiários, em função de suas características e substância ou produto
transportado, e de acordo com o previsto no Código IMDG. A responsabilidade pelo
correto cumprimento destas determinações é do Expedidor.
A marcação específica é a constante do Certificado de Homologação expedido pela
Diretoria de Portos e Costas.

0225 - DOCUMENTAÇÃO
A documentação para transporte de mercadoria perigosa é preparada pelo
Embarcador, e o modelo é o constante do anexo 5-A das NORMAM 01e 02.

SEÇÃO VII

MARCAÇÃO E CONSTRUÇÃO

0226 - CÓDIGO PARA AS EMBALAGENS


Consiste em:
- um numeral indicando a espécie da embalagem, por exemplo: tambor, caixa,
saco, etc;
- uma ou mais letras de caracteres latinos, maiúsculas, indicando a natureza do
material, tais como: madeira, aço, plástico, etc;e
- um numeral indicando a categoria da embalagem dentro do tipo a qual pertence.
No caso de embalagens compostas e as que acondicionam substâncias
infecciosas, são usadas duas letras maiúsculas latinas em seqüência, na segunda

- 2-17 - NORMAM-05/DPC
Mod 8
posição do código. A primeira indica o material da embalagem interna e a segunda, da
externa. Em se tratando da classe 6.2, acresce-se o texto: CLASS 6.2.
O código da embalagem pode ser seguido das letras T (embalagem de
emergência ), V (embalagem especial) em conformidade com o capítulo 6.1 do Código
IMDG, W (embalagem do tipo indicado pelo código, e fabricada com especificação
diferente, mas equivalente), R (embalagem recondicionada, que pode, ainda, ser seguida
da letra L caso a mesma tenha sido aprovada no teste de estanqüeidade) ou REC quando
fabricada com material reciclado de acordo com o item referente às definições no Código
IMDG.
A tabela abaixo indica os códigos mais comumente usados nos vários tipos de
embalagens, e depende do seu tipo, material usado na construção e sua categoria:

MARCAÇÃ PARÁGRAF
ESPÉCIE MATERIAL CATEGORIA
O O DO IMDG
Tampa fixa 1A1 6.1.4.1
A - Aço
Tampa removível 1A2 6.1.4.1
Tampa fixa 1B1 6.1.4.2
B - Alumínio
Tampa removível 1B2 6.1.4.2
D - madeira
1D 6.1.4.5
1 Tambor Compensada
G - Papelão 1G 6.1.4.7
Tampa fixa 1H1 6.1.4.8
H - Plástico
Tampa removível 1H2 6.1.4.8
N - metal (que não seja Tampa fixa N1 6.1.4.3
aço ou alumínio) Tampa removível N2 6.1.4.3
Tampa fixa 3A1 6.1.4.4
A - Aço
Tampa removível 3A2 6.1.4.4
3
Tampa fixa 3B1 6.1.4.4
Bombona B - Alumínio
Tampa removível 3B2 6.1.4.4
Tampa fixa 3H1 6.1.4.8
H - Plástico
Tampa removível 3H2 6.1.4.8
H - Plástico Impermeável 5H3 6.1.4.16
L - Tecido Impermeável 5L3 6.1.4.15
5 Saco
Múltiplas
M - Papel 5M1 6.1.4.15
camadas

0227 - CÓDIGO PARA OS IBC


Os IBC, devem conter um código que consiste de dois numerais arábicos
seguidos de uma ou mais letras características do material utilizado na fabricação e mais
um numeral arábico indicando a sua categoria.
A tabela abaixo assinala alguns dos tipos e códigos mais usados nos IBC:
PARÁGRAFO
MATERIAL CATEGORIA CÓDIGO
DO IMDG
Para sólidos, enchidos ou
11 A 6.5.3.1
descarregados por gravidade
A - aço Para sólidos, enchidos ou 6.5.3.1
21 A
descarregados sob pressão
Para líquidos 31 A 6.5.3.1
B - alumínio Para líquidos 31 B 6.5.3.1
Tecido plástico, sem revestimento ou
H - plástico flexível 13 H 1 6.5.3.2
invólucro interno
- 2-18 - NORMAM-05/DPC
Mod 8
PARÁGRAFO
MATERIAL CATEGORIA CÓDIGO
DO IMDG
Película plástica 13 H 5 6.5.3.2
L - tecido Com invólucro interno 13 L 3 6.5.3.2
M - papel Multifolheado 13 M 1 6.5.3.2.3
Para líquidos, cheios com
H - Plástico rígido 31 H 1 6.5.3.3
equipamentos estruturais
Para sólidos, cheios ou descarregados
G - papelão 11G 6.5.3.5
por gravidade
NOTA: O código pode ser acrescido da letra “Z” para indicar o material usado para a
embalagem externa, de acordo com o parágrafo 6.5.1.4.1(b); e a “W” para indicar que o
material do IBC, embora do mesmo tipo indicado pelo código, foi fabricado com
especificações diferentes daquelas constantes do parágrafo 6.5.3 do Código IMDG,
embora siga o previsto nos requisitos constantes do 6.5.1.1.2.

0228 - MARCAÇÃO
A marcação indica que a embalagem produzida está em conformidade com o tipo
construído e testado, obedecendo ao especificado no Código IMDG, considerado por
ocasião da fabricação. Ela não determina o tipo de substância que a embalagem pode
transportar, pois existem especificações para cada substância ou artigo (consultar Lista
de Mercadoria Perigosas).
A marcação nem sempre caracteriza o nível de detalhamento dos testes, pode-se
vir a necessitar do Relatório de Teste ou, ainda, de registro de testes adicionais.
Maiores detalhamentos podem ser consultados no Código IMDG. Exemplificando:

u 1A2/Y/100/-- (Ano de fabricação)


n (Year of manufacture)
BR/TL/DPC 023/2002 RL

a) símbolo das Nações Unidas, que nas embalagens metálicas pode ser: “UN”;
b) 1A2 - é um código composto como o previsto no item 0226;
c) Y - indica o grupo da embalagem II e III. Seria X, para os grupos I, II ou III; e Z
para o grupo III;
d) 100 - massa bruta expressa em kg, para os sólidos; ou a densidade relativa em
que foi testada para as que contenha líquidos;
e) acrescentando-se a letra S, significará que a embalagem transportará sólidos;
para as embalagens que pretendem conter líquidos (que não sejam as combinadas), a
pressão hidráulica do teste a que a embalagem foi submetida, expressa em kPa, e
arredondada para menos o mais próximo de 10 kPa;
f) os dois últimos dígitos do ano de fabricação. As embalagens 1H e 3H devem
ter marcadas, também, o mês de fabricação, mas em outro local e com uma especificação
própria;
g) BR - O país que autorizou a marcação, e com a sigla empregada no tráfego
internacional pelos veículos motorizados;
h) TL - identificação do fabricante especificada pela DPC;
i) identificação da Autoridade Marítima seguida dos dados referentes ao
Certificado de Homologação; e
j) deverá ser acrescida a letra R para as embalagens recondicionadas, a letra L
para informar que foi submetida ao teste de estanqüeidade e “REC” quando a embalagem
foi fabricada com material plástico reciclável (constante do item de definições do Código
IMDG).

- 2-19 - NORMAM-05/DPC
Mod 8
Todo tambor metálico com a capacidade maior que 100 litros deve receber a
marcação de forma durável, no fundo, indicando em milímetros, a espessura nominal do
corpo. Quando a espessura nominal do tambor for menor que a do corpo, marca-se
seguidamente, no topo, as espessuras do topo, do corpo e do fundo.
Todas as embalagens que atendem o Código IMDG devem ser duráveis, legíveis
e colocadas em local que se tornem visíveis. Para as embalagens de massa bruta menor
que 30 kg, a marcação deve ser colocada na parte superior ou em uma das laterais. As
letras, numerais e símbolos, devem ter, pelo menos, 12 mm de altura, exceto para as
embalagens de 30 litros ou 30 kg ou menos, que devem apresentar a altura de 6 mm; as
embalagens que apresentem 5 litros ou 5 kg ou menos, devem apresentar tamanho
proporcional.

0229 - CONSTRUÇÃO E INSPEÇÃO


Face à grande abrangência dos dados construtivos, a variedade dos modelos de
embalagens, e a classe do material a ser transportado, o fabricante terá que consultar as
especificações contidas no Código IMDG.
A cada intervalo de cinco anos e de dois anos e meio deverão ser empreendidas
inspeções conforme o prescrito no capítulo 6.1 do Código IMDG.

SEÇÃO VIII

TESTES

0230 - REQUISITOS BÁSICOS


Os testes devem ser conduzidos com as embalagens como se estivessem
prontas para transporte, incluindo, quanto às embalagens combinadas, as internas.
Quando a embalagem é especificada para transporte de líquidos e sólidos, os testes
requeridos devem ser para ambos os estados físicos da substância.
As amostras dos vários tipos de embalagens serão submetidas a testes
específicos de acordo com o previsto no Código IMDG. No entanto, quando se tratar das
classes 1, 3, 4 e 9 e divisões 4.1, 4.2, 4.3, 5.1 e 5.2, há necessidade de serem atendidas
as normas quanto à classificação e a transportabilidade, especificadas no “ORANGE
BOOK” (Recommendation on the Transport of Dangerous Goods - Manual of Test and
Criteria).
A substância a ser transportada pode exigir testes especiais quanto à
embalagem, e em conseqüência, a mesma poderá ser classificada como: efetivamente
fechada (estanque a líquidos), hermeticamente fechada (estanque a vapor) ou
seguramente fechada (seu conteúdo sólido não pode expor-se quando normalmente
manuseada a embalagem). A efetivação destes testes se dará mediante solicitação
conforme preconizado no item 0206, subitem 5, sub alínea IV).
A DPC promoverá a dispensa de testes, variando algum pormenor ou
acrescentando testes, quando julgar justificável para obter uma confiável e realista
avaliação do risco do produto. Além disso, poderá promover mais de um teste em uma só
amostra.
A embalagem terá que ser hermeticamente fechada, a não ser que
especificamente dito em contrário, quando: envolver vapores ou gases inflamáveis, poder
tornar-se explosiva quando seca, envolver vapores ou gases tóxicos, envolver vapores ou
gases corrosivos, ou possa reagir perigosamente com a atmosfera.
Todas as embalagens, incluindo os contentores intermediários (IBC), que
pretendem transportar líquidos, devem ser submetidas ao Teste de Estanqüeidade antes
de ser empregada no primeiro transporte, antes de ser transportada tendo a mesma sido
refeita ou recondicionada, e após o reparo de qualquer tipo de IBC.
- 2-20 - NORMAM-05/DPC
Mod 8
Para o Teste de Estanqüeidade, qualquer embalagem, mesmo os contentores
intermediários (IBC), não necessitam ter seu fechamento instalado.
O receptáculo interno das embalagens compostas deve ser testado sem a
embalagem externa, para não comprometer o resultado do teste. Este teste não é
necessário para as embalagens internas das embalagens combinadas ou grandes
embalagens.
Os IBC de plástico rígido e compostos com receptáculos internos de plástico, a
não ser que claramente dito em contrário, somente podem ser usados para transporte de
líquidos perigosos por um período de cinco anos a partir da data de fabricação ou menos,
caso seja prescrito face a natureza do líquido a ser transportado.
O tipo da embalagem é caracterizado pelo projeto, desenho, tamanho, material,
espessura, método construtivo, podendo incluir os vários tipos de tratamento da
superfície. Inclui-se como sendo do mesmo modelo, as embalagens que venham
apresentar uma diferença nas dimensões externas, a menor, de 5% no máximo.
Os modelos de embalagens que difiram apenas por detalhes, como menor massa
ou dimensões da embalagem interna do protótipo, pode ser submetido a testes de forma
seletiva, a critério da DPC; o mesmo se aplica aos tambores, sacos e caixas
confeccionados com pequenas reduções em suas dimensões externas.
Quando um modelo de protótipo vier a sofrer três reprovações em um mesmo tipo
de teste, ou quatro no total dos testes, o processo de homologação será arquivado,
cabendo ao fabricante ou seu preposto, se for o caso, efetuar um novo processo contendo
um novo projeto, e arcando com as indenizações pertinentes. A especificidade ou
características técnicas das reprovações poderá ensejar uma Inspeção Inopinada (item
0115 b), com a finalidade de verificar o sistema de qualidade do produto implantado pela
Empresa.
Quando uma embalagem externa de uma embalagem combinada tenha sido
testada com sucesso, com diferentes tipos de embalagens internas, uma outra
embalagem interna poderá ser montada nesta embalagem externa. Em acréscimo, deve
ser mantido um nível equivalente de desempenho, sendo dispensada a execução de
testes nas embalagens internas nas seguintes condições:
a) a embalagem interna com dimensões menores ou equivalentes pode ser
aceita:
1) a embalagem interna tem um projeto similar ou diferenciando na forma,
redonda ou circular;
2) o material construtivo da embalagem interna oferece uma resistência às
forças de impacto ou empilhamento igual ou maior que a embalagem interna original
anteriormente testada;
3) a embalagem interna apresenta aberturas ou fechamentos idênticos ou
similares ao protótipo;
4) o acréscimo de material para acolchoamento é usado para ocupar os
espaços vazios para evitar movimentos significativos da embalagem interna; e
5) as embalagens internas estão colocadas dentro da embalagem externa da
mesma maneira em que foi testada; e
6) um menor número de testes da embalagem interna, ou de tipos alternativos
da mesma, em atendimento ao acima especificado, pode ser realizado quando o material
de acolchoamento foi adicionado para completar os espaços vazios para evitar
movimentos significativos da embalagem interna; e
b) os artigos e as embalagens internas de qualquer tipo, para sólidos ou líquidos,
estão dispensadas de submeterem-se aos testes das embalagens externas, desde que
atendam as seguintes condições:

- 2-21 - NORMAM-05/DPC
Mod 8
1) a embalagem externa ter sido aprovada repetidas vezes no controle de
qualidade do fabricante, quando testada com embalagens internas frágeis (vidro,
porcelana, por exemplo), utilizando-se a altura de queda do grupo I;
2) a massa bruta total do conjunto das embalagens internas não exceder à
metade da massa bruta das embalagens internas utilizadas no teste de queda previsto na
alínea anterior;
3) a espessura do material de acolchoamento entre as embalagens internas e
entre estas e a face exterior da embalagem externa, não deve ser inferior à adotada na
embalagem originalmente testada. Se o teste original tiver sido feito com uma única
embalagem interna, a espessura do material de alcochoamento entre as embalagens
internas não deve ser inferior à espessura original do material de alcochoamento entre a
embalagem interna e a face exterior da embalagem externa do teste original. Quando
forem utilizadas embalagens internas menores ou em menor número (em comparação
com as utilizadas no teste de queda), deve ser adicionado material de acolchoamento
suficiente para preencher os espaços vazios;
4) a embalagem externa pode ser capaz de ser aprovada no teste de
empilhamento, quando vazia. A massa total de embalagens idênticas deve ser baseada
na massa combinada das embalagens internas empregada no teste de queda
referenciado em 1;
5) as embalagens internas contendo líquidos devem ser completamente
envolvidas com material absorvente em quantidade suficiente para absorver todo o
conteúdo líquido;
6) se uma embalagem externa destinada a conter embalagens internas para
líquidos , não for estanque, ou se for destinada a conter embalagens internas para sólidos
e não for à prova de pó, devem ser tomadas medidas para evitar vazamento do conteúdo,
com a utilização de um forro estanque, um saco plástico ou outro meio eficaz de
contenção; e
7) as embalagens devem ser marcadas de acordo com os dados fornecidos no
Certificado de Homologação, indicando que foram submetidas aos testes de desempenho
preconizados para o grupo I para embalagens combinadas. A massa bruta marcada, em
quilogramas, deve ser a soma da massa da (s) embalagem (ns) interna (s) utilizada (s) no
teste de queda referido em a. A letra “V” deverá ser empregada conforme o preconizado.

0231 - PREPARAÇÃO PARA OS TESTES


Os testes devem se desenrolar com as embalagens em condições idênticas
àquelas previstas para o transporte.
A necessária coleta de amostras realizar-se-á, preferencialmente, na linha de
produção, sob uma das seguintes formas:
a) no caso dos fabricantes com produção da embalagem em unidades fabris
diferentes, estes pedirão a ida de Perito para efetuar a conformidade do protótipo com os
desenhos, e numerar e rubricar os corpos de prova a serem transferidos para o
laboratório que fora previamente autorizado. Este informar-se-á, com o Perito designado,
quais serão escolhidos para os testes; e
b) quando não se aplicar a hipótese anterior, e os corpos de prova estiverem no
laboratório, este deverá entender-se com o Perito designado, objetivando inteirar-se do
método de escolha.
O enchimento deve ser de 98% da sua capacidade máxima no caso dos líquidos,
e 95% para os sólidos.
A inspeção referida no item 0106 alínea c, que prevê a verificação da
conformidade do modelo testado, pode se dar nesta etapa, e, na realidade, constitui-se no
conjunto de uma inspeção visual com as medições, e visando a compatibilização das
características físicas do modelo, com os desenhos e dados do Memorial Descritivo.
- 2-22 - NORMAM-05/DPC
Mod 8
As embalagens combinadas, projetadas para o transporte tanto de líquidos
quanto para sólidos, devem ser testadas conforme o previsto para as duas condições.
No caso de sólidos, a substância que substituir o conteúdo deverá apresentar as
mesmas características físicas (massa, granulometria, etc).
Quando outra substância for usada nos testes para os líquidos, deve apresentar a
densidade relativa e viscosidade similar à transportada.
As embalagens de papel ou papelão devem ser dispostas pelo menos por 24
horas, em ambiente com temperatura e umidade relativa controladas.
Nas embalagens combinadas, poderá haver a dispensa de testes das
embalagens internas de qualquer tipo, para sólidos ou líquidos, quando colocadas e
transportadas numa embalagem externa, sem que tenham sido ensaiadas, e desde que
respeitadas condições específicas. Exemplo:
a) a massa bruta do conjunto das embalagens internas não deve exceder à
metade da massa bruta das embalagens internas utilizadas no ensaio de queda da
condição inicial;
b) a embalagem externa aprovada quando ensaiada com embalagem interna
frágil, considerando-se o maior rigor dos ensaios (grupo I); e
c) a espessura de alcochoamento for maior ou igual à espessura da embalagem
original.
Devem ser repetidos os testes:
a) que o Perito julgar mais significativo, face o tipo da embalagem, coletando-se
as amostras diretamente na produção, pelo menos em uma oportunidade durante a
vigência do Certificado de Homologação;
b) sempre que houver alteração de desenho, material, composição e seu
percentual, ou modo construtivo;
c) quando houver reprovação, somente poderá ser programada a realização dos
testes com o novo protótipo, após a análise de uma justificativa técnica que explane os
motivos que levaram à reprovação, como também, as alterações sofridas pelo novo
protótipo; e se for o caso, a substituição de desenho(s) ou Memorial Descritivo; e
d) a qualquer tempo, poderá ser requerida prova, através dos testes previstos no
Código IMDG, de que a produção em série encontra-se compatível com o projeto do
protótipo que foi submetido aos testes de homologação.

0232 - TESTE DE QUEDA


a) Número de amostras e orientação para a queda
As quedas deverão se dar de acordo com o prescrito na tabela abaixo, e ser
priorizada a posição mais desfavorável, ou seja, adotar a orientação que possa
aproximar-se o máximo possível da posição que vier a causar o maior dano na amostra.
As embalagens metálicas, e as de plástico que após à queda sofrem
deformação acentuada, deverão sofrer equalização das pressões interna e externa, com o
propósito de detectar pequenos vazamentos:
QUANTIDADE DE
EMBALAGEM ORIENTAÇÃO PARA A QUEDA
AMOSTRAS
Tambor de aço, alumínio, 1ª) Três amostras da embalagem
qualquer outro metal, chocar-se-ão, diagonalmente, contra
papelão, fibra ou plástico; a borda, costura ou aro; e
Bombona de aço, alumínio, Seis 2ª) As demais amostras serão
ou plástico; (3 para cada queda) lançadas contra a parte mais
Barril de madeira; e fragilizada não testada anteriormente
embalagens compostas (um fecho, costura, quina, contra a
com o formato de tambor. tampa ou fundo, longitudinalmente).

- 2-23 - NORMAM-05/DPC
Mod 8
QUANTIDADE DE
EMBALAGEM ORIENTAÇÃO PARA A QUEDA
AMOSTRAS
Caixas de madeira,
Cinco As quedas deverão se dar contra o
papelão, fibra, plástico, aço
(uma para cada tipo fundo, tampa, lateral maior, lateral
ou alumínio; e embalagens
de queda) menor e uma quina ou canto.
compostas similares.
As quedas deverão se dar contra a
Três
Sacos com uma camada e lateral maior, menor, e uma
(três tipos de quedas
uma costura lateral. extremidade (cada saco será
por saco)
lançado três vezes).
Sacos com uma camada e Três As quedas deverão se dar
sem costura lateral ou (dois tipos de contra a lateral maior e fundo (cada
multifoliado quedas por saco) saco será lançado duas vezes).
NOTAS:
1) as amostras a serem testadas e seu conteúdo terão as temperaturas reduzidas a um
mínimo de - 180 C, quando se tratar dos seguintes tipos: tambores e bombonas de
plástico; caixas plásticas que não sejam de poliestireno expandido; embalagens
compostas com material plástico; e embalagens combinadas com embalagem interna
plástica que não seja saco plástico que pretenda transportar sólidos ou artigos. É
permitida a adição de anti-congelante, com o intuito de manter os líquidos no estado;
2) as embalagens de tampa removível para líquidos não devem ser submetidas ao teste
de queda antes de, pelo menos, 24 horas após o enchimento e fechamento, a fim de
possibilitar o ajustamento natural das gaxetas.
3) As embalagens que transportam substâncias estabilizadas em álcool ou água a um
determinado percentual, previsto no Código IMDG, após o teste de queda, deverão ser
submetidas ao teste de perda de fluidos por 28 dias em estufa a 400 C ± 20 C, conforme a
seguir:
- Todas as amostras deverão ser previamente pesadas na condição em que forem
colocadas na estufa; e
- No caso de embalagens combinadas, três amostras deverão entrar na estufa sem o
componente externo da embalagem.
Fórmula a ser aplicada:
Percentual de Perda = (m1 - m2) x 100
m1
Onde:
m1: massa da amostra antes da entrada na estufa;
m2: massa da amostra após retirada da estufa.
- Critério de aprovação:
O percentual de perda deverá ser subtraído do percentual declarado para teste e
transporte, não podendo o resultado ser menor que o especificado no Código IMDG para
a substância a ser transportada.”
b) Altura de queda
Deve ser considerado que a queda se dará contra uma superfície lisa, rígida e
perfeitamente horizontal.
GRUPO DE GRUPO DE GRUPO DE
CONDIÇÃO
EMBALAGEM I EMBALAGEM II EMBALAGEM III
A 1,8 m 1,2 m 0,8 m
B 1,8 m 1,2 m 0,8 m
C d x 1,5 m d x 1,0 m d x 0,67 m

- 2-24 - NORMAM-05/DPC
Mod 8
CONDIÇÃO A: para sólidos ou líquidos, caso o teste tenha sido executado
para o transporte de sólidos ou líquidos ou outra substância que tenha as mesmas
características físicas.
CONDIÇÃO B: para líquidos, caso o teste tenha sido executado com água, e a
substância a ser transportada apresente uma densidade relativa até 1,2.
CONDIÇÃO C: para líquidos, caso o teste tenha sido executado com água, e a
substância a ser transportada apresente uma densidade relativa (d) maior que 1,2; o
primeiro decimal deve ser arredondado para cima.
c) Critério de aprovação
1) em toda embalagem que contenha líquido, para ser constatado algum
vazamento, deve-se estabelecer o equilíbrio entre a pressão externa e interna, tal não é
necessário para as embalagens internas das embalagens combinadas;
2) quando uma embalagem para sólidos é submetida ao teste de queda, e a sua
face superior é a que se choca contra o piso, a amostra será considerada como aprovada,
caso todo o seu conteúdo seja retido pela embalagem ou receptáculo interno (exemplo:
saco plástico), mesmo que o fechamento não venha mais a se comportar como retendo a
poeira (“sift-proof”);
3) a embalagem ou embalagem externa de uma embalagem composta ou
combinada, não poderá exibir qualquer dano suscetível de afetar a segurança durante o
transporte. Assim, nenhum vazamento da substância nela contida, proveniente da
embalagem ou receptáculo interno, poderá ser observado;
4) nenhum dano que afete a segurança durante o transporte, poderá ser
observado na camada mais extrema de um saco ou em uma embalagem externa;
5) não será considerada uma reprovação da amostra quando ocorrer um discreto
respingo em um fechamento da embalagem após a mesma ter sido submetida à queda, e
desde que nenhum vazamento venha a ocorrer posteriormente;
6) nas embalagens de substâncias da classe 1, não é permitido derramamento
de qualquer espécie proveniente da embalagem externa;
7) tendo havido a reprovação de um protótipo, o reinício dos testes para tentar a
aprovação do modelo, somente se dará após uma justificativa técnica e a pormenorização
das etapas construtivas que foram realizadas no novo protótipo para sanar a causa da
reprovação; e
8) Caso haja reprovação em uma das amostras, durante a realização dos testes,
apenas será permitida uma única reclassificação de grupo ou densidade, não sendo esta
cumulativa.
d) Altura de queda em função da classe da substância
Existem requisitos que devem ser observados quanto à altura de queda:
1) Classe 1, é testada como grupo II, e o critério de aprovação especifica a
inexistência não só de rupturas como de respingos;
2) Classe 2, não regulamentada;
3) Classe 3, onde o grupo é função do “flash point” (ponto de fulgor): grupo I ≤
350 C, grupo II < 230 C e grupo III ≥ 230 C ≤610 C;
4) Classe 4, a decisão prende-se aos testes da seção 33 do volume II do
Orange Book (publicação citada em 0203 alínea l);
5) Classe 5, a decisão prende-se aos testes da seção 34 do volume II do
Orange Book;
6) Classe 6, é função da toxidade, e os requisitos os previstos no capítulo 2.6
do volume I do Orange Book;
7) Classe 7 conforme legislação da Comissão Nacional de Energia Nuclear; e
8) Classe 8, a decisão prende-se à toxidade da poeira e vapores inalados e
ingestão ou contato com a derme, e os requisitos os previstos no capítulo 2.8 do volume I
do Orange Book.
- 2-25 - NORMAM-05/DPC
Mod 8
0233 - TESTE DE ESTANQUEIDADE
Este teste deve ser aplicado em todos os modelos de embalagens que pretendam
transportar líquidos, excetuando-se as embalagens internas das embalagens combinadas.
O número de amostras a serem testadas por modelo será de 3 (três).
Preparação das amostras para o teste: selar as aberturas ou substituí-las por um
fechamento cego.
A amostra deve ser mantida sob a água durante 5 (cinco) minutos, enquanto a
pressão interna de ar aplicada é de 30 kPa (0,3 bar) para o grupo de embalagem I, e de
20 kPa (0,2 bar) para os grupos II ou III.
O método aplicado para manter a amostra sob a água, não é determinante para o
critério de aprovação, que se constitui em verificar a inexistência de vazamentos.

0234 - TESTE DA PRESSÃO INTERNA (HIDRÁULICA)


Este teste deve ser aplicado em todos os modelos de embalagens metálicas,
plásticas e compostas que pretendam transportar líquidos, excetuando-se as embalagens
internas das embalagens combinadas. O número de amostras por modelo será de 3(três).
Preparação das amostras para o teste: selar as aberturas ou substitui-las por um
fechamento cego.
A pressão interna, hidráulica (manométrica), a ser aplicada de forma contínua e
uniforme, nas embalagens metálicas e compostas (vidro, porcelana e cerâmica) deve ter
a duração de 5 (cinco) minutos, e as embalagens plásticas e compostas com material
plástico, de 30 (trinta) minutos; e tornar-se-á parte integrante da marcação que a
embalagem vier a apresentar. A pressão é determinada por um dos seguintes métodos:
a) pressão total a 550 C menos 100 kPa vezes 1,5;
b) pressão de vapor do produto a 500 C vezes 1,75 menos 100 kPa, desde que
maior ou igual a 100 kPa;
c) pressão de vapor do produto a 550 C vezes 1,50 menos 100 kPa, desde que
maior ou igual a 100 kPa; e
d) pressão manométrica de trabalho maior ou igual a 250 kPa para as
embalagens das substâncias do grupo I. Neste caso o tempo despendido na aplicação da
pressão hidráulica é função do material construtivo da embalagem (5 ou 30 minutos).
O critério de aprovação é a inobservância de vazamentos.

0235 - TESTE DE EMPILHAMENTO


Este teste se aplica a todos os tipos de embalagens, exceto aos sacos.
O número de amostras por modelo, será de três.
Aplica-se a carga equivalente ao peso total das embalagens idênticas que
possam ser empilhadas sobre ela durante o transporte por um período de 24 horas; a
altura mínima da pilha, incluindo a amostra, é de 3 (três) metros. Esta carga pode ser
calculada pela fórmula abaixo no caso de três corpos de prova:
Carga total = 3W ( E -1) (expressa em kgf)
H
Onde:
E - altura do empilhamento em mm (3000 mm)
H - altura da embalagem em mm
O resultado da expressão entre parênteses deve ser aproximado para a dezena
superior mais próxima.
W - peso total da embalagem em kg (o peso do conteúdo considerando a
densidade do líquido que se pretende envazar + peso da embalagem vazia).
Os tambores e as bombonas de plástico, assim como as embalagens compostas
6HH1 e 6HH2 que pretendam transportar líquidos, serão submetidas à temperatura
- 2-26 - NORMAM-05/DPC
Mod 8
mínima de 400C por um período de 28 dias, tanto quando as respectivas tampas sejam
removíveis ou fixas; é exigido o registro gráfico das temperaturas ao longo do período dos
testes.
O critério de aprovação deve ater-se à inexistência de vazamentos, no caso das
embalagens compostas ou combinadas, provenientes da embalagem ou do receptáculo
interno. Igualmente, não poderá ser observada deformação que afete a segurança do
transporte, nem distorção que reduza sua rigidez estrutural ou possa causar instabilidade
ao empilhamento das embalagens.
As embalagens testadas devem ter suas respectivas temperaturas igualadas à
temperatura ambiente, antes que sejam avaliadas, e se possa constatar a estabilidade da
pilha, e a conseqüente aprovação no teste.

0236 - TESTE DE TANOARIA


Abolido pela emenda 32-04 do Código IMDG.

0237 - TESTE DE RECEPTÁCULOS PARA GASES


Os receptáculos metálicos estão sujeitos não só ao teste inicial, como também às
inspeções periódicas, de acordo com o capítulo 6.2 do Código IMDG:
a) teste inicial do modelo:
(1) Em uma amostra:
- teste para verificação da tensão do material, resistência à tração, e
deformações;
- medição da espessura da parede no ponto mais fino, e cálculo da tensão;
e
- verificação da homogeneidade do material em cada lote produzido, bem
como - inspeção externa e interna das condições gerais dos receptáculos.
(2) Para todas as unidades:
- Teste de Pressão Hidráulica;
- Inspeção da marcação nos receptáculos; e
- Teste pneumático.
b) inspeção periódica:
- Teste de Pressão Hidráulica;
- Verificação das condições externas e internas dos receptáculos; e
- Verificação do equipamento de fabricação e marcações.
As inspeções e testes acima mencionados serão realizados de acordo com as
normas da International Standard Organization (ISO) constantes dos itens 6.2.2.1 a
6.2.2.4 do IMDG Code (Emenda 31-02).
c) aerossóis e pequenos receptáculos para gases:
(1) teste de estanqueidade para todas as unidades produzidas que devem ser
submetidas ao banho de água quente (tal fato deve ser lançado como “Nota”, nos
Certificados de Homologação, capítulo 6.1 do Código IMDG). A temperatura e duração
do teste deve ser tal que a pressão interna do receptáculo seja idêntica àquela que seria
alcançada a 550 C, ou 500 C, se o líquido não exceder 95% da capacidade do receptáculo
a esta temperatura. Na hipótese do conteúdo ser sensível à temperatura ou o receptáculo
for de material plástico, deformável nas supracitadas condições térmicas, o banho poderá
situar-se entre 200 C e 300 C, sendo que haverá a necessidade de que uma amostra em
cada duas mil seja submetida à mais alta temperatura. Para fim de homologação o teste
deverá ser realizado com três corpos de prova.
O critério de aprovação é o de não ser constatado vazamento ou deformação
permanente no receptáculo, esta última é aceita no caso de receptáculos plásticos;
(2) teste da pressão hidráulica em embalagem de aerossol - NBR 14720/2001:
Requisitos:
- 2-27 - NORMAM-05/DPC
Mod 8
- O fabricante deverá informar a pressão máxima de formulação a 50º C (MPa),
para a qual a embalagem para aerossol está dimensionada;
- Deverão ser ensaiadas duas amostras;
- Deverá ser utilizada uma bomba hidráulica com um conector, manômetro com
resolução de 0,01 MPa e indicador de pressão máxima;
- Antepara de proteção para o operador.
- Ensaio de reversão do domo:
- A embalagem vazia deve ser firmemente presa à bomba hidráulica. Deve
permanecer livre, suspensa e sem qualquer restrição às suas paredes;
- A embalagem deve ser submetida a uma pressão igual a 1,5 vezes a pressão
máxima de formulação a 50º C, sendo mantida esta pressão durante 25 segundos, sem
que ocorra qualquer vazamento ou reversão completa do domo;
- A pressão deve ser aumentada até que ocorra a reversão completa do domo.
- Ensaio de estouro:
- A partir do ensaio de reversão do domo, a pressão deve ser aumentada até
atingir um valor igual a 1,8 vezes a pressão de formulação a 50º C, sendo a mesma
mantida durante 25 segundos; sem que ocorra qualquer rompimento ou vazamento;
- A pressão deverá ser aumentada até que ocorra um vazamento.
Notas:
1) A elevação de pressão durante os testes deverá ser sempre igual a 0,1 MPa/s, a fim de
evitar resultados falsos;
2) Todos os valores registrados (MPa) deverão constar do Relatório de Testes;
3) As duas amostras serão submetidas ao ensaio de reversão do domo e estouro.

Na Lista de Mercadorias Perigosas (UN 1950 - Aerossol) constante do volume 2


do Código IMDG, estão especificados requisitos, instruções e testes que devem ser
obrigatoriamente atendidos (capítulo 3 requisitos 63, 190, 191 e 913; e capítulo 4,
requisitos P003 (embalagem externa) e PP17(quando caixa de papelão, não exceder
55Kg). Além disso, as válvulas devem ser protegidas contra o choque ou impacto, através
de uma cápsula seguramente fixada ao receptáculo, ou dentro do receptáculo de forma
que não seja acionada na hipótese de queda do receptáculo ou ainda, construído de
forma que o receptáculo seja inserido em uma cesta ou caixa como embalagem externa,
constituindo-se uma embalagem combinada. Esta embalagem combinada deverá ser
submetida aos testes de desempenho para embalagens em geral.

0238 - TESTE DAS EMBALAGENS PARA AS SUBSTÂNCIAS DA CLASSE 6.2


São os previstos no capítulo 6.3, do volume 1, do Código IMDG.

0239 - TESTE DE ABSORÇÃO DE ÁGUA


Realizado em todas as embalagens de papelão e papéis não absorventes,
devendo ser empregado o Método de Cobb preconizado na ISO 535:1999; o valor
encontrado para aprovação do teste deverá ser menor que 155 g/m2 . A legislação
nacional NBR 7153, NBR NM-ISO 187:1996, 186:1998 e 535:1999 são atinentes ao
assunto.
Deverão ser utilizados dez corpos de prova com dimensões de 125 x 125 mm,
cortados cinco de cada lado da amostra, sendo que a face dos 10 (dez) corpos de prova,
a serem testados, deverão corresponder à face externa da embalagem. O tempo de
duração, para cada amostra, deverá ser de 30 minutos.
A aparelhagem necessária, que obrigatoriamente deverá possuir certificação de
empresa credenciada pelo INMETRO, é a seguinte:
- dispositivo de Cobb que, em geral, consiste de um anel metálico com diâmetro
interno de 112,8 ± 0,2mm (100 mm²) de área, 25 mm de altura e aproximadamente 6 mm
- 2-28 - NORMAM-05/DPC
Mod 8
de espessura, colocado sobre uma base plana quadrada, rígida, com superfície plana e
macia, de 150 mm de lado e fixado por sistema apropriado, contando com uma borracha
de dimensões adequadas colocada entre o corpo de prova e a base, sendo submetido a
um aperto que impossibilite vazamento de água;
- cronômetro com leitura em segundos;
- balança de precisão de 0,01 g de acurácia em toda a faixa de leitura;
- copo ou pipeta com graduação para medição de 100 ± 5 ml da água destilada ou
deionizada que será colocada no interior do cilindro, a embalagem desta água deve estar
inviolada a fim de comprovar-se a procedência e ser descartada após cada determinação;
- rolo metálico e largura de 200 mm, diâmetro 90 ± 10 mm e massa de 10,0 ± 0,5
kg.
Para cada corpo de prova proceder da seguinte maneira:
- colocar sobre a base do dispositivo a borracha seca, e sobre esta, o corpo de
prova previamente pesado, tendo o cuidado de posicionar a face a ser testada para cima.
Colocar em seguida o anel metálico e prendê-lo por meio do dispositivo de fixação;
- adicionar cuidadosamente, e o mais rápido possível, 100 ml de água destilada
dentro do anel, disparando simultaneamente o cronômetro. Deixar a água em contato com
o corpo de prova durante 30 minutos. Após ter decorrido este tempo, retirar a água do
interior do anel, cuidando para que esta não entre em contato com a parte seca do corpo
de prova;
- eliminar o excesso de água da superfície da amostra, colocando-a entre duas
folhas de papel absorvente normalizado e pressionando com um rolete compressor de
peso padronizado em 10 kg, passando-o duas vezes (ida e volta) sobre o corpo de prova;
- pesar imediatamente o corpo de prova, e por diferença com a massa inicial,
verificar se o resultado é menor que 155, sendo o resultado fornecido com três algarismos
significativos. Um fato que invalide uma das medições, obrigará a repetição do teste;
- atender ainda às seguintes especificações:
tempo para remover a água em excesso: 1755 a 1815 s
tempo para remover a água com o papel absorvente após remover o excesso de
água: 15 ± 2 s
atmosfera normalizada para os ensaios/testes: 23° C/50% UR, sendo permitida
em regiões tropicais, 27° C/65%UR.
- para que o sistema opere com a máxima eficiência, é necessário que:
a diferença entre as temperaturas máxima e mínima, em um determinado local
de trabalho, durante qualquer período de 30 minutos, não exceder a 1º C;
a variação da temperatura média em um determinado ponto durante dois
períodos diferentes de 30 minutos em 24 horas, não deve exceder 0,5 °C; e
a temperatura em qualquer instante não deve variar mais do que 0,5º C entre
dois pontos diferentes no local de trabalho.
- o papel absorvente normalizado tem especificação técnica (NBR 14479)
seguinte:
gramatura de 250 ± 25 g/m²;
absorção Klemm > 50 mm;
incremento de massa com água de 450 ± 50 g/m²;
alteração dimensional de 3%; e
composição de 100% de fibras virgens.
No caso da embalagem em saco de papel (5M2), onde é obrigatória a
constatação de que a mesma não absorve água, e na ausência de teste específico
constante no Código IMDG, deve-se valer da norma IPT-NEA 14 do Instituto de
Pesquisas Tecnológicas (IPT/SP).

- 2-29 - NORMAM-05/DPC
Mod 8
SEÇÃO IX

CONTENTOR INTERMEDIÁRIO

0240 - REQUISITOS APLICÁVEIS


Os contentores e seus acessórios poderão não seguir estritamente os requisitos
previstos no Código IMDG, mas as alternativas empregadas somente terão validade com
a aprovação da DPC; neste caso, a letra W seguirá o código da embalagem, e significará
que a mesma foi produzida com especificações diferentes, mas devidamente aprovadas.

0241 - INSPEÇÃO
Todo contentor deverá ser inspecionado pela DPC, obedecendo a seguinte
sistemática:
a) antes de ser colocado em serviço, e, posteriormente, em intervalos menores
que 5 (cinco) anos, para: constatar se a marcação está apropriada; existe conformidade
com o projeto; as condições externa e interna são adequadas; e o funcionamento de seus
acessórios é adequado; e
b) em intervalos menores que dois anos e meio, para: as condições externa e
interna e o correto funcionamento de seus acessórios estão adequadamente corretos.
O isolamento térmico poderá ser removido o necessário para permitir o exame do
corpo do contentor.
O Relatório de Conformidade constante do ANEXO 2-B, será emitido para
consubstanciar a realização da inspeção.

0242 - MARCAÇÃO
A marcação indica que o contentor que a recebe corresponde ao modelo testado,
e atende, também, às mesmas especificações do protótipo homologado.
O sistema de marcação primária consiste e um número com dois dígitos
indicando a sua categoria:
PARA SÓLIDOS, ENCHIMENTO OU DESCARGA
PARA
TIPO Quando a pressão for maior que
Por Gravidade LÍQUIDOS
10 kPa (0,1 bar)
Rígido 11 21 31
Flexível 13 - -
Nota: o item 0227 fornece um maior detalhamento.
Segue uma letra que caracteriza o grupo da embalagem para a qual o protótipo
foi testado:
X - para os grupos de embalagem I, II ou III (somente para os contentores
sólidos);
Y - para os grupos de embalagem II e III; ou
Z - somente para o grupo de embalagem III.
Acresce-se os dígitos correspondentes ao mês e ano de fabricação; o país que
autorizou a colocação da marcação (sigla dos veículos no tráfego internacional); sigla do
fabricante como especificado pela autoridade competente; carga aplicada no teste de
empilhamento expressa em kg ou o “0” quando não foi projetado para receber
empilhamento; e a massa bruta máxima. Exemplifiquemos:

u 13H3/Z/ 03 99
n BR/XXX DPC 099/2002/5500/1500

u 31HA1/Y/ 05 99
n BR/XXX DPC 100/2002/10800/1200
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Mod 8
u 11G/Z/ 06 99
n BR/XXX DPC 101/2002/0/500

0243 - MARCAÇÃO ADICIONAL


As informações abaixo devem constar de uma placa resistente à corrosão e
permanentemente fixada em local acessível para que permita acesso rápido à inspeção;
no caso dos contentores metálicos a placa deve ser metálica:
Categoria do Contentor
Marcação Adicional Meta Plástico Compost Papelã Madeir
l Rígido o o a
0
Capacidade em litros a 20 C (*) X X X
Peso bruto da embalagem em kg (*) X X X X X
Pressão do teste em kPa, se for o caso (*) X X
Pressão máxima de enchimento ou
X X X
descarga em kPa ou bar, se for o caso (*)
Material do corpo da embalagem e sua
X
espessura mínima em mm
Data do último teste de estanqüeidade, se
X X X
for o caso (mês e ano)
Data da última inspeção (mês e ano) X X X
Número de série de fabricação X
(*) a unidade usada deve ser indicada

Os contentores flexíveis devem receber um ou mais pictogramas onde fiquem


claras as instruções de manuseio e levantamento.
Os receptáculos internos dos contentores compostos devem mostrar, pelo menos,
as seguintes informações:
a) a marcação UN conforme o explanado no item 0242;
b) a data de fabricação conforme consta da marcação; e
c) a sigla BR.
Quando o contentor composto for ser transportado com a intenção de desmontar
a embalagem externa (como o retorno ao consignante original), cada uma das peças
devem ser marcadas com o mês e ano de fabricação e o nome ou sigla do fabricante
como constante do Certificado de Homologação.

0244 - REQUISITOS PARA OS CONTENTORES INTERMEDIÁRIOS METÁLICOS


Aplicam-se às três categorias de contentores metálicos: transportam sólidos e
são enchidos e descarregados por gravidade (11A, 11B e 11N); transportam sólidos e são
enchidos e descarregados a uma pressão maior que 10 kPa (21A, 21B e21N); e os que
transportam líquidos (31A, 31B e 31N).
Os corpos devem ser metálicos e com ductilidade adequada. Soldas feitas com
bom acabamento e completa segurança.
Os contentores de alumínio que pretendam transportar líquidos inflamáveis não
poderão ter partes móveis.
Os contentores flexíveis devem apresentar a razão 2:1 como relação entre a
altura e largura quando cheios.
A espessura mínima (expressa em mm) da parede do corpo dos contentores
metálicos não poderá ser menor que a especificada no quadro abaixo para o aço que
atenda ao produto Rm x A0 = 10000:

- 2-31 - NORMAM-05/DPC
Mod 8
TIPOS 21A, 21B, 21N, 31A, 31B,
CAPACIDADE TIPOS 11A, 11B, 11N
31N
(C) EM LITROS
Não protegido Protegido Não protegido Protegido
C ≤ 1000 2.0 1.5 2.5 2.0
1000 < C ≤2000 T = C/2000 + 1.5 T = C/2000 +
T = C/2000 + 2.0 T = C/2000 + 1.5
1.0
2000 < C ≤ 3000 T = C/2000 + 1.5 T = C/2000 +
T = C/2000 + 1.0 T = C/2000 + 1.5
1.0
Sendo que:
A0 = alongamento mínimo (em %) do aço de referência a ser usado na ruptura à
tração; e
Rm = resistência mínima garantida à tração do aço empregado (em N/mm2 )

Notas:
a) para outros metais, deve ser consultado o Código IMDG, e calcular a espessura
mínima pela fórmula nele contida;
b) qualquer que seja o tipo do metal, a espessura da parede não poderá ser menor que
1,5 mm;
c) a explanação, com a necessária e correta abordagem, deve constar do Memorial
Descritivo do protótipo a ser testado; e
d) é imprescindível a existência de laudo que ateste estar o metal empregado nos
contentores metálicos, em conformidade com os requisitos estipulados no Código IMDG
quanto ao percentual do alongamento na ruptura e dimensões dos corpos de prova.
Os contentores para transporte de líquidos, devem possuir uma válvula de alívio
de pressão, a fim de evitar, em caso de incêndio, rutura no seu invólucro. A pressão de
início de descarga não será maior que 65 kPa, e acima da pressão total projetada para o
enchimento (pressão de enchimento da substância mais a pressão de ar ou outro gás
inerte, menos 100 kPa), a 550 C; considerando o contentor cheio até 98%.
Um maior detalhamento dos requisitos específicos para os contentores de plástico
rígido, compostos, de papelão e de madeira pode ser encontrado nos itens 6.5.3.3 e
seguintes do Código IMDG.

0245 - TESTES ESPECÍFICOS


Os de maior relevância são os abaixo especificados, podendo ser pedidos outros
que venham a permitir um diagnóstico mais preciso (conforme previsto no item 0206 d) 5)
III):
a) Contentores metálicos:
Teste de ruptura por alongamento; e
Teste dos limites de abertura e fechamento de válvulas de segurança.
b) Contentores flexíveis:
Teste de resistência após imersão em água, por 24 horas, nas embalagens dos
tipos 13M1 e 13M2; e
Teste da composição percentual da resina e compostos.
c) Contentores de plástico rígido;
Teste da composição da resina e compostos; e
Teste da determinação da pressão de alívio.
d) Contentores compostos com receptáculo interno de plástico
Teste da composição da resina e compostos;
Teste da determinação da pressão de alívio; e
Teste da absorção de água para as embalagens externas de papelão.
e) Contentores de papelão
Teste de absorção de água.
- 2-32 - NORMAM-05/DPC
Mod 8
f) As embalagens que exigem o requisito “water resistant” tais como o saco de
papel 5M2; o saco de tecido 5L3; o saco de ráfia 5H3; o tambor de fibra 1G; e o contentor
flexível, quando exigido pela “provision” B3 do Código IMDG, devem ser aprovadas de
acordo com a especificação ISO 2875:2000 ou NEA-14 do Instituto de Pesquisas
Tecnológicas do Estado de São Paulo (IPT-SP). Cabe ressaltar que a colocação de um
segundo “liner” dispensa esta exigência, exceto para tambor de fibra.
g) As embalagens que exigem o requisito “sift-proof”, tais como a caixa de
madeira natural, com matéria-prima à prova d’água 4C2; o saco de tecido 5L2; e o saco
de ráfia 5H2 devem possuir um “liner” extra para atender tal requisito.Cabe ressaltar que o
referido “liner” deve possuir uma espessura mínima de 0,10 mm por camada (ver o último
§ do item 0213).

0246 - PREPARAÇÃO PARA OS TESTES


Os testes devem ser realizados em todo protótipo de cada modelo antes da
colocação em uso, e o projeto é definido pelo desenho, dimensões, material, espessuras,
modo construtivo, processo de enchimento e descarga e tratamento superficial.
Os testes devem ser conduzidos nas mesmas condições em que as embalagens
se apresentam para o transporte. Os conteúdos podem ser substituídos por outras
substâncias de mesmas características físicas (massa, granulometria, etc)
Nos testes de queda dos contentores que pretendam transportar líquidos, outra
substância que não a que vai ser transportada, pode vir a ser usada, desde que apresente
densidade relativa e viscosidade similar. A água também pode ser usada, desde que siga
as seguintes condições:
a) quando a substância a ser transportada tiver densidade menor que 1,2, a altura
de queda será a mesma especificada anteriormente nos vários tipos de contentores; ou
b) caso a substância a ser transportada tenha a densidade superior a 1,2, a altura
de queda deve ser calculada baseando-se na densidade relativa (d) da substância a ser
transportada, arredondando-se o primeiro decimal da seguinte forma:
Grupo de Embalagem I Grupo de Embalagem II Grupo de embalagem III
d x 1,5 d x 1,0 d x 0,67

Os contentores de papel, papelão ou os compostos que apresentam a


embalagem externa de papelão, devem ser acondicionados pelo menos, 24 horas antes
dos testes, sob as seguintes condições de temperatura e umidade relativa:
a) 230 C ± 20 C e 50% ± 2%;
b) 200 C ± 20 C e 65% ± 2%; ou
c) 270 C ± 20 C e 65% ± 2%.
A tabela abaixo especifica os testes com a seqüência que deverá ser seguida
obrigatoriamente:
B C I
Tipo do Contentor Intermediário A D E F G H
(a) (b) (c)
Metálico: 11A, 11B, 11N, 21A, 10 (a) 20 30 - - 40 (e) - - -
0 0 0 0 0 0
21B, 21N, 31A, 31B, 31N. 1 (a) 2 3 4 5 6 (e) - - -
Flexível (d) - x (c) x - - x x x x
Plástico Rígido: 11H1, 11H2, 10 (a) 20 30 - - 40 - - -
21H1, 21H2, 31H1,31H2. 10 (a) 20 30 40 50 60 - - -
0 0 0 0
Composto: 11HZ1, 11HZ2, 1 (a) 2 3 - - 4 (e) - - -
21HZ1, 21HZ2,31HZ1,31HZ2. 10 (a) 20 30 40 50 60 (e) - - -
0 0 0
Papelão 1 - 2 - - 3 - - -
Madeira 10 - 20 - - 30 - - -

- 2-33 - NORMAM-05/DPC
Mod 8
LEGENDA:
A - Levantamento pela Base
B - Içamento pelo Topo (a)
C - Empilhamento (b)
D - Estanqueidade
E - Pressão Hidráulica
F - Queda
G - Rasgamento
H - Tombamento
I - Endireitamento (c)
(a) - quando o contentor for especificado para este método de manuseio.
(b) - quando o contentor for especificado para ser empilhado.
(c) - quando o contentor for especificado para ser enchido pelo topo ou lateral.
(d) - quando o teste é necessário, indica-se na tabela por “x”; e o contentor que foi
aprovado em um teste pode ser aproveitado para outro teste, em qualquer ordem.
(e) - outro contentor do mesmo modelo pode ser empregado no teste de queda.

0247 - TESTE DO LEVANTAMENTO PELA BASE


Aplicação: em todos os contentores de papelão e de madeira, e os dotados de
meios para movimentação por empilhadeira.
Preparação: devem estar cheios e serem submetidos a uma carga igual a 1,25
vezes a massa bruta máxima.
Método: empregar a empilhadeira com os garfos centralizados e espaçados em
3/4 da dimensão da entrada. A profundidade dos garfos é de 3/4 da dimensão da entrada.
A operação consiste em levantar e abaixar duas vezes , e repetir em cada direção de
entrada possível.
Critério de Aprovação : ausência de deformação permanente que torne a
operação insegura, e a não exposição do conteúdo.

0248 - TESTE DO IÇAMENTO PELO TOPO


Aplicação: em todos os contentores dotados de meios para içamento pelo topo, e
os flexíveis projetados para serem enchidos pelo topo ou pela lateral.
Preparação: os contentores metálicos, plásticos rígidos e os compostos devem
estar cheios com um produto de densidade igual ao do produto a ser envasado
(compensando-se a diferença quando necessário); a carga do teste deverá ser igual a
duas vezes a máxima massa bruta do contentor incluindo o mesmo. No caso dos
flexíveis, a carga deverá ser igual a seis vezes; e podem ser submetidos a uma
preparação ou método de teste diverso, desde que igualmente eficaz.
Método: os contentores metálicos e flexíveis devem ser içados do mesmo modo
para o qual foram projetados, até a total retirada do solo, e mantidos nesta posição por
um período de cinco minutos.
Os contentores plásticos rígidos e os compostos devem ser içados:
a) por cada par de alças diagonalmente opostas, e a força aplicada verticalmente
por um período de cinco minutos; e
b) por cada par de alças diagonalmente opostas, e a força aplicada a 450
inclinada em relação à vertical, e por um período de cinco minutos.
Critério de Aprovação: para os contentores metálicos, de plástico rígido ou
compostos, nenhuma deformação permanente, incluindo a do “pallet”, que torne a
operação insegura, pode ser constatada, igualmente, não poderá haver exposição do
conteúdo. No caso dos contentores flexíveis, a constatação de danos estende-se às
alças.

- 2-34 - NORMAM-05/DPC
Mod 8
0249 - TESTE DE EMPILHAMENTO
Aplicação: em todos os contentores projetados para serem empilhados.
Preparação: devem ser cheios com a máxima massa bruta.
Método: colocar o contentor sobre um piso firme e nivelado, aplicando ao mesmo
uma carga 1,8 vezes a máxima massa bruta vezes o número de contentores possíveis de
serem empilhados conforme o projeto, por um período de:
a) cinco minutos para os contentores metálicos;
b) 28 dias a 450 C para os contentores de plástico rígido do tipo 11H2, 21H2 e
31H2, e os compostos com embalagem externa de material plástico para emprego
empilhado (por exemplo: 11HH1, 11HH2, 21HH1, 21HH2, 31HH1, 31HH2); e
c) 24 horas para todos os outros tipos de contentores.
A carga pode ser aplicada por um dos seguintes métodos:
a) empilhamento de um mais contentores cheios com a massa bruta, e de modelo
idêntico ao do protótipo; e
b) o emprego de carga apropriada junto a uma placa que reproduza a base do
contentor.
Critério de Aprovação: para todos os tipos de contentores, com exceção dos
flexíveis, a ausência de deformação permanente que torne a operação insegura e a não
exposição do conteúdo. No caso dos flexíveis, a constatação dos danos estende-se ao
corpo.

0250 - TESTE DE ESTANQUEIDADE


Aplicação: em todos os contentores que pretendam transportar líquidos, ou para
sólidos que são enchidos ou descarregados sob pressão, e os designados a serem
submetidos a testes periódicos.
Preparação: a condução dos testes se dá antes da colocação de qualquer
isolamento térmico, da substituição por tampas cegas similares ou isolamento das
válvulas de alívio.
Método: aplicar uma pressão mínima de ar comprimido de 20 kPa (0,2 bar) por
um período de 10 minutos e verificar os possíveis vazamentos de ar pelas soldas e
sistemas de fechamento utilizando um método adequado (solução de sabão, pressão
diferencial ou imersão em água): a constatação de pressão hidrostática leva à aplicação
de um fator de correção.
Critério de Aprovação: a inexistência de vazamento de ar.

0251 - TESTE DE PRESSÃO HIDRÁULICA


Aplicação: em todos os contentores empregados no transporte de líquidos, ou no
de sólidos quando enchidos ou descarregados sob pressão.
Preparação: idêntica a do item 0250.
Método: aplicar uma pressão hidráulica constante, por dez minutos, ao contentor;
esta, deverá ser a seguinte:
a) para os contentores metálicos: dos tipos 21A, 21B, e 21N com substâncias
sólidas do grupo I, pressão de 250 kPa (2,5 bar); para os do tipo 21A, 21B, 31A, 31B e
31N para as substâncias do grupo II ou III, a pressão de 200 kPa (2 bar); e os do tipo
31A, 31B e 31N, adicionalmente, a pressão de 65 kPa, a ser realizado antes do teste de
200 kPa; e
b) para os contentores de plástico rígido e compostos: dos tipos 21H1, 21H2,
21HZ1 e 21HZ2, a pressão de 75 kPa (0,75 bar); para os do tipo 31H1, 31H2, 31HZ1 e
31HZ2, a maior das duas pressões obtidas por um dos seguintes métodos:
10) a pressão calculada para o contentor (isto é, a pressão de vapor da
substância de enchimento, e a pressão parcial de ar ou outro gás inerte, menos 100 kPa)
a 550 C multiplicado pelo fator de segurança de 1,5; esta pressão total deve ser
- 2-35 - NORMAM-05/DPC
Mod 8
determinada baseando-se no mais alto grau de enchimento de acordo com a seguinte
fórmula:
grau de enchimento = 98 por cento da capacidade do IBC, onde
1+ α (50 - tF )

α= d15 - d50 .
35 x d50

onde α representa o coeficiente cúbico de expansão da substância líquida


entre 15 C e 500 C; d15 e d50 são as densidades relativas do líquido na temperatura de
0

150 C e 500 C e tF a temperatura média do líquido no enchimento; ou


- 1,75 vezes a pressão do vapor da substância a ser transportada a 500 C
menos 100 kPa, sendo a pressão mínima de teste, 100 kPa; ou ainda
- 1,5 vezes a pressão do vapor da substância a ser transportada a 550 C
menos 100 kPa, sendo a pressão mínima de teste, 100 kPa.
20 ) duas vezes a pressão estática da substância a ser transportada, sendo o
mínimo de duas vezes a pressão estática da água.
Obs: Pressão Estática - A medida da pressão da água quando a mesma estiver
parada dentro de um sistema fechado.
Critério de Aprovação:
a) para os contentores dos tipos 21A, 21B, 21N, 31A,, 31B e 31N quando
submetidos ao teste de 250 kPa ou o de 200 kPa, nenhum vazamento;
b) para os contentores dos tipos 31A, 31B e 31N quando submetidos ao teste
de 65 kPa, nenhuma deformação permanente que torne o contentor inseguro para o
transporte e nenhum vazamento; ou
c) para os contentores de plástico rígido ou compostos, critério idêntico ao da
alínea b.

0252 - TESTE DE QUEDA


Aplicação: para todos os tipos de contentores, conforme o projeto do modelo.
Preparação:
a) contentores metálicos: devem ser enchidos a um mínimo de 95% de sua
capacidade no caso de sólidos ou 98% para os líquidos, terem suas válvulas de alívio
tornadas inoperantes ou removidas, e suas aberturas seladas.
b) contentores flexíveis: devem ser enchidos a um mínimo de 95% de sua
capacidade e com sua máxima massa bruta, e o seu conteúdo igualmente distribuído.
c) contentores de plástico rígido e compostos: cheios conforme a alínea a), as
válvulas de alívio removidas, seladas ou tornadas inoperantes. O teste deve se
desenvolver com a amostra do protótipo tendo sua temperatura e a do conteúdo, reduzida
a menos 180 C ou menor. No teste com líquidos é permitido a adição de anti-congelantes.
d) contentores de papelão e madeira: devem ser cheio com um mínimo de 95%
da sua capacidade.
Método: o contentor deve ser lançado sobre uma base rígida, lisa, sem
ondulações e colocada horizontalmente, e de tal maneira que o ponto de impacto da base
do protótipo seja o mais vulnerável. Nos casos de contentores com a capacidade de 0,45
m3 ou menor, ele deve ser lançado uma segunda vez contra um ponto diferente da base
do contentor testado anteriormente, isto é, na primeira queda; nos contentores flexíveis:
contra a lateral mais vulnerável; e nos contentores de plástico rígido, compostos, de
papelão ou madeira, horizontalmente contra uma lateral, o topo, ou uma quina.
A altura de queda será de 1,8 m para o grupo I, 1,20 m para o II, e 0,8 m para o
grupo III.

- 2-36 - NORMAM-05/DPC
Mod 8
Critério de Aprovação:
a) contentores metálicos: nenhuma perda do conteúdo.
b) contentores flexíveis: idem, no entanto, um respingo não será considerado
como determinante para a reprovação do modelo, mas, neste caso, o mesmo será
colocado a parte, e aguardar-se-á algum tempo para a constatação da inexistência de
vazamento.
c) contentores de plástico rígido, compostos, de papelão ou madeira: o mesmo
critério da alínea b.

0253 - TESTE DE RASGAMENTO


Aplicação: em todos os contentores flexíveis.
Preparação: os contentores devem ser cheios a um mínimo de 95% de sua
capacidade, com a máxima massa bruta e o conteúdo distribuído igualmente.
Método: mantendo o contentor sobre o piso, efetuar um corte de 100 mm que
penetre completamente em sua maior lateral, em local livre das alças, em um ângulo de
450 em relação ao eixo principal do contentor, e a meia altura entre o topo e a base. Com
o conteúdo igualmente distribuído, aplicar uma carga equivalente a duas vezes a
máxima massa bruta, durante cinco minutos. O contentor que esteja projetado para ser
içado pelo topo ou lateral, e após a remoção da sobrecarga, deve ser içado do piso por
um mínimo de cinco minutos.
Critério de Aprovação: que não haja propagação do rasgo em mais que 25% do
seu comprimento original.

0254 - TESTE DE TOMBAMENTO


Aplicação: em todos os contentores que sejam flexíveis.
Preparação: idêntica a do item 0253.
Método: levar o contentor a um tombamento contra qualquer parte do seu topo e
sobre uma chapa lisa, rígida, sem ondulações e colocada horizontalmente. A altura é
função do grupo da embalagem: 1,80 m para o grupo I, 1,20 m para o II, e 0,80m para o
grupo III.
Critério de Aprovação: nenhuma exposição do conteúdo, admite-se um respingo
pelo sistema de fechamento ou pontos da costura, no momento do impacto.

0255 - TESTE DE ENDIREITAMENTO


Aplicação: em todos os contentores projetados para serem içados.
Preparação: idêntica a do item 0253.
Método: tomando o contentor deitado sobre a lateral, içá-lo a uma velocidade de
0,1 m/s até a completa retirada do solo, empregando uma alça para os contentores com
duas alças, e por duas no caso de possuir quatro alças.
Critério de Aprovação: nenhum dano, tanto no modelo testado, quanto em outro
dispositivo que venha tornar a operação insegura para o manuseio ou transporte.

0256 - PERIODICIDADE DOS TESTES


Todos os contentores intermediários devem corresponder, sob todos os aspectos,
aos respectivos protótipos homologados. Os de metal, plástico rígido e compostos para
transporte de líquidos, ou para sólidos que são cheios ou descarregados sob pressão,
estão sujeitos ao teste de estanqueidade, como teste inicial, antes da primeira utilização
para transporte; igualmente, tal teste deve ser repetido a intervalos não maiores que dois
anos e meio. Os resultados de todos os testes devem constar do Relatório de Testes de
Embalagem e arquivados pelo fabricante.

- 2-37 - NORMAM-05/DPC
Mod 8
SEÇÃO X

REQUISITOS PARA A CONSTRUÇÃO E TESTES DAS GRANDES EMBALAGENS

0257 - APLICAÇÃO
O disposto nesta seção não se aplica a:
a) substâncias da classe 2, exceto artigos com aerossóis;
b) substâncias da classe 6.2, exceto o lixo hospitalar do UN 3291; e
c) embalagens da classe 7 que contenham material radioativo.

0258 - MARCAÇÃO
A marcação primária é similar ao contido no item 0242, sendo que, após o “UN”
é colocado o código “50” para as grandes embalagens rígidas, ou o “51” para as flexíveis,
seguida de uma letra em caracter latino maiúsculo que caracterize o tipo de material:
A - aço (todos os tipos e qualquer que seja o tratamento da superfície)
B - alumínio
C - madeira natural
D - madeira compensada
F - madeira reconstituída
G - papelão
H - material plástico
L - tecido
M - papel, camadas múltiplas
N - metal (outros que não sejam aço ou alumínio)
O - Código IMDG em seu capítulo 6.6 fornece maiores detalhes

0259 - REQUISITOS BÁSICOS


São os constantes do Código IMDG.

0260 - TESTES
Os testes para as grandes embalagens são os seguintes:
a) Teste de Levantamento pela Base: idêntico ao previsto no item 0247;
b) Teste de Içamento pelo Topo: idêntico ao item 0248;
c) Teste de Empilhamento: idêntico ao previsto no item 0249, excetuando-se a
alínea b referente ao período de 28 dias; e
d) Teste de Queda: idêntico ao previsto no item 0252, excetuando-se a alínea c
da “Preparação “.

0261 - RELATÓRIO DE TESTES DE EMBALAGEM


É o documento imprescindível à emissão do Certificado de Homologação. Após a
realização e aprovação de todos os testes previstos no processo de homologação de um
determinado modelo de embalagem, o fabricante que conduziu os testes deverá enviá-lo
à DPC. Quando não for o fabricante que elaborar o relatório, e sim uma entidade
credenciada pelo mesmo, deverá fazer parte integrante do Relatório de Testes de
Embalagem a declaração constante do Anexo 1-E.
O mesmo será anexado ao Certificado de Homologação, juntamente com os
desenhos, e deverá ser disponibilizado aos usuários sempre que solicitado, pois é este
documento que poderá informar, com exatidão, os testes a que a embalagem foi
submetida, e consequentemente, constatar com precisão, a substância autorizada a ser
envasada.

- 2-38 - NORMAM-05/DPC
Mod 8
Conterá, necessariamente, os seguintes itens:
a) nome e endereço do laboratório ou entidade onde foram efetuados os testes;
b) nome e endereço do Responsável Técnico ou pessoa que aplicou os testes (se
for apropriado);
c) número de identificação do Relatório;
d) data do documento;
e) razão Social e endereço do fabricante da embalagem, e se for o caso, dos
fabricantes de componentes da mesma;
f) descrição da embalagem homologada (incluindo dimensões, materiais,
fechamentos, espessura, etc); processo de fabricação; inclusão de fotos datadas que
caracterizem com fidelidade o protótipo; e citação dos desenhos;
g) capacidade máxima;
h) características técnicas observadas na condução dos testes, como
viscosidade, densidade relativa, temperatura, pressão, etc; Quando se tratar de
embalagens com bujões, em especial as de plástico, é imprescindível que seja informado
o torque (em newtons) fornecido pelo fabricante.
i) descrição dos testes, resultados e datas em que foram efetuados;
j) transcrever a seguinte declaração: “Declaro que os testes foram conduzidos de
acordo com o previsto no Código IMDG e Normas em vigor da Autoridade Marítima,
sendo sabedor de que a utilização de outras configurações ou o uso de materiais diversos
dos empregados na composição do protótipo, pode invalidá-los”; e
l) assinatura com nome e função do Responsável Técnico, que foi previamente
credenciado pelo fabricante.
NOTA: Quando os “pallets” destacáveis são usados nos testes, a descrição técnica dos
mesmos deve ser incluída.

SEÇÃO XI

REQUISITOS PARA A CONSTRUÇÃO E TESTES DE TANQUES PORTÁTEIS

0262 - DEFINIÇÃO
Tanque Portátil é um tanque multimodal de capacidade acima de 450 litros usado
para transportar substâncias das classes 3 a 9. Nesta embalagem inclui-se a carcaça e
seus equipamentos, e os equipamentos de serviço, necessários ao transporte de
substâncias perigosas. Deve ser capaz de esvaziamento e enchimento sem a remoção de
seus equipamentos estruturais.
A carcaça é a parte do tanque que retém a substância transportada incluindo as
aberturas e válvulas, e não considerando os equipamentos de serviço ou da estrutura
externa.
Equipamentos de serviço são os instrumentos de medida, enchimento, descarga,
ventilação, segurança, e dispositivos para calor, frio, ou isolamento.
Equipamentos estruturais são os que se destinam a reforço, fixação, proteção e
estabilização das partes externas da estrutura.
Definições que podem ser encontradas no Código IMDG (capítulo 6.7): máxima
pressão de trabalho permitida (MAWP), pressão de projeto, teste de estanqüeidade, aço
de referência, máxima massa bruta permitida (MPGM), aço doce e temperatura de
projeto.

0263 - REQUISITOS GERAIS QUANTO AO PROJETO E CONSTRUÇÃO


A carcaça do tanque portátil deve ser projetada e construída de acordo com os
requisitos do código de vaso de pressão reconhecido.

- 2-39 - NORMAM-05/DPC
Mod 8
A estrutura deve ser construída com materiais metálicos suscetíveis de
modelagem, e atender às normas nacionais e internacionais.
As soldas devem ser feitas com habilidade e completa segurança. Durante o
processo de fabricação a estrutura deve ser submetida ao tratamento de calor que
assegure uma soldagem adequada nas zonas afetadas.
Quando for usado o aço com estrutura de grãos finos, o valor da tensão de
escoamento não será maior que 460 N/mm² e o valor seguro do limite superior da tensão
é não maior que 725 N/mm² em concordância com a especificação do material.
O alumínio somente poderá ser usado como material construtivo quando indicado
no requisito específico (special provision) da substância constante da Lista de
Mercadorias Perigosas (volume II do Código IMDG), ou quando aprovado pela DPC. Em
sendo de alumínio, o tanque deve ser submetido à fonte de calor de 110 kW/m², por um
período mínimo de 30 minutos, no intuito de prevenir perda significativa das propriedades
físicas. A temperatura não poderá ser menor que 649ºC e protegido com um invólucro de
material com ponto de fusão maior que 700°C.
O invólucro do tanque portátil, os acessórios, gaxeta, e canalização, devem ser
construídos de material que seja imune ao ataque da substância que pretenda
transportar.
Deve ser evitado o contato com material diferente a fim de que não se efetive a
ação galvânica.
O invólucro quando equipado com uma válvula quebra-vácuo deve resistir a uma
pressão externa maior que 0,21 bar em relação à pressão interna. Esta válvula é
empregada nos tanques que pretendam transportar substâncias com o ponto de fusão
estabelecido como critério para os inflamáveis (classe 3). Pormenores mais específicos
podem ser encontrados no capítulo 6.7 do Código IMDG.

0264 - TESTES DE RESISTÊNCIA DO INVÓLUCRO


Os tanques portáteis e suas fixações, sob a carga máxima, devem ser capazes de
absorver, durante 1 minuto, separadamente, as seguintes forças:
a) Na direção do deslocamento
O tanque, completamente carregado, deverá ser colocado em posição
perpendicular ao piso e carregado pela parte frontal com duas vezes a massa bruta
máxima admissível (MGPM) multiplicada pela aceleração da gravidade;
b) Na direção perpendicular ao deslocamento
O tanque, completamente carregado, deverá ter a parte lateral apoiada no piso
e carregado com duas vezes a massa bruta máxima multiplicada pela aceleração da
gravidade;
c) Verticalmente de cima para baixo
O tanque, completamente carregado, deverá estar apoiado e carregado pela
parte superior com a massa bruta máxima multiplicada pela aceleração da gravidade;
d) Verticalmente de baixo para cima
O tanque, completamente carregado, deverá estar apoiado com a parte
superior no piso e carregado na parte inferior com duas vezes a massa bruta máxima
multiplicada pela aceleração da gravidade.
O fator de segurança para estas supra citadas forças será o estipulado no
capítulo 6.7 do Código IMDG;
e) Teste de estanqueidade
O invólucro deve ser submetido a uma pressão de ar comprimido
correspondente a 25% da PMTA durante um período de 15 minutos. Não poderá haver
vazamento de ar; e

- 2-40 - NORMAM-05/DPC
Mod 8
f) Teste de pressão interna (hidrostático)
O invólucro deverá ser submetido a uma pressão hidráulica correspondente a
1,5 vezes a pressão de projeto por um período de 30 minutos.

0265 - REQUISITOS ESPECIAIS


Certas substâncias para serem transportadas, requerem requisitos especiais e
que estão listados no capítulo 4.do Código IMDG.
O valor da tensão de escoamento terá que estar previsto em norma nacional ou
internacional. Quando o aço for austenítico, o valor mínimo da tensão de escoamento
deve sofrer um incremento de 50% e atestado na certificação do material.
Os tanques portáteis devem ser aterrados, prevenindo-se a descarga
eletrostática, quando se deseja transportar substâncias de ponto de fulgor da classe 3, e
inclusive, as substâncias com ponto de fulgor superior.
O isolamento térmico, em contato direto com o invólucro destinado a transportar
substâncias sob temperaturas elevadas, deve ter a temperatura de ignição mínima 50°C
mais elevada que a temperatura máxima designada para o tanque.

0266 - REQUISITOS DE PROJETO


O projeto dos invólucros deve possibilitar que se teste a resistência,
matematicamente, ou experimentalmente com o emprego de tensiômetro.
Deve também ser submetido ao teste de pressão hidráulica de 1,5 vezes a
pressão do projeto.
A Lista das Mercadorias Perigosas constante do volume II do Código IMDG
contém requisitos específicos considerando-se a substância a ser transportada.
Outros requisitos também terão que ser atendidos, estando especificados no
Código IMDG, nos itens 6.7.2.4 a 6.7.2.17, e, resumidamente:
a) proteção dos acessórios e tubulação contra impactos;
b) certificados de calibração da válvula de segurança comprovando a pressão de
abertura igual a máxima pressão de trabalho permitida (MAWP);
c) comprovar que o ponto de fusão dos materiais soldados não poderá ser aquém
dos 525°C;
d) teste de pressão nas tubulações comprovando resistir a quatro vezes a MAWP;
e) comprovação de que as válvulas e acessórios foram construídos com materiais
dúcteis;
f) comprovar o controle do sistema de aquecimento que não poderá exceder mais
que 80% da temperatura de auto ignição da substância a transportar; e
g) no caso de aquecimento elétrico, a corrente terá uma amperagem menor que
100 mA. As chaves devem ser protegidas de acordo com os requisitos da International
Electrotechnical Commission (IEC 144 ou 529).

0267 - ABERTURAS NA PARTE INFERIOR DO INVÓLUCRO


Certas substâncias não poderão ser transportadas em tanques portáteis que
possuam aberturas na parte inferior, assim, consultem-se os requisitos previstos na Lista
de Mercadorias Perigosas do volume 2 do Código IMDG que poderá proibir qualquer
abertura abaixo do nível máximo permitido.
Os tubos de descarga na parte inferior de tanques portáteis que transportam,
determinadas substâncias sólidas, cristalizáveis ou altamente viscosas, deverão estar
equipados, no mínimo, com dois dispositivos de fechamento independentes, e montados
em série, e incluir:
a) uma válvula interna de controle automático, instalada no interior do tanque, ou
dentro de um flange soldado, ou seu similar, de tal forma que:

- 2-41 - NORMAM-05/DPC
Mod 8
1) o dispositivo de controle para a operação da válvula seja protegido de forma
a impedir a sua abertura por impacto ou outro qualquer motivo indevido;
2) a válvula deve ser operada por baixo ou por cima;
3) se possível, o funcionamento da válvula possa ser constatado externamente;
4) exceto para tanques com capacidade inferior a 1000 litros, deverá ser
possível operar a válvula de uma posição acessível, ou seja, a válvula deverá ter um
sistema remoto externo de operação; e
5) a válvula deverá continuar funcionando, mesmo que ocorra uma avaria no
seu dispositivo externo de controle.
b) uma válvula externa de fechamento instalada o mais próximo possível do
invólucro e de fácil manuseio; e
c) um fechamento estanque a líquidos na extremidade do tubo de descarga, que
possa ser fixado com flange cego ou tampa roscada.
Para um invólucro com revestimento, o tipo de válvula citado em a) 1), poderá ser
substituído por outro adicional de fechamento externo, e que satisfaça as exigências.

0268 - DISPOSITIVO DE ALÍVIO DE PRESSÃO


Todo tanque portátil, ou compartimento independente deste tanque, de
capacidade maior que 1900 litros, deverá estar provido de pelo menos um dispositivo de
alívio de pressão, e adicionalmente, um elemento fusível em paralelo que atuará a uma
pressão 10% menor que a do dispositivo instalado, exceto quando expressamente
proibido, face a peculiaridade da substância que se pretenda transportar, e de acordo com
os requisitos específicos constantes da Lista de Mercadorias Perigosas.
Este dispositivo tem requisitos quanto às dimensões, e a pressão é calculada por
fórmula constante do capítulo 6.7 do Código IMDG.
A medida da capacidade de escoamento do dispositivo de alívio de pressão, que
é marcada no mesmo, deve ser calculada de acordo com a ISO 4126-1:1996.
As conexões do dispositivo de alívio de pressão deve ter dimensões que
possibilitem a passagem sem obstruções pelo mesmo. Nenhuma válvula de interrupção
de fluxo deve ser instalada entre o invólucro e tal dispositivo, exceto quando dispositivos
em duplicata são instalados para a manutenção ou outras razões; e esta válvula de
interrupção de fluxo, quando efetivamente em uso, for trancada aberta, ou dispõe de pelo
menos um dispositivo de fechamento em duplicata permanentemente em operação.
O posicionamento do dispositivo de alívio de pressão será no topo do invólucro
em local próximo do encontro dos eixos longitudinal e transversal. Para o transporte de
substâncias inflamáveis, precauções adicionais, previstas no Código IMDG, devem ser
tomadas.

0269 - SUPORTES, ESTRUTURA, E ACESSÓRIOS PARA IÇAMENTO E FIXAÇÃO


DOS TANQUES PORTÁTEIS
A estrutura, suportes, alças e acessórios de fixação, devem ser construídos de
forma a serem capazes de suportarem as forças previstas anteriormente como requisitos
e utilizando-se os fatores de segurança previstos. Quando o comprimento do tanque for
menor que 3,65 m, serão dispensados os encaixes para os garfos da empilhadeira, desde
que:
a) o invólucro, incluindo acessórios, estão bem protegidos dos garfos da
empilhadeira; e
b) a distância entre os centros dos encaixes dos garfos é de pelo menos, a
metade do comprimento máximo do tanque portátil.
Quando não houver uma proteção adequada do tanque portátil contra impacto
lateral ou longitudinal ou tombamento, os acessórios externos devem ser protegidos, e
incluir:
- 2-42 - NORMAM-05/DPC
Mod 8
a) proteção contra impacto lateral que pode consistir de barras protegendo o
invólucro ou ambas as laterais, ou nível da linha mediana;
b) proteção contra o tombamento, que pode consistir no reforço de anéis ou
barras fixadas alo longo da estrutura;
c) proteção contra impacto no fundo, que pode ser um calço ou armação; e
d) proteção do invólucro contra os dados ocasionados por impacto ou
tombamento de acordo com a ISO 1496-3:1995.

0270 - MARCAÇÃO
Todo tanque portátil deve portar uma placa metálica de material anti-corrosivo,
permanentemente fixada, e com os dizeres do capítulo 6.7 do Código IMDG.
Quando o mesmo for testado de acordo com os requisitos do contentor marítimo
(“offshore container”), receberá mais uma placa metálica, e com os dizeres do apêndice
da MSC/Circ.860.

0271 - INSPEÇÃO
Por ocasião da renovação do certificado de homologação, os tanques devem ser
submetidos, obrigatoriamente, a uma inspeção a cada cinco anos, com exame externo e
interno. Para aqueles usados para transporte de substâncias sólidas que não tóxicas ou
corrosivas, que não se liqüefazem durante o transporte, a teste de pressão hidráulica de
1,5 vezes a MAWP. O isolamento térmico será removido, apenas, na extensão
necessária.
O sistema de aquecimento também é sujeito à inspeção e teste a cada cinco
anos.
No período intermediário de dois anos e meio, a inspeção deverá ocorrer de
acordo com o previsto no Código IMDG (capítulo 6.7). Quanto aos exames interno e
externo, devemos nos assegurar que:
a) o invólucro é inspecionado quanto à pintura, corrosão, abrasão, cavidades,
distorções, solda ou qualquer outra condição, incluindo vazamentos, que possam
contribuir com a insegurança no transporte;
b) a tubulação, válvulas, sistema de calor ou frio, e gaxetas, são inspecionados
quanto ao desgaste, defeitos e outros pormenores, incluindo vazamento, que possam vir
a tornar o tranque inseguro para o enchimento, descarga ou transporte;
c) os dispositivos para ajuste das portas de visita devem estar operando e sem
vazamentos por suas gaxetas;
d) não há perda de parafusos ou porcas em qualquer conexão flangeada ou cega
por supressão ou ajuste;
e) toda a válvula e dispositivos estão livres de corrosão, distorção e qualquer
dano ou defeito que prejudique a operação normal. Os dispositivos de fechamento à
distância e válvulas de fechamento rápido, devem ser operadas para demonstrar a
perfeita operacionalidade;
f) o revestimento, se for o caso, venha a ser testado em concordância com o
requisito do fabricante;
g) a marcação seja legível e de acordo com os dizeres estipulados; e
h) a estrutura, alças e apetrechos usados para içamento estejam em condições
satisfatórias.

0272 - TESTE DE IMPACTO


Em aditamento ao especificado no item 0264, o protótipo que se enquadre na
definição de contentor (“container”) prevista na CSC, deve se mostrar capaz de absorver
um impacto maior que quatro vezes a MPGM e atendendo ao método da Entidade
credenciada (explicitadas no capítulo 6.7 do Código IMDG).
- 2-43 - NORMAM-05/DPC
Mod 8
0273 - TESTE DE CONTENTOR OFFSHORE (“offshore container”)
O projeto e os testes dos contentores marítimos devem considerar as forças
dinâmicas de levantamento e impacto que ocorrem face o manuseio em área de mar
aberto e condições adversas de tempo e estado do mar. Assim, além dos testes previstos
no item 0264, teremos:
a) o contentor “offshore” deve ser projetado de forma a não sofrer inclinação
maior que 30° quando completamente carregado. O tanque, completamente carregado,
deverá ser posicionado com um ângulo inclinado em relação ao piso de 30º e solto, não
podendo vir a ocorrer o tombamento do mesmo. Repetir a operação no lado oposto;
b) teste de içamento, igualmente içado pelas quatro alças, carregado com a
massa total igualmente distribuída de 2,5 vezes a máxima carga permitida do contentor
mais a sua carga durante 5 minutos. Estes testes deverão ser realizados após os testes
de impacto previstos no item 0264;
c) a segunda etapa, içamento por duas alças com a carga de 1,5 vezes a máxima
carga permitida do contentor mais a sua carga, e içada por duas alças diagonalmente
opostas durante 5 minutos. Repetir o teste com as outras alças;
d) a carga a ser aplicada deverá ser igual à massa total do contentor mais a sua
carga. O contentor deverá ser suspenso e posicionado com um ângulo inclinado em
relação à quina inferior de 5º em relação ao piso e de, pelo menos, 50 mm acima do piso
rígido; seguir-se-á uma liberação rápida de modo que a velocidade inicial de impacto seja
de 1m/s;
e) após os testes de içamento, deverá ser realizado por entidade credenciada um
Ensaio Não Destrutivo por Partícula Magnética nas soldas das alças, a fim de ser
verificada a integridade das mesmas;
f) teste de medição de espessura: deverá ser verificada a espessura da chapa
em pelo menos três pontos do corpo, tampa e fundo; e
g) é válida a designação de outros testes que venham assegurar a adequação às
condições existentes. É imprescindível o atendimento ao estipulado no ANEXO 2-E.

0274 - TESTE DE CONTENTOR METÁLICO INTERMEDIÁRIO


O item anterior estabeleceu os testes a que os tanques portáteis devem ser
submetidos para serem considerados como Contentor “Offshore” (“Offshore Container”).
Nenhum tipo de IBC será homologado ou considerado como contentor Offshore.
Anualmente, de acordo com o item 17 do anexo da MSC/Circ. 860, há
necessidade de inspeção visual externa e interna, assim como testes de içamento pelas
quatro alças, e dois testes com as duas alças
As inspeções de cinco e dois anos e meio atenderão aos requisitos dos tanques
portáteis.

SEÇÃO XII

EXPLOSIVOS

0275 - BIBLIOGRAFIA
O Código IMDG, em todas as ocasiões a que se refere às embalagens que
pretendam transportar mercadorias perigosas da classe 1, nos orienta consultar o
Recommendations on the Transport of Dangerous Goods - Model Regulations - vol. I, e,
no caso dos testes, o que preceitua o Manual of Tests and Criteria - vol. II.

- 2-44 - NORMAM-05/DPC
Mod 8
0276 - DOCUMENTAÇÃO
Além da documentação exigida até então, todas as pessoas jurídicas envolvidas
com recuperação, manutenção, manuseio, uso esportivo, conhecimento, exportação,
importação, desembaraço alfandegário, armazenamento, comércio e tráfego de
explosivos, acessórios (de arma, explosivo ou iniciador) agente químico de qualquer
estado físico, ou pirotécnico, ou bláster, devem enviar para a DPC cópia autêntica do
Título de Registro (validade de três anos), expedido pelo Exército Brasileiro, Serviço de
Fiscalização de Produtos Controlados da Região Militar, de acordo com o preceituado no
decreto número 3665 de 20.11.2000 que aprova o Regulamento Para a Fiscalização de
Produtos Controlados (R-105).
No Memorial Descritivo quando disser respeito a explosivos, além do prescrito no
item 0206 alínea c, a fim de melhor caracterizar a composição do mesmo, não é possível
ser olvidados os seguintes dados: ponto de fusão, teor de acidez, densidade dos cristais e
compactação.

0277 - CLASSIFICAÇÃO
A classificação do explosivo depende do grau de confinamento. Assim, analisa-se
tanto o produto quanto a embalagem, pois um mesmo produto pode ter mais de uma
entrada na Lista de Mercadorias Perigosas.
Os explosivos são da Classe I, e compreendem 6 divisões:
a) Divisão 1.1 - Substâncias e artigos que têm massa com risco de explosão (o
efeito é virtualmente instantâneo);
b) Divisão 1.2 - Substâncias e artigos que têm risco de projeção mas não de
explosão de massa;
c) Divisão 1.3 - Substâncias e artigos que têm risco de fogo e também em menor
risco de projeção ou ambos, mas não um risco de explosão de massa. Engloba também
as que promovem considerável calor radiante; ou que queimam uma após outra,
produzindo menor detonação ou efeito de propagação, ou ambos;
d) Divisão 1.4 - Substâncias e artigos que não apresentam risco significativo.
Apresentam pequeno risco de ignição durante o transporte. Os efeitos são largamente
confinados na embalagem e nenhuma projeção de tamanho ou distância apreciáveis é
esperado. Uma fonte externa de fogo não causa, virtualmente, uma explosão instantânea
de todo o conteúdo da embalagem.
As substâncias e artigos desta divisão são considerados compatíveis com o
grupo S, se forem embalados ou projetados para que todo efeito perigoso advindo de um
funcionamento acidental, fique restrito ao interior da embalagem e esta não sofra
degradação pelo fogo, e ainda, se toda língua de fogo ou rajada tenha efeito limitado, e
não seja significativo de modo a impedir a aproximação segura de um bombeiro num raio
de ação de cinco metros da embalagem;
e) Divisão 1.5 - Substâncias insensíveis e que têm risco de explosão de massa,
há pouca probabilidade de iniciação ou transição de queima para detonação sob
condições normais de transporte (a probabilidade é tanto maior quanto maior for a
quantidade a ser transportada); e
f) Divisão 1.6 - Artigos extremamente insensíveis que não apresentam risco de
explosão de massa.
Os Códigos de Classificação e de Compatibilização constam das tabelas do
capítulo 2.1 do Vol. I do Orange Book e consultar os Anexos 2-C e 2-D e itens 2.1.2.2 e
2.1.2.3 do Código IMDG.

- 2-45 - NORMAM-05/DPC
Mod 8
0278 - PROCEDIMENTO CLASSIFICATÓRIO:
Quando substâncias ou artigos tendo, ou suspeitando ter, características
explosivas, devem ser classificadas no Grupo 1, e enquadradas na divisão apropriada e
grupo compatível.
Um produto novo é aquele que, a critério da autoridade competente, envolve:
a) uma nova substância ou mistura explosiva considerada como
significativamente diferente de uma já classificada;
b) novo desenho do artigo, artigo com nova substância explosiva, ou uma nova
combinação ou mistura de substância explosiva;
c) um novo desenho de embalagem para substância ou artigo explosivo, incluindo
novo tipo de embalagem interna; e
d) uma unidade de carga, a menos que toda as embalagens tenham um código
com classificação de risco idêntica.
O fabricante ou outro utilizador, para a classificação de um produto, deve
providenciar uma informação adequada concernente às normas e características de toda
substância explosiva e deve fornecer os resultados de todos os testes relevantes que
tenham ocorrido.
O esquema geral para classificar uma substância ou artigo na Classe I, apresenta
dois estágios:
a) o potencial da substância ou artigo vir a explodir deve ser apurada, e sua
estabilidade e insensibilidade, química e física, deve ser mostrada a fim de poder ser
aceita. Usar o critério do Anexo 2-C; e
b) se houve aceitação como Classe 1, proceder este estágio de acordo com o
Anexo 2-D.
Onde há concordância internacional quanto ao critério dos testes, os pormenores
são dados no vol. II do Orange Book.
O transporte em “containers”, estradas de ferro ou rodagem, pode requerer testes
especiais considerando a quantidade (confinamento) e espécie da substância; tais testes
devem ser especificados pela Autoridade competente.
Os casos incertos com qualquer esquema de teste, deve ter decisão da
Autoridade que dará a decisão final. Esta decisão pode não ter aceitação internacional e
consequentemente somente será válida no país onde foi dada.

0279 - ENQUADRAMENTO NA CLASSE 1


Os resultados dos testes 1 a 4 são usados para determinar se o produto é ou não
aceito para a classe 1. Caso a substância tenha sido fabricada com o objetivo de produzir
um efeito explosivo ou pirotécnico, é desnecessário conduzir os testes 1 e 2. Se um artigo
ou substância embalado é rejeitado no teste 3 e/ou 4, é necessário redesenhá-lo para
poder ser aceito.
Os testes 5, 6 e 7 são usados:
a) testes 5 - quando a substância pode ser classificada como 1.5;
b) testes 6 - como 1.1, 1.2, 1.3 e 1.4;
c) testes 7 - como divisão 1.6; e
d) no caso de compatibilidade com o grupo S, os testes podem ser abandonados
pela Autoridade competente se a classificação por analogia for possível, usando
resultados de testes comparativos a outro artigo.
NOTA:
Articles, Pirotechnic são UN 0428, 0429, 0430, 0431 e 0432, respectivamente: 1.1G,
1.2G, 1.3G, 1.4G e 1.4S.
Refer.:ORANGE BOOK Manual de Testes e Critérios Vol. II
O Procedimento do Anexo 2-C é usado para classificar uma substância ou artigo para
inclusão provisória na Classe 1.
- 2-46 - NORMAM-05/DPC
Mod 8
Os testes da série 1, responde à pergunta: É uma substância explosiva?; a série 2: É
a substância muito insensível para ser aceita na classe 1?
Os testes da série 3, são usados para responder à pergunta: É a substância
tecnicamente estável?, e, É a substância muito perigosa para o transporte na forma para
a qual foi testada? (Anexo 2-C). Tipos:
Teste 3 (a) - um teste de queda para determinar a sensibilidade à fricção.
Teste 3 (c) - um teste de temperatura elevada para determinar a estabilidade térmica.
Teste 3 (d) - teste de ignição para determinar a resposta de uma substância ao fogo.
Os testes série 4, pretendem responder à pergunta: É o artigo, artigo na embalagem,
ou substância embalada, muito perigosa para o transporte?
As condições que podem ocorrer no transporte incluem a alta temperatura, alta
umidade relativa, baixa temperatura, vibração, impacto e queda.
Tipos:
Teste 4 (a) - um teste para a estabilidade térmica dos artigos.
Teste 4 (b) - um teste para determinar o risco oriundo de queda.
Os resultados destes testes preliminares devem ser usados no procedimento de
classificação.

0280 - APLICAÇÃO DOS MÉTODOS


O procedimento de aceitação para substâncias que têm efeito explosivo inicia-se
com a aplicação dos testes 3 (a) até 3 (d) para determinar se a substância é muito
sensível ao transporte na forma que foi testada. Caso não seja aprovada no teste 3 (c), o
transporte não é permitido; se tal ocorrer nos demais, deve ser encapsulada, torná-la
menos sensível ou embalá-la para reduzir esta possibilidade de estímulo externo. Os
resultados desta série devem ser submetidos à série 4. Há necessidade de re-teste no
caso de ter havido a operação de tornar a substância menos sensível.
Todos os artigos ou artigos embalados contendo substâncias, que não atendem
aos testes 3 (a), 3 (b) e 3 (c), devem ser submetidos aos testes da série 4.
As substâncias embaladas são submetidas, somente, ao teste tipo 4 (b). Se o
produto não atende aos testes tipo 4 (a) ou 4 (b), deve ser rejeitado; podendo entretanto,
ser modificado, e retestado. Em caso de suspeita, a Autoridade o submeterá aos testes
da série 1 e 2.

0281 - CLASSIFICAÇÃO DA DIVISÃO


O fluxograma do procedimento do Anexo 2-D deve ser aplicado em todas as
substâncias e artigos que são candidatos à classe 1, excetuando-se os da divisão 1.1
(têm massa com risco de explosão).
Se os artigos contêm componentes dispendiosos, inertes e controlados, podem
ser substituídos por componentes inertes de similar massa e volume.
Os testes para classificação em uma divisão são agrupados em três séries
numeradas de 5 a 7, e dispostos a responder às perguntas do fluxograma do Anexo 2-D).
Estes testes não podem sofrer variações sem que a Autoridade justifique,
internacionalmente, tal ação.
Os testes da série 5 são usados para responder à pergunta: É a substância
explosiva muito sensível ao risco de explosão de massa? Tipos:
Teste 5 (a) - o teste de choque para determinar a sensibilidade a um intenso
estímulo mecânico.
Teste 5 (b) - teste de temperatura para determinar a tendência de transição da
deflagração para a detonação.
Teste 5 (c) - teste para determinar se a substância, quando em grande
quantidade, explode quando sujeita a fogo intenso.

- 2-47 - NORMAM-05/DPC
Mod 8
Os resultados dos testes da série 6, são usados para determinar em que divisão,
entre 1.1, 1.2, 1.3 e 1.4, corresponde o mais aproximadamente possível, ao
comportamento do produto, se a carga é envolvida em fogo resultante de fonte interna ou
externa, ou explosão de fontes internas. Os resultados são, também, necessários para
saber se o produto pode ser compatível com o grupo S da divisão 1.4, e se não deve vir a
ser excluído da classe 1. Tipos:
Teste 6 (a) - um teste de embalagem com produto para determinar se não há
explosão de massa do conteúdo.
Teste 6 (b) - um teste na embalagem com a substância explosiva ou artigo
explosivo, ou artigos explosivos não embalados, para determinar se uma explosão
propaga-se de uma embalagem para outra ou de um artigo não embalado para outro.
Teste 6 (c) - um teste de embalagem com o produto de uma substância ou artigo
explosivo não embalado, para determinar se há uma explosão de massa ou risco de
projeções perigosas, indução de calor e/ou queima violenta ou outro efeito perigoso
quando envolvido em fogo.
A pergunta: É o artigo extremamente insensível? É respondida pela série 7 e são
num total de 10 tipos.

0282 - TESTES DAS SÉRIES 5 E 6


Os testes da série 5, são usados para saber-se a classificação é para a divisão
1.5. Somente aquelas substâncias que foram aprovadas em todos os 3 tipos de testes
podem ser inseridos nesta divisão.
Os testes da série 6 são aplicados às embalagens de substâncias explosivas nas
condições que forem oferecidas para o transporte. A arrumação dos produtos deve ser a
mais realista possível, e em condições de transporte normal, e devem reproduzir as
situações mais desvantajosas após a testagem. Quando artigos explosivos são
transportados sem embalagem, os testes devem ser aplicados para artigos não
embalados. Todos os tipos de embalagens contendo substâncias ou artigos devem ser
submetidos aos testes, a menos que:
a) o produto, incluindo qualquer embalagem, pode ser classificado
indubitavelmente, em uma divisão por peritos em qualificação de explosivos, baseando-se
no resultado de outros testes ou informação disponível; ou
b) o produto, incluindo qualquer embalagem, é classificado como 1.1.
O teste 6 (a) pode ser desprezado se o artigo explosivo está sendo transportado
sem embalagem ou quando somente um artigo está embalado.
O 6 (b) também, se, em cada tipo do teste 6 (a):
- o exterior da embalagem não está danificada por detonação e/ou ignição; ou
- o conteúdo da embalagem não explodiu totalmente, ou explodiu tão fracamente
que excluirá a propagação do efeito explosivo de uma embalagem para outra no teste 6
(b).
O teste 6 (c) pode ser abandonado se, no teste 6 (b), há uma explosão
praticamente instantânea ou virtualmente, do total contido na pilha. Em tais casos o
produto é classificado na divisão 1.1.

0283 - APLICAÇÃO DOS TESTES


a) TESTES SÉRIE 3
O item 10.3.3.2 do Orange Book, esclarece que a reprovação no teste 3 (c),
inabilita para o transporte e a reprovação nos testes 3 (a), 3 (b) ou 3 (d), pode ser
relevada caso a substância venha a ser encapsulada ou de alguma forma estabilizada ou
embalada para reduzir sua sensibilidade ao estímulo externo; devendo o novo artigo
resultante ser submetido aos testes da série 4, e, se líquidos ou sólidos embalados (não
são artigos), aos testes da série 4 (b) para que se constate se o nível de segurança no
- 2-48 - NORMAM-05/DPC
Mod 8
transporte é consistente com os requisitos da Classe 1. As substâncias dessensibilizadas
devem ser submetidas uma outra vez aos testes da série 3 para o mesmo propósito. Caso
uma substância que tenha efeito explosivo seja aprovada em todos os testes da série 3,
ou um artigo que tenha efeito explosivo, tiver sido aprovado em todos os testes da série 4,
serão aplicados os procedimentos para a classificação da divisão.
b) TESTES SÉRIE 4
Teste 4 (a) - é para testar a estabilidade térmica de artigos e artigos
embalados.
Teste 4 (b) (i) - para líquidos. Requer aparelhagem especial.
Teste 4 (b) (ii) - queda de 12 metros para artigos, artigos embalados e
substâncias embaladas. Verifica se a queda livre se dá sem produzir fogo significativo ou
risco de explosão. Não pretende ser teste para avaliar se a embalagem resistirá ao
impacto.
Superfície de impacto: placa de aço com espessura mínima de 75 mm e dureza
BRINEL não menor que 200, solidamente fixada em fundação com a espessura mínima
de 600 mm.
Se é testada uma substância embalada, a mesma não pode ser substituída por
material inerte.
Observar um período de espera após o impacto para constatar se não houve
iniciação ou ignição visível. A ruptura da embalagem ou artigo não é considerada como
sendo um mau resultado se o fogo ou explosão não ocorrem em nenhuma das três
quedas.
c) TESTES SÉRIE 5
Teste 5 (a) - verifica a sensibilidade da substância à intensidade de estímulo
mecânico. Requer aparelhagem específica.
Teste 5 (b) (i) - verifica a tendência da substância passar na transição da
deflagração para a detonação. Requer aparelhagem específica.
Teste 5 (b) (ii) - idem
Teste 5 (b) (iii) - idem
Teste 5 (c) - é usado para determinar se uma substância, embalada para
transporte, pode explodir se envolto em fogo.
Necessário:
1) uma (ou mais) embalagens na condição e forma que é oferecida para
embarque. Volume não menor que 0,15 m3 e 200 kg de substância explosiva;
2) grelha de metal para suportar os produtos, no nível de 1 m acima do solo,
permitindo o aquecimento adequado. Pode ser empregada uma piscina com líquido
inflamável, quando então, a grelha ficará a 0,5m do nível do solo;
3) o uso de fio para manter as embalagens fixas na grelha;
4) o fogo deve durar pelo menos 30 minutos ou até que a substância tenha tido
tempo suficiente para reagir ao fogo;
5) efetuar a ignição em pelo menos dois lados (usar o vento favoravelmente à
queima);
6) câmeras de alta velocidade para registrar e gravar o evento;
7) a distância entre as ripas ser de 10 cm, e de aproximadamente 50 mm2 de
seção.
A substância que explode neste teste é considerada como não classificada
para a divisão 1.5.
d) TESTES SÉRIE 6
Os resultados dos três testes da série 6 são usados para determinar quais
divisões, entre 1.1, 1.2, 1.3 e 1.4, corresponde mais aproximadamente do procedimento
de um produto se sua carga é envolvida em fogo resultante de fontes externa ou interna,
ou uma explosão de fonte interna. Os resultados são necessários para saber se o produto
- 2-49 - NORMAM-05/DPC
Mod 8
pode ser aceito como compatível ao grupo S da divisão 1.4, e se será ou não excluído da
classe 1.
Os testes devem ser aplicados a substâncias e artigos explosivos embalados na
condição e forma que são oferecidos ao transporte, e dispostos para os testes na posição
mais desvantajosa. Quando os artigos explosivos são transportados sem embalagem, os
testes devem ser aplicados como artigo não embalados.
Todos os itens de embalagens contendo substâncias ou artigos, devem ser
submetidos aos testes, a menos que:
1) o produto, incluindo qualquer embalagem, possa vir a ser classificado,
indubitavelmente, para uma divisão por Autoridade competente, baseando-se em outros
testes ou informação disponível; ou
2) o produto, incluindo qualquer embalagem, é classificado como divisão 1.1.
Não é necessário conduzir todos os três tipos de testes. O teste 6 (a) pode ser
dispensado caso os artigos explosivos sejam transportados sem embalagem ou quando a
embalagem contém somente um artigo; e o 6 (b), poderá ser dispensado se no teste 6 (a):
1) o exterior da embalagem estiver intacta de detonação ou ignição interna; e
2) conteúdo da embalagem não explodiu totalmente, ou explodiu tão fracamente,
como excluindo a propagação do efeito explosivo de uma embalagem para outra no
teste 6 (b).
O teste 6 (c) poderá ser dispensado se, num teste tipo 6 (b), há uma explosão
praticamente instantânea de, virtualmente, todo o conteúdo da pilha. Em tais casos o
produto é classificado para a divisão 1.1.

0284 - CONDIÇÕES DOS TESTES


Os testes desta série são usados para embalagens de substâncias e artigos
explosivos nas condições que são oferecidos para o transporte. A disposição deve ser a
mais desvantajosa para o transporte e resultados dos testes. Todas as substâncias ou
artigos explosivos devem ser sujeitos aos testes a menos que:
a) o produto, incluindo qualquer embalagem, pode inequivocamente ser
classificado em uma divisão pela Autoridade competente, baseando-se em resultados de
testes ou informações disponíveis; ou
b) o produto, incluindo qualquer embalagem, é classificado para a divisão 1.1.
NOTA: Definições no apêndice B do vol. I do Orange Book.

0285 - DEFLAGRAÇÃO E DETONAÇÃO


Numa substância, isto é, propelente, que reage por deflagração quando sofre
ignição (em vez de detonação), e usado de um modo normal, ocorre uma combustão
acelerada, com aumento local de temperatura e pressão. A reação é em torno de 400 a
900 m/s. O exemplo mais típico é um bloco de pólvora que se queima como um cigarro. A
propagação da reação dá-se por uma combustão térmica. Cada partícula que se queima
transmite calor à partícula adjacente, que se inflama ao atingir a temperatura de explosão.
A característica do propelente é possuir, intrinsicamente, os elementos combustíveis e
comburentes para a reação, não necessitando, portanto, do oxigênio do ar para a reação.
Conceituando, a deflagração é uma reação química rápida, na qual o calor produzido é
suficiente para permitir que a reação ocorra e se acelere sem a colocação de outra fonte
de calor; é um fenômeno superficial em que a reação flui de um material inerte ao longo
da superfície a uma velocidade subsônica.
A detonação se constitui numa reação química violenta dentro de um composto
químico ou mistura mecânica, e que envolve calor e pressão; ela se dá através de
material inerte a uma velocidade supersônica. O resultado da reação térmica é exotérmica
e de extremamente alta pressão, forma uma onda de choque que se propaga com
velocidade supersônica.
- 2-50 - NORMAM-05/DPC
Mod 8
Na detonação, a substância que reage por detonação (em vez de deflagração)
quando iniciada e usado de modo normal, ocorre a formação de uma onda de choque,
associada à reação química. Esta reação gira em torno de 1000 a 8000 m/s. Neste caso,
a propagação da reação dá-se por ondas de choque. Cada partícula, ao detonar cria uma
onda pressão, chamada de onda de choque. Esta onda comprime adiabaticamente a
partícula adjacente, fazendo com que ela se aqueça e detone ao atingir a temperatura de
explosão. Desta forma, apresenta um efeito de ruptura, com uma pressão muito elevada,
de impacto, produzida pelas ondas de choque.
O decreto número 36656 de 20.11.2000 que publica o Regulamento para a
Fiscalização de Produtos Controlados (R-105) conceitua:
a) Deflagração é o fenômeno característico dos chamados baixos explosivos, que
consiste na autocombustão de um corpo (composto de combustível comburente e outros),
em qualquer estado físico, a qual ocorre por camadas e velocidade controladas (de
alguns décimos de milímetros até 400 m/s); e
b) Detonação é o fenômeno característico dos chamados alto explosivos que
consiste na auto propagação de uma onda de choque através de um corpo explosivo,
transformando-o em produtos mais estáveis com liberação de grande quantidade de calor
e cuja velocidade varia de 1500 a 8500 m/s.

0286 - REQUISITOS DOS TESTES DA SÉRIE 6


São os seguintes:
Teste 6 (a) - Teste da Embalagem simples
Para determinar se há explosão de massa do conteúdo.
É aplicado para embalagens de artigos e substâncias explosivas na condição e
forma que são oferecidos ao transporte.
a) se a substância pretende funcionar por detonação, deve ser testada com um
padrão (pg 381 do vol II do Orange Book);
b) se pretende funcionar por deflagração, deve ser testada com um ignitor
suficiente para assegurar a ignição da substância dentro da embalagem (não mais que 30
g de pólvora negra); o ignitor deve ser colocado no centro da substância dentro da
embalagem;
c) se pretende ser usada como explosivo, deve ser testada com um detonador
padrão.
Para embalagens de artigos ver o item 16.4.1.3.3 do Orange Book, pois será em
função do mesmo possuir ou não meios próprios para ignição ou iniciação.
A embalagem com seu conteúdo é colocada sobre uma placa de aço apoiada
diretamente no solo. Embalagens similares cheias de terra ou areia, devem ser colocadas
confinando-as 0,50 m em todas as direções, se o volume não exceder 0,15 m3; e 1,0 m,
no caso de volume superior. Métodos alternativos de confinamento podem vir a ser
adotados usando sacos ou caixas em derredor e em cima da embalagem em teste.
A substância ou artigo uma vez iniciado é observado o seguinte: evidência de
efeito térmico, efeito de projeção, detonação, deflagração ou explosão do total do
conteúdo da embalagem. Um tempo seguro de espera deve ser observado após a
iniciação. O teste deve ser repetido três vezes caso não ocorra antes um resultado
decisivo (ex: explosão total do conteúdo).
Critério de Aceitação:
Explosão de massa (ver definição no vol. I) indica um candidato à divisão 1.1. A
evidência desta indicação inclui:
- um buraco ou cratera no local do teste;
- dano na placa sob a embalagem;
- dimensão da rajada; e
- rompimento e dispersão do material confinado.
- 2-51 - NORMAM-05/DPC
Mod 8
Se o produto é aceito na divisão 1.1, testes posteriores não são necessários; em
caso contrário, proceder os testes do tipo 6 (b).
Teste 6 (b) - Teste de Propagação
É um teste para embalagens de substâncias ou artigos explosivos ou artigos
explosivos sem embalagens, com o intuito de determinar como a explosão se propaga.
Itens necessários ao teste:
a) um detonador para iniciar a substância ou artigo;
b) um ignitor que assegure a ignição da substância ou artigo;
c) material apropriado para o confinamento;
d) uma folha de 3.0 mm de espessura de aço para agir como placa testemunho.
Equipamento para medição da rajada pode ser usado.
Procedimento:
O teste é aplicado a uma pilha de embalagens de um produto explosivo ou de
artigos sem embalagem, e em qualquer caso, na forma em que são oferecidos para
transporte. Se os artigos explosivos são para serem transportados sem embalagens, os
testes devem ser aplicados a artigos desembalados. Um volume de 0,15 m3 deve ser
empilhado sobre a placa que esteja no solo; caso exceda este volume, ao menos uma
será colocada o mais aproximadamente possível para assegurar comunicação entre os
produtos. O confinamento deverá ser feito com embalagens de sacos ou caixas cheias de
areia o mais próximo da embalagem em teste que for possível, e rodeando-a com um
mínimo de 1,0 m em todas as direções.
Para substâncias embaladas:
a) se a substância pretende funcionar com detonação, deve ser testada com o
detonador padrão (V. o tipo no apêndice do vol. II);
b) se a substância pretende funcionar por deflagração, deve ser testada com um
ignitor adequado (menos que 30 g de pólvora negra) para assegurar a ignição da
substância dentro da embalagem individual. O ignitor deve ser colocado no centro da
substância que foi embalada;
c) as substâncias que não se pretende usar como explosivo, mas provisoriamente
aceita na classe 1, deve ser testada usando qualquer que seja o sistema de ignição e dê
um “+” como resultado em um teste tipo 6 (a).
Para artigos embalados ou não: ver item 16.5.1.5 do Orange Book.
A substância ou artigo deve sofrer a iniciação e observado da mesma forma como
descrito acima para o teste 6(a), havendo ambigüidade na interpretação dos resultados,
aumenta-se o número de testes.
Método e critério para assegurar os resultados dos testes:
Se no teste 6(b) a explosão do conteúdo de uma embalagem ou artigo
desembalado ocorre praticamente instantaneamente, o produto é aceito na divisão 1.1. A
evidência de tal ocorrência inclui:
- uma cratera (buraco) no local do teste apreciavelmente maior que uma
embalagem ou artigo desembalado;
- dano na placa sob a pilha e que seja apreciavelmente maior que uma
embalagem ou artigo desembalado;
- dimensão da rajada que exceda, significativamente, a uma embalagem simples
ou artigo desembalado;
- violento rompimento e dispersão da maioria do material confinado.
Fora isso, vá para o teste 6 (c).
Teste 6 (c): - Teste da Fogueira
É um teste para embalagens de substâncias ou artigos explosivos, ou artigos
explosivos não embalados, para determinar se há uma explosão de massa ou risco de
projeções perigosas, calor radiante e/ou queima violenta ou outro efeito perigoso quando
envolto em fogo.
- 2-52 - NORMAM-05/DPC
Mod 8
Itens necessários:
a) se o volume da embalagem da substância ou artigo, ou artigo não embalado, é
menor que 0,05 m3 , acrescentar ao conjunto um maior número de embalagens, de forma
a totalizar um volume maior que 0,15 m3 ;
b) se igual ou maior que 0,05m3 , use três embalagens. Se o volume de uma
embalagem ou artigo não embalado é maior que 0.15 m3 , a Autoridade competente pode
relevar a exigência das três embalagens a serem testadas;
c) uma grade de metal para suportar os produtos e permitir um aquecimento
adequado. Se sarrafos de madeira são usados, a grade deve ficar a 1m acima do solo, e
se usada uma piscina de fogo, a grade deve ficar a 0,5 m acima do solo;
d) é permitido o uso de fio ou fitas para fixar as embalagens unidas em cima da
grade;
e) um inflamável para manter o fogo queimando ao menos por 30 minutos, ou até
que a substância ou artigo tenha tido tempo de claramente reagir ao fogo;
f) arranjos para provocar a ignição do óleo em pelo menos dois lados para a
queima da madeira, como querosene para embeber a madeira e fazer a ignição com
graveto ou outro meio;
g) três folhas de alumínio de 2000 mm x 2000 mm x 2 mm (dureza Brinell 23 e
tensão de 90 MPa) para agir como painéis junto a suportes para mantê-las verticalmente;
h) câmeras de cinema ou vídeo, preferencialmente de alta velocidade, para gravar
os eventos;
i) um pirômetro capaz de medir a temperatura de 8000 C da fogueira;
j) equipamento para medição da rajada e radiômetro associado a equipamento
de gravação, pode ser usado, e ainda:
O número de embalagens necessárias, nas condições e forma que são oferecidas
ao transporte, arrumadas tão próximas quanto possível, e se for o caso, amarradas com
tira de aço para mantê-las agrupadas durante o teste. Combustível para colocar entre a
grelha para que o fogo envolva as embalagens. Precauções contra o vento devem ser
tomadas para evitar a dissipação do calor. Este, é produzido pelo reticulado de sarrafos
de madeira (fogueira) com a queima por líquido inflamável, e capaz de produzir a chama
com a temperatura mínima de 800 0 C.
Balancear a razão ar/combustível para evitar que muita fumaça obscureça os
eventos, a queima se dê com suficiente intensidade e duração que provoque a reação do
material entre 10 e 30 minutos. As peças de madeira devem ser de aproximadamente
50 mm2 de seção ou maior a critério do Perito face o tipo e o estado da madeira a ser
empregada, arrumadas em forma de grelha e a mais de 1m do solo. Distância entre os
sarrafos de 10 cm e estendendo-se pelo menos 1 m, em todas as direções, além das
embalagens (note-se portanto, que o conjunto ficará, desta forma, coberto pelos sarrafos).
O combustível deve ser usado de forma a garantir uma queima por 30 minutos ou até que
todo o produto tenha tido tempo, claramente, de reagir ao fogo.
Podem ser utilizadas alternativas para a queima da madeira, como combustível
líquido ou gás; a distância no caso de piscina é 0,5 m. A queima deve permitir um correto
envolvimento do fogo.
Os painéis de alumínio ficam à distância de quatro metros do eixo das
embalagens, dispostos em três quadrantes, com o seu centro coincidindo com o eixo do
conjunto das embalagens. Se houver qualquer marca nos painéis, identificá-las
claramente, a fim de distinguir das criadas pelo teste.
A ignição deve ser em dois lados, simultaneamente, e a favor do vento. Não
proceder ao teste caso a velocidade do vento seja maior que 6 m/s. Um seguro período
de espera deve ser observado após o fogo ter se extinguido.
Observar o seguinte:
- evidência de explosão;
- 2-53 - NORMAM-05/DPC
Mod 8
- potencialidade das projeções que causem danos; e
- efeitos térmicos.
O teste é normalmente feito uma única vez, mas se a madeira ou combustível
usado não for todo consumido, deixando uma significativa quantidade de substância
explosiva sem consumir, ou nas proximidades do fogo, o teste deve ser repetido, usando-
se mais combustível ou método diferente para aumentar a intensidade ou duração do
fogo. Se o resultado do teste não caracterizar o risco para determinação da divisão, um
outro teste deve ser realizado.
Critério para aceitação do resultado:
Para a classificação do produto as indagações do fluxograma do Anexo 2-C
devem ser respondidas na ordem.
Se ocorre a explosão da massa, o produto vai para a divisão 1.1. Uma explosão
de massa é considerada como ocorrida, se uma substancial proporção de substância
explode, de forma que praticamente o risco deve ser assumido como uma explosão
simultânea de todo o conteúdo explosivo da embalagem ou artigo não embalado.
Se a explosão de massa não ocorre, mas uma das situações abaixo ocorrerem, o
produto é classificado para a divisão 1.2:
a) perfuração de qualquer um dos três painéis verticais;
b) uma projeção metálica com energia cinética excedendo 20J, estimada pelo
gráfico a seguir, e na região adequada da curva.
O gráfico foi construído com os dados constantes da tabela:

MASSA DISTÂNCIA DA PROJEÇÃO (m)


(g) 20J 8J
25 83,6 46,8
50 58,4 28,7
75 44,4 20,6
100 35,6 16,2
125 29,8 13,3
150 25,6 11,4
175 22,43 10
- 2-54 - NORMAM-05/DPC
Mod 8
MASSA DISTÂNCIA DA PROJEÇÃO (m)
200 20 8,8
300 13,9 6,3
400 10,9 4,9
500 8,9 4,1

Se nenhum dos eventos ocorrerem que possibilite a classificação como 1.1 ou


1.2, mas qualquer dos efeitos abaixo vierem a ocorrer, o produto irá para a divisão 1.3:
a) uma bola ou jato de fogo que surja entre qualquer dos três painéis;
b) projeções incandescentes que emanem do produto, a mais que 15 m do eixo
da fogueira;
c) o tempo de queima do produto ser menor que 35 segundos para 100 kg de
massa líquida de explosivo. Alternativamente, no caso de artigos e substâncias de baixa
energia, a irradiação de queima do produto excede a do fogo em mais que 4 kW/m2 a uma
distância de 15 metros do eixo das embalagens ou dos artigos sem embalagem. A
irradiação é medida por um mínimo de 5 segundos e durante o período de máxima
emissão.
Se nenhum dos eventos ocorrerem que possibilite a classificação como 1.1, 1.2
ou 1.3, mas quaisquer dos efeitos abaixo vierem a ocorrer, o produto irá para a divisão 1.4
e para um grupo de compatibilidade outro que não o do grupo S:
a) uma bola de fogo ou projeção que se estenda a mais que 1 metro das
labaredas da fogueira;
b) uma projeção do efeito térmico do produto a mais que 5 metros do eixo das
embalagens ou dos produtos sem embalagem;
c) uma reentrância em qualquer dos painéis, de mais que 4 mm;
d) uma projeção metálica com energia cinética maior que 8J plotada na região
própria do gráfico Distância x Massa;
e) um tempo de queima do produto menor que 330 segundos para 100 kg de
massa líquida do explosivo.
Se nenhum dos eventos ocorre que classifique o produto para a divisão 1.1, 1.2
ou 1.3, ou para a divisão 1.4 em um grupo de classificação outro que não o S, mas a
projeção, efeito térmico ou de rajada que não seja de forma significativa impeditivo do
bombeiro ou outra resposta não prevista, chegar nas proximidades imediatas (5 m) das
embalagens ou artigos não embalados, então o produto é aceito para a divisão 1.4 e para
a compatibilização que não seja a do grupo S.
Se não há, num todo, risco de efeitos, o produto é considerado excluído da
classe 1. As possibilidades, como mostra o fluxograma do Anexo 2-C, são:
a) se o produto é um artigo fabricado com vistas à produção de um explosivo
experimental ou de efeito pirotécnico, então:
(I) se há algum efeito externo (projeção, fogo, fumaça, calor ou som alto), ao
próprio dispositivo, o mesmo não é excluído da classe 1 e o produto, como embalado, é
aceito para a divisão 1.4 e para a compatibilidade do grupo S. Testes envolvendo
dispositivos sem embalagem ou confinamento, ver Vol I do Orange Book, item 2.1.1.1 (b).
Algumas vezes os efeitos proclamados são observados no teste 6 (c), e nestes casos o
produto é classificado em 1.4 S, sem testes adicionais; e
(II) se não há efeito externo ao próprio dispositivo, é excluído da classe 1 de
acordo com o previsto no vol. I do Orange Book, item 2.1.1.1 (b). Este item refere-se
explicitamente ao dispositivo, em vez da embalagem, então ele é freqüentemente
necessário para fazer-se a avaliação sobre os fundamentos envolvendo o funcionamento
de dispositivo sem embalagem ou confinamento.

- 2-55 - NORMAM-05/DPC
Mod 8
b) se o produto não é fabricado com vistas à produção de explosivo experimental
ou de efeito pirotécnico, é excluído da classe 1 de acordo com a mesma referência do
vol. I.

NOTA:
1 -o valor de 35 segundos/100 kg corresponde a média do fluxo térmico de 4 kW/m2 a
15 metros e de calor de combustão de 12500 J/g; se o valor do calor de combustão é
significativamente diferente, o tempo de queima pode ser corrigido, por exemplo, um calor
de combustão correto de 8372 J/g, queimando por (8372/12500) x 35 = 23,4 segundos,
produzirá o mesmo nível de fluxo. As correções de massa diferentes de 100 kg podem ser
feitas de acordo com a tabela abaixo que relaciona os valores do fluxo térmico com a
variação de massas:
Divisão 1.3/1.4 Divisão 1.4/1.4S
Massa (kg) Fluxo (15 m) Queima (s) Fluxo (5m) Queima (s)
20 1,36 kW/m2 21,7 1,36 kW/m2 195
50 2,5 29,6 2,5 266
100 4 35 4 330
200 6,3 46,3 6,3 419
500 11,7 63,3 11,7 569
2 -o valor de 330 segundos /100 kg corresponde a média do fluxo térmico de 4 kW/m2
a 5 metros e de calor de combustão de 12500 J/g; para valores diversos pode-se usar o
mesmo raciocínio da nota anterior.
3 -em algumas experiências de queima, em eventos identificáveis, poderá ser
observado que a mesma se dá em separado, em tais casos, pode ser usado o tempo de
queima e a massa de cada evento.
4 -o fluxo térmico pode ser calculado pela fórmula:

Onde: F- fluxo térmico expresso em kW/m2


C.E C- constante de 0,33
F= E- energia total em joules
4πR2t R- distância do fogo à posição escolhida, em metros
T- tempo de queima observado, em segundos

0287 - REQUISITOS DOS TESTES DA SÉRIE 7


Os testes desta série respondem a pergunta: O artigo explosivo é extremamente
insensível? Constitui-se em uma das etapas do fluxograma do Anexo 2-C, e sendo a
resposta afirmativa, será classificado na classe 1.6; em sendo negativa, será submetido
aos testes da série 6. Face a particularidade dos mesmos a explanação fica restrita às
fontes de consulta do Orange Book

SEÇÃO XIII

EXPLOSIVOS MILITARES

0288 - EMBALAGEM
Os explosivos militares devem estar sujeitos às premissas do Código IMDG
quanto os testes operacionais a que são submetidos repetidas vezes e com
responsabilidade; podendo, consequentemente, vir a ser aprovados para serem
transportados. E o serão, sem embalagem, quando estiverem desprovidos de seus
mecanismos de iniciação, ou com eles contidos por, pelo menos, dois efetivos
mecanismos de proteção contra a iniciação.

- 2-56 - NORMAM-05/DPC
Mod 8
Quando tais artigos têm carga propelente, ou são auto-propelentes, seus
sistemas de ignição devem estar protegidos contra estímulos ocorridos durante as
condições normais de transporte.

0289 - TESTES
Um resultado negativo nos testes da série 4, ou em artigo sem embalagem, indica
que o mesmo pode ser transportado sem embalagem. Estes artigos sem embalagem,
podem ser fixados em berços ou contidos em cestas ou dispositivos adequados de
manuseio, estocagem ou lançamento, de forma que não fiquem soltos durante o
transporte em condições normais.
Especial precaução deve ser mantida após o teste de queda, ou seja, aguardar
um mínimo de 5 (cinco) minutos antes de aproximar-se para inspecionar; no caso de ter
sido observada fumaça ou chama, o tempo deverá ser dilatado para 30 (trinta) minutos
após o desaparecimento de tais sinais.
O transporte de tal explosivo deve ser limitado a 25 kg por pessoa ou 50 kg para
duas pessoas, acima destes valores, a utilização de meios mecânicos para o transporte é
obrigatória.

0290 - EQUIVALENTE TNT


O material explosivo pode ser avaliado em termos de equivalente TNT ou massa
equivalente a TNT. Isto é, um equivalente TNT de 1,2 significará que 1 libra peso de
material será equivalente a 1,2 libra peso de TNT.
Basicamente, os explosivos são comparados ao TNT face a abundância de
informações existentes, tanto para o TNT como para as suas propriedades, mas também,
a existência de múltiplos métodos usados para os testes.
Os explosivos são compostos de um oxidante associado a um combustível. O
primeiro é a substância que produz a oxidação, isto é, a propriedade do agente em se
combinar com o oxigênio, e, quando tanto ela quanto o combustível se apresentam na
mesma molécula, tal material é considerado ideal; em oposição, o explosivo é classificado
como não sendo ideal.

0291 - REAÇÃO QUÍMICA


Ocorre a reação química em uma mistura ou composto, quando sob o calor ou
choque, se decompõe com extrema rapidez, liberando gás e calor. Para que esta reação
seja característica de um explosivo, deve exibir todas as seguintes condições:
a) formação de gases;
b) desenvolvimento de calor;
c) rapidez de reação; e
d) iniciação da reação pela ação de calor ou choque.

0292 - CARACTERÍSTICAS DO EXPLOSIVO MILITAR


a) Disponibilidade e Custo
Ter a produção características de preço baixo, disponibilidade de grandes
quantidades, baixo preço e segurança;
b) Sensibilidade
A sensibilidade relativa de um determinado explosivo ao impacto pode variar
muito, existindo testes para determiná-la;
c) Estabilidade
È a capacidade de um explosivo de ser estocado sem vir a deteriorar-se, é
afetada pela constituição química, pela temperatura ambiente e exposição ao sol;

- 2-57 - NORMAM-05/DPC
Mod 8
d) Trabalhabilidade
É a capacidade de seguir o que se pretende no modo como a energia é
liberada; sendo avaliada por vários testes;
e) Estilhaçamento
Característica que determina a maneira como se conduz efetivamente uma
explosão sob o aspecto da fragmentação. A rapidez com que a explosão encontra seu
pico de pressão é a medida do seu estilhaçamento;
f) Densidade
É a unidade de peso por unidade de volume;
g) Volatibilidade
É o imediatismo com o qual o explosivo se vaporiza; sendo uma característica
indesejável;
h) Higroscopicidade
É altamente indesejável, pois reduz a sensibilidade, resistência e velocidade de
detonação do explosivo.; e
i) Toxidade
É uma característica que é reduzida ao mínimo nos explosivos militares, uma
vez que pode vir a causar danos ao organismo humano.

0293 - MUNIÇÃO DE PEQUENO CALIBRE


É aquela até o calibre .50 (12,7 mm) e estão dispensadas dos testes
classificatórios, sendo enquadradas como da divisão 1.4S.
Exceção a ser feita ao calibre .50 do tipo incendiário que é 1.4G e 1.4C nos demais tipos
(comum, festim, traçante, perfurante, etc)

0294 - DISPENSA DE TESTES CLASSIFICATÓRIOS


As munições militares podem vir a ser dispensadas dos testes classificatórios a
critério da DPC, que analisará a documentação em que o fabricante utilizou para a
classificação pretendida, memorial descritivo e características intrínsecas da munição,
podendo obter parecer da Diretoria de Sistemas e Armas da Marinha.

SEÇÃO XIV

VOLUME 3 DO IMDG

0295 - CONTEÚDO
Com o propósito de facilitar uma possível consulta ao suplemento do Código
IMDG, esclareçamos os principais tópicos que são abordados no mesmo:
a) Procedimentos de Emergência para Navios Transportando Mercadorias
Perigosas - Emergency Procedures for Ships Carrying Dangerous Goods (EmS)
preconiza que antes do envolvimento no manuseio e transporte de mercadorias
perigosas, conheça-se as características e propriedades perigosas das mesmas e, se
necessário, as precauções de segurança a serem observadas. Prevê informações sobre
regras de segurança, equipamentos de proteção individual, e procedimentos de
emergência a serem seguidos e ações a empreender em caso de acidente;
b) Guia de Primeiros Socorros - Medical First Aid Guide for Use in Accidents
Involving Dangerous Goods (MFAG) pretende alertar quanto ao tratamento inicial do
envenenamento químico e diagnóstico, dentro das disponibilidades existentes a bordo no
mar;
c) Procedimentos para Relatórios, orienta quanto aos princípios gerais que devem
ser seguidos pelos navios ao transmitirem os relatórios acerca dos acidentes que tenham
- 2-58 - NORMAM-05/DPC
Mod 8
envolvido mercadorias perigosas, substâncias causadoras de danos ou as poluidoras
marinha;
d) Guia para Embalagem das Unidades de Carga, com exceção das a granel, e
aplicável, em todas as operações de transporte terrestre ou marítimo realizadas com os
contentores (ou cofres de carga), veículos, vagões ferroviários, ou outros similares;
e) Quantidades Limitadas como estabelece o item 212;
f) Recomendações para o uso seguro de pesticidas a bordo dos navios que leva
em consideração os mesmos terem sido infectados por insetos e roedores, assim, trata da
prevenção, manutenção das condições sanitárias, principais locais normalmente
infectados, métodos de desinfecção química, fumigação, iscas permitidas, uso dos
pesticidas, transporte após a fumigação, etc;
g) Código Internacional para o transporte seguro de combustível nuclear irradiado
embalado, plutônio e resíduos com alto grau de radioatividade a bordo de navios (INF
Code); e
h) O apêndice, que contém resoluções e circulares referenciadas no Código
IMDG e em seu Suplemento (volume 3).

- 2-59 - NORMAM-05/DPC
Mod 8
CAPÍTULO 3

MATERIAL DE SALVATAGEM

SEÇÃO I

0301 - PROPÓSITO
Estabelecer requisitos para construção e testes de equipamentos salva-vidas para
uso em embarcações e plataformas marítimas.

0302 - DOCUMENTOS NECESSÁRIOS


a) Documentação Inicial
A solicitação de homologação deverá ser efetuada por requerimento à DPC,
conforme Anexo 1-B. Deverá ser feito um requerimento para cada modelo ou tipo de
material que se pretenda homologar. Ao requerimento deverão ser anexados os
documentos a seguir:
1) Cópia autenticada do Contrato Social da empresa devidamente registrado na
Junta Comercial competente, indicando o nome do (s) sócio (s) responsável(eis) pela
gerência da empresa, Certidão da Junta Comercial correspondente identificando o sócio-
gerente da empresa ou Ata de Assembléia Geral, nomeando o responsável pela gerência
da empresa; este último poderá, caso os atos da empresa o permitam, delegar a terceiros
a Representação Legal perante a DPC.
Na documentação estrangeira, o Contrato Social ou documento de idêntica
finalidade, indicará o responsável pela empresa, podendo o mesmo nomear pessoa física
ou jurídica para representá-la através de contrato ou procuração com poderes específicos
para tal, devidamente autenticada, e com validade internacional
Caso a empresa já tenha remetido anteriormente e não tenha havido
alteração do Contrato Social, prescinde-se da remessa de outra cópia. No entanto, a
qualquer momento, a DPC poderá solicitá-los.
2) Memorial descritivo, desenhos e toda a documentação técnica necessária à
perfeita descrição e especificação do material, inclusive de eventuais acessórios.
b) Descrição da Documentação Técnica
1) Memorial descritivo
O memorial descritivo deverá ser apresentado em duas vias em formato
ABNT A-4, com capa contendo o nome e número do documento, alterações, data e
assinatura do (s) responsável (eis) técnico (s) claramente identificados; e deverá conter
dados do material a ser homologado tais como modelo, dimensões, peso, material
utilizado, descrição detalhada das matérias primas empregadas na confecção do material,
do processo de fabricação e montagem, requisitos operacionais e demais informações
necessárias para sua completa caracterização e registro.
2) Desenhos
Os desenhos, em duas vias, deverão ser apresentados nos padrões
previstos nas Normas ABNT, preferencialmente em formato A-4, e deverão conter, no
mínimo, o nome do documento, número, alteração, unidade, escala, data e assinatura(s)
do(s) responsável(eis) técnico(s) com nome legível.
3) Documentação de Controle de Qualidade:
Apresentar documentação que comprove estar a produção do material e os
testes e ensaios internos de controle de qualidade do mesmo, em conformidade com as
Normas ISO da Série 9000.
4) Produção
Apresentar Declaração assinada pelo Responsável Técnico da empresa,
afirmando que os protótipos foram fabricados obedecendo os requisitos estabelecidos em
- 3-1 - NORMAM-05/DPC
Mod 10
resolução pertinente da IMO, assim como a produção se pautará pela mesma, a fim de
que se venha obter um correto e permanente controle da qualidade.
5) Outros documentos técnicos
(a) Arranjos de conjuntos;
(b) Listas de componentes;
(c) Manuais ou folheto de instrução para utilização; e
(d) Proposta de planilha de testes para homologação do protótipo.

0303 - CERTIFICADO DE HOMOLOGAÇÃO


a) O modelo de Certificado de Homologação é o constante do Anexo 3-B. O
Certificado de Homologação será expedido em duas vias, original e cópia. O original será
entregue ao requerente, mediante recibo, acompanhado dos documentos previstos para a
concessão do Certificado de Homologação, endossados através do carimbo conforme
modelo do Anexo 1-C. Ficarão arquivados na DPC a cópia do Certificado, juntamente com
uma via dos documentos, desenhos e avaliações efetuadas;
b) O Certificado de Homologação de material tipo SOLAS, será bilingüe,
obedecendo o mesmo modelo do Anexo 3-B. Nesses Certificados serão lançados
também os Códigos ou Normas internacionais atendidas pelo produto homologado;
c) O verso do certificado poderá ser utilizado para o lançamento de dados ou
outras informações afins; e
d) A validade constante dos Certificados de Homologação dos equipamentos de
salvatagem não é mandatória para considerar-se como impeditivo o seu uso. Sendo não
perecível, o que determina a aceitação é o estado físico que apresenta, e que por sua
vez, é função da manutenção e conservação. Especial atenção deve ser dada à data de
fabricação gravada na etiqueta constante do equipamento, que deverá ser anterior ao
término da vigência do Certificado. Todos os coletes que receberam Certificados com
numeração após 07/5/1997, foram testados de acordo com os requisitos previstos na
NORMAM 05/DPC.

0304 - PLANILHAS DE TESTES


As Planilhas de Testes dos Equipamentos Salva-vidas SOLAS disponíveis na
página da DPC http://www.dpc.mar.mil.br/, no “link” Segurança do Tráfego Aquaviário,
se basearam nas prescrições do Código Internacional de Equipamentos Salva-Vidas
(Código LSA) e Resolução MSC.81(70) da Organização Marítima Internacional (IMO), e
deverão servir de guia na condução dos testes, e registro de dados.
A Resolução MSC.81(70), empresta maior precisão na condução dos testes e
dirime possíveis dúvidas quanto aos métodos aplicados. Ela também foi colocada junto
às Planilhas sob o título “Requisitos dos Testes dos Equipamentos de Salva-vidas”,
devendo igualmente ser consultada para um melhor aproveitamento nos testes.

0305 - PRESCRIÇÕES GERAIS


A menos que expressamente disposto em contrário, todos os equipamentos
salva-vidas descritos neste capítulo deverão:
a) ser bem construídos e com o material adequado;
b) quando aplicável, ser à prova de apodrecimento, resistentes à corrosão e não
ser afetados excessivamente pela água do mar, por óleo, ou pelo ataque de fungos;
c) quando expostos à luz solar, ser resistentes à deterioração;
d) ser de coloração laranja altamente visível em todas as partes em que isso
auxilie na detecção. A possível utilização de outras cores deverá ser objeto de consulta
técnica à DPC;
e) se forem empregados em mar agitado, serem capazes de operar
satisfatoriamente naquele ambiente;
- 3-2 - NORMAM-05/DPC
Mod 10
f) possuir marcas visíveis, indicando as informações relativas à sua aprovação,
inclusive a Administração que os aprovou, e quaisquer restrições operativas; e
g) quando aplicável, serem dotados de uma proteção contra choques elétricos,
para evitar danos ou ferimentos.

SEÇÃO II

BÓIAS SALVA-VIDAS

0306 - CLASSES DE EMPREGO


As bóias salva-vidas são classificadas como:
a) CLASSE I (SOLAS) - fabricadas conforme requisitos previstos na Convenção
Internacional para Salvaguarda da Vida Humana no Mar (SOLAS). Utilizadas nas
embarcações empregadas na navegação em mar aberto e nas plataformas. Seu uso é
eficiente em qualquer tipo de água, mar agitado e locais remotos onde o resgate pode ser
demorado.
b) CLASSE II - fabricadas com base nos requisitos SOLAS, abrandados para uso
nas embarcações empregadas na navegação de mar aberto, que operem somente em
águas sob jurisdição nacional. Possui os mesmos requisitos de flutuabilidade das bóias da
classe I.
c) CLASSE III - destinada ao uso nas embarcações empregadas na navegação
interior.

0307 - REQUISITOS PARA BÓIAS SALVA-VIDAS CIRCULARES


a) as especificações referentes as bóias salva-vidas da classe I (SOLAS) se
encontram nas Planilhas de Testes citadas no item 0304;
b) deverão ser fabricadas de acordo as dimensões e massas constantes da
tabela seguinte:
Diâmetro externo Diâmetro interno Massa mínima
Classe
máximo (mm) mínimo (mm) (kg)
Classe I 800 400 2,5
Classe II 650 200 1,5
Classe III 650 200 1,5
c) deverão ser de material imputrescível e resistente a água do mar, água doce,
petróleo e seus derivados e a fungos;
d) deverão ser fabricadas com material de flutuabilidade própria, não devendo ser
acrescido novos materiais, tais como: miolo de junco, palhinha, serragem, aparas de
cortiça, cortiça granulada ou qualquer outro material granulado solto, bem como não
deverão possuir qualquer compartimento de ar que dependa de ser inflado para ter
flutuabilidade positiva;
e) a bóia construída em cortiça maciça deverá ser recoberta de material
adequado para servir de proteção contra fogo, aumentar sua resistência e, também, para
permitir a pintura e marcação.
f) para as classes II e III, a variação da temperatura ambiente será de -1oC a +
65 C; e a variação da temperatura da água será de 10o C a 30o C.
o

g) deverão resistir à deterioração provocada pela luz solar nas partes expostas;
h) deverão ser fabricadas na cor laranja, de acordo com o previsto no item 0305
d);
i) deverão ser providas de uma linha de salva-vidas com diâmetro não inferior a
9,5mm e de comprimento igual ou maior que 4 vezes o diâmetro externo da bóia. Essa
linha será fixada em quatro pontos, eqüidistantes, em torno da circunferência máxima da

- 3-3 - NORMAM-05/DPC
Mod 10
bóia, de modo a formar quatro alças iguais em comprimento e que seja permitida sua
substituição em caso de avaria; sua carga de ruptura deverá ser igual ou maior que 5 kN;
j) não deverão fundir-se ou queimar-se após haver estado totalmente envolvidas
em chamas durante um período de 2 segundos;
k) deverão ser construídas de modo a suportar uma queda na água da altura em
que for estivada acima da linha de flutuação na condição de navio leve, ou de uma altura
de 30 m, se este último valor for superior, sem que isto prejudique seu desempenho ou
dos acessórios a ela associados.
l) nas classes I e II deverão ser fixadas quatro (4) fitas de material retro-refletivo,
defasadas de 90o C, mantendo as dimensões mínimas de 30 cm no sentido radial por 5
cm no sentido transversal (ver. figura abaixo), conforme especificado na Resolução A.658
(16). A fita retro-refletiva deverá ser de tipo homologado pela DPC. As bóias classe III
estão dispensadas de dotar essas fitas.

m)deverão ser dotadas de retinida flutuante que:


1) não crie cocas;
2) nas bóias classes I e II, possua comprimento igual ou superior ao dobro da
altura em que for estivada acima da linha de flutuação correspondente ao calado leve em
água do mar, ou 30 metros, se este valor for maior. Seu diâmetro mínimo deverá ser de
9,5 mm. Para as bóias classe III, o comprimento de retinida flutuante poderá ser de
20m; e
3) carga de ruptura mínima de 5 KN;
n) Dispositivo de Iluminação Automática - as bóias salva-vidas Classe I e II,
deverão ser capazes de serem dotadas de dispositivo de iluminação automática com as
seguintes características:
1) o dispositivo de iluminação deverá ficar preso a ela por meio de um fiel ou
outro meio similar de fixação;
2) o dispositivo não deverá ser apagado e nem ter seu funcionamento alterado
pela água doce ou salgada;
3) tal dispositivo deverá funcionar em todas as direções do hemisfério superior,
de modo contínuo e com uma intensidade luminosa de pelo menos 2 candelas, ou
emitindo lampejos a uma razão mínima de 50 lampejos por minuto, com a intensidade
eficaz correspondente;
4) deverá ser alimentado por uma fonte de energia elétrica que garanta seu
funcionamento como previsto no item anterior por, no mínimo, 2 horas; e
5) ser construído de modo a suportar uma queda na água da altura em que for
estivado, acima da linha de flutuação na condição de navio leve, ou de uma altura de
30m, se este último valor for superior, sem que isto prejudique seu desempenho.
o) a bóia deverá ser marcada de forma permanente, em uma das faces, com uma
etiqueta, no tamanho mínimo de 5cm x 9cm, com as seguintes informações:

- 3-4 - NORMAM-05/DPC
Mod 10
MARINHA DO BRASIL
DIRETORIA DE PORTOS E COSTAS
CERTIFICADO No _______/ _______
CLASSE ____________________________
FABRICANTE _______________________
MODELO __________ No SÉRIE ________
DATA DE FABRICAÇÃO _______________
p) as bóias classes II e III deverão ser submetidas e aprovada nos seguintes
testes:
TESTES DE BÓIAS ANEXO
1 Conformidade do protótipo 3-E
2 Queda 3-Q
3 Flutuabilidade 3-I
4 Resistência a chamas 3-L
5 Resistência mecânica aplicado a própria bóia 3-J
6 Resistência mecânica aplicado a linha salva-vidas e a retinida 3-J
7 Temperatura cíclica aplicado a própria bóia 3-F
8 Resistência a óleos aplicado a própria bóia 3-G
9 Dispositivo de iluminação automático 3-R
10 Dispositivo de fumígeno automático 3-S
11 Inspeção interna final 3-P

0308 - REQUISITOS PARA ASSENTOS FLUTUANTES


a) O fabricante poderá solicitar a homologação de assentos flutuantes para
emprego como bóia salva-vidas classe III.
b) Os assentos flutuantes deverão ser submetidos aos mesmos testes das bóias
salva-vidas classe III, com exceção do teste de resistência mecânica (tração) e resistência
à chama.

0309 - REQUISITOS PARA BÓIA SALVA-VIDAS TIPO FERRADURA


A bóia salva-vidas classe III (Navegação Interior),poderá ser fabricada em
formato de ferradura, conforme mostrado na figura abaixo. Deverá ser submetida aos
mesmos testes daquela fabricada com o formato circular, com exceção do teste de
resistência à chama e com alteração do arranjo para o teste de tração.

0310 - SELEÇÃO DAS AMOSTRAS PARA TESTES DE BÓIAS SALVA-VIDAS


Para os testes, o fabricante deverá apresentar três bóias por classe e tipo que
desejar homologar. Essas amostras serão marcadas com as letras A, B e C, devendo
todas serem submetidas à avaliação quanto às características do protótipo. Em seguida,
as amostras serão submetidas aos seguintes testes:
a) Amostra A - temperatura cíclica, queda, resistência a óleo, e flutuabilidade,
nessa ordem;
b) Amostra B - Temperatura cíclica, queda, resistência a chama, e flutuabilidade,
nessa ordem; e

- 3-5 - NORMAM-05/DPC
Mod 10
c) Amostra C - Resistência mecânica. Será também utilizado para comparação
com as bóias A e B, ao final dos testes.

0311 - SELEÇÃO DE AMOSTRAS PARA TESTES DE DISPOSITIVOS DE


ILUMINAÇÃO E FUMÍGENO AUTOMÁTICOS UTILIZADOS EM BÓIAS SALVA-
VIDAS
Serão realizados os testes previstos no Item 1 da Resolução MSC.81 (70), anexa
a Resolução MSC 70/23/Add.1,da Organização Marítima Internacional - IMO, de acordo
com as planilhas citadas no item 0304.

SEÇÃO III

COLETES SALVA-VIDAS

0312 - CLASSES DE EMPREGO


Os coletes salva-vidas são classificados como:
a) CLASSE I (SOLAS) - fabricados conforme requisitos previstos na Convenção
Internacional para Salvaguarda da Vida Humana no Mar (SOLAS). Utilizados nas
embarcações empregadas na navegação em mar aberto e nas plataformas. Seu uso é
eficiente em qualquer tipo de água, mar agitado e locais remotos onde o resgate pode ser
demorado.
b) CLASSE II - fabricados com base nos requisitos SOLAS, abrandados para uso
nas embarcações empregadas na navegação de mar aberto, que operem somente em
águas sob jurisdição nacional. Possui os mesmos requisitos de flutuabilidade dos coletes
Classe I (SOLAS). O que o diferencia é o fato de não possuir lâmpada.
c) CLASSE III - destinado ao uso nas embarcações empregadas na navegação
interior.
d) CLASSE IV - material fabricado para uso, por longos períodos, por pessoas
envolvidas em trabalhos realizados próximos à borda da embarcação, cais ou suspensos
por pranchas ou outros dispositivos que corram risco de cair na água acidentalmente.
e) CLASSE V - material fabricado para emprego em atividades esportivas tipo
“jet-ski”, “banana-boat”, esqui aquático, “windsurf”, “parasail”, pesca esportiva, canoagem,
embarcações miúdas classificadas como esporte e/ou recreio, embarcações de esporte
e/ou recreio de médio porte empregada na navegação interior e outras.
f) CLASSE V ESPECIAL - material fabricado para emprego em atividades
esportivas que se utilizam de corredeiras, tipo “rafting” ou outras atividades reconhecidas
como de águas brancas.

0313 - REQUISITOS PARA COLETES SALVA-VIDAS RÍGIDOS


O colete deverá ser fabricado de acordo com os seguintes requisitos:
a) permitir que uma pessoa, após demonstração, possa vesti-lo corretamente,
em não mais que um minuto;
b) que possa ser vestido pelo avesso, a menos que seja evidente que só possa
ser vestido de um lado, sendo eliminada a possibilidade de vesti-lo incorretamente;
c) ser de uso confortável;
d) possibilitar à pessoa que o usa saltar, de uma altura de 4,5 m,na água, sem se
machucar e sem que o colete seja avariado ou deslocado do corpo, para coletes classes
I, II, III, V e V ESPECIAL;
e) possibilitar à pessoa que o usa saltar, de uma altura de 10m , na água, sem se
machucar e sem que o colete seja avariado ou deslocado do corpo, para coletes classes
IV, , V e V ESPECIAL a ser empregado em atividades de alta velocidade;

- 3-6 - NORMAM-05/DPC
Mod 10
f) o colete não deverá continuar a queimar ou a fundir-se após haver estado
completamente envolvido por chamas durante 2 segundos;
g) ser capaz de não sofrer avarias enquanto permanece sob o efeito do tempo ou
temperatura ambiente que varie de - 30º a + 65º C para coletes Classe I e - 1º a + 65ºC
para coletes classes II. Esses requisitos não são exigidos para os coletes classes III, IV,
V e V ESPECIAL.
h) funcionar, quando na água, sob temperatura que varie de - 1º a 30ºC;
i) Os coletes rígidos podem ser fabricados em dois tipos:
1) CANGA - de vestir pela cabeça; e
2) JALECO ou JAQUETA - de vestir como jaqueta.
j) O material empregado na fabricação do colete salva-vidas deve ser
imputrescível e resistente à água do mar, água doce, ao petróleo e seus derivados e a
fungos;
l) Os prendedores e fivelas deverão ser de material resistente à oxidação, lisos e
sem arestas que possam causar danos físicos aos usuários ou a outrem;
m)Ser dotado de um apito de material resistente à oxidação, firmemente preso
por um fiel (exceto para coletes classes IV, V e V ESPECIAL);
n) Coletes classe V e V ESPECIAL não necessitam ser de cor padronizada.

0314 - EQUIPAMENTO DE AUXILIO A FLUTUAÇÃO (EAF)


a) Conceito:
É um colete de menor porte e flutuabilidade, utilizado em atividades náuticas,
em substituição ao colete tradicional, durante a realização de prática esportiva ou
competições náuticas. É empregado em situações especiais, devido a dificuldade
apresentada pelos usuários, no desempenho da atividade.
O EAF deverá ser utilizado por usuários com prática da natação, dentro de
águas abrigadas e com o mar não encapelado,, capacitados a permanecerem flutuando
até a chegada do socorro por embarcação de resgate ou outro meio.. O EAF visa permitir
uma flutuabilidade mínima ao usuário, a fim de garantir sua segurança no decorrer da
atividade esportiva.
O EAF e o colete classe V ESPECIAL do tipo competição, reservados para
utilização por usuários com prática de natação poderão ser fabricados em tamanho único
e sua flutuabilidade efetiva mínima deverá ser de 6,0 kg (60N). O teste deverá ser
aplicado pela Comissão Organizadora do evento náutico utilizando-se de um peso
simples com massa de 6kg de ferro. Os EAF e o colete classe V ESPECIAL deverão
suportar o peso aplicado e permanecer flutuando.
b) Requisitos:
O EAF deverá ser fabricado de acordo com os seguintes requisitos:
1) permitir que uma pessoa, após demonstração, possa vesti-lo corretamente,
em não mais que um minuto;
2) que possa ser vestido pelo avesso, a menos que seja evidente que só
possa ser vestido de um lado, sendo eliminada a possibilidade de vesti-lo incorretamente;
3) ser de uso confortável;
4) possibilitar à pessoa que o usa saltar, de uma altura de 4,5 m , na água, sem
se machucar e sem que o colete seja avariado ou deslocado do corpo;
5) possibilitar à pessoa que o usa saltar, de uma altura de 10m, na água, ,sem
se machucar e sem que o EAF seja avariado ou deslocado do corpo, para EAF a ser
empregado em atividades de alta velocidade;
6) funcionar, quando na água, sob temperatura que varie de - 1º a 30ºC;
7) os EAF podem ser fabricados em dois tipos:
I) CANGA - de vestir pela cabeça; e
II) JALECO ou JAQUETA - de vestir como jaqueta.
- 3-7 - NORMAM-05/DPC
Mod 10
8) os prendedores e fivelas deverão ser de material resistente à oxidação,
lisos, e sem arestas que possam causar danos físicos aos usuários ou a outrem;
9) os EAF não necessitam ser de cor padronizada.
10) Deverão possuir marcação impressa com os seguintes dizeres: “NÃO É
UM EQUIPAMENTO SALVA-VIDAS, E DEVE SER USADO SOMENTE POR
NADADORES”.

0315 - FLUTUABILIDADE E ESTABILIDADE


a) Os coletes classes I (SOLAS) e II deverão ter flutuabilidade e estabilidade
suficientes, em água doce, tranqüila, para:
1) manter uma pessoa exausta ou inconsciente flutuando, de modo que sua
boca fique a pelo menos 120 mm acima d’água, estando seu corpo inclinado para trás,
em relação à vertical, 20º no mínimo e 50º no máximo;
2) girar o corpo de uma pessoa inconsciente na água, a partir da posição
deitada em decúbito ventral, de tal maneira que a boca fique voltada para cima em, no
máximo, 5 segundos;
3) não ter sua flutuabilidade reduzida em mais de 5%, após imerso na água
doce por 24 horas;
4) permitir à pessoa que o veste, nadar uma pequena distância e embarcar
numa embarcação de sobrevivência;
b) Os coletes deverão ser fabricados em tamanhos diferentes a saber:
1) Coletes Classes I (SOLAS) e II
EXTRA-GRANDE - Para pessoas de massa igual ou superior a 110 kg, com
flutuabilidade efetiva mínima equivalente a uma massa de 15,6 kg (156N).
GRANDE - Para pessoas de massa igual ou superior a 55 kg e inferior a 110
kg, com flutuabilidade efetiva mínima equivalente a uma massa de 13,6 kg (136N).
MÉDIO - Para pessoas de massa superior a 35 kg e inferior a 55 kg, com
flutuabilidade efetiva mínima equivalente a uma massa de 7,0 kg (70N).
CRIANÇAS - Para pessoas de massa igual ou inferior a 35 kg, com
flutuabilidade efetiva mínima equivalente a uma massa de 5,0 kg (50N);
2) Coletes Classes III e V
EXTRA-GRANDE - Para pessoas de massa igual ou superior a 110 kg, com
flutuabilidade efetiva mínima equivalente a uma massa de 10,0 kg (100N).
GRANDE - Para pessoas de massa igual ou superior a 55 kg e inferior a 110
kg, com flutuabilidade efetiva mínima equivalente a uma massa de 7,5 kg (75N).
MÉDIO - Para pessoas de massa superior a 35 kg e inferior a 55 kg, com
flutuabilidade efetiva mínima equivalente a uma massa de 5,5 kg (55N).
CRIANÇAS I - Para pessoas de massa superior a 25 kg e inferior a 35 kg,
com flutuabilidade efetiva mínima equivalente a uma massa de 3,5 kg (35N);
CRIANÇAS II - Para pessoas de massa igual ou inferior a 25 kg, com
flutuabilidade efetiva mínima equivalente a uma massa de 2,5 kg (25N).
3) Colete Classe IV
Poderá ser fabricado em tamanho único e sua flutuabilidade efetiva mínima
deverá ser de 9,0 kg (90N).
c) Os coletes classe V ESPECIAL deverão ser fabricados em tamanhos diferentes
a saber:
GRANDE - Para pessoas de massa igual ou superior a 55 kg, com
flutuabilidade efetiva mínima equivalente a uma massa de 12,0 kg (120N);e
MÉDIO - Para pessoas de massa superior a 35 kg e inferior a 55 kg, com
flutuabilidade efetiva mínima equivalente a uma massa de 8,0 kg (80N).
COMPETIÇÃO - Em tamanho único, com flutuabilidade efetiva mínima
equivalente a uma massa de 6,0 kg (60N).
- 3-8 - NORMAM-05/DPC
Mod 10
d) Os EAF deverão ser fabricados em tamanhos diferentes a saber:
EXTRA-GRANDE - Para pessoas de massa igual ou superior a 110 kg, com
flutuabilidade efetiva mínima equivalente a uma massa de 9,0 kg (90N);
GRANDE - Para pessoas de massa igual ou superior a 55 kg e inferior a 110
kg, com flutuabilidade efetiva mínima equivalente a uma massa de 7,0 kg (70N);e
MÉDIO - Para pessoas de massa superior a 35 kg e inferior a 55 kg, com
flutuabilidade efetiva mínima equivalente a uma massa de 4,0 kg (40N).e
COMPETIÇÃO - Em tamanho único, com flutuabilidade efetiva mínima
equivalente a uma massa de 6,0 kg (60N);
e) Os coletes e o EAF deverão ser fabricados de modo a garantir que a
flutuabilidade seja assegurada pelo material sólido homologado para o enchimento, sem
depender da manutenção de qualquer volume aéreo fechado. Não empregar material
granulado ou floculado para enchimento, de modo a evitar perdas devido a rasgos no
colete ou EAF.

0316 - LUZ (SOMENTE PARA COLETES CLASSE I)


Os testes serão realizados de acordo com as planilhas citadas no item 0304.

0317 - FITA RETRO-REFLETIVA (SOMENTE PARA COLETES CLASSE I E II)


Conforme especificado na Resolução A.658 (16), os coletes classe I e II deverão
ter fixadas seis (6) tiras de material retro-refletivo homologado pela DPC, de
aproximadamente 5 cm X 10 cm, na face externa do colete:

- 3-9 - NORMAM-05/DPC
Mod 10
0318 - MARCAÇÃO DOS COLETES E EAF
a) Os coletes e EAF deverão possuir etiqueta costurada ou impressa em local
facilmente visível, conforme modelo a seguir:

COLETE SALVA-VIDAS CLASSE (I, II, III, IV)


CERTIFICADO DE HOMOLOGAÇÃO DPC Nº _______________ .
DATA DE FABRICAÇÃO: / /
FABRICANTE:
MODELO: Nº DE SÉRIE:
TAMANHO: MASSA DA PESSOA APOIADA:
NÃO CORTAR AS TIRAS OU ALTERAR QUALQUER PARTE DO
ADVERTÊNCIAS: -
COLETE.
- LAVAR EM ÁGUA DOCE E SECAR APÓS O USO.
- NÃO UTILIZAR COMO ASSENTO OU ENCOSTO.
NÃO COLOCAR OBJETOS PESADOS OU PONTIAGUDOS EM
-
CIMA.
- GUARDAR EM LOCAL VENTILADO.
NÃO SECAR AO SOL OU PRÓXIMO DE FONTES DE CALOR
-
COMO RADIADORES E AQUECEDORES
COLOCAR PARA VENTILAR EM CASO DE LONGO TEMPO
-
SEM USO.
- IDENTIFICAR O COLETE COM O NOME DA EMBARCAÇÃO.
TESTAR COMO UTILIZAR O COLETE ANTES DE SAIR PARA
-
O MAR.
- ENSINAR ÀS CRIANÇAS COMO USÁ-LO.
INSPECIONAR REGULARMENTE SEU ESTADO DE
-
CONSERVAÇÃO.
SUBSTITUIR O COLETE QUANDO ESTIVER EM MAU
-
ESTADO DE CONSERVAÇÃO.
- NÃO USAR EM ATIVIDADES DE ALTA VELOCIDADE.

COLETE SALVA-VIDAS CLASSE (V, V ESPECIAL) OU EAF


CERTIFICADO DE HOMOLOGAÇÃO DPC Nº _______________ .
USO COMERCIAL EM AGUAS BRANCAS OU LAZER OU COMPETIÇÃO (USO
ESPORTIVO)
DATA DE FABRICAÇÃO: / /
FABRICANTE:
MODELO: Nº DE SÉRIE:
TAMANHO: MASSA DA PESSOA APOIADA: PARA PESSOA ACIMA DE 55KG
O TAMANHO NORMAL E O PEQUENO PARA PESSOAS COM
MAIS DE 25 Kg
ADVERTÊNCIAS: - NÃO CORTAR AS TIRAS OU ALTERAR QUALQUER PARTE DO
COLETE.
- LAVAR EM ÁGUA DOCE E SECAR APÓS O USO.
- NÃO UTILIZAR COMO ASSENTO OU ENCOSTO.
- NÃO COLOCAR OBJETOS PESADOS OU PONTIAGUDOS EM
CIMA.
- GUARDAR EM LOCAL VENTILADO.
- NÃO SECAR AO SOL OU PRÓXIMO DE FONTES CALOR
COMO RADIADORES E AQUECEDORES
- COLOCAR PARA VENTILAR EM CASO DE LONGO TEMPO

- 3-10 - NORMAM-05/DPC
Mod 10
SEM USO.
- IDENTIFICAR O COLETE COM O NOME DA EMBARCAÇÃO.
- TESTAR COMO UTILIZAR O COLETE ANTES DE SAIR PARA
O MAR.
- ENSINAR ÀS CRIANÇAS COMO USÁ-LO.
- INSPECIONAR REGULARMENTE SEU ESTADO DE
CONSERVAÇÃO.
- SUBSTITUIR O COLETE QUANDO ESTIVER EM MAU
ESTADO DE CONSERVAÇÃO.
- NÃO USAR EM ATIVIDADES DE ALTA VELOCIDADE.

A advertência para não usar o colete em atividades de alta velocidade é


procedente quando o colete não tiver sido submetido ao teste de queda de altura de 10m.
b) Os coletes salva-vidas classes IV (colete para trabalho), V (colete esportivo),
V ESPECIAL (colete esportivo para águas brancas) e o Equipamento de Auxílio a
Flutuação (EAF) deverão exibir, caso não disponham de dispositivo para manter a
cabeça de um indivíduo inconsciente fora d’água, a seguinte advertência além da citada
no item anterior, em local visível e com destaque:

ADVERTÊNCIA
UTILIZAR SOB SUPERVISÃO OU ACOMPANHAMENTO EQUIPAMENTO INCAPAZ
DE MANTER A CABEÇA DE UMA PESSOA INCONSCIENTE FORA DA ÁGUA

c) Os coletes salva-vidas devem ser marcados com o tamanho considerado na


fabricação. Os destinados ao uso por crianças deverão também ser marcados com o
símbolo abaixo:

d) Os EAF deverão possuir marcação impressa com os seguintes dizeres: “NÃO


É UM EQUIPAMENTO SALVA-VIDAS, E DEVE SER USADO SOMENTE POR
NADADORES”.

0319 - APROVAÇÃO EM TESTES


Os coletes salva-vidas devem ser submetidos e aprovados nos seguintes testes:

CLASSES

TESTES DE COLETES I* II III IV V EAF ANEXO
TESTE
1. Conformidade do protótipo X X X X X X 3-E
2. Temperatura cíclica aplicado ao
material utilizado para dar X - - - - - 3-F
flutuabilidade
3. Temperatura cíclica aplicado ao
X X - - - - 3-F
próprio colete
- 3-11 - NORMAM-05/DPC
Mod 10
CLASSES

TESTES DE COLETES I* II III IV V EAF ANEXO
TESTE
4. Resistência à óleos aplicado ao
material utilizado para dar X - - - - - 3-G
flutuabilidade
5. Resistência à óleos aplicado ao
X X - - - - 3-G
próprio colete
6. Absorção de água aplicado ao
material utilizado para dar X - - - - - 3-H
flutuabilidade
7. Flutuabilidade aplicada ao próprio
X X X X X X 3-I **
colete
8. Resistência mecânica aplicado ao
X X X X X X 3-J
próprio colete
9. Resistência mecânica aplicado ao
X X X X X X 3-J
tecido e tirantes
10. Resistência a chamas X X X X - - 3-L
11. Resistência a água do mar X X - - - - 3-M
12. Vestir X X X X X X 3-N
13. Funcionamento do dispositivo de luz X - - - - - 3-O
14. Inspeção interna final X X X X X X 3-P
15. Materiais do Tecido, Fitas e
X X X X X X 3-J
Costuras
16. Resistência Mecânica do corpo e
X X X X X X 3-J
alças do colete
17. Resistência Mecânica dos ombros
X X X X X X 3-J
do colete
18. Adicionais para material de colete
que não seja cortiça ou kapok
X X X X X X 3-F
(paina) - estabilidade sob
temperatura cíclica.
19. Adicionais para material de colete
que não seja cortiça ou kapok X X X X X X 3-H
(paina) - absorção de água.
20. Desempenho na água -
X X X X X X 3-N
endireitamento
21. Desempenho na água - queda X X X X X X 3-N
22. Desempenho na água - nado e
X X X X X X 3-N
embarque
* Os testes para coletes da classe I serão realizados em conformidade com o item 0304.
** O Anexo 3-N apresenta um método para medição da flutuabilidade, podendo este método ser
aplicado aos coletes da classe I.

0320 - RELATÓRIO DE TESTE


Deverá ser enviado para a DPC após a realização dos testes e aprovação do
protótipo, pelo executor dos testes, e conterá necessariamente, os seguintes itens:
1) Nome e endereço do laboratório ou entidade onde foram realizados os testes;
2) Nome e endereço do Responsável Técnico pela condução dos testes;
3) Número de identificação do Relatório;
4) Data(s) em que foram efetuados os testes;
- 3-12 - NORMAM-05/DPC
Mod 10
5) Razão Social e endereço do fabricante do protótipo, e, se for o caso, dos
fabricantes de componentes do mesmo;
6) Descrição do produto ou protótipo (incluindo dimensões, materiais,
fechamentos, espessura, acessórios, etc) processo de fabricação, e inclusão de fotos
datadas (média de oito) e citação dos desenhos;
7) Capacidade máxima;
8) Características técnicas específicas em que se desenrolaram os testes, por
exemplo, temperatura, viscosidade, densidade, temperatura, pressão, etc;
9) Descrição resumida dos testes e os respectivos resultados, citando a
legislação em que foram baseados;
10) Declaração expressa, assinada pelo Responsável Técnico, de que os testes
foram conduzidos de acordo com o previsto na legislação citada no item 9 e Normas em
vigor da Autoridade Marítima, sendo sabedor de que a aplicação de outros métodos ou
componentes, ou divergências com o protótipo aprovado, deve invalidá-lo;
11) Assinatura com nome e função do Responsável que foi previamente
credenciado pelo fabricante.

0321 - REQUISITOS PARA COLETES SALVA-VIDAS INFLÁVEIS


Os coletes infláveis (adulto e criança), deverão ser testados em conformidade
com as planilhas de testes mencionadas no item 0304.

0322 - REQUISITOS PARA COLETES SALVA-VIDAS PARA CRIANÇAS


Os coletes salva-vidas destinados ao emprego por crianças deverão, tanto quanto
possível, atender aos requisitos previstos nos itens anteriores, obedecendo às correções
introduzidas nos respectivos testes.
São aplicáveis os testes das planilhas citadas no item 0304, conforme abaixo
mencionados:
a) seleção das crianças;
b) desempenho na água;
c) endireitamento;
d) queda; e
e) mobilidade.

0323 - SELEÇÃO DE AMOSTRAS PARA TESTES DE COLETES SALVA-VIDAS OU


EAF
a) Para os testes, o fabricante deverá apresentar seis coletes por classe, tipo e
tamanho que desejar aprovar ou seis amostras de EAF, os quais serão marcados,
aleatoriamente, pela DPC, com as letras A, B, C, D, E e F.
A amostra A será submetida aos testes de verificação da conformidade do
protótipo, temperatura cíclica, resistência a óleo, resistência a água do mar, resistência
mecânica, flutuabilidade, vestir e desempenho, nessa ordem.
A amostra B será submetida aos testes de verificação da conformidade do
protótipo, temperatura cíclica, resistência ao fogo, resistência a água do mar, resistência
mecânica, flutuabilidade, vestir e desempenho, nessa ordem.
As amostras C, D, E e F serão submetidas aos testes de flutuabilidade, vestir e
desempenho, bem como, servirão para comparação com os coletes A e B, após terem
sido submetidos aos seus respectivos testes.

- 3-13 - NORMAM-05/DPC
Mod 10
SEQUÊNCIA PARA ENSAIO
(SEIS PARA CADA CLASSE, TIPO E TAMANHO)
AMOSTRAS DE COLETES / EAF
TESTES A B C/D/E/F
1 Conformidade do protótipo 10A 10B
2 Temperatura cíclica 20A 20B
3 Resistência à óleos 30A
4 Resistência a água do mar 40A 40B
5 Resistência mecânica aplicado ao próprio colete 50A 50B
6 Flutuabilidade 60A 60B 10C / D / E / F
7 Vestir e Desempenho 70A 70B 20C / D / E / F
8 Resistência a chamas 30B
9 Inspeção interna final 80A 80B 30C / D / E / F
As amostras A e B devem ser comparadas as C, D, E e F na inspeção final.

b) Para os testes de tecido e tirantes, o fabricante deverá apresentar o número de


amostras de acordo com o ANEXO 3 - J.
c) Para os testes do material flutuante do colete e EAF deverão ser preparadas
oito amostras de 300mm2 e espessura igual ao do colete salva-vidas ou EAF.

SEÇÃO IV

ARTEFATOS PIROTECNICOS

0324 - CONCEITUAÇÃO
São homologáveis os artefatos previstos no Código Internacional de
Equipamentos Salva-vidas (LSA Code - International Life-Saving Appliance Code), e na
Resolução MSC.81(70): Foguete Iluminativo com Pára-quedas, Facho Manual e Sinal
Fumígeno Flutuante. Os requisitos estão previstos na Resolução MSC/70/23/Add 1 e
anexo 6 da Resolução MSC 81/70 da IMO, as planilhas de testes em anexo à MSC/CIRC
980, ambas estão na página da DPC conforme o item 0304.
Para estes artefatos será emitido Certificado de Homologação tanto em português
quanto em inglês, e no texto ficará claro que os testes seguiram a orientação prevista na
Resolução supra citada.

0325 - REQUISITOS PARA OS SINAIS PIROTÉCNICOS


a) Sinais de Socorro
Os sinais de socorro são meios utilizados no mar ou em terra, de dia ou de
noite, para solicitar socorro e se constituem nos seguintes artefatos pirotécnicos:
1) Foguete iluminativo com pára-quedas.
O artefato deverá:
(a) estar contido num invólucro resistente à água;
(b) ter impresso no seu invólucro instruções resumidas, ou diagramas,
ilustrando claramente o seu modo de emprego;
(c) ter um sistema de ignição integrado;
(d) ser projetado de modo a não causar desconforto à pessoa que estiver
segurando o invólucro, quando utilizado de acordo com as instruções do fabricante;

- 3-14 - NORMAM-05/DPC
Mod 10
(e) quando lançado na vertical, atingir uma altura não inferior a 300 m.
No ponto mais alto da sua trajetória, ou próximo a ele, o foguete deverá
ejetar um sinal iluminativo com pára-quedas, que deverá:
- queimar, emitindo uma luz encarnada brilhante;
- queimar uniformemente, com uma intensidade luminosa média não inferior
a 30.000 candelas;
- ter um período de combustão não inferior a 40 segundos;
- ter uma velocidade de descida não superior a 5 m/s; e
- não danificar o pára-quedas, ou os seus acessórios, durante a combustão.
2) Facho manual.
O artefato deverá:
(a) estar contido num invólucro resistente à água;
(b) ter impresso no seu invólucro instruções resumidas ou diagramas
ilustrando claramente o seu modo de emprego;
(c) ter um sistema de ignição integrado;
(d) ser projetado de modo a não causar desconforto à pessoa que estiver
segurando o invólucro e não colocar em perigo a embarcação de sobrevivência com
resíduos de combustão ou incandescentes, quando utilizado de acordo com as instruções
do fabricante;
(e) queimar, emitindo uma luz encarnada brilhante;
(f) queimar uniformemente, com uma intensidade luminosa média não
inferior a 15.000 candelas;
(g) ter um período de combustão não inferior a 1 minuto; e
(h) continuar queimando, após ter ficado submerso por um período de 10
segundos, a 100 mm da superfície da água.
3) Sinal fumígeno flutuante
O artefato deverá:
(a) estar contido num invólucro resistente à água;
(b) não se inflamar explosivamente, quando empregado de acordo com as
instruções do fabricante;
(c) ter impresso no seu invólucro instruções resumidas ou diagramas
ilustrando claramente o seu modo de emprego;
(d) emitir uma fumaça de cor laranja, de modo uniforme, por um período não
inferior a 3 minutos, quando flutuando em águas tranqüilas;
(e) não emitir qualquer chama durante todo o período de emissão de
fumaça;
(f) não afundar em mar agitado; e
(g) continuar a emitir fumaça, após ter ficado submerso por um período de
10 segundos, a 100 mm da superfície da água.
b) Homologação de Sinais Pirotécnicos
Além do estabelecido nesta Norma, para serem homologados, os sinais
pirotécnicos deverão atender aos requisitos da IMO e serem submetidos aos testes
previstos nas Normas específicas da Diretoria de Sistemas de Armas da Marinha (DSAM).

SEÇÃO V

EMBARCAÇÕES DE SOBREVIVÊNCIA

0326 - REQUISITOS PARA BALSAS SALVA-VIDAS


Os testes serão realizados de acordo com as planilhas citadas no item 0304.

- 3-15 - NORMAM-05/DPC
Mod 10
a) Construção das balsas salva-vidas
1) Toda balsa salva-vidas deverá ser construída de modo a ser capaz de
resistir, flutuando, a uma exposição ao tempo, durante 30 dias.
2) A balsa salva-vidas deverá ser construída de tal modo que, se for lançada na
água de uma altura de 18 metros, juntamente com seus equipamentos, funcione
satisfatoriamente. Se ela for estivada a uma altura superior a 18 metros acima da linha de
flutuação, com o navio na condição de viagem leve, deverá ser submetida a uma prova de
queda, de uma altura pelo menos igual à altura em que a balsa estiver estivada. Os
certificados de homologação a serem emitidos deverão constar a altura em que a balsa
foi testada.
3) A balsa salva-vidas, quando flutuando, deverá ser capaz de resistir a
repetidos saltos de pessoas sobre ela, dados de uma altura de pelo menos 4,5 m acima
do seu piso, tanto com a cobertura montada como sem ela.
4) A balsa salva-vidas e seus acessórios deverão ser construídos de modo que
ela possa ser rebocada a uma velocidade de 3 nós em águas tranqüilas, quando
carregada com toda a sua lotação de pessoas e toda a sua dotação de equipamentos e
com uma das suas âncoras flutuantes lançadas.
5) A balsa salva-vidas deverá ser dotada de uma cobertura, para proteger seus
ocupantes de uma exposição ao tempo, que se arme automaticamente quando for
lançada e enquanto estiver na água. A cobertura deverá atender às seguintes
prescrições:
(a) prover um isolamento contra o calor e o frio, por meio de duas camadas
de material separadas por um espaço de ar, ou por qualquer outro meio igualmente
eficaz. Deverá haver meios para impedir o acúmulo de água no espaço de ar;
(b) o seu interior deverá ter uma cor que não cause desconforto aos seus
ocupantes;
(c) cada entrada deverá ser claramente indicada e dotada de dispositivos de
fechamento ajustáveis e eficazes, que possam ser fácil e rapidamente abertos por dentro
e por fora por pessoas vestindo roupas de imersão, e fechados pelo lado interno da balsa,
de modo a permitir a ventilação, porém impedindo a entrada de água do mar, vento e frio.
As balsas salva-vidas que acomodarem mais de oito pessoas deverão ter, pelo menos,
duas entradas diametralmente opostas;
(d) deverá admitir, sempre, ar suficiente para seus ocupantes, mesmo com
as entradas fechadas;
(e) deverá ser dotada de, pelo menos, uma vigia de observação;
(f) deverá ser dotada de meios para coletar água da chuva;
(g) deverá ser dotada de meios para permitir a instalação de um
transpondedor radar para embarcações de sobrevivência a uma altura de, pelo menos, 1
metro acima do nível do mar; e
(h) deverá ter altura suficiente para abrigar todos os ocupantes sentados,
em todas as partes cobertas por ela.
6) O local de fabricação das balsas deve atender ao preceituado nos
Requisitos para Instalações das Estações de Manutenção (item 0504).
b) Capacidade de transporte mínima e massa das balsas salva-vidas
1) Nenhuma balsa salva-vidas será homologada se a sua capacidade de
transporte for inferior a seis pessoas.
2) A menos que a balsa salva-vidas deva ser lançada por um equipamento de
lançamento homologado de acordo com o disposto no item 0333, ou que não tenha que
ser estivada num local que permita uma rápida transferência de um bordo para o outro, a
massa total da balsa e dos seus equipamentos não deverá ser superior a 185 kg.

- 3-16 - NORMAM-05/DPC
Mod 10
c) Acessórios das balsas salva-vidas
1) As linhas salva-vidas deverão ser firmemente fixadas em torno da balsa
salva-vidas, tanto do seu lado externo como do interno.
2) A balsa salva-vidas deverá ser dotada de uma boça eficaz, com um
comprimento não inferior a 10 m mais a distância da posição de estivagem à linha de
flutuação com o navio na condição de viagem mais leve, ou de 15 metros, o que for maior.
A carga de ruptura do sistema da boça, inclusive dos seus meios de fixação à balsa,
exceto o elo de ruptura, não deverá ser inferior a 15,0 kN, para as balsas salva-vidas
autorizadas a acomodar mais de 25 pessoas, não inferior a 10,0 kN, para balsas
autorizadas a acomodar entre 9 e 25 pessoas, e não inferior a 7,5 kN, para qualquer outra
balsa salva-vidas.
3) Na parte superior da cobertura da balsa salva-vidas, deverá ser instalada
uma lâmpada controlada manualmente. A luz deverá ser branca e capaz de funcionar
continuamente por pelo menos 12 horas, com uma intensidade luminosa não inferior a 4,3
candelas, em todas as direções do hemisfério superior. Se a luz, for de lampejos, deverá
de emitir lampejos a um ritmo não inferior a 50 vezes por minuto e não superior a 70
vezes por minuto, durante um período de funcionamento de 12 horas, com uma
intensidade luminosa eficaz correspondente. A lâmpada deverá acender automaticamente
quando a cobertura for armada. As baterias deverão ser de tipo que não se deteriore
devido à umidade, com a balsa salva-vidas estivada.
4) Uma lâmpada controlada manualmente deverá ser instalada no interior da
balsa salva-vidas, capaz de funcionar continuamente por 12 horas. Ela deverá acender
automaticamente quando a cobertura for armada e possuir uma intensidade suficiente
para permitir a leitura das instruções relativas à sobrevivência e aos equipamentos. As
baterias deverão ser do tipo que não se deteriorem devido à umidade, com a balsa salva-
vidas estivada.
d) Balsas salva-vidas lançadas por meio de turcos
1) Além das prescrições acima, uma balsa salva-vidas destinada a ser utilizada
com um equipamento de lançamento homologado deverá:
(a) quando estiver carregada, com toda a sua lotação de pessoas e toda a
sua dotação de equipamentos, ser capaz de resistir a um impacto lateral contra o costado
do navio, com uma velocidade não inferior a 3,5 m/s e, também, a uma queda n′água de
uma altura não inferior a 3 metros, sem sofrer danos que afetem o seu funcionamento;
(b) ser dotada de meios que permitam trazer a balsa salva-vidas a
contrabordo, junto ao convés de embarque, e mantê-la presa de modo seguro durante o
embarque.
2) Todas as balsas salva-vidas lançadas por meio de turcos, nos navios de
passageiros, deverão ser dispostas de modo que toda a sua lotação de pessoas possa
embarcar rapidamente.
3) Todas as balsas salva-vidas lançadas por meio de turcos, nos navios de
carga, deverão ser dispostas de modo que toda a sua lotação de pessoas possa
embarcar em não mais de 3 minutos, a partir do momento em que for dada a ordem de
embarcar.
e) Equipamento das balsas salva-vidas
1) O equipamento normal de toda balsa salva-vidas deverá consistir de:
(a) um aro de salvamento flutuante, preso a um cabo flutuante com um
comprimento não inferior a 30 m;
(b) uma faca do tipo não dobrável, dotada de um punho flutuante e com um
fiel, presa e guardada num bolso colocado do lado externo da cobertura, perto do ponto
onde a boça é amarrada à balsa. Além disso, toda balsa salva-vidas autorizada a
acomodar 13 pessoas ou mais, deverá ser dotada de uma segunda faca, que não precisa
ser do tipo não dobrável;
- 3-17 - NORMAM-05/DPC
Mod 10
(c) uma cuia flutuante, para balsas salva-vidas autorizadas a acomodar 12
pessoas ou mais. Para balsas salva-vidas autorizadas a acomodar 13 pessoas ou mais,
duas cuias flutuantes;
(d) duas esponjas:
(e) duas âncoras flutuantes, cada uma delas dotada de um cabo de reboque
resistente a choques, sendo uma sobressalente e a outra presa permanentemente à balsa
salva-vidas, de modo que quando a balsa inflar ou estiver na água, faça com que a balsa
fique afilada ao vento da maneira mais estável. A resistência de cada âncora flutuante e
do seu cabo de reboque, deverá ser adequada para qualquer estado do mar. As âncoras
flutuantes deverão ser dotadas de meios que impeçam a torção do cabo e deverão ser do
tipo que dificilmente vire pelo avesso entre os seus tirantes. As âncoras flutuantes presas
permanentemente às balsas salva-vidas lançadas por meio de turcos e às balsas salva-
vidas instaladas em navios de passageiros deverão ser lançadas apenas manualmente.
Todas as demais balsas salva-vidas deverão ser dotadas de âncoras flutuantes lançadas
automaticamente quando a balsa inflar;
(f) dois remos flutuantes;
(g) três abridores de lata (quando a ração for fornecida em embalagem
metálica) e um par de tesouras. As facas de segurança contendo lâminas especiais para
abrir latas satisfazem a esta prescrição;
(h) uma caixa de primeiros socorros à prova d′água, capaz de ser
hermeticamente fechada após o uso;
(i) um apito, ou um dispositivo equivalente capaz de produzir sinais
sonoros;
(j) quatro foguetes iluminativos com pára-quedas,do tipo homologado;
(l) seis fachos manuais do tipo homologado;
(m) dois sinais fumígenos flutuantes do tipo homologado;
(n) um jator elétrico à prova d′água, adequado para sinalização Morse,
com um jogo de pilhas sobressalentes e uma lâmpada sobressalente, contidas em um
recipiente à prova d′água;
(o) um refletor radar eficaz, a menos que haja um transpondedor radar para
embarcações de sobrevivência guardado na balsa salva-vidas;
(p) um espelho de sinalização diurna, com instruções para a sua utilização
em sinalização para navios e aeronaves;
(q) uma cópia dos sinais de salvamento mencionados na Regra V/16 do
SOLAS, impressa em um cartão à prova d′água, ou guardada em um recipiente à prova
d′água;
(r) um conjunto de apetrechos de pesca;
(s) uma ração alimentar contendo não menos do que 10.000 kJ para cada
pessoa que a balsa salva-vidas estiver autorizada a acomodar. Essas rações deverão ser
saborosas, próprias para consumo ao longo de todo o período de armazenamento na
balsa salva-vidas e embaladas de modo a poder ser rapidamente divididas e facilmente
abertas. As rações deverão ser mantidas em embalagens estanques ao ar e ser
guardadas em um recipiente estanque à água;
(t) recipientes estanques à água, contendo um total de 1,5 litro de água
doce para cada pessoa que a balsa salva-vidas estiver autorizada a acomodar, dos quais
0,5 litro por pessoa poderá ser substituído por um aparelho de dessalinização capaz de
produzir uma quantidade igual de água doce em 2 dias, ou 1 litro por pessoa poderá ser
substituído por um dessalinizador por osmose reversa, acionado manualmente, capaz de
produzir uma quantidade igual de água doce em 2 dias;
(u) um copo inquebrável graduado;

- 3-18 - NORMAM-05/DPC
Mod 10
(v) medicamentos contra enjôo suficientes para pelo menos 48 horas e um
saco impermeável para vômito para cada pessoa que a balsa salva-vidas estiver
autorizada a acomodar;
(x) instruções sobre sobrevivência;
(y) instruções sobre as ações imediatas a serem empreendidas; e
(z) meios de proteção térmica que atendam ao disposto no item0417, em
número suficiente para 10% do número de pessoas que a balsa salva-vidas estiver
autorizada a acomodar, ou dois, se este número for maior.
2) A marcação nas balsas salva-vidas equipadas para atender integralmente a
esta Norma, deverá ser “PACOTE SOLAS - A”, em letras maiúsculas do alfabeto romano.
3) No caso de navios empregados em navegação de cabotagem ou águas
interiores, para as quais, devido à sua natureza e duração, a critério da DPC, nem todos
os itens especificados sejam necessários, a DPC poderá permitir que a dotação das
balsas salva-vidas desses navios seja abrandada. A marcação da balsa salva-vidas,
nesse caso, deverá ser “PACOTE SOLAS - B”, em letras maiúsculas do alfabeto romano.
4) Os equipamentos deverão ser guardados em um recipiente que, se não for
parte integrante da balsa salva-vidas ou não estiver preso permanentemente a ela, deverá
ser guardado e preso no interior da balsa salva-vidas e ser capaz de flutuar na água por,
pelo menos, 30 minutos, sem danificar o seu conteúdo.
f) Dispositivo para liberação das balsas salva-vidas
1) O sistema de boças das balsas salva-vidas deverá proporcionar uma ligação
entre o navio e a balsa salva-vidas, de modo a assegurar que a balsa salva-vidas quando
liberada e, no caso de uma balsa salva-vidas inflável, quando inflada, não seja arrastada
para o fundo junto com o navio que está naufragando.
2) Se for utilizado um elo de ruptura no dispositivo de flutuação livre, esse elo
deverá:
(a) não ser partido pela força necessária para puxar a boça do casulo da
balsa salva-vidas;
(b) ter resistência suficiente para permitir que a balsa salva-vidas infle
quando aplicável; e
(c) partir quando submetido a uma tensão de 2,2 ± 0,1 kN.
3) Se for utilizado um dispositivo hidrostático automático de escape, esse
dispositivo deverá:
(a) ser fabricado com materiais adequados e resistentes à corrosão de
modo a reduzir ao mínimo o risco de apresentar defeitos. Não deverá ser aceita a
galvanização ou outras formas de revestimento metálico nas peças da unidade de
liberação hidrostática;
(b) liberar automaticamente a balsa salva-vidas a uma profundidade não
superior a 4 m;
(c) ser dotado de meios de drenagem que impeçam o acúmulo de
água na câmara hidrostática, quando a unidade estiver na sua posição normal;
(d) ser fabricado de modo a impedir a liberação quando for atingido por
ondas;
(e) ser marcado de maneira indelével na sua parte externa, de modo a
indicar o seu tipo e número de série;
(f) ser marcado de maneira indelével, na unidade ou em uma placa de
identificação firmemente presa a ela, de maneira a indicar a data de fabricação, o tipo e
número de série e informando se a unidade é adequada para utilização em uma balsa
salva-vidas com capacidade para mais de 25 pessoas;
(g) ser concebido de modo que cada peça ligada ao sistema de boças tenha
uma resistência não inferior à prescrita para a boça; e

- 3-19 - NORMAM-05/DPC
Mod 10
(h) se for descartável, deverá ser marcado de uma forma que indique a
data de expiração da sua validade.
g) Balsas salva-vidas infláveis
1) As balsas salva-vidas infláveis deverão atender, em acréscimo às
prescrições anteriores do presente item, ao seguinte:
(a) A câmara de flutuação principal deverá ser dividida em pelo menos dois
compartimentos separados, cada um inflado através de uma válvula de retenção
localizada naquele compartimento. As câmaras de flutuação deverão ser concebidas de
modo que, se qualquer dos compartimentos for danificado ou não inflar, os
compartimentos intactos sejam capazes de suportar, com uma borda livre positiva em
toda a periferia da balsa, o número de pessoas que a balsa estiver autorizada a
acomodar, cada uma pesando 75 kg, sentadas nas suas posições normais.
(b) O piso da balsa salva-vidas deverá ser à prova d'água e ser
suficientemente isolado do frio por qualquer dos seguintes meios:
- de um ou mais compartimentos que os ocupantes possam inflar, ou
que inflem automaticamente, e possam ser esvaziados e inflados novamente pelos
ocupantes;
- por qualquer outro meio eficaz que não necessite ser inflado.
(c) A balsa salva-vidas deverá poder ser inflada por uma só pessoa. A balsa
salva-vidas deverá ser inflada com um gás não tóxico. A operação de inflar deverá ser
concluída em até 1 minuto a uma temperatura ambiente entre 18º C e 20º C, e em até 3
minutos a uma temperatura ambiente de - 30º C. Após ser inflada, a balsa salva-vidas
deverá manter a sua forma quando carregada com toda a sua lotação de pessoas e com
toda a sua dotação de equipamentos.
(d) Cada compartimento inflável deverá ser capaz de suportar uma pressão
igual a 3 vezes a pressão de trabalho e deverá haver meio que impeça que seja atingida
uma pressão que ultrapasse um valor correspondente a duas vezes a pressão de
trabalho, seja por meio de válvulas de segurança, ou por meio de um suprimento de gás
limitado. Deverá haver meio para permitir a instalação de uma bomba, ou foles, de
recompletamento, de modo que a pressão de trabalho possa ser mantida.
h) Capacidade de transporte das balsas salva-vidas infláveis
O número máximo de pessoas que uma balsa salva-vidas deverá ser
autorizada a acomodar será igual ao menor dos números abaixo, não podendo ser inferior
a seis:
1) o maior número inteiro obtido através da divisão por 0,096, do volume dos
tubos de flutuação principal, quando inflados, medido em metros cúbicos (que, para este
efeito, não deverá incluir os arcos nem as bancadas, se houver); ou
2) o maior número inteiro obtido através da divisão por 0,372, da área da
seção reta horizontal interna da balsa salva-vidas, medida em metros quadrados, (que,
para este efeito, poderá incluir os arcos ou as bancadas, se houver), medida no bordo
interno dos tubos de flutuação; ou
3) o número de pessoas, com um peso médio de 75 kg, todas usando roupas
de imersão e coletes salva-vidas ou, no caso de balsas salva-vidas lançadas por meio de
turcos, usando coletes salva-vidas, que possam ficar sentadas com conforto e com uma
altura suficiente para que não interfiram com o funcionamento de qualquer equipamento
da balsa salva-vidas.
i) Acesso às balsas salva-vidas infláveis
1) Pelo menos uma entrada deverá ser dotada de uma rampa de embarque
semi-rígida, capaz de suportar uma pessoa pesando 100 kg, para permitir que as pessoas
que estiverem no mar possam embarcar na balsa salva-vidas. A rampa de embarque
deverá ser concebida de modo que impeça que a balsa esvazie sensivelmente se a
rampa for avariada. No caso de uma balsa salva-vidas lançada por meio de turcos, que
- 3-20 - NORMAM-05/DPC
Mod 10
tenha mais de uma entrada, a rampa de embarque deverá ser instalada na entrada
oposta aos cabos de amarração ao navio e às instalações de embarque.
2) As entradas não dotadas de rampa de embarque deverão dispor de uma
escada de embarque, cujo degrau inferior não deverá ficar localizado a menos de 0,4 m
abaixo da linha de flutuação da balsa salva-vidas na sua condição leve.
3) No interior da balsa salva-vidas, deverá haver meio para auxiliar as pessoas
vindas da escada a entrar na balsa.
j) Estabilidade das balsas salva-vidas infláveis
1) Toda balsa salva-vidas inflável deverá ser construída de modo que, quando
estiver totalmente inflada e flutuando com a sua cobertura armada, fique estável em mar
agitado.
2) A estabilidade da balsa salva-vidas, quando emborcada, deverá ser tal que
ela possa ser desemborcada em mar agitado ou em águas tranqüilas, por uma só pessoa.
3) A estabilidade da balsa salva-vidas, quando carregada com toda a sua
lotação de pessoas e com toda a sua dotação de equipamentos, deverá ser tal que
permita que ela possa ser rebocada a uma velocidade de até 3 nós em águas tranqüilas.
4) A balsa salva-vidas deverá ser dotada de bolsões para água que atendam
às seguintes prescrições:
(a) os bolsões para água deverão ser de cor bastante visível;
(b) ser projetados de modo que possam ser cheios até 60% da sua
capacidade em até 25 segundos;
(c) nas balsas salva-vidas para mais de 10 pessoas, os bolsões deverão ter
uma capacidade total de, pelo menos, 220 litros,
(d) os bolsões para as balsas salva-vidas autorizadas a transportar mais de
10 pessoas deverão ter uma capacidade total não inferior a 20 x N litros, onde N =
número máximo de pessoas transportadas;
(e) os bolsões deverão ficar dispostos simetricamente em torno da
circunferência da balsa salva-vidas. Deverá haver meio para permitir que o ar que estiver
embaixo da balsa salva-vidas escape rapidamente.
l) Casulos das balsas salva-vidas infláveis
1) A balsa salva-vidas deverá ficar acondicionada em um casulo que:
(a) seja fabricado de modo a resistir às condições rigorosas de utilização
encontradas no mar;
(b) tenha uma flutuabilidade própria suficiente, quando contiver a balsa
salva-vidas e seus equipamentos, para permitir a liberação da boça e o acionamento do
dispositivo de enchimento da balsa se o navio afundar;
(c) sejaestanque à água, com exceção dos furos de drenagem existentes no
fundo do casulo.
2) A balsa salva-vidas deverá ser acondicionada em seu casulo de tal modo
que assegureque a mesma seja inflada virada para cima, ao sair do casulo na água.
3) O casulo deverá ser marcado de modo a indicar:
(a) o nome do fabricante, ou a marca comercial;
(b) o número de série;
(c) o nome da autoridade que o homologou e o número de pessoas que a
balsa pode transportar;
(d) a classe da balsa salva-vidas(SOLAS, classe II ou III);
(e) o tipo de pacote de emergência que contém;
(f) a data da última revisão;
(g) o comprimento da boça;
(h) a altura máxima de estivagem permitida acima da linha d’água (que
dependerá da prova de queda e do comprimento da boça); e
(i) as instruções para lançamento.
- 3-21 - NORMAM-05/DPC
Mod 10
m) Marcação das balsas salva-vidas infláveis
1) As balsas salva-vidas infláveis deverão ser marcadas de modo a indicar:
(a) o nome do fabricante, ou a marca comercial;
(b) o número de série;
(c) a data de fabricação (mês e ano);
(d) o nome da autoridade que a homologou;
(e) o nome e o local do posto de manutenção onde sofreu a última revisão e
data da última revisão; e
(f) o número de pessoas que pode acomodar; esta indicação deverá ficar
acima de cada entrada e ser feita em caracteres com uma altura não inferior a 100 mm,
de uma cor que contraste com a da balsa salva-vidas.
2) Cada balsa salva-vidas deverá ser marcada de modo a indicar o nome e o
porto de registro do navio em que estiver instalada. Essa marcação deverá ser feita de
modo que a identificação do navio possa ser alterada a qualquer momento, sem ser
preciso abrir o casulo.
n) Balsas salva-vidas lançadas por meio de turcos
1) Além de atender às prescrições acima, uma balsa salva-vidas destinada a
ser utilizada com um equipamento de lançamento homologado deverá, quando suspensa
pelo seu gato ou estropo de içamento, suportar uma carga correspondente a:
(a) quatro vezes a massa de toda a sua lotação de pessoas e toda a sua
dotação de equipamentos, a uma temperatura ambiente e uma temperatura estabilizada
da balsa salva-vidas de 20º C ± 3º C, com todas as válvulas de escape inoperantes; e
(b) 1,1 vez a massa de toda a sua lotação de pessoas e toda a sua dotação
de equipamentos, a uma temperatura ambiente e com uma temperatura estabilizada da
balsa salva-vidas de -30º C, com todas as válvulas de escape em funcionamento.
2) Os casulos rígidos das balsas salva-vidas destinadas a serem lançadas por
turcos deverão ser peiados de modo a impedir que o casulo, ou suas partes, caiam no
mar durante e após o enchimento e lançamento da balsa salva-vidas nele contida.
o) Equipamento adicional das balsas salva-vidas infláveis
1) Além do equipamento prescrito no item 0326 e),todas as balsas salva-vidas
infláveis deverão ser dotadas de:
(a) um conjunto de artigos necessários para reparar furos nos
compartimentos de flutuação;
(b) uma bomba, ou fole, de recompletamento de ar.
2) As facas e as tesouras deverão ser do tipo de segurança.
p) Testes para homologação de balsas salva-vidas infláveis
1) Os testes a que deverão ser submetidas as balsas salva-vidas rígidas para
homologação, são os previstos no item 0304.
2) O tecido utilizado para confecção da balsa deverá ser testado de acordo
com o ANEXO 3 -T.
3) As rações de abandono deverão ser homologadas pela DPC.

0327 - REQUISITOS PARA BALSAS SALVA-VIDAS RÍGIDAS


As balsas salva-vidas rígidas deverão atender ao disposto em 0326 e, além disso,
ao disposto neste item.
a) Construção das balsas salva-vidas rígidas
1) A flutuabilidade da balsa salva-vidas deverá ser assegurada por materiais
homologados e que tenham flutuabilidade própria, colocados o mais próximo possível da
periferia da balsa. O material flutuante deverá ser retardador de fogo, ou ser protegido por
um revestimento retardador de fogo.
2) O piso da balsa salva-vidas deverá ser impermeável à penetração da água
e comportar-se como isolante térmico.
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Mod 10
b) Capacidade de transporte das balsas salva-vidas rígidas
O número de pessoas que uma balsa salva-vidas deverá ser autorizada a
acomodar deverá ser igual ao menor dos seguintes números:
1) o maior número inteiro obtido pela divisão por 0,096 do volume, medido em
metros cúbicos, do material que assegura a sua flutuabilidade, multiplicado por um
coeficiente de 1 menos a densidade desse material; ou
2) o maior número inteiro obtido pela divisão por 0,372 da área da seção reta
horizontal do piso da balsa salva-vidas, medida em metros quadrados; ou
3) o número de pessoas, com um peso médio de 75 kg, todas usando roupas
de imersão e coletes salva-vidas, que possam ficar sentadas com conforto e com uma
altura suficiente para que não interfiram com o funcionamento de qualquer equipamento
da balsa salva-vidas.
c) Acesso às balsas salva-vidas rígidas
1) Pelo menos uma entrada deverá ser dotada de uma rampa de embarque
rígida, para permitir que as pessoas que estiverem no mar possam embarcar na balsa
salva-vidas. No caso de uma balsa salva-vidas lançada por meio de turcos, que tenha
mais de uma entrada, a rampa de embarque deverá ser instalada na entrada oposta aos
cabos de amarração ao navio e às instalações de embarque.
2) As entradas não dotadas de rampa de embarque deverão dispor de uma
escada de embarque, cujo degrau inferior não deverá ficar localizado a menos de 0,4 m
abaixo da linha de flutuação da balsa salva-vidas na sua condição leve.
3) No interior da balsa salva-vidas, deverá haver meio para auxiliar as pessoas
vindas da escada a entrar na balsa.
d) Estabilidade das balsas salva-vidas rígidas
1) A menos que a balsa salva-vidas possa operar com segurança flutuando com
qualquer lado para cima, sua resistência e estabilidade deverão ser tais que ela seja
capaz de desemborcar por si só, ou ser rapidamente desemborcada em mar agitado, ou
em águas tranqüilas, por uma só pessoa.
2) A estabilidade de uma balsa salva-vidas, quando carregada com toda a sua
lotação de pessoas e toda a sua dotação de equipamentos, deverá ser tal que ela possa
ser rebocada a uma velocidade de 3 nós em águas tranqüilas.
e) Marcação das balsas salva-vidas rígidas
As balsas salva-vidas rígidas deverão ser marcadas de modo a indicar:
1) o nome e o porto de registro do navio a que pertencem;
2) o nome do fabricante, ou a marca comercial;
3) o número de série;
4) o nome da autoridade que as aprovou;
5) o número de pessoas que podem acomodar; essa indicação deverá ficar
acima de cada entrada e ser feita em caracteres com uma altura não inferior a 100 mm,
de uma cor que contraste com a da balsa salva-vidas;
6) SOLAS;
7) o tipo de pacote de emergência que contém;
8) o comprimento da boça;
9) altura máxima de estivagem permitida acima da linha d’água (altura da prova
de queda);
10) as instruções para lançamento.
f) Balsas salva-vidas rígidas lançadas por meio de turcos
Além de atender às prescrições acima, uma balsa salva-vidas rígida destinada
a ser utilizada com um equipamento de lançamento homologado deverá, quando
suspensa pelo seu gato ou estropo de içamento, suportar uma carga correspondente a
quatro vezes a massa de toda a sua lotação de pessoas e toda a sua dotação de
equipamentos.
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Mod 10
g) Testes para homologação de balsas salva-vidas rígidas
Os testes a que deverão ser submetidas as balsas salva-vidas infláveis para
homologação, são os previstos no item 0304.

0328 - REQUISITOS PARA BALSAS SALVA-VIDAS CLASSE II E CLASSE III


Os requisitos técnicos a serem atendidos pelas balsas salva-vidas Classe II e
Classe III são, basicamente, os mesmos daqueles requeridos das balsas salva-vidas
Classe I, com os seguintes abrandamentos:
a) Tempo de flutuação no mar de quinze (15) dias;
b) Altura de lançamento na água de nove (9) metros;
c) Utilização de toldo de armar com isenção de camada dupla para balsas Classe
II;
d) Isenção de toldo para balsas Classe III;
e) Utilização de flutuador subdividido ou com membrana;
f) Utilização de piso simples;
g) Temperatura mínima de enchimento de 0° C;
h) Teste para alagamento com ondas de até 0,3 metros de altura;
i) Possuir palamenta como abaixo:

Item Descrição Balsa Classe II Balsa Classe III


01 Aro Flutuante com Retinida de 30 m 01 -x-
02 Faca de Segurança Flutuante 01 01
03 Cuia Flutuante 01 01
04 Esponjas 02 02
05 Bomba ou Fole para Enchimento 01 01
06 Âncora Flutuante 01 01
07 Remos Flutuantes 02 02
08 Apito 01 01
Foguete Manual Estrela Vermelha com
09 02 02
pára-quedas
10 Fachos Manual Luz Vermelha 03 02
11 Sinal Fumígeno Flutuante 01 -x-
Lanterna Elétrica à Prova d’água com jogo
12 01 01
de Pilhas e 01 Lâmpada Sobressalentes
13 Refletor Radar 01 -x-
14 Espelho de Sinalização 01 01
15 Conjunto de apetrechos para Pesca 01 01
Conjunto de Primeiros Socorros com 01 conj. com 01 conjunto
16
Comprimidos contra Enjôo 02 /pessoa
17 Conjunto de Reparos 01 01
02 env/pessoa 02 env/pessoa
18 Ração Alimentar Sólida
(3333 kJ/ pessoa) (3333kJ/pessoa)
19 Ração Líquida 1 litro/pessoa 0,5 litro/pessoa
20 Copo Graduado 01 -x-
Manual de Instruções Relativas a
21 01 01
Sobrevivência
22 Manual de Instruções Imediatas a Tomar 01 01
23 Cartão com Sinais de Salvamento 01 -x-
24 Meio de Proteção Térmica 01 -x-

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Mod 10
As balsas salva-vidas classe III, que compuserem a dotação de salvatagem de
embarcações empregadas na navegação interior, estão dispensadas de dotar a totalidade
da palamenta prescrita acima, exceto os itens 02, 03, 04, 05, 07 e 17. Além disso, o
casulo deverá ostentar também a marcação “SOMENTE NAVEGAÇÃO INTERIOR”.

0329 - REQUISITOS PARA EMBARCAÇÕES SALVA-VIDAS (BALEEIRAS)


Os testes serão realizados de acordo com as planilhas citadas no item 0304.
a) Construção das embarcações salva-vidas
1) Todas as embarcações salva-vidas deverão ser bem construídas e
compatível com o projeto aprovado e ter formas e proporções que lhes assegurem uma
ampla estabilidade e uma borda livre adequada, quando carregadas com toda a sua
lotação de pessoas e toda a sua dotação de equipamentos. Todas as embarcações salva-
vidas deverão ter cascos rígidos, e serem capazes de manter uma estabilidade positiva
quando adriçadas em águas tranqüilas estando carregadas com toda a sua lotação de
pessoas e toda a sua dotação de equipamentos e, ainda, com um furo em qualquer local
abaixo da linha d’água, assumindo-se que não tenham sofrido perda do material que
assegura a sua flutuabilidade, ou qualquer outra avaria.
2) Cada embarcação salva-vidas possuirá um Certificado de Homologação
(modelo constante do Anexo 3-B).
3) Anexo ao Certificado de Homologação, teremos os desenhos e um Relatório
como o do modelo constante do item 0402; devendo ser ressaltado:
(a) material de construção do casco, em detalhes, de modo a assegurar que
não ocorram problemas de compatibilidade durante os reparos;
(b) massa total, considerando a embarcação guarnecida e equipada.
4) Todas as embarcações salva-vidas deverão ter uma resistência suficiente
para:
(a) permitir que sejam lançadas na água com segurança, quando
carregadas com toda a sua lotação de pessoas e toda a sua dotação de equipamentos; e
(b) permitir que sejam lançadas e rebocadas quando o navio estiver com
seguimento, com uma velocidade de 5 nós em águas tranqüilas.
5) Os cascos e as coberturas rígidas deverão ser de material retardador de
fogo, ou não combustível.
6) Os assentos serão providos por bancadas, bancos ou cadeiras fixas, que
sejam confeccionados de modo a serem capazes de suportar:
(a) uma carga estática equivalente ao número de pessoas, cada uma
pesando 100 kg, para as quais estejam destinados assentos, de acordo com o disposto
no item 0329 b);
(b) uma carga de 100kg, em qualquer local destinado a servir de assento ,
quando uma embarcação salva-vidas for lançada na água de uma altura não inferior a 3
m; e
(c) uma carga de 100kg, em qualquer local destinado a servir de assento,
quando uma embarcação salva-vidas de queda livre for lançada na água de uma altura
não inferior a 1,3 vezes a altura de queda livre exigida para a sua homologação.
7) Com exceção das embarcações salva-vidas de queda livre, toda
embarcação salva-vidas destinada a ser lançada por meio de turcos deverá ter uma
resistência suficiente para suportar a seguinte carga, sem deformação residual ou retirada
dessa carga:
(a) no caso de embarcações de casco metálico, 1,25 vezes a massa total
da embarcação salva-vidas, quando carregada com toda a sua lotação de pessoas e toda
a sua dotação de equipamentos; ou

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Mod 10
(b) no caso de outras embarcações, duas vezes a massa total da
embarcação salva-vidas, quando carregada com toda a sua lotação de pessoas e toda a
sua dotação de equipamentos.
8) Toda embarcação salva-vidas destinada a ser lançada por meio de turcos,
(com exceção das embarcações salva-vidas de queda livre), deverá ter uma resistência
suficiente para suportar, quando carregada com toda a sua lotação de pessoas e toda a
sua dotação de equipamentos e, quando for aplicável, com os patins e as defensas em
posição, um impacto lateral contra o costado do navio, a uma velocidade de pelo menos
3,5 m/s, e uma queda n′água de uma altura não inferior a 3 m.
9) Em uma área superior a 50% da superfície total do piso deverá haver uma
distância vertical entre o piso e o teto que seja:
(a) não inferior a 1,3 m, para uma embarcação autorizada a acomodar nove
pessoas ou menos;
(b) não inferior a 1,7 m, para uma embarcação autorizada a acomodar 24
pessoas ou mais;
(c) não inferior à distância obtida por meio de uma interpolação linear entre
1,3 m e 1,7 m, para uma embarcação autorizada a acomodar entre nove e 24 pessoas;
10) Os tanques de combustível deverão ser homologados de acordo com o
previsto no item 0421.
b) Capacidade de transporte das embarcações salva-vidas
1) Nenhuma embarcação salva-vidas deverá ser aprovada para acomodar mais
do que 150 pessoas.
2) O número de pessoas que uma embarcação salva-vidas, destinada a ser
lançada por meio de turcos, poderá ser autorizada a acomodar deverá ser igual ao menor
dos seguintes números:
(a) o número de pessoas, com um peso médio de 75 kg, todas usando
coletes salva-vidas, que possam ficar sentadas numa posição normal sem interferir com
os meios de propulsão ou com o funcionamento de qualquer equipamento da embarcação
salva-vidas; ou
(b) o número de lugares que possam ser providos na disposição dos
assentos, de acordo com a Figura abaixo. As configurações poderão ser superpostas,
como mostrado, desde que sejam instalados finca-pés, que haja espaço suficiente para
as pernas e que a separação vertical entre o assento superior e o inferior não seja inferior
a 350 mm.

3) Cada assento deverá estar claramente indicado na embarcação salva-vidas.

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Mod 10
c) Acesso às embarcações salva-vidas
1) Toda embarcação salva-vidas a bordo de um navio de passageiros
deverá ser projetada de modo a permitir o embarque rápido de toda a sua lotação de
pessoas. Um rápido desembarque também deverá ser possível.
2) Toda embarcação salva-vidas a bordo de um navio de carga deverá ser
projetada de modo a permitir o embarque de toda a sua lotação de pessoas em não mais
de 3 minutos, a partir do momento em que for dada a ordem de embarque. Um rápido
desembarque também deverá ser possível.
3) As embarcações salva-vidas deverão dispor de uma escada de embarque
que possa ser utilizada em qualquer entrada da embarcação, para permitir que as
pessoas que estiverem na água possam embarcar nela. O degrau inferior da escada não
deverá ficar localizado a menos de 0,4 m abaixo da linha de flutuação da embarcação
salva-vidas na sua condição leve.
4) A embarcação salva-vidas deverá ser projetada de modo a permitir que uma
pessoa inválida possa ser trazida para bordo, estando no mar ou em uma maca.
5) Todos os locais onde as pessoas possam vir a andar deverão ter um
revestimento anti-derrapante.
d) Flutuabilidade das embarcações salva-vidas
Todas as embarcações salva-vidas deverão ter flutuabilidade própria ou ser
dotadas de um material que tenha flutuabilidade própria. Esse material não deverá ser
afetado pela água do mar, por óleo, ou por produtos derivados do petróleo. A
flutuabilidade deverá ser suficiente para que a embarcação salva-vidas flutue com todos
os seus equipamentos a bordo quando alagada e com água aberta. Deverá haver uma
quantidade adicional de material flutuante igual a 280 N de força de empuxo por pessoa,
para o número de pessoas que a embarcação salva-vidas estiver autorizada a acomodar.
O material flutuante, a menos que seja além do prescrito acima, não deverá ser instalado
do lado externo do casco da embarcação.
e) Borda livre e estabilidade das embarcações salva-vidas
1) Todas as embarcações salva-vidas deverão ser estáveis e possuir um valor
de GM positivo quando carregadas com 50% do número de pessoas que estiverem
autorizadas a acomodar nas suas posições normais, todas em um mesmo bordo em
relação à linha de centro.
2) Nas condições de carregamento estabelecidas acima:
(a) cada embarcação salva-vidas que tiver aberturas laterais próxima ao
trincaniz deverá ter uma borda livre, medida a partir da linha de flutuação até a abertura
mais baixa causadora do alagamento não inferior a 1,5% do seu comprimento, ou de 100
mm, a que for maior.
(b) cada embarcação salva-vidas que não tiver aberturas laterais próximo
ao trincaniz não deverá assumir um ângulo de banda superior a 20º e deverá ter uma
borda livre, medida a partir da linha de flutuação até a abertura mais baixa causadora do
alagamento, não inferior a 1,5% do seu comprimento, ou de 100 mm, a que for maior.
f) Propulsão das embarcações salva-vidas
1) Toda embarcação salva-vidas deverá ser dotada de um motor de ignição
por compressão. Nenhum motor cujo combustível tenha um ponto de fulgor de 43º C ou
menos (prova de cadinho fechado), deverá ser utilizado em qualquer embarcação salva-
vidas.
2) O motor deverá ser dotado de um sistema de partida manual, ou de um
sistema de partida com duas fontes de suprimento de energia independentes e
recarregáveis. Também deverão ser providos todos os auxílios necessários para a
partida. Os sistemas de partida do motor e os auxílios à partida deverão permitir que seja
dada partida no motor a uma temperatura ambiente de -15º C, em menos de 2 minutos
após o início dos procedimentos para a partida, a menos que a natureza de determinadas
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Mod 10
viagens nas quais o navio que transporta a embarcação salva-vidas esteja sendo
constantemente empregado, outra temperatura diferente seja considerada mais
adequada. Os sistemas de partida não deverão ser estorvados pelo invólucro do motor,
pelos assentos, ou por outros obstáculos.
3) O motor deverá ser capaz de funcionar durante pelo menos 5 minutos após
uma partida a frio, com a embarcação salva-vidas fora d′água.
4) O motor deverá ser capaz de funcionar quando a embarcação salva-vidas
estiver alagada até a altura da linha de centro do eixo de manivelas.
5) O eixo propulsor deverá ser disposto de modo que o hélice possa ser
desacoplado. Deverá haver dispositivo para permitir que a embarcação salva-vidas possa
operar em marcha adiante e a ré.
6) A tubulação de descarga deverá ser disposta de modo a impedir a entrada
de água no motor durante a sua operação normal.
7) Todas as embarcações salva-vidas deverão ser projetadas tendo em vista
a segurança das pessoas que estiverem na água e a possibilidade do sistema de
propulsão ser avariado por objetos flutuantes.
8) A velocidade da embarcação salva-vidas em marcha adiante, em águas
tranqüilas, carregada com toda a sua lotação de pessoas e toda a sua dotação de
equipamentos, com todos os equipamentos auxiliares acionados pelo motor em
funcionamento, deverá ser de pelo menos 6 nós. Quando rebocando uma balsa salva-
vidas para 25 pessoas, carregada com toda a sua lotação de pessoas e toda a sua
dotação de equipamentos, ou com um peso equivalente, a velocidade em marcha adiante
deverá ser de pelo menos 2 nós. Deverá haver combustível adequado para emprego em
toda a faixa de temperaturas suscetíveis de serem encontradas na área em que o navio
opera, em quantidade suficiente para a operação da embarcação salva-vidas totalmente
carregada a uma velocidade de 6 nós, por um período não inferior a 24 horas.
9) O motor da embarcação salva-vidas, sua transmissão e seus acessórios
deverão ficar protegidos no interior de um invólucro retardador de fogo, ou outro
dispositivo que proporcione uma proteção semelhante. Esse dispositivo deverá proteger
também as pessoas de um contato acidental com peças quentes ou móveis e proteger o
motor da exposição ao tempo e ao mar. Deverão ser providos meios adequados para
reduzir o ruído do motor, de modo que uma ordem gritada possa ser ouvida. As baterias
para a partida deverão ser dotadas de caixas que formem um invólucro estanque à água,
em torno do fundo e dos lados das baterias. As caixas das baterias deverão ser dotadas
de uma tampa bem ajustada que proporcione a necessária exaustão dos gases.
10) O motor da embarcação salva-vidas e seus acessórios deverão ser
projetados de forma a limitar as emissões eletromagnéticas, de modo que o
funcionamento do motor não interfira com a operação do rádio do equipamento salva-
vidas utilizado.
11) Deverá haver dispositivo destinado a recarregar todas as baterias utilizadas
para a partida do motor, rádio e holofotes. As baterias do rádio não deverão ser
empregadas para dar partida no motor. Deverá haver meio para recarregar as baterias da
embarcação salva-vidas através da fonte de suprimento de energia do navio, com uma
tensão que não ultrapasse 50 V e que possa ser desconectada no posto de embarque da
embarcação salva-vidas, ou através de um carregador de baterias solar.
12) Deverão ser providas instruções impressas em material resistente à água,
referentes à partida e operação do motor, afixadas em local visível, próximo aos controles
de partida do motor.
g) Acessórios das embarcações salva-vidas
1) Todas as embarcações salva-vidas, exceto as de queda livre, deverão ser
dotadas de pelo menos uma válvula de drenagem instalada próximo ao ponto mais baixo
do casco, que deverá abrir automaticamente para drenar a água do casco quando a
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Mod 10
embarcação não estiver na água e fechar automaticamente para impedir a entrada de
água, quando a embarcação estiver na água. Cada válvula de drenagem deverá ser
dotada de uma tampa ou bujão, para fechar a válvula e que deverá ficar preso à
embarcação salva-vidas por um fiel, uma corrente, ou outro meio adequado. As válvulas
de drenagem deverão ficar facilmente acessíveis do interior da embarcação salva-vidas e
a sua localização deverá ser claramente indicada.
2) Todas as embarcações salva-vidas deverão ser dotadas de um leme e de
uma cana do leme. Quando houver uma roda do leme, ou outro mecanismo remoto de
governo, a cana do leme deverá ser capaz de controlar o leme em caso de falha do
mecanismo de governo. O leme deverá ficar permanentemente calado na embarcação. A
cana do leme deverá ficar permanentemente instalada na madre do leme, ou ficar presa
à ela; entretanto, se a embarcação salva-vidas for dotada de um mecanismo remoto de
governo, a cana do leme poderá ser removível e ficar seguramente estivada próximo à
madre do leme. O leme e a cana do leme deverão ser dispostos de modo a não serem
danificados pela operação do mecanismo de liberação, ou do hélice.
3) Exceto nas proximidades do leme e do hélice, deverão haver apoios
adequados para as mãos ou uma linha salva-vidas flutuante, que deverá ser presa ao
redor do lado externo da embarcação salva-vidas, acima da linha d′água e ao alcance das
pessoas que estiverem na água.
4) As embarcações salva-vidas que não forem auto-adriçáveis deverão ser
dotadas de apoios adequados para as mãos presos ao casco de modo que, quando a
embarcação estiver emborcada as pessoas possam se agarrar a eles. Os apoios para as
mãos deverão ser fixados à embarcação salva-vidas de tal modo que, quando sujeitos a
um impacto suficiente para desprendê-los da embarcação, não causem danos a ela.
5) Todas as embarcações salva-vidas deverão ser dotadas de um número
suficiente de armários ou compartimentos estanques à água, para prover a armazenagem
dos pequenos itens do equipamento, de água e de provisões. A embarcação salva-vidas
deverá ser dotada de meios para coletar água da chuva ou de produzir água potável a
partir da água do mar, com um dessalinizador acionado manualmente. O dessalinizador
não deverá depender do calor solar, nem de outros produtos químicos além da água do
mar. Deverá haver meio de armazenar a água coletada.
6) Toda embarcação salva-vidas destinada a ser lançada por meio de tirador
ou talhas deverá ser dotada de um mecanismo de liberação que atenda às seguintes
prescrições:
(a) ser projetado de modo que todos os gatos sejam liberados
simultaneamente.
(b) dispor de duas possibilidades de liberação, a saber:
- um meio que liberará a embarcação salva-vidas quando ela estiver na
água, ou quando os gatos não estiverem sendo submetidos a nenhuma carga;
- um meio que liberará a embarcação salva-vidas com os gatos sendo
submetidos a uma carga. Esse mecanismo de liberação deverá ser disposto de modo que
libere a embarcação salva-vidas sob quaisquer condições de carga, isto é, desde a
condição de sem carga com a embarcação na água, até a condição de uma carga
equivalente a 1,1 vezes a massa total da embarcação salva-vidas carregada com toda a
sua lotação de pessoas e toda a sua dotação de equipamentos. Esse sistema de
liberação deverá ser adequadamente protegido contra um acionamento acidental ou
prematuro. Essa proteção adequada deverá incluir uma proteção mecânica especial, não
prescrita normalmente para a liberação sem carga, além de um sinal indicador de perigo.
Para impedir uma liberação acidental durante o recolhimento da embarcação, a proteção
mecânica (interligação) só deverá engrazar quando o mecanismo de liberação estiver
correta e completamente rearmado. Para impedir uma liberação prematura com carga, a
operação do mecanismo de liberação deverá exigir uma ação deliberada e constante do
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Mod 10
operador. O mecanismo de liberação deverá ser projetado de modo que os membros da
tripulação que estiverem na embarcação salva-vidas, possam verificar facilmente quando
esse mecanismo estiver correta e completamente rearmado e pronto para o içamento.
Instruções de operação claras, juntamente com um aviso adequadamente redigido,
deverão estar disponíveis.
(c) O controle de liberação deverá ser marcado claramente com uma cor
que contraste com o que estiver à sua volta.
(d) As conexões estruturais fixas do mecanismo de liberação da
embarcação salva-vidas deverão ser projetadas com um fator de segurança calculado
que corresponda a 6 vezes a máxima resistência dos materiais utilizados, assumindo que
a massa da embarcação esteja distribuída igualmente entre os tiradores.
(e) Quando for utilizado para lançar uma embarcação salva-vidas ou uma
embarcação de salvamento um sistema com um único tirador e um único gato, combinado
com uma boça adequada, as prescrições da alínea b) acima poderão ser substituídas por
um único meio de liberação da embarcação para ser acionado apenas quando esta
estiver totalmente na água.
7) Toda embarcação salva-vidas deverá ser dotada de um dispositivo que
prenda a boça próximo à sua proa. Esse dispositivo deverá assegurar que a embarcação
não apresente qualquer característica insegura ou instável, enquanto estiver sendo
rebocada pelo navio com seguimento adiante, com uma velocidade de até 5 nós em
águas tranqüilas. Com exceção das embarcações salva-vidas de queda livre, o dispositivo
de fixação da boça deverá possuir um dispositivo de liberação que permita que a boça
seja largada de dentro da embarcação, com o navio com seguimento adiante, de até 5
nós em águas tranqüilas.
8) Toda embarcação salva-vidas dotada de um aparelho radiotelefônico em
VHF, em duas vias, instalado fixo, com uma antena montada separadamente, deverá ser
equipada com dispositivos que permitam a instalação e a fixação dessa antena em sua
posição de operação.
9) As embarcações salva-vidas destinadas a serem lançadas ao longo do
costado do navio deverão ser dotadas dos patins e defensas necessários para facilitar o
lançamento e impedir que a embarcação seja avariada.
10) Deverá ser instalada uma lâmpada controlada manualmente. A luz deverá
ser de cor branca e capaz de ficar acesa continuamente por pelo menos 12 horas, com
uma intensidade luminosa não inferior a 4,3 candelas em todas as direções do hemisfério
superior. Entretanto, se a luz for de lampejo, deverá emitir lampejos a um ritmo não
inferior a 50 vezes por minuto e não superior a 70 vezes por minuto, durante o período de
funcionamento de 12 horas, com uma intensidade luminosa eficaz equivalente ao exigido
na Resolução MSC 81(70);
11) Uma lâmpada ou uma fonte de luz controlada manualmente deverá ser
instalada no interior da balsa salva-vidas com capacidade de funcionar continuamente por
pelo menos 12 horas, para permitir a leitura das instruções relativas à sobrevivência e
aos equipamentos; lâmpadas a querosene, entretanto, não deverão ser permitidas com
esta finalidade.
12) Toda embarcação salva-vidas deverá ser disposta de modo a apresentar
uma visibilidade adequada para vante, para ré e para ambos os bordos, para quem
estiver na posição de comando e de governo, para que possa ser lançada e manobrada
com segurança.
h) Equipamento das embarcações salva-vidas
Todos os componentes do equipamento das embarcações salva-vidas,
prescritos neste item ou em outro qualquer deste capítulo, deverão ser presos no interior
da embarcação, por meio de peias, guardados em armários ou compartimentos, estivados
em braçadeiras ou dispositivos de fixação semelhantes ou por outros meios adequados.
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Mod 10
No caso de uma embarcação salva-vidas destinada a ser lançada por meio de talhas,
entretanto, os croques da embarcação deverão ser mantidos livres para afastar a
embarcação do costado do navio. O equipamento deverá ser peiado de maneira a não
interferir com qualquer procedimento de abandono. Todos os itens do equipamento das
embarcações salva-vidas deverão ser o menor e mais leves possível e ser embalados de
uma maneira adequada e compacta. Exceto quando disposto em contrário, o
equipamento normal de toda embarcação salva-vidas deverá constar de:
1) com exceção das embarcações salva-vidas de queda livre, remos
flutuantes em número suficiente para dar seguimento adiante em mar calmo. Para cada
remo deverá haver toletes, forquetas ou dispositivos semelhantes. Os toletes ou as
forquetas deverão ser presos à embarcação por meio de fiéis ou correntes;
2) dois croques;
3) uma cuia flutuante e dois baldes;
4) um manual de sobrevivência;
5) uma agulha magnética que funcione corretamente, que seja luminosa ou
que disponha de meios de iluminação adequados. Numa embarcação salva-vidas
totalmente fechada, a agulha poderá ser instalada de maneira permanente na posição de
governo; em qualquer outra embarcação salva-vidas, a agulha deverá ser provida de uma
bitácula para protegê-la do tempo e de meios de fixação adequados;
6) uma âncora flutuante de tamanho compatível com a embarcação, dotada
de um cabo resistente a choques, que assegure um fácil manuseio quando molhado. A
resistência da âncora flutuante, do cabo e da trapa, se houver, deverá ser adequada a
todos os estados do mar;
7) duas boças resistentes, com um comprimento não inferior ao dobro da
distância da posição em que a embarcação salva-vidas é estivada até a linha de flutuação
com o navio na condição de viagem mais leve, ou de 15 m, o que for maior. Nas
embarcações salva-vidas destinadas a serem lançadas por queda livre, as suas boças
deverão ser estivadas próximo à proa e estar sempre prontas para utilização. Nas demais
embarcações salva-vidas, uma boça amarrada ao dispositivo de liberação deverá ser
colocada na extremidade de vante da embarcação e a outra deverá ser amarrada
firmemente na proa, ou perto dela, pronta para ser utilizada;
8) duas machadinhas, uma em cada extremidade da embarcação salva-
vidas;
9) recipientes estanques à água, contendo um total de 3 litros de água doce
para cada pessoa que a balsa salva-vidas estiver autorizada a acomodar, dos quais um
litro por pessoa poderá ser substituído por um aparelho dessalinizador capaz de produzir
a mesma quantidade de água doce em dois dias, ou dois litros por pessoa poderão ser
substituídos por um dessalinizador acionado manualmente, capaz de produzir a mesma
quantidade de água doce em dois dias;
10) um caneco inoxidável preso por um fiel;
11) um recipiente graduado para beber, de material inoxidável;
12) uma ração alimentar, totalizando não menos que 10.000 kJ por cada
pessoa que a embarcação salva-vidas estiver autorizada a acomodar; essas rações
deverão ser mantidas em embalagens estanques ao ar e guardadas em um recipiente
estanque à água;
13) quatro foguetes iluminativos com pára-quedas de tipo homologado;
14) seis fachos manuais do tipo homologado;
15) dois sinais fumígenos flutuantes do tipo homologado;
16) duas lanternas elétricas à prova d′água adequadas para sinalização Morse,
com um jogo de pilhas sobressalentes e uma lâmpada sobressalente, contidas em um
recipiente à prova d′água;

- 3-31 - NORMAM-05/DPC
Mod 10
17) um espelho de sinalização diurna, com instruções para a sua utilização em
sinalização para navios e aeronaves;
18) uma cópia dos sinais de salvamento prescritos na Regra V/16 do SOLAS,
impressa em um cartão à prova d′água, ou guardada em um recipiente à prova d′água;
19) um apito, ou um dispositivo equivalente capaz de produzir sinais sonoros;
20) uma caixa de primeiros socorros à prova d′água, capaz de ser
hermeticamente fechada após o uso;
21) medicamentos contra enjôo suficientes, pelo menos, para 48 horas e um
saco para vômito para cada pessoa;
22) uma faca de marinheiro que deverá ser mantida presa à embarcação por
meio de um fiel;
23) dois aros de salvamento flutuantes, presos a um cabo flutuante com um
comprimento não inferior a 30 m;
24) se a embarcação salva-vidas não for esgotada automaticamente, uma
bomba manual capaz de realizar um esgoto eficaz;
25) um conjunto de apetrechos de pesca;
26) ferramentas suficientes para pequenas ajustagens no motor e em seus
acessórios;
27) equipamento portátil para extinção de incêndios, de um tipo homologado,
adequado para apagar incêndios em óleo;
28) um holofote com um setor horizontal e vertical de pelo menos 6º e uma
intensidade luminosa medida de 2.500 candelas, que possa funcionar continuamente por
não menos de 3 horas;
29) um refletor radar eficaz, a menos que haja um transpondedor radar para
embarcações de sobrevivência guardado na embarcação salva-vidas;
30) meios de proteção térmica em número suficiente para 10% do número de
pessoas que a embarcação salva-vidas estiver autorizada a acomodar, ou dois, se este
número for maior; e
31) no caso de navios empregados em viagens de natureza e duração tais que,
na opinião da DPC, a ração e o conjunto de apetrechos de pesca sejam desnecessários,
a DPC poderá permitir que esses itens sejam dispensados.
32) Composição das caixas de primeiros socorros das balsas com capacidade
para até 12 pessoas:
DESCRIÇÃO UF QUAN
ALFINETE DE SEGURANÇA (TIPO FRALDA) UN 6
ATADURA DE CREPOM RL 4,5 m X 10cm UN 6
CAIXA À PROVA D’ÁGUA P/ CONDICIONAR ESTE MATERIAL UN 1
COMPRESSA CIRÚRGICA ESTÉRIL, 23 X 25 cm, PC c/ 05 UN PA 3
COMPRESSA DOBRA UNIFORME ESTÉRIL 7,5 X 7,5 cm PC C/ 10 UN UN 12
CURATIVO ADESIVO (TIPO BAND-AID) CX C/ 10 UN CX 2
DIAZEPAN CO C/ 10 mg TT 60
DIPIRONA CO C/ 500 mg TT 60
ESPARADRAPO RL 10 cm X 4,5 m UN 1
FILTRO SOLAR C/ FATOR DE PROREÇÃO MÍNIMO DE 30 FR C/ 120ml UN 3
LOPERAMIDA CO C/ 2 mg TT 60
MEMENTO TERAPÊUTICO DOS MEDICAMENTOS CONSTANTES DA UN 1
DOTAÇÃO DE PRIMEIROS SOCORROS

- 3-32 - NORMAM-05/DPC
Mod 10
DESCRIÇÃO UF QUAN
METOCLOPRAMIDA CO C/ 10 mg TT 60
PVPIAQUOSO (TÓPICO) FR C/ 100 ml FC 2
SORO FISIOLÓGICO 0,9% FR C/ 500 ml FC 1
SULFADIAZINA DE PRATA 2% FR C/ 400 g PE 1
TESOURA RETA DE MAIO C/ 15 cm UN 1
TIPÓIA AMERICANA ADULTO UN 2
33) Composição das caixas de primeiros socorros das balsas com capacidade
para até 25 pessoas (para capacidades superiores, deverá ser cumprida a dotação que
contemple a proporcionalidade do material, exceto o que for de uso permanente):
DESCRIÇÃO UF QUAN
ALFINETE DE SEGURANÇA (TIPO FRALDA) UN 12
ATADURA DE CREPOM RL 4,5 m X 10 cm UN 12
CAIXA À PROVA D’ÁGUA P/ CONDICIONAR ESTE MATERIAL UN 1
COMPRESSA CIRÚRGICA ESTÉRIL, 23X25 cm, PC C/ 5 UN PA 6
COMPRESSA DOBRA UNIFORME ESTÉRIL, 7,5X7,5 cm, PC C/ 10 UN UN 24
CURATIVO ADESIVO (TIPO BAND-AID) CX C/ 10 UN CX 4
DIAZEPAN CO C/ 10 mg TT 120
DIPIRONA CO C/ 500 mg TT 120
ESPARADRAPO RL 10cmX4,4m UN 2
FILTRO SOLAR C/ FATOR DE PROTEÇÃO MÍNIMO DE 30, FR C/120ml UN 6
LOPERAMIDA CO C/ 2mg TT 120
MEMENTO TERAPÊUTICO DOS MEDICAMENTOS UN 1
METOCLOPRAMIDA CO C/ 10 mg TT 120
PVPIAQUOSO (TÓPICO) FR C/ 100 ml FC 4
SORO FISIOLÓGICO 0,9% FR C/ 500 ml FC 2
SULFADIAZINA DE PRATA 2% FR C/ 400 g PE 2
TESOURA RETA DE MAIO C/ 15 cm UN 1
TIPÓIA AMERICANA ADULTO UN 4
34) MEMENTO TERAPÊUTICO
Constitui-se numa orientação sobre a utilização das dotações acima discriminadas,
devendo ser impressas com letras bem legíveis em um cartão e constar da caixa de primeiros
socorros:
DESCRIÇÃO MODO DE USAR
Utilizada em imobilizações ou para
ATADURA DE CREPOM RL 4,5MX10CM. fixar compressas sobre ferimentos em
curativos.
COMPRESSA CIRÚRGICA ESTÉRIL 23X25CM,
Material utilizado em curativos.
PC C/05 UN.
COMPRESSA DOBRA UNIFORME ESTÉRIL
Material utilizado em curativos.
7,5X7,5 CM PC C/ 10 UN.
CURATIVO ADESIVO (TIPO BAND-AID) CX C/
Material utilizado em curativos.
10 UN.

- 3-33 - NORMAM-05/DPC
Mod 10
DESCRIÇÃO MODO DE USAR
Medicação sedativa. Utilizar em casos
de descontrole emocional, stress,
DIAZEPAN CO C/ 10 MG.
ansiedade. Dosagem: 01 comp (10
mg) por dia.
Medicação analgésica e anti-térmica.
Utilizar para alívio da dor ou para
DIPIRONA CO C/ 500 MG.
baixar a febre. Dosagem: 01 comp
(500 mg) até de 6/6 horas.
ESPARADRAPO RL 10 CMX4,5M. Material utilizado em curativos.
Utilizado para proteger de
queimaduras expostas ao sol. Aplicar
FILTRO SOLAR C/ FATOR DE PROTEÇÃO
a loção diretamente sobre a pele em
MÍNIMO DE 30. FR C/ 120 ML.
exposição, a cada 3 horas. Evitar
mergulhos para não retirar o produto.
Utilizar em casos de diarréia.
Dosagem: 01 comp (2 mg) após cada
LOPERAMIDA CO C/ 2 MG.
evacuação líquida, até uma dose
diária máxima de 8 comprimidos.
Utilizar em casos de vômitos ou enjôo.
METOCLOPRAMIDA CO C/ 10 MG. Dosagem: 01 comp (10 mg) até de 6/6
horas.
Utilizado para aplicar nos ferimentos,
PVPI AQUOSO (TÓPICO) FR C/ 100 ML. após terem sido limpos, durante o
curativo.
Utilizado para limpar os ferimentos,
durante o curativo. Utilizado também
SORO FISIOLÓGICO 0,9 %, FR C/ 500 ML
para lavar os olhos em casos de
corpos estranho.
Utilizado em curativos para
queimaduras. Aplicar diretamente
SULFADIAZINA DE PRATA 2%, FR C/ 400 G. sobre a superfície queimada, após ter
sido limpa, em fina camada. Trocar o
curativo diariamente.
Utilizado para imobilizações de
TIPÓIA AMERICANA ADULTO
membros superiores.
i) Marcações das embarcações salva-vidas
1) O número de pessoas para o qual a embarcação salva-vidas foi aprovada
deverá ser claramente marcado nela, em caracteres indeléveis e claros.
2) O nome e o porto de registro do navio ao qual pertence a embarcação salva-
vidas deverão ser marcados em cada bochecha da embarcação, em letras maiúsculas do
alfabeto romano.
3) A identificação do navio ao qual pertence a embarcação salva-vidas e o
número da embarcação deverão ser marcados de modo que sejam visíveis do alto.
j) Embarcações salva-vidas parcialmente fechadas
1) As embarcações salva-vidas parcialmente fechadas deverão ser dotadas de
coberturas rígidas, permanentemente fixadas, cobrindo pelo menos 20% do comprimento
da embarcação, a partir da sua roda de proa, e pelo menos 20% do comprimento da
embarcação, a partir da sua extremidade de ré. A embarcação salva-vidas deverá ser
dotada de uma capuchana rebatível, permanentemente presa, que, juntamente com a
cobertura rígida, cubra completamente os ocupantes da embarcação, constituindo um
- 3-34 - NORMAM-05/DPC
Mod 10
abrigo à prova de intempéries e os proteja contra exposição ao tempo. A embarcação
salva-vidas deverá ter entradas nas duas extremidades e nos dois bordos. As entradas
existentes nas coberturas rígidas deverão ser estanques ao tempo quando fechadas. A
capuchana deverá ser disposta de modo que:
(a) seja dotada de seções rígidas ou tubos que permitam colocá-la no lugar;
(b) possa ser facilmente colocada no lugar por não mais de duas pessoas;
(c) seja isolada, para proteger os ocupantes da embarcação contra o calor e
o frio por meio de duas camadas de material separadas por um espaço de ar, ou por
qualquer outro meio igualmente eficaz; deverá haver meios de impedir o acúmulo de água
no espaço de ar;
(d) o seu exterior seja pintado de uma cor altamente visível e o seu interior
tenha uma cor que não cause desconforto aos ocupantes da embarcação;
(e) as entradas existentes na capuchana sejam dotadas de dispositivos de
fechamento ajustáveis e eficazes, que possam ser fácil e rapidamente abertos e fechados
por dentro e por fora, de modo a permitir a ventilação, mas impedir a entrada de água do
mar, vento e frio; deverá haver meios para manter as entradas presas firmemente nas
posições aberta ou fechada;
(f) com as entradas fechadas, admita sempre ar suficiente para seus
ocupantes;
(g) haja meios para coletar a água da chuva;
(h) os ocupantes possam escapar se a embarcação salva-vidas emborcar.
2) O interior da embarcação salva-vidas exceto a parte interna da capuchana,
deverá ter uma cor altamente visível.
3) Se houver um aparelho radiotelefônico em VHF, em duas vias, instalado fixo
na embarcação salva-vidas, ele deverá ser instalado em uma cabina de tamanho
suficiente para acomodar tanto o equipamento como o seu operador. Não será necessária
uma cabina separada se a embarcação dispuser de um espaço abrigado que atenda aos
critérios da DPC.
l) Embarcações salva-vidas totalmente fechadas
1) Cobertura - Toda embarcação salva-vidas totalmente fechada deverá ser
dotada de uma cobertura rígida estanque à água, que cubra completamente a
embarcação. A cobertura deverá ser disposta de modo que:
(a) proporcione abrigo aos ocupantes da embarcação;
(b) o acesso à embarcação salva-vidas seja feito através de escotilhas
que possam ser fechadas para tornar a embarcação estanque à água;
(c) com exceção das embarcações salva-vidas de queda livre, as
escotilhas sejam posicionadas de modo a permitir a execução das operações de
lançamento e de recolhimento, sem que nenhum ocupante tenha que sair da cobertura;
(d) as escotilhas de acesso possam ser abertas e fechadas tanto pelo lado
de dentro quanto pelo lado de fora e sejam dotadas de meios que permitam mantê-las
presas na posição aberta;
(e) com exceção de uma embarcação salva-vidas de queda livre, seja
possível remar;
(f) seja capaz de suportar toda a massa da embarcação salva-vidas,
inclusive todos os equipamentos, máquinas e a lotação completa de pessoas, quando a
embarcação estiver emborcada com as escotilhas fechadas e sem qualquer entrada de
água significativa;
(g) tenha janelas ou painéis translúcidos que deixem entrar na embarcação
salva-vidas, com as escotilhas fechadas, luz natural suficiente para tornar desnecessária
uma iluminação artificial;
(h) o seu exterior tenha uma cor altamente visível e o seu interior uma cor
que não cause desconforto aos ocupantes da embarcação;
- 3-35 - NORMAM-05/DPC
Mod 10
(i) os corrimãos proporcionem um apoio seguro, para as pessoas que
estejam do lado de fora da embarcação salva-vidas e auxiliem no embarque e no
desembarque;
(j) as pessoas tenham acesso aos seus assentos, vindas de uma entrada,
sem ter que subir nas bancadas, ou em outros obstáculos;
(l) durante o funcionamento do motor com a cobertura fechada, a pressão
atmosférica no interior da embarcação salva-vidas nunca fique acima ou abaixo da
pressão atmosférica mais que 20 mbar.
2) Emborcamento e endireitamento
a) Com exceção das embarcações salva-vidas de queda livre, deverá ser
instalado um cinto de segurança em cada posição indicada como assento. O cinto de
segurança deverá ser projetado para manter no lugar com segurança uma pessoa cuja
massa seja de 100 kg, quando a embarcação salva-vidas estiver emborcada. Cada
conjunto de cintos de segurança de um assento deverá ter uma cor que contraste com a
dos cintos dos assentos imediatamente adjacentes. As embarcações salva-vidas de
queda livre deverão ser dotadas de um cinto de segurança em cada assento, com uma
cor que contraste com a dos cintos dos assentos imediatamente adjacentes, projetados
para manter no lugar uma pessoa cuja massa seja de 100 kg, durante uma queda livre,
bem como quando a embarcação salva-vidas estiver emborcada.
b) A estabilidade da embarcação salva-vidas deverá ser tal que a
embarcação retorne a posição de repouso quando estiver carregada com a sua lotação
total ou parcial de pessoas e com a sua dotação total ou parcial de equipamentos, com
todas as entradas e aberturas fechadas de modo a torná-la estanque à água e com as
pessoas presas por cintos de segurança.
c) A embarcação salva-vidas deverá ser capaz de suportar toda a sua
lotação de pessoas e toda a sua dotação de equipamentos quando estiver avariada como
descrito no item 0329 a)1) e a sua estabilidade deverá ser tal que, caso emborque,
assuma automaticamente uma posição que proporcione aos seus ocupantes uma
possibilidade de escape por uma via situada acima da água. Quando a embarcação
salva-vidas estiver numa condição estável, mas alagada, o nível da água no seu interior,
medido ao longo do encosto dos assentos, não deverá ultrapassar 500 mm acima da
chapa do assento de qualquer ocupante.
d) O projeto de todas as tubulações de descarga de gases do motor, dutos
de ar e outras aberturas, deverá ser tal que a água seja retirada do motor quando a
embarcação salva-vidas emborcar e endireitar.
3) Propulsão
a) O motor e a transmissão deverão ser controlados da posição do timoneiro.
b) O motor e a sua instalação deverão ser capazes de funcionar em qualquer
posição durante o emborcamento e continuar funcionando após a embarcação salva-
vidas voltar à sua posição de endireitamento, ou deverão parar automaticamente quando
a embarcação emborcar e permitir que seja dada a partida facilmente quando ela voltar à
sua posição adriçada. O projeto dos sistemas de combustível e de lubrificante deverá
impedir a perda de óleo combustível e de mais de 250 ml de óleo lubrificante do motor,
durante o emborcamento.
c) Os motores resfriados a ar deverão ter um sistema de dutos para aspirar o
ar de resfriamento do lado de fora da embarcação salva-vidas e descarregá-lo para o
mesmo lugar. Deverão haver abafadores operados manualmente para permitir que o ar
de resfriamento seja aspirado do interior da embarcação e descarregado para o mesmo
lugar.
m) Proteção contra aceleração
Não obstante a utilização de patins e defensas, uma embarcação salva-vidas
totalmente fechada, exceto uma embarcação salva-vidas de queda livre, deverá ser
- 3-36 - NORMAM-05/DPC
Mod 10
construída e protegida de modo que proporcione uma proteção contra acelerações
prejudiciais resultantes do impacto da embarcação salva-vidas carregada com toda a sua
lotação de pessoas e toda a sua dotação de equipamentos, contra o costado do navio,
com uma velocidade de impacto não inferior a 3,5 m/s.
n) Requisitos para embarcações salva-vidas lançadas por queda livre
As embarcações salva-vidas de queda livre deverão atender ao disposto na
alínea l) acima, bem como ao disposto nesta alínea.
1) Os testes a que deverão ser submetidas as embarcações lançadas por
queda livre são os previstos no item 0304.
2) Capacidade de transporte de uma embarcação lançada por queda livre
A capacidade de transporte de uma embarcação salva-vidas de queda livre é o
número de pessoas para as quais possa ser destinado um assento, sem interferir com os
meios de propulsão ou com a operação de qualquer equipamento da embarcação. A
largura do assento deverá ser de pelo menos 430 mm. O espaço existente entre o
assento e o encosto do assento da frente deverá ser de pelo menos 635 mm. O encosto
deverá se estender, pelo menos, 1.000 mm acima da chapa do assento.
3) Prescrições relativas ao desempenho
a) Cada embarcação salva-vidas de queda livre deverá adquirir um
seguimento para vante imediatamente após a entrada na água e, não deverá fazer
contato com o navio após um lançamento por queda livre da altura aprovada, com um
compasso de até 10º, para vante ou para ré e uma banda de até 20º para qualquer bordo,
quando plenamente equipada e carregada com:
(a) toda a sua lotação de pessoas;
(b) um número de ocupantes que faça com que o centro de gravidade
fique o mais para vante possível;
(c) um número de ocupantes que faça com que o centro de gravidade
fique o mais para ré possível;
(d) apenas a sua tripulação.
b) Nos navios petroleiros, navios tanque transportadores de produtos químicos
e transportadores de gás, com um ângulo de banda final superior a 20º, calculado de
acordo com a Convenção Internacional para a Prevenção da Poluição por Navios, 1973,
como modificada pelo Protocolo de 1978 referente a aquela Convenção e pelas
recomendações da IMO, como for aplicável, uma embarcação salva-vidas deverá ser
capaz de ser lançada por queda livre, estando o navio com esse ângulo de banda final e
com a linha de flutuação final como a obtida naquele cálculo.
c) A Altura de Queda Livre prescrita nunca deverá ultrapassar a Altura de
Queda Livre Aprovada.
4) Construção
Toda embarcação salva-vidas de queda livre deverá ter uma resistência
suficiente para suportar, quando carregada com toda a sua lotação de pessoas e toda a
sua dotação de equipamentos, um lançamento por queda livre de uma altura de pelo
menos 1,3 vezes a Altura de Queda Livre Aprovada.
5) Proteção contra acelerações prejudiciais
Cada embarcação salva-vidas de queda livre deverá ser construída de modo
a assegurar que seja capaz de proporcionar proteção contra acelerações prejudiciais
causadas por ter sido lançada da altura para a qual deverá ser aprovada, em águas
tranqüilas, com uma condição desfavorável de compasso de até 10º, para vante ou para
ré, e de banda de até 20º para qualquer bordo, quando totalmente equipada e carregada
com:
a) toda a sua lotação de pessoas;
b) um número de ocupantes que faça com que o centro de gravidade fique o
mais para vante possível;
- 3-37 - NORMAM-05/DPC
Mod 10
c) um número de ocupantes que faça com que o centro de gravidade fique o
mais para ré possível;
d) apenas a sua tripulação.
6) Acessórios das embarcações salva-vidas de queda livre
Cada embarcação salva-vidas de queda livre deverá ser dotada de um
sistema de liberação que:
a) disponha de dois sistemas independentes de acionamento do mecanismo
de liberação, que só possam ser operados pelo lado de dentro da embarcação salva-
vidas, e que sejam marcados com uma cor que contraste com o que estiver à sua volta;
b) seja disposto de modo a liberar a embarcação em qualquer condição de
carregamento, de sem carga até, pelo menos, 200% da sua carga normal, resultante do
peso da embarcação salva-vidas totalmente equipada e carregada com o número total de
pessoas para o qual deverá ser aprovada;
c) seja adequadamente protegido contra um acionamento acidental ou
prematuro;
d) seja projetado de modo a permitir que o sistema de liberação possa ser
testado sem que a embarcação salva-vidas seja lançada; e
e) ser projetado com um fator de segurança igual a 6 vezes a resistência
máxima dos materiais utilizados.
7) Certificado de homologação
Além das informações comuns às demais embarcações, o Certificado de Homologação
de uma embarcação salva-vidas de queda livre deverá indicar também:
a) Altura de Queda Livre Homologada
b) Comprimento prescrito para a Rampa de Lançamento; e
c) Ângulo da Rampa de Lançamento para a Altura de Queda Livre
Homologada.
o) Embarcações salva-vidas dotadas de um sistema autônomo de
suprimento de ar
Além de atender ao disposto nas alíneas l) ou n) anteriores, como for aplicável, uma
embarcação salva-vidas dotada de um sistema autônomo de suprimento de ar deverá ser
projetada de modo que, quando navegando com todas as entradas e aberturas fechadas,
o ar no seu interior continue respirável e o motor funcione normalmente por um período
não inferior a 10 minutos. Durante esse período, a pressão atmosférica no interior da
embarcação salva-vidas nunca deverá ficar mais do que 20 mbar acima ou abaixo da
pressão atmosférica. O sistema deverá dispor de manômetros que permitam a correta
indicação da pressão de suprimento de ar.
p) Embarcações salva-vidas protegidas contra fogo
1) Além de atender ao disposto na alínea o) acima, uma embarcação salva-
vidas protegida contra fogo, quando estiver na água, deverá ser capaz de proteger o
número de pessoas que estiver autorizada a acomodar, quando sujeita a um incêndio
contínuo no óleo, que envolva a embarcação por um período não inferior a 8 minutos.
2) Sistema de borrifamento de água
Uma embarcação salva-vidas dotada de um sistema de proteção contra
incêndios por borrifamento de água deverá atender às seguintes prescrições:
a) a água destinada ao sistema deverá ser retirada do mar, por meio de uma
bomba auto-escorvada. Deverá ser possível abrir e fechar o fluxo de água sobre a parte
externa da embarcação salva-vidas;
b) a aspiração da água do mar deverá ser disposta de modo a impedir a
aspiração de líquidos inflamáveis da superfície do mar;
c) o sistema deverá poder ser lavado com água doce e possibilitar uma
drenagem completa.

- 3-38 - NORMAM-05/DPC
Mod 10
q) Testes das embarcações salva-vidas
Os testes a que as embarcações salva-vidas deverão ser submetidas para
homologação constamdas planilhas de testes previstas na resolução MSC 81/70.

0330 - REQUISITOS PARA APARELHOS FLUTUANTES


a) Os aparelhos flutuantes são rígidos ou infláveis, podendo ser fabricados nos
formatos de paralelogramo, como o da figura abaixo, circular, elíptico, cheio ou vazado.

b) A seção reta dos aparelhos flutuantes circular (ou elíptico) e paralelogramo


vazado pode ser retangular, elíptica ou redonda.
c) Fabricados de modo a poderem ser empilhados até a altura de cinco
aparelhos;
d) Possuírem dispositivos ou fabricados de modo a serem liberados e flutuarem
livremente a partir da posição de estiva a bordo, se a embarcação afundar
e) Poderem ser lançados na água de uma altura mínima de 12 m sem sofrer
avaria;
f) Fabricados com material e resistente à luz natural do sol, água do mar, água
doce, petróleo e seus derivados e a fungos;
g) Fabricados de modo que a flutuabilidade dos aparelhos seja assegurada pelo
material sólido apropriado para o enchimento, sem depender da manutenção de qualquer
volume aéreo fechado. Não empregar material granulado, floculado ou aparas, de modo a
evitar perdas devido a rasgos ou quebra do aparelho flutuante (aparelhos rígidos);
h) Possuírem acabamento final na cor laranja;
i) Terem uma flutuabilidade que não seja reduzida em mais de 5%, após imerso
em água doce por 24 horas;
j) Serem providos de uma linha salva-vidas flutuante ou de material que absorva
pouca água, fixada externamente em pontos eqüidistantes, de modo a formar alças iguais
para servir de apoio para as mãos dos náufragos. A resistência dessa linha deverá ser
igual ou superior a 5kN e seu diâmetro mínimo de 8,0mm. O comprimento de cada alça
não deverá ser inferior a 0,3m ou maior que 0,8m. O material dessa linha deverá ser
resistente à luz, especialmente radiações ultravioleta;
l) Possuírem uma boça flutuante, fixada em uma das extremidades, com
comprimento mínimo de 10m e as mesmas características mecânicas da linha salva-
vidas;
m)Possuírem os cantos ou arestas adoçadas, com um raio mínimo de 75mm;
n) Possuírem estabilidade suficiente para suportar, sem emborcar, no bordo de
menor resistência ao emborcamento, todos os náufragos correspondentes ao número de
pessoas apoiadas naquele bordo;
o) Poderem ser utilizados quando flutuando sobre quaisquer das suas faces;
p) Possuírem estrado interno com dimensões mínimas de 600 mm de largura por
600 mm de comprimento, ou área mínima equivalente, de modo a permitir a acomodação
de pessoas. No caso de aparelhos que não sejam vazados, a área da face superior
deverá ter dimensões mínimas de 800 mm por 800 mm, ou área equivalente.

- 3-39 - NORMAM-05/DPC
Mod 10
q) Não pesar mais de 180kg, a menos que seja acompanhado de dispositivo
homologado que permita o seu lançamento na água sem que seja necessário levantá-lo
manualmente;
r) Possuírem capacidade fixada pelo menor dos dois resultados obtidos pelos
critérios abaixo, limitados porém, a 25 pessoas para os aparelhos flutuantes rígidos e a 50
pessoas para os aparelhos flutuantes infláveis:
1) dividindo-se a massa de ferro em kg que o aparelho pode suportar em água
doce sem afundar, por 14,5; ou
2) dividindo-se o perímetro externo do aparelho, expresso em mm, por 305;
s) Possuírem etiqueta marcada em local facilmente visível, conforme modelo a
seguir:

DIRETORIA DE PORTOS E COSTAS


CERTIFICADO No _______/ _______
CLASSE ____________________________
FABRICANTE _______________________
MODELO __________ No SÉRIE ________
DATA DE FABRICAÇÃO _______________

t) tem o material empregado na confecção de prendedores, anéis e outros


acessórios de material resistente à oxidação, compatíveis galvanicamente com os outros
materiais que estejam em contado, lisos e sem arestas que possam causar danos físicos
aos usuários.
u) no caso de aparelhos flutuantes infláveis, possuir os seguintes requisitos em
acréscimo aos citados acima, excetuando apenas o contido na alínea e):
1) Serem acondicionados em casulo;
2) Serem providos de pelo menos dois compartimentos distintos;
3) Inflarem-se automaticamente, ao serem lançados na água;
4) Em caso de perda da flutuabilidade em um dos compartimentos, o outro
compartimento deverá manter a flutuabilidade do aparelho com toda a sua lotação; e
5) Possuírem válvula de alívio em cada compartimento, para prevenir o
excesso de pressão interna que possa danificar o aparelho.
v) Serem submetidos e homologados nos seguintes testes:

TESTES DO APARELHO FLUTUANTE ANEXO


1 Conformidade do protótipo 3-E
2 Absorção de água 3-H (*)
3 Estabilidade e borda-livre 3-CC
4 Flutuação em avaria 3-Z
5 Pressão 3-BB
6 Queda 3-Q
7 Resistência do Estrado 3-DD
8 Teste de Enchimento 3-EE
9 Resistência mecânica da boça e da linha salva-vidas 3-J
10 Tecido 3-T
(*) - Não se aplica ao aparelho flutuante inflável.

x) Para os testes de aparelhos flutuantes, o fabricante deverá apresentar uma


amostra por tipo que deseja aprovar.
Inicialmente, todos os aparelhos flutuantes serão avaliados quanto às suas
características e conformidade dimensional com a documentação encaminhada. Os
- 3-40 - NORMAM-05/DPC
Mod 10
aparelhos flutuantes infláveis serão, nessa fase, avaliados apenas nos aspectos que
possam ser conduzidos com o casulo fechado. Após o primeiro teste em que seja
necessário abrir o casulo, será procedida a avaliação complementar necessária. Os
aparelhos flutuantes infláveis não serão submetidos ao teste de resistência a chama.
No caso de aparelhos flutuantes rígidos, a amostra será submetida, nessa
ordem, aos testes de resistência à queda, resistência do estrado, estabilidade e
flutuabilidade.
No caso de aparelhos flutuantes infláveis, a amostra será submetida, nessa
ordem, aos testes de resistência à queda, enchimento, resistência do estrado,
estabilidade, flutuabilidade, de pressão e avaria.

0331 - REQUISITOS PARA BOTE ORGÂNICO DE ABANDONO


a) ser de cor alaranjada;
b) ter sua lotação estabelecida colocando-se as pessoas, com peso médio de
75kg, equipadas com coletes salva-vidas, ocupando os respectivos assentos e fixando o
saco de palamenta no interior do bote. Nessa situação, o bote deverá ter uma borda-livre
mínima de 300mm e ser movimentado com remos;
c) ter a estabilidade mínima adequada, colocando-se o número de pessoas
correspondente à metade da lotação em um só bordo (se a lotação for ímpar, este
número deverá ser aproximado para mais). Nessa situação, a borda-livre no bordo mais
baixo não deverá ser inferior a 100mm;
d) manter a flutuabilidade positiva mesmo quando totalmente alagado e com
carga correspondente ao número total de pessoas e palamenta;
e) suportar uma queda n’água, sem carga, em duas posições, de uma altura de
6m, sem sofrer avaria;
f) poder ser desemborcado por apenas uma pessoa;
g) estar dotado com fitas retrorefletivas, boça de 10mm de diâmetro, carga de
ruptura de 500kg ou mais e 15m de comprimento, linha salva-vidas, escada de embarque,
saco de palamenta e alça para fixação de saco.
h) ser dotado de saco de palamenta (ou de emergência) que, quando carregado
deverá permanecer flutuando por 30 minutos, ser à prova d’água (mesmo depois de
utilizado) e conter o seguinte material:

ITEM DESCRIÇÃO QUANT.


1) Âncora flutuante 1
2) Apito 1
Conjunto de apetrechos de pesca contendo:
linha de nylon com 0,50 mm de diâmetro e 50m de comprimento
1 anzol garatéia no 1/0 ( 3cm)
1 anzol garatéia no 2/0 ( 5cm)
3) 1
2 anzóis no 10 ( 2cm)
2 anzóis no 12 ( 3cm)
2 anzóis no 14 ( 5cm)
3 chumbadas no 2
4) Cuia ou balde flutuante 1
Embalagem estanque para estojo de primeiros socorros contendo:
4 vidros de antisséptico bactericida c/45 ml cada
5) 1 rolo de esparadrapo c/ 5,0 cm x 4,5 m 1
3 protetores solares em bisnaga ou frasco com 120 g cada
1 tesoura pequena sem ponta
6) Espelho de sinalização 1

- 3-41 - NORMAM-05/DPC
Mod 10
ITEM DESCRIÇÃO QUANT.
7) Espelho de sinalização 1
8) Faca de segurança com ponta arredondada 1

Instruções relativas à sobrevivência em material a prova d’água ou


9)
papel plastificado simplificado
10) Lanterna elétrica estanque 1
1 litro por
11) Ração líquida
pessoa
3300 kJ por
12) Ração sólida
pessoa
13) Remos de pás flutuantes 2
14) Fumígeno flutuante laranja 2
15) Fachos manuais luz vermelha 2

i) o bote quando for inflável ou semi-rígido, deverá possuir adicionalmente;


1) 01 bomba ou fole;
2) 01 conjunto para reparos;
3) 02 esponjas.
j) Ser submetido e homologado nos seguintes testes:

TESTES DE BOTE ORGÂNICO DE ABANDONO ANEXO


1 Conformidade do protótipo 3-E
2 Queda 3-QQ
3 Estabilidade e Borda-Livre 3-CC
4 Flutuação em avaria 3-Z
5 Lançamento e desemborcamento 3-AA
6 Flutuação do saco de palamenta 3-I
7 Pressão 3-BB

SEÇÃO VI

EMBARCAÇÕES DE SALVAMENTO

0332 - REQUISITOS PARA EMBARCAÇÕES DE SALVAMENTO


Os testes serão realizados de acordo com as planilhas citadas no item 0304.
a) Prescrições gerais
1) Com exceção do disposto nesta norma, todas as embarcações de
salvamento deverão atender ao disposto nas alíneas de a) até g)4), g)6), g)7), g)10) e i),
todas do item 0329. Uma embarcação salva-vidas poderá ser aprovada e empregada
como embarcação de salvamento, se atender a todas as prescrições desta norma, se
completar de maneira satisfatória os testes para uma embarcação de salvamento
prescritos na Regra III/4.2 e se os seus dispositivos para estivagem, lançamento e
recolhimento, existentes no navio, atenderem a todas as prescrições relativas a uma
embarcação de salvamento.
2) Não obstante o disposto no 0329 d), o material flutuante prescrito para as
embarcações de salvamento pode ser instalado do lado externo do casco, desde que
fique adequadamente protegido contra avarias e seja capaz de suportar uma exposição
ao tempo.
3) As embarcações de salvamento poderão ser do tipo rígido, inflável, ou uma
combinação dos dois e deverão:
- 3-42 - NORMAM-05/DPC
Mod 10
4) ter em comprimento não inferior a 3,8 m e não superior a 8,5 m;
5) ser capaz de transportar pelo menos cinco pessoas sentadas e uma
pessoa deitada numa maca. Os assentos poderão ser dispostos no piso, exceto para o
timoneiro, desde que a análise do espaço destinado a assento utilize uma configuração
semelhante à da figura constante do item 0329 b), mas alterada para um comprimento
total de 1.190 mm, para proporcionar espaço para as pernas esticadas. Nenhuma parte
dos assentos poderá ficar sobre a borda, sobre a popa, ou sobre a parte inflada do
costado da embarcação.
6) As embarcações de salvamento que sejam uma combinação dos tipos
rígido e inflável deverão atender às prescrições desta norma.
7) A menos que a embarcação de salvamento tenha um tosamento adequado,
deverá ser dotada de uma cobertura na proa, se estendendo até pelo menos 15% do seu
comprimento.
8) As embarcações de salvamento deverão ser capazes de manobrar a uma
velocidade de pelo menos 6 nós e manter essa velocidade por um período não inferior a 4
horas.
9) As embarcações de salvamento deverão ter uma mobilidade e uma
manobrabilidade em mar agitado, suficientes para possibilitar que as pessoas possam ser
retiradas do mar, reunir as balsas salva-vidas e rebocar a maior balsa salva-vidas
existente a bordo do navio, quando carregada com toda a sua lotação de pessoas e toda
a sua dotação de equipamentos, a uma velocidade não inferior a 2 nós.
10) Uma embarcação de salvamento deverá ser dotada de um motor de centro,
ou de um motor de popa. Se for dotada de um motor de popa, o leme e a cana do leme
poderão fazer parte do motor. Poderão ser instalados nas embarcações de salvamento
motores de popa a gasolina dotados de um sistema de combustível homologado, desde
que os tanques de combustível sejam especialmente protegidos contra fogo e explosões.
11) Deverão ser instalados de maneira permanente nas embarcações de
salvamento dispositivos de reboque suficientemente resistentes para reunir ou rebocar
balsas salva-vidas.
12) A menos que expressamente disposto em contrário, toda embarcação de
salvamento deverá ser dotada de meios eficazes de esgoto, ou ser esgotada
automaticamente.
13) As embarcações de salvamento deverão ser dotadas de locais de
armazenagem estanques ao tempo, para a guarda de pequenos itens do equipamento.
b) Equipamento das embarcações de salvamento
1) Todos os itens do equipamento de uma embarcação de salvamento, com
exceção dos croques, que deverão ser mantidos livres para afastar a embarcação do
costado do navio, deverão ser seguros na embarcação de salvamento por meio de peias,
guardados em armários ou em compartimentos, estivados em braçadeiras ou em
dispositivos semelhantes, ou utilizando-se outros meios adequados. O equipamento
deverá ser peiado, de maneira a não interferir com os procedimentos de lançamento e de
recolhimento. Todos os itens do equipamento de uma embarcação de salvamento
deverão ter o menor tamanho e a menor massa possível e ser embalados de uma forma
adequada e compacta.
2) O equipamento normal de toda embarcação de salvamento deverá constar
de:
(a) remos flutuantes, comuns ou de pá, em número suficiente para dar
seguimento adiante em mar calmo. Para cada remo deverá haver tolete, forqueta ou
dispositivo semelhante. Os toletes ou as forquetas deverão ser presos à embarcação, por
meio de fiéis ou correntes;
(b) uma cuia flutuante;

- 3-43 - NORMAM-05/DPC
Mod 10
(c) uma bitácula contendo uma agulha magnética eficaz, que seja luminosa
ou dotada de um sistema de iluminação adequado;
(d) uma âncora flutuante e uma trapa, se houver, com um cabo de
resistência adequada e de comprimento não inferior a 10 m;
(e) uma boça de comprimento e resistência suficientes, presa ao dispositivo
de liberação e colocada na extremidade de vante da embarcação de salvamento;
(f) um cabo flutuante, de comprimento não inferior a 50 m, com uma
resistência suficiente para rebocar uma balsa salva-vidas;
(g) uma lanterna elétrica à prova d′água, adequada para sinalização Morse,
com um jogo de pilhas sobressalentes e uma lâmpada sobressalente, contidas em um
recipiente à prova d′água;
(h) um apito, ou um dispositivo equivalente, capaz de produzir sinais
sonoros;
(i) uma caixa de primeiros socorros à prova d′água, capaz de ser
hermeticamente fechada após o uso;
(j) dois aros de salvamento flutuantes, presos a um cabo flutuante com um
comprimento não inferior a 30 m;
(l) um holofote com um setor horizontal e vertical de pelo menos 6º e uma
intensidade luminosa medida de 2.500 candelas, que possa funcionar continuamente por
não menos de 3 horas;
(m) um refletor radar eficaz;
(n) meios de proteção térmica que atendam ao disposto na Regra 35, em
número suficiente para 10% do número de pessoas que a embarcação de salvamento
estiver autorizada a acomodar, ou dois, se este número for maior; e
(o) equipamento portátil para extinção de incêndios, de um tipo
homologado, adequado para apagar incêndios em óleo.
3) Além do equipamento para as embarcações de salvamento, toda
embarcação de salvamento rígida deverá também ser dotada de:
(a) um croque;
(b) um balde; e
(c) uma faca ou uma machadinha.
4) Além do equipamento prescrito para as embarcações de salvamento, toda
embarcação de salvamento inflável deverá ser dotada também de:
(a) uma faca de segurança flutuante;
(b) duas esponjas;
(c) um fole ou uma bomba eficaz, operada manualmente;
(d) um conjunto de artigos necessários para reparar furos; e
um croque de segurança.
c) Prescrições adicionais para embarcações de salvamento infláveis
1) O disposto nos itens 0329 a)4) e 0329 a)6) não se aplica às embarcações
de salvamento infláveis.
2) Uma embarcação de salvamento inflável deverá ser fabricada de modo
que, quando suspensa pelo seu estropo, ou gato de içamento:
(a) tenha uma resistência e uma rigidez suficientes para permitir que seja
arriada e recolhida com toda a sua lotação de pessoas e toda a sua dotação de
equipamentos;
(b) tenha uma resistência suficiente para suportar uma carga equivalente a
quatro vezes a massa de toda a sua lotação de pessoas e toda a sua dotação de
equipamentos, a uma temperatura ambiente de 20º C ± 3º C, com todas as válvulas de
escape inoperantes;
(c) tenha uma resistência suficiente para suportar uma carga equivalente a
1,1 vez a massa de toda a sua lotação de pessoas e toda a sua dotação de
- 3-44 - NORMAM-05/DPC
Mod 10
equipamentos, a uma temperatura ambiente de - 30º C, com todas as válvulas de escape
em funcionamento.
3) As embarcações de salvamento infláveis deverão ser construídas de modo
a serem capazes de suportar uma exposição ao tempo:
(a) quando estivadas em um convés aberto, com o navio no mar;
(b) durante 30 dias flutuando, em qualquer estado do mar.
4) Além de atender ao disposto no item 0329 i), as embarcações de
salvamento infláveis deverão ser marcadas com um número de série, o nome do
fabricante ou a marca comercial e a data de fabricação.
5) A flutuabilidade de uma embarcação de salvamento inflável deverá ser
proporcionada por um único tubo, subdividido em pelo menos cinco compartimentos
separados, com volumes aproximadamente iguais, ou por dois tubos separados, cujos
volumes individuais não ultrapassem 60% do volume total. Os tubos de flutuação deverão
ser concebidos de modo que os compartimentos intactos sejam capazes de suportar, com
uma borda livre positiva em toda a periferia da balsa, o número de pessoas que a balsa
estiver autorizada a acomodar, cada uma pesando 75 kg, sentadas nas suas posições
normais, nas seguintes condições:
(a) com o compartimento de flutuação de vante vazio;
(b) com todos os compartimentos de flutuação de um bordo da
embarcação de salvamento vazios; e
(c) com todos os compartimentos de flutuação de um bordo e o
compartimento da proa vazios.
6) Os tubos de flutuação que formam o contorno da embarcação de
salvamento inflável deverão, quando inflados, ter um volume não inferior a 0,17 m3 por
cada pessoa que a embarcação de salvamento estiver autorizada a acomodar.
7) Cada compartimento de flutuação deverá ser dotado de uma válvula de
retenção, para o enchimento manual e de meios que permitam o seu esvaziamento.
Deverá ser instalada também uma válvula de segurança, a menos que a DPC considere
esse dispositivo desnecessário.
8) Sob o fundo e nos locais vulneráveis do lado externo da embarcação de
salvamento inflável, deverão haver reforços contra atrito, a critério da DPC.
9) Se a embarcação de salvamento inflável for dotada de um painel de popa,
ele deverá ser instalado a uma distância da extremidade da popa não superior a 20% do
comprimento total da embarcação.
10) Deverá haver reforços adequados para amarrar as boças a vante e a ré e
as linhas salva-vidas, formando alças, pelo lado de dentro e pelo lado de fora da
embarcação.
11) A embarcação de salvamento inflável, deverá ser mantida
permanentemente na condição de totalmente inflada.
12) Os testes a que essas embarcações deverão ser submetidas para
homologação constam das planilhas da Resolução MSC 81/70.
d) Requisitos para embarcações rápidas de salvamento
1) Os requisitos exigidos para as embarcações rápidas de salvamento estão
contidas na Resolução MSC 81/70; e
2) Os testes a que essas embarcações deverão ser submetidas para
homologação constam daResolução MSC 81/70.

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Mod 10
SEÇÃO VII

DISPOSITIVOS DE LANÇAMENTO E EMBARQUE

0333 - REQUISITOS PARA DISPOSITIVOS DE LANÇAMENTO E EMBARQUE


Os testes serão realizados de acordo com as planilhas citadas no item 0304.
a) Prescrições gerais
O Código para a Construção e Equipamentos de Unidades Móveis de
Perfuração Oceânica (Código MODU, 1989), prevê que todos os guindastes, inclusive as
estruturas usadas para transferência de material, equipamentos ou pessoal (cestas para
transferência de pessoal) entre a unidade e os navios de apoio, tais como: guindastes,
elevador de pessoal e guindastes de perfuração, deverão ter projetos e construção
homologados pela DPC, adequados ao serviço, e de acordo com as exigências
daOrganização Marítima Internacional - OMI (IMO).
Por ocasião da instalação de cada um desses dispositivos, deve ser solicitada
a vistoria de Perito da DPC ou representante legal do fabricante com a presença da
fiscalização de uma Sociedade Classificadora.
Deverão ser realizados testes operacionais e de carga após a montagem, e
antes de sua colocação em serviço, e estes serão testemunhados por Perito da DPC, ou
pessoa da organização devidamente autorizada. O registro destes testes e outras
informações pertinentes à certificação inicial deverão estar sempre disponíveis.
A inspeção em cada guindaste deverá ser em intervalos não superiores a 12
meses e o reteste e emissão de nova certificação, em intervalos menores que cinco anos,
ou após quaisquer alteração ou reparos estruturais.
Os equipamentos de lançamento e de embarque recomendados para as
embarcações de salvamento têm seus requisitos e os testes especificados nas planilhas
referenciadas no item 0304 da presente NORMAM:
1) Com exceção dos meios secundários de lançamento para as embarcações
de queda livre, cada equipamento de lançamento deverá ser disposto de modo que a
embarcação de sobrevivência, ou a embarcação de salvamento, totalmente equipada,
que o utiliza possa ser lançada com segurança em condições desfavoráveis, com um
compasso de até 10º, para vante ou para ré, e uma banda de até 20º para qualquer
bordo:
(a) quando guarnecidas, como prescrito na Regra III/23 ou III/29, da
SOLAS, com a sua lotação completa de pessoas;
(b) apenas com a sua tripulação necessária a bordo.
2) Os equipamentos de lançamento dos navios petroleiros, navios tanque
transportadores de produtos químicos e transportadores de gás, com um ângulo de banda
final superior a 20º, calculado de acordo com a Convenção Internacional para a
Prevenção da Poluição por Navios, 1973, como modificada pelo Protocolo de 1978, e com
as recomendações da Organização Marítima Internacional, como for aplicável, deverão
ser capazes de funcionar no bordo mais baixo, estando o navio com esse ângulo de
banda final e levando em consideração a linha de flutuação final do navio avariado.
3) Um equipamento de lançamento não deverá depender de qualquer outro
meio que não seja a gravidade, ou energia mecânica acumulada, independente das
fontes de suprimento de energia do navio, para lançar uma embarcação de sobrevivência
ou uma embarcação de salvamento que o utiliza, quando essa embarcação estiver com
todo o seu equipamento e pessoal a bordo ou na condição leve.
4) Cada equipamento de lançamento deverá ser fabricado de modo que seja
necessária apenas uma quantidade mínima de manutenção de rotina. Todas as peças
que necessitem de uma manutenção regular, a ser realizada pela tripulação do navio,
deverão estar rapidamente acessíveis e ser de fácil manutenção.
- 3-46 - NORMAM-05/DPC
Mod 10
5) O equipamento de lançamento e seus acessórios, com exceção dos freios
do guincho, deverão ter uma resistência suficiente para suportar uma carga de prova
estática não inferior a 2,2 vezes a carga de trabalho máxima.
6) Os elementos estruturais e todas as talhas, tiradores, arganéus, elos e
outros acessórios utilizados juntamente com os equipamentos de lançamento deverão ser
projetados com um fator de segurança baseado na carga de trabalho nominal e na
resistência máxima dos materiais utilizados na sua fabricação. Para todos os elementos
estruturais deverá ser aplicado um fator de segurança mínimo de 4,5 e, para os tiradores,
correntes de içamento, elos e talhas, um fator de segurança mínimo de 6.
7) Cada equipamento de lançamento deverápermanecer operando sob
condições que causem a formação de gelo.
8) O equipamento de lançamento de uma embarcação salva-vidas deverá ser
capaz de recolher a embarcação com a sua tripulação.
9) Cada equipamento de lançamento para embarcações salva-vidas deverá
ser dotado de um guincho acionado por um motor capaz de içar a embarcação da água
com toda a sua lotação de pessoas e toda a sua dotação de equipamentos, a uma
velocidade não inferior a 0,3 m/s.
10) O arranjo do equipamento de lançamento deverá ser tal que permita um
embarque seguro na embarcação de sobrevivência.
11) Os acabamentos dos cabos de aço do equipamento também deverão ser
de aço, de forma a assegurar a mesma resistência do cabo.
b) Equipamentos de lançamento que utilizam talhas e guincho
1) Todo equipamento de lançamento que utilize talhas e guincho, com
exceção dos meios secundários de lançamento para as embarcações de queda livre,
deverá atender ao contido na alínea a) acima, além do disposto neste parágrafo.
2) O equipamento de lançamento deverá ser disposto de modo a poder ser
operado por uma só pessoa, de uma posição localizada no convés do navio e, com
exceção dos meios secundários de lançamento para as embarcações de queda livre, de
uma outra posição localizada na embarcação de sobrevivência ou na embarcação de
salvamento. Quando for lançada por uma pessoa localizada no convés do navio, a
embarcação de sobrevivência ou a embarcação de salvamento deverá estar visível para
aquela pessoa.
3) As talhas deverão utilizar tiradores de cabo de aço resistente à rotação e à
corrosão.
4) No caso de um guincho dotado de mais de um tambor, a menos que haja
um dispositivo compensador eficaz instalado, as talhas deverão ser dispostas de modo
que os tambores desenrolem os tiradores com a mesma velocidade ao arriar e os
recolham igualmente com a mesma velocidade ao içar.
5) Os freios do guincho de um equipamento de lançamento deverão ter uma
resistência suficiente para suportar:
(a) um teste estático, com uma carga de prova não inferior a 1,5 vezes a
carga de trabalho máxima; e
(b) um teste dinâmico, com uma carga de prova não inferior a 1,1 vez a
carga de trabalho máxima, na máxima velocidade de descida.
6) Deverá haver um dispositivo manual eficaz, para o recolhimento de cada
embarcação de sobrevivência e cada embarcação de salvamento. As manivelas ou
volantes do dispositivo manual não deverão ser movimentados pelas partes móveis do
guincho quando a embarcação de sobrevivência, ou a embarcação de salvamento, estiver
sendo arriada ou içada por meio do seu motor acionador.
7) Quando os braços dos turcos forem recolhidos por meio dos seus
motores acionadores, deverão ser instalados dispositivos de segurança que cortem a
alimentação automaticamente antes que os braços dos turcos atinjam os esbarros, para
- 3-47 - NORMAM-05/DPC
Mod 10
impedir que as talhas ou os turcos sejam submetidos a um esforço excessivo, a menos
que os motores sejam projetados para impedir esse esforço excessivo.
8) A velocidade com que a embarcação de sobrevivência é arriada na água
não deverá ser inferior à obtida através da fórmula:
S = 0,4 + 0,02H
onde S é a velocidade de descida em metros por segundo e H a altura em metros, da
cabeça do turco à linha de flutuação com o navio na condição de viagem mais leve.
9) A velocidade de descida de uma balsa salva-vidas totalmente equipada e
sem nenhuma pessoa a bordo não poderá ser inferior a 0,17 m/s. A velocidade de
descida de outras embarcações de sobrevivência totalmente equipadas, mas sem
nenhuma pessoa a bordo, não deverá ser inferior a 70% da prescrita no item anterior.
10) A velocidade máxima de descida será de 1,0 m/s , tendo em mente o
projeto da embarcação de sobrevivência, a proteção dos seus ocupantes contra forças
excessivas e a resistência dos dispositivos de lançamento, levando em consideração as
forças inerciais existentes durante uma parada de emergência. O equipamento deverá ser
dotado de meios que assegurem que essa velocidade não seja ultrapassada.
11) Todo dispositivo de lançamento deverá ser dotado de freios capazes de
parar a descida de uma embarcação de sobrevivência, ou embarcação de salvamento,
quando carregada com toda a sua lotação de pessoas e com toda a sua dotação de
equipamentos e de mantê-la parada com segurança; as sapatas dos freios deverão ser
protegidas contra água e óleo.
12) Os freios manuais deverão ser instalados de modo que estejam sempre
atuando, a menos que o seu operador, ou um mecanismo acionado pelo operador, os
mantenha na posição de desligados.
c) Lançamento por flutuação livre
Quando uma embarcação de sobrevivência necessitar de um equipamento de
lançamento e for também projetada para ser lançada por flutuação livre, a liberaçãoda
embarcação da sua posição de estivagem, para lançamento por flutuação livre, deverá
ser automática.
d) Equipamentos de lançamento por queda livre
1) Todo equipamento de lançamento por queda livre deverá atender às
prescrições aplicáveis do item 0333 além do disposto neste parágrafo.
2) O equipamento de lançamento deverá ser projetado e instalado de modo
que ele e a embarcação salva-vidas que o utiliza trabalhem como um sistema destinado a
proteger os ocupantes da embarcação contra as forças de aceleração prejudiciais, e a
afastar de maneira eficaz a embarcação do costado do navio.
3) O equipamento de lançamento deverá ser fabricado de modo a impedir a
produção de centelhas e fagulhas causadas pelo atrito que possam provocar incêndios,
durante o lançamento de uma embarcação salva-vidas.
4) O equipamento de lançamento deverá ser projetado e disposto de modo
que, na sua posição de pronto para o lançamento, a distância do ponto mais baixo da
embarcação salva-vidas que o estiver utilizando até a superfície da água, com o navio na
sua condição de viagem mais leve, não ultrapasse a altura de lançamento por queda livre
aprovada para aquela embarcação.
5) O equipamento de lançamento deverá ser disposto de modo a impedir a
liberação acidental da embarcação quando estiver desguarnecida no seu local de
estivagem. Se o dispositivo destinado a prender a embarcação salva-vidas não puder ser
liberado de dentro da embarcação, ele deverá ser disposto de modo a impedir o
embarque na embarcação sem que tenha sido liberado antes.
6) O mecanismo de liberação deverá ser disposto de tal modo que sejam
necessárias pelo menos duas ações independentes, realizadas de dentro da embarcação
salva-vidas, para lançar a embarcação.
- 3-48 - NORMAM-05/DPC
Mod 10
7) Cada dispositivo de lançamento por queda livre deverá ser dotado de um
dispositivo secundário que permita lançar a embarcação salva-vidas por meio de talhas.
Esse dispositivo deverá atender ao disposto em 0333 a), exceto 0333 a)3), e em 0333
b), exceto 0333 b)6). Ele deverá ser capaz de lançar a embarcação salva-vidas em
condições desfavoráveis de compasso de até 2º, para vante ou para ré, e de uma banda
de até 5º para qualquer bordo e não precisará atender às prescrições dos itens 0333 b)8)
e 0333 b)9), relativas à velocidade. Se o dispositivo de lançamento secundário não
depender da gravidade, de energia acumulada ou de meios de acionamento manuais,
deverá ser ligado às fontes de suprimento de energia principal e de emergência do navio.
8) O dispositivo de lançamento secundário para embarcações salva-vidas
lançadas por queda livre deverão ser dotados de, pelo menos, um dispositivo de liberação
da embarcação sem carga.
e) Equipamentos de lançamento de balsas salva-vidas
Todo equipamento de lançamento de balsas salva-vidas deverá atender ao
disposto nos itens 0333 a) e 0333 b), com exceção do que se refere ao embarque na
posição de estivagem, ao recolhimento da balsa salva-vidas carregada e de que é
permitida uma operação manual para girar o equipamento para fora. O equipamento de
lançamento deverá possuir um gato de liberação automática disposto de modo a impedir
uma liberação prematura durante a descida e deverá liberar a balsa salva-vidas quando
estiver na água. O gato de liberação deverá ter capacidade para liberar a embarcação
quando estiver submetido a uma carga. O controle de liberação com carga deverá:
1) ser claramente diferenciado do controle que aciona a função de liberação
automática;
2) exigir pelo menos duas ações diferentes para funcionar;
3) com uma carga de 150 kg no gato, exigir uma força não inferior a 600 N e
não superior a 700 N para liberar a carga, ou proporcionar uma proteção equivalente,
adequada contra uma liberação inadvertida da carga; e
4) ser projetado de modo que os membros da tripulação que estiverem no
convés possam observar claramente quando o mecanismo de liberação estiver correta e
completamente ajustado.
f) Equipamentos de lançamento empregados exclusivamente em
embarcações de salvamento
O dispositivo de lançamento tipo turco, empregado exclusivamente no lançamento de
embarcação de salvamento com peso totalmente equipado igual ou inferior a 6000 N,
porém sem pessoas, poderá ter seu giro efetuado por uma pessoa, através de redutor de
giro acionado manualmente. O esforço máximo permitido em uma manivela de raio
máximo de 350 mm será de 160 N. Esse dispositivo de lançamento também não precisará
dotar o controle do interior da embarcação prescrito no item 0333-b)2).
g) Testes para dispositivos de lançamento
Os testes a que devem ser submetidos os dispositivos de lançamento de
embarcações de salvatagem são os constantes no ANEXO 3-FF.
h) Conformidade dos dispositivos produzidos em série
Os dispositivos de lançamento produzidos em série, após a aprovação do
protótipo pela DPC, deverão ser testados pela Sociedade Classificadora do navio onde
será instalado. Esta Sociedade Classificadora deverá emitir então, uma declaração de
conformidade com o protótipo aprovado, para cada dispositivo testado, de acordo com o
modelo do ANEXO 3-GG.

0334 - REQUISITOS DE FABRICAÇÃO DE ESCADA DE EMBARQUE


Os requisitos para a fabricação e instalação a bordo de escada de embarque
(pilot ladder) seguem as especificações previstas na Convenção SOLAS 74 como
emendada, no Código LSA, na Resolução A.1045(27) - ARRANJO PARA EMBARQUE
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Mod 10
DE PRÁTICO, da Organização Marítima Internacional e no Anexo 3-C desta norma,
conforme a seguir:
a) Deverá ser dotada de apoio para as mãos, para assegurar uma passagem
segura do convés para o extremo superior da escada e vice-versa.
b) Os degraus da escada deverão ser:
1) construídos em uma única peça, de madeira dura, sem nós ou outras
irregularidades, bem lisa e sem arestas vivas e rebarbas;
2) quando construídos de outro material que não seja madeira, deverão possuir
características equivalentes de resistência, rigidez e durabilidade, à critério da DPC;
3) dotados de eficiente superfície não derrapante por meio de ranhuras
longitudinais, ou pela aplicação de revestimento antiderrapante;
4) os quatro degraus mais inferiores devem ser construídos em borracha, de
resistência e rigidez suficiente e equivalentes aos demais, além de possuir as mesmas
características antiderrapantes;
5) de dimensões não inferiores a 480 mm de comprimento, sendo de 400 mm a
distância entre os cabos laterais, 115 mm de largura e 25 mm de espessura, não incluindo
a superfície ou o revestimento antiderrapante;
6) igualmente espaçados e afastados uns dos outros não menos de 310 mm e
não mais de 350 mm e fixados de modo que permaneçam na horizontal.
7) suportar uma carga de 495 kg, durante um minuto, com a escada na posição
vertical e inclinada 15º em relação à vertical. A carga será fixada ao centro e em cada
extremidade do degrau, distribuindo a carga por três pontos.
c) Os cabos laterais da escada deverão consistir de dois cabos de manilha sem
cobertura, com diâmetro não inferior a 18 mm, e resistência de ruptura não inferior a 24
kN, um de cada lado. Cada cabo deverá ser contínuo, sem costuras abaixo do degrau
superior. Poderão ser utilizados outros materiais, desde que as suas dimensões, tensão
de ruptura, resistência ao tempo e à tração e as características de aderência às mãos
sejam equivalentes às do cabo de manilha. Todos os chicotes dos cabos deverão ser
falcaçados para impedir que descochem.
d) Possuir cabos e boças que trabalhem com coeficientes de segurança igual a 6.
e) As escadas com mais de cinco degraus devem possuir um degrau longo de
comprimento não inferior a 1,80 m, a cada intervalo de cinco degraus, de maneira a
prevenir a rotação da escada. O degrau longo deve ser o quinto degrau da escada,
contado a partir da parte mais inferior da escada. O intervalo entre degraus longos deve
ser de nove degraus.
f) Ser marcada sob dois degraus, com letras maiúsculas, bem visíveis e
indeléveis, com as seguintes indicações:
MARINHA DO BRASIL
DIRETORIA DE PORTOS E COSTAS
o
CERTIFICADO N _______/ _______
NOME DO FABRICANTE _______________
DATA DE FABRICAÇÃO _______________

g) Ser submetida e aprovada nos seguintes testes:


1) Teste de carga do degrau como descrito nos itens acima; e
2) Conformidade do protótipo.

0335 - SISTEMA DE EVACUAÇÃO MARÍTIMA


Devem ser submetidos e aprovados nos testes dispostos nas planilhas citadas no
Capítulo 3, item 0304.

- 3-50 - NORMAM-05/DPC
Mod 10
SEÇÃO VIII

RAÇÕES DE EMERGÊNCIA

0336 - REQUISITOS
Cada unidade de ração de emergência constitui-se de:
a) Ração de Emergência (Emergency Food Ration)
1) As unidades alimentares, base para a Ração de Emergência, de um modo
geral são constituídas de carboidratos estáveis (açúcar) e amido ou equivalente, em
quantidade capaz de permitir seu uso por um período de seis (06) dias, e que proporcione
ao náufrago a sua sobrevivência em condições metabólicas e energéticas favoráveis. A
ração poderá ser apresentada sob a forma de goma, biscoitos, caramelos, balas ou
similares e deverá ser apresentada pronta para ser ingerida, dispensando hidratação,
aquecimento ou quaisquer outros cuidados.
2) A ração de emergência deverá consistir dos seguintes componentes, por
pessoa que a embarcação ou balsa salva-vidas estiver designada para acomodar:

Unidade alimentar: 500 a 550 g


Energia: Mínimo de 10 000 kJ
Embalagem: Hermeticamente selada (lata) ouembalagem à vácuo (embalagem
flexível).
Composição: Umidade ...................... entre 3 e 7%
Sal.................................máximo 0,2%
Carboidratos ................ 60 a 70% de peso ou 50 a 60% de energia
Gordura ........................18 a 23% de peso ou 33 a 43% de energia
Proteínas ......................6 a 10% de peso ou 5 a 8% de energia

A presença de cinza branca ou ligeiramente acinzentada até5% p/p, nesta


composição centesimal, é aceitável (Resolução da Comissão Nacional de Normas e
Padrões Nacionais - CNNPA 38/77).
A ração deve ser de sabor agradável, facilmente divisível e poder ser
consumida na própria embalagem, a qual deverá ser facilmente aberta.
As costuras e fechamentos da embalagem devem ser resistente a impactos e o
invólucro resistente à água (comprovado por teste de exposição à chuva).
b) Água Potável de Emergência (Emergency Drinking Water)
Para a ração é dispensado o seu registro na ANVISA (Agência Nacional de
Vigilância Sanitária), face não ser considerada como de consumo do público.
As rações líquidas de emergência serão divididas em dois tipos: A) e B):
Será do tipo A) a ração que for submetida e aprovada, dentro da palamenta de
uma balsa salva-vidas inflável, no teste de queda, prescrito no item 4.1.4 da MSC 81
(70), e desde que a altura de queda seja igual a 36 m;
Será do tipo B) a ração que for submetida e aprovada neste mesmo teste,
porém com uma altura de queda igual ou superior a 18m e menor que 36m.
Para teste de queda com altura superior a 18m, seja a ração do tipo A) ou B),
poderá ser aceito vazamento em 5% das embalagens, desde que as seguintes condições
sejam atendidas:
I) conste na lista de equipamentos da balsa que a mesma transporta 5% de
ração líquida a mais do que o exigido por norma, ou que a mesma possui dispositivo de
dessalinização capaz de produzir quantidade de água equivalente;
II) os recipientes de água sejam contidos em invólucros a prova d’água.

- 3-51 - NORMAM-05/DPC
Mod 10
1) Requisitos gerais para água potável de emergência:
a) A água deve ser envasada em local limpo e higiênico, devendo o sistema
de envase ser automático, possuir filtros, e lâmpada de raios ultravioletas (lâmpada
“germicida”) no ambiente, reservatório e ponto de envase;
b) A água não deve conter mais do que 500mg/l de sal;
c) A água deve ser submetida à Análise de Potabilidade; Análise Físico-
Química e Bacteriológica (incluindo o PH entre 7.0 e 9.0); e Análise Sensorial para testar
o sabor;
d) A embalagem não poderá ceder ao conteúdo, substâncias indesejáveis,
tóxicas ou contaminantes que apresentem risco à saúde humana;.
2) Testes
Testes para embalagens contendo Água Potável de Emergência, realizados
de acordo com a MIL-STD-3010 - Test Procedures for Packaging Materials; MIL-PRF-
131J - Barrier Materials, Watervaporproof, Greaseproof, Flexible, Heat-Sealable; e ASTM
B 117-73 - Standard Method of Salt Spray (Fog) Testing.
a) ANÁLISE QUÍMICA, FÍSICA E BIOLÓGICA: deve ficar evidenciado que a
água atende aos requisitos para água potável, devendo ser verificado, ainda, a sua
esterilização, quantidade de sal e presença de organismos, sedimentos e odor;
b) TEMPERATURA DE ARMAZENAMENTO: duas embalagens vazias, e
duas cheias devem ser preparadas e seladas nas mesmas condições. No caso de
embalagem flexível, as amostras que não contêm água devem estar, o máximo possível,
cheias de ar. As quatro amostras devem ser colocadas em uma câmara cíclica,
permanecendo nesta por 24 horas, à uma temperatura de - 30°C. A seguir, deveram
permanecer por mais 24 horas, à uma temperatura de 65°C. Ao final deste período, todas
as amostras devem ser examinadas. Não deverá haver indício de danos às embalagens;
coberturas protetoras, quando for o caso; fechamentos, ou marcação das mesmas.
c) ESTANQUEIDADE: as duas embalagens vazias, utilizadas no teste de
temperatura de armazenamento, deverão ser submetidas ao teste de estanqueidade.
Deverá ser aplicado o método de água quente para embalagens de metal ou
esmagamento (compressão) para embalagens flexíveis.
I) as amostras devem permanecer à temperatura ambiente por pelo ao
menos 4 horas, antes da realização do teste. As amostras devem ser submergidas em
água aquecida à temperatura de, no mínimo, 10o C acima da temperatura inicial das
mesmas, sendo a distância entre o ponto mais alto das amostras e a superfície da água
não superior a 25,4 mm. As amostras devem ser mantidas nesta posição por 8 minutos, e
giradas, repetidamente, a fim de que os vazamentos sejam detectados;
II) Durante o fechamento, as amostras, à temperatura ambiente, devem
ser cheias de ar o máximo possível. Devem, então, após serem submersas em água
(sendo a distância entre o ponto mais alto das amostras e a superfície da água não
superior a 50 mm, e não inferior a 25,4 mm), comprimidas, repetidamente, durante 8
minutos, a fim de que todas as juntas e selagens sejam observadas. As amostras não
deverãoapresentar um fluxo constante ou sucessão de bolhas de qualquer parte da
superfície ou nas costuras das mesmas.
d) IMERSÃO NA ÁGUA: as duas amostras cheias, utilizadas no teste de
temperatura de armazenamento, devem ser imersas em água salgada que tenha a
salinidade aproximada da salinidade da água do mar, durante 24 horas. No final deste
período, as amostras devem ser examinadas. Não deve haver indícios de danos às
embalagens, suas marcações e fechamentos.
e) CORROSÃO EXTERNA: Quando tratar-se de embalagem de metal, as
amostras utilizadas no teste de durabilidade deverão ser submetidas ao teste de corrosão
(salt spray test), por 120 horas, em uma névoa regular de uma solução de 5% de Cloreto
de Sódio (NaCl), a uma temperatura de 35°C, com um PH inicial de 7.1.
- 3-52 - NORMAM-05/DPC
Mod 10
f) QUEDA: Duas embalagens cheias devem ser jogadas em uma superfície
de concreto, de uma altura de 3 metros. Uma amostra deve cair com o fundo voltado para
a superfície de concreto; a outra com a lateral voltada para esta superfície. Não deve
haver vazamentos nem danos às costuras das amostras ensaiadas. Este teste procura
simular situações em que as embalagens são utilizadas em balsas e botes, normalmente
lançados de grandes altitudes. Caso este teste mostre-se insuficiente perante uma
situação de fato, modificações e testes adicionais poderão ser requeridos.
g) CORROSÃO INTERNA: Quando tratar-se de embalagem de metal, duas
amostras cheias e fechadas deverão ser imersas em água fervendo por um período de 6
a 8 horas. No final deste período, as amostras deverão ser resfriadas até que atinja a
temperatura ambiente. Então, as amostras serão postas em um freezer , na posição
vertical, a uma temperatura de - 20°C, durante 16 horas, devendo, após a retirada, ser as
amostras congeladas colocadas imediatamente no próximo ciclo. Deverão ser
completados 6 ciclos alternados de fervura e congelamento. Após completados os ciclos,
a água das amostras ensaiadas, bem como a água de amostras não ensaiadas deveram
ser submetidas a uma análise química. A água das amostras ensaiadas não deve
apresentar, em comparação com as amostras não ensaiadas, um aumento de elementos
corrosivos.
h) TESTE DE ENVELHECIMENTO (embalagem flexível) - 3 amostras de
91,44 cm por 15,4 cm, cortadas do próprio rolo do material, em pontos não superior a
91,44 cm, devem ser submetidas ao seguinte ciclo de envelhecimento:
8 horas em câmara úmida, com temperatura de 38 ± 2 o C e umidade
relativa de 90 a 95 %; e 16 horas em forno com circulação de ar e temperatura de 71 ± 2 o
C.
O ciclo de envelhecimento deve ser repetido semanalmente, durante 5
dias consecutivos. As amostras devem permanecer no forno com circulação de ar,
mantendo as condições especificadas acima nos sábados, domingos e feriados, exceto
que os feriados não devem exceder o total de 2 dias, durante todo o período de teste. O
procedimento de envelhecimento deve permanecer por 14 dias consecutivos. As
amostras devem ser dobradas, penduradas, manuseadas e deixadas em superfície plana
dentro da câmara de teste, durante o período de envelhecimento. No final do ciclo, as
amostras devem retornar à temperatura ambiente e examinadas em todas as
extremidades, a fim de que sejam verificados esgarçamentos, não devendo os mesmos
possuir uma extensão maior que 13mm contados a partir da extremidade lateral do saco.
i) TESTE DE RESISTÊNCIA DA SELAGEM (embalagem flexível) - Para
este teste faz-se necessário uma máquina de selagem que controle temperatura, intervalo
de tempo, e pressão da selagem com qualidade; braçadeiras com 25,4 mm de largura
para suspender um peso de 1,6 Kg; e uma armação para montagem do conjunto.
Três amostras seladas, devem ser selecionadas de um lote produzido
para o teste. Amostras com selagem dupla devem ser evitadas.
O teste deve ser realizado à temperatura ambiente. Uma extremidade da amostra deve
ser firmada na armação, permanecendo a outra extremidade livre. Cuidadosamente, e
sem provocar impacto, a outra extremidade deve ser presa ao peso de 1,6 Kg, durante 5
minutos. Após a retirada do peso, a amostra testada deve ser inspecionada, não sendo
permitida abertura maior que o equivalente a 1/32 de 25,4 mm.
3) Prazos de Validade
1) O prazo de validade das rações de emergência deverá ser de, no mínimo,
vinte e quatro (24) meses, a partir da data de fabricação.
2) Este prazo de validade inclui o período que permitia serem estocadas
e/ou distribuídas para os utilizadores.
3) Há necessidade de um rigoroso controle desses alimentos perecíveis;
assim, todo lote fabricado deverá ter um testemunho depositado em laboratório de
- 3-53 - NORMAM-05/DPC
Mod 10
reconhecida credibilidade, devidamente aceito pela DPC, que certificará a validade do lote
por 24 meses, tal informação deverá ter o resultado encaminhado à DPC; um testemunho
submetido aos testes de Análise Físico-Química e Bacteriológica e ao teste de Análise de
Potabilidade, tendo cópia destes dois laudos encaminhada à DPC; e um último
testemunho, armazenado no fabricante. Não havendo produção de lote no período de três
meses, persistirá a necessidade de análise e remessa `a DPC dos dois laudos supra
citados.
4) A reprovação de um lote ensejará à DPC, o cancelamento do Certificado
de Homologação, e retirada do mesmo do Catálogo de Material Homologado, e ao
fabricante, a recolher e substituir todos os lotes vendidos, e submeter um novo protótipo a
um novo processo de homologação com emissão de Certificado de Homologação
expedido em substituição àquele que fora reprovado.
5) Marcações

1) Ração
(a) Na face externa do invólucro deverão constar as seguintes informações:
HOMOLOGAÇÃO DPC N° _________________
RAÇÃO DE EMERGÊNCIA (EMERGENCY DRINKING WATER)
ALIMENTO SÓLIDO PARA UMA PESSOA / 6 DIAS
Divida o conteúdo da embalagem por seis dias
Mantenha guardado nesta embalagem o alimento não consumido
Lote: _____________ Data de fabricação: ____/____/____ Validade: ____/____/____
(b) A marcação dos dizeres nos invólucros deverá ser em cor contrastante com a da embalagem.

2) Ração Líquida
No lado externo da embalagem constar as seguintes informações:
HOMOLOGAÇÃO DPC N° _____________
ÁGUA POTÁVEL DE EMERGÊNCIA VOLUME _______ ml.
Mantenha as embalagens protegidas do sol e de calor
Abra apenas um pequeno orifício para evitar desperdício
Beba apenas o mínimo necessário em pequenos goles
Lote: _____________ Data de fabricação: ____/____/____ Validade: ____/____/____

- 3-54 - NORMAM-05/DPC
Mod 10
CAPÍTULO 4

OUTROS EQUIPAMENTOS HOMOLOGÁVEIS

0401 - APLICAÇÃO
A DPC homologa todos os equipamentos salva-vidas citados no capítulo III da
Convenção SOLAS, em atendimento ao previsto no Código Internacional dos
Equipamentos Salva-vidas (LSA Code), além daqueles previstos na legislação
nacional.Na ausência de critérios específicos, poderão ser observadas normas emitidas
por entidades internacionais de reconhecido saber tecnológico, a critério da DPC.
O capítulo 3 aborda os vários equipamentos e dispositivos de salvatagem
homologáveis, sendo o escopo do presente capítulo uma abordagem como
complementação do que até então foi exposto.
Da mesma forma, o capítulo II da Convenção SOLAS, prevê a aplicação do
International Code for Application of Fire Test Procedures (FTP Code) e do International
Code for Fire Safety Systems (FSS Code), estabelecendo normas a serem seguidas para
homologação de equipamentos e de sistemas.
A ausência de testes específicos, e a existência de normas da ABNT, enseja a
possibilidade de prescindir-se da homologação pela DPC, aceitando-se, para o segmento
marítimo, o que vier a ser certificado, pelas normas da Associação Brasileira de Normas
Técnicas, por entidades que possuam credenciamento da mesma (ver itens 0403 e 0404).

0402 - RELATÓRIO DE TESTE


Após a realização dos testes e aprovação do protótipo, a DPC emitirá relatório
contendo os seguintes itens:
1) Nome e endereço do laboratório ou entidade onde foram realizados os testes;
2) Nome e endereço do Responsável Técnico pela condução dos testes;
3) Número de identificação do Relatório;
4) Data(s) em que foram efetuados os testes;
5) Razão Social e endereço do fabricante do protótipo, e, se for o caso, dos
fabricantes de componentes do mesmo;
6) Descrição do produto ou protótipo (incluindo dimensões, materiais,
fechamentos, espessura, acessórios, etc) processo de fabricação, e inclusão de fotos
datadas (média de oito) e citação dos desenhos;
7) Capacidade máxima;
8) Características técnicas específicas em que se desenrolaram os testes, por
exemplo, temperatura, viscosidade, densidade, temperatura, pressão, etc;
9) Descrição resumida dos testes e os respectivos resultados, citando a
legislação em que os mesmos se basearam; e
10) Registro fotográfico.

0403 - MANGUEIRA DE INCÊNDIO


As mangueiras devem ser fabricadas por empresas que possuam o Certificado da
Marca de Conformidade emitido pela ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas,
e que atenda ao previsto na NBR 11861.

0404 - EXTINTOR DE INCÊNDIO


Deve seguir a especificação prevista na SOLAS 74 e suas emendas, regra II-2/3,
e a Resolução A 951 (23) da IMO.
A capacidade destes extintores portáteis deve ser entre 9 litros e 13,5 litros.

- 4-1 - NORMAM-05/DPC
Mod 9
As especificações quanto à construção, inspeção periódica, validade,
manutenção, classes e testes homologatórios cabem ao INMETRO.
A Portaria 111 de 28/09/1999 do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e
Comércio Exterior (MEDIC) determina que os extintores nacionais e importados devam
ser compulsoriamente certificados no Sistema Brasileiro de Certificação (SBC) conforme
regras do INMETRO (Norma NIE-DINQP-087 de junho de 2000), que licencia as
empresas que passarão a ter o direito de apor a Marca de Conformidade nos recipientes
que contenham o agente extintor dos extintores, e apresenta, no mínimo, informações
quanto:
a) garantia declarada do fabricante, registrada expressamente em meses e ano,
com menção de que ao término do período de garantia, o extintor deve ser submetido a
serviço de manutenção;
b) obrigatoriedade de realização de ensaio hidrostático a cada cinco anos ou
quando o equipamento sofrer corrosão ou dano térmico ou mecânico; e
c) mês e ano limite para a realização do primeiro ensaio hidrostático.

0405 - SISTEMA DE MONITORAMENTO E CONTROLE DE DESCARGA DE ÓLEO E


EQUIPAMENTO DE FILTRAGEM DE ÓLEO
Qualquer navio com arqueação bruta entre 400 e 10000 deve ter instalado um
equipamento de filtragem de óleo de acordo como regulamentado no MARPOL 73/78
(Regra 16) e aprovado pela Administração em condições tais que assegurem a qualquer
mistura descarregada no mar, depois de processada por este sistema, não exceder 15
partes por milhão. O projeto construtivo de tal equipamento de prevenção da poluição por
misturas oleosas provenientes dos espaços de máquinas de navios, assim como os testes
necessários para atestar-se os requisitos que devem ser atendidos, se pautará pela
resolução MEPC 60 (33) do Comitê de Proteção ao Meio Ambiente.
Qualquer navio com arqueação bruta maior ou igual a 10000 deve estar equipado
com o equipamento de filtragem de óleo, e com dispositivos de alarme para cessar
automaticamente a descarga da mistura oleosa quando o óleo contido no efluente
exceder 15 ppm. O transporte de grandes quantidades de óleo é o que é feito por navios
que necessitam permanecer no mar por grandes períodos face a natureza de sua
operação e mercadorias; sob estas circunstâncias, estes navios necessitam de lastro a
fim de manter as condições de adequada estabilidade e segurança na navegação.
A Administração deve abster-se das exigências acima, quando o navio estiver
engajado exclusivamente em viagens em áreas específicas onde são cumpridas as
seguintes condições:
a) o navio dispõe de um tanque de armazenamento com um volume adequado, a
critério da Administração, para a total retenção e estivagem a bordo da água oleosa;
b) toda a água oleosa é retida a bordo para uma futura descarga para aparelhos
de recepção;
c) a Administração determina que os aparelhos de recepção estão disponíveis
para receber a água oleosa em um suficiente número de portos ou terminais que o navio
atraque;
d) o Certificado Internacional de Prevenção à Poluição por Óleo (IOPP), quando
exigido, é endossado para o fato do navio estar exclusivamente engajado em viagens
dentro de áreas específicas; e
e) a quantidade, hora e porto de descarga é registrado no Livro Registro de Óleo.
A Administração deve se assegurar que os navios com menos de 400 AB são
equipados, tanto quanto praticável, para reter a bordo o óleo, a mistura de óleo, ou
descarga deles, de acordo com o previsto para navios com mais de 400 AB que não seja
tanque, isto é:
- 4-2 - NORMAM-05/DPC
Mod 9
a) o navio não esteja em “área especial” (aquela que é reconhecida por razões
técnicas e características específica do tráfego, onde se adotam métodos mais eficazes
para evitar a poluição do mar por óleo);
b) o navio está dentro da rota;
c) o óleo sem estar diluído não ultrapassa 15 ppm; e
d) o navio está operando equipamento previsto na regulamentação.
O equipamento de filtragem de óleo deve ter o seu projeto aprovado pela
Administração, e assegurar que toda mistura de óleo descarregada no mar, depois de
passar pelo sistema ou sistemas, não contém óleo excedendo 15 ppm. Deve possuir
dispositivos de alarme que indique quando tal nível não é mantido. O sistema deve ter,
também, dispositivo que assegure que qualquer descarga de mistura oleosa é
automaticamente interrompida quando o óleo contido no efluente excede 15 ppm. O
projeto de tal sistema e dispositivos deve ser garantido pela Administração, que atende ao
recomendado pelo Comitê de Proteção ao Meio Ambiente (MEPC) da IMO.
Os navios entregues antes de 6/07/93, tiveram os requisitos aplicados em
6/07/98, sob a condição de operarem com equipamentos separadores de água e óleo, isto
é, equivalentes a 100 ppm.
As Instruções para Operação do Sistema de Controle e Monitoramento da
Descarga de Óleo devem conter o Manual de Operações aprovado pela Administração.
Ele conterá tanto as operações manuais quanto as automáticas. (Reg. 15, 3c).

0406 - APARELHO DE RESPIRAÇÃO AUTÔNOMO


Este equipamento de proteção individual previsto no capítulo II-2 da SOLAS, tem
seu detalhamento no capítulo 3 do Código Internacional para Segurança de Sistemas de
Incêndio (International Code for Fire Safety Systems – FSS Code).
A homologação seguirá também, as recomendações constantes da NBR 13716 e
documentos complementares referenciados na mesma.
Os principais requisitos são:
a) o volume do ar contido no cilindro deve ser, no mínimo, 1200 litros;
b) o cilindro ser capaz de funcionar, no mínimo, por 30 minutos, como alternativa
à alínea anterior;
c) conter um cabo guia com comprimento mínimo de 30 metros provido de engate
rápido passível de ser atado ao arreios do conjunto ou a um cinto próprio, e que seja
desenrolável quando iniciar-se a operação. O cabo deve ser testado para suportar uma
força de 3,5 kN durante 5 minutos, e ser à prova de fogo, de acordo com o preceituado no
International Code for Application of Fire Test Procedure (FTP Code).

0407 - DISPOSITIVO DE RESPIRAÇÃO EM EMERGÊNCIA


Tem como finalidade constituir-se em um equipamento que faça o suprimento de
ar ou oxigênio, permitindo escapar de um compartimento com atmosfera perigosa,
devendo ser de um tipo aprovado.
O tipo homologável, é o Emergency Escape Breathing Devices (EEBD), que tem
normas estipuladas no Código International para Segurança de Sistemas de Incêndio
(International Code for Fire Safety Systems - FSS Code), e MSC/Circ. 849 de 8 de junho
de 1998, quais sejam:
a) possuir uma máscara, à prova de fogo, que seja capaz de cobrir
completamente e de forma segura, os olhos, nariz e boca;
b) possuir um capuz, à prova de fogo, que cubra completamente a cabeça e
pescoço, devendo também cobrir parte dos ombros

- 4-3 - NORMAM-05/DPC
Mod 9
c) o EEBD deve operar, em serviço, por um mínimo de 10 minutos; e inclui como
parte integrante, a máscara e o capuz citados nas alíneas a e b, construídas com material
resistente à chama e apresentar janela para a visibilidade;
d) deve ser capaz , ao ser usado, ou mesmo quando inativo, de ser transportado
com as mãos livres; e ao ser estocado, manter-se imune à atmosfera ambiente;
e) instruções resumidas ou diagramas que apresentem ilustrações claras de uso
devem ser impressos no EEBD. Os procedimentos devem ser facilmente compreendidos,
no pequeno lapso de tempo necessário para o usuário evadir-se de uma atmosfera
perigosa à vida humana ou à saúde;
f) ser o EEBD claramente marcado com os dados do Certificado de
Homologação, fabricante e número de série; e
g) Os EEBD reservados para o uso em exercícios devem ser claramente
marcados.
Os testes a serem desenvolvidos confirmarão as supra citadas especificações
com o também, no que couber, às previstas na NBR 13716. Em se tratando de acessórios
à prova de fogo, deve se obedecido o preceituado no International Code for Application of
Fire Test Procedures (FTP Code).
Considerar na analise a ser feita, o disposto nos capítulos 14 do IBC CODE e IGC
CODE, que o tempo de serviço do equipamento de escape para os navios mencionados
nestes códigos, é de 15 minutos.

0408 - CESTA PARA TRANSFERÊNCIA DE PESSOAL


a) Conceituação
É um dispositivo capaz de transferir pessoas, com segurança, em transbordo
marítimo entre unidade marítima e uma embarcação e vice-versa. Previsto na regra 12.2
do MODU Code (Code for the Construction and Equipment of Mobile Offshore Drilling
Units).
Seu uso é recomendado para se dar durante o dia, com boa visibilidade,
manobra do operador à vista do pessoal a ser transportado, com boa visibilidade, vento
com força menor que 30 nós e altura das ondas menor que 4 (quatro) metros.
b) Requisitos de construção e testes de homologação
Os requisitos de construção e testes para homologação da cesta de
transferência de pessoal estão previstos no Anexo 4-A. O fabricante se responsabilizará
pela especificação dos componentes da cesta e, caso utilize materiais similares, deverá
ser comprovado os mesmos atendem às finalidades do emprego e operação e aos
requisitos previstos no Anexo 4-A.

c) Manutenção
As cestas devem ser revisadas a cada 12 meses, observados os seguintes
requisitos:
- que seja revisada pela empresa fabricante da cesta ou por representante
credenciado pelo fabricante; e
- que o corpo técnico empregado na revisão pertença à empresa revisora e
seja devidamente habilitado para executar o serviço.
c) Disposições Transitórias
As cestas de transferência de pessoal homologadas de acordo com a norma
NBR ABNT 10876/1989 somente poderão ser utilizadas até 30 de junho de 2018.

0409 - USO DE MATERIAIS COMBUSTÍVEIS


Importantes requisitos devem ser observados em atendimento ao capítulo II-2 da
SOLAS 74/78, e estes foram incorporados no Código Internacional para Aplicação dos
- 4-4 - NORMAM-05/DPC
Mod 9
Procedimentos de Testes de Fogo – Código FTP (International Code for Application of
Test Procedures – FTP que especifica também os testes a que serão submetidos.
Definições:
Material incombustível - é o material que nem queima nem emite vapores em
quantidade suficiente para haver a ignição quando atingir um calor de aproximadamente
750 0 C quando calculado pelo Código Internacional de Procedimentos de Teste de
Incêndio (International Code for Application of Fire Test Procedures - FTP Code).
Teste Padrão de Incêndio é aquele no qual o protótipo selecionado de anteparas
e conveses são colocados em estufas com temperaturas aproximadamente idênticas a de
uma curva padrão tempo x temperatura.
Divisórias classe A - são as formadas por anteparas e conveses que atendam a:
construídas de aço ou material eqüivalente; adequadamente reforçadas; capazes de
obstar a passagem de fumaça ou fogo ao final de uma hora do teste padrão, e isoladas
com material incombustível homologado tal que a temperatura média de exposição em
um dos lados não provocará um aumento maior que 140 0 C acima da temperatura
ambiente, nem de 1800 C em qualquer outro ponto inclusive juntas, e dentro do
estabelecido abaixo:
Classe A – 60: 60 minutos
Classe A – 30: 30 minutos
Classe A – 15: 15 minutos
Classe A – 0: 0 minuto
Divisórias classe B - são as formadas por anteparas, conveses, tetos e
revestimento que atendam a: construídas de forma a serem capazes de obstar a
passagem de chama ao final da primeira meia hora de duração do teste padrão;
construídas de forma que todo material empregado tenha sido incombustível e
homologado; tenham um isolamento de valor tal que o aumento médio da temperatura do
lado oposto não aumente mais que 140 0 C acima da temperatura ambiente, nem em
qualquer outro ponto, incluindo as juntas, mais que 2250 C acima da temperatura
ambiente, e dentro do estabelecido abaixo:
Classe B – 15: 15 minutos
Classe B – 0: 0 minuto
Divisória classe C - são as construídas com material incombustível homologado,
mas não cumprem os requisitos relativos à passagem de fumaça ou chama, nem às
limitações relativas ao aumento de temperatura.
Divisória classe F - são as formadas por anteparas, conveses, tetos e
revestimento que atendam o seguinte:
• construídas de forma a serem capazes de impedir a passagem do fogo ao final
da primeira meia hora do teste padrão do fogo; e
• tem um valor de isolamento cuja temperatura média do lado que não está
exposto, não acresce mais que 1390C acima da temperatura original, nem apresenta a
temperatura em qualquer ponto, incluindo as juntas, um acréscimo maior que 2250 C
acima da temperatura original, ao término da primeira meia hora do teste padrão do
fogo. (regra V/2-6 do texto consolidado do regulamento anexado à Convenção
Internacional de Segurança dos Navios Pesqueiros de 1977 modificado pelo Protocolo de
Torremolinos de 1993).
Os materiais são:
a) Divisórias;
b) Material não-combustível;
c) Material capaz de produzir fumaça e produtos tóxicos;
d) Sistema de Controle para Testes de Fogo nas Portas;
e) Material de Acabamento para conveses, tetos e superfícies similares;
- 4-5 - NORMAM-05/DPC
Mod 9
f) Material para recobrimento de conveses;
g) Material Textil instalado verticalmente;
h) Mobiliário estofado; e
i) Roupa de cama.
NOTA:
O FTP Code apresenta, também, os procedimentos para testes de:
a) Sistema de “sprinkler”;
b) Materiais para embarcações de alta velocidade;
c) Requisitos para medição dos teores de fumaça e produtos tóxicos;
d) Sistema fixo para “sprinkler” em embarcações de alta velocidade;
e) Divisórias resistente ao fogo para embarcações de alta velocidade;
f) Abafadores de Chama;
g) Sistema de extinção de incêndio com gás halon; e
h) Sistema fixo de extinção de incêndio.

0410 - SISTEMAS DE SEGURANÇA CONTRA FOGO


Os requisitos internacionais que especificam as normas dos sistemas de
segurança contra fogo previstos no capítulo II-2 da SOLAS 74/78 estão previstos no
Código Internacional para Sistemas de Segurança contra Fogo – Código FSS (The
International Code for Fire Safety Systems – FSS Code).

0411 - HOLOFOTE DE BUSCA


Usado embarcações de salvamento e de sobrevivência; encontram-se na
Resolução MSC.81 (70), item 13, os requisitos a serem atendidos para a homologação.
0412 - EQUIPAMENTO LANÇA-RETINIDA
Deve ser capaz de:
a) lançar a retinida, com razoável precisão, a uma distância mínima de 230
metros em mar calmo;
b) incluir o mínimo de quatro projéteis;
c) incluir o mínimo de quatro linhas com resistência à tração não menor que 2kN;
d) possuir Manual com instruções ou diagramas com ilustrações claras quanto ao
uso; e
e) conter o projétil e a linha em estojo à prova d’água.
No caso da pistola, os projéteis e linhas com seus meios de ignição, devem ser
estocados em estojo protegido do tempo.
Serão adotados os procedimentos constantes da NBR – 10878.

0413 - LANTERNA DE SINALIZAÇÃO DIURNA


Prevista a sua aplicação na Convenção SOLAS, no capítulo V aprovado pela
MSC.73/21/Add.2 annex 7, para todos os navios de 150 toneladas de arqueação bruta ou
superior, e navios de passageiros, a fim de prover meios de comunicações diurnas ou
noturnas, usando uma fonte de energia elétrica independente de bordo, e entre navios, ou
entre navio e terra.
Os requisitos técnicos a serem atendidos, são os constantes da Resolução
MSC.95 (72) de 22.05.2000, annex 13 da MSC 72/23/Add.1

0414 - CARACTERÍSTICAS DOS SINAIS VISUAIS


Os Sinais Visuais previstos no Código LSA, devem atender às seguintes
características:
a) Foguete Iluminativo com pára-quedas:
1) estar contido num invólucro resistente à água;
- 4-6 - NORMAM-05/DPC
Mod 9
2) ter impresso no seu invólucro instruções resumidas, ou diagramas,
ilustrando claramente o seu modo de emprego;
3) ter um sistema de ignição integrado;
4) ser projetado de modo a não causar desconforto à pessoa que estiver
segurando o invólucro, quando utilizado de acordo com as instruções do fabricante;
5) atingir uma altura não inferior a 300 metros quando lançado na vertical. No
ponto mais alto da sua trajetória, ou próximo a ele, o foguete deverá ejetar um artefato
pirotécnico iluminativo com pára-quedas, que deverá:
5.1 - queimar, emitindo uma luz encarnada brilhante;
5.2 - queimar uniformemente, com uma intensidade luminosa média não
inferior a 30.000 candelas;
5.3 - ter um período de combustão não inferior a 40 segundos;
5.4 - ter uma velocidade de descida não superior a 5 m/s; e
5.5 - não danificar o pára-quedas, ou os seus acessórios, durante a
combustão.
b) Fachos Manuais:
1) estar contido num invólucro resistente à água;
2) ter impresso no seu invólucro instruções resumidas, ou diagramas,
ilustrando claramente o seu modo de emprego;
3) ter um sistema de ignição integrado;
4) ser projetado de modo a não causar desconforto à pessoa que estiver
segurando o invólucro e não colocar em perigo a embarcação de sobrevivência com
resíduos em combustão ou incandescentes, quando utilizado de acordo com as
instruções do fabricante;
5) queimar, emitindo uma luz encarnada brilhante;
6) queimar uniformemente, com uma intensidade luminosa não inferior a
15.000 candelas;
7) ter um período de combustão não inferior a 1 minuto; e
8) continuar queimando após ter ficado submerso por um período de 10
segundos, a 100 mm da superfície da água.
c) Sinal Fumígeno Flutuante:
1) estar contido num invólucro resistente à água;
2) não se inflamar explosivamente, quando empregado de acordo com as
instruções do fabricante;
3) ter impresso no seu invólucro instruções resumidas, ou diagramas,
ilustrando claramente o seu modo de emprego;
4) emitir uma fumaça de cor bem visível, de modo uniforme, por um período
não inferior a 3 minutos, quando flutuando em águas tranqüilas;
5) não emitir qualquer chama durante todo o período de emissão de fumaça;
6) não afundar em mar agitado; e
7) continuar a emitir fumaça após ter ficado submerso por um período de 10
segundos, a 100 mm da superfície da água.

0415 - EQUIPAMENTOS PARA SINAIS SONOROS


O International Regulations for Preventing Collisions at Sea (COLREG) atualizado
pela Resolução A.910 (22), ou seja, o Regulamento Internacional para Evitar
Abalroamento no Mar (RIPEAM-72) prevê que o apito, o sino e o gongo devem atender às
especificações preconizadas no seu Anexo III.

- 4-7 - NORMAM-05/DPC
Mod 9
0416 - LUZES E MARCAS DE NAVEGAÇÃO
a) Os requisitos para luzes e marcas de navegação são os constantes do Anexo I
do Regulamento Internacional para Evitar Abalroamento no Mar - RIPEAM 72, como
emendado;
b) Para serem homologados, esses equipamentos devem ser submetidos aos
testes de laboratório necessários a comprovação dos requisitos constantes daquele
Anexo;
c) A programação desse testes deverá ser submetida à DPC que, caso julgue
necessário, irá acompanhar a sua realização.

0417 - ROUPAS DE IMERSÃO, ANTI-EXPOSIÇÃO E MEIOS DE PROTEÇÃO


TÉRMICA
Devem ser submetidas e aprovadas nos testes dispostos nas planilhas citadas no
Capítulo 3, item 0304 e MSC / Circ. 1114/2004.

0418 - SISTEMA DE ALARME GERAL E DE ALTO-FALANTES


a) Sistema de alarme geral de emergência
1) O sistema de alarme geral de emergência deverá ser capaz de fazer soar o
sinal de alarme geral de emergência, que consiste em sete ou mais sons curtos,
seguidos de um longo, produzido pelo apito ou pela sereia do navio e, adicionalmente,
um sino ou buzina operados eletricamente, ou outro sistema de alarme equivalente, que
deverá ser alimentado pela fonte principal de suprimento de energia elétrica do navio e
pela fonte de emergência prescrita na Regra II-1/42 ou II-1/43, da SOLAS como for
adequado. O sistema deverá ser capaz de ser acionado do passadiço e, com exceção
do apito do navio, também de outros pontos estratégicos. O sistema deverá ser audível
em todos os compartimentos habitáveis e em todos os compartimentos em que a
tripulação normalmente trabalha. O alarme deverá continuar funcionado após ter sido
acionado, até que seja desligado manualmente, ou interrompido temporariamente para
que seja transmitida uma mensagem no sistema de alto-falantes.
2) Nos navios de passageiros, o sistema de alarme geral de emergência
deverá ser audível também em todos os conveses abertos.
3) Os níveis mínimos de pressão sonora para o sinal de alarme de
emergência nos espaços internos e externos deverão ser de 80 dB (A) e, pelo menos,
10 dB (A) acima dos níveis de ruído ambientais existentes durante o funcionamento
normal dos equipamentos, com o navio em viagem e com tempo bom. Nos camarotes
em que não hajam alto-falantes instalados, deverá ser instalado um transdutor eletrônico
de alarme, como por exemplo, uma cigarra ou outro aparelho semelhante.
4) Os níveis mínimos de pressão sonora nos locais de dormir dos camarotes
e nos banheiros dos camarotes deverão ser de pelo menos 75 dB (A) e, pelo menos, 10
dB (A) acima dos níveis de ruído ambientais.
b) Sistema de alto-falantes
1) O sistema de alto-falantes deverá constar de uma instalação de alto-
falantes que permita a transmissão de mensagens para todos os compartimentos em
que normalmente estejam presentes os passageiros e os membros da tripulação, bem
como para o posto de reunião. Deverá possibilitar que as mensagens sejam transmitidas
do passadiço e de outros locais a bordo que a DPC considere necessário. Deverá ser
instalado levando em consideração as condições acústicas marginais e não deverá
exigir qualquer ação por parte de quem ouve as mensagens. Deverá ser protegido
contra utilização não autorizada.
2) Com o navio em viagem, em condições normais, os níveis mínimos de
pressão sonora para a transmissão de anúncios de emergência deverão ser de:
- 4-8 - NORMAM-05/DPC
Mod 9
(a) nos compartimentos internos, 75 dB (A) e, pelo menos, 20 dB (A) acima
do nível de interferência na fala; e
(b) nos espaços externos, 80 dB (A) e, pelo menos, 15 dB (A) acima do nível
de interferência na fala.

0419 - ABAFADOR DE CHAMA


É um dispositivo colocado no sistema de ventilação, que impede a passagem da
chama para o interior de tanques.
A regulamentação para o projeto, localização e testes está prevista na resolução
MSC/Circ. 677, publicada no International Code for Application of Fire Test Procedures –
FTP Code, combinada com a MSC/Circ. 450 Rev.1.

0420 - TANQUES DE COMBUSTÍVEL FIXOS, NÃO ESTRUTURAIS, PARA


EMBARCAÇÕES DE SOBREVIVÊNCIA E DE SALVAMENTO
a) Localização - Deve ser capaz de ser acessado para inspeção ou manutenção,
sem que haja necessidade de remoção de partes estruturais da embarcação; e
seguramente fixado, de tal forma que haja necessidade de ferramentas para ser
removido.
b) Requisitos Gerais
1) Instalado de modo a prover a máxima proteção contra vazamento, choque e
incêndio;
2) Todos os componentes do tanque, incluindo acessórios como mangueiras,
conexões, entradas e saídas devem ser acessíveis para inspeção;
3) Após a instalação, todo o sistema deverá ser testado com uma pressão
mínima de 21 kPa (3lb/in2 ou 0,21 kg/cm2) durante um período de 30 minutos;
4) O tanque deve ser projetado e instalado de forma que, no mínimo, 5% do
seu volume seja para expansão do combustível nele contido, quando abastecido com a
sua capacidade máxima de operação;
5) O tanque e seus acessórios quando instalados não poderão permitir o
vazamento de líquidos e vapores para o interior da embarcação;
6) Qualquer componente elétrico instalado deve ser protegido contra centelhas;
7) Tanques metálicos devem ser construídos com materiais de acordo com o
previsto na Tabela a seguir. Materiais não metálicos podem ser considerados para o
requisito de resistência a corrosão. Entretanto, devem atender a todos os demais
requisitos deste item:

REQUISITOS DE RESISTÊNCIA À CORROSÃO


MATERIAL ESPECIFICAÇÃO ESPESSURA NOMINAL MÍNIMA
Cupro-níquel ASTM – B127 Classe A 0,79 mm
Níquel-cobre ASTM – B 122 1,14 mm
Cobre (1) ASTM – B152 tipo E.T.P. 1,45 mm
Aço (2) ASTM A93 1,90 mm
Alumínio Liga 5052, 5083 ou 5086 2,29 mm
Aço inoxidável 316L 0,79 mm
Observações:
(1) Tanques de cobre devem ter a parte interna revestida com estanho pelo
processo de eletrodeposição (estanhado);
- 4-9 - NORMAM-05/DPC
Mod 9
(2) Tanques de chapa de aço, quando construídos para uso com gasolina ou
álcool, devem ser galvanizados pelo processo de deposição por imersão a quente nas
faces internas e externas;
8) Os tanques devem ser construídos de tal forma que não permitam o acúmulo
de umidade ou resíduos de combustível em sua parte externa;
9) Os tanques de GASOLINA ou ALCOOL não poderão ser dotados de aberturas
no fundo e laterais;
10) Todo tanque deve possuir plaqueta fixada de forma permanente, que apresente
no mínimo as seguintes informações:
(a) Tipo de combustível que será utilizado no tanque;
(b) Nome do fabricante;
(c) Ano da fabricação;
(d) Capacidade em litros; e
(e) Os dizeres: Certificado de Homologação DPC no ____
11) Os tanques de GASOLINA ou ALCOOL não poderão ser parte integrante do
casco;
12) Cada tanque deverá possuir o seu próprio sistema de abastecimento;
13) O sistema de abastecimento do tanque deverá ser a partir do convés
diretamente para o tanque, de tal forma de não haja retenção de vapores no interior da
embarcação;
14) As mangueiras, conexões e demais acessórios deverão ser de material
adequado ao tipo de combustível que será utilizado;
15) O diâmetro interno mínimo da tubulação de abastecimento deverá ser de 32
mm (1 ¼”);

16) O sistema de suspiro do tanque deverá:


(a) descarregar os vapores para fora da embarcação;
(b) não permitir o transbordamento de combustível para o interior da
embarcação;
(c) minimizar a entrada acidental de água;
(d) prevenir que a pressão interna do tanque não exceda 80% da pressão de
operação do tanque;
(e) as mangueiras flexíveis do suspiro deverão possuir diâmetro interno mínimo
de 15 mm (5/8”); e
(f) ser dotado de abafador de chamas.

0421 - DETETOR DE FUMAÇA


A instalação do mesmo está determinada pela SOLAS regra II-2/7 e os requisitos
constantes do capítulo 9 do FSS CODE (Fire Safety Systems), exceto no que for
expressamente modificado pela MSC/Circ.1935.

- 4-10 - NORMAM-05/DPC
Mod 9
CAPÍTULO 5

ESTAÇÕES DE MANUTENÇÃO E ESTAÇÕES DE SERVIÇO DE EQUIPAMENTOS DE


SALVATAGEM

0501 - CONCEITOS
Estações de Manutenção de Equipamentos de Salvatagem Infláveis
São empresas que exercem a atividade de serviço de manutenção e reparo de
equipamentos de salvatagem infláveis (balsas salva-vidas, aparelhos flutuantes e coletes
salva-vidas), em conformidade com as regras da Convenção Internacional para
Salvaguarda da Vida Humana no Mar - SOLAS 74/78 e NORMAM 05/DPC, que
comprovem capacidade para estes serviços, dispondo de pessoal adequadamente
treinado, ferramental apropriado e procedimentos técnicos padronizados.
Estações de Serviço
São empresas que exercem a atividade de serviços de manutenção e reparo em
embarcações de salvamento (botes de resgate) e de sobrevivência (baleeiras) e seus
dispositivos de lançamento, em conformidade com as regras da Convenção Internacional
para a Salvaguarda da Vida Humana no Mar - SOLAS 74/78 e NORMAM 05/DPC.

0502 - REQUISITOS MÍNIMOS PARA O ESTABELECIMENTO DE ESTAÇÕES DE


MANUTENÇÃO E DE ESTAÇÕES DE SERVIÇO
a) Estações de Manutenção de Equipamentos de Salvatagem Infláveis
1) Ser Pessoa Jurídica, nos termos da legislação vigente;
2) Possuir instalações físicas e ferramental adequados e condizentes com a
atividade a que se propõe;
3) Possuir pessoal próprio adequadamente treinado para a atividade a que se
propõe;
4) Ter como objeto, nos seus atos constitutivos, a atividade de reparo e
manutenção de equipamentos de salvatagem;
5) Ser detentora de Certificado ISO 9000;
6) Possuir credenciamento do respectivo fabricante para efetuar revisão de
balsas infláveis Classe I (SOLAS); e
7) Possuir Responsável Técnico, engenheiro mecânico ou naval, com registro
no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA).Obs.: Para efetuar a revisão
de balsas infláveis Classe II e Classe III não há necessidade da exigência do
credenciamento do fabricante.
b) Estações de Serviço
1) Ser Pessoa Jurídica, nos termos da legislação vigente;
2) Possuir instalações físicas e ferramental adequados e condizentes com a
atividade a que se propõe;
3) Possuir pessoal próprio adequadamente treinado para a atividade a que se
propõe;
4) Ser empresa registrada no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia
(CREA);
5) Possuir Responsável Técnico, engenheiro mecânico ou naval, com registro
no CREA;
6) Ter como objeto, nos seus atos constitutivos, a atividade de reparo e
manutenção de equipamentos de embarcações de salvamento e de sobrevivência e seus
dispositivos de lançamento;
7) Ser detentora de Certificado ISO 9000; e

-5-1- NORMAM-05/DPC
Mod 11
8) Atender aos requisitos da Resolução MSC.402(96) - REQUIREMENTS FOR
MAINTENANCE, THOROUGH EXAMINATION OPERATIONAL TESTING, OVERHAUL,
AND REPAIR OF LIFEBOATS AND RESCUE BOATS, LAUNCHING APPLIANCE AND
RELEASE GEAR, da Organização Marítima Internacional (IMO), e suas atualizações.

0503 - CERTIFICADO DE CREDENCIAMENTO


Os Certificados de Credenciamento, conforme modelo do Anexo 5-B ou Anexo 5-
C, serão emitidos pela DPC ou por Sociedade Classificadora (SC), com delegação de
competência da DPC, credenciando as Estações de Serviço ou de Manutenção que
estejam em conformidade com o item 0502, o Anexo 5-A (para Estações de Manutenção)
e com os requisitos previstos na Convenção SOLAS 74/78.

0504 - REVISÕES DOS EQUIPAMENTOS DE SALVATAGEM


a) As embarcações portadoras de Certificado de Classe, conforme definição
constante da NORMAM-01/DPC, item 0301, deverão revisar seus equipamentos de
salvatagem em Estações de Manutenção ou Estações de Serviço credenciadas pela DPC
ou por Sociedade Classificadora responsável pela sua classificação, ou por outra, desde
que aceita por aquela; e
b) As demais embarcações deverão revisar seus equipamentos de salvatagem
em Estações de Manutenção ou Estações de Serviço credenciadas pela DPC ou por
Sociedade Classificadora.

0505 - CERTIFICADOS DE REVISÃO DE EQUIPAMENTO DE SALVATAGEM


a) Após a revisão de um equipamento, a Estação de Manutenção ou Estação de
Serviço deverá expedir Certificado de Revisão de Equipamento de Salvatagem,
preenchido em português e inglês para os equipamentos classe I e em português para as
demais classes.
b) O Certificado de Revisão de Equipamento de salvatagem deverá conter pelo
menos os seguintes itens:
1) Nome, endereço, telefones para contato e CNPJ da Estação de Manutenção
ou Estação de Serviço que realizou a revisão;
2) Nome da embarcação/plataforma a quem pertence o equipamento revisado
e seu porto de inscrição;
3) Tipo de equipamento de salvatagem revisado, fabricante, modelo, nº de
série, classe, data de fabricação do equipamento e o número do seu Certificado de
Homologação; e
4) Número do Certificado de Credenciamento e órgão emissor (DPC ou
Sociedade Classificadora), constando a validade do mesmo; e
c) O Certificado de Revisão de Equipamento de Salvatagem deverá ser assinado
pelo Responsável Técnico pela Estação.

0506 - CONTROLE DOS EQUIPAMENTOS REVISADOS


As Estações de Manutenção ou Estações de Serviço deverão exercer controle do
material por elas revisado ou reparado, de maneira a poderem prontamente informar à
DPC ou à Sociedade Classificadora, o local de destino dos equipamentos revisados e o
tipo de serviço realizado.

0507 - RELATÓRIOS PERIÓDICOS


As Estações de Manutenção ou Estações de Serviços deverão manter em arquivo
uma relação dos equipamentos de salvatagem por elas reparados ou revisados nos
últimos 17 (dezessete) meses.
-5-2- NORMAM-05/DPC
Mod 11
0508 - INSPEÇÕES DAS ESTAÇÕES DE MANUTENÇÃO E ESTAÇÕES DE SERVIÇO
DE EQUIPAMENTOS DE SALVATAGEM
A DPC bem como as Capitanias dos Portos (CP), Delegacias (DL) e Agências
(AG), quando solicitado pela DPC, poderão efetuar inspeções inopinadas nas instalações
de uma Estação de Manutenção ou Estação de Serviço, a fim de verificar a sua
conformidade com esta Norma.
Em função do resultado dessa inspeção, a DPC poderá adotar os seguintes
procedimentos:
a) Suspensão das atividades de reparo e manutenção, devendo ser adotadas as
seguintes medidas:
1) Pela Estação de Manutenção/Estação de Serviço: corrigir as não
conformidades;
2) Pela Sociedade Classificadora:
I) Realizar uma vistoria para constatação de correção das não
conformidades; e
II) Exigir, caso julgue pertinente, que os equipamentos de salvatagem
reprovados ou revisados, cujos respectivos certificados estejam em vigor, sejam
submetidos à nova revisão ou reparo, na própria Estação de Manutenção ou Estação de
Serviço.
b) Cancelamento do certificado de credenciamento, devendo ser adotadas as
seguintes medidas:
1) Pela Estação de Manutenção/Estação de Serviço: solicitar um novo
credenciamento à Sociedade Classificadora, após a correção das não-conformidades; ou
2) Pela Sociedade Classificadora: exigir que os equipamentos de salvatagem
reparados ou revisados, cujo respectivo Certificado esteja em vigor, sejam submetidos à
nova revisão ou reparo, por Estação de Manutenção ou Estação de Serviço credenciada.

-5-3- NORMAM-05/DPC
Mod 11
CAPÍTULO 6

RECONHECIMENTO DE LABORATÓRIOS E EMPRESAS PARA A REALIZAÇÃO DE TESTES

APROVAÇÃO DE PROCEDIMENTOS DE EMBARQUE DE CARGAS SÓLIDAS SUJEITAS À


LIQUEFAÇÃO OU OUTROS TIPOS DE INSTABILIDADE

0601 - APLICAÇÃO
Este Capítulo estabelece procedimentos para:
a) Reconhecimento de:
1) laboratórios para testes de embalagens para o transporte de produtos
perigosos pelo modal marítimo;
2) empresas para testes e inspeções referentes à manutenção das condições de
operação de embalagens do tipo IBC (Intermediate Bulk Container) e tanques portáteis
offshore (offshore portable tanks); e
3) laboratórios para a realização de testes de conteúdo de umidade e de limite
de umidade transportável (TML) para cargas sólidas sujeitas à liquefação ou outros tipos
de instabilidade.
b) Aprovação de procedimentos de embarque de cargas sólidas sujeitas à
liquefação ou outros tipos de instabilidade.

0602 - REQUISITOS GERAIS


a) O laboratório ou empresa para ser reconhecido pela DPC deverá comprovar o
atendimento aos seguintes requisitos:
1) ser Pessoa Jurídica, devidamente constituída, nos termos da legislação
vigente;
2) possuir instalações, ferramental, equipamentos e instrumentos adequados
para a atividade a que se propõe;
3) dispor de pessoal adequadamente treinado para a atividade a que se propõe;
4)ser vistoriado e aprovado pela DPC;
5) no caso de teste de embalagens, possuir sistema de gestão de qualidade que
atenda à norma ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005 e suas atualizações, no que couber ao
modal marítimo, ou outra norma que venha substituí-la; e
6) dispor de Responsável Técnico, devidamente registrado no Conselho
Regional que rege a atividade.
b) Todas as despesas relacionadas com a prestação dos serviços mencionados
neste capítulo serão de responsabilidade do interessado, conforme o Anexo 1-A.
c) A relação dos laboratórios e empresas reconhecidos, e de procedimentos de
embarque aprovados é divulgada na página da DPC na internet.

0603 - CERTIFICADOS
a) A validade do certificado de reconhecimento de laboratórios e do certificado de
empresas destinadas à realização de inspeções e testes em IBC e tanques portáteis
offshore será de:
1) até cinco anos para os laboratórios de teste de umidade e TML; e
2) até dois anos para os demais laboratórios e empresas.
b) Os certificados de aprovação de procedimentos de embarque de cargas sólidas
sujeitas à liquefação ou outros tipos de instabilidade terão validade de até cinco anos.

6-1 NORMAM-05/DPC
Mod 10
c) Vistoria Intermediária
Durante o período de validade do certificado de aprovação de procedimentos de
embarque e do certificado de reconhecimento de laboratório para realizar testes de
umidade e TML, será realizada pelo menos uma vistoria intermediária para assegurar que
continuam mantidas as condições iniciais observadas por ocasião da aprovação e do
reconhecimento.
Quando se tratar da primeira aprovação de procedimentos de embarque ou do
primeiro reconhecimento de laboratório, deverá ser efetuada uma vistoria intermediária
trinta dias antes do primeiro aniversário de validade da referida aprovação ou
reconhecimento.
Após a renovação da primeira aprovação de procedimentos de embarque ou do
reconhecimento do laboratório definitivos, a vistoria intermediária será realizada na metade
do período de validade da renovação da aprovação ou do reconhecimento.
d) Renovação do certificado
A renovação do certificado deverá ser solicitada pelo interessado à DPC com no
mínimo sessenta dias de antecedência da data de vencimento e será concluída mediante a
realização de nova vistoria.

SEÇÃO I

RECONHECIMENTO DE LABORATÓRIOS E EMPRESAS PARA A REALIZAÇÃO DE


TESTES E INSPEÇÕES EM EMBALAGENS

Para obter o reconhecimento para a realização de testes em embalagens e


inspeções periódicas em IBC e tanques portáteis offshore, a empresa ou laboratório
deverá atender ao contido no Anexo 6-A.

0604 - DEFINIÇÕES
Para efeito desta Seção são adotadas as seguintes definições:
a) Laboratório - instalação dotada de equipamentos adequados e pessoal
capacitado para a realização dos testes previstos no item 0601, alínea a), inciso 1), com a
presença obrigatória de representante da DPC;
b) Empresa - empreendimento reconhecido pela DPC, dotado de equipamentos
adequados e pessoal capacitado para a realização dos testes previstos no item 0601,
alínea a), inciso 2).

0605 - VISTORIA
A DPC realizará vistoria nos laboratórios e empresas e emitirá relatório cujo
modelo consta do Anexo 6-B.
Uma vez aprovado, o laboratório ou empresa será reconhecido, por meio da
emissão de um certificado, de acordo com o modelo do Anexo 6-C.

0606 - LABORATÓRIOS E EMPRESAS PARA REALIZAÇÃO DE INSPEÇÕES E


TESTES PERIÓDICOS EM IBC E TANQUES PORTÁTEIS OFFSHORE
Os IBC metálicos, de plástico rígido e compostos, e os tanques portáteis offshore
devem ser submetidos a inspeções e testes periódicos, em conformidade com o disposto
no IMDG Code e outros regulamentos aplicáveis da Organização Marítima Internacional
(IMO).
As inspeções e testes periódicos nos IBC e tanques portáteis offshore deverão ser
realizados por empresas reconhecidas pela DPC.
6-2 NORMAM-05/DPC
Mod 10
Inspeções e Testes periódicos
Entende-se como Inspeção Visual anual a realizada para a verificação das
condições físicas e operacionais dos IBC e tanques portáteis offshore.
A cada trinta meses os tanques portáteis offshore deverão ser submetidos a teste
de pressão hidráulica.
As unidades de IBC e de tanques portáteis offshore que não estiverem com todas
as inspeções e testes dentro do prazo de validade, perderão a homologação e,
consequentemente, não poderão ser utilizadas.

SEÇÃO II

TESTES DE CONTEÚDO DE UMIDADE E DE TML DE CARGAS SÓLIDAS SUJEITAS À


LIQUEFAÇÃO OU OUTROS TIPOS DE INSTABILIDADE

0608 - LABORATÓRIO DE TESTES DE UMIDADE E DE LIMITE DE UMIDADE


TRANSPORTÁVEL (TML)
A empresa interessada deverá requerer o reconhecimento submetendo a
documentação pertinente prevista no Anexo 6-D, para análise da DPC.
Depois da análise e aprovação da documentação, será programada a realização
da vistoria no laboratório. Tendo sido atendidos os requisitos, a DPC expedirá o certificado
de reconhecimento do laboratório, em português e em inglês, conforme consta no modelo
do Anexo 6-E.
Os certificados do limite de umidade transportável (TML) e do conteúdo de
umidade emitidos pelos laboratórios reconhecidos deverão ser assinados e constar a
identificação do responsável técnico do laboratório, conforme o modelo dos Anexos 6-G e
6-H, respectivamente.
Os certificados devem conter, pelo menos, as seguintes informações:
a) Certificado de TML:
- nome da empresa e respectivo CNPJ;
- nome do laboratório;
- nome técnico da carga, conforme mencionado no IMSBC Code e nome
comercial da carga atribuído pela empresa (opcional);
- índice do limite de umidade transportável (TML) da carga;
- procedimento de teste utilizado para a determinação do TML;
- data da realização do teste de TML;
- data de validade do teste de TML;
- data de emissão do certificado; e
- nome legível, número do registro no respectivo Conselho Regional e
assinatura do responsável técnico do laboratório que emitiu o certificado.
b) Certificado de Conteúdo de Umidade
- nome da empresa e respectivo CNPJ;
- nome do laboratório;
- nome técnico da carga, conforme mencionado no IMSBC Code e nome
comercial da carga atribuído pela empresa (opcional);
- índice do conteúdo de umidade da carga embarcada;
- data da realização do teste de conteúdo de umidade;
- nome da embarcação;
- data de emissão do certificado; e

6-3 NORMAM-05/DPC
Mod 10
- nome legível, número do registro no respectivo Conselho Regional e
assinatura do responsável técnico do laboratório que emitiu o certificado.
Os registros pertinentes referentes aos procedimentos de amostragem,
procedimentos de testes de TML e de controle de conteúdo de umidade mencionados na
MSC.1/Circ.1454/Rev.1 da IMO e suas atualizações ou norma que venha substituí-la,
deverão ser mantidos arquivados por pelo menos cinco anos, sendo que no primeiro ano
deverão estar arquivados no laboratório ou em local que permita pronto acesso.

SEÇÃO III

APROVAÇÃO DE PROCEDIMENTOS DE EMBARQUE DE CARGAS SÓLIDAS


SUJEITAS A LIQUEFAÇÃO OU OUTROS TIPOS DE INSTABILIDADE

0609 - PROCEDIMENTOS PARA APROVAÇÃO


Os embarcadores de cargas sólidas sujeitas à liquefação ou outros tipos de
instabilidade deverão ter os seus procedimentos de embarque e de controle de umidade
aprovados pela DPC, de acordo com as prescrições do Código Marítimo Internacional para
Cargas Sólidas a Granel - IMSBC Code, em sua edição mais atual.
O interessado deverá requerer a aprovação submetendo para análise da DPC a
documentação pertinente prevista na Seção 4 do IMSBC Code, como emendado, e na
MSC.1/Circ.1454/Rev.1 da IMO e suas atualizações, ou outra norma que venha a
substituí-la.
Após a análise e aprovação da documentação, será programada a realização da
vistoria dos procedimentos de embarque.
Após a realização da vistoria e não havendo pendências, a DPC expedirá o
respectivo certificado de aprovação, em português e em inglês, conforme o modelo do
Anexo 6-F.
Os registros pertinentes referentes aos procedimentos de amostragem,
procedimentos de testes de TML e de controle de conteúdo de umidade mencionados na
MSC.1/Circ.1454/Rev.1 da IMO e suas atualizações ou norma que venha substituí-la,
deverão ser mantidos arquivados por pelo menos cinco anos, sendo que no primeiro ano
deverão estar arquivados no laboratório ou em local que permita pronto acesso.

6-4 NORMAM-05/DPC
Mod 10
ANEXO 1 - A

TABELA DE INDENIZAÇÕES

HOMOLOGAÇÃO DE MATERIAL, AUTORIZAÇÃO DE ESTAÇÃO DE


MANUTENÇÃO, APROVAÇÃO DE SISTEMAS DE EMBARQUE DE CARGAS
SÓLIDAS SUJEITAS À LIQUEFAÇÃO OU OUTROS TIPOS DE
INSTABILIDADE E RECONHECIMENTO DE LABORATÓRIOS E
EMPRESAS PARA A REALIZAÇÃO DE TESTES

VALOR
ITEM SERVIÇO
(EM REAIS)
Análise de processo para homologação de:
a) Embalagem para transporte de produtos perigosos; 950,00
b) Outros Materiais e Equipamentos Homologáveis;

1 c) Embarcação de Salvamento ou de Sobrevivência (exceto


aparelho flutuante);
1100,00
d) Dispositivos de Lançamento e Embarque para
embarcações de sobrevivência e de salvamento; e

e) Material de Salvatagem, não incluídos nas alíneas c e d. 500,00

Análise de processo para autorização de estação de


2 manutenção de equipamentos de salvatagem infláveis e de 950,00
estação de serviço.

Análise de processo para reconhecimento de laboratório de:


- testes de fogo;
- testes de umidade e de limite de umidade transportável
3 (TML) de cargas sólidas sujeitas à liquefação ou outros tipos 1500,00
de instabilidade; e
- testes de embalagens para transporte de produtos
perigosos.

Análise de processo para aprovação de sistema de


4 embarque de cargas sólidas sujeitas à liquefação ou outros 1500,00
tipos de instabilidade.

5 Emissão de Certificado referente aos itens 1, 2, 3 e 4 250,00

1-A-1 NORMAM-05/DPC
Mod 10
ANEXO 1 - A

VALOR
ITEM SERVIÇO
(EM REAIS)
Renovação de Certificado referente a:
6 Material de salvatagem; e 300,00
Outros materiais e equipamentos homologáveis
Renovação de Certificado referente a:
Embarcação de Salvamento ou de Sobrevivência (exceto
7 aparelho flutuante); e 550,00
Dispositivos de Lançamento e Embarque para embarcações
de sobrevivência e de salvamento

Renovação de Certificado referente a sistema de embarque


8 800,00
de cargas sólidas sujeitas à liquefação

Renovação de Certificado para embalagens destinadas ao


9 500,00
transporte de produtos perigosos

Renovação de Certificado para estação de manutenção de


10 equipamentos de salvatagem infláveis e de estação de 500,00
serviço

Renovação de Certificado referente a laboratório para:


- testes de fogo;
- testes de umidade e de limite de umidade transportável
11 (TML) de cargas sólidas sujeitas à liquefação ou outros tipos 750,00
de instabilidade; e
- testes de embalagens para transporte de produtos
perigosos.

Disponibilização de vistoriador (incluindo o tempo necessário


para deslocamento) para a realização de vistoria em
laboratório de testes de embalagens, ou acompanhamento
de testes de:
a) Embalagem para transporte de produtos perigosos;
12 b) Embarcações de Salvamento ou Sobrevivência (exceto 650,00 por dia e
aparelho flutuante); por vistoriador
c) Dispositivos de Lançamento e Embarque para
embarcações de sobrevivência e de salvamento; e
d) Outros materiais e equipamentos homologáveis.

1-A-2 NORMAM-05/DPC
Mod 10
ANEXO 1 - A

Disponibilização de vistoriador (incluindo o tempo necessário


650,00 por dia e
13 para deslocamento) para vistoria de sistema de embarque de
por vistoriador
cargas sujeitas à liquefação ou outros tipos de instabilidade

Disponibilização de vistoriador (incluindo o tempo necessário


para deslocamento) para reconhecimento de laboratório de
650,00 por dia e
14 testes de umidade e limite de umidade transportável de
por vistoriador
cargas sólidas sujeitas à liquefação ou outros tipos de
instabilidade

Disponibilização (incluindo o tempo necessário para


deslocamento) do vistoriador para vistoria em estação de 650,00 por dia e
15
manutenção de equipamentos infláveis e de estação de por vistoriador
serviço

Análise de justificativas técnicas relativas a tratamento de


16 650,00
não conformidades constatadas

OBSERVAÇÕES:

1) No caso de qualquer atividade fora do Brasil serão acrescidos os valores


do custo das diárias no exterior, de acordo com os adotados pela MB.
2) Caberá ao interessado prover as passagens aéreas, hospedagem e os
deslocamentos necessários.

1-A-3 NORMAM-05/DPC
Mod 10
ANEXO 1-B

Exm o Sr. DIRETOR DE PORTOS E COSTAS

(Nome, endereço, CNPJ), requer a V. Ex a que se digne conceder o


Certificado de (Homologação, Autorização, Reconhecimento ou Aprovação) em
conformidade com as Normas da Autoridade Marítima para Homologação de
Material, comprometendo-me a cumpri-las em todos os seus termos.

Nestes termos, pede deferimento.

____________________, em _____de ________________ de ________.


Local

_____________________________________
ASSINATURA DO REPRESENTANTE LEGAL

__________________________________________________________________

AUTORIZAÇÃO

Autorizo a DPC a recolher amostras do material objeto do presente


requerimento, após homologado, no fabricante, em lojas comerciais ou outros
estabelecimentos de distribuição, com a finalidade de inspeção e controle, em
conformidade com o estabelecido na NORMAM 05/DPC.

_____________________________________
ASSINATURA DO REPRESENTANTE LEGAL

- 1-B-1 - NORMAM-05/DPC
Mod 10
ANEXO 1-C

MODELO DE CARIMBO

CERTIFICADO DE

HOMOLOGAÇÃO[ ]

AUTORIZAÇÃO[ ]

SINETE
DA DPC

DATA:
//
CERTIFICADO NÚMERO:
-

NOTAS: 1) Nos campos HOMOLOGAÇÃO[ ] ou AUTORIZAÇÃO[ ], uma única


marcação com X será feita, evidenciando assim o tipo do certificado;
2) Os campos referentes a DATA / / serão preenchidos com o dia, mês e ano
referente a emissão do certificado; e
3) Os campos referentes a CERTIFICADO NÚMERO - , deverão ser
preenchidos com o número do certificado correspondente (3 dígitos) e o ano
de emissão (2 dígitos) deste documento.

-1-C-1- NORMAM-05/DPC
ANEXO 1-D

Exmo Sr. DIRETOR DE PORTOS E COSTAS

(Nome, endereço, CGC), requer a V. Exa que se digne conceder a revalidação


do Certificado de Homologação (ou Autorização) no ______, de acordo com as Normas
da Autoridade Marítima para Material, as quais declaro conhecer, comprometendo-me a
cumpri-las em todos os seus termos.
Declaro que o material mantém suas características químicas, físicas e estruturais
conforme protótipo homologado.

Nestes termos, pede deferimento.

_______________________, em ______ de ________________ de ________.


Local

ASSINATURA
DO REPRESENTANTE LEGAL

- 1-D-1 - NORMAM-05/DPC
Mod 4
ANEXO 1-E

DECLARAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA

Eu, fulano, (qualificação: estado civil, carteira de identidade com órgão expedidor e

CPF) declaro, em cumprimento ao previsto na NORMAM-05/DPC, que sou sabedor de ter

sido os testes conduzidos de acordo com o previsto no Código IMDG (ou FTP, FSS e

LSA) e normas em vigor da Autoridade Marítima, e que a realização de outras

configurações ou o uso de materiais diferentes dos empregados na composição do

protótipo, pode invalidar o Certificado.

Local, data da assinatura.

________________________________ ____________________________

RESPONSÁVEL PELA EMPRESA RESPONSÁVEL TÉCNICO

- 1-E-1 - NORMAM-05/DPC
Mod 4
ANEXO 2-A

HOMOLOGAÇÃO Nº (APPROVAL Num.) XXX/XXXX

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL


(FEDERATIVE REPUBLIC OF BRAZIL)
MARINHA DO BRASIL
(BRAZILIAN NAVY)
DIRETORIA DE PORTOS E COSTAS
(DIRECTORATE OF PORTS AND COASTS)

CERTIFICADO DE HOMOLOGAÇÃO
(APPROVAL CERTIFICATE)

1) PRODUTO (PRODUCT):
2) MODELO (MODEL):

3) FABRICADO POR (MANUFACTURED BY):

4) ENDEREÇO (ADDRESS):

5) NORMAS APLICÁVEIS (REGULATIONS):


Código Internacional Marítimo para Transporte de Mercadorias Perigosas - Código IMDG e NORMAM 05/DPC
(International Maritime Dangerous Goods Code - IMDG Code and NORMAM 05/DPC).

6) MARCAÇÃO (MARKING): 7) DESENHO (DRAWING ):

u 1A1/X/250/-- (Ano de fabricação)


(Year of manufacture)
n BR/XX/DPC XXX/XXXX

8) DATA DE EMISSÃO (DATE OF ISSUE): 9) VALIDADE (VALIDITY):

Poderão ser embaladas, apenas, substâncias ou artigos compatíveis com o modelo homologado, cumpridos os
requisitos previstos para embalagens e os tipos e limites descritos nas normas (Only substances or articles
compatible with the approved model must be packaged, accomplished the requirements foreseen for packings
and the types and limits described in the regulations).

__________________________________
NOME
POSTO
Superintendente da Segurança do Tráfego Aquaviário
(Deputy to Maritime Safety)

- 2-A-1 - NORMAM-05/DPC
Mod 4
ANEXO 2-B

CONFORMIDADE Nº (COMPLIANCE Num.) XXX/YYYY

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL


(FEDERATIVE REPUBLIC OF BRAZIL)
MARINHA DO BRASIL
(BRAZILIAN NAVY)
DIRETORIA DE PORTOS E COSTAS
(DIRECTORATE OF PORTS AND COASTS)

RELATÓRIO DE CONFORMIDADE
(COMPLIANCE REPORT)

1) PRODUTO (PRODUCT): 2) MODELO (MODEL):

3) FABRICADO POR (MANUFACTURED BY): 4) ENDEREÇO (ADDRESS):

5) MARCAÇÃO (MARKING): 6) NÚMERO DE SÉRIE DAS EMBALAGENS


(SERIAL NUMBER OF PACKAGINGS):
u 1A1/Z250/----
BR/CCCC/DPC XXX/YYYY
n
7) DATA DE EMISSÃO (DATE OF ISSUE): 8) VALIDADE (VALIDITY):
28.09.2001 31.07.2005

9) CONCLUSÃO (CONCLUSION):
As embalagens citadas no item 6 foram inspecionadas e encontram-se de acordo com o Código
Internacional Marítimo para Transporte de Mercadorias Perigosas - IMDG Code Item emenda: ) e
NORMAM 05 (The packagings mentioned in item 6 were inspected and are in accordance with the
International Maritime Dangerous Goods Code - IMDG Code item amendment: and NORMAM 05).

__________________________________
Chefe do Departamento de Material
(Head of Material Department)

- 2-B-1 - NORMAM-05/DPC
Mod 4
ANEXO 2-C

PROCEDIMENTOS PARA ENQUADRAMENTO DA SUBSTÂNCIA OU ARTIGO NA CLASSE


1

SUBSTÂNCIA NOVA ARTIGO NOVO

A SUBSTÂNCIA FOI FABRICADA COM SUBSTÂNCIA A SER


SIM
O INTUITO DE PRODUZIR UM EFEITO CONSIDERADA PARA A
EXPLOSIVO OU PIROTÉCNICO ? CLASSE 1 ?

NÃO

TESTE DE SÉRIE 1 TESTE DE SÉRIE 3

NÃO A SUBSTÂNCIA É
NÃO É UMA SUBSTÂNCIA
TERMICAMENTE ESTÁVEL ?
EXPLOSIVA?

SIM SIM

TESTE DE SÉRIE 2 A SUBSTÂNCIA É MUITO PERIGOSA NÃO


PARA O TRANSPORTE NA FORMA
EM QUE FOI TESTADA ?

SIM A SUBSTÂNCIA É MUITO SIM


INSENSÍVEL PARA SER NÃO
ACEITA NA CLASSE 1 ?
ENCAPSULAR OU EMBALAR
A SUBSTÂNCIA.

TESTE DE SÉRIE 4

SIM O ARTIGO, ARTIGO DE NÃO


SUBSTÂNCIA
EMBALADAS, É MUITO
PERIGOSO PARA O
TRANSPORTE ?

NÃO É CLASSE 1 REJEITADO PROVISORIAME


REJEITADO
A SUBSTÂNCIA NTE
NÃO O ARTIGO, ARTIGO DE ACEITO NA
É ESTÁVEL SUBSTÂNCIA EMBALADAS, CLASSE 1
PARA É
O PARA O TRANSPORTE NA ( SIGA PARA
TRANSPORTE FORMA EM QUE FOI O ANEXO 2 )
TESTADO

- 2-C-1 - NORMAM-05/DPC
Mod 4
ANEXO 2-D

PROCEDIMENTOS PARA ENQUADRAMENTO EM UMA DIVISÃO DA CLASSE 1

ARTIGO OU SUBSTÂNCIA
PROVISORIAMENTE ACEITO NA
CLASSE 1
(PROVENIENTE DO ANEXO 2 ?)

NÃO
O ARTIGO É CANDIDATO
PARA A DIVISÃO 1.6 ?
SIM
A SUBSTÂNCIA É NÃO EMBALA A TESTE DA SÉRIE 6
CANDIDATA PARA A SUBSTÂNCIA
DIVISÃO 1 5 ?
TESTE DA SÉRIE 7
SIM

SIM
NÃO O RESULTADO É UMA
O ARTIGO É ETREMAMENTE TESTE DA SÉRIE 5 EXPLOSÃO EM MASSA ?
INSENSÍVEL? NÃO
SIM

SIM A SUBSTÂNCIA NÃO O RISCO MAIOR É SIM

EXPLOSIVA É MUITO O
INSENSÍVEL HAVENDO DAS PROJEÇÕES
? NÃO
RISCO DE EXPLOSÃO EM
MASSA ?
A SUBSTÂNCIA OU NÃO APESAR DISSO HÁ UM NÃO O RISCO MAIOR É O CALOR
NÃO IRRADIANTE E/OU QUEIMA
ARTIGO FABRICADOS PEQUENO RISCO DE VIOLENTA MAS SEM SOPRO
COM O INTUITO DE OCORRER IGNIÇÃO OU PERIGOSO OU RISCO DE
PRODUZIR EFEITO INICIAÇÃO ? ESPLOSÃO ?
EXPLOSIVO OU
SIM

SIM O PRODUTO É UM NÃO HÁ RISCO NA


ARTIGO ABORDAGEM
EXCLUÍDO POR DO BOMBEIRO NUM
NÃO RAIO
DEFINIÇÃO ?
DE 5 M ?

NÃO É DIVISÃO DIVISÃO DIVISÃO 1.4 DIVISÃO DIVISÃO DIVISÃO


CLASSE 1.6 1.5 COMPATIVIDAD 1.6 1.5 1.5
1 E
GRUPO 5

- 2-D-1 - NORMAM-05/DPC
Mod 4
ANEXO 2-E

LISTA DE VERIFICAÇÃO

EXIGÊNCIAS DE PROJETO, CONSTRUÇÃO, INSPEÇÃO E TESTES DE TANQUES


PORTÁTEIS

IMDG - Capítulo 6.7

6.7.2.2 - Exigências gerais de projeto e construção

6.7.2.2.1
A carcaça foi projetada e construída de acordo com as exigências de um
regulamento de vasos de pressão reconhecido?
Conforme código ASME seção VIII div. 1. Memorial Descritivo e memória de
cálculo.
Em carcaça soldada foram utilizados soldadores devidamente qualificados e

realizados ensaios para verificação da qualidade da solda?

Certificado de Qualificação dos soldadores e realizado ensaio de líquido


penetrante?
O processo de fabricação ou o material, exigem que a carcaça deva receber
adequado tratamento térmico para assegurar tenacidade adequada na solda e nas
áreas afetadas pelo calor?
Está no Memorial Descritivo?
Em caso afirmativo, foi realizado?
É utilizado aço de granulação fina na construção do tanque?
Tem Cópia do certificado de qualidade do aço.?
Em caso afirmativo, a tensão de escoamento é inferior a 460 N/mm2 e o limite
superior da tensão de tração é inferior a 725 N/mm2?
É utilizado alumínio como material de construção?
Em caso afirmativo foram seguidas as recomendações previstas?

6.7.2.2.2 e 6.7.2.2.3
A carcaça, acessórios, tubulações e gaxetas foram feitos de material imune a
ataque pelas substâncias transportadas?
Foi projetado para transporte de substâncias que não atacam o aço
empregado?

6.7.2.2.4 e 6.7.2.2.5
A carcaça foi construída com revestimento?
Consta do Memorial Descritivo?
Em caso afirmativo foram seguidas as recomendações previstas?

6.7.2.2.6
Existe contato de materiais diferentes na construção do tanque?
E na fixação do barril na gaiola e do flange no tubo de saída?
Consta tal assertiva do Memorial Descritivo?
Em caso afirmativo foram tomadas providências para evitar danos decorrentes
por ação galvânica? Quais? Consta no Memorial Descritivo?

- 2-E-1 - NORMAM-05/DPC
Mod 4
ANEXO 2-E

6.7.2.2.9
O tanque foi projetado para suportar pressão e cargas previstas neste item?
Verificar a existência de memória de cálculo, devidamente assinada pelo
calculista ou Responsável Técnico.
6.7.2.2.10 e 6.7.2.2.11
A carcaça está equipada com dispositivo de alívio de vácuo?
Em caso afirmativo ou negativo foram seguidas as recomendações previstas?
Está no Memorial Descritivo e memória de cálculo?

6.7.2.2.12 e 6.7.2.2.13
O tanque e suas fixações, quando carregado com a carga máxima admissível,
absorve as forças estáticas relacionadas, aplicadas separadamente?
Verificar os resultados dos testes.

6.7.2.2.15
O tanque está aterrado eletricamente?

6.7.2.3 - Critérios de projeto

6.7.2.3.2
A carcaça foi projetada e construída para suportar pressão hidráulica de ensaio
superior a 1,5 vez a pressão de projeto?
Considerar a pressão de ensaio, a de projeto e a PMTA. Verificar resultado do
teste hidrostático e Memorial Descritivo.

6.7.2.3.3.1
Para o aço utilizado na construção do tanque, foram adotados os valores
mínimos especificados de acordo com padrões nacionais ou internacionais para a
tensão de escoamento Re e para a tensão mínima de tração Rm ?
Os valores estão de acordo com a norma ASTM e conforme certificado de
qualidade do fornecedor?

6.7.2.3.3.2
A relação Re/Rm do aço utilizado na construção da carcaça é inferior a 0,85?
Conforme certificado de qualidade do fornecedor?

6.7.2.3.3.3
O aço utilizado na construção da carcaça, tem um alongamento, em %,
superior a 10.000/RM, com um mínimo de 16% para aços de granulação fina e de 20%
para os demais aços?
Conforme certificado de qualidade do fornecedor?

6.7.2.4 - Espessura mínima

6.7.2.4.1
A espessura mínima da carcaça foi determinada com base na maior das
espessuras calculada conforme especificado a seguir?
- 2-E-2 - NORMAM-05/DPC
Mod 4
ANEXO 2-E

a) A espessura mínima determinada de acordo com as exigências de 6.7.2.4.2


a 6.7.2.4.10;
b) A espessura mínima determinada de acordo com um regulamento de vasos
de pressão aprovado incluindo as exigências de 6.7.2.3 e
c) A espessura mínima especificada na instrução aplicável para tanques
portáteis, contida em 4.2.4.2.6, ou por uma provisão especial para tanques indicada na
coluna 13 da relação de produtos perigosos.
A carcaça possui proteção adicional contra avarias, pressão de ensaio
corretamente calculada e diâmetro com até 1,80 m (6.7.2.4.3). A aplicação da fórmula
estipulada em 6.7.2.4.6 para equivalência do aço de referência tem memória de
cálculo? Foi utilizado na construção a espessura mínima de 3 mm conforme 6.7.2.4.4?

6.7.2.4 .4
Independentemente do aço utilizado, foi considerada a espessura mínima de
3mm na construção da carcaça do tanque (partes cilíndricas, extremidades-calotas, e
tampas de boca de visitas).
Foi verificada a espessura da chapa em pelo menos dois pontos do corpo,
tampa e fundo?

6.7.2.5 - Equipamento de serviço (carregamento, descarregamento, ventilação,


segurança, aquecimento, resfriamento, isolamento térmico e instrumentos de medida)

6.7.2.5.1
O dispositivo de descarregamento está protegido contra o risco de ser
arrancado ou danificado durante o processo de transporte e manuseio?
Os dispositivos de carregamento e descarregamento estão protegidos contra
abertura inadvertida?

6.7.2.5.2
As aberturas do invólucro destinadas a carregamento ou descarregamento
possuem vedações operadas manualmente e instaladas o mais próximo possível da
carcaça? Constam do desenho fornecido?

6.7.2.5.3
Existe boca de visita de tamanho apropriado para permitir inspeção no interior
do tanque?

6.7.2.5.5
As conexões exibem marcas bem visíveis indicando suas respectivas funções?

6.7.2.5.6
As válvulas de vedação foram projetadas e construídas para pressão calculada
não inferior à pressão de trabalho máxima admissível da carcaça?
Possui certificação do fornecedor? Ou memória de cálculo?
A posição (aberta e fechada) e a direção de fechamento estão claramente
indicadas?
- 2-E-3 - NORMAM-05/DPC
Mod 4
ANEXO 2-E

As válvulas de vedação com haste rosqueada são fechadas girando-se o


volante no sentido horário?

6.7.2.6 - Aberturas inferiores

6.7.2.6.3
O orifício de descarga inferior, exceto no caso de tanques que transportam

substâncias sólidas, cristalizáveis ou com alta viscosidade, possui três dispositivos de

fechamento montados em série e mutuamente independentes conforme especificado?

Consta do Memorial Descritivo (válvulas borboleta, esfera e cap)?

6.7.2.7 - Dispositivo de segurança

6.7.2.7.1
O tanque está equipado com pelo menos um dispositivo de alívio de pressão?
Consta do Memorial Descritivo e desenhos?

6.7.2.8 - Dispositivo de alívio de pressão

6.7.2.8.1
O tanque tem capacidade superior a 1.900 litros?
Em caso afirmativo possui uma ou mais válvulas de alívio de pressão, do tipo

mola, com capacidade suficiente par evitar a ruptura da carcaça em conseqüência de

pressurização excessiva ou de vácuo causados pelo carregamento, pelo

descarregamento ou por aquecimento do conteúdo?

Além da Inspeção visual, ver o Memorial Descritivo e memória de cálculo. Está

conforme 6.7.2.2.10 ?

6.7.2.8.2
Os dispositivos de alívio de pressão foram projetados para evitar entrada de
matéria estranha, vazamento de líquido e formação de sobrepressão perigosa?
Está claramente mencionado no Memorial Descritivo e memória de cálculo?

- 2-E-4 - NORMAM-05/DPC
Mod 4
ANEXO 2-E

6.7.2.8.3
Devido às exigências deste item é necessário instalar um disco ruptura
precedendo um dispositivo de alívio de pressão tipo mola?
O material da válvula de alívio de pressão é compatível com a carga? Está
previsto no Memorial Descritivo?
Em caso afirmativo, no espaço entre o disco de ruptura o dispositivo de alívio
de pressão tipo mola foi instalado um manômetro ou um indicador adequado para
detectar ruptura do disco, perfuração ou vazamento que possam causar mau
funcionamento do sistema?
O disco de ruptura foi projetado para romper-se a uma pressão nominal 10%
superior àquela que aciona o dispositivo de alívio? Onde está claramente mencionado
tal fato?

6.7.2.8.4
Caso a capacidade do tanque seja inferior a 1900 litros, ele está equipado com

um dispositivo de alívio de pressão do tipo mola ou um disco de ruptura conforme

discriminado neste item?

6.7.2.8.5
A carcaça está equipada para descarregar sobre pressão?
Em caso afirmativo, a linha de alimentação está provida de um dispositivo de
alívio de pressão adequado, calibrado para operar a uma pressão não superior à
pressão de trabalho máxima admissível e de uma válvula de vedação instalada
próxima à carcaça?

6.7.2.9 - Regulagem dos dispositivos de alívio de pressão

6.7.2.9.1 e 6.7.2.9.2
O dispositivo de alívio de pressão exigido está regulado para iniciar a descarga,
e posteriormente fechar, conforme os dados de pressão previsto neste item? Esta
regulagem é compatível com a pressão de projeto ou PMTA, e consta do Memorial
Descritivo e memória de cálculo?

6.7.2.10 - Elementos fusíveis

6.7.2.10.1
É necessária a instalação de elementos fusíveis no tanque? Em caso
afirmativo, eles estão projetados para atender os dados de temperatura e pressão
estipulados neste item?

- 2-E-5 - NORMAM-05/DPC
Mod 4
ANEXO 2-E

6.7.2.11 - Discos de ruptura

6.7.2.11.1
É necessária a instalação de discos de ruptura no tanque?
Em caso afirmativo, eles estão projetados para romper-se a uma pressão
nominal igual à pressão de ensaio verificada na faixa de temperatura de projeto?

6.7.2.12 - Capacidade dos dispositivos de alivio

6.7.2.12.1
O dispositivo de alívio de pressão tipo mola possui uma seção transversal de
fluxo no mínimo equivalente a um orifício com diâmetro de 31,75mm?
Consta do Memorial Descritivo e desenho?

O dispositivo de alívio de vácuo, quando empregado, possui uma área de

seção transversal de fluxo mínima de 284 mm²?

A área de seção transversal consta do Memorial Descritivo e desenho?

6.7.2.12.2
A capacidade total dos dispositivos de alívio, considerada como a soma da
capacidade de cada um dos vários dispositivos, foi determinada através da fórmula
prevista em 6.7.2.12.2.1 ou da tabela de 6.7.2.12.2.3?
Tem memória de cálculo?

6.7.2.13 - Marcação dos dispositivos de alívio de pressão

6.7.2.13.1
Em todos os dispositivos de alívio de pressão estão indicadas, onde aplicável,
as informações relacionadas a seguir?
a) A pressão (em bar ou KPa) ou a temperatura (em C) a que está regulado
para descarregar;
b) A tolerância admissível à pressão de descarga, para dispositivo tipo mola;
c) A temperatura de referência correspondente à pressão calculada, para
discos de ruptura;
d) A tolerância admissível de temperatura para elementos fusíveis;
e) A capacidade de vazão nominal do dispositivo em m³ de ar por segundo; e
f) Quando aplicável, o nome do fabricante e o número do catálogo pertinente.

- 2-E-6 - NORMAM-05/DPC
Mod 4
ANEXO 2-E

6.7.2.13.2
A capacidade de vazão nominal marcada nos dispositivos de alívio de pressão
foi determinada de acordo com a ISO 4126-1: 1996?
Tem memória de cálculo?

6.7.2.14 - Conexões de dispositivo de alivio de pressão

6.7.2.14.1
Caso o tanque possua conexões nos dispositivos de alívio de pressão, elas
estão com dimensões suficientes para permitir que a descarga necessária passe sem
restrições para o dispositivo de segurança?
Caso exista alguma válvula de vedação entre a carcaça e os dispositivos de
alívio de pressão, ela está de acordo com as restrições prescritas neste item?

6.7.2.15 - Localização dos dispositivos de alívio de pressão

6.7.2.15.1
As entradas dos dispositivos de alívio de pressão estão situadas no topo do
invólucro e, quando possível, numa posição próxima do centro longitudinal e
transversal do mesmo?

6.7.2.16 - Instrumentos de medida

6.7.2.16.1
O tanque é carregado por peso?
Em caso negativo, ele está equipado com um ou mais dispositivos de medição
feitos de material resistente, principalmente se ficarem em contato direto com o
conteúdo da carcaça?

6.7.2.17 - Suportes, armações e dispositivos de içamento e fixação de tanques


portáteis

6.7.2.17.2
As tensões combinadas, causadas pelos suportes (berços, armações, etc) e

pelos acessórios de içamento e fixação do tanque provocam tensões excessivas em

alguma parte da carcaça?

Existe memória de cálculo de elementos finitos?

- 2-E-7 - NORMAM-05/DPC
Mod 4
ANEXO 2-E

O tanque está equipado com acessório de içamento e fixação permanentes e estão


assentados nos suportes do tanque ou em chapas de reforço colocadas na carcaça,
em pontos de apoio? Está claro nos desenhos?
.
6.7.2.17.4
As características do tanque descritas neste item, indicam a necessidade de
que as aberturas de encaixe de garfos de içamento possam ser fechadas?
Tanque com compartimento único, com menos de 3,65m de comprimento é
bem protegido contra o impacto das lâminas do garfo?

6.7.2.17.5
O invólucro e o equipamento de serviço estão protegidos contra danos
decorrentes de impacto lateral, longitudinal e tombamento?
Os acessórios externos estão protegidos para evitar o escapamento do
conteúdo do invílucro em conseqüência de impacto ou tombamento do tanque?

6.7.2.20 - Marcação

6.7.2.20.1, 6.7.2.20.2 e 6.7.2.20.3

IMO - International Maritime Organization


O Tanque possui placa de aprovação conforme especificado na circular

MSC/860 de 22.05.1998 da IMO ?

- 2-E-8 - NORMAM-05/DPC
Mod 4
ANEXO 2-F

DECLARAÇÃO DE ANUÊNCIA

Razão Social :
CNPJ :
Endereço :
Cidade / Estado / CEP:

...................(Nome e Cargo)...................., declaro estar de


acordo com as Normas da Autoridade Marítima - NORMAM-05/DPC e em especial a
Legislação sobre embalagens recondicionadas constante do item 0206, b), III,
comprometendo-me a cumpri-las em todos os seus termos.

_____________________________________
(Local e Data)

___________________________________
Assinatura do Representante Legal

- 2-F-1 - NORMAM-05/DPC
Mod 6
ANEXO 3-A

Exmo Sr. DIRETOR DE PORTOS E COSTAS

(Nome, endereço, CGC), requer a V. Exa que se digne conceder o Certificado de


Homologação de (MATERIAL / Autorização para funcionamento de Estação de
Manutenção de Equipamentos de Salvatagem Infláveis), em conformidade com as
Normas da Autoridade Marítima para Material e , que declaro conhecer,
comprometendo-me a cumpri-las em todos os seus termos.

Nestes termos, pede deferimento.

______________________, em ______ de _________________ de ________.


Local

ASSINATURA
DO REPRESENTANTE LEGAL
Anexos:
A) Cópia do Contrato Social; e
B) Documentação técnica aplicável

___________________________________________________________

(Somente para Homologação de Material):

AUTORIZAÇÃO

Autorizo a DPC a recolher amostras do material objeto do presente requerimento, após


homologado, em lojas comerciais ou outros estabelecimentos de distribuição, com a
finalidade de inspeção e controle, em conformidade com o estabelecido no item 0111
b) da NORMAM 05.

ASSINATURA
DO REPRESENTANTE LEGAL

- 3-A-1 - NORMAM-05/DPC
Mod 4
ANEXO 3-AA

FABRICANTE: ___________________________________________________________
CLASSE: ____________ TIPO: ___________ MODELO: ________________________
NÚMERO DE AMOSTRAS: ______________ Nº DO DESENHO: __________________

TESTE DE LANÇAMENTO E DESEMBORCAMENTO DE BOTE ORGÂNICO DE


ABANDONO

Deverá ser demonstrado que o bote orgânico de abandono pode ser manuseado
e lançado na água por apenas duas pessoas.
Após o bote ter sido lançado na água, deverá ser emborcado intencionalmente e,
em seguida, deverá ser desemborcado por apenas uma pessoa.

Avaliação:
1) Manuseio e lançamento por duas pessoas ________: ___________
2) Desemborcamento por apenas uma pessoa ________: ___________

Obs.: _________________________________________________________________
_________________________________________________________________

Local do teste: ________________________________________

Data: _____/______/______

Resultado do teste: ____________________________________

______________________________________________________
NOME, POSTO, GRADUAÇÃO E/OU FUNÇÃO DO EXAMINADOR

Anexos: - fotos
- outros registros da avaliação

- 3-AA-1 - NORMAM-05/DPC
Mod 4
ANEXO 3-B

HOMOLOGAÇÃO Nº (APPROVAL Num.) XXX/XXXX

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL


(FEDERATIVE REPUBLIC OF BRAZIL)
MARINHA DO BRASIL
(BRAZILIAN NAVY)
DIRETORIA DE PORTOS E COSTAS
(DIRECTORATE OF PORTS AND COASTS)

CERTIFICADO DE HOMOLOGAÇÃO
(APPROVAL CERTIFICATE)

1) PROTÓTIPO DO PRODUTO (SPECIMEN EXAMINED):

2) MODELO (MODEL):

3) FABRICADO POR (MANUFACTURED BY):

4) ENDEREÇO (ADDRESS):

5) NORMAS APLICÁVEIS (REGULATIONS):

6) PROPÓSITO OU USO (ACCEPTABLE FOR THE PURPOSE OF):

7) DESENHO E RELATÓRIO DE TESTES (DRAWING AND TEST REPORT):

8) DATA DE EMISSÃO (DATE OF ISSUE): 9) VALIDADE (VALIDITY):

NOTA (NOTE): O PROTÓTIPO É CONSIDERADO SATISFATÓRIO ENQUANTO FABRICADO EM CONFORMIDADE COM A


LEGISLAÇÃO ESPECIFICADA NO ITEM 5 E A DOCUMENTAÇÃO DO ITEM 7, E ARQUIVADA NESTA DIRETORIA. ESTE
CERTIFICADO NÃO É VÁLIDO PARA O PROTÓTIPO QUE VENHA A SOFRER ALTERAÇÕES OU MODIFICAÇÕES EM RELAÇÃO
AO QUE FOI TESTADO (THE SPECIMEN IS ACCEPTABLE IF MANUFACTURED IN COMPLIANCE WITH REGULATION OF ITEM 5
AND DRAWING/TEST REPORT OF ITEM 7, RECORDED IN THIS DIRECTORATE. THIS CERTIFICATE DOES NOT APPLY TO
EQUIPMENT WHICH HAS BEEN VARIED OR MODIFIED FROM THE SPECIMEN TESTED).

__________________________________
NOME
POSTO
Superintendente da Segurança do Tráfego Aquaviário
(Deputy to Maritime Safety)

- 3-B-1 - NORMAM-05/DPC
Mod 4
ANEXO 3-BB

FABRICANTE: ___________________________________________________________
APARELHO FLUTUANTE TIPO: __________ MODELO: ________________________
NÚMERO DE AMOSTRAS: ______________ Nº DO DESENHO: __________________

TESTE DE PRESSÃO

Esse teste de pressão destina-se aos aparelhos flutuantes e bote orgânico de


abandono infláveis a ser aplicado na amostra.
As válvulas de alívio do aparelho deverão ser tornadas inoperantes, e o
enchimento deverá ser efetuado lentamente (tempo maior que 1 minuto) por uma fonte de
ar comprimido, até a pressão equivalente a 2 vezes a pressão normal de trabalho.
Após ser atingida a pressão estabelecida, a fonte de ar comprimido deverá ser
isolada e removida. O aparelho deverá, então, permanecer nessa situação por um
período de 60 minutos.
Pressão normal de enchimento: ___________
Pressão do teste (medida no manômetro): ___________
Início do enchimento: _____ h ____ min.
Término do enchimento: _____ h ____ min.
Término do período de exposição a pressão: _____ h ____ min.
Pressão ao final do período de exposição: ___________
Percentual da queda de pressão: ___________
Aparecimento de defeitos (deslocamento,
rachaduras, furos, etc.): sim / não

Para ser aprovado nessa avaliação, as amostras não poderão apresentar queda
de pressão maior que 5% da pressão do início do teste, bem como, não poderão
apresentar quaisquer sinais de deslocamento, rachaduras, furos ou outros defeitos.

Obs.: _________________________________________________________________
_________________________________________________________________

Local da realização do teste: ________________________

Data: ____/ ____ /____

Resultado do teste: _______________________________

_______________________________________________________
NOME, POSTO, GRADUAÇÃO E/OU FUNÇÃO DO EXAMINADOR

Anexos: - fotos
- outros registros do teste

-3-BB-1- NORMAM-05/DPC
Mod 4
ANEXO 3-C
ARMAÇÃO PARA BORDA LIVRE DE 9 METROS OU MENOS

-3-C-1- NORMAM-05/DPC
MOD 10
ANEXO 3-C

-3-C-2- NORMAM-05/DPC
MOD 10
ANEXO 3-C

-3-C-3- NORMAM-05/DPC
MOD 10
ANEXO 3-C

-3-C-4- NORMAM-05/DPC
MOD 10
ANEXO 3-C

-3-C-5- NORMAM-05/DPC
MOD 10
ANEXO 3-C

-3-C-6- NORMAM-05/DPC
MOD 10
ANEXO 3-CC

EQUIPAMENTO SALVA-VIDAS: ________________________________________


TIPO: _______________________________ MODELO: ________________________
NÚMERO DE AMOSTRAS: ______________ Nº DO DESENHO: __________________

TESTE DE ESTABILIDADE E BORDA-LIVRE

Para esse teste o aparelho flutuante ou o bote orgânico, será colocado para
flutuar normalmente na água. Caso o aparelho seja do tipo inflável, seu enchimento
deverá ter sido pelo acionamento do dispositivo automático como se fosse lançado em
situação real na água.

1) Teste de aparelhos flutuantes


a) Com o aparelho flutuando, deverão ser amarradas peças de aço com 14,5 kg cada,
em número igual ao de pessoas para o qual o equipamento seja destinado a apoiar,
distribuídos igualmente ao longo da linha salva-vidas.
Nessa situação, o aparelho flutuante não deverá afundar bem como, deverá
manter a borda livre medida na posição normal de flutuação, maior ou igual a 10% da
altura (pontal). Registrar a borda livre.
b) Com o aparelho flutuando, deverão ser amarradas em cada bordo, em separado,
peças de aço com 14,5 kg cada, em número igual ao de pessoas para o qual o
equipamento seja destinado a apoiar naquele bordo, distribuídos igualmente ao longo da
linha salva-vidas. O teste deverá ser repetido em cada um dos bordos desiguais.
Por exemplo: se o aparelho for retangular, os pesos serão distribuídos ao longo de
um dos lados de maior comprimento, em quantidade igual à de pessoas destinadas
apenas para este bordo. A seguir, os pesos são retirados e colocados no lado menor, em
quantidade igual à de pessoas destinadas a este bordo.
Nessa situação, o aparelho flutuante não deverá emborcar, bem como, deverá
manter a borda livre medida na posição normal de flutuação no lado onde estiver sendo
aplicado o teste, maior ou igual a 10% da altura (pontal). Registrar a borda livre.
As peças de aço especificadas para esse teste poderão ser substituídas por outro
material, desde que assegurado o mesmo valor de flutuabilidade alcançada pela peça de
aço quando imersa.

2) Bote Orgânico
a) Com o bote flutuando, deverá ser embarcada no bote a quantidade de pessoas para
o qual o bote foi projetado. Nessa situação, o bote deverá manter borda-livre maior ou
igual a 300 mm. Registrar a borda-livre.
b) Com o bote flutuando, deverão ser colocadas em apenas um bordo a metade do
número de pessoas para o qual o bote for projetado. Se esse número for ímpar, deverá
ser adotado o inteiro imediatamente superior à sua metade. O teste deverá ser repetido
no outro bordo. Nessa situação, o bote deverá manter borda-livre no lado em que estiver
sendo aplicado o teste, maior ou igual a 100 mm. Registrar a borda-livre.

RESULTADO DO TESTE:

Emborcou Borda livre Condição a) Borda livre Condição b) Pontal


Amostra A sim / não

- 3-CC-1 NORMAM-5/DPC
Mod 4
ANEXO 3-CC

Obs: _________________________________________________________________
_______________________________________________________________________

Local de realização do teste:

Data: ____ /_____ /_____

Resultado do teste: _______________________________________________

______________________________________
NOME, POSTO, GRADUÇÃO OU FUNÇÃO DO EXAMINADOR

Anexos: - fotos
- outros registros do teste

- 3-CC-2 NORMAM-5/DPC
Mod 4
ANEXO 3-DD

FABRICANTE:___________________________________________________________
APARELHO FLUTUANTE TIPO: __________ MODELO: ________________________
NÚMERO DE AMOSTRAS: ______________ Nº DO DESENHO: __________________

RESISTÊNCIA DO ESTRADO DE APARELHO FLUTUANTE

a) Aparelho flutuante inflável:


O aparelho flutuante será colocado para flutuar normalmente na água. E o seu enchimento deverá ter
feito pelo acionamento do dispositivo automático como se fosse lançado em situação real na água.
Deverão ser colocados diretamente, sobre o estrado, massas totalizando 1,5 vezes a massa total de
pessoas para o qual o estrado foi projetado, considerando-se o peso de uma pessoa como sendo igual a 75
kg. A duração da aplicação da carga de teste deverá ser de 120 minutos.
O teste não deverá causar qualquer avaria no aparelho.

b) Aparelho flutuante rígido


Com o aparelho flutuante rígido apoiado em um piso rígido e plano, deverão ser colocados
diretamente, sobre o estrado, massas totalizando 1,5 vezes a massa total de pessoas para o qual o estrado
foi projetado, considerando-se o peso de uma pessoa como sendo igual a 75 kg. A duração da aplicação da
carga de teste deverá ser de 120 minutos.
O teste não deverá causar qualquer avaria no aparelho.

RESULTADO DO TESTE:

APARELHO FLUTUANTE
RÍGIDO INFLÁVEL
Funcionamento do
Aparecimento de Avarias Aparecimento de Avarias
dispositivo
AMOSTRA sim / não sim / não sim / não

Obs.: __________________________________________________________________
__________________________________________________________________
Local da realização do teste: ________________________________________________
Data : ____/____/_____
Resultado do Teste: _______________________________________________________

________________________________________________
NOME, POSTO, GRADUAÇÃO E/OU FUNÇÃO DO EXAMINADOR

Anexos: - fotos
- outros registros do teste

- 3-DD-1 NORMAM-05/DPC
Mod 4
ANEXO 3-E

TIPO DE EQUIPAMENTO SALVA-VIDAS:_____________________________________


FABRICANTE:___________________________________________________________
CLASSE: ____________ TIPO: ___________ MODELO: ________________________
NÚMERO DE AMOSTRAS: ______________ Nº DO DESENHO: _________________

CONFORMIDADE DO PROTÓTIPO

Amostra Amostra Amostra Amostra Amostra Amostra


A B C D E F
1) Acabamento*
2) Aplicação de fita retro-refle-
tiva*
3) Etiquetas com instruções*
4) Advertência*
5) Cor*
6) Dimensões**
7) Peso**

* Quesitos avaliados como “Satisfatório” ou “Insatisfatório”

** Quesitos avaliados como “Com conformidade” ou “Sem conformidade”


O exame dimensional irá tolerar as amostras que apresentarem erro de até 2% nas
dimensões e 5% em peso em relação as dimensões e peso contidas nos planos e
desenho encaminhados.
Para ser aprovado nessa avaliação todas as amostras deverão obter resultado
satisfatório nos quesitos aplicáveis e, estar em conformidade nos exames dimensional e
peso .
Obs.: _________________________________________________________________
_________________________________________________________________

Local de realização da avaliação: ____________________________________________


Data: ____/____/_____.

Resultado da Avaliação: ____________________________________________________

_______________________________________
NOME, POSTO, GRADUAÇÃO/E OU FUNÇÃO DO EXAMINADOR

Anexos: (fotos)
(outros registros da avaliação)

- 3-E-1 - NORMAM-05/DPC
Mod
4
ANEXO 3-EE

FABRICANTE: __________________________________________________________
APARELHO FLUTUANTE TIPO: __________ MODELO: ________________________
NÚMERO DE AMOSTRAS: ______________ Nº DO DESENHO: __________________

TESTE DE ENCHIMENTO DE APARELHO FLUTUANTE

1a PARTE: ENCHIMENTO À TEMPERATURA DE -1o C (Amostra A)


Condicionamento a -1o C : início dia ____ hora ____
término: dia ____ hora ____
O tempo de enchimento será medido entre o momento do acionamento do dispositivo e
o instante em que a válvula de segurança começar a atuar, aliviando o excesso de
pressão.
Para o aparelho submetido ao condicionamento a -1o C, o tempo máximo de
enchimento para aprovação deverá ser de 3 minutos. A duração desse condicionamento é
de 24 horas.

RESULTADOS DO TESTE
1) Tempo de enchimento (até 3 minutos)  sim / não
2) Funcionamento adequado da válvula de alívio  sim / não
3) Ausência de fissuras  sim / não
4) Ausência de descolamento ou outros defeitos  sim / não

Para ser aprovado nessa avaliação, a amostra deverá obter resultado afirmativo em
todos os quesitos.

2o PARTE: ENCHIMENTO À TEMPERATURA DE + 65o C (Amostra B)


Condicionamento a + 65o C: início: dia ____ hora ____
término: dia ____ hora ____
O tempo de enchimento será medido entre o momento do acionamento do dispositivo e
o momento em que a válvula de segurança começar a atuar, aliviando o excesso de
pressão.
Para o aparelho submetido ao condicionamento a + 65o C, o tempo máximo de
enchimento para aprovação deverá ser de 1 minuto. A duração desse condicionamento é
de 7 horas.

RESULTADOS DO TESTE
1) Tempo de enchimento (até 3 minutos)  sim / não
2) Funcionamento adequado da válvula de alívio  sim / não
3) Ausência de fissuras  sim / não
4) Ausência de descolamento ou outros defeitos  sim / não

Para ser aprovado nessa avaliação, a amostra deverá obter resultado afirmativo
em todos os quesitos.

Obs.:
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________

- 3-EE-1- NORMAM-05/DPC
Mod 4
ANEXO 3-EE

Local da realização dos testes:

1a PARTE_______________________________________________________________

2a PARTE_______________________________________________________________

Data da realização dos testes:

1a PARTE_______________________________________________________________

2a PARTE_______________________________________________________________

Resultado do teste: _____________________________________________

_____________________________________________
NOME, POSTO, GRADUAÇÃO E/OU FUNÇÃO DO EXAMINADOR

Anexos: - (fotos)
- outros registros da avaliação

- 3-EE-2- NORMAM-05/DPC
Mod 4
ANEXO 3-F

TIPO DE MATERIAL OU EQUIPAMENTO SALVA-VIDAS: ________________________


FABRICANTE:___________________________________________________________
CLASSE: ____________ TIPO: ___________ MODELO:_________________________
NÚMERO DE AMOSTRAS: ______________ Nº DO DESENHO: __________________

TESTE DE TEMPERATURA CÍCLICA

1O CICLO ÍNICIO TÉRMINO


PERÍODO / TEMPERATURA DATA HORA DATA HORA
8 horas a + 65O C
8 horas a - 30O C (ou a -1O C)

2O CICLO ÍNICIO TÉRMINO


PERÍODO / TEMPERATURA DATA HORA DATA HORA
8 horas a + 65O C
8 horas a - 30O C (ou a -1O C)

3O CICLO ÍNICIO TÉRMINO


PERÍODO / TEMPERATURA DATA HORA DATA HORA
8 horas a + 65O C
8 horas a - 30O C (ou a -1O C)

4O CICLO ÍNICIO TÉRMINO


PERÍODO / TEMPERATURA DATA HORA DATA HORA
8 horas a + 65O C
8 horas a - 30O C (ou a -1O C)

5O CICLO ÍNICIO TÉRMINO


PERÍODO / TEMPERATURA DATA HORA DATA HORA
8 horas a + 65O C
8 horas a - 30O C (ou a -1O C)

6O CICLO ÍNICIO TÉRMINO


PERÍODO / TEMPERATURA DATA HORA DATA HORA
8 horas a + 65O C
8 horas a - 30O C (ou a -1O C)

7O CICLO ÍNICIO TÉRMINO


PERÍODO / TEMPERATURA DATA HORA DATA HORA
8 horas a + 65O C
8 horas a - 30O C (ou a -1O C)

8O CICLO ÍNICIO TÉRMINO


PERÍODO / TEMPERATURA DATA HORA DATA HORA
8 horas a + 65O C
8 horas a - 30O C (ou a -1O C)

9O CICLO ÍNICIO TÉRMINO


PERÍODO / TEMPERATURA DATA HORA DATA HORA
8 horas a + 65O C
8 horas a - 30O C (ou a -1O C)

- 3-F-1 - NORMAM-05/DPC
Mod 4
ANEXO 3-F

10O CICLO ÍNICIO TÉRMINO


PERÍODO / TEMPERATURA DATA HORA DATA HORA
8 horas a + 65O C
8 horas a - 30O C (ou a -1O C)

Dimensões principais das amostras: ____________ ____________ ____________

Amostras
1 2 3 4 5 6
sim/não sim/não sim/não sim/não sim/não sim/não
1) Perda da rigidez da amostra
2) Aparecimento de fissuras
3) Alteração de dimensões
4) Desagregação / deterioração
externa.
5) Desagregação / deterioração
interna

1 - Selecionar as amostras, de preferência idênticas, tomar e registrar suas dimensões. Para os


testes no material destinado à flutuação de coletes salva-vidas, deverão ser retiradas oito
amostras (300mm2 com espessura total do colete), das quais duas servirão para comparação
com as amostras que serão submetidas aos demais testes.
2 - Aplicar os ciclos alternados de temperatura em duas amostras de colete e bóia e seis
amostras de material flutuante.
3 - Para que o material ou equipamento salva-vidas seja aprovado nessa avaliação, todas as
amostras deverão obter resultado “negativo” em todos os quesitos.
4 - As amostras devem ser retiradas da câmara de temperatura após as 8 horas de ensaio, no
mesmo dia, e mantidas em temperatura ambiente (descanso) até o próximo dia para a
finalização do ciclo, quando deverá ser reiniciado no mesmo horário do dia anterior.
5 - O teste de temperatura cíclica deverá ser cumprido de forma ininterrupta.

Obs.: _________________________________________________________________
_________________________________________________________________
Local da realização do teste: ________________________________________________

Data : ____/____/____

Resultado do Teste: _______________________________________________________

_______________________________________
NOME, POSTO, GRADUAÇÃO E/OU FUNÇÃO DO EXAMINADOR

Anexos: - fotos
- outros registros da avaliação

- 3-F-2 - NORMAM-05/DPC
Mod 4
ANEXO 3-FF

EQUIPAMENTO SALVA-VIDAS: ____________________________________________


FABRICANTE:_________________________________ TIPO: ___________________
MODELO:_____NÚMERO DE AMOSTRAS: _________ N.º DO DESENHO: _________

TESTES PARA APROVAÇÃO DE DISPOSITIVO DE LANÇAMENTO DE


EMBARCAÇÕES DE SOBREVIVÊNCIA E DE SALVAMENTO

a) Testes para o protótipo


1) Testes em fabricas:
1-1) Condições gerais
1-1-1) As planilhas para registro dos resultados dos testes deverão ser previamente
aprovadas pela Diretoria de Portos e Costas.
1-1-2) O cabo principal deverá ser instalado de tal forma que represente as condições
reais de operação.
1-1-3) Todos os acessórios deverão ser instalados no dispositivo.
1-1-4) No caso de acessórios removíveis, poderão ser admitidos os testes dos mesmos
em separado, desde que seja simulada a condição e teste.
1-1-5) Os pesos utilizados nos testes deverão ser alterados e a duração da aplicação das
cargas deverá ser de, no mínimo, 2 minutos.
1-1-6) Para cada teste prescrito deverá ser apresentado pelo fabricante, um procedimento
com desenhos demonstrando como serão instalados na fábrica o dispositivo de
lançamento e seus acessórios, reproduzindo sempre as condições de utilização e
operação a bordo.
1-1-7) A Inspeção dimensional será executada objetivando comparar os desenhos
aprovados com as dimensões do protótipo .
1-2) Testes dos braços
O braço deverá ser instalado e fixado como a bordo.
1-2-1) Os braços deverão ser submetidos a uma carga estática de 2,2 vezes a carga de
trabalho.
Inicialmente a carga deve ser aplicada no plano vertical isto é, considerando 00 de
banda 00 de trim, e, em seguida, movimentada conforme abaixo:
Primeiro ensaio: trim 100 à ré - banda 00
Segundo ensaio: trim 100 à vante - banda 00
0
Terceiro ensaio: trim 10 à vante - banda 200 (ou banda prescrita em 4-1-1
para fora).
Quarto ensaio: trim 100 à vante - banda 200 para dentro.
Quinto ensaio: trim 100 à ré - banda 200 (ou a banda prescrita em 4-1-1
para fora).
Sexto ensaio: trim 100 à ré - banda 200 para dentro.
1-2-2) Condições de aprovação
Será medida a deflexão em todos os casos , não devendo ocorrer deformações
permanentes . Deverão ser verificadas as dimensões antes e após a aplicação de carga.
1-2-3) Verificação do corpo de prova
leitura inicial (mm) -----------------------------------------------------------------
leitura final (mm) -----------------------------------------------------------------
1-2-4) Resultado do teste:
Satisfatório Sim ( ) Não ( )

- 3-FF-1 - NORMAM-05/DPC
Mod 4
ANEXO 3-FF

1-2-5) Teste de funcionamento:


Os braços deverão ser instalados e fixados representando a instalação do
equipamento a bordo.
1-2-6) Descrição do teste
Uma carga equivalente a 1,1 vezes a carga de trabalho dos braços, deverá ser
suspensa por estes. Estando os mesmos na posição vertical, deverão ser movimentados
da posição de estivagem para a posição vertical e da posição de estivagem para a
posição de totalmente lançado pelos meios que serão empregados a bordo .
Este teste deverá ser repetido com banda de 200 para dentro e trim de 10 0 para
vante ou para ré.
Ambos os testes deverão ser repetidos com carga equivalente ao peso da
embarcação leve.
Com uma carga equivalente à máxima carga de içamento, isto é, o peso da
embarcação leve acrescido da tripulação e na posição vertical, o braço deverá ser
movimentado da posição de totalmente lançado para posição de estivagem.
1-2-7) Condições de aprovação
Os braços do turco não deverão apresentar deformações permanentes e deverão
funcionar normalmente.
1-2-8) Resultado dos testes
Satisfatório Sim ( ) Não ( )
1-3) Teste de acessórios
1-3-1) Descrição do teste
Todos os elementos envolvidos no sistema de sustentação da embarcação
deverão ser submetidos a uma carga de 2,2 vezes a sua carga de trabalho (no mínimo 2
minutos)
1-3-2) Condições de aprovação
Será medida a deflexão em todos os casos, não devendo ocorrer deformações
permanentes ,ou seja, a leitura das dimensões antes da aplicação da carga deverá ser
comparada com as leituras após aplicação da carga. A seguir as medidas deverão ser
comparadas com as leituras efetuadas após a aplicação da carga:
1-3-3) Verificação do corpo de prova
leitura inicial (mm) _________________________________________________
leitura final (mm) _________________________________________________
1-3-4) Resultado do teste
Satisfatório Sim ( ) Não ( )
1-4) Teste do guincho
1-4-1) Teste estático do guincho
1-4-1-1) Deverá ser aplicada ao guincho , exceto aos freios, uma carga de 2,2 vezes a
sua carga de trabalho, durante 2 minutos e, após a retirada da carga, será examinado
internamente.
1-4-1-2) Condições da aprovação
Após a retirada da carga , não poderá haver nenhuma evidência de deformação
ou danos nos elementos do guincho.
1-4-2) Teste estático do freio
1-4-2-1) Deverá ser aplicada a uma carga estática equivalente a 1,5 vezes a carga de
trabalho do guincho , durante dois minutos, e, a seguir, arriar suavemente a carga por um
percurso equivalente a, pelo menos, uma volta do tambor.
O teste será procedido considerando a carga aplicada na posição
correspondente à última camada de cabos do tambor.
1-4-2-2) Condições de aprovação

- 3-FF-2 - NORMAM-05/DPC
Mod 4
ANEXO 3-FF

O freio estático não deverá permitir o arriamento da carga quando acionado.


Após a retirada de carga, não deverá haver nenhuma evidência de deformações ou danos
nos elementos do guincho, inclusive no freio.
1-4-2-3) Resultado do teste
Satisfatório Sim ( ) Não ( )
1-4-3) Teste dinâmico
1-4-3-1) Será testado com uma carga equivalente a 1,1 vezes a carga de trabalho do
guincho. A carga deve ser arriada e freada com intervalos não menores que 3 metros. A
distância total percorrida deverá ser de, no mínimo, 150 metros. A velocidade empregada
deverá ser a de operação normal do equipamento e deverá constar no manual do
fabricante.
Obs: deverão ser realizadas, no mínimo, 20 freadas .
1-4-3-2) Condições de aprovação
Após cada aplicação do freio, a distância percorrida pela carga não deverá ser
superior a 1 metro. Será medida a espessura das lonas de freio antes e depois do teste .
Deverá ser observado o limite de vida útil dos elementos do freio previsto no manual de
manutenção do fabricante. O equipamento não deverá apresentar nenhuma avaria ou
dano após a sua total desmontagem para inspeção. Os freios poderão ser verificados
durante o teste, a critério do inspetor .
1-4-3-3) Verificação do corpo de prova
Os freios estáticos e dinâmicos deverão atuar quando acionados . Após a
retirada da carga , não deverá haver nenhuma evidência de deformações ou danos em
todos os componentes do guincho.
1-4-3-4) Resultado do teste
Satisfatório Sim ( ) Não ( )
1-4-4) Teste de velocidade
1-4-4-1) Descrição do teste
Serão realizadas três descidas e içamentos com uma carga correspondente a
1,1 vezes a carga de trabalho do guincho e três descidas e içamentos com carga
equivalente à embarcação leve. Considerar para o teste o percurso mínimo de trinta
metros.
Serão registradas as velocidades obtidas, desempenho do motor e verificado o
enrolamento dos cabos nos respectivos tambores.
Obs: para o içamento da embarcação de salvamento , considerar o peso da embarcação
carregada.
1-4-4-2) Condições de aprovação
A velocidade de descida deve ser menor ou igual à calculada , conforme
prescrito no sub-ítem 4-14 , e a máxima , a especificada no sub-ítem 4-15, desta Norma.
Para embarcação de salvamento, a velocidade de içamento deverá atender ao
sub-ítem 4-16.
1-4-4-3) Verificação do corpo de prova
ARRIAMENTO IÇAMENTO
1 2 3 1 2 3
Altura da instalação (H)
Altura do arriamento (L)
Tempo de arriamento (T1)
Tempo de içamento (T 2)
V1 = L/T = velocidade de arriamento
V2 = L/T = velocidade de içamento
Onde L é dado em metros , T1 e T2 em segundos e V1 E V2 em m/s
1-4-4-4) Resultado do teste
- 3-FF-3 - NORMAM-05/DPC
Mod 4
ANEXO 3-FF

Satisfatório Sim ( ) Não ( )


1-4-5) Teste de operação manual
1-4-5-1) Descrição do teste
A operação manual do guincho deverá ser demonstrada aplicando-se uma
carga correspondente ao peso da embarcação tripulada.
1-4-5-2) Condições de aprovação
O acionamento da manivela para a recuperação da embarcação deverá ser
facilmente realizado por duas pessoas pesando cerca de 750N (75 kg ) cada. Deverá
ser demonstrado que a embarcação poderá ser transferida da posição de totalmente
lançado para a posição de estivagem.
1-4-5-3) Resultado do teste
Satisfatório Sim ( ) Não ( )
2-1) Inspeção visual
Deverá ser feita inspeção no conjunto, turco e embarcação, objetivando verificar se
o mesmo foi instalado conforme prescrito nos planos e manuais aprovados. Verificar a
existência de interferências no sistema.
2-1-1) Verificação do corpo de prova
O desempenho do conjunto turco e embarcação deverá ser avaliado de acordo
com os desenhos e manuais de operação apresentados pelo fabricante de cada
equipamento .
2-1-1-1) Resultado do teste
Satisfatório Sim ( ) Não ( )
2-2) Teste de operação de descida, liberação da embarcação e de içamento
Deverá ser testado de acordo com a planilha de teste do produto em fábrica ,
segundo os sub-itens abaixo:
2-2-1) Teste dinâmico do guincho
Ver sub-ítem 1-4-3
2-2-1-1) Resultado do teste
Satisfatório Sim ( ) Não ( )
2-2-2) Teste dinâmico do guincho
Ver sub-ítem 1-4-4
2-2-2-1) Resultado do teste
Satisfatório Sim ( ) Não ( )
2-2-3) Teste de operação manual do guincho
Ver subitem 1-4-5
2-2-3-1) Resultado do teste
Satisfatório Sim ( ) Não ( )
2-2-4) Teste de operação de descida, liberação da embarcação no mar e içamento de
acordo com os manuais de operação do dispositivo e da embarcação , utilizando todos
os procedimentos para a operação e liberação.
b) Teste para o produto da série
1) Testes em fábrica
1-1) Condições gerais
1-1-1) De acordo com o item 0333 h), as Sociedades Classificadoras acompanharão os
testes dos produtos em série conforme prescrito nestas instruções.
1-1-2) Deverá ser executada a inspeção dimensional objetivando comparar o produto
em série com os desenhos e memorial descritivo aprovados.
1-1-3) Os testes em fabrica deverão sempre reproduzir as condições de utilização a
bordo.
1-2) Testes do braços

- 3-FF-4 - NORMAM-05/DPC
Mod 4
ANEXO 3-FF

O braço deverá ser instalado e fixado representando a instalação do equipamento


a bordo.
1-2-1) Descrição do teste
Os braços deverão ser submetidos a uma carga estática de 2,2 vezes a sua
carga de trabalho, a qual deverá ser aplicada na condição de trim a 10º (a ré ou a vante)
e banda igual a 20º ( ou a banda prescrita em 4-1-1) para fora.
1-2-2) Condições de aprovação
Será medida a deflexão em todos os casos, não devendo ocorrer deformações
permanentes, ou seja, as leituras das dimensões antes da aplicação da carga deverão ser
comparadas com as leituras após aplicação da carga.
1-2-3) Verificação do corpo de prova
Leitura inicial (mm) _________________________________________________
Leitura final (mm) _________________________________________________
1-2-4) Resultado do teste
Satisfatório Sim ( ) Não ( )
1-3) Teste de acessórios:
1-3-1) Descrição do teste
Todos os elementos envolvidos no sistema de sustentação da embarcação
deverão ser submetidos a uma carga estática de 2,2 vezes a sua carga de trabalho.
1-3-2) Condições de aprovação
Será medida a deflexão em todos os casos, não devendo ocorrer deformações
permanentes . Deverão ser verificadas as dimensões antes e após a aplicação da carga.
1-3-3) Verificação do corpo de prova
Leitura inicial (mm) _________________________________________________
Leitura final (mm) _________________________________________________
1-3-4) Resultado do teste
Satisfatório Sim ( ) Não ( )
1-4) Teste do guincho
1-4-1) Teste estático
1-4-1-1) Descrição do teste
Deverá ser aplicada ao guincho uma carga estática equivalente a 1,5 vezes a
sua carga de trabalho durante dois minutos . Arriar suavemente a carga por um percurso
equivalente a pelo menos uma volta do tambor. O teste será procedido considerando a
carga aplicada na posição correspondente à última camada de cabos no tambor.
1-4-2-2) Condições de aprovação
O freio estático deverá atuar quando acionado e não permitir o escorregamento
de carga. Após a retirada da carga, não deverá haver nenhuma evidência de deformações
ou danos nos elementos do guincho.
1-4-2-3) Resultado do teste
Satisfatório Sim ( ) Não ( )
1-4-3) Teste dinâmico
1-4-3-1) Descrição do teste
Será testado com uma carga igual a 1,1 vezes a carga de trabalho do guincho.
A carga deve ser arriada e freada em intervalos não menores que três metros. Deverão
ser realizadas no mínimo seis freadas.
1-4-3-2) Condições de aprovação
Após cada aplicação do freio, a distância percorrida pela carga não deverá ser
superior a um metro. Será medida a espessura das lonas de freio, antes e depois do
teste. Deverá ser observado o limite de vida útil dos elementos do freio, previstos no
manual de manutenção do fabricante. O equipamento não deverá apresentar nenhuma

- 3-FF-5 - NORMAM-05/DPC
Mod 4
ANEXO 3-FF

avaria ou dano, após a desmontagem para inspeção. Os freios poderão ser verificados
durante o teste, a critério do inspetor.
1-4-3-3) Verificação do corpo de prova
Os freios estático e dinâmico deverão atuar quando acionados. Após a retirada
da carga, não deverá haver nenhuma evidência de deformações ou danos.
1-4-3-4) Resultado do teste
Satisfatório Sim ( ) Não ( )
1-4-4) Teste de velocidade
Ver sub-ítem 1-4-4 do item a).
1-4-5) Teste de operação manual
Ver sub-ítem 1-4-5 do item a).
2) Teste a bordo
2-1) Inspeção visual
Deverá ser feita inspeção no conjunto turco e embarcação, objetivando verificar se o
mesmo foi instalado conforme prescrito nos planos e manuais aprovados .Verificar a
existência de interferência do sistema.
2-1-1) Condições de aprovação
O conjunto deverá possuir as mesmas características e componentes em
conformidade com o protótipo testado em fábrica.
2-1-2) Verificação do corpo de prova
O desempenho do conjunto turco e embarcação deverá ser avaliado de acordo
com os manuais de operação apresentados pelo fabricante de cada equipamento.
2-1-3) Resultado do teste
Satisfatório Sim ( ) Não ( )
2-2) Teste de operação de descida, liberação da embarcação e de içamento
Deverá ser testado de acordo com a planilha de testes do equipamento de série em
fábrica, segundo os sub-ítens abaixo:
2-2-1) Teste dinâmico
Ver sub-ítem 1-4-3.
2-2-1-1) Resultado do teste
Satisfatório Sim ( ) Não ( )
2-2-2) Teste de velocidade
Ver sub-ítem 1-4-4.
2-2-3) Teste de operação manual
Ver sub-ítem 1-4-5
2-2-3-1) Resultado do teste
Satisfatório Sim ( ) Não ( )

- 3-FF-6 - NORMAM-05/DPC
Mod 4
ANEXO 3-G

TIPO DE MATERIAL OU EQUIPAMENTO SALVA-VIDAS: ________________________


FABRICANTE: ___________________________________________________________
CLASSE: ____________ TIPO: ___________ MODELO:_________________________
NÚMERO DE AMOSTRAS: ______________ Nº DO DESENHO: __________________

TESTE DE RESISTÊNCIA A ÓLEO

Início da imersão: dia ____ hora ____

Término da imersão: dia ____ hora ____

Resultado dos Testes:


Amostra
1 2 3 4 5 6
sim/não sim/não sim/não sim/não sim/não sim/não
1) Perda da rigidez da amos-tra.
2) Aparecimento de fissuras.
3) Alteração de dimensões.
4) Desagregação / deterioração
externa.
5) Desagregação / deterioração
interna.

INSTRUÇÕES:

1 - Imergir as amostras em óleo diesel, de modo a ficarem cobertas por uma camada de óleo
com 100 mm de altura.

2 - Manter essa imersão, continuamente, por 24 horas à temperatura ambiente.

3 - Para ser aprovada, a amostra deverá obter resultado negativo em todos os quesitos. Utilizar
uma amostra para colete e bóia e seis amostras para material flutuante.

Obs.: _________________________________________________________________
_________________________________________________________________

Local da realização do teste: ________________________________________________

Data: ____/____/____

Resultado do Teste: _______________________________________________________

__________________________________________________
NOME, POSTO, GRADUAÇÃO E/OU FUNÇÃO DO EXAMINADOR

Anexos: - (fotos)
- outros registros da avaliação.

- 3-G-1- NORMAM-05/DPC
Mod 4
ANEXO 3-GG

DECLARAÇÃO DE CONFORMIDADE COM O PROTÓTIPO


(SOCIEDADE CLASSIFICADORA)

DISPOSITIVO DE LANÇAMENTO

DECLARAÇÃO

N0 __________

Declaro que o dispositivo de lançamento abaixo especificado está em


conformidade com o seu protótipo homologado pela Diretoria de Portos e Costas, através
do certificado no _________, emitido em ________________ .

FABRICANTE: ____________________________________________________
TIPO E MODELO: __________________________________________________
IDENTIFICAÇÃO:__________________________________________________
DATA DE FABRICAÇÃO: ____________________________________________

_____________________________________
(LOCAL E DATA)

___________________________________
ASSINATURA

- 3-GG-1 - NORMAM-05/DPC
Mod 4
ANEXO 3-H

TIPO DE MATERIAL OU EQUIPAMENTO SALVA-VIDAS: ________________________


FABRICANTE: ___________________________________________________________
CLASSE: ____________ TIPO: ___________ MODELO: ________________________
NÚMERO DE AMOSTRAS: ______________ Nº DO DESENHO: __________________

TESTE DE ABSORÇÃO DE ÁGUA DO MATERIAL UTILIZADO PARA DAR


FLUTUABILIDADE AO COLETE

Início da imersão: dia _____ hora _____


Término da imersão: dia _____ hora _____

INSTRUÇÕES:

1 - Imergir duas amostras já submetidas aos testes de temperatura cíclica e de


resistência ao óleo e outras duas submetidas ao teste de temperatura cíclica, em um
tanque com 1,25m de altura, cheio de água doce.
2 - Ao final das primeiras 24h de imersão, verificar o peso em quilogramas, que
cada amostra pode suportar, sem afundar na água.
3 - Ao final do sétimo dia de imersão, verificar o peso em quilogramas, que cada
amostra pode suportar sem afundar na água e examinar quanto a sinais de deterioração
da amostra.
Para verificar o peso que cada amostra pode suportar, poderá ser utilizado um
dispositivo como a seguir:

Obs.: a) Efetuar a leitura do dinamômetro 24 horas após o início da imersão do


corpo de prova e repetir a leitura após completar o sétimo dia de imersão.
b) Calcular a redução da flutuabilidade utilizando a fórmula abaixo:

redução da flutuabilidade = (resultado da 1a leitura - resultado da 2a leitura) x 100


resultado da 1a leitura

- 3-H-1 - NORMAM-05/DPC
Mod 4
ANEXO 3-H

c) A DPC poderá aceitar outros dispositivos para essa verificação desde que
submetidos a sua aprovação com pelo menos cinco dias úteis de antecedência ao
início do teste.

RESULTADO DOS TESTES:

AMOSTRA AMOSTRA AMOSTRA AMOSTRA


3 4 5 6
sim / não sim / não sim / não sim / não
1) Perda da rigidez da amostra
2) Aparecimento de fissuras
3) Alteração nas dimensões
(encolhimento ou dilatação)
4) Desagregação / deterioração
5) Alterações nas propriedades
mecânicas (avaliação externa
visual)
6) Redução da flutuabilidade das
% % % %
amos-tras

Após ensaio, a redução máxima admissível da flutuabilidade das amostras


submetidas anteriormente aos testes de temperatura cíclica e de resistência ao óleo é de
16%.
A redução máxima admissível de flutuabilidade das demais amostras, é de 10%.
Para ser aprovado nesta avaliação, o material terá que ter obtido resultados dentro dos
limites de redução de flutuabilidade citados acima, bem como, resultados negativos em
todos os demais quesitos.

Obs.: _________________________________________________________________
_________________________________________________________________

Local da realização do teste: ______________________________

Data : ______/______/______.

Resultado do Teste: _____________________________________

______________________________________________
NOME, POSTO, GRADUAÇÃO E/OU FUNÇÃO DO EXAMINADOR

Anexos: - (fotos)
- outros registros

- 3-H-2 - NORMAM-05/DPC
Mod 4
ANEXO 3-HH

TESTES MOTORES DE CENTRO PARA EMBARCAÇÕES DE SOBREVIVÊNCIA E DE SALVAMENTO

AVALIAÇÃO E RELATÓRIO DE TESTES

FABRICANTE

MODELO DO MOTOR

NÚMERO DE SÉRIE

TIPO DE COMBUSTÍVEL

POTÊNCIA DE PROJETO (Kw)

DIÂMETRO E PASSO DO HÉLICE

MODELO DA CAIXA REDUTORA

CAPACIDADE DA BATERIA

MEIOS DE PARTIDA

DATA

LOCAL

NOME E ASSINATURA DO PERITO

ENTIDADE CERTIFICADORA

- 3-HH-1 - NORMAM-05/DPC
Mod 4
ANEXO 3-HH

FABRICANTE DATA: HORA:


MOTOR DE CENTRO MODELO PERITO:
NR DE SÉRIE ENTIDADE CERTIFICADORA:

4.3.2.1 DESENHOS APRESENTADOS, RELATÓRIOS E DOCUMENTOS


DESENHOS APRESENTADOS E DOCUMENTOS STATUS
NÚMERO DO DESENHO REVISÃO E DATA TÍTULO DO DESENHO

RELATÓRIOS E DOCUMENTOS APRESENTADOS STATUS


NR DO RELATÓRIO/DOC. REVISÃO E DATA TÍTULO DO RELATÓRIO/DOC
MANUAL DE MANUTENÇÃO -
MANUAL DE OPERAÇÃO -

- 3-HH-2 - NORMAM-05/DPC
Mod 4
ANEXO 3-HH

FABRICANTE DATA: HORA:


MOTOR DE CENTRO MODELO PERITO:
NR DE SÉRIE ENTIDADE CERTIFICADORA:

4.3.2.3 TESTE DE PARTIDA A FRIO REGRA: LSA 4.4.6.2; MSC 81(70) 1/6.10.2 - 6.10.4
Procedimento de Teste Critério de Aceitação Dados significativos para o teste
Para o teste o motor deverá ser removido O motor deverá estar dotado de Fonte de partida:
da embarcação devendo estar equipado sistema de partida manual ou de
com acessórios e a caixa redutora que será sistema de partida com duas fontes Meios de partida utilizados:
usada na embarcação. independentes de energia
O motor junto com seu combustível, líquido recarregáveis. Temperaturas medidas:
refrigerante, fontes de partida e qualquer Câmara: ________oC
outro meio de partida deverão ser colocados Combustível: ________oC
Os sistemas de partida do motor e os meios
em câmara de resfriamento a -15oC. Óleo lubrificante: _______ oC
de partida devem fazer o motor funcionar a
A temperatura do combustível, óleo Líquido refrigerante: _______oC
uma temperatura ambiente de -15oC em 2
lubrificante e líquido de resfriamento (se
minutos a partir do início do procedimento de
houver) deverá ser medida no início do teste Quantidades de partidas: ______vezes
partida a menos que, na opinião da
e não deverá estar maior que -15oC. Duração da primeira partida: ______min
Autoridade marítima, levando-se em
Amostras de cada fluido nesta temperatura Duração da segunda partida: ______min
consideração as viagens nas quais o
deverão ser coletadas em recipiente para Duração da última partida: ______min
navio/plataforma que transporta a
observação.
embarcação esteja constantemente engajado,
Deverá ser dada partida no motor por 3 Capacidade da bateria de partida:
possa ser considerada uma temperatura
vezes.
diferente.
Nas primeiras duas vezes o motor Limite de temperatura alterado pela
deverá ser posto para operar até Autoridade Marítima?
todos os componentes terem
alcançado a temperatura da câmara. Aprovado / Reprovado
Após a terceira partida o motor deverá ser
posto para funcionar por pelo menos 10 Observações:
minutos e durante este período a caixa de
transmissão deverá ser operada nas suas
posições de engrenamento.

- 3-HH-3 - NORMAM-05/DPC
Mod 4
ANEXO 3-HH

FABRICANTE DATA: HORA:


MOTOR DE CENTRO MODELO PERITO:
NR DE SÉRIE ENTIDADE CERTIFICADORA:

4.3.2.4 Teste com o motor fora da água REGRA: LSA 4.4.6.3; MSC 81(70) 1/6.10.2 - 6.10.5
Procedimento de Teste Critério de Aceitação Dados significativos para o teste

O motor deverá ser operado na O motor deverá ser capaz de operar por Embarcação posicionada em seu local
velocidade mínima por pelo menos 5 pelo menos 5 minutos fora da água, normal de estivagem ?
minutos, em sua condição de após ser dada a partida com a
estivagem. embarcação fora da água. Temperatura no local: _______oC
Duração: ______min
Algum dano após o teste?
O motor não deverá sofrer danos após o
Aprovado / Reprovado
teste.
Observações:

4.3.2.5 Teste com o motor submerso REGRA: LSA 4.4.6.4; MSC 81(70) 1/6.10.2 - 6.10.6
Procedimento de Teste Critério de Aceitação Dados significativos para o teste

O motor deverá ser operado por pelo O motor deverá ser capaz de operar Motor alagado até a linha de centro do eixo
menos 5 minutos submerso em quando a embarcação estiver alagada de manivelas? Sim / Não
água, até o nível da linha de centro até a linha de centro do eixo de
do eixo de manivelas, com o motor Duração: ______min
manivelas.
na posição horizontal. Algum dano após o teste?
Aprovado / Reprovado
O motor não deverá sofrer danos após o
Condição do óleo do motor?
teste.
Aprovado / Reprovado
Observações:

- 3-HH-4 - NORMAM-05/DPC
Mod 4
ANEXO 3-HH

FABRICANTE DATA: HORA:


MOTOR DE CENTRO MODELO PERITO:
o
N DE SÉRIE ENTIDADE CERTIFICADORA:

4.3.2.4 Teste de inversão do motor REGRA: LSA 4.6.4.2; MSC 81(70) 1/6.14.6 - 6.14.8
Procedimento de Teste Critério de Aceitação Dados significativos para o teste

O motor e seu tanque de O motor e sua instalação deverão ser Todos os testes foram efetuados de acordo
combustível deverão ser montados capazes de funcionar em qualquer com os procedimentos previstos?
em dispositivo que permita rotação posição durante um emborcamento e Aprovado _____________
em torno de eixo equivalente ao eixo continuar a funcionar após a Reprovado ____________
longitudinal da embarcação. embarcação retomar sua posição O motor parou quando girado nas diversas
Um recipiente deverá ser normal de funcionamento ou deverá direções ?
posicionado sob o motor para ser automaticamente parado no Aprovado _____________
coletar qualquer óleo que vaze do do emborcamento e ser facilmente posto a Reprovado ____________
motor, de tal forma que permita que funcionar após a embarcação retornar
seja efetuada medição da a sua posição normal. Se parou, partiu facilmente ?
quantidade vazada. Aprovado _____________
Os seguintes procedimentos deverão ser O projeto dos sistemas de combustível e óleo Reprovado ____________
tomados durante o teste: lubrificante deverão impedir a perda de
.1 partir o motor e faze-lo funcionar na combustível e que a perda de óleo lubrificante O motor cumpriu todos os requisitos depois
velocidade máxima por 5 minutos; do motor não seja maior que 250 ml durante o dos testes terem sido conduzidos de acordo
.2 parar o motor e gira-lo no sentido dos emborcamento. com os procedimentos?
ponteiros do relógio por 360o; Aprovado _____________
.3 dar nova partida no motor e faze-lo Durante os testes o motor não deverá Reprovado ____________
funcionar na velocidade máxima por 10 superaquecer, falhar na operação ou vazar
minutos; mais do que 250 ml de óleo lubrificante Quantidade de óleo perdida do motor durante
.4 parar o motor e gira-lo no sentido durante qualquer inversão. cada giro:
contrário aos ponteiros do relógio por 360o; .2: ml
.5 dar nova partida no motor e faze-lo Quando examinado após ser desmontado o .4: ml
funcionar na velocidade máxima por 10 motor não deverá apresentar sinais de
minutos e então parar o motor; superaquecimento ou de desgaste excessivo.

- 3-HH-5 - NORMAM-05/DPC
Mod 4
ANEXO 3-HH

.6 deixar o motor esfriar; .8: ml


.7 dar nova partida e faze-lo funcionar na .12: ml
velocidade máxima por 5 minutos; .14: ml
.8 lentamente gire o motor no sentido dos .16: ml
ponteiros do relógio em 180o, mantenha Total de óleo perdido do motor: ml
nessa posição por 10 seg e a seguir gire
em mais 180o no sentido dos ponteiros do Evidência de superaquecimento ou desgaste
relógio até completar uma volta; excessivo?
.9 se o motor for projetado para parar Aprovado _____________
automaticamente, dar nova partida; Reprovado ____________
.10 manter o motor em funcionamento
contínuo na velocidade máxima por 10 Observações:
min.;
.11 parar o motor e deixar esfriar;
.12 repetir o procedimento previsto do item
.7 até .10, exceto que o motor deverá ser
girado no sentido anti-horário;
.13 dar nova partida no motor e faze-lo
funcionar na velocidade máxima por 5
minutos;
.14 girar o motor no sentido dos ponteiros
do relógio por 180o e parar o motor. Girar
por 180o para completar uma volta;
.15 dar nova partida no motor e faze-lo
funcionar na velocidade máxima por 10
min.;
.16 repetir o procedimento previsto do item
14 girando o motor no sentido anti-horário;
.17 dar nova partida no motor, faze-lo
funcionar por 10 min. e desliga-lo; e
.18 desmontar o motor para exame.

- 3-HH-6 - NORMAM-05/DPC
Mod 4
ANEXO 3-I

TIPO DE MATERIAL OU EQUIPAMENTO SALVA-VIDAS: ________________________


FABRICANTE: ___________________________________________________________
CLASSE: ____________ TIPO: ___________ MODELO: ________________________
NÚMERO DE AMOSTRAS: ______________ Nº DO DESENHO: __________________

TESTE DE FLUTUABILIDADE

Início da imersão: dia _______ hora _______


Término da imersão: dia _______ hora _______
Resultado dos Testes:

AMOSTRAS
A B C D E F
Flutuabilidade após 30 min
de imersão
Redução da flutuabilidade

INSTRUÇÕES:

Para este teste, as amostras A, B, C, D, E e F dos coletes, deverão ser imersas


em água doce, à temperatura ambiente, durante um período de 24 horas. Deverão ser
efetuadas as medições da flutuabilidade de cada equipamento, antes e imediatamente
após o período da imersão. Para os testes de bóias serão necessárias amostras A e B.
Para efetuar a verificação da redução da flutuabilidade das amostras, poderá ser
utilizado um dispositivo como a seguir:

FIG. 1 FIG. 2

FIGURA 1: - COLETE TIPO CANGA


FIGURA 2: - COLETE TIPO JALECO OU JAQUETA

-3-I-1 NORMAM-05/DPC
Mod 4
ANEXO 3-I

Obs.: a) Efetuar a leitura do dinamômetro 30 minutos após o início da imersão e


repetir a leitura 24 horas após a primeira leitura.
b) Calcular a redução da flutuabilidade utilizando a fórmula abaixo:

Redução da flutuabilidade = (resultado da 1a leitura - resultado da 2a leitura) x 100


resultado da 1a leitura

c) O tecido e invólucros, como existente, que foram empregados na confecção do


colete deverão ser furados de modo a liberar qualquer bolsão de ar, assegurando que a
flutuabilidade do colete seja devida apenas ao material sólido empregado no
enchimento do colete.
Para obter resultado satisfatório, os coletes e bóias salva-vidas submetidos
ao teste deverão:
a) Não apresentar redução de flutuabilidade superior a 5%
b) Apresentar flutuabilidade, ao término da imersão equivalenteos seguintes
valores :
- coletes de tamanho “GRANDE” 136N 13,6 kg
- coletes de tamanho “MÈDIO” 70N 7,0 kg
- coletes de tamanho “CRIANÇAS” 50N 5,0 kg
- coletes de trabalho (classe IV) 90N 9,0 kg

As bóias deverão ser postas para flutuar carregadas com pesos de aço com 14,5
kg cada. Para ser aprovada nessa avaliação, as amostras deverão demonstrar borda-livre
maior que 20% do valor do pontal, na situação de pleno carregamento.

AMOSTRA A AMOSTRA B
Medida do pontal
Medida da Borda-livre
Percentual da borda-livre em relação ao pontal

Saco de palamenta:

O saco de palamenta deverá ser pesado e, em seguida, lançado à água durante 30


minutos. Durante esse período, o saco não poderá afundar.

Obs.: ___________________________________________________________________

Local da realização do teste: ________________________________________________

Data: ____/____/____

Resultado final do Teste: ___________________________________________________

__________________________________________
NOME, POSTO, GRADUAÇÃO E/OU FUNÇÃO DO EXAMINADOR

Anexos: - fotos
- outros registros do teste

-3-I-2 NORMAM-05/DPC
Mod 4
ANEXO 3-J

TIPO DE MATERIAL OU EQUIPAMENTO SALVA-VIDAS: ________________________


FABRICANTE: ___________________________________________________________
CLASSE:____________ TIPO: ___________ MODELO: ________________________
NÚMERO DE AMOSTRAS:______________ Nº DO DESENHO: ___________________

TESTES DE RESISTÊNCIA MECÂNICA

1) Teste de coletes
Teste de resistência da cintura do colete

Para esse teste, os coletes marcados com as letras A e B deverão ser imersos em
água doce, por um período de 2 minutos, e então retirados da água e fechados, do
mesmo modo que se estivessem sendo utilizados por uma pessoa.
O teste consiste em aplicar uma carga que force o colete abrir, conforme mostrado
nas figuras 1 e 2, durante um período de 30 minutos.

FIGURA 1 - COLETE TIPO JALECO OU JAQUETA

FIGURA 2 - COLETE TIPO CANGA

As cargas e as dimensões do cilindro, para esse teste são as seguintes:


Coletes tamanho grande e médio: Fa = 3.200 N
Diâmetro do cilindro: = 125 mm
Coletes tamanho pequeno (crianças): Fa = 2400 N
Diâmetro do cilindro: 50 mm = 50 mm
Coletes classe V, V ESPECIAL e EAF: Fa = 1850 N
(tamanhos grande e médio)
Diâmetro do cilindro: = 125 mm
Coletes classe V, V ESPECIAL: Fa = 700 N
(tamanhos pequenos)
Diâmetro do cilindro: = 50 mm

- 3-J-1 - NORMAM-
05/DPC
Mod 4
ANEXO 3-J

O colete será aprovado se não sofrer qualquer avaria ou deformação decorrente do


teste.

Teste de resistência do ombro do colete

Como no teste anterior, para esse teste o colete deverá ser imerso em água por um
período de 2 minutos e então retirado e fechado, do mesmo modo que se estivesse sendo
utilizado por uma pessoa.
O teste consiste em aplicar uma carga no ombro ou na gola do colete, conforme mostrado
nas figuras 3 e 4, durante um período de 30 minutos.

Figura 4 - Colete tipo canga

Figura 3 - Colete tipo jaleco ou jaqueta

Os cilindros utilizados para este teste deverão ser os mesmos utilizados para o
teste do corpo do colete. As cargas aplicadas serão as seguintes:
Coletes tamanho grande e médio: Fa = 900N
Coletes tamanho pequeno (crianças): Fa = 700N
O colete será aprovado se não sofrer qualquer avaria ou deformação decorrente do
teste.

RESUMO DOS TESTES

Resistência da cintura do colete

Início da imersão: hora _______


Término da imersão: hora _______

Início da tração: hora _______


- 3-J-2 - NORMAM-
05/DPC
Mod 4
ANEXO 3-J

Término da tração: hora _______

Tração do corpo do colete Amostra A Amostra B


Aparecimento de avaria ou
sim / não sim / não
deformação permanente

Resistência dos ombros do colete

Início da imersão: hora _______


Término da imersão: hora _______

Início da tração: hora _______


Término da tração: hora _______

Tração do corpo do colete Amostra A Amostra B


Aparecimento de avaria ou
sim / não sim / não
deformação permanente

2) Teste de resistência mecânica do tecido, tirantes utilizados na fabricação do


colete, boças e linhas salva-vidas
Para este teste deverá ser empregado um equipamento que indique ou,
preferencialmente, mantenha gravado a tração máxima aplicada antes da rutura da
amostra. O erro máximo admissível na leitura da tensão aplicada deverá ser de + 1%.
Os mordentes utilizados para prender a amostra não poderão permitir que esta
escorregue e não deverão cortar ou enfraquecer a amostra, sendo recomendado o uso de
mordente plano e com superfície macia. O emprego de mordentes serrilhados ou
corrugados deverá ser acompanhado da precaução de proteger a amostra com peças de
materiais macios tais como feltro, lençol de borracha, couro ou papel. Os mordentes
deverão ser mais largos do que a amostra.
Deverão ser preparadas cinco amostras para tração do urdume (sentido
longitudinal do tecido) e cinco para tração da trama (sentido transversal do tecido),
evitando as bordas ou margens da peça utilizada para retirar as amostras.
Sempre que possível, a largura da amostra do tecido deverá ser obtida ou
ajustada, retirando os fios externos do urdume ou da trama (conforme o teste a ser
aplicado), de modo a assegurar que todos os fios remanescentes permaneçam inteiros (o
uso de tesoura ou outro instrumento poderá cortar ou danificar os fios próximos do corte).
A amostra deverá ser alinhada de modo que a tração seja aplicada na mesma
direção dos fios do urdume ou trama, conforme o caso.
A amostra deverá ser imersa em água salgada (5% em peso de cloreto de sódio), à
temperatura ambiente, durante 1 hora. Ao final desse tempo, a amostra deverá ser
enxaguada em água doce e testada em até 1 min após ter sido removida da água.
Desprezar os testes em que a amostra escorregue ou que venha a quebrar ou
romper nos mordentes.
A amostra do tecido deverá ter 50mm de largura e comprimento suficiente para
permitir uma distância de 200mm entre os mordentes.
Para o teste do tirante, a amostra deverá ter comprimento suficiente para permitir
uma distância de 200mm entre os mordentes. Deverão ser observados os mesmos
- 3-J-3 - NORMAM-
05/DPC
Mod 4
ANEXO 3-J

cuidados para prender a amostra nos mordentes. A amostra do tirante deverá ser imersa
em água salgada do mesmo modo que as amostras do tecido.
Deverão ser preparadas cinco amostras para teste do tirante.
Para ser aprovado nesse teste, as dez amostras do tecido deverão possuir tensão
de ruptura superior a 467 N. Para os tirantes, a tensão de ruptura deverá ser superior a
1780 N, alcançada pelas cinco amostras.

a) Teste do tecido:
AMOSTRAS
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Tensão de ruptura do
X X X X X
urdume
Tensão de ruptura da trama X X X X X

b) Teste do tirante, boça e linha salva-vidas:


AMOSTRAS
1 2 3 4 5
Tensão de ruptura

Em substituição aos testes mencionados na alínea b) , poderão ser apresentados


certificados dos fabricantes.

c) Teste de bóias salva-vidas


As amostras deverão ser imersas em água doce por um período de 2 minutos e
então retiradas da água para o teste.
O teste consiste em aplicar uma carga de 90 kg conforme mostrado na figura 1
durante um período de 30 minutos.

A bóia será aprovada se não sofrer qualquer avaria ou deformação decorrente do


teste.

Obs.: _________________________________________________________________
_________________________________________________________________

- 3-J-4 - NORMAM-
05/DPC
Mod 4
ANEXO 3-J

Local da realização do teste: ________________________________________________

Data: ____/____/____

Resultado do teste: _______________________________________________________

_______________________________________________________________
NOME, POSTO, GRADUAÇÃO E/OU FUNÇÃO DO EXAMINADOR

Anexos: - (fotos)
- outros registros do teste

- 3-J-5 - NORMAM-
05/DPC
Mod 4
ANEXO 3-L

TIPO DE MATERIAL OU EQUIPAMENTO SALVA-VIDAS: ________________________


FABRICANTE: ___________________________________________________________
CLASSE: ____________ TIPO: ___________ MODELO: ________________________
NÚMERO DE AMOSTRAS: ______________ Nº DO DESENHO: __________________

TESTE DE RESISTÊNCIA A CHAMAS (FOGO)

Colocar horizontalmente uma bandeja com 350 x 300 x 60 mm de comprimento,


largura e altura, respectivamente, em local isento de correntes de ar. Encher a bandeja
com água até a altura de 10 mm e, em seguida, completar com gasolina até atingir a
altura total (água mais gasolina) de 40 mm.
Suspender a amostra, na posição vertical, em um dispositivo que mantenha a
parte inferior 250 mm acima da borda da bandeja.
Com a amostra afastada, a gasolina deverá ser inflamada e permanecer queimando
durante 30 segundos.
Então o dispositivo no qual a amostra foi suspensa deverá movimentá-la
horizontalmente sobre as chamas, de modo que o tempo de exposição direta ao fogo seja
de 2 segundos.

RESULTADO DOS TESTES:

1) Amostra continua queimando após ser retirada


sim / não
das chamas
2) Amostra derreteu ou se fundiu ao passar pelas
sim / não
chamas

Para ser aprovada a amostra deverá receber resultado negativo nos dois quesitos.

Obs.: _________________________________________________________________
_________________________________________________________________

Local da realização da avaliação: ____________________________________________

Data: ____/____/____

Resultado do Teste: _______________________________________________________

_____________________________________________
NOME, POSTO, GRADUAÇÃO E/OU FUNÇÃO DO EXAMINADOR

Anexos: - (fotos)
- outros registros da avaliação

- 3-L-1 - NORMAM-05/DPC
Mod 4
ANEXO 3-M

TIPO DE MATERIAL OU EQUIPAMENTO SALVA-VIDAS: _______________________


FABRICANTE: ___________________________________________________________
CLASSE: ____________ TIPO: ___________ MODELO: ________________________
NÚMERO DE AMOSTRAS: ______________ Nº DO DESENHO: __________________

TESTE DE RESISTÊNCIA A ÁGUA DO MAR

Início da imersão: dia _______ hora _______

Término da imersão: dia _______ hora _______

RESULTADO DOS TESTES

Amostra A Amostra B
sim / não sim / não
1) Perda da rigidez das amostras
2) Aparecimento de fissuras
3) Alteração das dimensões (dilatação ou
enchimento)
4) desagregação / deterioração

INSTRUÇÕES:
Imergir as amostras em um tanque contendo água salgada (5% em peso de
cloreto de sódio), à temperatura ambiente, durante um período contínuo de 48 horas.
Para ser aprovado nessa avaliação, as amostras deverão obter resultado negativo
em todos os quesitos.

Obs.: _________________________________________________________________
_________________________________________________________________

Local da realização do teste: ________________________________________________

Data: ____/____/____

Resultado do teste: ________________________________________________________

____________________________________________
NOME, POSTO, GRADUAÇÃO E/OU FUNÇÃO DO EXAMINADOR

Anexos: - (fotos)
- outros registros da avaliação

- 3-M-1- NORMAM-05/DPC
Mod 4
ANEXO 3-N

TIPO DE MATERIAL OU EQUIPAMENTO SALVA-VIDAS: ________________________


FABRICANTE: ___________________________________________________________
CLASSE: ____________ TIPO: ___________ MODELO: ________________________
NÚMERO DE AMOSTRAS: ______________ Nº DO DESENHO: __________________

TESTES DE VESTIR E DESEMPENHO DOS COLETES

1ª PARTE - TESTE DE VESTIR


Considerando que, geralmente, os coletes são usados por pessoas inexperientes,
comumente em condições desfavoráveis, é imprescindível que seja minimizado o risco de
serem vestidos de modo incorreto.
As pessoas escolhidas para o teste devem não estar familiarizadas com o colete.
Serão utilizadas 6 pessoas de alturas e pesos diversos: altos, baixos, gordos e magros.
Devem estar trajando roupas comuns de passeio.
Após uma demonstração, as pessoas deverão vestir corretamente o colete, sem
ajuda, em apenas 1 minuto. O teste deverá ser repetido com as pessoas trajando roupas
para frio e mau tempo.

RESULTADO DO TESTE DE VESTIR:

Tempo Tempo
Provado Massa do Tamanho do
c/roupa de c/roupas de frio ou
r Provador colete
passeio chuva
1
2
3
4
5
6

RESULTADO: Satisfatório / Insatisfatório

Deverá ser observado se o colete foi corretamente vestido, incluindo amarração


dos cadarços, fivelas e tirantes, dentro do tempo de 1 minuto.
Deverá ser observado, após o colete vestido, se os movimentos dos usuários
estão livres. No caso de testes aplicados à coletes infláveis esta avaliação deverá ser
realizada com o colete inflado e repetida com o colete desinflado.
Obs.: _________________________________________________________________
_________________________________________________________________

2ª PARTE - TESTE DE ENDIREITAMENTO


O tecido e invólucros que foram empregados na confecção dos coletes deverão
ser furados, de modo a liberar qualquer bolsão de ar, assegurando que a flutuabilidade do
colete seja devida apenas ao material sólido empregado no enchimento do colete.
Selecionar seis (06) nadadores para cada tamanho de colete, devendo os
mesmos terem conhecimentos das condições do ensaio, principalmente quanto a relaxar
completamente o corpo dentro d’ água.
O teste deve ser realizado em água doce tranqüila e as pessoas devem estar
usando roupa de banho e o colete convenientemente ajustado.

- 3-N-1 - NORMAM-05/DPC
Mod 4
ANEXO 3-N

O nadador deverá dar pelo menos 3 braçadas suaves (nado de peito), e, então
ficar em relaxamento, mantendo a cabeça dentro d’ água e os pulmões parcialmente
cheios e simulando estado de extrema exaustão. Deve ser registrado o período de tempo
decorrido entre a última braçada e o instante em que a boca do provador fique
inteiramente fora d’ água.
O ensaio deve ser repetido com o provador expelindo o ar dos pulmões na última
braçada. Deverá ser registrado, em cada ensaio, a altura da boca do provador, em
relação à superfície da água na posição segura de flutuação.
O colete salva-vidas deverá ser capaz de girar o corpo de uma pessoa
inconsciente na água, a partir de qualquer posição, em até 5 segundos, mantendo seu
rosto para cima.
Para coletes salva-vidas CLASSE I, II e III, a boca do usuário deverá ficar, pelo
menos, 120 mm acima do nível da água. A média dos ângulos de inclinação para trás
formados pelos corpos dos provadores em relação à vertical deverá ser de 30º. Contudo,
nenhum provador poderá ficar com o corpo inclinado em ângulo menor do que 20º. No
caso do rosto/cabeça do provador, o ângulo de inclinação médio será de 40º em relação a
horizontal. Contudo, esse ângulo mínimo é de 30º para cada provador, individualmente.
Esta avaliação não será requerida para os coletes CLASSE IV e V.
A figura 1 e 2 a seguir, mostram como o corpo do usuário deverá ficar.
INCLINAÇÃO MÉDIA DO CORPO DO USUÁRIO
30o
20INCLINAÇÃO
o MÍNIMA DO CORPO DO USUÁRIO

120 SUPERFÍCIE
mm DA ÁGUA

FIGURA 1 - Ãngulo de inclinação do corpo do usuário do colete salva-vidas

- 3-N-2 - NORMAM-05/DPC
Mod 4
ANEXO 3-N

40o

INCLINAÇ
ÃO
MÍNIMA DA
30o
SUPERFÍCIE DA ÁGUA
120 mm

INCLINAÇÃO MÍNIMA DA CABEÇA

FIGURA 2 - Ângulo de inclinação da cabeça do usuário do colete salva-vidas


No caso de testes aplicados a coletes infláveis, esta avaliação deverá ser
conduzida com metade das amostras infladas oralmente e outra metade inflada através
do dispositivo automático. Deverão também ser realizados testes com um compartimento
desinflado e, alternando-se os compartimentos, repetidos tantas vezes quantas forem o
número de compartimentos.

RESULTADO DOS TESTE:

Massa Tempo do
Provado Tamanho Ângulo do Ângulo da Altura da
do endireitamento
r do colete corpo (º) cabeça(º) boca mm
provador (seg)
1
2
3
4
5
6

RESULTADO: Satisfatório / Insatisfatório

Obs.: _________________________________________________________________
_________________________________________________________________

3ª PARTE - TESTE DE QUEDA


Após a realização do teste de endireitamento, sem alterar o ajuste do colete, os
seis provadores deverão saltar verticalmente de uma plataforma ou trampolim, caindo na
água em pé, de uma altura de pelo menos 4,5m, para coletes CLASSES I, II, III e V. E
altura de 10m para coletes CLASSE IV (colete de trabalho) e V ,quando for colete
esportivo para atividades a alta velocidade.
O colete não deverá causar ferimentos no usuário, bem como, deverá após a
queda, estabelecer a posição segura de flutuação, inclusive com a altura mínima da boca
em relação ao nível da água quando se trata de coletes CLASSE I, II ou III.

- 3-N-3 - NORMAM-05/DPC
Mod 4
ANEXO 3-N

No caso de testes aplicados a coletes infláveis, esta avaliação deverá ser


conduzida com metade das amostras infladas oralmente e a outra metade inflada através
do dispositivo automático, bem como, deverão ser realizados com um compartimento
desinflado e, alternando-se os compartimentos, refeito tantas vezes quantos forem o
número de compartimentos.

RESULTADO: Satisfatório / Insatisfatório

Obs.: _________________________________________________________________
_________________________________________________________________

4ª PARTE - TESTE DE NADO E EMBARQUE


Este teste deverá ser efetuado por seis pessoas que, inicialmente sem o colete,
deverão nadar 25m e subir em uma balsa salva-vidas ou uma plataforma rígida 300mm
acima da superfície da água.
A seguir, todas as pessoas que completaram a tarefa acima, serão solicitadas a
repetir a tarefa, agora vestindo o colete salva-vidas.
Para ser aprovado, no mínimo 2/3 das pessoas que cumpriram a primeira etapa,
terão que cumprir também a segunda.
No caso de testes aplicados a coletes infláveis, esta avaliação deverá ser
conduzida com metade das amostras infladas oralmente e a outra metade inflada através
do dispositivo automático, bem como, deverão ser realizados com um compartimento
desinflado e, alternando-se o compartimento, repetido tantas vezes quantos forem o
número de compartimentos.

RESULTADO: Satisfatório / Insatisfatório

Obs.: _________________________________________________________________
_________________________________________________________________

Local da Realização do teste: ___________________________________

Data: _____/_____/______

Resultado final do teste : ______________________________________

_____________________________________________
NOME, POSTO, GRADUAÇÃO E/OU FUNÇÃO DO EXAMINADOR

Anexos: - (fotos)
- outros registros da avaliação

- 3-N-4 - NORMAM-05/DPC
Mod 4
ANEXO 3-O

TIPO DE MATERIAL OU EQUIPAMENTO SALVA-VIDAS:


________________________
FABRICANTE: ___________________________________________________________
CLASSE: ____________ TIPO: ___________ MODELO: ________________________
NÚMERO DE AMOSTRAS: ______________ Nº DO DESENHO: __________________

TESTE DO DISPOSITIVO DE LUZ DO COLETE

Inicialmente deverão ser selecionadas doze (12) amostras de dispositivos de luz e


identificadas através da numeração de 1 a 12.

1ª PARTE - APLICAÇÃO DO TESTE DE TEMPERATURA CÍCLICA


1ª Ciclo - Temperatura + 65ºC Início dia ____ hora ____
Término dia ____ hora ____
Temperatura - 30ºC Início dia ____ hora ____
Término dia ____ hora ____

2ª Ciclo - Temperatura + 65ºC Início dia ____ hora ____


Término dia ____ hora ____
Temperatura - 30ºC Início dia ____ hora ____
Término dia ____ hora ____

3ª Ciclo - Temperatura + 65ºC Início dia ____ hora ____


Término dia ____ hora ____
Temperatura - 30ºC Início dia ____ hora ____
Término dia ____ hora ____

4ª Ciclo - Temperatura + 65ºC Início dia ____ hora ____


Término dia ____ hora ____
Temperatura - 30ºC Início dia ____ hora ____
Término dia ____ hora ____

5ª Ciclo - Temperatura + 65ºC Início dia ____ hora ____


Término dia ____ hora ____
Temperatura -30ºC Início dia ____ hora ____
Término dia ____ hora ____

6ª Ciclo - Temperatura + 65ºC Início dia ____ hora ____


Término dia ____ hora ____
Temperatura - 30ºC Início dia ____ hora ____
Término dia ____ hora ____

7ª Ciclo - Temperatura + 65ºC Início dia ____ hora ____


Término dia ____ hora ____
Temperatura - 30ºC Início dia ____ hora ____
Término dia ____ hora ____

8ª Ciclo - Temperatura + 65ºC início dia ____ hora ____


Término dia ____ hora ____
Temperatura - 30ºC Início dia ____ hora ____
- 3 -O- 1 - NORMAM-05/DPC
Mod 4
ANEXO 3-O

Término dia ____ hora ____

9º Ciclo - Temperatura + 65ºC Início dia ____ hora ____


Término dia ____ hora ____
Temperatura - 30ºC Início dia ____ hora ____
Término dia ____ hora ____

10ª Ciclo - Temperatura + 65ºC Início dia ____ hora ____


Término dia ____ hora ____
Temperatura - 30ºC Início dia ____ hora ____
Término dia ____ hora ____

2ª PARTE - IMERSÃO EM ÁGUA SALGADA E ÁGUA DOCE

a) Imersão em água salgada à temperatura de - 1º C (amostra removida ao fim


do último ciclo à - 30ºC). Utilizar as quatro amostras

1ª Amostra
Inicio da imersão: hora _____ minutos ____
Início do funcionamento
do dispositivo de luz: hora _____ minutos ____ (máximo 2 min)
Momento que atingiu luminosidade de
0,75 cd: hora _____ minutos ____ (máximo 5 min)
Momento que diminuiu a luminosidade
de 0,75 cd: hora _____ minutos ____ (mínimo 8 h)

2ª Amostra
Inicio da imersão: hora _____ minutos ____
Início do funcionamento
do dispositivo de luz: hora _____ minutos ____ (máximo 2 min)
Momento que atingiu luminosidade de
0,75 cd: hora _____ minutos ____ (máximo 5 min)
Momento que diminuiu a luminosidade
de 0,75 cd: hora _____ minutos ____ (mínimo 8 h)

3ª Amostra
Inicio da imersão: hora _____ minutos ____
Início do funcionamento
do dispositivo de luz: hora _____ minutos ____ (máximo 2 min)
Momento que atingiu luminosidade de
0,75 cd: hora _____ minutos ____ (máximo 5 min)
Momento que diminuiu a luminosidade
de 0,75 cd: hora _____ minutos ____ (mínimo 8 h)

4ª Amostra
Inicio da imersão: hora minutos
Início do funcionamento
do dispositivo de luz: hora minutos (máximo 2 min)
Momento que atingiu luminosidade de
0,75 cd: hora minutos (máximo 5 min)
Momento que diminuiu a luminosidade
de 0,75 cd: hora minutos (mínimo 8 h)

- 3 -O- 2 - NORMAM-05/DPC
Mod 4
ANEXO 3-O

b) Imersão em água salgada à temperatura de + 30ºC (amostras removidas ao fim do


último período a + 65ºC) Utilizar as amostras numeradas de 5 a 8.

5ª Amostra
Inicio da imersão: hora _____ minutos ____
Início do funcionamento
do dispositivo de luz: hora _____ minutos ____ (máximo 2 min)
Momento que atingiu luminosidade de
0,75 cd: hora _____ minutos ____ (máximo 5 min)
Momento que diminuiu a luminosidade
de 0,75 cd: hora _____ minutos ____ (mínimo 8 h)

6ª Amostra
Inicio da imersão: hora _____ minutos ____
Início do funcionamento
do dispositivo de luz: hora _____ minutos ____ (máximo 2 min)
Momento que atingiu luminosidade de
0,75 cd: hora _____ minutos ____ (máximo 5 min)
Momento que diminuiu a luminosidade
de 0,75 cd: hora _____ minutos ____ (mínimo 8 h)

7ª Amostra
Inicio da imersão: hora _____ minutos ____
Início do funcionamento
do dispositivo de luz: hora _____ minutos ____ (máximo 2 min)
Momento que atingiu luminosidade de
0,75 cd: hora _____ minutos ____ (máximo 5 min)
Momento que diminuiu a luminosidade
de 0,75 cd: hora _____ minutos ____ (mínimo 8 h)

8ª Amostra
Inicio da imersão: hora _____ minutos ____
Início do funcionamento
do dispositivo de luz: hora _____ minutos ____ (máximo 2 min)
Momento que atingiu luminosidade de
0,75 cd: hora _____ minutos ____ (máximo 5 min)
Momento que diminuiu a luminosidade
de 0,75 cd: hora _____ minutos ____ (mínimo 8 h)

c) Imersão em água doce à temperatura ambiente (amostra removida ao fim do último


período a + 65ºC). Utilizar as amostras numeradas de 9 a 12.

9ª Amostra
Inicio da imersão: hora _____ minutos ____
Momento que atingiu luminosidade de
0,75 cd: hora _____ minutos ____ (máximo 10 min)
Momento que diminuiu a luminosidade
de 0,75 cd: hora _____ minutos ____ (mínimo 8 h)

10ª Amostra
do dispositivo de luz: hora _____ minutos ____ (máximo 2 min)
Inicio da imersão: hora _____ minutos ____
Momento que atingiu luminosidade de
0,75 cd: hora _____ minutos ____ (máximo 10 min)
Momento que diminuiu a luminosidade
de 0,75 cd: hora _____ minutos ____
- 3 -O- 3 - NORMAM-05/DPC
Mod 4
ANEXO 3-O

11ª Amostra
Inicio da imersão: hora _____ minutos ____
Momento que atingiu luminosidade de
0,75 cd: hora _____ minutos ____ (máximo 10 min)
Momento que diminuiu a luminosidade
de 0,75 cd: hora _____ minutos ____

12ª Amostra
Inicio da imersão: hora _____ minutos ____
Momento que atingiu luminosidade de
0,75 cd: hora _____ minutos ____ (máximo 10 min)
Momento que diminuiu a luminosidade
de 0,75 cd: hora _____ minutos ____

3ª PARTE - TESTE DE QUEDA


Submeter um dispositivo de luz aplicado a uma colete salva-vidas, a um salto vertical de
uma plataforma ou trampolim, caindo na água em pé, de uma altura de pelo menos 4,5m,
realizado por um provador que utilize o colete.
O dispositivo de luz aplicado ao colete não deverá sofrer danos ou ser arrancado do colete,
e continuar funcionando com a intensidade luminosa e a freqüência do lampejo (quando aplicável)
estabelecidas na presente norma, pelo período mínimo de 8h contínuas.

4ª PARTE - AVALIAÇÃO

a) Desempenho do dispositivo:

AMOSTRAS
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Tempo para início do
funcionamento do
dispositivo de luz após
imersão (máximo 2 min)
Tempo para atingir a
luminosidade de 0,75 cd
após a imersão ou água
salgada (máximo 5 min)
Tempo para atingir a
luminosidade de 0,75 cd
após imersão em água
doce (máximo 10 min)
Tempo de funcionamento do
dispositivo de luz com
intensidade de 0,75 cd

Para ser considerado satisfatório, pelo menos 11 dos 12 dispositivos de luz utilizados no
teste deverão continuar emitindo com luminosidade de 0,75 cd por um período mínimo de 8 h. Os
tempos para início de funcionamento e para atingir a luminosidade de 0,75 cd deverão ser
alcançados por todas as amostras.

- 3 -O- 4 - NORMAM-05/DPC
Mod 4
ANEXO 3-O

b) Freqüência do lampejo (quando aplicável)

Com conformidade
Sem conformidade

c) Teste de salto

Satisfatório
Insatisfatório

Obs.: _________________________________________________________________
_________________________________________________________________

Local da realização do teste: ______________________________________

Data: ___ /___ /___

Resultado do teste: _____________________________________________

_____________________________________________
NOME, POSTO, GRADUAÇÃO E/OU FUNÇÃO DO EXAMINADOR

Anexos: - (fotos)
- outros registros da avaliação

- 3 -O- 5 - NORMAM-05/DPC
Mod 4
ANEXO 3-P

TIPO DE MATERIAL OU EQUIPAMENTO SALVA-VIDAS: ________________________


FABRICANTE: ___________________________________________________________
CLASSE: ____________ TIPO: ___________ MODELO: ________________________
NÚMERO DE AMOSTRAS: ______________ Nº DO DESENHO: __________________

INSPEÇÃO INTERNA FINAL

Objetivo: Comparar com a especificação do equipamento e verificar a existência de


danos.

AMOSTRA “A” - Testes já realizados com a amostra:


________________________________________________________________________
______________________________________________________________________

- Natureza do Material (tipo) Em conformidade / sem conformidade ______ _


- Dimensões Especificadas Em conformidade / sem conformidade ______ _
- Danos ou Avarias Ausente/Presentes ______ _
Obs.: _________________________________________________________________
_________________________________________________________________

AMOSTRA “B” - Testes já realizados com a amostra:


________________________________________________________________________
______________________________________________________________________

- Natureza do Material (tipo) Em conformidade / sem conformidade ______ _


- Dimensões Especificadas Em conformidade / sem conformidade _______
- Danos ou Avarias Ausente/Presentes ______ _
Obs.: _________________________________________________________________
_________________________________________________________________

AMOSTRA “C” - Testes já realizados com a amostra:


________________________________________________________________________
______________________________________________________________________

- Natureza do Material (tipo) Em conformidade / sem conformidade ______ _


- Dimensões Especificadas Em conformidade / sem conformidade ______ _
- Danos ou Avarias Ausente/Presentes ______ _
Obs.: _________________________________________________________________
_________________________________________________________________

AMOSTRA “D” - Testes já realizados com a amostra:


________________________________________________________________________
______________________________________________________________________

- Natureza do Material (tipo) Em conformidade / sem conformidade ______ _


- Dimensões Especificadas Em conformidade / sem conformidade ______ _
- Danos ou Avarias Ausente/Presentes ______ _
- 3- P- 1 - NORMAM-05/DPC
Mod 4
ANEXO 3-P

Obs.: _________________________________________________________________
_________________________________________________________________

AMOSTRA “E” - Testes já realizados com a amostra:


_______________________________________________________________________
______________________________________________________________________

- Natureza do Material (tipo) Em conformidade / sem conformidade______ _


- Dimensões Especificadas Em conformidade / sem conformidade ______ _
- Danos ou Avarias Ausente/Presentes ______ _
Obs.: _________________________________________________________________
_________________________________________________________________

AMOSTRA “F” - Testes já realizados com a amostra:


________________________________________________________________________
______________________________________________________________________

- Natureza do Material (tipo) Em conformidade / sem conformidade ______ _


- Dimensões Especificadas Em conformidade / sem conformidade ______ _
- Danos ou Avarias Ausente/Presentes ______ _
Obs.: _________________________________________________________________
_________________________________________________________________

As avarias ou danos citados nos itens assinalados com asterisco (*), são fissuras,
rasgos, rompimentos de cordões ou fitas, dilatação, encolhimento, desagregação,
enfraquecimento, alteração de propriedades mecânicas ou outros. A avaria
eventualmente encontrada, deverá ser especificada na linha das observações.
Para ser aprovado nessa avaliação, todas as amostras deverão estar isentas de
avarias ou danos, bem como, o material empregado no revestimento e enchimento estar
em conformidade com a natureza e dimensões constantes dos documentos, planos e
desenhos encaminhados para aprovação.

Obs.: ___________________________________________________________
___________________________________________________________

Local da realização do teste: _________________________________________

Data: ___ /___ /___

Resultado do teste: _________________________________________________

_____________________________________________
NOME, POSTO, GRADUAÇÃO E/OU FUNÇÃO DO EXAMINADOR

Anexos: - (fotos)
- outros registros da avaliação

- 3- P- 2 - NORMAM-05/DPC
Mod 4
ANEXO 3-Q

TIPO DE MATERIAL OU EQUIPAMENTO SALVA-VIDAS: ________________________


FABRICANTE: ___________________________________________________________
CLASSE: ____________ TIPO: ___________ MODELO: ________________________
NÚMERO DE AMOSTRAS: ______________ Nº DO DESENHO: __________________

TESTE DE QUEDA

a) Bote orgânico de abandono


A amostra deverá ser lançada na água de uma altura de 6 metros. O lançamento
deverá ser repetido duas vezes, a partir de posições diferentes entre si.
Após o teste, o bote não deverá ter sofrido danos.

RESULTADO DO TESTE:

Bote Orgânico de Abandono


Lançamento
Queda na água o
1 2o
Aparecimento de avaria, deformação ou defeito que
Sim/Não Sim/Não
provoque mal funcionamento.
Aparecimento de avaria, deformação ou defeito que
Sim/Não Sim/Não
provoque mal funcionamento.

Obs.: _________________________________________________________________
_________________________________________________________________

Local da realização do teste: ________________________________________________

Data : ____/____/____

Resultado do Teste: _______________________________________________________

_______________________________________
NOME, POSTO, GRADUAÇÃO E/OU FUNÇÃO DO EXAMINADOR

Anexos: - fotos
- outros registros do teste

- 3- Q- 1 - NORMAM-05/DPC
Mod 4
ANEXO 3-QQ

TIPO DE MATERIAL OU EQUIPAMENTO SALVA-VIDAS: ________________________


FABRICANTE:___________________________________________________________
CLASSE: ____________ TIPO: __________ MODELO: ________________________
NÚMERO DE AMOSTRAS: ______________ Nº DO DESENHO:__________________

TESTE DE QUEDA

a) Aparelho Flutuante
O teste consiste em lançar na água, a partir de uma altura de 12 metros, em posições
aleatórias e diferentes entre si, repetindo-se o teste duas vezes.
Caso estejam sendo testados aparelhos flutuantes infláveis, estes deverão ser
lançados, uma única vez, dentro do casulo como em condições normais de estivagem,
sendo a extremidade da boça do aparelho presa à plataforma de lançamento, de modo a
acionar o dispositivo automático de liberação do aparelho de dentro do casulo e iniciar o
seu enchimento.
Após o lançamento, os aparelhos flutuantes não deverão apresentar qualquer avaria
que prejudique o seu desempenho e, no caso de aparelhos flutuantes infláveis, que o
dispositivo automático de liberação do casulo e de enchimento tenham funcionado
normalmente.

RESULTADO DO TESTE:

APARELHO FLUTUANTE
RÍGIDO INFLÁVEL
Aparecimento de Funcionamento do
Aparecimento de Avarias
Avarias dispositivo
AMOSTRA sim / não sim / não sim / não

Obs.: __________________________________________________________________
__________________________________________________________________
Local da realização do teste: ________________________________________________
Data : ____/____/_____
Resultado do Teste: _______________________________________________________

_____________________________________________
NOME, POSTO, GRADUAÇÃO E/OU FUNÇÃO DO EXAMINADOR

Anexos: - fotos
- outros registros do teste

- 3-QQ-1 - NORMAM-05/DPC
Mod 4
ANEXO 3-R

TIPO DE MATERIAL OU EQUIPAMENTO SALVA-VIDAS: ________________________


FABRICANTE:___________________________________________________________
CLASSE: ____________ TIPO: ___________ MODELO:_________________________
NÚMERO DE AMOSTRAS: ______________ Nº DO DESENHO: __________________

TESTE DO DISPOSITIVO DE ILUMINAÇÃO AUTOMÁTICO

1) Inicialmente deverão ser selecionadas três amostras, identificadas com letras A, B e


C, e submetidas ao teste de temperatura cíclica conforme prescrito no ANEXO 1-F.
2) Após a aplicação do teste de temperatura cíclica, o dispositivo A deverá ser colocado
para operar em água do mar a uma temperatura de - 1o C e o B para operar em água do
mar a + 30º C.
Ambas as lâmpadas deverão prover uma intensidade luminosa não inferior a 2,0cd ou,
em caso de dispositivo de lampejo, uma freqüência não menor que 50 vezes por minuto
com a intensidade luminosa eficaz correspondente, calculada como previsto no item
0119, alínea a).
3) Ao final da primeira hora de operação os dispositivos A e B deverão ser imersos à
profundidade de 1m pelo tempo de 1 minuto, sem extinguir o dispositivo, e continuando a
funcionar por mais uma hora.
4) A amostra C, após o teste de temperatura cíclica, deverá ser imersa horizontalmente
sob uma camada de 300 mm de água, por um período de 24 horas. Se o dispositivo for
elétrico, deverá ser desmontado ao final do teste e examinado. Não deverá haver
evidência de água no interior do dispositivo.
5) Uma amostra identificada com a letra D será submetida a duas quedas como prescrito
no ANEXO 1-Q.
Na primeira queda, o dispositivo será lançado separado da bóia, e na segunda, atado
à bóia como em situação de uso. O dispositivo deverá funcionar satisfatoriamente após
cada queda.
6) Uma amostra, identificada com a letra E, será submetida a borrifo de água salgada
(solução de água e 5% de cloreto de sódio) à temperatura de 35o C ± 3o C, por um
período de 100 horas. O dispositivo deverá funcionar satisfatoriamente após o teste.
7) Uma amostra, identificada com a letra F, será colocada para flutuar em sua posição
normal por 24h. Se o dispositivo for elétrico, deverá ser desmontado ao final do teste e
examinado. Não deverá haver evidência de água no interior do dispositivo.
8) Se o dispositivo for dotado de lente, uma amostra identificada com a letra G deverá ser
resfriada a -18º C e então lançada duas vezes sobre uma placa rígida de metal ou de
concreto, de uma altura de 1 m. Esta medida deverá ser tomada desde o topo do
dispositivo até a superfície de impacto. O dispositivo deverá atingir a superfície com o
topo do centro da lente. A lente não deverá quebrar ou rachar.
9) Uma amostra, identificada com a letra H, deverá ser colocada de lado em uma
superfície rígida, e uma esfera de aço com 500g de massa deverá ser lançada de uma
altura de 1,3 m no corpo do dispositivo próximo do seu centro e aproximadamente a 12
mm de cada uma de suas extremidades. O corpo do dispositivo não deverá quebrar,
rachar ou se deformar de modo que possa afetar a sua estanqueidade.
10) Deverá ser aplicada uma força de tração equivalente a 225 N à linha que liga a
bóia salva-vidas ao dispositivo, de acordo com o prescrito no ANEXO 1-J.
A linha e suas ligações, bem como, o dispositivo não poderão ser danificadas por
esse teste.

-3-R-1- NORMA-05/DPC
Mod 4
ANEXO 3-R

AVALIAÇÃO

SIM NÃO
1 - Funcionamento na superfície a -1ºC após teste de temperatura cíclica:..
2 - Funcionamento na superfície a + 30ºC após teste de temperatura
cíclica:
....................................................................................................................
3 - Funcionamento após imersão a 1 m por 1 min. após teste de temp.
cíclica:
.................................................................................................................
4 - Estanqueidade após 24 horas de imersão a 300mm de água e teste de
temperatura cíclica: .........................................................................................
5 - Funcionamento após queda separado da bóia : .......................................
6 - Funcionamento após queda atado à bóia;................................................
7 - Funcionamento após borrifo de água salgada : ......................................
8 - Estanqueidade após flutuação normal de 24 h: ........................................
9 - Resistência da lente a queda após resfriamento a -18ºC: ........................
10 - Resistência do corpo do dispositivo a queda da esfera: ..........................
11 - Resistência a tração da linha de ligação à bóia: ......................................

Obs.: _________________________________________________________________
_________________________________________________________________

Local da realização do teste: ________________________________________________

Data: ____ /____ /____

Resultado do teste: _______________________________________________________

______________________________________________
NOME, POSTO, GRADUAÇÃO E/OU FUNÇÃO DO EXAMINADOR

Anexos: - fotos
- outros registros da avaliação

-3-R-2- NORMA-05/DPC
Mod 4
ANEXO 3-S

TIPO DE MATERIAL OU EQUIPAMENTO SALVA-VIDAS: ________________________


FABRICANTE: ___________________________________________________________
CLASSE: ____________ TIPO: ___________ MODELO: ________________________
NÚMERO DE AMOSTRAS: ______________ Nº DO DESENHO: __________________

TESTE DO DISPOSITIVO FUMÍGENO AUTOMÁTICO

1) Inicialmente deverão ser submetidos nove amostras, identificadas com letras de A a I,


ao teste de temperatura cíclica conforme prescrito no ANEXO 1-F.
As amostras não deverão demonstrar ter sofrido danos tais como aparecimento de
fissuras, rachaduras, desagregação, dissolução, perda de rigidez, alteração de
dimensões, ou alteração de suas propriedades mecânicas.
2) Após a aplicação do teste de temperatura cíclica, três amostras A, B e C, deverão ser
condicionadas a -30ºC por pelo menos 48h, sendo em seguida ativadas para operar em
água do mar à temperatura de -1ºC.
3) Outras três amostras D, E e F, deverão ser condicionadas à temperatura de + 65ºC,
sendo em seguida ativadas para operar em água do mar a + 30ºC.
4) Após as amostras de dispositivos citados acima terem emitido fumaça por 7 minutos, a
extremidade do dispositivo por onde a fumaça é emitida deverá ser imersa por 10 seg à
profundidade de 25 mm e, em seguida, liberado. Os dispositivos assim testados deverão
continuar funcionando normalmente por um período total de emissão de fumaça não
inferior a 15 minutos.
5) As três amostras restantes G, H e I, tomadas a partir da temperatura ambiente deverão
ser submetidas ao teste de queda na água conforme prescrito no ANEXO 1-Q, ligados à
bóia salva-vidas. Após a queda, as amostras não deverão demonstrar avarias e deverão
funcionar normalmente por um período de 15 min.
6) Três amostras, identificadas J, L e M, deverão ser condicionadas à temperatura de +
65ºC e 90% de umidade relativa por um período de pelo menos 96h, seguido por um
período de 10 dias entre 20 e 25ºC e 65% de umidade relativa, e então funcionar
normalmente nessa temperatura.
7) Três amostras identificadas N, O, P deverão ser imersas em 1m de água por um
período de 24h e então funcionar normalmente.
8) Três amostras identificadas Q, R e S, deverão ser submetidas a borrifo de água
salgada (solução com 5% de cloreto de sódio) a temperatura de +36ºC ± 3ºC por pelo
menos 100h, e então funcionar normalmente.
9) Três amostras identificadas T, U e V, deverão ser acionadas para funcionar sob uma
camada de 2 mm de heptano, sem inflamar essa substância.
10) Deverá ser estabelecido em amostra identificada em laboratório de teste de fumaça
que a amostra alcance 70% de obscuração durante o tempo de emissão, com a fumaça
canalizada em um duto com 19 cm de diâmetro por um ventilador capaz de produzir uma
vazão de 18,4 m3 / min. Deverá também demonstrar que a fumaça seja de cor laranja
como definido nas seções 34,48 ou 50 da publicação “Color; Universal Language and
Dictionary of Names”.
11) Os testes de funcionamento normal citados acima, deverão ser efetuados com ondas
de pelo menos 300 mm de altura.
12) Deverá ser verificado, através de inspeção visual, que o dispositivo não depende de
fitas adesivas ou envelopes plásticos para garantir sua estanqueidade, bem como, seja
marcado de forma indelével de modo a possibilitar a determinação da sua idade.

- 3-S-1 - NORMAM-05/DPC
Mod 4
ANEXO 3-S

AVALIAÇÃO

AMOSTRAS
A B C D E F GH I J L MN OP QR S T U V X

Temperatura cíclica
Condicionamento a - 30ºC /funcionamento
a -1ºC
Condicionamento a +65ºC / funcionamento
a + 30ºC
Funcionamento por 15 min após 7 min
imerso a 25 mm e período de
condicionamento
Funcionamento após teste de queda
Funcionamento após condicionamento a
temperatura e umidade
Funcionamento após imersão em 1 m de
água por 24 h
Funcionamento após borrifo de água
salgada
Funcionamento sem inflamar heptano

Teste de obscuração / cor da fumaça

Inspeção visual de estanqueidade

Obs.: _________________________________________________________________
_________________________________________________________________

Local da realização do teste: ________________________________________________

Data: ___ /___ /___

Resultado do teste: _______________________________________________________

_____________________________________________
NOME, POSTO, GRADUAÇÃO E/OU FUNÇÃO DO EXAMINADOR

Anexos: - (fotos)
- outros registros da avaliação

- 3-S-2 - NORMAM-05/DPC
Mod 4
ANEXO 3-T

TESTES PARA TECIDOS UTILIZADOS EM EMBARCAÇÕES E BALSAS INFLÁVEIS

FABRICANTE: __________________________ N° DE AMOSTRAS ______________


EQUIPAMENTO ONDE SERÁ APLICADO: ____________________________________

1) Rasgamento
O material deve ser ensaiado conforme BS 4F 100 e a carga de rasgamento obtida
não deve ser menor que 250 N.

2) Adesão do Revestimento
O material deve ser ensaiado conforme ISO 2411 à temperatura de 20ºC, com
velocidade da máquina de ensaio de (100 ± 10) mm/min. O valor mínimo de adesão deve
ser de 40 N/25 mm.
Nota: Para esse ensaio pode ser preparada uma amostra com espessura diferente do
material a ser utilizado na embarcação, de modo a possibilitar a realização do ensaio.

3) Permeabilidade ao ar
O material deve ser ensaiado conforme BS 4F 100, atendendo aos ensaios de alta
pressão. Não deve ser observada nenhuma bolha se desprendendo da superfície durante
a duração do ensaio.

4) Resistência a óleo e água salgada


O método de ensaio a ser seguido na verificação de resistência a óleo e água salgada,
e aplicado somente na face externa, deve ser realizado conforme BS 903: Part A 16 (ver
tabela abaixo). A variação na massa por unidade de área não deve exceder a 100 g/m2,
observando o período de tempo estabelecido para cada ensaio com fluído de ensaio de
temperatura de ( 7 ± 2) ºC.

Líquido Óleo padrão n.º 1 Água salgada a 2%


Tempo de ensaio (22 ± 0,25) h 336 h

5) Resistência da superfície externa à ação do ozônio


O material deve ser ensaiado conforme ISO 3011 e não deve apresentar sinais visíveis
de fissuramento após um período de exposição ao ozônio de 72 h.

6) Resistência à abrasão
Esse ensaio é aplicado somente na superfície externa do revestimento, de acordo com
a norma BS MA 16. Não deve expor o tecido de reforço, na região em que está sendo
realizado o ensaio, após 1000 ciclos de operação do aparelho de ensaio.

7) Resistência à colagem
O material deve ser ensaiado conforme BS MA 16 e não deve apresentar qualquer
deslizamento (deslocamento) das partes coladas, após submetido a uma carga estática
durante um período de 72 h à temperatura de (60 ± 3)ºC. A carga estática aplicada não
deve ser inferior a 215 N por 25 mm de largura da união colada. Para o caso de interação
de tecidos plásticos com outros materiais devem ser observadas as exigências desta
seção.

- 3-T- 1 - NORMAM-05/DPC
Mod 4
ANEXO 3-T

8) Ensaios de Envelhecimento
Os ensaios de envelhecimento são os seguintes:
a) ensaio de estabilidade dimensional;
b) ensaio de dobramento; e
c) ensaio de resistência à tração e alongamento.

8.1) A preparação dos corpos-de-prova deve ser conforme a seguir:


a) metade das amostras deve permanecer suspensa livremente num forno a uma
temperatura de (70 ± 1) ºC por um período de sete dias;
b) a outra metade das amostras deve permanecer imersa totalmente na água a uma
temperatura de (70 ± 1) ºC por um período de sete dias;
c) para a realização dos ensaios de estabilidade dimensional e de dobramento
devem ser preparados quatro corpos-de-prova retirados do material a ser ensaiado, cada
corpo-de-prova tendo no mínimo 100mm2;
d) para o ensaio de resistência à tração devem ser preparados 12 corpos-de-prova
retirados do material a ser ensaiado, sendo que seis são retirados na direção do urdume e
os outros seis na direção da trama. De cada um desses dois lotes, três corpos-de-prova
devem ser ensaiados na condição seca e três na condição úmida;
e) os corpos-de-prova devem ter 50 mm de largura e comprimento suficiente para
permitir um comprimento livre de 200 mm entre as garras de fixação do aparelho de
ensaio;
f) os ensaios de resistência devem ser realizados conforme ISO 1421;
g) o resultado final deve ser expresso pela média aritmética dos valores obtidos com
os corpos-de-prova retirados na direção da trama. Finalmente, deve ser calculada a
média dos valores médios dos resultados obtidos nas duas direções.

8.2) O ensaio de estabilidade dimensional deve ser conforme as alíneas a seguir:


a) os corpos-de-prova devem ter as dimensões totais medidas e registradas antes
e após o envelhecimento. Essas medidas devem constar no relatório de ensaios em
percentuais de variações dimensionais nas direções do urdume e da trama;
b) os materiais cujos corpos-de-prova apresentarem qualquer variação dimensional
maior que 2% estão reprovados.

8.3) O ensaio de dobramento deve se conforme a seguir:


a) os corpos-de-prova devem ser retirados do condicionamento e, após 15 min de
exposição à temperatura ambiente, devem se dobrados consecutivamente nas duas
direções paralelas aos lados, em ângulo reto a cada dobra, de tal forma a reduzir a área
exposta de cada corpos-de-prova em 25% da sua área original;
b) em seguida, os corpos-de-prova devem ser desdobrados e logo após, devem ser
dobrados no sentido oposto ao da dobra obtida na primeira dobragem;
c) após cada dobragem, a dobra deve ser pressionada esfregando-se os dedos e o
polegar ao longo desta;
d) os materiais cujos corpos-de-prova apresentarem sinais de rachadura, separação
de camadas, aderência ou fragilidade estão reprovados

8.4) O ensaio de resistência à tração deve ser conforme a seguir:


a) esse ensaio é realizado para determinar a tensão de ruptura e o correspondente
alongamento percentual;

- 3-T- 2 - NORMAM-05/DPC
Mod 4
ANEXO 3-T

b) os materiais utilizados nos equipamentos infláveis devem ter carga de ruptura de,
no mínimo, 2,5 kN/5 cm de largura e alongamento correspondente não superior a 30%,
inclusive;
c) os ensaios devem ser realizados conforme ISO 1421;
d) os corpos-de-prova devem ser ensaiados com velocidade de tração de
(100 ± 10) mm/min. Antes do início dos ensaios deve ser aplicada a pré-tensão abaixo
indicada, conforme as características dos materiais:
- para tecidos até 200 g/m2, inclusive ........................................................... 2 N;
- para tecidos acima de 200 g/m2 até 500 g/m2, inclusive ........................... 5 N;
- para tecidos acima de 500 g/m2 ................................................................ 10 N;
e) as amostras cujos materiais de fabricação apresentarem tensão de ruptura, após
o envelhecimento, menor que 90% do valor obtido antes dos ensaios, estão reprovados.

- 3-T- 3 - NORMAM-05/DPC
Mod 4
ANEXO 3-U

FABRICANTE ____________________________________________________________
CLASSE _________________TIPO________________ MODELO __________________
NUMERO DE AMOSTRAS: _____________________ N.º DO DESENHO ____________

TESTES PARA EMBARCAÇÕES SALVA - VIDAS

Nos testes a que deverão ser submetidas embarcações salva-vidas, a massa


média por pessoa a ser considerada será de 75 kg e, quando forem utilizados pesos para
simular o efeito das pessoas ocupando os assentos, estes deverão ser arranjados de
modo que seu centro de gravidade esteja 300 mm acima do assento, junto ao encosto.
Este requisito pode ser atendido colocando-se um corpo de prova com o formato de um
paralelepípedo com a altura de 600 mm, largura e profundidade compatíveis com o peso
específico do material e massa de 75 Kg, o que eqüivaleria a colocar-se o centro de
gravidade 300 mm acima do plano do assento.
Os testes a que deverão ser submetidas as embarcações salva-vidas são os
seguintes:

a) Teste de Resistência
Deve se demonstrado que a embarcação salva-vidas tem suficiente resistência
para permitir que seja arriada na água, carregada com massa distribuída igual a do total
de pessoas para o qual ela deverá ser aprovada, mais a de todo seu equipamento e
combustível, e que seja lançada e rebocada a uma velocidade à vante, de 5 nós, em
águas calmas.
b) Teste de Material
Os testes prescritos neste subitem serão produzidos caso a embarcação seja
construída em resina poliéster reforçada com fibra de vidro (G.R.P.)
Após a laminação do casco e da capuchana da embarcação protótipo, o
inspetor desta Diretoria retirará, aleatoriamente, corpos de prova, que serão submetidos a
uma série de testes laboratoriais conforme a seguir:
1) teste de tração, de acordo com a ASTM D - 638;
2) teste de flexão, de acordo com a ASTM D - 790;
3) teste de cisalhamento, de acordo com a ASTM D - 732 - 46;
4) teste de cisalhamento interlaminar, de acordo com a ASTM D - 2733;
5) verificação do teor de fibra de vidro, de acordo com a ISO 1172 com 30% do
peso em estrutura de resina de poliester em relação a massa do corpo de prova; e
6) teste de inflamabilidade, de acordo com a ASTM 695 - 76.
c) Teste de Flutuabilidade em Avaria
Deve ser demonstrado que a embarcação salva-vidas tem flutuabilidade
positiva na água, quando carregada com uma massa, distribuída, igual à do total de
pessoas para a qual ela deve ser homologada mais a de todo seu equipamento. A
embarcação salva-vidas também deve ter flutuabilidade positiva, na condição de
carregamento descrita acima, quando estiver cheia d’água, de modo a representar o
alagamento que iria ocorrer se a embarcação salva-vidas fosse avariada, em qualquer
ponto abaixo da linha d’água, supondo-se que não haja perda de material flutuante e
nenhuma outra avaria.

- 3 - U- 1 - NORMAM-05/DPC
Mod 4
ANEXO 3-U

d) Teste de Sobrecarga
1) A embarcação salva-vidas sem carga deve ser suspensa pelos olhais de
içamento, devendo ser montados pontos de referência para possibilitar o registro do
tosamento da quilha. Então, deve-se carregá-la com pesos distribuídos, de modo a
representar a massa total da embarcação, correspondente ao número de pessoas as
quais ela deve ser homologada, considerando 75kg a massa por pessoa, e todo seu
equipamento. Posteriormente, incrementos de sobrecarga de 25%, 50% e 100%, dessa
massa total, deverão ser colocados na embarcação. Os pesos devem ser distribuídos
de forma a representar a condição de serviço da embarcação salva-vidas, com seu
centro de gravidade a 300 mm acima dos assentos. Por esta razão, não se deve
aceitar o teste de enchimento com água, porque este método não fornece a distribuição
apropriada de pesos. Poderão ser retirados alguns equipamentos para evitar que
sejam avariados, porém, devem ser substituídos por massas que simulem
perfeitamente a remoção desses equipamentos.
2) Deve-se registrar as medidas a plena carga e com as sobrecargas de 25%,
50%, 75% e 100%, como indicados a seguir:
(a) deflexão da quilha à meia- nau;
(b) mudança de comprimento medido entre as balizas da roda de proa e de
popa;
(c) mudança na boca medida sobre a borda a um quarto do comprimento a
vante, à meia-nau e a um quarto do comprimento a ré; e
(d) mudança no pontal medido da borda até a quilha.
3) A deflexão da quilha e a mudança na boca não devem ser superiores a
1/400 do comprimento da embarcação salva-vidas quando esta estiver com 25% de
sobrecarga. Os resultados obtidos nas medidas com 100% de sobrecarga devem ser
aproximadamente proporcionais aos obtidos com 25%. Por exemplo, para uma
deflexão da quilha ou da borda, de 16mm com 25% de sobrecarga, a deflexão da
quilha ou da borda com 100% de sobrecarga, não deve ser superior a:

≅ (16 x 2)
1,25

Após a retirada das massas, as dimensões da embarcação salva-vidas devem


ser verificadas. Não deve ser constatada deflexão residual resultante do teste. Tal
verificação deve ser feita depois de transcorrido um período de tempo de
aproximadamente 18h.
A embarcação salva-vidas, construída de metal, deve ser submetida a uma
sobrecarga, adicionando-se massas iguais à soma de 25% da massa total da embarcação
salva-vidas e 125% da massa total de todo equipamento e o número de pessoas para as
quais ela deve ser homologada. Então, as massas devem ser retiradas e as dimensões
da embarcação salva-vidas verificadas. Não deverá ser constatada deflexão residual
resultante do teste.
e) Teste de Impacto
1) A embarcação salva-vidas, completamente equipada, incluindo motor,
deve ser carregada com massas iguais à massa do total de pessoas para a qual a
embarcação salva-vidas deve ser homologada, com vedugos ou defensas, se
requisitadas, em suas respectivas posições. Deve ficar praticamente encostada a uma
superfície rígida vertical;

- 3 - U- 2 - NORMAM-05/DPC
Mod 4
ANEXO 3-U

2) A embarcação salva-vidas deve ser içada de modo a ficar livre da água e,


após afastada lateralmente até uma posição a partir da qual, quando solta, venha a se
chocar com a superfície rígida vertical a uma velocidade de 3,5 m/s;
3) Deve então ser liberada para o impacto contra a superfície rígida vertical;
4) Não deverá ocorrer avaria que venha a afetar o funcionamento eficiente
da embarcação salva-vidas e seus equipamentos;
5) No caso de embarcação salva-vidas auto-aprumável, parcial ou
totalmente fechada, devem ser feitas observações sobre os deslocamentos relativos das
peças em diferentes posições no seu interior, de acordo com o item 6.18 da Resolução
A 689 (17).
6) Após o teste a baleeira deverá ser submetida a uma prova de mar para
verificação da manutenção de suas características e integridade.
f) Teste de Queda da Embarcação Salva-Vidas
Para este teste deverá ser empregada a mesma embarcação que foi
submetida ao teste de impacto.
1) A embarcação salva-vidas, totalmente equipada, incluindo o motor, deve
ser carregada com massas iguais a do total de pessoas para a qual a embarcação salva-
vidas deve ser homologada.
2) A embarcação deverá ser suspensa acima da água de tal forma que a
distância do seu ponto mais baixo até o nível da água seja de 3 m posição a partir da
qual, quando solta, venha cair n’água.
3) Então, ela deve ser liberada, para que caia livremente na água.
4) Não deverá ser detectada avaria que torne a embarcação salva-vidas e
seus equipamentos inúteis para o serviço.
g) Teste de Resistência dos Assentos da Embarcação Salva-Vidas
Cada assento deverá se carregado com uma massa de 100kg. Os assentos
devem suportar esta carga, sem nenhuma deformação ou avaria, durante 5 minutos.
h) Teste de Ocupação na Embarcação Salva-Vidas
1) Na embarcação salva-vidas, totalmente equipada, incluindo o motor,
deve-se embarcar o número de pessoas com massa média de 75kg todas usando
coletes salva-vidas, para o qual a embarcação salva-vidas deve ser homologada.
2) Os ocupantes deverão ser convenientemente acomodados dentro de um
período de 3 minutos.
3) Então, a embarcação salva-vidas deve ser testada para demonstrar a
possibilidade de operá-la sem dificuldades ou interferências de seus ocupantes.
4) As superfícies sobre as quais as pessoas possam andar devem ser
examinadas visualmente, para verificação do acabamento antiderrapante.
5) Os padrões a serem seguidos para a ocupação sentada estão
especificados nos subitens relativos à capacidade de transporte da presente Instrução.
i) Teste de Borda-Livre e Estabilidade da Embarcação Salva-Vidas
1) A embarcação salva-vidas, com seu motor instalado, deve ser carregada
com uma massa igual a de todo o equipamento.
2) Metade do número de pessoas para a qual a embarcação salva-vidas
será homologada deverá estar sentada, em sua posição própria, nos assentos de um só
bordo.
3) Após, deve-se medir a borda-livre do bordo mais baixo e não deve ser
inferior a 1,5% do comprimento da embarcação salva-vida e, em hipótese alguma, inferior
a 100mm.

- 3 - U- 3 - NORMAM-05/DPC
Mod 4
ANEXO 3-U

j) Teste de Mecanismo de Liberação e Içamento


1) Será simulada no sistema de içamento, montado no casco da
embarcação, uma carga de teste superior à carga de trabalho. O sistema de segurança
e sua interação com o casco da embarcação não deverão romper-se antes que se
atinja de atingir a carga de teste equivalente ao coeficiente de segurança 6.
2) A embarcação salva-vidas, com seu motor instalado, deve ser suspensa
pelos seus gatos de içamento e, através do acionamento de seu mecanismo de liberação,
ser solta na água ,simultaneamente, pela proa e popa.
(a) A embarcação salva-vidas deve ser carregada de tal forma que sua
massa total seja igual a 1,1 vezes a massa de todo seu equipamento e do total de
pessoas para a qual ela deve ser homologada.
(b) A embarcação salva-vidas a cada queda não deverá emperrar ou
avariar qualquer parte do mecanismo de liberação.
(c) Este teste deverá ser executado também com a embarcação sem
carga.
(d) As exigências acima também são aplicáveis para uma única queda de
lançamento.
3) O mecanismo de liberação deve ser montado num aparelho de testes de
resistência de tração. A carga deve ser aumentada até um valor 6 vezes maior do que
a carga de trabalho, sem que o mecanismo se rompa.
4) O mecanismo de liberação deve ser montado num dispositivo de teste e
simulada uma carga C, sendo definida do seguinte modo:
(a) força equivalente à necessária para o reboque da embarcação, a
uma velocidade de 5 nós. Seu ponto de aplicação deverá estar posicionado a 45º com
a vertical;
(b) força igual ao peso da embarcação totalmente carregada, devendo se
exercida no gato a um ângulo de 20º com vertical; e
(c) força sendo uma função de a) e b), devendo ser aplicada a meio arco,
formado pelas forças a) e b).
A força c) deverá ser simulada em várias posições do gato de escape,
visando verificar o desempenho do sistema de liberação da embarcação quando em
reboque.
l) Teste de Flutuação
Este subitem só será exigido quando forem necessários materiais de
flutuação para acréscimo de flutuabilidade à embarcação salva-vidas.
1) Teste de Estabilidade Sob Condições Cíclicas de Temperatura
(a) Espécimes do material devem ser submetidos, alternadamente, por
períodos de 8 horas, a temperaturas ambientes de -30ºC + 65ºC.
(b) Este procedimento deverá ser repetido por 10 ciclos, da seguinte
forma:
* deve ser completado em um dia um ciclo de 8 horas a + 65ºC;
* após, no mesmo dia, os espécimes devem ser retirados do
recipiente quente e expostos às condições normais de temperatura do compartimento, até
o dia seguinte;
* no dia seguinte, deve ser completado um ciclo de 8 horas a -
30ºC; e
* após, no mesmo dia, os espécimes devem ser retirados do
recipiente frio e expostos às condições normais de temperaturas do compartimento, até o
dia seguinte.

- 3 - U- 4 - NORMAM-05/DPC
Mod 4
ANEXO 3-U

(c) Dois espécimes devem ser cortados para se verificar possíveis


mudanças em sua estrutura.
(d) As dimensões dos espécimes devem ser registradas ao final dos 10
ciclos.
Os espécimes deverão ser examinados cuidadosamente não devendo
apresentar sinais de avarias tais como: trincas, quebra, inchações, dissoluções ou
alteração de suas qualidades mecânicas.
2) Teste de Absorção de Água
(a) O teste preconiza a imersão em água fresca, de espécimes retirados
do material flutuante, por um período de 7 dias a 1,25 m de profundidade.
(b) os testes serão realizados a partir dos seguintes espécimes:
* dois espécimes novos;
* dois espécimes que tenham sido submetidos ao teste de
chama conforme ANEXO 1-L; e
* dois espécimes que tenham sido submetidos ao teste acima e
em seguida imersos em óleo diesel a 100mm de profundidade por 24 horas, a
temperatura normal do compartimento
(c) As dimensões dos espécimes deverão ser registradas ao início e fim
de cada teste.
(d) Os resultados estarão expressos em quilogramas, registrando a
quantidade de massa que um espécime poderá suportar, após um (1) a sete (7) dias de
imersão. A perda de flutuabilidade dos espécimes não poderá ser superior a 5%,
devendo inclusive não apresentar rachaduras, quebra, inchações, dissoluções ou perda
de suas qualidades mecânicas.
3) Teste de Imersão
(a) Dois espécimes deverão ser imersos por um período de 14 dias, a
uma profundidade de 100 mm, à temperatura do ambiente; nos seguintes materiais
* óleo cru;
* óleo combustível;
* óleo diesel;
* benzina de petróleo de alta octanagem; e
* querosene.
(b) Dois espécimes adicionais que tenham sido submetidos ao teste
descrito em 0140 l) 1), deverão ser imersos em benzina de petróleo de alta octanagem e
após, submetidos ao teste de imersão.
m) Operação do Motor e Consumo de Combustível
1) A embarcação salva-vidas deve ser carregada com massa
equivalente ao do seu equipamento e a do total de pessoas para a qual ela deve ser
homologada. Deve-se dar a partida no motor e a embarcação salva-vidas deve ser
manobrada por um período de, pelo menos, 4 horas, para demonstrar que estando,
totalmente carregada, é capaz de poder rebocar, a uma velocidade de não menos que 2
nós, uma balsa salva-vidas inflada, certificada para uma capacidade máxima de 25
pessoas, estando totalmente carregada.
2) A embarcação salva-vidas, totalmente carregada, deve navegar a
uma velocidade não inferior a 6 nós, por um período que seja suficiente para aferir o
consumo de combustível e estabelecer que o tanque de combustível tem a capacidade
requerida para operar a embarcação completamente carregada por um período de, pelo
menos, 24 horas. Todos os sistemas adicionais deverão estar em funcionamento.
3) Teste de Manobrabilidade

- 3 - U- 5 - NORMAM-05/DPC
Mod 4
ANEXO 3-U

A embarcação deverá estar com todo o seu equipamento e pessoas a


bordo e proceder aos seguintes movimentos:
(a) proceder zig-zag na embarcação, com marcha a vante, com toda
potência máxima contínua. Verificar a pronta resposta às manobras;
(b) colocar o leme a meio e a embarcação com marcha a vante, com
o motor a toda potência. Verificar estabilidade de rumo;
(c) colocar o leme a BE, e a embarcação com marcha a vante, com o
motor a plena rotação. Verificar raio de giro da embarcação salva-vidas;
(d) proceder com marcha a vante, com motor a plena rotação, com o
leme a BB. Verificar o raio de giro da embarcação;
(e) proceder às ações descritas nos subitens (a), (b), (c) e (d) acima,
em marcha ré e com motor a 1/2 de sua capacidade;
(f) o sistema de governo de emergência será acionado durante os
testes, sendo verificados sua eficiência e fácil manuseio; e
(g) após os testes, os mecanismos dos governos principal e de
emergência deverão ser verificados e os resultados dos testes analisados.
4) Teste de Partida a Frio do Motor
O motor pode ser retirado da embarcação salva-vidas para este teste.
Entretanto, ele deve ser equipado com todos os acessórios e com a transmissão que será
usada na embarcação salva-vidas. O motor deve ser colocado num cômodo a uma
temperatura de 15º C e ali deixado até que todas as peças tenham atingido a temperatura
do compartimento. Para este teste, devem ser medidas as temperaturas do combustível,
do óleo lubrificante (juntamente com uma amostra separada de cada) e do fluído de
resfriamento (se houver algum). Deve-se dar a partida no motor 4 vezes. Nas duas
primeiras vezes, deve-se permitir que o motor trabalhe por tempo suficiente, para que
fique demonstrado que ele funciona na velocidade operacional. Depois das duas
primeiras partidas, deve-se parar o motor a permitir que todas as suas partes atinjam de
novo a temperatura do compartimento. Depois da terceira partida, deve-se permitir que o
motor continue a funcionar por, pelo menos, 10 minutos e durante este período deve-se
operar a transmissão.
5) Teste de Motor Fora da Água
Se o motor for do tipo refrigerado a água deve ser operado por, pelo
menos, 5 minutos, em baixa rotação, sob condições que simulem a embarcação salva-
vidas fora da água. Não devem ocorrer avarias no motor, resultante deste teste.
6) Teste do Motor Submerso
O motor deve ser operado por, pelo menos, 5 minutos submerso em
água, até o nível da linha de centro do seu eixo de manivelas. O motor deverá se
encontrar na posição normal, com seu eixo no horizontal. Não devem ocorrer avarias no
motor, resultantes deste teste.
n) Teste de Tanques
Este teste visa verificar a estanqueidade e a integridade estrutural dos
tanques.
1) Os tanques para armazenamento de óleo diesel, água e palamenta,
deverão ser testados para uma altura de coluna de água de 1 metro, 2 metros e 4
metros, respectivamente, a partir de seu topo. O tanque deverá suportar o teste sem
sofrer avarias ou deformações notáveis.
o) Teste de Luzes
1) As luzes externas da capuchana devem ter uma intensidade luminosa
suficiente para serem visíveis a uma distância de 2 milhas (4,3 candelas) numa noite
escura, com a atmosfera limpa e devem funcionar por um período superior a 12 horas.
- 3 - U- 6 - NORMAM-05/DPC
Mod 4
ANEXO 3-U

As luzes internas devem ter uma intensidade luminosa suficiente para possibilitar a
leitura das instruções de sobrevivência e equipamentos por um período superior a 12
horas.
2) Em caso de luz intermitente deve ser constatado que a razão da emissão
de lampejo, durante as duas primeiras horas do período operacional de 12 horas, não
seja inferior a 50 lampejos por minuto.
3) Teste Cíclico de Temperatura
(a) Para cada tipo de luz utilizada externamente na capuchana e no
interior da embarcação salva-vidas, deverão ser testadas 12 amostras de acordo com
o teste cíclico de temperatura previsto no ANEXO 1-O.
(b) Após a realização do teste, quatro das amostras, de cada tipo de luz,
deverão ser capazes de funcionar imersas em água do mar a uma temperatura de -1º C,
quatro em água do mar a 30º C e as últimas quatro amostras, deverão poder funcionar
imersas em água doce a temperatura ambiente.
p) Teste de Auto-Aprumação
1) A embarcação deverá ser colocada em sua posição normal de serviço,
sendo que o nº de passageiros e seu posicionamento a bordo deverão ser simulados
através de massa equivalente a 75 kg por pessoa, que serão devidamente fixados à
sua posição e arrumados de tal maneira que seus centros de gravidade se localizem a
300mm das bancadas ou assentos.
2) A embarcação deverá ser girada em torno de sua quilha até um ângulo
correspondente a 180º, sendo aí liberada do seu agente emborcador, após o que a
embarcação deverá retornar à sua posição original.
3) O motor deverá permanecer funcionando ou ser equipado com um
dispositivo de parada automática, que seja conectado quando invertido e seja facilmente
desconectado no retorno à sua posição original, possibilitando religar o motor com
facilidade.
4) O teste de verá ser repetido para a condição leve (sem pessoas).
q) Teste de Emborcamento Alagado
1) A embarcação deverá ser colocada em sua condição normal de serviço,
com massa simulando pessoas e equipamentos, sem a preocupação da manutenção
dos centros de gravidade.
2) A embarcação deverá ser alagada até todo o ingresso de água permitido,
simulando uma condição de avaria.
3) A embarcação deverá ser girada em torno de sua quilha, até um ângulo
de 180º C e aí, seu agente emborcador liberado.
4) A embarcação deverá tomar uma posição satisfatória acima d’água,
possibilitando o escape de seus ocupantes.
r) Teste de Inversão do Motor
1) O conjunto motor/tanque de óleo deverá ser montado em uma bancada
preparada para girar em torno de seu eixo axial, a fim de se proceder aos testes de
avaliação. Deverá ser colocada uma bandeja abaixo do motor, visando à captação de
óleo do motor, em caso de derramamento. Com o conjunto motor/tanque será efetuado
o seguinte procedimento:
(a) ligar o motor, à velocidade máxima, por 5 minutos;
(b) parar o motor e girar 360º no sentido horário;
(c) ligar o motor, à velocidade máxima, por 10 minutos;
(d) parar o motor e girar 360º no sentido anti-horário;
(e) ligar o motor, à velocidade máxima, por 10 minutos e parar;
- 3 - U- 7 - NORMAM-05/DPC
Mod 4
ANEXO 3-U

(f) permitir o resfriamento do motor;


(g) partir o motor, à velocidade máxima, por 5 minutos;
(h) girar o motor, em funcionamento, no sentido horário de 180º e mantê-
lo por 10s. Após, girar no sentido horário de 180º, para completar uma revolução;
(i) caso o motor seja equipado para parar automaticamente, religá-lo;
(j) manter o motor em uma velocidade máxima contínua por 10 minutos;
(l) manter o motor ligado para resfriamento (n/desligar);
(m) repetir o procedimento preconizado em 8, mas fazendo o giro no
sentido anti-horário;
(n) repetir os procedimentos descritos em 10 e 11;
(o) girar o motor no sentido horário de 180º, e parar. Girar mais 180º, para
completar a revolução;
(p) religar o motor e mantê-lo em velocidade máxima durante 10 minutos;
(q) repetir o procedimento descrito em 14, girando e sentido anti-horário; e
(r) religar o motor, mantendo velocidade máxima por 10 minutos, e parar.
2) Durante os testes, o motor não poderá aquecer acima dos limites
indicados pelo fabricante, e nem perder mais de 250ml de óleo, durante qualquer
inversão.
3) Após a realização do teste o motor deverá ser desmontado para
verificação de desgastes excessivos ou evidências de superaquecimento.
s) Teste de Estanqueidade de Portas, Vigias e Escotilhas
1) As portas, vigias e escotilhas deverão ser testadas, através de um jato
d’água, que deverá ser movimentado de modo a não ser concentrado sobre uma única
área, com pressão em sua saída correspondente a 1,0 kg/cm2, direcionado para suas
juntas, visando acompanhá-las por toda a sua extensão, em um tempo não inferior a 30s.
2) Não deverão apresentar vazamentos e as condições de montagem das
juntas deverão estar satisfatórias.
t) Teste de Suprimento de Ar
1) Todas as aberturas e entradas da embarcação deverão ser fechadas, o
suprimento de ar ligado e o motor levado à máxima velocidade (RPM), por um período
de 10 minutos.
2) Durante todo o decorrer do teste, a pressão deverá ser constantemente
monitorada, devendo-se obter uma sobrepressão em relação ao lado externo da
embarcação, para evitar a entrada de gases tóxicos.
3) Quando desligado o motor, a pressão interna de embarcação não deverá
ter sido ultrapassada pela externa e nem elevada acima de 20 m bar em relação a
pressão atmosférica durante o teste.
u) Teste de Funcionamento do Sistema de Proteção ao Fogo
O sistema de arrefecimento externo deverá ser acionado com o motor na
máxima rotação e com o hélice desengrenado. Condições de compasso e banda de 5º,
serão simuladas na embarcação, quando será verificado se a cobertura de água funciona
adequadamente e se sua espessura mínima, em toda extensão do casco, não é menor
que 0,6mm.
v) Teste de Fogo
1) A embarcação deverá ser posicionada no centro de um tanque de água,
com uma área maior que 5 vezes a sua área projetada. Este tanque deverá ter
querosene flutuando sobre a água, de modo que, quando inflamado, mantenha o fogo
envolvendo toda a parte imersa da embarcação, por um período não menor que 8
minutos.

- 3 - U- 8 - NORMAM-05/DPC
Mod 4
ANEXO 3-U

2) O hélice não estará engrenado, mas o motor deverá estar funcionando


com a rotação máxima.
3) Todos os sistemas de proteção ao fogo deverão estar acionados.
4) Deverá ser medida e registrada constantemente a temperatura interna da
embarcação, em não menos de 10 pontos, sendo pelo menos 5 pontos na face interna da
capuchana e ao longo dos 8 minutos.
5) Durante o teste, a temperatura da chama deverá ser medida.
6) O grau de toxidade da atmosfera interna da embarcação deverá ser
verificado, através de amostras coletadas simultaneamente em vários pontos da
embarcação e com uma periodicidade previamente aprovada por esta Diretoria. Tais
amostras deverão ser analisadas quanto à procura de percentuais de elementos tóxicos,
previamente deliberados através do material utilizado e dos produtos de combustão,
normalmente, monóxido de carbono (CO), dióxido de carbono (CO2), fosgênio (COCl2) e
tricloretileno (C2HCL2).
7) Ao longo de todo o teste, a pressão interna será medida e registrada
continuamente.
8) Na conclusão dos testes, a embarcação salva-vidas deverá estar em
condições normais de operação.
x) Observações
1) Os testes requeridos nas alíneas p), q), r) e s) acima são exigidos
somente para embarcações parcialmente fechadas com auto-aprumação e para as
totalmente fechadas.
2) Os testes requeridos nas alíneas t) acima é exigido apenas para as
embarcações totalmente fechadas com suporte autônomo de ar e para as totalmente
fechadas a prova de fogo.
3) Os testes requeridos nas alíneas u) e v) acima são exigidos somente para
as embarcações totalmente fechadas a prova de fogo.

- 3 - U- 9 - NORMAM-05/DPC
Mod 4
ANEXO 3-V

FABRICANTE: ___________________________________________________________
CLASSE: _______________ TIPO: ________________ MODELO: ________________
NUMERO DE AMOSTRAS: _____________________ N.º DO DESENHO: ___________

TESTES PARA EMBARCAÇÕES SALVAMENTO

1) Condições gerais para aplicação dos testes:


a) a massa média por pessoa a ser considerada nos testes será de 75 kg e
b) quando forem utilizados pesos para simular o efeito das pessoas ocupando os
assentos, estes deverão ser arranjados de modo que seu centro de gravidade esteja 300
mm acima do assento, junto do encosto.
2) Os testes a que deverão ser submetidas as embarcações de salvamento infláveis
visam a comprovar que essas embarcações preenchem os seguintes requisitos:
a) possuir resistência suficiente para, carregado, ser arriado à água. O bote será
levado à água e retirado dela , por meio de guindaste, com todos os seus ocupantes,
suspenso pelas suas lingas de içamento.
b) possuir resistência suficiente para, carregado, ser rebocado a velocidade não inferior
à 5,0 nós. Através do seu gato de reboque, o bote será rebocado por 30 minutos, sem se
deformar ou sofrer avarias.
c) possuir resistência suficiente para, carregado, suportar um impacto lateral à
velocidade de 3,5 m/s. Simulando um pêndulo simples, de comprimento( L), o bote será
afastado de uma parede rígida(D) e em seguida solto, colidindo contra ela a velocidade
requerida.
d) possuir resistência suficiente para, carregado, suportar uma queda de uma altura de
3,0 m com as angulações de +45o , -45o e 0o. O bote será suspenso e, em seguida
deixado cair em queda livre na água de uma altura de 3,0 m, uma vez para cada
angulação.
e) operar normalmente com seus sistemas e equipamentos após os testes de impacto
e queda. O estado geral do bote será verificado e todos os sistemas e equipamentos
serão acionados .
f) resistência dos assentos suficiente para suportar uma carga de 100 kg. Um peso de
100 kg será colocado em cada assento do bote, durante 10 minutos e, ao retirá-lo, será
verificado se houve deformação permanente.
g) possuir força para rebocar uma balsa a velocidade não inferior à 2,0 nós mesmo
quando carregada. Uma balsa será rebocada à velocidade requerida e a velocidade será
registrada.
h) possuir velocidade livre não inferior a 6,0 nós, mesmo quando carregada;
i) Possuir tanques de combustível com capacidade para atender a autonomia de 4
horas de operação com velocidade de 6,0 nós, carregada. Através de tanque com
graduações, será medido o consumo de combustível do bote durante a prova de
velocidade.
j) funcionamento da bússola sem interferências dos outros equipamentos. Será
verificado se, durante o funcionamento do motor, a bússola apresenta desvios bruscos ou
mau funcionamento.
l) liberação da boça a uma velocidade não inferior a 5,0 nós, mesmo quando
carregado. Ao término do teste de reboque do bote, o gato da boça será liberado.
m) verificação se as dimensões e arranjos do bote e seus equipamentos permitem que
seus ocupantes não interfiram com o seu embarque e operação.

- 3 -V- 1 - NORMAM-05/DPC
Mod 4
ANEXO 3-V

n) possuir piso anti-derrapante. Calçados com sapatos de solados diferentes, os


ocupantes se deslocarão pelo piso do bote sem derrape, estando ele seco e depois
molhado.
o) possuir borda livre dentro das especificações nas seguintes condições de
carregamento:
- bote e equipamentos.
- bote, equipamentos, motor e combustível.
- bote, equipamentos, motor, combustível e ocupantes arranjados de forma que a
borda livre ao longo do costado seja constante.
- bote, equipamentos, motor, combustível e ocupantes em seus assentos.
As diversas bordas-livres serão medidas através de trena auxiliada por réguas de
madeira.
p) possui borda-livre dentro das especificações nas seguintes situações:
- quando carregada com 6 pessoas, estando todas em um bordo das quais 3
sentadas no flutuador.
- quando carregada com 5 pessoas, estando 3 em seus assentos e 2 retirando uma
6o pessoa do mar , pelo bordo.
As diversas bordas-livres serão medidas através de trena auxiliada por réguas de
madeira.
q) possuir borda livre dentro das especificações nas seguintes situações de avaria:
- quando carregado com 6 pessoas e o flutuador de proa vazio.
- quando carregada com 6 pessoas e um flutuador do bordo vazio.
- quando carregado com 6 pessoas e um flutuador do bordo e o de proa vazios.
As diversas bordas-livres serão medidas através de trena auxiliada por réguas de
madeira.
r) possuir velocidade livre não inferior à 2,0 nós, propulsionado pelos remos, mesmo
quando carregado. Dois ocupantes do bote remarão pelo percurso de 25 metros e o
tempo para percorre-lo será medido.
s) possuir capacidade de manobra em diversas velocidades. Serão feitas manobras de
atracação, marcha a vante e a ré com o bote em diversas velocidades.
t) poder ser desvirada por dispositivo automático.
O bote será emborcado e desvirado nas condições previstas nesta alínea, através
de dispositivo automático, por um ocupante, num tempo máximo de 30 segundos, nas
seguintes condições:
- com motor e combustível ;e
- sem motor e combustível
u) operar satisfatoriamente sob mau tempo. Simular velocidade de vento na escala
BEAUFORT entre força 4 (11 a 16 nós) ou 5 (17 a 21 nós) pelo período de 30 minutos
utilizando de motor mais potente. O bote navegará durante 30 minutos, findo os quais
serão medidas as pressões dos tubulões infláveis para comparação com as pressões
tomadas antes do teste.
v) possuir capacidade de flutuação quando alagada, mesmo carregada. O bote será
alagado com todos os seus ocupantes, quando então será medida a sua borda-livre.
x) possuir resistência para suportar o carregamento de:
(a) quando suspenso pelas lingas:
- 4 vezes o peso das pessoas e equipamentos, à temperatura de +20oC + 3oC,
durante 5 minutos, com as válvulas de alívio inoperantes;
- 2 vezes o peso das pessoas e equipamentos, à temperatura de 20oC,
durante 5 minutos, com as válvulas de alívio operantes.

- 3 -V- 2 - NORMAM-05/DPC
Mod 4
ANEXO 3-V

(b) Quando apoiado em dois pontos:


- 2 vezes o seu peso carregado e medidas as deflexões na quilha.
z) Cumprimento de inspeção detalhada para verificação do previsto na SOLAS e suas
emendas.

- 3 -V- 3 - NORMAM-05/DPC
Mod 4
ANEXO 3-X

FABRICANTE: ___________________________________________________________
CLASSE: _______________ TIPO: ________________ MODELO: ________________
NUMERO DE AMOSTRAS: _____________________ N.º DO DESENHO: ___________

TESTES PARA EMBARCAÇÕES RÁPIDAS DE SALVAMENTO

1) Condições gerais para aplicação dos testes:


a) A massa média por pessoa a ser considerada nos testes será de 75 kg;
b) Quando forem utilizados pesos para simular o efeito das pessoas ocupando os
assentos, estes deverão ser arranjados de modo que seu centro de gravidade esteja 300
mm acima do assento, junto do encosto.
2) Os testes a que deverão ser submetidas as embarcações de salvamento infláveis
visam a comprovar que essas atendem aos seguintes requisitos:
a) Possuir resistência suficiente para, carregado, ser arriado à água. O bote será
levado à água e retirado dela , por meio de guindaste, com todos os seus ocupantes,
suspenso pelas suas lingas de içamento.
b) Possuir resistência suficiente para, carregado, ser rebocado a velocidade não inferior
a 5,0 nós. Através do seu gato de reboque, o bote será rebocado por 30 minutos, sem se
deformar ou sofrer avarias.
c) Possuir resistência suficiente para, carregado, suportar um impacto lateral à
velocidade de 3,5 m/s. Simulando um pêndulo simples, de comprimento( L), o bote será
afastado de uma parede rígida(D) e em seguida solto, colidindo com ela a velocidade
requerida.
d) Possuir resistência suficiente para, carregado, suportar uma queda de uma altura de
3,0 m com as angulações de +45o , -45o e 0o. O bote será suspenso e, em seguida
deixado cair em queda livre na água de uma altura de 3,0 m, uma vez para cada ângulo.
(e) Operar normalmente com seus sistemas e equipamentos após os testes de
impacto e queda. O estado geral do bote será verificado e todos os sistemas e
equipamentos serão acionados .
f) Resistência dos assentos suficiente para suportar uma carga de 100 kg. Um peso de
100 kg será colocado em cada assento do bote, durante 10 minutos e, ao retirá-lo será
verificado se houve deformação permanente.
g) Possuir força para rebocar uma balsa à velocidade não inferior a 2,0, nós mesmo
quando carregado. Uma balsa será rebocada à velocidade requerida e a velocidade será
registrada.
h) Possuir velocidade livre não inferior a 8,0 nós, mesmo quando carregada;
i) Possuir velocidade livre não inferior a 20 nós, mesmo quando carregada com três
pessoas.
j) Possuir tanques de combustível com capacidade para atender a autonomia de 4
horas de operação com velocidade de 6,0 nós, carregado. Através de tanque com
graduações, será medido o consumo de combustível do bote durante a prova de
velocidade.
l) Funcionamento da bússola sem interferências dos outros equipamentos. Será
verificado se, durante o funcionamento do motor, a bússola apresenta desvios bruscos ou
mau funcionamento.
m) Liberação da boça a uma velocidade não inferior a 5,0 nós, mesmo quando
carregado. Ao término do teste de reboque do bote, o gato da boça será liberado.
n) Verificação se as dimensões e arranjos do bote e seus equipamentos permitem que
seus ocupantes não interferiam com o seu embarque e operação.

-3-X-1- NORMAM-05/DPC
Mod 4
ANEXO 3-X

o) Possuir piso anti-derrapante. Calçados com sapatos de solados diferentes, os


ocupantes se deslocarão pelo piso do bote,sem derrape, estando ele seco e depois
molhado.
p) Possuir borda livre dentro das especificações nas seguintes condições de
carregamento:
- bote e equipamentos;
- bote, equipamentos, motor e combustível;
- bote, equipamentos, motor, combustível e ocupantes arranjados de forma que a
borda livre ao longo do costado seja constante; e
- bote, equipamentos, motor, combustível e ocupantes em seus assentos.
As diversas bordas livres serão medidas através de trena auxiliada por réguas de
madeira.
q) Possui borda livre dentro das especificações nas seguintes situações:
- Quando carregada com 6 pessoas, estando todas em um bordo das quais 3
sentadas no flutuador.
- Quando carregada com 5 pessoas, estando 3 em seus assentos e 2 retirando uma
6o pessoa do mar , pelo bordo.
As diversas bordas livres serão medidas através de trena auxiliada por réguas de
madeira.
r) Possuir borda livre dentro das especificações nas seguintes situações de avaria:
- Quando carregado com 6 pessoas e o flutuador de proa vazio.
- Quando carregada com 6 pessoas e um flutuador do bordo vazio.
- Quando carregado com 6 pessoas e um flutuador do bordo e o de proa vazios.
As diversas bordas livres serão medidas através de trena auxiliada por réguas de
madeira.
s) Possuir velocidade livre não inferior a 2,0 nós, propulsionado pelos remos, mesmo
quando carregado. Dois ocupantes do bote remarão um percurso de 25 metros e o
tempo para percorre-lo será medido.
t) Possuir capacidade de manobra em diversas velocidades. Serão feitas manobras de
atracação, marcha a vante e a ré com o bote em diversas velocidades.
u) Poder ser desvirada por dispositivo automático.
O bote será emborcado e desvirado nas condições a) e b), através de dispositivo
automático, por um ocupante, num tempo máximo de 30 segundos, nas seguintes
condições:
- com motor e combustível
- sem motor e combustível
v) Operar satisfatórioriamente sob mau tempo. Simular velocidade de vento na escala
BEAUFORT de força 4 (11 a 16 nós) ou 5 (17 a 21 nós), pelo período de 30 minutos,
utilizando motor mais potente. O bote navegará durante 30 minutos, findos os quais serão
medidas as pressões dos tubulões infláveis para comparação com as pressões tomadas
antes do teste.
x) Possuir capacidade de flutuação quando alagada, mesmo carregada. O bote será
alagado com todos os seus ocupantes, quando então será medida a sua borda livre.
z) Possuir resistência para suportar o carregamento de:
(a) quando suspenso pelas lingas:
- 4 vezes o peso das pessoas e equipamentos, a temperatura de 20oC + 3oC,
durante 5 minutos, com as válvulas de alívio inoperantes;
- 2 vezes o peso das pessoas e equipamentos, a temperatura de 20oC, durante
5 minutos, com as válvulas de alívio operantes.

-3-X-2- NORMAM-05/DPC
Mod 4
ANEXO 3-X

(b) Quando apoiado em dois pontos:


- 2 vezes o seu peso carregado e medidas as deflexões na quilha.
aa) Cumprimento de inspeção detalhada para verificação do previsto no SOLAS e
suas emendas.

-3-X-3- NORMAM-05/DPC
Mod 4
ANEXO 3-Z

EQUIPAMENTO SALVA-VIDAS:_____________________________________________
FABRICANTE: ___________________________________________________________
MODELO: ____________________________ TIPO: ____________________________
NÚMERO DE AMOSTRAS: ______________ Nº DO DESENHO: __________________

TESTE DE FLUTUAÇÃO EM AVARIA

Esse teste destina-se aos aparelhos flutuantes infláveis e botes orgânicos de


abandono.

a) Aparelho flutuante
A amostra deverá ser colocada para flutuar com dos um compartimentos vazio.
Deverão ser amarrados nas alças, pesos de aço com 14,5 kg cada, em número
equivalente ao de pessoas para o qual foi projetado. Os pesos poderão ser rearranjados ,
podendo ficar até dois pesos por alça.
Pontal do aparelho: _____________
10% do pontal do aparelho: _____________
Borda livre no teste: _____________

Para ser aprovada nessa avaliação, amostras deverá permanecer flutuando com os
pesos amarrados.

Obs.: _________________________________________________________________
_________________________________________________________________

Local da realização do teste: _______________________________________


Data: ____/ ___/_____

Resultado final do Teste: __________________________________________

____________________________________________
NOME, POSTO, GRADUAÇÃO E/OU FUNÇÃO DO EXAMINADOR

Anexos: - fotos
- outros registros do teste

-3-Z-1- NORMAM-05/DPC
Mod 4
ANEXO 4-A

NORMAS PARA CESTA DE TRANSFERÊNCIA DE PESSOAL

1. OBJETIVO
Estabelecer as características e os requisitos mínimos para a construção e
testes para homologação de cesta de transferência de pessoal para utilização
no transbordo de pessoas entre embarcações, plataformas marítimas e
instalações portuárias.

2. NORMAS COMPLEMENTARES
ABNT NBR 13545:2012 – Movimentação de carga - Manilhas.
ABNT NBR 11900-1:2013 – Terminal para cabo de aço – Parte 1: Sapatilho.
ABNT NBR 11900-3:2011 – Terminal para cabo de aço – Parte 3: Olhal com
presilha.
ABNT NBR 11900-5:2015 – Terminal para cabo de aço – Parte 5: Soquete.

3. DEFINIÇÕES
3.1- Carga máxima admissível – significa a carga máxima que o equipamento
pode transportar.
3.2 - Carga de prova – carga utilizada para realização dos ensaios de
resistência dos componentes do equipamento.
3.3 - Cesta totalmente carregada – carregada com sua carga máxima
admissível.
3.4 - Cesta de transferência de pessoal – equipamento que por meio do seu
içamento é capaz de efetuar o transbordo de pessoas, com segurança, entre
embarcações, plataformas, suas instalações de apoio e instalações portuárias.
3.5 - Fator de segurança – é a razão entre a tensão de ruptura e a tensão
admissível do material.

4. REQUISITOS GERAIS
O fabricante é o responsável pelo projeto da cesta e pela especificação do
material utilizado na constituição dos componentes da cesta, devendo atender
às finalidades de emprego e aos requisitos de projeto e de ensaios
preconizados nesta norma.

4.1 - Componentes
A cesta é composta das seguintes partes:
4.1.1 - Elementos de sustentação;
4.1.2 - Elementos estruturais; e
4.1.3 - Elementos de flutuação.

4.1.1 – Características dos elementos de sustentação


Os elementos de sustentação são formados por:
4.1.1.1- Arganéu de aço forjado, galvanizado (NBR 13545:2012);

4-A-1
NORMAM-05/DPC
Mod 9
ANEXO 4-A

4.1.1.2 - Manilha para fixação do cabo de sustentação, galvanizada (NBR


13545:2012);
4.1.1.3 - Manilha para fixação do cabo de segurança, galvanizada (NBR
13545:2012);
4.1.1.4 – Linga de içamento, formada por um cabo principal de sustentação e
um cabo secundário.
4.1.1.5 – Cabo guia, em material sintético, com diâmetro mínimo de 19 mm.
Notas:
a) As manilhas devem possuir fixação tal que não haja a possibilidade de
serem abertas acidentalmente ou propositalmente pelo usuário;
b) O comprimento do cabo de segurança da linga de içamento deve ser
100 mm maior do que o cabo de sustentação;
c) A linga de içamento deve ser revestida com material de cor altamente
visível.

4.1.2 – Características dos elementos estruturais e de fixação.


4.1.2.1 - Os elementos estruturais devem ser capazes de proteger os
passageiros contra impactos laterais, verticais e sobre a cabeça, devendo
ser constituídos por perfis ou tubos de aço inoxidável e possibilitar a fixação
de material flutuante no seu entorno.
4.1.2.2- Dispor de coluna central de aço inoxidável onde deverão ser afixados
os assentos.
4.1.2.3 - Na coluna central a base de fixação dos assentos deverá dispor de
elemento amortecedor para minimizar os efeitos dos impactos verticais.
4.1.2.4 - O piso deve ser constituído de estrado de aço inoxidável, dispondo de
estruturas externas de absorção de choque, dispostas na junção dos
elementos estruturais com o piso.
4.1.2.5 - Os parafusos, porcas, arruelas e demais elementos de fixação
utilizados na construção da cesta devem ser de aço inoxidável.

4.1.3 – Características dos elementos de flutuação


4.1.3.1 - Os flutuadores devem ser fixados no entorno do compartimento
habitável, incorporados à estrutura, de forma a permitir a flutuabilidade de
todo o conjunto da cesta na condição totalmente carregada;
4.1.3.2 - Devem possuir capacidade de auto endireitamento da cesta quando
esta for inclinada em até 35 graus em relação ao seu eixo vertical;
4.1.3.3 - Os espaços internos dos flutuadores (se houver) devem ser
preenchidos com espuma de poliuretano expandido;
4.1.3.4 - Os materiais empregados nos elementos de flutuação não devem ser
afetados pela água do mar e derivados de petróleo.

4-A-2
NORMAM-05/DPC
Mod 9
ANEXO 4-A

5. DIMENSÕES
5.1 - As dimensões mínimas devem ser as seguintes:
- Cabo de sustentação: 9000 mm
- Cabo de segurança: 100 mm maior que o cabo de sustentação
- Cabo guia: 2000 mm
5.2 - Cada assento deve possuir largura mínima de 450 mm e dispor de cinto
de segurança de pelo menos três pontos.

6. ACESSOS
A cesta deve ser provida de pelo menos três acessos dispostos
simetricamente, com dimensões mínimas de 800 mm de largura, quando
medidas no perímetro da base.

7. REQUISITOS DE PROJETO
7.1 – Capacidade de Transporte
7.1.1 - A cesta deve ter capacidade de transportar pessoas utilizando colete
salva vidas classe IV, com a seguinte acomodação:
- no mínimo três e no máximo nove pessoas sentadas; ou
- uma pessoa sentada e outra na maca.
7.1.2 - A maca deve possuir as seguintes dimensões:

7.1.3 - A maca deve possuir dispositivo de fixação e ser posicionada acima


dos assentos; e
7.1.4 - A cesta deve possuir acomodação para a bagagem individual.

7.2 – Resistência
7.2.1 - A cesta deve resistir aos ensaios de carga previstos no item 8 sem
apresentar deformação permanente em qualquer dos seus componentes ou
qualquer dano que comprometa sua utilização.
7.2.2 - Deve ser considerada a massa de cada pessoa como sendo igual a
90 kg;
7.2.3 - Deve ser considerada a massa da bagagem de cada pessoa como
sendo igual a 10 kg;

4-A-3
NORMAM-05/DPC
Mod 9
ANEXO 4-A

7.2.4 - Em todos os elementos estruturais e de sustentação deve ser


aplicado um fator de segurança sobre a ruptura dos materiais igual ou
superior a 10, considerando-se a cesta totalmente carregada, ou seja, o peso
da cesta e todos os seus acessórios, acrescido da carga máxima
permissível;

7.3 – Assentos
Os assentos devem possuir as seguintes características:
7.3.1 - largura mínima de 450 mm;
7.3.2 - capaz de resistir à carga estática de 90 kg,
7.3.4 - serem dotados de cinto de segurança de pelo menos três pontos;
7.3.5 - o cinto de segurança deverá ser projetado para manter uma pessoa
fixada ao assento, cuja massa seja de 100 kg, quando a cesta estiver
emborcada;
7.3.6 - cada conjunto de cintos de segurança de um assento deverá ser de
cor que contraste com a dos cintos dos assentos adjacentes;
7.3.7 - possuir sistema de amortecimento por molas ou outro meio
alternativo.

7.4 – Cores e Marcação


7.4.1 - A cesta deve ser de coloração altamente visível;
7.4.2 - A cesta deverá ser dotada de uma placa de aço inoxidável, fixada de
maneira permanente em local de fácil visibilidade, contendo as seguintes
informações:
7.4.3 - nome do fabricante;
7.4.5 - modelo e número de série;
7.4.6 - mês e ano da fabricação;
7.4.7 - quantidade de pessoas que a cesta está autorizada a transportar;
7.4.8 - número do Certificado de Homologação emitido pela DPC.

7.5 – Flutuabilidade
7.5.1 - A cesta deve possuir flutuabilidade positiva na situação totalmente
carregada, mantendo todos os acessos acima da linha d’água.
7.5.2 - A flutuabilidade da cesta deve ser assegurada por materiais
aprovados e que tenham flutuabilidade própria.
7.5.3 - Quando a cesta estiver numa condição estável, o nível da água no
seu interior, medido ao longo dos assentos, não deverá ser menor que 100
mm abaixo do assento de qualquer ocupante, em qualquer condição de
carregamento.
7.5.4 - Quando a cesta estiver na posição adernada deve permitir manter
pelo menos dois acessos acima da linha d’água.

4-A-4
NORMAM-05/DPC
Mod 9
ANEXO 4-A

7.6 – Resistência a fogo


Os elementos de flutuação devem ser de material fogo retardante ou não
combustível, ou serem protegidos por revestimento que proporcionem tais
características.

7.7 – Estabilidade
7.7.1 - A estabilidade da cesta deverá ser tal que o equipamento tenha
capacidade de auto endireitamento quando estiver carregada com a sua
lotação total ou parcial de pessoas, considerando que os passageiros
transportados estarão usando seus respectivos cintos de segurança.
7.7.2 - Deverá manter sua estabilidade com inclinação de até 35 graus.

7.8 – Alinhamento e nivelamento


A cesta quando suspensa deve ter seu eixo de construção perpendicular ao
piso, de forma que a cesta seja mantida nivelada.

7.9 – Piso
7.9.1 - O piso deve ser construído em material antiderrapante (item 4.1.2);
7.9.2 - Deve ser dotado de absorvedores de choque contra impactos
verticais e laterais, capazes de resistir a impacto de pelo menos 3,25 m/s
(item 4.1.2).

8. ENSAIOS
A cesta deve ser submetida aos seguintes ensaios, com o mesmo protótipo:
8.1 Ensaio de carga
8.1.1 - A cesta deve ser içada fixando-se em seu piso uma massa igualmente
distribuída igual a 2,2 vezes o somatório da carga máxima admissível e o peso
próprio da cesta por um período de no mínimo cinco minutos, de modo que
todos os elementos de sustentação e estruturais da cesta sejam solicitados
(arganéu, cabo de sustentação, estrutura e qualquer outro elemento aplicado
na construção sujeito à carga no momento do içamento).

8.2 Ensaio de impacto lateral


A cesta carregada simulando toda a sua lotação de pessoas e respectiva
carga, deverá ser submetida a um ensaio de impacto lateral contra uma
superfície rígida, a uma velocidade não inferior a 2,0 m/s, sem apresentar
danos que afetem o seu desempenho.

8.3 Ensaio de Queda


A cesta carregada simulando toda a sua lotação de pessoas e respectiva
carga, deverá ser submetida aos seguintes ensaios de queda:
8.3.1 - queda n'água de uma altura não inferior a 3 m; e
8.3.2 - queda em piso rígido a uma velocidade não inferior a 3,25 m/s.

4-A-5
NORMAM-05/DPC
Mod 9
ANEXO 4-A

Após os ensaios, a cesta não poderá apresentar danos que afetem o seu
desempenho.

8.4 Ensaio de resistência do assento


O assento deve ser submetido aos seguintes ensaios:
8.4.1 – Suportar uma carga estática de 198 kg, durante 30 minutos; sem
apresentar danos que afetem sua utilização.
Após o ensaio os assentos não poderão apresentar danos que afetem
sua utilização.

8.5 Flutuabilidade
A cesta, simulando estar totalmente carregada, deverá ser colocada, para
flutuar em água doce por um período de no mínimo por 24 horas. Durante
este período não poderá apresentar perda de 5% de sua flutuabilidade.

9. Documentação
Além da documentação prevista na NORMAM-05/DPC, deve ser
apresentada a seguinte documentação técnica para a homologação da cesta
de transferência:
9.1 Desenhos que apresentem de forma clara os componentes da cesta, em
escala, assinados pelo engenheiro responsável.
9.2 Memorial Descritivo contendo a especificação de todo o material utilizado
na construção da cesta.
9.3 Certificados das lingas de içamento e dos demais elementos de
sustentação previstos no item 4.1.1.
9.4 Memória de cálculo assinada pelo engenheiro responsável.
9.5 Anotação de Responsabilidade Técnica referente ao projeto e à memória
de cálculo.
9.6 Manual de utilização e de manutenção da cesta.

4-A-6
NORMAM-05/DPC
Mod 9
ANEXO 5-A

REQUISITOS EXIGIDOS PARA ESTAÇÃO DE MANUTENÇÃO DE


EQUIPAMENTOS DE SALVATAGEM INFLÁVEIS

I - DOCUMENTAÇÃO A SER APRESENTADA:


a) Contrato Social Atualizado e com registro na Junta Comercial local, conforme
o item 0502, Alínea a) 4);
b) Arquivo de cópias dos Certificados de Revisão emitidos, em conformidade
com item 0505, Alínea b), bem como cópias dos respectivos “LOG CARD”;
c) Mecanismo de controle dos equipamentos revisados, nos termos do item
0506;
d) Relação dos equipamentos revisados nos últimos 17 meses, conforme item
0507;
e) Planta Baixa da estação, com identificação e medidas de cada área
específica;
f) Cópia dos Manuais das balsas que se propõe a revisar;
g) Alvará de funcionamento; e
h) Certificado ISO 9000, previsto no item 0502 a), para a atividade que exerce.

II - INSTALAÇÕES
1) A Estação deve possuir instalações separadas ou mesmo salas para as
seguintes áreas:
a) Administração;
b) Entrega de equipamentos já revisados;
c) Recepção de equipamentos para revisão;
d) Pintura;
e) Almoxarifado;
f) Armazenamento de equipamentos;
g) Reparo e manutenção;
h) Inutilização de materiais inservíveis; e
i) Armamento seguro para artefatos pirotécnicos.

2) Requisitos específicos de áreas:


a) Armazenamento de equipamentos
- Permitir o empilhamento máximo de 2 casulos ou valises.
b) Reparo e manutenção:
1) Ser suficientemente ventiladas, mas livres de correntes de ar;
2) Ser bem iluminadas;
3) Não permitir a penetração de raios solares diretos;
4) Pé direito deve ser suficientemente alto para permitir o desviramento
da maior balsa quando inflada;
5) A temperatura e a umidade relativa do ar devem ser controladas de
modo a se manterem constantes, não podendo a umidade ser maior que 60%;
6) Piso deve ser suficientemente liso e limpo de modo a assegurar que
nenhum dano ou avaria poderá ocorrer no tecido dos equipamentos infláveis;
7) Piso deve ser de fácil limpeza;
8) Devem existir avisos de não fumar nesses compartimentos;

-5-A-1- NORMAM-05/DPC
Mod 7
ANEXO 5-A

9) Os acessos devem ser dotados de lâmpadas indicativas de abertura


de portas, bem como avisos proibindo a abertura das mesmas quando a luz
estiver acesa;
10) Dispor de relações dos componentes que constituem as palamentas
tipos A e B das balsas salva-vidas;
11) Dispor de procedimentos referentes ao testes de Pressão Adicional
Necessária (NAP TEST), Pressão de Trabalho (WP TEST), Enchimento de Gás
(GI TEST) e Costura de Fundo (FS TEST), bem como tabela de periodicidade
para realização dos mesmos;
12) Dispor de meios para a realização de Teste de Sobrecarga das balsas
lançadas por Turco (estações que revisam balsas com peso total igual ou superior
a 185 Kg); e
13) Possuir suporte (tipo “cavalete”) para inspeção da costura do fundo da
balsa.
c) Local de armazenamento de artefatos pirotécnicos:
1) Deve ser suficientemente ventilado, distante de outras áreas de
armazenamento, de fontes de energia e calor, e áreas de reparo e manutenção; e
2) Pirotécnicos com validade vencida deverão ser inutilizados ou
recolhidos por empresa especializada.
d) Armazenamento de ampolas de gás:
1) Devem existir redes apropriadas para transferência de gás;
2) Devem existir reservatórios de N2 e CO2 nessa área;
3) Disponibilizar procedimento referente ao teste de vazamento de ampola
de CO2;
4) Dispositivo de inspeção interna dos cilindros de CO2;
5) Caso a Estação não faça recarregamento, devem ser informadas as
empresas credenciadas pelo INMETRO que executam o mesmo, com nome e
endereço; e
6) Dispositivo para teste de válvulas hidrostáticas não descartáveis.
e) Pintura de Casulos e cilindros de gases:
1) A área deve ser dotada de “cortina d’água” ou dispositivo eficiente de
exaustão; e
2) A aspiração do compressor deve ser posicionada ou equipada de modo
a impossibilitar a aspiração de partículas de tinta pulverizadas.
3) Equipamentos auxiliares e ferramentas
a) Devem estar disponíveis e aferidos (quando aplicável), os seguintes
equipamentos:
- manômetros;
- higrômetro;
- termômetro de ambiente (bulbo seco e úmido);
- bomba de vácuo;
- máquina de costura industrial;
- balança;
- lixadeira;
- meios p/ realização de testes de sobrecarga nos equipamentos infláveis;
- redes de ar comprimido, dotadas de filtros com purgadores, ou outro
dispositivo que possibilite a extração de umidade;
-5-A-2- NORMAM-05/DPC
Mod 7
ANEXO 5-A

- mangueiras;
- adaptadores; e
- pesos para realização do teste de sobrecarga (aplicável para revisão de
balsas lançadas por turco).
b) Disponibilidade de todas as ferramentas, particularmente aquelas
específicas de cada equipamento, incluindo as ferramentas portáteis necessárias
para a realização de serviços a bordo.
4) Sobressalentes/Peças de Reposição
Devem possuir disponibilidade de sobressalentes/peças de reposição
específicas para os serviços a que se pretende realizar.

-5-A-3- NORMAM-05/DPC
Mod 7
ANEXO 5-B

MARINHA DO BRASIL

DIRETORIA DE PORTOS E COSTAS

CERTIFICADO DE CREDENCIAMENTO DE ESTAÇÃO


DE SERVIÇOS

Nº___/__

CERTIFICA-SE que a Estação de Serviço (nome) situada na (endereço) , foi


vistoriada e considerada satisfatória pela (Diretoria de Portos e
Costas/Sociedade Classificadora) para operar como Estação de Serviços de
manutenção e reparos em embarcações de salvamento (botes de resgate) e de
sobrevivência (baleeiras) e seus dispositivos de lançamento, devendo atuar em
conformidade com regras da Convenção Internacional para Salvaguarda da Vida
Humana no Mar – SOLAS 74/78 e com as Normas da Autoridade Marítima para
Homologação de Material - NORMAM 05/DPC.

A Estação está credenciada pelos seguintes fabricantes para executar serviços:

A Estação está também autorizada a executar serviços nas embarcações e


equipamentos cujo fabricante tenha descontinuado a produção ou que não tenha
representante legal do fabricante no Brasil para a execução dos serviços
supramencionados.

DATA DE EMISSÃO:

VALIDADE:

______________________________________________
Assinatura do Responsável
(DPC / Sociedade Classificadora)

- 5 - B -1 - NORMAM 05-DPC
Mod 11
ANEXO 5-C

MARINHA DO BRASIL

DIRETORIA DE PORTOS E COSTAS

CERTIFICADO DE CREDENCIAMENTO DE ESTAÇÃO


DE MANUTENÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE
SALVATAGEM INFLÁVEIS

Nº____/___

Certifica-se que a Estação de Manutenção de Equipamentos de Salvatagem


Infláveis (nome) situada na (endereço) , foi vistoriada e considerada satisfatória
pela (Diretoria de Portos e Costas / Sociedade Classificadora) para operar como
Estação de Manutenção e reparos de equipamentos de salvatagem infláveis
(balsas salva-vidas, coletes salva-vidas e aparelhos flutuantes), devendo atuar
em conformidade com regras da Convenção Internacional para Salvaguarda da
Vida Humana no Mar – SOLAS 74/78 e com as Normas da Autoridade Marítima
para Homologação de Material - NORMAM 05/DPC.

A Estação está credenciada pelos seguintes fabricantes para executar serviços:

A Estação também está autorizada a executar serviços nos equipamentos cujo


fabricante tenha descontinuado a produção ou que não tenha representante
legal do fabricante no Brasil para a execução dos serviços supramencionados.

DATA DE EMISSÃO:

VALIDADE:

______________________________________________
Assinatura do Responsável
(DPC / Sociedade Classificadora)

- 5 - C -1 - NORMAM 05-DPC
Mod 11
ANEXO 6-A

REQUISITOS PARA O RECONHECIMENTO DE LABORATÓRIOS/EMPRESAS

1 - CONFIDENCIALIDADE

O laboratório/empresa deve possuir procedimentos documentados e implementados


para preservar a proteção da confidencialidade e integridade das informações,
considerando, pelo menos:
a) o acesso aos arquivos, inclusive os computadorizados;
b) o acesso restrito ao laboratório/empresa;
c) o conhecimento do pessoal do laboratório/empresa a respeito da confidencialidade
das informações.

2 - ORGANIZAÇÃO

2.1 O laboratório/empresa deve designar os signatários para assinar os relatórios de


ensaio e ter total responsabilidade técnica pelo seu conteúdo.

2.2 O laboratório/empresa deve possuir um gerente técnico e um substituto (qualquer


que seja a denominação) com responsabilidade global pelas suas operações técnicas.

2.3 Quando o laboratório/empresa for de primeira parte, as responsabilidades do


pessoal-chave da organização que tenha envolvimento ou influência nos ensaios do
laboratório/empresa devem ser definidas, de modo a identificar potenciais conflitos de
interesse.

2.3.1 Convém, também, que os arranjos organizacionais sejam tais que os


departamentos que tenham potenciais conflitos de interesses, tais como produção,
“marketing” comercial ou financeiro, não influenciem negativamente a conformidade do
laboratório/empresa com os requisitos deste Anexo.

3 - SISTEMA DE GESTÃO

3.1 Todos os documentos necessários para o correto desempenho das atividades do


laboratório/empresa, devem ser identificados de forma unívoca e conter a data de sua
emissão, o seu número de revisão e a autorização para a sua emissão.

3.2 Todos os documentos necessários para o correto desempenho das atividades do


laboratório/empresa, devem estar atualizados e acessíveis ao seu pessoal.

3.3 O laboratório/empresa deve documentar as atribuições e responsabilidades do


gerente técnico e do pessoal técnico envolvido nos ensaios, considerando, pelo menos,
as responsabilidades quanto:
a) à execução dos ensaios;
b) ao planejamento dos ensaios, avaliação dos resultados e emissão de relatórios de
ensaio;
c) à modificação, desenvolvimento, caracterização e validação de novos métodos de
ensaio; e
d) às atividades gerenciais.

6-A-1 NORMAM-05/DPC
Mod 10
ANEXO 6-A

3.4 O laboratório/empresa deve possuir a identificação dos signatários autorizados (onde


esse conceito for apropriado).
3.5 O laboratório/empresa deve ter procedimentos documentados e implementados para
a obtenção da rastreabilidade das medições.

3.6 O laboratório/empresa deve ter formalizada a abrangência dos seus serviços e


disposições para garantir que possui instalações e recursos apropriados.

3.7 O laboratório/empresa deve ter procedimentos documentados e implementados para


execução dos ensaios.

3.8 O laboratório/empresa deve ter a listagem dos equipamentos e padrões de


referência utilizados, incluindo a respectiva identificação.

3.9 O laboratório/empresa deve ter procedimentos documentados e implementados,


para retroalimentação e ação corretiva, sempre que forem detectadas não
conformidades nos ensaios.

4 - PESSOAL

4.1 O laboratório/empresa deve ter pessoal suficiente, com a necessária escolaridade,


treinamento, conhecimento técnico e experiência para as funções designadas.

4.2 O laboratório/empresa deve ter procedimentos para a utilização de técnicos em


processo de treinamento estabelecendo, para isso, os registros de supervisão dos
mesmos e criando mecanismos para garantir que sua utilização não prejudique os
resultados dos ensaios.

4.3 O laboratório/empresa deve ter e manter registros atualizados de todo o seu pessoal
técnico envolvido nos ensaios. Estes registros devem possuir data da autorização, pelo
menos, para: a) realizar os diferentes tipos de amostragem, quando aplicável; b) realizar
os diferentes tipos de ensaios; c) assinar os relatórios de ensaios; d) operar os
diferentes tipos de equipamentos.

5 - ACOMODAÇÕES E CONDIÇÕES AMBIENTAIS

5.1 As acomodações do laboratório/empresa, áreas de ensaios, fontes de energia,


iluminação e ventilação devem possibilitar o desempenho apropriado dos ensaios.

5.2 O laboratório/empresa deve ter instalações com a monitoração efetiva, o controle e o


registro das condições ambientais, sempre que necessário.

5.3 O laboratório/empresa deve manter uma separação efetiva entre áreas vizinhas,
quando houver atividades incompatíveis.

6 - EQUIPAMENTOS E MATERIAIS DE REFERÊNCIA

6.1 O laboratório/empresa deve possuir todos os equipamentos, inclusive os materiais


de referência necessários à correta realização dos ensaios.

6-A-2 NORMAM-05/DPC
Mod 10
ANEXO 6-A

6.2 Antes da execução do ensaio, o laboratório deve verificar se algum item do


equipamento está apresentando resultados suspeitos. Caso isso ocorra, o equipamento
deve ser colocado fora de operação, identificado como fora de uso, reparado e
demonstrado por calibração, verificação ou ensaio, que voltou a operar
satisfatoriamente, antes de ser colocado novamente em uso.

6.3 Cada equipamento deve ser rotulado, marcado ou identificado, para indicar o estado
de calibração. Este estado de calibração deve indicar a última e a próxima calibração, de
forma visível.

6.4 Cada equipamento deve ter um registro que indique, no mínimo: a) nome do
equipamento; b) nome do fabricante, identificação de tipo, número de série ou outra
identificação específica; c) condição de recebimento, quando apropriado; d) cópia das
instruções do fabricante, quando apropriado; e) datas e resultados das calibrações e/ou
verificações e data da próxima calibração e/ou verificação; f) detalhes de manutenção
realizada e as planejadas para o futuro; g) histórico de cada dano, modificação ou
reparo.

6.5 Cada material de referência deve ser rotulado ou identificado, para indicar a
certificação ou a padronização. O rótulo deve conter, no mínimo: a) nome do material de
referência; b) responsável pela certificação ou padronização (firma ou pessoa); c)
composição, quando apropriado; d) data de validade.

6.5.1 Para os materiais de referência de longa duração, o laboratório/empresa deve ter


um registro contendo as informações indicadas no item A4.

7 - RASTREABILIDADE DAS MEDIÇÕES E CALIBRAÇÕES

7.1 O laboratório/empresa deve ter um programa estabelecido para a calibração e a


verificação dos seus equipamentos, a fim de garantir o uso de equipamentos calibrados
e/ou verificados, na data da execução dos ensaios.

7.2 Os certificados de calibração dos padrões de referência devem ser emitidos por:

a) laboratórios nacionais de metrologia citados no item (c);


b) laboratórios de calibração acreditados pela CGCRE;
c) laboratórios integrantes de Institutos Nacionais de Metrologia de outros países, nos
seguintes casos:
- quando a rastreabilidade for obtida diretamente de uma instituição que detenha o
padrão primário de grandeza associada, ou;
- quando a instituição participar de programas de comparação Inter laboratorial,
juntamente com a CGCRE, obtendo resultados compatíveis;
- laboratórios acreditados por Organismos de Acreditação de outros países, quando
houver acordo de reconhecimento mútuo ou de cooperação entre a CGCRE e esses
organismos.

7.3 Os certificados dos equipamentos de medição e de ensaio de um laboratório de


ensaio devem atender aos requisitos do item anterior.

6-A-3 NORMAM-05/DPC
Mod 10
ANEXO 6-A

7.4 Os padrões de referência mantidos pelo laboratório/empresa devem ser usados


apenas para calibrações, a menos que possa ser demonstrado que seu desempenho
como padrão de referência não seja invalidado.

8 - CALIBRAÇÃO E MÉTODO DE ENSAIO

8.1 Todas as instruções, normas e dados de referência pertinentes ao trabalho do


laboratório/empresa, devem estar documentados, mantidos atualizados e prontamente
disponíveis ao pessoal do laboratório/empresa.

8.2 O laboratório/empresa deve utilizar procedimentos documentados e técnicas


estatísticas apropriadas, de seleção de amostras, quando realizar a amostragem como
parte do ensaio.

8.3 O laboratório/empresa deve submeter os cálculos e as transferências de dados a


verificações apropriadas.

9 - MANUSEIO DOS ITENS

9.1 O laboratório/empresa deve identificar de forma unívoca os itens a serem ensaiados,


de forma a não haver equívoco, em qualquer tempo, quanto à sua identificação.

9.2 O laboratório/empresa deve ter procedimentos documentados e instalações


adequadas para evitar deterioração ou dano ao item do ensaio durante o
armazenamento, manuseio e preparo do item de ensaio.

10 - REGISTROS

10.1 O laboratório/empresa deve manter um sistema de registro adequado às suas


circunstâncias particulares e deve atender aos regulamentos aplicáveis, bem como o
registro de todas as observações originais, cálculos e dados decorrentes, registros e
cópia dos relatórios de ensaio, durante um período, de pelo menos, quatro anos.

10.2 As alterações e/ou erros dos registros devem ser riscados, não removendo ou
tornando ilegível a escrita ou a anotação anterior, e a nova anotação deve ser registrada
ao lado da anterior riscada, de forma legível, que não permita dúbia interpretação e
conter a assinatura ou a rubrica do responsável.

10.3 Os registros dos dados de ensaio devem conter, no mínimo:

a) identificação do laboratório/empresa;
b) identificação da amostra;
c) identificação do equipamento utilizado;
d) condições ambientais relevantes;
e) resultado da medição e suas incertezas, quando apropriado;
f) data e assinatura do pessoal que realizou o trabalho.

10.4 Todos os registros impressos por computador ou calculadoras, gráficos e outros


devem ser datados, rubricados e anexados aos registros das medições.

6-A-4 NORMAM-05/DPC
Mod 10
ANEXO 6-A

10.5 Todos os registros (técnicos e da qualidade) devem ser mantidos pelo


laboratório/empresa quanto à segurança e confidencialidade.

11 - CERTIFICADOS E RELATÓRIOS DE ENSAIO

11.1 Os resultados de cada ensaio ou série de ensaios realizados pelo


laboratório/empresa devem ser relatados de forma precisa, clara e objetiva, sem
ambiguidades em um relatório de ensaio e devem incluir todas as informações
necessárias para a interpretação dos resultados de ensaio, conforme exigido pelo
método utilizado.

11.2 O laboratório/empresa deve registrar todas as informações necessárias para a


repetição do ensaio e estes registros devem estar disponíveis para o cliente.

11.3 Todo relatório de ensaio deve incluir, pelo menos, as seguintes informações:

a) título;
b) nome e endereço do laboratório/empresa;
c) identificação única do relatório;
d) nome e endereço do cliente;
e) descrição e identificação, sem ambiguidades, do item ensaiado;
f) caracterização e condição do item ensaiado;
g) data do recebimento do item e data da realização do ensaio;
h) referência aos procedimentos de amostragem quando pertinente;
i) quaisquer desvios, adições ou exclusões do método de ensaio e qualquer outra
informação pertinente a um ensaio específico, tal como condições ambientais;
j) medições, verificações e resultados decorrentes, apoiados por tabelas, gráficos,
esquemas e fotografias;
k) declaração de incerteza estimada do resultado do ensaio (quando pertinente);
l) assinatura, título ou identificação equivalente de pessoal responsável pelo
conteúdo do relatório e data de emissão;
m) quando pertinente declaração de que os resultados se referem somente aos itens
ensaiados;
n) declaração de que o relatório só deve ser reproduzido por inteiro e com a
aprovação do cliente;
o) identificação do item;
p) referência à especificação da norma utilizada.

6-A-5 NORMAM-05/DPC
Mod 10
ANEXO 6 - B

DIRETORIA DE PORTOS E COSTAS


RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DE LABORATÓRIO OU EMPRESA

Fonte: ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ISO 17.025)

Laboratório avaliado:

Nº do Relatório: Data:

Equipe Auditora:

LEGENDA: C: Conforme / NC: Não-conforme / Obs.: Observação

1 Confidencialidade
C NC Obs.
1.1 O laboratório possui procedimentos documentados e implementados para
preservar a proteção da confidencialidade e integridade das informações,
considerando, pelo menos:
a) acesso aos arquivos, inclusive os computadorizados;
b) acesso restrito ao laboratório/empresa;
c) conhecimento do pessoal a respeito da confidencialidade das informações?

Obs.: _____________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
2 Organização
C NC Obs.
2.1 O laboratório/empresa designou signatários para assinarem os relatórios de
ensaios e ter total responsabilidade técnica pelo seu conteúdo?

2.2 O laboratório/empresa possui um gerente técnico e um substituto (qualquer que


seja a denominação) com responsabilidade global pelas suas operações técnicas?

2.3 O laboratório/empresa, quando de primeira parte, possui as responsabilidades do


seu pessoal-chave da organização, que tenha envolvimento ou influência nos
ensaios do laboratório bem definidas, de modo a identificar potenciais conflitos de
interesse?

2.3.1 Os arranjos organizacionais são tais que os departamentos que tenham


potenciais conflitos de interesses, tais como produção, marketing, comercial ou
financeiro não influenciem negativamente a conformidade do laboratório com o
Anexo A dos Requisitos Gerais para Certificação de Produtos (RGCP)?

Obs.: _____________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________

3 Sistema de Gestão
C NC Obs.
6-B-1 NORMAM-05/DPC
Mod 10
ANEXO 6 - B

3.1 O laboratório/empresa possui:


a) todos os documentos necessários para o correto desempenho das suas atividades
b) documentos identificados de forma unívoca, contendo data de emissão, o seu
número de revisão e autorização para sua emissão?

3.2 O laboratório/empresa possui todos os documentos necessários para o correto


desempenho das atividades do laboratório, atualizados e acessíveis ao seu pessoal?

3.3 O laboratório/empresa documenta as atribuições e responsabilidades do gerente


técnico e pessoal técnico envolvido nos ensaios, considerando, pelo menos, as
responsabilidades quanto:
a) à execução dos ensaios,
b) ao planejamento dos ensaios, avaliação dos resultados e emissão dos relatórios,
c) à modificação, desenvolvimento, caracterização e validação de novos métodos de
ensaio,
d) às atividades gerenciais?

3.4 O laboratório/empresa possui responsável técnico autorizado?

3.5 O laboratório/empresa possui procedimentos documentados e implementados


para a obtenção da rastreabilidade das medições?

3.6 O laboratório/empresa formaliza a abrangência dos seus serviços e disposições


para garantir que possui instalações e recursos apropriados?

3.7 O laboratório/empresa possui procedimentos documentados e implementados


para manuseio dos itens de ensaio?

3.8 O laboratório/empresa possui listagem dos equipamentos e padrões de


referência utilizados, incluindo a respectiva identificação?

3.9 O laboratório/empresa possui procedimentos documentados e implementados


para a retroalimentação e ação corretiva, sempre que forem identificadas não-
conformidades?

Obs.: _____________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________

4 Pessoal
C NC Obs.
4.1 O laboratório tem pessoal suficiente, com a necessária capacitação, treinamento,
conhecimento técnico e experiência para as funções designadas?

4.2 O laboratório tem procedimentos para a manutenção da capacitação do dos seus


colaboradores?

4.3 O laboratório/empresa tem e mantém registros atualizados de todo seu pessoal


técnico envolvido nos ensaios? Estes registros possuem data de autorização, pelo
menos, para:
a) realizar os diferentes tipos de amostragem, quando aplicável;
b) realizar os diferentes tipos de ensaios;
c) assinar relatórios de ensaios;
6-B-2 NORMAM-05/DPC
Mod 10
ANEXO 6 - B

d) operar diferentes tipos de equipamentos?

Obs.: _____________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________

5 Acomodações e Condições Ambientais


C NC Obs.
5.1 As acomodações do laboratório/empresa, áreas de ensaios, fontes de energia,
iluminação e ventilação possibilitam o desempenho apropriado dos ensaios?

5.2 O laboratório/empresa tem instalações para a monitoração efetiva, o controle e o


registro das condições ambientais, sempre que necessário?

5.3. O laboratório/empresa mantém uma separação efetiva entre áreas vizinhas


quando há atividades incompatíveis?

Obs.: _____________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________

6 Equipamentos e Materiais de Referência


C NC Obs.
6.1 O laboratório/empresa possui todos os equipamentos, inclusive os materiais de
referência, necessários à correta realização dos ensaios?

6.2 Antes da execução do ensaio, o laboratório/empresa:


a) verifica se algum item do equipamento está apresentando condições
inadequadas?
b) caso isso ocorra, o equipamento é colocado fora de operação, identificado como
fora de uso, reparado e demonstrado por calibração, verificação ou ensaio, que
voltou a operar satisfatoriamente, antes de ser colocado novamente em uso?

6.3 Cada equipamento é rotulado, marcado ou identificado para indicar o estado de


calibração, indicando a última e próxima calibração de forma visível?

6.4 Cada equipamento tem um registro que indique, no mínimo:


a) nome de equipamento,
C NC Obs.
b) nome do fabricante, identificação do tipo e número de série ou outra identificação
específica,
c) condição de recebimento, quando apropriado,
d) cópia das instruções do fabricante, quando apropriado,
e.1) datas e resultados de calibrações e/ou verificações,
e.2) data da próxima calibração e/ou verificação,
6-B-3 NORMAM-05/DPC
Mod 10
ANEXO 6 - B

f) detalhes das manutenções realizadas e as planejadas para o futuro,


g) histórico de cada dano, modificação ou reparo?

6.5 Cada material de referência é rotulado ou identificado, para indicar a certificação


ou padronização. O rótulo deve conter, no mínimo:
a) nome do material de referência,
b) responsável pela certificação ou padronização (firma ou pessoa),
c) composição, quando apropriado;
d) data de validade?

6.5.1 Para os materiais de referência de longa duração, o laboratório deve ter um


registro contendo as informações indicadas abaixo:
a) nome do material de referência,
b) nome do fornecedor, identificação do tipo, lote ou outra identificação específica,
c) condição no recebimento,
d) datas e resultados da calibração e
e) data de validade da calibração?

Obs.: _____________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________

7 Rastreabilidade das Medições e Calibrações


C NC Obs.
7.1 O laboratório/empresa tem programa específico (Plano de Calibração) para a
calibração e verificação dos seus equipamentos na data da execução dos ensaios?

7.2 Os certificados de calibração dos padrões de referência são emitidos:


a) por laboratórios integrantes da Rede brasileira de Calibração-RBC (Conjunto de
laboratórios do Inmetro e de outras entidades reconhecidas)

b) por laboratórios de calibração acreditados pela Coordenação Geral de Acreditação


do Inmetro - CGCRE;
C NC Obs.
c) por laboratórios integrantes de Institutos Nacionais de Metrologia de outros países,
nos seguintes casos: quando a rastreabilidade for obtida diretamente de uma
instituição que detenha o padrão primário de grandeza associada, ou, quando a
instituição participar de programas de comparação interlaboratorial, juntamente com
a CGCRE, obtendo resultados compatíveis, ou laboratórios acreditados por
Organismos de Acreditação, quando houver acordo de reconhecimento mútuo ou de
cooperação entre a Cgcre e esses Organismos?

7.3 Os certificados dos equipamentos de medição e ensaios do laboratório de ensaio


atendem aos requisitos estabelecidos no item 7.2 acima?

Obs.: _____________________________________________________________________

6-B-4 NORMAM-05/DPC
Mod 10
ANEXO 6 - B

_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
8 Calibração e Método de Ensaio
C NC Obs.
8.1 Todas as instruções, normas e dados de referência pertinentes ao trabalho do
laboratório/empresa são documentados, mantidos atualizados e prontamente
disponíveis ao seu pessoal?

8.2 O laboratório/empresa utiliza procedimentos documentados e técnicas


estatísticas apropriadas, de seleção de amostras, quando realiza a amostragem
como parte do ensaio?

8.3 O laboratório/empresa submete os cálculos e transferências de dados a


verificações apropriadas?

Obs.: _____________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
9 Manuseio dos itens
C NC Obs.
9.1 O laboratório/empresa identifica de forma unívoca os itens a serem ensaiados,
de forma a não haver equívoco, em qualquer tempo, quanto à sua identificação?

9.2 O laboratório/empresa tem procedimentos documentados e instalações


adequadas para evitar deterioração ou dano ao item de ensaio durante o
armazenamento, manuseio, preparo do item e ensaio?

Obs.: ____________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
______________________________________________________________________
________________________________________________________________________

10 Registros
C NC Obs.

10.1 As alterações e/ou erros dos registros dos ensaios são riscados, não
removendo ou tornando ilegível a escrita ou anotação anterior, e a nova anotação é
registrada ao lado da anterior riscada, de forma legível, que não permita dúbia
interpretação e contendo a assinatura ou rubrica do responsável?

10.2 Os registros dos dados de ensaio contém no mínimo:

6-B-5 NORMAM-05/DPC
Mod 10
ANEXO 6 - B

a) identificação do laboratório/empresa,
b) identificação da amostra,
c) identificação do equipamento utilizado,
d) condições ambientais relevantes,
e) resultado da medição e suas incertezas, quando apropriado,
f) data e assinatura do pessoal que realizou o trabalho?

10.3 Todos os registros impressos por computadores ou calculadoras, gráficos e


outros são datados, rubricados e anexados os registros das medições?

Obs.: _____________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________

11 Certificados e Relatórios de Ensaio


C NC Obs.
11.1 O laboratório/empresa relata, de forma precisa, clara, objetiva e sem
ambiguidade, os resultados de cada ensaio ou série de ensaios realizados em um
relatório de ensaios, incluindo todas as informações necessárias para a interpretação
dos resultados dos ensaios, conforme requerido pelo método utilizado?

11.2 O laboratório/empresa registra todas as informações necessárias para permitir a


repetição do ensaio, disponibilizando esses registros aos seus clientes?

C NC Obs.

11.3 Todo relatório de ensaio inclui, pelo menos, as seguintes informações


a) título,
b) nome e endereço do laboratório/empresa,
c) identificação única do relatório,
d) nome e endereço do cliente,
e) descrição e identificação, sem ambiguidades, do item ensaiado,
f) caracterização e condição do item ensaiado,
g) data de recebimento do item e data da realização do ensaio,
h) referência aos procedimentos de amostragem, quando pertinente,
i) quaisquer desvios, adições ou exclusões do método de ensaio e qualquer outra
informação pertinente a um ensaio específico, tal como condições ambientais,
j) medições, verificações e resultados decorrentes, apoiados por tabelas, gráficos,
esquemas e fotografias,
k) declaração de incerteza estimada do resultado do ensaio (quando pertinente),
l) assinatura, título, ou identificação equivalente de pessoal responsável pelo
conteúdo do relatório e data de emissão,

6-B-6 NORMAM-05/DPC
Mod 10
ANEXO 6 - B

m) quando pertinente, declaração de que os resultados se referem somente aos


itens ensaiados,
n) declaração de que o relatório só deve ser reproduzido por inteiro e com a
aprovação do cliente,
o) identificação do item,
p) referência à especificação da norma utilizada?

Obs.: _____________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________

_________________________________________
Assinatura do Vistoriador

6-B-7 NORMAM-05/DPC
Mod 10
ANEXO 6 - C

CERTIFICADO (Certificate) Nº XX-XX/XXXX(ano)

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

MARINHA DO BRASIL

DIRETORIA DE PORTOS E COSTAS

CERTIFICADO DE RECONHECIMENTO

A Diretoria de Portos e Costas (DPC), em cumprimento ao contido na Seção


XX do Código Marítimo Internacional de Produtos Perigosos (IMDG Code) da
Organização Marítima Internacional reconhece o (laboratório/empresa) abaixo
identificado para a realização dos testes em embalagens para transporte de
mercadorias perigosas por via marítima, (com acompanhamento por peritos desta
Diretoria, no caso de homologação).

(LABORATÓRIO/EMPRESA):

ENDEREÇO:

CNPJ:

Data de emissão:
Data de validade:

_____________________________________________________________

Gerente Técnico
(Technical Manager)

6-C-1 NORMAM-05/DPC
Mod 10
ANEXO 6-D

REQUISITOS PARA RECONHECIMENTO DE LABORATÓRIOS DE TESTES DE


UMIDADE E TML

Apresentar os seguintes documentos:

a) registro no Conselho Regional de Classe da respectiva Região, atualizado, do


profissional que será o responsável técnico pelo laboratório junto à Diretoria de Portos
e Costas – DPC.

b) histórico da experiência da empresa na realização de testes similares (curriculum).

c) relação dos testes para os quais o laboratório deseja ser reconhecido, juntamente
com descrição dos equipamentos disponíveis para tal, em conformidade com os
requisitos do Apêndice 2 do Código IMSBC;

d) procedimentos adotados para a realização de cada teste para o qual a empresa


deseja ser reconhecida;

e) relação dos técnicos qualificados responsáveis pela realização dos testes, bem
como os correspondentes treinamentos de que participaram.

f) nome e qualificação do supervisor responsável pela implementação dos


procedimentos de teste, suas responsabilidades e o treinamento a que foi submetido.

g) modelos de certificados a serem emitidos pelo laboratório com os resultados dos


testes;

h) procedimento para manutenção, calibração e aferição dos equipamentos envolvidos,


conforme aplicável; e

i) Programa/procedimento de treinamento, avaliação e controle da equipe técnica do


laboratório para os testes de conteúdo de umidade e/ou TML. O programa deverá
incluir o conteúdo das matérias teóricas e sua carga horária, o conteúdo e carga
horária do treinamento prático, e o sistema da avaliação para considerar que o
treinando esteja apto para realizar os testes aplicáveis, bem como um critério para
efetuar a reciclagem do pessoal qualificado.

6-D-1 NORMAM-05
MOD 10
ANEXO 6 - E
CERTIFICADO (Certificate) Nº XX-XX/XXXX(ano)

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL


FEDERATIVE REPUBLIC OF BRAZIL
MARINHA DO BRASIL
BRAZILIAN NAVY

DIRETORIA DE PORTOS E COSTAS


DIRECTORATE OF PORTS AND COASTS

CERTIFICADO DE APROVAÇÃO DE LABORATÓRIO


Certificate of Approval for Laboratory

A Diretoria de Portos e Costas, em cumprimento ao contido na Seção 4 do


Código Marítimo Internacional de Cargas Sólidas a Granel (IMSBC Code), como
emendado pela Resolução MSC.354(92), e na Circular MSC.1/Circ.1454 da
Organização Marítima Internacional aprova o laboratório abaixo identificado para
realizar os testes nas cargas classificadas como do “Grupo A”, conforme
especificado.

In accordance with Section 4 of the International Maritime Solid Bulk Cargoes Code
(IMSBC Code) as ammended by Resolution MSC.354(92), and Circular MSC.1/Circ 1454 of
the International Maritime Organization, the Directorate of Ports and Coasts approves the
following laboratory to perform tests on “Group A” cargoes as specified below:

LABORATÓRIO (Laboratory):
ENDEREÇO (Address):
CNPJ (National company identification):
EMPRESA (Company):

TESTE(S) (Tests)

Data de emissão (date of issue):


Data de validade (expiring date):

_____________________________________________________________
Gerente Técnico
(Technical Manager)

6-E-1 NORMAM-05/DPC
Mod 10
ANEXO 6 - F

CERTIFICADO (Certificate) Nº XX-XX/XXXX(ano)

FEDERATIVE REPUBLIC OF BRAZIL


DIRECTORATE OF PORTS AND COASTS
LOADING PROCEDURES APPROVAL CERTIFICATE
Approval issued under the provisions of paragraph 4.3.3 of the
International Maritime Solid Bulk Cargoes (IMSBC) Code

Approval Number:

Name and address of the shipper:

Port of loading:

Bulk cargo shipping name:

Reference of the procedure for sampling:

Reference of the procedure for testing:

Reference of the procedure for controlling moisture content:

Date of initial/renewal verification on which this approval is based:

This is to approve the procedures mentioned above and that they have been verified in
accordance with MSC.1/Circ.1454 on Guidelines for developing and approving procedures for
sampling, testing and controlling the moisture content for solid bulk cargoes which may liquefy.

Specific remarks:

This approval is valid until ……… subject to verifications in accordance with


MSC.1/Circ.1454 on Guidelines for developing and approving procedures for sampling, testing
and controlling the moisture content for solid bulk cargoes which may liquefy.

Issued at:

Date of issue:

__________________________
Technical Manager
Directorate of Ports and Coasts

6-F-1 NORMAM-05/DPC
Mod 10
ANEXO 6 - F

CERTIFICADO (Certificate) Nº XX-XX/XXXX(ano)

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

DIRETORIA DE PORTOS E COSTAS

CERTIFICADO DE APROVAÇÃO DE PROCEDIMENTOS DE EMBARQUE

Aprovação emitida de acordo com o parágrafo 4.3.3 do

Código Marítimo Internacional para Cargas Sólidas a Granel - IMSBC Code

Número:

Nome e endereço do embarcador:

Porto de carregamento:

Nomenclatura da carga:

Procedimento de amostragem:

Procedimento de teste:

Procedimento para o controle do conteúdo de umidade:

Data de verificação inicial/renovação da aprovação:

Este documento aprova os procedimentos acima mencionados, os quais foram verificados de


acordo com as Recomendações da MSC.1/Circ.1454 para desenvolvimento e aprovação dos
procedimentos para amostragem, teste e controle de umidade de cargas sólidas sujeitas à
liquefação.

Observações específicas:

Esta aprovação é válida até …………………….sujeita a verificações de acordo com a


MSC.1/Circ.1454.

Emitido em:

Data da emissão:

___________________________
Gerente Técnico
Diretoria de Portos e Costas

6-F-2 NORMAM-05/DPC
Mod 10
ANEXO 6-G

CERTIFICADO DO LIMITE DE UMIDADE PARA TRANSPORTE - TML

Certificado Nº
(Certificate Nr)
IDENTIFICAÇÃO DO LABORATÓRIO
(Nome, CNPJ, endereço, telefone e sítio da internet, logomarca)
Laboratório reconhecido pela Diretoria de Portos e Costas pelo Validade (Expiry
Certificado Nº date)

EMBARCADOR (Shipper):

PRODUTO/CARGA (Product/cargo):

TML do Lote (%): Data do Ensaio TML (Date of test):

Método de Ensaio (Test procedure): Norma de referência (Regulation):

OBSERVAÇÕES (Remarks)

Data de Emissão (Date of Assinatura do Responsável Técnico


Issue) (Responsible signature)
NOME COMPLETO
Número do Registro no respectivo Conselho Regional

6-G-1 NORMAM-05/DPC
Mod. 10
ANEXO 6-H

CERTIFICADO DE CONTEÚDO DE UMIDADE

Certificado Nº
(Certificate Nr)
IDENTIFICAÇÃO DO LABORATÓRIO
(Nome, CNPJ, endereço, telefone e sítio da internet, logomarca)
Laboratório reconhecido pela Diretoria de Portos e Costas pelo
Certificado Nº

EMBARCADOR (Shipper):

PRODUTO/CARGA (Product/cargo):

TESTE (Test):

EMBARCAÇÃO (Vessel):
TML do Lote (%): Data do Ensaio do TML (Date of test):

Conteúdo de Umidade (Moisture content) (%): Data/hora do término do carregamento (Date of


):

Norma de referência (Regulation):

OBSERVAÇÕES (Remarks)

Data de Emissão (Date of Assinatura do Responsável Técnico


Issue) (Responsible’s signature)
NOME COMPLETO
Número do Registro no respectivo Conselho Regional

6-H-1 NORMAM-05/DPC
Mod. 10
MARINHA DO BRASIL
DIRETORIA DE PORTOS E COSTAS

NORMAS DA AUTORIDADE MARÍTIMA PARA


RECONHECIMENTO DE SOCIEDADES
CLASSIFICADORAS E CERTIFICADORAS
(ENTIDADES ESPECIALIZADAS) PARA
ATUAREM EM NOME GOVERNO BRASILEIRO

NORMAM-06/DPC

- 2017 -
NORMAS DA AUTORIDADE MARÍTIMA PARA RECONHECIMENTO DE SOCIEDADES
CLASSIFICADORAS E CERTIFICADORAS (ENTIDADES ESPECIALIZADAS) PARA
ATUAREM EM NOME DO GOVERNO BRASILEIRO

FOLHA DE REGISTRO DE
MODIFICAÇÕES

EXPEDIENTE QUE A
NÚMERO DA PÁGINAS DATA DA
DETERMINOU E RUBRICA
MODIFICAÇÃO AFETADAS ALTERAÇÃO
RESPECTIVA DATA

Portaria nº 303/DPC, de An 2-A; An 4-A; e


Mod 1 25/10/2017
24 de outubro de 2014 Ap 4-A-28

Portaria nº 102/DPC, de Ap.2-A-I; e


Mod 2 04/04/2018
28 de março de 2018 Ap.4-A-15-1

- II -
ÍNDICE
Páginas
Folha de Rosto .............................................................................................................. I
Registro de Modificações .............................................................................................. II
Índice ............................................................................................................................ III

CAPÍTULO 1 - GENERALIDADES
0101 - PROPÓSITO...................................................................................... 1-1
0102 - LEGISLAÇÃO APLICÁVEL ................................................................ 1-1
0103 - COMPETÊNCIA ................................................................................. 1-1
0104 - DEFINIÇÕES ..................................................................................... 1-1

CAPÍTULO 2 - DO RECONHECIMENTO
0201 - ABRANGÊNCIA DO RECONHECIMENTO ....................................... 2-1
0202 - REQUISITOS GERAIS PARA O RECONHECIMENTO..................... 2-1
0203 - CERTIFICADOS DE CLASSE............................................................. 2-3
0204 - REQUISITOS ADICIONAIS PARA NAVEGAÇÃO INTERIOR 2-3
0205 - REQUISITOS ADICIONAIS PARA NAVEGAÇÃO DE MAR ABERTO 2-4
0206 - REQUISITOS ADICIONAIS PARA CERTIFICAÇÃO E CONTRÔLE
EM CONFORMIDADE COM AS CONVENÇÕES E CÓDIGOS
INTERNACIONAIS............................................................................. 2-5
0207 - REQUISITOS ADICIONAIS PARA CERTIFICAÇÃO E CONTRÔLE
DE SISTEMAS DE MERGULHO ....................................................... 2-5
0208 - DOCUMENTAÇÃO ............................................................................ 2-6
0209 - REQUISITOS DE OPERAÇÃO .......................................................... 2-6
0210 - GESTÃO E ORGANIZAÇÃO DAS OR............................................... 2-7
0211 - ORGANIZAÇÃO.................................................................................. 2-10
0212 - COMUNICAÇÕES.............................................................................. 2-10
0213 - REVISÃO GERENCIAL...................................................................... 2-10
0214 - RECURSOS........................................................................................ 2-10
0215 - PROCESSOS DE CERTIFICAÇÃO ESTUTÁRIA E DE SERVIÇOS 2-12
0216 - MEDIÇÃO, ANÁLISE E MELHORIA DE DESEMPENHO.................. 2-12
0217 - PROCEDIMENTOS PARA CONCESSÃO DO RECONHECIMENTO........ 2-12
0218 - VALIDADE DO ACORDO DE RECONHECIMENTO ......................... 2-13
0219 - REVOGAÇÃO DO RECONHECIMENTO .......................................... 2-13
0220 - CONDIÇÕES INERENTES AO RECONHECIMENTO...................... 2-13
CAPÍTULO 3 - DA FISCALIZAÇÃO E CONTRÔLE
0301 - OBJETIVO DAS AUDITORIAS.......................................................... 3-1
0302 - ESCOPO DAS AUDITORIAS............................................................. 3-1
0303 - PREPARATIVOS................................................................................ 3-1
0304 - EXECUÇÃO DA AUDITORIA............................................................. 3-2
0305 - AÇÕES CORRETIVAS....................................................................... 3-2
0306 - PROGRAMA DE SUPERVISÃO........................................................ 3-3

CAPÍTULO 4 – CERTIFICAÇÃO
0401 - CONDIÇÕES PARA EMISSÃO DE DOCUMENTOS......................... 4-1
0402 - CERTIFICADOS DE ISENÇÃO ......................................................... 4-1
0403 - CERTIFICADOS PROVISÓRIOS ..................................................... 4-1
0404 - CERTIFICADOS CONDICIONAIS..................................................... 4-2
0405 - PRORROGAÇÃO DOS CERTIFICADOS.......................................... 4-3
0406 - CANCELAMENTO DOS CERTIFICADOS......................................... 4-3

- III - NORMAM-06/DPC
0407 - MODELOS DE CERTIFICADOS........................................................ 4-3
ANEXOS
2-A - MODELO DE ACORDO DE DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIA...... 2-A-1
4-A - MODELOS DE CERTIFICADOS....................................................... 4-A-1

- IV - NORMAM-06/DPC
CAPÍTULO 1

GENERALIDADES

0101 - PROPÓSITO
Estabelecer requisitos e procedimentos para o reconhecimento de Entidades
Especializadas para atuarem em nome da Autoridade Marítima Brasileira ( A M B ) na
regularização, controle e certificação de embarcações.

0102 - LEGISLAÇÃO APLICÁVEL


As normas e procedimentos previstos na presente norma complementam os dispositivos
legais em vigor, não desobrigando os utilizadores de conhecer esses dispositivos, em
especial a Lei nº 9.537, de 11/12/97, que dispõe sobre a segurança do tráfego aquaviário
(LESTA) e o Decreto nº 2.596 de 18/05/98 (RLESTA). Além disso, a AMB, tendo como
obrigação conferida pela mesma Lei o cumprimento do disposto nas Convenções
Internacionais das quais o Brasil é Parte, adota o Código para as Organizações
Reconhecidas (Código OR), publicado por meio da Resolução MSC.349(92), de
21/06/2013.

0103 - COMPETÊNCIA
a) Além dos Representantes da Autoridade Marítima devidamente designados, somente
as Entidades Especializadas formalmente reconhecidas por meio de Acordo de
Reconhecimento poderão realizar, em nome da Autoridade Marítima Brasileira, as
auditorias, inspeções, vistorias e emissões de certificados e demais documentos previstos
nas Convenções e Códigos Internacionais das quais o país é signatário e/ou na legislação
nacional aplicável, salvo em situações especiais, de acordo com o contido na alínea c.
b) O Acordo de Reconhecimento estabelecerá o escopo das atividades autorizadas para
cada classificadora, assim como os certificados e demais documentos que poderão ser por
elas emitidos.
c) Em situações especiais, provisórias ou condicionais, a critério do Representante Legal
da AMB, o Acordo de Reconhecimento poderá ser substituído por Portaria.

0104 - DEFINIÇÕES
Para fim de referência, no decorrer da presente norma, serão adotadas as seguintes
definições:
a) Acordo de Reconhecimento - documento firmado entre a Autoridade Marítima
Brasileira e a organização reconhecida para atuar em seu nome, que estabelece o escopo
e as condições específicas de cada reconhecimento. O modelo desse documento é
apresentado no Anexo 2-A.
b) Certificação Estatutária – procedimento estabelecido referente à verificação da
conformidade em relação a leis, regras e regulamentos dispostos pela AMB, incluindo
análise de planos, vistoria e/ou auditoria levando à emissão de (ou em suporte à emissão
de) um certificado em nome do Governo Brasileiro como prova do cumprimento de
requisitos contidos em convenções internacionais ou em Normas da Autoridade Marítima
(NORMAM).
c) Certificado Condicional - certificado estatutário com validade reduzida, emitido para
viabilizar a operação regular de embarcações que apresentam deficiências ou restrições
operacionais temporárias que não podem ser imediatamente sanadas e que, a critério da
Organização Reconhecida (OR), não comprometem a segurança da embarcação, da carga
ou das pessoas transportadas, nem risco significativo de poluição ambiental.
d) Certificado de Classe - certificado emitido pela Sociedade Classificadora para uma
embarcação atestando o atendimento às suas regras específicas.

- 1-1 - NORMAM-06/DPC
e) Certificado Estatutário - certificado emitido para atestar a conformidade da
embarcação com as regras específicas constantes das Convenções e Códigos
Internacionais e/ou Normas da AMB.
f) Certificado Provisório - certificado estatutário com validade reduzida que pode ser
emitido para embarcações onde não foram detectadas deficiências, mas que apresentam
restrições diversas que impedem a emissão imediata dos certificados definitivos.
g) Certificadora - organização que possua a capacidade comprovada de manter uma
embarcação sob certificação estatutária. Tratada como OR quando reconhecida para atuar
em nome da AMB.
h) Código RO – Código Internacional para as Organizações Reconhecidas.
i) Entidade Especializada - para efeito destas Normas, o termo “entidades especializadas”,
constante da Lei no 9.537, de 11 de dezembro de 1997, refere-se às Sociedades
Classificadoras e Certificadoras.
j) Evidência Objetiva - significa qualquer informação, registro ou constatação de fato
pertinente à atuação da Organização Reconhecida em nome da Autoridade Marítima
Brasileira, baseada na observação, medição ou teste.
k) Licença de Construção - é o documento emitido para atestar que o projeto das
embarcações a serem construídas no país para operar sob a bandeira nacional ou para
exportação, ou no exterior para o p e r a r s o b a bandeira nacional, encontram-se em
conformidade com os requisitos estabelecidos nas normas aplicáveis.
l) Licença de Alteração - é o documento emitido para atestar que as alterações a serem
realizadas em uma embarcação já regularizada encontram-se em conformidade com os
requisitos estabelecidos nas normas aplicáveis.
m) Licença de Reclassificação - é o documento emitido para atestar que o projeto
apresentado de adequação de embarcação já regularizada para operação em nova
área de navegação e/ou tipo de serviço/atividade encontra-se em conformidade com os
requisitos estabelecidos nas normas aplicáveis.
n) Licença de Construção para Embarcações já Construídas - é o documento emitido
para regularizar embarcações cuja construção ou alteração já tenha sido concluída sem que
tenha sido obtida uma Licença de Construção ou Alteração prévia, atestando que os seus
planos e documentos apresentados encontram-se em conformidade com os requisitos
estabelecidos nas normas aplicáveis.
o) Monitoramento – acompanhamento das atividades realizadas pelas OR, a fim de
verificar o cumprimento dos requisitos das convenções internacionais e das Normas da
Autoridade Marítima.
p) Não Conformidade - significa uma situação observada em que uma Evidência Objetiva
indica o não cumprimento de qualquer requisito específico. As não conformidades podem
ser classificadas como leves ou graves.
q) Não Conformidade Grave:
1) caracteriza o desrespeito ou o desconhecimento das normas aplicáveis que
acarretem, a critério da AMB, riscos significativos à segurança da navegação, à segurança
da vida humana ou do material, ou de poluição ambiental;
2) caracteriza negligência, dolo ou má fé na execução de qualquer tarefa executada
em nome da AMB ou associada, direta ou indiretamente, ao Acordo de Reconhecimento
firmado;
3) possa denegrir a imagem da Autoridade Marítima Brasileira junto à Comunidade
Marítima Nacional e/ou Internacional;
4) caracteriza a execução de serviços em desacordo com o Acordo firmado entre as
partes;
5) caracteriza falta de capacidade técnica da OR ou carência de pessoal habilitado; e
6) comprova a utilização de pessoal sem habilitação profissional adequada ao tipo de
serviço executado.
r) Não Conformidade Leve - caracteriza um incidente isolado, de falha em atender aos

- 1-2 - NORMAM-06/DPC
requisitos de um procedimento ou na execução de uma tarefa, que não acarrete risco
significativo à segurança da navegação, da vida humana ou do material, ou à prevenção da
poluição ambiental.
s) Observação - Evidência Objetiva que, apesar de não caracterizar uma não
conformidade, deva ser registrada para caracterizar condição ou fato existente durante a
execução de auditorias.
t) Organização Reconhecida (OR) – Entidade Especializada autorizada para atuar em
nome da AMB na regularização e controle de embarcações nos aspectos relativos à
segurança da navegação, à salvaguarda da vida humana e à prevenção da poluição
ambiental.
u) Sociedade Classificadora – organização que possua a capacidade comprovada de
manter uma embarcação sob certificação estatutária e/ou possua a capacidade comprovada
de manter uma embarcação sob regras próprias de classe. Tratada como OR quando
reconhecida para atuar em nome da AMB.
v) Supervisão - atividade realizada pela AMB visando assegurar que o serviço de uma OR
atende aos requisitos da IMO e/ou das Normas da Autoridade Marítima.
w) Vistoriador - profissional legalmente habilitado, possuidor de treinamento, qualificação
e delegação de competência para atuar, em nome da OR, na realização dos serviços
previstos nas Convenções e Códigos Internacionais e/ou na legislação nacional
correspondente. Os sócios com atribuições de responsabilidade técnica estabelecida no
Contrato Social ou documento equivalente, detentores da habilitação, qualificação e
treinamento inerentes à atividade de vistoriador, também poderão ser considerados
vistoriadores para efeito de aplicação da presente norma.
x) Vistoriador Exclusivo - possui vínculo exclusivo e permanente de trabalho com a
respectiva OR, em conformidade com a legislação nacional.
y) Vistoriador Não Exclusivo - profissional contratado para atuar em nome da OR que não
possui vínculo exclusivo e permanente de trabalho com a respectiva OR, em conformidade
com a legislação nacional. É permitido à OR subcontratar vistoriadores não exclusivos para
a realização de vistorias rádio, de acordo com a seção 5.9 da parte 2 do Código das OR.

- 1-3 - NORMAM-06/DPC
CAPÍTULO 2

DO RECONHECIMENTO

0201 - ABRANGÊNCIA DO RECONHECIMENTO


a) O reconhecimento para atuar em nome da AMB será relativo à realização de testes,
medições, cálculos, vistorias, inspeções, auditorias em empresas de navegação,
embarcações e estruturas marítimas, incluindo seus sistemas, equipamentos e instalações
associadas e emissão, renovação e/ou endosso dos respectivos certificados, relatórios,
licenças ou qualquer outro documento pertinente, previstos nas Convenções e Códigos
Internacionais e nas demais normas nacionais aplicáveis.
b) A abrangência do reconhecimento concedido a cada OR será estabelecida através de
apêndice ao Acordo de Reconhecimento, onde serão especificados os serviços que
poderão ser por ela executados em nome da AMB.

0202 - REQUISITOS GERAIS PARA O RECONHECIMENTO


As condições básicas para uma OR ser reconhecida para atuar em nome da AMB são as
seguintes:
a) Independência: a OR e seus vistoriadores não deverão engajar em qualquer atividade
que possa conflitar com a sua independência de julgamento e integridade em relação à
certificação estatutária e serviços correlatos. Além disso não deverão ser projetista,
fabricante, fornecedor, instalador, comprador, proprietário, usuário ou mantenedor do item
submetido à certificação estatutária e serviços correlatos, e nem o representante autorizado
de quaisquer dessas partes. A OR não deverá ser substancialmente dependente de uma
única empresa como cliente para a formação de sua renda.
b) Imparcialidade: o pessoal das OR deverá ser livre de qualquer pressão que possa afetar
seu julgamento ao realizar suas tarefas. Deverão ser implementados procedimentos para
impedir influência externa nos resultados dos serviços executados. Os procedimentos
estabelecidos pela OR deverão ser aplicados indiscriminadamente a todos os clientes.
c) Integridade: A OR deverá ter sua atuação pautada em princípios de comportamento ético,
que deverão estar contidos em um Código de Ética. O Código de Ética deverá explicitar a
responsabilidade inerente a uma delegação de autoridade visando o adequado
desempenho nos serviços.
d) Possuir competência, habilitação e capacidade para organizar, dirigir e supervisionar as
auditorias, vistorias e emissão de certificados e demais documentos previstos na legislação
aplicável, de modo a assegurar o cumprimento das prescrições correspondentes, devendo:
1) dispor de pessoal qualificado e em número suficiente para supervisionar, avaliar e
conduzir as auditorias e vistorias aplicáveis;
2) dispor de meios para desenvolvimento e manutenção de procedimentos e instruções
adequadas;
3) prover a constante e contínua atualização da documentação referente às
interpretações das regras e normas pertinentes;
4) apoiar técnica e administrativamente o pessoal de campo (auditores e vistoriadores); e
5) avaliar os relatórios das vistorias e auditorias de modo a prover e acumular experiência
prática, além de garantir a qualidade e a conformidade dessas atividades em relação às
Convenções e Códigos Internacionais e às Normas da AMB.
e) As OR que sejam Sociedades Classificadoras devem apresentar regras e
regulamentos próprios de construção e classificação de embarcações, sistemas e
equipamentos, adequados para a navegação, tipo de embarcação e/ou características de
serviço considerados, os quais deverão conter informações relativas aos seguintes
aspectos:
1) construção, verificação e aceitação do casco e seus acessórios, sistemas, máquinas e

- 2-1 - NORMAM-06/DPC
itens de segurança;
2) aprovação de materiais e equipamentos e possuir normas para inspeção e aceitação
desses itens; e
3) execução das vistorias periódicas para entrada e manutenção em classe e para a
emissão, endosso e renovação dos certificados correspondentes.
f) Elaborar e manter atualizadas todas suas regras, regulamentos e procedimentos
necessários à realização dos serviços em nome da AMB.
g) Manter versões atualizadas de todos os regulamentos, códigos, convenções, normas e
procedimentos necessários para a realização dos serviços para os quais foi autorizada a
atuar em nome da AMB.
h) Comprovar capacidade técnica para executar, dentro do escopo do reconhecimento
solicitado, os seguintes serviços:
1) analisar e aprovar os planos estruturais, estudos de estabilidade, arranjos e
especificações de instalações de máquinas e demais sistemas essenciais à operação
segura do navio, de acordo com as suas regras de construção e classificação, assim
como outros planos e documentos previstos em instruções específicas da AMB;
2) realizar vistorias do navio, como um todo, durante a sua construção, incluindo o
acompanhamento da edificação e montagem do casco e superestruturas, dos sistemas de
eletricidade, propulsão e sistemas auxiliares, assim como nos equipamentos do navio;
3) realizar inspeções e testes dos materiais e processos utilizados na edificação do casco e
na montagem das máquinas e demais equipamentos dos navios;
4) efetuar os cálculos necessários à emissão dos Certificados de Arqueação e Borda
Livre;
5) executar as auditorias, inspeções e/ou vistorias necessárias à emissão, endosso e
renovação dos certificados e à verificação das condições de segurança das embarcações;
6) efetuar vistorias necessárias à manutenção dos certificados emitidos pela OR após o
navio ter sofrido uma avaria que possa ter afetado sua condição de segurança; e
7) Emitir os certificados que estejam dentro de sua competência segundo esta norma,
baseados na análise e aprovação dos relatórios de seus vistoriadores e inspetores.
i) Manter, em caráter permanente, uma estrutura administrativa e técnica capaz de atender,
dentro do prazo de 48 horas, qualquer pedido de vistoria em qualquer ponto do território
nacional.
j) A OR executará certificação estatutária e serviços usando somente vistoriadores e
auditores exclusivos, devidamente qualificados, treinados e formalmente autorizados para
executar suas atividades, dentro do seu nível de responsabilidade. É permitido à OR
subcontratar vistoriadores não exclusivos para a realização de vistorias rádio, de acordo
com a seção 5.9 da parte 2 do Código das OR.
k) Responsabilidade: A OR deverá estabelecer formalmente as responsabilidades,
autoridades, qualificações e inter-relação do pessoal cuja tarefa esteja diretamente ligada à
qualidade dos serviços prestados.
l) Possuir um sistema documentado para a formação e treinamento dos vistoriadores e
demais colaboradores que sejam empregados na execução das tarefas relacionadas ao
reconhecimento e que possibilite a atualização contínua de seus conhecimentos
específicos. Esse sistema envolverá cursos e adestramentos, sendo emitidos certificados
de conclusão ou documento equivalente que ateste a qualificação dos participantes.
m) Possuir instruções e/ou procedimentos a serem cumpridos pelas subcontratadas, bem
como, critérios de seleção, aprovação e supervisão dos serviços prestados por essas
empresas para realização de serviços abrangidos pelo Acordo de Reconhecimento. O
processo de qualificação e de homologação das subcontratadas deverá conter um
programa documentado, que deverá incluir as prescrições específicas que a empresa e
seus técnicos devem satisfazer.
n) Manter programa de qualidade em conformidade com a série ISO 9000 e apresentar
Certificado de Qualidade correspondente, abrangendo a sede e demais escritórios, emitido

- 2-2 - NORMAM-06/DPC
por órgão credenciado pelo INMETRO, que não poderá ser controlado, associado ou
apresentar qualquer tipo de vínculo organizacional com a OR.
o) Apresentar competência, capacidade e os meios adequados para realizar as
auditorias internas e os controles exigidos pelo seu próprio sistema de qualidade.
p) Ter como responsáveis pelas vistorias, auditorias, cálculos e emissão de certificados de
classe e estatutários, profissionais cujas qualificações satisfaçam as exigências legais que
regulamentam o exercício da profissão de engenheiros e técnicos afins, que estejam
devidamente registrados no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA) de
jurisdição e que tenham recebido treinamento adequado para execução dessas tarefas. Os
demais técnicos e profissionais que trabalham no apoio aos serviços listados deverão ter
qualificação técnica e a supervisão correspondente às tarefas que venham a executar. Os
responsáveis pelas assinaturas dos certificados estatutários deverão estar registrados nos
CREA como responsáveis técnicos ou integrantes do quadro técnico da empresa. Para o
atendimento do requisito necessário à assinatura dos certificados estatutários referentes ao
Sistema de Gerenciamento de Segurança (ISM Code) e ao Sistema de Proteção de Navios
e Instalações Portuárias (ISPS Code), poderão ser empregados oficiais da Reserva da
Marinha do Brasil ou da Marinha Mercante, com experiência em embarque e qualificação
adequada como auditores em Sistemas de Segurança e em Sistemas de Proteção, desde
que seja cumprido o preconizado na alínea j anterior. A OR deverá disponibilizar, em seu
sítio da internet, a relação atualizada de todos os seus vistoriadores exclusivos com as
respectivas qualificações e tipos de vistorias autorizados a realizar em nome da AMB.
q) Comprovar a regularização da empresa junto aos órgãos próprios previstos pela
legislação em vigor, incluindo o registro da OR no CREA de jurisdição da sede e dos
escritórios porventura instalados. As atividades serão limitadas à habilitação dos
profissionais executantes.
r) Apresentar organograma ou documento equivalente, especificando claramente as
atribuições e responsabilidades de cada setor e indicando as pessoas e cargos com suas
respectivas atribuições e competência, inclusive para assinatura de certificados e
documentos relacionados ao reconhecimento.
s) Designar os Pontos de Contato autorizados a manter entendimentos com a AMB,
especificando os assuntos da competência de cada um.
t) As OR deverão manter a Autoridade Marítima Brasileira informada sobre as embarcações
certificadas e disponibilizar acesso ao sistema corporativo de controle de vistorias e
emissão de certificados estatutários e de classe. Esse sistema, de caráter obrigatório, a ser
desenvolvido pela OR, deverá prover facilidades para que as informações sobre a situação
das embarcações certificadas também estejam acessíveis, além da Autoridade Marítima
Brasileira, ao Armador, aos Inspetores Navais (Port State Control Officers) e à empresa
seguradora envolvida com a embarcação, conforme estabelecido nos Procedimentos IACS
Req. 2009/Rev. 1 2015 “Transparency of Classification and Statutory Information”.

0203 - CERTIFICADOS DE CLASSE


A Organização Reconhecida que possua Regras de Classificação para navios e plataformas
marítimas está autorizada a emitir, aprovar ou endossar os certificados de classe para os
navios e plataformas marítimas que operem sob a jurisdição da Autoridade Marítima
Brasileira, respeitado o contido no Acordo de Reconhecimento. A aplicabilidade do projeto,
construção e manutenção dos navios e plataformas marítimas sob as regras de classe será
estabelecida conforme preconizado nas Normas da Autoridade Marítima e nas Convenções
Internacionais.

0204 - REQUISITOS ADICIONAIS PARA A NAVEGAÇÃO INTERIOR


As Entidades Especializadas que solicitem reconhecimento para atuar em nome da AMB na
Navegação Interior, em adição aos requisitos gerais anteriormente apresentados, deverão:
a) Manter no país, em caráter permanente, estrutura administrativa e técnica que seja

- 2-3 - NORMAM-06/DPC
capaz de realizar, dentro do escopo do Acordo de Reconhecimento, todos os serviços
inerentes à classificação e certificação das embarcações empregadas na navegação
interior, incluindo a análise estrutural, avaliação dos sistemas de máquinas, cálculo da
borda livre e arqueação, verificação da estabilidade intacta e estanqueidade, análise e
aprovação do projeto, acompanhamento da construção e todos os serviços necessários
para confirmar a manutenção dos requisitos durante a operação dessas embarcações.
b) As Entidades Especializadas que solicitem reconhecimento para regularizar e certificar
as embarcações destinadas ao transporte de substâncias químicas perigosas a granel na
Navegação Interior deverão, adicionalmente, comprovar competência, capacidade e os
meios adequados para efetuar as avaliações e/ou cálculos pertinentes ao assunto relativos
à:
1) arranjos e capacidade de sobrevivência do navio;
2) contenção das cargas e materiais de construção;
3) controle de temperatura das cargas e transferência de cargas;
4) sistema de ventilação dos tanques de carga e de controle ambiental;
5) proteção pessoal;
6) requisitos operacionais; e
7) lista de produtos químicos autorizados.
c) As Entidades Especializadas que solicitem reconhecimento para regularizar e certificar as
embarcações destinadas ao transporte de gases liquefeitos a granel na Navegação Interior
deverão, adicionalmente, comprovar competência, capacidade e os meios adequados para
efetuar as avaliações e/ou cálculos pertinentes ao assunto relativos à:
1) arranjos e capacidade de sobrevivência do navio;
2) contenção das cargas e materiais de construção;
3) dimensionamento de vasos de pressão e sistemas de redes de líquidos, vapor e
pressão;
4) sistema de ventilação dos tanques de carga e controle ambiental;
5) proteção pessoal
6) emprego da carga como combustível; e
7) requisitos operacionais.
d) As Entidades Especializadas que solicitem reconhecimento para regularizar e certificar
as embarcações destinadas a operar na Hidrovia Paraguai-Paraná deverão,
adicionalmente, apresentar, a critério da AMB, estrutura técnica e organizacional compatível
para classificar embarcações que efetuam viagens internacionais, sujeitas à fiscalização de
representantes de outras Administrações.

0205 - REQUISITOS ADICIONAIS PARA A NAVEGAÇÃO DE MAR ABERTO


As Entidades Especializadas que solicitem reconhecimento para atuar em nome da AMB na
Navegação de Mar Aberto, em adição aos requisitos gerais anteriormente apresentados,
deverão:
a) Comprovar experiência e capacidade técnica na classificação de embarcações, sendo
que, no caso de entidades associadas ou representantes de entidades estrangeiras, poderá
ser considerada a experiência e a frota classificada da entidade estrangeira, para efeitos de
atendimento a este item.
b) Manter no país, em caráter permanente, estrutura administrativa e técnica que seja
capaz de realizar, dentro do escopo do Acordo de Reconhecimento, todos os
serviços inerentes à classificação e certificação das embarcações empregadas na
navegação de mar aberto que não estejam sujeitas às Convenções e Códigos
Internacionais ratificados pelo Brasil, incluindo a análise estrutural, avaliação dos sistemas
de máquinas, cálculo da borda-livre e arqueação, verificação da estabilidade intacta e
estanqueidade, análise e aprovação do projeto, acompanhamento da construção e todos os
serviços necessários para confirmar a manutenção dos requisitos durante a operação
dessas embarcações.

- 2-4 - NORMAM-06/DPC
c) As Sociedades Classificadoras e Certificadoras que solicitem reconhecimento para
regularizar e certificar as embarcações destinadas ao transporte de substâncias químicas
perigosas a granel e/ou transporte de gases liquefeitos a granel na Navegação de Mar
Aberto, que não estejam sujeitas às Convenções e Códigos Internacionais ratificados pelo
Brasil, deverão, adicionalmente, comprovar a competência, capacidade e os meios
especificados anteriormente para a Navegação Interior.

0206 - REQUISITOS ADICIONAIS PARA A CERTIFICAÇÃO E CONTROLE EM


CONFORMIDADE COM AS CONVENÇÕES E CÓDIGOS INTERNACIONAIS
As Sociedades Classificadoras e Certificadoras que solicitem reconhecimento para atuar
em nome da AMB na emissão de certificados e/ou execução de auditorias, vistorias e
inspeções previstos nas Convenções e Códigos Internacionais das quais o Brasil é
signatário, em adição aos requisitos gerais anteriormente apresentados, deverão:
a) Comprovar experiência e capacidade técnica na classificação de embarcações, sendo
que, no caso de entidades associadas ou representantes de sociedades classificadoras
estrangeiras, poderá ser considerada a experiência e a frota total classificada, para efeitos
de atendimento a este item.
b) Possuir competência, capacidade, meios e programas de treinamento em conformidade
com o previsto no Código de OR da Organização Marítima Internacional.
c) Para as embarcações sujeitas às Convenções e Códigos Internacionais, bem como,
para aplicação das regras das próprias Sociedades Classificadoras para a classificação
dessas embarcações, a AMB poderá, a seu critério, concordar que a realização de serviços
afetos a esses documentos sejam realizados no exterior. Nesses casos, a OR deverá
encaminhar à AMB uma lista detalhada dos serviços inerentes à classificação e/ou
certificação a serem realizados.
d) Emitir os certificados e documentos relacionados às Convenções e/ou Códigos
Internacionais e/ou à classe dessas embarcações no país, que deverão ser assinados por
funcionário da OR, brasileiro, habilitado e residente no Brasil.
e) As vistorias de equipamentos rádio poderão ser realizadas por empresas que ofereçam
um serviço de inspeção das instalações correspondentes e que sejam aprovadas e
supervisionadas pela OR, de acordo com um programa por ela aprovado e documentado.
Este programa incluirá a definição das prescrições específicas que a empresa e seus
técnicos devem satisfazer, entre elas, um treinamento interno, cujo conteúdo envolverá, no
mínimo, radiotelefonia e radares.
Os vistoriadores dos equipamentos rádio (exclusivos, não exclusivos ou funcionários das
empresas subcontratadas) deverão ter completado, satisfatoriamente, curso de formação
específica e terem sido submetidos a um programa de treinamento interno. Deverão
ter, no mínimo, um ano de experiência como auxiliares de técnico em radioeletricidade.
f) Para certificação, relativa a navios, do Código Internacional de Proteção Para Navios e
Instalações Portuárias (ISPS) deverá, adicionalmente aos requisitos previstos nesta norma,
atender ao contido no subitem 4.5 da Parte B do referido Código e nas diretrizes
contidas na Circular nº 1074 do Comitê de Segurança Marítima da IMO.

0207- REQUISITOS ADICIONAIS PARA CERTIFICAÇÃO E CONTROLE DE


SISTEMAS DE MERGULHO
As OR que solicitem reconhecimento para atuar em nome da AMB na emissão de
certificados e/ou execução de auditorias, vistorias e inspeções em sistemas de mergulho,
em adição aos requisitos gerais anteriormente apresentados, deverão comprovar
competência técnica e dispor dos meios necessários para verificar se os sistemas de
mergulho, instalações, arranjos, equipamentos, demais componentes e suas condições de
manutenção estão em conformidade com as disposições do Código de Segurança para
Sistemas de Mergulho da IMO (“Code of Safety for Diving Systems”), adotado pela
Resolução A.536(13) e emendado pelas Resoluções A.583(14) e A.831(19).

- 2-5 - NORMAM-06/DPC
0208 - DOCUMENTAÇÃO
a) As Entidades Especializadas que solicitem reconhecimento para atuar em nome da AMB
deverão dispor de modelos dos seguintes documentos:
1) listas de verificação (“check lists”) para orientar seu pessoal responsável pela
execução de vistorias e auditorias relacionadas com a autorização recebida para atuar em
nome da AMB;
2) certificados e relatórios correspondentes ao reconhecimento solicitado em
conformidade com as Convenções e Códigos Internacionais das quais o Brasil é signatário
e/ou com a legislação nacional aplicável; e
3) carimbos ou selos empregados para aprovação ou autenticação de
documentos, especificando a sua finalidade e significado, quando aplicável.
b) Os documentos emitidos para atestar a conformidade ou atender requisitos
específicos estabelecidos na legislação nacional ou no Acordo de Transporte Fluvial pela
Hidrovia Paraguai-Paraná, incluindo certificados, licenças, relatórios de vistorias e relatórios
de análise de planos, deverão ser apresentados em português.
c) Os documentos emitidos para atestar a conformidade ou atender requisitos
específicos estabelecidos nas Convenções e Códigos Internacionais ratificados pelo Brasil
deverão ser apresentados em português e em inglês, com exceção de relatórios de vistorias
e de análise de planos e documentos, que poderão ser apresentados em português e/ou
inglês.
d) Quando as normas da Autoridade Marítima previrem a aplicação dos Códigos e
Convenções Internacionais em embarcações empregadas na Navegação Interior ou em
embarcações empregadas na Navegação de Mar Aberto que não efetuem viagens
internacionais, os documentos emitidos para atestar a conformidade ou atender requisitos
específicos estabelecidos naquelas convenções poderão ser emitidos somente em
português ou em português e inglês, a critério da OR.
e) As regras de construção e classificação relativas à navegação interior deverão ser
apresentadas em português.
f) As regras de construção e classificação aplicáveis às embarcações empregadas na
navegação de mar aberto poderão ser apresentadas em português e/ou inglês.
g) As regras deverão ser atualizadas periodicamente, refletindo a evolução dos materiais
e processos de fabricação e dos padrões de segurança estabelecidos para a construção e
operação de navios ou sistemas.
h) As regras e regulamentos deverão ser de autoria da própria OR, sendo admitida,
entretanto, a utilização total ou parcial de regras de outra OR desde que esta seja ligada à
requerente por sociedade claramente especificada no Contrato Social, ou quando houver
permissão formal autorizando o seu uso.

0209 - REQUISITOS DE OPERAÇÃO


As OR, durante o período de vigência do Acordo de Reconhecimento, deverão atender aos
seguintes requisitos:
a) Manter sua documentação atualizada junto à AMB tanto nos aspectos técnicos quanto
nos aspectos legais e administrativos.
b) Manter arquivo atualizado das normas, publicações e demais documentos emanados da
AMB que estejam relacionados com as atividades desenvolvidas em conformidade com o
Acordo de Reconhecimento.
c) Editar e publicar suas Regras e Regulamentos, incorporando todas as alterações
aprovadas de modo a mantê-las atualizadas, encaminhando à AMB todas essas alterações.
d) Editar periodicamente o Registro de Navios Classificados e Certificados, encaminhando
cópia de tal registro à Autoridade Marítima Brasileira, bem como, suas atualizações.
e) Informar à AMB as eventuais alterações em sua estrutura e organização, de seu
pessoal técnico e ou respectivas funções, inclusive com relação aos escritórios ou

- 2-6 - NORMAM-06/DPC
agências mantidas pela OR fora da sua sede.
f) Manter em arquivo todos os certificados, relatórios, memórias de cálculo, planos
aprovados e outros documentos emitidos que estejam relacionados, direta ou
indiretamente, com o Acordo de Reconhecimento firmado.
g) Encaminhar mensalmente à AMB:
1) relação dos certificados emitidos em decorrência do Acordo de Reconhecimento firmado,
por embarcação, indicando as respectivas datas de emissão e validade, podendo ser
utilizada a via digital;
2) cópias desses certificados, incluindo os certificados de classe e demais documentos
emitidos em conformidade com o Acordo de Reconhecimento, podendo ser utilizada a via
digital; e
3) relação das vistorias e auditorias realizadas em navios de bandeira brasileira.
h) Comunicar imediatamente à AMB ao constatar que:
1) o estado de um navio ou de a l g u m d o s seus equipamentos não corresponde,
no essencial, às indicações de certificado ou documento emitido em seu nome ou
associado, direta ou indiretamente, ao Acordo de Reconhecimento firmado; e
2) um navio apresenta deficiências que acarretem em perigo para o próprio navio ou para
as pessoas a bordo.
i) Informar sempre que qualquer certificado ou documento emitido em decorrência do
Acordo de Reconhecimento firmado for cancelado, apresentando os motivos para tal
procedimento.
j) Remeter e manter atualizada junto à AMB, a lista de vistoriadores e auditores, incluindo
os não exclusivos, bem como, das empresas subcontratadas para apoio às vistorias e
auditorias.
k) Apresentar, até o dia 30 de janeiro de cada ano, um relatório anual detalhado
descrevendo as atividades desenvolvidas em nome da AMB no ano anterior.

0210 – GESTÃO E ORGANIZAÇÃO DAS OR


A OR deverá, baseada nas disposições destas Normas, desenvolver e implementar um
sistema de gestão da qualidade e continuamente melhorar sua eficácia.
a) Política de qualidade, segurança e prevenção da poluição:
A OR deverá definir e documentar sua política, objetivos e compromisso relativos à
qualidade, segurança e prevenção da poluição. Em particular, a administração da OR
deverá:
1) assegurar que a política e os objetivos sejam estabelecidos;
2) assegurar que a política e os objetivos sejam apropriados ao propósito da organização;
3) disseminar internamente a política e os objetivos, incluindo as disposições aplicáveis à
certificação estatutária e serviços correlatos, e assegurar o seu entendimento no âmbito da
organização;
4) assegurar uma suficiente disponibilidade de recursos;
5) incluir um compromisso de cumprir todos os requisitos aplicáveis e continuamente
melhorar a eficácia do sistema de gestão da qualidade;
6) efetuar revisões de gestão, incluindo uma programação de revisão dos objetivos da
qualidade; e
7) rever e atualizar, continuamente, a política da qualidade, os objetivos e o sistema de
gestão da qualidade.

b) Requisitos de documentação:
O sistema de gestão da qualidade deverá incluir a seguinte documentação:
1) política da qualidade e objetivos da qualidade;
2) manual da qualidade;
3) procedimentos e registros requeridos por esta Norma e pela legislação nacional;
4) procedimentos para assegurar os efetivos planejamento, operação e controle dos

- 2-7 - NORMAM-06/DPC
processos da OR;
5) regras e regulamentos aplicáveis aos serviços autorizados da OR;
6) relação de embarcações para as quais são realizados certificação estatutária e serviços
correlatos;
7) documentos de outros processos que sejam considerados necessários, incluindo
quaisquer circulares ou cartas, a fim de fornecer aos vistoriadores e ao corpo administrativo
informações atualizadas sobre classificação e certificação;
8) especificações e diagramas definindo processos de serviço; e
9) relatórios padronizados, listas de verificação e certificados apropriados às atividades
cobertas pela certificação.
O sistema de gestão da qualidade deverá também acatar as diretrizes e manter atualizados
documentos externos, tais como:
1) normas nacionais e internacionais necessárias às atividades delegadas;
2) convenções e resoluções da IMO;
3) documentos e dados submetidos à OR para verificação e/ou aprovação; e
4) correspondências administrativas relevantes.

c) Manual da Qualidade
A OR deverá estabelecer e manter um manual de qualidade que inclua:
1) abrangência do sistema de gestão da qualidade, incluindo as exclusões;
2) política e objetivos do sistema;
3) descrição das áreas de atividade e competência da OR;
4) informações sobre a localização e contatos do seu escritório central e filiais;
5) informações sobre o posicionamento da OR na estrutura organizacional de sua
controladora (quando aplicável);
6) organograma da estrutura da OR;
7) indicação formal da pessoa designada como responsável pelo sistema de gestão da
qualidade da OR;
8) indicação dos serviços que está capacitada a realizar;
9) política de qualificação e treinamento de pessoal;
10) descrição e interação dos processos relacionados com o sistema de gestão da
qualidade; e
11) descrição de todos os demais documentos requeridos pelo sistema de gestão da
qualidade.

d) Controle de documentos
Os documentos requeridos pelo sistema de gestão da qualidade deverão ser controlados. O
controle será aplicado a todos os documentos, incluindo os disponíveis em meio eletrônico.
O procedimento para o controle de documentos deverá abranger:
1) aprovação de documentos antes de sua emissão;
2) revisão e atualização dos documentos;
3) controle das modificações dos documentos;
4) disponibilização de documentos atualizados para pronto uso;
5) manutenção da integridade física e da identificação dos documentos;
6) controle da distribuição e identificação de cópias dos documentos internos e externos; e
7) identificação dos documentos obsoletos, a fim de prevenir sua utilização indevida.

e) Controle de registros
Deverão ser estabelecidos registros para evidenciar a conformidade com os requisitos
destas Normas e da operação eficiente do sistema de gestão da qualidade. Os registros
deverão ser controlados.
A OR deverá estabelecer um procedimento formal para definir os controles necessários
para identificação, armazenamento, proteção, recuperação, retenção e disposição dos

- 2-8 - NORMAM-06/DPC
registros. Os registros deverão ser mantidos legíveis, prontamente identificáveis e
recuperáveis.
A OR deverá assegurar que os registros demonstrem a consecução dos padrões requeridos
nos termos cobertos pela certificação estatutária e serviços executados, bem como a
operação eficiente do sistema de gestão da qualidade. Os demais registros deverão ser
arquivados, no mínimo, pelo período para o qual a certificação estatutária e serviços sejam
providos pela OR. Os registros específicos para um navio deverão ser retidos por um
período mínimo de cinco anos, além do período para o qual a certificação estatutária e
serviços sejam providos pela OR para aquele navio.
Os registros deverão incluir pelo menos aqueles pertinentes a:
1) elaboração de regras e regulamentos e pesquisa associada;
2) a aplicação das regras e regulamentos e requisitos estatutários por meio de:
a) verificação e/ou aprovação de documentos e/ou desenhos pertinentes ao projeto;
b) aprovação e vistoria de materiais e equipamentos;
c) vistoria durante a construção;
d) vistoria durante a vida útil da embarcação; e
e) emissão de certificados.
3) a lista de embarcações; e
4) todos os demais registros requeridos pelo sistema de gestão da qualidade e quaisquer
requisitos adicionais estabelecidos pela Autoridade Marítima Brasileira.

f) Planejamento
A OR deverá assegurar que objetivos de qualidade, incluindo aqueles necessários para
cumprir os requisitos de certificação estatutária e serviços sejam estabelecidos nas funções
e níveis pertinentes no âmbito da organização.
Os objetivos de qualidade deverão ser mensuráveis e compatíveis com a política de
qualidade.
A OR deverá considerar no seu planejamento os elementos a seguir identificados, e usar o
resultado para avaliar a eficácia dos seus padrões e procedimentos e o impacto deles na
segurança da vida humana, da propriedade e no meio ambiente marinho:
1) que o planejamento do sistema de gestão da qualidade seja feito para cumprir os
requisitos dos instrumentos obrigatórios da IMO, incluindo mas não se limitando ao Código
das Organizações Reconhecidas, seu sistema de gestão da qualidade e a legislação
brasileira;
2) que a integridade do sistema de gestão da qualidade seja mantida quando mudanças no
sistema de gestão da qualidade são planejadas e implementadas;
3) que as necessidades e expectativas dos clientes e outras partes interessadas sejam
levadas em consideração, como por exemplo as considerações da IMO, da AMB e por
associações da indústria;
4) a eficácia dos serviços baseada em estatísticas do controle do Estado do porto,
acidentes, tendências de perdas e realimentação obtida de utilizadores internos e externos;
5) o desempenho dos processos do sistema de gestão da qualidade baseado na
realimentação por auditorias internas, não conformidades e comentários internos;
6) lições aprendidas de experiência prévia e provindas de exame de relatórios de vistorias,
investigações de acidentes ou fontes externas; e
7) outras fontes de informação identificando oportunidades de melhoria.
A OR deverá identificar e planejar os processos requeridos para o sistema de gestão da
qualidade, e determinar a sequencia e a interação desses processos.
A OR deverá determinar os requisitos a serem cumpridos e os critérios para assegurar tanto
a operação como o controle desses processos, incluindo os critérios para aceitação, e
avaliar os recursos necessários.

- 2-9 - NORMAM-06/DPC
A OR deverá planejar e desenvolver os processos requeridos para a certificação estatutária
e serviços. O planejamento da produção de certificação estatutária e serviços deverão ser
consistentes com os requisitos de outros processos do sistema de gestão da qualidade.
Ao planejar a produção de certificação estatutária e serviços, a OR deverá determinar o
seguinte, conforme apropriado:
1) objetivos e requisitos de qualidade para a certificação estatutária e serviços;
2) a necessidade de estabelecer processos e documentos, e de prover recursos específicos
da atividade;
3) as necessidades de verificação, validação, monitoramento, medição, atividades de
inspeção e teste, e os critérios para aceitação; e
4) os registros necessários para prover evidência de que a certificação estatutária e
serviços cumprem os requisitos do sistema de gestão da qualidade, dos requisitos dispostos
no Código e da legislação brasileira.
O produto desse planejamento deverá ser numa forma adequada à estrutura da OR ao seu
método de operação. O produto do planejamento deve considerar:
1) a responsabilidade e autoridade para desenvolver planos de melhoria;
2) habilidades e conhecimentos necessários;
3) aperfeiçoamento nas abordagens, metodologia e ferramentas;
4) requisitos de recursos;
5) necessidades de planejamento de alternativas;
6) indicadores de conquistas de desempenho; e
7) a necessidade de documentação e registros.

0211 – ORGANIZAÇÃO
O relativo tamanho, estrutura, experiência e capacitação da OR deverão ser proporcionais
ao tipo e grau de certificação estatutária e serviços autorizados pelo Estado de bandeira.
A OR deverá comprovar competência técnica, administrativa e gerencial e a capacidade de
assegurar o provimento de serviços com qualidade e no tempo adequado.
A OR deverá nomear um membro de sua administração que, independentemente de outras
tarefas, deverá ter a responsabilidade e a autoridade que possibilitem:
1) assegurar que processos necessários ao sistema de gestão da qualidade sejam
estabelecidos, implementados e mantidos;
2) assegurar que processos requeridos para a efetiva produção de certificação estatutária e
serviços sejam estabelecidos, implementados e mantidos;
3) reportar à alta administração sobre o desempenho do sistema de gestão da qualidade, a
produção de certificação estatutária e serviços e qualquer necessidade de melhoria; e
4) assegurar a promoção da conscientização de todos os requisitos no âmbito da OR.
A OR deverá assegurar que as responsabilidades e as autoridades sejam definidas e
disseminadas internamente.

0212 – COMUNICAÇÕES
A OR deverá cumprir o preconizado no Item 3.9 da Parte 2 do Código das Organizações
Reconhecidas.

0213 – REVISÃO GERENCIAL


A OR deverá cumprir o preconizado no Item 3.10 da Parte 2 do Código das Organizações
Reconhecidas.

0214 – RECURSOS
a) Aspectos Gerais
A OR deverá determinar e prover os recursos adequados em termos de capacitação
técnica, gerencial e de vistoria para o cumprimento das tarefas atribuídas, e os necessários
para implementar o sistema de gestão da qualidade e para a contínua melhoria de sua

- 2-10 - NORMAM-06/DPC
eficiência, e para melhorar seu desempenho na produção de certificação estatutária e
serviços.
A OR deverá ser capaz de comprovar uma extensa experiência em avaliação de projetos,
construções e equipamentos de navios, e a capacitação para efetivamente executar
certificação estatutária e serviços em nome da AMB.
A OR deverá ter a capacidade de:
1) prover a publicação e a manutenção sistemática de regras e/ou regulamentos para o
projeto, a construção e a certificação de navios e seus sistemas essenciais de engenharia
associados, bem como prover uma capacitação adequada de pesquisa para assegurar a
adequada atualização dos critérios publicados. É exigido que a OR mantenha uma versão
atualizada de sua publicação em língua Inglesa; e
2) permitir a participação de representantes da AMB e outras partes interessadas no
desenvolvimento de suas regras e regulamentos.

b) Pessoal
A OR deverá ser dotada, permanentemente, de um corpo gerencial, técnico, de apoio e de
pesquisa proporcional ao tamanho e composição da frota por ela classificada, e ao
envolvimento da organização em construção, reparo e conversão de navios. A OR deverá
ser capaz de designar para cada local de trabalho, quando e na medida do necessário, os
meios e a equipe proporcionais às tarefas a executar de acordo com os requisitos deste
Código e do Estado de Bandeira.
A administração de uma OR deverá ter competência, capacitação e capacidade para
organizar, gerenciar e controlar o desempenho de certificação estatutária e serviços a fim
de comprovar o cumprimento dos requisitos pertinentes às tarefas delegadas e deverá,
entre outras coisas:
1) possuir um número adequado de pessoal competente para supervisão, avaliação técnica
e vistoria;
2) desenvolver e manter procedimentos e instruções apropriados;
3) manter documentação atualizada sobre interpretação dos instrumentos pertinentes;
4) dar suporte técnico e administrativo ao pessoal de campo; e
5) rever relatórios de vistoria e cartas de aprovação de planos em termos de precisão,
obediência aos requisitos e como fonte de experiência para o continuo aperfeiçoamento.

c) Infraestrutura
A OR deverá determinar, prover e manter a infraestrutura requerida para executar a
certificação estatutária e serviços de acordo com os requisitos dos instrumentos obrigatórios
da IMO. A infraestrutura inclui, conforme aplicável:
1) instalações prediais, espaços de trabalho e serviços associados;
2) equipamentos de processo (hardware e software); e
3) serviços de apoio, incluindo transporte, comunicações, instrução e sistemas de
informação.
Os sistemas (hardware e software) supridos ao vistoriador deverão ser identificados e
possuir a instrução pertinente ao seu uso. Especial consideração deve ser dada à situação
onde um vistoriador esteja trabalhando fora do escritório sede.

d) Ambiente de trabalho
A OR deverá possuir ambiente de trabalho seguro e apropriado à execução da certificação
estatutária e serviços. Embora entendido que tais condições ambientais não são supridas
pela OR, as condições ambientais sob as quais a execução da vistoria será admitida
deverão ser comunicadas com clareza ao cliente antes do início da vistoria.
A OR deverá determinar os necessários procedimentos de trabalho requeridos para a
execução segura e eficaz da certificação estatutária e serviços. A instrução da equipe sobre

- 2-11 - NORMAM-06/DPC
segurança individual deverá ser executada e documentada.
Deverão ser estabelecidos e controlados os requisitos para o uso de equipamento de
proteção individual durante a execução de certificação estatutária e serviços, e
procedimentos de segurança pessoal dos vistoriadores.

0215 – PROCESSOS DE CERTIFICAÇÃO ESTATUTÁRIA E DE SERVIÇOS


A OR deverá cumprir o preconizado no Item 5 da Parte 2 do Código das Organizações
Reconhecidas.

0216 - MEDIÇÃO, ANÁLISE E MELHORIA DE DESEMPENHO


A OR deverá cumprir o preconizado no Item 6 da Parte 2 do Código das Organizações
Reconhecidas.

0217 - PROCEDIMENTOS PARA CONCESSÃO DO RECONHECIMENTO


a) Para solicitar o reconhecimento inicial ou a renovação de reconhecimento já concedido,
a Sociedade Classificadora ou Certificadora deverá encaminhar requerimento, contendo os
documentos que comprovem a conformidade com os requisitos estabelecidos nesta Norma,
bem como, de declaração explícita da aceitação das condições, exigências e limitações
impostas pela AMB.
b) O requerimento para renovação de reconhecimento previamente concedido deverá ser
encaminhado à AMB com, no mínimo, seis meses de antecedência ao término do período
de validade do reconhecimento em curso.
c) A classificadora deverá, também, apresentar desempenho satisfatório em auditoria inicial
ou de renovação, conduzida pela AMB, quando será verificado o atendimento aos requisitos
estabelecidos na presente Norma.
d) Caso sejam constatadas não conformidades durante o processo para o reconhecimento
inicial de uma OR, sua concessão ficará condicionada à análise pela AMB da quantidade,
classificação e a natureza das não conformidades porventura verificadas, ficando a seu
critério a adoção de um dos seguintes procedimentos:
1) não conceder o reconhecimento inicial;
2) estabelecer prazo para correção das não conformidades, antes de conceder o
reconhecimento inicial; ou
3) conceder o reconhecimento inicial provisório, estabelecendo prazo para a OR corrigir
as não conformidades apontadas na auditoria. Nesses casos a AMB poderá reduzir a
abrangência solicitada para o Acordo de Reconhecimento, podendo formalizar a delegação
por Portaria.
e) Caso sejam constatadas não conformidades durante o processo para a renovação do
reconhecimento de uma OR, sua concessão ficará condicionada à análise pela AMB da
quantidade, classificação e natureza das não conformidades porventura verificadas, ficando
a seu critério a adoção de um dos seguintes procedimentos:
1) estabelecer prazo para correção das não conformidades, concedendo um
reconhecimento provisório, podendo formalizá-lo por Portaria;
2) reduzir a abrangência solicitada para o Acordo de Reconhecimento
anteriormente concedido, limitando as atividades que a classificadora pode executar em
nome da AMB;
3) suspender temporariamente o reconhecimento até a correção de parte ou da totalidade
das não conformidades verificadas; ou
4) não renovar o reconhecimento anteriormente concedido à OR.
f) A Autoridade Marítima Brasileira poderá conceder excepcionalmente um
reconhecimento provisório para organizações reconhecidas que não atendam integralmente
aos requisitos estabelecidos nesta norma de modo a possibilitar o desenvolvimento de
classificadoras nacionais existentes, viabilizar a criação de novas classificadoras e/ou
fomentar a regulamentação e o desenvolvimento de regras para grupos ou categorias de

- 2-12 - NORMAM-06/DPC
embarcações. Neste caso, o reconhecimento poderá ser formalizado por Portaria.

0218 -VALIDADE DO ACORDO DE RECONHECIMENTO


a) O Acordo de Reconhecimento terá a validade de até cinco anos e poderá ser renovado
ao final desse período, mediante requerimento do interessado.
b) Os Acordos de Reconhecimento provisórios terão a validade de até um ano e poderão
ser renovados ao final desse período, a critério da AMB. Nestes casos, poderão ser
formalizados por Portaria.

0219 - REVOGAÇÃO DO RECONHECIMENTO


a) O reconhecimento dado às OR será automaticamente revogado ao término do seu
período de validade, sempre que não se solicite sua renovação. Entretanto, sempre que
uma das partes não tenha interesse em efetivar a renovação de acordo já existente, deverá
participar à outra parte com pelo menos três meses de antecedência. Caso a OR perca total
ou parcialmente o reconhecimento, a mesma terá um prazo de três meses para adequação
e transferência das embarcações envolvidas nos serviços autorizados para outra OR, sem
prejuízo da continuidade da operação dessas embarcações.
b) O reconhecimento será também cancelado imediatamente após a manifestação, por
escrito, do interesse de uma das partes em revogá-lo.
c) A AMB poderá cancelar, não conceder ou não renovar o Acordo de Reconhecimento
de qualquer OR sempre que haja a constatação de:
1) qualquer desrespeito ao estabelecido nas presentes Normas, nas Convenções
Internacionais dos quais o Brasil é signatário ou na legislação pertinente;
2) emissão de certificado sem respaldo técnico competente, deficiência técnica grave ou
negligência na condução de qualquer serviço associado, direta ou indiretamente, ao Acordo
de Reconhecimento firmado com a AMB;
3) prática de qualquer irregularidade que possa comprometer o nome da AMB ou a
segurança das embarcações, dos passageiros, dos tripulantes ou dos sistemas
envolvidos;
4) existência de não conformidades graves verificadas durante o processo de auditoria
que, a critério da AMB, incapacitem a OR para atuar em seu nome; e
5) comportamento ético inaceitável, por avaliação da AMB.
d) A revogação do reconhecimento de que trata o item anterior, poderá ser aplicada
imediatamente após a constatação das irregularidades, independentemente de outras
sanções ou ações legais aplicáveis.

0220 - CONDIÇÕES INERENTES AO RECONHECIMENTO


a) A OR, ao receber o seu reconhecimento para atuar em nome da AMB, estará
claramente assumindo um compromisso ético referente à manutenção do sigilo das
informações obtidas durante os serviços executados.
b) É vedado às OR emitirem certificados em nome da AMB, referentes a embarcações,
itens ou equipamentos cujo projeto, construção, assessoria ou consultoria tenha sido
efetuado, total ou parcialmente, por vistoriador ou qualquer outro representante da
classificadora, ou ainda por empresa que faça parte do mesmo grupo empresarial ou que
esteja associada, direta ou indiretamente, à OR.
c) O reconhecimento dado constitui puramente uma delegação de competência, conforme
previsto no inciso X do artigo 4o da Lei no 9.537, de 11 de dezembro de 1997, e no Artigo
5o do Anexo ao Decreto no 2.596, de 18 de maio de 1998. A revogação desse
reconhecimento não confere direito a qualquer espécie de indenização às OR atingidas por
tal medida.
d) A OR deverá, sempre que solicitado, permitir que a AMB acompanhe qualquer auditoria,
inspeção ou vistoria realizadas em cumprimento à respectiva delegação de competência

- 2-13 - NORMAM-06/DPC
estabelecida ou associada ao Acordo de Reconhecimento firmado.
e) Os serviços prestados por empresas subcontratadas pela OR na condução das
atividades previstas no Acordo de Reconhecimento são, para todos os efeitos, da
responsabilidade principal da própria OR.
f) Os vistoriadores designados pela OR estão devidamente autorizados a:
1) verificar quaisquer itens a bordo de embarcações para assegurar a efetividade da
vistoria;
2) exigir a realização de reparos no navio quando necessário;
3) cancelar a validade de um certificado e apreendê-lo quando julgado necessário;
e
4) quando o navio se encontrar no exterior, informar à Autoridade de Controle pelo
Estado do Porto, o cancelamento da validade de qualquer certificado.
g) A OR será automaticamente cadastrada, em conformidade com o estabelecido na
NORMAM-14/DPC.

- 2-14 - NORMAM-06/DPC
CAPÍTULO 3

DA FISCALIZAÇÃO E CONTROLE

0301 - OBJETIVOS DAS AUDITORIAS


a) Verificar a conformidade da OR com os procedimentos e requisitos constantes na
presente norma, considerando as atribuições solicitadas ou já estabelecidas no Acordo de
Reconhecimento firmado, ou Portaria.
b) Verificar o atendimento integral aos requisitos que a OR está reconhecida para
implementar em nome da Autoridade Marítima Brasileira estabelecidos nas Convenções,
Códigos e Acordos Internacionais, considerando as atribuições solicitadas ou já
estabelecidas no Acordo de Reconhecimento firmado, ou Portaria.
c) Verificar o atendimento integral aos requisitos das normas nacionais que a OR está
reconhecida para implementar, em nome da Autoridade Marítima Brasileira, considerando
as atribuições solicitadas ou já estabelecidas no Acordo de Reconhecimento firmado, ou
Portaria.
d) Verificar a eficácia de ações corretivas adotadas em função de não conformidades
relatadas em auditorias anteriores.
e) Constatar a veracidade e/ou implicações de deficiências ou procedimentos inadequados
porventura relatados ou verificados por representantes da Autoridade Marítima Brasileira,
ou por outras entidades representativas da sociedade civil.

0302 - ESCOPO DAS AUDITORIAS


a) As auditorias iniciais ou de renovação de Acordos de Reconhecimento já firmados, a
critério da AMB, poderão incluir visitas à sedes no país das OR, escritórios regionais,
empresas prestadoras de serviços e embarcações; perícia de itens ou equipamentos
instalados a bordo relacionados com a segurança ou com a prevenção da poluição;
acompanhamento de vistorias; inspeções; ou quaisquer outros serviços relacionados com o
Acordo de Reconhecimento firmado ou solicitado, podendo também englobar entrevistas
com clientes e funcionários, incluindo vistoriadores não exclusivos.
b) Durante o período de vigência do Acordo de Reconhecimento, as Sociedades
Classificadoras e Certificadoras já reconhecidas poderão, a qualquer tempo, ser auditadas
pela AMB. Tais auditorias poderão ser direcionadas a determinados assuntos, atividades,
locais ou setores específicos.

0303 - PREPARATIVOS
a) Por ocasião do agendamento das auditorias será apresentado o programa da auditoria
com as seguintes informações:
1) nomes do Auditor Líder e dos demais membros da equipe;
2) datas previstas para realização das auditorias;
3) escopo da auditoria, indicando as áreas e atividades a serem auditadas;
4) itens a serem verificados por cada auditor;
5) horário previsto para a chegada da equipe de auditores;
6) horário previsto para a reunião de abertura;
7) horário previsto para reuniões internas da equipe de auditores;
8) horário previsto para reuniões entre a equipe de auditores e os responsáveis pelos
setores auditados; e
9) horário previsto para a reunião de encerramento.

b) A Organização Reconhecida deverá informar à AMB, com a maior brevidade após o


recebimento do programa da auditoria, a disponibilidade de instalações adequadas para a
execução das reuniões previstas. Essas instalações não necessitam ficar disponíveis
durante todo o período da verificação, mas devem ser disponibilizadas sempre que

- 3-1 - NORMAM-06/DPC
requisitadas.
c) A OR deverá também informar, com a maior brevidade, quaisquer restrições ou
dificuldades previstas para atendimento ao programa de auditoria encaminhado, a fim de
possibilitar a introdução de eventuais ajustes em tempo hábil.
d) A OR deverá manter o pessoal responsável pelos setores a serem verificados
disponíveis por ocasião da realização das auditorias. Caso os responsáveis não
possam estar presentes, a OR deverá indicar um substituto.
e) A OR deverá disponibilizar, sempre que possível, de um guia para cada auditor, cuja
tarefa básica consistirá em facilitar os deslocamentos do auditor.
f) Compete à Organização Reconhecida requerente arcar com os custos de indenização
para as auditorias iniciais e de renovação do reconhecimento, bem como as despesas
logísticas com transporte aéreo, terrestre nos deslocamentos urbanos, alimentação e
hospedagem da equipe de auditores. Os valores referentes às diárias serão os adotados
pela Marinha do Brasil para o posto/graduação de cada auditor.

0304 - EXECUÇÃO DA AUDITORIA


a) As auditorias serão conduzidas por representantes designados pela AMB que poderá, a
seu critério, indicar auditores independentes para essa finalidade.
b) As auditorias poderão ser conduzidas por um ou mais auditores. Quando forem
conduzidas por mais de um auditor, um deles será designado como Auditor Líder que
será o responsável pela sua condução.
c) A auditoria será iniciada por meio de uma reunião preliminar com o propósito de
apresentar os membros da equipe e transmitir ao pessoal da OR os objetivos, o escopo e
os procedimentos a serem adotados para a avaliação, assim como para confirmar os guias
e as instalações disponíveis. Nessa reunião poderão ser esclarecidas quaisquer dúvidas
ainda existentes com relação aos trabalhos que serão desenvolvidos e estabelecer as
diretrizes necessárias para cumprimento do programa previamente estabelecido.
d) A OR deverá disponibilizar o acesso dos auditores a toda documentação, material,
pessoal e instalações requisitadas, além de cooperar com a equipe de auditores com o
propósito permitir que o objetivo da auditoria seja alcançado.
e) As observações da auditoria deverão ser anotadas e examinadas pela equipe, em uma
reunião interna, quando serão determinadas quais deficiências serão relatadas como não
conformidades.
f) Ao final da auditoria e antes da execução da reunião de encerramento, a equipe
deverá reunir-se com o responsável por cada setor verificado da classificadora, com o
propósito de relatar as não conformidades porventura detectadas e possibilitar qualquer
esclarecimento adicional.
g) Os trabalhos deverão ser finalizados com uma reunião de encerramento, quando será
apresentado um resumo dos trabalhos executados, sendo relatadas verbalmente as não
conformidades e observações porventura verificadas.
h) Após a execução da auditoria, a equipe de auditores emitirá um relatório,
denominado “Relatório de Auditoria de Organização Reconhecida”, onde será apresentado
um resumo das atividades desenvolvidas, a descrição das não conformidades e
observações porventura verificadas, a classificação atribuída para cada uma dessas não
conformidades e os comentários e sugestões julgados pertinentes para a perfeita
caracterização da adequabilidade da classificadora para atuar em nome da AMB, dentro do
escopo do Acordo de Reconhecimento solicitado.

0305 - AÇÕES CORRETIVAS


a) A OR deverá apresentar, em um prazo de até 30 dias após a entrega do “Relatório de
Auditoria de Organização Reconhecida”, um documento informando as ações corretivas
efetuadas ou planejadas, bem como, as dificuldades e informações consideradas relevantes
sobre essas ações adotadas.

- 3-2 - NORMAM-06/DPC
b) A AMB acompanhará a execução dessas ações corretivas por intermédio de auditorias
específicas para verificação desses itens, sempre que considerar necessário ou
conveniente.

0306 - PROGRAMA DE SUPERVISÃO


1)Supervisão
A AMB estabelecerá um programa de supervisão visando monitorar a atuação das OR, a
fim de assegurar o correto cumprimento das atividades descritas no Acordo de
Reconhecimento, por meio de:
a) perícias suplementares assegurando que navios com direito a arvorar sua bandeira de
fato cumpram os requisitos dos instrumentos internacionais aplicáveis;
b) condução de vistorias suplementares, conforme julgar necessário, para assegurar que
navios com direito a arvorar sua bandeira cumpram os requisitos nacionais que
suplementam os requisitos obrigatórios internacionais; e
c) provisão de pessoal com um bom conhecimento das regras e regulamentos do Estado de
bandeira e das OR e que esteja disponível para executar uma efetiva supervisão das OR.

- 3-3 - NORMAM-06/DPC
CAPÍTULO 4

CERTIFICAÇÂO

0401 - CONDIÇÕES PARA EMISSÃO DE DOCUMENTOS


a) A emissão de Certificados Estatutários e de Licenças de Construção, Alteração e
Reclassificação somente poderá ser efetivada para embarcações mantidas em classe ou
certificadas pela OR, a menos que, clara e expressamente disposto em contrário no Acordo
de Reconhecimento firmado ou em Portaria de Delegação.
b) A AMB poderá autorizar, em caráter excepcional, a emissão pelas OR de
Certificados Estatutários e Licenças para grupos ou categorias de embarcações que não
sejam mantidas em classe e/ou que não atendam integralmente aos requisitos de classe
estabelecidos nas regras da OR. A descrição desses grupos ou categorias de embarcações
assim como das condições específicas para emissão desses certificados serão
estabelecidas no Acordo de Reconhecimento ou Portaria.
c) Os certificados emitidos em conformidade com o estabelecido na legislação nacional
ou no Acordo de Transporte Fluvial pela Hidrovia Paraguai-Paraná deverão ser,
obrigatoriamente, emitidos em português.
d) Os certificados relativos às Convenções e Códigos Internacionais ratificados pelo país
deverão ser, obrigatoriamente, emitidos em português e em inglês, exceto quando as
normas da AMB previrem a aplicação desses regulamentos em embarcações
empregadas na Navegação Interior ou em embarcações empregadas na Navegação de
Mar Aberto que não efetuem viagens internacionais, quando poderão ser emitidos
somente em português ou em português e inglês, a critério da Organização Reconhecida.
e) É vedada a emissão, sem prévia autorização da AMB, de certificados para
embarcações que ainda não tenham completado as verificações, vistorias, inspeções e/ou
auditorias correspondentes ou cujos planos e documentos ainda não tenham sido
analisados ou apresentem deficiências que comprometam a segurança da embarcação ou
das pessoas transportadas ou representem risco de poluição hídrica.
f) Sempre que o serviço de classificação incluir o acompanhamento da construção ou
alteração da embarcação, a sociedade classificadora reconhecida poderá emitir uma
Licença de Construção, Alteração ou Reclassificação antes do término das obras, desde
que no campo observações desses documentos sejam apresentadas informações que
caracterizem as condições nos quais os mesmos foram emitidos e que atestem que a
sociedade classificadora reconhecida está acompanhando os serviços.

0402 - CERTIFICADOS DE ISENÇÃO


Somente a Diretoria de Portos e Costas poderá emitir um Certificado de Isenção ou
dispensar uma embarcação do atendimento a qualquer item previsto nas normas e
regulamentos aplicáveis.
As solicitações de isenção de atendimento de quaisquer itens previstos nas normas e
regulamentos aplicáveis às embarcações de bandeira brasileira devem ser feitas pelo
proprietário, pelo armador da embarcação ou pelo seu preposto formalmente designado,
neste caso tendo anexa cópia do documento que o designou como representante.

0403 - CERTIFICADOS PROVISÓRIOS


a) Poderão ser emitidos certificados provisórios sempre que:
1) for observada qualquer restrição documental que impeça a emissão imediata de
certificado correspondente a ciclo de vistorias já concluído de forma satisfatória, sem
qualquer deficiência pendente;
2) para viabilizar a operação regular de embarcações sem qualquer deficiência ou
pendência mas que ainda não estejam inscritas nas Capitanias dos Portos ou órgãos
subordinados;

- 4-1 - NORMAM-06/DPC
3) houver necessidade de estender, após autorizado pela AMB, a validade de
certificado já existente para viabilizar o deslocamento de embarcação até porto onde
poderá sofrer as vistorias necessárias para renovação desse certificado;
4) ocorrer mudança de classificadora, desde que os certificados anteriormente emitidos
pela antiga classificadora estejam dentro do prazo de validade, sem qualquer pendência
registrada;
5) a embarcação for incorporada à bandeira brasileira, desde que não seja observada
qualquer pendência na certificação do país de bandeira anterior; ou
6) for observada qualquer situação que, a critério da AMB, justifique emissão de um
certificado estatutário em condições especiais.
b) Os certificados provisórios emitidos em conformidade com o estabelecido na alínea
anterior não poderão apresentar validade superior a seis meses e, uma vez atingido esse
limite, não poderão ser renovados sem autorização expressa da AMB. A validade dos
certificados provisórios emitidos em conformidade com o estabelecido nas subalíneas 1 e 2
da alínea anterior deverá ser contada a partir da data de realização da vistoria inicial ou de
renovação do Certificado de Segurança da Navegação, parte em seco, ou seja, caso a OR
emita um certificado condicional anterior ao provisório, o prazo final deverá ser descontado
do período de validade do certificado condicional anteriormente concedido.
c) A emissão de certificados provisórios previstos em Convenções, Códigos ou Acordos
Internacionais deverão obedecer às condições e limitações estabelecidas naqueles
regulamentos.
d) A OR que esteja ligada a congênere estrangeira poderá, sempre que uma embarcação
se encontrar no exterior, utilizar seus vistoriadores locais para executar as vistorias,
auditorias e/ou inspeções necessárias para emissão, endosso ou renovação de certificados
estatutários previstos nas Convenções, Códigos ou Acordos Internacionais e emitir
certificados provisórios correspondentes. A emissão do certificado definitivo, contudo, será
efetuada pelo escritório da OR no Brasil, que deverá receber, analisar e manter
arquivados todos os relatórios, cálculos, análises e demais documentação relativas a essas
vistorias, auditorias ou inspeções, assumindo também a total responsabilidade decorrente
da emissão do certificado em questão.

0404 - CERTIFICADOS CONDICIONAIS


a) Poderão ser emitidos certificados condicionais sempre que:
1) forem constatadas, durante vistorias, perícias ou auditorias, deficiências menores que
não afetem a condição do navio se fazer ao mar sem perigo para o próprio navio ou
pessoas a bordo; ou
2) após análise de todos os documentos necessários para emissão de Licença de
Construção, Alteração ou Reclassificação, ainda permaneçam pendentes algumas
exigências que não afetem a condição do navio se fazer ao mar sem perigo para o próprio
navio ou pessoas a bordo.
b) Os certificados condicionais emitidos em conformidade com o estabelecido na alínea
anterior não poderão apresentar validade superior a três meses e, uma vez atingido esse
limite, não poderão ser renovados sem autorização expressa da AMB.
c) A autorização para renovação de certificados condicionais após o limite informado na
alínea anterior deverá ser precedida de requerimento do proprietário, armador ou seu
representante à AMB, onde deverá ser informado:
1) os motivos pelos quais cada pendência porventura existente ainda não foi
devidamente sanada;
2) as providências adotadas no sentido de adequar a embarcação às normas
vigentes; e
3) o prazo solicitado para atender cada pendência, devidamente justificado.
d) A emissão de certificados condicionais previstos em Convenções, Códigos ou Acordos
Internacionais deverão obedecer às condições e limitações estabelecidas naqueles

- 4-2 - NORMAM-06/DPC
regulamentos e somente poderão ser emitidos para embarcações empregadas em viagens
internacionais após prévia autorização da AMB.

0405 - PRORROGAÇÃO DE CERTIFICADOS


a) Somente a DPC poderá prorrogar, em casos extraordinários, a validade de um
certificado estatutário.
b) Para solicitar a prorrogação de um certificado estatutário, o proprietário, armador ou
seu representante legal deverá apresentar, com pelo menos noventa dias de antecedência
da data de vencimento do certificado, requerimento onde deverá ser informado as
justificativas ao pleito. Esse requerimento deverá estar acompanhado de parecer da OR
quanto à prorrogação do certificado, baseado em resultado de vistoria conduzida na
embarcação, cujo escopo será o preconizado nas normas para a renovação do certificado
estatutário e cuja extensão será autorizada pela AMB.
c) Para a embarcação que, na data de vencimento de um certificado previsto em
Convenções, Códigos ou Acordos Internacionais, se encontrar no exterior, serão
observadas as condições de prorrogação previstas nos regulamentos correspondentes.

0406 - CANCELAMENTO DOS CERTIFICADOS


a) Os certificados serão, automaticamente, cancelados se não receberem o endosso ou se
as inspeções e vistorias não forem efetuadas dentro do período especificado na sua
respectiva regulamentação e, também, se a embarcação for transferida para bandeira de
outro governo.
b) Nos casos de transferência da certificação do navio de uma OR para outra, a
organização cedente deverá, sem demora, dar acesso, à organização recebedora, ao
arquivo histórico do navio, incluindo limitações operacionais ou estruturais e
recomendações extras, emanadas da OR anterior, sendo que essas informações deverão
ser verificadas e consideradas satisfatórias pela nova OR antes da emissão de novos
certificados. Deverão ser seguidos os procedimentos estabelecidos nas “Diretrizes para as
Administrações assegurarem a adequação da transferência de assuntos relacionados com
classificação entre Organizações Reconhecidas” - MSC-MEPC.5/Circ.2 da IMO.
c) A entrega de um certificado emitido em substituição a outro, deverá ser efetuada
mediante o recolhimento dos originais do certificado a ser substituído sempre que a
validade do certificado original exceda o período de validade do novo certificado. Nesses
casos, a OR deverá, ao encaminhar à AMB a cópia do novo certificado emitido, anexar o
original do certificado substituído.
d) Se as condições gerais do navio ou se aspectos importantes de equipamentos ou
sistemas não corresponderem às especificações dos requisitos aplicáveis, resultando em
riscos consideráveis à segurança da navegação, das pessoas embarcadas ou ao ambiente
marinho, a OR deverá cancelar o certificado correspondente e notificar a AMB. Se o navio
estiver em porto estrangeiro, a OR deverá assegurar que a Autoridade do Controle de
Navio pelo Estado do Porto seja notificada.
e) Em caso de emissão de um novo certificado, antes que tenha se expirado a validade
do anterior, a OR deverá comunicar ao Armador que o certificado anterior foi cancelado a
partir da data de emissão do novo, solicitando que o original do certificado cancelado
seja devolvido. Uma cópia dessa comunicação deverá ser enviada simultaneamente para
DPC.

0407 - MODELOS DE CERTIFICADOS


a) Os certificados emitidos pelas OR, em conformidade com o Acordo de
Reconhecimento firmado, ou Portaria de Delegação, deverão obedecer os modelos
constantes do Anexo 4-A, bem como, nas demais normas da AMB, conforme o caso.
b) Os certificados provisórios e condicionais, emitidos de acordo com o estabelecido neste
capítulo, também deverão obedecer os mesmos modelos, acrescidos das palavras

- 4-3 - NORMAM-06/DPC
“PROVISÓRIO” (“INTERIM”) E “CONDICIONAL” (“CONDITIONAL”) , respectivamente, na
parte superior à direita do certificado.
c) Os certificados internacionais cuja emissão é também requerida em inglês poderão
ser emitidos em modelos separados para cada idioma, como previsto no Anexo 4-A, bem
como, em modelo com o texto simultâneo nos dois idiomas, desde que mantida a
configuração estabelecida naquele anexo.

- 4-4 - NORMAM-06/DPC
ANEXO 2-A
ACORDO DE RECONHECIMENTO FIRMADO ENTRE

AUTORIDADE MARÍTIMA BRASILEIRA

(ORGANIZAÇÃO RECONHECIDA)

O presente ACORDO é celebrado em consonância com o estabelecido nas Normas da


Autoridade Marítima para o Reconhecimento de Organizações para Atuarem em nome do
Governo Brasileiro - NORMAM-06/DPC, entre a AUTORIDADE MARÍTIMA BRASILEIRA,
neste ato representada pelo Diretor de Portos e Costas, doravante referida como DPC, e a
(ORGANIZAÇÃO RECONHECIDA, com CNPJ e endereço), neste ato representada pelo
Sr. (nome, cargo e qualificação integral do representante legal da OR),doravante referida
como ORGANIZAÇÃO RECONHECIDA, com objetivo de delegar competência para essa
ORGANIZAÇÃO RECONHECIDA atuar em nome da Autoridade Marítima Brasileira.

1 - PROPÓSITO
1.1 - O propósito deste ACORDO é delegar competência para a ORGANIZAÇÃO
RECONHECIDA atuar em nome da Autoridade Marítima Brasileira na implementação e
fiscalização das Convenções e Códigos Internacionais e Normas da Autoridade Marítima,
relativas à segurança da navegação, salvaguarda da vida humana e prevenção da poluição
ambiental, doravante denominados INSTRUMENTOS APLICÁVEIS.
1.2 - O reconhecimento compreende a prestação de serviços, incluindo a realização de
testes, medições, cálculos, vistorias, auditorias ou qualquer outra verificação em empresas
de navegação, embarcações e estruturas marítimas, incluindo seus sistemas,
equipamentos e instalações associadas e emissão, renovação e/ou endosso dos
respectivos certificados, relatórios, licenças ou qualquer outro documento pertinente, nas
condições estabelecidas a seguir, doravante denominados SERVIÇOS, dentro da
abrangência estabelecida no Apêndice desse ACORDO.

2 - CONDIÇÕES GERAIS
2.1 - Os SERVIÇOS deverão ser efetuados de acordo com o estabelecido nos
INSTRUMENTOS APLICÁVEIS, com ênfase na NORMAM-06/DPC, da Diretoria de Portos
e Costas, como emendada, obedecendo a abrangência contida no Apêndice ao presente
ACORDO.
2.2 - Os SERVIÇOS executados pela ORGANIZAÇÃO RECONHECIDA terão aceitação
idêntica àqueles prestados pela própria DPC, desde que a ORGANIZAÇÃO
RECONHECIDA mantenha o cumprimento das disposições estabelecidas nos
INSTRUMENTOS APLICÁVEIS.
2.3 - Os SERVIÇOS deverão ser conduzidos, preferencialmente, por representantes
exclusivos da ORGANIZAÇÃO RECONHECIDA. Entretanto, a ORGANIZAÇÃO
RECONHECIDA poderá utilizar representantes não exclusivos ou firmas prestadoras de
serviços cadastradas de acordo com os limites e condições estabelecidas na NORMAM-
06/DPC.
2.4 - A realização de SERVIÇOS em nome da AUTORIDADE MARÍTIMA BRASILEIRA,
não previstos no Apêndice ao presente ACORDO, deverá ser previamente autorizada pela
DPC.
2.5 - A ORGANIZAÇÃO RECONHECIDA, seus funcionários, representantes e outros
agindo em seu nome, estão autorizados, nos termos do presente ACORDO, a:
a) efetuar recomendações ou outras ações que sejam necessárias para assegurar que as
características das embarcações, sistemas, equipamentos ou empresas correspondam com

- 2-A-1 - NORMAM-06/DPC
ANEXO 2-A
requisitos estabelecidos nos INSTRUMENTOS APLICÁVEIS;
b) auditar ou vistoriar quaisquer itens a bordo ou nas empresas de navegação para
assegurar o cumprimento e a manutenção dos requisitos estabelecidos nos
INSTRUMENTOS APLICÁVEIS;
c) exigir a realização de reparos, testes, avaliações ou medições quando necessário para
assegurar o cumprimento e a manutenção dos requisitos estabelecidos nos
INSTRUMENTOS APLICÁVEIS;
d) cancelar a validade de um certificado e retirá-lo de bordo, quando julgar que a
embarcação possui deficiências que comprometam a segurança da embarcação e seus
tripulantes, passageiros ou cargas transportadas ou que acarrete em sério risco de poluição
ambiental; e
e) quando o navio se encontrar no exterior, informar à Autoridade de Controle pelo Estado
do Porto, o cancelamento da validade de qualquer certificado ou existência de qualquer
deficiência que comprometa a segurança da embarcação e seus tripulantes, passageiros ou
cargas transportadas ou que acarrete em sério risco de poluição ambiental.

3 - INTERPRETAÇÕES, EQUIVALÊNCIAS E ISENÇÕES


3.1 - As interpretações necessárias para a aplicação dos INSTRUMENTOS APLICÁVEIS,
bem como para a determinação de equivalência ou aceitação de outros requisitos em sua
substituição, são prerrogativas exclusivas da DPC.
3.2 - Qualquer isenção dos requisitos estabelecidos nos INSTRUMENTOS APLICÁVEIS é
prerrogativa da DPC e deverá ser por ela autorizada antes da sua adoção pela
ORGANIZAÇÃO RECONHECIDA.

4 - INFORMAÇÕES
4.1 - A ORGANIZAÇÃO RECONHECIDA deverá reportar à DPC, com a maior brevidade
possível, as seguintes informações:
a) qualquer restrição ou condições essenciais relacionadas com a classificação,
certificação, operação ou área de atuação de embarcações nacionais;
b) a suspensão, retirada, cancelamento ou alterações substanciais nas limitações
operacionais, da classificação ou certificação dos navios nacionais por ela atendidos,
juntamente com as razões que levaram a tomada dessa decisão;
c) sempre que qualquer embarcação nacional for encontrada em operação com deficiências
ou discrepâncias graves, tais que suas condições ou de seus equipamentos não
correspondam substancialmente com o estabelecido nos INSTRUMENTOS APLICÁVEIS, e
que a ORGANIZAÇÃO RECONHECIDA verifique que possam comprometer a segurança
da embarcação, seus tripulantes, passageiros ou cargas transportadas ou que acarrete em
sério risco de poluição ambiental; e
d) as prorrogações de certificados estatutários e as razões que as justificaram.
4.2 - A DPC terá garantido, livre de custos, acesso a todos os planos, documentos e
informações relativas aos navios, estruturas marítimas ou empresas nacionais que estejam
abrangidas no escopo deste ACORDO e afetas aos SERVIÇOS executados.
4.3 - As atividades e as informações relacionadas com o presente ACORDO deverão
receber um tratamento confidencial, sempre que solicitado por qualquer uma das partes,
excetuando-se os manuais, certificados e documentos que, por sua natureza, os
INSTRUMENTOS APLICÁVEIS requeiram estar disponíveis às partes deste Acordo e a
terceiros.

5 - REGRAS
5.1 - Sempre que sejam introduzidas alterações em suas regras próprias que afetem
os SERVIÇOS executados pela ORGANIZAÇÃO RECONHEDIDA, a mesma deverá
contatar a DPC tão logo quanto possível, informando o escopo das alterações introduzidas.
5.2 - De maneira análoga, a DPC deverá informar à ORGANIZAÇÃO RECONHECIDA, tão

- 2-A-2 - NORMAM-06/DPC
ANEXO 2-A
logo quanto possível, o desenvolvimento de emendas aos INSTRUMENTOS APLICÁVEIS
que esteja realizando e que influenciem nos SERVIÇOS executados pela ORGANIZAÇÃO
RECONHECIDA.
5.3 - A existência de qualquer conflito ou discrepância entre as regras da ORGANIZAÇÃO
RECONHECIDA e os INSTRUMENTOS APLICÁVEIS deverá ser, assim que identificado
por qualquer uma das partes, comunicado imediatamente a outra parte. Ambas as partes
deverão envidar esforços no sentido de eliminar as diferenças e/ou estabelecer
procedimentos para compatibilizar a aplicação dos requisitos de forma unificada.
5.4 - Os Certificados relativos às Convenções e Códigos Internacionais emitidos em
nome do Governo Brasileiro deverão ser elaborados em inglês e português. Os demais
certificados deverão ser emitidos apenas em português.
5.5 - Os regulamentos, regras, instruções e relatórios poderão ser elaborados em inglês
e/ou português, contudo, as regras e relatórios das vistorias relativas à navegação interior
deverão ser obrigatoriamente escritos em português.

6 - SUPERVISÃO
6.1- A DPC efetuará auditorias programadas na ORGANIZAÇÃO RECONHECIDA com o
objetivo de verificar sua conformidade com os procedimentos e requisitos constantes nos
INSTRUMENTOS APLICÁVEIS que a ORGANIZAÇÃO RECONHECIDA está reconhecida
para implementar e verificar em nome da DPC.
6.2 - A DPC poderá realizar auditorias inopinadas para verificar se os SERVIÇOS
executados pela ORGANIZAÇÃO RECONHECIDA estão sendo efetivamente conduzidos,
de modo a garantir o controle das embarcações nacionais e avaliar o trabalho desenvolvido
pela ORGANIZAÇÃO RECONHECIDA.

7- REMUNERAÇÃO
7.1 - A remuneração dos SERVIÇOS realizados pela ORGANIZAÇÃO RECONHECIDA
será cobrada diretamente pela ORGANIZAÇÃO RECONHECIDA à parte que tiver
solicitado seus serviços.

8- RESPONSABILIDADE
8.1- Se em decorrência de qualquer deficiência ou irregularidade nos SERVIÇOS
executados pela ORGANIZAÇÃO RECONHECIDA que, de acordo com decisão judicial,
tenha sido causada por ato ou omissão em que fique caracterizado dolo por parte da
ORGANIZAÇÃO RECONHECIDA, seu corpo técnico, responsáveis, funcionários,
vistoriador ou representante não exclusivo, firmas prestadoras de serviços ou qualquer
outro que tenha atuado em seu nome, resultar em responsabilidade final e definitiva
imposta à Autoridade Marítima Brasileira, a DPC estará no direito de reclamar e receber,
em nome da Autoridade Marítima Brasileira, a sua total compensação por parte da
ORGANIZAÇÃO RECONHECIDA.
8.2- Se em decorrência de qualquer deficiência ou irregularidade nos SERVIÇOS
executados pela ORGANIZAÇÃO RECONHECIDA que, de acordo com decisão judicial,
tenha sido causada por ato ou omissão em que fique caracterizada imprudência,
negligência ou imperícia por parte da ORGANIZAÇÃO RECONHECIDA, seu corpo técnico,
responsáveis, funcionários, vistoriador ou representante não exclusivo, firmas prestadoras
de serviços ou qualquer outro que tenha atuado em seu nome, resultar em responsabilidade
final e definitiva por perdas e danos imposta à Autoridade Marítima Brasileira, a DPC estará
no direito de reclamar e receber, em nome da Autoridade Marítima Brasileira, a sua total
compensação por parte da ORGANIZAÇÃO RECONHECIDA até o limite da
responsabilidade financeira definida nos termos e condições padrões empregados pela
ORGANIZAÇÃO RECONHECIDA, nos contratos com os contratantes dos serviços
previstos no presente ACORDO.
8.3 - Se a Autoridade Marítima Brasileira for citada ou esteja na expectativa de ser citada a

- 2-A-3 - NORMAM-06/DPC
ANEXO 2-A
responder pela responsabilidade mencionada nos dois itens anteriores, a ORGANIZAÇÃO
RECONHECIDA deverá ser informada imediatamente. Com esse propósito, a DPC deverá
enviar todas as reclamações, documentos e demais informações relevantes para a
ORGANIZAÇÃO RECONHECIDA que poderá, se assim desejar, solicitar a Autoridade
Marítima Brasileira que o patrocínio da causa seja efetuado por advogado de sua escolha e
custas, desde que o faça ainda dentro do prazo para contestar a medida judicial que lhe é
movida.

8.4 - A Autoridade Marítima Brasileira não efetuará qualquer conciliação que envolva a
responsabilidade citada nos três itens acima, sem que haja o consentimento da
ORGANIZAÇÃO RECONHECIDA.

9 - DISPOSIÇÕES FINAIS
9.1 - Se o ACORDO for inadimplido por uma das partes, a outra parte deverá
notificá-la, por escrito, informando a irregularidade e solicitando as correções necessárias.
A parte notificada deverá efetuar as correções no prazo de até três (3) meses a partir da
data de recebimento da notificação, findo o qual a outra parte terá o direito de rescindir o
ACORDO imediatamente.
9.2 - Este ACORDO poderá ser rescindido por interesse de qualquer uma das partes, doze
(12) meses após notificação por escrito da parte interessada na rescisão.
9.3 - Qualquer emenda aos termos deste ACORDO ou aos seus anexos somente será
tornado efetivo após a concordância por escrito de ambas as partes.

10 - VIGÊNCIA E VALIDADE
10.1 - Este ACORDO entra em vigor em / / , e possui validade de (até) 5
anos a partir dessa data.

11 - LEGISLAÇÃO E FORO DE DISCUSSÃO.


11.1 - Este ACORDO é regido pelas leis nacionais brasileiras. Eventuais conflitos
existentes, oriundos do presente ACORDO, deverão ser dirimidos na Justiça Federal da
Comarca do domicílio da ORGANIZAÇÃO RECONHECIDA.

Em fé do acordado, os abaixo assinados devidamente autorizados pelas partes, assinam


o presente ACORDO em / / .

PELA ORGANIZAÇÃO RECONHECIDA PELA DPC

- 2-A-4 - NORMAM-06/DPC
ANEXO 2-A
APÊNDICE 2-A-I
ABRANGÊNCIA DO ACORDO DE RECONHECIMENTO ENTRE A
AUTORIDADE MARÍTIMA BRASILEIRA E A
(ORGANIZAÇÃO RECONHECIDA )

I - Tipos de embarcações
- Sem restrições (se aplicável).
- Embarcações empregadas na navegação interior (se aplicável)
- Embarcações empregadas na Hidrovia Paraguai-Paraná (se aplicável)
- Embarcações empregadas na navegação de mar aberto que não estejam sujeitas às
Convenções e Códigos Internacionais ratificados pelo Brasil (se aplicável)
- Embarcações para as quais sejam aplicáveis os Códigos e Convenções
Internacionais ratificados pelo Brasil (se aplicável).

II - RELAÇÃO DOS SERVIÇOS AUTORIZADOS NA NAVEGAÇÃO DE MAR ABERTO

a) Certificados
A ORGANIZAÇÃO RECONHECIDA está autorizada a emitir e endossar os certificados,
iniciais ou de renovação, abaixo especificados, assim como efetuar todos os cálculos,
vistorias, inspeções, auditorias, medições, testes e qualquer outra verificação necessária
para sua emissão ou endosso, de acordo com os requisitos estabelecidos nos
INSTRUMENTOS APLICÁVEIS: (listar os Instrumentos Aplicáveis):
1) Certificado Nacional de Arqueação (NORMAM-01/DPC);
2) Certificado Internacional de Arqueação (TONNAGE 69, como emendado);
3) Certificado Nacional de Borda Livre (NORMAM-01/DPC);
4) Certificado Internacional de Borda Livre (LL 66, como emendado);
5) Certificado de Segurança da Navegação (NORMAM-01/DPC);
6) Certificado de Segurança para Navios de Passageiros (SOLAS 74, como emendado);
7) Certificado de Segurança de Construção para Navios de Carga (SOLAS 74, como
emendado);
8) Certificado de Segurança de Equipamento para Navios de Carga (SOLAS 74, como
emendado);
9) Certificado de Segurança Rádio para Navio de Carga (SOLAS 74, como emendado);
10) Certificado Internacional para Prevenção da Poluição por Óleo (MARPOL
73/78, como emendado);
11) Certificado de Prevenção da Poluição para Transporte Substâncias Nocivas
Líquidas à Granel (MARPOL 73/78, como emendado);
12) Certificado Internacional para Prevenção da Poluição por Esgoto Sanitário
(MARPOL 73/78, como emendado);
13) Certificado Internacional de Prevenção da Poluição do Ar (MARPOL 73/78, como
emendado);
14) Certificado Internacional de Prevenção da Poluição do Ar de Motores (MARPOL 73/78,
como emendado);
15) Certificado de Conformidade para Transporte de Produtos Químicos Perigosos a
Granel (BCH Code, como emendado);
16) Certificado Internacional de Conformidade para Transporte de Produtos
Químicos Perigosos a Granel (IBC Code, como emendado);
17) Certificado Internacional de Conformidade para o Transporte de Gases
Liquefeitos a Granel (IGC Code, como emendado);
18) Certificado de Conformidade para o Transporte de Gases Liquefeitos a Granel
(GC Code, como emendado);
19) Certificado de Conformidade para o Transporte de Gases Liquefeitos a Granel

- 2-A-I-1 - NORMAM-06/DPC
Mod 2
ANEXO 2-A
APÊNDICE 2-A-I
(Existing Ships Code);
20) Certificado de Segurança para Plataformas Móveis de Perfuração (MODU Code,
como emendado);
21) Certificado de Segurança para Embarcações de Alta Velocidade (HSC Code, como
emendado);
22) Documento de Conformidade (ISM Code, como emendado);
23) Certificado de Gerenciamento de Segurança (ISM Code, como emendado);
24) Certificado de Conformidade para Navios de Apoio Marítimo (Resolução A.673 (16) da
IMO e MARPOL 73/78, como emendado);
25) Certificado de Credenciamento de Estações de Manutenção e Estações de Serviço de
Equipamentos de Salvatagem Infláveis (NORMAM-05/DPC);
26) Certificado de Conformidade para Sistema Antiincrustante (NORMAM-23/DPC);
27) Certificado Internacional de Sistemas Antiincrustantes (AFS 2001, como emendado);
28) Certificado de Tração Estática (NORMAM-01/DPC);
29) Certificado Internacional para Proteção de Navios e Instalações Portuárias (ISPS Code,
como emendado);
30) Certificado de Segurança de Sistemas de Mergulho (NORMAM-15/DPC); e
31) Certificado Internacional de Gerenciamento de Água de Lastro (Convenção
Internacional para o Controle e Gerenciamento da Água de Lastro e Sedimentos dos Navios
e NORMAM-20/DPC).

b) Certificados de Classe
A Organização Reconhecida que possua Regras de Classificação para navios e plataformas
marítimas está autorizada a emitir, aprovar ou endossar os certificados de classe para os
navios e plataformas marítimas que operem sob a jurisdição da Autoridade Marítima
Brasileira. A aplicabilidade do projeto, construção e manutenção dos navios e plataformas
marítimas sob as regras de classe será estabelecida conforme preconizado nas Normas da
Autoridade Marítima e nas Convenções Internacionais.

c) Documentos
A ORGANIZAÇÃO RECONHECIDA está autorizada a emitir, aprovar ou endossar os
documentos especificados a seguir, assim como efetuar todos os cálculos, vistorias,
auditorias, medições, testes e qualquer outra verificação necessária para sua emissão,
aprovação ou endosso, de acordo com os requisitos estabelecidos nos INSTRUMENTOS
APLICÁVEIS (listar os aplicáveis):
1) Licenças de Construção, Alteração ou Reclassificação e Licença de Construção
para Embarcação já Construída - LCEC, incluindo análise e aprovação dos planos
pertinentes (NORMAM-01/DPC);
2) Documento de Autorização para Transporte de Grãos (SOLAS 74, como emendado);
3) Documento de Conformidade para o Transporte de Mercadorias Perigosas (SOLAS 74
Regra II-2/19);
4) Manual de Peiação de Carga (SOLAS 74, como emendado);
5) Manual de Carregamento de Grãos (SOLAS 74, como emendado);
6) Notas para Arqueação de Embarcações (NORMAM-01/DPC);
7) Relatório de Avaliação da Condição de Navios Graneleiros e Petroleiros enquadrados na
Resolução A.744(18) da IMO (Enhanced Programme of Inspections);
8) Plano de Emergência para Prevenção da Poluição por Óleo (MARPOL 73/78, como
emendado);
9) Plano de Gerenciamento de Lixo (MARPOL 73/78, como emendado);
10) Manual de Operações e Equipamento para COW (MARPOL 73/78, como emendado);
11) Manual de Operação de Tanque de Lastro Limpo Dedicado (MARPOL 73/78, como

- 2-A-I-2 - NORMAM-06/DPC
Mod 2
ANEXO 2-A
APÊNDICE 2-A-I
emendado);
12) Documento de Conformidade para Sistemas Antiincrustantes (Convenção AFS, como
emendado);
13) Performance Standard for Protective Coatings (Resolução MSC 215(82) da IMO);
14) Folheto de Estabilidade (Intacta e em Avaria);
15) Relatórios de Prova de Inclinação e de Medição de Porte Bruto;
16) Documento de Verificação e Aceitação de Navios com Posicionamento Dinâmico
(MODU CODE, MSC/Circ. 645 da IMO e MSC.1/Circ. 1580 da IMO, conforme aplicável);
17) Manual de Operação de Unidades Estacionárias de Produção, Armazenagem e
Transferência de Óleo (NORMAM 01);
18) Documento de Verificação de Projeto de Construção de Navios de Apoio Marítimo,
conforme os requisitos da Resolução A.469 (12) da IMO;
19) Plano de Emergência de Bordo de Poluição Marinha (MARPOL 73/78, Anexo II, como
emendado);
20) Plano de Gerenciamento de Água de Lastro (NORMAM-20/DPC); e
21) Declaração sobre Resistência Estrutural de Heliponto (NORMAM-27/DPC).

c) Vistorias
A ORGANIZAÇÃO RECONHECIDA está autorizada, além das vistorias pertinentes aos
SERVIÇOS especificados nos itens a) e b) acima, a efetuar Vistoria de Condição Estrutural
em Navios Graneleiros, construídos há mais de 18 anos, para carregamento de granéis
sólidos de peso específico maior que 1,8 t/m3 (NORMAM-01/DPC e NORMAM-04/DPC).

III - Relação dos SERVIÇOS autorizados na Navegação Interior

a) Certificados:

A ORGANIZAÇÃO RECONHECIDA está autorizada a emitir e endossar os certificados,


iniciais ou de renovação, abaixo especificados, assim como efetuar todos os cálculos,
vistorias, auditorias, medições, testes e qualquer outra verificação necessária para sua
emissão ou endosso, de acordo com os requisitos estabelecidos nos INSTRUMENTOS
APLICÁVEIS (listar os aplicáveis):
1) Certificado Nacional de Arqueação (NORMAM-02/DPC);
2) Certificado de Arqueação da Hidrovia Paraguai-Paraná (NORMAM-02/DPC);
3) Certificado Nacional de Borda Livre (NORMAM-02/DPC);
4) Certificado de Borda Livre para Embarcações da Hidrovia Paraguai-Paraná
(NORMAM-02/DPC);
5) Certificado de Segurança da Navegação (NORMAM-02/DPC);
6) Certificado de Conformidade para Transporte de Produtos Químicos Perigosos a
Granel (BCH Code, como emendado);
7) Certificado Internacional de Conformidade para Transporte de Produtos
Químicos Perigosos a Granel (IBC Code, como emendado);
8) Certificado Internacional de Conformidade para o Transporte de Gases
Liquefeitos a Granel (IGC Code, como emendado);
9) Certificado de Conformidade para o Transporte de Gases Liquefeitos a Granel
(GC Code, como emendado);
10) Certificado de Conformidade para o Transporte de Gases Liquefeitos a Granel
(Existing Ships Code);
11) Certificado de Segurança para Embarcações de Alta Velocidade (HSC Code, como
emendado);
12) Certificado de Tração Estática (NORMAM-02/DPC);

- 2-A-I-3 - NORMAM-06/DPC
Mod 2
ANEXO 2-A
APÊNDICE 2-A-I
13) Certificado de Conformidade para o Transporte a Granel de Combustíveis
Líquidos, Derivados de Petróleo e Álcool na Bacia do Sudeste (NORMAM-02/DPC); e
14) Certificado de Segurança de Sistemas de Mergulho (NORMAM-15/DPC).

b) Documentos
A ORGANIZAÇÃO RECONHECIDA está autorizada a emitir, aprovar ou endossar os
documentos especificados a seguir, assim como efetuar todos os cálculos, vistorias,
auditorias, medições, testes e qualquer outra verificação necessária para sua emissão,
aprovação ou endosso, de acordo com os requisitos estabelecidos nos INSTRUMENTOS
APLICÁVEIS (listar os aplicáveis):
1) Licença de Construção, Alteração ou Reclassificação e Licença de Construção
para Embarcação já Construída - LCEC, incluindo análise e aprovação dos planos
pertinentes (NORMAM-02/DPC);
2) Folheto de Estabilidade (Intacta e em Avaria);
3) Notas para Arqueação de Embarcações (NORMAM-02/DPC);
4) Relatórios de Prova de Inclinação e de Medição de Porte Bruto; e
5)Manual de Operação de Unidades Estacionárias de Produção, Armazenagem e
Transferência de Óleo (NORMAM-02/DPC).

MODELOS DE CERTIFICADOS

Os modelos de certificados que deverão ser empregados pelas Sociedades Classificadoras,


na atuação em nome do Governo Brasileiro, são os constantes da lista abaixo.

a) Modelos em apêndice (certificados internacionais):

Apêndice 4-A-1 Certificado de Segurança para Navios de Passageiros


Apêndice 4-A-2 Certificado de Segurança de Construção de Navios de Carga.
Apêndice 4-A-3 Certificado de Segurança de Equipamentos de Navios de Carga.
Apêndice 4-A-4 Certificado de Segurança Rádio de Navios de Carga.
Apêndice 4-A-5-a Certificado Internacional de Borda Livre ( 1966).
Apêndice 4-A-5-b Certificado Internacional de Isenção de Borda Livre ( 1966).
Apêndice 4-A-6 Certificado Internacional de Prevenção de Poluição por Óleo.
Apêndice 4-A-7 Certificado de Gerenciamento de Segurança (ISM).
Apêndice 4-A-8 Documento de Conformidade (ISM).
Apêndice 4-A-9 Certificado de Isenção.
Apêndice 4-A-10 Certificado Internacional de Conformidade para o Transporte de
Gases Liqüefeitos a Granel - Código IGC.
Apêndice 4-A-11 Certificado de Conformidade para o Transporte de Gases Liqüefeitos
a Granel.
Apêndice 4-A-12 Certificado de Conformidade para o transporte de gases liqüefeitos
a Granel para Navios Existentes.
Apêndice 4-A-13 Certificado Internacional de Prevenção da Poluição para Transporte
de Substâncias Líquidas Nocivas a Granel.
Apêndice 4-A-14 Certificado de Segurança da Unidade Móvel de Perfuração.
Apêndice 4-A-15 Documento de Verificação e Aceitação de Navios com
Posicionamento Dinâmico.
Apêndice 4-A-16 Documento de Cumprimento dos Requisitos Especiais para Transporte
de Substâncias Perigosas.
Apêndice 4-A-17 Certificado Internacional de Conformidade para o Transporte de
Produtos Químicos Perigosos a Granel - Código IBC.
- 2-A-I-4 - NORMAM-06/DPC
Mod 2
ANEXO 2-A
APÊNDICE 2-A-I
Apêndice 4-A-18 Certificado de Conformidade para o Transporte de Produtos
Químicos Perigosos a Granel.
Apêndice 4-A-19 Certificado de Conformidade para Navios de Apoio Marítimo –
Resolução A 673 (16) / MARPOL 73/78.
Apêndice 4-A-20 Documento para Autorização para o Transporte de Grãos
Apêndice 4-A-21 Certificado de Segurança para Navios de Carga
Apêndice 4-A-22-a Certificado Internacional de Proteção para Navios (ISPS CODE)
Apêndice 4-A-22-b Certificado Internacional de Proteção para Navios Interino (ISPS CODE)
Apêndice 4-A-23 Certificado Internacional de Sistema Anti-Incrustante
Apêndice 4-A-24 Certificado Internacional de Prevenção da Poluição por Esgoto
Apêndice 4-A-25 Documento de Verificação e Aceitação de Navios com
Posicionamento Dinâmico.
Apêndice 4-A-26 Certificado Internacional de Prevenção da Poluição do Ar
Apêndice 4-A-27 Certificado Internacional de Prevenção da Poluição do Ar de Motores
Apêndice 4-A-28 Certificado Internacional de Gerenciamento de Água de Lastro

- 2-A-I-5 - NORMAM-06/DPC
Mod 2
ANEXO 2-A
APÊNDICE 2-A-I

b) Modelos constantes das NORMAM 01, 02 e 15.

NORMAM 01 Certificado de Segurança da Navegação - Anexo 10F.


NORMAM 01 Certificado Nacional de Arqueação Anexo - 8A.
NORMAM 01 Certificado Internacional de Arqueação - Anexo 8C.
NORMAM 01 Certificado Nacional de Borda Livre para Navegação de Mar
Aberto - Anexo 7 A.
NORMAM 01 Certificado Nacional de Borda Livre - Anexo 7I.
NORMAM 01 Certificado de Tração Estática - Anexo 3J.
NORMAM 01 Licença de Construção, Alteração/Reclassificação e Documento de
Regularização Anexo 3A.
NORMAM 02 Certificado Nacional de Borda Livre para Navegação Interior- Anexo 6-
A.
NORMAM 02 Certificado Nacional de Borda Livre - Anexo 6J.
NORMAM 02 Certificado de Borda Livre para Embarcações da Hidrovia
Paraguai-Paraná - Anexo 6M.
NORMAM 02 Certificado Nacional de Arqueação - Anexo 7A.
NORMAM 02 Certificado de Arqueação para Embarcações da Hidrovia
Paraguai-Paraná - Anexo 7C.
NORMAM 02 Certificado de Segurança da Navegação - Anexo 8-E.
NORMAM 02 Certificado de Conformidade para o Transporte de Combustíveis Líquidos,
Derivados de Petróleo e Álcool na Bacia do Sudeste - Anexo 3L.
NORMAM 02 Licença de Construção, Alteração/Reclassificação e Documento de
Regularização Anexo - Anexo 3A.
NORMAM 15 Certificado de Segurança de Sistema de Mergulho -Anexo 4B.

- 2-A-I-6 - NORMAM-06/DPC
Mod 2
ANEXO 4-A

MODELOS DE CERTIFICADOS

Os modelos de certificados que deverão ser empregados pelas Sociedades


Classificadoras, na atuação em nome do Governo Brasileiro, são os constantes da lista
abaixo.

a) Modelos em apêndice (certificados internacionais):

Apêndice 4-A-1 Certificado de Segurança para Navios de Passageiros


Apêndice 4-A-2 Certificado de Segurança de Construção de Navios de Carga.
Apêndice 4-A-3 Certificado de Segurança de Equipamentos de Navios de Carga.
Apêndice 4-A-4 Certificado de Segurança Rádio de Navios de Carga.
Apêndice 4-A-5-a Certificado Internacional de Borda Livre ( 1966).
Apêndice 4-A-5-b Certificado Internacional de Isenção de Borda Livre ( 1966).
Apêndice 4-A-6 Certificado Internacional de Prevenção de Poluição por Óleo.
Apêndice 4-A-7 Certificado de Gerenciamento de Segurança (ISM).
Apêndice 4-A-8 Documento de Conformidade (ISM).
Apêndice 4-A-9 Certificado de Isenção.
Apêndice 4-A-10 Certificado Internacional de Conformidade para o Transporte de Gases
Liqüefeitos a Granel - Código IGC.
Apêndice 4-A-11 Certificado de Conformidade para o Transporte de Gases Liqüefeitos a
Granel.
Apêndice 4-A-12 Certificado de Conformidade para o transporte de gases liqüefeitos a
Granel para Navios Existentes.
Apêndice 4-A-13 Certificado Internacional de Prevenção da Poluição para Transporte de
Substâncias Líquidas Nocivas a Granel.
Apêndice 4-A-14 Certificado de Segurança da Unidade Móvel de Perfuração.
Apêndice 4-A-15 Documento de Verificação e Aceitação de Navios com Posicionamento
Dinâmico.
Apêndice 4-A-16 Documento de Cumprimento dos Requisitos Especiais para Transporte de
Substâncias Perigosas.
Apêndice 4-A-17 Certificado Internacional de Conformidade para o Transporte de Produtos
Químicos Perigosos a Granel - Código IBC.
Apêndice 4-A-18 Certificado de Conformidade para o Transporte de Produtos Químicos
Perigosos a Granel.
Apêndice 4-A-19 Certificado de Conformidade para Navios de Apoio Marítimo - Resolução
A 673 (16) / MARPOL 73/78.
Apêndice 4-A-20 Documento para Autorização para o Transporte de Grãos
Apêndice 4-A-21 Certificado de Segurança para Navios de Carga
Apêndice 4-A-22-a Certificado Internacional de Proteção para Navios (ISPS CODE)
Apêndice 4-A-22-b Certificado Internacional de Proteção para Navios Interino (ISPS CODE)
Apêndice 4-A-23 Certificado Internacional de Sistema Anti-Incrustante
Apêndice 4-A-24 Certificado Internacional de Prevenção da Poluição por Esgoto

- 4-A-1 - NORMAM-06/DPC
Mod 2
ANEXO 4-A

b) Modelos constantes das NORMAM 01, 02 e 15.

NORMAM 01 Certificado de Segurança da Navegação - Anexo 10F.


NORMAM 01 Certificado Nacional de Arqueação Anexo - 8A.
NORMAM 01 Certificado Internacional de Arqueação - Anexo 8C.
NORMAM 01 Certificado Nacional de Borda Livre para Navegação de Mar
Aberto - Anexo 7 A.
NORMAM 01 Certificado Nacional de Borda Livre - Anexo 7I.
NORMAM 01 Certificado de Tração Estática - Anexo 3J.
NORMAM 01 Licença de Construção, Alteração/Reclassificação e Documento
de Regularização Anexo 3A.
NORMAM 02 Certificado Nacional de Borda Livre para Navegação Interior-
Anexo 6-A.
NORMAM 02 Certificado Nacional de Borda Livre - Anexo 6J.
NORMAM 02 Certificado de Borda Livre para Embarcações da Hidrovia
Paraguai-Paraná - Anexo 6M.
NORMAM 02 Certificado Nacional de Arqueação - Anexo 7A.
NORMAM 02 Certificado de Arqueação para Embarcações da Hidrovia
Paraguai-Paraná - Anexo 7C.
NORMAM 02 Certificado de Segurança da Navegação - Anexo 8-E.
NORMAM 02 Certificado de Conformidade para o Transporte de Combustíveis
Líquidos, Derivados de Petróleo e Álcool na Bacia do Sudeste -
Anexo 3L.
NORMAM 02 Licença de Construção, Alteração/Reclassificação e Documento
de Regularização Anexo - Anexo 3A.
NORMAM 15 Certificado de Segurança de Sistema de Mergulho -Anexo 4B.

- 4-A-2 - NORMAM-06/DPC
Mod 2
Anexo 4-A
Apêndice 4-A-1
CERTIFICADO DE SEGURANÇA PARA NAVIOS DE PASSAGEIROS

Emitido sob as disposições da Convenção Internacional da Salvaguarda da


Vida Humana no Mar, 1974, como modificada pelo Protocolo de 1988 a ela
relacionado, sob autoridade da República Federativa do Brasil pela
..................................................................................................................................
Para uma(1) / uma curta(1) viagem internacional

Este Certificado deve ser suplementado por um Registro de Equipamentos de Segurança para Navios de Passageiros (Formulário
P)
Caracteristicas do Navio
Nome do navio Indicativo de Chamada Porto de Registro

Áreas Marítimas para as quais está certificado para operar (Reg. IV/2) Número IMO (2) Arqueação Bruta

Data da Construção: (Todas as datas aplicáveis, deverão ser preenchidas)

Data do contrato de construção:


Data em que a quilha foi batida ou o navio estava em um estágio similar de construção
Data da entrega:
Data em que se iniciaram os trabalhos de conversão ou uma alteração ou modificação de vulto
Certifica-se:
1. Que o navio foi vistoriado de acordo com os requisitos da regra I / 7 da Convenção Solas;
2. Que a vistoria evidenciou que;
2.1 o navio satisfaz as disposições da Convenção, para os seguintes itens:
.1 estrutura, máquinas principais e auxiliares, caldeiras e outros vasos de pressão;
.2 arranjos e detalhes das subdivisões estanques; e
.3 as seguintes subdivisões das linhas de carga:
Subdivisões das linhas de carga atribuídas e marcadas Borda- Para aplicar quando os espaços nos quais os
no costado do navio a meia-nau (Regulation II-1/18)(3) livre passageiros são transportados, incluem os seguintes
espaços alternativos
P.3
2.2 o navio satisfaz as disposições da Convenção com relação à proteção estrutural contra incêndio, sistemas e equipamentos
de segurança contra incêndio e aos planos de combate a incêndio;
2.3 os equipamentos salva-vidas e acessórios das embarcações salva-vidas, balsas salva-vidas e embarcações de salvamento
satisfazem as disposições da Convenção;
2.4 o navio está dotado de um aparelho lança-retinidas e de instalações rádio usados em equipamentos salva-vidas de acordo
com as disposições da Convenção;
2.5 o navio satisfaz as disposições da Convenção com relação às instalações rádio;
2.6 o funcionamento das instalações rádio usadas nos acessórios de salvatagem satisfaz as disposições da Convenção;
2.7 o navio se encontrava cumprindo os requisitos da Convenção relativos a equipamentos de navegação de bordo, meio de
embarque para os práticos e publicações náuticas;
2.8 o navio se encontrava dotado de luzes e marcas de navegação, de meios para emitir sinais sonoros e de socorro, de acordo
com as disposições da Convenção e do Regulamento Internacional para Evitar Abalroamento no Mar em vigor;
2.9 o navio estava / não estava (1) sujeito a um projeto e a arranjos alternativos de acordo com as Regras II-1/55, II-2/17 e
III/38(1) da Convenção; e

2.10 um Documento de aprovação do projeto e de arranjos alternativos para máquinas e instalações elétricas/proteção contra
incêndios/dispositivos e arranjos salva-vidas(1) está / não está (1) apenso a este Certificado.

3. Que um Certificado de Isenção foi / não foi (1) expedido.

Este Certificado é valido até de de .


Carimbo ou
Data de término da vistoria na qual este Certificado é baseado: de de .
estampa da
Sociedade
Expedido em , em de de .
Classificadora
..........................................................................................
Pessoa autorizada (nome e assinatura)

-4–A–1 NORMAM-06/DPC Mod3


Anexo 4-A
Apêndice 4-A-1
Endosso quando a vistoria de renovação foi completada e a regra 1/14 ( d ) é aplicável

O navio se encontrava satisfazendo as disposições relevantes da Convenção, e este Certificado, de acordo com a regra 1/14
(d) da Convenção, será aceito como válido até de de .

Assinado: ......................................................................................................
Pessoa autorizada (nome e assinatura)
Carimbo ou
estampa da
Local:..........................................................................................................
Sociedade
Classificadora
Data:............................................................................................................

Endosso para estender a validade do Certificado até a chegada ao porto, onde será realizada a vistoria ou por
um período de graça, quando a regra 1/14 ( e ) ou 1/14 ( f ) for aplicável

Este Certificado, de acordo com a regra 1/14 ( e ) / 1/14 ( f ) (1) da Convenção, será aceito como válido até
de de .

Assinado: ........................................................................................................
Pessoa autorizada (nome e assinatura)
Carimbo ou
estampa da
Local:...........................................................................................................
Sociedade
Classificadora
Data:.............................................................................................................

(1)
Riscar como aplicável.
(2)
De acordo com a resolução A. 600 (15) – Esquema do número de identificação de navio da IMO, esta informação pode ser
incluída voluntariamente.
(3)
Para navios construídos antes de 1º de janeiro de 2009, deve ser utilizada a anotação relativa à subdivisão”C1, C2 e C3”, que
for aplicável.

-4–A–2 NORMAM-06/DPC Mod3


Anexo 4-A
Apêndice 4-A-1
PASSENGER SHIP SAFETY CERTIFICATE
Issued under the provision of the International Convention for the
Safety of Life at Sea, 1974, as modified by the Protocol of 1988 relating thereto, under
the authority of the Government of Federative Republic of Brazil
by........................................................................for an /a shot (1) international voyage

This Certificate shall be supplemented by a Record of Equipment (Form P)


Particulars of Ship
Name of ship Distinctive number or letters Port of register

Sea are as in which certified to operate (Reg. IV/2) IMO Number (2) Gross Tonnage

Date of Build: (All applicable dates shall be completed)

Date of building contract:


Date on which keel was laid or ship was at a similar stage of construction:
Date of delivery:
Date on which work for a conversion or an alteration or modification of a major character was commenced
This is to certify:
1. That the ship has been surveyed in accordance with the requirements of regulation I / 7 of the Convention;
2. That the survey showed that;
2.1 the ship complied with the requirements of the Convention as regards:
.1 the structure, main and auxiliary machinery, boilers and other pressure vessels;
.2 the watertight subdivision arrangements and details; e
.3 the following subdivision load lines.
Subdivision load lines assigned and marked on the Freeboard To apply when the spaces in which passengers are carried
ship’s side at amidships (Regulation II-1/18) (3) include the following alternative spaces
P.1
P.2
P.3
2.2 the ship complied with the requirements of the Convention as regards structural fire protection, fire safety systems and
appliances and fire control plans;
2.3 the life-saving appliances and the equipment of the lifeboats, liferafts and rescue boats were provided in accordance
with the requirements of the Convention;
2.4 the ship was provided with a line-throwing appliance and radio installations used in life-saving appliances in accordance
with the requirements of the Convention;
2.5 the ship complied with the requirements of the Convention as regards radio installation;
2.6 the functioning of the radio installation used in life saving appliances complied with the requirements of the Convention;
2.7 the ship complied with the requirements of the Convention as regards shipborne navigational equipment, nautical
publication and means of embarkation for pilots and nautical publications;
2.8 the ship was provided with lights, shapes, means of making sounds signals and distress signals in accordance with the
requirements of the Convention and the International Regulations for Preventing Collisions at Sea in force;
2.9 in all other respects the ship complied with the relevant requirements of the Convention;

2.10 The ship was / was not (1) subjected to an alternative design and arrangements in pursuance of regulation II-1/55, II-2/17 e
III/38(1) of the Convention; and
2.11 a Document of approval of alternative design and arrangements for machinery and electrical installations/fire
protection/life-saving appliances and arrangements(1) is/is not(1) appended to this Certificate.
3 That an Exemption Certificate has / has not (1) been issued.

This Certificate is valid until ............................................................................................................................................. .

Completion date of the survey on which this Certificate is based: ..............of ................................of ..................... .

Issued at ...................................................................................................................................................................... .
(Place of issue of certificate)
Date of issue:......................................................... ...........................................................................................
(Signature of authorized official issuing the certificate)
Seal or stamp of
Classification Society
-4–A–3 NORMAM-06/DPC Mod3
Anexo 4-A
Apêndice 4-A-1

Endorsement where the renewal survey has been completed and regulation 1/14 ( d ) applies

The ship complies with the relevant requirements of the Convention, and this certificate shall, in a accordance with
regulation 1/14 ( d ) of the Convention, be accepted as valid until .....................................................................................

Signed: ......................................................................................................
Seal or
Name and signature of authorized official
Stamp
of the
Place: :........................................................................................................
Classification
Society
Date:........................................

Endorsement to extend the validity of the certificate until reaching the port of survey or for a period of grace
where regulation 1/14 ( e ) or 1/14 ( f ) applies

This certificate shall, in accordance with regulation 1/14 ( e ) / 1/14 ( f ) (1) of the Convention, be accepted as
valid until ...............................................................................................................................................

Signed: ......................................................................................................
Seal or
Name and signature of authorized official
Stamp
of the
Place: ........................................................................................................
Classification
Society
Date:.............................................................................................................

_________________________________
(1)
Delete as appropriate
(2)
In accordance with resolution A. 600 (15) – IMO ship identification number scheme, this information may be inclued voluntarily
(3)
For ships constructed before 1 january 2009, the applicable subdivision notation “C1, C2 e C3” should be used.

-4–A–4 NORMAM-06/DPC Mod3


Anexo 4-A
Apêndice 4-A-1

REGISTRO DOS EQUIPAMENTOS DO CERTIFICADO DE


SEGURANÇA PARA NAVIOS DE PASSAGEIROS (FORMULÁRIO P)

Registro dos Equipamentos para atendimento à Convenção Internacional da


Salvaguarda da Vida Humana no Mar, SOLAS 1974, como modificada pelo Protocolo
de 1988 a ela relacionado.
Este registro deverá estar permanentemente anexo ao Certificado de Segurança de Equipamento para Navios de Passageiros

1.Caracteristicas do Navio:
Numero mínimo de pessoas com
Numero de passageiros para
Nome do navio Indicativo de chamada as qualificações exigidas para
o qual está certificado
operar as instalações de rádio

2. Detalhes dos meios de salvatagem:


1 Número total de pessoas para o qual os meios de salvatagem são suficientes
Bombordo Boreste
2 Número total de baleeiras
2.1 Número total de pessoas que elas podem acomodar
2.2 Número de baleeiras parcialmente fechadas (Reg. III/21 e LSA seção 4.5)
2.3 Número de baleeiras totalmente fechadas (Reg.III/21 e LSA seção 4.6)
2.4 Outras baleeiras
2.4.1 Número
2.4.2 Tipo
3 Número de baleeiras a motor (inclusive aquelas indicadas acima)
3.1 Número de baleeiras com holofote de busca
4 Número de botes de resgate
4.1 Número de botes os quais estão incluídos no total de baleeiras acima
4.2 Quantidade de botes que são embarcações rápidas de resgate
5 Balsas salva-vidas infláveis
5.1 Aquelas para as quais dispositivos de lançamento são requiridos
5.1.1 Número de balsas salva-vidas
5.1.2 Número de pessoas que elas podem acomodar
5.2 Aquelas para as quais o dispositivo de lançamento não é requerido
5.2.1 Número de balsas salva-vidas
5.2.2 Número de pessoas que elas podem acomodar
6 Aparelhos Flutuantes
6.1 Número de aparelhos
6.2 Número de pessoas que eles podem acomodar
7 Número de bóias salva-vidas
8 Número de coletes salva-vidas (total)
8.1 Número de coletes salva-vidas para adultos
8.2 Número de coletes salva-vidas para crianças
8.3 Número de coletes salva-vidas para infantes (infantil)
9 Roupas de imersão
9.1 Número total
9.2 Número de roupas cumprindo os requisitos de coletes salva-vidas
10 Número de meios de proteção térmica (1)
11 Equipamentos de rádio usados na salvatagem
11.1 Transpondedor radar para busca e salvamento (SART)

-4–A–5 NORMAM-06/DPC Mod3


Anexo 4-A
Apêndice 4-A-1
11.2 Número de rádio telefones VHF de duas vias

3. Detalhes dos equipamentos da instalação de rádio


Item Provisão atual
1. Sistemas primários
1.1 Instalação rádio de VHF
1.1.1 Conversor DSC
1.1.2 Receptor de escuta DSC
1.1.3 Radiotelefonia
1.2 Instalação rádio de MF
1.2.1 Conversor DSC
1.2.2 Receptor de escuta DSC
1.2.3 Radiotelefonia
1.3 Instalação MF / HF
1.3.1 Conversor DSC
1.3.2 Receptor de escuta DSC
1.3.3 Radiotelefonia
1.3.4 Radiotelegrafia por impressão direta
1.4 Estação INMARSAT navio para terra
2. Meios secundários de alerta
3. Facilidades para recepção de informações de segurança marítima
3.1 Receptor NAVTEX
3.2 Receptor EGC
3.3 Receptor radiotelegrafico HF com impressão direta
4. EPIRB via satélite
4.1 COSPAS - SARSAT
4.2 INMARSAT
5. EPIRB VHF
6. Transpondedor radar para busca e salvamento (SART)

4. Métodos usados para assegurar a viabilidade das facilidades de rádio ( regras IV/15.6 and 15.7 )
4.1 Duplicação de equipamentos ....................
4.2 Manutenção baseada em terra ....................
4.3 Capacidade de realizar manutenção no mar ...............

(1)
Excluindo aqueles requeridos pelos parágrafos 4.1.5.1.24; 4.4.8.31 and 5.1.2.2.13 do Código LSA.
(2)
Alternativamente meios encontrados destes dispositivos são permitidos sobre a regra V/19. No caso de outros meios, eles deverão ser especificados.
(3)
Retirar como apropriado.

5. Detalhes dos Sistemas e Equipamentos de Navegação


-4–A–6 NORMAM-06/DPC Mod3
Anexo 4-A
Apêndice 4-A-1

Provisão atual
(2)
1.1 Agulha magnética padrão
1.2 Agulha magnética sobressalente (2)
1.3 Agulha giroscópica (2)
1.4 Repetidora da Agulha Giroscópia para rumo (2)
1.5 Repetidora da Agulha Giroscópia para marcação (2)
1.6 Sistema de contrôle de rumo ou rota (2)
1.7 Peloro ou dispositivos para fazer marcações utilizando a agulha (2)
1.8 Meios de correção para rumo e rota
1.9 Dispositivo de transmissão do rumo (THD) (2)
2.1 Cartas nauticas/Sistema eletrônico visualizador de cartas e informações (ECDIS) (3)
2.2 Cópia dos arranjos para ECDIS
2.3 Publicações náuticas
2.4 Cópia dos arranjos para publicações náuticas eletrônicas
3.1 Receptor para um Sistema Global de Navegação por Satélite/Sistema Radionavegador Terrestre (2) (3)
3.2 Radar de 9 GHz (2)
3.3 Segundo Radar (3GHz / 9 GHz (3) ) (2)
3.4 Dispositivo automático de plotagem radar (ARPA) (2)
3.5 Dispositivo automático de rota (2)
3.6 Segundo dispositivo automático de rota (2)
3.7 Dispositivo eletrônico de plotagem (2)
4.1 Sistema automático de identificação (AIS)
4.2 Sistema de identificação e acompanhamento a longa distancia
5. Registro de dados de viagem (VDR)
6.1 Dispositivo para indicar velocidade e distancia (em relação à água) (2)
6.2 Dispositivo para indicar velocidade e distancia (em relação ao fundo nas direções à vante e través) (2)
7. Ecobatímetro (2)
8.1 Indicador do leme, hélice, propulsão, passo e modo operacional (2)
8.2 Indicador de velocidade de giro (2)
9. Sistema receptor sonoro (2)
10. Telefone de emergência no posto de governo (2)
11. Lux para sinalização diurna (2)
12. Refletor radar (2)
13. Código internacional de sinais

CERTIFICA-SE QUE ESTE REGISTRO ESTÁ CORRETO EM TODOS OS SEUS ASPECTOS.

Emitido em: ..................................................... Expedido em: ...........de.........................de................


(local da emissão)

Carimbo ou Estampa ..................................................................................


da Sociedade Pessoa autorizada (nome e assinatura)
Classificadora

-4–A–7 NORMAM-06/DPC Mod3


Anexo 4-A
Apêndice 4-A-1
RECORD OF EQUIPMENT FOR THE PASSENGER SHIP SAFETY CERTIFICATE
(FORM P)

RECORD OF EQUIPMENT FOR COMPLIANCE WITH THE INTERNATIONAL


CONVENTION FOR THE SAFETY OF LIFE AT SEA, 1974, AS MODIFIED BY THE
PROTOCOL OF 1988 RELATING THERETO.

This Record shall be permanently attached to the Passenger Ship Safety Certificate
1.Particulars of ship:
Minimum number of persons with
Distinctive number or Number of passenger for
Name of ship required qualifications to operate
letters which certified
the radio installations

2. Details of life-saving appliances:


1 Total number of persons for which life-saving appliances are provided
Port side Starboard side
2 Total number of lifeboats
2.1 Total number of persons accommodated by them
2.2 Number of partially enclosed lifeboats (Reg.III/21 and LSA section 4.5 )
2.3 Number of self-righting partially enclosed lifeboats (regulation III/43)(1)
2.4 Number of totally enclosed lifeboats (Reg.III/21 and LSA section 4.6 )
2.5 Other lifeboats
2.5.1 Number
2.5.2 Type
3 Number of motor lifeboats included in the total lifeboats shown above
3.1 Number of lifeboats fitted with searchlights
4 Number of rescue boats
4.1 Number of boats which are included in the total lifeboats shown above
4.2 Number of boats which are fast rescue boats
5 Liferafts
5.1 Those for which approved launching appliances are required
5.1.1 Number of liferafts
5.1.2 Number of persons accommodated by them
5.2 Those for which approved launching appliances are not required
5.2.1 Number of liferafts
5.2.2 Number of persons accommodated by them
6 Number of Marine Evacuation Systems (MES)
6.1 Number of liferafts served by them
6.2 Number of persons accommodated by them
7 Buoyant apparatus
7.1 Number of apparatus
7.2 Number of persons capable of being supported
8 Number of lifebuoys
9 Number of lifejackets (total)
9.1 Number of adult lifejackets
9.2 Number of child lifejackets

-4–A–8 NORMAM-06/DPC Mod3


Anexo 4-A
Apêndice 4-A-1
9.3 Number of infant lifejackets
10 Immersion suits
10.1 Total number
10.2 Number of suits complying with the requirements for lifejackets
11 Number of anti-exposure suits
12 Number of thermal protective aids (2)
13 Radio installations used in life-saving appliances
13.1 Number of search and rescue locating devices
13.1.1 Radar search and rescue transponder (SART)
13.1.2 AIS search and rescue transmitters (AIS-SART)
13.2 Number of two-way VHF radiotelephone apparatus

3. Details of radio facilities


Item Provisão atual
1. Primary systems
1.1 VHF radio installation
1.1.1 DSC encorder
1.1.2 DSC watch receiver
1.1.3 Radiotelephony
1.2 MF radio installation
1.2.1 DSC encorder
1.2.2 DSC watch receiver
1.2.3 Radiotelephony
1.3 MF / HF radio installation
1.3.1 DSC encorder
1.3.2 DSC watch receiver
1.3.3 Radiotelephony
1.3.4 Direct-priting radiotelegraphy
1.4 INMARSAT ship earth station
2. Secondary means of alerting
3. Facilities for reception of maritime safety information
3.1 NAVTEX receiver
3.2 EGC receiver
3.3 HF direct-printing radiotelegraph receiver
4. Satellite EPIRB
4.1 COSPAS - SARSAT
5. VHF EPIRB
6. Ship’s search and rescue locating device
6.1 Radar search and rescue transponder (SART)
6.2 AIS search and rescue transmitters (AIS-SART)

4. Methods used to ensure availability of radio facilities ( regulations IV/15.6 and 15.7 )

4.1 Duplication of equipment ....................


4.2 Shore-based maintenance ....................
4.3 At-sea maintenance capability ...............
(1)
Refer to the 1983 amendments to SOLAS (MSC.6(48)), applicable to ships constructed on or after 1 July 1986, but before 1 July 1998.
(2)
Excluding those required by the LSA CODE, paragrafhs 4.1.5.1.24, 4.4.8.31 and 5.1.2.2.13.
(3)
Alternative means of meeting this requirement are permitted under regulation V/19. In case of other means they shall be epecified.
(4)
Delete as appropriate.

-4–A–9 NORMAM-06/DPC Mod3


Anexo 4-A
Apêndice 4-A-1
5. Details of navigation systems and equipments

Provisão atual
(3)
1.1 Standard magnetic compass
1.2 Spare magnetic compass (3)
1.3 Gyro-compass (3)
1.4 Gyro-compass heading repeater (3)
1.5 Gyro-compass bearing repeater (3)
1.6 Heading or track control system (3)
1.7 Pelorus or compass bearing device (3)
1.8 Means of correcting heading and bearings
1.9 Transmitting heading device (THD) (3)
2.1 Nautical charts/electronic chart display and information system (ECDIS) (4)
2.2 Back-up arrangements for ECDIS
2.3 Nautical publications
2.4 Back-up arrangements for electronic nautical publications
3.1 Receiver for a global navigation satellite system/terrestrial radionavigation system (3) (4)
3.2 9 GHz radar (3)
3.3 Second radar (3GHz / 9 GHz (4)) (3)
(3)
3.4 Automatic radar plotting aid (ARPA)
3.5 Automatic tracking aid (3)
3.6 Second automatic tracking aid (3)
3.7 Eletronic plotting aid (3)
4.1 Automatic identification system (AIS)
4.2 Long-ranger identification and tracking system
5. Voyage data recorder (VDR)
6.1 Speed and distance measuring device (through the water) (3)
6.2 Speed and distance measuring device (over the ground in the forward and athwartship direction) (3)
7. Echo-sounding device (3)
8.1 Rudder, propeller, thrust, pitch and operation mode indicator (3)
8.2 Rate-of-turn indicator (3)
9. Sound reception system (3)
10. Telephone to emergency steering position (3)
11. Daylight signalling lamp (3)
12. Radar reflector (3)
13. International Code of Signals
14. IAMSAR Manual, Volume III
15. Bridge navigational watch alarm system (BNWAS)

THIS IS TO CERTIFY that this Record is correct in all respects.

Issued at: ................................................................... Date of issue: ...........de.........................de................


(place of issue of the Record)
Seal or Stamp ............................................................................................................
of the (Signature of duly authorized official issuing the Record)
Classification
Society

- 4 – A – 10 NORMAM-06/DPC Mod3
Anexo 4-A
Apêndice 4-A-2
CERTIFICADO DE SEGURANÇA DE CONSTRUÇÃO PARA NAVIO DE CARGA

Emitido sob as disposições da Convenção Internacional da Salvaguarda da Vida Humana no Mar,


1974, como modificada pelo Protocolo de 1988 a ela relacionado,
sob autoridade do Governo da República Federativa do Brasil pela
................................................................................................................

Características do navio:
Nome do navio Indicativo de chamada Porto de Registro Arqueação bruta

Porte bruto do navio (toneladas métricas) ( 1 ) Número da IMO ( 2)

Tipo de navio : (4)


Graneleiro.
Petroleiro.
Químico.
Navio para transporte de gases liquefeitos a granel.
Navio de carga, outro que não os acima mencionados.

Data da Construção: (Todas as datas aplicáveis deverão ser preenchidas)

Data do contrato de construção:


Data em que a quilha foi batida ou o navio estava em um estágio similar de construção(3)
Data da entrega:
Data em que se iniciaram os trabalhos de conversão ou uma alteração ou modificação de vulto

Certifica - se:
1. Que o navio foi vistoriado de acordo com a Regra I/10 da Convenção.
2. Que a vistoria mostrou que as condições da estrutura, máquina e equipamento, como definida na Regra acima, estava
satisfatória, e o navio cumpre com os requisitos dos Capítulos II-1 e II-2 da Convenção (outros que não relacionados aos
dispositivos e sistemas de combate a incêndio, equipamentos e plano de combate a incêndio).
3. Que as duas últimas inspeções na parte externa do fundo do navio, foram realizadas em ................................e................................
4. Que um certificado de isenção foi / não foi (4) emitido. (datas)
5. O navio estava / não estava sujeito a um projeto e a arranjos alternativos de acordo com as regras II-1-55 e II-2/17(4) da
(4)

Convenção; e
6. Um documento de aprovação do projeto e de arranjos alternativos para a segurança para máquinas e instalações
elétricas/proteção contra incêndio está / não está (4) apenso a este Certificado.

Este certificado é válido até ....................................(5) sujeito às vistorias anuais e intermediárias e inspeções da parte externa do fundo
do navio de acordo com a regra I/10 da Convenção.
Emitido ___________________________________________________________________________________
(local da emissão do certificado)
Data de término da vistoria na qual este Certificado é baseado: de de .

Expedido em __________________________

Selo ou carimbo
da ________________________________________
Sociedade Classificadora Pessoa autorizada (nome e assinatura)
(1)
Somente para navios petroleiros, navios químicos e navios para transporte de gases liquefeitos a granel.
(2 )
De acordo com o esquema de numeração adotado pela IMO para identificação de navios através da Res. A.600(l 5) – IMO Ship Identification Number Scheme.
(3)
Data na qual a quilha foi batida ou o navio estava em um estado similar de construção ou, onde aplicável, data na qual o trabalho de conversão ou alteração ou
modificação de um maior vulto foi iniciado.
(4)
Cancelar apropriadamente.
(5)
Colocar a data de expiração, como especificado pela Administração, de acordo com a regra I/14 (a) da Convenção. O dia e o mês devem corresponder a data do
aniversário de acordo com a regra I/2 (n) da Convenção, exceto se alterada de acordo com a regra I/14 (h).
(6)
Podem ser feitas previsões para vistorias adicionais.

-4-A-1- NORMAM-06/DPC Mod3


Anexo 4-A
Apêndice 4-A-2
ENDOSSO PARA VISTORIAS ANUAIS E INTERMEDIÁRIAS

CERTIFICA-SE que numa vistoria intermediária requerida pela Regra I/10 da Convenção, o navio encontrava-se cumprindo as
disposições da Convenção.
VISTORIA ANUAL
Assinado: __________________________________________________________
Selo ou carimbo Pessoa autorizada (nome e assinatura)
da Sociedade Local:____________________________________________________________
Classificadora
Data: ____________________________________________________________
VISTORIA ANUAL/INTERMEDIÁRIA(4)
Assinado: __________________________________________________________
Pessoa autorizada (nome e assinatura)
Selo ou carimbo Local:____________________________________________________________
da Sociedade
Classificadora Data: ____________________________________________________________

VISTORIA ANUAL/INTERMEDIÁRIA(4)
Assinado: __________________________________________________________
Pessoa autorizada (nome e assinatura)
Selo ou carimbo Local:____________________________________________________________
da Sociedade
Classificadora Data: ____________________________________________________________

VISTORIA ANUAL
Assinado: __________________________________________________________
Pessoa autorizada (nome e assinatura)
Selo ou carimbo Local:____________________________________________________________
da Sociedade
Classificadora Data: ____________________________________________________________

VISTORIA ANUAL E INTERMEDIÁRIA DE ACORDO COM A REGRA I/14 (h) (iii)


Certifica-se que em uma vistoria anual/intermediária de acordo com a regra I/14 (h) (iii) da Convenção, o navio encontrava-se
cumprindo os requisitos relevantes da Convenção.
Assinado: __________________________________________________________
Pessoa autorizada (nome e assinatura)
Selo ou carimbo Local:____________________________________________________________
da Sociedade
Classificadora Data: ____________________________________________________________

ENDOSSO PARA INSPEÇÕES DA PARTE EXTERNA DO FUNDO DO NAVIO(6)


Certifica-se que, numa inspeção requerida pela regra I/10 da Convenção, o navio encontrava-se cumprindo com os requisitos
relevantes da Convenção.
Primeira Inspeção Assinado: __________________________________________________________
Pessoa autorizada (nome e assinatura)
Selo ou carimbo Local:____________________________________________________________
da Sociedade
Classificadora Data: ____________________________________________________________

Segunda Inspeção
Assinado: __________________________________________________________
Pessoa autorizada (nome e assinatura)
Selo ou carimbo Local:____________________________________________________________
da Sociedade
Classificadora Data: ____________________________________________________________

-4-A-2- NORMAM-06/DPC Mod3


Anexo 4-A
Apêndice 4-A-2
ENDOSSO PARA EXTENDER A VALIDADE DO CERTIFICADO, QUANDO A VALIDADE FOR MENOR QUE 5
ANOS E ONDE A REGRA I/14 (c) FOR APLICADA
O navio encontra-se cumprindo com os requisitos relevantes da Convenção, e este Certificado será, de acordo com a regra I/14 (c)
da Convenção, aceito como válido até ......................................................

Assinado: __________________________________________________________
Pessoa autorizada (nome e assinatura)
Selo ou carimbo Local:____________________________________________________________
da Sociedade
Classificadora Data: ____________________________________________________________

ENDOSSO ONDE A VISTORIA DE RENOVAÇÃO FOI COMPLETADA E A REGRA I/14 (d) FOI APLICADA.

O navio encontra-se cumprindo com os requisitos relevantes da Convenção, e este Certificado será, de acordo com a regra I/14 (d)
da Convenção, aceito como válido até ......................................................

Assinado: __________________________________________________________
Pessoa autorizada (nome e assinatura)
Selo ou carimbo Local:____________________________________________________________
da Sociedade
Classificadora Data: ____________________________________________________________

ENDOSSO PARA EXTENDER A VALIDADE DO CERTIFICADO ATÉ A CHEGADA AO PORTO DA VISTORIA OU


POR UM PERÍODO DE GRAÇA ONDE FOR APLICADA A REGRA I/14 (e) OU I/14 (f).

Este Certificado será, de acordo com a regra I/14 (e) / I/14 (f)(4) da Convenção, aceito como válido até............................................

Assinado: __________________________________________________________
Selo ou carimbo
Pessoa autorizada (nome e assinatura)
da Sociedade
Local:____________________________________________________________
Classificadora
Data: ____________________________________________________________

ENDOSSO PARA ANTECIPAÇÃO DA DATA DE ANIVERSÁRIO, QUANDO A REGRA I/14 (h) FOR APLICADA.

De acordo com a regra I/14 (h) da Convenção, a nova data de aniversário é .........................................................................................

Assinado: __________________________________________________________
Selo ou carimbo
Pessoa autorizada (nome e assinatura)
da Sociedade
Local:____________________________________________________________
Classificadora
Data: ____________________________________________________________

De acordo com a regra I/14 (h) da Convenção, a nova data de aniversário é .........................................................................................

Assinado: __________________________________________________________
Selo ou carimbo
Pessoa autorizada (nome e assinatura)
da Sociedade
Local:____________________________________________________________
Classificadora
Data: ____________________________________________________________

-4-A-3- NORMAM-06/DPC Mod3


Anexo 4-A
Apêndice 4-A-2
CARGO SHIP SAFETY CONSTRUTION CERTIFICATE
Issued under the provision of the
INTERNATIONAL CONVENTION FOR THE SAFETY OF LIFE
AT SEA, 1974, as modified by the Protocol of 1988 relating thereto,
under the authority of the Government of Brazil by
___________________________________________________

Particulars of Ship:
Name of ship Distinctive number or letters Port of registry Gross Tonnage

Deadweight of ship (metric tons) (1) IMO Number ( 2)

Type of Ship : (4)


Bulk Carrie
Oil tanker
Chemical tanker
Gas carrier
Cargo ship other than any of the above

Date of Build: (All applicable dates shall be completed)

Date of building contract:


Date of delivery:
Date on which keel was laid or ship was at a similar stage of construction:
Date on which work for a conversion or an alteration or modification of a major character was commenced:

This is to Certify :
1. That the ship has been surveyed in accordance with the requirements of regulation I/10 of the Convention.
2. That the survey showed that the condition of the structure, machinery and equipment, as defined in the above regulation was
satisfactory and the ship complied with the relevant requirements of Chapters II-1 e II-2 of the Convention (other than those
relating to fire safety systems and appliances and fire control plans).
3. That an Exemption Certificate has/has not (4) been issued.
4. The ship was / was not (4) subjected to na alternative design and arrangements in pursuance of regulation II-2/17 of the
Convention; and
5. That a document of approval of alternative design and arrangements for machinery and electrical installations is / is not (4)
appended to this Certificate.

This Certificate is valid until ..............of ................................of ..................... .

Completion date of the survey on which this Certificate is based: ..............of ................................of ..................... .

Issued at .....................................................................................................................................................................................
(place of issue of certificate)
Date of issue .............................................................. ....................................................................................................
Seal or Stamp Name and signature of authorized person
of the Classification Society
(1)
For oil tankers, chemical tankers, and gas carriers only.
(2)
In accordance with resolution A.600 (15)- IMO Ship Identification Number Scheme, this information may be included voluntarily.
(3)
Date on which keel was laid or ship was at a similar stage of construction or, where applicable, date on which work for a convention or na alteration or
modification of a major character was commenced...................................................................
(4)
Delete as appropriate.
(5)
Insert the date of expiry as specified by the Administration in accordance with regulation I/14 (a) of the Convention. The day and the month of this date
correspond to the anniversary date as defined in regulation I/2 (n) of the Convention, unless amended in accordance with regulation I/14 (h).
(6)
Provision may be made for additional inspections.

-4-A-4- NORMAM-06/DPC Mod3


Anexo 4-A
Apêndice 4-A-2
Endorsement for annual and intermediate surveys
THIS IS TO CERTIFY that, at an survey required by regulation I/10 of the Convention, the ship was found to comply with the
relevant requirements of the Convention.
Annual survey:
Signed: .....................................................................................................................
Seal or Stamp Name and signature of authorized official
of the Place: .......................................................................................................................
Classification
Society Date:.........................................................................................................................

Annual / Intermediate4 survey


Signed: .....................................................................................................................
Seal or Stamp Name and signature of authorized official
of the Place: .......................................................................................................................
Classification
Society Date: ........................................................................................................................

Annual / Intermediate4 survey


Signed: ....................................................................................................................
Seal or Stamp Name and signature of authorized official
of the Place: .......................................................................................................................
Classification
Society Date: ........................................................................................................................

Annual survey:
Signed: ............................................................................................................................
Seal or Stamp Name and signature of authorized official
of the Place: ........................................................................................................................
Classification
Society Date: .........................................................................................................................

Annual / Intermediate survey in accordance with regulation I/14 (h) (iii)


THIS IS TO CERTIFY that, at an annual / intermediate (4) survey in accordance with regulation I/14 (h) (iii) of the
Convention, the ship was found to comply with the relevant requirements of the Convention.

Seal or Stamp Signed: .........................................................................................................................


of the Name and signature of authorized official
Classification Place: .......................................................................................................................
Society
Date: .........................................................................................................................
Endorsement for inspections of the outside of the ship’s bottom (6)
THIS IS TO CERTIFY that, at an inspection required by regulation I/10 of the Convention, the ship was found to
comply with the relevant requirements of the Convention.
First inspection:
Signed: ............................................................................................................................
Seal or Stamp Name and signature of authorized official
of the Place: ........................................................................................................................
Classification
Society Date: .........................................................................................................................

Second inspection:
Signed: ...........................................................................................................................
Seal or Stamp Name and signature of authorized official
of the Place: ........................................................................................................................
Classification Date: .........................................................................................................................
Society
-4-A-5 NORMAM-06/DPC Mod3
Anexo 4-A
Apêndice 4-A-2
Endorsement to extend the certificate if valid for less than 5 years where regulation I/14 (c) applies
The ship complies with the relevant requirements of the Convention, and this certificate shall, in accordance with
regulation I/14 (c) of the Convention, be accepted as valid until .....................................................................

Seal or Stamp Signed: .....................................................................................................................


of the Name and signature of authorized official
Classification Place: .......................................................................................................................
Society
Date: ........................................................................................................................

Endorsement where the renewal survey has been completed and regulation I/14 (d) applies
The ship complies with the relevant requirements of the Convention, and this certificate shall, in accordance with regulation I/14
(d) of the Convention, be accepted as valid until ........................................................................................................................
Signed: .....................................................................................................................
Seal or Stamp Name and signature of authorized official
of the Place: .......................................................................................................................
Classification
Society Date: ........................................................................................................................

Endorsement to extend the validity of the certificate until reaching the port of survey or a period of grace
where regulation I/14 (e) or I/14 (f) applies.
This certificate shall, in accordance with regulation I/14 (e) / I/14 (F) (4) of the Convention, be accepted as valid until.................

Seal or Stamp Signed: .....................................................................................................................


of the Name and signature of authorized official
Classification Place: .......................................................................................................................
Society
Date: ........................................................................................................................

Endorsement for advancement of anniversary date where regulation I/14 (h) applies.

In accordance with regulation I/14 (h) of the Convention, the new anniversary date is .............................................

Seal or Stamp Signed: .....................................................................................................................


of the Name and signature of authorized official
Classification Place: .......................................................................................................................
Society
Date: ........................................................................................................................

In accordance with regulation I/14 (h) of the Convention, the new anniversary date is ...........................................
Signed: .....................................................................................................................
Seal or Stamp Name and signature of authorized official
of the Place: .......................................................................................................................
Classification
Society Date: ........................................................................................................................

-4-A-6 NORMAM-06/DPC Mod3


Anexo 4-A
Apêndice 4-A-3

CERTIFICADO DE SEGURANÇA DE EQUIPAMENTOS PARA NAVIO DE CARGA


Emitido sob as disposições da Convenção Internacional da Salvaguarda da Vida
Humana no Mar, 1974, como moficada pelo Protocolo de 1988 a ela relacionado,
sob autoridade do Governo da República Federativa do Brasil pela
......................................................................................................................................

Este Certificado deverá ser suplementado pelo Registro de Equipamento (Formulário E)


Caracteristicas do Navio:
Nome do navio Indicativo de chamada Porto de Registro Arqueação Bruta

Porte Bruto (toneladas métricas) (1) Número IMO (2) Comprimento do navio (regra III/3.12)

Tipo de Navio: (3) Graneleiro /Petroleiro /Químico /Para Transporte de Gases liquefeitos a Granel /De Carga de qualquer outro tipo

Data em que a quilha foi batida ou o navio estava em um estágio similar de construção ou, quando aplicável, data em que se
iniciaram os trabalhos de conversão ou uma alteração ou modificação de vulto ...................................................................................

Certifica-se:
1.Que o navio foi vistoriado de acordo com os requisitos da regra I / 8 da Convenção.
2.Que a vistoria evidenciou que:
2.1 o navio satisfaz as disposições da Convenção relativas aos sistemas e equipamentos de segurança contra incêndio e aos
planos de combate a incêndio;
2.2 os equipamentos salva-vidas e os aparelhos das embarcações salva-vidas, balsas salva-vidas e embarcações de salvamento
satisfazem as disposições da Convenção;
2.3 o navio está dotado de um aparelho lança-retinidas e de instalações rádio usadas em equipamentos salva-vidas, de acordo
com as disposições da Convenção;
2.4 o navio satisfaz os requisitos da Convenção relativas a equipamentos de navegação de bordo, meios de embarque para os
práticos e publicações náuticas;
2.5 o navio está dotado de luzes e marcas de navegação, de meios para emitir sinais sonoros e de socorro, de acordo com as
disposições da Convenção e do Regulamento Internacional para Evitar Abalroamento no mar em vigor;
2.6 em todos os demais aspectos, o navio cumpriu com os requisitos relevantes da Convenção.
2.7 o navio estava / não estava (3) sujeito a um projeto e a arranjos alternativos de acordo com as Regras II-2/17 e/ou III/38 da
Convenção; e
2.8 um Documento de aprovação do projeto e de arranjos alternativos para a segurança contra incêndio/dispositivos e arranjos
salva-vidas está / não está (3) apenso a este Certificado.
3. Que o navio opera de acordo com a regra III / 26.1.1.1(4) dentro dos limites da área de navegação:................................................
4. Que um Certificado de Isenção foi / não foi (3) expedido.
Este Certificado é válido até ..............................................(5) sujeito as vistorias anuais e periódicas, de acordo com a regra I/8 da
Convenção.
Data de término da vistoria na qual este Certificado é baseado: de de .
Expedido em............................................................, em ..........de .....................................de ....................
(local) (data)

Selo ou carimbo ..............................................................................


da Sociedade Pessoa autorizada (nome e assinatura)
Classificadora
(1)
Apenas para Petroleiros, Gaseiros e Quimiqueiros.
(2)
De acordo com a Resolução A.600 (15) – IMO SHIP Identification Number Scheme.
(3)
Riscar como apropriado.
(4)
Veja as emendas de 1983 à SOLAS (MSC.6(48), aplicáveis a navios construídos em ou após 01 de julho de 1986, mas antes de 01 de julho de 1998 no caso de
haver a bordo bote(s) salva-vidas parcialmente fechados autoadriçantes.
(5)
Colocar a data de expiração, como especificado pela Administração, de acordo com a regra I/14 (a) da Convenção. O dia e o mês devem corresponder a data do
aniversário de acordo com a regra I/2 (n) da Convenção, exceto se alterada de acordo com a regra I/14 (h).

-4-A-1- NORMAM-06/DPC Mod2


Anexo 4-A
Apêndice 4-A-3
ENDOSSO PARA AS VISTORIAS ANUAIS E PERIÓDICAS

CERTIFICA-SE que, numa vistoria requerida pela Regra I/8 da Convenção, o navio encontrava-se cumprindo as disposições
relevantes da Convenção.

VISTORIA ANUAL
Assinado: __________________________________________________________
Pessoa autorizada (nome e assinatura)
Selo ou carimbo Local:____________________________________________________________
da Sociedade
Classificadora Data: ____________________________________________________________

VISTORIA ANUAL/PERIÓDICA(3)
Assinado: __________________________________________________________
Pessoa autorizada (nome e assinatura)
Selo ou carimbo Local:____________________________________________________________
da Sociedade
Classificadora Data: ____________________________________________________________

VISTORIA ANUAL/PERIÓDICA(3)
Assinado: __________________________________________________________
Pessoa autorizada (nome e assinatura)
Selo ou carimbo Local:____________________________________________________________
da Sociedade
Classificadora Data: ____________________________________________________________

VISTORIA ANUAL
Assinado: __________________________________________________________
Pessoa autorizada (nome e assinatura)
Selo ou carimbo Local:____________________________________________________________
da Sociedade
Classificadora Data: ____________________________________________________________

VISTORIA ANUAL E PERIÓDICA DE ACORDO COM A REGRA I/14 (h) (iii)


Certifica-se que numa vistoria anual/periódica (3) , de acordo com a regra I/14 (h) (iii) da Convenção, o navio encontrava-se
cumprindo as disposições relevantes da Convenção.

Assinado: __________________________________________________________
Pessoa autorizada (nome e assinatura)
Selo ou carimbo Local:____________________________________________________________
da Sociedade
Classificadora Data: ____________________________________________________________

ENDOSSO PARA EXTENDER A VALIDADE DO CERTIFICADO, QUANDO A VALIDADE FOR MENOR QUE 5
ANOS E ONDE A REGRA I/14 (c) FOR APLICADA
O navio encontra-se cumprindo com os requisitos relevantes da Convenção, e este Certificado será, de acordo com a regra I/14 (c)
da Convenção, aceito como válido até ......................................................

Selo ou carimbo Assinado: __________________________________________________________


da Sociedade Pessoa autorizada (nome e assinatura)
Classificadora Local:____________________________________________________________

Data: ____________________________________________________________

-4-A-2- NORMAM-06/DPC Mod2


Anexo 4-A
Apêndice 4-A-3
ENDOSSO ONDE A VISTORIA DE RENOVAÇÃO FOI COMPLETADA E A REGRA I/14 (d) FOI APLICADA.

O navio encontra-se cumprindo com os requisitos relevantes da Convenção, e este Certificado será, de acordo com a regra I/14 (d)
da Convenção, aceito como válido até ......................................................

Assinado: __________________________________________________________
Pessoa autorizada (nome e assinatura)
Selo ou carimbo Local:____________________________________________________________
da Sociedade
Classificadora Data: ____________________________________________________________

ENDOSSO PARA EXTENDER A VALIDADE DO CERTIFICADO ATÉ A CHEGADA AO PORTO DA VISTORIA OU


POR UM PERÍODO DE GRAÇA ONDE FOR APLICADA A REGRA I/14 (e) OU I/14 (f).

Este Certificado será, de acordo com a regra I/14 (e) / I/14 (f) (3) da Convenção, aceito como válido até.............................................

Assinado: __________________________________________________________
Selo ou carimbo
Pessoa autorizada (nome e assinatura)
da Sociedade
Local:____________________________________________________________
Classificadora
Data: ____________________________________________________________

ENDOSSO PARA ANTECIPAÇÃO DA DATA DE ANIVERSÁRIO, QUANDO A REGRA I/14 (h) FOR APLICADA.

De acordo com a regra I/14 (h) da Convenção, a nova data de aniversário é .........................................................................................

Assinado: __________________________________________________________
Selo ou carimbo
Pessoa autorizada (nome e assinatura)
da Sociedade
Local:____________________________________________________________
Classificadora
Data: ____________________________________________________________

De acordo com a regra I/14 (h) da Convenção, a nova data de aniversário é .........................................................................................

Assinado: __________________________________________________________
Selo ou carimbo
Pessoa autorizada (nome e assinatura)
da Sociedade
Local:____________________________________________________________
Classificadora
Data: ____________________________________________________________

-4-A-3- NORMAM-06/DPC Mod2


Anexo 4-A
Apêndice 4-A-3

CARGO SHIP SAFETY EQUIPMENT CERTIFICATE


Issued under the provision of the
INTERNATIONAL CONVENTION FOR THE SAFETY OF LIFE AT SEA,
1974, as modified by the Protocol of 1988 relating thereto,
under the authority of the Government of Federative Republic of Brazil by
...................................................................................................................................
This Certificate shall be supplemented by a Record of Equipment (Form E)
Particulars of Ship:
Name of ship Distinctive number or letters Port of register Gross Tonnage

Deadweight of ship (metric tons) (1) IMO-number (2) Length of ship (regulation III/3.12)

Type of Ship: (3)


Bulk Carrier
Oil tanker
Chemical tanker
Gas carrier
Cargo ship other than any of the above
Date on which keel was laid or ship was at a similar stage of construction or, where applicable, date on which work for a
conversion or an alteration or modification of a major character was commenced ...................................................................

This is to certify:
1.That the ship has been surveyed in accordance with the requirements of regulation I / 8 of the Convention.
2.That the survey showed that:
2.1 the ship complied with the requirements of the Convention as regards fire safety systems and appliances and fire control
plans;
2.2 the life-saving appliances and the equipment of the lifeboats, liferafts and rescue boats were provided in accordance with
the requirements of the Convention;
2.3 the ship was provided with a line-throwing appliance and radio installations used in life-saving appliances in accordance
with the requirements of the Convention;
2.4 the ship complied with the requirements of the Convention as regards shipborne navigational equipment, means of
embarkation for pilots and nautical publication;
2.5 the ship was provided with lights, shapes, means of making sounds signals and distress signals in accordance with the
requirements of the Convention and the International Regulations for Preventing Collisions at Sea in force;
2.6 in all other respects the ship complied with the relevant requirements of the Convention;
2.7 the ship was / was not (3) subjected to an alternative design and arrangements in pursuance of regulation II-2/17 of the
Convention; and
2.8 a document of approval of alternative design and arrangements for fire safety is / is not (3) appended to this Certificate.
3. That the ship operates in accordance with regulation III / 26.1.1.1 within the limits of the trade area:.................................
4. That an Exemption Certificate has / has not (3) been issued.
This Certificate is valid until ..............................................(4) subject to the annual and periodical surveys in accordance with
regulation I/8 of the Convention.
Issued at ..................................................................................................................................................................................
(Place of issue of certificate)
Completion date of the survey on which this Certificate is based: ..............of ................................of ..................... .

Date of issue: ...................................... .............................................................................. Seal or Stamp


Name Signature of authorized official Of the
Classification
(1)
Society
For oil tankers, chemical tankers and gas carriers only.
(2)
In accordance with resolution A.600 (15) – IMO Ship Identification Number Scheme.
(3)
Delete as appropriate
(4)
Insert the date of expiry as specified by the administration in accordance with regulation I/14 ( a ) of the Convention. The day and the month of this date
correspond to the anniversary date as defined in regulation ½ ( n) of the Convention, unless amended in accordance with regulation I/14 ( h )

-4-A-4- NORMAM-06/DPC Mod2


Anexo 4-A
Apêndice 4-A-3
Endorsement for annual and periodical surveys
THIS IS TO CERTIFY that, at survey required by regulation I/8 of the Convention, the ship was found to comply with the
relevant requirements of the Convention.

ANNUAL SURVEY

Seal or Stamp Signed: .....................................................................................


Name and signature of authorized official
Of the
Place: .......................................................................................
Classification
Society
Date: .........................................................................................

ANNUAL / PERIODICAL SURVEY (4)


Signed: .....................................................................................
Seal or Stamp Name and signature of authorized official
Of the Place:........................................................................................
Classification
Society Date: .......................................................................................

ANNUAL / PERIODICAL SURVEY (4)


Signed: .....................................................................................
Seal or Stamp Name and signature of authorized official
Of the Place:........................................................................................
Classification
Society Date: ........................................................................................

ANNUAL SURVEY:
Signed: .....................................................................................
Seal or Stamp Name and signature of authorized official
Of the Place:........................................................................................
Classification
Society Date:.........................................................................................

Annual / periodical survey in accordance with regulation I/14 (h) (iii)


THIS IS TO CERTIFY that, at the annual/periodical (4) survey in accordance with regulation I/14 (h) (iii) of the Convention, the
ship was found to comply with the relevant requirements of the Convention

Seal or Stamp Signed:.......................................................................................


Name and signature of authorized official
Of the
Place:........................................................................................
Classification
Society
Date: ........................................................................................

Endorsement to extend the certificate if valid for less than 5 years where regulation I/14 (c) applies.
The ship complies with the relevant requirements of the Convention, and this certificate shall, in accordance with regulation I/14
(c) of the Convention, be accepted as valid until .....................................................................................

Seal or Stamp Signed: .......................................................................................


Name and signature of authorized official
Of the
Place:..........................................................................................
Classification
Society
Date:...........................................................................................

-4-A-5- NORMAM-06/DPC Mod2


Anexo 4-A
Apêndice 4-A-3

Endorsement where the renewal survey has been completed and regulation I/14 ( d) applies.
The ship complies with the relevant requirements of the Convention, and this certificate shall, in accordance with regulation
I/14(d) of the Convention , be accepted as valid until ......................................................................................

Seal or Stamp Signed: .......................................................................................


Name and signature of authorized official
Of the
Place:..........................................................................................
Classification
Society
Date:...........................................................................................

Endorsement to extend the validity of the certificate until reaching the port of survey or for a period of grace
where regulation I/14 (e) or 1/14 (f) applies.

This certificate shall, in accordance with regulation I/14( e ) / I/14( f ) (4) of the Convention, be accepted as valid until
.............................................................................................................................................................................................................

Signed: .......................................................................................
Seal or Stamp Name and signature of authorized official
Of the Place: .........................................................................................
Classification
Society Date: ..........................................................................................

Endorsement for advancement of anniversary date where regulation 1/14 (h) applies.

In accordance with regulation I/14 (h) of the Convention, the new anniversary date is .....................................................

Signed: ......................................................................................
Seal or Stamp Name and signature of authorized official
Of the Place: .........................................................................................
Classification
Society Date: .........................................................................................

In accordance with regulation I/14 (h) of the Convention, the new anniversary date is.........................................................

Seal or Stamp Signed: .....................................................................................


Name and signature of authorized official
Of the
Place: ........................................................................................
Classification
Society
Date: .........................................................................................

-4-A-6- NORMAM-06/DPC Mod2


Anexo 4-A
Apêndice 4-A-3
REGISTRO DOS EQUIPAMENTOS DO CERTIFICADO DE
SEGURANÇA PARA NAVIOS DE CARGA (FORMULÁRIO E)

Registro dos Equipamentos para atendimento à Convenção Internacional da


Salvaguarda da Vida Humana no Mar, SOLAS 1974, como moficada pelo
Protocolo de 1988 a ela relacionado.
Este Registro de Equipamentos deverá acompanhar permanentemente o Certificado de
Segurança de Equipamentos para Navio de Carga
1. Características do navio
Nome do navio Indicativo de chamada

2. Detalhes dos meios de Salvatagem


1 Número total de pessoas para o qual os meios de salvatagem são suficientes
Bombordo Boreste
2 Número total de baleeiras
2.1 Número total de pessoas que elas podem acomodar
2.2 Número de baleeiras totalmente fechadas (regra III/31 e seção 4.6 do Código LSA)
Número de baleeiras com sistema autônomo de ar comprimido (regra III/31 e seção 4.8
2.3
do Código LSA)
2.4 Número de baleeiras a prova de fogo (regra III/31 e seção 4.9 do Código LSA)
2.5 Outras baleeiras
2.5.1 Número
2.5.2 Tipo
2.6 Número de baleeiras lançadas por queda livre
2.6.1 Totalmente fechadas (regra III/31 e seção 4.7 do Código LSA)
2.6.2 Com sistema autônomo (regra III/31 e seção 4.8 do Código LSA)
2.6.3 Aprova de fogo (regra III/31 e seção 4.9 do Código LSA)
3 Número de baleeiras à motor (inclusive aquelas indicadas acima)
3.1 Número de baleeiras com holofote de busca
4 Número de botes de resgate
4.1 Número de botes que estão incluídos no total de baleeiras acima
5 Balsas salva-vidas
5.1 Número daquelas para as quais dispositivos de lançamento são requeridos
5.1.1 Número de balsas salva-vidas
5.1.2 Número de pessoas que elas podem acomodar
5.2 Número daquelas que os dispositivos de lançamento não são requeridos
5.2.1 Número de balsas salva-vidas
5.2.2 Número de pessoas que elas podem acomodar
5.3 Número de balsas requeridas pela regra III/26.1.4
6 Número de boias salva-vidas
7 Número de coletes salva-vidas
8 Roupas de imersão
8.1 Número total
8.2 Número de roupas cumprindo os requisitos de coletes salva-vidas

9 Equipamentos de rádio usados na salvatagem


9.1 Transpondedor radar para busca e salvamento (SART)
9.2 Número de equipamentos de VHF de duas vias

-4-A-7- NORMAM-06/DPC Mod2


Anexo 4-A
Apêndice 4-A-3
3. Detalhes dos Sistemas e Equipamentos de Navegação
Provisão atual
1.1 Agulha magnética padrão (3)
1.2 Agulha magnética sobressalente (3)
1.3 Agulha giroscópica (3)
1.4 Repetidora da Agulha Giroscópia para rumo (3)
1.5 Repetidora da Agulha Giroscópia para marcação (3)
1.6 Sistema de controle de rumo ou rota (3)
1.7 Peloro ou dispositivo de marcação(3)
1.8 Meios de correção para rumo e rota
1.9 Dispositivo de transmissão do rumo (THD) (3)
2.1 Cartas nauticas/video para cartas eletrônicas e sistemas de informação (ECDIS) (4)
2.2 Cópia dos arranjos para ECDIS
2.3 Publicações náuticas
2.4 Cópia dos arranjos para publicações náuticas eletrônicas
3.1 Receptor para um Sistema Global de Navegação por Satélite/Sistema Radionavegador Terrestre (3) (4)
3.2 Radar de 9 GHz (3)
3.3 Segundo Radar (3GHz / 9 GHz (4) ) (3)
3.4 Dispositivo automático de plotagem radar (ARPA) (3)
3.5 Dispositivo automático de rota (3)
3.6 Segundo dispositivo automático de rota (3)
3.7 Dispositivo eletrônico de plotagem (3)
4.1 Sistema automático de identificação (AIS)
4.2 Sistema de identificação e acompanhamento a longa distancia
5.1 Registro de dados de viagem (VDR) (4)
5.2 Registro de dados de viagem simplificado (S-VDR) (4)
6.1 Dispositivo para indicar velocidade e distancia (em relação à água) (3)
6.2 Dispositivo para indicar velocidade e distancia (em relação ao fundo nas direções à vante e través) (3)
6.3 Ecobatímetro (3)
7.1 Indicador do leme, hélice, propulsão, passo e modo operacional (3)
7.2 Indicador de velocidade de giro (3)
8. Sistema receptor sonoro (3) 9. Sistema
(2)
9. Telefone de emergência no posto de governo (3)
10. Lanterna para sinalização diurna (3)
11. Refletor radar (3)
12. Código internacional de sinais
13. Manual IAMSAR (Volume III)

(1)
Excluindo aquelas requeridas pelas regras III / 38.5.1.24, III/41.8.31 e III/47.2.2.13.
(2)
Esta seção não necessita ser reproduzida nos Registros dos Equipamentos dos Certificados emitidos após 1 de fevereiro de 1995.
(3)
Alternativamente meios encontrados destes dispositivos são permitidos sobre a regra V/19. No caso de outros meios , eles deverão ser especificados.
(4)
Retirar como apropriado

Certifica-se que este Registro está correto em todos os seus aspectos.

Emitido em: ..........................................................................................


(Local da emissão do Registro)
Data da emissão.......de................de............... ....................................................
Pessoa autorizada (nome e assinatura)

Carimbo ou
estampa da
Sociedade
Classificadora

-4-A-8- NORMAM-06/DPC Mod2


Anexo 4-A
Apêndice 4-A-3
RECORD OF EQUIPMENT FOR THE CARGO SHIP EQUIPMENT CERTIFICATE (Form E)

RECORD OF EQUIPMENT FOR COMPLIANCE WITH THE INTERNATIONAL


CONVENTION FOR THE SAFETY OF LIFE AT SEA, 1974, as modified by the Protocol of
1988 relating thereto.

This Record shall be permanently attached to the Cargo Ship Safety Equipment Certificate
1. Particulars of ship
Name of ship Distinctive number or letters

2. Details of life-saving appliances


1 Total number of persons for which life-saving appliances are provided
2 Total number of lifeboats Port side Starboard side
2.1 Total number of persons a accommodated by them
Number of totally enclosed lifeboats (regulation III/31 and LSA CODE section
2.2
4.6)
Number of lifeboats with a self-contained air support system (regulation III/31 and
2.3
LSA CODE section 4.8)
2.4 Number of fire-protected lifeboats (regulation III/31 and LSA CODE section 4.9)
2.5 Other lifeboats
2.5.1 Number
2.5.2 Type
2.6 Number of freefall lifeboats
2.6.1 Totally enclosed (regulation III/31 and LSA CODE section 4.7)
2.6.2 Self-contained (regulation III/31 and LSA CODE section 4.8)
2.6.3 Fire-protected (regulation III/31 and LSA CODE section 4.9)
3 Number of motor lifeboats (included in the total lifeboats shown above)
3.1 Number of lifeboats fitted with searchlights
4 Number of rescue boats
4.1 Number of boats which are included in the total lifeboats shown above
5 Liferafts
5.1 those for which approved launching appliances are required
5.1.1 Number of liferafts
5.1.2 Number of persons accommodated by them
5.2 Those for which approved launching appliances are not required
5.2.1 Number of liferafts
5.2.2 Number of persons accommodated by them
5.3 Number of liferafts required by regulation III/31.1.4
6 Number of lifebuoys
7 Number of lifejackets
8 Immersion suits
8.1 Total number
8.2 Number of suits complying with the requirements for lifejackets
9. Radio installations used in life-saving appliances
9.1 Number of radar transponders
9.2 Number of two-way VHF radiotelephone apparatus

-4-A-9- NORMAM-06/DPC Mod2


Anexo 4-A
Apêndice 4-A-3
3. Details of navigational systems and equipment
Actual provision
(1)
1.1 Standard magnetic compass
1.2 Spare magnetic compass (1)
1.3 Gyro-compass (1)
1.4 Gyro-compass heading repeater (1)
1.5 Gyro-compass bearing repeater (1)
1.6 Heading or track control system (1)
1.7 Pelorus or compass bearing device (1)
1.8 Means of correcting heading and bearing
1.9 Transmitting heading device (THD) (1)
2.1 Nautical charts / Eletronic chart display and information system (ECDIS) (2)
2.2 Back-up arrangements for ECDIS
2.3 Nautical publications
2.4 Back-up arrangements for eletronic nautical publications
3.1 Receiver for a global navigations satellite system/terrestrial radionavigation system(1) (2)
3.2 9 GHz radar (1)
3.3 Second radar ( 3 GHz / 9 GHz (2)) (1)
3.4 Automatic radar plotting aid (ARPA) (1)
3.5 Automatic tracking aid (1)
3.6 Second automatic tracking aid (1)
3.7 Eletronic plotting aid (1)
4.1 Automatic identification system (AIS)
4.2 Long-ranger identification and tracking system
5.1 Voyage data record (VDR) (2)
5.2 Simplified Voyage data record (S-VDR) (2)
6.1 Speed and distance measuring device (through the water) (1)
6.2 Speed and distance measuring device (over the ground in the forward and athwartship
direction) (1)
6.3 Echo-sounding device (1)
7.1 Rudder, propeller, thrust, pitch and operational mode indicator (1)
7.2 Rate-of-turn indicator (1)
8. Sound reception system (1)
9. Telephone to emergency steering position (1)
10. Daylight signalling lamp (1)
11. Radar reflector (1)
12. International Code of Signals
13. IAMSAR Manual, Volume III
(1)
Alternative means of meeting this requirement are permitted under regulation V/19. In case of other means they shall be specified.
(2)
Delete as appropriate.

THIS IS TO CERTIFY that this Record is correct in all respects

Issued at ..........................................................................................
(Place of issue of the Record)

....................... ....................................................................................
(date of issue) (signature of duly authorized official issuing the record)
Seal or
Stamp
of the
Classification
Society

-4-A-10- NORMAM-06/DPC Mod2


Anexo 4-A
Apêndice 4-A-4

CERTIFICADO DE SEGURANÇA RÁDIO PARA NAVIOS DE CARGA

Emitido sob as disposições da Convenção Internacional para Salvaguarda da


Vida Humana no Mar 1974, como modificada pelo Protocolo de 1988 a ela
relacionado, sob a autoridade do governo da República Federativa do Brasil
pela .....................................................................................................

Este Certificado deverá ser suplementado pelo Registro dos Equipamentos de Rádio (Formulário R)

Caracteristicas do navio
Nome do Navio Indicativo de Chamada Porto de Registro

Arqueação Bruta Áreas para as quais o navio está Número IMO (1)
autorizado a operar (regra IV/2 )

Data na qual a quilha foi batida ou o navio estava em um estágio similar de construção ou, onde aplicável, data
na qual o trabalho para conversão ou uma alteração ou modificação, de maior vulto foi iniciado.

CERTIFICA-SE:

1. Que o navio foi vistoriado de acordo com os requisitos da regra I/9 da Convenção.
2. Que a vistoria mostrou que:
2.1 o navio atende os requisitos da Convenção em relação às instalações de rádio;
2.2 o funcionamento das instalações de rádio usadas nos equipamentos de salvatagem atendem
aos requisitos da Convenção.
3. Que um Certificado de isenção foi / não foi (2) emitido.
Este Certificado é valido até ..................................... (3) sujeito as vistorias periódicas de acordo com
a regra 1/9 da Convenção.

Emitido em ..........................................................................................................
(local da emissão do Certificado)

Data de término da vistoria na qual este Certificado é baseado: de de .

Data da emissão ........................................... ...................................................................................


Pessoa autorizada (nome e assinatura)
Selo ou Carimbo da
Sociedade classificadora

1
De acordo com o esquema de numeração de navio da IMO, adotada pela Resolução A.600 (15) – IMO SHIP IDENTIFICATION NUMBER SCHEME.
2
Cancelar apropriadamente.
3
Colocar a data de expiração do Certificado conforme especificado pela Administração, de acordo com a regra I/14 (a) da Convenção. O dia e o mês desta
data, corresponde a data de aniverssário como definida na regra I/2 (n) da Convenção, exceto se alterada de acordo com a regra I/14 (h).

-4-A-1- NORMAM-06/DPC Mod 3


Anexo 4-A
Apêndice 4-A-4
ENDOSSO PARA VISTORIAS PERIÓDICAS

CERTIFICA-SE que, numa vistoria requerida pela Regra I/9 da Convenção, o navio encontrava-se cumprindo as disposições
relevantes da Convenção.

VISTORIA PERIÓDICA
Assinado: __________________________________________________________
Selo ou carimbo Pessoa autorizada (nome e assinatura)
da Sociedade Local:____________________________________________________________
Classificadora
Data: ____________________________________________________________

VISTORIA PERIÓDICA
Assinado: __________________________________________________________
Selo ou carimbo Pessoa autorizada (nome e assinatura)
da Sociedade Local:____________________________________________________________
Classificadora
Data: ____________________________________________________________

VISTORIA PERIÓDICA
Assinado: __________________________________________________________
Selo ou carimbo Pessoa autorizada (nome e assinatura)
da Sociedade Local:____________________________________________________________
Classificadora
Data: ____________________________________________________________

VISTORIA PERIÓDICA
Assinado: __________________________________________________________
Selo ou carimbo Pessoa autorizada (nome e assinatura)
da Sociedade Local:____________________________________________________________
Classificadora
Data: ____________________________________________________________

VISTORIA PERIÓDICA DE ACORDO COM A REGRA I/14 (h) (iii)


Certifica-se que numa vistoria periódica, de acordo com a regra I/14 (h) (iii) da Convenção, o navio encontrava-se cumprindo as
disposições relevantes da Convenção.

Assinado: __________________________________________________________
Pessoa autorizada (nome e assinatura)
Selo ou carimbo Local:____________________________________________________________
da Sociedade
Classificadora Data: ____________________________________________________________

ENDOSSO PARA EXTENDER A VALIDADE DO CERTIFICADO, QUANDO A VALIDADE FOR MENOR QUE
5 ANOS E ONDE A REGRA I/14 (c) FOR APLICADA
O navio encontra-se cumprindo com os requisitos relevantes da Convenção, e este Certificado será, de acordo com a regra I/14 (c)
da Convenção, aceito como válido até ......................................................

Selo ou carimbo Assinado: __________________________________________________________


da Sociedade Pessoa autorizada (nome e assinatura)
Classificadora Local:____________________________________________________________

Data: ____________________________________________________________

-4-A-2- NORMAM-06/DPC Mod 3


Anexo 4-A
Apêndice 4-A-4
ENDOSSO ONDE A VISTORIA DE RENOVAÇÃO FOI COMPLETADA E A REGRA I/14 (d) FOR
APLICADA.

O navio encontra-se cumprindo com os requisitos relevantes da Convenção, e este Certificado será, de acordo com a regra
I/14 (d) da Convenção, aceito como válido até ......................................................

Assinado: __________________________________________________________
Pessoa autorizada (nome e assinatura)
Selo ou carimbo Local:____________________________________________________________
da Sociedade
Classificadora Data: ___________________________________________________________

ENDOSSO PARA EXTENDER A VALIDADE DO CERTIFICADO ATÉ A CHEGADA AO PORTO DA


VISTORIA OU POR UM PERÍODO DE GRAÇA ONDE FOR APLICADA A REGRA I/14 (e) OU I/14 (f).

Este Certificado será, de acordo com a regra I/14 (e) / I/14 (f)(2) da Convenção, aceito como válido
até.....................................................................

Assinado: __________________________________________________________
Selo ou carimbo Pessoa autorizada (nome e assinatura)
da Sociedade Local:____________________________________________________________
Classificadora
Data: ____________________________________________________________

ENDOSSO PARA ANTECIPAÇÃO DA DATA DE ANIVERSÁRIO, QUANDO A REGRA I/14


(h) FOR APLICADA.

De acordo com a regra I/14 (h) da Convenção, a nova data de aniversário é .............................................

Assinado: __________________________________________________________
Selo ou carimbo
Pessoa autorizada (nome e assinatura)
da Sociedade
Local:____________________________________________________________
Classificadora
Data: ____________________________________________________________

De acordo com a regra I/14 (h) da Convenção, a nova data de aniversário é .............................................

Assinado: __________________________________________________________
Selo ou carimbo
Pessoa autorizada (nome e assinatura)
da Sociedade
Local:____________________________________________________________
Classificadora
Data: ____________________________________________________________

-4-A-3- NORMAM-06/DPC Mod 3


Anexo 4-A
Apêndice 4-A-4
CARGO SHIP SAFETY RADIO CERTIFICATE

Issued under the provision of the International Convention for the Safety of
Life at Sea, 1974, as modified by the Protocolo of 1988 relating thereto,
under the authority of the Government of Federative Republic of Brazil by
............................................................................................................................

This Certificate shall be supplement by a Record of Equipment of Radio Facilities (Form R)

Particulars of Ship
Name of ship Distinctive number or letters Port de Registry

Gross tonnage Sea areas in which ship is certified to IMO-number (1)


operate ( regulation IV/2 )

Date on which keel was laid or ship was at a similar stage of construction or, where applicable , date on which
work for a conversion or an alteration or modification of a major character was commenced .................................

This is to certify:

1. That the ship has been surveyed in accordance with the requirements of regulation I/9 of the
Convention.
2. That the survey showed that:
2.1 the ship complied with the requirements of the Convention as regards radio installations;
2.2 the functioning of the radio installations used in life-saving appliances complied with the
requirements of the Convention.
3. That an Exemption Certificate has/has not (2) been issued.
(3)
This Certificate is valid until ..................................... subject to the periodical surveys in
accordance with regulation 1/9 of the Convention.

Completion date of the survey on which this Certificate is based: ..............of .....................of ...............

Issued at .....................................................................................................................................................
(Place of issue of certificate)

Date of issued ........................................... ...........................................................................


( Signature of authorized official)

Seal or Stamp of
Classification
Society
(1)
In accordance with A. 600 (15)- IMO SHIP IDENTIFICATION NUMBER SCHEME, this information may be included voluntarily .
(2)
Delete as appropriate.
(3)
Insert the date of expiry as specified by the Administration in accordance with regulation I/14 (a ) of the Convention. The day and the month of this date
correspond to the anniversary date as defined in regulation I/2 (n ) of the Convention, unless amended in accordance with regulation I/14 ( h ).

-4-A-4- NORMAM-06/DPC Mod 3


Anexo 4-A
Apêndice 4-A-4
Endorsement for periodical surveys

THIS IS TO CERTIFY that, at a survey required by regulation I/9 the Convention, the ship was found to comply
with the relevant requirements of the Convention

PERIODICAL SURVEY
Signed: ...........................................................................................
Seal or Stamp Name and signature of authorized official
Of the Place:..............................................................................................
Classification
Society Date: ..............................................................................................

PERIODICAL SURVEY
Signed: ...........................................................................................
Seal or Stamp Name and signature of authorized official
Of the Place:..............................................................................................
Classification
Society Date: ..............................................................................................

PERIODICAL SURVEY
Signed: ...........................................................................................
Seal or Stamp Name and signature of authorized official
Of the Place:.............................................................................................
Classification
Society Date: .............................................................................................

PERIODICAL SURVEY

Seal or Stamp Signed: ............................................................................................


Name and signature of authorized official
Of the
Place:.............................................................................................
Classification
Society
Date: .............................................................................................

Periodical survey in accordance with regulation I/14 (h) (iii)

THIS IS TO CERTIFY that, at a periodical survey in accordance with regulation I/14 (h) (iii) of the Convention, the
ship was found to comply with the relevant requirements of the Convention

Seal or Stamp Signed: ............................................................................................


Name and signature of authorized official
Of the
Place: .............................................................................................
Classification
Society
Date: ..............................................................................................

Endorsement to extend the certificate if valid for less than 5 years where regulation I/14 (c) applies.

The ship complies with the relevant requirements of the Convention, and this certificate shall, in accordance with regulation
I/14( c ) of the Convention , be accepted as valid until ..............................................................................................

Signed: ............................................................................................
Seal or Stamp Name and signature of authorized official
Of the Place:..............................................................................................
Classification
Society Date: .............................................................................................

-4-A-5- NORMAM-06/DPC Mod 3


Anexo 4-A
Apêndice 4-A-4
Endorsement where the renewal survey has been completed and regulation I/14 (d) applies.

The ship complies with the relevant requirements of the Convention, and this certificate shall, in accordance with regulation
I/14( d ) of the Convention , be accepted as valid until..............................................................................................

Signed: ............................................................................................
Seal or Stamp Name and signature of authorized official
Of the Place:..............................................................................................
Classification
Society Date:..............................................................................................

Endorsement to extend the validity of the certificate until reaching the port of survey or for a period of grace where
regulation I/14 (e) or I/14 ( f ) applies.

This certificate shall, in accordance with regulation I/14 ( e ) / I/14 ( f ) (2) of the Convention, be accepted as valid
until................................................................................................................................................................................................

Signed: ..........................................................................................
Seal or Stamp Name and signature of authorized official
Of the Place:............................................................................................
Classification
Society Date: ...........................................................................................

Endorsement for advancement of anniversary date where regulation 1/14 (h) applies.

In accordance with regulation I/14 ( h ) of the Convention, the new anniversary date is .......................................................

Seal or Stamp Signed: .........................................................................................


Of the Name and signature of authorized official
Classification Place:..........................................................................................
Society
Date:...........................................................................................

In accordance with regulation I/14 (h) of the Convention, the new anniversary date is.........................................................

Seal or Stamp Signed: .........................................................................................


Of the Name and signature of authorized official
Classification Place:..........................................................................................
Society
Date: ..........................................................................................

-4-A-6- NORMAM-06/DPC Mod 3


Anexo 4-A
Apêndice 4-A-4

REGISTRO DOS EQUIPAMENTOS RELATIVOS AO CERTIFICADO DE SEGURANÇA


RÁDIO PARA NAVIO DE CARGA (FORMULÁRIO R)
Registro dos Equipamentos de Rádio para Atendimento da Convenção Internacional para Salvaguarda da
Vida Humana no Mar 1974, como modificada pelo Protocolo de 1988 a ela relacionado.
Este Certificado deverá estar permanentemente anexo ao Certificado de Segurança Rádio para Navio de Carga

1. Características do Navio
Número mínimo de pessoas com as qualificações
Nome do navio Indicativo de chamada
necessárias para operar a instalação de rádio

2. Detalhes dos equipamentos da instalação rádio


Item Provisão atual
1 Sistemas primários
1.1 Instalação de VHF
1.1.1 Conversor DSC
1.1.2 Receptor de escuta DSC
1.1.3 Radiotelefonia
1.2 Instalação de MF
1.2.1 Conversor DSC
1.2.2 Receptor de escuta DSC
1.2.3 Radiotelefonia
1.3 Instalação MF/HF
1.3.1 Conversor DSC
1.3.2 Receptor de escuta DSC
1.3.3 Radiotelefonia
1.3.4 Radiotelegráfica por impressão direta
1.4 Estação INMARSAT
2 Meios secundários de alerta
3 Facilidades para recepção das informações de segurança marítima
3.1 Receptor NAVTEX
3.2 Receptor EGC
3.3 Recepção radiotelegráfica em HF por impressão direta
4 EPIRB via satélite
4.1 COSPAS-SARSAT
4.2 INMARSAT
5 EPIRB VHF
6 Transpondedor radar do navio

-4-A-7- NORMAM-06/DPC Mod 3


Anexo 4-A
Apêndice 4-A-4
3. Métodos usados para assegurar a disponibilidade operativa das facilidades rádio (regra IV/15.6 and 15.7)
3.1 Duplicação de equipamentos
3.2 Manutenção baseada em terra
3.3 Capacidade de manutenção no mar

Certifica-se que este Registro está coreto sob todos os aspectos.


Selo ou Carimbo
Emitido em ....................................................................................................................... da Sociedade
(local da emisão) Classificadora
Data da emissão ........de...........................de.............. .................................................................................
Pessoa autorizada (nome e assinatura)

-4-A-8- NORMAM-06/DPC Mod 3


Anexo 4-A
Apêndice 4-A-4

RECORD OF EQUIPMENT FOR THE CARGO SHIP SAFETY


RADIO CERTIFICATE (Form R)
RECORD OF EQUIPMENT OF RADIO FACILITIES FOR COMPLIANCE WITH
THE INTERNATIONAL CONVENTION FOR THE SAFETY OF LIFE AT SEA, 1974, , in
accordance with Assembly resolution A.883 (21) relating to the global
implementation of the harmonized system of survey and certification
1. Particulars of ship

Name of ship Distinctive number or letters Minimum number of persons with required
qualifications to operate the radio installations

2. Details of radio facilities


Item Actual provision
Primary systems
1.1 VHF radio installation
1.1.1 DSC encoder
1.1.2 DSC watch receiver
1.1.3 Radiotelephony
1.2 MF radio installation
1.2.1 DSC encoder
1.2.2 DSC watch receiver
1.2.3 Radiotelephony
1.3 MF/HF radio installation
1.3.1 DSC encoder
1.3.2 DSC watch receiver
1.3.3 Radiotelephony
1.3.4 Direct-printing telegraphy
1.4 INMARSAT ship earth station
2 Secondary means of alerting
3 Facilities for reception of maritime safety information
3.1 NAVTEX receiver
3.2 ECG receiver
3.3 HF direct-printing radiotelegraph receiver
4 Satellite EPIRB
4.1 COSPAS-SARSAT
4.2 INMARSAT
5 VHF EPIRB
6 Ship’s radar transponder
3. Methods used to ensure availability of radio facilities (regulations IV/15.6 and 15.7)
3.1 Duplication of equipment
3.2 Shore-based maintenance
3.3 At-sea maintenance capability

THIS IS TO CETIFIFY THAT THIS RECORD IS CORRECT IN ALL RESPECTS.

Issued at ............................................................................................. Date of issue) ..........................................


Seal or Stamp
of the Classification .................................................................................
Name and signature of authorized official
Society

-4-A-9- NORMAM-06/DPC Mod 3


Anexo 4-A
Apêndice 4-A-5-a

CERTIFICADO INTERNACIONAL DE BORDA LIVRE


Emitido sob as disposições da Convenção Internacional Sobre Linhas de Carga, 1966, de acordo
com o previsto na Resolução A.883 (21) relativa à implementação do Sistema Harmonizado
Global de Vistorias e Certificações, sob autoridade do Governo da República Federativa do
Brasil pela ....................................................................................................................................

Nome do navio Indicativo de Comprimento (L) como


chamada Porto de registro Número IMO (1)
definido no art. 2(8) (m)

Borda livre atribuída como (2): Tipo de navio (2):


Navio novo Tipo “A” Tipo “B” com borda livre reduzida
Navio existente Tipo “B” Tipo “B” com borda livre aumentada

Borda livre a partir da Linha do Convés (3): Linha de Carga (3):


Tropical mm (T) mm acima (V)
Verão mm (V) Aresta superior da faixa passando pelo centro do disco
Inverno mm (I) mm abaixo (V)
Inverno Atlântico Norte mm (TM) mm abaixo (V)
Tropical Madeira mm (IAM) mm acima (VM)
Verão Madeira mm (VN) mm acima (V)
Inverno Madeira mm (IN) mm abaixo (VM)
Inverno Atlântico Norte Madeira mm (IANM) mm abaixo (VM)
Redução para todas as Bordas Livre quando navegando em água doce, com exceção de carregamento da madeira mm
Redução para Bordas Livre quando navegando em água doce com carregamento de madeira mm
A aresta superior da linha do convés a partir da qual as linhas foram medidas, está situada a mm da face superior
do convés ao lado.
TADM

TM ADM

TAD

VM
AD
T

IM V
.......................

IANM IAN

Certifica-se:
1. Que este navio foi vistoriado de acordo com os requisitos do artigo 14 da Convenção.
2. Que a vistoria mostrou que as Bordas Livre que lhe foram atribuídas e as Linhas de Carga mostradas acima foram marcadas de
acordo com a Convenção Internacional sobre Linhas de Carga (1966).
Este certificado é válido até .......de .....................de ..........., (4) sujeito às vistorias anuais de acordo com o artigo 14 (1) (c) da
Convenção.
Data de término da vistoria na qual este Certificado é baseado: de de .
Emitido em.................................................... Data ..........de ....................................de ...................
(local da emissão)
Selo ou carimbo _______________________________________________
da Sociedade Pessoa autorizada (nome e assinatura)
Classificadora

-4-A-1- NORMAM-06/DPC Mod2


Anexo 4-A
Apêndice 4-A-5-a
Notas: 1. Quando o navio partir de um porto de águas interiores é permitido aumentar o carregamento de uma quantidade que
corresponde ao peso do combustível e demais materiais a serem consumidos desde o ponto de partida até atingir o mar.
2. Quando o navio navegar em água doce de densidade relativa unitária a linha de carga apropriada poderá ser submersa
pela redução para água doce indicada. Quando a densidade não for unitária, a redução deverá ser proporcional a diferença entre
1,025 e a densidade real.

ENDOSSO PARA VISTORIAS ANUAIS

Certifica-se que, durante a vistoria anual requerida pelo artigo 4(1)(c) da Convenção, o navio encontrava-se satisfazendo as
disposições relevantes da Convenção.

Vistoria anual Assinatura :......................................................................................................


Pessoa autorizada (nome e assinatura)
Selo ou carimbo Local:......................................................................................................
da Sociedade
Classificadora Data:......................................................................................................

Vistoria anual Assinatura :......................................................................................................


Pessoa autorizada (nome e assinatura)
Selo ou carimbo Local:......................................................................................................
da Sociedade
Classificadora Data:......................................................................................................

Vistoria anual Assinatura :......................................................................................................


Pessoa autorizada (nome e assinatura)
Selo ou carimbo
Local:......................................................................................................
da Sociedade
Classificadora
Data:......................................................................................................

Vistoria anual Assinatura :......................................................................................................


Selo ou carimbo Pessoa autorizada (nome e assinatura)
da Sociedade Local:......................................................................................................
Classificadora
Data:......................................................................................................

VISTORIA ANUAL DE ACORDO COM O ARTIGO 19 (8) (c)


Certifica-se que, em vistoria de acordo com o artigo 19 (8) © da Convenção, o navio encontrava-se de acordo com os requisitos
relevantes da Convenção.
Assinatura :......................................................................................................
Selo ou carimbo
Pessoa autorizada (nome e assinatura)
da Sociedade
Local:......................................................................................................
Classificadora
Data:......................................................................................................

ENDOSSO PARA EXTENDER A VALIDADE DO CERTICADO, SE A VALIDADE FOR MENOR QUE 5


ANOS ONDE O ARTIGO 19 (3) FOR APLICADO.
O navio encontra-se cumprindo com os requisitos relevantes da Convenção, e este Certificado será, de acordo com o artigo 19 (3)
da Convenção, aceito como válido até ........................................................................................................
Assinatura :......................................................................................................
Selo ou carimbo Pessoa autorizada (nome e assinatura)
da Sociedade Local:............................................................................................................
Classificadora
Data:..............................................................................................................

-4-A-2- NORMAM-06/DPC Mod2


Anexo 4-A
Apêndice 4-A-5-a
ENDOSSO ONDE A VISTORIA DE RENOVAÇÃO FOI COMPLETADA E O ART. 19 (4) FOI
APLICADO.
O navio encontra-se cumprindo com os requisitos relevantes da Convenção, e este Certificado será, de acordo com o artigo 19
(4) da Convenção, aceito como válido até .....................................................................................................
Assinatura :......................................................................................................
Pessoa autorizada (nome e assinatura)
Selo ou carimbo
da Sociedade Local:......................................................................................................
Classificadora
Data:......................................................................................................

ENDOSSO PARA EXTENDER A VALIDADE DO CERTIFICADO ATÉ A CHEGADA AO PORTO DA


VISTORIA OU POR UM PERÍODO DE GRAÇA ONDE FOR APLICADO O ARTIGO 19 (5) OU 19 (6).
Este Certificado será, de acordo com o artigo 19 (5) ou 19 (6) da Convenção, aceito como válido até ........................................
Assinatura :......................................................................................................
Pessoa autorizada (nome e assinatura)
Selo ou carimbo
da Sociedade Local:......................................................................................................
Classificadora

Data:......................................................................................................

ENDOSSO PARA ANTECIPAÇÃO DA DATA DE ANIVERSÁRIO, QUANDO O ART. 19(8) FOI


APLICADO

De acordo com o artigo 19 (8) da Convenção, a nova data de aniversário é ..................................................................................

Assinatura :......................................................................................................
Pessoa autorizada (nome e assinatura)
Selo ou carimbo
da Sociedade Local:......................................................................................................
Classificadora
Data:......................................................................................................

De acordo com o artigo 19 (8) da Convenção, a nova data de aniversário é ...................................................................................

Assinatura :......................................................................................................
Selo ou carimbo Pessoa autorizada (nome e assinatura)
da Sociedade
Classificadora Local:......................................................................................................

Data:......................................................................................................

(1)
De acordo com o esquema de numeração de navio da IMO, adotada pela Resolução A.600 (15) – IMO SHIP IDENTIFICATION NUMBER SCHEME.
(2)
Cancelar apropriadamente.
(3)
Bordas Livres e Linhas de Carga as quais não são aplicáveis não necessitam ser colocadas neste Certificado. Linhas de Carga de subdivisão podem,
voluntariamente, ser colocadas no Certificado.
(4)
Colocar a data de expiração do Certificado conforme especificado pela Administração, de acordo com o artigo 19 (10) da Convenção. O dia e o mês desta
data, corresponde a data de aniversário como definida no artigo 2 (9) da Convenção, exceto se alterada de acordo com o artigo 19 (8) da Convenção.

-4-A-3- NORMAM-06/DPC Mod2


Anexo 4-A
Apêndice 4-A-5-a
INTERNATIONAL LOAD LINE CERTIFICATE
Issued under the provisions of the International Convention on Load Lines,
1966, in accordance with Assembly resolution A.883 (21) relating to the
global implementation of the harmonized system of survey and certification,
under the authority of the Government of the Federative Republic of
Brazil by
Particulars of ship: ............................................................................................................................
Name of Ship Distinctive number Port of Registry Length (L) as defined in Article 2(8) IMO Number(1)
or letters (in metres)
(1)
In accordance with resolution A.600(15)-IMO Ship Identification Number Scheme,this information may be included voluntary

Freeboard assigned as (2): Type of ship (2):


A new ship Type “A”
An existing ship Type “B”
Type “B” with reduced freeboard
(2)
- Delete as appropriate Type “B” with increased freeboard
Freeboard from deck line Load Line
Tropical mm (T) mm above (S)
Summer mm (S) Upper edge of line through center of ring
Winter mm (W) mm below (S)
Winter North Atlantic mm (WNA) mm below (S)
Timber Tropical mm (LT) mm above (LS)
Timber Summer mm (LS) mm above (S)
Timber Winter mm (LW) mm below (LS)
Timber Winter North Atlantic mm (LWNA) mm below (LS)
Note: Freeboard and Load Lines which are not applicable need not be entered on the Certificate. Subdivision load lines may be entered on
the certificate on a voluntary basis.
Allowance for Fresh Water for all freeboards other than timber mm
Allowance for Fresh Water for timber freeboards mm
The upper edge of the deck line from which these freeboards are measured is mm deck at side.
LTF

LT LF

TF

LS
F
T

LW S
.......................

LWNA WNA

This is to certify:
1. That the ship has been surveyed in accordance with the requirements of article 14 of the Convention.
2. That the survey showed that the freeboards have been assigned and load lines shown above have been marked in
accordance with the Convention.
This certificate is valid until ...... of ...................of 20.......... , subject to annual surveys in accordance with Article 14(1)(c) of
the Convention.
Completion date of the survey on which this Certificate is based: ..............of ................................of ..................... .
Issued at: _______________________________ Date of issue: ________________________________
(Place of issue of certificate)

Seal or stamp ________________________________________________


of the (Signature of authorized official issuing the certificate)
Classification
Society -4-A-4- NORMAM-06/DPC Mod2
Anexo 4-A
Apêndice 4-A-5-a
NOTES:
1 – When a ship departs from a port situated on a river or inland waters, deeper loading shall be permitted corresponding to the
weight of fuel and all other materials required for consumption between the point of departure and the sea.
2 - When a ship is in fresh water of unit density the appropriate load line may be submerged by the amount of fresh water
allowance shown above. Where the density is other than unity, an allowance shall be made proportional to the difference
between 1.025 and the actual density.

ENDORSEMENT FOR ANNUAL SURVEYS

This is to certify that, at an annual survey required by article 4(1)(c) of the Convention, the ship was found to comply with the
relevant requirements of the Convention.

Annual survey
Signed: :__________________________________________________
Seal or stamp Name and signature of authorized official
of the Place:___________________________________________________
Classification
Society Date:___________________________________________________

Annual survey

Seal or stamp Signed: ____________________________________________________


of the Name and signature of authorized official
Classification Place: ___________________________________________________
Society
Date: ____________________________________________________

Annual survey
Signed: ____________________________________________________
Name and signature of authorized official
Seal or stamp
Place:_____________________________________________________
of the
Classification
Date: _____________________________________________________
Society

Annual survey
Signed: ____________________________________________________
Name and signature of authorized official
Seal or stamp Place: _____________________________________________________
of the
Classification
Date: _____________________________________________________
Society

ANNUAL SURVEY IN ACCORDANCE WITH ARTICLE 19 (8) (C)


THIS IS TO CERTIFY THAT, at a survey in accordance with article 19(8)(c) of the convention, the ship was found to
comply with the relevant requeriments of the convention

Annual survey: Signed: ____________________________________________________


Name and signature of authorized official
Seal or stamp Place: _____________________________________________________
of the
Classification Date: _____________________________________________________
Society

-4-A-5- NORMAM-06/DPC Mod2


Anexo 4-A
Apêndice 4-A-5-a
Endorsement to extend the certificate if valid for valid for less than 5 years where article 19(3) applies.
The ship complies with the relevant requirements of the Convention, and this certificate shall, in accordance with
article 19(3) of the Convention, be accepted as valid until.........................................................................................

Annual survey: Signed: ____________________________________________________


Name and signature of authorized official
Seal or stamp Place: _____________________________________________________
of the
Classification Date: _____________________________________________________
Society

Endorsement where the renewal survey has been completed and article 19(4) applies.
The ship complies with the relevant requirements of the Convention, and this certificate shall, in accordance with
article 19 (4) of the Convention, be accepted as valid until .........................................................................
Annual survey:
Signed: ____________________________________________________
Seal or stamp Name and signature of authorized official
of the Place: _____________________________________________________
Classification
Society Date: _____________________________________________________

Endorsement to extend the validity of the certificate until reaching the port of survey or for a period of
grace where article 19 (5) or 19 (6) applies.
This certificate shall, in accordance with article 19 (5) 19 (6) 3 of the Convention, be accepted as valid
until.......................................................................................................................................................................
Annual survey:
Signed: ____________________________________________________
Name and signature of authorized official
Seal or stamp
Place: _____________________________________________________
of the
Classification
Society Date: _____________________________________________________

Endorsement for advancement of anniversary date where article 19 (8) applies

In accordance with article 19 (8) of the Convention the new anniversary date is .....................................................

Annual survey: Signed: ____________________________________________________


Name and signature of authorized official
Seal or stamp Place: _____________________________________________________
of the
Classification
Date: _____________________________________________________
Society

In accordance with article 19 (8) of the Convention the new anniversary date is .....................................................

Annual survey: Signed: ____________________________________________________


Name and signature of authorized official
Seal or stamp Place: _____________________________________________________
of the
Classification
Date: _____________________________________________________
Society

-4-A-6- NORMAM-06/DPC Mod2


Anexo 4-A
Apêndice 4-A-5-b

CERTIFICADO INTERNACIONAL DE ISENÇÃO DE


BORDA LIVRE
Expedido em virtude das disposições da Convenção Internacional Sobre Linhas
de Carga, 1966, de acordo com o previsto na Resolução A.883 (21) relativa à
implementação do Sistema Harmonizado Global de Vistorias e Certificações, sob
a autoridade do Governo da República Federativa do Brasil

Características do Navio:

Nome do navio Indicativo de chamada Porto de registro Comprimento (L) (m) ¹ Número IMO ²

Certifica-se:
3
Que o navio está isento das disposições da Convenção, sob a autoridade conferida pelo artigo 6(2) 6(4) da Convenção
acima citada.

As disposições da Convenção, as quais o navio está isento, de acordo com artigo 6(2) são:
.......................................................................................................................................................................................................
.......................................................................................................................................................................................................
.......................................................................................................................................................................................................

A viagem para a qual a isenção foi concedida de acordo com o artigo 6 (4) é:
De:................................................................................................................................................................................................
Para:..............................................................................................................................................................................................

Condições, se houver, para as quais a isenção foi concedida de acordo com o artigo 6 (2) ou artigo 6 (4):
......................................................................................................................................................................................................
......................................................................................................................................................................................................

Este Certificado é válido até....................................., 4 sujeito as vistorias anuais de acordo com o artigo 14 (1) (c) da Convenção.

Data de término da vistoria na qual este Certificado é baseado: de de


_________________________________________

Emitido em: ..............................................................


(Local da emissão do Certificado)

Data da emissão: ......................................... ...........................................................................


Pessoa autorizada (nome e assinatura)

Selo ou
carimbo da
Sociedade
Classificadora

¹ Comprimento (L) conforme definido no artigo 2 (8) da Convenção (em metros)


2
De acordo com o esquema de numeração de navio da IMO, adotada pela Resolução A.600 (15) – IMO SHIP IDENTIFICATION NUMBER SCHEME.
³ Cancelar apropriadamente.
4
Colocar a data de expiração do Certificado conforme especificado pela Administração, de acordo com o artigo 19 (10) da Convenção. O dia e o mês desta
data, corresponde a data de aniversário como definida no artigo 2 (9) da Convenção, exceto se alterada de acordo com o artigo 19 (8) da Convenção.

-4-A-1- NORMAM-06/DPC Mod2


Anexo 4-A
Apêndice 4-A-5-b
ENDOSSO PARA VISTORIAS ANUAIS
CERTIFICA-SE que, durante vistoria anual requerida pelo artigo 14 (1) (c) da Convenção, o navio encontrava-se
cumprindo as condições sob as quais este Certificado de Isenção foi concedido.

VISTORIA ANUAL
Assinado:_________________________________________________________
Selo ou carimbo Pessoa autorizada (nome e assinatura)
da Sociedade Local:____________________________________________________________
Classificadora
Data: ____________________________________________________________

VISTORIA ANUAL
Assinado:_________________________________________________________
Selo ou carimbo Pessoa autorizada (nome e assinatura)
da Sociedade Local:____________________________________________________________
Classificadora
Data: ____________________________________________________________

VISTORIA ANUAL
Assinado:_________________________________________________________
Selo ou carimbo Pessoa autorizada (nome e assinatura)
da Sociedade Local:____________________________________________________________
Classificadora
Data: ____________________________________________________________

VISTORIA ANUAL
Assinado:_________________________________________________________
Selo ou carimbo Pessoa autorizada (nome e assinatura)
da Sociedade Local:____________________________________________________________
Classificadora
Data: ____________________________________________________________

VISTORIA ANUAL DE ACORDO COM O ARTIGO 19 (8) (c)


Certifica-se que em uma vistoria anual, de acordo com o artigo 19 (8) (c) da Convenção, este navio encontrava-se cumprindo
as disposições relevantes da Convenção.

Assinado:_________________________________________________________
Pessoa autorizada (nome e assinatura)
Selo ou carimbo Local:____________________________________________________________
da Sociedade
Classificadora Data: ____________________________________________________________

ENDOSSO PARA EXTENDER A VALIDADE DO CERTIFICADO, QUANDO A VALIDADE


FOR MENOR QUE 5 ANOS E ONDE O ARTIGO 19 (3) FOR APLICADO
O navio encontra-se cumprindo com os requisitos relevantes da Convenção, e este Certificado será, de acordo com o artigo 19
(3) da Convenção, aceito como válido até ......................................................

Assinado:_________________________________________________________
Selo ou carimbo Pessoa autorizada (nome e assinatura)
da Sociedade Local:____________________________________________________________
Classificadora
Data: ____________________________________________________________

-4-A-2- NORMAM-06/DPC Mod2


Anexo 4-A
Apêndice 4-A-5-b

ENDOSSO ONDE A VISTORIA DE RENOVAÇÃO FOI COMPLETADA E O ARTIGO 19 (4)


FOR APLICADO.
O navio encontra-se cumprindo com os requisitos relevantes da Convenção, e este Certificado será, de acordo com o artigo
19 (4) da Convenção, aceito como válido até ......................................................

Assinado:_________________________________________________________
Selo ou carimbo Pessoa autorizada (nome e assinatura)
da Sociedade Local:____________________________________________________________
Classificadora
Data: _____________________________________________________

ENDOSSO PARA EXTENDER A VALIDADE DO CERTIFICADO ATÉ A CHEGADA AO


PORTO DA VISTORIA OU POR UM PERÍODO DE GRAÇA ONDE FOR APLICADO O
ARTIGO 19 (5) OU 19 (6).
(4)
Este Ce rtificado será, d e aco rdo com o artigo 19 (5 ) ou 1 9 (6) da Conve nção, aceito como válido
até............................................

Assinado:________________________________________________
Selo ou carimbo Pessoa autorizada (nome e assinatura)
da Sociedade Local:____________________________________________________________
Classificadora
Data:______________________________________________________

ENDOSSO PARA ANTECIPAÇÃO DA DATA DE ANIVERSÁRIO, QUANDO O ARTIGO 19


(8) FOR APLICADA.
De acordo com o artigo 19 (8) da Convenção, a nova data de aniversário é......................................................

Assinado:_________________________________________________________
Selo ou carimbo
Pessoa autorizada (nome e assinatura)
da Sociedade
Local:____________________________________________________________
Classificadora
Data:_____________________________________________________________

De acordo com o artigo 19 (8) da Convenção, a nova data de aniversário é .....................................................

Assinado:_________________________________________________________
Selo ou carimbo
Pessoa autorizada (nome e assinatura)
da Sociedade
Local:____________________________________________________________
Classificadora
Data:_____________________________________________________________

-4-A-3- NORMAM-06/DPC Mod2


Anexo 4-A
Apêndice 4-A-5-b

INTERNATIONAL LOAD LINE EXEMPTION CERTIFICATE


Issued under the provisions of the International Convention on Load lines, 1966, in
accordance with Assembly resolution A.883 (21) relating to the global implementation
of the harmonized system of survey and certification, under the authority of the
Government of Brazil by ..........................................................................................

Particulars of Ship:

Name of Ship Distinctive number or letters Port of Registry Length (L) IMO number ²
(in meters) ¹

THIS IS TO CERTIFY:

That the ship is exempted from the provisions of the Convention, under the authority conferred by article 6(2)
6(4) 3 of the convention referred to above.

The provisions of the Convention from which the ship is exempted under article 6(2) are:
....................................................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................................................

The voyage for which exemption is granted under article 6 (4) is:
From:..........................................................................................................................................................................
To:..............................................................................................................................................................................

Conditions, if any, on which the exemption is granted under either article 6 (2) or article 6 (4):
....................................................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................................................

This Certificate is valid until ............................., 4subject to annual surveys in accordance with article 14 (1) (c) of the
Convention.

Completion date of the survey on which this Certificate is based: ..............of ................................of ..................... .

Issued at: ..............................................................


(place of issue of certificate)

Date of issue: ......................................... ...........................................................................


(Name and signature of authorized official)

Seal or
stamp
of the
Classification
Society

¹ Length (L) as defined in article 2 (8) ( in metres).


² In accordance with resolution ª600 (15), IMO ship identification number, this information may be included voluntarily.
³ Delete as appropriate.
4
Insert the date of expiry as specified by the Administration in accordance with article 19 (10) of the Convention. The day and the month of this date
correspond to the anniversary date as defined in article 2 (9) of the Convetion unless amended in accordance with article 19 (8) of the Convention.

-4-A-4- NORMAM-06/DPC Mod2


Anexo 4-A
Apêndice 4-A-5-b

ENDORSEMENT FOR ANNUAL SURVEYS

THIS IS TO CERTIFY that, at an annual survey required by article 14 (1) (c) of the Convention , the ship was
found to comply with the conditions under which this exemption was granted.

ANNUAL SURVEY: Signed: .................................................................................................


(Name and signature of authorized official)
Seal or stamp Place: .................................................................................................
of the
Classification
Society
Date: .................................................................................................

ANNUAL SURVEY: Signed: .................................................................................................


(Name and signature of authorized official)
Seal or stamp
of the Place:.................................................................................................
Classification
Society
Date: .................................................................................................

ANNUAL SURVEY: Signed: .......................................................................................


((Name and signature of authorized official))

Seal or stamp Place: .................................................................................................


of the
Classification
Society Date: .................................................................................................

ANNUAL SURVEY: Signed: ................................................................................................


(Name and signature of authorized official)
Seal or stamp Place: ................................................................................................
of the
Classification
Society
Date: ................................................................................................

ANNUAL SURVEY IN ACCORDANCE WITH ARTICLE 19 (8) (C)


THIS IS TO CERTIFY that, at a survey in accordance with article 19 (8) (c) of the convention, the ship was
found to comply with the relevant requirements of the Convention.

Signed: ................................................................................................
(Name and signature of authorized official)
Seal or stamp
of the Place: ............................................................................................
Classification
Society
Date: ............................................................................................

-4-A-5- NORMAM-06/DPC Mod2


Anexo 4-A
Apêndice 4-A-5-b
ENDORSEMENT TO EXTEND THE CERTIFICATE IF VALID FOR LESS THAN 5 YEARS AND
WHERE ARTICLE 19 (3) APPLIES.
The ship complies with the relevant requirements of the Convention, and this certificate shall, in accordance
with article 19 (3) of the Convention, be accepted as valid until....................................................................

Signed: ..............................................................................................
Seal or stamp (Name and signature of authorized official)
of the
Classification Place: ................................................................................................
Society
Date: .................................................................................................

ENDORSEMENT WHERE THE RENEWAL SURVEY HAS BEEN COMPLETED AND


ARTICLE 19 (4) APPLIES.
The ship complies with the relevant requirements of the Convention, and this certificate shall, in accordance
with article 19 (4) of the Convention, be accepted as valid until .........................................................................

Signed: .................................................................................................
Seal or stamp (Name and signature of authorized official)
of the
Classification Place: ...................................................................................................
Society
Date: ...................................................................................................

ENDORSEMENT TO EXTEND THE VALIDITY OF THE CERTIFICATE UNTIL REACHING


THE PORT OF SURVEY OR FOR A PERIOD OF GRACE WHERE ARTICLE 19 (5) OR 19 (6)
APPLIES.
This certificate shall, in accordance with article 19 (5) / 19 (6) 3 of the Convention, be accepted as valid
until ....................................................................................................................................................................

Signed: ..................................................................................................
Seal or stamp (Name and signature of authorized official)
of the
Classification Place: ..................................................................................................
Society
Date: .................................................................................................

ENDORSEMENT FOR ADVANCEMENT OF ANNIVERSARY DATE WHERE ARTICLE 19 (8)


APPLIES
In accordance with article 19 (8) of the Convention the new anniversary date is ...............................................

Seal or stamp Signed: ..................................................................................................


of the (Name and signature of authorized official)
Classification
Society Place: ..................................................................................................

Date: ..................................................................................................

In accordance with article 19 (8) of the Convention the new anniversary date is ...............................................

Seal or stamp Signed: ..................................................................................................


of the (Name and signature of authorized official)
Classification
Society Place: ..................................................................................................

Date: ..................................................................................................

-4-A-6- NORMAM-06/DPC Mod2


ANEXO 4-A
Apêndice 4-A-6

CERTIFICADO INTERNACIONAL DE PREVENÇÃO DA POLUIÇÃO POR ÓLEO


Emitido conforme provisões da Convenção para Prevenção de Poluição por Navios 1973,
conforme modificado pelo Protocolo 1978, e como emendado pela Resolução MEPC...... (......)
(adiante denominado como “Convenção”) sob autoridade do
Governo da República Federativa do Brasil
pela ........................................................................................................................................................
(Este Certificado deverá ser suplementado pelo Registro de Construção e de Equipamento )

Características do navio:

Nome do Navio Indicativo de Arqueação bruta


Chamada

Porto de Registro Porte bruto Número IMO(1)

Tipo de navio*
Navio petroleiro
Navio outro que não navio petroleiro, com tanque de carga em conformidade com a regra 2( 2 ) do Anexo 1 da
Convenção
Navio outro que não os acima

CERTIFICA-SE:

1. que o navio acima foi vistoriado em conformidade com o Regulamento 4 do Anexo 1 da Convenção; e

2. que a vistoria demonstrou que a estrutura, equipamentos, sistemas, acessórios, arranjos e materiais do navio e suas
condições, estão em todos aspectos satisfatórios e que o navio atende aos requisitos aplicáveis do Anexo 1 da Convenção.

Este Certificado é válido até _________________________ sujeito a vistorias de acordo com o Regulamento 4 do Anexo 1
da Convenção.

Emitido em __________________________________________ no dia _____ de __________________ de 20____ .


(Local da vistoria)

_______________________________________________
Carimbo ou Pessoa autorizada (nome e assinatura)
estampa da
Sociedade
Classificadora

*
- Marque com um ‘x” no quadro apropriado.
ENDOSSO DAS VISTORIAS ANUAIS E INTERMEDIÁRIAS

- 4- A-1- NORMAM-06/DPC
Mod 1
ANEXO 4-A
Apêndice 4-A-6
CERTIFICA-SE que, na vistoria requerida pela Regra 4 do Anexo I da Convenção, o navio encontrava-se cumprindo com
as relevantes provisões da convenção

Vistoria Anual: Assinatura ________________________________________


Pessoa autorizada (nome e assinatura)
Selo ou
carimbo da Local _________________________________________
Sociedade
Classificadora Data _________________________________________

Vistoria Anual/Intermediária(2) : Assinatura _________________________________________


Pessoa autorizada (nome e assinatura)
Selo ou
Local _________________________________________
carimbo da
Sociedade
Data _________________________________________
Classificadora

Vistoria Anual/Intermediária(2): Assinatura _________________________________________


Pessoa autorizada (nome e assinatura)
Selo ou
carimbo da Local _________________________________________
Sociedade
Classificadora Data _________________________________________

Vistoria Anual: Assinatura _________________________________________


Pessoa autorizada (nome e assinatura)
Selo ou Local _________________________________________
carimbo da
Sociedade Data _________________________________________
Classificadora

VISTORIA ANUAL E INTERMEDIÁRIA DE ACORDO COM A REGRA 8(8)(c)


Certifica-se que em uma vistoria anual/intermediária de acordo com a regra 8(8)(c) do Anexo I da Convenção, o navio
encontrava-se cumprindo as provisões relevantes da Convenção.

Assinado: __________________________________________________________
Selo ou
carimbo da Pessoa autorizada (nome e assinatura)
Sociedade Local:____________________________________________________________
Classificadora
Data: ____________________________________________________________

ENDOSSO PARA EXTENDER A VALIDADE DO CERTIFICADO, QUANDO A VALIDADE


FOR MENOR QUE 5 ANOS E ONDE A REGRA 8 (3) FOR APLICADA
O navio encontra-se cumprindo com os requisitos relevantes da Convenção, e este Certificado será, de acordo com a

- 4- A-2- NORMAM-06/DPC
Mod 1
ANEXO 4-A
Apêndice 4-A-6
regra 8 (3) do Anexo I da Convenção, aceito como válido até ......................................................

Assinado: __________________________________________________________
Pessoa autorizada (nome e assinatura)
Selo ou carimbo
Local:____________________________________________________________
da Sociedade
Classificadora Data: ____________________________________________________________

ENDOSSO ONDE A VISTORIA DE RENOVAÇÃO FOI COMPLETADA E A REGRA 8 (4) FOI


APLICADA.
O navio encontra-se cumprindo com os requisitos relevantes da Convenção, e este Certificado será, de acordo com a
regra 8 (4) do Anexo I da Convenção, aceito como válido até ......................................................

Assinado: __________________________________________________________
Pessoa autorizada (nome e assinatura)
Selo ou carimbo
Local:____________________________________________________________
da Sociedade
Classificadora
Data: ____________________________________________________________

ENDOSSO PARA EXTENDER A VALIDADE DO CERTIFICADO ATÉ A CHEGADA AO


PORTO DA VISTORIA OU POR UM PERÍODO DE GRAÇA ONDE FOR APLICADA A REGRA
8 (5) OU 8 (6).
Este Certificado será, de acordo com a regra 8 (5) ou 8 (6)(2) do Anexo I da Convenção, aceito como válido até.............

Assinado: __________________________________________________________
Selo ou carimbo
Pessoa autorizada (nome e assinatura)
da Sociedade
Local:____________________________________________________________
Classificadora
Data: ____________________________________________________________

ENDOSSO PARA ANTECIPAÇÃO DA DATA DE ANIVERSÁRIO, QUANDO A REGRA 8 (8)


FOR APLICADA.
De acordo com a regra 8 (8) do Anexo I da Convenção, a nova data de aniversário é ..........................................................
Assinado: __________________________________________________________
Selo ou carimbo Pessoa autorizada (nome e assinatura)
da Sociedade Local:____________________________________________________________
Classificadora
Data: ____________________________________________________________

De acordo com a regra 8 (8) do Anexo I da Convenção, a nova data de aniversário é .....................................................
Assinado: __________________________________________________________
Selo ou carimbo Pessoa autorizada (nome e assinatura)
da Sociedade Local:____________________________________________________________
Classificadora
Data: ____________________________________________________________
(1 )
De acordo com o esquema de numeração adotado pela IMO para identificação de navios através da Res. A.600(l 5) – IMO Ship
Identification Number Scheme.
(2)
Cancelar apropriadamente.

- 4- A-3- NORMAM-06/DPC
Mod 1
ANEXO 4-A
Apêndice 4-A-6
REGISTRO DE CONSTRUÇÃO E EQUIPAMENTOS PARA NAVIOS QUE NÃO
SEJAM PETROLEIROS
CERTIFICADO IOPP FORMULÁRIO “A”
relativo às disposições do Anexo 1 da Convenção Internacional para Prevenção de Poluição
por Navios, 1973, como modificado pelo Protocolo 1978 (adiante denominado como
Convenção).
Este Registro deverá estar permanentemente anexo ao Certificado de IOPP

Notas:
1. Este impresso será usado para o terceiro tipo de navios conforme definido no Certificado de IOPP, ex.,
“navios diferentes dos acima”. Para petroleiros e navios não petroleiros com tanques de carga de acordo
com a Regra 2 (2 ) do Anexo 1 da Convenção, o impresso “Formulário B” será usado.
2. Este Certificado é redigido em português e inglês.
3. As entradas nos retângulos deverão ser feitas por uma cruz (x) para respostas “sim” ou “aplicáveis” ou por
um traço ( -) para as respostas “não ou “não aplicável”, conforme o caso.
4. As regras mencionados neste Registro referem-se a regras do Anexo 1 da Convenção e as Resoluções
referem-se às adotadas pela Organização Marítima Internacional ( IMO).
1. Dados do Navio
1.1 Nome do navio

1.2 Número de registro ou indicativo de chamada ________________________________

1.3 Porto de Registro _______________________________________________________

1.4 Arqueação bruta _______________________________________________________

1.5 Data de construção ______________________________________________________

1.5.1 Data de contrato de construção ________________________________________

1.5.2 Data de batimento de quilha ou estágio similar de construção ________________

1.5.3 Data de entrega ____________________________________________________

1.6 Grande conversão (se aplicável):

1.6.1 Data de contrato da conversão ________________________________________

1.6.2 Data na qual a conversão se iniciou ____________________________________

1.6.3 Data de término da conversão ___________________________________

1.7 Categoria do navio:

1.7.1
Navio novo de acordo com a Regra 1(6)

1.7.2
Navio existente de acordo com a Regra 1(7)

1.7.3
O navio foi aceito pela Administração como “navio existente” de acordo com a
Regra 1(7) devido atraso imprevisto da entrega

- 4- A-4- NORMAM-06/DPC
Mod 1
ANEXO 4-A
Apêndice 4-A-6
2. Equipamentos para controle de descarga de óleo do porão da praça de máquinas e de tanques de
óleo combustível ( Regras 10 e 16)
2.1 O carregamento de lastro em tanques de óleo combustível:
2.1.1
O navio pode em condições normais carregar água de lastro em tanques de óleo
combustível

2.2 Tipo de equipamento de filtragem de óleo instalado:
2.2.1 Equipamento capaz de produzir um efluente com conteúdo de óleo não excedendo
15 ppm -Regra 16 (4)
2.2.2 Equipamento capaz de produzir um efluente com conteúdo de óleo não excedendo
15 ppm com alarme e um dispositivo automático de parada Regra 16 ( 5)
2.3 O navio é permitido operar com o equipamento existente até 6 de julho de 1998 -Regra 16
(6) e está provido com:
2.3.1 Um equipamento capaz de produzir um efluente com conteúdo de óleo não
excedendo 15 ppm sem alarme
2.3.2 Um equipamento capaz de produzir um efluente com conteúdo de óleo não
excedendo 15 ppm com alarme e dispositivo manual de parada
2.4 Padrões de aprovação
2.4.1 O equipamento de separação/filtragem
.1 foi aprovado de acordo com a resolução A.393 (X)
.2 foi aprovado de acordo com a resolução MEPC.60(33)
.3 foi aprovado de acordo com a resolução A.233 (VII)
.4 foi aprovado de acordo com padrões nacionais não baseados nas resoluções
A.393 (X) ou A.233 (VII)
.5 não foi aprovado
2.4.2 A unidade de processo foi aprovada de acordo com a Resolução A.444 (XI)
2.4.3 O medidor de conteúdo de óleo:
- foi aprovado de acordo com a Resolução A.393(X)
- foi aprovado de acordo com a Resolução MEPC.60(33)
2.5 Máxima capacidade do sistema é .................. m3 / h
2.6 Dispensa do regulamento 16:
2.6.1 Os requisitos das Regras 16 (1) ou (2) estão dispensados para o navio de acordo
com o regulamento 16 (3) (a). O navio está operando exclusivamente em viagens
dentro de áreas especiais

2.6.2 0 navio está dotado com tanques para a retenção total a bordo de toda água oleosa,
como se segue:

- 4- A-5- NORMAM-06/DPC
Mod 1
ANEXO 4-A
Apêndice 4-A-6

Identificação do Localização dos Tanques Volume


Tanque Cavernas (de) – (até) Posição Lateral (m3)

Volume total: m3

3. Meios para retenção e eliminação dos resíduos de óleo ( borra ) ( Regra 17) e tanques de
retenção de águas oleosa
3.1 O navio possui tanques para armazenar os resíduos de óleo ( borra ) como se segue:

Identificação do Localização dos Tanques Volume


Tanque Cavernas (de) – (até) Posição Lateral (m3)

Volume total: m3

3.2 Meios para se eliminar os resíduos em adição aos tanques de borra:


3.2.1 Incinerador para os resíduos, capacidade: .....l/h
3.2.2 Caldeira auxiliar em condições de queimar resíduos
3.2.3
3.2.4
Tanque para misturar os resíduos com óleo combustível, capacidade ............. m³
Outros meios aceitáveis


3.3 0 navio está dotado com tanques para a retenção a bordo de água oleosa, como se segue:

Identificação do Localização dos Tanques Volume
Tanque Cavernas (de) – (até) Posição Lateral (m3)

Volume total: m3

4. Conexão padrão de descarga ( regulamento 19)

4.1 O navio está provido de uma rede para descarga de resíduos do porão da praça de máquinas
para instalações de recebimento, dotada com conexão padrão de

descarga de acordo com a Regra 19

5. Plano de emergência para prevenção da poluição por óleo ( regulamento 26)

- 4- A-6- NORMAM-06/DPC
Mod 1
ANEXO 4-A
Apêndice 4-A-6
5.1 O navio está provido com um plano de emergência para prevenção da poluição por óleo de
acordo com a Regra 26

6. Isenção
6.1 Isenções foram concedidas pela administração dos requisitos do capítulo II do Anexo 1 da
Convenção de acordo com o regulamento 2 (4) (a ) para os itens listados no(s) parágrafo(s)

.......................................................................................................................... deste Registro.

7. Equivalentes ( regulamento 3)

7.1 Disposições equivalentes foram aprovadas pela administração para certos requisitos do
Anexo 1, para os itens listados no(s) parágrafo(5) ....................................... ................... deste Registro.

CERTIFICA-SE que este Registro está correto em todo os aspectos.

Emitido em ________________________ no dia _____ de __________________ de 20____ .

_____________________________________________
Selo Pessoa autorizada (nome e assinatura)
ou carimbo
da
Sociedade
Classificadora

- 4- A-7- NORMAM-06/DPC
Mod 1
ANEXO 4-A
Apêndice 4-A-6
REGISTRO DE CONSTRUÇÃO E EQUIPAMENTOS PARA NAVIOS PETROLEIROS
CERTIFICADO IOPP – FORMULÁRIO “B”
relativo às disposições do Anexo 1 da Convenção Internacional para Prevenção de Poluição por
Navios, 1973, como modificado pelo Protocolo 1978 (adiante denominado como Convenção).

Este Registro deverá estar permanentemente anexo ao Certificado de IOPP e todo tempo
disponíveis a bordo do navio

Notas:
1. Este impresso será usado para os primeiros dois tipos de navios definidos no Certificado IOPP, i.e.,
“petroleiros” e “navios outros que não petroleiros com tanques de carga de acordo o Regra 2 (2) do Anexo
1 da Convenção”. Para o terceiro tipo de navios como definido no Certificado de IOPP, o formulário A
deverá ser usado.
2. Este Certificado é redigido em português e inglês.
3. As entradas nos retângulos deverão ser feitas ou por uma cruz ( x) para respostas “sim” ou “aplicável” ou
por um traço (-) para respostas “não” ou “não aplicável”, conforme o caso.
4. A menos que especificado de modo diferente, as regras mencionadas neste Registro referem-se a regras do
Anexo 1 da Convenção e as resoluções referem-se às adotadas pela Organização Marítima Internacional
(IMO)

1. Características do navio
1.1 Nome do navio

1.2 Número de registro ou indicativo de chamada ...........................................................

1.3 Porto de registro : .......................................................................................................

1.4 Arqueação bruta .........................................................................................................

1.4 Capacidade de carregamento do navio ................................................................. m3

1.5 Porte bruto do navio ....................................................... toneladas métricas – Regra 1(22)

1.6 Comprimento do navio ................................................................... m – Regra 1(18)

1.7 Data de Construção:


1.7.1Data do contrato de construção .......................................................................

1.7.2 Data de batimento da quilha ou num estágio similar de construção ..............

1.7.3 Data da entrega .................................................................................................

1.8 Grande conversão ( se aplicável):


1.8.1 Data de contrato da conversão............................................................................

1.8.2 Data na qual a conversão começou .................................................................

1.8.3 Data da complementação da conversão ..........................................................

1.9 Categoria do navio:

- 4- A-8- NORMAM-06/DPC
Mod 1
ANEXO 4-A
Apêndice 4-A-6

1.9.1 Navio novo de acordo com a Regra 1(6)


1.9.2 Navio existente de acordo com a Regra 1(7)
1.9.3 Navio petroleiro novo de acordo com a Regra 1(26)
1.9.4 Navio petroleiro existente de acordo com a Regra 1(27)
1.9.5
O navio foi aceito pela Administração como um “navio existente” sob a Regra 1(7) ,
devido a um atraso imprevisto na entrega.

1.9.6
O navio foi aceito pela Administração como um “navio petroleiro existente” sob a Regra
1 (27 ) devido a um atraso imprevisto na entrega

1.9.7 O navio não é requerido a cumprir a Regra 24 devido a um atraso imprevisto na entrega
1.10 Tipo do navio:

1.10.1 Navio para óleo cru


1.10.2 Navio de produtos
(bis) 1.10.2
Navio de produtos, outro que não transporte óleo combustível ou óleo diesel pesado como
referida na regra 13 G (2 bis), ou óleo lubrificante

1.10.3 Navio para óleo cru/produtos
1.10.4 Navio combinado
1.10.5
Navio outro que um petroleiro, com tanques de carga de acordo com a Regra 2(2) do
Anexo I da Convenção

1.10.6 Navios petroleiros exclusivos para o transporte de produtos referidos na Regra 15(7)
1.10.7
O navio estando designado como um “transportador de óleo cru”, operando com COW, é
também designado como um “transportador de produtos” operando com CBT, para o qual

um Certificado de IOPP também foi emitido em separado
1.10.8
O navio estando designado como um “transportador de produtos”, operando com CBT, é
também designado como um “transportador de óleo cru” operando com COW, para o qual

um Certificado de IOPP separado também foi emitido
1.10.9 Navios químicos transportando óleo
2. Equipamento para controle da descarga de óleo do porão da praça de máquinas e tanques de
óleo combustível ( Regras 10 e 16 )
2.1 Transporte de água de lastro em tanques de óleo combustível
2.1.1 O navio pode sob condições normais transportar água de lastro nos tanques
de óleo combustível
2.2 Tipo de equipamento de filtragem de óleo instalado:
2.2.1 Equipamento capaz de produzir um efluente com conteúdo de óleo não
excedendo15 ppm - Regra 16 (4)
Equipamento capaz de produzir um efluente com conteúdo de óleo não
2.2.2
excedendo ppm com alarme e um dispositivo automático de parada -
Regra16 (5)
2.3 O navio é permitido operar com o equipamento existente até 6 de julho de 1998 –
Regra 16(6), e está provido com :
2.3.1 Um equipamento capaz de produzir um efluente com conteúdo de óleo não
excedendo 15 ppm, sem alarme.

2.3.2 Um equipamento capaz de produzir um efluente com conteúdo de óleo não
excedendo l5ppm com alarme e dispositivos manual de parada.

2.4 Padrões de aprovação:

- 4- A-9- NORMAM-06/DPC
Mod 1
ANEXO 4-A
Apêndice 4-A-6

2.4.1 O sistema de separação/filtragem:


.1 foi aprovado de acordo com a resolução A.393 (X)
.2 foi aprovado de acordo com a resolução MEPC. 60 (33)
.3 foi aprovado de acordo com a resolução A.233 (VII)
.4 foi aprovado de acordo com padrões nacionais não baseados nas Resoluções A.393 (X)
ou A.233 (VII)

.5 não foi aprovado
2.4.2 A unidade de processo foi aprovada de acordo com a Resolução A.444 (XI)
2.4.3 O medidor de quantidade de óleo:
.1 foi aprovado de acordo com a Resolução A.393(X)
.2 foi aprovado de acordo com a Resolução MEPC. 60 (33)
2.5 Máxima capacidade do sistema é .............................. m3/h

2.6 Dispensa do Regra 16:


Os requisitos das Regras 16 (1) ou (2) estão dispensados para o navio de acordo com o
2.6.1
Regra 16(3) (a). O navio está operando exclusivamente em viagens dentro de áreas
especiais ................................................................................................................................
2.6.2
O navio está dotado com tanques com um volume para a retenção total a bordo de toda
água oleosa, como a seguir:

Localização do tanque Volume
Cavernas (de) – (até) Posição Lateral (m3)

Volume total: m3

2.6.3
Em lugar de tanques de armazenagem, o navio está provido com arranjos para transferir a
água oleosa para o tanque de resíduos

3. Meios para retenção e eliminação dos resíduos de óleo ( borra ) - Regra 17


3.1 o navio possui tanques para armazenar os resíduos de óleo ( borra ) como se segue:

Localização do tanque Volume


Cavernas (de) – (até) Posição Lateral (m3)

Volume total: m3
Meios para se eliminar os resíduos em adição aos tanques de borra:
3.2

- 4- A-10- NORMAM-06/DPC
Mod 1
ANEXO 4-A
Apêndice 4-A-6

3.2.1
Incinerador para os resíduos, capacidade ............................ l/h

3.2.2
Caldeira auxiliar em condições de queimar resíduos

3.2.3
Tanque para misturar os resíduos com óleo combustível , capacidade ...........m3

3.2.4
Outros meios aceitáveis ................................................................................

3.3
O navio está dotado com tanques para a retenção a bordo de água oleosa, como a seguir:

Localização do tanque Volume
Cavernas (de) – (até) Posição Lateral (m3)

Volume total: m3

4. Conexão padrão de descarga ( Regra 19)

4.1
O navio é provido com uma rede para a descarga para instalações receptoras de resíduos do porão da
praça de máquinas, instalada com uma conexão padrão de descarga de acordo com o Regra 19

5. Construção ( Regra 13, 24 e 25)

5.1 De acordo com os requisitos do Regra 13, o navio é:

5.1.1
Requerido estar provido com SBT, PL e COW

5.1.2
Requerido estar provido com SBT e PL

5.1.3
Requerido estar provido com SBT

5.1.4
Requerido estar provido com SBT ou COW

5.1.5
Requerido estar provido com SBT ou CBT

5.1.6
Não requerido cumprir com os requisitos da Regra 13

5.2 Tanques de lastro segregado (SBT)

5.2.1 O navio é provido com SBT de acordo com a Regra 13


5.2.2
O navio é provido com SBT os quais são dispostos em locais protegidos (PL) de acordo
com o Regra 13E

5.2.3 SBT são distribuídos como se segue:
Tanque Volume (m3) Tanque Volume (m3)

Volume total : (m3)


5.3 Tanques dedicados para lastro limpo ( CBT)

- 4- A-11- NORMAM-06/DPC
Mod 1
ANEXO 4-A
Apêndice 4-A-6

5.3.1
O navio é provido com CBT de acordo com a Regra 13A, e pode operar:
como um transportador de produto

5.3.2 CBT são distribuídos como se segue:

Tanque Volume (m3) Tanque Volume (m3)

Volume total : (m3)

5.3.3
O navio foi suprido com um Manual Operação para os Tanques Dedicados
para de Lastro Limpo o qual está datado de .........................................

5.3.4
O navio tem os arranjos de tubulação e bomba para lastro do CBT e manuseio da carga de
óleo em comum

5.3.5
O navio tem arranjos de tubulação e bombeamento separados e independentes para lastro
dos tanques CBT

Lavagem por óleo cru (COW)
5.4
5.4.1
O navio está equipado com um sistema de COW de acordo com a Regra 13 B

5.4.2
O navio é equipado com um sistema de COW de acordo com a Regra 13(6), exceto que a
eficiência do sistema não foi confirmada de acordo com a Regra 13 (6 ) e parágrafo 4.2.10

das Especificações Revisadas do COW (Resolução A.446 (XI)
5.4.3
O navio é equipado com um Manual de Equipamentos e Operação de Limpeza por Óleo
Cru, datado de ...............................

5.4.4
O navio não é requerido ser, mas é equipado com COW de acordo com os aspectos de
segurança das Especificações Revisadas do COW – Resolução A 446 (XI)

Isenção da Regra 13
5.5
5.5.1
O navio está operando somente no tráfego entre ..........................................
.......................................................................................................................

de acordo com a Regra 13 C e, portanto isento dos requisitos da Regra 13
5.5.2
O navio está operando com um arranjo especial de lastro de acordo com a Regra 13D e é,
portanto, isento do Regra 13

Limitação de tamanho e arranjo dos tanques de carga – Regra 24
5.6
5.6.1
O navio é requerido ser construído de acordo, e cumpre os requisitos da Regra 24

5.6.2
O navio é requerido ser construído de acordo, e cumpre os requisitos da Regra 24(4) –
Veja Regra 2 (2).

Subdivisões e estabilidade ( Regra 25)
5.7
5.7.1
O navio é requerido ser construído de acordo, e cumpre os requisitos do Regra 25

5.7.2
Informações e dados requeridos sob o Regra 25 ( 5 ) foram supridos ao navio em um
formulário aprovado

5.7.3
O navio é requerido ser construído de acordo, e cumpre os requisitos do Regra 25A

5.7.4
Informações e dados requeridos sob o Regra 25 A para transportadores combinados foram
supridos ao navio em um procedimento escrito, aprovado pela Administração

5.8 Construção de casco duplo


O navio é requerido ser construído de acordo com o Regra 13F e cumpre com os
5.8.1

- 4- A-12- NORMAM-06/DPC
Mod 1
ANEXO 4-A
Apêndice 4-A-6
requisitos do:
.1 parágrafo ( 3 ) (construção de casco duplo)

.2 parágrafo (4) ( petroleiros com altura média de convés com costado duplo)

.3 parágrafo (5) (método alternativo aprovado pelo Comitê de Proteção ao Ambiente
Marinho)

5.8.2
O navio é requerido ser construído de acordo com o Regra 13F ( 7 ) e cumpre com o
mesmo ( requisitos de fundo duplo)

5.8.3
O navio é requerido cumprir com os requisitos do Regra 13F

5.8.4
O navio está sujeito ao Regra 13G e

.1 é requerido cumprir com o Regra 13F até ...........

.2 seu arranjo é tal que os seguintes tanques ou espaços não são usados para o transporte
de óleo: ..............................................................................

.3 está provido com o manual operacional aprovado em .................................de acordo
com a resolução MEPC. 64 (36) ...........................................................................................

.4 está autorizado continuar em operação de acordo com a regra 13 G (5)(a)

.5 está autorizado continuar em operação de acordo com a regra 13 G (5)(b)

.6 está autorizado continuar em operação de acordo com a regra 13 G (7)

5.8.5
O navio não está sujeito ao Regra 13G

6. Retenção de óleo a bordo ( Regra 15)
Sistema de controle e monitorização da descarga de óleo
6.1
6.1 .1
O navio está sob a categoria ............................... de navio petroleiro como definido na
resolução A.496 (XII) ou A.586 (14 )(1) (cancelar como aplicável)

6.1.2 O sistema compreende:
.1 unidade de controle
.2 unidade computadora
.3 unidade de cálculo
6.1.3 O sistema é:
.1 instalado com um inter-travamento na partida
.2 instalado com um dispositivo automático de parada.

O medidor de quantidade de óleo é aprovado sob os termos da resolução A.393 (X ) ou
6.1.4
A. 586 (14 ) (cancelar apropriadamente) adequado para:
.1 óleo cru
.2 produtos escuros
.3 produtos claros
.4 substâncias oleosas líquidas nocivas como listadas no anexo ao Certificado
6.1.5
O navio foi suprido com um manual do sistema de controle e monitorização de descarga
de óleo

(1)
- 1 Os petroleiros que bateram quilha, ou estavam em estágio similar de construção, em ou após 2 de outubro
de 1986 deverão ser dotados com um sistema aprovado de acordo com a resolução A.586 (14)
6.2 Tanques de sobras

6.2.1 O navio é provido com ............................. tanques dedicados para sobras com a
capacidade total de .............. m3 , que é ............ % da capacidade de óleo transportado de

- 4- A-13- NORMAM-06/DPC
Mod 1
ANEXO 4-A
Apêndice 4-A-6
acordo com:
.1Regral5 (2) (c)

.2 Regra 15 (2) (c) (i)

.3 Regra 15 (2) (c) (ii)

.4 Regra 15 (2) (c) (iii)

6.2.2 Tanques de carga foram designados como tanques de sobras

6.3 Detetor de interface óleo/água:

6.3.1 O navio é provido com um detetor de interface óleo/água aprovado sob os termos da
resolução MEPC.5 (XIII)
6.4 Isenções do Regra 15:

6.4.1 O navio é isento dos requisitos do Regra 15 (1), ( 2 ) e ( 3 ) de acordo com o Regra 15(7)

6.4.2 O navio é isento dos requisitos do Regra 15 (1), (2 ), e ( 3 ) de acordo com o Regra 2 (2)

6.5 Dispensa do Regra 15

6.5.1 Os requisitos do Regra 15 ( 3 ) são dispensados para o navio de acordo com o Regra 15
( 5) ( b). O navio está operando exclusivamente em:
.1 um específico tráfego sob o Regra 13C

.2 viagens dentro de áreas especiais

.3 viagens, dentro de 50 milhas da costa mais próxima fora das áreas especiais, de 72
horas ou menos de duração restrita a ..................................
........................................................................................................................

7. Arranjos de descarga, bombas e tubulação ( Regra 18)


7.1 As saídas para descarga de bordo para o lastro segregado estão localizadas:

7.1.1 acima da linha d’ água


7.1.2 abaixo da linha d’água
As saídas para descarga de bordo, outra que a descarga do piano, para lastro
7.2
limpo estão localizadas:
7.2.1 acima de linha d’água
7.2.2 abaixo da linha d’ água
As saídas para descarga de bordo, outra que a descarga do piano, para o lastro sujo ou água
7.3
misturada com óleo oriunda dos tanques de carga estão localizadas2
7.3.1 acima da linha d’água
7.3.2
abaixo da linha d’ água em conjunto com parte do arranjo de fluxo de acordo com a
Regra 18 (6 ) (e)

(2)
7.3.3 abaixo da linha d’ água
Somente aquelas saídas de descarga que podem ser monitoradas devem ser indicadas

7.4 Descarga de óleo das bombas de carga e linhas de óleo ( Regra 18 (4 ) e ( 5))

7.4.1 Meios para drenar todas as bombas e linhas de carga após término da descarga
.1 drenos capazes de serem descarregados para um tanque de carga ou de sobras
- 4- A-14- NORMAM-06/DPC
Mod 1
ANEXO 4-A
Apêndice 4-A-6
.2 dotado de uma linha especial de pequeno diâmetro para descarga para terra
8. Plano de emergência para prevenção da poluição por óleo ( Regra 26)
8.1
O navio é provido com um plano de emergência para prevenção de poluição por óleo de acordo com
a Regra 26

9. Arranjos equivalentes para navios químicos transportando óleo
Como arranjo equivalente para o transporte de óleo por um navio químico, o navio é dotado com o
9.1
seguinte equipamento, em vez dos tanques de sobras ( parágrafo 6.2 acima ) e detetores de interface
óleo/água ( parágrafo 6.3 acima):
9.1.1
equipamento separador de óleo-água capaz de produzir uma mistura com
conteúdo de óleo menor que 100 ppm, com a capacidade de ................m3/h

9.1.2 um tanque de armazenagem com a capacidade de ......... m3/h
9.1.3 um tanque para coletar as águas de lavagem dos tanques o qual é;
.1 um tanque dedicado
.2 um tanque de carga designado como um tanque de coleta
9.1.4
uma bomba de transferência permanentemente instalada para descarregar para fora de
bordo os efluentes contendo óleo através do equipamento

separador de água e óleo
9.2
O equipamento separador de água e óleo foi aprovado sob os termos da resolução A.393 (X) e é
satisfatório para todos os produtos do Anexo I

9.3 O navio possui um Certificado para Transporte de Produtos Químicos Perigosos a Granel
10. Substâncias líquidas oleosas nocivas
10.1
O navio está autorizado, de acordo com o requerimento 14 do Anexo II da Convenção, a transportar
substâncias líquidas oleosas nocivas especificadas na lista (3) anexa

11. Isenção
11.1
Isenções foram dadas pela Administração dos requisitos dos capítulos II e III do Anexo 1 da
Convenção de acordo com o Regra 2 (4) (a) sobre aqueles itens listados sob o(s) parágrafo(s)

............................................................................................................................ deste Registro
(3)
- A lista de substancias líquidas oleosas nocivas permitidas para o transporte, assinada, datada e certificada
por um selo ou carimbo da autoridade que a está emitindo deverá estar anexada.

12. Equivalentes ( Regra 3)


12.1
Equivalentes foram aprovados pela Administração para certos requisitos de Anexo I nos itens
listados sob o(s) parágrafo(s) .............................................................................. deste Registro

CERTIFICA-SE que este Registro está correto em todo os aspectos.

Emitido em ________________________________________________ no dia _____ de __________________ de 20____ .

Selo ou
_______________________________________________
carimbo da Pessoa autorizada (nome e assinatura)
Sociedade
Classificadora

- 4- A-15- NORMAM-06/DPC
Mod 1
ANEXO 4-A
Apêndice 4-A-6

INTERNATIONAL OIL POLLUTION PREVENTION CERTIFICATE


Issued under the provisions of the International Convention for the Prevention of Pollution
from Ships, 1973, as modified by the Protocol of 1978 relating thereto, and as amended by resolution
MEPC.39 (29), (hereinafter referred to as “Convention) under the authority of the Government of
the Federative Republic of Brazil

(This Certificate shall be supplemented by a Record of Construction and Equipment)


Particulars of Ship:
Name of Ship Distinctive number or letters Port of Registry

Deadweight of ship (metric tons) IMO Number (1) Gross Tonnage

Type of Ship

Oil tanker
Ship other than na oil tanker with cargo tanks coming under Regulation 2(2) of Annex 1 of the Convention

Ship other than any of the above

THIS IS TO CERTIFY:

1. That the ship has been surveyed in accordance with Regulation 4 of the Annex I of the Convention, and

2. That the survey shows that the structure, equipments, systems, fittings, arrangements and material of the ship and the
condition thereof are in all respect satisfactory and that the ship complies with the applicable requirements of the Annex I
of the Convention.

This Certificate is valid until _______________________________________________ subjected to surveys in accordance


with the Regulation 4 of the Annex I of the Convention.

Issued at _________________________________________ Date of issue: _____ of __________________ of 20____ .

Seal or _______________________________________________
stamp of the Signature of authorized official
Classification
Society

(1 )
De acordo com o esquema de numeração adotado pela IMO para identificação de navios através da Res. A.600(l 5) – IMO Ship
Identification Number Scheme.

- 4- A-16- NORMAM-06/DPC
Mod 1
ANEXO 4-A
Apêndice 4-A-6

ENDORSEMENT FOR ANNUAL AND INTERMEDIATE SURVEYS


This is to certify that, at a survey required by Regulation 4 of the Annex I of the Convention, the ship was found to comply
with the relevant provisions of the Convention.

Annual survey Signed: ____________________________________________________


Name and signature of authorized official

Seal or Place: _____________________________________________________


stamp of the
Classification Date: _____________________________________________________
Society

Annual/Intermediate* survey Signed: ____________________________________________________


Name and signature of authorized official

Place: _____________________________________________________
Seal or
stamp of the Date: _____________________________________________________
Classification
Society

Annual/Intermediate* survey Signed: ____________________________________________________


Name and signature of authorized official

Place: _____________________________________________________
Seal or
stamp of the Date: _____________________________________________________
Classification
Society

Annual survey Signed: ____________________________________________________


Name and signature of authorized official
Seal or
stamp of the Place: _____________________________________________________
Classification
Society Date: _____________________________________________________

* Delete as applicable

Annual / Intermediate survey in accordance with regulation 8 (8)(c)


THIS IS TO CERTIFY that, at an annual / intermediate (*) survey in accordance with regulation 8 (8)(c) of
the Annex I of the Convention, the ship was found to comply with the relevant provisions of the Convention.

Seal or Stamp Signed: .....................................................................................................................


of the Name and signature of authorized official
Classification Place: .......................................................................................................................
Society
Date: .........................................................................................................................
Endorsement to extend the certificate if valid for less than 5 years where regulation 8 (3) applies

- 4- A-17- NORMAM-06/DPC
Mod 1
ANEXO 4-A
Apêndice 4-A-6
The ship complies with the relevant provisions of the Convention, and this certificate shall, in accordance with
regulation 8 (3) of Annex I of the Convention, be accepted as valid until ....................................................................

Seal or Stamp Signed: .....................................................................................................................


of the Name and signature of authorized official
Classification Place: .......................................................................................................................
Society
Date: ........................................................................................................................

Endorsement where the renewal survey has been completed and regulation 8 (4) applies
The ship complies with the relevant requirements of the Convention, and this certificate shall, in accordance with
regulation 8 (4) of Annex I of the Convention, be accepted as valid until ..............................................................................

Seal or Stamp Signed: ................................................................................................................


of the Name and signature of authorized official
Classification Place: ..................................................................................................................
Society
Date: ...................................................................................................................

Endorsement to extend the validity of the certificate until reaching the port of survey or a period of
grace where regulation 8 (5) or 8 (6) applies.
This certificate shall, in accordance with regulation 8 (5) / 8 (6) (*) of Annex I of the Convention, be accepted as valid
until.....................................................................................................

Seal or Stamp Signed: .................................................................................................................


of the Name and signature of authorized official
Classification Place: ...................................................................................................................
Society
Date: ....................................................................................................................

Endorsement for advancement of anniversary date where regulation 8 (8) applies.

In accordance with regulation 8 (8) of the Convention, the new anniversary date is .............................................

Signed: ................................................................................................................
Seal or Stamp Name and signature of authorized official
of the Place: ..................................................................................................................
Classification
Society Date: ...................................................................................................................

In accordance with regulation 1/14 (h) of the Convention, the new anniversary date is .......................................

Signed: .................................................................................................................
Seal or Stamp Name and signature of authorized official
of the Place: ...................................................................................................................
Classification
Society Date: ....................................................................................................................

- 4- A-18- NORMAM-06/DPC
Mod 1
ANEXO 4-A
Apêndice 4-A-6
RECORD OF CONSTRUCTION AND EQUIPAMENT FOR SHIPS OTHER THAN OIL
TANKERS – (IOPP FORM A)
in respect of the provisions of Annex 1 of the International Convention for the Prevention
of Pollution from Ships, 1973, as modified by the Protocol 1978 relating thereto
(hereinafter referred to as “the Convention”)

This Record shall be permanently attached to IOPP Certificate and with it shall be available on board the ship
at all times
Notes:
1. This form is to be used for the third in type of ships as categorized in the Certificate of IOPP, i e., “ships other
than any of the above.” For oil tankers and ships other than oil tankers with cargo tanks coming under
regulation 2 (2) of the Annex 1 of the Convention, the Form B shall be used.
2. This Certificate is issued in Portuguese and English.
3. Entries in the boxes shall be made by inserting either a cross (x) for the answer “yes” or
“applicable” or a dash (-) for the answer “no” and “not applicable”, as appropriated.
4. Regulation mentioned in this Record refer to Regulations of Annex 1 of the Convention and
Resolutions refer to those adopted by the International Maritime Organization (IMO).

1. Particulars of ship
1.1 Name of ship:
1.2 Distinctive number or letters:
1.3 Port of Registry:
1.4 Gross Tonnage:
1.5 Date of build:
1.5.1 Date of building contract: .........................................................................................
1.5.2 Date on which keel was laid or ship was at similar stage of construction: ..............
1.5.3 Date of delivery: .......................................................................................................
1.6 Major conversion (if applicable):
1.6.1 Date of conversion contract.......................................................................................
1.6.2 Date on which conversion was commenced ................................................................
1.6.3 Date of completion of conversion .............................................................................
1.7 Status of ship:
1.7.1 New ship in accordance with regulation 1(6)
1.7.2 Existing ship in accordance with regulation 1(7)
1.7.3
The ship has been accepted by the Administration as an “existing ship” under regulation
1 ( 7) due to unforeseen delay in delivery.
2. Equipment for the control of oil discharge from machinery space bilge and all fuel tanks
(regulations 10 and 16)
2.1 Carriage of ballast water in oil fuel tanks:
2.1.1 The ship may, under normal conditions, carry ballast water in fuel oil tanks
2.2 Type of oil filtering equipment fitted:
2.2.1 Oil filtering (15 ppm ) equipment ( regulation 16(4) )
2.2.2 Oil filtering (15 ppm ) equipment with alarm and automatic stopping device
regulation 16 (5)

- 4- A-19- NORMAM-06/DPC
Mod 1
ANEXO 4-A
Apêndice 4-A-6

2.3 The ship is allowed to operate with the existing equipment until 6 de July 1998 regulation
16 ( 6 ) and is fitted with:
2.3.1 Oily filtering (15 ppm) equipment without alarm.
2.3.2 Oily filtering (15 ppm) equipment with alarm and manual stopping device
2.4 Approval standards:
2.4.1 The separating/filtering equipment:
.1 has been approved in accordance with Resolution A.393 (X)
.2 has been approved in accordance with Resolution MEPC.60 (33)
.3 has been approved in accordance with Resolution A.233 (VII)
.4 has been approved in accordance with national standards not based upon
Resolution A.393 (X) or A.233 (VIl)
.5 has not been approved
2.4.2 the process unit has been approved in accordance with Resolution A.444(XI)
2.4.3 the oil content meter:
.1 has been approved in accordance with Resolution A.393 (X)
.2 has been approved in accordance with Resolution MEPC.60 (33)
2.5 Maximum throughput of the system is .................................................................. m3/h
2.6 Waiver of Regulation 16:
2.6.1 the requirements of Regulation 16(1) and (2) are waived in respect of the ship in
accordance with o Regulation 16(3) (a). The ship is engaged exclusively on voyages
within special area(s) ..................................................................................................

2.6.2 The ship is fitted with holding tank(s) for the total retention on board of all oily
bilge water as follows:

Tank identification Tank localization Volume (m3)


Frames (from) – (to) Lateral posion

Total volume: m3

3. Means for retention and disposal of all residues (sludge) (Regulation 17) and bilge water
holding tank(s)
3.1 The ship is provided with ou residue ( sludge ) tanks as follows:
Tank identification Tank localization Volume (m3)
Frames (from) – (to) Lateral posion

Total volume: m3

- 4- A-20- NORMAM-06/DPC
Mod 1
ANEXO 4-A
Apêndice 4-A-6
3.2 Means for disposal of residues in addition to the provision of sludge tanks:
3.2.1 Incinerator for oil residues, capacity: ..................... l/h
3.2.2 Auxiliary boiler suitable for burning oil residues
3.2.3 Tank for mixing oil residues with fuel oil, capacity ................................m³
3.2.4 Other acceptable means ............................................................................
3.3 The ship is fitted with holding tank(s) for the retention on board of oily bilge water as
follows:

Tank identification Tank localization Volume (m3)


Frames (from) – (to) Lateral posion

Total volume: m3

4. Standard discharge connection (Regulation 19)


4.1 the ship is provided with a pipeline for the discharge of residues from machinery bilge to
reception facilities, fitted with a standard connection in accordance with Regulation 19

5. Shipboard ali pollution emergency plan (Regulation 26)

5.1 The ship is provided with Shipboard Oil Pollution Emergency Plan in compliance with
Regulation 26.

6. Exemption

6.1 Exemptions have been granted by the administration from the requirements of Chapter II of
Annex 1 of the Convention in accordance with Regulation 2 (4)( a) on those items listed

under paragraph(s) ...................................................................................................
..................................................................................................................of this Record.

7. Equivalents (Regulation 3)

7.1 Equivalents have been approved by the administration for certain requirements of Annex 1
on those items listed under paragraph(s) ...............................................................................

.....................................................................................................................of this Record.

This is to certify that this Record is correct in all respects.

Issued at ....................................................................... Date of issue: ...........of ....................of 20......


(place of issue)

Seal or _______________________________________________
stamp of the Name and signature of authorized official
Classification
Society

- 4- A-21- NORMAM-06/DPC
Mod 1
ANEXO 4-A
Apêndice 4-A-6

RECORD OF CONSTRUCTION AND EQUIPMENT FOR OIL TANKERS


(IOPP FORM B )
in respect of the provisions of Annex I of the International Convention for the Prevention of
Pollution from Ships, 1973, as modified by the Protocol of 1978 relating thereto (hereinafter
referred to as “the Convention”).

This Record shall be permanently attached to the IOPP Certificate. The IOPP Certificate shall
be available on board the ship at all times.

Notes:
1.This form is to be used for the first two types of ships as categorized in the IOPP Certificate, e. “oil
tankers” and “ships other than oil tankers with cargo tanks coming under regulation 2(2) of Annex I of
the Convention”. For the third type of ship as categorized in the IOPP Certificate, Form A shall be
used
2.This Record is issued in Portuguese and in English.
3.Entries in boxes shall be made by inserting either a cross (x ) for the answers “yes” and “applicable”
or a dash (- ) for the answers “no” and “not applicable” as appropriate.
4.Unless otherwise stated, regulations mentioned in this Record refer to regulation of Annex I of the
Convention and resolutions refer to those adopted by the International Maritime Organization.

1. Particulars of Ship:

1.1 Name of Ship

1.2 Distinctive number or letters ...................................................................................


1.3 Port of Registry ......................................................................................................
1.4 Gross tonnage ...........................................................................................................
1.5 Carrying capacity of ship ................................................................................... m3
1.6 Deadweight of ship ...............................................(metrics tons)– Regulation 1(22)
1.7 Length of ship ........................................................................ m – Regulation 1(18)
1.8 Date of build:

1.8.1 Date of building contract: .....................................................................................


1.8.2 Date on which keel was laid or ship was ar a similar stage of construction.........
1.8.3 Date of delivery.....................................................................................................

1.9 Major conversion (if applicable):


1.9.1 Date of conversion contract
1.9.2 Date on which conversion was commenced
1.9.3 Date of completion of conversion

1.10 Status of ship:

- 4- A-22- NORMAM-06/DPC
Mod 1
ANEXO 4-A
Apêndice 4-A-6

1.10.1 New ship in accordance with regulation 1(6)


1.10.2 Existing ship in accordance with regulation 1(7)
1.10.3 New oil tanker in accordance with regulation 1(26)
1.10.4 Existing oil tanker in accordance with regulation 1(27)
1.10.5 the ship has been accepted by the Administration as an ‘existing ship” under
regulation 1 (7 ) due to unforeseen delay in delivery.

1.10.6 the ship has been accepted by the Administration as an ‘existing oil tanker’ under
regulation 1(27 ) due to unforeseen delay in delivery

1.10.7 the ship is not required to comply with the provisions of regulation 24 due to
unforeseen delay in delivery

1.11 Type of Ship:
1.11.1 Crude oil tanker
1.11.2 Product carrier
1.11.2 (bis) Product carrier not carrying fuel oil or heavy diesel oil as referred to in
regulation 13 G (2 bis), or lubrication oil

1.11.3 Crude oil / product carrier
1.11.4 Combination carrier
1.11.5 Ship, other than oil tanker, with cargo tanks coming under regulation 2(2) of
Annex I of the Convention

1.11.6 Oil tanker dedicated to the carriage of products referred to in regulation 15(7)
1.11.7 the ship, being designated as a “crude oil tanker” operating with COW, is also
designated as a “product carrier” operating with CBT, for which separate IOPP

Certificate has also been issued
1.11.8 the ship, being designated as a “product carrier” operating with CBT, is also
designated as a “crude oil tanker” operating with COW, for which a separate

IOPP Certificate has also been issued.
1.11.9 Chemical tanker carrying oil
2. Equipment for the control of discharge from machinery space bilge and fuel tanks (regulations
10 and 16)
2.1 Carriage of ballast water in oil fuel tanks
2.1.1 the ship may, under normal conditions, carry ballast water in oil fuel tanks
2.2 Type of oil filtering equipment fitted
2.2.1 oi1 filtering (15 ppm ) equipment ( regulation 16(4 ))
2.2.2 oil filtering (15 ppm ) equipment with alarm and automatic stopping device
regulation 16(5)

the ship is allowed to operate with the existing equipment until 6 July 1998 (regulation
2.3
16 (6 ) and is fitted with:
2.3.1 oi1 filtering (15 ppm ) equipment without alarm

2.3.2 oil filtering (15 ppm ) equipment with alarm and manual stopping device

2.4 Approval standards:

- 4- A-23- NORMAM-06/DPC
Mod 1
ANEXO 4-A
Apêndice 4-A-6
the separating / filtering system:
2.4.1
.1 has been approved in accordance with resolution A.393 (X)
.2 has been approved in accordance with resolution MEPC.60 (33 )
.3 has been approved in accordance with resolution A.233 (VII )
.4 has been approved in accordance with national standards not based upon
resolution A.393 (X) or A.233 (VII)

.5 has not been approved
2.4.2 the process unit has been approved in accordance with resolution A.444 ( XI)

the oil content meter:
2.4.3
.1 has been approved in accordance with resolution A.393 (X)

.2 has been approved in accordance with resolution MEPC.60 (33)

2.5 Maximum throughput of the system is ....................................................m3/h
2.6 Waiver of regulation 16:
the requirements of regulation 16 (1) or (2 ) are waived in respect of the ship in
2.6.1
accordance with regulation 16 ( 3 ) ( a). The ship is engaged exclusively on
voyages within special area(s): ...............................................................................
2.6.2 the ship is fitted with holding tank(s) for the total retention on board of all oily
bilge water as follows:

Tank Identification Tank location Volume
Frames (from) – (to) Lateral position (m3)

Total Volume: m3

2.6.3 in lieu of the holding tank the ship is provided with arrangements to transfer bilge
water to the slop tank

3. Means for retention and disposal of oil residues (sludge) ( regulation 17) and bilge water holding
tank(s)
3.1 The ship is provided with oil residue ( sludge ) tanks as follows:

Tank Identification Tank location Volume


Frames (from) – (to) Lateral position (m3)

Total Volume: m3

Means for the disposal of residues in addition te the provision of sludge tanks:
3.2

- 4- A-24- NORMAM-06/DPC
Mod 1
ANEXO 4-A
Apêndice 4-A-6

3.2.1 incinerator for oil residues, capacity............................ l/h



3.2.2 auxiliary boiler suitable for burning oil residues


3
tank for mixing oil residues with fuel oil, capacity...........m
3.2.3
3.2.4 other acceptable means................................................................................

3.3 the ship is fitted with holding tank(s) for the retention on board of oily bilge water as
follows:

Tank Identification Tank location Volume
Frames (from) – (to) Lateral position (m3)

Total Volume: m3

4. Standard discharge connection ( regulation 19)

4.1 The ship is provided with a pipeline for the discharge of residues from machinery
bilge to reception facilities, fitted with a standard discharge connection in compliance

with Regulation 19

5. Construction ( regulations 13, 24 and 25)


5.1 In accordance with the requirements of regulation 13, the ship is:
5.1.1 Required to be provided with SBT, PL and COW
5.1.2 Required to be provided with SBT and PL
5.1.3 Required to be provided with SBT
5.1.4 Required to be provided with SBT or COW
5.1.5 Required to be provided with SBT or CBT
5.1.6 Not required to comply with the requirements of regulation 13
5.2 Segregated ballast tanks ( SBT)
5.2.1 the ship is provided with SBT in compliance with regulation 13
5.2.2 the ship is provided with SBT, in compliance with regulation 13, which are
arranged in protective locations ( PL) in compliance with regulation 13E

5.2.3 SBT are distributed as follows:
Tank Volume (m3) Tank Volume (m3)

Total Volume : (m3)


Dedicated clean ballast tanks ( CBT)
5.3
5.3.1 the ship is provided with CBT in compliance with Regulation 13A, and may
operate as a product carrier

- 4- A-25- NORMAM-06/DPC
Mod 1
ANEXO 4-A
Apêndice 4-A-6
CBT are distributed as follows:
5.3.2
Tank Volume (m3) tank Volume (m3)

Total Volume : (m3)

5.3.3 The ship has been supplied with a valid Dedicated Clean Ballast Tank Operation
Manual which is date.........................................
5.3.4 the ship has common piping and pumping arrangements for ballasting the CBT
and handling cargo oil
5.3.5 the ship has separate independent piping and pumping arrangements for
ballasting the CBT

5.4 Crude oil washing (COW)
5.4.1 the ship is equipped with a (COW) system in compliance with 13B
5.4.2 the ship is equipped with a COW system in compliance with regulation
13B, except that the effectiveness of the system has not been confirmed

in accordance with regulation 13(6) and paragraph 4.2.10 of the Revised
COW Specifications ( Resolution A.446 (XI))
5.4.3 the ship has been supplied with a valid Crude Oil Washing Operations and
Equipment Manual, which is dated...............................

5.4.4 the ship is not required to be, but is equipped with COW in compliance with the
safety aspects of the Revised COW Specifications ( Resolution A.446 (XI))

5.5 Exemption from regulation 13:
5.5.1 the ship is solely engaged in trade between..........................................
.......................................................................................................................

in accordance with regulation 13C and is therefore exempted from the
requirements of regulation 13
5.5.2 the ship is operating with special ballast arrangements in accordance with
regulation 13D and is therefore exempted from the requirements of regulation 13

5.6 Limitation of size and arrangements of cargo tanks ( regulation 24)
5.6.1 the ship is required to be constructed in accordance with, and complies with
requirements of regulation 24

5.6.2 the ship is required to be constructed in accordance with, and complies with the
requirements of regulation 24 (4 ) ( see regulation 2 (2))

5.7 Subdivision and stability (regulation 25)
5.7.1 the ship is required to be constructed in according to, and complies with the
requirements of regulation 25

5.7.2 information and data required under regulation 25 ( 5) have been supplied to the
ship in an approved form

5.7.3 the ship is required to be constructed according to, and complies with the
requirements of regulation 25 A

5.7.4 information and data required under regulation 25 A for combination carriers
have been supplied to the ship in a written procedure approved by the

Administration
5.8 Double hull construction
the ship is required to be constructed in accordance with regulation 13F and
5.8.1
complies with the requirements of:

- 4- A-26- NORMAM-06/DPC
Mod 1
ANEXO 4-A
Apêndice 4-A-6
.1 paragraph (3) (double hull construction )
.2 paragraph (4) (mid-height deck tankers with double side construction)
.3 paragraph (5) (alternative method approved by the Marine Environment
Protection Committee)

5.8.2 the ship is required to be constructed in accordance with, and complies with the
requirements of regulation l3F (7) (double bottom requirements)
5.8.3 the ship is not required to comply with the requirements of regulations 13F

5.8.4 the ship is subject to regulation 13G and:

.1 is required to comply with regulation 13F not later than :...............................
.2 is so arranged that the following tanks or spaces are not used for the carriage of
oil ..............................................................................

.3 is provide with the operation manual approved on .......................................... in
accordance with resolution MEPC.64 (36)
.4 is allowed to continue operation in accordance with regulation 13 G (5) (a)
.5 is allowed to continue operation in accordance with regulation 13 G (5) (b)
.4 is allowed to continue operation in accordance with regulation 13 G (7)
5.8.5 the ship is not subjected regulation13G
6. Retention of oil on board ( Regulation 15)
6.1 Oil discharge monitoring and control system
6.1 .1 The ship comes under category............................... oil tanker as defined in
resolution A.496(XII ) or A.586 (14)1(delete as appropriate)

6.1.2 The system comprises:
.1 control unit
.2 computing unit
.3 calculating unit
6.1.3 The system is:
.1 fitted with a starting interlock

.2 fitted with automatic stopping device
The oil content meter is approved under the terms of resolution A.393 (X) or
6.1.4
A.586 (14) (delete as appropriate ) suitable for:
.1 crude oil
.2 black products
.3 white products
.4 oil-like noxious liquid substances as listed in the attachment to the certificate
6.1.5 The ship has been supplied with an operations manual for the oil discharge
monitoring and control system

6.2 Slop Tanks:
6.2.1 The ship is provided with ............................. dedicated slop tank(s) with
the total capacity of ........................... m3 , which is.............................. %
of the oil carrying capacity, in accordance with:

- 4- A-27- NORMAM-06/DPC
Mod 1
ANEXO 4-A
Apêndice 4-A-6
.1 Regulation l5(2)(c)

.2 Regulation 15 (2) (c) (i)

.3 Regulation 15 (2) (c) (ii)

.4 Regulation 15 (2) (c) (iii)

6.2.2 The following cargo tank have been designated as slops tanks: ..................

6.3 Oil / water interface detectors:
6.3.1 The ship is provided with oil /water interface detectors approved under
terms of Resolution MEPC.5 (XIII)

6.4 Exemptions from Regulation 15:
6.4.1 the ship is exempted from the requirements of regulation 15 (1), ( 2) and (3) in
accordance with regulation 15 ( 7)

6.4.2 the ship is exempted from the requirements of regulation 15(1)1(2 ), and ( 3) in
accordance with regulation 2 (2)

6.5 Waiver of Regulation 15
6.5.1 the requirements of Regulation 15 (3) are waived in respect of the ship ir
accordance with regulation 15 (5 ) ( b). The ship is engaged exclusively
on:
.1 specific trade under regulation 13C ........................................................

.2 voyages within special areas ...................................................................

.3 voyages, within 50 miles of the nearest and outside special areas, of 72
hours or less in duration, restricted to..........................................................

7. Pumping, piping and discharge arrangements ( Regulation 18)
7.1 The overboard discharge outlets for segregated ballast are located:
7.1.1 Above the waterline
7.1.2 Below the waterline
The overboard discharge outlets, other than the discharge manifold, for clear ballast are
7.2
located:
7.2.1 Above the waterline
7.2.2 Below the waterline
The overboard discharge outlets, other than the discharge manifold, for dirty ballast water
7.3
or oil-contaminated water from cargo tank areas are located2
7.3.1 Above the waterline
7.3.2 Below the waterline in conjunction with the part flow arrangements in
compliance with Regulation 18 (6 ) (e)

7.3.3 Below the waterline
7.4 Discharge of oil from cargo pumps and oil lines ( Regulation 18(4) and (5))
7.4.1 means to drain all cargo pumps and oil lines at the completion of cargo discharge
.1 draining capable of being discharged to a cargo tank or slop tank

- 4- A-28- NORMAM-06/DPC
Mod 1
ANEXO 4-A
Apêndice 4-A-6
.2 for discharge ashore, a special small-diameter line is provided
8. Shipboard Oil Pollution Emergency Plan (Regulation 26)
8.1 The ship is provided with a Shipboard Oil Pollution Emergency Plan in compliance with
Regulation 26
9. Equivalent arrangements for chemical tanker carrying oil
9.1 As equivalent arrangements for the carriage of oil by a chemical tanker, the ship is fitted
with the following equipment in lieu of slop tanks ( paragraph 6.2 above ) and oil/water
interface detectors ( paragraph 6.3 above)
9.1.1
Oily-water separating equipment capable of producing effluent with oil content less than
100 ppm with the capacity of................m3/h
9.1.2 A holding tank with the capacity of......... m /h
3

9.1.3 A tank for collecting tank washings that is;
.1 a dedicated tank
.2 a cargo tank designated as a collecting tank
9.1.4 A permanently-installed transfer pump for overboard discharge of effluent
containing oil through the oily-water separating equipment

9.2 The oily-water separating equipment has been approved under the terms of Resolution
A.393 (X) and is suitable for the full range of Annex I products

9.3 The ship holds a valid Certificate of Fitness for the Carriage of Dangerous Chemicals in
Bulk

10. Oil-like noxious liquid substances
10.1 The ship is permitted, in accordance with Regulation 14 of Annex II of the Convention, to
3
carry the oil-like noxious liquid substances specified in the Iist attached
11. Exemption
11.1 Exemptions have been granted by the Administration from the requirements of Chapters II
and III of Annex I of the Convention in accordance with Regulation 2 (4) (a) on these items

listed under paragraph(s)........................................................................... of this Record
12. Equivalents ( Regulation 3)
12.1 Equivalents have been approved by the Administration for certain requirements of Annex I
on those items listed under paragraph(s) .................................................... of this Record

(1)
Oil tankers the keels of which are laid, or which are at a similar stage of construction on or after 2 October 1986 should be fitted with a
system approved under Resolution A.586 (14)
(2)
Only those outlets which can be monitored are to be indicated
(3)
The list of oil-like noxious substances permitted for carriage signed, dated and certified by a seal or a stamp of the issuing authority,
shall be attached.

THIS IS T0 CERTIFY that this Record is correct in all respects.


Issued at _______________________________________ Date of issue:_____ of __________________ of 20____ .
(place of issue)

Seal or stamp _______________________________________________


of the Name and signature of authorized official
Classification
Society

- 4- A-29- NORMAM-06/DPC
Mod 1
Certificado Nº ANEXO
4-A
Apêndice 4-A-7
CERTIFICADO DE GERENCIAMENTO DA SEGURANÇA
Expedido de acordo com as disposições da Convenção Internacional para Salvaguarda
da Vida Humana no Mar, 1974, como emendada,
(daqui em diante referida como “Convenção”)
sob autoridade do Governo da República Federativa do Brasil
pela ____________________________________________________________________

Nome do Navio:

Indicativo de Chamada:

Porto de Registro:

Tipo de Navio1:

Arqueação Bruta:

Número IMO:

Nome e endereço da Companhia2:

Este Documento Certifica que o Sistema de Gerenciamento de Segurança do Navio foi


submetido a uma auditoria e que ele atende aos requisitos do Código Internacional de
Gerenciamento para Operação Segura de Navios e para a Prevenção da Poluição (Código ISM), e
que foi verificado que o Documento de Conformidade da Companhia é aplicável a este tipo de
navio.

Este Certificado é válido até ____ de ___________ de 20____, sujeito a verificações periódicas e a validade do
Documento de Conformidade.
Data de término da vistoria na qual este Certificado é baseado: de de .
Expedido em ________________________________________________
(local da expedição do Certificado)

Data de expedição: _____de _________ de 20_____ .

_______________________________________
Selo ou Vistoriador (nome e assinatura)
carimbo
da
Sociedade
Classificadora

1
Indicar o tipo de navio dentre os seguintes: passageiros, passageiros de alta velocidade, carga de alta velocidade,
graneleiro, petroleiro, químico, gaseiro, unidade móvel de perfuração de alto mar ou outro tipo de navio.
2
Ver parágrafo 1.1.2 do Código ISM.

-4–A–1 NORMAM-06/DPC Mod2


Certificado Nº ANEXO 4-A
Apêndice 4-A-7
ENDOSSOS PARA VERIFICAÇÔES INTERMEDIÁRIAS E ADICIONAIS
(SE REQUERIDAS)

Certifica-se que, por ocasião da verificação periódica, realizada de acordo com a Regra 6.1, do Capítulo IX, da
Convenção e do parágrafo 13.8 do Código ISM , foi considerado que o Sistema de Gerenciamento de Segurança
encontrava-se atendendo aos requisitos do Código ISM.

Verificação Intermediária Assinatura: .........................................................................


(a ser realizada entre o segundo e o terceiro aniversário (Auditor autorizado - nome e assinatura)
da data de expedição Local:..................................................................................
Data:....................................................................................

VERIFICAÇÃO ADICIONAL* Assinatura: .........................................................................


(Auditor autorizado - nome e assinatura)
Local:..................................................................................
Data:....................................................................................

VERIFICAÇÃO ADICIONAL* Assinatura: .........................................................................


(Auditor autorizado - nome e assinatura)
Local:..................................................................................
Data:....................................................................................

VERIFICAÇÃO ADICIONAL* Assinatura: .........................................................................


(Auditor autorizado - nome e assinatura)
Local:..................................................................................
Data:....................................................................................

*
Se aplicável

-4–A–2 NORMAM-06/DPC Mod2


Certificado Nº ANEXO 4-A
Apêndice 4-A-7
CERTIFICADO DE GERENCIAMENTO DE SEGURANÇA
PROVISÓRIO
Expedido de acordo com as disposições da Convenção Internacional para Salvaguarda
da Vida Humana no Mar, 1974, como emendada,
(daqui em diante referida como “Convenção”)
sob autoridade do Governo da República Federativa do Brasil
pela ____________________________________________________________________

Nome do Navio:

Indicativo de Chamada:

Porto de Registro:

Tipo de Navio1:

Arqueação Bruta:

Número IMO:

Nome e endereço da Companhia2:

Certifica que os requisitos do parágrafo 14.4 do Código ISM foram satisfeitos e que o
Documento de Conformidade / Documento de Conformidade Provisório ³ da Companhia é
relevante para este navio.

Este Certificado de Gerenciamento de Segurança Provisório é válido até ____ de ___________ de 20____, sujeito a
validade do Documento de Conformidade / Documento de Conformidade Provisório ³.

Expedido em ________________________________________________
(local da expedição do Certificado)

Data de expedição: _____de _________ de 20_____ .

_______________________________________
Selo ou Vistoriador (nome e assinatura)
carimbo
da
Sociedade
Classificadora

1
Indicar o tipo de navio dentre os seguintes: passageiros, passageiros de alta velocidade, carga de alta velocidade,
graneleiro, petroleiro, químico, gaseiro, unidade móvel de perfuração de alto mar ou outro tipo de navio.
2
Ver parágrafo 1.1.2 do Código ISM.
³ Deletar como apropriado

-4–A–3 NORMAM-06/DPC Mod2


Certificate Nº ANEXO
4-A
Apêndice 4-A-7

SAFETY MANAGEMENT CERTIFICATE


Issued under the provisions of the International Convention for the Safety of the Life at
Sea, 1974, as amended,
under the authority of the Government of Federative Republic of Brazil
by _______________________________________________________________________

Name of Ship:

Distinctive Number or Letters:

Port of Registry:

Type of Ship(1):

Gross Tonnage:

IMO Number:

Name and address of Company(2):

THIS IS TO CERTIFY THAT the safety management of the ship has been audited and that
it complies with the requirements of the international Management Code for the Safe Operation of
Ships and for Pollution Prevention (ISM Code), following verification that the Document of
Compliance for the Company is applicable to this type of ship.

This Certificate is valid until ____ of ___________ of 20____, subject to a periodical verification and the Document
of Compliance remaining valid.

Completion date of the verification on which this Certificate is based:

Issued at ________________________________________________
(place of issue of the Certificate)

__________________________________
Date of issue

Seal or _______________________________________
stamp Name and signature of authorized official
of the
Classification
Society

1
Insert the type of ship from among the following: passenger ship, passenger high-speed craft, cargo high-speed craft,
bulk carrier, oil tanker, chemical tanker, gas carrier, mobile offshore drilling unit, other cargo ship.
2
See paragraph 1.1.2 of the ISM CODE.

-4–A–4 NORMAM-06/DPC Mod2


Certificate Nº ANEXO
4-A
Apêndice 4-A-7

ENDORSEMENT FOR INTERMEDIATE VERIFICATION AND


ADDITIONAL VERIFICATION (if required)

THIS IS TO CERTIFY THAT , at the periodical verification in accordance with the regulation 6.1
of the Chapter IX of the Convention and paragraph 13.8 of the ISM CODE, the Safety Management
System was found to comply with the requirements of the ISM Code.

Intermediate Verification Signature: ............................................................................


(to be completed between the second and the (Name of authorized official)
Local:...................................................................................
third anniversary date) Date:....................................................................................

ADDITIONAL VERIFICATION* Signature: ............................................................................


(Name of authorized official)
Local:...................................................................................
Date:....................................................................................

ADDITIONAL VERIFICATION * Signature: ............................................................................


(Name of authorized official)
Local:...................................................................................
Date:....................................................................................

ADDITIONAL VERIFICATION * Signature: ............................................................................


(Name of authorized official)
Local:...................................................................................
Date:....................................................................................

*
If applicable

- 4 – A – 5- NORMAM-06/DPC Mod2
Certificate Nº ANEXO
4-A
Apêndice 4-A-7

INTERIM SAFETY MANAGEMENT CERTIFICATE


Issued under the provisions of the International Convention for the Safety of the Life at
Sea, 1974, as amended,
under the authority of the Government of Federative Republic of Brazil
by _______________________________________________________________________

Name of Ship:

Distinctive Number or Letters:

Port of Registry:

Type of Ship(1):

Gross Tonnage:

IMO Number:

Name and address of Company(2):

THIS IS TO CERTIFY THAT the requirements of paragraph14.4 of the ISM CODE have
been met and that the Document of Compliance / Interim Document of Compliance ³ of the
Company is relevant to this ship.

This Interim Safety Management Certificate is valid until ____ of ___________ of 20____, subject to the Document
of Compliance / Interim Document of Compliance (³) remaining valid.

Issued at ________________________________________________
(place of issue of the Certificate)

__________________________________
Date of issue

_______________________________________
Name and signature of authorized official
Seal or
stamp
of the
Classification
Society

(1)
Insert the type of ship from among the following: passenger ship, passenger high-speed craft, cargo high-speed craft,
bulk carrier, oil tanker, chemical tanker, gas carrier, mobile offshore drilling unit, other cargo ship.
(2)
See paragraph 1.1.2 of the ISM CODE.
(3)
Delete as appropriate.

- 4 – A – 6- NORMAM-06/DPC Mod2
Certificado Nº ANEXO
4-A
Apêndice 4-A-7
CERTIFICADO DE GERENCIAMENTO DA SEGURANÇA
Expedido de acordo com as disposições da Convenção Internacional para Salvaguarda
da Vida Humana no Mar, 1974, como emendada,
(daqui em diante referida como “Convenção”)
sob autoridade do Governo da República Federativa do Brasil
pela ____________________________________________________________________

Nome do Navio:

Indicativo de Chamada:

Porto de Registro:

Tipo de Navio1:

Arqueação Bruta:

Número IMO:

Nome e endereço da Companhia2:

Este Documento Certifica que o Sistema de Gerenciamento de Segurança do Navio foi


submetido a uma auditoria e que ele atende aos requisitos do Código Internacional de
Gerenciamento para Operação Segura de Navios e para a Prevenção da Poluição (Código ISM), e
que foi verificado que o Documento de Conformidade da Companhia é aplicável a este tipo de
navio.

Este Certificado é válido até ____ de ___________ de 20____, sujeito a verificações periódicas e a validade do
Documento de Conformidade.
Data de término da vistoria na qual este Certificado é baseado: de de .
Expedido em ________________________________________________
(local da expedição do Certificado)

Data de expedição: _____de _________ de 20_____ .

_______________________________________
Selo ou Vistoriador (nome e assinatura)
carimbo
da
Sociedade
Classificadora

1
Indicar o tipo de navio dentre os seguintes: passageiros, passageiros de alta velocidade, carga de alta velocidade,
graneleiro, petroleiro, químico, gaseiro, unidade móvel de perfuração de alto mar ou outro tipo de navio.
2
Ver parágrafo 1.1.2 do Código ISM.

-4–A–1 NORMAM-06/DPC Mod2


Certificado Nº ANEXO 4-A
Apêndice 4-A-7
ENDOSSOS PARA VERIFICAÇÔES INTERMEDIÁRIAS E ADICIONAIS
(SE REQUERIDAS)

Certifica-se que, por ocasião da verificação periódica, realizada de acordo com a Regra 6.1, do Capítulo IX, da
Convenção e do parágrafo 13.8 do Código ISM , foi considerado que o Sistema de Gerenciamento de Segurança
encontrava-se atendendo aos requisitos do Código ISM.

Verificação Intermediária Assinatura: .........................................................................


(a ser realizada entre o segundo e o terceiro aniversário (Auditor autorizado - nome e assinatura)
da data de expedição Local:..................................................................................
Data:....................................................................................

VERIFICAÇÃO ADICIONAL* Assinatura: .........................................................................


(Auditor autorizado - nome e assinatura)
Local:..................................................................................
Data:....................................................................................

VERIFICAÇÃO ADICIONAL* Assinatura: .........................................................................


(Auditor autorizado - nome e assinatura)
Local:..................................................................................
Data:....................................................................................

VERIFICAÇÃO ADICIONAL* Assinatura: .........................................................................


(Auditor autorizado - nome e assinatura)
Local:..................................................................................
Data:....................................................................................

*
Se aplicável

-4–A–2 NORMAM-06/DPC Mod2


Certificado Nº ANEXO 4-A
Apêndice 4-A-7
CERTIFICADO DE GERENCIAMENTO DE SEGURANÇA
PROVISÓRIO
Expedido de acordo com as disposições da Convenção Internacional para Salvaguarda
da Vida Humana no Mar, 1974, como emendada,
(daqui em diante referida como “Convenção”)
sob autoridade do Governo da República Federativa do Brasil
pela ____________________________________________________________________

Nome do Navio:

Indicativo de Chamada:

Porto de Registro:

Tipo de Navio1:

Arqueação Bruta:

Número IMO:

Nome e endereço da Companhia2:

Certifica que os requisitos do parágrafo 14.4 do Código ISM foram satisfeitos e que o
Documento de Conformidade / Documento de Conformidade Provisório ³ da Companhia é
relevante para este navio.

Este Certificado de Gerenciamento de Segurança Provisório é válido até ____ de ___________ de 20____, sujeito a
validade do Documento de Conformidade / Documento de Conformidade Provisório ³.

Expedido em ________________________________________________
(local da expedição do Certificado)

Data de expedição: _____de _________ de 20_____ .

_______________________________________
Selo ou Vistoriador (nome e assinatura)
carimbo
da
Sociedade
Classificadora

1
Indicar o tipo de navio dentre os seguintes: passageiros, passageiros de alta velocidade, carga de alta velocidade,
graneleiro, petroleiro, químico, gaseiro, unidade móvel de perfuração de alto mar ou outro tipo de navio.
2
Ver parágrafo 1.1.2 do Código ISM.
³ Deletar como apropriado

-4–A–3 NORMAM-06/DPC Mod2


Certificate Nº ANEXO
4-A
Apêndice 4-A-7

SAFETY MANAGEMENT CERTIFICATE


Issued under the provisions of the International Convention for the Safety of the Life at
Sea, 1974, as amended,
under the authority of the Government of Federative Republic of Brazil
by _______________________________________________________________________

Name of Ship:

Distinctive Number or Letters:

Port of Registry:

Type of Ship(1):

Gross Tonnage:

IMO Number:

Name and address of Company(2):

THIS IS TO CERTIFY THAT the safety management of the ship has been audited and that
it complies with the requirements of the international Management Code for the Safe Operation of
Ships and for Pollution Prevention (ISM Code), following verification that the Document of
Compliance for the Company is applicable to this type of ship.

This Certificate is valid until ____ of ___________ of 20____, subject to a periodical verification and the Document
of Compliance remaining valid.

Completion date of the verification on which this Certificate is based:

Issued at ________________________________________________
(place of issue of the Certificate)

__________________________________
Date of issue

Seal or _______________________________________
stamp Name and signature of authorized official
of the
Classification
Society

1
Insert the type of ship from among the following: passenger ship, passenger high-speed craft, cargo high-speed craft,
bulk carrier, oil tanker, chemical tanker, gas carrier, mobile offshore drilling unit, other cargo ship.
2
See paragraph 1.1.2 of the ISM CODE.

-4–A–4 NORMAM-06/DPC Mod2


Certificate Nº ANEXO
4-A
Apêndice 4-A-7

ENDORSEMENT FOR INTERMEDIATE VERIFICATION AND


ADDITIONAL VERIFICATION (if required)

THIS IS TO CERTIFY THAT , at the periodical verification in accordance with the regulation 6.1
of the Chapter IX of the Convention and paragraph 13.8 of the ISM CODE, the Safety Management
System was found to comply with the requirements of the ISM Code.

Intermediate Verification Signature: ............................................................................


(to be completed between the second and the (Name of authorized official)
Local:...................................................................................
third anniversary date) Date:....................................................................................

ADDITIONAL VERIFICATION* Signature: ............................................................................


(Name of authorized official)
Local:...................................................................................
Date:....................................................................................

ADDITIONAL VERIFICATION * Signature: ............................................................................


(Name of authorized official)
Local:...................................................................................
Date:....................................................................................

ADDITIONAL VERIFICATION * Signature: ............................................................................


(Name of authorized official)
Local:...................................................................................
Date:....................................................................................

*
If applicable

- 4 – A – 5- NORMAM-06/DPC Mod2
Certificate Nº ANEXO
4-A
Apêndice 4-A-7

INTERIM SAFETY MANAGEMENT CERTIFICATE


Issued under the provisions of the International Convention for the Safety of the Life at
Sea, 1974, as amended,
under the authority of the Government of Federative Republic of Brazil
by _______________________________________________________________________

Name of Ship:

Distinctive Number or Letters:

Port of Registry:

Type of Ship(1):

Gross Tonnage:

IMO Number:

Name and address of Company(2):

THIS IS TO CERTIFY THAT the requirements of paragraph14.4 of the ISM CODE have
been met and that the Document of Compliance / Interim Document of Compliance ³ of the
Company is relevant to this ship.

This Interim Safety Management Certificate is valid until ____ of ___________ of 20____, subject to the Document
of Compliance / Interim Document of Compliance (³) remaining valid.

Issued at ________________________________________________
(place of issue of the Certificate)

__________________________________
Date of issue

_______________________________________
Name and signature of authorized official
Seal or
stamp
of the
Classification
Society

(1)
Insert the type of ship from among the following: passenger ship, passenger high-speed craft, cargo high-speed craft,
bulk carrier, oil tanker, chemical tanker, gas carrier, mobile offshore drilling unit, other cargo ship.
(2)
See paragraph 1.1.2 of the ISM CODE.
(3)
Delete as appropriate.

- 4 – A – 6- NORMAM-06/DPC Mod2
Certificado Nº ANEXO 4-A
Apêndice 4-A-8

DOCUMENTO DE CONFORMIDADE
Emitido de acordo com as disposições da Convenção Internacional para Salvaguarda da
Vida Humana no Mar, 1974, como emendada, a ela referente
(daqui em diante referida como “Convenção”),
sob autoridade do Governo da República Federativa do Brasil
pela _________________________________________________________________

Nome e endereço da Companhia1:

Número de identificação da Companhia:

Este Documento Certifica que o Sistema de Gerenciamento de Segurança da Companhia foi


submetido a uma auditoria que constatou que ele atende aos requisitos do Código Internacional de
Gerenciamento para Operação Segura de Navios e para a Prevenção da Poluição (Código ISM) para
os tipos de navios listados abaixo (riscar os não aplicáveis):

Navio de Passageiros
Embarcação de Passageiros de Alta Velocidade
Embarcação de Carga de Alta Velocidade
Graneleiro
Petroleiro
Navio Químico
Navio Gaseiro
Unidade Móvel de Perfuração
Outro tipo de navio

Este Documento de Conformidade é válido até ____ de ___________ de 20 ____, sujeito a


verificações periódicas.
Data de término da vistoria na qual este Certificado é baseado: de de .
Expedido em ________________________________________________
(local da expedição do Certificado)

__________________________________
Data da expedição

_______________________________________
Vistoriador (nome e assinatura)
Selo ou
carimbo
da
Sociedade
Classificadora

(1)
Ver parágrafo 1.1.2 do Código ISM

-4-A-1- NORMAM-06/DPC Mod2


Certificado Nº ANEXO 4-A
Apêndice 4-A-8
ENDOSSOS PARA VERIFICAÇÕES ANUAIS

Certifica-se que, por ocasião da verificação periódica, realizada de acordo com a Regra 6.1, do Capítulo IX, da
Convenção e parágrafo 13.4 do Código ISM, foi considerado que o Sistema de Gerenciamento de Segurança atende aos
requisitos de Código ISM.

1a Verificação anual Assinatura: .........................................................


auditor autorizado (nome e assinatura)
Local: ...................................................................
Data: ...................................................................

2a Verificação anual Assinatura: .........................................................


auditor autorizado (nome e assinatura)
Local: ...................................................................
Data: ...................................................................

3a Verificação anual Assinatura: .........................................................


auditor autorizado (nome e assinatura)
Local: ...................................................................
Data: ...................................................................

4a Verificação anual Assinatura: .........................................................


auditor autorizado (nome e assinatura)
Local: ...................................................................
Data: ...................................................................

-4–A–2- NORMAM-06/DPC Mod2


Certificado Nº ANEXO 4-A
Apêndice 4-A-8

DOCUMENTO DE CONFORMIDADE PROVISÓRIO


Emitido de acordo com as disposições da Convenção Internacional para Salvaguarda da
Vida Humana no Mar, 1974, como emendada,
sob autoridade do Governo da República Federativa do Brasil
pela _________________________________________________________________

Nome e endereço da Companhia1:

Número de identificação da Companhia:

Este Documento Certifica que o Sistema de Gerenciamento de Segurança da Companhia foi


submetido a uma auditoria que constatou que ele atende aos requisitos do parágrafo 1.2.3 do Código
Internacional de Gerenciamento para Operação Segura de Navios e para a Prevenção da Poluição
(Código ISM) para os tipos de navios listados abaixo (riscar os não aplicáveis):

Navio de Passageiros
Embarcação de Passageiros de Alta Velocidade
Embarcação de Carga de Alta Velocidade
Graneleiro
Petroleiro
Navio Químico
Navio Gaseiro
Unidade Móvel de Perfuração
Outro tipo de navio

Este Documento de Conformidade Provisório é válido até ____ de ___________ de 20 ____.

Expedido em ________________________________________________
(local da expedição do Certificado)

__________________________________
Data da expedição

_______________________________________
Vistoriador (nome e assinatura)
Selo ou
carimbo
da
Sociedade
Classificadora

(1)
Ver parágrafo 1.1.2 do Código ISM

-4–A–3- NORMAM-06/DPC Mod2


Certificate Nº ANEXO 4-A
Apêndice 4-A-8

DOCUMENT OF COMPLIANCE
Issued under the provisions of the International Convention for the Safety of the Life at
Sea, 1974, as amended,
under the authority of the Government of Federative Republic of Brazil,
by ___________________________________________________________________

Name and Address of Company1:

Company Identification Number:

THIS IS TO CERTIFY that the Safety Management System of the Company has been
audited and that it complies with the requirements of the International Management Code for Safe
Operation of Ships and for Pollution Prevention (ISM Code), for the types of ships listed below
(delete as applicable):

Passenger Ship
Passenger High Speed Craft
Cargo High Speed Craft
Bulk Carrier
Oil Tanker
Chemical Tanker
Gas Tanker
Mobile Offshore Drilling Unit
Other cargo ship

This Document of Compliance is valid until ____ of ___________ of 20____, subjected to


periodical verification.

Completion date of the verification on which this Certificate is based:


Issued at ________________________________________________
(local of issue of the Document)

__________________________________
Date of issue

_______________________________________
Seal or Name and signature of authorized official
stamp
of the
Classification
Society

(1)
See paragraph 1.1.2 of the ISM Code

-4-A-4- NORMAM-06/DPC Mod2


Certificate Nº ANEXO 4-A
Apêndice 4-A-8

ENDORSEMENT FOR ANNUAL VERIFICATION

THIS IS TO CERTIFY THAT, at the periodical verification in accordance with the Regulation 6.1 of the Chapter IX
of the Convention and paragraph 13.4 of the ISM CODE, the Safety Management System was found to comply with
the requirements of the ISM Code.

Signature: ...........................................................
1st Annual Verification (Name of authorized official)
Local:...................................................................
Date:....................................................................

Signature: ...........................................................
nd (Name of authorized official)
2 Annual Verification
Local:...................................................................
Date:....................................................................

Signature: ...........................................................
rd (Name of authorized official)
3 Annual Verification
Local:...................................................................
Date:....................................................................

Signature: ...........................................................
th (Name of authorized official)
4 Annual Verification
Local:...................................................................
Date:....................................................................

-4-A-5- NORMAM-06/DPC Mod2


Certificate Nº ANEXO 4-A
Apêndice 4-A-8

INTERIM DOCUMENT OF COMPLIANCE


Issued under the provisions of the International Convention for the Safety of the Life at
Sea, 1974, as amended,
under the authority of the Government of Federative Republic of Brazil,
by ___________________________________________________________________

Name and Address of Company1:

Company Identification Number:

THIS IS TO CERTIFY that the Safety Management System of the Company has been
recognized as meeting the objectives of paragraph 1.2.3 of the International Management Code for
Safe Operation of Ships and for Pollution Prevention (ISM Code), for the types of ships listed
below (delete as applicable):

Passenger Ship
Passenger High Speed Craft
Cargo High Speed Craft
Bulk Carrier
Oil Tanker
Chemical Tanker
Gas Tanker
Mobile Offshore Drilling Unit
Other cargo ship

This Document of Compliance is valid until ____ of ___________ of 20_____.

Issued at ________________________________________________________
(place of issue of the Document)

__________________________________
Date of issue

_______________________________________
Seal or Name and signature of authorized official
stamp
of the
Classification
Society

(1)
See paragraph 1.1.2 of the ISM Code

-4-A-6- NORMAM-06/DPC Mod2


Anexo 4-A
Apêndice 4-A-9

CERTIFICADO DE ISENÇÃO

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