Você está na página 1de 3

A atividade piscatória

A Frota de Pesca
Desde a década de 60 tem-se registado uma diminuição significativa do
pescado desembarco do número de embarcações e da correspondente
TAB (tonelagem de arqueação bruta).
A situação de crise tem-se agravado ainda mais devido à incapacidade de
renovação das embarcações portuguesas, que limita fortemente a nossa
capacidade de concorrer com as frotas de outros países da União
Europeia, em particular com a espanhola.
Os subsídios atribuídos para a renovação não tiveram resultados positivos,
ao mesmo tempo que se assiste a uma diminuição constante nas quotas
de pesca atribuídas pela União Europeia ao nosso país. Estas quotas são
definidas com base nos Totais Admissível de captura (TAC) para todos os
países da União Europeia.

Análise da estrutura da frota registada


A partir das Estatísticas da Pesca de 2011 ( Instituto Nacional de Estatística
(INE), permite identificar alguns dados ajudam a conhecer melhor a
realidade nacional.
Prevalência de embarcações que operam com artes fixas e possuem um
comprimento inferior a 12 metros ( 90% do total das embarcações
registadas);
A frota encontra-se distribuída aproximadamente por 45 portos de
registo (capitarias e delegações marítimas), dos quais 32 se situam no
continente, 11 na região Autónoma dos Açores e 2 na região Autónoma da
Madeira.
Em 2011, região centro detinha o maior número de embarcações
registadas (24% do total);
As pequenas embarcações representam 84% do total do número de
embarcações, mas apenas 8,3% do total de arqueação bruta
As grandes embarcações constituem apenas 2,4% do total e concentram
cerca de 69% de arqueação bruta.
A frota e as infraestruturas portuárias
Portugal ocupa o quarto lugar, dentro da União Europeia, relativamente
ao Estado-membro com maior número de embarcações. Todavia, a frota
portuguesa é composta essencialmente por embarcações de reduzida
dimensão e envelhecidas, o que se traduz na fraca eficiência do setor.
Desde a entrada de Portugal na União Europeia (1986), que a frota
portuguesa tem vindo a reduzir o número total de embarcações,
especialmente ao sem motor ( figura 12), bem como a capacidade de
arqueação bruta.

Desde a entrada de Portugal na União Europeia a frota portuguesa tem


vindo a reduzir o número total de embarcações, principalmente as
obsoletas (inúteis).
O apoio á construção de novas embarcações com mecanismos bastante
modernos ( ex: sinalização, motor, casco duplo, catamarã, etc, tem vindo a
aumentar.

As espécies capturadas

Globalmente, a produção de pescado em Portugal em vindo a diminuir


desde a nossa adesão à Comunidade Económica Europeia (1986), facto
que nos remeteu para uma posição que fica aquém daquela que é
ocupada por muitos dos restantes Estados-membros.

As capturas efetuadas em águas nacionais representam atualmente mais


de 80% de total. Nestas, a sardinha assume a maior quota-parte,
repartindo, no entanto, liderança em termos de valor com o polvo. Outras
espécies importantes são a cavala, o carapau, o verdinho, o peixe-espada,
a faneca, a pescada, a rainha e o congro.
Embora Portugal seja apenas o 11.º país europeu em termos de produção
de pescado, continua a ser o maior consumidor médio de peixe por capita,
61,6 kg, o que demostra a importância que este setor deveria ter a nível
nacional.
Os hábitos alimentares da população portuguesa acabam por ser
responsáveis pelos elevados volumes de peixe que é necessário importar:
mais de 334 mil toneladas em 2011, o que corresponde quase ao dobro de
todo o pescado por nós capturado.
Estas importações representam cerca de 1,5 mil milhões de euros, o que
contribuiu para o desequilíbrio da nossa já frágil balança de transações.

Matilde- Azul
Mariana- Verde
Bia- Roxo

Você também pode gostar