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Brasília - DF
Novembro de 2013
Projeto de Cooperação Técnica Internacional entre o MPA e UNESCO para o “Monitoramento, controle e desenvolvimento da
Pesca Artesanal do Nordeste Brasileiro”.
Pá gina 1
PROJETO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA ENTRE
O GOVERNO BRASILEIRO E A ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA A
EDUCAÇÃO, A CIÊNCIA E A CULTURA
NÚMERO DO PROJETO:
VALOR TOTAL DO PROJETO: R$ 11.833.291,05 (onze milhões oitocentos e trinta e três mil
duzentos e noventa e um reais e cinco centavos).
RESUMO DO PROJETO: Este Projeto de Cooperação Técnica tem por objetivo central apoiar o
Ministério da Pesca e Aquicultura na construção de mecanismos e instrumentos para o
monitoramento, acompanhamento e avaliação sistêmica da pesca artesanal na Costa do
Nordeste do Brasil, por meio de ações na gestão pesqueira participativa, na cadeia produtiva
do pescado, no trabalho decente em iniciativas socioeducativas, com enfoque nas questões de
gênero, com vistas a promover a geração de conhecimento e facilitar e municiar os tomadores
de decisão, e a sociedade em geral, sobre a realidade atual do setor pesqueiro e as medidas a
serem adotadas para sua evolução.
Projeto de Cooperação Técnica Internacional entre o MPA e UNESCO para o “Monitoramento, controle e desenvolvimento da
Pesca Artesanal do Nordeste Brasileiro”.
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A. CONTEXTO
1. Descrição do Setor
Seja dos mares ou dos rios, a fauna aquática é, tradicionalmente, de suma importância para o
homem, não só por ser geradora de atividade econômica como também por seu papel na
alimentação. Estima-se que cerca de 520 milhões de pessoas – o equivalente a 8% da
população mundial – esteja ligada direta ou indiretamente à atividade pesqueira. Ela provê em
torno de 15% das necessidades proteicas de pelo menos 3 bilhões de seres humanos nos mais
variados cantos do mundo.
De acordo com o Boletim Estatístico da Pesca e Aquicultura 2010, produzido pelo Ministério da
Pesca e Aquicultura (MPA), o Brasil ocupava a 18º posição no ranking dos maiores produtores
de pescado do mundo, segundo dados de 2009. A China encabeçava a lista, seguida por
Indonésia e Índia. Em relação aos vizinhos latino-americanos, o país aparecia atrás do Peru (4º)
e do Chile (9º), e à frente da Argentina (25º).
A China foi maior produtor do mundo de pescado oriundo da pesca extrativa, tanto marinho
quanto continental, com pouco mais de 15 milhões de toneladas em 2009. Em seguida, vieram
o Peru, com cerca de 7 milhões de toneladas, a Indonésia, com 5,1 milhões de toneladas, e os
Estados Unidos, com 4,2 milhões de toneladas. Nesse critério, o Brasil ganhou uma posição em
2009 em relação a 2008, passando a ocupar a 23° colocação no ranking mundial de produção
de pescados por pesca extrativa, com 825.164 t.
Em relação à produção aquícola mundial de 2009, a China também se destacou como maior
produtora, com aproximadamente 45,3 milhões de toneladas. Em seguida, vieram Indonésia e
Índia, com cerca de 4,7 milhões e 3,8 milhões de toneladas, respectivamente. Neste critério, o
Brasil ocupou a 17° posição no ranking mundial, com a produção de 415.649 t em 2009, caindo
uma posição em relação a 2008.
Os últimos dados disponíveis sobre a produção brasileira são de 2010 e mostram um pequeno
incremento em relação ao ano anterior, com crescimento de 2%, chegando a um total de
1.264.765 t. A pesca extrativa marítima foi responsável por 536.455 t desse total (equivalente
a 42,4%), seguida pela aquicultura continental (394.340 t; 31,2%), pela pesca extrativa
continental (248.911 t; 19,7%) e pela aquicultura marinha (85.057 t; 6,7%).
Em termos regionais, o Nordeste aparece como a maior produtora de pescado do país, com
454.216,9 t, respondendo por 31,7% da produção nacional. As regiões Sul, Norte, Sudeste e
Centro-Oeste registraram 336.451,5 t (23,5%), 326.128,3 t (22,8%), 226.233,2 t (15,8%) e
88.944,5 t (6,2%), respectivamente. Os nove estados nordestinos são responsáveis pela maior
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parcela da produção nacional de pesca marinha extrativa, com 195.842 t, o equivalente a
36,5% do total capturado no país, assim como da aquicultura marinha, com 67.327,9 t (79,5%
do total). Já a produção pesqueira continental da região foi a segunda maior, com
aproximadamente 70 mil toneladas.
200,000.00
180,000.00
2010 2011
160,000.00
140,000.00
120,000.00
Produção (t)
100,000.00
80,000.00
60,000.00
40,000.00
20,000.00
-
A importância dos estados nordestinos para o setor está diretamente ligada às suas
características geográficas. O Nordeste possui a maior região litorânea do país, com uma faixa
costeira de mais de 3.000km, marcada pela diversidade. Suas águas quentes dão suporte a
uma grande variedade de ecossistemas, que incluem praias, manguezais, lagoas, restingas,
estuários, marismas, baías, enseadas e recifes de corais. Este último é considerado o mais
diverso habitat marinho do mundo.
O conjunto dos ecossistemas aquáticos costeiros e marinhos do Nordeste conta, ainda, com 15
sistemas estuarinos e lagunares e 10 reservas extrativistas marinhas. Neles, encontra-se uma
enorme variedade de organismos vivos como peixes, moluscos, crustáceos e algas, que, por
serem considerados recursos passiveis de exploração e consumo, são de grande importância
para a alimentação humana e, portanto, alvos da pesca comercial.
A atividade pesqueira não só da Região Nordeste como de todo o país exerce uma pressão
excessiva sobre os estoques pesqueiros, colocando em risco a sua sustentabilidade. Tal quadro
foi provocado não só pelo aumento quantitativo do número de pescadores e meios de
produção (barcos, redes de pesca etc.) como também pelo desenvolvimento tecnológico dos
petrechos e métodos de capturas observados nas últimas décadas. Segundo estimativas de
Dias-Neto e Dornelles1, mais de 80% dos principais recursos pesqueiros brasileiros encontram-
se plenamente explorados, sobre pescados, esgotados ou em processo de recuperação.
A pesca de várias espécies brasileiras, como a sardinha, a lagosta, o pargo do norte, a
piramutaba, entre outros, encontra-se atualmente em situação crítica ou preocupante. Dos
recursos passíveis de maior exploração, poucos suportariam um aumento substancial na sua
captura. Assim, torna-se fundamental a adoção de medidas que promovam a gestão do uso
sustentável dos recursos pesqueiros, na esteira do que vem sendo praticado por outros países,
1
Dias-Neto, J. & Dornelles, L.C.C., 1996. Diagnóstico da pesca marítima no Brasil. Brasília: Ibama (Coleção Meio
Ambiente – Série Estudos da Pesca).
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como, por exemplo, a contenção do esforço e diminuição das frotas, defesos, tamanhos
mínimos de captura, proibição de petrechos e métodos de pesca predatórios, entre outras
ações.
O setor pesqueiro brasileiro gera emprego e renda para cerca de 1 milhão de pessoas, que têm
na atividade o seu principal meio de vida, além de proporcionar empregos indiretos para
outros 3 milhões de trabalhadores. Segundo os registros do MPA, quase metade dos
pescadores profissionais ativos no Registro Geral da Atividade Pesqueira (RGP) estão na Região
Nordeste, que concentra 43,7% desse total.
O setor da pesca artesanal é marcado por diversidades locais e regionais, advindas não só das
diferenças de habitats, ecossistemas e espécies de pescado, como também da disponibilidade
de recursos pesqueiros, dos meios de produção existentes e da maneira como os pescadores
executam o seu trabalho. De modo geral, no entanto, as comunidades apresentam modos de
vidas quase rudimentares devido ao baixo nível de educação formal e qualificação profissional
de seus membros.
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O setor também sofre com a desigualdade de gênero. Em que pese as mulheres já
representarem 46,3% dos trabalhadores do setor na Região Nordeste (172.327, em números
absolutos), a falta de visibilidade e reconhecimento prejudica o rendimento das famílias, a
agregação de valor dos produtos pesqueiros e a continuidade e transmissão dos saberes das
populações tradicionais para as futuras gerações.
As ações do Governo Brasileiro voltadas para o setor da pesca artesanal datam do inicio do
século 20. O principal objetivo na época era a organização da categoria por meio da criação
das colônias de pescadores. Promovida pela Marinha, tal política visava, principalmente,
combater a pesca predatória, facilitar a fiscalização da atividade e promover a vigilância da
costa nacional.
2
NISHIDA, ALBERTO. K. et al.. Abordagem Etnoecológica da Coleta de Moluscos no Litoral Paraibano. Revista Tropical
Oceanography. Recife: v. 32, n. 1, p. 53-68, 2004.
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No fim dessa década, houve uma mudança de foco na política governamental para o setor
pesqueiro, que abandonou a visão desenvolvimentista e passou a focar na conservação e na
gestão dos recursos. Passou-se, nesse período, a regulamentar, orientar e fiscalizar as
atividades do setor. Em 1994, o Governo Brasileiro ratificou a Convenção das Nações Unidas
sobre o Direito do Mar, ampliando, assim, os conceitos de exploração, conservação e gestão
dos recursos naturais vivos. No campo trabalhista, destaca-se a extensão do seguro-
desemprego ao pescador artesanal a partir de 1991, garantindo o direito ao benefício de 1
salário mínimo mensal durante o período reprodutivo das espécies pesqueiras.
Novos avanços institucionais foram dados em 2009, com a criação do Ministério da Pesca e
Aquicultura (MPA) e a aprovação da Lei da Pesca e Aquicultura. Tal legislação instituiu a
Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável da Aquicultura e da Pesca, que visa, entre
outros objetivos, garantir o uso sustentável dos recursos pesqueiros e otimizar os benefícios
econômicos deles decorrentes, em harmonia com a proteção do meio ambiente e da
biodiversidade. O novo marco legal estabeleceu diretrizes para ordenamento, o fomento e a
fiscalização da atividade, bem como para a preservação, a conservação e a recuperação dos
recursos pesqueiros e dos ecossistemas aquáticos. Além disso, buscou promover o
desenvolvimento socioeconômico, cultural e profissional dos que trabalham no setor e de suas
comunidades.
O MPA deu início à estruturação de mecanismos para a produção de dados sobre o setor, com
o levantamento de informações sobre a produção, as condições socioeconômicas dos
pescadores e os detalhes do setor produtivo, com vistas à elaboração das políticas de
ordenamento e uso dos recursos. Como parte desse esforço, foi realizado o monitoramento da
pesca em alguns Estados. As dificuldades operacionais, a vastidão do país e a diversidade
regional impediram que esse trabalho abrangesse todo o território brasileiro. Além disso, a
descontinuidade administrativa provocou o abandono de diversas iniciativas que estavam em
curso.
O setor de pesca e aquicultura foi contemplado no âmbito do Plano Mais Brasil (PPA 2012-
2015), planejamento plurianual do Governo Brasileiro. Nele, foi incluída a estratégia Programa
Pesca e Aquicultura, composta de cinco objetivos: aumento da produção de pescado de forma
sustentável; implementação de infraestruturas de recepção, distribuição e comercialização do
pescado; promoção da inclusão social, do acesso à cidadania e qualificação profissional dos
trabalhadores da pesca e aquicultura; gestão da atividade pesqueira; e inserção do pescado
brasileiro no mercado nacional e internacional. O Ministério da Pesca e Aquicultura é ainda
responsável por um dos objetivos do Programa Temático Defesa Agropecuária, que visa
estruturar os serviços em sanidade pesqueira e aquícola para garantir a sustentabilidade e a
qualidade dos recursos pesqueiros.
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No final do ano de 2012, o MPA lançou o Plano Safra da Pesca e Aquicultura, organizando,
assim, as políticas econômicas e sociais do Governo Federal voltadas a cadeia produtiva da
pesca e aquicultura. Entre os seus objetivos, estão o de ampliar a efetividade das ações
governamentais e promover o desenvolvimento sustentável do setor por meio de medidas de
estímulo à competitividade e ao empreendedorismo.
No período entre 2008 e 2010, o MPA coordenou a implementação do projeto Gente da Maré
(GDM), fruto da cooperação bilateral entre os Governos do Brasil e do Canadá. Concebido
dentro do escopo da Agência Canadense para a Cooperação Internacional (CIDA) e da Agência
Brasileira de Cooperação (ABC), também foi coordenado pela ONG canadense World Fisheries
Trust (WFT). Oficialmente registrado como Desenvolvimento de Comunidades Costeiras no
Nordeste do Brasil, o projeto teve a proposta de assegurar a transversalidade na promoção da
equidade social, de gênero e de etnia, através da redução da pobreza, maior exercício dos
direitos e deveres para o fortalecimento da cidadania e melhoria no manejo, cultivo,
processamento e venda de moluscos bivalves nas comunidades tradicionais costeiras de
quatro estados nordestinos: Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Bahia.
O MPA também iniciou, em janeiro de 2008, uma parceria com a Organização dos Estados
Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI), para a execução do projeto
Apoio ao Desenvolvimento Sustentável da Pesca e Aquicultura, sob a gestão da Secretaria de
Planejamento e Ordenamento da Pesca (SEPOP), que ainda encontra-se vigente. Seu objetivo
é fortalecer ações que promovam o desenvolvimento sustentável do setor, com foco na gestão
compartilhada e participativa dos recursos com as comunidades pesqueiras, a realização de
pesquisas e geração de novas tecnologias e o desenvolvimento das cadeias produtivas.
No final de 2011, o MPA assinou novo convênio com a FAO, referente ao projeto Por um
Desenvolvimento Sustentável da Aquicultura. Executado sob a gestão da Secretaria de
Planejamento e Ordenamento da Aquicultura – SEPOA, o projeto visa consolidar o grande
potencial da aquicultura brasileira em águas da União e em estabelecimentos rurais. Entre as
ações previstas, estão a criação e a implementação de mecanismos de apoio à aplicação da
legislação ao planejamento e ao ordenamento do setor, bem como o desenvolvimento de
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propostas e instrumentos normativos para promover a reorganização das integrações de
atuação do MPA com outras instituições em âmbito federal e estadual.
Órgão da administração federal direta, o Ministério da Pesca e da Aquicultura foi criado pelo
Decreto nº 6.972, de 2009, e é responsável pela implantação de uma política nacional
pesqueira e aquícola, transformando esta atividade econômica em uma fonte sustentável de
trabalho, renda e oportunidades de desenvolvimento social.
Outra limitação decorre das constantes trocas nos postos-chaves do órgão. No período em que
ainda era Secretaria Especial da Aquicultura e Pesca (SEAP), o órgão teve dois ministros no
intervalo de sete anos. Após a transformação em MPA, em 2009, foram quatro Ministros
diferentes no período de quatro anos, sendo que as mudanças no comando da pasta geraram
também substituições frequentes nas equipes diretivas e nas Superintendências Estaduais.
Esta relativa descontinuidade acarretou atrasos e certas dificuldades na coordenação das
políticas públicas dos setores acima relacionados.
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O órgão também sofre com a falta de informações detalhadas sobre a atividade. Até o
presente momento, os dados estatísticos produzidos pelo MPA têm se resumido aos totais
produzidos por atividade, não havendo dados sobre os diversos componentes envolvidos na
produção e captura, o que limita o alcance de análises posteriores. A disseminação das
informações estatísticas tem sido efetuada com grande dificuldade na pesca artesanal e com
uma defasagem temporal significativa, dificultando a tomada de decisão e acarretando
protestos por parte do setor produtivo e pelos pesquisadores.
B. JUSTIFICATIVA DO PROJETO
1. Situação Atual
Desde o início do século XX, o Brasil promove ações para o desenvolvimento da pesca
artesanal. Inicialmente tímidas essas ações foram ganhando corpo na medida em que o País
passou a conscientizar-se de que os recursos vivos eram de grande importância para a
alimentação humana e de que havia a necessidade de se estabelecer limites para a sua
exploração. O tema tornou-se, assim, prioritário, em razão das várias interfaces que o setor
pesqueiro possui com a área ambiental, social e econômica, bem como de sua importância no
projeto de futuro almejado pela Nação.
Apesar do desenvolvimento da pesca artesanal ter contado apenas com uma pequena parcela
de ações de investimento e capacitações, os esforços do Governo brasileiro sempre foram
direcionados para a redução das desigualdades e para o combate à exclusão social, tendo
como desafio a inserção produtiva e cidadã dos pescadores e pescadoras na sociedade. Tais
objetivos tornam-se ainda mais relevantes em face da realidade socioeconômica do Nordeste
brasileiro. A Região concentra 59% da população brasileira que vive abaixo da linha da
pobreza. São 9,6 milhões de pessoas que possuem uma renda mensal abaixo de R$ 70, muitas
delas participantes ou dependentes do setor pesqueiro. Esse quadro foi agravado pela
mecanização agrícola das últimas décadas, que empurrou milhares de famílias para o litoral,
causando uma pressão adicional sobre a pesca extrativa – particularmente sobre os estoques
de mariscos, mexilhões e ostras, tradicionalmente, os recursos mais capturados pela categoria
das mulheres pescadoras.
A adoção de políticas públicas destinadas a alterar essa realidade esbarra na insuficiência de
dados sobre o setor. Atualmente, o levantamento e a análise de informações sobre a pesca
artesanal são fragmentados e encontram-se limitados em termos de abrangência, atualidade e
profundidade. Como agravante, há deficiências na compatibilidade entre as diferentes fontes,
nas definições de indicadores de medição utilizados e na variabilidade dos temas tratados,
impossibilitando, assim, o acompanhamento da situação do setor em termos quantitativos e
qualitativos.
Outro obstáculo à promoção de melhorias na pesca artesanal da Região é a dificuldades de
comunicação e de intercâmbio de informações entre os diversos atores setoriais, impedindo,
assim, a disseminação de ganhos científicos e técnicos e a adoção de experiências bem
sucedidas, desenvolvidas em diversos Programas e Projetos. Exemplo disso é a não
disponibilização, no site do MPA, de produtos e resultados desenvolvidos por meio de
parcerias com organismos internacionais.
Diante desse cenário, torna-se imprescindível um aprimoramento nas informações e
avaliações do setor, por meio, dentre outras ações, do monitoramento e controle contínuo e
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sistemático da pesca artesanal na região costeira e marinha do Nordeste brasileiro. Tais dados
são fundamentais para o embasamento das propostas e ações governamentais que estão
sendo implantadas em quatro grandes eixos: gestão pesqueira, educação e qualificação
profissional, cadeia produtiva e trabalho decente.
Nesse sentido, este Projeto irá promover o levantamento de informações, dados e estudos,
assim como a realização de avaliações e aplicações de metodologias em conjunto com a área
técnica das Superintendências, nos municípios da porção costeira e marinha dos estados
nordestinos. Em conjunto com outras pesquisas, estes resultados, poderão complementar e
subsidiar a avaliação de um cenário mais completo da pesca artesanal na região, gerando
subsídios para o planejamento de novas ações e propostas de programas governamentais e
gestão dos recursos pesqueiros.
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2. Situação Esperada
O MPA possua subsídios que lhe permitam avançar nas tarefas de monitorar e
controlar, através das suas Superintendências nos Estados, a cadeia produtiva e o uso
dos recursos pesqueiros artesanais nas regiões estuarinas e costeiras do Nordeste;
O MPA possua subsídios que lhe permitam promover o trabalho decente na pesca
artesanal da região Nordeste, principalmente entre as marisqueiras;
O Projeto foi elaborado em torno de 5 eixos estruturantes, de forma a que esses resultados
sejam alcançados de modo pleno e de forma integrada, garantindo que os esforços
despendidos gerem ganhos e aprendizados permanentes para o MPA. São eles:
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3. Beneficiários do Projeto
Os resultados gerados pelo presente Projeto estão direcionados para beneficiar diretamente
quatro conjuntos de públicos, conforme relacionados e descritos a seguir.
d) A Sociedade Brasileira: a sociedade, de maneira geral, será beneficiada com esse Projeto
graças não só aos ganhos sociais que se pretende promover em uma parcela expressiva de
trabalhadores brasileiros, como também por meio do desenvolvimento de uma atividade
econômica relevante para o país. Os frutos potenciais desse Projeto poderão ser sentidos nas
mesas de milhões de famílias, que terão acesso a pescados de qualidade para a sua
alimentação.
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Para isso, será fundamental a composição de um quadro de consultores capazes de
desenvolver as atividades previstas no Projeto, que possuam uma visão sistêmica da realidade
da pesca artesanal e das políticas públicas voltadas para o setor. Serão dedicados esforços
constantes para a integração entre esses colaboradores e o corpo técnico do MPA e de suas
Superintendências nos Estados visando à convergência das diversas etapas do Projeto em uma
totalidade orgânica e a formação de elos integrativos entre as ações programáticas rotineiras
do ministério e aquelas que se pretendem desenvolver aqui.
Cada atividade do Projeto será avaliada em termos de efetividade e de adequação aos
objetivos visados, de forma a garantir a composição de um conjunto sinérgico de forças
operativas internas. Para isso, serão observados tanto os critérios temporais – por meio do
confronto entre tempo/atividades programadas e tempo/atividades realizadas - quanto os
critérios de qualidade dos resultados alcançados.
Em termos de articulação interinstitucional e intrainstitucional, serão parceiros essenciais a
este projeto as Secretarias e Superintendências do MPA, os ministérios (e suas vinculadas) do
Trabalho, da Saúde, do Meio Ambiente e da Educação, os governos estaduais e municipais do
Nordeste brasileiro em que são realizadas atividades de pesca artesanal, além dos diversos
atores sociais envolvidos nas questões do setor. Buscar-se-á estabelecer mecanismos de
articulação, interação e comunicação com tais parceiros, de forma a integrá-los
permanentemente.
5. Razões para a Assistência Técnica da UNESCO
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instrumentos de gestão, implementação e monitoria, difusão de informação de caráter
estratégico e operacional, visando subsidiar e fortalecer os mecanismos decisórios e promover
o diálogo entre os cidadãos e os poderes públicos melhorando, substancialmente, a
governabilidade.
O Documento de Projeto poderá ser objeto de revisões periódicas, tanto no que se refere às
atividades estabelecidas para alcançar o objetivo contratado, como no que tange ao
orçamento estipulado para a sua execução. As revisões periódicas deverão ser fundamentadas
em justificativas técnicas, podendo ser propostas pela ABC/MRE, pelo Departamento de
Monitoramento e Controle – DEMOC do MPA, tanto como pela UNESCO. As revisões
periódicas deverão ser assinadas pela ABC/MRE, pelo MPA e pela UNESCO.
O MPA deverá designar Diretor e Coordenador do Projeto para fins de execução das iniciativas
desta Cooperação técnica.
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Será formado um Comitê Diretor do Projeto, integrado pelo Diretor Nacional do Projeto, um
representante da ABC/MRE e um representante da UNESCO para:
v. intermediar controvérsias.
O MPA é responsável por propor as reuniões do Comitê Diretor do Projeto, que se reunirá pelo
menos uma vez por ano ou por solicitação de uma das Partes Contratantes. A primeira reunião
do Comitê Diretivo será realizada após 30 dias da assinatura deste Programa Executivo.
A contratação de consultores para realização dos serviços previstos neste Programa Executivo
será realizada segundo normas da UNESCO. O MPA não terá relação jurídica de qualquer
natureza com os contratados. O MPA observará os procedimentos previstos no Decreto nº
5.151, de 22 de julho de 2004. Mediante o consentimento mútuo entre o MPA, ABC/MRE e
UNESCO, o presente Programa Executivo e o Documento de Projeto poderão ser alterados por
meio de emendas e revisões, respectivamente, para adequações financeiras e/ou eventuais
ajustes em sua execução.
C. OBJETIVO DE DESENVOLVIMENTO
Para o alcance desse objetivo maior, foi definido um objetivo imediato para cada um dos eixos
de desenvolvimento estratégico e, para cada um desses objetivos imediatos, os resultados
esperados e as atividades para o alcance de objetivos e resultados.
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D. Objetivos Imediatos, Resultados e Atividades
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2.1 Resultado I: Instrumentos e mecanismos de monitoramento e controle da cadeia
produtiva da pesca artesanal nas áreas estuarinas e costeiras da região Nordeste,
desenvolvidos.
2.2 Resultado II: Tecnologias e inovações para a cadeia produtiva da pesca artesanal
desenvolvidas e validadas.
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3.1.1 Atividade 1: Realizar estudos técnicos e metodológicos sobre processos,
instrumentos e mecanismos de levantamento e monitoramento da
realidade laboral da pesca artesanal do Nordeste;
3.2 Resultado II: Subsídios técnicos e conceituais para o reconhecimento e homologação das
doenças laborais relacionadas à pesca artesanal, com ênfase na das marisqueiras, gerados.
3.2.2 Atividade 2: Realizar estudos conceituais e técnicos para subsidiar a criação dos
nexos causais das doenças no trabalho da pesca artesanal, com
ênfase na das marisqueira;
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4.2.2 Atividade 2: Programar e realizar reuniões técnicas com a participação dos
diversos atores envolvidos na elaboração e implementação dos
projetos pilotos;
E. INSUMOS
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Relação de Insumos
Linhas
Total
Orçamentária Discriminação dos Gastos
Em R$ 1,00
s
10. PESSOAL DE PROJETO (R$ 921.401,00)
Os gastos referem-se aos deslocamentos e estadias dos consultores
contratados. Os deslocamentos são necessários para a realização das
ações e das aplicações piloto de métodos, estruturas, metodologias e
Viagens de processos formulados e, sobretudo, para que as atividades do Projeto
R$ 921.401,00
Pessoal de sejam realizadas sempre com a participação dos atores internos do MPA.
Projeto A previsão de deslocamentos para reuniões e trabalhos in loco, viabiliza
um dos princípios da cooperação técnica que é o envolvimento e a
participação conjunta de atores internos e externos, para garantir a
sustentabilidade das ações ao final do Projeto.
F. RISCOS
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G. OBRIGAÇÕES E PRÉ-REQUISITOS
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I. ORÇAMENTO
REPASSE
COMPONENTES/ LINHAS
Dez. 2013 Dez. 2014 Dez. 2015 TOTAL
ORÇAMENTÁRIAS UNESCO
10. PESSOAL DO PROJETO
15-01 Viagens de Monitoria e Avaliação 36.422,00 23.300,00 29.350,00 89.072,00
15-01 Viagens de Pessoal de Projeto 277.443,00 277.443,00 277.443,00 832.329,00
Subtotal 313.865,00 300.743,00 306.793,00 921.401,00
20. SUBCONTRATOS
21-01 Subcontratos 3.675.025,00 3.643.025,00 3.030.350,00 10.348.400,00
Subtotal 3.675.025,00 3.643.025,00 3.030.350,00 10.348.400,00
80 - Custo de Gestão (5%)
Subtotal 199.444,50 197.188,40 166.857,15 563.490,05
TOTAL 4.188.334,50 4.140.956,40 3.504.000,15 11.833.291,05
J. CRONOGRAMA DE DESEMBOLSOS
(em R$ 1,00)
Mês – Ano do Desembolso Total
L. CONTEXTO LEGAL
Projeto de Cooperação Técnica Internacional entre o MPA e UNESCO para o “Monitoramento, controle e desenvolvimento da
Pesca Artesanal do Nordeste Brasileiro”.
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TÍTULO I
DO OBJETO
Art. 1º. O presente instrumento tem por objeto regular a implementação do projeto
“Monitoramento e controle para integrar estratégias ao desenvolvimento da Pesca Artesanal
no Nordeste Brasileiro”, aprovado pelo Governo brasileiro e UNESCO ao amparo do “Acordo
Básico de Assistência Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e a Organização
das Nações Unidas, suas Agências Especializadas e a AIEA”, de 29 de dezembro de 1964, em vigor
desde 02 de maio de 1966, em especial no seu artigo 1º.
§ 1º. O Projeto “Monitoramento e controle para integrar estratégias ao desenvolvimento da
Pesca Artesanal no Nordeste Brasileiro” apresenta como Objetivos Imediatos:
1. Geração de subsídios para o monitoramento e controle do uso dos recursos
pesqueiros artesanais nas regiões estuarinas e costeiras do Nordeste;
2. Geração de subsídios para o monitoramento, controle e desenvolvimento da
cadeia produtiva da pesca artesanal nas regiões estuarinas e costeiras do Nordeste;
3. Geração de subsídios ao desenvolvimento do trabalho decente na pesca
artesanal na região Nordeste, com ênfase nas marisqueiras;
4. Geração de subsídios para o monitoramento e a promoção da escolarização e
da capacitação dos trabalhadores artesanais da pesca no litoral do Nordeste Brasileiro;
5. Geração de subsídios técnicos e estruturais e promoção da integração dos
atores interinstitucionais e interinstitucionais envolvidos na elaboração e execução das
políticas dos quatro eixos: Gestão da Pesca Artesanal, Cadeia Produtiva, Trabalho Decente e
Formação do Trabalhador.
§ 2º. Os principais resultados esperados pela implementação do Projeto “Monitoramento e
controle para integrar estratégias ao desenvolvimento da Pesca Artesanal no Nordeste
Brasileiro” são:
1.1 Instrumentos e mecanismos de monitoramento e controle da Pesca Artesanal do
Nordeste elaborados;
1.2 Processos, ferramentas e mecanismos de monitoramento e controle dos Projetos
Piloto com o enfoque ecossistêmico e manejo integrado na gestão da atividade pesqueira
elaborados nas áreas estuarinas e costeiras do Nordeste;
2.1 Instrumentos e mecanismos de monitoramento e controle da cadeia produtiva da
pesca artesanal nas áreas estuarinas e costeiras da região Nordeste, desenvolvidos;
2.2 Tecnologias e inovações para a cadeia produtiva da pesca artesanal desenvolvidas
e validadas;
3.1 Metodologias, instrumentos e mecanismos de levantamento e monitoramento da
realidade laboral da pesca artesanal do Nordeste, elaborados;
3.2 Subsídios técnicos e conceituais para o reconhecimento e homologação das doenças
laborais relacionadas à pesca artesanal, com ênfase na das marisqueiras, gerados;
4.1 Subsídios gerados para a promoção da integração de bases de dados referentes aos
trabalhadores da pesca artesanal que possibilitem o seu monitoramento;
Projeto de Cooperação Técnica Internacional entre o MPA e UNESCO para o “Monitoramento, controle e desenvolvimento da
Pesca Artesanal do Nordeste Brasileiro”.
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4.2 Projetos pilotos de educação e capacitação profissional desenvolvidos e
implementados;
5.1 Diagnóstico sócio-econômico-cultural dos trabalhadores da pesca artesanal do
Nordeste brasileiro realizado;
5.2 Avaliação de resultados e elaboração de estratégias de aprimoramento institucional
e gerencial realizados.
TÍTULO II
DAS INSTITUIÇÕES PARTICIPANTES
Art. 2º. O Governo da República Federativa do Brasil atribui:
I - Ao Ministério da Pesca e Aquicultura, doravante denominado “MPA”, a responsabilidade pela
execução das ações decorrentes do presente Documento de Projeto; e
II - à Agência Brasileira de Cooperação do Ministério das Relações Exteriores, doravante
denominada "ABC/MRE", a responsabilidade pelo acompanhamento da execução das ações
decorrentes do presente Documento de Projeto.
Art. 3º. A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, doravante
denominada “UNESCO”, designa seu Escritório no Brasil como Instituição responsável pela
execução das ações decorrentes do presente Documento de Projeto.
TÍTULO III
DA OPERACIONALIZAÇÃO
TÍTULO IV
DAS OBRIGAÇÕES
Projeto de Cooperação Técnica Internacional entre o MPA e UNESCO para o “Monitoramento, controle e desenvolvimento da
Pesca Artesanal do Nordeste Brasileiro”.
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c) Atuar no âmbito de suas competências, nos Termos do Decreto Presidencial nº 7.304, de
22 de setembro de 2010, que versa sobre a estrutura regimental e quadro demonstrativo dos
cargos em comissão e funções gratificadas do Ministério das Relações Exteriores.
Projeto de Cooperação Técnica Internacional entre o MPA e UNESCO para o “Monitoramento, controle e desenvolvimento da
Pesca Artesanal do Nordeste Brasileiro”.
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TÍTULO V
DA COORDENAÇÃO
Art. 7º. O MPA e a UNESCO designarão, cada um, um Coordenador responsável pelo Projeto
“Monitoramento e controle para integrar estratégias ao desenvolvimento da Pesca Artesanal
no Nordeste Brasileiro”, bem como pelo conjunto de mediações necessárias entre as partes.
TÍTULO VI
DO VALOR E DOS RECURSOS FINANCEIROS
Art. 8º. O valor total do presente projeto é de R$ 11.833.291,05 (onze milhões,oitocentos e trinta
e três mil, duzentos e noventa e um reais e cinco centavos) O Documento de Projeto
“Monitoramento e controle para integrar estratégias ao desenvolvimento da Pesca Artesanal
no Nordeste Brasileiro” contará, para o seu financiamento, com recursos orçamentários
previamente alocados pelo MPA no Programa de Trabalho XXXXX, XXXXXXXXXX, Funcional
Programática XXXXXXXXX, Elemento de Despesa XXX, a serem apropriados no limite do montante
de contribuição financeira indicada no orçamento do Documento de Projeto, em consonância
com o seu respectivo Cronograma de Desembolso e correspondente à execução das atividades
desenvolvidas no âmbito do Documento de Projeto.
§ 1º. A efetivação das contribuições indicadas no “caput” deste Artigo somente poderá ter lugar a
partir da data de assinatura do presente Documento de Projeto.
§ 2º. Para os próximos exercícios de vigência deste Documento de Projeto, os recursos financeiros
a serem transferidos pelo MPA deverão obedecer aos Cronogramas de Desembolso do
Documento de Projeto.
§ 3º. As contribuições financeiras do MPA serão administradas pela UNESCO, de acordo com as
políticas, normas, regulamentos e procedimentos financeiros do referido Organismo
Internacional.
§ 4º. A administração dos recursos financeiros alocados pelo MPA observará o seguinte:
I. Os valores de contribuição do MMA poderão ser suplementados segundo as
necessidades do Projeto e as disponibilidades financeiras do MPA, refletidas em revisão
orçamentária do Projeto.
II. Os fundos transferidos para a execução dos projetos serão, para fins de
escrituração contábil, contabilizados em reais e administrados de acordo com as normas e
procedimentos financeiros da UNESCO.
III. O MPA transferirá os recursos previstos no Cronograma de Desembolsos em favor
da UNESCO, mediante depósito em sua conta corrente.
IV. Os recursos financeiros poderão ser depositados em moeda nacional, mediante
aprovação da UNESCO e segundo a capacidade de absorção da moeda local por parte da
Organização.
V. Quaisquer eventuais ganhos ou perdas cambiais derivados dos recursos
depositados na UNESCO pelo MPA serão apropriados ao Projeto, sendo as eventuais conversões
realizadas pela taxa de câmbio das Nações Unidas vigente na data do depósito.
VI. Os rendimentos auferidos em aplicações financeiras serão apropriados ao projeto,
observadas as normas e procedimentos da UNESCO.
Projeto de Cooperação Técnica Internacional entre o MPA e UNESCO para o “Monitoramento, controle e desenvolvimento da
Pesca Artesanal do Nordeste Brasileiro”.
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VII. A UNESCO não iniciará ou prosseguirá com as atividades do Projeto até o efetivo
recebimento dos recursos correspondentes.
VIII. A UNESCO procederá à restituição ao MPA de eventual saldo de recursos
liberados no prazo de 45 (quarenta e cinco) dias contados da conclusão financeira do Projeto.
TÍTULO VII
DOS CUSTOS DE GESTÃO
Art. 9º. Ao orçamento do Projeto será debitado o valor de R$ 560.851,45 (Quinhentos e sessenta
mil oitocentos e cinquenta e um reais e quarenta e cinco centavos)
correspondentes a 5% do valor efetivamente desembolsado na execução do Projeto, a título de
ressarcimento das despesas incorridas pela UNESCO na implementação deste Projeto.
TÍTULO VIII
DA PRESTAÇÃO DE CONTAS
Art. 10. A UNESCO comprovará a execução financeira dos recursos que lhe foram depositados em
razão deste Documento de Projeto, mediante a apresentação de relatórios ao MPA.
§ 1º. Toda documentação comprobatória dos gastos efetuados no âmbito do Projeto
“Monitoramento e controle para integrar estratégias ao desenvolvimento da Pesca Artesanal
no Nordeste Brasileiro” estará arquivada na UNESCO e disponível ao MPA.
§ 2º. No caso de estarem os originais dos documentos de posse da UNESCO, a título de privilégios
e imunidades, cópias ficarão igualmente disponíveis ao MPA.
Art. 11. A UNESCO apresentará um relatório financeiro final, contendo extrato das despesas, até
60 (sessenta) dias após o término de vigência do presente Documento de Projeto, observados os
ditames normativos constantes dos diplomas legais internacionais relativos à matéria dos quais o
Governo brasileiro seja signatário.
TÍTULO IX
DA AUDITORIA
Art. 12. O Projeto desenvolvido por intermédio do presente Documento de Projeto será objeto de
auditorias anuais, bem com uma auditoria final, conduzida pelos respectivos órgãos de controle
do Governo Federal e da UNESCO.
§ 1º. Deverão estar sempre à disposição dos auditores todos os documentos pertinentes à
execução do Projeto “Monitoramento e controle para integrar estratégias ao desenvolvimento
da Pesca Artesanal no Nordeste Brasileiro”, inclusive os relativos à prestação de contas.
§ 2o No caso de estarem os originais dos documentos de posse da UNESCO, a título de privilégios
e imunidades, cópias autenticadas ficarão igualmente arquivadas na sede do Projeto e deverão
ser fornecidas quando solicitadas pelos auditores.
Projeto de Cooperação Técnica Internacional entre o MPA e UNESCO para o “Monitoramento, controle e desenvolvimento da
Pesca Artesanal do Nordeste Brasileiro”.
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TÍTULO X
DOS BENS E EQUIPAMENTOS, DOS PRODUTOS GERADOS
E DOS ENCARGOS FINANCEIROS PENDENTES
Art. 13. Os bens e equipamentos adquiridos com recursos do Projeto serão utilizados
exclusivamente em sua execução, sendo transferidos ao patrimônio do MPA imediatamente após
o recebimento e atesto pelo Projeto, constituindo-se o MPA como responsável pela sua
manutenção em perfeitas condições de uso, pelo seguro sobre os mesmos e pela garantia de que
os mesmos serão prioritariamente utilizados para os fins do Projeto durante sua execução ou
enquanto seja necessário para atingir os objetivos do presente documento de projeto.
Art. 14. Os produtos gerados em decorrência do Projeto “Monitoramento e controle para
integrar estratégias ao desenvolvimento da Pesca Artesanal no Nordeste Brasileiro” serão de
propriedade do MPA, observado o devido crédito à participação da UNESCO.
Art. 15. Ao encerramento do Projeto, a UNESCO deverá devolver ao MPA os saldos dos recursos
não utilizados e em seu poder, uma vez quitados os compromissos pendentes.
Parágrafo único. Na hipótese de não verificação de saldos dos recursos financeiros, o MPA
reembolsará à UNESCO as despesas por ela realizadas a conta do Projeto “Monitoramento e
controle para integrar estratégias ao desenvolvimento da Pesca Artesanal no Nordeste
Brasileiro”.
TÍTULO XI
DAS ALTERAÇÕES
Art. 16. Mediante o consentimento mútuo das Partes, o Projeto “Monitoramento e controle para
integrar estratégias ao desenvolvimento da Pesca Artesanal no Nordeste Brasileiro” poderá ser
alterado por meio de Revisões, para adequações financeiras e/ou eventuais ajustes em sua
execução, objetivando o aperfeiçoamento necessário à continuidade de sua implementação.
Parágrafo Único: As revisões do Projeto devem ser precedidas de aprovação de relatório de
progresso, submetido pela instituição nacional à UNESCO e à ABC em reunião tripartite.
TÍTULO XII
DA VIGÊNCIA
Art. 17. O presente Documento de Projeto terá vigência de 12 meses a contar da data de sua
assinatura, data prevista para o encerramento das atividades do Projeto “Monitoramento e
controle para integrar estratégias ao desenvolvimento da Pesca Artesanal no Nordeste
Brasileiro”, podendo ser prorrogado mediante acordo entre as Partes.
TÍTULO XIII
DA SUSPENSÃO E DA EXTINÇÃO
Projeto de Cooperação Técnica Internacional entre o MPA e UNESCO para o “Monitoramento, controle e desenvolvimento da
Pesca Artesanal do Nordeste Brasileiro”.
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II. Interrupção das atividades do projeto em razão da indisponibilidade dos recursos previstos em
seu orçamento;
III. Não apresentação dos relatórios de progresso nos prazos estabelecidos;
IV. Baixo desempenho operacional e técnico em um período superior a 12 (doze) meses de
implementação, atestado em relatório de desempenho aprovado pelo órgão ou instituição
executora nacional, pela ABC/MRE e pela UNESCO;
V. Interrupção das atividades do projeto sem a devida justificativa;
VI. Inobservância, pela instituição executora, dos dispositivos normativos internos do Governo
brasileiro aplicáveis aos programas de cooperação técnica internacional.
Art. 19. O projeto será extinto caso as razões determinantes da suspensão não tenham sido
corrigidas, mediante notificação de denúncia por qualquer das Partes, com antecedência mínima
de 60 (sessenta) dias.
TÍTULO XIV
DA AVALIAÇÃO
Art. 20. O projeto poderá ser objeto de avaliação independente, em consonância com as práticas
internacionais sugeridas pela UNESCO, e de acordo com Termo de Referência aprovado pelas
partes.
Parágrafo Único: A avaliação terá por objetivo mensurar a relevância, eficiência, impacto e
sustentabilidade dos resultados do projeto, devendo ser contratadas durante a vigência do
mesmo finalizadas no máximo três meses após a conclusão do projeto. Fundos serão identificados
no orçamento do projeto para cobrir todas as despesas necessárias à avaliação.
TÍTULO XV
DA DENÚNCIA
Art. 21. O presente Documento de Projeto poderá ser denunciado por qualquer das Partes por
meio de notificação, feita com antecedência mínima de 60 (sessenta) dias.
Parágrafo Único. No caso de denúncia do presente Documento de Projeto, as Partes deverão
realizar o balanço das atividades realizadas até a data de encerramento do mesmo, bem como
estabelecer os procedimentos de conclusão dos contratos e obrigações em vigência vinculados ao
Projeto “Monitoramento e controle para integrar estratégias ao desenvolvimento da Pesca
Artesanal no Nordeste Brasileiro”, incluindo o eventual ressarcimento de recursos.
TÍTULO XVI
DA PUBLICAÇÃO E DA DIVULGAÇÃO DAS ATIVIDADES
Art. 22. O MPA fará publicar o extrato deste Documento de Projeto, bem como de eventuais
aditamentos e demais atos decorrentes do previsto no Art. 8º, no Diário Oficial da União.
§ 1º. Todos os documentos e informes produzidos durante a execução do Projeto
“Monitoramento e controle para integrar estratégias ao desenvolvimento da Pesca Artesanal no
Nordeste Brasileiro” poderão ser divulgados desde que recebida a autorização das instituições
participantes, podendo ser estabelecida a confidencialidade caso solicitado por uma das Partes.
§ 2º. A toda divulgação que se fizer das atividades desenvolvidas em decorrência da
execução do Projeto “Monitoramento e controle para integrar estratégias ao desenvolvimento da
Projeto de Cooperação Técnica Internacional entre o MPA e UNESCO para o “Monitoramento, controle e desenvolvimento da
Pesca Artesanal do Nordeste Brasileiro”.
Pá gina 30
Pesca Artesanal no Nordeste Brasileiro” deverá, obrigatoriamente, indicar expressamente a
participação de ambas as Partes, não podendo caracterizar promoção individual de qualquer das
Partes.
TÍTULO XVII
DA IMUNIDADE DA UNESCO
Art. 23. Nenhuma das provisões deste Documento de Projeto deve ser interpretada como
recusa implícita ou explícita de quaisquer privilégios e imunidades dispensados à UNESCO por força
dos atos internacionais celebrados com o Governo Brasileiro ou de convenções, leis ou decretos de
caráter nacional ou internacional, ou de qualquer outra natureza.
TÍTULO XVIII
DA SOLUÇÃO DE CONTROVÉRSIAS
Art. 24. As controvérsias entre as partes que possam advir deste Documento de Projeto
serão dirimidas amigavelmente, privilegiando-se a realização de negociações diretas entre
representantes das Partes.
TÍTULO XIX
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 25. Para as questões não previstas no presente Documento de Projeto aplicar-se-ão as
disposições do “Acordo Básico de Assistência Técnica entre o Governo dos Estados Unidos do Brasil e
a Organização das Nações Unidas, suas Agências Especializadas e AIEA”, de 29 de dezembro de 1964
e da “Convenção sobre Privilégios e Imunidades das Agências Especializadas das Nações Unidas”, de
22 de novembro de 1947.
Feito em Brasília, DF, aos dias do mês de de 2013, em quatro exemplares originais em
português, sendo todos os textos igualmente autênticos.
Projeto de Cooperação Técnica Internacional entre o MPA e UNESCO para o “Monitoramento, controle e desenvolvimento da
Pesca Artesanal do Nordeste Brasileiro”.
Pá gina 31
Ministério da Pesca e Aquicultura
Matriz Lógica por Objetivos Imediatos (Objetivo Imediato — Resultado — Indicador de realização —
Meios de Verificação)
Projeto de Cooperação Técnica Internacional entre o MPA e UNESCO para o “Monitoramento, controle e desenvolvimento da
Pesca Artesanal do Nordeste Brasileiro”.
Pá gina 32
(continuação)
Matriz Lógica por Objetivos Específicos
Indicadores de Meios de
Resultados
Realização Verificação
Objetivo Imediato 2 – Geração de subsídios para o monitoramento, controle e desenvolvimento da cadeia produtiva da
pesca artesanal nas regiões estuarinas e costeiras do Nordeste.
Estudos conceituais, metodológicos e técnicos
sobre instrumentos e mecanismos de
Relatório do Diretor Nacional do
monitoramento e controle da cadeia produtiva
Projeto.
da pesca artesanal realizados.
Cópia dos estudos, pesquisas e
Processos, instrumentos e mecanismo de
avaliações realizados.
monitoramento e controle nos diferentes elos
da cadeia produtiva elaborados e validados. Relatório técnico dos processos,
instrumentos e mecanismo de
Parâmetros e critérios para avaliar a efetividade
Resultado 2.1 - Instrumentos e monitoramento e controle nos
dos instrumentos e mecanismos de
mecanismos de monitoramento diferentes elos da cadeia
monitoramento e controle da cadeia produtiva
e controle da cadeia produtiva produtiva elaborados.
nas áreas estuarinas e costeiras do Nordeste
da pesca artesanal nas áreas criados. Relatório técnico dos
estuarinas e costeiras da região parâmetros e critérios de
Nordeste, desenvolvidos. Estudos, pesquisas e avaliações da efetividade
avaliação criados.
das ações de assistência técnica e extensão
existente nas áreas estuarinas e costeiras do Relatório técnico das
Nordeste elaborados. ferramentas desenvolvidas para
a realização de levantamentos e
Ferramentas para a realização de
mapeamentos sistemáticos das
levantamentos e mapeamentos sistemáticos
demandas de assistências
das demandas de assistências técnicas e
técnicas e extensão.
extensão em áreas estuarinas e costeiras do
Nordeste desenvolvidas.
Estudos e pesquisas para o desenvolvimento de
tecnologias e inovações elaborados. Relatório do Diretor Nacional do
Projeto.
Documentos de divulgação dos resultados dos
estudos e pesquisas piloto elaborados. Cópia dos documentos de
Resultado 2.2. - Tecnologias e divulgação elaborados.
Eventos e reuniões para análise, diagnóstico e
inovações para a cadeia
proposições com vistas à promoção do Relatório técnico sobre a
produtiva da pesca artesanal
desenvolvimento sustentável da cadeia implementação dos estudos e
desenvolvidas e validadas.
produtiva da pesca artesanal realizados. pesquisas piloto elaborados.
Reuniões para difusão das tecnologias e Relatório das reuniões e eventos
inovação desenvolvidas no âmbito do projeto realizados.
realizadas.
Projeto de Cooperação Técnica Internacional entre o MPA e UNESCO para o “Monitoramento, controle e desenvolvimento da
Pesca Artesanal do Nordeste Brasileiro”.
Pá gina 33
(continuação)
Matriz Lógica por Objetivos Específicos
Indicadores de Meios de
Resultados
Realização Verificação
Objetivo Imediato 3 – Geração de subsídios ao desenvolvimento do trabalho decente na pesca artesanal na região
Nordeste, com ênfase nas marisqueiras.
Relatório do Diretor Nacional do
Estudos técnicos e metodológicos sobre Projeto.
processos, instrumentos e mecanismos de Cópia dos estudos e
levantamento e monitoramento da realidade documentos elaborados.
laboral realizados.
Resultado 3.1 - Metodologias, Relatório das reuniões e eventos
Reuniões técnicas para a promoção do trabalho realizados.
instrumentos e mecanismos de
decente realizadas.
levantamento e monitoramento Relatório técnico do
da realidade laboral da pesca Levantamento da realidade laboral da pesca Levantamento da realidade
artesanal do Nordeste, artesanal do Nordeste e documentos e laboral da pesca artesanal do
elaborados. relatórios de seus resultados elaborados. Nordeste.
Plano de Monitoramento da realidade laboral Cópia do Plano de
da pesca artesanal do Nordeste elaborado e Monitoramento da realidade
validado. laboral da pesca artesanal do
Nordeste.
Reuniões técnicas visando o reconhecimento
das doenças laborais relacionadas à pesca
Resultado 3.2. - Subsídios artesanal realizadas.
Relatório do Diretor Nacional do
técnicos e conceituais para o Estudos conceituais e técnicos para subsidiar a Projeto.
reconhecimento e homologação criação dos nexos causais das doenças no
das doenças laborais Cópia dos estudos realizados.
trabalho da pesca artesanal realizados.
relacionadas à pesca artesanal, Relatório das reuniões
com ênfase na das marisqueiras, Reuniões técnicas interinstitucionais visando à
realizadas.
gerados. informação, difusão e sensibilização sobre as
condições de trabalho da pescadora marisqueira
realizadas.
Objetivo Imediato 4 – Geração de subsídios para o monitoramento e a promoção da escolarização e da capacitação dos
trabalhadores artesanais da pesca no litoral do Nordeste Brasileiro.
Projeto de Cooperação Técnica Internacional entre o MPA e UNESCO para o “Monitoramento, controle e desenvolvimento da
Pesca Artesanal do Nordeste Brasileiro”.
Pá gina 34
Matriz Lógica por Objetivos Específicos
Indicadores de Meios de
Resultados
Realização Verificação
Projetos piloto de educação e capacitação Relatório do Diretor Nacional do
profissional elaborados e implementados. Projeto.
Objetivo Imediato 5 – Geração de subsídios estruturais e promoção da integração dos atores interinstitucionais e
interinstitucionais envolvidos na elaboração e execução das políticas dos quatro eixos: Gestão da Pesca Artesanal,
Cadeia Produtiva, Trabalho Decente e Formação do Trabalhador.
Estudos conceituais, metodológicos e técnicos Relatório do Diretor Nacional do
que subsidiem a formulação de diagnóstico Projeto.
sócio-econômico-cultural dos trabalhadores da
Cópia dos estudos e
Resultado 5.1 - Diagnóstico pesca artesanal do Nordeste realizados.
documentos elaborados.
sócio-econômico-cultural dos Diagnóstico sócio-econômico-cultural dos
trabalhadores da pesca artesanal Relatório técnico dos resultados
trabalhadores da pesca artesanal do Nordeste
do Nordeste brasileiro realizado do diagnóstico sócio-
implementado.
econômico-cultural dos
Documentos de divulgação dos resultados do trabalhadores da pesca
diagnóstico elaborados artesanal do Nordeste.
Projeto de Cooperação Técnica Internacional entre o MPA e UNESCO para o “Monitoramento, controle e desenvolvimento da
Pesca Artesanal do Nordeste Brasileiro”.
Pá gina 35
Termos de Referência para Consultorias
Nº de Contratações: 08 (oito)
1. Finalidade da Contratação
Formular, assessorar e orientar a implantação de processos, instrumentos e mecanismos de
monitoramento da atividade pesqueira artesanal nas regiões estuarinas e costeiras do Nordeste e
criação e avaliação das ferramentas.
Projeto de Cooperação Técnica Internacional entre o MPA e UNESCO para o “Monitoramento, controle e desenvolvimento da
Pesca Artesanal do Nordeste Brasileiro”.
Pá gina 36
2. Contratação de Consultores em Processos, Ferramentas e Mecanismos de Monitoramento e
Controle dos Projetos Piloto com o Enfoque Ecossistêmico e Manejo Integrado na Gestão da
Atividade Pesqueira Elaborados nas Áreas Estuarinas e Costeiras do Nordeste
1. Finalidade da Contratação
Projetos piloto de gestão da pesca artesanal com enfoque ecossistêmico e/ou manejo integrado
dos recursos naturais, desenvolvidos e implementados, com a apresentação de resultados, análises
interpretativas e potencialidades de replicação dos projetos. Mecanismos de avaliação da
efetividade do monitoramento do uso do enfoque ecossistêmico e/ou manejo integrado na
sustentabilidade dos recursos pesqueiros formulados e elaborados. Documentos e relatórios dos
encontros, eventos e reuniões técnicas com a participação dos diversos atores que possuem
interface com as temáticas contempladas nos projetos piloto.
Projeto de Cooperação Técnica Internacional entre o MPA e UNESCO para o “Monitoramento, controle e desenvolvimento da
Pesca Artesanal do Nordeste Brasileiro”.
Pá gina 37
3. Contratação de Consultores
em Instrumentos e Mecanismos de Monitoramento e Controle da Cadeia Produtiva da Pesca
Artesanal nas Áreas Estuarinas e Costeiras da Região Nordeste
1. Finalidade da Contratação
Formular e desenvolver levantamentos e mapeamentos sistemáticos das demandas de assistências
técnicas e extensão em áreas estuarinas e costeiras do Nordeste e realização de estudos, pesquisas
e avaliações desenvolvidas da efetividade das ações de assistência técnica e extensão existentes.
Projeto de Cooperação Técnica Internacional entre o MPA e UNESCO para o “Monitoramento, controle e desenvolvimento da
Pesca Artesanal do Nordeste Brasileiro”.
Pá gina 38
3. Contratação de Consultores em Metodologias, Instrumentos e Mecanismos de Levantamento
e Monitoramento da Realidade Laboral da Pesca Artesanal do Nordeste
Nº de Contratações: 01 (um)
1. Finalidade da Contratação
Formular, orientar e validar o Plano de Monitoramento da realidade laboral da pesca artesanal do
Nordeste com vistas à promoção do trabalho docente.
Projeto de Cooperação Técnica Internacional entre o MPA e UNESCO para o “Monitoramento, controle e desenvolvimento da
Pesca Artesanal do Nordeste Brasileiro”.
Pá gina 39
4. Contratação de Consultores em Subsídios Técnicos e Conceituais para o Reconhecimento e
Homologação das Doenças Laborais Relacionadas à Pesca Artesanal, com Ênfase na das
Marisqueiras
Nº de Contratações: 03 (três)
1. Finalidade da Contratação
Formular, assessorar, participar e orientar a realização de estudos conceituais e técnicos para
subsidiar a criação dos nexos causais das doenças no trabalho da pesca artesanal envolvendo as 3
esferas da administração pública, com ênfase na das marisqueira e, no processo de reconhecimento
das doenças laborais relacionadas à pesca artesanal
Projeto de Cooperação Técnica Internacional entre o MPA e UNESCO para o “Monitoramento, controle e desenvolvimento da
Pesca Artesanal do Nordeste Brasileiro”.
Pá gina 40
7. Contratação de Consultores em Projetos Pilotos de Educação e Capacitação Profissional
Nº de Contratações: 10 (dez)
1. Finalidade da Contratação
Formular, orientar, assessorar e acompanhar a implementação de projetos piloto de educação e
capacitação profissional voltados aos atores dos diferentes elos da cadeia produtiva da pesca
artesanal.
Projeto de Cooperação Técnica Internacional entre o MPA e UNESCO para o “Monitoramento, controle e desenvolvimento da
Pesca Artesanal do Nordeste Brasileiro”.
Pá gina 41
8. Contratação de Consultores
em Diagnóstico Sócio-Econômico-Cultural dos Trabalhadores da Pesca Artesanal do Nordeste
Brasileiro
1. Finalidade da Contratação
Formular, orientar e realizar estudos conceituais, metodológicos e técnicos que subsidiem a
formulação de diagnóstico sócio-econômico-cultural dos trabalhadores da pesca artesanal do
Nordeste brasileiro.
Projeto de Cooperação Técnica Internacional entre o MPA e UNESCO para o “Monitoramento, controle e desenvolvimento da
Pesca Artesanal do Nordeste Brasileiro”.
Pá gina 42
9. Contratação de Consultores Avaliação de Resultados e Elaboração de Estratégias de
Aprimoramento Institucional e Gerencial
1. Finalidade da Contratação
Formulação e acompanhamento de processos, instrumentos e mecanismos de articulação,
interação e comunicação interinstitucionais e interinstitucionais do MPA com os demais atores da
administração pública das três esferas e realização de estudos de avaliação e impacto das ações
federais no âmbito da pesca artesanal do Nordeste brasileiro, considerando a definição de
indicadores, metodologia de avaliação, estratégia de monitoramento e sistema de informações.
Projeto de Cooperação Técnica Internacional entre o MPA e UNESCO para o “Monitoramento, controle e desenvolvimento da
Pesca Artesanal do Nordeste Brasileiro”.
Pá gina 43
9. Contratação de Consultores Avaliação de resultados e elaboração de estratégias de aprimoramento
institucional e gerencial
1. Finalidade da Contratação
Formulação e acompanhamento de processos, instrumentos e mecanismos de articulação,
interação e comunicação interinstitucionais e interinstitucionais do MPA com os demais atores da
administração pública das três esferas e realização de estudos de avaliação e impacto das ações
federais no âmbito da pesca artesanal do Nordeste brasileiro, considerando a definição de
indicadores, metodologia de avaliação, estratégia de monitoramento e sistema de informações.
Projeto de Cooperação Técnica Internacional entre o MPA e UNESCO para o “Monitoramento, controle e desenvolvimento da
Pesca Artesanal do Nordeste Brasileiro”.
Pá gina 44