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Lições para toda a vida

••

Física
Química

vo1.3
• FiSICA
••
•• SUMÁRIO
••
FíSICA
f iSICA 1

••
LEIS DE N EWTON •••• •••••••••••••••••• ••••••••••••••••••••••••••••••••• •••••••••••••••••••• •••••••••••• •••••••••••••••••••••••••••• •••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• 2
FORÇA DE ATRITO. ·•••••• •••••••••••••••••• ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• •••••••••••••••• ••••••••••••••••••••••••••••••••••••• 15
FORÇAS EM TRAJ ETÓRIAS CURVAS ..... .... ............ ........... .......... ......... ............. ........... ............................................................................
FORÇAS INERC IAIS (F1crlc1As) .... .............. .. ...... ................................ ....... .......................................... .................................................
21
31

••
TRABALHO, PoTtNCIA E ENERGIA ••••••••••••••••••••••••••••••••• : .. . ....................... ..... ....................................................................................... 33
IMPULSO E MO MENTO LINEAR .. ... ............... ........... ............................... ....... ........................... ............................................................ 48
COLISÕES MECÂNICAS ..... .................... .... ....... .................................................................................................................................. 63

••
fiSICA li
ÓPTICA GEOMÉTRICA . ......... ....... ........................................... ............. ........................................................................................... ... . 70

••
REFLEXÃO DA Luz ........................................... ... .. ................. ........ ................................................................................................... 78
ESPELHO ESFÉRICO ...... ......... ............... ........ ..................... ................... .. ............................................................................................ 86
REFRAÇÃO •••••••••• •••••• •••••••••••••••••••••••••••••••• •••••••••••••••••••••••••••••••• •••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• 93

••
LENTES •••• •••••••••••••••• •••••••••••••••••••••••••••••••• ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• 106
INSTRUMENTOS ÓPTICOS ... .......... ..................................................................................................................................................... 116

f iSICA Ili

••
CAPACITORES ............. .................... . .......... ...................................................................... ... ............................................................

fíSICA IV
126

••
G AS ES IDEAIS . ........................................................................................................................................................ ........ ...............
P RIMEIRA E SEGUNDA LEIS DA TERMODINÂMICA ...................... ............... ...............................................................................................
152
167

••
QUÍMICA
QuiMICA 1

••
REAÇÕES DE SUBSTITUIÇÃO . ...... .......................... ................................. .................................................................................................
REAÇÕES DE A DIÇÃO ............... ..... ...... ......... ...... ...... ..........................................................................................................................
REAÇÕES DE ELIMINAÇÃO ......... ............ ..... .................................. .................................................. .....................................................
2
16
20

••QuiMICA li
EQUILIBRIO lôNICO . ................ ..... ............ .........................................................................................................................................
HIDRÓLISE DE SAIS E CONSTANTE DE HIDRÓLISE ... .................................... ... ............................................................................................ 47
34

••
Eou1LIBR10 lôN1co/SoLuÇÃo-T AMPÃO ... ............. .... ...................... ................ ....................................................................... .................
INDICADORES E TITULAÇÕES ........................................................ ....................................... . ....... .........................................................
56
63
S OLUBILIDADE (K,.) ......................................................................................................................................................... 75

••
PRODUTO DE

QuiMICA Ili
FUNÇÕES INORGÂNICAS .... .......................... ................................ ............... ....... ................................................................. ................. 86

••
REAÇÕES INORGÂNICAS E QulMICA DESCRITIVA ..... ............... ............ .....................................................................................................

GABARITO .......... .................. ... .. ... ........ ............. ..... ................ ......................................................................................................
108

135

••
·._;:::::===----------==
• ===============
••
•• FíSICA 1
•• DINÂMICA

•• LEIS DE NEWTON
Conteúdo:
Leis de Newton ............................................................................................................................................................................................................. 2

•• Exercícios .....................................................................................................................................................................................................................3
FORÇA DE ATRITO
Exercícios ...................................................................................................................................................................................................................15
FORÇAS EM TRAJETÓRIAS CURVAS

•• Exercícios ...................................................................................................................................................................................................................22
FORÇAS INERCIAIS (FICTICIAS)
Exercícios .................................................................................................................................................................................................................. .33
TRABALHO, PoTtNCIA E ENERGIA

•• Trabalho ......................................................................................................................................................................................................................33
Potência ........ .. ................................................... ........................................................................................................................................................ .34
Energia .......... ...... ..................................................... .....................................................................................................................................:............ .34
Exercícios ......... .... ..................................................................................................................................................................................................... .36

••
IMPULSO E MOMENTO LINEAR
lmpulso .......................................................................................................................................................................................................................48
Exercícios ........... ........................................................................................................................................................................................................50
COLISÕES MECÂNICAS


Colisões Mecânicas ........................................................................................ .............................................................................................................63
Exercícios ...................................................................................................................................................................................................................65

••
1•
••
••

••
••
1


••
••
•• •
illln
fíSICA 1 ••
Volume 3

LAWII
••
Leis de Newton The change of motion is proportional to the motive force
impressed; and in made in the direction of the right line in which
that force is impressed.
••
Leis de Newton
LAW Ili

To every action there is always opposed an equal reaction:


••
Na cinemática foi estudado os movimentos e suas
propriedades, mas não foi abordada a seguinte questão: o que
faz a velocidade de um corpo mudar? Essa resposta será obtida
na dinâmica.
or, the mutual actions of two bodies upon each other are always
equal, and directed to contrary parts.

A primeira Lei é conhecida como princípio da inércia, a


•••
••
A dinâmica vai estudar as "causas" dos movimentos, ou segunda Lei como princípio da ação total, ou princípio fundamental
seja, a interação de uma partícula com as outras, essa interação da dinâmica, e a terceira Lei como princípio da ação e reação.
será chamada de força. Conhecer essas Leis e seus enunciados é fundamental para uma
Atualmente são co nhecidas 4 forças (interações) boa compreensão da dinâmica.

••
fundamentais: Vamos agora discutir um pouco a 2ª Lei: dada uma partícula
de massa m e velocidade v, em relação a um referencial inercial,
• Força Forte definimos o momento linear p como:
• Força Eletromagnética


Força Fraca
Força Gravitacional

Das 4 forças fundamentais, iremos estudar apenas 2 delas,


Agora imagine essa partícula sob a ação de várias forças: ••
a eletromagnética e a gravitacional.
Todas as forças que surgem devido a interações entre cargas
elétricas são eletromagnéticas, tais como Normal, Tração, Força de
Atrito, Empuxo, Força Elástica, Força Elétrica e Magnética.
-·•
As forças que surgem devido à interação entre massas são
gravitacionais, a única exemplar é o peso.
O objetivo desse trabalho é analisar como essas forças
interferem no movimento dos corpos e, para isso, vamos iniciar o Ê possível trocar todas as forças que atuam por uma única
••
••
estudo pelas Leis de Newton. força que terá o mesmo efeito de todas. Essa força será chamada
As Leis de Newton são em número de três cujos enunciados de força resultante (R) ou ação total, onde:
originais seguem abaixo (retirados do "Principia") publicado em 1687.
~
LEX 1

Corpus omne perseverare in statu suo quiescendi vel


movendi uniformiter in directum, nisi quatenus illud a viribus
~
A segunda lei de Newton nos permite escrever:
••
impressis cogitur statum suum mutare.

LEX li
onde ainda:
f- dp - -
~ F1= -d , onde p = mv ,
1= 1 t

R= dp, para chegarmos na expressão conhecida nos


••
Mutationem motus proportionalem esse vi motrici impressa,
& fieri secundum lineam rectam qua vis illa imprimitur.

LEX Ili dP d
dt
livros de ensino médio, faremos:
.. ... ..
,,dm\ -
, - ..
,' dV \ - -
••
••
-dt = dt(mv) = : - :. v+m -: - != µ · v+m ·a
.. dt : .. dt :
Actioni contrariam semper & aqualem esse reactionem: sive ',{ l
corporum duorum actiones in se mutuo semper esse aquales & in
taxa de aceleraçao
partes contrarias dirigi. variaç3o de

••
massa(µ )
(ã)
Da versão original (em Latin), tivemos uma versão traduzida
em 1729, por Andrew Mottê, em que as leis de Newton ficaram assim: Logo: R= µ -v+m -ã,
dm
LAWI

Every body continues in its state of rest, or of uniform motion


in a right line, unless it is compelled to change that state by forces
sem= cte~ - =µ=O, logo,
dt
a segunda lei fica na forma

IR=m-ãl
••
impressed upon it.

ITA/IME

•• FíSICA 1
•• e

Em trajetos retos, costuma-se decompor essa expressão em:


Volume 3

04. (ITN60) Uma pessoa parada na plataforma de uma estação

••
rodoviária observa que os fios de prumo ligados a dois trens

l
I,F, = m -a, que se movem em sua frente, nos sentidos indicados, formam
I} = m ã L/v= m ·ªv ãngulos constantes x e y com o seu próprio fio de prumo (os
I,F, = m -a, ângulos são contados positivamente no sentido anti-horário

••
convencional) .
Com essas equações, conhecendo-se as forças que agem
sob uma partícula de massa m, é possível obter sua aceleração .

•• ~~11 b~~I Observador

••
(ITN88) Uma pessoa de massa m 1 encontra-se no interior de
Associe .
um elevador de massa m2 . Quando na ascensão, o sistema
encontra-se submetido a uma força de intensidade F resultante, 1. Os dois trens se movem com velocidades constantes, porém
diferentes;
e o assoalho do elevador atua sobre a pessoa com uma força
li. Os dois trens estão parando;

••
de contato dada por:
Ili. P está parado e Q tem velocidade constante;
A) IV. P está parando e Q acelerando;
V. A intensidade da velocidade de Q é o dobro da de P.
A) X> 0 e y = 0

•• \
~+m1g
~~x \::.!.An 1 + m 2
E) F
B) x > O e y > O
C) x = O e y = O
D) x > O e y < O
E) x < 0 e y = 0
'I> .::!-

••
~ITN60) Um indivíduo viaja distraidamente no estribo de um F) X= 2y e y '# 0
bonde, sem segurar-se; o bonde entra bruscamente em uma G) nada se pode concluir sobre x e y.
curva e o passageiro cai.
Considere um observador ligado à superfície terrestre (Or) e
outro ligado ao bonde (0 8); para explicar o fenômeno :
~ (ITA/70) A velocidade de uma partícula, num determinado

••
instante t , é nula em relação a um referencial inercial.
A) 0 1 e 0 8 podem usar o Princípio da Inércia .
Pode-se afirmar que no instante t :
B) Nenhum dos observadores pode usar o Princípio da Inércia. A) a resultante das forças que agem na partícula é
, C) Apenas 0 8 pode usar o Princípio da Inércia. necessariamente nula .
,., @or usa o Princípio da Inércia e 0 8 usa o conceito de força B) a partícula se encontra parada, em relação a qualquer

•• ~

~
.)g':
centrífuga.
E) 0 1 e 0 8 podem usar o conceito de força centrífuga.

Na figura representamos uma plataforma em um plano


referencial inercial.
C) a resultante das forças que agem na partícula pode não ser nula.
D) a resultante das forças que agem na partícula não pode ser
nula.

••
horizontal. Um bloco está em repouso sobre a plataforma que,
E) nenhuma das afirmações anteriores é valida .
por sua vez, está em repouso em relação a um referencial ligado

.• Y, (ITN62) A Dinâmica é a parte da Mecânica que estuda:


à superfície terrestre.
A) os movimentos.
B) o equilíbrio dos corpos.
' / 7 7 7 / n / 7 7 7 7 plataforma xª
~
equação horária dos movimentos.
s movimentos dos corpos em relação com as suas causas .
Num dado instante, a plataforma passa a se mover em relação

••
ao solo com aceleração constante ã. / (ITN62) Coloca-se um cartão sobre um copo e uma moeda
Não existe atrito entre o bloco e a plataforma. Enquanto o sobre o cartão. Puxando-se o cartão bruscamente a moeda cai
bloco não se desligar da plataforma podemos afirmar que: no copo. Isso ilustra:
1. para o referencial ligado à superfície terrestre, o bloco fa..a conservação da quantidade de movimento.
lfil)a inércia.

••
continua em repouso, de acordo com o Princípio da Inércia
( 1ª Lei de Newton); C) a ação e reação .
D) o conceito de aceleração.
li. para um referencial ligado à Plataforma, o bloco passa a se
E) o conceito de força .
mover com aceleração ã e não vale o Princípio da Inércia .

•• Assinale a opção correta.


A As duas proposições são falsas.
~ s duas proposições são corretas e mostram que o Princípio
da Inércia não vale para qualquer referencial, mas apenas
(ITN54) Um corpo de massa M executa movimento retilíneo e
uniforme com velocidade de intensidade V em relação a um
sistema de referência inercial.
A força resultante sobre o corpo, em relação ao mencionado

•• para referenc iai s privilegiados que são chamados de


"sistemas de referências inerciais " .
C) Apenas a proposição I é verdadeira .
D) Apenas a proposição li é verdadeira.
E) Se uma das proposiçõe s é verdadeira , a outra em
~
sistema de referência,
depende do valor de V.
é nula.
) depende do valor de M.
D) depende do produto MV.

~~
consequência será falsa. E) depende da razão MN.

ITA/IME
FíSICA 1 ••
Volume 3

~ (ITA/54) Um corpo de massa M está apoiado em um plano


••
/ horizontal sem atrito.

••
••
Uma força F, inclinada de O em relação à horizontal
(O $O $ 90°), é aplicada ao corpo, conforme mostra a figura.
••
••
Fig. li

Assinale a opção correta .


No instante t = 4, 0 s, a intensidade da resultante das forças
A) Para que o corpo se movimente, a força F deve ter / / L.~ale:
intensidade maior que a do peso do corpo.

••
A)6,0N ~4,0N
~ ara qualquer valor não nulo da intensidade de F. com C) 2,0 N ~ ON
O '# 90°, o corpo entrará em movimento. E) 3,0 N
C) Se O '# 90°, e a intensidade de F for maior que o peso do
corpo, este se movimentará. 1 ./A intensidade da aceleração ~-fonta material para t = O, vale:
D) Se O= Oº, o corpo movimentará com velocidade c0nstante .
E) O corpo pode partir do repouso e sob a ação exclusiva de
Fse mover com movimento uniforme.
7· A) O mfsl

C) ..fi. m/s 2
2
~ ,/3 m/s 2 r:
D) 2,0 mfsl ••
••
E) 3,0 m/s 2
,,.>ô..(ITA/59) Assinale os erros e corrija-os.
Pelo 2° Principio da Dinâmica, também chamado Principio da 14. Verifique qual a opção correta .
Inércia, sabe que forças iguais aplicadas a corpos de volumes A) A resultante das forças é um vetor constante.

••
B) A aceleração do ponto material nunca se anula.
iguais determinam nos mesmos corpos, acelerações com
C) A resultante das forças tem direção constante.
intensidades diretamente proporcionais à raiz quadrada das D) Para t = 4,0 s, a velocidade do ponto material é nula.
densidades dos corpos. E) Nenhuma das afirmações anteriores é correta.

;-,: (IME/67) Sabe-se que um corpo de massa igual a 29.4 kg é


deslocado em linha reta, a partir do repouso, de 0,20 km em
20 s. Supondo o movimento uniformemente variado, calcule:
,,,,.-.kJ a intensidade da aceleração em corpo em m · s-2•
1 . (ITA/62) Dois sólidos, de massas m 1 = 2 kg e m 2 = 1 kg, são
colocados sobre uma superfície plana e horizontal, sem atrito.
Uma força horizontal de intensidade F = 3,0 N é aplicada a um
dos sólidos, como mostra o esquema anexo.
••
~ a intensidade da força resultante no corpo em kgf.

(ITA/72) Questões de números 12 a 14.


7 7 7 7 7 7 7 7 7 ~ 7 7 7 7 7 777

O conjunto executa movimento retilíneo e uniformemente


••
Três forças de direções constantes são aplicadas a um
ponto material de massa m = 2,0 kg, formando os ângulos da figura
1. todos iguais entre si .
Essas forças variam linearmente com o tempo na forma
variado. A intensidade da força de contato entre os sólidos é:
A) 1,5 N.
B) 3,0 N.
C) 1,0 N.
••
indicada no gráfico li.
Os sentidos indicados na figura I são considerados os
sentidos positivos das forças.
~ O,SON.
~ não existe força de contato.

. (ITA/60) No sistema esquematizado, o peso do bloco de ferro


••
F~
é de 1,6 kgf, mas o dinamômetro acusa 2,0 kgf.

••
120º:

.. .. -- -
.; 120º
••
••
120º

F: F:


Fig. 1

ITA /IME
•• fíSICA
Volume 3
1

•• O elevador pode estar:


A) subindo com velocidade constante .
em repouso.
/
7/(ITA/83) Num teste de salvamento, um helicóptero levantava
-· verticalmente uma massa de 100 kg através de uma corda.
Quando a aceleração atingiu 3,0 m/s 2 a corda se rompeu. Adote

••
ubindo com velocidade crescente. g = 1O m/s2 . A aceleração máxima que esta corda suportará ao
descendo com velocidade constante . içar um homem de 70 kg será:
E) descendo com velocidade crescente . J!.l..
13 m/s2 B) 4,3 m/s2
(9)8,6 m/s2 D) 7,0 m/s2
,;/. A intensidade da aceleração do elevador, assumindo g = 1O mls2, E) 24 m/s2

•• vale :
O (zero).
,5 m/s2 .
) 5,0 m/s2 .
y/. (ITA/70) Com relação a um foguete que está subindo de sua
plataforma de lançamento, num local em que a aceleração da
gravidade tem intensidade 9,8 m · s- 2 , pode-se afirmar que:

•• D) 10 m/s 2 •
E) nenhum dos valores citados.

0,TA/57) Um co rpo tem massa 1,00 kg na Terra onde


A) a aceleração do foguete em relação à Terra tem intensidade
necessariamente maior que 9,8 m/s-2 •
B) a aceleração do foguete em relação à Terra tem intensidade
necessariamente menor que 9,8 m/s-2 .

•• g = 9,81 m/s2 . O corpo é colocado em repouso em um plano


horizontal sem atrito na Lua, onde a aceleração da gravidade
.é 1,62 m/s2 .
Qual a intensidade da força horizontal que imprime ao citado
C) qualquer corpo dentro do foguete tem peso praticamente
nulo.
D) um corpo caindo dentro do foguete tem, em relação à
Terra, uma aceleração de intensidade maior que 9,8 m · s 2,

••
corpo uma aceleração de intensidade de 2 m/s2, naquele plano? ~ necessariamente.
9 81 1 62 ~nenhuma das afirmações anteriores é correta.
A) · · 2,00 (N) B) ' · 2,00 (N)
1,62 9,81
,81 · 2,00(N) D) 1,62 · 2,00 (N)
.,/(IME/65) Qual o peso (aparente) de um corpo de massa 1,0 kg,

•• 1 ,00 (N)

A/85) Num folheto de orientação de trânsito, afirma-se que


numa colisão a 54 km/h uma criança de massa 5,0 kg exerce
7· ~edido no interior de um elevador que sobe com aceleração
de intensidade igual a um quinto da intensidade da aceleração
da gravidade local? (g = 1O m/s2)

_J,4. (Escola Naval/82) Um caminhão está se movimentando para



uma força de intensidade equiva lente ao peso de um corpo
de massa 150 kg contra os braços que a seguram. Adotando a direita com movimento retilíneo uniformemente retardado.
Apoiado sobre o piso horizontal da carroceria há um bloco que


o valor g = 1O m/s2 para a aceleração da gravidade, podemos
dizer que o tempo de freamento e a distância percorrida pelo
veículo até parar foram estimados pelo autor do folheto em:
~0,5 mine 70 m
~~ria ,ep,esenta, a focça d•,tiº do
não desliza sobre ele. Qual dos segmentos orientados melhor
bloco sob,e o piso?
1 •

••
~O~O s e 0,38 m
C) 7 min e 990 m
D) 12.600 se 29.700 m
E) 1o-s s e 1O 5 m
c)---- D)---

•• ~(ITA/84) Os dois blocos da figura estão dependurados, ligados


/ v. por uma corrente de 1,0 kg . lnicialmehte, eles estão mantidos
em repouso através de uma força aplicada ao bloco superior.
Num dado instante, esta força passa a ter um valor de 72 N.

•• Podemos afirmar que após 0,50 s:

~2N
/ (ITA/80) No siste ma dinâm ico representado abaixo, são
desprezíveis todos os atritos e o peso do fio que liga os blocos


A e B. Ca lcular a tensão do fio, sendo ma massa de cada bloco
~ e g a intensidade da aceleração da gravidade.

1• 1,0 kg

•• ~
•• A) Os blocos se moveram para cima numa distancia de 0,25
e a tensão no elo superior da corrente é de 36 N.
B) Os blocos se moveram para cima numa distância de 0,25
e a tensão no elo superior da corrente é de 30 N.
m

••
C) Os blocos se moveram para baixo numa distância de 0,50 m
e a tensão no elo superior da corrente é de 36 N. 2

D) Os blocos se moveram para cima numa distância de 0,50 m @ = ~g(1+sena) B) T=mg(1+sen a)


1+sena
~ e a tensão no elo superior da corrente é de 36 N.
C) T = mg D) T = mg sena


~ n.r.a .
E) T = mg tg a

ITA/IME
FíSICA 1 ••
Volume 3

~ (IME/82) Determinar a massa necessária ao bloco A para que o ~ H 81)


••
bloco B, partindo do repouso, suba 0.75 m ao longo do plano
inclinado liso, em um tempo t = 2,0 s.
Desprezar as massas das polias e dos tirantes e as resistências
passivas ao movimento. A massa do bloco B vale 5,0 kg e a
/ ••
aceleração da gravidade deve ser considerada igual a 1O m/s2 .

••
••
••
Y (ITA/76) Um bloco de 10,0 kg está ªP?iado no piso de um elevador
r ~ue ~e desloca ~erticalmente com uma aceleração constante
••
M-' ?
te' a = -2. onde g é a aceleração da gravidade local, se ndo
10
g = 9,0 m/s2. O piso do elevador exerce sobre o bloco uma
força F. Pode-se afirmar que: A figura A representa um plano inclinado c ·o ângulo de
••
A) o elevador deve estar descendo e F = 81 N.
B) o elevador deve estar subindo e F = 99 N.
Aº elevador pode estar subindo ou descendo e F = 81 N.
inclinação sdbre o horizonte é a. Sobre ele pode~eslizar, sem
atrito, um torpo de massa M . O contrapeso te massa m e
uma das extremidades do fio está fi xa ao solo. figura B,
o plan~·nclinado foi suspenso, de modo a se po r ligar as
••
••
~ elevador pode estar subindo ou descendo e F = 99 N. massas e M por meio de outro fio. Desprezando s atritos
E) nenhuma das afirmações é correta . nos su ortes dos fios, desprezando a massa dos fios e sendo
dada ~ aceleração da gravidade g, podemos afirmar ue:
{jf!J (ITA/77) Um corpo cai na água e após alguns segundos atinge A) nq caso A, a posição de equilíbrio estático do sistem ocorre

••
sé, e somente se, M sen a= m.
uma velocidade praticamente constante (chamada velocidade
B) tanto no caso A como no caso B, o equilíbrio se esta elece
limite) de 5 m/s. uando, e somente quando, M = m.
o caso B, o corpo m é tracionado em A por uma orça

Â
Sabendo-se que a massa do corpo é 8 g:
A = (m + M sen a)g.


- a força exercida pela água sobre o corpo é dissipativa, oposta
no caso B, a aceleração do corpo M é g (M sena - m) 1(M
ao movimento do corpo e proporcional à velocidade do
no sentido descendente.
mesmo, isto é: F= a v;
- quando o corpo atinge a velocidade limite, a força total
sobre o corpo é nula.
E) no caso A, não há nenhuma posição possível de equilí rio
estático.

~ (ITA/82) O plano inclinado da figura abaixo tem massa Me sobre


••
Calcule o coeficiente a, que será :
A) 16 Ns/m.
B) 1,6 · 10-2 kg/s.
/

r- t.°"'4Cr'
~
ele se apoia um objeto de massa m. O ângulo de inclinação é
a e não há atrito entre o plano inclinado e objeto e nem entre
o plano inclinado e o apoio horizontal. Aplica-se uma força F
horizontal ao plano inclinado e constata-se que o sistema todo
••
••
C) 1,6 · 10 3 kgf/s. move-se horizontalmente sem que o objeto deslize em relação
D) 1,6 · 10 3 Ns/m. ao plano inclinado. Podemos afirmar que, sendo g a aceleração
E) nenhum dos valores acima. da gravidade local:

f (ITA/80) Um vagão desloca-se horizontalmente em linha


reta, com aceleração a constante. Um pêndulo simples está
suspenso no teto do vagão. O pêndulo não está oscilando e
••
••
nessa posição de equilíbrio forma um ângulo Ocom a vertical.
Calcular a tensão do fio F no fio do pêndulo.
A) F = mg cos O A) F = mg.
B) F = ma cos O B) F = (m + M)g.
@F = m~a2+ 92
D) F = m(g cos O- a sen O)
E) F = m(g sen O + a cos O)
C) F tem que ser infinitamente grande.
@ F = (M + m) g tg a.
E) F = Mg sen a. ••
ITA/IME
•• FíSICA 1
•• 7'1TA/76) No sistema esquematizado, são desprezíveis o atrito,
1
, ' - Seis blocos estão ~ispostos sobre uma mesa. Aplica-se ao

••
o momento de inércia da roldana e a massa do fio que liga as sistema uma força F constante. Desprezando-se o atrito, qual
massas m I e m 2. Sabe-se que m I > m 2 e que a aceleração da dos gráficos representa a aceleração do bloco 6 enquanto está
gravidade local é g . sobre a mesa, à medida que os outros vão caindo?
A) a B) a

••
•• C) a D) a

•• A ten são T do fio e a aceleração a da massa m I são,


respectivamente, dadas por:
@r

••
= 2ml . m2 . g
m1 + m2
a = (m1 - m2) . g
m1 + m2 @ a
• B) T = m1 . m2 . g

•• a=
m1 + m2
(m1 - m2) . g
m1 + m2

•• C) T = (m 1 - m2)g t
(m - m) · g
í ; rA êl r e?-f'
a= 1 2
m1 + m2 / Na figura, os pesos da polia, do fio e da mola são desprezíveis
e g = 10 m/s 2• Sendo as massas de A e B mA = 40 kg e

••
D) T = (m 1 - m 2)g m 8 = 24 kg, a deformação da mola 50 cm e a intensidade de
a= (m1 - m2). g F= 720 N, determinar:
m1

E) T = (m 1 + m 2)g f

•• a=
(m1 + m2) . g
m1

@ (ITA/78) Três corpos A, B e C com massas respectivamente


•• iguais a 4,0 kg, 6,0 kg e 8,0 kg acham-se apoiados sobre
uma superfície horizontal, sem atrito. Estes corpos acham-se
ligados por intermédio de molas de massas desprezíveis,

••
e são abandonados a partir da posição indicada na figura, Ã constante elástica da mola.
quando as tensões nas molas AB e BC forem respectivamente ~J!l:6dulo das acelerações de A. de B e do eixo da polia.
1,00 · 1O N e 1,50 · 1O N. Pode-se afirmar que as acelerações f l a indicação da balança sobre a qual repousam, inicialmente,
a118 (do sistema constituídos pelos corpos A e B) e a (do sistema os dois blocos.

••
constituído pelos corpos A, B e C) serão dadas por:
@ No esquema da fígura, tem-s~ o sistema locomovendo-se
horizontalmente, sob a ação de F. A polia tem peso desprezível,
o fio que passa pela mesma é ideal e a resistência do ar é

••
=
desprezível. Sendo mA = 10,0 kg, m 8 6,00 kg e m, = 144 kg
e g = 1O m/s2, determinar a intensidade de F que faz com que
haja movimer.ito dos dois corpos A e B em relação a C.

•• A) ª As = 1,75 m/s 2, a= 0,97 m/s2


1,5 m/s2, a= O

••
B) aA8 =
C) aA8 = 1,0 m/s2, a = 0,81 m/s2
D) aA8 = 1,75 m/s2 , a= 0,81 m/s2
E) a118 = 1,0 m/s 2, a= 0,97 m/s2

ITA/IME
fíSICA 1 ••
Volume 3

if Sendo desprezíveis os atritos entre o bloco (m = 1,O kg) e a cunha fÍ. Uma corda de comprimento P e peso P é colocada sobre uma
••
••
/ " · (M = 2,0 kg) por um lado, e entre a cunha e o plano inclinado mesa sem atrito com um comprimento x da corda fora da mesa,
por outro lado, qual é a aceleração do bloco? (g = 10,0 m/s2) então a corda será acelerada. Sua aceleração como função de
x vale:
f
A)a= -
g -x
B) a= g ·X· f

@ a=~
f
••
••
45°
(. p
D)a = -
g-x

I No sistema representado na figura, a polia tem massa


desprezível e está acelerada para cima. Sendo m 1 = O, 1 kg e
JZ- Um prisma triangular de massa M = 2,4 kg está apoiado sobre
••
uma superflcie horizontal. Uma das faces do prisma forma
m2 = 0,2 kg, observa-se que a massa m2 permanece parada no ângulo 0 com uma superflcie horizontal, como mostra a figura.
laboratório. Qual o valor da aceleração da polia? (g = 10,0 m/s2) Sobre a face inclinada do prisma, apoia-se um bloco de massa m
= 1,6 kg . Aplica-se no prisma uma força horizontal Fde modo

••
a que o sistema todo se move com o bloco ficando em repouso
em relação ao prisma.
Dados: g = 1O m/s2
sen O= 0,60

••
cos 0 = 0,80

Desprezando os atritos, encontre o módulo da força F.

'MI. Em uma cunha, que forma um ângulo a com o plano horizontal,


ir· colocaram o corpo A. Que aceleração é preciso transmitir à
cunha na direção horizontal, para que o corpo caia livremente
F
••
na vertical?
y No sistema indicado na figura, o fio e a polia são ideais.
Qual a relação ªAentre as acelerações adquiridas pelos corpos
••
~ 1
A e B, sabendo-se que as massas obedecem à relação mA = - .
(Despreze o atrito).
m8 4
••
Num prato de uma balança encontra-se uma garrafa com
uma mosca. Enquanto a mosca está adormecida, os pesos
estão equilibrados. Variará o equilíbrio da balança se a mosca,
••
••
ao despertar-se, desprende-se da parede da garrafa e voa
primeiro na direção horizontal e, logo em seguida, para cima
com aceleração a?

4{

••
Um cam inhão arrasta uma esfera puxando um fio de
/ comprimento f , sendo h a altura do caminhão. Que aceleração A/Sobre o carrinho da figura, existe uma plataforma inclinada de
deve ele desenvolver para que a esfera inicie o desligamento 7 . ,.
um ângulo 0 = 45° em cima da qual foi colocado um corpo de
da pavimentação? massa m. A aceleração que podemos imprimir ao carrinho, de
modo que o corpo não se movimenta em relação à plataforma.
será em m/s2 :
Considere g = 1O m/s2 . Despreze todos os atritos.
••
A) a= gh
r
h
••
••
B) a=-
gf

@y=g -~
D) a= h · f · g

ITA/IME

•• FíSICA
Volume 3
1

•• 46. Sobre a plataforma de um elevador de massa m = 5 kg e~~se


um rapaz de massa m = 20 kg . Uma corda que estefamarrada
no elevador p~sa por uma roldana e vem às ãos do rapaz.
/ Uma corda longa e leve passa por uma polia sem atrito e de
massa desprezível, e suporta em suas extremidades massas de
30 kg e 40 kg .

••
A corda e a roldana são ideais. A polia move-se para cima de modo que a massa de 40 kg
O rapaz puxa a corda e.sobe junto com e permanece parada em relação à Terra .
constante a= 2 m/s2 .
u

••
••
•• alcule, em newton, a força exercida pelo rapaz sobre a ~
Qual a aceleração da outra massa e a tensão na corda ?
Dado: g = 10 m/s2 .

Calcular a aceleração do sistema e as tensões

••
plataforma. nas extremidades da corda, sendo dados:
F = 250 N
a/ A corda vista na figura é homogênea e inextensível, m 1 = 5 kg
/ · perfeitamente lisa e flexível, tem 120 cm de comprimento e, m3 = 7 kg

••
inicialmente, está com 5 cm pendentes. Desprezando qualquer m2 = 0,5 kg
atrito, calcule em cm o comprimento de parte pendente no
momento em que a aceleração da corda for igual a 2 m/52 .
Considere g = 10 m/s2 .
...___ ___,
m3

@ O esquema anexo representa um indicador de aceleração


•• para composições ferroviárias. As lâmpadas são V verde, E
(encarnada). m 1 e m 2 são molas; m é um bloco com massa
considerável.

•• ~ A extremidade de uma barra de peso desprezível é articulada


Traseira
do
+
Frente
do

•• a uma carreta, como mostra a figura. Uma partícula de massa


m é fixada à outra extremidade da barra. Se a carreta tem uma
aceleração a para a direita, determine o ângulo O, no qual a
Trem Trem

••
partícula permanece em repouso em relação à carreta . Despreze
todos os atritos possíveis. Base Fixa da Locomotiva
A) Que lâmpada se acende durante a aceleração?
B) Durante o retardamento?
C) Em movimento uniforme?

••• • / . Uma partícula de massa m está sobre uma calha circular de


Um motorista com massa m = 80 kg usa cinto de segurança
na altura de seu baricentro. O cinto é horizontal e junto aos
ganchos forma ângulo 0 = 30º com a horizontal do veículo.
Animado da velocidade v = 108 km/h o veículo é detido
raio r = 0,2 m, que se move para a direita com aceleração uniformemente na duração de 3 s. Determine a tração do cinto.

•• a= 1O m/s2 . Determine a posição angular 0 para que a partícula


permaneça em repouso com relação à calha .

•• ã

•• Observação:
Despreze todos os atritos e considere g = 1O m/s2 .

•• ITA/IME
1 .,,
FíSICA 1
..•
Volume 3

54 . A carcaça de um foguete tem massa 40 kg (invariável). 1- (UFC/63) Deixa-se cair, no vácuo, dois corpos de massas
••
F
""/'Jf
O foguete deslancha do solo, verticalmente; durante T = 100 s
age na ca rcaça o empuxo constante E = 600 N. Adote
g = 10 m/s2. Determine:
A) a velocidade durante o deslanche.
M = 100 kg e m = 1 kg. Determine a força feita pelo bloco de
cima no bloco de baixo.
••

B) a velocidade terminal V. 100 kg
C) a altura H alcançada no tempo T.
~
••
D) a altura máxima atingida.

55. Um corpo de massa m está suspenso a uma corda flexível de


éJY diâmetro D. A extremidade superior dessa corda prende-se a 1- (UFC/63) Um elevador subia verticalmente com velocidade V,
no instante em que o ascensorista recebeu um sinal de perigo.

••
~ uma polia de garganta estreita e profunda, de modo que cada
volta da corda se sobreponha perfeitamente à anterior. A polia Qual o mínimo tempo (contado a partir do instante do sinal) em
gira com velocidade angular constante w. Desprezando o peso que o ascensorista poderá parar o elevador, de modo que os
da corda, calcule a intensidade da força tensora na mesma. passageiros permaneçam em contato com o piso do mesmo?

56. Um carro de passeio tem no teto um pêndulo suspenso com


massa m . Determine o ângulo a que o fio forma com a vertical /
e a força tensora T no fio, em cada um dos seguintes casos:
66. (São Carlos/60) Os dois planos OP e OQ podem ser fixados em
qualquer posição definida pelo ângulo O, girando-os em torno
da aresta horizontal comum O.
Os dois planos fazem entre si um ângulo de 90º.
••
Os corpos C e D, de massas iguais, podem deslizar sem atrito
sobre os planos, estando ligados entre si por um fio inextensível
e de massa desprezível. Determine o ângulo O para que a ••
••
aceleração dos corpos seja máxima. Desprezam-se os atritos .

~ m linha horizontal, o carro com aceleração a. Q


~ m linha inclinada O, o carro desce livremente.

••
@Em linha inclinada 0, o carro é animado de aceleração ã p
(para cima, a > O); (para baixo a < O).

s-f. (ITA/67) Um cilindro oco, de raio interno R e com seu eixo na

••
/ posição horizontal , rola também num plano horizontal. No
t seu interior encontra-se uma esfera de raio um pouco maior
-· do que i e de massa M. Das cinco figuras, qual a que mostra
(UFC/63) Sobre um plano horizontal sem atrito repousam dois

••
corretamente a posição da esfera no interior do cilindro? corpos A e B (MA= 3 kg e M 8 = 5 kg). Que aceleração se deve

A
)_ét:L imprimir à roldana para que a aceleração do corpo A seja 2 m/s2?
Despreze a massa da roldana .

~~onstante

••
••
B) ~
A

~ ~ o n s t a nte
62. Três cilindros (C 1, C2 e C3) idênticos, de massa M, são colocados

@~ V .
V = constante
em uma plataforma horizontal, num local onde a aceleração
da gravidade vale 6J 3 m / s2 .
Admitindo-se a ausência de atritos, determine a aceleração de ••
••
partida dos cilindros C2 e Cr

D~

E
~~onstante

)_LhL ••
~ : ~onstante
••
ITA / IME
•• '
r,,f'·,,t'"\
FíSICA 1
•• fa-A figura mostra um certo carro de massa M em movimen~o jf.
{
l' r:_r;rv;. ?:i?l ?<el 'ê
Volume 3

Uma barra homogênea de comprimento L está submetida à

••
sobre um plano horizontal, sob a ação de uma força constante F. ação de duas forças F1 e F2, tal que 2F1 + F2 = 6N, aplicadas
Determine o valor de F, para que os carros de massas m 1 e m 2 aos seus extremos e dirigidas em sentidos opostos. Determine
permaneçam parados em relação ao carro de massa M, durante o valor da força com que a barra é estendida na seção que se
o movimento. O atrito é desprezível. O fio e a roldana são ideais. . P = -L d e um d os extremos.
. â noa

••
encontra a uma d 1st
3
p

•• ('
~~?- L

j,ff. Um menino de massa 3M ocorre em direção à parte superior

•• ~ A figura mostra um bloco prismático triangular de massa m 1,


que se desloca sobre uma superfície polida, puxado por um
fio ideal. A outra extremidade do fio está ligada a um bloco
de uma tábua imóvel de massa M, que se encontra num plano
inclinado de 30°. Não existe atrito entre a tábua e o plano.
Determine o espaço percorrido pelo menino no intervalo de
tempo em que sua velocidade passou de 4 m/s para 2 m/s.

•• de massa m 2 pendente de uma massa ideal. Um terceiro bloco

r,
cúbico de massa m 3 repousa sobre um bloco de massa m 1•

Determ ine o valor da relação : [ m, + : : + m3 a fim de

•• conservar o bloco m 3 estacionário em relação a m 1.

•• r
/<f
~ Um bloco homogêneo está pendurado numa corda. A corda

•• 65. Um avião reboca um planador A, que, por sua vez, reboca um


planador B, idêntico ao primeiro. Quando o comboio está a
foi cortada. Podemos afirmar que:
® s pedaços do bloco na parte superior terão maior aceleração
no momento inicial.
B) os pedaços do bloco na parte inferior terão maior aceleração

•• uma velocidade constante em trajetória retilínea horizontal, a


tração no cabo que interliga o avião ao planador A é T. Num
dado instante o avião adquire um movimento acelerado, com
no momento inicial.
C) todos os pedaços do bloco terão a mesma aceleração no
momento inicial.

••
aceleração a, mantendo a trajetória retilínea. Sendo m a massa D) n.r.a.
de cada planador, determinar a força de tração no cabo que
interliga o avião ao planador A no instante em que o movimento ; / .Um homem com ~s mãos levantadas encontra-se na plataforma
passa de uniforme para acelerado. de uma balança. De repente o homem move as mãos

••• A)
T
2 + ma
aceleradamente para baixo. A indicação da balança:

,.
A) permanece a mesma.
B) T + ma Jl_aumenta.
C) 2T + ma (g):jiminui .
D) 2t + 2ma D) nada se pode afirmar.
E) T + 2ma

•• :ree,...J ê
~ m bloco homogêneo move-se aceleradamente sob a ação da
força F. A massa do bloco é M . Determine as forças que atuam
sobre a parte do bloco sombreada .
f Um bloco homogêneo de massa m apoia-se sobre um sólido
prismático de massa M = 9,5 m . Não há atrito em nenhum
contato. Sabendo-se que no instante inicial o plano inclinado e
o bloco estão em equilíb rio, determine a aceleração do prisma.

•• O atrito é desprezado. (g = 10 m/s2)

••
1.
M

L 45º

• ITA/IME
fíSICA 1 ••
Volume 3
C w--,c?-,
JÍ. Uma barra pode mover-se sem atrito tanto para baixo como
para cima, entre dois suportes fixos. A massa da barra é igual
7 . :,Determinar a aceleração do corpo de massa m2 = 4 kg, para o
I
••
••
sistema representado na figura. Não existe atrito. A roldana e
a m. O extremo inferior da barra toca a superfície lisa de uma a corda são ideais.
cunha de massa M = 4 m. A cunha está situada em uma mesa Dados: M1 = 1 kg
horizontal lisa. Determine a aceleração da cunha . M3 = 2 kg
g = 9 m/s 2

••
@ No sistema abaixo, sabe-se que M = 2 m, o fio e a polia são ideais,
bem como não existe atrito. Mostre que a razão entre a aceleração
A da cunha (massa M) e a aceleração da gravidade g é:
••
@ O sistema da figura abaixo funciona num local onde g = 17 m/s
rf"
e. (aceleração da gravidade). Temos que:
m 1 = 3 kg
2
a sena
=----
g 2(2 - cosa) ••
f
••
(_ m2 = 1 kg
m 3 = 2 kg

Determine em relação à roldana fixa a:

••
A) aceleração de m 1 (sobe ou desce).
B) aceleração de m2 (sobe ou desce).
C) aceleração de m3 (sobe ou desce).

a
,::...__r;,.:.
Jl.,
-lê
cf2, m3

\.!Y Uma corda é colocada em duas roldanas fixas e em seus extremos


~
78. Um sistema consiste de duas roldanas com eixos fixos e uma
roldana móvel. Através das roldanas coloca-se uma corda nos

e remos da qual foram penduradas as massas mi = 1 kg e


m3 = 3 kg, e no eixo da roldana móvel 1 pendurou-se uma
••
colocam-se pratos com pesos p = 30 N em cada um. Na corda
existe um dinamômetro D. Que peso P1 deve adicionar-se a um
dos pratos, para que a leitura do dinamômetro não varie, logo
após ter-se tirado do outro prato um peso P2 = 1O N?
massa m2 = 2 kg. Determine o módulo e o sentido da aceleração
da massa mz.
••
Observação: Desprezando as massas dos pratos, das roldanas,
da corda e do dinamômetro.
••
••
., (,.,!J.,-t
r" p't-!'íCcl m2

/ . Sejam a1 e a2 as acelerações das massas m 1 e m2, respectivamente .


Se g = 1O m/s2, determine o valor de a1 e a2 • Considere as
••
~
75 . Numa corda, colocada em uma roldana, penduraram-se os
pesos com massa m 1 = 3 kg e m2 = 1 kg. A roldana, estando
imóvel, isto é, os pesos não se movem, foi equilibrada numa
roldanas e os fios como sendo ideais.

••
:f"
balança, como se vê na figura.
~ Ctm quanto será necessário variar o peso no prato da direita, para
que, ao liberar-se a roldana e, consequentemente, moverem-se
os pesos, o equilíbrio se mantenha?
••
••
••
ITA/IME

••- FíSICA 1
•• ~ Determine a tensão de cordas nas quais estão pendurados os
Volume 3

••
pesos, cujas massas são m 1, m 2 , m 3 , m4 , m 5 , m6 , m1 e m 8 •
)é4{~

•• 84. Um avião para levantar voo necessita percorrer uma distância

•• L, no final da qual atinge uma velocidade de V0 • Qual a força


sofrida pelo passageiro, se o movimento é feito uniformemente?

85. O sistema da figura serve para estudar as leis do movimento

•• uniformemente variado. Ele consta de duas massas iguais


M, unidas por um fio ideal que passa por uma polia fixa.
No instante inicial, o peso da esquerda toca o solo e o da direita
está a uma altura H = 6 m deste. Sobre o peso da direita se

••
coloca uma massa M e o sistema começa a mover-se. Quando
o peso da direita se encontra a uma altura h = 3 m do solo,
81. Determine o valor -2.., sendoª• a aceleração da massa m4 e g a massa adicional da direita engancha em um suporte fixo,
pJC ª• ficando nele. Determine o tempo necessário para o peso da

••
~?:.,<e a aceleração da gravidade, os fios e as roldanas são ideais. direita chegar ao solo .

••
••
•• M

•• 82. Numa barra de comprimento


o/No sistema abaixo, determine a aceleração do corpo 2, sabendo-se
/ u. que sua massa é À vezes maior que a massa do corpo 1. Não
há atritos e as polias e os fios são ideais.

••
2L, foi colocada uma conta de
massa m. A conta pode
deslocar-se pela barra sem
a
atrito. No momento inicial, a o
conta encontrava-se no meio

•• da barra . A barra move-se


progressivamente num plano
horizontal com aceleração a
numa direção que faz um ângu lo 0 com a mesma .

•• Determine:
A) a aceleração da conta em relação à barra .
B) a aceleraçao da conta em relação a um referencial fixo no
plano.
@ eNomsistema
•• C) a força da barra sobre a conta .
D) o tempo em que a conta deixa a barra. 1
ao lado, não há ª!ritos
= 2m m = m Os fios e
0
,
2 0

as polias são ideais. Determine a


aceleração do corpo de massa
7T,'7T,'77;'7T,?n'7n'7T'7°

•• 83. Uma tábua horizontal tem um degrau de altura ~. no qual se

apoia um cilindro homogêneo de raio R. A tábua se move em


2

direção hori zontal com aceleração a . Determine a aceleração


m1.

• máxima, a f im de que o cilindro ainda não suba o degrau. Não _


há atritos.

ITA/IME
FíSICA 1 ••
Volume 3

88. No sistema ao lado, a bola 1 tem massa


igual à massa da barra 2. O comprimento
/.Na figura, o vagão move-se a partir do repouso sob a ação de
uma aceleração a constante. Em decorrência, desliza para t rás
••
da barra é 3 m. As massas das polias e dos
f ios, assim como os atr itos, são
desprezíveis. Inicialmente, a bola se
o pequeno bloco apoiado em
seu piso de coeficiente de
atrito µ . No instante em que a
L

1--+
~ ••
••
estabelece a um mesmo nível com o o bloco percorrer a distância
extremo inferior da barra. Determine o L, a velocidade do bloco, em
tempo necessário para que a bola fique relação a um referenciaL ( •) (•
no mesmo nível de extremo superior da externo, será igual a: -------••--
barra. (g = 1O m/s2)


g.JL
A) - -
J a- µg
9. No sistema, a massa do corpo 1 é quatro vezes a massa do
corpo 2. A altura h = 20 cm . A massa das polias e dos fios,
assim como o atrito, são desprezíveis. Em certo momento, o
corpo 2 se solta e o sistema se põe em movimento. Determine
C) µg.JL
Ja - µg

E) µgJiL.
••
a altura máxima que subirá o corpo 2. Ja+µg

Ji:Ô sistema mostrado na figura está em equilíbrio e em repouso .


A corda é sem massa e inextensível e a mola é sem massa.
••
A aceleração das massas 2 m e m logo após a corda ser cortada
será
••
••
h

••
90.
@ .2.
2
para cima, g para baixo
••
••
B) g para cima, .2. para baixo
2
C) g para cima, 2g para baixo

D) 2g para cima, g para baixo

93. Uma corda de massa negligenciável passando por cima de


uma roldana de massa m suporta um bloco de massa M como
mostrado na figura . A força na polia exercida pela braçadeira
••
A figura acima mostra um conjunto massa-mola conectado a
uma roldana por meio de um cabo. Na extremidade do cabo há
é dada por

•• •
um recipiente na forma de um tronco de cone de 1Ocm x 20 cm
x 30 cm de dimensões (diâmetro da base superior x diâmetro da
base inferior x altura) e com peso desprezível. O cabo é inextensível
e também tem peso desprezível. Não há atrito entre o cabo e a
roldana. No estado inicial, o carro encontra-se em uma posição
••
tal que o alongamento na mola é nulo e o cabo não se encontra
tracionado. A partir de um instante, o recipiente começa a ser
completado lentamente com um fluido com massa especifica
de 3000 kg/m3• Sabendo que o coeficiente de rigidez da mola é
A) -fi.Mg

B) -fi. mg
••

3300 N/m e a aceleração da gravidade é 1O m/s2, o alongamento
da mola no instante em que o recipiente se encontrar totalmente C) J(M+m)2 +m 2 g
cheio, em cm, é igual a:
A)0,5 B) 1,5
D) J (M+ m)2 +M 2 g
••
..
C) 5,0 D) 10,0
E) 15,0

ITA / IM E
•• FíSICA 1
•• 94. Uma trilha de fio semicircular lisa do raio R é fixada em um Note que:
Volume 3

••
plano vertical (veja a figura). Uma extremidade da mola sem Fsup = F11 + F,
3
massa do comprimento natural R é anexada ao ponto mais F11 ~ Atrito (fat}
4 on d e
{ F1 ~ Normal (N}
baixo O da trilha do fio. Um pequeno anel de massa m que

•• pode deslizar na pista é preso à outra extremidade da mola .


O anel é mantido estacionário no ponto P. de modo que a mola
faz um ângulo de 60 º com a vertical. A constante de mola é
Ainda podemos escrever que:

B B at

••
ou tg0=-
k = mg . Considere o instante em que o anel é liberado N
R
Perceba que, assim, a relação de proporcionalidade entre
o atrito e a normal é a tangente de um ângulo conhecido como

•• e- - -.. .
p
ângulo de atrito, e está de acordo com a 1ª lei do atrito.
No caso do atrito cinético (quando há movimento relativo
entre as superfícies em contato), esse ângulo pode ser considerado
constante e sua tangente será chamada de coeficiente de atrito

•• o
a) desenhe o diagrama de corpo livre do anel.
b) determine a aceleração tangencial do anel e a reação normal.
cinético (µ,), logo:

tg e = µe -+ µe = N
fatc

•• Força de Atrito
lfatc = µc NI

No caso do atrito estático (quando não há movimento

••
relativo entre as superfícies em contato), esse ângulo é variável,
podendo ir de zero até um valor máximo (0m.i.l, nesse caso a tangente
de Om.ix será chamada de coeficiente de atrito estático (µE),
A força de atrito receberá uma atenção especial, pois ela logo: tg0m.i, = µE, mas tg0 ~ tg0m.i,

••• possui algumas particularidades. Primeiramente, ela pode ser


de diversas "naturezas" : de desligamento (nosso interesse), de
rolamento, de pivotamento, de cordas .
Nossa discussão aq ui irá se deter ao atrito de desligamento,
que poderá ser de 2 tipos: estático (fatE) e dinâmico ou cinético (fatc).
f~e ~ µe ~ lfatE ~ µE·NI
Essa última expressão mostra que o valor do atrito estático
só é conhecido quando ele atinge seu valor máximo (atrito de
Na literatura mais especializada, fala-se em algumas "leis destaque), onde lfate- =µE . NI, assumindo esse valor quando o


gerais" do atrito, que não são exatas, mas podem ser aplicadas
dentro de alguns limites, fazendo com que essas "leis" estejam corpo está na iminência de deslizar, nos demais casos, o valor do

••
mais para "orientações" , cuja finalidade é simplificar e coordenar atrito estático se ajusta à solicitação externa de movimento, valor
o estudo sobre o problema do atrito de deslizamento. esse justamente necessário para manter o equilíbrio (em relação à
superfície).
Essa "leis gerais" são:
1. o atrito é proporcional à resultante das ações normais entre as

•• superfícies de contato .
2. o atrito independe da área das superfícies em contato.
3 . o atrito é independente das velocidades relativas dos corpos .
4 . o atrito estático é geralmente maior que o atrito cinético.
Exercícios

•• É importante perceber que a força de atrito e a força normal


são, na verdade, duas componentes de uma mesma força : a força
exercida pela superfície no bloco .
e (IME/83 - Escola NavaV85) Um bloco de 1,0 kg está sobre outro
de 4,0kg que repousa sobre uma mesa lisa. Os coeficientes de
atrito estfltico e cinemático entre os blocos valem 0,60 e 0,40.

••
Veja a figura.
-+
A força F aplicada ao bloco de 4,0 kg é de 25N e a aceleração
F!>UP I F, da gravidade no local é aproximadamente igual a 1O m/s2.
A força de atrito que atua sobre o bloco de 4.0 kg tem a
11 - - - - - - - - - - . 1
1
-
intensidade de:

••
1
1
1


••
A) 5,0 N
B) 4,0 N
C) 3,0 N
D) 2,0 N
E) 1,0 N

• ITA/IME
FíSICA 1 ••
Volume 3

~ (IME/82) Determinar a massa necessária ao bloco A para que o ~ H 81)


••
bloco B, partindo do repouso, suba 0.75 m ao longo do plano
inclinado liso, em um tempo t = 2,0 s.
Desprezar as massas das polias e dos tirantes e as resistências
passivas ao movimento. A massa do bloco B vale 5,0 kg e a
/ ••
aceleração da gravidade deve ser considerada igual a 1O m/s2 .

••
••
••
Y (ITA/76) Um bloco de 10,0 kg está ªP?iado no piso de um elevador
r ~ue ~e desloca ~erticalmente com uma aceleração constante
••
M-' ?
te' a = -2. onde g é a aceleração da gravidade local, se ndo
10
g = 9,0 m/s2. O piso do elevador exerce sobre o bloco uma
força F. Pode-se afirmar que: A figura A representa um plano inclinado c ·o ângulo de
••
A) o elevador deve estar descendo e F = 81 N.
B) o elevador deve estar subindo e F = 99 N.
Aº elevador pode estar subindo ou descendo e F = 81 N.
inclinação sdbre o horizonte é a. Sobre ele pode~eslizar, sem
atrito, um torpo de massa M . O contrapeso te massa m e
uma das extremidades do fio está fi xa ao solo. figura B,
o plan~·nclinado foi suspenso, de modo a se po r ligar as
••
••
~ elevador pode estar subindo ou descendo e F = 99 N. massas e M por meio de outro fio. Desprezando s atritos
E) nenhuma das afirmações é correta . nos su ortes dos fios, desprezando a massa dos fios e sendo
dada ~ aceleração da gravidade g, podemos afirmar ue:
{jf!J (ITA/77) Um corpo cai na água e após alguns segundos atinge A) nq caso A, a posição de equilíbrio estático do sistem ocorre

••
sé, e somente se, M sen a= m.
uma velocidade praticamente constante (chamada velocidade
B) tanto no caso A como no caso B, o equilíbrio se esta elece
limite) de 5 m/s. uando, e somente quando, M = m.
o caso B, o corpo m é tracionado em A por uma orça

Â
Sabendo-se que a massa do corpo é 8 g:
A = (m + M sen a)g.


- a força exercida pela água sobre o corpo é dissipativa, oposta
no caso B, a aceleração do corpo M é g (M sena - m) 1(M
ao movimento do corpo e proporcional à velocidade do
no sentido descendente.
mesmo, isto é: F= a v;
- quando o corpo atinge a velocidade limite, a força total
sobre o corpo é nula.
E) no caso A, não há nenhuma posição possível de equilí rio
estático.

~ (ITA/82) O plano inclinado da figura abaixo tem massa Me sobre


••
Calcule o coeficiente a, que será :
A) 16 Ns/m.
B) 1,6 · 10-2 kg/s.
/

r- t.°"'4Cr'
~
ele se apoia um objeto de massa m. O ângulo de inclinação é
a e não há atrito entre o plano inclinado e objeto e nem entre
o plano inclinado e o apoio horizontal. Aplica-se uma força F
horizontal ao plano inclinado e constata-se que o sistema todo
••
••
C) 1,6 · 10 3 kgf/s. move-se horizontalmente sem que o objeto deslize em relação
D) 1,6 · 10 3 Ns/m. ao plano inclinado. Podemos afirmar que, sendo g a aceleração
E) nenhum dos valores acima. da gravidade local:

f (ITA/80) Um vagão desloca-se horizontalmente em linha


reta, com aceleração a constante. Um pêndulo simples está
suspenso no teto do vagão. O pêndulo não está oscilando e
••
••
nessa posição de equilíbrio forma um ângulo Ocom a vertical.
Calcular a tensão do fio F no fio do pêndulo.
A) F = mg cos O A) F = mg.
B) F = ma cos O B) F = (m + M)g.
@F = m~a2+ 92
D) F = m(g cos O- a sen O)
E) F = m(g sen O + a cos O)
C) F tem que ser infinitamente grande.
@ F = (M + m) g tg a.
E) F = Mg sen a. ••
ITA/IME
-. 1
•• g
('
FíSICA
Volume 3

·•• ~ "
) O....(IME/~9) Um bloco, pesando 100 kgf e inicialmente em repouso
sobre uma superfície plana e horizontal, recebe a ação de
uma força horizontal constante e de intensidade 50 kgf.
y Um caminhão transporta em sua carroceria um galão de óleo
(m = 20 kg) com o qual tem um coeficiente de atrito 0,20.
A maior aceleração que o caminhão pode adquirir sem que o
galão se mova em relação a ele vale: (g = 1Om/s2) .


O coeficiente de atrito cinético entre o bloco e a superfície é
constante e igual a 0,20.

••
Em quantos segundos a velocidade escalar do bloco aumentará
de 1,3 m/s para 3,3 m/s?
Adote g = 10 m · s-2 .

j- (Aman/84) Na figura abaixo, a superfície é horizontal; a roldana


1/(EESC/84) Um bloco de massa m é lançado de baixo para cima,

•• e o fio empregados têm massas desprezíveis e existe atrito / . . ~o longo de um plano inclinado.
apenas entre os blocos e a superfície de apoio. O coeficiente de atrito cinético
entre o plano e o bloco é
µe = 0,5 e o angulo de inclinação

••
do plano, 0 = 45°, é suficiente para
permitir o deslizamento do bloco
de volta ao ponto de lançamento.
Sendo t 5 o tempo de subida e td o

••
tempo de descida do bloco, tem-
se a seguinte relação:
A) _!g_ = 1 B) _!g_ = 3
Sendo g = 1O m · s-2 e o coeficiente de atrito cinético igual a t, t,

••
0,20, a força de interação entre os blocos vale:
A) 50 N .)il,_40 N D) td = _!
C)20N ~ ON t, 3
E) 70 N
n

•• ~Cesesp/85) Uma f ina corrente metálica se encontra


parcialmente dependurada de uma mesa, como mostra a figura.
Se o coeficiente de atrito estático entre a corrente e a mesa for 7" Um bloco de madeira é lançado ao longo de um plano inclinado


µ, qual é a fração mínima do comprimento da corrente que deve de altura h, comprimento L e base b, ao longo de uma linha
ser mantida sobre a mesa para que a corrente não escorregue? de maior declive desse plano, num lugar onde a aceleração da

••• gravidade tem intensidade igual a g.

••
•••
~
C )µ--
(1-µ)
B)-µ-
(µ + 1)

D)-1-
(1-µ)
b

Sabendo que o coeficiente de atrito é µ =~ (constante) entre

•• E) (1- µ) o móvel e o plano, assinale a opção correta.


A) A aceleração escalar é positiva e o movimento é
..,, (µ + 1) ( uniformemente acelerado .
Um indivídl:pde massa m = 50 kg está sobre uma balança de mola, B) A aceleração escalar é negativa e o movimento é

••
a qual está fixa num carrinho B que desce por uma rampa uniformemente retardado.
sem atrito, como mostra a figura. São dados g = 1O m/s- 2 e C) A aceleração escalar é negativa e o movi mento é
sen 0 = 0,20. Determine a marcação da balança dividida por uniformemente acelerado.
dez, supondo seu mostrador calibrado em Newtons. D) A aceleração escalar é positiva e o movimento é
uniformemente retardado.

•• r/
yv"(lf(?i'
@A aceleração escalar é nula e o movimento é uniforme .

(EESC) Um bloco de massa m é largado, a partir do repouso,


do topo de um plano inclinado, com atrito.

•• A superfície do plano inclinado é constituída de três etapas de


materiais diferentes caracterizados pelos coeficientes de atrito µ 1,
µ 2 e µ 3 (ver figura -1). Observa-se que a velocidade do bloco varia,


com o tempo, conforme o gráfico apresentado na figura 2.

ITA/IME
FíSICA
Volume 3
1 ••
V
p((USP) O sistema está na iminência de deslizamento, provocado
pela força F horizontal. Os coeficientes de atrito entre os corpos
e entre o corpo e a mesa valem µ = 0,25.
••
••
µ, Determ ine o valor do ângulo 0.

o e
Fig. 1 Fig. 2

Pode-se afirmar que:


A) µ 1 < 1; µ 2 = O; µ 3 < 1 B) µ1 > µ2 > µi ••
••
C) µ 1 > O; µ 2 = O; µ 3 < O D) µ, < µi; µ2= O
<ffµ, < µ2 < µ3
1 ~No sistema temos um bloco de peso P apoiado em uma face
r· horizontal de um bloco de peso
••
2P, este por sua vez apoiado / Uma corda, cujo peso é desprezível, foi colocada numa roldana
em uma superfície horizontal. Os coeficientes de atrito entre os de eixo fixo e passa através de um orifício.
dois blocos, e entre o bloco inferior e a superfície horizontal de No movimento da corda, o orifício atua com uma força de atrito
apoio, são iguais aµ. Não se faz distinção entre coeficiente de constante de 1O N.

••
atrito estático e dinâmico. Acelera-se o sistema aplicando uma Nos extremos da corda, são colocados pesos, cujas massas são
força horizontal ao bloco inferior, e aumenta-se gradativamente 5 kg e 1 kg. Determine a aceleração do sistema.
a intensidade dessa força . Dado: g = 1O m/s2
Quando essa força atinge o valor P, o bloco superior se põe a

deslizar sobre o inferior. Determine o valor de _!_ .


µ
••
••
1Jr.
Em um plano com inclinação de 37º, um bloco de 12 kg é
./. empurrado para cima por uma força aplicada horizontalmente.
Sabe-se que o coeficiente de atrito entre o bloco e o plano é @De um ponto O, através de canais, situados num plano vertical,
••
••
0,2, pede-se o valor desta força quando a aceleração do bloco que formam diferentes ângulos com a vertical, simultaneamente
é 4 m/s2. começam a deslizar grãos de areia.
Dados: sen 37° = 0,6; cos 37º = 0,8; g = 1O m/s 2. O lugar geométrico dos pontos, nos quais se encontram os
grãos de areia, é uma circunferência com centro que varia de

••
/ , (PUC) Um carro move-se em uma estrada retilínea e horizontal. posição com o tempo T.
Fixo ao carro existe um plano que faz com a horizontal um Se o coeficiente de atrito entre um grão e o canal é µ, o raio
ângulo de 10°. Coloca-se no meio do plano inclinado um da circunferência no tempo T é:
corpo C. Sabendo-se que o coeficiente de atrito estático entre
A) R = gt2 µ
o corpo e o plano inclinado é 0,6, calcular qual poderá ser o
maior valor da aceleração do carro antes de o corpo começar
a subir no plano inclinado.
Dados: g = 10 m/s2; sen 10° = 0, 17;
4
B) R = gt2 . µ2
gt2
••
••
C)R=-~
cos 10° = 0,99. 4
D)R=gt2~

g: (1 +
2

••
E) R = µ 2)

( : f"'-01C~,r
ft, Duas cargas com massas M 1 e M 2 estão ligadas através de uma

••
corda que passa por uma roldana. Os planos, nos quais se
21. O bloco de figura, sustentado pela massa pendular à parede, está encontram as cargas, formam com o plano horizontal ângulos a
~cl.prestes a cair. Sendoµ o coeficiente de atrito estático entre todas e p. A carga da direita encontra-se em um nível inferior à carga
\<..f as superfícies em contato, calcule o valor da razão cotg 8 . da esquerda em uma grandeza igual a H metros. Decorrido 1 s,
depois de iniciado o movimento, ambas as cargas encontram-se

••
µ
A massa pendular e a do bloco são iguais. à mesma altura. Os coeficientes de atrito são iguais aµ (entre
as cargas e os planos).

ITA/IME
•• FíSICA 1
•• 7'1TA/76) No sistema esquematizado, são desprezíveis o atrito,
1
, ' - Seis blocos estão ~ispostos sobre uma mesa. Aplica-se ao

••
o momento de inércia da roldana e a massa do fio que liga as sistema uma força F constante. Desprezando-se o atrito, qual
massas m I e m 2. Sabe-se que m I > m 2 e que a aceleração da dos gráficos representa a aceleração do bloco 6 enquanto está
gravidade local é g . sobre a mesa, à medida que os outros vão caindo?
A) a B) a

••
•• C) a D) a

•• A ten são T do fio e a aceleração a da massa m I são,


respectivamente, dadas por:
@r

••
= 2ml . m2 . g
m1 + m2
a = (m1 - m2) . g
m1 + m2 @ a
• B) T = m1 . m2 . g

•• a=
m1 + m2
(m1 - m2) . g
m1 + m2

•• C) T = (m 1 - m2)g t
(m - m) · g
í ; rA êl r e?-f'
a= 1 2
m1 + m2 / Na figura, os pesos da polia, do fio e da mola são desprezíveis
e g = 10 m/s 2• Sendo as massas de A e B mA = 40 kg e

••
D) T = (m 1 - m 2)g m 8 = 24 kg, a deformação da mola 50 cm e a intensidade de
a= (m1 - m2). g F= 720 N, determinar:
m1

E) T = (m 1 + m 2)g f

•• a=
(m1 + m2) . g
m1

@ (ITA/78) Três corpos A, B e C com massas respectivamente


•• iguais a 4,0 kg, 6,0 kg e 8,0 kg acham-se apoiados sobre
uma superfície horizontal, sem atrito. Estes corpos acham-se
ligados por intermédio de molas de massas desprezíveis,

••
e são abandonados a partir da posição indicada na figura, Ã constante elástica da mola.
quando as tensões nas molas AB e BC forem respectivamente ~J!l:6dulo das acelerações de A. de B e do eixo da polia.
1,00 · 1O N e 1,50 · 1O N. Pode-se afirmar que as acelerações f l a indicação da balança sobre a qual repousam, inicialmente,
a118 (do sistema constituídos pelos corpos A e B) e a (do sistema os dois blocos.

••
constituído pelos corpos A, B e C) serão dadas por:
@ No esquema da fígura, tem-s~ o sistema locomovendo-se
horizontalmente, sob a ação de F. A polia tem peso desprezível,
o fio que passa pela mesma é ideal e a resistência do ar é

••
=
desprezível. Sendo mA = 10,0 kg, m 8 6,00 kg e m, = 144 kg
e g = 1O m/s2, determinar a intensidade de F que faz com que
haja movimer.ito dos dois corpos A e B em relação a C.

•• A) ª As = 1,75 m/s 2, a= 0,97 m/s2


1,5 m/s2, a= O

••
B) aA8 =
C) aA8 = 1,0 m/s2, a = 0,81 m/s2
D) aA8 = 1,75 m/s2 , a= 0,81 m/s2
E) a118 = 1,0 m/s 2, a= 0,97 m/s2

ITA/IME
FíSICA 1 ••
Volume 3

Qum bloco de massa m escorrega em uma calha cujos bordos


••
••
formam ângulos de 90°. Se o coeficiente de atrito cinético entre
o bloco e o material que constitui a calha é µe, determine a
aceleração do bloco.

••
;
3/ Por um plano inclinado (a= 45º) com a horizontal lança-se para
· cima um corpo pequeno. Determine o valor do coeficiente de
atrito, se o tempo de subida do corpo é 2 vezes menor que o
de descida.

,,/Determine o menor valor da aceleração do corpo A em
••
37. Um homem movimenta-se sobre um trenó, o qual desliza sobre
um plano inclinado de 30°.
A massa M do homem é duas vezes maior que a massa m do
direção horizontal, para que os corpos 1 e 2 permaneçam
imóveis com respeito ao citado
corpo.
As massas dos corpos 1 e 2 são
••
trenó. O coeficiente de atrito do trenó com o plano inclinado

éµ= ~ - Como deve mover-se o homem, a fim de que o


2" 3
trenó deslize pelo plano inclinado com movimento uniforme?
iguais e o coeficiente de atrito
entre as superfícies dos corpos
é µ. A polia e os fios são ideais.
A

43. No sistema abaixo são conhecidas as massas do prisma M e do



••
(g = 1O m/s2). corpo m. Há atrito somente entre o prisma e o corpo, sendo

••
µ o coeficiente de atrito. A polia e os f ios são ideais. Encontre
Um pequeno corpo A começa a deslizar a partir do vértice de a aceleração do corpo m em relação ao solo.
uma cun ha de base L. O coeficiente de atrito entre o corpo e Faça M = 3 m.

a superfície da cunha éµ= h· Determine o valor de a para

que o tempo de deslizamento seja o mínimo.


r-.'\ • ••
&Q,~
~
"e
a
..,
44. Na instalação da figura a seguir, são conhecidas as massas da
barra M e da bola m, sendo M > m.
••
@ Em um plano inclinado, que forma
L

um ângulo a com a
_f:ê' horizontal, arrasta-se através de um fio, a velocidade constante
A bola tem um orifício e po de
deslizar pelo fio com atrito.
A massa da polia. bem como
o atrito em seu eixo, são
••
••
Qj para cima, um corpo de massa m. despre zíveis. No instante
inicial, a bola se encontra
T no extremo inferior da barra.
Depois de T segundos. a
bola se estabelece em frente
ao extremo superior da
barra, cujo comprimento é L.
Determine o valor da força de m
Fio passando pelo
/orifício da bola
••
••
atrito entre a bola e o fio.

45. Na situação mostrada a seguir, o corpo de dimensões desprezíveis


e massa m está inicialmente em repouso sobre a cunha A e
O coeficiente de atrito entre o corpo e o plano é µ = 1.
a uma distância d = 62,5 cm de seu topo, medida ao longo

••
Determine o valor de p que deve formar o fio com o plano
do plano inclinado. A cunha A está ligada através de um fio
inclinado, a fim de que a tensão no mesmo seja mínima. ideal (inextensível e de massa desprezível) de comprimento D
horizontal e outra cunha B de mesma altura H que a cunha A.

I Que aceleração deve ter o carrinho para que o bloco A não Em certo instante, a cunha A, inicialmente em repouso,
caia ? O coeficiente de atrito entre o bloco e o carrinho éµ . é submetida a uma aceleração constante a = 20 m/s 2 .
Conhecemos o ângulo de inclinação e o coeficiente de atrito
entre o corpo e o plano inclinado da cunha A, respectivamente,
a = 37º (triângulo 3, 4, 5) e µ = 0,25. Sabendo que o corpo,
••
após projetado do topo da coluna A, deve cair exatamente no
topo da cunha B, mantida a aceleração da cunha A constante,
para a esquerda, ache o comprimento D do fio que une as
cunhas. (g = 1O m/52).
•_•:.
ITA/IME
•• fíSICA
Volume 3
1

•• ~-- - - - :- - - - - ~r -
•• CUNHA A CUNHA B
F

••
Para que o "pouso" do corpo no topo da cunha B seja "suave",

••
G
isto é, não haja impacto com a superfície da cunha, ache o
ângulo de inclinação p da cunha B.

o
46. A figura mostra uma placa fina de peso P
dobrada em ângulo reto e disposta sobre
uma esfera fixa de raio a . O coeficiente de
,1r;10 mrn;mo entre estes objetos para que a
a) Desenhe um diagrama de corpo livre da massa M, mostrando
claramente todas as forças.
b) Deixe a magnitude da força de fricção entre mI e M ser f I
e que entre m2 e terra seja f 2 • Para uma força particular Fé
encontrado que f I = 2f2• Encontre f I e f 2• Escreva equações
de movimento de todas as massas. Encontre F, tensão na
placa não escorregue é

••
corda e aceleração das massas.
N1 ~1n
C) J2 -1 D)fj - 1
E) ( .Js - 1)/2

••
Forças em Trajetórias Curvas
47 . Considere um automóvel com tração dianteira movendo-se
aceleradamente para a frente. As rodas dianteiras e traseiras
sofrem forças de atrito respectivamente para:

••
Na verdade, iremos estudar um caso particular dessa
A) frente e frente. situação, que envolve trajetórias planas e circulares, pois o estudo
B) frente e trás. do mov. curvo geral está fora do objetivo deste curso .
C) trás e frente. Vamos retomar a 2ª lei de Newton para partículas de massa

••
D) trás e trás. constante:
E) frente e não sofrem atrito .
I, i==m-ã
(Iodas)
48. Qual é o valor máximo da força F, de modo que o bloco
mostrado no arranjo não se move? (Use g = 1O m/s2)

••
Em trajetórias retas, era imediata a decomposição dessa
equação nos eixos coordenados:
L · Fx = m -a, (
(caso 2D)
L - Fy=m·ay

•• A) 20 N
C) 12 N
B) 10 N
D) 15 N
Agora imagine esse mesmo estudo ao longo da trajetória
circular:
v ,, ____
,t

• • 49. Um inseto rasteja uma superfície hemisférica muito devagar


(veia a figura). O coeficiente de atrito entre a superfície e o
inseto é .2. . Se a linha que une o centro da superfície hemisférica
ao inset6 faz um ângulo a com a vertical, o valor máximo traj .
1•
•• possível de a é dado por:

•• A) cota= 3 B) tan a= 3
A cada instante do movimento é possível definir 2 eixos:
central (c) e tangencial (t). onde o eixo central obviamente sempre
passa pelo centro e o eixo tangencial é sempre tangente à trajetória.

•• C) seca= 3 D) cosec a = 3

50. Na figura ma ssas m I, m2 e M são 20 kg, 5 kg e 50 kg,


respectivamente . O coeficiente de atrito entre Me terra é zero.
Isso posto, fica imediato que a velocidade da partícula sempre estará
na direção do eixo tangente.
É possível decompor as forças que atuam nessa partícula de
massa m nos eixos (t) e (c), tornando a 2ª Lei em:


O coeficiente de atrito entre mI e M e entre m 2 e solo é 0,3 .
As polias e as cordas são sem massa. A corda é perfeitamente I, F=m·ã1
L F= m. ã

11.••
horizontal entre PI e m I e também entre P2 e m2 . A corda (lang.) - -

é perfeitamente vertical entre PI e P2 • Uma força horizontal (Todas) ( I, F = m · élc


(cffltro)
externa F é aplicada na massa M. (Use g = 1O m/s2)

ITA/IME
-~
FíSICA 1
Volume 3

onde ã1 e ãc são as componentes tangente e central (ou centrípeta)


da aceleração. Assim, podemos escrever: l- (ITA/60) Um automóvel desloca-se sobre uma estrada num
t recho horizontal que coincide com um arco de circunferência,
em movimento uniforme.
••
••
Se o automóvel não derrapa, então, para um referencial ligado
doo d20
a, =a·R onde a = - = - à superfície terrestre:
, dt dt 2
A) a força de atrito é maior que a centrífuga.
e força de atrito é igual à centrífuga.

l
v2/ ou

••
força de atrito é resultante centrípeta.
a, = acp = /R
w2 ·R força de atrito é menor que a centrípeta.
E) nenhuma das afirmações anteriores é correta.
Da mesma força que a aceleração foi decomposta nos eixos
(R),
••
(t) e (c), isso também pode ser feito com a força resultante 03. Numa pista inclinada de ~ em relação à horizontal, um carro
originando (R.) (força resultante tangencial e (Rc)(força resultante de massa 900 kg descreve uma curva horizontal de raio ao./3
central ou centrípeta), assim, podemos escrever: (mostrada em corte na figura) com velocidade constante
de 72 km/h . Sabendo-se que o veículo não tem nenhuma
R. = I
(tang)

Rc = L F= m -ãc
l= = m -ã1 tendência de derrapar, responda às questões.

••
(centro)

OBS ,: Ê muito comum se referir à força resultante central ou


centrípeta apenas por força centrípeta (FcP)
••
08S 2: Não confundir força centrípeta com força centrífuga, são
conceitos bem diferentes.
Dado: g = 1O m/s 2
A) Qual o valor de ~?
B) O que acontece com o carro se suas rodas passarem sobre
••
••
A força centrípeta (F,p) é uma componente da força
uma mancha de óleo na pista?
resultante, já a força centrífuga (F,p) é uma força inercial, observada
apenas por referenciais acelerados (nesse caso, referenciais sob
rotação) I A esfera de massa M da figura, presa ao ponto P por um fio
de massa desprezível e comprimento L, executa movimento
circular uniforme em torno do eixo E.
O período da revolução da esfera será: (onde g é a aceleração
da gravidade).
A) T = 2nl sen -
a
••
••
Mg

B) T = 2n ~ tg Mg
a
01. No esquema, representamos uma partícula de massa 1,0 kg em M
trajetória circular de centro C e raio R = 2 m. Em um instante t 0
a partícula passa pelo ponto A e está submetida à ação exclusiva
das forças F1, F2 e F3 •
4
@ =2n ~Lcos%

D) T = 21tl · cos _<:_


Mg
••
••
São dados: F1 = 20 N; F2 = 15 N; F3 = 17 N; cos 0 =sena= 3
E) T = 2n ~
d, Um dos números mais famosos apresentados nos grandes

r.
J1/ circos é o do globo da morte: um motociclista realiza arriscadas
evoluções no interior de um enorme globo de ferro.
••
__________ l_ _--------~
r ,.;J
••
A velocidade da partícula, no ponto, vale:
A) 8 m/s
_/ ª:
••
B) 4 m/s
C) 16 m/s
D) zero
Conhecendo-se a massa do conjunto motocicleta-piloto
(m = 200 kg) e raio do globo (r = 1O m), determinar.
(Dado: g = 1O m/s2) ••
ITA / IME
9.

FíSICA 1
Volume 3

•• A u a l o va lor da normal no ponto A, aplicada pela pista à

y
~j~1otocicleta, quando sua velocidade é de 20 m/s.
1_;_ual o va lor da normal no ponto B, aplicada à pista pela
Sendo a constante elástica do elástico k = 2,0 · 10-1 N/m, a
diferença entre R e R0 é:
A) 2,5 cm

••
'.,Aiotocicleta, quando sua velocidade é de 20 m/s? B) 2,0 cm /
.,,() Qual o valor da normal no ponto B, quando a velocidade da C) 2,0 m
../motocicleta cai para 15 m/s? D) 0,20 m
p! Qual o valor da velocidade da motocicleta quando a normal E) 0,25 m
em B é nula?

•• / Qual o valor da normal no ponto x ?

; l .(ITA/83) um cubo de aço e um cubo de cobre com massas de


10. O cilindro de raio R = 0,2 m da figu ra gira em torno do eixo
vertical com velocidade angular constante w = 6,0 rad/s.
Nestas condições, um pequeno bloco, de massa m = 0,050 kg
e peso P = 0,49 N, permanece em contato com o ponto A da

••
5 g cada estão sobre um disco de aço e alinhados com o centro.
parede interna do cilindro. Calcule as componentes horizontal
O cubo que está mais próximo do centro está a uma distância
e vertical da força exercida pelo cilindro sobre o bloco.
de 10 cm . Se o coeficiente de atrito aço-aço é de 0,74 e o do
Dado: g = 10 m/s2 .
cobre-aço 0,53, as condições para que os dois cubos comecem

•• a deslizar simultaneamente são:

distância do
centro ao cubo
de aço
distância do
centro ao cubo
de cobre
velocidade
angular

•• A)
B)
C)
10 cm
10 cm
14cm
14 cm
14 cm
10 cm
37 rad/s
6,2 rad/s
8,6 rad/s Comp. Horizontal (N)
(1)

Comp. Vertical (N)

•• D)
(E))
10 cm
14cm
14 cm
10 cm
7,3 rad/s
7,3 rad/s
A) 3,6 · 10- 1
B) 3,6 · 10-1
C) 5,0 · 10-1
D) O
3,6. 10-1
5,0. 10-1
3,6 . 10- 1
5,0. 10-1

•• 07. Um pêndulo está oscilando com abertura 2 e entre os pontos


A e B.
E) 3,6 · 10-1 o
11 . (ITA/8 1) A figura abaixo representa uma mesa horizontal muito
lisa que gira em torno de um eixo vertical com velocidade

•• 1
angular w constante. Um objeto de massa m apoiado sobre a
1 mesa gira com a mesma velocidade angular graças apenas à
1
1 ação de uma mola de constante elástica k, de massa desprezível,
- - - - ·- L - - - - - e cujo comprimento é f, quando não solicitada.
A B

•• A esfera pendular tem massa 1kg .


Sendo coso = 0,8, sen O = 0,6, g = 10m/s2 .
Determine .
A) A aceleração centrípeta nos pontos A e B.

•• B) A aceleração escalar tangencial nos pontos A e B.


C) A tensão no fio nos pontos A e B.

08. Uma maneira de produzir gravidade artificial numa espaçonave

•• é fazer com que ela gire em torno de seu eixo. Sendo 1O m a


distância de um passageiro ao eixo da nave, qual a ordem de
grandeza da frequência de rotação (em revoluções/mi nuto) que
permitirá ao passageiro sentir-se como se estivesse na Terra?
Podemos afirmar que:
A) w é certamente maior que (km/m) 2.
2

••
Considere g = 10m/s2
A) 10º B) 10'
B) se P for desprezível e w = (km/m) 22 o objeto pode estar
C) 102 D) 103 localizado em qualquer ponto da mesa.
E) 1o•
C) a elongação da mola' é x = kf (mco 2)4- 1.

•• 09 . (ITA/73) Um garoto dispõe de um elástico em cuja extremidade


ele prende uma pedra de massa 10g.
O comprimen to natural do elástico (não deformado) é
R0 = 1,00 m. O garoto faz a pedra girar em um plano horizontal
D) a elongação da mola é proporcional a w.
E) a aceleração tangencial do objeto é igual a kf m 1•

•• sem atrito, com velocidade angular w = 2,0 rad/s de modo que


o raio da circunferência passa a ser R (constante).
1 R
1------------1
1
12. (ITA/79) Um aro metálico circular e duas esferas são acopladas
conforme ilustra a figura ao lado. As esferas dispõem de um
furo diametral que permite circular pelo aro. O aro começa a
girar, a partir do repouso, em torno do diâmetro vertical EE',

••
1 1
1 1 que passa entre as esferas, até atingir uma velocidade angular
1 1
constante w . Sendo R o raio do aro, m a massa de cada esfera
desprezando-se os atritos, pode-se afirmar que:
/Ql77777777777 ~ s

ITA /IME
1
.~
FíSICA
Volume 3 ••
E ' w

I
I
I
I
I
••
••
I

V
I
i R I
I
I
- - - - _: - - - - - I
º1 I

,~,,,---------....
I

.... ______ _
' ---
\
, ...
---
I
.,/
••
A) as esferas permanecem na parte inferior do aro porque estão
à posição de mínima energia potencial.
A) o sistema ficará em equilíbrio.
B) o sistema não ficará em equilíbrio, pois a tensão em 1 é
maior do que a tensão em 2 .
C) o sistema não ficará em equilíbrio, pois a tensão em 2 é
••
••
B) as esferas permanecem à distância r de EE' tais que, se 20 for maior do que a tensão em 1.
ângulo central cujo vértice é o centro O do aro e cujos lados D) nada podemos afirmar.

passam pelos centros das esferas, na posição de equilíbrio 15. Numa mesa de vidro, é colocado um corpo de massa m. Na
2
estável, então tan 0 = ~

••
, estando as esferas abaixo do outra extremidade da corda, está preso um bloco de massa M ,
g que se mantém em repouso quando o corpo gira com
diâmetro horizontal do aro. velocidade angular w. Determine w em função de m, L, M e g .
Desprezam-se os atritos.
C) as esferas permanecem à distância de r de EE' tais que, se
20 for o ângulo central cujo vértice é o centro O do aro e
cujos lados passam pelos centros das esferas, na posição
2
de equilíbrio estável, então tan e=~, estando as esferas ., -
{-, r
---;(I} / ••
••
g
acima do diâmetro horizontal. 1
\
1
1 .,,,.,
/

D) as alternativas (B) e (C) anteriores estão corretas. ' - -f

;! !

••
E) a posição de maior estabilidade ocorre quando as esferas
1
estão nos extremos de um mesmo diâmetro.
1

13. (ITA/88) Um motoqueiro efetua uma curva de raio de curvatura EJ


••
de 80 ma 20 m/s num plano horizontal.
A massa total (motoqueiro+ moto) é de 100 kg. Se o coeficiente
de atrito estático entre o pavimento e o pneu da moto vale 0,6,
16. A figura representa uma esfera de massa M = 200 g. Ela é
podemos afirmar que a máxima força de atrito estático f. e a
J2m
••
suspensa por um fio de comprimento inextensível e de
tangente trigonométrica do ângulo de inclinação O da moto
massa desprezível, o qual está preso à extremidade de uma
em relação à vertical serão dados respectivamente por:
haste L horizontal, de 8 m de comprimento. Ao girar o sistema
em torno do eixo ao· o fio faz um ângulo de 45º com a vertical.
Qual a velocidade angular? (g = 9 m/s 2)

º ~-----=L'--------...
1 •e
-•
IJ
: 45°
1
1
fa(N) tg0 1
'
A) 500 0,5
B)
C)
D)
600
500
600
0,5
0,6
0,6
17. Um tubo perfeitamente liso, comprimento L = 1Ocm, é solidário
a um eixo vertical de rotação, com o qual faz
um ângulo de 30°. No interior do tubo existe
(J) ••
••
E) 500 0,3
uma pequena esfera. Qua l a menor velocidade
angular com que o tubo pode girar em torno
14. Nos extremos de um fio, que passa através de dois pregos, do eixo vertical, com a esfera em seu interior?
estão fixos e movimentam-se circularmente pesos, conforme a Dado: g = 10m/s2

••
figura abaixo. A esquerda, estão dois pesos de massa m cada
um, à direita um peso de massa 2 m. Podemos afirmar que:

1
ITA/IME •
•• FíSICA
Volume 3
1

•• 18. Uma esfera é mantida em repouso, na posição A, por meio de


dois fios leves.
automóvel percorra uma curva horizontal, com o mesmo raio
e com a mesma velocidade no quadro, numa estrada com
sobrelevação (fig. B) sem ter tendência a derrapar, o ângulo

••
de sobrelevação deve ter o valor a . Podemos afirmar que:

Fig. A


••
A . . . ____ J ____ . . . B

Seja TA a tensão no fio AO na posição. Cortando-se o fio AC,


a esfera inicia uma oscilação pendular até a vertical passando

•• por O .
Seja T8 o valor instantâneo da tensão do fio de suspensão,
quando a esfera estiver em B.
Calcule T/T8 • A) a= arctgµ

•• 19. (ITN72) Uma partícula de massa m está presa a uma mola de


constante elástica k , girando num círculo horizontal de raio R,
B) a= O
C) a= 45°

••
com velocidade angular constante para diferentes velocidades 22. (ITA/86) O cachorrinho da figura tem massa 1O kg e move-se
angulares de partícula, a energia cinética desta (Ec) pode ser num terreno horizontal, numa trajetória de raio de curvatura
expressa, em função do raio do círculo pelo gráfico (R 0 é o 1,0 m. Num dado instante, sua velocidade é de 0,36 km/h e
comprimento da mola não deformada):
ele exerce contra o solo forças de O, 1O N (dirigida de A para o

-• A) B)
E, centro da curvatura C) e de 0,50 N (tangencial). Sabendo que
a mão do dono está na vertical erguida do centro de curvatura,
podemos afirmar que a tensão na guia e a aceleração tangencial
do cachorrinho valem, respectivamente:

•• C) D)

•• A) zero e 5,0 · 10- 3 m/52

•• E)
B) 0,23 N e 5,0 · 10-3 m/s2
C) 196 N e 5,0 · 10-3 m/s2
D) O, 11 N e 0,01m/s2

••
E) 0,23 N e 0,01 m/s2

23. Um bloco de 40 N é preso a uma barra vertical por meio de duas

-
cordas. Quando o sistema gira em torno da barra, as cordas se
distendem, conforme a figura.

e 20. (ITA/87) Considere um ponto material em movimento curvilíneo,

••
podemos afirmar que:
A) esse movimento é necessariamente plano.
B) a aceleração tangencial do ponto é diferente de zero.
C) esse ponto está submetido à ação de forças .

••
D) a velocidade desse ponto tem necessariamente uma
componente normal à trajetória .
E) a velocidade desse ponto é tangencial à trajetória e tem
módulo constante .

•• 21 . (ITA/87) Para que um automóvel percorra uma curva horizontal


de raio dado, numa estrada horizontal. com uma certa
velocidade, o coeficiente de atrito estático entre os pneus e a

,.•
pista deve ter no mínimo um certo valor µ (fig. A). Para que o

t. ITA/IME
FíSICA 1 •-
Volume 3

A) Quantas rotações por minuto deve o sistema realizar para 28. A curva de uma pista de corrida é compensada (ângulo
••
••
que a tensão na corda superior seja 75 N? a = 45° com a horizontal) de modo que a derrapagem lateral
B) Neste caso. qual a tração na corda inferior? seja impossível para uma certa velocidade V0 . Um carro entre
na curva com velocidade V= 2V0 • Qual é o coeficiente de atrito
mínimo que evitará a derrapagem?

••
24. Uma conta pode rolar sem atrito em um aro circular de 1Ocm
de raio, na vertical. (A superfície w 29. Você cola as extremidades de um palito nos centros de duas
interna do aro é côncava, para impedir moedas de 25 centavos com um pouco de araldite. A seguir
que a conta escape pelos lados). O aro você dispõe o conjunto, radialmente, sobre um prato de um
gira à razão de 2 Hz em torno de um

••
toca-disco, de modo que a distância entre o centro e a moeda
diâmetro vertical. mais próxima seja igual ao comprimento do palito (7,0 cm).
A) Ache o ângulo 0 para o qual a _l_0_fr:!l__• O coeficiente de atrito entre as moedas e o prato é 0,5.
conta fica em equilíbrio vertical em /
relação ao aro. / /---.
e

••
1
B) É possível a conta subir ao mesmo
nível do centro do aro?
/

7,0 cm .. ,
1 1

i1 ,0cm
C) O que acontecerá se o aro girar a
1 Hz? 1 7,0 cm
25. Um balde com água preso a uma corda descreve uma
circunferência vertica l de 1,20 m. Qual deve ser a velocidade
t moeda
1

••
mínima do balde no ponto mais alto para que não caia na água?

26. Uma "roda-gigante" de 4,5 m de raio, completa uma volta em


10s.
A) Encontre a diferença entre os pesos aparentes de um
Qual a velocidade angular máxima que se pode dar ao prato
para que o sistema não deslize?
••
passageiro nos pontos mais altos e mais baixos da
circunferência, expressando-a como fração do peso real.
B) Qual a duração de uma volta se o peso aparente no ponto
mais alto fosse nulo?
30. A figura abaixo representa um hemisfério de raio R= 2,5Ji m.

(J) ••
C) Neste caso, qual seria seu peso aparente no ponto mais alto?
D) Que aconteceria na situação do item (B) se o cinto de
segurança se quebrasse no ponto mais alto e o passageiro
Eixo de rotação

••
••
não conseguisse se firmar no assento?
1 ',

27. Dois corpos de mesma massa são amarrados a um fio e faz-


1 '
1 '
1 ,,,. ,
se girar o conjunto em torno do eixo vertical passando por O
:-.fso ',

••
(AO = AB = L), de maneira que OA e AB permaneçam no 1 '
mesmo plano vertical. Seja w a frequência angular de rotação.
Dois modos são possíveis: 1 e 2 nas figuras.

••
Determine:
A) a velocidade angular w do hemisfério para que um corpo
de massa Jikg posicione-se como mostra a figura
,,... - - -,- - - .......
1

1 ' (VSE g = 1Om/s2).


A' 1 1
'
1
,p
-
1
-..!..- - .. /
:L
/

B) a força é feita pelas paredes do hemisfério no citado corpo. e


B
---f---

-,-
1
1
1
.. /
/ .''
- -
1
-1- -

'1 /
B
31 . Um furgão tem largura 2a e seu centro de gravidade dista
h do so lo. A velocidade máxima com que pode fazer uma
curva de raio R situada num plano horizontal, sem perigo
••
••
' - -1 . . /
/

1 de tombar é:

Mostre que:

••
1
tg a = k(sen a + - sen P)
2
w2L
tg p = k(sen a + sen P) k = -
g
Note que: p > a

••
ITA/IME •
,.
!.J

•• FíSICA
Volume 3
1

•• A) V= ~Rg · ~ B) V= ~Rg · ~
35. Em uma barra leve, fixaram-se dois pesos de massas me M .
A barra, através de uma articulação, está ligada ao eixo vertical
00'. O eixo 00' gira com velocidade angular co. Determine o

•• C)V= /Rgh

E) V= ~Rah
D) V= ~Rag
ângulo formado pela barra e a vertical.

•• 32 . Em um fio elástico, não flexível, cujo peso pode ser desprezado,


estão fixos quatro massas iguais. Todo o sistema gira com

•• velocidade angular w em redor de um eixo vertical, que


passa através do ponto O. Os pesos movimentam-se em uma
superfície horizontal lisa:

••
•• Determine a tensão do fio nas diferentes partes.

·-• • 33. Uma barra de peso


desprezível, dobrada
como mostra a figura, gira
com velocidade angular w
relativamente ao eixo 00'.
36. Uma corrente metálica de comprimento L, cujos extremos estão
unidos, foi colocada em um disco de madeira. O disco gira com
uma velocidade angular w.
Determine a tensão da corrente, sendo sua massa m.

••
No extremo da barra, fixou-
se um peso de massa m.
Determine a força com que
a barra atua sobre a massa
m.

••
•• 37. Em um tubo de borracha, dobrado em form a de um anel,
circula água com velocidade V . O raio do anel é R, o diâmetro
do tubo é d< R. Com que força se dilata o tubo de borracha ?
Seja p a densidade da água .

•• 34. Uma barra de peso


desprezível AOO', dobrada

••
como mostra a figura, gira
com velocidade angular
w relativamente ao eixo
00' . Na barra foi colocada

•• uma conta de massa m .


Determine o maior valor de
L. a fim de que a conta fique
em equilíbrio em relação à

•• barra, se o coeficiente de
atrito entre a conta e a barra
é igual aµ . 38. A um eixo vertical está sujeita uma barra horizontal, na qual

•• podem deslocar-se livremente duas massas m 1 e m 2 , unidas


entre si por um fio de comprimento P.
O sistema gira com velocidade angular w. Se as massas estão
em repouso em relação à barra horizontal, determine:

• A) as distâncias das massas ao eixo vertical.


B) a tensão do fio.

1. ITA/IME
FíSICA 1 ••
Volume 3

39. Sobre a superfície interna de uma esfera oca de raio R, que gira 45. Um avião dá uma volta de raio R = 500 m a uma velocidade
••
••
ao redor de seu eixo vertical com veloodade angular constante m. constante v = 360 km/h. Encontre a força feita pela cadeira no
se acha um pequeno corpo A. Supondo conhecido o ângulo a, piloto nos pontos inferior, superior e no meio da volta.
determine o coeficiente de atrito mínimo para que o pequeno
corpo A permaneça em repouso em relação à esfera. 46. O instrumento da figura compõe-se da barra em L, disposta

J)ro
1
em um plano horizontal e de um corpo A de massa m, unido
a uma mola fixa no ponto B.
A constante da mola é k e seu comprimento natural L0 . O sistema
gira ao redor de um eixo vertical que passa pelo ponto O, ••
••
1 a uma velocidade angular constante ro .
1
1 Se X0 é a deformação da mola, mostre que:
__a.R~-.;/ -
........
' '\
1
/ 1

••
/ 1 o \
1
1 Xo = --,--- t============:;:y-ª/
/
Lo _k_ - 1
moi
__ ,,,,.;'
/
/

--
••
40. Dentro da câmara de uma roda de automóvel tem um pequeno
corpo. O raio da roda é R = 0.4 m. Determine a velocidade A
mínima v do automóvel. a fim de que o corpo gire junto com
a roda.

••
Dado: g = 1O m/s2. 47. Um ciclista movimenta-se em uma pista circula r de raio R, na
qual o coeficiente de atrito depende exclusivamente da d1stânoa
41 . Que velocidade V 1 deve ter
um motociclista para poder se
r do ciclista ao centro O da pista, através da lei µ = µ0 ( 1- kf

••
movimentar por uma parede onde µ 0 é constante. Determine o raio da rncunferência com
vertical interna de um cilindro em
centro em O. pela qual o ciclista pode mover-se com velocidade
um plano horizontal, sabendo-
máxima. Qual é esta velocidade?
se que ao movimentar-se por

••
uma superfície horizontal. com
48. Um tubo OA gira em torno do eixo vertical 0B com velocidade
o mesmo coeficiente de atrito.
angular ro. Pelo tubo desliza, sem atrito. um corpo de massa m.
faz-se uma curva de raio R. com Unido ao ponto O por uma mola de constante elástica k e
velocidade máxima V? O raio do comprimento natural f 0 .

••
cilind ro é R1• B
A
42. Na questão anterior, determine o ângulo a. entre a parede do
olindro e o motociclista.

43. Um automóvel arranca, e aumentando a velocidade


uniformemente, avança por um trecho de estrad-:1 horizontal
em forma de arco de circunferência com ângulo a = 30°. O raio
••
••
da circunferência é R. Determine o valor da velocidade máxima
V que sai o automóvel na parte reta. O coeficiente de atrito
das rodas com o solo é µ. Determine o comprimento da mola quando o corpo estiver em
repouso em relação ao tubo OA.

49. Um corpo de massa M está unido a duas molas iguais. O sistema


gira em torno do eixo imaginário oo·. As molas têm constante
k e comprimento L0 . Despreze os atritos. •-
L0
• ------ --- - -.i
O'w
8
1
••
••
1
1
1
v 1
1
1
1

••
44. Um disco horizontal de raio R gira ao redor de seu eixo com 1
1
frequência f . Ao longo da borda do disco, em sentido contrário
de sua rotação, marcha um motociclista com velocidade V, em
relação ao disco. Determine o menor valor do coeficiente de 10
atrito entre as rodas da motocicleta e o disco, a fim de que a 1


1
mesma não deslize sobre o disco. 1

==============================-- - - - - - - -===-.
ITA/IME
•• FíSICA 1

-• Determine:
Volume 3

••
A) a velocidade angular co de rotação em torno de 00', a fim de A
que a massa m esteja em repouso em relação ao referencial
não inercial.
B) a distância da massa m ao eixo imaginário 00' .

•• 50. Um avião de massa m descreve em um plano horizontal um


arco de circunferência com centro C e raio R, com velocidade
escalar constante V. A aceleração da gravidade g. Admite-se E E'

•• que a resultante F das forças que o ar joga no avião seja


perpendicular ao plano das asas. Determine a inclinação do
avião em relação ao horizonte . _ _ _..__ _ y

•• A) Exprimir µ em função de co, bem como Y = AB. Traçar o


gráfico (w; Y) .
B) A partir de que velocidade as bolas se afastam do eixo?

•• 54. Uma partícula de massa m se move na superfície interior lisa


de um cilindro vertical de raio R. Determine o valor da força
exercida pela partícula sobre a parede do cilindro, sabendo-se

•• 51 . Sobre uma mesa encont ra -se estático um copo


cônico de revolução . Por dentro do copo desliza um
grão de arroz, descrevendo trajetória de raio r .
Omitir atrito. Exprimir a velocidade angular co do móvel.
que a direção de sua velocidade forma um ângulo a com a
horizontal e no instante inicial a velocidade é igual a V0 •

55. Uma corrente de massa m, que gera uma circunferência de

•• raio R, encaixa-se em um cone circular liso que tem um angulo


de semiabertura µ. Ache a tensão da corrente, se esta gira ao
redor de um eixo vertical que coincide com o eixo de simetria
do cone a uma velocidade angular constante co .

••
••
••

52. O esquema representa um carrossel. Considere cada conjunto
(cadeira + menino) como corpúsculo, suspenso a fio leve.

•• Mostre que b + rsen µ = J;. tg µ


(J)
56. Um automóvel move-se com uma aceleração tangencial
constante a por uma superfície horizontal, descrevendo uma

••
circunferência de raio R. O coeficiente de atrito entre as rodas
do automóvel e a superfície é µ . Determine o valor do espaço
percorrido pelo automóvel sem deslizamento, sabendo-se que
no instante inicial sua velocidade era igual a zero .

•• 57. Uma mola presa ao corpo A está distendida. Um fio passa por
uma roldana e tem suas extremidades presas ao corpo A e ao
corpo B, que realiza um movimento circular uniforme horizontal

•• 53. Um regulador de Watt é formado por um losango articulado


ADBC de lados a, giratório em torno do eixo YY; AE = P.
com raio R e velocidade angular w. O corpo A encontra-se sobre
uma mesa com coeficiente de atrito estático µ e na iminência
do movimento no sentido de reduzir a deformação da mola .
Determine o valor da deformação da mola.

••
Em E e E', há duas bolas iguais, cada uma com massa m .
As demais partes do sistema são consideradas leves.

ITA/IM E
fíSICA 1 ••
Volume 3

60. Uma conta de massa M é suspensa por uma corda de


••
••
comprimento sem massa L. A velocidade horizontal v na posição
A é apenas suficiente para fazê-la atingir o ponto B. O ~ngulo
0 em que a velocidade da conta é metade da de A, satisfaz:
(l 1

••
1
8 - - - ~ - ':, B
----- (()

Dados:


massa do corpo A: mA
massa do corpo B: m 8
•.,•
• constante elástica da mola: k;

••
• aceleração da gravidade: g. 7t
A) 0=- B) 2: < 0 < 2:
Consideração: 4 4 2
• A massa mA é suficiente para garantir que o corpo A 31t
7t 31t
permaneça no plano horizontal da mesa. C) -< 0 < - D) - < 0 < 1t
2 4 4

•1
••
58. Na figura, o eixo vertical giratório imprime uma velocidade
angular ro = 1O rad / s ao sistema composto por quatro barras 61. Um fio, que atravessa o buraco em uma pequena conta, é
iguais, de com primento L = 1 m e massa desprezível, graças a curvado na forma de um quarto de círculo. O fio é fixado
uma dupla articulação na posição fixa X. Por sua vez, as barras verticalmente no chão, como mostrado na figura . A conta é
de baixo são articuladas na massa M de 2 kg que, através de liberada perto da parte superior do fio e desliza ao longo do
um furo central, pode deslizar sem atrito ao longo do eixo e
esticar uma mola de constante elástica k = 100 N /m, a partir
da posição O da extremidade superior da mola em repouso,
a dois metros abaixo de X. O sistema completa-se com duas
fio sem fricção. A medida que a conta se move de A para B, a
força aplicada no fio é
••
••
A
massas iguais de m = 1 kg cada uma, articuladas às barras.
Sendo desprezíveis as dimensões das massas, então, a mola
distender-se-á de uma altura z acima de O dada por:

••
X

••
A) sempre radialmente para fora .
B) sempre radialmente para dent ro.
2L
C) radialmente para fora inicialmente e radialmente para dentro
mais tarde.

••
D) radialmente para dentro inicialmente e radialmente para
fora mais tarde.

62. Uma pedra amarrada a uma corda de comprimento L é girada


em um círculo vertica l com a outra extremidade da corda

A)0,2 m
B) 0,5 m
no centro. Em um certo instante de tempo, a pedra está em
sua posição mais baixa, e tem velocidade u. A magnitude da
mudança em sua ve locidade ao atingir uma posição em que a ••
••
C)0,6 m corda é horizontal é:
D) 0,7 m A) Ju 2
- 2gl B) M-
E) 0,9 m
C) Ju 2
-gl D) J2(u2 - gL)

••
59. Um caminhão baú de 2,00 m de largura e centro de gravidade
a 3,00 m do chão percorre um trecho de estrada em curva com
63. Uma partícula de massa m está se movendo em um caminho
76,8 m de raio. Para manter a estabilidade do veículo neste
circular de raio constante r, de modo que sua aceleração
trecho, sem derrapar, sua velocidade não deve exceder a:
centrípeta ac varia com o tempo t como ac = k2rt 2, onde k é

••
A) 5,06 m/s
uma constante. A potência entregue à partícula pela força que
B)11,3m/s
atua sobre ele é
C) 16,0 m/s
A) 21tmk2 r2 B) mk 2 r2t
D) 19,6 m/s
1
E) 22,3 m/s C) - mk4 r2 t 5 D) zero


3

ITA/IME •
J.
;J

•- FíSICA
Volume 3
1

•• 64. Uma partícula é suspensa verticalmente a partir de um ponto


O por uma corda de comprimento inextensível sem massa
~
66. Na figura, presa a um fio de comprimento de 1,0 m, uma
massa de 1,0 kg gira com uma certa velocidade angular num
plano vertical sob a ação da gravidade, com eixo de rotação a

••
L. Uma linha vertica l AB está a uma distância de O como h = 6,0 m do piso. Determine a velocidade angular mínima
8
mostrado na figura. O objeto tem uma velocidade horizontal u. dessa massa para a ruptura do fio que suporta no máximo a
tração de 46 N, bem como a distância ao ponto P do ponto
Em algum momento, seu movimento deixa de ser circular e
em que, nesse caso, a massa tocará o solo.

••
eventualmente o objeto passa pela linha AB. No instante de
cruzar AB, sua velocidade é horizontal. Calcule o valor de u .

IQ
•• L· ·' ." . _:.:.,_,,_, _,,,.!_\ _,.. ,•.' .' .' ·' -' ·.

67. Quatro corpos pontuais, cada qual de massa m, atraem-se

••
L '
8 1 mutuamente devido à interação gravitacional. Tais corpos
L encontram-se nos vértices de um quadrado de lado L girando
em torno do seu centro com velocidade angular constante .
Sendo G a constante de gravitação universal, o período dessa

•• u
'B
rotação é dado por

A) 21t ~ (
Gm
4-./2)
2
B) 4n
3
J.JiL3
3Gm

•• 65 .

~
:w C) ~~( 4+7./2) D) 2n ~( 4-./2)
Gm 7

••
''
r '' r
E) ~(4+./2)
Gm 2

•• w

•• O sistema mostrado na figura gira em torno de um eixo


centra l em velocidade angular constante w. Dois cubos
Forças Inerciais (Fictícias)

••
idênticos, de massa uniformemente distribuída, estão dispostos
O estudo das forças de Inércia, ou forças f ictícias, na
simetricamente a uma distância r do centro ao eixo, apoiados
verdade, representa apenas o estudo já feito com a segunda lei
em superfícies inclinadas de ângulo e. Admitindo que não
de Newton, agora sob a óptica de um referencial não inercial ou
existe movimento relativo dos cubos em relação às superfícies,
acelerado.
a menor velocidade angular w para que o sistema se mantenha

•• nessas condições é:

Dados:
• aceleração da gravidade: g;
Como exemplo, vamos abordar uma situação bem simples:
um corpo suspenso por um fio ao teto de um vagão. Esse corpo
será objeto de estudo para dois observadores, um junto ao solo
(observador 0 1) e outro dentro do vagão e parado em relação a

••
ele (observador O).
• massa de cada cubo: m;
Vamos também supor que o vagão se move com uma
• aresta de cada cubo : a; e
aceleração constante ã .em relação ao solo, em movimento reto:
• coeficiente de atrito entre os cubos e as superfícies
inclinadas: µ.

•• A) [g ( µ · cos(0)
r sen(8) + µ · cos(8)
)]i B) [g ( µ -cos(0)
r cos(0) + µ -sen(8)
)]i

••
1 1
2 2
C) [2(µ -sen(0)+cos(8))] D) [2(sen(0)-µ -cos(8))]
r sen(8) + µ · cos(8) r cos(8) + µ -sen(0) É imediato que os dois observadores concordam enquanto
o trem está sem aceleração, pois o fio que sustenta a massa m

•• ficaria na vertical, com a tração sendo oposta ao peso fornecendo


1
2
E) [2 ( sen(0) - µ -cos(0) )] resultante nula, o que explica a = O.
r sen(0) + µ · cos(0) Agora vejamos a situação que o trem acelera. Nessa condição
o observador 0 1 Uunto ao solo) continua sendo um referencial

I•
')
ITA/IME
FíSICA
Volume 3
1 •-
inercial (ã =O), mas o observador 0 2 Uunto ao vagão) agora se
torna um referencial não inercial (ã 'I' O). e isso altera um pouco a
análise das forças que ele (observador 0 2) diz atua sobre o corpo.
1. O observador 0 2 "diz" que existe mais uma força atuando
no corpo, essa força será chamada de força de Inércia e sua
existência fa rá com que a 2ª lei continue verdadeira para O .
••
••
OBS: As forças de inércia são "vistas" apenas pelos ref.
Vejamos a análise que cada observador faz acerca das
acelerados, mas se us efeitos são tão reais como o de
forças que atuam sobre o corpo: Importante lembrar que o fio que
qualquer outra força!
suspende o corpo ao teto não está mais na vertical, e sim, formando
2. O observador 0 2 "diz" que o peso não é mais uma força
um ângulo e com ela.
vertical, pois para ele a gravidade na local não será mais
(D Observador O1:
(Vê o copo acelerado!) a

,
T

R
apenas a gerada pelo planeta, a gravidade no local passará
a ser chamada de g., . onde ela será calculada através da
expressão:
19., = g-ãl
•••
,,
,,,
••
OBS: Essa análise remete ao princípio da equivalência de
, Einstein.
,,_,
,, p Nesse estudo, daremos uma ênfase à 1ª solução, para isso,
vamos escrever a 2ª Lei de Newton, do ponto de vista de cada
Para o observador 0 1, as forças que atuam no co rpo
continuam sendo o peso P(vertical) e a tração f (ao longo do fio,
por isso não mais vertical). Essas forças não se cancelam e a resultante
observador:
ObservadorO 1: IF (v,,..,po,o, 1 = m -ã

Observador 0 2: IF (v1>ldspor02) = o
(1)
(2)
••
••
das duas não é mais nula, o que está em acordo com a segunda lei:
Vamos trabalhar um pouco a eq 1:
I F = m -ã => Ir+ T= m -ãl
IF 1V1"ª'JXl'º'' = m -ã
Como o peso é vertical e a aceleração do trem é horizontal - .;r
IF (V1>1a,porO,l -m -ã = o
(pa ralela ao solo), facilmente obtemos o ângulo O de inclinação
do fio, pois:
.1 ' '
1 '
I F(v,,o.,po1 0,1 + (-m · ã) = O

Nesse momento, trataremos (-mã) como uma força


••
·-- -A- ·_~ _ _ _ __(
qualquer, que será denominada de força de Inércia

li=,=-m -ãl
(i= 1). onde

••
•• Ho,i,ontal Que leva a:
,/' + F1 = O
1
R 1 [F(vostaspor01)
1
~
' 1

L f (vosta, per O,)'


( 1
1

••
1

Fio : L.. Vertical Perceba que, de acordo com esse cálculo, o observador O
"vê" uma força a mais que o observador O . Essa força extra garant~
a validade da 2ª Lei para o observador Oz- Repare também que essa
força extra "vista" por 0 2 tem sentido oposto da aceleração. No

2. Observador 0 2:
•• r
exemplo, como a aceleração do trem é para a direita, a força de
Inércia é para a esquerda!
Assim, as forças que o observador 0 2 vê atuar sobre o corpo são:
f

••
(Vê o corpo em "equilíbrio")

???

•• p p

••
Para o observador 0 2 (ref. acelerado), as forças que ele
continua "vendo" são o peso e a tração.
Ele sabe que sendo o peso uma força vertical e a tração uma
Agora sim: T+P+F,=O (p/O 2 )
As forças de Inércia recebem nomes específicos, de acordo
com o tipo de aceleração do referencial, podendo ser de 4 tipos:

••
1. Força de Einstein
força inclinada (na direção do fio) elas não tem como se cancelar, dando
2. Força centrifuga
resultante nula. Porém, de acordo com a 2ª lei de Newton, como esse
3. Força de Euler
corpo não possui aceleração, sua resultante deveria ser zero!
4. Força de Coriolis
Essa " incoerência" observada por 0 2 pode ser solucionada

============ = =-- - - - - - --=:.•


de 2 formas:

ITA/IME
()
•• FíSICA 1
•• OS. Uma mesa com massa 15kg pode mover-se sem atrito em um
Volume 3

••
piso horizontal. Sobre a mesa está colocada um corpo de 100N.
Exercícios h •
Ao peso foi amarrada uma corda que passa através de duas
roldanas fixas na mesa .
O coeficiente de atrito entre o peso e a mesa éµ= 0,6. Com

••
01 . Aos extremos de um fio que passa através de uma polia fixa que aceleração a mesa mover-se-á se ao extremo livre da corda
no teto da cabine de um elevador estão atadas duas massas quando for aplicada uma força igual a F = 80N?
m1 e m 2 (m 1 > m/ O elevador começa a subir com a aceleração ão .
Desprezando as massas da polia e do fio, bem como o atrito,

••
determine:

I'

•• y
Considere dois casos:
A) a força está dirigida horizontalmente .
8) a força está dirigida verticalmente para cima.

•• A
06. Em uma barra foi colocada uma conta de massa m. O
coeficiente de atrito ent re a conta e a barra é µ. A barra
se coloca progressivamente em um plano horizontal com
aceleração a em uma direção, que forma um ângulo a com a

•• X

A) a aceleração da massa m 1 com relação ao referencial


barra. Determine a aceleração da conta em relação à barra .

••
acelerado. Observador B.
8) a aceleração da massa m1 com relação ao referencial inercial.
Observador A . Plano
horizontal
C) a força feita pela polia na cabine .

•• 02. Na parede posterior de um vagão, há um quadro pendurado em


uma corda que passa por um prego. Como se moverá o quadro
em relação ao vagão, se a corda rebentar no caso em que:

••
A) a velocidade do vagão aumenta?
8) a velocidade do vagão diminui?
Em ambos os casos o valor absoluto da aceleração do vagão é
Trabalho, Potência e Energia
a e o coeficiente de atrito do quadro com a parede do vagão

•• éµ .

03 . Uma carreta de massa M move-se sem atrito em trilhos


horizontais com uma velocidade V0 . Na parte dianteira da
Em alguns problemas de dinâmica, o uso das leis de Newton
pode fazer com que a sua solução seja extremamente longa e
dificultosa. O que iremos mostrar nesse tópico é um conjunto de

•• carreta coloca-se um corpo de massa m. Sua velocidade inicial ferramentas que, se usadas adequadamente, poderão simplificar
uma série de problemas.
é igual a zero. Determine o menor comprimento da carreta, a
É importante frisar que não há interesse nesse trabalho
fim de que o corpo não caia da mesma. As dimensões do corpo
de discutir alguns tópicos, por mais interessantes que pareçam,
em relação ao comprimento da carreta f podem ser desprezadas

••
em virtude de nos furtar um tempo precioso. Dentre eles estão os
e o coeficiente de atrito entre o corpo e a carreta é µ. diversos conceitos e/ou definições de Trabalho e Energia .

04. Dois cubos estão situados. bem juntos sobre uma superfície
Trabalho

••
horizontal lisa. A aresta de cada cubo é a e a massa M . Um dos
cubos é atingido por uma bala de massa m, que se move em Para nosso estudo, iremos entender o trabalho de uma força
direção da linha que une os centros dos cubos. Considerando Frealizado sobre um corpo como sendo uma maneira de fornecer
que a força de resistência horizontal, resultante do movimento ou retirar energia desse corpo.

••
da bala, é constante e igual a F, determine a maior velocidade Assim, supondo que uma força F atue sobre um corpo
inicial da bala, a fim de que a mesma passe pelo primeiro cubo, durante um percurso de A até 8, como mostra a figura:
mas fique encaixada no segundo.
. a .
.... ,..
....-+ ....
'

•• , J, ~J,,~,-J::~ A
Ponto)
( inical ''
' .... _..,. .... ,..
/
/
,, .... -
Ponto)
B


( Final

ITA/ IME
FíSICA 1 •-
Volume 3

O trabalho realizado por F no deslocamento do corpo de Potência


••
A até B é definido por:
r - _
8
d {F deve ser uma função da posição
üF= F-dr,one
[ \ e dr é o elemento de deslocamento.
A potência é a grandeza que mede a "rapidez " com que
uma força realiza trabalho. Sendo assim, podemos definir a potência
instat~nea (Pot) e a potência média (Potm): ••
••
Produto escalar d z; f - dr . - _
Pot = - - = F -- J = F-v
dt dt
Observação: e
Essa integral é conhecida como "integral de linha" pois a F-M -

••
"{;F se
mesma é feita ao longo da trajetória (linha). Potm= ~t -:e------, Potrn = --At- = F iim
u F= cte u

1) Supondo que F seja constante, temos:


Energia

••
B B
z;F= JF -dr = i=-Jdr = F-(r8 -rA)
A A

logo: "{;F= F. M, que pode ser calcu lado:


Energia cinética (Ec)
A energia cinética está obviamente relacionada ao
z;f=\F\·IMl-cos e ou z;F=F,-t.x+Fv·t.y +F, t.z

Um exemplo de força constante é a força peso: 1 P= -mgJ


movimento de um corpo podendo esse movimento ser de translação
ou rotação.
Para partículas, só teremos energia cinética associada ao
movimento de translação .
••
(Início)

r
/.-~··· · ·r . . · · ···· ~
i z;p= p. M
Seja uma partícula de massa m que se move com
velocidade ii :
••
A

Y, !,',,,
mg

+ ', :, Y~,Fim)
lJp=(-mgJ)-(óx-7+6y-1)

z;p=-mg-óy=-mg(y,-y,)
l
ou z;p=mg-y, -mg-y,I
[2] ••
••
A energia cinética associada ao movimento dessa partícula

será dado por I E, = i 1


m · I ii 1 I-

2) Se F não for constante, é preciso conhecer F = F( r ), ou no


Para demostrarmos esse resultado, vamos deduzir algumas

••
caso unidimensional F = F(x).
relações conhecidas como teoremas Trabalho-Energia. Esses
T(xl teoremas apenas explicitam a definição de trabalho que foi dada
1

~
' '
no início desse tópico: "Trabalho é uma forma de fornecer ou retirar
•x logo lJ f = JF(x) -dx
energia de um corpo ... ", sendo ass,m, podemos associar o trabalho

••
x, X x, de uma força ou de um conjunto deles a variação de uma certa
quantidade de energia.
Um exemplo de força variável é a força elástica:
o'õ Em outras palavras: l z; H óE 1-
~

••
-"'~'ô~?:>
~- !<,.O'
0
~'ôº e umum mm mmuu" li X
Pa rtindo desse princípio, demonstraremos os teoremas
trabalho-energia.
o 1) "{;R= Me

~ 00000000000000000000000000-
L---------,,r--------,.-,.---•IJ X
Ü
FeC

X
Imagine uma partícula sob a ação de várias forças: Fl' F1 , F3 , . .. , F",
se deslocando de A até B:

. ------- ••
••
'----v-------' A
Deformação (Inicio) ··

Sabemos que Fel= -K · x I I


1

••
Logo, "{;fel= JF(x) -dx •
., .,"" B
' (Fim)
t 1

"{; fct = J-k -xdx = -kJ x · dx

••
' N B B N B
I r;F= 2,JF, -dr = JI},-dr= JR dr
1•1 A A 1= 1 A

N
Logo 'GR= 2, 'GF,


,-1

l================--------===::··
ITA/IME
'
•• FíSICA 1
•• - - dii
Onde: R = m -a = m -dt
Volume 3

Algumas propriedades relacionadas ás forças conservativas são

••
consequências de sua definição.
1) O trabalho de uma força conservativa não depende dos
. ª dii _ ª dv _
Assim: bR= Jm ·- ·dr =mJ- ·dr pontos intermediários (do trajeto), ou seja, depende apenas
A dt A dt dos pontos inicial e final.
d- 2) O trabalho de uma força conservativa em um percurso

••
8 8
'G'R= mJ dv · _:_= mJv -dv
A dt A fechado (ri = f1) é sempre nulo .
As forças conservativas são:
1) Força gravitacional
Veja: v · v = 1v 1, diferenciando os dois lados:

••
2) Força elástica
2
d(v · v) = dl v 1 3) Força elétrica (caso estático)
2 A tabela abaixo relaciona as forças conservativas com suas
dv -v +;;; . dv = dJ v 1
respectivas energias potenciais.
2-V · d-V= dJ-12

••
V

Força conservativa: F(f) Energia potencial: V(f)

Gravitacional: -mg 1 mgy

•• Elástica: -Kx i

. KQl ·0 2
-Kx
2
2

K·0 1· 0 2

••
A
Elétrica: - -2- r
b - mJ Va 12- mJ vA 12 r r
R- 2 2
J. J. Veja que esses resultados confirmam as expressões demonstradas
anteriormente para o trabalho da força peso e da força elástica:

•• E<e (final) E<• (inicial)

Finalmente: 1 'G'R= 6Ec 1

Para demonstrarmos os outros dois teoremas trabalho-energia


bP= mgy, -mgy 1, onde E~ = mgy
2
kx1 kx 1
'G'Fe1=-
2
2
kx2
- - , onde E~ = -
2 ~ 2
9

•• é necessário classificarmos as forças em dois grupos: forças


conservativas e forças não conservativas.
As forças ditas conservativas são aquelas que podem ser escritas
como oposto do gradiente de uma função escalar (da posição)
Agora, falta demonstrar o terceiro teorema trabalho-energia,
que diz respeito exatamente ao trabalho das forças não
conservativas:
Como sabemos:

•• denotando essa função escalar por V = V(f), a força conservativa


assocada a essa função será dada por F= -ÕV(f), em 30.

onde V=(~ f+~ 1+~ k) em coordenadas cartesianas.


'G'R= r,'G'F (todas as forças)
bR= 6Ec
b f-con,= - 6Ep

••
ax c)y c)z

O caso unidimensional (1 D) temos: Como : 'G'R= I'G'F (todas)


F= _ dV(x) i Logo: bR= Í,bf-Con,+ Í,bf-Ncom
dx

••
J. J.
6Ec I(-6Ep)
A partir dessa informação, vamos calcular o trabalho realizado
por uma força conservativa. Assim : Í,bf-Ncons= 6Ec+ í.6Ep

••
Observação: para simplificar, fazemos o caso 1D:
1 bf-Ncon, = {Ec, - Ec, } + L {EPi - EP,)
dV(x)
bF= JF(x) -dx, mas f(x)= - - -
, dx bf-Ncon,={Ec, +Í.Ep, } - {Ec, +Í,EP,}
Logo F(x)dx = - dV(x), assim:


ou ainda : bF-Ncon, = (Ec + IEp}i-(Ec + Í,Ep},
1
'5 F= J - dV(x) =- JdV(x) = -V(x)l Neste momento é conveniente chamarae energia mecânica (EM)

•• 1 1

'5 F= - [V(x 1) - V(x,)] = V(x,) - V(x 1)


1 a soma da energia cinética com as energias potenciais de uma
partícula, fazendo com que a expressão acima se torne:
'5 F- N cons-- EM1 - EM,


Donde concluímos que V(x) representa uma energia, que é função
da posição e será conhecida como energia potencial, assim: lbf-Ncon,= 6Eml

•• b f cons = Ep, - Ep, = - {EP, - EP,) Assim, relembramos os três teoremas trabalho x energia .
ou 1) bR= 6Ec

2) 'G'F-<on,= - 6Ep

• ITA/IME
3) bf-Ncon,= 6EM
FíSICA 1 ••
Volume 3

Neste momento, estamos aptos a classificar os sistemas


físicos de acordo com o "comportamento" da sua energia mecãnica:
_.92({1TA/72) Um bloco de massa m = 3,0 kg desce uma
rampa , a partir do ponto P onde estava em repouso .
De P até Q o atrito é nulo, mas de Q a R a superfície
•••
••
Sistemas físicos oferece um coeficiente de atrito cinético µ = 0,25 .
No trajeto de Q a R o bloco encontra uma mola horizontal de
K = 1,5 x 105 N/m. Nestas condições os trabalhos realizados
sobre o bloco pelas forças de gravidade, de atrito e da mola
(\, T , Tm), até que o corpo chegue ao repouso comprimindo

••
Conservativos Não conservativos
a mofa, serão aproximadamente:
u u
se TF-NcoNs = O se TF-NcoNs *O
u u

Q
••
,l,
Sist.
Motores
,l,
Sist.
Dissipativos
Tg
14

Tq
4,0 m

TM
R

Joules
••
••
Esse diagrama mostra que para um sistema físico ser
conservativo (Em = cte) é preciso que as forças não conservativas A) 60 30 30
\
não realizem trabalho. B) -60 28 41
Isso será possível em 3 casos: C) 60 -30 26

••
• F.N.cons = o D) 60 30' -30
VE) 60 - 30 -30
• L FN,ons = O
• FN,ons .l ij y~ (ITA/72) Na questão anterior determine:
Quando qualquer uma dessas situações acontecer, o sistema
será dito conservativo e poderemos usar o fato da energia mecãnica
permanecer constante.
)'f
a compressão sofrida pela mola.
quando a mola lança o bloco de volta, qual a nova altura
que o mesmo sobe? ••
••
04. (ITA/75) A variação da energia cinética de uma partícula em
Exercícios movimento, num dado referencial inicial, entre dois pontos
distintos P e Q é:
1. igual à variação da energia potencial entre dois pontos;
(Õy (ITA/87) A figura representa uma pista sem atrito cuja li. ig ual ao trabalho da resultante das forças aplicadas à
secção vertical forma a partir do ponto mais baixo A uma
semicircunferência de raio R. Um objeto de massa M é
abandonado a partir de uma altura H que é a mínima que ainda
lhe permite atingir o ponto B situado na vertical de A .
partícula para deslocá-la entre esses dois pontos;
Ili. igual à variação da energia potencial entre esses dois pontos,
a menos de sinal, quando a força resultante aplicada à
partícula for conservativa .
••
8 A) Somente I é correta .
B) 1e li são corretas.
C) Somente Ili é correta.
••
D) li e Ili são corretas.
E) Somente li é correta.

01TA/75) Um bloco de gelo de 2,0 g escorrega em uma tigela


••
••
Sendo T1 o trabalho da força peso e T2 o trabalho da reação hemisférica de raio 30 cm desde uma borda até a parte inferior.
da pista ao longo dessa trajetória CAB, podemos afi rmar, a Se a velocidade na parte inferior for 200 cm/s, o trabalho
respeito de H, T, e T2 que: rea lizado pelas forças de atrito, durante o trajeto, foi:
À) H = SR; T, e T2 só podem ser calcu lados conhecendo-se a R

••
2
formq detalhada da pista.

B) H = SR ; T 1 = mg ~ ; T2 só pode ser ca lculado conhecendo-se


2 2

••
a forma detalhada da pista.
3R R ~
C) H = - ; T 1 = - Mg-; T2 = O. Obs.: Despreze a variação de massas do gelo.
2 y A) zero.
SR R --,

••
D)H= ; T,=Mg ; T2 =0. B) 1,9 x 102 erg.
2 2 5,9 x 104 erg
1,9 x 104 erg .
E) 't 2·T1=
3R M_g~ R
\3;;\-- M~.V ~ outro valor.

ITA/IME
..
•• fíSICA 1
•• ~(ITA/78) Uma corda uniforme, de m assa M e
Volume 3

yr/. (ITA/74) Em um sistema conservativo, o gráfico energia cinética

•• 0 comprimento L, acha-se pendurada em um prego. de uma pa rtícula está dado a seguir, sendo a linha ponti lhada
(r/ \ Devido a uma pequena perturbação. a corda
Y começa a deslizar. Desprezando-se os atritos, qual
E o va lo r total da energ ia mecân ica. Assinale o g ráfico que
representa a energia potencial da partícula .
""'r a velocidade da corda no instante em que a mesma

••
abandona o prego?

A) v = ( g2L r 1

••
1
B) v = 2{gL)2
1
C) v = {2gL)2

••
1
D)v= {gL)2

. 1 1
E) v = -{gL)z

••
2

07. (ITA/78) Na situação ilustrada abaixo, se leva um corpo do ponto


/ A ao ponto B, sob a ação da gravidade. Os caminhos a seguir

••
serão ACB ou ADB. Sendo o coeficiente de atrito o mesmo
para os dois caminhos WAce e WAoe os t rabalhos ao longo das

í
respectivas trajetórias, pode-se concluir que:
A) WACB > WAOB A

••
B) WACB < WADB

1
C) WAce = WAoe· pois o
trabalho realizado só
depende de H e d.
D) O trabalho tota l ao
H D) f-------------·
••
JIII X
longo de qualquer
trajetória é nulo, visto
que há equilíbrio entre
a força gravitacional e
.__
1'411
________..__
d,- -- --;~ B
@ (ITA/76) Abandona-se com velocidade inicial nula uma partícula
de massa m 2, no interior de uma casca hemisférica, na posição

••
definida pelo ângulo a (ver figura). Supondo que não haja atrito,
a força de atrito.
~ ão é possível fazer qualquer afirmação . a força F que a casca exerce sobre a partícula quando esta se
encontra no ponto mais baixo de sua trajetória, é dada por:
osf (ITA/78) Na f igura abaixo. a mola é ideal, a situação I é a de _____ lt ____ _

7 equilíbrio estável do sistema massa-mola e a situação li é a


•• da mola em repouso. Abandona-se o bloco M como indica a
situação li, pode-se afirmar que a máxima velocidade que o bloco
M atingirá será dada por: A) F = mg(2cos a - 1)
Po_,\
1
1
1
'
' m

B) F = mg(3 - 2cos a )

••
C) F = mg(1 - 2cos a) D) F = 2mg(1 - cosa)
___________ @_ -----· E) F = mg

f h y. (ITA/76) Uma mola de constante K e massa desprezível está

••
suspensa vertica lmente com a extremidade livre na posição
O. Prende-se nessa extremidade um corpo de massa m que é,

Lf___ ------- em seguida, abandonado na posição O com velocidade inicia l

nula. A aceleração da gravidade local é g.


Nesse caso:

•• 11
A) a posição mais ba ixa atingida pela massa m está a uma

distância x = mg abaixo de O.

@a posição mais\aixa atingida por m está a uma d istância

•• A)Vrn., = figct
B) Vmax = ,./ g(h + d)
2
x = mg aba ixo de O.
K
C) a posição mais baixa atingida por m está a uma distância
x = 4 mg abaixo de O.

•• C) VmA, = ,./ 2g(h + d)

D) vm,1, = J2gh
®rn.lx = ,./ g(2h + d)
K
D) o sistema oscila com um período T = ( ;
1

(:)2.
r.
1

• ITA/IME
E) o sistema osci la com um período T =
fíSICA 1 ••
Volume 3
;,::;s:f'( (~
1i,1rf.ÂJ86)-0a posição mais baixa de 16. (ITA/82) Sobre um plano inclinado de um ângulo a sobre o
••
••
/ um plano inclinado, lança-se um horizonte, fixa-se um trilho ABCDE composto das porções:
bloco de massa 50 kg com uma AB = DE = P (na direção do declive do plano inclinado e da
velocidade de 4,0 m/s no sentido semicircunferência BDC de raio R, ~ qual AB e ED são tangentes.
ascendente. O bloco retorna a A partir de A lança-se uma bolinha ao longo de AB, por dentro
este ponto com uma velocidade

••
do trilho. Desprezando todos os atritos e resistências, podemos
de 3,0 m/s. Calcular a distância afirma r que a mínima velocidade inicial que permite que a
d percorrida pelo bloco em sua bolinha descreva toda a semicircunferência BCD é:
ascensão. Dado: g = 1O m/s2
A)0,75m B)1 .o ·m
,,Q 1,75 m
\g) n.d.a.
D) 2,0 m

Q)(ITA/86) Uma haste rígida de comprimento L e massa desprezível


••
é suspensa por uma extremidade de tal forma que a mesma
possa oscilar sem atrito. Na outra
extremidade da haste acha-se fixado
um bloco de massa 4,0kg. A haste é 60"/
abandonada no repouso, quando a
/ L
~ rn = 4,0kg
,/ \
'\
1
•••
mesma faz um ângulo 0 = 60ºcom a 1
I
!ri
••
I
vertical. Calcule a tensão sobre a
haste, quando o bloco passa pela
'f /
_..,. ,,/ A) J (3R + 2P)g sena .
posição baixa. g = 1O m/s.
B) Qualquer velocidade inicial é suficiente.
A) 40 N B) 80 N

••
C) 160 N D) 190 N C) J 2g Psen a
E) 21 O N D) J 3gR + 2g f

14. (ITA/85) Dois corpos de massas m1e m 2 estão ligados por um E) Nenhuma. É possível que a bolinha faça esse percurso.
fio inextensível que passa por uma polia, com atrito desprezível,
sendo m, > m2. O corpo m 1 repousa inicialmente sobre um
apoio. A partir de uma altura h deixa-se cair sobre m2um corpo
de massa m 3, que grude nele. Sabendo-se quem , > m2 + m3,
ft (ITA/83) Um cone, de altura h, e raio da base igual a R e
circundado por um trilho em forma de parafuso, conforme a
figura. Uma partícula é colocada sobre o trilho, no vértice do
••
••
cone, deslizando sem atrito, até a base. Com que velocidade
a altura máxima at ingida por m, será: angular, em relação ao eixo do cone, ela deixa o trilho, no plano
da base?

í
A) ( m3 J2. m, + m2 + m3 h h = 0,82 m
m2 + m3 m, - m2 - m3


R = 0,20 m
B) m~ . (m1 + m2 + m3) h
g = 9,8 m/s2


(m1 - m2 - m3)3 h
m2
3
C) (m + m + m )(m, - m2 m3 )
h A) 271 rad/s
~
1 2 3 -


D) h B) 4,0 rad/s

••
m2 C) 2071 rad/s
E) 3
(m, + m2 + m3)2 ~20 rad/s

@ (ITA/84) Uma mola de massa desprezível tem constante elástica 18. (ITA/83) Um pêndulo de comprimento P é abandonado na
,..'111 . K e comprimento L0 quando não _esticada. A mola é suspensa posição indicada na figura e quando passa pelo ponto mais

••
~,- verticalmente por uma das extremidades e na baixo de sua trajetória tangencia a superfície de um líquido,
outra extremidade é preso um corpo de perdendo em cada uma dessas passagens 30% da energia
massa m . Inicialmente o corpo é mantido em cinética que possui. Após uma oscilação completa, qual será,
repouso numa posição tal que a força aproximadamente, o ângulo que o fio do pêndulo fará com a

••
exercida pela mola seja nula. Em seguida a vertical?
massa n é abandonada com velocidade inicial 1
nula. Desprezando o atrito, o comprimento k-e-.i
máximo (L) da mola será dado por: V1
~un
1t 1

A) L = L + mg
o

C) L = L +
K
2
mg
B) L = mg
K
D) L = 2mg
1
1
1
-
2

6.--,,.
,-
/
I
/
••
••
o K K
A) 75° B) 60°
E) L = ~(L 0 + :g) C) 55°
E) 30°
D) 45°

ITA/IME
•• FíSICA 1
•• 19. (ITA/83) Um bloco de massa m = 2,0 kg desliza sobre
Volume 3

23. Um colar com massa 4 kg é preso a uma mola e desliza sem

••
uma superfície horizontal sem atrito, com ve loci dade atrito ao longo da barra circu lar situada num plano horizontal.
V0 = 1O m/s, penetrando assim numa região onde existe atrito A mola está sem deformação quando o colar está em C e a
de coeficiente µ = 0,50. Pergunta-se. constante da mola é K = 4 N/m. Se o calor é liberado do repouso
A) Qual é o trabalho (W) realizado pela força de atrito após ter
em B, determ ine a velocidade do colar quando ele passar no

••
o bloco percorrido 5,0 m com atrito?
ponto C.
B) Qual é a velocidade do bloco ao final desses 5,0 m?
(g = 1O m/s2) Obs.:L0 =R= ( .[s + 1)m

W(J) v(m/s)


••
A)
B)
C)
D)
+50
-50
+100
-50
7, 1
6,9
o
7, 1
C'
i....::::;_----+---------J3-.-------
1
1

.._ _ _ L ----,1o1l1
..., /
E) o 10 0

•• 20. (ITN81) O bloco B1, de massa 1,0 kg e velocidade de 8,0 m/scolide


com um bloco idêntico B2, inicialmente em repouso. Após a colisão,
ambos os blocos ficam grudados e sobem a rampa até comprimir
I
I
R/
I
I


a mola M de O, 1O m. Desprezando os atritos e considerando
e
g = 1O m/s2;h = 0,50 m e = 30º, pergunta-se qual o valor da
24. Um colar de massa 4 kg pode deslizar sem atrito ao longo da

••
constante da mola.
barra semicircular BCD. A mola tem constante elástica 1O N/m
Ponto P ~ Posição da mola não deformada.
e seu comprimento normal é de 0,5 m. O colar é liberado em
B. Quando o colar passar pelo ponto C, determine a velocidade
do mesmo .

•• V, '" 8,0 m/s

!
R= 2 m
Dados : X 0 = 1 m

••
g = 10 m/s2

A) 1200 N/m B) 1000 N/m


C) 6400 N/m D) 3200 N/m

•• E) 1100 N/m

21. A esfera C e o bloco A movem-se para a esquerda com

1.
velocidade V0 quando o bloco é subitament e parado pela
parede. Determine a velocidade mínima V0 para que a esfera
1• C descreva uma volta completa ao redor do pino B.

••
1

z X

•• A) Se BC é uma barra fina de peso desprezível.


B) Se BC é uma corda.

22. O colar de 2,5 kg desliga sem atrito ao longo da barra horizontal.


25. Em uma barra leve fo i colocada uma esfera maciça.
Em qual caso a barra cairá mais rapidamente, se a colocarmos
verticalmente no extremo A ou no extremo B? O extremo que se

!e Sabendo-se que a mola tem constante K = 1O N/m e está sem


encontra em contato com o solo não desliza.
No extremo de uma barra leve, que se encontra na posição

••
1
deformação na posição ilustra da, determine a velocidade V0 vertica l em relação ao solo, foi colocada uma esfera maciça .
necessária para ele alcançar o ponto C.
A ba rra começa a ca ir sem velocidade inicial. Para qual valor
Dados: X0 = fio ; YO = (../6 + 2 )m do ângulo a, entre a barra e a vertical, a barra deixará de
pressionar o solo?

•• B

••
1T A/IME

FíSICA
Volume 3
1
••
26. Um arame é dobrado em forma de arco com raio R. No arame foi
colocada uma conta, que pode movimentar-se ao longo do arame
sem fricção. No momento inicial a conta encontra-se no ponto O.
30. O corpo da f igura parte do repouso no ponto A e abandona a
esfera no ponto B. Desprezando-se os atritos. Calcule a altura
H em função do R.
••
••
Que velocidade horizontal é necessário transmitir à conta, a fim de
que a mesma, percorrendo parte do trajeto no ar, caísse novamente
no ponto B no arame?
1
1
A I B
.......
',(
60~
~ Y""
,'t/
1
1
R
0" .,.,,"

31 . Uma esfera de metal, de massa O, 1 kg, está em repouso num


••
••
1 local onde g = 1Om/s2. A partir de um certo instante, uma força
1
1 de intensidade F variável com a distância h passa a atuar na
1
esfera na direção vertical e sentido para cima. Qual a energia
o cinética da esfera no instante em que F se anula? Desprezam-se

••
os atritos.
27. Uma partícula inicialmente em repouso no ponto A é levada ao F(N)
ponto B da calha semicircular de raio 2,0 m indicada na f igura.
10
Uma das forças que agem sobre ela é F, conservativa, horizontal,
dirigida sempre para a direita e de intensidade 1O N. Seja 2 kg a
massa da partícula e g = 10 m/s2. Determine o trabalho de
longo do deslocamento de A até B.
F ao ••
••
--+---------....,,..~h(m)
0.8

32. Uma corrente uniforme de comprimento 21 e massa está

••
sit uada numa tábua lisa. Uma pequena parte foi introduzida
numa abertura na tábua. No momento inicial, o extremo da
A corren te, que se encontrava sobre a tábua, estava fixo, mas
depois foi liberado e a corrente começou a mover-se sob a ação

••
28. Uma partícula pode atingir o ponto Batravés dastrajetórias 08, OCB da gravidade da parte da corrente que ficou pendurada fora
e OCAB. Uma das forças que agem na partícula tem intensidade da tábua. Determinar a velocidade da corrente no momento
20 N e é dirigida conforme o eixo 0x. Determine o trabalho da em que o comprimento da parte pendurada é x.
referida força quando a partíCLlld é levada ao ponto. E pelas três
trajetórias mencionadas anteriormente.
y(m)
••
"---- -- ~ ( -
· _ _ ___...A_• x(m)
10 20
33. Uma mola linear de constante K e
comprimento natura l L0 sustenta
uma co rren t e de comprime nto
L0 e massa M. O sistema está em
••
29. Uma força variável F é mantida tangente a uma superfície
cilíndrica de ra io R = 1m, perfeitament e lisa . Variando
equilíbrio. Em dado momento
1
da
4
corrent e se destaca e cai. Até que
T p
••
L
lentamente, est a força move um bloco de massa 2,0 kg, altura a extremidade inferior da mola
1 ll
fazendo a mola a ele ligada ser distendida da posição 1 para a 2.

3·600
A mola que tem constante - -2
.
- N / m tem seu comprimento
n; -
P chega? (rompe-se)

34. Larga-se a bola na posição indicada na figura. O comprimento


••
••
normal em 1. Calcule o trabalho de F . do f io é 2L. De quanto se alonga a mola, no máximo?
Dados: L0 = 16 cm; K = 50 N/m; m = 0,2 kg; g = 10 m/s2
F

______,f \º=30° _
R/
J
J

••
••
ITA/IME •
•• FíSICA 1
•• 35. Um menino gira uma pedra amarrada a um barbante em um
Volume 3

39. No piso, repousa uma pilha de livros iguais de massa total igual


plano vertical. Mostre que o valor da tensão do fio no ponto a 20 kg e altura 0,60 m. Cada livro tem altura igual a 0,20 m .
mais baixo da trajetória, excede o valor da tensão no ponto Uma pessoa enfileira os livros em uma prateleira à altura de

••
mais alto de seis vezes o peso da pedra. 1,70 m.

36. Um bloco homogêneo com aresta 2a apoia-se em uma


superfície horizontal. Em uma das arest as superiores aplica-se
uma força F, horizontal e norma l à aresta. Determinar o trabalho

•• de F até levar o cubo à posição instável.


Obs.: Não há deslizamento .

••
•• Determinar o traba lho de uma pessoa .

40. No esq uema, representa-se uma mola na qual se apoia

•• 37. De um gancho fixo no teto pende um fio flexível, uniforme,


homogêneo, de comprimento L e massa M (Figura 1).
um sólido. O sistema é estático. Dão-se k = 1000 N/m,
m = 20 kg , g = 10 m/s2 . Uma pessoa suspende o sólido
lentamente, até ele destacar-se ligeiramente da mola. Qual é

T
o trabalho da pessoa?

•• T Fig. II

•• Fig. I

A) Que traba lho real iza a gravidade quando se suspende


ao ga ncho também extrem idade antes livre do f io

1.
• (figu ra 11)?
B) No fio dobrado conforme a figura li, suspen de-se também
a alça inferior ao gancho. Que trabalho adicional realiza a
gravidade?

•• C) Repete-se a ope r ação vezes sucessivas, se m p re


suspen dendo a extremidade inferior ao gancho. Escrever
os sucessivos traba lhos de gravidade. Mediante indução
vulgar, estabelecer o t erm o genético da sucessão dos
41 . Dois ta nques idênticos, de altura H, são ligados por um
cano no qual existe uma torne ira T. Inicialmente o tanque
1 está completamente che io com uma massa d 'á gua M e o

•• trabalhos . tanque 2 está vazio. Abre-se a torneira. Qual o trabalho da


D) A que limite tende o trabalho global da gravidade? força peso até que o sistema adquira sua nova posição de
equi líbrio?
38. (ITA/84) Três blocos 8 1, B2 e B3 de mármore, de mesma massa li

•• específica p e mesma área de secção transversal A têm alturas


respectivamente iguais a h 1, h2 e h 3 , sen~ h 1 > h 2 > h 3 • Eles
estão inicialmente no solo horizontal, repousando sobre suas
bases. Em seguida são empilhados, forman do uma colu na

•• de altura h = h, + h2 + h 3 . A aceleração da gravidade é g . H


Quanto ao trabalho reali zado na operação de empilhar,
podemos afi rmar que:
A) é nulo, porque a força peso é conservativa.

•• B) é máximo se o bloco B, for colocado no alto, o bloco B2 no


meio e o B3 embaixo.
C) é mínimo se o bloco B3 estiver em cima, o B, no meio e o B2
embaixo.
A) MgH

••
B) MgH
2
2
D)éigual a= p;A [h -(h~ +h~ + hn J.
C) Mg H
4
E) é igual a pgAh 2 .

•• D) n.r.a .

ITA /IME
•• FíSICA 1
•• 94. Uma trilha de fio semicircular lisa do raio R é fixada em um Note que:
Volume 3

••
plano vertical (veja a figura). Uma extremidade da mola sem Fsup = F11 + F,
3
massa do comprimento natural R é anexada ao ponto mais F11 ~ Atrito (fat}
4 on d e
{ F1 ~ Normal (N}
baixo O da trilha do fio. Um pequeno anel de massa m que

•• pode deslizar na pista é preso à outra extremidade da mola .


O anel é mantido estacionário no ponto P. de modo que a mola
faz um ângulo de 60 º com a vertical. A constante de mola é
Ainda podemos escrever que:

B B at

••
ou tg0=-
k = mg . Considere o instante em que o anel é liberado N
R
Perceba que, assim, a relação de proporcionalidade entre
o atrito e a normal é a tangente de um ângulo conhecido como

•• e- - -.. .
p
ângulo de atrito, e está de acordo com a 1ª lei do atrito.
No caso do atrito cinético (quando há movimento relativo
entre as superfícies em contato), esse ângulo pode ser considerado
constante e sua tangente será chamada de coeficiente de atrito

•• o
a) desenhe o diagrama de corpo livre do anel.
b) determine a aceleração tangencial do anel e a reação normal.
cinético (µ,), logo:

tg e = µe -+ µe = N
fatc

•• Força de Atrito
lfatc = µc NI

No caso do atrito estático (quando não há movimento

••
relativo entre as superfícies em contato), esse ângulo é variável,
podendo ir de zero até um valor máximo (0m.i.l, nesse caso a tangente
de Om.ix será chamada de coeficiente de atrito estático (µE),
A força de atrito receberá uma atenção especial, pois ela logo: tg0m.i, = µE, mas tg0 ~ tg0m.i,

••• possui algumas particularidades. Primeiramente, ela pode ser


de diversas "naturezas" : de desligamento (nosso interesse), de
rolamento, de pivotamento, de cordas .
Nossa discussão aq ui irá se deter ao atrito de desligamento,
que poderá ser de 2 tipos: estático (fatE) e dinâmico ou cinético (fatc).
f~e ~ µe ~ lfatE ~ µE·NI
Essa última expressão mostra que o valor do atrito estático
só é conhecido quando ele atinge seu valor máximo (atrito de
Na literatura mais especializada, fala-se em algumas "leis destaque), onde lfate- =µE . NI, assumindo esse valor quando o


gerais" do atrito, que não são exatas, mas podem ser aplicadas
dentro de alguns limites, fazendo com que essas "leis" estejam corpo está na iminência de deslizar, nos demais casos, o valor do

••
mais para "orientações" , cuja finalidade é simplificar e coordenar atrito estático se ajusta à solicitação externa de movimento, valor
o estudo sobre o problema do atrito de deslizamento. esse justamente necessário para manter o equilíbrio (em relação à
superfície).
Essa "leis gerais" são:
1. o atrito é proporcional à resultante das ações normais entre as

•• superfícies de contato .
2. o atrito independe da área das superfícies em contato.
3 . o atrito é independente das velocidades relativas dos corpos .
4 . o atrito estático é geralmente maior que o atrito cinético.
Exercícios

•• É importante perceber que a força de atrito e a força normal


são, na verdade, duas componentes de uma mesma força : a força
exercida pela superfície no bloco .
e (IME/83 - Escola NavaV85) Um bloco de 1,0 kg está sobre outro
de 4,0kg que repousa sobre uma mesa lisa. Os coeficientes de
atrito estfltico e cinemático entre os blocos valem 0,60 e 0,40.

••
Veja a figura.
-+
A força F aplicada ao bloco de 4,0 kg é de 25N e a aceleração
F!>UP I F, da gravidade no local é aproximadamente igual a 1O m/s2.
A força de atrito que atua sobre o bloco de 4.0 kg tem a
11 - - - - - - - - - - . 1
1
-
intensidade de:

••
1
1
1


••
A) 5,0 N
B) 4,0 N
C) 3,0 N
D) 2,0 N
E) 1,0 N

• ITA/IME
•• FíSICA 1
•• 51 . Em relação a um referencial inercial, uma circunferência 55. Uma corrente fl exível de comprimento L e peso P é
Volume 3

••
com diâmetro d é estacioná ria em um plano horizonta l. colocada inicialmente em repouso sobre uma superfície
Um corpúsculo de massa m percorre essa circunferência sem atrito ABC. Inic ial mente, a distân cia de B a D é
L - a. Prove que, quando a extremidade D atinge o ponto 8, a
sob a ação de uma força moto ra F dirigida sempre
para o ponto A e de i nten si dad e proporcional
~ (g / L)(L2 a2 )sen ex

••
velocidade da corrente é V = -
à distância r do móvel ao ponto A. (F = Kr). Omitir peso e D re
atrito. O móvel passa por B com velocidade V0 • Determine a ~
velocidade em P.

•• B V ------------------ - e
•• 56. Um metro de 300 g de massa pode girar em torno das
extremidades e deslocado em um ângulo de 60°. Qual o
aumento de sua energia potencial ?

•• 52. (ITN82) Um martelo de bate-estacas funciona levantando um


corpo de pequenas dimensões e massa 70 kg acima do topo de
uma estaca de massa 30,0 kg. Quando a altura do corpo acima do

•• topo da estaca é 2,00 m, ele afunda de 0,500m no solo. Supondo


g = 1Om/s2 e considerando o choque inelástico, podemos concluir
que a força média de resistência à penetração da estaca é de:
A) 1,96 X 103 N

•• B) 2,96 X 103 N
C) 29,0 X 103 N
D) 29,7 X 103 N
57. Um bloco pesando 1O N é forçado contra uma mola horizontal de
massa desprezível, comprimindo-a de 15 cm. Quando liberado, o
bloco percorre numa superfície horizontal uma distância de 60 cm
antes de alcançar o repouso, K = 1,33 N/cm. Qual o coeficiente de

••
53. Um anel de peso 36 N está ligado a uma mola e desliza atrito, µ, entre o bloco e a mesa?
sem atrito num fio circu lar situado num plano vertical.

~
Ca lcular a cons tante elástica da mola para que a
ve locidade do anel seja a mesma nos pon to s B e D.

••
A mola não está deformada quando o anel estiver em B. Admitir
que o anel parte de C.

,.. ...: 1
1 15cm

••
1
1 1
,,. 60 cm "'•

58. (UFC) Uma partícula de massa m, está presa a um fio inextensível

•• D

54. Um ponto material de massa M está ligado a dois outros, cada


e de massa desprezível, e descreve um circu lo vertical de raio R.
Sabendo-se que sua velocidade no ponto mais alto do círculo
é tal que seu quad rado é igual ao produto de oito vezes o raio
pela aceleração da gravidade, (v2 = 8Rg). Calcule a razão entre

•• um de massa m, por meio de fios que passam por pequenas a tensão no fio e o peso da partícula no ponto mais baixo do
polias A e B si tuadas no mesmo nível e à distância 2q uma da circulo vertical. Despreze o atrito com o ar.
outra. Inicialmente M ocupa a posição O no meio entre A e
B e está em repouso. Demonstre que, abandonando M, este 59. (IME) A esfera de um pêndulo tem uma massa de 0,2 kg e é

•• atingirá sua posição extrema de repouso após ter percorrido a liberada do repouso na posição mostrada. Sabe-se que o cabo
4Mma se rompe com uma tração de 5,0 N.
altura h = 2 2
. Determine o valor de h para o ponto onde ocorrerá a ruptura.
4m -M
Dados: r = 0,75 m; g = 9,81 m/s2

••
o

••
• ITA/IME
FíSICA 1 ••
Volume 3

60. (ITA/77) " Um corpo inicialmente em repouso na posição A 64. (Epusp/47) Uma peça de artilharia atira verticalmente para cima
••
••
desce uma rampa cuja parte inferior apresenta uma secção um projétil de 20kg de massa, o qual, após atingir uma altura
vertical em forma de arco de circunferência de raio R = 90 m. h, cai ao pé da peça. Admite-se que a força propulsara, F.
Na figura o ponto B indica a posição mais alta atingida no
tenha atuado com intensidade constante, durante o percurso
lado oposto da rampa. A massa do corpo é igual a 20,0 kg e
do projétil no interior do cano. suposto de comprimento igual

••
h = 5,0 m. Considere o caso real em que há atrito e g = 1Om/s- 2 .
",,,,.,--- ..... , ao comprimento total da peça (que mede 1,5 m), e se admite .
I ' também, que as forças de atrito e de resistência do ar são
I \
I \ B desprezíveis e que g = 9,8 m/s2 • Sabendo-se que era igual a
I R 1 960.400 J a energia mecânica do projétil, no instante em que

••
1 1
1 j
\ I caiu ao pé da peça da artilharia, pede-se para calcu lar:
' / A) a altura h, atingida pelo projétil.
B) o módulo da força propulsara F.

••
C) o tempo, T, de percurso do projétil no interior do ca no.
Observação: A figura não está em escala.
A força exercida sobre a rampa na posição mais baixa do corpo é: 65. (ITA - SP/56) Um corpo C de pequenas dimensões, escorrega,
A) independente do coeficiente de atrito. sem atrito, a partir de uma altura h = 1,52 m, sobre uma

••
B) igual ao peso do corpo. superfície, cujo ponto mais baixo tem tangente horizontal.
C) menor que o peso do corpo.
Ao passar por esse ponto, o corpo C aciona um disposi tivo
D) maior que o peso do corpo.
elétrico, de forma que no instante em que ele passa por tal
E) nenhuma das afirmativas é correta.
ponto, o eletroímã, representado na figura, deixa cair um
61 . (ITA/77) A força que a rampa exerce no corpo, na sua posição
mais baixa é:
A) F :5 2,2 x 102 N
B) F ~ 2,2 X 102 N
corpo D. que estava na mesma altura que o ponto mais
baixo da supe rfície sobre o qual o corpo C deslizava, e a uma
distância d de tal ponto. Supondo-se ser g = 9,8 m/s2, pode-se
afirmar que, para que os dois corpos se encontrem, a distância
••
=
C) F 2,0 X 102 N
=
D) F 1,8 X 102 N
E) nenhuma das respostas acima é correta.
d poderá ter um valor.

1
••
••
1 ,l Y
h
62. (ITA/77) A relação das alturas h' : 1
:
1
1
A)
B)
não depende dos ângulos o. e p.
nunca será maior que 1. __i______~_---i.!-~______ {] _____ x
-,---~'º
••
C) poderá ser muito maior que 1.
D) não depende do coef iciente de atrito.
E) nenhuma destas afirmações é correta.


63. (Instituto de Física - UFRJ/54) Uma certa partícula. partindo do
66. (Esco la de Eng enharia da Universidade Federal de Juiz de
repouso, deslizou sobre a superfície ABC, representa na figura
Fora/45) Uma bala de fuzil, de 10,0 g de massa, estava se

••
abaixo e, ao atingir o ponto C (final da superfície ABC), projetou-
movendo horizontalmente, com uma ve locidade de 200 m/s,
se no espaço, indo, finalmente, atingir a superfície S, no ponto O.
Sabe-se que a partícula partiu do ponto A, que este está situado a quando encontrou um obstáculo. no qual penetrou até
uma altura h, acima do ponto C, e que está situado a uma altura uma profundidade de 100 cm. Sabendo-se que o obstáculo
h* acima do ponto D; sabe-se mais que o trecho BC da superfície opôs uma resistência constante r, à penetração da bala.
ABC é horizontal. Admitindo-se que os atritos são desprezíveis, assim
como a resistência oferecida pelo ar ao movimento da partícula,
pode-se afirmar que a distância horizontal entre os pontos C e D
tem valor.
pode-se afirmar que o módulo de tal força resistente t em
um valor:
••
••
A

!______________ B
e:
h
---, ' ,
_______t _______ \~º'----$
',, ••
A) igual a

B) igual a
ifhh* .
jhh* .
A) igual a 100 N.
B) igual a 150 N.
C) diferente de qualquer dos acima especificados.
••
C) diferente de qualquer do~ acima espEcificados.
D) igual a 2jhh* .
E) igual a 4~hh* .
D) igual a 200 N.
E) igual a 300 N.
••
ITA/IME •
re
1
•• fíSICA
Volume 3

•••
6 7. No vagão de um trem que se move uniformemente, um
homem atua com uma força F sobre uma mola estendida.
O trem percorreu o trajeto L. Que trabalho realiza o homem
no sistema do coordenadas relacionado à Terra?
74. Em um reservatório, tem-se um t ubo vertica l com um
êmbolo, de maneira que seu extremo inferior esteja em
contato com a água. Inicialmente, o êmbolo se encontra
na superfície da água e sobe lentamente até a altura
H = 15 m. Determine o traba lho necessário para produzir tal
deslocamento.

•• Dados: Área do êmbolo: 1 m 2


Pressão atmosférica : PO = 105 Pª
Despreze a massa do êmbolo .

•• 68. Como se deve variar a potência do motor de uma bomba

••
para que ela possa bombardear, através de um orifício fino, H
o dobro da quantidade de água por unidade de tempo?
Despreze o atrito .

•• 69. Em um fio ideal encontra-se uma esfera. O fio é co locado


em uma posição horizontal e depois solto. Seja a o :Jngulo
formado entre o fio e a vertical nos instantes em que a
direção da aceleração do sistema é horizontal. Determine
75. Determine o traba lho necessá rio para fazer tábua que
repousa sobre o solo, gi re no plano horizontal,
em torno de u m de seus extremos, de um ângulo a .


••
o valor de sec2 a .

70. Um aro, homogêneo e fin o, rola em uma superfície


horizontal com velocidade constante. Como e sob a ação
de quais forças varia a energia total de uma pequena parte
O comprimento da tábua é L, a massa é M e o coeficiente de
atrito entre a tábua e o solo é µ.

76. Descendo por uma encosta, cujo ângulo de inclinação é a, um


carro de massa m acelera até a velocidade máxima V, depois
AB, que se encontra em um dado momento no ponto mais da qual seu movimento e uniforme. Determine a potência

••
alto do aro? desenvolvida pelo motor do automóvel ao subir com velocidade
V esta mesma encosta.
71 . Uma barra leve pode girar em um plano vertical relativamente
ao ponto O. Na barra são fixas as massas m 1 e m2 nas dist:Jncias 77. Ao redor de um eixo horizontal O pode girar livremente

•• r 1 e r2 de O. A barra foi liberada, sem velocidade inicial, de uma


posição que forma um :Jngulo a com a vertical. Determine as
velocidades lineares das massas m 1 e m2 no momento em que
a barra está em posição vertical.
uma alavanca de massa desprezível, cujos braços são f 1 e
f 2 • Nos extremos da alavanca, tem -se duas massas m 1 e m2 •
Determine a velocida de da massa m 1 no ponto inferior, se
inicialmente a alavanca se encontra em repouso na posição

•• horizontal.

•• 78. Em uma pistola de brinquedo se coloca uma bolinha sobre a

•• mola. A mola se comprime de 6x = Sem e depois se solta. O


cano da pistola está dirigido verticalmente para cima. A bolinha
se eleva até a altura de H = O,Sm. Se a é a aceleração máxima
da bolinha, determine ~ . Despreze os atritos.

••
g
72. Encontrar a energia ciné tica de um aro de massa M e raio
R, sendo que o aro movimenta-se, retilíneamente, com
velocidade V e gira com velocidade angular roem redor do
eixo que passa através do centro. Suponha que o aro rola

•• sem esco rregamento .

73. Um corpo sem velocidade inicial desliza por uma ribanceira


de paredes lisas laterais . O comp rimento do fundo é 2 m

•• e o coeficiente de atrito de co rpo com o fundo éµ = 0,5 .


Determine a que distância do centro da ribanceira o co rpo
parará .
79. Que trabalh o um corpo tem que realizar para subir
um pla no inclinado de al tura H = 10 m? Sabe-se que

••
o ângulo de inclinação do plano 45° e a massa do
corpo é 30 kg. O coeficiente de atrito entre o corpo e o
plano diminui linearmente ao longo do ca minho desde
µ 1 = 0,5 na base até µ 2 = O, 1 no cume.

ITA/IME
FíSICA 1 ••
Volume 3

80. Em uma grande cidade, um automóvel é obrigado a parar 86. Um aro de raio R roda para baixo, sem deslizamento, por uma
••
••
com frequência diante _dos semáforos. Numa cidade A, rampa lisa de altura H. Encontre:
um táxi para 100 vezes a cada 100 km percorrido. Suponhamos
que depois de cada parada, o táxi desenvolve a velocidade de
60 km/h. A força de resistência ao movimento é F = 300 N.

••
Determine quantas vezes maior será o gasto de gasolina na
cidade A do que fora da mesma, onde praticamente não tem
que parar. A massa do táxi é M = 1,5 t.

81. O declive de uma pista tem a soma de arco de circunferência AB


de raio R= 1Om, com saída suave a uma superfície horizontal
BC. A superfície da pista é lisa, enquanto a parte horizontal é
rugosa com coeficiente de atrito µ = O, 15. Determine a distância A) a velocidade do ponto A ( J2gH) .
••
horizontal percorrida pelo corpo C até parar. Sabe-se que no
ponto A sua aceleração total é igual em módulo à da gravidade
de a= 60°.
B) a velocidade do ponto B(2JgH).
••
..o
••
C) a aceleração do ponto A ( gRH) .
,, 1
R ,,,,~
,, ..,. 1
,,,, 1 D) a aceleração do ponto B( gRH) .
1

••
1
1
1 87. Um corpo de massa m desliza com velocidade inicial nula por
1
um plano inclinado que forma um ângulo a com a horizontal e
ao percorrer no plano horizontal a distância L para . Determine

••
o trabalho das forças de atrito em todo o trajeto, considerando
que o coeficiente de atrito é µ .
82. Uma bolinha de massa m, que pende de um fio de comprimento
f , se desvia para um lado de maneira que o fio ocupe a posição

j
••
horizontal A, a partir daí é solta. A uma distancia h = f do
ponto de suspensão O tem um preço C. Determine a força de
tensão no fio no instante em que a bolinha ocupa a posição
horizontal B.

'1
1
f.

88. Um pequeno corpo 6. começa a desliza r desde a altura h de


••
••
\

'
\
\
um plano inclinado e termina em uma semicircunferência de

'' ' e •
.,..-"s raio ~2 . Desprezando o atrito, encontre a velocidade do corpo
', .... _,,,,
--- --- na cúspide de sua trajetória, isto é, no ponto mais baixo de sua

83. Um ginasta de circo cai de uma altura H sobre uma rede


elástica. Determine o valor da flecha máxima que origina o
ginasta na rede, sabendo-se que no caso em que este descansa
trajetória, após ter se deslizado no hemisfério.
A

•••
tranquilamente sobre ela a flecha é P0 .

••
L
84. Funcionando com potência constante, uma locomotiva pode
arrastar um trem, para cima, através de um plano inclinado
a,, com velocidade V1• Para um ângulo de inclinação a 2, nas
mesmas condições, o trem desenvolve a velocidade V2 . Mostre
que o coeficiente de atrito, supondo que é o mesmo nos dois
casos, é:
89. Uma partícula de massa m gira uma trajetória circular de raio
••
••
R com uma aceleração centrípeta que varia em função do
85. Um avião aterriza sobre porta-aviões, tendo velocidade
tempo de acordo com a equação: ª cP = at 2, onde a é constante.
V. Depois de enganchar-se no cabo de retenção elástica. Encontre, em função do tempo:
percorre uma distância L, até parar. Determine o valor da A) a potência instantânea das forças que atuam sobre a
força máxima feita pelo piloto no assento, supondo que

••
partícula (P; = mRat).
o freio é devido unicamente às forças elásticas do cabo.
A massa do piloto é M. B) a potência média (Pm = m~at) .

ITA/IME
-. 1
•• g
('
FíSICA
Volume 3

·•• ~ "
) O....(IME/~9) Um bloco, pesando 100 kgf e inicialmente em repouso
sobre uma superfície plana e horizontal, recebe a ação de
uma força horizontal constante e de intensidade 50 kgf.
y Um caminhão transporta em sua carroceria um galão de óleo
(m = 20 kg) com o qual tem um coeficiente de atrito 0,20.
A maior aceleração que o caminhão pode adquirir sem que o
galão se mova em relação a ele vale: (g = 1Om/s2) .


O coeficiente de atrito cinético entre o bloco e a superfície é
constante e igual a 0,20.

••
Em quantos segundos a velocidade escalar do bloco aumentará
de 1,3 m/s para 3,3 m/s?
Adote g = 10 m · s-2 .

j- (Aman/84) Na figura abaixo, a superfície é horizontal; a roldana


1/(EESC/84) Um bloco de massa m é lançado de baixo para cima,

•• e o fio empregados têm massas desprezíveis e existe atrito / . . ~o longo de um plano inclinado.
apenas entre os blocos e a superfície de apoio. O coeficiente de atrito cinético
entre o plano e o bloco é
µe = 0,5 e o angulo de inclinação

••
do plano, 0 = 45°, é suficiente para
permitir o deslizamento do bloco
de volta ao ponto de lançamento.
Sendo t 5 o tempo de subida e td o

••
tempo de descida do bloco, tem-
se a seguinte relação:
A) _!g_ = 1 B) _!g_ = 3
Sendo g = 1O m · s-2 e o coeficiente de atrito cinético igual a t, t,

••
0,20, a força de interação entre os blocos vale:
A) 50 N .)il,_40 N D) td = _!
C)20N ~ ON t, 3
E) 70 N
n

•• ~Cesesp/85) Uma f ina corrente metálica se encontra


parcialmente dependurada de uma mesa, como mostra a figura.
Se o coeficiente de atrito estático entre a corrente e a mesa for 7" Um bloco de madeira é lançado ao longo de um plano inclinado


µ, qual é a fração mínima do comprimento da corrente que deve de altura h, comprimento L e base b, ao longo de uma linha
ser mantida sobre a mesa para que a corrente não escorregue? de maior declive desse plano, num lugar onde a aceleração da

••• gravidade tem intensidade igual a g.

••
•••
~
C )µ--
(1-µ)
B)-µ-
(µ + 1)

D)-1-
(1-µ)
b

Sabendo que o coeficiente de atrito é µ =~ (constante) entre

•• E) (1- µ) o móvel e o plano, assinale a opção correta.


A) A aceleração escalar é positiva e o movimento é
..,, (µ + 1) ( uniformemente acelerado .
Um indivídl:pde massa m = 50 kg está sobre uma balança de mola, B) A aceleração escalar é negativa e o movimento é

••
a qual está fixa num carrinho B que desce por uma rampa uniformemente retardado.
sem atrito, como mostra a figura. São dados g = 1O m/s- 2 e C) A aceleração escalar é negativa e o movi mento é
sen 0 = 0,20. Determine a marcação da balança dividida por uniformemente acelerado.
dez, supondo seu mostrador calibrado em Newtons. D) A aceleração escalar é positiva e o movimento é
uniformemente retardado.

•• r/
yv"(lf(?i'
@A aceleração escalar é nula e o movimento é uniforme .

(EESC) Um bloco de massa m é largado, a partir do repouso,


do topo de um plano inclinado, com atrito.

•• A superfície do plano inclinado é constituída de três etapas de


materiais diferentes caracterizados pelos coeficientes de atrito µ 1,
µ 2 e µ 3 (ver figura -1). Observa-se que a velocidade do bloco varia,


com o tempo, conforme o gráfico apresentado na figura 2.

ITA/IME
1 •
FíSICA
Volume 3 •
98. Sobre uma tábua que se encontra em um plano hori zontal tem
um bloco de massa m, unido ao ponto O por meio de um fio
elástico e fino de comprimento natural P0 . O coeficiente de atrito
entre a tábua e o bloco é µ. A tábua é afastada lentamente
101. Um corpo preso a uma corda elástica é abandonado em queda
livre do topo de um edific10, conforme apresentado na figura
abaixo. Ao atingir o solo, penetra numa distância x abaixo do
nível do solo até atingir o repouso. Diante do exposto, a força
••
para a direita até a posição em que o bloco fica na iminência
de movimentar-se sobre ela. Isto no instante em que o fio se
inclina de um angulo e com a vertical. Determine o trabalho pela
força de atrito que atua sobre o bloco em relação ao sistema
de resistência média que o solo exerce sobre o corpo é:
Dados:
• aceleração gravitacional: g;
Corda elástica ••
de referência ligado ao plano.
• constante elástica da corda: k;
• massa do corpo: M;
• altura do edifício em relação ao
solo: H;
Prédio
H
••
••
• comprimento da corda: L;
• distância que o corpo penetra
no solo até atingir o repouso: x.

••
Observação:
99. Um bloco de massa m encontra-se inicialmente em repouso • a corda elástica relaxada apresenta comprimento menor que
sobre uma plataforma apoiada por uma mola, como visto na a altura do edifício.
2 2
figura. Em seguida, uma pessoa de massa M sobe na plataforma A) Mg+ MgH+k(HL+Lx - Hx) -k H +x +L2

••
e ergue o bloco até uma altura h da plataforma, sendo que X 2X
esta se desloca para baixo até uma distância d. Quando o 2 2 2
bloco é solto das mãos, o sistema (plataforma+ pessoa+ mola) B) Mg+ MgH+k(HL-Lx-Hx) _k H +x +L
2X X
começa a oscilar e, ao fim da primeira oscilaçã completa, o bloco
2 2 2

••
colide com a superfície da plataforma num choque totalmente C) Mg+ MgH-k(HL+Lx+Hx) +k H +x +L
inelástico. A razão entre a amplitude da primeira oscilação e a 2X X
da que se segue após o choque é igual a: 2 2 2
D) Mg - MgH - k(HL -Lx-Hx) +k H +x +L
M X 2x

i 1, t'r ••
2 2 2
E) Mg+ MgH - k(HL+Lx-Hx) k H +x +L
X 2x

A) ~ / -J2rcM
llllllllllfllllllll/lflfl/lllflllfl)/f/1111

B) ~;;vi/ ../2dM Impulso e Momento Linear ••


C) J(M +m}hl ../2dM
E) J(M +m)d /-JhM
D) J(M- m)d / ../2hM

Impulso ••
••
100. Uma mola comprimida por uma deformação x está em contato No tópico anterior discutimos uma ferramenta extremamente
com um corpo de massa m, que se encontra inicialmente em útil na solução de alguns problemas. Neste tópico vamos mostrar
repouso no ponto A da rampa circular. O corpo é liberado e outra ferramenta igualmente interessante que será bastante útil na
inicia um movimento sem atrito na rampa. Ao atingir o ponto solução de uma outra classe de problemas.

••
B sob um ângulo O indicado na figura, o corpo abandona a
superfície da rampa. No ponto mais alto da trajetória, entra em Quantidade de movimento ou momento linear (p)
contato com uma superfíoe plana horizontal com coeficiente
de atrito cinético µ. Após deslocar-se por uma distância d nesta Essa grandeza Já foi definida anteriormente quando da
superfície horizontal, o corpo atinge o repouso. Determine, em discussão das leis de Newton, mas vamos relembrar: seJa uma
função dos parâmetros mencionados: partícula de massa m e velocidade v, seu momento linear será
dador por:
jp =mv 1 ••
••
Agora, imagine um sistema de N partículas de massas
m, (1 s i s N}, onde cada uma possui velocidade v1 , assim, podemos
definir o momento linear total desse sistema de partículas através de:
N

A) a altura fi nal do corpo H, em relação ao solo.


B) a distância d percorrida ao longo da superfície plana
horizontal. Impulso de uma força ( IF)
ou P1 = I,m, v1
_.
1 1

••
••
Dados:
• aceleração da gravidade: g; Imagine um corpo que fica sujeito à ação de uma força
• constante elástica da mola: k; durante um intervalo de tempo que vai de t, até t,, logo, a força
• raio da rampa circular: h. atuou sobre o corpo por um intervalo de tempo ót, onde t.t = t, - t,.

ITA/IME •
•• FíSICA 1
••
Volume 3

A partir daí definimos o impulso dessa força sobre o corpo, Agora, vamos reescrever o teorema do impulso numa forma
que será mais interessante.

••
nesse intervalo de tempo:
lf

Tf = f Fdt. TR = AP
TR = P, -P,

••
onde a força deve ser conhecida como função do tempo: F = F(t).
TR = m · v, - m · v, (supor m = cte)
Agora imagine um corpo em movimento sob a ação de
diversas forças, provavelmente essas forças terão resultante não mv, =mv,+ TR
nula, o que irá acarretar uma mudança na velocidade do corpo.
N

•• ..
Iremos agora estabelecer uma relação entre as forças que atuam mv, = mv+ í:,F
no corpo, o tempo de ação, as velocidades no início e ao fim do , ,· At 1

movimento. Essa relação é conhecida como teoria do impulso


(para 1 partícula):

~=- -r.- tlji


Supor: Observação:

•• t,

-
- Essa equação é válida mesmo se F, não for constante no

intervalo de tempo At, basta supor que F,' At = JF, · dt. onde F,'

••
m ·------- F3 seria um "valor médio" de F, .
'
FN \
1
1

' A equação anterior explicita a relação entre as grandezas


---- ''

••
v, ' já mencionadas anteriormente. Sua utilidade será a obtenção do
~ -t, teorema do impulso para um sistema de partículas.
Para a demonstração desse teorema, vamos precisar de
algumas ideias adicionais.
Podemos calcular o impulso de cada força F, de t , a t, :

••
Imagine um "universo" composto de N + M partículas .
., Vamos delimitar N partículas de nosso interesse. Essas N partículas
Tf, = Ji=, dt, (sem linha) formam um sistema e as M outras partículas (com linha)
1,
não fazem parte desse sistema. (veja figura)

•• se somarmos todos esses impulsos, teremos:


N

,.1
N 11
L Tf, = L f Fdt = f L F, dt
1• 1 1,
11 N

1, ,- 1
.
Fronteira do sist.

__ .,---
--
-_{..- ----- ------ --,._
4
'
' ,,..,

•• N

..
Logo: I, TF, = fRdt = TR
,
l1

,,
1'
.
3'
2'

!
/

..'
,,,,
,'
2.
·3
. 6
.5
,,, . .,....
., . ....'
:
,'

••
'
:
ou seja, o impulso da força resultante é igual à soma dos impulsos
de todas as forças que atuam no corpo, mas vamos além, vamos
.
4'
\\
, 1
. •N ,
,/
,

........._... ... _______ .. ..


.,,..,,., ""
obter o impulso da força resultante.

••
,, ,, d- ,,
f f
TR = Rdt = _p_ dt = dp
,, ~ dt ,,
f
Nessa conjuntura, vale a pena lembrar que cada partícula

TR= if-+ TR= P, - P,


do sistema pode tro car forças (3ª lei de Newton) com as

••
(N - 1) outras partículas do sistema e com as M partículas que não
fazem parte do sistema . Essa ideia nos leva a uma classificação
Finalmente : 1 TR= Ap j (Teoria do impulso para 1 partícula) das forças:

•• Observação:
Se uma força se mantém constante durante seu tempo de
atuação, seu impulso se torna :
Internas Externas

•• t,
f
Tf = Fdt = F dt = F · At
,,
f
Quando ação e reação atuam Quando a ação atua numa
em partículas do sistema. partícula do sistema mas a
reação não .

•• !
Assim, supondo que todas as forças que atuem permaneçam F11 e sistema
Se _
constantes, podemos escrever FJ, i sistema
N N
TR= L TF, = L F, · At Escrevemos agora o teorema do impulso para cada partícula


1•1 ,-1
do sistema.

ITA/IME
FíSICA
Volume 3
1 ••
Exercícios ••
01 . (ITA/72) Uma granada explode enquanto descreve no espaço
uma trajetória parabólica. Com relação à quantidade de
movimento da granada e de seus fragmentos, desprezando a
••
Mas:

IF,=
FORÇASINTERNAS
- - - ,_ -
: FORÇASEXTERNAS
-
(F2,+F3,+ ... +FN,+: F.-,+F2.,+ ... +FM",)
resistência do ar, podemos afirmar que:
A) a quantidade de movimento só é conservada (muito
aproximadamente) entre dois instantes imediatamente antes
e imediatamente depois da explosão.
••
IFz=
- - - ,_ -
(FIZ +F32 + ... + FN2+
-
! Frz +Fn + ... +FM·2 )
onde F, representa a força que a i-ésima partícula exerce sobre a
j-ésima partícula.
B) a quantidade de movimento é a mesma antes e depois da
colisão sem as restrições do item .
C) a quantidade de movimento é conservada até que um dos
fragmentos atinja o solo.
••
Ao somarmos as N equações, temos:

N N
I(mV, ~ = I(m\i;)k +(It,em.,. + IF•.,emas)· Ât
D) a quantidade de movimento se conserva mesmo após terem
alguns fragmentos atingido o solo.
E) a quantidade de movimento só é constante antes da
explosão.
••
••
k• I k• I

Não é difícil perceber que: 02. Três bolas rígidas idênticas, de massa 0,20 kg estão sobre
uma mesa; duas delas estão paradas e a terceira dirige-se com
IF.nt.,n., = O, pois para cada F,, da soma, teremos também F, e
velocidade v0 = 2,0 m/s para uma colisão com as outras duas.
pela 3ª lei de Newton: F,, + F1, = O.

••
Da configuração da velocidade abaixo, qual delas deve
Também sabemos que ImV = ~01• 1, logo: representar o que ocorre com as bolas após o choque?
Os vetores estão em escala.

Esse é o teorema do impulso para um sistema de partículas.


A partir dessa expressão podemos classificar os sistemas físicos como
isolados, parcialmente isolados e não isolados:
.
, ----
.
••
. --
••
1) Isolado: '

l
i=..,= o

••
IF0., ·Ât=O I~.,, _= o _
IF••1 nt - 0

Nesse caso teremos a conservação do momento linear total do A)


sistema:

P,ot.1 = cte
B) ••
••
ou

li) Parcialmente isolado:


Se I F.,, · Ât = O for verdadeiro numa direção, mas em outra não.
então dizemos que o sistema é isolado apenas na direçao (eixo)
onde IF... Ât = O.
••
Ili) Não isolado:

Se I i=.., · Ât ;t o.
C)
••
Obs.: Rigorosamente o sistema parcialmente isolado é um caso
de não isolado.
D)
••
••
As colisões mecãnicas ou choques mecãnicos são ótimos exemplos
de sistemas físicos isolados (em grande maioria). Dessa forma,
na solução de problemas envolvendo colisões, certamente deve-se
usar o que foi discutido aqui.

ITA/IME
• 1
•• FíSICA
Volume 3

•• v
03. (ITA/75) Uma bola com velocidade 1 choca-se elasticamente
com uma parede ve rtical lisa, após o choque sua nova
velocidade v2 ainda tem o mesmo módulo de V,, ·mas tem
06. (ITA/76) Uma esfera de massa M, com velocidade v, colide
elasticamente, em colisão frontal, com outra esfera de massa
2M inicialmente em repouso. Após o choque, as massas M e

•• direção e sentido diferentes como se vê na figura. (Vetores em


escala). Qual dos esquemas representa a ve locidade inicial e a
variação ó Vda velocidade ?
2M têm, respectivamente, velocidades

A) v, =0
V
B) v,

3v
= --
v, e v2 , dadas por:
V
2

••
V2 =-
2 V2 = -
2
- V - V
C) v, = - - D) V1 = -
3 3

•• V2
2v
=-
3
V2 =-
2v
3

07. (ITA/77) Num choque não elástico entre duas partículas de

•• A) B)
massas iguais:
A) as variações das velocidades das duas partículas são de
módulos iguais .
B) a soma das energias cinéticas das duas partículas se conserva.

•• C) a soma dos módulos das quantidades das duas partículas


se conserva.
D) a soma vetorial das quantidades das duas partículas,
assim como a soma das energias cinéticas das mesmas,


separadamente, se conservam .

••
08. (ITA/78) Uma bomba é atirada da posição "A" . Na posição B
ela explode em dois fragmentos iguais, que atingirão o solo
nos pontos "C" e "D", co nforme a figura a seguir:

C) D)

1•
••
••
•• 04. (ITA/75) Uma partícula de massa m, tem velocidade V1 dirigida
para outra partícula de massa m 2 com velocidade v2 = O.
Depois do choque m, tem velocidade v~ que faz um ângu lo
Pode-se afirmar que: o C.M. (centro de massa) do sistema atingirá:
A) a posição E do solo.
B) o ponto médio entre C e D.
C) o ponto D, posição em que o fragmento de maior alcance

1•• O, com
com 02
v, e m adquire uma velocidade vi que faz um ângulo
2
com v, . Podemos afirmar que:
A) m, -v; -sena,= m2 -v; -cos8 2
B) m1 -v; -cose 1 = m2 · Ví ·cos02
atingirá o solo.
D) um ponto indeterminado, visto que, quando o primeiro fragmento
tocar o solo, o sistema estará sujeito a outra força externa.

•• C) m,v 1 = m,v; + m2v;


D) m1vjsen01 = m2vísen 02
E) n.d.a.
09. (ITA/78) Um corpo de massa 2,0 kg acha-se em movimento
retilíneo. Num certo trecho de sua trajetória, faz-se agir sobre
ele uma forçã que tem a mesma direção do movimento e que
varia com o tempo, conforme a figura . Neste trecho, pode-se

••
afirmar que a variação da velocidade tN do corpo será:
A) 11V = 2,5 rn/s
05. (ITA/76) Um objeto, inicialmente em repouso, explode em duas
partes, A e B, com massas, M e 3M2 respectivamente. Num B) /1V = 5,0 rn/s 30 -~~~! ............... .
C) AV = 8,0 m/s
determinado instante t , após a explosão, a parte B está a 6,00 m

••
D) /1V = 2,0 m/s
do local de explosão. Designando-se por x a distãncia entre A e
E) AV = 4,0 m/s
B, no instante t. e desprezando-se a influência de outros corpos,
pode-se afirmar que:
A)x= 18,0m

••
B) X= 8,00 m
C) x = 24,0 m 0,2 ll.3
D) não é possível calcu lar x, pois t não foi dado. - 10 ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••
E) n.d.a.

ITA/IME
1 •
FíSICA
Volume 3 ••
10. (ITAn8) Consideram-se dois pêndulos simples dispostos
conforme a figura. Abandonando-se o da esquerda, na posição
indicada, o mesmo coincidirá com o outro; após a colisão, as
13. (ITA/85) Um atleta de massa 60,0 kg carregando um corpo
de 15,0 kg dá um salto de inclinação 60°, em relação ao
plano horizontal com velocidade inicial 10,0 m/s. Ao atingir a
••
••
duas esferas dos pêndulos caminharão aderidas uma à ou tra. alt ura máxima lança horizontalmente para trás o corpo com
Para tal sistema, pode-se afirmar que: velocidade 2,00 m/s em relação ao centro de massa do sistema
formado por ele próprio mais o corpo. Adotando g = 10,0 m/s 2,
podemos af irmar que o atleta ganhará um alcance horizontal
à distância:
A) 0,87.f3 m
8) - 0, 25.fj m
C) 0,25.f3 m
••
A) em qualquer instante de tempo, a quantidade de movimento
é conservada, mas a energia mecânica não.
B) não é possível resolve r este problema, pois a energia
mecânica não é conservada, e devido à ação gravitacional,
D) 1,2s.fj m
E) Zero

14. (ITA/86) Dois projéteis de igual massa m0 e mesma velocidade,


••
••
movem-se em sentidos opostos e colidem simultaneamente
a quantidade de movimento não se conserva.
com um bloco de madeira de massa 1O m0 , conforme mostra
C) somente a componente horizontal da quantidade de
a figura . O bloco, inicialmente em repouso, pode deslizar sem
movimento. no instante da colisão, é conservada.
atrito sobre a superfície em que se apoia. O projétil A, que se
D) tanto a energia mecânica como a quantidade de movimento

••
desloca para a direita, fica aprisionado ao bloco, enquanto que
são conservadas.
o projétil B, que se desloca para a esquerda, atravessa o bloco,
e mantém a sua direção original. A velocidade do projétil 8,
11 . (ITA/78) Um garoto pode deslizar sobre um escorregador
após atravessar o bloco de madeira é 100 m/s Podemos afirmar
solidário com um barco, a partir de uma altura H. O plano do

••
que a velocidade final do bloco de madeira será da ordem de:
escorregador forma um ângulo de 30° com o plano horizontal.
IOm B

<W--l-----· ··-i----:---<'lll1
A massa m do garoto é igual à metade da massa M do conjunto
barco-escorregador Supondo que o sistema inicialmente esteja
em repouso e desprezando os atritos, no instante em que o A

••
garoto tingir o ponto A, a velocidade do barco será:
A) V =( g3H), /2 8) V = O

••
C) V = (2gH)1/2 D) v = 2(gHf'2
3 3
A)-8,2 ms '
B) +8,2 ms '

l •
C) 9, 1 ms '
D) 110 ms 1

-- --
15. (ITA/86) Sobre uma superfície perfeitamente lisa, encontra-se em
••
-- - - - -- -- ----
---
-- -- -- -----
-- --
--- repouso um anel de massa M e raio R. Sobre este anel, encontra-se

-------
----- ---- - - ............ ............

12. (ITA/79) Num dado referencial inercial, uma partícula de massa


em repouso uma Joaninha de massa m. Se a joaninha caminhar
sobre o anel, podemos afirmar que:

••
m1 com velocidade v,
choca-se com uma partícula de massa
m2 que está parada. Após a interação, as duas partículas
movimentam-se juntas. Pode-se afirmar que:
A) antes do choque, a velocidade do centro de massa do sistema
m +m -
das duas partlculas era v- = :..:.:..L..:...v,
••
••
.
m,
8) depois do choque, a velocidade do centro de massa

independe de ~ e é constante. A) a joaninha não irá se deslocar. Somente o anel adquirirá um

••
m2 movimento de rotação em torno de seu centro de simetria .
C) como as partículas se movimentam juntas após o choque,
8) a joaninha descreverá órbitas circulares em torno do anel,
o C. M. passa a ter, depois do choque uma velocidade em
enquanto que o anel girará em sentido contrário em torno
módulo não nula e maior do que lv,j . do seu centro.
D) como uma das partículas está parada antes do choque, o
C.M. terá uma velocidade lvl < lv,I
E) como uma das partículas está parada antes do choque, o
lvl > lv,I.
C) a joaninha e o centro de massa do sistema descreverão
respect ivamen te órb itas circulares de raios r = R e
RcM= mR / (m + M).
D) o centro de massa do sistema permanecerá em repouso,
••

C.M. terá uma velocidade enquanto que a joaninha descreverá órbitas circulares de
raio r = MR/(m + M).

ITA/ IME •
•• FiSICA 1
•• 16. (ITN87) O martelo da figura, cuja massa m, pode ser considerada
Volume 3

18. (ITN81) No barco da figura há um homem de massa 60 kg

•• concentrada na sua extremidade, cai de uma altura h e imprime


velocidade v2 à massa m2 localizada, inicialmente um repouso,
no ponto mais baixo da t rajetória de m 1 . Esta última (m 1) ainda
atinge a altura h 1, após o choque.
subindo uma escada solidária ao barco e inclinada de 60º sobre
o plano horizontal. Sabe-se que os degraus da escada estão
distanciados de 20 cm um do outro e que o homem galga
um degrau por segundo. A massa total do sistema barco mais

•• Podemos afirmar que:

••
••1
escada é 300 kg. Sabendo que inicialmente o barco e o homem
estavam em repouso em re lação à água, podemos concluir que
o barco passará a mover-se com velocidade de:

•• .•
••

1

•1
••
.'•
••
'•
'
''•
'•

••
'
.,.Jf6·,
ll12
•\ • • •••
h
·········· ---·
1
1
A) 10 cm/s
C) 2,5 cm/s
B) 2,0 cm/s
D) 10/j cm/s
E) 1,66 cm/s

•• A)h ,~ h
B) se o choque for elástico e m 1 = m 2, h 1 =O
C) m 1 gh = m2 --
Vl
2
19. (ITN81) Uma escada rígida de massa 15,0 kg está apoiada
numa parede e no chão, lisos. e está impedida de deslizar por um
cabo horizontal BC, conforme a figura. Uma pedra de dimensões

•• D) m gh = m . v 2
1 1 l 2

17. (ITN83) Um corpo A de massa m, é abandonado no ponto O e


pequenas e massa 5,00 kg é abandonada de uma altura de
1,80 m acima do ponto A, onde sofre col isão elástica
ricocheteando verticalmente. Sabendo-se que a duração do
choque é de 0,03 se que a aceleração da gravidade é de 10,0 m/s2,

•• escorrega por uma rampa. No plano horizontal, choca-se com


outro corpo B de massa igual a m2, que estava em repouso.
Os dois ficam grudados e continuam o movimento na mesma
direção até atingir uma outra rampa na qual o conjunto pode
pode-se afirmar que a tensão no cabo durante a colisão valerá:

••
subir. Despreze o atrito. Qual a altura a que os corpos atingirão
na rampa ?

1,00 111

••
•• A) 1.200 N B) 1.150 N

•• C) 2.025 N
E) 900 N
D) 1.400 N

20. (ITA/81) Uma bomba tem velocidade Vo no instante em que

•• explode e se divide em dois fragmentos, um de massa m e outro


de massa 3 m. A velocidade do fragmento menor, logo após
a explosão, é SVo. Calcular a velocidade do outro fragmento,
desprezando a ação da gravidade e a resistência do ar durante a

•• explosão .
A) V= - Vo
2
v= -Vo
5 - 5-
B) V= -Vo
2
v= Vo
••
C) D)
D) X=~ (m+m) d -
E) V= --Vo
2-
3

• ITA/IME
FíSICA 1 ••
Volume 3

••
21 . (ITA/81) Uma bola de 1,0 x 10-1 kg, tem velocidade V, sendo
V = 11 m/s no instante em que é golpeada por um bastão e
obrigada a voltar com velocidade igual a -V . Supondo que o
24. Sobre um plano XY liso e horizontal, uma pequena peça cilíndrica
de 1 kg de massa desliza em M.R.U. apoiada sobre sua base a
10m/s. Num instante t = Ouma força F horizontal lhe é aplicada

••
bastão esteve em contato com a bola durante 3 x 10-2 s, calcule
o valor médio da força exercida pelo bastão sobre a bola.
A) F = 73,3 N
B)F=3.7x10N
numa direção que passa pelo centro de massa da peça. A figura
1 mostra a peça pouco antes de a força atuar e as figuras 2 e
3 mostram como os componentes F, e Fy de F variam com
o tempo. Pode-se determinar o trabalho de F no intervalo de
C) 36,6 N
D) F = 3,67 x 10 N
E) F = 7 x 10 N •• tempo de zero a 5 s.

y Figural

••
22. Uma corrente de contas de vidro sai de um tubo horizontal,
à taxa de 100 por segundo e atinge o prato de uma balança,
conforme a figura . A altura da queda até a balança é 0,8 m e
elas são refletidas atingindo a mesma altura. Cada conta tem


massa de 5 kg. Que massa deverá ser colocada no outro prato
da balança para equilibrá-la?

.
....... '·
. .-
.......

•• • _,,,,
,...
X

.. . .
/./

O,Rm ' '\


/ F,(N)
Figura 2

••
/

21------------
•• ...__ _ _ _ _ _ _ _ _ _..___ _. t(s)

••
23. A figura mostra dois carrinhos de massa m que estão sobre
uma superfície lisa. O carro 1 tem velocidade v e o carro 2 está 5
parado. Chocam-se. Qual das opções propostas pode indicar Figura 3
corretament e as velocidades dos carrinhos após o choque?

••
Considere positivas velocidades para a direita da figura.

••
•• A) 2 x 102 J
B) 7 x 102 J
B) V = -'!._ V = ~V
1

3
2' 2 2

V
C} V1 =-V,V2 = -
•• C) 4 x 102 J
D) 3 X 102 J
E) 6 X 10 2 J

••
4 4 25. Os dois carrinhos da figura chocaram-se e o gráfico da energia
do sistema em função do tempo está indicado abaixo. O corpo
A tem 2 kg e o B 1 kg. Sabe-se que o C. M. do sistema move-se
V SV
D) V1 = - , V2 =- a 2 m/s. Considere as afirmações abaixo:
4 4

•• -+ +--

1k;J77777777J;,;7~
••
================-- - - - - - - - ====·
ITA/IME
FíSICA 1 ••
Volume 3

Qum bloco de massa m escorrega em uma calha cujos bordos


••
••
formam ângulos de 90°. Se o coeficiente de atrito cinético entre
o bloco e o material que constitui a calha é µe, determine a
aceleração do bloco.

••
;
3/ Por um plano inclinado (a= 45º) com a horizontal lança-se para
· cima um corpo pequeno. Determine o valor do coeficiente de
atrito, se o tempo de subida do corpo é 2 vezes menor que o
de descida.

,,/Determine o menor valor da aceleração do corpo A em
••
37. Um homem movimenta-se sobre um trenó, o qual desliza sobre
um plano inclinado de 30°.
A massa M do homem é duas vezes maior que a massa m do
direção horizontal, para que os corpos 1 e 2 permaneçam
imóveis com respeito ao citado
corpo.
As massas dos corpos 1 e 2 são
••
trenó. O coeficiente de atrito do trenó com o plano inclinado

éµ= ~ - Como deve mover-se o homem, a fim de que o


2" 3
trenó deslize pelo plano inclinado com movimento uniforme?
iguais e o coeficiente de atrito
entre as superfícies dos corpos
é µ. A polia e os fios são ideais.
A

43. No sistema abaixo são conhecidas as massas do prisma M e do



••
(g = 1O m/s2). corpo m. Há atrito somente entre o prisma e o corpo, sendo

••
µ o coeficiente de atrito. A polia e os f ios são ideais. Encontre
Um pequeno corpo A começa a deslizar a partir do vértice de a aceleração do corpo m em relação ao solo.
uma cun ha de base L. O coeficiente de atrito entre o corpo e Faça M = 3 m.

a superfície da cunha éµ= h· Determine o valor de a para

que o tempo de deslizamento seja o mínimo.


r-.'\ • ••
&Q,~
~
"e
a
..,
44. Na instalação da figura a seguir, são conhecidas as massas da
barra M e da bola m, sendo M > m.
••
@ Em um plano inclinado, que forma
L

um ângulo a com a
_f:ê' horizontal, arrasta-se através de um fio, a velocidade constante
A bola tem um orifício e po de
deslizar pelo fio com atrito.
A massa da polia. bem como
o atrito em seu eixo, são
••
••
Qj para cima, um corpo de massa m. despre zíveis. No instante
inicial, a bola se encontra
T no extremo inferior da barra.
Depois de T segundos. a
bola se estabelece em frente
ao extremo superior da
barra, cujo comprimento é L.
Determine o valor da força de m
Fio passando pelo
/orifício da bola
••
••
atrito entre a bola e o fio.

45. Na situação mostrada a seguir, o corpo de dimensões desprezíveis


e massa m está inicialmente em repouso sobre a cunha A e
O coeficiente de atrito entre o corpo e o plano é µ = 1.
a uma distância d = 62,5 cm de seu topo, medida ao longo

••
Determine o valor de p que deve formar o fio com o plano
do plano inclinado. A cunha A está ligada através de um fio
inclinado, a fim de que a tensão no mesmo seja mínima. ideal (inextensível e de massa desprezível) de comprimento D
horizontal e outra cunha B de mesma altura H que a cunha A.

I Que aceleração deve ter o carrinho para que o bloco A não Em certo instante, a cunha A, inicialmente em repouso,
caia ? O coeficiente de atrito entre o bloco e o carrinho éµ . é submetida a uma aceleração constante a = 20 m/s 2 .
Conhecemos o ângulo de inclinação e o coeficiente de atrito
entre o corpo e o plano inclinado da cunha A, respectivamente,
a = 37º (triângulo 3, 4, 5) e µ = 0,25. Sabendo que o corpo,
••
após projetado do topo da coluna A, deve cair exatamente no
topo da cunha B, mantida a aceleração da cunha A constante,
para a esquerda, ache o comprimento D do fio que une as
cunhas. (g = 1O m/52).
•_•:.
ITA/IME
1 •
FíSICA
Volume 3 •
36. Uma bola move-se com velocidade vem direção a uma parede,
que se move em direção à bola com velocidade V. A bola
choca-se elasticamente com a parede. Determinar a velocidade
40. Uma pequena esfera de massa 5 g é abandonada de um ponto
Pem queda livre de modo que ao cair atinja um plano inclinado
de 30°. Supondo que o choque da esfera com o plano seja
••
••
da bola depois do choque, devido a que a energia cinética da perfeitamente elástico, determine:
bola varia? A massa da parede é infinitamente grande. A) a quantidade de movimento da esfera ao tocar o referido
plano no ponto M.
B) quanto tempo após tocar esse plano, a esfera atinge o plano
horizontal AB.

º
.,____
V ---1..,. V
C) a distãncia do ponto A, em que a esfera toca o citado plano
horizontal, ao ponto B.
••
l
PM =Sm
Dados : g = 1Om/s 2
MB=Sm
••
••
37. De uma altura h = 73,5 m, lançam-se duas pedras de
massa igual. unidas por uma corda, cujo comprimento é
L = 39,2 m. A primeira pedra começa a cair 2 s antes da
segunda. Depois de quanto tempo, após o início do movimento
as pedras atingirão o solo? A queda é sem velocidade inicial.
1. Considerar a corda elástica;
li. Considerar a corda inelástica.
B A
••
38. Três esferas de raios iguais, porém de massas diferentes, estão
suspensas por fios de comprimentos iguais. de maneira que se
encontram em contato e formam uma linha reta. A esfera de
massa m, se desvia de tal modo que se eleva até uma altura
41 . Um astronauta de massa 70 kg encontra-se em repouso
numa região do espaço em que as ações gravitacionais são
desprezíveis. Ele está fora de sua nave, a 120 m da mesma, mas
consegue mover-se com o auxílio de uma pistola que dispara
••
••
projéteis de massa 100 g, os quais são expelidos com velocidade
H, e se solta. 1,4 x 103 m/s. Dando um único tiro, qual o tempo que o
A) Que massas m2 e m3 devem ter as outras esferas para que astronauta leva para atingir sua nave, suposta em repouso?
depois das colisões da primeira com a segunda e da segunda
com a terceira os impulsos das três esferas sejam iguais? 42. Na situação do esquema, um míssel move-se no sentido Ox
B) A que altura se elevarão?

Obs.: Considerar que todos os choques sejam elásticos.


com velocidade Vo de módulo 40m/s. Num dado instante ele
explode, fragmentando-se em três partes, A, B e C da massa M,
2 Me 2 M, respectivamente. Sabendo-se que imediatamente
após a explosão as velocidades B e C valem V8 = Ve = 11 O m/s,
••
.' /
/
/
. determinar as características da velocidade vetorial da parte A,
levando-se em conta o referencial xOy.
••
,(:
.... . . . .....
,,/
/
,/
/
y
••
-],..!~----1----
H
,
''
. ',
••••••
,
,,, ••
- ---------
--------- x
••
••
m.

39. Um corpo de massa m = 1 kg desliza sem atrito por uma


mesa horizontal e logo sobe por uma rampa móvel de massa

••
M = 5 kg. A altura da rampa é H = 1,2 m. Entre a rampa e a
mesa não existe atrito. Achar as velocidades finais do corpo e
da rampa. A velocidade inicial do corpo é V0 = 5 m/s.

l Q
l l7 ~7 ••
ITA/IME
•• FíSICA 1

•• 43. (ITA) Uma granada é lançada de um ponto O, formando um
ângulo A com a horizontal. No ponto de altura máxima da
Volume 3

46. Na figu ra temos uma massa M = 132 g, inicialmente em


repouso, presa a uma mola de k = 1,6 x 104 N/m, podendo
trajetória, ao explodir, as direções e sentidos (indicados nas deslocar-se sem atrito sobre a mesa em que se encontra.

••
setas) que seus fragmentos podem tomar são indicadas no Atira-se uma bola de massa m = 12 g, que encontra o bloco
diagrama. O tamanho das setas não está em escala. Se a horizontalmente, com velocidade v0 = 200 m/s, incrustando-se
granada explodir em dois fragmentos, duas direções possíveis nele. Qua l a máxima deformação que a mola experimenta?
serão: A) 25cm
B) 50cm


y
C) 5,0cm

••
D) 1,6cm
111

•• 47. Uma partícula está presa a uma das extremidades de um fio cuja
o utra extremidade está ligada a um ponto fixo. O comprimento
do fio é L e sua massa é desprezível. Inicialmente a partícula é

••
mantida em repouso, num ponto permanente ao plano que
contém o ponto O e a uma distância J... desse ponto. Larga-se a
A) ~e 8 partícula e o sistema após algum tempo está se comportando
B) a e/; como o pêndulo simples.
C) t:. e ç

••
Calcule o valor da amplitude das oscilações do pêndulo simples .
D)~ e t:.
E) 8 e t:.

44. Um tronco de massa 50 kg desce de um rio levado pe la

•• correnteza com velocidade constante 2 m/s. Uma ave de massa


1O kg, voando a 2 m/s rio acima, procura pousar o tronco .
A ave escorrega de uma extremidade a outra sem conseguir

••
permanecer sobre o tronco. saindo com velocidade 0,5 m/s.
Desprezando o atrito com a água, qual a velocidade final do
tronco assim que a ave o abandona? 48. Três partículas idênticas estão presas a um fio inextensível e
flexível, de comprimento 2 L, e estavam alinhadas e em repouso
Obs.: Considerar todas as velocidades em relação às margens
sobre uma superfície plana e horizontal. Sobre a do centro agiu

••
do rio.
uma força impulsiva que comun icou-lhe uma velocidade inicial
45. A figura seguinte representa um homem de massa 60 kg de pé Vo perpendicular à reta sobre a qual as três partículas estavam
sobre uma prancha de madeira de massa 120 kg, em repouso alinhadas. Supondo desprezíveis os atritos e a massa do fio,
calcule os módulos das velocidades das partículas no instante


na água de uma piscina. Inicialmente, o homem ocupa o ponto
A , opost o ao B, onde a prancha tem contato com a escada . em que as duas presas às extremidades do fio se chocam.
Não levando em conta atritos da prancha com água, ventos
0 - - - - - -...01----- - - 0

•• ou correntezas, e considerando para a prancha comprimento


de 1,5 m, calcular:
A) a relação entre os módulos das quantidades de movimento
do homem e da prancha, enquanto o homem não alcança
4
L
1111 4
L
1111

••
o ponto B. 49. Um car ro de massa M move-se sem atrito em t rilhos
B) a distãncia x do homem à escada, depois de ter atingido o horizontais. Sobre o carro fixou-se um pêndulo simples
ponto B. (uma bola de massa m, pendurada em uma corda com
C) o módulo da velocidade do homem em relação à escada comprim ento f ). No momento inicial o carro e o pêndu lo

••
e em relação à prancha, se, ao se deslocar de A até B, ele estavam em repouso e a corda inclinou-se num ãngulo
gasta 2,0 s. a = 60° em relação à vertical. Determine a velocidade do carro
no instante em que a corda fizer um ângulo p = 0° com a linha
vertical.


1•
••
•• 50. Um disco homogêneo gira ao redor de seu eixo, o qual está
fixo. Determine a quantidade de movimento do disco .

ITA/IME
1 •
FíSICA
Volume 3 ••
51. No centro de uma pla taforma, a qual gira livremente em redor
do eixo vertical, existe um canhão. O eixo de rotação passa
através da culatra do mesmo. Na direção horizontal foi dado
58. Uma partícula de massa m, que se move com velocidade v,
choca elasticamente com outra partícula em repouso, cuja
massa é m/2, passando a ter um movimento que forma com a
••
••
um tiro. Com relação à velocidade de rotação da plataforma, direção inicial um ângulo de 30º.
podemos af irmar que: Determine:
A) não se modifica. A) a velocidade da segunda partícula após o choque,
B) aumentará.
se V= Jj m/s.
C) diminuirá.
D) n.r.a.

52. Uma barra fixada entre dois suportes pode mover-se livremente
na direção vertical. O extremo inferior apoia numa cunha lisa, que
B) o ângulo p.

y ••
se encontra em um plano horizontal. As massas da barra e da
cunha são iguais a M . Não há atrito. No momento inicial a barra
e a cunha estavam em repouso.
v_•.. ······?···"S:;:~~)p~·············
•i•- __

-- ~
••
••
••
59. Duas bolas elásticas pendem de seus fios, de tal modo que se
acham em contato. Os comprimentos dos fios são P, = 1O cm
e P2 = 6 cm. As massas das bolas são m, = 8 g e m2 = 20 g
A bolinha de massa m 1 se desvia de um ângulo a= 60° e é solta.

••
Determine:
A) cos a 1 )
Após a colisão.
B) COS<X2
Determine:

••
A) a velocidade u da cunha no momento em que a barra desce
de uma altura h.
B) a velocidade relativa da barra em relação à cunha.
C) a aceleração a da barra.
I
I
/ U1
53. No momento inicial um foguete com massa M tinha velocidade
V0 • No final de cada segundo o fog uete expele uma porção
de gás de massa m. A velocidade da porção de gás, antes de
queimar-se, em relação ao foguete é µ, constante. Determine I
I
I
I
I

••
••
I
a velocidade do foguete decorridos n segundos. I

54. Dois foguetes de igual massa M voam na mesma direção, um ...,..J._,


1 •

com velocidade V e outro com velocidade 1, 1 V. Determine o


valor da relação m. onde m é a massa de combustível lançada
M
pelo primeiro foguete, com velocidade 3 V em relação a ele, a
' ........
-- ••
fim de que o mesmo adquira a velocidade do segundo foguete. 60. Uma bola é arremessada contra uma parede vert ical lisa.

••
Imediatamente antes de a bola atingir a parede, sua velocidade
55. Uma tábua de massa m1 desliza livremente no gelo com tem módulo V e forma um ângulo de 30° com a horizontal.
velocidade v 1. Sobre a tábua salta de fora um homem de massa Sabendo-se que e = ~ • determine o ângulo que a velocidade
m2. O homem se movimentava em direção perpendicular à
tábua com velocidade v 2 . Determine a velocidade v do sistema
tábua-homem. Desprezam-se os atritos.

56. Duas partículas, cujas massas são m e 2m, têm as quantidades


da bola forma com a horizontal após ser rebatida pela parede.

••
de movimento Q e Q/2 e se movem em direções perpendiculares
en tre si. Tais partículas chocam-se e ao fazê-lo trocam suas
quantidades de movimento.
Determine a variação de energia mecânica do sistema, tendo
••
em vista a colisão das citadas partículas.

57. Um corpo de massa 6kg que se move com velocidade V, choca


elasticamente com outro corpo em repouso, passando a ter
••
um movimento, cuja direção forma 90º com a direção inicial e
velocidade valor V/2. Determine a massa do segundo corpo.
••
ITA/ IME •
•• FíSICA 1
•• 61 . Uma bola atinge um ca nto de 90° com velocidade V .
Volume 3

66. Um carro de massa M anda com velocidade constante V . Não

•• Designando o coeficiente de restituição por e e supondo que


não existe atrito, mostre que a velocidade final V' tem módulo
eV e que as trajetórias inicial e final A8 e CD são paralelas .
há atrito entre o carro e o plano horizontal. O fio que mantém
a massa m suspensa ao suporte é cortado de tal maneira que a
massa cai dentro do alojamento. Qual é a razão entre a energia
cinética do carro antes de receber a massa m e a energia cinética

•• do sistema depois da queda de m?


A) 1+m/M
m
8) 1- -
M

•• M
C) 1+-
m
M
D) 1- -

••
m

67. Uma prancha de massa M pode deslizar sem atrito sobre um plano
horizontal. Sobre a prancha estão 2 homens de massa m. Numa

••
(' primeira situação, os 2 homens correm e pulam juntos da prancha
com velocidade horizontal V em relação à prancha; na segunda,
62. Duas bolinhas de massas iguais estão unidas a uma bola ideal. corre e pula um de cada vez, com a mesma velocidade horizontal
Uma das bolinhas se mantém fixa, e a outra é deixada livre .
Tendo em vista que a mola está comprimida, a bolinha livre V em relação a prancha. Supondo a prancha inicialmente em

•• é lançada com velocidade V0 • Numa segunda experiência, as repouso, determine:


duas bolinhas são deixadas livres, razão pela qual são lança das a) a velocidade da prancha na situação primeira .
com velocidades V1• Nas duas experiências, as deformações da B) a velocidade da prancha na segunda situação.
mola são iguais.

•• . Vo 68. (UFC/76) Uma partícula de massa m, e outra de massa m 2,


Determine: - colidem, sendo duas velocidades, antes e depois da colisão,
v1 dadas pelos gráficos abaixo.
63. Um corpo de massa M ligado a uma mola ideal, realiza

•• oscilações de amplitude A0 sobre uma mesa horizontal lisa.


No instante em que o corpo passa pela posição de equilfbrio
cai sobre ele verticalmente um pedaço de massa m de modelar,
ficando pregado ao corpo.
ee
ª2
4....,_ _ _ _ _ _ _~r--- -----
;;- o~ - - - - ~ ~ ~ - - - ! l ~ - - •r(s)
! -2
••
Determine a nova amplitude do movimento.
> -4
Antes Depois
64. (ITA/66) Um pescador que está de pé numa extremidade de
sua canoa. a qual é muito leve e tem uns cinco metros de

••
comprimento. A canoa está parada nas águas tranquilas de um
lago. Se o pescador começar a andar para a extremidade oposta:
A) a canoa inicialmente avançará no sentido do pescador e
recuará novamente de igual distância quando ela reduzir a
marcha e finalmente parar na outra extremidade.

•• 8) a canoa inicialmente se deslocará em sentido oposto ao do


pescador, mas voltará à posição inicial.
C) a canoa, que permanece parada enquanto o pescador anda,
entrará em movimento no sentido em que ele se movimentou,
Podemos concluir que ~ é igual a:

A) 10n
mz
B) 7110

•• no instante em que ele parar na outra extremidade.


D) a canoa se deslocará no sentido oposto ao do movimento
do pescador, parando no instante em que ele parar.
E) a canoa não se moverá.
C)3 D) 1/3

69. O sistema pode deslizar, sem atrito, sobre a plataforma


horizontal. O Imã.está preso ao corpo do carrinho de ferro pela

1 •
• 65. (USP) Um vagão de massa M move-se com velocidade V0 por
inércia e sem atrito em um trecho retilíneo e horizontal de
linha férrea. Sobre o vagão encontra-se parado um homem
de massa m. O homem começa a correr em sentido oposto
haste rígida ABC. Pode-se afirmar que, ao ser solto:
A) o sistema se move para frente.
B) o sistema se move para trás.
C) o sistema executa um movimento de vaivém.
D) o sistema não se move.
ao do movimento do vagão e, chegando à extremidade deste, E) nada se pode afirmar.
1•
•• quando animado de velocidade µ em relação ao vagão, cai
do solo. Determine o módulo da nova velocidade do vagão .

._tl im ~}
B

•• M
..,7. . . . . . . J~. . . . . . . .
_,. V0
;>x;>"..>';;>';>"
11?

, ITA/IME
FíSICA 1 ••
Volume 3

70. Na questão, se o trecho C da haste rígida tivesse sido substituído 74. (ITA/65) Um corpo de massa M move-se ao espaço com
••
••
por um fio. o que aconteceu ao sistema? velocidade de módulo V, em um determinado instante,
o corpo explode em duas partes iguais de modo tal que ambas
71 . Um carrinho pode se mover sem atrito sobre um plano as partes passam a mover-se na mesma direção e sentido do
horizontal, e está inicialmente parado. Dois canhões A e B, corpo M antes da explosão. Se o módulo da velocidade de
uma das partes é V/3, qual é o módulo da velocidade da outra

••
montados conforme a figura, disparam simultaneamente duas
metade?
balas de mesma massa e com a mesma velocidade inicial. As
5 B) 2V
balas caem respectivamente às distâncias a e b do ponto O. A) -V
Sendo as dimensões do carro e dos canhões desprezíveis, em 6 3

••
comparação com o alcance das balas, podemos afirmar que: 5 8
A) após os tiros o carrinho fica parado e a = b. C) -V D) --V
3 6
B) após os tiros o carrinho se move para a direita e a< b.
C) após os tiros o carrinho se move para a esquerda e a > b.
D) após os tiros o carrinho se move para a direita e a > b. 75. (ITA) Sejam 3 esferas rígidas perfeitas de mesmo volume e

••
massa, colocadas em linha reta, uma encostada na outra.
E) após os tiros o carrinho se move para a esquerda e a= b.
Faz-se incidir sobre essas esferas, uma quarta, idêntica às
primeiras e na direção em que aquelas se encontram alinhadas.
A Após o choque elástico, acontece o seguinte:
A) as 4 esferas se movimentam na direção e no mesmo sentido
da esfera 4.
B) a esfera 1 sai com a velocidade da 4, ficando 2, 3 e 4 paradas.
C) as esferas 1 e 2 saem e ficam 3 e 4 paradas.
D) depois do choque 4 fica parada.
••
E) a esfera 1 sai. As esferas 2 e 3 ficam paradas.

76. (USP) Um avião voa horizontalmente sobre o mar com velocidade


constante de 720 km/h, na altitude de 7.500 m. Em determinado
••
72. (UFC/76) O carrinho da figura abaixo contém dois tanques
instante, solta uma bomba que depois de 20 s explode, dividindo-
se em apenas dois fragmentos iguais. Um dos fragmentos, em
consequência da explosão, sobe até a altitude de 6.000 me
depois desce, atingindo o mar, na vertical que passa pelo ponto
••
••
(1 e 2) ligados por um conduto no qual se acha uma torneira. onde se deu a explosão. Determine a distância entre os pontos
em que os dois fragmentos atingem o mar.
1 Adote g = 1O m/s2 . Despreze a resistência do ar.

••
77. Um garoto com um bate-beg (brinquedo com o qual se
provocam choques entre duas esferas presas a dois fios). Sendo
V, e V2 respectivamente: a velocidade logo após o choque em
baixo e a velocidade logo antes do choque em cima, e supondo

••
que o fio da direita se rompa exatamente na horizontal, com a
O carrinho está numa superfície horizontal lisa sobre a qual esfera subindo; o que acontece com a esfera que se desprende,
pode se deslocar livremente. Ele está inicialmente em repouso logo após o rompimento do fio?
com seu tanque superior cheio de água. Abre-se a torneira e A) Éatirada horizontalmente, com velocidade inicial de módulo

••
toda a água passa para o tanque inferior. V1 +V2 .
Após a transferência, o carrinho estará se movendo para a: 2
A) direita com aceleração constante e diferente de zero. B) É atirada verticalmente, com velocidade inicial de módulo
B) direita com velocidade constante.-
V1+ V2 .
() esquerda com aceleração constante e diferente de zero.

••
2
D) esquerda com velocidade constante.
C) Éatirada horizontalmente, com velocidade inicial de módulo
73. Uma bola de tênis de mesa bate normalmente em uma parede (v1 +v2 )2
e volta com velocidade de módulo praticamente igual ao da 2

••
velocidade incidente. D) É atirada horizontalmente, com velocidade inicial de módulo
Dados:
m = massa da bola ~
v = velocidade incidente 2 ~+~

••
E) Éatirada verticalmente, e sobe até uma altura ~ .
Pode-se afirmar que:
A) a parede, solidariamente com a Terra, adquire quantidade
de movimento de módulo 2 m\/.


B) a parede recua com velocidade de módulo y.
C) a quantidade de movimento adquirida pela parede,
solidariamente com a Terra, é desprezível, diante da
quantidade de movimento da bola.
D) as forças de interação, durante o choque da bola com a
parede, são diferentes, sendo maior a que age sobre a bola. ••
ITA/IME
•• FISICA 1
•• 78. Dois carros da mesma massa encontram-se conforme a figu ra Ili. V
Volume 3

•• abaixo .
1. NA= 2 kg e VA = 1 cm/s
2. O carro A carrega uma sobrecarga de 0,5kg .
3. Após a colisão, o carro 8 recebe 2/5 da sobrecarga de A.
V

------1.


4. A velocidade do carrinho 8 após a colisão é de 4 m/s e no V/2
mesmo sentido da velocidade de A.

•• A velocidade do carro A, após a colisão, vale aproximadamente:


A) 1,4 m/s
C) 2, 1 m/s
8) 7 m/s
D) 1,5 m/s IV. V

•• V i-------,.

•• 79. Dois carros A e B são rigidamente interligados e cada um


tem massa de 1kg . O sistema de interli gação tem massa

••
desprezível. O ca rro C tem massa 0,5 kg . No instante t = O, 8) Nenhum deles.
A) Todos eles.
o carro C tem velocidade zero e está entre os carros A e 8, D) Somente I e li.
C) Somente li.
que tem velocidades de 4 m/s, no sentido da esquerda para a
E) li, Ili e IV.
direita. Desprezar as forças de atrito entre os carros e o plano

••
horizontal.
81 . Uma bola é lançada horizontalmente contra uma parede fixa
no laboratório, colide com esta e retorna na mesma direção.
Determine:
Pede-se para escolher o gráfico que melhor representa a energia
A) a velocidade do sistema após a colisão, supondo a colisão
cinética Ec da bola, medida no laboratório, em f unção do t~mpo

••
entre A e C completamente inelástica (3,2 m/s).
t , antes, durante e depois da colisão, nos dois casos seguintes:
B) velocidade do sistema, se a colisão entre A e C fosse
A) colisão perfeitamente elástica .
perfeitamente elástica, mas a anterior entre C e 8 fosse
8) colisão parcialmente elástica.
perfeitamente inelástica (3,2 m/s) .
C) as velocidades de A e C, no item anterior, antes da colisão A) ~-

•• de C com 8 .
(VA = 2,4 m/s e Vc = 6,4 m/s)

D) a velocidade de C, se as colisões entre A e C e entre C e 8

••
forem perfeitamente elástica. (Vc = zero) .

>> ~~~ o o
>>
o o
>>
o o
>>>>>> B) li.

•• 80. Quais dos seguintes gráficos podem representar o gráfico v x t


de uma interação entre duas partículas de mesma massa .

••
l. V

C) E(-

••
3i4v

V/4

•• li. V

••
D) "'

••
1• = - - - - - - - == = = = == = = = = = =
1 ~ ITA/IME
fíSICA
Volume 3
1 ••
82. Os dois gráficos representam os deslocamentos sobre uma linha Você observará:
reta horizontal, em função do tempo, de dois corpos que se
chocam, em um dado instante.

Qual a razão entre as massas


m
~
m2
e a natureza do choque?
A) a prancha continua em equilíbrio durante o movimento dos
carrinhos.
B) a prancha vai inclinar·se do lado do carrinho cuja massa
é 2 kg.
••
••
A) --1 =1, choque elástico. C) a prancha vai inclinar·se para o lado do carrinho cuja massa
m2 é 1 kg.
D) a prancha vai inclinar·se para o lado do carrinho de maior
B) ~ = 1, choque inelástico. velocidade.
m2

••
E) a prancha vai inclinar·se para o lado do carrinho de menor
m1 1 . . velocidade.
C) - = - , choque 1nelást1co.
m2 3
85. (ITA/73) Uma massa de 5 kg desloca·se ao longo do eixo x
D) -
m1 =-1 , 1
choque e ást1co.
.

••
em função do tempo conforme o grMico 1 abaixo. Em certo
m2 3 instante, durante um cu rto intervalo de tempo ót ela sofre a
X(IO) ação de uma força impulsiva e o seu movimento, após essa
ação, passa a obedecer o gráfico 2 . Qual foi o impulso dessa

: :: :~
Coriio 1

••
força sobre o corpo?

•,(m)
t t t 1

l . l
t t 1 1

i
,(mJ
-+----------------
2
- 1(sl
••
••
Corpo l

······- ················· · ~

~ ~

••
2 •••••••••
: : :
:' .
: .
:
I i ~
! !
••
1
- + - --+-----11----+--- t - -- l(S)
J

86. Dois garotos com patins de rodi nhas idênticos encontram·se


83. Se uma granada atirada por um can hão explode em um ponto

••
numa superfície horizontal com atrito e, graças a uma interação,
de sua trajetória:
conseguem obter a razão entre seus respectivos pesos valendo·se
A) seu momentum linear total aumenta .
apenas de uma fita mét rica . Como é resolvida essa questão e
B) seu momentum linear total diminui.
quais os conceitos f ísicos envolvidos?

••
C) sua energia cinética total aumenta.
D) sua energia cinética total dim inui.
87. Considere um feixe homogêneo de pequenos proJéteis
E) sua energia cinética tota l permanece constante.
deslocando·se na mesma direção e na m esma velocidade
constante até atingir a superfície de uma esfera que está sempre
84. Dois carrinhos, cuj as massas são 1 kg e 2 kg repousam sobre

••
em repouso.
uma prancha horizontal. Ent re os carrinhos se encontra uma
mola comprida, porém um fio amarrado a cada um deles
impede que se afastem um do outro. O conjunto carrinhos·
prancha está em equilíbrio sobre um eixo horizontal. As massas
presas debaixo da prancha, tornam o equillbrio esttivel.
Corta ndo·se o fio que mantém os carrinhos juntos, eles vão
entrar em movimento sobre a pra ncha com atrito desprezível. ••
••
A esfera pode ter um ou dois tipos de superfícies: uma superfície
tota lmente refletora (colisão perfeitamente elástica entre a
••
••
esfera e o projétil) e/ou uma superfície totalmente absorvedora
(colisão perfeitamente inelástica entre a esfera e o projétil).

ITA/IM E
FíSICA 1
Volume 3

•• A u a l o va lor da normal no ponto A, aplicada pela pista à

y
~j~1otocicleta, quando sua velocidade é de 20 m/s.
1_;_ual o va lor da normal no ponto B, aplicada à pista pela
Sendo a constante elástica do elástico k = 2,0 · 10-1 N/m, a
diferença entre R e R0 é:
A) 2,5 cm

••
'.,Aiotocicleta, quando sua velocidade é de 20 m/s? B) 2,0 cm /
.,,() Qual o valor da normal no ponto B, quando a velocidade da C) 2,0 m
../motocicleta cai para 15 m/s? D) 0,20 m
p! Qual o valor da velocidade da motocicleta quando a normal E) 0,25 m
em B é nula?

•• / Qual o valor da normal no ponto x ?

; l .(ITA/83) um cubo de aço e um cubo de cobre com massas de


10. O cilindro de raio R = 0,2 m da figu ra gira em torno do eixo
vertical com velocidade angular constante w = 6,0 rad/s.
Nestas condições, um pequeno bloco, de massa m = 0,050 kg
e peso P = 0,49 N, permanece em contato com o ponto A da

••
5 g cada estão sobre um disco de aço e alinhados com o centro.
parede interna do cilindro. Calcule as componentes horizontal
O cubo que está mais próximo do centro está a uma distância
e vertical da força exercida pelo cilindro sobre o bloco.
de 10 cm . Se o coeficiente de atrito aço-aço é de 0,74 e o do
Dado: g = 10 m/s2 .
cobre-aço 0,53, as condições para que os dois cubos comecem

•• a deslizar simultaneamente são:

distância do
centro ao cubo
de aço
distância do
centro ao cubo
de cobre
velocidade
angular

•• A)
B)
C)
10 cm
10 cm
14cm
14 cm
14 cm
10 cm
37 rad/s
6,2 rad/s
8,6 rad/s Comp. Horizontal (N)
(1)

Comp. Vertical (N)

•• D)
(E))
10 cm
14cm
14 cm
10 cm
7,3 rad/s
7,3 rad/s
A) 3,6 · 10- 1
B) 3,6 · 10-1
C) 5,0 · 10-1
D) O
3,6. 10-1
5,0. 10-1
3,6 . 10- 1
5,0. 10-1

•• 07. Um pêndulo está oscilando com abertura 2 e entre os pontos


A e B.
E) 3,6 · 10-1 o
11 . (ITA/8 1) A figura abaixo representa uma mesa horizontal muito
lisa que gira em torno de um eixo vertical com velocidade

•• 1
angular w constante. Um objeto de massa m apoiado sobre a
1 mesa gira com a mesma velocidade angular graças apenas à
1
1 ação de uma mola de constante elástica k, de massa desprezível,
- - - - ·- L - - - - - e cujo comprimento é f, quando não solicitada.
A B

•• A esfera pendular tem massa 1kg .


Sendo coso = 0,8, sen O = 0,6, g = 10m/s2 .
Determine .
A) A aceleração centrípeta nos pontos A e B.

•• B) A aceleração escalar tangencial nos pontos A e B.


C) A tensão no fio nos pontos A e B.

08. Uma maneira de produzir gravidade artificial numa espaçonave

•• é fazer com que ela gire em torno de seu eixo. Sendo 1O m a


distância de um passageiro ao eixo da nave, qual a ordem de
grandeza da frequência de rotação (em revoluções/mi nuto) que
permitirá ao passageiro sentir-se como se estivesse na Terra?
Podemos afirmar que:
A) w é certamente maior que (km/m) 2.
2

••
Considere g = 10m/s2
A) 10º B) 10'
B) se P for desprezível e w = (km/m) 22 o objeto pode estar
C) 102 D) 103 localizado em qualquer ponto da mesa.
E) 1o•
C) a elongação da mola' é x = kf (mco 2)4- 1.

•• 09 . (ITA/73) Um garoto dispõe de um elástico em cuja extremidade


ele prende uma pedra de massa 10g.
O comprimen to natural do elástico (não deformado) é
R0 = 1,00 m. O garoto faz a pedra girar em um plano horizontal
D) a elongação da mola é proporcional a w.
E) a aceleração tangencial do objeto é igual a kf m 1•

•• sem atrito, com velocidade angular w = 2,0 rad/s de modo que


o raio da circunferência passa a ser R (constante).
1 R
1------------1
1
12. (ITA/79) Um aro metálico circular e duas esferas são acopladas
conforme ilustra a figura ao lado. As esferas dispõem de um
furo diametral que permite circular pelo aro. O aro começa a
girar, a partir do repouso, em torno do diâmetro vertical EE',

••
1 1
1 1 que passa entre as esferas, até atingir uma velocidade angular
1 1
constante w . Sendo R o raio do aro, m a massa de cada esfera
desprezando-se os atritos, pode-se afirmar que:
/Ql77777777777 ~ s

ITA /IME
FíSICA
Volume 3
1 ••
Resolvendo esse sistema para V 11 e V2I, temos: Para colisões em 2D, é útil orientar o movimento nas
••
••
direções normal e tangencial a colisão:

Com esses valores, é possível obter uma expressão que


relacione a "perda " de energia cinética com o coeficiente de

••
restituição do choque:

AEc = L,Ecr - L.Ec,

AE = (m1V112 + m2V2/ ) - (m1V1o2 + m2V2iz )


••
e 2 2 2 2

onde os valores de V1f e V2f são conhecidos nas equações (3) e (4).
Aplicando esses valores na equação acima e após alguma álgebra,
Supondo que as superfícies que colidem sejam lisas, as forças
trocadas na colisão terão a direção do eixo n, não tendo nenhuma
componente na direção do eixo t.
••
••
chegamos em: (Veja demonstração ao fi nal do tópico)
A análise do teorema do impulso de cada partícula nos leva a:

r...mv = m"iij + I, i= . ót
1

Como e~ O, temos as seguintes situações:


<D e> 1~ AEc > O (Ganho de E,): choque superelástico
~ (t) mV1, = mV~ (F, = O)

(n) mV1" = mV.n L, Fn · ót ••


••
@ e= 1~ AE, = O (Conservação da E, ): choque elástico Note que a equação do eixo t mostra que a componente
da velocidade na direção tangente não se altera na colisão,
O> O< e< 1~ AE, < O (Perda de E,): choque parcialmente a alteração ocorre apenas na di reção n, o que faz com que
elástico voltemos ao caso unidimensional já estudado, onde devemos ter

••
© e= O~ AE, < O (Maior perda possível de E, ): choque o cuidado no cálculo do coeficiente de restituição do choque, pois:
inelástico ou plástico

Note que se fizermos e= O na eq. (5), teremos o valor da e=(J: ~ ~:l


maior perda de energia possível em uma colisão 1D: '--+ Direção normal
Para o cálculo de e, usamos apenas as componentes de
velocidade na direção normal.
• Perda de energia no choque: (1 D)
••
Perceba também que IAEc..wc 1~ I,Ec,
só se verifica se lm1V1I +m2V21 = OJ.
e que essa igualdade 1 1
P = Ec - Ec = -(m1vf + m2v~)--(m1 v'f +mzd )=
' '2 t t2 t j ••
Isso significa que nem sempre se pode perder toda a
energia cinética numa colisão, na verdade, perder toda a energia
cinética significaria que, após a colisão, os móveis deveriam
estar ambos em repouso, o que pode violar a conservação do
••
••
momento linear total.
Após uma análise da equação (5), percebemos que (nos
casos que e~ 1) a perda de energia em uma colis~o se relaciona
com a perda máxima através de:

IAE, = (1- e2) -AE,,..AA 1

O que demonstra a relação entre o coeficiente de,


m1v1 + m2v2 + e -m--
••

1
restituição e a perda de energia em uma colisão (1 D).
[ v2 + ----'---'---~ v - v2 )]
:::) (

Ex: Se e= 0,6 ~ (1 - e2 ) = 0,64, ou seja, irá se perder 64% m, + m2 m1 + m2 1

••
da energia que pode ser perdida (AEc.,A>< ).
Obs.: O fator (1 - e2) não relaciona a energia perdida numa
colisão e a energia cinética total inicial, mas sim a relação entre a
energia perdida e a máxima energia que se poderia perder nessa
colisão.

ITA/IME

•• FíSICA 1
•• Volume 3

•• [
v2 ( 1 +m - - - -em,
2
- - ) +v, ( - -m1 - + -em1
- -)] = -m, [ v 1-1 +-m
m1 + m2 m1 + m2
e 1+ e ]
2 - v2- - - m2 =>

••
m1 + m2 m1 + m2 2 m1m2 m1 + m2

2m 1 + (1 - e)m 1+ e ] m2 [ 1+ e 1+ e ] [ 2m2 + (1 - e)m, 1+ e ]


=> V1--'-------"2 + V2 -- - m2 + - V2---m1 - V 1 - - - m1 V2--'-------+ V1---m1 =>
[ m1 + m2 m1 + m2 2 m1 + m2 m1 + m2 m1 + m2 m1 + m2

••
••
••
•• 1 m1m2
=> P = - - - - (v1 - v2) (1 - e2 ) Fórmula de Carnot
2 m1 + m2

•• massa
reduzida
veloodade fator de
relativa correçao

•• Exercícios
/(t)[N]

•• 01. Na figura 1, o corpo A, constituído de gelo, possui massa m e


F

L -_ _ _ _ _ _. . _ . . , .

2T 3T 4T
t[s]


é solto em uma rampa a uma altura h. Enquanto desliza pela
rampa , ele derrete e alcança o plano horizontal com metade Figura 2
da energia mecanica e metade da massa iniciais. Após atingir

•• o plano horizontal, o corpo A se choca, no instante 4T, com o


corpo B, de massa m, que foi retirado do repouso através da
aplicação da força f(t), cujo gráfico é exibido na Figura 2.
A) m.figFi
BT
B) mJ2gh
6T

••
Para que os corpos parem no momento do choque, F deve se r C) m.figFi D) mJ2gh
dado por:
4T 3T
Dado:
• aceleração da gravidade: g. E) mJ2gh


••
Observações:
• o choque entre os corpos é perfeitamente inelástico.
• o corpo não perde massa ao longo de seu movimento no
plano horizontal.
2T

02. Um corpo puntiforme de massa mA parte de ponto A,


percorrendo a rampa circular representada na figura abaixo,
sem atrito, colide com outro corpo puntiforme de massa
me, que se encontrava inicialmente em repouso no ponto B.

•• B /(t)
Sabendo que este choque é perfeitamente inelástico e que o
corpo resultante deste choque atinge o ponto C, ponto mais
alto da rampa, com a menor velocidade possível mantendo o
contato com a rampa, a velocidade inicial do corpo no ponto A,

•• Figura 1
o em mls, é:
Dados:
• raio da rampa circular: 2m;
• aceleração da gravidade g: 1O m/s2;

• ITA/IME
• massa mA: 1 kg;
• massa me: 1 kg.
FíSICA
Volume 3
1 ••
c A) Calcule a distancia d entre as torres.
B) Encontre a posição onde os objetos atingem o chão.
••
A 06. Num plano horizontal liso, presas cada qual a uma corda de
massa desprezfvel, as massas m I e m2 giram em órbitas circulares
de mesma frequência angular uniforme, respectivamente
••
••
B com raios r 1 e r2 = .1 . Em certo instante essas massas
A) 10 B) 20 2
colidem-se fronta l e elasticamente e cada qual volta a perfazer
C) 4Jís D) 1O./s
um movimento circular uniforme. Sendo iguais os módulos

••
E) 8./s das velocidades de m, e m 2 após o choque, assinale a

03. Um projétil é disparado de um canhão com uma velocidade relação mz .


m1
v m/s em um ângulo e com a direção horizontal. No ponto mais
alto do seu caminho, explode em dois pedaços de massas iguais. A) 1 B) ~
Uma das peças retrai seu cami nho para o canhão. A velocidade
(em m/s) da outra peça imediatamente após a explosão é:
A) 3v cose

iv
B) 2v cose
C)
4
3 D)~
4
2

••
C) cose D) ~v cose

04. Um bloco A de massa 2 m é colocado em outro bloco B de


massa 4m que por sua vez é colocado sobre uma mesa fixa. 07.
E) 7_
5
••
••
Os dois blocos têm o mesmo comprimento 4d e são colocados
como mostrado na figura. O coeficiente de atrito (tanto estático
quanto cinético) entre o bloco e a mesa éµ. Não há fricção entre
os dois blocos. Um pequenc objeto de massa m movendo-se

••
horizontalmente ao longo de uma linha que passa pelo centro
de massa (CM) do bloco B e perpendicular tl sua face com uma projétil O
velocidade v colide elasticamente com o bloco B a uma altura barra
d acima da mesa. Qual é o valor mínimo de v necessário para X

!
••
que o bloco A caia do bloco B.
d
A
Um pêndulo balístico é formado por uma barra uniforme de
massa M e comprimento d. As duas hastes que suspendem a
/f .

pli.-1----•I
4d
barra são idênticas, de comprimento L e massa especifica µ
constante.
A) Sabendo que um projétil de massa m atinge a barra e ambos
sobem de uma altura h, determine a velocidade do projétil.
••
••
A) ~J6µgd B) ~J2µgd B) Após o pêndulo atingir o repouso, as hastes recebem
2 2
petelecos simultaneamente em seus centros, passando
a vibrar em suas frequências fundamentais, produzindo
C) ~J4µgd D) ~ J3µgd
3 uma frequência de batimento fb•t· Determine a penetração

••
horizontal x do projétil na barra, em função das demais
05. Duas torres AB e CD estão situadas a uma distancia d separada, grandezas fornecidas.
como mostrado na figura . AB tem 20 m de altura e CD é de
30 m de altura do chão. Um objeto de massa m é lançado da Dado:

••
parte superior da AB horizontalmente com uma velocidade de • aceleração da gravidade: g
1O m/s em direção ao CD. Simultaneamente, outro objeto de
massa 2m é jogado da parte superior do CD em um angulo de Consideração:
60° para a horizontal em direção a AB com a mesma magnitude • a massa das hastes é desprezível em comparação com as
massas da barra e a do projétil.

••
da velocidade inicial que a do primeiro objeto. Os dois objetos
se movem no mesmo plano vertical, colidem no ar e mantêm-se
um ao outro. 08. Um veículo de combate tem, como armamento principal, um
2m C canhão automático eletromagnético, o qual está municiado com
50 projéteis. Esse veículo se desloca em linha reta, inicialmente,

••
60°
m em velocidade constante sobre um plano horizontal. Como o
A vefculo está sem freio e descontrolado, um engenheiro sugeriu
executar disparos a fim de red uzir a velocidade do veículo. Após
realizar 1O disparos na mesma direção e no mesmo sentido da

B D
velocidade inicial do veículo, este passou a se deslocar com
metade da velocidade inicial. Diante do exposto, a massa do
veículo, em kg, é: ••
ITA/IME
•• FíSICA 1
•• Dados:
Volume 3

••
• velocidade inicial do veículo: 20 m/s;
• velocidade do projétil ao sair do canhão: 800 m/s; e Anotações
• massa do projéti l: 2 kg .


Observação:
• não há atrito entre o plano horizontal e o veículo .

•• A) 1.420
C) 1.500
E) 1.680
B) 1.480
D) 1.580

••
••
••
••
••

••
••
••
-•
•••
••

•• ITA/IME
fíSICA 1 ••
••
-
••

••
••
••
••
••
•••
••
••
••
••
••
••
••
ITA/IME •
••
••
•• FíSICA li
•• ÓPTICA GEOMÉTRICA

•• ----------------------- ----------- ---l


f Conteúdo:

•• ÓPTICA G EOMtTAICA
Introdução ............................................. .... ......................... ........................................................................................................................................70
Feixe luminoso ................................................................. .. .........................................................................................................................................70
Fontes de luz ............................................................................................................................. .................................................................................. 70

•• Fenômenos de óptica geométrica ............................................................................................. .................................................................................. 72


As cores de um corpo.................................................................................................................................................................................................. 72
A cor do céu................................................................................................................................................................................................................ 72
Sombra e penumbra ....................................................................................................................................................................................................73

•• Exercícios ...................................................................................................................................................................................................................74
REFLEXÃO DA Luz
Introdução ..................................................................................................................................................................................................................78
Leis da Reflexão .......................................................................................................................................................................................................... 78

•• Espelho plano ............................................................................................................................................................................................................. 78


Translação e rotação de espelho plano ....................................................................................................................................................................... 79
Associação de espelhos planos ................................................................................................................................................................................... 79
Exercfcios ...................................................................................................................................................................................................................81

••
ESPELHO EsFtAICO
Introdução ..................................................................................................................................................................................................................86
Centro de curvatura ....................................................................................................................................................................................................86
Foco de um espelho esférico .......................................................................................................................................................................................86

••
Vértice ...................................................................................................................................................................... ...................................................87
Condições de Gauss .................................................................................................................................................................................................... 87
Formação de imagens nos espelhos esféricos ................................ ............................................................................................................................. 87
Exercícios ..................................................................................................................................... ....................... .. .....................................................89
REFRAÇÃO

•• Introdução ..................................................................................................................................................................................................... ............. 93


fndice de refração .................................................................................................................................................................................... ...................93
Leis de Refração .......................................................................................................................................................................................................... 93
Dioptro ........................................................................................................................................................................................................................ 94

•• Formação de imagens através de um dioptro .............................................................................................................................................................94


Prismas .......................................................................................................................................................................................................................95
Dioptro esférico...........................................................................................................................................................................................................98
Exercícios ...................................................................................................................................................................................................................99


LENTES
Introdução ............................................................................................................................................................................................................... 106

•- Classificação de uma lente....................................................................................................................................................................................... 106


Elementos de uma lente........................................................................................................................................................................................... 106
Focos e pontos antiprincipais ................................................................................................................................................................................... 106
Equação de Newton ................................................................................................................................................................................................. 108

1.
Determinação do foco equivalente .. ........................................ ..... ........................................................................................................................... 108
Equação dos fabricantes de lentes .................................................................................................................... ....................................................... 108
1• Comportamento óptico ...................... .................................................................................................................................................... ................. 109
Exercícios ............................................................................................................................................................................................ .................... 11 O

••
INSTRUMENTOS ÓPTICOS
O globo ocular ......................................................................................................................................................................................................... 116
Formação da imagem............................................................................................................................................................................................... 116
Acomodação visual .................................................................................................................................................................................................. 116

••
Anomalias visuais .................................................................................................................................................................................................... 117
Ângulo visual ........................................................................................................................................................................................................... 118
Instrumentos ópticos................................................................................................................................................................................................ 118
Exercícios ................................................................................................................................................................................................................ 120

••

FíSICA li ••
Volume 3

Fontes de luz
••
Óptica Geométrica Quando um corpo envia luz para um observador, ele não
necessariamente "cria" essa luz. Os corpos luminosos são chamados
de fontes primárias. Os que podem emitir luz proveniente de outro ••
••
local (t ambém conhecidos como corpos iluminados) para um
observador são conhecidos como fontes secundárias.
Alguns exemplos de fontes primárias são:
Introdução Incandescente: emite luz devido a uma temperatura elevada.

••
Sabemos que as ondas de rádio, de micro-ondas, de raios X Luminescente: emite luz mesmo em temperatu ra s
e até de radiações (infravermelho e ultravioleta) são tipos de ondas relativamente baixas Lãmpada de neon - objetos fluorescentes, que
eletromagnéticas. Maxwell mostrou, por meio de quatro equações emitem luz através de uma causa excitadora; e fosforescentes, que
do eletromagnetismo (denominadas Equações de Maxwell), que emitem luz mesmo após a causa excitadora ser cessada .
o campo elétrico e campo magnético oscilam mutuamente e Classificamos uma fonte luminosa, também, em relação
produzem ondas eletromagnéticas. A luz que enxergamos também
é uma onda desta natureza; porém ao incidir nos nossos olhos, nos
faz perceber sensações visuais. Conseguimos enxergar somente em
uma região limitada .
Espectro visível
ao seu tamanho. Fontes de dimensões desprezíveis são ditas
fontes pontuais. Caso contrário, são chamadas de fontes extensas.
A natureza da luz depende da sua frequência e do seu
comprimento de onda, pois estas duas grandezas estão diretamente
ligadas. Dependendo da fonte, podemos ter diferentes tipos de luz .
•••
Assim, por exemplo, vapores de sódio em incandescência emitem luz

450 nm 500nm 580 nm 600 nm 650 nm

Iremos estudar em Óptica Geométrica a óptica "visível". e,


amarela; moléculas ionizadas de hidrogênio emitem luz vermelha .
Cada um desses tipos contendo uma só frequência (uma só cor) é
denominado luz monocromática. Se for formado por um conjunto
de cores, policromáticos.
••
assim, explicar alguns fenômenos da natureza. Tais fenômenos são
as formações de imagens em sistemas ópticos.

Feixe luminoso
Classificação dos meios em relação ao seu
comportamento com a luz ••
Como o próprio nome sugere, vamos trabalhar a geométrica
da óptica sem nos importar, em primeira instãncia, com interferências
e difrações que são fen ômenos puramente ond ulatórios .
1. Transparentes: São os meios que se deixam atravessar pela luz.
Através deles, podemos identificar objetos.
••
Como faremos isso? Bem, em primeiro lugar, devemos entender
que, para um observador visualizar um objeto, um raio luminoso
deve partir do objeto e atingir o olho des te observador.
Assim, representa-se graficamente um raio luminoso como uma
••
••
seta indicando o caminho da luz.

2. Translúcidos: São os meios que se deixam atravessar pela


luz. Não podemos, através deles, identificar objetos, porque a


trajetória dos raios é irregular.

Não se pode isolar um raio luminoso. Portanto, entenda que


isto é apenas uma representação gráfica.
Temos na verdade f eixes luminosos. Três possíveis tipos de ••
-•
feixes são:
• Divergente:

3. Opacos: Não se deixam atravessar pela luz.

• Convergente:

•••
• Paralelo: Um meio em que todos os seus elementos de volume
apresentam as mesmas propriedades é denominado homogêneo.
••
(impróprio, dirige-se para o infinito)
A atmosfera como um todo não pode ser considerada homogênea,
mas se olharmos para o ar em pequenas quantidades, poderá ser
considerado homogêneo. ••
ITA/IME •
•- FíSICA li
Volume 3

:' Se as propriedades associadas a um elemento de volume não


depende das direções em que são medidas, o meio é classificado
como ísotrópico. Existem cristais os quais a velocidade da luz é
Ponto imagem rea l é o vértice de um pincel emergente
convergente.
Sistemaôtico

+
••
diferente dependendo da direção que você queira medir; estes são
denominados anisotrópicos.
Ponto ,magem real
- - - -·············"···-"""·-·....----·--------~
Observações:

•• Meios isotrópicos, tran spa rentes e homogêneos


(simultaneamen te) são denominados ordinários.
Damos o nome de sistema óptico a uma superfície
refletora ou refratara ou a um conjunto de superfícies refletoras


Ponto imagem virtual é o vértice de um pincel emergente
e refrataras.
divergente .
Um sistema no qual todas as superfícies são refletoras é

-- chamado catóptrico; se todas as superfícies constituintes do


sistema forem refrataras, o sistema é dióptrico; um sistema
que possuem superfícies refletoras e refrataras é chamado
catadióptrico.
Pon10 ,magem vinual

•• Ponto objeto e ponto imagem


Os pontos objeto de um sistema ótico se classificam em
- - -,---,~--

•• função do tipo do pincel incidente.


Ponto objeto real é o vértice de um pincel inci dente
divergente.
Sistema ótico
Ponto imagem impróprio é o vértice de um pincel emergente
de raios paralelos.
Sistema ôtico

•• Ponto obJeto real + Ponto imagem impróprio

••
PII
o
...... Infinito
Observe o seguinte exemplo:

-•
No esquema abaixo, estabelecer a natureza dos pontos em
relação aos respectivos sistemas ópticos.
Ponto objeto virtual é o vértice de um pincel incidente Acompanhe na figura:
convergente . P1(51) = POR (vértice do pincel divergente incidente)
P2(S 1) = PIR (vértice do feixe convergente emergente)
~

••
Sistema+°tico
P2(52) = POV (vértice do pincel convergente incidente)
P3(52) = PIR (vértice do pincel convergente emergente)
~ Ponto objeto virtual
...... .. .. P3(G) = POR (vértice do pincel divergente incidente)
..

••
,,. ,_POV Os defeitos das imagens
_--191..---1·····_ ------· Estigmático é o sistema ótico que forma um ponto imagem
--- para cada ponto objeto .

-- -- Sistema ôtico

+
Ponto objeto impróprio é o vértice de um pincel incidente

••
de raios paralelos .

Po nto obje to impróprio


Astigmático é o sistema ótico que forma vários pontos

•• PO I
o
imagem para cada ponto objeto .
Sistema ôtico
+ Pontos imagem

j
•• Infinito


Os pontos imagem de um sistema ótico se classificam em
função do tipo do pincel emergente .

ITA/IME
fíSICA
Volume 3
li ••
Existem alguns defeitos na formação das imagens. Um
sistema óptico é ortoscópico quando. a um objeto retilíneo,
conjuga uma imagem também retilínea. Se o sistema óptico não
Tipos de refração

Da mesma maneira, se existir um paralel ismo entre os raios


refratados. teremos uma refração regular ou normal. Quando os
••
••
tiver essa qualidade, apresentará o defeito chamado distorção.
Um sistema óptico é dito aplanético quando, a um objeto raios refratados perdem o para lelismo, a refração é dita difusa .
plano, conjuga uma imagem também plana. Caso não aja desta
forma, tal espelho possui o defeito chamado curvatura de campo. As cores de um corpo
Observação:
Um sistema aplanético pode não ser ortoscópico.
Com efeito, pode ocorrer uma distorção lateral no sistema sem
A cor que um corpo apresenta é caracterizada pelo tipo de
comprimento de onda que este corpo consegue refletir difusamente.
Cores primárias - As cores primárias são: vermelha, verde
e azul. Elas são consideradas primárias. pois é a combinação destas
••

que a imagem deixe de ser plana. três cores, dentre todos os outros trios, que conseguem produzir a
Tais defeitos são chamados comumente de aberrações mais ampla variedade de cores compostas.
esféricas. Essas aberrações acontecem com luz monocromática. Cores complementares - Duas cores que se combinam
Para a luz policromática, pode acontecer aberrações cromáticas para dar a luz branca são complementares. Assim para que o nosso e
••
(estudaremos em refração). olho tenha a sensação de branco, não é necessário misturar todas
as cores do espectro. Exemplos: amarelo e azul, vermelho e verde
azulado, e verde e púrpura .
'V
(G) A explicação de enxergarmos um corpo azul é porque este

••
corpo reflete difusamente a cor azul quando a um feixe de luz branca
P, incide sobre o mesmo. Se enxergarmos uma cor branca, é porque o
corpo reflete todas as cores. O preto é a ausência de cor. Um corpo
que se apresenta preto é um corpo que não reflete nenhuma cor.
Fenômenos de óptica geométrica Processo subtrativo de luzes coloridas - O processo de

Ao incidir um raio de luz sobre uma superfície, podemos


perceber dois fenômenos: refração e reflexão.
Ra,o Ra,o
mistura subtrativa está relacionado à remoção de parte da luz que
incide sobre um objeto, que, por sua vez, depende dos pigmentos
que estão depositados na superfície do corpo.
Pigmentos - Os pigmentos são pequenos grãos que, de
••
••
IOCldente refletido
N
1
acordo com a sua natureza, absorvem uma determinada cor de luz.
Portanto, os pigmentos subtraem, de uma luz incidente
composta, uma determinada cor. Um objeto envia aos nossos olhos
Mel0 1 as cores que os seus pigmentos não conseguem absorver.
Mê102

Ra-.o
refratado
A cor do céu
O fenômeno que explica a cor do céu durante o dia e no
••
Observe bem que quando o raio incidente "bate" na
superfície, parte dele retorna para o mesmo meio (reflexão) e o
restante passa para o outro meio (refração). Na realidade, os dois
fenômenos acontecem juntos de tal maneira que a energia ainda
final da tarde é a difusão.
O céu é azul por conta do ra io de luz azul, que possui
comprimento de onda característico, sofre espalhamento de forma
mais acentuada que os outros comprimentos de onda.
••
••
seja conservada. Quando a luz atravessa um meio material, ela O raio de luz com comprimento de onda na faixa do
é gradativamente absorvida. Veja o fundo do mar, por exemplo: vermelho não sofre o mesmo efeito e consegue seguir adiante.
a partir de 300 metros, reina a escuridão. No final da tarde, percebemos então o céu avermelhado.
A difusão explica também o motivo das nuvens serem

••
Tipos de reflexão brancas. As partículas de água promovem difusão para todos os
1. Reflexão normal ou especular comprimentos de onda. Logo, as nuvens apresentam-se brancas.
Éapresentada por superflcies refletoras polidas. a luz é refletida

••
com direção definida de propagação, podendo ocorrer formação
de imagem.

2. Reflexão difusa, irregular ou simplesmente difusão ••


••
Éapresentada por superfícies refletoras irregulares, em que a luz
é refletida sem direçao definida de propagação. Sua importancia
é grande. pois é a responsável pelas imagens obtidas na visão.

••
ITA/IME

e FíSICA li
•• Princípios da propagação retilínea da luz
--
Volume 3

•• Em meios homogêneos e transparentes, a luz se propaga


em linha reta. --
•• -
Sombra e penumbra
--
SOL

••
Quando uma fonte luminosa é pon tual e seus raios

---
incidem sobre um objeto opaco, existe uma região a qual os
raios não conseguem alcançar. Nomeamos esta região de sombra
(ou cone de sombra). Chamamos de sombra projetada a região da

-•
- -:-+

---
sombra projetada sobre um anteparo.

•• A primeira condição para que aconteça um eclipse solar


é, evidentemente, que os três astros. Sol, Lua e Terra estejam na
mesma linha reta, com a Lua entre o Sol e a Terra. Portanto, só
pode haver eclipse solar em dia de Lua Nova, com a Lua cortando

••
a órbita da Terra. Como a órbita da Lua é inclinada em relação à
órbita da Terra, essa condição só é satisfeit a, no máximo, poucas
Sombra vezes por ano. Veremos mais sobre isso na próxima seção.
projetada Antes disso, queremos coment ar que os eclipses totais do
Sol só acontecem por conta de uma feliz coincidência. Acontece
que a órbita da Lua em redor da Terra não é circular; é uma elipse.
~ Por conta disso, a distância da Lua à Terra varia de 356000 km

•• Quando a fonte é ext ensa, existe outra região além da


sombra. A região que é parcialmente iluminada é chamada de
penumbra (ou cone de penumbra).
(perigeu) a 399100 km (apogeu). Se a órbita da Lua fosse circular,
com um raio igual à média entre esses valores. 378000 km, não
haveria eclipse total do Sol, pois o disco lunar nunca cobriria por
inteiro o disco solar (A).
O ângulo aparente médio do disco solar é da ordem de

•- 0,53°. O ângulo do disco lunar, se a Lua estivesse sempre a uma


distância de 378000 km, isto é, se sua órbita fosse circular, seria
de 0,528º. Com esse valor. o cone de sombra da Lua chegaria
perto, mas não alcançaria a superfície da Terra, e nunca haveria

•• Penumbra um eclipse total do Sol (A). Mas. para nossa sorte, a órbita da Lua
proJetada é elíptica e sua distância é de apenas 356000 km, quando ela
está em seu ponto mais próximo da Terra. Se, exatamente nesse
dia, o Sol passar por trás da Lua, temos um eclipse solar total (B).
Se houver um alinhamento exato dos

••
11.
três astros em uma ocasião em que a distância i
Sombra
da Lua à Terra seja tal que o cone de sombra !
projetada
não chegue à superfície, haverá o que se j
chama de eclipse anular. O disco da Lua !

•- passa exatamente na frente do disco solar mas


não consegue cobri-lo por intei ro. Esse
também é um belo espetáculo. mas igualmente raro.
O eclipse lunar é semelhante. Observe na figura abaixo o processo

•• ECLIPSE SOLAR, LUNAR E FASES DA LUA de formação.

A face iluminada da Lua é aquela que est á voltada


para o Sol. A fase da lua representa o quanto dessa face


iluminada pelo Sol está voltada também para a Terra.
Durante metade do cic lo essa porçao está aumentando
(lua crescente) e durante a outra metade ela está diminuindo Eclipse Lunar Parcial

••
Pane da Lua p d~SJ J>elJ umbra
(lua minguante). Tradicionalmente apenas as quatro fases mais
características do ciclo- Lua Nova, Quarto-Crescente, Lua Cheia
e Quarto-Minguante - recebem nomes, mas a porção que
vemos iluminada da Lua, que é a sua fase, varia de dia para dia.

•• Por essa razão os astrônomos definem a fase da Lua em termos


de número de dias decorridos desde a Lua Nova (de O a 29,5)
e em termos de fração iluminada da face visível (0% a 100%).
Recapitulando, fase da lua representa o quanto da face iluminada
O~
Eclipse Lunar Total
TocJd a LU<l pdSSd pela umbra

Ei

•••
pelo Sol está na direção da Terra .

ITA/IME
fíSICA li ••
Volume 3

Princípio da reversibilidade da luz • Ângulo visual


••
A trajetória seguida pela luz não depende do seu sentido ]
de percurso.
Em poucas palavras podemos dizer que é o ângulo formado
pela projeção espacial de linhas que vão desde o olho até as bordas
do objeto focalizado.
Quando um objeto está longe, o angulo visual que observamos
••
Melhor dizendo, se a luz faz um determinado percurso, é
plenamente capaz de fazer o mesmo percurso em sentido inverso.
Se você olha para um espelho e enxerga os olhos de uma
é pequeno (por isso temos a sensação de que o objeto é pequeno).

••
••
pessoa, é porque a luz partiu dos olhos deste indivíduo e chegou
aos seus. Como a luz não possui sentido preferencial, ela também
sai dos seus olhos e encontra os olhos da pessoa.

Princípio da independência dos raios luminosos

Gd=~~~~_,~~;~./d~ ~~:lq~:, ~ .i:: ~; ; -;-; -;,~,;] ••


Significa que, mesmo havendo cruzamento entre raios de
luz. cada um segue seu caminho como se nada tivesse ocorrido.

I
••
::i
j
~
i
••
••
V

Exercícios de Fixação
Aplicações:
• Câmara escura de oriflcio:
;
JfÍ. (Fuvest) Admita que o Sol subitamente "morresse", ou seja,
sua luz deixasse de ser emitida. Vinte e quatro horas após esse ••
--
evento, um eventual sobrevivente, olhando para o céu sem
nuvens, veria
) a Lua e estrelas. B) somente a Lua.
omente estrelas. D) uma completa escuridão.
omente os planetas do Sistema Solar.

~ (ITA) Dos objetos citados a seguir, assinale aquele que seria


visível em uma sala perfeitamente escura:
A) Um espelho.
,.8.) Qualquer superfície de cor clara.
,«:)_,um fio aquecido ao rubro.

••
O dispositivo é basicamente uma caixa escura com um furo D) Uma lilmpada desligada.
muito pequeno no centro. Os raios partem do objeto e passam
pelo orifício, chegando ao anteparo (parede da caixa). O processo
é simples. A figura já ilustra o necessário. Utilizando apenas
semelhança de triângulo, podemos calcular O tamanho da imagem ,
E) Um gato preto.

J3. Na lua não existe atmosfera. Quando a luz do sol incide no


nosso satélite, qual das sete cores possui maior velocidade nas
••
projetada no anteparo. Éimportante observar que a imagem sempre
é invertida. Esse processo acontece também nos nossos olhos e nas
célmeras fotogrMicas.
t
proximidades da Lua?
O mundo n:io seria tão alegre se a luz solar não fosse constituída de
diversas cores. Com relação à luz e às cores, considere as afirmações:
1. A luz Solar pode ser decomposta nas cores: vermelho,
••
alaranjado, amarelo, verde, azul, anil e violeta, como fez
Isaac Newton cerca de 350 anos atrás;
li. Sob a luz do Sol, uma blusa é vista como verde porque ela
absorve o verde refletindo todas as outras cores que compõe
••
--- - --- -- Lente ~
-----
---- -- --
___
Imagem
formada
sobre o
a luz solar;
Ili. Uma blusa que, à luz solar, é vista como amarela, quando
iluminada com luz azul será vista como uma blusa escura.
A) As afirmações I e li são corretas.
••
••
_____ • • ------- filme
penas a afirmação I é correta.
_--· --M;qu,na s afirmações I e Ili são corretas.
-•- - fotograflca-
odas as afirmações são corretas.
Diagrama mostrando a formaç~o imagens no olho e na máquina fotogràf1ca. E) Nenhuma das afirmações é correta.

ITA/IME •
-
e FíSICA li
•• OH. (U.E. Londrina-PR-Modificada) Durante um eclipse solar, um f
Volume 3

Um poste de 2 m de altura forma uma sombra de 50 cm sobre

•-
/ observador: o solo. Ao mesmo tempo, um edifício forma uma sombra de
15 m. Determinar a altura do edifício.

I Na situação esquematizada a seguir, um homem de altura h,

•- em movimento para o direita, passa pelo ponto A. da vertical


baixada de uma lâmpada fixa em um poste a uma altura H em
relação ao solo, e dirige-se para o ponto B.

•• Terra

-
A) no cone de sombra, vê um eclipse parcial.
B) na região da penumbra, vê um eclipse total.
C) na região plenamente iluminada, vê a Lua eclipsada.
A
e na região da sombra própria da Terra, vê somente a Lua.
~ a região plenamente iluminada, não vê o eclipse solar.

•• r;' Quando se dá eclipse parcial do Sol, o observador se encontra:


na sombra.
na penumbra.
Sabendo que, enquanto o homem se desloca de A até B com
velocidade média de intensidade V, a sombra de sua cabeça

•• ) na sombra própria da Lua . projetada sobre o solo horizontal se desloca da A para e com
D) na região plenamente iluminada. velocidade média de intensidade V'. Calcule V' em função de
E) n.d.a. h, H eV.


n,{ O cidadão, através do vidro do ônibus, vê o movimento da rua
7 ·· e a passageira do banco da frente . Na superfície do vidro está /c.osF) O esquema representa um conjunto de três sistemas
ópticos S0 S0 e SOr Raios luminosos originários de um

•-
ocorrendo: 1, 2

A) dupla refração. ponto impróprio á esquerda de S0 1 incidem no conjunto a


B) interferência. partir de S0 1• Analisando a propagação desses raios luminosos
C) somente reflexão. no conjunto e os pontos P1, P2 e P3, que correspondem às
~ somente refração.

•-
intersecções, ou dos raios luminosos ou de prolongamentos
\..:Vreflexão e refração simultaneamente .
destes raios, podemos afirmar corretamente que:
o/ Sistema estigmático é aquele que:
A) não reflete a luz.

•- B) não refrata a luz .


,.Q._difunde a luz.
(Q)_)je um ponto objeto dá um ponto imagem.
E) de um ponto objeto dá uma imagem plana.

1• oJ'. Uma lâmpada, de dimensões desprezíveis, está presa ao forro de

• / uma sala e uma altura de 3 m do piso. Um disco opaco, de 60 cm


de diâmetro, é interposto horizontalmente entre a lâmpada e o
piso, de tal forma que o centro do disco e a lâmpada estejam )::2_ P2 é imagem virtual para S0 1.

-
na mesma vertical que passa pelo solo. Sabendo-se que o disco ~P 1 é objeto real para S0 3 .
encontra-se a 1,5 do piso, qual a área de sua sombra projetada?
1 -
C) P3 é imagem virtual para SOr
D) P1 é imagem virtual para S0 1•
(UFRRJ) Na figura a seguir, F é uma fonte de luz extensa
e e A um anteparo opaco. Pode-se afirmar que 1, li e Ili são, E) P2 é objeto real para S0 3 •

••
respectivamente, regiões de:
14'.' (UFRJ) No dia 3 de novembro de 1994 ocorreu o último
/ eclipse total do Sol deste milênio. No Brasil. o fenômeno foi
melhor observado na região Sul. A figura mostra a Terra, a

•• Lua e o Sol alinhados em um dado instante durante o eclipse;


neste instante, para um observador no ponto P, o disco da Lua
encobre exatamente o disco do Sol.

•• A) sombra, sombra e pe11umbra.


ombra, sombra e sombra .
enumbra, sombra e penumbra.

••
) ombra, penumbra e sombra.
Sol
E) penumbra, penumbra e sombra .

ITA/IME
FíSICA li e •
Volume 3

Sabendo que a razão entre o ra io do Sol (Rs) e o raio da Lua


r·l
1 11uminando uma bandeira do Brasil dentro de um quarto escuro
••
••
(RI) vale Rs/RI = 4,00 · 102 e que a distãncia do ponto P e ao com luz de cor verde, podemos afirmar que:
centro da Lua vale 3, 75 · 105 km, assinale o item que indica A) veremos verde e amarelo.
a distãncia entre P e o centro do Sol. Considere propagação bservaremos branco e verde.
retilínea para a luz. ó conseguimos enxergar verde e preto.
A 3 · 109 km

••
A) 3 · 107 km emos a bandeira com as quat ro cores.
C) 1,5 · 108 m ~1,5 · 10 13 cm E) enxergaremos azul e amarelo, que são as cores que formam
E) Nenhuma das alternativas. o 1verde (pigmentado).
lo' ~.(_ 'y ,;

111!

••
(UFF) Para determinar a que altura H uma fonte de luz pontual está Pa ra ~ilma r uma ce na de f icção científica, o d iretor
/ do chão, plano e horizontal, foi realizada a seguinte experiência. / ~· junto à equipe de efeitos especiais montou um cená ri o
Colocou-se um lápis de 0, 1O m, perpendicularmente sobre o (figura abaixo) contendo três balões luminosos fl utuando com
chão, em duas posições distintas: primeiro em Pe depois em Q. alturas H1, H2 e H3 (todas em relação ao solo). Um ator que

--
A posição Pestá, exatamente, na vertical que passa pela fonte e, possui altura ig ual a 2 m (representado pela seta) mantém uma
nesta posição, não há formação de sombra do lápis, conforme velocidade constante de 6 m/s no sentido indicado.
ilustra esquematicamente a figu ra. Na posição Q, a sombra do Um dos integrantes da equipe, que adorava física, percebeu
lápis tem comprimento 49 (quarenta e nove) vezes menor que que a velocidade da sombra, em relação à terra, da parte
a distãncia ent re Pe Q. A altura H é, aproximadamente, igual a: superior da cabeça do ator gerada pelo balão 2 era igual à

..../ ~ \' ~
média geométrica da velocidade da parte superior das sombras
providas dos outros dois balões. Determine H2•
••
I
1
1
i
>(
Dados: H 1 =6 m e H3 = 8 m.
1
1 !
!

••
1
1
1 ''
1
1 (1$)
H ''

l
1
1 • \
1 l~ \
1 ~\\
1

••
1 ', \
1
H
',' ' ' '.,'' \
1 2/4....... \\,,
~
p Q 1 ........... \\'\

:t ..........'......
-·!,,,
' :

••
H .
A) 0,49 m ''
B) 1,0 m '
C) 1,5 m
&S,Om

••
,O m

f (FGV-SP) O professor pede aos grupos de estudo que apresentem

-
à classe suas principais conclusões sobre os fundamentos para
o desenvolvimento do estudo da óptica geométrica. 20. Uma das constantes fundamenta is da Física é a velocidade
da luz. Ela desempenha um papel importantissimo no

--
Grupo 1: Os feixes de luz podem apr~{a r-se em raios
estudo da ópt ica, do eletromagnet ismo, da relat ividade, da
paralelos, convergentes ou divergentes;
astronomia etc. A ideia de que a velocidade da luz é finita
Grupo li : Os fenômenos de reflexão, refração e absorção
começa com Galileu, ao tentar medir o intervalo de tempo
ocorrem isoladamente e nunca simultaneamente; X
que a luz gastava para percorrer a distãncia de ida e volta

•-
Grupo Ili: Enquanto e ~
u corpo pintado de preto fosco entre duas colinas. Galileu não conseguiu seu propósito.
predomina a absorção, m um corpo pintado de branco Naquela época não era possível medir intervalos de tempo
predomina a difusão; extremamente pequenos. Galileu deixou plantada a ideia.
Grupo IV: Os raios luminosos se propr em linha reta nos Coube ao astrônomo dinamarquês O. Roemer (1644-17 1O)


meios homogêneos e transparentes. demonstrar pela pri meira vez que a velocidade da luz era finita.
São corretas as conclusões dos grupos: , Conforme ilustrado na figura abaixo, Roemer observou que os

••
fe,._apenas I e Ili. 8) ªSe/i'as/)1/e.J¼
\Q)ipenas 1, Ili e IV. Df11./III/Í~ · eclipses de um dos satélites de Júpiter (lo), observados na Terra, em
ft,,f, 1(i)i,\~ certas épocas do ano, não ocorriam nos horários previstos por ele.
Roemer interpretou o fato da seguinte maneira: A luz
ma pessoa deitada tendo os olhos junto ao solo observa
(.;;'\ 1 proveniente do satélite de fopiter percorreria uma distãncia
C/4m poste de baixo até em cima sob um ãngulo visual de 60º.
Afastando-se 2,0 m do poste, essa passa a vê-lo sob ãngulo
de 45º. Podemos afirmar que a altura do poste vale:
A) H = (./3 + 3)m
maior para chegar até a Terra quando ela estava no ponto B
do que quando ela, a Terra, estava no ponto A, em sua órbita
em torno do Sol.
••
B) H = (./3 + 1)m
C) H = (.JJ - 1)m
(.J3 - 3)m
Em pleno século XVII, Roemer raciocinou que, em seis
meses, enquanto a Terra se deslocava de Apara B, Júpiter
praticamente não saia de sua posição em relação ao Sol. ••
••
D) H = Com essas considerações, ele mostrou que a velocidade da
E) H = (.JJ)m luz é finita e determinou seu valor como c = 200000 km/s.

ITA/I ME
-- FíSICA li
•• Volume 3

--
Nos anos seg uintes, a velocidade da luz foi determinada • O texto abaixo serve como base para as questões:
como c = 300000 km/s. Já no início do século XX, uma nova 22, 23, 24, 25, 26 e 27. Considere estas convenções e a
associação de sistemas ópticos:
propriedade para a velocidade da luz foi postulada por Einstein
POR = ponto objeto real;
e confirmada experimentalmente pelos cientistas americanos
PII = ponto imagem impróprio;

•-
Michelson e Morley: a velocidade da luz é absoluta, ou seja, ela POV = ponto objeto virtual;
não depende do referencial em relação ao qual ela é medida L1 = lente convergente;
(até hoje, pelo menos). POI = ponto objeto impróprio;
L2 = lente divergente;

•• ,
,'
.... ---...
........ ,,~
.
~

,
.... "- ......... '
\
\
PIR = ponto imagem real;
E = espelho plano;
PIV = ponto imagem virtual.

-
, ' ,' ', SATWTE
B ~ - -....•>"-'A----,_ _ _ _ _ _ __ , -0 •
~ ~TERRA \ JÚPITER ,'
\\._ SOL ,/ ',-J-_,,,
',.. , ,,,,
e
••
-+-
-+-
Tomando-se como b;:ise a experiencia de Roeme r -+-
(c = 200000 km/s) e a figura, e admitindo-se que a órbita da Raios
paralelos


Terra em torno do Sol tem um raio médio R = 1,50 · 10 11 m,
calcule o atraso de um eclipse do saté lite de Júpiter com a
E

•- Terra na posição A para outro eclipse, do mesmo satélite, com


a Terra na posição 8.

21 . Uma vela acesa, de comprimento inicial 40J3 cm, está a 45 cm


;{- A luz incidente recebida por L1 provém de um:
A) POR

••
fa_POV
de um anteparo opaco A 1 dotado de um pequeno orifício O, (_g)POI
situado no mesmo nível da posição inicial da chama pontual da D) PIR
E) PII
vela . O experimento é realizado no interior de um laboratório


escurecido de modo que um estreito feixe luminoso proveniente
,Í. Em relação a L 1
, o ponto P1 é:
da vela atravessa O indo incidir em um outro anteparo A 2, A) POR
inclinado de 60º em relação ~ horizontal e apoiado a 50 cm
e ~POV

--
de A 1, conforme ilustra a figura . \.Q)IR
D) PIV

r.~
E) PII

relação a Lz, o ponto P1 é:

•• +,
1
1
1

1
WOR
8) POV
C) PIR
D) PIV

•-
E) PII
40./3 cm 1 i
1
1
.,/ Em relação a Lz, o ponto P2 é:
1
1

..
1
1
r· A) POR
8) POV

•••
1·-__4..s_~~-- ·1·---~~-'-~---·1
Tendo-se verificado que. decorridas 2,0 h da situação inicial, o
~:~
1TP11
'JÍ. j,m relação a E, o ponto P comporta-se como:
®OR
2

comprimento da vela reduziu-se de 1sJ3 cm, pode-se afirmar

••
8) POV
que a velocidade escalar média com que o feixe luminoso C) PIR
projetado em A 2 percorreu esse anteparo foi, em cm/min, D) PIV
E) PII
igual a:
{.
••
A) 0,25 Em relação a E, o ponto P3 é:
8) 0,50
C) 0,75
! A)POR
8) POV
Q.PIR
D) 1,00

••
@IV
E) 1,50 E) PII

ITA/IME
FíSICA li -
e
Volume 3

Pode-se demonstrar que se um raio incidente passa por um


••
Reflexão da Luz
dos focos, ao refletir em qualquer ponto, passará pelo outro foco .
Para um caso particula r (espelho esférico). os focos se
encontram e qualquer raio que incida no vértice do espelho, sairá ••
••
formando o mesmo ângulo . Veremos isso daqui algumas páginas.
Conhecendo estes resultados, dedicaremos nossas atenções
Introdução aos espelhos planos.

Já que fixamos os conceitos básicos da óptica geométrica,


vamos conhecer as leis da refl exão e estudar os espelh os
(planos e esf éricos). Para simplifica r nossa vida. estudaremos
somente reflexão especular (reflexões que ocorre nos espelhos).
Espelho plano
Como o próprio nome sugere, é uma superfíci e
completamente lisa que produz reflexão regular. A formação da ••
--
Primeiramente vamos definir alguns elementos:
imagem no espelho plano é simples se você entender que espelho
É possível esquematizar a reflexão de um raio de luz. ao
atingir uma superfície polida, da seguinte forma: plano gera simetria.

Espelho


Plano

-- ~ ....... -
••
•-
_!~agem

Em que:
..,:i'' ...
.
............. , :
AB = raio de luz incidente; - - - - - - -2--·
BC = raio de luz refletido;
N = reta normal à superfície no ponto B;
T = reta tangente à superfíoe no ponto B;
i = ângulo de incidência, formado entre o raio incidente e a
i.--- do _ _.,.__ _ d,

Ao gerar simetria, é fácil perceber que a distancia da imagem


~I

••
••
reta normal;
é sempre igual à distância do objeto (d0 = d). Observe também
r = ângulo refletido. formado entre o raio refletido e a reta normal.
que o tamanho da imagem é sempre constante e igual ao
tamanho do objeto. Um objeto real sempre formará uma imagem
Leis da Reflexão

--
virtual. A imagem virtual pode ser vista e até fotografada, porém
Os fenômenos em que acontecem na reflexão, tanto regular não projetada sobre um anteparo.
quanto difusa. obedecem a duas leis fundamentais, que são: Campo visual de um sistema formado por um observador
e um espelho plano.

••
Primeira Lei da Reflexão O cam po visual é a região no espaço na qual devem estar
O raio de luz refletido e o raio de luz incidente, assim como os objetos para que a pessoa possa enxergá-los.
a reta normal à superfície, pertencem ao mesmo plano, ou sej a,
são coplanares.
o
Segunda Lei da Reflexão
•1
1
1
1
1 ••
-•
O ângulo de reflexão (r) é sempre igual ao ângulo de Campo visual
incidência (i). ~
1
1

..8 .....
1
Como exemplo, tome uma situação a qual a superfície :: ,,'

••
ref letora é um elipsoide de revo lução. Existe uma situação ,,'
' _,
interessante: t: ,,,: ,,,,--
., ,,
,,'

.-
1, , ,


O método prático para encontra r o campo visual é refletir o ••
observador e traça r os raios que passam pelos extremos do espelho .
Assi m, todos os objetos que se encontrarem na região destacada
poderão ser vistos pelo observador O através de reflexão no espelho . •..
ITA/IME •
•- FíSICA li
•• Translação e rotação de espelho plano
Volume 3


Note que o ponto C é equidistante de P/ e de P e
Ao rotacionar um espelho plano (rotação cop lanar), o raio também de P2 ', já que se trata de imagem e objeto, sendo este

•• incidente de um ponto-objeto fixo passa a incidir em uma posição (o objeto) mantido fixo. Portanto, P1', P e P/ pertencem a uma
diferente no mesmo espelho em razão da rotação. Dois ângulos circunferência com centro em C.
serão analisados e relacionados conforme a figura. Seja o referencial
fixo no ponto objeto P, diante de um espelho plano E, e P' sua

•• imagem. Se o espelho transladar retilíneamente, na direção da reta


que passa por Pe P', o espelho conjugará a Puma segunda imagem,
P", associada à segunda posição do espelho .


•- p
0
E

P'
~ ------- --------.

•• d d
0E
D

•- p
X

~--------------------- ---------------------•
:P"
Em que~= 2a

-•
1

'' 1

d +x d+x Associação de espelhos planos


Na figura acima, o espelho E afasta-se uma disrnncia x da Quando dispomos de dois espelhos planos fazendo um

-• posição 1 para a posição 2, e a imagem do ponto P passa a ser P" .


Estudemos, do ponto de vista do objeto, o deslocamento sofrido
pela imagem.
Da figura, resulta:
ângulo O, as imagens de um ponto P, formadas pelos espelhos,
estarão sobre uma circunferência cujo centro está no ponto de
encontro dos dois espelhos. O número n de imagens formadas é:

••
PP'= 2d
PP" = 2(d + x) = 2d + 2x
O deslocamento sofrido pela imagem do ponto P é:

-• D= PP" - PP'
D= 2d + 2x- 2d
D= 2x

Então, podemos concluir que se um objeto estiver fixo diante


Observações:
- Em uma associação de espelhos planos, as imagens e o objeto
são equidistantes do vértice do ângulo formado pelos dois

•- de um espelho que translada retilineamente de uma distância d , espelhos.


a correspondente imagem translada, no mesmo sentido que o - Em uma associação de espelhos planos, um ponto objeto
espelho, uma distância 2d. real formará sempre imagens virtuais para qualquer valor do
Já para a rotação, iremos girar o espelho em torno de um ângulo formado pelos espelhos.

•e ponto fixo de uma ângulo a . Observe o esquema abaixo:

N,
A' , • -------- ~--~-------;, A
f
1
1
;::lo

1
1
1 I
,
, 1
1
1

••
1 1 ,' 1
1 1 1 1
1 1 I 1
1

:
1 1 1
:
1 1 ,
/, :
1
1 1 ' 1
EI : r.'\
---~---------;1o-------,~,r 1

••
1 ,' 1 1
1 , 1 1
1 I 1 1
1 1 1 1
1 ,' 1 1
1 , 1 1
1 1 1 t
1 I 1 1
1 ,' 1 1
1 1 1 1
1 I 1 1
Neste caso, a relaç~o entre

••
o ângulo t,, e o Angulo a é A', ~ ---------~---------·
: A'l
dada pela expres~o:

O ângulo entre B1 e B2 é de 90°, logo, o número de imagens é 3 .

( A; ;A; e A3 }

•••
1. ITA/IME
fíSICA 1 ••
Volume 3

60. Uma conta de massa M é suspensa por uma corda de


••
••
comprimento sem massa L. A velocidade horizontal v na posição
A é apenas suficiente para fazê-la atingir o ponto B. O ~ngulo
0 em que a velocidade da conta é metade da de A, satisfaz:
(l 1

••
1
8 - - - ~ - ':, B
----- (()

Dados:


massa do corpo A: mA
massa do corpo B: m 8
•.,•
• constante elástica da mola: k;

••
• aceleração da gravidade: g. 7t
A) 0=- B) 2: < 0 < 2:
Consideração: 4 4 2
• A massa mA é suficiente para garantir que o corpo A 31t
7t 31t
permaneça no plano horizontal da mesa. C) -< 0 < - D) - < 0 < 1t
2 4 4

•1
••
58. Na figura, o eixo vertical giratório imprime uma velocidade
angular ro = 1O rad / s ao sistema composto por quatro barras 61. Um fio, que atravessa o buraco em uma pequena conta, é
iguais, de com primento L = 1 m e massa desprezível, graças a curvado na forma de um quarto de círculo. O fio é fixado
uma dupla articulação na posição fixa X. Por sua vez, as barras verticalmente no chão, como mostrado na figura . A conta é
de baixo são articuladas na massa M de 2 kg que, através de liberada perto da parte superior do fio e desliza ao longo do
um furo central, pode deslizar sem atrito ao longo do eixo e
esticar uma mola de constante elástica k = 100 N /m, a partir
da posição O da extremidade superior da mola em repouso,
a dois metros abaixo de X. O sistema completa-se com duas
fio sem fricção. A medida que a conta se move de A para B, a
força aplicada no fio é
••
••
A
massas iguais de m = 1 kg cada uma, articuladas às barras.
Sendo desprezíveis as dimensões das massas, então, a mola
distender-se-á de uma altura z acima de O dada por:

••
X

••
A) sempre radialmente para fora .
B) sempre radialmente para dent ro.
2L
C) radialmente para fora inicialmente e radialmente para dentro
mais tarde.

••
D) radialmente para dentro inicialmente e radialmente para
fora mais tarde.

62. Uma pedra amarrada a uma corda de comprimento L é girada


em um círculo vertica l com a outra extremidade da corda

A)0,2 m
B) 0,5 m
no centro. Em um certo instante de tempo, a pedra está em
sua posição mais baixa, e tem velocidade u. A magnitude da
mudança em sua ve locidade ao atingir uma posição em que a ••
••
C)0,6 m corda é horizontal é:
D) 0,7 m A) Ju 2
- 2gl B) M-
E) 0,9 m
C) Ju 2
-gl D) J2(u2 - gL)

••
59. Um caminhão baú de 2,00 m de largura e centro de gravidade
a 3,00 m do chão percorre um trecho de estrada em curva com
63. Uma partícula de massa m está se movendo em um caminho
76,8 m de raio. Para manter a estabilidade do veículo neste
circular de raio constante r, de modo que sua aceleração
trecho, sem derrapar, sua velocidade não deve exceder a:
centrípeta ac varia com o tempo t como ac = k2rt 2, onde k é

••
A) 5,06 m/s
uma constante. A potência entregue à partícula pela força que
B)11,3m/s
atua sobre ele é
C) 16,0 m/s
A) 21tmk2 r2 B) mk 2 r2t
D) 19,6 m/s
1
E) 22,3 m/s C) - mk4 r2 t 5 D) zero


3

ITA/IME •
•- FíSICA li
•• Volume 3

-•
02. A ilu stração a seguir mostra as motos M 1 e M 2 em
1. a= 90º -õ e o número de imagens é 3. movimento uniforme em um trecho retilíneo de uma estrada.
Suas velocida des escalares, dadas de acordo com a orientação
da trajetória, estão indicadas na figura. Sabendo que a moto
M 1 é equipada com um retrovisor plano, calcule para a imagem

••
de M 2 conjugada pelo referido espelho:

são imagens
-30m/s
-
40 mts

•• s Objeto
A) a velocidade escalar em relação ao espelho;

•• 2. a= 90º - õ ~a> 4, isto é, a = 4 + À e o número de imagens


será 4.

%
B) a velocidade escalar em relação à M 2;
C) a velocidade escalar em relação à estrada.

(ITA/197 1) Considere o desenho, em que E1 e E2 são dois

•-
espelhos planos em ângulo reto cortados por um plano
1
1
perpendicular que contém o raio luminoso R, incidente em E1 e
1
1, R' emergente de E2 (não mostrado). Para O< a< 7rf2, podemos
1., -1- - 1
..--- - - --,
afirmar que
1
1., 11, 1, e 14 E,

•-
sao imagens
R
s

-•
Objeto

3. a= 90º + õ ~a< 4, isto é, a= 4 - À, e o número de imagens


será 4 .

•• '
-----1-------
''
'''
1,
~
R' poderá ser paralelo a R dependendo de a .
R' é paralelo a R qualquer que seja a .
R' nunca é paralelo a R.
D) R' só será paralelo a R se o sistema estiver no vácuo.

•• ' ' E) R' será paralelo a R qualquer que seja o ângulo entre os
'' 11, 11, 13 e 14 sao imagens espelhos.

... __ ...
@(ITA) Um raio luminoso incide com um ângulo 0 em relação à

••
normal, sobre um espelho refletor. Se esse espelho girar de um
Objeto ângulo igual em torno de um eixo que passa pelo ponto P e
é perpendicular ao plano da figura, qual o ângulo de rotação
do raio refletido?
A)0

•• Exercícios ,, . ··
B) 3,5 O
C) 2,1 0
D) 2,00
E) 4,0 O
e

•ee t ~ (ITA) Dois caçadores estão em um labirinto formado por


{:> três espelhos e cada um vê o outro através da geometria de
espelhos planos mostrados. Calcule o ângulo 0 na f igura.
~ (ITA/1998)
p

Considere a figura aba ixo, em que E1 e E2 são


dois espelhos que formam um ângu lo de 135º entre si .
Um raio luminoso R incide com um ângulo em E, e outro R'
(não mostrado) emerge de E2 • Para O< 0 < rr/4, conclui-se que:


1: 135°


E,
A) R' pode ser paralelo a R dependendo de a .
R' é paralelo a R qualquer que seja a.
o R nunca é paralelo a R.
~ R' só será paralelo a R se o sistema estiver no vácuo.
1

•• •

ITA/ IME
E) R' será paralelo a R qualquer que seja o ângulo entre os
espelhos .
FíSICA li ••
Volume 3

oi( (ITA) Considere as seguintes afirmativas: Esse raio, depois de se refletir nos dois espelhos, cruza o raio
••
/ 1. Se um espelho plano transladar de uma distancia d ao longo
da direção perpendicular a seu-15Iano, a imagem real de um
objeto fixo transladará 2d; V ·
li. Se um espelho plano girar de um ângulo a em torno de
incidente formando um ângulo de:
A) 90º
C) 110°
E) 14
B) 100°
~20º
"--=Y. ••
••
um eixo perpendicular à direção de ~dência da luz, o raio
refletido girará de um ângulo 2a; 1~Fuvest) Um rapaz com chapéu observa sua imagem em um
Ili. Para que uma pessoa de altura h possa observar seu corpo 7 · ~spelho plano e vertical. O espelho tem o tamanho mínimo
inteiro em um espeJho plano, a altura deste deve ser de, necessário, y = 1,0 m, para que o rapaz, a uma distância

••
no mínimo, 2h13. "'- d= 0, 5 m, veja a sua imagem do topo do chapéu à ponta dos
pés. A distância de seus olhos ao piso horizontal é h = 1,60 m.
A figura da página de resposta ilustra essa situação e, em linha
ão podemos dizer que
tracejada, mostra o percurso do raio de luz re lativo à formação
penas I e li são verdadeiras.
da imagem do ponto mais alto do chapéu.
...
••
apeR-as-I e-lllsão vefdaQ.eiras.
+
EN.PehQS li ~são-verdadelNl-5.
D) todas são verdadeiras.
~~-S~_?/ef(~q~. y

/ (ITA/SP) Ao olhar-se em um espelho plano, retangular, fixado


no plano de uma parede vertical. um homem observa a imagem
de sua face tangenoando as quatro bordas do espelho, isto
é, a imagem de sua face encontra-se ajustada ao tamanho do
H
h

y
••
espelho. A seguir, o homem afasta-se, perpendicularmente
à parede, em uma certa velocidade em relação ao espelho,
continuando a observar sua imagem. Nestas condições, pode-se d-
•-
-•
afirmar que essa imagem Aesenhe o percurso do raio de luz relativo à formação da-
A) torna-se menor que o tamanho do espelho, tal como visto . agem da ponta dos pés do rapaz.
pelo homem. etermine a altura H do topo do chapéu ao chão.
B) torna-se maior que o tamanho do espelho, tal como visto '.fe1J etermine a distância Y da base do espelho ao chão.
Ôpelo homem. Quais os novos valores do tamanho mínimo do espelho ty')

••
~ontinua aJustada ao tamanho do espelho, tal como visto e da distancia da base do espelho ao chão (Y') para que
pelo homem. o rapaz veja sua imagem do topo do chapéu à ponta dos
D) desloca-se com o dobro da velocidade do homem. pés, quando se afasta para uma distancia d' igual a 1 m do
E) desloca-se com metade da velocidade do homem. espelho?

@ (ITA/2007) Um raio de luz de uma lanterna acesa em A ilumina


o ponto B, ao ser refletido por um espelho horizontal sobre a
semirreta DE da figura, estando todos os pontos em um mesmo
@um diretor de cinema registrou uma cena em que apareceram
24 bailarinas. Ele utilizou na filmagem apenas três atrizes,
trajadas com a mesma roupa, colocadas diante de uma
associação de dois espelhos planos verticais cujas superfícies
••
••
plano vertical. Determine a distância entre a imagem virtual
refletoras formavam entre si um ângulo diedro a. Qual o valor
da lanterna A e o ponto B. Considere: AD = 2 m, BE = 3 m e

~.,
deu?
DE= 5 m.
12. Um pequeno espelho plano gira em t orno do seu eixo com

••
velocidade angular ctJ. Podemos afirmar que as velocidades do
ponto luminoso sobre a superfície interna da esfera nos casos
'' em que:
' 1. O eixo de rotação do espelho se encontra sobre o diametro
da esfera;

D~
//
/ //
/
l?l E
li. O eixo de rotação do espelho se encontra tangente à esfera;

•-
/
Nessa figura, dois espelhos planos estão dispostos de modo a
forma r um ilngulo de 30° entre eles. Um raio luminoso incide
sobre um dos espelhos, formando um angulo de 70° com a
········-- ···········-····-~ ---·········-···· .... fi
••
sua superfície.

••
O raio luminoso incidente é perpendicular aos eixos de rotação
e o ra io da esfera vale R.
A) v, = 2wR; v11 = 2wR B) v1 = coR; v11 = 4wR
D) v1 =CllR; v11 =rnR
••

C) v1 = 4roR; v11 = 2mR
E) v1 =2wR; v11 = 4ooR

~
ITA /I ME
e
•• fíSICA li

1•• ~ Com re lação à situação abaixo, podem os afirmar que: @


Volume 3

-•
Em u m experimento, usa-se t r ês
C,~ pl . espelhos bem g randes e di spõe de
modo a fo r marem um t r iãngulo
'' equilátero . A parte espelhada de cada
'
s·1
''
'' espelho deve f icar no lado interno do

••
' triãngulo. Uma pessoa sit uada dentro
''
desse triângulo verá o número de
imagens a mesma distãncia dos vértices do espelho igual a:
A) 15 B) 12

••
C) 6 D) infinitas
E) 18

5
/o~ arranjo esquematizado, B é uma pequena fonte laser que

••
~ j eta um feixe sobre o espelho plano E, projetando um ponto
luminoso no teto. O carretel, de raios interno r e externo R, é
A) Se S for um corpo extenso, S1 e S2" são homomorfos.
puxado com velocidade de módulo u através de um cordão nele
B) Se o número de imagens formadas for igual a 5, podemos
enrolado. A medida que o cordão é puxado, o espelho articulado
garantir que o objeto S se localiza na bissetriz do ãngulo

••
em A, e apenas encostado no carretel, gira , fazendo o ponto
entre os espelhos A e B.
360° luminoso na parede mover-se com velocidade de mó dulo v.
C) Para utilizarmos a equação n = - - -1, sempre devemos ter
IP
o objeto sobre\ eixo de sim etria do ãngulo de abertura .

•-
D) Se o número de imagens formadas for lmpar, não importa
a posição do objeto.
h
E) n.d .a.

-• /
14Y.' A o projetar um jogo no estilo de paintba/1, o projetista trocou
as armas que disparam bolas de tintas por pistolas que
disparam raios lasers de baixa potência. Para marcar pontos,
os integrantes da equipe devem acertar a equipe adversária
e um colete marca a pontuação. Um dos cenários do jogo
u

••
Para a = 60°, determine, o valor de v.
é uma sa la ci líndrica com a base na form a de uma elipse .
Todas as paredes (inclusive o teto e o solo) são espelh adas.
Em uma situação especifica, um jogador da eq uipe verme lha
A)~ -(~ )
3 R- r
B) ~-(~ )
3 R- r
se encontra e um dos focos da elipse.
()~ -(~) D) (~)
•• E)
5

3. .(~)
R- r R- r

••
3 R- r

]r-Uma fonte pontual emite luz (onda esférica) e é localizada


A) Se o jogador da equipe vermelha acertar um t iro no ponto ao longo do eixo do cone (com ãngulo de abertu ra O) a
C, ele conseguirá acertar o jogador da eq uipe azul at ravés uma distãncia d do vértice. O interior do cone é espelhado.

•• de, no máximo, 1 reflexão.


B) O jogador da equipe vermelha n unca consegui rá acertar o
jogador da equipe azul quando o jogador da equipe azul
está sobre o outro foco.
Um receptor é localiza do no interior do cone. O receptor
consiste de todos os pontos interiores ao cone com uma
distãncia r do vértice (Veja a figura aba.ix.ol, Qual-aJração de
luz recebida pelo receptor e a emitidiela f Ç>í)te ? ,_L ~ ..(l_

•- C) Para qualquer direção que o disparo sair, o jogador da equipe


N ermelha acerta o jogador da equipe azul.
we o jogador da equipe azul estiver no outro foco, qualquer
disparo, na altura e no plano do colete, irá acertá-lo.
d

• --------------•
r
- t õbâP"'I/ ú.)l<:' - -
•-------------------------- -- -• b.c.~ +- olc. <.f V
,____

••
E) N.d.a .

1 Um homem parado vê sua imagem em um espelho plano •


vertical, colocado em um vagão que se move em direção ao

••
pqmem com velocidade de 1,0 m/s. A velocidade da imagem é:
lAJ)2,0 m/s B) 0,5 m/s
C) 4,0 m/s D) igual a zero .
E) n. d.a.
n1( ~ ) 1( ~)
••
I_&- 1 - ~ -- B) - 1 - ...,___ _
@ Uma sala retangula r tem d uas paredes adjacentes e o piso 2 d 2 2d
recoberto de espelho s planos. Um objeto nesta sa la fornecerá:
2
A ) 9 imagens. B) 7 imagens. D)~(, - 2Jd~ - r )

1-•
C) 5 imagens. D) 8 imagens.
E) 12 imagens .
E) n .d.a.

ITA/IME
FíSICA li ••
Volume 3

@ Dois blocos, cada um com massa m, se encontram sobre


uma mesa lisa. Eles estão ligados a outros dois blocos como
mostrado na figura abaixo. As polias e as cordas não tem massa.
23. (OBF) A figura a seguir ilustra uma pessoa de altura H
posicionada diante de um espelho plano fixado em uma parede
•••
inclinada de um ângulo Oem relação ao solo.
Um objeto O é mantido em repouso sobre a mesa. Os dois lados
dos blocos que estão voltados para o objeto O são espelhados
(espelhos planos). A aceleração relativa das primeiras imagens
formadas é:
••
m
o
m

••
A) Sg/6 ~eu ~ s) sgt3
Supondo-se conhecida a distância d entre o topo da cabeça
da pessoa e o espelho e desprezando-se a distância entre seus
••
C) 17g/12
E) 17g/18
D) 17g/6

21 . Um raio de luz proveniente do ponto A se propaga para o


olhos e o topo de sua cabeça, pede-se determinar:
A) o compri mento L do espelho para que a pessoa possa se ver
de corpo inteiro;
B) o valor de L para o caso particular em que O= 90°.
••
••
interior de um poço retangular de 21 m de profundidade e
16 m de la_rgura, confo~me a figura . Consid~rando que todas
as supe~[c1es do poço sao refletoras, determin~ a altura h com
que o raio emergente do poço passa pela vertical que contém
r~...um garoto, cujo globo ocular está a uma altura h em relação
ao solo, observa que a imagem completa de um prédio de
altura H, situado a uma distância D da vertical do seu corpo,

••
0
po~to A. . 'f _ d . abrange toda a extensão L de um espelho-d'água existente
Considere para s1mph 1caçao e cá 1cu 1os: s1n 370 = 0 ,6 defronte do prédio.

[I] ••
H
[I]
[I]
••
16 m ••
/4;
A)4m
C) 7 m
E) 12 m
B) 6 m
0)9 m
Espellm-d' água

l ••
••
L
(lME) Um espelho inclinado de um ângulo ex com a horizontal
D
~ se move para a direita com velocidade v e próximo a este uma
bolinha presa ao teto se move para a esquerda com mesma
velocidade. Determine as componentes x e y da velocidade da Sabendo que h = 1,5 m, L = 3,2 me D= 3,6 m, calcule o valor

••
imagem da bolinha em relação à terra. de H. .

25. (Fuvest/SP) Um feixe de luz entra em uma caixa retangular de


altura L, espelhada internamente, através de uma abertura A.

T ••
O feixe, após sofrer 5 reflexões, sai da caixa por um orifício B
depois de decorrido 1,0 · 10- s segundo.

' ~

:l
:
i 1~ i

,
\
) -~ ô.--------------------------60>---
~ ~------------------------------[. -
L
----i -"' ••
••
/ , A B
,
, ,' '' '

ITA/IME •
FíSICA
Volume 3
1 •-
inercial (ã =O), mas o observador 0 2 Uunto ao vagão) agora se
torna um referencial não inercial (ã 'I' O). e isso altera um pouco a
análise das forças que ele (observador 0 2) diz atua sobre o corpo.
1. O observador 0 2 "diz" que existe mais uma força atuando
no corpo, essa força será chamada de força de Inércia e sua
existência fa rá com que a 2ª lei continue verdadeira para O .
••
••
OBS: As forças de inércia são "vistas" apenas pelos ref.
Vejamos a análise que cada observador faz acerca das
acelerados, mas se us efeitos são tão reais como o de
forças que atuam sobre o corpo: Importante lembrar que o fio que
qualquer outra força!
suspende o corpo ao teto não está mais na vertical, e sim, formando
2. O observador 0 2 "diz" que o peso não é mais uma força
um ângulo e com ela.
vertical, pois para ele a gravidade na local não será mais
(D Observador O1:
(Vê o copo acelerado!) a

,
T

R
apenas a gerada pelo planeta, a gravidade no local passará
a ser chamada de g., . onde ela será calculada através da
expressão:
19., = g-ãl
•••
,,
,,,
••
OBS: Essa análise remete ao princípio da equivalência de
, Einstein.
,,_,
,, p Nesse estudo, daremos uma ênfase à 1ª solução, para isso,
vamos escrever a 2ª Lei de Newton, do ponto de vista de cada
Para o observador 0 1, as forças que atuam no co rpo
continuam sendo o peso P(vertical) e a tração f (ao longo do fio,
por isso não mais vertical). Essas forças não se cancelam e a resultante
observador:
ObservadorO 1: IF (v,,..,po,o, 1 = m -ã

Observador 0 2: IF (v1>ldspor02) = o
(1)
(2)
••
••
das duas não é mais nula, o que está em acordo com a segunda lei:
Vamos trabalhar um pouco a eq 1:
I F = m -ã => Ir+ T= m -ãl
IF 1V1"ª'JXl'º'' = m -ã
Como o peso é vertical e a aceleração do trem é horizontal - .;r
IF (V1>1a,porO,l -m -ã = o
(pa ralela ao solo), facilmente obtemos o ângulo O de inclinação
do fio, pois:
.1 ' '
1 '
I F(v,,o.,po1 0,1 + (-m · ã) = O

Nesse momento, trataremos (-mã) como uma força


••
·-- -A- ·_~ _ _ _ __(
qualquer, que será denominada de força de Inércia

li=,=-m -ãl
(i= 1). onde

••
•• Ho,i,ontal Que leva a:
,/' + F1 = O
1
R 1 [F(vostaspor01)
1
~
' 1

L f (vosta, per O,)'


( 1
1

••
1

Fio : L.. Vertical Perceba que, de acordo com esse cálculo, o observador O
"vê" uma força a mais que o observador O . Essa força extra garant~
a validade da 2ª Lei para o observador Oz- Repare também que essa
força extra "vista" por 0 2 tem sentido oposto da aceleração. No

2. Observador 0 2:
•• r
exemplo, como a aceleração do trem é para a direita, a força de
Inércia é para a esquerda!
Assim, as forças que o observador 0 2 vê atuar sobre o corpo são:
f

••
(Vê o corpo em "equilíbrio")

???

•• p p

••
Para o observador 0 2 (ref. acelerado), as forças que ele
continua "vendo" são o peso e a tração.
Ele sabe que sendo o peso uma força vertical e a tração uma
Agora sim: T+P+F,=O (p/O 2 )
As forças de Inércia recebem nomes específicos, de acordo
com o tipo de aceleração do referencial, podendo ser de 4 tipos:

••
1. Força de Einstein
força inclinada (na direção do fio) elas não tem como se cancelar, dando
2. Força centrifuga
resultante nula. Porém, de acordo com a 2ª lei de Newton, como esse
3. Força de Euler
corpo não possui aceleração, sua resultante deveria ser zero!
4. Força de Coriolis
Essa " incoerência" observada por 0 2 pode ser solucionada

============ = =-- - - - - - --=:.•


de 2 formas:

ITA/IME
()
fíSICA li ••
Volume 3

32. Uma superfície refletora é rep resentada pela equação:


-•
2L .
y = -;sin
(7tX)
T , os x s L.
y
Espelho Esférico
•••
Introdução
Espelhos esféricos são calotas polidas. Dependendo da
superfície polida (interna ou externa), o espelho pode ser classificado ••
••
como côncavo ou convexo, respectivamente. O ângulo a na figu ra
abaixo representa o que chamamos de abertura do espelho esférico.
Nosso estudo estti limitado para ângulos de abertura pequenos, caso
Observa-se que um raio incidiu horizontalmente e refletiu contrti rio acontece aberrações esféricas. Mais adiante falaremos
verticalmente. Quais as coordenadas (x, y) de incidência do raio? mais sobre este assunto.

Obs.: a derivada dy = tan q> (coeficiente angular da reta tangente).


dx ,, ••
••
_,,,,',,'
A) (*· ~L)
'
o• ',..
---
,

)
-----
C(

r
-, •
V

B)(j•~L)
C) (~L. ~L)
'

Sup. convexa
••
D) (~L, ~L)
E) n.d.a.
Estão representados na fig ura acima: ci (a abertura do espelho), R-(ra10 de curvatura
do espelho) e V (vértice).

As leis de reflexão são as mesmas para os espelhos esféricos,


como vimos anteriormente. Entretanto, estudaremos maneiras •••
mais diretas para entender a formação de imagens. Primeiramente

••
33. As experiências de A. A. Be lopo lski, visando a pesquisa deveremos conhecer três pontos principais: centro de curvatura,
experimental do efeito Doppler óptico, consistia na observação foco e vértice do espelho esférico. A reta que contem estes três
da luz, refletida, repetidamente, dos espelhos em movimento pontos é conhecida como eixo principal.
(ver figura).
Centro de curvatura
O centro de curvatura coincide com o centro da esfera da
qual foi formada o espelho (pois o cent ro de curvatura de uma esfera
••
••
coincide com o centro da mesma, fato que não seria verdade se
o espelho fosse elíptico, por exemplo). Bom, um fato interessante
sobre esse ponto é que todo raio que passa por este é refletido na
superfície do espelho e retorna pelo mesmo caminho.'isso· acontece

••
porque a normal também passa pelo centro. Portanto, o ângulo de
Os espelhos foram instalados em discos que giram em incidência é igual .!J zero.
sentidos opostos. Para baixas velocidades (despreze o Doppler
rela tivístico da luz), determine a velocidade angular de giro

••
de um raio que sofre n reflexões sucessivas nos espelhos e a
velocidade linear da n-ésima imagem, no momento em que os
espelhos estão paralelos um ao outro, sendo que suas partes
refletoras movem-se com velocidades u em sentidos contrtirios.

••
A) n,.,
0 = (2n - 1)·2ro e 'Vim=(2n- 1)v Nos espelhos côncavos, o centro de curvatura é ponto objeto
real e ponto imagem real. Jti nos espelhos convexos, o centro de
B) 0.,.,0 =(2n - 1) ·ro e Vm = nv curvatura é ponto objeto virtual e ponto imagem virtual.

C) 0.,.,0 =(2n+1) ·2ro e V""=2nv

D) O.,.., = (2n+1)·ro e Vm = nv
Foco de um espelho esférico
Vamos considerar um feixe de raios incidentes paralelos ao
eixo principal de um espelho esférico côncavo; o vértice do feixe ••

dos raios reflet idos (feixe emergente) é o foco principal do espelho
E) 0.,.,0 = (2n - 1) · 2ro e V,m = 2nv
côncavo.

ITA / IME •
•• FíSICA li

-
1•
Volume 3

Se estas condições foram satisfeitas. as imagens formadas

-• Poo

V
serão nítidas e sem nenhuma aberração. Isso se deve pelo fato de
que quando a abertura for pequena, os raios se comportam como
se a superfície fosse parabólica. Os espelhos parabólicos tem a
propriedade de que todos os raios que passam pelo foco refletem

••
e saem paralelamente ao eixo principal.
Veja os dois casos em que os espe lhos satisfazem as
condições de Gauss e quando não satisfazem, respectivamente:

••
Para uma fonte puntiforme colocada em F, o espelho conjuga
um ponto imagem imprópria p' = oo •

P'OO

•• V
A
P(objeto)
V

•• A explicação deste fato se dá pela aproximação da superfície


esférica a uma superfície parabólica. Na verdade queremos

•-
uma maneira prática para construir imagens, então não nos
preocuparemos em demonstrar isso. É interessante saber que se
os raios incidentes forem paralelos entre si, mas não paralelos ao V
A
eixo principal, ao refletirem no espelho esférico, se cruzam sobre

••
um ponto que se encontra sobre um plano perpendicular ao eixo
principal e que passa pelo foco. Chamamos estes pontos de foco
secundários. Tal plano é conhecido como plano focal.
Se o espelho é convexo, o foco não é atingido pelos raios,

••
mas sim pelos prolongamentos destes, e assim continua valendo
tudo da mesma forma para os espelhos côncavos . Formação de imagens nos
espelhos esféricos

••
Conhecendo esses pontos principais e como os raios se
comportam quando passam por eles, estamos aptos a estudar a
formação das imagens.
o
Construção da imagem

•• Vértice
Nos espelhos esféricos, a construção gráfica de imagens é
uma aplicação das propriedades acima, sendo o suficiente o traçado
de dois dos três ra ios estudados.


Na figura abaixo, observamos a imagem P' de um ponto
O vértice é o ponto que divide simetricamente o espelho objeto real, simbolicamente:

•• esférico. Não existe nada de novo para o vértice. Ele funciona


como qualquer ponto da superfície do espelhos e todos os raios
que incidem sobre ele emergem, formando o mesmo ângulo com
a normal. Neste caso, o normal coincide com o eixo principal.
p~E) = P.O.R .
{ p (E)= P.I.R.

••
p
i =r

••
•• Condições de Gauss
Para evitar qualquer tipo de aberração, Gauss verificou que
tais espelhos devem estar nestes padrões: Seja um objeto retilíneo, colocado em um plano frontal

•• • Os raios devem ser pa raxiais (pouco afastados do eixo principal); (plano perpendicular ao eixo principal do espelho) além do centro
• O ângulo de abertura deve ser menor que 1Oº; de curvatura. Na próxima figura, o espelho conjuga uma imagem
• A inclinação dos raios deve ser pequena . real, invertida e menor.

• ITA/IME
FíSICA li ••
Volume 3
••
V
••
o F p V P'

••
••
Um espelho côncavo conjuga uma imagem virtual de um P'Q' é imagem virtual, direita e maior. A distáncia do vértice :i imagem é VP' = P' .
objeto real situado em um plano entre o foco principai e o vértice
(ver figura abaixo). Resumindo: uma imagem fica completamente caracterizada
quando conhecemos a distancia do vértice à imagem, a sua natureza
(real ou virtual), o seu tamanho (comprimento) e sua orientação
(direita ou invertida).
O problema consiste em determinar os quatro elementos
característicos de uma imagem, a partir da posição do objeto, do
seu tamanho e da distância focal do espelho (elemento característico
••
••
o F p V P' do espelho).
O emprego das equações que solucionam o problema exige
uma convenção de sinais para a medida de p, p' e dos comprimentos
y do objeto e y' da imagem.
Emprega-se o referencial de Gauss que é constituldo por um

Para objeto real, os espelhos convexos formam imagem


direita e menor que o objeto (como representado abaixo):
eixo de abscissas coincidente com o eixo principal do espelho, tendo
a origem no vértice do espelho e orientação em sentido oposto ao da
luz incidente. Para caracterizar a orientação da imagem, emprega-se ••
-•
um eixo de coordenadas perpendiculares ao eixo das abscissas, de
o
-- ...... tal modo que o objeto e a imagem acima do eixo principal tenham
ordenada positiva e, abaixo do eixo principal, ordenada negativa.
.............. Ye y'
............................
..-
p V p• o

• -----p --------
-

••
••
A relação entre a distância do foco ao vértice e a distância
do centro ao vértice é de 1:2. Fato verificado nas parábolas. p e p'

o
p

V
f > O- espelho côncavo: p > O- objeto real; p' > O- imagem real; y > O - objeto;
y' < O- imagem invertida. ••
••
Desta forma, se o espelho for convexo, a distância focal
...-------------
: f serà negativa.

Equação do aumento linear transversal


Determinação analítica das imagens
Nas figuras a seguir, observamos que: VP é a distância do
vértice do objeto, representada por p; VP' é a distância d vértice à
Na figura abaixo. está representado o esquema em que o
raio incidente QV corresponde ao raio refletido VQ', e os ângulos i e
r são congruentes, pois a normal é o eixo principal; a semelhança
dos triângulos Q'P'V e QPV permite escrever:
-•
imagem, representada por p'; PQ é o tamanho (comprimento) do
objeto; P'Q' é o tamanho da imagem e f é a distancia do vértice
ao foco do espelho.
P'Q' = _ VP' (I)
PQ VP
••
••
••
V

P'Q' é imagem real invertida, e a distãncia do vértice à imagem é VP' = P'.

ITA/lME
••
'-• fíSICA
Volume 3
li

•• A razão do sinal menos: P'Q' é um número negativo, e PQ


é um número positivo; o quociente é negativo.
Logo:
y./.Um homem situado a 2,0 m do vértice esférico visando sua
i~ em direita e ampliada três vezes. Determine:
J!?jl distância focal do espelho;

••
sua nat ureza (côncavo ou convexo) .

disrnncia entre um objeto luminoso e sua respectiva imagem


conjugada por um espelho esférico gaussiano é de 1,8 m.

••
Equação dos pontos conjugados (Equação de Gauss) Sabendo que a imagem tem altura quatro vezes a do objeto e
que está projetada em um anteparo, responda: ·
Seguindo o esquema mostrado anteriormente, observe a A) O espelho é côncavo ou convexo?
semelhança entre os triângulos OPQ e OP'Q' : B) Qual o seu raio de curvatura?

••
P'Q P'Q'
-= - -
OP PQ pt. Um objeto é colocado sobre o eixo de um espelho convexo.
O gráfico seguinte representa, respect ivamente, as abscissas
Temos ainda que: p e p' do objeto e de sua imagem, ambas em relação ao vértice
P'O = R - p' do espelho.

•• Substituindo, temos:
{ PO = p - R

R-p' p'
--=-
p(cm)
50

•• p- R p
1 1
---=- - -
p' R R p
1
40

30

••
Como R = 2f:
20
~
~ 10

•• • Exercícios
- 15 -10 -5 O 5 10 15

Qual a distância focal desse espelho em centímetros?


p' (cm)

Y, nr/ No século Ili a.e., Arquimedes teria liderado guerreiros da


••
Diante de uma bola de Natal que tem a superfície externa
espelhada, um observador dispõe um lápis, que é aproximado 7· Sicília - na época pertencente à Magna Grécia - na defesa da
e afastado da superfície refletora . A respeito da imagem que cidade de Siracusa, vítima constante de ataques marítimos de
~ola conjuga ao lápis, podemos afirmar que frotas romanas. Conta-se que ele instalava na região costeira


~é virtual, direita e reduzida, qualquer que seja a posição do da ilha espelhos ustórios (ou incendiários), que consistiam em
lápis. enormes calotas esféricas, polidas na parte interna (côncava),

••
B) pode ser real ou virtual, dependendo da posição do lápis. que "concentravam" os raios solares, produzindo fogo nas
C) é real, invertida e aumentada, qualquer que seja a posição galerias inimigas .
do lápis. O esquema a seguir rep resenta um desses espelhos em
D) é simétrica do lápis em relação à superfície refletora. operação de acordo com as condições de Gauss, e a trajetória
seguida pela luz até um ponto fatal P, de alta concentração

• ••
f- (UFRJ) Um espelho côncavo de raio de curvatura 50 cm e um
pequeno espelho plano estão frente a frente. O espelho plano
está disposto perpendicularmente ao eixo principal do côncavo.
Raios luminosos paralelos ao eixo principal são refletidos pelo
energética.

espelho côncavo; em seguida, refletem-se t ambém no espelho

••
plano e tornam-se convergentes em um ponto do eixo principal
distante 8 cm do espelho plano, como mostra a figura .

•• V
Supondo-se conhecidos comprimentos d e h , o raio de
curvatura do espelho fica determinado por:
a@2(d2 -
••
1 1
A) (d2 - h2)i h2)2


Calcule a distância do espelho plano ao vértice V do espelho
côncavo.

ITA/IME
li
fíSICA
Volume 3 /'
,. ) ~)
1 ••
~(OBF) Na figura abaixo se vê a luz emitida por um dos faróis 110. Um bloco de massa m e um sistema composto de um espelho
dianteiro de um automóvel. Considerando a lâmpada um ponto
no foco, que t ipo de espelho é o mais conveniente para refleti r
as luzes da lâmpada e produzir o feixe de luz da ilustração?
côncavo de raio R fixado em um suporte horizontal a uma
distância d um do outro. O bloco é posto a se mover com
velocidade v0 em direção ao sistema (suporte + espelho)
••
colidindo elasticamente. A massa do espelho mais a massa do
suporte valem m.
Encont re a velocidade da imagem:
A) no intervalo t < ~ ;
••
B) no intervalo t > ~ .
Vo

Vo
••
A) Parabólico.
C) Côncavo.
E) Plano.
B) Convexo.
D) Os três anteriores. I (OBF) Frequentemente ouvimos que um feixe de luz paralelo
converge para o ponto focal de um espelho côncavo .
Esta afirmação, contudo, é válida apenas para o caso paraxial,
isto é, quando o feixe está muito próximo do eixo ópt ico.

••
OK (OBF-modifica da) Ê possível encontrar em caminhões dois Fora desta condição, o feixe ref letido cruza o eixo em pontos
/ espelhos retrovisores compostos do lado do motorista. que dependem da distância do f eixe incidente ao eixo
Na foto abaixo, o espelho inferior é plano. Em relação ao de
cima, podemos dizer que:
(ou, equivalentemente, do ângulo de incidência sobre o espelho).
Isto é chamado de aberração esfé rica. Para mostrar esta
afirmação, suponha um feixe de luz incidente, paralelo ao eixo
óptico, e que forma um ângulo 0 com a reta que passa pelo
••
••
centro de curvatura. Aplicando as leis da reflexão, determine
a distância de C ao ponto em que o raio refletido cruza o eixo
óptico, em função de R e 8.

••
feixe

/
_eixo ótico
1. Como a do inferior, observamos a imagem atrás do espelho,
e é, portanto, uma imagem real; 1'.
11. A área refletida para o olho do motorista é maior que a
refletida pelo espelho debaixo, portanto, é uma parte de
••
um espelho côncavo;
Ili. Os raios de luz que incidem paralelamente ao eixo principal
são desviados, afastando-se do eixo principal e seu f oco é
obtido a pa rtir do prolongamento desses raios.
/
tz.' Na situação abaixo, um f ei xe cônico de luz incide sobre
um espelho esf érico de ra io de curvatura igual a 80 cm.
••
••
Se a projeção dos raios se encontram a uma distância de 40 cm
Rinale a alternat iva corret a. do vértice, determine qual a distância do ponto de interseção
~ penas a afirmação Ili está correta. dos raios com o eixo principa l.
B) As afirmações I e li estão corretas.

••
C) As afirmações li e Ili estão corretas.
D) Todas as afirmativas estão corretas.
E) Apenas a afirmação li está sempre correta.

n/(OBF) Uma haste retilínea AB de comprimento L é colocada


7 · diante da superfície refletora de um espelho esférico côncavo E,
que obedece ~s condições de Gauss, sobre o eixo principal do
espelho, conforme representa a figura. A) O ponto se localiza no infinito.
0 cm
••
A B V
0 cm
40 cm
E) 80 cm ••
••
~ L : -- - . - - D 13. Um rapaz romântico vê a Lua refletida em um lago tranquilo e
pergunta para a moça que está com ele:
- Qual é a distância (aproximada) da imagem da Lua até nós?
Sabendo que a moça é estudante do c ~ica, qual deve

••
A distância focal do espelho é igual a f e a extremidade B da ser a resposta da moça?
h te encontra-se a uma distância D (D > f) do vértice V. A) 3200 km
Calcule em f unção de f, L e D o comprimento C da imagem B) 6400 km
l_~a haste produzida por E. C) 380.000 km (que é a distância entre a lua e o casal)
f' ~etermine a relação entre L e f para o caso particular de a
imagem de B se formar sobre esse mesmo ponto, com C = 1/2.
D) 12800 km
E) 190000 km

ITA/IME
•••
FíSICA li
Volume 3

_)4. Determine a distância focal de um espelho côncavo se quando @um espelho convexo, cuja distância focal tem módulo igual a

•• um objeto é colocado em uma determinada posição, a ampliação


transversal é 13 1 = -0,50, e quando afast ado de uma dist ância
P = 5 cm em direção oposta ao espelho (a partir desta distância),
a ampliação transversal 132= -0,25.
1Ocm, está situada a 20 cm de um espelho côncavo de distância
focal 20 cm. Os espelhos estão montados coaxialmente e
as superfícies refletoras se defrontam. Coloca-se um objeto
luminoso no ponto médio do segment o que une os vértices

•• /
. ~~êb
µ?°Seja N 1N2 o eixo principal de um espelho esférico, determine
"geometricamente" a localização do centro e do foco e diga
qual o tipo de espelho (côncavo ou convexo) nos seguintes casos:
dos dois espelhos. Loca lize a imagem fornecida pelo espelho
convexo ao receber os raios luminosos que partem do objeto
e são refletidos pelo espelho côncavo .

••
•B
19. A figura deste problema most ra um triângulo retângulo
ABC situado em frente a um espelho côncavo, de centro C e
distância focal igual a 6,0 cm . Sabendo-se que AB = 8,0 cm e
N

••
AC = 6,0 cm , determine a área da imagem do triângulo ABC,
fornecida pelo espelho.
A) se A é objeto e B imagem;
B) se B é objeto e A imagem.
8

•• /.(ITA/1997) Um espelho plano está colocado em frente a um


espelho côncavo, perpendicularmente ao eixo principal. Uma
fonte luminosa pontual A, colocada sobre o eixo principal entre
os dois espelhos, emite raios que se refletem sucessivamente nos

•• dois espelhos e formam, sobre a própria fonte A, uma imagem


real desta. O raio de curvatura do espelho é 40 cm e a distância
do centro da fonte A até o vértice do espelho esférico é de 30 cm .
A e F

•• 30 cm

•• d
20. (OBF) Vamos determinar a posição da imagem formada por um
espelho esférico (gaussiano) quando o objeto não se encontra
sobre se u eixo principa l, isto é, a linha normal ao espelho em

••
A distância d do espelho plano até o vértice do espelho côncavo seu centro.
é, então:
A) 20 cm
B) 30 cm
A_40cm

•• \Ql)45cm
E) 50 cm

''
''
'

•• 17. (Ufes/1999-modificada) Uma partícu la pontual realiza. na


vertical, um movimento harmônico simples (MHS) cuja
elongação y é dada em função t por:
''
''
''
''
',,, imagem

•• y = a cos (wt)
O plano de oscilação da partícula é perpendicular ao eixo principal
(eixo Ox) de um espelho esférico côncavo gaussiano e está a uma
Sendo p a distância do objeto centro do espelho e 0 o ângulo

••
distância do vértice igual a tr~s a dist ância focal do espelho.
••y com relação ao eixo principal, e este suficientemente pequeno,

a •.
''
para que as aproximações do espelho gaussiano continuem
válidas. Considerando os raios ilustrados na figura ao lado,

••
vemos que se uma imagem bem definida se formar, ela deve
e
a
O:
. F estar no plano da figura e seu ângulo com relação ao eixo
· cipal deve ser o mesmo 0 .

? Sendo f a distância focal do espelho, prove, usando os dois

••
aios ilustrados (um que passa pelo centro o outro paralelo
Determine: ao eixo principal), que p', a distância da imagem até o centro
A) a frequência angular de osci lação da imagem da partícula; do espelho, deve obedecer ti relação.
B) a amplitude de osci lação da imagem;
C) a diferença da fase ó~ entre o movimento de oscilação da cos 0 1 1


--=- + -
partícula e o da sua imagem. f p p'

ITA/IME
fíSICA li
Volume 3

@amos considerar agora outros


raios que saem do corpo, para
verificar se a imagem será bem 1 :>.;:·····
24. Uma bola realiza um mhs em frente de um espelho esférico
de distância focal f. A posição do mhs é dada pela função:
x(t) = f cos(wt). A posição de equ ilíbrio é sobre o centro de
••

definida, isto é, se todos os .._- ,..___- - - - - -
raios convergem para ela. No ----i;___/:::::::::-----,, ,.
curvatura.

••
entanto, l imitamo-nos ao ....
plano da figura acima, pois fica ··-:::~·
mais complicado mostrar isso
para raios fora do plano. Há um raio que sai do corpo e

••
atinge o espelho, a uma distância l acima de seu centro, e
se encontra com o raio que passava pelo cent ro a uma
distância p" do centro do espelho, conforme a figura .
+ _____x_ =: 9_ _____________ _eJr:_o_ó_tis~ _
Mostre que p' = p", isto é, todos os raios, independentemente e
de e, convergem para o mesmo ponto.

21. Diante de um espelho esférico, perpendicularmente ao seu eixo


principal, é colocado um objeto luminoso a 15 cm do vértice.
••
Deseja-se que a imagem correspondente seja projetada em
um anteparo e tenha quatro vezes o comprimento do objeto.
Determine:
A) se a imagem é real ou virtual, direita ou invertida;
A) Encontre a expressão para a distância da imagem ao espelho .
••
••
B) a distância do anteparo ao vértice do espelho para que seja B) Qua l o ponto em relação ao sistema de coordenadas em
nítida; que a posição da imagem é igual ao do objeto?
C) a distância focal do espelho. C) Qual a relação entre posição da imagem e a amplitude do

••
movimento da bola quando t = T/2?
22. Em certo experimento, mediram-se a distância p entre um objeto
e a superfície refletora de um espelho esférico côncavo que
obedece às condições de Gauss e a distância p' entre esse espelho 25. Um pequeno objeto é colocado 50 cm a esquerda de uma lente
e a correspondente imagem real produzida, em vários pontos. convergente de foco igual a 30 cm. Um espelho convexo de raio

••
O resultado dessas medições está apresentado no gráfico igual a 100 cm é colocado a direita da lente a uma distância
abaixo: de 50 cm. O espelho é rotacionado tal que seu eixo principal
1 faça um ângulo e=30º com o eixo principal da lente.
-(10· 2cm ')

••
p' f =30cm
10,0

8,0
• (- 50.0) (O.O)

6,0

4,0

• ••
••
e
2,0 (i) (50+SO-J3,- 50)

0,0 Se a origem do sistema de coordenadas é tomada no centro da


2,0 4,0 6,0 8,0 10,0 12,0 ....!_( 1o2 cm·')
p lente, determine a coordenada x do ponto (x,y), em centímetros,

Examinando cuidadosamente o gráfico, determine a distância


focal do espelho.
da imagem formada pelo espelho.

A)
25(2"'3)
Jj cm
••
••
4- 3
23. Dois espelhos, E, e E2 , são alinhados de modo que tenham
eixo óptico comum e permaneçam com suas faces refletoras 25(s-2"'3)
voltadas entre si , separadas por 32 cm. Um objeto pontual é B) r.:: cm
4+v3

••
colocado sobre o eixo do sistema, a meia distância entre os dois
espelhos. Observa-se, então, que a imagem final desse objeto,
25(6- 2"'3)
após múltiplas reflexões da luz, situa-se também sempre a meia C) Jj cm
4- 3
distância entre os dois espelhos. O espelho E, é esférico côncavo
e tem raio de curvatura igual a 24 cm.
4oetermine a posição da imagem do objeto formada apenas
pelo espelho E,.
D)
5o(5-"'3)
4- v 3
r.:: cm ••
B) Identifique o tipo do espelho E2. E) NDA


ITA/IME •

•• FíSICA
Volume 3
li

•• Refração
meio 1.
Isto é, n2 1 é o índice de refração do meio 2 em relação ao
·
Dizemos que um meio é mais refringente que outro quando

•• o seu índice de refração é maior que o do outro. Por exemplo, a água


possui ín dice de refração igual a 1,33 aproximadamente. O ar, por
sua vez, possui um índice de refração igual a 1 (ótima aproximação).
Dizemos então que a água é mais refringente que o ar. É importante

••
observar que o índice de refração absoluto nunca pode ser menor
Introdução do que 1, já que a maior velocidade possível em um meio é e, se o
Já observou uma colher dentro de um copo com água? meio considerado for o próprio vácuo.
Certamente você achou estranha a imagem observada, pois a colher

••
pareceu estar quebrada. Existe um desvio dos raios luminosos. Material n
Iremos estudar como ocorre tal desvio. A refração acontece quando
a luz passa de um meio para outro. Na figura abaixo, quando a luz Ar seco (O ºC, 1 atm) "' 1 (1,000292)
passa do ar para a água, é observado um desvio na direção do raio Gás carbônico (O ºC, 1 atm) "' 1 (1,00045)
de luz. Este fenômeno é con hecido como refração da luz.

••
Gelo (- 8 ºC) 1,31 O
N
Agua (20 ºC) 1,333
Etanol (20 ºC) 1,362

••
Tetracloreto de carbono 1,466
Glicerina 1,470
luz
Monoclorobenzeno 1,527

••
Vidros de1,4a1,7
s Diamante 2,4 17
Sulfeto de antimõnio 2.7

•• Em que:
<D e @ : meios refringentes diferentes;
Leis de Refração

••
S: fronteira, superfície refringente ou superfície dióptrica;
Primeira Lei da Refração
<D + S + @ : dioptro;
P: ponto de incidência; A primeira lei da refração diz que o raio incidente (raio 1),
a : plano tangente a Sem P; o raio refratado (raio 2) e a reta normal ao ponto de incidência
a : normal a em P; (reta tracejada) estão contidos no mesmo plano, que no caso do

•• a: raio incidente; desenho anterior é o plano da tela.


í: ângulo de incidência;
b: raio refrato ou raio refratado; Segunda Lei da Refração - Lei de Snell
r: ângulo de refração; A equação que relaciona o ângulo de refração(02) com

•• plano (a, N): plano de incidência.

O raio de luz encontra uma maior dificuldade de se propaga r


na água, esta dificuldade faz com que a velocidade da luz diminua
o ângulo de incidência (8 1) em função dos índices de refração é
encontrada da seguinte maneira:
Meio 1 Àl
r-'-. v1

•• e muda a direção do raio de luz. A refração da luz acontece sempre


que a luz muda de um meio para outro, por exemplo, quando os
raios de luz provenientes do Sol entram na atmosfera terrestre .
É importante lembrar que, quando uma onda muda de meio,

•• a frequência permanece a mesma, porém sua velocidade e seu


comprimento de onda são alterados .

Índice de refração

•• A dificuldade que a luz sofre ao percorrer um meio é indicada


pelo índice de refração do meio. Este índice de refração é um número
adimensional que é definido pela razão entre a velocidade da luz Meio 2

••
no vácuo e a velocidade da luz no meio .
c O intervalo entre dois pulsos quaisquer deve ser igual nos
n= - dois meios:
V
m - "-1
--=--
m - "-2

••
Podemos também ter índices de refração re lativos
(de um meio em relação a outro):
n v dsin0 dsin0
2
n2,1 = - = -1 - -1= - -2
n, v2 V1 V2

ITA/IME

fíSICA
Volume 3
li
••
Portanto:
••
nl . sin oi = n2 . sin 02
Luz se -propaga da água para o ar.

••
Esta equação é conhecida como Lei de Snell.

a_r_ _ _ _ _ _.,,...______
Dioptro
i água
5

••
É todo o sistema formado por dois meios homogêneos e
transparentes.
Quando esta separação acontece em um meio plano, P'
chamamos, então, dioptro plano.

••
Formação de imagens
através de um dioptro
P (S) : POR
P' (S): PIV
P' (G): POR


p
Considere um pescador que vê um peixe em um lago.

~. ••
O peixe encontra-se a uma profundidade H da superfície da água;
O pescador o vê a uma profundidade h, conforme mostra a figura
abaixo:
i t ----
G)
1
i

1 ~
r

s
0
••
dl , .,,. ,
Observador
x{ ---- -9 d2 i 1
1
1
1N

h •• Ar - meio 1
Água - meio 2
p

•• Lâminas de faces paralelas


Éum sistema formado por um meio refringente x, delimitado

••
A fórmula que determina essas dist/lncias é: por duas superfícies planas e paralelas. banhadas por dois meios
H h refringentes. A e B.
-=--
• Esquema geral:

••
'
p•Q

i ,,,,
~

\ ''
\
\
''
' ''
P (S): POR
P' (S): PIV
P' (G): POV
meio A
luz incidente

• s,..----------,----,-----------,
\
p \
\
''
\ '
''

••
\

' 1 luz no interor


.: .:ar_ _ _ ____:::,,,..._....,:is..---- meio X
1 água \ " "'-
5 +da lâmina

s2
••
\ ~ ' G

Em esquema:
i meio b
luz emergente

•• ,N
• Caso particular mais usual:

•• s

••
l=========== =====---------== =•
ITA/IME
• li
•• FíSICA
Volume 3

•• Caminho de um raio de luz Miragens


O fenômeno das miragens também é explicado pela reflexão
total. Junto à superfície quente do asfalto ou das areias do deserto,

•• o ar tornou-se muito quente e, portanto, pouco refringente.

•• - - ~ J-/

Se a luz se propaga de uma região de ar frio para uma

••
região de ar mais quente, então a luz se propaga de um meio mais
refringente para um meio menos refringente, podendo ocorrer a
reflexão total da luz.
Quando a lâmina é banhada por um único meio refringente,
os ângulos de incidência e de emergência são iguais e os raios

•• incidente e emergente são paralelos.


O espaçamento entre os raios incidente e emergente é
chamado deslocamento lateral (d).
d = e· sen(i - r)

•• cos r
Para uma lâmina mergulhada em um único me io (por
exemplo.: ar), o deslocamento lateral depende do ângu lo de

••
incidência, do índice de refração da lâmina, em relação ao meio Funcionamento do prisma
envolvente e é diretamente proporcional à espessura e da lâmina.
Quando a luz branca incide sobre a superfície do prisma, sua
velocidade é alterada, no entanto, cada cor da luz branca tem um
Prismas índice de refração diferente, e logo ângulos de refração diferentes,

•• Reflexão total
A luz propaga-se em linha re ta em um meio t ransparente e
chegando à outra extremidade do prisma separada .

Tipos de prismas
• Prismas dispersivos são usados para separar a luz em suas cores

••
homogêneo. Contudo, se o meio não for homogêneo, a luz não se
propaga em linha reta . A propagação da luz na atmosfera é, muitas de espectro.
vezes, um caso de propagação da luz em um meio não homogêneo. • Prismas refletivos são usados para refletir a luz.
O índice de refração do ar depende da densidade do ar. • Prismas polarizados podem dividir o feixe de luz em componentes
de variadas polaridades.

••
Como a densidade do ar varia com a altitude, temos, em grandes
altitudes, um índice de refração do ar menor que o índice de refração
do ar em baixas altitudes.
Refração da luz no prisma óptico - equações
do prisma

••
te
••
Base

, Figura 1.
~-:}w+trn:it
..........,....__.w~,¾a
Assim, um raio de luz incidente na atmosfera não se propaga Consideremos um prisma de vidro colocado no ar e um ra io

•• em linha reta . Isso faz com que seja distinta a posição em que um de luz monocromática que o atravessa. No triângulo ll'D, temos
astro é visto no céu: a posição aparente e a posição real do astro .
Posl"ª º aparente
de uma estrela'-
,•*
•• Posiçao real de

••
uma estrela

• ITA /IME
A= r, + r2 (1)
FíSICA 1 ••
Volume 3

Neste momento, estamos aptos a classificar os sistemas


físicos de acordo com o "comportamento" da sua energia mecãnica:
_.92({1TA/72) Um bloco de massa m = 3,0 kg desce uma
rampa , a partir do ponto P onde estava em repouso .
De P até Q o atrito é nulo, mas de Q a R a superfície
•••
••
Sistemas físicos oferece um coeficiente de atrito cinético µ = 0,25 .
No trajeto de Q a R o bloco encontra uma mola horizontal de
K = 1,5 x 105 N/m. Nestas condições os trabalhos realizados
sobre o bloco pelas forças de gravidade, de atrito e da mola
(\, T , Tm), até que o corpo chegue ao repouso comprimindo

••
Conservativos Não conservativos
a mofa, serão aproximadamente:
u u
se TF-NcoNs = O se TF-NcoNs *O
u u

Q
••
,l,
Sist.
Motores
,l,
Sist.
Dissipativos
Tg
14

Tq
4,0 m

TM
R

Joules
••
••
Esse diagrama mostra que para um sistema físico ser
conservativo (Em = cte) é preciso que as forças não conservativas A) 60 30 30
\
não realizem trabalho. B) -60 28 41
Isso será possível em 3 casos: C) 60 -30 26

••
• F.N.cons = o D) 60 30' -30
VE) 60 - 30 -30
• L FN,ons = O
• FN,ons .l ij y~ (ITA/72) Na questão anterior determine:
Quando qualquer uma dessas situações acontecer, o sistema
será dito conservativo e poderemos usar o fato da energia mecãnica
permanecer constante.
)'f
a compressão sofrida pela mola.
quando a mola lança o bloco de volta, qual a nova altura
que o mesmo sobe? ••
••
04. (ITA/75) A variação da energia cinética de uma partícula em
Exercícios movimento, num dado referencial inicial, entre dois pontos
distintos P e Q é:
1. igual à variação da energia potencial entre dois pontos;
(Õy (ITA/87) A figura representa uma pista sem atrito cuja li. ig ual ao trabalho da resultante das forças aplicadas à
secção vertical forma a partir do ponto mais baixo A uma
semicircunferência de raio R. Um objeto de massa M é
abandonado a partir de uma altura H que é a mínima que ainda
lhe permite atingir o ponto B situado na vertical de A .
partícula para deslocá-la entre esses dois pontos;
Ili. igual à variação da energia potencial entre esses dois pontos,
a menos de sinal, quando a força resultante aplicada à
partícula for conservativa .
••
8 A) Somente I é correta .
B) 1e li são corretas.
C) Somente Ili é correta.
••
D) li e Ili são corretas.
E) Somente li é correta.

01TA/75) Um bloco de gelo de 2,0 g escorrega em uma tigela


••
••
Sendo T1 o trabalho da força peso e T2 o trabalho da reação hemisférica de raio 30 cm desde uma borda até a parte inferior.
da pista ao longo dessa trajetória CAB, podemos afi rmar, a Se a velocidade na parte inferior for 200 cm/s, o trabalho
respeito de H, T, e T2 que: rea lizado pelas forças de atrito, durante o trajeto, foi:
À) H = SR; T, e T2 só podem ser calcu lados conhecendo-se a R

••
2
formq detalhada da pista.

B) H = SR ; T 1 = mg ~ ; T2 só pode ser ca lculado conhecendo-se


2 2

••
a forma detalhada da pista.
3R R ~
C) H = - ; T 1 = - Mg-; T2 = O. Obs.: Despreze a variação de massas do gelo.
2 y A) zero.
SR R --,

••
D)H= ; T,=Mg ; T2 =0. B) 1,9 x 102 erg.
2 2 5,9 x 104 erg
1,9 x 104 erg .
E) 't 2·T1=
3R M_g~ R
\3;;\-- M~.V ~ outro valor.

ITA/IME
•• fíSICA li
•• Quando ocorre separação das cores da luz branca, dizemos
Volume 3

O desvio é tanto maior quanto maior o índice de refração,

•• que houve d ispersão. ·


Quando nos referimos a comprimento de o nda da lu z,
usamos, normalmente, a unidade angstron(Â), que corresponde
a 10- 10 metros.
desde que sejam mantidos o ângulo de incidência e a abertura .

n1 < n2 < n3
D,< D 2 < D3

•• n
c) Análise do desvio em função do ângulo de incidência
1. Quando a luz incide sob o ângulo i, emerge sob o ângulo i'
e sofre o desvio D.

••
Para incidência i', a emergência é i e o desvio é D (Princípio
da Reversibilidade).
2. Quando a luz incide sob o ângulo i0 , emerge sob o ângulo
de 90° (emergência rasante) e sofre desvio máximo.
Figura 7

••
Pa ra incidência rasante (90º), a emergência é i0 e o desvio é
máximo.
As cores componentes da luz b ranca estão no intervalo
3000 A(violeta) a 7000 A(vermelho). Se colocarmos em um gráfico
o índice de refração em função do comprimento de onda, teremos

•• uma curva do tipo acima, uma vez que o índice de refração é


inversamente proporcional à velocidade e ao compri mento de o nda.
No arco-íris, ocorre a dispersão da luz branca do Sol nas

••
gotas de chuva, seguidas de reflexão total.

Desvio no prisma óptico


a) Análise do desvio em função da abertura

•• A,

•• desvio D,
Desvio x Incidência: Desvio Mínimo .

Condição para desvio mínimo


ângulo de incidência = ângulo de emergência

•• D

•• desv,o 01
desv,o o,

O desvio é t anto maior quanto maior a abertura do prisma,


D
'
1
1
1
1
-----'--
1
1

••
1
1
desde que sejam mantidos o índice de refração e o ângulo de Dmin11na ---------,--~-----1 1

incidência. '
1
1
1
1
1
b) Análise do desvio em função do índice de refração

••
1
1
1
1
1

90° i

•• emergência

•• Desvio mínimo:

a) i = i' = im

•• N
.,.. desvio O, N
b) r = r' = ~ (=) J

c) D = i + i' - A = 2 - A
A = 2r 1

• Dm=2 -A
m ,m
,m

• ITA/ IME
FíSICA li ••
Volume 3

Dioptro esférico • A equação anterior só é válida dentro da aproximação de Gauss .


••
Um dióptro esférico é aquele em que a superfície que
separa dois meio possui formato perfeitamente esférico com raio
de curvatura R. Veja o esquema abaixo:
Saiba mais!
Em determinados aparelhos ópticos, é importante desviar
••
LUZ os raios de luz, seja para encurtar as dimensões do aparelho, s~ja
para deslocá-los lateralmente.
Estes desvios, muitas vezes, poderiam ser obtidos utilizando
espelhos planos, porém, sendo estes constituídos basicamente por
••
p V K e
uma fina camada de prata, mais cedo ou mais tarde, descascam ou
embaçam, devido à ação de agentes externo? como a umidade, as
variações de temperatura etc. 1
••
••
Por isso, quando se exige maior brilho e durabilidade, se dá
preferência aos prismas, uma vez que estes, dispostos de maneira -
Adotaremos o seguinte referencial: apropriada, provocam o fenômeno da reflexão total, e passam a se
1. As distãncias do objeto e imagem serão positivós quandç forem comf)ortar como espelhos planos do grande rendimen to. '-
reais;
2. As distãncias do objeto e imagem serão negativos quando forem
virtuais;
3. O raio de curvatura será positivo quando tiver o mesmo sentido
••
••
da luz incidente e negativo quando tiver sentido contrário.

Tal convenção pode confundir o aluno no começo, aqueles


que adotam outra convenção devem ter cuidado com as equações

••
finais, pois alguns sinais podem aparecer trocados!
Consideremos o dioptro esférico convexo da figura a seguir.
O ra io incidente IP' se refrata segundo IP' . O raio incidente
PV, normal ao diopt ro não sofre desvio.
Os periscópios que, de maneira geral, seguem o esquema

••
O ãngulo externo i, do triãngulo PIC, permite escrever: acima, são utilizados em tanques e submarinos, nos quais chegam
i = u +0 a ter 12 m de comprimento.
Obs.: Ver continuação a seguir.

1. O ãngulo externo Odo triãngulo P' IC permite escrever:

••
.\
O= P+ r .-. r =O- p
Dividindo, membro a membro, a primeira equação por esta
última, obtemos:
ª +e
o - -p
Considerando apenas raio s inci dentes muito pouco
inclinados em relação à r'lprmal, podemos aplicar a Lei Snell e
Binó~ulos possuem um par de prismas, que faz a luz se
deslocar em zigzag . Um percurso equivalente em linha re,ta seria ••
substituir ir por ~
n
1

>

n20 - n2
n
-2 = - -
n, O - p
;
cl' + 0

P= n,a + n18 ~
longo~e incômodo. .
Ê muit(). comum encontrar prismas de refléxão total, cuja
secção reta é um triãngulo.retãngulo isósceles. Isto oçorre porque
o índice de refração do vidro óptico está em torno de 1,5, o que -•
••
·
define um ãngulo limite em torno de 42º e, assim, com 45º, já
(n2 - n 1)0 = n1 ·_n 1 n 10 u: ocorre a reflexão total.
(n2 - n1)0 = n 1 · a + n2 · p Como ap licação pa rticul armente frequente desta
propriedade, temos os Prismas de Amici e de Porro.
Como os ãngulo$..,0, u e p são muito pequenos, podemos
substit uí-los, sem erro senslvel, pelas respect ivas tangentes:

(n2 -
h h
n1) - = n1- + n2 -
h ••
••
KC KP KP'
Simplificando h e tendo em vista que:
=
KC VC = - R
KP VP = p=

Temos: n1- n2 =
R P
KP' = VP' = p'

_12!_ + n2
P'
Prisma de Amici Prisma de Porra ••
ITA/IME •
•• FíSICA li
•• Da energia total emitida, f é a fração que escapa diretamente
Volume 3

••
da superfície líquida, desprezando a absorção da luz na água
Exercícios e a reflexão que não for total.
Nessas cond ições, podemos afirmar que
'
/ - (UFPE/2004) Uma pedra preciosa cônica, de 15,0 mm de
A) f aumenta se h aumentar.
B) f diminui se h aumentar.

•• altura e índice de refração igual a 1,25, possui um pequeno


ponto defeituoso sobre o eixo do cone a 7,50 mm de s~a base.
Para esconder este ponto de quem olha de cima, um ourives
deposita um pequeno círculo de ouro na superfície. A pedra
C) f=1~n
D) f
'iv(y @
= 2 -,lh~ .J í\

••
E) Nenhuma das afirmações acima.
preciosa está incrustada em uma joia de forma que sua área lateral
não-está visível.Qual deve ser o menor raio r, em mm, do círculo
de ouro depositado pelo ourives? 05. No desenho, qual deve ser o índice de
refração ao prisma para que o raio

•• Círculo de ouro 8 mostrado sofra reflexão total na face S?


Ar
Dado: Considere o índice de refração
~

.-
do ar igual a 1,00.

15,0mm
•·----·-----------
]7,50 mm
1 A)n>Ji.
B)n4 1,5
C) n > 1, 16

••
.
Def eito D) n < J2.
E) Nenhuma das respostas é correta.
------------------------------- -------- ·
O'!:' O gráfico abaixo fornece o índ ice de refração n, de um cristal em
_j;/(ITA/1980) Um raio luminoso incide

•• / -· função do comprimento de onda da luz, À.. medido no vácuo . sobre uma lamina transparente de
Considere c = 3,00 · 108 m/s a velocidade de propagação da fa ces paralelas, de espessura a e
luz no vácuo . índice de refração n. Calcular o desvio
sofr ido pelo raio lu minoso, ao

••
I 1
1
• .-
1
1
1
1
1
1
1
atravessar a lamina, supondo que o
_J1___ J1___ Jf ___ Jf ___ J1 ângulo de incidência a seja pequeno.
1
1
1
1
1
t
1
1
1
1
1
1
1
1
1
Utilizar as aproximações: sen a a =
., 1,470 --- ---{----{----l----{ ecos a== 1
___ .,__ .,___ .,___ .,___ .,
1 1 1 1 1

x=~ ex(1 + ~ J
•• =a a(1 -
1 t 1 1 1

Í 1 1 1 A) B) x n)
'' '' '
'
_ _ ..J___ ., (
1)
___ .,:___ .,:___ .J___
: : __.,: C) x =a a 1.- -n D) x : au(1 + n)
t I J 1

•• •' '' •' E) x =a u(n - 1)


1
1,4so
3000 5000 7000 ¾'- (À)
.L . . or.'(ITA/1986) Um reservatório cúbico de paredes opacas e arestas
,rr ~om que ve locidade v, a luz de comprimento de onda/~ a 40 cm acha-se disposto de tal maneira que o observador
A se propaga no cristal?

••
Àv = 4000 não vê o seu fundo (ver figura). A que nível mínimo devemos
.,81Determine o comprimento de onda \ da luz de comprimento preencher este cubo com água, para que o observador possa
/ _de onda \ = 4000 A. quando se propaga no cristal. ver uma mancha negra, pontual M, que se encontra no fundo
o(um estreito feixe cilíndrico de luz de comprimento de onda do recipiente, a uméf distância b = 1Ocm do ponto D?
; · \ = 4000 A. propagando-se no vácuo, incide na face plana

•• de um bloco desse cristal, com ângulo de incidência o; = 30º .


Determine o ângulo de refração correspondente (Oc).

n/ Considere dois blocos, um de vidro e outro de diamante, de


.
',
'

••
' e
/'J. A

1
mesmo formato e igualmente lapidados, imersos no ar. Sabe-se ~ '
''
que o índice de refração do diamante é maior que ·o do vidro. '
''
Ando igualmente iluminados: · ''
''
\tVº diamante brilha mais, porque o ângulo limite na fron·teira
-' ' - a"' 40 cní

•• diamante-ar é menor que na fronteira vidro-ar. o que


favorece a reflexão da luz internamente fio diamante.
B) o diamante brilha mais, porque o ângulo limite na fronteira
diamante-ar é maior que na fronteira vidro-ar.
.t

B
M

-.l b= lOcml+-
''
''
''
D
t
•• C) o diamante brilha mais, porque a luz se propaga em seu
interior com velocidade maior que no interior do vidro.
D) o vidro brilha mais, porque ele é mais refringente que o diamante.
E) o vidro e o diamante brilham igualmente.
Dado: índice de refração para a água, na regiãodovislvel, n = 1,33.
1 cm

•• 04. (ITA/1969) Uma fonte luminosa puntrforme está a uma profundidade


h abaixo da superfície de um lago suficientemente grande em
extensão e profundidade. Seja n o índice de refração da água.
7cm
2cm
D) 18 cm
E) Nenhum dos valores acima.

1. ITA/IME
FíSICA li ••
Volume 3

JS· Um raio luminoso propaga-se do meio (1) de índice de refração Após a passagem dos raios luminosos pelo orifício e pelos dois
••
••
n1, para o meio (2) de índice de refração n2 , então: prismas, a forma da imagem e a disposição das cores formadas
A) se n 1 > n2, o ângulo de incidência será maior que o angulo no anteparo são melhor representadas por:
de refração.
B) se n 1 > n2, o ângulo de incidência será menor que o angulo
o
de refração e não ocorrerá reflexão.
C) se n1 > n2, pode ocorrer o processo de reflexão total. e o feixe
refletido estará defasado em relação ao feixe incidente de rad.
D) se n1 < n2, pode ocorrer o processo de reflexão total, e o
••
r':>!eixe refletido estará em fase com o feixe incidente.
~ e n 1 > n2, pode ocorrer o processo de reflexão total, e o
feixe refletido estará em fase com o feixe incidente. A)
A
B)
e
••
/
~ (ITA/1994) A figura mostra a secção
P transversal de um cilindro feito de um
material cujo índice de refração é n2
imerso em um meio de índice n 1•
Os valores dos índices são .J2. e 1,0
B

e
B

A
• ••
não necessariamente nessa ordem. C)

••
D)
Para que um feixe de luz contido no
plano seccionador e proveniente do meio de índice 1 penetre
no cilindro consiga escapar, devymos satisfazer às seguintes
condições:
A) impossível com os dados fornecidos.
B) n1 = .J2.; n2 = 1, O; 45º < 0 < 90º.
C) n, =1,0; n2 = fi.; 45° < 0 < 90º .
D) Nunca será possível.
E)
.
••
()' 10)"
E) n1 =1,0; n2 =.J2. .

@ (ITA/1995) Uma gaivota pousada na superfície da água, cujo ••


••
índice de refração em relação ao ar é n = 1,3 , observa um
peixinho que está exatamente abaixo dela, a uma profundidade
13. (ITA/2008) Foi René Descartes, em 1637, o primeiro a
de 1,0 m. Que distancia em linha reta deverá nadar o peixinho discutir claramente a formação do arco-íris. Ele escreveu:
para sair do campo visual da gaivota? "Considerando que esse arco-íris aparece não apenas no céu,
A) 0,84 m
B) 1,2 m
C) 1,6 m
D) 1,4 m
mas também no ar perto de nós, semAre que haja gotas de
água iluminadas pelo sol, como podemos ver em certas fontes,
eu imediatamente entendi que isso acontece devido apenas ao
caminho que os raios de luz traçam nessas gotas e atingem
••
E) O peixinho não conseguirá fugir do campo visual da gaivota.

(ITA/1996) O Método do Desvio


Mínimo, para a medida do índice
nossos olhos. Ainda mais, sabendo que as gotas são redondas,
como fora anteriormente provad9 e, mesmo que sejam grandes
ou pequenqs, a aparência do arco-íris não muda de forma
nenhuma, tive a ideia de considerar uma bem grande, para
••
••
que pudesse examinar melhor... "
refração, n , d e um material Ele então apresentou a figura onde estão representadas as
t ransparente, em relação ao ar, trajetórias para os arco-íris primário e secundário. Determinar o
consiste em se medir o desvio mínimo llngulo entre o raio incidente na gota, AB, e o incidente no olho

••
de um feixe estreito de luz que atravessa um prisma feito desse do observador, DE, no caso do arco-íris primário, em termos
material. Para que esse método possa ser aplicado (isto é, para do angulo de incidência, e do índice de refração da água n•.
que se tenha um feixe em ergente), o ângu lo A do prisma deve Considere o índice de refração do ar n = 1.
ser menor que:

••
A) are sen (n). B) 2 are sen (1 / n).
C) 0,5 are sen (1/n). D) are sen (1/n).
E) outra expressão.

12. (ITA/1999) Isaac Newton, no início de 1666, realizou a


seguinte experiência: seja S o Sol e F um orifício feito
na janela de um quarto escuro. Considere P e Q dois
prismas de vidro coloca dos em posição cru za da um em
••
relação ao outro, ou seja, com suas arestas perpendiculares
entre si, conforme mostra a figura a seguir. Represente
por A a cor violeta, por B a amarela e C a cor vermelha.
Arco-íris primMo
e secundaria
Vista expandida de
uma gola de água
••
ITA/IME
•• FíSICA li
•• 14. (OBF/2007) Uma moeda se encontra exatamente na parte central Considere que os índices de refração da água e do ar
I
Volume 3

•• do fundo de um tanque de água montado sobre a carroceria sejam, respectivamente, n = 4/3 e que a velocidade da luz
seja c = 3 · 108 m/s.
de um cam inhão. Um rapaz que observa a moeda, segundo um
ângulo a em relação à normal à superfície do líquido, mede uma

••
profundidade aparente de 50 cm. Em certo instante, o caminhão
se move para frente com aceleração constante e o rapaz,
observando a moeda com o mesmo :lngulo normal à superfície
o c
do liquido (que agora está inclinada), atribui uma profundidade
!!
•• aparente de 25.J3 cm. Determine a aceleração do caminhão .

\
•• 1 A) Qual é a velocidade do avião (em km/h) ?
B) Irá o feixe de luz atingir o avião se, no instante t = 15 s, o

•• 15. (OBF) Um objeto é colocado a uma distância p = 25 m de um


espelho côncavo de distância focal f = 1Om. Sobre o espelho é
mergulhador incidir o feixe de laser no ponto D, que está a
80 m de O?

•• despejada uma pequena quantidade de líquido cujo índice de


refração é n = 1,4. como mostra a figura . Determine a distância
da imagem formada por este sistema óptico ao espelho.
18. (ITA/2005) Através de um tubo
fino, um observador enxerga o L
topo de uma barra vertica l de
altura H apoiada no fundo de um H
-1-1--------=-r---t
. !

, , / ' /, /'
,,,,,,
1
.,,",,._

!" ,
i
.,,,~ 8
~

"'

•• cilindro vazio de diâmetro 2 H.


O tubo encontra-se a uma altura
2H + L e, para efeito de cálculo,
H
,I
"

/
l
/

•• p é de comprimento desprezível.
2H
Quando o cil indro é preenchido
com um liquido até uma altura 2 H (veja figura), mantido o
/ tubo na ·mesma posição, o observador passa a ver a extremidade

•• 16. 1No planeta Tehar, o índice de refração da atmosfera depende da


inferior da barra . Determine literalmente o índice de refração
desse líquido .

••
19. (ITA/2005) Um pescador deixa cair uma lanterna acesa em um
altitude (h) n = n0 - BH, em que b é um coeficiente constan te lago a 10,0 m de profundidade. No fundo do lago, a lanterna
(b « nJ h). Um cienti sta Teharian brilha um f eixe de laser emite um feixe luminoso formando um pequeno ângulo Ocom
horizontalmente a partir do topo da montanha mais alta em a vertical (veja f igura).

••
Tehar. O cientista fica surpreso ao descobrir que o feixe de
laser orbita o planeta e at inge a parte de trás da cabeça.
Qua l a altura da montanha? O raio do planeta é R.

•• h

11.•• Dados: tg 0 = sen O= Oe o índice de refração da água n = 1,33 .

•• 17. (OBF/2007) Um mergulhador está a 60 m abaixo da superfície


de um lago. No instante t = O, ele aponta um feixe de laser
na direção de um avião, que est á exatamente acima dele
Então, a profundidade aparente h vista pelo pescador é igual a:
A) 2,5 m
B) 5,0 m

•• na direção vertical e 8 µs após o feixe refletido pelo avião


chega nele. No instante t = 1O s, ele aponta o laser para o
ponto C, que está a 60 m do ponto O e a luz atinge o avião.
C) 7,5 m
D)8,0 m
E) 9,0 m

• ITA/IME
fíSICA li ••
Volume 3

20. (IPHO) Considere uma placa de faces paralelas, transparente, 23. Um raio de luz penetra rasan te à superfície de um dos
••
de espessura d. Seu índice de refração varia como n = ~ .
1- ~
R
prismas, isósceles, que se encontra justaposto a outros quatro
semelhantes em sequência, conforme mostra a figura abaixo.
Sabendo que os índices de refração são, respectivamente, ••
••
iguais a µ 1, µ 2 , µ 3, µ 4 e µ 5, a condição para que o raio de íuz
possa emerg ir rasante na face oposta do último será dada pela
seguinte expressão:

X
••
Um feixe de luz passa do ar perpendicular para placa no ponto A) µ ~ + µ; + µ; = 1 + µ~ + µ;
••
A (xA = O} e emerge no ponto Bem um ângulo a.
A) Encontre o índice de refração no ponto B;
B} Encontre o valor de x no ponto B;
C) Localize a espessura d da placa.
B} µ: + µ; + µ; = 2 + µi + µi
C) µ ~ + µ; + µ; = µ i + ~1;

D} ~1 ~ + µ; - µ; = 1 + µi + µ;
••
Dados: n0 = 1,2; R = 13 cm; a = 30°.

21. Sobre a metade de uma esfera (raio 3 cm) feita de vidro


E) ~1:- µ; + µ; = 1 + µ~+ µ;
.o
••
••
24. Um observador situado no meio 1 (n 1 = 1)
(índice de refração n = 5/4), incide um feixe de raios paralelos
observa na verti cal um objeto P através de 1
como indicado na figura. Determine o raio do círculo luminoso

tIJ
uma lâmina delgada de índice de refração
que será formado sobre o anteparo que se encontra à
n2 = 2 e percebe um deslocamento vertical da

••
distância d= 13 cm do centro da esferd.
imagem PP'. Em seguida, ele varia a temperatura
da lâmina e percebe que o deslocamento ent re
as duas imagens foi de P'P" = 8 · 1o-6 • Sendo o n, > n I p•
T

••
coeficiente de dilatação na vertical igual a T P'
6
25 · 1O ºC. Determine a variação de temperatura •
do vidro.
Dado: O comprimento 1nic1al da lâmina é 0,4 cm.

d
A) 160 K
C) 180 K
E) 200 ºC
B) 160ºC
D) 180 ºC ••
A) R = 10 cm
C) R = 4 cm
E) R = 20 cm
B) R = 6 cm
D) R = 8 cm
25. Dois prismas tendo ângulos de abertura
A, = 60° e~= 30", respectivamente, são
colocados como na fig ura (ê = 90º).
A B
••
22. Dois prismas (com ângulo de
abertura muito pequen o} e
diferentes índices de refração
A dependência dos índices de refração dos
prismas com os comprimentos de onda é
dada pelas relações:
A,
••
••
estão justapostos como mostra a __. ~ D c
~ --
figura ao lado. O ângulo Oé muito
pequeno. Quando um raio laser n,("-) = a1 + ~~
incide perpendicularmente sobre
a superfície, emerge formando
um pequeno ângulo , . A al ternati va que representa
aproximadamente a diferença entre os índices de refração é:
Podemos afirmar que o comprimento de onda do raio de luz
que penetra e deixa o sistema ao longo de direções paralelas
a DC obedece à equação:
a:-
••
••
A} ,10 A} À'(3a: - a2 - 1) + (6a 1b 1 - b2 - 2a2b2)À2 + 3b~- b~= O
4
B) 01, B) À (3a~ + a:-a 2 + 1) + (6a 1b1 - b2 + 2a2b)1,2 + 3b~- b~= O
C) À4(3a~ - a;- a2 - 1) + (6a 1b1 - 2a2b2),,2 + 3b: + b~= O
D) ,-o
C), + 0
D) À4(3a~ - ªi - a2 - 1) + À2 + 3b~- b~= O
E) n.d.a. E) À4(3a~ - a;- a2 - 1) + (6a 1b1 - b2 - 2a 2b2)À.3 + 3b~- 3~ = O

ITA/IME • •
•• FíSICA
Volume 3
li

•• 26. Dois materiais se encontram co lados pela superfície


plana CD. O lado direito contém água e o lado esquerdo possui
índice de refração igual a 2. O raio de curvatura da superfície
30. Uma esfera de gelo de raio Rflutua parcialmente imersa em um
copo com água, como mostra a f igura a seguir. Com a finalidade
de iluminar uma bolha de ar, também esférica, localizada no
centro da esfera de gelo, utilizou-se um feixe luminoso de

•• AB é 1Ocm. Se um objeto é colocado à distancia de 15 cm de


P, encontre a distancia final da imagem de O em relação a P.
e
100
2
seção reta circular de área nR m2 que incide verticalmente
na esfera. Considerando que os raios mais externos do feixe
refratado tangenciam a bolha conforme a figura, determine a

•• massa específica do gelo .

•• B D
feixe
luminoso

•• 27. Um bastão de vidro, mostrado na figura abaixo, possui índice


de refração µ. O objeto O se encontra a uma distancia 2R da

••
superfície com maior raio de curvatura. A distância entre os
bolha
vértices das superfícies vale 3R. Encontre a distância entre a de ar
imagem formada e o vértice da direita .

•• o ,

•• 1+-2R- - - - - - -JR-----<1 Dados:

•• 28. Uma lente plano convexa possui espessura igual a 4 cm.


Quando a face plana é encostada sobre uma mesa, a
profundidade aparente é 25/8 cm. Quando a outra face é
-
-
-
Índice de refração do ar: 1,0;
lndice de refração do gelo: 1,3;
Massa específica do ar: 1,0 kg/m 3;

•• encostada, a profundidade aparente é 3 cm. Encontre o foco


da lente.
-
-
Massa específica da água: 103 kg/m3;
Volume da calota esférica: v = 2 · 10-2 nR3 •

31. (IME) A figura abaixo mostra a trajetória parabólica de um raio

•• luminoso em um meio não homogêneo. Determine o índice de


refração n desse meio, que é uma função de y, sabendo que a
trajetória do raio é descrita pela equação y = ax2, em que a > O.

•• 29. A esfera sólida, vista em corte na figura abaixo, tem 1, 5 de ,

•• índice de refração e metade de sua superfície é prateada.


Um pequeno objeto é localizado no ponto P, sobre o eixo do
espelho produzido pelo prateamento. Determine a posição
'
'
'
''
'' .
''
'
'
---r----r----r----
, ' '
''
'
----,----,
1 1
1

t
1
1
t

I
1
1
'
f
---- ~---
1
f
f
1
,
/
ti
~---
1

----L----L---- ----~----4---- ___ J _ _ _


,,
,, r
1
1
1

••
final da imagem do objeto, depois de ocorridas as reflexões e ---L---

refrações, sabendo-se que o meio que envolve é ar.


1 ' '
' p 6<. y)
''
---r----r---

••
prateamento
X
(O, O)
P:
'' Dados: cotg 0 = 2ax; n(O) = n0 .
.:
'

•• 1
1

- - - -3R- - -
'i 4 -
Observação: P(x, y) é o ponto de tangência entre a reta t e a
parábola .

• ITA/ IME
li •
FíSICA
Volume 3 •
32. (IME) Um raio de luz monocromática atravessa um prisma de
vidro de abertura A, índice de refração n, mergulhado no ar.
Variando-se o /lngulo de incidência, verifica-se que o desvio
varia conforme o diagrama em anexo.
35. O índice de refração de um meio varia com a altura y (n(y)).
Um raio de luz, que incide perpendicularmente no meio, traça
uma trajetória circular de raio R. Quando o valor do índice de
••
D
refração é de 2,5, determine a altura y que o raio se encontra .
Admita que fora deste meio é vácuo n0=1 .
••
60°
1
1
1
1
1
1
2
z
!
r, ••
••
1
1
1
1
1
30° ---------t------
1 1
1 1
1
1
1 A) y = ½R
1

Determine:
30°

A) a abertura do prisma;
90°
B) y= R
2
7
5
••
••
C) y = R
B) o valor de im; 3
C) o índice de refração do prisma.
D) y=¾R
33. Uma pequena fonte de luz é montada a uma altura h I no
interior de um recipiente cilíndrico com uma altura h. O fundo
do recipiente está coberto com um espelho. Inicialmente, o
reservatório está vazio. Em seguida, um líquido límpido com
o índice de refração n é lentamente vertida para dentro do
E) y =
3
SR
••
••
recipiente. O nível de liquido sobe cont inuamente, atingindo a 36. Um homem parado na beira de uma piscina observa uma pedra
parte superior do recipiente no tempo T. Encontrar a velocidade parada no fundo desta piscina. A profundidade da piscina é h.
da imagem da fonte em função do t empo durante este Considere o índice de refração da água igual a n .
processo. A) Qual a dist!incia entre a superfície da água e a imagem da

~o
o fonte de luz
. ,,,._.,, ..
pedra, se a linha de visão do homem faz um /lngulo 0 com
a normal da superfície?
B) Se 0 for pequeno, mostre que a expressão encontrada acima
••
••
bate com a equação do dióptro plano.

37. (Hong Kong) Foi mostrado recentemente que existe meio com
espelho índice de refração negativo (n 2 < - 1). Se um raio de luz incide

••
.. ,,,"
-- -- em uma superfície de um meio destes a partir do ar. A opção

----
E significa que o raio não entra no meio. Em todos outros, o
raio refletido não é mostrado, mas não está presente.

34. Um feixe paralelo de luz monocromática atinge um prisma


transparente. A secção transversal do prisma é um hexágono
regular. O feixe é paralelo às faces superior e inferior do
A)~

\ n2 < -1 ••
••
prisma, e os pontos A e B no diagrama são os pontos médios
das arestas correspondentes. Depois da refração, dois feixes
paralelos separados de luz emergem do prisma. Qual é o lndice
de refração mínimo do material do prisma que permite que um
tal efeito?

••
D) ~
/
--n' =.1...
n2 <-1
....

E) Y . n, _=_1_
n2 <- 1
••
ITA/IME • •
•• FíSICA li
•• 38. Um diamante muito ca ro é polido no formato de uma esfera
Volume 3

da linha que passa através do centro do aquário e perpendicular

•• de raio r . A superfície mais distante da fonte luminosa foi


recoberta com prata. Determine a que distância da esfera se
deve localizar uma fonte pontual de luz S para que se forme
ao espelho plano. Um peixe minúsculo é visto nadando com
velocidade v0 ao longo da parede do aquário na posição mais
próxima do espelho plano. Encontre as velocidades relativas

••
uma imagem coincidente com a fonte. O índice de refração do das imagens do peixe vistas pelo observador.
diamante vale 2.4 e o raio da esfera vale 1,0 cm.
Adote n,.= 4/3 e n.,= 1.

41 . Um feixe de raios paralelos incidem na superfície plana de um

•• s
o
d-? semicilindro de vidro, formando um ângulo de a = 45° com a
direção perpendicular ao plano (ver figura). Encontre o intervalo
de ângulo para os raios emergentes na face curva e faça um
esquema representando os mesmos. Considere o índice de

•• A) 1,0cm
B) 2,0 cm
refração do vidro sendo Ji .

••
C) 4,0 cm
D) 5,0 cm
E) 7,0 cm

•• 39 . (fndia) Dois prismas idênticos, de ângulo de refringência a


muito pequeno e índice ele refração n em relação ao ar, são
colocados de forma que suas bases se t oquem como mostrado
na figura. Um raio de luz incide no prisma a uma pequena

•• altura h. Determine o comprimento focal desta rudimentar


lente convergente .
42. Uma fonte de luz se encontra no interior de uma esfera
sólida, f eita de um material de índice de refração n . A esfera

•• possu i raio r e a fonte está deslocada do centro de um valor d.


Um curioso fato ocorre quando a esfera forma uma imagem
perfeita (virtual) de todos os raios que saem pelo lado direito
e se encontram sobre um mesmo ponto. Assinale o item que

•• contém o valor correto de d em função de n e r, assim como


a distância x' da imagem ao centro .

••
•• A) f = hcx
, 1.,
-•-
.,,,
fonte

••
n
d
B) f = hcx
n- 1

•• C) f = J2_
an

D) f = -h-
cx(n - 1)

•• E) n.d.a
A) d = r / n e x' = nr

B) d =r/n2 e x'=nr

C) d = r / n e x' = n2r

••
40 . Um aquário esférico de ra io R está localizado em frente a um
espelho plano vertical. A espessura da parede do aquário é
muito fina . O centro do aquário esférico está a uma distância D) d = -r- e x' = nr
n+l
3R do espelho plano. O aquário est á preenchido com água e

• cont ém um peixe. Um observador olha para o peixe ao longo E) d = r/n e x ' =(n + l )r

ITA/IME
fíSICA
Volume 3
li ••
Lentes
Elementos de uma lente
••
Introdução
E.p.
••
Urna lente é, basicamente, um sistema que transmite e
refrata convergindo ou divergindo raios luminosos. As aplicações
são infinitas no ramo da óptica. Se você tiver oportunidade de olhar
• C 1 e C2 são os centros de curvatura das faces da lente;
••
••
detalhadamente a estrutura de urna máquina fotográfica moderna • R1 e R2 são os raios de curvatura das faces da lente;
ou urna lente zoom ou ainda um telescópio, você enten derá • C1C2 é o eixo principal ou eixo óptico. Ê o eixo normal às faces
rapidamente a relevancia das lentes esféricas. da lente;
• V1V2 é a espessura da lente.

Tela despohda de
formação do foco
."11~~===li===i==i:$~~ Ocular
e e n t r o ó p t i e o:
Quando um raio incide sobre a
lente e este não sofre desvio
••
••
do visor
angular, mas sim desvio lateral.
A interseção deste raio com o
eixo óptico é chamado de
cen tro óp t ico. Nas len tes
delgadas, o desvio lateral tende
a ze ro . Portanto, o ce ntro
óptico de urna lente delgada é o ponto no qual ra,os que incidem
sobre este não sofrem nenhum tipo de desvio.
••
Focos e pontos antiprincipais
Para simplificar nossos estudos. usaremos a Notação de
••
••
Estes instrumentos úteis são construidos utilizando lentes
Gauss para representar uma lente.
esféricas. Os óculos são constituídos de duas lentes esféricas.
A lente é formada por dois dioptros, sendo um esférico e o outro Façamos incidir sobre
plano ou esférico. uma lente esférica um pincel
cilínd rico de luz monocromática
Classificação de uma lente
As lente se encaixam em duas grandes classes, dependendo
da espessura da periferia em relação a espessura central: len tes de
paralelo ao eixo principal da
lente. Ao ser refratado, a luz - - - -- + - - - , -
eme rge ou converge para um
F, Eixo
principal
••
••
bordas grossas e lentes de bordas finas. ponto, se a lente for convergente;
ou diverge de um ponto , se a
Bordas finas lente for divergente. Este ponto do eixo principal, em relação ao
qual a luz converge ou diverge, é chamado foco principal imagem
(Fi).

••
Bordas grossas
biconvexa plano
convexa
plano
convexa
-:.·:::: ..-·····
F, ':.::::····-•••
····....
••
••
bicôncava
plano
côncava
convexo
côncava
Perceba que a nomenclatura é dada da seguinte forma:
Façamos, agora, incidir um pincel de luz monocromática
em urna lente esférica. de tal modo que o pincel de luz emergente
seja ci líndrico e paralelo ao eixo principal. Pa ra tanto, na lente
convergente, ele deverá ser um pincel cônico divergente.
••
o nome da lente que possui o maior raio de curvatura vem em
primeiro lugar. Quando as duas faces possuem mesma concavidade,
acrescentamos o prefixo bi.
O ponto do eixo principal que coincide com o vértice do
pincel cônico divergente é o foco principal objeto (F0 ) da lente
convergente. ••
ITA/IME •
•• FíSICA li
•• A fim de obter um pincel Raios notáveis
Volume 3

••
de luz emergente cilíndrico na
lente divergente, o pincel de luz Faz-se necessário, para a construção geométrica das imagens
incidente deverá ser cô nico em uma lente esférica, o estudo da refração de alguns raios de luz
convergent e. notáveis:
····<:::-.. Fo

•• Atente ao fato de que os 1° Todo raio de luz incide nte (ou seu prolongamento) que passe
focos de uma lente convergente pelo foco objeto (F0 ) de uma lente esférica é refratado pa ralelo
são reais, enquanto os de uma ao eixo principal.
lente divergente são virtuais.

••
A uma distância igual ao
dobro da distância foca l do eixo
ópti co da lente, sobre o eixo o..................
principal, encontram-se dois pontos notáveis de uma lente esférica: o
são os pontos antiprincipais.

•• Um raio de luz incidente em uma lente esférica que passe


(ou o seu prolongamento) sobre o ponto antiprincipal objeto
é refratad o p assa ndo (ou seu prolongamento) pelo pon t o
antiprincipal imagem .


2° Todo raio de luz incidente paralelo ao eixo principal é refratado
passando (ou seu prolongamento) pelo foco imagem (Fi) .

•• o .,
,,,......./ '
o

• ••
F, _..,..F,

3º Todo raio de luz incidente, em uma lente esférica delgada, passando

•• sobre o eixo óptico da lente não sofre desvio ao ser refratado.

•• A, F,

•• Planos focais 4º Todo raio de luz incidente em uma lente esférica que passe
(ou seu prolongamento) pelo ponto antiprincipal objet o (A,)

1.
• Se os raios inciden tes são paralelos entre si, os raios
refratados cruzam-se no plano focal imagem.
Lente Divergente
,,," y ,. . . , Lente Convergente ,
.
é refratado passando (ou seu p rolongamento) pelo ponto
antiprincipal imagem (A1) .

1••
'
/
:
,
-·-----:--
'
,,,.,,,,"
.----~ -------·
Lt1.t~~:.:.::~::.:.;..~r.
____ ....~ __. . . . . .
.,~: ~~·-· i···-··-
•• Plano focal imagem Plano focal Objeto
----: -----
...
Plano focal objeto

Se os raios incidentes se cruzam no plano focal imagem, os


Plano focal imagem

•• raios refratados são paralelos entre si .

·------...

•• » :;;;]:~
* ;-~
·: ~-----
- - ·: - - - ", , 1
o -----•


Plano focal Plano focal
,magem cbieto

ITA/IME
FiSICA li ••
Volume 3

Equação de Newton Por outro lado:


••
Outra notação para se t rabalhar com lentes é a notação de
Newton. Esta se baseia nas distâncias ao foco.
Sendo x e x' as distâncias entre o objeto e o foco-imagem,
ô, = MY = h, - h2 = ~
XM
Substituindo h 2, obtemos:
d t;
••
••
tem-se:
1 xx' = f2 1 ~ + .2.(h, - ~ .d) = ~
f, f2 f, f
Conhecida como Equação de Newton, é válida não só para
lentes, como também para espelhos esféricos.

••
Portanto:
Demonstrar a Equação de Newton. 1 1 1 d
1 1 1 -=-+---
Sabemos que - + - = -. f f, f2 f,f2
p p' f
· o btém-se..
Na f .1gura a seguir, {pp.== ff ++ X Se as lentes estiverem justapostas:

••
,.
X
lim! = .2. + ..!.
d-o f f, f2

Equação dos fabricantes de lentes


Equação da vergência é aquela que permite estabelecer a
di stância focal e o comportamento óptico de uma lente em f unção
••
••
de se us elementos geométricos e dos meios refring entes que
participam da operação.
Usaremos os resultados de diópt ros esféricos para calcular
o foco de uma lente delgada em função do índice de refração do

••
Levando na Equação de Gauss, vem:
meio e da lente.

1 1 1 1 (f + x') + (f + X)
- = - - + - - +- = .,__.,_....,__~
f f+x f+ x· f {f+x) - (f +x')

1 xx' = f2

Determinação do foco equivalente


1

••
Tomemos duas lentes finas de focos f 1 e f 2 a uma distância
d finita uma da outra. Se considera rmos que os eixos principais
coincidam, podemos associar uma lente equivalente tal que esta p
- - - - - - - - - - -•I
p'

P' 1
••
proporcione uma imagem equivalente à imagem do sistema.
Assim, chamamos o foco desta lente como foco equivalente.
Veja o esquema na figura abaixo:
Adotaremos os mesmo referencial dos dióptros esf éricos.
Teremos então:
n, n2
-+ -:- = - -
n, - n2
••
p P1 R,

••
Observe que eu nã o coloq uei exp licitamente os sinais
de R1 e R2, pois a demonstração serve para todos os casos .
Quando você determinar os sinais, basta aplicar na equação.
••
••
Somando as duas equações, obtemos:
n n n, - n
2 +2 - - n - n,
-1 + 1- = - -
p p' R, R2
Ana lisando os desvios, temos:
l\ + ~>z =Õ

~ + h2 = Ô
f, f2
Lembrando que os sinais de R1 e R2 são determinados pelo
••
O foco equivalente é a distancia do plano que passa por H2
ao cruzamento do raio luminoso com o eixo principa l. Dessa foram.
devemos ter que:
sentido do raio luminoso.
A tente ao fato de que conside ramos os dois meios, em que
a lente se encontra homogêneos. Se forem meios diferentes, temos
de fazer o mesmo procedimento, porém com mantendo os índices
••

Ô=~
f de refração diferentes.

ITA/IME •
•• FíSICA li
•• Em diversos empregos de lentes esférica s, como, por A figura ant erior mostra uma forte luminosa e uma lente
Volume 3

• ••
exemplo, em óculos, é usual t rabalha rmos com o inverso da abscissa
focal. Essa relação, conhecida como vergência ou convergê ncia de
uma lente é representada por C. Assim:

e= 11f
convergente, presas a molas idênticas, de massas desprezíveis
e relaxadas. A fonte e a lente são colocadas em contato,
p rovoca ndo a mesma elongação nas três molas. Em seguida,
são soltas e movimentam-se sem atrito.

A unidade de vergência de uma lente é o inverso da unidade Do instante inicial até o instante em que a fonte e a lente se

••
de comprimento ut ilizada na abscissa focal. No S.I., a abscissa focal encontram novamente, determine o tempo total em que a
é medida em metros. Portanto, no S.I., t emos: imagem formada é virtual.
[C) = 1/m = m 1 = di (dioptria)
Dados:

••
No cotidiano, a unidade dioptria é chamada "grau " da lente.
• constante elástica das molas: k = 20 g/s2 ;
Associando o módulo da grandeza vergência (C) de uma lente ao
• massa da fonte luminosa + suporte: 20 g;
seu poder de desviar mais, ou menos, a luz. Por exemplo: uma lente
• massa da lente: 1O g;
de módulo de vergência de 5 di é " mais forte" que uma lente d e
• elongação das molas no instante do contato: 1O cm;

••
mó dulo de vergência de 2 di. Isso sig nifica que alente de 5 di é
capaz de desviar a luz mais acentuadamente que a lente de 2 di . • distância focal da lente: 26,25 cm.

Iniciamos calculando o período da fonte e da lente .


Comportamento óptico

•• Quando um feixe ci lindrice de ra ios para lelos incide sobre


uma lente esférica, esta pode ter dois compo rtamentos ópticos
distintos .
1. Perío do da font e: T, = 21t&

••
Convergente Divergente

-- li. 2-n&
•• F -- Período da lente: TL =

TL = 27t~~ = 7tS

••
Resumidamente, temos:
1. Se o material de que é feita a lente for mais refringente d o
que o meio no qual ela está imersa, são convergentes as Observe que, após ns, a configuração será:
lentes de bordos finos e divergentes as lentes de bordos
grossos.

•• li. Se o material de que é fei ta a lente for menos refringente


que o meio no qua l ela está imersa, são convergentes as
lentes de bord os grossos e divergentes as lentes de bordos

~ l==J
f inos .

•• Geral
Convergentes

Bordos finos
Divergentes

Bordos grossos f-- 2X0~


1

••
nL > n.,.

Raro
~ Centro da figura
Bordos grossos Bordos finos
nL < n.,1
Somente após 2 ns, teremos novamente o encontro da fonte

•• Exercícios Resolvidos
e a lente. Neste caso, a lente efetua duas oscilações.

Para a imagem ser virtual, devemos ter:


1 1 1 1
f = p+p' :. f-p = p'
1 1

•• 01 .
f .p
p' = - - = p' => será negativo quando
p- f
{ p-f<O
p<
f

•• A distância relativa é dada por:

2Xo + X1+X1 = 2Xo + Xo . cos (


2
t +!t ) - Xo cos ( ~: . t +o) = t..x,.L

••
7(7( •

= 2Xo + Xo · COS (2t + 1t) - Xo cos (t) =~Xrel


= x0 (2 + cos(2t + 1t)- cos (t)) = t..x,.i

• ITA/IME
FíSICA li ••
Volume 3

Substituindo: Como o referencial está sobre o foco, é interessante trabalhar


••
••
com a Notação de Newton:
10 ·% ·(2+cos 2t cos 11: - ~ º -cost)s 26,25 -%
- cos2t-cos t s 2,625- 2 f2 = xx'
-(cos 2 t-sen2t) -cost s 0,625 Assim:

••
2
-(cos t-1)-cos t s 0,625
2cos2 t +cos t-0, 375 ~ O p' f +x'
-= - = - - -
o p f +x

<
Na igualdade:

- 1±J1+
cos t = - 4 · 2 -0,375 -1±2
------ = --
1
4
o
x'
f

Sabemos que o objeto segue a seguinte relação:


••
••
4 4
3
xi + o2= r2
4
Em que:

(:~r f/
Substituindo, temos:

••
1
cos 8, = -
4 =( = r2
3
cos 82 = + -
4
2

••
r X
- _ (-11
) ,2 - ) .2 _ 1.
( f~ f2 -

O lugar geométrico formado será uma hipérbole.

O tempo total é dado por: Exercícios


••
6t,01.i = 2 arccos (8,}+2 arccos(82}

= 2arccos (~)+2arccos( +¾)


01. Usando uma lente delgada convergente de distância focal f , é
possível projetar nitidamente a imagem de um objeto frontal
••
02. Considere um anel de raio r que possui centro sobre o um dos
focos de uma lente convergente (F ,). Sobre o foco (F }. é situada
a origem do sistema de coordenadas cartesianas. Observe o
esquema abaixo e calcule o que se pede. Considerar o limite
(de tamanho igual a h) sobre uma tela situada a uma distância
d do objeto. Verifica-se também que, dependendo da relação
entre f e d, às vezes há duas posições da lente que dão
••
••
imagem nítida, às vezes uma só posição e, às vezes, nenhuma.
em que (r < f).
Determine uma relação entre f e d para que haja formação de
Lente tal imagem nít ida.
y

••
02. A imagem nítida de um objeto é obtida em uma tela devido a
......,,·····• uma lente convergente de distância focal f. A altura da imagem
.-····· .. ,.,, é A,, mantendo constante a distancia D entre o objeto e a tela,
X
quando deslocamos a lente encontramos uma outra imagem
nít ida de altura ~- Determine:
A) as distancias entre o objeto e a lente nas duas posições
mencionadas;
B) a altura do objeto.
••
••
Determine a forma da imagem (lugar geométrico dos pontos)
que a lente irá formar a partir dos pontos do anel.
03. (ITA/1975) Consideremos o seguinte arranjo, em que a lente
Solução: convergente tem distância focal de 30 cm.
lente espelho plano

••
Lente

--- ---.---·.....:::.:---
---::,.--
_____.-~.-:::--~·,.
__ A_____________ ~
1
1

p
....
X

p'
x'
o 50 cm 50cm ••
ITA/IME
••
•• FíSICA li
L

•• A imagem do objeto O
Volume 3

06. (ITA/1 98 1) Um sistema ótico é composto por duas lentes

••
A) será real e formar-se-á a 50 cm da lente . esféricas, con vergentes L1 e L2 , dispostas coaxialmente .
B) será virtual a 25 cm atrás do espelho e rea l 25 cm na frente A s distâ n cias foca is são, respectivamente, f 1 e f 2 e a
do mesmo. distância entre e las é d . Um feixe de luz cilíndrico de
C) será real e formar-se-á a 25 cm na frent e do espelho. 40 mm de diâmetro incide sobre L1, segundo o seu eixo,

••
D) será real e formar-se-á no foco da lente . e emerge de L2 como um feixe também cilíndrico de 30 mm
E) n.d .a. de diâmetro. Se f, ::: 60 mm, pode-se afirmar que a distancia
d será:
A)45 mm .
04. (ITA/1976) No sistema óptico esquema tizado, O represen ta
B) 8 mm.

••
um objet o real e as lentes delgadas convergentes, L1 e L2 tem
C) 15 mm .
distância foca is iguais a 2 cm e 4 cm , respectivam ente.
D) 105 mm.
A imagem I deve est ar a:
E) qualquer valor, pois o fenômeno citado independe da
distância em consideração.

•• ºl~•,m~--
1- 11 cm- r 07. (ITA/1 982) Um anteparo é provido de um pequeno orifício
atrás do qual existe uma fon t e luminosa . A direita do
ant eparo coloca-se uma lente delgada convergente cujo eixo

•• A) 8 cm à direita de L2 e _!_ = 2.
é perpendicular ao anteparo. A direi ta da lent e coloca-se
um espelho plano E paralelo ao anteparo. O sistema é ent ão
ajusta do, varian do-se a distância d (ver f igura) de modo que
se forme uma imagem real do orifício exatamente sobre ele,

••
O 2 qualquer que seja a distância entre o espelho e a lente. Assim:

B) 8 cm à esquerda de L2 e ..!._ = 2.
O 2

"6 = 2 .
•• C) 8 cm à direita de L2 e

D) 8 cm à esquerda de L2 e _!_ = 2.

•• E) 12 cm à direita de L2 e
O

"6 = 2 .
2

J_
I• A
_d_
E
05. (ITA/1982) Considere um sistema composto por duas lentes

•• circulares esfé ricas delgadas de 6,0 cm de diâmetro dispostas A) a distância focal da lente é igual a d.
coaxialmente como indica a figura a seguir, L, é uma lente B) a distancia focal da lente é igual a 2d.
convergente de distância focal f 1 = 5,0 cm e ~ é uma lente C) a distância focal da lente é igual a d/2.
divergente de distância focal f 2 = 4,0 cm. No ponto P1 à D) a descrição apresentada não corresponde a uma experiência

•• esquerda do sistema é colocado um objeto luminoso puntiforme


a 5,0 cm de L,. A direita de L2, a uma distância d::: 24 cm é
colocado um anteparo A, perpendicular ao eixo do sistema .
realizável.
E) somente se fosse dado o diâmetro da lente é que poderíamos
determinar sua distância foca l.

••
Assim, temos que:
08. (ITA/1989) Por uma questão de conveniência experi mental,
L, A
o ponto focal de uma lente delgada convergente teve de ser
posicio nado fora do eixo da lente por meio de um espelho

••
plano, indicado em corte (e) na abcissa do gráfico abaixo.
P,
Complete o desenho e determine, aproximadamente, as
coordenadas (x, y) do foco e distancia focal da lente .

•• 1
,
• • 5,0 cm I
• 24 cm

A) Sobre o anteparo A forma-se uma imagem real puntiforme


60

50
'\
\
~ Jf


40
de P1• \ / \
B) Sobre o anteparo A aparece uma região iluminada circular
de diâmetro igual a 12 cm.
30
\
.., / \
\
\

' \
1 •

C) Sobre o anteparo aparece uma região iluminada circular de

••
20
diâmetro igual a 6,0 cm . \ \ \
D) O anteparo fica iluminado uniformemente em uma região 10 \ '
muito grande. 1\ \
'lia l e
E) Sobre o anteparo aparece uma região iluminada circular de

• ITA/IME
diâmetro 42 cm .
o 20 405060 80
FíSICA li ••
Volume 3

X (mm) Y(mm) f (mm)


12. Ê dado um copo de altura 1 = 13,0 cm
••
••
completamente cheio de água, apoiado
A) 60 10 65 verticalmente no tampo de uma mesa. Na boca
B) 84 36 100 do copo repousa uma lente delgada biconvexa de
vidro, tendo raios (R1 = 5,0 cm) na face superior,
C) 80 30 95 (R2 = 4,0 cm) na face inferior; esta é banhada pela
D)
E)
74
103
24
54
83
125
água. Os índices de refração são n1 = 1,5 para o
vidro, n2 = 1,3 para a água. Determine a posição
de um ponto objeto P para que sua imagem P' se ••
••
projete no centro do fundo do copo.
09. (ITA/1995) Um objeto tem altura h0 = 20 cm está situado a uma
distancia d0 = 30 cm de uma lente. Este objeto produz uma 13. Duas lentes L, e t, estão dispostas axialmente de tal forma que a
imagem virtual de altura h, = 4,0 cm . A distancia da imagem à luz que atravessa L, é a mesma que atravessou L1 • Uma lampada
lente, a distancia focal e o tipo da lente são, respectivamente: está posicionada 12 cm à frente de L1 , lente convergente com
A) 6,0 cm; 7,5 cm; convergente.
B) 1,7 cm; 30 cm; divergente.
C) 6,0 cm; - 7,5 cm; divergente.
distancia focal f, = 8 cm. A lente L2 está a 18 cm de L, e é uma
lente divergente com distancia focal f 2 = 4 cm.

L, L,
••
••
D) 6,0 cm; 5,0 cm; divergente.
E) 1, 7 cm; - 5,0 cm; convergente.

10. (ITA/2004) Uma lente convergente tem distancia focal de 20 cm ~! 1


••
quando está mergulhada em ar. A lente é feita de vidro, cujo ' :
índice de refração é nV = 1,6. Se a lente é mergulhada em um
meio menos refringente do que o material da lente, cujo índice
Nestas condições:
de refração é n, considere as seguintes afirmações:

••
A) determine a que distancia da lampada se encontra o que
1. A distancia focal não varia se o índice de refração do meio
servirá de objeto para a lente L,. Descreva a sua natureza,
for igual ao do material da lente; o tamanho e a orientação ref erente à lampada.
li. A distancia focal torna-se maior se o índice de refração n B) determine a que distancia da lampada se encontra a imagem
for maior que o do ar; formada por L2• Descreva a sua natureza, o tamanho e a
Ili. Neste exemplo, uma maior diferença entre os índices de
refração do material da lente e do meio implica em uma
menor distancia focal.
orientação referente à lampada.

14. (OBF) Uma lente convergente de diametro 2L é construída com


diamante, cujo índice de refração varia com o comprimento de
••
••
onda incidente. Para a luz violeta, o índice de refração é 2,50,
Então, pode-se afirmar que
para o amarelo é 2.43 e para o vermelho é de 2,40. Suponha
A) apenas a li é correta.
que um feixe de luz paralela, constituída por apenas estas três
B) apenas a Ili é correta. cores, incida sobre esta lente, cobrindo-a completamente, e que
C) apenas li e Ili são corretas.

••
um anteparo seja colocado perpendicularmente ao eixo ótico
D) todas são corretas. da lente, no ponto foca l determinado usando a luz amarela.
E) todas são incorretas. Calcule a razão entre os raios das manchas vermelha e violeta
formadas no anteparo.

••
11. (OBF-modificada) Um objeto de 1O cm de altura é colocado
a 50 cm de uma lente biconvexa, que é construída com um 15. Uma fonte de luz está situada sobre o eixo principal de uma
lente (de uma lente de distancia focal f) a uma distancia igual a
material plástico transparente de índice de refração 1,5.
distancia focal. Outra lente de mesmo foco se encontra a uma
O material é bastante elástico de modo que, pressionando as
distancia a , de modo que o centro dessa se encontre sobre o

••
extremidades em direção ao centro, o raio de curvatura pode eixo principal da primeira . A segunda lente está inclinada de
ser alterado. Suponha que, no instante t = O, a força aplicada na um angulo a (ver figura abaixo). A distancia entre a fonte de
lente é retirada e o raio de curvatura vai aumentando segundo luz e sua imagem é:
a equação tv + 40 = R(em que Ré expresso em centímetro e t

l .. a
em segundos). Observa-se que, a partir de t > 20 s, o sentido
da imagem é justamente o oposto do sentido, quando t < 20 s.
Determine v.
,,
6
'1,, ------
,,~, ----------- ---------------------1'o::--r-
••
! ,,, ,,,,,,~
••
,
,- " ,, ,,,,,,
1' '1
1
1
1
1
1 \

' ' ''' 1


1'
1 ' 11 ,,,,
1 : 1
1 ' ' ,,
1 1'
,,,',,
1 '
' '' ,, ,,
1 1 1
1 1
'' '' 1 ''' '' ''
1 1
1
1
1
,,
,, A) f(1 + - - ) + a B) f( 1+ -- ) + a

••
1
'
1 1 1 '1 cosa sena
1

' ''',_,' :',,' ,''


1 1 1 1
,,,,
,,, '',,',,,,'
\ 1 1

" '1 ,,.: 2


t ' t {se2undos)
C) f(l + cosa)+ a D) t(1 + -cosa
-) + a
1 1
o 20 ' 1
Evolução temporal do formato da lente E) f (2 + -
cos a
- ) +a

ITA/IME

•• fíSICA
Volume 3
li

•• 16. (ITA/1985) A figura abaixo represen ta uma lente delgada L


a qual forma sobre um anteparo uma imagem real I de um
objeto real O. A lente é circular esférica e o eixo óptico tem a
O comprimento focal da lente é, então:
A) D-a
2

••
posição indicada. Suponhamos agora que, com um material
02 - a2
opaco disposto entre o objeto e a lente, bloqueamos toda a B)--
parte que corresponde ao semicírculo superior da lente. 4D
anteparo C) D+ a

••
2
02 + ª2

[__ _____ ___[ ~


D)--
4D

••
E) 2a
eixo óptico
O material 20. Na situação ao lado, um feixe
opaco cônico de luz incide sobre um
espelho esférico de raio de

•• Nessas condições
A) a imagem desaparece do anteparo.
curvatura igual a 80 cm. Se a
projeção dos raios se encontram
a uma distância de 40 cm do
vé rt ice, determ in e qual a

••
distância do ponto de interseção
B) a imagem fica fora de foco . dos raios com o eixo principal.
C) a imagem não desaparece, mas fica mais tênue. A) O ponto se localiza no infinito.
D) a imagem se torna virtual. B) 10 cm.
E) nada se pode afirmar se não conhecermos a posição exata C) 20 cm.

•• do material opaco .

17. (IME) Determine a ordenada d de um ponto P, localizado


sobre a lente convergente de distância focal 6 cm, no qual
D) 40 cm.
E) 80 cm.

••
21. Uma lente fina plano-convexa é cortada em duas partes iguais.
deve ser mirado um feixe laser disparado do ponto A, com o
intuito de sensibilizar um sensor ótico localizado no ponto B. Uma de suas partes é transladada ao longo do eixo óptico de
Considere válidas as Aproximações de Gauss. modo que a imagem seja gerada no mesmo ponto da abscissa
(ver figura). A separação entre a imagem e o objeto é de 1,8 m .
O aumento linear transversal de uma das metades vale 2. Encontre

•• 1,0cm
4,0cm a distancia focal da lente.

••
•• 18. (ITA/20 10) A figura ao lado
mostra uma barra LM de M
A) 0,2 m
C) 0,4 m
E) 0,6 m
B) 0,3 m
D) 0,5 m

11•• • 10.Ji cm de comp rim ento,


formando um ângulo de 45°
com a horizontal, tendo o seu
centro situado a x = 30,0 cm de
uma lente divergente, com
L

X
22. Dispomos de duas lentes delgadas e gaussianas, biconvexa (L,)
e bicôncava (L), sendo esta última inclinada de a em relação
ao eixo prin cipal, co nforme a figura abaixo, separadas de
uma distancia (2f). Um ponto objeto no infinito é colocado
à esquerda da lente biconvexa tendo sua imagem projetada
distância focal igual a 20,0 cm, na posição (1 1) a uma distância (f), tornando-se objeto para a

••
e a y = 10,0 cm acima do eixo segunda lente (bicôncava).
ótico da mesma. Determine o
y
comprimento da x imagem da barra e faça um desenho
esquemático para mostrar a orientaçao da imagem .

•• 19. (ITA/1998) Uma vela está a


uma distancia D de um anteparo
sobre o qual se projeta uma
i~L'-
'
' .'
L----

...

••
imagem com lente convergente.
Observa-se que as duas
a~:
'.
..
distâncias L e L' entre a lente e ' '
"
a vela para as quais se obtém 1--- - - - º-"---
uma imagem nítida da vela no



anteparo, di stam uma da outra de uma distancia a .

ITA/IME
- - - - -2(- - - - - . i
li •
FiSICA
Volume 3 •
A) Encontre as coordenadas da imagem final formada pelo
sistema, composto pelas duas lentes, tomando o ponto (O)
como a origem dos eixos (xy).
30. (ITA/1990) Em uma certa experiência, mediu-se a distância entre
um objeto e uma lente e a distância s' entre a lente e a sua
imagem real, em vários pontos. O resultado dessas medições
••
••
B) Represente a situação descrita, indicando a posição das é apresentado na figura abaixo.
imagens (1 1 - 12) formadas a partir das lentes: biconvexa (L 1)
e bicôncava (L2) . J..(10-1cm· ')
S 10,0
23. Duas lentes delgadas convergentes possuem a mesma distância
focal (f = 30 cm) e estão separadas por uma distância t = 15 cm.
Um objeto de 6 cm de altura é colocado a uma distância de
60 cm do vértice de uma das lentes. Calcule:
A) a distância focal da lente capaz de produzir a mesma imagem
8,0

6,0
o
••
••
4,0
deste conjunto; o
B) a altura da imagem. 2,0
o
o
24. A que distância de uma lente convergente deve ser colocado

••
um objeto para que a distância entre este e sua imagem real o.o
2,0 4,0 6,0 8,0 10,0 12,0 J..(1Q·lcm·')
seja mínima? A distância focal da lente é igual a f . S'

25. Duas lentes de espessura desprezível, uma tendo f = 12 cm e Examinando-se cuidadosamente o gráfico, conclui-se que

••
a outra f' = -1 O cm, estão separadas de 7 cm. Um pequeno A) a distância focal da lente é de 1O cm.
objeto é colocado a 43,5 cm do centro do sistema de lentes B) a distância focal da lente é de 100 cm.
sobre o eixo principal, primeiro de um lado e em seguida do C) a distância focal da lente é de 8 cm.
outro. Determine a posição da imagem final em cada caso. D) a distância focal da lente é de 2 cm.

••
E) nenhuma das respostas acima é satisfatória.
26. Mostrar que a distância entre um objeto e sua imagem real,
formada por uma lente delgada convergente, é sempre maior 31. Um disco, de raio igual a 1 m, está rolando em um espelho
que quatro vezes a distância focal da lente. plano horizontal com velocidade angular constante igual 3 rad/s
(ver figura). Calcule a velocidade da imagem do ponto Q, em
27. Considerando uma lente biconvexa cujas faces possuem o
mesmo raio de curvatura, podemos afirmar que:
A) o raio de curvatura das faces é sempre igual ao dobro da
distância focal.
relação ao próprio ponto Q, quando = 30°.

'''
....-f-.co
e
••
B) o raio de curvatura é sempre igual à metade do reciproco
de sua vergência.
C) ela é sempre convergente, qualquer que seja o meio
envolvente.
o
••
D) ela só é convergente se o índ ice de refração do meio
envolvente for maior que o do material da lente.
E) ela só é convergente se o índice de refração do material da
lente for maior que o do meio envolvente.
p ••
28. Uma lente delgada biconvexa deíndice de refração igual a 3/2 se
encontra na horizontal sobre um espelho plano, como mostra a
figura ao lado. O espaço entre a lente e o espelho é preenchido
32. A figura mostra uma lente com dist ância focal f e velocidade v
para direita. Se a imagem final do ponto O possui velocidade
kv, encontre k.
-. v
••
••
com água de índice de refração igual a 4/3. Percebe-se quando r
um objeto é posto a 15 cm e, sobre o eixo principal, a imagem o
cai na mesma posição dele. Retirando a água e colocando outro
liquido (até a mesma altura), o objeto coincide com a imagem '4 f/2 • ~ f/2 •
a uma distância de 25 cm. Calcule o índice de refração deste
outro liquido.
33. Uma lente convexa, de distância focal igual a 1O m. começa
a cair de forma a manter seu plano horizontal. Existe um
objeto estacionário a 20 m acima do ponto inicial. Encontre a
••
velocidade da imagem para t = 1 s.

••
29. Uma lente divergente de distância focal igual a 20 cm e um
••
••
espelho côncavo de distância foca l igual a 10 cm estão postos
coaxialmente com uma separação de 5 cm. Onde deve estar
o.,_objeto se a imagem real é formada sobre o próprio objeto?
- . . . . - -+ g = 10mls'
at t = o
Não faça muitos cálculos.

ITA/IME •
•• FíSICA li
•• 34. Um feixe de raios luminosos incidem horizontalmente sob a
Volume 3

38. Duas lentes p lano-convexas L, e [,de mesmo raio (R = 20 cm) e

•• = 1,4 e = 1,5, respectivamente, estão


superfície de um prisma, como mostrado abaixo. O p risma tem índice de refração n 1 n2
a forma de um q uarto de um cilind ro de R = 5 cm e índice de posicio nadas como mostra na f igura ao lado:
refração igual a n, = 1,5. Determine o limite da região que é
iluminada sobre a mesa (x). ---+

••
---+

_....., ---+
---+
---+
_., ---······------

•• R
1'111
X
...

35. (IM E-Modif icada) A figura apresenta.esquemat icament e, uma


---+
---+
---+
---+

••
lente convergente de distância foca l f (medida no vácuo) --+
posicionada no plano de transição entre o vácuo e um materia l
de índice de refração n. A) Calcule a posição da imagem formada por este sistema
óptico para um feixe de raios que vem do inf inito.
Vácuo


B) Agora desloque a segu nda lente para baixo de uma distância
1---------- de 4,5 mm e as bordas restantes são tampadas por uma fita
(para não passar luz). Encontre a nova posição da imagem
p
para o feixe de luz.

1•
•• O fato r de ampl iação (t amanho d a imagem d ivi dido
pelo tamanho do obj et o) de um ·objet o muit o pequeno
(se comparado com as dimensões da lente) colocado a uma
39. Um espelho esférico côncavo é instalado em um telescópio .
Sua superfície lateral t em d iâmetro D = 0,5 m e o ra io de
curvatura R = 2 m. No foco principa l do espelho (metade
do ra io) há um receptor circu lar de sina is eletromagnéticos.

••
distância p da lente é:
O receptor é colocado perpendicularmente ao eixo óptico do
A)-f- B) - f - espelho, como na figura:
lP - fl n!p - f l
nf

••
D)~
C) IP-fl lp- nfl

E)- f-
lnp -fl

•• 36. (IM E-Modificada) Considere o mesmo esquema anterior, porém


com f sendo o ponto de convergência dos raios. Resolva o
mesmo pro blema.

••
f B) - f-
Determine o raio do receptor de forma que ele possa captar
A) IP - f l n !p - fl toda radiação refletida do espelho.

nf
D)~ 40. Um feixe de luz para lelo incide do vácuo
C) IP-fl lp- nf l

••
para uma superfície de índ ice de refração
n. Assinale o item que contém a forma
E) - f - da superfície x(r) e o valor máximo de r, F
\np - f\ X
pa ra que o feixe passe sobre um ponto
F a distãncia f da origem.

•• 37. Uma fonte pontual se encontra a 60 cm do antepa ro .


A intensidade medida no ponto P é 1. Uma lente dive rgente
de distância foca l 20 cm é coloca da a 20 cm da fonte
(como na figura). Sabendo que a lente t ransmite 75% da luz A) x = ~ [, -
1
1- n + · 2 f] er = f

1••
n +1 n- 1 r m.l,
que chega até ela, encont re o novo valo r da intensidade em P.
A) I' = 0,271 2
B) I' = 0,52 1 B) X= -nf- [ 1- n-1
- - -r
n + , f2 e r m•, = 2f
]
1- -
n- 1
C) l'=1 .2 I

•• D) I' = 2,0 1
E) n.d.a.
Fonte
-- ------- -- ------- - ----- - - - - - p
nf- [ 1+
C) x = -
n+ 1
n+
1-- ---
n - , f2
1 2
r ] er =f - -
m;lx n+,
J8-1

•• ..
D) X =

E) X =
_ n_ [, -
n+ 1

nf- [ 1 -
1 - n + 1 . ~] e r = f)n - 1
n - , f2

1- n+
2
ma, n+,

- -1 - -r ] er =fJ- 8--
1

• n+ 1 n - , f2 m~x n +1

ITA /IME
FíSICA
Volume 3
li ••
41. Um sistema é constituído por uma lente
biconvexa (simét rica) de raio de curvatura --- ---
Os principais são:
• Pálpebras: possuem o poder de impedir a passagem de luz
••
(l
igual a R = 38 cm e um espelho plano a quando fechadas;

••
direita desta. A distância entre a lente e o • Meios transparentes do globo ocu lar (córnea. humor aquoso,
espelho é igual a J = 12 cm. Qual é a cristalino e humor vítreo) : têm, no seu conj unto, f unção
vergência (aproximada) deste sist ema se o correspondente à uma objetiva da câmara, formando a imagem
espaço entre eles é preenchido com água - -- -- - do objeto;
n0 = 4/3? Considere a lente delgada e o • Pupila: região central da íris, tem função equivalente ao diafragma
índice de refração do material da lente igual
a n = 1,5.
A) 3 di
C) 5 di
B) 4 di
D) 6 di
de uma máquina fotog ráfica;
• Retina: região sensível à luz que é equivalente ao fil me de uma
máquina fotográfica;
• Esclerótica: é a membrana opaca de consistência firme que
••
••
E) n.d .a. envolve o globo ocular completamente, exceto na parte anterior,
em que se torna transparente, dando origem à córnea. Ela
42. A figura abaixo representa uma lente plano-convexa espessa. garante a sustentação mecânica do olho à semelhança do sistema
A distância entre o vértice direito e sua base plana vale R. de sustentação existente em uma máquina fotográfica;


Os ângulos das de inclinação da face convexa (a, por exemplo)
• Coroide: membrana negra que encapa o interior do globo ocular.
são menores que 90°. Uma fonte isotrópica é colocada sobre
Sobre ela distribuem-se as células da retina;

••
um ponto S, distando R da face plana e sobre o eixo principal.
O formato da lente faz com que todos os raios incidentes • Músculos ciliares: responsáveis pela acomodação visual;
deixem a lente paralelos ao eixo principal. Assim sendo,
determine o ângulo de inclinação da extremidade a. A base Formação da imagem
plana da lente possui comprimento de 2R (ver figura).

••
De maneira bem simples, o olho fu nciona como uma
máquina fotográfica. O cristalino é equivalente à lente e a imagem
é formada sobre a retina para que o cérebro receba a mensagem .
A distância média é em torno de 1,5 cm. A imagem deve ser sempre

••
real, invertida e menor. O nervo óptico transmite a imagem mesmo
invertida através de impulsos nervosos e é no cérebro que acontece
a interpretação coerente do estímulo recebido (inversão da imagem) .

43. Determine o foco de uma lente convergente, sabendo que a mínima


distância entre um objeto real e sua imagem real vale 40 cm.
Acomodação visual
O cristalino possui o formato de uma lente biconvexa e
assim podemos esquematizar seu foco com o auxílio da equação
dos fabricantes de lentes.
••
A) 10 cm
C) 5 cm
E) 80 cm
B) 20 cm
D) 40 cm f= (n,cl-1)( R12 -;1 J
Os músculos ciliares possuem o poder de p ress ionar o
••
Instrumentos Ópticos
cristalino e assim diminu ir seu raio de curvatura, fazendo com que
o foco diminua ta mbém. A maior distância foca l deve ser quando
o foco se encontra sobre a retina (objeto no infinito). Dizemos que
o objeto se encontra no ponto remoto.
••
O globo ocular ••
••
O olho humano é uma máquina de alta complexidade que
nos faz perceber melhor o mundo a nossa volta. É constituído
de vários elementos específicos que juntos conseguem nos fazer
enxergar.
Resumidamente, temos o seguinte esquema no olho humano:

Graças à diminuição da distância focal, quando o objeto


se aproxima, a imagem continua sobre a ret ina. Dessa forma
devemos ter um limite inferior, ou seja, o menor foco é quando o
••
objeto se encontra sobre a distância mínima que podemos enxergar
nitidamente . Chamamos tal ponto de ponto próximo.
••
i
: J.: ••
·- - -d= 25 cm_ :

ITA/ IM E
••
·•• FíSICA li
•• Para um olho normal (emetrope), temos que o ponto
Volume 3

Em qualquer dos casos, o problema é corrigido com lentes

••
próximo equivale a 25 cm . convergentes (ou convexas), como se pode observar na f igura
Chamamos de amplitude de acomodação à grandeza que apresentada abaixo:
relaciona a variação da vergência nas situações extremas (ponto
próximo e ponto remoto). Olho Hipermetrope Correçêlo da Hipermetropia

•• a =V2 -V1
1 1 1 1 1 1
a=-+-----=---
d p' D p' d D
~ Lente
Convergente

•• Em que d é a distância do ponto próximo, D a distância do


ponto remoto e p' a distância da retina ao cristalino .
Para um olho emetrope, devemos ter a = 4di. É claro que
O foco da lente pode ser calculado da seguinte maneira:

•• a amplitude varia de pessoa para pessoa e da idade. Para uma


criança de 1O anos, é aproximadamente 12 di. Com o passar dos
anos o material vai perdendo sua elasticidade e após os 40 anos, Sendo d o ponto próximo .

••
se torna menor que 4 di. Dizemos, então, que a pessoa apresenta De modo geral:
presbiopia ou vista cansada .

PR PP
Anomalias visuais

•• Miopia
~
Zona de acomodação
do olho míope

Olho míope

••
A miopia é a dificuldade em conseguir ver nitidamente os
objetos que se encontram longe de nós. Usualmente as pessoas
costumam chamar a este problema "falta de vista ao longe" .
Quem sofre de miopia vê os objetos que se encontram PR PP

••
__.!
afastados muito desfocados, pois a imagem forma-se antes da retina
Zona de acomodaçêlo do olho normal
(distância do ponto remoto é finita). A miopia resulta da incapacidade
do cristalino de se tornar menos convergente (menos curvo).
Na miopia, há uma aproximação do ponto próximo,

•• isto é, diminuía distância mínima de visão distinta (d < 25 cm). Olho normal
Geralmente é causada por um alongamento do olho na direção
do eixo anteroposterior ou uma vergência exagerada do cristalino. Astigmatismo
O problema é corrigido com lentes divergentes (ou côncavas).

•• como se pode observar na figura seguinte:

Olho míope Correção da miopia


O astigmatismo deve-se a uma forma irregular da córnea .
Os raios de luz são focados em diferentes pontos e a imagem
formada não é nítida. Este problema é corrigido com lentes
cilíndricas. Quem apresenta este defeito de visão também pode

•• Lente divergente
apresentar também miopia e/ou hipermetropia .
Na imagem seguinte podemos observar o efeito deste
problema sobre a nossa visão:

•• O foco da lente deve ser igual à distancia do ponto próximo:

ltl =D
••
astigmatismo astigmatismo astigmatismo

•• Hipermetropia
1t~I ~ . . 1
1

: .......
........ .

••
A hipermetropia é a dif iculda de em conseguir ver
com clareza objetos que se encontram próximos de nós .
Costuma-se dizer que essa pessoa tem "falta de vista ao perto" .
Observação:
Quem sofre de hipermetropia vê os objet os próximos

••
desfocados, pois a imagem fo rm a-se depois da retina . É importante lembrar que o presbita não precisa usar
A hipermetropia pode dever-se a dois fatores: lentes para ver ao longe, a não ser que apresente algum outro
defeito associado. Se isso acontecer, ele necessitará de uma
• A incapacidade do cristalino de se tornar mais convergente
lente para ver longe e outra para ver perto, devendo usar então
(mais curvo).
lentes bifocais.

••
• O fato de o olho ser mais achatado do que o necessário para
que a imagem se forme corretamente .

ITA/IME
fíSICA li ••
Volume 3

Leia mais! Observação:


••
PERSIST~NCIA RETINIANA

Quando um objeto sai da frente de nossa vista, sua imagem


É importa nte fri sar que não necessa riamente os
instrumentos devam fornecer imagens aumentadas do objeto.
Na verélade, é fundamental haver um aumento no ângulo visual, ••
••
na retina não desaparece imediatamente, mas se conserva ainda para que a imagem na retina seja maior e o observador possa
por certo intervalo de tempo. A esse fenômeno dá-se o nome de perceber mais detalhes.
persistência retiniana. A projeção cinematográfica dá-nos a ideia
de movimento na tela graças à persistência retiniana. Na verdade,
Lupa

••
ao se " passar" o filme, projetam-se fotografias sucessivas na tela,
geralmente à razão de 24 por segundo. Nossa vista não percebe a A lupa é um instrumento composto por somente uma lente
sucessão, em virtude do prolongamento da sensação visual de cada convergente. Tem como seu objetivo aumentar o ângulo visual para
foto, o que nos dá a impressão de movimento. o observador.

VISÃO ESTEREOSCÓPICA

A nossa visão binocular, isto é, o fato de enxergarmos com


••
••
os dois olhos ao mesmo tempo, faz com que consigamos perceber o
relevo e a profundidade dos objetos. Essa visão estereoscópica ocorre
porque as imagens formadas nas duas retinas são ligeiramente
diferentes, em virtude da posição diferente dos olhos. As duas


imagens são superpostas pelo nosso cérebro, permitindo essa
percepção. Isso explica o processo de formação de imagens em 3D.

Ângulo visual
Denomina-se ângulo visual de um objeto AB o ângulo plano
-p
Figura 1: A lupa conjuga uma imagem virtual e d1re1ta do obJeto.

••
u formado pelos raios visuais provenientes dos pontos extremos
do objeto. F
••
d
X ••
Podemos encontrar na literatura o termo diâmetro aparente,
que sena um sinônimo de ângulo visual. Objetos de tamanhos

••
diferentes (a distâncias diferentes) podem ser vistos com o mesmo
ângulo visual e, dessa forma, aparentarem serem do mesmo tamanho.
Com isso, temos:

Em que:
tanu =f (1-f) •
Define-se que o aumento angular é dado por:

••
d1: é a distância que a imagem é formada em relação ao olho;
G=~= u0
tanu
tanu0
x: é a distância do foco da objetiva ao olho;
f: é a distância focal da lente.
Em que u 0 é o maior ângulo visual (ou seja, visto quando o Sabendo que: tan u 0 = o/d.

G=~(1-~) ••
objeto está sobre o seu ponto próximo).
Outra grandeza definida para os instrumentos de visão
subjetiva é a potencia, isto é, a re lação entre o ângulo visual
(ou sua tangente), segundo o qual a imagem é vista com o auxílio
Obtemos:

f d,

••
do instrumento, e a altura do objeto:

P = tanu
o
A potência pode ser escrita como:

p = ~(,-~)
f d,

=~(,-~)= ••
Instrumentos ópticos
Como o próprio nome diz, são equipamentos para
O aumento visual será máximo quando a imagem for
formada sobre o ponto próximo:

G d-x

••
melhorar a visão, podendo ampliar o tamanho da imagem ou até INA f d f
mesmo produzirem a imagem mais próxima do olho para melhor
enxergarmos. É um pouco inconveniente para o globo ocular quando a
Classificação: lupa funciona com o aumento máximo, pois devemos fazer o esforço
máximo de acomodação. Assim, é bem mais cômodo fazer a imagem

================---------======;·•
• Instrumentos de visão objetiva (de imagem real);
• Instrumentos de visão subjetiva (de imagem virtual). ir para o infinito. Esse aumento angular é chamado de nominal.

ITA/IME
• FíSICA li
• Volume3
• =============================
•• E assim, temos também que:
G0 =f
d Observação:
Comumente, a objetiva do microscópio possui d istância


foca l pequena (milimetros); já a ocular, possui foco maior
(centlmetros).
p =2f

••
n

Microscópio composto
O microscópio compasto é um instrumento óptico que

••
permite obter imagens virtuais de pequenos objetos com bas1ante
ampliação, superando os aumentos fornecidos pelas lupas.
Os componentes básicos de um microscópio composto são duas
lentes convergentes: a objetiva, dirigida para os objetos, e a ocular,

••
orient ada para o olho do observador.
Vejamos como funciona o microscópio composto.
A objetiva (lente 1), posicionada diante do objeto, forma
uma imagem real e ampliada do mesmo. É uma lente de pequena

•• distância focal (da ordem de alguns milfmetros). Assim:


AB - objeto real em relação à objetiva;
A'B' - imagem real em relação à objetiva .

••
A ocular {lente 2) funciona como uma lupa, com distância
focal da ordem de alguns centímetros. A imagem fornecida pela Figura: m1croscópio composto
objetiva localiza-se entre o foco-objeto e o centro óptico da ocular,
de modo que a ocular forme uma imagem virtual e ampliada da
Lunetas

••
imagem formada pela objetiva. Isto é:
A'B' - objeto real em relação à ocular; As lunetas são instrument os ópt icos ut ilizados para
A" B" - imagem virtual em relação à ocular (imagem final formada observação de objetos a grandes distâncias do sistema óptico .
pelo microscópio);
De modo análogo ao microscópio composto, são utilizadas duas

•• y"/y = ampliação fornecida pelo microscópio.


Ob1et1va
1
Ocular
2
lentes conve rgentes, a objetiva e a ocular. No caso da luneta
astronômica, os raios de luz paralelos provenientes de um astro são
focados no foco-imagem da objetiva. A segunda lente, a ocular,

••
amplia a imagem anterior para a observação final.
B" F, B' A objetiva apresenta grande distância focal (da ordem e
alguns metros) e a ocular pequena distância focal (da ordem de
alguns ce ntímetros).

•• i2
A - objeto no infinito em relação à objetiva - lente 1;
A'B' - imagem real em relação à objetiva - lente 1;
A'B' - objeto real em relação à ocular - lente 2;

••
A"B" - imagem virtual em relação à ocular - lente 2 .
~ - -- - - - - - - - - - -- - -2'- - - - -
Objetiv Ocular

-•
A"
Figura: Formaçao de imagens em um microscópio composto.

A potência do microscópio composto é dada por:


p = tana

•• Analogamen te, a potência da ocular é :


P.
o

= tana

•• ,,
oc .

Logo:
Figura: Formaçao de imagens em uma luneta.



Também definimos a potência nominal como (d1 ~ oo).

Porn = -
foc
1
~PN = - f-
IAoel
oc
Neste caso, como o objeto está no infinito, utilizaremos a
seguinte definição:

tana0 =f
i
08

===- - - - - - - - - =================
• ITA/IM E
li •
FíSICA
Volume 3
~===================================================•

Da mesma forma, obtemos:
•• G = f08 (
foc
, - ~)
d,
Exercícios

Em condições nominais, teremos:


•• G = foe
01 . (IME/2007) Um explorador espacial sofreu um acidente
e encontra-se em um planeta desconhecido. Entre seus

••
foc equipamentos, ele dispõe de um telescópio, um dinamômetro,
um bloco de massa M conhecida e um fio de comprimento
Observação: L. O telescópio é composto por uma objetiva e uma ocular
A lunetas devem possuir objetivas com distância focal da com distâncias focais f e f', respectivamente. O explorador
observou a existência de um satélite no céu deste planeta e o

••
ordem de metros e oculares com distância focal da ordem de
poucos centímetros para ter um aumento visual elevado. telescópio apresentou uma imagem de diâmetro máximo 2r' .
Medidas anteriores ao acidente indicavam que o raio deste
satélite era, na realidade, R. O astronauta determinou que
o período de revolução do satélite em torno do planeta era

•• equivalente a 5000 períodos de um pêndulo improvisado com


o bloco e o fio. Se o dinamômetro registra que este bloco
causa uma força F sob efeito da gravidade na superfície do
planeta, determine:

•• Dado: constante de gravitação universal= G.


o diâmetro D deste planeta em função dos parâmetros
fornecidos.

Obs: Não se define potência para as lunetas.


•• 02. (IME/2006) Suponha que você seja o responsável pela operação
de um canhão antiaéreo. Um avião inimigo está passando em
uma trajetória retilínea, distante de sua posição, a uma altura
constante e com velocidade 900 v = km/h. A imagem deste

Telescópio •• avião no seu aparelho de pontaria possui comprimento 1= 5 cm,


mas você reconheceu este avião e sabe que o seu comprimento
real é L = 100 m. Ao disparar um projétil deste canhão, sua
trajetória é retilínea à velocidade constante u = 500 m/s.

••
O telescópio funciona de modo análogo a uma luneta
No momento em que a aeronave se encontra perfeitamente
astronômica. Neste caso. a lente objetiva é substituída por um ortogonal à linha de visada do aparelho de pontaria, determine:
espelho parabólico côncavo, para evitar as aberrações provocadas A) o desvio angular e entre o aparelho de pontaria e o tubo do
pelas lentes. Os raios de luz paralelos provenientes de um astro canhão para que você acerte o centro do avião ao disparar

••
incidem no espelho colocado no fundo do tubo cilíndrico rígido. o gatilho com a aeronave no centro do visor;
B) o aumento M do aparelho de pontaria;
A sequência da formação de imagens é apresentada a seguir:
C) o tempo t até o projétil alcançar o centro do avião.
A - objeto no infinito em relação ao espelho parabólico;
A'B' - imagem real em relação ao espelho parabólico; Obs.: Considere que o aparelho de pontaria possa ser tratado

••
A'B' - objeto virtual em relação ao espelho piano;
A"B" - imagem real em relação ao espelho plano;
A"B" - objeto real em relação à ocular;
como um telescópio de refração, conforme mostra a
figura esquemática abaixo, constituído por apenas duas
lentes convergentes, denominadas objetiva e ocular,
cujas dist/lncias focais são, respectivamente, f 1= 10 cm e

.
••
A'"B"' - imagem Vlrtual em relação à ocular (imagem final do telescópio).

A- , - - - - - - - - - - - - - - - - ----
'
8"'
Tubo c,hndrico ri gido
Espelho
f2= 1cm. Considere ainda queosângulosaepsejampequenos.

Ocular :-l cm -+ -~·· ~·


.
Objetiva
~

1 •
parabólico
Astro •, 1
.
...........

__.l-.:......,..,....;__L
" 1

.--.:::::::·, l

'\:-.t
.\\..
•,
..
\.'\
B'

•• •
Astro _ _ ___,.•·';-----.----:1"!:::,.....,c.._--:::.:::::-....-c::::.....-- --f

-10cm-+:
Raios d;~~-----
objeto distante

.......
••
03. Um laboratorista, cuja distância mínima de visão distinta é

------~\\
.. de 20 cm, está observando um micro-organismo através de
um microscópio cuja objetiva tem distância focal de 0,5 cm e
... cuja ocular tem distância focal de 4,8 cm. O micro-organismo


Ocular observado está colocado a O, 1O mm do foco-objeto e a imagem
(lente convergente) final observada se forma a 24 cm da ocular. Sabendo que o olho
do laboratorista está colado à ocular, determine a potência do

===============================----------==,•
Fígura: Formaçao de imagens em vm telescópio. microscópio.

.-
ITA/IME
•• FíSICA li
•• A)
B)
50 di.
250 di.
Volume 3

09. Um laboratorista, cuja distância mínima de visão distinta é


de 20 cm, está observando um micro-o rganismo através de

•• C)
D)
E)
520 di .
1250 dr.
Faltam dados.
um microscópio cuja objetiva t em distância focal de 0,5 cm e
cuja ocular tem distância focal de 4,8 cm . O micro-organismo
observado está colocado a O, 1Omm do foco-objeto e a imagem
final observada se forma a 24 cm da ocu lar. Sabendo que o o lho

•• 04. Em uma luneta astronômica cujo aumento visual nominal é


30, é usada uma ocular de d istância focal igual a 5 cm .
O comprimento da luneta deve ser:
A) 25 cm B) 30 cm
do laboratorista está colado à ocular, determine a potência do
microscópio.
A) 50 di
C) 520 di
B) 250 di
D) 1250di

••
E) Faltam dados.
C) 35 cm D) 150 cm
E) 155 cm 10. Dentre os seguintes instrumentos de óptica, aquele que dá a
imagem final real é
05. Para uma dist ância mínima de visão distinta de 15 cm, com A) Lupa. B) Microscópio composto.

•• qual das lupas abaixo pode-se obter o maior aumento visual?


A) f = 15 cm
B) f = 5,0 cm
C) f = 1,0 cm
C) Telescópio.
E) Máquina fotográfica .
D) Luneta terrestre.

11. Um microscópio composto, cujas objetiva e ocular possuem

••
D) f = 30 cm distância foca l de 0,95 cm e 5 cm, respectivamen te, possui
E) f = O, 10 cm comprimento L = 20 cm. Sabendo que a imagem final é formada
a uma distância de 25 cm da ocular, determine o aumento
angular total do instrumento óptico .
• O texto abaixo se refere às questões 06 e 07.

•• O telescóp io astro nôm ico fo rm a uma im agem


invertida e est e resultado não interessa no caso em que
i n t eressa u ma ima gem t erres tre . Imagine só se você
enxergasse os objetos invertidos! O telescópio terrestre foi
desenvolvido com o auxíl io de uma nova lente de co rreção.
12. Um tel escópio possui uma objetiva de foco igual a 50 cm e
uma ocular de foco igual a 5 cm. Considerando que o ponto
próximo de um olho emetrope vale 25 cm e que o telescópio
foi focalizado para visua lizar um objeto a 200 cm da objetiva,
determine:
A) a separação das len tes;
Para não alterar nenhum ef eito, a lente é coloca da de tal

••
B) o aumento linear produzido.
forma que seu aumento é de + 1 .
13. Qual a potência de um microscópio composto constituído de
06. Quando a imagem é formada sobre o ponto próximo e o olho duas lentes de distâncias focais 5,0 mm e 1Ocm, para um objeto
está bem próximo da ocular, pode-se dizer que o aumento colocado a 0.20 mm do foco da primeira lente? Admit a que a

••
angular é dado por: imagem final se forma no infinito.

A) M = fº"
f.x
(1-__1_)
0,25
14. Sabe-se que, para o o lho emetrope, o ponto remoto situa-se
no "infinito" . Um garo to de vista normal co loca as lentes
de contato de sua irmã, cuja convergência é de +2,0 di.
(1+~)

Nessas condições, qual passa a ser sua distância máxima de
B) M = f00
fO( 0,25 visão distinta?

C) M = f00 (1-__k_) 15. Um ce rto instrument o ó pti co const a de duas lentes com
distân cias focais iguai s em módulo. Uma das lentes é

••
f.x 0,25
convergente e a outra é divergente. As lentes são montadas
sobre um eixo comum, a uma determinada distância d uma da
D) M = fº" (1 +
foc
.Jii__)
O, 25
outra. Sabe-se que se trocarmos a ordem das lentes, mantendo
a mesma dist ância entre elas, a imagem real da Lua, projetada

•• E) n.d.a . pelo sistema, se desloca de 20 cm. Determine a distância focal


de cada uma das lentes.
07. Se o comprimento do tubo do telescópio for de 1 m, o foco 16. Considere a situação esquematizada a seguir, em que uma
da objetiva for de 0,5 me o foco da ocular for de 50/3 cm. pequena vela tem sua imagem nitidamen te projetada no filme

•• determine o foco da lente de correção:


A) 10 cm
B) 20 cm
C) 15 cm
de uma câ mera fotográfica para as duas posições L e L' da lente
objetiva do equipamento:

•• D) Não se pode calcular com estes dados.


E) n.d.a .

08. Um estudante usa um ócu los cuja vergência das len tes é 1,5 d1

••
para t er ponto próximo igual a 25 cm. Para fazer uma prática
de laboratório, este estudante utiliza um microscópio simples
(20 di) para ver um objeto. Podemos dizer que o aumento -Filme
angu lar máximo do instrumento utilizado com a lente e sem a

••
lente, respectivamente:
A) 6e 9 B) 9 e 6 Sendo D a distância entre a vela e o filme, d a distância entre
C) 5 e 4 D) 4 e S as posições L e L' e admitindo válidas as condições de Gauss,
E) n.d.a. determine a dist ância focal f da lente.

• ITA/IME
fíSICA li ••
Volume 3

17. Um homem idoso que "sofre da vista" (presbiopia) tem os


pontos próximos e remoto distância de seus olhos 1,0 m e
A) A Lua tem 1750 km de raio e fica a aproximadamente
384000 km da Terra. Qual é o raio da imagem da Lua (1 1)

••
2,0 m, respectivamente. Sabe-se que a distância mínima de formada pela objetiva do telescópio de Galileu?

••
visão distinta normal é de 25 cm e que o homem possui dois B) Uma segunda imagem (1 2) é produzida pela ocular a partir
óculos: A (para ver de longe) e B (para ver de perto). daquela formada pela objetiva (a imagem da objetiva (1 1) torna-
A) Qual a vergência das lentes dos óculos A 7 se objeto (02) para a ocular). Essa segunda imagem é virtual e
B) Qual a vergência das lentes dos óculos B? situa-se a 20 cm da lente ocular. A que distância a ocular deve
ficar da objetiva do telescópio para que isso ocorra?
18. (Ufla-MG) O funcionamento de uma máquina fotográfica é
semelhante ao olho humano . Quando o olho humano está
fixado em um objeto distante, o músculo ciliar relaxa e o
sistema córnea-crista lino atinge sua máxima distâ ncia focal,
22. A figura a seguir representa esquematicamente um microscópio
óptico constituído por dois sistemas convergentes de lentes, ••
••
que corresponde à distância da córnea à retina. Quando o dispostos coaxialmente: um é a objetiva, com distância focal
objeto está próximo ao olho humano, o músculo ciliar se de 15 mm, e o outro é a ocular, com distância focal de 9,0 cm.
contrai e aumenta a cu rvatura do cristalino, diminuindo,
assim, a distância focal até que o objeto seja focalizado L = 30 cm
- - - - -- - -..1

••
corretamente na retina, sendo esse processo chamado de Ocular
acomodação. Considerando a máxima distância focal igual
a 2,5 cm, pode-se afi rmar que a variação da distância focal Objetiva
õf do sistema córnea-cristalino do olho para manter em foco
um objeto que é deslocado do infinito até um ponto próximo

••
padrão de 25 cm é: o
25
A) +-'-cm B) 2,27 cm
11 ' ''
2,5 jJ 6rnrn,I

••
1 ' '
C) --cm D) -2,27 cm l . , ,,',,,,'
11
~ ,,',,'
E) O

19. (Vunesp-SP) Dispondo-se de duas lentes convergentes de Sabendo que, para o objeto O, o microscópio fornece a
distâncias focais iguais a 1,00 cm, colocadas a uma distância
d uma da outra e com seus eixos principais coincidentes,
pretende-se obter uma imagem virtual 100 vezes ampliada
de um pequeno objeto colocado a 2,00 cm da primeira lente.
imagem final i2, calcule o módulo do aumento linear transversal
produzido pelo instrumento.

23. (Unifesp-SP) As figuras mostram o Nicodemus, símbolo da


••
Qual deve ser a distância entre as lentes?

20. No livro O senhor das moscas, de William Golding, um grupo


Associação Atlética dos estudantes da Unifesp, ligeiramente
modificado: foram acrescentados olhos na Primeira figura e
óculos transparentes na Segunda. ••
-•
de crianças está perdido em uma ilha. Segundo a narração,
elas conseguiam fazer fogo usando as lentes dos óculos do
personagem Porquinho, que tinha forte miopia.
A) A técnica utilizada pelas crianças pode ser empregada na
vida real?

••
B) Supondo que Porquinho utilizasse lentes com vergência
de módulo igual a 5,0 di, qual a distância máxima de visão
distinta sem o auxílio de suas lentes?
C) Nas condições do item anterior, determine a abscissa focal
e o t ipo de lente que deve ser justaposta à lente utilizada
por Porquinho para que seja possível atear fogo em um fino
graveto colocado perpendicularmente ao eixo principal da
associação e a 60 cm dela. Figura 1 Figura 2

A) Supondo que ele esteja usando os óculos devido a um defeito


••
••
21. (Unicamp-SP) Um dos telescópios usados por Galileu por volta de visão, compare as duas figuras e responda: Qual pode ser
do ano de 1610 era composto por duas lentes convergentes, esse provável defeito? As lentes dos óculos são convergentes
uma objetiva (lente 1) e uma ocular (lente 2), de dist~ncias
ou divergentes?
focais a 133 cm e 9,5 cm, respectivamente. Na observação de B) Considerando que a imagem do olho do Nicodemus com os

••
objetos celestes, a imagem (1 1) formada pela objetiva situa-se óculos seja 25% maior que o tamanho real do olho e que a
praticamente no seu plano focal. Na figura (fora de escala), o distância do olho à lente dos óculos seja de 2 cm, determine
raio R é proveniente da borda do disco lunar e o eixo óptico a vergência das lentes usadas pelo Nicodemus, em dioptrias .
passa pelo centro da Lua.
20cm
--------------•:
,
:-
: 133 cm
- i --- - ·········------------
Raio R

Eixo
24. (ITA) Um dos telescópios utilizados por Galileu era composto
de duas lentes: a objetiva de 16 mm de diâmetro e dist!lncia
foca l de 960 mm e a ocular formada por uma lente divergente.
O aumento era de 20 vezes. Podemos afirmar que a dist!lncia
••
••
óptico foca l da ocular e a imagem eram, respectivamente:
li A) 192 mm, direita. B) 8 mm, direita.
Lente 2 •:::::.... -........... Lente 1
............ _-........ C) 58 mm, invertida. D) 960 mm, direita.
(ocular) (objetiva)
--- E) 48 mm, direita.

ITA/IME
le
li
•• fíSICA
Volume 3

•• 25. (IME)

Espelho de Gauss Anotações

••
•• a

•• A figura apresenta o esquema de um telescópio refleto r


composto de:
• Um espelho esférico de Gauss com distancia focal fE;


• Um espelho plano inclinado 4 5º em relação ao eixo principal
do espelho esférico e dispost o a uma distancia a do vértice

•• •
do espelho esférico, se ndo a < fE;
Uma lent e ocular delgada convergente com dist ãncia focal
fL, disposta a uma distãncia b do eixo do espelho esférico .

•• Para que um objeto no infinito . cujos rai os luminosos são


oblíquos ao eixo óptico do espelho esférico. apresente uma
imagem final focada nas condições usuais de observação
(imagem da ocular no seu plano foca l) o va lor de b deve ser:

•• A) fL+ fe - a
B) fe - fL- a

l fE

••
C)
a
D) ate
t

•• E) t + af\
l


26. (ITA) Um telescópio astronômico tipo refrato r é provido de
uma objetiva d e 1000 mm d e distancia foca l. Para que o
seu aumento angular seja de aproximadamente 50 vezes. a

e distãncia foca l da ocular deverá ser de:


A) 10 mm

•• B) 20 mm
C) 25 mm
D) 50 mm

-• E)150mm

Bibliografia
ALONSON & FINN . Física: um curso un iversitário . Vol. li -

•• 5ª impressão, 1988. Edgard Blücher. 1972.


CALÇADA, Caio Sérgio . Ffsica Clássica - Óptica e Ondas - 2° Grau .
FEYNMAN, Richard P. Lições de Física de Feynman. Artmed .

•• IRODOV - Problems in General Physics (MIR MOSCOU).


ROBORTELLA, Avelino e Edson. Óptica geométrica. Volume IV,

••
Editora Atica, 1984 .
TIPLER. Paul A. / MOSCA, Gene.
Física para cientistas e engenheiros. Vol. 2 .
ULYSSES, M AUAD & PETER, Rona ldo P. - Farid/Ca rvalho -

•• Hans Heilmann. Física: Ondas- Acústica -Óptica, Vol.3. EPU-1978n9

ITA/IME
fíSICA
Volume 3
li ••

••
••
••
••
••
••
••
••
••
••
••
••
••
••
ITA/IME
. .




•• FíSICA Ili
ELETRODINÂMICA

•• ~---------------------------.1
f Conteúdo:

•• CAPACITORES
Introdução ............................................................................................................................................................................................................... 126
Capacitar e Capacitância (Conceitos) ....................................................................................................................................................................... 126
Cálculos de Capacitância ....................................................................................................................................................................................... .. 128

• Exercícios ................................................................................................................................................................................................................ 132


••

••
•-

••


•• FíSICA 1
•• 90. Um corpo de massa m é lançado com velocidade V0 , fazendo 94. Sobre um plano ho rizontal liso tem uma massa A. unida com
Volume 3

••
um ângulo a com a horizcnt al. Determine: fios do ponto P e, por meio de uma polia ideal. à massa B de
A) a potência média desenvolvida pela força peso. igual peso de A. Ademais. a massa A se une ao ponto O através
de uma mola de comprimento natural f 0 e constante elástica
B) a potência instantâ nea da força peso .
K = 5mg.

••
y
Po
O fio PA é queimado e o corpo A começa a mover-se .

•• Vo ,,,,.., .... - - --- - -.., ,


~
/

--t~.......__ _ __
'
',
_ _ _ _ _ _\ ...__,. x '

•• 91 . Um dos extremos de uma corrente de massa m e comprimento f


pende de uma mesa. Quando a parte pendente é
1 .
f, a cadeia
3

•• começa a deslizar. Determine o trabalho da força de atrito, que


atua sobre a corrente, durante seu deslizamento total sobre a
mesa .
mgr
Det ermine sua velocidade no inst ante de separação do plano.
B

••
wr., = -9- 95. Um a bo la. liga da a um fi o , osci la em um plano vertical de
mo do que suas acelerações nas posições limite inferior
são igu ais em módulos . Determin e o va lor de cos 0,
sa ben do- se que 0 é o ângulo de inclinação do fio na

•• posição lim ite .

96. Um corpo de massa O, 7 kg está ligado a três molas iguais


de comprimento natural 1 m e constante elástica 50 N/m.

•• 92. Um cordão liso de comprimento Pe coeficiente de elastici dade


K está suspenso de um ponto O. No outro extremo, tem-se o
Elas estão indeformadas quando unidas ao vértice de um
triângulo equi látero e o corpo está situado na mediana do
citado triângulo. O corpo é deslocado ao ponto a e solto .
Determine a velocid ade do co rpo ao retornar à mediana do

••
apoio B. Do ponto O começa a cair o corpo A de massa m.
triângulo (ponto B) .
Desprezando-se as massas do cordão e do apoio B. determine
o alargament o máximo sofrido pelo cordão . Use ..{3 = 1,7.

o I
I \

••
\
I \
I \
I \
I \
I \
I \
I \
I \

••
I \
8 I
I \
\
I \
I \
I \
93. Um pequeno co rpo A desli za, sendo nula sua ve locidade I \
I \

••
inicial. desde a cúspide de uma rampa lisa de altura H. que t em
trampolim horizontal. Det ermine: A
A) a altura h do t ram polim, a f im de que S sej a máxima.
B) a distância S máxima . 97. Uma ba r ra h orizontal leve AB pode girar em torno de

••
um eixo vertical que passa por seu extremo A. Na barra,
se encontra um pequeno bloco de massa m, unido por
u ma m o la de com primen t o natural PO ao extremo A .
A constant e elástica da mola é K. Deter mine o trabalho
necessário para fazer girar lentamente este sistema, até o

•• h
mesmo alcançar a velocidade angular co .

_ l_______ _
(.()

•• ½~~ ;: ;: :;: :;t: 1- , -, , K

• ITA/IME
B
••
-- FíSICA
Volume 3
Ili

• e
38. Determine a capacitância de um circuito ilimitado formado por
uma sucessão de capacitares idênt icos de capacidade C.
42. Um ca pacitar de placas para lelas contém dois d ielétricas
diferentes no vácuo. Mostre que o valor de sua capacitância é
c = i:0 A(K 1+ K2 )

••
dado por: onde d é a distância entre as placas
2d '
• e A a área .

K,

-• •
l'

--- 39. Considere a associação a seguir, composta de infinitos capacitares.


Cada um deles tem capacitância C. Determine a capacitância
equivalente entre os terminais A e B.

A+ -
t

43. Um capacitar de p lacas para lelas contém dois capacitares


dielétricos d iferentes no vácuo. Mostre que o valor de sua
2
capacitâ ncia é C = i:0 A ( ~ ) - onde d é a distância entre

•- as placas e A a área.
d K1 +K 2


•• •
1

B) ~C


3 44. Uma placa dielétrica de espessura b é introduzida entre as placas
de um capacitar plano, as quais estão separadas pela distância d.
D) ,.fjc
Mostre que a capacitância é dada por:

--
E) Outro valor.
1 -
C= ki:oA
kd-b(k -1)
40. Quatro placas metálicas idênticas se encontram no ar a iguais
distâncias d uma da outra. A área de cada uma das placas é S .

- As placas extremas estão u n idas entre si e as do meio, 45. Um capacitar plano de ar, cujas placas estão colocadas
conectadas com a bateria da f.e .m. i:. Ache as cargas das horizontalmente, é preenchido até a metade com um dielétrico
placas do meio. líquido de constante dielétrica K(K = e / i:J.
Que parte do

e capacitar tem que ser preenchida com o mesmo dielétrico

••
quando as p lacas estão colocadas verticalmente, para que em
ambos os casos a capacidade seja a mesma?

46 . Ent re duas placas metálicas paralelas e que constituem um

•- !
2 . 3, 4
capacitar de capacitância C = 0,08 µF, coloca-se esticado um
fio de náilon que vibra na frequência fundamental f, = 100Hz.
Retira-se o f io, altera-se a distância entre as p lacas e coloca-se

-• entre elas um outro fio de náilon, com as mesmas propriedades


físicas do primeiro, porém de comprimento tal que, agora,
a frequência fundamental de vibração seja f 2 = 250 Hz.
41 . Na figura, a seção centra l é ríg ida, mas pode mover-se Sabendo-se que as placas permanecem sempre carregadas com

••
verticalmente. Calcu le a capac itâ n cia eq uivalente . Ela Q = 2 µC, determine a tensão elétrica entre elas na segunda
depende da posição da seção ce ntra l ? Sabendo que distância da experiência.
e ~ permissividade do meio .
A ~ área das placas .

•• !S?!
•• l ~1::::::::======:::::::: Observação: Não considere o efeito dielétrico do fio de náilon .

1 •
ITA/IM E
FíSICA Ili •-
Volume 3
••
--
47. Obtenha o equivalente em Y da associação de capacitores
abaixo.
10 µF

11T C
L IC
1 1•----------------• 2

2 µFT 5 µF
•-
•-
A) positivo.
B) negativo.
48. Obtenha o equivalente em t.i. da associação abaixo. C) nulo.
D) depende das áreas das placas dos ca pacitores.

--
E) n.d.a.

51 . No circuito ca rrega-se o condensador C com uma diferença


de pot encial E, estando a chave K aberta. Em seguida, afasta-
se a bateria e liga-se K. Após estabelecido o equilíbrio no
circuito, verifica-se que 50% de energia armazenada em C
foi dissipada em R. Conclui-se que a d.d.p. nos terminais dos
condensadores é:

• •
11-- - -1+ ••
T •-
49. (IME) Deslocando-se em uma pista retilínea horizontal, os dois
carrinhos de madeira A e B, representados na figura a seguir
e e + E

colidem frontalmente, sendo 0,8 o coeficiente de restituição


do choque. Sobre a face posterior do carrinho A está fixada
uma placa metálica P1, que, no instante do choque, dista 3 m L-..MAM
R ~ ------ -
de uma placa metálica idêntica P2, fixada no ponto F. Sabendo-se
e
que entre as duas placas existe uma capacit ância de 8 µF e
uma tensão de 12 V, a carga elétrica, a capacitãncia e a tensão
elétrica entre as placas 0,5 s após o choque valem:
P,
A)

C)CE
./3 E
3
B) E/4

D) .J3 E
3
--

E) E/2
~ = 2 m/s 5] = 2 m/s
52. Na figura abaixo, a capacitância equivalente não varia quando
se fecha a chave K. Determine Cx.
e
••
A B
e 1--~-___,2c
P, Antes do choque

+--- BJ=
====-+
1,2 m/s [~] e, e
••
-•
A ~ B
53. Dois capacitores planos de igual capacitância C0 se carregam
até uma d.d.p. v0 e se unem. Em um dos dois capacitares se
Depois do choque
aumenta 3 vezes a distância entre as placas. Ache as cargas
A) 96 µC; 8 V; 12 µF dos capacitores e a d.d.p. entre eles.

••
B) 96 µC; 12 V; 12 µF
C) 48 µC; 8 V; 12 µF 54. Ache a d.d.p. entre os pontos a e b no circuito abaixo.
D) 48 µC; 12 V; 16 µF
e,
E) n.d.a. a

50. Dois capacitares, de placas planas e paralelas, de distância
diferente entre as placas, estão conectados em paralelo a
uma mesma fonte. Uma carga positiva move-se de um ponto 1
1

••
(localizado no meio entre as placas do capacitar C,) para um
ponto 2 (localizado no ca pacitar C}, em um ponto da placa
negativa de C2 igual à metade da distância ent re as placas de
C, . O trabalho no processo é:
- E, l+1
. -_ _. . . ..
. , _ __ _

b
- .....
,
t2 +

••
ITA/IME •
•• FíSICA Ili
•• ·volume 3

-•
55. Determine a capacitância de um circuito ilimitado formado por 60. No espaço entre as placas de um conde nsador plano sem
uma sucessão de capacitares idênticos de capacidade C. carga é introduzido uma placa met álica que tem carga Q, de
modo que, entre a placa metálica e as placas do condensador,
os espaços são L1 e L,. As áreas das placas são idênticas e

-•
iguais a S. Determine a d.d.p. entre as placas do condensador.
Obs.: L2 > L1

AR
Q (Vi

•- 56. Um condensador de capacidade C0 = 20 µF se carrega até


a d.d.p. V0 = 400 V e se conecta a outro condensador cuja

-- capacidade C = 1 µF, o qual se carrega; este condensador se


conecta e pelo mesmo procedimento se carrega um segundo
capacitar de mesma capacidade C = 1 µF, depois um terceiro,
e assim sucessivamente. Logo em seguida, condensadores de
61 . Em um condensador plano uma placa tem uma carga +0 1 e

•-
capacidade 1µF são ligados em série. Que diferença de potencial
máxima se pode consegu ir deste modo? a outra tem carga +Q2• Dentro do condensador, e paralelas
às placas do condensador, co loca-se uma placa metálica sem
ca rga. Que carga será induzida nas superfícies esquerda e direita
57. Um condensador de capacidade 2 C se carrega a uma bateria
da placa metálica?

•• de f .e.m . 900 V e se conecta a um condensador descarregado


cuja capacitância é C (figura 1). Depois o condensador de
capacitância C se desliga do capacitar de capacitância 2 C e

-•
volta a unir-se, porém a ligação é feit a entre as placas com as
ca rgas de sinais opostos (figura 2). Determine a dif erença de
potencia l nos capacitares.

-- 2C e 62. Quatro placas metá licas igua is se encontram no ar a iguais


distâncias d uma da outra. A área de cada uma é S. A placa 1

•-
está ligada por meio de um condutor à placa 3. Determine a
capacitância do condensador completo.
Figura 1 Figura 2

58. Nos circuitos abaixo, que ca rga Q passará pelo galvanômetro +


e após fechamento da chave K?

•• +l
Circuito 1

1
E= 10 V
C = 1 µF Circuito li 2 3 4

•• +lÍ___
-1,º
7µ '_I~r
V
l _,--:
r r,º
2 µF
k)__+
V
63. Um cap acitar esfé rico consiste de duas cascas esféricas
condutoras concêntricas de raios respectivamen t e iguais a
R1 e R2 (R 2 > R1). Mostre que sua capacitância é igual a:

e C = 1 µF
R R_
e = 4m;o_1_2

••
Circuito Ili R2 - R1
2C 3C
64. No problema anterior, sup onha que as duas cascas que formam
as placas de um capacitar esférico tenham raios muito próximos.

••
1~4(
Nessas con dições, este se aproxima de um capacitar plano com
d =b - a. Mostre então que e= EoA com A = 4 nab.
,___ _- - ! ~ d '
E= lOV

•• 59. Em uma das placas de um condensador plano de capacitância C


tem uma carga +Q e na outra, uma carga +4 Q. Ache a d.d.p.
65. Ca rrega-se um capacitar com uma bateria que logo foi retirada,
uma placa dielétrica é então introduzida entre as placas do
ca pacitar. O que acontece com a carga, capacitc§ncia, diferença


entre as placas do condensador. de potencial, campo elétrico e energia armazenada ?

ITA/IME
1 -

139
1
FíSICA Ili •-
Volume 3

66. Durante o tempo em que um capacitar permanece ligado a uma


bateria, um dielétrico é introduzido entre suas placas. O que
73 . Encontre a d.d.p. V8 - VA do circuito:
••
acontece com a carga nas placas, capacitância, d.d.p., campo
Dados: EI = 60 V; E2 = 10 V; e, = 1 µF; c2 = 2 µF; (3 = 5 µF
e
••
elétrico e energia acumulada?

67. No circuito, ca lcule a capacitância equivalente entre os pontos


a e b.


•-
74. Um capacitar de placas paralelas está carregado com + 1 µC,
68. Ache a d.d.p. entre os pontos A e B do circuito.
havendo entre as placas uma distância de d 1 metros. Em certo
e
-•
Dados: r. = 11 0 V; C2 = 2C 1 instar.te, uma das placas é afastada da outra em movimento
uniforme, e mantendo-a paralela e em projeção ortogonal
à placa fixa, faz-se a distância entre elas variar conforme o
grá-.'ico abaixo, sendo d2 o máximo afastamento. O gráfico da

-•
capacit:lncia C(t) do capacitar, entre O e 2T segundos é:
Observação: Área da placa: A.

/!l
C(t)

l/
69. Em certo ci rcuito se tem a seção AB. A f.e .m. da fonte
e= 1OV e as capacitâncias dos condensadores são C 1 = 1,0 µF
e C2 = 2,0 µF. A d.d.p. entre A e B é VA - V8 = 5,0 V. Encontre dil; 7
l;r---7--,i d,

-+----...._--~-(T)
T 2T
•-
a tensão em cada capacitar.

A e, r. 1 e,
••- -----11 t-1- - -.....-1 t-+------tl 1 - - - -...
B
A)
C(t}

•-
70. No circuito abaixo, determine a d.d.p. entre cada condensador,
bem como a carga de cada um. Dados: c 1 = 20 V; c 2 = 10 V;
C1 = 1 µF; C2 = 2 µF. _ _ _ _ _....,..._ _ _ _-:'-:::---_ (t)
••
•-
T 2T

B) C(t)

••
•-
- - - - - - - - - ~ - . (t}
T 2T
71 . A um capacitar de capacitância C1 = 1,0 µF, carregando ,1té uma
tensão U = 11 O V é ligado em paralelo um sistema formado C) C(t)

-
por dois condensadores não carregados e unidos em série cujas
capacitâncias são C2 =2 µF e C3 =3 µF. Que carga circula pelos &A 1----- - - - - - - - - - ,
d,
condutores de ligação?

72. Que ca rgas circulares, depois de a chave K haver sido fechada


através das seções 1 e 2 nos sentidos marcado~ pelas flechas?
Dados: E= 10 V; cl = 1 µF; c2 = 4 µF.
-+------------'--•
T 2T
(t) ••
D) C(t)

••
_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __.___ (t}
T 2T
-•
E) n.r.a.

ITA/IME
••
-• FíSICA
Volume 3
Ili

~
• 75. No circuito, C representa um condensador, L é uma lâmpada
incandescente, K uma chave e B uma bateria. Inicialmente, K
está fechada e, no instante t 0, ela é aberta. Qual dos gráficos
A) 2pa Cg
3

sen cx(a 2E 0 - d0C)


3
B) 2pa Cgsencx
(a2 Eo -do()

••
representa a tensão na lâmpada em função do tempo?
3 3
C) 2p~ Cgsencx D) 2pa Cgsencx
K (2a E0 -d0 C) (a 2 Eo - 2 d0 C)

7 ,
•• e E) 2pa Cg
3

sen cx(2 a2 E 0 - d0C)

-
-- A)Q.. B)1i
78. Vários capacitares idênticos foram conectados em pa ra lelo
submetidos a uma d.d.p. V0 • Em seguida, foram reconectados
em série, mantendo, no entanto, a mesma d.d.p. cada
um, através de um dispositivo apropriado para executar ta l
modificação. Determine a razão entre a energia armazenada
pelo sistema em paralelo (EP) e a energia armazenada pelo


sistema em série (E,). Considere n o número de capacitares .

ta t A) n2 B) J_
n2
e C) n2+ 1

•e ~wv.
D)-n-
n n2+1
C) I E) 1

••
79. Quando se quer um flash com potência total, deve-se fechar a
chave K e assim os dois capacitares são carregados. Se o desejo é
de meia potência do flash, abre-se a chave K, e assim, apenas um
capacitar é carregado. Se por acaso acionar a chave K, quando

-
76. Ache a capacitância equivalente entre os pontos A e B do
um capacitar está totalmente carregado e o outro descarregado,
circuito abaixo.
o flash é acionado sem haver a tomada da fotografia, além de

-- provocar danos, como fusão dos metais que constituem a chave


K, fragmentos são expelidos, luz e som também são emitidos. Um
bulbo de flash eletrônico usado em fotografia é acionado a partir
de um ou mais capacitores que armazenam energia potencial
elétrica, a fim de produzir uma rápida descarga dentro do gás

•- que enche o bulbo. A alta voltagem da descarga torna o gás um


plasma e, como resultado, ocorre a emissão da luz. Geralmente, os
capacitares suportam uma fonte de 330 V Com o objetivo de variar
a emissão do flash, capacitores são trocados a partir de um seletor

•• 77. (IME) Na f igura abaixo, o bloco A é um cubo de aresta a e


massa específica p. Sua face superior esquerda está coberta
por uma fina placa metálica de massa desprezível, paralela a
uma placa quadrada P, metálica de lado a, fixada na rampa,
(chave K no circuito abaixo). Assuma que há dois capacitares de
800 µF e uma chave que permite conectar um ou dois capacitares
no circuito, com vistas a proporcionar a descarga para o bulbo.
O caso descrito está mostrado no circuito a seguir. Determine

•-
a energia perdida após o fechamento da chave K, quando um
a uma distância d0 do bloco, o qual oscila sem atrito sobre a
capacitar está carregado e o outro descarregado.
rampa partindo da posição indicada na f igura. Sabendo que
a aceleração da gravidade é g, a permissividade do ar é E0 e a
capacitância mínima entre as placas é C, assinale a alternativa

e
••
que corresponde à expressão literal da constante da mola k.

Obs.: No instante da figura, a força na mola é nula.


L, zero vo lt .
.I
800 µF
a 300V
Bulbo
com gás

•• -- • .J

-• A) 6 J
B)
C)
D)
12
18
24
J
J
J

• ITA/IME
E) 36 J
FíSICA Ili -•
Volume 3
-•
-•
80. Equilíbrio elétrico de condensador. No circuito esquematizado, A capacitância do capacitar sem as placas é C0 • Inicialmente,
o gerador mantém entre seus term inais tensão invariável o condensador é ligado a uma fonte de f .e.m. E e logo depo is
U = 6,0 V. Inicialmente, os condensadores estão descarregados é desconectado. Em seguida, retira-se lentamente a placa do
e a chave S está aberta. Leva-se a chave para a posição (1) e condensador. Determine o traba lho realizado contra as forças
aguarda-se o equilíbrio elétrico; então leva-se a chave para a elétricas durante a extração da placa, se:

••
posição (2). Atingido o equilíbrio após essa operação, qual é a A) a placa é metálica.
carga elétrica em C2 ? B) a p laca é de vidro de constante dielétrica k.

83. A seção do circuito que inclui a placa d ireita do capacitar

•-
a (separação de placas d.) e a placa esquerda do capacitar
5 uF C, b (separação de p lacas db) pode ser transladada por um
movimento rígido de ida e volta, para variar si multaneament e
a capacitância de am bos os capacitares. Durante o movimento

81. Os capacitares estão inicialmente descarregados. No tempo


de d = d. + db permanece fixa.

A capacitância equivalente do arranjo vale:


--
•-
t = O a chave Sé fechada.
v. - V/ V) VA- VB(V) VA- V/ Y )

,EJllJ
d. db
a

o t(s) t(s) •-
-•
1O X ,O-l 1Q X 10-3 t(s)

R1 = 10 KW
R2 = 10 KW Obs.: E0 ~ perm issividade do meio.

-•
A ~ área das placas.
C1 = 1 mF
C2 = 0,5 mF A) 2E0 Ad
e= 10V d. (d-d. )
e, C2

•-
C) 2E0 Ad
d. (2d - db)
Ê correto afirmar que: E) n.d. a.

-•
A) o g ráf ico correto referente à d.d.p. entre os pontos A e
B com o tempo é o a, e durante o processo de carregar
os capacitares, as correntes máximas flu indo através de 84. Que ca lor é dissipado no circuito após passar a chave K da
posição 1 para a posição 2 ?
R1 e R2 são iguais.
B) o gráfico correto referente à d.d .p . entre os pontos A e B com A) CE,Ez

••
o tempo é o b, e durante o t empo em que os capacitares 2 e K
estão sendo carrega dos, as correntes m áximas f luindo
através de R1 e R2 são diferentes. B) CE~
2 2
C) o gráfico correto referente à d.d .p. entre os pontos A e B

•-
com o tempo é o e, e durante o tempo em q ue os capacitares C) Ci::~
est ão sendo carregados, as corrent es máxima s flu indo 2
através de R, e R2 são iguais.
D) o g ráfico co rrente ref erente à d .d .p . ent re os po ntos D) Ci::~
E,

••
A e B com o tempo é o a. e durante o tem po em q ue os E) Ce,&i
capacita res estão sendo ca rregados, as correntes máximas
fluindo através de R, e R2 são diferentes.
E) n.d.a.
85. (IME/2002) Após muito tempo aberta, a chave S do circu ito da

••
fi g ura 1 é f echada em t = O. A partir desse inst ante, t raça-se o
82. No interior de um condensa dor plano se encontra uma placa
g ráf ico da figura 2, referen t e à tensão elétrica Vs. O va lor da
paralela às armaduras, cuja espessura é nd da distância d entre
as armaduras (n < 1). capacitância C do capacitar vale:

Dados: ln(0,65936) = - 0,4164 86


ln(1,34064) = 0,293147
ln(4) = 1,386294
ln(10) = 2,302585
••
ITA/IME
••
• FíSICA Ili
• Volume3
- ===========================================================================================
•- ~900
1.""'vlN'-~-~----- Vs
89. A carga total de um sistema de capacitores vale 400 µC.
Os capacitares, todos de 2 µF, estão ligados de tal modo que
uma linha contém m desses capacitares em série e o conjunto

•• 20V C 100 possui n dessas linhas submetidas a uma d.d.p. de 102 V.


Sendo 50 o número de capacitares, determine a capacitância
equivalente do sistema de capacitares.
V =0
:1 A) 2 µF

••
Figura 1
B) 4 µF
C) 6 µF
V~(volt} D) 8 µF


E) 10 µF
0,65936 V ----------- .------r··

-- i i

18
Mesma
exponencial

tempo(s}
90. No circuito abaixo, as duas chaves A e B estão abertas e o
capacitar está inicialmente carregado com Q0 = 36 µC. Fecha-se
a chave A e B simultaneamente. Imediatamente após as chaves
A e B terem sido fechadas, podemos afirmar que:

•• A) 10 F
Figura 2

l'b
A

+~· B

&= 6 V
C = 2 µF

•-
B) 5 F
C) 7F D) 8 F -Qº R,=3 n
E) 9 F

!
1, R2=40
R2 Q0= 36 µC

••
86. Um capacitar de placas paralelas tem um espaço d entre as
placas. Há um bloco de material com constante dielétrica K
e densidade p preenchendo o volume entre as placas, mas o
material pode mover-se livremente para os lados (paralelamente

-- às placas) sem atrito. Se a voltagem inicial no capacitar é V0 e A) = 5a e corrente 11 através de R1 é constante em relação
l ib 1

o bloco sofre um ligeiro deslocamento para um lado, qual é a ao tempo.


velocidade final do bloco, uma vez inteiramente expelido do B) l 1b 1 = 3A e a corrente 11 através de R1 varia com o tempo.
interior das placas?
C) l 1b1= 2A e a corrente 11 através de R1 é constante em relação


ao tempo.
87. Considere um capacitar com um dielétrico misto. Qual é a
capacitância do capacitor? D) l 1b 1 = 1, 5A e a corrente 11 através de R1 varia com o tempo.

•• A/2
--------
E) l 1b 1= 1A e a corrente 11 através de R, é constante em relação
ao tempo.

••
E, E2 91 . O capacitor está inicialmente descarregado. No tempo t, a
chave S é fechada; no tempo t 2 a chave é aberta .
E3 E•

--• 88. Dado o circuito abaixo, determine a diferença de potencial


VA- V0 entre as placas do capacitor C. Considere que as fontes
são ideais.
Bateria
--+


Obs.: Considere que o capacitar está no regime estacionário .
(carga máxima)
1. li.

•• 30 n

Ili.
/1
t, t2 t
í7
t, t2

••
1V IV.
20 n 10n f'---, ~
t, tl t, t2


V.
4V


· = - - - - - - - -==============================================
ITA/IME
FíSICA
Volume 3
Ili ••
==========================•
A) O gráfico que representa a corrente no ci rcuito é o Ili,
enquanto o que representa a voltagem no capacitor é o 1.
B) O gráfico que representa a corrente no circuito é o V. enquanto
95. Um capacitor esférico é achatado de tal forma que o seu volume
diminui 3%. Faça uma estimativa do percentual da mudança
na capacitância. Explique detalhadamente o seu raciocínio.
•-
••
o que representa a voltagem Vc é o li (voltagem no capacitor).
C) O gráfico que representa a corrente no circuito é o Ili,
enquanto o que representa a voltagem Vc no capacitor é o li. ~3%
D) O gráfico que representa a corrente no circuito é o 1, enquanto


o que representa a voltagem Vc no capacitor é o IV.
E) O gráfico que representa a corrente no circuito é o V, enquanto

••
o que representa a voltagem Vc no capacitor é o li.

92. Entre duas placas paralelas há um dielétrico de permissividade


E e resistividade p. Determine a corrente de "fuga" através do

-•
dielétrico. As placas possuem cargas iguais Q de sinais opostos. 96. Que quantidade de calor é dissipada no circuito quando a chave
r.0 --+ permissividade do vácuo. K passa da posição 1 para a posição 2?

A)l=O B) _g_ e
2Ep
·--~-------fl

1-----,
C)_g_ D)_g_ 2
cp 3cp
E) 2Q
Ep
93. O trecho de circuitos abaixo é composto de idênticos capacitores.
Em que terminal deve-se conectar uma bateria a f im de que
E
R

•-
- 1

-•
todos os capacitores armazenam carga?

97. Considere um capacitor no qual uma placa tem área duas vezes

:r
maior que a outra placa. Uma bateria é usada para carregar as
citadas placas. Podemos afirm ar que:

A) Entre os pontos A e B.
D
A) a ca rga na placa maior tem módu lo duas vezes maior que
a carga na placa menor.
B) a carga na placa maior tem módulo igual à carga na placa
menor.
C) a ca rga na placa maior tem módu lo quatro vezes maior que
a carga na placa menor.
D) a carga na placa maior tem módulo maior que a carga na
-
••
B) Entre os pontos A e C.
C) Entre os pontos B e D.
D) Em nenhuma opção acima.
E) Em qualquer opção nos itens A, B e C.
placa menor, mas os dados do problema não permitem
afirmar de quantas vezes a ca rga na placa maior é maior
em módulo do que a carga na placa menor.
E) nada se pode afirmar, pois não tem sentido físico a
••
94. No esquema mostrado na figura, a f.e.m. da bateria é E, sua
resistência interna é r e a resistência externa é R. Ao fechar
o interruptor K1 , a agulha do galvanômetro se inclina de um
ângulo a.
proposição da questão, isto é, supor um capacit or com
placas de tamanhos diferentes.

= =
98. Dois capacitores, um C1 1,0 µF e outro C2 2,0 µF, foram
••

carregados a uma tensão de 50 V. Logo em seguida, esses
capacitores assim carregados foram ligados conforme mostra a

} :,
R
e figura. O sistema atingirá o equilíbrio a uma nova diferença de
potencial tN entre as armaduras dos capacitores, Q 1 cargas no
capacitor C1 e Q2 cargas no capacitor C2, dados respectivamente
por: --
Determine o ângulo que se inclina a agulha do galvanômetro,
se estando a chave K1 fechada, se fecha também a chave K2•
A inclinação da agulha é proporcional à carga que passa pelo
++++
+ +++ •
••
e,= 1,0 µFI. . __. . . .Â_...._
. . s___,I e, a 2,o "'

••
galvanômetro.
A),'!.. B) Oº
2
C)Ra D) ro. A) zero V; 50/3 µC; 100/3 µC
B) zero V; 50 µC; 100 µC


r R C) 50 V; 50 µC; 100 µC
(-r )o.
E) D) 50 V; 50/3 µC; 100/3 µC
r+R

=================-- - - - - - - -= .
E) 50/3 V; 50/3 µC; 100/3 µC

ITA/IME


• FíSICA Ili
• Volume3
- ============================================================================
•• 99. No ci rcuito mostrado na figura, determi ne a carga do
condensador C após os capacitores terem atingido os estados
estacionários. Desprezar a resistência interna da bateria.
Considere:
1. A amplitude de oscilação é muito menor que a distância
entre as placas;

••
li. E0 - permissividade elétrica do meio .

102.Resistores R,, R2 , uma bateria, um capacitor e duas chaves


estão montados conforme o circuito abaixo. O capacitar está

••
inicialmente descarregado; no tempo t = Oa chave 1 é fechada,
R ocorrendo fluxo de corrente. Depois, no tempo t = 50 µs a
C~ 2 C
E chave 2 é também fechada (a chave 1 permanece fechada).
3(
2R

••
Chave 2 R, = 5 Q

1. 100. Considere as duas redes mostradas nas figuras 1 e 2 abaixo.

••
Chave Y ª
+
5V C = 10 µF

l_ T

•- v. no

••
Qual dos gráficos a seg uir melhor representa a voltagem
ponto a do circuito?

A) 5
Figura 1 Figura 2

••
V,
Se C, e C2 são iguais e f ixas, é sempre possível escolher um C 3
de modo q ue ambas as redes t enham a mesma capacitância
equivalente? Em caso afirmativo, determine o valor de C3 em
= =

1.••
termos de C (C, C2 C) .

B) 5
101 .Um capacitor de placas paralelas tem como dielétrico AR. As
placas se encontram dispostas horizontalmente. A placa inferior V,
est á fixa e a superior está suspensa numa mola. A área de
cada placa é A. Na posição de equilíb rio a distância entre as
placas é d0 e a frequência da placa oscilante é w 0 . Quando o

•• capacitor é conectado a uma fonte elétrica de d.d. p. U, uma


nova posição de equilíbrio se estabelece com uma separação
d, entre as placas. C) 5
V,
50

••
•• D) 5
V,

••


Determine:
A) o valor da constante elástica da mola.
B) a frequência da placa osci lante w quando a posição de
E) 5

v.

O-t--r- i----r----rt(_µ_se-r-
50 1 O
c)

equilíbrio é d, .

· = - - - - - - - --==== ==============
• ITA/IME
fiSICA Ili :
Volume 3
===========================-
103.Um capacitor consiste de duas placas metálicas de área A
separadas por uma dist:lncia d. Uma p laca dielétrica de área
A, espessura b e constante dielétrica k é localizada dentro do
106.0 circuito a seguir é utilizado para disparar o flash de uma
máquina fotográfica. Movendo a chave S para o ponto 1,
fecha-se o circuito de forma a carregar os capacitores C 1 e C 2 •
••
••
capacitor. Sej am C a capacit ância do capacitor vazio e Ck a Quando os capacitores estão completamente carregados, a
capacitância com o dielétrico, determine k em função de b e chave S é movida para o ponto 2 e toda energia armazenada
d, de tal forma que Ck = 2C. nos capacitores é liberad a e utilizada no disparo do flash. Sendo
R1= 6,0 n; R2 = 3,0 n; R3 = 2.0 n; c1 = 4,0 µF; c2 = 8,0 µF e
A)K=~
2b-d

B) K = ~
2b-d
V= 1,5 V, qual a energia, em microjoules, utilizada no disparo
do flash?

.1•
C)K=~
4b-d

D)K=~
2b-d
.,•
E) n.r.a.

104.Um condensador plano se encontra em um campo elétrico ••



homogêneo de intensidade e que é perpendicular às placas.

--
A área das placas do condensador é S. Determine as cargas A) 27
em cada uma das placas. se o condensador é "curtocircuitado" 8
mediante um condutor. E0 ~ permissividade elétrica.
B) 3..!_
8

-+
E ~ ~••
e).!...!

D)~
8

E)~
8


••
8

E) Q = ±2Si;0E 107.0 circuito da f igura é composto por uma bateria, uma chave
S, t rês resistores e um capacitor de capacitância muito alta.

••
B) Q = ± Si;aE
2 A chave é aberta no instante t = O, depois de permanecer

C) Q = ±SE0E fechada por um tempo muito longo. Após o capacitor ser


totalmente descarregado, a ch ave S é novamente fechada .


Calcule as correntes i 1, i 2 e i 3 imediatamente:

E) Q = ± Si;aE
4
- •• 12

0l -•
105.0 raio da armadura externa de um capacitor esférico é R e o
da armadura int erna r é escolhido de maneira que o capacitor
trabalha no seu va lor máximo de diferença de potencial.
Determine esse valor máximo, sabendo que a rigidez dielétrica
do ar é r.0 .
V
- 11 R1
R2

e
A)E0R

B) EaR ••
••
2
C) 2i; 0R

D) EaR A) antes de a chave ser aberta.


4
E) n.r.a.

==================----------==.•
• B) depois de a chave ser aberta .
C) depois de a chave ser novamente fechada.

ITA/IME •
• 1
•• FíSICA
Volume 3

•• v
03. (ITA/75) Uma bola com velocidade 1 choca-se elasticamente
com uma parede ve rtical lisa, após o choque sua nova
velocidade v2 ainda tem o mesmo módulo de V,, ·mas tem
06. (ITA/76) Uma esfera de massa M, com velocidade v, colide
elasticamente, em colisão frontal, com outra esfera de massa
2M inicialmente em repouso. Após o choque, as massas M e

•• direção e sentido diferentes como se vê na figura. (Vetores em


escala). Qual dos esquemas representa a ve locidade inicial e a
variação ó Vda velocidade ?
2M têm, respectivamente, velocidades

A) v, =0
V
B) v,

3v
= --
v, e v2 , dadas por:
V
2

••
V2 =-
2 V2 = -
2
- V - V
C) v, = - - D) V1 = -
3 3

•• V2
2v
=-
3
V2 =-
2v
3

07. (ITA/77) Num choque não elástico entre duas partículas de

•• A) B)
massas iguais:
A) as variações das velocidades das duas partículas são de
módulos iguais .
B) a soma das energias cinéticas das duas partículas se conserva.

•• C) a soma dos módulos das quantidades das duas partículas


se conserva.
D) a soma vetorial das quantidades das duas partículas,
assim como a soma das energias cinéticas das mesmas,


separadamente, se conservam .

••
08. (ITA/78) Uma bomba é atirada da posição "A" . Na posição B
ela explode em dois fragmentos iguais, que atingirão o solo
nos pontos "C" e "D", co nforme a figura a seguir:

C) D)

1•
••
••
•• 04. (ITA/75) Uma partícula de massa m, tem velocidade V1 dirigida
para outra partícula de massa m 2 com velocidade v2 = O.
Depois do choque m, tem velocidade v~ que faz um ângu lo
Pode-se afirmar que: o C.M. (centro de massa) do sistema atingirá:
A) a posição E do solo.
B) o ponto médio entre C e D.
C) o ponto D, posição em que o fragmento de maior alcance

1•• O, com
com 02
v, e m adquire uma velocidade vi que faz um ângulo
2
com v, . Podemos afirmar que:
A) m, -v; -sena,= m2 -v; -cos8 2
B) m1 -v; -cose 1 = m2 · Ví ·cos02
atingirá o solo.
D) um ponto indeterminado, visto que, quando o primeiro fragmento
tocar o solo, o sistema estará sujeito a outra força externa.

•• C) m,v 1 = m,v; + m2v;


D) m1vjsen01 = m2vísen 02
E) n.d.a.
09. (ITA/78) Um corpo de massa 2,0 kg acha-se em movimento
retilíneo. Num certo trecho de sua trajetória, faz-se agir sobre
ele uma forçã que tem a mesma direção do movimento e que
varia com o tempo, conforme a figura . Neste trecho, pode-se

••
afirmar que a variação da velocidade tN do corpo será:
A) 11V = 2,5 rn/s
05. (ITA/76) Um objeto, inicialmente em repouso, explode em duas
partes, A e B, com massas, M e 3M2 respectivamente. Num B) /1V = 5,0 rn/s 30 -~~~! ............... .
C) AV = 8,0 m/s
determinado instante t , após a explosão, a parte B está a 6,00 m

••
D) /1V = 2,0 m/s
do local de explosão. Designando-se por x a distãncia entre A e
E) AV = 4,0 m/s
B, no instante t. e desprezando-se a influência de outros corpos,
pode-se afirmar que:
A)x= 18,0m

••
B) X= 8,00 m
C) x = 24,0 m 0,2 ll.3
D) não é possível calcu lar x, pois t não foi dado. - 10 ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••
E) n.d.a.

ITA/IME
fíSICA Ili -•
Volume 3

114.Duas placas condutoras, planas, paralelas, quadradas de lado A) 8 · 10-4 J


••
d, separadas por uma d istância a muito menor que d, estão
dispostas isoladamente formando um capacito r plano. Uma das
placas é aterrada e a o utra é ligada por um fio condutor a uma
esfera condutora de raio R, conforme a f igura abaixo.
B) 4 · 1Q-4 J
C) 5 · 1Q-4 J
D)1 0· 10-4 J
E) 16 · 1Q-4
••
117. Quatro baterias de EM F E1 = 4 V, E2 = 8 V, E3 = 12 V e
E4 = 16 V, quatro capac ito res com a mesm a capacitância
C 1 = C2 = C3 =C4 = 1 ~,F e quatro resist ores equ ivalentes são
••
••
ligados no circuito most rado na Figura. A resistência interna
das bat erias é negligenciável.
A) Calcule a energia tota l acumulado nos capacitores q uando
um estado de eq uilíbrio do sistem a é estabelecido.

••
B) O pontos H e Bsão curtos conectados. Encontre a carga no
capacitor C2 no novo estado de equilíb rio.
Uma carga Q, posit iva, foi colocada na placa superior do
capacitor. Na situação de equilíb rio elet rost ático, considere o


meio entre as placas com o sendo o vácuo, que os efeitos de
borda são desprezíveis, bem como a intensidade do campo
elétrico de um elem ento (esfera, capacito r o u terra) sobre
qualquer outro. A carga que permanece na placa superior va le:
A) Q B) -Q
••
--
C) - Qd2 D) Qd2
2 2
d + 4naR d +2naR
E) Qd2
d2 + 4naR
115.Dois capac ito res de placas pa r ale las estão di sp ost os
perpendicularmente em relação ao eixo (x), conforme figura,
separados por uma distância (d). Sabendo que a cond ição
(d>> f) e, ainda, suas dimensões e que ambos estão carregados,
118. Sobre um g ra nde lago, co locam-se verticalmente duas
p lacas, de dim ensões mu ito menores que as do lago, de
••
encont re a força (F) de interação entre os capacitores em f unção
das cargas (q 1 - q 2), (f) e (d).
fo rm a a forma r um capacitor plano de p lacas paralelas.
A pa rte inf erior do capacitor é submersa de uma altura y0 .
Uma diferença de potencial constante V é então ap licada no ••
17---- ----- ----- - f~
l--- capacitor e o líquido sobe até certa altura. Uma boia flut ua

-- - - q, q,
no líqu ido a meia d istância entre as placas. Nesta boia, se
encontra uma bomba (jato d'água) que faz jorrar líquido
aleat o riamente em todas as d ireções do p lano do pape l.
Qual deve ser a maior velocidade do jato d ' água para que
••

- - - - d- -- -
nenhuma got a consiga escapar da região ent re as p lacas?
A) 3 . q, . q2. pi B) 2-q, ·q2. p4 Os efeitos da tensão superficial são desprezados.

••
4
21t · Eo · d 31t · c0 · d 2
C) 2. q, . q2 . p2 D) q1. q, . p2 1 '
4
31t · Eo · d 7t . Eo . d4 +cj> - - - - 1Boia~

•-
E) 3q, . q2 . ei
21t ·f.o -d2

116.Um trecho de um circuito m uito grande est á representado


com algumas correntes nos seus respectivos sentidos. Sabendo
que a capacitância da figura vale 4 µF, determine a energia
armazenada no capacitar no estado estacionário. ••
-
2A
Dados: d: d istâ ncia entre as placas;
p: densidade do líquido;

•••
- e: constante dielétrica do líquido;
c0: perm issividade do ar (igual a do vácuo);
2A
g: gravidade local;
L: altura das placas.
••
ITA/IME •
•• FíSICA
Volume 3
Ili

•• 119. Um circuito consiste em uma força eletromotriz E, resistência


interna r, Resistências R1 e R2 e capacitâncias e, e C2 •
Assinale o item que contém as t ensões aplicadas em cad a
capacitor.
A) Qual é o campo elétrico E1 agindo sobre y placa antes da
colisão com a placa 13?
B) Quais são as cargas das placas Q11 e Q1 depois da colisão?

••
C) Qual é a velocidade v da placa y após a colisão a distância
c 1 R e d a partir da placa 13?
~ Obs.: Negligencie a força da gravidade e os efeitos de borda .

•• E

•• Anotações

••
••
•• 120. Coloca-se uma esfera maciça e condutora de raio R com carga
Q dentro de um recipiente com um certo líquido dielétrico.

•• Assinale o item correto :


1. A capacitâ ncia do sistema (dielétrico + esfera) aumenta;
li. O dielétrico se polariza através do efeito do campo elétrico
da esfera;

•• Ili. O pot encial elétrico no interior da esfera se modifica .

A) 1e Ili são falsos .


B) Somente I é falso.

•• C) Somente Ili é falso .


D) Todos os itens são verdadeiros.
E) Somente Ili é verdadeiro .

121. Duas placas condutoras idênticas a e 13 com cargas -Q e + q,


le respectivamente (Q > q > O) estão localizadas paralelas uma

•• à outra a uma pequena distância. Outra placa y idênt ica tem


massa m e carga +Q está situado paralelo às placas origina is
a distância d a partir dos 13 placa (ver figura 1). A área de
superfície das placas é S (muito grande). A placa y é libertada


e pode mover-se livrement e, enquanto que as placas a e 13 são
mantidas fixas. Suponha que a colisão entre as placas de 13 e y

,e é elástica. Suponha que a carga tenha tempo suficientemente


para distribuir entre placas 13 e y durante a colisão.

•• a y

••
•• -Q +q
d

+Q

•• ITA/IME
••
= v;ume3
::::'.:'.:'.:'.:====:~;;;;;~~~~~~~~~~~~fl!.
~f;;ís~IC~A~ll~I
-
.,

••
••
••
••
•-
-•
••
••
••
••
••
••
••
••
ITA/IME •
••
, .
•• IV
•• FíSICA
GASES IDEAIS E TERMODINÃMICA

••
•• ------------------------------------'
GASES IDEAIS
1 Conteúdo:

•• Equação de Estado ................................................................................................................................................................................................... 152


Leis Experimentais ................................................................................................................................................................................................... 152
Variação da Pressão Atmosférica com a Altura ..... .................................... ............................................................................................................... 153
Modelo Cinético-Molecular de um Gás Ideal ........................................................................................................................................................... 154

•• Calor Específico de um Gás ......... ... ....................... ................................................................................................................................................... 155


Principio da Equipartição da Energia ....................................................................................................................................................................... 156
Diagrama de Fases e o Ponto Crítico ........................... ............................................................................................................................................. 157
Exercícios de Fixação ............................................................................................................................................................................................... 159

••
PRIMEIRA E SEGUNDA LEIS DA lERMODINÃMICA
Primeira Lei da Termodinâmica .. .............................................................................................................................................................................. 167
Sistemas Termodinâmicos .............. .... ...................................................................................................................................................................... 167
Energia Interna e Primeira Lei da Termodinâmica .................................................................................................................................................... 169

••
Segunda Lei da Termodinâmica ................................................... ............................................................................................................................. 172
Exercícios de Fixação ............................................................................................................................................................................................... 179
Exercícios Propostos................................................................... .............................................................................................................................. 184

••
••
••
••
••
••
••
••
••

FíSICA IV :
Volume 3
================ ==================================== =======•
Gases Ideais PV
Onde Rr é uma constante de proporcionalidade

p •-
Equação de Estado
••
1
Encontra-se pela experimentação, que somente um certo
número mínimo de propriedades de uma substância pura pode
ter valores arbitrários. Os valores das propriedades restantes são,
então, determ inados pela natureza da substância. Se injetarmos uma
p
V V
••
massa m de gás num recipiente de volume V (que será o volume
ocupado pelo gás) e mantivermos o sistema a uma temperatura
t ermodinâmica T, teremos imediatamente que a pressão é
determinada pela natureza do gás. Em outras palavras, a pressão
••
não pode ter um valor arbitrário quando as grandezas m, V e T são
bem definidas. Dizemos, então, que existe uma expressão geral que
relaciona tais grandezas da seguinte maneira:
1
V ••
••
f(P, V, T, m) = O
Lei de Charles (Transformação a volume constante)
Nomeamos essa equação como "equação de estado". Se
você fornecer t rês grandezas, das quatro acima, a natureza do gás Esta lei, descoberta em 1787 por Jaques e harles, relaciona

-
é encarregada de lhe fornecer a outra 1 . linearmente a pressão e a temperatu ra de um gás ideal, se o volume
A seguir, mostraremos uma equação de estado simples
se mantiver constante.
(embora aproximada) para um material sólido. O coeficiente de
dilatação volumétrica f3 é a variação de volume t:,.VN0 por unidade de
temperatura, e a compressibilidade k é a variação relativa de volume
tNN0 com sinal negativo por unidade de pressão. Se um material
Se a temperatura aumenta, o mesmo acont ece com a
pressão e vice-versa. Suponha que a temperat ura aumenta. Como -•
••
possui volume V0 quando sua pressão é p0 e sua temperat ura é T0 , o volume é mantido constante, o aumento de T provocará um
o volume V quando a pressão p e a temperatura T são ligeiramente aumento de pressão devido ao aumento das vibrações das partículas.
diferentes é dado aproximadamente por: Experimentalmente, encontrou-se que c(volumel era proporcional
ao número de mols e inversamente proporcional ao volume do
recipiente.

••
Existe um sinal nega tivo antes do termo k(P- P0) porque um
aumento de pressão produz uma diminuição do volume. A equação
acima descrita denomina-se equação de estado do material.
ª rvo1um•) = vnR.

••
Onde R. é uma constante de proporcionalidade
Leis Experimentais V
Algumas observações experimentais serviam para fortificar

••
o estudo sobre os gases ideais.
Lei de Boyle-Mariotte (transformação à temperatura constante).
Os estudos mais pormenorizados do comportamento dos
gases ideais aconteceram no século XVII. Em 1662, Robert Boyle

•-
descobriu uma lei que relacionava linearmente a pressão e o inverso
do volume se a temperatura se mant iver constante. Em alguns países T (K)
da Europa a descoberta desta lei é atribuída a Edme Mariotte que,
no entanto, só publicou os seus trabalhos em 1676. Lei de Gay-Lussac (Transformação da pressão constante)
PV

••
= (l(Temperdtura)
Segundo os resultados, se o volume do recipiente que contém
o gás aumenta, a pressão decresce e vice-versa. Por que? Suponha
que o volume aumenta. Isto significa que as moléculas têm mais
Est a lei, descoberta por Joseph Louis Gay-Lussac nos
princípios do século XIX, descreve a relação linear existente entre o
valor e a tempera tura de um gás ideal quando a pressão se mantém
constante.

••
espaço livre para percorrer e, portanto, a frequência dos choques
com as paredes do recipiente diminui. Logo, a pressão será menor.
Determinou-se, também, experimentalmente, que c(Tempemu,aJ
V = ª o,essàoT

Desta maneira, aumentando a temperatu ra de um gás a

••
era diretamente proporcional à temperat ura e ao número de mols volume constante, aumenta a pressão que ele exerce, e diminuindo
do gás. a temperatura, a pressão também diminui. Teoricamente, ao cessar
ª <Temperatura) = nTRT a agitação térmica das moléculas a pressão é nula, e atinge-se o
zero absoluto.
'Em alguns casos, há necessidade de se acrescentar propriedades às enumeradas

=============================-- - - - - - - --====.•
nesta equação de estado. Por exemplo: área, tensao superficial, magnetização etc. ClP<essao = n R/ P
Trataremos apenas destas para f ocar nossos objetivos.

ITA/IME •

I

FíSICA IV
• Volume 3

•• p
Variação da Pressão Atmosférica com a
Altura

••
Calcule a variação de pressão atmosférica com a altura acima
da superfície terrestre, supondo que a temperatura permaneça igual
a OºC em todas as altitudes. Despreze a variação de g com a altura.
Começamos com a relação para a pressão que deduzimos
anteriormente dada pela equação: dp/dy = - pg . A densidade p

•• T (K)

As três proporcionalidades anteriores podem ser combinadas


obtendo-se uma única equação, denominada equação de estado
é dada pela equação p = PM/RT. Separamos as variáveis e depois
integramos, chamando de p 1 a pressão na altura Y, e p2 a pressão
na altura y2, obtemos:

••
do gás ideal:
dP PM
IPV = nRTI dy = - RT g

f1\ dPp = - Mgf


Equaçao de Clapeyron
Pi Y, d

••
Onde Ré uma constante de proporcionalidade. Um gás ideal RT Y, y
é aquele cujo comportamento pode ser descrito com precisão pela
equação citada para todas as pressões e temperaturas. Trata-se de
um modelo idealizado, o qual funciona melhor para pressões muito


pequenas e temperaturas muito elevadas. Quando as distâncias
Propriedades moleculares da matéria

,.•
entre as moléculas são muito grandes e elas se deslocam com
velocidades elevadas, ele (o gás) funciona razoavelmente bem (com Ag ora, examinaremos com detalhes a relação ent re o
erro percentual pequeno) para pressões moderadas (até algumas comportamento macroscópico e a estrutura microscópica. Como
atmosferas) e para temperatura muito acima da temperatura à qual sabemos, toda a matéria é constituída por moléculas. Para um dado
o gás se liquefaz. composto químico, todas as moléculas são idênticas. As menores

••
Poderíamos esperar que a constante R da equação do gás moléculas con têm apenas um átomo e possuem um diâmetro de
ideal possuísse diferentes valores para gases diferentes, porém ordem 10- 10 m; as maiores moléculas possuem diâmetros pelo menos
verificamos que ela possui o mesmo valor para todos os gases, 10000 vezes maiores do que aquelas. Nos gases, as moléculas se
pelo menos pa ra pressões suficientemente baixas e temperaturas movem aproximadamente de modo independente; nos líquidos e
suficientemente elevadas. Ela é chamada de constante dos gases


nos sólidos, elas são mantidas ligadas por forças intermoleculares
ideais(ousimplesmenteconstantedosgases).Ovalornuméricode Rdepende de natureza elétrica resultante das interações entre as partículas
das unidades de P, V e T. Usando unidades do sistema SI, para o carregadas constituintes da matéria.

•• qual a unidade de pressão p é Pa (1 Pa = 1 N/m 2) e a unidade de


volume V é m3, o mesmo valor at ual de R é dado por:

R=8,3145 -~= 0,08206 Lat m


As forças gravitacionais entre as moléculas são desprezíveis
em comparação com as forças elétricas. A interação entre duas cargas
elétricas puntiformes é descrita por uma força Oá estudamos essa
interação coulombiana), cujo módulo é proporcional a 1/r2, onde r é

••
mol mol -k a distância entre as cargas. As moléculas não são puntiformes, mas
sim estruturas complexas que contêm conjunto de cargas positivas
A partir dessa relação, podemos obter uma expressão para e negativas e as interações envolvidas são mais complexas. As forças
a densidade p = mtoW do gás: entre duas moléculas em um gás variam com a distância r entre as

••
moléculas, aproximada mente, conforme indicado na figura abaixo:
CPMl
CiiJ U.F

Obs.: Designando pelos índices inferiores 1 e 2, dois estados da r < r0, F > O

•• mesma massa de um gás, podemos escrever:

~-~
T, - T2

•• Volume de um gás em CNTP


As chamadas condições normais de temperatura e pressão

••
(CNTP) de um gás correspondente a um estado com uma temperatura
de O ºC = 273, 15 K e uma pressão de 1 atm = 1,013 · 1os Pa. Caso
você deseje manter um gás em CNTP, qual será o volume necessário? A força entre duas moléculas (curva superior) é igual a zero para a dístAncia
De acordo com a equação PV = nRT, usando R em Jmol · K. r = r,. onde a energia potencial (curva inferior) atinge seu valor mínimo. A força é de

••
atraçao quando a d1stilncia for maior do que r0 e de repulsao quando a distancia for
8 315 menor do que r0
1 moi- • J-273,15 k
V=nRT = mol =00224 m3 = 22,4 (
P 1, O13 · 1os Pa ' onde uma força F positiva significa repulsão e um valor de F
negativo corresponde a uma força de atração. Quando a distância

• Este volume é aproximadamente igual ao volume de três entre duas moléculas é muito grande, a força molecu lar é muito
bolas de basquete. Um cubo com uma aresta de 0,282 m também pequena e, gera lmente, atrativa. Quando um gás é comprimido
possui este volume. e suas moléculas se aproximam, as forças de atração aumentam.

1 •

ITA/IME 153
!• 1
IV •
FíSICA
Volume 3 •
A força intermolecular se anula quando a distancia entre
duas moléculas é igual a r0, que corresponde aproximadamente
ao espaço existente entre as moléculas no estado sólido ou no
estado líquido.
3. As moléculas estão em movimento perpétuo: elas obedecem
às leis de Newton do movimento. Cada molécula colide
ocasionalmente com a parede do recipiente. Essas colisões
são completamente elásticas.
••
Nos líquidos e nos sólidos, para que a substância seja
comprimida de modo apreciável, necessitamos aplicar pressões
relativamente muito elevadas. Isto mostra que se a distância entre
as moléculas for ligeiramente menor do que o espaçamento do
4. As paredes do recipiente possuem massa infinita, são
perfeitamente rígidas e não se movem.

Não confunda N, o número total de moléculas do gás, com n,


••
equilíbrio, as forças tornam-se repulsivas e são relativamente
grandes. A figura anterior também mostra a energia potencial em
função der. Essa função possui um valor mínimo em r0 , onde a força
é igual a zero. As duas curvas relacionadas por F(r)= - dU/dr, conforme
mostramos. Essa função de energia potencial é geralmente chamada
o número de mais do gás.
Durante as colisões, as moléculas exercem forças sobre as
paredes do recipiente; essa é a origem da pressão que o gás exerce.
Em uma colisão típica (ver figura), a componente da velocidade
paralela à parede não muda de sentido enquanto o componente
•••
de poço de potencial. Para uma distância r0 entre duas moléculas, da velocidade perpendicular à parede muda de sentido, mas o seu

••
seria necessário fornecer uma energia IV01, a "profund idade" do módulo permanece constante (colisão elástica).
poço de potencial, para que a molécula "escape" até uma dist/lncia r y
infinitamente grande.
As moléculas possuem um movimento perpétuo: a energia

••
cinética das moléculas geralmente cresce quando a temperatura
aumenta. Para temperaturas muito baixas. a energia cinética média
de uma molécula pode ser muito menor do que a profundidade
do poço de potencial. Então, as moléculas se condensam na fase

••
líquida ou na fase sólida mantendo uma distância intermolecular
média aproximadamente igual a r0 • Porém, para temperaturas mais
elevadas, a energia cinética se torna maior do que a profundidade IV/ '=;;;;;;;;;;=;;;;:;;:;;;;;:;;;;;;;;;;;;;;;;;; X
do poço de potencial. Então, as moléculas podem escapar da força
Coli~o elástica da molécula com a parede idealizada de um recipiente.
de atraçêlo intermolecular e, livres, passam a se mover de modo

••
O componente de velocidade paralelo à parede nao varia; o componente da velocidade
independente, como na fase gasosa da matéria. perpendicular à parede inverte o sentido do movimento. O módulo da velocidade v
As dist/lncias ent re as moléculas de um gás geralmente são naovaria.
muito grandes e, portanto, as forças de atração entre as moléculas
Seja v, módulo da componente x, velocidade de uma dada
são muito pequenas. A molécula de um gás se move em linha
reta até que ela colida com outra molécula ou com a parede do
recipiente.
Em termos moleculares, podemos dizer que:
molécula do gás. Por enquanto, supomos que todas as moléculas
possuem o mesmo valor v, 2 • Mais adiante mostraremos que essa
hipótese não é necessária.
Para cada colisão, a componente x da velocidade varia desde
-v, até + v,. Logo, o componente x do momento linear varia de
••
Um gás ideal é aquele cujas moléculas não interagem
entre si e, portanto, não possuem energia potencial.

Em temperaturas baixas, quase todas as substâncias estão


- mv, até + mv, e a variação do componente x do momento linear
é dado por mv, - (-mv,) = 2 mv,.
Quando a molécula está na iminência de colidir com uma
dada área A da parede durante um pequeno intervalo de tempo dt,
••

na fase sólida. À medida que a temperatura aumenta, a subst/lncia então, no início do intervalo dt ela deve estar a uma distância v,dt
se liquefaz e depois se vaporiza. Do ponto de vista molecular, estas da parede e deve se dirigir fronta lmente contra a parede.
transições ocorrem no sentido do aumento de energia cinética.
Portanto, a temperatura absoluta e a energia cinética estão
intimamente relacionadas.
••
Modelo Cinético-Molecular de um Gás Ideal
Consideraremos um modelo simples para o gás ideal.
Este modelo cinético-molecular considera o gás como um
grande número de partículas vagando no interior de um recipiente
fechado. Usamos o modelo cinético-molecular para entender como

••
a equação PV = nRT. referente ao estado de um gás ideal, está


Uma dada molécula que se aproxima da parede com velocidade v, coflde
relacionada com as leis de Newton. Esta é uma análise importante com a area A durante o intwalo de tempo dt somente quando ele esta a U'T1a distânoa v dt da
para relacionar propriedades macroscópicas com as microscópicas. parede no inicio do intervalo. Todas as moléculas que satisfazem esta condiçao estao

••
Vamos elaborar o modelo de modo que inclua "partículas" que contidas no volume Av dt
não são pontos. mas possuem um volume finito. Estaremos aptos Logo, o número de moléculas que colidem com A durante
a entender por que um gás poliatómico possui um calor específico o intervalo dt é igual ao número de moléculas com componentes x
molar maior do que o de um gás monoatômico. orientadas no sentido da parede existente no interior de um cilindro
de comprimento v, dt. cuja base possui área A. O volume deste
As hipóteses do modelo são:
1. Um recipiente com volume V contém um número N muito
grande de partículas idênticas com a mesma massa m.
2. As moléculas se comportam como partículas puntiformes;
cilindro é Av, dt. Supondo que o número de moléculas por unidade
de volume (N/V) seja uniforme, o número de moléculas neste cilindro
é (NN) (Av, dt). Na média, metade destas moléculas se aproxima
da parede e as demais se afastam da parede. Logo, o número de
••
o volume da molécula é muito pequeno em comparação
com a distância entre as partículas e com as dimensões do
recipiente.
colisões na área A durante dt é:
' Isso nao é correto, porém fazer momentaneamente esta hipótese ajuda a esclare-
cer as ideias basicas.
••
ITA/IME •
'
IV

•• ========================================================================== fíSICA
Volume 3

•• As moléculas de H2 da atmosfera terrestre teriam velocidades


superiores à "velocidade de escape" de 1, 12 · 104 m/s e escapariam
do topo da atmosfera para o espaço. Os gases mais pesados e mais
lentos não podem escapar com muita facilidade, sendo esta a razão

•• Para o sistema constituído por todas as moléculas do gás, a


variação total do momento linear; dpx durante dt é igual ao número
de colisões multiplicado por 2 m v.:
do predomínio desses gases na atmosfera terrestre.

Calor Específico de um Gás

••
A nossa análise se baseia na ideia de que o calor é uma energia
dp = ~ ( ~ )(Av dt)(2 mv ) = NAmv!dt
' 2 V ' x V em trãnsito. Quando fornecemos calor a uma substãncia, estamos
aumentando sua energia molecular3. Por enquanto, mantendo o volume
(Estamos usando a letra minúscula p para o momento linear constante, analisaremos Cv, o calor específico molar a volume constante.

••
total e a letra maiúscula Ppara pressão. Cuidado!) A taxa de variação No modelo cinético-molecular simples, a energia molecular
do componente px do momento linear é: consistia apenas na energia cinética translacional <K1, >, das
moléculas puntiformes. Sabemos que tal energia é diretamente
dp = NAmv! proporcional à temperatura absoluta T, como indicado na equação
<K.. > = nRT. Quando a temperatura varia de uma pequena

••
dt V
quantidade dT. temos a seguinte variação:
Agora sim, podemos ser mais precisos. Ao invés de N 3
dK,, = -nRdT
partículas com componentes de velocidade v,. podemos supor que 2

••
existem N1v1•• N2v2, , ... e assim por diante. Dessa forma, devemos Usando a definição de calor especifico molar, temos:
definir um valor médio para as velocidades. Mais precisamente um
valor quadrático médio: c = nC dQ
V V dT

••
< vz >= N1v~. + N2v~. + N3v~, + ... Como dK" represe nta a energ ia molecular total, com o
x N1+ Nz + N3+ ... havíamos suposto, então dQ = nCvdT.
Conclui-se que:
O mais correto, portanto, seria: Cv = ~R (partículas puntiformes)

•• dp
- =
dt 7 --"
°"'-'
NAmv
V
2
-+ PV = Nm <v >
'
2
3 ( 8,315 - J - ) = 12.47 - J -
Cv=-
2 mo1-K mo 1-K

••
B)
Paremos um minuto para observar um fato causado pela
isotropia da distribuição das velocidades ao longo das direções.
Imagine que você gire a caixa de um ãngulo de 90° e refaça todas
as contas. Aparecerá um termo de <V~> ou de <v! >, concorda ?

••Mas a natureza não tem preferência de caminhar mais rapidamente


em alguma direção. Logo, <v! > = <v! > = <v! >. Concluímos
assim que:
(a)
dQ

(b)
Quando uma quantidade de calor dQ for fornecida para (a) um gás monoatõm1co
ideal mantido a volume constante (b) a energia cinética translacional total

•• Nossa expressão deve ficar com essa cara agora:


cresce de dKv =dQ e a temperatura aumenta de dT =dQ'nCv.

Compare com os va lores medidos de e. para diversos gases


indicados na tabela abaixo. Vemos que para um gás monoatómico
a previsão é muito boa, porém ela não concorda com as medidas

•• 1
3
2
PV = - Nm <V2 > = - <K1r >
3

Onde <K1, > é a energia cinética média de translação.


para gases diatómicos e poliatómicos .

Tipo de gás Gás CV(J/mol · K)

••
He 12,47
Escrevemos ainda (essa relação é uma das mais importantes): Monoatômico
Ar 12,47
Hz 20,42
l<K1, > = ~PV = ~ nRTI

•• As equações ci tadas mostram que para uma temperatura T


do gás, as moléculas com massas m diferentes possuem a mesma
Diatômico
N,
o,
co
20,76
21, 1O
20,85

••
energia cinét ica média, porém velocidades quadráticas médias (02 28,46
diferentes. Na média, as moléculas de nitrogênio (M = 28 g/mol) do
ar que você respira se movem com velocidades maiores do que as Poliatómico SO2 31,39
moléculas de oxigênio (M = 32 g/mol). As moléculas de hidrogênio H2S 25,95
(M = 2 g/mol) são as que se movem com a maior velocidade entre

••= ==------------=====================
todos os gases; essa é a razão pela qual não existe praticamente
nenhum hidrogênio na atmosfera terrestre, embora esse gás seja
formado pelo elemento mais abundante em todo o universo .
' Nesta discussao manteremos o volume do gás constante, de modo que nllo preC1Samos
nos preocupar com a energia convertida em trabalho mecânico. Se o gás se expandisse,
ele realizana trabalho ao empurrar as paredes do recipiente, e esta transferência de
energia adicional teria de ser incluída em nossos cálculos.

l•e ITA/IME
FíSICA IV
Volume 3
• •
~==== ===== ========= =======•
Est a comparação nos informa que nosso ,nodelo de
moléculas puntiformes é suficientemente bom para moléculas
monoatômicas, mas temos aqui um enorme problema para
Para uma molécula diatômica existem dois eixos passiveis de
rotação, ambos mutuamente perpendiculares ao eixo molecular4.
Considerando cinco graus de liberdade para uma molécula
••
••
moléculas poliatômicas. Para solucionar nosso caso, podemos abrir
mão do seguinte modelo. Podemos representar uma molécula diatômica, a energia cinética total por molécula é dada por ~ KT
diatômica como duas massas puntiformes. como um haltere
ao invés de ¾KT .
pequeno elástico, com uma força de interação entre os átomos. Tal
molécula pode possuir uma energia cinética adicional associada com Cv = 2 R (gás diatômico)

••
a rotação em torno de um eixo passando em seu centro de massa. 2
Os átomos também podem possuir um movimento vibratório para Temos, assim:
frente e para t rás ao longo da linha que une os dois átomos, com
energias cinéticas e energias potenciais adicionais. 5( J - =20,79-
Cv =- 8,13 5 -
2 mol- K
J-
mo1·K
J
y Eixos de rotação y
independentes Isso concorda com uma pequena porcentagem de erro, com os
valores medidos para os gases diatômicos indicados na tabela anterior.
O movimento vibratório pode também contribuir para o calor
••
••
·X ·X
especifico dos gases. As ligações moleculares não são rígidas; elas
podem se esticar e encurvar, e as vibrações resultantes produzem
z z graus de liberdade adicionais e energias adicionais. Contudo, para
a maior parte dos gases diatômicos, o movimento vibratório não


(a) Movimento de translação (b) Movimento de rotação contribui apreciavelmente para o calor especifico. A razão para
isto é ligeiramente sutil e envolve alguns conceitos de mecânica

y
quântica. Resumidamente, podemos dizer que a energia da vibração
só pode variar através de saltos finitos. Caso a variação de energia
no primeiro salto seja muito maior do que a energia possuída por
muitas moléculas, enteio quase todas as moléculas permanecem
••
••
no estado mlnimo de energia. Nessas circunstâncias. as variações
de temperatura não produzem variações apreciáveis na energia de
vibraçeio das moléculas e dizemos que os graus de liberdade das
vibrações seio "congelados" . Em moléculas mais complexas. os
intervalos entre os nlveis de energia de cada estado permitido seio

••
z
muito menores e as vibrações contribuem para o calor especifico.
Molécula diatômica. Quase toda massa de cada átomo está As energias da rotação das moléculas também variam
concentrada em um pequeno núcleo. (a) O centro de massa possui através de saltos fin itos. porém eles são geralmente muito
três componentes independentes para a velocidade. (b) A molécula pequenos; o "congelamento" de um grau de liberdade da rotação
possui dois eixos de rotação independentes passando pelo seu

••
ocorre somente em casos raros, tal como no caso da molécula de
centro de massa. (c) Os átomos e "molas" associadas possuem uma hidrogênio abaixo de 100 K.
energia cinética e uma energia potencial em virtude da vibração. Na tabela vista, os valores elevados de Cv para algumas
Quando o calor flui para o interior de um gás monoatômico a moléculas poliatômicas indicam contribuições da energia de vibração.
volume constante, toda a energia adicionada é usada para aumentar Além disso, as moléculas com três ou mais átomos não alinhados
a energia cinética molecular translacional aleatória.
A equação dKu = 3/2nRdT mostra que isto dá origem a um
aumento de temperatura. Porém, quando a temperatura aumenta
com o mesmo valor em um gás diatômico ou poliatômico, é
possuem três, e não dois graus de liberdade para a rotação.
Pela discussão anterior, concluímos que o calor especifico
depende da temperatura, geralmente aumentando quando a
temperatura aumenta. A f igura mostra um gráfico da dependência
••
••
necessário um calor adicional para supri r o aumento da energia de Cv com a temperatura para o gás hidrogênio (H 2), mostrando
rotacional e da energia do movimento vibratório. Porém, como as temperaturas do início da contribuição da energia da rotação
podemos saber qual é a quantidade de energia associada a cada e da energia da vibração para o calor especifico.
espécie de movimento de uma molécula complexa, em comparação
com a energia cinética translacional? e"

••
4R

Princípio da Equipartição da Energia 7R/2


3R
, ,-r-
V1braçao
7FIJ2

O novo principio que precisamos usar denomina-se principio .----=- t ___ j __

••
SR/2 SR/2
e equipartiçêio da energia. Ele pode ser deduzido a partir de
considerações sofisticadas de mecânica estatística: essa dedução 2R Rotaçao
está fora dos nossos objetivos, e va mos considerar este princípio 3R/2 --------------r---- l________ 3R/2
como um axioma.

••
R
O princípio da equipartição da energia afirma que cada Translaçao
componente da velocidade (linear ou angular) pos.sui, em média, uí"lél R/2

energia cinética associada a cada molécula igual a ( ikT} ou seja, o 25 50 100 250 500 1000 2500 5000 10000 T(K)
Gráfico - Valores expenmentais de C, para o gás hidrogênio (H,). As

••
metade da constante de Boltzmann multiplicada pela temperatura temperaturas sao Indicadas em uma escala logaritmica. Um movimento de rotaç.lo
absoluta. O número dos componentes da velocidade necessários apreciável começa a ocorrer acima de 50 K, e acima de 600 K a molécula começa a
aumentar apreciavelmente seu movimento de vibração.
para descrever completamente o movimento de uma molécula
fornece o número de graus de liberdade. Para um gás monoatômico,
' Nao 1nclulmos a rotaçao em torno do eixo molecular porque nas colisões comuns

••
existem três graus de liberdade (para as componen tes das nao existe nenhuma possibilidade para que ha1a variaçao do movimento de rotaçao
velocidades v,. vY e v,): isto fornece uma energia cinética total. em torno deste eixo.

ITA/IME
••
1

FíSICA IV
•• Derivadas Parciais: expansibilidade e compressibilidade
Volume 3

O sinal negativo é colocado porque o volume sempre desce

•• Se a equação de estado for resolvida para V, expressando


assim V como uma função das duas variáveis independentes P e T, o
valor de V corresponderá à altura vertical da superfície e P-T formam
com o_aumento da pressão, de sorte que-~('.:) é inerentemente
negativo.
Para um gás ideal, temos
v r

•• o plano horizontal.
Ao olharmos para o gráfico, perceberemos que a inclinação
da curva, mantendo a pressão constante, é dada por
nRT 1
k=--=-
p2 p

•• Inclinação da tangente= ( :1 Para uma variação de estado na qual varia a pressão e a


temperatura, devemos escrever a soma das variações:

dV= (av) dT+ (av) dP

•• Se a equação de estado for conhecida, exprimindo V como


função de Te P. a derivada parcial será calculada da mesma maneira
que uma derivada ordinária de uma f unção de uma só variáve l,
exceto que P será considerado constante. Assim, se o sistema é um
Isso resulta em:
ar p ar r

•• gás ideal, para o qual V = nRT/P, a grandeza nR/P é considerada


constante e
dV = f}dT - kdP
V

(fN)
•• õT
= nR/P
p

Ao invés de dar o valor da própria inclinação em qualquer


Agora, em vez de considerar que as derivadas parciais
de V podem ser calcu ladas se a equação de estado é conhecida,
invertamos este ponto de vista. Isto é, se 13 e k forem medidos
experimentalmente como funções da temperatura e da pressão.

•• ponto, é conven iente que se dê o valor da inclinação, (EN)


aT P

pelo volume V no ponto. O coeficiente é chamado coeficiente de


dilatação volumétrica do material, ou expansibilidade p:
,dividida Podemos escrever que:

1 1 1
- dV=-dT--dP

••
V T P

j3 = _!_(av_) Integrando em ambos os lados, resulta em:


V õT p

••
lnV - lnT + lnP = O
Para um gás ideal, temos: PV
-=cte
T
1

••
13 =-T
Interessante? Tente agora calcular as equações de estado
de sólidos e líquidos. Nos sólidos e líquidos, podemos ter uma boa
Considerando agora a variação de volume de um materia l
aproximação se considerarmos p e k constantes num certo intervalo
quando a pressão varia à temperatura constante, por exemplo,

• ••
quando o estado do sistema é mudado ao longo de uma isotérmica .
É evidente que a inclinação da reta tangente é tomada como:

Inclinação da tangente =(iN)


de temperatura .

Diagrama de Fases e o Ponto Crítico


Substâncias reais podem existir na fase gasosa somente a
éJP T
temperaturas suficientemente altas e a pressões suficientemente

•• Para um gás ideal, considerando T constante, temos:

(ôV)
baixas. A baixas temperaturas e a altas pressões correm t ransições
para a fase líquida e para a fase sólida. A superfície P-V-T para uma
substância pura inclui estas fases bem como a fase gasosa .

••
= - nRT/P2 As figuras a seguir são diagramas esquemáticos de porções
õP 1
da superfície P-V-T para uma substância real. A primeira é para uma
substância como o dióxido de carbono, que se contrai ao congelar,
O coeficiente de compressão isotérmica k de um material é a segunda é para uma substância como a água, que se expande

••
definido do mesmo modo que seu coeficiente de dilatação, a saber, ao congelar. O estudo das figuras mostra que há regiões nas quais
como a inclinação de uma curva isotérmica em qualquer ponto, a subsrnncia pode existir em uma única fase somente. Estas são
dividido pelo volume as regiões onde está escrito sólido, líquido, gás e vapor. Em outras
regiões, em que está inscrito sólido-líquido, sólido-vapor e líquido-

• k =-~ (av)
V éJP T
vapor, duas fases podem exist ir simultaneamente em equilíbrio e
ao longo da linha, chamada linha tríplice, as três podem coexistir.

ITA/IME
fíSICA IV •
Volume 3

Além disso, o volume específico do vapor saturado é menor do que
o valor correspondente à pressão de 1 atm. Isto é, a linha horizontal
que une os estados de líquido saturado e de vapor saturado é muito
mais curta. A medida que a pressão aumenta, esta linha cont inuará
••
t
a diminuir, como se vê na figura anterior, até se reduzir a um ponto
quando a pressão atinge 2,09 MPa, no caso da água. Este ponto
chama-se ponto crítico e pode ser definido como o ponto para o qual
••
••
os estados de líquido saturado e de vapor saturado são idênticos .
o A temperatura. a pressão e o volume especifico de
~
V'I
w uma substancia no ponto crítico chamam-se, respectivamente.
cr:
Q.
temperatura crítica T", pressão crítica P". No caso da água, os seus
valores são Pª = 2,09 MPa e 80 = 374, 14 ºC.
Para o hélio Pc, = 0,23 MPa e eª = - 267,85 ºC.
T
••
••
••
Mudança
de fase ••
t
••
o
o<(
V\
V'I
w
cr:
CI

A pressões acima da pressão critica não haverá um


processo de mudança de fase. Em vez disso, o volume especifico
V

••
••
Q.

da substancia continuará a aumentar continuamente durante o


aquecimento e em todos os momentos haverá somente uma fase
presente. Eventualmente, parecerá a certa altura que estamos
perante um vapor mas nunca poderemos dizer quando ocorreu
a transição da fase líquida para a fase gasosa . Acima do estado
crítico não há nenhuma linha que separe a região do liquido
comprimido da região do vapor sobreaquecido. Contudo, é costume
referirmo-nos à substância como um vapor sobreaquecido quando
••
a sua temperatura for superior à do ponto critico e como líquido
comprimido quando a temperatura for inferior à temperatura crítica.
A pressões supercríticas não se observa mudança de fase . ••
••
As variações que as propriedades experimentam durante um T
Ponto
processo de mudança de fase estudam-se melhor com a ajuda dos critico
diagramas de propriedades, T-v, P-v e P-T, que vamos estudar a seguir.
Na seção anterior estudou-se em detalhe o processo de mudança ;:;: ,
e, !;:' I

••
da fase líquida para a fase gasosa da água, à pressão de 1 atm. REGIÃO
Este processo representou-se num diagrama T-v. DO LIQUIDO ", ,'
~ ' I
COMPRIMID~, -8
Suponhamos que colocássemos pesos em cima do êmbolo REGIÃO
do dispositivo cilindro-êmbolo, então referido, até que a pressão no ,'' g:, DO VAPOR
SOBREAQUECIDO

••
I
interior atingisse 1 MPa. A esta pressão a água teria menor volume I
REGIÃO
,' ,' -8
específico do que tinha à pressão de 1 atm. Se aquecermos a água à ,' 1 2
DA MISTURA
1 I e: LIQUIDO-VAPOR
pressão de 1 MPa o processo seguirá um "percurso" muito semelhante 1 1 .:i
1
1 1
ao do aquecimento da água à pressão de 1 atm, como se vê na
Figura, mas com algumas diferenças. Primeiro, a água a esta pressão
começará a ferver a uma temperatura muito mais elevada (179,9 ºC).
V
••
ITA/IME

• FíSICA IV
• Volume 3
• ===========================================================================
•• Podemos unir todos os estados de líquido saturado por uma
linha, a que se dá o nome de linha de líquido saturado, e todos os
estados de vapor saturado por outra linha, a que se chama linha de
vapor saturado. Estas duas linhas encontram-se no ponto crítico,
02. Um molde um gás ideal monoatômico sofre um processo linear
1-2, em que a pressão é P e sua variação do volume V, como
exibido na figura abaixo:

•• como se mostra na figura abaixo, const ituindo a designada curva


de saturação. Os estados de líquido comprimido localizam-se numa
região à esquerda da linha de líquido saturado - região do líquido
p

Po

comprimido. Os estados de vapor sobreaquecido localizam-se numa


-~
•• região à direita da linha de vapor saturado chamada região do vapor
sobreaquecido. Nestas duas regiões a substância encontra-se numa
única fase. Os estados em que ambas as fases, líquida e vapor,
estão em equilíbrio situam-se debaixo da curva de saturação numa

•• região a que se chama região da mistura de líquido vapor saturados o Vo V


ou região úmida.
p Assinale a alternativa que mostra a temperatura máxima do
gás durante este processo.

••
Ponto
1
1 crítico A) Tm.,. = P0V/4R
1
1 C) Tmax = 3P0V/2R
1
1 REGIÃO E) n.d.a.
1 DO VAPOR
1
SOBREAQUECIDO

••
REGIAo \ ' 0 3. Um gás perfeito sofre uma t ransformação ABC. como
DO LIQUIDO \ \~',,,,
COMPRIMIDO• ',, ~~
indicado no diagrama abaixo; P representa a pressão do gás,
-------------- - ' , , ~ C:ons1 V seu volume e T a sua tempe ratura absoluta. Sabe-se que:
REGIAO
DA MISTURA
-t,,, ' ,
e:,. ' , ,-
',,< '~,~, Vc = 2VA e V0 = 6 VA; sendo Te a temperatura no estado C e TA

••
ÚQUIDO-VAPOR '% ',,' "G ',,~//sr
a temperatura no estado A, podemos afirmar:
' ,, A) Te = 2 TA B) Te = 3 TA
C) Tc =12TA D)Tc =18TA
p

••
V

e B
É importante fixar que acima da temperatura crítica a
substancia é denominada gás, não podendo ser liquefeita

••
por simples compressão isotérmica .

•• 01 . (ITA) Na figura temos uma bomba de bicicleta, com que se


04 . Em um cilindro vertical existe uma massa m de gás. O gás está
separado da atmosfera por um êmbolo unido com o fundo do
cili ndro por meio de uma mola de constante elástica k.

••
pretende encher uma câmara de ar de volume V. A e B são A tempe ra tura T,, o êmbolo encontra-se à distância h do fundo
válvulas que impedem a passagem do ar em sentido inverso. do cilindro. Que temperatura T2 deve ser imposta ao gás de
A operação se faz isotermicamente e o volume da bomba modo que a distância do êmbolo ao fundo do cili ndro seja H?
descomprimida (à pressão atmosférica Pe) é V0• Inicialmente, A massa molar do gás é µ e a constante universal dos gases é R.
a câma ra está completamente vazia. Após N compressões da

•• bomba, a pressão na câmara será:

••
,. ___ ,
05. No diagrama VT representa-se o processo fechado que realiza um
gás ideal. Sabe-se que a pressão mínima do gás no ciclo é 3 · 105 Pa.
Determine a pressão no ponto 1 em Pa.

• A) P0 ( 1+N~ ) V (dm 3)


B) NP0

C) NP0 V
Va
D) N PaVa
V
11,2 ----- 71
3

• E) N P0 (V + V0 ) 273 409,5 T (k)


Va

· ==-- - - - - - - --================================================

le
ITA/IME
1
159
FíSICA
Volume 3
IV ••
===================================================•
••
06. No diagrama PT representa-se o processo fechado que realiza
um gás ideal. Sabe-se que o volume máximo que ocupa o gás
do processo é 16 dm3 • Determine, em dm3, o volume do gás ( (1•

••
no ponto 1. ( rr.

p
10 N/m 2
2 - --- - ------- - - - - 2
A) MV; y
R
C) MV; y
B) MV; (y- 1)
2R
D) MV; (y- 1)
••
••
2 2Ry

11. Uma proveta de comprimento Lé imersa em água de densidade


" p" até que seu fundo esteja a um mesmo nível que a superfície
300 400 k

••
desta. Quando a temperat ura do ar, considerando como gás
ideal, se equilibra com a temperatura da água, resulta que a
07. Um tubo cillndrico de comprimento L é imerso até a metade 2L
água se eleva na proveta até a altura - . Encontre a temperatura
no mercúrio. Tapa-se com um dedo a parte aberta do tubo e 3
saca-o. Ao fazer isso, parte do mercúrio se derrama. Determine o

••
inicial do ar na proveta. A temperatura da água é T e a pressão
comprimento da coluna de mercúrio que fica ao tubo em função atmosférica é P0 · g = aceleração da gravidade.
L e H. H é o comprimento da coluna de mercúrio correspondente
à pressão atmosférica e o ar é tido como um gás ideal.
1:·:-,"') -

---- -,,,,,_,_--
/V -:::::... -

08. (Olimpíada de Física da Colômbia) Um recipiente em forma de


paralelepípedo tem massa M e comprimento L. Este recipiente está
cheio de um gás de massa m e possui um êmbolo leve que pode
deslizar sem atrito, dividindo d~sta maneiro o gás em duas partes
-
:::~
,
.~-~
.. -.......

-'-
~
...... ••
iguais. No principio, a temperatura do gás era T. Na parte direita
do recipiente conecta-se uma resistência e como resultado
aumenta-se a temperatura para 2 T. O gás que ocupa a parte
esquerda do recipiente mantém a temperatura T. Se o recipiente A) T0 =-
T
2
B) T.
o
= PoT
Lpg
••
••
se encontra sobre uma superfície horizontal lisa, determine o
seu deslocamento com relação ao piso. 3TP0 D) To = TPo
L 3P0 + pgl
L Po + pg3

••
E) n.d.a.

1 12. (Olimpíada de Física da Colômbia) Certo número n de moles


de um gás, cujo volume e pressão iniciais são iguais a V e p, é

••
aquecido duas vezes mediante uma espiral elétrica pela qual
09. Um tubo de ensaio de comprimento L = 1 m é posto em
faz-se passar uma corrente em um mesmo tempo: primeiro a
contato, por seu extremo aberto, com a superfície do mercú rio
volume constante V, com a particularidade de que a pressão
contido em um recipiente. Dentro do tubo existe gás ideal,
final é p 1, em continuação, a pressão constante p partindo
cuja temperatura é T0 e a pressão é P0 . Se o tubo de ensaio é
desse mesmo estado inicial (volume V e pressão p), sendo o

••
aquecido até a temperatura T e logo em seguida volta a esfriar
volume final igual a V2 . Determine a razão y = C/Cv a partir
até T0 = 273 K, o nível de mercúrio no tubo eleva-se até a altura
das medições p, p 1, V e V2 •
h = 0, 1 m. Determine a temperatura T. Dado: P0 = 105 Pa.
13. Uma das retas do gráfico abaixo representa o trabalho t feito em

L
dHg = 13.600 kg/m3 função da variação de temperatura para um processo isobárico.
As outras duas retas representam transformações adiabáticas
para o argônio e o nitrogênio. Analise as sent enças a seguir: ••
10. Um carrinho contendo um gás de massa molecular M tem
••
velocidade inicial V0 • Tal velocidade vai diminuindo até o
carrinho parar, de tal forma que sua energia cinética é
transferida ao gás. Considerando que o coeficiente de Poisson
do gás vale y e que o volume do recipiente que contém o
••
gás não varia, então a variação de temperatura do gás vale:
Obs.: R= constante universal dos gases; Considere que a massa
do sistema é a massa do gás.
-+--- -- -- - -.... IATI
••
ITA/IME •
•• FíSICA
Volume 3
IV

•• 1. A reta 3 pode representar os processos isobáricos para os


dois gases mencionados;
li. A reta 1 representa o processo adiabático do nit rogênio;
Ili. A reta 2 representa o processo ad iabático do argônio.
19. Considere um gás ideal de massa equivalente a 1O mols,
submetido a uma pressão constante de 2 · 1os Pa . O gás
sofre uma variação de temperatura igual a 100 K. Determine

••
o coeficiente de expansão térmica desse gás quando sua
É (São) correta(s): temperatura for 227 ºC. Seja R = 8,31 J/mol · k.
A) todas. B) apenas 1. A) 1 · 10- 3 K- 1
C) 1e li. D) 1e Ili. B) 2 · 10-3 K- 1
E) li e Ili.

••
C) 4,21 · 10-3 K- 1
14. Determine o número n de sucções que devem ser feitas num
D) 5,02 · 1Q- 3 K- 1
pistão de uma bomba de sucção de ar que em cada manobra E) 6, 17 · 10-3 K- 1
faz uma sucção de volume V de ar de um recipiente de vidro

•• de volume V, de tal forma que a pressão do recipiente passe de


P0 = 1os Papara P" = 102 Pa. A temperatura do ar no processo
se mantém constante.
20. (ITA) As velocidades das moléculas podem ser medidas com o
dispositivo mostrado abaixo. Na experiência, determina-se que
moléculas passarão através do seletor de velocidade d = 0,5 m
e com deslocamento angular de 180º entre as fendas, quando

•• V
os discos rodam com uma frequência de 600 Hz. As possíveis
velocidades das moléculas são:

•• 15. Uma massa ocupa o volume V 1, a pressão P1 e temperatura T1•


Este gás é aquecido a volume constante até a temperatu ra Fonte
--·O
Delector

•• T2 = 2 T1 e depois é expandido à pressão constante até o volume


V2 = 4 V 1• Pode-se fazer uma relação do estado final do gás
com o estado inicial (P 1, V1, T,), de modo que durante todo o
processo PV" = constante.
velocidade

•• Determine o expoente n .

16. Em um cilindro vertical de seção S, abaixo do êmbolo de massa m,


existe ar. Sobre o êmbolo se encontra um corpo. Retirando-se
600
600
A) --m/s, onde n = O, 1, 2, 3, ...
2n+ 1
B) -m/s, onde n = O, 1, 2, 3,...
n+ 1

•• esse corpo, o volume que ocupa o ar duplica e a temperatura


fica duas vezes menor. Determine a massa do corpo. A pressão
atmosférica é igual a P0 e a aceleração da gravidade é g.

17. Em um cilindro. abaixo do seu êmbolo, cuja área é S, encontra-se


600
C) -m/s, onde n = O, 1, 2, 3, ...
n
600
D) - 2-m/s, onde n = O, 1, 2, 3, ...

••
n +1
uma massa m de nitrogênio à temperatura T,. O cilindro é
aquecido até uma temperatura T2 • Determine a elevação tih 600
E) - - m/s, onde n = O, 1, 2, 3, ...
observada no êmbolo, se sua massa é igual a M. A pressão 2n2 +1
atmosférica é igual a P0 • Dado: µ ~ massa molar do N2•

•• 21 . O esquema anexo representa um sistema que se compõe de uma


bomba de bicicleta ligada a um recipiente rígido de capacidade V,
contendo inicialmente ar sob pressão atmosférica P0 . A válvula a
mantém-se fechada e a válvula b aberta, enquanto o pistão

•• 18. No meio do t ubo do barômetro de mercúrio existe uma pequena


desce; a válvula a mantém-se aberta. e a válvula b fechada
enquanto o pistão sobe. No fim do curso, o pistão encosta no
fundo do cilindro. A cilindrada (volume varrido pelo pistão entre
os pontos superior e inferior) é V. Supõe-se que o ar se comporta

•• coluna de ar de comprimento 10 = 1O cm, quando submetido


à pressão atmosférica normal a uma temperatura de O ºC.
Determine o comprimento da coluna de ar se a temperatura
aumenta para 20 ºC.
como gás ideal, que as transformações sejam isotérmicas e que
não haja fugas. Determine a pressão P no reservatório após n
descidas do pistão da bomba.

•• / /

•• .___ _ _ __ _ _ ___,,1/
V V


A) 10,7 cm B) 8,9 cm
C) 7,2 cm D) 6,8 cm
E) n.d.a. b a

• ITA/IME
1
161
FíSICA IV ••
Volume 3

22. Para tentar fazer vácuo no recipiente, usa-se uma bomba de Observações:
••
••
volume v. Cada golpe feito equivale a fazer uma expansão do ar 1. Despreze o atrito;
do recipiente de volume V para um volume V + v. Sendo dados li. Caso necessário, use (1 + x)n = 1 + nx, se x << 1;
n golpes, a relação entre a pressão final e a pressão inicial do Ili. m(ma ssa do im ã); A (área tran sversal do tubo) . V0
(volume inicial de cada parte do tubo separado pelo ímã);
recipiente f icou igual a ~ . Determine o valor da relação onde:

••
2 g (aceleração da gravidade); P0 (pressão atmosférica);
V-+ volume do recipiente e IV. O efeito das correntes nas bobinas não gera calor para o gás.
v -+ volume da bomba 2 2
A) 2n f wV0 B) 1t2f2wVo

••
A) !.2_ (P0 A+wg)A (P0 A+wg)A
3 2 2
C) n2f2wVo D) 4n f wV0
B) 1
(2P0 A+wg)A (P0 A+wg)A
C) 2

••
D) 3 E) n.d.a .
E) 4
25. Um planeta de massa m e raio r é cercado por uma atmosfera
23. Na figura seguinte, representa-se um vaso cilíndrico, tendo a de densidade d e o gás que compõe a atmosfera tem massa
molar M . Dada a temperatura absoluta T sobre a superfície

••
base inferior atravessada por um tubo fino que quase alcança
a base superior, inicialmente o vaso contém ar atmosférico. do planeta, determine a espessura L (L<< r) da atmosfera.
O sistema é abaixado lentamente até o fundo de um lago de Considere: R-+ constante universal dos gases; G-+ constante
águas tranquilas; de volta à superfície, o vaso contém água até de gravitação universal.
i 2

••
2
de sua altura livre. A pressão atmosférica é 1atm = 1,0 · 1os Pa; A) 2RTr B) RT r
GMm GMm
a temperatura é 27 ºC no ar, 7 ºC no fundo do lago.
Dados: g = 1O m/s2 e densidade da água = 103 kg/m 3• C)~ D) RT r2
2GMm 3GMm

••
Determine a prof undidade do lago.
2
E) 3RT r
GMm

••
26. (GBF) Um tubo cilíndrico longo de comprimento L e secção
A, com gás ideal no seu interior a uma dada temperatura,
encontra-se na posição horizontal. No interior do tubo existe
um pistão de massa m que divide o tubo em duas partes, cada
uma contendo n moles e estando à pressão P, como mostra a

A) 10,22 m
C) 36,6 m
E) 51,4 m
B) 22,3 m
D) 40,2 m
figura. Se esse pistão for deslocado da posição de equilíbrio, vai
oscilar em torno deste ponto. Calcule a frequência de oscilação
do pistão para pequenas oscilações.
Nota: Despreze o atrito entre o pistão e o tubo e considere
••
24. Com o dispositivo da figura a seguir pode-se encontrar a
relação entre os calores específicos, ;:, pressão e volumes
constantes (y = C IC) para um gás. O mesmo consta de dois
que a temperatura se mantém constante.

••
••
recipientes de gra"ndes volumes cheios do gás, nesse caso, ar,
unidos por um tubo de vidro calibrado que contém um ímã
cilíndrico ajustado suficientemente nele, conforme figura. Por
meio de duas bobinas colocadas em torno do tubo. a ambos
os lados do ímã, alimentados convenientemente com corrente
alternada através das fontes F1 e F2, pode-se fazer o imã mover-se
em movimento harmônico simples de pequena amplitude e
frequência f conhecida. Inicialmente, as chaves (K 1 e k2) estão
abertas. Para começar o experimento, fecha-se a chave e o imã
L
Tubo cilíndrico com um gás ideal.

27. Dois balões A e B de volumes iguais a VA = 4.5 1e V8 = 0,95 1


••
••
passa a oscilar com frequência f. Determine o valor de y. comun icam-se entre si mediante um fino tubo (volume
desprezível) dotado de uma torneira. O primeiro contém ar
+Po seco sob pressão de 3, 1 atm; o outro é vazio. Abre-se a torneira
durante um pequeno intervalo de tempo, e aguarda-se o
restabelecimento da temperatura inicial. Observa-se então no
primeiro balão a pressão de 2,9 atm. Determine a pressão do
ar contido no outro balão.
18
A) - atm
19
20
B) - atm
19
••
21
C) - atm
19
19
19
D) - atm
21 ••

E) - atm
20

ITA/IME
•• FíSICA 1

•• 43. (ITA) Uma granada é lançada de um ponto O, formando um
ângulo A com a horizontal. No ponto de altura máxima da
Volume 3

46. Na figu ra temos uma massa M = 132 g, inicialmente em


repouso, presa a uma mola de k = 1,6 x 104 N/m, podendo
trajetória, ao explodir, as direções e sentidos (indicados nas deslocar-se sem atrito sobre a mesa em que se encontra.

••
setas) que seus fragmentos podem tomar são indicadas no Atira-se uma bola de massa m = 12 g, que encontra o bloco
diagrama. O tamanho das setas não está em escala. Se a horizontalmente, com velocidade v0 = 200 m/s, incrustando-se
granada explodir em dois fragmentos, duas direções possíveis nele. Qua l a máxima deformação que a mola experimenta?
serão: A) 25cm
B) 50cm


y
C) 5,0cm

••
D) 1,6cm
111

•• 47. Uma partícula está presa a uma das extremidades de um fio cuja
o utra extremidade está ligada a um ponto fixo. O comprimento
do fio é L e sua massa é desprezível. Inicialmente a partícula é

••
mantida em repouso, num ponto permanente ao plano que
contém o ponto O e a uma distância J... desse ponto. Larga-se a
A) ~e 8 partícula e o sistema após algum tempo está se comportando
B) a e/; como o pêndulo simples.
C) t:. e ç

••
Calcule o valor da amplitude das oscilações do pêndulo simples .
D)~ e t:.
E) 8 e t:.

44. Um tronco de massa 50 kg desce de um rio levado pe la

•• correnteza com velocidade constante 2 m/s. Uma ave de massa


1O kg, voando a 2 m/s rio acima, procura pousar o tronco .
A ave escorrega de uma extremidade a outra sem conseguir

••
permanecer sobre o tronco. saindo com velocidade 0,5 m/s.
Desprezando o atrito com a água, qual a velocidade final do
tronco assim que a ave o abandona? 48. Três partículas idênticas estão presas a um fio inextensível e
flexível, de comprimento 2 L, e estavam alinhadas e em repouso
Obs.: Considerar todas as velocidades em relação às margens
sobre uma superfície plana e horizontal. Sobre a do centro agiu

••
do rio.
uma força impulsiva que comun icou-lhe uma velocidade inicial
45. A figura seguinte representa um homem de massa 60 kg de pé Vo perpendicular à reta sobre a qual as três partículas estavam
sobre uma prancha de madeira de massa 120 kg, em repouso alinhadas. Supondo desprezíveis os atritos e a massa do fio,
calcule os módulos das velocidades das partículas no instante


na água de uma piscina. Inicialmente, o homem ocupa o ponto
A , opost o ao B, onde a prancha tem contato com a escada . em que as duas presas às extremidades do fio se chocam.
Não levando em conta atritos da prancha com água, ventos
0 - - - - - -...01----- - - 0

•• ou correntezas, e considerando para a prancha comprimento


de 1,5 m, calcular:
A) a relação entre os módulos das quantidades de movimento
do homem e da prancha, enquanto o homem não alcança
4
L
1111 4
L
1111

••
o ponto B. 49. Um car ro de massa M move-se sem atrito em t rilhos
B) a distãncia x do homem à escada, depois de ter atingido o horizontais. Sobre o carro fixou-se um pêndulo simples
ponto B. (uma bola de massa m, pendurada em uma corda com
C) o módulo da velocidade do homem em relação à escada comprim ento f ). No momento inicial o carro e o pêndu lo

••
e em relação à prancha, se, ao se deslocar de A até B, ele estavam em repouso e a corda inclinou-se num ãngulo
gasta 2,0 s. a = 60° em relação à vertical. Determine a velocidade do carro
no instante em que a corda fizer um ângulo p = 0° com a linha
vertical.


1•
••
•• 50. Um disco homogêneo gira ao redor de seu eixo, o qual está
fixo. Determine a quantidade de movimento do disco .

ITA/IME
FíSICA IV •
Volume 3
F===========================•

07. Uma mistura de dois gases de massas molares M 1 e M 2 é
mantida em um recipiente de volume V, a temperatura T kelvins
e pressão p. A massa total da mistura é m. A razão entre as
massas dos dois gases é:
10. Num recipiente cilíndrico se encontra em equilíbrio um
êmbolo pesado. Em cima do êmbolo e embaixo dele existem
massas iguais de um mesmo gás na mesma temperatura T0 •
A relação entre o volume superior e o inferior é igual a 3.
••
A
)(l - M RTP · V) / ( M RTP · V - 1)
2

1

B) (l - MmRTP· V)i( MmRTP · V - l)


Determine a nova relação entre o volume superior e o inferior
se aumentarmos a temperatura do gás para 2 T0 •
••
2•

C) (m - RT · M1 )
P-V
1•

1(MP-2 ·VRT _ l) ••
D) (M _mRT)t(m
1
P-V 2 _ mRT)
P-V ••
E) (m · M1 -RT)t(M 2 _ m · R· T)
M2 • P · V M1 P· V

08. Um cientista pretendia determinar a profundidade A) N-2 B) N -3


••
de um lago de águas tranquilas. Para isso, utilizou
um recipiente cilíndrico, cuja base havia um tubo
fino que quase ati ng ia a parte superior.
Mergulhou esse recipiente no fundo do lago e,
r----__..,
C) N+4
3

3
D)
3

N+2
3
••
após algum tempo, puxou-o para a superfície.
No início, havia apenas ar na parte interna do
cilindro; no final, a água preenchia 80% desse
espaço. Considere que o ar tem comportamento
E) N+3
3
11. Três vasos termicamente isolados, de volumes iguais V, estão
••
••
igual ao dos gases perfeitos. ligados por tubos delgados que podem conduzir gases, mas não
transferem calor. Inicialmente, todos os vasos estão cheios com
Considere também:
um certo gás, na temperatura T0 e na pressão. A temperatura
1. A pressão atmosférica local é de 70 cmHg; no primeiro vaso é duplicada e no segundo vaso, triplicada,
li. A temperatura do ar na superfície era de 27 ºC e no fundo

••
enquanto a do terceiro vaso se mantém invariável. Calcule a
do lago era de 9 ºC;
pressão final P' no sistema em termos de pressão inicial P0 •
Ili. A pressão de 1 atm equivale a 76 cmHg
IV. Cada 1Om de profundidade na água equivale a um aumento A) 7P0 B) 18P0
de 1 atm de pressão. Com as informações fornecidas, 12 11

N6m
determine o valor aproximado obtido pelo cientista.

C) 24 m
E) 70 m
~14m
D) 34 m
C) 25P0
13
E) n.d.a.
D) 27P0
16
••
09. Dois recipientes de volumes V1 e V2 contêm respectivamente
2 mols e 3 mols de um gás considerado idea l. O gás contido
no recipiente 1 está a uma pressão P1 e a uma temperatura T1,
12. Determine o número de vezes que se deve acionar uma bomba
com volume V para elevar a pressão do recipiente R desde a
pressão atmosférica P0 até P, sabendo-se que o volume do
recipiente é V0 e o processo é isotérmico. Obs.: A bomba
••
••
e o gás contido no recipiente 2 está a uma pressão P2 e a
uma temperatura T2. Os dois recipientes são ligados entre quando não acionada, o ar no seu interior fica submetido à
si por um registro R que pode ser aberto, transformando os pressão atmosférica.
dois recipientes de volumes V1 e V2 em um único recipiente
de volume V 1 + V2. Considerando os recipientes isolados
termi camente do meio exterior, a relação entre a pressão
de equilíbrio P. e a temperatura de equilíbrio T. é melhor
representada por: v, ••
2
••
••
B) V; (P - P0 )
A) 5 · P,P/(3 · T,P2 + 2 · Tl,) PoV2
B) P,P/(T,P2 + Tl)
C) 5 · (P 1 + P)/(2 · T,P2 + 3 · Tl,) D) Vo(P - Po)
P0 V

••
D) 5 · (P 1 + Pi(3 · T,P2 + 2 · Tl,)
E) 5 · P,P/(2 · T,P2 + 3 · Tl)

~======================:=li- - - - - - - - - - - --===
ITA/IME •
• IV
• FíSICA
Volume 3

•• 13. A pressão do ar dentro do recipiente


ao lado é igual a O, 1 MPa à temperatu ra
de 7 ºC. Determine a temperatura final do
16. Um recipiente cilíndrico fixo, de seção transversal S, contém ar
a uma pressão atmosférica Pa e está fechado por um de seus
extremos com um êmbolo móvel, o qual se encontra conectado
a uma mola ideal não deformada de constante elástica k. Que

••
ar no instante em que a tampa salta do
recipiente. Sabe-se que quando o sistema fração de mols t.n/n de ar deve ser retirado do recipiente para
que a mola tenha um alongamento x?
não é aquecido, a tampa pode ser sacada
X
aplicando uma força de 1O N na sua +---+
11

••
secção transversal de 2 cm 2 . 11
11
A)123ºC li
li
B) 127 ºC l i
l i
C) 147 ºC l i

•• D) 157 ºC
E) 167 ºC

14. No cilindro, por cima do êmbolo A, se encontra um gás ideal


L
A distância entre a base do cilindro e o pistão é L. (Supor que
a temperat ura permanece constante durante o processo).
~


fechado pelo êmbolo B, sobre o qual, até o limite superior do A) B)
1
kx(L-x)
cilindro (aberto) tem um líquido de densidade p . Determine 3 ~SL

••
a distancia x que é necessária deslocar para cima o êmbolo A C) 1- -
X
D) 1- ~
para que sobre o êmbolo B a coluna do líquido passe a ser L P.S
H < H0 . Despreze a massa do êmbolo B e o atrito en tre ele e as
paredes do recipiente. A pressão atmosférica é P0, a altura inicial
X( k{L-x}J
E) - 1+ - -
L P,,S

••
do líquido é H0 e a coluna inicial do gás é h0 . A temperatura
do gás durante o deslocamento do êmbolo não varia. Seja g a
17. Em um recipiente cilíndrico fechado de área transversal S, um
aceleração da gravidade.
êmbolo de massa m divide o cilindro em dois volumes iguais .
Nos citados volumes existe gás idea l, de ta l forma que a massa

•• do gás na parte inferior é k vezes maior que a massa do gás na


parte superior. Desprezando os atritos e considerando que a
massa do gás é muito menor que a massa do êmbolo, a soma
das pressões do gás em cada compartimento vale:

•• A) (K- l)mg

C)
(k+l)S

kmg
B (K + l )mg
) (k - l)S
(K+ l )mg

•• (k - l )S D) kS

E) mg
s

•• 15. Dentro de um tubo há uma col una de mercúrio que isola


do meio exterior um volume de ar que está dentro do tubo.
18. Qual dos gráficos descreve melhor a densidade de um gás em
função da pressão em condições adiabáticas?
A) B)

•• O tubo pode girar em um plano vertical. Na primeira posição


(figura a), a coluna de ar dentro do tubo tem um comprimento
igual ar,, enquanto na segunda posição (figura b), a dita coluna
tem comprimento r 2 . Determ ine o comprimento ( 3 da coluna de

•• ar na terce ira posição, quando o tubo está inclinado formando


um ângulo a com a vertical (figu ra c).

r ,t:ir '
C) D)

•• + - - - -1 - - - ·· - ·'
~
Figura a

•• E)

••
Figura e

Figura b

• ITA/IME
1
165
FíSICA
Volume 3
IV ••
••
19. Considere infinitos balões interligados por tubos de volumes
desprezíveis providos de torne ira, todos a uma mesma
temperatura que permanece cons tante durante todo o
21. Um sistema é formado por dois reservatórios, A e B, de mesmo
volume, ligados por um tubo longo, com área de secção transversal
constante e igual a S, conforme indica o esquema abaixo:

••
experimento. No 1° balão, de 9,0 L, há gás a uma pressão d
8,0 atm. No 2º e 3º balões, cada qual com 3,0 L, há o mesmo
gás a uma pressão de 4,0 atm . No 4°, 5° e 6° balões, cada qual
com 1,0 L, há o mesmo gás a uma pressão de 2,0 atm, e assim

••
por diante até o infinitésimo balão. Pergunta-se:
A) Quando forem abertas as infini tas torneiras, qual será a
Enche-se os reservatórios com dois tipos de gases ideais, à
pressão final?
mesma temperatura absoluta T0 e mesmo volume V0 , que f icam
B) Se o gás a que se refere o problema for oxigênio gasoso, e

••
separados por um êmbolo que pode deslizar sem atrito. O êmbolo
a massa total desse gás nos infinitos balões for de 3,2 kg, permanece no interior do tubo durante uma transformação em
qual será o valor da temperatura (que foi mantida constante) que a temperatura do gás do reservatório A é duplicada, enquanto
do oxigênio gasoso nos balões, em ºC? o gás do reservatório B é mantido sob temperatura constante T0•
Assim, o deslocamento do êmbolo foi de:

••
20. Uma pessoa, ao terminar de coar o café, coloca-o dentro
de uma garrafa térmica, e todo o sistema café e garrafa
está em equilíbrio térmico a 70 ºC. A garrafa está fechada
A) 2Vo

B) Vo
s

••
e não está tota lmente cheia; portanto, existe um volume de
ar no interior da garrafa também a 70 ºC nesse instante.
Considere o ambiente externo a uma temperatura constante
e igual a 20 ºC e que a garrafa térmica não é ideal, isto é,
35
C) 3SVO

D) 4Vo

••
permite troca de calor entre seu interior e a vizinhança, mas
não permite a entrada e nem a saída de ar. Depois de certo
tempo, todo o sistema entra em equillbri o térmi co com
o ambiente externo na temperatura de 20 ºC. Considere
3S

22. Em um tubo com a forma de um anel, se encontram três gases


ideais de iguais massas molares M 1, M 2 e M 3, respectivamente,

••
que a densidade do café não varie com a temperatura, e
o volume de ar co ntido no interior da garrafa como um
sistema termodinãmico e como um gás ideal. Assinale o
separados por delgados êmbolos, os quais podem se deslocar
livremente sem atrito. Encontre os ângulos a 1' u 2 e a 3
relacionados, respectivamente, aos volumes dos gases de
massas molares M 1, M 2 e M 3. Os gases estão em equilíbrio

••
diagrama que representa corretamente a tran sformação
térmico.
termodinâmica, ocorrida no ar enquant o atingido o equilíbrio
térmico com a vizinhança, onde T é temperatura, V é volume
e P é a pressão desse sist ema.
A) p

ª1Q,i,, ª2

B) P

••
f , '

••
, '
' - - - - - - --. v '--- - - - --. r , , ' '

ª3

••
C) V D) P/T


••
23. Marque a alternativa que contém a máxima temperatura
possível de um mol de gás ideal sobre a seguinte curva:
~----- v P = P0 - uV2• Adote R constante universal do gases.

E) V

~(Pº) D).?_(~)~
• •• C) ~
\J'fc;
B) ( ~ ) ~

3 R 7 R \J3a

'-------~P

===============----------==== •

·
E) ~ ( ~ )
5 R
~
\/'fc;

ITA/IME •
• FíSICA IV
• Volume3
• =============================================
••
24. Em um tubo estreito vertical, de comprimento 2L, o extremo
inferior está fechado e o superior está aberto, comunicando-se
com a atmosfera . Na metade inferior do tubo se encontra certo
gás à temperatura T0 • enquanto a metade superior está ocupada Primeira e Segunda Leis da Termodinâmica

••
por mercúrio. A pressão exterior é igual a L (em mmHg) .
Qual a temperatura máxima do gás tal que o mercúrio existente
no tubo não seia extravasado dele pela pressão do gás?
A) 3T 0

•• B) 2- 1
4 o

C) ~ T
Primeira Lei da Termodinâmica
A Primeira Lei da Termodinâmica é uma extensão do princípio
da conservação da energia. Ela amplia este principio de modo a
incluir trocas de energia tanto por transferência de calor quanto por

•• D)
8 o

.!.Q 1
7 o
realização de trabalho e introduz o conceito de energia interna de
um sistema. Para formular relações envolvendo energia com precisão
é necessário introduzir o conceito de sistema termodinâmico e
definir o calor e o trabalho como dois modos de transf erir energia

••E) ~T
7 o
para o interior ou para o exterior deste sistema .
Para começar nossa viagem pela primeira lei, devemos
aprender a convenção adotada pelos físicos.

••
25. Uma bomba de volume V0 contendo gás hélio é usada para
encher simultaneamente balões esféricos de raio R, de tal forma Sistemas Termodinâmicos
que cada balão adquire uma pressão ~(N > 1), bem como ao Já estudamos transferências de energia envolvendo trabalho
mecânico e transferência de calor. Agora, estamos preparados para

•• fina l do processo a pressão de cada balão é igual à pressão da


bomba . Considere o processo isotérmico e a pressão inicial da
bomba é P0• Determine -::l quantidade de balões preenchidos
de hélio ao final do processo.
combinar e generalizar esses princípios. Estudaremos sempre falando
de uma energia transferida para dentro ou para fo ra de um sistema.
O sistema pode ser um dispositivo mecânico, um organismo
biológico ou uma dada quantidade de material.

•• A) 2Vo (N-1) Um sistema termodinâmico é aquele que interage (e troca


nR 3 energia) com suas vizinhanças, ou ambiente, pelo menos de dois
modos diferentes, um dos quais mediante a transferência de calor.
B) 3V0 (N + 1) Um processo no qual ocorrem variações no estado do sistema
termodinâmico denomina-se processo termodinâmico.

•• 41tR 3

C) 2V0 (N + 1)
31tR 3
Sinais para o calor e o trabalho na Termodinâmica
Descrevemos relações de energia em muitos processos

••
termodinâmicos em termos das quantidades do calor Q fornecido
D) 2Vo (N -2) para o sistema e do trabalho W realizado pelo sistema . Os valores
rtR 3 de O e de W podem ser positivos, negativos ou nulos. Um valor
de Q positivo significa uma transferência de calor para dentro do

••
sistema, com um correspondente fluxo de energia para o interior
E) 3V0 (N - 1)
do sistema (sist ema recebe cal or); Q negativo significa uma
4rtR3 transferência de energia para fora do sistema (sistema perde calor).
Um valor W positivo que um trabalho realizado pelo sistema sobre
suas vizinhanças, tal como trabalho real izado por um gás signifi ca

••
26 . Um recipiente de volume 30r está dividido em três partes
1gua1s por divisórias semipermeáveis muito delgadas. Na parte que se expande, e portanto corresponde a uma transferência de
esquerda é introduzida uma massa de 15 mols de hidrogênio, energia para fora do sistema (sistema realiza trabalho). Um valor de
no compartimento do meio 1O mols de oxigênio e no da W negativo, tal como o trabalho realizado durante a compressão
direita 5 mols de nitrogênio. A divisória esquerda é permeáve l de um gás, significa um trabalho realizado sobre o gás pelas

•• ao hidrogênio enquanto a divisória da direita é permeável ao


hidrogênio e o nitrogên io .
vizinhanças, portanto corresponde a uma transferência de energia
para dentro do sistema (sistema recebe trabalho).

••
Atenção:
Observe que a convenção de sinais para o trabalho realizado é
oposta à convenção adotada na mecânica, quando f alávamos
Determine a pressão em cada um dos compartimentos logo sempre de um trabalho realizado pela força que atua sobre um
após ser estabelecido o equilíbrio sabendo-se que o recipiente

••
corpo. Na termodinâmica é geralmente mais conveniente chamar
se mantém a uma temperatura constante T = 300 K. Massas de W o trabalho realizado pelo sistema, de modo que quando
moleculares R = ~ - um sistema se expande, a pressão, a variação de volume e o
mol -K trabalho rea lizado são grandezas sempre positivas.

•· ===- - - - - - - - --===================
Preste atenção e use a convenção de sinais do calor e do trabalho
consistentemente !


ITA/IME
•• FíSICA 1
•• 61 . Uma bola atinge um ca nto de 90° com velocidade V .
Volume 3

66. Um carro de massa M anda com velocidade constante V . Não

•• Designando o coeficiente de restituição por e e supondo que


não existe atrito, mostre que a velocidade final V' tem módulo
eV e que as trajetórias inicial e final A8 e CD são paralelas .
há atrito entre o carro e o plano horizontal. O fio que mantém
a massa m suspensa ao suporte é cortado de tal maneira que a
massa cai dentro do alojamento. Qual é a razão entre a energia
cinética do carro antes de receber a massa m e a energia cinética

•• do sistema depois da queda de m?


A) 1+m/M
m
8) 1- -
M

•• M
C) 1+-
m
M
D) 1- -

••
m

67. Uma prancha de massa M pode deslizar sem atrito sobre um plano
horizontal. Sobre a prancha estão 2 homens de massa m. Numa

••
(' primeira situação, os 2 homens correm e pulam juntos da prancha
com velocidade horizontal V em relação à prancha; na segunda,
62. Duas bolinhas de massas iguais estão unidas a uma bola ideal. corre e pula um de cada vez, com a mesma velocidade horizontal
Uma das bolinhas se mantém fixa, e a outra é deixada livre .
Tendo em vista que a mola está comprimida, a bolinha livre V em relação a prancha. Supondo a prancha inicialmente em

•• é lançada com velocidade V0 • Numa segunda experiência, as repouso, determine:


duas bolinhas são deixadas livres, razão pela qual são lança das a) a velocidade da prancha na situação primeira .
com velocidades V1• Nas duas experiências, as deformações da B) a velocidade da prancha na segunda situação.
mola são iguais.

•• . Vo 68. (UFC/76) Uma partícula de massa m, e outra de massa m 2,


Determine: - colidem, sendo duas velocidades, antes e depois da colisão,
v1 dadas pelos gráficos abaixo.
63. Um corpo de massa M ligado a uma mola ideal, realiza

•• oscilações de amplitude A0 sobre uma mesa horizontal lisa.


No instante em que o corpo passa pela posição de equilfbrio
cai sobre ele verticalmente um pedaço de massa m de modelar,
ficando pregado ao corpo.
ee
ª2
4....,_ _ _ _ _ _ _~r--- -----
;;- o~ - - - - ~ ~ ~ - - - ! l ~ - - •r(s)
! -2
••
Determine a nova amplitude do movimento.
> -4
Antes Depois
64. (ITA/66) Um pescador que está de pé numa extremidade de
sua canoa. a qual é muito leve e tem uns cinco metros de

••
comprimento. A canoa está parada nas águas tranquilas de um
lago. Se o pescador começar a andar para a extremidade oposta:
A) a canoa inicialmente avançará no sentido do pescador e
recuará novamente de igual distância quando ela reduzir a
marcha e finalmente parar na outra extremidade.

•• 8) a canoa inicialmente se deslocará em sentido oposto ao do


pescador, mas voltará à posição inicial.
C) a canoa, que permanece parada enquanto o pescador anda,
entrará em movimento no sentido em que ele se movimentou,
Podemos concluir que ~ é igual a:

A) 10n
mz
B) 7110

•• no instante em que ele parar na outra extremidade.


D) a canoa se deslocará no sentido oposto ao do movimento
do pescador, parando no instante em que ele parar.
E) a canoa não se moverá.
C)3 D) 1/3

69. O sistema pode deslizar, sem atrito, sobre a plataforma


horizontal. O Imã.está preso ao corpo do carrinho de ferro pela

1 •
• 65. (USP) Um vagão de massa M move-se com velocidade V0 por
inércia e sem atrito em um trecho retilíneo e horizontal de
linha férrea. Sobre o vagão encontra-se parado um homem
de massa m. O homem começa a correr em sentido oposto
haste rígida ABC. Pode-se afirmar que, ao ser solto:
A) o sistema se move para frente.
B) o sistema se move para trás.
C) o sistema executa um movimento de vaivém.
D) o sistema não se move.
ao do movimento do vagão e, chegando à extremidade deste, E) nada se pode afirmar.
1•
•• quando animado de velocidade µ em relação ao vagão, cai
do solo. Determine o módulo da nova velocidade do vagão .

._tl im ~}
B

•• M
..,7. . . . . . . J~. . . . . . . .
_,. V0
;>x;>"..>';;>';>"
11?

, ITA/IME
IV


• =================================================================================================
FíSICA
Volume 3

••
P,
2
p
P
p
_ _ ___._ _..... 3

: lSJ:
P,
1
p
W=Área

••
1 2
P1 - -:---··"" ··•~-
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o=t-...,...,.----~:---
o v, o v, v, v, v, -+--4_,- - - - - -
'- V V
o v, v, ½

••
(a) (b) (e)
(a) (b)
p p
O trabalho realizado é dado pela área da curva em um

::L, : L ,
diagrama pV. a) Nesta variação do est ado 1 até o est ado 2,

••
o volume aumenta e a área e o t rabalho são positivos. b) Nesta
variação do estado 1 até o estado 2, o volume diminui; a área é
considerada negativa para concordar com o sinal de W. e) A área
do retiingulo fornece o trabalho realizado em um processo com
4, W = Área W = Área
pressão constante. Neste caso, o volume aumenta e W > O. o- - - - - - -v-2- v o-+------ ---v

••
Caminhos entre estados termodinâmicos
Vimos que quando um processo termodinâmico envolve uma
v, (c) v, (d)

a) Três caminhos diferentes entre o estado 1 e o estado 2.


½

b) - d) O trabalho realizado pelo sistema durante uma transição

••variação de volume, o sistema realiza trabal ho sobre as vizinhanças entre dois estados depende do caminho escolhido.
(com um sinal que pode ser positivo ou negativo). No processo
Energia Interna e
também pode ocorrer transferência de calor quando existe uma
diferença de temperatura entre o sistema e as vizinhanças. Vamos Primeira Lei da Termodinâmica

••agora examinar como o trabalho realizado e o calor trocado com


o sistema durante um processo termodiniimico dependem dos
detalhes da realização do referido processo .
Quando um sistema termodiniimico varia de um estado
/ A matéria é constituída de átomos e moléculas e essas são
partículas que possuem energia cinética e energia potencial. Uma
tentativa para definir a energia interna é simplesmente dizer que ela
é a soma das energias cinéticas de todas suas partículas constituintes

••
acrescida da soma de todas as energias potenciais decorrentes das
inicial até um estado final, ele passa por uma série de estados interações entre as partículas do sistema.
intermediários. Chamamos esta série de estados de um caminho. Note que a energia não inclui a energia potencial decorrente
Existe sempre uma infinidade de estados intermediários possíveis. das interações entre o sistema e suas vizinhanças. Se o sistema for
um copo com água e o colocarmos no alto de uma prateleira, sua

••
Quando todos eles forem estados de equilíbrio, o caminho
energia potencial oriunda de sua interação com a Terra aumentará .
pode ser representado usando-se um diagrama PV. O ponto 1
Porém, isso não acarreta nenhuma mudança na energia potencial
representa um estado inicial P1 e volume V, e o ponto 2 representa decorrente das interações entre as moléculas da água, de modo
um estado fina l com pressão final P2 e volume Vr Para passar de que a energia interna da água não varia.

••
um estado 1 para um estado 2, poderíamos ter mantido a pressão Usaremos o símbolo U para a energia interna. (Usamos esse
constante P1 enquanto o sistema se expandia até o volume½ mesmo símbolo na mecânica para apresentar a energia potencial.
Você deve lembrar que na termodinâmica esse símbolo possui um
(ponto 3 na figura. a seg uir a pressão poderia ser reduzida pa ra significado diferen te). Durante uma mudança de estado de um
p 2 (provavelmente fazendo a temperatura dim inuir) enquanto o sistema, a energia interna pode variar de um valor inicial até u,

••
volume é mantido constante e igual a V 2 (ponto 2 no d iagrama) .
O trabalho realizado pelo sistema durante este processo é a área embaixo
da linha 1 ~ 3; nenhum trabalho é realizado durante o processo com
volume constante 3 ~ 2. Ou o sistema poderia seguir o caminho
um valor fina l U2 • A variação de energia interna é designada por:
6U = U2 - u,.
Sabemos que a troca de calor é uma transferência de
energia. Quando fornecemos um calor Q a um sistema e ele não
realiza nenhum trabalho durante o processo. a energia interna

••
aumenta de um valor igual a Q; isto é, 6U = Q. Quando um sistema
1 ~ 4 ~ 2; nesse caso o trabalho realizado é a área embaixo da realiza um trabalho W (uma expansão contra suas vizinhanças) e
linha 4 ~ 2, visto que nenhum trabalho é realizado durante o nenhum calor é fornecido ao sistema neste processo, a energia
processo com volume const ante 1 ~ 4. A linha contínua ligando deixa o sistema e sua energia interna diminui. Ou seja, quando W é
positivo, 6U é negativo, e vice-versa. Logo, 6U = -W. Quando ocorre

••
o ponto 1 com o ponto 2 fornece outra possibilidade e o trabalho
uma transferência de calor j untamente com o trabalho realizado, a
realizado neste caminho é diferente dos outros trabalhos realizados
variação total de energia interna é dada por:
nos caminhos anteriores.
Concluímos que o trabalho realizado pelo sistema depende JQ=W + ó.UI

••
não somente do estado inicial e final, mas também do estado
intermediário, ou seJa, depende do caminho. Além do mais, o A equação mostra que, em geral, quando um ca lo r Q
sistema pode sofrer diversas transformações, seguindo um ciclo é fornecido a um sistema, uma parte da energia adicionada
fechado, tal como no camin ho 1 ~ 3 ~ 2 ~ 4 ~ 1. Neste caso . permanece dentro do sistema, fazendo sua energia interna variar
de f>U; a parte restante deixa o sistema novamente quando este
o estado final é idêntico ao estado inicial, porém o trabalho total

••
realiza trabalho W de expansão contra as vizinhanças. Uma vez que
realiza do neste caminho fechado não é igual a zero. (Na realidade,
W e Q são grandezas positivas, negativas ou nulas, a variação de
este trabalho realizado é dado pela área da curva fechada; você é
energia interna 6U pode ser positiva, negativa ou nula em processos
capaz de demonstrar isso?). Então, conclui-se que não faz sentido diferentes.
o físico falar sobre um trabalho contido em um sistema. Para um

••= =-------------========== = ============


A Primeira Lei da Termodinâmica é descrita pela equação
estado particular, um sistema pode possuir valores definidos para anterior, sendo ela uma genera lização do princípio da conservação
as coordenadas de estado P, V e T. porém não faz sentido falar que de energia para incluir a transferência de energia sob forma de ca lor,
ele possui um valor definido para o trabalho W. assim como a realização de traba lho mecânico. Em cada situação,

• ITA/IME
FiSICA IV :
Volume 3
~===============================================================================================•
toda vez que se pensa que uma energia total é conservada. verifica-se
que a inclusão de uma nova forma de energia mostra que a energia
total é conservada. Existe energia associada a um campo elétrico,
a um campo magnético e de acordo com a Teoria da Relatividade,
••
Tipos de processos termodinâmicos
Os quatro processos termodinamicos que ocorrem muito

••
até mesmo com a própria massa. em situações práticas são:
No início desta discussão tentamos definir a energia interna Processo isocórico. que " mantém o volume constante";
descrevendo-a em termos de energias cinética e potencial. Contudo, Processo isobárico, que "mantém a pressão constante";
isto introduz algumas dificuldades. Processo isotérmico. que "mantém a temperatura constante" .
Na realidade, o cá lculo da energia interna usando este

••
Processo adiabático, que " não envolve troca de calor" .
método seria complicado e impraticável. Além do mais, esta
definição não é operacional porque ela não descreve como obter
a energia in terna a partir de grandezas físicas que podemos medir Processos
diretamente.

••
Sendo assim, é conveniente encarar a energia interna de • Processo isocórico
outra maneira. Para começar, definimos a variação da energia
interna õU durante qualquer mudança de um sistema como Um processo isocórico é um processo com volume constante.
grandeza dada pela equação: Quando o vo lume de um sistema termod inâmico permanece
llU=Q-W constante, ele realiza trabalho sobre as vizinhanças. Logo, W = O e

Esta é uma definição operacional porque podemos obter


energia interna a partir de grandezas físicas que podemos medir
diretamente Q e W: ••
õU = Q (Processo isocórico).
Em um processo isocórico toda energia adicionada sob
forma de ca lor permanece no interior do sistema contribuindo
para o aumento da energia interna. O aquecimento de um gás
llU = Q-W
A experiência mostra que um sistema termodinamico, em
dado estado, possui um único valor da energia interna que depende
somente desse estado. Um enunciado equivalente consiste em
••
em um recipiente cujo volume é mantido consta nte é um exemplo
de processo isocórico. (Note que existem alguns tipos de trabalho
que não envolve m variação de volume. Por exemplo, podemos
rea lizar trabalho sobre um fluido agitando-o. Na literatura, o termo

••
dizer que a energia interna U de um sistema é uma função das
coordenadas de estado P. V e T (na realidade, basta dizer que é "isocórico" é usado para designar um processo no qual não existe
função de duas dessas variáveis, visto que elas são relacionadas nenhum tipo de trabalho realizado .)
mediante a equação de estado).

Processos termodinâmicos • Processo isobárico

Ê conveniente mencionar casos especiais da Primeira Lei da


Termodinâmica. Uma sucessão de etapas que event ualmente faz o
sistema retornar ao seu estado inicial denomina-se processo cíclico.
••
Este é o processo que acontece com a pressão constante.
O trabalho realizado nesse processo é dado por:

••
Para esse processo, o estado inicial é idêntico ao estado final e a
variação total da energia interna deve ser igual a zero. Logo:
U1 = U, e Q=W Nada se anula neste caso e assim teremos a primeira lei
Quando um trabalho total W for realizado pelo sistema com todos os termos:

••
durante esse processo, uma igual quantidade de energia deve ser
transferida para o interior do sistema sob forma de calor Q. Porém,
nem Q nem W são necessariamente iguais a zero.
Outro caso especial da Primeira Lei ocorre em um sistema Este é um processo fácil de se obter. tome como exemplo
isolado, aquele que não troca nem calor nem trabalho com suas a caldeira de uma máquina a vapor. A água é primeiro aquecida
vizinhanças.
Para qualquer processo termodinâmico que ocorre em um
sistema isolado,
W=Q= O,
••
até a temperatura de ebulição, e depois vai sendo vaporizada à
pressão constante. Podemos agora esquematizar o processo. para
cada porção de água convertida em vapor, da forma indicada na
figura a seguir:
e. portanto,
U - U = õU = O
Em outras palavras~a energia interna de um sistema isolado
permanece constan te.
••
Mudanças de estado infinitesimais
Nos exemplos precedentes, a diferença entre o estado
inicial e o estado fina l do sistema possuía va lor finito. Mais adiante
•• V,
---+ v.

••
precisamos considerar uma variação de estado infinitesimal na qual
i
uma pequena quantidade de calor dQ é fornecida ao sistema, um
pequeno trabalho dW é realizado pelo sistema e sua energia interna Reservatório
térmico Q
Reservatório
térmico
sofre variação de uma pequena quantidade dU. Pa ra tal processo
podemos enuncia r a Primei ra Lei da Termodinâmica na forma:

••
---+
dU = dQ-dW
(Primeira Lei da Termodm.1m1ca, processo infinitesimal).
0 0
No estado inicial 1, temos um volume V 1• A caldeira fornece
Para os sistemas que discutiremos. o trabalho dW é dado


por dW = p d\/, de modo que podemos enunciar a Primeira Lei da um calor Q para vaporizar a água à pressão constante P; idealizamos
Termodinâmica na forma a caldeira como um reservatório t érmico. O volu me de vapor de

============================================================= - - - - - - - --==.•
água produzido é Vv. Geralmente, Vv » V, de modo que houve
dU = dQ - p dV uma expansão isobárica do fluido.

ITA/IME •
FíSICA 1 ••
Volume 3

70. Na questão, se o trecho C da haste rígida tivesse sido substituído 74. (ITA/65) Um corpo de massa M move-se ao espaço com
••
••
por um fio. o que aconteceu ao sistema? velocidade de módulo V, em um determinado instante,
o corpo explode em duas partes iguais de modo tal que ambas
71 . Um carrinho pode se mover sem atrito sobre um plano as partes passam a mover-se na mesma direção e sentido do
horizontal, e está inicialmente parado. Dois canhões A e B, corpo M antes da explosão. Se o módulo da velocidade de
uma das partes é V/3, qual é o módulo da velocidade da outra

••
montados conforme a figura, disparam simultaneamente duas
metade?
balas de mesma massa e com a mesma velocidade inicial. As
5 B) 2V
balas caem respectivamente às distâncias a e b do ponto O. A) -V
Sendo as dimensões do carro e dos canhões desprezíveis, em 6 3

••
comparação com o alcance das balas, podemos afirmar que: 5 8
A) após os tiros o carrinho fica parado e a = b. C) -V D) --V
3 6
B) após os tiros o carrinho se move para a direita e a< b.
C) após os tiros o carrinho se move para a esquerda e a > b.
D) após os tiros o carrinho se move para a direita e a > b. 75. (ITA) Sejam 3 esferas rígidas perfeitas de mesmo volume e

••
massa, colocadas em linha reta, uma encostada na outra.
E) após os tiros o carrinho se move para a esquerda e a= b.
Faz-se incidir sobre essas esferas, uma quarta, idêntica às
primeiras e na direção em que aquelas se encontram alinhadas.
A Após o choque elástico, acontece o seguinte:
A) as 4 esferas se movimentam na direção e no mesmo sentido
da esfera 4.
B) a esfera 1 sai com a velocidade da 4, ficando 2, 3 e 4 paradas.
C) as esferas 1 e 2 saem e ficam 3 e 4 paradas.
D) depois do choque 4 fica parada.
••
E) a esfera 1 sai. As esferas 2 e 3 ficam paradas.

76. (USP) Um avião voa horizontalmente sobre o mar com velocidade


constante de 720 km/h, na altitude de 7.500 m. Em determinado
••
72. (UFC/76) O carrinho da figura abaixo contém dois tanques
instante, solta uma bomba que depois de 20 s explode, dividindo-
se em apenas dois fragmentos iguais. Um dos fragmentos, em
consequência da explosão, sobe até a altitude de 6.000 me
depois desce, atingindo o mar, na vertical que passa pelo ponto
••
••
(1 e 2) ligados por um conduto no qual se acha uma torneira. onde se deu a explosão. Determine a distância entre os pontos
em que os dois fragmentos atingem o mar.
1 Adote g = 1O m/s2 . Despreze a resistência do ar.

••
77. Um garoto com um bate-beg (brinquedo com o qual se
provocam choques entre duas esferas presas a dois fios). Sendo
V, e V2 respectivamente: a velocidade logo após o choque em
baixo e a velocidade logo antes do choque em cima, e supondo

••
que o fio da direita se rompa exatamente na horizontal, com a
O carrinho está numa superfície horizontal lisa sobre a qual esfera subindo; o que acontece com a esfera que se desprende,
pode se deslocar livremente. Ele está inicialmente em repouso logo após o rompimento do fio?
com seu tanque superior cheio de água. Abre-se a torneira e A) Éatirada horizontalmente, com velocidade inicial de módulo

••
toda a água passa para o tanque inferior. V1 +V2 .
Após a transferência, o carrinho estará se movendo para a: 2
A) direita com aceleração constante e diferente de zero. B) É atirada verticalmente, com velocidade inicial de módulo
B) direita com velocidade constante.-
V1+ V2 .
() esquerda com aceleração constante e diferente de zero.

••
2
D) esquerda com velocidade constante.
C) Éatirada horizontalmente, com velocidade inicial de módulo
73. Uma bola de tênis de mesa bate normalmente em uma parede (v1 +v2 )2
e volta com velocidade de módulo praticamente igual ao da 2

••
velocidade incidente. D) É atirada horizontalmente, com velocidade inicial de módulo
Dados:
m = massa da bola ~
v = velocidade incidente 2 ~+~

••
E) Éatirada verticalmente, e sobe até uma altura ~ .
Pode-se afirmar que:
A) a parede, solidariamente com a Terra, adquire quantidade
de movimento de módulo 2 m\/.


B) a parede recua com velocidade de módulo y.
C) a quantidade de movimento adquirida pela parede,
solidariamente com a Terra, é desprezível, diante da
quantidade de movimento da bola.
D) as forças de interação, durante o choque da bola com a
parede, são diferentes, sendo maior a que age sobre a bola. ••
ITA/IME

FíSICA
Volume 3
IV
••
onde c, é calor especifico à P = constante, H é a entalpia,
Q é o ca lor absorvido ou liberado na transformação e T é a
temperatura. À pressão constante 6H=Q e, na forma de diferencial,
Segunda Lei da Termodinâmica
Qualquer processo em que a energia total seja conservada
••
••
dQ = dH.
é compatível com a 1° Lei. Se um dado processo ocorre num certo
sentido ou sequ{!ncia temporal, conservando a energ ia em cada
Relação de Mayer instante, nada impediria, de acordo com a 2º Lei, que ele ocorresse
em sentido inverso (invertendo a sequência temporal), ou seja, o
Considere a figura a seguir, que representa o gráfico de uma

••
processo seria reversível.
transformação isobárica e outra transformação isovolumétrica com
uma mesma energia interna. Aplicando a 1ª Lei da Termod inilmica
às duas, obtemos: Enunciados de Clausius e Kelvin da Segunda Lei

••
p
Frequentemente (inclusive em livros didáticos) se procura
traduzir o conteúdo da 2º Lei na afirmação de que, embora seja fácil
converter energia mecilnica completamente em calor (por exemplo,
na experiência de Joule), é impossível converter calor inteiramente
em energia mecilnica. Isto não é verdade!
Imagine um recipiente de paredes diatérmicas, à temperatura
ambiente T, com um gás comprimido a uma pressão inicial P1(maior
que a pressão atmosférica) e dotado de um pistão. Se deixarmos
o gás se expandir isoterm icamente, temos uma boa aproximação
••
T+iff
se tratarmos como gás ideal, sua variação de energia interna será
nula, pois 6 T = O. Dessa forma
Q=W
••
'-------------- v
0 ,= 6U +W
T Ou seja, o ca lor absorvido da atmosfera transform a-se
com pletamente em trabalho até que as pressões se igualem.
Infelizmente isso só poderá acontecer uma vez. Para construirmos
uma máquina, precisamos de processos cíclicos. Se pudéssemos
••

ter um ciclo em que o calor se transformasse completamente em
Ov= 6U trabalho, teríamos realizado um "moto perpétuo de 2ª espécie" 6 .

••
Onde já escrevemos o calor absorvido em função das O enunciado de Kelvin se resume a:
respectivas capacidades caloríficas molares. Subtra indo ambas as
equações e usando que W = nR6 T, como visto na seção anterior, Éimpossível realizar um processo cujo único efeito seja remover
temos que: calor de um reservatório térmico e produzir quantidade
equivalente de trabalho.


n(CP - Cv)6T = W = nR6T

jc, - Cv =RI Note-se que o único efeito significa que o sistema tem de

Utilizando a definição de transformações infinitesimais,


podemos obter para uma adiabática que:
voltar ao estado inicial, ou seja, que o processo seja cíclico.
Exemplos de duas consequências imediatas do enunciado acima:
1. A geração de calor por atrito a partir de trabalho mecilnico
é irreversível;
••
PdV = - nCvdT

RdV = -C dT
V V T
Se conseguíssemos inverter completamente um tal processo,
por exemplo, tornando a suspender os pesos na experiência de Joule
após sua queda, por" antiatrito", resfriando a água do calorímetro,
poderlamos utilizar a energia potencial armazenada nos pesos para
••
Ao integrarmos de um estado a outro, obtemos:
realizar trabalho, fazendo-os descer até a posição inicial. Com
isso fecharíamos um ciclo, tendo como único efeito a produção
de trabalho a partir do calor da água, o que violaria o enunciado.
li. A expansão livre de um gás é um processo irreversivel;
••
••
Rln( ~:) = -Cvln ( ~) = Cvln( ~ )
Na expansão livre de um gás ideal, como vimos anteriormente:
CP~VCv ln(~:)= 1n(;J Q = W = O. Logo, se pudéssemos inverter esse processo, passando
de um volume v, para V1 (V, < V,) com Q = W = O, poderíamos
depois voltar de V1 para v,, fechando um ciclo, por uma expansão
T1 (v1f1 =T2(vi)"'-1

Ou, como é mais conhecida:


isotérmica, com Q = W > O.
O enunciado de Clausius baseia-se experimentalmente na
condução de calor, levando em conta que o ca lor flui no sentido
do corpo de maior temperatura para o de menor.
••
Para ca lcular o trabalho da expansão adiabática, devemos
fazer uso desta relação e encontraremos:
Éimpossível realizar um processo cujo único efeito seja transferir
ca lor de um corpo mais frio para um corpo mais quente. ••
••
Aqu i, chamo sua atenção mais uma vez para a palavra

W= rz
v,
PdV = - PzVz - P1V,
y- 1
" único" que quer dizer processo cíclico.
• O moto perpétuo de 1• espécie criaria energia, violando a 1º lei da
termodinâmica.

ITA/IME •
I • FiSICA IV
• Volume 3
•'==================================================================================================
•• Ciclos termodinâmicos
Ciclo de Otto
Substituindo a expressão anterior e cancelando o fator
comum nCv' obtemos:

= QH + o, = 1- Td - T.

••
TJ
A figura é um diagrama pV de um modelo idealizado para os
QH T, - Tb
processos termodin~micos que ocorrem em um motor que queima
gasolina. Esse modelo é chamado de Ciclo de Otto. Para simplificar esta expressão ainda mais, podemos usar
a relação entre a temperatura e o volume para um processo
p


adiabático de um gás ideal. Para os dois processos adiabáticos ab
e cd, achamos:

••
e
T.(rV)i - 1 = Tb(V)v- 1
Ti rV)1- 1= T,(V),- 1

Dividimos cada uma das expressões anteriores pelo fator

• •• --:o< +----:".v=------ - -rvc,--- - - - v


comum v,- 1 e substitufmos as relações obtidas para Tb e T, na
equação. O resultado é:

Diagrama pV de um ciclo de Ono, modelo do ciclo


A eficiência térmica dada pela equação é sempre menor que
idealizado de um motor a gasolina.

•• A mistura de ar e gasolina entra no ciclo no ponto a .


A mistura é comprimida adiabaticamente até o ponto b e a seguir
a unidade, mesmo no caso de um modelo idealizado. Considerando
r = 8 e y = 1.4 (o va lor para o ar), a eficiência teórica é dada por
ri = 0,56 ou 56% .

••
sofre ignição. O calor OHé fornecido ao sistema pela queima de
Obs.: A eficiência pode aumentar aumentando-se o valor de r .
gasolina ao longo da linha bc, e o tempo no qual o trabalho é Contudo, isto também faz aumentar a temperatura f inal do
realizado é a expansão adiabática até o ponto d. O gás é resfriado processo adiabático da compressão da mistura ar-combustfvel.
até a t emperatura do ar externo ao longo da linha da; durante esse Quando a temperatura é muito elevada, a mistura pode explodir

•• processo, o calor IQcl é rejeitado. Na prática, ele deixa a máquina


como gás de exaustão e não retorna para o sistema. Porém, como
uma equivalente quantidade de ar e gasolina entra no sistema,
podemos considerar o processo como cíclico.
espontaneamente durante a compressão em vez de explodir
quando a centelha da vela produz a ignição. Este fenômeno
chama-se pré-ignição ou detonação; ela produz uma pancada
com um som forte e pode danificar o motor. A taxa de octanagem

•• da gasolina mede suas qualidades antidetonantes. A razão de


compressão prática máxima para octanagem elevada, ou gasolina
premium, é aproximadamente igual a 1O. Razões mais elevadas
podem ser obtidas usando-se combustíveis mais exóticos.

•• O Ciclo de Otto, que acabamos de descrever, é um modelo


altamente idealizado. Ele supõe que a mistura se comporte como
um gás ideal; despreza o atrito, a turbulência, a perda de calor para

•• (Al (B) (C) (D)

Ciclo de um motor de combustao interna com quatro tempos. A) Tempo de admissao:


(E)
as paredes do cilindro e muitos outros efeitos que se combinam para
produzir a eficiência da máquina rea l. Outra fonte de ineficiência
é a combustão completa. Uma mistura de ar e gasolina com a
co mposição adequada para uma combustão completa convertendo

••
o pistao se move para ba,xo produzindo um vácuo parcial no cilindro: a mistura de ar e
gasolina flui para o cilindro através de uma válvula de admissao aberta. B) Tempo de os hidrocarbonetos em Hp e C0 2 não sofre ignição imediata . Uma
compress.'lo: a válvula de adm1ssao se fecha e a mistura é comprimida à medida que o J)lstao ignição confiável necessita de uma mistura mais " rica" em gasolina .
sobe. C) lgniçao: a centelha da vela produz igniçao da mistura. D) Tempo da potência:
a mistura quente empurra o pistao para baixo, produzindo trabalho . E) Tempo da
A combustão incompleta resultante produz na exaustão CO
exaustao: a válvula de exaustao se abre e o pistao se move para cima empurrando a e hidrocarbonetos que não queimam. O calor obtido da gasolina

•• mistura queimada para fora do cilindro e depois se repete.

Podemos calcular o rendimento deste ciclo idealizado .


Os processos bc e da ocorrem a volume constante, de modo
real é t ipicamente da ordem de 35%.

O Ciclo Diesel
O motor Diesel possui ciclo semelhante ao ciclo do motor à
• que os calores QH e Qc são relacionados de modo simples com as gasolina. A diferença mais importante é que não existe combustfvel
temperatu ras: no ci lindro no início do tempo de compressão. Um pouco antes
• do início do tempo da potência, os injetores começam a injetar o
OH = nCv(T, - \) > O combustível diretamente do cilindro, com uma velocidade suficiente
• Gc = nC/T. - Td) < O para manter a pressão constante durante a primeira parte do tempo
da potência .
A eficiência da máquina térmica é dada pela equação: Em virtude da elevada temperatura resultante da compressão

adiabática, o combustível explode espontaneamente à medida que

~ ele é injetado; não é necessário usar nenhuma vela de ignição.
~ O Ciclo Diesel idealizado é indicado na figura. Começando
em um ponto a o ar é comprimido adiabaticamente até o ponto b,

· ====-- - - - - - - - - ==================================================
• ITA/ IME
•• FISICA 1
•• 78. Dois carros da mesma massa encontram-se conforme a figu ra Ili. V
Volume 3

•• abaixo .
1. NA= 2 kg e VA = 1 cm/s
2. O carro A carrega uma sobrecarga de 0,5kg .
3. Após a colisão, o carro 8 recebe 2/5 da sobrecarga de A.
V

------1.


4. A velocidade do carrinho 8 após a colisão é de 4 m/s e no V/2
mesmo sentido da velocidade de A.

•• A velocidade do carro A, após a colisão, vale aproximadamente:


A) 1,4 m/s
C) 2, 1 m/s
8) 7 m/s
D) 1,5 m/s IV. V

•• V i-------,.

•• 79. Dois carros A e B são rigidamente interligados e cada um


tem massa de 1kg . O sistema de interli gação tem massa

••
desprezível. O ca rro C tem massa 0,5 kg . No instante t = O, 8) Nenhum deles.
A) Todos eles.
o carro C tem velocidade zero e está entre os carros A e 8, D) Somente I e li.
C) Somente li.
que tem velocidades de 4 m/s, no sentido da esquerda para a
E) li, Ili e IV.
direita. Desprezar as forças de atrito entre os carros e o plano

••
horizontal.
81 . Uma bola é lançada horizontalmente contra uma parede fixa
no laboratório, colide com esta e retorna na mesma direção.
Determine:
Pede-se para escolher o gráfico que melhor representa a energia
A) a velocidade do sistema após a colisão, supondo a colisão
cinética Ec da bola, medida no laboratório, em f unção do t~mpo

••
entre A e C completamente inelástica (3,2 m/s).
t , antes, durante e depois da colisão, nos dois casos seguintes:
B) velocidade do sistema, se a colisão entre A e C fosse
A) colisão perfeitamente elástica .
perfeitamente elástica, mas a anterior entre C e 8 fosse
8) colisão parcialmente elástica.
perfeitamente inelástica (3,2 m/s) .
C) as velocidades de A e C, no item anterior, antes da colisão A) ~-

•• de C com 8 .
(VA = 2,4 m/s e Vc = 6,4 m/s)

D) a velocidade de C, se as colisões entre A e C e entre C e 8

••
forem perfeitamente elástica. (Vc = zero) .

>> ~~~ o o
>>
o o
>>
o o
>>>>>> B) li.

•• 80. Quais dos seguintes gráficos podem representar o gráfico v x t


de uma interação entre duas partículas de mesma massa .

••
l. V

C) E(-

••
3i4v

V/4

•• li. V

••
D) "'

••
1• = - - - - - - - == = = = == = = = = = =
1 ~ ITA/IME
•• FíSICA
Volume 3
IV

•• Amedida que o fluido se expande, ele se resfria consideravelmente,


o bastante para que o fl uido na serpentina do evaporador
fique mais frio do que nas vizi nhanças. Ela absorve o calor 10 , 1
O Ciclo de Carn ot é constituído po r duas isotérmicas
reversíveis e dois processos adiabáticos reversiveis. A figura mostra
um Ciclo de Carnot usando como substância de trabalho um
gás ideal dentro de um cilindro com um pistão. Ele consiste das

••
das vizinhanças, resfriando as vizinhanças e se vaporizando
parcialmente . seguintes etapas:
O fluido a seguir entra no compressor para iniciar um novo ciclo. 1. O gás se expande isot ermica mente na temperatura TH,
O compressor, geralmente acionado por um motor elétrico, absorvendo um ca lor OH (ab) .
necessita de energia e realiza um traba lho IWI sobre a substância

••
2. O gás se expande adiabaticamente até que sua temperatura
de trabalho em cada ciclo .
cai para T, (bc).
Compressor
3. Ele é comprimido isot ermicamente na temperatura T,,
Ventoinha
rejeitando o calor IQ, I (cd).

•• Ar Frio
4 . Ele é comprimido adiaba ticamente, retornando ao seu
estado inicial na temperatura TH (da).

•• ~=~
~
••
Ar quente
e úmido
pd ----~'-'
1 do
Evaporador
, , o , ,e -
Um condicionador de ar possui um principio de lunc,onamento igual ao o e V
V, V:1 Vb V,

••
de um refrigerador.

------
, ..... d
compressao b--, e
isotérmica expansJo
ad/abt,t1ca
O Ciclo de Carnot

<D

••
De acordo com a Segunda Lei, nenhuma máquina térmica
pode possuir eficiência de 100%. Qual seria a eficiência máxima que
uma dada máquina pode ter, a partir de um reservatório quente a Teorema de Carnot
uma temperatura TH e de um reservatório frio a uma temperatura T, ?
Esta pergunta foi respondida em 1824 pelo engenheiro francês Sadi

••
1. Nenhuma máquina que opere entre uma dada fonte quente
Carnot (1796-1832), que desenvolveu uma máquina hipotética
e uma dada fonte fria pode ter rendimento superior ao de uma
idealizada que fornece a eficiência máxima perm itida pela Segunda máquina de Carnot;
Lei. O ciclo máquina é conhecido como Ciclo de Carnot. li. Todas as máquinas de Carnot que o perem entre essas duas
Para compreender o Ciclo de Carnot, devemos considerar fontes terão o mesmo rendimento.

•• a irreversibilidade e sua relação com o sent ido de processo


termodinâmico . A co nver são de trabalho em energia é um
processo irreversível; o objetivo da máquina térmica é fazer uma
reversibilidade parcial deste processo, ou seja, a conversão de calor
A demonstração desse teorema será feita em sala. Uma
das re lações extremamente útil na solução de problemas é a
proporcionalidade do ca lor trocado e a temperatura da fonte.

••
em trabalho com a maior eficiência possível. Para a eficiência máxima
de uma máquina térmica, portanto, devemos evit ar t odo processo O, T,
irreversível. Esta exigência é suficiente para determinar as etapas - =-
OH TH
básicas do Ciclo de Carnot, conform e veremos a seguir.

••
O fluxo de calor através de uma diferença de temperatura Isso facilita ainda mais o cá lculo do rendimento da máquina
finita é um processo irreversível. Portanto, durante a transferência térmica:
de calor no Ciclo de Carnot não deve existir nenhuma diferença de
temperatura finita . Quando a máquina retira calor da fonte quente a ~
uma temperatura TH, a substância de trabalho da máquina também
~

•• deve estar a uma temperatura TH' caso contrário, ocorreria fluxo de


calor. Analogamente, quando a máquina desperdiça o calor para o
reservatório frio a uma temperatura T, , a máquina também deve estar
a uma temperatura Te Ou seja, toda etapa envolvendo trocas de
ca lor, a uma temperatura TH ou T, , d eve ser um p rocesso isotérmico.
Importante perceber que ao inverter o sentido deste ciclo,
podemos construir um refrigerador de Carnot e seu coefi ciente de
performance é dado por:

Reciprocamente, em qualquer processo n o qual a r=Ll


1 •

•• temperatu ra da substância de traba lho da máquina está entre


THe T, . não pode ocorrer nenhuma transferência de ca lo r en tre a
máquina e nenhum reservatório porque essa transferência de ca lor
não poderia ser reversível. Portanto, qualquer processo no qual a
temperatura T da substância de trabalho varia deve ser adiabático.
Entropia
~

Sa bem os q u e alguns f en ô m e nos n ão acon t ecem


espontaneamente. Outros acontecem em um certo sentido e não
A base do raciocínio é que t odo processo em nosso ciclo
no sentido contrário. Imagine um gás preso por um diafragma na

••
1 • idealizado deve ser isotérmico o u adiabático. Além disso, o equilíbrio
metade de um cilindro adiabático, de vol ume (VJ, e o restante o
térmico e mecânico deve ser sempre mantido de modo que cada
sistema está evacuado. Se retirarmos o diafragma, o gás evoluirá
processo seja completamente reversível.
para outro est ado de maior volume e menor temperatura.

• ITA/IME
fíSICA
Volume 3
IV ••
Vácuo
Logo, para um ciclo reversível qualquer temos:

Iº'T =º ••
O índice "r" serve para lembrar que o resultado acima se
aplica somente a ciclos reversíveis.
Pode-se tornar os ciclos tão estreitos quanto queira, dessa
forma, podemos escrever a relação acima como:
••
pd;, = Ü
Suponha agora o sistema no estado final e imaginemos que
os processos têm lugar no sentido inverso. Nesse caso, o gás se
Para ciclos reversiveis ••
••
comprimiria de volta para seu volume inicial (metade do volume final). Como a integral de qualquer diferencial exata, como dV ou
dU ao longo de uma trajetória fechada é nula, vemos que a equação
É intuitivo que esse processo inverso não se realiza. Como acima é também uma diferencial exataª.
explicamos isso? Veja que a primeira lei da termodinâmica não prolbe Dessa forma, é possível definir uma propriedade Sde um sistema

••
esse acontecimento, pois a energia total permanece constante. cujo valor depende somente do estado do sistema e cuja diferencial dS é:
Ora, deve haver aqui um principio que rege a seta evolutiva desse
processo (e é claro, de outros). Este princípio é a segunda lei dS = dQ,
da termodinâmica. Essa é a lei que indica o sentido natural dos T
processos. Dados dois estados de um sistema isolado, nos quais Assim, para qualquer caminho seguido entre dois estados
a energia é a mesma, será possível encontrar um cri tério que
determine qual deles é um estado inicial e o outro final ? Quais as
condições para que um sistema esteja em equilíbrio 7 A função que
estamos procurando aqui, necessita ser uma função de estado, pois
a e b, tem-se:

a
••
••
não sabemos o caminho necessário para que um estado alcance A unidade de entropia no S.I. é Joule por kelvin (J/K).
o outro. Clausius a batizou de entropia do sistema . Essa função Para analisar melhor essa situação, veja uma demonstração
permanece constante ou só aumenta em qualquer processo possível, mais detalhada.
que tenha lugar em um sistema isolado. Seja S o sistema que descreve o ciclo C. Vamos introduzir

••
A segunda lei pode ser formulada da seguinte maneira: um sistema auxiliar S', que pode ser pensado com uma máquina de
Carnot operando entre o sistema Se um reservatório térmico auxiliar
Não ocorrem processos nos quais a entropia de um sistema à temperatura T0, que, para fixar as ideias, escolhemos como fonte
isolado desça: em qualquer processo que tenha lugar em um quente tornando T0 superior a todas as temperaturas atravessadas

••
sistema isolado, a entropia do sistema aumenta ou permanece por S ao percorrer o ciclo C.
constante. Podemos imaginar C recoberto por um conjunto de
adiabáticas (em linha interrompida) e de isotérmicas (em linhas cheias).
Ainda mais, se um sistema isolado est iver em um estado Observe a figura abaixo:
de entropia máxima, qualquer mudança deste estado envolverá
p

••
necessariamente um decréscimo na entropia e não se realizará.
Logo, a condição necessária ao equilíbrio de um sistema é que sua T
entropia seja máxima7 .
Vimos anteriormente que a seguinte relação é válida para

••
a máquina de Carnot:
o,+ 0 2 =Ü
T1 T2
\
Considere algum processo reversível cícl ico. como o \

••
representado na f igura abaixo, e o divida em vários ciclos de Carnot. \
' V
o
Assim, por exemplo, para a expansão isotérmica a -+ b à
temperatura T, podemos fazer:
LlQ
T
!),Q'
T0
Ou seja, para fornecer LlQ a S, utilizamos a máquina de
••
Carnot S' funcionando como motor térmico entre E como fonte
fria, correspondendo ao trecho ab à temperatura T, e a fonte quente
à temperatura T0 > T.
A mesma coisa acontece no trecho c -+ d percorrido no
••
••
Volume
sentido oposto ao a -+ b.
Podemos escrever de modo geral que:

O' = LllO' = pdO' = T


0 pdi

=======================-------------===•
7
Nota-se, cuidadosamente, que as afirmativas acima só se aplicam a sis- 8 Cuidado: dQ nl!o é uma diferencial exata. Entretanto, a grandeza dQ se
temas isolados. torna uma diferencial exata (magicamente). T

• ITA/IME
•• FíSICA IV

•• Completando o ciclo C, tanto S como s· voltaram aos seus


Volume 3

Assim, iRf + fli definem um ciclo C irreversível e a equação


anterior nos dá:

••
estados iniciais, e o único efeito resultante do ciclo é remover a
quantidade de calor Q' da fonte quente à temperatura T0 e realizar
uma quantidade de trabalho equivalente (área interna ao ciclo C)
pelo enunciado de Kelvin, isto só é possível se for Q' ~ O, ou seja: (f dQ)
T
+ (J
;dQ)
T
(1) (R)
=

•• <f> d; ~o
Até agora, não utilizamos hipótese de reversibilidade de C.
=(f dQ)
T ~)
-(Ii' dQ)
T (R)
=


Logo, essa desigualdade permanece válida para ciclos irreversíveis. =(L' dQ) +(S,-5,) < 0
T ~)
Ficou conhecida como a desigualdade de Clausius:

d;~
•• <p o
Para C irreversível Generalizando:
=(!'dQ) < ti.S
T (~

•• (f; dQ)
Se o ciclo for reversível, a mesma ideia pode ser repetida s ti.S {(<se irreversível)
com C descrito em sentido oposto (cada dQ' --+ -dQ') o que gera:
T (1) ( =se reversível)
-<f>9f ~o
•• Resultado no teorema de Clausius generalizado:
Um resultado interessante é o caso de um sistema isolado
com paredes adiabáticas:

dQ = O --+ ti.S 2: O

• Para ciclos reverslVeis Sistema isolado

O Principio do aumento de entropia Entropia em processos irreversíveis

•• Retomando a desigualdade de Clausius: Em um processo real reversível envolvendo apenas estados


de equilíbrio, a variação total da entropia e do ambiente é igual a
zero. Porém, todos os processos irreversíveis envolvem um aumento
de ent ropia. Diferentemente da energia, a ent ropia é uma grandeza

•• Para C irreversível

Onde T é a temperatura do corpo que transfere dQ ao sistema


considerado. Quando C é reversível, a integral se anula. Quando a
integral se anula, não existe nenhuma razão termodinâmica para
que não conserva. A entropia de um sistema isolado pode variar,
porém, como veremos, ela nunca pode dim inuir. A expansão livre
de um gás, descrita no exemplo é um processo irreversível de um
sistema isolado no qual existe um aumento de entropia.
Um exemplo fácil para visualizarmos essa ideia é o seguinte:
Suponha que 1,00 kg de água a 100 ºC seja colocada em contato
que C não seja reversível, embora possa ser difícil, na prática, inverter

11•• térmico com 1,00 kg de água a O ºC. Qual é a variação total de


1 •

o ciclo. Por isto, vamos identificar a irreversibilidade com um valor


entropia? Suponha que o calor específico da água seja constante e
negativo da integral:
igual a 4 190 J/kg · K neste intervalo de temperatura.
Este processo envolve um fluxo de calor inverso por causa das


diferenças de temperaturas. A temperatura final é 50 ºC = 323 K.
A primeira quantidade de calor transferida de 4190 J esfria a água
Para C irreversível
quente até 99 ºC e aquece a água fria de O ºC até 1 ºC. A variação
total de entropia é aproximadamente igual a:
1• Tomemos agora (R) e (1), dois caminhos diferentes, o

1•
• 1º reversível e o 2º irreversível, ligando dois estados de equilíbrio
termodinâmico9.
p

f
ti.S = - 4 190 J + 4 19 O J = 4 1 J/K
373 K 273 K '

Um aumento posterior na entropia ocorre à medida que o


sistema tende a ating ir o equilíbrio térmico a 50 ºC (323 K).
A variação total de entropia pode ser calculada do mesmo

••
1 •

modo que no exemplo, supondo que o processo ocorra reversivelmente.


A variação de entropia da água quente é:

P, ------j ti.Squento = - 603 J/K

••
1
1
1 A variação de entropia da água fria é:

ti.S,,1a = +705 J/K


o V
v, v,

• •
9
(1) to, representado em pontilhado porque nêío precisa passar por estados
de equilíbrio .
A variação total de entropia do sistema é:

ti.Slotal = ti.Squente + ti.Sfrla = + 102 J/K

ITA/IME
IV •
fíSICA
Volume 3 ••
Um fluxo de calor irreversível em um sistema isolado é
acompanhado por um aumento de entropia. Poderíamos ter
envolvido o mesmo estado fi nal simplesmente misturando as duas
quantidades de água . Este processo também é irreversível; como
Sabe-se que, para a obtenção da velocidade máxima, devemos
ter um processo sem dissipação, ou seja, reversível. Assim:
ôS= 0
••
a entropia depende apenas do estado do sistema, a variação total
de entropia seria a mesma, 102 J/K.
Um outro exemplo é a difusão de um gás em outro. A figura
ilustra um exemplo simples do processo de difusão. Se, para t = O,
me ln[f)+mc ln [~)=o

T2 = T1T2 ••
••
perfuramos o diafragma que separa o gás A do gás B, eles se
difundem um no outro até que uma mistura homogênea dos dois vm.1x = J c{T1 + T2-2..jf;f;)
gases ocupe todo o recipiente.
, ' ' ., ~- .. ·'i
Resposta: A

'
n moles
do gás A
V
n moles
do gás B
V
1 02. A figura abaixo mostra um recipiente cilíndrico de área A e
volume V, variável, controlado por um êmbolo sem atrito.
O sistema está imerso num banho à temperatura T. Este
recipiente é ligado por um tubo com um tampão poroso
••
••
!11i
,· ,~, para um outro recipiente, B, de volume fixo. O recipiente A é
Hkt T
' W'

Podemos pensar neste processo como sendo equivalente à


inicialmente ocupado por um gás ideal, a pressão P enquanto
recipiente B é inicialmente vácuo. O gás é permitido fluir
expansão livre do gás A de V para 2V (embora se tenha o gás B, e através do tampão, e a pressão sobre o êmbolo é mantido no
valor constante P. Quando a pressão do gás em B atinge P, a

••
não vácuo, no outro recipiente) ao mesmo tempo em que o gás B
sofre uma expansão de V para 2V Daí, temos: experiência é terminada. Desprezando qualquer condução de
calor através da tampa, mostre que a temperatura final do gás
65 = nRTln 2 + nRTln 2 = 2nRTln 2
Pode-se justificar este resultado construindo um processo em Bé [ ~: ) T onde CP e e. são as capacidades térmicas molares

••
reversível para calcular 65 (o que não é simples). Resulta também da
teoria cinética dos gases que, numa mistura de gases ideais, cada a pressão e volume constantes do gás, respectivamente. Todas
um se comporta como se ocupasse sozinho todo o volume ocupado as paredes são adiabáticas.
pela mistura, o que justifica a analogia feita com expansão livre.

Exercícios Resolvidos
8

••
01. Uma máquina hipotética recebe água de dois reservatórios de
temperaturas TI e T2 (T2 > T1) . Na troca de calor, parte da energia
é transformada em cinética e o fluido é jogado para fora da
••

máquina a uma velocidade v. Sabendo que o calor específico da
água vale e, determine a máxima velocidade do jato, sabendo

••
que o sistema se encontre num estado estacionário. Despreze a
energia cinética inicial dos jatos provenientes dos reservatórios. Solução:
O trabalho externo será escrito da seguinte maneira
PdV = C.dN(-r' - -r) + (P - P')dV',


Onde P' e t' são a pressão e a temperatura no recipiente B. Por
outro lado, podemos escrever que:

A) v,n.1, = Jc(T1+ T2 - 2fü)


PdV = dNRT
P'dV' = dNRT'
Substituindo, temos:
dNRt = e. dN(t'-t)+(P-P') dN R.:'._
••
••
B) vm.1x = c(T1+ T2 ) P'
2
-c =~ (-c º- -c)+(P-P')~
C) vmáx = FJr;r; R P'

)=(~·
D) v,m1x

E) VIMX
=

= ---
Jc (T
1-

c.jf;f;
(T, + T2 )
T2 ) 1( 1+ ~· + f-1}·

Quando P' = P, teremos:

)=(~· }·
••
Solução:
1
mc(T - T1) + mc(T- T2 ) + -(2m)v 2 = O
2
1(1+ ~·

1(~)=(~· } ·
••
c(T1+ T2 - 2T) = v2
v = Jc(T, + T2 -2T) 1' = t(~: J ••
ITA/IME •
IJ 9
• FíSICA IV
Volume 3
• ==============================================================================
•• Exercícios de Fixação
04. Um gás ideal passa através de um ciclo seguido de isotérmicas
e adiabáticas alternadamente. As temperaturas das isotérmicas
estão representadas na figura abaixo. Encontre o rendimento do

••
ciclo, se o aumento de volume das duas expansões isotérmicas
0 1. Um molde um gás ideal monoatõmico sofre o ciclo reversível é proporcional e possui a mesma proporção.
ilustrado abaixo. O gás está inicialmente a P0 , V0 , T0 em um
ponto a. O volume do gás em b é V = 32 V0 .

•• p

1
1
1
(sem escala)
p

••
1
1
1
1
1
---r-----
1
- b
1

•• Vo
a -+ b processo a T constante
b -+ e processo a P constante
V

••
e -+ a -+ compressão adiabática
Complete a tabela seguinte em f unção de P0, V0 , R e\. 05. (OBF) O sistema a seguir consiste em um recipiente totalmente
adiabático que encerra em seu interior um gás perfeito de 1Omoles,
l\U Q (t)
cujo calor especifico a volume constante é Cv = 3 cal l"C · mol.

••
a-+ b Num f io de massa desprezível e de comprimento 1 = 0 ,6 m é
b -+ c amarrado um corpo de massa M = 4,2 kg, o qual é deixado cair da
posição A, atingindo um corpo em repouso (m kg) na posição B.
c-+ a Após o choque, m movimenta-se sem atrito com velocidade V
m/s, percorrendo a distância d, chocando-se contra a parede

••
a-+ b -+c-+a
do recipiente e parando. Supondo que, após 5 segundos,
02. Na fi gura a seguir, são representados dois ciclos. O primeiro é
o pêndulo para de oscilar, então a variação de temperatura
representado por 1 - 2 - 3 - 1 e o segundo por 1 - 3 - 4 - 1. registrada pelo termômetro, após o sistema atingir o equilíbrio,
Ambos os ciclos são realizados por um gás monoatõmico. é de:

•• Calcule o valor da razão entre os rendimentos dos ciclos.


p

2 3
(Admita g = 1O m/s2 e J = 4,2 J/cal)

termômetro

••
------4 M A
'
''
' ''
''
'

••
.,.,,'
m ---
B

••
d
V (d> I)

A) 0,4 ºC B) 0,2 ºC
C) 0,6 ºC D) 600 ºC

•• 03. (ITA) Na parte esq uerd a do êmbolo, f ixado no 1nic10, E) n.d.a.


encontra-se um gás perf eito (monoatõmico) e na parte
direita cria-se vácuo. O cilindro está termicamente isolado 06. (ITA) Trêsprocessoscompõem A
do meio externo. Existe uma mola c.onectando o êmbolo e o ciclo termodinâmico ABCA P

••
a parede do cilindro. No início a mola não está deformada. mostrado no diag rama PxV
O êmbolo se libera e, depois de estabelecer o equilíbrio, o volume da f igura. O processo AB
final é o dobro do inicial. Como varia a pressão e a temperatura7 oco r re à t empe r at ura
constante. O processo BC
B

••
ocorre a volume constante
com decréscimo de 40 J de
energi a in t er na e, no
.___ _ _ _ __ _ e _• V
processo CA, adiabático, um
trabalho de 40 J é ef et uado

••===----------------=========================== sobre o sistema. Sabendo-se também que em um ciclo completo


o trabalho total realizado pelo sistema é de 30 J, calcule a
quantidade de calor trocado durante o processo AB .

• lTA/IME
FíSICA
Volume 3
IV ••

~=============================================================================== '
07. Um gás ideal, em equilíbrio termodinâmico no estado A, sofre uma
expansão adiabática reversível, atingindo o estado de equilíbrio B
e, em seguida, passa por uma compressão irreversível, voltando
10. A figura representa um ciclo P (N/m 2)
idealizado, com um gás
ideal com coeficiente de
3 ••
••
ao estado inicial A. Analise as afirmativas seguintes: Poisson y = 2. O segmento
1. A entropia do sistema (gás mais vizinhança) aumentou após 1 - 2 corresponde a uma 2~ 4
a compressão B --+ A; compressão adiabática;
li. A entropia do gás aumentou após o ciclo A -+ B --+ A; : 1 1
segmento 2 - 3, a uma
Ili. A energia interna do gás aumentou após a expansão A--+ B; isocórica que recebe uma 2 4 v(m3 )
IV. A energia interna do gás é a mesma antes e após o ciclo
A.-+B.-+A.
São verdadeiras:
A) 1e li
C) 1e IV
B) Ili e IV
D) li e Ili
quantidade de calor Q = 200 J; segmento 3 - 4 corresponde a
uma expansão adiabática e o segmento 4 - 1, a uma isocórica.
O rendimento do ciclo vale:

A) 2

••
8
E) 11 e IV

08. Em um cilindro vertical termicamente isolado desloca-se um


êmbolo de massa M. No instante inicial o êmbolo é solto.
O cilindro está cheio de gás ideal. Uma vez estabelecido o
equilíbrio, o volume ocupado pelo gás resulta ser 2 vezes
B) 2
2

C) __!_
16
•••
menor que o inicial. Determine o valor da razão T/T0, onde T é 24

••
D)
a temperatura fina l e T0 , a inicial do gás.
5
Dado: Cv =-R
2 E) I
4
Despreze a capacidade calorífica do cilindro.
Vácuo
11 . O recipiente da figura é separado em duas
partes, de mesmo volume, por um pistão
isolante térmico que pode mover-se sem
atrito. A parte superior é preenchida com
••
-
mercúrio (coeficien te de dilata ção
volumétrica y) enquanto a de baixo
con tém n mols de gá s diatômico à ••
-.
temperatura T0 . Sendo R a constante

• universal dos gases ideais, caso o mercúrio


seja aquecido de 6T H , determine a
quantidade de calor rej1itada pelo gás ••
para o ambiente. Despreze as possíveis tensões térmicas geradas


09. O gráfico abaixo representa a variação de temperatura em no mercúrio bem como a dilatação do recipiente.
f unção da quantidade de calor recebido por gases ideais
monoatômicos e diatõmicos (5 graus de liberdade) para
diferentes processos t ermodinâmicos. Os estados iniciais
(temperatura, volume e pressão) dos dois gases são os mesmos.
Analise as sentenças abaixo.
12. (IME) Atendendo a um edital do governo, um fabricante deseja
certificar junto aos órgãos competentes uma geladeira de baixos
custo e consumo. Esta geladeira apresenta um coeficiente de
desempenho igual a 2 e rejeita 9/8 kW para o ambiente externo.
••
••
1. O eixo vertical representa um processo adiabático; De acordo com o fabricante, estes dados foram medidos em uma
li. O eixo horizontal representa um processo isotérmico; situação típica de operação, na qual o compressor da geladeira se
Ili. A reta 1 corresponde ao processo isocórico do gás manteve funcionando durante 1/8 do tempo a temperatura que
monoatômico; o custo mensal de operação da geladeira seja, no máximo igual a
IV. A reta 2 pode representar um processo isobárico do gás

••
R$ 5,00 e que atemperatura interna do aparelho seja inferior a 8 ºC .
monoatômico, bem como um processo isocórico do gás O fabricante afirma que os dois critérios são atendidos, pois o
diatômico; desempenho da geladeira é 1n do máximo possível. Verifique,
V. A reta 3 corresponde ao processo isobárico envolvendo o baseando-se nos princípios da termodinâmica, se esta assertiva


gás diatômico. do fabricante está tecnicamente correta. Considere que a tarifa
6T ao consumo de 1 kWh é R$ 0,20.
CD
13. Um estudo mostra porque algumas pessoas são mais sujeitas
a picadas de mosquitos do que outras. Na verdade, os
mosquitos são atraídos primeiramente pelo dióxido de carbono
••
••
no ar expirado. Eis porque os adultos - e dentre eles os mais
corpulentos - costumam ser mais picados do que as crianças.
Quanto maiores os pulmões, mais dióxido de carbono eles
Q exalam. Só depois de se aproximarem da pessoa, atraídos pelo

••
Quantas sentenças estão corretas? dióxido, é que os mosquitos são capazes de avaliar quem, entre
A) Apenas uma. 8) Duas. os integrantes do grupo, lhes garantirá a refeição mais apetitosa.
C) Três. D) Quatro.
O Banquere... 2004, p. 144.
E) Todas são corretas.

ITA/IME •
IV
•• ============================
• fíSICA
Volume 3

•• Analise as sentenças abaixo.


1. A massa de dióxido de carbono expirada pelo ser humano
a 27 ºC e 1 atm de pressão ocupa, nessas condições, maior
A) Estando inicialmente o reservatório na pressão atmosférica,
determine a expressão da pressão no reservatório após N
compressões da bomba.


volume do que o ocupado pela mesma massa gasosa, nas B) Voltando à condição inicial, considere agora a operação
condições normais de temperatura e pressão; como adiabática e determine a expressão da pressão no

••
li. Os mosquitos são rapidamente atraldos pelo dióxido de reservatório após N + 1 compressões da bomba .
ca rbono contido no ar que sai dos pulmões, porque esse
gás se difunde na atmosfera com velocidade maior que a +A
do gás oxigênio;

••
Ili. O resfriamento de repelentes embalados para uso sob a
forma de aerossol decorre de uma expansão adiabática dos
gases da mistura . V
É(São) verdadeira(s):

•• A) somente 1.
B) somente li.
C) 1e Ili .
D) li e Ili. Obs.: Dê respostas em função das variáveis, Pª""' V. V0 , N e y.

•• E) todas . Considere o ar como gás perfeito.

14. Um sistema termodinâmico efetua o ciclo representado pelo 17. A finalidade da Termodinâmica não é somente calcular variações
gráfico abaixo: de energia interna. O objetivo principal da Termodin:lmica

••
é determinar certas propriedades dos sistemas dificilmente
P (lO"N/m')
mensuráveis, a partir de outras propriedades mais facilmente
acessíveis. Por exemplo, enchermos um cilindro metálico de
B nitrogênio. Colocamos o cilindro em um banho à temperatura
4
constante, f aci lmente realizável; medimos o volume do
nitrogênio, comprimimos lentamente aumentando a pressão
de dp e consequentemente diminuindo o volume inicial V de dV.

•• Determinamos assim: experimentalmente, o coeficiente de


compressibilidade do gás P=
V dp
_..!_ dV . Qual gráfico representa
corretamente log P versus log p para as transformações

•• 4 8 12

Sabendo que o sistema absorve 300 J de calor durante o trecho


isotérmicas e adiabáticas?

Obs.: Considere condições iniciais idênticas (P0 ,V0,T0 ) .


A) B)

•• ABC, determine: log p log P


A) o trabalho realizado nos trechos ABC e CA. log p
B) o trabalho total realizado pelo sistema .
C) a variação de energia interna no ciclo.

••
D) o calor liberado pelo sistema no trecho CA .

15. A figura abaixo mostra cinco processos, a - b, b - c, c - d, d - a, isotérmica


adiabática
a - c, em um gráfico no plano PV, para um gás ideal, em um adiabática

••
sistema fechado. Mostre os mesmos processos no plano PT e
no plano TV.
C) D)
p adiabática log P isotérmica
isotérmica

•• adiabática

•• P,

V,
d

V
E)
log p log p

1 •

16. Pretende-se colocar o ar sob pressão em um reservatório de isotérmica


adiabática

••==---------------===========================
1 • volume V. A operação se faz isotermicamente. Utiliza-se uma
bomba mostrada na figura onde as válvulas A e B impedem o
log p
fluxo do ar em sentido inverso ao indicado pelas setas. O volume
da bomba descompri mida é V0 (à pressão atmosférica) .

• ITA/IME
FíSICA IV •
Volume 3 •
= ====================================·
18. r
Oscilações de um pistão. Um cil indro vertical de raio contém
T
uma quantidade de gás ideal e possui um pistão ajustado de
massa m que pode se mover livremente. O pist ão e as paredes
A) se as duas máquin as tiverem o mesmo rendimento, a
temperatura será a mesma, caso as duas máquinas tenham
rea lizado o mesmo traba lho.
B) a temperatura T será maior se as duas máquinas tiverem o
••
••
do cilindro não possuem atrito e são feitos com um material
isolante perfeito. A pressão do ar externo é p0 • No equilíbrio, mesmo rendimento.
C) a temperatura T será maior se as duas máquinas realizarem
o pistão está a uma altura h acima da base do ci lindro. o mesmo trabalho.
Abeno para o ar externo, press~o p0 D) com os dados fornecidos é impossível fazer qualquer previsão.

21. Uma lâmpada é embalada numa caixa fechada e isolada


termicamente. Considere que no interior da lâmpada há vácuo e
que o ar dentro da caixa seja um gás ideal, em um certo instante
a lâmpada se quebra. Se desprezarmos o volume e a massa dos
••
Pistao. massa m
compon~ntes da_lâmpada (vidro, suporte, filamento,...) e a variação
de energia associada à sua quebra, é incorreto afirmar que:
A) a energia interna do gás permanecerá a mesma após a
quebra da lâmpada.
B) a entropia do gás aumentará após a quebra da lâmpada.
••
C) a temperatura do gás permanecerá a mesma após a quebra
da lâmpada.
D) a pressão do gás diminuirá após a quebra da lâmpada.
E) após a quebra da lâmpada, o gás realizará um trabalho
positivo para se expandir e ocupar o vo lume on de
••
A) Calcule a pressão absoluta do gás preso abaixo do pistão na
posição de equilíbrio.
B) O pistão é puxado para cima até uma distância pequena e a
seguir é liberado. Calcule a força resultante que atua sobre
anteriormente havia vácuo.

22. Ciclo Stirling. O ciclo Stirling é semelhante ao ciclo de Otto,


exceto quando a compressão e a expansão do gás ocorrem
••
o pistão quando ele está a uma distância igual a h + y acima
da base do cilindro, onde y é muito menor do que h.
C) Depois que o pistão é puxado para cima e libertado, ele oscila
para cima e para baixo. Ache a frequência dessas pequenas
isoterm icamente e não adiabaticamente como no caso do
ciclo de Otto. O ciclo Stirling é usado em uma máquina de
combustão externa, ou seja, a máquina na qual o gás no interior
do cilindro não é usado no processo de combustão. O calor é
••
oscilações.

19. (ITA) Um sistema t ermodinâmico realiza o processo cíclico


indicado na figu ra. O ciclo é constituído por duas curvas fechadas,
fornecido continuamente pelo fluido combustível no exterior
do cilindro, em vez de ser oriundo de uma explosão no interior
do cilindro como no ciclo de Otto. Por esta razão, as máquinas
que funcionam com o ciclo Stirling são mais silenciosas do que
••
a malha I e a malha li.
p
as máquinas que f uncionam com o ciclo de Otto, uma vez
que não existe válvula de admissão nem válvula de exaustão
(a principal fonte de ruído do motor). Embora pequenas
máquinas de Stirling possam se r usadas em diversas aplicações,
o uso do ciclo Stirling em um automóvel não teve êxito porque
••
o motor é maior, mais pesado e mais ca ro do que o motor
convencional do automóvel. No ciclo, o fluido de trabalho
realiza os seguintes processos: ••

1. Compressão isotérmica à temperatura T1 do estado inicial a
até o estado b, com uma ra zão de compressão r;
li. Aquecimento a volume constante até o estado e com

••
----------V
o temperatura T2;
Ili. Expansão isotérmica à temperatura T2 até o estado d;
A) Durante um ciclo completo, o sistema realiza trabalho IV. Esfriamento a volume constante retornando para o estado
negativo ou positivo? inicial a.
B) O sistema realiza trabalho negativo ou positivo para cada
malha separada I e li?
C) Durante um ciclo completo, o sistema absorve ou libera ca lor?
D) Para cada malha separada I e li, o sistema absorve ou libera
Suponha que o fluido de trabalho seja n moles de um gás ideal
(para o qual Cv não depende da temperatura).
p
••
••
ca lor?

20. A f igu ra representa du as


máquinas térmicas operando P
através de ciclos de Ca rnot. b c

Ocorre que o ca lor perdido


para a fonte fria da primeira
máquina é aproveitado
como entrada na fo nte
·---
·----u----_-_TT b
d ••

quente na segunda máquina .
Considerando T como sendo
a temperatura da fonte fria a
1ª máquina e a quente para a
a
segunda máquina, podemos - + - - - - - -- -- +V ____.___~--v •
afirmar que: o vb = V/r v.
p======================~ - - - - - - - ===·
ITA/IM E •
•• FíSICA
Volume 3
IV

•• A) Calcule Q, W e L\U para os processos a -+ b, b -+ c, c --+ d


e d-+ a.
B) No ciclo Stirling, os calores transferidos nos processos b --+ c
25. Duas salas idênticas estão separadas por uma divisória de
espessura L= 5,0 cm, área A= 100 m2 e condutividade térmica
k = 2,0 W/mK. O ar contido em cada sala encontra-se,

••
e d -+ a não envolvem fontes de calor externas, porém usam inicialmente. à temperatu ra T 1 = 47 ºC e T 2 = 27 ºC,
a regeneração: a mesma substância que transfere ca lor ao respectivamente. Considerando o ar como um gás ideal e o
gás dentro do cilindro no processo b --+ c também absorve conjunto das duas salas um sistema isolado, calcule:
calor de volta do gás no processo d -+ a. Portanto, os calores A) o fluxo de calor através da divisória relativo às temperaturas

••
transferidos Qb --+ c, e Qd --+ a não desempenham papel na
iniciais T, e T2 •
determinação da eficiência da máquina. Explique essa última
B) a taxa de variação de entropia 65 / 6T no sistema no início
afirmação comparando as expressões de Qb -+< e Od.... obtidas
da troca de calor, explicando o que ocorre com a desordem
na parte (a) .
do sistema.
C) Calcule a eficiência de um ciclo St irling em termos das

•• temperaturas T1 e T2 • Como ele se compara com a eficiência


de um ciclo de Carno t operando entre esta s mesmas
temperaturas ? (Historicamente o ciclo St irling foi deduzido
26. Um gás ideal sofre uma transformação isobárica. Para os gases
ideais sabe-se que Cv ;,: iR, onde Ré a constante universal dos
2

••
antes do ciclo de Carnot). Este resultado viola a Segunda Lei
gases. Qual das alternativas a seguir representa uma condição
da Termodinâmica? Explique. Infelizmente a máquina que
necessária e suficiente para a relação entre o calor trocado e o
fu nciona com o ciclo Stirling não pode atingir esta eficiência,
trabalho realizado pelo gás, a fim de que a transformação seja
devido a problemas oriundos de transferência de calor e
fisicamente possível?

••
perdas de pressão na máquina.
A)Q ~ •
B) Q ~ .
23. Sobre um molde gás ideal se realiza um ciclo fechado composto
C) Q ~ 2,5,
de duas isocóricas e duas isobáricas. As temperaturas nos
D) Q ~ 1,5,

••
pontos (1) e (3) são iguais a T1 e T3• Determine o trabalho que
E) C~ 2,3 t
realiza o gás durante o cic:o, sabendo-se que os pontos 2 e 4
se encontraram numa isoterma.
27. Um recipiente cilíndrico fechado de volume V possui paredes
p adiabáticas e é dividido em dois compartimentos iguais por uma

•• parede fixa, também adiabática. Em cada um dos compartimentos,


encontram-se n mols de um gás ideal monoatômico. Suas
respectivas temperaturas iniciais são T e 2T. A parede adiabática
fixa é, então, liberada e pode se deslocar livremente. Com base


•• 4
nessas informações, analise as afirmativas seguintes.
1. Na situação final de equilíbrio. as temperaturas nos dois
recipientes são iguais;
li. A parede isolante se move em direção ao compartimento
que se encontrava inicialmente a uma temperatura T;

••
V Ili. Se, na situação fi nal de equilíbrio , o vol ume de um
compartimento é o triplo do volume do outro. as temperaturas
24. Uma certa massa de gás id ea l rea liza o ciclo ABCD de dos respectivos gases ideais monoatômicos são 9T/2 e 3T/2.
transformações, como mostrado no diagrama pressão-volume
A partir das três assertivas, assinale a alternativa correta.

••
da f igura. As curvas AB e CD são isotermas. Pode-se afirmar
que: A) Somente I é verdadeira .
B) Somente li é verdadeira.
p C) Somente Ili é verdadeira.

••
D) 1e li são verdadeiras.
E) li e Ili são verd adeiras.

28. Um recipiente cilíndrico fechado de volume V possui paredes


D adiabáticas e é dividido em dois compartimentos iguais

••
B
por uma parede fixa, também adiabática. Em cada um dos
compartimentos encontram-se N mols de um gás ideal
monoatômico. Suas respectivas temperaturas iniciais são Te 2T.
' - - - - - - - -- - - - -.... v A) A parede adiabática fixa é liberada e pode deslocar-se livremente
até atingir nova situação de equilíbrio, na qual o volume de um
1• A) o ciclo ABCD corresponde a um ciclo de Carnot.

••
compartimento é o triplo do volume do outro. Calcule o módulo
B) o gás converte trabalho em calor ao realizar o ciclo .
do trabalho realizado por um gás sobre o outro.
C) nas transformações AB e CD o gás recebe calor.
D) nas transformações AB e BC a variação da energia interna B) A parede adiabática é novamente presa quando a situação
do gás é negativa. de equilíbrio do item anterior é at ingida e perde suas

•• E) na transformação DA o gás recebe calor, cujo valor é igua l


à variação da energia interna.
propri edades isolantes, permitindo que haja troca de
ca lor entre os dois recipientes, até atingir novo equilíbrio.
Determine o módulo do calor trocado entre os recipientes .

• ITA/IME
FíSICA IV ••
••
Volume 3

OS. Para o caso de um gás ideal que experimenta um processo


Exercícios Propostos

01 . Em um recipiente cilíndrico tem um pistão abaixo do qual se


adiabático quase-estático; a pressão varia com o volume de tal
forma que PV" =constante. Sejam P0 e V0 a pressão e o volume
inicia l bem como P e V, a pressão e o volume final. Demonstre
que o trabalho realizado pelo gás ideal no processo citado é
••
••
dado por:
encontra 1 mol de um gás ideal monoatômico. A massa do
pistão é Me sua superfície é S. Determine a quantidade de calor
necessária para se fornecer ao gás na unidade de tempo para que
o pistão se mova uniformemente para cima com velocidade v.
A pressão atmosférica é PO e desprezam-se os atritos entre o
pistão e as paredes do recipiente.
A) ~(P0S +Mg)v
2
B) ~(P0S+Mg)v
2
onde y é o coeficiente de Poisson.

06. A f igura representa um diagrama p - v, dois processos, através


dos quais é possível fazer um gás perfeito evoluir entre dois
••
1
C) - (POS + Mg) V
2
E) n.d.a
D) (POS + Mg) V
estados de equilíbrio (i) e (f).
p
••
02. Suponha que a entropia cresce linearmente com a temperatura
em um determinado processo. Com relação à variação do calor
especifico em relação à temperatura, podemos afirmar que:
s
••
Processo 1
V
••
T
Em qual deles foi maior a quantidade de calor envolvido?

07. Encontre o trabalho feito pelo gás do estado inicial ao estado ••


••
final ao longo da trajetória tracejada que corta a isoterma,
A) aumenta hiperbolicamente.
conforme a figura abaixo.
B) aumenta parabolicamente.
p Estado
C) aumen ta exponencialmente. P _ /inicial
D) aumenta linearmente. !....

••
E) o calor específico permanece constante com a temperatura.
:' •,
.........

03. Uma massa de gás hélio (massa ::: 1, 7 g) é expandida, :: "'\,


..........
adiabaticamente, até que seu volume final seja três vezes o inicial : ......,
,:

••
\\,
e em seguida comprimida isobaricamente até o volume inicial. , Estado
Encontre o incremento da entropia do gás neste processo. f '\,'\. final
Dados:
YHe • 1.67
P1 •• i._ _ _ _ _ _ _ _ _ __:~:~·: 'J / lsoterma

Massa molarHe::: 4 g/mol


R::: 8,3 J/mol.K.
A) 9,7 J/K B) -9,7 J/K
V,

A)-( 1I2)P,v1 + (112) P1V1 - (1/2) P1v 1 + (112) P,v,


B) (1/2) P,V, - (1/2) P,V 1 - (3/2) P1V, + (3/2) P,V,
V

••
••
C) O J/K D) 3,4 J/K C) NkTln(V1 / V,)
E) - 3,4 J/K
D) - P,V, + P,V,
04. An ideal gas undergoes a circular cycle as shown on the PV E) n.d.a.

••
diagram. What is the efficiency of a Carnot cycle operating
between the sarne high and low temperatures as the gas in this 08. Gases usados em laboratórios de engenharia são armazenados
circular cycle? em cilindros a alta pressão. Esses cilindros devem ser fixados
em locais seguros, a fim de que não tenham suas válvulas
quebradas, pois isso ocorrendo, essas sairão como projéteis com
grande aceleração. Considere a seguin te situação: um cilindro
contendo nitrogênio (v volume do cilindro) tem massa m com
n mols de N2 a uma temperatura T kelvins. A válvula do cilindro
é expelida. Sabendo que o diametro da válvula é D, determine
••
••
a aceleração inicial do cilindro + gás.
Dados: 1. g 4 aceleração da gravidade;

li. M 4 massa molar do N2;


V
Ili. R 4 constante universa l dos gases.

ITA/IME
•• FíSICA IV
•• 09. Um mol de gás perfeito a uma temperatura absoluta T t em
f.
Volume 3

•• uma transformação isocórica passando da pressão p para GÁS m


m
Sucessivamente, com uma tra nsformação isobárica, o gás .
retorna à temperatura inicial T. Determine a quantidade de calor To •

•• trocado pelo gás nesse processo o nde k > 1 e R -+ constant e


universal dos gases.
A) kRT
1. Os êmbolos não conduzem calor;
li. Desp reze a massa do gás em comparação com as dos

••
êmbolos;
B) RT Ili. Não considere a pressão atmosférica;
k IV. R -+ Constante Universal dos gases.
C) (1-nRT 14. Seja e a eficiência de uma máquina térmica reversível de Carnot

•• D) (K- l)RT

E) (~JRT
k-1
e k o coeficiente de performance do refrigerador reversível de
Carnot. Mostre que e= - - .
l+k
1

•• 1 O. Calcule a variação de entropia quando, num processo à pressão


constante de 1,0 atm, se transforma integ ralmente em vapor
15. Fábrica de gelo - Uma máquina frigorífica (ideal) para a
p rodução de gelo opera reversivelmente entre as temperaturas
0 1 = 37 ºC (radiador) e 0 2 = -23 ºC (congelador). A máquina
recebe água a 20 ºC e fornece o gelo a -1 O ºC. Para a água

•• os
3,0 kg de água que se encontra inicialmente no estado líquido, o ca lor de f usão é L = 3,34 · 1 JKg, o ca lor específico é
à temperatura de 100 ºC. c = 4, 19 · 103 JKg ºC no estado liquido, c' = 2, 1O · 103 JKg ºC
no estado sólido. Calcule o trabalho consumido na operação
Dado: Calor de vaporização da água: Lv = 5.4 · 10s cal/kg .
da máquina ao produzir 1,00 kg de gelo.

•• 11 . n mols de um gás diatõmico realizam um processo cíclico, da


forma mostrada na figu ra a seguir. O trecho A-+ B é isobárico,
o trecho B-+ C é isocórico e o C-+ A é adiabático. Mostre que
2T8 + 5Tc > ?TA, onde: TA -+ tem peratura absoluta no estado
16. Termobomba - Na região ártica monta-se um laboratóri o.
A temperatura é - 33 ºC no exterior, e deve ser mantida a
+27 ºC no interior; nessas condições, o laboratório ganha calor

••
do ambiente com potência de 18,0 kW. Esse ca lor deve ser
A. T0 -+ temperatu ra absoluta no estado B. Te -+ temperatura
exposto por uma termobomba acionada por mo tor Diesel.
absoluta no estado C.
Para ela, determine o menor consumo teórico de energia.
p

17. Uma caixa contendo seis compartimentos possui cinco partículas


dist intas separadas por uma partição vertical, conforme figura

1•
1••
A abaixo. As partículas não podem atravessar a partição. Cada
caixa pode comportar qualquer quantidade de partículas. Com
a partição fixa, determine a entropia do sistema.
K: 1,38 · 10-23 J/K (constante de Boltzmann)
ln2 = 0,7

•• _ _ __,__ _ _ _ ___.__ _ _ ___ V


A

B
1 e
DE

•• 12. Um ciclo de Carnot atuando como refrige rador tem um A) 4 , 12 · 10-23 J/K
' Partição

•• processo isotérmico em que calor Q joules é retirado da comida


devido ao trabalho do fluido (compressor) do refrigerador.
A variação da entropia do fluido, 6S (fluido), está relacionada
com a mudança na entropia da comida, 6S comida, por:
B) 5,06
C) 5,69
D) 6,64
E) 7,65
·
·
·
·
10-23
10-23
10-23
,0- 23
J/K
J/K
J/K
J/K

1•
A) 1 6S fluido 1 > 1 6S comida 1
B) 1óS fluido 1 < 1óS comida 1

1:
18. Um ci lindro isolado termicamente,
C) 6S fluido = 6S comida O* como uma garrafa térmica, contém
/

D) 6S fluido = - 6S comida o
E) 6S fluido = 6S comida = O gás ideal em dois compartimentos, o o ºº o o P,, V,, T,
divididos por uma parede isolante. o ºoº o

13. Em um tubo isolado termicament e longo com dois êmbolos A pressão, volume e temperatura do

1•
• idênticos com massas m se encontra 1 molde gás monoatómico
à temperatura T0 .
No in stante inicial, as velocidades estão dirigidas em um mesmo
sentido e são iguais a 3V e V. Determ ine a temperatura máxima
gás em cada parte são P1 , V 1, T 1 e
P2, V2, Ti- Determine a pressão final
do sistema P, o volume final V e a
tempera tura final T após a parede que
ººo oo
o oºº o O
o
/

1•• que se aquece o gás.

ITA/IME
separa os dois compartimentos ser removida.
FíSICA IV •
Volume 3

19. Misturam-se dois mols de um gás ideal monoatómico com 23. Uma máquina de Carnot trabalha entre as temperaturas T1 e T2 .
••'
••
um molde um gás ideal diatômico. Determine o parâmetro y Ela opera um refrigerador de Carnot que trabalha entre duas
na equação PVV = constante para um processo adiabático da temperatu ras diferentes T3 e T4 , como ilustra a figura abaixo.
mistura.
16:I em termos das quatro temperaturas.

-•
A)~ B) ?_ Ache a razão
3 5

C) ~ D)~ T,
7 17
E) 17
11

20. Um mol de um gás ideal se aquece de tal forma que a pressão


Q,
l l Ql ••
do gás é proporcional ao seu volume: P = aV, onde a é uma
constante. Determine a capacidade térmica molar do gás nesse
processo.
Use: y ~ coeficiente de Poisson
Ql
l w i Q,,
••
A)~
R ~ constan te univer~al dos gases

y- 1
B) 2Ry
y- 2
Máquina Refrigerador

24. Em 18 16, o escocês Robert Stirling criou uma máquina térmica


••
C) ~
3( y- 1)
D) R(y + 1)
2 (y - 1)
a ar quente que podia converter em trabalho boa parte da
energia liberada pela combustão externa de matéria-prima.
Numa situação idealizada, o ar é tratado como um gás ideal com
= ~ R , onde Ré a constante universal
••
••
E) Ry calor específico molar Cv
2
y-2 dos gases. A máquina idealizada por Stirling é representada
pelo diagrama P versus V da figura a seguir. Na etapa C ~ D
21. (OBF) O êmbolo de massa M , que fecha o vo lu me V0 de (isotérmica), a máquina interage com o reservatório quente, e
um recipiente com um gás monoatôri:i_ico à pressão P0 e à
temperatura T0 , se move com velocidade U. Determine o volume
do gás durante a compressão máxima. O sistema se encontra
isolado termicamente. Despreze as capacidades térmicas do
na etapa A -. B (também isotérmica), com o reservatório frio.
O calor liberado na etapa isovolumétrica D ~ A é recuperado
integralmente na etapa 8 ~ C, também isovolumétrica. São
conhecidas as temperaturas das isotermas T1 e T2, os volumes
VA e V8 e o número de moles n de ar contido na máquina.
••
••
êmbolo e do recipiente.
p

••
22. O círculo na figura abaixo representa uma máquina reversível.
Durante um número inteiro de ciclos, a máquina absorve
1200 J de um reservatório a 400 K e realiza um trabalho
mecânico de 200 J. V
••
Qual o rendimento do ciclo e sua variação total de entropia? ••
A) 1- .1.1n(VA ) enR1n (V")

8) 1- T
T, VB

-, e nRln ( -VA)
T2 Ve
VB

••
••
400 K 300 K 200 K
C) 1- T, ln ( VA) e O
Tz Ve
A) Encontre as quantidades de calor t rocado com ou tros
1- -T, e O
reservatórios e diga se o reservatório fornece ou absorve calor.
B) Ache a variação na entropia de cada reservatório.
C) Qual é a variação na entropia do universo?
D)

E)
T2

1- ln( VeTz) e O
VATI
••
ITA/IME
••
• FíSICA IV
• Volume3
•'= =======================
•• 25. O ciclo A---+ B ---+ e ---+ D ---+ e---+ F---+ G ---+ H ---+ A, mostrado no
diag rama PV abaixo, de um gás ideal é composto de dois ciclos
de Carnot que funcionam entre as temperaturas indicadas.
C ---+ B e G ---+ F pertencem à mesma curva adiabát ica.
28. Um rnol de gás rnonoatôrnico descreve o ciclo terrnodinarnico
descrito pelo gráfico de pressão por volume dado a seguir.
As curvas a e p são isot errnas. Podemos afirmar que o

••
rendimento da máquina de Carnot revers ível que funciona
Sabendo-se que V8 = 2VA e VO = 2Ve• determine o rendimento entre a e p é N vezes maior que o rendimento do ciclo ABCA
do ciclo. O va lor correto de N é:
p
A
Dado: se precisar use o ln 3 =1, 1.

• p

•• -+----------- - -- v
, ____,.______ 2_ T
E 4
o V

•• 26 . Em um motor de combustão interna, a gasolina pode ser


aproximadamente representada, quando em operação,
A)4,14
C) 3,23
E) 3,02
B) 3, 19
D) 2,14



pelo ciclo mostrado pela figura abaixo. As transformações
1 ---+ 2 e 3 -+ 4 são isocóricas e as outras duas são adiabáticas.
A mistura de ar e gasolina pode ser considerada corno sendo
um gás diatômico (y = 1,4). Para R= 8, 13 J/rnol · K e 4°-• 1,74,
podemos afirmar para esse motor, corretamente, que o
=
29. No compartimento esquerdo de um recipiente cillndrico de
comprimento L se encontram n mols de um gás ideal. No outro
compartimento, tem uma mola de compartimento natural L e
constante elástica k. O gás absorve energia na forma de calor
rendimento do ciclo vale: e, por conseguinte, o êmbolo móvel se desloca para a direita

••
p de uma distancia x. conforme indicado nas figuras. Determine
o calor absorvido se inicialmente o êmbolo se encontra em
equilíbrio na metade do recipiente .

• P, i :_ ·/:Jd
7
gás ideal monoatómico
i+-----=-+
- -• · ' !--
~+-+
' X
H
••
o
v, 4V
1
V
30. Um cilindro fechado por cima e aberto, por baixo está fixado
A)58% à parede da piscina que está cheia de água de densidade p.
B) 68% Na parte superior do cilindro se encontram n mols de um gás
C) 43% monoatômico separado da água mediante um êmbolo que se

•• D) 74%
E) 28%

27. Dois compressores elevam a pressão adiabaticamente de um


encontra a uma profundidade 2 h. O gás se aquece através de
uma resistência R, fazendo o êmbolo descer até a profundidade
3 h. Determine o tempo necessário para ocorrer a situação acima
mencionada. A resistência R está conectada a uma bateria de

••
f .e.m. E e resistência interna desprezível. Despreze a massa do
gás diatômico. Primeiro funciona um compressor que reduz o êmbolo, os atritos e a capacidade térmica do recipiente. A pressão
volume do gás de V0 até V, . Logo em seguida. o gás comprimido atmosférica é P0 e a secção transversal do recipiente é S.
é resfriado até a temperatura inicial, após a qual começa a
trabalhar o segundo compressor que reduz o volume de gás

•• até V2 . Determine o volurne V1 para que o trabalho total das


duas compressões seja mínimo.

A) Vo + Vz 2h
,..._,
__, ,..._, ,..._,
__, ,..._,

••
2
,..._,
B) JvoVz ,..,.,, ,..,.,, h
,..._,
,..._, ,..._,
__,
"\ C) ~V~ +Vi ,..,.,, ~
__,


• D)

E)
~vg+ v:
1~ v 517
0
+ v'{1
,..,.,, __, __, __,

Obs.: A pressão atmosférica é equivalente a uma coluna de


água de comprimento 10 h.

··==-- - -- - - -= = = = = = = = = = = = =
• ITA/IME
FíSICA
Volume 3
IV ••
~ ============================================================================================= •
51 . Dois mols de um gás ideal monoatômico passam por um
processo de A para B, que obedece ao diagrama de temperatura
versus entropia mostrado na figura. Assim, qual o trabalho
53. O dispositivo representado mostra um recipiente cilíndrico que
contém em seu interior um êmbolo "E.". Ambos são isolados
termicamente e apresentam capacidade térmica irrelevante.
••
•-
realizado pelo gás no processo? O êmbolo tem massa Me= 300 kg desliza sem atrito e tem uma
Dado: Constante universal dos gases R = 8,3 J/mol, base circular de área S = 100 cm 2 • No ambiente representado
K = 0,082 atm · LJmol · K pela letra A. existe um mol (4,00 x 10-3 kg) de gás hélio na
temperatura T0 = 300 K capaz de equilibrar a pressão exercida

••
T (K) pelo peso do êmbolo Pe superposta à pressão atmosférica
400 ____ p.. P.un = 1,00 atm, mantendo, assim, a medida "'a" igual a 0,600 m.
Num dado instante, a tomada é conectada a uma fonte de
tensão constante e igual a 11 O V para, por meio do resistor
200 -----~ B R, aquecer o gás citado. O resistor é mantido ligado até o
! :
instante em que o êmbolo, graças à expansão gasosa, sofra o
~
' 1
1 1
' '

••
'
1
1
' deslocamento total igual a 2b. A peça "F", de massa MF= 100
5 20 5 kg, está simplesmente apoiada na parte superior do recipiente
e será deslocada com a subida do êmbolo. Esta peça é dotada
A) 11.560 J de um orifício para manter o ar, no ambiente "B", sob pressão
B) 4.500 J igual à pressão atmosférica. Admitindo que cp seja o calor
C) 9.480 J
D) 1.560 J
E) 480 J
específico do gás hélio para as evoluções isobáricas, que e.,= 3125
J/kg ºC seja o calor específico para as evoluções isométricas,

que a relação y = Cv 7 = seja igual a 1,644, que a medida de


CV
••
52. Despreze a capacidade térmica do cilindro, pistão e mola.
lnioalmente, o sistema está em equilíbrio e a mola, não
deformada. Despreze a massa da mola.
A) Calcule a frequência f das pequenas oscilações do pistão,
quando ele é deslocado (pequeno deslocamento) em relação
b seja igual a 0,200 m e que a resistência elétrica do resistor R
seja igual a 121 On, calcule:

••
à posição de equilíbrio.

••
B) Considere que o pistão é empurrado para baixo até o B
volume cair pela metade. A partir daí, o pistão é liberado
com velocidade nula.
E

MOLA a
••
••
PISTÃO

A) A quantidade de calor Q 1 absorvida pela massa gasosa para


que o êmbolo E apenas encoste na peça F.

Mostre que quando a velocidade do pistão é


seguinte identidade.
J
4
gVº, temos a
SA
B) O intervalo de tempo lit que deve permanecer ligado o resistor.
C) O rendimento 11 do dispositivo considerando o trabalho
realizado e o consumo de energia elétrica.

54. A figura a seguir representa, de modo aproximado, o ciclo


••
termodinâmico do vapor d'água em uma usina termoelétrica .

••
O carvão é queimado na ca ldeira. A turbina alimenta um gerador
S + ..!2 + 3(s
2 213
- (112) 213
) =O
20 elétrico. A bomba compressora é alimentada eletricamente.

v ~ volume do gás quando


onde S = -

Dados:
V
j
V0 o pistão atinge a velocidade de Jv
4
;A 0 TURBINA
••
k(cons tan te elástica da mola) = mgA
Vo
Todos os processos no gjs são adiabáticos.
¾; g ~ gravidade; R~ constante universal dos gases.
CONDENSADOR:
T, =300K ••
y=
Com relação à situação descrita:
A) Construa o gráfico de pressão por volume que representa


========================-- - - - - - --===.•
o ciclo termodinãmico dado com o máximo possível de
informação e determine o rendimento teórico máxi mo
possível para esse ciclo.

ITA/IME
FíSICA
Volume 3
1 ••
c A) Calcule a distancia d entre as torres.
B) Encontre a posição onde os objetos atingem o chão.
••
A 06. Num plano horizontal liso, presas cada qual a uma corda de
massa desprezfvel, as massas m I e m2 giram em órbitas circulares
de mesma frequência angular uniforme, respectivamente
••
••
B com raios r 1 e r2 = .1 . Em certo instante essas massas
A) 10 B) 20 2
colidem-se fronta l e elasticamente e cada qual volta a perfazer
C) 4Jís D) 1O./s
um movimento circular uniforme. Sendo iguais os módulos

••
E) 8./s das velocidades de m, e m 2 após o choque, assinale a

03. Um projétil é disparado de um canhão com uma velocidade relação mz .


m1
v m/s em um ângulo e com a direção horizontal. No ponto mais
alto do seu caminho, explode em dois pedaços de massas iguais. A) 1 B) ~
Uma das peças retrai seu cami nho para o canhão. A velocidade
(em m/s) da outra peça imediatamente após a explosão é:
A) 3v cose

iv
B) 2v cose
C)
4
3 D)~
4
2

••
C) cose D) ~v cose

04. Um bloco A de massa 2 m é colocado em outro bloco B de


massa 4m que por sua vez é colocado sobre uma mesa fixa. 07.
E) 7_
5
••
••
Os dois blocos têm o mesmo comprimento 4d e são colocados
como mostrado na figura. O coeficiente de atrito (tanto estático
quanto cinético) entre o bloco e a mesa éµ. Não há fricção entre
os dois blocos. Um pequenc objeto de massa m movendo-se

••
horizontalmente ao longo de uma linha que passa pelo centro
de massa (CM) do bloco B e perpendicular tl sua face com uma projétil O
velocidade v colide elasticamente com o bloco B a uma altura barra
d acima da mesa. Qual é o valor mínimo de v necessário para X

!
••
que o bloco A caia do bloco B.
d
A
Um pêndulo balístico é formado por uma barra uniforme de
massa M e comprimento d. As duas hastes que suspendem a
/f .

pli.-1----•I
4d
barra são idênticas, de comprimento L e massa especifica µ
constante.
A) Sabendo que um projétil de massa m atinge a barra e ambos
sobem de uma altura h, determine a velocidade do projétil.
••
••
A) ~J6µgd B) ~J2µgd B) Após o pêndulo atingir o repouso, as hastes recebem
2 2
petelecos simultaneamente em seus centros, passando
a vibrar em suas frequências fundamentais, produzindo
C) ~J4µgd D) ~ J3µgd
3 uma frequência de batimento fb•t· Determine a penetração

••
horizontal x do projétil na barra, em função das demais
05. Duas torres AB e CD estão situadas a uma distancia d separada, grandezas fornecidas.
como mostrado na figura . AB tem 20 m de altura e CD é de
30 m de altura do chão. Um objeto de massa m é lançado da Dado:

••
parte superior da AB horizontalmente com uma velocidade de • aceleração da gravidade: g
1O m/s em direção ao CD. Simultaneamente, outro objeto de
massa 2m é jogado da parte superior do CD em um angulo de Consideração:
60° para a horizontal em direção a AB com a mesma magnitude • a massa das hastes é desprezível em comparação com as
massas da barra e a do projétil.

••
da velocidade inicial que a do primeiro objeto. Os dois objetos
se movem no mesmo plano vertical, colidem no ar e mantêm-se
um ao outro. 08. Um veículo de combate tem, como armamento principal, um
2m C canhão automático eletromagnético, o qual está municiado com
50 projéteis. Esse veículo se desloca em linha reta, inicialmente,

••
60°
m em velocidade constante sobre um plano horizontal. Como o
A vefculo está sem freio e descontrolado, um engenheiro sugeriu
executar disparos a fim de red uzir a velocidade do veículo. Após
realizar 1O disparos na mesma direção e no mesmo sentido da

B D
velocidade inicial do veículo, este passou a se deslocar com
metade da velocidade inicial. Diante do exposto, a massa do
veículo, em kg, é: ••
ITA/IME
IV •
FíSICA
Volume 3
========================================================================•

61 . Pode-se afirmar sobre o ciclo de Carnot que
A) sendo uma máquina reversível, o sistema auxiliar que absorve
trabalho do ciclo tem sempre entropia constante.
65. Um ciclo termodinâmico é construído com um gás idea l
diatômico, com número de Poisson y . segundo o diagrama
de pressão por volume dado na figura . Podemos afirmar
••
••
B) sendo uma máquina reversível, o sistema auxiliar que absorve corretamente que a eficiência térmica do ciclo vale,
trabalho do ciclo está sempre à pressão constante. percentualmente:
C) o ciclo de Carnot, como todo processo real, é irreversível e
A) .1...:_.!_
a entropia do sistema auxiliar nunca é constante. 2y + 1 p 2 3

D. ••
D) o ciclo de Carnot. tem fases onde o sistema auxiliar tem
entropia constante e fases onde a pressão é constante. B) y - 3
y+1
E) o ciclo de Carnot, tem fases de entropia constante e fases
de temperatura constante.
p~: ..........
--
C) y-3
2y + 1
62. Em um calorímetro adiabático são colocados 100 g de água '' '
a 80 ºC e depois uma barra de ferro de 2 kg, inicialmente a 600 ºC. D) y + 3
Sabe-se que o calor especifico da água líquida e do vapor é 2y + 1
1,0 cal/g ºC, que o calor de vaporização da água é 540 cal/g, -+-- - - - - - - - - - +V


E) 2y -1
que o calor específico do ferro é O, 1 cal/gºC. Com relação ao Po/2 Vo
y +1
que foi exposto, podemos afamar que d variação da entropia
da vizinhança, do universo, e a temperatura final de equilíbrio
são corretamente descritos por:
A) + 11 O cal/K;
B) zero;
zero;
zero;
100 ºC
205 ºC
66. Um molde um gás ideal é utilizado como substância de trabalho
de um motor que opera segundo o ciclo reversível da figura
a seguir. Os processos DA e BC são adiabáticos. Determine a
atomicidade do gás.
••
C) zero;
D) +55 cal/K;
E) zero;
+ 11 Ocal/K;
zero;
+ 11 O cal/K;
100 ºC
205 ºC
205 ºC

63. Considere um ciclo de Carnot cuja taxa de compressão (razão
entre o volume máximo e o mínimo) seja 16. Esse ciclo é descrito
por um gás ideal monoatómico e possui rendimento 75% . Qual
é a variação percentual de volume desse gás durante a fase de
Po
e -•
••
expansão isotérmica no decorrer do ciclo?
128 [_;_;_ _ _ __.___ _ _ _____..__
A)50%
v0 2V0 32Vo 64Vo
B) 200% Volume
C) 300%

-
D) 100% A) Monoatómico.
E) 400% B) Diatômico.

--
C) Poliatómico.
64. Define-se a eficiência de um refrigerador (i;R) como sendo D) Faltam dados para efetuar os cálculos.
a razão entre a quantidade de calor que ele retira da fonte E) N.R.A.
fria (IQ,I) e o trabalho mecânico recebido (G ), a cada ciclo.
Para determinado refrigerador, considera-se que seu fluido de 67. Ana lise as sentenças a seguir.
trabalho seja um gás monoatómico ideal. Um mol desse gás
expande-se adiabaticamente, retira isometricamente calor do
conteúdo do refrigerador e rejeita calor isotermicamente para a
fonte quente, descrevendo um ciclo representado no diagrama
G(J)
3 ••
•-
P x V seguinte.
Se a temperatura no estado A é de 400 K, qual é a eficiência
desse refrigerador? Considere Ln(2) = O, 7.
Obs.: No caso do refrigerador, tal eficiência é melhor definida

••
como coeficiente de performance.
Q(J )
G(TRABALHO) e Q (CALOR)

1. A reta 3 representa a transformação isotérmica;


li. A reta 2 representa a isobárica do gás monoatómico;
Ili. A reta 1 representa a isobárica do gás diatómico;
IV. O eixo vertical representa uma transformação isocórica; •-

V. O eixo horizontal representa uma transformação adiabática.
_..,...,.____~..,....v
v0 sv0 É (são) correta (s):
A)I, llelll
A) 0,5
B) 1e Ili
B) 0,87
C) 1
D) 1, 15
E) O, 1

~===============- - - - - - - --==·
C) li e Ili
D) todas as sentenças são corretas
E) N.D.A. ••
ITA/IME -
•- FíSICA IV

-• 68. A quantidade de calor que entra no ciclo 1 - 2 - 3 - 4- 1 é Q.


Determine a quantidade de calor que entra no ciclo 2 - 3 - 4
Volume 3

71. Um gás ideal monoatómico executa o processo mostrado na f igura


a seguir. A soma algébrica do calor no processo é 7,5 p0v0 •


-
- A - B- C-2 .
Sabe-se que:
( *)T3 = 16 T1
(*)T2 = T4 = T8 (pertencem a uma isotérmica)
Po
p

e (*)O gás é monoatómico.

•• p
'\2
------,, 3,""''
Po --
V

--
\
' ,', Vo 2Vo xVo
',, ,s' ,
\
\

e , '
,' ' ..... A) Qual a variação da energia interna do gás?

-• o
,/ Í A

V
B) Determine o valor de x.

72. Determine o trabalho fe ito pelo gás ideal durante o ciclo


1 -t 4 -t 3 -t 2 -t 1 como mostrado na figura a seguir, em
função de p0 , p,, p2 , v2 e v,.

•• Observação: Os pontos O, 1, B e 3 são colineares .

69. Um gás ideal tem capacidade por mol ti pressão constante de


J
- - e o volume constante de e. = 33,5 - -.
= 41, 9 - J
p

•-
CP
mo 1· K mol -K
Uma amostra de O, 1 mol desse gás é submetida ao ciclo a Po
seguir. O processo 1 -t 2 é isobárico, 2 -t 3 é adiabático e
3 -t 1 é isotérmico.

•e Dados: T, = 300 K T2 = 400 K


v 1 =0,0118 m3 V2 =0,0157 m 3
P1 --í~:-- - - - - ~,2
V

•-
P, V1

73. A termodinâ mica é uma teoria sobre processos reai s


(34)º· = 1,26
6

Use : macroscópicos, baseada em alguns postulados fundamentais.

••
ln(0,6) = -0, 52
Pode-se afirmar que as leis da termodinâmica.
A) podem ser deduzidas de uma teoria mais fundamental e
mantém as simetrias da mecânica clássica.
B) podem ser deduzidas de uma teoria mais fundamental e

-
V
mantêm as simetrias da mecânica quântica.
A) Determine o trabalho feito pelo gás durante cada processo. C) correspondem a uma descrição estatística da natureza aliada
B) Determine o rendimento do ciclo. a princípios dinâmicos fundamentais; devido a sua natureza

e 70. Um mol de gás está sujeito ao processo cíclico representado


estatlstica, simetrias microscópicas não são mais evidentes
em processos macroscópicos.

•- na figura . Sabe-se que a equação da transformação k -t i é


T = V (a - bV), mas o valor dos constantes positivos a e b não
é especificado. Determine o trabalho t otal que o gás realiza
num ciclo, em função da sua temperatura inicial T0. (ciclo i -t j -t k -. i)
D) necessitam de uma teoria completa do caos para serem
inte ira mente compreendidas, devido a sua natureza
estatística, simetrias macroscópicas não são mais evidentes
em processos microscópicos.

••
e R, constante universal dos gases . E) correspondem a uma descrição estatística de natureza
A) RT0 T caót ica aliada a princípios dinâmicos fundamentais com sua
B) RT0 2To --------- -- natureza estatlstica. Simetrias fundamentais são explicitadas
2 e explicadas em processos macroscópicos.

•• C) RTo
3
D) RTo


4
To ,,

--
, 1
E) RTo ,, 1
I' 1
1\
8 I I 1 11 ' \
'I 1 1 \
I I
I' o
I '
1 \1
/ ,' 1 1 1
1
I 1
I
'


• ITA/IME
1 e)
•• FíSICA 1
•• Dados:
Volume 3

••
• velocidade inicial do veículo: 20 m/s;
• velocidade do projétil ao sair do canhão: 800 m/s; e Anotações
• massa do projéti l: 2 kg .


Observação:
• não há atrito entre o plano horizontal e o veículo .

•• A) 1.420
C) 1.500
E) 1.680
B) 1.480
D) 1.580

••
••
••
••
••

••
••
••
-•
•••
••

•• ITA/IME
• QUÍMICA
•-
••
-•
••
•-
-•
-•
••
••
-- •

••

•-
••
••
••
•••
~
, .
•-
•• QUÍMICA
REAÇÕES ORGÂNICAS
1

•-
-• REAÇÕES DE SUBSTITUIÇÃO
Conteúdo:

•-
Introdução às reações orgânicas ...................................................................................................................................................................................2
Reações de substituição ................................................................................................................................................................................................3
Exercícios ............................................................................................................................. .... ............................ ........................................................9
REAÇÕES DE ADIÇÃO
Reações de adição ......................................................................................................................................................................................................16

•- REAÇÕES DE ELIMINAÇÃO
Introdução ..................................................................................................................................................................................................................20
Exercícios ................................................................................................................................. .... ..................... .........................................................22
Exercícios Complementares ....................................................................................................................................................................................... 28

••
•-
•-
--
-
e
••
•-
e
-•
••
••
1



·QUÍMICA 1 ••
Volume 3

Reações de Substituição
Radicais livres
São es pécies químicas que possuem elétrons
.

e
1


1

desemparelhados.

oo· •e
Exemplos:

Introdução às reações orgânicas


p - naftil

••
metil etil
Ruptura de ligações covalentes
Classificação das reações orgânicas
As reações envolvendo compostos orgânicos acontecem com
a quebra de ligações e formação de novas ligações, normalmente
covalentes.
As reações orgânicas podem ser classificadas em quatro
tipos btisicos: substituição, adição, eliminação e oxidação, embora
existam outros tipos, como rearranjo, polimerização etc.
e,
Homólise ou cisão homolítica
el
É a quebra de uma ligação em partes iguais. Nesta ruptura
cada átomo f ica com o seu elétron. As espécies químicas formadas
têm carga elétrica zero e são denominadas radicais. A cisão
homolítica é influenciada geralmente pela ação da luz, do calor,
Reações de adição
São características dos compostos insaturados (com duplas
ou triplas ligações), dando como produto uma única. molécula. Hti
-•
••
de peróxidos (ROOR) e de reagentes que contenham elétrons um aumento no número de grupos ligados ao carbono. A molécula
desemparelhados. torna-se mais saturada.
Exemplos:
.. .. .. .. B A
. ...
. .
:ce-ce: - luz
.. ....
: o • + •CP : 1 1

CH3 -
..
sr :
- luz
CH3• + • Br :
••
Exemplo:
- C ~ ---+ - C - C-
1 1 1 1
••
Heterólise ou cisão heterolítica
É a quebra de uma ligação em partes desiguais. Nesta
ruptura o par de elétrons f ica com um titomo apenas. As espécies
H-
~
e= e -H
1 1
+ H- ce
ce
1
- - + H - c - c-H
1 1
H
1

•-
-•
químicas formadas têm carga elétrica diferente de zero e são
denominadas íons. A cisão heterolítica é geralmente provocada H H H H
pela presença de um solvente polar ou um ticido de Lewis (espécie
química deficiente em elétrons). Reações de eliminação
Exemplos:

••
•• H20 •• 0 Ocorrem quando de uma molécula são retirados titomos
H-Br : - H© + : Br : ou grupos de titomos sem que sejam substituídos por quaisquer
•• •• outros. Nestas reações são formadas ligações duplas, triplas ou
•• •• APCe
..- o..:
••@
.••.0
:o.. + :ce: cadeias fechadas. Hti uma diminuição no número de grupos ligados

-•
:ce ~ ao carbono. Geralmente, o grau de instauração ou o número de
ciclos aumenta.
Classificação dos reagentes
Os reagentes são classificados como nucleof ílicos,
eletrofílicos e radicais livres.

Reagentes eletrofílicos ou eletrófilos Exemplos: --



S~o espécies químicas (moléculas ou fons) que aceitam um (.H----·õ-~r,
ou mais pares eletrônicos para formar uma nova ligação. Eletrófilos ·-i-----r-··
H+
são ácidos de Lewis.
Exemplos:
H+; BF3; ce•;
No;; AeCC3
H- C-C- H - - - H- C = C-H+HO
1
H H
1
2
1
H H
1

••
Reagentes nucleofílicos ou nucleófilos
São espécies químicas (moléculas ou íons) capazes de
oferecer um par de elétrons para formação de uma nova ligação.
Nucleófilos são bases de Lewis.
Zn+
CH2 - CH 2 - CH 2 - -
----~~-------·--··t-···'.
.. • •

Exemplos: - - --------····· .............. j

• cc-, OH-, CN-, H2O, NH 3 •

==========================:==================-- - - - - - --===···
ITA/IME
•- QUÍMICA 1
-•e Reações de substituição
São aquelas nas quais um átomo ou grupo de átomos ligado
Mecanismo radicalar
Volume 3

Quando o grupo que ataca a molécula orgânica (substrato)

•• ao carbono é removido e outro toma o seu lugar. Não há variação


no grau de saturação. São as mais comuns.

1 ~ 1
- C - : H +A·,_ B - - - . - c - B+HA
é um radical livre:
Exemplo:
H H

•-
1 ·- ••.• • ••' 1 1
1
H- C - H + Ct • ~ H- e - ce + HCP
Exemplo:
1 \__ ce• 1
H H H H

•- 1 ,. · ······· -. Luz 1 Radical


H- c-f H + ce~ ce ---+ H- c - ce+ Hc e Substrato
livre
1 •• . ....• -·-' 1

--
H H
Reações de substituição
Reações de oxirredução
Halogenação de alcanos

-•
São as que ocorrem com mudança do número de oxidação
do carbono.
Os alcanos, compostos saturados e pouco reativos, dão
Exemplos:
principalmente reações de substituição.
Os alcanos reagem com halogênios (reações de halogenação),

•- -1

' - - - - - - - - = - - - --___,Jf
oxidação
+3
em especial CC2 e Br2, na presença de luz, por meio do mecanismo
chamado substituição radicalar, que envolve radicais livres.
O resultado disso são os haletos de alquila. Veja:

•-
CH4 + ce2 - - - CH3Ce + Hce
H H
1 ,....... . . ... , 1
H- C+H + ce.l-ce
1 . ............
H- c1- ce + H - c e
+1

•- redução j H H
cloro-metano

-- Principais mecanismos das reações orgânicas

Mecanismo eletrofílico
Em excesso de cloro, a reação pode continuar até formar
di, t ri e tetracloro·metano.
O mecanismo é o seguinte:

1.-
Quando o grupo que ataca a molécula orgânica (substrato) 1ª etapa {Iniciação):
é um reagente eletrofilico. Exemplo:

H c1.- ce-luz
-.. ce• + ce•
H'-~ 1 /H

•- e=e 2ª etapa (Propagação):


+ H+ H-C - C+
H/ '- H Reagente 1
H
'-H H
1
H
1

Substrato
eletrófilo ce• + H-C-H H- Ce +H-C •

e 1
H
1
H

•• Mecanismo nucleofílico
Quando o grupo que ataca a molécula orgânica (substrato)
é um reagente nucleofflico.
3ª etapa (Propagação):

H
1
H
1

•• Exe mplo:

H
1~
H
1 _
H- C• +
1
H
ce- ce- - - H- c-c e + ce•
1
H

••
H-c- ce + OH-__. H- C-OH+ Ce 4ª etapa (Fechamento):
1 '-JI Reagente 1 H H
H nucleófilo H 1 1
Substrato H-c . + ce• ---H-c-ce

•-
1 1
H H

ITA/IME
FíSICA li ••
Volume 3

Fontes de luz
••
Óptica Geométrica Quando um corpo envia luz para um observador, ele não
necessariamente "cria" essa luz. Os corpos luminosos são chamados
de fontes primárias. Os que podem emitir luz proveniente de outro ••
••
local (t ambém conhecidos como corpos iluminados) para um
observador são conhecidos como fontes secundárias.
Alguns exemplos de fontes primárias são:
Introdução Incandescente: emite luz devido a uma temperatura elevada.

••
Sabemos que as ondas de rádio, de micro-ondas, de raios X Luminescente: emite luz mesmo em temperatu ra s
e até de radiações (infravermelho e ultravioleta) são tipos de ondas relativamente baixas Lãmpada de neon - objetos fluorescentes, que
eletromagnéticas. Maxwell mostrou, por meio de quatro equações emitem luz através de uma causa excitadora; e fosforescentes, que
do eletromagnetismo (denominadas Equações de Maxwell), que emitem luz mesmo após a causa excitadora ser cessada .
o campo elétrico e campo magnético oscilam mutuamente e Classificamos uma fonte luminosa, também, em relação
produzem ondas eletromagnéticas. A luz que enxergamos também
é uma onda desta natureza; porém ao incidir nos nossos olhos, nos
faz perceber sensações visuais. Conseguimos enxergar somente em
uma região limitada .
Espectro visível
ao seu tamanho. Fontes de dimensões desprezíveis são ditas
fontes pontuais. Caso contrário, são chamadas de fontes extensas.
A natureza da luz depende da sua frequência e do seu
comprimento de onda, pois estas duas grandezas estão diretamente
ligadas. Dependendo da fonte, podemos ter diferentes tipos de luz .
•••
Assim, por exemplo, vapores de sódio em incandescência emitem luz

450 nm 500nm 580 nm 600 nm 650 nm

Iremos estudar em Óptica Geométrica a óptica "visível". e,


amarela; moléculas ionizadas de hidrogênio emitem luz vermelha .
Cada um desses tipos contendo uma só frequência (uma só cor) é
denominado luz monocromática. Se for formado por um conjunto
de cores, policromáticos.
••
assim, explicar alguns fenômenos da natureza. Tais fenômenos são
as formações de imagens em sistemas ópticos.

Feixe luminoso
Classificação dos meios em relação ao seu
comportamento com a luz ••
Como o próprio nome sugere, vamos trabalhar a geométrica
da óptica sem nos importar, em primeira instãncia, com interferências
e difrações que são fen ômenos puramente ond ulatórios .
1. Transparentes: São os meios que se deixam atravessar pela luz.
Através deles, podemos identificar objetos.
••
Como faremos isso? Bem, em primeiro lugar, devemos entender
que, para um observador visualizar um objeto, um raio luminoso
deve partir do objeto e atingir o olho des te observador.
Assim, representa-se graficamente um raio luminoso como uma
••
••
seta indicando o caminho da luz.

2. Translúcidos: São os meios que se deixam atravessar pela


luz. Não podemos, através deles, identificar objetos, porque a


trajetória dos raios é irregular.

Não se pode isolar um raio luminoso. Portanto, entenda que


isto é apenas uma representação gráfica.
Temos na verdade f eixes luminosos. Três possíveis tipos de ••
-•
feixes são:
• Divergente:

3. Opacos: Não se deixam atravessar pela luz.

• Convergente:

•••
• Paralelo: Um meio em que todos os seus elementos de volume
apresentam as mesmas propriedades é denominado homogêneo.
••
(impróprio, dirige-se para o infinito)
A atmosfera como um todo não pode ser considerada homogênea,
mas se olharmos para o ar em pequenas quantidades, poderá ser
considerado homogêneo. ••
ITA/IME •
•- QUÍMICA 1
-• Reação entre haleto de alquila e amônia 2ª etapa:
Volume 3

•• Produz amina e HX. H


1
+ :Q- H

-• R-+•. X

haleto de
alquila
+
--.. ----- ..
H ·+
.•
N -
1
H
amônia
H ----+ R - N-

H
amina
1
H + HX

3ª etapa:

ffi ~ ••e

•- Exemplo:
--········-
CH ,CH, ~- Br + H ~·: N - H - - - CH CH - N' -H + HBr
CH3-CH + ! sr : - --
1
CH3
CH-CH
3 - i:ir:
CH3
1 ..

-• brometo
de etila
•··············•· 1

amônia
H
3 1 1
H
etilamina
Substituição nucleofilica em ácidos carboxílicos
e haletos de adia

-- Reação entre haleto de alquila e composto de


Grignard
Produz hidrocarboneto.
Reações de esterificação
São reações que envolvem uma molécula de álcool e uma de
áci do (organico ou inorganico), produzindo éster e água. A reação

•• R-MgX
Composto de Grignard

Exemplo:
+ X-R·
haleto de alquila
--+ R- R• + MgX2
hidrocarboneto
no sentido inverso é denominada de hidrólise do éster.

,,.O qo

-•
7
R-C + R'-OH R-C + Hp
CH 3 -MgU + U-CH3 --+ CH3-CH3 + MgC(2 'o- H álcool '0-R'
cloro-metano etano áodo carboxihco éster
Cloreto de
rnetrl-magnésio

-•
Exemplo:

OBSERVAÇÃO:
9
0 qo
CHJ-c, + ~H2- CH3 ~ CH3-c, + Hp
Compostos de Grignard são muito reativos e reagem 0-H OH O-CH 2-CH3
com água produzindo hidrocarbonetos:

•-
ácido etanoico etanol etanoato de et,la

R-MgX + H-OH --+ R- H + Mg(OH)X


A reação pode ocorrer com ácidos inorganicos, como o
composto de Grignard hidrocarboneto

-- Exemplo:

CH 3 - MgCC + H - OH --+ CH3 - H + Mg(OH)CC


cloreto de met1l·magnés10 metano

•• Reação entre álcool e halogenetos de hidrogênio


Observe que o produto formado é um éster de ácido
inorganico (nit rato de etila).

-•
Hidrólise de haletos de acila
Os álcoois reagem co m halogenetos de hidro gênio .
principalmente HBr e HI, formando haletos de alquila. É a reação de um haleto de acila com água. produzindo
R - OH + H - X--+ R - X + H20 ácido carboxllico e haleto de hidrogênio.
o o

••
Exemplo:
li .............., li
CH 3 -CH-OH +HBr - - --. CH3-CH-Br + Hp R-c-+x + H+OH - -- R- C-OH + H - X
1
CH3
1
CH3 ~ ácido carboxflico

••
haleto de acila
A reação ocorre também com haleto de sódio (NaX) em
presença de H2504 . Exemplo:
A reação segue o mecanismo:

•• o o
1ª etapa:
li ··············· li
CH-C-+ Cf + H+OH - - - CH 3 - C- OH
CH-CH-0-H
-~
+
\4..$ ~
H- 0 -H - - CH-CH-0-H
••
+ : 0 -H ) ~
+ H- ce
3
·e ,

• , •• , ,
CH, H CH3 H cloreto de etanofla ácido etanoico

- ITA/IME
•- FíSICA li
Volume 3

:' Se as propriedades associadas a um elemento de volume não


depende das direções em que são medidas, o meio é classificado
como ísotrópico. Existem cristais os quais a velocidade da luz é
Ponto imagem rea l é o vértice de um pincel emergente
convergente.
Sistemaôtico

+
••
diferente dependendo da direção que você queira medir; estes são
denominados anisotrópicos.
Ponto ,magem real
- - - -·············"···-"""·-·....----·--------~
Observações:

•• Meios isotrópicos, tran spa rentes e homogêneos


(simultaneamen te) são denominados ordinários.
Damos o nome de sistema óptico a uma superfície
refletora ou refratara ou a um conjunto de superfícies refletoras


Ponto imagem virtual é o vértice de um pincel emergente
e refrataras.
divergente .
Um sistema no qual todas as superfícies são refletoras é

-- chamado catóptrico; se todas as superfícies constituintes do


sistema forem refrataras, o sistema é dióptrico; um sistema
que possuem superfícies refletoras e refrataras é chamado
catadióptrico.
Pon10 ,magem vinual

•• Ponto objeto e ponto imagem


Os pontos objeto de um sistema ótico se classificam em
- - -,---,~--

•• função do tipo do pincel incidente.


Ponto objeto real é o vértice de um pincel inci dente
divergente.
Sistema ótico
Ponto imagem impróprio é o vértice de um pincel emergente
de raios paralelos.
Sistema ôtico

•• Ponto obJeto real + Ponto imagem impróprio

••
PII
o
...... Infinito
Observe o seguinte exemplo:

-•
No esquema abaixo, estabelecer a natureza dos pontos em
relação aos respectivos sistemas ópticos.
Ponto objeto virtual é o vértice de um pincel incidente Acompanhe na figura:
convergente . P1(51) = POR (vértice do pincel divergente incidente)
P2(S 1) = PIR (vértice do feixe convergente emergente)
~

••
Sistema+°tico
P2(52) = POV (vértice do pincel convergente incidente)
P3(52) = PIR (vértice do pincel convergente emergente)
~ Ponto objeto virtual
...... .. .. P3(G) = POR (vértice do pincel divergente incidente)
..

••
,,. ,_POV Os defeitos das imagens
_--191..---1·····_ ------· Estigmático é o sistema ótico que forma um ponto imagem
--- para cada ponto objeto .

-- -- Sistema ôtico

+
Ponto objeto impróprio é o vértice de um pincel incidente

••
de raios paralelos .

Po nto obje to impróprio


Astigmático é o sistema ótico que forma vários pontos

•• PO I
o
imagem para cada ponto objeto .
Sistema ôtico
+ Pontos imagem

j
•• Infinito


Os pontos imagem de um sistema ótico se classificam em
função do tipo do pincel emergente .

ITA/IME
,_
-- QUÍMICA
Volume 3
1

•- Amonólise e aminólise
A amonólise é a reação que envolve éster e amônia,
OBSERVAÇÃO:

A reação de nitração de compostos aromáticos possui


••
produzindo amida e álcool. Quando a reação ocorre entre éster
e amina, dá-se o nome de am inólise, a qual produz amida
N-substituída e álcool.
Exemplos:

/;
o o
grande importância indust rial, sendo usada principalmente na
obtenção de explosivos como o trinitrotolueno (T.N.T.).

º 2NWoCH
, NO,
lt
~

•• CH - C + CH 30 H T.N.T.
CH 3- \ + NH 3 3 \

OCH 3 NH 2

o o


ij ij
CH 3- \ + CH 3NH2 --- CH3-C\ + CH3 0 H

--
Sulfonação
OCH 3 NHCH3
O hidrogênio do benzeno é substituído pelo grupo -503H,
dando origem aos ácidos sulfônicos.
Transesterificação

-•
A reação é feita com ácido sulfúrico (H 2504) contendo 503
A reação envolve um éster e um álcool e produz outro dissolvido, chamado "ácido sulfúrico fumegante" .
éster e outro álcool. Exemplo:

Exemplo:
O-":;·-~~)_ so,H

•• H•
o
~
+ CH 10H - - + CH, CH2CH2-C, + CH, CH,OH
OCH, ácido benzeno-sulfônico

•- Substituição em aromáticos
Alquilação de Friedel-Crafts
Éa mais importante reação dos compostos aromáticos, pois
por meio dela pode-se obter uma variedade de derivados alquilados

-•
Os compostos aromáticos são bastante estáveis devido à
ressonância, por isso não sofrem reação de adição e eliminação do benzeno. O hidrogênio do benzeno é substituído por um grupo
com facilidade, tendendo a reagir por substituição. A reação que alquila (R-).
ocorre neste caso é do tipo substit uição eletrof ílica. A reação é feita com um haleto de alquila em presença de
As principais reações de substituição em benzeno e seus ACC f. 3, que atua como catalisador.


derivados são: halogenação, nitração, sulfonação, alquilação e Exemplo:
acilação.
~ff.-~·-;~~--·.·.;·~;i 0--
1
-- Halogenação
A cloração ou bromação, reação com CC 2 e Br2 ,
V :._ ... 1
Aec e3 '
~
tolueno
CH3 + HCe


respectivamente, ocorre em presença de catalisador, que pode ser
FeCf3 ou FeBr3 . Essas substâncias são ácidos de Lewis (espécies Acilação de Friedel-Crafts

•• O
capazes de receber pares de elétrons).
Ocorre quando o hidrogên io do benzeno é substituído por

ªCI+
Exemplo: um grupo acila (R- CO-). O produto principal da reação é uma
·H··········•. cetona.
1 A reação é feita com cloreto ou anidrido de ácido carboxílico

•-
·.. :t. .c.t..::_ ce H -C f
em presença de ACCC3, que atua como catalisador.
Exemplos:
clorobenzeno a) Com cloreto de etanolla:

· ·, 0-11 o

•• Nitração o
O hidrogênio do benzeno é substituído pelo grupo -N02,
dando origem a um nitrocomposto.
Oi Hj
: + CH -C
//

: :..........~·······\·;1
· .......................... ·
MC e,
-
Ç/'

~
j C- CH,

metil-fenil-cetona
+ HCf

•• o~:~~~)_ o-
O reagente é o ácido nítrico (HN0 3), sendo a reação efet uada
em presença de H2504 concentrado, que é o catalisador.
Exemplo:
b) Com anidrido etanoico:

..
Oii !..~...~~!.~.\/ ....,i -
Hi
0-11
//
o M Cf, ,.
~
o
C- CH
+ CH - C
//
o

••
1 3 J \

NO, H,SO, NO, + H,O O met il·fenil·cetona OH


ácido etanoico
i CH - C i
: J ~ :

:.....................º... :

-
nit ro-benzeno

ITA/IME
QuíMICÁ 1 •e
Volume 3

O mecanismo da substituição em aromáticos


••
••
Principais grupos orto-para-dirigentes
Como foi dito, as reações de substituição em arom~ticos
ocorrem segundo um mecanismo eletrofílico, cuja representação grupos grupos grupo grupo
halogênios

-
por etapas é dada a seguir: alquila alcoxi hidroxi amino

1ª etapa:
-CH 3,

••
-O-CH 3,
CC- CC + FeCC3 -+ FeCC; + Ce+ (para halogenação) -F, -e.e, -Br, -C.H 2CH 3 ,
-O-CH2CH 3 -OH -NH 2
H2S04 + HN03 -+ HSO; + Hp + No; (para nitração) -1 CH2CH 2CH 3
etc.
etc.
R- CC + ACCf3 -+ Aece; + R+ (para alquilação)
R - CO-CC + ACCf.3 -+ AtCC; + R - co· (para acilação)

2• etapa: E· é o reagente eletrófilo (CC+, NO;,


Hso;, w ou R- co•).
A característica comum a todos esses grupos é que os
mesmos são saturados (apresentam apenas ligações simples).
•-
Se:
E+ é igual a e e• = halogenação
=
E+ é igual a NO; nitração
Principais grupos meta-dirigentes

••
-•
- N0 2 ou
3ª etapa:
E+ é igual a um grupo alquila (R')
= alquilação
grupo nitro
..
O:
P é igual a umgrupoacila(R-CO') /,,
~ - Q/H@ = acilação -N ••
..
'o:
Dirigência na substituição em aromáticos
Ao se efetuar a reação de halogenação do metil-benzeno
-S0 3Hou
..
·o· -•
(tolueno), verifica-se experimentalmente a formação de dois
produtos principais: 1-cloro-2-metil-benzeno e 1-cloro-4-metil-
benzeno. Ou seja, o cloro substitui o hidrogênio na posição orto (1,2)
ou na posição para (1 ,4). Apenas uma quantidade absolutamente
grupo sulfonato
-S-ÕH
li
li
··º··
..
••
desprezível de 1-cloro-3-metil-benzeno (isómero meta) é formada .
Veja:

M& grupo carboxila


-COOH ou

-C,
O:
//

..
••
~H

ar9?"'
I e, • HO

- CHOou
OH ..
..
•-
••
cr,
1 + HCI O:
:::,.. grupo formila //
-e
cr 'H
Dizemos que o grupo metil do tolueno é orto-para-dirigente,
ou que orienta a substituição para as posições orto e para.
- CO-Rou
•-
••
Por out ro lado, ao se efetuar a reação de cloração do nitro- ••
benzeno, verifica-se experimentalmente a formação de apenas um grupo adia /0 :
produto principal: 3-cloro-1 -nitro-benzeno. Ou seja, o cloro substitui -e/
o hidrogênio na posição meta (1,3). Apenas uma quantidade 'R

••
,absolutamente desprezível de 2-cloro-1-nitro-benzeno (isômero
orto) e 4-cloro-1-nitro-benzeno (isômero para) é formada. Veja: -CNou
grupo ciano
N0 1
-C N:

Ó-e,
meta
+ HCP
A caracterlstica comum a todos esses grupos é que os
mesmos são insaturados ou apresentam ligações coordenadas.
••
Dizemos que o grupo nitro é meta-dirigente, ou que orienta
a substit uição para a posição meta.
Vejamos a seguir alguns casos que exemplificam a dirigência
dos grupos ligados ao anel benzênico: ••
ITA/IME •
-- QUÍMICA 1
•• Volume 3

-•
a) Nitração da anilina (fenilamina) - como o - NH2 é o rt o-para- Vejamos alguns exemplos:
dirigente, temos dois produtos principais:
a) No tolueno o grupo meti! doa elétrons ao anel por efeito indutivo

ort&
- é at ivante.

••
NO, + H,O

•• ~ª~1 y +H 20
6
b) Na anilina o grupo -NH 2, por meio da ressonância, torna as
posições ort o e para carregadas negativamente - é ativante .

••
N0 2

b) Sulfonação do ácido be nzoico - co m o o -COO H é


meta-dirigente, temos apenas um produt o principal:

•• ó COOH COOH

Ó-,o~
c) No nitro-benzeno o grupo N02, por meio da ressonância, torna
as posições orto e para carregadas positivamente. forçando o

•• + HO -SO,H -

meta
+ ataque eletrofllico na posição meta - é desativante.

•• c) Se agora quisermos fazer a alquilação do 2-amino-1-nit ro-benzeno


(isómero orto) obtido em (a), ut ilizando para ist o o cloro-metano
(CH 3-C(), teremos:

•• Ó-"º, +
NH,
NH1

CH,- 6 -NO, +HO Exercícios de Fixação

•• CH, -Cf

y
NH

~ N O2
+H(f
y (PUC-Camp) Qual a alternativa errada?
A) CH 2 = CH2 + cc2 ~CH 2CC-CH2CCé uma reação de adição.

•• CH1
)2/ H3 -CH3 ~ CH 2
~
=
CH 2 + H2 é uma reação de eliminação .
H. + CC2 ~ CH3CC + HCC é uma reação de adição.
D) CH 3 - CHzOH ~ CH 2 = CH 2 + H2 0 é uma reação de

••
O grupo meti! (-C H3) entra nas posições orto e para em eliminação.
relação ao NH2 e meta em relação ao N0 2, dando dois produtos E) CH2 = CH 2 + H• ~ CH 3 - CH; é uma reação iônica .
diferentes.
oi"(Cesgranrio) As equações abaixo representam, respectivamente,

••
/ ' reações de:
Grupos at ivantes e desativantes 1. CH 2 -CH 2 +Zn álcool ., CH =CH +ZnC C
2 2 2
1 1
Grupos ativantes do anel benzênico são aqueles que
CC Cf

••
fornecem elétrons para o anel por efeito indutivo ou por ressonância
(efeito meso mérico). aumentando sua densidade eletrônica. Desta li. CH2 = CH - CH3 + H2 cataii~:dor CH 3 - CH 2 - CH 3
forma, um grupo ativante ligado ao anel torna o composto mais
reativo que o benzeno, facilitando um ataque eletrofílico. São eles os

•• grupos orto-para-dirigentes, à exceção dos halogênios (F. C (. Br e 1).


Grupos desativantes do anel benzênico são aqueles que
retiram elétrons do anel por efeito indutivo ou por ressonância
111. n (C H2 = CH) 300 ºC ., (. .. - CH 2 -
200 atm
catalisador
CH2 - ••• ) n

••
(efeito mesomérico), diminuindo sua densidade eletrônica. Desta A) adição, substituição, eliminação .
forma, um grupo desativante ligado ao anel torna o composto
 eliminação, substituição, poli merização.
menos reativo que o benzeno, dificultando um ataque eletrofflico.
l_9;eliminação, adição, polimerização.
São ele s os grupos met a-dirigen t es e ma is os halo gê nios

••
D) substituição, adição, polimerização.
(F, C/, Br e 1), que são orto-para-d irigenth
E) substituição, eliminação, oxidação .

ITA/ IME
el
QUÍMICA 1 -1
Volume 3

y- (PUC-SP) A equação (UEPG) Determinado cloreto de alquila A, quando t ratado por


••
está indicando:
A)Jormáçã~e c/rbqho~
CH 4 - - -- H3 C • + H •
magnésio metálico em éter anidro, dá origem ao reagente de
Grignard, cuja hidrólise produz n-butano. Quando se trata A
com sódio metálico, forma-se o composto 3,4-dimetil-hexano .
O composto A é:
••
' pfmaçãoA:le tarbâgion.
eação de homólise.
eação de heJeróyse.
A) 1-cloro-butano. B) 1-cloro-2-metil-propano.
C) 2-cloro-2-metil-propano. D) 2-cloro-2-metil-butano.
E) 2-cloro-butano.
••
-
E) reação ~e súbsti(uiçÀo.
/ (')~~~~J9is_PJ~~o~ossíveis nas reações a seguir.
~ (PUC-PR) Quais das afirmativas abaixo são corretas? ft~ntãrio f Ci\

-•
uz
/ 1. O deslocamento permanente de um par de elétrons de uma ,:..s(ciclohexano + Br2 luz
ligação simples em direção ao átomo majs eletronegativo é y 2,2-dimetil-pentano + ((2 luz
conhecido como "efeito indutivo"; v
li. Reação de degradação é aquela na qual há uma diminuição / (ProfSM) Dê os produtos das reações abaixo.

••
da cadeia carbônica;
Ili. CH3-CH=0 + H2N-C6H5 ~ CH3-CH=N-C 6 H5 + Hp é um Arometo de etila + OH,aq) ~
exemplo típico de reação de adição; j{iodeto de t-butila + H20 ~
IV. O composto tetra cloreto de carbono (CCC 4) apresenta
1 f(ProfSM) Dê os produtos das reações abaixo.

••
momento d1polar nulo devido à resultante dos moJ)1entos
das quatro ligações tetraédricas C-CC ser nula; l- /-~tanol + HI ~
V. Os reagentes eletrófilos funcionam como bases de Lewis. )1"2-metil-2-pentanol + HBr ~

A) 1, li e Ili @ l,ll e lV
1i.' (Pr2JSM) Equacione as reações a seguir.


/ ~~cido propanoico + metanol.
C) Ili e IV,- D) li, Ili, IV e V
~ácido benzoico + etanol.
E) li, IVeV

:
7ácido metanoico + álcool benzílico.

JÉ. (UFC) A reação , ;,<:' (ProfSM) Escreva as equações de reação entre:


e'<)!{', ~· )C<:>01 H· .J l(>( h lrO:Jr f f i ropanoato de metila + HzDIH+
-=="- CK, =CHCOOC~CH,CHJ+CH,OH ~ propanoato de metila + KOH(aq)

••
CH1=CHCOOCH, +CH,CH,CH,OH
acrilato atcool acnlato de alcool ,.,,-1 . _
de met,la n-propn,co n-proprila metlhco ,,r·'
1 ~Pr,9!S M) Escreva as equaçoes de reaçao entre:
)?'yareto de benzoíla + Hp

-•
é chamada de: )1".s~re~d~be~ + etanol
A) transposição. h,:I e
ft)..lsomerização. JY.(ProfSM) Escreva as equações de reação entre:
<-e) transesterificação. ~rometo de benzila+ NH 3
D) epimerização. ,,Bfcloreto de benzoíla + NH 3

••
E) hidrólise. CYticido benzoico + NH3

Jff. (Fuvest-SP) Na reação de saponificação 10ProfSM) Escreva as equações de reação entre:


/ ),j;rometo de eti l-magnésio + Hp

••
CH3COOCH2CH2CH3 + NaOH ~X + Y :..-sfbrometo de etil-magnésio + 2-bromo-propano

os produtos X e Y são:
/ ui
~. (ProfSM)
m Dê os produtos
.
das seguintes reações:
A) álcool etílico e propionato de sódio. FeBr
1

r
cido acético e propóxido de sódio. / ' ' ~enzeno + Br2 .,

••
ACCC3
cetato de sódio e álcool propílico. enzeno + cloreto de et1la •

tóxido de sódio e ácido propanoico. A(CC


r enzeno + cloreto de propanoíla J ...

n/ (Cesgranrio) A hidrólise dQ benzoato de etila leva à formação @ (ProfSM) Dê os produtos das seguintes reações:
r· de:
A) éter e álcool.
B) ácido e éter.
(é'>' acido e álcool.
m
l
~ ,, C' J,_,
,f' 1 O
?
~
,:-;..._
~ 1aftaleno + HN03

~ , aftaleno + H2S0•
HSO
1

50 3
• .,

••
aldeído e álcool.
E) ácido e aldeído.
--

@OTA) Partindo de 8,2 g de um brometo de alquila, obtém-se o


/ (ProfSM) Dê os produtos das seguintes reações:
~
/'' ,olueno +
~
cc2 FeCC 1

AfCC3
••
••
/ ' ' metóxi-benzeno + CH 3C (
respectivo composto de Grignard que, por hidrólise, fornece
4,3 g de um hidrocarboneto. Quantos átomos de carbono deve 250
j i 'tolueno + 3HN0 3 H • lí ,\) t)
possuir esse hidrocarboneto?
A) 2 B) 4 ,,J! nitrobenzeno + H S0 501

~
- •
2 4
C) 6 D) 8 ~. FeBr3
E) 10 \Ercido meta-nitro-benzoico+ Br2 - - - ' -- - -

ITA/IME
•• QUÍMICA 1
-• ~ (ProfSM) Derivados halogenados podem ser obtidos por reações
~ + /"-./Br
Volume 3

-• de substituição envolvendo alcanos e halogênios na fase gasosa


e na presença de luz ultravioleta, a qual promove a ruptura
homolítica de ligações, levando a um mecanismo radicalar.
Assinale o número de produtos diferentes que se pode obter
0
Af8r3 •

•• com a fórmu la C5 H11 ce em reações desse tipo:


A) 3
C)8
B) 4
009

••
E) 11

r - (ProfSM) O produto majoritário na reação de monocloração


25. Pro ) Complete as reações a seguir.

ó+~O~
do isobutano, utilizando gás cloro e sob a ação da luz
,)*k{avioleta, é o:

•• \.t2} -cloro-2-metil-propano .
B) 2-cloro-2-metil-propano.
C) 1-cloro-butano.
A) AK,,

••
D) 2-cloro-butano.
E) 2-cloro-2-metil-butano .

23. (ProfSM) Sobre as reações de substituição nucleofílica do tipo


roo H

•• R,
1
R -C-X + OH-
2 1
RI
1
R -C-OH +
2 1
x-
~
~
1
+ HN03
H2S04•

••
R1 R3

são feitas as seguintes afirmações, admitindo que o reagente


orgânico não contém hidroxila.

••
1. Se C é um carbono primário, a reação é preferencialmente
do tipo S,., 1;
11. Se C é um carbono terciário, a reação é favorecida em
solvente polar;

••
Ili. Se C é um carbono primário, a reação ocorre preferencialmente
em uma única etapa;
IV. Se C é um carbono terciário quiral. a reação não produz
necessariamente uma mistura racêmica .

•• Estão corretas as afirmações:


A) li e Ili, somente .
B) 1, li e IV, somente.

•• C) 1, Ili e IV, somente .


D) li, Ili e IV, somente.
E) Todas .

••
247SM) Complete as reações a seguir.

1
~ + e e2 ---'---+
luz
fe OH

•• ~
~Hltaql

r
•• ~
~
~ NaCN<aq)

Br

••
HC::C-Na•

•-
/ ~ C H , S· K;.,

~ ITA/IME
.. ,

QUÍMICA
Volume 3
1
••
/
zv.'(ProfSM) A resp_ eito das rupturas de ligações covalentes, são
feitas as afirmações a seguir:
1. Uma cisão ho~a produz radicais e uma cisão heterolítica
Exercícios Propostos ••
produz íons;
li. A cisão homolítica ocorre sempre em ligações apoiares e a
cisão heterolftica em ligações polares; ')(
111. A cisão homolitica é facilitada pela ação da luz ultravioleta
n/ . _
,... (FCC-PE) ~baixo sao dadas algumas etapas da reação entre
bromo e hidrocarboneto.
••
e pela presença de radicais ou peróxidos no meio reacional; V
IV. Uma cisão heterolftica é facilitada pela presença de solventes
polares e ácidos de Lewis.;J...-/
Br : Br + energia _ ___,... 2 Br•
Br• + R : H _ _ _.,.. R• + H : Br
R• + Br : Br _ _ _.,.. R : Br + Br•
••
Estão corretas as afirmativas:
A) 1, li e Ili, somente.
B) ll;Jll-e'i½-som~A.t-e.
...Q 1, li e IV, somente.
A análise dessas etapas revela que o hidrocarboneto R:H está
sofrendo:
A) despolimerização.
C) eliminação.
Cê})
substituição.
D) craqueamento.
••
(Qjl, Ili e IV, somente.
E) Todas.
Ji-
E) adição.

(Macke nzie-SP) As reações abaixo equacionadas são


classificadas, respectivamente, como:
••
u ~
@ (ProfSM) O produto majoritário na reação é o:
1. CH 4 + H2 5O4
li. CH2 = CH2 + H2
ó

t!.
Cat. (Ni)
" CH 3SO 3H + HzO;

CH 3 - CH3 ; ••
A) 1-bromo-2-vintl-benzeno
B) 1-bromo-3-vinil-benzeno
Ili. CH2 -
1
Br
CH2 + Znº
1
Br
álcool " CH 2 = CH2 + ZnBr2.

••
••
C) 1-bromo-4-vinil-benzeno A) eliminação, eliminação, adição.
D) (1-bromo-etil)-benzeno B) eliminação, substituição, adição.
E) (2-bromo-etil)-benzeno '-Osubstituição, adição, eliminação.
D) oxidação, adição, substituição.
}8- (Prof SM) Assinale a alt ernativa que contém somente grupos

:1
E) substituição, eliminação, polimerização.

.,
1

desativantes das posições orto e para de núcleos benzênicos


monossubstitufdos: n /(Fesp-PE) O tipo de reação apresentada a seguir é:
A) -C H3, - OH, - NH2e - OCH 3 • /~·, H H CN
@-cF3, - NH;. - SO3H e - CHO. 1 1 1
C) - (CH2)2CH=CH2' -ciclo(C3H5}, - CONH2 e -coce. H - C - C = o+ H - CN - H - e - C - OH

••
D)-NHCH 3, - CC{ 3, -CN e -OC N. 1 1 1 1
E) - O-K', - SH, -coo-Na· e - NO2. H H H H

G (ProfSM) O bifenilo é um hidrocarboneto que apresenta dois


A) substituição. ~ adição.
"6Í
dupla troca.

••
C) eliminação.
grupos fenila ligados por uma ligação covalente. Se fizermos a
E) polimerização.
mononitração desse composto, em meio sulfúrico, obteremos
com? produto(s) principal(is): 1 IQ t 3.:) OJI. (Unip-SP) O isocianato de metila é um gás venenoso usado
A) nitrobenzeno N i
, / na fabricação de pesticida. Pode ser produzido da seguinte

••
.~B) o-fenil-nitrobenzeno e p-fenil-nitrobenzeno f"J
maneira:
@n-fenil-nitrobenzeno -~ , ,r 9' CC H
D) nitrato de fenila JJ}A.r.J.r- "6 / 1
E) nitrato de bifenila )v oJ • 1. H3C - NH2 + 0 = ( - - + HCC+ H3C - N - C - CC
~
~ (ProfSM) O isobutano ou metil-propano reage preferencialmente
por reações de substituição radicalar, uma vez que se trata de
hidrocarboneto saturado. Considerando a halogenação do
Metilamina
H
Fosgênio
"-cc ~
••
••
1
isobutano, em presença de luz, é correto afirmar:
A) A monocloração produz 2-cloro-met il-propano como li. H3C - N -C - CC--•"
t!, HCC+ H3C - N= C=O
produto principal. li lsocianato de metila
B) A monobromação ocorre preferencia lmente no carbono
o

••
primário. As reações I e li são, respectivamente, exemplos de:
C) Na dicloração são obtidas apenas moléculas quirais. ~eliminação, eliminação.
D) A bromação ocorre mais rapidamente na presença de FeBrr (._fil)ubstituição, eliminação.
E) A monocloração forma produto que pode reag ir com C) substituição, substituição.
benzeno em presença de AeC C3 . D) eliminação, substituição.
E) adição, eliminação.

ITA /IME
••,.
fíSICA li ••
Volume 3

Princípio da reversibilidade da luz • Ângulo visual


••
A trajetória seguida pela luz não depende do seu sentido ]
de percurso.
Em poucas palavras podemos dizer que é o ângulo formado
pela projeção espacial de linhas que vão desde o olho até as bordas
do objeto focalizado.
Quando um objeto está longe, o angulo visual que observamos
••
Melhor dizendo, se a luz faz um determinado percurso, é
plenamente capaz de fazer o mesmo percurso em sentido inverso.
Se você olha para um espelho e enxerga os olhos de uma
é pequeno (por isso temos a sensação de que o objeto é pequeno).

••
••
pessoa, é porque a luz partiu dos olhos deste indivíduo e chegou
aos seus. Como a luz não possui sentido preferencial, ela também
sai dos seus olhos e encontra os olhos da pessoa.

Princípio da independência dos raios luminosos

Gd=~~~~_,~~;~./d~ ~~:lq~:, ~ .i:: ~; ; -;-; -;,~,;] ••


Significa que, mesmo havendo cruzamento entre raios de
luz. cada um segue seu caminho como se nada tivesse ocorrido.

I
••
::i
j
~
i
••
••
V

Exercícios de Fixação
Aplicações:
• Câmara escura de oriflcio:
;
JfÍ. (Fuvest) Admita que o Sol subitamente "morresse", ou seja,
sua luz deixasse de ser emitida. Vinte e quatro horas após esse ••
--
evento, um eventual sobrevivente, olhando para o céu sem
nuvens, veria
) a Lua e estrelas. B) somente a Lua.
omente estrelas. D) uma completa escuridão.
omente os planetas do Sistema Solar.

~ (ITA) Dos objetos citados a seguir, assinale aquele que seria


visível em uma sala perfeitamente escura:
A) Um espelho.
,.8.) Qualquer superfície de cor clara.
,«:)_,um fio aquecido ao rubro.

••
O dispositivo é basicamente uma caixa escura com um furo D) Uma lilmpada desligada.
muito pequeno no centro. Os raios partem do objeto e passam
pelo orifício, chegando ao anteparo (parede da caixa). O processo
é simples. A figura já ilustra o necessário. Utilizando apenas
semelhança de triângulo, podemos calcular O tamanho da imagem ,
E) Um gato preto.

J3. Na lua não existe atmosfera. Quando a luz do sol incide no


nosso satélite, qual das sete cores possui maior velocidade nas
••
projetada no anteparo. Éimportante observar que a imagem sempre
é invertida. Esse processo acontece também nos nossos olhos e nas
célmeras fotogrMicas.
t
proximidades da Lua?
O mundo n:io seria tão alegre se a luz solar não fosse constituída de
diversas cores. Com relação à luz e às cores, considere as afirmações:
1. A luz Solar pode ser decomposta nas cores: vermelho,
••
alaranjado, amarelo, verde, azul, anil e violeta, como fez
Isaac Newton cerca de 350 anos atrás;
li. Sob a luz do Sol, uma blusa é vista como verde porque ela
absorve o verde refletindo todas as outras cores que compõe
••
--- - --- -- Lente ~
-----
---- -- --
___
Imagem
formada
sobre o
a luz solar;
Ili. Uma blusa que, à luz solar, é vista como amarela, quando
iluminada com luz azul será vista como uma blusa escura.
A) As afirmações I e li são corretas.
••
••
_____ • • ------- filme
penas a afirmação I é correta.
_--· --M;qu,na s afirmações I e Ili são corretas.
-•- - fotograflca-
odas as afirmações são corretas.
Diagrama mostrando a formaç~o imagens no olho e na máquina fotogràf1ca. E) Nenhuma das afirmações é correta.

ITA/IME •
QuíMIÇA 1 ••
Volume 3

16. (Cesg ranrio ) No 3 -metil-pentano, cuja estrutura está


representada a seguir,
21 . (F uves t-S P) Fenol (C 6 H50 H) é encontrado na urina de
pessoas expostas a ambientes poluídos por benzeno (C6 H6).

••
Na transformação de benzeno em fenol ocorre:

••
1 2 3 4 5
A) substituição no anel aromático.
H C-C H -C H -CH -CH
3 1 2 2 3 B) quebra na cadeia carbônica .
C) rearranjo no anel aromático.
l H3 D) formação de ciclo-alcano.

••
E) polimerização.
o hidrogênio mais facilmen te substituível por halogênio está
situa do no carbono de número: 22. (UFPI) A transformação do benzeno em tolueno envolve uma
A) 1 B) 2 reação de:


C) 3 D) 4 A) hidrogenação.
E) 6 B) acilação.

:1• 1
C) alquilação.
17. (UFC) Quantos compostos diclorados podem ser obtidos a partir D) nitração.
do metil-propano? E) sulfonação.
A) 1 B) 2
C) 3 D) 4 23. (F.C.Chagas-SP) Pela nitração do benzeno, seguida de outra
E) 5 nitração e, posteriormente, de uma cloração, obtém-se,

••
predominantemente, qual dos compostos abaixo?
18. (Uece) Nas equações, A) ce
QrNO,
OCH, •• CP

o composto X é:
A) metano.
B) eteno.
C) etano. o~~: •
••
e) ce

••
D) propano.
E) propeno.

Cl-6-NO,
19. (UFBA) Das alternativas a segu ir, a que contém somente E)
orientadores meta é:
A) N0 2, CC, Br
B) CF 3, NH 2, COOH •• 24. (Fesp-PE) O composto formado a partir da nitração do cianeto


C) CHO, NH 2, CH3 de fenila, em presença de ácido sulfúrico, é:
D) S03 H, N0 2, COOH
A) CN B) CN

••
E) CH3 , CC, NH 2

6-NO, Q
20. (Mackenzie-SP) Sobre a cloração do benzeno em presença de
FeCC 3, são feitas as afirmações:
1. O primeiro cloro substitui qualquer hidrogênio do anel;

()6 D)QrNO, ••
li . O segundo cloro entra mais facilmente que o primeiro, pois
este ativa a entrada do outro radical cloro;
Ili. O radical cloro ligado ao anel benzênico é meta-dirigente;
IV. O rádical cloro ligado ao anel benzênico é orto-para-

••
dirigente.

São corretas somente as afirmações: CN


A)le IV
B) li e IV
C) 1, li e Ili
D) li e Ili
E)6-NO, ••
============================================= = - - - - - - - -====-•
E) 1, li e IV

ITA/IME
•• QUÍMICA 1
•• 25. (Fesp-PE) Os álcoois, quando atacados por Hl concentrado e
Volume 3

31 . (ProfSM) Indique o produto orgânico principal da reação a

•• quente, sofrem redução e transformam-se em:


A) alcinos.
B) alcenos .
C) alcanos.
seguir.

ÀHNO,
y
•• D) fenóis .
E) compostos halogenados.

26. (Fesp-PE) Qual dos grupos abaixo desativa o anel aromático nas
CH 3
H2S04

•• posições orto e para ?


A) H3C-
B) HO-
C) H2N-
32. (ProfSM) Indique o produto orgânico principal da reação a
seguir.
OH

•• D)-CN
E) -C2Hs

27. (Fesp-PE) O caráter aromático de certos compostos orgânicos Q Br2


FeBr3

•• caracteriza-se por reações de:


A) adição.
C) redução.
B) oxidação .
D) substituição.
CH 3

33. (ProfSM) Indique o produto orgânico principal da reação a

••
E) eletronização. seguir.

28. (UFPB) Os produtos principais das reações

••
H

6 34. (ProfSM) Indique o produto orgânico principal da reação a

•• 6
H
seguir.

••
+ HN03(conc)

35. (ProfSM) Indique o produto orgânico principal da reação a


H seguir.
Ct

•• 6 NO,
ow

ª
ô

•• são, respectivamente:
A) tolueno, nitrobenzeno e clorobenzeno.
B) 1,3-diclorobenzeno, ácido benzeno-sulfônico e
hexaclorobenzeno.
36. (ProfSM) Por que não se pode usar o cloreto de alumínio
hexa-hidratado como catalisador em reações de acilação de

••
Friedel-Crafts no anel benzênico?
C) 1,3-dimetilbenzeno, 1,4-dinitrobenzeno e 1,3-diclorobenzeno .
D) 1,3,5-trimetilbenzeno, nitrobenzeno e 1,3-diclorobenzeno. 37. (ProfSM) Nas substituições radica lares que ocorrem em alcanos,
E) clorobenzeno, nitrobenzeno e hexaclorobenzeno. por que o bromo é mais seletivo que o cloro?

•• 29. (Fuvest-SP) Uma mistura de 2-metil-butano e cloro é irradiada


com luz solar. Há formação de HC C e de uma mistura
de compost os de f órm ula molecular C 5H 11 C e. Escreva as
fórmulas estruturais e os nomes dos possíveis compostos
38. (ProfSM) Por que se usa ácido sulfúrico como catalisador das
reações de nitração do anel benzênico?

•• formados .

30. (E.E.Mauá-SP) Sabendo que alguns monoderivados do benzeno


dirigem o substituinte, principalmente para as posições orto e
39. (ProfSM) Por que o átomo de flúor é um orto-para-dirigente em
reações de substituição eletrofílica no anel benzênico, mesmo
sendo um desativante?

•• para, e outros monoderivados do benzeno dirigem-no para a


posição meta, indique os produtos das seguintes equações de
reação.
A) tolueno + Br2 -+
40. (ProfSM) Complete a equação química a seguir com o produto
orgânico principal.

~---º4

•• B) nitrobenzeno + Br2 -+

ITA/IME
/ "- luz
QUÍMICA 1 ••
Volume 3

41 . (ProfSM) Complete a equação química a seguir com o produto 48. (ProfSM) Complete a equação química a seguir com o produto
••
orgânico principal.

1
~ luz
~
orgânico principal.

••
42. (ProfSM) Complete a equação química a seguir com o produto
orgânico principal. •
••
••
49. (Prof SM) Complete a equação química a seguir com o produto
orgânico principal.

43. (ProfSM) Complete a equação química a seguir com o produto


orgânico principal.

50. (ProfSM) Represente as estruturas dos produtos obt idos pela


••
••
monocloração do composto abaixo, indicando a porcentagem
de cada um na mistura obtida. Desconsidere a estereoquímica
do reagente e dos produtos, bem como os possíveis rearranjos
de rad icais.

•-
44. (ProfSM) Complete a equação química a seguir com o produto
orgânico principa l.

~
Br1

••
45. (ProfSM) Complete a equação química a seguir com o produto
orgãnico principa l.
Reações de Adição
••
Reações de adição
••
••
As reações de adição o correm em substâncias que
apresentam ligação n ou em compostos cíclicos. A · reação
proporciona a quebra de uma ligação rr ou abertura de um ciclo
para dar maior estabilidade ao composto.

••
46. (ProfSM) Complete a equação quimica a seguir com o produto
orgânico principal. Adição em alquenos
cr

Q
As principais reações de adição a alquenos são: hidrogenação
(adição de H2). halogenação (adição de Xz>, adição de haletos
de alquila (HX), adição de água (hidratação) e adição de H2
(sulfatação). Exceto no caso da hidrogenação, as reações deste
tipo seguem um mecanismo eletrofílico, como veremos a seguir.
s0.
••
NO,

47. (ProfSM) Complete a equação química a seguir com o produto


orgânico principal.
Hidrogenação
Ocorre em presença de catalisador, como o níquel (Ni),
a platina (Pt) ou o paládio (Pd), sendo por isso chamada de
••
hidrogenação catalítica. É a reação de Sabatier-Senderens.
Exemplo:

~ H H
••
H- C= C-H +
1 1
H H
eteno
H-H ~
Pt 1 1
H- C- C- H
1 1
H H
etano ••
ITA/IME •

•• QUÍMICA
Volume 3
1

•• Na hidrogenação, o catalisador adsorve a m olécula de


hidrogênio, retendo-a sobre sua superfície, enfraquecendo a ligação
H-H. Desse modo, possibilita a ligação desses átomos com os
B) Hidroalogenação (Adição de HX)
A reação é feita com qualquer halogeneto de hidrogênio

••
(HF, HCC, HBr, HI). A reatividade dessas substancias cresce na
átomos de carbono, rompendo a ligação rr do composto organico.
ordem:
Isso ocorre a pressão e temperatura elevadas. HF < HCC < HBr < HI
A hidrogenação catalítica reduz o grau de insaturação
do composto, podendo também ser realizada para alcadienos, O HI, por ser o ácido mais forte (maior grau de ionização),

••
alquinos. cicloalquenos, enfim, qualquer composto insaturado.
é o mais reativo. Exemplo:
Exemplo: Hidrogenação do propina:

~
H
1 cP H


H-C=C-C-H 1 1
1 1 1 H-C=C-H + H-Cf---.-+ H-C-C-H
H H H 1 1
H 1 1

••
1 H H H H
H- C::C-C-H eteno
1 cloro-etano
H H H H
1 1 1 C) Hidratação (Adição de Água}
H-C-C-C-H

••
1 1 1 A reação ocorre em meio ácido (H 2 S04 , geralmente).
H H H
O produ t o da hidratação de um alqueno é um álcool.
Exemplo:
OBSERVAÇÃO:

•• A etapa principal na fabricação de margarinas é a


hidrogenação catalítica de óleos insaturados, tornando-os mais
saturados. Isso diminui o processo de rancificação, originando
~H+
H-C=C-H + H - O H ~
1 1
H H
OH H
1 1
H-C-C-H
1 1
H H

••
um produto mais adequado para consumo.
eteno etanol

D) Sulfatação (Adição de H2 SO4 )

••
Adição eletrofilica em alquenos A reação ocorre com ácido sulfúrico concentrado.
Forma-se um ácido alquil-sulfúrico.
A) Halogenação (Adição de X 2} Exemplo:

A reação pode ocorrer com flúor (F2), cloro (U2), bromo


~
••
?S03H
(Br2) ou iodo (lz), sendo a reatividade dos halogênios decrescente
nessa ordem. Exemplo: H-C= C- H + H-050 3H ~ H- C- CH3
1 1 1
H H H

~
eteno

••
ácido et1l-sulfúrico
cr cr (sulfato-ácido de etila)
1 1
cr-cr
H-C= C- H +
1 1
~ H- C- C-H
1 1
H H H H A orientação nas adições eletrofílicas

••
eteno 1,2 - dicloro-etano
Vejamos por exemplo a adição de HBr ao propeno:
Br H H
OBSERVAÇÃO: 1 1 1
H-C-C-C-H

••
Uma boa maneir,a de identificar se um hid rocarboneto 1 1 1
H H H 1-bromo-propano
é alcano ou alqueno é adicionar um pouco de hidrocarboneto ~ +HBr
líquido a um tubo de ensaio contendo uma solução de bromo H-C=C-C-H
1 1 1
em tetracloreto de carbono (solução avermelhada). Se a H H H H Br H

•• solução descolorir rapidamente é porque houve uma reação, 1 1 1


H-C-C-C-H
indicando que o hidrocarboneto em questão é um alqueno 1 1 1
ou um cicleno. Exemplo: H H H 2-bromo-propano

•• o + Br2
vermelho
r'r-Br
~Br
incolor
Teoricamente, o bromo poderia ser adicionado ao
carbono 1 ou ao carbono 2, originando dois produtos distintos.
Na prática sabe-se, porém, que a quantidade de 1-bromo-propano
formada é absolutamente desprezível, podendo considerar que o
único produto da reação é o 2-bromo-propano. Deste modo, o

•• o vermelho
cu.
- --+ não reage
hidrogênio do HBr é adicionado ao carbono 1, ou seja, o carbono
inicialmente mais hidrogenado da insaturação. Isso é conhecido
como Regra de Markovnikov.


Regra de Markovnikov-na adição a alquenos, o hidrogênio
é adicionado ao carbono mais hidrogenado da ligação dupla .

ITA/IME
QUÍMICA 1 ••
Volume 3
••
Assim, na hidratação do propeno, forma-se 2-propanol. Veja: Veja m os por exe mp lo a r eação e n t re H,Cl e

~
H-C=C-C-H + H2
1
H H H
1 1
••
o - H-C-C-C-H
H OH H
1
1
H H
1
1
1
1
H 2-propanol
3,3-dimetil-1-buteno:
1• etapa: H-Cf - H,;, + Cf8

••
CH 3 H CH,H H
li~ 1 1 1
De modo semelhante, a adição de HC( ao 1-buteno produz 2• etapa: CH -C-C= -H + H"' - CH-C-C-C-H
3
3 1 1 1 ... 1
2-cloro-butano. CH 3 H CH1 H
cr
1
H

tJ
1

H2C=C-CH 2-C H3 + HCP- H3C-C- CH -C H

••
2 3
1

H 3ª etapa:
THJ~
CH-C-C-C-H
3
1 "
~

H
1
THJ ~
CH-C-C-C-H
3
..,
carbocàtion secundário

1
CH,H
~
1

O mecanismo de adição eletrofilica


rearran10 carbocátion terciário

X2, HX, Hp e H2 s0.

r.. •••
Como foi dito, o mecanismo das reações de adição de
a alquenos é eletrofílico, excetuando-se o caso
da adição de HBr em presença de peróxidos. Vamos mostrar esse
mecanismo eletrofflico agora, utilizando como substrato o eteno: 4• etapa:
CH 3 H H
1 1
CH-C-C-C-H
3
~
1
CHI H H
1 1
+ (('" -., CH-C-C-C-H
),-n / 1
1 1
(ma,s estável)

1
1
1ª etapa: Cisão heterolít1ca do reagente inorgânico ~ e I e H3 H
(X 2, HX ou H2SO~)

••
2-cloro-2. 3-d,metil-butano

A - B ~ [A]• + [B:] Vale ressa ltar que o 2-cloro-3,3-dimeti l-butano também é


formado, só que em menor quantidade
2ª etapa: Ataque eletrófilo de N à ligação n

H 1-~
C -=
H ~
+f- l > -
•• A
... 1
H-C-C-H
1 1
Adição radicalar em alquenos
Ad ição de HBr a alquenos em presença de peróxido segue

••
H H H H um mecanismo anti-Markovnikov, ou seja. o hidrogênio é adicionado
ao carbono menos hidrogenado (regra de Karasch). Assim:
3ª etapa: Ataque do ânion B ao carbocátion formado na 2ª etapa Br H
ROOR 1 1
H-C = C-CH 3 + HBr ----+ H-C-C-C H3
~ B A r 1

••
1 1
" 1 9 1 1 H H H H
H-C-C- H +B - H-C-C-H
1 1 1 1
H H H H Sendo ROOR um peróxido orgânico. Nestas condições o
mecanismo da reação é radicalar.

••
No caso da reação de hidratação, que é efetuada em meio
ácido, o reagente eletrófilo é o H+. Por exemplo, na hidratação do 1ª etapa: R - O - O - R ---+- 2 R- O•
eteno:
2ª etapa: R- O• + H - Br ---+- R - O - H + Br•

1ª etapa:

~
•• 3ª etapa: CH3 -

4ª etapa: CH3 -
CH = CH2 + Br• ---+- CH 3 -

CH =C H2 + H - Br~ CH3 -
CH -

CH -
CH2
1
Br
CH 2 + Br•

••
H, ,11/ H
• 1 1 1
,tt;i "-.. OH Br H Br
•I 1 ,, 1 1
2ª etapa: H-C-C-H + H2o - H-C-C-H
1 1 •• 1 1 As etapas 3ª e 4ª prosseguem enquanto houver reagente
H H H H (reação em cadeia).

3ª etapa:
Hf../ H
O H
1 1
H-C-C-H - H-C-C-H + H>ll
•• ?H ~
Adição em alquinos

As reações de adição em alquinos são semelhantes àquelas


1 1
H H
1 1

•• H H
A estabilidade do carbocátion originado na 1ª etapa dessas
com os alquenos, só que ocorrem em dobro.

Hidrogenação
H H

••
reações influencia na formação dos produtos, podendo algumas 1 1
reações ocorrer com rearranjo (deslocamento de um grupo}, de modo a H-C=C - CH3 + H2 ----+ H-C=C-C H3
se obter um ca rbocátion mais estável. A estabilidade dos carbocátions,
também chamados de fons carbônios, cresce na sequência: H H H H
1 1 1 1
H- C=C- CH3 + H2 ----+ H-C - C-C H3

================-- - - - - - - -~ .•
primário < secundário < terciário 1 1
H H


ITA/IME
•• QUÍMICA 1
•• Halogenação B) Adição de dienófilos (Reação de Diels-Alder)
Volume 3

• •• H-C=C - CH3 + Br 2
Br Br
~
Br Br
1 1
H-C=C-CH 3
Br Br
+
- O·li

~- ~
1 1 1 1
H-C=C-CH 3 + Br -----+ H-C-C-CH
2 1 1 3

•• Hidroalogenação
Br Br

o o

••
H U
1 1 Adição em aromáticos
H-C=C -C H3 + HU ~ H-C=C-CH3
As reações de adição, como hidrogenação catalítica e cloração
H cr H Cf (adição de CC2) também ocorrem com compostos arom áticos, só
1 1 1 1

••
H- C=C- CH3 + HCf ---+ H-C-C-CH que em condições extremas de pressão e temperatura, uma vez
3
1 1 que esses compostos são estabilizados por ressonância, reagindo
H Cf preferencialmente por substituição .
Observa-se a regra de Markovnikov.
Hidrogenação

•• Hidratação
A segunda hidratação não ocorre, porque o composto
formado após a primeira hidrdtação é um enol que se transforma o + 3H 1 ~
p, T
o
••
em aldeído ou cetona, dependendo do caso. Exemplos:
1. Cloração
~ ~H H O (/'
H-C=C-H + H-OH -H-C:ht-H-H-t - ~-H

•• o
~ 1 1
H H (f (/'
aldeído + 3
c, l p;,=+
cat
li. cr cr
~ H~ O H

•• H3C-C=C-H + H- 0H-+H3c-tlc-H-+ H3C-~-t - H


""-/ 1 1
H
cetona
H
(/
1.2,3,4. 5,6 Hexacloro-Ciclo-Hexano ou
Hexacloro-Benzeno (inseticida BHC)

•• Adição em alcadienos

Dienos isolados e acumulados


Adição em aldeídos e cetonas

Redução (hidrogenação catalítica)

•• Dienos isolados possuem duas ligações duplas separadas


por, pelo menos, duas ligações simples C - C. Dienos acumulados
possuem duas ligações duplas adjacentes. Esses dois t ipos de
alcadienos reagem de maneira aná loga aos alcenos. Exemplos:
A hidrogenação de aldeídos e cetonas é realizada em
presença de catalisador metálico (Ni, Pd, Pt) e fornece como produtos
álcoois primários e secundários, respectivamen te. Exemplos:
A)

•• A) Hidratação de um dieno isolado:


OH
1
CH1=CH-CH 1-C H=C H1 + 2H,O-+CH,-CH-CH1 CH-CH3
OH
1
)"
H
~º~
C H -+CH ~H ~ CH-C-H
3 1
OH
1

•• B) Hidratação de um dieno acumulado:


OH
1
O
li
B)

~~
CH -C-CH + H - H ~
álcool primário

CH-C-CH
OH
1

•••
CH,CH=C=CH-CH 1+ 2H,O--+CH,-CH,C-CH1-CH1- CH,-CH,- C-CH,-CH,+ H10
ÓH 3 ~ 3 1 3
H
Dienos conjugados álcool secundário

••
Dienos conjugados possuem duas ligações duplas alternadas
Adição nucleofilica em aldeidos e cetonas
por uma única ligação simples C - C. Exemplos:
A carbo nila de aldeídos e cetonas encontra-se polarizada,
A) Adição de reagentes eletrofilicos pelo fato de o oxig~nio ser bem mais eletronegativo que o carbono:

1•
• (

1 ITA/IM E
QUÍMICA 1 ••
Volume 3

O oxigênio atrai mais fortemente os elétrons da ligação


••
dupla, ficando o carbono deficiente de elétrons e passível de ataque
nucleofílico. Em outras palavras, um átomo com elétrons disponíveis
pode se ligar ao ca rbono. Isso é uma característica de compostos
carbonilicos, em especial aldeídos e cetonas. VeJamos as princ1pa1s
reações de adição à carbonila.
Reações de Eliminação
• ••
Introdução

••
A) Adição de reagentes de Grignard

A reação de compostos de Gngnard com aldeídos e Como o próprio nome sugere, as reações de eliminação
cetonas, em presença de água, leva à formação de álcoois: ocorrem quando de uma molécula são retirados átomos ou grupos
de átomos, aumentando o grau de insaturação. Esses grupos são

cetona + R-MgX
HO
metanal + R-MgX ~ álcool primário
outro aldeído + R- MgX
HO
_.!.._+
HO
álcool secundário
álcool terciário
retirados normalmente de carbonos vizinhos, originando alquenos,
alquinos, dienos ou compostos clchcos. Exemplo:
.··Ã···s··-
·-· 1-. · ~_.'
••
••
_.!.._+
-e-e- ~ + AB
1 1
Exemplos:
1. As principais categorias de reações de el iminação são a

••
--------- CHI CH l desidratação (eli minação de Hp), a desidroalogenação (eliminação
~ " é1er I HO 1
H-C=O + CH - MgU~H-C-OMgCI~ H-C-OH + Mg(OH)Cr de HX) e a desalogenação (eliminação de X2).
1 ~ 1 1
H H H
melanal intermediário etanol Reações de desidratação
(álcool primário)

li.
CH
CH, C=O + CH, -MgCr~ CH -t-;--OMgCf~ CH - t-OH + Mg(OH)((
1 ~ ' 1 ' 1
CH,
Desidratação intramolecular de álcoois
A reação leva à formdção de alquenos e ocorre na presença
de um catalisador, como ácido sulfúrico ou fosfórico, a temperaturas
••
••
H H H
etanal 2-propanol relativamente altas.
(álcool secundário)
Exemplo:
Ili.

-
CH -C=O + CH - MgC,
1 '-.__/"
CH,
propanon:t
N"'
CH,
CH -t-OMgC•
1
1
CH,
m1e,medi,U'IO
~ CH -t-OH
CH,

1
CH1
2•ptop.tnól
IHfllJI
t,_h,o1 ttroano)
+ Mg(OH)C,

etanol
H,so....
,,n •c
eteno ••

Mecanismo para o exemplo li: eilminaçào intramolecular

1ª etapa: Se a reação for efetuada a 140 ºC ocorre desidratação

••
..o
:Q: Mg 2•Cf intermolecular, a qual e uma subst1tu1ção nucleofíhca, formando éter:
1
CH -C-CH H ~O H H H H H
3 1 3 1 ~ 1 H,50~" 1 1 1 1
H- C-C-H • H-C C- H .c H-C-C-0-C-C-H + H.O
H 140 1 1 1 1 '

••
1 1 1 1
H H H H H H H H
2ª etapa:

As desidratações intramoleculares de álcoois são orientadas


í'
:Q~ ,viy·-~, \ •• OH
1
segundo a Regra de Saytzeff (Zaitsev):
oº- H~cH11-cH
1H
cH3- -rn3 + H

B) Adição de HCN
H
3 + Mg(oH)cr
·• Ao se desidratar um álcool o hidrogênio é retirado,
preferencialmente, do carbono menos hidrogenado vizinho ao ••
••
que contém o grupo OH."
Essa reação produz compost os chamados ciani drinas.
Exemplos:
Assim, na desidratação do 2·butanol, formam-se 1-buteno
1. CN e 2-buteno. com predomínio do segundo.

••
~ 1
H H H H
CH -C= O + H -C N --+CH3 C-OH
3
H
1

aldeído
V
H
1

aldoc1arndnna H H H H . H-t-~~t1-H
{
1 1 1

••
1
H- C - C -C - C - H
li.
~
CN
1 H
1 1
OH H (
li ~ H H H
1 1 1
H
1
CH -C=O + H -CN --+C H3 C-OH H-C-C=C-C-H
3 1 V 1 Carbono menos
í
H H
1
CH 3 CH


hidrogenado
cetocianidrina 2-buteno
cetona (produto principal)

ITA/IME
1
•• QUÍMICA 1
•• A fac ilidade com que os álcoois so frem desidrat ação Exemplos:
Volume 3

•• aumenta na sequência:

primário < secundário < t erciário

Por exemplo: na desidratação do 2-metil-pentano-2,4-diol,


H
1
a) H-C-C- H + KOH
1
H H
ce
1
1
álcool H-C=C-H +
1 1
H H
Kce + HzO

•• o grupamento OH do ca rbono 2, q ue é t erciário, é elim inado cloro-etano eteno


p rimeiro. Veja:
H H H H
CH 3 CH3
1H- 1H-H + KBr + H,O
1 1 1 1
H-C=c-
1 H- 1 H·
r
••
CH -C-C H -CH-CH . _ CH1-C=C H-CH- CH 1 ----;---+ H H ~
1 1 2 1 ] /l I u
b ) H-t-t-c-c-H + KOH 1-boltOO
OH OH OH
~ ãr ~~l.,_~ { H H H H
1 1 1 1
CH 3 2-btomo-bul.,,o <•tll(Wl()m"'• ~ H-C-C=C-C-H + KBr + H1O
1 hlltogenodo ~ ~

••
CH 3- C = C=CH- CH3 l~teno
tprodu10 pr11'1iC.,,.1I)
alcad,eno

No t e qu e a q u i t a mbém o hidrogên io é retirado,


Desidratação intramolecular de ácidos carboxilicos

••
p referencia lmen te, do carbono menos hidrogenado vizinho ao
Ocorre com ácidos dicarboxílicos. Exemplo: que contém o halo gênio (Reg ra de Saytzeff) .
o o o o
~ // ~ // Desidroalogenação de di-haletos
C-C ~ e-e
' o+"tr:
••
:í-f:.::of '-./
o A reação também é feita com solução alcoólica de base
.. ___ --- ------------ __ ,
I 1 ----- -- -- 1 :

anidrido forte, mas. nest e caso. se forma um alquino. A Regra de Saytzeff


ácido etanod1oico cicloetanodioico é observada também nesse caso . Exemplos:
::H___êi'>H H

•• O BSERVAÇÃO:

Com ácidos monocarboxíl icos, a desidrat ação é


intermolecular- uma molécula de água é eliminada a partir de
a)
J···t ·

::ç_~_ (f
1,2-dicloro-propano
1
1
H-C-C-C-H + 2K0H- H-C =C-C-H + 2KCI + 2H,0
~- - -~- 1
H
1

Q =l <ó
i\lcool

propmo
H
1

••
duas moléculas de ácido, dando origem a um anidrido acícl ico.
(um di-haleto v1c1nal)
A reação é de substituição nucleofflica .

-
//0
::c,-~(• H H
R-C
/20
7 º~C-R' R-C
'o 1· · · 1' 1 illcool 1

••
.:+:, ____ b) H-C-C-C-H + 2K0H~H-C=C-C-H + 2KCI + 2H 10
'o{H - H ~~5 /
R'-C -~--- ! •• 1 1
~ :.ç_r__ ~_.'H H
o
anidrido 1, 1-dicloro-propano propino
(um d1-haleto gêmeo)

•• Exemplo:
a)

//0 º~
Reações de desalogenação
Constituem um método de preparação de alquenos. Utiliza-se

••
CH-C, ___ :1:, _______ ,,C-CH1. _
como reagente um di-haleto vicinal (dois átomos de halogênio em
0-;-ti H-9,1 carbonos vizinhos). A reação é feita com zinco metálico (Zn) ou
.. ----- -- ....
ácido etanoico iodet o de sódio (Nal).
-:·x·--x··-.
••
b)
'•f-- +-· " /
a ) - , - , - + zn----+ /C= c , + ZnX2
ou
.··x--·5c~
•• anidrido
etanoico-propanoico
b)
'·-f--+··
- c-c -
1 1
+ 2Nal----+

••
Exemplos:
Reações de desidroalogenação :: 1--
sr - 1sr:,

a) H- C-C-H
Desidroalogenação de haletos de alquila 1 1

•• Consiste na retirada de HX de haletos de alquila dando origem


a alquenos. A reação é feita com solução alcoólica de base forte.
H X
-t-t- +
H H


KOH álcool -C=C- + KX + HzO
1 1 1 1

e ITA/IME
QuíMICA 1 ••
Volume 3

~ (Fuvest-SP) A sequência de reações abaixo mostra a formação


••

de cloreto de polivinila (PVC).

2soo •e

_,( (Prof_SM) Escreva as fórmulas estrutura is dos produtos das


oes:
:f
~

tf -::.<J~\
(\\\
\
~
CaO + 3(
X + 2H,0 -
HC=CH
nY - -CH -
X + CO
Ca(OH)2 + HC::CH
+ HCl'-Y
CH -
••
••
-buteno + H2 ~
)l
2,3-pentadieno + 2 H2 ~

Y, (Prof_SM) Escreva as fórmulas estruturais dos produtos das ç,,-o , as fó,mulas molecula<e: dosb::mpo:os X e Y

y
%
~~;;~no+ Br2
1"G<2-buteno + HI
j-Ycicloexeno + água
~
~ H'
xplique qual das reações corresponde a uma adição.
upondo que a etapa de po limerização ocorra com
rendimento de 100% e as demais 50%, calcule a massa de
PVC que se forma a partir de 1 mol de CaO. Admita que os
excefº·
••
••
demais reagentes estejam em
(ProfSM) Escreva as fórmulas estruturais dos produtos das
reações: \.J. Y'\,Í) \ , r ~ 1/ (Un icamp-SP) A reação do propino (HC = C - C H3) com
/4-buteno + HI ~ tf\clL5 r:.CJ..< o~
~-metil-2-buteno + HBr ~
7· bromo (Br 2) pode produzir dois isõmeros cis-trans que contêm .

Y'f
••
uma dupla ligação e dois átomos de bromo nas respectivas
,IliL-metil-2-buteno + HBr ROOR • \J.. ~~,

OK.' (Prof SM)


°' c,g
'r,. y
Escreva as fó r mulas estruturais dos reagentes
'f',{QN
moléculas.
t.i.J screva a equação dessa reação química entre propino e bromo.
/r::WEscreva a fórmula estrutural de cada um dos isõ meros
/ incógnitos. cis-trans.
~ + Br2 ~ 1,2-dibromo-ciclobutano

~ ? + H,0 W 2-metil-2-pentanol

o,B((ProfSM) Escreva as fórmulas estruturais dos reagente~


1Í. (U .F.
-'f co m
Viçosa-MG ) A adição de HX a alqueno oco rre
fo r mação do intermediário carbocat iônico mais
estável, levando ao produto final (haleto de alquila).
••
/ gnitos.
+ HU ~ 3-cloro-3-metil-hexano
y 3-metil-3-hexeno + ? ~ 3-bromo-4-metil-hexano
Considerando que se deseja rea lizar as reações do 1-buteno
(1) e 2-metil-2-but eno (11) com HU,
1. CH 2 =C HCH 2CH 3; ••
••
li. CH3C =CHCHr
Oil.' (Prof_SM ) Escre_va as fórmulas estruturais dos produtos das 1
/ reaçoes a seguir.
CH;
~-butino + cr2 ~
' ) { 1-butino + 2 HBr ~ pedem-se:

@ (ProfSM) Escreva as fórmulas estruturais dos produtos das


ções a seg uir.
-butino + HCN ~ 1
%__o intermediário carbocatiõnico mais estável em cada caso .
z(os intermediários em o rdem crescente de estab ilidade.
f,?'oproduto principal halogenado, a partir de cada intermediário. ••
-butino + H O~ ~ -, e.etc- a
,3-ciclopent~dieno + NC - CH = CH - CN

. (ProfSM) Equacione as reações entre os compostos aba ixo,


f (ProfSM) Equacione as reações de desidratação intra molecular
dos seg uintes álcoois.
~-propano!.
~~-pentano!.
••
efetuadas em meio aquoso. ,.._~C
frÍMetanal e brometo de etil-magnésio
~)'.ropanal e cloreto de fenil~magnési~
y Butanona e iodeto de met1l-magnés10
-~-pentano!.
f' L-metil-2-butanol.

(ProfSM) Equacione as reações a seguir.


••
o6.iPrfSM)
/-
Equacione as reações entre:
etanal e HCN.
Jlenzaldefdo e HCN.
1'
/
y 1-cloro-propano + KOH!-!1, 0011

f)! 2,2-dibro mo-butano + KOH<,i1<oo1>


2,3-dibromo-butano + KOH<.\l,oo1> ••
1,Í
r.
uUtanona e HCN .

(Vunesp-SP) Um ó leo vegetal combina-se com um certo


elemento em presença de níquel finamente dividido (catalisador)
e converte-se em gordura sólida (margarina). Qual é o elemento
17. (Prof SM ) Equacione as reações a seguir.
A) 2,3-dibromo-butano + 2Nal
B) 1,2-1:libromo-cicloexano + Zn

18. (ProfSM) Identif ique pelas fórmulas estruturais os compostos



••
que reage com o ó leo e como se denomina a reação? orgânicos de acordo com as informações fornecidas.

••
Escreva a equação química geral do processo. A) Composto resultante da desidratação intermolecular do
propa n-2-ol.
J (Vunesp-SP) Sabendo que os aldeídos são reduzidos a álcoois B) Compost o resultante da desidratação intramolecular do
/ , . primários e as cetonas a álcoois secundários, escreva as fórmulas ácido butanodioico.


estruturais e os nomes dos compostos utilizados na preparação C) Compost o de fórmula C4H9CCque reage com KOH em meio
de 1-butanol e de 2-butanol por processos de redução. alcoólico para produzir but-1-eno.

--=========================-- - - - - --==== .
ITA/IME
~ J
•• QUÍMICA 1
•• 19. (ProfSM) Complete as reações a seguir. 25. (ProfSM) Complete as reações a seguir.
Volume 3

•• rYA) A)
HBr,,.,
ce
V ~
NaOH
(0-COO), EtOH

•• 8)
B)
CP

EtOH
Zn

•• 20. (ProfSM) Complete as reações a seguir.


A)
o 26- (ProfSM) Indique o pri~cipal produto orgãnico em cada reação

••
ll
_1) Et-MgCf. •
a seguir.

A)((,
~2)HCt
8)
MgcP 1)C02 H,so,

••
'--./ 2) HCP Á

••
21 . (ProfS M) Complete as reações a seg uir.
A)

8)
~
o
1) NaCN
2)HcP
8

)cnr--- Nal
acetona

••
C) Br
KOH
EtOH E1O-Na· /EtOH
(excesso)
Br
22. (ProfSM) Complete as rec1ções a seguir.

•• A)
8r

-~
1 EtO-Na•
~ EtOH
27. (ProfSM) Indique o principal produto orgãnico em cada reação
a seguir.

•• 23. (ProfSM) Complete as reações a seguir.


A) CH2-CH 2-CH 2
1
Cf
1
cP
Zn/etanol •

•• U
B) CH3-C H2-CH 2
A) 1 KOH/etanol •
Br
KOH
Cf
EtOH

•• CC 8)
OH

H,S~· -

1.• 24. (ProfSM) Complete as reações a seguir.


A)
' Br

1•
~
Nal
acetona 28. (ProfSM) Complete as reações a seguir.

••
1 •

8r
A)~ Br/CCI, 8) ~ ~

8) 29. (ProfSM) Complete as reações a seguir.


8r
A)~ H,so."'"', 8) ~ H,So,,.~

~
Na

•• Br
30. (ProfSM) Complete as reações a seguir.

A)~~
1 H,otH•
B)~~
- 1 ~- HBr,.,,

ITA/IME
1 •
QUÍMICA
Volume 3 ••
Exercícios Propostos
08. (Unifor-CE) Considere a reação representada por: C2H4 + H2 ~ C2 H6•
Por uma reação do mesmo tipo, quantos mols de H2 reagiriam
com 1 molde propeno?
••
••
A) 0,5 B) 1
C) 1,5 D) 2
01. (UFRN) A adição de brometo de hidrogênio a 3.4-dimetil- E) 4
2-penteno produz o seguinte composto majoritário:
A) 2-bromo-3.4-dimetil-pentano. 09. (ITA) Na reação de 2-metil- 1-propeno com hidreto de bromo
B) 2-bromo-3,4-metil-2-penteno.
C) 2,3-dibromo-3.4-dimetil-pentano.
D) 3-bromo-2,3-dimetil-pentano.
E) 4-bromo-3,4-dimetil-2-penteno.
forma-se:
A) 2-bromo-2-metil-propano.
B) 1-bromo-2-metil-propano.
C) isobutano.
••
02. (Fesp-PE) Os óleos vegetais, constituídos de ácidos graxos
insaturados ou poli-insaturados. podem ser transformados em
gorduras semissólidas (margarina) por:
D) 1-bromo-2-metil-1-propeno.
E) 2-buteno.

10. (Vest-Rio) Para que a reação do 1-penteno com ácido bromídrico


••
A) oxidação.
C) desidratação.
E) hidrogenação.
B) hidrólise.
D) saponificação.
forneça como produto principal o 1-bromo-pentano, é
necessário que a reação ocorra na presença de:
A) ozônio.
C) luz ultravioleta.
B) peróxido.
D) temperatura elevada.
••
03. (Mackenzie-SP) A equação

H2C = CH 2 + X2 - - - H2C -
1
X
CH 2
X
1
E) catalisador metálico.

11. (UFPE) Na equação CH3 -CH =


CH 2 + A ~ B, qual o reagente
A que torna o produto B oticamente ativo?
••
é exemplo de reação de:
A) substituição.
C) eliminação.
E) oxidação enérgica.
B) adição.
D) polimerização.
A) HI
C) Br2
E) HU
B) Hp
D) H2
••
••
12. (UFRN) O produto da reação entre 2 mols de HBr e 1 mol de
04. (ITA) A adição de 1 molde cloro a 1 mol de alcino forneceu uma 1-butino em meio aquoso é:
mistura de isômeros eis e trans do mesmo alceno diclorado. A) 2-bromo- 1-buteno B) 1-bromo-1-buteno
Entre as opções a seguir, qual é aquela que contém o alcino C) 1, 1-dibromo-buteno D) 2,2-dibromo-butano
que não foi utilizado nesta adição?
A) Acetileno.
C) Dimetil acetileno.
E) Dietil acetileno.
B) Metil acetileno.
D) Cloro-acetileno.
E) 1,2-dibromo-butano

13. (Cesgranrio) Analise as afirmativas abaixo sobre reações de


adição de alcenos e alcinos.
1. A reação de adição de duas moléculas de um hidrácido
••
05. (UFMT) O produto principal resultante da reação de HBr com
2-metil-1,3-butadieno é:
A) 1-bromo-3-metil-2-buteno.
B) 2-bromo-2-metil-2-buteno.
(HBr) ao composto CH 3 - C = CH tem como produto final
o composto CH3 - CHBr - CH2 Br;
li. A reação de adição de água a um alcino, em presença de
••
••
catalisador adequado, forma sempre uma cetona, exceto
C) 3-bromo-2-metil-1-buteno. no caso do acetileno, que forma um aldeído;
D) 4-bromo-4-metil-1-buteno. Ili. A reação de adição de uma molécula de HCC ao propeno
E) 5-bromo-4-metil- 1-buteno. tem como produto final o CH 3 - CHCf- CH3;
IV. A reação de adição de uma molécula de água ao propeno
06. (UFBA) O principal produto obtido pela adição de 1 mol de HBr
ao eritreno (1,3-butadieno) é o:
A) 2-bromo-butano. B) 2-bromo-2-buteno.
tem como produto fina l um álcool primário.

Sobre as afirmações acima, conclui-se que: ••


••
C) 2,3-dibromo-2-buteno. D) 2-bromo-2-metil-butano. A) todas são verdadeiras.
E) 1-bromo-2-buteno. B) somente li é verdadeira .
C) somente li e Ili são verdadeiras.
07. (ITA) Benzeno e cloro reagem em certas condições, segundo a D) somente Ili e IV são verdadeiras.
equação: E) somente 1, Ili e IV são verdadeiras.

Qual das seguintes afirmações é certa ?


14. (Fesp-PE) "Nas reações de adição, a porção positiva a adicionar
dirige-se para o carbono mais hidrogenado da insaturação" .
Esta é a regra de:
••
••
A) Markovnikov. B) Karash .
A) O composto (1) apresenta molécula plana.
C) Sabatier-Senderens. D) Friedel-Crafts.
B) (1) é um derivado polialogenado do hidrocarboneto de
E) Friendrick Wõhler.
fórmula geral CnHin·
C) Temos acima um exemplo típico de substituição nucleofilica.

••
D) A reação acima apresenta uma substituição eletrof ílica 15. (UFSE) A hidratação catalítica do eteno produz:
fotoquímica. A) etino. B) etanal.
E) Nesta reação rompe-se o anel e forma-se um composto não C) etanol. D) etileno.
E) acetileno.


aromático.

ITA/IME
• 1
•• QUÍMICA
Volume 3

•• 16. (UFRS) A respeito das seguintes reações químicas .

D +c r2 cr-c H2 - cH2 - c H2 -cr


22. (Fac. Objetivo-SP) O composto que reage mais facilmente com
hidrogênio é:
B)

••
1. -
A)~

•• pode-se afirmar que:


A) os c,clanos sofrem reações de adição e de substituição com
D)

D
•• igual facilidade .
B) a cloração permite caracterizar a posição de ruptura do anel.
C) o grau de insaturação pode ser medido pelo número de
halogênios adicionados.

•• D) a reação (1) é de adição e a (11) é de substit uição .


E) a reação (1) é de dupla-troca e a (11) é de simples-troca.
23. (UFC) Considere as equações abaixo.
1. Br2 + CH 2=CH-CH 3 - - + BrCH 2-CBrH-CH 3

••
17. (UM-SP) Sobre um alcadieno sabe-se que:
li. CH 3-CH-CH 3 + OH - - + CH 3-C H-CH 3 + 1-
1. sofre adição 1,4;
I 1
li. quando parcialmente hidrogenado, produz 3-hexeno em 1 OH
maior quantidade. Ili. CH2= CH 2 + HBr -----+ CH3-CH 2 Br

•• O nome desse dieno é:


A) 1,2-hexadieno
C) 2,3-hexadieno
B) 1,3-hexadieno
D) 1,4-hexadieno
IV. C2H5OH

V. CH2=CH2 + Hp
i~ê .,.
1
Hp + C2H4

H· )li C2HSOH

•• E) 2,4-hexadieno

18. (UFC E) O único álcool primário que pode ser obtido a partir do
alceno correspondente por hidratação em meio ácido é:
Assinale (V ) verdadeiro ou (F) falso.
A. ( ) A equação (1) representa a reação de adição do bromo
ao propeno.

•• A) metanol
C) 1-propanol
E) isobutanol
B) etanol
D) 1-butanol
B. (
C. (
D. (
)
)
)
A equação (li) representa uma substituição eletrofilica .
A equação (Ili) representa uma adição eletrofflica.
A equação (IV) representa a desidratação do etanol.

••
E. ( ) A equação (V) representa a formação do etanol.
19. (PUC-MG) O produto da reação
24. (Funioeste-PR) Os aldeídos fazem parte de importante função
H- C- H l) RMgX .,. A. + Mg(OH)X é um: da química orgânica. Com relação a esta classe de substâncias,
li 2) H2 0

•• o assinale (V) verdadeiro ou (F) fa lso.


1. ( ) A solução aquosa de metanal é chamada de formal,
A) álcool terciário. B) álcool secundário . sendo usada na conservação de cadáveres.
C) álcool primário. D) aldeído. li. ( ) Reagem com HCN originando as aldocianidrinas.

•• E) éter.

20. (Ufop-MG) A equação abaixo citada exprime uma reação de:


Ili. ( ) 3,4-dimetil-pentanal é o nome oficial do composto

º~'t-CH-CH-CH -CH
/ 1 1 2 3

•• H C-CH -C=O
3 2 1
H
+ HCN - - - H3 C-CH2-C H-C N
1
OH
IV. (
H CH 3 CH3

) Reagem com rea.tJ:::.o de Tollens onde são oxidados.

••
25. (UFGO) As reações de hidrólise de alquenos são muito usadas
A) polimerização. B) eliminação .
na indústria para a produção de álcoois. Por exemplo, a hidrólise
C) nucleofilização. D) substituição. ácida do metil-propeno pode ori ginar dois produtos diferentes.
E) eletrofilização . A) Qual é a equação química que representa essa reação?

••
B) Qual o produto predominante? Justifique baseado na
21 . (UFSE) Na reação de adição de Br2 ao propino, obtém-se: estabilidade dos intermediários.
A) 1, 1,2,2-tetrabromo-propano .
B) 1, 1,3-tribromo-propano. 26. (Cesgranrio) Dada a reação

•• C) 1, 1-dibromo-propeno.
D) 3,3-dibromo-propeno.
E) 1-bromo-propi no .
1 1
H-C =C -
H H
H + Hp

1. ITA/IME
1 •
QUÍMICA
Volume 3 ••
assinale a alternativa que indica a subst:lncia X.
A) CH 3-CHpH
B) CH3-CH(OH)-CH 3
31 . (UFPE) Considere os seguintes compostos o rgânicos:
A) CH3 - CH2 -CH2 - CH 2Br
B) CH3 - CH2 - CH = CH 2
••
••
C) CH 3 - CH = CH - CH 3
C) CH 3-CH2-O-CH 2-CH 3
D)CH 3 -C H2 -CH Br -CH3

D)CH 3- ( ~ É possível afirmar que o(s) composto(s):


( ) A e D são isômeros estruturais.

••
H ( ) C pode ser obtido a partir de D por meio de uma reação
E) CH-C-CH
3 11 3 de eliminação.
o ) A apresenta atividade óptica.
) B e C apresentam isomeria cis-trans.

••
27. (U fes) Por meio da combustão total de 1,0 mol de um alceno ) A pode ser obti do pela adição de HBr a C.
A gasoso, nas condições normais, foram obti dos 89,6 L de gás
carbônico e 72,0 g de água. O alceno A foi obtido tratando-se 32. (PUC-Camp) Para completar corretamente a afirmação a seguir,
um brometo de alquila B, opticamente ativo, com KOH em deve-se substitu ir X e Y, respect ivamente, por:

••
álcool etílico. Os compostos A e B são, respect ivamente, "A essência artificial de abacaxi,
A) 2-penteno e 2-metil-2-bromo-butano.
B) 2-metil-2-buteno e 2-metil-2-bromo-butano.
CH 3- (CH)2 - C"-

C) 2-buteno e 2-bromo-butano.
0

••
D) metil-propeno e metil-2-bromo-propano.
E) metil-propeno e metil-1-bromo-propano. "C2HS
é um ... X derivado do ... Y... ".
28. (FCM-MG) O 1,2-dicloro-propa no, um inseticida descoberto
A) éter e etanal.

••
em 1925 com o nome de "Dowfume", fornece as seguintes
B) aldeído e etanol.
reações, dentre outras.
C) álcool e 1-butanol.
D) anidrido de ácido e ácido butanoico.
Dowfu me + Zn (-ZnC< l
1
B + Hp --1:t.+- C
E) éster e ácido butano1co.
Pode-se afirmar corretamente que:
A) o produto B é um alqueno e o produto C é um álcool primário
como produto principal.
B) o produto B é um sal e o produto C é um álcool secundário
33. (Unesp) Sobre o aromatizante de fórmula estrutural, a seguir
(Fig. 1), são feitas as seg uintes afirmações:
1. A substância tem o grupo funcional éter;
••
••
li. A substância é um éster do ácido etanoico;
como produto principal.
Ili. A substância pode ser obtida pela reação entre o ácido
C) o prod uto B é um haleto de alquila e o produto C é um éter etanoico e o álcool de fórmula estrutural (Fig.2).
como produto principal.
D) o produto B é um alqueno e o produto C é um álcool
CH 3

secundário como produto principal.
E) o produto B é um alcano e o produto C é um álcool
secundário como produ to p rincipal.
HC-
3
1
C-
1
H
CH -CH -
1

Fig. 1
2
O-C
"
CHi ••
29. (Cesgranrio) A reação do 2-bromo-2-metil-butano com KOH
alcoólico fornece dois produtos: 2-metil-2-buteno (7 1%) e
2-metil- 1-buteno (21 %). Assinale a opção correta.
A) O 2-metil-2-buteno é na reali dade uma mistura de dois
CH3
1
H C-C -CH -C H
3 1 2
OH
1
2
••
••
H
isômeros geométricos.
Fig. 2
B) Nas reações de eliminação, o alqueno com a dupla-ligação
menos substituída, geralment e, forma -se em maior
Estão corretas as afirmações:
quantidade.

••
A) 1, apenas. B) li, apenas.
C) Nas reações de substituição, o alq ueno co m a C) 1e Ili, apenas. D) li e Ili, apenas.
dupla-ligação menos substituída, geralmente, forma-se em E) 1, li e Ili.
maior quantidade.
D) Na s reações de sub st ituição, o alqueno co m a 34. (Cesgranrio) Observe as reações de adição dadas aos seguintes
dupla-ligação mais subst ituída, geralmente, forma-se em
maior quantidade.
E) Nas reações d e eliminação, o a l q u eno co m a
dupla-ligação mais substituída, geralmente, forma-se em
alcenos.
1. CH 2 = CH - CH 3 + H2 ~iT ,.

H+
CH3 - CH2 - CH3 ;
••
••
li. CH2 = CH - CH3 + Hp ~ CH 3 - CH(OH) - CH3;
maior quantidade.

30. (UFMT) Quando o 1-propanol reage com ácido su lfúrico


concentrado a 160 ºC, forma-se um composto insaturado A e


um outro composto B. O composto A reage, em seguida, com
HBr, formando o composto C.

••
Peróxido
A) Qual a estrutura e o nome oficial do composto C? V. CH2 = CH - CH3 + HBr - - CH 2Br - CH2 - CHr
B) Qual a função orgânica do compost o B?

=============================================--------------===-' -
ITA/IME

•• QUÍMICA
Volume 3
1

•• Assinale a opção que contém apenas a(s) reação(ões) que


obedece(m) à Reg ra de Markovnikov.
A)II B) V
39. (Fuvest) Os compostos representados a se guir podem ser
obtidos por reações de adição de substâncias adequadas ao
/H

•• C) 1e Ili
E) IV e V
D) li e IV

35. (Cesgranrio) Um conse rvante de um produto alim entício


H C=C
2 "
ce

••
é um sal orgânico derivado do ácido propanoico reagindo H
com hidróxido de cá lcio. A reação e o nome desse sal são, /
H2C-C
respectivamente, - 'cN
A) 2H3C-CH2 -COOH +Ca (OH)2--, [H3 -C-CH2 -COO-] 2 Ca •2 + Hp

•• Propanoato de cálcio

B) 2H3C-(CH2)2 -COOH + Ca(OH)2 --, [H3C-(CH), -C00-] 1 Ca•1 + Hp


Propanato de cálcio H C=C
2
/H
" 0 - C -C H

••
C) HOOC - CH2 - COOH + 2 CaO--, CaOOC -CH/OOCa• + Hp 2 li 3
Propanoato di-cálcio o
A) metano.
D) ~ COOH + Ca(OH)2 -+ [~C00-] 2 Ca •2+Hp B) eteno.
Propionato de cálcio C) etino.

•• E) o- COOH + 2 CaO-+ r«J>-coo-12Ca +Z + HP 2


Propanato de cálcio
D) propeno.
E) 2-butino.

36. (Fuvest) Na reação de saponificação 40. (Fuvest-GV) A desidratação do álcool etílico dá como produtos:

•• CH3COOC H2CH2CH3 + NaOH ~X+ Y,


os produtos X e Y são:
A) álcool etílico e propionato de sódio.
A) éter dietílico e etileno.
B) cetona e ácido acético.
C) éter dietllico e acetaldefdo.
D) etano e etileno.


••
B) ácido acético e propóxido de sódio .
C) acetato de sódio e álcool propílico.
D) etóxido de sódio e ácido propanoico .
E) ácido acético e álcool propílico.
E) álcool metílico e acetaldeído.

41. (ITA) Aquecendo, juntos, ácido benzoico e etanol, podemos


esperar a formação de:
A) sal e água .
37. (Fuvest) Deseja-se obter a partir do geraniol (estrutura A) o B) éter e água.

• aromatizante que tem o odor de rosas (estrutura B) . C) éster e água.


D) aldeído e água .
H)C - ( = CH - CH2 - CH2- ( = CH - CHp H E) cetona e água.

••
1 1
CH3 CH3
A (geraniol)
42. (Mackenzie) A hidrogenação catalítica do propeno produz:
A) 2-propanol.
H3C - ( = CH - CH - CH - ( = CH - CH Ü - ( - H B) propina.

••
1 2 2 1 2 li
C) propano.
CH3 CH3 O
D) ciclopropano.
B (aromatizante com odor de rosas) E) ciclopropeno.

••
Para isto faz-se reagir o geraniol com:
43. (UEL) A transformação do 1-propanol CH 3 -CH2 -CH 2-0H 2
A) álcool metílico (metanol).
em propileno CH3 - CH =CH 3 constitui reação de
B) aldeído fórmico (metanal).
A) hidratação .
C) ácido fórmico (ácido metanoico).
B) desidratação.

••
D) formiato de metila (metanoato de metila).
C) hidro genação .
E) dióxido de ca rbono.
D) halogenação.
E) descarboxilação .
38. (Fuvest) O aquecimento a seco de sais de bário de ácidos

••
carboxílicos produz cetonas:
44. (UEL) A equação química
,,P
7
R -C 2CH 3 - Cf + 2Na ~ 2NaCf + CH3 - CH 3,
'o] Ba2• ~
/o
••
em presença de éter anidro, representa um dos processos para
R- C obtenção de:
~o A) alcanos.
Para obtermos cicloexanona (C 6 H10 0), por esse método, B) alcenos.

••
devemos aquecer o sal de btlrio do ácido: C) alcinos.
A) dodecanoico. B) hexanoico. D) alcadienos.
C) hexadeca noico. D) heptanodioico . E) ciclanos.
E) hexanodioico.

ITA/ IME

QUÍMICA
Volume 3
1
••
45. (UFMG) Uma substancia apresentou as seguintes características:
1. Descora solução de Br2 em ccc.;
li. Absorve apenas um mol de H2 quando submetida à reação
Lendo os números da segunda coluna, de cima para baixo, obtém-se:
A) 3, 1, 4, 2, 5
C) 1, 5, 4, 2, 3
B) 5, 1, 2, 4, 3
D) 3, 2, 4, 1, 5
••
de hidrogenação catalítica;
Ili. Pode apresentar-se sob duas formas enantioméricas.

~~~st,uMal possi;; 0 substanda é:


E) 2, 4, 3, 5, 1

49. (Unirio) A formação do brometo de etila pode ser representada


pelo mecanismo indicado pelas equações 1, li e Ili.
••
••
1. H;Br<-"1> - H' + Br ;
H
~ "~
C)r \
li. H2C = CH2 + H' - Hi•-CH2;
H Br H

D)~
Ili. H2c+-CH 2 + :Br - HzC-CH 2 .

Em relação a esse mecanismo, assinale a opção que apresenta


corretamente as operações represen tadas pelas equações.
••
••
A) 1 corresponde a uma cisão heterolítica e li, a uma adição
E) nucleofílica.
B) 1 corresponde a uma cisão homolitica e Ili, a uma adição
eletrofílica.
C) li corresponde a uma adição eletrofllica e Ili, a uma adição

46. (UFPE) Identifique cada afirmativa como verdadeira ou falsa.


nucleofílica.
D) 1corresponde a uma cisão homolítica e li, a uma por radical livre.
E) li corresponde a uma adição nucleofílica e Ili, a uma adição
por radical livre.
••
( ) A reação típica de um composto aromático com bromo
é de substituição.
) Todas as ligações carbono-carbono no propeno têm a
mesma energia de ligação.
50. (Unitau) O composto
o
li
••
) O buteno-1 apresenta isomeria geométrica .
) A reação típica de uma olefina com bromo é de adição.
) Uma mistura racêmica é aquela que desvia o plano da luz
polarizada.
H C-
3
C - 0-C -

é normalmente obtido pela desidratação de:


li
o
CH
3

••
••
A) duas moléculas iguais de cetona.
47. (UFPE) Ao se aquecer ácido butanoico, que possui um cheiro B) duas moléculas iguais de ácido carboxíl ico.
desagradável, com etanol na presença de pequena quantidade C) duas moléculas iguais de álcool.
de ácido sulfúrico, forma-se uma substância com odor de D) uma molécula de álcool e uma de cetona.

••
abacaxi. Esta substancia é um: E) uma molécula de ácido carboxi ltco e uma de cetona.
A) éter. B) éster.
C) composto aromático. D) anidrido.
E) aldeído.

48. (UFPE) Associe cada compost o (coluna da es qu erd a)


aos produtos da reação característica de seu grupo funcional: 01 . (ProfSM) Considere o esquema reacional a seguir:
A B C02/H20
••
••
HBr Mg ( NH3 Ü
~(PhCOO)i éter • -~-

0 composto organico D é:
A) propanoato de amônio. B) butanoato de amõnio.
C) propanamida.
E) butilamina .
D) butanamida.

02. (ProfSM) A reação entre o 2-bromo-butano e o etóxido de sódio


••
••
(C 2H50 Na•) alcoólico, conduzida em condições de eliminação,
origina como produto principal:
A) but-1-eno. B) 2-metil-pentano.
C) 3-metil-pentano. D) but-2-eno.

••
Br E) butóxido de sódio.
1
( ) CH3CH2- CH2 - Br 03. (ProfSM) Se houver impedimento espacial ou estérico
envolvendo o substrato e a base de Brõnsted, uma reação de
OH

••
1 eliminação pode desobedecer à regra de:
) CH CH - C - H A) Saytzeff. B) Markovnikov.
3 2 1
C) van't Hoff. D) Fajans.
CN E) Hund.

~
ITA/IME
•• QUÍMICA 1
•• 04. (ProfSM ) A desidratação intermolecular do propan-2-ol produz: 11 . (ProfSM) Indique as fórmula s estruturais das substancias
Volume 3

••
A) propeno . organicas incógnitas de A a J no esquema reacional a seguir.
B) ciclopropano.
C) propóxi-propano.
D) 2-isopropóxi-propano.
8
-Clflll A
..
CH,B</A, e,,

"'/
Ô
••
E) propil -propanoilox1.
e+0 IEtCO>,O'AfBr, _ _er_-lfo_ _ H
05. (ProfSM) O reagente que não pode ser usado na desalo genação
do 1,2-dibromo-propano é: E + F ,. EICH,C•IA•CI, / so_,
" " -~ -~_ _ _ .,.,. I~J
A) sódio metálico.

•• B) magnésio metálico.
C) zinco metálico.
D) iodeto de sódio .
E) sulfato de potássio.
12. (ProfSM) Indique o nome oficial do principal produto organico.

••
OH

~
06. (ProfSM) O composto que não reage com o cloreto de etil-
magnésio é:
A) água. B) propanal.

•• C) propanona.
E) propil-benzeno .
D) cloro-etano .

07. (ProfSM) Assinale a alternat iva que cont ém apenas orientadores


13. (ProfSM) Indique o nome oficial do principal produto organico.

•• orto-para nas substituições eletrofílicas no anel benzênico:


A) -OH, -NH2 , -C(CH 3) 3 e -C 6 H5
B) -F, -C ( , - Br e - CF3
C) -CHO, -COCH 3, -COOH e -CONH 2
-cocr
Zn

••
D)-CH3, -C2H5, -NH/ e
E) -OC H3, - NHCH3, -COC 2 H5 e -COOC H3 14. (ProfSM) Indique o nome usual do principal produto orgânico .

08. (ProfSM) Considere a estrutura abaixo. o

•• ~
y oH
OH P,0 10
)lo

••
o
15. (ProfSM) Indique o nome oficial do principal produto organico .
Sobre a molécula representada, não podemos afirmar que:

•• A) é obtida pela reação entre o benzeno e o cloreto de etanoíla


usando-se cloreto de alumínio como catalisador.
B) é obtida pela reação entre o anidrido acético e o benzeno
usando-se cloreto de alumínio como catalisador.
Br

•• C) é obtida pela reação entre o benzeno e a propanona com


liberação de metano gasoso.
D) consiste numa molécula polar.
E) possui um grupamento desativante do anel benzênico.

•• 09. (ProfSM) Na reação entre o metil-butano e o cloro gasoso


formando apenas derivados monoclo rados, podemos afirmar
que o produto principal é o:
16. (ProfSM) Assinale a alternativa que traz uma reação química
que ocorre por meio de um ataque eletrofílico ao carbono.
A) Cloro-etano+ hidróxido de sódio aquoso .
B) But-2-eno + bromo dissolvido em tetracloreto de carbono.

••
A) 1-cloro-3-metil-buta no.
B) 1-cloro-2-metil-butano. C) Pro peno + N-bromo-succinimida em p resença de luz.
C) 2-cloro-3-metil-butano . D) Metil-benzeno + cloro gasoso em presença de luz.
D) 2-cloro-2-metil-butano. E) Cloreto de etanofla + acetato de sódio.

••
E) 1-cloro-1 -metil-butano .
17. (ProfSM ) Para catali sar a conversão de benzeno em metil-
1O. (ProfSM) Partindo do metil-propano e bromo molecular, em fase benzeno por meio da reação com cloreto de met ila, devemos
gasosa, e aplicando luz ultravioleta, obtém-se como produto
usar como catalisador:

••
monobromado apenas o 2-bromo-metil-propano. Se ao invés
A) água .
do bromo for usado o clo ro, obtém-se tanto o 2-cloro-metil-
propano quanto o 1-cloro-metil-propa no. Explique a razão B) ácido nítrico.
dessa diferença entre bromo e cloro na mo.noalogenação de C) hidróxido de alumínio .
um alcano e escreva o mecanismo para a monobromação do D) cloreto de alumínio anidro.

• metil-propano.

ITA/IM E
E) cloreto de alumínio hidratado.

1•
1 •
QUÍMICA
Volume3 ••
18. (ProfSM) A alternativa que relaciona apenas os grupos que,
ligados ao anel benzênico, orientam a substituição eletrofllica
para as posições orto e para:
S03H
••
••
A) metil, metoxi, hidroxi e cloro.
H2S04
B) nitro, amino, etanoil e carboxil. 26. )lo
C) trifluorometil, ciano, sulfonato e carboxilato. ó.
D) fluoro, cloro, formil e etoxi.
E) propanoil, nitrato, fostato e vinil.

19. (ProfSM) A monocloração de alcanos ocorre na presença de


luz e gera mais de um haleto de alquila para a maioria dos
casos em que o substrato possui pelo menos três átomos de
C2Hs

27. CH3COCC + CH3C H20H


piridina
)lo
••
carbono. Indique o produto majoritário e dê uma justificativa
para a escolha, quando o substrato é: N02
••
ó
A) propano.
B) met1l-propano.

Sua justificativa deve ser baseada em fatores cinéticos ou


termodinâmicos. Sabe-se que, durante a monocloração de um
alcano:
28. + C2HsCC
A(((3
)lo

••
o ••
• a substituição de um átomo de hidrogênio de carbono 29. CH3C H2COOCH3 + C2HsNH2 )lo
secundário é 3,8 vezes mais provável que a de um átomo
de hidrogênio de carbono primário.
• a substituição de um átomo de hidrogênio de carbono
3x

••
terciário é 5,0 vezes mais provável que a de um átomo de 30. + HNO, / H,so, )lo
hidrogênio de carbono primário.

20. (ProfSM) Por meio de estruturas de ressonancia, justifique o


31. (ProfSM) O butanoato de etila é uma substancia que pert~~c_e ~

••
fato dos substituintes a seguir serem orto-para-dirigentes ou
categoria dos flavorizantes, conferindo cheiro e sabor art1f1C1a1s
meta-dirigentes na substituição eletrofílica que ocorre no anel
de abacaxi aos alimentos. Considere reações químicas entre as
benzênico.
substancias abaixo:
A) Grupo formil.
1. Acido butanoico + etanol
B) Grupo fenil.

• Texto para as questões de 21 a 30. .


(ProfSM) Complete a equação para a reação química.
li. Acido etanoico + butanol
Ili. Cloreto de butanoíla + etanol
IV. Cloreto de butanoíla + etanoato de sódio
V. Cloreto de butanoíla + etóxido de sódio
••
••
VI. Anidrido butanoico + etóxido de sódio
1 hv
21 . ~ + Br2 __., Há produção de butanoato de etila, em condições adequadas,
apenas nos casos:

••
A) 1, Ili, IV, V e VI.
B) 1, Ili, V e VI.
C) li, Ili, IV, V e VI.
hv D) li, IV e V.
Br2 __.,
E) 1, Ili, IV e V.

32. (ProfSM) Indique o nome oficial do principal produto organico .


••
/"'- . .T.X"'
.r
H,so, cone.• t1
intramolecular )1,
••
33. (ProfSM) Indique o nome oficial do principal produto organico.

••
~ u
KOH/EtOH
(2x)

••
••
KOH 34. (ProfSM) Indique o nome oficial do principal produto orgânico.
25.
H,
catalisador
de lindlar

ITA/IME
•• QUÍMICA 1
•• 35. (ProfSM) Indique o nome oficial do principal produto orgânico:
Volume 3

•• Mg
Eter
Anotações

•• 36. (ProfSM) Indique o nome oficial do principal produto orgânico.

••
••• 37. (ProfSM) Represente a estrutura para o produto orgânico
majoritário em cada reação .

• •• 38. (ProfSM) Represente a estrutura para o produto orgânico


majo ritário em cada reação .

••
••
•• 39. (ProfSM) Rep resente a estrutura para o produto orgânico
majoritário em cada reação .

•• luz

•• 40. (ProfSM) Represente a estrutura para o produto orgânico


majoritário em cada reação .

••
•• Bibliografia
ALUNGER, N.l., et ai. Qulmica Orgânica . 2 Ed. Guanabara Dois,

•• Rio de Janeiro: 1978 .


MCMURRY, J. Química Orgânica. 4 Ed. vis. 1 e 2, LTC Editora, Rio
de Janeiro: 1996.

••
MORRISON, R.; BOYD, R. Química Orgânica. 13 Ed. Fundação
Calouste Gulbenkian, lisboa, 1996.
SOLOMONS, T.W.G. Química Orgânica. 6 Ed. vis. 1 e 2, LTC Editora,
Rio de Janeiro: 1996.


I• ITA/IME

QUÍMICA
Volume 3
1
===========================
• ·•1
Anotações ••
••
••
••
••
••
••
••
••
••
••
••
••
••
••
========== == == = - - - - - - - -~ • .
ITA/ IM E

••
•• QUÍMICA li
••
EQUILiBRIOS IÔNICOS

•• _ _ _ _ _ _ __ _ _ _ _ _ _ _ ____.! Objetivo(s):
Ao final desta apostila, o aluno deverá ser capaz de:

•• •

Conhecer o conceito de pH e pOH para soluções aquosas.
Conhecer as propriedades de soluções aquosas de ácidos e bases, sejam fortes o u fracos .

••
• Conhecer o pH de uma solução salina, a partir da hidrólise de seus íons .
• Conceituar e reconhecer uma solução-tampão.
• Conhecer as propriedades de um indicador ácido-base .

••
• Reconhecer uma curva de titulação entre ácidos e base, fracos e fo rtes .
• Prever a precipitação de um soluto em solução aquosa .

•• Conteúdo:

•• -----------------------------------' 1

EQUILIBRIO lôNICO
Equilíbrio Iônico Kw/pH e pOH .................................................................................................................................................................................... .34
Ionização de ácidos.....................................................................................................................................................................................................34


Ionização de bases ........ .............................................................................................................................................................................................. 35
Lei da diluição de Ostwald ..........................................................................................................................................................................................35

••
Efeito do ion comum .................................................................................................................................................................................................. .35
Exercícios .................................................................................................................................................................................................................. .36
HIORÔLISE OE SAIS E C ONSTANTE OE HIORÔLISE
Hidrólise de íons ............................................. ............................................................................................................................................................47
Exercícios ...................................................................................................................................................................................................................48

•• EQUILIBRIO IONICO/SOLUÇÃO· l AMPÃO


O que e uma solução-tampão e para que serve? ........................................................................................................................................................ 56
Exercícios ............. ......................................................................................................................................................................................................56
1NOICAOORES E l ITULAÇÔES

•• Indicadores .................................................................................................................................................................................................................63
Titulações ácido-base ..................................................................................................................................................................................................64
Exercícios ...................................................................................................................................................................................................................65
PRODUTO DE SOLUBILIDADE (K")

•• Introdução ..................................................................................................................................................................................................................75
Como se usa k.,. .........................................................................................................................................................................................................75
Formação de Complexos ................................................................................................................. ......................... ...................................................76
Exercícios ................................................................................................................................................................................................................... 76

••
••
••
••
li •
QUÍMICA
Volume 3 ••
Equilíbrio Iônico
Observações:
1) Como podemos demonstrar, o valor da soma pH
é igual a 14, sob temperatura de 25 ºC. A demonstração
+ pOH
••
Equilíbrio Iônico Kw/pH e pOH
é feita utilizando-se a relação K = [W)·(OH ] = 1,0· 10-14
e aplicando-se a função logarit~o na expressão anterior.
Peça ao seu professor para finalizar esse raciocínio.
2) Quanto mais ácida uma solução, menor o seu valor de pH .
••
Equilíbrio iônico na água
A água sofre uma reação chamada autoionização.
O aumento de pH sugere um aumento de basicidade e
diminuição de acidez.
3) Alguns produtos de uso cot idiano têm valores de pH
bem definidos: o amoníaco (pH perto de 11 ), o leite de
••
••
Ela ocorre em pequena esca la, pois a cada 500 milhões de magnésia (em torno de 1O) e água sanitária (pH próximo de
moléculas, apenas uma sofre autoionização. A reação é:

>
9) são alcalinos, enquanto o leite de vaca (pH cerca de 6,6) e
2 HP1,) ~ HP;.(I) + OH(•ql o vinagre (pH 3) são produtos ácidos. Veja a figura a seguir.

••
ou simplificadamente :
1 Aumento de Basicidade
soluçiio 0.1 M de ácido leite de soluçao O, 1M de soda
A constante de equilíbrio K é expressa por:
.-,,
muriático (HC1)
e .-,,
água pura magnésia cáustica (NaOH)
~
!O 1 2 3 4 5 6 7 8 9 1O 11
/ ~
vinagre leit e de vaca
~
~ ~
12 13 14 1Escala de

água amoníaco
pH (a 25 ºC)
••
••
sanitária
Veja que [H 20) é incorporada à constante de equilíbrio k,
gerando uma nova constante, Kw. Isto ocorre porque nos equilíbrios ~ Aumento de acidez
em solução aquosa, a [Hp) é praticamente constante(::::: 55,6 mol/L).
Então, a 25 ºC:
Kw = [H•] · [OH ) = 1,0 · 1O 1• a 25 ºC

Observe que Kw (w = water = água, em inglês), como toda


Ionização de ácidos
Acidos são espécies químicas que, em solução aquosa, se
••
••
constante de equillbrio, depende da temperatura. Logo, o valor de
K, = 1,0.10 14 somente pode ser usado em temperatura de 25 ºC. ionizam e liberam como único cát1on o íon Hp•. Alguns ácidos
càso a temperatura seja omitida nos enunciados das questões, são fo rtes, ou seja, se ionizam completamente (100%). Outros,
aceitaremos que o problema esteja sob temperatura de 25 ºC. como o HCN. são ácidos fracos e forma-se um equilíbrio entre
Desenvolveremos nosso estudo sob temperatura de 25 ºC. as moléculas que se ionizaram com as que não se ionizaram.

••
Assim, podemos dividir os sistemas em três categorias: A equação química é:
• Em soluções neutras, temos [H') =[OH-).
Como Kw = [W) · [OH ) = 1,0 · 10- 14
::) [H•] = [OH-) = 10-1 mol/L

••
• Em soluções ácidas, temos [H') > [OH ). A constante que expressa esse equilíbrio é dada por:
Logo: (H'] > 10-7 e [OH]< 10-1 mol/L
• Em sol uções básicas, temos [H+) < [OH ).
Então: [H'] < 1O 7 e [OH-]> 1O 7 mol/L
Para se evitar o uso de potências negat ivas de 1O, criou-se,
há cerca de 100 anos, o conceito de pH (também chamado de
potencial hidrogeniônico) e pOH (também chamado de potencial
hidroxiliônico).
Lembrando que [Hp) é praticamente constante nos
equilíbrios em solução aquosa, e chamando [Hp•] simplesmente
por [H+], temos:
••
(
Assim, teremos:

pH = - log[W] ) e ( pOH = - log[OH-] ) K·[HO]=[H'J-


2
[CN]
[HCN)
••
Atualmente, o conceito está ampliado: qualquer grandeza X
que seja expressa em potências negativas de 1O pode ter seu pX
calculado da mesma forma que se fez em pH e pOH. Assim.
podemos utilizar pKw' e mais adiante, pK. e pKh.
Como o produto de duas constantes, K · [Hp]. também é
constante, a constante de equilíbrio será fina lmente chamada de
K. (constan te de acidez ou de ionização):
••
••
Perceba que, se [H') = 10-n M, tem-se pH = n.
Resumidamente, temos:
[ H+] [OH-J pH pOH

••
Solução neutra = 10-1M = 10-1 M =7 =7
Solução ácida > 10 1M < 10-1 M <7 >7 Note que, quanto mais forte um ácido, mais ionizado ele
deve ser e maior o valor da constante k. (o que também significa
Solução básica < 10 7 M > 10-1 M >7 <7 menor valor de pK).

ITA/lME
•• QUÍMICA li
•• Observação:
Volume 3

Sua dedução faz uso da tabela estequiométrica de equilíbrio

••
(como exemplo usaremos a ionização do ácido). Imagine uma
Para o caso de ácidos polipróticos (com mais de um solução contendo n moles de um ácido fraco HA, num volume
hidrogênio ionizável), a ionização ocorre em etapas, e é mais fraca total de solução de V litros, onde o ácido apresenta grau de
para cada etapa subsequente. Veja o exemplo do ácido fosfórico: ionização a . Veja:
__. H• A-
HA

•• Hf0.,.., 1 + H10 1 1 .:=== H10 ê.,,l + Hf0•(•<1l K., = 2 · 10-3


No início n o o
Hf0; 1.,1 + H,0 1, 1 .:=== H,Oj..1 + HP0!1•01 K., = 6 · 1o-a Reacão / Formacão -X +x +x
No eauilíbrio (n - x) +X +X
HPOi1..,1 + H10 1, 1 ~ H10 /,oq1 + P0!1,01 K.3 = 1· 10- 13

••
O valor de x pode ser eliminado em função do grau de ionização:
X
Perceba que ( Ka, > Ka 2 > Ka 3 ) a= - ~x=a · n
n

••
A constante de equilíbrio K. pode ser expressa por:

K.= [w]-[A-J= (-a·v-n). (ª- v·- n) =K =


Ionização de bases
As bases, formadas por ligação iônica, sofrem dissociação n · o:2
[HAJ (n-:·n) ª V· (1-o:)

••
em solução aquosa em escala praticamente completa e são
co nsideradas eletrólitos fortes em termos de seu grau de
dissociação. Algumas são solúveis e o utras bem menos sol úveis.
Alguns autores consideram que as bases de solubilidade baixa A relação (n/V) é a concentração molar do ácido. Como a
são fracas (como são pouco solúveis têm baixa concentração de dedução é feita para ionizações de ácidos, pode ser usada também

•• íons OH ), mas essa terminologia é, no mínimo, inconveniente .


Não confu nda força das bases com sua solubilidade.
As bases fracas se ionizam em contato com a água e
o fazem por reações de transferência de prótons (teori a de
em ionizações de bases, usaremos simplesmente K. Portanto:

K=~
(1 - a)

••
Bronsted-Lowry). São bases fracas a amônia (NH 3), as aminas, os
derivados nitrogenados, como a piridina (C 5 H5N) e alguns ãnions
conjugados de ácidos.
Veja a ionização da amônia: A expressão ainda pode ser simplificada. Como trabalharemos

••
com ácidos e bases fracas, o grau de ionização a é muito pequeno
(não supera 10%) e o termo (1 - a) é praticamente igual a 1.
( J Assim :

•• Expressando K para esta ionização: ( "l ' a


K= )
.________,
[NH: ] [OH]
K= [ ] [ ] , mas, sabendo que [Hp) é constante, então: A expressão acima é a Lei da Diluição de Ostwald e pode ser
NH3 H20
utilizada tanto em questões teóricas como em questões envolvendo

•• K
·[
H20 -
_____..
<,
_ [NH~][OH]
1[ NH ]
3
cálculos.

Efeito do íon comum

•• Daí.

K _ [ NH~] [ OH ]
1, - INH, j
Um equilíbrio de ionização de um ácido fraco ou de uma
base fraca (ou qualquer outro equilíbrio envolvendo íons) pode
ser influenciado pela adição de um eletrólito forte (como os
sais, os ácidos fortes ou bases fortes) e solúvel. Na verdade, o

•• Todo o raciocínio desenvolvido para os ácidos no item


anterior é válido para as bases agora . Ou seja:
efeito do íon comum é uma consequência direta do princípio de
Le Chatelier. Veja, como exemplo, o equilíbrio de ionização do ácido
fluorídrico (HF):

••
• Quanto maior o valor de Kh (e menor o pKh), mais forte será a base .
• O valor de Kb só depende da temperatura.
• Para o caso de bases polipróticas, como o íon co~-.
a protonação
ocorre em etapas:

••
Exemplos: Lembre-se que o ácido é fraco. Se for adicionado à
co~+ Hp .= HCOj + OH- Kb1 = 2,5 · 10-• solução de HF um sal contendo o mesmo ânion (o fon comum),
como o fluoreto de sódio NaF, a concentração de F- aumenta e o
HC03 + HzO .= H2C0 3 + OH Kb2 = 1.4 . ,o-a equillbrio, pelo princípio de Le Chatelier se desloca para a esquerda,

•• Lei da diluição de Ostwald


É a equação que, matematicamente, expressa a relação
favorecendo a formação de mais moléculas de HF não ionizadas .
Podemos dizer que essa adição provoca:
1) diminuição do grau de ionização a;
2) diminuição da concentração de Hp •;

••
entre a constante de equilíb rio K (K. ou Kh) com o grau de
ionização a e com a concentração mola r do ácido ou da base. 3) aumento do pH da solução.

ITA/IME
li •
QUÍMICA
Volume 3 •·~
Veja que a constante de equillbrio não se altera, pois só
depende da temperatura.
Observe o gráfico composição - pH (gráfico alfa) para o
ácido fosfórico.
pK.,
••
-.--.,. . ~-..--
Observação:
De forma semelhante, imagine a adição à solução de
HF anterior de um pouco de nitrato de chumbo, Pb(N0 3) 2,
cujo cátion Pb2• forma com o fluoreto (F-) o sa l insolúvel PbF2•
Com a formação do sal insolúvel, a concentração de F- diminui
1 - -
'
1

:,
' I

' 1H
1

1:
\ '

P0-4 11 H2 P0~2
••

2

e o equillbrio desloca-se para a direita, aumentando o grau de


ionização do ácido, aumentando a concentração de Hp• e
reduzindo o pH. Alguns autores se referem a esse ef eito como
efeito do íon não comum.

Composição pH
a.0,5 - -- -- --- --
••
••
x
Para uma concentração definida de ions Hp• na solução
aquosa, e de posse da(s) constante(s) de ionização, a conce ntração
de cada espécie está determinada através da sua fração molar em
1

••
solução aquosa. Observe a dedução para o caso do ácido carbônico,
H2C0 3 (Ka, = 4,3 · 10 7 e Ka 2 = 5,6 · 10 11 ), onde: ,, ,,\
1
,,
1
1 \
,, / 1

' - .,
1 1 / 1
aH CO = [H2C 0 3] o
1 1 1
2 3

••
[H2C03 ] +[Hco;J+[co~-J 2, 12 7,21 12,68
pH
[ Hco-J
3
aHCO3 = Você seria capaz de, sem rea lizar cálcu los, escrever a
[H 2c o 3 ] + [ Hco;] + [ c o ~-]

••
expressão para a fração de HzPO:; em pH definido?

aco2- -
[ co
2
l
-J
J - (HzC03) +[HCOj] +[co~- J Exercícios de Fixação
Demonstração:
0UFV) Para que uma solução de ácido clorídrico tenha um
pH aproximadamente igual a 2, a sua concentração em
1x L- 1 deverá ser:
••
2
,01

E) 0, 1
B) 0,02
D) 0,2
••
O gráfico, chamado gráfico alfa, é:

2
1
(pK.,?K.2)
~mnõj
/41~0
y{. (UFRS) Ao se adicionar 990 ml de água destilada a 1Oml de
••
1

H2C0 3
pK.1

....
\ :
'
,,~::---~---: ;:,--~---;::· -~------
:
..,, .'
,'
,'
'
H901
'\
'. :
pK.z
'
:
., ,
NaOH 0,0010 mol/L, o pH da solução resultante é:
~_3.0
\QJ9,0
E) 11
B) 5,0
D) 10 ••
••
,

~ (AFBJ) O pH de uma solução 1o-aM de HN03 é, aproximadamente:


.. f ,,
• ' t 1
• 1 •1
t
•'
1
.,
••

•'
,''.,: '''•
\
A)6
B) 7

••
'•
'• C)8
1
'
0)10
E) 14
a0,5 '

i f'
••
,, '
~(AFBJ) Dez mililitros de uma solução de HC F de pH = 6, 7 são
,,
,,,.,, '' diluídos a 50 ml. Calcule o pH da solução final, admitindo

.'. •",,
•"
''',,,,
temperatura constante de 25 ºC?

Dado: log 2 = 0,3; log(86) = 1,9; ../409 = 20,2.

••
,,
. ..
'' ''.'
' '' ' A) 7,7
' '
,: : ........ \ B) 7, 1
C) 7,0
o

••
6,37 9,3 1 10,25 D) 6,9
pH E) 6,8

ITA/IM E
.,~
•• QUÍMICA
Volume 3
li

•• @A escala de acidez das soluções aquosas é uma consequência direta


da reação de autodissociação da água: 2Hp 1, 1~ Hp·(.l(~ + OH-1'"1>.
Os gráficos 1, li e Ili correspondem aos valores de pH e pOH para
y{No pH do suco gástrico. a absorção do fármaco será
eficiente? Justifique sua resposta .
Note e adote:

•• uma amostra de água pura em três temperaturas diferenJ~s.


sendo uma delas 25 ºC. ~~

,.'
li
~ e" Y\0-0
' --Y--- ,...f)eS,~
"
"
" t,
e
pH do suco gástrico: 1,2 a 3,0
Massa molar do ácido aceti lsalicflico: 180 g/mol
Acido acetilsalicílico:

••
1 " 11
10
'
1

'
~ 1
" .
•• 1 1 1 4 S f-
,..
1 1 l 10 1 1 11
n
1

tJ 1 1 J • S 1

"'
1 1 t 10 U ,, 1l 1

r (Acafe-SC) O seriado televisivo Breaking Bad conta a história de

•• .",.
"
.
11


um professor de química que, ao ser diagnosticado com uma
grave doença, resolve entrar no mundo do crime sintetizando
droga (metanfetamina) com a intenção inicial de deixar recursos
financeiros para sua família após sua morte. No seriado ele

•• n
utilizava uma metodologia na qual usava metilamina como um
dos reagentes para síntese da metanfetamina .

••
O t 1 l oi tj 6 7 1 9 ,o li 11 !l IJ 1\

Assinale a alternativa incorreta .


A) O gráfico Ili se encontra em temperatura inferior a 25 ºC.
Dados: constante de basicidade (K.,) da metilamina a 25ºC:

••
B) Quanto maior a temperatura da água, menor o valor de pH
3,6 X ,0- 4; log6 = 0,78 .
do sistema .
C) Em água sob temperatura menor que 25 ºC, a soma
pH + pOH é superior a 14. O valor do pH de uma solução aquosa de metilamina na
concentração inicial de 0, 1 mol/L sob temperatura de 25ºC é:
D) Agua pura em temperatura maior que 25 ºC apresenta

•• caráter neutro, apesar de possuir concentração de íons H3o• ~2,22


superior a 1 · 10 7 M. ~1,78
,..,.E) Sob a temperatura apresentada em 1, menor que 25 ºC,
C) 7,8
o valor de kw será 1O 12 • D) 8,6

•• nÍ (Fuvest - Modificada) Alguns gases presentes em atmosferas


7·· poluídas formam. com água da chuva, ácidos, tais como o
sulfúrico e o nítrico. Um reservatório contém 100 m 3 (1,0 . 105L)
JÓ- (F~~-MG) Um rio que pas~a por uma fábrica de papel que
elimina carbonato de cá lcio em suspensão na água e por
uma estação de tratamento de esgoto que fornece grande

••
de águ·a de pH igual a 6,0. Calcule o volume em litros, de quantidade de dióxido de carbono proveniente da respiração
bacteriana e por despejos industriais tem o pH de suas águas
chuva de pH igual a 4,0 que esse reservatório deve receber
para que o pH final da água atinja o valor de 5,0. Basta o valor elevado de menos 5 para, aproximadamente, 7, o nde peixes e
aproximado. Neste caso, desp reze o aumento de volume da plantas têm boas condições de sobrevivência. O bicarbonato
solúvel, resultante desse equilíbrio, neutraliza a acidez da água

••
água do reservatório com a chuva .
do rio restaurando a vida aquática.
~Fuvest-SP) Muitos medicamentos analgésicos contêm, em sua
formulação, o ácido acetilsalicílico, que é considerado um ácido Essas informações podem ser representadas pelas seguintes
equações em equilíbrio:

••
fraco (constante de ionização do ácido acetilsalicílico = 3,2 10-4).
A absorção desse medicamento no estômago do organismo
humano ocorre com o ácido acetilsalicílico em sua forma não
oizada.

J Hco3(aq) + Htaq) P co2<g) + HA.,

••
Escreva a equação química que representa a ionização do
ácido acetilsalicílico em meio aquoso. utiliza ndo fórmulas
A nalisando essas informações, assinale a afirmativa incorreta.
cfc:~r~~ª!\xpressão da constante de equilíbrio para a A) Na ausência de CO 2, o CaCO 3 sólido seria retido na estação
/ ' ~niza do ácido acetilsalicílito. Para isto, utilize o símbolo de tratamento e não iria para o rio.

•• AA para forma não ionizada e o símbolo AA- para a forma


· nizada.
onsidere um comprimido de aspirina contendo 540 mg de
cido acetilsalicllico, totalmente dissolvido em ág ua. sendo o
B) Nesse processo, oco rre ameaça aos recifes de corais,
essencialmente formados de carbonato de cálcio.
C) O aumento de CO2 na atmosfera, principalmente devido à
queima de combustíveis fósseis, promoveria a dest ruição do

•• volume da solução 1,5 L. Ca lcule a concentração, em mol/L, d aCO3 dos calcários.


dos íons W nessa solução. Em seus cá lculos, considere que \&-1 aumento de dióxido de carbono nos oceanos pode, se
a variação na concentração inicial do f árm aco, devido à sua não ocorrer mudanças nas atividades humanas, aumentar
ionização, é desprezível. o pH médio dos oceanos.

ITA/IME
V-
li
QUÍMICA
Volume 3 ••
• (UFF - M odificada) Texto para as questões 11 e 12.
O gás sulfíd rico, H2S, é extremamente venenoso, incolor e seu
odor lembra ovos estragados. Respirar este gás pode se r fatal
@considere H 2A um ácido fraco diprótico d i ssolvid o em
so lução a quosa de concentração M m ol/L. Para uma
determinada concentração de H3O', e co nseque ntemente,
••
••
e, em baixas concentrações, causa dores de cabeça e tonteira. para determinado va lo r de pH, podemos prever a fração das
Éespecialmente perigoso, pois, como inibe o sentido do olfato, molécu las do ácido H2A inicial que está na forma H 2A ou na
o aumento de sua concentração deixa de ser percebido. Se uma forma HA , ou ainda na forma A2 .
solução de H2S, à temperatura ambiente e pressão de 1,0 atm
Por exemplo, a fração das moléculas do ácido de H2A inicial

••
tem conce ntração aproximada de 0, 1M :
que se encontra na forma A2 é dada por:
Dados: Ka 1 =
1.0 · 10 7 e Ka 2 =
3,0 · 10- 13

/ ~::•rm;ne o pH oa soluç•o d~~S O, 1M.


a A1 = K,tz, onde K 1 e K2 são, respectiva mente, a 1• e 2•

C)5
E) 3
&
2
constantes de ionização do ácido H2A, e f é um termo que
depende de K 1, K2 e [Hp•]. A expressão correta para f é:
A) f = [HP'l2 + K, · [HP'I + K 1 · K 2
B) f = K1 • K2 [Hp•] + K1 · [Hp•] + [Hp•]
••
••
/ (UFF - Modificada) Calcule a [s -J em mol/L da solução de
aproximadamente: ~ C) f = K1 · K2 [Hp •] + K2 · [Hp•] + K1 • K2
A)3,0· 10 2º B ,0 - 10 13 D) f = K1 • [Hp·J2 + K1 · [Hp • J2 + [H p •JZ
C) 3,0 · 10 6 1,0 · 10 8
E~ f \ K1 · [Hp•p + K2 · [Hp•p + K1 • K2
E) 1,0 · 10 4

y Diluindo-se uma solução aquosa de um ácido fraco:


1. u aumenta;
li. [H•] aumenta;
~ a- u~~ H3A, que possui os segutntes valores para as
= =
suas constantes de ionização: ka , 1,O · 1o 3 ; ka 2 1,0 . 1O 7
e ka 3 = 1,0 · 10 12 • Admita que seja preparada uma solução,
de volume final igual a 1,0 litro, onde se adicionou 0, 1 moldo
••
••
Ili. pK, aumenta;
IV. o número de íons aumenta; ácido H~ e se manteve o pH constante em 8,5 co m o uso de
V. a condutividade elétrica da solução aumenta. um sistema ta mponan te. A espécie proveniente do ácido H3A
que predomina nessa solução é:
)Q_demos afirmar que estão corretos, somente: A) H3 A

1/
~ e IV.
C) li, Ili e V.
E) Ili, IV e V.
B) 1, li e Ili.
D) 1, li e IV.
B) H2 A
C) HA2-
D) A 3
••
••
(ITA) Em três frascos rotulados A, B e C, e contendo 100 m l E) H3A e H2A apresentam a mesma concentração.
/ .. de água cada um, são colocados 0, 1mol, respectivamente,
de hidróxido de potássio, hidróxido de cobre (11) e hidróxido
de níquel (li). Após agitar o suficiente para garantir que todo
sol uto passivei de se dissolver já esteja dissolvido. mede-se Exercícios Propostos
as condutividades elétricas das m isturas. Obtém -se que as
condutividades das misturas dos frascos B e C são semelhantes
e muito menores do que a do frasco A.
Assinale a opção que contém a afirmação falsa.
ft (Unesp-SP) O ácido etanoico, popularmente chamado de ácido
acético, é um ácido fraco e um dos componentes do vinagre,
••
••
A) Nos frascos B e C, a parte do hidróxido que está dissolvida sendo o responsável por seu sabor azedo. Dada a constante
Qencontra-se dissociada ionicamente. de io nização, K,, igual a 1,8 · 1O 5, assi nale a al ternativa que
~Os hidróxidos dos copos B e C são bases fracas. porque nem
apresenta a concentração em mol L I de H· em uma solução
toda quantidade dissolvida está dissociada ionicamen te.
~te ácido de concentração 2,0 · 1O 2 mol L 1.
C) A condutividade elétrica da mistura do frasco A é a maio r

••
~.00060 mol · L 1 B) 0,000018 mol · L 1
porque se trata de uma solução 1 molar de elet rólito forte. I
C) 1,8 mol · L D) 3,6 mol · L 1
D) Os três solutos são bases fortes, porém os hidróxidos de
cobre (li) e de níquel (11) são pouco solúveis. E) 0,000060 mol · L 1
E) Soluções muito diluídas com igual concentração normal
~ (Ac~fe-SC) O ácido lát ico está presente no leite e em seus

••
destes 3 hidróxidos deveriam apresentar condutividades
elétricas semelhantes. derivados. Sob temperatura de 25ºC uma solução aquosa foi
preparada dissolvendo 0, 1 mol de ácido lático em água até
11.' Calcu le opH de uma solução O, 1 M de um ácido HA cuja formar 1L de solução.
/ constante Ka = 1 . 10- 13_ = =
Dados: K.(ácido láticÕ) 1,4 · 1O 4 ; log 3, 7 O, 57; ../14
= 3,7.

Q Ca lcule o pH de uma solução de H2SO4 0,0 1 M .

Dado: Ka 1 é muito grande, Ka2 = 1,2 · 1O 2 •


O valor do pH dessa solução é:
••
/

"'~b2
Um litro de solução de um ácido fraco HA de pH = 2,5 é diluído
com 99 litros de ág ua. Qual o pH da solução final? ••
~ Considere os ácidos HA e HB hipotéticos. Q uais são [H 3O•].
[A-] e [B-J em uma so lução a 25 ºC que é 0,040 M em
HA e O, 100 M em HB ? Os valores de ka para HA e HB, são,
respectivament e, 1,0 · 10-4 e 8 ,0 · 1 o-s.
A) 1,0
C) 3,85
Fórmula estrutural do ácido lático

B) 2,43
D) 5,7
••
ITA/IME •
•• QUÍMICA li
•• @A) Numa solução de NaOH de pH = 13, a concentração analítica
Volume 3

/ 4ual é o valo r de [Hp•] e do pH da água neutra a 37 ºC?


)8'f Qual é a concentração molar dos lons OH- e do pOH da

•• da NaOH é 0, 1O M. Qual a concentração analítica de NaOH


para que a concentração de íons OH- de uma certa solução
de NaOH seja duas vezes a concentração analítica de Na OH?
água neutra a 37 ºC?

11 . (Peter Atkins) Suponhamos q ue alguma coisa te nha saído

•• G
B) Calcule o pH de uma solução 0, 1 M de ureia, uma base errada no Big Bang e em vez de termos o hidrogênio como o
fraquíssima, cuja constante de ionização é 2,5 · 10- 14 • isótopo mais abundante, t ivéssemos uma grande quantidade
de deutério no Universo . Esse fato acarret aria uma série de
Dados: .Jo.s = O, 71; Jo,ã = O, 9; log 3 = O, 48. pequenas alterações nos equilíbrios, em especial no equilíb rio
de t ransferência de deutério de átomos pesados e bases.

•• (Rosemberg) A constante de autoionização do ácido fórmico


puro, K = [ HCOOHi ][HCOOW]. foi estimada como sendo 1Q-6
à temperatura ambiente. Que porcent agem de moléculas do
O valor de Kw para a água pesada, a 25 ºC, é 1,35 x 10- 15 •
A) Escreva a equação química que representa a autoprotólise
doDp .
B) Determine o p Kw para D2O, a 25 ºC.

•• 0
ácido fórmico no ácido fórmico puro, HCOOH, está convertida
C) Calcule as concentrações molares de D1Q• e QD- em água
em íon formiato? A densidade do ácido fórmico é 1,22 g/cm 3 •
pesada neutra, a 27 ºC.
D) Determine o pD e o pOD da água pesada neutra, a 25 ºC.
A concentração de [H+] originada a partir do solvente em uma
E) Encontre a relação entre o pD, pOD e o pKw(Dp).
solução aquosa de ácido nítrico 0,001 mol/L, é em mol/L:

•• K = 1 O · 1 O 1•·
A) 103 ,
C) 1O 10

E) 1O 7
, .
B) 10 3
D) 1O 11
@ Determine o pH de uma solução aquosa, 0,06 M de ácido
dicloroacético, cuja const ante de ionização k0 = 1,0 · 10-2.
Use, se neces~rio, -,Í6 = 2,4, log2,4 = 0,40 e logS = O, 70.
/L
••
A) 1,70 B) 1,60
O~UFPE) Nas proximidades de um grande polo petroqulmico, C) 2,30 e~ e\ D) 2.40
7· ~correm intensas emissões de 50 3 para a atmosfera . E) 0,60 J J. .,.. 0:i.
Como resultado destas emissões foi detectado que a água da
Q ma solução aquosa de um ácido fraco monoprótico de massa

••
chuva nessa região apresenta um pH igual a 3. Um reservatório
na vizinhança, contendo de 92 mil metros cúbicos de água, molar 50 g/mol apresenta, a 25 ºC, pH = 1,7. Sabendo-se que a
recebe em certos períodos uma média de 20 mil lit ros de água constante de ionização desse ácido, a 25 ºC, é 1 x 10- 2 , então
de chuva por dia. Quantos dias de chuva seriam necessários a massa em gramas desse ácido que deve ser dissolvida para
para que a água deste reservatório f ique com pH igual a 5? que se prepare 500 ml de solução é:

•• r Assuma que a água do reservatório esteja inicialmente neutra .


Recç8J v--- ~
(UFRS) Quando a 1,0 L de H2 SO4 0,04 mol x L- 1 se adicionam
3,0 L de NaOH 0,04 mol x L- 1• a solução resultante terá pH
Dado: log2 = 0,30
A) 1,0
C) 2,0
E) 3,0
B) 1,5
D) 2,5

•• y
aproximadamente igual a:
A) 1 B) 2 14. (Rosemberg) Uma solução de ácido acético está 1,0% ionizada.
C) 7 D) 12 Det ermine a concentração molar do ácido acético e o [H•]
da solução.
E) 13 )
l 7. K. do HC2Hp 2 vale 1,75 x 1o-5 •


ef(Ü
Determine o pH, com precisão de uma casa decimal, de uma
o-a
solução de hidróxido de sódio de concentração 9,2 x 1 mol/L. 15. (Rosemberg) Qual é o [NH~] em uma solução que é 0,0200 M
Dados eventualmente necessários: .Js4 =9, 2; log64 =1, 8. em NH3 e 0,0 100 M em KOH?
1. A)7,2 8)7,1 Kb do NH 3 vale 1,75 x 10-5 .

•• C) 7,0
E) 6,8
D) 6,9

09. (Peter Atkins e Loretta Jones-modificada) Embora muitas


16. (Rosemberg) A const ante de ionização da amônia
vale 1,75 x 1o-5 . Determine:
A) o grau de ionização.
em água

•• reações químicas sejam realizadas em água, frequentemente


é necessá rio usar outros solventes, e a amônia liquida
(ponto de ebulição -33 ºC) tem sido usada extensivamente.
Muitas das reações que ocorrem em água têm reações análogas
B) o [OH-J de uma solução 0,08 M de NH 3•

17. (FGV) Um empresário de agronegócios resolveu iniciar uma


criação de rãs. Ele esperou a estação das ch uvas e coletou

••
em amônia líquida. 1 m 3 de água para dispo r os girinos. Entret anto, devido à
A) Escreva a equação química para a autoprotólise de NH 3• proximida de de ind ústrias poluidora s na reg ião, a água da
B) Quais são as fórmulas das espécies ácido e base que resultam chuva coletada apresentou pH = 4, o que tornou necessário
da autoprotólise da amônia líquida? um tra tamento químico com adição de carbonato de cálcio,
CaCO 3, para se atingir pH = 7. Para a correção do pH no

••
C) A constante de autoprotólise k, 111 da amônia liquida vale
1 · 10-33 a -35 ºC. Qual o valor de pk•m a esta temperatura? tanque de água, a massa em gramas, de carbonato de cálcio
D) Qual é a molaridade do íon NH: na amônia neutra líquida? necessá ria é, aproximadamen te, igual a:
A) O, 1 B) 0,2
E) Determine a soma entre pNH. e pNH2 na amônia neutra
C) 0,5 D) 5,0

••
a - 35 ºC.
E) 10
J/ (Peter Atkins) Para aplicações biológicas e médicas é muitas 18. (Rosemberg) Quais são [H+]. [C 3 H5 O3] em uma solução que
vezes necessário considerar o equilíbrio de transferência de
prótons na temperatura normal do corpo (37 ºC). O valor de é 0,030 M em HC 3H5 O 3 e 0, 100 M em HOC 6 H 5 ? Os va lores

• Kw para a água, nessa temperatura, é 2,5 x 1Q-14 • de Ka para HC 3 H5 O 3 e HOC 6 H 5 são, respectivamente,
1,38 X lQ- 4 e 1,05 X lQ- lO,

1. ITA/ IME
QUÍMICA li ••
Volume 3

19. (Rosemberg) Ca lcule o valor de [OH-) em uma sol ução 25. (AFBJ) A hidrazina é uma base fraca diprótica em que as
••
••
preparada pela dissolução de 0,0050 mol tant o de amônia constantes de ionização são mostradas a seguir.
como de piridina em água suficiente para completar 200 cm3 N2H4 + H2O ~ N2H; + OH- ~ = 4 X 1o-7•
de solução. Kb para amônia e piridina valem, respectivamente,
N2H\ + Hp ~ N2H/• + OH- kb2 = 5 x 10-12 .
1,75 x 10-s e 1,52 x 10·9 . Quais são as concent rações dos
íons amônia e piridínio? Determine a concentração dos íons N2H/· e o pH de uma

20. (Rosemberg) Calcule [H+], [C 2Hp2] e [C 7 H5O2] em uma solução


que é 0,0200 M em HC 2 Hp 2 e 0,0100 M em HC 1 Hp 2 •
Os valores de K. para HC 2Hp 2e HC 7H5O2 são, respectivamente,
solução O, 1 M de hidrazina.
Dado: log2 = 0,3 .
A) 4 x 10-1 ; 10,3
C) 5 X 10-12; 10,3
B) 5 X 10 10 ; 3,7
D)4x10 13;1 1,7
••
1,75 x 10 5 e 6,3 x 10-s.

21. (AFBJ) Determine o pH de uma solução de hidróxido de


sódio de concentração 6, 7 x 10-7 mol/L.
E) 7 x 1o-s; 1O,7

26. (Rosemberg) O ácido monofl uoroacético tem um K. de


2,6 x 10-3_ Que concentração do ácido é necessária para que
••
Dados eventualmente necessários: .,/45 = 6, 7; log 15 = 1,2.

22 . (PUC-SP) Considere as seguintes reações de ionização e


[H+] seja 2,0 x 10-37

27. Determinado vinagre, de densidade 1 g · mL- 1, comercializado


na cidade de Fortaleza, possui temperatura de congelamento
de -1,023 ºC. Considerando que essa marca de vinagre tem
••
••
suas respectivas constantes.
seu produto constituído apenas por uma solução aquosa de
2 CH 3COOH (de massa molar 60 g/mol) de concent ração 3%(p/v),
H25O31,, + HpM -.. Hp;,q, + HSO3(aql K. = 1 · 10
qual o grau de ionização de ácido acético na solução aquosa?
HCO2H(g) + HP,,1 _. H3O(•qJ + HCO2(•ql K. = 2 · 10-" Admita que a solução seja suficientemente diluída para que a

HCN191 + Hp1,, - . Hp7aq1+ CN!aql K. = 4 · 10- 10


molalidade e a molaridade sejam numericamente iguais.
Dado: constante crioscópia da água = 1,86 ºC · molal-1 •
~1%
C) 5%
~3%
D) 10%
••
••
Ao se prepa rarem soluções aquosas de concentração
E) 20%
0,01 mol/L dessas três substancias, pode-se af irmar, sobre os
valores de pH dessas soluções que: 28. (Rosemberg) O ácido malônico é um ácido dibásico, tendo
A) pH H25O3 < pH HCO 2H < 7 < pH HCN K1 = 1,42 x ,0- 3 e K2 =2,01 x 1O 6 • Calcule a concentração do

••
B) pH HCN < pH HCO2H < pH H25O3 < 7 íon malonato divalente em:
A) ácido nalõnico 0,0010 M.
C) 7 < pH H25O 3< pH HCO2H < pH HCN B) uma solução que é 0,000 1O M em ácido ma Iônico e
D) pH H25O 3 < pH HCO2 H < pH HCN < 7 0,00040 M em HCf.
E) pH H25O 3 =pH HCO2H =pH HCN < 7
23. (Fatec) O estado de equilíbrio existente em um frasco contendo
solução de amoníaco, mantido fechado e à temperatura
29. (Rosemberg) Calcule o pH de uma solução 0,01O M de HlO4. K1
e K2 para HlO4 são, respectivamente, 7, 1 x 10-3 e 6,3 x ,o-s_

30. (Rosemberg) Qual é o [H+] de uma solução 0,0060 M de H2SO/


••
••
constante, pode ser representado pelas equações: A primeira ionização do H2SO4 é completa e a segunda ionização
NH 3,9, ~ NH3taq) tem K2 de 1,02 x 10-2. Qual é o [ so!-] na mesma solução?
NH3laql + Hp ~ NH:caq> + OH<aql 31. Considere HA um ácido fraco monoprótico dissolvido em solução
2 H2O ~ Hp;laqJ + OH!aq) aquosa de concentração M mo./L. Para uma determinada
Se o frasco for aberto e permanecer assim por algumas horas:
A) o pH da solução se manterá constante.
B) a concentração de íons NH: aumentará.
concentração de Hp·. e consequentemente, para determinado
valor de pH, podemos prever a fração das moléculas do ácido HA
inicial que está na forma HA ou na forma A-.
Por exemplo, a fração das moléculas do ácido de HA inicial que
••
••
C) a concentração de íons OH<aql diminuirá.
K
D) a concentração de NH3111l aumentará. se encontra na forma A- é dada por: ª"- = f' onde K
E) a concentração de NH3<•q> se manterá constante.
é a constante de ionização do ácido HA, e f é um termo que
24. (PUC-SP) Peixes mortos têm cheiro desagradável devido à depende de K e [Hp•). A expressão correta para f é:
formação de substancias provenientes da decomposição
de proteínas. Uma dessas substancias é a metilamina que,
em presença de água, apresenta o seguinte equilíbrio:
H3C - NH 2 + Hp ~ H3 C - NH; + OH-
A) f =[Hp•J2 + K · [Hp•]
C) f = [Hp•]2 + K
E) f = [Hp•] + K
B) f =[Hp·] + K · [Hp•]
D) f = K2 + K · [Hp•J
••
Para diminuir o cheiro desagradável da metilamina, o mais
adequado é adicionar ao sistema:
A) sabão, porque dissolve a amina.
32. (Peter Atkins e Loretta Jones) Para cada um dos ácidos
polipróticos, diga qual das espécies (H 2A, HA- ou A 2-) você
esperaria que fosse a forma em maior concent ração em solução
aquosa a pH = 6,50.
••
••
B) cal, porque fornece íons OH-. A) Acido fosforoso.
C) salmoura, porque reage com a amina. Dados: Ka 1 = 1.o · 10-2e Ka 2 =2,6 · 10-1
D) limão, porque desloca o equilíbrio no sentido da direita para B) Acido oxálico.
esquerda. Dados: Ka 1 = 5,9 · 10-2 e Ka 2 = 6,5 · 1o-s


E) vinagre, porque desloca o equilíbrio no sentido da esquerda C) Acido sulf fdrico.
para direita. Dados: Ka 1 = 1,3 · 10-1 e Ka 2 = 7, 1 · 10- 15

ITA/IME •
•• QUÍMICA li
•• 33. O "gráfico alfa" é uma importante ferramenta para o estudo
Volume 3

Pa ra que o solo possa fornecer todos os elemen t os citados na

•• da composição de soluções de ácidos ou bases fracos em


função do pH. Esse tipo de gráfico nos fornece a composição
de cada espécie química presente numa solução de ácido ou
de base de acordo com a variação do pH do sistema. Podemos
tabela, o seu pH deverá estar entre
A) 4e 6.
B) 4 e 8.
C) 6 e 7.

•• deduzir expressões para a fração de cada espécie a partir de um


balanço de massa e um pouco de algebrismo . A seguir, você
pode observar o gráfico alfa para o ácido carbônico. A partir
da figura e dos dados fornecidos, responda.
D) 6 e 11 .
E) 8,SE 11 .

36. (UEG/GO) Uma sol ução de hidróxido de potássio foi


••
1,00

0.80
~,
\
Froç ode
H,C<, _ .t
I
/ -·-.,

Fr>
-l-tC
,ode
"\
\ ,
1- - co,
,/
fraçao de
preparada pela dissolução de 0,056 g de KOH em água
destilada, obtendo-se 100 ml dessa mistura homo gênea.

Dado: MM (KOH) = 56 g · mol- 1

De acordo com as informações apresentadas, verifica-se que


0,60 '

••
alfa
\, essa solução apresenta
n A) pH = 2
0,40 J B) pH < 7
' \ \
\
C) pH = 10

' D) pH = 12


0.20
J \ j \ E) pH > 13
.. " "'
'
_.,V

•• o.oo J 5 9
pH

A) Qua l o valor exato do pH quando as frações de HtO 3 e


11 1J 15
37. (Mackenzie-SP) Certo ácido diprótico fraco de concentração
igual a 1 mol · L- 1 apresenta, no equilíbrio, grau de ioni zação
de ordem de 2 %. Considerando-se tais informações, é correto
afirmar que a concentração em mol · L- 1 dos íons W e o

••
HCO 3 são iguais?
potencial hidroxiliônico da solução são, respectivamente,
B) Qual o valor exato do pH quando as frações de HCO 3e CO2 3
coincidem? Dados: log 10 2 = 0,3; log 10 4 = 0,6; log 10 6 = 0.78 e log,0 8 = 0,9
C) Qual a espécie predominante no pH = 5,35? Justifique com A) 2 · 10-2 e 1.4

••
base nos resultados anteriores. B) 2 · 1Q-4 e 12,6
Dados: Constantes de ionização para o ácido ca rbô nico: C)2 · 10 3 e 1,4
D)4 · 10 2 e1,4
Ka, =4,3 · 10 7 (pka, =6,37)e ka2 = 5,6 · 10--11 (pka2 = 10,25)
E) 2 · 10-2 e 12,3

•• 34. (Peter Atkins e Loretta Jones) Um g r ande vol u me de


H2 5O 3<•q) 0, 150 M é t ratado com uma base forte sólida,
para ajustar o pH a um valo r final de 5,50. Considere que
a adição da base não afeta significativamente o vol ume da
38. (Acafe- SC) Sob temperatura d e 25ºC foram misturados 500
ml de uma sol ução de hidróxido de sódio 0, 1 mol/L com
500ml de uma solução de ácido clorídrico 0,05 mol/L. Assim,

•• solução. Estime as concent rações de H 2 5O 3 , H5O 3 e 50 2 3 , analise as afirmações a seguir.


presentes na sol ução final.
Dados: logS = 0.7
Dados: Ka 1 = 1,5 · 10-2 e ka 2 = 1,2 · 10 7 1. A mistura terá um pH = 12,4.

••
11. Na m istura terá [OH·]= 2,5 10-3 mol/L.
35. (Fuvest-SP) Dependendo do pH do solo, os nutrientes nele Ili. Na m istura terá uma [Na•] = 0,05 mol/L.
existentes podem sofrer transformações químicas que IV Na mistu ra terá uma [cP-J = 0,05 mol/L .
dificultam sua absorção pelas plantas. O quadro mostra


alguma s dessas transformações, em fu nção do pH do solo. Está(ão) correta(s) apenas:
A) li

•• F01mac.lo de l o,-
latos de ferro e de
Forma<;lode
fosla1os de cdlc10,
B) Ili
C) 1, li e IV
D) 1e Ili


Fósforo Rlt.1mfn10, J}OUtO pouco \Olúve.s 39. {IFSC) O tratamento da água de uma piscina ocorre em
~ IUYeir.: em o:1gua cm <1gua
várias etapas q ue envolvem processos físicos e químicos.

•• F~de
As substc'.incias relacionadas na tabela abaixo são utilizadas para
Magnésio
carbonatos ajuste de pH, alcalinidade e desinfecção da água.
pouco ~üve1s.
em Agua

Substância pH em solução

•• Nitrogênio
R~~odo,
tons. n1 trato ,1
lons amónio

Formaç~o de hidróXJdos
HcP
NaHCO 3
Ca(cPO)
1
10
8


Zinco
f)OU(o >Oluvels em ~gua
7

ITA/IME
QUÍMICA li ••
Volume 3

Sobre essas substâncias e suas funções no tratamento da água Estão corretas, apenas:
••
••
da piscina, assinale a soma da(s) proposição(ões) correta(s). A) 1e li B) 1e Ili
01 . O HCP é um ácido e tem a função de elevar o pH da água. C) li e Ili D) 1
02 . Dentre as substâncias apresentadas na tabela, três delas E) Ili
são alcalinas e uma é ácida.

••
04. O NaHCO 3, por apresentar um caráter básico, é responsável 43. (Rosemberg)
pelo controle da alcalinidade da água. A) Calcule [H+] de uma solução 0,050 M de H2S · K, do H2 S
08. Quando adicionado à água da piscina, o HC P neut raliza as ,o
vale 1 x 1 7 . o-
substâncias alcalinas presentes. B) Qual é o [S2 ] em uma solução 0,050 M de H2S · K2 do H2S

••
16. O hipoclorito de cálcio é responsável pelo fornecimento de vale 1,3 x 10-14 ?
cloro para desinfecção e, por apresentar um caráter ácido, C) Qual é o [S 2-Jem uma solução de H2S0,050 M HcP 0,0100 M?
reduz o pH da água.
32. A subst:lncia simples mostrada na tabela é um poderoso 44. (FPS-PE) Um técnico de laboratório preparou 300 mL de
agente desinfectante utilizado não só em piscinas, mas uma solução aquosa 0,001 mol/L de KOH e pipetou 26 ml
também em purificadores de água.

40. (Fuvest) Dispõe-se de 2 litros de uma solução aquosa de soda


cáustica que apresenta pH 9. O volume de água, em litros,
da solução para um béquer. O béquer ficou em recipiente
aquecido por dois dias antes do uso e. nesse tempo, parte
da água evaporou e o volume se reduziu para 13 mL. ••
••
Calcule o pH da solução depois da evaporação a 25ºC. Dado:
que deve ser adicionado a esses 2 litros para que a solução
log 2 = 0,3.
resultante apresente pH 8 é
A) 11,3 B) 10.7
A) 2 B) 6
C) 8,3 D) 5.4
C)10 D)14

••
E) 2, 7
E) 18
45. (UCS-RS) A Polícia Federal deflagrou, no mês de março de 2017,
41 . (Unicamp-SP) O sangue que circula por todo o nosso corpo é
a Operação Carne Fraca, destinada a combater a venda ilegal
muito resistente a alterações, mas acaba sendo o depósito de
de carnes no país. A operação contou com o trabalho de mais

••
muitos resíduos provenientes da ingestão de alguma substância.
de 1.000 agentes, em sete estados, e revelou uma extensa rede
No caso dos fumantes, o contato com a nicotina após o
de corrupção. Segundo a investigação, ao menos 30 empresas
consumo de um cigarro leva à variação de concentração de
produtoras de carne no Brasil adulteravam a data de validade
nicotina no sangue ao longo do tempo, como mostra o gráfico
dos produtos comercializados. Para mascarar a aparência e o


abaixo.
odor desagradável da carne, eram usadas várias substâncias
:::, químicas, como o ácido sórbico cuja estrutura química encontra-se

••
E
e,, representada abaixo.
.s o Dados: log 1,3 = O, 11
cu N
~
OI K. = 1,69 · 10-s
e
~ ~
o o

••
e
"'
-~
õ
u
~ ~ OH
·e o
O 30 60 90 120 Disponível em: <http//epoca globo.com/

••
tempo/min. brasiVnotrcia/2O17/03/sers-perguntas-para-entender-operacao-carnefraca.html>
Disponível em: <https//pt.w,krpedia.org/
wiki/%C 3% 81 cido_s% C3% B3rbico#/media/File:Sorbic_acrd.svg>.
Ac~o em: 20 mar 17 (Parcral e adaptado.)

••
De acordo com as informações fornecidas acima, assinale a
alternativa correta.
A) Uma solução aquosa de ácido sórbico 0,001 mol L 1 tem um
pH igual a 3,89.
A) Considere o momento em que a quantidade de nicotina no

••
B) O valor de K. indica que o ácido sórbico é relativamente forte
sangue de um fumante atinge seu valor máximo. Se nesse
e, por esse motivo, soluções aquosas desse ácido devem
momento o pH do sangue for de 7.4. qual espécie estará
apresentar alta condutividade elétrica.
em maior concentraçêío (mol/L): o H' ou a nicotina total?
C) O nome oficial do ácido sórbico, de acordo com a IUPAC, é
Justifique sua resposta.
ácido 3,5-hexadienoico.

••
B) A constante de equilíbrio da equação acima é 1,0 · 10-$.
D) Os ácidos carboxílicos, como é o caso do ácido sórbico,
Qual das formas da nicotina estará em maior concentração
podem ser obtidos por meio de reações de oxidação de
no sangue: a forma protonada ou a desprotonada? Justifique
álcoois secundários.
sua resposta.
E) O ácido sórbico, ao se dissociar em água, dá origem a uma

••
Dados: massa molar da nicotina = 162,2 g mol-1, log 10 4 = 0,6.
base conjugada fraca de Brónsted-Lowry, cuja fórmula
mínima é C6 H6O .
42. Em um recipiente de 250 ml, colocou-se 1O ml de solução
O, 1 M de NH 3. A seguir, foi realizada uma diluição para 100 ml.
46. (UCB-DF) Considere um ácido fraco que obedece à seguinte
Sobre essa diluição, são feitas as seguintes afirmações:
1. O valor do pH da solução varia de 1 unidade;
li. A condutividade elétrica da solução aumenta;
Ili. O grau de ionização aumenta.
equação química:

••
ITA/IM E •

• QUÍMICA li
Volume 3

Considere também que a constante de equilíbrio K é 49. (Unitau-SP) A água e o éter dietflico (CH J -CH 2-0-CH 2-CH)
3
pequena, de modo que a concentração de equilíbrio do ácido não se misturam, pois o éter dietllico é menos d enso do que
seja aproximadamente igual à sua concentração inicial, isto é, a água, formando uma solução bifásica. Essa combinação
[HA],q = [HA] 0 • Assina le a alternativa que corretamente de água e éter pode ser utilizada para separar misturas de
exp ressa o pH dessa solução. subsrnncias químicas. Levando isso em consideração, como
pode ser separado o ácido acético (CH 1 COOH) com pKa = 4,85
A) pH = 0,5 pKa
da etilamina protonada (CH3CH2NH;) com pKa = 11 , contidos
B) pH = pKa - log (HA]0

••
numa mesma solução, se você dispõe de água, éter dietílico e
C) pH = 0,5 (pKa + log [HA]0 )
um ácido forte, como o HCf?
D) pH = - log [HA] 0
E) pH = 0,5 (pKa - log [HA])
50. (U n iube-MG) A velocidade com que os alimentos são

••
processa dos no organismo, bem como o utras reações
47. (Udesc-SC) Alíquotas de 15,00 mL de duas soluções A e B,
bioquímicas, dependem das condições de pH do sangue do
conte ndo ácidos, foram tituladas com exatamente 15,00 ml ind ividuo. Consi derando que existe um sistema tamponante
de NaOH 0,01000 mol · L- 1 até a neutralização completa formado entre o gás carbônico solúve l e água, e que o
de cada amostra. O pH inicial de cada uma das soluções foi

••
sa ngue h umano possu i um pH em t orno de 7,4, a relação
medido, obtendo-se valores de 2,0 e 4, 0 para as soluções A e [C O 2)/ [HCO 3] será, aproximadamente, de:
B, respectivamente .
Dados: pKa (H 2CO) = 6,38
Com relação às informações, analise as proposições.

••
A) 0, 1
1. A solução A contém um ácido forte, com concentração de
B) 1
0,01000 mol · L 1 e a solução B contém um ácido fraco com
C) 0,01
concentração 1,000 x 1O• M.
D) 10
li. As duas soluções contêm a mesma conce ntração de ácido

••
E) 0,001
igual a 0,01000 M, mas os ácidos têm diferentes g raus de
dissociação. 51 . Pode-se imaginar o fluoreto de hidrogênio líquido como um
Ili. Uma vez que o pH das amostras é diferente, a concentração sistema solvente, semelhante à água, em que ocorra a seguinte
dos ácidos em cada uma é necessariamente diferente. reação de autoionização:
IV. As duas soluções contêm a mesma concentração de ácido,
1 2H~., .:=== Hl1:,,.l + ~~l

••
mas o ácido presente na solução A está completamente
dissociado, e o ácido na solução B está apenas 1%
A) NaF será considerado um ácido ou uma base, neste solvente?

.
dissociado.
Justifique .
V. A medição apenas do pH não informa sobre a concentração B) H SO4 é considerado um ácido em HF liquido. Escreva a
2
total de ácido, mas ape:,as sob re a fração de ácido que está equação da 1ª ionização do H2 504 neste solvente .
- dissociada. C) (CH 3\N é considerado uma base em HF líquido. Escreva a

••
equação da ionização do (CH 3) 3N neste solvente .
Assinale a alternativa correta . D) Qual a equação iônica global para a reação de neutralização
A) Somente as afirmativas li, Ili e V são verdadeiras. neste solvente?
B) Somente as afirmativas 1, IV e V são verdadeiras.

••
C) Somente as afirmat ivas li, IV e V são verdadeiras. 52. Numa solução de HC f de p H = 1, a concentração analótica
D) Somente as afirmativas li, Ili e IV são verdadeiras.
da HC/1 é 0, 10 M. Qual a concentração analltica de HCf para
que a concen tração de ions H 30· de uma certa solução de
E) Somente as afirmativas Ili, IV e V são verdadeiras .
HC/1 seja duas vezes a concentração analitica HC f?


48. (Unitau-SP) A aspirina (fig ura abaixo) é utilizada como Dados: 50 1n = 7, 1.
analgésico e como meio de controlar a coagulação do sangue,
1
53 . Certa massa m de um ácido HA (massa molar 50 g · mol- )


mais especificamente a agregação das plaquetas. O nome
é dissolvida em água suficiente para forma r 500 ml de
genérico da aspirina é ácido acetilsalicílico. Esse medicamento
solução. Encon t rou-se que o pH da solução é igual a 1.
tem pKa de 3.49.
Sabendo que a consta nte de ionização é 4 · 10- 1, encontre
t o va lor da massa m, em gramas.

• ~OH
A)50
B) 65
()75
• UoccH
li
3
D) 100
E) 135
o
54. Uma solução 1 · 10-7 moVL de uma base fraca B (de constante
Assinale a alternativa incorreta em relação ao ácido acetilsalicllico. de ionização igual a 1 · 10-4) possui pH igual a:
A) Está na forma desprotonada no estômago, cujo pH é 2.
B) Está na forma desprotonada no intestino, cujo pH é 6,6 .
Dados: Js = 2, 2; log(1,6) = 0,21
C) Está na forma desprotonada no sangue, cujo pH é 7,4. A) 7.00 B) 6.79
D) Está na forma desprotonada na urina, cujo pH é 6. C)7,42 0)7,21
E) Está na forma desprotonada no dueto biliar, cujo pH é 8. E) 6,58
(

ITA/IME
t
QUÍMICA
Volume 3
li
ti

Observação:
Quando o ilnion é conjugado de um ácido fraco, mas
Observação:
Quando um sal apresenta tanto um cátion que sofre
••
náo perdeu ainda todos os seus h1drogênios ionizáveis (como o
íon bicarbonato) ele pode atuar como ácido ou como base de
Bronsted-Lowry e as duas equações devem ser analisadas para
se determinar se o meio será ácido ou básico:
hidrólise (conjugado de base fraca) quanto um ilnion que também
sofre hidrólise (conjugado de um ácido fraco), sua constante de
hidrólise é dada por: Kh =~
K,, · Kb
••
K., = Kw = ~1 = 2,5
K, 4 10-
10-8
e a concentração de ions Hp· é dada por: [ HO
3
'] = f{K::K,
~.
onde Kª e Kh são as constantes de ionização do ácido e da base
••
••
K, = K, 1 = 7 10 ,.
conjugados, respectivamente, do ãnion e do cátion
HCO, + H,O ~ C O( + H,O·

Como o K da primeira equação é maior que o da segunda, -~J


então o meio será básico. Em situações como essa última,
j De forma simplificada e resumida. a hidrólise dos sais

••
a conceot<açáo de lons H,O· se,á calculada pela e,p,esS,o pode ser resumida por·
(que aceitaremos sem demonstração): 1) Sais originados de "bases fortes" e ácidos fortes.

[H 0·]=~ Não sofrem hidrólise. Apresentam comportamento neutro em


1
solução aquosa e suas soluções possuem pH neutro (pH = 7)
Exemplos:

2° caso: quando o cátion é conjugado de uma base fraca


NaCf, KN0 3, CaBr2, KI. Na 2S04 e Ba(U01) 2
2) Sais originados de " bases fracas" e ácidos fortes.
Esse cá tion atua rá como um ácido pela teona de Aqui estão inclusos os sais cuio cát1on vem de bases fracas,
Bronsted-Lowry e será doador de prótons para a água, tornando o como NH~ ou de bases de baixa solubilidade, como A f'· e cuz..
meio ácido. Observe alguns exemplos: Apresentam hidrólise do cát1on e tornam o meio ácido com pH < 7
Exemplos: 1
Af2(S04 ) 3, NH 4U, Zn(N0 3)2 , NH4NO;, CuBr2e FeU 3

3) Sais originados de "bases fortes" e ácidos fracos.


Sofrem hidrólise do ilnion, o que torna o meio alcalino. Assim,
C) C6H5NH; + Hp ~ C6HSNH2 + Hp• (solução ácida)
soluções desses sais em água são básicas com pH > 7
A constante de hidrólise associada a esses equilíbrios é Exemplos:
calculada por: Kh =~ . NaCN, K'CH 3COO, Ca(N0 2)2 , Na 2C0 3 e KHC0 3
K,,

3° caso: quando o cátion é um íon metálico

Ê fato observado que uma solução que contém ions


Fe1 • torna suas soluções aquosas ácidas. A explicação não tem
4) Sais originados de "bases fracas" e ácidos fracos.
Ambos os fons h1drolisam e não se pode prever antecipadamente
se o meio será ácido ou básico O que se pode afirmar é que o
pH final não deve ser muito diferente de 7 (pH 7).
•u
Exemplos:
fundamento quando se diz que Fe(OH)1 é base fraca, pois na verdade
essa base é insolúvel e o pouquíssimo que se dissolve permanece
completamente dissociado
NH!CW, NH! NO,í, NH~CH3COO- , CH3NH3CN-. u
Portanto, é necessário se lançar mão de um fato característico
a quase todos os cá tions em solução aquosa. exceto os de metais
Exercícios de Fixação

alcalinos, os de metais alcalinoterrosos (sem o berílio) e os cátions
de carga + 1 em geral. Os ions se hidratam (o que é normal a todos)
e a seguir sofrem um processo de deprotonação (perda de próton
'
H'). o que Justifica corretamen te o meio ácido. Veja as reações para 01. Analise as alternativas a seguir.
os ions Fe 1• em solução aquosa:
1 Uma solução aquosa de Fe(N0 1 ) 3 é mais ácida que uma
solução aquosa de Fe(N0 3 ) 2 de mesma concentração;
li. O ácido coniugado da base fraca CH3 NH 2 é considerado um
ácido fraco;
Fe (H o(.,. - H,O , = fe(H.OJ,, = Fe(H,O/, OH.':.,, + H,o;.,. (deprotonação) Ili. Soluções muito diluídas dos h1dróx1dos de Cu(OH) , N1(0 H)
2 2
e Ca(OH)2 têm aproximadamente o mesmo valor de pH;
De forma semelhan te, espera-se que íon s como IV. Uma solução de NaHC0 3 possui comportamento tamponado
1
Ar •• Ni2 •. Cr3• etc, tornem suas soluções ácidas. Quanto maior em relação à adição de ácidos e bases de Bronsted-Lowry.
a carga e menor o raio do cátion, mais evidente o efeito da
deprotonação e mais ácida a solução. Os cát1ons de metais Estão corretas, apenas·
alcalinos. alcalinoterrosos e a prata. que não sofrem esse A) l. llelll.
processo. são ditos inertes. B) 1, li e IV
Nessas situações, não utilizamos constantes de h1dról1se. C) 1, Ili e IV.
L e s,m constantes de acidez convencionais (ka), que devem ser D) li, Ili e IV.
fornecidas E) 1, li, Ili e IV.

ITA/IME
•• QUÍMICA li
••
Volume 3

02. (IME) Calcule o pH de uma solução aquosa 0,5 molar de NH.CN. Assi m , po dem os afir mar, ao f inal d o procedimento, que:

••
A) pH, = pHYe v. = v r
Dados: kHcN = 7,0 · 10 'º e kNH = 1, 75 · 10-s. Use log2 = 0,3 .
3 B) pH, > pHYe v. > vy
C) p H, < pHYe v, < vv
03. (Rosemberg) K, e K2 para o ácido oxálico, H2 C 2O4 , são
v.
D) pH, > pHr e = vv

••
respectivamente, 5,6 x 1O 2 e 5.4 x 10-s. Qual é o [OH·] em
E) pH, < pHYe v, = vr
uma solução 0,0005 M de Na 2cp.7

04. (Ufes) Os laboratórios da indústria cosmética têm buscado 07. O valor do pH de uma solução O, 1M de um sal de sódio
originado a partir de um ácido monocarboxilico é igual a 11.


produzir produtos para alisa mento de cabelo que não t ragam
riscos à saúde. Hoje, há diversas formas segu ras de alisar os A const ante de ionização do ácido fraco é igual a:
cabelos usando produtos à base de substancias químicas como Dados: Kw = 1,O· 10- 14
tioglicolato de amónio, hidróxido de guanidina e hidróxido de A) 10-6
sódio. Essas substancias alcalinas desestruturam a fibra capilar, B) 1o-s
rompendo ligações que existem na estrutura da f ibra, para qu e C) 1o-s

••
um novo formato do cabelo seja obtido.
D) 10-9
A) Qua l o pH de uma formulação à base de hidróxido de sódio,
E) 10-7
conside rando que, aplicada no cabelo, ela possui uma
concentração de 0,4% (m/v)?
08. (FC M - PB) O esta do de eq u ilíb rio existente num frasco


B) Considerando que o pH do tiog licolato de amônia é 9,5
co n tendo so l ução de amon íaco, m anti d o fechado e
e o pH do hidróxido de guanidina é 11,5, coloque em
na tempe r atu ra de 25°(, pod e ser rep resentado pela
ordem crescente de acidez os três produtos que podem ser
equação:
usados para o alisamento de cabelo e que foram citados no


enunciado desta terceira questão .
C) A solução de amônia, usada na reação com ácido tiog licólico
para formar o tiogliconato de amônia, tem pKb igual a 4,74
Com base nas informações, analise as afirmativas abaixo.
a 25 ºC. Escreva a equação química de ionização da amônia
em água. ( log 2 = 0,3)
D) Para fina lizar o alisamento de cabelo empregando-se o 1. Uma solução 0,2 mol · L· 1 de amoníaco apresenta pH = 11,3,

••
tioglicolato de amónio, usa-se peróxido de hidrogên io a 25ºC.
(H 20 2) em concentração que varia de 5 a 10 volumes. li. A adição de cristais NH4 Br à solução, aumenta o valor do K8
A concentração de peróxido de hidrogênio expressa em do NHpH.
volume indica o volume, em L, de oxigênio liberado, nas Ili. A adição de cristais de NaOH à solução, diminui o valor do

••
C.N.T.P., quando 1 L de peróxido de oxigênio se decompõe, grau de ionização do NH,OH .
segundo a equação química abaixo:
Está (ão) corret a (s) apenas a(s) afirmativa(s):
A) 1e li.
B) li e Ili.
Calcule a concentração mínima, em % (m/v), de peróxido C) 1e Ili.

••
de hidrogênio usado na finalização do alisamento D)II.
Dados: R = 0,082 Latm K· 1 mal·' E) Ili.

OS. (AFBJ) Sais derivados de ácidos fracos e bases fracas têm 09. (U FC) Quando um sa l de Ni(II) ani dro é d issolvido em água,

••
ca racterísticas próprias no cá lculo de seu pH e podem os íons Ni 2 • se h idratam formando a espécie [ Ni(H 2 0) 6 )2'
funcionar, pela sua própria formulação, com sistemas que estabelece um equilíbrio com as molécu las de água,
tamponados em solução aquosa. Pa ra uma solução O, 1M gerando u ma solução com pH ácido. Com base nessas
de fluoreto de amônia, NH.F, determine a concentração de infor mações:


ians Hp· em solução e seu respectivo pH. A) apresente a equação química que representa esse equilíbrio .
B) calcu le o pH de uma solução O, 1O mol x L· 1 de [Ni(HP)sl2'·
Dados: K. para o HF = 8 · 10-s, Kb para o NH 3 = 2 · 10-s e
Considere que o k. para a espécie [Ni(H2 0)6 )2• é igual
log 2 = 0,30.
a 1,00 X 10"11 •

•• A) [Hp·]

C) [Hp•]
=2 · 10-

=4 · 10-
1

5
e pH
B) [Hp•] = 5 · 10-a e pH .= 7,3
e pH
D) [HP' l = 8 · 10-• e pH = 3, 1
=6,7

=4,4
10. Considere uma solução de um ácido hipotéti co H 2X 0,01 M
e calcule:
A) o pH da solução, admitindo ionização total de apenas
1 p róton H+.
= 10,9

••
E) [Hp·] = 1,25 · 10 11
e pH B) o pH da solução, adm it indo io nização total dos 2 p rótons.
C) se, em um deter minado expe ri men t o, uma sol ução
0 6 . (AFBJ) Dois frascos X e Y contêm, respectivamente, 50 ml 0,01 M de H2X apresenta pH = 1,84, pergunta-se: o pH de
de NaOH 0, 1 Me 50 ml de NH 3 0, 1 M. Considere V, e VY uma solução do sal NaHX será ácida ou básica? Justifique.
como os volumes de um mesmo ácido, necessá r ios

•• para consumir toda a base contida nos frascos X e Y.

ITA / IME
Dados: log2 =0,30; log3 =0.47 .
QUÍMICA li ••
Volume 3

A) O sal carbonato de amõnio em solução aquosa a 25ºC tem


••
••
caráter ácido.
B) Pela teoria de Br0nsted-Lowry, o hídrogenocarbonato é uma
base conjugada forte .
C) Uma solução formada por 100,0 ml de amônia a O, 1 mol · L· 1

•••
01. (Mackenzie-SP) Um aluno preparou três soluções aquosas, a com 100,0 ml de cloreto de amõnio a O, 1 mol · L· 1 terá um
25 ºC, de acordo com a figura abaixo. pH igual a 9,26 a 25ºC.

e?;, ~ ~
D) O íon hídrogenocarbonato, quando combinado com o íon
de sódio, gera um sal haloide que reage tanto com um ácido

••
quanto com uma base.
Q,~

L±J L±J 04. (UniRV-GO} Os eletrólitos corporais são sais presentes no nosso
organismo na forma de lons, e por isso são capazes de conduzir
corrente elétrica. Eles aparecem em diferentes concentrações
Conhecedor dos conceitos de hidrólise salina. o aluno fez as
seguintes afirmações:
1. a solução de nitrato de potássio apresenta caráter neutro;
li. o cianeto de sódio sofre ionização em água, produzindo
sendo essenciais para a manutenção dos equilfbrios ácido-base e
hídrico. Os principais eletrólitos são os lons de: sódio, potássio,
cálcio, magnésio, cloreto, hidrogenofosfato, bicarbonato
e sulfato. Com re lação aos íons citados e aos compostos
••
uma solução básica;
Ili. ao verificar o pH da solução de brometo de amônio. a
25 ºC, conclui-se que Kb > K,;
IV. NH'.ii.q, + HP,., NHpH<"'ll + H~ representa a hidrólise do
formados entre eles, assinale V (verdadeiro) ou F (falso) para
as alternativas.
A) O lon sulfato tem geometria tetraédrica, sendo um ânion
bivalente.
••
••
cátion amónio. B) Para a formação do hidrogenofosfato de magnésio são
Estão corretas somente as afirmações utilizadas as mesmas quantidades numéricas de cada íon.
A) 1e 11. C) O cloreto de cálcio é um sal solúvel que contribui com o
B) 1, li e Ili. aumento do pH em solução.

••
C) 1e IV. D} Os ra ios iônicos do sódio e do magnésio são menores que
D) li e Ili. seus respectivos átomos no estado fundamental, ao passo
1..,.,r E) 1, li e IV. que o íon cloreto tem seu raio iônico maior que o elemento
de cloro.
ceifa
02. (Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública) Os rótulos de
alguns produtos de limpeza, a exemplo da água sanitária,
trazem como advertência "não misturar com outros produtos" .
Por ser constitulda por uma solução aquosa de hipoclorito de
05. (FGV-SP) O fenol é um composto químico altamente tóxico
encontrado em efluentes (resíduos aquosos de processos
químicos) de variadas indústrias como a farmacêutica, de tintas ••
••
sódio, NacPO1aqJ' a mistura da água sanitária com produtos á e de papel e celulose.
base de amônia, NHllao,>' leva a produção de hidrazina, N2H4, O fenol se ioniza em água de acordo com o equilíbrio
- uma substilncia química tóxica e corrosiva-, de acordo com
o-

ó
a reação química representada de maneira simplificada pela OH
equação.

Considerando-se as informações associadas aos conhecimentos


Ó• H,O :::;==~ +H,O• ••

fenol lon fenolato
de Química, é correto afirmar:
A) O agente redutor na reação química representada é o

••
hipoclorito de sódio. A concentração máxima permitid a para fenóis em águas
não cloradas é de 0, 1 mg/L. Contudo, em águas cloradas, a
B) A amônia é uma substância química molecular na qual o
concentração máxima permitida para fenóis pela resolução
nitrogênio apresenta seu menor número de oxidação.
nº 357 do CONAMA é de 0,003 mg/L.
C) A solução aquosa de amônia neutraliza a solução aquosa
de hipoclorito de sódio que tem pH menor do que 7.
D) A hidrazina é um composto de caráter ácido, em solução
aquosa, devido á presença de hidrogênio ionizável na
molécula.
Os químicos do laboratório de análises de uma indústria de
tintas prepararam cinco amostras, cada uma com 1 000 ml
de efluente do processo, contendo fenol. A quatro delas,
ad iciona ram-a cada uma separadamente - O, 1 mol das
••
••
E) O estado de oxidação do cloro no ilnion hipoclorito é menor seguintes substâncias: KBr, NaC P, NaOH, HCf. A quinta amostra
do que o estado de oxidação desse elemento químico no foi mantida apenas com o efluente. Após esse procedimento,
lon cloreto. fizeram análises da concentração de fenolato, C6Hp·, por
instrumento de medida, em cada uma das cinco amostras.

••
03. (UniRV-GO) O lon hidrogenocarbonato é formado pela reação Ao f inal dessa pesquisa, os químicos conclulram corretamente
de ionização do ácido carbônico com a água, que contribui para que a amostra que apresentou maior concentração de íon
o sistema tampão do organismo. Já o íon amônio é formado fenolato, dentre as cinco, foi aquela contendo
pelo mesmo tipo de reação da amônia, mas ele é tóxico para A) KBr, porque ela tem o pH mais alto.

••
o organismo. Considerando as reações de formação dos B) NaCP, porque ela tem o pH mais baixo.
lons mencionados, têm-se, respectivamente, as constantes C) NaOH, porque ela tem o pH mais alto.
de ionização a 25ºC : pK. = 6,37 e pKb = 4,74. Analise as D) HCP, porque ela tem o pH mais baixo.
alternativas e assinale V (verdadeiro) ou F (falso). E) efl uente sem reagentes, porque o pH era neutro.

ITA/IME
•• QUÍMICA li
•• 06. (Ufes) Durante uma aula sobre constante de equilfbrio, um
Volume 3

11. (AFBJ) O grau de hidrólise de uma solução O, 1 M de NaC 2Hp2


estudante realizou o seguinte experimento . (acetato de sódio) é 1 %.
Em três tubos de ensaio numerados, colocou meia colher de Calcule:

••
chá de cloreto de amônio. Ao tubo 1, ele adicionou meia colher A) o pH da solução.
de chá de carbonato de sódio; ao tubo 2, meia colher de chá B) a constante (K.) do ácido .
de bicarbonato de sódio e, ao tubo 3, meia colher de chá de
sulfato de sódio. Em seguida, ele adicionou em cada tubo 12. (UFC-Modificada) Comumente, observamos o envelhecimento
2 mililitros de água e agitou-os para homogeneizar. Em qual(ais) dos papéis de livros ou cadernos, através do aparecimento

•• dos tubos foi sentido um odor mais forte de amônia?


Dados:
1. NH~,..q>+ Hp ~ Hp<.oq>+ NH3(aq> K, = 5,6 X 10- 10 .
de uma coloração amarela nos mesmos. Esse processo é
devido à presença do sulfato de alumínio Af2 (SO.)3 , utilizado
como aditivo para a melhor fixação das tintas de canetas,
minimizando o seu espalhamento.

••
O sulfato de alumínio, entretanto, hidrolisa na presença de
li. COt,~ + H20 ~ HCO;<•ri> + OH~aq1 K2 = 2, 1 X 1Q-4_
um mínimo de umidade (4% a 7% de Hp) originando a
Ili. HCO31aq1 + Hp ~ H2CO3C>q>+ OH<"'ll K) = 2,4 x 10-s. espécie química [AP(Hp)6 )3'. Uma das moléculas de água
IV. SO!<aq) + Hp ~ HSO, 1;,q) + OH1"'11 K4 = 8,3 X 10- 13 _ ligadas ao Af 3•, por sua vez, experimenta desprotonação,
originando o íon hidroxila que permanece ilgado ao A 2•.

••
V. HPtaqJ + OH C•ql ~ 2Hp 1/Kw = 1 x 10 14 .
O ambiente químico resultante tem caracte rísticas ácidas,
propiciando o ataque às fibras de celu lose e deteriorando
A) Tubo 1 B) Tubo 2
as folhas de papel. Sabendo que o valor de k = 1,O x 1o-s,
C) Tubo 3 D) Tubos 1 e 2
calcule o valor de pH de uma solução O, 1 M de [AP(Hp)6)3•.
E) Tubos 2 e 3

•• 07. (Rosemberg) Uma solução O, 1OM de PuO2(NO3) 2 apresenta um


pH de 3,80. Qual é a constante de hidrólise, K. para Puo 2;, e
qual é o Kbpara PuüpH'?
13. (UEL-PR) O processo de despoluição de um rio, embora
trabalhoso, é importante para restabelecer a ordem de pureza.
A medida de pH da água de um rio é um parâmetro importante
para avaliar a acidez ou a alcalinidade da água. Cita-se, por

•• 08. (Rosemberg) Calcule o pH de uma solução 1,O x 10-3 M de


fenolato de sódio, NaOC 6 H5 · Ka para HOC 6 H5 vale 1,05 · 1O 10 .
exemplo, que descartes aquosos de efluentes em corpos d'água
devem apresentar pH entre 5 e 9, segundo o Conselho Nacional
do Meio Ambiente.
Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, procedimentos

•• 09. (ITA) Considere as três sol uções aquosas contidas nos frascos
seguintes.
- Frasco 1: 500 ml de HC P 1,O molar.
- Frasco 2: 500 ml de CH3COOH 1,O molar.
qufmicos capazes de corrigir o pH de um corpo d'água .
Dados: Fe3• sofre hidrólise em água; K. do HNO 2 = 5, 1 x 1O....;
K da amônia (NH) = 1,8 x 10-s
A~ Se um corpo J·água possui pH 2, a elevação desse valor

••
pode ser feita pela adição de NaCf na água.
- Frasco 3: 500 ml de NHpH 1,0 molar. B) Se um corpo d'água possui pH 4, a elevação desse valor
pode ser feita pela adição de KCf na água .
Para a temperatura de 25 ºC sob pressão de 1atm, são feitas C) Se um corpo d'água possui pH 6, a elevação desse valor
as seguintes afirmações. pode ser feita pela adição de FecP3 na água.

••
1. A concentração de ians H' no frasco 1 é aproximadamente D) Se um corpo d' água possui pH 7, a redução desse valor pode
1,O mol/litro; ser feita pela adição de NH4Cf na água.
li. A concentração de íons H' no frasco 2 é aproximadamente E) Se um corpo d'água possui pH 8, a redução desse valor pode
1,O mol/litro; ser feita pela adição de NaNO2 na água.

••
Ili. A concentração de íons OH no frasco 3 é aproximadamente
14. (Uncisal) O uso de água sanitária é muito comum no nosso
1,O mol/litro;
cotidiano e seu princípio ativo está baseado nas propriedades
IV. A mistura de 100 ml do conteúdo do frasco 1 com oxidantes do ânion do ácido hipocloroso, que é um ácido
igual volume do conteúdo do frasco 2 produz 200 ml fraco. O hipoclorito de sódio é obtido pela eletrólise de uma

••
de uma solução aquosa cuja concentração de íons H' é solução de cloreto de sódio, onde são produzidos também gás
aproximadamente 2,0 mol/litro; hidrogênio e gás cloro.
V. A mistura de 100 ml do conteúdo do frasco 1 com igual
Ou/mica Nova na Escola v. 30, p 66-69, 2008
volume de conteúdo do frasco 3 produz 200 ml de uma

••
solução aquosa cujo pH é menor do que sete. Com respeito à água sanitária e com base nas informações
apresentadas, que alternativa traduz a condição real quanto
Das afirmações anteriores estão erradas apenas: ao seu pH e do meio em que se forma?
A) 1e V 8) 1, li e Ili A) A água sanitária exibe diversas faixas de pH, podendo variar
C) li, Ili e IV D) Ili, IV e V desde ácido, neutro ou básico, dependendo de como ela foi

•• E) IV e V

10. (Fesp) O pH de uma solução 0, 10 mol/L de um sal de potássio


originado a partir de um ácido fraco monoprótico é igual a 1O.
obtida.
B) No processo de obtenção da água sanitária, o meio na qual
ela se forma estará ácido devido à formação de gás cloro e
hidrogênio.
C) A água sanitária, além de ser oxidante, também possui

••
A constante de ionização do ácido fraco é igual a:
características ácidas, visto que seu princípio ativo é derivado
Kw= 1,0 X 10- 14 de um ácido.
D) A água sanitária apresenta propriedades oxidantes e seu
A) 10-5 pH deve ser neutro, visto que em solução aquosa o meio é

••
B) 10- 5 neutro, não variando.
C) 10-2 E) A água sanitária apresenta propriedades básicas porque a
D) 10-s hidrólise prevalece e como resultado teremos uma solução
E) 10-1 com pH acima de 7,0.

• ITA/IME
•• QUÍMICA li
•• 06. (Ufes) Durante uma aula sobre constante de equilíbrio, um
Volume 3

11 . (AFBJ) O grau de hidrólise de uma solução O, 1 M de NaC 2Hp2

••
estudante realizou o seguinte experimento . (acetato de sódio) é 1%.
Em três tubos de ensaio numerados, colocou meia colher de Calcule:
chá de cloreto de amônio. Ao tubo 1, ele adicionou meia colher A) o pH da solução.
de chá de carbonato de sódio; ao tubo 2, meia colher de chá B) a constante (K) do ácido.

••
de bicarbonato de sódio e, ao tubo 3, meia colher de chá de
sulfato de sódio. Em seguida, ele adicionou em cada tubo 12. (UFC-Modificada) Comumente, observamos o envelhecimento
2 mililitros de água e agitou-os para homogeneizar. Em qual(ais) dos papéis de livros ou cadernos, através do aparecimento
dos tubos foi sentido um odor mais forte de amônia ? de uma coloração amarela nos mesmos. Esse processo é
devido à presença do sulfato de alumínio A f 2(SO4 ) 3 , utilizado

••
Dados: como aditivo para a melhor f ixação das tintas de canetas,
1. NH"'.icaq, + Hp ~ Hp;aq, + NHJ<aq) K, = 5,6 X 10-10• minimizando o seu espalhamento.
O sulfato de alumínio, entretanto, hidrolisa na presença de
li. COt uJ+ Hp ~ HCOj 1aq) + OH,aqJ K2 = 2, 1 X ,0-4_
um mínimo de umidade (4% a 7% de Hp) originando a
Ili. HCO31aq) + Hp ~ H2CO31"1l + OHtaq> K3 = 2,4 x 10-8• espécie química [AP(Hz0)6 )3•. Uma das moléculas de água
IV. so~aq) + Hp ~ HSO~ + OH(aq) K4 = 8,3 x 10-13_ ligadas ao A f 3 •, por sua vez, experimenta desprotonação,
originando o íon hidroxila que permanece ligado ao A2• .

••
V. HPtaq) + OH-(aq) ~ 2Hp 1/KW = 1 X 1014 .
O ambiente qu ímico resultante tem características ácidas,
A) Tubo 1 propiciando o ataque às fibras de celulose e deteriorando
B) Tubo 2
C) Tubo 3 D) Tubos 1 e 2
as folhas de papel. Sabendo que o valor de k = 1,0 x 1 o-s.
calcule o valor de pH de uma sol ução O, 1 M de [AP(Hp)6 )3•.
E) Tubos 2 e 3

•• 07. (Rosemberg) Uma solução 0, 1OM de PuO2(NO3) 2 apresenta um


pH de 3,80. Qual é a constante de hidrólise, K. para Puo 2; , e
qual é o Kbpara PuOpH•?
13. (UEL-PR) O processo de despoluição de um rio, embora
trabalhoso, é importante para restabelecer a ordem de pureza.
A medida de pH da água de um rio é um parâmetro importante


para avaliar a acidez ou a alcalinidade da água. Cita-se, por
exemplo, que descartes aquosos de efluentes em corpos d'água
08. (Rosemberg) Calcule o pH de uma solução 1,0 x 10-1 M de devem apresentar pH entre 5 e 9, segundo o Conselho Nacional
fenolato de sódio, NaOC 6H5 • Ka para HOC6H5 vale 1,05 · 10- 10• do Meio Ambiente.
Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, procedimentos
09. (ITA) Considere as três soluções aquosas contidas nos frascos químicos capazes de corrigir o pH de um corpo d'água .
seguintes. Dados: Fe3 • sofre hidrólise em água; K,, do HNO2 = 5, 1 x 1o--s;

•• - Frasco 1: 500 ml de HCP 1,0 molar.


- Frasco 2: 500 ml de CH3COOH 1,0 molar.
- Frasco 3: 500 ml de NH4 OH 1,0 molar.
K da amônia (NH ) = 1,8 x 1O s
A~ Se um corpo 6'água possui pH 2, a elevação desse valor
pode ser feita pela adição de NaC/1 na água.
B) Se um corpo d'água possui pH 4, a elevação desse valor
pode ser feita pela adição de KCP na água.

•• Para a temperatura de 25 ºC sob pressão de 1atm, são feitas


as seguintes afirmações.
1. A concentração de íons H+ no frasco 1 é aproximadamente
1,0 mol/litro;
C) Se um corpo d'água possui pH 6, a elevação desse valor
pode ser feita pela adição de FeC/13 na água.
D) Se um corpo d'água possui pH 7, a redução desse valor pode
ser feita pela adição de NH 4CP na água.

•- li . A concentração de íons H+ no frasco 2 é aproximadamen te


1,0 mol/litro;
Ili. A concentração de íons OH- no frasco 3 é aproximadamente
1,0 mol/litro;
E) Se um corpo d'água possui pH 8, a redução desse valor pode
ser feita pela adição de NaNO2 na água.

14. (Uncisal) O uso de água sanitária é muito comum no nosso


cotidiano e seu princípio ativo está baseado nas propriedades

••
IV. A mistura de 100 ml do co nteúdo do frasco 1 com
oxidantes do ânion do ácido hipocloroso, que é um ácido
igual volume do conteúdo do frasco 2 produz 200 ml
fraco. O hipoclorito de sódio é obtido pela elet rólise de uma
de uma solução aquosa cuja concentração de íons H+ é solução de cloreto de sódio, onde são produzidos também gás
aproximadamente 2,0 mol/litro; hidrogênio e gás cloro.

••
V. A mistura de 100 mL do conteúdo do frasco 1 com igual
volume de conteúdo do frasco 3 produz 200 ml de uma Química Nova na Escola. v. 30, p. 66-69, 2008.
solução aquosa cujo pH é menor do que sete. Com respeito à água sanitária e com base nas informações
apresentadas, que alternativa traduz a condição real quanto
Das afirmações anteriores estão erradas apenas: ao seu pH e do meio em que se forma ?

•• A) 1e V
C) li, Ili e IV
E) IV e V
B) 1, li e Ili
D) Ili, IV e V
A) A água sanitária exibe diversas faixas de pH, podendo variar
desde ácido, neutro ou básico, dependendo de como ela foi
obtida .
B) No processo de obtenção da água sanitária, o meio na qual


10. (Fesp) O pH de uma solução 0, 10 mol/L de um sal de potássio ela se forma estará ácido devido à formação de gás cloro e
originado a partir de um ácido fraco monoprótico é igual a 1O. hidrogênio.
A constante de ionização do ácido fraco é igual a: C) A água sanitária, além de ser oxidante, também possui
características ácidas, visto que seu princípio ativo é derivado
Kw = 1,0 X 10- 14 de um ácido.

•• A) 10--6
B) 1 o-s
C) 10-2
D) A água sanitária apresenta propriedades oxidantes e seu
pH deve ser neut ro, visto que em solução aquosa o meio é
neutro, não variando .
E) A ág ua sanitária apresenta propriedades básicas porque a

••
D) ,o-a hidrólise prevalece e como resultado teremos uma solução
E) 10-1 com pH acima de 7 ,O.

ITA/IME
le
QUÍMICA li ••
Volume 3

15 . (Unicamp) Alcalose e acidose são dois dist úrbios fisiológicos Dados: constantes de ionização para o ácido ca rbônico:
••
••
caracterizados por alterações do pH no sangue: a alcalose ka, = 4 · 10 8 e ka2 = 2,5 · 10- 12 •
corresponde a um aumen to enquanto a acidose corresponde Constante da lei de Henry para o gás carbô nico a 25 ºC:
a uma diminuição do pH. Essas alterações de pH af etam a
0,50 mol · L ' · atrn- 1
eficiência do transporte de oxigênio pelo organismo humano.
Log 2 = 0,30.

••
O gráfico esquemático adian t e mostra a porce ntagem
de oxigênio transportado pela hemoglobina, em dois pH 22. Calcule o pH de urna solução aquosa deixada aberta ao ar
diferentes em f unção da pressão do 0 2 • atmosférico e deixada tempo s~ficiente para que se alcance o
equilíbrio com os gases do ar limpo. O valor obtido é de:

••
A) 5,8 B) 5,6
C) 5.4 D) 5,2
E) 5,0

••
23. Determine a concentração de H2CO31,iq1 proveniente de uma
solução de carbonato de sódio 0,2 M .
A) 2,5 · 10-12 M . B) 4 · 10 8 M.
?F. o 1
C)2,5 · 10- M . D) 1 · 10 7 M.
Pressão de 0 2 3
E)4 · 10- M .

A) Em qual dos dois pH há uma maior eficiência no transporte


de oxigênio pelo organismo? Justif ique.
8) Em casos clínicos extremos, pode-se ministrar solução
24. (UFPE) O odor de peixes se deve. em parte, á presença de
aminas voláteis. O uso de limão ou vinagre na lavagem de
peixes permite reduzir este odor. Considerando-se a estrutura
••
••
aquosa de NH 4 Cf para controlar o pH do sangue? de uma arnina ant es (1) e após (11) a lavagem com limão, onéle
Em qual destes distúrbios (alcalose ou acidose) pode ser R e A representam um grupamento orgânico e um ânion,
aplicado esse recurso? Expliq ue. respectivamente.
RNH 2 (1) RNH; A (li)
16. (AF8J) Uma solução 0,2 M de NaCN está 0,5% hidrolisada.
Encontre:
A) a constante de hidrólise.
8) a constante de acidez do ácido cianídrico.
Pode-se afirmar que:
A) a conversão da amina em seu sal pode ser rea lizada por
tratamento com uma solução aquosa de Nacr. ••
••
C) o pH da solução. 8) a amina deve ser mais solúvel em água que o seu sal.
C) o ponto de ebulição da amina deve ser maior que o de
17. (Rosemberg) Calcule [H•) e [CN ] em NH4 CN 0,0100 M . K. para seu sa l.
o HCN va le 6,2 x 1o-•0 e Kb para o NH 3 va le 1,75 x 1O 5 . D) a am,na é um ácido orgânico.
E) ao se tratar (11) com uma solução aquosa de NaOH pode se
18. (Peter Atkins) A glic1na, H2N- CH2 -COOH, um aminoácido.
tem os seguintes equilíbrios na água.
H2N - CH 2 - COOH + H2O ~ H2N - CH 2 - COO- + Hp•
K. =4,3x 10 -3
obter (1).

25. Um ácido hipotético, H2 X, é forte e poliprótico.


A) Calcule o pH da solução de H2X 0,050 M, admitindo a
••
H2N - CH2 - COOH + HzO ~ H3N -
Kb=6,0 x 10 5
CH2 - COOH+ + OH
io nização de um prót on por molécula do ácido.
B) Calcule o pH da solução mencionada em A, admitindo que
os dois prótons de cada molécula se ionizem completamente .
C) Numa experiência, observa-se que o pH da solução de H2X
••
••
A) Qual o pH de solução aquosa 0,050 M da glicina?
0,050 M é 1,27 . Com esta informação, faça um comentário
8) Qual seria a forma predominante da glicina numa solução
sobre as forças dos ácidos H2X e Hx -.
com o pH 13? E numa solução com o pH 1?
D) A solução do sal NaHX será ácida, alcalina ou neutra? Por quê?
19. (Rosernberg) A constante de ionização básica para hidrazina,


26. (Peter Atkins) Muitas moléculas orgânicas, moderadamente
N2H4 , vale 9,6 x 10-1. Qual seria a porcentagem de hidrólise grandes, com átomos de nitrogênio básicos, não são muito
em uma solução O, 100 M de N2H5 cP, um sal contendo o lon, solúveis em água na forma de moléculas neut ras. São muito
ácido conjugado, da base hidrazina?

20. (Rosemberg) Uma soluçao 0,25 M de cloreto de piridfnio,


C5H5NH+Cr apresenta um pH de 2,89. Qual é o Kb para a
mais solúveis, porém, na forma dos respectivos sais ácidos .
Admitindo que o pH do fluido estomacal seja 2,5. determine se
cada composto seguinte estará presente neste f luido na forma de
base neutra ou de base protonada: nicotina,¾= 7 x 10-5 ; cafelna,
••
••
dissociação básica da piridina, C5H5N? kb = 4 x 10- 1•, estriquinina, kb= 1 x 1O 6 ; quinina, kb = 1, 1 x 1Q-6_

21 . (Rosemberg) Ka para a ionização ácida do Fe1• em Fe(OH)2 • e 27. (Rosemberg) O aminoácido glicina, NH 2CH2COOH, é básico
H+ vale 6,5 · 1O 3• Qual o valor máximo de pH que poderá ser devido ao seu grupo -NH 2, e ácido devido ao seu grupo

••
usado de modo que pelo menos 95% do total do ferro (+Ili) - COOH. Por um processo equivalente á dissociação básica,
em uma sol ução diluída estejam na forma de Fe3•?
a glicina pode adquirir um próton adicional para forma r
+NH3CH2COOH. O cátion resulta nte pode ser conside rado um
• Texto para as duas próximas questões. ácido diprótico, uma vez que um próton do grupo - COOH e

••
Admita que todo o gás ca rbônico dissolvido em água se um próton do grupo +NH3 - podem ser perdidos. Os va lores
converte em H2CO1<aql' e considere que em condição ambiente de pKa para estes processos são respectivamente 2,35 e 9,78.
a concentração de gas carbônico no ar limpo seja de 800 pprn Em uma solução 0,0100 M de glicina neutra, qual é o pH e que

-
(em volume) . porcentagem da glicina está na forma catiônica no equilíbrio?

ITA/IME
•• QUÍMICA
Volume 3
li

•• 28. Calcule o pH, a 25 ºC, de uma solução 0,03 M de NalO4 ,


conhecendo as três constantes de ionização do ácido fosfórico:
ka 1 = 2 · 10 3; ka 2 = 6 · 10-11; ka 3 = 2,5 · 10- 13
33. (Uniube-MG) A hidrólise salina é um processo no qual o(s)
íon(s) do sal formado(s) pela neutralização entre ácido e
base pode(m) reagi r com a água do meio deixando a solução

••

ácida, básica ou mantendo-a neutra . Um grupo de alunos
A)12,3 8) 12,6 misturou uma solução de hidróxido de amónio com uma de
C) 13,0 D) 13,3 ácido cianídrico, ambas de mesma concentração, e f ez as
E) 13,7 seguintes afirmações:

•• 29. Uma solução de sulfato de sódio, a 25 ºC, de concentração


molar desconhecida, possui pH igual a 7,04. Sabendo que a
constante para a 2ª ionização do H2SO4 é igual a 0,5, determine
Dados: HCN (K. = 4,9 X 10- 10) ; NH4OH (Kb = 1,8 X

1. A hidrólise ocorre com o íon NH:, deixando o meio básico;


li. A reação envolvida seria
1o-s)

CN,"<11 + H2O(1> µ HCN(aq) + OH(~' pois a base é mais forte;

••
o valor numérico dessa concentração em mol/L.
Ili. O sal formado será neutro, pois o ácido e a base são fracos .
Dados: log(l, 1) = 0,04
É(são) verdadeira(s) a(s) afi rmaçáo(ões) contida(s) em:
A) 1,100 B) 0,275
A) 1, apenas B) li, apenas


C) 0, 105 D) 0,550
C) Ili, apenas D) 1 e li, apenas
E) 0,875
E) li e Ili, apenas
30. Utilizando, se necessário, as equações de ba lanço molar e de
34. (Peter Atkins) Qual é o pH de uma solução quando uma massa
carga, prove que a concentração de Hp• em uma solução

••
de 3,86 g de brometo de amónio, NH48r, é usada para preparar
de qualq uer concen tração de um sal do tipo Na•HA- de
100 ml de solução?
concentração C moVL, é dada, sem simplif icações, por:
Dado: KNH = 1,8 . 1o-s
3
ka2 · [ HA - ] + kw

• 1+([Hk: - ] ) ,

onde ka 1e ka 2 são as constantes de ionização do ácido H2A.


35. (Peter Atkins) Uma amostra de acetato de potássio, KCHlO 2,
com uma massa de 8,4 g, é utilizada para preparar 250 ml de
solução. Qual é o pH da solução?
Dado: KcH cooH = 1,8 · 1o-s
3

••
31 . (UFC - modificada) A ação antissépti ca de agentes 36. (Enem) A água consumida na maioria das cidades brasileiras é
desengordurantes comerciais deve-se, em parte, à presença obtida pelo tratamento da água de mananciais. A parte inicial
do composto fosfato de sódio (Na/O 4) cuja ionização em do tratamento consiste no peneiramento e sedimentação
água dá início a uma reação de ionização básica envolvendo de partículas maiores. Na etapa seguinte, dissolvem-se na

••
três etapas de tran sferência de próton, com valores de pkb, água carbonato de sódio e, em seguida, sulfato de alumínio.
iguais, re spectivamente, a 1,35, 6,79, e 11,80 a 25 ºC. O resu ltado é a precipitação de hidróxido de alumínio, que
Pede-se, nessa temperatura: é pouco solúvel em água, o qual leva consigo as partículas
A) as reações de dissociação básica consistentes com os poluentes menores. Posteriormente, a água passa por um
valores de pkh 1,35, 6, 79 e 11,80, respectivamente . processo de desinfecção e, finalmente, é disponibilizada para

•• Indique ao lado direito das equações o valor de pkb


correspondente a cada reação.
B) a massa (em mg) de NalO4 (massa molar 164 g/mol), mínima
necessária para realizar a reação de saponificação
o consumo .
No processo descrito, a precipitação de hidróxido de alumínio
é viabilizada porque
A) a dissolução do alumínio resfria a solução.

•• completa de 297 ,00 mg da gordura do bife, o


triglicerídeo (t riést er do 1,2,3-propanotriol) tristearina
(massa molar 891 g/mol) em 1,0 L de solução.
Dado: 10-1-35 = 0,045
B) o excesso de sódio impossibilita sua solubilização .
C) a oxidação provocada pelo sulfato produz hidroxilas.
D) as partículas contaminantes menores atraem essa substancia .
E) o equilíbrio químico do carbonato em água torna o meio

•• 32. (AFBJ) Determine o pH das soluções salinas abaixo:


A) Solução O, 1 M de RbHSO 3.
B) Solução 0,5 M de NiCfr
alcalino .

37. (Acafe-SC) Considere dois ácidos hipotéticos, monopróticos,


ambos em solução aquosa na concentração de O, 1 moVL a

•• C) Solução 0,2 M de Na 2CO 3 •


D) Solução de NH/ 0,65 M .
E) Solução O, 1 M de NaCH 3COO.
25°(.
HA ~ H+ + A- (pK• = 4,75)
HB ~ H+ + s- (pK• = 9,22)

•• Dados: H2SO3: K. 1 = 2 · 10-3 e K. 1 = 2 · 10-1 .


3
Ni 1"<11: K. = 2 ·
• lQ-6

H2CO 3 : K, 1 = 4. 10 7 e K. 2 = 2. 10-11 •
Baseado nas informações fornecidas e nos conceitos químicos
é correto afirmar, exceto:
A) Nos equilíbrios a [A-) é numericamente maior que a [B-J.
B) O ácido HA é mais forte que o ácido HB.

•• KbparaNH 3 = 2 · 10 5 .
HF: K.= 8·10
CH3COOH: K., = 1 · 10
5

5
C) No equilíbrio de ionização do ácido HA é válida a seguinte

relação: pH = pK. + log10 ( [A- J)


[HA]

••

D) A base conjugada do ácido HA é mais forte que a base
Use log2 = 0,30. conjugada do ácido HB .

ITA/IME
QUÍMICA li ••
Volume 3

38. (ITA) Sendo o pK do NH4 OH igual a 4, 74, o pH de uma solução


aquosa 0, 10 mol · L- 1 em NH4 Ci' é:
42. (UFMG) Ao ser so li citado para classificar soluções
••
••
aquosas de algumas substâ ncias de acordo com o seu
A) 1,00 pH, um estudante constru iu o seguinte quadro que está
B) 3,74 representado na figura adiante.
C) 4,74
pH > 7 pH = 7 pH < 7

••
D} 5, 13
E) 8,87 Ca(OH),,,-, NaCf 1""1 H,SO.,...,
CH,COOH-, KNO11=1 CO,,_,
39. (Unicamp} O hidrogeno carbonato de sódio apresenta muitas
NH,,0, 1 NaHCO,,... , HCN,.,,,

••
aplicações no dia a dia. Todas as aplicações indicadas nas
alternativas abaixo são possíveis e as equações químicas O núme ro de erros cometidos pe lo est ud ante, nessa
apresentadas estão corretamente balanceadas, porém classificação, foi
somente em uma alternativa a equação química é coerente A) 4
com a aplicação. A alternativa correta indica que o hidrogeno B) 3
carbonato de sódio é utilizado:
A} como higienizador bucal, elevando o pH da saliva:
2 NaHCO3 ~ Na2CO3+HiO+CO2,
C)2
D) 1
E) O ••

B) em extintores de incêndio, funcionando como propelente: 43 . (Unaerp) Hidrólise é uma reação entre um anion (A ) ou
NaH(O3+OW ~ Na- +Co / - +H2O, um cátion (C•) e ág ua, com fornecimento de fons OH ou W
C) como fermento em massas alimentícias, promovendo a
expansão da massa: NaHCO3 ~ HCO3- +Na'.
D} como antiácido estomacal, elevando o pH do estômago:
pa ra a solução. Assim, a hidrólise do NH 4 CN pode ser
representada pelas reações:
1. CN + Hp é ) HCN + OH
li. (NH 4 ) • + Hp NH.OH + W
••
••
NaHCO3 + W ~ COi + H2O +Na'. é)

cujos valores das constantes de hidrólise são:


40. (Enem) Visando minimizar impactos ambientais, a legislação
brasileira determina que resíduo s quimices lan çados 1· 10 14

••
diretamente no corpo receptor tenham pH entre 5,0 e 9,0. K CN"° = 10 = 2,5 . 10-
5
4 · 10
Um resíduo líquido aquoso gerado em um processo industrial
tem concentração de lons hidroxila igual a 1,0 x 1O 10 moVL.
K(NH4 )· = 1 . 1O 1• = 5 6 . 10-10
Para atender a legislação, um químico separou as seguintes 1, 8 . 1o-s '
substâncias, disponibilizadas no almoxarifado da empresa:
CH3COOH, Na2sO4, CHpH, K2COJ e NH4U.
Para que o reslduo possa ser lançado diretamente no corpo
receptor, qual substância poderia ser empregada no ajuste do pH?
Portanto, a solução resultante da hidrólise do cianeto de amônia
deverá ser:
A} fortemente ácida.
B} fortemente básica.
••
A) CH 3COO H
B) Na 2SO4
C) CHpH
D) K2CO3
C) neutra.
D) fracamente ácida.
E) fracamente básica. ••
E) NH40

41. (UEFS-BA) O ciclo do fósforo na natureza é formado por


fosfatos inorgân icos solúveis, a exemplo de HPO! e H/O, ,
e insolúveis, como a hidroxiapatita, Ca 5(OH)(PO,)3, que forma
44. (ITA) Sabendo que a constante de dissociação do hidróxido de
amónio e a do ácido cianídrico em água são, respectivamente,
Kb = 1,76 x 10-s (pKb = 4,75} e Ka = 6,20 x 10-10 (pKa = 9,2 1},
determine a constante de hidrólise e o valor do pH de uma
solução aquosa O, 1 mol L-1de cianeto de amônio.

••
o maior depósito de fosfato no ambiente. O fósforo na forma

••
de fosfatos solúveis é absorvido por plantas e incorporado 45. (ITA) A tabela abaixo apresenta os números de cargas elétricas
nos ácidos nucleicos, componentes do material genético dos (Z) e o raio iônico (r} apresentados por alguns cátions metálicos.
organismos.
Consideran do-se as informações e a ma ss a molar da Cátion metálico z r (pm)
hidroxiapatita igual a 502g mol ', é correto afirmar:
A) O teor de fósforo na hidroxiapatita é, aproximadamente, de
18,5%, em massa.
B) A reação de hidrólise do fon hidrogeno-fosfato leva à
Na•

Fe 2•
+1

+2
95

76 ••
formação de íons fosfato, PO!ioq) .
C) A hidroxiapatita é um sal duplo formado por um número de
cátions menor do que o de ânions.
D) A interação entre o anion diidrogeno-fosfato e o cátion
Mgz•

Fe1•
+2

+3
65

64
••
••
Af 3• +3 50
1
bivalente do cálcio forma um composto de fórmula mínima
CaH/O4 •
Para as mesmas condições de temperatura e pressão é correto
E) O fon diidrogeno-fosfat o é formado na reação de afirmar que o pH de soluções aquosas, com concentração
neutralização entre 2,0mol de ácido fosfórico, H/O4<aq>' com dos nitratos de cada um dos cátions apresentados na tabela,
3,0mol de hidróxido de bário, Ba(OH)2,"",. aumenta na sequência:

ITA/IME

j.
•• QUÍMICA
Volume 3
li

•• A) Na' < Fe1• < Mg1• =: Fel• < A fl+


B) Na• < Fe1' < Mg1 ' < Fel• < Afl•
Alg umas espécies químicas, como a amônia, NH 3, e o fon
hipoclorito, C PO-. comportam-se como bases fracas em solução
aquosa, de acordo com os sistemas em equilíbrio químico

• =Fel• < Mg 1• =Fe 2


C) Aflh ' < Na• representados pelas equações químicas I e li. A constante de
D) AP 3' < Fel• =Mg + < 2
Fe2• < Na• ionização. Kb, está relacionada ao equilíbrio qulmico, no qual

•• E) A rl• < Fel• < Mg 1• < Fe 2• < Na·

46. (Enem) Diversos produtos naturais podem ser obtidos de


uma base reage com a água para formar o ácido conjugado
correspondente e o íon hidróxido, OH-.

Considerando-se essas informações. é correto afirmar:


A) O valor do pH de uma solução aquosa de amônia é menor

••
plantas por processo de extração. O lapachol é da classe das
naftoquinonas. Sua estrutura apresenta uma hidroxila enólica do que o de uma solução aquosa de hipoclorito de mesma
(pK. = 6,0) que permite que este composto seja isolado da concentração molar.
serragem dos ipês por extração com solução adequada, seguida B) O aumento da concentração de lons hipoclorito, CfO<aqJ•
de filtração simples. Considere que pK. = - log K., em que K, no sistema 11, implica aumento do valor da constante de

•• é a constante ácida da reação de ionização do lapachol.


o
equilíbrio, Kb.
C) A adição de íons OH- ao sist ema representado em I desloca
o equilíbrio quím ico no sentido de consumo da amônia.
D) A adição de fons H\,q, ao sistema li favorece a formação do
ácido HC PO1aqJ conjugado da base C PO;q).
E) O íon hipoclorito, C PQ-, é uma base mais forte do que a

••
amônia, NH3 , em meio aquoso .

Lapachol 50. (UFPR) É com um as pessoas observarem que ao cozinhar


brócolis em água e panela tampada, o vegetal perde
COSTA, P. R. R. et ai. Aodos e bases em química orgánica.

• Porto Alegre: Bookman, 2005 (Adaptado) a cor verde e adquire uma cor amarelada . Isso ocorre
po rque compostos voláteis ácidos presentes no vegetal
Qual solução deve ser usada para extração do lapachol da se desprendem pela ação da temperatura de cozimento
serragem do ipê com maior eficiência? e reagem com a clo rofila , pigmen t o verde, p ro duz indo

•• A) Solução de NaiO 3 para forma r um sal de lapachol.


B) Solução-tampão ácido acético/acetato de sódio (pH = 4, 5).
C) Solução de NacP a fim de aumentar a força iônica do meio .
D) Solução de Na2 so.
para formar um par iônico com lapachol.
feofitina, que é um pigmento amarelo. Para manter a cor
verde no brócolis, recomenda-se não t ampar a panela ou
adicionar bicarbonato de sódio (NaHCO 3)


E) Solução de HcP a fim de extraí-lo por meio de reação
ácido-base .

•• 47. Uma solução do aminoácido alanina (H 2NCH(CHl)CO2H) possui


ka = 4,5 · 10-3 (pka = 3,35, referente ao grupo ca rboxila) e
kb = 7,4 · 1Os (pkb = 4, 13, referente ao grupamento amino) .

•• Qual(ais) a(s) espécie(s) predominante(s) em um sistema com


pH = 7,00?
A) H2NCH(C H)CO 2H e •H/JCH(CH3)CO2possuem composição
idêntica. ~ o

••
B) •HlNCH(C H3)CO2 HC) H2NCH(C H3)CO2
clorofila a
D) •H 3NCH(CH3)CO2E) H2NCH(CH3)CO 2H

••
48. (UFPE) O sal propanoato de cálcio é usa do na preservação de
pães, bolos e queijos. pois impede o crescimento de bact érias
e fungos (" bolor " ou "mofo"). Assinale a alternativa que
descreve esse sal e o p H de sua solução aquosa obtida pela

••
dissolução de 100 g do mesmo em 500 ml de água desti lada:

Fórmula Molecular pH da solução aquosa


A) (C H3C H1 CH 2COO)2Ca básico
~ o


B) (C H3CH2COO) 2Ca ácido
C) (CH 3CH 2COO)Ca básico feofitina a
D) (C H1CH2COO)2 Ca básico
A) De que ma neira o bicarbonato de sódio age para evitar a

• E) (CH 3CH2COO)2 Ca neutro perda da cor verde no brócolis?


B) Por que não tampar a panela produz o mesmo efeito da
49. (UEFS BA) adição de bicarbonato?
C) Escreva a equação química balanceada da reação envolvida
1. NH3(aqJ + HzO<>p NH:(aql + OH(aq) Kb = 1,8 x 10-s

••
pelo bicarbonato de sódio que explica a resposta do item
11. croz,q, + Hp 1, 1 P Hu o<..,> + oHiaq> Kb = 3,3 x 10-1 "a" .

ITA/IME
QUÍMICA li ••
Volume 3

Observação:
••
Equilíbrio Iônico/Solução-Tampão
Chama-se capacidade tamponante (P) a quantidade de
ácido forte (ou base forte) que se deve adicionar ao tampão para
provocar a variação de 1 unidade de pH. Em termos de variações ••
O que é uma
infinitesimais, tem-se:

dP =
d[base conjugada) [ ~a~a
d
pH
ad1çao de
base
ª l ••
solução-tampão e para que serve?
Definição
Uma solução tamponada é aquela capaz de manter o pH
ou

dP =
-d[base conjugada] [ ~a~a
d
- pH
ad1çao de
ácido
ª l ••
••
da solução praticamente constante, mesmo após a adição de
pequenas quantidades de ácido ou base. A capacidade tamponante é máxima quando o pH do tampão
é igual ao seu pKa. Veja :
Preparação p

••
É formada pela mistura de ácido fraco (po r exemplo,
HCN) com a base conjugada desse ácido (por exemplo, o cianeto
proveniente no NaC N).

••
Outros exemplos: -1-----_;.__ _ __. pH
CH 3COOH / CH 3COO pKa

NH 3 / NH~

••
H2C01 / HC03
Exercícios de Fixação

Observação: Casos especiais


01 . (Rosemberg) Calcule o valor de [H') em um litro de solução em

••
que foram dissolvidos 0,080 mol de HC 2Hp2 e O, 100 mol de
NaC 2Hp2 • K. para HC2 Hp 2 vale 1, 75 x 1 O 5 •

02. (UFC) De acordo com os resultados de uma pesquisa, publicados


em 1993, as aspirinas tamponadas apresentam em sua

Funcionamento
Veja também o funcionamento do tampão HCN/CN- em
relação à adição de:
composição, geralmente, carbonato de magnésio (MgC03),
que tem a capacidade de atuar apenas como antiácido. Sob o
rigor conceituai científico, entretanto, as denominadas aspirinas
tamponadas são muito mais uma ilusão comercial do que
••
• Ácido forte (meio rico em Hp·, como HNO/ a base conjugada
CN- atua como receptor de prótons:
H30• + CN -t HCN + H20
realidade. Observe o equilíbrio abaixo:

co~(aq) + Ht"'ll .== HC03,•ql


Sabendo que os valores das co nstantes de dissociação
••
• Base forte (meio rico em OH-, com NaOH): o ácido HCN atua
como doador de prótons:
OH- + HCN-+ Hp + CN-
ácida (K.) e de protonação da base (K") considerada são,
respectivamente, 5,6 · 10- 11 e 2, 1 · 1O'"", assinale a alternat iva
que justifica a utilização do composto MgC0 3 como antiácido
no meio estomaca l (solução ácida, pH "" 2, 7).
••
Cálculo do pH (dedução da equação de
Henderson - Hasselbach)
A) Os íons OH, originários da reação de dissociação da água
no meio estomacal, neutralizam completamente os íons
W deixando o pH neutro. Assim, para redu zir a acidez
estomaca l. é necessário apenas a ingestão de água.
••
B) O sal MgC0 3 poderia com por uma solução-tampão, caso
o ácido presente no estômago fosse o HC0 3 . Assim, a
capacidade desse sal de atuar como antiácido deve-se apenas
ao fato de que Ka << Kb.
••
••
C) Como o valor de Ka << Kb, tem-se que a reação
predominante no meio estomacal é a reação de dissociação
do ácido HC0 3. Nesse caso, a ingestão de MgC03 aumentará
a sensação de acidez estomacal.

••
D) A elevada concentração de íons H+ no estômago desloca o
equilíbrio da reação de protonação da base para a esquerda,
reduzindo o pOH do meio.
E) A ação antiácida do carbonato de magnésio seria mais eficaz,
caso a constante de dissociação ácida, K. fosse bem maior
que a de protonação da base, K".

ITA/IME
7e •
•• QUÍMICA li
•• 03. Uma solução de um mo noácido fraco, cuja constante de
..
08. Que volume de HCP 6,0M se deve adicionar a 1000 ml de
Volume 3

••
ionização, K = 2 · 1o-s.
deve ser misturada a uma outra solução acetato de sódio, NaCH3COO, O, lOM, para se obter uma
de um sal desse monoácido para preparar uma solução-tampão solução com pH = 4,34?
de pH = 6. A razão entre as concentrações do ácido e do sal é:
A) 1/3
Dados: k. = 1,8 · 10- 5 e pk. =4,74; 10º·6 =4
B) 1/5
09. Qual(ais) combi na ções de iguais volumes de soluções
C) 1/6
resu ltam em soluções-tampão?
D) 1/1 O

•• E) 1/20

04. (Rosemberg) Determine [OH-J de uma solução 0,050 M de


amônia à qual foi adicionado NH4 Cf suficiente para que o
1. O, 1M de HCP e 0, 1M de NH 3;
li. O, 1M de HNO2 e 0,05M de NaOH;
Ili. 0,05M de HNO2 e 0,05M de NH].

•• 05. (UFV) Numa solução aquosa de ácido acético, H3CCOO H,


o-s.
[NH' 4 ) t otal igualasse a O, 100. Kb da amônia de 1, 75 x 1
A) 1 somente.
C) Ili somente.
E) li e Ili somente.
B) li somente.
D) 1 e li somente.


representada por HOAc, de 1,00 mol · L- 1, ocorre equilíbrio:
1O. (Rosemberg) Uma solução-tampão foi preparada pela dissolução
HOAcc,, + Hp 1,) # HPl~> + OAc~l
de 0,050 mol de ácido fórmico e 0,060 mol de formiato de
Esse equilíbri o apresenta a co nstante de ion ização sódio em água suficiente para completar 1L de solução. K. para
K. = 1,85 . 1O 5 mol - L 1• Se a essa solução adicionarmos alguns o ácido f órmico vale 1,80 . 10- 4 •

• cristais de acetato de sódio (NaOAc) sólido, é correto afirmar


que haverá:
A) uma diminuição do va lor de K. na razão direta da adição
dos cristais.
A) Calcule o pH da solução .
B) Se esta solução fosse diluída a 1O vezes o seu volume, qual
seria o pH?
C) Se a solução em {b) fosse diluída a 1O vezes seu volume,

• B) um aumento do valor de K. na razão direta da adição dos


cristais.
C) um deslocamento do equilíbrio, aumentando a concentração
dos íons Hp:~,.
qual seria o pH?

•• D) um deslocamento do equilíbrio, diminuindo a concentração


dos íons Hp)~,.
E) a manutenção da concentração dos íons HP\:i, .
Exercícios Propostos


06. (UPE) Adicionando-se a 1, 0 L de um tampão, constituído por 01 . (Unipas-PB) Nas células do corpo humano, o dióxido de carbono,
ácido acético e acetato de sódio , contendo 0,30 mol de sa l e CO2 , é continuamen te um produto do metabolismo. Parte do

••
0,30 molde ácido, uma quantidade de hidróxido sódio sólido, CO2 se dissolve no sangue, estabelecendo o equilíbrio químico
provocou-se um aumento de 0,30 no pH do tampão. representado pelo sist ema de equações químicas e assim, o pH
Adicionando-se a mesma quantidade de h idróxido de fica entre 7,3 e 7,5. A variação do pH cria os fenômenos de
sódio a 1, 0 L de água destilada a 2 5 ºC , o pH da sol ução acidose e de alcalose do sangue .
1. co219) + H20~, # co21aq)

•-
alcalina será igual a:
K. = 1,8 · 1o-s, log 2 =0,30 e log 1,8 =0 ,26. li. CO2caq> # H2CO31aq1
Ili. H2 CO3(aq) # H;.q) + HCOl<aq)
A) 8,5
B) 12,5

••
Uma análise do sistema em equilíb rio químico associado ao pH
C) 13,0 do sangue permite inferir:
D) 10,8
A) A alcalose decorre de respiração ofegante e aumento da
E) 11 ,5 concentração de CO 2 no sangue.


B) A hipoventilação promove acúmulo de CO 2 na corrente
07. A indústria alimen tícia emprega várias substãncias químicas sanguínea e aumento da concentração de Hiaq)·
para conse rvar os alimentos. Um exemplo disso é o sorbato

••
C) O decréscimo de concentração de CO 2 motivado pelo
de potássio (massa molar 150 g/mol), proven iente do ácido excesso de exercício f ísico faz diminuir o pH do sangue .
sórbico, (monoprótico, com ka = 2 · 10-5 , e massa molar D) A respiração deficiente acarreta o aument o da concent ração
11 O g/mol), usado na fabricação de queijos. Na intenção de de CO2 no sangue e, consequentemente, aumento da acidez
preparar 1 litro de uma solução de sorbato de potflssio 0,2 mol/L, e do pH do sangue.
um t écnico se enganou e utilizou quantidades de sorbato de E) A acidose do sangue é um fenômeno causado pelo aumento
potássio e de ácido sórbico, que, somadas as massas, equivaliam
1• da intensidade da respiração e diminuição da concentração

••
à quantidade em gramas que deveria ser utilizada do sal de CO2 dissolvido no sangue.
somente. Sabendo que o pH da solução alcançou o va lo r 5,0,
det ermine a massa de ácido sórb ico adicionada por engano . 02. (Uniube-MG) O ácido fosfórico, apesar de ser classificado como
Dado: log2 = 0,30 moderado, é muito importante na indústria de fertilizantes,

•• A) 8,05 g
B) 13,65 g
C) 17,25g
refrigerantes, detergentes, bebidas e indústria farmacêutica,
dentre outras. A partir do ácido fosfórico, são derivados os
ácidos pirofosfórico e metafosfórico. Os valores de pka do
ácido fosfórico são, respectivamente, 2, 15; 7 , 1 e 12.4. Os


D)21,95g sais provenientes dos fons desse ácido são neutros, alcalinos
E) 30,0 g ou ácidos e, portanto, utilizados para obter soluções tampão .

• ITA/IME
QUÍMICA
Volume 3
li ••
De acordo com o texto, analise as seguintes afirmações:
1. A reação entre um mol de hidróxido de potássio e um mol
de ácido fosfórico produz o sal KH/O 4 •
D) têm a formação dos íons carbonato favorecida pela adição
de ácido.
E) apresentam um equilíbrio entre os íons ca rbonato e
••
••
li. As fórmulas dos ácidos derivados do ácido fosfórico citados bicarbonato, que atuam como sistema-tampão.
no texto acima são, respectivamente, H/2O7 e H/O 3 .
Ili. A constante de dissociação iônica indica que, quanto maior 05. (Uepa) As informações destacadas abaixo foram retiradas do
o pk. do ácido fosfórico, maior é a sua tendência de sofrer rótulo de um refrigerante " zero açúcar":

••
ionização.
IV. Uma solução tampão de ácido fosfórico pode ser formada Ingredientes:
por uma solução desse ácido com uma solução de fosfito Agua gaseificada, extrato de noz de cola, cafeína, aroma
de potássio, em uma proporção de 2 mols para um mol. natural, corante caramelo IV, acidulante ácido fosfórico,

••
edulcorantes artificiais: ciclamato de sódio (24 mg), acessulfame
Ê(são) verdadeira(s) as afirmação(ões) contida(s) em: de potássio 5 mg, e aspartame 12 mg, por 100 ml, conservador,
A) 1, apenas B) li, apenas benzoato de sódio, regulador de acidez citrato de sódio. Prazo
C) Ili, apenas D) IV, apenas
de validade/lote: vide marcação. Aut. CCI/RJ lnd. Brasileira
E) 1e IV, apenas

03. (Unitau-SP) No organismo humano, há milhares de proteínas


que exercem funções vitais, como transporte de gases
(hemoglobina), defesa imunológica (anticorpos), contração
A água gaseificada apresenta o seguinte equilíbrio químico:

co2(aql + 2 HZO(,) µ HCOtilQ) + HP\,q)


••
••
muscular (actina e miosina), catalisação biológica (enzimas), E ainda estão presentes acidulantes utilizados para realçar
dentre outras. Todas essas proteínas são sintetizadas a partir de o sabor e para inibir o desenvolvimento de microrganismos.
20 L- a -aminoácidos, obtidos a partir de hidrólise de proteínas Os acidulantes, comumente usados pela indústria alimentícia,
dos alimentos. Um dos aminoácidos para síntese proteica do são os ácidos cítrico (C 6 Hp 7) e fosfórico (H/O4 ). Para regular

••
organismo humano é o ácido glutamico, que contém dois a acidez do meio usa-se o citrato de sódio (C 6 H7O7 Na) e
grupos carboxílicos. Logo, há perda de próton de cada grupo para substituir o açúcar usa-se o aspartame (C 14H18Nz05 ) e o
carboxílico em diferentes valores de pH. A estrutura do ácido ciclamato de sódio (NaC 6 H12SNOJ
glutãmico e suas formas ionizadas estão representadas na figura Com base no texto, considere as afirmativas abaixo.

••
abaixo, na qua l a carboxila do grupo Ré y-carboxila. 1. Com a retirada de CO2,aq1, o sistema sairá de equilíbrio e o
Glu• Gluº Glu- Glu2- mesmo será deslocado para o lado esquerdo, formando mais
reagentes;
COOH COOH- coo- coo- li. Com a diminuição da quantidade de CO2caq1 haverá consumo

••
1 1
H N+-t-H H N• - t - H H N+-C-H do íon hidrônio (HP\aq1), o que implicará uma elevação no
H2N -<r-H
ªtp 3 1
t H2
valor do pH do líquido;

--
3
H2 CH 2 3
CHZ Ili. O valor de pH do líquido geralmente permanece em torno
1 ---lo. 1 ---lo. 1 ---lo. 1
CH 2 de 3,0. Isto significa concentração do íon hidrônio (Hp•)
yCH 2 - - THz - - CH

••
1 1 z 1 no líquido é 0,003 mol/L;
COOH COOH coo- coo- IV. O valor do pH do refrigerante, após ser aberto, se mantém
em 3, devido à formação de um tampão entre um ácido
Calcule o pH no qual dois terços do ácido glutãmico apresenta

-•
fraco (ácido cítrico) e seu sal derivado (citrato de sódio);
o grupo y-carboxila dissociado (Gluº é dois terços dissociado V. As soluções tampões (formadas por ácido fraco/base
em Glu-). conjugada) têm a propriedade de resistir a mudanças de pH
Dados: log 2= 0,30; log 3 = 0,48; log 5 = O, 70; log 7 = 0,85; quando pequenas quantidades de ácidos ou bases lhes são
log 8 =0,90; log 9 = 0,95. O pKa de grupo y-carboxila do ácido adicionados.

••
glutãmico é 4,3.
A alternativa que contém todas as afirmativas corretas é:
04. (Enem) As águas dos oceanos apresentam uma alta A) 1, li, Ili e IV
concentração de íons e pH entre 8,0 e 8,3 . Dentre esses íons B) 1, li, Ili eV

••
estão em equilíbrio as espécies carbonato (CO~-) e bicarbonato C) 1, Ili, IV e V
(HCO), representado pela equação química: D)I, 11, IV e V
E) li, Ili, IV e V
HCO 3<•qJ ~ CO~<•q>+ WC•ql

••
As águas dos rios, ao contrário, apresentam concentrações 06. (UFMG) Considere as seguintes experiências.
muito baixas de íons e substâncias básicas, com um pH em 1. O pH de um litro de sangue (-7,5) sofre apenas pequena
torno de 6. A alteração significativa do pH das águas dos alteração quando lhe é adicionado 0,01 mol de NaOHw;
rios e oceanos pode mudar suas composições químicas, por li. O pH de um litro de água pura passa de 7 para 12, pela
precipitação de espécies dissolvidas ou redissolução de espécies

••
dissolução de 0,01 molde NaOHcs>·
presentes nos sólidos suspensos ou nos sedimentos. A alternativa que apresenta a explicação para a diferença de
A composição dos oceanos é menos afetada pelo lançamento comportamento entre o sangue humano e a água pura é:
de efluentes ácidos, pois os oceanos A) As soluções fracamente ácidas resistem a variações de pH .

••
A) contêm grande quantidade de cloreto de sódio. B) As soluções fracamente básicas resistem a variações de pH.
B) contêm um volume de água pura menor que o dos rios. C) O NaOHc,1 é insolúvel no sangue humano.
C) possuem pH ácido, não sendo afetados pela adição de outros D) Osangueeumasolução0,01 moVl..deNaOHtêmomesmopH .
ácidos. E) O sangue humano é uma solução tamponada.

ITA/IM E
•• QUÍMICA li
•• 07. (Unifor-CE) Os principais órgãos que regulam o ·pH do sistema
Volume 3

12. (Rosemberg) Quanto Na OH deve ser adicionado a 1 L de H3BO3

•• tampão ácido carbônico-bicarbonato de sódio são os pulmões e


rins, o qual controla o pH do sangue. Os equilíbrios importantes
neste sistema são

Hi,,q, + HCO3<"<ll
H2CO3(aq) tt
tt H2CO3<aq>
Hp(,) + co2(g)
0,01 O M para preparar uma solução-tampão de pH 1O, 1O?
H3BO 3 é um ácido monoprótico com K. = 5,8 x 10- 10 •

13. (UFPE) A tabela a seguir apresenta a coloração de diversos


indicadores em soluções aquosas:

••
Alaranj . Verm. de Azul de
Acerca do sistema tampão ácido carbônico-bicarbonato, Fenolftaleina
de metila metila brom.
podemos afirmar que
KC N 0,1M Amarelo Amarelo Azul Vermelho
A) durante perlodos de esforço vigoroso, grande quantidade de

••
CO 2é produzida pelo metabolismo, que desloca o equillbrio HCN0, 1M Amarelo Laranja Amarelo Incolor
proporcionando um aumenco do pH do sangue .
B) durante o esfo rço vigo roso os tecidos necessitam de Soluções O, 1 M de KCN e O, 1 M de HCN em água na presença
oxigênio: a diminuição do pH, consequência da grande desses indicadores apresentaram as seguintes colorações:
quantidade de (0 2 produzida pelo metabolismo, estimu la
um aumento na velocidade de respiração, que forma mais pH e cor de
Indicador Forma ácida Forma básica
0 2 e elimina CO2, deslocando os equilíbrios para a direita . transição
C) a remoção de CO2 por exalação desloca o equilíbrio para
AlaranJ. de
a esquerda, consumi ndo íons H+. Se o pH do sangue cair Vermelho Amarelo 3-5, laranJa
metila


abaixo de 7,35, o organismo se encontra na condições de
acidose. Se o pH cair abaixo de 6,8, pode resultar em morte . Verm. de
Vermelho Amarelo 4-6, laranja
D) o sistema tampão no sangue opera a um pH 7,4, que é met,la
completamente removido do valor de pK. do H2 CO 3 (6, 1 na Azul de Brom. Amarelo Azul 6-8, verde
t emperatura fisiológica). Para que o tampão tenha pH 7, 4,


Fenolftaleina Incolor Vermelho 9-10, róseo
a razão [baseVIácido) deve ser inferior a um valor de 20 .
E) alguns dos receptores no cé rebro são sensíveis às A) Tanto a solução de HCN quanto a de KCN são ácidas.
concentrações de H' e (02 nos fluidos corpó reos. Quando B) Pode-se afirmar que CN- é uma base mais forte que a água.
a concentração de CO2 aumenta, os equilfbrios no sistema C) O pK. do HCN está na faixa de 5 a 8.

•• tampão de ca rbonatos no sangue, deslocam-se para a


esquerda, o que leva à formação de ions H'. Os receptores
d ispa ram um refl exo para respirar mais lentamente ,
aumentando a velocidade de eliminação de CO2dos pulmões
D) Dos indicadores listados a fenolftaleína é o mais adequado
para evidenciar a neutralização de HCN O, 1 M por uma
solução O, 1 M de NaOH .
E) Uma mistura equimolar das soluções de HCN com KC N

••
e deslocam o equilíbrio para a direita. constitui uma solução-tampão com pH ácido .

08. (Rose mberg) Uma so lu ção- tampão fo i preparada 14. (UPE) Dispõe-se de 1,0 L de solução de acetato de sódio
dissolvendo-se 0,0200 moles de ácido pro p iônico e cont endo 1 mol/L. A massa de ácido clorídrico que se deve
0,015 moles de prop1onato de sódio em água suficiente para


adicionar à solução de acetato de sódio para que seu pH seja
completar 1 L de solução.
igual a 5,34 é:
A) Qual é o pH do tampão?
B) Qual seria a variação de pH se 1,0 x 1 o-s
mol de HCP fosse Dados: m.(H) = 1u; m. (CP) =35,5u;
adicionado a 1O cm 3 de tampão?
log 1,8 = 0,26; 10º·6 = 4; K. = 1,8 · 10-5
C) Qual seria a variação de pH se 1,0 x 10-5 mol de NaOH
fosse adicionado a 1O cm 3 do tampão? K. para o ácido
1- A) 36,5 g B) 73,0 g

••
propiônico é 1,34 x 1o-5.
C) 7,30 g D) 0,20 g
E) 3,65 g
09. (Rosemberg) A base imidazol tem Kb igual a 9,8 x 10-8•
A) Em quais quantidades devem ser misturadas HC P0,0200 M
15. (UPE) Um recipiente contém 800 ml de acetato de potássio
e imidazol 0,0200 M para dar 100 cm 3 de um t ampão a

•• pH 7,00?
B) Se o tampão resultante for diluído a 1 L, qual é o pH d o
tampão diluído?
1,0 mol/ L. Adicionou-se ao recipiente uma determinada
quantidade de ácido clorídrico gasoso, de tal modo que
o pH final da solução f icou igual a 5,21 .
Co m re lação a esse sistema, é correto afi rmar que

••
(considere que não houve variação de volume):
1O. Um ácido fraco hipotético HA foi combinado com Na OH na
seguinte proporção: 0, 20 mol de HA e 0,080 mol de NaOH. Dados: log 3 =0,47; K. = 1,8 · 10 5
; Cf = 35,50;
A mistura foi diluída ao volume de 1 L e se med iu o pH da
solução resultante. C = 12 u; K = 39 u; log 1,8 = 0,26 .

••
A) Se o pH for 4,80, qual pka do ácido? A) a quantidade de ácido clorídrico adicionada em gramas é
B) Quantos moles de NaOH devem ser adicionados à solução igual a O, 73 g .
para que o pH seja 5,00? Assuma que a adição de NaOH B) a quantidade obtida de ácido acético, após a adição do
não altera o volume da solução. ácido clorídrico, é igua l 1,2 g .
C) a quantidade de acetato de potássio que resta, após o

•• Dados: log2 =0,30: log3 = 0,48.


11. Se 0,00050 molde NaHCO 3 for adicionado a um volume grande
de solução tamponada em pH 8,00, quanto material existirá
término da reação com o ácido clorídrico, é igual a 0,6 mol.
D) a quantidade em gramas de aceta t o de potássio que
resta no sistema, após o término da reação com o ácido
clorídrico, é jgual a 0,588 g .

••
em cada uma das três formas, H2 CO3, HCO3e co2-/ K1 e K 2 E) o ácido clo rídrico não reage com o acetato de potássio, pois
do H2 CO3 são respectivamente, 4,5 x 10-7 e 4,7 x 10- 11 . as substãncias formadas são bastante solúveis em água .

ITA/IME
QUÍMICA li ••
Volume 3

16. (FCM-PB) Soluções tampões são bastante utilizadas em A ta be la a se guir possibilita uma com para ção entre
••
laboratórios de qulmica , de bioqulmica e de alimen tos,
por evitar grandes alterações do pH do meio reaciona l.
Num laboratório, um estudante encontro u na prate leira
soluções aquosas de: NaNO 3 , NH 4 NO 3 , NaCf, NaOH, HNO 3 ,
a estabilidade térmi ca da tiamina e do pirofosfato de
tiamina, em tampão de fosfato 0, 1 mo l/L a 265ºC.

Comparação entre a estabilidade térmica da tiamina e do pirofosfato


••
••
NHp H. Quais soluções ao serem misturadas, em proporção de t iamina, em tampão de fosfato O, 1 mol/L a 265 ºC
estequiométrica, podem formar uma solução tampão? Tiamina Pirofo sfato de tiamina
A) NaNO 3 e HNO 3. B) NH4 NO 3 e NH.OH.
pH da solução k'(min- 1) t' 12 (min) k'(min- 1) t 112 (min)
C) NaCP e NaOH. D) NaOH e NaNO 3•
E) NaCP e HNO3 •

17. (Uerj) Um dos sistemas que contribuem para o tamponamento


do sangue é constituído pelas substâncias H2CO3 e NaHCOr
4,5

5,0

5,5
0,0230

0,02 15

0,0214
30, 1

32,2

32.4
0,0260

0,0236

0,0358
26,6

29.4

19,4
,.•
••
As equações químicas a seg uir representam os equilíbrios 6,0 0,0303 22,9 0,0831 8,33
dessas substâncias no sangue .
6,5 0,0640 10,8 0, 1985 3,49
H2CO31aql ~ CO219l + Hp1,) •k e uma constante de primeira ordem e t'" e o tempo necessário
para que haJa 50% de degradaçao térmica.
NaHCO31""1 ~ HCO 31.q1 + Na;aql

••
Fonte: Adaptado de Mulley, E A ., et ai ( 1975). 1 Food Sei. 40: 989-992 .

Considere o pH fisioló gico e o pK" iguais a 7,4 e 6, 1,


Sobre a tiamina, é correto afi rmar que
respectivamente. Para que esse pH seja mantido, a razão
A) a tiamina, tanto na forma livre como na fosforilada, é menos
[HCO 3V[H 2CO 3l deverá ser igual a:

••
estável quando em solução a pH ácido.
A) 0, 1 B) 2,5
B) durante o processamento de alimentos, a deg radação da
C) 10,0 D) 20,0
tiamina é favorecida devido à sua hpossolubilidade.
C) a carência de tiamina no organismo causa o chamado
18. (Unitau SP) Um volume de 3, 15 ml de ácido acético (massa
amarelão, provocando d1stúrb1os do sistema nervoso.

••
molar = 60; K = 2,0 x 1Os M ; densidade 1,05 g/cm 3)
D) o pirofosfato de tiamina degrada com rapidez quase t rês
foi dissolvido e~ água para um volume final de 500 ml.
vezes mais em pH 6,5 em relação à tiamina.
Subsequentemente, o pH da solução foi ajustado para 6,0 com
NaOH . Pergunta-se:
20. (UPE) Tem-se um litro de um tampão ácido de pH = 5,0.
A) Qual a molaridade inicial da solução de ácido acético?
B) Qual foi a massa de NaOH adicionada à solução de ácido
acético para ajustar o pH em 6,0?
Sabe-se que a constante de dissociação ácida é 1,0 · 1O-".

É correto afirmar que:


A) o tampão to, preparado com quantidades equimolares de
••
••
19. (Unimontes- M G) A vitamina B1 ou tiamina (Figura 1) ácido e sal.
tem ampla distribuição em tecidos vegetais e anima is. B) a quantidade de mols de sal no tampão é 100 vezes maior
A maior ocorrência natural dessa vitamina encontra-se que a de ácido.
na forma de pirofosfato de tiamina (Figura 11). Em tecidos C) a quantidade de mols do sal no tampão é 1O vezes maior
animais, a tiamina apresenta-se entre 95% a 98% na forma

•-
que a de ácido.
fosforilada e, nos tecidos vegetais, ocorre predominantemente D) o número de mols do ácido é 100 vezes menor que o de sal.
na forma livre. E) a quantidade em mais do ácido é 10 vezes maior que a de sal.
A degradação da tiamina em alimentos pode ocorrer por
21. (ITA) Quatro copos (1. li, Ili e IV) contêm, respectivamente,

••
diversos fatores como calor, pH e irradiação, ou mesmo
pelo cloro presente na água duran t e o processamento de soluções aquosas de misturas de substâncias nas concentrações
alimentos. As pe rdas de tiamina também podem ocorrer especificadas a seguir.
em alimentos completamente hidratados, durante o 1. Acetato de sódio O, 1 mol · L ' + Cloreto de sódio O, 1 mol · L 1;
armazenamento em temperaturas moderadas, em bo ra li. Acido acético 0, 1 mol · L- 1 + Acetato de sód io 0, 1 mol · L- 1;
em taxas previstas como mais baixas em com paração às
observadas durante o tratamento térmico.
Ili. Acido acético 0, 1 mol · L- 1 + Cloreto de sódio 0, 1 mol · L- 1;
IV. Acido acético 0, 1 mol · L- 1 + Hidróxido de amônio 0, 1 mol · L- 1•
••
Para uma mesma temperatura, qual dever ser a sequência
correta do pH das soluções contidas nos respectivos copos?

Dados eventualmente necessários:
Constante de dissociação do ácido acético em água a 25 ºC:
K.= 1,8 · 10-5 _
••
H3C
li

CH CH -O-P-O-P-O
~
1
~
1
Constante de dissociação do hidróxido de amônia em água
a 25 ºC : Kb = 1,8 · 1o-s.
A) pHI > pHIV > pHII > pHIII
B) pHI = pHIV > pHIII > pHII
••
~j(
••
2 1
CH •N C) pHII = pHIII > pHI > pHIV
1- ~ 5 o o D) pHIII > pHI > pHII > pHIV
E) pHIII > pHI > pHIV > pHII
CH3 N NH 1 Pirofosfato de Tiamina

ITA/IM E
'


li
fíSICA
Volume 3 /'
,. ) ~)
1 ••
~(OBF) Na figura abaixo se vê a luz emitida por um dos faróis 110. Um bloco de massa m e um sistema composto de um espelho
dianteiro de um automóvel. Considerando a lâmpada um ponto
no foco, que t ipo de espelho é o mais conveniente para refleti r
as luzes da lâmpada e produzir o feixe de luz da ilustração?
côncavo de raio R fixado em um suporte horizontal a uma
distância d um do outro. O bloco é posto a se mover com
velocidade v0 em direção ao sistema (suporte + espelho)
••
colidindo elasticamente. A massa do espelho mais a massa do
suporte valem m.
Encont re a velocidade da imagem:
A) no intervalo t < ~ ;
••
B) no intervalo t > ~ .
Vo

Vo
••
A) Parabólico.
C) Côncavo.
E) Plano.
B) Convexo.
D) Os três anteriores. I (OBF) Frequentemente ouvimos que um feixe de luz paralelo
converge para o ponto focal de um espelho côncavo .
Esta afirmação, contudo, é válida apenas para o caso paraxial,
isto é, quando o feixe está muito próximo do eixo ópt ico.

••
OK (OBF-modifica da) Ê possível encontrar em caminhões dois Fora desta condição, o feixe ref letido cruza o eixo em pontos
/ espelhos retrovisores compostos do lado do motorista. que dependem da distância do f eixe incidente ao eixo
Na foto abaixo, o espelho inferior é plano. Em relação ao de
cima, podemos dizer que:
(ou, equivalentemente, do ângulo de incidência sobre o espelho).
Isto é chamado de aberração esfé rica. Para mostrar esta
afirmação, suponha um feixe de luz incidente, paralelo ao eixo
óptico, e que forma um ângulo 0 com a reta que passa pelo
••
••
centro de curvatura. Aplicando as leis da reflexão, determine
a distância de C ao ponto em que o raio refletido cruza o eixo
óptico, em função de R e 8.

••
feixe

/
_eixo ótico
1. Como a do inferior, observamos a imagem atrás do espelho,
e é, portanto, uma imagem real; 1'.
11. A área refletida para o olho do motorista é maior que a
refletida pelo espelho debaixo, portanto, é uma parte de
••
um espelho côncavo;
Ili. Os raios de luz que incidem paralelamente ao eixo principal
são desviados, afastando-se do eixo principal e seu f oco é
obtido a pa rtir do prolongamento desses raios.
/
tz.' Na situação abaixo, um f ei xe cônico de luz incide sobre
um espelho esf érico de ra io de curvatura igual a 80 cm.
••
••
Se a projeção dos raios se encontram a uma distância de 40 cm
Rinale a alternat iva corret a. do vértice, determine qual a distância do ponto de interseção
~ penas a afirmação Ili está correta. dos raios com o eixo principa l.
B) As afirmações I e li estão corretas.

••
C) As afirmações li e Ili estão corretas.
D) Todas as afirmativas estão corretas.
E) Apenas a afirmação li está sempre correta.

n/(OBF) Uma haste retilínea AB de comprimento L é colocada


7 · diante da superfície refletora de um espelho esférico côncavo E,
que obedece ~s condições de Gauss, sobre o eixo principal do
espelho, conforme representa a figura. A) O ponto se localiza no infinito.
0 cm
••
A B V
0 cm
40 cm
E) 80 cm ••
••
~ L : -- - . - - D 13. Um rapaz romântico vê a Lua refletida em um lago tranquilo e
pergunta para a moça que está com ele:
- Qual é a distância (aproximada) da imagem da Lua até nós?
Sabendo que a moça é estudante do c ~ica, qual deve

••
A distância focal do espelho é igual a f e a extremidade B da ser a resposta da moça?
h te encontra-se a uma distância D (D > f) do vértice V. A) 3200 km
Calcule em f unção de f, L e D o comprimento C da imagem B) 6400 km
l_~a haste produzida por E. C) 380.000 km (que é a distância entre a lua e o casal)
f' ~etermine a relação entre L e f para o caso particular de a
imagem de B se formar sobre esse mesmo ponto, com C = 1/2.
D) 12800 km
E) 190000 km

ITA/IME
•••
QUÍMICA li :
Volume 3
============== ================ ·
14. (Peter Atkins} O indicador verde de bromocresol é um ácido fraco.
A forma ácida, amarela, e a básica, azul, estão em concentrações
iguais numa solução de pH 4,68. Qual o pK. do indicador?
02. (FMABC-SP) Os indicadores ácido base são substancias cuja
cor se altera em uma faixa específica de pH. Cada indicador
atua como um ácido fraco, havendo um equilíbrio entre a
••
••
forma protonada (Hlnd} e a sua base conjugada (lnd-}. Cada
15. (Peter Atkins e Loretta Jones) Uma amostra de O, 164 g de ácido uma dessas espécies apresenta cores diferentes, dessa forma
fosforoso, H/O 3, é dissolvida em água levando a um volume a tonalidade da solução depende da concentração das duas
espécies. A equação a seguir resume as características do
total de solução igual a 50,0 ml.
equilíbrio químico em solução aquosa desses corantes.
Dado: HlO3; Ka 1

A) Estime o pH dessa solução.


= 1,0 · 10-2; Ka 2 = 2,6 . ,0-7

B) Estime o pH da solução resultante quando 6,50 ml de


Hlnd<aqJ + Hz001 .==- Hp• {aq) + lnd- Caqt
Cor A CorB ••
••
NaOH<aq) O, 175 M é adicionado à solução do ácido fosforoso.
A tabela a seguir apresenta a faixa de viragem (mudança de

*
C) Estime o pH da solução se 4 ,93 mL adicionais de NaOH1,l(11
cor) de alguns indicadores ácido base.
O, 175 M for adicionado à solução na parte (b).

Indicador Cor em pH ~ l~tervalo ~ Com em pH ~

••
baixo da vi ragem ª';;'°xu,:do de pH acima da viragem
1
emu ~cor

Violeta de metila Amarelo o.o- 1,6 Azul-purpura


Exercícios Propostos
Alaranjado de metila Vermelho 3. l - 4.4 Amarelo


Azul de bromotlmol Amarelo 6,0 - 7,6 Azul

01 . (PUC-SP) Fenolftalelna 1ncol01 8.2- 10.0 Rosa-< arm,m

••
Dados:
Amarelo 10,3 -1 2.0 Vermelho
Constante de ionização (K.} do H2CO3 = 4 x 10-1 Amarelo de alizarlna R

Constante de ionização (K1i} do NH 3 = 2 x 1o-s


A respeito desses indicadores foram feitas algumas observações:
Constante de ionização (KJ do H2O = 1 x 10- 1•
1. A forma protonada (H lnd) da fenolftaleína é incolor.
Os indicadores ácido base são substancias cuja cor se altera em
uma faixa específica de pH. A tabela a seguir apresenta a fa ixa
de viragem (mudança de cor) de alguns indicadores ácido base.

..k
li. A constante de ionização (K) do violeta de metila é menor
do que a constante de ionização do azul de bromotimol.
Ili. Para confirmar que um suco de limão apresenta pH entre 2
e 3, bastaria testá-lo com violeta de metila.
••
~ ~
••
IV. O alaranjado de metila é um ácido mais forte do que a
Indicador Cor em pH ~ l~tervalo Com em pH
bahto da viragem
1 aproxtmado de pH acima da viragem fenolftaleína.
de mudança cor

Vio leta de metila Amarelo 0.0- 1.6 Azul -purpura Estão correta s apenas as afirmações:
A) 1e li. B) 1e Ili.

••
Alaranjado de metlla Vermelho 3. 1 - 4,4 Amarelo C) li e IV. D) 1e IV.
Atul de bromotimol Amarelo 6.0 - 7.6 Az ul
03. (UFG) Um suco de laranja industrializado tem seu valor de pH
Fenolftalelna Incolor 8.2- 10.0 Rosa,..carm,m
determinado pelo controle de qualidade. Na análise, 20 mL
desse suco foram neutralizados com 2 mL de NaOH 0,001 mol/L.

••
Amarelo de alizarina R Amarelo 10,3- 12.0 Vermelho
Tendo em vista o exposto,
A partir da análise dessa tabela, um técnico executou um A) determine o pH desse suco;
procedimento para distinguir algumas soluções. B} qual a técnica empregada nesse controle de qualidade?
C} como identificar que a neutralização ocorreu ?
Para diferenciar uma solução de HCf de conce ntração
1,0 mol · L 1 de uma solução de HCP deconcentração0,01 mol · L- 1
ele utilizou o indicador X. Para diferenciar uma solução de
bicarbonato de sódio (NaHCO3} de concentração 0,0 1 mol · L 1
04. (ITA) São fornecidas as seguintes informações a respeito de
titulações ácido-base:
1. A figura mostra as curvas de titulação de 30 mL de
••

de uma solução de cloreto de amônio (NH 4 C f ) de concentração
diferentes ácidos (1, li, Ili, IV e V), todos a O, 1O mol/L, com
0,01 mol · L 1 ele utilizou o indicador Y. Para diferenciar uma
uma solução aquosa O, 1O mol/L;
sol ução de amoníaco (NH 3) de concentração 1,0 · 1O 3 mol . L- 1
11. O indica dor fenolftaleína apresenta o intervalo de
de uma solução de hidróxido de sódio (NaOH} de concentração
O, 1 mol · L- 1 ele utilizou o indicador Z.
mudança de cor entre pH 8 ,0 e 10,0 e o indicador ~

•.)
vermelho de metila, entre pH 4,0 e 6,0.
A alternativa que apresenta os indicadores X, Y e Z adequados 14,0+ - - - - - - - - - - - , . .


para cada um dos procedimentos propostos pelo técnico é
12,0
X y z
10,0
Violeta de Azul de Ama relo de
A)
metila Bromotimo l alizarina R 8,0

••
I
a.
Violeta de Azu l de 6,0
B) Fenolftaleína
metila bromotimol 4,0
Alaranjado de A zul de
C) Fenolftaleína 2,0
metila


bromotimol
AlanraJado de Violeta de 0,0
D) Amarelo de 0,0 20,0 40,0
metila metila alizarina R
VN"°"(ml )

===============================================-- - - - - -ac::=··
• ITA/IME
• QUÍMICA li
- Volume3
1- ===========================================================================
•• Considerando essas informações, é correto afirmar que:
A) o indicador verme lho de metila é mais adequado que a
fenolftaleína para ser utilizado na titulação do ácido IV.
B) o indicador vermelho de metila é mais adequado que a
Com base nos dados apresentados no gráfico anterior, foram
feitas as afirmações:
1. O ponto A corresponde ao pH da solução inicial do t.icido,

•-
sendo igual a 1;
fenolftaleína para ser utilizado na titulação do ácido V. li. O ponto B corresponde à neutralização parcial do ácido, e
C) o ácido Ili é mais forte que o ácido li. a solução resultante é um tampão;
D) os dois indicadores (fenolftaleína e vermelho de metila) são
Ili. O ponto C corresponde ao ponto de neutralização do ácido
adequados para a titu lação do ácido 1.
pela base, sendo seu pH maior que 7;

•-
E) os dois indicadores (fenolftaleína e vermelho de metila) são
IV. O ponto D indica que há excesso de base forte;
adequados para a titulação do ácido Ili.
V. Um i ndicador adequado a essa titulação é o alaranjado
05. (ITA) Um copo contém, inicialmente, 20 ml de uma solução de meti la .

-- aquosa 0, 1 molar de uma substância desconhecida. De uma


bureta se deixa cair, got a a gota, uma solução aquosa 0, 1 molar
de o utra substância, também desconhecida. Sabe-se que uma
das substâncias em quest ão é um ácido e a outra uma base.
Após a adição de cada gota da bureta, o pH do conteúdo do
É correto o que se afirma em:
A) 1, apenas.
C) 1e V, apenas.
E) li, Ili e IV.
B) 1e Ili, apenas.
D) li, Ili e V. apenas.

•-
copo é monitorado e o result ado desta monitoração do pH é
mostrado no gráfico a seguir. 08. (Peter Atkins) O ácido furoico, HC 5Hp3, tem K. = 6,76 x 10-4,
a 25 ºC. Calcule o pH, a 25 ºC:
Ph
A) de solução preparada pela dissolução de 35,0 g de ácido

-• 14 --------------------------
furoico e 30,0 g de f uroato de sódio, NaC 5 Hp 3, a água
suficiente para se ter 0,250 L de solução.
B) de solução preparada pela mistura de 30,0 ml de HC5H3O 3
0,250 M e 20,0 ml de NaC 5Hp 3 0,22 M e diluição ao
volu me de 125 ml.

•• C) de solução preparada pela adição de 50,0 ml de NaOH


1,65 M a 0 ,500 L de HC 5Hp 3 0 ,0850 M .

09. (Peter Atkins) Quantos mili litros de NaOH 0,0350 M são

•- Volume entregue pela bureta

Da observação do g ráfico acima, qual era a natureza das


soluções iniciais no copo e na bureta?
necessários para t itular, até o ponto de equivalência, cada
solução seguinte?
A) 40,0 ml de HNO 3 0,03 50 M.
B) 65,0 ml de HBr 0,0620 M.
C) 80,0 ml de solução que tem 1,65 g de HCP por litro.
e
-•
substâncias 1 copo substâncias na bureta
1O. (Peter Atkins e Loretta Jones)
A) ácido forte base forte
B) base forte t.icido fraco Dado: k. do HCOOH = 1,8 x 1Q-4.
C) ácido fraco base forte
D) ácido forte base fraca A) Estime o pH no ponto estequiométrico da titulação de 25,0 ml

•-
E) base fraca t.icido fraco de HCOOH,aql 0, 1O M com NaOHC •q>0, 15 M.
B) Determine o volume de titulante para que se alcance o ponto
06. (ITA) Um indicador ácido-base monoprótico tem cor vermelha estequiométrico.
em meio ácido e cor lara nja em meio básico. Considere

-• que a constante de dissociação desse indicado r seja igual a


o-
8,0 x 1 5• Assinale a opção que indica a quantidade, em mols,
do indicador que, quando adicionada a 1 L de água pura, seja
suficiente para que 80% de suas moléculas apresentem a cor
11 . Calcule o pH no ponto estequiométrico da titulação de 25,0 ml
de NH3<•q) 0,020 M com HCfcaq) 0,015 M.
Dado: kb do NH 3 = 1,8 · 1o-5 .

--
vermelha após alcançar o equilíbrio químico.
A)1.3x 10 5 B)3,2x 10-5 12. (Peter Atkins) Uma amostra de 50,0 ml de ácido acético 0, 15 M,
C)9.4x 10-5 D)5,2x10-4
HC2 Hp 2 (Ka = 1,8 · 10-5) , é titulada por solução de Na OH 0, 150 M.
E) 1,6 X 10-3
Calcule o pH da solução titulada depois da adição de cada
volume seguinte de base.
07. (AFBJ) A curva de titulação de 25 ml de ácido acético 0, 1 M
A) O ml
com NaOH 0, 1 M é mostrada a seguir:
B) 25,0 ml

•• •
pH
c Ponto de
equivalência
C) 49,0 ml
D) 50,0 m l
E) 5 1,0 ml
F) 75,0 ml

13. (Pet er Atkins) Calcule o pH no po nto de equivalência da


tit ulação de cada solução seguinte, 0,200 M no composto
• mencionado, por HBr 0,200 M .
2 5,0 mt A) Hidróxido de sódio, NaOH.
1 • B) Hidroxilamina, NHpH (Kb = 1, 1 · 1o-s).
4 5
o o o C) Anilina, C6 H5NH 2 (Kb = 4, 5 · 10- 10) .

· ===---------Vo.lu•m
•e•d•e •N
•OH
_1_. ._.,__-================================
• ITA/IME
FíSICA li
Volume 3

_)4. Determine a distância focal de um espelho côncavo se quando @um espelho convexo, cuja distância focal tem módulo igual a

•• um objeto é colocado em uma determinada posição, a ampliação


transversal é 13 1 = -0,50, e quando afast ado de uma dist ância
P = 5 cm em direção oposta ao espelho (a partir desta distância),
a ampliação transversal 132= -0,25.
1Ocm, está situada a 20 cm de um espelho côncavo de distância
focal 20 cm. Os espelhos estão montados coaxialmente e
as superfícies refletoras se defrontam. Coloca-se um objeto
luminoso no ponto médio do segment o que une os vértices

•• /
. ~~êb
µ?°Seja N 1N2 o eixo principal de um espelho esférico, determine
"geometricamente" a localização do centro e do foco e diga
qual o tipo de espelho (côncavo ou convexo) nos seguintes casos:
dos dois espelhos. Loca lize a imagem fornecida pelo espelho
convexo ao receber os raios luminosos que partem do objeto
e são refletidos pelo espelho côncavo .

••
•B
19. A figura deste problema most ra um triângulo retângulo
ABC situado em frente a um espelho côncavo, de centro C e
distância focal igual a 6,0 cm . Sabendo-se que AB = 8,0 cm e
N

••
AC = 6,0 cm , determine a área da imagem do triângulo ABC,
fornecida pelo espelho.
A) se A é objeto e B imagem;
B) se B é objeto e A imagem.
8

•• /.(ITA/1997) Um espelho plano está colocado em frente a um


espelho côncavo, perpendicularmente ao eixo principal. Uma
fonte luminosa pontual A, colocada sobre o eixo principal entre
os dois espelhos, emite raios que se refletem sucessivamente nos

•• dois espelhos e formam, sobre a própria fonte A, uma imagem


real desta. O raio de curvatura do espelho é 40 cm e a distância
do centro da fonte A até o vértice do espelho esférico é de 30 cm .
A e F

•• 30 cm

•• d
20. (OBF) Vamos determinar a posição da imagem formada por um
espelho esférico (gaussiano) quando o objeto não se encontra
sobre se u eixo principa l, isto é, a linha normal ao espelho em

••
A distância d do espelho plano até o vértice do espelho côncavo seu centro.
é, então:
A) 20 cm
B) 30 cm
A_40cm

•• \Ql)45cm
E) 50 cm

''
''
'

•• 17. (Ufes/1999-modificada) Uma partícu la pontual realiza. na


vertical, um movimento harmônico simples (MHS) cuja
elongação y é dada em função t por:
''
''
''
''
',,, imagem

•• y = a cos (wt)
O plano de oscilação da partícula é perpendicular ao eixo principal
(eixo Ox) de um espelho esférico côncavo gaussiano e está a uma
Sendo p a distância do objeto centro do espelho e 0 o ângulo

••
distância do vértice igual a tr~s a dist ância focal do espelho.
••y com relação ao eixo principal, e este suficientemente pequeno,

a •.
''
para que as aproximações do espelho gaussiano continuem
válidas. Considerando os raios ilustrados na figura ao lado,

••
vemos que se uma imagem bem definida se formar, ela deve
e
a
O:
. F estar no plano da figura e seu ângulo com relação ao eixo
· cipal deve ser o mesmo 0 .

? Sendo f a distância focal do espelho, prove, usando os dois

••
aios ilustrados (um que passa pelo centro o outro paralelo
Determine: ao eixo principal), que p', a distância da imagem até o centro
A) a frequência angular de osci lação da imagem da partícula; do espelho, deve obedecer ti relação.
B) a amplitude de osci lação da imagem;
C) a diferença da fase ó~ entre o movimento de oscilação da cos 0 1 1


--=- + -
partícula e o da sua imagem. f p p'

ITA/IME
•- QuiMICA li
-• Volume 3

-•
22. (UFC G) Um indicador em solução aquosa modifica a sua cor de 25. Quais os valores aproximados de pk, e pk2 para o ácido diprótico
acordo com os intervalos de pH, indicados no esquema abaixo: apresentado?
A) 6 e 8,2 B) 6e 10,5
Azul Verde Amarelo Laranja Vermelho C) 6,3 e 10,5 D) 8,2 e 10,5
•1 •3 • 5
•8 •11 •
14
E) 8,0 e 12,2

e 26. (!TA-M odificada) Em um recipiente que contém 50,00 ml de

-•
A 25 ml de uma solução aquosa de ácido láctico (um ácido
uma solução aquosa O, 100 mol/L em HCN foram adicionados
fraco monocarboxílico, aqui representado por RCOOH), de
8,00 ml de uma solução aquosa 0, 100 m ol/l em NaOH .
concentração O, 1 M, contendo o indicador, foi acrescentada
aos poucos uma solução de hidróxido de sódio (NaOH), de Dado: K. (HCN) = 6,2 . 10-10 .
concentração 0, 1 M. O gráfico abaixo mostra o pH de soluçê"lo
Calcule a concentraçê"lo de fons H+ aproximada da solução

•-
resultante no decorrer dessa adição.
resultante .
14

- 27. Qual o pH no ponto estequiométrico para uma titulação de


uma solução O, 1M de ácido acét ico (k.. = 5 · 1o-5) com solução

--
12

10
í 0, 1M de KOH?

28. Dois ácidos, cada qual com concentração de aproximadamente


pH 8 0,0 1 M, são t it ulados separadamente por uma base forte.

-• 6

4
~ - /
No ponto de equivalência, cada q ual apresen ta os seguintes
valores do pH: ácido HA, pH 9,5; ácido HB, pH 8,5.
A) Que ácido é mais forte: HA o u HB?
B) Qual das bases conjugadas, A· ou S-, é a mais forte?

••
2
29. 4,0 g de uma amostra de carbonato de sódio e bicarbonato
o de sódio, cont endo impurezas inertes, são dissolvidos em
5 1O 15 20 25 30 35 40
água, e o volume da solução, completado exatamente a 200 ml
V(NaOH)/mL de água, em balão volumétrico. 50 ml da solução, assim

e Indique, dentre as alternativas abaixo, aquela que representa


preparada, necessitaram de 16,0 ml de solução de HCP 0.4 M
para mudança de cor, com a fenolftalefna. Com o alaranjado

•-
a coloração do indicador com as características anteriores,
de meti la, foram gastos 40,0 ml do mesmo ácido para t itular
quando as concentrações de RCOOH e RCOO- se igualarem.
outros 50 ml da solução (para a viragem do indicador). Calcule
A) Azul. B) Vermelho.
a porcentagem de impurezas na amostra analisada.
C) Verde. D) Laranja.

--
Dados: Massas molares: Né¾CO3 = 106gtmol; NaHCO3 =84gtmol.
E) Amarelo.
Faixa de viragem dos indicadores: Fenolftalefna: 8,2 -10,0;
Alaranjado de metila: 3,2 - 4,4.
23. Ainda sobre o gráfico anterior, determine o valor aproximado
do pka para o ácido láctico. 30. (ESPCex (Aman)) Um químico trabalhando em seu laboratório

--
A) 2,2 B) 3,0 resolveu preparar uma solução de hidróxido de sódio (NaOH)
C) 3,8 D) 4,5 numa concentração adequada, para posterior utilização em
E) 8,0 análises t itulométricas. Consultando seu estoque verificou
a existência de uma solução de NaOH de concentração

-•
• As duas questões a seguir referem-se ao gráfico adiante, que 0,01 mol · L· 1, inadequada a seus propósitos. Para a preparação
mostra a titulação de uma solução 0,2 M de um ácido fraco da solução de NaOH na concentração adequada, pipetou dez
diprótico perante uma solução 0, 1 M de KOH: mililitros ( 1O ml) dessa solução aquosa de Na OH estocada
e, em seguida, t ransferiu o volume pipetado para um balão
14

--
volumét rico de 1000 ml de capacidade, completando seu
12 HC03 volume com água pura. Considerando que o experimento
10,2s _____ _; __ e ocorreu nas condições de 25 ºC e 1 atm e que o hidróxido de
10 1 sódio se encontrava completamente dissociado, o pH dessa
HC03
s co;- solução resultante final preparada pelo Químico será:
8
I A A) 1 B) 2
Cl. 6 6,----+---::. C)8 0)9
H2C0 1


E) 1O
4 Hco;
2 31 . (UF JF- M G) Um estudant e foi ao laboratório e realizou uma
série de experimentos para identifica r um determinado

1• composto químico . As observações sobre esse composto

••
SPl SP2
estão descritas abaixo:
Volume adicionado de base Observação 1 Possuía propriedades corrosivas.
Observação 2 Possuía alta solubilidade em água .
24. Quais os va lores de pH em que a titulação alcança os dois Observação 3 O papel de tornassoi ficou vermelho em contato

••
pontos estequiométricos? com ele .
A) 6 e 8,2 B)6e 10,5 Observação 4 Apresentou condução de corrente elétrica quando
C) 6,3 e 10, 5 D) 8,2 e 10,5 dissolvido em água.
E) 8,0 e 12,2

• ITA/IME
QUÍMICA
Volume 3
li •-
Baseado nas observações feitas pelo estudante, pode-se
afirmar que o composto ana lisado é:
A) HCP
C) NaO
B) NaOH
D) 12
A) é adequado para uma titulação de HC1'04 0,001 M por
NaOH 0,001 M.
B) é adequado para uma titulação de NH 3 O, 1 M por HCP O, 1 M.
C) é adequado para uma titulação de CH 3 COOH O, 1 M por
•-
E) CH4

32. (Cefet-MG) Na figura, a curva B foi obtida pela adição gradativa


de 20 ml de hidróxido de sódio 0,0 1 mol L- 1 a uma solução
KOH 0, 1 M.
D) muda de cor quando a solução em que se encontra muda
de ácida para básica ou vice-versa.
E) quando o pH é igual a 8,0, prevalece a cor de A- em uma
•-
de ácido clorídrico 0,01 mal L- 1 . A curva A apresenta um
procedimento idêntico, porém usando outra solução.
titulação de ácido por base.

35. (Unesp-SP) Considere a tabela, que apresenta indicadores


ácido-base e seus respectivos intervalos de pH de viragem
••
•-
pH
de cor.

B A 1. púrpura de m-cresol
2. vermelho de metila
3. tornassol
1,2-2,8
4,4-6,2
5,0- 8,0
vermelho - amarelo
vermelho.,.. ala ranjado
vermelho - azul
•-
Volume de ácido adicionado (ml )
4. timolftaleína
5. azul de épsilon
9,3 - 10,5
11,6-13,0
incolor - azul
alaranjado - violeta
••
••
Para distinguir uma solução aquosa 0,0001 mol/L de HN03
1
A solução, com concentração em mol L- • correspondente ao (ácido forte) de outra solução aquosa do mesmo ácido
ácido adicionado na curva A é: O, 1 mol/L, usando somente um desses indicadores, deve-se
escolher o indi cador

-
A) H2S 0,01 B) HCf 0,01
A) 1.
C) HBr 0,01 D) HN03 0,005

--
B) 4 .
E) CH 3COOH 0,05
C) 2.
D) 3.
33. (ITA) Determine o valor aproxil"[lado qo pH no ponto de
E) 5.
equivalênc ia, quando se titula 25,0 ml de ácido acético
0, 1000 mal L- 1 com hidróxido de sódio 0, 1000 mol L- 1•

••
36 . (IME) Determine o pH no ponto de eq uivalência da
Sabe-se que log 2 = 0,3 e Ka = 1,8 x ,o-s. titula ção de 25 ,0 m l de ác id o hipocloroso aquoso
(Ka = 3 x 10-8 ) com concentração 0,010 mol/L, com
34. (!ME-Modificada) A escolha de um indicador eficaz deve hid róxido de potássio 0,020 mol/L, realizada a 25 ºC.
ser feita de acordo com a natureza do ácido e da base
utilizados em uma titulação. As substancias que atuam Dados: log 2 = 0,30 log 3 = 0,48.

e
-•
como indicadores ácido-base são corantes que mudam de
cor em faixas estreitas de pH e, na maioria das vezes, são 37. (FPS-PE) Os indicadores ácido-base, em geral, são ácidos fracos
ácidos fracos. Dado um indicador HA, um ácido monoprótico que mudam de cor com a variação do pH. Indicadores ácido-
fraco, verifica-se que sua cor no estado não ionizado é base são muito utilizados em t itu lações de neutralização para
nitidamente diferente da cor de sua base conjugada A-. visualizar o ponto final da titulação. O azul de bromo timo! é um

•-
Se o indicador estiver em meio suficientemente ácido, indicador ácido-base que apresenta pK. igual a 7, 1 e intervalo
o equilíbrio desloca-se de acordo com o princípio de Le de viragem entre 6,0 e 7,6. O equilíbrio envolvendo a ionização
Chatelier e a cor predominante é a da forma não ionizada, HA. do indicador em água pode ser descrito pela equação a seguir.
Em meio suficientemente básico, ocorre o inverso, ou seja,
o equ ilíbrio desloca-se de modo a prevalecer a cor da base
conjugada A-. Considere que, de modo aproximado, possam
ser utilizados os seguintes quocientes entre concentra ções
para prever a cor que o indicador vai apresent ar:

l~~: ~
-•
l~~: ~
1O(predomina a cor de HA)
••
O, 1(predomina a cor de A-)

Com base nestes dados, e sabendo que HA tem constante de



ionização igual a 4 · 10-10, é coerente afirmar que o indicador HA
Dado: log4 = 0,6
Forma ácida (Hln) (amarelo)

••
ITA/IME

e - QUÍMICA
Volume 3
li

e A t itu lação de 50 ml de uma so lução aquosa de ácido

-• OH
clo ríd rico, com uma solução aquosa de hidróxido de sódio de
concentração molar igual a O, 1 moVL, utilizando feno lf taleína
como indicador, está representada no gráfico a seguir.

-•
Br

ã --------------- -----·"'

•-
Forma ácida (ln-) (azul)

Com base nessas informações, assinale a alternativa corret a.


A) Quando a solução apresenta concent rações iguais das

-•
espécies Hln e ln- será observada a cor amarela.
B) O pH de uma solução de indicador será igual ao pK quando
a concentração da espécie básica for 1Ovezes maior que a O 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
Volume de titulante (ml )
concentração da espécie ácida.

-
C) A adição do indicador em uma solução ácida perturba o
equilíbrio descrito acima, deslocando-o para a esquerda. Considerando as inform ações do enunciado e do gráfico,
O) A constante de equillbrio dos indicadores ácido-base não assinale a alternativa correta.
varia com a temperatura. A) O número de mols do ácido, no pont o indicado pela seta,

e E) O int ervalo de vi ragem do in dicador não é um fator é duas vezes maior que o número de mols da base.
B) O pH do meio torna-se ácido após a adição de 30 ml de

••
importa nte na sua escolha para a determ inação do ponto
de equivalência de uma titulação ácido-base . titulante.
C) A concent ração molar do ácido é ig ual a 0,05 mol/L.
38. (UniRV-GO) O acidula nte INS 330, também conhecido como D) O titulado torna-se incolor ao té rmino da análise.

-•
ácido cítrico, é obtido comercialmente pela transformação E) O sal formado durante a titulação sofre hidrólise básica.
direta da glicose neste áci do o rgânico usa ndo o f ungo
Aspergillus niger. Como característica, o INS 330 se apresenta 40. Em um recipien t e há 100 ml de um a solução 0,2 mol/L
na forma de um pó branco cristalino e atualmente, seu maior de um ácido diprótico H2A , com constan te de ionização,
ka 1 e ka 2, iguais a, respectivamente, 1,0 . ,o-7 e 1,0 . 10-10_

--
uso é na fabricação de refrigerantes, pois tem a propriedade
de inibir a proliferação bacteriana, realçar o sabor, entre out ras. Sobre essa solução são feitas as seguintes afirmações:
Um fabricante de refrigerante suspeitando da pureza do INS 330 1. a adição de 15 ml de solução de NaOH 0,8 m ol/L leva o pH
(o rótulo indicava 97%) solicitou ao q uímico da indústria uma para o valor 7, 18;
análise confirmatória. li. a adição de 25 ml de solução de NaOH 0,8 moVL leva o pH
para o va lor 8,5;

•-
O químico mediu 0,9701 g da amostra e usou como agente
titulante o hidróxido de sódio a 0,3600 mol · L- 1, sendo necessário Ili. a adição de 37,5 m l de solução de NaOH 0,8 mol/L leva o
um volume de 41,67 ml e usando um indicador adequado. pH para o valor 10,0;
Dada a f órmula do ácido cítrico abaixo, analise as alternativas IV. a adição de 50 ml de solução de NaOH 0,8 mol/L leva o pH

--
e marque V para verdadei ro e F para falso. para o valor 12,56;
V. a fenolftaleína é um indicador adequado para a detecção
da neutralização do 1° hidrogênio ionizável desse ácido.

HH:+>-OH Estão corretas: ~ ~ f:O


-
lf'
b

••
A) 1, 11, Ili e IV, somente/4---1' B) 1, li, Ili e V, somente .
C) 1, li, IV e V, somente. D) 1, Ili, IV e V, somente.
C02H E) li, Ili, IV e V. somente.
Use log2 = 0,3 e log3 =0,48.

-
A) O dono da fáb rica de refrigerantes teve lucro, pois o INS 330
apresentava uma pureza de 2% a mais. 41. (ITA-SP) Na figura abaixo são respectivamente apresent adas as
B) Nesta análise, o melhor indicador a ser usado é a fenoftaleína
curvas de titulação de 50 ml de soluções aquosas 0, 1 mol . L- 1
pois no ponto de vi ragem a solução fica levemente róse~
dos ácidos 1, li e Ili, tituladas com uma solução aquosa 0, 1 mol · L- 1
(ou vermelha).

-•
1- em NaOH. Baseado nas informações contidas na figura, assinale
C) Após a reação ácido-base ocorrer, observa-se que a massa do
a opção errada.
produto orgânico formado apresenta uma massa molecular
de 21,99 a mais que o INS 330. 14 ,---- - - -- - - - -~
D) O anio n organico formado pela reaçao de t itulaçao pode
12
ser encontrado no organismo humano, principalmente na z

•- matriz mitocondrial, pois é um dos componentes do ciclo


do ácido cítrico.
:e
a. 6
10

-•
39. (UCS) A titulação é um processo clássico de análise química
quantitativa. Nesse tipo de análise, a quantidade da espécie de 4

interesse pode ser determinada por meio do volume de uma 2


solução de concentração conhecida (denominada titulante) o~__.__._.___._.___.__._.__.._.___.__.__.__..._.__._,__._,
que foi gasto para reagir complet amente com um volume O 1O 20 30 40 50 60 70 80 90

••
predeterminado de amostra. na presença de um indicador Volume de titulante/ml
apropriado (deno minada titulado) .

ITA/IME
QUÍMICA li •-
Volume 3

A) A constante de ionização do ácido Ili é aproximadamente 1o-9. •-


-•
46. (UFG-GO) O uso de indicadores é útil para a determinação do
B) A região W da curva de titulação do ácido li é uma região- ponto final de titulações ácido-base, pois quando colocados
tampão. em soluções ácidas ou alcalinas passam a ter cores diferentes.
C) No ponto X o pH da solução I é igual ao pKa do ácido 1. Observe a tabela, na qual se descreve a cor da solução com
D) O ponto Y é o ponto de equivalência do ácido li. esses indicadores, de acordo com as faixas de pH .

-•
E) No ponto Z, para todos os ácidos o pH só depende da
quantidade em excesso de OH· adicionada.
Tabela - Cor da solução com indicadores e faixas de pH
42. (Fuvest) Soluções aquosas de ácido clorídrico, HCf 1Õ,e de ácido INDICADOR Cor da solução
acético, H3 CCOOH< >' ambas de concentração , 1O mol/L,

••
apresentam valores êfe pH iguais a 1,0 e 2,9, respect ivamente. pH < 4,8 pH > 6,0
Vermelho de metila
vermelho amarelo
Em experimentos separados, volumes iguais de cada uma
dessas soluções foram titulados com uma solução aquosa pH < 6,0 pH > 7,6
Azul de bromotimol
de hidróxido de sódio, NaOH1 >' de concentração adequada . amarelo azul
Nessas titulações, a solução de NaOH foi adicionada lentamente pH < 8,0
ao recipiente contendo a solução ácida, até reação completa. Fenolftaleína
incolor
pH > 9,6
vermelho e
•-
Sejam V 1 o volume da solução de NaOH para reação completa
com a solução de HCf e V2 o volume da solução de NaOH De acordo com a tabela, se
para reação completa com a solução de HlCOOH A relação A) a solução com f enolftaleína estiver incolor, o pH será
entre v1 e V2 é
necessariamente ácido.
A) v1 = rn-3 .9v2

••
B) v1 = (1 .012,9) v2 B) a solução com vermelho de metila estiver amarela seu pH
/1 A C) v1 = v2 D) v1 = 2,9 v2 será necessariamente alcalino.
I V , E) V - 1o1•9 V
1- 2 C) uma solução com vermelho de metila e outra com
fenolftaleína estiverem com pH menor que 4,8 e pH igual a
43. (ITA) Uma amostra de ferro foi totalmente dissolvida a Fe(II) em

••
6,5, respectivamente, suas cores serão as mesmas.
25,0 ml de solução aquosa ácida. A seguir, a solução de Fe(II)
D) uma solução com azul de bromotimol e outra com vermelho
foi titulada com 20 ml de uma solução aquosa 0,01 mol L· 1 em
de metila estiverem com pH igual a 8,0, ambas serão
permanganato de potássio. Baseando-se nessas informações,
amarelas.
responda os seguintes itens:

••
A) Qual é a equação iônica balanceada que descreve a reação E) t rês soluções diferentes, se estiverem cada uma delas com
de titulação? um indicador da tabela, em pH maior que 9,6 elas serão
B) ~ necessária a adição de indicador para visualização do ponto coloridas.
final da titulação? Por quê?
C) Qual será a variação de cor e as espécies responsáveis por
essa variação no ponto de viragem?
D) Qual é o valor numérico da massa (em g) de ferro na
amostra dissolvida, considerando que não há interferentes
na solução?
47. (UFTM-MG) No laboratório, um estudante quer descobrir
uma faixa para o pH de certa solução. Ele tem à disposição os
indicadores 1, 2 e 3, dados na tabela. Para cada indicador, a
tabela mostra a faixa de transição de pH. As colunas "pH baixo"
e " pH alto" mostram as cores bem definidas que a solução
--
44. Calcule o pH da solução obtida pela mistura de 200 ml de
solução de NaOH 0,5 M com 300 ml de solução 0,25 M de
H2SO3 e 500 ml de água.
apresenta, respectivamente, para pH inferior ou superior à faixa
de transição. Na faixa de transição, a cor não é bem definida,
sendo intermediária entre as cores dadas.
•-
Dados: ka 1 = 8 · 10-3 (pka 1 = 2, 1); ka 2
log2 = 0,3.
= 1 · 1o-s (pka

45. As constantes para a 1• e a 2ª ionização do ácido carbônico


2
= 5);
Indicador

1: vermelho
pH baixo

violeta
faixa de
transição

3,0 - 5,0
pH alto

vermelho
-•
•-
são ka 1 = 4,0 · 10-1 (pka = 6,4) e ka 2 = 5 · 10- 11 (pka 2 = 10,3). do Congo
Uma alíquota de 20 ml de uma solução contendo uma mistura 2: verde de
de Na 2CO3 e NaHCO é titulada com HCf 0,3 M. A evolução da amarelo 3,8 - 5,4 verde
bromocresol
titulação é acompanhada e dois pontos da curva de titulação

-•
foram anotados: 3: azul de
amarelo 6,0 - 7,6 azul
1. Quando se adicionou 1 ml de HCl 0,3 M o pH alcançou o bromotimol
valor 10,3;
li. Quando se adicionou 1O ml de HCf 0,3 M o pH alcançou O estudante separou 3 amostras da solução e adicionou um
o valor 8,35. indicador a cada uma . Ele obteve as seguintes cores bem

Responda:
A) Na adição de 1 ml de HC f 0,3 M, qual(ais) a(s) espécie(s)
reage(m) primeiro e qual(ais) o(s) produto(s) formado(s)?
B) Qual a quantidade de matéria, em mmol, de produto(s)
formado(s) no item anterior?
definidas:
1 - vermelho
2 -verde
3 -amarelo

Com base nesses resultados, a faixa mais restrita possível para •- •


C) Escreva os principais equilíbrios do(s) produto(s) formado(s)
o pH da solução estudada é
no item A ao reagir(em) com o solvente.
A) 3,8 - 5,4.
D) Quais as quantidades de matéria, em mmol, de Na 2CO3 e

••
NaHCO3_inicialmente presentes na alíquota? B) 5,0- 5,4.
E) Calcule o volume total da solução de HCf 0,3 M, em ml, C) 5,0- 6,0.
D) 5,4 - 6,0.
,.requerido para alcançar o 2° ponto estequiométrico. E) 5,4 - 7,6.

ITA/IME

• QulMICA li
e Volume3
- =====================================================================
-- 48. (UFF-RJ) A fenolftaleína, incolor, é um indicador ácido-base
utilizado nas titulações com o objetivo de caracterizar a acidez
da solução. Sua coloração muda de incolor para rósea em Produto de Solubilidade (Kps)


.
pH 8,00 e é completamente rósea quando o pH alcança o

,.-
valor 9,80.
Determine se a fenolftaleína assumirá coloração rósea
permanente Introdução

-
A) em uma solução que contém 1,0 mL de hidróxido de amônio Imagine que se deseje dissolver certa quantidade de
0, 10 M, dissolvido em 25,0 mL de água pura. um soluto iônico de baixa solubilidade, como o cloreto de
B) na mesma solução anterior, sabendo-se que a ela foi prata, AgCf, em determinada quantidade de água. Como a
adicionado 0, 1O g de cloreto de amônio. solubi lidade do sal é pequena , com pouco soluto adicionado
~ à solu ção, ela já se encontra saturada e tudo a mais que

-- Considere que Kh = 1,00 x 10-5 e despreze a adição de


volumes.
se tente disso lver irá fo rmar corpo de fundo (precipitado).
.. Veja o esquema:

-,.-
4 9. (UFRRJ) Indicadores ácido-base são substancias que mudam de Solução saturada de AgCl
cor em diferentes valores de pH (viragem). Um dos exemplos é Corpo de chao
o azul de bromotimol que apresenta cor amarela em pH menor
que 6,0 e cor azul em pH maior que 7,6. Considerando-se estas
informações, responda:
A) Se uma solução 0,001 M de NaOH for adicionado o indicador Ocorre que existe um equilíbrio dinamico entre o sal


de azul de bromotimol, que cor a solução apresentará? precipitado que está tentando se dissolver e o sal dissolvido que
Justifique sua resposta com cálculos. procura precipitar. Logo, podemos escrever:

·-• B) Se adicionarmos HcP a esta solução de modo que a (Hp·]


aumente 106 vezes, qual será a cor da solução? Justifique
com cálculos.
AgC P(,> p AgC e(aqJ
Contudo, como o composto é iônico, tudo que está
dissolvido está totalmente dissociado. Logo, a melhor forma de

-•
expressar esse equilíbrio é:
50. (Fuvest-SP) Vinho contém ácidos carboxílicos, como o tartárico
e o málico, ambos ácidos fracos. Na produção de vinho, é AgC f<s1 p AQi•q>+ Cf(aq)
usual determinar a concentração de tais ácidos. Para isto, uma A constante para esse equilíbrio, como qualquer outra, deveria
amostra de vinho é titulada com solução aquosa de hidróxido contemplar reagentes e produtos. Mas, como o reagente é sólido
e sua concentração é constante. seu valor já deve estar incluído

•-
de sódio de concentração conhecida. Se o vinho estiver muito
na constante de equilíbrio final, que realmente será expressa .
ácido, seu pH poderá ser corrigido pela adição de uma bactéria Como se trata de um equilibrio de solubilidade, a constante desse
que transforma o ácido málico em ácido láctico. Além disso, equilíbrio será a consta nte do produto de solubilidade (kp,):

--
também é usual controlar a quantidade de dióxido de enxofre,
kp, = [Ag•] · [Cf.·]
caso tenha sido adicionado como germicida. Para tanto, uma
amostra de vinho é titulada com solução aquosa de iodo de Evidentemente, a expressão de kp, depende da proporção
concentração conhecida. de cátions e anions na formulação do composto. Observe outros
exemplos:

••
A) Qual dos indicadores da tabela abaixo deverá ser utilizado
na titulação ácido-base? Justifique. Para o Pbct2: kp, = [Pb 2• ] • [C t -]2
B) Por que a transformação do ácido málico em ácido láctico Para o Fe(OH)3: k.,, = (Fe3• ] · (OH-p
contribui para o aumento do pH do vinho? Explique. Para o Ca/P04) 2: kp, = (Ca2•p · (P0;-12

-
e
C) Qual a equação balanceada que representa a reação entre
dióxido de enxofre e iodo aquosos, em meio ácido, e na qual
se formam íons sulfato e iodeto? Escreva essa equação.
Como se usa kps
O valor de k.,, de uma substancia é utilizado para se prever
a precipitação de determinado soluto. Para isso, é usado o conceito

••
Dados: de Qp,• que corresponde à mesma expressão de k embora sem a
Indicador pH de viragem necessidade de a solução estar saturada. A comparação entre o valor
calculado de Q0 , e o valor tabelado de k , nos mostra se houve ou
Azul de bromofenol 3,0 · 4,6 não a precipitação de certo soluto. Veja :º

•• Púrpura de bromocresol 5,2 • 6,8


Fenolftaleína 8,2 · 10,0
1. Se Q~ < k ,: a solução ainda não alcançou o ponto de saturação
e a soluçãb é dita insaturada. Portanto, não haverá precipitação
do soluto em questão;

-•
li. Se Q = k ,: a solução está no ponto de saturação e a solução
Constantes de ionização: é difa sat~rada. Contudo, ainda não houve precipitação.
ácido málico: K1 = 4,0 · 1O..,; K2 =8,0 · 1o-8 Em questões numéricas, esta circunstancia é a mais procurada;
ácido lático: K = 1,0 · 1O.., Ili. Se Q"' > k"': haverá precipitação até que a solução volte ao
ponto de saturação, ou seja, se torne saturada com precipitado.


(matematicamente, diz-se que a precipitação ocorre até que Q
volte a se igualar ao k.,,). "'

- = =---------=================
- ITA/IME
QUIMICA li •
Volume 3 9
F=========================================================================================•
Formação de Complexos
A formação de íons complexos pode perturbar equilíbrios
da solubilidade e até mesmo dissolver precipitados. dependendo
Dado: Produto de solubilidade do Fe(OH)3 = 6,0 · 10-35
A) 2,0 · 10--41
C) 2,0 · 10- 35
B) 2,0 · 10-38
D) 6,0 · 10-35 --
•-
E) 6,0 · 10- 29
da estabilidade do complexo.
Para complexo Ag(NH1);. a sua formação é dada por: 03. (UFRN) O hidróxido de magnésio (Mg(OH) em suspensão é
conhecido como leite de magnésia e utilizaâo como antiàcido
e laxante. A equação abaixo representa o equilíbrio da solução

Com constante de equilíbrio (chamada K,) com valor de


1,6. 107 •
saturada de hidróxido de magnésio em àgua pura.

••
Logo:

K = [ Ag{NH3); ] = 16 -101
, [ Ag• ][NHS .
Se a solubilidade do hidróxido de magnésio em àgua pura,
25 ºC, é igual a 10--4 mol/L, o valor da constante do produto
de solubilidade é:
A) 10-4
C) 4 · lQ--4
B) 10-12
D) 4 · 10-12
--
Veja a tabela de Peter Atkins e Loretta Jones com algumas
constantes de formação para complexos:
Equílibrlo K,
04. (Rosemberg) Calcule a solubilidade a 25 ºC do CaCO 3 em
um recipiente fechado contendo uma solução de pH = 8,60.
Kps para o CaCO3 vale 4,5 · 10-9. K2 para o àcido carbônico
•-
Ag(aql + 2CN<aq> ~ Ag{CN);,aq>

AgtaqJ + 2NH3(•qJ ~ Ag(NH3);C


aql
5,6 X

1,6x 107
108
vale 4,7 · 10- 11 .

05. (UFC) Sabendo que a solubilidade do cloreto mercuroso


(calomelano, Hg2Cf2) em àgua a 25 ºC é 3,0 · 10-5 g/100 ml,
••
•-
qual o volume mínimo necessãrio (em L) de uma solução aquosa
0,01 M de NaCP para dissolver 3,0 · 10--4 g de Hg2Cf 2a 25 ºC?
AucaqJ + 2C N1aq1 ~ Au (CN);<•ql 2,0 X 1038
Obs.: Considere o equilíbrio:
Hg 2CP2_.1 ~ Hg 2• 2,aq) + 2Cr-,aq1
~ Cu{NH3)!;aq>


Cu~;J + 4NH3t•q) 1,2 X 10 13
A) 3,2 · 103 L B) 6,4 · 107 L
C) 15,3 · 106 L D) 19,2 · 105 L
Hgf~ 1+ 4Ct<•qJ ~ HgCf!<aql 1,2 105
X E) 38,4 · 104 L
e
2+ t
Fecaq> + 6C N<•q>~ Fe(CN 6<aq>

Nif:q>+ 6NH3<aq>~ Ni(NH3 )!;•qJ


7,7 X

5,6
10 36

108
06. No processo de separação de íons Pb2• de íons Cu2• como
iodatos pouco solúveis, iodat o de sódio (NalO ) sólido é
adicionado à solução, sem apreciàvel variação de volume.
-•
--
X Considere a solução inicial contendo Pb(NO 3)2 0,0010 M e
Cu(NO3)2 0,001 O M.
Qual a concentração molar de Pb2• quando Cu2• começa a
precipitar?
Exercícios de Fixação
Dados: K = 3,0 · 10-13 para o iodato de chumbo e K = 1,0 · 10-1


p~ra o iodato de cobre. ps

3
A) 1,0 · 10· M 8) 3,0 · 10- M
13

••
0 1. (UFPR) Os sais de bàrio, especialmente o sulfato de btJrio,
quando aplicados por via oral e devido à sua baixa solubilidade C) 3,0 · 10-10 M D) 3,0 · 10-9 M
E) 1, O · 10-1 M
(KPS = 1 x 10-10). aumentando o contraste para os raios X, no
diagnóstico médico do sistema digestivo. Considerando-se
que foram reagidos 7 x 10-5 moles de BaCf2 com quantidade 07. Haverà formação de precipitado de fluoreto de bàrio quando
100 ml de Ba(NO) 1,0 x 10-3 Me 200 ml de Kf(aq) 1,0 x 10-3M
equivalente de Na 2SO4 , em àgua destilada suficiente para
~

-•
forem misturados~'"fgnore a possível protonação do F·.
completar 1.000 ml , calcule a massa de BaSO4 produzida, se
o precipitado for filtrado secado. Dado: Kp, do BaF2 = 1,7 x 10~.
Da d os: Massas atôm icas: Ba = 137; S = 32; Na = 23; O= 16;
08. Determine o pH requerido para o início da precipitação de
Cf = 35,5 Ni(OH)2 a partir de uma solução de NiSO4,aq) 0,01 O M.
A) 16,3 mg
C) 14 mg
E) 23,3 mg
B) 163 mg
D) 2,33 mg
Dado: Kps do Ni(OH)2: 6,4 x 10· 19 ; log 2 = 0,30.

09. A solubilidade do iodeto do prata pode ser aumentada pela


presença da amônia em solução. Calcule a solubilidade
••
02. (Puc-Camp) Nas estações de tratamento da àgua comumente
provoca-se a formação de flocos de hidróxido de alumínio para
arrasta r partículas em, suspensão. Suponha que o hidróxido de
alumínio seja substituído pelo hidróxido férrico. Qual a menor
do Agi, em mol/L, em uma so lução X mol/L de NH
(valor cerca de 1 milhão de vezes maior que a solubilidade do Agi~
sabendo que a constante de produto de solubilidade é K
e a const ante de formação do complexo Ag(NH3) ; é k,.
•-
concentração de íons Fe3•, em moVL, necessària para provocar a

•-
A expressão encontrada é:
precipitação da base, numa solução que contém 1,0 · 10-3 moVL A) (X.~ .K) 112 B) 2 .(X.KrK) 112
de ions OH-? C) X.(k,.K)112 D) X 2 .kr K
E) 2.X2 .~ .K

===================-- - - - - - - --===.
ITA/IME •
• QUÍMICA li
e Volume3

--
• ================================================================================================
10 . (A FBJ) 100 ml de so lução de Ba(NO 3) 2 5, 0 · 10-2 M são
misturados com 200 ml de solução de KF 5,0 · 10-2 M .
Desprezando a hidrólise do íon F-, calcule a massa, em mg,
Exercícios Propostos


de BaF 2que precipita, sabendo que, para o fluoreto de bário
Kp, = 4,0 · 10-6 .

••
01. (Acaf e-SC) O hidróxi do de alumín io pode ser usado em
Dado: Massa molar do BaF2 = 175 g · mo l- 1
medicamentos para o comba te de acidez estomacal, pois este
A)350 reage com o ácido clorídrico presente no estômago em uma
B) 400 reação de neutralização.

•-
C) 450 A alternativa que contém a [OH-J em mol/ L de uma solução
D)500
aquosa saturada de hidróxido de alumínio, sob temperatura
E) 550
de 25ºC é:

-
Dados: constante do produto de solubilidade do hidróxido de
11 . O ácido oxálico (H2Cp4) é um ácido diprót ico que apresenta
alumínio a 25ºC : 1, O x 10-33
Ka 1 = 5,0 · 10-2 e Ka 2 = 5,0 · 10-s_ Já o sal oxalato de cálcio,
000
CaCz0 4, é um sal de baixa solubilidade, com Kps = 3,0 · 10·10. A) 3 x 10 9 • / mol/L

e 27

--
Determine a solubilidade molar do oxalato de cálcio em solução
ta mponada para pH = 4,0 B) 10- 9 · / OOO mol/L
A) 3,0 · 10 5 M 27
B) 1, 1 · 10 5 M
C) 3,8 · 10"" M C) 10- 9 - / o~o mol/L

•-
D)3,0 · 10 3 M
E) 5,6 · 10-2 M
D) 3 x 10-
9
-/ °
0 0
3
mol/L
12. Considerando os dois equihbrios:

-• 02. (ITA) A massa mo lar do M g(OH)2 é 58,3 g/mol e seu p roduto


BaF2" 1 ~ Ba2• (.lq) + 2F<aq) Kp, = 4 · 10-6
de solubil idad e em ág ua numa determi nada temperat ura
é 4,6 x 10-24_Colocando excesso de hidróxido de magnésio
sólido em contato com 1,0 litro de água pura, o máximo de

-- A) Determine a so lubilidade do BaF2 a pH = 7,0


B) Determine a solubilidade do BaF2 a pH = 4,0

Dado: V1. 69 = 1, 2
Mg(OH)2 que irá se dissolver nesse volume de água, nessa
temperatura, será:

A) ~ 4. 6 -10- mol
24 24
B) ~4,6 · 10- mol

•- 13. (Rosemberg) Ag 2SO4 e Sr5O4 são ambos agitados com água


pura. Os valores de Kp, para esses dois sais são 1,5 x 1o-s e
3,2 · x 10 , respectivamente. Calcule [Ag•] e [Sr2•] na solução
7

saturada resultante.
C) ( 4 , 6- 10-24)
~- 58- .-3~ g

24
(4,6- 10- -58,3)
D) ( ~4,6 -~0-24 ) ma l

e 14. Uma solução conce ntrada de hidróxido de sódio é adicionada


gota-a-gota e sob agitação a 1 ml de uma solução aquosa
E) 3 g

- diluída de sulfato de alumínio até que um total de 1 ml da 03. (UniCESUMA R-SP) Para precipitar cátio ns Ag• presentes em
solução de NaOH tenha sido adicionada. Qual observação pode soluções é possível utilizar soluções contendo ânions como 0
• ser tirada desse processo? cr-, 0 c ro ~- e O PO!--
A) A solução incolo r de sulfato de alumínio torna-se turva, de
- cor azul. e fornece um precipitado azul escuro. Partindo-se de concentrações de ânion iguais a 0,0 1 mal · L-1,

e B) A solução incolor de sulfato de alumínio torna-se turva, pois


fornece um precipitado branco, que se redissolve gerando
uma solução também incolor.
é possível classificar as soluções em função da sensibilidade
aos íons Ag• a 25º C. Nessas condições, considere que adições
de volu mes idênticos e muito pequenos de solução contendo
- C) A so lução incolor de sulf ato de alumínio torna-se turva e cátions Ag• são adicionados às três soluções simultaneamente.
fornece um precipitado branco. Pode-se afirmar que o precipitado que se formará primeiro e
1 D) A solução inco lor de sulfato alumínio torna-se turva, de cor
1 • azul escuro, e fornece um precipitado azul escuro, que se o precipitado que necessit ará de uma maior concent ração de
redissolve formando uma solução incolor. Ag• para se forma r, serão, respectivamente,
• E) A solução incolor de sulfato de alumínio torna-se tu rva, de A) AgCP e Agl04.
cor azul claro, e fornece um precipitado azul escuro. B) AgCP e Ag2 CrO4.
• C) AglO4 e AgCP.
15. (Rosemberg) Em uma tentativa de determinação do Kps do TP2S, D) Ag 2Crü 4 e AgCP.
• achou-se, para a so lub ilidade desse compost o em água E) AglO4 e Ag 2CrO 4.
A pura, livre de CO2, o valor 6,3 x 10-6 mol/P. Qual é o Kps
• calculado? Suponha que o sulfeto dissolvido hidrolize quase Dados:
completamente em HS e que a hidrólise posterior para H S Constante de produto de solubilidade (KPS) a 25° C.
2
• possa ser desprezada. KP5 AgCf = 1,8 · 10- 10; KPS Ag 2CrO4 = 1,0 x 10- 12; KP5 AglO 4=
2,7 X 10- 18 •

: = = :11IT· A- ~-l~•d•: • :•H•2s_ -+_ Kª. 1.=_ , •· •1º. -.1;•K•a•2.= . ,_.3_ · 1


• 0•--=
14 = = = = = = == == = = = = = = = = = = = = == = = ====
QUÍMICA li •e
Volume 3

04. (Cesgranrio) A 50,0 ml de solução aquosa, contendo 2,66 g •-


-•e
Nesse caso, é correto afirmar que:
de cloreto de cálcio, adicionam-se 50,0 ml de solução aquosa A) [Ag•] 1 = [Ag•]2 e [C2 0 2- , ) < [SCN-1
contendo 4,08 g de nitrato de prata. Considerando a reação que B) [Ag•l 1 > [Ag•] 2 e [C2 0 2- 41> [SCN-1
ocorre e a baixa solubilidade do cloreto de prata [K = 10- 10),
está correto afirmar que há, no máximo. formação d~ seguinte C) [Ag•] 1 > (Ag•l 2 e [C 2 O2-,l = [SCN-J
massa, em gramas, de AgcP: D) [Ag•], < (Ag•] 2 e [C 20 2- , ] < [SCN-J
A) 1,72 B) 2,96 E) [Ag•] 1 = [Ag•] 2 e [C 2 0 2) > [SCN-J
C) 3,44 D) 5,68

•-
E) 6,74
1 O. (PUC-Camp) Não devem ser lançadas em cursos d' água naturais,
soluções aquosas contendo altas concentrações de íons Hg2\aqr
05. (ITA) Seja S a solubilidade de Ag/O, em 100 g de água pura
Uma recomendação para "remover" tais íons, altamente

--
numa dada temperatura. A seguir, para a mesma temperatura,
poluidores e tóxicos é precipitá-los sob forma de sulfeto de
são feitas as seguintes afirmações a respeito da solubilidade de
mercúrio (li), HgS. O produto de solubilidade desse sal em água
Ag/O4 em 100 g de diferentes soluções aquosas:
é da ordem de 10-54. Sendo assim, a "remoção" é tal que,
1. A solubilidade do AglO 4 em solução aquosa 1 mol/L de estatisticamente, para dissolver-se um único íon Hg2 • contido

-•
HNO3 é maior do que S; no HgS, seria necessário um volume de água da ordem de:
li. A solubilidade do AglO, em solução aquosa 1 moVL de
AgNO 3 é menor do que S; Dado: Constante de Avogadro = 1024mo1-1
Ili. A solubilidade do AglO, em solução aquosa 1 mol/L de A) dez mil litros. B) mil litros.
Na/O4 é menor do que S; C) cem litros. D) dez litros.
IV. A solubilidade do Ag/O4 em solução aquosa 1 mol/L de
KCN é maior do que S;
V. A solubilidade do Ag/O4 em solução aquosa 1 mol/L de
E) um litro.

11. (PUC-SP) ••
-•
NaNO3 é praticamente igual a S. Dados:
solubilidade do BaSO4 = 1,0 x 10-5 mol x L- 1
Dessas afirmações, estão corretas:
A) apenas 1, li e Ili. B) apenas 1, Ili e IV. solubilidade do CaSO4 = 5,0 x 10-3 mol x L-1
C) apenas li, Ili e IV. D) apenas li, Ili e V. solubilidade do MgCO3 = 1,0 x 10-3 mol x L- 1
E) todas.

06. (UFC) Considere uma solução a 25 ºC contendo 0,20 mol x L 1


de Sr2• e 0,20 mol x L- 1 de Ba 2•, à qual se adiciona lentamente
solubilidade do Mg(OH)2 = 5,0 x 10-4 mol x L 1
solubilidade do NaC I' = 6,5 mol x L-1
•-
-•
Foram realizados 4 experimentos independentes, sendo
Na2 so. para dar origem a compostos insolúveis. misturados volumes iguais de soluções aquosas dos compostos
Dados: Kps(SrSO4) = 8 x 10-1 Kp,(BaSO4) = 1 x 1O 10 • indicados nas concentrações especificadas a seguir.

A) Estime a concentração de íons so-! no momento em que Experimento 1:

--
ocorrer a precipitação do primeiro composto insolúvel. BaC P2<aq) 1,0 x 10-3 mol x L- 1 e
B) Desconsiderando a existªncia de diluição, estime a
concentração de íons Ba2• quando iniciar a precipitação de Na SO4(oq) 1,0 x 10-3 mol x L- 1
2
SrSO4 • Experimento 2:
CaCP2<•q> 6,0 x 10-3 mol x L- 1 e

••
07. (Uerj) Um inconveniente no processo de extração de petróleo
é a precipitação de sulfato de bário (BaSO4) nas tubulações. Na2SO4taq) 1,0 x 10 2 mol x L 1
Essa precipitação se deve à baixa solubilidade desse sal, cuja
Experimento 3:
constante do produto de solubilidade é 10-10 mol2 x L-2, a 25 ºC.

•-
Admita um experimento no qual foi obtido sulfato de bário a MgCf2<aq) 1,0 x 10-2 mol x L- 1 e
partir da reação entre cloreto de bário e ácido sulfúrico. Na2CO3iaq) 3,0 X 10-3 mol X L- 1
Apresente a equação química completa e balanceada da Experimento 4:
obtenção do sulfato de bário no experimento e calcule a
solubilidade desse sal, em mol · L- 1, em uma solução saturada,
a 25 ºC.

••
08. (Rosemberg) O ion prata forma Ag(CN)-2 na presença de
excesso de CN-. Quanto KCN deve ser adicionado a um litro
de uma solução 0,0005 M de Ag• para reduzir [Ag•] para
MgCf2<aqi 8,0 x 1o 4 mol x L- 1 e
NaOH(.lqJ 8,0 x 10-4 mol x L- 1

Houve formação de precipitado:


A) somente nos experimentos 1 e 3.
B) somente nos experimentos 2 e 4 .
-

1,0 x 1O ' 9 • Kd para a dissociação completa de Ag(CN) 2 em C) somente nos experimentos 1 e 4.
Ag• e 2CN é 3,3 x 10-21 . D) somente nos experimentos 1, 2 e 3.
E) em todos os experimentos.
e
09. (Fuvest) Preparam-se du;is soluções saturadas, uma de

••
oxalato de prata (Ag2C2O4) e outra de tiocianato de prata 12. (Rosemberg) Uma solução foi preparada para ser 0,000250 M
(AgSCN). Esses dois sais tªm, aproximadamente, o mesmo em todas as formas de Cd(II) e 0,0100 M em 1- antes da
produto de solubilidade (da ordem de 10- 12 ). complexação. K1 e K2 para a complexação de Cd 2 • com
Na primeira, a concentração de ions prata é [Ag•] , e, na 1- ·são 190 e 44 respectivamente . Qual a porcentagem de
segunda, [Ag•] 2; as concentrações de oxalato e tiocianat o

~==============- - - - - - - --===.•
Cd(II) no equilíbrio de Cd 2•, Cdl• e Cdl/ Despreze os graus
são, respectivamente, [Cp!- J e [SCN-J. de complexação maiores.

ITA/IME •
•- QuiMICA
Volume 3
li

•- 13. (Uncisal) O sulfeto de bismuto(III) é um composto inorgânico


de baixa solubilidade (K = 1,6 x 10-12) em água e pode ser
produzido no corpo pelf reação do salicilato de bismuto, um
A) ocorrerá a precipitação de sulfato de bário, uma vez que
[8a 2 •1· 1so:-1< Kp,·
8) ocorrerá a precipitação de sulfato de bário, uma vez que

-- fármaco com ação gastrointestinal, com íons sulfetos. Quando


essa reação se processa na boca, a língua temporariamente
fica preta devido à formação do precipitado de sulfeto de
bismuto(III). A solubilidade em água S dessa substância é dada
pela expressão
[8a 2• ] . [So:-1= K .
C) não ocorrerá a p~ecipitaçâo de sulfato de bário, uma vez
que [8a 2•] • [So :-J < Kp,.
D) ocorrerá a precipitação de sulfato de bário. uma vez que
[Ba2 •] • [SO!-J > Kp,.

•- A) s = VKP,.
108
efK;:.
E) não ocorrerá a precipitação de sulfato de bário, uma vez
que [8a 2• ] • [SO!-J > Kp,.

-•
8) S =
17. (UniRV-GO) A água potável é essencial para a manutenção da
saúde e um método de purificação usa íons de prata. Assim
C) S =
v.fK::.
v uma engarrafadora de água mineral adotou o novo método
com a prata, porém o dono da empresa não consultou o

-- .fK::.
D) S = químico responsável e adquiriu o carbonato de prata que é
v"i'6 praticamente insolúvel em água (kp, = 8 x 10- 12 a 25 ºC). Assinale
V (verdadeiro) ou F (falso) para as alternativas.
E) S=lf. A) O coeficiente de solubilidade do carbonato de prata será de

--
aproximadamente 2,8 x 10-6 mol · L- 1 a 25ºC.
14. (ITA) Considere as afirmações a seguir, todas relativas à B) Ao adicionar uma pequena quant idade de carbonato de
temperatura de 25 ºC, sabendo que os produtos de solubilidade sódio numa solução saturada sem corpo de fundo de
das substâncias hipotéticas XY, X:Z e XW são, respectivamente, carbonato de prata a 25 ºC, observa-se a formação do
iguais a 1o-s, 10- 12 e 10- 16 , naquela temperatura. precipitado de carbonato de prata .

•-
1. Adicionando-se 1 x 10-3 mol do ânion W proveniente de um C) O químico, para solucionar o problema da engarrafadora,
sal solúvel a 100 mL de uma solução aquosa saturada em XY sugeriu o uso de um ácido, sendo do melhor para o pior:
sem corpo de fundo, observa-se a formação de um sólido; ácido nítrico, ácido sulfúrico, ácido clorídrico.
li. Adicionando-se 1 x 10-3 mol do ânion Y proveniente de um D) O aumento da pressão favorece o uso do carbonato de prata

•e
sal solúvel a 100 ml de uma solução aquosa saturada em XW como agente purificante.
sem corpo de fundo, não se observa a formação de sólido;
Ili. Adicionando-se 1 x 10-3 mol de XZ sólido a 100 ml de uma 18. (Rosemberg) A solução A foi preparada misturando-se volumes
solução aquosa contendo 1 x 10-3 mol L- 1 de um ânion Z

-•
iguais de soluções 0,0010 M de Cd2• e de OH- 0,0072 M,
proveniente de um sal solúvel, observa-se um aumento da respectivamente como sal neutro e base forte. A solução 8 foi
quantidade de sólido; preparada, misturando-se volumes iguais de Cd2• 0,0010 Me
IV. Adicionando-se uma solução aquosa saturada em X:Z sem uma solução padrão de KI. Qual era a concentração da solução
corpo de fundo a uma solução aquosa saturada em XZ sem padrão de KI se [Cd2• ] final nas soluções A e 8 era o mesmo?

--
corpo de fundo, observa-se a formação de um sólido. Kp$ para o Cd(OH)2 vale 4,5 x 10-15 e K~1 para a formação de
Das afirmações apresentadas, está(ão) correta(s): Cdl!- a partir de seus íons vale 4 · 105• Despreze a quantidade
A) apenas I e li. 8) apenas I e Ili. de cádmio em todos os complexos de iodeto. exceto no Cdl!- .
C) apenas li. D) apenas Ili e IV.

•• E) apenas IV.

15. (ITA) Assinale a opção correta que corresponde à variação da


concentração de íons Ag• provocada pela adição, a 25 ºC, de
19. (Rosemberg) Ca lcule [Ag •] em uma solução preparada
dissolvendo-se tanto Ag 2CrO4 como Ag 2Cp4 até se alcançar a
saturação com relação a ambos os sais. Os valores de Kps para
esses dois sais são. respectivamente, 1,2 x 10- 12 e 6 x 10-12 •

•-
um litro de uma solução 0,02 mol L- 1 em Na8r a um litro de
uma solução aquosa saturada em Ag8r. 20. (Rosemberg) Calcule [F-Jem uma solução saturada com relação
Dado: Kp, Ag8r(298K) = 5,3 x 1Q-13• tanto a MgF2 como a SrF2• Os valores de K para os dois sais são,

-
respectivamente, 6,6 x 10-9 e 2,9 x 10-.J'.'Despreze a hidrólise
A) 3 X 10- 1• 8) 5 X 1Q- ll
do F-.
C) 7 X 10-1 D) 1 x 1Q-4
E) 1 X 1o 2

••
21 . (PUC-RJ) O produto de solubilidade do AgCP é 1,8 x 10-10 a
298 K. Assinale a opção que indica a concentração de fons Ag+,
16. (UCS-RS) O sulfa t o de bá r io é muito utilizado como
que se obtém no equilíbrio, quando se adiciona um excesso de
contraste em exames radiológicos do sis tema digestório .
AgCP em uma solução O, 1 M de NaCP.
Ele funciona como um marcador tecidual que permite

•-
A) 3,6 X 10- 10 M
verificar a integridade da mucosa de todo o trat o
8) 1,8 x 10-9 M
gastrointestinal, delineando ca da segmento. Esse sa l,
C)1,8x 1Q-5 M
cujo K1,. a 2 5 ºC é igual a 1, 1 · 10- 10 , pode ser obtido
D) 10-s M
experimentalmente, a partir da reação entre cloreto de

••
D) 10- 1 M
bário e sulfato de sódio, em meio aq uoso. Suponha que
um técnico de um laboratório químico t enha misturado
em um béquer 100 ml de cloreto de bá rio 0,02 mol · L- 1 22. (Rosemberg) Após o sólido SrCO 3 estar em equillbrio com
com 50 mL de sulfato de sódio 0,03 mol · L- 1, a 25 ºC e uma solução tampão de pH 8,6, a sol ução apresentou
ao nível do mar. Nessas condições, [Sr2• ] = 2.2 x 10- •. Qual é o produto de solubilidade do SrCO/

e K2 para o ácido carbônico vale 4, 7 x 10- 11 .

• ITA/IME
QUÍMICA
Volume 3
li •
e
23.
A) Determine a constante do produto de solubilidade, kps, do
sal fluoreto de cálcio, CaF2, sabendo que a sua solubilidade
A) A solução incolor de nitrato de cobre li se torna azul e fornece
um precipitado azul escuro.
-•
-
B) A solução incolor de nitrato de cobre li fornece um
em solução aquosa é de 7,8 · 1O'"" g/100 ml de solução. precipitado branco que se torna azul escuro imediatamente.
B) Determine a solubilidade do sal CaF2 em uma solução aquosa C) A solução azul claro de nitrato de cobre li fornece um
contendo fluoreto de sódio, NaF, na concentração 0,01 M. precipitado que se redissolve gerando uma solução azul
C) Determine o volume mínimo de solução aquosa de escuro.
e
-•
NaF 0,01 M capaz de dissolver 7,8 · 10'""g do sal CaF2 . D) A solução azul claro de nitrato de cobre li se torna azul escuro
e fornece um precipitado azul escuro.
24. (Rosemberg) O precipitado de cloreto de prata se dissolve em E) A solução azul escuro de nitrato de cobre li se torna azul
solução de amônia resultando a formação dos íons Ag(NH/ 1 . claro e fornece um precipitado azul escuro.

--
Qual a solubilidade do cloreto de prata em NHJ<aq> 1,00 M?
k"' = 1,0 · 10-12 para o cloreto de prata e k,.,.m = 1,0 · 108 para 31 . Acetato de prata é um sal levemente solúvel em ácido fraco
o íon complexo. HA (k. = 1,56 · 10-s). A 25 ºC, 100 g de água dissolvem 1,04 g
de acetato de prata cristalino, de massa molar 167 g · mor'.

-•
25. (Rosemberg) Volumes iguais de Ag(NO 3) 0,0200 M e HCN A solubilidade do sal pode ser aumentada pela acidificação da
0,0200 M foram misturados. Calcule [Ag•] no equillbrio. Kp, solução, ao se usar, por exemplo, ácido nítrico.
para AgCN vale 2,2 x 10-16• K. para HC N vale 6,2 x 10-10 • A) Cakule a concentração molar de acetato de prata em uma solução
saturada a 25 ºC, se a densidade da solução é 1,01 g · cm-3.
26. (ITA-SP) A 25 ºC, o produto de solubilidade, em água. do PbSO4 B) Calcule a constante do produto de solubilidade para o
é igual a 2,0 · 10-a e o do PbCrO4 é igual a 3,2 · 10- 14 _ Um acetato de prata.
copo de um litro contém 100 ml de uma solução aquosa O, 1O C) Qual o pH de uma solução saturada de acetato de prata a 25 °C?
e
••
molar de Pb(NO3) 2nesta temperatura. A essa solução junta-se,
gota-a-gota, sob constante agitação, uma solução que contém 32. (ITA SP) A 25ºC, borbulha-se H2\ , em uma solução aquosa
1
0,020 mol/L de sulfato e 0,030 mol/L de cromato, o único cátion 0,020 mol · L- 1 em MnCP2, contiela em um erlenmeyer, até
sendo o sódio. Continuando esta adição, o que pode precipitar que seja observado o início de precipitação de MnS<,,· Neste

-•e
primeiro: PbSO4(c) ou PbCrO4 (c)? Ou irá aparecer uma mistura momento, a concentração de H+ na solução é igual a 2,5 x
destes dois sólidos? Neste último caso, qual a proporção de 10-1 mol · L- 1•
cada um dos sais precipitados? Dados eventualmente necessários, referentes à temperatura de
25ºC:
27. Determine a solubilidade do AgBr em NH 3 1,0 M. 1. MnS~) + Hzoo, Mn2\aq) + HS-(aq) + OH-(aq/; K, = 3 X 10-11
.=-
Dado: KpsAgBr = 3,5 . 10- 13 li. H2S1aq) .=-
HS-(aql + H\.qJ; Kn = 9,5 x ,o-s

••
K, = 1,6 · 107 Ili. H2O0) .=- QH-(aq) + w(aq): Ku, = 1, 0 X 10- 14

28. (Unifesp-SP) Há 19 séculos, os romanos saturavam o vinho Assinale a opção que contém o valor da concentração, em
com sulfato de cá lcio para clarificá-lo. Se o vinho tiver chumbo mol L- 1, de H2S na solução no instante em que é observada a

-e
dissolvido (tóxico ao orga nismo humano), o sulfato de cálcio formação de sólido.
pode reduzir o teor de chumbo, pois forma-se o PbSO4, menos A) 1,0 X 10-10 B) 7x 10-7
solúvel do que o CaSO4 • Dados os produtos de solubilidade, C) 4 x 10- 2 D) 1,o x 10-1
a 25ºC, CaSO4 = 1,0 x 10'"" e PbSO4 = 1,0 x 10-a, qual a E)1,5 x 104
concentração, em mol/L, do Pb2• que permanece no vinho

••
saturado com CaSO/ 33. Considere o ácido hipotético H2A como um ácido diprótico que
A) 1,0 X 10- 1 apresenta ka, = 8,0 · 10-1 e ka 2 = 2,0 · 1O'"". Já o sal de cálcio
B) 1,0 X 10-2 proveniente desse ácido, CaA, é um sal de baixa solubilidade,
C) 1,0 x 10'"" com kps = 6,0 · 10-12 • Determine a solubilidade molar do sal

•-
D) 1,0 X 10-5 CaA em solução tamponada para pH = 3,0.
E) 1,0x10-8 Despreze a 2ª hidrólise do ânion A2-.
A) 2,2 · ,0- 5 M B) 1,1 · 10'""M
29. (UPE-PE) Um sistema químico apresenta íons Ba 2 • e Cai+, C) 6,0 · 1Q-6 M D) 3,0 · 10-3 M
ambos com a concentração O, 1O mol/L. Adicionando-se
lentame nte uma solução de sulfato de sódio ao sistema,
pode-se concluir que a concentração do íon Ba 2• na solução.
no instante em que se inicia a precipitação do sulfato de
cálcio, é: (considere desprezível a variação de volume do
E) 5,6 · 10-2 M

34 . Gotejou-se solução de nitrato de prata em cinco frascos.


numerados de I e V, contendo soluções 0, 1 M dos seguintes -•
••
sais de sódio:
sistema) 1. brometo
Kp, = 2,4 x 1o-s - sulfato de cálcio li. cloreto
Kp, = 1,5 x 10-9 - sulfato de bário Ili. carbonato

-•
A) 6,25 x 1o-6 mol/L. B) 1,s x ,o-s mol/L. IV. arseniato
C) 2,4 x 10'"" mol/L D) 2.4 x ,0-6 mol/L. V. acetato
E) 1,5 x ,0-6 mol/L.
Conhecendo os valores de k"' para os sais de prata dos ânions
30. Uma solução concentrada de amônia é adicionada gota-a-gota acima, qual o frasco que necessita de menor concentração de

••
a 1 ml de uma solução aquosa diluída de nitrato de cobre li íons Ag• para iniciar a precipitação?
até que um total de 1 ml da solução de amônia tenha sido A) 1 B) li
adicionada. Qual observação pode ser tirada desse processo? C) Ili D) IV
E) V

ITA/IME •
e QUIMICA li
- Volume3
-·=======================================================
•- Dados: produtos de solubilidade (k"')
• AgBr: kp, = 5 - 10- 13
• AgCf: k"' = 2 · 1O 10
40. (ITA) Sabe-se que o processo de dissolução do Pbl2,s> em água é
endotérmico. Sobre o fi ltrado de uma solução aquosa de Pbl2
que estava originalmente em contato com seu corpo fundo

••
(Pbl 2i,,>. na temperatura de 25 ºC. são feitas as afirmações.
• Ag 2CO 3: kp,= 8- 10 I2 1. O filtrado é uma solução aquosa de Pbl2, onde concentração
• Ag 3 AsO4 : kp, = 1 · 10 22 de lo n Pb2\ aq> é igual à do fon IZ,q>;
li. Espera-se q ue ocorra precipitação de Pbl 2 , onde se a

-
• AgC2HP2: k1,s = 2 . 10-3
temperatura do fi ltrado diminui para um valor menor do

--
35. (Rosemberg) Com os dados da questão 29, calcule a solubilidade que 25 ºC;
do FeS em água pura (k"' do FeS = 8 - 10- 19). Ili. Se ao f iltrado for adicionado um excesso de Pbl 2r,1,
aumentará tanto a concentração dos fons iz.,qJ como dos
36. (Rosemberg) Uma investigação sobre a complexação de Fe+3 íons Pb 2\aq>;
com SCN- levou aos valores 130, 16 e 1,0, respect ivamente,

-•
IV Se ao filtrado for adicionada uma solução saturada a 25 ºC
para K1, K2e K3 • Volumes iguais de Fe(CfO4 ) 3 0,001 O M e KSCN de iodeto de potássio, a concentração de íons 1;:,qJaumentará,
O. 1OM foram misturados. Calcule as porcentagens de equilíbrio enquanto a concentração de íons Pb2·caq> diminuirá.
para o ferro existente como Fe3• FeSC N2•, Fe(SCN); e Fe(SCN) 3 .

--
Estão corretas:
37. (UEPG-PR) A solubilidade do cromato de prata (Ag2CrO4 ) em
A) todas B) apenas I e Ili
água. a 18ºC, é 5 x 1O 7 mol/L. Assim, assinale o que for correto.
C) apenas I e IV D) apenas li e Ili
Dados: Ag = 108 g/mol; Cr = 52 g/mol; O= 16 g/mol E) apenas li e IV
01 . O produto de solubilidade (KPS) do cromato de prata, a 18ºC,

-- é 5 x 10 19 mol3/L3•
02. Quanto menor o valor de Kp, de uma substância mais solúvel
ela será .
04. Em uma solução aquosa contendo 5 x 10-1 mol/L de CrO ~
41 . (ITA) Um recipiente contém 0,50 L de uma solução aquosa
com as espécies químicas Pb 2 \aqJ• SC N<•q> e Pb(SCN)21,,.
Esta do o sistema em equilíbr io químico e a temperatura
sendo constante, as concentrações das espécies químicas

-•
e 2 x 1O6 mol/L de Ag• vai ter a formação de precipitad o Pb 2• I•<1>' SCN1aql e a q uantidade de Pb(SCN) 2c,> não variam com
de Ag 2CrO 4 • o tempo. Qual das opções a seguir só contém informação(ões)
08. A expressão do produto de solubilidade é KPs = [Ag 2+] corretas(s) a respeito desse sistema ?
[CrO !]. A) A adição de 0,30 g de Pb(NO3) 2<s> diminuirá a concentração
16. A solubilidade do cromato de prata, a 18ºC, em gil é

••
de Pb2• Iaq1 no recipiente.
1,66 X 10 4 .
B) A adição de 0,30 g de Pb(NO3) 21s> aumentará a concentração
de SCN1 aq>no recipient e.
38. (Uncisal) Na água do mar enco ntramos quase todos os
C) A adição de 0,60 g de Pb(SC N)2c,> mant erá constantes
elementos, porém, 95% dos sais dissolvidos na forma iônica
as conce ntrações de Pb 2\aql e SC N;-.q, e aumen t ará a

•- é composta de cr-, Na•, 50}, Mg2•, Ca 2•, K• e HCO3. Uma


amost ra de água do mar com concentração de íons magnésio
de 5 - 1O 3 mol · L 1 foi retirada e o magnésio extraído por
precipitação, pela adição de Ca(OH)2 até levar a concentração
quantidade de Pb (SCN)21s> .
D) A adição de 0,60 g de Pb(SCN)2<s> aumentará as respectivas
concentrações de Pb 2\aq1 e SCN(aq), e aumentar a quantidade

••
final de OH a 1 - 1o-4 mol - L- I . de Pb(SCN)für
E) A adição de 0,60 g de Pb(SCN)2I,1 aumentará a concentração
A quantidade de magnésio que permanece na amostra da água
de Pb2 \aql e a q uantidade de Pb(SC Nlzc,, no recipiente.
do mar (em gramas) é
Dado: Mg = 24; Kp, [Mg(OH)2] = 1 · 10- 11 42. (Acafe-SC) Acredita-se que o iodeto de prata pode ser utili zado

•• A) 2,4 - 1O 2
B) 2,4 · 10 3
C)2,4· 10 4
no bombardeamento de nuvens para indução de chuva. Calcule
a sol ubilidade do iodeto de prata em uma solução aquosa de
iodeto de sódio de concentração 0,85 mol/L sob temperatura

--
D) 2.4 · 10 5
de 25ºC.
E) 2,4 - 10 6
Dado: Constante do produto de solubilidade do iodeto de
39. (UPE) Dispõe-se de um béque r com um a so lu ção de prata : 8,5 · 10- 17 a 25 ºC.
O, 1O mol/ L de cloreto de sódio, contendo igualmente uma A alternativa correta é:

••
solução de cromato de potássio 0,01O mol/L usado como a) 10- 17 mol/L.
indi ca dor. Titu la-se essa solução com nitra t o de prata b) 10-16 mol/L.
O, 1O mol/L. Em relação a esse sistema, é correto afirmar. c) 10- 15 mol/L.
Dado: KPS do AgCr = 10 10; KPS do Ag 2Cro. = 1 · 10 12 . d) 1o-a mol/L.

•• A) Para qualquer concentração de cátions prata menor que


10-12 mol/L, começa a precipitação do cloreto de prata.
B) O cromato de prata precipita primeiro que o cloreto de prata
para qualquer concentração de cloreto.
43. O produto de solubilidade do Pb5O4 é 1,6 x 10-s e o do Sr5O4
é 2,8 x 10-7 • Quais os valores de (502- 4 ]. [Pb 2•] e [Sr2•] numa
solução que está em equilíbrio com os dois sais sólidos?

••
C) Para qualquer concentração de cátions prata menor que
1O 6 mol/L, o croma to de prata começa a precipitar. 44. (UFU-MG) Para verificar se em uma amostra de água existem
D) O cromato de prata precipita quando a concentração dos traços de íon cloreto, um estudante, no laboratório de química,
cátions prata é maior que 1o-s mol/L. decidiu adicionar, lenta e continuamente, nitrato de prat a,


E) O cloret o de prata não precipita em um sistema no qual o AgNO 3, 0,01 mol/L. ~ sabido que o produto de solubilidade do
croma to de potássio está presente. AgCf é 2 x 10- 10. Teoricamente, o estudante previu que haveria:

- = = - - - - - - - --=======================
ITA/IME
FíSICA
Volume 3
li ••
No triangulo ll'C, temos: Dispersão da luz
••
ou
Quando um feixe de luz branca atravessa um prisma, ele
emerge decomposto em sete cores diferentes. Ê a dispersão da luz .
••
/:J,. = i, + i2 (2) ••
óptico.
Assim, podemos dizer que temos as equações do prisma

••
(1)A=r, +r2
(2) /:J,. = i, + i2 - A (Desvio)
(3) n, sen i, = n2 sen r,
(4) n, sen i2 = n2 sen r2
Figura 4

A figura 5 é verdadeira apenas para o caso do raio incidente


••
••
monocromático, isto é, de uma única das cores do espectro da
figura 4. O angulo /:J,. não é o mesmo para cores diferentes; logo, o
índice de refração do prisma não é o mesmo para cores diferentes.
Exemplo: Um prisma fornece o menor desvio quando um angulo
de incidência i0 é igual ao angulo de incidência i2 • Mostrar que,
quando isso acontece, o índice de refração do prisma é dado por:

sen ( ómin+A)
2
••
Figura 5 ••
Vejamos por que a separação das cores ocorre.
Todas as radiações eletromagnéticas no vácuo e no ar possuem
mesma velocidade de propagação (300000 km por segundo).
As cores componentes da luz branca propagam-se segundo
••
a mesma direção e com a mesma velocidade, incapazes, portanto,
de se separar.
Quando a luz branca passa do ar para outro meio qualquer
••
••
(água, por exemplo), as suas cores componentes de menor
velocidade ficam mais próximas da normal, e as de maior velocidade
afastam-se da normal.

••
N

Luz
Aplicando as equações do prisma:
sen i, sen i2
--= n-- =n

••
sen r1 sen r2
Como i, = i2 , temos: 1 r, = r2

Como A= r1 + r2, vem A= 2r2:

••
Vermelho

1 r, = ~ 1
Laranja
Amarelo
Verde

••
A min = x + y = i1 + i2 = A= 2i - A Azul
Anil
Violeta

Figura 6 - Espectro da luz

sen i sen(
n = -se_n_r = - ~ -(~A
sen -
6m1n/
A)
~) ~
Já vimos que a velocidade de propagação de uma onda,
que passa de um meio para outro, é proporcional ao comprimento
de onda. Pela figura 6, vemos que o maior comprimento de onda
pertence à cor vermelha e o menor, à violeta (Ã.., > Ã._,) - maior
••
2 afastamento da normal -+ maior comprimento de onda.

ITA/IME • •
•• QUÍMICA li

-• A) AgC r, Ag2Cro•• Agi e AgBr ln 2 = 0,69.


Volume 3

••
B) Ag2CrO4, Agcr, AgBr e Agi Lei de decaimento radioativo: N= N0 e--1c 1
C) Agi, AgBr, AgCf e Ag2Cro•
Constante criométrica da água = 2 K · kg · mol- 1
D) AgcP, Ag2C ro •• AgBr, Agi
E) AgBr, Ag2C ro •• Agi e AgcP M assa específica da água = 1,0 g/ml

,.•
R =0,082 atm · L . mol- 1 • K 1 = 8,3 14 J · mol- 1 K- 1
54. (Unesp-SP) O uso de pequenas quantidades de flúor adicionada
á água potável diminui sensivelmente a incidência de cári es O gráfico abaixo representa a solubilidade do AgCI' em
dentárias. Normalmente adiciona-se um sal solúvel de flúor, de solução 3 M de amônia. A uma solução 3 M de amônia,
modo que se tenha uma parte por milhão (1ppm) de íons F ,

•-
adiciona-se cloreto de prata em excesso, formando o
o que equivale a uma concentração de 5,0 x 10-5 mal de íons complexo [Ag(NH 3) 2]• . Desprezando a formação de hidróxido
F por litro de água. de prata e considerando que todo o experimento é realizado
A) Se a água contiver também íons Ca2 • dissolvidos, numa a 25°, mesma temperatura na qual os dados do gráfico foram
concentração igual a 2,0 x 1O_. mol/L, ocorrerá precipitação obtidos, ca lcule a concentração de Ag• em sol ução.

••
do CaF 2? Justifique sua resposta .
B) Calcule a concentração máxima de fons cá lcio que pode
estar presente na água cont endo 1 ppm de íons F-, sem que 1,5·10·'
ocorra precipitação do CaFi- ~ 7,5·10 1 -
o ~

•-
Dados: (K ,_ CaF2 = 1,5 x 1O 10 ; Kp, = é o produto da constante
1
de solubilidade)
.s
"-' 1,0·10 1 /
uO\ ,/
<( 4,0·10 ' ./
55. (ITA -SP) A 1,0 litro de sol u ção aquosa que contém (1) I
-o

••
si multaneament e 0, 1O mol de cada um dos sais de sódio: a) (1)
-o 7,5·10 ..
ro
acetato; b) benzoato; c) cromato; d) nitrato e e) perclorato ;g
é adicionada gradualmente uma solução aquosa 0, 1O molar 15
:::,
de nitrato de prata. õ
V'I
1,3 10 5

•• Nas condições em que se realiza a expe riência as solubi lidades


dos sais de p rata que podem eventualmente se formar são
as fornecidas abaixo:
o 1,0 2,0
Concentração de NH 3 (mol/L)
3,0

-• Sal de prata
acetato
benzoato
cromato
Solubilidade (mol /L)
6 . 10-2
1 . 1o
6 . 10 5
2
58. Mn(OH)2 sólido e em excesso é adicionado a uma solução
0, 1 M de FeC f 2 . Qual o valor do pH após a reação ocorrer e o
equilíbrio ter sido alcançado? Admita que a adição do sólido
não altera o volume da solução .

••
nitrato 1 . 10 1 Dados: kps (Mn(OH)z) = 1 · 10- 1• ; kps (Fe(OH)2) = 2 · 1O 16 •
perclorato 3 . 10 1 A )9,0
B) 8,5
Assina le a opção que contém o sal de prata que será formado C) 8,2

••
primeiro, se não houver supersatu ra ção: D) 8,0
A) Acetato E) 7,5
B) Benzoato
C) Cromato 59. Uma solução contém apenas os cátions Bi3• e Pb2•, ambos em
D) Nitrato

•-
concentração 1 · 10 3 M. A solução está acidificada com HCP
E) Pe rclorato em concentração adequada. A seguir, borbulha-se H2S em
excesso, de forma que um dos cátions permanece dissolvido
56. (ITA) Uma solução aquosa sa turada em fosfato de estrôncio enquanto o outro precipita quase completamente. Há escape
[Sri PO4) 2 ] está em equilíbrio químico à temperatura de 25 ºC,

•-
de H2S gasoso exceden te. Calcule o intervalo de valores de pH
e a concentração de equilíbrio do ion estrôncio, nesse sistema, em que é possível realizar essa operação .
é de 7,5 x 1O 7 mol L 1•
Dados: [H 2S),.1 = 0, 1O M.
Considerand o-se que amb os os reagentes (água e sal
inorgânico) são quimicamente puros, assinale a alternativa Constantes de ionização para o H2S: ka 1 = 1 · 10-1 ;

••
correta com o va lo r do pKPS<2~ e, do Sr3(PQ4 )2. ka 2 = 1 · 10- 13; kps do Bi 2S3 = 1 · 1O 51 ; kps do
PbS = 1 · 10- 16 •
Dado: KPS = constante do produto de solubilidade .
A ) 7,0 60. O PbF 2 possui kps = 4 · 1O ª. Sabendo que a constante

••
B) 13,0 de acidez para HF é 2,5 · 1O•, determine a so lubilidade
C) 25,0 molar desse sal em uma so lução tampon ada que contém
D) 3 1, 0 C 6H 5COOH 0,02M e NaC 6 H5 COO 0,03M, sabend o que a
E) 35,0 constante de acidez para C 6 H 5C OOH seja ka = 1, 51 · 1O_..

•• 57. (IME) Massas atômicas (u.m.a)

~
Dado: log( 1,51) = 0, 18; (2,7)3
Despreze a hidrólise do fon Pb2•.
A) 4 · 1O 8
C) 2, 15 · 10 3
=
19,6; (2, 15)3

B) 2, 15 · 10-5
D) 2,7 · 10-3
= 10;


1 , ,~ 1 H 1 ,: , 6~~4 1
E) 2,7 · 10 1

ITA/IME
QUÍMICA li •-
Volume 3
••
-
BRADY, James e Huminston, Gerard. Química Geral. v. 2. LTC. 1986.

li Fique de Olho CARVALHO, Geraldo Camargo de. Química Moderna. v. 2. Scipione,


1995.

••
BROWN, LEMAYe BURSTEN. Química-A Ciência Central, 7ª Ed. Ed. LTC.
FELTRE, Ricardo. Química . 4 ed. v. 2. Moderna, 1994.
O EQUILiBRIO DE SOLUBILIDADE E A FORMAÇÃO FREITAS, Renato Garcia de. Problemas e Exerclcios de Química. 9ª Ed.
DE DOLINAS, ESTALACTITES E ESTALAGMITES Kotz e Treichel. Química e Reações Químicas. 3 ed. v. 2. LTC, 1998.

Quem já visitou grutas calcárias f icou com certe za


impressionado com as formações de pedra que pendem do teto,
as estalactites, bem como com as formações colunares que nascem
do chão, as estalagmites. Como se formaram ? Como cresceram?
LEMBO, Antonio. Química: realidade e contexto. v. 2. Atica, 1999.
Moderna, 2002.
NOVAIS, Vera. Química. v. 2. Atual, 1999.
Questões de vestibulares das principais universidades brasileiras. -•
••
REIS, Martha. Completamente Química. v. 2. FTD, 200 1.
Além dos silicatos, o principa l mineral das rocha s é ROSENBERG , Jerome L. Química Geral, 6ª Ed. McGraw Hill do
o calcário, CaC Or o produt o de solubilidade da reação de Brasil, 1982.
dissolução do calcário TITO e CANTO. Química na Abordagem do Cotidiano. 2 ed. v. 2.
CaCO3(s> ~ caf;q) + c o ~~,q> é

-•
Usberco e Salvador. Química. 1 ed. v. 2. Saraiva, 1995.

K"' = [Ca2• ] (CO~ ] =8,7 x 10 9

-•
E, portanto, o CaCO 3 é bastante insolúvel. Não obstante, Anotações
o calcário dissolve-se facilmente em meio ácido devido à reação

CaCO3(-J + 2HCf1"'1l ---> Caf;q> + 2Cf<aq> + H2Oi,> + CO2I9>

Como o solo úmido contém ácidos húmicos produzidos pela


vegetação em decomposição, a água subterr~nea é normalmente
capaz de dissolver o calcário. Além disso, a água contém algum CO2
atmosférico dissolvido, o que lhe confere acidez, reagindo com o
calcário da seguinte forma
--
CaCOl(S) + co2(aq) + Hp t,) ~ catq) + 2HCO3(•q)

A posição deste equilíbrio depende da pressão parcial do


••
CO2. Para pressões parciais elevõdas, dissolve-se bastante CO2 e o
equilíbrio está deslocado para a direita. Para pressões parciais baixas
tem-se o contrário, isto é, o equilíbrio está deslocado para a esquerda. ••
--
A penetração das águas ácidas superficiais faz-se com
dissolução das rochas calcá rias. Se estas se encontram próximas da
superfície, o solo que as cobre vai perdendo sustentação e acaba
por desabar. As depressões resultantes, características do relevo
calcário, são ditas dolinas ou sumidouros, por con terem canais de

•-
penetração da água das chuvas. A dissolução do calcário situado
a maiores profundidades leva à formação de grutas. As águas de
infiltração (contendo fons Ca2' e HCO3)ao atingirem o teto da gruta,
ficam sobressaturadas em CO2, pois a pressão parcial de CO2 é

•-
menor na gruta do que à superfície. Dá-se então a liberação do CO 2

co 2Iaq> ---> co 2(g)

-•
e o equilíbrio desloca-se para a esquerda

Com a consequente precipitação de CaCO 3, sob a forma


de esta lagmites e estalactites. Por vezes, e ao fim de mu ito

••
tempo, as estalagmites e as estalactites acabam por se unir,
constituindo colu nas.
Raymond Chang, Qulmica, s•
ediç~o. 1954.
McGraw Hill, p. 780-781 .

Bibliografia
ATKINS, Peter. Físico-Química. 6ª Ed. v. 1, LTC, 1999.
ATKINS, Peter. Físico-Química - Fundamentos. Editora LTC. 3ª Edição. 2003. ••
••
ATKINS, Peter e JONES, Loretta. Princípios de Química . Bookman, 2001.
Ao Livro Técnico S/A, 1968.

ITA/IME
••
•• QuíMICA Ili
•• Q uiM ICA GERAL E INORGÂNICA

•• Conteúdo:

••
FUNÇÕES INORGÃNICAS
1ntrodução ....................................................................,.............................................................................................................................................86
Estudo dos Ácidos ................................................................................................................................................................................ .......................86
Estudo das Bases .........................................................................................................................................................................................................88
Comparação das Propriedades dos Ácidos e Bases de Arrhenius ............................... ,................................................................................................. 89

•• Conceitos Modernos Sobre Ácidos e Bases ......................................................................................................................................... ,..........................89


Estudo dos Sais .......................................................................................................................................................................................................... ...90
Estudo dos Óxidos ................................................................................................................................................................................................... .... 92
Hidretos ...................................................... ,...............................................................................................................................................................95

••
Carbetos......................... .... ,........................ ,... .....................,.......,.. .. ...............................................................,..........................................................95
Exercícios ................................ ..................... ........................... ,..................................................................................................................................96
REAÇÕES INORGÃNICAS E QulMICA D ESCRITIVA
Reações Inorgânicas ................................................................................................................................................................................................ 108

••
Espontaneidade das Reações de Deslocamento ....................................................................................................................................................... 109
Reações de Metais com Água .................................................................................................................................................................................. 11 O
Reações de Metais com Ácidos ................................................................................................................................... ............................................. 11 0
Reações de Metais com Bases ............................................................................................ ..................................................................................... 11 O
Reações de Combustão .................................................................................................,.... ................................................ ...................................... 111

•• Reações de Pirólise ou Decomposição Térmica ................................................................... ..................................................................................... 111


Reações de Ustulação .................................................................................................... ........................................................................................... 11 2
Oxidação e Redução ............................................................................................................................................................................................... . 112
Reações Redox ......................................................................................................................................................................................................... 11 2
Reações de Auto..Oxirredução ............................ ..... ................................................................................................................................................. 112
e Balanceamento de Equações de Oxirredução ......... ................................................................................................................................................. 112

••
Química Descritiva - Métodos de Obtenção de Elementos e Compostos ................................................................................................................. 116
Exercícios ................................................................................................................................................................................................................ 120
Exercícios Complementares ..................................................................................................................................................................................... 130

••
1•

••
••
••
••
••
-
QuíMICA Ili •-
Volume 3

Grau de dissociação ou ionização (a) é a medida da


••

extensão com que ocorre uma dissociação iônica.
Funções Inorgânicas = nº de moléculas ionizadas ou dissociadas

••
0
nº de moléculas dissolvidas

Quanto maior o grau de dissociação, mais forte é o eletrólito.


Introdução

Função química
Para facilitar o estudo das substâncias, elas são divididas
em categorias, de acordo com suas propriedades funcionais
• Eletrólitos fortes: a > 50% .
• Eletrólitos moderados: 5% <a< 50%.
• Eletrólitos fracos: a < 5%.

Essa classificação normalmente se refere a soluções aquosas


de concent ração igual a 1mol/L a 25 ºC e 1atm.

••
••
- propriedades que caracterizam cada conjunto de substâncias.
Estudo dos Ácidos
Função Química é um conjunto de substâncias com
propriedades químicas semelhantes.

••
Conceito de Arrhenius
Eletrólitos e não eletrólitos Ácido é uma substância, em solução aquosa, que se ioniza
produzindo H+ como único cátion.
Um teste para saber se uma solução aquosa conduz corrente

••
elétrica consiste em mergulhar na solução as extremidades de dois Exemplos:
fi os condutores ligados aos polos de uma bateria, intercalando no
circuito uma lâmpada: HC r: ácido clorídrico, cuja solução aquosa impura é vendida com
o nome de ácido muriático.
H2sO.: ácido sulfúrico, muito usado como agente desidratante e
catalisador na indústria química.
H/O4 : ácido fosfórico, um dos responsáveis pela acidez dos
refrigerantes e usado na fabricação de fertilizantes. -•
-•
HNO3 : ácido nítrico, usado na produção de explosivos como a
nitroglicerina e o T.N.T. (trinitrotolueno).

Soluções Eletrolíticas: conduzem a corrente elétrica (a lâmpada A ionização do ácido ocorre pelo rompimento, em presença
brilha). de água, das ligações cova lentes formadas pelos átomos de

••
Eletrólitos: substâncias que originam soluções eletrolíticas. hidrogênio. Sabe-se que o H+ produzido na ionização do ácido
Exemplo: sal de cozinha (NaC P). é capturado pela molécula de água através da formação de uma
Soluções Não Eletrolíticas : não conduzem a corrente elétrica ligação coordenada, originando o cátion Hp·, chamado hidrônio
(a lâmpada não acende). ou hidroxônio.

••
Não Eletrólitos: substâncias que originam soluções não eletrolíticas.
Exemplo: açúcar (C 12H2p 11 ) .
Eletrólito Forte: a condução de corrente é intensa (forte brilho da
lâmpada). Exemplo: ácido clorldrico, HCP,aq).

••
Eletrólito Fraco: a condução de corrente é pequena (fraco brilho Desse modo, o conceito de Arrhenius para ácido fica:
da lâmpada). Exemplos: amonlaco, NH31aq).
Acido é uma substância, em solução aquosa, que se ioniza
Dissociação iônica ou eletrolítica é a separação ou
produzindo Hp• como único cátion.
formação de íons que ocorre quando um composto é dissolvido

••
·em um solvente qualquer.
Veja a seguir as equações de ionização de alguns ácidos:
Ionização é a dissociação iônica de compostos moleculares,
1) HNOJ(aq) + H2O(,) ~ HP\aq) + NO3(aq) "-
como HCP, por exemplo. Neste caso, a substância não é constituída
de íons, quando pura, mas os íons são formados quando é dissolvida.

••
2) HlO•<""' + H2 O<,, ~ H3O\,q, + HiO;,.q, (1ª etapa)
Exemplos: H/O;<aq> + H2O1,> ~ H3O\,ql + HPO~-<•<1> (2ª etapa)
classificação conduz HPo:-<aq> + HpM ~ Hp7aq) + PO!-<aq) (3ª etapa)
solução processo
do soluto eletricidade?

C12H2zO1 Haq)

NaCP(aq)
molecular

iônico
não

sim
dissociação
molecular
dissociação
(Equação global)

(1ª etapa)
(2ª etapa)
••
••
iônica
dissociação (Equação global)
NH 3<aqJ molecular sim
iônica
dissociação

••
HCf<aql molecular sim
iônica

ITA/IME
: QUIMICA Ili
Volume 3
• =============================
•• Classificação dos ácidos
Quanto à presença de oxigênio na fórmula
Nomenclatura dos ácidos
Hidrácidos

•• a) Hidrácidos: não apresentam oxigênio na fórmula .


Exemplos: HC r. H2S.
b) Oxiácidos: apresentam oxigênio na f órmula .
Exemplos: H2S0 4, H/03 • Exemplos:
ácido + nome do elemento + ídrico

••
1) HF: ácido fluorídrico
Quanto ao número de átomos de hidrogênio ionizáveis 2) HC P: ácido clorídrico
3) HBr: ácido bromídrico
a) Monoácidos ou monopróticos: 1 átomo de hidrogênio ionizável.
4) HI: ácido iodídrico

••
Exemplos: HCN, HBr.
5) H2S: ácido sulfídrico
b) Diácidos ou dipróticos: 2 átomos de hidrogênio ionizáveis.
Exemplos: H2C03 • H2S. 6) HCN: ácido cianídrico
c) Triácidos o u tripróticos: 3 átomos de hidrogênio ionizáveis. 7) H3[Fe(CN)6 ): ácido ferricianídrico
8) H4(Fe(CN)6 ) : ácido ferrocianídrico

••
Exemplos: H/0 4, H3Aso•.
d) Tetrácidos ou tetrapróticos: 4 átomos de hidrogênio ionizáveis .
Exemplos: H4 P20 7 , H4 Si04 • Oxiácidos
Quanto à volatilidade

••
ácido + prefixo + nome do elemento + sufixo
A volatilidade de um ácido está relacionada com a natureza
da substancia pura . Ca lcula-se o nox do element o central da fórmula do ácido:
a) Voláteis: a substancia é um líquido muito volátil ou um gás.

•• Exemplos: HF, HU, HBr. HI, H1S, HCN, HN0 3• nox prefixo sufixo
b) Fixos: a substância é um líquido pouco volátil ou um sólido. +1 ou +2 hipo oso
Exemplos: H2504 , H3 B0:;, H2Cz04 , HCP0 4 • +3 ou +4 - oso
+5 ou +6 - ico

•- Quanto ao grau de ionização ou quanto à força +7 per ico

a) Fortes: a > 50%. Exemplos: HCP, H2S0 4 • Exemplos:


b) Moderados: 5% <a< 50%. Exemplos: HF. H/04 • 1) HCfO: (nox = + 1) => ácido hipocloroso

••
c) Fracos: a< 5%. Exemplos: HCN, HCfO. 2) HCf04 : (nox = +7) => ácido perclórico
3) H/0 4: (nox = +5) => ácido fosfórico
Regra prática: 4) H2S0 3: (nox = +4) => ácido sulfuroso
5) H2 SQ4 : (nox = +6) => ácido sulfúrico

••
A) Hidrácidos:
Fortes: HC r, HBr, HI 6) H2 M n04 : (nox = +6) => ácido mangânico
Moderado: HF
Fracos: os demais. Exemplos: HCN, H2S. Observação:
B) Oxiácidos:

•• Calcula-se a diferença entre o número de átomos de oxigênio


e o número de átomos de hidrogênio ionizáveis da fórmula do ácido.
Quando o nox do elemento central coincide com a família
da tabela periódica à qual ele pertence, o sufixo é sempre ico.
Exemplos:
1) H3B0 3 - (nox = +3) => ácido bórico

•• Diferença
3
2
1
Classificação
muito forte
forte
moderado
2) H2C03 - (nox = +4) => ácido carbôn ico

•• <1 fraco Regra geral


O nome do ácido está associado ao nome do seu anion.
Exemplos:
havendo diferença apenas no sufixo.
1) Hera.=> 4 -1 = 3 => muito forte

•• 2) H2 SO4 => 4 -2 = 2 => forte


3) HN0 2 => 2 - 1 = 1 => moderado
4) H/0 3 => 3 -2 = 1 => moderado
sufixo do ácido

ídrico
sufixo do ânlon

eto

••
aso ito
Observação: ico ato
O H2C03 representa uma exceção à regra acima, pois é um
ácido fraco, uma vez que sua molécula se decompõe formando Exemplos:

••
água e dióxido de carbono:
= =
1) HC P ácido clorídrico => C r- cloreto
2) HN0 2 = ácido nitroso => N0 2= nit rito
3) H2so. = ácido sulfúrico => so~- = sulfato

· = =---------=================
• ITA/IME
QUÍMICA Ili :
Volume 3
========================•
Da família 7A Da família 6A
TABELA DE ÂNIONS
Da familia 5A Da família 4A Da família 3A ••
••
F- fluoreto 52- sulfeto N02 nitrito CN- cianeto so:- borato
u- cloreto so~- sulfito N03 nitrato OCN- cianato AP02 aluminato
oo- hipoclorito SO!- sulfato H/02 hipofosfito CH3coo- acetato
CP0 2 clorito sp~- tiossulfato HPO~- fosfito co~- carbonato Dos metais de transição

••
Se2- seleneto PO;- (orto)fosfato Cp!- oxalato
uo; clorato
seo~- selenito pirofosfato Sio:- silicato
CrO!- cromato
PzOj" Crp~-
ºº~
Br
perclorato
brometo
seo~-
Te2-
selenato
telureto
P03
Aso;-
metafosfato
arsenato
PbO~-
PbO~-
plumbito MnO!-
plumbato MnO;
dicromato
manganato
permanganato
Bro- hipobromito

••
Teo~- telurito SbO;- antimonato [Fe(CN)6 ] 4- ferrocianeto
Bro; bromito
TeO!- telurato [Fe(C N\ )3- ferricianeto
Br03 bromato
BrO, perbromato zno~- zincato
1- iodeto

••
10- hipoiodito
102- iodito
10/ iodato
10.- periodato

Exemplos:
l) HI04 - (1~ periodato) ~ ácido periódico
2) H2Sp3 - (S20 ~- tiossulfato) ~ ácido tiossulfúrico
Exemplos:
NaOH - hidróxido de sódio, usado na fabricação de sabão e
no desentupimento de pias. Sua forma comercial impura é chamada ••
--
3) H/03 - (HPO~- fosfito) ~ ácido forforoso de soda cáustica.
4) HN03 - (N03 nitrato) ~ ácido nitrico Mg(OH)2 - hidróxido de magnésio, usado como antiácido
5) H2CrQ4 - (C rO!- cromato)~ ácido crômico no combate à azia. Sua suspensão em água é conhecida como
6) H3As0 4 -(AsO!- arsenato) ~ ácido arsênico leite de magnésia.
Ca(OH)2 - hidróxido de cálcio, usado para a pintura de
Grau de hidratação dos ácidos
Um determinado elemen to pode formar vários ácidos,
apresentando o mesmo nox em alguns deles. Quando isso ocorre,
são usados os prefixos orto, piro e meta na nomencla tura, para
diferenciar os ácidos quanto ao grau de hidratação. O grau de
paredes. Seu nome usual é cal extinta, hidratada ou apagada.
AP(OH)3 - hidróxido de alumínio, usado no combate à
gastrite.

Veja a seguir as equações de dissociação iônica de algumas



••
hidratação aumenta no sentido: bases:

Exemplo:
META PIRO ORTO l) NaOH 1,1 .== Na•<•q> + OH-<MV
2) Ca(OH)2hl .== Ca2•<aq) + 20H <•q)
3) Fe(OH)31,1 .== Fe 3\aq) + 30H-<aq)
••
HP0 3 -
H/0, - ácido ortofosfórico; H/20 7 - ácido pirofosfórico;
ácido metafosfórico

Podem-se obter as fórmulas dos ácidos piro e meta a partir


4) NH 3<aq) + H20 (,J .== NH:,aq, + OH l•qJ

Classificação das bases ••


••
do orto:
Quanto ao número de hidroxilas
a) Monobases: l hidroxila na fórmula. Exemplos: NaOH, KOH .
b) Dibases: 2 hidroxilas na fórm ula. Exemplos: Ca(OH)2, Fe(OH)2 .

•-
c) Tribases: 3 hidroxilas na fórmula. Exemplos: Ar(OH)3 , Co(OH)3 .
d) Tetrabases: 4 hidroxilas na fórmula. Exemplos: Pt(OH)4 , Sn(OH)4 •

Quanto ao grau de dissociação iônica

••
O ortoácido é o ácido mais comum, cuja molécula é mais a) Principais bases fortes: bases dos metais alcalinos e alcalino-terrosos.
estável para certo nox do elemento. O metácido é obtido da Exemplos: KOH, Ca(OH) 2 .
desidratação intramolecular do ortoácido e o piroáci do da b) Principais bases fracas: amônia (NH 3) e aminas (R-NH J
desidratação intermolecular do ortoácido.

••
Quanto à solubilidade em água à temperatura
Estudo das Bases ambiente
a) Muito solúveis: bases dos metais alcalinos, amônia e aminas.


Conceito de Arrhenius Exemplos: NaOH, KOH, NH 3, CH 3 NH 2 •
b) Pouco solúveis: bases dos metais alcalino-terrosos, exceto berílio
Base é uma substancia, em solução aquosa, que se dissocia

t
produzindo como único anion OH-.

=================----------===.
e magnésio. Exemplos: Ca(OH)2, Sr(OH)2, Ba(OH)z-
c) Praticamente insolúveis: as demais bases de metais. Exemplos:
Mg(OH)2, AP(OH)3 • ••
ITA/IME •
•• QuíMICA Ili
-• Volume 3

-•
Quanto à volatilidade Alguns são sóli dos, co mo o São sólida s, em sua maioria .
a) Volátil: a substância que origina a base é um gás. Exemplos:
H3 8O3 , outros líquidos, como NH 4 O H existe somente em
NH 3 e as aminas.
o H2SO4 , e o utros gasosos, solução aquosa:
b) Fixas: a substância que origina a base é um sólido. São todas as
bases formadas por metais. Exemplos: Fe(OH)3, Ba(OH)2. como o HCP. Já o H2CO3 só NH3c9i + Hz01, 1 ~ NH;<oq> + OH-(aq)

••
exist e em solução aquosa:
Nomenclatura das bases co2(g) + HzOM _. H2CO)(aq)

Elementos de nox fixo Em ge ra l, suas soluções Em ge ral, su as soluções ou

••
aquosas possuem sabor suspensões em água possuem
hidróxido de+ nome do metal azedo (ácido cítrico, das frutas sabor cáustico ou adstringente,
cí tri cas, áci do acé t ico, do como o leite de magnésia e
Elementos de nox variável vinagre etc.). No entanto, o hidróxido de alumínio .

•• hidróxi do de + nome do metal+ nox em algarismos romanos

ou
muitas dessas substâncias No entanto, muitas dessas
são tóxicas. corrosivas ou substâ ncias são tóxicas o u
cancerígenas e não devem ser corrosivas e não devem ser
ingeridas. ingeridas.

••
hidróxido+ nome do metal+ oso (menor nox) / ico (maior nox)
Conduzem a corrente elétrica As iônicas conduzem a corrente
TABELA DE CÁTIONS
em solução aquosa, mas não elétrica em solução aquosa ou
Nox fixo Nox variável quando substâncias puras. quando fundidas.

•• +1
Li'
+2
Bei.
+3
A/l+
+1 ou +2
Cu• e Cu2 '
+1 ou +3

Au• e Au 3'
Co loração em presença de
indicadores:
Colo r ação em p r esença de
indicadores:

-•
Na' Mg2• Bi 3 • Hg~• e Hg2• Pa pe l de To r nasso l azu l Papel de Tornassol vermelho
K' ca2• +2 ou +3 +2 ou +4 -vermelho - azul
Rb• Sr2• Fe 2' e Feh Sn 2• e sn•• Fenolftaleína - incolor Fenolftaleína - vermelho
2 Alaranjado de me t ila A l aran jado d e met i la
Cs• Ba 2• Co • e Co3 • Pb2 • e Pb••

••
(metilorange) - verme lho (metilorange) - amarelo
Fr• Ra 2• Ni2 ' e Ni 3 • Ti 2 • e Ti•·
Ve rm elho d e meti l a Vermelho de meti la - amarelo
Ag• Zn 2' Cr2• e Cr3' Pt2' e PF -vermelho Azul de bromotimol - azul
NH/ Cd2• +2 ou +3 ou +4 = Mn 2
•, Mn3• e Mn•• Azul de bromotimol

•• Exemplos:
1) KOH - hidróxido de potássio
2) Ba(OH)2 - hidróxido de bário
-amarelo

Conceitos Modernos Sobre Ácidos e

•• 3) Sr(OH)2 - hidróxido de e~rrônc10


4) Cd(OH)2 - hidróxido de cádmio
5) Fe(OH)2 - hidróxido de ferro li ou hidróxido ferroso
6) Fe(OH) 3 - hidróxido de ferro Ili ou hidróxido férrico
Bases

Teoria de Brõnsted-Lowry

•• 7) CuOH - hidróxido de cobre I ou hidróxido cuproso


8) Cu(OH)2 - hidróxido de cobre li ou hidróxido cúprico
9) AuOH - hidróxido de ouro I ou hidróxido auroso
Ácido -
Base -
espécie química capaz de doar prótons H'.
espécie quím ica capaz de receber prótons W .

••
1O) Au(OH) 3 - hidróxido de ouro Ili ou hidróxido áurico
11 ) Pb(OH)2 - h1dróx1do de chumbo li o u hidróxido plumboso Exemplos:
12) Pb(OH)4 - h1dróx1do de chumbo IV o u hidróxido plúmb1co __.
1) NH 3 + HzO ..-- NH; + OH
base ácido ácido base
......,.

••
2) NH 3 + OH
Comparação das Propriedades dos ..-- NH 2 + H2O
ácido base base ácido
Ácidos e Bases de Arrhenius 3) HCN + HzO
......,.
.- H3O' + CN
Considerando os compostos que originam os áodos e bases, ácido base ácido base

•• podemos estabelecer as seguintes propriedades:

Á CIDOS BASES
Nestes exemplos você pode notar que um ácido dá origem a
uma base e vice-versa. apenas pela perda ou ganho de um próton H'.
A cada ácido e sua base correspondente damos o nome de par

•• São compostos moleculares. As de metais alcalinos e alcalino-


-terrosos (exceto o berílio) são
compostos iônicos. as demais
conj ugado.

Par conjugado ácido-base é constituído de um ácido e uma


base que diferem en tre si por um próton W .


são cova lentes ou moleculares.

1•. ITA/IME
QuíMICA Ili ••
Volume 3

Algumas espécies químicas podem atuar como ácido ou Estudo dos Sais
••
••
base, dependendo da reação. Ê o caso de NH3 e Hp, nos exemplos
anteriores. A essas espécies damos o nome de anfiprótícas.
Conceito de sal
Espécie química anfiprótica é aquela que pode se comportar Sal é um composto resultante da reação entre um ácido
como ácido ou base.

Teoria de Lewis
de Arrhenius e uma base de Arrhenius. chamada reação de
neutralização.

Exemplos:
••
Ácido - espécie química capaz de receber pares de elétrons em
ligações coordenadas.
Base - espécie química capaz de doar pares de elétrons em
1) NaCf - cloreto de sódio, que é o sal de cozinha.
2) CaC0 3 - carbonato de cálcio, principal constituinte do calcário
e do mármore.
3) Caso. - sulfato de cálcio, constituinte do gesso.
••
ligações coordenadas.

Exemplos:
4) NaHC03 - bicarbonato de sódio, usado como antiácido.

Reações de neutralização ••
••
1) Hp +H+~Hp•
ÁC IDO+ BASE~ SAL+ AGUA
A formação do Hp• se dá por uma ligação coordenada entre
o Hp e o H+ que, recebendo dois elétrons, se estabiliza. Neutralização total
O oxigênio é o doador de elétrons, portanto, H20 é base de

••
Neste tipo de reação o ácido libera todos os átomos de
Lewis e H' é ácido de Lewis. hidrogénio ionizáveis e a base todas as hidroxilas, os quais formarão
moléculas de água. O sal resultante é chamado de sal normal ou

.. ~ sal neutro.

H
~o:__H H•
----+ Exemplos:
1) 2HBr + Ca(OH)2 ~ CaBr2 + 2Hp
2) H2C03 + Mg(OH)2 ~ MgC0 3 + 2Hp
3) 3H2Cro. + 2Fe(OH)3 ~ Fe2(Cr0.)3 + 6Hp
-•
Neutralização parcial do ácido
Neste tipo de reação o ácido não libera todos os átomos ••
••
de hidrogênio ionizáveis. Como consequência, o sal resultante
apresenta hidrogênio ionizável, sendo chamado de sal ácido ou
hidrogenossal.
O nitrogênio é o doador de elétrons, portanto, NH 3 é base
de Lewis e H• é ácido de Lewis. Exemplos:

3) BF3 + F ~ BF4

O boro (elemento da família IIIA) apresenta no BF 3 a camada


1) 2H/04 + Ca(OH)2 ~ Ca(H/0.)2 + 2Hp
2) H/O. + Ca(OH)2 ~ CaHPO. + 2Hp

Neutralização parcial da base


••
de va lência com apenas 6 elétrons. Ao receber um par eletrônico
atinge maior estabilidade:
Reação em que a base não libera todas as suas hidroxilas.
Como consequência, o sa l resu ltante apresenta hidroxila, sendo
chamado de sa l básico ou hidroxissal. ••
Exemplos:
1) HCP + A f(OH)3 ~ Af(OH)2U + H20
2) 2HC P + Af(OH) 3 ~ Af(OH}Cl 2 + 2H 20 ••
O F é o doador de elétrons. portanto, a base de Lewis.
O BF3 é o ácido de Lewis.
Classificação e nomenclatura dos sais

Sais normais ou neutros ••


••
4) NH 3 + BF3 ~ NH 3BF3
Caracteristicas:
F: • Resultam da reação de neutralização total entre um ácido e uma
H'-..... / .... base.
.. N -
••
H- B: - ..
F: • Apresentam um único cátion (,;, H•) e um único ânion (,;, OH ).
H
,•'
•,,
.....F: Nomenclatura:
Cátions de nox fixo:

••
NH 3, doador de elétrons, é a base. BF 3, receptor de elétrons, nome do ânion +de+ nome do cátion
é o ácido.

ITA/IME
: Ili QUÍMICA
Volume 3
• ===========================
•• Exemplos:
1) MgBr2 - brometo de magnésio
2) CaS04 - sulfato de cá lcio
Sais duplos ou mistos
Características:
• Resultam da neutralização de dois ácidos por uma base ou de

•• 3) Al(N03) 3 - nitrato de alumínio


4) Ba 3(P04 ) 2 - fosfat o de bário
5) Li2S - sulfeto de lítio
6) ZnC03 - carbonato de zinco
duas bases por um ácido .
• Apresentam dois cátions (.t H') ou dois ânions (.t OH·).

Nomenclatura:

•• • Cátions de nox variável :

nome do ânion + de+ nome do cátion + nox em algarismos romanos


prefixo + nomes dos ânions + de + prefixo + nomes dos cátions

Exemplos:

••
1) MgBrC f - brometo-cloreto de magnésio
ou
2) Pt(N0 2) 2S0 4 - dinitrito-sulfato de platina IV
3) Li 2BaSi04 - silicato de monobário e dilítio
nome do ânion + de + nome do cátion + aso (menor nox) / ico
(maior nox)

••
Sais hidratados
Exemplos: Característica:
1) FeBr3 - brometo de ferro Ili ou brometo férrico • Possuem moléculas de água incorporadas ao seu retículo

-•
2) Pb 3(P04 ) 2 - fosfato de chumbo li ou fosfato plumboso cristalino, constituindo a chamada água de hidratação ou água
3) NiC0 3 - carbonato de níquel li ou ca rbona to niqueloso de cristalização.
4) AuAs0 4 - arsenat o de ouro Ili ou arsenato áurico
No menclatura:
5) CoF 3 - fluoreto de cobalto Ili ou fluoret o cobáltico

--
6) Sn(S0 3) 2 - sulfito de estanho IV ou sulfito est ânico
nome do ânion + de + nome do cátion + prefixo + hidratado

Sais ácidos ou hidrogenossais Exemplos:


1) CaCf2 · 2Hp - cloreto de cálcio di-hidratado
Características:
2) CuS04 · 5Hp - sulfato de cobre li penta-hidratado

••
• Resultam da neut ralização parcial de um ácido por uma base.
• Apresentam hidrogênio ionizável. 3) Na2 C0 3 · 10Hp - carbonato de sódio deca-hidratado

Nomenclatura: Propriedades dos sais

••
• A maio ria dos sais consta de compostos iônicos que, como tal,
nome do ânion + prefixo + ácido + de + nome do cátion
apresentam as seguintes propriedades:
ou 1ª) São sólidos em cond ições ambientais;
2ª) Possuem estrutura cristalina definida;

••
prefixo+ hidrogeno+ nome do ânion +de + nome do cátion
3ª) Possuem altos pontos de fusão e ebulição;
4ª) Conduzem corrente elétrica em solução aquosa ou quando
Exemplos:
f undidos;
1) NaHC0 3 - hidrogeno-carbonato de sódio ou carbonato ácido
5ª) São geralmente solúveis em solventes pola res.

••
de sódio ou bicarbonato de sódio
2) Ca(HS04 ) 2 - hidrogeno-sulfato de cálcio ou sulfato ácido de • Sofrem dissociação em presença de água.
cálcio ou bissulfato de cálcio Exemplos:
3) KH/04 - di-hidrogeno-fosfato de potássio ou fosfato diácido 1) K/04 -+ 3K• + P0/

•• de potássio 2) Mg(C P0.)2 -+ Mg 2• + 2004


3) Af 2(S0 4) 3 -+ 2A P3 • + 3S0/
Sais básicos ou hidroxissais
Características: • Com relação à solubilidade em água (a 25 ºC e 1 atm), podemos
destacar os principais sais norma is:
• Resultam da neutralização parcial de uma base por um ácido.
• Apresentam hidroxila na fórmula.
1•
••
Sal Solubilidade Exceções importantes
Nomenclatura:
Nitratos (N0 3)
nome do ânion + prefixo + básico + de + nome do cátion
Nitritos (N02) Solúveis -
Cloratos (Cf0 3)

••
ou
Acetatos
prefixo + hidróxi + nome do ânion + de + nome do cátion Solúveis Ag• e Hg~•
(CH 3C00)

Exemplos: cu•, Hg~·. Pb 2• e metais

••
Fluoretos (F) Solúveis
alcalinos-terrosos
1) Ca(0H)C 1 - hidróxi-cloreto de cálcio ou cloreto básico de cálcio
2) Sn(0H)2S04 - di-hidróxi-sulfato de estanho IV ou sulfato dibásico Outros haletos
Solúveis Ag•, Cu•, Hg~• e Pb2 •
' de estanho IV (U, Br , 1)
3) [Ba(0H)]2Cr0 4 - hidróxi-cromato de bário ou cromato básico


Sulfatos (S0~ ) Solúveis Ca2•, Sr2•, Ba 2•, Ra 2• e Pb 2•
de bário

• = ~ - - - - - - --====================:J
ITA/IME
QuíMICA Ili •
• 1

Volume 3
===============================================•
Sulfetos (s 2- )

Carbonatos (CO~-)
Insolúveis
M etais alcalinos, alcalinos-
-terrosos, ( rl+ e NH;
• Elementos com nox va riável:

óxido + de + nome do elemento + nox em algarismos romanos e •


Oxalatos (Cp!-)
Cromatos (CrO!-)
Fosfatos (POt)
Baratos (BO!-)
Insolúveis M etais alcalinos e NH;
ou

óxido + nome do elemento + oso (menor nox) / ico (maior nox)


••
Conceito de óxido
Estudo dos Óxidos Exemplos:
1)
2)
FeO - óxido de ferro li ou óxido ferroso
Cup - óxido de cobre I ou óxido cuproso
••
Óxido é um composto binário no qual o oxigênio é o elemento
3) HgO - óxido de mercúrio li ou óxido mercúrico
el
••
4) Coo - óxido de cobalto li ou óxido coba ltoso
mais eletronega tivo.

Exemplos: Propriedades:
1) Hp - água • Os óxidos básicos são compostos iônicos.
2) Hp2 -peróxido de hidrogênio, cuja solução aquosa é chamada
de água oxigenada.
3) (02 - dióxido de carbono, principal causador do efeito estufa.
4) CO - monóxido de carbono, gás altamente tóxico.
• Os óxidos dos metais alcali nos e alca lino-terrosos reagem com
a água formando bases:
••
••
5) Np- monóxido de dinitrogênio, conhecido como gás hilariante. ÓXIDO BÁSICO + ÁGUA-+ BASE
6) Si0 2 - dióxido de silício, conhecido também como sílica. É o
principal constitu inte da areia e do quart zo. Exemplos:
7) CaO - óxido de cálcio, também chamado de cal viva ou cal

-•
virgem.
1) Nap + Hp -+ 2NaOH
8) Fep 3 - óxido férrico, constituinte da ferrugem e de minerais 2) MgO + Hp -+ Mg(OH)2
como a hematita e a limonita, de onde se extrai o ferro metálico.
9) Mp 3 - óxido de alumínio. Na forma de mineral bruto é • Reagem com ácidos formando sa l e água:
conhecido como bauxit a.
1O) S02 - dióxido de enxofre, poluente atmosférico ,esponsável
pela chuva ácida.

Nomenclatura geral dos óxidos Exemplos:


ÓXIDO BÁSICO+ ÁCIDO-+ SAL+ ÁGUA

••
••
1) Nap + 2HcP-+ 2Na(( + Hp
2) MgO + H2Cr0 4 -+ MgCr04 + H20
prefixo + óxido + de + prefixo + nome do elemento

óxidos ácidos ou anidridos

••
Exemplos:
1) Np- monóxido de dinitrogênio (óxido nitroso, "gás hilariante")
Características:
2) NO - monóxido de mononitrogênio (óxido nít rico)
3) N02 - dióxido de nitrogênio • Apresentam um não metal, semimetal ou metal (este com nox
4) Fe 30 4 - tetróxido de triferro (magnetita) ~ +6).
5)
6)
7)
CO - monóxido de carbono
C0 2 - dióxido de carbono
S02 - dióxido de enxofre
• Nesses óxidos o oxigênio também tem nox = -2.

Nomenclatura: ••
-•
8) S03 - trióxido de enxofre
anidrido+ prefixo+ nome do elemento+ sufixo
Classificação e propriedades dos óxidos
Óxidos básicos nox do elemento prefixo sufixo

••
Características:
• Apresentam metal alcalino, alcalino-terroso ou de transição (este + 1 ou +2 hipo OSO

com nox < +3). +3 ou +4 - oso


• Nos óxidos básicos o oxigênio tem nox igual a -2 . +5 ou +6 - ico
+7 per ico
Nomenclatura:
• Elementos com nox fixo:

óxido + de + nome do elemento


Exemplos:
1) S02 - (nox = +4) => anid rido sulfuroso ••
••
2) S03 - (nox = + 6) => anidrido sulfúrico
Exemplos: 3) N20 3 - (nox = +3) => anidrido nitroso
1) Nap - óxido de sódio 4) Np 5 - (nox = + 5) => anidrido nítrico
2) MgO - óxido de magnésio 5) C f 20 - (nox = + 1) => anidrido hipocloroso


3) Agp - óxido de prata 6) M np 7 - (nox = +7) => anidrido permangânico
4) BaO - óxido de bário

=================----------===.
ITA/IME •

• Ili QuíMICA
• Volume 3
===============================================================================
••• , - - - - - - - - - - -·····-··--····-"""'-··---
Observações:
• Os estados de oxidação mais comuns para as famílias de
óxidos anfóteros
Características:

••
elementos que formam anidridos são: • São óxidos que possuem caráter intermediário entre ácido e
básico. Podem se comportar ora como óxido ácido, ora como
nox mais comuns em óxido básico.
família
anidridos • Os principais são:

••
3A +3
BeO SnO As,0 1
4A +4
ZnO Sn02 As,Os
5A +3 ou +5
A f,0 1 PbO Sb,O,

••
6A +2. +4 ou +6
Mn02 Pb0 2 Sb,O,
7A +1 , +3, +5 ou +7
metais de transição +6 o u +7 Nomenclatura:
• Semelhante à dos óxidos básicos.

•• • Quando o nox do elemento coincide com a família da tabela


periódica à qual ele pertence, o sufixo é sempre ico, mesmo
que o nox seja diferente de +5 e +6.
Exemplos:
Exemplos:
1) ZnO - óxido de zinco
2) APp 3 - óxido de alumínio
3) Asp 5 - óxido de arsênio V ou óxido arsênico

••
4) PbO - óxido de chumbo li ou óxido plumboso
1) Bp 3- (nox = +3) => anidrido bórico
2) C02 - (nox = +4) => anidrido carbônico
Propriedades:
• Alguns anidridos recebem nomes duplos (anidridos mistos) .
• Os óxidos anfóteros são sólidos e insolúveis em água.
Isso ocorre quando o elemento é de família ímpar e possui

••
• Reagem somente com ácido forte ou base forte, formando sal
nox par.
e água.
Exemplos:
Exemplos:
1) N02 - (nox = +4) => anidrido nitroso-nítrico
2) CPO - (nox = +2) => anidrido hipocloroso-cloroso 1) Afz0 3 + 6HCf -+ 2APCP3 + 3Hz0

••
2) Arz0 3 + 2NaOH -+ 2NaAf0 2 + Hp
·- - - ....................................................................................................... ...............
,

Propriedades: Óxidos neutros ou indiferentes


• Os óxidos ácidos sao formados por ligações covalentes. Característ icas:


• Reagem com ág ua forma ndo ácidos. • São óxidos que não reagem com água, nem com ácidos e nem
com bases.

•• ÓXIDO ÁCIDO +ÁGUA-+ ÁCIDO • São formados por não metais.

Exe mplos: Nomenclatura:


1) S02 + Hp -+ H2 S0 3 • Segue a regra de nomenclatura geral. Os mais importantes são:
5) Pp + 2Hp-+ H/zÜ7

••
5
1) CO - monóxido de carbono.
2) Np 5 + Hp-+ 2HN03 6) Pz05 + 3Hp-+ 2H/04 2) Np - monóxido de dinitrogênio (óxido nitroso).
3) crp, + H 0
2 -+ 2Hcro. 7) 2N0 2 + HzD -+ HN02 + HN03 3) NO - monóxido de mononitrogênio (óxido nít rico).
4) Pp5 + Hp-+ 2HP0 3 8) 2Cf0 + HzO-+ HC/10 + HCf02
Propriedades:

•• • Reagem com bases forma ndo sal e água:

ÓXIDO ACIDO+ BASE -+ SAL+ ÁGUA


• São compostos moleculares e gasosos.

óxidos duplos ou mistos


Características:

• ••
Exemplos:
1) S0 2 + 2Na0H-+ Na 2S03 + H20
2) Nz05 + Ca(OH)2 -+ Ca(N03)2 + Hp
3) CPp1 + 2KOH -+ 2KCf0 4 + HzD
• São óxidos formados pela associação de dois óxidos do mesmo
elemento .
• Possuem fórmu la geral Mp4 , onde M é um metal.

Nomenclatura:
4) Pp 5 + 6LiOH-+ 2Li/0 4 + 3 Hz0 • Segue a regra de nomenclatura geral.

•• 5) 2N02 + 2NaOH -+ NaN02 + NaN03 + Hp


6) 2CPO + 2KOH -+ KCfO + KCP0 2 + HzD

• Reagem com óxidos básicos originando sais.


Exemplos:
1) Fep4 - (Fe20 3 • FeO) => tetróxido de triferro
2) Pbp. - (Pb02 • 2Pb0) => tetróxido de trichumbo

••
Propriedades:
ÓXIDO ACIDO + ÓXIDO BÁSICO-+ SAL • Alguns óxidos duplos são compostos iônicos, mas a maioria
possui ligações químicas intermediárias à iônica e à cova lente .
Exemplos: • Reagem como uma mistura de dois óxidos, formando dois sais.

••
Exemplos:
1) S03 + CaO-+ Caso•
1) Fep. + 8HCP-+ 2FeCf3 + FeCf2 + 4Hz0
2) C02 + KzD-+ K2C03
2) 'Pb304 + ~NaOH-+ Na/b03 + 2Na/b02 + 3Hz0
3) 3Mg0 + P20 5 -+ Mg3(P04) 2

• ITA/IME
Ili •
QuíMICA
Volume 3
~===============================================================================•

Peróxidos
Características: ••
• Exceto no caso do Hz0 2, que é molecular, apresentam o ãnion
SUPERÓXIDO + AGUA --+ BASE + Hp2 + 0 2

••
0 22- (peróxido), no qual o oxigênio possui nox igual a - 1. Exemplos:
• São formados principalmente pelo hidrogênio, metais alcalinos 1) 2Na02 + 2Hp--+ 2Na0H + Hz0 2 + 0 2
e alcalino-terrosos. 2) Mg(0 2) 2 + 2H 20 --+ Mg(OH)2 + Hz0 2 + 0 2

Nomenclatura:

peróxido + de +
••
nome do elemento
• Reagem com ácidos formando sal, Hp 2
e 0 2•

SUPERÓXIDO +ACIDO--+ SAL + Hz0 2 + 0 2


(

Exemplos:
1) Hp2 -
2) Nap 2 -
peróxido de hidrogênio
peróxido de sódio
•• Exemplos:
1) 2Na0 2 + 2HCP -> 2NaCP + Hz02 + 0 2
3) Ba0 2 -
4) Mg0 2 -
peróxido de bário
peróxido de magnésio
•• 2) Mg(02)2 + H2S0 4 --+ M gso. + H202 + 0 2

Temas ambientais
Propriedades:

••
• São compostos iônicos, à exceção do H20 2, que é molecular.
• Os peróxidos iônicos reagem com água produzindo bases e Hz0 2•
Efeito Estufa
O efeito estufa é o fenômeno pelo qual a temperatura da

••
Terra se mantém em níveis que possam permitir a vida como a
conhecemos, ou seja, uma temperatura ambiente média de 25 ºC. Isso
PERÓXIDO IÔNICO + AGUA--+ BASE + Hz02 ocorre porque os raios solares incidem na superfície do planeta, que
se aquece e emite radiação infravermelha que é, então, absorvida
Exemplos: pelos gases atmosf éricos, especialmente o C0 2, ocasionando o
1) Nap 2 + 2H20--+ 2NaOH + Hp 2
2) Mg0 2 + 2Hz0-> Mg(OH)2 + H20 2
••
• Os peróxidos iônicos reagem com ácidos formando sa l e Hp
aquecimento da atmosfera e consequentem ente a manutenção
da temperatura média .
O aumento da queima de combustíveis e a devastação
das fl orestas têm fei to o teor de gás ca rbô nico na at mosfera

••

2
subir ass ust adoramente. Co m o aum ento do teor de C0 2 ,
maior quantidade de radi ações infravermelhas é absorvida,
PERÓXIDO IÔNICO + AC IDO--+ SAL+ Hp proporcionando o acréscimo de temperatura da atmosfera. Isso
2
acarreta muita instabilidade climática : secas intensas em algumas
Exemplos:
1) Nap2 + 2HCf--+ 2NaCP + Hp 2
2) Mgo2 + H2so.--+ MgS04 + Hp 2
•• regiões, derretimento de geleiras nos polos e enchentes, entre
outros dist úrbios.
Por conta de tudo isso, muitos governos, empresas e ONGs
têm alertado as pessoas na ten tativa de haver uma conscientização
Superóxidos
Características:
•• mundial acerca do problema. A s indústrias deverão procurar novos
combustíveis e formas de energ ia q ue não provoq uem maior
poluição atmosférica, como é o caso do hidrogênio, energia solar

••
• Apresentam o ãnion 0 2 (superóxido), o nde o oxigênio possui e eólica, entre outras.
nox igual a - 1/2.
• São formados principalmente por metais alca linos ou alca lino- Chuva ácida
- terrosos.
Em regiões industrializadas, as chaminés das fábricas lançam

Nomenclatura:

superóxido + de +
••
nome do elemento
muit os pol uentes na atmosfera. Entre esses poluentes está o gás
dióxido de enxofre (S02), que surge quando os combustíveis pesados
derivados de petró leo são queimados. Estes combustíveis contêm

••
enxofre, que se combina com o oxigênio atmosf érico:

S + 0 2 --+ S02
Exemplos:
1) Na02 - superóxido de sódio O S0 2 no ar reage com o oxigênio, por ação de gases de

••
2) M g(02)2 - superóxido de magnésio nitrogênio ou partlculas de poeira, e se transforma em S0 3:
3) K0 2 - superóxido de potássio
4) Ca(Oz>2 - superóxido de cálcio 2S02 + 0 2 -> 2S0 3

O gás formado dissolve-se na água da chuva, produzindo a


Propriedades:
• São compostos iônicos. chamada chuva ácida, que contém H2so.:

========================--------------== •
• Reagem com água produzindo bases, Hp 2 e 0 2.
S0 3 + H20--+ H2 S04

• ITA/IME
• Ili
•• QuíMICA
Volume 3

•• O S02 pode também reagir direta mente com a água da


chuva produzindo acidez:

S0 2 + Hp -. H2 S0 3
Hidretos não metálicos e semimetálicos
Nestes hidretos o hidrogênio apresenta nox igual a + 1.

•• A chuva ácida é altamente prejudicial ao solo, à vegetação,


às instalações das fábricas, causando grande desgaste, em períodos
não muito prolongados, pois o H2S0 4 é um ácido fort e e corrosivo.
Exemplos:
1)
2)
3)
Hp - água
NH 3 - amônia
N2H4 - hidrazina


••
As estátuas e monumentos de mármo re tam bém sofrem muita
corrosão por ação da chuva ácida, pois o H2 S0 4 reage com o CaC0 3
que as constitui:

CaC0 3 + H2 S04 -. CaS04 + Hp + C02 i


4)
5)
6)
7)
PH 3 - fosfina ("fogo fátuo")
CH4 - metano
SiH4 - silano
BH3 - borano
8) B2H6 - diborano

••
Processo semelhante ocorre com o gás carbônico q ue é 9) HO - cloreto de hidrogênio (cloridreto)
lançado à atmosfera. Esse gás reage com a água produzindo um 1O) H2S - sulfet o de hidrogênio (sulfidreto)
ácido fraco (H2C0J

C02 + Hp - . H2C03 Hidretos metálicos

•• Como o ácido ca rbônico é muito mais fraco que o ácido


sulfúrico, o impacto ambiental é bem menor, mas em longo prazo
pode ser significativo.
Hidretos de metais alcalinos e alcalinoterrosos
O hidrogênio apresenta nox igual a - 1.

••
Durante as tempestades pode ainda ocorrer formação de A nomenclatura é feita do seguinte modo:
ácido nítrico, que também causa sérios danos ao meio ambiente.
As reações que ocorrem são:
hidreto +de+ nome do elemento
2NO

••
N2 + O2 descarga elettica )

Exemplos:
2N0 + 0 2 -> 2N0 2
1) NaH - hidreto de sódio
2N0 2 + Hp -. HN03 + HN0 2
2) MgH2 - hidreto de magnésio

•• Hidretos Esses hidretos são iônicos (à exceção do BeH 2 ) e reagem com


água formando bases e H2 gasoso .

••
Conceito de hidreto
Exemplos:
1) Na H + Hp-> Na0H + H2
Hidreto é qualquer composto binário formado pelo hidrogênio. 2) MgH 2 + 2H20-> Mg(0H)2 + 2H2

•• O hidrogênio gasoso (Hz) reage com metais e ametais


formando hidretos .
Hidretos de metais de transição

Quando reage com um metal de transição, o hidrogênio

1.••
penetra no retículo cristalino do metal formando um composto
Ametais e semimetais formam hidretos intersticial. O composto resultante não possui fórmula definida,
moleculares por isso é dito não estequiométrico. Exemplos: LaH 2_76 , ThH 3_01 .

Exemplos:
1) H2<"I + cr2cg) _,. 2Hcr19I
Carbetos

•• 2) 2H 2cqi + Sic,> -> SiH4I9I

Metais alcalinos e alcalinoterrosos formam


hidretos iônicos
Carbeto é qualquer composto b inário no qual o carbono é
o elemento mais eletronegativo.

Exemplos:

•• Exemplos:
1) H2(g) + 2Na(,)-> 2NaH(,)
2) H219) + Ca<,) -> CaH 21, I
1) (SiC>n - carbeto de silício (carborundum). substância semelhante
ao diamante, de alto pon to de fusão e quase tão duro quanto
o mesmo .
2) CaC 2 - carbeto de cálcio (carbureto). substtlncia sólida que

•• Metais de transição formam hidretos intersticiais


produz acetileno em reação com a água :

CaC 2<,) + 2H20 c,>-> Ca(0H)2<•q> + C2 H2c9i

••
Exemplos:
3) AP 4C3 - carbeto de alumínio, sólido que origina metano em
1) Fe(,) + H21g) ..... FeH,(>) reação com água :
2) Mn,si + H2,91 -> MnH><->
A P4C3(s) + 12HzO<•l-> 4Af(0H)3,,1 + 3CH4 ,91

• ITA/IME

QuíMICA
Volume 3
Ili
••
Exercícios de Fixação
9-1. (Prof SM) Complete a t abela:

Nome Fórmula
••
r (ProfSM) Escreva a equação para a ionização dos ácidos de
Arrhenius abaixo e classifique-os quanto ao grau de ionização
pi.
9Z
C-63.
Acido clórico
Acido isocianldrico
Ácido bórico
••
e número de átomos de hidrogênio ionizáveis.
!1'_HS 2
)n, H2CO3
~
~
.
H4 Asp7

H2Te ••
~ Hl02
9'°'(ProfSMl Complete a tabela:
. . 1
••
Nome Fórmula
y<rrotSM) Represente a dissociação iônica das bases e classifique-as
~L, Hidróxido de ouro Ili
quanto à força . ••
_,%NA L.-• re~e co,v.. ,iiv-<\ ar· Hidróxido niquélico
àY
/3f Ba(OH)
_p(C o(OH)3 -v
2

áer<sio '>- <l°'C'.f


~
y,
.
Hidróxido cuproso
Cr(OH\

Cd(OH)2
••
°J (ProfSM) Indique os ácidos e bases, dentre os reagentes, de acordo com a teoria especificada:

Teoria Acido Base


••
A) HSO 3+ HSbO!- -.. H2O + 502 + SbO!-

B) HF + HBrO 3 -.. H/• + BrO3


Brõnsted

Brõnsted
••
C) Cu2• + 4NH 3 -.. (Cu(NH3) 4]2•

D) APH3 + 3H2O -.. A f(OH)3 + 3H 2


Lewis

Lewis
••
@)(ProfSM) Complete a tabela:

Nome Fórmula
••
~
IY.
Kó3)
Metafosfato de magnésio

Diidrogenopirofosfato de estanho li

Hidroxibrometo de cobalto li
.
••
9"
~
~
Ferrocianeto de monoprat a e trissódio

Nitrato plumboso tetraidratado


'
~
••
••
Sulfato de ferro Ili e sódio octaidratado

,7.
. I (ProfSM) Escreva as reações de neutra 1,zação:
·

f>( Acido clorídrico + hidróxido de cobalto li (neutralização total)

t
••
J;f Acido sulf úrico + hidróxido de rubldio (neutralização parcial)

••
••
I

~ Ácido bromídrico+ hidróxido de estrôncio (ne utralização parcial)


lf

ITA/IME

li .

• QuiMICA Ili
• = === ==::::::;:::ir~§ª=º=e.=
-rr=
&================V=o
J.o =lu=m
===e=3==
• y: (ProfSM) C o ~ s reações:
/ 20 3 + H20 -+1 _ _ _ _ __
• ",y('K 0 + H
2
-+ _ _ _ _ __
• ~ OH)2 + Np3 -+ _ _ _ _ _ _ + H2O (Neutral ização total)
,))) MgO + H2sO. -+ + Hp (Neutralização total)
• ~ RbOH + H/O3 -+ + 2Hp (Neutralização total)

•• 7
/ H2 S + LiOH -+

.
+ Hp (Neut ralização parcial)

~ (ProfSM) Escreva a equação de dissociação iônica e classifique o sal quanto à solubilidade em água a 25 ºC e 1 atm:

•• @ sa(N02) 2
Dissociação iônica

v
Classificação

e..stv dfi,

• V ~ s.Lucfr,r
€v=a3?º•)2

• §
(~

(Pro~ ) eomplete a tabela : - ~ (PcofSM) Complete a tabela


o t;ffe ' / No e --- Classificação quanto

.
• r-~ Nome do ao número de átomos
Fórmula do ácido
• &x~~ .........,."------+-----~ ácido de hidrogênio

\~~
ionizáveis
Acido
selen fdrico

••
NO
NO
Acido ci:l nic
As O

•• @ Acido iodos ,e
(ProfSM) Escreva as eq'uações químicas para as seguintes
re~ões: t----------1-------11=:----;-----"-....+"-'t º~
Acido
)c')'_óxido plumboso + ácido nítrico ,(\..,,Ca l O\.\)
)ef anidrido cloroso + água de cal i,
tiossulf úrico z l~
t---------+------+---.....,....--------1


?
C) peróxido de zinco+ ácido sulfúrico Acido
~ hidreto de bário+ água j hipofosfórico

•• )(carbeto de alumínio + água

y.(ProfSM) Escolha entre as substâncias abaixo aquelas que,


dissolvidas em água, originam soluções eletrolíticas e escreva
?- (ProfSM) Complete a tabela:


:u~ equações de dis~ociação iônica. Fórmula do Fórmula do Fórmula do
~y~º º· ortoácido metácido pirooácido

•• h
~ 6H,20 6
~ ~ a(OH)2
a(N0)2
~ C2H50H " yvw..J ·o L""'f
H2SO4

H3SbO4
(não existe) V '

H2SiO3
(/

••
(/
)'Í (ProfSM) Escr va as equações de d issociação iônica dos
,/
HAsO3

••
~ejluintes ácid s, quando dissolvidos em água .
L!,H2MnO4
(não existe) t / H2Crz07
~H/0 3
~H 3BO3
y. (ProfSM) Escreva as equações de dissociação iônica das bases
•• y (ProfSM ) Complete a tabela :

Fórmula
do ácido ,
Nome do ácido
Classificação quanto
à força
abaixo, quando dissolvidas em água .
..A(Ba(OH)2
..Z,Co(OH) 3

•• HCN v'
..·HBrO'v V
HMnO,v v
,, j2(N2H•

~(ProfSM) A temperatura ambiente, a solubilidade em água dos


hidróxidos dos metais alcalinos-terrosos cresce na seguinte

•• H,Teo.
HNO, 1....
t., V ~
~

· = : : :111-TA_/_IM- E - - - - - - - --==== == == = = = = == = = = = = =
ordem: Be(OH)2 < Mg(OH)2 < Ca(OH)2 < Sr(OH)2 < Ba(OH)2 •
Justifique tal fato.

1 • •
QuíMICAIli • •
Volume 3
============================================================================•
/

JH.
(ProfSM) Entre hidróxidos de potássio, cálcio, zinco e césio, qual
o menos solúvel em água? Justifique. -
26. (ProfSM) Represente as estruturas da fosfina (PH) e do cloreto
de berílio (BeCP 2) e indique seu comportamento ácido-base)
segundo a teoria de Lewis.
••
(ProfSM) Complete a tabela:

Fórmula da base Nome da base


Classificação
quanto à força
27. (ProfSM) Sais de cromo formam hidratos contendo o ion
[Cr(Hz0)6 ]3•. As soluções desses sais possuem caráter ácido.
Explique.
••
LiOH
Ca(OH)2
Sr(OH)2
l

{.,,
28. (ProfSM) Qual íon produz a solução aquosa mais ácida, Fe2• ou
Fe 3•? Explique.

29. (ProfSM) Explique por que os íons dos metais alcalinos não
••
N2H4
NHzDH
v

j- (ProfSM) Complete a tabela:


interferem na acidez de uma solução.

30. (ProfSM) Explique por que o íon 0 2- pode atuar como uma base
,-- de Lewis, mas não como um ácido de Lewis.
••
Fórmula da
Classificação quanto
à solubilidade em
-31 . (ProfSM) Complete a tabela.

Classificação quanto
••
••
Nome da base à solubilidade em
base água à temperatura Fórmula do sal Nome do sal
ambiente água à temperatura
ambiente
Hidróxido de (..
rubídio Na3B0 3 L

••
1

Hidróxido de
ferro li Pb(Cf0 3)z [ i.;,

Hidróxido BaCr04 ,4-t


••
/
cúprico
Hidróxido AgF (
,
17,j
niqueloso
Hidróxido
Fe52 e/ {%,J
crómico

22. (ProfSM) Indique os pares conjugados ácido-base nas reações


~ abaixo, segundo a teoria de Brõnsted-Lowry.
;t: (ProfSM) Complete a tabela.

Fórmula do sal Nome do sal


Classificação quanto
••
A) HN0 3 + N2H4~ N0 3+ N2H;
B) HSO~+ so~- ~ HSO; + SO!-
C) HzPO;, + co~- ~ HPOi- + HC03
Mg(HC0)2

Na2KP04
{_/
l_/
ao tipo de sal

••
D) HI0 3 + HCp4 ~ 10; + H2CP4

23. (ProfSM) Indique os ácidos e bases de acordo com a teoria de


caso• . 2Hp
Ba(OH)CP
l,
e,.
-
••
••
..P"'"° Lewis. K2HP03 {_,,,,
A) APCf3 + CI'- ~ APCP;,
B) Fe3• + 6C N- ~ [Fe(C N)5 p- ~ (Prof SM) Escreva as equações para as reações de neutralização
C) rn- + H3Q• ~ HCN + HzD / '" t_oJ,I em solução aquosa.
D) CaH 2 + 2Hz0 ~ Ca(OH)2 + 2H 2

24. (ProfSM) Escolha o ácido mais forte e justifique.


)>(l}cido sulfúrico + hidróxido de lítio
KAcido crómico + hidróxido de bário
)4 Acido nítrico + hidróxido niquélico ••
••
A) PH 3 ou NH 3 ; { (ProfSM) Escreva as equações para as reações de neutralização
B) H2Te ou HI parcial.
C) HCPO ou HCP0 2 ~ H2503 + NaOH
~ HBr + Ca(OH)2
y1
••
Hl04 + 2KOH
25. (ProfSM) O ácido fórmico, HCH02, e o ácido acético, HC2Hp 2,
são classificados como ácidos fracos, porém na água o HCH0 2 @ (ProfSM) Com auxllio de equações químicas, justifique se as
é mais completamente ionizado que o HC2 Hp 2 • No entanto, uintes soluções são ácidas, básicas ou neutras.

••
se usarmos amônia líquida como um solvente para essas Na 25
substãncias, ambas parecem ter forças ácidas iguais (são ácidos NaHS04
H3NH; u -
100% ionizados na amônia líquida). Explique.
O(N0 3)3

===============================================-- - - - - - - - - ===.
ITA/IME

•• QulMICA
Volume 3
Ili

•• (ProfSM ) Complete a tabela.

Fórmula do óxido Nome do óxido Classificação


~ ITA) Colocando grãos de nitrato de pot ássio em um frasco com
água, nota-se que com o passar do tempo o sólido desaparece
dentro da água. Qual das equações a seguir é a mais adequada

••
K,O para representar a transformação que ocorreu dentro do frasco?
Cu,O ./
A) KN03<d -+ KN03(,>
JlKN03(() + Hp 1,1 -+ KOH(aq} + HN03(aq)
~ N,O.~ ..,
~ N0 3(d -+ K• C;iq> + NO;aq)

•• r
~, D) KN03(c> -+ K<•> + N03c;iqJ
MnO, E) KN0 3(e) + H20 (,) -+ KN0 2(aq) + Hp 2(aq)

(ProfSM) Complete a tabela. J'· (Mackenzie) Na reação a seguir equacionada, que ocorre

•• Fórmula do óxido
Na,O,.
LiO, ~
L,
Nome do óxido Classificação
quando se eliminam com vinag re manchas de f errugem em
tecido, é correto afirmar que a substancia:

0 0

•• Pbp,
As,O<
N,O
v
v
{/
,
Fe(OHh+3H3C-

(1)
~

(li)
'\.OH
- . (H3c - t

(111)
'o-
) Fe3+ +yH20

3
(IV)

••
~ ProfSM) Escreva as equações para as reações químicas abaixo
em solução aquosa.
/f!{l20 + Hp
A) 1 é o hidróxido de ferro li .
B) li é um ácido inorgânico.
li é um óxido de ferro .
V apresenta um coeficiente de balanceamento y igual a três.

•• ~ p +H 2 C0 3
~ f2 0 3 + Hp
/o<crp, + Ca(OH)2
/' ~ 2 r--0
,. ,.n,.
e, C{X.llJJ..J
..,'e·~•~ -1
•vv
~ V é uma substancia simples.

, M uc-camp) os pigmentos de tinta CdS, BaS04 e Cr(OH) 3 são


. denominados, na ordem dada:

••
O
A) sulfito de cádmio, sulfito de bário e óxido de crómio.
~ (ProfSM)~ s - { quações para as reações químicas abaixo __.6lsulfato de cádmio, sulfito de bário e hidróxido de crõmio.
e túção aquosa . (_Q);ulfeto de cádmio, sulfato de bário e hidróxido de crõm io.
O+ KOH D) t iossulfato de cádmio, sulfato de bário e óxido crõmico.

••
P. + HNO, E) sulfeto de cádmio, sulfito de bário e anidrido crômico.
{D,ao2 + HC P
Q21)::ro2 + NaOH ~ (PUC-Camp) Determinados tipos de f erm entos químicos,
quando umedecidos, liberam gás carbônico pela reação:

••
©ProfSM) Escreva as equações para as reações das substâncias
2NaHC0 3 + Ca(Hl04) 2 -+ Na2HP04 + CaHP04 + 2C02 + 2Hp
abaixo com a água.
A) LiH A componentes desses fermentos são classif icados como:
B) CaH 2 ~ ais ácidos. B) sais básicos.

••
C) SrC2 C) oxiácidos. D) hidrácidos.
D) Af4 C3 E) bases inorgânicas .

)Yf.(unaerp) A figura a seguir mostra as substâncias existentes nas

•• r
caixas e nos chamados "palitos de fósforo" e, de acordo com
ela, constatamos que o f ósforo é uma substancia pertencente
às caixas e nào aos palitos. Assim, as substâncias existentes nos
(FEi) O "leite de magnésia" é o resu ltado da mistura de palitos são K2Crp7, Sb25 3 e outras. A substância K2Crp 7 e aos

•• sulfato de magnésio com hidróxido de sódio e água destilada, elementos Sb e S, chamamos, respectivamente :
aquecida ao fogo e submetida a várias lavagens. É usado como
antiácido e laxante. No combate à acidez estomacal, o "leite
dextrina
K2Cr1 0,
Sb 253 !S'
l
de magnésia" reage produzindo:

••
. li
A) Mgso. Bl Na2 so• fósforo dextnna j
..9.._NaCP D) M g(OH)2 vermelho vidro
~gCf2 Sb251 moldo
Alúmen

•• _Jf. (FGV) Uma solução obtida pela adição de sulfato de alumínio vidro
mofdo
e nitrato de amónio sólidos em água contém os fons NH;<•q>'
A f 3\•q>' so~-<;iq> e NO;aqr As citadas substâncias podem ser A) dicromato de sódio, antimónio e potássio .
representadas pelas fórmulas: B) permanganato de potássio, chumbo e sódio.

•• fol._AfSO. e (NH.), NO]


(Q)\17i(so.)3 e.N H. NO]
E) Af3'S0 4 ) 2 e NH4 (N01 ) 2
B) AP2so. e (NH.)3NO
D) AP]so. e NH. NOl
A
C) dicromato de potássio, chumbo e enxofre .
permanganato de potássio, antimónio e enxofre.
l..._91 dicromato de potássio, antimônio e enxofre .

• ITA/IME
QuíMICA Ili
Volume 3
••
Ji. (Unesp~ Os nomes dos compostos NaH503 e Fe3(P04 ) 2 são,
respectivamente:
A) sulfato de sódio e fosfato de ferro (11).
~. (UFPB) Os elementos K, N, P, 5, Ca e Mg são essenciais à vida,
f sendo os principais nutrientes dos vegetais. Além disso, o N está
presente na constituição de todas as proteínas e aminoácidos;
••
••
B) sulfato de sódio e fosfito ferroso. o P, na forma de fosfato, é importante componente dos
materiais genét icos; o Ca. na forma de carbonato ou de fosfato,
C) dihidrogenossulfato de sódio e fosfato de ferro (111).
é o principal constituinte dos ossos e dentes e, juntamente com
,,Q,tsulfeto de sódio e fosfito de férrico. o Mg, participa do funcionamento dos músculos e nervos e de
® idrogenossulfito de sódio e fosfato de ferro (11). outros processos metabólicos. Os compostos H/20 7, CaUBr,

_}i. (Unesp) A reação de 1mol de ácido fosfórico com dois mols de


hidróxido de sódio produz:
50 3, Pb504 são designados, respectivamente, como:
cido pirofosfórico, cloreto-brometo de cálcio, sulfito de
magnésio, sulfato de chumbo. ••
••
A) 2 mols de Na/04 • ~}11cjdp 9~fos~ricÇY,i)r9~t~ \ ret6'de cá cio, s !fato de
(m) 1 molde Na2HPO •. l-n'agpês1ós~ lf1!,clde-'c:Kurt1~t . -"--
Y) 3 mols de NaHlO•. ~)~cijef\n_e f fór' o, clor9 -br eto de álcir,~ lfito de
magn~ o. su a de ci'mb .
D) 2 mols de Na/0 3.
( D) ácido pirofos rico, brometo-cloreto de cálcio, sulfito de

••
E) 1 mol de NaHl02 e 1 mol de Na 2HP0 3.
magnésio, sulfato de chumbo.
E) ácido pirofosfórico, cloreto-brometo de cálcio, "'Sulfato de
/(unirio) As reações entre os ácidos e as bases produzem sal e magnésio, sulfito de chumbo.
água. Tendo em vista que estas reações são de neutralização

••
parcial, indique a única opção que representa a equação da (Cefet) Com relação ao estudo das funções químicas, é incorreta
,
reação onde não é obtido um sal ácido ou sal básico, pois não a afirmativa: •
se trata de reação de neutralização parcial. A) Os compostos de fórmula H2504 e Fe(OH)3 pertencem,
A) H2504 + NaOH ~ NaH504 + Hp respectivamente, às funções ácido e base.

••
B) HN03 + Ca(OH)2 ~ Ca(OH)N0 3+ Hp B) O óxido 503apresenta um caráter ácido maior que o Nap.
C) A nomenclatura do sal Na/20 7 é o pirofosfato de sódio.
C) H/04 + 2LiOH ~ Li2HP0 4+ 2Hp
D) Um elemento metálico "M " forma um cloreto MCf 3:
D) HCF + Mg(OH)2 ~ Mg(OH)Cf + Hp
a fórmula do seu sulfato é M 2(SOA
~ H/03 + 2KOH 4 K2HP0 3 + 2H 20 @ nomenclatura do ácido H/P7 é ácido metafosfóricci.

/(UFPA) Um dos parametros utilizados para avaliar a qualidade


de um carvão é o "índice de alcalinidade" de suas cinzas.
A alternativa que apresenta dois dos óxidos responsáveis por
t (Cef et) Com relação às funções inorgânicas e s.uas reações, é
correto afirmar que:
A) O hidróxido de alumínio é a única base inorgânica que não
••
esta propriedade é a:
A) Fep3 e BaO
B) Mnp. e CaO
dissocia lons na presença de água.
B) óxidos básicos são compostos iônicos que podem neutralizar
bases.
C) A pedra-ume, de fórmula molecular K2504 Af 2(504) 3·24H20,
••
••
C) Kp e Ti0 2
é um sal complexo e hidratado.
MKp e Na 20 D) A neutralização parcial do ácido sulfúrico com NaOH
1) Pp 5 e MgO ~ resultará em sulfato de sódio e água.
"-!:!/A pirólise do carbonato de cá lcio caracteriza-se como uma

I (Ufes) Os escapamentos dos veículos automotores emitem gases


como o monóxido (CO) e o dióxido de carbono (C02), o óxido
de nitrogênio (NO), o dióxido de enxofre (502) e outros. Sobre y
reação de decomposição.

(Cefet) _os anidridos do ácido sulfúrico, nítrico e fosfórico são, ••


esses gases, pode-se afirmar que: respectivamente:

••
A) o C0 2 é tóxico para os seres humanos porque se liga à A) 503' Np3' P204 B) 502. NP2. P50 2
<9so3 . NPs. PPs D) 502. N502 . Pp3
hemoglobina, impedindo-a de carregar o oxigênio para as .,,.
células do corpo.
1.8'( (Cefet)
"Como o gás dióxido de enxofre é solúvel em água,
B) a camada de valência do átomo de nitrogênio, na molécula

••
/ ele pode ser incorporado às gotículas de água que formam as
de NO, possui 8 elétrons. nuvens, formando o ácido sulforoso".
C) os gases C02, CO, 502 e NO são classificados como óxidos Ouimica Nova na Escola. 2002. v. 15. 39.
ácidos.
(§}> 502, em contato com a umidade do ar, provoca a chuva Com relação ao dito no texto, fez-se as seguintes afirmações:
ácida.
E) o CO é o principal poluente causador do efeito estufa.
1. O dióxido de enxofre possui fórmula 50 3; i
li. Os átomos nas moléculas do dióxido de enxofre são unidos
por ligações iônicas uma vez que o oxigênio possui µma
eletronegatividade bem maior que a do enxofre; )(.
••
••
(UFRS) Assinale, entre as reações a seguir, aquela em que um
Ili. Uma solução contendo o referido ácido permanecerá incolor
/ óxido metálico funciona como óxido ácido.
ao se adicionar algumas gotas de fenolftaleina; ./
(Ã))no + 2 NaOH 4 Naz2n02 + Hp IV. O ácido sulforoso possui fórmula molecular H2 503. \ /
'e-rê:ao + coz ~ c aco)
Estão corretas somente as afirmações:

••
C) MgO + HzO 4 Mg(OH)2
A) 1e li ~ I e Ili
D) Fe203 + 6 H+ ~ 2 Fe 3• + 3 HzO
C) 1, Ili e IV ~ Ili e IV
E) SrO + 50 3~ srso. E) li e Ili

ITA/IME •

• QuíMICA Ili
Volume 3
• =============================================================================================
•• /
1 x/ (Cefet) A cal extinta ou cal apagada (Ca(OH)) é muito utilizada
~· em construções de alvenaria (tijolo) para formar uma pasta
que misturada à areia e ao cimento, seca fazendo com que
Sobre a reação representada anteriormente, que demonstra o
processo de produção do HCN, é correto afirmar:
A) As substâncias 1, 2, 3 e 4 são, respectivamente, cianato

••
a parede de tijolos não caia . A maioria dos trabalhadores de
construção civil não utiliza luvas para proteger as mãos após o de sódio, ácido sulfúrico, sulfato de sódio e cianato de
manuseio da argamassa de cal. Se a pessoa ficar muito tempo hidrogênio.
com resíduos de cal na mão, isto faz com que as mãos fiquem B) Há na estrutura da substãncia 4 a presença de uma ligação
ressecadas; isto ocorre devido a uma reação química que sigma e três ligações pi.

•• remove a oleosidade da pele. Após um dia de trabalho é muito


comum o profissional, mesmo após lavar as mãos, estar com
elas todas cheias de resíduos de cal, que continua removendo
a oleosidade remanescente. Para neutralizar esta cal da mão
@ HCN é um ácido volátil e, por isso, ao aspirá-lo, o individuo
fica inconsciente, vindo a óbito em poucos minutos.
D) Reagindo-se a substância 2 com o NaCP, obtém-se um sal

••
básico.
~ada, das substâncias a seguir, o profissional poderá utilizar:
~ inagre. B) bicarbonato de sódio.
C) pasta de dente. D) sal de cozinha . ~(UEL) Nitrogênio, fósforo e potássio são nutrientes para o
E) amido de milho. desenvolvimento das plantas. A falta desses nutrientes em solos

••
utilizados para a agricultura torna necessário o fornecimento
ltr. (Cefet) Qual dos óxidos a seguir é usado na agricultura para de quantidades adequadas de fertilizantes N P K. O sulfato
/ neutralizar a acidez do solo? de amônio ((NH4 ) 2 S04 ), o nitrato dé amônio (NH 4N0 3) e a
A)MgO ~~O
ureia (NH 2CONH 2) são exemplos de fertilizantes nitrogenados;
C) MnO ~ ao

•• E) Af20 3

ATA) Considere os seguintes óxidos (1, li, Ili, IV e V):


1. CaO IV. Pp5 t.,.-
o dihidrogeno fosfato de cálcio (Ca(H/04) 2) é exemplo de
fertilizante fosfatado e o cloreto de potássio (KcP) é fonte de
potássio. Com base nessas informações e nos conhecimentos
rR._bre os subtemas, considere as afirmativas.

•• 11. Np 5..,...----
Ili. Nap
V. S03 ~

Assinale a opção que apresenta os óxidos que, quando


dissolvidos em ág ua pura, tornam o meio ácido.
l.!J Dentre os fertiliza ntes nitrogenados, a ureia necessita de
menor quantidade em massa para a aplicação adequada
no solo;

••
li. Os três fertilizantes nitrogenados citados são insolúveis em
A) Apenas I e IV. Jlt. Apenas 1, Ili e V. água;
C) Apenas li e Ili. (El)Apenas li, IV e V. Ili. O potássio, em sua forma eletricamente neutra, é absorvido
E) Apenas Ili e V.
pela planta;

•• r · "'~PUC-MG) Para se descascarem facilmente camarões, uma boa IV. O fósforo, no fer,!iJizante citado, apresenta número de
~lternativa é fervê-los rapidamente em água contendo suco de oxidação +S. V
limão. Sabendo-se que a casca de camarão possui carbonato
de cálcio, é provável que o suco de limão possa ser substituído Assinale a alternativa correta.

•• pelos seguintes produtos, exceto:


A) vinagre.
B) suco de laranja.
A_ácido ascórbico (vitamina C).
A) Somente as afirmativas I e Ili são corretas.
B) Somente as afirmativas li e Ili são corretas.
C) Somente as afirmativas I e IV são corretas.
D) Somente as afirmativas 1, li e IV são corretas.

••
~ icarbonato de sódio.
E) Somente as afirmativas li, Ili e IV são corretas .
/
XOJ
(PUC-RS) Responda à questão com base nas reações de
neutralização a seguir:
~ (Uerj) Observe a tabela a segui r, elaborada por um estudante
para resumir algumas características de três substâncias: HgCf2,

•• 1. 2HN0 3 + Mg(OH)2 ~X + 2Hp


11. Y + 2KOH ~ K2 HP04 + 2Hp lJ
0
Ili. H2 C03 + 2NaOH ~ Z + 2Hp ~&.e,(}.,

A nomenclatura correta das subst âncias X, Y e Z é,


S0 3 e Np .

Substância Função Caráter


Tipo de
ligação
Consequência
ambiental
e.-
1• respectivamente,
HgcP2
~
sal
X
básico ><
molecular ação tóxica

••
A) nitrito de magnésio, ácido fosforoso e bicarbonato de sódio.
B) nitrito de manganês, ácido ortofosfórico e carbeto de sódio. e/ e-/
. X. .__-
,Q,_nitrato de magnésio, ácido fosfórico e bicarbonato de sódio. S03 óxido ácido tônica chuva ácida
(0),itrato de magnésio, ácido fosfórico e carbonato de sódio. ,._,/
-
•• y
L/
E) nitrato de magnésio, ácido fosforoso e carbonato de sódio. Np . óxido neutro iônica efeito estufa

(UEG) Alguns países adotam a pena de morte. Uma das formas


O número de erros conceituais cometidos pelo estudante no
de execução ocorre com a utilização de câmaras de gás e se dá

••
preenchimento da tabela é igual a:
pela produção de HCN. A) 1
B) 2
2NaCN1, 1 + H2S0 4u, ~ Na2S04 <•> + 2HCN191
~! 1 2 3 4

1:
1 · = ~ - - - - - - - - ============= ====
ITA/IME
QuíMICA
Volume 3
Ili • •
======================================================•
/iufal) Na reação de combustão da pólvora ocorre a formação de
carbonato de potássio, entre outras substiincias químicas. Em
contato com água presente na atmosfera o carbonato sofre a
•• p({uFJF) Associe a coluna 1 com a coluna 2 e assinale a alternativa
que representa a sequência correta de (1) a 0/).
Coluna 1

••
reação representada a seguir que provoca corrosão nos canos (1) Sal neutro.
das armas. (11)Reage com a água produzindo ácido sulfúrico.
co~- + Hp ~ HCO; + OH- (Ili)
Sal ácido.
Supondo que o cano da arma é constituído principalmente de (IV)É um dos produtos da reação do ácido clorídrico com zinco

••
ferro metálico, pode-se concluir que: metálico.
A) o interior do cano da arma fica ácido após o disparo. (V) É um ácido forte.
B) o ferro metálico, no processo de corrosão, ganha elétrons.
C) o número de oxidação do ferro, no processo de corrosão, Coluna 2
permanece inalterado.
~ela ação do carbonato, o interior do cano torna-se alcalino.
8o pH no interior do cano, após o disparo. diminui.
~ \ '!:)
•• (A) S03 ,:r
(B) H2 :SV
(C) NaCP S..
(D) HN0 3 V
7L (U FC ) Os ácidos H S0 4 , H/04 e HC f0 4 , são de grande
2
r · import!lncia na indústria (por exemplo, na produção de
fertilizantes). Assinale a alternativa que apresenta corretamente
dem crescente de acidez destas espécies.
•• (E) NaHS04 1lL

A)
B)
I- A, 11- B, I11-C, IV- D, V- E
I-E, li-A, Ili- D, IV-C, V-B

••
/04 , H2S04 , HC/'04 C) I- B, li-A, Ili-D, IV-E, V-C
2S04, H/0 4 , HC/'04 D) I-C, I1-B, Ili-A, IV-D, V-E
C) Hera•• H2S04, H/04 @ 1-C, li- A, Ili- E, IV-B, V-D
D) Hera•. H/O•. H2so.

••
E) H/0 4, HCf0 4 , H2 S04
/iuFPR) A nomenclatura de um sal inorganico pode ser derivada

J'- (UFF) "A pérola é o resultado da reação de moluscos, como


ostras e conchas de mar e água doce, a qualquer corpo estranho
formalmente da reação entre um ácido e uma base. Assinale
a coluna 2 (que contém as fórmulas dos sais produzidos) de
acordo com sua correspondência com a coluna 1 (que contém
que esteja em sua parte interna, conhecida como manto."

••
Discovery Magazine. Setembro de 2004.

Boa parte da massa das pérolas - usada na confecção de


os pares ácido e base).
Coluna 1
1. Acido nítrico com hidróxido ferroso.
2. Acido nítrico com hidróxido férrico.
colares - se deve ao carbonato de cálcio. O contato prolongado
das pérolas com a acidez do suor faz com que elas sofram
um processo lento de corrosão, processo esse que pode ser
representado pela reação
•• 3. Acido nítrico com hidróxido de sódio.
4. Acido nitroso com hidróxido de sódio.
5. Acido nitroso com hidróxido férrico.

CaC0 3 + 2HX-+ CaX2 + H20 + C02


Desprezando-se o estado t isico dos reagentes e dos produtos
e sabendo-se que HX representa ácidos presentes no suor,
•• Coluna 2
( 3) NaN0 3
(.l) Fe(N0 3) 3
( 5) Fe(N0 2)3
assinale a opção correta.
A) Se hipoteticamente, HX for substituído pelo H2S, o sal
0.. produzido será o sulfito de cálcio.
\...!:ij Se hipoteticamente, HX for substituído pelo HC r, o sal
•• ( \ ) Fe(N03) 2
(4 ) NaN02

••
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta da
produzido será o cloreto de cálcio.
coluna 2, de cima para baixo.
C) O sal produzido será o CaHS03 já que HX é representado
pelo ácido carbônico.
@)3, 2, s. 1, 4
B) 3, 1, 2, 5, 4
D) Se hipotetica mente, HX for substituído pelo HBr, o sa l

••
C) 5, 4, 1, 2, 3
produzido será um bromato.
E) O CaC03 é muito solúvel em água, portanto não pode ser D) 4, 5, 2, 1, 3
atacado por hidrácidos. E) 4, 3, 1, 5, 2

f
••
3( (UFG) O gás carbônico, decorrente da queima de combustíveis (UFRGS) Considere a seg uinte sequência de reações de
7· fósseis pode ser injetado em reservatórios de petróleo esgotados, formação dos compostos X, Y e Z.
com a finalidade de minimizar a contribuição desse gás para o
l
efeito estufa. Nesses reservatórios, esse gás combina-se com CaO
óxidos de ferro (li) e manganês (li) formando, respectivamente,
A carbonatos:
~eC03 e MnC03
B) Fe/C03) 3 e MgC03
•• f---i
~ -
f---i
L.:..J-
+H2S

As substâncias representadas por X, Y e Z são, respectivamente:

• A) Ca(OH)2.9 2 s e eac f
C) FeC03 e MgC03 J3) t aob C-aS? e ~CP2
D) Fe/C03)3 e Mn(C0 3) 2 ~ CaOH, CaS .e CaU D)1Çae:-.s a2 S e ce,_ft

================================================-- - - - - - - - - ====.•
E) Fe/C0 3)3 e Mnp 7 ~Ca(OH)2, CaS e CaCP2

ITA/IME •

7

•• Q uíMICA
Volume 3
Ili

•• / (U FSCar) No dia a dia, estamos em contato com diferentes tipos


de subst~ncias químicas como vinagre, produtos de limpeza
pesada à base de amoníaco, água sanitária, lava-louças. Esses
31r(Unifesp) No passado, alguns refrigerantes à base de soda
7 · co ntinham citrato de lítio e os seus fabricantes anunciavam
que o lítio proporcionava efeitos benéficos, com o energia,

•• produtos são exemplos, respectivamente, de:


) base, ácido, oxidante (desinfetante) e detergente.
ácido, base, oxidante (desinfetante) e detergente .
) detergente, ácido, base e oxidante (desinfetante).
entusiasmo e aparência saudável. A partir da década de 1950,
o lítio foi retirado da composição daqueles refrigerantes,
devido à descoberta de sua ação antipsicótica. Atualmente,
o lítio é administrado oralmente, na forma de carbonato de

••
D) ácido, base, detergente e oxidante (desinfetante). lítio, na t erapia de pacientes depressivos. A fórm ula química
E) oxidante (desinfetante), ácido, base e detergente. do ca rbonato de lítio e as características ácido-base de suas
soluções aquosas são, respe~ment e:
/ (UFU) Correlacione as substancias citadas na primeira coluna A) Li 2C0 3 e ácidas. l!!2)..i2C0 3 e básicas .

••
com a respectiva característica listada na segunda coluna. C) Li 2C0 4 e neutras. D) LiC04 e ácidas.
Coluna 1 E) LiC0 3 e básicas .
1. HN0 1
li. NaOH
~ (Fuvest) A cúpula centra l da Basílica de Aparecida do Norte
7 · · receberá novas chapas de cob re que serão envelhecidas

••
Ili. Cf2
artificia lmente, pois, expostas ao ar, só adquiriria m a cor
IV. H2 S04
verde das chapas atuais após 25 anos. Um dos compostos que
v. Nacr conferem cor verde às chapas de cobre, no envelhecimento
natural, é a malaquita, CuC03 ·Cu(OH)2 • Dentre os constituintes


Coluna li do ar atmosférico, são necessários e suficientes p ara a
(V) Sólido branco, utilizado na preparação da soda cáustica. formação da malaquita:

•• (TI Gás ve rd e amarelado, que p o de ser utilizado no


branqueamento da celulose.
( rr) Sólido branco, preparado pela eletró lise de solução aquosa
de NaCf.
A) nitrogênio e oxigênio.
B) nitrogênio, dióxido de carbono e água .
,-Q_dióxido de carbono e oxigênio.
I....QPdióxido de carbono, oxigênio e água.
E) nitrogênio, oxigênio e água .


(::1) Liquido incolor, muito volátil, utilizado na preparação de
explosivos, adubos etc.
@<unesp) A queima dos combustíveis fósseis (carvão e petróleo),
(~SI) Liquido de aspecto oleoso, muito pouco volátil, utilizado
~
assim como dos combustíveis renováveis (etanol, por exemplo),
em baterias de automóveis.
co2

••
produz que é lançado na atmosf era, contribuindo para o
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de efeito estufa e possível aquecimento global. Por qual motivo
cima para baixo. o uso do etanol é preferível ao da gasolina?
A) li, Ili, V, 1, VI A) O etanol é solúvel em água.
B) li, IV, V, 1, Ili B) O C02 produzido na queima dos combustíveis fósseis é mais

•• ):J. V,IV,11,I, Ili


~ V, 11I,11, I, IV

.,.,((UFU) Con~
r · 1. as fórmulas dos compostos a seguir.
t óxico do que aquele produzido pela queima do etanol.
C) O C0 2 produzido na queima da gasolina contém mais
isótopos de carbono- 14 do que aquele produzido pela
queima do etanol.

•• KHC0 1
li. RbSO_-)(...
Ili. SrU02 '>'-
IV. MgCr207x
D) O C0 2 produzido na queima do etanol foi absorvido
recentemente da atmosfera.
E) O carbono do etanol é proveniente das águas subterraneas.

•• V. LiN0 3 l d (FGV) O HBr (pKa "' - 9) e o HC P (pKa "' - 8) são dois dos ácidos
/ .. fortes utilizados na indústria química. Uma solução de HBr
Em relação à representação das fórmulas dos compostos, 48% em massa apresenta densidade igual a 1,5 g/ml a 20 ºC.
assinale a alternativa que apresenta apenas as fórmulas escritas A solubilidade do HBr em água, em função da temperatura, é

••
corretamente. apresentada a seguir:
A)III e IV
Temperatura Solubilidade (litro de
à il e lll
(g)ev da água (ºC) HBr/litro de água)

••
D) Ili eV o 6 12
10 582
I (UFU) A chuva ácida constitui um grave problema ambiental,
devido a grande quantidade de óxidos, principalmente 502 e 25 533

••
S03, produzidos pela atividade humana e lançados na atmosfera . 50 468
Acerca desse assunto, assinale a alternativa incorreta .
70 406
A) S0 2 e S03 são óxidos que reagem fortemente c~ases,
tendo como produtos sal e água, além de calor.
Considere as seguintes afirmações:

••
@ A combinação desses óxidos com vapor de água atmosférico
1. O HCP é um ácido mais forte que o HBr; ><
resulta no ácido sulfúrico em uma única etapa .
C) Esses óxidos têm as suas solubilidades em água aumentadas
quando submetidos a altas pressões.
li. A ligação H-CP é mais forte que a ligação H-Br; . /
, Ili. A dissolução do HBr na água é um processo exotérmico; ,
~ IV. Durante a dissolução do HBr em água, verifica-se que há
-
um aumento da temperatura da água. ~


D) O ácido formado a partir do S~ é mais forte do que o ácido
formado a partir do S02 • (_,-/

ITA/IME
-
QuíMICA Ili ••
Volume 3

São corretas as afirmações:
A) 1, li, Ili e IV.
C) 1, Ili e IV, apenas.
A 1, li e Ili, apenas.
( DJ II, Ili e IV, apenas.
@(UFC) A força dos ácidqs e bases depende de uma série de
propriedades das substancias. Assim, a força de um ácido de
Bronsted do tipo H2E é inversamente proporcional à força da
••
••
E) li e IV, apenas. ligação H-E. Com relação às espécies Hp, H2S e H2Se, é correto
afirmar que:
(9. (UFSM) O pH do sangue (7,4) é controlado pela razão entre as A) a ligação H-0 é mais fraca do que a ligação H-S, que é mais
concentrações de ácido carbônico (H2C0 3) e íon bicarbonato fraca do que a ligação H-Se.
(HC0 3). Quando a concentração de H2C0 3 aumenta em B) o íon HS- é uma base mais forte do que o HSe- devido a
relação àquela do HC03, o pH do sangue diminui . Essa
condição é chamada acidose metabólica e ocorre quando há
liberação excessiva de ácido láctico na corrente sanguínea.
A reação que explica o aumento da concentração de H2C03
maior densidade de carga.
C) as espécies Hp , H2Se e H2S não são consideradas ácidos de
Bronsted.
D) o íon HS- é um melhor receptor de próton do que o fon HO-.
••
está representada na figura 1. O ácido carbônico está na forma
de C0 2dissolvido no sangue, segundo a reação representada
na figua 2.
f.
.
E) a ordem crescente de acidez é Hp, H2Se e H2S.

(Cefet) Ana lise as afirmações a seguir:


1. O processo KBr -. K· + B( representa uma ionização; i-
••
Figura 1

H
1 ˼
CHr-C - c :í' + HCO3 ---- CH3-(-C
H
1
+ H2C03
O
//
(1)
li. Uma solução composta de Hp e NaC P pode ser chamada
de solução eletrolítica; ~
Ili. Acidos fortes pertence?" à classe de comf;lostos denominados
genericamente de eletrólitos fortes. V
••
••
1 \ ....- 1 " -
OH OH OH 0
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s):
Figura 2 A) 1
B) li
H2O(l) +co2(g)~ H2CO3(aql AH= - Exotérmica (li)

••
C) Ili
Considerando as informações dadas, assinale verdadeira (V) ou (@lle lll
falsa (F) em cada uma das afirmativas. E) 1, li e 111
( ) Na equação 1, o ácido láctico atua como um ácido e o íon
4-1: (FGV) Alguns compostos, quando solubilizados em água, geram
bicarbonato como uma base, de acordo com o conceito
de Bronsted-Lowry.
(f ) O ácido láctico contém 3 hidrogênios ionizáveis.
('1) O ácido carbônico é considerado· um ácido fraco,
/ · uma solução aquosa que conduz eletricidade. Dos compostos
abaixo, /
1. Na 2S04
li. 02
••
••
decompondo-se em C02 e H20 .
Ili. C2H22 ~
A sequência correta é IV. KN0 3 /

A) 'V-(V-JI\.._ V. CH 3COQf-j V
B) -.,r_ F-V VI.NacP L/
C) F - F - V
IJ) F-V-
E) F-1F-P--
formam solução aquosa que conduz eletricidade:
,.AJ..apenas 1, IV e VI.
~penas 1, IV, V e VI.
••
••
4lf'(Cefet) De acordo com as ligações químicas formadas entre C) todos.
/ os átomos das espécies químicas NaCf04, S02 , S03- 2, Hp•, D) apenas I e VI.
podemos afirmar corretamente que, para essas moléculas e E) apenas VI.
fons:
f
A) somente o íon so~- possui ligação dupla.

••
(UEG)_Por muito _t~mpo, na maioria das escolas, as aul~s de
faN? sal NaCP04 apresenta apenas ligações covalentes. Química eram ministradas apenas sob forma de transmissão
\8)3nto o fon Hp• quanto o íon so~ - possuem ligação do tipo de conteúdos. Nos dias atuais, muitos professores utilizam a
doador-receptor. experimentação para enriquecerem suas aulas. Uma professora

••
D) o fon H30· apresenta uma li gação com caráter realizou ju"to com seus alunos as experiências da figura 1:
predominantemente iônico. Figura 1
E) no íon so; , a carga -2 indica a existência de duas ligações
iônicas.

/
4' (Cefet) Relativamente à form ula molecular H S0
afirmar que:
2 4
, dados os

·· números atômicos H (Z = 1); O (Z = 8); S (Z = 16), é correto

A) existem duas ligações iônicas, duas ligações cova lentes


••
normais e duas ligações covalentes dativas.
B) todos os átomos da fórmula obedecem à regra do octeto.
C) todas as ligações encont radas na molécula são do tipo
ligação covalente apoiar.
A seguir, os alunos fizeram as seguintes afirma.>ões:
••
••
1. A solução de água e açúcar é consideraáa uma solução
@ o ácido apresenta dois hidrogênios ionizáveis.
eletrolltica; '.)(
E) sua nomenclatura é ácido sulfuroso e sua classificação é
li. A solução ge água e sal permite a passagem de corrente
triácido.
elétrica; t/

ITA/IME
•..

• Ili QuíMICA
Volume 3
• ============================================::::::::::::::===========================
•• ··--·-]
Ili. As substâncias moleculares como HCf, NaCf e C2H22 O,
quando dissolvidas em água, sofrem ionização;
IV. Agua e ácido sulfúrico, quando puros, praticamente não
><
Slt~no,- ~ de Nflwlo

••
conduzem corrente elétrica, porém uma solução de__!:!i5O4
em água é uma boa condutora de eletricidade. ~

Assina le a alternativa correta.

••
A) Apenas as afirmações 1, li e Ili são ve rdadeiras .
Mpenas as afi rmações I e Ili são verdadei ras.
'9}-penas as afirmações li e IV são verdadeiras.
D) Todas as afirmações são verdadeiras.
A) HCP e ácido clórico. B) HCfO2 e ácido cloroso.

••
, ' (Unb) Considerand~ os vários modelos para as ligações químicas,
é possível interpretar algumas propriedades de substâncias
simples e compostas. Por exempto, a condutividade elétrica
):.lHCPO3 e ácido clorídrico.
@CP e ácido clorídrico.
D) HCfO 3 e ácido clórico.

s0Puc-RIO) Considere as seguintes informações:

••se processa po r deslocamento de íons o u pelo movimento de


elétrons não localizados. Com relação a essa propriedade, julgue
os seguintes itens .
A) A condutividade elétrica de materiais no estado sólido
7 ·'~ ácido clorídrico, hidróxido de sódio e cloreto de sódio
são compostos solúveis em água onde se ionizam ou se
dissociam por completo;
li. íons espectadores são espécies que, presentes numa reação

••
permite distinguir um sólido iônico (por exemplo, sal de química, não sofrem qualquer tipo de alteração; '
cozinha) de um sólido molecular (por exemplo, açúcar). ~ . Ili. ácido clorídrico e hidróxido de sódio reagem em meio aquoso
B) O grafite usado nas pilhas conduz corrente elétricaJ.?Or meio segundo a equação:
dos íons dos átomos de carbono nele presentes. ~
HCP<aq) + NaOH<aqJ ~ H2O<•> + NaCP(.>q)

•• C) A condutividade de corrente elétrica por soluções aquosas


é explicada pela presença de íons na solução. V
D) A não condutividade elétrica do diamante é explicada pela
ausência de íons e de elétron~ não localizados nos átomos
Considerando as informações e a reação acima, é incorreto
afirmar que: -
A) o cloreto de sódio em água encontra-se dissociado nas

•• r
de carbono nele presentes. '1 espécies Na• e CP-. t./
B) ácido clorídrico em água encontra-se ionizado nas espécies
(Cefet) Uma substância tem fórmula HNOZ. A função química Hp·eC P-. V
a que pertence, o nome e o tipo de ligação que o hidrogênio C) hidróxido de sódio em ~gua encontra-se dissociado nas

•• apresenta nessa substância são, respectivamente


A) ácido, ácido nítrico, covalente apoiar.
B) óxido, ácido nítrico, covalente apoiar.
C) óxido, ácido nitroso, covalente polar.
espécies Na• e OH-. V
D) as espécies Na• e C p- não sofrem qualquer tipo de alteração
Q durante a reação.
\..:Vªs espécies Hp• e OH- são os íons espectadores na formação

•• ®3cido, ácido nitroso, covalente polar.

Y .(C efet) Considerando os oxiácidos H2 SO4 , HCfO4 , HCPO,


podemos dizer que a ordem correta quanto à força decrescente
/
de água.

sL (Uece) Algumas armações metálicas com alto teor de cobre


adquirem uma camada esverdeada de CuCO 3 (azinhavre) que
.

••
é t óxico e pode ser absorvido pela pele do rosto do usuário.
de ionização é:
~ HCfO, HU O4, H2SO4
O processo pode ser resumido pelas reações:
~ c ro 4, H2SO4, HCfO
1. 2 Cu1si + O2<9l + 2Hz0c,> ~ 2 Cu(OH)w1
C) HCl'D 4 , HU O, H2 SO4

••D) HCPO, H2SO4 , HCPO4


E) H2 SO4 , HCfO, HCfO4

,,JÍ- (Cefet) Em relação às substâncias NaOH, NH OH, Af(OH) ,


li. Cu(OH)2<,> + CO2<91 ~ CuCO3 + Hz01•1

A leitura atenta do texto anterior nos leva a afirmar,


etamente, que:

••
4 3
Fe(OH)2, Fe(OH)3, assinale a única afirmação correta . produto da reação I é o hidróxido cúprico.
A) São todas bases muito solúveis em água. m ambas as reações ocorre um processo de óxidorredução.
B) Todas essas substâncias são compostos iônicos. C) a reação li é definida como deslocamento ou simples t roca.
C) Todas essas substâncias são moleculares. D) na presença de fenolftaleína, o hidróxido de cobre li aquoso

•• \[)))O hidróxido de sódio é uma base forte .


'TT Todas se dissociam fortemente quando misturadas em água.

53. (Mackenzie) Certo informe publicitário alerta para o fato .d e


d.
adquire a coloração azul.

(UFC) Os ácidos H2SO 4 , H/O4 e HCPO4 , são de grande


/ - · import ância na indústria (por exemplo, na produção de

••
fertilizantes). Assinale a alternativa que apresenta corretamente
que, se o indivíduo tem azia ou pirose com grande frequência,
~dem crescen.te de acidez destas espécies.
deve procurar um médico, pois pode estar ocorrendo refluxo
\ ~2..J\PO 4, H2 SO4 , HC PO 4
gastroesofágico, isto é, o retorno do conteúdo ácido do B) H2 SO4 , H/O 4 , HCPO4
estômago. A fórmula e o nome do ácido que, nesse caso,

•·•===------- --================================
C) HC PO., H2so•• H/O4
provoca a queimação, no estômago, a rouquidão e mesmo D) HCPO4 , H/O4, H2SO4
dor toráxica são: E) H/O4 , HCPO4, H2SO4

ITA/IME
QuíMtCA
Volume 3
Ili ••
======================================================================================================·•
/ (UFG) Leia os dados da tabela a seguir:

Acido pKa
A sequência das combinações corretas é
A) le - 2f- 3a - 4h - Sb - 6j- 7g - 8d.
B) 1f - 2e - 3b - 4j - Sh - 6i - 7k - 8c.
••
••
HF 3,2 C) 1b - 2e - 3f - 4i - Sj - 6h - 7g - 8d.
10-1 D) 1e - 2b - 3f - 4j - Si - 6h - 7k - 8d.
HCI' E) 1f - 2b - 3a - 4h - Sj - 6i - 7g - 8c.
HBr 10-9
62. (Unesp) Ácidos instáveis são ácidos que se decompõem parcial

••
HI 10-11 ou totalmente sob condições normais de temperatura e pressão,
formando, quase sempre, como produtos de decomposição,
Considerando esses dados e as propriedades periódicas dos água líquida e um gás. Entre os pares de ácidos relacionados,
elementos químicos, a força desses ácidos aumenta quanto: é constituído apenas por ácidos instáveis:

••
A) menor a densidade absoluta do halogênio. A) H2 5O4 e H/O4 • B) HcPO4 e HBr.
(]j) maior o raio do halogênio. C) H2CO3 e H25O3. D) H2C2O4 e H38Or
C) menor o ponto de fusão e ebulição do halogênio. E) HI e HF.
D) maior o potencial de ionização do halogênio. 63. (PUCSP) Dado: coloração do indicador azul de bromotimol
E) maior a eletronegatividade do halogênio. pH < 6 - solução amarela

58. (UFRGS) Uma solução aquosa, levemente ácida, é preparada


com concentração adequada de uma substância X. Essa solução
pode ser utilizada como colírio. Com base nessas informações,
6 < pH < 8 ..... solução verde
pH > 8 -+ solução azul
Em um béquer foram colocados 20,0 ml de solução aquosa
••
••
de hidróxido de sódio (NaOH) de concentração 0, 10 moVL
é correto afirmar que a substância X e sua solução aquosa e algumas gotas do indicador azul de bromotimol. Com
podem ser, respectivamente, auxílio de uma bureta foram adicionados 20,0 ml de uma
A) hidróxido de bário e água de barita. solução aquosa de ácido sulfúrico (H 2 5O4 ) de concentração
B) ácido bórico e água boricada. O, 1O mol/L. A cada allquota de 1,O ml adicionada, a mistura
C) peróxido de hidrogênio e água oxigenada.
D) óxido de cálcio e água de cal.
E) ácido perclórico e água clorada.
resultante era homogeneizada e a condutibilidade da solução
era verificada através de um sistema bastante simples e comum
em laboratórios de ensino médio. Uma lâmpada presente no
sistema acende quando em contato com um material condutor,
••
••
59. (UFRS) Considere a seguinte reação de equilíbrio ácido-base. como água do mar ou metais, e não acende em contato com
materiais isolantes, como água destilada, madeira ou vidro.
CHp- + NH 3 µ CH3 OH + NH2
A respeito do experimento, é correto afirmar que:
Entre as espécies envolvidas nessa reação, atuam como ácido A) após a adição de 10,0 ml da solução de H2SO4, a solução
e como base de Bronsted-Lowry, respectivamente,
A) CHpH e NH 3
B) CHpH e NH 2
C) NH 2 e CHpH
apresenta coloração azul e a lâmpada acende.
B) após a adição de 10,0 ml da solução de H2 SO4 , a solução
apresenta coloração verde e a lâmpada não acende.
C) após a adição de 12,0 ml da solução de H2 sO•• a solução
••
••
D) CHp e NH 3 apresenta coloração azul e a lâmpada acende.
E) NH 3 e CH3OH D) após a adição de 12,0 ml da solução de H2 SO4 , a solução
apresenta coloração amarela e a lâmpada acende.
60. (UFSC) Soluções ácidas e soluções alcalinas exibem propriedades E) após a adição de 20,0 ml da solução de H2 SO4 , a solução
apresenta coloração verde e a lâmpada não acende.

••
importa ntes, algumas delas ligadas à força do ácido ou da
base. Uma solução aquosa de um ácido genérico HA poderá
ser classificada como "solução de um ácido fraco" quando: 64. (Cefet) Observe as substâncias a seguir:
(01) não se alterar na presença de uma base. 1. HCI' 2. NaOH 3. Ca (NO3) 2 4. NH 3 5. C2H2p
(02) apresentar coloração avermelhada na presença do

••
Podemos afirmar corretamente que, em solução aquosa, são
indicador fenolftaleína.
bases de Arrhenius:
(04) apresentar uma concentração de íons H+ maior que a
A) 1 e 3 B) 1 e 4
concentração de íons A-. C) 4 e 5 D) 3 e 4
(08) mantiver uma concentração de HA muito maior que a

••
E) 2 e 4
concentração dos fons H+.
(16) a solução for altamente condutora de corrente elétrica. 65. (Cefet) Considere quatro ácidos presentes no cotidiano:
1. CH 3COOH (Ka = 1,8 x 10 5), componente do vinagre;
61 . (UFSM) Associe a 2 coluna a 1, considerando os ácidos. li. H2CO3 (Ka = 4,3 x 10-1 ). presente em bebidas com gás;
1 - H/P1
2 - H/O3
3- H/O4
4- HCfO 2
a - fosfórico
b - fosforoso
c - nitroso
d - nítrico
Ili. H/O 4 (Ka = 7,6 x 10-3), usado como acidulante em
.
re f ngerantes.

pisos e paredes.
7
...
IV. HCf (Ka - 10 ), ácido muriático, usado para a limpeza de ••
5- HCfO 3
6 - HCf0 4
7 - H2 5O3
8- HNO2
e - hipofosforoso
f - pirofosfórico
g - sulfuroso
h - cloroso
Sobre eles, afirma-se corretamente que:
A) o H~CO 3 é o ácido mais fraco e, por isso, não se decompõe.
B) o ácido muriático é a solução que apresenta maior valor de pH.
C) a solução di luída de CH 3 COO H é usada para tratar
••
i - perclórico
j - clórico
k - sulfúrico
queimaduras com álcalis.
D) o H/O4 é o mais forte, porque apresenta mais átomos de

============================================================= - - - - - - - - -~ .
hidrogênio na molécula.

• •
ITA/IME •

•• QuíMICA
Volume 3
Ili

•• 66. (PUC -RIO) Em 1923, Bronsted (Dinamarca) e Lowry (Inglaterra)


apresentaram um novo conceito para ácidos e bases. Nesse
conceito, as reações entre um ácido e uma base envolvem
li. A água dissolve maiores quantidades de CH4 e de C02 do
que de H2S porque os primeiros são compostos orgânicos
apoiares e o último, um composto inorgânico polar;

••
transferência de W(o ácido doa e a base recebe) e, no equilíbrio, Ili. Ao dissolver o gás carbônico, a água reage com ele,
identifica-se a presença de dois pares ácido-base conjugados formando o equilíbrio representado pela equação:
de maneira que, para cada par, o ácido tem um próton (W)
a mais do que a sua base conjugadJ. Considere o equilíbrio 2 Hp,,1 + e0 219, p HP\,11, + Hco; ...,
ácido-base a seguir.


IV. Ao dissolver o gás sulfldrico, a água reage com ele, formando
o equilíbrio representado pela equação:
HN011..., + H2SO«aq) p H2 No; ..0 + HS041""'

•• De acordo com esse conceito, assinale a opção correta.


A) HN0 3 e H2 504 são os ácidos conjugados de um sistema.
B) H2NO; e HS04 são as bases conjugadas de um sistema.
H20 <,, + H2519> p H30 \ aq) + HS-<Mll
Dessas afirmativas estão corretas apenas
A) ll e Ili

••
C) H2SO4e HSO~são o ácido e a base conjugados de um sistema. 8) 1e IV
D) HN0 3 e H2NO; são o ácido e a base conjugados de um C) Ili e IV
sistema. D) 1, li e Ili
E) H2S0 4 e H2 No; são o ácido e a base conjugados de um E) 1, li e IV
sistema.

•••
67. (PUC-RIO) Segundo o conceito de 8ronsted e Lowry, ácido é
toda espécie que doa prótons (W) para uma base e base é
toda espécie que recebe prótons (W) de um ácido. Considere
as equações a seguir:
71 . (ProfSM) A ordem crescente de ac idez está correta na
alternativa:
A) H/e < H2Se < H2 S
8) HSO; < HSe04< HTe0 4
C) HI02 < H8r0 2 < HcP0 2
1. HC ( (,!Q) + Hp (,1µ HPiacv + er-(•ql; D) NH; < Me-NH; < Et-NH;

•• li. NH3{9> + Hp11 µ NH;,...1 + OHfaq);


Ili. NH 31-..1 + HCfwi>p NH~aql + Cfi;-aq);
IV. HSO;,.q, + NH 31_,q , p 50!7.,1, + NH;1,q,;
E) HCN < HN0 3 < Hl04

72. (ProfSM) Assinale a alternativa que contém uma espécie


anfiprótica:

••
V. HcP041-..> + H2S04,.,q, P CP041"'1>+ H3SO;<•qr
A) HP0~-
De acordo com o conceito ácido-base de 8ronsted e Lowry, é 8) H/ 0 2
correto afirmar que: C)HF

••
A) a água comporta-se como um ácido nas equações I e li. D) Hp+
8) o NH 3 comporta-se como um ácido nas equações li e Ili.
E) NH;
C) o NH3 comporta-se como uma base nas equações Ili e IV.
D) HS04 e H2S04 comportam-se como ácidos nas equações IV 73. (ProfSM) Analise as afirmativas abaixo:

••
eV. 1. A amônia líquida é um melhor solvente nivelador do que
E) H3SO~e HCf0 4comportam-se como bases na equação V. a água, para ácidos de Arrhenius;
li. Apesar da baixíssima solubilidade em água, o hidróxido
68. (PUC-MG) Uma solução aquosa que possui mais íons hidroxila ferroso apresenta grau de dissociação iônica de 100%;
que íons hidrônio é uma solução:

••
Ili. HSbF6 é um superácido obtido pela dissolução de SbF5 em
A) básica. ácido fluorídrico;
8) ácida. IV. O ácido nítrico concentrado tende à decomposição produzindo
C) neutra . um gás de cor castanha, que é o óxido nítrico (NO).
D) padrão.


Estão corretas:
A) 1, li e Ili, apenas. B) 1, Ili e IV, apenas.
69. (Uece) Considere as equações químicas a seguir, relacionadas

••
C) 1, li e IV, apenas. D) li, Ili e IV, apenas.
aos conceitos de ácidos e bases e marque a alternat iva falsa.
E) Todas .
1. HCf(,,>+ H20 1., -> H30 \aq) + C f -,...,
li. Arz(S04)]l,) + 12HP ,., -+ 2Af{OH\,i + 6Hp·(aq) + 350~-(,>q) 74. (ProfSM) Na hidrólise do carbeto de alumínio, a substância que
atua como base de Lewis é:

••
Ili. NH 3<9l + H20 1,, _. NH;,.q, + OH-,aq)
A) AP 4C 3
A) Na equação 1, o cloreto de hidrogênio pode ser considerado 8) AP(OH) 3
ácido de Arrhenius e de Bronsted-Lowry. C)Hp
D) CH4
8) Dependendo da reação, uma determinada espécie química

•• pode funcionar como ácido ou como base de 8ronsted-


Lowry.
C) Na equação li, o sulfato de alumínio é um ácido de Arrhenius.
E) C2 H2

75. (ProfSM) Assinale a substância que, dissolvida em água, possui


elevado grau de dissociação iônica mas produz uma solução

••
D) A amônia da equação Ili é uma base de 8ronsted-Lowry.
saturada com baixa condutividade elétrica:
A) C6 H12 0 6
70. (lJFPEL) Ana lise as seguintes afirmativas a respeito das interações 8) KOH
dos principais constituintes do biogás com a água. C) AgN0 3
1. Ao dissolver o gás metano, a água reage com ele, formando

••
D) Mg(OH)2
monóxido de carbono e hidrogênio gasoso; E) NH 3

ITA/IME

QuíMICA
Volume 3
Ili
••
76. (ProfSM) Assinale a alternativa que indica as fórmulas químicas
dos ácidos pirofosforoso, ditionoso, tiossulfúrico e hipofosfórico,
nesta ordem:
A) HlP s• H2SzÜ4• H2SP3 e H/206
A decomposição do peróxido de hidrogênio (Hp 2) é muito
mais rápida se a substância for colocada em um ferimento, onde
ent ra em contato com a enzima chamada catalase:
catal.lw

••
B) H/p7, H2Sp6, H2Sp4 e H/20 6 2 Hz02

••
C) H, Pp 5, H2Sp, , H2S20 3 e H/zÜ6
D) H/ p7, H2Sp, , H2 S20 3 e H/ 20 6
Quanto ao calor envolvido
E) HlzÜs• H2SzÜG• H25P 3 e H/PG Reações exotérmicas
São reações que produzem calor.

••
77. (Prof SM) Considerando a sequência dos haletos de hidrogênio
Exemplo: a queima do álcool etílico.
HF < HCP < HBr < HI, podemos dizer que se trata da ordem
crescente de: C2H50 H1,1 + 30219, --+ 2C0219, + 3Hp 1,1+ calor
A) caráter iônico da ligação.
B) volatilidade da substância em meio aquoso. Reações endotérmicas
C) força da base conjugada.
D) estabilidade da molécula.
E) polarizabilidade da base conjugada.
São reações que absorvem calor.
Exemplo: a decomposição do carbonato de cálcio (calcário).

c ac o )(,) + calor --+ cao,s> + co2(g)


••
78. (ProfSM) Represente a estrutura de Lewis para a forma mais
estável, levando em consideração as cargas formais, para cada
uma das subst âncias a seguir:
A) ácido trifosfórico B) ácido tetrat iônico
Quanto à reversibilidade
Reações irreversíveis ••
••
C) ácido pi rocrõmico D) hidróxido de bário Ocorrem em apenas um sentido.
E) hidroxilamina Exemplo: queima do enxofre.

79. (ProfSM) Descreva como ocorre a ionização da substancia B(OH)3 S81,, + 80219l --+ 8S0219,
em água. Nessa descrição devem constar, para cada etapa:

••
Reações reversíveis
(1) Texto explicativo.
(2) Equação química. Ocorrem em ambos os sentidos.
(3) Estruturas de Lewis e setas mecanísticas. Exemplo: produção industrial de amônia.
(4) Nomes dos produtos conforme a IUPAC .

80. (ProfSM) Escreva a equação para a neutralização total envolvendo


as substâncias abaixo:
A) ácido bromídrico e hidróxido cobált ico.
Quanto à variação do nox ••
••
B) ácido ciânico e hidróxido de cálcio. Uma reação é de oxidação-redução ou oxirredução ou redox
C) ácido tiossulfúrico e hidróxido de sódio. quando ocorre variação do nox de pelo menos 1 elemento envolvido.
D) ácido metassilícico e hidróxido de bário. Exemplo: reação do sódio com a água.
E) ácido pirofosfórico e hidróxido de potássio.

••
2Na(,) + 2H20(,) --+ 2NaOH(;,q) + H2(g)
O +1 +1 O

Quanto à complexidade das substâncias envolvidas


Reações Inorgânicas e Química Descritiva Reações de síntese ou adição
São aquelas que apresentam dois ou mais reagentes, dando
origem a um só produto.
A+ B --+ C
••
Reações Inorgânicas
Classificação das reações quimicas
Exemplos:
1) C2H4191 + H2191 --+ C2H6(9l ••
••
2) Na20 1,, + co 2191 --+ Na2c o:Jl,i
Quanto à velocidade da reação
Reações de síntese onde duas ou mais moléculas iguais
As reações químicas podem ser classificadas em lentas ou originam uma molécula maior são chamadas de reaçõe s de
rápidas. Exemplos: polimerização.
• Queima da gasolina (reação rápida depois de iniciada):
2C 8H18,,, + 250 2191 --+ 16C0 219, + 18Hp 1,,

• Formação de f errugem (reação lenta):


Exemplos:
• Trimerização do acetileno (C 2Hz): 3C 2H219, --+ C6H6(g)
• Polimerização do etileno (C 2HJ nC2H, 191 --+ (C2H,)n1,i
•• •
4Fe<>> + 30 2191 --+ 2Fep3<>, Reações de análise ou decomposição
Este tipo de classificação depende muito dos reagentes,
produtos e das condições reacionais como temperatura, pressão e
uso de catalisadores ou inibidores.
São aquelas que apresentam um único reagente, dando
origem a dois ou mais produtos.
A --+ B+ C •
••
ITA/IME

-• QuíMICA
Volume 3
Ili

•• Exemplos:

1) H2C0 3(,111) -+ Hp,,, + co2(g)


2) 2Hp21,l -+ 2Hp1, 1+ 0 2191
Dizemos, assim, que o cobre foi " deslocado" pelo zinco,
pois passou para a forma elementar.
O p rocesso descrito anterio rmente é chamad o de

••
" espontâneo" , pois ocorre naturalmente, sem necessidade de
qualquer intervenção, exceto colocar as substãncias em contato.
Algumas reações de decomposição ocorrem somente
sob a influência de alguma forma de energia, como calor, luz ou Metais como o cobre, que reagem espontaneamente
eletricidade. passando para a forma elementar, ou seja, não combinada, possuem


••
Exemplos:
• Reação de decomposição pelo calor, ou decomposição térmica
ou pirólise:
facilidade em sofrer redução de nox e são ditos metais nobres. São
exemplos o ouro, a prata e a platina, entre outros.
O zinco, que na reação com o cobre passou da forma
elementar, Zn1,1, para a forma combinada ou oxidada, ZnS04<•Q)'
é dito menos nobre do que o cobre ou, em outras palavras, é
• Reação de decomposição pela luz ou fotólise:

••
mais reativo.
2 Agp,,, ~ 4Ag(S) + 0 2(9)
Metal menos nobre = Metal mais reativo => Sofre oxidação
• Reação de decomposição pela eletricidade ou eletrólise:

L.

Metal mais nobre = Metal menos reativo => Sofre redução
2 H20 C,) 2H2(g) + 02(g)

••
Reações de deslocamento .:>u substituição simples A reatividade dos metais aumenta à medida que cresce sua
São reações que apresentam como reagentes uma substãncia eletropositividade.
simples e uma composta e como produtos também uma substãncia
simples e uma composta. • Fila de Reatividade dos Metais

•• Exemplos:
AB + C -+ AC + B

1) Af 111 + AuC r l<aql -+ APC f l <aql + Au 1,,


L,
----~-
K Ba Ca Na Mg
---'------v----'
metais alcalinos e metais
reatillÍdade crescente

AI Zn Fe Ni Pb H Cu Hg Ag

metais
Pt Au

••
alcalino-terrosos comuns nobres
2) Zn<,> + CuS041aq, -+ ZnS04(,lq>+ Cu<,>
nobreza crescente
Reações de dupla troca
Exemplos:

••
São reações que apresentam como reagen tes duas A) AfN + AuCP31aci, -+ APCP3 <aq) + Au <s> => Ocorre porque o alumínio
substâncias compostas e como produtos também duas substâncias é mais reativo que o ouro.
compostas, não havendo va riação de nox de nenhum elemento.
B) Zn1,, + BaC P21aq> -+ Não ocorre, pois o zinco é menos reativo
AB + CD -+ AD + eB (mais nobre) que o btirio.

•• Exe mplos:

1) HU (aq) + NaOH(aq) -+ NaC l\aq) + Hp,,,


2) KBr1ilQ, + AgN0 3,aq> -+ KN0 31aql + AgBrw
C) Few + 2HCP<aci> -+ FeC P2<aq) + H2<91 => Ocorre porque o ferro é
mais reativo que o hidrogênio.
D) Pt1,, + HCP<aq) -+ Não ocorre, pois a platina é menos reativa
(mais nobre) que o hidrogênio.

•• Espontaneidade das Reações de


Deslocamento
Reações de deslocamento envolvendo não metais
Deverá ser deslocado o não metal mais nobre, ou seja,

••
o menos reativo, como acontece com os metais. No entanto, a
reatividade dos não metais aument a à medida que cresce sua
Reações de deslocamento envolvendo metais eletronega tividade, ou seja, a tendência a ganhar elétrons (sofrer
redução) .
Uma placa de zinco mettilico, introduzida

•• em uma solução aquosa de sulfato de cobre 11,


sofre desgaste ao longo do tempo, e a solução,
inicialmente azulada, vai perdendo a coloração .
O que acontece é que os átomos de zinco
Não metal menos nobre = não metal mais reativo => Sof re
redução
Não metal mais nobre = não metal menos reativo => Sofre
oxidação

•• da placa reagem com os lons cobre da soluçao,


de modo que, se todos os titomos reagirem, no
final teremos cobre metálico, Cu<,,,e uma solução
aquosa de sulfato de zinco, ZnS041aq) •
• Fila de Reat ividade dos não metais.

reatividade crescente

•• A reação que ocorre é, portanto:

Zn 1,., + CuS0 41, 0, -+ Cu<,> + ZnS041aq>


F
'\.
o ce Br
nobreza crescente
s H

••
Ou ainda: Exemplos:
A) F2<9> + 2KCP(aql -+ 2KF<aq) + C1'2<9, => Ocorre porque o flúor é
mais reativo que o cloro .

• ITA/IME
fíSICA
Volume 3
li ••
Lentes
Elementos de uma lente
••
Introdução
E.p.
••
Urna lente é, basicamente, um sistema que transmite e
refrata convergindo ou divergindo raios luminosos. As aplicações
são infinitas no ramo da óptica. Se você tiver oportunidade de olhar
• C 1 e C2 são os centros de curvatura das faces da lente;
••
••
detalhadamente a estrutura de urna máquina fotográfica moderna • R1 e R2 são os raios de curvatura das faces da lente;
ou urna lente zoom ou ainda um telescópio, você enten derá • C1C2 é o eixo principal ou eixo óptico. Ê o eixo normal às faces
rapidamente a relevancia das lentes esféricas. da lente;
• V1V2 é a espessura da lente.

Tela despohda de
formação do foco
."11~~===li===i==i:$~~ Ocular
e e n t r o ó p t i e o:
Quando um raio incide sobre a
lente e este não sofre desvio
••
••
do visor
angular, mas sim desvio lateral.
A interseção deste raio com o
eixo óptico é chamado de
cen tro óp t ico. Nas len tes
delgadas, o desvio lateral tende
a ze ro . Portanto, o ce ntro
óptico de urna lente delgada é o ponto no qual ra,os que incidem
sobre este não sofrem nenhum tipo de desvio.
••
Focos e pontos antiprincipais
Para simplificar nossos estudos. usaremos a Notação de
••
••
Estes instrumentos úteis são construidos utilizando lentes
Gauss para representar uma lente.
esféricas. Os óculos são constituídos de duas lentes esféricas.
A lente é formada por dois dioptros, sendo um esférico e o outro Façamos incidir sobre
plano ou esférico. uma lente esférica um pincel
cilínd rico de luz monocromática
Classificação de uma lente
As lente se encaixam em duas grandes classes, dependendo
da espessura da periferia em relação a espessura central: len tes de
paralelo ao eixo principal da
lente. Ao ser refratado, a luz - - - -- + - - - , -
eme rge ou converge para um
F, Eixo
principal
••
••
bordas grossas e lentes de bordas finas. ponto, se a lente for convergente;
ou diverge de um ponto , se a
Bordas finas lente for divergente. Este ponto do eixo principal, em relação ao
qual a luz converge ou diverge, é chamado foco principal imagem
(Fi).

••
Bordas grossas
biconvexa plano
convexa
plano
convexa
-:.·:::: ..-·····
F, ':.::::····-•••
····....
••
••
bicôncava
plano
côncava
convexo
côncava
Perceba que a nomenclatura é dada da seguinte forma:
Façamos, agora, incidir um pincel de luz monocromática
em urna lente esférica. de tal modo que o pincel de luz emergente
seja ci líndrico e paralelo ao eixo principal. Pa ra tanto, na lente
convergente, ele deverá ser um pincel cônico divergente.
••
o nome da lente que possui o maior raio de curvatura vem em
primeiro lugar. Quando as duas faces possuem mesma concavidade,
acrescentamos o prefixo bi.
O ponto do eixo principal que coincide com o vértice do
pincel cônico divergente é o foco principal objeto (F0 ) da lente
convergente. ••
ITA/IME •
e • Ili QUÍMICA
Volume 3
• ========================================================================================
•• Observações:
1) Para entender melhor as reações de dupla troca e poder prever
se uma reação ocorre ou não espontaneamente, é necessário
Pirólise de bicarbonatos (HCO3- }
Se o cátion do sal for de um metal qualquer, ocorre formação
do carbonato mais C02 e Hp:

•• que você revise os conceitos de volatilidade e força de ácidos


e bases e solubilidade de sais e bases.
2) Vale lembrar que nas reações em que ocorre a formação de
H2C0 3 ou H2S03 , esses ácidos sofrem decomposição:
ó
2NaHC0 3w---=--+ Na 2C03r,i + Hp19) + C02,9,

Se o cátion for o NH;, forma-se amônia, gás carbônic~ ~


!
••
água:
H2C03 ~ H20 + C02t
NH.HC03(s) ~ NH3(g) + co2(g) + H20(g) .: l,
H2S03 ~ Hp + S02t

Pirólise de hidróxidos (OH-}

•• Reações de Combustão
As reações de combustão ocorrem entre uma substancia
Se o cátion for de metal alcalino não ocorre decomposição:

NaOH1,1 ~ funde

••
combustível e um combu rente (O/ São reações exotérmicas .
As combustões envolvendo compostos inorganicos originam óxidos.
Se o cátion for de outro metal, forma-se o óxido correspondente
Exemplos: mais água :
1) Combl.lStão do carvão: C(» + 0 219) ~ C02r9)

•• 2) Combustão do enxofre: S8<,) + 802<9l ~ 8S02<9>


3) Combustão da amônia: 4NH 3191 + 502,9) ~ 4N0<9l + 6H20 <•> Pirólise de oxalatos (C2 O:->

• A combustão de compostos organicos é dita completa Se o cátion do sal for de um metal qualquer, ocorre formação
quando forma C0 2 e Hp e incompleta quando forma CO ou do carbonato mais CO:
carvão (fuligem, C).

•• Exem plos:
1) Combustão completa do metano:

CH41gl + 202(g) ~ co2(g) + 2H20 (,)


Se o cátion for o NH;, forma-se amônia, gás carbônico,
monóxido de carbono e água:

••
ó
2) Combustões incompletas rfo metano: (NH.)2CP4(s) - 2NH3(g) + co2tgl + c o (g) + HzD(gJ

2CHA{gl + 30 21g) ~ 2cotg) + 4H20 (,) Pirólise de nitratos (NO;}


Se o cátion do sal for de metal alcalino ou alcalinoterroso
CH•1111+ 0 21,11 ~ C<» + 2H20 M
ou o alumínio, forma-se o nitrito do metal mais 0 2:

•- Reações de Pirólise ou Decomposição


Térmica
ó
2NaN03<,, ---=--+ 2NaN02<si + 0 2,9,

Se o cátion for de outro metal, forma-se o óxido correspondente,


N02 e O/

•• As reações de pi ró lise ou calc inação consistem no


aquecimento de substancias, principalmente sais, provocando sua
2Pb(N03)2<_, -
ó
2PbOr,, + 4N0 2,9, + 0 219,

Se o cátion for o NH; , forma-se Np mais água:

••
decomposição. Os principais tipos são:
ó
NH4 N03(,, - Np <g) + 2HzD<g>
Pirólise de carbonatos (COt}
Se o cá tion do sal for metal alcalino, não ocorre reação: Pirólise de nitritos (NO2}

•• Na 2C03" 1 ~ funde

Se o cát1on for de outro metal, forma-se o óxido correspondente


Se o cátion do sal for de metal alcalino ou alcalinoterroso
ou o alumínio, não ocorre reação:

NaN02<,> ~ f unde

• mais C0 2:
Se o cátion for de outro metal, forma-se o óxido correspondente,
N02 e NO:

•• Se o cátion for o NH;, forma-se amônia, gás carbônico e ~


Pb(N02)2(S) - PbO(s) + N02(g) + NO(g)
água:
Se o cátion for o NH; . forma-se N2 mais água:

•· = =----------===================
i • ITA/IME 1 11
1
QuiMICA
Volume 3
Ili ••
~=================================================================================================•
Reações de Ustulação
••
São reações envolvendo sulfetos metálicos e oxigênio gasoso
em temperaturas elevadas.
Agente oxidante => Provoca oxidação => Sofre redução

••
Agente redutor => Provoca redução => Sofre oxidação

Sulfetos de metais nobres Desta maneira, no nosso exemplo acima, o agente oxidante
é o Ag 2S04 e o agente redutor é o Zn.
Se o meta l que constitui o sulfeto for nobre, forma-se o
metal mais S0 2 .

Exemplo: ustu lação da argentita (Ag 2S) •• Reações de Auto-Oxirredução


As reações de auto-oxirredução são um tipo de reação

••
redox em que um único elemento sofre oxi dação e red ução
simultaneamente.
Exemplo:
Sulfetos de metais não nobres 3cP2 + 6NaOH - - - SNaCf

o óxido do metal mais S0 2•l Ij \


Exemplo: ustulação da blenda (ZnS)
l ••
Se o metal que constit ui o sulfeto não for nobre, forma-se

@ 0) @@
J
0)8)

Oxidação e Redução
•• Observe que apenas o cloro variou o nox, sofrendo oxidação
(de zero para +S) e também redução (de zero para -1 ). Nessa reação
o cloro é, ao mesmo tempo, agente oxidante e agente redutor.

••
Muitos fenômenos que ocorrem na natureza envolvem
transferência de elétrons. Estes fenômenos são chamados de
processos de oxidação-redução e ocorrem com a variação do nox
Balanceamento de Equações de

Método redox
Oxirredução
de pelo menos um elemen to químico.

- - - -- ·- -------------
.......................... •• .......
Ox idação é a perda de elétrons por um át omo e
O balanceamento de uma equação química consiste no
ajuste dos coeficientes da equação de modo que as quantidades de
átomos de todos os elementos se tornem iguais nos dois membros.

••
consequente aumento do número de oxidação. O método mais utilizado para o ajuste de equações de oxirredução
é o método redox, que consiste nos seguintes passos:
1) Determina-se o nox de todos os elementos participantes.
Exemplo: 2) Identificam-se os elementos que sofrem oxidação e redução.
Fe -t Fe 3• + 3e- 3) Calcula-se a variação do nox (ó) do oxidante e também do

____
----------- - -----·-...... ......._....
consequente diminuição do número de oxidação.
._

••
Re duçã o é o ganho de elét ro ns por um áto mo e
redutor, multiplicando-se o valor pela quantidade de átomos
que variam o nox. Se o ó do oxidante e o ó do redutor forem
múltiplos entre si, podemos simplif icá-los.
4) Escreve-se o ó do oxidante como coeficiente do redutor na equação

Exemplo: •• e vice-versa. O coeficiente deve ser colocado no membro da equação


em que houver a maior atomicidade do elemento, consideradas as
duas substâncias envolvidas na variação de seu nox.
5) Segue-se o balanceamento por tentativas até que todos os

Reações Redox
••
Reações de oxidação-re dução ou simplesmente reações
elementos tenham suas quantidades ajustadas.

Exemplos:

A) K2Cr20 7 + HBr -t KBr + CrBr3 + HzO + Br2

••
redox são aquelas em que se verifica alteração do nox de, pelo
menos, um elemento químico. Primeiramente vamos indicar o nox de cada elemento
Exe mp lo: nos dois membros da equação:
Zn 2Ag

l @
l @••
••
Podemos observar que, na reação acima, o zinco sofreu
oxidação, pois seu nox aumentou (de zero para +2), enquanto
a prata sofreu redução, pois seu nox diminuiu (de + 1 para zero).
A espécie química reagente que provoca a oxidação de outra é
Com isso, verificamos que o cromo (Cr) sofre redução (de +6,
no K2Cr20 1 , para +3, no CrBr) e que o bromo (Br) sofre oxidação


(de - 1, no HBr, para zero, no Br). Portanto, o K2 Crp 7 é o agente
chamada agente oxidante, a qual sofre redução. A espécie química
oxidante e o HBr o agente redutor.
reagente que provoca a redução de outra é chamada agente redutor,

===============================~- - - - - - - --== •
a qual sofre oxidação.

.
ITA/ IME
• • QuíMICA
Volume 3
Ili
• ====================================================================================================
• Agora, vamos calcular o ll do oxidante e do redutor: Regra 4:

••
KirP, + HBr _ ___,. KBr + CrBr3 + Hp + Br2

o
l!. =(6-3) 2 =6

••
X

 = [o-{- 1)) X 2 = 2 .
maior
atomicidade
Como 6 é múltiplo de 2, podemos simplificá-los, de modo

• que o ll do K2Crp, passa a ser 3 e o do HBr passa a ser 1.


Agora, va mos co locar o coefic iente do oxidant e e o
Note que, como o lodice (atomicidade) do manganês (Mn)

•• coeficiente do redutor, como manda a regra 4 .


é o mesmo nas duas substancias en-dlidas (KMnO) e (MnS04), pooe-se
coloca r o coeficiente em qualquer dos membros da equação.
---------- .... Optamos por escrevê-lo no 1° membro.

••
'1= 1 --- . .... Regra 5:
+ HBr ---+- KBr + CrBr3 + Hp + G)sr2
~ G)KMnO, + @ FeS0 4 + @ H1SO 4 + _.
'
0
••
maior maior - . 0K2 SO4 + MnSO4 + G) Fe2 (SO4 ) 1 + @ H2 O
atomicidade atomicidade

Devemos agora proceder ao balanceamento por tentativas.


Casos especiais do método redox


Primeiramente, coloquemos um coeficiente 2 para o KBr, ajustando
o pot ássio, e um coeficiente 2 para o CrBr3, ajustando o cromo:
Reações de auto-oxirredução
G) K2Crp, + HBr - . G) KBr + G) CrBr 3 + Hp + G)Br2
• •
••
Nestes casos calculam-se os ll's em função de um único
elemento, mas as variações de nox são multiplicadas pelos lodices
do elemento nas espécies que contêm esse elemento e que se
Para ajustar o bromo, coloquemos um coeficiente 16 no HBr: encontram no mesmo lado da equação.

•• G) K2Cr20 7 + {!§)HBr - . G)KBr + G) c rBr 3 + H20 + G)Br2


''
Exemplo: KI + Kl0 3 + Hp

Regra 1:
-. KOH + 1
2

•• Fi nalmen te, balanceando o hidrogê nio


coloquemos um coeficiente 8 para a Hp :
e o oxigênio,

•• G)K2Crp, + {!§)H Br -.G)KBr +G)CrBr 3 + @ Hp +G)Br1

•. Regras 2 e 3:

•• B) KMn0 4 + FeS04 + H2 S0,-. K2S04 + MnS04 + Fe2(S04) 3 + Hp


Vamos aplicar as regras passo a passo:
Regra 1:
G
KI +
@
KI0 3

••
l!. = [D-{-1 )j X 1 : 1
 = (5-0)j X 1= 5

••
Regra 4:

I
... -- .....
, .. ,.

t t1= ,· 1 t1:,: s
@ KI + G) K10 3 + Hp - - . KOH + 12

••
Regras 2 e 3:
KMnO, + FeSO, + H1 SO, - . K2SO, + MnSO, + F~O,)1 + H2O
@ @ @ ~ Regra 5:

~ st t
••
1 A = (7- 2) X 1a
_ l!. = (3- 2) X 2=2 J

====--------------==========================

le
ITA/IME
QuíMICA Ili
Volume 3
••
~==========================•
••
Reações envolvendo o peróxido de hidrogênio
O oxigênio no peróxido de hidrogênio (Hz02) possui nox
Regra 1:

crp~· + e,- + H· -+
'' ''
( rl• + c,2 + H,0
' ''

••
igual a - 1. podendo ser oxidado a 0 2, no qual possui nox = O, ou
reduzido a Hp, na qual possui nox = - 2, como mostra a equação ' :' ''
' '
'' ' ' ' ' '"
de decomposição:
2Hz02 ~ 2H 20 + 0 2 @@ @ 8) @ ® 8)@

• @ @@
Se outro elemento sofrer oxidação, o oxigênio do Hp2
sofrerá redução, e vice-versa.
Regras 2 e 3:

o ••
Exemplo:

Regra 1:
•• Regra 4:
L\ = [O -{-1)) x 2 = ,z' 1

,,···--- .......-:.-·------ ..

•• l ó={--· ·-;~ 1 --------...


G)c r20~- + Cf· + H· -+ Crl+ + (Du 2 + Hp

••
Regra 5:

Regras 2 e 3:

••
KMno. + H,02 + H2s0. + -+ K2s0. + Mnso. + H,0 + 0 2

=(7-2) X 1 =5
+2 O
Verifiquemos agora a soma de cargas:

-----.-...., -----.-....,

••
~
Â
-2 -6 +14
 =[0-{- 1) X 2 =2 total= +6 total = +6

••
Veja que, como o manganês sofre redução (de +7 para +2), Como os átomos estão ajustados, assim como as cargas, a
o oxigênio sofre oxidação (de -1 para zero). equação está corretamente balanceada.

Regra 4: Reações em que três elementos variam o nox

,,..
~ ll=S
.... --....
, .. :........ .
1 ll:;2
•• Nesse tipo de reação existem dois elementos de uma mesma
espécie química que variam o nox simultaneamente. Se ambos
sofrerem oxidação ou ambos sofrerem redução, a substância possui

••
(DKMnO, +@ HzÜ 2 + H2S0, -+ K2S0, + MnS04 + H20 + 0 2
um 610ta1 igual à soma dos A's dos dois elementos. Se, por outro lado,
um deles sofrer redução e o out ro oxidação, o 6 101• 1 da substância é
Regra 5: dado pela diferença entre os A's dos dois elementos. Em qualquer

G)KMno. +

-+G) K2S0, + G)MnSO, +


••
@Hp 2 +' 0 H1s0, -+
@H 20 + @ 02
desses casos, as variações de nox são multiplicadas pelos índices
dos elementos na espécie que contém ambos.

Exemplo:

Reações escritas na forma iônica


••
Deve-se verificar que, após o balanceamento, a soma de Regra 1:

Exemplo: ••
cargas do 1° membro da equação deve ser igual à do 2°.
As2SJ + HNOJ + Hp -+ HJAso. + H2so. + NO
1

::
''
1 t

/:\
;.,,
1 1 1

::
''
1 f

/l\
,,,
1 1 1

/:\
,,~
1 1 1

::
,1
1

====================------------a:==.•
• @@ 8)@@8)@ 8)@@ 8)@@@@

ITA/IME
FiSICA li ••
Volume 3

Equação de Newton Por outro lado:


••
Outra notação para se t rabalhar com lentes é a notação de
Newton. Esta se baseia nas distâncias ao foco.
Sendo x e x' as distâncias entre o objeto e o foco-imagem,
ô, = MY = h, - h2 = ~
XM
Substituindo h 2, obtemos:
d t;
••
••
tem-se:
1 xx' = f2 1 ~ + .2.(h, - ~ .d) = ~
f, f2 f, f
Conhecida como Equação de Newton, é válida não só para
lentes, como também para espelhos esféricos.

••
Portanto:
Demonstrar a Equação de Newton. 1 1 1 d
1 1 1 -=-+---
Sabemos que - + - = -. f f, f2 f,f2
p p' f
· o btém-se..
Na f .1gura a seguir, {pp.== ff ++ X Se as lentes estiverem justapostas:

••
,.
X
lim! = .2. + ..!.
d-o f f, f2

Equação dos fabricantes de lentes


Equação da vergência é aquela que permite estabelecer a
di stância focal e o comportamento óptico de uma lente em f unção
••
••
de se us elementos geométricos e dos meios refring entes que
participam da operação.
Usaremos os resultados de diópt ros esféricos para calcular
o foco de uma lente delgada em função do índice de refração do

••
Levando na Equação de Gauss, vem:
meio e da lente.

1 1 1 1 (f + x') + (f + X)
- = - - + - - +- = .,__.,_....,__~
f f+x f+ x· f {f+x) - (f +x')

1 xx' = f2

Determinação do foco equivalente


1

••
Tomemos duas lentes finas de focos f 1 e f 2 a uma distância
d finita uma da outra. Se considera rmos que os eixos principais
coincidam, podemos associar uma lente equivalente tal que esta p
- - - - - - - - - - -•I
p'

P' 1
••
proporcione uma imagem equivalente à imagem do sistema.
Assim, chamamos o foco desta lente como foco equivalente.
Veja o esquema na figura abaixo:
Adotaremos os mesmo referencial dos dióptros esf éricos.
Teremos então:
n, n2
-+ -:- = - -
n, - n2
••
p P1 R,

••
Observe que eu nã o coloq uei exp licitamente os sinais
de R1 e R2, pois a demonstração serve para todos os casos .
Quando você determinar os sinais, basta aplicar na equação.
••
••
Somando as duas equações, obtemos:
n n n, - n
2 +2 - - n - n,
-1 + 1- = - -
p p' R, R2
Ana lisando os desvios, temos:
l\ + ~>z =Õ

~ + h2 = Ô
f, f2
Lembrando que os sinais de R1 e R2 são determinados pelo
••
O foco equivalente é a distancia do plano que passa por H2
ao cruzamento do raio luminoso com o eixo principa l. Dessa foram.
devemos ter que:
sentido do raio luminoso.
A tente ao fato de que conside ramos os dois meios, em que
a lente se encontra homogêneos. Se forem meios diferentes, temos
de fazer o mesmo procedimento, porém com mantendo os índices
••

Ô=~
f de refração diferentes.

ITA/IME •

QuíMICA
Volume 3
Ili
••
O meio é básico, pois o OH- é um dos participantes (veja a
equação no início do exemplo). Assim, utilizaremos as regras 6 e 7:
Regra 6:
A mistu ra CO + H2 é chamada de "gás d' água " e é
importante combustível industrial. ••
MnO; + 4H+ + 3e- + 40H- -+ Mn0 2 + 2Hp
Regra 7:
MnO; + 4Hp + 3e- -+ Mn0 2+ 2Hp + 40H-
+ 40 H- Laboratório:
1) Ação de ácidos sobre metais não nobres: ••
••
Fe1,1 + H2S041aq1 -+ FeS04(,lQ) + H2c9>
Mn0; + 2Hp + 3e- -+ Mn02+ 4QH-
Znw + 2HCfc,lQ) -+ ZnCf1,lQ) + H2191
• Semiequação do enxofre:
2) Ação da água sobre a hidrolita :
Regra 3:

Regra 4: Nitrogênio
CaH2<,> + 2H20 1,> -+ Ca(OH)2r,ql + 2H 2191
••
Regra S: Indústria ••
Regra 6:
so;- + Hp + 20H- -+ so;- + 2w + 2e- + 20H-
Éobtido pela destilação fracionada do ar atmosférico líquido .

Laboratório:
••
Regra 7:
so~- + Hp + 20H- -+ so;- + 2Hp + 2e-
1) Decomposição térmica de sais nitrogenados:
~

••
••
so;- + 20H- -+ SO!- + H20 + 2e-
2) Decomposição térmica da azida de sódio:
Temos, então, as duas semiequações devidamente ajustadas:
2NaN 3<s>-+ 2Nac,i + 3N2<9l
JMnO; + 2Hp + 3e- -+ Mn02 + 40H-

lsot + 20H- -+ sot + Hp + 2e-

Note que o manganês sofre redução (perde elétrons) e o


Oxigênio ••
enxofre sofre redução (ganha elétrons).
Para igualar as quantidades de elétrons, vamos multiplicar a
primeira semiequação por 2 e a segunda por 3 e depois somá-las:
Indústria

1) Destilação fracionada do ar at mosférico líquido. ••


••
2Mn0; + 4Hp + 6e- -+ 2Mn02 + 8QH-
2) Eletrólise do óxido de alumínio (APp 3
) f undido, e de soluções
3SO;- + 6QH- -+ 3SOt + 3Hp + 6e-
tais como Na 2S041aql' H2S0 4<•q1 ou NaOH<aqr
2Mn0; + 3s0;- + Hp -+ 2Mn0 2+ 3SQ~- + 2QH-

••
Laborató.rio
Química Descritiva - Métodos de 1) Decomposição térmica de sais oxigenados:
Obtenção de Elementos e Compostos
2KC P0 41,1 _Q_,. 2KCf0 3Csl + 0 2191
Hidrogênio
Indústria
2KC f 0 31,1 _Q_,. 2KCfc.> + 30 2l91

2NaN031s) _Q_,. 2NaN02(1) + O Z(g) ••


1) Eletrólise de soluções aquosas, como, por exemplo: Nace,
Na2 S04, H2SO4, NaOH etc.
2) Como subproduto do craqueamento (aquecimento catalítico e
sob pressão) de hidrocarbonetos pesados:
2) Ação de catalisadores ou agentes oxidantes sobre o peróxido de
hidrogênio:
••
alcano pesado a~hsadof
p,1
alcano mais leve + alceno mais leve + H2

3) Ação do vapor d'água sobre ferro ou carvão aquecidos: 2KMn0 4Caq> + 5H20 2<•ql + 3H 2S04(aql -+ ••
••
3Fer,i + 4Hp<9l _Q_,. Fep4ól + 4H 2l91 -+ KzS04(aq) + 2MnS04(aq) + 8HP1,) + 5021g)

cr,> + H20 (g> _Q_,. c o (gl + H2cg)

ITA/ IME •
: QuíMrEA 1IU
Volume, 3
• =:: : : : : =========~======:: : : ; ;: :~ ======~ ::::;:::;========:;:;:::::: :; : : : : =======:=================
•• Fósforo
Indústria
Oli HJJ\ Laboratório
1) Ação do ácido sulfúrico concentrado sobre sais do lon brometo:

•• A partir do aquecimento da fosforita em mistura com a areia,


seguido da redução do P4O10 com carvão:
~ '
2NaBr,,, + HzSO4(conc) ~ NazSO3C,) + HZOI-I + BrZ(g)
2) Ação do cloro gasoso sobre soluções aquosas do fon brometo:
CPZ(g) + 2Br(aq) ~ 2c , -(aq) + Br2(aq)

•• 2Ca/~O4)2(,) + 6SiO2(s) - 6CaSiO3(,) + PP,O(s)

P4O10(,) + 10C1,> ~ P4191 + 10CO<9l lodo

•• Enxofre
Indústria
Indústria
1) Eletrólise de iodetos, f undidos ou em solução aquosa, como o

••
Nal ou o KI.
2) Ação do cloro gasoso sobre soluções aquosas do íon iodeto:
É extraído de jazidas de enxofre elementar pelo processo
Frasch. Perfura-se o solo e introduz-se uma tubulação com três canos CPZ(g) + 31-(aq) ~ 2( (1--(aq) + ll(aq)
concêntricos. O mais externo injeta vapor d'água aquecido, o qual

•• derrete o enxofre. Pelo cano mais interno injeta-se ar comprimido, o


qual empurra o enxofre para fora da jazida pelo cano intermediário .

Flúor
Laboratório:
1) Ação do ácido sulf úrico concentrado sobre sais do íon iodeto:
2Nal1,1 + H2SO41,onc> ~ Na2SO31,1 + H2OM + 12<91

•• Indústria
É obtido pela eletrólise do fluoreto de potássio (KF) dissolvido
em HF líquido.
2) Ação do cloro gasoso sobre soluções aquosas do íon iodeto:

Gases nobres
CP219>+ 31-caq> ~ 2c r-1.Q, + 1;<aq>

••
Cloro Indústria
Indústria 1) Ne, Ar, Kr e Xe são obtidos pela destilação fracionada do ar
atmosférico líquido .
1) Métodos antigos: 2) O gás He é obtido de depósitos de gases naturais.

•• - Combustão do HCPc9i
4H({ly) + o z,,111 ~ 2H2O(g) + CPZ(g)
- Ação do dióxido de manganês sobre o HC e:
3) Radônio (Rn) é formado no decaimento radioativo do 226 Ra,
por exemplo.

Metais alcalinos e alcalinoterrosos

•• 2) Eletrólise ígnea do NaC f.


Indústria
São obtidos pela eletrólise ígneas de seus sais, tais como

••
NaCP, KBr, MgC P2 etc. O sódio pode ser obtido em amálgama
3) Eletrólise de solução aquosa de NaC e. pela eletrólise de solução aquosa de NaCP, usando-se um cátodo
de mercúrio.
Laborat ório

••
Outros metais
Ação de agentes oxidantes sobre o Nacr ou o HCf:
Indústria
2KMnO4<,,ci, + 10NaC P1aq> + 8H2SO 4c"''' ~
~ K2SO4(a11) + 5Na2SO4(,K)) + 2MnSO4(aq) + 8H2O(0 + 5C f2(g) 1) Siderurgia do ferro (altos-fornos):

•• 2KMnO 41,, + 16HC e<aq) ~ 2KC(,q1 + 2MnCf2,aq1+ 8Hpc,1 + 5C f 2c91


FeP«s) + c (,l ~ 3FeO(,) + colg)
Fep3(s) + c (s) ~ 2FeO(S) + co(y)
FeOC>l + C<s) ~ Fe(,) + (0191

•• Bromo
Indústria
FeOes, + CO19l ~ Fe(,) + CO2191

2) Processos de ustulação:
- Ferro:
3FeS2c,, + 8O2c9, ~ Fep4c,, + 6SO 2191
•• (Fep4 vai para os altos-fornos)

••
1) Eletrólise de brometos, fundidos ou em solução aquosa, como
o NaBr ou o MgBrr - Zinco:
2) Ação do cloro gasoso sobre soluções aquosas do fon brometo:
2ZnS<s> + 302<9>~ 2ZnO1,i + 2SO2(g)
CP2191 + 2Br1.q1 ~ 2( /rraq>+ Br21aq1 ZnO1,i + C<,> ~ Zn1, 1 + CO<9l

1•.
· = = - - - - - - - - - = ===== =================================
ITA/ IME
QuíMICA
Volume 3
Ili ••
~ ======= =========== ====================================•
- Mercúrio:
2HgS<,> + 302191 ~ 2Hg1,1+ 2SO2191
Hgo<,, + c,,, ~ Hg<·>+ co19>
•• Acido bromídrico e ácido iodídrico
Indústria

- Chumbo:
2PbS 1,1+ 302<9>~ 2PbO<>1+ 2SO2<9l
•• Ação do ácido fosfórico concentrado sobre brometo de
sódio e iodeto de sódio:

NaBr(\) + H/O•<cooci -+ NaH/O41,1+ HBr<ol

- Prata:
Pbo,si + c 1,> ~ Pb(>) + co<91

•• Laboratório:
Nal<si + H/O4<,onc> -+ NaH/O4t,i + Hl 191

3) Processos de eletrólise:
- Alumínio: ••
a partir da eletrólise ígnea da mistura de bauxita (APp3) e criolita
1) Ação do ácido fosf órico concentrado sobre brometo de sódio e
iodeto de sódio:

NaBr<sl + H/O41,011" -+ NaH/O4<,> + HBr191

••
(Na3M F6).
Nal1si + H/04<,or~, -+ NaH/O4<sl + Hl191
- Cobre:
a partir da eletrólise de solução aquosa de sulfat o de cobre 2) Hidratação da mistura de fósforo e bromo ou iodo:
(CuSO4) com cátodo de cobre puro e ânodo de cobre impuro.

••
6
2P1,l + 3Br21,J -+ 2PBrM Hz0 >2H/O3<•<1> + 6HBr<g>
4) Aluminotermia (reações de termita): 2Ph) + 31 21,1 -+ 2PI31\J -
6
-HzO
_ __.> 2H3PO3(=) + 6Hl(ql
•••,
Fe2O3(>1 + 2Af(j) -+ At p 3(>l + 2Fe(,)
3MnO 21,1+ 4AP1,1 -+ 2Af2O3<si + 3Mn1,J
Acido nítrico
Acido fluorídrico
Indústria
Indústria
1) Método antigo (processo Birkeland-Eyde):
••
Aquecimento do CaF2 (fluorita) com ácido sulfúrico concentrado:

CaF2(S) + H2SO4{(011C) ~ caso.(,) + 2HF(g)


N2(gl + O2(Q) M(O Wh.alCO

2NO,91 + 0 2191 -+ 2NO219>


2NO
(gl

••
••
4NO 2191+ 2Hp1,1 -+ 2HNO31aq1+ 2HNO2t.oq>
Acido clorídrico
2HNO2t,qi -+ H2O,, 1+ NO191 + NO2<ql
Indústria

••
1) Método antigo (processo salt cake - o bissulfato de sódio
formava um revestimento insolúvel sobre o cloreto de sódio): 2) Método atual (processo Ostwald):
NaC f 1si + H2SO41,onc> ~ NaHSO41sl + HC f<o>
4NH 3t91+ 5O2<q> ,.,:'1w~ , 4NO191 + 6H2O(,)

••
sso·c
2NO + 0 2 -+ 2NO 2
2) Métodos atuais:
4NO2191+ 2Hp<•> -+ 2HNO31,,ql + 2HNO21aq1
Como derivado da indústria orgânica, por exemplo:

••
CH 41g1+ Cf219> -+ CH3Cf19>+ HC P19l 2HNO2<·"il -+ H2O1,1+ NO191 + NO219>

Através da combustão do hidrogênio pelo cloro:

H2(g) + cr2(g) -+ 2HCf(gl

••
Curiosidades
Laboratório 1) A solução aquosa de HNO 3 é, no máximo, 68%P/P.
2) HNO 3 a 98% em massa sofre decomposição:
Ação do ácido sulfúrico concentrado sobre o cloreto de sódio
4HNO3<•> -+ 4NO 2191+ 0 2,91 + 2Hp1_1

••
ou sobre o cloreto de amônia súlidos:
NaCf(I) + H25O4(conc) -+ NaHSO4(s) + HC P(g)
Acido sulfúrico
2NH4Cfh>+ H25O4<,0ot> -+ (NH 4) 25O41c11ss, + 2HCP<9l
Indústria
Curiosidades
1) A solução saturada de HCP em água é 40%P/P a 20 ºC.
1) Pelo método antigo (processo das câmaras de chumbo), o ácido
era obtido com teor de pureza de 78%: ••
••
2) O ácido clorídrico concentrado é uma solução aquosa a 38%P/P 4HNO3(COllC) + Pb1,1 -+ Pb(NO3)2 (,q) + 2Hp1,) + 2NO2191
(12 molar).
3) A solução de HCP em água pura é incolor, mas o ácido clorídrico NO2,91+ SO 2191 + H2O1,1 -+ H25O41aq> + NO191
técnico (muriático) é amarelado, devido à presença de íons Fe3•. 2NO191 + 0 2191 -+ 2NO 2191

ITA/IME •
•• QuíMICA Ili
•• 2) No método atual (processo de contato) é obtido o ácido com Curiosidades:
Volume 3

•• pureza de 98%:
s,si + 0 2191 -+ SO2191
2SO2,91+ 0 2191 ~ 2SO3(g)
1) Hidróxido de sódio comercial é vendido na forma sólida, sob o
nome de soda cáustica .
2) As soluções aquosas de NaOH são chamadas de lixívias.

•• so)(g) + H2O(,) -+ H2SO4((("1<) ou


so)(g) + H2SO4(conc) -+ H2SP11,onc) (oleum, ácido sulfúrico fumegante)
3) Hidróxido de sódio P.A. (pureza analít ica, alto teor de pureza) é
vendido sob a forma de lentilhas.

Hidróxido de potãssio


Curiosidades:
1) O ponto de fusão do H2SO4 puro é 10,5 ºC. Indústria


1••
2) Acido sulfúrico contendo 98,3% de H2SO4e 1,7% de Hp é uma
mistura azeotrópica com ponto de ebulição a 338 ºC.

Acido fosfórico
1) Eletrólise de solução aquosa de cloreto de potássio:

Cátodo: 2Hp,,> + 2e- -+ H2<9>+ 2OH-1;,q,


Ânodo: 2C t-(,Jq) -+ CP2(9> + 2e-
Indústria

••
A solução eletrolítica resultante é KOH(•ql'
1) Processo por via úmida (para uso em fertilizantes):
2) Ebulição do carbonato de potássio com leite de cal:
- A partir da fosforita:
CaiPO4) 2(,> + 3H 2SO4,aq> -+ 3CaSO41,1+ 2H/O 4(,ql K2CO3,s1 + Ca(OH)21...,.,,1 ~ CaCO31,1 + 2KOHw

•• - A partir da fluorapatita:
CaF 2 · 3Ca 3(PO4)21,1+ 10H2SO41aq) -+ 10CaSO4(_, + 2HF(gl + 6H/O4(•q>

2) Processo do forno:
Hidróxido de magnésio
Indústria

-•
Precipitado obtido do tratamento de soluções de sais de magnésio
p41>1 + SO21g1 ~ P4O1o(s>
com hidróxido de sódio ou potássio:
P4O101,1+ 6H2O,91 ~ 4H/O4191
MgCPZ(aq) + 2NaOHlaq) -+ 2NaCP(aq) + Mg(OH)2(s)
Laboratório
Hidróxido de cálcio

•• Curiosidade:
Indústria
Obtido pela adição de água à cal virgem:

• H/O4 concentrado (85%P/P) é um líquido viscoso.

Hidróxido de amônio Hidróxido de bário


Cao,,, + Hpc,) -+ Ca(OH)Z(aq)

•• Indústria
O gás amoníaco (amônia) é obtido por ação de catalisador,
pressão e temperatura altas, na síntese de Haber-Bõsch:
Indústria
1) Ação da água sobre a barita:
BaOw + Hp (,) -+ Ba(OH)2(•q>

•• N2(g) + 3HZ(gl ~ 2NH3(g)

A dissolução do NH 3em água resulta no amoníaco líquido,


ou hidróxido de amônia .
2) Tratamento de nitrato ou cloreto de bário com hidróxido de
sódio:
Ba(NO3) 2t,,q) + 2NaOH(aq) -+ 2NaNO3(aq> + Ba(OH)2,.>

•• Laboratório
Prepa ra-se amônia gasosa pela ação do hidróxido de sódio
ou potá ssio sobre o cloreto de amónio sólido:
Hidróxido de alumínio
Indústria

••
Obtido pelo tratamento de sulfato ou cloreto de alumínio
com hid róxido de sód io :

APCP31aqJ + 3NaOH1aqJ -+ 3NaCP,aq> + AP(OH)3<,>


Hidróxido de sódio

•• Indústria
Ê obtido da eletrólise de salmoura (solução aquosa de NacP) .
Carbonato de sódio e bicarbonato de sódio
Indústria

••
Cátodo: 2Hp,,) + 2e- -+ HZ(q) + 2OH-,aq) 1) São obtidos pelo borbulhamento de CO2 em soluções concentradas
de hidróxido de sódio:
Ânodo: 2cr 1, q> -+ CP21 g1 + 2e-
NaOH + CO2 -+ NaHCO3
A solução eletrolítica resultante é NaOHt,,q). 2NaOH + CO2 -+ Na 2CO3 + Hp

ITA/IME
FíSICA li ••
Volume 3

Substituindo: Como o referencial está sobre o foco, é interessante trabalhar


••
••
com a Notação de Newton:
10 ·% ·(2+cos 2t cos 11: - ~ º -cost)s 26,25 -%
- cos2t-cos t s 2,625- 2 f2 = xx'
-(cos 2 t-sen2t) -cost s 0,625 Assim:

••
2
-(cos t-1)-cos t s 0,625
2cos2 t +cos t-0, 375 ~ O p' f +x'
-= - = - - -
o p f +x

<
Na igualdade:

- 1±J1+
cos t = - 4 · 2 -0,375 -1±2
------ = --
1
4
o
x'
f

Sabemos que o objeto segue a seguinte relação:


••
••
4 4
3
xi + o2= r2
4
Em que:

(:~r f/
Substituindo, temos:

••
1
cos 8, = -
4 =( = r2
3
cos 82 = + -
4
2

••
r X
- _ (-11
) ,2 - ) .2 _ 1.
( f~ f2 -

O lugar geométrico formado será uma hipérbole.

O tempo total é dado por: Exercícios


••
6t,01.i = 2 arccos (8,}+2 arccos(82}

= 2arccos (~)+2arccos( +¾)


01. Usando uma lente delgada convergente de distância focal f , é
possível projetar nitidamente a imagem de um objeto frontal
••
02. Considere um anel de raio r que possui centro sobre o um dos
focos de uma lente convergente (F ,). Sobre o foco (F }. é situada
a origem do sistema de coordenadas cartesianas. Observe o
esquema abaixo e calcule o que se pede. Considerar o limite
(de tamanho igual a h) sobre uma tela situada a uma distância
d do objeto. Verifica-se também que, dependendo da relação
entre f e d, às vezes há duas posições da lente que dão
••
••
imagem nítida, às vezes uma só posição e, às vezes, nenhuma.
em que (r < f).
Determine uma relação entre f e d para que haja formação de
Lente tal imagem nít ida.
y

••
02. A imagem nítida de um objeto é obtida em uma tela devido a
......,,·····• uma lente convergente de distância focal f. A altura da imagem
.-····· .. ,.,, é A,, mantendo constante a distancia D entre o objeto e a tela,
X
quando deslocamos a lente encontramos uma outra imagem
nít ida de altura ~- Determine:
A) as distancias entre o objeto e a lente nas duas posições
mencionadas;
B) a altura do objeto.
••
••
Determine a forma da imagem (lugar geométrico dos pontos)
que a lente irá formar a partir dos pontos do anel.
03. (ITA/1975) Consideremos o seguinte arranjo, em que a lente
Solução: convergente tem distância focal de 30 cm.
lente espelho plano

••
Lente

--- ---.---·.....:::.:---
---::,.--
_____.-~.-:::--~·,.
__ A_____________ ~
1
1

p
....
X

p'
x'
o 50 cm 50cm ••
ITA/IME
••
•• QuíMICA Ili
~J

Volume 3

••
1 •

10. (UFMG) Relacionam-se a seguir algumas evidências da reação 17. (Uece) Assinale a alternativa correta que relaciona o fenômeno
violenta entre potássio metálico e água. químico com sua respectiva reação química :
1. Formam-se bolhas de gás inflamável na superfície do metal; A) pirólise: CaC0 3 c.ior CaO + C0 2

••
li. Observa-se chama junto ao metal;
B) eletrólise: NaC f ~ Na + ½ Cf2
Ili. Resta uma solução incolo r após todo o metal ter reagido;
C) síntese: 2 S03 ..... 2 S02 + 0 2
IV. O teste com um indicador revela que a solução result ante é
D) hidrólise: Ca(OH)2 -+ CaO + Hp
básica;
V. A solução resultante é boa condutora de eletricidade.

•• Com relação à reação e suas evidências, pode-se afirmar que:


A) a condutividade elétrica da solução indica a presença de íons.
B) a reação é endotérmica.
18. (ProfS M ) Assina le a alternativa onde a reação qulm ica
apresent ada está de acordo com a classificação indicada:
análise


simples troca
C) o pH da solução resultante é menor do q ue sete.
dupla troca
D) um dos produtos da reação é oxigênio.

••
oxirredução
11 . (FEI-SP) Dê as equações das reações do zinco met álico com : endotérmica
A) ácido clorídrico (HCP) .
B) hidróxido de sódio (NaOH).

••
19. (UEPB) Assi nale a equação que apresenta u m reação quím ica
não espontânea:
12. (Mogi-SP) Identifique os metais que não deslocam o hidrogênio
A) Cu+ 2 Ag•-+ 2 Ag + Cu 2 •
do ácido sulfúrico diluído:
8) Zn + Mg2• -> Mg + Zn 2•
A) zinco e ferro.
C) Ni + Cu2•-+ Ni 2• + Cu


B) ferro e cobre.
C) cobre e mercúrio. D) Pb + 2 H•-> Pb2• + H2
D) mercúrio e zinco. E) CP2 + 2 Sr ..... Br2 + 2 u-

• E) ferro e mercúrio .

13. (ProfSM) Escreva as reações de combustão completa das


seguintes substâncias:
20. (Uece) Assinale a alternativa cuja reação quím ica não ocorre:
A) M g + CuBr2 -> Cu+ MgBr 2
B) Ca + FeS0 4 - Fe + Caso.

•• A) C 2H2
B) Zn

14. (ProfSM) Escreva uma reação de combustão incompleta pa ra:


C) Hg + ZnCf2 ..... Zn + HgCf2
D) Cu+ 2 AgCP -+2 Ag + CuCP2

21. (Uece) Um test e utilizado para verificar a presença de cloro em

•• A) Cf2
B) C2HP

15. (UFC E) O Jornal Folha de São Paulo f ez denúncia sobre aditivos


um a solução é baseado na tendência do cloro (cP2) em deslocar
o iodeto (1-) de substâncias compost as como mostra a equação
aba ixo .


"químicos e naturais ", utilizados na indústr ia alimentícia e Cf2 + 2 KI-+ 2 KcP + 12
cita, dentre outros os antiumectantes: ca rbonato d e cálcio,
utilizado em pós para bolos e o carbonato de magnésio, Isto ocorre porque:
adicionado ao queijo fundido. Assinale (V) verdade iro ou A) o iodo é mais reativo que o cloro.

••
(F) falso : B) o iodo é insolúvel na água.
( ) Os antiumectantes citados têm fórmulas, respectivamente, C) o cloro é mais reativo q ue o iodo.
CaC 0 3 e MgC03 . D) o cloro é solúvel na água.
) Na calc inação (aquecimento sem a pa rtici pação d o
oxigênio) destes carbonatos, há liberação de C02 . 22. (ProfSM) Escreva as reações abaixo quando possíveis. Justifique

•• ) Atacadas com ácicto s, estas su bstâncias produzem


efervescência, com liberação de gás ca rbônico .
) óxido de cálcio pode ser obtido pela decomposição do
carbonato de cálcio.
aquelas que não podem ocorrer.
A) ferro metálico (s) + nitrat o de zinco (aq)
B) bromo molecula r (1) + iodeto de potássio (aq)
C) iodo molecular (s) + cloreto de cobre li (aq)

•• ) A função destes "aditivos" é manter úmidos os pós para


bolos e os queijos, já que liberam facilmente moléculas
de água.
D) manganês met ál ico (s) + sulfato de cobre li (aq)

23. (Vu nesp) Explicar e justificar, ut ilizando, se for o caso, equações


de reação, o que ocorre quando se adiciona solução aquosa de

•• 16. (Uece) Complete as reações e assinale a alternativa correta:


1. Li + 0 2 -
li. H20 2 ~
Ili. Ba(OH) 2 + HN0 3
IV. A P + Fep 3 -
-
nitrato de prata a:
A) solução aquosa concentrada de cloreto de sódio.
B) tetracloreto de carbono líquido .

24. (Vunesp) Soluções aquosas de cloreto de bá rio, cloreto de sódio


e nitrato de potássio estão contidas em três frascos rotu lados

•• A) A
B) A
C) A
D) A
reação
reação
reação
reação
I é de deslocamento.
li é de análise.
Ili é de síntese.
IV é de dupla troca.
S1, S2 e Si- Observa-se, experimentalmente, que:
1º) As soluções S, e S3 reagem com nitrato de prata p roduzindo
um precipitado, enquanto a solução S2 não reage .
2º) Somente a solução S1 reage com carbonato de amônio

•• ITA/IME
produzindo um precipitado branco .

1.

QuíMICA
Volume 3
Ili
••
Com base nessas observações, identifique as soluções contidas
nos frascos s,, S2 e Sr Justifique a resposta, escrevendo as
equações das reações químicas utilizadas na identificaçêío.
)
)
)
Decomposição dos ca rbonatos em ambos cadinhos.
Perda de água em ambas amostras.
Evolução gasosa em cada cadinho.
••
••
) Perda do equilíbrio, ficando o lado A mais pesado.
25. (Fuvest) Ao se misturar: ) Formação de bicarbonato em ambos cadinhos.
1. solução aquosa de Mg(N03)2 com solução aquosa de NaCP;
li. solução aquosa de Mg(N03) 2 com solução aquosa de NaOH. 32. (ProfSM) Escreva a reação de pirólise, se possível:

••
A) MgC03
Observou-se a formação de precipitado apenas no caso li. B) ZnC03
A) Com base nas informações acima, identifique o precipitado. C) K2C0 3
B) Escreva uma equação qulmica, na forma iônica, que D) Ag 2C03

••
representa a reação ocorrida em li.
33. (ProfSM) Escreva a reação de pirólise, se possível:
26. (ProfSM) Equacione as reações em solução aquosa, quando A) Mg(N0 3) 2
possíve is espontaneamente: B) Zn(N0 3) 2
A) cloreto de bário + carbonato de potássio.

••
C) KN0 3
B) brometo de sódio + acetato de chumbo li. D) AgN0 3

27. ( ProfSM ) Equaci one as reaçõe s, quando possívei s 34. (ProfSM) Escreva a reação de pirólise, se possível:
espontaneamente: A) Mg(N02)2
A) ácido sulfúrico concentrado + iodeto de potássio sólido.
B) carbonato de cálcio sólido+ ácido clorídrico aquoso.

28. (ProfSM) Indique os elementos que sofrem oxidação, os


B) Zn(NOz} 2
C) KN0 2
D) AgN0 2 ••
••
elementos que sofrem redução, os agentes oxidantes, os
35. (ProfSM) Escreva as reações de ustulação dos seguintes sulfetos:
agentes redutores e faça o r,;ilanceamento das equações:
A) PbS
A) Mn0 2 + HCP-+ MnG 2 + H20 + CP2 B) ZnS
B) S + HN0 3-+ H2S0 4 + N0 2+ Hp
C) FeS0 4 + H2S0 4 + HN0 3 -+ Fe2(S0 4)3 +NO+ Hp
D) KCPOJ + H2S0 4 ..... HCP04+ Cf0 2 + K2so. + Hp
E) N0 2 + KOH -+ KN0 2 + KN01 + H20
36. (ProfSM) Efetue o balanceamento das seguintes equações pelo
método redox:
A) Sb 20 1 + Kl0 3 + HcP + H20 -> HSb(OH)6 + KcP + IC f
B) Ag + KCN + 0 2 + HzO-> KAg(CN) 2 + KOH
••
29. (ProfSM) Efetue o balanceamento das seguintes equações pelo
método redox:
(1 ) Cus + HN03-+ Cu(N0) 2 + s + Hp + NO
(2) FeC i'z + Hp 2 + HCP-+ FeCP3 + Hp
C) W03 + SncP2 + HcP-> Wp8 + H2 SnCf 6 + Hp
D) CocP2 + KN02 + HC2Hp 2 -> K3Co(N02)6 + NO + KC 2Hp 2
+ KcP+ H20
E) V(OH)4cP + FeCP2 + HCf -> (VO)CP2+ FecP3 + H20
••
(3) Cu+ HN0 3 ---+ Cu(N0 3) 2 + H20 + N0 2
(4) Zn + HN03 _, Zn(N03) 2+ H20 + NH4 N03
(5) Na/p. + KMn0 4 + H2S0 4 -+ K2S0 4 + Na2 S04 + H20 +
MnS04 + C0 2
37. (Prof SM) Efetue o balanceamento das seguintes equações pelo
método redox:
A) KI + H2so.-> K2S04 + 12 + H2S + Hp
••
30. (ProfSM) Efetue o balanceamento das seguintes equações pelo
método redox:
(1) U(so.)2 + KMn04+ Hp- H2S0 4+ K2so. + Mnso. + (UO)
B) KBr + H2S04 -> K2S04 + Br2 + S02 + Hp
C) Cr20 3 + Na2C03 + KN0 3 -> Na2Cr04 + C02 + KN0 2
D) P2H,-> PH 3 + P4H2
e
E) Cal (P0.)2 + Si02 + -> CaSiOl + P. + co ••

so .
(2) 12 + Na2S20 3 - Na 2S40 6+ Nal 38. (ProfSM) Efetuar os seguintes balanceamentos pelo método do

••
(3) Ca(OG)2 + KI + HCP -+ 12 + CaCP2 + Hp + KC f roo-elétron:
(4) Bip3 + NaOH + NaOCP -+ NaBi03 + NacP+ Hp A) Mn04+ N02+ H• -> Mn2• + N03+ Hp
(5) K/ e(CN)6 + crp3 + KOH ..... K/e(CN)6 + K2Cro.+ HzO B) CP2 + 103+OH- -> Cf- + 10 4+ Hp


31 . (UFCE) Uma barra metálica AB, que possui em suas extremidades 39. (ProfSM) Complete e efetue o balanceamento das equações
cadinhos também metálicos, encontra-se em equilíbrio, seguintes pelo método do íon-elétron:

••
suspensa por um fio. No cadinho A há 1 mol de carbonato A) 1- + N02-> 12 + NO (solução ácida)
de cálcio e no cadinho B, 1 mol de carbonato de alumínio. B) Au + CN- + 0 2 -> Au(CN):; (solução ácida)
Após intenso e prolongado aquecimento, observar-se-á: C) MnO:; -> MnO!- + 0 2 (solução alcalina)
D) P -> PH3 + H/02(solução alcalina)
E) Zn + Asp 3 -> AsH 3 + Zn2• (solução ácida)

40. (ProfSM) Complete e efetue o balanceamento das equações


seguintes pelo método do íon-elétron: ••
••
A) ReO:; + NH! -> Re0 2 + HN 3 (solução ácida)
B) Re0 2 + 10 3-> ReO~ + 1- (solução alcalina)
C) FeO!- + Pb 2• -> Fe 3• + Pb02 (solução ácida)
A B D) FeO!- + so~- -> Fe(OH)3 + SO!- (solução alcalina)

ITA/IME
-
QuíMICA Ili
Volume 3

•• Exercícios Propostos
07. (ITA/1997) Um aluno preparou duas soluções: uma solução
O, 1moVL de ácido clorídrico e outra O, 1mol/L de hidróxido de
sódio. As etiquetas, inicialmente afixadas nos frascos, depois de

•• 0 1. (ITA/2005) Explique em q:.ie consiste o fenômeno denominado


chuva ácida. Da sua explir:ação devem constar as equê,ções
alguns dias ficaram ilegíveis. Como você faria para identificar os
frascos e suas respectivas soluções, NÃO UTILIZANDO materiais
típicos de laboratório de Quimica? Especif icação: Você deve
descrever no mínimo dois testes distintos a serem realizados

••
químicas que represen tam as reações envolvidas. com o conteúdo de cada um dos frascos para descobrir quem
é quem, considerando que você não dispõe de medidor de pH
02. (ITA/1996) Borbulhando dióxido de enxofre (502) através de uma nem de indicadores ácido-base comerciais .
z0

-•
solução de bicromato de potássio (K2 Cr 7 ) acidulada com ácido
sulfúrrco, a solução adquire uma cor violácea devido à formação 08. (ITA/2006) Considere as informações a segu ir:
de sulfato de cromo (111) (Cr)SO4} 3). Escreva a equação química 1. PbCrO4 r,i é um sólido amarelo que é solúvel em água quente.
balanceada para a reação de oxidorredução envolvida, deixando
li. AgCP (s> forma um cátion de prata solúvel em solução aquosa
claro o método e/ou princípios para fazer o balanceamento da
de NHr


equação química.
Ili. O sólido branco PbCl 21, 1 é solúvel em água quente, mas os
sólidos brancos AgcrN e Hg2cr2(,1 não o são.

••
03. (ITA/1996) Três recipientes iguais de 4 litros de capacidade,
IV. Uma solução aquosa con tendo o cátion de prata do item li,
chamados de 1, 2 e 3, mantidos na mesma temperatura,
quando acidulada com HC/2 forma o sólido AgCf(,r
contêm 180 mi de água. A cada um destes reopientes se
junta, respectivamente, O, 1O mal e cada uma das seg uintes V. Hg2Cf2"' forma uma mistura insolúvel contendo Hg,, 1, que
substâncias: óxido de cá lcio, cá lcio metálico e hidreto de tem cor prata, e HgNH 2Cfc"' que é preto, em solução aquosa

•• cá lcio. Após a introdução do respectivo sólido, cada frasco de NH 3.


é bem fechado. Escreva as equações químicas, completas e
balanceadas, para cada uma das reações que ocorre em cada Uma amostra sólida consiste em uma mistura de cloretos
recipiente. de Ag', HgJ' e Pb2'. Apresente uma sequência de testes
experimentais para identificar os íons Ag·, HgJ- e Pb 2• presentes
~ 04. (ITA/2001) Quando se deseJa detectar a presença de NH; nesta amostra.

••
em soluções aquosas, aquece-se uma mistura da solução
que contém esse íon co m uma base forte, NaOH por 09. (ITA/2006) São descritos, a seguir, dois experimentos e
exemplo; testa-se então o gás produzido com papel indicador respectivas observações envolvendo ossos limpos e secos
tornassol vermelho umedeodo em água. Explique por que provenientes de uma ave.

••
esse experrmento permite detectar a presença de íons NH; 1. Um osso foi imerso em uma solução aquosa 10% (v/v) em
em soluções aquosas. Em sua explicação devem consta r ácido fórm ico. Após certo tempo, observou-se que o mesmo
a(s) equação(ões) química(s) balanceadas da(s) reação(ões) havia se tornado flexível;
envolvidas . li. Um outro osso foi colocado em uma cápsula de porcelana
e submetido a aquecimento em uma chama de bico de

• 0 5. (ITA/2005) Considere que na figura a seguir, o frasco A contém


peróxido de hidrogênio, os frascos B e C contêm água e que se
observa borbulhamento de gás no frasco C. O frasco A é aberto
Bunsen. Após um longo período de tempo, observou-se
que o mesmo se tornou frág il e quebradiço.

-•
para a adição de 1 g de dióxido de manganês e imediatamente A) Explique as observações descritas nos dois experimentos.
fechado. Observa-se, então, um aumento do fluxo de gás no B) Baseando-se nas observações apresentadas, preveja o que
frasco C. Após um período de tempo, cessa o borbulhamento acontecerá se um terceiro osso limpo e seco for imerso
de gás no frasco C, observando-se que ainda resta sólido no em uma solução aquosa 1 mg L 1 em fl uoreto de sódio e,
frasco A. Separando-se este sólido e secando-o, verrfica-se que a seguir, em uma solução aquosa a 10% (v/v) em ácido

••
sua massa é igual a 1 g.
fórmico. Justifique a sua resposta .

10. (ITA/2003) Os seguintes experimen tos foram realizados para


determinar se os cátions Ag•, Pb 2•, Sb2• , Ba 2• e Cr 3' eram


•• A) Escreva a equação química que descreve a reação que ocorre
espécies constituintes de um sólido de origem desconhecida e
solúvel em água.
A) Uma porção do sólido foi dissolvida em água, obtendo-se
uma solução aquosa chamada de X.
B) A uma alíquota de X foram adicionadas algumas gotas de
soluçã o aquosa concentrada em ácido clorídrico, não sendo
com o peróxido de hidrogênio, na ausência de dióxido de

••
observada nenhuma alteração visível na solução.
manganês.
C) Sulfeto de hidrogênio gasoso, em quantidade suficiente para
B) Explique por que o fluxo de gás no frasco C aumenta quando
garantir a saturação da mistura , foi borbulhado na mistura
da adição de dióxido de manganês ao peróxido de hidrogênio.
resultante do experimento B, não sendo observada nenhuma

••
alteração visível nessa mistura.
06. (ITA/1996) Descreva como se pode obter, num labora tório de
D} A uma segunda alíquota de X foi adicionada, gota a gota,
química, cloridreto (HCfc,) a partir de cloreto de só?io só_lido.
De sua descrição devem constar: as outras matérras-pnmas solução aquosa concentrada em hidróxido de amõnio.
necessárias, o desenho esquemático da aparelhagem a ser Inicialmente, foi observada a turvação da mistura e posterior

• utilizada e as equações químicas balanceadas das reações desapareomento dessa turvação por adição de mais gotas
envolvidas. da solução de hidróxido de amônia .

ITA/IME

QuíMICA
Volume 3
Ili
••
A respeito da presença ou ausência dos cátions Ag •, Pb2•,
Sb2•, 8a2• e Cr3+, o que se pode concluir após as observações
realizadas no:
14. (ITA/1995) Quando soluções aquosas de sulfeto de sódio e de
nitrato de prata são misturadas observa-se uma lenta turvação da
mistura, que com o passar do tempo é sedimentada na forma de
••
1. Experimento 8?
li. Experimento C?
Ili. Experimento D?
um precipitado preto. Qual das equações químicas a seguir é mais
indicada para descrever a transformação química que ocorre?
A) Na 2S + 2Ag NO3_. 2NaNO3 + Ag 2S
8) Na•(.111 + NO3 Caqi _. NaNO3,»
••
••
Sua resposta deve incluir equações químicas balanceadas
para as reações químicas observadas e mostrar os racioclnios C) S\,q> + 2Ag\,111 4 Ag 2SN
utilizados. Qual(ais) dentre os cátions Ag+, Pb 2•, Sb2•, 8a 2• e D) 2Na•Iaq) + S2 I,,q) + 2Ag'1.,0 + 2(NO 3) l"'ll _. NaNO 31., + Ag 2Scsi
Cr3• está(ão) presentes no sólido? E) Na 25 + 2AgNO3 _. 2NaNO3 + Ag 2S,l,

11 . (ITA/1999) Uma amostra de uma certa substância foi aquecida


em um recipiente aberto e em contato com o ar. A curva a
seguir representa, em term os percentuais, a fração de massa
remanescente no recipiente em função da temperatura.
15. (ITA/1995) Colocando grãos de rntrato de potássio em um
frasco com água, nota-se que com o passar do tempo o sólido
desaparece dentro da água . Qual das equações a seguir é a ••
••
mais adequada para representar a transformação que ocorreu
dentro do frasco?
100 A) KNO31, 1 _. KNO 31.)
80 8) KNO31<1 + Hzo ,., 4 KOH1.,,, + HNOlU<II
~
~
~"'
60
40

20
C) KNO31<> _. K' c•q) + NO31, q)
D) KNO3co _. K1,1 + NO31•.,)
E) KNO 31d + H2O1,14 KNO 21.,ll + H2O21"'11 ••
o
O 100 200 300 400
Temperatura (ºC)
500
16. (ITA/1996) Qual dos ácidos a segui r é o menos volátil?
A) HCf
C) H2SO3
8) Hf
D) H2so. ••
••
E) CH 3CH2COOH
Das subst.'3 ncias a segui r, qual poderia apresentar ta l
comportamento?
17. (ITA/1 997) Considere as afirmações sobre os óxidos de
A) Ureia. 8) Sulfeto férrico.
nitrogênio NO, N2O e NO2: •
C) Nitrato de cálcio. D) Nitrato de alumínio.
1. A formação destes óxidos, a partir de N2e 0 2, é endotérm)ca.
E) Carbona to de sódio.

12. (ITA/1995) Em três frascos rotu lados A, 8 e C


100 m f de ág ua cada um, são coloca dos O, 1 mo l,
e contendo
li. Os números de oxidação dos átomos de nitrogênio nos
óxidos NO, NzO e NO 2são, respectivamente, +2, + 1 e +4.
Ili. O NzO é chamado de gás hilariante.
IV. O NO é anidrido do ácido nítrico.
••
••
respectivamente, de hidróxido de potássio, hidróxido de
V. O NO2 é um gás colorido.
cobre (li) e hidróxido de níquel (11). Após agitar o suficiente
para garantir que todo soluto possível de se dissolver já esteja Estão corretas:
dissolvido, mede-se as condutividades elétricas das mistu ras. A) Apenas li e IV. 8) Apenas Ili e V.

••
Obtém-se que as condutividades das misturas dos frascos 8 C) Apenas 1, li, Ili e V. D) Apenas 1, li, IV e V.
e e são semelhantes e muito menores do que a do frasco A. E) Todas.
Assinale a opção que contém a afirmação falsa.
A) Nos frascos 8 e C, a parte do hidróxido que está dissolvida 18. (ITA/2000) Certa subst/incia foi aquecida em um recipiente
encontra-se dissociada ionicamente. aberto, em contato com o ar, numa velocidade de 10 ºC/min.
8) Os hidróxidos dos copos B e C são bases fracas, porque nem
toda quantidade dissolvida está dissociada ionicamente.
C) A condutividade elétrica da mistura do frasco A é a maior
porque se trata de uma solução 1 molar de eletrólito forte .
A figura a seguir mostra. em termos percentuais, como varia a
fração de massa residual remanescente no recipiente em função
da temperatura. ••
••
110 . . . - - -- - - - - - - - - - - ,
D) Os três solu tos são bases fortes, porém os hidróxidos de
cobre (11) e de níquel (li) são pouco solúveis. Ê 100
E) Soluções muito diluídas com igual concentração normal Ê: 90
~
destes 3 hidróxidos deveriam apresentar condutividades e.. 80
iij

••
elétricas semelhantes. :J
-o 70
' vi
~ 60
13. (ITA/1995) Considere as seguintes afirmações: "'"' 50
1. óxidos como Nap, MgO e ZnO são compostos iônicos;
~"'"' 40


li. óxidos como K2O, 8aO e CuO são básicos;
30
Ili. óxido de carbono, nitrogênio e enxofre são compostos
o Temperatura

••
moleculares;
IV. PbO2 e MnO2 são oxidantes fortes. Qual das opções abaixo apresenta a substância no estado sólido,
Destas afirmações estão corretas: que poderia apresentar tal comportamento?
A) Apenas I e li. 8) Apenas I e Ili. A) CaCO 3 8) Ca(HCO3)2


C) Apenas Ili e IV. D) Apenas 1, li e Ili. C) (NH.)2CO3 D) caso .
E) Todas. E) NH4 HCO3

b=== = = == = = = = = == - - - - - - - - = ====a·
ITA/IME
r.
-• QuíMICA
Volume 3
Ili

•• 19. (ITA/2000) Num tubo de ensaio dissolve-se açúcar em água


e acrescenta-se uma porção de fermento biológico do tipo
utilizado na fabricação de pães. Após certo tempo observa-se
23. (ITA/2000) Qual das opções a seguir contém a afirmação
errada a respeito do que se observa quando da adição de uma
porção de níquel metálico, pulverizado, a uma solução aquosa,

••
a liberação de gás nesta mistura . O borbulhamento deste ligeiramente ácida, de sulfato de cobre?
gás em uma solução aquosa não saturada em Ba(OH) 2 A) A mistura muda gradualmente de cor.
provoca, 1nic1almente, sua turvação. Esta desaparece com o B) A concentração de íons Ni 2•(;iq> aumenta .
borbulhamento prolongado do gás. A respeito das descrições C) A concentração de ions Cu 2' (•Q) diminui.

••
feitas nestes experimentos são feitas as seguintes afirmações: D) A quantidade de níquel oxidado é igual à quantidade de
1. O produto gasoso formado, e responsável pela turvação inicial cobre reduzido.
da solução de Ba(OH)2, é o monóxido de carbono (CO); E) O pH da solução aumenta.
li. O produto gasoso formado, e responsável pela turvação
inicial da solução de Ba(OH)2 , é o etanol; 24. (ITA/2001) Assinale a opção relat iva aos números de oxidação

e Ili. A turvação inicial da solução de Ba(OH)2 é justificada pela


precipitação do Ba(HCO 3)2(c);
corretos do átomo de cloro nos compostos KCfO2, Ca(CfO)2,

••
Mg(CfO3)2e Ba(CfO4) 2, respectivamente.
IV. A turvação inicial da solução de Ba(OH)2 é justificada pela A)-1,-1,-1e-1 B)+3,+1,+2e+3
precipitação do Ba(OH)2(c);
C) +3 , +2, +4 e +6 D) +3. +1. +5 e +6
V. O desaparecimento da turvação inicial da solução de Ba(OH)2
E) +3 , +1 , +5 e +7

-•
é justificado pela reação química representada pela seguinte
equação:
25. (ITA/2004) Considere os metais P, Q, Re Se quatro soluções aquosas
Ba(OH)Z(<I + HCO3(,1Q) -; BaCOJ(,1q) + HZO(, J+ OH (a,I)' conten do, cada uma, um dos íons Pp+, Qq•, Rr•, Ss• (sendo p,
q, r, s números inteiros e positivos). Em condições-padrão, cada
Das informações acima estão erradas:

••
um dos metais foi colocado em contato com uma das soluções
A) apenas I e Ili. B) apenas I e V.
C) apenas li e IV. D) apenas li, IV e V. aquosas e algumas das observações realizadas podem ser
E) todas. representadas pelas seguintes equações químicas:
1. qP + pQq• -; não ocorre reação
li. rP + pRr•-; não ocorre reação

••
20. (ITA/2006) Considere os seguintes óxidos (1. 11, Ili, IV e V):
Ili. rS + sRr• -; sR + rSs•
1. CaO
IV. sQ + qSs• -; qS + sQq•
li. NPs
Ili. Nap Baseado nas informações acima, a ordem crescente do poder

-• IV.
v.
PPs
sO 3
Assinale a opção que apresenta os óxidos que, quando
dissolvidos em água pura, tornam o meio ácido.
oxidante dos íons Pp', Qq•, Rr e Ss· deve ser disposta da
seguinte forma:
A) Rr• < Qq• < Pp• < Ss•
C) Ss' < Qq• < Pp' < Rr'
E) Qq• < Ss• < Rr• < Pp•
B) Pp• < Rr· < ss• < Qq•
D) Rr• < Ss• < Qq' < Pp•

••
A) Apenas I e IV. B) Apenas 1, Ili e V.
C) Apenas li e Ili. D) Apenas li, IV e V.
E) Apenas Ili e V. 26. (ITA/2005) Considere as reações envolvendo o sulfeto de
hidrogênio representadas pelas equações seguintes:

•-
21 . (ITA/1995) Introduz-se uma chapinha de cobre em uma solução 1. 2H2S(QI + H2SO3("'1)-; 3S"i + 3H2O(,1
aquosa de cloreto férrico contida em um copo. Com o passar li.H2S(ql + 2H\,q1 + so~ laq)-; SO2(9) + s(I) + 2HzO1,)
do tempo nota-se o seguinte: Ili.
H2S(q) + Pb(\) 4 PbS(S) + H2(g)
- não há desprendimento de gás; IV.2H 2S1q>+ 4AgN + 0 219> -t 2Ag 2SI,I + 2H2O1-1
- a chapinha de cobre perde espessura mas conserva sua cor

• característica;
- a cor da solução vai mudando aos poucos.
Nas reações representadas pelas equações acima, o sulfeto de

1.
hidrogênio é agente redutor em:
A) apenas 1. B) apenas I e li.
1·• Em face dessas observações, qual a opção que contém a
equação química que melhor representa o "desapa recimento"
C) apenas Ili.
E) apenas IV.
D) apenas Il i e IV.
do cobre na solução?

••
A) Cu i,i + Fe2• t,q> -; Cu 2• iaqi + Fe 1,1 27. (ITA/2002) A adição de glicose sólida (C 6 H2O6) a clorato de
B) Cu <ci + 2H' <·"'' -t Cui. 1.,q) + H21 1 potássio (KUO3) fundido, a 400 ºC, resulta em um reação que
C) Cu,,, + 2Fe3• 1,11; - ; Cu 2' t,, 11I + 2~e2' Caql
forma dois produtos gasosos e um sólido cristalino. Quando
D) 3Cu 10 + 2Fe3• 1.,11 - ; 3Cu 2• 1,"1 + 2Fe i<>
os produtos gasosos formados nessa reação, e resfriados à

••
E) Cu 1, 1 + 2OH iaq) -t (C uO/ <•qi + H2 c91
temperatura ambiente, são borbulhados em uma solução aquosa
O, 1 mol/L em hidróxido de sódio, contendo algumas gotas de
22. (ITA/1999) Considere as reações representadas pelas seguintes
fenolftaleína. verifica-se a mudança de cor desta solução de
equações químicas balanceadas:
rosa para incolor. O produto sólido cristalino apresenta alta


1. CH4(g) + H2O( 1 - ; colgl + 3H219) condutividade elétrica, tanto no estado líquido como em solução
li . Agcr,<) + 2NA3(il<l!,-; Ag(NH3);(aq) + CP·(aq)
aquosa. Assinale a opção correta que apresenta os produtos
111. zn,,> + 2H·1.q1 - ; Lni.1.-i> + H2,q>

••
formados na reação entre glicose e clorato de potássio:
IV. 2H•,.11I + 2Cro:-1• 11I -t Cr2O~ t•o> + H2O1,i
A) Cf0 2 191, H2 Cgl' C 1, 1
Qual das opções a seguir se refere às reações de oxidorredução? B) CO2 Cgl' Hp 191 , KC f <•>
A) 1e li. B) 1e Ili. C) co lg)' Hp (g) ' KCfO4 (S)

• C) Ili e IV. D) 1, Ili e IV. D) CO 191, CH 4 <o>' KC fO 2 c,i


E) 1, li, Ili e IV. E) CP 2 lgl' HzO <gJ' KzCO3 1,1

1. ITA/IME
QuíMICA Ili ••
Volume 3

28. (ITA/1996) Qual das opções a seguir contém um material melhor 34. (ITA/2001) Uma camada escura é formada sobre objetos de
••
indicado para constituir recipientes utilizados na armazenagem
de soluções concentradas de hidróxido de sódio?
A) Vidro.
B) Alumínio.
prata expostos a uma atmosfera poluída contendo compostos
de enxofre. Esta camada pode ser removida quimicamente
envolvendo os objetos em questão com uma folha de alumínio.
A equação química que melhor representa a reação que ocorre
••
••
neste caso é:
C) Zinco.
A) 3Ag 2S1,1+ 2AP,,1 ---+ 6Ag<,i + AP2S31,>
D) Ferro.
B) 3Agp1, 1 + 2Af1,1 ---+ 6Agis, + AP 2O3t>>
E) Poliéster. C) 3AgH1., + Af1., ---+ 3Ag<•> + AfH 31.,

••
D) 3Ag 2SO41,i + 2A fN ---+ 6Agbl + Af 2S3N + 602191
29. (ITA/1998) A concentração de H\,"1em água de chuva é maior E) 3Ag 2SO3<,>+ 2Af<>1 ---+ 6Ag1,1+ Af 2S3<,>+ 9/20 2191
em qual das regiões a seguir discriminadas?
A) Deserto do Saara. 35 . (ITA/2001) Quando carbeto de alumínio (AP4C3) é adicionado em
B) Floresta Amazônica. um béquer contendo água liquida a 25 ºC, ocorre a formação de
C) Oceano Atlântico no Hemisfério Sul.
D) Região onde só se usa etanol como combustível.
E) Região onde se usa muito carvão fóssil como combustível.
hidróxido de alumínio e a liberação de um gás. O gás formado é o
A) H2
C) co2
E) C2H2
B) CO
D) CH. ••
30. (ITA/1998) Qual das opções a seguir contém a equação química
correta que representa uma reação que poderá ocorrer com o
ouro (Au) nas condições ambientes?
A) 2Au(() + 6HCr (,tq) -+ 2AuC r 3(aq( + 3H2(ql
36. (ITA/2005) Um composto sólido é adicionado a um béquer
contendo uma solução aquosa de fenolftaleína. A solução
adquire uma coloração rósea e ocorre a liberação de um gás
••
••
que é recolhido. Numa etapa posterior, esse gás é submetido à
B) Au<,>+ 6HNO3<.wil ---+ Au(NO3)3<•o> + 3NO21~1+ 3Hp(,i combustão completa, formando Hp e CO2. Com base nestas
C) 8Au<<1 + 27H·(.ql + 3NO31_,q, ---+ 8Au3 • 1,,q) + 3NH 3(gl + 9Hp1_, informações, é correto afirmar que o composto é:
D) Au1,1+ 4C f t;q) + 3NO31.,11+ 6H•1;q) --.+Au(/ 4 <·-.i> + 3NO2<9>+ 3Hp(,) A) CO(NH 2)2 B) CaC 2
E) Au,0 + 3NO3 ,.,q\ + 4Cr t<><i>+ 6H\q, ---+ AuC r ,.•11 + 3/2N2191 + 3O2<,,i

••
C) Ca(HCO) 2 D) NaHCO3
+3H 20 1, 1 E) Na 2cp.

31 . (ITA/1999) O fogo-fátuo (o boitatá dos índios e caboclos) é o 37. (ITA/2006) Assina le a opção que apresenta a equação quimica

••
nome dado ao fenômeno decorrente da combustão espontânea que representa uma reação envolvendo a ureia [CO(NH}2] que
de um certo gás, normalmente ema ,1ado de sepulturas e não ocorre sob aquecimento a 90 ºC e pressão de 1atm.
pilntanos. Qual é esse gás? q,
A) CO(NH)2"' + 2HNO21,q) ---+ 2N2191+ C0 21 + 3Hp,,,
A) H2 B) CO(NH 2) 2"' ---+ N2<q> + 1/2O2\q) + CH 41,,,
B) NH 3 C) CO(NH2l21,, + H2O1<1 ---+ 2NH3(r1I + co21Q)
C) AsH 3
D) PH 3
E) CH4
D) CO(NH 2l2,,i + HP,., + 2HCf(aq) ---+ 2NH. cr(aq) + co2(g)
E) CO(NH} 2<., + 2NaOH 1,,qi ---+ Na 2CO31_11,, + 2NH 3,q1

38. (ITA/2006) Considere as respectivas reações químicas


••
32. (ITA/2002) Assinale a opção que apresenta um par de
substâncias isomorfas.
A) Grafita1,,, diamante11r
representadas pelas seguintes equações químicas:
1. 2 KMno. + 3 H2so. + s Hp 2---+ 1 x + 2 Y + 8 Hp + s 0 2
li. 4 CrO 3 + 6 H2SO4 ---+ 2 Z + 6 H2O + 3 0 2
Ili. 2 K2Crp 7 + 10 H2SO4 ---+ 4 KHSO4 + 2 W + 8 Hp + 3 0 2
•-
••
B) Oxigênio<"'' ozôniow
C) Cloreto de sódio<,>' cloreto de potássio,,,.
D) Dióxido de enxofre 1"1, trióxido de enxofre191 .
., Em relação às equações químicas 1, li e Ili é correto afirmar que
A) o produto X é KHSO 4 •
E) Monóxido de chumbo,,v dióxido de chumbo<,,·
B) o produto Y é Mn(SO.)2.

•-
C) o produto zé CrSO4 •
33. (ITA/1999) Um aluno recebeu uma amostra de um material D) o peróxido de hidrogênio atua como agente oxidante.
sólido desconhecido de coloração azul. Em um tubo de E) os produtos Z e W representam o mesmo composto químico.
ensaio contendo 1O mf de água destilada foram adicionados

••
aproximadamente 0,50 g dessa amostra. Em outro tubo 39. (ITA/1997) Em uma experiência, realizada em laboratório a 25 ºC
contendo 10 m f de uma solução aquosa de ácido acético foi e 1atm, um aluno misturou em um tubo de ensaio 5,0 mf de
adicionada a mesma quantidade da mesma amostra. No tubo água destilada, 3 gotas de solução de fenolftaleina e 1,0 grama
contendo água destilada nada foi observado, não ocorrendo de tiras de magnésio. Após alguns minutos da realização da
dissolução e nem mudança de coloração do sólido. No tubo mistura, o aluno fez as seguintes afirmações, todas relacionadas
contendo ácido acético foi observada a formação de bolhas de
gás, bem como a coloração azulada da solução. A partir dessas
informações, qual das substâncias a seguir poderia corresponder
ao material recebido pelo aluno?
com suas observações:
1. Houve a formação de um precipitado branco;
li. Houve um leve aumento na temperatura da mistura;
Ili. A fase líquida tingiu-se de cor-de-rosa;
••
A) Cloreto ferroso.
B) Sulfato cuproso.
C) Carbonato férrico.
D) Hidróxido cuproso.
IV. Houve liberação de bolhas de gás.

Estão corretas:
A) Todas. B) Apenas 1, li e Ili.
••

C) Apenas li, Ili e IV. D) Apenas I e Ili.
E) Carbonato básico de cobre. E) Apenas li e IV.

ITA/IME
•• QuíMICA Ili
•• 40. (ITA/2003) A uma determinada quantidade de dióxido de
Volume 3

Assina le a opção que apresenta as equações químicas que

•• manganês sólido, adicionou-se um certo volume de ácido


clorídrico concentrado até o desaparecimento completo
do sólido. Durante a reação química do sólido com o ácido
observou-se a liberação de um gás (Experimento 1). O gás
configuram reações de oxidorredução.
A) Apenas I e li
B) Apenas I e Ili
C) Apenas li e IV

••
liberado no Experimento 1 foi borbulhado em uma solução D) Apenas Ili e IV
aquosa ácida de iodeto de potássio, observando-se a liberação E) Apenas V
de um outro gás com colo ração vio leta (Experimento 2).
Assina le a opção que contém a afirmação correta relativa às 45. (ITA/2008) Considere a equação química, não balanceada, que

••
observações realizadas nos experimentos acima descritos. representa a reação do sulfeto de cádmio em solução aquosa
A) No Experimento 1, ocorre formaçiio de H2cr de ácido nítrico:
B) No Experimento 1, ocorre formação de 0 2, \
C) No Experimento 2, o pH da solução aumerita .
D) No Experimento 2, a concentração de iodeto na solução diminui.

•• E) Durante a realização do Experimento 1, a concentração de


íons manganês presentes no sólido diminui.

4 1. (ITA/1997) Considere os cinco conjuntos de pares de moléculas


no estado gasoso:
Pode-se afirmar que, na equação química não balanceada, a
espécie Y é:
A) Cd(HSO,)2
B) cdso.
C) SO3

e 1. H2NNH 2 e CH3NH2 D) SO2

••
li. N2 e NH 3 E) S
111. cr2 e H2CCr 2
IV. N2 e CO 46. (ITA/2008) Um frasco contém uma solução aquosa de brometo
V. CU4 e CH 4 de sódio e outro frasco, uma solução aquosa de ácido clorídrico
saturada dos gases componentes do ar atmosférico. O conteúdo

•• Qual das opções a seguir contém os conjuntos de pares de


moléculas que são, respectivamente: básicas, isoeletrônicas e
apoiares?
A) 1, li e Ili B) 1, Ili e IV
de cada um dos frascos é misturado e ocorre uma reação
química. Qual das opções a seguir contém a equação química
que melhor representa a reação acima mencionada?
A) 2Cr laqi + 2H+CaqJ + 1/2 O2c91 ~ HzDi'.l + Cf2<9l

••
C) li, IV e V D) li, Ili eV B) 4Br1aq1 + 0 2191 + 4H\,q1 ~ 2Brê,1 + LHPc,J
E) 1, IVeV
C) Cf (aq) + 3/2 O2<9l + H\arii ~ H fO 3<•qJ
D) 2Br1aq1 + 2H\.q) ~ Br21,1 + H2c91
42. (ITA/2003) Indique a opção que contém a equação química de E) 2C P-(aq) + Hp(,) + 1/2 O2(g) ~ 2OH (aq) + cr2(g)

••
uma reação ácido-base na qual a água se comporta como base.
A) NH 3 + Hp .==NH, OH 47. (ITA/2009) Um estudante mergulhou uma placa de um metal
B) NaNH 2 + H2O .==NH 3 + NaOH puro em água pura isenta de ar, a 25 ºC, contida em um béquer.
C) Na2CO 3 + HzD .==NaHCO 3 + NaOH Após certo tempo, ele observou a liberação de bolhas de gás e
D) PZOS+ 3Hp .== 2H/O. a formação de um precipitado. Com base nessas informações,

•• E) Ticr. + 2H2O .==TiO2 + 4HC r

43. (ITA/2009) É descrita uma sequência de várias etapas


experimentais com suas respectivas observações:
assinale a opção que apresenta o metal constituinte da placa .
A) Cádmio.
B) Chumbo .
C) Ferro.

•• 1. Dissolução completa de um fio de cobre em água de bromo


em excesso com formação de uma solução azulada A;
li. Evaporação completa da solução A e formação de um sólido
marrom B;
D) Magnésio.
E) Niquei.

48. (ITA/2007) Consi dere duas placas X e Y de mesma área e


Ili. Aquecimento do sólido B a 500 ºC, com formação de um espessura. A placa X é constituída de ferro com uma das faces
sólido branco de CuBr e um gás marrom C; recoberta de zinco. A placa Y é constituída de ferro com uma

••
IV. Dissolução de CuBr em uma solução aquosa concentrada das faces recoberta de cobre. As duas placas são mergulhadas
de ácido nítrico, formando uma nova solução azulada D e em béqueres, ambos contendo água destilada aerada. Depois
liberação de dois gases: C e E; de um certo período, observa-se que as placas passaram por
V. Evaporação da solução azulada D com formação de um um processo de corrosão, mas não se verifica a corrosão total
sólido preto F e liberação de dois gases: E e G; de nenhuma das faces dos metais. Considere que sejam feitas

•• VI. Reação a quente do sólido F com hidrogênio gasoso e


na ausência de ar, formando um sólido avermelhado H e
liberando água .
as seguintes afirmações a respeito dos íons formados em cada
um dos béqueres:
1. Se rão formados íons Zn 2• no béquer contendo a placa X;
li. Serão formados lons Fe2• no béquer contendo a placa X;

••
Baseando-se nesta descrição, apresente as fórmulas moleculares
Ili. Serão formados íons Fe2• no béquer contendo a placa Y;
das substâncias B, C, E, F, G e H.
IV. Serão formados íons Fe1• no béquer contendo a placa Y;
V. Serão formados íons Cu2• no béquer contendo a placa Y.
44. (ITA/2008) Considere as reações químicas representadas pelas

••
equações a seguir:
Então, das afirmações acima, estão corretas:
1. H3CCHCH 2 + HI ~ H3 CCHICH 3
A) apenas 1, li e IV.
li. H3CCOOH + NaOH ~ H3CCOONa + HzD
B) apenas 1, Ili e IV.
Ili. LiArH 4 + 4(H 3ClzCO + 4H 2O ~ 4(Hp2CHOH + LiOH + AP(OH) 3 C) apenas li, Ili e IV.
IV. C6 H6 ONa + CH 3 CH 2Cf ~ C6H6OCH 1 CH3 + Na((


D) apenas 11, Ili e V.
V. H3CC HzDH + HC r ~ H3(C H2Cf+ HzD E) apenas IV e V.

ITA/IME
QuíMICA Ili ••
Volume 3

49. (ITA/2007) Assinale a opção que apresenta um sal que, quando 55. (UFES) Sejam as equações não equilibradas:
••
••
dissolvido em água, produz uma solução aquosa ácida.
H2O2 + KMnO 4 + H2SO4 -+ KHSO 4 + MnSO4 + H2O + 0 2
A) Na 2CO3
Hz02 + KI -+ 12 + KOH
B) CH 3COONa
C) CH 3NH 3Cf Sobre as mesmas, depois de equilibradas, podemos afirmar:

••
D) Mg(CfO)2 1. Ambas mostram reações de oxirredução;
E) NaF li. O peróxido de hidrogênio atua na primeira como redutor e
na segunda como oxidante;
50. (ITA/2007) Utilizando uma placa polida de cobre puro, são Ili. Nas duas equações o peróxido de hidrogênio é o redutor:
IV A primeira equação, depois de balanceada, apresenta a soma

••
realizados os seguintes experimentos:
dos coeficientes mínimos inteiros, para o segundo membro,
1. A placa é colocada diretamente na chama do bico de Bunsen.
igual a 17.
Após um certo período, observa-se o escurecimento da
superfície dessa placa; São corretas as afirmativas:

••
li. Em seguida, submete-se a placa ainda quente a um fluxo A) 1, li e IV B) 1, Ili e IV
de hidrogênio puro, verif icando-se que a placa volta a C) 1e li D) 1e Ili
apresentar a aparência original; E) 1e IV
Ili. A seguir, submete-se a placa a uma fluxo de sulfeto de
hidrogênio puro, observando-se novamente o escurecimento
da placa. devido à formação de Cu 2S;
IV. Finalmente, a placa é colocada novamente na chama de
bico de Bunsen, readquirindo a sua aparência original.
56. (ProfSM) Faça o balanceamento das equações abaixo. Indique
o agente oxidante e o agente redutor em cada caso:
A) Sb2S3 + HNOJ + Hp-+ H2so. + H3Sbo. + NO
B) K/rp7 + Hz02 + Hcr -+ Kcr + Crer] + H2O + 0 2
C) Br2 + OH -+ Br + BrO3 + HzD
-•
••
Por meio das equações químicas balanceadas, explique os
fenômenos observados nos quatro experimentos descritos.
57. (UFCE)Velculosequipadoscom "conversores químicos" contêm
corpos de cerâmica especial ou de metal impregnados com
51 . (ProfSM) Escreva as reações de ustulação dos seguintes sulfetos:
solução de óxidos de Pt, Pd e Rh (catalisadores) que têm a

••
A) FeS2 função de transformar alguns gases poluentes em substancias
B) Ag 2S não poluentes; todavia, promovem também a oxidação do SO 2
a sor Assina le verdadeiro ou falso.
52. (UFMG) As duas semiequações são exemplos de reações que ( ) Os automóveis " em issio nados" (equipados com

••
podem ocorrer em uma pilha seca: conversores). poluem a atmosfera com H2SO 4 em
decorrência da reação do SO 3 liberado com os vapores
Zn -+ Zn2• + 2e
de água.
2MnO2+ 2NH/ + 2e- -+ Mnp3 + 2NH3 + Hp
) Os catalisadores utilizados nos "conversores químicos"

••
participam como reagentes na troca de gases tóxicos
Sobre esse sistema, todas as afirmativas estão corretas, exceto: como hidrocarbonetos e CO por Hp e CO .
A) Manganês sofre abaixamento de seu número de oxidação. ) Instalado no tubo de descarga gasosa dos veículos,
B) MnO2é oxidante. o "conversor químico" retém as moléculas poluidoras e
C) Nitrogênio não varia seu número de oxidação. deixa passar as não poluentes, assim, o número de átomos
D) Zinco se evapora durante a reação.
E) Zinco sofre oxidação.

53. (Fuvest) Na reação representada pela equação:


no final do processo é menor que no seu início.
) O "conversor " deve ser substituído periodicamente,
porque o catalisador com o qual está impregnado, Pt, Pd
ou Rh, é consumido durante a reação.
••
••
) Os fatores que permitem a ampla utilização da platina
MnO4- + xFe2• + yH+-+ Mn 2• + zFe3• + wH 2O como catalisador são: sua abundancia na natureza, seu
baixo custo e o fato de ser um metal pouco nobre.
os coeficientes x, y, z e w são, respectivamente:
A) 5, 8, 5 e 4 58. (FESP-PE) Associe a coluna da esquerda com a da direita.
B) 5, 4, 5 e 2
C) 3, 8, 3 e 4
D) 3, 8, 3 e 8
E) 3, 4, 3 e 2
1. Pz0 5 + 3Hz0
11. Ca + 2 HzD
Ili. 2Pb(NO 3)2
(A) Ca(OH)2
(8) 2PbO + 2SO 2
(C) CaCf2 + H2O + CO2 ••
••
IV CaO + H,O (D) 2HPO,
V Pb(NO3)2 + 2KI (E) Ca(OH)2 + H2
54. (Unisinos-RS) A equação química VI. Pz05 + HzO (F) 2Pb + 4NO2 + 0 2
CrCf3 + xNaOH + Hz02 -+ Na 2CrO4 + NaCP + yHp VII. 2PbS + 30 2 (G} 2PbO + 4NO2 + 0 2
VIII. caco] + 2HC( (H) Pbl2 + 2KNO3
depois de balanceada com os menores coeficientes inteiros
possíveis, apresenta os valores de x e y, respectivamente, iguais a:
A) 5 e4
(1) Ca(OH)2 + 0 2
(J) 2HlO4

A alternativa que corresponde à associação correta entre as


••
••
B) 10 e 8
C)20e16 colunas da esquerda e da direita é:
A) 1- J; li - E; Ili - G; IV - I; V - H
D) 9e 6
B) IV - A; V - H; VI - J; VII - D; VIII - C
E) 18 e 12
C) 1- J; li - E; IV - A; VI - D; VIII - C


D) 1- D; 111 - G; V - F; VII - J; VIII - C
E) 1- J; li - I; IV - A; VI - D; VIII - C

ITA/IME
e• QuíMICA Ili
•• 59. (FESP-PE) Analise as proposições aba ixo e assina le a única
Volume 3

67. (ProfSM) Efetue o balanceamento das seguin tes equações pelo

• •-
verdadeira.
A) A reação envolvendo o ferro com o ácido clorídrico diluído
angina o cloreto férrico e o gás hidrogênio.
B) O chumbo reage facilmente com o ácido sulfúrico diluído,
originando o sulfato de chumbo, extremamente solúvel em
água.
método redox:
(1) Cr(OH)3 + 103- + OH ---+ CrO/ + 1 + Hp
(2) Cacp. + KMn0 4 + H2S0 4 ---+ CaS04 + K2 S04 + MnS0 4 +
HzO + C02
(3) K2Crz0 7 + H2S + Hl04 -+ Kl0 4 + CrP0 4 + S8 + H20
(4) Agl03 + SB+ Hp---+ Ag + Hzso. + 12
C) O ouro reage facil mente com o ácido clorídrico, que é um

••
(5) Crl 3 + KOH + Cf 2 -+ K2 Cr0 4 + KI04 + KCf + HzO
oxidante bastante enérgico, produzindo cloreto áurico e
liberando o hidrogênio gasoso. 68. (ProfSM) Efetuar os seguintes balanceamentos pelo método
D) O hidróxido de magnésio, quando aquecido a uma do íon-elétron:

-•
temperatura conven iente, sofre uma decomposição, A) Br2+ OH ---+ Br + Br03 + H20
originando um sal de magnésio e oxigênio gasoso.
8) NO] + 12 + H' -+ NOZ + 103 + Hp
E) O carbonato de cálcio, quando convenientemente aquecido,
C) Mn04 + Hz02 + W---+ Mn2' + 0 2 + Hp
origina um gás, que ao ser insuflado em água destilada,
origina um ácido fraco instável.

•-
69. (ProfSM) Complete e efetue o balanceamento das equações
seguintes pelo método do íon-elétron:
60. (PUC-SP) Considere uma amostra de ácido clorídrico aquoso.
(1) Zn + ReO 4 -+ Re 2• + Zn2' (solução ácida)
à qual se acrescenta, lentamente, carbonato de cálcio sólido.
(2) cro 2- + O/ -+ cro 2 + OH (solução alcalina)
Sabendo-se que o carbonato de cálcio é, praticamente, insolúvel
(3) cr 2 + 103 -+ 104 + Cf (solução alcalina)
na água, esboce um gráfico que represente a condutividade

••
(4) V---+ HV6 0 1/ + H2 (solução alcalina)
elétrica (c) em função da massa de sólido adicionado (m) .
(5) H20 2 + FeO! -+ 0 2 + Fe(Hp)/• (solução ácida)
61 . (ProfSM) Equacione as reações em solução aquosa, quando
possíveis espontaneamen te:
70. (ProfSM) Complete e efetue o balanceam ento das equações

•e A) hidróxido de potássio+ nitrato de amónio


B) ácido su lfúrico + carbonato de lítio
C) clorato de cálcio + nitrato de sódio
seguintes pelo método do íon-elétron:
(1) Bep: + Fe(OH) 3 -+ Be + Feo.z- (solução alcalina)
(2) S20/ + F ---+ SO/ + OF 2 (solução ácida)
(3) Ag l0 3 + S8 -+ Ag + 12 + SO/ (solução ácida)

• 62. (ProfSM) Equacione as r eações, quando possíveis (4) HN3 + Np-+ NH; + HN02 (solução ácida)
espontaneamente: (5) NHpH + Cr(OH)3 ---+ N2H4 + CrO!- (solução alcalina)

1:
A) bicarbonato de sódio sólido + ácido sulfúrico aquoso
B) nitrato de prata sólido + cloreto de sódio sóli do 71 . (ProfSM) A água para consumo humano e para utilização
na indústria deve passar por intenso controle de qualidade,
63. (ProfSM ) Indique os elemen tos que sofrem oxi dação, os visando às finalidades a que se destina. Aguas industriais
elementos que sofrem redução, os agente s oxidantes, os devem apresentar uma dureza compatível com os processos

•• agentes redutores e faça o balanceamento das equações:


A) Mn04 + so~ + H+---+ Mn 2•+ SO! + Hp
B) N0 3 + 12 + W ---+ N0 2 + 103+ Hp
C) Mn04 + Hp 2+ W ---+ M n 2' + 0 2 + H20
físico-químicos, para evitar reações indesejáveis, danos aos
equipamentos e custos adicionais de operação. Quanto aos
íons formadores da dureza da água e aos tipos de dureza. é
correto afirmar que:

•e D) Mn04 + cr + Hp ---+ MnOz + U0 3 + OH


E) H2so. + HBr 4 HZS + Brz + Hp

64. (ProfSM) Efetue o balanceamento das seguintes equações pelo


A) A remoção da dureza permanente é feita pela adição
de carbonato de magnésio, um sal solúvel, visando à
precipitação de carbonatos dos cát1ons que formam a
dureza.

••
B) Zeólitos são aluminossilicatos utilizados para remover a
método redox:
dureza da água, substituindo cátions formadores de sais
(1) CdS + 12 + HCf---+ CdCr 2 + HI + S
insolúveis por outros, formadores de sais solúveis.
(2) MnO + ~b02 + HN0 3 ---+ HMn04 + Pb(N03)2 + Hp
C) Cátions de cálcio podem complexionar com magnésio,

-•
(3) Crl 3 + KOH + Cf2 -+ K2Cr04 + Kl04 + KCf + HzO
gerando espécies de elevado grau de solubilidade, devido
(4) Na2 HAs03 + KBr0 3 + HU -+Na(( + KB r + H3As0 4
à carga elétrica proporcionar uma boa solvatação.
(5) Na/e0 3 + Nal + HU -+ NaCf + Te + Hp + 12
D) Um dos inconvenientes da água dura é a sua capacidade de
reduzir a ação tensoativa dos sabões, devido à redução da
65. (ProfSM) Efetue o balanceamento das seguintes equações pelo
tensão superficial da água.

••
método redox :
E) Caldeiras industriais podem ser prejudicadas pela deposição
(1) HN03 + HI ---+ NO+ 12 + Hp
de camadas de Ca(HC03)2 , devido ao aquecimento.
(2) Mnso. + (NH. )zSPs + Hp---+ Mn02 + H2so. + (NH}2so•
(3) K 2Cr2O 7 + Sn Cf2 + HC f-+ CrCf3 + SnCr4 + KCr + H2O
72. (ProfSM) Assinale a alternativa correta para o par de substâncias


(4) cocr2 + Na202 + NaOH + Hp---+ Co(OH)3 + Na((
que, em solução aquosa, originam um precipitado amarelo:
(5) Cu(NH3)4Cf2 + KCN + HzO-+ NH3 + NH 4 Cf + KzCu(CN) 3 +
A) AgN0 3 + K2Cr0 4 B) Pb(N0 3)2 + NaU

••
KCNO + KU
C) BaU2 + Na2S04 D) CdCf2 + K2S
66. (ProfSM) Efetue o balanceamento das seguintes equações pelo E) CuS04 + Na 2S
método redox:
73. (ProfSM) A decomposição térmica do nitrato de zinco produz
(1) NH 3 + 0 2 ---+ NO+ H20

•• (2) CuO + NH 3 ---+ N2 + Hp + Cu dois gases que são:


(3) KC1'03 + H2S04 ---+ KHS04 + 0 2 + U0 2 + H20 A) NO e N0 2 B) NO e 0 2
(4) Sn + HN0 3 -+ Sn0 2 + N0 2 + H20 C) N0 2 e 0 2 D) Np 3 e 0 2
(5) 12 + HN0 3 -+ Hl0 3 + NOz + HzO E) Np 3 e NO

ie ITA/IM E
QuíMICA Ili •
Volume 3

74. (ProfSM) Assinale a equação química que melhor representa 03. (ProfSM) As fórmulas químicas para o ácido pirossulfúrico, o
••
a reação envolvendo o brometo de potássio sólido e o ácido
sulfúrico concentrado em condições ambientais:
A) KBr + H2504 -4 KH504 + HBr
B) 2KBr + H2504 -4 K2S0 4 + 2HBr
ácido ditionoso. o hidróxido cobáltico e o hidróxido estanoso
estão corretamente escritas na alternativa:
A) H2so •. H2SP4, Co(OH)l e Sn(OH)2.
B) H2Sp7• H2Sp6 , Co(OH)3 e Sn(OH)2.
••
••
C) 2KBr + H2S0 4 -4 KHS0 4 + KHBr2 C) H2 SzÜ8, H2S20 4 , Co(OH)2 e Sn(OH)3•
D) 2KBr + H2 S04 -4 K250 3 + Hp + Br2 D) H2Sp 1, H2520 4 , Co(OH)3 e Sn(OH)2.
E) 2KBr + 2H 2SO. -4 K2S04 + S03 + Hp + 2HBr E) H2Sp8, H2S20 6 , Co(OH)2 e Sn(OH)r

04. (ProfSM) Assina le a alternativa em que a mistura de substãncias


75 . (ProfSM) A reação entre o permanganato de potássio e o
peróxido de hidrogênio em meio sulfúrico está corretamente não pode provocar nenhuma reação química:
equacionada na alte rnativa:
A) 2KMn04+ 3HP2 + 3H2S04 -4 K2S04 + 2Mnso. + 6Hp + 402
B) 2KMn04 + 5H20 2+ 3H2S04 -4 K2S0 4 + 2MnS04+ 8Hp + 50 2
C) 2KMnO. + 5HP2 + H2so. -4 K2S04 + 2Mn0 + 6Hp + 502
D) 2KMn0, + 5H2 0 2+ 2H2S0 4 -4 Kp + 2MnS04 + 7Hp + 50 2
A) CaC031, 1 + HBr<"'II
B) H2S04,.iq1 + KOH,,,
C) Ba(C H3C00) 2<.,,>+ KC/!•ol
D) Mg(N0 3)2,:"!1 + Na 2Cr04uqi
E) FeS1, 1 + HC1\.. ,l
-•
E) 2KMnO. + 5Hp2 -4 K20 + 2Mn0 + 5Hp + 502

76. (ProfSM) Represente a estrutura de Lewis para cada uma das


espécies quimicas a seguir:
05. (ProfSM) fons de metais de tra nsição costumam exibir cores
características em solução aquosa. Assinale a alternativa em que
a associação entre o íon e a cor da solução não está correta:
•-

A) Acido trifosfórico. A) Cr3 ' ,.
,-.11
- verde B) Cu2• IMII - azul
2
C) Pb \ ,qr- rosa D) Cr0 4\,q1 - amarela
B) Acido tetratiônico.

••
C) Ânion metassilicato. E) Fe(SCN>2\,qi - vermelha
D) Cátion resultante da protonação da hidroxilamina.
06. (ProfSM) O ferro metálico é encontrado na crosta terrestre
77. (ProfSM) Represente o mecanismo de decomposição do ácido formando principalmente óxidos, de onde o metal é extraído

••
carbônico, indicando as estruturas de Lewis do reagente, do em altos-fornos alimen tados com carvão mineral. na indústria
intermediário e dos produtos, bem como as setas mecaníst1cas siderúrgica. Assinale a alternativa que não contém um minério
que indicam o movimento de pares elet rônicos. de ferro:
A) hematita B) pirita


78. (ProfSM) Escreva os hidróxidos de cálcio. ferro(II), ferro(III) C) calcopirita D) cassiterita
e potássio em ordem crescen te de solubilidade em água, E) hmonita

••
apresentando uma Justificativa para a ordem escolhida.
07. (ProfSM) Não é um método industrial para a produção de gás
hidrogênio:
79. (ProfSM) Escreva equações químicas que represen tem:
A) eletrólise de solução aquosa de ácido sulfúrico.
A) a decomposição térmica do salitre do Chile (NaNO/
B) passagem de vapor d'água sobre ferro aquecido .
B) a ação do ácido sulfúrico concentrado sobre a f luorita (CaF/

••
C) passagem de vapor d'água sobre carvão aquecido.
C) a reação da fosfori ta (Ca 3(PO 4 ) 2) com areia e ca rvão
D) craqueamento de frações pesadas do petróleo.
aquecidos.
E) adição de ácido cloríd rico ao zinco metálico.
80. (ProfSM) Escreva equações químicas que representem:
A) a passagem de vapor-d'água sobre ferro aquecido ao rubro.
B) a ação da água régia sobre a platina.
C) a reação do za rcão (Pb 30.) com ácido nítrico.
0 8. (ProfSM) Um método viável para a obtenção de gás oxigênio
em laboratório é:
A) decomposição térmica de nitrito de amônio (NH 4NO/
B) ação do ácido nítrico sobre o cobre metálico. -•
••
C) eletrólise de solução aquosa de NaC/.
D) redução do óxido de zinco com carvão aquecido.
Exercícios Complementares E) decomposição térmica do clorato de potássio (KC/0/

09. (ProfSM) A obtenção de ferro metálico a partir do mineral pirita


01. (ProfSM) Assinale a alternativa que contém um monoácido
fraco em meio aquoso e também um ácido que forma polímero,
nesta ordem:
(FeS2, o ouro dos tolos) consiste:
A) na ustulação da pirita, seguida de redução do óxido de ferro
com carvao aquecido.
B) na neutralização do mineral, seguida de oxidação.
••
••
A) HCfO e H250 3. B) H3B0 3 e H/04 .
C) na redução do mineral com carvão, seguida da reação com
C) HCN e H/02. D) HN 3 e H2C03 . hidrogênio gasoso.
E) H/03 e HP03• D) na decomposição térmica do mineral na presença de
oxigênio.
02. (ProfSM) A reação química QL:e não consiste em um processo

••
E) na extração do enxofre com ácido nítrico, seguida de filtração
ácido-base quando são apiicados os conceitos de Arrhenius, a vácuo.
Brõnsted ou mesmo Lewis é:
A) NaNH2+ NH.Cf -4 NaCf + 2NH3 1 O. (ProfSM) Assinale a alternativa contendo reagentes que não se
B) 3HF ~ H/' + HF2

••
prestam à obtenção de halogên io em laboratório:
C) Ca2' (aq) + HiDTA2 raq, ~ [Ca(EDTA))2·<•ql + 2H \,q, A) Mn02(sj + HC/(•ql B) KMno.(,) + HC/(,lQ I
D) MgH 21, 1 + 2HzÜ(o1 -4 Mg(OH)2<,I + 2H 2<91 C) K2Crp7(aql + HC/(aq) D) NaBr(I) + H2504(,om)
E) Na·(dq) + C/ (•q) ~ Naq,J E) HBr(aqi + Ca01, 1

======================================= - - - - - - - --===-·
ITA/IME
QuíMICA Ili
Volume 3

•• 11. (ProfSM) O nome do mineral e a fórmula química correta de


seu constituinte major itário estão corretamente relacionados
na alternativa:
18. (Prof SM) Utilizando a teoria de Lewis, classifique as espécies
químicas reagentes em ácidos ou bases nas reações a seguir:
A) Ni + 4CO ~ [Ni(C0) 4 ]
B) MeCHO + A/H4- ~ A/H 3 + M eC Hp -

••
A) Argentita = Agp.
B) Blenda = ZnS. C) 12 + 1- ~ 13
C) Galena= HgS. D) HNOJ + H2so. ~ Hp + NOz' + Hso.-
D) Pirolusita = SnOr E) Hp + s0 3 ~ H2 so•

•-
E) Rutilo= Mn02 .
19. (ProfSM) Nos casos a seguir, escreva a equação química
12. (ProfSM) Assinale um sal adequado à produção de oxigênio balanceada para a reação de neutralização envolvendo ácido e
gasoso por decomposição térmica : base, em meio aquoso, de tal modo a formar o sa l. Em seguida,

--
A) NH4N02 justifique por meio de equações químicas o ca ráter ácido-base
B) CaC0 3 da solução aquosa do sal.
A) Cloreto de hidrazinio.
C) Ca3'P04) 2
B) Hipoclorito de potássio.
D) FeC03
C) Acetato de amõnio.
E) Nacto.

•-
D) Nitrato de cádmio.
E) Mono-hidrogenofosfato de sódio .
13. (ProfSM) Assinale a alternativa que não corresponde a um
método para a produção de cloro gasoso:
20. (ProfSM) A substância A é um sólido em condições ambientais
A) ação do dióxido de manganês sobre o ácido clorídrico.
que reage com o oxigênio para formar o gás B, que não se
B) ação do dicromato de potássio sobre o ácido clorídrico. dissolve bem em solução aquosa de NaOH, nem de HC/.
C) adição de bromo gasoso a cloreto de sódio aquoso. No entanto, a combustão de B produz o gás C que, borbulhado
1•

D) eletrólise de cloreto de sódio fundido. em solução aquosa de hidróxido de bário, provoca a formação
E) eletrólise de cloreto de sódio aquoso. de um precipitado D. A substância D também pode ser obtida

1:•
pela rea ção de adição entre o gás C e o compost o E que, por
14. (ProfSM) São exemplos de sais obtidos pela neutralização total sua vez, reage com ácido nítrico para produzir uma solução
entre ácidos e bases: aquosa do composto F. Identifique as substâncias de A a F e
A) NaHC0 3 e K2HP0 4. escreva as equações químicas para as reações envolvidas.
B) Na2C0 3 e K2HP0 3.
C) NaHzP04 e KHzPOr 21. (ProfSM) A ordem crescente de solubilidade em água para os

-•
D) N2 H5C/ e CH 3COOH. hidróxidos de lítio, sódio, magnésio, níquel (li) e níquel (111) está
E) Cu(OH)CN e Mg(HS0 3) 2 , correta na alternativa:
A) Ni(OH)3 < Ni(OH\ < Mg(OH)2 < LiOH < NaOH
15. (ProfSM) Sais complexos são aqueles que apresentam cátion B) Ni(OH)2 < Ni(OH)3 < Mg(OH)2 < LiOH < NaOH
ou ânion contendo um átomo de metal de transição ligado C) Mg(OH)2 < Ni(OH)3 < Ni(OH)2 < LiOH < NaOH

••
covalentemente a átomos ou grupos de átomos. Assim, podem D) M g(OH)2 < Ni(OH)2 < Ni(OH)3 < LiOH < NaOH
ser classificados como sais complexos: E) Ni(OH)3 < Ni(OH)2 < Mg(OH)2 < NaOH < LiOH
A) K/e(CN) 6 e Na 3Co(N0 1t
22. (ProfSM) Assinale a reação química que ocorre espontaneamente

--
B) BeF2 e A/2(SO 4 ) 3•
C) CaC/2 e NiC03 . a pressão e temperatura ambientes:
D) NaHso. e Ca(HC0l)2. A) Mg(>) + 2Na~-+ Mg~.:v + 2Na(s)
E) A /2 (Cp4 ) 3 e FeBrr B) CP2<91 + 2F~ -+ 2cP1 >+ F2t91
C) P\,1 + Fe~.:,-+ Ptt,+, +Í\,,
16. (ProfSM) Assinale a alternativa que co ntém apenas sais que D) 2A;J•~l + 3Znt,l -+ 2AP 1, 1: . 3Zn~

•• apresentam caráter ácido:


A) KF, Na2c o l e Ca(C/0\.
B) MgC03 , BaC/2 e CuS04 .
E) Cut•q>+ N,ts, -+ Cu1s, + N1taqJ

23. (ProfSM) A alternativa que não traz uma reação química que

-•
C) NaC/, K2S04 e CaBr2 • ocorre em meio aquoso com liberação da energia livre de Gibbs
D) NH4 C/, FeC/3 e Co(N0 3) 2 . a pressão e temperatura ambientes é:
E) NaCN, KC/ e NH 4 NOr A) HBr + LiOH -+ LiBr + H20
B) NH 3 + CH3COOH-+ NH 4 CH3COO
C) Mg(NO)l + K2so. -+ 2KNOl + Mgso.

-•
17. (ProfSM) O carbeto de alumínio (Af4C 3) é uma substância de
D) Pb(CH3 C00) 2 + 2NaBr-+ PbBr2 + 2NaCH 3COO
elevada dureza, usada como abrasivo em ferramen tas de corte
E) ZnS + 2HCP-+ ZnCI\ + H2S
de alta velocidade. Partículas de carbeto de alumínio finamente
dividido são usadas em matriz de alumínio para diminuir a
24. (ProfSM) O elemento X forma um ân ion que, em m eio aquoso
tendência do material sofrer deformaçao. O ca rbeto de alumínio
precipita combinado ao ch umbo(II) para formar um sólido

••
pode ser obtido por três métodos:
amarelo Y. O mesmo ânion precipita com o cátio n prata(!) na
1. Reação direta entre o alumínio e o caNão no arco voltaico. forma de um sólido de coloração vermelho-tijo lo Z. As soluções
li. Reação entre a alumina e carvão em forno. aquosas de sais contendo o íon monoatõmico mais estável do
Ili. Reação entre o alumínio e o carbeto de si lício em forno. elemento X possuem cor verde. O sólido Y, o sólido Z e o íon
A) Escreva as equações químicas para as reações 1, li e Ili. monoatõmico mais est ável de X podem ser, respectivamente:
B) Escreva as equações químicas para as reações do carbeto de A) PbMn04 , Ag 2Mn0 4 e Mn2 •.
1•
••
alumínio com: B) Pb(Mn0.)2, AgMno. e Mn 2 • .
IV. Agua C) PbCr20 7 , Ag 2Crp 7 e Cr3 • .
V. Acido clorídrico D) PbCr0 4 , Ag 2Cr0 4 e Cr3•.
VI.Oxigênio E) Pbl\ , Ag P e 1-.

• ITA/IME
QuíMICA Ili ••
Volume 3
•e
-•
25. (ProfSM) O elemento X não ocorre livre na natureza e, 30. (ProfSM) Escreva uma equação química para cada fenômeno
na forma elementar, não é diatõmico. Combinado ao observado experimentalmente:
oxigênio, forma dois óxidos com propriedades ácidas. São A) a decomposição térmica do nitrato de potássio produz um
conhecidos seus compostos com hidrogênio, cloro e metais. sólido e um gás.
Seu ãnion monoatõmico é fortemente básico, provocando a B) o carbonato de magnésio se dissolve em água contendo

••
desprotonação da água, se a este líquido se adiciona um sal dióxido de carbono dissolvido.
do referido elemento. O elemento X deve ser: C) o anidrido nitroso-nítrico se dissolve em água formando dois
A) Fósforo. ácidos.
D) o ácido fluorídrico reage com a areia originando um outro

-
B) Enxofre.
ácido e água.
C) Ferro.
E) o carbeto de alumínio reage com ácido clorídrico formando
D) Bromo.

•-
um sal e um gás.
E) Boro.
31 . (ProfSM) A condutividade elétrica de uma solução ácida é
26. (ProfSM) Assinale a reação que ocorre espontaneamente em dependente da concentração dos ians provenientes do soluto,
condições ambientais: por isso depende da força do eletrólito e do número de átomos
A) Au,Sl + 6HN03,,onc,nuac1oi--+ Au(N0)31.aq1 + 3H2 0 1,, + 3N02 c9,
B) Hgc,, + sni•41 --+ Sn,,i + Hgi~,>
C) Cuts1 + Fe/S0.) 31aq) --+ CuS04 t"'I> + 2FeS04,aq1
de hidrogênio ionizáveis em sua molécula. Assinale a opção que
relaciona, nesta ordem, um triácido moderado, um monoácido
forte e um ácido poliprótico fraco:
A) H3B03, HBr e H2 503
•-
••
B) H/0., Hera. e H2C 0 3
D) Na1 1,>+ H2S04(,oncenu,~o> --+ NaHS0411l + Hltg> C) Hl0 2, HI03 e H2 S
E) 2Agw + H2SOd!•'1l --+ Ag 2S041,, + H2191 D) Hl03, HCN e H/e
E) Hl04 , HN03 e H/tCf6
27. (ProfSM) A respeito das substâncias gasosas conhecidas como gás
sulfídrico (X) e amoníaco (Y), e dadas as massas atômicas H = 1u,
C = 12u, N = 14u, O= 16u e S= 32u, assinale a afirmativa correta:
A) X possui odor fétido de ovo podre e Y possui odor de
32. (ProfSM) Certa substância inorgânica apresenta as seguintes
características:
• Éformada por cristais amarelos.
••

amêndoas. • Pode ser oxidada pelo oxigênio gasoso em condições

--
adequadas.
B) X possui caráter fracamente ácido e Y possui caráter
• É insolúvel em água.
fortemente básico.
• É solúvel em ácido clorldrico.
C) O átomo central de X possui maior caráter sp3 que o átomo
central de Y. Tal substância pode ser:
D) O c'.lngulo de ligação em moléculas de X é menor que o


A) SB
da molécula de água que, por sua vez, é menor que o da B) CdS
molécula de Y. C)ZnS
E) A velocidade de efusão de X é a metade da velocidade de
efusão de Y.
D) MnS
E) Pbl2

33. (ProfSM) O sulfeto ferroso pode ser oxidado pelo permanganato


••
••
28. (ProfSM) A exposição de objetos de cobre ao ar e à umidade leva
à formação de uma camada de material esverdeado resultante de potássio em meio sulfúrico conforme a equação química
de sua oxidação, à qual se dá o nome de azinhavre. Descreva não balanceada:
o processo por meio de reações químicas, indicando os nomes

•e
dos reagentes e produtos em cada etapa.
Quando devidamente ajustada para os menores números
29. (ProfSM) A adição de sais à água pode conduzir a soluções
inteiros possíveis, a soma dos coeficientes estequiométricos
aquosas de caráter ácido, neutro ou básico. Para cada sal a dessa equação química é:

••
seguir: A) 103
B) 189
1. Escreva o nome oficial (IUPAC) para o ticido e a base de C) 243
Arrhenius que lhe dão origem. D)317

••
li. Escreva a equação química para a reação de neutralização E) 385
entre o ácido e a base.
Ili. Escreva o nome oficial (IUPAC) do referido sal. 34. (ProfSM) Objetos de cobre expostos ao ar sofrem oxidação,
IV. Explique por meio de reações qulmicas se a solução aquosa originando uma camada esverdeada denominada azinhavre.


do sal apresenta caráter neutro, ácido ou básico. Objet os de prata também se oxidam ao ambiente, ficando
enegrecidos.
A) Escreva as equações químicas envolvidas com a formação
A) C5 H5 NH+CP- (obtido a partir de um composto aromático)
do azinhavre.
B) Ba(Cf0)2
B) Escreva a fórmula química e o nome do composto de prata
C) NaHS04
D) Ca(HC0 3)2
E) Mn(N0 3) 2
responsável pelo escurecimento de objetos formados pelo
metal.
••
ITA/IME
•- QuíMICA Ili
•• 35. (ProfSM) Uma das principais aplicações dos ácidos reside em r
Volume 3

•- sua capacidade para solubilizar metais e óxidos. Escreva uma


equação química para cada situação proposta:
A) Dissolução do alumínio pelo ácido sulfúrico diluído.

-•
B) Dissolução do cobre pelo ácido sulfúrico concentrado. a
quente.
C) Dissolução da prata pelo ácido nítrico diluído.
D) Dissolução do ouro pela água rég ia.


--
Bibliografia
ATKINS, Peter; JONES, Loretta. Princípios de Química. Ed. Bookman.
BRADY J. E.; HUMISTON , G. E. Química Geral. 2ª ed., vols. 1 e 2.
BRADY, J.E.; RUSSEL, J.W; HOLUM, J.R. Química, a matéria e suas

-•
transformações. 3ª Ed., vol. 1, LTC Editora.
CARVALHO, Geraldo (amargo de. Química Moderna . vol. 1,
Scipione.
FELTRE, Ricardo. Qulmica. 5ª ed. , vol. 1, Editora Moderna.
KOTZ & Treichel. Química e Reações Químicas. vols. 1 e 2, LTC.
LEE, John David. Qwmica Inorgânica não tão concisa. Edgar Blücher.
MAHAN, Bruce H. Química: um curso universitário. 2ª ed., Edgar Blücher.

••
1 •
MENDES, Aristênio. Elementos de Quím1Ca Inorgânica .
RUSSEL, J.B. Química Geral. 2ª ed., vols. 1 e 2, Makron Books .

le Anotações

•-
--
--
••
•-
•••
••
••
•• ITA/IME
1

QuíMICA Ili •-
Volume 3
••
Anotações
••
-
•-
•-
e
-•
••
••
•e
--
••
•-
•-
-•
••
••
= == = = = ~ ~ ~:::::::::::::::::::::::::~ ~:

ITA /IME •
--
-• GABARITOS

Física 40. No moviment o das asas, o ar, localizado em baixo das mesmas,

• Física 1
co m prime-se e o ar, localizado sobre as asas, d ispersa-se. Como
consequência de deformação do ar surge a forca de ascensão F.
Da equação do movim en to m x a = F - m g, ded uzimos que

-•
F = mg + m a. Segundo a terceira lei de Newto n, as asas da
mosca agem sobre o ar com forca ig ual a F, dirigida para baixo.
1 •
Leis de Newton Como conseq uência d isso, o prato d a balança, no qual se
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 encontra a garrafa com a mosca, abaixará.

e D B * E D B B B *

••
43. 30N
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
D B E E e B E E 44. 02
* *

--
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 45. 10 m/s2
e E * E A * D B e *
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 46. Figura não permite solução.

D A B E * * * * * * 47. 24 cm

•• 41
e
51
42
e
52
43
.
53
44
*
54
45
*
55
46
*
56
47
*
57
48
*
58
49
*
59
50
*
60
48. tge = Q
a

•-
49. 4 5°
* * * * * e * * *
61 62 63 64 65 66 67 68 69 70
50. ~ m/s 2 e 400 N
* * * * E * * * A e 3

•• 71
*
72
*
73
*
74
*
75
*
76
*
77 78
*
79
*
80
*
51. a= 10 m/s 2, T12 = 150 N, T23 = 140 N

52. A) V, B) E, C) nenhum

-
81 82 83 84 85 86 87 88 89 90
* * * * * * .. .. * e 53.
soofj N

--
3
91 92 93 94
54. Resolução com o prof essor.
D A D *

--
04. Ili-A, IV-8, 1-C, li-D, V-G

1 O. Pelo 2° principio da Dinâmica, também chamado de principio


fundamental da Dinâmica, sabe que forças ig uais aplicadas a
56. A) arctg ( ~)
corpos de volumes iguais determinam nos mesmos corpos,

••
acelerações com 1ntens1dades inversamente proporcionais as
densidades dos co rpos. B) O

11. A) 1 B) 3 C) 8 -arctg ( g sene -a )


gcos e

•- 19. B (O.OS se 0,38 m)

23. 12N
58. ZERO

59. V/g


••
26. 13,72 kg

30 . Figura não permite solução.

35. A) 1440 N B) aA = O, a8 = 5 m/s2, ai>= 2,5 m/s2 C) 40 N


60. 90°

61 . 1,6 m/s2

62. 3 m/s 2

••
36. 1200 N
mz
37. 6 m/s2 63. F = (m 1+ m 2 + M)--·g
m1
38. 5 m/s2 64. 03

•• 39.
g
tga
66. F, = F// Fy=M;.~· Y.g


67. 2 N

ITA/ IM E
GABARITOS
•e
68. 0,9 m 03. O= 90 - arc tg(µ)
••
71. 0,5
72. 2 m/s2
m/s2

73. a1 = 1 m/s 2 (desce), a2 = 7 m/s2 (sobe), a3 = 5 m/s2 (desce)


04. Resolução com o professor.

06. Resolução com o professor. ••


74. 30 N
75. 10 N

76. Para ci = 45º a = 3 m/s2


07. Resolução com o professor.

09. Resolução com o professor.

10. Resolução com o professor.


••
77. Resolução com o professor.
78. 8 m/s2 (cima)
12. f =-
1
-
1+µ ••
79.

80. T =
ª1 =ª2= g
89

I ª (m.1 l
13. Resolução com o professor.

14. arn.\x.= 2 m/s2


--
~=J3
•-
11
15.
t,
81 . 33
1
18. - =6
µ
82. A)a x cosa B)a seno. C) m x a x senci D) t = g

83. g.Jj

m-vã
19. F = 204,7 N

20. 8,6 m/s 2

_ cotg 0 =
•••
84. 2L 21 1

••
µ
22. O= 60°
85. ~ + ~

-
23. a= 5 m/s2

~ = _2_H_+---'g'-(s_e_

-•
n_a_+_s_en_l3_)_(s_
en_ l3_ +_
µ _co_s_l3_
)
_ 2g(2À - sena) 25
86 · m2 g(sena+ senl3)(sen a - µ cosa) -2H
4À+ 1
87. 9g/11 26. A) Fio (1) B) F = 37,5 N

••
88. 1, 4 s 27. F = 37,5 N

8q. 60 cm 28. a = 4,5 m/s2

••
5.Jj 3mg 29. F = 9 N
94. 8 g, 8 1
30. f., = - - , [ ~cos a - mgsena]
cos2 a m+M
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO

Força de Atrito
~ 2gh(1- tg a/ tg 13)
31. t = - ' - " - - - - - - -
g(sen 13 - tg a · cos 13)

_ a+gsena
--
••
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 32
gcosa
A B * - A - - B - -
33. F = 25 N
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
D * - * * E E * * * 34. a2 =1,8 m/s 2

21
*
22
*
23
*
24
e
25
*
26
*
27
*
28
*
29
*
30
* 35. FR = mg -sen(%}(µ cos a +sen a+1) ••
••
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
* * * * * * * * * * 36. µ = 0,6

41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
37. F = Mg. Como a força é posit iva, o homem se move no sentido
e

••
* * * * * B A A * positivo do eixo x, em relação ao trenó, enquanto esse desce
o plano inclinado.

ITA/IME
GABARITOS

•- 38. a= 2:
3
24. A) cos O = 0,63.
B) Não, pois na posição horizontal, o corpo não poderá ficar
em equilíbrio na horizontal. Na horizontal temos a normal.

•• 39.

40. a= g/µ
0 = 45° at uando como centrípeta, porém, não há força para
equilibrar o peso na horizontal.
C) Logo, a posição de equilíbrio é a parte mais baixa do aro,

-•
na qual O= 0°.
41 . a= gsena-J2~1c-gcosa

(1- µ )
42. a = g - -
(1+ ~l)

•-
26. A) 9 2 = g + a, = g( 1+:) = 1, 18 g
43. a= g/ µ +5

B) T = 21t~ = 4, 26 s

-•
44 _ T = ~LmM
2
T M-m)
C) Como dito no item (B). o peso aparente seria nulo.
45. ll = 10,61° D) Utilizando a cinemática e a 1ª Lei de Newton pode-se ver que
o passageiro seria lançado tangencialmente à roda gigante.

-•
50. com velocidade (l)R.
B) f1 = 30 N, f2 = 15 N, F = 60 N, T = 18 N, a= i5 m!s 2
27. Situação 1:
2
.,) tga = co L ( sena+-
sen-p)

-•
EXERCiCIO'.l DE FIXAÇÃO
9 2

Forças em Trajetórias Curvas w2L


ii) tgP = -(sena +sen P)
g
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10

•- B
11
e
12 13
* e
14
*
15
E
16
*
17
.
A
18
E
19
B
20
e
Situação 2:
A situação 2 é análoga à situação 1.

--
B B B D * * * B 4v~ - 2g
28. µ. = ----"2--=-
24 25 26 27 28 29 30 4vo + 2g

m
21 22 23
A A * * .. * * * * *
29. = 16, 83 rad/s 1
34 35 36 37 38 39 40

--
31 32 33
A * * * . * * * * * 30. A) e,, = 2 rad/s
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 B) N = 20 N

* * * * .. * * .. * * 32. T4 = mco 2 4L

•• 51

61
*
52
*
62
53

63
*
54
*
64
..
55
*
65
56
*
66
57
-
67
58
B
59
e
60
A
T3 = mw 2 7L
T2 = mco 2 9L
T, = m(l) 2 10L

•- ll'I = m~( c,>2 rsenµ ) 2 2


D D B D * D 33. +g

03. A)~= 30° B) Ele começa a derrapar na direção da ve locidade.


34. L = g
o.>2 cosµ

e
05. A)NA= 10000N B)N8 =6000N C)N8 =2500 N D)v= 10m/s
mV:2
E) N, = - ' +mgcose 35. a,c cos[!,(:c;•:b~i:::, ll
•• R µ•

07. A) a,p = O B) Eixo horizontal C) T = 8 N


mu>2L
36 . T = --
4n2

••
/Mg
15. W=
v~ 37. T = pnd2. vi
16. rn = 1 rad/s 4

-•
m/ m,f
38.A)f 1 = ( )e f2 = ( m, + m )
17. co = 10J2./3 rad/s m, + m2 2

T
18. ~ = sec2 e

••
Te
23. A)T , =25N B)f :: 41,1 min'

ITA/IME
GABARITOS

39. w2 Rsena < g ~ µ rnn -


_ gcosa-w'Rsen acosa
2R 2
gsena+w cos a •-
•-
40. 2 m/s

41. V1 = V t 66. W = 6 rad/s e d = 6 m

42. tga=-
gR
v2

oo~ R(1+ 2~) • µg => oo:_ • r ¾(30") 01 02


EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO

Forças Inerciais (Ficticias)


03 04 05 06
-•
•-
43. R( ,:',~ o ode 8 •
* * - .. * *
(V + 271:R · f)2
=

-•
44. µ mJ1 Rg O1. A) a, = ( m, - mz) 9
(m 1 +m2)
45. N, =30 m, N2 = 20 m, N 3 = 10 m
(m,-m 2 )
B) AREL =( )·g+ao
Xo 1 m, +m 2
46. - = - K - - c.q.d .
Lo _
~
1
mo>2

47.
V.
"'·"'
= Jµrf,g

= 2mg-4K r 0
2
02.
A) Se V aumenta ~ existe aceleração.
B) Se V diminui ~ Existe uma desaceleração.
•-
••
48. 1 2 • Se µa ~ g ~ o bloco fica parado em relação ao vagão .
3mw - 4K
• Se µ a < g ~ o bloco cai na vertical em relação ao vagão.
{2K
f~

-
49. A) W = 03. Resolução com o professor.

B) Como já visto no item (A). as duas forças dependem 04.


linearmente da distc'.lncia, logo, para qualquer -L0 5 x2 5 L0 , V(fl1 = Vf +2a2y
em que seJa válida a Lei de Hooke, há equilíbrio.
e
-•
2
mv, + MV, ) = Vl + 2 F( V/ - Vl - 2a, d)
( m+M m 2(a, +a2 )
50. 0 = arcsen(mvz)
F-R
05. A) aM = 4 m/s2

51 . w = Jrt~µ

52. b + r sen w = gtgt (c.q.d)


ú)
4
B) ~ = - m/s2
3

4
06. aM = - m/s2
-•
••
3
53. A) y

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO

Trabalho, Potência e Energia


e
'"
01
D
11
02
E
12
03

13
*
04
D
14
05
D
15
06
A
16
07
E
17
08
E
18
09
e
19
10
B
20 -•
B) V>

54. N =
do eixo.
Jg L-cos µ as bolas tendem a subir e, assim se afastar
m\/'.0 2 cos 2 a
R
B
21
*
E
22
*
23
e

-
e
24
*
A
25
..
A
26
*
D
27
*
B
28
*
D
29
-
A
30
* ••
••
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
* * * * - * * D * *
55. T = ~(w
21t
2
R+ gcotgµ) 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
..
••
- * e * * - * * *
56. d = JµRg 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60
2a
- Resolução com o professor. * B - * * * * .. - D

ITA/IME •
•- GABARITOS
e
•- 61
B
62
e
63
D
64
*
65
*
66
D
67
*
68
*
69
*
70
*
39.

40.
br= - 180 J
(l)H = 20 J

•-
71 72 73 74 75 76 77 78 79 80
41 . Resolução com o professor.
* * * * * * * *
81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 42. 11 1 = 70% 11 1 = 50% 'lR = 35%

,e *
91
*
92 93
*
94
*
95
*
96
*

97
*
98
*
99
*
100
44. V1 =.J35 m /s

•• * * * * * * * 45. v, = 10 m/s

mv 2

-
46. Abel: - -
2
03. A) x = 2 cm . mv2
Remi: + -
B) h = O 2
1e
-
e
21 . A) v0min = 2/gL

B) m(v/ - 4gL) - mg ~0=> Vo~ #


L
47. Resolução com o professor.

48. A) X= 1 m
B) h = 6,25 m

•-
22. V0 = 4 m/s
49. V, = 213 m/s
23. Resolução com o professor.
50. A) Pela conservação de energia, a altura alcançada pelo pêndulo
=6,57 m/s será H.

••
24. V
2L - H
B) TA = M gcos ~ = Mg - -
25. cos u = 2/3 2L

dVo ..[rr

-• =M-
26. V0 51. Vp =

27. \ = 20 J 53. Resolução com o professor.


8

28. r,,08 = 200 J, r,ioce = 200 J, rn 0 cAa = 200 J 4Mma

••
54. h =(4m2- M1) (c -q-d)
29. Resolução com o professor.
55. V= (t) ·(L 1 1
-a )sena

-•
3
30. H = R
2 56. 0,75 J
31 . Ec =3,2 J
57. µ = 0,0625

••
32. V= X {g
~"zl 58 . T8 = 13 mg = [TI]
P mg
, 3 7L0 3Mg
33. H = L0 +x + - Lo= - + - 59. Resolução com o professor.
4 4 4K

•- 34. t1X = 0,24 m

35. Resolução com o professor.


64. A) h = 4900 m
B) F 640267 N=
C) 6t = 9,7 x 10 3 s

-• 36. 4= mg(h0 - h,) = - mg(a.fi. - a) = - mg-a-(./2. - 1)

37. A) o>, = Mgl


65. Qualquer valor é adequado ao problema

67. Não há variação na energia mecânica do sistema, logo, o

••
4 trabalho realizado pelo homem é zero.

B) w
,,
= Mgl
8
68. 6P = P2 - P1 = d x g x h x a ,

••
l 3
w" = Mgl 69. sec a =
C)
2"'1 2
70. Devido à ação do peso e da tração presentes no aro. Há a
Mgl
D) (1), =- conservação da energia potencial gravit acional em energia


2 cinética, provocando o rolamento .

,.• ITA/IME
GABARITOS

71 . Resolução com o professor.


92. ÓXMAX =
mg+Jm2g2 +2Kmgr
K •e
--
lo>2 MR2 o>2 M(Rw)2
72· E, = 2 = -2- = -2- 93.

73. OB= 1 m A) lh=g°i


g
-•
2 2 2 2 2 2h
74. T = P.,P · 1::.v ~ T = P0 · (V, - V,)= P0(HA - H0A) S = V8t ~ S = Ve t ~ S = V8 ·
T = P0 · H ·A= 10 5 · 15 · 1 = 15 · 10 5 PA · m 3 = 15 · 105J
~ 52 -g = 2g(H- h) -2h
~ 52 = 4h(H - h)
75. T,., = umg( Lsenf) ~ S= 2

••
(H-h)

76. Na subida, a força desenvolvida pelo motor, para que o


movimento seja uniforme, deverá ser F = mg sen a .
• Potência: P0 1 = F x V= mg sena x V
2
H---------mH
B) h =-~5=2 --~S= H
22
l(x)

77. Resolução com o professor.


94. v = gro/38
8
95. Resolução com o professor. ••
-
a
78. F = m -amax. = Kilx ~ m -a= mg400-6x ~ - = 400 -0,05 = 20
g 96. V = 4,59 m/s
79. coT = 3900 J

mv2
80. T = FR . d= -2- . T] ~ T2 = T,. , 00
•-
••
81 . D= 50 m 98. Como não há desloca mento entre a tábua e o bloco, o trabalho
resultante da força de atrito será nulo.
82. T = 4 mg
- Resolução com o professor.

••
83. Resolução com o professor.
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
senex 2v 2 -senex,v,
84. µ = ---=---=-----'-
COS CX2 V2 -COSex 1v 1 Impulso e Momento Linear

••
01 02 03 04 05 06 07 08
MV2
85. Fm,, = -L- A A e E e e e D
09 10 11 12 13 14 15 16
86.

••
A) VA = 2V = 2../gH
D * e D e e D D

V8 = fi.V = J 2gH 17 18 19 20 21 22 23 24
B E B * A * E *
22 gH 4gH

••
B) a A = - - = - 25 26 27 28 29 30 31 32
R R
D * * * * * * *
(JgH)2 gH
as=-R- =R 33 34 35 36 37 38 39 40
- -
•-
* - * * - *
'G _ _ µ mg · L · tg ex 41 42 43 44 45 46 47 48
87 ' FAT - - tg ex _ µ
- - D * - e - -

••
49
~ {gh
50 51 52 53 54 55 56
88. v, =
3V3 * * A * * * * *
57 58 59 60 61 62 63 64
89. Resposta no enunciado
-
••
- * - * * * D
90. A) Por definição: Pm = ów 65 66 67 68 69 70 71 72
6t
- A * * - * - D
B) Pot,0 " = -dw = mgvy = mg(v0 senex-gt )

••
dt 73 74 75 76 77 78 79 80
A e - * - - * A
mg f 81 82 83 84 85 86 87
91 . w = - -
9
e e

••
* A * - B

ITA/IME
e
-- GABARITOS

•• 10. A) F, B) F, C) F, D) F 50. Dividimos a massa do disco em pares de elementos iguais,


os quais estão localizados em um mesmo diâmetro, a iguais

--
20. Questão sem alternativa d istâncias do centro. A quantidade de movimento de cada
par é igual a zero, um a vez que a quantidade de movimento
22. m = 405 kg
de ambas as massas são iguais e estão dirigidas em sentidos
24. Faltam dados opostos. Consequentemente, a quantidade de movimento de

-•
todo o disco é igual a zero.
1
=2 · 4 · 6 ... 2(N-1)V = 2N ·(N -1) !V d
26. V,N c.q .. 52. A) V=./gh
1-3-5 ... (2N-1) 1-3 -5 ... (2N-1)
27. Demo B) Ve.c = ..pgh

•• 28. a= 120°

29. li
2
C) ªª = ½
53. v = Vo + µ -ln(-M--)

••
M-nm
30. 4 J

31. a + 13 = 90º
54. m = 1-e( fo )
M

-•e M - m
32. Obtemos. assim: Vl · = - V2' = - - · V0 . Deste modo, a
M+m
velocidade final das canoas será maior no 1º caso .

33. Resolução com o professor.


55. V = ( m,v,

56. ~EM=---
m, + m2 )
30 2
16m

57. Resolução com o professor.

•• 34. Obtemos. assim: V1' = - V2' = - -


M - m
M+m
· V0 • Deste modo. a

velocidade final das canoas será maior no 1° caso.


58. A) v2 = 2 m/s
B) li = 30°

-• 35. Resolução com o professor.

36. Resolução com o professor.


59. Resolução com o professor.

60. Resolução com o professor.

•• 37. Tempo total: 4, 12 s

38. A) m3 =
m,
6
61. De (1), concluím os q ue v , e VA têm m esma direção (são
paralelas) e sentidos opostos. Aplicando o módulo, temos:

••
v, = -eVA ~ lvcl = 1-evA I ~ Vc = eVA
B) h, = %h 2 =H ¾ h3 = 4 h

39. Resolução com o professor. 62." Vo = li


v,

•• m
40. A) Q = 5 · 1O 2 · kg -
s 63. A= A 0 J M
M+m

•-
B) t = l+.f3 s 65. Resolução com o prof essor.
2
C) D= 7,5 m 2mV
67 . A) Vp = ( )
2m+M

••
41. Resolução com o professor.
B) Vp'= ~-[3m+2M]-v
42. Resolução com o professor. m+M 2m+M

m, 1

•-
68. - = -
m2 2
45. Resolução com o professor. 69. Resolução com o professor.

•• 47. Resolução com o professor.

48. Resolução com o professor.


70. No sistema só atuam forças internas, que são responsáveis
apenas pelo movimento das partes do sistema em relação ao
seu centro de massa, sendo incapazes de alterar o estado de
repouso do C. M . do sistema.

•• 49. Vv =

ITA/ IM E
m2gl
(m+M)M

141
1
GABARITOS
-e
71. Resolução com o professor. H
14: V, = v · H _ h
••
75. Resolução com o professor. e
••
- Solução com o professor.

76. 4000 m Reflexão da Luz


01 02 03 04 05 06 07 08
77. Resolução com o professor.

78. Resolução com o professor.


D
*
09
*
10
*
B
11
*
D
12
E
e
13
D
A
14
D
e
15
A
*
16
B -•
79. A) V = 3,2 m/s
B) V" = 3,2 m/s
C) v,.
= 2,4 m/s, v, = 6,4 m/s
17
B
25
18
B
26
19
A
27
20
D
28
21
B
29
22

30
23
*
31
24
*
32 ••
-•
D)V/ = O
* * * * E D * B
81 . 33
A) D
B) A E

••
* 01: 20°
02: A) 10 m/s B) 20 m/s C) 50 m/s
85. 1= 7 5 kg· m
' s 08: 5..fi

--
10: A)
- Resolução com o professor.

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
H

01
B
02
-
- Resolução com o professor.
03
A
Colisões Mecânicas
04
A
05
*
06
E
07
*
08
B
B) H = 2 m
• ••
C)y = 0,8 m

••
D) y' = y = 1 m e Y' = Y = 0,8 m
05.
A) 17,32 m 11 : 45°
B) 11,55 m de B . L_ d H sen 8
23
· A) - 2d + H cose
07.
A) Vp = (m+ma) .JigFi
m
B) L =

24: H = 12 m
H
2
••
••
25: A) 1,5 m
B) O tempo não se altera e o número de reflexões de 5 para 11.
2 2
B) , = ; 11± /.J [<Ps +Pp -4L !JA,µ) -PJ- "l,lj,] l 26: A) d= h/2
B) 1= h/2

•-
C) As dimensões d e I independem de x, que foi cancelado
Física li nos cálculos.
27: A) n = 7 imagens.
Óptica Geométrica B) 4 imagens enantiomorfas e 3 imagens iguais ao objeto.

••
01 02 03 04 os 06 07 08 09 10
28: 2./3m
e e * e E B E D e
11 12 13
B
14
D
15 16
e
17 18
e
19 20 31: A) t = p;d
••
* * E A
3vdt + qEV t3
21 22 23 24 25 26 27 2m
B) Xs = E
e e e A D A D d+ q t2
2m

••
* 03: No vácuo, as cores possuem mesma velocidade.
09: 1, 13 m 1 C)3v
11 : 60 m D)v5 =3v+2qEt
m
12:V • = --
H V


H- h - Solução com o professor.

================ - - - - - - --====:-.
ITA/IME
•- GABARITOS
- ============================================================-------======
•- 01 02
Espelho Esférico
03 04 05
26
*
27
*
28
*
29
*
30
*

•• A
06
8
*
07
A A
*
08 -
*
09
*
*
10
-
31
*
36
32

37
33
*
38
34
*
39
35
E
40

1: - 11
*
16
D
21
12
e
17
*
22
13
A
18
*
23
14
*
19
*
24
15
-
20
*
25
41
*
* 01 : 10 mm
02: A) v, == 2,04 · 108 m/s
D
42
A
D D

••
8) "-, = 2121 A
* * * * e C) Oc == are sen 0,34
* 02: 17 cm
13: 6 = 4 are sen (5eni) 21.

-•
- -
03: A) f = 3 m 8) côncavo n.
04: A) côncavo 8) 24 cm 13 g
14: a=
05: - 10 cm 3
15: 10 m
09· A) Lf2 8) 1

•• 16: h = n0
. (D - f}(D + L - f) - bR
2b
11 : R/2 cos O 17: A) 1162 km/h .

-•
14: 2,5 cm 8) O feixe do laser é totalmente reflet ido nesse ponto e não

~7: A) <11 8) ~ C) rr
pode atingir o avião.
2 2
18: A imagem é de natureza virtua l e está a 8,0 cm do vértice do ·
2J(H + L) + H2
18: n= ,=====
2
espelho convexo. J(H + L) + 4H2

•• 19: 6 cm 2
20: Demonstração .
21 : A) real e invert ida.
20: A) n8 = ( ,Õ

8) x8 =
5 ) = 1.3
12 ) + ( ,Õ

1 cm
2 2

•• 8) 60 cm
C) 12 cm
C) y = ~~R2---

26: 30 cm
(R- --x-)2

••
22: 12,5 cm . _ (9 - 4µ )R
27
. p2 - (10µ - 9)(µ - 2)
23: A) 48 cm 8) Espelho plano.
28: 75 cm
: A) f(2 - cos wt)
24 29:

••
1- cos wt
p,ateamt nto
8) X= 0
p:
cii2 '
'''

••
'
'''
- Solução com o professor. 3R___;;__ __

Vértice do espelho.
Refração
30: 985 kg/m 3

••
01 02 03 04 05 31 : n(y) = n0 · .J1 + 4ay
* * A D A
06 07 08 09 10 33: Caso 1 : v=dx
dt
=2k(2-,)=2.b.(2-
n T n
1)
e

••
8 E D E
11 12 13 14 15 Caso 2: v= dx
dt
=k
n
(2-1) ~ (2 -1)
=
T n
8 e * * *

••
16 17 18 19 20 34: n = ./i3
2
* * * e *
21 22 23 24 25
8 A 8 8 A

· =====-----~-----==========================================================
• ITA/IME
•- GABARITOS
====-------==================·
41 :
•- 22: [ t (2cosa+ 1).o]
1+cosa

•• E
Figura 1

••
-•
Temos que: 75º < q, < 165º. Ou seja, uma região de 90º.
Solução com o professor.

••
Lentes
Figura li
01 02 03 04 os 06 07 08 09 10 11
* * E A E D A - e e *

••
12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22
* * * A e * * B e e *
23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33
*
34
* A
*
35

* 01 : d 2: 4f
*
36
E A
*
37
E
38
-
*
39
-
*

-•
40
E
A
41
A
*
42
-
43
A
* • Figura 1: trajetória do raio de luz;
• Figura li: Análise do tamanho da imagem (2).
23: A) 20 cm
B) 3 cm
(D +
1
Jo
- 4fD)
1

B) - A = JA, · A2
- 4fD)
02:A) ~ - -----'-e -'------"-
2
(o - Jo
2
•• 24: 2f
25: 1. 8,5 cm para o lado oposto do centro do sistema de lentes;
li. 63.5 cm para o lado oposto do centro do sistema de lentes.
26: Demonstração.
11: v=0,5cm/s
12: 20 cm •• 28: n = 1,6
29: 60 cm
31: 3'13
32: 3

••
13: A) A imagem formada por L, está a 36 cm da lâmpada
( 12 cm + 24 cm) apresenta o dobro do tamanho da 33: -130 / 9 m/s
lâmpada e está invertida. 34: 3,Js - 5 cm
B) Como a distância entre as lentes vale 18 cm, a imagem formada - Solução com o professor.

••
por L2 está a 18 cm da lâmpada (12 cm + 18 cm - 12 cm).
*A imagem final mostra o quádruplo do tamanho da lâmpada e, Instrumentos Ópticos
com respeito a ela, tem uma orientação direita pois 12 = - 202 e 01 02 03 04 05 06 07 08 09
11 =- 2 0 1 mas 0 2 =11; portanto, 12 =4 0 1.

••
D E E B A A D
14: r., 11 = 2,43 - 2,40 = i 10 11 12 13 14 15 16 17 18
r., 2,50 - 2,43 7
E * * * * • * e
17: d= 0,055 cm

••
19 20 21 22 23 24 25 26
18:
* * * * • E A B
* 11 : 94
12: A) 70,8 cm B) 2

••
14: 50 cm
15: Lente convergente: 1O cm; Lente divergente: -1 O cm
16: f = D2-d2

••
4D
17: A)-0,50 di B) +3,0 di
19: 2,99 cm
20: A) Não, pois as lentes corretivas de Porquinho são divergentes


e, para "concentrar" os raios solares, são necessárias lentes
convergent es.
160 ,.;:;:

===============================----------=====.•
L'M' = -"10 cm= 5 1 cm B) 20 cm
99 ' C) 15 cm, convergente.

ITA/IME
••
1

-• GABARITOS

21 : A) R1 ~ 0,6 1 cm B) d ~ 139.4 cm. 18: A) 50 C;

••
22: 45 vezes. B) 9 · 10-7 F
23: A) Hipermetropia. convergente.
C) ~ 108
V
B) 10 di 9

••
Cada
- Solução com o Professor. 22:
d 2M 1h
a+ - -
Física Ili M 1 +M2

23: A) 0, 3 µF

••
Capacitores
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 B) 3,75 · 10-2 J

A E e e * * E 24: C = eCa
e-1
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20

•• *
21
B
22
*
23
*
*
24
*
25
D
*
26
A
27
*
28
*
B
29
*
B
30
*
26: A) l+ K
2
B) CV(K-1)
2(K+ 1)

••
*
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 28: V= 9 kV
e 2C * * * * * * A * 29: e .e.= c2c 3
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50

••
30: 24 µF; 36 µ F; 60 µF
1

* * * * * A A 33: A) 1V
B) 4,5 µJ
51 52 53 54 55 56 57 58 59 60
C) 1,5 µJ

-• * * * *
E * * * * *
61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 34:A) ~
1 2c0 A
* * * * * *
71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 B) ~

•• *
81
e
*
82
*
*
83
D B
B
84
B
85
B
*
86
*
B
87
*
E
88
*
e
89
B
*
90
E
2EaAk
C) O2(d-x)
c0 A

••
1

D)-d-
91 92 93 94 95 96 97 98 99 100 d -x
A e D E * * B E * * 2
E)0- ( d -Q2
- -)
101 102 103 104 105 106 107 108 109 110 2caA 4caAk

•• *
111
D
e
112
*
D
113
*
e
114
E
D
115
A
A
116
A
*
117
D
118
B
119
A
D
120
D
35: C = 8 µF; 0 1= 320 µF; 0 2 = O
36: 450 µF

••
1

37: A) 2, 1 µF
B) 3,0 µF

* 05: A) C = 27! e r 38: -!s- 1c

•-
2
1
B) c r = - 40: r.coS
2nrR
d
06: Situação 1:
41: Não depen de. e= EA

••
c v;
e =0- -
a-b
2 45: _,_
l +K
Situação li:
46: 10V

••
CaV; (L +d )
C= 47: 8 µ F, 40 µF e 16 ~1F.
4d
48: 2,8 µ F, 1,75 µF, 2 µF

~ 2 52: C/2

•• 11 : 11 toneladas
14: 72 µ F
53: 3CoVo . CoVo . 3Vo
2
54: E1C1- E2C2
' 2 ' 2

••
16: cAU2 C1+C 2
2d2

ITA/IME
GABARITOS
••
55: Js-1c Física IV
••
2
56: 8000/21 V AULA: GASES IDEAIS
e
57: 200 V
58: 10 µC; 20 µ C; 5 µ C.
59: 3o 1 2 3
e
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
4 5
..
6
..
7
..
8 9
..
••
••
2( D A * *
: Q(L 2 -L1) 10 11 12 13 14 15 16 17 18
60
2r.0S B e * A - * *
.. A
19 20 21 22 23 24 25 26 27


61 : Q2 - QI
2 B A * B e D B . A
62: 2r.oS

67: C/2
3d

68: 10 V
* 04: T1H + ~1kH(H -h)
h mR ••
••
05: 4 ·105 Pa
69: sv
06: 12,3 dm 3
70: 20/3 ~1C
71 : 60 µC
07: h = H+ L - 2JH2+ Lz
72: 40 µC; - 8 µ C
73: 5 V
76: 22113
80: Zero
e
08· ml
. 12(m+M)
2 2

•-
09: 350 k
e
••
82: A) -nCoe2
12: V{P1 - P)
2(1-n)2
P{V2 -V)
C0kn(k-1) t:2
14: 10
B) [ 2

••
2 k-n(k-1)]
15: _2
2
86: kr.oVo ( 1-2) _1
d k cr.0
16: M=3(m + P~S)
87: Ceq =~-((E1+E2)(E3+E4)J

88: - 1V
d E1 + E 2 + e3 + E 4 17: 6h = mR(Tz - T1)
p(P0S+Mg) ••
••
95: A capacitância diminui cerca de 1 %. 21 : P0 (1+n)
96: 2Ci; 2
99: 2/9 Cr, 26: f = _2_
2n
J4PA
ml
100: Não é possível

101 : A) k = Eo ·AU' ·
2(d0 -d 1)d: · EXERCICIOS PROPOSTOS ••
••
1 2 3 4 5 6 7 8 9
B) w = k(3d1- 2d0 )
A D * . . e B * E
Md1
10 11 12 13 14 15 16 17 18
107: A) i1 = ~ ;i2 = i3 =-V- D B e e .. E B E

••
*
R1 R2+ R3
19 20 21 22 23 24 25 26
. -- -V- ,.·1, =1. = - - VRI
B) 1 3
R2+ R3
2 ~ - -
(R 2 +R 3)(R1 +R 2 ) * D B * e e E *

••
. V . V . * 03:
e ) 1, = Ri ;1,= R2; 13= 0

112: E2 = O A) A n = (V+c
~ ) \o
2
r. AV
2z0 z2 + -º-
v~J"}
••
3
113: 2z - =O
4z
B) B" =Po{2 - (
- Resposta com o professor.

ITA / IME •
••
I•

GABARITOS
· ====================-------=====
•- 04: Demonstraç~o. 15:
16:
Demonstração.

••
OS· V. = Tz V
• M T, 1

08:
A)5, 17 · 10 5
B) 81,2 mg
r B) (N + 1)P.,m(~

•• 14: (Ho - H){pº +pg{H- ho}}


P0 +pgH
18:
A) Po + ns
m~
B) - (P0nr2 + mg) y/(h + y)

••
ff
1
15:
f2 - (r 2 - f l) cos 0. C) w = ~(1+ rrr2Po)
h mg
19:

••
A) 5, 12 atm
19: Demo nstração.
B) -260, 15 ºC
21: Demonstração.
22:
22: Demonstração.
ex, = 360º

••
M2M3
M,M2 + M,M3 + M2M3 23: T=/f(f;
cx 2 = 360º M,M
M1M2 + M,M 3 + M2M3 W=RT, (#,-1J

•• 26:
CX3 = 360º M,M2
M1M2 + M1M3 + M2M3 25: A) 8 · 1()A J/s
B) 17 W/K

•• 1° compartimento~ P1 = PH, = 12,45 atm


2° compartimento ~ PH, + P0 , + PN, = 43,575 atm
3° compartimento ~ P3 + PH, + PN, = 18,675 atm
28: A) 3/8
B)
NRT
15/8 NRT

•• AULA: PRIMEIRAS E SEGUNDA LEIS DA TERMODINÂMICA

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
1
A
EXERCfCIOS PROPOSTOS
2
D
3
B
4
*
5
*

•• 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
6 7 8 9 10
* * . B * e * E . ..
* A A e
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
11 12 13 14 15
..

•• ..
e " * A * e - D - *
21 22 23 24 25 26 27 28
. E * e B .. 16 17 18 19 20
.. E * E D

•-
* 02: 23/21

03: T/, =6n , P/ P, =3n


21
*
22
-
23
..
24
D
25
*

••
04: 1-

06: 70 J
2T3
(T, + T2 )
26
e
31
27
B
32
28
e
33
29
*
34
30
.
35

••
08: 5/3

11 : 0=- nRT0 y6T1-1g


2
7
E

36
B

37
B

38
..
39
..
-
40

••
- - * *
12: Demonstração. 45
41 42 43 44
14: .. * e A B
A ) 240 J, 160 J

•• B) 80 J
C) zero
D) 50 J

· ==--------e================ =====
46
?
47
-
48
..
49
A
50
e

• ITA/IM E
1
••
=======--------====================================================·•
GABARITOS

38:

••
51 52 53 54 55
óm
A) - = - p ·A·V
e * * * ót
56 57 58 59 60
B) õQ = - p ·A· v · Lv

••
ót
B B e A e
C) óEv = - p · A · v · Cv · T
61 62 63 64 65
ót M
E E D E A
66

B
67

A
68

*
69

*
70

D 39: A) 0,7
B) O
ót

••
D) óE, =A ·v[p ·Cv· T -p· L., +P.1m + mg]
M A

••
71 72 73 40:
* * e . _ . . . {Pº = 1,2atm
A) Cond1çao in1c1al: To = K
320
04: 77, 19%
OS: Demonstração.
06: Processo 2
nRnTD2
••
41 : Monoatómico (Hélio)
P, = 2 atm
B) No estado final: { T =
1640
K

36· - - - - , -
. ,W(nM+m)

10: 4,3 . 103

13: To + 2mV2
3R
47: Demonstração.

48: ~ = 1- ( ~ )

42: Podemos concluir que o engenheiro estava errado.
- Solução com o professor.

.l:...!
Y
--
39: Demonstração.
14: Demonstração.
1S: 1,05 · 105 J
16: 3,6 kW
52: Demonstração.
53: A) 2080 J
B) 5931
C) 30,35%
• ••
54: A) 25%
18: p = P,V1 +P2V2
V1 +V2
T = PIVl + P2V2
B)
C)
D)
6.000 kcal
13.333 kcal
Demonstração ••
••
P1V1 + P2V2
T1 T2 55: PV
{~~ -lr
1

68: 24 Q

••
33
69: A) t 1 _ 2 = 84 J
22: Demonstração. t2 -+ t3 = 335 J
t 3- 1 = 130 J

23:
1- Tz
___!i_
1- T4
TI
B) 69%
71 : A) 7,5 POVO
B) 4
•-
25: -
4
7
29: 2Kx(L + x)
n: t = <Po - P,) (v2 -v1) [l - (P2 - Pa>; ]
2 (Po - p,)
•••
30: 35pgt2SR

34: 40%
E
••
35: Demonstração.
36: Solução com professor.
37: Solução com professor. ••
ITA/IM E
••
••
1•
--
GABARITOS

Química 14:
A)
Química 1

•• EXERCICIOS OE FIXAÇÃO

Reações de Substituição
- H•

-•
B)
01 02 03 04 os 06 07 08 09 10
e e e B e e e e E
o
*
+ KOH1"'1) - ~ O-K· + CHp H
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20

••
* * * * * * * * * * 15:
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 A)
o o
E
* 10:
A D * * D D B B E

efCI ,O~ ©(OH


H
•• + A)

+ CP2
luz
~ (( + HCe
B)
o

~
+

o
+ Hcr

~
1. ~ CI CH,CH,OH © ~ O CH,CH, c,e

U Br
+ +
B)

•• o + Br2
luz
+ HBr
16:
A)
H

-• 0.c,,- 0c, ~
C)
e, ~ B)
~ Br + NH, - ~ NH2 + HBr

•• illZ

~ (1
+ H (I

+ HCI

••
11 :
A) CH
3
- CH
2
- Br+ OH- _ _ ., CH
3
- CH
2
- OH+ Br C)

B)
lVJ
J OH ~oo ' ~ tvi
tvi ~oo '
O NH· NH

••
CH 3 + NH, - - . . + H,O
1
CH -C - 1 + H O
3 1 2 17:
CH 3 A) CH 3 CH2 MgBr + Hp - - - CH3CH3 + Mg(OH)Br
12:

••
B)
A) CH 3 - CH2 - 0 H + HI - - - CH3 -C H2 - I + Hp Br
B)
Br
~ MgBr + A
••
13:
+HBr - ~ + H2 0 18:
A)

••
A)

- ~
o
OH + CH, OH
H-
~
o
OCHJ + H2 O © + Br2
FeBr 3
©rª' + HBr

B)

•• B)

© ! ' OH
o

+ CH,CH, OH ~

©f'oCH,CH,
o
+ H10
© + CH1 CH 2 Ct
Arc,1 • © r 'CH2 CH3 +
HCt

•• C)

- o
+ © : ( ' OH
H'
)l~
o
+ H10
C)

© + CH,CH1- C
,,Ü Af('
~
©(e,
o
li
CH,CH, +
HC,

••
H)lOH 'e,

ITA/ IME 149


1
20,
00 .""º· -3... '6fY'º'
~ 00 ~ ·"·º •
D)

A)

6•
CH3

~ lSJJ &e, 3
E)
~+~+HBr

u
B)
OCH,
e,,
+

9o CH

'
+ HCr

+ HCf

© + CH (f
3 -
AfCt, &CH~ ~' • HC, 25:
A)

o
C)

~OC
H)
+A OH

lSJJ + 3 HN0 3 H2S0 4., O,N* NO, • 3H,O


B)
N02

D)

E)
C) °' NO
2
+
HzO

Br2 AfBr
--1...,.
ho COOH

+ HBr
<3'
S0 3H
+ HzO

o
Br NO2
D)
24:
A)

+•~e,+ E)
+ SO,

o
HC I
NH;c r
B)

+ HBr
Br
+ HBr F)
OH

~ + KCf

ITA/IME
••
•e
1 ~

GABARITOS

•• G)

~
1
+ Hp

•• H)

~
CN
+ NaBr

•• 1)

~
32:
OH

y
+ NaBr N Br

•• J)

~
/
+ KBr

•• E XERCICIOS PROPOSTOS
33:

)-::,ª
i. Reações de Substituição Usr

•• 01
B
11
02
e
12
03
B
13
04
B
14
05
A
15
06
e
16
07
E
17
08
D
18
09

19
A
10
E
20
34:

~
Br

1 •
A E A D e e e A D A
V
••
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 35:
A e E D e D D A * *
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40

••
* * * * * * * * * *
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
* * * * * * * * * * 36: O sal hidratado não age como o ácido de Lewis necessário
*29: para a formação do eletrófilo acilônio (RCO•), uma vez que o

•• cr
1
CH3 -C1 - CH2 - CH 3
CH3
cr
1
CH - CH -C H -C H
2 1
CH3
2 3
alumínio (111) se encontra coordenado às moléculas de água.
37: O bromo é menos eletronegati vo e menos reativo que o
cloro, reag indo mais lentamente e permitindo que ocorram

••
rearranjos de radicais para formar o radical mais estabilizado.
2-cloro-2-metil-butano 1-cloro-2-metil-butano
38: O ácido sulf úrico reage com o ácido nítrico e produz o
Cf eletrófilo nitrônio (NO;):
Cf
1 1
H2so. + HNO3-+ HSO.; + Hp + NO;

••
CH -C H- CH -C H CH - CH - CH - CH
3 1 3 3 1 2 2

CH3
39: O flúor é um desativante devido ao seu forte efeito indutivo
CH3
retirador, mas fornece elétrons por efeito mesomérico para
2-cloro-3-metil-butano 1-cloro-3-metil-butano
estabilizar melhor o intermediário catiõnico formado pela
30:

••
inclusão do eletrófilo nas posições orto o u para.
A)
40:

b·'. Q
CP

~
•• Br
41:

A - X Br2
luz

•• B) 42:
Br

•• &., NBS
luz
~
• ITA/IME

GABARITOS ••
43:
••
44:
H
,C ÓCH,
~' -
N02

Br2
Fe
H
,CÚCH,
N02

~' Br
~
Nº de átomos de H = 4
Chance= 4 x 3,5 = 14
+
Nº de átomos de H = 2
Chance= 2 x 5,0 = 10
••
H
,C ÚCH, N02

H
,CÚCH,Bc
N02
Porcentagem: Porcentagem:

••
~' -
Br2
2.Q. =27%
luz
~' .!.±;;;39%
36 36

45:

O'º·" H2S04
6
HC~
EXERCICIOS DE FIXAÇÃO ••
••
HC
3 3 Reações de Adição
46: 01 02 03
cP OH
04 05 06 07 08 09 10

Q- Q
* * * * * * * * * *

••
KOH 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
6
* * * * * * * * * *
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
N0 2 N02
47:

&NH, &i t/ V
'NH
*
* 01 :
A)
* * * * * * * * *

••
' 1/ /2

.
••
1 + cr_ 1 Pt
:::,..._ CH1 ~ + H2 ~

48: B)

Q ~ HN03
H2S04
1
N02
02:
A)
~ +2H 2
Pt ,. ~

••
49:
OH OH

~ + B r2
cce 4
.. f-
Br
••
B)
Br

1
••
50: A chance de substituição de um átomo de hidrogênio ligado
a carbono secundário é cerca de 3,5 vezes maior em relação a
um hidrogênio de carbono primário. No caso da substituição
C)
~ + HI ~ ••
de um átomo de hidrogênio ligado a carbono terciário, a
chance é cerca de 5,0 vezes maior que a de um átomo de
hidrogênio em carbono primário. Assim, temos:

o + H2 0
H•
UºH ••
~ ••
~CI 03:
A)

-~
1
Nº de átomos de H = 6

••
Nº de átomos de H = 6
~ + H1
Chance= 6 x 1 = 6_ Chance= 6 x 1 = 6
B)
Porcentagem: Porcentagem:
6
~+ ~ ••
6
-:ã 17% -;;; 17%
36 36 HB r
Br

ITA/IME

== :G:A:BA:R:IT:O:S========:,===~ - - - - --===
•• (} ~
07:
A)

~
ROOR CN
+ HBr ,.

•• 04:
Br
B)
+ HCN
H+
.. A/

•• o
A)

~ + H20
H+
... ~

•• D+Br, C)
CN
.. QXCN
O+ ( CN
•• B) CN

••
08:

~ + N OH

H- C
_,f) 1) CH1C H2-MgBr
2) H O
H2i - CH2CH1 + Mg(OH)Br

•• B)
' H 2

• CH,CH,6 H'
OH
1
Mg(OH}C,

•• 05:
A)
C)

•• ~ + HCf

+ 09:
o
li
CH,CH,- C - CH,
2)H O
'
' '
9H
1) CH 1- Mgl • CH CH _ C - CH, + Mg(OH)I
1
CH,

•• ~ + HCI

+ A)
OH
1
H-C - C=N

+
1

••
H
HCf - - - B)
~+ OH

B) Q-c( 1) Na•cN-
2) H+ 0 - { -C=N

•• ~ +
HBr ROOR

+ C)

CH CH - C - C=N
H

OH
1

•-•
3 2 1
06:
A) CH3
10: Hidrogênio (Hz), hidrogenaç~o catalít ica:
ce ó leo veget al + H2 ~ margarina

•• Ar ce
11:

CH CH CH - C_,f) + H2 _ _ . CHl CHi CHi - C1 - H


3 z i "-

butanal H
H
1-butanol
?H

B)
• Br OH
o11 1
CH3C H2- C - CH1 + Hz - - . CHl CHz- C1 - CH3
• - + 2HBr - - - - - ~
~ Br 12:
butanona 2-butanol H

• A} X = CaC,; Y = CH, = CHC,


B) A 3ª e a 4ª reações (um só produto).

=
•~~-----------======C
ITA/IME
~)=78
.=1~g========~11;11111
le
GABARITOS
\
••
=====:-----e:::::::::::::===============================================·
13: 18: •
A) HC=CH + Br2 --+ BrHC=CHBr A)

B)
Br Br Br H ~o :
'c=c/ 'c=c/ B)
'H ' Br
AOA :
/ /
H H
eis trans

••
14:
C)
A) (f

~
' CH3 - ~H-CH 2-CH 3 (1) e CH - ~ -CH -CH (li)
3 1 2 3

••
CH 3
B) (1) < (11) 19:
A) B)
C)

CH -C- CH -CH
l
CP
1
1 2 l
(li)
20:
C(, ••
CH3 A)
15:
A)
~ OH
o
~ + MgC P2
••
••
B)
B) o
OH li + MgCr2
~ 21 :
~OH

C)

~
OH
••
A)

4
OH

+ Na(P

D) CN

~ ••
B)
A/ H2SO4(conc)
ó
..
" +
HO
2
~ + KC r + H2O

16: 22:

••
A) A)
~ CP KO H
<.w ,oo1, .. ~ + KC f + Hp ~ + KBr + EtOH
B)
B)

~
Br

~ Br •• + 2KBr + 2Hp
23:
+ KC P + t-Bu-OH

C)
'-: : •• A)

O -=- + 2KBr + 2 HzD + KBr + EtOH

17:
A)
Q • B)

Jy Br
••
2Nal
cetona
~ +2Na8r+l2
24:
+H,O

CX
B)

o Br~

Br
Zn•

etanol + ZnBr2
A)

B)
~ + 2NaBr +

~ + 2NaBr
12

= = = = == = = = = = ===----------===·
• ITA/IME
lj
••
GABARITOS
•• 25: 30:

•• A)

B)
+ 2NaCr + 2Hp A) ~ +
~ OH

•• 6 +
. - OH

ZnCr2

26:

•• o
A)

•• u
EXERCfCIOS PROPOSTOS
B)
Reações de Adição
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10

•• C) CY e
D
11
E
12
D
B
13
e
D
14
A
A
15
e
E
16
D
8
17
B
8
18
8
A
19
e
20
8

••
27:
D) ~
21
A
31
22
e
32
23
*
33
24
*
34
25

35
26
A
36
27
e
37
28
D
38
29
E
39
30

40

•• A )6 e

41 42
E

e
D
43
D
44
A
45
e
e
46
e
47
D
48
e
49
e
50
A

••
. B A * B D B
8) CH3 -CH=CH 2 * 23 : V - F- V - V - F
C) 24: V-V- F-V
25: A)

•• ou
ºX 2CH,=C -CH1 +H,O -
1
CH,

OH
1
CH3 -C-C H1 + CH,-C-CH,
1
CH,
produto principal
OH
1
H
1
1
CH,

•• D)
B) O m etil-2-propanol é o produto principal, pois é originado
a parti r de um fon carbônio terciário (mais estável).

•• A
Br
28:

)~ 30: A) CH3 -CH- CH3


B) Éter.
1
2-b romo-propa no

••
31 :V - V -F-F - F
46: V - F - F - V - F
Br
EXERCICIOS COMPLEMENTARES

•• ~
8) OH

Reações de Adição
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10

••
Br
B D A D E E A e e *

r
29: 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
A)
• • * * * B D A * *

•• B) OH
21
*
31
22
*
32
23
*
33
24

34
25
*
35
26
*
36
27
*
37
28

38
29
*
39
30
*
40

~
• ITA/IME
B * * * * • * * * *
GABARITOS
••
* 10: O bromo possui maior seletividade que o cloro, de modo a 12: but-2-eno.
••
••
formar apenas o produto derivado do rad ical alquila mais 13: 3-metil-but- 1-eno.
estável, que no caso é o terc-butila, o riginando assim o
14: anidrido maleico.
2-bromo-metil-propano apenas. O fato decorre da menor
velocidade de reação com bromo, que é menos reativo devido 15: propi lideno-ciclo-hexano.

••
à eletronegatividade menor, oferecendo condições para que 19: A) A reação produz 1-cloro-propano e 2-cloro-propano.
um possível radical primário formado possa sofrer rearra njo
resulta ndo em radical terciário. CH3CH2CH2U
Chance relativa= 6 x 1.0 = 6,0
Iniciação:

Propagação:

(CH) 3C -H +
..
-----••2:sr-
·~!: - -Jl>- (CH) C• + H - ~~:
CH3CHUCH3
Chance relativa= 2 x 3,8 = 7,6

O produto majoritário é o 2-cloro-propano. A maior


•••
3

:ªr -ªr: (CH3)3C - ~!: + ·ªr: estabilidade do radical secundário em comparação com
(CH3)3C • +

Fechamento:
J1> o radica l p rimário conduz a uma maior formação do
secundário, o que leva a formar uma quantidade maior
do haleto secundário. Trata-se de uma reação que sofre
maior influência do fato termodinâmico do que do fator
••
(C H}i • + -~!: ---•• (CH)i- ~!: cinético.
B) A reação produz 1-cloro-2-metil-propano e 2-cloro-2-metil-
propano. ••
••
CH3
1
CH3CHCH2U
Chance relativa = 9 x 1,0 = 9,0

••
CH3
1
CH3CCCCH3
Chance relativa= 1 x 5,0 = 5,0

••
O produto majoritário é o 1-cloro-2 -metil-propano. A
maior probabilidade de colisão do átomo de cloro com
um dos átomos de hidrogênio nas extremidades da
molécula é maior que no ca rbono central, determinando


a maior formação do haleto primário. Nesse caso, a reação
sofre maior influência do fator cinético do que do fator

••
termodinâmico.

20: A) Trata-se de um desat ivante do anel benzênico, carregando


positivame nte as posições orto e para do ciclo, o que
favorece o ataque eletrofílico na posição meta. Trata-se
portanto de um meta-dirigente.

H
..e
O:
'e,.......·· H
.. e
O:
'e,.......·· ••
ó · ·~6----··ó ----~. ••
• @

••
~ s o; Na•
••
J)v ••
B) Quando dois grupos fenil estão interligados, a densidade
eletrônica é maior nas posições orto e para de um dos ciclos,
facilitando o ataque eletrofílico nessas posições. Assim, o
grupo fenil é orto-para-dirigente.

ITA/IME

• GABARITOS

••
•• • •

•• e

•• • •
••
.e


29:

+ Br2 ~ + HBr

••
1 1
21: ~ ~
Br

••
30:
CBr(CH3)z
hv •
(Y
~
+ HBr

•• 23:
CH(CH3)i Ú C H(C H3)i 32. 3-metil-pent-2-ino .

•• (Y~
+ Br2 - -'-•
FeBr

Br
+ HBr
33. pent-2-ino.
34. But-2-eno.
35. Cloreto de 1-metil-butil-magnésio.

•• 24:
36. lsopropil-benzeno .
37 ·

ó
NH®c r 0

•• + HNO, H,SO,

•• ('YN02 LJ ~

o+Ó--U~+HCI
25: 38. Cf

•• ~cr
+
KOH
6 • ~ N 02 + KC (

~OH

•• S03H

•• 26:
H,so.
!!,.
ó
••
1. ITA/IME
GABARITOS •

Química li Indicadores e Titulações
••
EXERCICIOS DE FIXAÇÃO

Equillbrio Iônico
01
E
06
02
E
07
03
*
08
04
8
09
05
B
10 .!
••
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
D * e B *
A * e B D E * * B D
11 12 13 14 15
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
B e * * *
e
••
D B A B * * * * A
* 03: A) 2 e 6,2 B) 0,30 moVL
* 02: 10 12 M 07: A) pH 8,94; fenolftaleína
07: 9000 L B) 0,06206 M
08:

••
10: A) o mesmo volume
A) B) ácido acético

Jl Jl 13: A) 2,89
D) 4,75
B) 4,56
E) 25 ml
C) 12,5 ml
F) 8, 72
CH3 O
< O CH 3 O O
14: 4,68

O(AA)
OH
(aq) P H•(aq)• o ~ - O- (aq)
J

(AA)
,&
15: A) 1,81 B) 2,36

Produto de Solubilidade (Kp,)


C) 4,30

••
B) Constante de ionização (K):

••
01 02 03 04 os
[H ' )1 · [AA )1
K =---- e E D * 8
• [AA]'
06 07 08 09 10
C) IH') = 8 x 10.., mol/L
e
••
D) A absorção do fármaco será eficiente, pois no estômago D * * A
(onde o pH é ácido) o equilíbrio de ionização do ácido 11 12 13 14 15
acetilsalicílico estará deslocado para a esquerda, onde
A * * B *
predomina a forma não ionizada, que é a forma do

••
medicamento absorvido pelo organismo. * 04: A) 4,9 ·10 M 4

07: Não. QPS < KPs


15: 6,85 08: 5,9
16: 1,84 12: A) 10 2 mol/L B) 1,2 · 10 2 mol/l
17: 3,5 13: 3,0 · 10-2 e 2,0 · 10 5.
18: [H']=3,465 · 10-3 M; [A]= 1,155 · 10 3M; [B )= 2,310 · 10 3 M;

Hidrólise de Sais e Constantes de Hidrólise


15: 8·10 21
EXERCICIOS PROPOSTOS

Equilíbrio Iônico
••
••
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
E * * * A D D e * *
A B * * D * D A * *
* 02: 9,2
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20

••
03: 3,2 · 1O 7 M
04: A) pH = 13,0 * A B * * * D * * *
B) Ordem crescente de acidez: Hidróxido de sódio < Hidróxido 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
de guanidina < tioglicolato de amônio. D e E e D * * *
* *

••
C) NH 3,.,q, + Hp1,1 ~ NH; 1aq) + OH-1"'11
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
D) Concentração H2O 2 = 1,5% m/v
09: A) Ni(Hp)!•+ Hp ~ Hp• + Ni(OHXHp); B) 6
E * * * e D E D * E
10: A) 2,0 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
B) 1, 7
C) Acida

Equillbrio Iônico/Solução-Tampão
*
51
*
E
52
*
*
53
B
A
54
D
A
55
A
E
56
*
e
57
*
A
58
*
*
59
*
A
60
*
••
01
*
02
B
*01: 1,4 · 10 5 M
03
E
04
*
05
D
06
e
07
A
08
*
09
E
10
*
61
A
71
62
e
72
63
D
73
64
E
74
65
D
75
66
E
76
67
D
77
68
*
73
69
E
79
70
D
80
••
04:8,8· 10 6 M
08: 11,9 mr
10: A) 3,82
B) 3,84
*
* 03: A)
04: 0,004%
B B
7, 1 · 10-a M
D e
B) 7,04
B e * B e
••
C) 3,99 06: 46

ITA/IME
••
r

•• GABARITOS

•• 09: A) A autoprotólise do NH 3 é dada por: 2NH3<·> ~ NH2. (am)


B) O íon NH4 representa a espécie ácida e o ion NH; representa
a espécie básica.
51 : A) Uma ba se, p o rq ue aumenta a co nce n t ração de F-
(o anion gerado pelo solvente em sua autoionização) na
solução.

•• C} pk,.,, = - log k.,m = 33.


O) Se a amônia líquida é neutra, [NH~] = [NH2] = x. Como
k, 11, = [NH : J · [NH 2 1 = 1 O 33 , então x 2 = 10- 33 ~
x = 3,2 · 10 11 mol/L.
B) O ácido sulfúrico atua como ácido de Bronsted-Lowry,
doando próton H', enquanto o HF atua com o base,
recebendo próton W . Veja a reação:
H2so. + HF ~ H/ ' + HSO~

••
E) Aplica nd o log em ambos os lados da equação
k,,.0 = [NH;I · [NH2 I = 1O 33 , desenvolvendo e multiplicando por C) A amina atua com base enquanto o HF doa próton e atua como
(- 1}. pode-se obter pNH4 + pNH2 = pk = 33. ácido de Bronsted-Lowry: (CH3}3 N + HF ~ (CH3}3 NH' + F-.
10 : A} 6,8 B) 6,8 ª"' D} É o inverso da reação de autoionização: H/+ + F- ~ 2HF.
11: A) 0 20 + 0 20 .:± op• + oo-

••
Pode-se também simplificar. A equação ficaria: W + F- ~ HF.
8)14,87
52: 7, 1 · 10-s M
C) 3,67 x 1O 8 mol · L 1
56: Seja C a con cent ração em mol/L do áci do su lfúrico.
O) pO = 7.43 = pOO
Como a primeira ioni zação é tota l, a (H 2So4] vai a zero.
E) pO + pOO = pKW (Op) = 14,87

••
Assim, é válido escrever:
14: 0, 18 M; 1,8 · 10 3
15: 3,5 · 10 5 M
1.
[H o · ] -[so
- 3
2
4
-J= 1-10 2.
16: A) 1,5% B} 1,2 · 10 3 M [ HSO;; ] '
18: (H'I = 2,0 x 10 ; [C 3Hp 3 1=2,0x10 3 e (OC 6 H 5] = 5,2 x 10
3 9

•• 19: [OH 1= [NH:J = 6,5 x 1O• e [íon piridíniol = 5,8 x 1O8


20: 9,7 · 10 •; 3,6 · 10 • e 6, 1 · 10-"
21: 7,8
26: 3,5 · 10 3 M
li. Balanço molar de enxofre: (H 2so.J + (HS04 ] + (SO/-J= C;

Ili. Balanço de cargas: (Hp•] + (Hso-. J+ 2.[SO/ -J.


Como o pH = 2, então (Hp· I = 10-2 mol/ L, e, pela equação (1),

•• 29: 2,25
o
28: 2,0 · 1 6 e 3, 1 · 1 7 o
30 : 9,2 · 1O 3 e 3,2 · 1O 3
32: A) H/0 3 B) cp 2- 4 57:
[H so.· ] = [SO/ ]. Substitu indo em (Ili), temos [SO/-J= [HSO/l
= 3,33 · 1O3 M.
Assim, a partir da equação (li), temos q ue C = 6,67 · 1O 3 M .
8,0 · 10 5 e 2,7

•• 33: A} 6,37
34: [H SO . 1= 0, 14 M
(H 7 S0 31= 3,2 · 10 5
B) 10,25

M
58:
59:
60:
68:
20
600
8,8 · 10-"Me7, 1 · 1o-8 M

••
[S0 2 3
] = 0,0054 M
A) O experimento (A} está associado à figura li, enquanto o
39: 44 experimento (B} está associado à figura 1.
41: A) A concentração máxima de nicotina no sang ue, de acordo
B) As equações químicas são
com a figu ra, ocorre por volta de 1O minutos. e é de
Fig ura 1: HcP,aq> + NaOH<aq) ~ Nacr,aq, + Hp1,,

••
20 ng/ml. Isso corresponde a 1,23 x 10 7 mol/L.
A concentração de H+ no sangue quando o pH é 7,4 é Figura li: HC f 1aq> + NH4 0H<aql ~ NH4 Cf<,•q> + H2 0 {1)
1O 7•4 mo l/L, ou seja, 4 x 10 8 mol/L, um valor menor que No inicio , antes de qualquer adição de solução, tem-se
1,23 x 1O 7 mol/L, que é a concentração total de nicotina apenas solução aquosa de HU em ambos os experimentos
(A) e (B}. Como HC P é um ácido forte, a maior parte está

••
no sangue.
B} A constante de eq uilíbrio da reação é dada por presente na forma de íons, contribuindo para a elevada
K = [nicotina](H•V(nicotina-H+I, ou seja, 1,0 x 10-s/4 x 10 8 = lum inosidade inicial (Figuras I e li}. Na Figura 1, à medida que
[nicotina]/(n1cotina-H+] 0,25 = (nicotina]/(n icotina -H'] a base NaOH é adicionada à solução aquosa de HC P, ocorre
0 ,25 [nicotina-H'] = [ni co tin a]. Isso si gnifica que a o consumo dest e ácido formando NaC f e Hp , ou seja,

•• concentração da forma protonada da nicotina é 4 vezes


maio r que aquela da forma desproto nada.

43: A} 7,1 · 10 5 B} 1,3 · 10- 1• C} 6,5 · 70- 19


diminui a quantidade de lons H· e, con sequen temente, a
luminosidade. Após o consumo total de toda a quantidade
de H+ (ponto mínimo da curva da Figura I} e prosseguindo

••
com a adição de base, tem-se um excesso de NaOH na
49: Agua e éter dietílico formam solução bifásica, f ica ndo o éter
solução. Sabendo-se que NaOH é um eletrólito forte, a
na camada superior. Substancias polares dissolvem-se na
luminosidade aumenta linearmente, devido à presença
água, enquanto substancias não polares dissolvem-se no éter
d1etílico . de grande quant idade de lons OH-. Na Figura li, tem-se

•• Quando o HC r é acrescentado a essa solução bifásica, somente a adição de NHpH à solução aquosa de HC P e o mesmo
o pH da água diminui. Quando o HC P é acrescentado na raciocínio anterior é válido até o ponto de mfnimo da curva
mistura de água com éter dietílico, junto com a solução de (consumo de toda a quantidade de lons H•). Com o excesso
ácido acético e etilam ina, o pH da água deve diminuir até o de NH4 0H, por ser um eletrólito fraco, a quantidade de

••
ponto em que toda etilamina (C H3CH2NH; ) est eja na forma íons é menor e a luminosidade aumenta de forma menos
protonada (forma ionizada). enquanto o ácido acético se pronunciada.
encontra tota lmente na forma não ionizada.
Neste pH, a etilamina (CH 3CH2NH;) dissolve-se na água, pois
78: A} pKa 1 =1,8
B} pKa2 =7,0

••
está na forma polar, enquanto o ácido acético se dissolve no
éter dietflico. As camadas de água e éter dietil ico podem ser C) pH =4.4
separadas e processadas para recupera r o ácido acético e a
etilamina .

ITA/IME
GABARITOS
••
Hidrólise de Sais e Constantes de Hidrólise 32: A) 4,7 B) 3,0
••
••
C) 12 D) 6,7
01 02 03 04 os 06 07 08 09 10 E) 9
c B * * c A * * c E 3
33 : A) 111 = 11,5 -10 g de Na+ _( 1mol de sal) = 2 5 _10_3 mol/L
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 0,2 L de solução 23 g de Na· '
*
21
*
*
22
c c
D
23
E
24
E
*
25
*
*
26
*
*
27
*
28
*

A
*
29
c
*
30
*
B) Chamando o ion benzoato de Ben-, a equação fica:
Ben + H2O ~ HBen + OH-.
C) Com pH mais ácido. Ocorre que quanto menor o pH, maior
a [Hp•] no sistema, o que desloca o equilíbrio anterior anterior
••
31
*
41
32
*
42
33
B
43
34
*
44
35
*
45
36
E
46
37
D
47
38

48
D
39
D
49
40
21
50
34:
35:
para a direita, favorecendo a formação de ácido benzoico,
que, segundo o texto, possui melhor ação conservante.
4,83
9, 14
••
••
44: 0,916 e 9,23
A c E * E A D D D * 46: F- F- V - V - F
* 03: F - V - V - F 50: A) O bicarbonato de sódio sofre hidróli se básica,
consequentemente os compostos ácidos são neutralizados.
04: V-V- F- V

••
B) Com a panela destampada os compostos voláteis ácidos
07: k_, = 2,6 . 1o 7 presentes no vegetal se desprendem e são eliminados
kh= 3,8 · 10 8 para o ambiente, consequentemente, não ocorre reação
com a clorofila. A feofitina, que é um pigmento amarelo,
08: 10.42
não é produzida.

••
11: A) 11 B) 1O 9
12: 3
C)
HCO 3 + Hp p H2CO 3 + Q_I:!..
13: A) X= NH4 CP e Y = NaHCO 3 Meio
B) 10 básico
14: A) Aspirina
B) Acetato de sódio
15: A) Maior em pH = 7,6
B) Alcalose
16: A) 5 · 10 6 B) 2 · 10 9 C)L 1
01 02
Equilíbrio Iônico/Solução-Tampão
03 04 05 06 07 08 09 ••
••
17: 5,9 . 10 ; 5, 1 . 10
10 3 B A * E D E B * *
18: A) 6,07 B) H2N CH2COO; H3N CH 2COOW 10 11 12 13 14 15 16 17 18
19: 0,032%
20: 1.s · 10·9 * * * * c c B D *

••
21: 0,90 19 20 21 22 23 24 25 26 27
25: A) 1,30 c A B *
D * * * A
B) 1,00
C) Força de H2X > força de HX- 28 29 30 31 32 33 34 35 36
c
••
D) Acida B * * B * E * D
26: Em todos, exceto a cafeína, a forma protonada é predominante.
37 38 39 40 41 42 43 44 45
27: 6,06; 0,0195%
30: É uma demonstração. E * D c * * * * c
31 : A) PO 3 •<"'l>+ H2O01 ~ HPO2 41"'! 1 + OH l•ql pkb = 1,35
HPO2 4iaql + HPm ~ H/O 4(aql + OH-(aq)
H/O 41aq) + Hp<11 ~ H/O4<aq> + OH <•ql
pkb= 6, 79
pkb = 11,80
* 03: 4,6
os: A) 4.75 B) -o.os
09: A) 33 cm3 e 67 cm 3 B) 7,00
10: A) 4,98 B) 0,023 mol
c) +o.os
••
••
B) Temos 0,333 mmol do trigl iceri deo. Cada gru po
11: 1,08 · 10-s mol; 4,9 · 10-• mole 2,3 · ,0-6 mol
éster necessita de uma hidroxila para a saponificação.
12: 0,0089 mol
Assim, necessitaremos de 1,0 mmol de OH- para a completa
saponificação, pois o triglicerídeo apresenta 3 grupos éster. 13: B/D
Admitindo que apenas a 1ª reação do item a seja relevante 16: B) diminui
para a produção de OH-. e que não há outra fonte de
OH , concluímos que [OH ] = [HPO; ] = 1,O · 10-3 moi/L.
Assim, a expressão de kb fica:
Como o volume é de 1 L, a quantidade de Na/O 4
18:A)0,11025M
23: A) 4,74
24: 2.4 g
25: 0,0016 mo!
B) 4,76
B) 2,08 gramas de NaOH
C) 4, 72
••
(ainda na forma de POt ) será de 2,22 · 1O 5 mo!, ou seja,
0,0222 mmol. Portanto, a massa do sal seria de:

m = 0,0222 mmol-(
164
g) = 3,67 mg de NalO.
1 mol
26: 4,8 · 10 6 M; 3,5 · 10 4 M; 6,2 · 10...a M; 2,5 · 10-5 M
29: 0,05 M
30: 0,087 mo!
32: A) Veja definição no próprio material
B) [HzPO.-J = [HPO/ · ] •• •
35: 5,20

••
Contudo, ainda deve-se levar em consideração o PO! que se
transformou em HPO! , ou seja. 1 mmol, que equivale a 164 mg 38: HCO3 / H2CO3 e HPoi· / HiPO.
de NalO4 • Assim, a massa mínima desse sal a ser dissolvida
para que se atenda a proposta é de 167,67 mg.

ITA/IME •
•e GABARITOS

•• 41 : A) H/O4 +OH- ~ HPO/- + Hp


B) pH = 7,38
C) O pH diminuiu, embora uma pequena escala, devido ao
43: A) 5 Fef.~ + 8H/;.ql + MnO4(aql ~ 5Fef.~>+ 4H2O,,) + Mnf.~>
B) Não, pois observa-se o desaparecimento da cor violeta.
C) violeta para rosa claro

• ••
tampão.
D) O pH aumenta, embora em pequena esca la, devido ao
tampão.
42: A) 2,2; 7,2; 12,2 B) NaH/O4 e Na 2HPO4 C) 1,58
43: v1 v2
= 142,86 ml e = 357, 14 ml
D) 0,05585 g
44: 4,7
45: A) CO~taq) +H 3O<•ql ~ H2 O<,, +HCO.3<aql
B) 0,3 m mol de HCQ3-

44: V-V-V C) HCOi 1aq 1 +H2O<•l HlO<•ql +CO~aq> e

•• 01 02 03
Indicadores e Titulações
04 os 06 07 08 09 10
HCO3<aq>+H2O<•l

E) 28 ml
HOcaql +H2CO31.q1

D) 3 m mol de Na 2 CO 3 e 2,4 m molde NaHCO3

•• A
11
*
12
*
D *
13
*
D
14
E
e
15
*
E
16
*
E
17
D
*
18
*
*
19
*
*
20
D
48: A) pH = 10.30, Nessas condições, a co loração será
permanentemente rósea.
B) pH = 7. 70, Nessas condições, será incolor.

••
49: A) pH = 11,0 Solução AZUL
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 B) pH = 5,0 Solução AMARELA
D e e E e * * * * E 50: A) fenoftaleína.
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 B) o ácido málico é mais forte que o ácido láctico .
1, 1 ~

••
C) SO21aq) + 12<aq) + 2Hp SO!-iaqi + 2I-(aqi + 4H+1aq)
A D * e A * e * e e
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 Produto de Solubilidade (K.J
e * * * * E D * * * 01 02 03 04 05 06

•• * 03: A) 4,0
B) titulação
C) pela mudança de cor de um indicador adequado
07
A

*
D
08
*
A
09
B
e
10
B
E
11
A
*
12
*

•• 08: A) 3,025
09: A) 40 ml
C) 103 ml
10: A) 8,26
B) 2,938
B) 115 ml

B) 15,7 ml
C) 12,862 13
A
19
14
A
20
15
e
21
16
D
22
17
*
23
18
*
24

•• 11: 5,67
12: A) 2,78
D) 8,81
B) 4,74
E) 11, 17
C) 6,43
F) 12,48
*
25
*
*
26
*
B
27
*
*
28
D
*
29
A
*
30
e

••
13: A) 7,0 B) 3,52 C) 2,82
14: A) 94,5 B) 1,29 · 10-s 31 32 33 ' 34 35 36
15: 0,499 g (99%). Está de acordo com o estabelecido . * D e A * *
16: 32,4 g/L. 37 38 39 40 41 42

••
18: A) 5,0 e 9,75 e
* A D E B
19: A) pH =9
43 44 45 46 47 48
B) A região tampão inicia logo após o início da titulação e
acaba logo antes do ponto estequ,ométrico. Nos extremos, * A * D A *

•• o tampão é altamente ineficiente e é pouco levado em


consideração. Logo, os volumes de base variam entre
aproximadamente 5 ml e 45 ml.
C) Aproximadamente 25 ml de base_
49
A
55
50
B
56
51
B
57
52
*
58
53
e
59
54
*
60

•• 26: 3,26 · 10 9 M
27: 8,5
28: A) HB
29: 5,25%
B) A ·
e
* 06:A) 5 · 10- 10 M
07: 1o-s mol · L '
D *
B) 2,5 · 10-s M
E * D

••
08: 0,005 mol
33: 8,7 12: 27%; 51%; 22%
36: 9,67 17: F-V -V- F
37: A) Fr > Cs > Rb > K > Na < Li B) fenolftalelna 18: 2,3 M

••
38: V-V- F-V 19: 2,4 · 10--4 M
20: 2,7 · ,0- 3 M
41 : A) Acético< Benzoico< Láctico< Fórmico
22: 9. 10- 10
B) pH = 3
23 : A) 4 · 10- 12
C) 0,855 g B) 4 · 10-aM

•• D) de oxidação

ITA/IM E
C) 250 L

• • GABARITOS

24: 0,01 moVL
25: 6 · 10-5
26: Sim. 2/3
27: 2,37 · 10·3 M
05:
Ácido Base ••
••
A) HSbO/ HS03
29: 3 · 10· 15 M
31 : A) 0,0623 M B) 3,88 · 10 3 C) 8,8 B) HBr0 3 HF
32: A) somente cdS precipita
B) 3 · 10-9 mol C) c u2+ NH3
35: 9 · 10-1 M
36: 8%; 50%; 40%; 2%
37: 21
43: 1s0:-1=5 . 10--" M; [Pb2+) =2,9 . 10 s M; [Sr2• ] =5,2. 10 4 M
06:
D) Hp AeH 3
••

1. Mg(PO3) 2
45: 4,63 · 1O 3 M
48: A) 1,0 · 10-4 M B) 1,0 · 10-11 M 2. SnHl 2O1
52: 3 · 10--" M
54: A) não ocorrerá precipitação.
B) 6,0 x 10-2 mol/L
57: 1, 1 · 1O 9 M
3.

4.
Co(OH)2Br

AgNa 3[Fe(CN)6] ••
59: 3 < pH < 4

Química Ili
07:
5.

6.
Pb(NO3) 2 • 4Hp

Fe2(SO.J 3 • Na2SO4 • 8Hp ••


••
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
A) 2HCP + Co(OH)2 -+ CoU 2 + 2H 2O
Funções Inorgânicas B) H2so .. + RbOH-+ RbHSO4 + H2O
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 C) HBr + Sr(OH)2 -+ Sr(OH)Br + Hp
*
11
*
*
12
*
*
13
*
*
14
*
*
15
*
*
16
*
*
17
*
*
18
*
*
19
*
*
20
*
08:
A) SO 3 + Hp _; H25O3
B) KzO + H2O -+ 2KOH
••
••
C) Ca(OH)2 + N2O3 -+ Ca(NO 3) 2 + H2O
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
D) MgO + H2SO4 -+ MgSO4 + HzO
* * * * * * * * * *
E) RbOH + HlO3 -+ Rb2HPO3 + 2H 2O
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 F) H2S + LiOH --+ LiHS + HzO
*
* 01 :
* * * * * * * *

A) Diácido fraco. H2S(aq) + 2Hp<•> ~ 2HP\aq> + S2 (aq)


*
09:
A) Solúvel. Ba(NO3) 2~ Ba 2• + 2NO 3
B) lnsolúv~I. Ca3(PO4)2,,1 .== 3Ca 2•1il'l1 + 2PO/-1oq1
••
••
B) Diácido ~raco. H2CO3(aq) + 2H 2O<•> ~ 2HP'1a,11 + CO/·<~
C) Monoácido moderado. H/O 2 + HP c,> ~ HP\aq> + H/O2 · (.lq) 10:
02: 1. SnO2
A) Base fraca. N2H41aq) + HP1-1 ~ N2Hs\aq) + OH (aq)

••
2. Niz03
B) Base forte. Ba(OH)2,11 ~ Ba 2\aq) + 2OH-<•ql
3. PP ,
C) Base forte, quanto ao grau de dissociação iônica (a= 100%);
porém fraca, quanto à condutividade elétrica da solução 4. Dióxido de mononitrogênio
aquosa. Co(OH) 3,,, ~ Co3\ar,i + 3OH·<..u
03:
1. HCfO,
5.
6.
Monóxido de dinitrogênio
Óxido de arsênio Ili ••
••
2. HN C 11 :
3. H1 BO1 A) PbO"1 + 2HNO31ilq, -+ Pb(NO 3)2(.IQ) + H2OM
4. Acido piroarsênico B) up3(rJJ + Ca(OH)2(aq) -+ Ca(C,O2)2{M)I + Hz01,
5. Acido telurídrico C) ZnO2<s> + H25O4(•q>-+ ZnSO4c.,q) + Hz02t•ql

04:
1. Au(OH),
12:
D) BaH2111 + 2Hz01,> -+ Ba(OH)2i..qi + 2Hz0<•>
E) Af4C3M + 12Hz0<·> -+ 4M(OH)3(,J + 3CH41~1
••
••
2. Ni(OH)3
A) HCfO4tlq) + Hz01,1 .== Hp•(,lq> + CfO4 tlq)
3. CuOH
C) Ca(OH)2<s> .== Ca2',aq1 + 2OH t-"\l
4. Hidróxido crômico
D) Ba(NO 3) 2<s> .== Ba '<•<il + 2NO3 IMII
2


5. Hidróxido de cádmio

ITA/IME
•e GABARITOS

•• 13:
A) H2Mn04(..V + Hp,) .= HP\,q) + HMn04 laq)
HMn04 c,•i> + H20 1,1 .= H30 \,q, + MnO/ l,tql
20:

Fórmula da base Nome da base


Classificação
quanto à

• B) Hl03,.,11 + H20 ,. 1 .= H30'.,q, + H/0 3 1..,.1 forca


H/03-1,.,11 + H20 1,1 .= H30 \,">+ HPO/ 1,,.,1 LiOH Hidróxido de lítio Forte

•• C) H3B031~,, + H20(,) .= (B(OH)iHP)l(aq)


(B(OH\(H20)l,,IQ) + Hp(,) .= HP\,ql + (B(OH).I 'ª'º
Ca(OH)2
Sr(OH) 2
Hidróxido de cálcio
Hidróxido de estrôncio
Forte
Forte

••
14: Hidrazina Fraco
N2H•
Classificação NH 20H Hidroxilamina Fraco
Fórmula do ácido Nome do ácído
quanto à força
HCN Acido cianídrico Fraco 21 :

•• HBrO

HMn04
Acido hipobromoso

Acido permangânico
Fraco

Muito forte
Fórmula da
base
Nome da base
Classificação quanto
à solubilidade em
água à temperatura
ambiente

•• H2Te04

HN02
Acido telúrico

Acido nitroso
Forte

Moderado
RbOH

Fe(OH)2
Hidróxido de rubídio

Hidróxido de ferro li
Solúvel

Praticamente insolúvel

•• 15:

Fórmula
do Nome do ácido
Classificação quanto ao
número de átomos de
Cu(OH)2

Ni(OH)2
Hidróxido cúprico

Hidróxido niqueloso
Praticamente insolúvel

Praticamente insolúvel

••
Cr(OH)3 Hidróxido crómico Praticamente insolúvel
ácido hidrogênio ionizáveis
H2Se Acido selenidrico Diácido 22: Em cada par a seguir, a primeira espécie química é o ácido:
HOCN Acido ciânico A) HNO/ N03• e N2H '/N H4
Monoácido 1 1
B) HSO.·/S0/ e HSü3 /':>O/

•• Hl02

H2S20 3
Acido iodoso
Acido tiossulfúrico
Aodo hipofosfórico
Monoácido
Diácido
Tetrácido
23:
C) H/0; /HPO/ e HCO -/CO/
D) HI0/10 3• e H2Cp/Hêp/

••
H.PP6 A) Acido: MC r ; base: e -
B) Acido: Fe3•; &ase: CN··
16: C) Ácidos: HCN e Hp•; bases: CN· e H O
D) Ácidos: Hp e H2; bases: CaH 2 e Ca(ÕH)2
Fórmula do Fórmula do Fórmula do

•• ortoácido
H2S04
H3Sb04
metácido
(não existe)
HSb0 3
pirooácido
H2S20 1
H4 Sbp7
24:
A) PH 3, devido à maior estabilidade da base conjugada PH2· ,
o que é causado pela maior dispersão da carga no átomo
de fósforo, já que o seu raio atômico é maior que o do

•• H.sio•
H3As04
H2Cr04
H2Si0 3
HAs0 3
H6Sip7
H4 As20 7
nitrogênio.
B) HI, devido à maior eletronegatividade do iodo, acarretando
no maior enfraquecimento da ligação com o hidrogênio.
C) HU02, devido ao abaixamento da densidade eletrônica do

••
(não existe) H2Cr20 7
cloro pela adição de mais um átomo de oxigênio, o que tem
como consequência o maior enfraquecimento da ligação 0-H.
17:
2
A) Ba(OH) 21>1 .== Ba \.,, + 20H '""' 25: A água não tem efeito nivelador sobre esses dois ácidos,
B) Co(OH\,, .= Co 3•,.", + 30H· 1. ",

•• C) N2H4<•q) + H20,,, .== N2HS·,.,,, + OH l•q)

18: A solubilidade dos hidróxidos dos elementos da familia IIA


interagindo melhor com o ácido fórmico devido à maior
polaridade da molécula desse ácido. Já a amônia, por ser
menos polar que a água, interage bem com os dois ácidos e é
um solvente nivelador para os mesmos.

•• cresce com o aumento do raio atômico do cátion e consequente


diminuição de sua energia de ionização, acentuando o caráter
iônico.
26. PH 3atua como base (doador de elétrons) e BeC/12 como ácido
(receptor de elétrons), como mostra a equação:

~
•• 19: O menos solúvel é o hidróxido de zinco, por ser este o metal
menos eletropositivo dentre os citados e, portanto, o que gera
o composto com o maior caráter covalente. H
/ í'···...
l
H
H
:C f-Be-:Cf
+
.. ..
H

"'
H---:, _P-Be/
H
.··
:Cr
"
"'-··:cr
•• ITA/IM E
GABARITOS
•e
27. Cátions hidratados de metais, principalmente do bloco de
transição, sofrem pequena desprotonação em água, originando
íons Hp• (solução ácida). O próton W é liberado por uma das
33.
A) H2S04i,q> + 2LiOH<•ql -+Li 2S041Ml1+ 2Hp<•>
B) H2Cr04(•ql + Ba(OH)2<a<i> -t8aCr04<\) + 2Hz01,>
••
••
moléculas de água ligadac; ao cátion metálico:
C) 3HNOl(,lq) + Ni(OH)3N -+ Ni(NOl)J(,tql + 3HP,,1

[Cr(HP)l\,q> + Hp (.) ~ HP\~p + [Cr(H 20)5(0H)l2\aq1 34.


A) H2SOJ + NaOH -+ NaHS03 + Hp
28. Ambos os íons hidratam formando espécies co ntendo
6 moléculas de água: (Fe(H 20)6 ] 0•. A desprotonação do hidrato
de Fel• é mais fáci l e este cátion apresenta maior cará ter ácido.
Isto se deve tanto à maior carga quanto ao menor raio atômico
do Fel•, resultando num maior abaixamento da densidade 35.
B) HBr + Ca(OH)2 -+ Ca(OH)Br + Hp
C) H/04 + 2KOH-+ K2 HP04 + 2Hz0
••
eletrônica do oxigênio e maior enfraquecimento da ligação
0-H.

29. A hidratação de cátions de metais alcalinos com formação de


A) Solução básica: St:iqi + 2Hz01,> ~ H2S1aq) + 20H 1"'1I
B) Solução ácida: HSO!íaqi + Hz01, 1 ~ S0!1,.11 + HP\,q I
C) Solução ácida: CH 3NH;1•111 + Hp1, I ~ CH 3NH 2<"'1> + Hp•'"'11
D) Solução ácida:
••
íons complexos, como ocorre com os metais de transição, é
desprezível, e assim, não contribui para a acidez. Isso é devido
ao fato de os cátions de metais alcalinos possuírem pequena
carga e grande ra io, comparativamente aos cá tions de metais
36.
[Co(H20\l3\.,,1 + Hp(,) ~ (Co(Hp)5(0H)]2\"'' + HP\ .,,1
••
••
de transição. Fórmula do óxido Nome do óxido Classificação
K,O óxido de potássio óxido básico
30. O íon óxido (0 2 ) possui estrutura eletrônica totalmente
Cu,O Óxido de cobre li óxido básico
preenchida com alguns pares de elétrons não ligantes, podendo

••
atuar como fornecedor de pares eletrônicos, mas não como N,O, Anidrido nitroso Óxido ácido
receptor, até porque o átomo de oxigênio não pode expandir SiO, Dióxido de silício óxido ácido
o octeto.
Mn01 Anidrido mangánico óxido ácido
2

[ :0-0:]
.. .. - 37.
Fórmula do óxido
Na,O,
Nome do óxido
Peróxido de sódio
Classificação
Peróxido
••
••
31 .
Classificação Liü, Superóxido de lítio Superóxido
quanto à Pb,0 1 Trióxido de dichumbo óxido duplo
Fórmula do solubilidade óxido anfótero
Nome do sal As,O, Pentóxido de arsênio

••
sal em água à
temperatura N,O óxido nitroso óxido neutro
ambiente
Borato de sódio Solúvel 38.
Na 1B01
Pb(Cf03 ) 2
BaCr04
AgF
Clorato de chumbo li
Cromato de bário
Fluoreto de prata
Solúvel
Insolúvel
Solúvel
A) K20 + HzO-+ 2KOH
B) KzO + H2C0 3 -+ K2C0 3 + HzO
C) CPz03 + HzO-+ 2HCf02
••
••
D) cPz03 + Ca(OH)2 -+ Ca(Cf02)2+ HzO
FeS, Dissulfeto de ferro li Insolúvel

39.
32.
A) ZnO + 2KOH -+ Kz2n0 2 + HzO

••
Classificação
Fórmula do
Nome do sal quanto ao tipo B) Pb 30 4 + 4HN0 3 -+ 2Pb(N0 3)2 + Pb02 + 2Hp
sal de sal C) Ba02 + 2HcP-+ Bacr 2 + Hp 2
Hidrogenocarbonato D) 2Cf0 2 + 2NaOH -+ NacP02+ NaC P0 3 + H20

••
Mg(HCOl)z Hidrogeno-sal
de magnésio
Fosfato de 40.
NazKP0 4 monopotássio e Sal duplo
A) LiH + H20 -+ LiOH + H2
dissódio

CaS04 • 2Hp

Ba(OH)C f
Sulfato de cálcio di-
-hidratado
Hidroxicloreto de
Sal hidratado

Hidróxi-sal
B) CaH2 + 2Hz0-+ Ca(OH\ + 2H 2
C) SrC 2 + 2Hp-+ Sr(OH)2 + C2H2
D) AP4C3 + 12Hz0 -+ 4AP(OH)3+ 3CH4
••
••
bário


K2HP03 Fosfito de potássio Sal normal

ITA/IME

•• GABARITOS

•• EXERCICIOS PROPOSTOS

Funções Inorgânicas
2ª Etapa: a molécula de água ligada ao boro cede próton para
o solvente .
[8(Hp)(OH) 3)Iact1 + Hp<·> ~ [8(OH);)<•q) + H3O\.q1

•• 01
E
11
02
e
12
03

13
e
04

14
D
05
e
15
06
A
16
07
E
17
08
E
18
09

19
8
20
10
E ..
HO-P-O-P-O-
··o'·
li ..
·o ·
li
·o·
.. li
P-
..
OH

•• D
21
D
D
22
D
23
A

D
24
A

e
25
e
E
26
E

e
e
27
D
D
28
A
29
A

8
D
30
A
1
: OH
1
: OH : OH
1

•• 31
E
41
32
A
42
33

43
E
34

44
8
35
D
45
36

46
e
37
B
47
38
B
48
39

49
D
40
D
50
tetrahidroxoborato (111)

80: A) 3H8r + Co(OH)3 -t CoBr3 + 3Hp


hidrônio

•• D
51
B
52
D
8
53
e

E
54
D

E
8
55
A
56
D

A
8
57
B
e
58
B
*
59
B
D
60
08
B) 2HOCN + Ca(OH) 2 -t Ca(OCN)2 + 2Hp
C) H2Sp3 + 2NaOH --+ Na2Sp 3 + 2Hp
D) H2SiO3 + 8a(OH) 2 -t 8aSiO3 + 2Hp

•• 61
E
71
62
e
72
63

73
D
64

74
E
65
e
15
66

76
e
67
e
11
68
A
78
69

79
e
70
e
80
E) H/ 2 O7 + 4KOH-+ K.Pp1 + 4Hp

EXERCICIOS DE FIXAÇÃO

•• e

* 49. FFVV
e A A D A E * * *
01
*
02
*
Reações Inorgânicas e Química Descritiva
03
E
04
D
05
e
06
D
07
A
08
*
09
*
10
A

•• "
··o··
* 18: A) HO- P - O - P-O-P-OH
..
li
1
'.
..
··o··
li
1
..
..
··o··
11

1
.'

..
11
*
21
12
e
22
13

*
23
14
*
24
15
*
25
16
B
26
17
A
27
18
8
28
19
8
29
20
e
30

••
: OH : OH : OH
.. .. .. e * * * * * * * * *
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
·o· ·o· * * * * * * * * * *

•• " li "
8)HO-S-S-S-S-OH
··
o
1 ..
li ..
1
o
..
01 : A) 2, 2, 1;
8) 3,
()1,
D) 4,
8, 8;
1,2;
11 , 2, 8;

•• " li " li "


C) HO- Cr -O-Cr-OH
..
·o·

li ..
··o'·

1 ..
E) 1,
02: A) 1, 1, 2;
6, 4, 4.

B) 1, 3, 2, 3;

••
C) 2, 3, 1, 6;
·.º.· ·.º.· D) 4, 11, 2, 8;
E) 3, 40, 4, 6, 15, 40 .

08: V - V - V - F - F


••
E) H-N-O-H
1

H
,. 09: F - F - V - V - F

11 : A) Zn + 2HC f -t Zn Cf2 + H2 ;
79: 1ª Etapa: uma molécula de água cede um par de elétrons ao B) Zn + 2NaOH --+ Naz2n02 + H2.

•• átomo de boro do ácido bórico para formar um composto de


coordenação.

8(OH)](,1ql + HP1,J ~ [8(Hp)(OH)3lc,,q)


13: A) 2C 2H2 + 502 --+ 4(02 + 2Hp;
8) 2Zn + 0 2 -t 2ZnO

•• HR
:QH~
I"
. . _,,.....8...___ ..
Ç?H
+
H
'..
;o.:,__
H
;::::::==~
..
HO-
: OH
le ~
8- O - H
1
: OH
1
H
14: A) Cf2 + 0 2 -t 2Cf0;
B) C 2H6 O + 20 2 -+ 2CO + 3Hp

15: V - V - V - V - F


· -====---------=================
ITA/IME
aquatrihidroxoboro (Ili)
GABARITOS
••
22: A) Não ocorre - o ferro é menos reativo que o zinco. 37: 1) 8, 5, 4, 4, 1, 4;
••
••
B) 2Br2 + 2KI -4 2KBr + 12 2) 2, 2, 1, 1, 1, 2;
C) Não ocorre - o iodo é menos reativo que o cloro. 3) 1, 2, 3, 2, 2, 3;
D) Mn + CuSO4 -4 Cu+ M nSO4• 4) 5, 6, 1;
5) 2. 6, 10 -4 6, 1, 10;
23: A) Precipi ta AgCf: AgNO3,.,qJ + NacP<,.,> -4 AgcP<~ + NaNO31acv-
B) Forma um sistema bifásico
24: S, - BaCf2, S2 - KNO 3, S3 - NaCf.
1°: BacP2 + 2AgNO 3 -4 Ba(~J0 3)2 + 2Ag(P,I, NacP + AgNO3-4
Na NO) + AgC r,1,
38: A) 2, 5, 6, 2, 5, 3;

39: 1)
2)
B) 1, 1,2.2, 1, 1;

21· + 2NO + 4W -4 12 + 2NO + 2H O;


4Au + 16CN + 302 + 12H+-+ 4AufcN)4 + 6Hp;
••
2°: BaCf 2 + (NH)/O 3

25: A) Mg(OH)2
-4

B) Mg2 \,tq) + 2OH·<MV -+ Mg(OH)2<,i


2NH4 Cf + BaCQ 3,l. 3)
4)
5)
4MnO4 + 4O H -4 4MnO/ + 0 2 + 2Hp;
4P + 3OH + 3Hz0 -4 PH 3 + 3H/O2 ;
6Zn + As 2O3 + 12H+ -4 2AsH 3 + 6Zn 2' + 3Hz0; ••
••
40: 1) 8ReO4 + 9NH; -4 8ReO2 + 3HN 3 + H+ + 16Hp;
2) 2ReO + 10 3 + 2OH -4 2ReO4 + 1 + HzO;
26. A) BaCf2 + K2CO3 -4 2KCr + BaCO3t 3) 2Feoi + 3Pb2 ' + 4H+ -4 2Fe 3 ' + 3PbO2 + 2Hp;
B) 2NaBr + Pb(CH 3COO)2 -4 2NaCH 3COO + PbBr2,l. 4) 2Feo1· + 350; + SHp -4 2Fe(OH)3 + 3SOJ + 4OH ;
8H 2SO3 + 3N 2H/ -4 2SpJ + 3N2 + 7W + 12Hp;

••
5)
27. A) H2SO4 + 2KI-+ K2SO 3 + 12 + HzO
B) caco 1 + 2Hcr -4 c acr 2 + Hp + co 2t EXERCiCIOS PROPOSTOS

28. REAÇÕES INORGÃNICAS & QulMICA DESCRITIVA

A)

B)
oxida-se
cr
s
reduz-se
Mn
N
MnO,
HNO,
oxidante redutor
HU
s
balanceamento
1, 4, 1, 2,1
1, 6, 1, 6, 2
01
*
11
02
*
12
03

13
*
04
*
14
05
*
15
06
*
16
07
*
17
08
*
18
09
*
19
10
*
20
••
Fe N HNO, FeSO,

••
C) 6. 3. 2, 3, 2. 4
A D E e e D e B E D
D) cr cr KUO, KUO , 6, 3, 2, 4, 3, 2
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
E) N N NO, NO, 2, 2, 1, 1, 1
e B E E E B B E E D
29. (1) 3, 8, 3, 3, 4, 2
(2)
(3)
(4)
2, 1, 2,2,2
1,4, 1,2, 2
4, 10, 4, 3, 1
31
D
41
32
e
42
33

43
E
34
A
44
35
D
45
36
B
46
37
B
47
38
E
48
39
A
49
40
D
50
••
••
(5) 5, 2. 8. 1, 5. 8. 2. 10
E D * E E B D B e *
30. (1) 5, 2. 2, 2. 1. 2, 5 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60
(2) 1, 2, 1, 2
(3) 1, 4 , 4, 2, 1, 2, 4 * D A B A * * e E *
(4)
(5)
1, 2, 2, 2, 2. 1
6, 1, 10, 6, 2, 5

31 . V-F-V - V - F
61
*
71
62
*
72
63
*
73
64
*
74
65
*
75
66
*
76
67
*
77
68
*
78
69
*
79
70
*
80
••
32: A) MgCO 3 -4 MgO + CO 2;
B) ZnCO3 -4 ZnO + CO2;
C) Não ocorre;
D) Ag 2CO3 -4 Ag 2O + (0 2•
B D e D B * * *
01 : A chuva ácida é formada pela reação entre os óxidos e a água
presentes na atmosfera. Exemplos:
* *

••
33: A) Mg(NO~)2 Mg(NO) 2 + 0 2 ;
-4
B) Zn(NO3) 2 -4 2ZnO + 4NO2 + 0 2;
C) 2KNO 3 -4 2KNO2 +O;
N2 + 20 2 -+ 2NO 2

2NO2 + H2O -4 HNO2 + HNO3 (chuva ácida decorrente de óxidos


de nitrogênio formados no interior de motores à combustão
••
D) 4AgNO3 -4 2Ag 2O + iN0 2 + 0 2 .

34: A) Não ocorre;


B) Zn(NO 2)2 -4 ZnO + NO 2 + NO;
ou em atmosfera carregada com raios e rel~mpagos).
S + 0 1 -4 SO2
S0 1 + H20 -4 H2SO3
SO 2 + 1/2 0 2 -+ 50 3
••
••
C) Não ocorre;
D) 2AgNO2 -4 Agp + NO2 + NO.
503 + Hp -4 H25O4 (chuva ácida decorrente da formação de
óxidos de enxofre originados na queima de combustíveis fósseis
35: A) 2PbS + 302 -4 2PbO + 2SO2 ;
B) 2ZnS + 302 2ZnO + 2SO2. ricos em enxofre).

••
-4

36: 1) 1, 1, 2, 6, 2, 1, 1; 02: Equação da reação :


2) 4, 8, 1, 2, 4, 4; 350 2 + 1K2Crp 7 + 1H2SO4 -4 1Cr2(5O 4) 3 + 1K2 5O4 + 1Hz0
3) 3, 1, 4, 1, 1, 1;
4) 1, 7, 2, 1,
5) 1, 1, 2, 1,
1.
1,
2. 2, 1;
3.
O balanceamento é feito pelo método de oxidorredução.

ITA/IME

•• GABARITOS
•• 03: Equações: 09: A) Experimento 1:

• ••
Recipiente 1 - CaON + Hp<•> ~ Ca(OH)2
Reopiente 2 - Ca,,) + 2Hp ~ Ca(OH)2<"'1l + 1 H2< l
. . g
Recipiente 3 - CaH21, 1 + 2H 2O1,) ~ Ca(OH)2 + 2H 2<9l

04: As reações químicas podem ser representadas pelas seguintes


Pela imersão em ácido, o cálcio é retirado e o osso se torna
mais flexível devido à permanência de substâncias orgânicas
responsáveis pela flexibilidade. O osso é constituído po r
vária s substâncias orgânicas e hidroxiapa t ita (Cao<PO4) 6
(OH)/

equações químicas: Experimento li:

••
O material o rgânico (osseína) sa i pelo aquecimento e resta
a hidroxiapatita, Ca0 (PO.)6 (OH)2 . A água também sai e a
flexibilidade do osso diminui, o osso se torna mais frágil e
Ao aquecer a mistura resultante libera NH 3 • quebradiço.

•• Em contato com o indicador tornassol vermelho umedecido


em água torna-o azu l, pois o NH 3 tem caráter básico.
B) O terceiro osso, im erso em solução de fluo reto de sódio, se
torna mais resistente, devido à ent rada do flúor no lugar do
grupo OH no retículo cristalino (Ca0(PO4 ) 6 (F)/ Com isso, o
osso se torna mais resistente ao ataque do ácido .

•• 05: A) A decomposição do peróxido de hidrogênio é responsável


pela liberação de gás oxigênio:
10: 1) Expe rimento B: adição de so lução de ácido clorídrico
concentrado à solução X.
Como nada foi observado, podemos concluir que esse sólido
não é composto por cátions Ag• nem por cátio ns Pbi..

•• B) O MnO., sólido, atuou como catalisador na reação de


deco mposição da água oxigenada provocando aumento no
Ag\ ,qi + cr-,aq) ~ Agc r<,)J.
ppt

Pb \ aql + 2Cf <,q) ~ PbCf2")J.


2

•• fluxo de gás no frasco C. Com o o catalisador é recuperado ppt


no processo, sua massa f inal cont inua a mesma do início. Esses ions reagem com cr-< 1, forman do substâncias
insolúveis. aq
06: O processo depende de apa relhag em adequada de laboratório li) Experimento C: adição de sulfeto d e hidrogênio gasoso, até

•• com um kitassato e um f unil de separação. O sa l é coloca do no saturação, à solução X.


kitassato e o ácido sulf úrico no funi l de separação. Quando o Como nada foi observado, podemos concluir que os possíveis
áodo cai sobre o sal observa-se a seguinte reação: cátions presentes no sólido são o Bai. e o Cr3• , pois todos
os outros formariam precipitado com íons sulfeto.
2Nacrc,i + H2sO. ~ Na2sO•<-i + 2 Hcr(Q) 2Ag\aq1 + 52 <••O~ AglS(s)J.

•• 07:
1º Teste : adicionar pequenas quantidades de cada solução a
uma superfície de mármore. A que borbulhar é a solução
Pb
2
\a ql
ppt

+ s 2-<aql ~ PbS,)
ppt

•• de ácido cloríd rico. A reação produz gás carbônico .

CaCO3 + 2HCf ~ CaU 2


+ Hp + CO2
2
Sb \ ,ql + s -<•ctl
2
~ SbS<,lJ.
ppt

Co ncluímos que na solução podem existir fons Ba2 • e ou Cr 3•.

••
2º Teste : suco de repolho po de ser utilizado como indicador
ácido-base . Em dois ~ecipien tes colocam-se pequenas
111) Experimento D: adição gota a gota de solução concentrada
quant idades das duds soluções. Adicionando-se o suco de de hidróxido de amõnio à so lução X. Como foi observada,
repolho roxo, o que apresentar coloração vermelha é o d e turvação da mistura e posterior desaparecimento, podemos
concluir que o único fon presente no sólido é o Cr3• , uma

••
solução de ácido clorídrico e o que apresentar coloração
vez que o hidróxido de bário é solúvel.
verde é o de solução de hidróxido de sódio.
Reações que ocorrem:
08: Podemos sol u b ili zar o PbCf 2 ad icionando água q u en t e . 1) Precipitação: Cr 3' <aq,, + 3NH4 OH ~ Cr(OH)3 J. + 3NH4' (aq)
Filtrando, o bteremos uma solução cont endo cloreto de Pb2•,

••
ppt
solúvel em água quente, que reage com um a solução contendo li) Complexação: Cr(O H)3 + 6NH 3,aq 1 ~ Cr(NH 3) 6(OH)3<•qi
ions CrOJ .
4 3: Representação da reação 1:
Pb
2
v + CrO; ~ PbCrO 4 J.
Cu<>i + Br2(•ql ~ CuBr21;,ql

••
• ,... Uq) ,,,

(solução azulada)
Sobrará no filtro (Hg2 C r2 + AgC '\sólidos.Acrescentamos, entéio,
uma solução aquosa de amônia que irá solubilizar o AgCf<sl: Represe ntação da reação li:
CuBr 21aq> ~ CuBr2w
AgC r,,) + 2 NH 3 ,.,qi ~ Ag (NH 3 ) / <•q) + Cf- <aQl

••
(sólido marrom - B)

Filtrando novamente e adicionando HC r ao filtrado (excesso Representação da reação Ili:


de cr ), ocorrerá a precipitação de AgU de cor branca. 2CuBr2(,l ~ 2CuB r1, , + Br2 tg>
(sólido bra nco) (gás marrom - C)

•• Ag(NH 1 ) ; um + cr caqi ~ Agc r<,) J. + 2NH 11.q 1

No resíduo f inal, notaremos o m ercúrio líquido (prateado) e


HgNH 2C r 1, 1 preto .
Representação da reação IV:
2CuBr1s> + 8HNO3{aql ~2 Cu(NO3)<aQl + Br2 <9l + 4NO2<9l + 4Hp 1, 1
(solução azu lada) gás C gás E

1
• ITA/IME
•• FíSICA Ili
•• ·volume 3

-•
55. Determine a capacitância de um circuito ilimitado formado por 60. No espaço entre as placas de um conde nsador plano sem
uma sucessão de capacitares idênticos de capacidade C. carga é introduzido uma placa met álica que tem carga Q, de
modo que, entre a placa metálica e as placas do condensador,
os espaços são L1 e L,. As áreas das placas são idênticas e

-•
iguais a S. Determine a d.d.p. entre as placas do condensador.
Obs.: L2 > L1

AR
Q (Vi

•- 56. Um condensador de capacidade C0 = 20 µF se carrega até


a d.d.p. V0 = 400 V e se conecta a outro condensador cuja

-- capacidade C = 1 µF, o qual se carrega; este condensador se


conecta e pelo mesmo procedimento se carrega um segundo
capacitar de mesma capacidade C = 1 µF, depois um terceiro,
e assim sucessivamente. Logo em seguida, condensadores de
61 . Em um condensador plano uma placa tem uma carga +0 1 e

•-
capacidade 1µF são ligados em série. Que diferença de potencial
máxima se pode consegu ir deste modo? a outra tem carga +Q2• Dentro do condensador, e paralelas
às placas do condensador, co loca-se uma placa metálica sem
ca rga. Que carga será induzida nas superfícies esquerda e direita
57. Um condensador de capacidade 2 C se carrega a uma bateria
da placa metálica?

•• de f .e.m . 900 V e se conecta a um condensador descarregado


cuja capacitância é C (figura 1). Depois o condensador de
capacitância C se desliga do capacitar de capacitância 2 C e

-•
volta a unir-se, porém a ligação é feit a entre as placas com as
ca rgas de sinais opostos (figura 2). Determine a dif erença de
potencia l nos capacitares.

-- 2C e 62. Quatro placas metá licas igua is se encontram no ar a iguais


distâncias d uma da outra. A área de cada uma é S. A placa 1

•-
está ligada por meio de um condutor à placa 3. Determine a
capacitância do condensador completo.
Figura 1 Figura 2

58. Nos circuitos abaixo, que ca rga Q passará pelo galvanômetro +


e após fechamento da chave K?

•• +l
Circuito 1

1
E= 10 V
C = 1 µF Circuito li 2 3 4

•• +lÍ___
-1,º
7µ '_I~r
V
l _,--:
r r,º
2 µF
k)__+
V
63. Um cap acitar esfé rico consiste de duas cascas esféricas
condutoras concêntricas de raios respectivamen t e iguais a
R1 e R2 (R 2 > R1). Mostre que sua capacitância é igual a:

e C = 1 µF
R R_
e = 4m;o_1_2

••
Circuito Ili R2 - R1
2C 3C
64. No problema anterior, sup onha que as duas cascas que formam
as placas de um capacitar esférico tenham raios muito próximos.

••
1~4(
Nessas con dições, este se aproxima de um capacitar plano com
d =b - a. Mostre então que e= EoA com A = 4 nab.
,___ _- - ! ~ d '
E= lOV

•• 59. Em uma das placas de um condensador plano de capacitância C


tem uma carga +Q e na outra, uma carga +4 Q. Ache a d.d.p.
65. Ca rrega-se um capacitar com uma bateria que logo foi retirada,
uma placa dielétrica é então introduzida entre as placas do
ca pacitar. O que acontece com a carga, capacitc§ncia, diferença


entre as placas do condensador. de potencial, campo elétrico e energia armazenada ?

ITA/IME
1 -

139
1
••
• GABARITOS

•• 78. Fe{OH)3 < Fe{OH) < Ca{OH)2 < KOH


A solubilidade do hidróxido em água é maior quanto menor for
a densidade de carga do cátion metálico, a qual diminui com
o aumento do raio atômico e com a diminuição da carga. D) H2S04 HN0 3
Um átomo de oxigênio do HN03
doa par eletrônico. capturando um
íon H' cedido pelo H2 S0 4, formando

•• Considerando os átomos neutros, o raio atômico aumenta na


sequência 2/e < 20Ca < 19 K, visto que são elementos de um
mesmo período e com números de prótons decrescentes. Na
forma de cátions. esses átomos são menores que os átomos
H2NO/. que se decompõe em Hp
e NO/.
O oxigênio da água cede par de
elétrons ao átomo de enxofre,

••
neutros correspondentes. Cátions bivalentes como o caz. e
o Fe2' são menores que cátions monovalentes como o K', e E) S0 3 Hp formando o intermediário {Hp)
cátions triva lentes como o Fe3• são menores ainda . S03, que se reorganiza para formar
a molécula de ácido sulfúrico.

••
19.
- ' + N2H4,aq1 -+ N2Hs Cftaq)
A) Neutralização: HC fc...,
Caráter ácido: N2H5 '<aq1 + H20 c,1 ~ N2 H4(aq) + H3 o •(a<1)

••
B) Neutralização: HC f0Iaq) + KOH 1""'_, -+ Kc/0(a<I) + H2O(/)
t:,.
80. A) 3Fe(l, + 4H20 lg) - Fe3 o 4{\) + 4H 2(q) Caráter básico: cm-(aq) + HPtn ~ Hc/O(aq) + o H-(aq)
B) 3Pt,, 3H2PtCf6<aq> + 8H 2O,,1 + C) Neutralização: CH 3COOH1aq>+ NH 3c•Q) ~ CH3COONH4laq)
NO1 + 4HN0 -"-
,,~,1 + 18HCf<-'
'""' -
4 i Q)


Caráter praticamente neutro:
C) PbP«s) + 4HN0 3taq) - 2Pb(N03) 21,iq) + Pb021,) + 2Hp 1,) CH3coo-(aq) + Hp,,, ~ CH3COOH(aq) + OH-(aq)

•• 01 02
EXERCiCIOS COMPLEMENTARES

03 04 05 06 07 08 09 10
2
NH/ 1aq) + HpI,> ~ NH)("'II + H30'taql
_, + Cd(OH)2<s>~ Cd(NO32(aql
D) Neutralização: 2HN0 3I..., ) + 2H 2(/)
Caráter ácido: Cd •<aq> + 6H 20(() ~ [Cd{H 2O)6]2•laq)
O

••
B E D c c D A E A E
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 [Cd{HP)l\,ql + Hp,~ ~ [Cd{Hp)5{0H)]' caq> + HP\aq)

B E c B A D * * * * E) Neutralização: H3P0 4,,",


~.
+ 2NaOH1aq>-+ Na2 HPO4(aq) + 2H 2O(/1

••
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 Caráter básico: HP0/-1"'ll + Hp I~ ~ H/04-,aq) + OH-,aq)
A E c D A c D * * * 20.
31 32 33 34 35
A c
B B c 151 + ½º2<g) -+ co,9>
••
D * *
B co
17. co<oi + ½ºz<g> -+ co 2<91
A) As equações químicas são as seguintes:
c co,
C0 2<91 + Ba{OH)2<aq) -+ BaC03(,) + Hz0(/1
(1) 4AI"' + 3Ci,I ...,,..MI• A/4C 3(<J D BaCO,

• ••
(11) 2Aip3c,i + 9C 111 ~ A/4C3N + 6C 0 <91
(Ili) 4Ai,,1 + 3SiC(<i ~ A/4C3I,) + 3SiI,1
B) As reações são representadas do seguinte modo:
E BaO
F Ba(N0 1 ) ,
C02191+ BaO<s> -+ BaC031,>
BaO,s> + 2HN03I•q> -+ Ba(N03)2<aq>+ HzO,n

{IV) A/4C3(SJ + 12Hp(/) -+ 4A/{OH))h) + 3CH4(9) 28 .

••
{V) A/4C3b, + 12HCtq, -+ 4A/C/3I.,11 + 3CH4<9> • Oxidação do cobre pelo oxigênio resultando no óxido de
(VI ) A/4C31,1 + 60 2191 -+ 2Aiz031.,, + 3C021g) cob re(II):
Cuc,i + 1/202<91 -+ Cuo,,,
18. Conforme a teoria de Lewis, ácido é uma espécie química capaz

••
de ceder par eletrônico em ligação coordenada e base é uma • Reação entre o óxido de cobre(II) e a água formando o
espécie química capaz de receber tal par eletrônico. hidróxido de cobre(II):

Acido Base CuO,s> + Hz0,9l -+ Cu{OH)2<51

•• A) Ni co
O átomo de níquel possui orbitais
vazios disponíveis para os pares
eletrônicos cedidos pelos átomos
de ca rbono das moléculas de CO .
• Dissolução do dióxido de carbono em água produzindo o
ácido carbônico:

C02<9> + Hz0I,1 -+ H2C031aq1

••
O íon M-l/ cede ânion hidreto {H-). que
B) MeCHO A/H4- atua como doador de par eletrônico • Reação entre o hidróxido de cobre{II) e o ácido carbônico
para o carbono da carbonila . formando o carbonato de cobre{II):

O ânion 1- cede par de elétrons para Cu{OH)2" 1 + H2C03I,iq) -+ CuC031s> + 2Hz0,,>

1


C) 12 1- um átomo de iodo da molécu la de
12 , o qual adquire hibridação sp 3d
numa geometria linear.
O azinhavre consiste numa mistura de hidróxido de cobre (11)
e carbonato de cobre (li).

•.====--------==== = == = = = = == ===
ITA/IME
GABARITOS •

29.
A) O sal é obtido na reação entre o ácido clorídrico e a piridina:

HCP(aq} + CSHSN(aq} _. C5H5NWCP~q)


Anotações
••
A solução aquosa do cloreto de piridinio possui caráter
ácido, devido à desprotonação do cátion:

C5H5NHtaq) + Hz01,1 ~ C5 H5N(aq) + HP taq)


••
B) O sal é obtido na reação de neutralização totaJ envolvendo
o ácido hipocloroso e o hidróxido de bário: ••
2HCfO,aQJ + Ba(OH)21aq1 ---. Ba(Cf0)21""1 + 2H 20 1,1

A solução aquosa do hipoclorito de bário possui caráter


básico, devido à protonação do ânion : ••
CfO,aq) + HzO(,) ~ HCf0 1aq) + OH~qi

C) O sal é obtido na reação de neutralização parcial do ácido


sulfúrico pelo hidróxido de sódio:
••
H2S041<><1) + NaOH~.,,,l ---. NaHS04(• 1+ H20 M
A solução aquosa do hidrogenossulfat o de sódio possui
caráter ácido, devido à desprotonação do ânion: ••
HSO~(aq) + H20 (,) ---. SO!~aq) + HPiaq)
D) O sal é obtido na reação de neutralização parcial do ácido
carbônico pelo hidróxido de cálcio:
••
2H2C031aq1 + Ca(OH)21aq1 ---. Ca(HC03)2<•<1l + 2H20 (,)

A solução aquosa do hidrogenocarbonato de cálcio possui


caráter básico, devido à protonação do ânion:
••
HCOj 1.q, + HzOM ~ H2C03<•ql + OH~ql
E) O sal é obtido na reação de neutralização total entre o ácido
nítrico e o hidróxido de manganês(II):
••
2HN03(aq) + Mn(OH)2(s) ---. Mn(N0 3)2,.q, +· 2Hz01,,

A solução aquosa do nitrato de manganês (11) possui


caráter ácido, devido à desprotonação do complexo formado
••
pelo Mn 2• e a água:

Mn~.~I + 6H 20 M ~ [Mn(Hz0)61~.:i,
[Mn(Hz0)6)~qJ+ Hz0,, 1 ~ [Mn(Hp)/OH)Jt.,q) + HP(aql
••
30.
A) 2KN031,1 ~ 2KN0 21,1 + 0 2191 ••
••
B) MgC0 31,i + co2;.q1 + Hz01,1 ---. Mg(HC0 3)21aq)
C) 2N02<9l + H20 ,,, ---. HN02<•ql + HNOJ<•q>
D) SiO2hl + 6HF1aq) ---. H2 SiF61.,..1 + 2HzÜt,l
E) Ar. c 3(1) + 12HCPlaq) ---. 4APCf3(aq) + 3CH4(9)

* 34. A) As reações que originam o azinhavre são:


Cu1,1 + 1/2021g1---. Cu0ti1
Cu0 1,1+ Hz011 ---. Cu(OH)21,>
••
••
Cu(OH)2w + ~02191 ---. CuC0 31,> + Hz01,>
B) Ag 25 - sulfeto de prata.

••
ITA/IME •
ORGANIZAÇÃO EDUCACIONAL .

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