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Introdução.......................................................................................................................... 7
Definição de Turismo.......................................................................................................... 8
Definição de Turista............................................................................................................ 8
>>> Escola Secundária da Lixa
Turismo Cultural................................................................................................................. 9
Turismo Industrial.............................................................................................................10
Museus............................................................................................................................. 12
Evolução Museológica......................................................................................................12
Museus em Portugal.........................................................................................................14
Museus e Turismo............................................................................................................17
Museus em Felgueiras.....................................................................................................19
Design / Modelagem.........................................................................................................29
Corte................................................................................................................................ 30
Costura / Pesponto........................................................................................................... 31
Montagem........................................................................................................................ 32
Solado.............................................................................................................................. 32
Acabamento..................................................................................................................... 33
Partes do Calçado............................................................................................................33
Cabedal............................................................................................................................ 34
Forro................................................................................................................................. 34
Entressola........................................................................................................................ 34
Sola.................................................................................................................................. 34
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Sistema de Armação........................................................................................................34
Talão................................................................................................................................ 34
Palmilha............................................................................................................................ 35
Contraforte....................................................................................................................... 35
Avesso.............................................................................................................................. 35
Couraça............................................................................................................................ 35
Salto................................................................................................................................. 35
Componentes do Calçado................................................................................................35
Promoção do Calçado......................................................................................................39
Curiosidades.................................................................................................................... 40
Modelos especiais............................................................................................................40
Swear............................................................................................................................... 40
“Museu do Calçado”......................................................................................................... 41
Estrutura........................................................................................................................... 41
Recursos Humanos..........................................................................................................41
Exposições....................................................................................................................... 42
Ateliers............................................................................................................................. 42
Pátio................................................................................................................................. 43
Auditório do Maio..............................................................................................................43
Bar.................................................................................................................................... 43
Loja de Recordações........................................................................................................43
Acessibilidades.................................................................................................................44
Famílias............................................................................................................................ 44
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Atividades......................................................................................................................... 44
Atelier do sapato............................................................................................................... 44
Oficina Criativa.................................................................................................................45
Para Famílias................................................................................................................... 45
Exposições Temporárias..................................................................................................45
Serviço Educativo............................................................................................................. 46
Marcações e Tarifários.....................................................................................................46
Promoção do Museu........................................................................................................47
Panfleto............................................................................................................................ 47
Site................................................................................................................................... 48
Redes Sociais.................................................................................................................. 49
Público-alvo...................................................................................................................... 49
Plano Museológico........................................................................................................... 49
Conclusão........................................................................................................................ 50
Bibliografia........................................................................................................................ 51
Webgrafia:........................................................................................................................ 51
Anexos............................................................................................................................. 52
Índice de Figuras
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Introdução
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museu tornar-se-á referência para a população que não tem ainda acesso ao seu património
muitas vezes mais conhecido fora da região do que para aqueles que nele habitam.
O Museu do Calçado é conceptualmente orientado para a história da indústria e do
design do calçado, debruçando-se sobre várias temáticas.
É um museu em contacto com a população local e com os seus públicos e um espaço
de aprendizagem e experimentação.
Dará a conhecer também não só todos os componentes de um sapato como também
todas as etapas de produção, as marcas de calçado Felgueirense, os principais mercados de
exportação e as formas de promoção utilizadas.
Definição de Turismo
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Turismo define-se como "as atividades que as pessoas realizam durante suas viagens e
permanência em lugares distintos dos que vivem, por um período de tempo inferior a um ano
consecutivo, com fins de lazer, negócios e outros”.
A definição de Mathieson e Wall torna-se mais completa, pois consideram que "o
turismo é o movimento temporário de pessoas para destinos fora dos seus locais habituais de
trabalho e residência, as atividades desenvolvidas durante a permanência nesses destinos e as
facilidades criadas para satisfazer as suas necessidades”. Evidenciando, assim, a
complexidade da atividade turística e as relações que esta envolve.
Turismo, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU) e a Organização Mundial
de Turismo (OMT), é a atividade do viajante que visita uma localidade fora de seu entorno
habitual, por período inferior a um ano, e com propósito principal diferente do exercício de
atividade remunerada por entidades do local visitado.
Definição de Turista
Denomina-se turista à pessoa que se desloca para outras regiões ou países com a
finalidade de passar momentos de lazer, conhecer outras culturas, visitar lugares específicos
que estão ausentes na região da residência habitual, etc.
Outro dos conceitos: “Indivíduo ou grupo de indivíduos que se deslocam do seu lugar de
origem (moradia) para realizar viagem superior a 24 horas, usufruindo da infraestrutura do local
visitado, sem fixar residência ou renda, motivados por situações diversas (lazer, descanso,
eventos, atividades culturais, esportivas, dentre outras) ”
Turismo Cultural
Turismo cultural é uma atividade económica que está relacionada a eventos e viagens
organizadas e direcionadas para o conhecimento e lazer com elementos culturais, tais como:
monumentos, complexos arquitetónicos ou símbolos de natureza histórica, além de eventos
artísticos/culturais/religiosos, educativos, informativos ou de natureza académica. Por Turismo
Cultural entendemos os “movimentos das pessoas em busca de motivações essencialmente
culturais, tais como excursões de estudo, teatralizações e excursões culturais, viagens para
festivais e outros eventos culturais, visitas a localidades e monumentos, viagens para estudar a
natureza, folclore ou arte e peregrinações” (OMT,20) A OMT prevê que, até 2020, o turismo
cultural tornar-se-á numa das suas formas de foco.
Isto sugere que existe um enorme potencial de crescimento na procura dos produtos
turísticos com base em valores culturais.
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Turismo Industrial
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A base económica de Felgueiras não se concentra, hoje, em apenas uma área. Muito
pelo contrário, a sua diversidade industrial – nas chamadas indústrias tradicionais -tornou-se
uma evidência. À indústria de calçado junta-se a indústria vinícola, a fruticultura, agricultura
biodinâmica, bordados e doçaria.
Já existe em Felgueiras um Roteiro de Turismo Empresarial onde os turistas e
admiradores do turismo cultural podem ver o empreendedorismo mais avançado nas indústrias
do calçado, dos têxteis e da agricultura, e as peças de arte criadas pelas mãos das
bordadeiras, lado a lado com outras tradições e engenhos.
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Museus
Evolução Museológica
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Dos museus tradicionais, tem- se evoluído para novas tipologias de museus, como é o
caso dos ecomuseus, no entanto, alguns autores têm- se dedicado ao estudo e análise da
nova museologia e museologia tradicional.
Para melhor perceber o aparecimento dos museus, é preciso recuar no tempo para
compreender a evolução no que diz respeito à missão do museu. No século XVIII, em tempo
de afirmação do movimento Liberal, foi necessário criar nos indivíduos um sentido comum de
propriedade e identidade nacional, de memória e cumplicidade. Património e Museus surgem,
portanto, como instituições sociais criadas num contexto histórico e epistemológico específico,
e no âmbito de processos políticos em que era importante produzir discursos sobre o passado
que salientassem a singularidade e grandeza dos referentes culturais patrimonializados, bem
como as suas origens remotas e a sua continuidade ao longo do tempo.
Com os novos hábitos de consumo e as características dos indivíduos pós-modernos O
modelo de um museu herdado da modernidade foi assim questionado, em particular no que se
refere à sua abordagem do público e do conhecimento, promovendo a emergência de
propostas que se caracterizam pela atribuição de uma posição central ao individuo e à
comunidade, por alterações nas linguagens museográficas, por transformações no esquema de
comunicação e pela adoção de uma visão global e interdisciplinar dos fenómenos
socioculturais, em articulação com o alargamento do conceito de património e a consequente
substituição da noção de objeto-peça pela objeto-documento.
Se a museologia tradicional se focava essencialmente em mostrar a grandeza dos
países, era direcionada para a pátria, ainda muito identificado com o sistema liberal e a
construção de memória coletiva, com uma dedicação exclusivamente dedicada e orientada
para a sua missão “tradicional”, perdia noutros campos para a nova museologia e museologia
pós-moderna como a falta de valências como, bar, restaurante ou sala de conferências e não
tinha uma estratégia de captação de público.
Atualmente os museus estão reconfigurados (ou devem estar), e a nova museologia
adquiriu novos instrumentos de comunicação com o público, define estratégias de captação de
público (s), deixou de servir para criar identidade nacional e focaliza-se em fornecer
conhecimento científico, tratar temas, utiliza linguagens criativas e elimina as barreiras
construídas pela identidade nacional procurando reconhecer as cumplicidades entre as
comunidades, povos, etnias e tribos, tem uma visão multicultural e global, tal como a sociedade
pós-moderna, no fundo, o seu objetivo é totalmente diferente da museologia “tradicional”. Para
além destes fatores, a nova museologia teve o cuidado de perceber que os museus são
espaços de lazer por excelência, um laser cultural, de conhecimento e ciência. Procura dar aos
seus visitantes mais valências, que permitam permanecer mais tempo no local, ter uma maior
entrada de recursos financeiros e potencializar o museu para o lazer e turismo, projetar o seu
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espólio e permite inclusive o aparecimento de novas profissões ligadas aos museus como
técnicos de turismo, turismólogos ou técnicos de marketing e gestores.
Tornou-se também necessário, tal como para os recursos naturais, inventar o conceito
de desenvolvimento sustentável, que assegure a salvaguarda e a valorização da herança
cultural, local e regional, como meio de garantir a perenidade da cultura e permitir desta forma
um desenvolvimento local sem prejuízo das gerações futuras. Os museus tornam-se
verdadeiros atracões turísticos e excelentes espaços de lazer.
Em jeito de conclusão, “os museus”, conscientes de um mundo cada vez mais
condicionado pela criação de riqueza, ou de recursos financeiros, cria uma dicotomia e uma
nova dialética sobre as funções e objetivos dos museus: manter a sua função tradicional e o
carácter sem finalidades lucrativas ou integrar uma atividade económica (por exemplo, o
turismo) e com isso gerar riqueza, conscientes que isso poderá deixar para segundo plano a
essência destas instituições, passando para o primeiro plano, a venda de bilhetes,
merchandising, criação de novas valências (bar, restaurante), pondo em causa a investigação,
restauro e uma divulgação com efetivo carácter científico e cultural em detrimento de uma
comunicação mais popular para o grande público, com gostos e necessidades diferentes.
Conseguir manter estas duas funções do museu (gerar riqueza e cultura) irá com
certeza continuar a levar a novas mudanças dentro destas instituições, os seus recursos
humanos terão de estar preparados para ligar com a complexidade da atividade turística, e ao
mesmo tempo fazer escolhas sobre o tipo de público-alvo, acarretando com isso os prós e os
contras dessas mesmas escolhas. Algumas vezes essas escolhas poderão estar
condicionadas pelas decisões políticas e estratégias económicas, pondo em causa as escolhas
que os museus querem para si, se eventualmente não seguirem essa orientação poderá
originar outros problemas como por exemplo, a falta de uma linha orientadora homogénea,
criando deficiências e descontextualização do produto final.
Museus em Portugal
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Museus e Turismo
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de ter uma estratégia turística e de lazer, sendo que a primeira trará mais vantagens
económicas.
Como refere RODRIGUES (2005),” o turismo vê o recurso na perspetiva do utilizador e
valoriza-o pelo seu apelo intrínseco e extrínseco ao consumo. O turismo tem em geral a
tendência para maximizar o número de visitas ao recurso enquanto os museus estão mais
preocupados com o bem-estar do recurso, limitando para o efeito inclusive o seu acesso”.
SANTOS (2006), destaca a importância do museu enquanto instituição educativa e da
sua comunicação, diz-nos que o museu “atual” deve desenvolver novas programações,
diversificadas e adequadas aos gostos dos visitantes, ao mesmo tempo devem todos os
colaboradores estar motivados para lidar com as atividades promovidas pelos museus e estar
profundamente conscientes da sua missão e objetividade das funções enquanto colaborares,
para o sucesso da instituição e indiretamente para a performance da comunidade nas
atividades de lazer e turísticas e que logo potenciam todas as atividades económicas.
Tal como refere noutro capítulo, SERRA (2007), a questão do turismo cultural, está
ainda muito indefinida. Poder-se-á ir ainda mais longe na sua crítica. A preocupação com
atividades turística e de profissionais da área é completamente nula. Os museus continuam
sem ter a mínima sensibilidade para com os seus visitantes/turistas e reflete-se pela ausência
de profissionais da área do turismo, rececionistas (onde os melhores se encontram em
unidades hoteleiras de renome), de guias (técnicos de informação e animação turística, onde
existem
Licenciaturas que permitem desenvolver potencial humano idóneo para guiar e informar
visitantes em monumentos reconhecidos pela UNESCO e monumentos com outras
características) e de outras categorias de técnicos de turismo (por exemplo, pós-graduados em
Turismo Cultural, Gestão Turística ou em Planeamento e Desenvolvimento Turístico), com
competências para conseguir integrar os museus na “rota” do sistema e da distribuição turística
que consequentemente proporcionará uma produção turística que “vá mais facilmente ao
encontro” das necessidades da procura, especialmente para o segmento do turismo cultural.
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A Figura.1 mostra a atuação dos agentes de âmbito turístico. Repare-se que os museus
surgem como que numa situação desintegrada da cadeia de valor do turismo e o seu único
modo de funcionamento é diretamente com o cliente/visitante, eventualmente com algumas
associações ou fundações.
Em conclusão, um museu que opte pela abordagem de desenvolvimento e crescimento
por meio da atividade turística deve o seu diretor, para além das competências técnicas já
conhecidas da museologia tradicional, ter as competências de um autêntico gestor de um
atracão turístico. Os recursos turísticos podem ser naturais ou humanos/culturais, no caso dos
museus, o âmbito também pode ser diversificado, melhorando o seu potencial.
“O turismo cultural é motivado pela busca de informação, de novos conhecimentos.
De interação com outras pessoas, comunidades e lugares, da curiosidade cultural, dos
costumes, da tradição e da identidade cultural. Esta atividade turística em como fundamento o
elo entre o passado e o presente, o contacto e a convivência com o legado cultural, com
tradições que foram influenciadas pela dinâmica do tempo, mas que permaneceram e com as
formas expressivas reveladoras do ser e fazer de cada comunidade”. (SANTOS, 2006, p. 42).
Admite-se que não é fácil introduzir e aplicar os conceitos e os modelos dos negócios
lucrativos, no sector dos museus, e que poderão resultar daqui alguns pontos de conflito com o
turismo. Contudo, o museu que no futuro deseje desenvolver uma programação que obedeça a
padrões de qualidade e ombrear com outras ofertas de lazer terá de promover uma análise: do
mercado; da concorrência; do consumidor; e dos canais de distribuição. (GONÇALVES,2009,
apudWEIL, 2002).
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Museus em Felgueiras
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Alguns historiadores datam os primeiros calçados entre 3.0 A.C. e 2.0 A.C. no Antigo
Egito, mas resquícios históricos encontram evidências no Período Paleolítico, também
conhecido como Idade da Pedra Lascada, sendo que estas evidências datam entre 14.0 A.C. e
10.0 A.C., uma vez que pinturas rupestres encontradas na Europa em países como França e
Espanha, fazem referências a utensílios utilizados para a proteção dos pés deste homem pré-
histórico.
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Estas datas entre 14.0 A.C e 10.0 A.C. podem ser atribuídas à divisão do Período
Paleolítico, como Paleolítico Superior, onde o homem já era obrigado a morar em cavernas,
devido ao intenso resfriamento da Terra, principalmente no norte da Europa que ficava coberto
pelo gelo em consequência da 4ª Era Glacial. O Homem deste período é o Homem de Cro-
Magnon, que já é o homem propriamente dito. Caçava animais de grande porte como mamutes
e renas, utilizando para isso armadilhas montadas no chão. Já nesta época utilizavam-se de
alguns utensílios de pedra que serviam para raspar as peles, o que mostra que a arte de curtir
couros e peles é muito antiga.
Já no Egito por volta de 7.0 e 6.0 A.C. nos Hipogeus (monumentos funerários
subterrâneos do período pré-Cristão) câmaras subterrâneas utilizadas para enterros, foram
descobertas várias pinturas que representavam os diversos estágios do preparo do couro e do
calçado.
No Antigo Egito que se inicia em cerca de 3150 A.C., altura em que se verificou a
unificação dos reinos do Alto e do Baixo Egipto, e termina em 30 A.C. quando o Egipto, já
então sob dominação estrangeira, transformou-se numa província do Império
Romano, após a derrota da rainha Cleópatra VII na Batalha de Ácio, as sandálias dos
egípcios eram feitas de palha, papiro ou de fibra de palmeira e era comum as pessoas
andarem descalças, carregando as sandálias e usando-as apenas quando necessário. Sabe-se
que apenas os nobres da época possuíam sandálias. Mesmo um faraó como Tutancamon
usava sandálias e sapatos de couro simples, apesar dos enfeites de ouro.
Na Mesopotâmia eram comuns os calçados de couro cru, amarrados aos pés por tiras
do mesmo material. Os coturnos eram símbolos de alta posição social. A Mesopotâmia nome
grego que significa "entre rios" (meso - pótamos), é uma região de interesse histórico e
geográfico mundial. Trata-se de um planalto de origem vulcânica localizado no Oriente Médio,
delimitado entre os vales dos rios Tigre e Eufrates, ocupado pelo atual território do Iraque e
terras próximas. Os rios desembocam no Golfo Pérsico e a região toda é rodeada por desertos.
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abrange desde os primeiros Jogos Olímpicos em 776 A.C., sendo que alguns historiadores
estende o começo para 1.0 A.C., até a morte de Alexandre, O Grande em 323 A.C.. O
dramaturgo Aeschylus, exigia que seus atores que encenavam papeis heroicos nas tragédias
gregas, utilizassem calçados com grossos solados de cortiça, para parecem grandes e
imponentes, sendo que a partir daí, os artesões da Grécia Antiga criaram as sandálias
artísticas.
Na Roma Antiga o calçado indicava a classe social. Os cônsules usavam sapato
branco, os senadores sapatos marrons presos por quatro fitas pretas de couro atadas a dois
nós, os calçados tradicionais das legiões eram as botas de canos curtos que descobriam os
dedos, existiam também os “caligaes” uma espécie de sandália bastante rústica de couro
pesado e solado grosso, muitas vezes presas com taxas de bronze, estes calçados permitiram
a estas legiões marcharem por toda Europa, Norte da África e Ásia Ocidental. Após os
combates eram comuns os caligaes receberem camadas de peles das faces de seus inimigos,
que eram adicionadas aos seus solados, essa tradição foi herdada dos egípcios, onde eles
assim podiam literalmente pisar nas cabeças em seus inimigos. Os soldados vitoriosos ao
voltarem das guerras, substituíam as taxas e adornos de seus caligaes de bronze por peças de
ouro e prata.
Roma Antiga é o nome dado à civilização que se desenvolveu a partir da cidade de
Roma, fundada na península Itálica durante o século VIII A.C.. Durante os seus doze séculos
de existência, a civilização romana transitou da monarquia para uma república oligárquica até
se tornar num vasto império que dominou a Europa Ocidental e ao redor de todo o mar
Mediterrâneo através da conquista e assimilação cultural, no entanto, uma série de fatores
sociopolíticos causou o seu declínio e o império foi dividido em dois.
A metade ocidental, onde estavam incluídas a Hispânia, a Gália e a Itália, entrou em
colapso definitivo no século V e deu origem a vários reinos independentes.
A metade oriental, governada a partir de Constantinopla passou a ser referida, pelos
historiadores modernos, como Império Bizantino a partir de 476 D.C., data tradicional da queda
de Roma e aproveitada pela historiografia para demarcar o início da Idade Média.
Com a desintegração do Império Romano do Ocidente, no século V (em 476 D. C.), é
terminado com o fim do Império Romano do Oriente, com a Queda de Constantinopla, no
século XV (em 1453 D.C.).
O período da Idade Média é marcado por uma grande mudança de comportamento,
atingindo também a indumentária, onde os ensinamentos cristãos pregavam a não exposição
dos corpos, diferentemente dos povos que os antecederam, como os egípcios, gregos e
romanos, os quais exibiam constantemente seus corpos. Essa drástica mudança na
indumentária atingiu também os calçados, onde as sandálias que exibiam os pés deixam de
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ser usadas, danado espaços botas altas e baixas, atadas à frente e ao lado para os homens, já
para a mulheres, sapatos abertos que tinham uma forma semelhante à das sapatilhas. O
material mais utilizado era o couro de gado, mas as botas de qualidade superior eram feitas de
couro de cabra, embora pudessem ser bem mais desconfortáveis do que se possa imaginar,
mesmo assim, os calçados estavam entre os presentas mais procurados neste período.
Tendo início as Cruzadas, veio o contato com o Oriente e a influência deste, causou
mudanças nos estilos dos calçados, originando um calçado mais coerente e decorado. Surge
neste momento os sapateiros, profissionais responsáveis por promover calçados de
qualidades.
Durante a Idade Média, que surgiu a padronização da numeração dos calçados, tendo
sua origem na Inglaterra durante o reinado de Eduardo I (1.239 a 1.307), por volta de 1.305, ele
decretou que fosse considerada como uma polegada a medida de 3 grãos de cevada,
colocados lado a lado. Os sapateiros ingleses gostaram da ideia e passaram a fabricar, pela
primeira vez na Europa, sapatos em tamanho padrão, baseados no grão de cevada. Desse
modo, um calçado infantil medindo treze grãos de cevada passou a ser conhecido como
tamanho 13 e assim por diante.
O Renascimento identifica o período da História da Europa aproximadamente entre fins
do século XIII e meados do século XVII, quando diversas transformações em uma
multiplicidade de áreas da vida humana assinalam o final da Idade Média e o início da Idade
Moderna. Apesar destas transformações serem bem evidentes na cultura, sociedade,
economia, política e religião, caracterizando a transição do feudalismo para o capitalismo e
significando uma rutura com as estruturas medievais, o termo é mais comumente empregado
para descrever seus efeitos nas artes, na filosofia e nas ciências.
É durante o Renascimento que os calçados tomam formas e alturas bastante
interessante, chegando a ser descrito por muitos como extremamente ridículos. Entre os
séculos XIV e XV, surgem as “poulaines”, difundidas em toda a Europa e principalmente na
França e Inglaterra, este calçado caracterizava-se pelo estreitamento e alongamento das
pontas, bicos. O comprimento do bico do calçado era proporcional à posição do indivíduo na
sociedade, quanto mais alto o nível na escala social, maior o bico e se tornou uma competição
hierárquica. Eram fabricados em couros, veludos, brocados e bordados em fios de ouro. Até as
armaduras seguiram esse gênero com sapatos de ferro e bico revirado. Foi rei Francisco I
(1.515 a 1.547) da França, quem decretou o fim deste tipo de calçado e ainda no século XV,
este tipo de pontas aguçadas foi proibido pelo rei da Inglaterra Henrique VIII (1.509 a 1.547),
por ter pés largos e inchados, achava esse tipo de calçado achava inconveniente e doloroso. A
partir daí, são aceitos os chinelos rasteiros com base larga e muito mais confortável.
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aos calçados com saltos, iniciou-se uma maior preocupação com detalhes e diferenciações
entre pés esquerdos e direitos também na parte traseira. Durante a Guerra Civil Americana as
botas dos exércitos passam a ser fabricadas com essa diferenciação entre os pés também na
parte traseira e foi muito bem aceite.
É também neste período que é conhecida da manufatura do calçado na Inglaterra é de
1642, quando Thomas Pendleton forneceu 4.0 pares de sapatos e 600 pares de botas para o
exército. As campanhas militares desta época iniciaram uma demanda substancial por botas e
sapatos.
No apogeu veneziano, durante o século XVII, luxo e riqueza da influência oriental
marcaram os materiais empregados na fabricação de calçados como os brocados, veludos e
adamascados fartamente ornamentados. Neste momento surgem as "ciopines", que são
calçados com as solas aumentadas com a invenção do "pattino", uma proteção para os
delicados sapatos em contato com o solo e a água.
Na França, acontece um fato importante e particular, durante o reinado de Luiz XIV e de
Luiz XVI, há introdução nos modelos de calçados masculinos de um salto mais alto e quadrado
e também de fivelas e fartos ornamentos.
No século XVIII, a moda se estabeleceu de maneira sistemática e organizada como
fenômeno cultural, social e de costume. São estabelecidas as variações do "gosto". Período de
muita evolução e os calçados em produção artesanal passa a atender as novas exigências de
prática e funcionalidade que a sociedade exigia. Ficam caracterizados diferentes ambientes
como: Cidade, campo e estrada. Desta maneira, surgem os calçados para o trabalho, para o
passeio e várias novas exigências que este novo consumidor necessita.
O estilo predominante dos calçados femininos neste período são as botas em couro ou
cetim e trabalhadas de maneira intensa, com saltos robustos e fechamentos laterais, nos quais
aparece quase sempre uma carreira de pequenos botões ou amarrações com laços. Nos
masculinos todos em couro preto e com a presença do elástico, invenção deste período, que
torna o calçar mais confortável. Neste momento a sola ainda era presa ao corpo do sapato com
pregos e toda costura era feita à mão.
Com a chegada das Máquinas de Costuras Américas de Isaac Merrit Singer, Elias
Howe e Walter Hunt no século XIX, o processo de costura não só acelerou o processo de
produção como levou à confeção de um calçado melhor e mais barato. Durante a Revolução
Industrial surgem as operatrizes especializadas, como a de McKay. Um fluxo incessante de
máquinas sofisticadas revolucionou a indústria dos calçados, de tal modo que, no alvorecer do
século X, ela já entrara na era da produção em massa.
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Por outro lado, as referências a atividades que fazem parte da cadeia operatória da indústria do
calçado (” cortador de calçado”, “gaspeador”, “cravador de calçado”) indicam uma
complexificação e especialização dessa indústria, são sintomas de uma nova escala de
produção.
Todas estas considerações são suscetíveis de correção, por recurso a mais fontes,
mais sistemáticas. Importa, portanto, contextualizar e interpretar estes dados preliminares,
seguindo três vetores de investigação:
1. Antes de mais, alargar o espetro de fontes, de forma a abranger dados da
Administração Central, nomeadamente os processos e estatísticas de licenciamento industrial.
Estes constituem o complexo de fontes mais representativas do universo em análise (ainda que
fontes locais não possam ser ignoradas, e sejam, a meu ver, o melhor ponto de partida para
um estudo de âmbito local). Por outro lado, os registos municipais de licenciamento de obras
particulares, dos quais se conservam registos desde a década de 1950, serão também muito
úteis. Também será necessário consultar fontes documentais de associações industriais
relacionadas com o calçado, e também fontes orais locais.
2. As próprias ocorrências por nós consideradas significativas também deverão ser
analisadas, e tanto quanto possível tipificadas, de forma a permitir o seu tratamento. De facto,
é muito diferente um pedido de licenciamento de edificação relativo a uma indústria de calçado,
de uma mera menção à atividade de sapateiro, num contexto indiferente a esta investigação.
Trata-se, portanto, de:
3. Criar categorias operativas relativas às ocorrências registadas, que permitam
conhecer a realidade subjacente.
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A Felmini, a marca portuguesa de sapatos que mais vende em Itália, calçou uma das
protagonistas da saga Transformers 4 - A Era da Extinção com as suas botas made in
Felgueiras, sempre com marca própria.
A Nobrand é a marca lusa de sapatos mais vendida na Alemanha. Nascida em 1988,
localiza-se em Felgueiras. Apresenta hoje um preço de venda ao público entre 120 e 250
euros, chega a 33 países e vale 50% do volume de negócios de 14 milhões de euros.
A marca portuguesa de calçado Josefinas apresentou recentemente um modelo de um
par de sapatilhas bordado manualmente, em forma de homenagem ao savoir-faire das
bordadeiras do Vale do Sousa.
Já a Always é contactada por marcas internacionais (Ex.: Tommy Hilfiger) para colocar
nas fábricas de Felgueiras os seus modelos.
Ver anexo A.
Para muitos as principais etapas deste processo de produção dos calçados são cinco,
mas ao meu entendimento são seis e mesmo dentro destas principais etapas, há uma série de
operações que podem variar muito dependendo do segmento, tipo ou modelo a ser produzido,
havendo inclusões ou exclusões de várias operações. Mas como mencionado, estas seis
etapas são as seguintes:
Design / Modelagem;
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Corte;
Costura/ Pesponto;
Montagem;
Solado;
Acabamento;
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Corte- Com base no que foi definido pelo Design / Modelagem, a matéria-prima é cortada,
aos funcionários que realizam estas operações denominam-se cortadores. No processo
tradicional, o corte é realizado com facas e balancins. Quando a matéria-prima utilizada é o
couro, o Cortador deve estar atento ao sentido das fibras, a elasticidade e a existência de
defeitos para definir as posições do corte e minimizar o desperdício de material. Os processos
mais avançados utilizam o corte a laser, jato de água, ou ar-comprimido, em geral de forma
integrada com a modelagem por CAD, resultando em um aproveitamento da matéria-prima
bastante superior dado que o controle da área a ser cortada é feito pelo computador. Deve-se
ressaltar que as diferenças entre os processos tradicionais e os mais avançados, é em grande
parte, determinado pelo tipo de matéria-prima utilizado e seu grau de homogeneidade, ou
heterogeneidade.
Figura 5- Corte
Costura / Pesponto– As peças
que foram cortadas e marcadas na etapa anterior, agora são unidas pela costura ou pesponto.
Nesta fase os profissionais recebem denominação de Costureiras e Preparadoras, dependendo
do estilo ou tipo de calçados, as várias peças que compões os cabedais costurados, virados,
refilados, picotados, colados, recebem a aplicação dos enfeites, fivelas e outros metais,
pedrarias, além de bordados e aplicações.
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Figura 7- Montagem
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Figura 8- Solado
Acabamento- Por fim, nesta etapa de
acabamento, o calçado é desenformado e passa pelos retoques finais como: Colocação de
forros, taloeiras, sobre palmilhas, pintura, enceramento, encaixotamento e etc.
Figura 9- Acabamento
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Partes do Calçado
O calçado tem algumas partes que são comuns a todas as linhas e modelos. Algumas
são específicas, como acontece com os sapatos femininos e desportivos. Apresento abaixo
uma lista das principais partes do calçado, para possibilitar a posterior descrição do processo
de fabrico.
Cabedal:
É a parte superior, o corpo do calçado, incluindo a lingueta. Ele tem a função de
proteger os pés e garantir o conforto necessário. O cabedal pode variar de formato e na
combinação de materiais que o constituem. Este é o resultado da junção das diferentes partes
cortadas, que são costuradas em bloco único.
Forro:
Revestimento utilizado para acabamento interno do calçado. Além de reforçar a
estrutura, proporciona conforto e absorve a humidade. Geralmente (mas não obrigatoriamente)
ele cobre toda a parte interna do cabedal. Também é, geralmente, de laminados sintéticos,
couro, materiais têxteis, entre outros.
Entressola:
Localizada entre o cabedal e o solado, a entressola normalmente assemelha-se a uma
espuma macia. Tem também uma função estética, pois possibilita que o solado pareça mais
espesso, sem aumentar o seu peso. Geralmente são feitas com poliuretano (PU) ou EVA,
material moldado em altas temperaturas, com as mesmas propriedades resilientes do PU,
contudo mais leve.
Sola:
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É a parte do calçado que fica em contacto direto com o solo. Portanto, deve garantir
proteção, resistência e estabilidade. São feitos geralmente em borracha, mas há também
solados em couro e madeira.
Sistema de Armação:
É a estrutura composta pelo cadarço e os passantes, responsável pela firmeza dos pés
dentro do calçado.
Talão:
É a estrutura que sustenta o calcanhar e posiciona o tornozelo corretamente dentro do
calçado.
Palmilha:
É um componente destinado a proporcionar conforto para o usuário. A palmilha é
também responsável pela postura correta do pé dentro do sapato. Muitas já são fabricadas
com o mesmo EVA aplicado nas entressolas, aumentando o conforto para os pés.
Contraforte:
O contraforte é um elemento estrutural, de reforço. Tem a finalidade de proteger a parte
traseira do sapato. Ajuda a manter a forma quando se retira o pé. Geralmente fica entre o forro
traseiro e o cabedal.
Avesso:
Elemento para proporcionar conforto ao usuário, fica na parte traseira do sapato e evita
que o calcanhar deslize durante o caminhar e entre em contacto com o contraforte.
Couraça:
A couraça, assim como o contraforte, é um elemento estrutural que tem o objetivo de
reforçar o sapato. É colocado com a finalidade de proteger o bico ou a biqueira (parte dianteira
do sapato). Assim, mantém o formato do sapato mesmo quando este está fora do pé.
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Salto:
Utilizado para as questões estéticas (altura), quanto para garantir a sustentação e
melhor caminhar ao calçado. Geralmente é fabricado em madeira ou poliestireno, fixados no
solado na região do calcanhar.
Componentes do Calçado
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Figura 10- Cordões
Figura 11- Contraforte
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Promoção do Calçado
Curiosidades
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Modelos especiais
Um operário de calçado de Felgueiras produziu manualmente um sapato com metro e
meio de comprimento, com as cores representativas da bandeira portuguesa, para o dedicar à
Seleção Nacional de Futebol, que disputou o Mundial de Futebol. O sapato foi apresentado à
Seleção por Fernando Loureiro, tendo sido autografado por todos os jogadores e pelo
selecionador.
A execução manual do sapato foi feita na própria casa, em Caramos- Felgueiras, tendo
o processo demorado alguns meses. O trabalho foi realizado com o apoio da empresa Rilix,
onde trabalha há alguns anos
Swear
José Neves criou a Swear em 1994, de Felgueiras para o mundo. Acabou por mudar-se
para Londres, o berço da tribo dos sapatos alternativos.
Facilmente chegou a destinos como Japão, Hong Kong, Rússia, Egipto, etc.
Entre os famosos que calçou estão: SpiceGirls, REM, Cher e Marilyn Manson. A lista é
longa e até inclui personagens de “Star Wars”.
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“Museu do Calçado”
Estrutura
Por se tratar de um lugar grande, ter-se-á em atenção alguns pontos importantes para o
bom funcionamento do Museu, sendo eles a ventilação, a iluminação e o projeto sonoro.
Será também mantida uma estrutura baseada nas sugestões do Corpo de Bombeiros,
com luzes de emergências, saídas estratégicas e pontos com extintores de incêndios.
Outro fator a ter em conta será a segurança não só dos bens, mas também dos
visitantes e todos aqueles que lá trabalham.
O local tem fácil acesso tanto para pessoas que vêm nos seus próprios veículos, como
para pessoas que utilizem o transporte público
Recursos Humanos
Os visitantes terão a seu dispor uma equipa composta por profissionais efetivos e por
consultores externos. Essa equipa deverá incluir conservadores, museólogos, educadores,
restauradores, comunicadores, gestores, técnicos de turismo, e neste caso, antigos operadores
fabris para que o museu funcione na perfeição e ultrapasse qualquer expetativa criada pelos
visitantes.
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Exposições
O Museu do Calçado será um espaço que pretende apresentar de forma inovadora, a
história da produção do calçado, desde a oficina até às grandes fábricas assim como a
evolução do sapato ao longo do tempo.
O Museu do Calçado apresentará uma área expositiva dedicada apenas ao fabrico
tradicional e outra inteiramente dedicada à produção industrial.
Ateliers
Parte relevante do espaço museológico, pelo seu dinamismo intrínseco, os Ateliês
seguem de perto a ideia de plurifuncionalidade, devendo adequar-se, preferencialmente, à
exposição permanente e, sempre que possível, às exposições temporárias.
De forma articulada, deverão também, numa perspetiva de ação educativa, possibilitar a
implementação de vários cursos (oficinas das mais variadas artes – neste caso, da produção
manual dos sapatos).
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Pátio
Enquanto espaço aberto, o pátio possibilita variadíssimas formas de abordagem e
dinamização, devendo qualquer proposta – exterior ao plano de trabalhos do sector do Museu
– estar em articulação com o projeto do Museu e com o seu calendário de atividades.
Auditório do Maio
O Auditório do maio terá como principal objetivo atividades de complementaridade aos
temas expostos no Museu do Calçado. Deste modo, será um espaço polivalente, dado que
possibilitará várias formas de abordagem, nomeadamente ao nível da projeção de filmes,
realização de colóquios, conferências e outras palestras, bem como de atividades teatrais e
musicais. Poderá ainda ser utilizado para ações de formação, workshops, etc.
Bar
O Museu irá dispor de um espaço onde os visitantes poderão comer, que se encontrará
no Hotel.
Assim, o visitante ficará também a conhecer um pouco mais sobre a
gastronomia/doçaria local.
Loja de Recordações
Nesta loja, os visitantes poderão comprar pequenas lembranças da cidade.
Porta-chaves em forma de sapato, carteiras de pele, bordados de linho, o famoso Pão-
de-ló, vinho verde, kiwis, etc…
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Acessibilidades
Todas as áreas do Museu são acessíveis a pessoas com mobilidade reduzida, seja
através de rampas seja de elevador.
O Museu dispõe de WC´s adaptados.
Todos os cães de assistência são bem-vindos.
Famílias
Os carrinhos de bebé são bem-vindos no Museu do Calçado. Poderá aceder a todas as
exposições através de elevador ou rampas de acesso.
Atividades
Atelier do sapato
Esta nova atividade consiste em que cada visitante consiga personalizar os seus
sapatos, ou, que possa adquirir uns para os customizar e levar para casa mais uma pequena
lembrança do nosso museu.
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Oficina Criativa
A oficina criativa vai estar distribuída por várias secções de grupos, irá desde a parte
mais infantil até aos seniores.
Na parte infantil será realizado, em grupo, várias atividades que ensinem os mais novos
a apertar os cordoes usando cantigas, rimas e etc…
Para os grupos de adolescentes/ estudantes de todas as idades, será proposto a
realização de um sapato com materiais que sejam deitados fora durante a criação dos sapatos,
daí a reutilizar os materiais e a reciclar. Consistira na recriação de um sapato mais icónico da
nossa região, no caso as botas felgueirenses.
No caso dos mais adultos, nada melhor relembrar a sua infância e tentar que recriem os
seus primeiros sapatos, para que assim tenham passado tantos anos uma bela recordação.
Para Famílias
Para que todas as famílias tenham possibilidade de adquirir conhecimento, nada melhor
do que no último fim-de-semana de cada mês, uma redução de preço significativa para famílias
que pretendam visitar o museu com os mais novos, de uma forma muito educativa, com jogos
e muita diversão á mistura.
Exposições temporárias
Em associação com as várias fábricas da região será pedido que disponibilizem alguns
modelos únicos e exclusivos, para serem expostos no museu por algum tempo.
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Serviço educativo
MARCAÇÕES E TARIFÁRIOS
As atividades estão sujeitas a marcação prévia através do preenchimento do formulário
de pedido de visita.
As visitas á oficina criativa são realizadas com um grupo mínimo de 10 participantes.
Entrada no Museu
7.50 € / Pessoa
5.00 € / Até 12 anos
GRÁTIS / até 6 anos
Parque de estacionamento
Gratuito
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Visitas guiadas *
10 Pessoas 11 a 14 pessoas > 15 pessoas
3€ / Pessoa 3,5€ / pessoa 3€ / pessoa
*No caso de grupos escolares, por cada 10 alunos 1 adulto acompanhante tem entrada
gratuita.
Promoção do Museu
Panfleto
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Site
https://flaviomoreira20168.wixsite.com/museudocalcado
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Redes Sociais
Público-Alvo
Como Museu do Calçado, deverá, em termos de público, direcionar as suas atividades
para todos os admiradores do Turismo Cultural e do Turismo Criativo. Não obstante, e dado os
objetivos gerais e específicos, deverão ser público-alvo privilegiado o escolar e a terceira idade.
Por outro lado, sendo polo dinamizador de atividades culturais, o Museu deverá
contribuir para o desenvolvimento cultural e turístico do Concelho, direcionando as suas
atividades para o público, quer de âmbito distrital, nacional ou internacional.
Plano Museológico
O Plano Museológico é uma ferramenta imprescindível para o desenvolvimento de
todos os trabalhos desenvolvidos pelo museu, estabelecendo a sua visão, a sua direção e os
seus objetivos.
O Plano Museológico é o documento que fortalece e reafirma a importância do museu
em todos os aspetos, tanto na sua imagem externa como nas metas e estratégias a serem
conhecidas e compartilhadas. Alçado em um conjunto de Programas e Projetos, consonante às
diretrizes e leis museológicas vigentes, é dever de todos os museus elaborar e implementá-lo.
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Conclusão
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Bibliografia
Webgrafia:
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https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-962719280-kit-120-hotfix-ilhoes-3-folhas-para-
aplicaco-em-tecidos-_JM?quantity=1 (Consultado 01-07-2020)
https://portuguese.alibaba.com/product-detail/factory-direct-price-wholesale-small-pin-shoe-
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Cadar%C3%A7o (Consultado 01-07-2020)
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https://www.dicionarioinformal.com.br/diferenca-entre/respontar/pesponto/ (Consultado 01-07-
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https://www.youtube.com/watch?v=B3mPkPWiRo0 (Consultado 01-07-2020)
https://fiepb.com.br/senai/solucoes-tecnologicas/processo-produtivo (Consultado 01-07-2020)
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Anexos
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