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Produto 1
Total de folhas: 50
SUMÁRIO
RESUMO................................................................................................................................. 1
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 2
2. DESENVOLVIMENTO ...................................................................................................... 5
ANEXOS ................................................................................................................................ 50
RESUMO
Este trabalho é o Produto 1 do Projeto “914BRZ4020 – Fortalecimento e
Modernização das Políticas Públicas de Cultura no DF”, ligada ao Programa Território
Criativo da SEC DF, e visa fornecer um conjunto de referenciais conceituais e técnicos para as
próximas etapas da Consultoria (cujo objetivo é a realização de um diagnóstico avaliativo do
cenário socioeconômico do setor produtivo da música do DF, com vistas à proposição de
instrumentos locais de política cultural e econômica). O Produto 1 é constituído de escopo,
referencial teórico-metodológico, fontes de informação e marco lógico do projeto. Espera-se
que ele possa orientar os próximos passos da Consultoria, fornecendo tanto um quadro
referencial e de planejamento das atividades como uma proposta de acompanhamento do
desenvolvimento do projeto.
1
1. INTRODUÇÃO
2
Os próximos três produtos contém um diagnóstico, uma avaliação e um prognóstico
para o setor produtivo da música do DF. O Produto 2 deve conter a sistematização dos
dados socioeconômicos da música no DF com foco na identificação de comportamento e
tendência do ambiente de negócios, atividade empresarial, mercado de trabalho, comércio
exterior, consumo, investimento e impacto econômico, além de análise comparada à
realidade nacional, com foco na identificação de gargalos. O resultado esperado é a
constituição de um painel de informações de referência para o subsídio das etapas
subsequentes da Consultoria e para a elaboração de políticas voltadas ao setor da música no
DF.
3
Relatórios; Notas Técnicas; Entrevistas; sites institucionais da administração pública e
institutos de pesquisa; legislação direta e indiretamente relacionada ao setor; trabalhos
acadêmicos sobre gestão cultural e economia criativa, cultura e desenvolvimento, material
bibliográfico sobre gestão e avaliação de políticas públicas, análise de cadeias produtivas,
política cultural comparada e políticas setoriais para a música, governança e benchamark;
além de outras consultorias já realizadas para a sistematização desse tipo de informação em
nível nacional.
4
2. DESENVOLVIMENTO
2.1 Escopo
O diagnóstico tem caráter setorial (música) e local (DF). É composto de duas frentes:
uma quantitativa de caráter socioeconômico, e outra qualitativa de levantamento de
experiências de políticas e arranjos econômicos do setor. Mantém comparabilidade
internacional e tem perspectiva comparada ao território nacional. Eventualmente, em
pontos específicos e a depender da disponibilidade de dados, a perspectiva comparada
poderá se dar em nível estadual ou municipal. No caso do diagnóstico das políticas voltadas
ao setor, a perspectiva comparada internacional ganha especial relevância.
6
Assim, o escopo da Consultoria é avaliativo (a partir dos diagnósticos) e propositivo, e
embora o trabalho se nutra de conhecimentos teóricos sobre as metodologias de análise e
sobre o setor produtivo da música, seu objetivo é ter aplicabilidade empírica e ser
operacionalizável pelas políticas públicas de cultura e desenvolvimento econômico do DF.
2.2 Referencial Teórico-Metodológico e Comparabilidade Internacional
Feitas tais considerações, cabe dizer que esta Consultoria não pretende “fechar” a
questão. O objetivo aqui não é o de apresentar um novo modelo metodológico de validade
universal, tarefa perseguida por grandes instituições multilaterais sem que tenha havido
consenso até o momento. Também não é objetivo construir um modelo metodológico
específico para o DF que não dialogue com as fontes de informações disponíveis, ficando
num plano meramente ideal. Se o objeto da contratação é a realização de um diagnóstico a
partir do qual serão sugeridos mecanismos de políticas para o setor musical no DF, o
levantamento quantitativo deve ser realista, para que possam ser identificados gargalos e
sugeridas ações de desenvolvimento do setor. Algumas lacunas nos dados existentes
poderão ser indicadas para que, no futuro, passem a ser coletados e sistematizados pelas
instâncias competentes. Reiteramos que o diagnóstico será operacionalizável (ou seja, as
8
questões teóricas estarão implícitas para dar visibilidade às problemáticas empíricas),
realista (em diálogo com as malhas de dados existentes), e buscando indicar possibilidades
de novas extrações e tabulações das bases de dados já levantadas.
9
Estrutura as indústrias criativas em níveis que se diferenciam
pela sua intensidade de conteúdo cultural, quando comparado
com seu conteúdo comercial. Assim estão dispostos os
núcleos: 1) Núcleo Criativo: artes visuais, performáticas e
Círculos Throsby
patrimônio / herança; 2) Setores Culturais: indústria cultural;
Concêntricos 2001
3) Setores Criativos: indústrias e atividades criativas; 4) Outros
Setores: indústria criativa relacionada. É modelo teórico
importante pois coloca a atividade cultural propriamente dita
no centro das atenções.
Categorias hierarquizadas, que considera o processo de
produção, veiculação e consumo de textos simbólicos (artes
mais legitimadas). A divisão estrutural é feita a partir de três
Hesmondhalgh
Textos Simbólicos grupos: núcleo das indústrias culturais, atividades culturais
2002
periféricas e atividades culturais fronteiriças. Também é
modelo teórico importante pois coloca a atividade cultural
propriamente dita no centro das atenções.
Organização Mundial da Propriedade Intelectual. Metodologia
da OMPI (em Inglês WIPO) é baseada nas taxonomias
industriais (International Standard Industrial Classification of
all Economic Ativities – ISIC; ou em espnhol Clasificación
Direitos autorais da Industrial Internacional Uniforme de actividades económicas
2003 culturales – CIIU) e, portanto, tem um escopo limitado. O seu
OMPI
principal obstáculo é o seu alto preço, já que conta com uma
infraestrutura sofisticada e bem desenvolvida de coleta e
análise, que raramente se encontra disponível nos países em
desenvolvimento.
Concentra-se nos produtos das atividades culturais mais
legitimadas. A abordagem da UE em relação ao comércio
internacional dos produtos culturais se baseia na Convenção
de Proteção e Promoção da Diversidade de Expressões
Eurostat 2007
Culturais da UNESCO (2005). Em 2007, a Eurostat publicou um
‘livro de bolso de estatísticas culturais’ que identificou sete
categorias principais de produtos culturais comerciados na
Europa.
Em 2009, a UNESCO propôs uma nova estrutura (Framework)
ambiciosa para estatísticas culturais, que ela espera que se
torne um padrão internacional capaz de registrar todas as
atividades
UNESCO 2009
culturais humanas. A estrutura atualizada articula cinco
processos do ciclo cultural: criação, produção, disseminação,
exposição/recepção/transmissão e consumo/participação. A
sua definição de cultura inclui 6 domínios e 12 subgrupos.
10
Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e
Desenvolvimento - UNCTAD. A última delas gerou o Relatório
Creative Economy Report de 2010 (há relatórios anteriores).
Propõe este modelo como mundial pois os dados do comércio
já são levantados (e nesse sentido seria mais barata que outras
metodologias). O modelo da UNCTAD se concentra nas
metodologias estatísticas para produtos e serviços comerciais.
As estruturas da UNESCO e da UNCTAD compartilham uma
filosofia similar em relação à categorização de produtos
criativos/culturais e produtos relacionados e equipamentos.
UNCTAD 2010
Ao incluirem os conjuntos ‘central’ e ‘opcional’ de produtos
criativos/culturais (na proporção 60/40 na UNESCO e de 20/80
na UNCTAD), abordam uma maior variedade de grupos de
produtos que as outras, já que elas visam a fornecer uma
referência universal. Como o conjunto ‘central’ de produtos
criativos/culturais é dominado pelas economias desenvolvidas,
e o conjunto ‘opcional’ oferece aos países em
desenvolvimento mais oportunidades de exportação, a
UNCTAD argumenta que sua classificação é melhor do que a da
UNESCO para capturar a experiência dos países do sul global.
Entre 2009 e 2011 a Eurostat reviu as definições estatísticas
que o bloco passaria a utilizar, passando a denominar-se
European Statistical System Network on Culture – ESSnet-
ESS-Culture Culture do Eurostat, que estabeleceu o novo quadro de
2012
Eurostat atividades culturais europeias e a harmonização de métodos,
capazes de responder às novas necessidades do universo
cultural e de garantir a melhor comparabilidade possível.
11
As contribuições metodológicas dos Textos Simbólicos, do
DCMS, dos Círculos Concêntricos, da WIPO, da UNCTAD foram
importantes para discussão e formulação de modelos de
economia da cultura e criativa. A UNESCO procurou padronizar
a economia da cultura a fim de facilitar a estatística
internacional, colocar um marco teórico. O CAB apresentou
uma variação da UNESCO para ser implantado na América
Atlas Econômico da Latina. Tal perspectiva norteou as metodologias da Conta
2017
Cultura Brasileira Satélite da Cultura (CSC) do CAB. O Atlas Brasileiro de
Economia da Cultura fez a escolha dos setores por meio das
contribuições metodológicas realizado pelos estudos da
UNESCO, do CAB e, principalmente, da CSC. Contudo não há o
conceito de domínios relacionados, nem de domínios
transversais na formação das classificações nas metodologias
da CSC e do CAB. Logo, o Atlas de Economia Cultura distancia-
se da UNESCO ao não utilizar-se da hierarquização dos setores.
Não há consenso quanto à forma de mensuração dos processos culturais e criativos na economia.
As diferenças nas metodologias remontam à discussão de enfoques e terminologias. Enquanto
alguns modelos estão mais ligados às questões simbólicas e de expressões culturais
características de uma nação, outros estão centrados em processos como a criatividade, o
conhecimento e o desenvolvimento de novas tecnologias. (VALIATI, MIGUEZ, CAUZZI & SILVA in
VALIATI & FIALHO, 2017, p. 15-16).
12
pragmática, mas que se apresenta de maneira flexível e adaptável às diversas configurações
e prioridades nacionais, permitindo a produção de estatísticas culturais internacionalmente
comparáveis. Incorpora todos os sistemas internacionais standards relevantes de
classificações em vigência:
2
Para maiores detalhes sobre a medição da dimensão econômica da cultura o uso de classificações
internacionais pelo MEC vide: UNESCO, 2009, p. 33-50. Para ver os códigos internacionais adotados pelo MEC,
vide: UNESCO, 2009, p. 51-81.
13
• Domínio cultural: patrimônio, artes performáticas3, artes visuais e artesanais, edição e
impressão, audiovisual e mídia interativa, design e serviços criativos; (UNESCO, 2009, p.
25-27)
• Domínio transversal: educação/capacitação, patrimônio imaterial, arquivística e
preservação, equipamentos e materiais de apoio/suporte; (UNESCO, 2009, p. 27-30)
• Domínio relacionado: turismo e esporte. (UNESCO, 2009, p. 30-32)
3
A música, enquanto linguagem artística alvo deste enfoque setorial, estaria incluída na categoria das artes
performáticas do domínio cultural, mas também pressupõe atividades ligadas aos domínios transversal (como
o ensino de música) e relacionado.
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inter-relacionadas não hierarquizadas que dão conta dos processos e relações entre as
atividades culturais listadas nos “domínios”. Os domínios aludem à “produção da cultura
como resultado de uma série de processos ou etapas interconectadas que, de maneira
coletiva, dão origem à cadeia de valores ou de oferta” (UNESCO, 2009, p. 86). Na prática tais
relações são complexas, muitas vezes estão plasmadas e não podem ser reduzidas a um
esquema analítico como este, mas a ideia de “ciclo” ajuda a identificar as principais etapas
que marcam estas complexas relações e sugere a existência de interconexões entre elas. O
ciclo seria composto pelas fases de criação >>> produção >>> difusão >>>
exibição/recepção/transmissão >>> consumo/participação (UNESCO, 2009, p. 19-20), que se
retroalimentam. Este modelo, permeável à importância das tecnologias na fusão dessas
etapas, mostra a que origem da produção cultural reside no âmbito social, e por isso devem
considerar desde a produção até a recepção culturais. A ideia de ciclo é útil ainda à
elaboração de políticas públicas, que idealmente devem cobrir o ciclo cultural completo para
uma maior efetividade.
Optamos por utilizar o MEC UNESCO (2009) não apenas em função da amplitude de
cobertura e de comparabilidade internacional dos dados a serem levantados, mas também
porque os principais estudos quantitativos realizados em âmbito nacional também o tomam
como referência. É o caso das mais recentes publicações dos estudos Cultura em Números
(MINC, 2009, 2a edição) e Sistema de Informações e Indicadores Culturais - SIIC (IBGE, 2010,
3a edição). Os dados trazidos pelo SIIC mantém comparabilidade também com o European
Statistical System Network on Culture – ESSnet-Culture do Eurostat4 e com o documento
Cuentas Satélites de cultura: manual metodológico para su implementación en
Latinoamérica do Convênio Andrés Bello (2009) (IBGE, 2010, p. 11), este último sendo
modelo também para o Atlas Econômico da Cultura Brasileira (2017).
4
Entre 2009 e 2011 o Eurostat, através de grupo de trabalho, reviu as definições estatísticas que o bloco
passaria a utilizar. Foram revistas as nomenclaturas de francesa (Revisão 2 da Nomencature d’Activités
Française – NAF, de 2008) e a europeia (Revisão 2 da Statistical Classification of Economic Ativities in the
European Community – NACE, de 2008). Dessa redefinição a partir da NAF e da NACE nasceu o ESSnet-Culture
do Eurostat, que estabeleceu o novo quadro de atividades culturais europeias e a harmonização de métodos,
capazes de responder às novas necessidades do universo cultural e de garantir a melhor comparabilidade
possível. Vide: SIIC (IBGE, 2010, p. 12).
15
O Atlas Econômico da Cultura Brasileira, que em seus volumes I e II publicados até o
momento, também delimita as atividades culturais a serem mensuradas pelo projeto
enquadrando-as de acordo com o MEC da UNESCO de 2009 (VALIATI & FIALHO, 2017, p. 9).
Ainda segundo a mesma iniciativa:
(...) a conta satélite da cultura optou por seguir o modelo metodológico da Unesco e do CAB.
Assim, a iniciativa do Atlas Econômico da Cultura Brasileira adota a mesma linha metodológica,
tanto porque os condicionantes são os mesmos, quanto porque é importante que tais iniciativas
possuam uma base comum de diálogo. Isso implica, portanto, que a terminologia a ser adotada
emprega o termo setores culturais e criativos (SCC), em linha com os trabalhos da Unesco (2009b,
2013, 2015), adequando-se ao escopo que objetiva operacionalizar a mensuração da cultura (...).
(...) Isso implica, portanto, que a terminologia a ser adotada emprega o termo setores culturais e
criativos (SCC), cobrindo dez grupos de atividades econômicas: arquitetura, artes, audiovisual,
design, editoração, entretenimento, formação, gestão, música, e patrimônio. VALIATI, L.;
MIGUEZ, P.; CAUZZI, C.; & SILVA, P. (2017, p. 27).
Seguindo o mesmo raciocínio, não haveria sentido em adotar outra perspectiva nesta
Consultoria, já que ela objetiva subsidiar a formulação de politicas do DF e não a criação de
novos modelos de mensuração estatística.
16
considerado indiretamente relacionado à cultura, que agrega atividades propriamente
culturais e outras que não podem ser caracterizadas como tais. (IBGE, 2010, p. 15)
Quadro 2: Delimitação do Campo da Cultura nas pesquisas do IBGE
Fonte: IBGE (2010, p. 15). Elaboração da autora
IBGE: EXEMPLO DE
UNESCO: DOMÍNIOS IBGE: RELAÇÃO COM A CULTURA
ATIVIDADE
DOMÍNIO CULTURAL
atividades DIRETAMENTE atividades Ex.: composição
Ex.: Criação/Produção
relacionadas à cultura culturais musical
artísticas
Ex: fabricação e
atividades
comércio de
culturais
DOMÍNIO TRANSVERSAL reprodutores de CD
Ex.: Fabricação e
atividades INDIRETAMENTE
Comercialização de Ex: fabricação e
relacionadas à cultura
Equipamentos de suporte às comércio de
atividades
atividades culturais. equipamentos de
NÃO
informática, escritório,
culturais
telefonia e
comunicações
17
diretamente relacionada às classificações internacionais de bens e serviços (Central Product
Classification – CPC) e de atividades econômicas (Revisão 4 da International Standard
Industrial Classification of all Economic Ativities – ISIC)5 (IBGE, 2010, p. 12), estas duas
também utilizadas pelo MEC (UNESCO, 2009).
Cabe ressaltar que o SIIC do IBGE (2010) restringe-se a captar as estatísticas que
refletem a participação na economia das atividades culturais das empresas formalmente
constituídas na indústria, comércio e serviços. Isso implica dizer que a publicação não traz
outros segmentos informais (ou a totalidade do setor cultural) que deveriam ser
contabilizados na Conta Satélite da Cultura, que mensura “a participação do setor cultural no
total dos agregados macroeconômicos do Sistema Nacional de Contas”. (IBGE, 2010, p. 8)
Esta limitação se reflete na presente Consultoria, que também não procederá a um
levantamento quantitativo dos setores culturais informais em função da inexistências desses
dados nas pesquisa do referido órgão. Nesse sentido, tanto o SIIC como o presente trabalho
trazem informações sobre: Oferta (número de empresas formalmente constituídas, pessoal
formalmente ocupado, salários e outras remunerações em atividades direta ou
indiretamente culturais, salario médio em atividades culturais, custo do trabalho em
atividade cultural, custos totais e receita líquida das atividades culturais, valor adicionado
aos bens e serviços culturais); Demanda (gastos da administração pública com cultura,
gastos das famílias com bens e serviços culturais, hábitos culturais); e Características da
população ocupada em atividades relacionadas direta e indiretamente à cultura (IBGE, 2010,
p. 9).
5
Ou, em espanhol, Clasificación Industrial Internacional Uniforme de actividades económicas culturales – CIIU.
18
sistematizar os dados referentes à contribuição das atividades culturais identificadas para a
economia.
A CNAE 2.0, em vigor desde 2008, é uma revisão da classificação anterior (1.0) que
alterou todos os códigos das atividades (para evitar ao máximo a repetição de códigos entre
as duas versões), com o intuito de: a) manter comparabilidade internacional e dotar o país
com uma classificação atualizada de atividades econômicas; b) incorporar atividades
emergentes, como por exemplo aquelas redimensionadas pelas tecnologias de informação e
comunicação (TIC’s) que podem ampliar o acesso à cultura; c) de proporcionar um nível
maior de desagregação das atividades e informações a elas relacionadas6; e d) de
compatibilizar as atividades culturais com as mudanças na estrutura da economia brasileira.
Isso proporcionou uma ampliação das atividades culturais, já incorporando aquelas que
poderão ser futuramente consideradas na Conta Satélite (IBGE, 2010, p. 13) e assimilando a
proposição conceitual do MEC da UNESCO de 2009 (IBGE, 2010, p. 14). Excluem-se as
atividades relacionadas ao turismo, esporte, meio ambiente e religião, embora outros países
compreendam-nas como atividades culturais.
Das 74 atividades culturais da CNAE 2.09 identificadas no SIIC (IBGE, 2010, p. 15-18),
apresentamos abaixo aquelas que se relacionam à música e que constam do Programa de
Economia da Música – PEM do Ministério da Cultura – MINC:
Tabela 1: Sub-classes CNAE 2.0 relacionadas ao setor produtivo da Música
Fonte: Programa de Economia da Música – PEM (MINC, 2016, p. 15-16)
Classificação
Descrição
CNAE 2.0
1830-0/01 Reprodução de som em qualquer suporte
3220-5/00 Fabricação de instrumentos musicais, peças e acessórios
4756-3/00 Comércio varejista especializado em instrumentos musicais e acessórios
4762-8/00 Comércio varejista de discos, CDs, DVDs e fitas
5920-1/00 Gravação de som e edição de música
8592-9/03 Ensino de Música
9001-9/02 Produção Musical
9001-9/06 Atividades de sonorização e de iluminação
9003-5/00 Gestão de espaços para artes cênicas, espetáculos e outras atividades artísticas
9329-8/01 Discotecas, danceterias, salões de dança e similares
Outra possibilidade é trabalhar com os códigos agrupados (ou classes) das atividades
econômicas, sem os últimos dois dígitos (que correspondem às subclasses que
proporcionam maior desagregação e especialização das atividades). Isto porque algumas das
bases de dados a serem utilizadas neste estudo não chegam ao último nível de desagregação
das atividades:
9
https://cnae.ibge.gov.br.
20
CÓD.
CNAE DESCRIÇÃO AGRUPAMENTO DOMÍNIO
Agrupado
Reprodução de materiais Eq & Mat Apoio ao
1830-0 B
gravados em qualquer suporte Dom Cult
Fabricação de aparelhos de
recepção, reprodução, Eq & Mat Apoio ao
2640-0 B
gravação e amplificação de Dom Cult
áudio e vídeo
Fabricação de instrumentos
3220-5 Domínios Culturais B
musicais
Fabricação de escovas, pincéis Eq & Mat Apoio ao
3291-4 B
e vassouras Dom Cult
Fabricação de equipamentos e
Eq & Mat Apoio ao
3292-2 acessórios para segurança e B
Dom Cult
proteção pessoal e profissional
Fabricação de produtos
Eq & Mat Apoio ao
3299-0 diversos não especificados B
Dom Cult
anteriormente
Comércio varejista de discos,
4762-8 Domínios Culturais B
cds, dvds e fitas
Atividades de gravação de som
5920-1 Domínios Culturais B
e de edição de música
Domínios Educação e
8531-7 Educação superior - graduação
Transversais Capacitação
Educação superior - graduação Domínios Educação e
8532-5
e pós-graduação Transversais Capacitação
Educação superior - pós- Domínios Educação e
8533-3
graduação e extensão Transversais Capacitação
Educação profissional de nível Domínios Educação e
8541-4
técnico Transversais Capacitação
10
A Subsecretaria de Políticas de Desenvolvimento e Promoção Cultural – SPDPC da Secretaria de Cultura
conjuntamente ao CODEPLAN do DF realizou um estudo, em caráter experimental, que agrupa as CNAEs
identificadas à Cultura no SIIC (IBGE, 2010) em função dos agrupamentos (cultural, transversal e relacionado) e
domínios (A a H) da UNESCO (Anexo 2).
21
Educação profissional de nível Domínios Educação e
8542-2
tecnológico Transversais Capacitação
Domínios Educação e
8592-9 Ensino de arte e cultura
Transversais Capacitação
Artes cênicas, espetáculos e
9001-9 Domínios Culturais B
atividades complementares
9002-7 Criação artística Domínios Culturais B
Gestão de espaços para artes
9003-5 cênicas, espetáculos e outras Domínios Culturais B
atividades artísticas
Tabela 3: Classes da CNAE 2.0 (agrupadas), Sub-Classes da CNAE 2.0 (desagregadas)
classificadas de acordo com os Domínios Culturais da UNESCO (2009), em perspectiva
comparada
Fonte: Estudo experimental SPDPC e CODEPLAN DF; PEM (2016); (Adaptação própria)
CÓD. CNAE
CÓD. CNAE
Agrupado (Nível
Desagregado
Classe)
DESCRIÇÃO (Nível Sub- DESCRIÇÃO AGRUPAMENTO DOMÍNIO
Fonte:
classe)
SPDPC/CODEPLAN
Fonte: PEM
DF
Reprodução de Reprodução de
materiais gravados som em Eq & Mat Apoio
1830-0 em qualquer 1830-0/01 qualquer B
ao Dom Cult
suporte suporte
Fabricação de Fabricação de
instrumentos instrumentos Domínios
3220-5 musicais 3220-5/00 B
musicais, peças Culturais
e acessórios
22
Fabricação de não se aplica não se aplica
escovas, pincéis e Eq & Mat Apoio
3291-4 B
vassouras ao Dom Cult
23
Artes cênicas,
espetáculos e Atividades de
Domínios
9001-9 atividades 9001-9/06 sonorização e de B
Culturais
complementares iluminação
CLASSIFICAÇÃO
CÓDIGOS DESCRIÇÃO PEM
CEGOV
1830-0/01 Reprodução de som em qualquer suporte Editorial sim
Fabricação de aparelhos de recepção,
2640-0/00 reprodução, gravação e amplificação de áudio Audiovisual não
e vídeo
Fabricação de mídias virgens, magnéticas e
2680-9/00 Audiovisual não
ópticas
Fabricação de instrumentos musicais, peças e
3220-5/00 Música sim
acessórios
Comércio atacadista de filmes, CDs, DVDs, fitas
4649-4/07 Audiovisual não
e discos
11
Seleção retirada de um estudo realizado em parceria entre CEGOV/UFRGS, IPEA, MinC e Instituto Jones dos
Santos Neves do estado do Espírito Santo, em função dos esforços para a publicação do Atlas Econômico da
Cultura Brasileira (VALIATI & FIALHO, 2017), em caráter experimental, que classificam as CNAEs da Cultura de
acordo com as respectivas conceituações institucionais e as comparam. A planilha completa, com todos os
códigos CNAE utilizados extrapolando o setor musical, encontra-se no Anexo 3 deste relatório.
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Comércio varejista especializado de
4753-9/00 eletrodomésticos e equipamentos de áudio e Audiovisual não
vídeo
Comércio varejista especializado de
4756-3/00 Música sim
instrumentos musicais e acessórios
4762-8/00 Comércio varejista de discos, CDs, DVDs e fitas Música sim
Serviços de mixagem sonora em produção
5912-0/02 Audiovisual não
audiovisual
Atividades de gravação de som e de edição de
5920-1/00 Música sim
música
6010-1/00 Atividades de rádio Audiovisual não
7319-0/01 Criação de estandes para feiras e exposições Publicidade não
Agenciamento de profissionais para atividades
7490-1/05 EC EC não
esportivas, culturais e artísticas
Aluguel de palcos, coberturas e outras
7739-0/03 estruturas de uso temporário, exceto EC EC não
andaimes
Serviços de organização de feiras, congressos,
8230-0/01 EC EC não
exposições e festas
8592-9/03 Ensino de música Formação sim
9001-9/02 Produção musical Artes sim
9001-9/06 Atividades de sonorização e de iluminação Artes sim
Artes cênicas, espetáculos e atividades
9001-9/99 complementares não especificados Artes não
anteriormente
Gestão de espaços para artes cênicas,
9003-5/00 Artes sim
espetáculos e outras atividades artísticas
Discotecas, danceterias, salões de dança e
9329-8/01 Entretenimento sim
similares
Outras atividades de recreação e lazer não
9329-8/99 Entretenimento não
especificadas anteriormente
Atividades de organizações associativas ligadas
9493-6/00 Artes não
à cultura e à arte
25
Domínio Cultural e 5 deles como parte do Domínio Transversal Equipamentos e Materiais de
Apoio ao Domínio Cultural), e 6 códigos circunscritos ao Domínio Transversal Educação e
Capacitação. A correspondência dessas 17 classes da SPDPC/CODEPLAN com as 10 sub-
classes constantes do PEM encontra-se na tabela 3. Assim, teríamos um conjunto de 10
códigos de sub-classes no PEM, contemplados pela proposta do Atlas (ainda que com
outra classificação temática), que nos parecem centrais para esta análise. Além disso,
como as bases de dados relevantes para este diagnóstico nem sempre trabalham ao nível
das sub-classes, os códigos a serem utilizados para os levantamentos quantitativos desta
Consultoria devem ser expandidos para as 17 classes trazidas pelo estudo da
SPDPC/CODEPLAN DF. Esta é a opção prioritária da Consultoria, salvo haja eventuais
sugestões ou posicionamentos diversos da Secretaria de Cultura do DF, a quem cabe a
decisão final.
Classificação
Descrição
CBO
2263-05 Musicoterapeuta
2349-15 Professor de música no ensino superior
2621-30 Tecnólogo em produção fonográfica
2626-05 Compositor
2626-10 Músico arranjador
2626-15 Músico regente
2626-20 Musicólogo
2627-05 Músico intérprete cantor
2627-10 Músico intérprete instrumentista
3741-05 Técnico em gravação de áudio
3741-10 Técnico em instalação de equipamentos de áudio
3741-15 Técnico em masterização de áudio
3741-20 Projetista de som
3741-25 Técnico em sonorização
3741-30 Técnico em mixagem de áudio
3741-35 Projetista de sistemas de áudio
3741-40 Microfonista
3741-45 DJ (Disc Jockey)
7401-10 Supervisor de fabricação de instrumentos musicais
7421-05 Afinador de instrumentos musicais
7421-10 Confeccionador de acordeão
7421-15 Confeccionador de instrumentos de corda
7421-20 Confeccionador de instrumentos de percussão (pele, couro ou plástico)
7421-25 Confeccionador de instrumentos de sopro (madeira)
7421-30 Confeccionador de instrumentos de sopro (metal)
7421-35 Confeccionador de órgão
7421-40 Confeccionador de piano
9152-05 Restaurador de instrumentos musicais (exceto cordas arcadas)
27
9152-10 Reparador de instrumentos musicais
9152-15 Luthier (restauração de cordas arcadas)
13
Vide https://institutotim.org.br/project/mapas-culturais/ e
https://institutotim.org.br/solucoes/mapasculturais/.
14
Vide: http://sniic.cultura.gov.br, http://sniic.cultura.gov.br/sobre/mapas-culturais-apoio-para-estados-e-
municipios/ e http://mapas.cultura.gov.br.
15
http://mapa.cultura.df.gov.br.
16
Nos referimos a Ontologia da Gestão Cultural - MinC - Vs. 1.0, construída de maneira participativa. Ainda não
implantada na estrutura dos Mapas Culturais. Vide a versão 1.0 em
http://acervos.culturadigital.br/minc/ontologia-da-gestao-cultural-minc-vs-1-0/. Para maiores detalhes sobre o
processo de elaboração da Ontologia da Gestão Cultural, vide http://i.cultura.gov.br/vocabulario/.
28
maneira estruturada (através de classes e propriedades) e as torna recuperáveis de maneira
a mostrar a árvore do conhecimento que está por trás da informação. Também permite o
estabelecimento de relações (por meio da descrição de relações, restrições e axiomas) entre
os seus elementos (instâncias). E o resultado mais imediato é a otimização da recuperação
da informação. Dito de outra maneira, menos técnica, Ontologias são estruturas de
organização do conhecimento que, por meio de conceitos, suas propriedades e
relacionamentos, podem ser usados para descrever algum domínio do conhecimento.
Ontologias fornecem um vocabulário para a representação estruturada do conhecimento.
Esse vocabulário tem por trás uma conceituação que o sustenta, evitando assim
interpretações ambíguas desse vocabulário. A diversidade de termos que a cultura utiliza e a
diversidade de relações que eles estabelecem entre si tornam a Ontologia uma ferramenta
adequada para a organização do conhecimento na área. A Ontologia, enquanto recurso
computacional, viabiliza a representação de relacionamentos complexos entre dois ou mais
termos, e por este motivo sua utilização na área da cultura representa um ganho em relação
a Glossários e Tesauros – ferramentas estanques que não são capazes de representar
relações entre os termos. (VIGNOLI SOUTO & CERVANTES, 2013).
29
informação17. Portanto, a previsão de uso da Ontologia para a publicização das informações
não implica em perda de comparabilidade internacional.
17
Para ver as fontes de informação mencionadas pelo GT Glossário e levadas em consideração para a
construção da Ontologia vide o material da Etapa 2 disponível em: http://i.cultura.gov.br/vocabulario/.
18
http://acervos.culturadigital.br/minc/ontologia-da-gestao-cultural-minc-vs-1-0/
30
Para o levantamento qualitativo do trabalho, composto fundamentalmente por
entrevistas (presenciais e/ou on-line) realizadas com agentes emblemáticos do mercado
musical do DF e das relações entre Estado, mercado e sociedade civil, os marcos teórico-
metodológicos dizem respeito a técnicas de pesquisa provenientes das Ciências Sociais e
Humanas. Os principais deles, neste caso, seriam entrevistas em profundidade, entrevistas
dirigidas semi-estruturadas, grupos focais e questionários on-line (LIMA; ALMEIDA In GHEZZI,
et allii, 2017). Alguns desses agentes serão pré-selecionados a partir das redes de contato da
consultora, e outros comporão o quadro de entrevistados a partir do método “bola-de-
neve”, em que os próprios entrevistados indicam os novos agentes a serem consultados a
partir da relevância destes em determinados assuntos ou questões. A outra parte do
levantamento qualitativo, referente à prospecção de experiências relevantes de políticas
públicas para o setor musical, será feita principalmente através de pesquisas sistematizadas
na internet, em sites oficiais e institucionais de entes responsáveis pelas políticas e pesquisas
avaliativas sobre elas.
31
2.3 Fontes
Para o levantamento de dados dos Produtos e para as proposições a serem feitas a
partir do diagnóstico tomaremos como referência o Painel de Indicadores elaborado pela
SPCDC-SEC DF (Anexo 4). Lá encontram-se as perguntas avaliativas mais importantes para a
orientação das políticas culturais vigentes e futuras do DF, e são resultado de processos de
amadurecimento da reflexão e acúmulos qualitativos sobre a realidade local. Assim, não só
tais questões não podem ser ignoradas, como nos parecem fundamentais para a construção
de um levantamento quantitativo adequado às demandas da gestão cultural do DF. A
estrutura desse Painel de Indicadores, divididos em Grupos e Subgrupos, traz para cada uma
das perguntas avaliativas a proposição de criação de um indicador (acompanhado da
descrição) e as fontes através das quais eles poderão ser obtidos. Esse Painel será a matriz
referencial do levantamento quantitativo do Produto 2, bem como norteará as análises e
proposições a serem feitas nos Produtos 3 e 4.
19
Banco de Meta-dados Estatísticos do IBGE: https://metadados.ibge.gov.br/.
20
http://www.metadados.geo.ibge.gov.br/.
21
https://sidra.ibge.gov.br/.
32
Quadro 3: Bases de Dados do IBGE
Fonte: IBGE. Elaboração própria
33
• PRODUTO 3: Diagnóstico e análise de experiências em políticas
prospecção e análise de políticas, programas e projetos, nas esferas local, nacional e
internacional, voltadas à dinamização do sistema da música
• PRODUTO 4: Prognóstico
proposição de projetos e ações de fomento e regulação do setor da música do DF
1) AMBIENTE DE NEGÓCIOS
22
Novas fontes poderão surgir com o desenvolvimento do trabalho de mapeamento de fontes a ser realizado
ao longo da Consultoria, assim como as bases listadas aqui podem se revelar inadequadas para os objetivos
propostos. Nesse sentido, a lista apresentada a seguir, assim como sua disposição nos subitens, poderão sofrer
alterações.
34
b_ Oferta Cultural
o Fontes: MUNIC (a partir das tabelas Cultura em Números 2010) e ESTADIC IBGE
o Objetivo: fazer levantamento do percentual de Municípios/Estados que ofertam os
itens abaixo, para identificação do comportamento do DF em relação à totalidade de
Municípios/Estados
o Itens:
• Música
- Festivais
- Grupos
- Lojas
- Escolas de Música
- Cursos de Graduação
• Meios de Comunicação
- Jornais
- Revistas
- Rádio
- TV
- Provedores Internet
c_ Potencial de Investimento Público
2) MODELOS DE NEGÓCIO
o Metodologia: entrevistas direcionadas semi-estruturadas, por telefone, com
prospecção de nomes candidatos a partir do método “bola de neve”
o Fontes:
- Festival Móveis Convida
- Festival Coma
- Festival Satélite 061
- Festival Porão do Rock
- Ferrock
- Festival Bananada (Goiânia)
- Cadastros LIC e FAC DF
- Outros a serem identificados
- Arranjo Produtivo Música Plano da Secretaria de Economia Criativa 201131
3) ATIVIDADE EMPRESARIAL
o Fontes:
- PIA IBGE
- PAS IBGE
- PAC IBGE
- CEMPRE IBGE
- RAIS – MTE32
4) MERCADO DE TRABALHO
o Fontes:
- PNAD IBGE
- PNAD Contínua IBGE
- PDAD DF (Pesquisa Distrital por Amostra Domiciliar)33
- RAIS - MTE
- Estatísticas Unesco (para referência internacional)34
- Pesquisa Perfil dos Trabalhadores da Cultura do DF (Fato Pesquisa Social,
2016)
31
http://www.cultura.gov.br/documents/10913/636523/PLANO+DA+SECRETARIA+DA+ECONOMIA+CRIATIVA/8
1dd57b6-e43b-43ec-93cf-2a29be1dd071
32
http://pdet.mte.gov.br/rais?view=default.
33
http://www.codeplan.df.gov.br/component/content/article/261-pesquisas-socioeconomicas/319-pdad-
2015.html
34
http://data.uis.unesco.org
37
5) COMÉRCIO EXTERIOR
o Fontes
- IPEA – Nota Técnica Projeto Nacional de Exportação de Música35
- SNIIC36
- Atlas Econômico da Cultura Brasileira Vol. 2
- SEBRAE37
- Brasil Music Exchange BM&E38 e Brasil Musica e Artes BM&A39 ligados à APEX
- Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC)40
- Sistema de Indicadores Culturais do Mercosul (SICSUR)41
- Base de dados do Programa Conexão Cultura DF42
6) CONSUMO
o Fontes
- POF
- Pesquisas Hábitos Culturais listadas anteriormente (SESC e JLeiva)
- Dados de audiência musical monitorados pela Playax43
- Dados do Spotify na plataforma Every Noise at Once44
7) IMPACTO ECONÔMICO
o Fontes
- Malha de dados IBGE
- Relatórios Sistema FIRJAN45
- Metodologia Cadeias Produtivas Atlas Econômico da Cultura Brasileira vol1.
- Programa Nacional de Economia da Cultura PNEC46
- Programa de Economia da Música PEM47
35
http://www.ipea.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=5566
36
http://sniic.cultura.gov.br/indicadores/comercio-exterior-de-bens-e-servicos-culturais/.
37
http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/bis/musica-do-brasil-para-o-
mundo,722a33ecc3156510VgnVCM1000004c00210aRCRD
38
http://brmusicexchange.com/
39
http://bma.org.br/
40
http://www.mdic.gov.br/
41
http://sicsur.mercosurcultural.org/comex_bienes.html
42
http://www.cultura.df.gov.br/conexao-cultura-abre-novos-mercados-para-o-df
43
https://www.playax.com/
44
http://everynoise.com/engenremap.html
45
http://www.firjan.com.br/economiacriativa/download/mapeamento-industria-criativa-sistema-firjan-
2016.pdf
46
http://www.cultura.gov.br/documents/10883/1337477/PROGRAMA+NACIONAL+DE+ECONOMIA+DA+CULTUR
A_PNEC_RELAT%C3%93RIO+FINAL.compressed.pdf/8b6dec76-9a6c-4992-acaf-b11e2e94e6a6
38
PRODUTO 3: Diagnóstico e análise de experiências em políticas
Além destas experiências, listamos abaixo algumas fontes que poderão ser úteis de
em todas as etapas do trabalho e dispostas transversalmente nos três produtos
subsequentes:
47
http://culturadigital.br/pna/files/2016/05/economiadamusica_relatorio-5.pdf
39
• FGV Projetos
• BNDES
• Relatórios Nacionais sobre atividade do Setor Musical e Criativo
o ABPD – Pró Música Brasil
o ABMI
o FIRJAN
o British Council Brasil
• Relatórios Internacionais sobre atividades do Setor Musical e Criativo
o IFPI
o CISAC
o WINTEL – Wordwide Independent Market Report 2017
o Austin Music Census (EUA)
o Cultural Times 2015 – Global Map of Cultural and Creative Industries
o Mapping the Creative Value Chains – a study on the economy of culture in
the digital age - European Comission 2017
• Sites com informações sobre Mercado Musical
o Music Business Wordwide
o Indústria Musical Espanhola
o Nielsen
o Pollstar
o Pitchfork
o PWC Pesquisas de Mercado
• Sites de Associações Profissionais
o MMF Latam
o Associação de Managers Argentina
• Sites de Festivais Internacionais
o SXSW (Austin, EUA)
o Womex (Europa)
o Mama (Paris)
o Reeperbahn (Alemanha)
o Imesur (Chile)
o Fimpro (México)
Ressaltamos mais uma vez que tal organização de fontes em relação aos Produtos é
provisória, pois o diagnóstico a ser feito pela Consultoria inclui a etapa de mapeamento de
40
fontes e organização da estrutura dos Produtos. Nesse sentido, estas são sugestões iniciais
que serão melhor desenvolvidas ao longo do processo.
41
RESUMO DESCRITIVO DE CONDIÇÕES
METAS MEIOS DE VERIFICAÇÃO
OBJETIVOS EXTERNAS / RISCOS
OBJETIVO *Expansão dos processos de criação, (FONTES INFORM. APÓS O FIM DO PROJETO) *Planejamento
SUPERIOR/PROPÓSITO produção, distribuição, circulação e *Pesquisas quali e quantitativas diversas Orçamentário;
Desenvolvimento cultural e fruição do setor musical do DF (hábitos culturais; macro-levantamentos *Publicização,
econômico do DF a partir de *Aperfeiçoamento e atualização das socioeconômicos; etnografias; sondagens Política de Dados
ações voltadas ao setor políticas locais voltadas ao específicas) para cada etapa do ciclo cultural; Abertos, Governo
musical desenvolvimento cultural e econômico *Monitoramento e avaliação permanentes; Digital;
do DF *Avaliação do Ciclo de Políticas; *Participação Social
*Criação de Sistema de Indicadores
OBJETIVO DO PROJETO *Painel diagnóstico com indicadores (FONTES INFORMAÇÃO AO FIM DO PROJETO) *Implantação das
Diagnóstico avaliativo do quantitativos e qualitativos do setor *Implantação de sistema de avaliação políticas;
cenário socioeconômico do produtivo da música no DF contemplando os principais aspectos: *Ampliação da
setor produtivo da música do * Comparação entre experiências de insumos, processos, produtos, impactos abrangência dos
DF, com vistas à proposição políticas setoriais *Aplicação de questionários on-line e para programas;
de instrumentos locais de *Avaliação das políticas vigentes gestores e usuários das políticas *Avaliação
política cultural e econômica *Aprimoramento dos mecanismos de *Sistematização de memoriais descritivos dos processual;
política cultural novos processos e procedimentos com *Aferição de
*Proposição de novos instrumentos de registros precisos desenvolvimento
política cultural econômico
*Impacto socioeconômico
COMPONENTES 1) levantamento e análises a partir de (FONTES DE INFORMAÇÃO DURANTE PROJ.) *Enquadramento
1) levantamento bases de dados quantitativos pré- 1) Macro-levantamentos IBGE; Bases locais; teórico-
quantitativo de caráter existentes, centrados na oferta, Pesquisas Hábitos Cult; Pesq. de Mercado; metodológico do
socioeconômico e análise demanda e características da população Relatórios; Legislação; Entrevistas (ver item levantamento quanti
dos dados obtidos; pesquisa ocupada; realização de entrevistas com 2.3 deste relatório) (PRODUTO 2) *Compreensão dos
qualitativa com agentes agentes representativos da relação 2) sites institucionais da administração gargalos da cadeia
representativos do setor entre estado, mercado e sociedade do pública e institutos de pesquisa, legislação produtiva no DF
(PRODUTO 2) setor da música do DF (PRODUTO 2); direta e indiretamente relacionada ao setor, *Compreensão das
2) levantamento qualitativo 2) busca, lista e descrição e comparação trabalhos acadêmicos sobre gestão cultural e relações entre
de experiências de políticas dos principais instrumentos de política economia criativa, e outras consultorias já Estado, mercado
e arranjos econômicos do pública para o setor musical (PROD. 3); realizadas para a sistematização desse tipo musical e sociedade
setor; (PRODUTO 3) 3) Verificação de gargalos apontados de informação em nível nacional. (PROD. 3) no DF
3) análise e avaliação dos pelos diagnósticos, elaboração de 3) material bibliográfico sobre avaliação de *Comparação entre
dados obtidos; (PRODUTO 4) árvore de problemas e possibilidades de políticas públicas; análise de cadeias os mecanismos de
4) proposição de estratégias, superação (PRODUTO 4) produtivas; política cultural comparada; política setorial do
ações e mecanismos de 4) Elaboração de prognóstico e carteira políticas setoriais para a música (PRODUTO 4) DF e outras
políticas de fomento ao de ações, projetos e programas 4) material bibliográfico sobre gestão de experiências
setor musical no DF (PRODUTO 4) políticas públicas; governança; benchamark; nacionais e
(PRODUTO 4) economia da cultura e criativa; cultura e internacionais bem
desenvolvimento (PRODUTO 4) sucedidas
ATIVIDADES Produto 1: escopo, referencial teórico- (DATAS DE ENTREGAS E PAGAMENTOS) *Disponibilidade de
A) Sistematizar referencial metodológico, modelo analítico e Produto 1: 20 dias (30/01) - R$ 6.000,00 dados
teórico- metodológico; fontes Produto 2: 120 dias (10/05) - R$ 30.000,00 parametrizados
B) Definir malha de dados; Produto 2: (2.1) sistematização dos Produto 3: 170 dias (29/06) - R$ 15.000,00 *Possibilidade de
C) Realizar coleta de dados; dados socioeconômicos da música no Produto 4: 235 dias (02/09) - R$ 19.500,00 correspondência e
D) Análise quali/quanti; DF com foco na identificação de comparabilidade dos
E) Identificar e qualificar comportamento e tendência do dados
gargalos estruturais; ambiente de negócios, atividade *Possibilidade de
F) Analisar o conjunto de empresarial, mercado de trabalho, maior desagregação
políticas locais; comércio exterior, consumo, das bases de dados
G) Identificar e analisar investimento e impacto econômico. existentes
experiências locais, nacionais (2.2) Análise comparada à realidade *Adequação dos
e internacionais de nacional, com foco na identificação de custos da pesquisa
desenvolvimento do setor gargalos ao orçamento
produtivo; Produto 3: prospecção e análise de proposto
H) Elaborar proposta de políticas, programas e projetos, nas * Disponibilidade de
ações e estratégias. esferas local, nacional e internacional, agenda dos
voltadas à dinamização do sistema da interlocutores
música
Produto 4: propostas de projetos e
ações de fomento e regulação do setor
da música do DF
42
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
43
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30 de Janeiro de 2018.
48
ÍNDICE DE QUADROS, TABELAS E FIGURAS
Tabela 4 – Sub-Classes da CNAE 2.0 no PEM e no Atlas Econômico da Cultura Brasileira .... 24
Figura 2 – Estrutura Preliminar da Ontologia da Gestão Cultural versão 1.0 do MinC .......... 30
49
ANEXOS
Anexo 3 – Classificação Temática das CNAEs CEGOV e Instituto Jones dos Santos Neves do
Estado do Espírito Santo.
50