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Lições para toda a vida

••• •
••
••

'••

Física
Química

Vol.4
•• SUMÁRIO
••
•• FiSICA
flSICA 1

••
GRAVITAÇÃO UNIVERSAL . ........ .................................................... ..... ... ..... .................................... ... . ........... ...................................... .. 2
ESTÁTICA .............................. .................................... ................ .............................................................................................. ..... . .. 10
TRELIÇAS . .......... ........ ..... ..... ... ............................... ..................... ........ ... .................................... .......................................... ........... 31

•• flSICA li
ÓPTICA FISICA . ............... ........... ........... ........ ...... ................................... ... ..... ................... ......... ... ........ ................................ ........... 42

•• FISICA Ili
ÚMPO MAGNrnco ..... . ............. ........... ... .. . ........ ................ ................ ..... ... ........ ....................................... ... ... ................................ 66

FORÇA MAGNhlCA•••••••••• •••••••••••••••••••••••••••• ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• 81

•• INDUÇÃO ELETROMAGNtTICA ................. ........ ......................... ............. ..... ... ........ ... ..................................... .. . ..... .............. ...... .......... 100

FISICA IV

••
HIDROSTÁTICA . ........... ... ........ ... ................................................. .............................................................................. ...................... 118
HIDRODINÃMICA....... ..... ........ . ................................. ..... ... ................................. ...................... .......................... .............. ... ........... 135
FISICA MODERNA •••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• 141
EFEITO FOTOELÉTRICO •••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• 146

•• O FôTON ••••••• •••••••••••••••• ••••• ••• ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• 153


DUALIDADE ONDA x PARTICULA ....... ......................................................................................................................... .. ... ................... 160
ESPECTROS ÃTÕMICOS . .................................................... ................................................................................................................ 168

•• RELATIVIDADE RESTRITA .......................... ........... ........................... ....................................................... .. .......... ..... ........................... 176

QulMICA

•• QulMICA 1
REAÇÕES 0RGÃNICAS •••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• 190

•• B10QulM1CA E PoLIMERos .................................................................................... ............................................................................

QUIMICA li
203

•• ELETROQUIMICA - PILHAS .. ... ..... . ............. ... ................ ...... ..... ..... ........................ .................................................. . ... ....................... 242
ELETROQUIMICA - ELETRÓLISE ................................................... ........... ..... ........................................................... ............................. 265
RETICULOS CRISTALINOS .. ... ..... ... ... ........ .............. ....................................................................................... ... ...... ............................. 285

••
QulMICA NUCLEAR ... ........ .............................. ............................. . .................. ..... .................... ................. ... ... ... ......... .................... 295

QUIMICA Ili

••
LEIS DAS REAÇÕES QulM1CAs.. ......................... ............................... ...... ... ........ .......................................... ....................................... 308
GRANDEZAS QulMICAS ........................................... .................. .. ......... ............................................................................................ 310
CALCULO DE FôRMULAS .................... :.................................................. .................. ..................................... .............. ....................... 311
CÃLCULO ESTEQUIOMBRICO ... ........... .............................. ............................................................................... ........... ........................ 312

•• • ESTUDO DOS GASES .. ... .......... .......................................................................................................... ... ............................................ 321


SuesrlNCIAS e M1sruRAs ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••.••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• 333
GABARITO •••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• •••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• 363

••

• FÍSICA
••
•• fíSICA
GRAVITAÇÃO E EsrATICA
1

••
•• GRAVITAÇÃO UNIVERSAL
Conteúdo:
A Lei da Gravitação Universal de Newton.....................................................................................................................................................................2

•• As Leis de Kepler ...........................................................................................................................................................................................................2


Estudo das órbitas (fechadas) .......................................................................................................................................................................................3
Gravidade .................................................................................................................................................................................................................... .5
Exercícios .....................................................................................................................................................................................................................7

••
EsrAr1CA
Estática do ponto material ..........................................................................................................................................................................................1O
Estática do corpo extenso ...........................................................................................................................................................................................1O
Exercícios ................................................................................................................................................................................................................... 11

••
TRELIÇAS
Treliças simples .......................................................................................................................................................................................................... .31
Projeto de Treliças ...................................................................................................................................................................................................... .31
Principais aplicações de treliças ..................................................................................................................................................................................31
Analise estrutural das treliças .....................................................................................................................................................................................32

•• Exercícios ...................................................................................................................................................................................................................36

••
••
••
••
••
1 •

••
•••
••
••
fíSICA 1
Volume 4

Gravitação Universal
Observação:
As leis de Kepler foram empíricas, ou seja, obtidas a partir
••
••
da análise de dados experimentais. A partir da lei da gravitação
de Newton as leis de Kepler puderam ser demonstradas.

Essa demonstração está fora do nível desse curso mas


Neste tópico iremos estudar os movimentos de astros

••
mostraremos os passos iniciais para aqueles alunos mais curiosos.
(planetas, satélites, cometas). O tipo de movimento descrito,
Como as órbitas são planas, isso será demonstrado.
"órbita" aberta ou fechada, depende da energ ia mecânica entre
Usaremos o sistema de coordenadas polares (2D):
o astro que orbita e o astro orbitado. Nesta obra vamos descobrir
apenas o caso em que as órbitas serão fechadas (órbitas elípticas/
circulares). Também iremos discutir o campo gravitacional produzido
por um planeta esférico e de densidade uniforme.
Para fazer esse estudo, vamos precisar de dois conceitos
fundamentais: A Lei da Gravitação Universal de Newton e as Leis
"e
••
••
de Kepler.

A Lei da Gravitação
Universal de Newton
Segundo Newton, a força de interação (gravitacional) entre
duas massas é atrativa, e sua intensidade é proporcional ao produto
das massas e inversamente proporcional ao quadrado da distância
r = r ·r
r=e °-i 1
••
••
entre elas:
-F ' m1•• • • •••••
__..
~~ = i ~: -e' i = :~ -ê (ê = i-r)
8

'2--- -
-F ••••••
dê . dr
-~----1_,_....---~ - =1· - ----r
de •

••
dt dt dt
•••• --------- d
Podemos calcular:

:t (r. r) r r. ~~
••
:~ = = ~; . +

dr dr ' de •
- = - - r +r---8
dt dt dt

••
Para tornar essa proporcionalidade uma igualdade, inserimos
uma constante (G). Nesse momento, é conveniente chamarmos:

dr = r de= é
dt ' dt

Onde G é conhecida como constante da gravitação de


Newton e vale:
~ = r d2e =
dt 2

dr .•
, dt 2

.•
e, '
, assim: ••
As Leis de Kepler
- = rr +r-88
dt

Agora vamos calcular: ••


As três leis do movimento planetário foram enunciadas por
Johannes Kepler (157 1-1630), matemático e astrônomo alemão.
Kepler era discípulo de um famoso astrônomo Tycho Brahe e após
Logo, chegamos em :
••
••
estudar suas observações, Kepler percebeu que os movimentos dos
planetas obedeciam três leis fundamentais, que foram publicadas d2
-
r . . ..
= (r- r e2 )r + (re + 2r8)0
..
em 1609 no livro Astronomia Nova. dt 2
As três leis de Kepler são:

••
i) ~ei das órbitas: os planetas descrevem órbitas elípticas, A segunda lei de Newton nos permite escrever:
com o sol em um dos focos.
ii) Lei das áreas: o raio vetor que liga um planeta ao Sol varre
áreas iguais em tempos iguais.

••
iii) Leis dos períodos: os quadrados dos períodos de revolução
são proporcionais aos cubos das distâncias médias do Sol aos
planetas.
m-a =FG

ITA/IME •
•• FíSICA ·I
Volume 4

•• 2-
Vamos agora deduzir as expressões para as energias cinética,
potencial e mecânica:
l) E = .!mv 2 = .!m GM = G·M·m

••
drG·M • e 2 2 R 2R
- = - - -2 · r
dt2 r
2) Ep = _ GMm
R
Assim, podemos escrever:

•• (i'- rl'.l2)r+(r0 + 2ré)ê = - G·2M -r

Que nos fornece 2 equações:


r

•• l r-réz = - G-M
r2
r -0+2r0 = o Observação:
A energia mecânica ser negativa significa que o planeta

•• A segunda equação nos informa a conservação do momento


angular, a primeira equação nos diz a forma da trajetória que pode
ser elíptica (fechada) ou parabólica e hiperbólica (abertas) .
(m) está "ligado" ao Sol (M), o que explica a órbita fechada .

ii) ó rbita elíptica: nesse caso, sabemos que o Sol ocupa um

••
dos focos da elipse, assim, concluímos que a distância do planeta
Estudo das órbitas (fechadas) ao Sol é variável entre os limites R1 e R2:
i) órbita circular: lembrando que o círculo é um caso
particular da elipse onde os focos coincidem: ~ , ~ r ~ ~I

••
r mln rm~,

Alguns tópicos importantes sobre elipses:

••
1
e

••• r = R(constante)

••
R,
F,p = FG
AB = 2a (eixo maior)
_m' ~ /v - ~GR·M
,.. / -- G· MRt. p{ --, 1 (velocidade orbital) CD = 2b (eixo menor)

•• ~:,M +~I
Podemos calcular ainda o período orbital (T):
F,F2 = 2c

Je = ~
l=
(excentricidade da elipse)

~ ª2 = b2+ e2a2 ~ b2 = a2(1- e2)


•• r='~'a>T•2•

A partir da expressão do período orbital (T), é imediato a


ª2

Logo:
b2 + c2

c = e-a
{b = a- ,/1-e2

•• demonstração da 3ª Lei de Kepler para órbitas circulares:

Note que:
R, = a-e ou R, = a(l -e)
{R2 = a+ c ou R2 = a(l+e)

•• i R3 2 T2 :41t2'
T =41t - - ~ - 3 = -
GM
r-----Acte

R ',Gl\tt,
Para o estudo da órbita eliptica, devemos lembrar que o
momento angular L permanece constante:

•• Observação:
Note que a constante da 3ª Lei de Kepler depende da
massa do astro orbitado .
L=r x(mv)
ou

li: = m(rxv)I


• ITA/IME
FíSICA 1
Volume 4

Observe a figura:
Observação:
Como esses valores são constantes, podemos calculá-los
em qualquer ponto e esse valor será o procurado.
••
,(2)\
Energia mecânica (EM) ••
••
• Afélio

2a
2a = R1+R2
~ (Semieixo maior ou )
~ raio médio de órbita
G·M · m
E =---
M R1+ R2
••
Como [ é constante,1q também será, mas 1q = m · v ·r · sena,
logo, podemos escrever que a quantidade jv · r · sene = ctej.
ou
••
Isso nos permite concluir que existe uma relação de inversão
entre r e v (não são inversamente proporcionais por causa de 0), ou
seja, o módulo da velocidade orbital não permanece constante, bem
diferente da órbita circular. Não é difícil perceber que a velocidade
Movimento angular (L)
L = m-v -r-sene (ponto 1, temos)
••
do planeta vai variar dentro de um intervalo:

I
~V SV Sxl
2

Vrr1n(afélio) Vm.bc(penélio)
L=m ·V1 ·R1

••
Para calcularmos essas velocidades (V, e V2), não podemos
fazer como em órbitas circulares, vamos, nesse caso, usar a
conservação da energia mecãnica e a conservação do momento
L= G· M· m2 • 2R,R 2 ou
R1+R2 ••
••
angular. Lembrando que:
Lembre-se: R1 = a(1 - e)
L = m-v-r-sene R2 = a(1 + e)
mv2 GMm
EM= 2--r-

Logo:
L, = l 2
L = G·M·m2 • .i ·,i(1~a(l+e)

IL = JG ,M-m2-a(1 - e2 )1 ou ainda :
••
EM 1 = EM 2
Lembrando que: b2 = a2 (1-e2 ):

L = ~G -M- m2. a2(1~ e2)


••
,mv~ _ GM,m = ,mv~ _ GM,m
2 R1 2 R2

(1R, R1)2
2
L= ~G-M-m · ~ ••
V 2 -v 2
, 2
=2GM - - - (2)

Combinando as equações (1) e (2), temos um sistema de


equações que pode ser resolvido para se obter os valores de v1e v2•
Agora vamos deduzir a segunda Lei de Kepler, que nada
mais é que uma consequência da conservação do momento angular:
-•
••
Finalmente, resolvendo o sistema, temos:

••
Com esses valores, podemos calcular duas constantes desse
movimento: a energia mecãnica e o momento angular. /1'
••
ITA/IME

•• FíSICA
Volume 4
1

•• Percebemos que no intervalo de tempo dt, o planeta


r
percorre um espaço v · dt e seu vetor posição varre no espaço
uma área dA:
eB


••
Logo:

dA = 2b,h
2
.
dA => Área de um tnãngulo
{Base: b = v · dt
altura: h = r · sen e

••
dA = 2v ,dt -r-sen8
2

:'éJk 1
:-,=-v-r-sene
l',Q1! 2

•• velocidade
areolar
L
Como L =m·v-r-sene, temos -=v ·r-sen8, logo:
m

•• Agora, podemos deduzir a 3ª Lei de Kepler para órbitas

•• elípticas:
Suponha que a órbita elíptica tenha um eixo maior (2a) e
um eixo menor (2b), sua área total será 1t ·a· b, agora vamos partir
da segunda Lei de Kepler: i) Na superfície (Porto A)

••
PSUP = FG
dA L L
- = - => dA=-dt ...L G·M-~
dt 2m 2m '1 1 • gsuP = Rz
Agora, vamos integrar dos dois lados sobre toda a elipse:

•• JdA = 2~J dt
A=...!:_ ·T
!
ii) A uma altitude h (Ponto B)
ph = FG'

••
2m \
...L G·M-~
Área Total Tempo Total de Movimento r• ·9t, = (R+h)z
da Elipse (Período orbital)
G·M

•• Sabemos que:
!
A = 1t·a·b
J bz
L= G-Mm2 · -
a
gh =(R+h)2

ou

•• [
nab = ~ - T
2m
~ ]2
ii) A uma profundidade p (Ponto C)

•• ~
Pp= FG"
G·M'-~
·gP = (R-p)z

••
3
_ G·M· d M' = M·(R-p)
gP- (R-p)2 , on e R3

Gravidade
9p=~· · -R3-
G M (R-p)/

19p = G-M~~R-p)I
••
1 • Estamos interessados agora em determinar a expressão do
campo gravitacional gerado por um planeta esférico, maciço e de
densidade uniforme em 3 regiões: na superfície do planeta, a uma
certa altitude (h) e a uma profundidade (p) medidas da superfície ou

••
do planeta. Isso será feito sem levar em conta a rotação do planeta,
depois será calculado o efeito da rotação na gravidade .
caso 1: 5/ Rotação (w = O)

• ITA/IME
FISICA
Volume 4
1 ••
Ê possível construir um gráfico que relaciona a gravidade
com a dis~ncia r ao centro do planeta (g x r):
2
Lembrando que a= oi -r e r = R-cosl, logo:

la = 00 ·R· cosLI, assim, obtemos g.1 :


••
h ••
A B

••
• A : r =R:. g =-
G-M
r2-

G· M
g --
1
r2 ••
••
• B: r = R+ h :. g =- 2-
r
G·M
• C : r = R- p :. g = - 3- • r -+ g - r
R

••
--+
., g
g ., .,
., ., .,
., .,
., .,

••
.,
., .,
., .,
' ., .,

R
., '. ---+
g
ef

••
Caso 2: C/ Rotação (ro * O)

Nesse caso, vamos encontrar uma expressão para a


9er = 9,1 -g.L

Onde g11 e g1 são componentes paralelo e perpendicular ••


••
gravidade na superfície do planeta em função da latitude (L). à superfície do planeta:
Para isso, vamos obter a gravidade " percebida" (ge1) por
um observador na superfície, lembrando que esse observador está
acelerado (~) , logo, a gravidade efetiva será:

19.< ÍQ-ã\
ro2 ·R .. 0,03 m/s2
••
••
g,... aceleraçao centrípeta No caso do planeta Terra:
sem rotaçao (devido :i rota,;Ao) g .. 9,8m/s2

wc..!!> Assim, podemos aproximar:

l9e1 .. g.L 1, ou ainda, 9e1 .. g - ro 2 • R. cos 2 L

Assim, nos polos (L = 90º)


••
19? = 91

E no Equador (L = Oº) ••
••
l9Eo = 9 - co2 • RI

••
ITA/IME

•• FiSICA
Volume 4
1

•• Exercícios
Dados: G
N·m
=6,67 · 10- kg2;
R1 = 6.4 · 106 m.
Mr =6,0 · 10
11
2
24
kg;

•• 01. (ITA/88) Duas estrelas de massa m e 2 m, respectivamente,


separadas por uma distância d e bastante afastadas de qualquer
outra massa considerável, executam movimentos circulares
A) 13, 1 m/s
B) 1, 13 · 103 m/s
C) 11,3 km/s

•• em torno do centro de massa comum. Nestas condições,


o tempo T para uma revolução completa, a velocidade v (2 m)
da estrela maior, bem como a energia mínima W para separar
completamente as duas estrelas, são:
D) 113 km/s
E) Depende do ãngulo de lançamento.

•• A) (
T

21tdJ d
3Gm
v(2 m)

~ d
w
2Gm 2
d
05. (ITA/72) Um astronauta, ao voltar da Lua pode escolher diversas
trajetórias para atingir a Terra. Supondo que ele não usará os
retrofoguetes dentro dos trechos de trajetória mostrados no
desenho, em qual das trajetórias será mínimo o acréscimo de

•• B) ( 21tdJGm
3d 2~
3d
Gm
---
d
2 energia cinética da nave entre as altitudes de H = 2,0 · 104 km
e h = 1,0 · 104 km acima da superfície da Terra?

® Todas as trajetórias dão a mesma variação de energia

•• ~
Gm2
C) ( 21tdJ 3d +-- cinética.
Gm d d

D) ( 1td~ 3d
2~
Gm2 -- -
••
Gm 3d d
I
/
,.--- .......... ' \

~
Gm2 '
E) ( 21tdJ 3Gm
d
d
+--
d / ' \ \

••
~\
02. (ITA/87) A respeito da Lei da Gravitação Universal, podemos l 1
afirmar que: 1
A) exprime-se pela fórmula P = mg. J
e I

••
B) pode ser deduzida das Leis de Kepler do movimento \ / /
planetário. .,,. /
/
C) evidencia a esfericidade da Terra. ,.. /
.......
D) implica em que todos os movimentos planetários sejam

••
circulares . A
E) é compatível com as Leis de Kepler do movimento
planetário .
06. (ITA/81) Um satélite artificial de dimensões desprezíveis gira em

•• 03. (ITA/86) Se colocarmos um satélite artificial de massa m torno da Terra em órbita circular de raio R. Sua massa é m e a
girando ao redor de Marte (6.37 · 1023 kg) numa órbita da Terra é M (M >> m). Considerando a Terra como uma esfera
circular, a relação entre a sua energia cinética Te a potencial homogênea e indicando a constante de gravitação universal
gravitacional U será: por iguais G, podemos afirmar que:

•• A) T=-
u
2
B) T = 2U
A) a aceleração normal do satélite é dirigida para o centro da
Terra e sua aceleração tangencial vale GMR-2 •
B) se a atração gravitacional pudesse ser substituída pela ação

••
de um cabo de massa desprezível, ligando o satélite ao centro
C) T=-
u
2m da Terra, a tensão nesse cabo seria dada por Gm~ .
2R
D) T= mU

•• E) T = U

04. (ITA/74) A energia potencial de um corpo de massa m na


. da T,erra é -GMtm-- . No .1n f'mito
. essa energia.
C) o período de rotação do satélite é b t ~ .

D) em relação ao satélite, a Terra percorre uma circunferência


d . MR
e raio M .

~ superfí c1e E) a Terra é atraída pelo satélite com uma força de intensidade

••
Rr
potencial é nula . Considerando-se o princípio de conservação m vezes menor que a força com a qual o satélite é atraído
da energia, que velocidade deve ser dada a esse corpo de massa M
m (velocidade de escape) para que ele se livre da atração da pela Terra .

••
Terra, isto é, chegue ao infin ito com v = O?

ITA/IME
FíSICA
Volume 4
1 ••
07. (ITA/80) Um foguete lançado verticalmente da superfície da
Terra atinge uma altura máxima igual a três vezes o raio da
Terra. Calcule a velocidade inicial do foguete.
13. Uma bola de chumbo de raio Rtem dentro de si uma cavidade
. d . R .
2
.

do centro da bola. Com que força a bola atrairá um ponto


.
esfénca e raio r = - , CUJO centro encontra-se à d1stanc1a d= -
R
2 ••
A) V= V(3GM
2R' M é a massa
gravitação.
da Terra e G a constante de material de massa m, que se encontra à distância l = 2 R do
centro da bola, se a linha que une o centro da bola e da cavidade
forma um angulo a = 60° com a linha que une o centro da bola
com o ponto material?
••
••
B) V=J4GM
3R Seja p a densidade do chumbo.

C) V=J2GM
3R

D) V = J3GM

E) V =JG~
4R ''
A..-"fOº---------- --------- ------------,!J} ••
08. (IME) Mostre que o raio r da órbita da Lua pode ser determinado
a partir do raio R da Terra, da aceleração da gravidade g na
f

••
••
superfície da Terra e do tempo T necessário para a Lua descrever
uma volta completa em torno da Terra, ou seja, r = f - (g, R, T).

09. (ITA/60) Um pêndulo simples colocado num satélite artificial

-•
comum, já em órbita: 14. Um pêndulo simples, constituldo de uma barra e disco, está fixado
A) oscila com período igual ao que possui na Terra. em um quadro de madeira, que pode cair livremente ao longo de
B) não oscila e sim permanece parado em relação ao satélite. dois arames que o dirigem. O pêndulo foi inclinado, em relação
à posição de equilíbrio, num angulo a e liberado. No momento
C) oscila com período maior que o que possui na Terra.
D) oscila com período menor que o que possui na Terra. em que o pêndulo passa pela sua posição mais baixa, soltam o


E) n.d.a. quadro, que então cai em queda livre. Como movimentar-se-á o
pêndulo em relação ao quadro? Despreze a resistência do ar.

••
10. Um corpo de dimensões desprezlveis foi colocado dentro de uma
esfera homogênea e fina (casca esférica). Com relação a força de
atração entre a esfera e o corpo, podemos afirmar que:

,.:~/
"··-~
Esfera de massa Moca
••
Corpo de massa m
15. Um satélite artificial se move ao redor da Terra por uma órbita
circular de raio R= 3 ~ sendo f\ o raio da Terra. Como resultado
de uma ação de curta duração do dispositivo de freio, a velocidade
••
••
A) quanto maior a distancia d do corpo ao centro da esfera, do satélite diminui de tal forma que este começa a mover-se por
menor a força de atração entre os citados corpos. uma órbita ellptica tangente à superfície da Terra. Determine o
B) quanto menor a distancia d do corpo ao centro da esfera, tempo gasto para o satélite, após a diminuição da velocidade,
maior a força de atração entre os citados corpos. aterrissar na Terra.
C) a força de atração é constante e diferente de zero para
qualquer posição do corpo dentro da esfera.
D) a força de atração é igual a zero para qualquer localização
do corpo dentro da esfera .
16. Um satélite artificial da Terra foi lançado desde o Equador no
sentido de rotação da Terra. Determine a relação entre o raio
da órbita do satélite r e o raio da Terra R, sabendo-se que o
••
••
11. Determine a mínima distancia h da superfície da Terra de um satélite passa periodicamente sobre o ponto de lançamento
satélite artificia l, sendo conhecidos os seguintes parâmetros: exatamente a cada 2T, onde T é o período de rotação da Terra.
H = Distância máxima do satélite, em relação à Terra.
T1 = Perlodo de rotação do satélite em redor da Terra. 17. Determine o período mínimo do satélite de uma estrela

••
R= Semieixo maior da órbita lu nar. neutrônica. A densidade da estrela é p.
T2 = Período de movimento da Lua em redor da Terra.
18. Sabe-se que, em virtude da rotação dos planetas, a força
12. Um pêndulo simples é levado da superflcie da Terra para o gravitacional no Equador é menor que nos polos. Determine

••
topo de uma montanha do Himalaia. Verifica-se que o período a altura h sobre a superfície do planeta. No polo a força
aumenta 0, 125% do seu valor. Sendo 6.400 · 106 m o raio da gravitacional será igual à citada força sobre a superfície do
Terra, calcule a altura da montanha. Equador.
A) 6000 m B) 8000 m Dados: O planeta é uma esfera de raio R, com período de
C) 4000 m D) 2000 m rotação T e densidade da substância do planeta é p.
E) 1000 m

ITA/IME
• •
1. 1
• fíSICA
Volume 4

•• 19. Supondo que as órbitas da Terra e da Lua são, aproximadamente,


circulares, encontre a relação entre as massas da Terra e do Sol.
Sabe-se que a Lua faz 13 voltas ao redor da Terra dura nte um
ano e que a distancia do Sol à Terra é 390 vezes maior que a
28. Uma nave espacial se move ao redor de um planeta por uma
órbita circular a uma altura R= 1000 km. Para passar para outra
órbita o motor é ligado por pouco tempo. Em decorrência,
a nave é freada no ponto A da trajetória, indo pousar no planeta

•• distancia da Lua à Terra .

20. Calcule a primeira velocidade cósmica ou de satelização


de lançamento desde a superfície de Júpiter, utilizando os
no ponto B. Determine a velocidade da nave no ponto A, logo
após o freio. O ra io do planeta é R = 1000 km e a gravidade
na sua superfície é 12 m/s2 .

•• parâmetros da órbita do satélite Ganimedes do citado planeta,


o qual se move praticamente por uma órbita circular de raio R
com período T. O raio da superfície é Rr
Obs.: O satélite com a primeira velocidade cósmica se move
29. Certo planeta de massa M circula ao redor do Sol em uma
órbita elíptica de modo que a distancia mlnima entre ele e o
Sol é r, e a máxima, R. Determine seu período de rotação ao
redor do Sol. ·

•• por uma órbita circular perto da superfície .

21 . Um dos satélites de Júpiter se move por uma órbita de raio R1


e dá uma volta completa em um tempo T1 • Determine a razão
30. Imagine que temos criado um modelo de Sistema Solar N
vezes menor que o natural, porém de material com a mesma
densidade média que a do Sol e dos planetas. Com relação aos

•• entre a massa de Júpiter e a massa da Terra . períodos de rotação dos planetas de modelo em suas órbitas,
Sabe-se que a Lua se move por uma órbita de raio R2 com podemos afirmar que:
período T2• A) diminui.
B) aumenta.

••
22. Duas estrelas, através da ação da força de atração gravitacional C) não se altera.
mútua, descrevem órbitas circulares ao redor de seu centro de D) nada podemos afirmar.
massa comum com período T = 2 anos. A soma das massas das
estrelas é m 1 + m2 = 2Ms, sendo Ms a massa do Sol. Determine 31. Seja uma estrela binária, isto é, um sistema de duas estrelas que se

••
a distância entre citadas estrelas. sabendo-se que a distancia movem pela ação da força de atração ao redor do centro de massa
média da Terra ao Sol é R0 = 1,5 · 108 km. A massa da Terra é do Sistema. Determine a distancia entre os componentes da estrela
desprezível em comparação com a massa do Sol. binária, sabendo-se que sua massa é M e o período é T.

••
23. Para criar a gravidade artificial, duas partes de uma nave espacial 32. Demonstre que a energia total de um planeta de massa M, que
(entre as quais existe a relação 1:2) separam-se até a distancia se move em órbita elíptica em torno do Sol, depende única e
L e giram, por meio de um motor auxiliar, com relação ao seu exclusivamente de seu semieixo maior a. Determine a equação
centro de massa comum. Determine o período de rotação, se da citada energia .


o relógio de pêndulo, que tem na cabine do astronauta que
se encontra na parte da nave cuja massa é maior. marca duas 33. Determine a velocidade que se deve comunicar horizontalmente
vezes mais rápido que na Terra. a um corpo perto da superfície em um dos polos da Terra, a

•• 24. Determine a distância máxima do Sol que um determinado cometa


se afasta, sabendo-se que seu período de rotação em torno do
Sol é 125 anos, a distancia mínima que o mesmo passa do Sol é
fim de colocá-lo em uma órbita elípt ica, cujo semieixo ma ior é
igual a a. O raio da Terra é R, sua massa é M, e g é aceleração
na sua superfície.

•••
18 · 108 km e o raio da órbita da Terra é R0 = 1,5 · 108 km .

25. Determine a aceleração da gravidade na superfície do Sol,


sabendo-se que o raio do Sol é 108 vezes maior que o raio
da Terra, bem como a relação entre a densidade do Sol e a
34. As quatro estações do ano podem ser explicadas:
A) pela rotação da Terra em torno de seu eixo.
B) pela órbita elípt ica descrita pela Terra em torno do Sol.
C) pelo movimento combinado de rotação e translação da Terra.
D) pela inclinação do eixo principal da Terra durante a
translação.
¾.Faça 1Om/s a aceleração da gravidade
••
densidade da Terra é 2
E) pelo moviment o de translação da Terra .
na superfície da Terra.
35. A constante de gravitação é G. O período de rotação de um
26. Um foguete é lançado da superfície da Terra verticalmente para planeta X é T. Sabe-se que, no Equador de x, mesmo um

• cima com a primeira velocidade cósmica (satelização). Seja Ra dinamômetro de alta sensibilidade mantém suspenso qualquer
altura alcançada pelo foguete em relação ao centro da Terra e corpo acusando força zero. A densidade média do planeta X é:

•• Rr o raio da Terra. Determine o valor da razão ~ - A) .2:,


Rr GT
Obs.: Velocidade cósmica é a velocidade para o foguete se
B) 41t
mover em órbita circular perto da superflcie da Terra.
GT

•• 27. Alguns cosmonautas que se acham na superfície de um planeta,


cuja aceleração na superfície é 6 m/s2, devem voltar à nave
espacial em órbita circular a uma altura da superfície do planeta
C) 41t
3GT2
D) 31t

••
igual ao raio do planeta. Determine a velocidade inicial sobre
GT2
a superfície do citado planeta que a cabine deve ter, para que
seja feita a ligação com a nave espacial, sem necessidade de E) 31t
corrigir o módulo da velocidade da cabine. O raio do planeta GT
é 1000 km .

•• ITA/IME
FíSICA 1 •-
Volume 4

36. Uma nave espacial segue inicialmente uma trajetória circular de raio
rA em tomo da Terra. Para que a nave percorra uma nova órbita
Devemos ter F, + F2 + F3 = O, então formamos um triangulo: ·-

também circular. de raio r8 > r,.,. é necessário por razões de economia
fazer com que ela percorra antes uma trajetória semielíptica,
denominada órbita de transferência de Hohmann, mostrada na
figura. Para tanto, são fornecidos à nave dois impulsos, a saber:
., .,
., .,

••
no ponto A, ao iniciar sua órbita de transferência, e no ponto B,
ao iniciar sua outra órbita circular. Sendo M a massa da Terra;
G, a constante da gravitação universal: m e v, respectivamente,
a massa e a velocidade da nave; e constante a grandeza mN na
••
órbita elíptica, pede-se a energia necessária para a transferência
de órbita da nave no ponto B. e, , \
\ ••
••
Note que:
a, +e,= 180º --t sena,= sene,
a 2+ 82 = 180º --t sena2 = sen02

••
a 3 + 83 = 180º --t sena3 = sen03

Pela lei dos senos, podemos escrever:

••
1 F F F
-- = -2- = -3 -

ou

Estática ••
Nesse tópico vamos estudar o equilíbrio de corpos cujas
dimensões são desprezíveis (ponto material) e de corpos cujas
Estática do corpo extenso
Diferente do ponto do material, um corpo extenso não está
I,F= O , ou seja, essa condição é
••
••
dimensões são relevantes no problema (corpo extenso). necessariamente em equilíbrio se
necessária, mas não é suficiente pois mesmo que a resultante das
forças aplicadas sob um corpo seja nula, esse corpo pode adquirir
Estática do ponto material movimento de rotação acelerado. Então, é necessário que a soma

••
Para uma partícula em repouso sujeito à ação de várias forças dos torques devido a essas forças também seja nula, assim, em
(veja figura) permanecer em repouso, ou seja, estar em equilíbrio, resumo, temos:
é necessário e suficiente que:

-V:_.- L F= O (Eq. transl.)


••
bas1a
ponto material ter >
Fn

~ ~
Equilíbrio
eI.!
-•
lemde = O (Eq. transl.)
corpo extenso le<
I, t = O (Eq. rotação)

O torque produzido por uma força muda a capacidade que

••
uma força tem de "fazer um corpo girar" em torno de um ponto.
Vamos agora estudar uma situação particular em que uma Na verdade, o torque está associado à variação da velocidade angular
partícula está em equilíbrio sob a ação de 3 forças: (F,, F2, F3) de um corpo, logo, o torque pode iniciar, terminar ou apenas alterar
a rotação de um corpo.

••
F, O torque ou momento de uma força é uma grandeza vetorial
definida por:

onde tF.o representa o torque de uma força F em relação



a um ponto O,r é o vetor que localiza o ponto de aplicação de F
em relação a O, veja figura:
..•
ITA/IME

e FíSICA 1
• Volume 4

•• ,.
'
,
,,
, '
, .'-+
linha de
açao de F. -
3. não girar: isso acontece quando a linha de ação de
pelo ponto O, fazendo com que t F=O, pois dF= O.
F passar

••
•• ,,
/ o
#'
,,
,,

••
,
Como t F.o = r xF,

••
Podemos também encontrar um "teorema das 3 forças"
ou para um corpo extenso.
Se um corpo extenso está em equilfbrio sob a ação de
3 forças, essas forças devem ser concorrentes em um ponto ou

••
paralelas entre si:
Note que r-sena=df, logo:

l•F.o =FA J

•• ou seja, o módulo do torque de uma força é o produto do


módulo da força pela distancia da linha de ação da força ao ponto
considerado.

•• A partir de agora, chamaremos essa distância dF de braço


da força, assim o módulo do torque é o produto entre o módulo
da força pelo seu braço .
Se você imaginar que o corpo está em repouso, livre apenas

•• para girar em torno de um eixo que passe perpendicularmente ao


plano do papel pelo ponto O, a ação de qualquer força (no plano
do papel) sobre o corpo poderá:


1. girar no sentido horário: Exercícios

•• F
01. (IT.A/80) A barra AB é uniforme, pesa 50 N e tem 1O m de
comprimento. O bloco D pesa 30 N e dista 8 m de A A distância

••
entre os pontos de apoio da barra é AC= 7 m. Calcular a reação
na extremidade A.

n
•• 2. girar no sentido anti-horário:
! A
zse 8

••
A) 14 N
B) 7 N
C) 20 N
....
D) 10 N

••
.... E) 8 N

02. (ITA/82) Uma mesa de material homogêneo, de massa 50 kg e


largura 1,2 m, com seu centro de massa localizado a 65 cm de


altura acima do solo, quando a mesa está em sua posição normal.
Levantam-se dois dos pés da mesa, colocam-nos sobre uma

••
balança, de forma que o ângulo Bindicado na figura tenha cosseno
igual a 0,43 e seno igual a 0,50. Os dois outros pés permanecem
apoiados no solo, sem atrito. A massa acusada pela balança é:

• ITA/IME
FíSICA
Volume 4
1 ••
05. (ITA/74) Na figura tem-se uma barra de massa Me comprimento
L, homogêneo, suspensa por dois fios, sem massa. Uma força
FH horizontal. provoca um deslocamento lateral da barra. Nestas
condições, indique o gráfico que representa FH como função de 0.
••
,
9

,,
,
, ••
••
,, ,
,
,
, ,,
A) 25 kg. ,, ,,
,
,..::::::::::: -----------.

••
B) zero kg, porque a mesa vira. -----------
C) zero kg. porque será empurrada para a direita e não há
equilíbrio.
D) 12 kg.
E) 10 kg.

03. (Escola Naval/81) O sistema da figura está em repouso .


São desprezíveis os atritos e as mesmas dos fios e roldanas.
Os fios são inextensíveis e perfeitamente flexíveis. A relação
B)
,: .•
••
Mg
entre as massas dos corpos é:

7t/2 8 7t/2 8
••
A) M 1 = M2 = M 3
B) M1 sen0 = M2 sen0 = M 3 Mg ••
••
C) M1 sen0 = M2 cose= M312
D) M 1 sen0 = M2 cose= 2 M3
E) M1 cose= M2 sen0 = M3

••
04. (ITA-79) Na figu ra acha-se il ustrada uma cancela cujo
movimento de rotação em torno do eixo fixo EE' é facilitado 7t/2 8 7t/2
pela fixação de um cilindro maciço de latao no trecho AI., E) n.d.a.
e com o eixo de simetria ortogonal a EE';

••
O cilindro é fixado na parte superior do trecho AE da cancela. 06. Na figura, (1) e (2) são duas rampas planas perfeitamente lisas
São conhecidos os seguintes dados: o trecho EE mede 4,00 m que se interceptam numa reta horizontal, que passa por A e
de comprimento e pesa 1,20 x 102 N, o trecho AE tem massa é perpendicular ao plano do papel. Nas rampas, apoia-se em
desprezível e mede 1,00 m de compri mento; o cilindro de prisma reto, hexagonal, regular e homogêneo, de peso igual

••
latão tem 1,00 x 10-1 m de di:lmetro, mede 4,00 x 10- 1 m de a 100 N. Sabe-se que sena= 3/5 ecos a= 4/5, determine as
comprimento e possui massa específica igual a 8,5 x 1Okg · m-3 • forças aplicadas pelo prisma nas rampas.
Considere g = 9,81 ms-2•
Nestas condições, para que a porteira possa ser erguida ou
abaixada facilmente, isto é, como se nao tivesse peso algum,
a base do cilindro mais próximo de A está:

-•
A
E
,,

••
A) à direita de A, entre A e F, a 1,5 x 10-1 m.
B) à esquerda de A, fora do trecho AE, a 1,5 x 10-1 m.
C) à esquerda de A, fora do trecho AE, a 1,O x 10-1 m.
D) coincidindo com o extremo A.
A

07. Na figura, a barra AB tem peso desprezível e a carga Q pode


mover-se livremente ao longo de AB. Dos gráficos apresentados,
••
E) à direita de A. entre A e E, a 1,0 x 10- 1 m. diga qual representa a variação do momento. em relação ao
ponto O, da reação sobre a barra do apoio A, em f unção de x.

ITA/IME

-• FiSICA
Volume 4
1

•• .____x_ _ _.. O
) , - - - - - - --+----- - - ------.. B
10. Um tijolo encont ra-se num plano inclinado.

•• o


Qual metade do tijolo, da direita ou da esquerda, exerce uma
A) B) maior força sobre o plano inclinado?

•- M M
11 . Em dois planos inclinados, que fazem ãngulosa, = 30°e e;= 60°
com a horizontal, encontra-se uma bola que pesa P. -se o atrito
entre a bola e um dos planos é desprezado, mostre que o atrito

••
entre a bola e o outro plano é zero .

12. Uma escada, cujo centro de gravidade encontra-se no meio,


X X está apoiada à parede e ao chão absolutamente lisos. Qual

•• C) D)
deve ser a tensão da corda amarrada ao meio da escada, para
que esta não caia? Peso da escada é 80 N.
M M

••
••
X X

E)
M 13. Mostre que desprezando o peso da viga, a reação da parede
tem a direção da viga.

•• A

•• X

•• 08. Uma barra, homogênea e de seção reta uniforme, é dobrada


em ãngulo reto de modo que um dos ramos seja três vezes
maior do que o outro. Quando suspensa por um eixo que passa
pelo vértice do ãngulo fica em equillbrio, conforme a figura. 14. Uma haste cilíndrica, rígida e homogênea, deve ser colocada no

••
Determine tg8 . int erior de uma cavidade esférica. Supondo: se desprezíveis os
atritos e desejando-se que a haste fique em equilíbrio no interior
da cavidade, pode-se afirmar que ela deverá ser colocada numa
oposição tal que forme com a horizontal ângulo 8.

••
•• 15. Na figura, temos três tijolos idênticos de 24 cm de comprimento,

••
empilhados. Determine os máximos valores de x e y, para que
a pilha se mantenha em equilíbrio.
09. Uma barra homogênea, cujo peso é P, está no chão. A
O coeficiente de atrito entre a barra e o chão é µ. O que é mais

•• fácil virar a barra no plano horizontal em relação ao seu centro


ou mover a barra progressivamente? Em ambos os casos a barra
é movida por duas pessoas .

•• ITA/IME
I•
FISICA
Volume 4
1 ••
16. (ITA/83) Um cilindro de raio Restá em equilíbrio, apoiado num
plano inclinado, áspero, de forma que seu eixo é horizontal.
O cilindro é formado de duas metades unidas pela força
longitudinal, das quais uma tem densidade d1 e a outra
Assinale a opção correta nos itens I e li.
1. No caso das figuras (1) e (2);
a. M, = M2= M3
••
densidade d2 < d1 • São dados o ângulo a de inclinação do plano
4
inclinado e a distância h = 1t do centro de massa de cada
37t
b. 2M 1 = M2 = M3

M,
c. - = M2 = M3
••
••
metade ti secção longitudinal de separação sobre o horizonte, 2
podemos afirmar que:
li. No caso das figuras (1) e (3).

a. M2 = M5 = M4/J2

b. M1 = Ms = M4/2

e. M1 =M5 /J2 =M4 ••


d. M5 = M4/J2 = M112

18. (IME-80) Um cilindro C de raio Re peso 2 W é colocado sobre


••
A) senp = cosa
B) a= p
dois semicilindros A e B de raio R e peso W, como ilustra a
figura. O contato entre o cilindro e os semicilindros não tem
atrito. O coeficiente de atrito entre o plano horizontal e a face
••
--
plana dos semicilindros é 0,5. Determine o valor máximo da
C) sen ~ = 31t d1 + dz sen a distância d entre os centros dos semicilindros A e B, para que
4 d1 - d2 exista equilíbrio em todo o sistema. Não é permitido o contato
do cilindro C com o plano horizontal.
D) sen..,ll = -37t -d1 sen a
8 d2
E) senp = 1

17. (ITA-85) No caso das figuras (1), (2) e (3) os carrinhos são e ••
••
dinamômetros. Em todos os esquemas a indicação do
dinamômetro é a mesma e os sistemas estão em equilíbrio.
· M4 = massa do carrinho
A

Fig. 1
-1
4-d - -~1
19. (IME/80) A figura representa uma mesa quadrada horizontal,
••
suportada por 3 pés A, B, C. A resultante das cargas sobre a
mesa, inclusive seu peso próprio, é uma força vertical de 200 N
aplicada em D. Calcule o maior peso possível de se aplicar em
Esem que a mesa tombe, e para esse valor, obtenha as reações
••
nos três pés.

:, 0,3 m~
: 1
•-
A •

••
,r ~
-- ••
E
·º
00
3

ªt ·24~

e ••
Fig. 3
1
1 - - -- - --,111
J <-<

O,B m 1
••
ITA / IME

•• FISICA 1

••
Volume 4

20. A corda da figura é homogênea, tem seção reta uniforme e 24. Qual a distãncia x com que se deve colocar um cigarro

••
pesa 24 N. Os pontos A e B estão no mesmo nlvel. Determine: aceso sobre um cinzeiro, cuja borda tem largura 1 cm, para
A) a tração no ponto A. que ele ali permaneça o maior tempo possível sem tombar?
B) a tração do ponto C. O comprimento inicial do cigarro é 2 cm. Despreze o peso
Dado: sen8 = 0,6
das cinzas.

•• 8cm

•• 21. Uma barra homogênea em forma de L apoia-se sobre um plano


horizontal. Determine o valor da razão L/½-

••
•• 25. Em um disco circular de 1O N de peso é feito um furo,
também circular, de centro na metade de seu raio r = 4 m.
Após o fu ro, o disco pesa 9 N. Determine o momento a ser

••
aplicado ao disco para que ele não rode em torno de um
eixo horizontal que passa pelo centro geométrico. O disco
é contido num plano vertical.

•• 22. A barra da figura é homogênea. Ela está em equilíbrio, apoiada


num plano horizontal. Determine o valor da razão AB/BC.

•••
•• R

•• 23. Uma barra uniforme de comprimento L = 8 m, repousa contra


uma parede lisa vertical e sobre um pino (k) situado a uma
26. O cilindro da figura tem peso p e possui um outro cilindro
de raio desprezível e peso P = 2 p, preso à sua parede lateral.
O sistema está em equilíbrio. Se a = 30°, determina cossec O.

•• distãncia 0,5 m da parede. Determine o ãngulo 8 que a barra


faz com a parede no equilíbrio. Não há atrito entre a barra e o
pino, nem entre a barra e a parede .

••
••
••
••
• ITA/IME
1

1
15
FíSICA
Volume 4
1 ••
27. Nafiguratem-se 2 cilindros iguais colocados
num canal de largura 3 m. A massa e o
raio dos cilindros valem 3 kg e 1 m,
31. Uma haste AB de comprimento igual a 2 L está em equilíbrio
apoiada num hemisfério de raio R. Se os atritos são irrelevantes,
determine o valor de (6 cosa - 1)2•
Dado: R = 3/4 L
••
••
respectivamente. Desprezando os atritos.
determine:
A) a força feita pelo piso do canal dos cilindros.
B) a força feita pela parede esquerda do
canal nos cilindros.
C) a força feita pela parede direita do
canal nos cilindros.

28. Um semicilindro de raio Re massa


••
m está apoiado sobre uma
superflcie horizontal. Ao ponto
Pdo semicilindro está preso um
fio, ao qual está suspenso um
carro de massa desconhecida.
••
Sabendo-se que quando o
sistema está em equilíbrio a
distancia do ponto P ao plano
de apoio vale h e que a distancia
32. São dados um plano horizontal sem atrito; um ponto fixo
A situado a 4 m acima de tal plano; uma barra de 4 m
de comprimento e peso 1 N; num fio flexível de 2 m de ••
••
CA do centro de massa do comprimento, preso ao ponto fixo A e a uma das extremidades
semicilindro à sua face plana é da barra. Calcule:
igual a 4 R/3TC, calcule a massa
do corpo suspenso.
Dados: R = 10 cm; m =3,2 kg
eh= 20 m

29. Uma das extremidades de uma haste de massa 20 kg está


articulada a um ponto fixo, enquanto a outra extremidade
••
está articulada a uma das extremidades de uma outra haste de
massa 1O kg. Ao extremo livre dessa segunda haste aplica-se
uma força horizontal de módulo 200 N. Supondo desprezíveis
os atritos, calcular tg9 e tg9, de tal forma que estes resultados
sejam independentes dos comprimentos das hastes.
••
''
'
:e
••
'' A) o angulo a.
B) a força feita pelo plano horizontal na barra.
33. Mediante arame uniforme e homogêneo forma-se um ••
••
quadrado de lado a. Suspende-se o sistema a um prego.
O coeficiente de atrito entre o arame e o prego é IJ. Acerta-se
a posição do sistema de modo que ele esteja na iminência de
escorregar. Determine a distãncia L do prego ao vértice superior
do quadrado.
30. Uma haste AB de comprimento ..j2m e peso 20 N está em
equilíbrio, apoiada sobre um piso horizontal e sobre uma
mureta. Como os atritos são irrelevantes, prendeu-se um fio
à extremidade da haste. Sabendo-se que a altura da mureta é
0,5 m, calcule:
•-•
B

•····•····....
••
a··········... ••
A) a força feita pelo piso na haste.
-~
34. Três forças não paralelas atuam sobre um corpo sólido. Mostre
que as citadas forças são concorrentes.
••
••
B) a força feita pela mureta na haste.
C) a tensão no fio.

ITA/IME
•• FíSICA
Volume 4
1

•• 35. (ITA/59) Uma barra homogênea, rígida, pode girar sem atr,,o em
torno de um eixo horizontal fixo que passa pelo seu centro de
massa. Em suas extremidades há dois pinos horizontais, em torno
dos quais podem girar, sem atrito, duas barras homogêneas,
38. A barra AB tem comprimento 8 cm e peso 20 N, estando
apoiada no bloco C de peso 1O N. O coeficiente de atrito
entre AB e a parede vertical é 0,5, bem como entre AB e C.

•• rígidas, de comprimentos e massas iguais. A posição inicial do No entanto, entre C e o plano horizontal é 0,4. Determine a
sistema é a da figura a seguir. Então, dá-se uma pancada na intensidade de F para a qual é iminente o movimento do bloco
extremidade direita da barra B, conclui-se que: C para a esquerda .
a

••
••
-•
••
39. Um prisma homogêneo de massa 20 kg repousa sobre um plano
horizontal por uma das faces laterais, podendo girar livremente
em torno da aresta A. A seção transversal é rômbica, tendo
angulos de 60º e 120° e lado L = 3 m.
A) a direção da barra C mantém-se constant e durante o

••
B _ _ _ _ _ _ _ _ _"""C.
movimento .
B) a barra A oscilará por causa do binário devido aos pesos das
outras duas .
C) as três barras girarão no sentido horário em torno de seus

•• centros de gravidade .
D) o sistema permanecerá em equilíbrio estático, de acordo
com a Terceira Lei de Newton. (Ação e reação) .
E) n.d.a.

•• 36. Na figura mostra-se uma barra homogênea de peso P entre


duas paredes verticais e paralelas. O coeficiente de atrito entre a
barra e cada uma das paredes é µ. Nestas condições, justifique
A) A que distancia máxima, contada a partir da aresta C, poderá

••
se a barra está em equilíbrio ou ni!o.
ser colocado um corpo de massa 1Okg, sobre a face superior
do prisma, sem provocar o tombamento do mesmo?
B) Supondo lançado o corpo de C para B, com velocidade

••
suficiente e havendo atrito entre as superfícies do corpo
e do prisma, o tombamento deste começará para uma
distância igual, maior ou menor do que a distancia
calculada no item A? Justifique a resposta .

•• 40. Por meio de uma pinça de comprimento L e suposta sem


peso, mantém-se suspenso verticalmente um objeto de peso P.
O coeficiente de atrito entre a reta e a pinça é µ .

••
37. A figura representa uma barra de seção quadrada, que temos O valor da força F com que é necessário comprimir a pinça, ao
quando um corpo de peso P é colocado a uma distancia igual meio de seu comprimento, é:
ou maior que x do apoio A. Admitindo-se a existência de atrito A) F = µP
entre o corpo e a barra, e que o corpo foi lançado de A para

••
B, a barra começará a tombar a uma distc'.lncia y de A. tal que: B) F = P/µ
A) y> X
8) y = x
C) y < X C) F=~
2µ i=
X F

••
1
1 1

0
1
D) F = µPL/2

;;:
1

••
E) F=-

zs: A
B

• ITA/IME
FíSICA 1 1
Volume 4 •
41. A barra dobrada em Z, ABCD, pode girar, sem atrito, em torno
de um eixo que passa pelo ponto C e está fixa em E por um
fio ideal. A carga Q pesa 100 N e está ligada ao ponto A por
um sistema ideal. Desprezando-se o peso da barra, determine
B)

••
o valor da tração no fio.

••
••
e A ••
Q

C) ••
••
42. O esquema nota-se uma esfera homogênea de raio R e peso P,
suspensa, a um fio ideal e comprimento L, e apoiada sobre uma
parede vertical lisa. O sistema está em equilfbrio. Pode-se afirmar:

••
A ••
D) ••
A) Aumentando-se o comprimento do fio, aumenta a tração
no fio e a compressão na parede.
••
B) Aumentando-se o comprimento do fio, diminui a tração no
fio e aumenta a compressão na parede.
C) Aumentando-se o comprimento do fio, diminui a tração no
fio e a compressão na parede.
••
D) Aumentando-se o comprimento do fio, aumenta a tração
no fio e diminui a compressão na parede.

43. Em qual dos sistemas é maior a compressão na barra AB


E) Igual em todos os sistemas. ••
••
suposta sem peso? Considere os sistemas ideais. 44. Para que o equilfbrio seja possível na posição horizontal, a força
Fdeve variar com x de acordo com o gráfico.
A)
Obs.: Desprezam-se os atritos e o peso da barra.

X
F ••
A ••
••
ITA/IME •
•• FíSICA
Volume 4
1

•• A) F B) F

••
•• X X

••
C) F D) F

A) A força exercida, pelo eixo A, sobre a barra é horizontal, isto


é, dirigido ao longo da barra.

••
B) A força de reação do eixo A, sobre a barra, atua numa direção
tal que seu suporte corta o cabo BC no mesmo ponto em
que o faz o suporte de P.
C) A componente vertical da reação do eixo sobre a barra tem
módulo igual a p/2.

••
X X
D) A reação do eixo sobre a barra dirigida para baixo, formando
com a barra um ângulo 0.
45. Uma escada homogênea encontra-se
encostada conforme a figura . 48. (Faap-SP) No sistema em equilíbrio abaixo, os corpos 1 e 2 têm

•• Sendo µ = ..!. o coeficiente de


2
atrito entre a escada e o solo
considerando desprezível o atrito
e
massas iguais. O fio e as roldanas são ideais. Prendendo-se no
ponto médio do fio (ponto A) outro corpo 3, com massa igual à
dos outros corpos, determine a distância h que devemos abaixar
o ponto A para que o sistema permaneça em equilíbrio estático.

•• com a parede, qual o valor mínimo


de 0 para que a escada não
escorregue?
1
B
20J3m
A

•• 46. Uma barra delgada AB de peso desprezível e comprimento L é


articulada sobre uma parede vertical em A e sustentada em B
por cabo delgado CB, que forma um ângulo 0 com a horizontal.
Um peso P de dimensões desprezíveis pode se mover para
''
'
h

:'

••
'
:3:
.. - .&. - '
qualquer ponto da barra sem desequilibrar o sistema. Sobre a
força de tração no cabo, podemos concluir:

•• 49. (UFGO) Um bloco A de 1Okg de massa encontra-se em repouso


sobre o plano horizontal liso, conforme mostra a figura.

••
Considerando as polias e os fios ideais e tomando g = 1Omls2.

••
•• A) Varia em função de x com a equação T = _F_
B) É constante para qualquer valor de x .
x_ .
L sen 8

C) Varia em função de x com a equação T = p L sen


8
.

••
X

D) Varia em função de x com a equação T = p _x_ .


sen 0 e

••
47. Uma barra, homogênea de seção reta uniforme e peso P,
encontra-se em equilíbrio na posição indicada na figura.
Desprezando-se os atritos, pode-se afirmar:
A) Mostre em um diagrama todas as forças que agem no bloco A.

• ITA/IME
FíSICA
Volume 4
1 ••
B) Sabendo que a massa do bloco C que equilibra o sistema é
de 2 kg, calcule, neste caso, a massa do bloco B.

fe
54. Sobrepõem-se vários tijolos sem usar material para ligá-los
de tal forma que cada tijolo fique com uma parte livre em
relaçao ao outro. Mostre que a distancia máxima do extremo
direito do tijolo superior ao extremo direito da inferior é
••

.......... · -... D= L( 1+ 1 + 1+ 1 + ...... ) . onde L é o comprimento
2
tijolo.
2 3 4
. de cada
••
IN
SO. Uma cunha isósceles, de peso desprezível, foi colocada numa
Coloca infinitos tijolos

/ ••
fresta. Determine o menor valor do coeficiente de atrito entre a
cunha e o material da fresta para que a cunha não seja expelida
da fresta. Despreze o peso da cunha. ••
••
55. Sobre um tronco irregular tem-se uma tábua homogênea na
••
••
iminência de movimento. A tábua faz um angulo a com a
S1. Qual é a força horizontal capaz de tomar iminente o deslizamento do direção horizontal. Determine o coeficiente de atrito entre a
cilindro, de peso 50 kgf, ao longo do apoio em V, mostrado na figura 7 tábua e o tronco.
Ocoefidente de atrito estático entre o cilindro e o apoio vale 0,25.

••
••
••
52. A figura abaixo indica, em corte, um prisma e um cubo
homogêneo, de pesos 6,0 N e 5,5 N, respectivamente, sobre
o travess3o horizontal de uma balança em equilíbrio.
O cubo é suspenso por um cabo de massa desprezível que,
56. Uma escada foi encostada na parede vertical lisa de uma
casa. O angulo entre a escada e a superfície horizontal da
terra é 60°. O comprimento da escada é L. O seu centro de
••
passando por uma polia ideal, sustenta um contrapeso A.
Calcular o peso A e a traçao do cabo.
gravidade encontra-se no meio. Determine o angulo 13 que a
força que a terra atua sobre a escada faz com a mesma .
••
••
!
:1
45 cm :
,: -~________
:+•---••)..lr-~1.:..:5::...C:::.m.!.!....>,.(
40 cm
~
70 c_m___~~ ••
53. Uma bola homogênea e pesada foi pendurada numa corda, cujo
••
••
extremo está fixo numa parede vertical. O ponto da união da corda
com a bola, encontra-se numa mesma vertical em relaçao ao centro
da bola. Determine o menor valor do coeficiente de atrito entre
a bola e a parede, a fim de que a bola encontre-se em equilíbrio.

ITA/IME •
•• FíSICA 1
•• 57. Determine o centro de massa do sistema de pesos representado
Volume 4

62. Um sólido homogêneo é metade de um cilindro de centro

••
na figura . O. Por sua face curva, ele apoia ao eixo no plano horizontal;
z o coeficiente de atrito estático é µ. Em seção reta que contém
6 kg 4 kg o centro de gravidade G aplica-se uma força horizontal F
cuja intensidade se eleva até a iminência do deslizamento.

••
4
Dá-se OG = R, determine o angulo 0 na situação de iminência
37t
6 kg 2 kg
de deslizamento.
6cm

•• 4 kg
y

•• X
3 kg

• ••
58. O esquema representa um hexágono regular de lado a, em cujos
vértices há mas.sas m, 2 m, ......... , 6m. Determine o centro de massa .
y
F

••
3m 2m
63. Dois anéis leves e folgados A e B são atravessados por uma barra
fixa, reta e horizontal. A cada anel amarra-se uma extremidade
de um fio ideal. Ao ponto médio do fio suspende-se um sólido
pesado. Entre anéis e barra o coeficiente de atrito éµ. O sistema

•• Sm 6m
apresenta-se em. equilíbrio com a máxima separação possível
entre os anéis.
Determine:
A) a intensidade T da força de tração nos fios .

•• 59. A distancia do cent ro da Terra ao da Lua , equivale


B) o angulo 0 que os fios formam com a vertical.

64. Uma barra homogênea apoia-se por suas extremidades em

••
aproximadamente a 60 vezes o raio da Terra. A massa da Lua um plano horizontal e um plano vertical. situando-se em uma
é aproximadamente _!_ da massa da Terra. Determine o centro seção reta do diedro. O coeficiente de atrito é µ = ..!.
nos dois
80 2
planos. Qual é o menor angulo 0 que a barra forma com o
de massa do sistema Terra-Lua.
plano horizontal, sem escorregar?

•• 60. Determine o menor valor do coeficiente de atrito, a fim de que um


homem que corre por um caminho reto e duro não escorregará.
O angulo máximo entre a linha vertical e a linha que une o centro


de gravidade e do corredor com o ponto de apoio é a .


1 •

1•
••
•• 61. Por uma escada, encostada a uma parede vertical lisa, está
65. O esquema a seguir representa um piso horizontal rugoso e uma
parede vertical lisa, nas quais se apoia uma escada com centro
de gravidade G, peso P e inclinação O; é dado AG = CB = L.
Pela escada sobe um homem de peso Q.

••
subindo um homem. A escada começa a escorregar somente
quando o homem atingiu determinada altura. O coeficiente de atrito entre o pé da escada e o piso é µ .
Explique o porquê. Determine a maior altura H à qual o homem pode subir na
escada .

• ITA/IME
FíSICA 1 ••
Volume 4
••
••
••
••
66. Um quadro está dependurado numa parede vertical por uma
corda AC de comprimento L, a qual faz um ângulo a com a
parede. A altura do quadro é BC igual a L também. A parte
inferior do quadro não está presa. Seja ~ o menor coeficiente 69. Um guindaste consiste de um mastro verti cal de L de
••
de atrito entre o quadro e a parede de tal forma que o quadro
está em equilfbrio.
Determine o valor de _µ_
cot ga
comprimento e um braço de massa m e comprimento 2L.
O ângulo 0 pode variar ajustando-se o comprimento do cabo AB.
Desprezando o peso do cabo, encontre a tensão no cabo como
função de n, o da carga M.
••
A
A
••
.----..,
'
: M:
'
.'
••
••
c ''

••
67. No esquema, representam-se na planta as rodas de um trator
apoiado no plano horizontal em repouso. O trator tem massa
2, 1 toneladas e centro de gravidade O. Determine a força de
70. Um carro de mão está ilustrado na figura abaixo. O centro de
gravidade do carro de mão e sua carga é localizado no ponto P,
uma distância d atrás do eixo. O comprimento total dos traços
••
••
é L. Seja W o peso combinado do carro de mão e da carga .
apoio com cada roda. Determine:
A) a força para cima aplicado nos braços para levantá-los.
B) a força normal exercida na roda pelo solo.

1 1 ••
••
0.8m c 2,2 m

1 ••
68. Um guindaste consiste de um poste vertical de altura a e de
uma barra de comprimento 3a. A barra é levantada e abaixada
por meio de um cabo de massa desprezível. Desprezando a
massa da barra, ache uma expressão para a tensão do cabo
••
em função de O e da massa M suspensa pela barra.

ITA/IME
••
•• FíSICA 1
•• 71 . Uma barra de guindaste, de comprimento L, é sustentada por
um cabo perpendicular a ela, o qual está atado a uma distancia
Volume 4

74. Uma porta de 24 kg, cujas dimensões são dadas no desenho,


é sustentada por duas dobradiças. O centro de gravidade da

•• d do pé. A barra tem peso w0 e seu diametro é uniforme.


Um peso w é suspenso de sua ponta. Ela forma um angulo e
com a horizontal. Determine a tensão do cabo .
porta está no seu centro geométrico. Determine o valor das
forças horizontais que atuam em cada dobradiça.
27 cm

•• 30cm


cabo

~
•• w

•• 60cm

••
•• 72. Um automóvel de peso Prepousa numa rodovia que é inclinada
no angulo G. O centro de gravidade do carro está no ponto P.
30 cm

••
numa altura H da rodovia, e a distancia entre as rodas é d .
A) Ache as forças normais e as forças de atrito em ambas as
rodas. Supondo o coeficiente de atrito com o mesmo.
B) Mostre que se o coefi ciente de atrito estático µe for menor 75. Uma esfera está suspensa por um fio ideal e se apoia em uma

••
que .!:!.., o cano deslizará antes de tombar se o angulo O parede vertical. O centro da esfera se encontra na mesma
2H vertical do ponto de suspensão O; o fio forma com a vertical
for aumentando bem devagar, enquanto que o inverso é
o angulo a e o raio traçado pelo ponto de contato do fio A,
verdadeiro se µe for maior que dH _ o angulo p. Determine o menor valor do coeficiente de atrito
2

•• 73. A metade de um cilindro de densidade uniforme e raio a é


colocada sobre um plano inclinado que forma um angulo e
da esfera com a parede no equilíbrio do sistema.
7t
Supor cx+~=-e ex= 30°.
2

••
com a horizontal. Ache o angulo 4> que o plano de superfície
do cilindro força com a horizontal em equilíbrio, supondo-se
que não ocorre deslizamento na linha de contato entre o plano
inclinado e a metade do cilindro. A distancia do centro de massa

•• G da metade do cilindro ao ponto A é ;; .

••
•• e

••
••
• ITA/IME
FíSICA 1 ••
Volume 4

76. Uma mola une entre si dois corpos de massas M e m, conforme 78. No esquema notam-se duas paredes verticais e paralelas,
••
••
mostram as figuras 1 e 2. Mostre que o comprimento natural separadas por distancia d = 4 m. Nos pontos B e C prendem-se
da mola é lo= me. +mti as extremidades de um fio ideal de comprimento e = 5 m.
m+H
Os pontos B e C apresentam desnível h = 1,5 m. Mediante
uma polia, suspende-se ao fio um corpo de peso P = 180 N.

m
A) Determine os segmentos dos fios AB = b e AC = e.
B) Determine a tração no fio.
••
e ••
L,
Figura 1

••
M
••
••
z

••
Figura 2
79. Para certo automóvel a distancia entre os eixos é 3,6 m.
Carro parado em nível suas ca rgas são P = 40 kgf no eixo
traseiro e D = 300 kgf no eixo dianteiro. Localiza o centro
de massa do veícu lo.
••
H
80. As cargas nos eixos de um caminhão são F1 = 6 tonf e
F2 = F3 = 5 tonf. Determine a distância do eixo dianteiro ao
centro de massa.
••
77. Um corpo está em repouso sobre um plano horizontal.
O mesmo é amarrado a uma corda, que forma com a horizontal
••
••
um ângulo a . Determine o valor de a, de tal forma que seja
mais fácil colocar o corpo em movimento (Fig. 1). Sabe-se, no
entanto, que o corpo começa a deslizar espontaneamente por
um plano inclinado quando o ângulo de inclinação é a (Fig . 2).

••
..,__________,.. +---+:'
4,8m 1,2 m: ••
81. Sobre uma viga horizontal AB passa um rolo compressor.
O peso da viga é suposto desprezível. A viga é livremente
apoiada junto as suas extremidades; a distância entre os apoios
••
é x = 4,60 m. As rodas do rolo compressor exercem na viga
as forças P = 2 000 kgf e Q = 1 000 kgf; a distancia entre os
respectivos eixos é C = 1,2 m. Determine a distância x da roda
maior ao apoio A quando a reação de apoio em A for duas
••
••
vezes mais intensa do que a reação de apoio em B.

ITA/IME
•• fíSICA 1
•• Volume 4

84. No esquema representa-se uma barra rígida e leve ABC,


articulada em A e sujeita em i, por um fio leve CD .....

•• AB = C CG = H. Em B suspende-se à barra um corpo de peso P.


Determine as forças exercidas na barra em A e em C.

•• 1 ' 1 - - - - - - - - - - - - - -..... c

•• A
X
1144- - -~.. 1-------
C
B A E

•• I.

•• 82. Uma barra reta AB, com centro de massa G, é articulada em A


e apoia-se em um pino C, perpendicular à barra.
A barra tem peso P = 100 N e forma com a horizontal ângulo
85. Uma escada AB apoia-se livremente e sem atrito em A e B; seu
deslizamento é impedido por um fio. O peso próprio é Q = 20 kgf;
o centro de massa situa-se no meio. No meio da escada apoia-se

••
8 = 60º; AG = 4 m. GC = 1,0 m. Determine as forças que agem
um homem de peso P= 80 kgf. Determine as forças de apoio em
na barra em A em G.
A e B e a tração T no fio.
B
y(m)

•• 6

•• 2

••
•• 83. No laboratório fixa-se um referencial tendo Oy vertical
3 x(m)

•• ascendente. No plano XOy situa-se uma barra AB prismática,


delgada, homogênea, tendo a extremidade B articulada na
origem Odo referencia l e a extremidade A apoiada na parede .
A barra tem peso P e forma com OX um ângulo 0. O atrito é
86. Em uma escada de abrir, a escada propriamente tem peso Pe o
pé tem peso i; ambos são supostos uniforme e homogêneos.
A meia alt ura; a escada e o pé são interligados por travas

•• desprezível. Determine as forças exercidas na barra em suas


extremidades.
y
articuladas, supostas leves .
O piso é horizontal e liso. Um homem de peso P apoia-se na
escada nos 3/4 da altura. Determine as forças nas articulações
entre a escada e o pé, as travas e nos pontos de apoio .

••
••
••
•• ITA/IME
I•
FíSICA
Volume 4
1 ••
87. Quatro barras homogêneas estão fixas, uma à outra, em forma de
articulação nos pontos B, C e D. As duas barras extremas AB e DE
podem girar livremente em relaçêio aos pontos fixos A e E, que se
encontram na linha horizontal. Os comprimentos das barras sêio
92. Um arame uniforme e homogêneo é dobrado segundo ABC DE.
Do mesmo arame, um segmento x é soldado ao ponto e no
centro de B e D. O sistema é plano e mantêm-se em equillbrio
num plano horizontal quando suspenso pelo ponto E.
••
iguais em pares: AB é igual a ED e BC igual a CD. As massas das
barras sêio iguais. Demonstre que em equilíbrio os angulosa e p
relacionam-se da seguinte forma: tga = 3 tgp.
Determine x.
B.--_ _6_0_m
_ _ _..,.c_ _ _6_0_m
_ ___,D ••
X

••
••
E
E o
o o
o 3

88. Qual é o coeficiente de atrito entre o solo e uma caixa que A F


••
pesa 100 N, sendo que a força mlnima necessária para mover
a caixa do lugar é igual a 60 N?

89. Num cilindro de massa n foi enrolada uma corda ideal. Com
93. Para o sistema esquematizado, determine o centro de massa . ••
••
ESFERA
que força mínima (Fm1n) é necessário puxar a corda para que o
cilindro, girando, mantenha-se no seu lugar?
O coeficiente de atrito entre o cilindro e o solo é µ = 1.
Barra
F

••
6 kg

10 kg

- 10 o 40 x(cm)

94. O sistema esquematizado compreende um anel e uma esfera.


••
ambos homogêneos. Determine o centro de massa G.

ESFERA
ANEL 8 kg
••
90. Uma barra reta e leve, de comprimento igual a um metro,
é dividida em 1Osegmentos iguais desde uma das extremidages
até a outra, as divisões sêio numeradas de Oa 1O. Em cada ponto
10 kg

••
numerado imagina-se uma partícula cuja massa é medida pelo
número do ponto. Determine o centro de massa no sistema.
••
••
91. O esquema anexo representa um eixo com duas polias.
As massas sêio 1O kg para o eixo, 1O kg e 8 kg para as polias.
Determine o centro de massa. o 10 40 x(cm

95. Uma chapa L!niforme e homogênea é recortada em forma de


retangulo vazado por um círculo. Determine o centro de massa
do sistema.
••
1
1
1
1
1
1
••

1 1 1

90
>
.,'
1
60 .,
1
1
400
1
!,
>
60 :,
>
90 1

>< • cm
'

ITA/IME

•• FiSICA
Volume 4
1

•• 96. De uma chapa plana uniforme e homogênea recorta-se um


disco circular de centro Oe raio 2 k, e no qual se pratica um
orifício de raio R. Determine o centro de massa do sistema .
99. De uma chapa plana, uniforme e homogênea recorta-se a figura
a seguir. Determine o centro de massa.
y


y

••
•• i--- ----- X

••
•• 100. Um padeiro coloca um pão no forno, mediante uma longa pá.
A pá tem centro de massa G e peso 2 kgf. O pão tem peso 4
kgf. O padeiro segura a pá pelos pontos A e B do cabo. Quais
as forças que o padeiro exerce na pá, em A e B?

•• 97. Mediante um f io, suspende-se um parafuso de modo


esquematizado. Pergunta-se: de um lado e de outro da alça do
fio, as partes do parafuso têm pesos iguais?
e
C!"2
i4
50 cm
G1

11 ; 4
50 cm
B

11 ; 4
50 cm
A1

11 ;

••
''

101 . No esquema representa-se uma esfera de peso P, presa a um fio


e apoiada em um plano inclinado de 0. Não há atrito. Determine

•• o valor da força Ncom que a esfera se apoia no plano, e a força


T com que ela traciona o fio.
A

••
•• 98. Na estrutura esquematizada todas as barras têm igual massa por
unidade de comprimento. Determine o CG do sistema .

•• 102. Um corpo de massa m e dimensões a e b se encontra sobre um


plano inclinado cujo angulo de inclinação é a . Sobre o corpo
começa aatuar uma força F paralela no plano inclinado. Determine

•• E
V
o menor valor de F, a fim de que o corpo tombe sem deslizar.

••
o
N

••
•• 80 cm 80 cm

•• ITA/IME
FíSICA
Volume 4
1 ••
103. Um pequeno cubo de massa a .... . a sobre ao plano indinado
de um ãngulo a com a horizontal. O coeficiente de atrito
do cubo com o plano é ... . Determine a força horizontal
mínima .... com que temos que empurrar o corpo para que o
107. Em que sentido rodará um carretel se o fio é tirado do mesmo por
diferentes ângulos?
c
••
mesmo comece a mover-se. A força se encontra no plano de
inclinação. b
••
1
I
,,

••
••
104. Um automóvel de massa M sobe com velocidade uniforme
A) A direção do fio passa pelo ponto O(contato do carretel com
a mesa).
••
••
por um plano inclinado de um ãngulo a. Determine o valor da B) O ãngulo de inclinação do fio é menor que no caso anterior.
diferença entre as forças que pres.sionam as rodas dianteiras e C) O ãngulo de inclinação do fio é maior que no caso A.
traseiras, sabendo-se que a distãncia entre os eixos é Le o centro
108. A figura mostra um cubo cilíndrico do raio
de massa é equidistante dos citados eixos e se encontra a uma

••
Rapoiando numa superfície horizontal,
altura H. em cujo interior encontram-se em
repouso duas bolas idênticas, de raio
105. Um corpo com seção transversal hexagonal é empurrado ao r = 3R/4 e peso Pcada uma. Determine
o peso mínimo P, do cilindro para que o

••
longo de um plano horizontal. Determine o maior valor do
coeficiente de atrito µ entre o corpo e o plano, a fim de que o sistema permaneça em equillbrio.
mesmo se destaque sem sofrer rotaçAo.
p
109.

'~
••
z e
••
106. Um fio de um carretel é tirado conforme mostra a figura.
••
Nesta situação, a aceleração do carretel é a . Determine o
coeficiente de atrito r, entre o carretel e o rolo, a fim de que
o carretel ..... girar. Os polos das .. . do carretel e do seu eixo
são, respectivamente, R e r.
••
X

••
A figura acima mostra uma estrutura em equilíbrio, formada por
nove barras AB, AC, AD, AE, BC, BE, CD, CE e DE conectadas
por articulações e apoiadas nos pontos A, B e C. O apoio A
••
impede as translações nas direções dos eixos x, y e z, enquanto
o apoio B impede as translações nas direções x e y. No ponto
C, há um cabo CF que só restringe a translação da estrutura na
••
••
direção do eixo y. Todas as barras possuem material uniforme
e homogêneo e peso desprezível. No ponto E há uma carga
concentrada, paralela ao eixo z, de cima para baixo, de 60 kN.

ITA/IME •
•• FíSICA
Volume 4
1

•• Determine. em kN:
A) as componentes da reação do apoio B.
B) as componentes da reação do apoio A.
112.

••
C) o módulo da força do cabo CF.
D) os módulos das forças das barras BE, BC, AB e AC.

110.

••
•• E --------
2,0 1,5

A figura acima, cujas cotas estão em metros, exibe uma

•• 2,0m 2,0 m estrutura em equilíbrio formada por três barras rotu ladas
.. 14 AB, BC e CD. Nos pontos B e C existem cargas concentradas
verticais. A maior força de tração que ocorre em uma barra,
A figura anterior mostra uma estrutura em equilíbrio, formada em kN, e a altura h, em metros, da estrutura são:
por barras fixadas por pinos. As barras AE e DE são feitas de um

•• material uniforme e homogêneo. Cada uma das barras restantes


tem massa desprezível e seção transversal circular de 16 mm
de diâmetro. O apoio B, deformável, é elástico e só apresenta
força de reação na horizontal. No ponto D. duas cargas são
Consideração:
As barras são rígidas, homogêneas, inextensíveis e de pesos
desprezíveis.
A) 50,0 e 2,50 B) 31,6 e 1,67

•• aplicadas, sendo uma delas conhecida e igual a 1O kN e outra


na direção vertical, conforme indicadas na figura. Sabendo que
a estrutura no ponto B apresenta um deslocamento horizontal
para a esquerda de 2 cm, determine: 113.
C) 58,3 e 3,33
E) 58,3 e 2,50
D) 50,0 e 1,67

•• Dados:
• aceleração da gravidade: g = 1O m/s 2;
• densidade linear de massa: µ = 100 kg/m;
• constante elástica do apoio B: k = 1600 kN/m
a
4a 6a 2a

•• A) a magnitude e o sentido da reação do apoio B.


B) as reações horizontal e vertical no apoio A da estrutura,
indicando seu sent ido.
4a

a
X

••
C) a magnitude e o sentido da carga vertical concentrada no
ponto D. 2.s97sa C...___________ -4 _ _..1

D) o esforço normal (força) por unidade da área da barra BC,


indicando sua magnitude e seu tipo (tração ou compressão) Uma chapa rígida e homogênea encontra-se em equilíbrio.
Com base nas dimensões apresentadas na figura, o valor da

•• 111. Três ba rras de peso desprezível, articuladas nos pinos


P, Q e R, constituem uma estrutura vertical em forma de
t riângulo isósceles, com 6,0 m de base e 4,0 m de altura,
que sustenta uma massa M suspensa em Q em equilíbrio
razão x/a é:
A) 10,5975
C) 12,4025
E) 13,5975
B) 11,5975
D) 12,5975

•• estático. O pino P também é articulado no seu apoio fixo,


e o pino R apoia-se verticalmente sobre o rolete livre.
Sendo de 1,5 x 1 o• N e 5,0 x 103 Nos respectivos valores
114. Um varal de roupas é const it uído por um fio de comprimento
10,0 m e massa 2,5 kg, suspenso nas extremidades por
duas hastes uniformes de 200 N de peso, com articulação

••
máximos das forças de tração e compreensão suportávei s nas bases, inclinadas de 45° em relação às bases e de iguais
por qualquer das barras, o máximo valor possível para M é comprimentos. Um vento forte faz com que o fio vibre com
de força de tração e compressão suportáveis por qualquer pequena amplitude em seu quinto harmônico, sem alterar a
das barras, o máximo valor possível para M é de. posição das hastes. A frequência, em Hz, neste fio é .

••
Observação: A vibração no fio não provoca vibração nas
hastes.

••
•• A) 3,0 x 102 kg.
C) 8,0 x 102 kg.
E) 4,0 x 103 kg.
B) 4,0 x 102 kg.
D) 2,4 x 103 kg.
A)3
C) 10
E) 80
B) 5
0)20

• ITA/IME
fíSICA
Volume 4
1 ••
115. A figura a seguir representa uma lâmina de espessura e
densidade constante na forma de um semicírculo de raio a .
117.(IME)
D ••
••
••
D
e
B ••
A lâmina está suspensa por um fio no ponto A e o seu centro
de massa está a uma distância de ;: da reta que contém o
segmento DB. Uma das metades da lâmina é retirada após
A figura acima apresenta uma estrutura em equilíbrio, formada
por oito barras AC, BC, AF, CF, CD, DE, DF e EF conectadas
••
••
um corte feito ao longo do segmento AC. Para a metade que por articulações e apoiadas nos pontos A e B. Os apoios A
permanece suspensa pelo ponto A nessa nova situação de e B impedem as translações nas direções dos eixos x e y .
Todas as barras são constituídas por material uniforme e
equilíbrio, a tangente do ângulo que a direção do segmento
homogêneo e possuem pesos desprezíveis. No ponto D, há
de reta AC passa a fazer com a vertical é:

••
uma carga concentrada, paralela à direção do eixo x, da direita
para esquerda, de 20 kN, e, no ponto E existe uma carga
A)-3-
41t - 3 concentrada, paralela à direção do eixo y, de cima para baixo,
de 30 kN. Determine:
~ A) as componentes da reação do apoio A em kN.

••
B)
31t-4 B) as componentes da reação do apoio B em kN.
C) as barras que possuem forças de tração, indicando os
C) ~ módulos destas forças em lcN.
7t-3 D) as barras que possuem forças de compressão, indicando os

D)-4-
31t-4
E) _4_
módulos destas forças em lcN.

118.(IME) ••
4-7t

116. Um cubo de peso P,, construído com um material cuja


densidade é p1 , dispõe de uma região vazia com seu interior
e, quando inteiramente imerso em um líquido de densidade
E
o
,.,;
c
1.8 kN

l

••
o
p2, seu peso reduz-se a p2. Assinale a expressão com o volume

••
D
da região vazia deste cubo.

A) P,-P2 _!!_
gpz gp,

••
A

B) P, - P2 _ _!L '/
1,S m 3,0 m
gp, gpz

C) P,-P2 _!L_

••
A figura acima apresenta um a estrutura e m equillbrio,
gpz gpz formada por uma barra hori zonta l CE e duas barras
D) P2 -P, _!!_ verticais rotuladas AC e BD . Todas as barras possuem
gp, gp, material uniforme e homogêneo e as barras AC e BD têm

••
peso desprezível, enquanto a barra CE tem densidade
E) P2 -P, _!L_ linear de massa µ. Na extremidade da barra CE, há
gp, gpz uma carga concentrada vertica l, de cima para baixo.
de 1,8 kN. Para que a força de traçao na barra BD seja
8, 1 kN, a densidade linear de massa µ da barra CE. em kg/m.
e a força em módulo na barra AC, em kN, devem ser iguais a:
Dado: aceleração da gravidade: g = 1O m/s2 .
A) 40 e 3,6
C) 60 e 3,6
B) 40 e 4,5
D) 400 e 4,5
••
E) 600 e 3,5

ITA/IME
••
•• FíSICA 1
•• Volume 4

•• Treliças

•• Treliças simples

•• • A treliça é uma estrutura de elementos delgados ligados entre si pelas extremidades .


• Geralmente, os elementos de uma treliça são de madeira ou de aço e, em geral, são unidos por uma placa de reforço com mostrado
na figura .

••
•• (A) (B)

•• Projeto de Treliças

••
Hipóteses
1) Todas as cargas são aplicadas aos nós, normalmente o peso próprio é desprezado pois a carga suportada é bem maior que o peso do
elemento .
2) Os elementos são ligados entre si por superfícies lisas .

•• cm razão desses dois pressupostos, cada membro da treliça atua como um membro de força axial e, portanto, as forças atuando nas
extrer111Jades do membro devem ser direcionadas ao longo do eixo do membro. Se a força tende a alongar o membro, ela é uma força de
tração (T>. Figura 3.6a; enquanto se a força tender a encurtar o membro, ela é uma força compressiva (C), Figura 3.6b. No projeto real de

••
uma treliça é importante saber se a força é de tração ou compressiva. Na maioria das vezes, membros comprimidos têm de ser fabricados
mais espessos do que membros tracionados, devido à flambagem ou instabilidade súbita que pode ocorrer em membros comprimidos .
T T

••
(a)

e --Hi::========3+--c
•• (b)

Principais aplicações de treliças


Figura 3.6

•• Treliças de ponte

••
! •

•• f

••
• ITA/IME
FíSICA
Volume 4
1 ••
Treliças de telhado
••
••
••
Analise estrutural das treliças
••
Treliça plana (2D)
Treliça simples. Para evitar o colapso, a estruturação de uma treliça tem de ser rfgida. Obviamente, a estrutura de quatro barras
••
ABCD na Figura 3.7 vai colapsar a não ser que uma diagonal. como AC. seja adicionada para suporte. A estruturação mais simples que
é rígida e estável é um tri~ngulo. Consequentemente, uma treliça simples é construida começando com um elemento triangular básico,
como o ABC na Figura 3.8, e conectando dois membros (AD e BD) para formar um elemento adicional. Desse modo, vemos que~ medida
que cada elemento adicional de dois membros é colocado sobre a treliça, um nó é acrescentado.
••
·••
••
ot
, ...',, ..... ....
Figura 3.7 ••
, ' .... .. .
::
,.' ,,· ........ ....... ..
,,· /
......
....... .. ••
.....
••
••
Figura 3.8

Determinação . Para qualquer problema em análise de treliça, devemos levar em consideraçao que o número tota l de incógnitas
inclui as forças no número b de barras da treliça e o número total de reações de suporte externo r. Tendo em vista que os membros
••
da treliça são todos membros retos de força axial reta encont rando-se no mesmo plano, o sistema de forças atuando em cada nó é
coplanar e concorrente. Consequentemente, o equilíbrio de momento ou rotacional é automaticamente satisfeito no nó (ou pino), e é
apenas necessário satisfazer :r, F, = O e :r, F. = O para assegurar o equilíbrio de força ou translacional. Portanto, apenas duas equações
de equillbrio podem ser escritas para cada nó, e se há um número de nós j, o número total de equações disponíveis para solução é 2j.
••
Ao simplesmente comparar o número total de incógnitas (b + r) com o número total de equações de equilíbrio disponíveis, é possível,
portanto, especificar a determinação de uma treliça simples, composta ou complexa. Temos,

b + r = 2j estaticamente determinada
••
b + r > 2j estaticamente indeterminada
b + r < 2j treliça instável
3.1 ••
ITA/IME •
•• FíSICA 1
•• Treliça instável
Volume 4

•• Tipo de apoio
Símbolo
Idealizado
ReaçAo Número de incógnitas

••
(1)
~ cabo leve

~ ~
Uma incógnita. A reaçao ê
uma força que atua na d1reçao
do cabo ou elo.

••
F0~

elo sem peso

(2)
~ -~
•• Rolamentos

~ -º-
(o
i
1
Uma incógnita. A reaçao ê
uma força que atua perpend1cvlar â superflc1e
no ponto de contato.

•• ~
Balancim
es:- F

(3)

•• ~
Superfície de contato lisa
/. ~
i
Uma incógnita. A reaçao ê
uma força que atua perpendicular â superfic1e
no ponto de contato.

••
F

(4 )

& · ~ f
Uma incógnita. A reaçao ê
uma força que atua perpendicular â superflcie
no ponto de contato.

•• (5)
Luva conectada por p,no liso

lffe- g-
F

•• Pino liso ou articulaçao


F~ F,
Duas incógnitas. As reações sao dois
componentes de força .

•• Treliça espacial (3D)


Tabela 2.1 Apoios para estruturas planas.

Uma treliça espacial consiste em membros ligados nas suas extremidades para formar uma estrutura trid imensional estável.

•• Em treliças bidimensionais, a forma mais simples de uma treliça consiste em arranjar os membros na forma de um triangulo. De maneira
similar, o elemento mais simples de uma treliça espacial é um tetraedro, formado conectando seis membros com 4 nós como mostra a
figura abaixo .
p

•• i

••
••
1•
• Determinação e estabilidade. Percebendo que em três dimensões há três equações de equilíbrio disponíveis para cada nó

•• (l:Fx = O, I:FY= O, l:F2 = O), então para uma treliça espacial com número de nós j, 3j equações estão disponíveis. Se a treliça tem um número

ITA/IME
FíSICA 1 ••
••
Volume 4

de barras b e um número de reações r, então como no caso de uma Solução:

••
treliça planar podemos escrever
• Equações de equilíbrio nó B.

, ~SOON
r ~

b + r < 3j treliça inst~vel B


b +r = 3j estaticamente determinada
b +r > 3j estaticamente indeterminada

••
~ ~

(3.2)
2m

L
(1)

A/flç:;.===-._=:ià..l e 1:,.-~-
-14---2m---•
B

Sº---lii- 500N ••
elo curto
(a)

I, F, = O~ 500 - Fsc ·sen 45º = O


FeA't
(b)
Fac

••
••
(2) z
l 500
Fsc = - - ~ F8c = 707, 1 N (C)
sen 45°

X
/k'. rolo
y

X
/V-
r
y L,Fy = O
F8c·C0S 45º- FsA =0
FBA = F8c · cos 45°
FBA = 707, 1· C0S 45° ••
Fz
FBA = 500 N (T)
(3)

í
• Equações de equilíbrio nó C.
B ••
~ · ~ ••
~ 500 N
y

rolo movendo-se sobre entalhe X F,


2m

••
em um cilindro

~ ; ~-·
L~ - 1 •- 2 m ~
••
F,
esfera e encaJXe

••
(a)
Tabela 3.1 Apoios e seus componentes de f0<ça reativos.

:';:/-:.7,1 N
Exercícios Resolvidos

01 . Determine as forças que atuam em todos os elementos da


treliça mostrada na figura e indique se os elementos estão sob
FcA i
., e

Cy
••
••
tração ou compressão.

,Ar--~SOON
(c)
B
LF, =0
-fcA + 707, 1 COS 45º = 0

••
707, 1cos 45° = FcA
FcA = 500 N (T)
2m

L~ L,Fy = O
Cr - 707,1 -sen 45° = O
Cr = 707, 1-sen 45º
Cr = 500 N i ••
1
- 4- 2 m~

ITA/IME
••
•• FíSICA 1
•• • Equações de equilíbrio nó A.
Volume 4

•• í~ B

•• 2m

•• L~
•• I, F, = O
(a)

••
500-A, = O
A, = 500 N +-

,-f ;~:.. I,Fv =o (b)

••
500 - Ay = O Figura 3.38
A, A,= 500 N J,
(d)
Solução:
• Representação dos esforços nos elementos da treliça.

••
A treliça é det erminada estaticamente tendo em vista que
~ 500N
b + r = 3j ou 9 + 6 = 3(5), Figura 3.38b .

Reações de apoio. Nós obtemos as reações de apoio do


500 N~~: 007, 1 NC

••
diagrama de corpo livre de toda a treliça, Figura 3.38b, como
,g º";. a seguir:
V ~
~ ~o !.My =O; -4(2)+B,(4) =O B, = 2 kN
!.Mz =O; Cy = O

•• 500
500 N
-J i ~ ~ c
N'"+soo N
500N
li ~ 45º 707, 1 N

500 N,t. 500 N


!.M, =O;
!.F, = O;
By(4)- 4(4) =O

2-A, = O
Bv =4 kN
A, = 2 kN

••
(e)

!.Fy =O; Ay -4 = O Ay = 4 kN
02. Determine a força em cada membro da treliça espacial mostrada
na Figura 3.38a. A treliça é suportada por um apoio de esfera !.F2 =O; Az -4 = O Az = 4 kN
e encaixe em A, um apoio de rolo sobre entalhe em B e por

•• um cabo em C.

•• 4 kN

•• FeA
(e)
y

(d)
y

••
•• X

•• ITA/IME
(a)

1•
fíSICA
Volume 4
1 ••
Nó B. Podemos começar com o método dos nós em B, tendo em
vista que há três membros de forças desconhecidas nesta junta,
Figura 3.38c. Os componentes de F8epodem ser determinados
Exercícios ••
pela proporção em relação ao comprimento do membro BE,
como indicado pelas Equações 3.5. Temos

i) =
• Figura para as questões 01 e 02.

1-6pés t
••
-1 ••
tFr =O; - 4 + F8e( O Fae = 6 kN (T) (Resposta)
r-::--ç.:..:..:..:..:..:..:..:..:..:..:..:..:..:..:..:..:..:..:..:..:..-:.,.--?à,

(Resposta) 8 pés

j •••
FBA = 4 kN (C) (Resposta) B

Nó A. Usando o resultado para F8A = 4 kN (C), o diagrama de


corpo livre do nó A é mostrado na Figura 3.38d. Temos: 01. Determine a força em cada elemento da treliça e indique se
••
I.F, = O;
4 - 4 + FAc sen 45° = O
FAC= o
(Resposta)
esses elementos estão sob tração ou compressão. Considere
que P1 = 800 lb e P2 = 400 lb.

02. Determine a força em cada elemento da treliça e indique


••se
esses elementos estão sob t ração ou compressão. Considere
que P, = 500 lb e P2 = 100 lb.

03. A t reliça usada para sustentar uma sacada está sujeita ao


••
••
(Resposta) carregamento mostrado na figu ra. Considere cada nó como
um pino e determine a força em cada elemento. Indique se
os elementos estão sob tração ou compressão. Considere que
P1 = 600 lb e P2 = 400 lb.

I.F, = O; - 2+FAD + 4,47(


FAo = O
Js) =0 (Resposta)
Ar ••
Ij ••
•·
••
4 pés 4 pés

••
(f) • Figura para as questões 04 e 05.
2P
Nó D. Examinando os membros no nó D, Figura 3.38d, vemos
que eles suportam força zero, tendo em vista que o arranjo dos

••
membros é similar a qualquer um dos dois casos discutidos em
relação .!Is figuras 3.36 e 3.37. Também, da Figura 3.38e,
A
I.F, = O; Foe = O (Resposta)

r.F, = O; Foc = O (Resposta)

Nó C. Por observação do diagrama de corpo livre, Figura 3.38f, ••


••
Fce = O(Resposta)


ITA/IME
• 1
•• FíSICA
Volume 4

•• 04. Determine a força em cada elemento da treliça e indique se


esses elementos estão sob tração ou compressão. Considere
cada nó como um pino. Considere que P = 4 kN .
• Figura para as questões 10 e 11 .
p

•• 05. Suponha que cada elemento de uma treliça é feito de aço com
massa por unidade de comprimento de 4 kg/m. Considerando
que P = O, determine a força em cada elemento e indique se
esses elementos estão sob tração ou compressão. Desconsidere

•• o peso de cada placa de reforço e considere cada nó como


um pino. Resolva o problema admitindo que o peso de cada
elemento pode ser representado como uma força vertical,
metade da qual é aplicada na extremidade de cada um deles .

•• • Figura para as questões 06 e 07.


10. Determine a força em cada elemento da treliça em termos
do carregamento externo e indique se esses elementos estão
tracionados ou comprimidos .

•• 11 . A máxima força de tração permissível em um elemento de treliça


é (F1)m.1, = 2 kN e a máxima força de compressão permissível é
(F,)m.i, = 1,2 kN. Determine as intensidades máximas P das duas

•• cargas que podem ser aplicadas à treliça. Suponha que L = 2 m


e e= 30º.

12. Determ ine a força em cada elemento da treliça e indique se

•• 06. Determine a força em cada elemento da treliça e indique se


esses elementos estão sob tração ou compressão. Considere
que P1 = Oe P2 = 1.000 lb.
esses elementos estão sob tração ou compressão .

-
4 kN
3m- 1 -3 m - - 3 m -

••
07. Determine a força em cada elemento da treliça e indique se s+ e
esses elementos estão sob t ração ou compressão. Considere
que P, = 500 lb e P2 = 1 500 lb .
3m
08. Determine a força em cada elemento da treliça e indique se

••
A
esses elementos estão sob tração ou compressão. Considere
que P, =O e P2 = 20 kN .

•• •
5 kN

Figura para as questões 13 e 14.


B e

•• 2m

•• 09 . Determine a força em cada elemento da treliça e indique se esses


elementos estão sob tração ou compressão. Dica: o componente
A~~ '
•• horizontal da força em A deve ser nulo. Por quê?
8001b 6kN
- 1.s m ~• -- - 2 m -

8 kN
- - 1

•• 13. Determine a força em cada elemento da treliça e indique se esses


elementos estão sob tração ou compressão. Dica: o componente
vertical da força em C deve ser igual a zero. Por quê?

••
14. Cada elemento da treliça é uniforme e tem massa por unidade
de comprimento de 8 kg/m. Remova as cargas externas de
6 kN e 8 kN e determine a força aproximada em cada elemento
devido ao peso da treliça. Indique se esses elementos estão sob

••
tração ou compressão. Solucione o problema admitindo que
o peso de cada elemento pode ser representado como uma
força vertical, metade da qual é aplicada à extremidade de cada
elemento .

• ITA/IME
FíSICA
Volume 4
1 ••
15. Determine as forças em cada um dos três elementos de uma
treliça espacial que sustenta um carregamento de 1000 lb e
indique se esses elementos estão sob tração ou compressão.
18. Determine as forças em cada um dos elementos da treliça
espacial e indique se eles estão sob tração ou compressão.
A treliça é apoiada por juntas esféricas em C, D, E e G.
••
z
1m
••
••
••
X

••
••
16. A treliça espacial é apoiada por uma junta esférica em D e por
y
conexões curtas em C e E. Determine as forças em cada um dos
elementos e indique se eles estão sob tração ou compressão.
Considere que F, = {200i + 300j - 500k} lb e F2 = {400j) lb.
8 kN • Figura para as questões 19 e 20.

••
••
X

{-2k} kN
••
••
y

19. Determine as forças nos elementos BE, DF e BC da treliça


espacial e indique se eles estão sob tração ou compressão.

17. Determine as forças em cada um dos elementos da treliça


espacial e indique se eles estão sob tração ou compressão.
20. Determine as forças nos elementos AB, CD, ED e CF da treliça
espacial e indique se eles estão sob tração ou compressão.

21. A treliça espacial é utilizada para sustentar forças verticais nos


••
A treliça é apoiada por roletes em A, B e C.

z
nós B, C e D. Determine as forças em cada um dos elementos
e indique se eles estão sob tração ou compressão.

--
••
_...
0,75 m
BkN

••
••
X ••
F, ••
ITA/IME •
•• fíSICA 1
•• Bibliografia r
Volume 4

•• BUKHOVTSEV, B. B.; TABAK, Marcel. Problemas selecionados de


física elementar. 1977.
HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos
de Física 1: Mecãnica, 4E. 1996.

•• HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos de


Física 2 - Gravitação, ondas e termodinâmica, 6ª edição. LTC - Livros
Técnicos e Científicos, 2002 .
IRODOV, lgor' Evgen'evich. Problems in general physics. SK Jain for

•• CBS Publishers & Distributors, 2000 .


KÓSEL, S. M. Problemas de física. Mir, 1986.
NUSSENZVEIG, H. Moysés. Curso de Física Básica, Vol. 1 -
Mecãnica . 2011 .

•• SYMON, Keith R. Mecânica. Rio de Janeiro: Campus, 1982 .


TIPLER, Paul A.; MOSCA, G. Física - Volume 1- Mecãnica, Oscilações
e Ondas, Termodinãmica. 2000 .

•• Anotações

••
••
••
••
••
••
••
••
••
••
• ITA/lME
fíSICA 1 ••
Volume 4
••
Anotações
••
••
••
••
••
••
••
••
••
••
••
••
••
••
••
ITA/IME
••
•• liFíSICA
•• ÓPTICA ff SICA

•• ------------------------
ÓPTICA f lSICA
1 Conteúdo:

••
lnterferência ................................................................................................................................................................................................................42
Exercícios .................................................................................................................................................................................................................. .47
Difração da Luz .......................................................................................................................................................................................................... .54
Exercícios ...................................................................................................................................................................................................................57

••
Polarização..................................................................................................................................................................................................................60
Exercícios ...................................................................................................................................................................................................................61

••
••
••
••
••
••
•• •
•••
••
••

••
FíSICA
Volume 4
li ••
Óptica Física
Utilizaremos o método de soma de fatores.
E2 = E: + Ef + 2 E1E2 cos(q>2 - q> 1)
1 = 11 + 12 + 2 J;i; cos(q>2 -q> 1)
••
As equações revelam duas condições especiais.
• Interferências construtivas:
Se q>2 -q> 1 =2nn (para n =O, 1, 2, 3, ...)
••
Interferência
Ao olharmos para um pouco de gasolina derramada,
percebemos várias manchas coloridas. Essa coloração é causada
por interferência. Tanto o ângulo que olhamos, quanto a espessura (Obs.: para o caso particular em que as amplitudes sejam
••
da camada, quanto o índice de refração do material (no caso,
a gasolina) influenciam fortemente em tal fenômeno. Iremos
encontrar a cor exata se tivermos em mãos esses parâmetros.
Esse exemplo é de uma onda eletromagnética com

iguais: 1, = 12 = ~ 1= 41n)

Essa é a condição para interferências construtivas.


Podemos escrever mais diretamente a seguinte expressão:
••
comprimento de onda no int ervalo visível. Entretanto, podemos
trabalhar, de um modo geral, com qua lquer comprimento de
onda. Ao trabalhar com uma onda eletromagnética, sabemos
que tanto o campo elétrico quanto o magnético se propagam na
(kXi + <i>o) - (kx1 + %.,) = 2im
k(Xi - x,) + (q>0.2 - <i>o.il = 21tn

1. Se as fontes estiverem em fase, dizemos que as fases iniciais


••
••
mesma direção, sendo a variação de campo elétrico responsável são iguais (q>0.2 - %.il = O. Assim, conclui-se que:
pela variação de campo magnético, e vice-versa .
As quatro equações de Maxwell regem todo esse
fenômeno, porém, seremos mais objetivos nos nossos estudos e ( k(x 2 - x,) = 21tn)

••
não vamos nos perder em um mar de contas e iremos traba lhar
com um formalismo mais pragmático. li. Se as fontes estiverem em oposição de fase, dizemos que as
fases iniciais são ig uais (q>0_2 - %.,> = ± n. Assim, conclui-se
V-8 = 0
que:
- as
••
Vx E= - -
õt
( k(Xi - x) = (2 n ± 1)it )
VxB = p
- aÊ -
V x B=- - + J Analise o sinal adequado para cada caso!
ôt

As quatro equações de Maxwell na forma diferencial


chegam a ser ícones de apreciação, mas necessitam de uma
matemática mais elaborada como rotacionais, divergentes e
• Interferências destrutivas:
Se q>2 - q, 1 =(2n + 1)it (para n =O, 1, 2, 3, ...)
••
muita álgebra vetorial.
O primeiro resultado que devemos extrair dessas equações
é que o módulo do campo magnético é dado por: Condição de mínimos
••
••
B = E/e (Obs. : para o caso particular em que as amplitudes sejam iguais:
Ou seja, a amplitude do campo elétrico será da ordem da 11 = 12 = 10 -+ 1= O)
amplitude do campo magnético dividida pela ordem de grandeza Essa é a condição para interferências construtivas.
da velocidade da luz, que é extremamente grande. Por esse motivo, Podemos escrever mais diretamente a seguinte expressão:

••
não nos preocuparemos com os campos magnéticos e resumiremos (kx2 + <i>o.i ) - (kx1 + q,0_. ) = (2n + 1) 1t
nossas análises estritamente aos campos elétricos.
k(x2 - x1) + (qlg_2 - q>0_1) = (2n + 1) n
A equação de campo elétrico produzida por uma carga
oscilando em movimento harmônico simples (um ótimo modelo Ili. Se as fontes estiverem em fase, dizemos que as fases iniciais
da vida real) pode ser dada como:
E(x, t) = E0 sin(kx - rot + q,J
Utilizaremos a mesma convenção vista anteriormente em
são iguais <<i>o.z - q>0.,) = O. Assim, conclui-se que:

( k(x 2 - x1) = (2n + 1)n ) ••


••
ondulatória.
IV. Se as fontes estiverem em oposição de fase, dizemos que as
Diferença de fase fases iniciais são iguais (q,0_2 - q,0_1) = ± n. Assim, conclui-se
que:
Quando duas ondas se propagam no mesmo sentido e
com mesma frequência e comprimento de onda, mas com fases
diferentes, podemos obter:
E, (x, t) = E, · cos(q> 1)
E2 (x, t) = E2 · COS(q>)
k(x2 - x,) = (2n + 1 ± 1) n

Por simplificação, costuma-se escrever:


••
E1 (x, t) = E, · cos(rot - kx + % ,)
E2 (x, t) = E2 · cos(cot - kx + %)
( k(x2 - x,) = 2n1t )
••
ITA/IME •
li
•• FíSICA
Volume 4

•• Como nosso intuito é ajudar, escreveremos essas equações em


um caso mais direto. Imagine a seguinte cena:
Duas fontes pontuais e coerentes de mesmo comprimento de
onda situadas a uma distancia de 4 Ã uma da outra.
As curvas indicadas pela
seta representam o lugar
geométrico dos pontos
Em a e b as ondas
chegam em fase e geram
interferências

••
em que ocorrem construtivas
interferências

-
y
construtivas

••
••
m=1

m=0 ·X
m=- 1

•• m= - 2

••
O ponto e é um exemplo
A condição para uma interferência construtiva é dada por de interferência destrutiva
(veja as equações anteriores e mostre esses resultados):

r2 - r1 = mà (para m = o. ± 1, ±2, ...)


Observação:
Veja o seguinte exemplo no ponto b da figura anterior: Em óptica, ondas senoidais são características de luz
monocromática (luz de uma única cor). Embora seja bastante fácil
de fazer ondas ou ondas de som de uma única frequência, fontes

••
comuns de luz não emitem monocromática (de frequência única)
luz. Por exemplo, lãmpadas incandescentes e chamas emitem
uma distribuição contínua de comprimentos de onda. De longe,
a fonte mais quase monocromática que é disponível no momento

•• é a laser. Um exemplo é o laser de hélio-néon, que emite uma


luz vermelha em 632,8 nm, com uma faixa de erro da ordem
de ±0,000001 nm. Ao analisar interferência e difração, vamos
supor que estamos trabalhando com monocromáticas ondas

•• Em outras palavras, se as fontes estiverem em fase.


a diferença de caminho entre elas deve ser um número inteiro do
comprimento de onda para gerar uma interferência construtiva.
(a menos que explicitamente de outra forma) .

É necessário que essas fontes sejam coerentes. Ou seja, que


a diferença de fase entre elas não varia no tempo, pois se existir essa

•• Da mesma forma, para gerar uma interferência destrutiva,


devemos ter:

À
variação, devido às altas frequências, necessitamos calcular a média .

< E2 > = < E12 > + < E: >

••
r2 - r, = m (param= ±1, ±3, ±5 ... ) Isso implica dizer que o campo assume todos os valores
2
possíveis igualmente no tempo e, dessa forma, a intensidade fica
Veja o exemplo do ponto e da mesma figura: constante e o fenômeno de interferência "vai pelo cano".

•• Caminho óptico
Se o material no espaço entre as fontes é algo diferente
de vácuo, devemos usar o comprimento de onda no material na

•• equação. Se o material tem índice de refração n. segue que:

••
Em que Ã.0 é o comprimento de onda no vácuo .
Perceba que ao mudar o comprimento de onda, também
Em outras palavras. podemos dizer que sempre que as mudamos o número de onda (k).
fontes estiverem em fase, a diferença de caminho necessária para

•• se ter uma interferência destrutiva deve ser um número inteiro de


meios comprimentos de onda. Isso explica os números ímpares
nesse caso .

• ITA / IME
FíSICA li ••
Volume 4

Chamamos nx o caminho óptico da luz no meio de índice


••
••
de refração n. Entendemos essa grandeza como a distancia que a
luz percorreria se estivesse no vácuo. Entenda que a luz, quando
em outro meio, deveria dar um número maior de oscilações para
percorrer uma mesma distancia real, pois o comprimento de onda

••
em qualquer meio é sempre menor que o comprimento de onda
no vácuo.
Vejamos o exemplo de dois meios com índices de refração
n, e n2 (n 2 > n,)

••
... ••
l Observação:
Lembre-se que a onda transmitida nunca inverte a fase!
••
Ao passar por placas com índices de refração diferentes,
apesar de possuírem o mesmo comprimento, as ondas percorrem
caminhos ópticos diferentes.
A diferença de caminho óptico das duas ondas durante o
Principio de Huygens ••
••
A fig ura mostra uma frente de onda esférica emitida por
percurso nas placas é dada por (n2 - n,)L. uma fonte pontual. A construção geométrica para a propagação de
uma frente de onda foi proposta por Huygens (aproximadamente
Alterações de fase em 1678). O principio foi enunciado da seguinte maneira:

••
Frente de onda secundária
Imagine que uma onda está se propagando em um meio (menos intensas)
que contém índice de refração (n,) e incide em um meio de índice
de refração (nb). Pode-se mostrar que a relação entre a amplitude Frente de onda secundária
da onda refletida e a amplitude da onda incidente é dada por:

••
(menos intensas)

Você já deve ter feito esse exercício anteriormente com


cordas, basta fazer uma analogia com as densidades lineares das
cordas. Veja:
1. Se n. > nb:
Fontes
pontuais
••
••
••
(A) (B)
Frente de onda primária Frente de onda primária

Cada ponto de uma frente de onda comporta-se como


fonte de "pequenas" ondas secundárias. que se propagam em
todas as direções, com velocidade igual à da onda principal. Após
••
..
um intervalo de tempo ót, a nova posição da frente de onda é a
envoltória das frentes das ondas secundárias.

••
..
\ Aplicações:
1

1. Interferências em filmes f inos:

••
,
Suponha que um raio luminoso incida sobre uma fina
'
" película de água ( n1120 = 1,33) que se encontra sobre uma fase de
vidro (nvldt0 =1,50). Tratando o raio luminoso como onda, sabemos
que parte da energia refl ete voltando para o ar e o restante

••
\
\ , prossegue através de uma refração.

ITA/IME
•• FíSICA li
•• Volume 4

Se um feixe luminoso incide na superfície superior desse


aparato, os raios refletidos vão possuir uma diferença de caminho

•• Vidro= 1,50
variando com a posição horizontal na qual eles incidem. Observe
que a abertura (camada de ar) aumenta à medida que nos afastamos
do centro .
O resultado da interferência é uma figura com vários anéis,

•• A parte que penetra na água irá refletir e refratar na parte


inferior da película. Um observador que se encontra no ar perceberá
dois raios (1 e 2, ver figura). Esses raios produzirão uma interferência,
que são conhecidos como os Anéis de Newton .

••
pois a película é muito fina e isso gera um espaçamento entre
os raios muito pequenos. Trataremos a maioria dos casos com
incidências normais .

••
•• Agua

•• Atente ao fato de que se a incidência for normal, podemos Para determ inar o raio dom-ésimo anel, devemos proceder da
calcular a diferença de caminho óptico facilmente. Veja: mesma forma do exemplo anterior:

•• ÂX = 2nt

Ou seja, o raio 2 percorre t quando desce e t quando sobe.


e

•• Entenda que 6x é o quanto o raio 2 anda a mais que o raio 1 .


Para essa diferença de caminho óptico produzir uma interferência
construtiva, devemos ter:
6x = mÀ (m = 1, 2. 3, ... )

•• Portanto: t = -

2n

É muito importante parar neste momento e analisar o que o

•• você está fazendo! Isso não é uma fórmula geral. Entenda que ao
analisarmos os índices de refração do ar, água e vidro, constatou-se que
a onda inverte a fase ao refletir na água (raio 1) e inverte também a
fase quando reflete no vidro (raio 2). Ora, se os dois raios inverteram
Temos que:
(R - d)2 + r2 = Rz,

••
em que d é a espessura da camada de ar. Utilizando a expansão
as fases, eles chegam ao observador em fase novamente. Por isso .
binomial, tendo em vista que d«R, obtemos:
a condição é mÃ.
R2( 1- i)2 +r2 =R2

•• li. Anéis de Newton


Suponha a seguinte configuração: R2(1- ~d)+r2 = R2
r2 = 2dR

•• O raio 2 não inverte a fase quando reflete no a r. mas o raio 1


inverte quando reflete no vidro. Logo:
t.x = 2d = mÀ (m = 1, 2, 3, ... )

•• Vidro
É a condição para a m-ésima franja escura.
Substituindo na d, encontramos o raio dom-ésimo anel escuro.

••
r = .Jm"J,.R
Camada de ar
Raio com caminho Encontre os raios para os anéis claros. Refaça todas as contas
extra percorrido como exercício.

• ITA/ IME
fíSICA
Volume 4
li ••
Ili) Experiência de Young
Por volta do século XVII, apesar de vários físicos já
defenderem a teoria ondulatória da luz, que afirmava que a luz era
incidida por ondas, a teoria corpuscular de Newton, que descrevia
Ê interessante que, se tomar a próxima interferência
construtiva (m + 1), obtém-se:
Ym+, = (m + 1)Ã.Ud
••
a luz como um partícula, era muito bem aceita na comunidade
científica.
Em 1801, o físico e médico inglês Thomas Young foi o
primei ro a demonstrar, com sólidos resultados expe rimentais,
fazer:
Para calcular o espaçamento entre duas fendas claras, basta

Ym+, -ym = Ã.Ud


••
o fenômeno de interferência luminosa, que tem por consequência
a aceitação da teoria ondulatória. Embora. hoje em dia, a teoria
aceita é a dualidade onda-partícula, enunciada pelo físico
francês Louis-Victor de Broglie, baseado nas conclusões sobre as
A conclusão disso tudo é que as franjas se localizam
igualmente espaçadas e no ponto médio de duas franjas claras se
localizam as escuras.
A intensidade das franjas pode ser analisada da seguinte
••
ca racterísticas dos fótons, de Albert Einstein.
Na experiência realizada por Young, são utilizados três
anteparos, sendo o primeiro composto por um orifício, no qual
ocorre difração da luz incidida, e o segundo com dois orifícios, postos
maneira:

e
E, = Ao sen(c.ot)
••
••
lado a lado, causando novas difrações. No último, são projetadas E2 = A0 sen(c.ot + 6)
as manchas causadas pela interferência das ondas resultantes da O resultado das duas ondas é:
segunda difração. E = E, + E2 =A0 sin wt + A0 sin(c1>t + 6) 33-6

••
Luz Fazendo uso da identidade
Monocromática
sina + sin~ = 2cos-}(a - ~)sin-}( a+ ~)

A função de onda resultante é dada por: 33-7

••
--
s.
E= [ 2A0 cos-}ô} sin( rot +-}ô)

"i 6 .
Anteparo

O problema pode ser simplificado pelo princípio de Huygens,


ou seja, considerandos, e S2 como fontes cilíndricas. Olhando
A amplitude resultante é 2A0 cos

Podendo ser máxima (2A) ou mínima (zero).


Como a intensidade é proporcional ao quadrado da
••
de perfil, trabalharemos como duas fontes pont uais.

lD~----:::::::::::::=~ªr T
p
amplitude, temos:

1= 410 cos
2
( iô) 33-8
••
anteparo--
J_
••
••
Intensidade
••
Entenda que os raios irão sair aproximadamente para lelos. Sim,
é estranho, mas é uma ótima aproximação.
••
A condiyjo para que seja formada uma interferência construtiva é:

d sin0m = mÃ. (m = 1, 2, 3, ... )


••
••
Como em é muito pequeno, façamos sin em"' tan em
A tan8m= 'i.. relaciona a distancia do anteparo com a posição
L
y, em que ocorrerá a interferência. Logo:

dYm = mÃ.
L
Ym = mÃUd
À
d

d
sin 0
••
ITA/IME •
•• fíSICA
Volume 4
li

•• Teste:
i) Para m, = 1 e m2 = O
À _ (2-1+1)0,4 _
(1) - 1, 2

••
2 -

01 . Uma película fina de vidro é mantida sobre um cubo de vidro, Fora do intervalo.
os quais têm lados da ordem de alguns centímetros (muito Para m1= 2 e m2 = 1.
maior que a distância d), criando uma camada de ar uniforme

•• entre o cubo e a película (d) .

'------~----......, Vidro
d(cm) !
À
2
= (2-2+1)0,4 =0 67
( )
3 , µm

Válido. Nesse caso, a distância d = 0,5 µm

•• ar ii) Para m, = 3 e m2 = 2:

À
2
= (2·2+1)0,4 = O 56
( )
3 . µm

•• Ondas eletromagnéticas na faixa de 0,4 µm até 1, 15 µm viajam


Desse caso em diante, a distância d sai do intervalo.

••
ao longo da direção perpendicular à película, são refletidas nas
fronteiras da camada de ar e sofrem interferência. Observa -se Exercícios
que somente dois comprimentos de onda no intervalo descrito
acima resultam em uma interferência construtiva. Um desses
01. Um método muito usado para inibir a reflexao da luz em vidros

••
comprimentos de onda é ,, =0.4 µm. Assinale o item que
é recobri-los com um filme fino e transparente. A espessura
contém o segundo comprimento de onda e a espessura da
mínima, em nm, que um filme fi no com índice de refraçao 1,25
camada de ar, respectivamente.
deve ter para que uma luz de compri mento de onda igual a
Sabe-se que a distancia d está no seguinte interva lo: 620 nm, no vácuo, não seja refletida, quando incide

••
0.4 µm s d s 0,6 µm. praticamente normal a um vidro de índice de refraçao 1,50, é
A) d= 0,6 µm e À2 = 0,50 µm A) 155
B) d = 0,5 µme À2 = 0,93 µm B) 124
C) d = 0,5 µm e Ã.2 = 0,67 µm C) 112

•• D) d = 0,4 µme J...2 = 0,93 µm


E) d= 0,4 µm e À2 = 0,67 µm

Solução:
D) 103
E) N.D.A

02. (ITA) Um feixe luminoso vertical, de 500 nm de comprimento

••
de onda, incide sobre uma lente plano-convexa apoiada em
A p B uma lâmina horizontal de vidro, como mostra a figura. Devido
-t à variação da espessura da camada de ar existente entre a lente
1 - 1 1 vidro e a lâmina, torna-se visível sobre a lente uma sucessão de anéis
!d(cm
••
claros e escuros, chamados de anéis de Newton. Sabendo-se
ar que o diâmetro do menor anel escuro mede 2 mm, a superflcie
convexa da lente deve ter um raio de
Vidro A) 1,0 m

•• s;:_
=-----; li
B) 1,6 m
C)2,0 m
D)4,0 m 1

E) 8,0 m
A cond ição de interferência construtiva para o menor

•• comprimento de onda é dada por: 2d=(2m1+ 1)~-


O problema só permite comprimentos de onda no intervalo de
0,4 µm s ,, :5 1, 15 µm.
2
03. Uma bolha de sabão tem espessura de 5.0 A (1A = 10-10 m).
O fndice de refração desse filme fino é 1.35. Ilumina-se essa
bolha com luz branca. Conhecem-se os intervalos aproximados
em comprimento de onda para a região do visível, conforme

•• 04
2d = (2m1+ 1)-·-
2
d = (2m1+ 1)0, 1
abaixo:
3.800 - 4.400 A- violeta
5.600 - 5.900 A - amarelo
4.400 - 4.900 A - azul
5.900 - 6.300 A - laranja
..a Pa ra o segundo comprimento de onda, teremos:
4.900 - 5.600 A - verde

..•
6.300 - 7.600 A- vermelho
2
2d = (2m2 + 1) ~
As cores que não serão refletidas pela bolha de sabao sao:
À.z = (2m1+ 1)0,4 A) violeta, verde e laranja. B) azul, amarelo e vermelho .
(2m2 + 1) C) verde e laranja. D) azul e amarelo.

•• ITA/IME
E) azul e vermelho.
fíSICA
Volume 4
li ••
04. (ITA) Uma lâmina de vidro com índice de refração n em forma de
cunha é iluminada perpendicularmente por uma luz monocromática
07. Ondasderádioincidemverticalmente
~V •
••
sobre um ângulo a e são recebidas
de comprimento de onda À. Os raios refletidos pela superfície por um radar depois de refletir na
superior e pela inferior apresentam uma série de franjas escuras superfície da água. Qual deve ser ~n
com espaçamento e entre elas, sendo que a m-ésima encontra-se a altura do foco da antena em - --'---''-----+::........_ __
a uma distancia x do vértice. Assinale o ângulo 0, em radianos, que

••
relação ~ superfície da água para
as superfícies da cunha formam entre si. que a interferência nesse ponto
seja máxima?

i 08. A figu ra mostra um interferõmetro de Michelson adaptado

••
para determinar o índice de refração do ar. As características
do padrão de interferência dos dois feixes incidentes no
anteparo dependem da diferença de fase entre eles, nesse caso,
~ X
1 influenciada pela câpsula contendo ar. Reduzindo a pressão na

••
1-------------------t cápsula de 1 atm até zero (vácuo), nota-se que a ordem das franjas
A) 0 = V2ne B) 0 =V4ne de interferência sofrem um deslocamento de N, ou seja, a franja de
C) e =(m + 1)Ã12nme D) 8 =(2m + 1)}J4nme ordem Opassa a ocupar o lugar da de ordem N, a franja de ordem
E) 8 = (2m - 1)}J4nme 1 ocupa o lugar da de ordem N + 1, e assim sucessivamente.

05. Uma câmara selada, com 5,0 cm de comprimento e janelas de


vidro, é colocada em um dos braços de um interferômetro de
Michelson, como na figura. Uma luz de comprimento de onda
••
Sendo d a espessura da cápsula e À. o comprimento de onda
da luz no vácuo, o índice de refração do ar é igual a
Anteparo

••
À.= 500 nm é usada. Quando a câmara é evacuada, as franjas
se deslocam de 60 posições. A partir desses dados, determine Espelho 1
o índice de refração do ar a pressão atmosférica.
Divisor C~psula \
Espelho de Feixo

••
Laser

Espelho 2

'-.:::=======:J ••
A) NÃ.
d
C) 1+ NÀ
B) NÃ.
2d
D) 1+ NÀ
••
••
d 2d
E) 1- N À
06. Quando um interferômetro de Fabry-Perot é iluminado por uma d
luz monocromática de comprimento de onda À., um padrão de
interferência em forma de anéis concêntricos é gerado sobre o
plano focal de uma lente (ver figura).
••
09. (ITA) Sobre uma placa de vidro é colocada uma lente plano-
-côncava, com 1,50 de índice de refração e concavidade de
8,00 m de raio voltada para baixo. Com a lente iluminada
perpendicularmente de cima por uma luz de comprimento de

••
onda 589 nm (no ar), aparece um padrão de interferência com
um ponto escuro central circundado por anéis, dos quais 50
são escuros, inclusive o mais externo na borda da lente. Esse
padrão de interferência aparece devido ao filme de ar entre

••
a lente e a placa de vidro (como esquematizado na figura) .
A espessura da camada de ar no centro do padrão de
interferência e a distância focal da lente são, respectivamente,

• L

..••
A espessura do interferõmetro é igual a d.
A) Determine a condição dos anéis (franjas claras).
B) Derive a expressão encontrada para obter a largura angular
de franjas, dependendo do ângulo (ordem da interferência). A) 14,7 µme - 10,0 m B) 14,7µme -16,0m
Dica: ao derivar a expressão, faça: dm = -1 (tente explicar C) 238 µm e - 8,00 m D) 35,2 µme 16,0 m
esse artifício). E) 29.4 µm e - 16,0 m

ITA/IME •
•• fíSICA li
•• 10. Uma luz monocromática incide perpendicularmente em um 14. Um feixe de luz é composto de luzes de comprimentos de onda
Volume 4

••
plano com três pequenos orifícios circulares formando um À.1 e À.2, sendo À. 1 15% maior que Ãz .
triângulo equilátero, acarretando um padrão de interferência
em um anteparo paralelo ao triângulo, com o máximo de
intensidade em um ponto Pequidistante dos orifícios. Assinale

••
as respectivas reduções de intensidade luminosa em Pcom um
e com dois orifícios tampados .
A) 4/9 e 1/9 B) 2/3 e 1/3
C) 8/27 e 1/27 D) 1/2 e 1/3
E) 1/4 e 1/9

•• 11. Um prato plástico com índice de refração 1,5 é colocado


no interior de um forno de micro-ondas que opera a uma
frequência de 2,5 · 109 Hz. Supondo que as micro-ondas

••
Esse feixe de luz incide perpendicularmente em um anteparo
incidam perpendicularmente ao prato, pode-se afirmar que a
com dois pequenos orifícios, separados entre si por uma
mínima espessura deste em que ocorre o máximo de reflexão
das micro-ondas é de distância d. A luz que sai dos orifícios é projetada em um
A) 1,0 cm B) 2,0 cm segundo anteparo, onde se observa uma figura de interferência .

•• C) 3,0 cm
E) 5,0 cm
D) 4,0 cm

12. (ITA) Em um experimento de duas fendas de Young, com luz


Pode-se afirmar, então, que
A) o ângulo de are sen (5 Ã/d) corresponde à posição onde
somente a luz de comprimento de onda À. 1 é observada .
B) o ângulo de are sen (1O Ã/d) corresponde à posição onde

••
monocromática de comprimento de onda, coloca-se uma
somente a luz de com primento de onda À. 1 é observada .
lâmina delgada de vidro (nv = 1,6) sobre uma das fendas. Isto
C) o ângulo de are sen (15 Ã/d) corresponde à posição onde
produz um deslocamento das franjas na figura de interferência.
Considere que o efeito da lâmina é alterar a fase da onda. somente a luz de comprimento de onda À. 1 é obse rvada .

••
Nessas circunstâncias, pode-se afirmar que a espessura d da D) o ângulo de are sen (1 O V d) corresponde à posição onde
lâmina, que provoca o deslocamento da franja central brilhante somente a luz de comprimento de onda À. 2 é observada.
(ordem zero) para a posição que era ocupada pela franja E) o ângulo de are sen (15 Ã/d) corresponde à posição onde
brilhante de primeira ordem, é igual a

i somente a luz de comprimento de onda À. 2 é observada.

••
Lilmina
Aotep"o
1S. Duas fontes luminosas pontuais e coerentes, s, e 52, estão
sobre uma reta perpendicular a um anteparo. A distância entre
as duas fontes é L = n,
em que À é o comprimento de onda

•• da luz. A distância entre 52 e o anteparo é D >> L. No ponto


O do anteparo, que está alinhado com as fontes, observa-se
um máximo de interferência rodeado de um anel brilhante.
Determine o raio do anel.

•• A) 0,38 À
C) À
B) 0,60 À.
D)1,2Ã. s,
raio do anel.

s2

•• E) 1. 7 À.

13. (ITN92) Em uma experiência de interferência de Young, os


orifícios
•----·--------------º....j
- + - -- - - - - - - - - - - +I
L D
Anteparo

•• 16. (ITA) A Figura 1 mostra o experimento típico de Young, de duas


fendas, com luz monocromática. em que m indica a posição
do máximo central. A seguir, esse experimento é modificado,

••
F, L
r----------- --------- O inserindo uma pequena peça de vidro de faces paralelas em
F2 1
frente à fenda do lado direito e um filtro sobre a fenda do lado
esquerdo, com o mostra a Figura 2. Suponha que o único efeito

••
da peça de vidro é alterar a fase da onda emitida pela fenda,
e o único efeito do filtro é reduzir a intensidade da luz emitida
são iluminados com luz monocromática de comprimento de
onda = 6 · 1o-5 cm, a distancia d entre eles é de 1mm e a distância
pela respectiva fenda.
m Anteparo Anteparo t
•• 1deles ao anteparo é 3 m. A posição da primeira franja brilhante,
em relação ao ponto O (ignorando a franja central), é
A) +5 mm
C) 3 cm
B) 5 mm
D) 6,2 mm
~
;l
A
!-™ -
Intensidade

tt t t
~
~s,
ü::
r
Intensidade
e::,
Filtro
l

•• E) 1,8 mm Expenmento de Young Experimento modificado

ITA/IME
1•
FíSICA li ••

Volume 4

A)

A
!--~
m

-- A
B)

VllVNl---·
m
20. Na experiência de dupla fenda de Young, utilizando fontes de luz
monocromáticas, a figura de interferência no espaço gerada é
A) circulo.
C) parábola.
B) hipérbole.
D) linhas estreitas.
••
EJ- ~
21 . Na experiência de dupla fenda de Young, a intensidade sobre
um certo ponto é¼ da intensidade máxima. A posição angular
deste ponto é
••
C)
!
A-- ~
m
i 1

- --
D)

! m

A ~ - - -·
li
A) sin-
1
(~)
••
D D
B) sin- ·(~)

C) sin-·(!) ••
E)
m D) sin-
E) N.D.A
1
( :d)
••
e:::,

D
22. Um feixe de luz plana de comprimento de onda igual a
0,70 µm incide sobre um prisma de lndice de refração igual a
(n = 1,52), com angulo de inclinação igual a 0 =0,5°. Entre o
prisma existe uma região preenchida por benzeno (n' = 1,5).
••
17. Considere o arranjo a seguir. A distancia D é muito grande em
comparação a d. Encontre o menor valor de d para que no
ponto O seja formada uma franja clara.
Encontre a largura de uma franja clara sobre o anteparo Se.

-+
-+
Se ••
q~_I
-+
-+
-+
-+
••
••
1/.

18. Duas ondas luminosas monocromáticas e coerentes, de 23. A figu ra a seguir ilustra o experimento com interferência
intensidades I e 41, incidem sobre um ponto P. A máxima e dos espelhos de Fresnel. A inclinação entre os espelhos é
a mlnima intensidade possível da onda resultante deve ser. a= 12 •• as distancias r e b são, respectivamente, r = 1O.O cm e
respectivamente,
A) 51 e 1.
B) 51 e 31.
C) 91 e 1.
b = 130 cm. O comprimento de onda da luz é 11. = 0,55 µm .
Encontre
s ••
D) 91 e 3 1.
E) N.D.A

19. Na figura a seguir, AC e BP sao raios luminosos que estão em fase.


b
Se

••
Q o R

A) a largura de uma franja sobre a tela e o número de possíveis


••
máximas.
B) o deslocamento do padrão de interferência no anteparo
quando a fenda é deslocada p or 6 = 1 .O mm ao longo do
arco de raio r com o centro do ponto O.
••
C) a largura máxima 6 da fenda onde a interferência das franjas
na tela sao ainda suficientemente observadas.

24. No experimento de Young, um feixe de luz paralelo que contém


••
••
comprimentos de onda de Ã, = 4000 A e Ã.1 = 5600 A incide
Encontre a condiçao de interferência construtiva no ponto P
sobre um angulo de 30º sobre duas fendas de separação igual
após a reflexão no espelho superior.
a 2 mm. O anteparo é posto a 40 cm. Uma tela de mica de
A) cos 0 = 3V2d espessura 5 mm é colocada em uma das fendas e todo o espaço
B) cos 0 = V4d é preenchido com água. Se a franja central é observada no
C) sec 0 - cos 0 = Vd
D) sec 0 - cos 0 = 4,Jd
E) N.D.A
ponto equidistante das duas fendas, calcule
A) o lndice de refração da mica.
B) a distancia do primeiro mlnimo do ponto central. ••
ITA/IME •
li
•- FíSICA
Volume 4

•• 25. Em um experimento clássico de Young, d representa a distãncia


entre as fendas e D a distãncia entre o plano dessas fendas e
a tela de projeção das franjas de interferência, como ilustrado
na figura. Em um primeiro experimento, no ar, utiliza-se luz
28. Duas fontes de luz s, e 52, que possuem um mesmo
comprimento de onda, exibirão interferência se
A) a diferença de fase entre elas for constante .
B) a diferença de fase alternar randomicamente.

•• de comprimento de onda Ã., e, em um segundo experimento,


na água, utiliza-se luz cujo comprimento de onda no ar é Ã.2.
As franjas de interferência dos experimentos são registradas
em uma mesma tela. Sendo o índice de refração da água
C) suas intensidades permanecerem constantes .
D) suas intensidades mudarem randomicamente.
E) N.D.A

•• igual a n, assinale a expressão para a distancia entre as franjas


de interferência construtiva de ordem m para o primeiro
experimento, e as de ordem M para o segundo experimento .
Plano das
29. O índice de refração de uma barra de vidro é 1,48 à temperatura
de 20,0 ºC e varia linearmente com a temperatura, com o
coeficiente de 2,50 · 10-src. O coeficiente de expansão linear
do vidro é 5,00 · 1Q-6f'C. A uma temperatura de 20,0 ºC,

•• fendas
1

~I:1--
tela o comprimento da barra é 3,00 cm. Um interferômetro de
Michelson possui essa barra em um dos braços, e a barra
começa a esquentar com a taxa de variação de temperatura
de 5,00 ºC/min. A fonte possui comprimento de onda igual a

•• -D-+--- 589 nm, e a barra se encontra a 20,0 ºC. Quantas franjas por
minutos podemos ver na interferência?
1
30. A figura mostra um interferômetro conhecido como prisma
A) ID(MÃ.2 - nÃ.1) B) ID(MÃ~~mÃ.1) de Fresnel. O angu lo de abertu ra do prisma vale (A) e é

•• nd

C) ID(MÃ.2~ nmÃ.i)I D) IDn(MÃ~ -m:\i)I


extremamente pequena.
A) Se 50 é uma fonte localizada a distância a do prisma, mostre
que a separação das duas fontes virtuais formada pelo prisma
51e 52é dada por:

• E) l°(Mn>.~ -mÃ. 1)1


d=2aA(n - 1)
Onde n é o índice de refração do prisma.
B) Calcule o espaçamento entre duas franjas claras para um

••
comprimento de onda de luz verde igual a 500 nm sobre
26. O experimento chamado espe lho de Lloyd consiste em um anteparo a 2,00 m do prisma. Considere a = 0,200 m,
obter um padrão de interferência apenas com uma fonte S A= 3,50 mrad e n = 1,5.
e sua imagem S' formada por um espelho perpendicular ao
anteparo.

••
s
Tf---_-_----~-------____,,,...
d -------
J_~_-::__

•• Determine a posição das franjas claras em relação ao ponto O.


~a--------b-----ot

31. Dois espelhos planos formam um ãngulo muito próximo

•• 27. O que acontece na figura de interferência se duas fontes,


no experimento de Young, são iluminadas por lâmpadas de
sódio independentes Se 5'7
Anteparo
de 180º. A distancia b dos espelhos se encontra uma fonte
luminosa S. Determine o intervalo entre as franjas luminosas
vistas sobre MN, que está situado a uma distância a da
interseção dos espelhos. Utilize o comprimento de onda como

•• Ã., e a, o menor angulo entre os espelhos mostrado na figura .


M

•·

Parede

s ~ s,
A

N
1

•••

A) As interferências se sobrepõem e uma elimina a outra,


gerando uma figura totalmente clara.
B) Não é observado nenhum tipo de interferência.
32. Uma lente convergente, com distancia focal f = 1O an,
foi cortada em sua parte central e a abertura é de
d = 0,5 mm, como mostra a figura ao lado. Cola-se as

••
partes da lente e faz-se incidir uma luz de comprimento
C) ~ observado interferência e a intensidade máxima é o dobro de onda igual a 5000 A de uma fonte pontual a uma
da intensidade que cada lampada produz no anteparo. distância a = 5 cm da lente.
D) ~ observado interferência e a intensidade máxima é o quádruplo
da intensidade que cada lampada produz no anteparo. A que distãncia do outro lado da lente deve-se

•• E) N.D.A encontrar um anteparo para que se possa observar três franjas


de interferência?

ITA/IME
1•
FíSICA
Volume 4
li ••
33. Um estudante de engenharia, durante seu curso de óptica,
realizou dois experimentos:

1° experimento:
Considere que, ao entrar no cilindro, o feixe de luz não sofre
nenhum desvio, ou seja, assuma que o desvio só ocorre quando
o feixe sai do cilindro.
A) Mostre que o= h[n(r + M) - n(r)].
••
Um raio de luz incide de um meio mais denso (n 1) para um
mais rarefeito (nz). O ângulo crítico para reflexão interna é eK
sen9,c
e o ângulo de Brewster é 0,8 , tal que - -- = 1,28. A razão dos
B) Uti lize o resultado do item (a) e um pouco de geométrica
para mostrar que sencp"' tgcp"' h Jr (n(r)) para inclinações
muito pequenas.
••
••
sen818
C) Calcule a variação da pressão do gás em função de r.
2
índices de refração~= a .
n, D) Mostre que _:!_n(r) = ap0 ( coµ ) -r
dr RT

••
2° experimento: E) Determine o raio R do círculo que será iluminado sobre uma
Dois raios de !uz monocromáticos, de intensidade 16 10 e 9 10 , tela colocada a u:-v-a distância L acima do cilindro.
interferem. A razão entre a intensidade máxima e mínima é

dada por t: =P
Use se precisar:

Ao apresentar seu relat ório, o estudante normalizou seus


resultados com a seguinte expressão: K = PI a. Assinale o item
que corresponde ao valor de K.
A derivada da função y(x) = ax 2 + bx + c é dada por
d
dx y(x) = 2ax + b.
••
••
A) 61,25 36. O comprimento de onda da luz amarela de sódio no ar é
B) 10 589 nm.
C)612,5
A) Qual é a frequência?
D) 1000
B) Qual é o comprimento de onda em um vidro cujo índice de

••
E) 6125
refração é 1,52?
C) A partir dos resultados (A) e (B), determine a velocidade da
34. Um experimento de interferência é preparado com o auxílio
de uma fonte coerente, um espelho plano (B) e uma placa de luz nesse vidro.

••
espessura d. Colocando a fonte a uma distância h acima do
espelho e a uma distância L de um anteparo, pode-se observar 37. Na figura a seguir, duas ondas luminosas no ar, de comprimento
franjas claras e escuras. Sabendo que no ponto (A). que está de onda 400 nm, estão inicialmente em fase. A primeira
na mesma horizontal que a fonte S1, aparece uma fran ja clara. atravessa um bloco de vidro de espessura L e índice de refração
A ordem dessa franja pode ser expressa por qual das expressões n, = 1,60. A segunda atravessa um bloco de plástico com a
a seguir? Considere o índice de refração do ar igual a 1 e da
placa igual a n.

l
mesma espessura e índice de refração n2 = 1,50.

....
. n,. ....,-
••
~
s
••
d ,.
~----- --· A
I _ - - -
- nf»
ESPELHO ANTEPARO ....
,. • • • ....,-
(9 - • íl2 •
s2 • • •
35. Um cilindro transparente de altura h (h«Rc), em que Rc é o raio
da base do cilindro. é preenchido com gás ideal (massa molarµ)
f- L 7
A) Qual é o menor valor de L para que as ondas saiam dos
••
••
a uma temperatura Te pressão p0 • A dependência do índice de blocos com uma diferença de fase de 5,65 rad?
refração n do gás depende da densidade da seguinte maneira: B) Se as ondas forem superpostas em uma tela, qual será o
n = 1+ ap. O cilindro é posto a girar com velocidade angular co tipo de interferência resultante?
em torno de seu eixo. Um feixe de luz cilíndrico de raio rLincide

••
ao longo do eixo de rotação do recipiente cilíndrico. Assuma 38. Na figura do problema 37, duas ondas têm um comprimento
que a variação de pressão em cada ponto devido à rotação é
de onda de 500 nm no ar. Determine a diferença de fase em
pequena comparada com P0 . Desconsidere também a refração
comprimentos de onda, depois que as ondas atravessarem os
devido às paredes do recipiente.
meios 1 e 2, se
A) n1 = 1,50, n2 = 1,60 e L = 8,50 µm
B) n, = 1,62, n2 = 1,72 e L = 8,50 µm
C) n, = 1,59, n2 = 1, 79 e L = 3,25 µm ••
'',
''
...:,... co
1
1

,,
,
39. Na figura do problema 37, duas ondas luminosas de
comprimento de onda 620 nm estão inicialmente defasadas
de n rad. Os índices de refração do meio são n, = 1,45 e
n2 = 1,65.
••
''
', cp
'(
' ,
A) Qual o menor valor de L para que as ondas estejam em fase
depois de passar pelos dois meios?
B) Qual o segundo menor valor de L para que isto aconteça? ••
ITA/IM E •
li
• FíSICA
Volume 4

•• 40. (ITA) Uma fina película de fluoreto de magnésio recobre o


espelho retrovisor de um carro, a fim de reduzir a reflexão
luminosa. Determine a menor espessura da película para
45. A figu ra mostra dois raios luminosos r 1 e r2 , de mesma
frequência e inicialmente com diferença de fase 61, ambos
incidindo perpendicularmente em uma das paredes de um
reservatório que contém líquido. O reservatório possui uma

••
que produza a reflexão mínima no centro do espectro visível.
Considere o comprimento de onda À.= 5500 A, o índice de fenda de comprimento h preenchida pelo líquido, na direção
refração do vidro n. = 1,50 e o da película nP= 1,30. Admita de r2 . Determine o comprimento da fenda para que a diferença
de fase medida no detector D entre os raios seja 81.
a incidência luminosa como quase perpendicular ao espelho.


••
41 . Em uma experiência de Young executada com a luz amarela
do sódio (), = 589 nm). o espaçamento entre as franjas de
interferência é de 3,50 x 10-3 rad. Para que comprimento de
onda o espaçamento angular será 10% maior?
Dados:
• índice de refração do líquido: n1;
• índice de refração da parede do reservatório: nR;
• Comprimento de onda dos raios luminosos no ar: Ã..
Observação:
• Considere o índice de refração da parede do reservatório
42. Em uma experiência de Young, a distância entre as fendas é maior que o índice de refração do líquido.
100 vezes o valor do comprimento de onda, da luz usada para

•- iluminá-las.
A) Qual é a separação angular em radianos entre o máximo de
interferência central e o máximo mais próximo?
B) Qual é a distância entre esses máximos se a tel a de
Líquido

Detector D

•• observação estiver a 50,0 cm de distância das fendas?

43. Em uma experiência de Young, a distância entre as fendas é

••
5,0 mm e as fendas estão a 1,0 m da tela de observação. Duas
figuras de interferência podem ser vistas na tela, uma produzida
por uma luz com comprimento de onda de 480 nm e outra
por uma luz com comprimento de onda de 600 nm. Qual é a Ar fenda

••
distância na tela entre as franjas de terceira ordem (m = 3) das
duas figuras de interferência?

44. (IME) Uma luz com comprimento de onda Ã. incide obliquamente 46. (IME) Na figura, a situação 1 apresenta um bloco cúbico de
madeira, de aresta 1 m, com metade de seu volume imerso em

••
sobre duas fendas paralelas, separadas pela distância a . Após
água, sustentando o anteparo A2 e mantendo-o afastado 4,6 m
serem difratados, os feixes de luz que emergem das fendas
do anteparo A,, sobre o qual estão duas fendas separadas de
sofrem interferência e seus máximos podem ser observados em
2 mm. Na situação 2, troca-se a água por um liquido de densidade
um anteparo, situado a uma distância d (d >>a) das fendas. menor, mantendo o mesmo nlvel H. Coloca-se uma prancha de


Os valores de 0 associados aos máximos de intensidades no massa desprezível e de comprimento 20 cm, apoiada pela aresta
anteparo são dados por superior direita do bloco e a borda do tanque. Em seguida.

•• um corpo puntiforme de massa 2 · 10-6 kg e carga positiva de


2 x 10-6 C é abandonado do ponto mais alto da prancha,
deslizando sem atrito. Ao sair da prancha , com velocidade
J2 m/s, penetra em um campo magnético un ifo rme

•• B = 4T, com as linhas de indução paralelas ao plano do papel,


descrevendo uma t rajetória helicoidal de raio (.J618) m.
Neste momento incide, na fenda localizada no teto, uma luz
monocromática que, ao passar pelas fendas em A,, produz

••
d
em A2 duas franjas claras consecutivas separadas por 1,6 mm.
Admitindo a densidade da água igual a 1 g/cm3 , determine
Fenda do teto Fenda do teto

;ç0,3 G:::r.
•• nÀ
A) cose= - -cosa; n = .. .,-3,-2,-1,0, 1,2,3, ...
a
(2n+ 1)Ã
B) sen 8 =- - - -sena; n =...,-3,-2,-1,0, 1,2,3, ...
4,6ml' 2~;;- -· ·-
2mm

••
a
A3

,~t~~~

C) sen 0 = - -sena; n = ... ,-3, -2,-1,0, 1,2,3, ...
a

••

D) cose= - -sena; n = .. .,-3,-2,-1,0, 1,2,3, ... Hli
a -
2nÀ SITUACÃO 1 SITUACÃO 2
E) sena= ---cosa; n = ... ,-3, -2,-1,0, 1,2,3, ...

••
a A) o comprimento de onda da luz incidente nos anteparos.
B) a densidade do líquido na situação 2.

ITA/IME
fíSICA
Volume 4
li ••
47. Ae Bna figura aseguir são fontes pontuais
de ondas eletromagnéti cas d e
A

p
D
X
51 . Uma pellcula fina de vidro é mantida sobre um cubo de vidro,
os quais têm lados da ordem de alguns centímetros (muito
• ••
comprimento de onda 1,00 m. Elas estão maior que a distancia d), criando uma camada de ar uniforme
entre o cubo e a película (d).

••
em fase, separadas por uma distãncia d
d = 4,00 m e emitem ondas com a
mesma potência. l ' - - - - - - - - - -........-..JI vidro
A) Se um detector D é deslocado para a
B
Í d (cm)
direita ao longo do eixo x a partir do ponto A. a que distãncia
de A os primeiros três máximos de interferência são detectados? ar i.=-7 ••
B) A intensidade do mínimo mais próximo é exatamente zero?
Justifique.
(Sugestão: A intensidade de uma onda produzida por uma
fonte pontual diminui com a distancia a partir da fonte.)

48. Comprimento de coerência de um trem de ondas é a distancia


o
Ondas eletromagnéticas na faixa de 0,4 µm até 1, 15 µm viajam ••
percorrida durante a qual a constante de fase é a mesma. ao longo da direção perpendicular à película, são refletidas nas
A) Se um átomo individual emite luz coerente durante
1 x 10-Ss, qual é o comprimento de coerência do trem de onda?
B) Suponha que esse trem de ondas seja separado em duas
fronteiras da camada de ar e sofrem interferência. Observa-se
que somente dois comprimentos de onda no intervalo descrito
acima resultam em urna interferência construtiva. Um desses
comprimentos de onda é À. = 0,4 µm. Assinale o item que
••
••
partes com a ajuda de um espelho parcialment e refletor e
contém o segundo comprimento de onda e a espessura da
que, mais t arde, elas se reúnem após um dos feixes percorrer camada de ar, respectivamente.
5 m e o outro 1O m. Essas ondas produzem franjas de Sabe-se que a distãncia d está no seguinte intervalo:
interferência observáveis? 0,4 µm ~ d ~ 0,6 µm. '


A) d = 0,6 µm e ½= 0,50 µrn
49. Na figura a seguir, uma fontede luz (de conl)lirrento de onda 680 nm) B) d = 0,5 µme ½= 0,93 µm

••
ilumina perpendicularmente duas placas de vidro de 120 mm de C) d = 0,5 µme À.2 = 0,67 µm
largura que se tocam em uma das extremidades e estão separadas D) d = 0,4 µm e À2 = 0,93 µm
por um fio de 48,0 µm de diametro na outra extremidade. Quantas E) d = 0,4 µm e Ã2 = 0,67 µm
franjas claras aparecem nessa extensão de 120 mm?
Luz incidente

••
Difração da Luz

ll llll
De acordo com a óptica geométrica, quando um objeto opaco
0,048mm é colocado entre um ponto fonte de luz e um anteparo, como a figura

••
a seguir, a sombra do objeto forma uma perfeita linha nltida. Sem

1 luz em tudo que atinge a tela em pontos dentro da sombra, a área,


fora da sombra, é iluminada quase uniformemente. Concorda com

~
tudo isso? É uma ideia plausível. Entretanto, a natureza ondulatória
da luz provoca efeitos que não podem ser entendidos como óptica

~ 120 mm
~
l ••
geométrica. Uma classe importante de tais efeitos aparece quando
a luz atinge uma barreira que tem uma abertura ou uma borda.
Tal efeito é nomeado de difração.

Na figura acima, uma fonte de luz branca é usada para iluminar


as placas.
w~~[i].:-""[:] (B):;: EJu~C;J •
_.,. - = •
A) Por que a região próxima do ponto onde as placas se tocam
parece escura quando é observada de cima?
_.,. ~
B) À direita da região escura, em que parte do espectro visível
ocorre a interferência destrutiva mais próxima?
C) Qual a cor vista por um observador no ponto em que essa
interferência destrutiva ocorre ?
_.,..
Fe<lU! paralelo ~ •• _.,..

50. Duas lentes simétricas de vidro (nYldro = 1,5), uma biconvexa


e uma bicôncava, são postas em contato, de modo que a
vergência do sistema é de 0,05 di (contendo ar entre as lentes).
Anéis de Newton são observados por reflexão de um feixe de
••
Nós, muitas vezes, não observamos padrões de difração,
como na figura anterior, na vida cotidiana porque as fontes de
luz mais comuns não são nem monocromáticas nem pontuais .
Se usarmos uma luz monocromática para iluminar a l:Jmina de
laser incidente (À= 0,63 µm). Determine o raio do primeiro anel
escuro, sabendo que o espaço entre as lentes é preenchido com
água (n' - = 1,4). Estude a diferença de caminho somente na
região entre as lentes.
A) ! B)
••
barbear, obteremos um padrão de difraçilo mais visível.

folov,.tf I dt lll'N llnw\f dt D.WbHI 1 ~


OW "1 monoa otNhc:t ot um, lom:it porrlu.tl
turn"'""'*) ObMiwtlr-.,emtOfnooe
- - 'tm.N.
Como,noóallmN 1mpliad.ldt•N
to,1 dl somtlfl gtO'httl~di bofdl dl l.lnlin.l

A) 3,0 mm
B) 5,2 mm
C) 1,2rnm
D) 9,2 mm
E) 7,4 mm 1111

••
• ITA/IME
li
•• fíSICA
Volume 4

•• Na figura anterior, tanto a fonte quanto o anteparo estao


próximos do obstáculo, formando, assim, um padrão de difração. Essa
situação é descrita como difração de Fresnel (pronuncia-se " Freh-Nell "),
Para analisar um ponto mínimo, devemos encontrar uma
condição de interferência destrutiva. Imagine enteio que a região de
abertura (fenda) é composta, pelo princípio de Huygens, por várias

••
estudada pelo cientista francês Augustin Jean Fresnel em 1788-1827. fontes de mesma frequência.
A matemática para estudar tal fenômeno é complexa e nao nos
interessa neste momento 1• Por outro lado, usamos o termo difração de
Fraunhofer (em homenagem ao físico alemão Joseph Von Fraunhofer,

••
1787-1826) para as situações em que a fonte, o obstáculo e a tela
estão muito distantes (o suficiente para que possamos considerar
todas as linhas a partir da fonte até o obstáculo paralelas), e podemos
também considerar todas as linhas do obstáculo a um determinado
ponto na tela (anteparo) sendo paralelas.

• Trabalharemos neste material apenas com a difração de


Fraunhofer, que é geralmente mais fácil de analisar.
Vale ressaltar que não há distinção fundamental entre
inte rferência e difração. Difração geral me nte envolve uma

•• distribuição contínua de ondas secundMias de Huygens em toda


a área de uma abertura, ou um grande número de fontes ou
aberturas. Perceba que interferência e difração são consequências
de superposição e princípio de Huygens .

•• Observações: Instrumentos ópticos normalmente utilizam apenas


uma parte limitada de uma onda, por exemplo, um telescópio
usa apenas a parte de uma onda que é admit ida por sua lente
Deste modo, vamos tomar a primeira fonte com a fonte do
meio- note que estão a uma distância de f Essa situação pode ser

•• objetiva ou espelho. Assim, difraçeio desempenha um papel


em quase todos os fenômenos ópticos. Em outras palavras, os
instrumentos ópticos possuem um limite no qual eles não podem
ser melhorados, pois uma hora a difraçeio irá atrapalhar no seu
repetida se fizermos uma translação de n fontes a seguir, até que
tomemos uma fonte no meio e a última na base inferior da fenda.
Atente que, como as fontes estão em fase, a condiçeio para

••
desempenho . gerar um mínimo de difração (que se repetirá para qualquer par de
fontes que você tome a uma distãncia ~) é dada por:
Difração de fenda simples
a . mÀ.

••
Na discussão dos padrões de interferência produzidos por t.x=-Slíl0=-
duas ou mais fendas, nós assumimos que as fendas eram muito 2 2
estreitas, de modo que podemos considerar as fendas para serem Logo, para a primeira posição de interferência construtiva,
as linhas fontes de ondas cilíndricas, que em nossos diagramas temos:
a sin 0 = À.

••
bidimensionais seio pontos fontes de ondas circulares. Nós, portanto,
poderíamos assumir que o valor da intensidade, devido a uma Atente que (m = ± 1, ± 2, ... ) e m não podem ser zero.
fenda atuando isoladamente, foi o mesmo em qualquer ponto no Reveja a figura!
anteparo, independente do ângulo .
Se voltarmos ao experimento de dupla fenda, agora com
Quando a fenda é estreita, a intensidade em uma tela longe

••
o efeito de difração, a intensidade se comporta diferente, pois vai
não é independente do ângulo, mas diminui à medida que o ângulo
diminuindo junto com o ângulo.
aumenta. Veja o que acontece com a intensidade nesse caso.
Podemos ver que a intensidade é máxima na frente e diminui Veja uma situação em que a distância entre as fendas é
de zero a um ângulo que depende sobre a largura da fenda e o 1O vezes a abertura de cada fenda. O efeito da difração se sobressai

••
comprimento de onda . em relação ao de interferência entre as fendas. Dessa forma, no lugar
A maior parte da intensidade da luz é concentrada no amplo onde se localiza o mínimo de difração das duas fendas (consideramos
centro de difração máXlma (ou máximo centraO, embora existam pequenas iguais para as duas fendas) não poderá existir interferência destrutiva.
secundárias bandas máXlmas de cada lado do máximo central.

•• Intensidade

••
•• Equaçao da intensidade para uma fenda simples

•• 1 Nesse caso, a onda que se desloca nao é plana Para se calcular a d1stribuiçao da
intensidade da luz difratada em fun<;ao do Angulo de espalhamento é comum se
usar da "espiral de Cornu ·
Aqui é extremamente importante que você domine a técnica
de soma de fasores. Analisaremos a superposição de todos os
fasores produzidos pelas "N" fontes, cada uma com amplitude Ar,.

• ITA/IME
fíSICA li ••
Volume 4
••
I
O processo é o seguinte:

Q i
fo~es ~------------- - __ ....,. ~ ~ ~ ~ ~ ~
A.,.,. = NA
0
••
••
: Ao
O anteparo
2
Onde: ô= d sin(e) ;

O máximo central é atingido quando todos os fasores se Sendo d a separação entre as fendas e a a espessura da fenda .
somam na mesma direção e sentido. Totalizando a am plitude
máxima como sendo:
A.,.,. = N¾
Para um caso de mínimo, os fasores devem se anular,
gerando um polígono fechado. Veja:
Difração circular
Padrões de difração, como o de uma fenda mostrada
anteriormente, que são observados em pontos para os quais
••
••
os raios de uma abertura ou um obstáculo sêlo quase paralelos
e são chamados de padrões de difração de Fraunhofer, como
mencionamos anteriormente.
O padrão de difração observado perto de uma abertura ou

360
de um obstáculo é chamado um padrão de difração de Fresnel.
Porque os raios de uma abertura ou de um obstáculo próximos de
um anteparo não podem ser considerados paralelos, difração de
Fresnel é muito mais difícil analisar.
••
••
Onde ô= º é a diferença de fase entre dois fasores
N A figura a seguir mostra o padrão de difração de Fresnel de
consecutivos.
um disco opaco. Observe o ponto brilhante no centro do padrão
De uma maneira geral, devemos obter o seguinte esquema:
causado pela interferência construtiva das ondas de luz difratado a

••
partir da borda do disco. Esse padrão é de algum interesse histórico .

i
...
...
••
.
••
Assim fica o diagrama de fasores para o cálculo da amplitude
resultante em termos de diferença de fase entre a onda da primeira
fonte logo abaixo da parte superior da fenda e a onda da última fonte
Em uma tentativa de desacreditar a teoria de onda, de Augustin
Fresnel, de luz, Siméon Poisson salientou que previu um ponto
brilhante no centro da sombra, que ele assumiu ser uma contradição
••
••
apenas acima do fundo. Quando N é muito grande, a amplitude absurda de fato. No entanto, Fresnel imediatamente demonstrou,
resultante é o arco de um arco circular de comprimento Amt.x = NA0•
experimentalmente, que tal ponto, de fato, existe. Essa demonstração
Pela geometria da f igura, obtemos que: convenceu muitos que duvidavam da validade da teoria ondulatória da
luz. O gráfico da intensidade em função da distãncia (medida ao longo
. ( -q,
sin 1 ) = -A

••
2 2r de uma linha perpendicular à orla) é mostrado a seguir:

Pelo formato de circunferência, devemos ter: Intensidade

••
NA0 = ~r +-- Sombra _
geométrica
Substituindo as duas equações acima, teremos: 1
1
1

A= Ama,. sin\-ic1>) _.. l= lo ·[s;n\H]2 1


1
1

••
1

2q, 2q, 1

Borda Distancia
Onde:
A intensidade de luz não cai abruptamente a zero na sombra
<t> = a sin
. ( )21t
e "i"
Além disso, podemos combinar o resultado com o de dupla
geométrica, mas diminui rapidamente e é insignificante a alguns
comprimentos de onda da borda.
Se a fenda for circular, a matemática começa a complicar.
Trataremos de analisar somente esses resultados. A equação que
••
••
fenda e encontrar a equação, que descreve melhor a intensidade
do experimento, da seguinte forma : descreve o primeiro mínimo de difração é dada por:

ITA/IME
•• fíSICA li

•• Volume 4

•• e, é o angulo entre o centro


e a extremidade do primeiro',,
mínimo. - - - ' -4'-- Disco
Exercícios


de Airy 01. (ITA) Uma luz monocromática, com 500 nm de comprimento
de onda, incide em uma fenda retangular em uma placa,
ocasionando a dada figura de difração sobre um anteparo a
1O cm de distancia. Então, a largura da fenda é

•• sin81 = 1,22 "5


o

••
Onde 81 é o ângulo mostrado na figura, medido do centro -4 -3 -2 -1 2 3 4
até o primeiro mínimo. Unidades em cm
As equações para determinar os outros mínimos são
complexas. Eis aqui alguns resultados obtidos: A) 1,25 µm B) 2,50 µm
Para o segundo mínimo:

••
C) 5,00 µm D) 12,50 µm
Â. E) 25,00 µm
sine2 = 2,23
0
Para o terceiro mínimo: 02. Um feixe estreito de raios X incide sobre a faceta natural de

• sin03 = 3,24 ~

Não precisamos ter esses resultados em mente, a não ser


um único cristal de Nace, cuja densidade é d= 2, 16 g/cm3 a
um ângulo de 60,0°. O reflexo a partir dessa faceta produz um
máximo de segunda ordem . Encontre o comprimento de onda
de radiação.

•• o primeiro .
Muitas vezes o ângulo é pequeno e podemos fazer
aproximações adequadas .
A figura a seguir mostra duas fontes pontuais que
03. Suponha que um feixe de luz monocromática proveniente
de um laser incida sobre o plano de uma fenda de largura a,
formando um ângulo p com a normal. Encontre a expressão

•• subtendem um ângulo com uma abertura circular longe das fontes .


As intensidades do padrão de difração de Fraunhofer também são
indicadas nessa figura . No entanto, quando D aumenta,
a sobreposição dos padrões de difração aumenta e torna-se difícil
para os mínimos de intensidade da figura de interferência
formada sobre um anteparo distante.

04. Considere a figura a seguir. Um feixe laser sofre difração após

•• distinguir as duas fontes de uma fonte. ter atravessado normalmente a fenda na placa. Sabendo que,
ao variar a temperatura na placa, altera-se a figura de difração
no anteparo, determine a variação de temperatura na placa,
de forma que o primeiro mínimo de difração passe a ocupar a

•• posição do terceiro mínimo .


Dado: coeficiente de dilatação linear da placa = 3 · 10-3 0 c · 1
placa anteparo

•• fonte

•• Na separação angular crítica, o primeiro mínimo do padrão


de difração de uma fonte cai, no máximo, no centro de outra fonte.
Dizemos que esses objetos são resolvidos pelo critério de Rayleigh. 05. A fenda de largura a é iluminada por um feixe colimado de luz
monocromática (À.= 6000A), que incide ortogonalmente ao

•• Abertura circular
do diâmetro D

\
plano da fenda. O anteparo está situado a uma distância de
40 cm do plano da fenda. A distância entre o primeiro
mínimo e o quarto mínimo da figura de difração na fenda é

••
igual a 0,40 mm. Calcule-a .

06. Uma fenda é iluminada por luz constituída pelos comprimentos


de onda À.A e Ã.8, escolh idos de forma que o primeiro mínimo

••
Duas fontes de difração de À.A coincida com o segundo mínimo de\. Qual
pontuais incoerentes Anteparo a relação existente entre esses dois comprimentos de onda?
distante Haverá coincidência de outros mínimos desse aspecto?

• ITA/IME
FíSICA li ••
••
Volume 4

07. Seja 10 a intensidade de um feixe luminoso monocromático Os dois obstáculos mostrados na figura (2) são colocados, cada

••
colimado que incide ortogona lmente sobre uma fenda de qual por sua vez, sobre o orifício colimador. A é um disco opaco
largura a. Suponha que essa fenda seja substituída por outra com um pequeno oriflcio e B é o "negativo fotográfico" de A.
de largura 2ª e que esta última seja também iluminada pelo Usando os conceitos de superposição, mostre que a intensidade
mesmo feixe que incidia sobre a primeira (com intensidade 10 ). da luz no ponto Pé a mesma para os dois objetos difratores A e B.
A) Determine a razão entre a potência total P0 do feixe que
incide sobre a fenda de largura a e a potência total P'o do
feixe que incide sobre a fenda de largura 2ª.
B) Use o princípio de conservação de energia e mostre que a
11.
A) Mostre que os valores de a correspondentes aos máximos
de intensidade de uma figura de difração da fenda única
••
potência total da luz que incide em uma determinada fenda
deve ser igual à potência total da luz difratada pela respectiva
fenda.
C) Seja P0 a potência total da luz que atinge o anteparo depois
podem ser encontrados exatamente derivando-se a equaçao
2
1 = lm(sen a /a) em relação a a e igualando-se o resultado
a zero. do que resultará a condição tan a = a.
B) Ache os dois menores valores de que satisfazem essa relação,
••
••
da difração através da fenda de largura a e P~ a potência t raçando a curva y = tana e a reta y = a e determinando as
total da luz que atinge o anteparo depois da difração através suas intersecções.
da fenda de largura 2ª. obtenha P/P;1•
D) Se dobrarmos a largura da fenda única, a intensidade do 12. Para o poder de resoluçao de uma rede de difraçao contendo
máximo central de difração aumenta quatro vezes, embora
a energia que passa através da fenda apenas dobre. Explique
quantitativamente esse fenômeno.
N fendas separadas por uma distância d. cabe a separação
angular entre o máximo e o mínimo para algum comprimento
de onda 11. e faça-a igual à separação angular do máximo de
m-ésima ordem para dois comprimentos de ondas vizinhos.
••
·••
08. Suponhamos que a envoltória central de difração, da figura de Para isto
difração em uma fenda dupla, contenha 11 franjas brilhantes. A) mostre que a diferença de fase~ entre a luz de duas fendas
Quantas franjas brilhantes estão entre o primeiro e o segundo 2
adjacentes é dada por(!>= ~d sene.
mínimos da envoltória?

09. A luz. de comprimento de onda 440 nm, passa por uma fenda
dupla produzindo uma figura de difração cujo gráfico da
intensidade I contra o desvio angular 0 é mostrado na figura a
B) diferencie essa expressão para mostrar que uma pequena
variaçao no ângulo d0 resulta na variação em função de d~,
27td
dada por d$= Tcosede.
••
seguir. Calcule

7
C) para N fendas, a separaçao angular entre um máximo de
interferência e um mínimo de interferência corresponde a
uma variaçao de fase de d(j> = ~. Use isso para mostrar que
••
a separação angular d0 entre um máximo e o mlnimo para
algum comprimento de onda À. é dada por de= __Ã._ _
Ndcose ••
••
D) o ângulo entre o máximo de interferência de m-ésima
ordem para o comprimento de onda 11. é dado pela equação
dsenem = m11. 1 m = O, 1, 2, .... Determine a diferencial de cada
(\
- -

••
5 lado dessa equação para mostrar que a separação angular
Desvio angular (graus) do máximo m-€Sima ordem para dois comprimentos de onda
A) a largura da fenda . praticamente iguais diferindo d11. é dada por de .. mdÃ. .
B) a separação entre as fendas. dcose
E) de acordo com o critério de Rayleigh, dois comprimentos de

••
C) Verifique as intensidades mostradas para as franjas de
interferência com m = 1 em= 2. onda serão identificados na m-ésima ordem se a separação
angular dos comprimentos de onda, dada no resultado
10. Princípio de Babinet. Um feixe monocromático, de luz paralela, da parte (d), for igual à separação angular do máximo de
incide sobre um orifício "colimador" de diametro x muito maior
que 1. O ponto P. em um anteparo distante, está na região da
sombra geométrica, como mostra a figura (1) a seguir.
interferência e do mínimo de interferência dadas no resultado
da parte (e). Use o resultado para determinar a equação
À.
R = lõ11.I = mN para o poder de resolução de uma rede.
••
1 An; l
T ========
==::;======
.1.
aro

e,) 13. (IME) Um feixe de luz monocromática incide perpendicularmente


aos planos da fenda retangular e do anteparo, como mostra a
••
1
f (4) (4) (2)
figura . A fenda retangular de largura inicial a é formada por duas
lâminas paralelas de baquelite, fixadas em dois tubos de teflon,
que sofrem dilatação linear na direção de seus comprimentos.
Estes tubos envolvem dois filamentos de tungstênio, que estão
••
A B ligados, em paralelo, a uma fonte de 1,5 V

ITA/IME
••
•• FíSICA
Volume 4
li

•• Após o fechamento da chave S, uma corrente i = 500 mA atravessa


cada tubo de teflon fazendo com que a figura de difração,
projetada no anteparo, comece a se contrair. Considerando que
a energia dissipada no filamento de t ungstênio seja totalmente
16. Demonstre que atrás de um obstáculo circular C, em um
ponto B, se observará uma mancha clara, se as dimensões do
obstáculo são suficientemente pequenas.

•• transmitida para o t ubo de teflon, determine o tempo necessário


para que o segundo mínimo de difração ocupe a posição onde
se encontrava o primeiro mínimo. c


Dados: calor específ ico do teflon = 1050 J/kg · K; A • •• ••• •• ••• •••• •••• -~............. .. B
coefiàentede dilataçãolineardoteflon =21 6 · 1Q-6oe-1; massa

••
do tubo de teflon = 1Og; comprimento inicial da barra de
teflon (Lo)= 10a, onde " a" é a largura inicial da fenda .

1 17. Luz de comprimento de onda de 633 nm incide sobre uma fenda


estreita. O afastamento angular entre o primeiro mínimo de

••
difração, em um lado do máximo central, e o primeiro mínimo
no outro lado é 1,20°. Qual é a largura da fenda?

anteparo 18. (ITA) Para se determinar o espaçamento entre duas trilhas

••
adjacentes de um CD, foram montados dois arranjos:
Anteparo


14. (IME) A figura ilustra uma empacotadora de papel que utiliza
um capacitar de placas quadradas e paralelas para empilhar

••
a quantidade exata de folhas cont idas em cada embalagem .
Ao atingir a altura limite do bloco de papel, o laser L acoplado à LASER
fenda simples Fs projeta os mínimos de intensidade de difração de
primeira ordem nos pontos A e B, equidistant es da linha tracejada
l 4soo mm., I
••
ED . Sabendo que cada folha de papel possui uma espessura e,,
14 74 mm ., j
determine o número de folhas contidas em cada embalagem .
(1) (2)
,-------'2_d_______
1. O arranjo da figura (1 ), usando uma rede de difração de

1
••
----'---•A 300 linhas por mm, um laser e um anteparo nesse arranjo,
CQ=i I_ E-------------------D mediu-se a distância do máximo de ordem Oao máximo de
ordem 1 da figura de interferência formada no anteparo;
li. O arranjo da figura (2), usando o mesmo laser, o CD e um
1


anteparo com um orifício para a passagem do feixe de luz.
Fs /
folhas de Nesse arranjo, mediu-se também a distância do máximo de

• papel ordem O ao máximo de ordem 1 da figura de interferência .


d
Considerando nas duas situações 8 1 e 0~ângulos pequenos,
a distância entre duas trilhas adjacentes do CD é de
Dados: comprimento de onda do laser= 1,;
A) 2,7 · 10·1 m B) 3,0. 10-7 m
largura da fenda simples = a;
1. distância ent re a fenda e a reta AB = 2d;
C) 7,4. 1Q-6 m
E)3,7 - 10-5 m
D) 1,5 . 1Q-6 m

••
área da superfície das placas do capacitar= d2;
permissividade do vácuo = E:0; 19. (ITA) O raio X é uma onda eletromagnética de comprimento
permissividade do papel = E:; de onda (À) muito pequeno. A fim de observar os efeitos da
capacitância do capacitar com o limite máximo de difração de tais ondas, é necessário que um feixe de raio X

•• folhas de papel = C

Obs.: despreze o efeito da borda do capacitar.


incida sobre um dispositivo, com fendas da ordem de À. Em um
sólido cristalino, os átomos são dispostos em um arranjo regular
com espaçamento entre os átomos da mesma ordem de 11..
Combinando esses fatos, um cristal serve como uma espécie

••
15. Fontes distantes de luz separadas por um ângulo a em uma de rede de difração dos raios X. Um feixe de raios X pode ser
abertura de diâ met ro D podem ser disti nguidas quando refletido pelos átomos individuais de um cristal e tais ondas
a > 1,22VD, em que À é o comprimento de onda da luz . refletidas podem produzir a interferência de modo semelhante
Usando o va lor de 5nm para o diâmetro das suas pupilas, a ao das ondas provenientes de uma rede de difração. Considere

••
que distância máxima aproximada de um carro você deveria um cristal de cloreto de sódio, cujo espaçamento entre os
estar para ainda poder dist inguir seus faróis acesos? Considere átomos adjacentes é a = 0,30 . 10-9 m, onde raios X com
uma separação ent re os faróis de 2m . À= 1,5 . 10- 10 m são refletidos pelos planos cristalinos. A figura
A) 100 m · B) 500 m (1) mostra a estrutura cristalina cúbica do cloreto de sódio.

••
C) 1 km D) 1Okm A figura (2) mostra o diagrama bidimensional da reflexão
E) 100 km de um feixe de raios X em dois planos cristalinos paralelos .

ITA/IME
fíSICA
Volume 4
li ••
Se os feixes interferem construtivamente, calcule qual deve ser
a ordem máxima da difração observável.
Polarização
Polarizaçao é uma propriedade das ondas transversais .
A onda eletromagnética não fica de fora desta . Dizemos que uma
••
onda está polarizada quando só existe um sentido de vibração.
Um exemplo de onda eletromagnética polarizada se propagando
na direção x é:
E=Eo sin(kx -cot)j
••
(1) B= B0 si n(kx - cot) k
Veja alguns exemplos de polarização no dia a dia.
••
y,
••
Feixe -1 ~ , Feixe
inodente ~ refletido

~ -7.--· l
i
, ___ _._ ___ ---•--- D---•

-'- -- _._ - - - . -·- . .


--
(2)
-- -- - ••
20. (OBF) Um esgrimista, sem muito o que fazer, olha através
da sua máscara para uma lampada de sódio (comprimento ••

de onda = 589 nm), que está a 1O m de distancia, e vê uma
rede aproximadamente quadrada de pontos brilhantes, com

••
espaçamentos de 5 cm em ambas as direções. Quantos fios
por cm tem na máscara do esgrimista? (1 nm = 10-9 m)
A) Os elétrons na regic:Ío vermelha e branca da antena de
A)85
transmissão oscilam verticalmente, produzindo ondas
B) 90

••
eletromagnéticas polarizadas verticalmente, que se
C) 95
propagam na direção horizontal.
D) 100 B) Não importa como essa lampada é orientada, o movimento
E) 105 aleatório de elét rons no filamento produz ondas

21. Uma rede tem 600 ranhuras/nm e 5,0 mm de largura.


A) Qual o menor intervalo de comprimento de onda que
pode ser resolvido, na terceira ordem, nas vizinhanças de
eletromagnéticas não polarizadas.
Alguns materiais conseguem polarizar a onda eletromagnética,
ou seja, ao incidir uma onda não polarizada, o material atua de
••
••
maneira a deixar passar somente luz polarizada em uma direção.
À= 500 nm?
Tais materiais são chamados de polaroides.
B) Quantos máximos de ordem mais elevada podem ser
observados?

22. Ondas sonoras, com frequência de 3000 Hz e velocidade escalar


de 343 m/s, difratam-se pela abertura retangular de uma caixa
de alto-falante, para o interior de um grande auditório.
luz ••
A abertura, que tem uma largura horizontal de 30,0 cm, está
a 100 m distante de uma parede. Em que ponto dessa parede
um ouvinte estará no primeiro mínimo de difração e terá, por
A intensidade da luz que passa
no analizador ~ 1= 1..,., cos1 ~
••
isso, dificuldade em ouvir o som 7

23. O pintor impressionista Georges Seurat usou uma técnica


chamada de pontilhismo, na qual suas pinturas sao compostas
••
por pequenos pontos muito próximos entre si de uma única
cor, cada um com aproximadamente 2,0 mm de diametro.
A ilusc:Ío da mistura das cores de maneira suave é produzida nos
A lei que dita esse fenômeno é a Lei de Malus:

1= 10 (cos,l,)2 ••
olhos do observador devido aos efeitos da difraçc:Ío. Estime a
mínima distancia de observaçc:Ío para que esse efeito funcione
adequadamente. Considere que a pupila do olho tenha um
Onde 10 é a intensidade da luz que incide sobre o polaroide
e Ia intensidade que emerge deste. Já 4' é o angulo que a direção
do polaroide faz com a direção de polarização da onda. Essa
expressão deverá ser utilizada apenas quando a onda incidente
••
••
diametro de 3,0 mm. já for polarizada.

ITA/IME
•• fíSICA
Volume 4
li

•• Quando temos uma onda não polarizada incidindo em


um polaroide, a intensidade da onda emergente (que passa a ser
polarizada) é sempre a metade .
luz branco indden1•
(No polanzada\
y
1

•• 1= 1/2 Cargas eillr~,s na molé<ula ele ar


em o o,ciam na d•~ do campo Eda luz
provenien1e do sol. agindo como antenas ,
Quando a luz não polarizada é refletida a partir de uma a11ngem o observador diretamente.
superfície plana que separa dois meios transparentes, tais como vidro
e ar ou ar e água, a luz refletida é parcialmente polarizada. O grau
As moléculas do a, C0n"9Uffll espalho, ma~ Esse observod<lr .e a luz SOiar ave<melhada
de polarização depende do ângulo de incidência e da razão entre as o compnmento de onda do azul porq"" a maior pa,1e da lu, loi espalhada
velocidades de onda nos dois meios. Para um determinado ângulo,

•• chamado ângulo de polarização, a luz refletida é completamente


polarizada. No ângulo de polarização, os raios refletidos e refratados
são perpendiculares uns aos outros. David Brevvster (1781-1868), um
cientista escocês e um inventor de inúmeros instrumentos (incluindo
o caleidoscópio), descobriu esse ângulo experimentalmente em
1812. O ângulo de polarização é também referido como o ângulo
Como o raio original da luz solar passa através da atmosfera,
a sua intensidade diminui à medida que a sua energia vai para a luz
difusa. A grosso modo, a luz espalhada contém 15 vezes mais luz
azul do que vermelha, e é por isso que o céu é azul.
As nuvens contêm uma elevada concentração de gotas de

••
de Brevvster.
água ou cristais de gelo, os quais também dispersam a luz. Devido
A figura a seguir mostra a luz incidente no ângulo de
polarização para o qual a refletida luz está completamente a essa elevada concentração, a luz que passa através da nuvem
polarizada. O campo elétrico da luz incidente pode ser resolvido em tem muito mais oportunidades de dispersão do que a luz que passa
componentes paralelos e perpendiculares ao plano de incidência. através de um céu claro. Assim, a luz de todos os comprimentos

•• O raio de luz refletido é polarizado linearmente com seu campo


elétrico perpendicular ao plano de incidência. Podemos relacionar
o ângulo de polarização da seguinte maneira :
Normal
de onda, eventualmente, é espalhada para fora da nuvem, motivo
pelo qual a nuvem parece branca. O leite parece branco pela mesma
razão; a dispersão é devido aos glóbulos de gordura do leite .

••
Perto do Sol, quando a luz solar tem de viajar uma longa
Luz não Luz distância através da Terra pela atmosfera, uma parte substancial da
polarizada polarizada luz azul é removida por espalhamento .
A luz branca, menos a luz azul, parece amarela ou vermelha.

••
Isso explica o amarelo ou vermelho da tonalidade que tantas vezes
vemos no Sol (e que é visto pelo observador na extrema direita da
figura) .

•• Observe um esquema da radiação de um dipolo elétrico


oscilando. Um ponto P muito distante da antena sente uma
onda plana .

•• Luz
parcialmente

••
polarizada

. . (7t - 8 )
n1 s1n80 = n2 s1n
2 0

••
tgep = n2/n,

Onde ep é conhecido como ângulo de polarização ou ângulo


de Brewster.

••
Exercícios
Espalhamento
O céu é parcialmente polarizado, é por isso que o céu
parece mais escuro de alguns ângulos do que de outros, quando é 01. Deseja-se girar de 90º a direçao de polarização de um feixe de

••
visualizado através de óculos de sol com polaroide. Como veremos,
luz polarizada, fazendo-a passar através de uma ou mais placas
um único fenômeno é responsável por todas esses efeitos.
polarizadoras.
Quando você olha para o céu durante o dia, a luz que você
vê é a luz solar que foi absorvida e, em seguida, reirradiada em uma A) Qual é o número mínimo necessário de placas?
B) Qual é o número mínimo necessário de placas para que a

••
variedade de direções. Esse processo é chamado de espalhamento.
(Se a Terra não t ivesse atmosfera, o céu pareceria tão negro durante intensidade transmitida seja mais que 60% da intensidade
o dia como é durante a noite, assim como ele é para um astronauta inicial?
no espaço ou na Lua). A figura a seguir mostra alguns dos detalhes
do processo de dispersão. Luz solar, que não é polarizada, vem da 02. Um feixe de luz que se propaga na água, de índice de refração

•• esquerda ao longo da horizontal e, após um espelhamento, um


observador passa a perceber esse raio ao olhar verticalmente para
cima ao longo do eixo y.
1,33, incide sobre uma placa de vidro, de lndice de refração 1,53.
Para que ângulo de incidência a luz refletida ficará totalmente
polarizada?

• ITA/IME
FíSICA
Volume 4
li ••
03. Dois feixes paralelos de luz plano-polarizada de igual intensidade, 07. O grau de polarização da luz polarizada é parcialmente P= 0,25. ••
••
cujos planos de oscilação N, e N2 formam um angulo q, Encontre a razão de intensidades do componente polarizada.
pequeno entre eles (figura a seguir), incidem sobre um prisma. Isto, naturalmente, de luz e do componente.
Para igualar as intensidades dos raios emergindo por trás
do prisma, as principais direções N devem estar alinhadas 08. Na praia, a luz em geral é parcialmente polarizada devido
ao longo da linha que divide A ou B. Encontre o valor do
ãngulo q,, em que a rotação do prisma por meio do pequeno
ãngulo (.6q, « q,), a partir da posição A, resulta na mudança
fracionada das intensidades dos raios .61 / 1. pelo valor de TJ
às reflexões na areia e na água. Em uma praia, no final da
tarde, a componente horizontal do vetor campo elétrico é 2,3
vezes maior que a componente vertical. Um banhista fica de ••
••
pé e coloca óculos polarizadores que eliminam totalmente a
vezes excedendo o resultante devido à rotação através do
componente horizontal do campo elétrico.
mesmo ãngulo a partir da posição B.
A) Que fração da intensidade luminosa total chega aos olhos
A•1 do banhista?
1
1
1
B) Ainda usando os óculos, o banhista se deita de lado na areia.
Que fração da intensidade luminosa total chega agora aos
olhos do banhista? ••
09. Um feixe de luz parcialmente polarizada pode ser considerado
como uma mistura de luz polarizada e não polarizada. Suponha
que um feixe desse tipo atravesse um filtro polarizador e que o
••
••
filtro seja girado de 360° enquanto se mantém perpendicular
1 ao feixe. Se a intensidade da luz transmitida varia por um fator
q> = 2 tan ·1 Vn
de 5,0 durante a rotação do filt ro, que fração da intensidade
da luz incidente está associada à luz polarizada do feixe?
04. Quando a luz vermelha, no vácuo, incide sobre um determinado
bloco de vidro, com o ãngulo de Brewster, o ãngulo de refração
é 32°.
A) Qual é o índice de refração do vidro?
10. A figura mostra um raio de luz não polarizado incidindo na face
de um prisma. O raio incide com um ãngulo de polarização de ••
••
57º com a normal. O campo elétrico do raio refletido ao passar
B) Qual é o ãngulo de Brewster?
pela superfície S está vibrando no
OS. Com que ãngulo de incidência um feixe luminoso, refletido pela

••
água (n = 1,33), ficará completamente polarizado? Dependerá
o valor desse ãngulo de comprimento de onda da luz?

06. Na figura a seguir, suponha que os eixos de transmissão dos

••
discos polarizadores à esquerda e à direita são perpendiculares
entre si. Além disso, admita que o disco central gire ao redor
do eixo comum com uma velocidade angular co. Mostre que,
se a luz não polarizada incidir no disco da esquerda com uma

••
intensidade l<ma.)' a intensidade do feixe emergindo a partir do
disco da direita é

e, A) plano de incidência vertical.


B) plano de incidência horizontal.
C) fazendo 45º com a vertical.
D) fazendo 57º com a horizonta l. ••
••
E) N.D.A

11. Duas ondas planas polarizadas, de igual amplitude e com


7t

••
diferença de fase de - • estêio se propagando na mesma
2
direçêio, mas com seus sentidos de vibração mutualmente
A) 1= lm.ix (1-cos(wt)) B) l =l,,,.ix(1-cos(3wt))
16 8 perpendiculares. A superposição dessas ondas resulta em

••
A) onda plana.
C) 1= lma. (1-cos(6wt)) D) I= l,,,ax (1-cos(4wt)) B) circularmente polarizada.
16 16
C) elípticamente polarizada.
E) 1= lm,ix (1-cos(2wt)) D) interferência destrutiva.


4 E) N.D.A

ITA/IME •
•• FíSICA li

•• 12. A compreensão e o domfnio das ondas eletromagnéticas,


Volume 4

••
previstas pela teoria de Maxwell, estabelecida na segunda
metade do século XIX, revolucionaram a tecnologia e os
meios de comunicação. Considere uma onda eletromagnética
propagando-se no vácuo. Suponha que o campo elétrico
dessa onda seja dado, utilizando-se um sistema cartesiano

• de coordenadas, pela expressão E(z, t) = E0 xcos(kz - rot)


+ E0 ycos(kz - rot), onde E0 , ro e k são constantes positivas,
com ro = kc, sendo e a velocidade da luz no vácuo e x,y e zos

•• vetores unitários da base cartesiana. Considere as afirmativas


a seguir e assinale (V) para a afirmativa verdadeira e (F) para a
falsa .
) A amplitude do campo elétrico dessa onde é .fi. E0 .

•• ) Essa onda se propaga tanto na direção de x quanto na


direção de y.
) Essa onda está circularmente polarizada .

••
As afirmativas são, respectivamente,
A) V, F e F B) F, F e F
C) F, F e V D) F, V e V
E) V, F e V

•• Bibliografia
CALÇADA, Caio Sérgio & SAMPAIO, José Luiz. Física Clássica -
Eletricidade e Física Moderna. Volume 3.

•• EISBERG, Resnick. Quantum physics.


GRIFFITHS, David J. lntroduction to Quantum Mechanics. (2 nd Edition)
TIPLER, Paul A. & LLEWELLYN, Ralph A. Física Moderna .

•• Anotações .

••
••
••
••
••
••

1 •

• ITA/IME
FíSICA
Volume 4
li ••
F:~Ç-----=----=-=_=_=_=_=_=_=_=_=_=_===============~~
Anotações
••
••
••
••
•~ - ••
••
••
••
••

••
••
••
••
••
ITA/IME
••
1 •

•- FíSICA Ili
•• MAGNETISMO

•• Conteúdo:

•• CAMPO MAGNtTICO
Introdução ..................................................................................................................................................................................................................66
Os polos de um imã ....................................................................................................................................................................................................66

••
Princípios básicos ........................................................................................................................................................................................................66
Unidades de campo magnético ...................................................................................................................................................................................67
Lei de Biot-Savart ........................................................................................................................................................................................................67
Lei deAmpêre ...................................................................... .. ....................................................................................................................................69

••
Teoria microscópica do magnetismo ..................................... ......................................................................................................................................70
Exercícios ................................................................................................................................................................................................................... 73
FORÇA MAGNtTICA
Força magnética sobre cargas móveis .........................................................................................................................................................................81

••
Movimento de uma carga em um campo magnético uniforme ...................................................................................................................................81
Aplicações da força magnética sobre cargas móveis ..................................................................................................................................................82
Força magnética sobre condutores em um campo magnético uniforme ......................................................................................................... ............83
Momento de torça magnética ............................................................................................................ ......................................................................... 83
Energia magnética ................................................................................................................................. ........................... ..........................................85

•• Força magnética: uma correção relativística da Lei de Coulomb (opcional) .......................................... .......................... ............................................ 85
Exercícios ......................................................................................................................................................................... ..........................................86
INDUÇÃO ELETROMAGNOICA
Introdução ............................................................................................................................................................................................................... 100

•• Fluxo magnético ...................................................................................................................................................................................................... 100


A Lei de Faraday....................................................................................................................................................................................................... 101
A Lei de Lenz ............................................................................................................................................................................................................ 102

-
O campo elétrico induzido é conservativo? .............................................................................................................................................................. 102
Indutância .......................................................................................... ...................................................................................................................... 103
Exercícios ................................................................................................................................................................................................................ 105

1 •

1 •

1•
1.
1••
••
••
••
••
••
fíSICA Ili ••
Volume 4

Princípios básicos
••
Campo Magnético Atração e repulsão de polos
Análogo ao princípio de atração e repulsão da eletrostática,
no magnetismo podemos afirmar que: " Polos diferentes se atraem

-•
e polos iguais se repelem."
Introdução
Desde a antiguidade, por volta de 2500 anos at rás, muitos
fenômenos magnéticos já eram conhecidos. Algumas pedras de
(a) AtraçM de polos opostos.

1s ~ ~ s ••
••
magnetita (Fe3 0 4) podiam atrair outras amostras ferromagnéticas,
como pequenos pedaços de ferro.
(O nome deriva de uma região da Ásia Menor, mais
s~ ~ s1

precisamente no oeste da Turquia, em que tais pedras foram


encontradas, Magnésia). Percebeu-se que, através destas pedras, (b) Repulsao de polos iguais.
que passaram a ser chamadas de ímãs, era possível magnetizar
(imantar) certos materiais, como o próprio ferro, que também
passavam a funciona r como ímãs.'
!. .·____s ~
....15_ ___, ~
••
Figura 3: representaçélo do Princípio de
Atra<;élo para polos diferentes.

Inseparabilidade dos polos magnéticos


••
Diferente da eletricidade em que os "polos" (cargas
positivas e negativas) podem ser encontradas isoladamente, no
magnetismo não é passivei separar os polos norte e sul. ou seja,
••
••
não há monopólio magnético na natureza.
Figura 1: um prego de ferro sendo Matematicamente. escreve-se que:
imantado por um fmél permanente. Tente dividir um Imã ao meio. O resultado é que não se
consegue sepa rar seus polos e nessa divisão obteremos novos ímãs
Atualmente, conhecemos e explicamos várias propriedades com pletos.
através de teorias microscópicas bem solidificadas.

Os polos de um ímã
1 SI f
(A)
INJ

Figura 4: um imél, ao ser dividido (A). gera dois novos ímas (B).
••
O ímã pode ser dividido rigorosamente em duas partes, ou
seja, duas regiões onde o magnetismo é mais pronunciado. Estas
regiões denominam-se polos do ímã. O nome dado aos polos
do imã decorre das propriedades magnéticas da Terra , pois, ao
Campo magnético de um ímã
Podemos definir campo magnético como a região do espaço
em torno de um ímã (ou de um condutor percorrido por corrente
••
suspendermos um ímã, um de seus polos sempre tende a se alinhar
com o norte geográfico da Terra. Este polo é o norte magnético do
ímã. O out ro polo é o sul magnético do ímã.
elétrica, como veremos posteriormente)2 onde são exercidas forças
de origem magnética.
A cada ponto do campo magnético, associaremos um Vetor
B chamado vetor indução magnét ica . ••
••
Polo norte geográfoco Para verif icar a atuação deste campo e identificar sua direção,
Sul magné1Jco
usamos uma agulha magnética, colocada em um P0!)tO do campo
magnético, ela irá se orientar na direção do vetor B com o polo
@'Bússola
norte da agulha apontando no sentido de B.3
.,,. unhas do campo
0

••
magnético

O campo magnet 1t0


da Terra tem rouna sundar
ao camPo produzido par umd
••
••
barra ~toca
Fi gura 5 : agulha magnética
(ímél de prova) indicando a d1reç,"10
Polo sul geográf,co Norte magnét,co
e o sentido de ii (o norte da bússola
é normalmente pintado).
Figura 2: representa<;élo do alinhamento de uma agulha magnética sob

••
influência do campo terrestre.
' Veremos que carga elétrica em movimento tambem gera campo magnético.
' Como na eletrostática. o elemento de prova (lá uma carga, aqui um imél) deve ter
' A palavra ímél deriva do francês (aimant, aquele que ama) devido ao fato de atraçélo propriedades (elétricas ou magnéticas) débeis o suficiente para nao modificar o
destes materiais. campo antes existente.

ITA / IME •
•• fíSICA Ili

•• Observação:
Verificamos que as linhas de indução do campo produzido
Volume 4

••
entre as fa ces dest e ím ã são linhas praticamente paralelas.
Linha de indução é a linha que, em cada ponto. é tangente Temos ent ão um campo de muita importância no nosso estudo,
à direção do campo e orientada no seu sentido. chamado campo magnético uniforme, ou seja, em todos os pontos o
vetor ã é o mesmo, isto é, tem mesma direção, mesma intensidade

•• Perceba que se a linha de indução (linha de força do campo e mesmo sentido. Atente para os ef eitos de borda, mas não nos
preocuparemos com isto.
magnético) dá a direção da indução magnética naquele ponto ã,
obviamente uma agulha magnética orienta-se sempre segundo as Unidades de campo magnético

•-
linhas de indução do campo.
No 51, a unidade de indução magnética (B) é o Tesla (D
Colocando-se um ímã de barra, por exemplo, coberto com
e, no CGS, é o Gauss. A relação entre eles é: 1T = 104 gauss.
uma folha de papel e, em seguida, espalhando-se limalha de ferro A dimensão de B é dada por [B) = MQ- 1 T-1, como poderemos
sobre o papel, veremos que a limalha se coloca segundo as linhas mostrar posteriormente.

•• de força do ímã, como mostra a figura 6 .


Lei de Biot-Savart
Conta a história que a descoberta da relação entre cargas
em movimento e campos magnéticos foi acidental. Um professor

•• de física dinamarquês, de nome Hans Christian Oersted, tentava


demonstrar, justamente, a ausência de relação entre eletricidade e
magnetismo. Ao ligar uma corrente nas vizinhanças de uma agulha
magnetizada, Oersted ficou absolutamente perplexo, ao ver que

•• Figura 6: imagem aoma ~ a representaçao


esquemática do formato das hnhas de induçao
uma força bastante intensa havia surgido, fazendo a agulha oscilar
fortemente. Mais uma vez a sorte triunfa na física .
Um elemento de corrente é definido da seguinte
forma: seja um longo condutor percorrido por uma corrente i.

••
Neste condutor, tomamos um elemento de comprimento ds.
de um ima em barra, obtida com limalha de ferro.
ori entado no sentido da corrente. O elemento de corrente
correspondente será o produto ids .
Mantendo nossa convenção, observe que, como polos
diferentes se atraem, podemos deduzir facilmente que as linhas -l.

• cts
de indução magnética saem do ímã pelo polo norte e entram no

--
ímã pelo polo sul.

Figura 9: elemento de corrente.

Observação:
Um elemento de corrente é um vetor que têm módulo
l

•• Figura 7: orientaçao das linhas de induçao de um fma em barra .

Toda linha de campo magnét ico é fechada. Representamos


1
igual a ids e direção e sentido determinados pela corrente que
percorre o condutor.
'---- --- - - -
A primeira lei que nos dá o campo magnético gerado por
uma corrente elét rica é a Lei de Biot-Savart, que é uma lei empírica.
- - - -·

isso matematicamente segundo a expressão: Esta lei nos diz que um elemento de corrente produz, em um

•• O divergente do campo magnético é zero. Ou seja, o número


ponto P do espaço, um campo magnét ico elementar, denominado
indução magnética (d ã ), tal que:

dâ = ~i ds-ê,

1•• de linhas de campo que saem de um ponto no espaço é igual ao


número que chega no mesmo ponto. Na eletrostática isso não
existia, pois existem monopólios elétricos (criadouros ou sumidouros
de linhas de campo elétrico).
4n r2
Lei de Biot-Savart
Em que ê, é o versor na direção da reta que une o elemento


-, de corrente ao ponto Pe µ0 é chamada de permeabilidade do vácuo
r· Observação: (µ 0 = 4n · 10-1 T ~A). A f igura abaixo most ra a relação entre os


Até hoje não foi encont rado nenhum monopólio vetores dâ , ds e e,:
, magnético. dBou, • p

••
,'
Algumas configurações produzem campos diferentes, como ''
este caso: ,'r
,'

•• -- --- ::)('P'
dB,0

•• ITA/IME
Figura 8: Material gerando um campo constante.
Figura 10: relaçao entre os vetores d8. ds e e,.
FíSICA
Volume 4
Ili ••
e
Como a indução magnética é definida como um produto
vetorial, o campo elementar dB no ponto P tem as seguintes
características:
Como todos os elementos de corrente produzirão campos
element ares em P de mesma direção e sentido. a soma destes
campos elementa res, que é uma integral. pode ser feita como se
••
••
somássemos escalares.
Módulo B = JdB = µ 0 iJds sena
4n r2
dB = .&..i ds · sena


41t r2 s 2 ds 1 d -d~
Mas. tgP = d. Daí: sec ~ =d~ d~ ds = cos 2 ~
Direção
Perpendicular ao plano contendo o ponto P e o elemento
de corrente ids.
Além disso, sena= cospe r = - - . portanto:
cosi}
lt

2
d ~

••
••
B = µ 0 i J cosp . d-dP = !!oi J cosp dp
Sentido 4 d2 cos 2 p 4nd - n
Dado pela "regra (1) da mão direita", isto é, "se tentarmos cos 2 p 2
segurar com a mão direita um condutor através do qual passa uma Finalmente. resolvendo a integral. temos:
corrente elétrica. dispondo o polegar no sentido positivo da corrente,
os outros dedos nos darão o sentido das linhas de indução."

(A) {B)
B= ~
2nd

é a indução magnética devido a um condutor retilíneo muito


••
••
longo.

Regra O)
damao
Espira circular

••
diretta
{li) Calculemos o campo magnético em um ponto P no eixo de
uma espira circular.
Sentido da
corrente
Figura 11: A) regra da mao direita.
dB
-
e,


B) sentido das linhas de campo produzidas por um ids
elemento de corrente num fio infinito.
R
Se quisermos conhecer a indução magnética total, basta
e
-•
integrarmos a expressão de dB, ao longo de todo o circuito :
o
a= Jds =.&..iJ ds -e,
4n r2
Utilizaremos as seguintes notações para indicar o sentido
perpendicular à folha:
O Saindo da folha (apontando para você);
® Entrando na folha (contrário a você).
Rgura 13: campo magnético gerado l'.X)I' um condutor drrular.

dB -- - .ds-e,
µ 01
4n r2
-- ~
dB -- -µ 0-
4nr2
i dS ••
Aplicações
(1) Campo produzido por um condutor muito longo percorrido
por uma corrente i.
Por uma razão de simetria, os componentes dBy se cancelam
e a indução magnética total resultará exclusivamente da soma
(integral) dos componentes dBx :
••
Sabemos que a indução magnética elementar em P, devido
ao elemento de correntes ids é simplesmente:
ds = .&..ids-e,
B = JdB, = JdBsena

Como r e sen a são constantes, podemos pô-los para fora


da integral. e o problema se reduz a:

••
4n r 2

dB
__ ,___
- µ 0 .ds -sena B= µJ
4m 2
senaJ ds
4n r2
R
de Mas sena= -e. r2 = R2 +d2 e J ds = 2nR:
d ®
p
r
B = µoi R2
2 (R2 + d2)~
••
i~ ...
e,
é a indução magnética em um ponto qualquer do eixo de
uma espira circular. No centro da espira. d = O e o campo
magnético é: ••
••
f'igura 12: campo magnético gerado por um B= µoi
condut0< retilíneo. 2R

ITA/IME
•• fíSICA Ili
-• Para pontos muito afastados, d>>R e, neste caso,
Lei de Ampere
Volume 4

••
temos:
B = µoi R2 A outra lei que pode descrever o campo magnético gerado
2 d3 por uma corrente elétrica é a lei circuitai de Ampere. Esta lei é
Como é o aspecto das linhas de indução? dedutível, mas o formalismo matemático é muito complicado. Na

••
seção seguinte, encontraremos o vetor indução magnética gerado
por um circuito particular (condutor retillneo infinitamente longo)
usando tanto a Lei de Biot-Savart como a Lei de Ampere, verificando
a equivalência de resultados.

•-
A Lei circuitai de Ampêre pode ser enunciada deste modo:
"a integral de circuitação da indução magnética ao longo de uma
curva C é proporcional à corrente enlaçada por esta curva, tendo a
permeabilidade magnética como constante de proporcionalidade".
Este resultado é absolutamente geral e, do ponto de vista

•• matemático, representa-se como segue:

fã·&.= µoi

••
A seguir, exemplificamos o uso da Lei de Ampere:
a)

•• Figura 14: linhas de indução geradas


por uma corrente numa espira circular.

-•
Podemos encontrar o sentido do campo gerado por uma
espira usando a regra (1) ou a regra (li) da mão direita, representada
abaixo:
Regra (li)
da mão

•e
direita

// :::::/C_j
n
b)

-• Figura 15: regra da rmo direita (li).


Sentido B
2

•• Pela Figura 15 percebemos que o campo gerado por uma espira


tem o aspecto de um campo de dipolo, como o do Imã em barra.
Assim sendo, podemos atribuir a uma espira circular um
fã-de=O
Figura 17: exemplo de aplicaçao de lei circuitai de Ampêre.

-• polo norte e um polo sul, como em um ímã.

Bobina chata
Observe que, na Figura 17 (a), as correntes i1, i2 e i4 sao
envolvidas pela curva e,, o que não acontece com as correntes
i3 e i5 . Já na Figura 17 (b), como nenhuma corrente é enlaçada pela

-•
(111) Uma bobina é obtida pela justaposição de N espiras circulares
curva C2, a integral de circuitação de B torna-se nula. .
iguais. Para uma bobina chata, ou seja, de comprimento
L << R, o campo sobre o centro da bobina será N vezes o No caso particular em que, ao longo da curva C, o vetor
campo de uma única espira . indu<;ao magnética é constante e na mesma direção do c(ãt ldt).
Daí: temos:

•• • ~
B=N µºi
2R

Aplicações
. B=~i
Bf.= µo1-+ -
f.

•• l
Condutor retilíneo muito longo
É fácil verificar que, no caso de um condutor retillneo
infinito, existe uma simetria cillndrica perfeita. Escolheremos como

•• N espiras
Figura 16: bobina chata (L«R).
"caminho", para efetuar a integral de linha, uma circunferência de
raio d contida num plano perpendicular ao condutor e atravessada
por este no seu centro:

1••
ITA/IME
FíSICA
Volume 4
Ili ••
e
dP Onde eé o comprimento do segmento AB e n é o número
de espiras contido neste comprimento, f inalmente, temos: ••
é o campo uniforme no interior do solenoide.
Veja que se, de fato, as espiras forem igualmente espaçadas,
••
Figura 18
a grandeza ~
f
é uma constante, e, neste caso,
f L'
~=~
onde N é o
número total de espiras e L é o comprimento do solenoide. ••
-•
Aplicação da lei de Ampere no cálculo do campo
Portanto:
magnético gerado por uma corrente num fio infinito.
Segundo a Lei de Ampére, temos B· df = ~i ao longo da f

-
curva C, dita curva amperiana.
Podemos resolver facilmente esta integral, pois B e df estão
Teoria microscópica do magnetismo

-•
sempre na mesma direção e sentido, e B tem o módulo constante
ao longo da curva C. Sabemos que, no interior do átomo, existem partículas
Daí: carregadas que realizam vários tipos de movimentos. Identificaremos
três importantes fontes de magnetismo no interior do átomo.
fã- dP=fBdf =BfdP =BP= µ 0i
Mas e= 2nd é o comprimento da circunferência.
Daí, concluímos que:

B· 21td = ~ ---+ B = ~
Movimento dos elétrons ao redor do núcleo
Corresponde a uma "espira" de corrente (admitindo-se as
órbitas eletrônicas como quase circulares, modelo semiclássico).
••
••
21td
Normalmente, fenômenos magnéticos associados a esse movimento só
O que concorda perfeitamente com o resultado obtido pela
aparecem quando é aplicado um campo magnético externo á matéria.
Lei de Biot-Savart, através de um caminho mais simples.
Spin do elétron

•e
Campo gerado por um solenoide
Pode ser comparado a uma rotaçao do elétron em torno de
Um solenoide ou bobina longa é um condutor enrolado
si mesmo, o que faz com que cada elétron atue como um pequeno
em espiras iguais, uma ao lado da outra e igualmente espaçadas.
ímã. Em geral, é a principal causa dos fenômenos magnéticos
Quando uma corrente i circula no solenoide, cria-se no
interior do mesmo um campo praticamente uniforme e, no exterior,
um campo praticamente nulo:
verificados macroscopicamente, o que acontece quando há elétrons
desemparelhados na estrutura atômica.
••
ººº ... .. . . . . . ... . . .......
~
-
'
'
1
i
1
B
00

i
[LJ]
(A)
D (C) ••
...
/ JI y
000 •T• • •
'
~ ....

___ , ___
"''''''''''''
1
D-------
di
'i
.....- .... ....
i / J J J J J

-
----' C
· ••

1
J
I I /

j j

•T
/
J

000
••
Figura 19: corte longitudinal de um solenoide.

O solenoide, que aparece cortado, gera um campo no seu


(B) (D)
Figura: 20: elétrons emparelhados (A) giram em sentidos
••
••
interior que pode ser calculado facilmente pela Lei circuitai de Ampere. contrários e produzem campos magnéticos que se
anulam (B). Elétrons desemparelhados (C) produzem
campos magnéticos que podem gerar efeitos verificados
Escolheremos o caminho mostrado na figura acima. macroscopicamente.
• Entre A e B, B e de
têm a mesma direção e sentido, logo,
Ampere foi o primeiro que sugeriu que estes materiais


B· de = BdP .
de
• Entre B e e. ã e são perpendiculares, e Bdê = o. tinham propriedades magnéticas por serem dotados de um

••
número muito grande de minúsculas correntes elétricas (correntes
• Entre e e D, o campos se anula e 8- de = o.
amperianas) logo que constatou-se a re lação entre campo
• Entre D e A, ã e de
são novamente perpendiculares, e B. de= o.
magnético e cargas em movimentos. Em grande parte, a teoria de
Dai: Ampere é verdadeira e o fenômeno conhecido por imantação nada

js-e =JB-de+ fã-de+fã-de+ fã-dê+ JBde+BJde= Bi= µ ni 0


mais é do que o alinhamento dessas correntes, fazendo com que os
campos magnéticos por elas produzidos se somem. Nos materiais
não imantados, as correntes estão ao acaso e o campo total é nulo. ••
ITA/I ME

ie
•• FíSICA
Volume 4
Ili

•• As correntes amperianas correspondem aos movimentos dos


elétrons, que vimos anteriormente.
Diamagnetismo
Alguns materiais, porém, produzem campos contrários

•- s
N ao campo externo, fenômeno conhecido como diamagnetismo.

...../ .,
O cobre, o mercúrio, a prata, o nitrogênio e outros são materiais
diamagnéticos.
,,------1---.,
- --------· 1

->r - -) Considere dois elétrons com spins antiparalelos girando

••
·e
'

s
! N
em sentidos opostos em um átomo. à mesma distância do núcleo.

Figura 21

e Mas uma pergunta ainda permanece: por que certos

••
materiais possuem um magnetismo tão pronunciado?
Tomemos, por exemplo. o ferro. O ferro tem um subnível
3d com vários elétrons desemparelhados:
B

-• •
lfilf lf lf lf 1
Disposi<;ao dos elétrons do subnlvel 3d6 do ferro. segundo a "regra de Hund" .
Figura 23

Se um campo externo B é aplicado perpendicularmente ao


plano da órbita dos dois elétrons, a força centrípeta a que o elétron 1

•• Isto corresponde ao fato de que cada átomo de ferro é um


dipolo magnético permanente, ou seja, um pequeno ímã.
Quando um material apresenta dipolos magnéticos
está sujeito diminui da força eletrostática para (Ftietrona~ca - Fmagnétk.)
e, para manter a mesma distância do núcleo, o elétron passa a
se mover mais devagar, o que diminui seu momento magnético

-•
permanentes, como é o caso do ferro. a ação de um campo externo orbital, que tem o mesmo sentido que B. Ao mesmo tempo,
faz com que os dipolos, antes distribuídos ao acaso. se alinhem, a força centrípeta a que o elétron 2 está submetido aumenta para
produzindo a imantação. Os dipolos, uma vez alinhados, podem (F~ rost.ilk• + Fmagnttica) e, para manter a mesma distância do núcleo,
permanecer nessa situação mesmo quando o campo externo é o elétron passa a se mover mais depressa, o que aumenta seu
retirado. Este fenômeno é dito ferromagnetismo e, além do ferro, momento magnético orbital, que tem o sentido oposto ao de B.

•-
também caracteriza materiais como o cobalto e o níquel. O resultado é que a soma dos momentos magnéticos orbitais dos
Be<t = campo externo dois elétrons, que era nula na ausência de campo B, passa a ter
Bint = campo de imantação um valor diferente de zero no sentido oposto ao de B.

-• Permeabilidade magnética
Uma grandeza que serve para identificar as características
magnéticas de um material é a sua permeabilidade magnética

•• B=O
absoluta (µ).
Como já vimos, para o vácuo a permeabilidade absoluta vale:
µ n = 41t · 10- 7 T · miA.

-•
Podemos, para cada material, comparar a sua permeabilidade
Figura 22
absoluta com a do vácuo, definindo a permeabilidade magnética
A ag itação térmica pode desmagnetiza r um corpo relativa (µ, ), dada por:
anteriormente imantado. t ornando a distribuição dos dipolos µ, =.e..
magnéticos aleatória novamente. µo

•- .-·.
Vale salientar que não basta existirem dipolos magnét icos
permanentes para que exista ferromagnetismo.
São duas as condições necessárias:
• Os átomos têm elétrons desemparelhados, ou seja, em órbitas
• Para materiais diamagnéticos, µ, <1.
• Para materiais paramagnéticos, µ, > 1.
• Para materiais ferromagnéticos, µ, >> 1.

•••
de rotação em torno de si mesmos cujos efeitos magnéticos não
se anulam.
• As forças entre átomos vizinhos são tais que os átomos tendem
a se alinharem todos em um mesmo sentido, o que só pode ser
explicado de maneira completa no terreno da física quântica.
A tabela abaixo representa a permeabilidade magnética de
alguns materiais.

Materiais
Permeabilidade
Relativa
.,"'o Ferro (recozido) 5,5 . 109

••
V
Quando apenas a primeira condição é cumprida, há dipolos
magnéticos permanentes que se alinham com o campo externo, mas -41
e Ferro (- 96%) - Silício (3%) 8,0 · 103
quando este é retirado. a posição destes dipolos volta a ser aleatória. OI
ftl
Materiais com essas características constituem o fenômeno do E Permalloy - Fe (55%)- Ni (45%) 5,0· 104
paramagnetismo. Alguns materiais paramagnéticos são o alumínio, g

••
Mumetal - Ni (77%) - Fe (16%)
o tungstênio, o oxigênio etc.
CII
li.
cu (5%) - Cr (2%)
1,5 · ,os
Tanto os materiais ferromagnéticos quanto os para magnéticos
Permendur - Co (50%) - Fe (50%) 6,0 · 103
produzem campos de magnetização favoráveis ao campo externo .

• ITA/IME
FíSICA Ili ••
Volume 4

Ili Alumínio 1,000021 ocasionalmente injetam partrculas carregadas para dentro da parte mais
-•
••
0 alta da atmosfera a altas latitudes, formando as conhecidas auroras
-~
u
•GI Magnésio 1,000012 - a boreal e a austral. Devido à inclinação do eixo da Terra, essas
e aurorassão mais prováveis nos períodos de inverno de cada hemisfério.
CI
l'O
Tungstênio 1,000076

..
E
l'O
l'O
ICI.
Titãnio
Oxigênio (1 atm)
1,000180
1,0000019 l•
0
u
.:;
•GI
e
CI
Cobre
Diamante
0,999990
0,999978
}
••l

-•
l'O
E
l'O
Ouro 0,999965
Aurora boreal sobre a península de
.. ~
Fuga de estrelas e aurora austral. em
Q Cloreto de Gadolínio (GdCel) 0,99397 Reykjanes, 1s1andia. Lake Tekapo, Nova Zel3ndia.
Figura 26
A garrafa magnética
O campo magnético gerado pela Terra

••
O que aconteceria com a trajetória de uma partícula
carregada, se fosse lançada obliquamente em um campo não O magnetismo da Terra é atribuído a movimentos da parte
uniforme? Suponhamos que uma partícula seja lançada em um campo líquida no núcleo, movimentos esses causados por diferença de
cuja intensidade vai aumentando significativamente à medida que temperatura no centro da Terra. O movimento de rotação orientaria
nos afastamos do centro, conforme ilustra a figura seguinte. essas correntes, produzindo movimentos de elétrons, e seus efeitos
magnéticos somados criariam corno resultante o magnetismo da Terra .
A Terra se comporta como um gigantesco Imã, com o polo
sul magnético junto ao norte geográfico, e o norte magnético junto
ao sul geográfico.
••
f Observação:
Na realidade, o campo magnético se deforma em virtude 1
do "vento solar" (partículas ionizadas e radiação eletromagnética
'i

••
••
provenientes do Sol). Magnetopausa é a região em torno da
magnetosfera, na qual o vento solar não consegue penetrar.
Figura 24
O raio da trajetória descrita é inversamente proporcional à
intensidade do campo magnético. Então, conforme a partícula se
e
-•
afasta da região central, vai diminuindo o raio da hélice descrita
por ela. Além disso, devido à mudança de direção das linhas de
campo magnético, a força magnética vai se inclinando em relação
à situação inicial e, eventualmente, a partícula poderá retornar
à região central, deslocar-se para o outro extremo e novamente

••
retornar, ficando aprisionada como se estivesse no interior de uma
garrafa invisível, a garrafa magnética.
A contenção magnética surgiu corno urna solução natural
para o aprisionamento de matéria em temperaturas muito altas. Por Figura 27: Campo magnético t errestre modificado pelo vento solar.
exemplo, um plasma a 6000 K; nenhuma garrafa material suportaria

••
essa temperatura . Elementos do campo magnético terrestre
Prótons capturados ll: Consideremos um ponto A qualquer da cidade de São Paulo.
nos cinturões de i Por este ponto passa um Meridiano Geográfico, ou seja, um plano
radia~ao mais
internos. que corta a Terra, seguindo um círculo que contém o ponto A,

••
a direção da vertical em A e os polos geográficos. Se colocarmos,
porém, urna agulha magnética suspensa pelo seu centro de
gravidade no ponto A, veremos que a vertical do lugar e o eixo da
agulha determinam um plano chamado meridiano magnético .
Meridiano geográfico
)a

•~

••
El~trons capturados
nos cinturões de
radia<:a<>ma,s
externos.
Figura 25

••
O campo magnético da Terra se assemelha ao do exemplo
anterior. As linhas de campo vão ficando mais próximas conforme
nos aproximamos dos polos. Partículas carregadas trazidas pelo Figura 28
"vento solar" são recebidas em toda atmosfera superior de nosso Esquema mostrando o alinhamento entre o terminadouro solar e o meridiano
planeta, mas a ação do campo magnético torna a concentração dessas magnético. A linha tracejada representa o meridiano geográfico, a linha contínua o
partfculas muito maior nas regiões polares. Tempestades magnéticas meridiano magnético, a fronteira entre a regiao clara e a regiao escura representa o
terminadouro solar e 6mê a declinaçao magnética. Adaptaçoo da figura de Pimenta(2002).

ITA/IME
••
•• fíSICA Ili
-• O ângulo formado pelo meridiano magnético (orientação
Volume 4

02. (FCC-SP) A figura dada representa as linhas de indução de

••
da bússola) com o meridiano geogrMico tem o nome de declinação um campo magnético, resultante das correntes elétricas que
magnética . circulam em dois condutores. A e B, retilíneos, paralelos entre
si e perpendiculares à página. Qual a alternativa correta?

••
•- (Meridiano
geográfico)

•• Figura 29

A declinação é chamada Oeste (WEST, W) quando o ângulo


(0) está para esquerda do meridiano geográfico, e Leste (EAST, E)
A) As correntes elétricas têm sentidos opostos .
B) Os condutores se atraem.

••
quando está à direita do meridiano geográfico. C) O campo magnético na região entre os fios é menos intenso
A declinação do ponto A em São Paulo é aproximadamente do que fora dessa região.
14 °W. Os pontos. cuja declinação magnética é igual a zero, D) Na metade da distância entre os dois fios, o campo magnético
constituem uma linha agô nica, e o conjunto de pontos de mesma

-
é nulo.
declinação magnética constitui uma linha isogõnia .
E) O campo magnético entre os fios é uniforme.

•- Exercícios de Fixação
03. Um ímã em forma de barra reta, no qual os polos magnéticos
encontram-se nas extremidades, não atrai corpos ferromagnéticos
não imantados colocados em sua região central que, por isso,
é denominada zona neutra do Imã:

•• 01. (Fuvest-SP) Sobre uma mesa plana e horizontal. é colocado um Imã


em forma de barra, representado nafigura, visto de cima, juntamente
com algumas linhas de seu campo magnético. Uma pequena bússola
N

--
é deslocada, lentamente, sobre a mesa. a partir do ponto P. realizando
uma volta circular completa em torno no Imã. íl Este prego de
.!!, ferro cai ao ser
abandonado nesta posição.

••
Suponha, então, que uma pessoa esteja numa sala onde não
exista nenhum utensílio. Ela recebe duas barras ferromegnéticas
retas, eletricamente neutras e de mesmas dimensões .
A) Como poderá descobrir se pelo menos uma delas está imantada?

•• B) Como poderá descobrir se as duas barras estão imantadas


ou apenas uma?
C) Como poderá determinar qual é a barra imantada, se a outra

•• Nessas co nd ições .
não estiver?

04. (ITA) Um pedaço de ferro é posto nas proximidades de um Imã,


conforme mostra a figura abaixo.

•• desconsidere o campo
magnético da Terra .

••
Ao final desse movimento, a agulha da bússola terá completado,
em torno de seu próprio eixo. um número de volt as igual a:

A) ..!. de volta. Qual das afirmativas abaixo é correta?


4 A) É o Imã que atrai o ferro .

•• 2
1
B) - de volta.

C) 1 volta completa.
B) É o ferro que atrai o Imã.
C) A atração do ferro pelo ímã é maior que a atração do Imã
pelo ferro .
D) A atração do Imã pelo ferro é maior que a atração do ferro

•• D) 2 voltas completas .
E) 4 voltas completas.
pelo Imã.
E) A atração do ferro pelo Imã é igual à atração do Imã pelo
ferro .

• ITA /IME
FíSICA
Volume 4
Ili ••
05. (Fuvest) Considere um fmã em forma
de barra e fixo. Você segura entre
os dedos outro ímã em forma de
08. (UFS) Uma pequena agulha magnética orientada inicialmente
na direção norte-sul é colocada entre os polos de um fmã, como
mostra a figura. Se o campo magnético do fmã é da mesma ••
•e
barra, pelo seu centro, e investiga ordem de grandeza do campo magnético terrestre. o gráfico
as forças magnéticas que agem que melhor representa a orientação final é:
sobre ele, nas proximidades do ímã Norte geográfico ,
fixo.

3tE
••
Você conclui que o fmã entre seus dedos:
A) será sempre atraído pelo ímã fixo. Sul geográfico
B) será sempre repelido pelo ímã fixo.

A)3~ E B)3~E
-•
C) tenderá sempre a girar.
D) não será nem atraído nem repelido.
E) poderá ser atraído ou repelido.

06. Um condutor é disposto na forma de semicírculos concêntricos,


C)3~E D)~<>E
E)3~E
•-
como mostrado na figura abaixo. A intensidade do campo
magnético resultante, no ponto central O, será dada pela
seguinte expressão:
09. Qual é a indução magnética no ponto O dos circuitos abaixo?

L
A)

-•
••
B)

C)

••
8a

A) µoi B) µ.oi
6a a
C) µoi
4a

E) S· µ 0 i
3a
D) 5-~i
6a
10. (Univ. Cat. Salvador) Um fmã em forma de barra foi quebrado em
três pedaços. como mostra a figura . Verificando as propriedades
magnéticas de cada uma dessas partes. acharemos que:

DJ______,,Li
--
07. Considere a figura a seguir, na qual se tem um quadrado inscrito
em uma circunferência de raio R. O quadrado é percorrido por
uma corrente i1 no sentido anti-horário, e a circunferência é
percorrida por uma corrente i2 no sentido horário. As duas
A

•• B
A) as três partes são ímãs completos.
B) a parte A possui somente o polo norte.
C •
••
espiras são coplanares. Assinale a alternativa que corresponde C) a parte B não possui nenhum polo magnético.
D) a parte C apresenta somente o polo sul.
à relação ~, para que o vetor indução magnética seja nulo no E) nenhuma das partes se comporta como um fmã completo.
12
ponto O (centro da circunferência).

••
11. (ITA) Uma corrente I flui em quatro das arestas do cubo da figura
(a) e produz no seu centro um campo magnético de magnitude
B na direção y, cuja representação no sistema de coordenadas
é (O. B, O). Considerando um outro cubo (figura (b)) pelo qual

••
uma corrente de mesma magnitude I flui através do caminho
indicado, podemos afirmar que o campo magnético no centro
desse cubo será dado por:
(a) (b)

A) i
i2
=!:
4
B) i=!:
i2 2 @@)-, ••
C) ~=~
12 1t
D) i =3_
12 7t
A) (-B, - B, - B)
C) (B, B, B)
•• B) (-8, B, B)
D) (O, O, B)
E) (O, O, O)

•• ITA/IME
ie
•• fíSICA Ili
Volume 4

•• 12. (Cesgranrio) A bússola representada na figura repousa sobre


a sua mesa de trabalho. O retângulo tracejado represent a
15. A figura abaixo representa uma bateria de força eletromotriz Ee
resistência internar= 5 n, ligada a um solenoide de 200 espiras .

-
a posição em que você vai colocar um ímã com os polos Sabe-se que o amperímetro marca 200 mA e o voltímetro marca
respectivos nas posições indicadas. Em presença do ímã, a 8,0 V, ambos supostos ideais.
agulha da bússola permanecerá como em: 20cm

•• :-,-------~1C:D
•- A) l s NI <:> B) 1S NI ~

•• C> l s NI ~ D) 1S NI ~
Assinale a alternativa que corresponde, respectivamente,
à força eletromotriz da bateria e ao campo em um ponto P.

•• ~
no interior do solenoide.
E) js NI A) 8V, -8n · ,o-s T
B) 9V, -4n · 1Q-5 T
C) 9V,-1,6n · 1Q-4 T

••
13. Deseja-se enrolar um solenoide de comprimento z e diâmetro D,
D) 9V, - 8n · 10-A T
utilizando-se uma única camada de fio de cobre de diâmetro E) 8V, -1,6n · 10-• r
d enrolado o mais junto possível. A uma temperatura de 75 ºC.

-•
a resistê ncia por unidade do fio é r. A fim de evitar que a 16. Considere uma placa condutora infinita que possui uma
temperatura ultrapasse os 75 ºC, pretende-se restringir a um densidade de corrente superficial uniforme J0 . A placa tem
valor P a potência dissipada por efeito Joule. O máximo valor espessura d, conforme a figura abaixo.
do campo de indução magnética que se pode obter por dentro

•-
do solenoide é:

(-p-)2
1

A) Bmãx = µo X
rdzd
/ _/

••
i

D) B =µ -p-) d/2 z
m.1x o ( rd zd
i<
1

(-p
•• E) Bmax = µo - )2
nrdz d Determine o campo elétrico E que deve ser aplicado para
que uma partícula de carga q < O e massa m, lançada com
velocidade V = V i no ponto A não sofra desvio.

••
14. Consideremos uma espira circular de raio Rno plano desta página,
µ 0 ::) permeabilidade magnética .
e um fio retilíneo e ext enso disposto perpendicularmente a
esse plano, a uma distância r do centro da espira . Ambos
17. Determine a indução magnética do ponto Odos circuitos abaixo.
são percorridos por correntes de mesma intensidade i, cujos

•-
A) B)
sentidos estão indicados na figura. A permeabilidade absoluta
do meio ambiente é µ 0 . Determine, em função de r, R, i, µ 0
e rr, o módulo do vetor indução magnética do centro O da

••
espira .

C) b

1•
•• b

••
• ITA/IME
FíSICA
Volume 4
Ili ••
• 1

18. Determine a indu~o magnética no ponto Odos circuitos abaixo.


A) z
Dados:

• Ocampogeradopelolmãédadopor: B. = ~[
3
r(~·r) _~] . ••
••
41t r r

y em que m é o momento dipolo magnético do ímã;


• Campo magnético terrestre Br;

••
• 8 é o ângulo de desvio do laser (ver figura).
B)
A) x = [ ~m cotg( ~ )]i B) x = [ µom sin( ~ ) ]i

-•
21tBr 2 2itB1 2

1 1
3 2
C) X= [ µom tg(e)] D) x = [ µom cotg(0)]
21tBr 21tBr

C)
••
--
y
21. (EN) Na figura abaixo, N e S demarcam, aproximadamente, os
polos geográficos da Terra. São mostrados apenas em duas
dimensões as linhas do campo magnético terrestre.

19. A figura abaixo mostra um cond utor cilíndrico oco de raios a


e b, por onde passa uma corrente elétrica i uniformemente
distribuída sobre uma seção transversal. Mostre que B, para
pontos internos ao corpo do condutor, isto é, a < r < b, é dado

por B = µ
·
01
(
2

2
) .Analise o caso limite para a -+ O.

••
21t21t b -a 2 r
Esboce o gráfico do comportamento geral de B(r) der= Oe r --+ ao.

Observando o comportamento de uma agulha magnética •-


••
(ou bússola) colocada nesse campo, concluímos que:
A) o polo por onde saem as linhas de campo magnético da
agulha aponta para o norte geográfico.
B) o polo por onde entram as linhas de campo magnético da

••
agulha aponta para o norte geográfico.
C) o polo norte da agulha aponta para o sul geográfico .
D) o polo sul da agulha aponta para o norte geográfico.
E) a agulha apenas se alinha no campo, sem, no entanto,
20. (Professor Carlos Eduardo) Uma barra imantada, podendo girar distinguir entre o norte geográfico e o sul geográfico.
livremente. alinha-se segundo o campo magnético existente no
local onde for colocada. A Terra, como sabemos, possui um
ca mpo magnético Br e, portanto, em qualquer experiência
em que se use Imã para estudar um campo magnético Bt,
22. O valor da integral de linha do campo magnético B ao longo
da trajetória fechada, na direção indicada na figura abaixo, é
f
3, 77 · ,0-6 T · m, isto é, 8-de=3, 77 - ,0- 5 T. m. Se a corrente
••
produzido por uma bobina, ou o
este fato deve ser considerado.
B; produzido por outro Imã, 11 =6A e 12 = 4A, determine o valor de Ir Use µ0 =41t · 10-1 (SI).
A) 13 = O
B) 13 = 0,7 A
C) 13 = 1,0 A
@
11
•-
••
X
D) 13 = 1,2 A
B, E) 13 = 5,0 A

- - - - D - - - -·
23. (ITA) Sejam E um campo elétrico e B um campo de indução

magnética. A unidade de 1: 1 no Sistema Internacional de ••


••
Unidades é: 1 1
Na figura acima, uma agulha se orienta no campo magnético A) NC- 1 Wb- 1
resultante gerado pela t erra e por um Imã fixo. Nesta agulha, B) vm-1 wb- 1
é preso um espelho plano que refletirá um feixe de laser sobre C) Vm Wb C- 1
D) ms- 1

••
uma escala circular. Sendo D a distância entre o vértice da escala
e o espelho, determine a distiincia x que se encontra o Imã. E) nenhuma é adimensional

ITA/IME
•• FíSICA Ili
•• 24. Marque a alternativa que não representa unidade de medida s
Volume 4

•• de indução magnética .
A) Tesla.
B) Gauss.
C) (Newton · segundo)/ Coulomb · metro).
A) i 0 --------
\ (fio)
~
N

•- D) Newton / Ampere .
E) Volt · segundo)/ metro2.

25. Dois solenoides de comprimentos infinitos, um dentro do outro,


com seus eixos de simetria ao longo do eixo-Z. Os dois solenoides
B) i 0 -------- ~
s
C) i0 -------- ~
1• têm espiras circulares, com raios internos (2 cm) e externos
(4 cm). O solenoide interior tem 25 000 espiras por m,

i-•
l- enquanto o externo tem somente 1O 000 espiras por m .
Os dois solenoides carregam uma corrente de intensidade
1= 5 A, mas em direções opostas: a corrente no interior é
no sentido anti-horário, enquanto no solenoide exterior
D) i0 ________ S~N

E) Nenhuma das situações anteriores.

-•
o sentido é horário. Determine a intensidade do campo
magnético na posição (x = 3,5 cm, y = O, z = O). 28. Calcule a indução magnética a 1 cm de um fio muito longo,
percorrido por uma corrente de 2 A.
25000 espiras/m Y Dados: Permeabilidade magnética (µ 0 = 4rr ·10- 7 Tm/A).

•• 29. (ITA) A figura indica três condutores elétricos perpendiculares


ao papel, formando um triângulo equilátero. Todas as correntes
são contínuas e de mesmo valor. ® i representa uma corrente

1•.
elétrica entrante e 0 i uma corrente saliente do papel. Indique a
figura que representa o campo magnético resultante no centro
do triângulo.

~:
A) (;) B)
1. A) B,"31,4 mT
1
!

--
H
B) B = 47, 1 mT
C) B = 62,8 mT
'
0 ·······i···
- ····e
H - 0···
-
-~....
,"
···e
D) B = 94,3 mT
E) B = 157 mT

-• <p .
C) D) (;)

~
26. Um condutor muito longo, percorrido por uma corrente i = SA ! R
0 ··Y· ······e
é dobrado de tal maneira que se forma um ângulo de 90°
(veja figura). Determine a intensidade do campo magnético e····· ·······e

•-
em um ponto situado a 35 cm do plano do condutor, numa
direção perpendicular ao ponto onde foi dobrado o condutor.
Dado: µ 0 = 4rr . 10- 1 (SI). 30. (Unicamp/87) Um condutor homogêneo de resistência 8 n tem
a forma de uma circunferência. Uma corrente i = 4 A chega

•-
por um fio retilíneo ao ponto A e sai pelo ponto B por outro

1
!iL±_____ fio retilíneo perpendicular, conforme a figura. As resistências
dos fios retilíneos podem ser consideradas desprezíveis.

,
e ,,

••
Pe' P a 35 cm do plano do fio dobrado .

A) 0,5 µT B) 1 µT 4A
C) 2 µT D) 3 µT B

••
E) 4 µT

27. (ITA) Coloca-se uma bússola nas proximidades de um fio


retilíneo vertical, muito longo, percorrido por uma corrente A) Calcule a intensidade das correntes nos dois arcos de

••
elétrica contínua i. A bússola é disposta horizontalmente e, circunferência compreendidos entre A e B.
assim, a agulha imantada pode girar livremente em torno de
B) Calcule o valor da intensidade do campo magnético B no
seu eixo. Nas figuras a seguir, o fio é perpendicular ao plano do
centro O da circunferência .
papel, com a corrente no sentido indicado (saindo). Assinale a

••
posição de equilíbrio estável da agulha imantada, desprezando
o campo magnético terrestre (explique) .

ITA/IME
FíSICA Ili •-
Volume 4

31 . Na figura abaixo, temos uma espira circular e um fio retilíneo 33. Um fio transportando, uma corrente i possui a configuração
••
infinito, contidos no mesmo plano. O meio é o vácuo. Determine
o módulo, a direção e o sentido da indução magnética no ponto
O, centro da espira circular.
Dados: µ0 =4it -10- 1 Tm/A; i1 = 10 A; i2 =5 A
mostrada na figura. Dois trechos retos semi-infinitos, ambos
tangentes ao mesmo círculo, estão ligados por um arco circular,
de ângulo central 8, ao longo da circunferência, com todas as
••
-•
seções localizadas no mesmo plano. Qual deve ser o valor de 8
R= 0.4 nm; d = 2,0 m para que B(campo magnético) seja nulo no centro do circulo?

..... ................ .....


/\
\ .......
................,...
.........
•-
32. (ITA) Considere o circuito abaixo situado num plano horizontal.
no qual R, (i = 1 a 4) são resistores, E1 (i = 1 a 4) sao fontes ideais
A)2º
C) 3°
E) n.d.a.
B) 2 rad
D) 3 rad
••
-•
de diferença de potencial elétrico. constantes no tempo, C é
uma chave inicialmente aberta e B é uma bússola colocada no 34. Na figura abaixo, representamos um ímã que gera um campo
magnético uniforme de intensidade 3 · 1Q-4 T, um fio retilíneo
mesmo plano do circuito, com a direção norte-sul da agulha
magnética paralela ao condutor PQ do circuito. muito longo perpendicular ao plano do papel e percorrido por
Dados: uma corrente, no sentido indicado, de 20 A e quatro bússolas.

••
R, = 10,0 n E1 = 1,s v Despreze a indução magnética terrestre e determine a posição
de equilíbrio das agulhas das bússolas.
R2 =20,0 n E2 =3,0 V
R3 =30,0 n E3 = 9,0 V Dados: µ0 = 4n · 10- 1 Tm/A; R = 2cm
R4 = 40,0 n E4 = 9,0 V

2--i ••
p
R.,

s
® N
~
E2
E, T 35. Um condutor é constituído de um número muito grande de fios
adjacentes infinitamente longos. como na figura. Cada um deles ~

••
Q
é percorrido por uma corrente elétrica i. Mostre que as linhas
Uma vez fechada a chave C, e supondo que a intensidade do de indução são as representadas na figura e que B é dado por
campo de induçao magnética é suficiente para agir sobre a 8 = µoni para pontos em frente à faixa infi nita de correntes,
agulha imantada da bússola, desprezando as demais alterações. 2
pode-se afirmar que o circuito equivalente ao circuito dado
acima e a nova posição da agulha da bússola serão:

(1 r
100,00

j nsv T j ,.ov 12 45,5 0


em que n é o número de fios por unidade de comprimento.

••
(3r
0,135 A

4,80 0

j',.sv1·r
0,1 98A

45,50
36. (Unicampt89) Uma corrente constante 10 percorre um fio muito longo
••
4,69A j nsv 0.297 A
LMN, dobrado em angulo reto (figura 1). Esta corrente produz no
ponto Pum campo de indução magnética de módulo B,. Solda-se
em M um outro fio, também muito longo, de modo que LMO •-
••
seja retilíneo (figura 11). Agora as correntes constantes que
-.___ /.i
(li) Agulh• no mwno

do,c: V --- !.®'


pl.,no wn~•l loc•l percorrem LM e MN são, respectivamente, 10 e -'2. e o campo de
2

----/~ ,+,'-~-,+,
indução magnética produzido em Ptem módulo 82• Obtenha a

••
(111) (N)
razao .!!!. entre os módulos do campo de indução magnética.
82

5/ L N L Fig.2
rr
A) (4) e (VI)
8) (2) e (111)
C) (3) e (11)
____?:L lo!
M _2,_
!2_ N
2
2
lo
••
••
D) (4) e (1)
E) (1) e (IV) ''

ITA/IME
-- FíSICA Ili
-• 37. Na figura abaixo, determine o módulo de indução magnética
Volume 4

42. Por um condutor filiforme que tem a forma de um polígono

•-
no ponto O(centro da espira circular). regular inscrito em um círculo de raio R flui uma corrente i.
Determine a indução magnética no centro do circuito dado.
Analise a expressão para n--+ oo, em que n é o número de lados

E>
do polígono.

•• i, i)
43. Determine o módulo do vetor campo magnético produzido por
um plano ilimitado pelo qual circula uma corrente de densidade
linear i em todos os pontos do plano. Use µ0 --+ permeabilidade

•-
d, d2 magnética.
B) B= µJ
Dados: µ 0 = 4rr · 10- 1 Tm/A 2
i, = 1,0A
i2 = 0,2 A C) B = µ 0i fn4 D) B = µoi

••
4
i3 = 0,6 A
d 1 = 0,4 m E) B = µ0 i Pn2
d2 = 0,6 m

--
44. Considere dois longos solenoides. O sentido da corrente no
R= _1t_
solenoide externo está mostrado na figura e ele tem 1 000
10m
espiras por metro, enquanto o solenoide interno tem 2 000
espiras por metro. O campo magnético entre os solenoides
38. Calcule a expressão B no centro de uma espira quadrada, de
tem direção apontando na direção positiva do eixo-z com
lado a, por onde passa uma corrente i.

•-
intensidade 0,0 1256 T, enquanto o campo magnético no centro
do solenoide interno aponta na direção negativa do eixo-z com
39. (Osec-SP) Um solenoide compreende 5.000 espiras por metro. intensidade 0,00628 T. Use µ 0 = 4n · 10-1 (SI).
O campo magnético originado na região central, pela passagem
de uma corrente de 0,2 A, é de: 2000 espiras/metro

•• Dado: µ0 = 41t · 10-1 Tm/A .

A) 4n · 1o-• tesla .
C) 4n · 10-3 tesla.
B) 8n · 10-4 tesla .
D) 2n · 10-2tesla.

h
1.• E) n.r.a.

40. Dois solenoides de mesmo comprimento L, e com mesmo


número de espiral, estão localizados de tal forma que eles estão
X

1•• • centrados no eixo z. Os raios a e b dos solenoides são muito


menores que o comprimento L, podendo ser tratados como
solenoides ideais. O interior é atravessado por uma corrente 1.
e o exterior é atravessado por uma corrente lb, respectivamente:
L= 14 m
A intensidade da corrente no solenoide externo e a intensidade
da corrente no solenoide interno valem, respectivamente:
A)3,14Ae3,1 A
C) 10Ae7,5A
E)20Ae7,5A
B) 5Ae 1,8A
D) 12,56Ae2,5A

N = 90.000 espiras

•• a = 4 cm
b = 8cm
la= 15 A
~ = 6A P,
45. Uma bobina chata foi construída com n espiras circulares.
Entretanto. na construção foram dadas ~ voltas num sentido,
2
sendo as outras ~ voltas dadas dobrando-se o fio e enrolando-o

••
2
P1 -+ x = - 1O cm

l
X
em sentido contrário. Determine a indução magnética que a
Pontos P2 -+ x = -6cm
bobina cria em seu centro, quando percorrida por uma corrente
P3 -+ x = -2 cm
de intensidade i .

-•
µ 0 = 4n · 10-7 SI
46. Dentro de um condutor homogêneo retilfneo. de seção
Sejam: transversal circular de raio b, existe uma cavidade cilindrica
1. BP, --+ módulo do campo magnético no ponto P1• de raio a. cujo eixo dista de t do eixo do condutor. Por este

••
li. Bn --+ módulo do campo magnético no ponto P2. último flui uma corrente estacionária, cujo valor é i. Determine
a indução magnética no interior da cavidade e analise o caso
Ili. Bp3 -+ módulo do campo magnético no ponto P3.
limite para t --+ O.
Podemos afirmar que:

••
47. Calcule o campo B no centro de um disco de raio Rcarregado
A) BPI > BP2 > BP3 B) BP2 > BP1 > BP3
uniformemente com uma carga q, girando em seu plano com
C) BP2 = O T D) BP3 = 73 mT
velocidade angular ro.
E) Bp3 = 121 mT
48. Calcule a indução magnética no centro de uma bobina achatada

•• 41 . Calcule a indução mag nética no centro de um circuito


retangular, se suas diagonais medem 16 cm, o ãngulo entre
elas é 30° e a corrente no circuito é de 5,0 A.
que contém 50 espiras de raio 1O cm e é percorrida por uma
corrente de 0,5 A.
Dados: µ 0 = 1,26 · 10-6 Tm/A.

• ITA/IME
FíSICA Ili tt•
Volume 4

49. Um condutor elétrico tem a forma de um triangulo equilátero ••


•-
de apótema a. Se uma corrente i atravessa este condutor,
determine a intensidade do campo magnético no ponto P.

( 1) (2)
••
•-
50. A figura abaixo mostra du as espi ras de raios a e b ,
respectivamente. As duas espiras estão na horizontal e possuem
correntes i, e i2, como mostra a gravura.
Qual deve ser a relação entre as correntes para que o campo
(3) (4 ) ••
resultante sobre A seja nulo? As distancias dos centros das
espiras até o referido ponto estão representadas na figura.
A) 82 > 84 > 83 > 81.
C) 82 > 83 > 84 > 81.
8) 81 > 84 > 83 > 82 .
D) 83 > 82 > 84 > 81 • e
~
1
E) 84 > 83 > 82 > 81 .

••
1

®-------
1

53. Assinale em qual das situações descritas nas opções abaixo as


linhas de campo magnético formam circunferências no espaço.
A) Na região externa de um toroide.
1, : 8) Na região interna de um solenoide.

••
b
1
1 C) Próximo a um ímã com formato esférico.
A+-------------• D) Ao redor de um fio retilíneo percorrido por corrente elétrica.
E) Na região interna de uma espira circular percorrida por
: la

•-
corrente elétrica.

54. Uma corrente Ir percorre uma espira circular de raio Renquanto


uma corrente Ir percorre um fio muito longo, que tangencia a
espi ra , es tando ambos no

••
1,
mesmo plano, como mostra a
51. Uma espira circular de raio Ré percorrida por uma corrente figura. Determine a razão entre
elétrica i criando um campo magnético. Em seguida, no mesmo as correntes Ir / Ir para que uma
carga Q com velocidade v paralela

••
plano da espira, mas em lados opostos, a uma distancia 2R
ao fio no momento que passa
do seu centro colocam-se dois fios condutores retilfneos,
pelo centro P da espira não sofra
muito longos e paralelos entre si, percorridos por correntes i,
aceleração nesse instante.
e 12 não nulas, de sentidos opostos, como indicado na figura.

••
O valor de i e o seu sentido para que o módulo do campo
55. Um tetraedro regular (aresta a) é feito de fio de resistência
de indução resultante no centro da espira não se altere são
homogênea e possui seção transversal uniforme. A corrente I é
respectivamente: inserida no vértice A através de um longo fio retilíneo, dirigido

-
--
em direção ao centro O do tetraedro, e é conduzido para fora
i. através do vértice 8, da mesma forma, como ilustrado na figura.

;Q-----:: Calcule a magnitude do vetor campo magnético no centro do


tetraedro. A permeabilidade magnética do meio vale µ0 •

A)
8)
C)
i = (1/2rr) (i, + i2) e horário.
i = (1 /2rr) (i 1 + i2) e anti-horário.
i = (1/4rr) (i 1 + i) e horário.

••
D) i = (1/4rr) (i 1 + i2) e anti-horMio.
E) i = (1hr) (i, + i) e horário.

52. As figuras a seguir mostram três espiras circulares concêntricas


e coplanares percorridas por correntes de mesma intensidade
••
1 em diferentes sentidos. Assinale a alternativa que ordena
correta mente as magnitudes dos respectivos campos
magnéticos nos centros 8 1, 82, 83 e 84• ••
ITA/IME

•• FíSICA Ili

1.- Movimento de uma carga em um campo


Volume 4

•- Força Magnética magnético uniforme


Consideremos um campo B cujo módulo, direção e sentido

••
sejam sempre os mesmos em qualquer ponto de uma dada região
do espaço. Este campo é dito uniforme. Suponhamos que uma carga
Força magnética sobre cargas móveis positiva +q penetra nesta região com velocidade perpendicular a
B, conforme a figura :

••
O comportamento na presença de campo magnético é de
extrema importãncia para o entendimento dos efeitos que o campo
gera nos materiais. Ao colocarmos uma carga em movimento
numa região em que atua um campo magnético, podemos verificar

••
que sobre ela atua uma força um tanto quanto esquisita. A força
magnética que atua sobre uma carga em movimento é:

F= qv -B

-• O módulo de F é dado por:

em que
F = qvB sena
e é o ângulo entre os vetores v e B.

•-
••
Figura 4: partícula lançada numa regiao de campo
v
magnético com .L ê.
Figura 1: força magnética sobre uma carga (a) posítíva e (b) negativa . F = qv x ã

F = qvBsen a = qvB sen 90° -+ F = qvB

••
A direção é perpendicular ao plano que contém v e B .
Podemos distinguir alguns casos particulares de interesse:
a) (8 = 0°)/(8 = 180º) A velocidade da carga é paralela ou Sabemos que su rge uma força magnética F= qv ,B,
antiparalela ao campo. perpendicular à direção de v e de B quando a partícula está com

••
Como F = qvB sen Oº = qvB sen 180º = O e a carga não velocidade v . Perceba que esta força não tem componente na

--0--_
sofrerá ação de nenhuma força. direção de v , ela só altera a direção da velocidade, mantendo seu
módulo constante. Ora, ao alterar a direção da velocidade, altera-se
V também a direção da força, mas esta sempre será perpendicular à

••
velocidade.
O trabalho realizado pela força é nulo. Veja:
B B
Figura 2: Força magnética sobre as partículas para (8 =0")1(8 =180"). w =J i=. cf =J (qv x s). vdt = o

•• Para o caso de (8 < 90º), temos a seguinte configuração:


F= qvBsen 0 = qv.lB
F
Pois o último produto escalar é nulo. O movimento, neste
caso, é circular e uniforme. Podemos calcular o seu raio, o período,
a frequência e a velocidade angular. A força magnética desempenha o
papel de força centrípeta, daí, sendo m a massa da partícula carregada:


i.l- ., ., .,
ã
.
No movimento
mv2 mv
qvB=--+R=-
R qB

. 1ar v = roR, T = -27t e f = -w :


meu
O) 21t

1. V
V V qB
ro = - = --+ro=-
R mv m

••
Figura 3: força magnética obtida pelo componente da
velocidade perpendicular ao campo magnético. qB
é a velocidade angular.
Observação:

••
Quando uma partícula está sob ação de um campo Observação:
eletromagnético (elétrico + magnético), a força sobre ela, A velocidade angular é um vetor. Tente mostrar você
conhecida por força de Lorentz, por: mesmo que:
F=ri.+ qv x B-+ F= q(E +;;; x s) - q§

••
Ol=-
m

ITA/IME
FíSICA Ili -
e
Volume 4

Temos ainda que o perlodo do movimento é dado por: Ao fazê-lo, depara-se novamente com o campo elétrico, desta feita
••
T = 2n --+ T = 2nm
co qB
no outro sentido. e é acelerada ao outro dê. Para tanto, basta que a
frequência do alternador de ddp seja exatamente f = qB. A partlcula
2n
penetra o outro dê, agora com velocidade maior. Descreve uma
•-
No caso em que a velocidade v
forma um angulo com a
indução magnética B, diferente de 90°, podemos decompô-la em
duas direções, sendo uma paralela a B. e a outra, perpendicular a B.
Neste caso, a componente paralela (v2) permanece inalterada e a
trajetória de maior raio, mas com a mesma velocidade angular e a
mesma frequência f. O processo se repete até a partlcula ser retirada
por uma placa defletora (no caso. negativamente carregada), com
grande velocidade v. Admitindo como o raio máximo o raio externo
••
componente perpendicular (v,) sofre a deflexão já descrita, devido à
ação da força magnética. Deste modo, o movimento será o resultado
da composição de um MRU na direção paralela ao campo com
R do clclotron, podemos encontrar a velocidade com a qual a
partícula deixa o acelerador: v = qBR . A energia cinética adquirida
m
pela partlcula ao sair do clclotron é dada por:
••
••
um MCU no plano perpendicular a ele. A trajetória do movimento
resultante será uma hélice cilíndrica. Este movimento denomina-se KJqBR)2
Movimento Helicoidal Uniforme (MHU). 2m

B
Espectrógrafo de massa
tum aparelho destinado a separar os isótopos de um mesmo
elemento e medir a razão entre suas massas. O instrumento consiste •-
••
de uma camara escura com uma chapa fotográfica e uma pequena
abertura, por onde íons do mesmo elemento químico são projetados.
Um corpo magnético uniforme deflete os íons, forçando-os a
-q descrever trajetórias circulares de diferentes raios. O valor destes

••
Figura 5: carga negativa realiando movimento helicoidal.
raios é determinado pelos pontos onde os íons impressionam a chapa
fotográfica. Sejam x, e Xi os diametros das trajetórias descritas por
Aplicações da força magnética sobre dois isótopos de massas m 1 e m2, com carga q, temos:
cargas móveis

••
m1v1
x,= 2 -
Cíclotron
qB OMdindo., _°"' , x, = _m_1v_1
X2 = 2 m2V2 X2
Foi a primeira máquina utilizada para acelerar partículas qB

••
carregadas a altas velocidades (acelerador de partículas).
O nome cíclotron significa, literalmente, canháo circular.
O clclotron é formado por dois eletrodos ocos em forma de D, Se v, = v2, de imediato teremos que: ~ = ~ -
separados por um espaço intermediário. Poderosos eletrolmãs, m2 X2

••
alimentados por uma corrente alternada de alta frequência,
F1
carregam ora positiva ora negativamente os eletrodos, de maneira 1 1
que uma partícula-projétil, por exemplo, um próton lançado no Chapa
o o o 01
1 1
espaço entre os eletrodos. e alternadamente atraido por um fotográfica o o o 01 o1 o o
1
e repelido por outro eletrodo, acelerando cada vez mais a sua

••
o o o 01 o o o
trajetória circular, até atingir velocidades da ordem de 100 000 km/s. 1 1
Com a intensif icação da velocidade. a sua trajetória circular acaba o o o 0 1 o o o
1 1
transformando-se em espiral até que o projétil é lançado por uma o o o º'1
o o o
1
fenda em direção ao núcleo-alvo.

!~ Frequência constante 3 1 1

X1

•-
s7iJ~.)jr~.
alta-voltagem
Xz

Figura 7: esquema de um espectrógrafo de massa.


o,
:2· Se os íons sáo acelerados por uma mesma diferença de
potencial V, a energia adquirida por cada um será: ••
Figura 6: Esquema de um cfclotron.
1
2
1
2
v, m
E= qV = -m,v,2 = -m2v22 --+ - = - 2.
v1 m,

Daí, encontramos a razão entre as massas em função de


••
Imaginemos uma partícula de carga +q e massa m
abandonada no ponto P. O campo elétrico a acelera até ela penetrar
num dos dês, com velocidade vo.
Esta partícula é obrigada, então, a ••
••
descrever uma trajetória circular de raio R= mv até abandonar o dê.
qB

ITA /IME
•- fíSICA Ili
-• Força magnética sobre condutores em Em módulo, esta força será simplesmente:
Volume 4

•• um campo magnético uniforme


Para encontrarmos a força em um elemento de corrente,

-•
primeiro verificamos a equivalência entre corrente e carga em
movimento. •• ••
- dq - - • •
ids = -ds = dqv
dt

••
Como a força magnética elementar sobre uma carga dq
com velocidade ii é: dF = dq ii x ã.
Um elemento de corrente ids mergulhado em um campo
ã. como é fácil concluir, sofre uma força dF , cuja expressão é:

•• dF =ids X ã.
Mas, de acordo com o resultado anterior, i = nevdA, logo:

dF = nevd Ads X B= {nAds) e (-iid X ã) = (ndV)(-eiid X ã)


••

d
•••
Figura 9: força entre dois fios paralelos.

•- Ora, ndV é o número de elétrons contidos no elemento,


e -eiid x ã é a força sobre cada um deles. Logo, dF = ids x ã, como
esperávamos.
Observação:
Observe que, se as correntes forem de sentidos contrários,

•• Em módulo, a força magnética sobre um elemento de


corrente será: dF = idsB sene.
A força sobre um condutor qualquer, dividido em vários
elementos de corrente será a integral destas forças elementares.
a força entre os fios será repulsiva.

-• i= = Jdt = Jids x ã
Para o caso simples em que um condutor retilfneo é colocado
em uma região de campo magnético uniforme, todas as forças

•• elementares terão a mesma direção e sentido, B e e (o angulo entre


o condutor e o campo) são constantes. Dai:
F= f dF f idssen0=iBsen0 fds = it8sen0
• A força magnética entre fios paralelos é atrativa se as correntes
tiverem o mesmo sentido (a) e é rep ulsiva se as correntes

••
tiverem sentidos contrários.
Onde eé o comprimento do condutor que está sob a ação
do campo magnético. Associando a esse comprimento o vetor P
no sentido da corrente, temos finalmente: Momento de força magnética


r ....

1
X X X X X X B Aplicaremos o resultado obtido anteriormente de forças
magnéticas para calcular o torq ue. Lembrando o resu ltado da

-
X X X
~=i7\B X mecanica, temos:

1 •
~=rxi=
X X X X X ; X

1 •

•• X X X X X X
Figura 8: força sobre um condutor retilíneo
devido a um campo uniforme.
r
Em que é o vetor posição do ponto de aplicação da força
em relação ao eixo de rotação.
Entenda que mesmo que a força resultante sobre uma espira
seja nula, esta pode sofrer torque. O torque sentido é equivalente

•• A força entre dois condutores paralelos pode ser calculada,


considerando que um deles gera um campo magnético ã, cujo .
ao torque produzido por um binário. Consideremos, por exemplo,
a seguinte espira de corrente retangular, imersa em um campo
magnético uniforme:

•• módulo é:
B= µoi
27td

•• Sejam dois condutores, colocados próximos um do outro,


com correntes i1 e i2. O condutor 1 gera ~ distancia d um campo

B - µoi,
, - 27td

••
i=,
(a)
Um elemento de corrente no condutor 2 sofrerá uma força
igual a: dF,2 = i2ds2 · ã,. figura 10: torque magnético em uma espira retangular.

• ITA/IME
FíSICA Ili ••
Volume 4
••
-•
Como calcular o torque sofrido por um fmã ou por um Também podemos atribuir um momento de dipolo a
circuito elétrico? Em relação ao eixo horizontal, podemos expressar um circuito elétrico como a espi ra retangular da figura abaixo.
as seguintes equações: Representemos uma vista superior da referida espira.

1 t, 1 = lr1 X F1 1= ~(Bia)sene

••
2

1t21= lr2X F21= %(8ia)sen8

Os momentos produzidos por estas forças apontam no


mesmo sentido. É importante perceber que os outros dois lados
da espira possuem momento nulo. As forças atuantes nestes lados
atuam em sentidos contrários, fazendo com que a resultante sobre
••
••
a espira seja nula.
O torque total é então dado por:
Figura 12: vista de perfil de uma espira imersa numa
1t 1= Ir x i= 1= Biba-sene regiao de campo magnético constante.

Entretanto, tal método pode ser um pouco trabalhoso


e temos outra forma de ver a coisa. Definiremos uma grandeza
m.
Os módulos de F, e F2 são iguais e dados por:

F = Bia
••
•-
denominada momento de dipolo magnético O vetor momento
de dipolo magnético de um ímã é um vetor que aponta do polo sul Os momentos de F, e F2 em relação ao ponto Osão também
para o polo norte e cujo módulo é tanto maior quanto mais intenso iguais e dados por: It I= Biad.

-•
for o magnetismo do Imã.
Mas d = ~sena. Dai o momento total sobre a espira é:
-L
2

••
1 1= 2{iaB)%sen8 = Bi (ba) sen0.

Este é o módulo do torque mecãnico sobre a espira .


Comparando com a expressão em que definimos matematicamente
'"'--
1
o momento de dipolo magnético, temos:

t
= mBsene = Kab) Bsene.
••
••
1 1
Figura 11
Daí: m = i(ab) ~ m = iA é o módulo de m.
Quanto maior for o momento de dipolo magnético de um
ímã, mais intenso será o torque sofrido por ele sob ação de um Onde A= ab é a área de espira.
m
••
campo magnético. Um momento de dipolo magnético em um Como a espira tende a ficar perpendicular ao campo, o vetor
campo de indução magnética sofre um torque dado por: m deve ser perpendicular ao plano que a contém. De fato, é isto
que ocorre, e o sentido de m
é dado pela regra da mão direita .
t = mx s~ 1t 1 = mB sene

Observação:
- ~o,~nte elétdca
•-
••
O papel deste torque é fazer o vetor m se alinhar ao , -...___ Vetor momento
vetor B. m , de dipolo
magnético

-+

••
A
Figura 13: aplicaçao da regra da mao direita na determinaçao
da direç.1o e sentido do vetor momento de dipolo de uma espira .

Matematicamente podemos representar o vetor momento

• Esquema representando o torque sobre um momento de


de dipolo magnético como sendo:

Onde n
m = iAn
é o versor normal ~ espira no sentido dado pela
••
••
dipolo magnético em campo magnético.
regra da mão direita.

ITA/IME
-- FíSICA Ili
-• Energia magnética
Volume 4

•• Quando um torque é exercido e rotaciona um objeto,


trabalho é produzido. Essa grandeza é dada por:

••
dW = - Td8 = - mBsenede

Onde e é o ãngulo entre m


e B. o sinal negativo indica Onde ds é o comprimento do elemento de corrente "visto"
pela carga . Como v << c, podemos usar a teoria binomial que nos
que o torque magnético tende a diminuir tal ãngulo. Temos ainda
que uma energia potencial é armazenada aí: fornece (1 +a)" "" 1 + na, quando a << 1.

•• dU = - dW = mB sen0d0
Escolheremos como referencial U (0 = O) e podemos escrever g 1 =[ ]2
2
1- -v'
c2
2
1

v'
- 1+-
2c2
2

••
a seguinte relação:
1

U = - mB cose= -m ·B - ~ = -2-
=[1_ (v'+v)2
c2
]
2
.. 1+ (v+ v')2
2 2
(v'+v) c
1- - -
Força magnética: uma correção

••
c2
relativística da Lei de Coulomb Daí, temos:
(opcional) 2
dE =-1_ _p0 ds [ v' -(v+v')2] =

•• Em princípio, a nova força entre elementos de corrente


(cargas em movimento) nada teria a ver com a força eletrostática
de Coulomb. Mas, de fato, as duas forças têm a mesma natureza,
como se pode verificar na teoria da relatividade de Einstein.
47tEo r2

1 Pods ( . )
=---·--
4n:e 2r c
2V +V
0
2c 2

2 2

•• Tomemos uma carga q' em movimento, com uma velocidade


v' e um fio percorrido por uma corrente, tal que a velocidade de
deslocamento dos elétrons seja v. As cargas positivas no condutor
estão fixas. Para a carga q' , os elétrons movem-se à velocidade
Para v' >> v:
dE "" __l __ PoVdSV '=-- 1-(PoVds)'!_
41t&o r2c 2 41tt:0 c2 r2

•• v + v' e os prótons à velocidade v' . Mas p0 vds = ids (corrente no condutor).


Daí, temos, para o "campo elétrico" gerado pelo elemento
de corrente. visto no referencial da carga móvel:
1 . v'

••
r-...@ dE = - - (1ds )T,, em que o sinal negativo corresponde
q· 4 1tt:0c2 r
a um campo apontando para dentro do elemento de corrente.
elemento de V+ V' A força sobre a carga q', exercida pelo elemento de corrente
corrente


ids, é:
Figura 14: elemento de corrente estudado no referencial
do laboratório (A) e no referencial da carga (8). . ·(- 1- -
dF =-qv ids)
41te0c2 r2
Uma pessoa no laboratório veria a carga sofrer a ação de
1• uma força magnética, mas uma pessoa que acompanhasse a carga
não veria nenhuma! Mas não é o que, de fato, ocorre. A física
Onde o sinal representa uma força atrativa e o termo entre
parênteses pode ser igualado ao campo magnético de um elemento
1• clássica não resolve este paradoxo, mas a relatividade sim. Um
efeito famoso em teoria da relatividade é a chamada contração
de corrente, de acordo com a Lei de Biot e Savart:
1 ids µ 0 ids
de Lorentz, que é uma contração no comprimento de um objeto . ~t:0C2 =1

1•-
- -2 - = ---
1 • que se movimenta, na direção do deslocamento. Isto faz com que a 41teoc r2 41t r2
carga " veja" a densidade das cargas positivas e negativas crescerem.
De acordo com a teoria da relatividade, um corpo que se move Perceba que o campo magnético gerado pelo elemento de
corrente no ponto em que se localiza q' é tal como esquematizamos

•• contrai-se de um fator J1 - ~: muito pequeno nas condições usuais. na figura abaixo, produzindo urna força atrativa sobre q':

Portanto, a carga q' "verá " a densidade linear de cargas


positivas e negativas como sendo:
._J/~
•• P' = g P
o 2 e P- = -
1_~ 2
c
Po
(v+v')
1- - - -
,2
2
f =q'v' xã

Figura 15: campo e força magnética de um

••
Onde p0 é a densidade inicial de cargas positivas. elemento de corrente sobre uma carga móvel.
A carga resultante é simplesmente P. + p_ e o campo
elétrico será: Observe também que se estabelece uma relação entre a
dE = -1_ (p. +p_)ds permeabilidade magnética, a permissividade elétrica e a velocidade
4n:eo r2 da luz no vácuo, que concorda com a teoria de Maxwell para as
ondas eletromagnéticas, que abordaremos na próxima nota de aula .

• ITA/IME
FíSICA Ili -•
Volume 4
••
Exercícios Resolvidos Exercícios de Fixação
••
••
01. A figura abaixo mostra um cilindro de madeira com massa 01. (ITA-SP)Na regi.iodoespaçoentreosplanos ae b, perpendiculares ao
m = 262 g e comprimento L = 12,7 cm, com um fio enrolado plano do papel, existe um campo de indução magnética, simétrico
longitudinalmente em volta dele, de maneira que o plano do ao eixo x, cuja magnitude diminui com o aumento de x, como
enrolamento, com N = 13 voltas, contém o eixo do cilindro e é mostrado na figura a seguir. Uma partícula de carga q é lançada
a partir do ponto p no eixo x, com uma velocidade formando um

••
paralelo a um plano que tem uma inclinação 9 com a horizontal.
:lngulo 0 com o sentido positivo desse eixo. Desprezando o efeito
O cilindro está sobre esse plano inclinado, e o conjunto
da gravidade, pode-se afirmar que. inicialmente:
est á sendo submetido a um campo magnét ico uniforme,
a b
verticalmente, de 447 mT. Qual a menor corrente que deve
circular no enrolamento, de forma a evitar que o cilindro role
para baixo? Considere g = 9,81 m/s2 •

••
A) a partícula seguirá uma trajetória retilínea, pois o eixo
coincide com uma linha de indução magnética.
x ••
••
B) a partícula seguirá uma trajetória helicoidal com o raio
constante.
C) se 0 < 90°, a partícula seguirtJ uma trajetória helicoidal com
raio crescente.

-•
D) a energia cinética da partícula aumentará ao longo da trajetória.
E) nenhuma das alternativas acima é correta.

02. A espira da figura abaixo esttJ localizada sobre o plano xy.


Fazendo passar por ela uma corrente i, podemos afirmar que

••
o torque que essa espira sente quando um campo magnético
A) 0,62 A age sobre a mesma, apontando no sentido positivo de x:
8
B) 0,94A
C) 1,63 A A) Ci + 2
1)a iBÍ

~ + 2)a iBJ
••
D) 2, 13 A 2
E) 3,16A B) ( y

Solução: ¾
C) -( + 1) a i8i
2

Considere o seguinte esquema, que mostra as forças externas


que agem sobre o cilindro: D) (~ + 1)a iBk
E) n.d.a.
2
X

••
-Fm 03. Um corpo P. considerado pontual, de massa 1013 kg, carregado
°
com uma carga elétrica positiva de 10- 1 Coulomb, está sob
a aç.io de um campo eletrostático e de um campo magnético ••
-•
uniforme de 0,2 T. Este corpo descreve uma trajetória circular, em
meio de permissividade idêntica à do vflcuo, com uma velocidade
constante de 1Om · s- 1, como mostrado na figura abaixo. O raio
da circunferência descrita pela trajetória é de 1 cm. O vetor campo
magnético é perpendicular ao plano da trajetória, entrando no

••
plano do papel. O campo eletrostático é produzido por uma carga
pontual Q, localizada no centro da circunferência descrita pelo
N
corpo P. Determine o valor da carga Q, em Coulomb.

Para a condiç.io de equilíbrio, o torque do peso em relação ao


ponto de contato deve ser igual ao torque magnético.
-rmagnéiico = NiABsin0 = Ni2rLBsinO
-r= = mgrsin0 Ccrpo P ••
Assim:
Ni2rLBsinO = mgrsin9
i = ~ = 1 63A
2 NrLB '
Observação: ••
••
1) O vetor v, na figura, é o vetor velocidade do corpo P.
Resposta: e li) A permissividade do vticuo é de 8,85 · 10- 12 Faraday/m .

ITA/IME
-• fíSICA Ili
-• 04. Considere as seguintes afirmações.
Volume 4

08. Dois elétrons (carga -e; massa m) estão se movendo com

••
1. Uma partícula carregada, libertada sobre uma linha de a mesma velocidade v em um campo magnético uniforme
campo elétrico, continuará todo seu movimento sobre esta desconhecido. Inicialmente, a distância entre eles é D e as
mesma linha; velocidades são perpendiculares ao campo, e há uma linha
li. O movimento circular e uniforme é assim chamado, pois sua imaginária reta ligando os elétrons. Sabendo-se que a distância

•• aceleração é nula; D não muda com o tempo, determine o módulo do campo


magnético. (Caso necessite, use &0 -+ permissividade elétrica
Ili. A força magnética, aplicada a uma partícula carregada por
do meio.)
um campo magnético estático, é incapaz de realizar t rabalho .

••
09. Na figura abaixo está esquematizado o espectrómetro de massa
A) Apenas I é correta. de Baindridge, que separa íons de mesma velocidade. Após
B) Apenas li é correta. os íons atravessarem as fendas, passam através de um seletor
C) Apenas Ili é correta . de velocidades, composto de um campo elétrico produzido
D) Todas estão corretas. pelas placas carregadas P e P' . e um campo magnético B,

•• E) Todas estão erradas .

05. Uma partícula carregada eletricamente está em movimento


num campo magnético estacionário não uniforme. O efeito
perpendicular ao campo elétrico. Os íons que passam sem se
desviarem através dos campos cruzados entram em uma região
onde existe um segundo campo magnético B'. e são dirigidos
em uma órbita circular. Uma placa fotográfica registra suas

•• do campo sobre a partícula é:


A) nulo.
B) mudar o módulo de sua velocidade.
chegadas. Determine a razão q/m (carga sobre massa) dos íons
que chegam à placa fotográfica.

-- --
••
C) mudar a direção de sua velocidade.
D) mudar o módulo e a direção de sua velocidade .
E) somente aumentar sua energia cinét ica .
E

-• 06. No espectrómetro de massa da figura abaixo, os íons acelerados


pela diferença de potencial V entre S e A entram no campo
magnético, que cobre um setor de 60°, e são refletidos em
direção a uma emulsão fotográfica . Calcu le o valor de q/m
B

••
(q carga e m massa) para os íons, sendo B a intensidade do
campo magnético e D a distância entre A e C.

•• 10. Um cilindro condutor muito longo contém duas cavidades


cilíndricas, como mostra o diagrama. Ache o campo magnético
produzido no ponto P, exatamente acima da superfície do

•• cilindro, sendo a corrente total no condutor I e a densidade de


corrente uniforme sobre sua secção .

•• 07. Uma carga puntiforme +q, de massa m, desliza por um plano


inclinado sobre o qual pende um condutor AC a uma distância

•- h da linha de máxima inclinação, conforme figura abaixo .


Considere o plano inclinado feito de material isolante, de tal
forma que o corpo não se descarregue, bem como o condutor
como sendo infinito. Desprezando o atrito, determine o módulo

•• da velocidade em que o corpo perde o contato com o plano


inclinado. (0 = ângulo de inclinação) .

••
11 . Por um condutor retilíneo muito longo circula uma corrente
i. Um elétron (massa m, carga -e) está situado no exterior do
condutor, a uma distância d do eixo do mesmo e se move com
uma velocidade de módulo v. Determine:

1• A) aforça sobre o elétron, quando este se move perpendicularmente


ao condutor.

•-
B) a força sobre o elétron, quando este se move paralelo ao
condutor e no sentido da corrente .
µo - permeabilidade magnét ica do meio C) a força sobre o elét ron, quando este se move perpendicular
ao condutor e tangente a uma circunferência com o condutor.

• ITA/IME
FíSICA Ili ••
Volume 4

12. Uma espira semicircular consiste ~ um fio localizado no plano xy.


ã
••
••
Um campo magnético constante de intensidade B = 1,7 T,
apontando para dentro do papel, está presente na região da
/ I L. I I I
espira. Uma corrente 1 = 0,7 A flui no sentido anti-horário, TI III I
conforme mostra a figura.

••
X X X X
X X
X X
X X
X X


y 16. Uma carga puntiforme +q, de massa m, desliza por um plano
X X
inclinado (ângulo 9) a partir do repouso. O plano é isolante
X X
(a fim de o corpo não se descarregar) e tem atrito com o corpo,

••
X 1= 0.7A X
X X cujo coeficiente de atrito entre os dois é m. Sobre a linha que
movimenta o corpo, há um condutor infinito, cuja distância
d=2m
'~ X
da citada linha é h. Determine o módulo da velocidade limite .
A
Analise as sentenças abaixo.
1. A força magnética atuando na seção circular da espira
aponta na direçc'.ío - y;
li. A intensidade da força magnética na seção circular da espira
••
••
vale 2,38 N;
Ili. O momento de dipolo magnético da espira é 1, 1 A . m2;
IV. O torque sobre a espira é zero.

-•
Considere µ 0 -+ permeabilidade magnética do meio.
~ (São) verdadeira(s):
A) somente 1, li e Ili. 17. Uma carga puntiforme +q, de massa m, desliza por um plano
8) somente I e li. inclinado (ângulo 9) sem atrito. Sobre o plano pende um condutor
C) somente Ili e IV. AC a uma distância h da linha de máxima inclinação, conforme a

••
D) todas são verdadeiras. figura abaixo. Considere que o plano inclinado é feito de material
E) todas são falsas. isolante, de tal forma que o corpo não se descarregue, bem
como o condutor como sendo infinito. Determine a distância
13. Uma pequena esfera de massa 10-3 kg, carregada eletricamente, percorrida pela carga até que esta perca o contato com o plano
é lançada de um ponto A com velocidade inicial de 40 m/s, inclinado. Considere que a carga parte do repouso.
formando um ângulo de 60º com o plano horizontal.
No instante em que atinge o ponto mais alto da trajetória,
a esfera penetra em um campo magnético de 0,5 tesla, que é
perpendicular ao plano da trajetória. Supondo a aceleração da
A

••
gravidade g = 1Om/s2 e desprezando a resistência do ar, calcule
a carga, em Coulombs, que deve existir na esfera para que, após
penetrar no campo, mantenha trajetória sempre horizontal. ••
••
Considere µ 0 -+ permeabilidade magnética do meio.
14. Uma espira triangular de arame com corrente I pode girar em torno
de um eixo horizontal 00', que passa pelo vértice do triângulo.
18. Uma espira circular de raio R, massa m e corrente I está em
A massa por unidade de comprimento do arame é À. A espira
repouso sobre uma superfície horizontal áspera. Um campo
se encontra nos campos de gravidade e magnético B dirigidos

••
magnético horizontal B é paralelo ao plano da espira.
verticalmente para baixo. Determine o ângulo de desvio do
plano do triângulo em relação à vertical (a). B

__
/ _0_
R
-____,/ ••
••
Qual o valor da corrente I para que um lado da espira seja
o erguido pelo campo magnético?
A)~ 8
1 1t·B·R

••
t.-+ comprimento do lado do triângulo.
B) 2-m-g
15. Um segmento de fio reto, de densidade linear 7 · 10- km/m,3 1t·B·R
encontra-se em repouso sobre uma mesa, na presença de um
C) ~
/__
••
campo magnético horizontal, uniforme, perpendicular ao fio e 21t·B·R
de módulo 20 T, conforme a figura. Determine a maior corrente,
em mA, que pode passar no fio, no sentido indicado na figura, D)~
sem que o fio perca contato com a mesa. 41t ·B· R

ITA/IME

•• FíSICA Ili
-• Volume 4

-•
19. Uma partícula carregada entra em uma região de campo 23. Uma partícula de carga q e massa m desloca-se com movimento
magnético uniforme B. com a t rajetória perpendicular ao campo. circular sob a ação exclusiva de um campo de indução magnética
Quando a energia cinética da partícula é 4,0 x 10- 12 J, o raio de sua uniforme de intensidade 181. Nestas condições, pode-se afirmar
órbita circular vale 60 cm. Qual seria o valor, em centímetros,
que:
do raio de sua órbita circular, se esta mesma partícula tivesse

••
uma energia cinética igual a 2,56 · 10- 12 J? A) este movimento é uniformemente acelerado.
8) o trabalho realizado pela força magnética num perlodo é
positivo .

•• -
v i C) o trabalho rea lizado pela força magnética num período é
negativo .
D) o movimento é circular e uniforme com velocidade angular
diretamente proporcional a
m
..9. .

•• 20. Duas partículas com cargas iguais e de sinais opostos se movem


em uma região livre de campos com velocidades paralelas entre
si, no mesmo sentido e de módulos diferentes. As partículas
E) o movimento é circular e uniforme com velocidade angular
independente de I B1-

•-
24. (IME) Considere uma espira retangular de lados ./3a e a ,
penetram em outra região na qual existe um campo magnético
respectivamente, em que circula uma corrente 1, de acordo
uniforme 8, cuja direção é perpendicular ao plano de suas
trajetórias. As partículas se encontram após haver descritos com a fig ura . A espira pode girar livremente em torno do
ãngulos <p 1 = 90° e q>2 = 150°. Desprezando a interação entre eixo z . Nas proximidades da espira há um fio infinito, paralelo
as partículas em todas as suas trajetórias, determine: ao eixo z. que corta o plano xy no ponto x = a/2 e y = O.

--
Se pelo fio passa uma corrente de mesma magnitude 1, calcule
'!.1 o momento resultante da força magnética sobre a espira em
0
1 •

relação ao eixo z, quando esta se encontra no plano yz.


m,.(- q) B
z


••
2
''
''
., ,'

••
A) a razão m2 (entre massas) .
m1
y
8) a razão entre os raios Rz .
R1

•• C) a razão entre os módulos das velocidades

21 . (ITA) Uma partícula de massa m


carregada com carga q > O z
Vz .
v, X

••
25. Uma carga positiva q, inicialmente em repouso, é submetida à
encontra-se inicialmente em ação simultãnea de um campo elétrico e um campo magnético
repouso, imersa num campo cujos vetores possuem mesma direção e sentidos contrários.
gravitacional g e num campo Sabendo-se que os campos são un iformes, não variam

--
-,,:t----""T'"----r--.
magnético 80 , com sentido X especialmente, e estát icos, não variam no tempo, considere
negativo em relação ao eixo Oz, as seguintes afirmações.
conforme indicado na figura. 1. Se a força magnética for muito superior à força elétrica,
Sabemos que a velocidade e a o movimento da carga será aproximadamente circular;
aceleração da pa rtícula na li. Quanto maior o valor da carga q, maior será a força elétrica,

• ••
direção Oz são funções harmônicas simples. Disso resulta uma
trajetória cicloidal num plano perpendicular a 80 • Determine o
deslocamento máximo (L) da partícula.

22. Cargas elétricas penetram com velocidade Vnuma região onde


embora a força magnética não se altere;
Ili. A carga se movimenta com aceleração constante no sent ido
contrário do campo magnético;
IV. o potencial elétrico associado ao campo elétrico que atua
na carga não varia espacialmente;
V. Quanto maior a velocidade atingida pela carga, maior será
reina um campo de indução magnética uniforme B. Para que as

••
a força magnética.
cargas descrevam trajetórias circulares, é necessário e suficiente que:
A) V seja ortogonal a 8.
Dessas afirmações, são corretas apenas:
8) V seja paralelo a B. A) ll e Ili
C) V forme com B um ãngulo de 45°.

••
B) li, Ili e IV
D) todas as partícu las carregadas tenham a mesma massa. C) 1, Ili e V
E) todas as partículas carregadas tenham a mesma relação D) 1, IV eV
carga/massa . E) 1e li

• ITA/IME
FíSICA
Volume 4
Ili ••
26. Um objeto de massa m e carga q desce em um plano inclinado,
conforme a figu ra abaixo. O coeficiente de atrito entre o corpo
e o plano inclinado é µ. O objeto atinge a velocidade máxima
29. (ITA) A figura representa o campo magnético de dois fios
paralelos que conduzem corrente elétrica.
~.,
•-
em módulo igual a v. Determine, em função dos dados do
problema, o campo magnético uniforme B.
l ••
••
A) mg(sen8 -tg8) B) mg(sen8 - µ cos e)
A respeito da força magnética resultante no fio da esquerda,
podemos afirmar que ela:
A) atua para a direita e tem magnitude maior que a força no
fio da direita.
••
••
µqv B) atua para a direita e tem magnitude igual à força no fio da
µqv
direita.
C) mg(cos8 -tg8) D) mg sec
2
e C) atua para a esquerda e tem magnitude maior que a força
µqv µqv no fio da direita.

••
2 D) atua para a esquerda e tem magnitude igual que a força no
E) mg cose - sec 8
fio da direita.
µqv E) atua para a esquerda e tem magnitude menor que a força
no fio da direita.

•-
27. A figura representa um fio percorrido por uma corrente I numa
região de campo magnético B e gravitacional g.
30. Uma roda com um raio Rque tem carga
d
O. uniformemente distribuída sobre o
aro, é livre para rodar horizontalmente
sobre uma haste fina . A haste é
suspensa por fios não extensíveis e um
campo magnético B é aplicado, como
mostrado na figura . As tensões iniciais
nas cordas são T0 • Se a quebra das
••
Determine o valor da força de tração no vértice V.
Dado: A massa do fio é m.
tensões nas cordas são 3T/ 2, encontre
a velocidade angular ro 0 máxima com
que a roda pode ser girada.
••
••
31 . Considere os pares de circuitos elétricos abaixo. Diga se a força
A) tg ª(mg+Blh)+BIL B) BIL+Blh magnét ica em cada caso é atrativa ou repu lsiva.
2 A) B)

C) cotgcx(Blh+BIL+ ~g) D) cotgcx(mg +BIL)+Blh

••
2
E) N.D.A.
i,
28. Numa experiência inédita, um pesquisador dirigiu um feixe
de partículas desconhecidas para dentro de uma região em
que existe um campo de indução magnética uniforme B.
Ele observou que todas as partículas descrevem trajetórias
circulares com diferentes raios R, mas todas com mesmo
C) D) ••
••
período. Poderá ele afirmar com certeza que o feixe é constituído:
A) de partículas iguais e com mesma velocidade inicial, pois
todas as partículas descrevem órbitas circulares de mesmo
período.

••
B) de partlculas diferentes, mas todas com a mesma velocidade
inicial, pois todas partículas descrevem órbitas circulares de
mesmo período.
C) de partículas que apresentam o mesmo quociente entre
E)

••
carga elétrica q e massa m e mesma velocidade inicial, pois
todas partículas descrevem órbitas circulares de mesmo
período.
D) de partículas que apresentam diferentes quocientes entre
carga elétrica q e massa m e mesma velocidade inicial, pois
todas partículas descrevem órbitas circulares de mesmo
período.
E) nenhuma da~ afirmações acima está correta. ••
ITA/IME

•• FíSICA Ili
•• 32. (IM E) A espira condutora retangular, indeformável. mostrada
na figura abaixo, conduz uma corrente i no sentido indicado e
Volume 4

35. (Professor Carlos Eduardo) Dois fios paralelos e infinitos

••
est ão presos a quatro barbantes de comprimento P como
está inteiramente submetida a um campo magnético uniforme e mostra a figura abaixo. Por cada fio passa uma corrente i
constante. dirigido verticalmente de baixo para cima, de intensidade (sentidos opostos). Sabendo que a densidade linear de massa
B = 0,02 T. A espira pode girar em torno de seu eixo de simetria de cada fio é À., podemos dizer que o angu lo que corresponde

••
aa• disposto na horizontal. Determine o valor da corrente i que à situação de equilíbrio é dado por:
possibilite a sustentação do peso P = 0, 173 N, imerso em um
líquido de massa específica p = 1,73 kg/m 3; sabendo-se que
o plano da espira forma um angulo de 30° com a vertical e,
simultaneamente, angulo de 30° com a corda de sustentação

•• que une a espira ao peso por meio de uma roldana simples.


O peso é um cubo de 20 cm de aresta. Despreze os pesos da
espira e da corda de sustentação.

•-
Dados: aceleração da gravidade g = 1O m/s2; sen 60º = J3;
./3 = 1,73. 2

Dados: gravidade local é g

••
Permeabilidade magnética é µ0 .

A) 8 = 2arc sen
[
l
-k2+ Jk4 + 4k2
, - - - - - - ,onde k = ~
2
µ i2
41tP11.g

•• B) e= 2arc sen [
2
2
2
-k + Jk + 4k
4
l - 2
µoi2
,onde k - 7tf.Ãg

•• C) 8 = 2arc sen
[
l
-k2 + .Jk4 +5k2 µ i2
, - - - - - onde k = - 0-
2 ' 47tPÀg

••
33. Um fio metálico rígido, de massa m = 0,05 kg, pode deslizar sem
atrito sobre dois trilhos colocados sobre uma mesa e separados
por uma distância d = 0,40 m. Na região da mesa, há um
campo magnético uniforme vertical para cima, de intensidade
D)
e= 2arc sen [ l -
-k2 + Jk4 + 4k2 µoi2
,- - -- - - ,onde k - 1tPÃg
5 2

B = 2 T. G é um gerador que mantém uma corrente constante i, E) n.d.a.

•• g = 1O m/s2 , a polia e o fio são ideais. Se o bloco de massa


M = 0,2 kg é abandonado e desce de uma altura de 0,8 m
em 1 s, pede-se:
36. Dois fios condutores, muito longos, possuem densidade linear
de massa À e estão suspensos paralelamente por cordas ideais.
A distância entre eles vale d. Os fios sc'.io conectados a um

•• ~
Fio metálico capacitor em uma das extremidades e na outra por um pequeno
arame condutor.

•• A) a aceleração do fio metálico .


B) o valor da corrente i.
Vista lateral

••
C) a força magnética (módulo) sobre o fio metálico. d

34. No interior de um solenoide longo, onde existe um campo de


indução magnética B uniforme e axial, coloca-se uma espira

••
retangular de largura a e comprimento b, em posição horizontal,
ligada rigidamente a uma balança de braços d, e d2. Quando
não circula corrente na espira, a balança está em equilíbrio.
Ao fazer passar pela espira uma corrente i, obtém-se o equilíbrio e

••
da balança, colocando-se no prato a massa m. Determine o
campo de indução magnética B no interior do solenoide.
A carga no capacitar (de capacitancia C) é inicialmente Q0 .
Logo após a ligação, os fios adquirem inicialmente uma
velocidade v0 devido à repu lsão. Assuma que a constante de

••
tempo de descarga do capacitor é negligenciável comparada
ao tempo do impulso sofrido.
A) Mostre que vO =
µºQ~ , em que Ré a resistência do circuito.
41tÃ.RCd

•• ITA/IME
B) Qual a altura que cada fio pode subir?
FíSICA Ili ••
Volume 4

37. Num espectrómetro de massa, como o da figura, os íons de


••
••
carga q viajam através de uma região em que existem campos
elétricos e magnéticos cruzados para outra região em que existe
um campo magnético uniforme. Deduza uma expressão para
a massa do íon em função de V, B, R, q e d.

X
X
X
X
X
X
X
X
X X
X13 X
X 2 X
X X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
xp
X 2
X
X
••
A) descrever o movimento na região de campo
B) determinar o módulo da velocidade ii2 .
81.
••
••
C) descrever o movimento da região do campo 82 .

38. Um trecho de um condutor é colocado numa região na qual


D) determinar a razão .!!.
entre os períodos dos movimentos
T2
atua um campo magnético de indução igual a O, 1 T. conforme nas regiões de campo 81 e 82.
a figura abaixo. Quando este condutor é percorrido por uma
corrente de 5 A, qual a força resultante sobre ele?

•s
41 . Uma partícula de massa m, eletrizada com carga q, é lançada
com velocidade v.
formando um ângulo Oagudo com as linhas
de indução de um campo magnético uniforme 8. Deduza, em
••
funções de v, O, m, q e B a expressão do passo p da hélice
cilíndrica descrita pela partícula.

42. Um elétron (massa m; carga -e) atravessa uma região de


••
4m
campo magnético de largura e. A velocidade do elétron é
v, perpendicular ao campo magnético 8 e às superfícies de
separação da região. Sabendo que o elétron consegue atravessar ••
••
a região, determine o ângulo a.
39. (IME) Dois fios finos, longos, paralelos e distanciados de
d = 2,0 ffe cm, são fixados em um plano horizontal ao
ar livre e conduzem correntes de mesmo sentido e igual ®s ' V

••
intensidade i amperes. Um terceiro condutor, de comprimento ~ ª-
20 m e massa 40 g, homogêneo e rígido, pode mover-se por ,'a-
, ,' 1
guias condutoras sem atrito, em plano vertical simétrico aos ,,
condutores fixos, conduzindo corrente de sentido oposto a -
~ .. -----
1 ,

••
destes e de intensidade 2i amperes. Calcule o valor da corrente
i capaz de permitir o equilíbrio do condutor móvel em posição
equidistante 2,0 ffe cm dos condutores fixos. Use g = 10 m/s2•
Despreze os efeitos das correntes das guias condutoras sobre
A) a = are sen [ Bee]
mV

••
o condutor móvel.
Dado: µ0 = 4n · 10-7 (SI)
B) a = are cos [ Bee]
~: r--- mV

~ Bee]

••
C) a = are tg [ mV

~
2
D) a= are tg [ ~~]

[Bel]
1

40. Uma partícula eletricamente positiva é lançada no ponto A,


perpendicu larm ente a um campo de ind ução magnética
E) a = are cotg mV

43. Dois íons positivos que possuem a mesma carga q, porém


••
••
massas diferentes, m1 e m2 , são acelerados horizontalmente a
uniforme 8, de módulo igual a 1 T, com velocidade v1 de
módulo 1· 104 m/s. Em seguida, ela atravessa a placa P, pelo partir do repouso por uma diferença de potencial V. A seguir,
orifício 8 e penetra numa região de campo elétrico uniforme, eles entram em uma região onde existe um campo magnético
de módulo E= 1·10 3 Vim. Finalmente, atravessa a placa P2 pelo uniforme 8 perpendicular ao plano da trajetória. Mostre que,
orifício C, com velocidade v2 , penetrando perpendicularmente
as linhas de indução do campo 82, de módulo 2 T. Para essa
partícula de massa m e carga q, adote m/q = 1· 1Q-6 kg/C e
q = 1,6·10-•9 C. Admita ainda que, em cada região, a única força
se o feixe entrar no campo magnético ao longo do eixo Ox,
o valor da coordenada y de cada íon em qualquer tempo t

ser~ aproximadamente dado por y = Bx (-q-)í, desde que 2


1
••
••
atuante na partícula é devida ao campo citado. Pede-se para: . BmV
y permaneça muito menor que x.

ITA/IME
•• FíSICA Ili
Volume 4

•• 44. Para reproduzir uma experiênc~a clássica de medição da


densidade de fluxo magnético B (indução magnética). foi
montado o arranjo ilustrado na figura abaixo. Uma bobina de
4 espiras está presa no plano direito da balança e tem sua parte
47. No século XVII, um certo Joh n Wilkins descreveu o projeto
de um curioso mecanismo. "Um Imã potente A encontra-se
sobre um pedestal (observe a figura), no qual apoiam-se dois
planos inclinados M e N situados um abaixo do outro, com a

•• inferior submetida a um campo magnético. cuja densidade


de fluxo magnético é perpendicular ao plano das espiras.
Inicialmente, uma corrente de 200 mA percorre as bobinas
no sentido anti-horário, e a balança é equilibrada por uma
massa m. colocada no prato direito. Em seguida, é invertido o
particularidade de que o superior, M, tem um pequeno orifício C
na sua parte superior, e o de baixo, N, está encurvado. Se no
plano inclinado superior - raciocinava o inventor - coloca-se
uma bolinha B de ferro, a atração do ímã A fará com que essa

•• sentido da corrente, mantendo-se o seu módulo, e o equilíbrio


da balança é restaurado por uma massa igual a 20 gramas,
colocada no prato esquerdo .
Dado: g = 1O m/s2
bolinha role para cima; porém, ao atingir o oriflcio, passará
através dele e cairá no plano inclinado inferior N, pelo qual
rolará para baixo, e depois de passar pela parte curvada D, do
extremo inferior do plano N, voltará ao plano M e será atraída

••
de novo pelo ímã para cima. Desta forma, repetir-se-á o ciclo .
Portanto, a bolinha correrá para A
cima e para baixo ininterruptamente, ~

••
realizando um movimento perpétuo". ~M

O projeto descrito por Wilkins: N D


A) só será inviável se o ímã A for
natural, magnetita por exemplo.

••
B) é inviável, pois contraria o principio da conservaçao da
energia.
C) é viável, pois a energia potencial gravitacional da bolinha
em C é igual a sua energia cinética em B após descer pelo
Assinale a alternativa que corresponde ao valor do módulo de B.

•• A) 1,25 T B) 2,5 T caminho N.


C)10T D) lT D) é viáve l, pois não contra ria nenhum princípio do
E) 7,5 T eletromagnetismo.
E) será viável apenas se o atrito entre a bolinha e as superfícies
45. Uma barra condutora MN, de M e N for desprezível.

•• massa m(kg), de resistividade


p(n · m), submetida a uma
tensão V(v) entre suas M
extremidades, apoia-se em
N
48. Um pêndulo elétrico, constit uído por um fio de comprimento L,
conectado a uma partícula de massa m e carga negativa q,
é abandonado do repouso, a partir da posição horizontal A.

•• dois trilhos con dutores e numa região que contém um campo gravitacional uniforme
paralelos que formam com a g e um campo magnético uniforme entrando no papel.
horizontal um ângulo a. Não Sabendo que o fio do pêndulo se afrouxa ao passar pela
há atrito entre a barra e esses posição C definida pelo ângulo a, determine então a
condutores, e o conjunto está imerso em um campo magnético

••
intensidade do camp_o ma nético.
uniforme vertical, de intensidade B(T). A barra permanece em
• A
repouso na posição indicada .
Determine:
: :/x/
X X X


A) o sentido da corrente na barra. ,./ X X B
B) a seção reta da barra. X X
····,.. __ ~-----~---·······., -c

•• 46. A figura representa um espectrômetro de massa, que separa


íons que têm a mesma velocidade. Os íons, depois de cruzarem
as fendas F, e F2, passam através de um seletor de velocidades
composto de:
A) 8 = !!:!_ ~ g cosa
q 2L
B) 8 = !!:!.)9 sena
q 2L

•• 1º: um campo elétrico Ê produzido pelas placas carregadas


P e P'.
2°: um campo magnético B, perpendicular ao campo elétrico .
C) B= !!:!_lg cosa
q 5L

E) B= !!:!_lgcosa
D) 8 = ~)g cosa
q L

••
Os íons que não se desviam ao passar por esses campos q 3L
cruzados penetram numa região onde existe um segundo
campo magnético B'. Supondo que a fonte contém dois tipos 49. Na montagem abaixo, esquematizamos um ciclot ron de raio
de fons, com carga unitária e massas atômicas m 1 e m2 (m2 > m1}. R = 1 m. Um próton (razão carga/massa 108 C/kg) é emitido
do repouso da fonte F e é acelerado pela d.d.p. cuja forma de

••
Determine a distância entre os pontos de impacto dos dois
tipos de íons num plano Q. onda é apresentada a seguir. O campo magnético no interior
do ciclotron é B = 0,3 T.
- - !- -F, Dado: V= 225 volts.

•• ~I~ .
V(VOIIS)

V ,--, ,--,
1 1 t 1 1
1 1 t 1 1

o 1 t 1 1 1
1 1 1 1 1 1

••
! Regiao do campo s·
1
- V _..1....-J ~ L...-

1·-······.•....•...··-···········-···············-·· '

ITA/IM E
FíSICA
Volume 4
Ili ••
Determine:
A) a velocidade máxima alcançada pelo próton.
B) o número de voltas que ele dá no interior do ciclotron, antes
de abandoná-lo com velocidade máxima.
53. Uma partlcula com ca rga -q e massa m está inicialmente
localizada na separação de dois semi espaços, com campos
magnéticos uniformes B1 e B2. A velocidade inicial tem
módulo v e faz um ângulo de inclinação a com relação
••
C) o tempo decorrido neste processo.

50. Um condutor de cobre, de área A, está dobrado de tal modo


que forma três lados de um quadrado e o mesmo pode girar
à direção no rmal à li nha de separação entre os planos.
Determine. em função de v , a, B1 e B2, a velocidade média
(módulo do vetor) da partlcula acima mencionada . ••
ao redor de um eixo horizontal. O condutor encontra-se
em um campo magnético uniforme, dirigido verticalmente.
Quando pelo condutor passa uma corrente 1, o mesmo inclina-se
em um ângulo a, em relação à vertical. Determine a indução
0 0 <8 0 _0 0 0 0
00~ .;i® ® 00
81

••
do campo A, densidade do cobre é igual a p.

ll
.:' ,
.:..
,/ a
00~
...
0000
- .. - -
.. •
••
"····
.. .
/
......................,/

••
• •
,. •
. . ... ..
.
.
51 . (ITA) A figura representa dois fios rígidos, condutores, cruzados,
fazendo-se passar uma corrente I por ambos, no sentido
indicado. Se a está fixo e b pode se mover, este vai:
i z 54. Na figura abaixo, o bloco 1 de massa m 1 é solto com
velocidade inicial nula do topo de uma rampa. Após deslizar
por est a rampa, este bloco se choca com o bloco 2, de
••
....
massa m 2, em repouso, tendo sua velocidade reduzida à
metade. Não havendo perdas no choque, o bloco 2 parte
com velocidade constante, superior à nova velocidade do
bloco 1, até atingir uma superflcie áspera . Durante este
••
x
a
A) deslocar-se paralelamente a si mesmo, aproximando-se de a.
trajeto sobre a superfície áspera de comprimento d e
coeficiente de atrito cinético µe, o bloco 2 adquire uma
carga elétrica q . Finalmente, entra em um dos vértices de
uma superfície horizontal quadrada de lado R, sem atrito,
••
••
B) deslocar-se paralelamente a si mesmo no sentido Z > O e
submetida a um campo magnético B, orientado de acordo
com x = cte.
com a figura. Determine a altura h da rampa de modo que
C) mover-se paralelamente a si mesmo, no sentido de Z < O e
o bloco 2 deixe essa superfície através do vértice oposto
com x = cte.
ao de entrada, conforme ilustra a figura abaixo.
D) tender a se orientar no sentido de a .
E) tender a se orientar no sentido de a, afastando-se ao mesmo
tempo.

52. Considere a seguinte situação: num espectrõmetro de massa,


••
lons de f;K (carga +e) são acelerados com energia Ke lançados
num campo magnético uniforme B. Deseja-se obter uma
distancia separando dois lons idênticos de f:K, para tanto eles
são lançados, conforme a fig ura abaixo, isto é, uma diferença
••
a entre as direções de lançamento. Considere m a massa
do lon. Determine a distância que separa os dois fons no
espectrômetro de massa.
55. Discuta o movimento de uma partlcula carregada em campos
elétricos e magnéticos cruzados, conforme a figura abaixo.
Sugestão: Faça uma transformação de Galileu do referencial xyz
••
••
para outro referencial x'y'z', que se move em relação aos eixos
®ã - E·
com a velocidade relativa vo = - 1. Neste caso, você mostrará
B

1. que as trajetórias são cicloides.

Filme y

--
E.B ou
••
••
B ) ~sena
2
B s2
C) J 32mK sen2 (~) D) J 32mK cos2(~)
e2B2 2 e2B2 2

E) p2mK
e2B2
t...z(~)2
~ z ••
ITA/IME

•• FíSICA Ili
•• 56. No esquema da figura, a barra AB tem resistência R = sn,
A) E(t) = -µolgt 1
Volume 4

••
peso de módulo P = 20N e comprimento e= 1 m . Essa barra
2
faz contat o sem atrito com dois trilhos verticais MN e M'N', 21t(h-igt )
perfeitamente condutores. Perpendicularmente ao plano dos
trilhos, existe um ca mpo de indução magnética uniforme de C) Ê (t) = -µ.olgt2


intensidade B = 0,5 T. Sabendo-se q ue a barra AB mantém-se
2
em repouso, determine a força eletromotriz e do gerador. 21tt(h-igt )


1.
M M
E) Ê(t) = -µolgt
41t( h-igt
2
)
i

•• Ad - / - - - - - - - - - - - - ~ B
59. Por um anel metálico de raio R para uma corrente i. O anel está
situado em um campo magnético homogêneo perpendicular
a ele. Determine a força por unidade de comprimento que
tenciona o anel.

1•
• N N

57. (IME) A haste condutora rígida CD, de massa 0,05 kg, pode
60. Considere um fio de 44 cm de comprimento. A figura mostra
parte do fio metálico ca rregando uma corrente 1 = 6 A, do
ponto A ao ponto C, no formato de duas semicircunferências.
Citado fio está localizado em um campo magnético uniforme
deslizar sem atrito ao longo de duas guias f ixas paralelas,

1.•
de intensidade B = 1,25. 10- 14 T. Determine a intensidade da
1• horizontais, distanciadas de 1O cm, como mostra na figura.
A haste cond uz uma corrente i = 2 A no sentido indicado,
força F1 que atua na parte mostrada do fio.

mantida constante pela fonte F, e está submetida a um campo


magnético uniforme e constante, d irigido verticalmente de
baixo para ci ma, valor B = 0,05 Weber/m 2 . Indique o sentido e

•• calcule o valor da velocidade adquirida pela haste em t = 2 s,


supondo que ela estivesse em repouso no instante t = O.
D

•• A) F1 = 1,4 1 · 1Q-4
C) F1 = 1,05 · 10-5
E) F1 = 3,30 · 1Q- 6 N
B) F1 = 1,05 · 10-"
D) F1 = 3,30 · 10-"N

••
--+ 61 . Em um motor d e corrente
i
alternada tem-se o estator e
o rotor. O estator é fixo e é
58. Uma corrente I percorre um f io situado ao longo do eixo x constituído por 4 solenoides
no sentido positivo. Uma pequena esfera condutora de raio

••
que possuem 1000 espiras/m
R se encontra inicialmente em repouso ao longo do eixo Y, e, como núc leo, o ar. Os
a uma distância h acima do arame. A esfera começa a cair no solenoides do estator são
instante t = O. Determine o campo elétrico no centro da esfera

,.•
colocados dois a dois,
no instante t . respectivamente, nos eixos x
Supor: e y, c onforme most r a a

1. 1. O único campo magnético é o produzido pelo fio; figura. Os solenoides 1 e 2


11. µ0 -+ permeabilidade magnética do meio; são alimentados por uma corrente dada por i, = 2 sen ( 101tt)
e os solenoides 3 e 4 são alimentados por uma corrente dada
Ili. g -+ aceleração da gravidade;
por i = 2 cos ( 101tt). O rotor é formado por 1O espiras
IV 1.}. k vetores unitários; circufares de ra io 1O cm, colocadas no plano xz, formando
V. xy -+ plano vertical. uma bobina chat a que se encontra em t = O. com seu eixo
paralelo ao eixo y, e é alimentada por uma corrente i igual
1 •

1 -
y a 1O A . Devido à interação dos ca mpos magnéticos gerados
no rotor e no estator, age um torque sobre o rotor, tal que
no reg ime permanente o ângulo entre o vetor normal à espira
do rotor e o campo magnético obtido no estator é 10°.
1 •

1• Assinale a alternativa que corresponde ao módulo do torque


que age na espira circular, em N . m, bem como o sentido
1• de giro do motor. Considere sen(10°) "' O, 17 e que o campo
magnético fora do solenoide tem o mesmo valor do campo
1•
1: dentro do solenoide.
A) Giro anti-horá rio, t = 211 2 · 1Q- 4 N · m .
B) Giro horário, t = 2, 72112 • 1Q-4 N · m .
C) Giro horário, t = 1,361t2 • 10- 4 N · m .
D) Giro anti-horá rio, t = 2,72it2 · 10-4 N · m.

•• ITA/IME
z E) Giro anti-horário , t = 1,36it2 · 1Q-4 N · m .
FíSICA Ili ••
Volume 4

62. Um fio retilíneo de comprimento L é percorrido por uma


••
••
corrente elétrica 1 . O fio passa pelo eixo de uma espira
circular percorrida por uma corrente 11 de raio R. Seja µ0 a
permeabilidade magnética do meio. Determine, em função de
L, 11, 12, R e µ0, o módulo da força sobre o fio.

••
---+ 12 z
Espira da frente

Da análise das figuras anteriores, podemos concluir que a placa


••
••
superior está carregada:
63. Uma partícula de carga q entra em uma região de campo A) positivamente, a placa inferior está carregada negativamente
magnético uniforme B (apontando para dentro da página). e a corrente em ambas as espiras circula no sentido horário
O campo deflete a partícula de uma distância d em relação (observado do seu ponto de vista).
à direção original, como mostrado na figura. Determine em B) positivamente, a placa inferior está carregada negativamente
função de a, d, B e q o momentum da partícula.


e a corrente em ambas as espirascircula no sentido anti-horário
(observado do seu ponto de vista).
C) negativamente, a placa inferior está carregada positivamente
e a corrente em ambas as espiras circula no sentido horário
••
••
:1 d (observado do seu ponto de vista).
1
V 1
D) negativamente, a placa inferior está carregada positivamente
-----i------=-------------~------
1

1
e a corrente em ambas as espiras circula no sentido anti-horário
q a ,
1
1
(observado do seu ponto de vista).

••
E) n.r.a.

65. (ITA) Dois fios condutores paralelos, muito longos, estão


64. Existem diversos tipos de espectrômetros de massa, isto é,
separados por uma distância d = 8,0 cm. O fio f, conduz
aparelhos que servem para separar diferentes espécies de íons e

••
uma corrente contínua i, = 60 A, e o fio f 2 conduz i2 = 35 A
determinar suas massas. A Fig. 1 a seguir é uma representação
em sentido oposto. A permeabi lidade magnética do ar é
esquemática de um certo tipo de espectrômetro. Ele tem µ0 = 4n · 10-1 H/m, calcule:
essencialmente três estágios. No estágio preparatório, os
átomos são ionizados, ficando com uma carga líquida positiva. f, f3 f2

••
Os íons são, então, acelerados por um campo elétrico e
entram num seletor de velocidades, o qual deixa passar apenas
aqueles com uma velocidade específica v. Os componentes
essenciais desse seletor estão mostrados na Fig. 2. Existem

••
duas placas metálicas, carregadas com cargas de sinais opostos,
e duas espiras percorridas por correntes elétricas de mesma
intensidade. Os íons entram no seletor, deslocando-se na
direção x positiva, e ficam sujeitos à ação de um campo elétrico
uniforme E, na direção y negativa, e de um campo magnético
B,, na direção z negativa. A determinação de quais íons
conseguem atravessar o seletor de velocidade num determinado
experimento é feita ajustando-se, convenientemente, os valores
do E e B,. A parte principal do espectrômetro é a cilmera em
A) o valor do campo de indução magnética (B) numa linha
coplanar com os dois fios e a meia distância entre eles.
B) idem numa linha paralela a f, e f 2, mas a 7,0 cm de f 2 e 15 cm
de f,. . . .
••
••
C) a força por unidade do comprimento sobre um terceiro fio
forma de D, que aparece na Fig. 1, na qual age um campo
f 3 longo, paralelo aos outros dois e situado à meia distância
magnético aproximadamente uniforme 82, perpendicular à entre eles, que transporta uma corren te de 15 A no mesmo
velocidade dos íons. Uma placa fotográfica sensível registra a sentido de i2 . Qual o sentido dessa força?
chegada dos íons.

)-,
[§JJ 66. Uma partícula de massa me carga positiva q parte do repouso
na origem, na figura abaixo. Existe um campo elétrico uniforme
E no sentido +ye um campo magnético uniforme Bsaindo da ••
••
página. Demonstra-se em livros mais avançados que a trajetória
z Zoom da/ descrita é uma cicíoide, cujo raio de curvatura nos pontos do
película sensível
topo da curva é igual ao dobro da coordenada y desses pontos .
/ X
pellcula sensível y
I+
Pro~spositivos
-1
1
Seletor Trajetórias
~ iÊ
.• .• .• .• .• .• .• .• .• .• .•
• ••
de velocidades

ITA/IME
••
•• FíSICA Ili
•• A) Explique a razão desse tipo de trajetória e o motivo da
repetição do movimento.
Volume 4

A) Determine a velocidade do elétron no momento em que

••
atravessa o plano y = y0 •
B) Prove que a velocidade em qualquer ponto é dada por B) Mostre que o movimento do elétron é periód ico na
~2qEy / m . (Dica: use a conservação da energia). coordenada y.
C) Aplicando a Segunda Lei de Newton no ponto do topo da C) Ca lcule o período deste movimento.

••
trajetória e levando em conta a informação de que nesse
ponto o raio de curvatura é igual a 2y, prove que a velocidade 70. Um espectrômetro de massa é um aparato que mede a massa
nesse ponto é igual a 2E/B. de partículas carregadas. Espectrômetros são análogos a
prismas, para a luz. Em um espectrômetro de massa, um feixe
67. Três fios são dispostos conforme a figura.


de íons com massas diferentes se espalha de acordo com a
Dados: i1 =9 A; i2 =4 A; i3 =12 A. massa. Existem muitos usos para o espectrômetro de massa,

••
como, por exemplo, a datação feita usando o carbono 14. Nele,
é medida a razão do número de isótopos 13C e 14C. A figura
mostra a geometria de um simples espectrômetro de massa:
i,
fons são acelerados por um campo elétrico até uma energia

••
específica. Quando o íon deixa o acelerador. ele entra numa
0,2 m 0,3 m região contendo um campo magnético uniforme perpendicular
à pagina, entrando no papel. Um detector ao longo do eixo y
Determine a força resultante por unidade de comprimento pode determinar a posição da partícula naquele eixo .

••
sobre cada um deles, em N/m.
Dados: µ0 = 4n · 10-1 Tm/A. B® dentro da
página M"'detector
68. A figura mostra um canhão de elétrons situado dentro (próximo de
ao meio) de um longo solenoide. Os elétrons emergem do partícula

•• ãnodo e têm uma pequena velocidade transversal. Os elétrons


seguem uma trajetória helicoidal. Após um ciclo completo, os
elétrons retornarão ao eixo, conectando um furo marcado pela
letra F. Ajustando o campo magnético B dentro do solenoide,

•• todos os elétrons convergirão para o mesmo ponto F. após uma


volta completa. Use os seguintes dados.
U: d.d.p. que acelera os elétrons;
L: a distância entre o ãnodo e o ponto F;

••
m:a massa do elétron; A) Derive uma expressão relacionando energia (K), carga (Q)
e: carga do elétron; e massa (M) do íon para a localização do íon ao longo do
µ0 :permeabilidade magnética; eixo y, isto é, a posição no detector.
n: número de espiras por unidade de comprimento no solenoide. B) Qual o menor raio que o aparato pode fornecer?

•• . é B=2!.2 L
Mostre que o módulo do campo magnético 1t(mu)i
e '
os elétrons retorna riio ao ponto F após uma volta completa.
71 . A figu ra mostra um fio de
arame fino e flexível, suspenso
em um ponto P em uma região
X
p
X +

•• :)(x
onde um campo magnético
horizontal uniforme, de módulo
B, entra perpendicularmente no
plano da figura. Um peso está
preso na extremidade inferior

••
X X 8 X
do fio, ocasionando uma tensão
T uniforme através do fio (o peso do f io é desprezível).
69. Na região limitada pelos planos y = O e y = y0 existe um campo Quando uma corrente I flui de cima para baixo através do fio,
ele se encurva, formando um arco circular de raio R.

•• elétrico uniforme Ê( Ê= -E]). Na região existente entre o plano


y = y0 e o infinito existe unicamente um campo magnético
8 = Bi. Abandona-se um elétron na origem de coordenadas
sem velocidade inicial.
A) Considerando as forças que atuam sobre um pequeno
segmento de fio que subtende-se um ângulo 0, mostre que
o raio de curvatura do fio é dado por R = T/iB .
=
(Dica: quando e é pequeno, sen e = tan e e, em que e é

•• Dados:
e: carga do elétron;
m: massa do elétron.
dado em radianos) .
B) Agora o fio é removido. Uma partícula com carga negativa
-q e massa m é lançada do mesmo ponto P no qual o fio
estava preso, na mesma direção inicial em que o fio ficará

•• suspenso a partir do ponto P. Mostre que a partícula seguirá


uma trajetória à do arco de circulo descrito pelo fio, se a
velocidade da partícula for dada por v = qT/ml. (Por essa
razao, fios com pesos são usados nos projetos de sistemas

•• X
de eletroímãs empregados para desviar faixas de partículas
carregadas. O encurvamento do fio que conduz a corrente
indica como as trajetórias das partículas deverão se encurvar).

• ITA/ IME
FíSICA Ili ••
Volume 4

72. Considere a camada de corrente idealizada, mostrada na figura. 76. 50 espiras quadradas de lados iguais a 10 cm estão localizadas
••
••
A corrente existe em toda parte no plano perpendicular ao plano paralelas ao plano XZ com uma corrente I fluindo na direção
da página e é descrita por uma densidade K de corrente de mostrada. O sistema é livre para rotacionar em torno do eixo X sem
superfície. A corrente I dentro de um comprimento L é I·= KL, atrito. Um campo magnético uniforme, B = 1,5 T, tem direção
de modo que K é a corrente por unidade de comprimento na ao longo do eixo - Z. A intensidade do momento de dipolo
magnético das 50 espiras é m = 0,01A · m2 • A intensidade da

••
camada.
corrente através do sistema vale:
Regiao 0 z

--------------
••
/ Regiao (D
Camada delgada com
corrente saindo do papel.
A) Mostre como é dirigido o campo magnético nas regiões 1 e 2.
B) Determine o módulo do campo magnético.

73. A figura representa uma fita de cobre com as seguintes dimensões:


L = 2 cm e d= 1 mm. Quando B = 5 Te i = 100 A, verifica-se
••
que o potencial Hall é VH = 45,4 µV. Qual é a concentração de
elétrons livres?
B
A)l=0A
C) 1= 0,22 A
E) 1= 2,7 A
B) 1= 0,02 A
D) 1= 1,4 A
••
~:
dr---)--------------
77. Pode-se mostrar que se um observador vê uma partícula
carregada com carga q mover-se com velocidade então, para
este observador, o campo magnético produzido por esta carga
v, ••
••
- )JoV·r •
num dado ponto do espaço é dado por B = - --2 , onde r é um
A) 3,44. 1028 elétrons/m 3 B) 3,44. 1027elétrons/m 3 4itr
C) 6,88 . 1028 elétrons/m3 D) 6,88 . 1027 elétrons/m3 vetor unitário (vetor de módulo 1) apontando da carga para o
E) n.r.a. ponto onde se deseja determinar o campo, e r a distancia entre

74. A figura representa uma partícula de carga q e massa m,


lançada da origem com velocidades vo no plano xz, formando
um angulo 9 com o eixo do x e dirigido para baixo.
a ca rga e esse ponto (Figura 1). Sabe-se, por outro lado, que a
força magnética atuando sobre uma carga Q, que se movimenta
com velocidade v num ponto em que existe um campo
magnético externo ~XI, é dada por Fm= Qv · Be,,1 . Considere
••
z
I
- B
a situação ilustrada na Figura 2. na qual, no instante mostrado
na figura, uma carga positiva q, move-se com velocidade
no sentido positivo do eixo x, e uma carga positiva q2 move-se
no plano xy, no sentido positivo do eixo y, e ao longo da reta
v,,
••
que a une à carga q1• Nesse instante, a distancia entre elas é
D. Sobre a força magnética F1 2 que q1 faz sobre q2, e sobre a
força magnética F21 que q2 faz sobre q1, podemos dizer que: ••
••
Figura 2 y
Figura 1 ~-O T P _
<9>.= ' • i<B para dentro
Em que instante a partícula volta a cruzar o plano xz? 7 (Supondo Q>O)
. v sen8B
Considere o caso geral e o caso em que E= 0

••

lt

75. Suponha que você receba um fio rígido, porém maleável e de


comprimento L, com o qual você poderá construir uma espira.
-
Esse fio possui resistência Re o que se deseja é expor esta espira = -F2 , = µ 0 qQiV

••
1 1V2 -
em um campo de indução magnética de módulo B paralelo ao
A) F, 2
4itD 2 , F,2 aponta no sentido negativo do eixo
seu plano, de modo a obter o máximo torque. Para tal, aplica-se xe F21 aponta no sentido do eixo x.
nos terminais da espira uma diferença de potencial igual a V.
Nessas condições, assinale a alternativa que corresponde ao B) F12 = µoq,qzv,v2 F,2 aponta no sentido negativo do eixo- x

••
máximo torque obtido nas condições do problema. 4itD 2 '

A) O B) B-V ·l
2
e F21 = õ.
1t · R
C) F12 = F21 = llo~
1~;t 2
sen 45º, F12 aponta no sentido
B·V · l 2
C)--

E)
21t·R
B-V-L2
D)--
B-V-L2
4 1t·R negativo do eixo - z e
eixo- z.
D) F1 2 = F21 = Õ.
F2 1 aponta no sentido positivo do
••
••
4 -R E) n.r.a.

ITA/IME
•• FíSICA Ili
• •• 78. No circuito abaixo, a haste de comprimento P e resistência R
está no meio dos trilhos. Os trilhos, cada um de comprimento
Volume 4

81. O experimento de Tolman-Stewart, em 191 6, demonstrou que


os portadores de carga em um metal possuem carga negativa
2 L, têm resistência por comprimento igual a p. Em função da e forneceu uma medida quantitativa da sua razão de
simetria, não há corrente no circuito. A haste é deslocada de

••
carga-massa. O experimento (de um modelo simplificado) é
x « Le, em função do campo magnético B(uniforme), o sistema produzido da seguinte forma : considere uma barra de metal
oscila. Desprezando atritos, calcule o período de oscilação. de comprimento L na qual é dada uma aceleração uniforme
para a direita. Inicialmente, as cargas livres no meta l vão

••
para trás com o movimento da haste, estabelecendo assim
um campo elétrico na haste. No estado estacionário, este
m,R
campo exerce uma força sobre as cargas livres, o que faz as
cargas acelerarem juntamente com a haste .
Dados: Comprimento da barra: 0,5 m;

•• L L

Obs.: Considere que o efeito do campo magnético é apenas


Carga do elétron: 1,6 . 10- 19 C;

..
Massa do elétron: 9, 11 . 10-31 kg.
a

•• atuar, gerando na haste a força magnética.

79. (ITA) Um disco, com eixo de rotação inclinado de um ângulo a


em relação à vertical, gira com velocidade angular co constante.
b

L
~c

••
O disco encontra-se imerso numa região do espaço onde Assina le o item verdadeiro .
existe um campo magnético B uniforme e constante, orientado A) O maior potencial será no ponto C e a aceleração necessária
paralelamente ao eixo de rotação do disco. Uma partícula de para obter uma d .d.p de 1,0 mV é 1,5 · 108 m/s2 .
massa m e carga q > O encontra-se no plano do disco, em B) O maior potencial será no ponto B e a aceleração necessária

•• repouso em relação a este, e situada a uma distância R do


centro, conforme a figura. Sendo µ o coeficiente de atrito da
partícula com o disco e g a aceleração da gravidade, determine
até que valor co o disco pode girar, de modo que a partlcula
para obter uma d .d.p de 1,0 mV é 3,5 · 108 m/s2 .
C) O maior potencial será no ponto C e a aceleração necessária
para obter uma d.d.p de 1,0 mV é 3,5. 108 m/s2•
D) O maior potencial será no ponto B e a aceleração necessária

••
permaneça em repouso.
para obter uma d .d.p de 1,0 mV é 1,5 . 1Oª m/s2 .
E) O maior potencial será no ponto médio e a aceleração
necessária para obter uma d.d.p de 1,0 mV é 7,0 · 108 m/s2•

•• 82 . Um próton com uma velocidade v = 0,80 · 107 ê, m/s move-se


ao longo do eixo x de um referencial, entrando numa região
em que atuam campos de indução magnéticos. Para x de O a L,
em que L = 0,85 m, atua um campo de intensidade B = 50 mT

••
na direção negativa do eixo z. Para x > L, um outro campo
s~ ------1 de mesma intensidade atua na direção positiva do eixo z.
Vista lateral ~
Sendo a massa do próton del ,7 · 10-27 kg e sua carga elétrica
de 1,6 · 10- 19 C, descreva a trajetória do próton e determine

••
80. Uma corrente contínua está fluindo através de um solenoide os pontos onde ele cruza a reta x = 0,85 me a reta y = O m.
de raio R com o eixo na vertica l. O campo produzido por y
este solenoide vale B. Um elétron penetra no solenoide com ®®®®!000000
velocidade v na direção radial (perpendicular ao eixo do ®®®®:000000
®®®®:000000

••
solenoide).
®®®®!000000 x
Q+-------------+------------
® ®®®:000000
)
J
®®®®:000000
E
®®® ®:000000

••
J
V
~
J
®®®®;000000
J
E
L
E
'
J

E
' 83. Um próton em repouso é abandonado d 0 0 0 0

•• ~ r ~r ~r ~ , ~, B
Determine o tempo que o elétron passa no interior do solenoide.
do eletrodo positivo de um capacitor de
placas paralelas submetidas a uma
diferen ça de pot encial e = 1000 V e
espaçadas entre si de d= 1 mm, conforme
0 0 0 0 B
0000

qj::::
••
a figura . A seguir, ele passa através de um 0000
A) t =-arctg
2m (eBR)
- B) t = -arctg
m (eBR)
- pequeno orifício no segundo eletrodo 0000
eB mv eB mv
para uma reg ião de ca mpo magnético 0000
uniforme de módulo B = 1,0 T. Faça um
C) t = -2marsen (eBR)
- D) t 4m
= -arsen (eBR)
-
gráfico da energia cinét ica do próton.em e

••
eB mv eB mv
função do comprimento de sua trajet ória até o instante em
2m que a sua velocidade torna-se paralela às placas do capacitar.
E) t = -
eB Apresente detalhadamente seus cálculos .

• ITA/IME
FíSICA Ili ••
Volume 4

84. Duas espiras verticais estacionárias com aproximadamente o


••
mesmo dié'lmetro d, perpendiculares e isoladas eletricamente
entre si, têm seu centro comum na origem de um sistema
de coordenadas xyz, na qual também está centrado um ímã
cilíndrico de comprimento 1<<de raio r << 1. O ímã tem seu
Indução Eletromagnética
••
••
polo norte no semieixo x positivo e pode girar livremente
em torno do eixo vertical z, sendo mantido no plano xy.
Numa das espiras, situada no plano yz, circula uma corrente
11 = i cos(rot), cujo sentido positivo é o anti-horário visto
Introdução
do semieixo x positivo, e na outra circula uma corrente

••
No capítulo anterior, vimos como uma carga elétrica
12 = isen(rot), cujo sentido positivo é o anti-horário visto do (corrente) em movimento produzia campo magnético. Agora vem
semieixo y positivo. a grande questão: O contrário é verdade? Podemos acelerar uma
A) Desprezando a diferença de dié'lmetro entre as espiras, carga do repouso através de um campo magnético? Bem, se o
obtenha o campo magnético B na origem devido às

••
campo for constante, não. Entretanto, podemos gerar campo
correntes 11 e 12, na forma B,x + ByY· elétrico a partir da variação de um campo magnético. Assim ,
B) Explique, por que, partindo do repouso em t = O, o conseguimos o efeito inverso.
imã adquire um movimento de rotação em torno de z. Faraday, em seus estudos, percebe que correntes induzidas

••
Em que sentido (horário ou anti-horário, visto a partir do aparecem quando:
semieixo z positivo) ocorre este giro? 1. Um circu ito rígido movendo-se como um todo no campo
C) Ao se aumentar gradativamente a frequência angular ro magnético, de modo que o fluxo de B através do circuito varia
das correntes, nota-se que o Imã passa a girar cada vez
no tempo.
mais rápido. Contudo, com o ímã inicialmente em repouso

••
2. Um circuito deformável num campo estacionário, de modo que
e se são repentinamente aplicadas correntes 11 e 12 de alta
o fluxo de B através da área do circuito varia no tempo .
frequência angular, nota-se que o ímã praticamente não se
move. Explique a(s) razão(ões). 3. Um circuito rígido e f ixo, sujeito à ação de um campo B variável
no tempo.
85. Considere dois fios paralelos, muito longos e finos, dispostos
horizontalmente conforme mostra a figura. O fio de cima
pesa 0,080 N/m, é percorrido por uma corrente 11 = 20 A
e se encontra dependurado por dois cabos. O fio de baixo
As figuras aba ixo ilustram as experiências rea lizadas por
Faraday. ••
••
encontra-se preso e é percorrido por uma corrente 12 = 40 A,
em sentido oposto. Para qual disté'lncia r indicada na figura,
a tensão T nos cabos será nula?

IT
rJ _ _
IT
••
••
Figura 1: um campo magnético estacionário n:io induz corrente
86. Prótons (carga e e massa m), deuterons (carga e e massa md= 2m) num circuito próximo, mas ao aproximar um dipolo magnético,
fazendo variar o fluxo na espira. surge nesta correntes induzidas.
e partículas alfas (carga 2e e massa m. = 4 mP) entram em um
campo magnético uniforme Bperpendicular a suas velocidades,
Fluxo magnético
••
onde se movimentam em órbitas circulares de períodos
TP, Td e T•. respectivamente. Pode-se afirmar que as razões dos De acordo com as experiências de Faraday, conclui-se que o
períodos Td = TP e T. = TPsão, respectivamente, surgimento de correntes induzidas não se relaciona diretamente com
A) 1 e 1 B) 1 e .fi. o vetor indução magnética B, mas do número de linhas de indução
C) .fj, e 2
E) 2 e 2
D) 2 e .fi. que atravessam o circuito. Assim como em eletrostática, definiremos
uma grandeza para representar a quantidade de linhas que cruzam
certa superfície: o fluxo de indução magnética (<t>). Tomemos uma
superfície S qualquer, numa reg ião onde um campo magnético está
••
••
87. Um elétron é acelerado do repouso através de uma diferença presente, e, nela, selecionemos uma superfície elementar dS, com
de potencial V e entra numa região na qual atua um campo
magnético, onde ele inicia um movimento ciclotrônico, um versor normal a dS, íi.
movendo-se num círculo de raio Re com período Te. Se um
próton fosse acelerado do repouso através de uma diferença s
de potencial de mesma magnitude e entrasse na mesma
região em que atua o campo magnético, poderíamos armar
sobre seu raio RP e período TP que:
A) RP= Ree TP= Te·
••
B) Rp>Ree Tp>Te.
C)RP > ReeTP = Te.
D)Rp<Ree TP = Te.
••
E) RP = ReeTp<Te. Figura 2: fluxo magnético sobre um elemento de área.

ITA/IME
••
•• FíSICA
Volume 4
Ili
e
•• O fluxo elementar de indução magnética através de dS é
simplesmente dado por:
A Lei de Faraday
As experiências de Faraday evidenciam que a variação do

••
d<I> = B· rds--+ d<I> = Bcos a ds Fluxo Magnético at ravés de um circuito, em função do tempo,
produz uma fem induzida. A expressão que sintetiza a Lei da
O fluxo magnético total será a integral dos fluxos elementares: indução eletromagnética de Faraday é simplesmente:

le= -~~I
•• <I> = f5 B-rds = f5 Bcosads

No caso particular em que B é uniforme e o circuito é plano,


Onde e é a fem induzida. Este resultado se aplica a qualquer
situação prática . Vejamos algumas delas.

•• define-se fluxo magnético <I> como o produto:

CI> BS cosa
Aplicações

•• 9
Força magnética realiza trabalho?
=0
B ... Seja o circuito esquematizado abaixo constituído de um fio
A condutor em forma de U fixo e de uma ba rra condut ora móvel.
A Este circuito é atravessado por um campo magnético uniforme e

•• Figura 3
estacionário B perpendicularmente ao plano do circuito .

o
o
o
o
o
o
o
o
ii
o o o
o o o
o
o ---0

••
A dimensão de <D
• [ct>] =[d<!>]= [B] [cosa] [dS] = MQ-1T- 1L2 l o
o
b o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o o o
oº-º
o oVo
o
o
o
• {CI>) = ML2Q- IT- 1
j o o o o o o o o

•• A unidade de <I> no SI é o Weber (Wb) e é definido de modo


que uma indução magnética uniforme e invariável de 1 T produz,
ao atravessar uma superfície plana de 1 m 2, perpendicularmente a
o
o
o
o
o
o
- - - - -a----=.-
o
o
o o o
o o o
o
o
---o

••
Figura 4: representaç~o de um circuito sofrendo induçao
ela, um fluxo magnético de 1 Wb. eletromagnética devido à varia~o temporal de fluxo magnético .
Ou seja:
O fluxo magnético através do circuito é simplesmente:
1 Wb = 1 T · m 2 -+ 1 T = 1 Wb/m 2
f8-rdS = sfdS ~ <I> = B(ab)
••
<1> =
Propriedade do fluxo magnético sobre uma
superfície fechada Se movermos a barra com uma velocidade v, teremos:

O fluxo magnético através de uma superfície fechada é v = - da-? d<I> = Bb da= - Bbv

••
sempre nulo, ou seja:
Daí, temos:
dt dt dt

d<I>
--=Bbv
dt

••
Isto decorre do fato de que as linhas de campo magnético
são sempre fechadas. Diferent emente do campo elétrico, cujas No interio r da barra existem carga s livres que ao se
linhas "surgem" de ca rgas positivas e "somem" nas cargas moverem com velocidade v sofrem a ação de uma força magnética:
negativas, o campo magnético não tem fo ntes nem sumidouros, F = q(v . s).

••
e é dito solenoidal.
A fem q~e movimenta as cargas é dada por: e= ~cE-dT .
- F
1 Opcional: Fazendo-se E= - , temos:
q
Este resultado é facilmente demonstrado através do

•• 1 Teorema de Gauss do cálculo vetorial:


Seja à uma função veto rial, podemos escrever que:
#A-nds = <fj:f>vAdt
e=fE-dl = cp)v-s)-dl=Bbv

Comparando-se os resultados temos, fi nalmente:


dct>

••
E=--
Onde -r é o volume. Isso significa dizer que: à integral dt

deste vetor sobre a superfície fechada S é igual à integral do seu


Observação:
divergente sobre todo o volume cont ido na superfície.


Para o caso em que o circu ito tem não somente uma, mas
Aplicando este resultado para o campo magnético, temos:
. 1 . a f em .1n duz1'd a será :
.gua1s, Nd<I>
<ff>B-nds = <ffiivsd, =<ffiio -d, = o N espiras E= -dt.

1•
• ITA/IME
FíSICA Ili ••
••
Volume 4

Você entendeu a substituição de


- F
E por - , já que é uma
q
força magnética e não eletrostática? Quando a barra é empurrada
na horizontal, os portadores de carga se movem junto com ela e
assim a força magnética, provocada pelo campo, age.
••
Entendeu direitinho? Muito bem! Agora me responda
a seguinte questão: Se a força magnética não realiza trabalho,
como ela está acelerando estas cargas? Eis aqui uma questão sutil. Figura 6: esquema de um transformador.
••
••
A resposta é simples: A força magnética não realiza trabalho! Você
deve estar pensando: Criamos um moto-perpétuo? Calma, jovem. Portanto, a razão entre as voltagens nos terminais de um
A jogada é a seguinte: transformador é igual à razão entre os números de espiras. Observe
que isto só é possível se tivermos <l> variando com o tempo, o que
Vamos supor que você está puxando a barra com velocidade
implica que precisamos de uma corrente variando com o tempo,
v para a esquerda, como na figura anterior. As cargas " positivas"
se movimentam para cima (vamos supor com velocidade µ), tendo
assim uma resultante de velocidade da seguinte forma:
para gerarmos uma indução magnética igualmente variável.

A Lei de Lenz ••
W =U+V
A força magnética atua perpendicular ao movimento das
cargas. Veja a figura:
É sempre possível saber-se o sentido da tem induzida e,
portanto, da corrente induzida num circuito, apenas a partir de uma
discussão apenas qualitativa. Esta discussão é apresentada pela Lei
de Lenz, que pode ser enunciada como segue:
••
" O sentido da corrente induzida é tal a se opor à causa que
o produz."
Esta lei justifica o sinal negativo da Lei de Faraday. Entenda
que, para produzirmos uma corrente induzida em um circuito,
••
••
é preciso que tenhamos um campo magnético cujo fluxo através do
circuito varie. Se o sinal da Lei de Faraday fosse positivo, significaria
que a cor.rente induzida teria um sentido de tal modo a somar o
campo externo com o campo produzido pela corrente induzida.

••
Este último fa ria com que houvesse um novo aumento do
fluxo magnético, acarretando uma corrente induzida ainda maior,
Fígura 5
e assim sucessivamente. Ora, este exemplo deixa clara a violação do
Observe que para puxar a barra com velocidade constante, Principio de Conservação da Energia, demonstrando que o sentido
você deve produzir uma força de mesmo módulo de Fx . A potência da corrente deve se opor à causa que a produziu.

que você realiza deve ser igual a: d: =jFxjjiij e esta mesma potência
é consumida pela componente da força magnética na direção x.
••
••
Já que a força magnética não realiza trabalho, a potência
proveniente desta é nula. 15 l{A)
Assim, a potência relacionada à força magnética é dada por:

dd~ =jFxjjiij+jFyiiüj =o

Logo: IFyllül = -IF·llvl ••


••
Conclusão, você é quem doa a energia necessária para os
elétrons se moverem!

Transformador B 15 1 {B)
Uma aplicação comum da Lei de Faraday é o transformador.
Em um transformador as bobinas primária e secundária
estão enroladas uma sobre a outra, de modo a envolver as mesmas
linhas de indução magnética e, portanto, terem o mesmo fluxo <l>.
Fígura 7: Lei de Lenz. O campo gerado pela corrente induzida se opõe
ao aumento do fluxo magnético.
••
Sejam e, a tem na bobina primária e E 2 a fem na bobina
secundária: O campo elétrico induzido é
conservativo?
••
Onde N1 e N2 são os seus respectivos números de espiras.
Nossa cabeça está habituada a dizer que campo elétrico é
conservativo, não é verdade?
Bom, devemos t er um pouco de cuidado nest a frase .
Podemos generalizar isso dizendo o seguinte: Campo eletrostático
••
é conservativo. Nem todo campo elétrico goza desta propriedade.

ITA/IME
••
•• FíSICA Ili
•• Quando há variação de fluxo magnético, deve haver uma d.d.p.
Indutância
Volume 4

••
induzida, como vimos anteriormente. Isso se deve pela indução de
campo elétrico nas vizinhanças da variação de fluxo magnético. Tome duas espiras ( 1 e 2). Suponha ainda que existam
Podemos escrever que: correntes sobre as mesmas, i, e i2 , respectivamente. Quando a
d<J> ,f,- - corrente i, passa pela espira 1, esta gera um campo magnético
E=-dt ='j'E·d 1 B1• Este campo, por sua vez, passa pela espira 2 gerando um fluxo

•• ObseNe o seguinte exemplo:


magnético <I>z,- Infelizmente, calcular este fluxo é complicado e
depende do formato das espiras e da posição relativa entre elas.
Podemos simplificar essas equações, de algum modo, da seguinte
maneira, seja B1 o campo gerado pela espira 1:

•• - µº . cfidT1
B1=- - 11 - 2
47t r

•• Figura 8

Temos uma região circular onde existe um campo magnético


entrando na página. Este campo irá aumentar em módulo, gerando
Como o fluxo <1> 2 é calculado da seguinte forma:

<1>2, = Jã,·dA2

••
assim uma variação de fluxo magnético nesta região.
Podemos juntar as ideias e concluir que <1>2, no final das
contas, é proporcional a i 1• Podemos escrever a seguinte expressão:
' Observação:
Quando há uma variação de fluxo magnético, há uma 1 <1>21 = M2,i,

••
indução de campo elétrico. 56 existirá corrente induzida se o Onde a grandeza M21é conhecida como indutancia mútua .
circuito for fechado. Se o circuito for aberto (e condutor). existirá
momentaneamente uma movimentação de cargas, mas não uma
corrente prolongada .

•• Vamos calcular o campo para a região interior e para a região


exterior. Pela simetria da região, podemos afirmar que o campo
elétrico induzido depende de r (distancia ao centro). Temos, então,
B,


os seguintes casos:
1) Região interna : pÉ·d T=- d<J>
dt
= - nr 2
• dB = E. 21tr
dt
.,,,, Espira l

E = --r · -dB no senti'do anti-


. horáno.
.
1 •

.
Ass1m, Figura 10
2 dt
1. 11) Região externa :
Se no circuito 1 houver um aumento de corrente, haverá um

••
aumento no campo magnético na região, e, portanto, aumentará
,i:. É· d T= - d<I> = - 1tR 2 • dB = E. 21tr também o fluxo magnético através do circuito 2, o que induzirá
':t' dt dt uma corrente no circuito 2. Os efeitos contrários também ocorrem.
Neste caso, dizemos que os circuitos estão acoplados .
Assim, R2 ·-d
. E =-- dB no senti'd o anti-. horá no.
.
Se ao invés de uma espira for um conjunto de espiras, temos

••
2r t
ainda que:
O esquema é representado na figura abaixo:

Onde N2 é o número de espiras do circuito 2, <1> 21 o fluxo

••
através do circuito 2 produzido pelo circuito 1, que passa através
de uma das espiras do circuito 2, e, por fim, i, é a corrente que
percorre o circuito 1.
Observação:

•• A indutãncia mútua do circuito 1 relativa ao circuito 2


é igual à indutância mútua do circuito 2 relativa ao circuito 1.
Ou seja:
M12 = M2,:::; M.

•• A indutância tem uma dimensão dada por:

[M) = (N}[
[1]
<t>] = ML2Q-1r1 ~ [M] = ML2Q-2
oT-1

•• Figura 9

Agora, vamos analisar se este campo elétrico é conseNativo.


Calculemos a d.d.p ao longo de uma linha qualquer. Espere!
A unidade de indutância no SI é o Henry(II) definido como
segue: "a indutância de 111 é a indutância de um circuito passivo
entre cujos terminais se induz uma tensão constante igual a IV,

•• Acabamos de efetuar estes cálculos pE ·


d Te percebemos que não
são nulas estas integrais. Assim, o campo elétrico induzido não é
conseNativo.
quando percorrido por uma corrente cuja intensidade varia à razão
de 1A .
s

• ITA/IME
FISICA Ili ••
Volume 4

É verdade que o campo 81 também gera fluxo na espira 1.


Escrevemos, pelo mesmo motivo, que:
R

••
A grandeza M 11 muitas vezes é representada por L e
denominada autoindutância.
L
••
Até agora, consideramos um caso em que há uma corrente
em um circuito ou em outro. Mas se há correntes em ambos os
circuitos, o fluxo magnético que passa através de cada um será a
soma dos dois fluxos, sendo ca da um gerado por cada corrente.
Figura 11: circuito RL (resistor e indutor).

Percorrendo o circuito acima esquematizado, podemos


••
••
Neste caso, a fem induzida em cada circuito será proporcional não . que: R. Ldi O
só à variação temporal da corrente no outro circuito, como, também, cone 1uir E - 1- dt =

à variação de sua própria corrente.


Podemos resolver essa equação e obtemos o seguinte
A fem induzida no circuito 2 será:
resultado.•

A tem induzida no circuito 1 será:


E( ~)
i(t) = R 1-e L

••
------------- ---- --- ---- ••
A autoindutância de L passa a ser L1 e a autoindutancia
de 2, L2.
't t ••
Recorrendo à definição de indutancia mútua, podemos
definir a autoindutãncia como:
Figura 12

Observe que o indutor tem um papel de retardar a corrente


por um certo tempo. Após isso, a corrente passa por ele como se
••
nada tivesse acontecido.
Entretanto, uma energia foi armazenada pelo indutor.
Multiplicando a equação (anterior) por i e isolando o último termo,
. ·2 . di
temos: ti - R1 = L1 dt .
••
onde N1 é o número de espiras, <1>11 é o fluxo do campo magnético
produzido pelo circuito através dele mesmo e i1 é a corrente que
o percorre.
Quando dispomos de uma única bobina, o resultado obtido
Ora, o primeiro termo é a potência fornecida pelo gerador e o
segundo é a potência dissipada no resistor. Otermo no segundo membro
da equação é, portanto, a potência, ou seja, a taxa na qual a energia
está sendo armazenada no indutor, com o tempo. Deste modo, temos:
••
para a fem é:

di
E=-L-
dt
dE L'1di- -+ dE=LI·. d'1
P.0t=-=
dt

há energia armazenada, temos:


dt
Se integrarmos esta equação, lembrando que para i = O não ••
O sinal negativo, segundo a Lei de Lenz, nos leva a concluir
que ela se opõe à variação da corrente na bobina, sendo, portanto,
•I , 1dE = J'Li-di -+E = _!Li2
JLC11'A, O 2

Esta é a energia armazenada no indutor quando a corrente


que o atravessa é i.
••
••
uma força contra eletromotriz.
Associação em série
Indutores
Inicialmente, consideremos o conjunto de indutores na figura
Os indutores são elementos de um circuito que armazenam
abaixo, cujas autoindutancias são L1, L2 , ••• , L", e cujas indutâncias
energia magnética. As bobinas que temos estudado são bons
exemplos de indutores.

··----Jm-- --·
mútuas são desprezíveis.
- i
---Jttll.hllll. ... -Jtllllr- . . ---Jtllllr-
L, ~ L0 (a)
- i
L (b)
••
L
• Representaçao de um indutor.
• Associaç~o de indutores em série (a) e indutor equivalente (b).
Podemos dizer que:
di di di di
- t = L, - + L2- + ... + ln- = L-
••
••
Os indutores isolados são supostamente desprovidos dt dt dt dt
de resistência. Quando a resistência da bobina não puder ser
O indutor-equivalente será: L = L1 + L2 + ... + L0 .
.desprezada, o indutor e o resistor serão tratados como elementos
isolados. • Esta equaçao diferencial já foi resolvida na apostila de capacitores.

ITA/IME •
•• FISICA Ili
•• Associação em paralelo 03. (ITA) A figura ao lado representa um o Volume 4

•• Desprezando a indutãncia mútua, temos:


ímã com seus polos norte e sul,
próximo a um circuito constituído por
uma bobina e um medidor senslvel @II]

i=Z~
•• . ~
. .. -.Jlllllr-
L
de corrente. Impondo-se à bobina e
ao Imã determinados movimentos, o medidor poderá indicar
passagem de corrente pela bobina. Não haverá indicação de
passagem de corrente quando:
L~_j(A) (B) A) o Imã e a bobina se movimentam, aproximando-se.
B) a bobina se aproxima do Imã, que permanece parado.
L.
C) o ímã se desloca para a direita e a bobina para a esquerda.
1• Figura 13: associaçao de indutores em paralelo (a) e indutor equivalente (b).

di1 di2 d~ di
D) o ímã e a bobina se deslocam ambos para a direita, com a
mesma velocidade.
=-L, dt =- L2dt = .. . =-L. dt =-L dt

••
E
E) o ímã se aproxima da bobina e esta permanece parada .
1 •

c di,
04. Uma barra imantada atravessa uma
-- = -
L1 dt bobina ci líndrica, como indica a
figura, com velocidade constante
- ~ =~
i; -+ -e(t+ L: +...+~)
••
coaxialmente à mesma . Qua l dos

••
=d- ( l
dt
'1+l.z+... . )
- ~= d~
L,, dt
+ 1,,
~~b~mpo?
gráficos abaixo representa melhor a
corrente indicada pelo galvanômetro

-e(f, +L: +... +f.:)=:~ =-f


•• º~ .
E) JA,
. 1 1 1 1
Finalmente, temos: - = -+ -+ ... +-.
L L, L2 L0

•• Em resumo, quando desprezamos os efeitos de indução


mútua, os indutores associam-se exatamente como os resistores .

•• 01. (ITA) Faz-se o polo norte de um ímã aproximar-se da extremidade


05. A figura mostra uma bobina com 80 espiras de 0,5 m 2 de área
e 40 n de resistência . Uma indução magnética de 4 teslas é
inicialmente aplicada ao longo do plano da bobina. Esta é

••
então girada de modo que seu plano perfaça um ãngulo de
de um solenoide, em um circuito aberto, conforme ilustra 30° em relação à posição inicial. Nesse caso, qual o valor da
a figura abaixo. Nestas condições, durante a aproximação, carga elétrica que deve fluir pela bobina?
aparece:
-
B -
30° B

•• N S
A) 0,025 C
C) 0,25 C
Pos1ç3o inicial

B) 2,0 C
D) 3,5 C

••
E) 0,50 C
A) Uma corrente elétrica que circula pela bobina .
B) Um campo magnético paralelo ao eixo da bobina e contrário 06. A figura ao lado apresenta um x
ao campo do ímã . sistema compost o por uma t t
C) Uma força eletromotriz entre os terminais da bobina. barra condutora que desliza I,...x_x_x_x_x...Q.-x_x_x_x_x_

•• D) Um campo magnético perpendicular ao eixo da bobina.


E) Um campo magnético paralelo ao eixo da bobina e de
sentido oposto ao do imã .
com velocidade uniforme de
módulo V , ma nten d o o
contato sobre os tril hos
horizontais formados por um
h
xxxxx x x x x x
XXXXX
X X X X X XJ
XXX
X X X
~ ~ ~ ~ ~ ~ v~ ~ ~ ~

•• 02. Durante a introdução de um dos polos de um ímã, em forma


de barra, no interior de um solenoide em circuito aberto,
desenvolve-se:
A) um tem entre os termi nais do solenoide.
fio met álico em forma de U. Esse sistema está imerso em um
campo magnético externo constante e uniforme, com direção
e sentido indicados na figura . No instante t = O, a barra
condutora encontra-se a uma distancia ><o da extremidade

•• B) um campo magnético não nulo, paralelo ao eixo do fechada da barra em U. Os trilhos e a barra condutora deslizante
solenoide e contrário ao campo do Imã. são fios cilíndricos de raio r. Sabendo que a barra deslizante
C) uma co rrente elétrica circula pelo solenoide . funcionará no circuito como um fusível , determine:
D) um campo magnético, não nulo, perpendicular ao eixo do A) a corrente elétrica mínima que a barra deslizante deverá

••
solenoide. suportar para não se romper.
E) nenhuma das anteriores. B) a potência dissipada pelo fusível aos 45 s.

ITA/IME
FíSICA Ili ••
Volume 4

Dados: 10. Uma barra metálica de massa m


pode girar ao redo r de um eixo

••
h = 10,0 cm;
horizonta l O, deslizando por um
x0 = 5,0 cm;

••
condutor circu lar de raio a . O sistema
v = 5,0 cm/s;
se encontra em um campo magnético
p lmetaiemU) = 1t · 10-s n · m, para a temperatura local;
homogêneo de indução 8, dirigido o
P [ba<racondutora) = 3rr · ,o-e n · m, para a temperatura local; perpendicularmente ao plano do disco.
r=0,5mm;
O eixo e o anel estão conectados a uma
8 = 0,5 T.
Observação: Para t = O, o sistema não tem corrente induzida.

07. Um circuito de arame, que contorna um semiclrculo de raio a,


fonte de fem formando um circuito,
cuja resistência do circuito e a
resistência do anel valem R. Determine a lei segundo a qual
deve va riar a fem da fonte para que a barra gire a uma
••
encontra-se na borda de um campo magnético uniforme de
indução B. Em t = Oinicia-se um giro do circuito a uma aceleração
angular constante a, ao redor do eixo Oque coincide com a linha
do vetor B no limite do campo. Determine o valor da fem de
velocidade angular constante ro.

11. Uma espiral plana com um número muito grande de voltas N,


dispostas densamente, encontra-se em um campo magnético
••
indução do circuito em função do tempo t, em módulo. homogêneo perpendicular ao plano da espiral. O raio externo
das voltas da espiral é igual a a. A indução do campo varia em
função do tempo segundo a lei 8 = 80 senrot, onde 80 e ro são
constantes. Determine o valor da amplitude da fem induzida
••
na espiral.

12. Uma barra metálica de comprimento 2 L gira em torno de um


eixo que passa pelo seu centro com uma velocidade angular ro.
••
••
Se colocarmos a barra girante num campo magnético uniforme
8, para lelo ao eixo de rotação, mostre que a fem induzida entre
rol28
o eixo e um dos extremos da barra é & =- - .
2
08. Na questão anterior, esboce o gráfico da fem induzida em
função do tempo. Considere como sentido positivo da fem o
indicado no circuito.
8) &
13. Uma bobina circular de raio R = 1,O cm e 100 espiras de fio de
cobre, colocada num campo de indução magnética constante
e uniforme, tal que B = 1,2 T, está inicialmente numa posição
••
A) ~
tal que o fluxo de B através dela é máximo. Em seguida, num
intervalo de tempo .1t = 1,5 · 10-2 s, ela é girada para uma
posição em que o fluxo de B através dela é nulo. Qual a força
eletromotriz média induzida entre os terminais da bobina?
••
••
A) 2,5. 10-2 V 8) 5,9 . 10- 4 V
C) 2,5 v D) 5,9 . ,0-6 v
C) & E) 80 v

••
14. Duas hastes condutoras de resistências desprezíveis estão
dispostas horizontalmente e estão conectadas a um capacitor
(capacit:Jncia C) que, por sua vez, foi carregado por uma bateria
de voltagem v0 .
X X X X B X

••
:I
09. A indução magnética 8 numa certa região é uniforme, de
módulo 2 T e orientada de acordo com o sentido positivo X X

••
do X.
X X
m
X X X X X

X
O sistema se encontra numa região de campo magnético
perpendicular ao plano. Uma barra de massa m e resistência
R é colocada sobre os trilhos. A polaridade do capacitor é tal
••
••
que a barra é repelida em direção oposta ao capacitor até ele
descarregar.
A) Determine a velocidade máxima da barra.
8) Mostre que a eficiência máxima do sistema:
A) Qual é o f luxo magnético através de A8CD ?
8) Através de 8EFC?
C) Através de AEFD?
11
= Energia cinética da barra
Energia do capacitor
Sob qual condição isso deve acontecer?
=
25
%.

••
ITA/ IME •
•• fíSICA
Volume 4
Ili

•• 15. Uma bobina curto-circuitada, de n = 1000 espiras de arame,


encontra-se em um campo magnético cujas linhas de indução
estão dirigidas ao longo do eixo da bobina. A- área da seção
transversal da bobina é 5 = 40 cm 2 e sua resistência R= 160 n.
Determine a potência de R, se a indução varia uniformemente
19. (Professor Ca rlos Eduardo) Um disco de ra io r, feito de um
material condutor de resistência nula, se encontra preso sobre
um eixo horizontal que passa pelo seu centro. Um pequeno
disco de raio p é fixado no mesmo eixo e é enrolado por
uma corda (sem massa) que possui um corpo de massa m na

1• . 68 . extremidade. Um resistor (resistência R) é conectado ao centro

••
com o tempo na razao - = 10 3 T/5.
6t do disco e à extremidade. Perpendicular ao disco existe um
campo magnético B. Ao deixar cair a massa, o sistema adquire
16. Um solenoide toroidal com núcleo de ar, de seção reta uma velocidade terminal.
A = 1O cm 2 e raio médio r = O, 1 m, é enrolado com N = 100 Dados: a gravidade local é g.

•• espiras de fio muito unidas. Desprezando-se a variação de B


ao longo da seção reta, supondo-se que o seu valor médio
seja aproximadamente igual ao valor no centro da seção reta,
pode-se afirmar que a autoindutância, em µH, é:
R

•• Dado: µ0 = 4x x 10-1 T · m (permeabilidade magnética no vácuo).

A) 14
A
B) 20

••
C)35 D) 50
E) 68
B
17. Uma espira condutora retangu lar de largura w. altura h e


a resistência R está acoplada verticalmente a um carro não A) Determine a velocidade terminal do sistema.
condutor, como mostrado abaixo. O carrinho é colocado sobre a B) O experimento é repetido dentro de um elevador que
parte inclinada de um trilho e libertado a partir de uma posição está subindo com aceleração ã , determine qual o valor
1 •
de repouso na altura y0 acima da pista. Ele rola, com atrito da variação de temperatura que a resistência deve variar,
desprezível, para baixo e passa através de um campo magnético para obter a mesma velocidade angular do item anterior.
1. uniforme B na região acima da pista. O circuito de condução
está no plano da página, e o campo magnético é dirigido para
O coeficiente de dilatação linear da resistência é a.

•• dentro da página. O circuito passa totalmente através do campo


com uma alteração negligenciável na velocidade. Expresse suas
respostas em termos das quantidades indicadas:
20. A barra condut ora AB, da figura abaixo, está em contato
com as guias metálicas CB e DA. O sistema encontra-se em
um campo magnético uniforme de indução magnética 0,5 T,
perpendicu lar ao plano da figura .

•• T--P,
Y,
.• .• .. ..
--------,
1•. . . • .' B
D

••
w' • ' '
h ' 0s
1--- ------ -~ ~ - - - P, o
'
w 2w
' 1

3w 4w Sw
X

••
A) Determine a velocidade do carrinho quando ele atinge a e B
pista.
B) Determine, para o momento em que o carro está em A) Determin e o módu lo e o sentido da tem induzida na
P2 , com um terço do circuito no ca mpo magnético, barra, quando a mesma se deslocar para a direita com

••
A intensidade da corrente induzida no circuito condutor. velocidade de 4 m/s .
B) Se a resistência do circuito é suposta constante e igual a
18. Um quadro retangular de lado a e b é formado de fio condutor 0,2 Q, determine a força necessária para manter a barra
com resistência R. Ele é disposto perpendicularmente às linhas em moviment o (desprezar o atrito).

••
de força de um campo de indução uniforme B. A intensidade C) Compare a pot ência mecan ica despe ndida com a
desse campo é reduzida a zero num tempo T. A carga elétrica potência dissipada .
total que circula pelo quadro nesse tempo é:
A) zero 21 . Calcule a tensão V2 (t) no transformador da figu ra, onde
N1 = 200, N2 = 400 e V, (t) = 100 sen( 120 rot).

•• B)

C)Bab
Bab
RT

••
R
2 2
B( a + __._
D) _____ b)
R


22. Prove para um transformador ideal que as correntes no
E) BJãb(a+b) primário e no secundário são inversamente proporcionais
R ao número de enrolamentos, ou seja: N1i 1 = N2 i2 •

• ITA/IME
FíSICA
Volume 4
Ili ••
23. Uma espira circular de raio R se encontra sobre o plano x - y
(com seu centro na origem). Uma espira quadrada de raio a
(a << R) de duas voltas se encontra a uma altura de .fj R
26. Determine a intensidade da corrente nos condutores do circuito
da figura, se a indução do campo magnético homogêneo
é perpendicular ao plano da figura e varia com o tempo
••
••
inclinada de um angulo de 45°. segundo a lei B = kt. A resistividade do material que constitui
os condutores é p e a área da seção reta de todos eles é S.
z
45° a
"'·, A a B 2 E

a ••
y
D
a
c F ••
Se a indutancia mútua entre as espiras é dada por µ~
22R
2
27. A barra condutora AB, com 50 cm de comprimento, 5 N de
peso e resistência elétrica desprezível, cai verticalmente com
velocidade constante, fazendo contato com dois trilhos verticais,
paralelos e sem atrito, com resistência também desprezível,
••
O valor de p é:
A) 3
C)7
E) 11
B) 4
D)9
conforme mostra a figura abaixo. Perpendicularmente ao plano
dos trilhos existe um campo de indução magnética uniforme
B, com intensidade de 0,5 T. ••
••
R = 20 E= 15v
24. Uma barra metálica de comprimento L
move-se com velocidade v em uma
direção perpendicular ao seu eixo,
l
••
-+
em um campo magnético de indução
B, apontando perpendicularmente lL V 0 B

ao plano da figura A.
A) Escreva a expressão da força que
atua numa carga da barra, em
virtude de seu movimento.
B) Qual será o módulo e a direção do
campo elétrico estabelecido pela
l (A)

Determine:
A) a corrente na resistência R.
50 cm

••
••
separação das cargas devido ao
movimento?
C) Qual será a diferença de potencial
entre os terminais da barra?
lL V
B
B) a velocidade da barra AB.

28. Um anel de arame de raio r se encontra em um campo


magnético cuja indução magnética é perpendicular ao plano
D) Se a barra se mover num circuito
estacionário, como na figura B, que (B)
corrente percorrerá o circuito, se a resistência total for R?
E) Calcule a fem induzida pelo movimento através da Lei de
Faraday e compare o resultado com o do item e.
do anel e varia com o tempo, segundo a lei B = kt. Determine
a intensidade do campo elétrico no anel.

29. (Ibero-Americana de Física) Responda.


••
25. Um circuito plano em forma de dois quadrados unidos,
cujos lados são a = 20 cm e b = 1O cm, se encontra em um e
0
0
0
0
0
0 0
0
0 ••
campo magnético homogêneo, perpendicular a seu plano.
A indução do campo varia em função do tempo, segundo
a lei B = B0 sencot, onde B0 = 1O mT e co = 100 rad/s.
Calcule o valor da corrente máxima de indução no ci rcuito.
Sua resistência por unidade de comprimento é p = 50 mO/m.
J 0; ~, ~-L-0-0~+
- íl dr: ••
z 0 0 0
Figura 1: chapinha de material semicondutor atravessada por
uma corrente t colocada em um campo eletromagnético a B. ••
Muitos carros hoje estão equipados com sensores de velocidade
baseados no Efeito Hall. O sensor Hall, localizado na carroceria
próximo da roda, consiste de uma chapinha de material semicondutor
através da qual passa uma corrente 1, montada em frente a
••
um imã que produz um campo magnético aproximadamente
uniforme de magnitude B. Como resultado, é gerado um
sinal de tensão transversal de magnitude VH (tensão Half) . ••
ITA/IME •
• Ili
e • FíSICA
Volume 4

•• Quando outro dispositivo (uma outra chapa metálica de elevada


permeabilidade magnética), preso à roda, passa entre o ímã
e a chapinha semicondutora, anulando o campo, a t ensão de
31. Um circuito elétrico contém uma bateria de fem &0 , um resistor
R de compriment o I e massa m, que se move livremente
no sentido lateral, como é mostrado na figura. Urn campo

••
saída do sensor, VH, cai a zero. Isso produz como sinal de saída magnético uniforme B é perpendicular ao plano do circuito,
um pulso de forma aproximadamente quadrada (veja figura 2), como ilustrado. Quando o interruptor S é fechado, você pode
que pode ser utilizada pelo computador de bordo para medir supor que a corrente através de R seja &IR em t = O. Mostre
a velocidade angular da roda .
'da é dada por 1
que a corrente .in d uz1 .,nd &of2B2t
=- ( ) , que t não
A) Considere uma chapinha semicondutora de largura

••
2
d, espessura a e comprimento L, por onde passa uma . . d mR
seia muito gran e.
densidade de corrente 1 (Figura 1), sit uada em um campo
magnético uniforme 8 = Bz . Suponha que a corrente seja 1---+

••
devida a portadores de carga q e que n seja a densidade
de portadores na chapinha, de forma que magnitude da X X X X X X X X
densidade de corrente seja j = V ad = nqv, onde v é a &o + R
velocidade dos portadores. Obtenha a voltagem Hall que X X X X X e
deve ser gerada entre o plano superior e inferior da chapinha

•• para compensar o efeito do campo magnético sobre os


portadores de carga.
B) Considere que a chapinha semicondutora tem largura
d= 1,0 cm, espessura a= 250 µme compri mento L= 1,0 cm,
~

s
X
X X X X X X

•• e está submetida a uma corrente de 16 mA e a um campo


magnético B = O, 1 T, e que a densidade de portadores, com
carga q = 1,6 · 10- 19 C, no material é 10 19/cm3 . Calcule o
valor de VH.
32. Uma espira quadrada de arame, de massa m e lado a é solta
em um campo gravitacional e em um campo magnético
perpendicular ao plano do quadro. A indução do campo varia

•• C) Qual é a velocidade dos portadores de carga associados à


corrente?
D) Na Figura 2 temos um gráfico da voltagem de Hall em função
do tempo. Sendo t 1 = 0,5 s, ~ = 0,9 se t 3 = 1,2 s, o carro está
segundo a lei B(y) = B0 + Ky. A resistência da espira é igual a R.
Após certo tempo, a espira se move com velocidade constante.
Sendo g a aceleração da gravidade, determine o valor da
velocidade do movimento uniforme da espira.

••
acelerando ou brecando/travando? Qual é o valor absoluto
da aceleração entre intervalos de tempo consecutivos? Sabe-se
que o diâmetro típico de uma roda é de 60 cm .
v,.

•• ~
g

•• 33. No circuito ao lado, & é uma bateria de 3,0 V, L é um indutor


com resistência própria, RL = R, F1 e F2 são duas lâmpadas iguais
para 3,0 V e S é uma chave interruptora. Ao fechar S:

••
~

o t, t] t3 t
Figura 2: gráfico da voltagem Hall em funçao do tempo.
c D
30. Por duas hastes metálicas paralelas, situadas em um plano

•• horizontal e ligadas por um capacitador de capacitância


C, pode mover-se, sem atrito, um condutor de massa m e
comprimento 1. Todo o sistema se encontra em um campo
magnético homogêneo de indução magnética B, dirigido
A

F1
B

•• • para cima . No centro do condutor, perpendicularment e


ao mesmo e paralelamente às hastes, aplica-se força F.
Determine a aceleração do condutor móvel, se a resistência
das hastes e dos condutores é praticamente constante e
igual a R. Em quais tipos de energia se transforma o trabalho
A) F, acende primeiro que F2 , pois a corrente elétrica passa
realizado pela força F? Considere que inicialmente o condutor
primeiro no ramo AB.

•• estava em repouso.
8) F1 e F2 acendem ao mesmo tempo, pois a resistência R e RL
são iguais.
C) F1 e F2 não acendem ao mesmo tempo, pois a voltagem de
3,0 V se divide entre os ramos AB e CD.

•• D) F1 acende primeiro que F2 , pois o ramo CD tem indutor que


-+
F
tende a impedir, inicialmente, o estabelecimento da corrente
e elétrica por CD.
E) f 2 nunca se acenderá, poiso indutor impede o estabelecimento

••
da voltagem no ramo CD .

ITA /IME 109


1•
•• FíSICA Ili
•• Quando outro dispositivo (uma outra chapa metálica de elevada
permeabilidade magnética). preso à roda, passa entre o ímã
Volume 4

31. Um circuito elétrico contém uma bateria de fem &0 , um resistor

••
R de comprimento I e massa m, que se move livremente
e a chapinha semicondutora, anulando o campo, a tensão de no sentido lat eral, como é mostrado na figura. Um campo
saída do sensor, VH, cai a zero. Isso produz como sinal de saída magnét ico uniforme 8 é perpendicular ao plano do circuito.
um pulso de forma aproximadamente quadrada (veja figura 2), como ilustrado. Quando o interruptor S é fechado, você pode
que pode ser utilizada pelo computador de bordo para medir supor que a corrente at ravés de R seja EIR em t = O. Mostre

•• a velocidade angular da roda .


A) Considere uma chapinha semicondutora de largura
d, espessura a e comprimento L, por onde passa uma
1
densidade de corrente (Figura 1), situada em um campo
que a corrente .md uz,ºd a é d ad a por .1,00
. . d
seJa muito gran e.
Eol (
=-
mR
2
B2t),
2
-
que t nao

•• magnético uniforme B= 82 . Suponha que a corrente seja


devida a portadores de carga q e que n seja a densidade
de portadores na chapinha, de forma que magnitude da
densidade de corrente seja j = V ad = nqv, onde v é a
X
1~

X X X X X X X

1••
Eo + R
velocidade dos portadores. Obtenha a voltagem Hall que X X X X X e
deve ser gerada entre o plano superior e inferior da chapinha
para compensar o efeito do campo magnético sobre os ~ X
portadores de carga.


X X X X X X
B) Considere que a chapinha semicondutora tem largura
d= 1,0 cm, espessura a= 250 µme comprimento L = 1,0 cm, s
1. e está submetida a uma corrente de 16 mA e a um campo
magnético 8 = 0, 1 T, e que a densidade de portadores, com 32. Uma espira quadrada de arame, de massa m e lado a é solta
1. carga q = 1,6 · 10- 19 C, no material é 10 19/cm3 . Calcule o
valor de VH.
em um campo gravitacional e em um campo magnético
perpendicular ao plano do quadro. A indução do campo varia

•• C) Qual é a velocidade dos portadores de carga associados à


corrente?
D) Na Figura 2 temos um gráfico da voltagem de Hall em função
do tempo. Sendo t, = 0,5 s, t 2 = 0,9 se t 3 = 1,2 s. o carro está
segundo a lei 8(y) = 80 + Ky. A resistência da espira é igual a R.
Após certo tempo, a espi ra se move com velocidade constante.
Sendo g a aceleração da gravidade, determine o valor da
velocidade do movimento uniforme da espira.

••
acelerando ou brecando/travando? Qual é o valor absoluto
da aceleração entre intervalos de tempo consecutivos? Sabe-se
que o di:lmetro típico de uma roda é de 60 cm .
VH

•• - ~
g

•• 33. No circuito ao lado, E é uma bateria de 3,0 V, L é um indutor


com resistência própria, RL= R, F, e F2 são duas l:Jmpadas iguais
para 3,0 V e S é uma chave interruptora. Ao fechar S:

•• o t, t, t) (
Figura 2: gráfico da voltagem Hall em funçao do tempo.

30. Por duas hastes metálicas paralelas, situadas em um plano


horizontal e ligadas por um capacitador de capacit:l ncia
c D

1• C, pode mover-se, sem atrito, um condutor de massa m e A 1--------t B

•• comprimento 1. Todo o sistema se encontra em um campo


magnético homogêneo de indução magnét ica 8, dirigido
para cima . No centro do condutor, perpend icularmente
ao mesmo e paralelamente às hastes, aplica-se força F.
F,

•• Determine a aceleração do condutor móvel, se a resistência


das hastes e dos condut ores é praticamente constante e
igual a R. Em quais tipos de energia se transforma o trabalho
realizado pela força F? Considere que inicialmente o condutor A) F1 acende primeiro que F2, pois a corrente elétrica passa
primeiro no ramo AB.

••
estava em repouso.
B) F, e F2 acendem ao mesmo tempo, pois a resistência R e RL
são iguais.
C) F, e F2 não acendem ao mesmo tempo, pois a voltagem de

- 3,0 V se divide entre os ramos A8 e CD.

••• e
F D) F, acende primeiro que F2, pois o ramo CD tem indutor que
tende a impedir, inicialmente, o estabelecimento da corrente
elétrica por CD.
E) F2 nunca se acenderá, pois o indutor impede o estabelecimento
da voltagem no ramo CD.

• ITA/IME
FíSICA Ili ••
Volume 4

34. A figura mostra um circuito formado por uma barra fixa FGHJ 37. Um condutor la rgo e reto percorrido por uma corrente i e
••
e uma barra móvel MN, imerso em um campo magnético
perpendicular ao plano desse circuito. Considerando desprezível
o atrito entre as barras e também que o circuito seja alimentado
por um gerador de corrente constante 1, o que deve acontecer
outro, em forma de U, com uma ponte de união móvel, se
encontram em um mesmo plano, como mostra a figura abaixo.
A ponte de união cujo comprimento é 1, cuja resistência é R,
se desloca para a direita com velocidade constante v. Ache a
••
••
com a barra móvel MN? corrente induzida no circuito em função do tempo t . A ponte
originalmente estava ligada aos pontos A e B. A resistência
M do condutor em U é desprezível, assim como a autoindução
® ® ® ® ® ® ® ® do circuito.

••
G F
® ® ® ® ® ® ® ®
® ® ® ® ® ® ®
••
®
® ® ® ® ® ® ® ®
®
®
®
®
H
®
®
®
®
® ® ®
®
J
®
® 38. Um fio retilíneo e longo acha-se percorrido por uma corrente
i, que pode aumentar ou diminuir com o tempo. Uma espira
••
A) Permanece no mesmo lugar.
B) Move-se para a direita com velocidade constante.
condutora circular de raio R acha-se nas proximidades deste
fio, com o seu eixo de simetria disposto perpendicularmente
ao fio, como mostra a figura abaixo. ••
••
C) Move-se para a esquerda com velocidade constante. Bobina condutora
D) Move-se para a direita com aceleração constante.
E) Move-se para a esquerda com aceleração constante.

••
35. Em um campo magnético uniforme de indução B, se encontra
um condutor que tem a forma de uma par,füola y = bx2.
No instante t = O, desde o vértice da parábola começa a se
Fio condutor
deslocar uma ponte de união com a aceleração constante a.
Encontre, no circuito, a fem induzida em função do tempo. Qualquer variação na corrente i que percorre o fio, irá, segundo
a lei de indução de Faraday, induzir uma corrente l,nd. na bobina,
cujo sentido será ditado pela Lei de Lenz. ou seja, esta corrente
induzida 11nd. tem sentido, tal que tende a criar um fluxo de ãn.i
••
••
através da bobina. oposto ti variação do fluxo de que lhe deu
origem. Se a corrente i que percorre o fio estiver crescendo ou
decrescendo no tempo, a corrente l,nd. deverá ter seu sentido
indicado na configuração:
A)

36. Duas barras metálicas fixas , separadas por distancia l,


determinam um plano, o qual forma ãngulo 0 com o horizonte.
Na região, existe um campo de indução magnética uniforme,
G
(corrente crescendo!., i
Ü '~
(corrente decrescendo)., i
••
normal ao plano e dirigido, conforme a figura a seguir. Outra
barra metálica, de massa m, pode deslocar-se sobre as fixas,
sem atrito. A resistência elétrica das barras é desprezível, sendo
as fixas ligadas entre si por um condutor de resistência R.
B)

G Ü '~ ••
A aceleração da gravidade no local vale g . Abandonando-se a
barra móvel, determine a velocidade limite que atinge.
C)
(corrente crescendo!., i !corrente decrescendo)., i
••
G
(corrente crescendo!., i
Ü'~
!corrente decrescendo)., i ••
D)

0
(corrente crescendo)., i
Ü'~
(corrente decrescendo)., i
••
E) nenhuma das configurações acima acha-se correta.

ITA/IME

•• FíSICA
Volume 4
Ili

•• 39. Um pêndu lo simples est á formado por um arame de


comprimento L e massa desprezível, que suporta uma bola
metálica de massa m. O pêndulo se move perpendicular a
42. Uma espira em forma de U está ligada a um condutor móvel AB.
Este conjunto é submetido a um campo de indução magnética
B = 4,0 T, perpendicular ao papel e dirigido para dentro dele.

••
um campo magnético uniforme de módulo B. O pêndulo Conforme mostra a figura abaixo, a largura do U é de 2,0 cm .
oscila com amplitude a0 • Determine o valor máximo da força
Determine a tensão induzida e o sentido da corrente, sabendo-se
eletromotriz gerada ao longo do arame.
que a velocidade de AB é de 20 cm/s .

••
A

R V= 20 cm/s 1
•• A) Bo.o,Jgi!
B

•• C) Bo.o
2
Jgi} D) Bo.0 ~
~
2
L.
A) 1,6 V e a corrente tem sent ido horário.
B) 1,6 V e a corrente tem sent ido anti-horário.
C) O, 16 V e a corrente tem sentido horário.

••
D) O, 16 V e a corrente tem sent ido anti-horário.
40. No circuito da figura, a barra metálica AB é móvel e apoia-se em
E) nenhuma das anteriores.
um arame ABCD fixo e situado em um plano horizontal. Existe
um campo estático de indução magnética cuja direção é vertical.
A barra AB recebeu um impulso e, em seguida, foi abandonada 43. Deseja-se construir um indutor de indutancia igual a 2 mH .

••
a si mesma. de forma que, no instante considerado, desloca-se Para tah tem-se um fio cuja resistência por comprimento é
da direita para a esquerda. S· 10-3 - • A opção escolhida para a construção do indutor foi
m
um solenoide, enrolado, com espiras justapostas em torno de

••
um cilindro de raio ..!.lt cm e preenchido com um material com
µ, = 1O. O fio utiliza do na construção tem um raio igual a 1 mm.
Esse circuito é associado, através de uma chave, a uma bateria
de fem 1OV e resistência igual a 1 n . Assinale a alternativa que

•• Podemos afirmar que:


corresponde à corrente elétrica decorrido muito tempo após a
chave ter sido fechada .
A) 5 A
B) 4A

••
A) não há corrente elétrica no circuito e o movimento de AB é
C) 3 A
uniforme até ser impedido mecanicamente.
D) 2 A
B) há corrente elétrica no sentido ADCB e o movimento de AB
é acelerado. E) 1 A

••
C) há corrente elétrica no sentido ABCD e o movimento de AB
é retardado. 44. Uma espira circular E1, de diâmetro 20 cm e resistência
D) há corrente elétrica no sentido ABCD e o movimento de AB desprezível, está ligada a um resistor de resistência R = 0,01 n
é acelerado . e colocada em um campo magnético uniforme perpendicular
E) há corrente elétrica no sentido ADCB e o movimento de AB ao seu plano, de intensidade B = 0,6 T. conforme a figura . Em

•• é retardado.

41. Uma bobina de N voltas tendo área seccional A é arranjada


como um pêndulo simples. o qual oscila com movimento
O, 1 s, a espira se deforma, conforme E2 , onde sua área se torna
igual a 14 cm2 •

X X X X X X X

•• harmônico simples 0 = 00senrot, como mostrado no diagrama.


Um campo magnético uniforme Baponta na direção horizontal,
como ilustrado. Obtenha uma expressão pa ra a fem induzida
na bobina como função do tempo. ,
X X

____X
E,
X
----- E2
____X .,~ X
X

•• X

X
X

X X
X

X
X

•• R

••
Determine:
A) a fem induzida média.
B) a intensidade de corrente que se estabelece no circuito e o
seu sentido.

• ITA/IME
FíSICA Ili ••
Volume 4

45. Aplica-se um campo de indução magnética uniforme B, A)


••
perpendicularmente ao plano de uma espira circular de área
A= 0,5 m2 , como mostra a figura abaixo. O vetor B varia com
o tempo, segundo o gráfico abaixo.
z o
w
L L+W
X ••
2,
B(T)

B)
••
X

A) Esquematize em escala a força eletromotriz induzida •••


como função do tempo, adotando como positiva a força
eletromotriz que coincide com o sentido horário, e negativa
a que coincide com o sentido anti-horário.
Obs.: Supor que a espira seja vista de cima.
B) Explique o seu racioclnio.
C)
••
46. Na figura abaixo, o fluxo magnético através da espira é
perpendicular ao plano da mesma e varia de acordo com a
lei: <I> = 6t2 + 7t + 1, onde <I> é medido em miliweber e t em
••
segundos.

+ D) ••
••
+ + +
B
B(apontando para dentro)
+ +
+ + +

E) n.r.a.
•••
R

A) Qual o módulo da fem induzida na espira, quando t = 2 s?


*
48. Considere uma experiência em que se tem um cilindro de raio
cm, no qual se encontra 1 molde um gás diatõmico. O gás

é mantido por um êmbolo de massa 25 kg, conforme mostra ••


B) Qual o sentido da corrente em R? a figura. O êmbolo é ligado a um contato de um reostato que,

••
no instante t = O, encontra-se no ponto A da figura. O reostato
47. Uma espira triangular entra num campo magnético constante tem 1 m de comprimento e 1O n de resistência. O gás passa
então a receber 290,5 J de energia por segundo, realizando
com velocidade constante V . Qual dos seguintes gráficos
uma expansão isobárica. Uma pequena espira circular de raio
melhor representa a corrente induzida I que flui na citada espira r, igual a 1 cm, tem seu centro a uma distancia d = 2 cm um
em função de x, dado que 1> O significa corrente no sentido
horário?
fio cujo comprimento é 2 m. Suponha que o campo magnético
na espira é uniforme e igual ao valor em seu centro.
Dados: g = 1O m/s2; µ 0 =4rr · 1O·' {SI); ••
y

Região do
campo
R = 8 3 _ J_. P0 = 105 Pa· 1t - 3
• mol -K • • - •

••
••
y
B = Boz magnético
O< x <Le
w Y> O
...
,•

I
X
X

Ante o exposto, determine o fluxo magnético na espira no


2
••
••
tempo t = - s.
1,66

ITA/IME
•• fíSICA
Volume 4
Ili

•• 49. A figura representa uma espira imersa em um campo de indução


magnética B, perpendicular ao plano da espira e apontada
para dentro da página (x). Sabe-se que o flu xo do vetor
52. Por uma superfície plana não condutora roda sem deslizar um
aro uniformemente carregado de massa m . Após conectar um
campo magnético de indução B, perpendicular ao plano do

••
indução magnética através da espira está variando a relação: aro, a força do aro sobre a superfície diminui para a metade .
(ct>) = at 2 + bt + c, onde: Determine a velocidade do aro, se sua ca rga é q.
a =5,0 miliweber · s- 2

b =2,0 miliweber · s- 1 53. Mostre que duas bobinas de autoindutâncias iguais a L1 e l,

••
e indutância mútua M, ligadas em série, possuem indutância
c =1,0 miliweber
equivalente igual a L'° = L1 + L2 + 2M. Mostre também que.
t é dado em segundos LL -M2
em paralelo, tem-se: ~ = 1 2 •
(<l>) em miliweber L, + L2 -2M

•• X X X X ,;- ã 54. Um fio longo, coincidente com o eixo z. ca rrega uma corrente
que va ria com o tempo, conforme o gráfico da Figura 2,
gerando um campo magnético variável. Uma espira de cobre
circular está localizada próximo ao fio e o rientada ao longo

••
X X X X
do plano xz .

z
X X X X l(t)

•• R
- ..--t-- t - - X
~ (seg,ndo,)

•• Nestas condições, pode-se afirmar que a força eletromotriz


induzida na esfera no instante t = 3 segundos:
A) é nula.
Figura 1

Analise as sentenças abaixo.


Figura 2

1. A intensidade da fem induzida na espira é menor em t = O


do que em t = 10 s;

•• B) é igual a 52 milivolts, no sentido anti-horário .


C) é igual a 52 mi livolts, no sentido horário.
D) é igual a 32 milivolts, no sentido anti-horário .
E) é igual a 32 milivolts, no sentido horário.
li. A intensidade da fem induzida na espira é maior no tempo
=t 5 s do que no tempo t O; =
Ili. No tempo t = 3 s a corrente induzida na espira de cobre é
zero.

•• 50. Faz-se g irar uma bobina retangular de comprimento a e


largura b, com uma frequência f, na presença de um campo
de indução magnética B, conforme a figura B entrando
É(São) verdadeira(s):
A) todas são verdadeiras.
C) 1 e li são verdadei ras.
B) todas são falsas.
D) somente I é verdadeira.

•• perpendicularmente à folha do papel.


X

I•
X X

~
X

•I
X
E) somente li é verdadeira.

55. Uma mola helicoidal está pendurada livremente. A parte final


da mola está imersa em um recipiente R contendo mercúrio.

••
X X X X
A mola (com a parte imersa livre dentro do recipiente) e o

'.!~-·--·--~-~·
X X X X X
recipiente estão conectados a uma fonte de força eletromot riz a.

•• ã
X X X

Nestas condições. pode-se afirmar que:


X X

•• A) a força eletromotriz induzida que aparece na bobina


independe da frequência f .
B) a força eletromotriz induzida é inversamente proporcional
à área da bobina. Podemos afirmar que:

•• C) a força eletromotriz induzida independe do tempo.


D) a força eletromotriz induzida é diretamente proporcional à
área da espira e inversamente proporcional à frequência f .
E) a força eletromotriz induzida é uma função senoidal do
tempo.
A) fec hando-se a chave S. a mola sofre uma compressão e.
neste caso. abre-se o circuito.
B) fechando-se a chave S, a mola alonga-se, não havendo,
portanto, qualquer modificação no fluxo da corrente
elétrica, inclusive em termo de valo r.
C) fechando-se a chave S. a mola alonga-se, não havendo,

••
51. Prove que a autoindutâ ncia de um solenoide, de N espiras, de portanto, modificação de fluxo de corrente, a qual, em
área A cada uma, e comprime nto f. , é dado por: função do citado alongamento, terá o se u va lor reduzido.
D) f echando-se a chave S, a mola comprime-se (abrindo o
circuito). mas, logo em seguida. volta ao comprimento natural,
L= µ0N2A

••
fechando novamente o circuito, e assim sucessivamente.
e E) n.r.a .

ITA/IME
FíSICA Ili ••
Volume 4

56. (Olimpíada Asiática de Física) Em 1917. Stewart e Tolman Determine:


••
••
descobriram um fluxo de corrente através de uma bobina A) o tamanho inicial da abertura da fenda .
enrolada em torno de um cilindro girando sobre seu B) o fluxo magnético através da fenda no instante em que o
próprio eixo com certa aceleração angular. Considere um primeiro mínimo atinja o último ângulo indicado.
grande número de anéis, cada um com o raio r, feito de

••
um fio metálico fino com resistência R. Os anéis foram 59. Considere uma reg ião entre duas placas metálicas circulares,
colocados de maneira uniforme no cilindro longo de nas quais age um campo magnético B. orientado de baixo
vidro, que é vazio por dentro. As suas posições sobre o para cima, de tal forma que, na condição inicial, um elétron
cilindro são fixas por colagem dos anéis para o cilindro. gira com raio constante igual a R e velocidade igual a vem um
O número de anéis, por unidade de comprimento ao longo plano paralelo às placas e entre elas. conforme mostra a figura.
do eixo de simetria, é n. Em algum momento o cilindro
começa o movimento de rotação em torno do seu eixo de
simetria com a aceleração a. Determine o va lor do campo
magnético B, no centro do cilindro (depois de um longo
A partir do instante t =O s, o campo começa a aumentar de tal
forma a dobrar de valor em um perlodo T. Dessa forma, assinale
a alternativa que corresponde ao acréscimo de energia em eV.
sofrido pelo elétron a partir do momento em que o campo
••
tempo, suficientemente). Assumimos que a carga elétrica e
de um elétron vale e, e a massa vale m,.

57. Uma fina placa metálica na forma de trapézio com lados


ab = cd = 5 cm, bc = 4 cm e ad = 1O cm está localizada
começa a aumentar.

•• •
em um campo magnético uniforme, como mostra a figura
(1 ). A intensidade do campo magnético é B = 3,5 x 10- 2 T.
Se a posição da placa é inclinada em um ãngulo de 60º em
relação à direção do campo magnético uniforme, ocorre
uma variação no fluxo igual a M>8 • Agora na figura (2).
••
••
a placa metálica. ligada a uma haste, oscila livremente com (e- -+ carga do elétron)
uma frequência angular ro. Na posição M, onde a placa
está entrando no campo magnético, a corrente induzida Este é o princípio de funcionamento de um antigo modelo de
na placa está: aceleradores de partículas, o Betatron.
2 2

••
Figura 2 A) eB1tR B) eB1tR
o T 2T
''
'' C) e3BnR
2
D) e2BnR
2
' \
'' T T

••
X X X X\
X X X X X >lo
b XXXXXX\Nv E) O
a cX X X X X X X ~
xxxxxxx V
d ~ ~ : ; ~ ~ : 60. (IME) Considere a figura abaixo. A bobina 1, com N1 espiras,

••
X X X X X corrente i e comprimento L, gera um campo magnético
X X X X X
X X X constante na região da bobina li. Devido à variação da
A sentença que representa o va lor de 6<1>8 e a frase que temperatura da água que passa no cano, surge uma tensão
preenche o espaço é: induzida na bobina li com N2 espiras e raio inicial r0 • Determine

••
A) 0,98 · 10...sr · m2 e "no sentido horário" . a tensão induzida na bobina li medida pelo voltlmetro da figura.
B) 8.49 · 10-4T · m2 e " no sentido anti-horário."
C) 3,5 · 10- 5 Wb e "ao longo da diagonal bd" .
D) 4,9 · 10-5 Wb e " no sentido anti-horário" .
E) 4,2 · 10-3 T · m2 e "ao longo da diagonal bd" .

58 . Considere uma fenda simples retangular, de largura igual a


1 cm e abertura a, na qual, para um comprimento da onda
incidente À. = 5000 A. a posição do primeiro mínimo encontra-se
••
em um ângulo 8 = 19,5º em relação à horizontal. A luz incide
perpendicularmente à fenda . Em toda a região age um campo
cuja dependência temporal é dada por B = 5 t 2, onde o tempo é
contado a partir do instante em que a abertura a é aumentada Dados:
••
uniformemente com velocidade 0, 1 µm/s até que a posição do
primeiro mínimo esteja no ângulo 14,5°.
Dados: sen 19,5º = 1/3; sen 14,5º = 1/4.
• permeabilidade da água: µ ;
• coeficiente de dilatação da bobina: a;
• variação temporal da temperatura: b .
Observações:
•••
6r2 6.r
• considere que - = 2r. · - onde M e 6t são

••
ót o ót' .
respectivamente, a variação do raio da bobina li e a variação
do tempo;
• suponha que o campo magnético a que a bobina li

••
está sujeita é constante na região da bobina e igual à
determinada no eixo central das bobinas.

ITA /IME
•• FíSICA Ili
1•• 61 . A chave do circuito, dada a seguir, foi mantida por muito •
Volume 4

Os fios nos quais a barra desliza são condutores, paralelos e

••
tempo aberta. Em determinado momento, é fechada . muito longos.
1. Qual é a leitura no amperímetro imediatamente após a A) Quando a chave S está ligada ao indutor L, a barra atinge
chave ser fechada ? uma velocidade máxi ma e para de acelerar durante o
li. A chave é mantida fechada, até que seja alcançado um restante do movimento.

•• estado de equilíbrio; qual é a leitura no amperímetro


neste instante?
Ili. Agora, a chave é aberta, de novo; qual é a leitura do
amperímetro imediatamente após a chave ser aberta?
B) Quando a chave S está ligada ao capacitor, adquire uma
aceleração que depende da posição.
C) Quando a chave S está ligada ao capacitor, adquire uma
aceleração que depende da velocidade .

••
D) Quando a chave S está ligada ao resistor. a barra desce
L com velocidade constante durante todo o processo.
E) Se a ch ave S não fosse ligada a nenhum desses três
4R
dispositivos (permanecesse aberta), o tempo no qual a
barra atingiria a base do plano inclinado seria menor do

•• A) O, O e O
E E
B) SR' SR e SR
E
que se tivesse ligado a qualquer um deles .

64. Dois fios paralelos com insignificante resistência entre si estão


ligados por uma resistência R. O circuito também contém duas

•• D) O, O e
E
R
hastes de metal que tem resistência de r1 e r2 deslizando ao
longo dos fios. As hastes são puxadas no sentido oposto da
resistência a velocidades constantes v, e v2, respectivamente
(co nsidere v1 > v2) . Um campo magnético uniforme de

•• 62. Considere um circuito elétrico constituído por uma bobina


de indutância insignificantemente pequena, que consiste em
N = 1O voltas, e com a área de superfície de um único circuito
magnitude B é aplicada perpendicular ao plano dos fios .
Determine a corrente no resistor Rsabendo que o comprimento
de cada barra vale L.
2

••
S = 10 cm 2 , as resistências R1 =R2 =30, condensador C =0,2 F,
B
e uma indutância L = 1H, ligado, conforme mostrado na figura .
No momento de tempo t = O, um campo magnético, em

R
paralelo com o eixo da bobina, está ligado. A indução do

••
campo magnético começa a crescer linearmente, a partir de
= =
B O até ao valor máximo B 1 T é atingida a t 1O m/s.=
Além disso, a indução do campo n'lagnético cont inua a ser
constante (e igual a 1 T) .

••
••
•• A) Encontre a corrente através dos resistores R1 e R2 no
momento do tempo t 1 = 5 m/s.
B) Encontre a corrente através das resistências R1 e R2 no
momento do tempo T2 = 15 m/s.
C) Que é a carga líquida que passa através da resistência R2 ?
65. Três fios metálicos de comprimentos 4a, 6a e 6a são dispostos
ao longo das arestas de um cubo de um lado a de três maneiras
diferentes, como se mostra na figura. A indutância do quadrado
mostrado na Figura (a) é medido como L1 = 0,3 mH, e do arranjo
mostrado na figura (b) é L2 = 0,5 mH. Determine a indutância

•• . 63. Um campo magnético homogêneo B se encontra perpendicular


1 •

da figura (c) .
ao plano inclinado de largura I e inclinação a. Uma barra
condutora de massa m é abandonada do repouso como
mostra a figura . Desprezando a resistência elétrica da barra
ª@
) b@
)l__ '@
) l __
••
e o atrito, dentre as três opções de ligação da chave S,
podemos concluir que:
L
; , -- ; , --

•• s
A) L3 = 0,3 mH.
B) L3 = 0,4 mH .

••
C) L3 = 0,5 mH .
D) L3 = 0,6 mH.
E) L3 = 0,8 mH .

• ITA/IME
FíSICA Ili ••
Volume 4

66. Um anel, feito de material não condutor, possui massa m e r


••
••
raio R. Este é carregado com uma carga Q uniformemente
distribulda. O anel é colocado sobre uma superfície horizontal
áspera de tal modo que o plano do anel é paralelo a superflcie.
Um campo vertical, regido pela equação temporal do tipo

••
B{t) = KB0 t2 (Tesla), é acionado em t =Os. Somente após 2 s,
o anel começa a girar em torno do eixo vertical que passa pelo
seu centro. Encontre o coeficiente de atrito estático (µ) entre o
anel e a superfície.

Bibliografia
HOLLIDAY, David. Fundamentos da Física. vol. 3.
LUCIE, P. Ffsica. Rio de Janeiro, 1980.
••
Yorodov. Física. Editora MIR-Mosw.
Problemas de Física Geral. SARAEVA. Editora MIR-Mosw.
Problemas Selecionados de Ffsica - Kõsel. Editora MIR-Mosw.
PHYSICS FOR SCIENTTSTS ANO ENGINEERS. Paul A. Tipler, Gene Mosca.
••
••
Anotações
••
••
••
••
••
••
••
••
••
••
ITA/ IME
••
••
1• FíSICA IV
•• H1DROSTAT1CA/H1DRODINÃMICA/
FiSICA MODERNA

•• Conteúdo:

•• - - - - - - - - - - - -- --------
1

•• i§Ff :: : ::: m
•• ~IS5·J: : : : : ::: : : : : :::: : :: :l!l
••
f lslCA MOOERNA 141

~t~~:i~i~º.:::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::········································ 143
EFEITO fOTOELURICO 146
Introdução.............................................................................................................. ,.................................................... · ·147
Exercícios ................................................................ ········ ............................... ······························......··············· ····· ····························· ·· ······ ·· ··········

•• ~t~:~ão···················· ....................................................................................................................... ························· ........................................... 153


Exercícios ................................................................. ··································································· ····························· ··············································· 155
AhipóteseONDA
DUALIDADE de DexBPAR rogl~ICULA
1e.......................................................................................................... ......................................................... ,...................... 160 160

•• ~:~~i:i~:~~:'.~~~.: : : : : : : : ::: : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : ::::: : : : : : : : : : : : : : ::: : : : : : : : : . . . . . . . . . . .


Exercícios ............................................................................... ····························· ····· ···· .................······ ·· ······························· ··· ···········
ESPECTROS ATÔMICOS ..................... 168
170

•• RELATIVIDADE R ESTRITA . . .. .......... , .............................................

~!~i~i~!º.··········::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::···.·· ........................................................... 177


176

••
••
••
1•

••
••
••
FíSICA IV ••
Volume 4

Pressão
••
Hidrostática Definição
A pressão é definida como a razão entre o módulo da
••
Introdução
componente normal força e a área da superfície na qual atua.

••
••
Neste capítulo, estudaremos um fluido ideal em equilíbrio,
mais precisamente o comportamento de líquido ideal em equilíbrio,
bem como a física dos corpos nele imersos ou em contato parcial.
Tal seguimento da física é chamado de Hidrostática. A parte da
mecãnica que estuda líquidos e gás ideais, em equilíbrio, chama-se
fluidostática.
Muito bem, sua pergunta é válida: "Como eu defino um
líquido ideal?" . Um líquido ideal se caracteriza por ter volume
definido, ser incompressível e não apresentar viscosidade. Além do
Pressão é uma grandeza tensorial. Contudo, os livros de
ensino médio a retratam como uma grandeza escalar, pois não
••
mais, sua estrutura molecular se adapta aos contornos dos recipientes
nos quais estão contidos, assim, possuem forma indeterminada.
Alguns meios têm uma viscosidade altíssima e fluem de
forma bastante lenta, como é o caso do vidro e do asfalto. Portanto,
possui direção e sentido bem definidos.

M. KgfS ~9t. m
••
••
tais meios não vão ser estudados aqui.
Antes de mais nada, é importante conhecermos as grandezas Unidades: M.KS ~ ; 2 (pascal - Pa)
básicas que iremos trabalhar daqui para frente: densidade e pressão.
CGS ~ dy~ (bário).
cm

Densidade

Densidade absoluta (ou massa específicaµ)


Pressão em um ponto
••
A densidade absoluta de uma substancia homogênea é o
quociente entre a massa m de uma porção qualquer deste material
e o seu volume V. ••
Como esta grandeza é função do volume, que é função da
temperatura, a variação desta pode alterar a densidade. Na maioria
••
••
dos casos, existem várias exceções, a densidade diminui com o
aumento do volume.
Tome a pressão em uma determinada região S como sendo
A densidade de um corpo é definida como a razão entre a
o quociente entre o módulo da força que atua nesta área F(S) e
massa m e seu volume externo V•.,/
área (S). Observe que se fizermos o limite quando a área tender a

[d=v:J
Densidade é uma grandeza escalar e pode ser expressa nas
zero, chegamos à pressão no ponto A.

PA
. P.
=s~o . F(S)
11m med = 11m -
s~o s
••
seguintes unidades:
M. KgfS ~ ut; .
kg
m
Perceba que para uma pressão ser uniforme, as pressões em
todos os pontos P devem ser iguais: Pmed = P.

Veja como exemplo do cotidiano a aplicação da pressão:


••
••
Unidad es: M.K.S ~ 3 .
m Os pregos têm ponta a fim de que a área seja a menor possível
C.G.S ~ --¾-.
on
e, com isso, toda a força é distribuída sobre uma área pequena,
dando um grande valor para a pressão. Pelo mesmo motivo, todos
os objetos cortantes devem ser bem afiados.
Observações:
Devido às partes ocas de um corpo, não ocupadas pela
substancia que o constitui, a densidade específica nem sempre
coincide com a densidade absoluta. Só acontece tal coincidência
Quando desejamos diminuir os efeitos da pressão exercida
por uma mesma força, devemos aumentar a superfície sobre a qual
ela age; assim, quando caminhamos sobre um trecho em que existe
neve, afundaremos por efeito da grande pressão exercida pelo nosso
••
••
se o corpo for maciço. peso sobre a área dos pés. Quando colocamos um sapato especial
que anuncia a área (tem forma de raquete), não afundamos porque
1. A Unidade Técnica de Massa (utm)ou unidade métrica de massa (u.m.m.)é a massa a pressão exercida se tornou menor. No caso da direção da força
aqual uma força de um kgf (kilograma-força) imprime uma acelerac;ao de 1 m/s1. Esta não ser normal à superfície, considera-se sempre a componente

••
unidade se utiliza para medir a massa, quando a força se mede em quilogramas-força. normal, pois, por definição, a força é normal à superflcie.
A relaçao é dada por: 1utm = 9,80665 kg.

ITA /IME
•• FiSICA
Volume 4
IV
1

11. (ITA) O sistema de vasos comunicantes da figura, cujas 14. (ITA)A figura mostra uma bolinha de massa m = 10 g presa por
secções retas são S e S', está preenchido com mercúrio de um fio que a mantém totalmente submersa no líquido (2), cuja


1 •

massa específica m. Coloca-se no ramo esquerdo um cilindro densidade é cinco vezes a densidade do líquido (1), imisclvel,
de ferro de massa especifica F < m, volume V e secção S". que se encontra acima. A bolinha tem a mesma densidade
O cilindro é introduzido de modo que seu eixo permaneça do líquido (1) e sua extremidade superior se encontra a uma

1• vertical. Desprezando o empuxo do ar, podemos afirmar que profundidade h em relação à superfície livre. Rompido o fio,

•• no equilíbrio:
s S'
a extremidade superior da bolinha corta a superfície livre do
líquido (1) com velocidade de 8,0 m/s. Considere aceleração
da gravidade g = 1O m/s2, h1 = 20 cm e despreze qualquer
resistência ao movimento de ascensão da bolinha, bem como

••
o efeito da aceleração sofrida pela mesma ao atravessar a
interface dos líquidos. Determine a profundidade h.

(1)
h
1- A) há desnível igual a pFV / (pmS') entre dois ramos.
B) o nível sobe pFV / (pm(S + S' - S")) em ambos os ramos.

1• C) há desnível igual a pFV / (pmS") entre dois ramos.

••
(2)
D) o nível sobe (pm- pF)V / (pm(S + S' - S")) em ambos os ramos.
E) N.R.a.

12. Em cada uma das seguintes situações físicas, determine se o 15. (ITA) Considere uma tubulação de água que consiste de um tubo


e
nível H da água no tanque subirá, descerá ou permanecerá o
mesmo após o completo derretimento do gelo.
Situação 1: Situacão 2:
Madeira
de 2,0 cm de diãmetro por onde a água entra com velocidade
de 2,0 m/s sob uma pressão de 5,0 · 105 Pa. Outro tubo de
1,0 cm de diãmetro encontra-se a 5,0 m de altura, conectado
ao tubo de entrada. Considerando a densidade da água igual

•• gelo
,11 gelo
11'
1,0 · 103 kg/m 3 e desprezando as perdas, calcule a pressão da
água no t ubo de saída.

16. (Cesgranrio) Dois líquidos imiscíveis (água e óleo, por exemplo)

••
H estão em equilíbrio, como mostra a figura . Qual dos gráficos
a seguir melhor representa a variação da pressão hidrostática

1
H - com a altura h, medida a partir do f undo do copo?

••
Situação 3:
Ferro

••
gelo
,11

A) P B)

••
p

13. (ITA) Uma balsa tem o formato de um prisma reto de

••
comprimento L e seção transversa l como vista na figu ra.
Quando sem carga, ela submerge parcialmente até a uma
profundidade h0 • Sendo p a massa especifica da água e g
a aceleração da gravidade, e supondo que seja mantido o
C) D)
p p

- - --- 2
equilíbrio hidrostático, assinale a carga P que a balsa suporta

•• quando submersa a uma profundidade h, .

•• h,I___hl\vc _ __ E)
p

•• A) P = pgl(hf - h6 )sin8

C) P = pgl(hf -h8)sin8/2
E) P= pgl (hf - h~) 2tg8/2
B) P = pgl(hf-~ )tg8
D} P = pgl(hf -~)tg8/2
-+--- -- -- ? h

,. • ITA/I ME
FíSICA IV ••
Volume 4

17. (Cefet/2006) Um ba lão esférico, que [J1 21. (ITA) Dois blocos, A e B, homogêneos e de massa especifica
••
••
é feito de material flexível e que contém - -_-: -:. 3,5 g/cm3 e 6,5 g/cm3, respectivamente, foram colados um no
um gás em seu interior, encontra-se em -~ 0-:.. +t- outro e o conjunto resultante foi colocado no fundo (rugoso) de
equillbrio completamente imerso em um ::... - _- _- um recipiente, como mostra a figura. O bloco A tem o formato de
líquido homogêneo que preenche o tubo um paralelepípedo retangular de altura 2a, largura a e espessura a.

••
cilíndrico. Comprimindo-se ainda mais o sistema, mediante ~ O bloco B tem o formato de um cubo de aresta a. Coloca-se,
aplicação de uma força horizontal F ao pistão móvel, conforme cuidadosamente, água no recipiente até uma altura h, de modo
a figura, o balão de gás: que o sistema constituído pelos blocos A e B permaneça em
A) acelera para a esquerda. equilíbrio, isto é, não tombe. O valor máximo de h é:
- -
••
B) acelera para a direita. A)O
C) acelera para cima.
D) acelera para baixo.
B) 0,25 a
C) 0,5 a r-a+ a~
E) permanecerá em equilíbrio.

18. (ITA) Um pedaço de gelo flutua em equilíbrio térmico com uma


certa quantidade de água depositada em um balde. A medida
D) 0.75 a
E) A
r
2a
A
e
T
J_
••
que o gelo derrete, podemos afirmar que: ··-..
!
*· -····-···- ···-············------
h

••
A) o nível da água no balde aumenta, pois haverá uma queda
de temperatura. t
B) o nível da água no balde diminui, pois haverá uma queda 22. A figura mostra um cilindro, dotado de um
de temperatura. êmbolo móvel, contendo água e ar no seu


C) o nível da água no balde aumenta, pois a densidade da água interior. Mergulhada na água, temos uma ar
é maior que a do gelo. pequena bola de isopor maciça presa ao fundo
D) o nível da água no balde diminui, pois a densidade da água

••
do cilindro através de um fio ideal. Se uma força
é maior que a do gelo. F for aplicada ao êmbolo, conforme a figura
E) o nível da água do balde não se altera. abaixo, quais muda nças ocorrerão nesse
sistema?
19. (ITA) Um vaso comunicante em forma de U possui duas colunas ( ) A pressão do ar aumentará.
de mesma altura h = 42,0 cm, preenchidas com água até a
metade. Em seguida, adiciona-se óleo de massa especifica
igual a 0,80 g/cm3 a uma das colunas até a coluna estar
( ) A pressão sobre a superfície da bola de isopor aumentará
em todos os seus pontos.
) O volume da bola de isopor diminuirá.
) O empuxo que age na bola de isopor diminuirá.
••
••
totalmente preenchida. conforme a figura B. A coluna de óleo
) A t ração no fio diminuirá.
terá comprimento de:
23. A figura mostra um cilindro, dotado de um

T_ A
- A
_. êmbolo móvel, contendo água e ar no seu

421 .________.
- óleo
interior. Mergu lhado na água, temos um
pequeno balão de aniversário (balão de gás)
preso ao fundo do cilindro através de um fio
ideal. Se uma força F for aplicada ao êmbolo,
••
••
conforme a figura abaixo, quais mudanças
._ água .,..... ocorrerão nesse sistema 7
( ) A pressão do ar aumentará.
A) 14,0 cm ( ) A pressão sobre a superfície do balão de gás aumentará
B) 16,8 cm em todos os seus pontos.
C) 28,0 cm
D) 35,0 cm
E) 37,8cm
( ) O volume do balão de gás diminuirá.
( ) O empuxo que age no balão de gás diminuirá.
( ) A tração no fio diminuirá . ••
20. (ITA) Um anel, que parece ser de ouro maciço, tem massa
de 28.5 g. O anel desloca 3 cm3 de água quando submerso.
Considere as seguintes afirmações:
1. O anel é de ouro maciço;
24. (UFC) Duasesferas maciças, !(feita
de isopor, densidade igual a
o
O, 1 g/cm 3) e F (fei ta de ferro, P ...._...,,_.'---.---r---~
densidade igua l a 7,8 g/cm 3) ,
O
••
••
li. O anel é oco e o volume da cavidade 1,5 cm3; re spectiva mente, estão em (l)
repouso dentro de um cilindro
Ili. O anel é oco e o volume da cavidade 3,0 cm3;
ret o, cheio d e mercúri o
IV. O anel é feito de material cuja massa específica é a metade
(densidade : 13 ,6 g/cm 3 ).
da do ouro.

••
As esferas podem se mover dentro do mercúrio. O cilindro é
posto a girar em torno de um eixo vertical que passa pelo seu
Das afirmativas mencionadas:
centro (veja figura ao lado). A rotação fará com que as esferas:
A) apenas I é falsa.
A) se desloquem ambas para o ponto o.
B) apenas Ili é falsa. B) permaneçam em suas posições iniciais.
C) apenas I e Ili são falsas.
D) apenas li e IV são falsas.
E) qualquer uma pode ser correta .
C) se desloquem para P e Q, respectivamente.
D) se desloquem para P e O, respectivamente.
E) se desloquem para O e Q, respectivamente. ••
ITA/IME
1 •

F1s1cA -1v
••
1 •

Volume 4

25. (ITA) Um balão contendo gás hélio foi fixado, por meio de um 31 . Considere a figura a seguir em que A, contendo água até a

•• fio leve, ao piso de um vagão completamente fechado. O fio


permanece na vertical enquanto o vagão se movimenta com
velocidade constante, como mostra a figura. Se o vagão é acelerado
para frente, pode-se afirmar que, em relação a ele, o balão:
altura de uma abertura lateral, encontra-se sobre o prato de
uma balança que indica 200 g.

•• A

•• e:

A) se movimenta para trás e a t ração no fio aumenta .

••
B
B) se movimenta para trás e a tração no fio não muda .
C) se movimenta para frente e a tração no fio aumenta.
D) se movimenta para frente e a tração no fio não muda .
E) permanece na posição vertical.

•• 26. (IME) Se utilizássemos o álcool de massa especifica igua l a


0,8 g/cm3, qual deveria ser a altura da coluna, na experiência
de TORRICELLI, quando a pressão fosse de 1 atmosfera?
Um corpo, de massa igual a 60 g e 80 cm3 de volume, é
,

• Massa especifica do mercúrio= 13,6 g/cm3. abandonado cuidadosamente na superfície da água. Considere
a densidade da água a 1 g/cm 3 • Após o sistema entrar

•• 27. (IME) Um balão de borracha, esférico, perfeitamente elástico novamente em equilíbrio, o volume de água que passa para o
e de peso desprezível é cheio com 1 kg de um gás ideal recipiente B e a leitura da balança serão, respectivamente:
que ocupa 2 litros nas condições ambientais de 20 ºC de A) 80 cm3, 280 g
temperatura e pressão barométrica de 105 Pa. Depois de cheio, B) 80 cm 3, 260 g

••
o balão é mergulhado lentamente em um poço profundo C) 80 cm3 , 200 g
que contém água pura à temperatura de 20 ºC, de tal modo D) 60 cm 3 , 260 g
que a temperatura do gás não varie. Supondo-se que o balão E) 60 cm3, 200 g
permaneça esférico e que esteja totalmente imerso, determine
a que profundidade, medida da superfície do liquido ao centro

••
32. Um cilindro de altura h e raio a, com água até uma certa altura,
do balê!o, o mesmo permanecerá parado quando solto. gira com velocidade angular ro constante. Qual o valor máximo
Considere a gravidade local g = 10 m/s2 e a massa especifica de ro para que a água nê!o transborde, sabendo que neste limite
da água= 1 g/cm3 .
a altura z (ver figura) é igual a h/3 + ro 2a 2/(4g)?

•• 28. (IM E) Calcule a densidade, em relação à água, de um liquido


que se eleva num tubo barométrico a uma altura de 20 m. num
local onde a pressão atmosférica é de 0,5 kgf/cm 2 •
h

1• • 29. (IME) Um balão, de peso desprezável, contendo um gás de


massa especifica 0,2 gil, ocupa um volume de 1000 m3• Calcule
a força ascensional do balão, em kgf, à pressão atmosférica
normal e à temperatura de 27 ºC.
~
1

~w
1

..,

•• 30. (ITA) Duas esferas metálicas homogêneas de raios r e r' e massas


específicas de 5 e 1O g/cm 3, respectivamente, têm mesmo
peso P no vácuo. As esferas são colocadas nas extremidades
2a

Dado: num referencial que gira com o cilindro, e, portanto,


considerando a força centrifuga, todos os pontos da superfície

••
de uma alavanca e o sistema todo mergulhado em água, como
mostra a f igura abaixo. A razão entre os dois braços de alavanca da água têm mesma energia potencial.
(L / L') para que haja equilíbrio é igual a:
(Densidade da água = 1,O g/cm3) A) co = lgh
3a2


• -
-- -
-----........- água.......-
B) CO= ~4ga

C)
9a2
4
co= J 3hg~

J
••
2r L 4
D) CO = g~
3a
A) 1/2 B) 9/4
E) co = J4g~


C) 9/8 D) 1 9a
E) 1/2

• ITA/IME
FíSICA
Volume 4
IV ••
33. Em um recipiente cillndrico de raio R, que contém um líquido
de densidade p, encontra-se um tampão. Que trabalho é
necessário realizar para introduzir um tampão a uma distãncia
37. Na figura abaixo, temos um corpo de altura H totalmente imerso
em um líquido cuja densidade varia com a profundidade g de
acordo com a equação p = p0 + ªv·em que p0 e a são constantes.
••
••
l? O tâmpão possui forma cilíndrica de raio r. O orifício se
Mostre que, estando o corpo em equilíbrio, a densidade do
encontra a uma distãncia h da superfície do líquido. Considere
que o recipiente é suficientemente alto para que a água não líquido no nível do centro do corpo é igual à densidade do
transborde. corpo.

R
••
••
38. Um recipiente cônico, sem fundo, está sobre uma mesa .
Os extremos do recipiente estão bem ajustados à superfície da
mesa . Depois que o nível do líquido atinge uma altura h no
••
34. Em uma piscina existe um bloco de gelo com um pedaço de
chumbo dentro. O que acontecerá com o nível da água quando
recipiente, a pressão da água ergue o recipiente. O raio da Base
inferior (base maior) vale R, o ãngulo de inclinação das paredes
vale a e o peso do recipiente é P. Qual é a densidade do líquido? ••
••
o gelo derreter?
39. Coloca-se um vaso com abertura no fundo em um carrinho .
35. (ITA) Um recipiente disposto verticalmente, cujas secções A massa do carrinho é M, a área da base do vaso é 5
transversais são 51 e 52 , tem dois êmbolos sem peso. (retangular). Com que força F é necessário puxar o carrinho,

••
Estes êmbolos estão presos entre si por um arame fino de para que no vaso fique a máxima quantidade de água?
comprimento P.. Encontre a força de tensão no arame se no As dimensões do vaso são indicadas na figura. Despreze os
espaço entre os êmbolos existe água. Despreze os atritos. atritos; a densidade da água é p.
O sistema está exposto à pressão atmosférica.

,t.
li•·
- -- -
-- -------
s,
-- --- --
--
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4-- l ---+ i
b
l ••
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••
._ c --+i

---- --
----
---
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- ---- --
e::::r-.. !. F_,.

'. -- --- --
- 11
11,,
s2
1

40. Na figura, uma pipeta cilíndrica de 25 cm de altura, com


ambas as extremidades abertas, tem 20 cm mergulhados em
um recipiente com mercúrio. Com sua extremidade superior
••
36. Dois vasos comunicantes estão cheios de um líquido até uma
altura h. O vaso da direita tem área transversal 5; e o da
esquerda tem até a altura h uma área transversal 25 e mais
acima área 5. A temperatura do líquido no vaso da direita se
tapada, a pipeta é retirada lentamente do recipiente.

••
••
Ar
mantém inalterada. No vaso da esquerda, a temperatura sofre
uma variação 6t. Determine o novo nível do líquido no vaso da
direita. O coeficiente de dilataçao volumétrica é y. Despreze a
dilatação dos vasos.

••
25cm
20cm
s s

..r:
Hg

Considerando uma pressão atmosférica de 75 cm Hg, calcule


••
a altura da coluna de mercúrio remanescente no interior da
pipeta.
••
ITA/ IM E •
fíSICA IV
Volume 4

•• Exercícios Propostos
04. Um tubo em U contendo um líquido gira em torno do eixo OZ,
com velocidade angular de 1O rad/s. A distancia d entre os dois
ramos do tubo é 30 cm, e ambos são abertos na parte superior.


Calcule a diferença de altura h entre os níveis atingidos pelo
líquido nos dois ramos do tubo.
01. Uma barra prismática e homogênea tem comprimento L, seção
transversal se densidadeµ. Uma das extremidades é fixada a ... z
um ponto S, em torno do qual a barra pode girar livremente.
T

••
Parte da barra é mergulhada em água (densidade µ ), como
indica a figura; o ponto S situa-se acima da superfrciê livre da
1 ...
água, a uma distãncia h da mesma. Calcule a distilncia x entre th
o ponto S e o ponto A, em que o eixo longitudinal da barra
. . , _______ ,...l
___
••
atravessa a superfície livre da água, supondo que a barra se
equilibre obliquamente. ,...._
1 _.

o ,._d__.
s

•• 05. A figura mostra uma esfera maciça, abandonada em repouso


no ponto A sobre uma superfície lisa de inclinação a com a
horizontal. Pede-se que você determine até que profundidade

•• ----------=;=; -=-;
..r---..z-..z-_-...z-..z-..r-..z- ......
máxima (medida em relação à superfície livre do líquido) a esfera
consegue submergir no líquido cuja densidade é o dobro da
densidade da esfera .

1.-
A
02. (OBF) Um recipiente oco, fechado e transparente é fixado sobre
uma superfície plana, como ilustra a figura a seguir. A face
inclinada do recipiente faz um angulo de 60º com a horizontal.
O recipiente encontra-se completamente cheio com um certo
líquido e contém em seu interior um bloco feito de material
1. duas vezes menos denso que o líquido .

•• 06. A balança de mola (A) lê 2 kg quando um bloco de massa m


está preso a ela. A balança (B) lê 5 kg quando um béquer com


líquido é posto sobre ela. Na situação abaixo, podemos afirmar
A) Determine o valor do coeficiente de atrito estático µe que:
entre o recipiente e o bloco, sabendo que na iminência de
movimento este tende a se deslocar ascendentemente ao

••
longo da face inclinada.
B) Calcule a diferença µe - µe entre os coeficientes de
atrito estático e cinético, considerando que, ao iniciar o
movimento, o bloco desloca-se ascendentemente de 1Ocm
ao longo da face inclinada durante o tempo de 1 s.

•• 03. (Olimpíada de Física de Moscow) No extremo de uma corrente de


aço é fixada uma esfera de massa M e diametro D (equivalente
a um volume V), enquanto que o outro extremo é livre. A) a balança A irá ler mais de 2 kg.

••
O comprimento da corrente é L e sua massa é m. A esfera com B) a balança B irá ler menos de 5 kg.
a corrente está em um reservatório cuja profundidade é H. C) a balança A irá ler menos de 2 kg e a balança B mais de 5
Determine a altura que a esfera vai alcançar, assumindo que kg.
as densidades da água e da corrente são, respectivamente, D) as marcações das balanças não serão modificadas .
P, e Pc· A esfera sobe lentamente. E) n.d.a .

•• 07. O Super-Homem, com um supe·rcanudo, suga a água


contida numa supergarrafa, aberta. O canudo tem 12 cm de
comprimento. Baseado nessa informação, podemos afirmar

•• que o Super-homem:
A) consegue sugar todo o líquido da garrafa.
B) só consegue sugar metade da água .
C) não consegue beber nenhuma gota-d'água.

•• D) consegue beber o líquido se o canudo tiver mais de 1 cm


de diãmetro.
E) N.R.A.

• ITA/IME
FíSICA IV ••
Volume 4

08. Uma esfera de massa m tampa um buraco circular de raio r no 11. Quando um peixe morre em um aquário, verifica-se que,
••

fundo de um recipiente cheio de água de massa especifica p. imediatamente após a morte. ele permanece no fundo e, após
Baixando-se lentamente o nível da água, num dado momento, algumas horas, com a decomposição, são produzidos gases

••
a esfera se desprende do fundo do recipiente. Assinale a dentro de seu corpo e o peixe vem à tona (flutua). A explicação
alternativa que expressa a altura h do nível de água para que correta para esse fato é que, com a produção de gases:
isto aconteça, sabendo que o topo da esfera, a uma altura a A) o peso do corpo diminui, diminuindo o empuxo.
do fundo do recipiente, permanece sempre coberto de água. B) o volume do corpo aumenta, aumentando o empuxo.


C) o volume do corpo aumenta, diminuindo o empuxo.
D) a densidade do corpo aumenta, aumentando o empuxo.

••
E) a densidade do corpo aumenta, diminuindo o empuxo .

12. Um raio de luz monocromática incide perpendicularmente no


fundo transparente de um balde cilíndrico inicialmente em
repouso. Continuando a sua trajetória. o raio de luz atravessa

A) m/(p1ta 2)
B) m/(p1tr2)
a água a uma distãncia b do eixo z (eixo de simetria do balde)
até ser transmitido para o ar, de acordo com a figura abaixo.

z
••
••
. d e 1uz
ra10
e) a(3 r2 + a2)/6r2
g .il-
2
D) %-m/(pnr ) ~ü
E) a(3 r2 + a2)/6r2 - m/p,rr2

09. Um cubo de gelo a OºC. preso a uma mola, é totalmente imerso


em um recipiente com água a 25 ºC, conforme representa a figura.
À medida que o gelo for se fundindo, podemos afi rmar que: ...
~

r
••
••
o b R

V,tonte luminosa

Se o balde e a água giram em torno do eixo z a uma velocidade


angular constante oo, calcule o menor valor de b para o qual a
luz sofre reflexão total.

13. Determine a relação de p 1 / p2, para que a comporta que separa


••
os llquidos permaneça em repouso.

A) o comprimento da mola permanecerá constante.


B) o comprimento da mola irá aumentando.
••
••
C) o comprimento da mola irá diminuindo.
D) o nível livre da água no recipiente permanecerá inalterado.
E) o nível livre da água no recipiente irá subindo.
2h
P,

••
10. Por meio do dispositivo da figura, pretende-se elevar um carro
de massa 1,O · 103 kg a uma altura de 3,0 m em relação à sua
posição inicial. Para isso, aplica-se sobre o êmbolo 1 a força
de F1 indicada e o carro sobe muito lentamente, em movimento

••
uniforme. As áreas dos êmbolos 1 e 2 valem, respectivamente,
1,0 m2 e 1O m2• No local, g = 1O m/s2 . Desprezando a ação da A) 1/2 B) 2
gravidade sobre os €!mbolos e sobre o óleo e também os atritos C) 1/4 D) 1/8
e compressibilidade, determine: E) 8

Embolo 1
14. Um cubo homogêneo de densidade Pc = pL /3 flutua em
um líquido de densidade pL e pode girar em torno de uma
articulação A. Defina a equação da tangente do ãngulo na
••
••
posição de equilíbrio.
A) tg 2 8 - tg 0 +1 = O
B) tg 3 8 + tg 0 - 1 = O
ó leo C) tg 3 8 - tg 8 + 1 = O
D) tg 3 0 - 2tg 0 - 1 = O
A) a intensidade de F,.
B) o trabalho da força que o dispositivo aplica no carro, bem
como o trabalho de F1.
E) tg 3 0 - 2tg 0 + 1 = O

••
ITA/IME •
•• FíSICA IV

•• 15. Um orifício redondo no fundo de um depósito é tapado com 18. Um bloco, com distribuição homogênea de massa, tem o
Volume 4

••
uma esfera de massa M e de raio r. Qual é o módulo da força formato de um prisma retangular cuja seção transversal é um
que se deve aplicar na esfera para levantá-la? O diametro do triangulo equilátero. Tendo 0,5 g/cm3 de densidade, tal bloco
orifício é d = fj r. poderá f lutuar na água em qualquer das posições mostradas na
figura. Qual das duas posições será a mais estável? Justifique
sua resposta .

•• L
L, A)

••
\
\
\

,,,,,,,) \
,,
,, ,
\
,, \
\

,:,,____________ _ ,,,,'

••
\
\ ,
..,
\,

19. Uma esfera maciça de massa específica p e volume V está


B) (¾M+21tr2pL)g

••
imersa entre dois líquidos, cujas massas específicas são p 1

D) ( M+ :nr
1 2
pL)g
e p 2, respectivamente, estando suspensa por uma corda e
uma mola de constante elástica k, conforme mostra a figura .
No equilíbrio, 70% do volume da esfera está no líquido 1 e 30%

••
no líquido 2. Sendo g a aceleração da gravidade, determine a
força de tração na corda.

16. Uma comporta se encontra separando dois líquidos e na posição


vertical, como mostra a figura. Determine a altura que se
encontra o nível do líquido (2), de tal maneira que a comporta

1:
não se abra.
Dados: P 28
--1. =-
P2 5

1.
1 •

l
2m

20. Para ilustrar os princípios de Arquimedes e de Pascal,

• ~------1·1 - -

4m
Descartes emborcou na água um tubo de ensaio de massa
m, comprimento L e área da seção transversal A. Sendo g
a aceleração da gravidade, p a massa específica da água, e
desprezando variações de temperatura no processo, calcule:

•• A)4,8m
(2) (4) >, A) o comprimento da coluna de ar no tubo, estando o tanque
aberto sob pressão atmosférica P•.
B) o comprimento da coluna de ar no tubo, de modo que
a pressão no interior do tanque fechado possibilite uma

••
B) 4 m posição de equilíbrio em que o topo do tubo se situe no
C)3 m nível da água (ver figura).
D) 2 m
E) 1 m

•• 17. Dois copos iguais com a mesma _ _ __


quantidade de água são colocados
sobre os pratos de uma balança que
está em equilíbrio. Uma esfera de

•• aço (pesada) é submersa no copo


da esquerda sem tocar o fundo do
copo. Uma esfera de plástico (leve)
é presa no fundo do copo da direita
21. A figura mostra um cilindro que pode girarem torno de um eixo
que passa por O, e é perpendicular ao plano do papel. O vaso

••
sem atingir a superfície da água. em que se encontra o cilindro é dividido ao meio pela parede
Como os volumes das duas esferas AB, havendo óleo no lado 1 e mercúrio no lado 2. Como a
são iguais, a água sobe o nível igualmente nos dois copos. O massa específica do mercúrio é cerca de 15 vezes maior que a
que acontece com a balança? do óleo, o empuxo no lado que contém o mercúrio é cerca de
15 vezes o empuxo em que se encontra o óleo. Um inventor

••
A) Não muda, continua equilibrada.
B) Pende para a esquerda . quis patentear o sistema, argumentando que o cilindro gira em
C) Pende para a direita. torno do eixo passando por O, às expensas apenas da diferença
D) Nada se pode afirmar. entre os dois empuxos.

• ITA/IME
fíSICA
Volume 4
IV ••
24. Uma caldeira a vapor é composta de uma parte
cilíndrica e de dois fundos semiesféricos. Os raios
da parte cilíndrica e de ambos os fundos de caldeira
••
são ig uais. A espessura da parede da parte
cilíndrica é 0,5 cm. Todas as partes da caldeira
foram feitas de um e mesmo material. Qual é a
espessura que deverão ter as paredes do fundo,
••
a fim de que a resistência de todas as partes da
caldeira seja igual?
••
••
25. (ITA/64) Na figura, temos uma pia com um dreno D. M é um
pedaço de madeira, de forma cilíndrica, que se apoia no fundo
Podemos afirmar que: da pia em perfeito contato, de modo a tapar o dreno. Nessas
A) a patente foi aceita, pois o sistema realmente funcionou. condições:

••
B) a patente não foi aceita, pois o cilindro gira inicialmente no A) somente se a densidade do liquido é menor que a da
sentido anti-horário e depois no horário e para. madeira.
C) a patente não foi aceita, pois o cilindro não gira. B) somente se a densidade do líquido é maior que a da madeira.
D) n.d.a. C) se a altura h for uma altura determinada.

22. Colocando um ovo cozido no gargalo de uma


garrafa, verifica-se que o ovo não pode penetrar
na garrafa devido ao menor diãmetro do gargalo.
D) somente se o diâmetro de M for muito maior que o de D.
E) em qualquer caso.
••

Retirando o ovo e aquecendo a garrafa, ao recolocar
o ovo no gargalo, verifica-se que ele é forçado a

••
atravessá-lo. Isto acontece porque:
A) o gargalo da garrafa se dilata até que seu diametro seja
maior que o ovo.
B) quando a garrafa está quente, o ovo desliza facilmente.

••
C) a pressão do ar dentro da garrafa torna-se menor que a
pressão atmosférica que impulsiona o ovo para dentro.
D) o ovo é atraido pelo fundo da garrafa que se encontra a 26. Uma esfera é feita de um material de massa específica d e
mais alta temperatura. volume V. Determine o volume V' da cavidade esférica existente

23. Qual dos seguintes gráficos melhor representa a pressão Pdo ar,
na atmosfera terrestre, em função de altitude z ?

N P ~ P
em seu interior para que ela flutue num líquido de massa
específica p, mantendo uma fração V/n do seu volume dentro
do líquido. ••
27. Um tubo em U contém um líquido homogêneo. Durante certo
tempo, um êmbolo faz baixar o nível do líquido em um dos
ramos. Retirando o pist ão, os níveis do líquido nos dois ramos
••
C) p
z
D) p
z
oscilam. Mostre que o período de oscilação é n../2L / g, sendo
L o comprimento total do líquido no tubo.

28. Um bastão cilíndrico, de madeira, é lastreado com chumbo em


uma das extremidades, de tal modo que ele flutue verticalmente

••
na água, como mostra a figu ra. A parte submersa mede
e=2,4 m. O bastão é posto em oscilação vertical.
Ar ••
E) p
z o z
,.
_L
Agua

••
••
Mostre que o movimento é harmônico simples e determine o
período.

ITA/IM E

•• fí'SICA l·V
•• 29. A tensão em uma corda prendendo
Volume 4

34. São dados dois vasos A e Bem forma de cilindro de revolução,

••
um bloco maciço abaixo da superfície seus diãmetros são d e 3d, respectivamente. Eles são ligados
de um líquido (de densidade maior rigidamente um ou outro, dispostos lado a lado com eixos
que o bloco) é T0 quando o vaso
verticais separados por distância L, as bases pertencendo a
que o encerra (figura) está em

••
um mesmo plano horizontal. Junto às bases, os vasos são
repouso. Mostre que a tensão T,
quando o vaso sofre uma aceleração interligados por um tubo dotado de uma torneira inicialmente
ascendente vertical a, é dada por fechada. O vaso A contém água (densidade absoluta d.) e o
T0 ( 1 + a/g). vaso B contém óleo de densidade absoluta d0 = 0,80 g/cm3; a
água e o óleo est.ão no mesmo nível. Considera-se desprezível
30. Um barqueiro dispõe de um barco que permite o transporte a capacidade do tubo, assim como a massa das partes sólidas

•• fluvial de cargas até 10 000 N. Ele aceitou um trabalho de


transporte de um lote de 50 barras maciças de ferro (1 Og/cm3) de
200 N cada. Por um erro de contagem, a firma enviou 51 barras .
Não querendo perder o freguês, mas também procurando não
do sistema. Após a abertura da torneira e supressão de outras
fixações quaisquer, o sistema permanece em equilíbrio na
mesma posição inicial quando a barra de ligação é apoiada em

•• ter prejuízo em duas viagens, o barqueiro resolveu amarrar um


certo número n de barras embaixo do barco, completamente
submersas. Qual deve ser o número n mínimo, para que a
um fulcro F. Determine a posição do fulcro.

A
'
1
B

••
travessia das 51 barras seja feita numa só viagem? Densidade
da água: 1,0 g/cm 3•
1
-----------
água (d.) óleo(d)
Ih
31. Um recipiente cilíndrico de seção circular de área A, contém um
--'--


líquido de densidade d maior que a densidade da água d•. Um 3d:
d:
bloco de gelo de densidade d9 e volume V é colocado a flutuar L

•-
no líquido de densidade d . Antes de se iniciar o processo de
fusão do gelo, o nível do líquido no recipiente atinge uma altura
35. Um tubo cilíndrico de comprimento e é submergido até a
h0 em relação ao fundo do recipiente. Após a fusão de todo
o bloco de gelo, tem-se no recipiente duas camadas líquidas metade em mercúrio, tapado com um dedo e puxado. Ao subir,
parte do mercúrio se derrama. Qual o comprimento da coluna

••
(água e líquido de densidade d). Calcule a altura total h das
duas camadas líquidas. de mercúrio que fica no tubo? O comprimento da coluna de
mercúrio, equivalente à pressão atmosférica, é H.

•• 36. Um cilindro graduado contém dois líquidos imiscíveis homogêneos


em camadas sobrepostas. As densidades absolutas dos líquidos
são d, e d2 • Um sólido maciço introduzido no sistema permanece

••
em equilíbrio entre os dois líquidos e determina um incremento
32. Um cubo de madeira, de densidade Pme o lado a, flutua em de leitura y1 na superfície de separação dos dois líquidos e um
um recipiente que possui água de densidade P., apresentando
incremento y2 na superfície livre. Exprima a densidade absoluta
uma altura h submersa. Posteriormente, o cubo é retirado
do recipiente, e toda a água é aquecida de temperatura d0. d do sólido.

•• O cubo de madeira, que mantém sua temperatura inicial, é


posto a flutuar novamente na água . Sabendo que o coeficiente
de dilatação volumétrica da água é y, calcule a variação da altura
submersa do cubo.

•• 33. Um cone, de massa específica p, está flutuando, conforme a


figura abaixo, num líquido de massa específica p1(p < p 1) •
O raio da base do cone é R, e sua altura é H. Desprezando

•• todos os atritos, calcule a altura submersa h do cone .

37. São dados dois comunicantes cilíndricos e verticais de secções

••
transversais A1 e A2 , respectivamente, e contendo um líquido de
densidade absoluta D, até certo nível. Põe-se a flutuar no citado
líquido, em um dos vasos, um cilindro maciço de densidade
H
absoluta d, de secção transversal A e altura H, com eixo de

•• revolução vertical.
A) Quanto mede a altura imersa h ·do cilindro?
B) Como se modifica o nível do líquido em cada um dos vasos?

•·• ITA/IME
FíSICA
Volume 4
IV ••
38. No esquema anexo, notam-se duas esferas A e B cujas massas
especificas são dA e da; elas têm o mesmo raio Re são mantidas
em repouso nas posições indicadas, em um líquido de massa
específica dL, em que dA> dL> da. Os centros das esferas estão
43. Em dois vasos cilíndricos, que se comunicam de diferentes áreas
de seções transversais, foi colocado mercúrio (densidade p.).
No vaso mais largo, foi colocado um cubo de ferro de volume
••
••
V e densidade p0 , e, como consequência, o nível do mercúrio
a uma mesma vertical e a espessura da camada líquida é h.
nesse vaso subiu. Depois, nesse mesmo vaso, colocou-se água
A pressão atmosférica é p.1 e a aceleração da gravidade local é
(densidade p2), até o momento em que o nlvel de mercúrio
g. Libertam-se as duas esferas simultaneamente. Despreza-se
a resistência dissipadora oferecida pelo líquido ao movimento atingisse a posição anterior. Encontre a altura da coluna de
das esferas. Determine a distãncia d entre o ponto de encontro
das esferas e a superfície livre do líquido.
água h, se a área de seção transversal do vaso fino é igual a S,.

44. No meio de um grande lago congelado, foi feita uma abertura .


A espessura do gelo é igual a 1O m. Qual é o comprimento de
••
fh
uma corda necessária para tirar um balde de água?

dH20 = 1 g/cm 3
Dados: { dge1o = O, 9 g/cml
••
/#///Tl.W~!m//111 45. (ITA/74) Uma mistura hipotética de líquidos de densidades
diferentes produz uma densidade resultante que varia de acordo ••
••
com a expressão: p = p0 -az, em que p0 é a densidade no fundo
39. Um carro-tanque, parcialmente cheio de um líquido do frasco, e z é a altura. Coloca-se dentro desse líquido um
homogêneo, percorre com aceleração constante um declive cilindro não poroso de densidade P, = 1,2 g/cm 3 e altura
retilíneo de estrada, que forma um ãngulo 8 em relaç:io ao h = 4 cm. Supondo que o cilindro permaneça na vertical, a que


horizonte e possui coeficiente de atrito cinético igual a µ . distância do fundo do frasco ficará sua base inferior?
Determine o ângulo a que a superfície livre do líquido, suposto (p0 = 1,5 g/cm 3; a= 0,05 g/cm4 ) .
em equilíbrio, forma com o horizonte.

•-
A)4 cm
B) 6 cm
C) 8 cm
D) Tocará o fundo do frasco

••
E) N.D.A.

46. Uma bola de volume V e massa específica p sobe em um líquido


de massa específica p' > p. Sendo g a aceleração da gravidade,
de quanto varia a energia potencial gravitacional do conjunto
40. Um êmbolo de área S é ajustado em um vaso cilíndrico de bola-líquido quando a bola sobe da distância h?
peso P. cheio de ar e à pressão inicial p0• Submerge-se esse

••
A) Vpgh
corpo em um depósito com água. Calcule, para o equilíbrio,
B) Vp'gh
os comprimentos x e y, sendo P, o peso do êmbolo e p, a
C) V(p - p')gh
densidade do líquido.
D) V (p' - p)gh

••
E) V(p + p'}gh

P, 47. O Pato Donald sugeriu que um navio afundado poderia ser


posto a flutuar novamente se fosse introduzido no seu interior


um grande número de bolas de pingue-pongue. Do ponto de
vista exclusivamente teórico, a ideia lhe parece:

••
A) absurda, pois não haveria aumento do volume total do navio.
41. Uma bola de borracha, de massa m e raio R, submerge-se em
B) absurda, porque as bolas aumentariam o peso do navio.
água (densidade p) a uma profundidade h e solta-se. Em que
altura, a partir da superfície da água, saltará a bola? Não se C) absurda, porque as bolas, dentro do navio, não sofrem
considera a resistência da água e do ar no movimento. empuxo.

••
D) viável, porque o empuxo pode ser maior que o peso do
42. Uma tábua, que tem um dos extremos fora da água, apoia-se navio.
em uma pedra. A tábua tem comprimento f. Uma parte da E) N.R.A.
tábua de comprimento a encontra-se acima do ponto de apoio.

••
Que parte da tábua encontra-se submersa, se o peso específico 48. A densidade de uma solução de sal varia com a profundidade h
da madeira for d? segundo a lei p = p0 + Ah, em que p0 = 1 g/cm 3 e A= 0,01~.
cm
Nessa solução, são introduzidas duas bolinhas unidas entre si

••
por um fio cujo comprimento não permite que a distãncia entre
os centros das bolinhas seja maior que f = 6 cm. O volume de
cada bolinha é V= 1 cm 3 , e suas massas são m 1 = 1,2 g
e m2 = 1.4 g. Determine as profundidades que se encontram
em equillbrio cada uma das bolinhas.

ITA/IME
••
•• FISICA IV
•• 49. Um depósito retangular sem tampa move-se com aceleração
Volume 4

••
ã. O depósito está cheio de água até uma altura h = 0,5 m.
Determine o valor de ã para que a água comece a entornar
do depósito.
e
!
g = 10 m/s 2

•• Dados: e= 1 m
H=0,75 m
A) ambos sobem em movimento retilíneo .
B) somente o corpo A sobe em movimento retilíneo, enquanto
B permanece em repouso.
C) somente o corpo A sobe em movimento retilíneo, enquanto
B permanece onde estava executando um movimento de
rotação.

•• 50. Um recipiente sem fundo, cuja forma e dimensões estão


representados na figura, encontra-se em uma mesa. Os extremos
do recipiente estão bem ajustados à superfície. O peso do
recipiente é 30 1tN. Coloca-se um líquido no recipiente. Depois
D) A sobe em movimento retilín eo, enquanto B so be
executando, ao mesmo tempo, um movimento de rotação.
E) N.R.A.

•• que o nível do mesmo atinge uma altura h, o recipiente sob a


ação do líquido levanta. Determine a densidade do líquido.

g = 10 m/s2

•• l
R = 0,5 m
Hidrodinâmica
Dados: r = 0,25 m
h
h= 0.4 m

••
2R Introdução
A hidrodin!lmica é a área da Física que estuda e analisa os
líquidos em movimento. Neste material, não abordaremos com

-•
51. Uma cisterna cúbica está cheia de água e move-se com profundidade efeitos como rodamoinhos e t urbulências, pois são
aceleração a = 2 m/s2 na direção horizontal. Determine a força fenômenos presentes, normalmente, em líquidos reais e em alta
com que a água atua sobre a tampa da cisterna. A aresta do velocidade.
cubo é 0,5 m. (Quando em repouso, a tampa da cisterna não
exerce pressão sobre a água). Escoamento

• ••
Use g = 10 m/s2•
Quando um líquido escoa dentro de um duto, de forma
que, em certo ponto, sua velocidade, densidade e pressão não
variam com o tempo, dizemos que este escoamento se encontra
em regime estacionário ou permanente. As linhas traçadas
tangentes às velocidades em cada ponto são denominadas de

••
linhas de corrente .

52. No problema anterior, determine a força com que a água atua


sobre o fundo da cisterna .

•• 53. Em um carrinho, situa-se um tanque de forma cúbica,


totalmente cheio da água. O ca rrinho movimenta-se com

••
aceleração constante ã. Determine a pressão na profundidade
h, no ponto A, distante da parede frontal em uma distancia e,
Um caso mais particular ainda é quando, além de não
se o tanque está fechado hermeticamente por uma tampa. (No
variarem com o tempo, a velocidade, a densidade e a pressão não
movimento uniforme, a tampa não exerce pressão na água).
variam com a posição. Chamamos este caso de escoamento em

•• '
hi'
l----
A f.
regime estacionário e uniforme .

•• Vazão

••
54. Tanto o corpo A quanto o corpo B são menos densos do que
o fluido onde estão imersos. A é homogêneo, ao passo que A vazão é uma grandeza que representa a taxa de variação
B tem uma falha de massa . Ambos os corpos são mantidos à temporal do volume de líquido que atravessa determinada área.
mesma profundidade. Quando os liberamos, eles se movem .
Com relação aos seus movimentos, podemos afirmar que: <J> = dV

•• ITA/IME
dt
FíSICA IV ••
Volume 4

Observe ainda que, para uma pequena região de área Podemos escrever a força resultante da seguinte maneira:
••
••
transversal constante,
dF = - p'S+pS = - (dp)S= - dpSdx
dV dx • dx
4> = - =S· - =S·V
dt dt
Para montar nossa equação da segunda lei de Newton,
Como os líquidos ideais são incompressíveis, a densidade é
a mesma em todo ponto. Analisemos a figura abaixo e vejamos o
que podemos extrair de informação.
precisamos escrever a força resultante tota l, pois a força escrita
acima foi devida, somente, às pressões. Assim:

( - dp Sdx + Fexterna) = (pSdx) dv


••
••
II ,I ( \V1 - - - -.-,""<v___
------
dx dt
~ 1 ; i ";12 : ~ l
------,--r~----------------------~---~--- Se as forças externas atuantes forem conservativas, nossa
! ~ J \• \ ,~ equação é bastante simplificada. Observe:
\ ', ,-1

••
1
2 dp
( --Sdx -dU) dv
- =(pSdx)-
dx dx dt
Na região de área S,, temos:
Definindo u = U/Sdx, ou seja, energia potencial por unidade
m, = pS,v,dt

••
de volume, tem-se:
Já na região de área 52:
- dp _ dU) = -~(p+u) = p dv
( dx dx dx dt

Sabendo que não há acúmulo de líquido no duto, podemos


dizer que a massa que passa por cada região em um determinado
intervalo de tempo é igual para os dois casos. Assim:
Agora, utilizando este bel truque:

dv = dv dx = d dv = d ( 1 v2 ) ••
•-
dt dx dt dx dx 2
pS,v, = pS2v2 = ... = pSNvN

(s,v, = S2v2 = .. . = SNvN) Temos:

Conc luindo que a vazão é constante em um regime


estacionário. A equação acima também é conhecida como equação
da continuidade.
- ~ (p +u)=p~(..!.v 2)
dx dx 2

-d ( p+u+ -1 pv
dx 2
2) =0 ••
Observações:
É importa nte notar que, pelo fato do produto S.v
permanecer constante, numa região mais estreita, as linhas de
Concluímos que:
••
••
corrente (campo de velocidade) devem ficar mais próximas do
que numa região mais larga. Veja:

Conhecida como equação de Bernoulli. Vejamos algumas

=
aplicações desta equação e algumas explicações de alguns
fenômenos interessantes.

Força de sustentação na asa de um avião


••
Equação de Bernoulli
O esquema abaixo representa a asa de um avião de perfil.
O formato aerodincimico da asa é desenhado para forçar o ar a
passar com uma velocidade menor em baixo e uma velocidade
••
••
maior em cima. Observe o que acontece:
Vamos estudar um caso em que os tubos não esteio a uma
mesma altura.

----~-- ------~-
- -------
P1

••
Resultante
••
ITA/IME
••
•• FíSICA IV

•• A força resultante será para cima da seguinte maneira: O tubo de Venturi


Volume 4

•• temos:
F,0 , = (P2- P,)S
Em que Sé a área da asa. Aplicando a equação de Bernoulli,
Este aparato permite determinar o módulo da velocidade de
escoamento de um líquido no interior de uma tubulação. Este dispositivo
é constituído por um tubo em U com mercúrio (tubo manométrico),

••
com um dos ramos ligado a um segmento normal da tubulação e o
outro ramo ligado a um segmento com um estrangulamento.

2
Aqui foi desconsiderada a va riação de energia potencial

••
devido uma pequena variação de altura.
V---+-+
' '


A velocidade do avião em relação ao ar é dada por:
Hg
v= v, +v2
le 2
Vamos considerar que o liquido, de densidade p constante,

••
Logo: escoa pela tubulação em regime estacionário. Em qualquer segmento
normal da tubulação, cuja seção reta tem área A ,, o líquido se move
com velocidade v,, e no segmento com estrangulamento, cuja seção
reta tem área A2, o líquido se move com velocidade v2 num referencial

••
O tubo de Pitot
fixo na tubulação. No segmento com estrangulamento, o módulo
O tubo de Pitot é um aparelho simples formado por dois da velocidade do líquido aumenta e a pressão diminui, por isso, as
condutos, um dentro do outro, ligados pelos ramos de um tubo alturas das colunas de mercúrio nos ramos do tubo em U são diferentes.
em U com mercúrio (Figura). Considerando a tub ulação na horizontal, a equação de

•• Tal dispositivo permite determinar, num referencial em que


ele está em repouso, o módulo da velocidade de escoamento de
um gás. Este aparato é amplamente empregado para determinar os
módulos das velocidades dos aviões e os módulos das velocidades
Bernoulli permite escrever:

Assim:
1
P, +2pv,
2 1
= Pz +2pv2
2

••
de escoamento dos gases no interior de tubulações.
2 v,2)
1 ( Vz-
P, - P2= 2P

Utilizando a equação da cont inuidade, temos:

•• A,V, = A2V2

Substituindo para encontrar v,:


e
Hg
Portanto:

-• Considerando que o tubo de Pitot está em repouso no


referencial considerado e o ar, com densidade pAR' em movimento
com velocidade de módulo v, no interior do conduto em que se
encontra o ponto A, está parado (estagnado), e na região em torno
v,=
2gh

[(::J -,]
•• do ponto B, mantém a velocidade de módulo v .
Como a diferença de altu ra entre os pontos A e B é
desprezível, a equação de Bernoulli f ica: Exercícios de Fixação


1 2
PA = Pa+ PARv
2
01. Após t horas do início de um vazamento de óleo de um barco

1• Por outro lado:


em um oceano, constatou-se ao redor da embarcação a
formaçé!o de uma mancha com a forma de um circulo cujo raio

•• Assim:
varia com o tempo mediante a função r(t) = ~ t V2 metros.

A espessura da mancha, ao longo do clrculo, é de


0,5 centímetro. Desprezando a área ocupada pelo barco na

••
v = 2(PH9 ) gh
PAR mancha circular, podemos afirmar que o volume de óleo que
vazou entre os instantes t, = 4 horas e t 2 = 9 horas foi de:
A expressão acima mostra que o procedimento de medida A) 12,5 m3 B)15m 3
da velocidade de escoamento de um gás com o tubo de Pitot C) 17,5 m3 D)20m3

•• independe da pressão atmosférica.

ITA/IME
E) 22,5 m3
FíSICA IV ••
Volume 4

02. Um jato de água, que sai de um tubo de diâmetro d com 08. Um tanque é preenchido com água
••

velocidade v, choca-se com uma parede vertical. Determine a oo o
(p = 1000 kg/m 3) e óleo(,= 900 kg/m 3) . oºO 00 O
força que age na parede, considerando que o tubo está dirigido º º oº':. o
A altura da água é 1 m e a do óleo é 4 m.

••
perpendicularmente a ela e que se despreza a água que se o O o o
oºo oºo 4m
espalha. Determine a velocidade do fluxo através o q. ~ Cl»C:- o
de um furo no fundo do tanque . oºo o ()Oio~o
03. Em um tubo dobrado em /!ngulo reto, de seção transversal s, Considere g = 1O m/s2 .

••
passa um gás com velocidade v (módulo). A densidade do gás lm
é p. Com que força o gás atua no tubo? A compressão do gás
e a fricção são desprezadas.
-
V

09. Um tubo curvo está dentro de uma corrente de água .


04. Num teste experimental sobre um modelo de aeroplano em
um túnel de vento, as velocidades sobre as superfícies das asas
são 70 mls e 63 m/s, respectivamente.
A) Determine a diferença de pressão na asa de área 2,5 m2•
A densidade do ar é 1,2 kg/m 3.
A velocidade da corrente de água é 2,5 rn/s. A parte fechada do
tubo está localizada a uma altura h0 = 12 cm e tem um pequeno
orifício. Determine a altura máxima que a água jorrará. ••
••
B) Determine a força de sustentação da asa.

- ••
•-
05. Nos lados opostos de um vaso vertical cheio de água (densidade _ _ _ _ -+--
V
p), existem dois furos idênticos, opostos, cada um com área
transversal 5. A diferença entre as alturas deles é 6h. Determine
a força resultante devido ao f luxo da água atuando no vaso.

10. Determinada quantidade de água flui de


um grande tanque através de um tubo
curvo de raio da seção transversal r.
••
5
__í_
·-f- . -----------
O comprimento da parte horizontal do
tubo é P. A água flui na razão de Q litros/s.
Determine o torque da reação da força, •e
••
devido ao fluxo da água (densidade p),
at uando nas paredes do tubo, em relação
ao ponto O.

-•
06. Um Boeing 747 tem uma massa de 3,4 x 105 kg. A área total
da asa é 500 m2 e sua velocidade de voo chega a 972 km/h. 11 . Um recipiente de grande área de seção transversal repousa
A) Estime a diferença de pressão entre a superfície inferior e sobre uma superfície horizontal contendo dois líquidos,
superior das asas. imiscíveis, não viscosos e incompressíveis de densidade d e 2d,
B) Estime a variação relativa da velocidade do ar entre a

••
cada um com altura ~ - O líquido inferior está aberto para a
superfície inferior e a superior das asas, isto é, óv, 2
V~ atmosfera de pressão P0 • Um furo de área S<<A é feito na
v~ = velocidade do avião. A densidade do ar é 1,2 kg/me
g = 10 m/s2 . parede vertical, a uma altura h < ~ - Determine:

••
2
07. Um liquido está num recipiente em repouso, o qual tem um A) a velocidade inicial do fluxo através do furo;
furo fechado com um tampão em uma das paredes. Determine B) o alcance x;
que aceleração horizontal deve ter o recipiente, de modo que C) a altura h na qual o furo deveria ter sido feito para o liquido

••
o líquido não saia pelo furo se o tampão for retirado. ter o máximo alcance.

••
H/2

H/2

e.
•------------•
X
••
ITA/IME •
•• FíSICA
Volume 4
IV

•• Física Moderna
Quando a superfície é muito lisa, ou extremamente polida
(espelho), a maior parte da energia incidente é refletida (figura
anterior). O restante é absoNida pelos átomos ou moléculas. Caso
contrário, a maior parte é absoNida e uma pequena parcela da

•• Introdução
energia é refletida. A figura abaixo representa esta situação. Nas
figuras, as larguras dos feixes estão relacionando a quantidade
de energia. Assim, quanto mais largo é o feixe, maior energia e
vice-versa .

•• Inicialmente, devemos estar prontos para estudar um novo


mundo! Este é o primeiro conselho que posso dar nesta jornada.
Alguns fenômenos podem não fazer sentido nas nossas cabeças
Incidente Emitido

-•
Refletido
acostumadas a entender tudo como mecanica newtoniana (clássica),
termodinamica (clássica) e eletromagnetismo (clássico).
Viagem à Física moderna. O início é 1900, alguns cientistas
acreditavam que a Física estava estagnada. Nilo se produzia mais como Exterior
antes e quase tudo estava explicado ou previamente descrito. Por - + - - ---F.L....- - - - -.,.....__--+-- Superfície

••
exemplo: um planeta pode ter uma órbita extremamente complicada, Inferior
mas, se conhecemos as leis físicas que regem esse movimento, sabemos
como escrever as forças que atuam sobre ele e, assim, por mais difícil
que fosse a solução analftica, sabemos como descrever os movimentos. Refletido

••
Assim pensava a maioria dos cientistas ffsicos da época. William
Thomson (1824-1907), vulgo Lord Kelvin, era um desses homens .
Na cabeça dele, só faltava melhorar equipamentos para melhorar Absorvido Incidente
algumas medidas, fazer alguns ajustes sobre alguns modelos. Várias
vezes, ele chegou a aconselhar jovens estudantes da época a mudar Ao analisar estas figuras, percebemos que um bom

•- de ramo devido a um simples motivo: mercado de trabalho.


Entretanto, existiam duas questões intrigantes que pairavam
no ar e perturbava várias mentes da época. Lord Kelvin chamava
estas questões de "pequenas nuvens" .
absoNedor é, também, um bom emissor. Isso é válido para o caso
contrário, ou seja, um mal emissor é, também, um mal absoNedor.

O corpo negro

••
Os problemas em questão eram: a existência do éter e o
problema da radiação do corpo negro. Quando nos referimos à superfície de um corpo negro,
Estes pequenos problemas deram origem a duas grandes estamos tratando de um caso extremamente particular, em que
teorias da atualidade: a relatividade e a mecânica quântica. toda energia incidente do meio exterior é absoNida e toda energia
A relatividade estuda corpos em velocidades próximas à incidente do meio interior é transmitida.

•- da luz. Ela é uma correção da mecilnica de Newton . Além disto,


tal teoria consegue explicar muitos fenômenos celestes ocorrentes,
tais como o desvio gravitacional para o vermelho e a precessão do
periélio de Mercúrio.
Incidente Emitido

•• A mecânica quântica é uma teoria probabilística e estuda


o mundo microscópico, ou seja, a física das pequenas dimensões.
A mecilnica de Newton é um caso particular da mecanica quantica .
Em suma, ela nos fala sobre o mundo atômico.
I

''
Exterior
''

•• Embora as teorias abranjam a teoria Newtoniana, não -+-----,1------1-----+-- Superflcie


Inferior
há uma teoria de unificação das duas. Tal problema é fruto de
incansáveis pesquisas na física dos sécufos XX e XXI.
,i, 1,
'1\ ' '
Propriedades da superficie de um corpo

•• Quando estudamos o que ocorre na superfície de um corpo,


devemos entender que esta recebe energia, radiação, da parte
interior (produzida pelo próprio corpo) e da parte exterior (produzida
Absorvido Incidente

••
pelos corpos próximos). Quando a onda eletromagnética incide na Na realidade, não existe um corpo negro na natureza, até
superfície, parte da energia é transmitida e parte é refletida. o negro de fumo reflete cerca de 1% da energia incidente. Assim,
Incidente Emitido para montarmos um modelo teórico, devemos entender um corpo
negro como sendo uma cavidade com um pequeno furo. Imagine

••
Refletido que você consiga jogar um feixe de radiação eletromagnética
1, , ., por este furo. esta vai refletir nas paredes até ser completamente
absoNida, pois a probabilidade de ela retornar ao furo é quase nula.
Com isso, podemos falar que toda a energia incidente é absoNida .
Exterior

••
---1....-~_ __.__ __ ..,_._ _.-- Superfície
Inferior

'
•• '

Absorvido
Refletido
Incidente

• ITA/IME
FíSICA
Volume 4
IV •-
Analisemos os átomos das paredes da cavidade. Estes estão
absorvendo energia aprisionada na cavidade, assim como emitida
Com: ••
pelos outros átomos. Além disso, também estão emitindo energia.
Quando existe um equillbrio térmico, dizemos que toda energia
emitida, por tempo, pelos átomos, está sendo absorvida, por tempo,
por estes. Com isso, a densidade de energia eletromagnética no
X=
hc
ÀKT = 4,965

Observe que, para o ponto de máxima densidade de


••
interior da cavidade permanece constante.

A frequência correspondente ã densidade de energia


intensidade (em relação ao comprimento de onda), diferentes
temperaturas T,, T2 , T3 , ( ... ) estão relacionadas aos diferentes
comprimentos de onda ÀI' Ã2 , Ã/ ... ). Assim, o produto do
comprimento de onda, que condiz com o máximo, e a temperatura ••
••
eletromagnética aprisionada na cavidade é função, somente, da são constantes.
temperatura da superfície, não dependendo do material desta.
Ã1T1 =Ã. T, =Ã T = ... =2,9 · 10-
1 1 1
3
m·K
O modelo que trataremos aqui foi sugerido por dois físicos,

••
Este resultado ficou conhecido como a lei do deslocamento
Rayleigh e Jeans, e corrigido em 1900, por Max Palck. Dois pontos de Wien.
são tomados como base da teoria:
1. A radiação dentro da cavidade está em equilíbrio com os átomos
das paredes que se comportam como osciladores harmônicos de
frequência f .
2. Cada oscilador pode absorver ou emitir energia da radiaçao em
uma quantidade proporcional a f. Assim, quando um oscilador
absorve ou emite radiação eletromagnética, sua energia aumenta
ou diminui em uma quantidade hf.
em que b "' 2,89 · 10-3 m · K

Cuidado! À.mA>. não quer dizer que é o máximo comprimento



••
-
de onda, mas sim o comprimento de onda que é produzido com
A segunda hipótese de Planck, escrita acima, afirma que a maior intensidade.
energia dos osciladores é quantizada. A energia de um oscilador

-•
Com esta nova ideia de energia quantizada, surge um
de frequência f só existe em certos valores (O, hf ,2hf ,3hf.. .. nhf). modelo que se adapta aos resultados encontrados. Pode-se mostrar
Para a época, isto era inconcebível, pois o caráter da energia era que: "A intensidade da radiação varia com a quarta potência
contínuo. da temperatura absoluta."
Quando se fala de um grupo de osciladores, como uma Essa lei ficou conhecida como "lei de Stefan-Boltzmann:

••
superfície de um corpo, a distribuição espectral de radiaçao é
contínua e possui um máximo, que depende da temperatura.
Além disso, a distribuição espectral é função da frequência, ou
comprimento de onda da radiação.
A expressão apresentada por Planck, que corrigiu as fórmulas

••
previamente encontradas por Rayleigh e Jeans, não violando a Convém, no entanto, chamar a atençao para o fato de que
conservação da energia, foi a seguinte: os corpos aqui considerados não se comportarem como o corpo
ideal, o corpo negro, e que a Lei de Stefan-Boltzman('l só se verifica

l para o emissor perfeito.

••
l=S~c ( .' Para descrever corpos reais, necessita-se de uma modificaçao .
eOO -1 Assim:

4 4
1= eoT -+ P= eoAT

800

600
T-SSOOK
em que o é uma constante, constante de Stefan-Boltzmann,
e igual a:
5,67 x 1o-8 W · m· 2 · K-4,
••
Ê
A catástrofe do ultravioleta ~
~
~ 400 As explicações clássicas para a radiação do corpo negro
não foram bem-sucedidas. Um dos primeiros furos da teoria
clássica ficou conhecido como a catástrofe do ultravioleta . ••
••
200 Os conhecimentos da física clássica fizeram Rayleigh e Jeans
chegarem na expressão abaixo:

Derivando a equaçêio acima, obtemos uma equação


transcendental:

d~[:, .rd1 Jº
Analisando a equação, percebemos que quanto maior o
comprimento de onda, menor a intensidade. Até ai tudo bem, pois
••
S(e• - 1)- xe• = O
batia com os resultados experimentais. O problema era quando se
trabalhava com comprimentos de onda pequenos. Pela equação, a
intensidade ia a infinito! Isso gera o absurdo em questão.
••
ITA/ IME

•- FíSICA IV

•• Intensidade Diante das informações e do gráf ico, podemos afirmar que, tal
Volume 4

••
Catástrofe do UV como um corpo negro:
.
\--------
.. (Previsao da teoria
clássica)
A) os fótons mais energéticos emitidos por uma lâmpada
incandescente ocorrem onde a intensidade é máxima .
• B) a frequência em que ocorre a emissão máxima independe

••
da temperatura da lâmpada.
\

• C) a energia total emitida pela lâmpada diminui com o aumento

y
\

'
Resultados da temperatura.
experimentais D) a lâmpada incandescente emite grande parte de sua radiação
fora da faixa do vislvel.

•e ... ... --
03. No gráfico abaixo estão representadas três curvas que mostram
como varia a energia emit ida por um corpo negro para cada
comprimento de onda, E(Ã), em função do comprimento de

••
1000 2000 3000
Comprimento de onda (nm) onda À, para t rês temperaturas absolutas diferentes: 1000 K,
1200 K e 1600 K. Com relação à energia total emitida pelo corpo
Os gráficos experimentais mostravam que a função deveria negro e ao máximo de energia em função do comprimento de
onda, pode-se afirmar que a energia total é:

••
ter um máximo global, o que não acontecia até então com as teorias
conhecidas. Em seguida, Planck, com a hipótese de quantização da
energia, corrigiu este problema, como vimos no tópico anterior. E (À) 1 1 1
, 1600 K

•• Exercícios de Fixação
\

' 1

••
\
01. Sabemos que a temperatura média da superfície da estrela polar '
é de 8300 K. Qual das opções propostas pode melhor representar ~
o comprimento de onda relativo à radiação espectral máxima?
I'\

••
A) 3500 Angstroms
B) 2100 Angstroms li" r--- "'~

C) 4500 Angstroms
- ~
2001('-
I'-.. "
,....... I""'
-•
D) 1500 Angstroms .,.._
E) 5000 Angstroms

02. As lâmpadas incandescentes são pouco eficientes no que diz


"~...
~"""'"
1000 K
1 1
~1' L._
- r"""' ....
respeito ao processo de iluminação. Com intuito de analisar

•• o espectro de emissão de um filamento de uma lâmpada


incandescente, vamos considerá-lo como sendo semelhante
ao de um corpo negro (emissor ideal) que esteja à mesma
temperatura do filamento (cerca de 3000 K). Na figura abaixo,
A) proporcional à quarta potência da temperatura, e quanto
maior a temperatura, menor o comprimento de onda para
o qual o máximo de energia ocorre .
B) proporcional ao quadrado da temperatura, e quanto maior

•• temos o espectro de emissão de um corpo negro para diversas


temperaturas.

1 {, o-s ___;!!___}
2
m H2
a temperatura, maior o comprimento de onda para o qual
o máximo de energia ocorre.
C) proporcional à temperatura, e quanto maior a temperatura,
menor o comprimento de onda para o qual o máximo de
energia ocorre.

"•
6000 k
D) inversamente proporcional à temperatura, e quanto maior
12 a temperatura, maior o comprimento de onda para o qual
o máximo de energia ocorre.

••
10 E) inversamente proporcional ao quadrado da temperatura, e
quanto maior a temperatura, maior o comprimento de onda
8 para o qual o máximo de energia ocorre.

••
6 04. Um corpo negro de área superficial Sencontra-se à temperatura
absol uta T (que pode ser suposta constante durante a
4 experiência) numa caixa cúbica fechada. As paredes dessa caixa
têm espessura d bem menor que os comprimentos das arestas,

••
2 e o material tem coeficiente de condutibilidade térmica K.
A temperatura externa da caixa é mantida T', com T' < T.
O L--+--+---4----1___;;:+---4-~ r ( 1O 12 H2 ) ) Para que o sistema se encontre em regime permanente (calor
- !faixa I- 12 irradiado igual ao calor que atravessa as paredes), o valor da
aresta 1 do cubo pode ser dado pela expressão:

••
do
visível (Admita cr como a constante de Stefan-Boltzmann)

ITA/IME 143
'
FíSICA
Volume 4
IV •-
A) P = crT Sd
4

K(T - T')
B) f =
4
crT S
Kd(T - T')
11. Faça uma estimativa da temperatura do filamento de uma
lâmpada de incandescência, supondo que:
• a potência total irradiada seja Pot = 60 W; ••
••
4
• a emissividade do filamento seja e = 0,30;
crT 4 Sd crT S • o fi lamento seja um fio cilíndrico de comprimento P = 20 cm
C) f = D) P =
6K{T-T') 6dK(T - T') e seção transversal de ra io r = 50 µm.
2 Constante de Stefan-Boltzmann: cr = 5, 7 · ,o-s (SI)
E) P =

••
4crT d
SK(T- T') 12. (UFC-CE) No modelo do Universo em Expansão, há um instante
de tempo no passado em que toda a matéria e toda a radiação,
OS. De acordo com a Lei de Stefan-Boltzmann, o equilíbrio da que hoje constituem o Universo, estiveram espetacularmente

•-
atmosfera terrestre é obtido pelo balanço energético entre a concentradas, formando um estado termodinâmico de altíssima
energia de radiação do Sol absorvida pela Terra e a reemitida temperatura (T ~ oo), conhecido como Big Bang. De acordo
pela mesma. Considere que a energia fornecida por unidade com o físico russo G. Gamov, nesse estado inicial, a densidade
de tempo pela radiação solar é dada por P = A e crT•, em que de energia eletromagnética (radiação) teria sido muito superior
à densidade de matéria. Em consequência disso, a temperatura

••
cr = 5,67 x 10-S W m-2 K....; A é a área da superfície do corpo;
média do Universo, (T), em um instante de tempo t após o Big
Ta temperatura absoluta; e o parâmetro e a emissividade que
Bang satisfaria a relação:
representa a razão entre a taxa de radiação de uma superfície
particular e a taxa de radiação de uma superfície de um corpo 9
(T) = 2, 1;0

••
,
ideal, com a mesma área e mesma temperatura. Considere
a temperatura média da Terra T = 287 K e, nesta situação,
e = 1. Sabendo que a emissão de gases responsáveis pelo sendo o tempo t medido em segundos (s) e a temperatura

-•
aquecimento global reduza a emissividade, faça uma estimativa T, em kelvins (K). Um ano equivale a 3,2 · 107 segundos e,
de quanto aumentará a temperatura média da Terra devido à atualmente, a temperatura média do Universo é <T> = 3,0 K.
emissão de gases responsáveis pelo aquecimento global, se a Assim, de acordo com Gamov, podemos afirmar corretamente
que a idade aproximada do Universo é:
emissividade diminuir 8%. Considere (1 - x)¾"'1-% ·
A) 700 bilhões de anos. B) 21 O bilhões de anos.

••
C) 15 bilhões de anos. D) 1 bilhão de anos.
06. Se µ é densidade de energia da radiação de um corpo negro, E) 350 bilhões de anos.
mostre que a pressão da radiação é dada por P = ~ -

07. Determine a massa de repouso perdida por segundo pelo Sol


sob a forma de radiação.
Dados:
Exercícios Propostos

01. Em 1900, Max Planck apresenta à Sociedade Alemã de Física um


•-
••
• Temperatura na superfície do Sol: 5700 K;
estudo, onde, entre outras coisas, surge a ideia de quantização .
• Diâmetro do Sol: 1.4 · 109 m; Em 1920, ao receber o prêmio Nobel, no final do seu discurso,
• Constante de Stefan-Boltzmann: cr = 5,67 · 1o-s W/m 2 T4 ; referindo-se às ideias contidas naquele estudo, comentou:
• Velocidade da luz no vácuo: 3,0 · 108 m/s. ·o fracasso de todas as tentativas de lançar uma ponte sobre
08. Suponha que apenas 5% da energia fornecida a uma lâmpada
incandescente sejam irradiados sob forma de luz visível e que
o comprimento de onda dessa luz seja de 5600 A. Calcule o
número de fótons emit idos por segundo por uma lâmpada de
o abismo logo me colocou frente a um dilema: ou o quantum
de ação era uma grandeza meramente fictícia e, portanto, seria
fa lsa toda a dedução da lei da radiação, puro jogo de fórmulas,
ou na base dessa dedução havia um conceito físico verdadeiro.
A admitir-se este último, o quantum tenderia a desempenhar,
na física, um papel fundamental .. . destinado a transformar por •• •
100 W. completo nossos conceitos físicos que, desde que Leibnitz e
Newton estabeleceram o cálculo infinitesimal, permaneceram
5
••
09. Na superfície da Terra, uma área de 1 cm2, perpendicular aos raios baseados no pressuposto da continuidade das cadeias causais
solares, recebe 0, 13 J de energia irradiada por segundo. Sabendo dos eventos. A experiência se mostrou a favor da segunda
que o raio do Sol é da ordem de 7 · 108 m. que a distância entre alternativa."
o Sol e a Terra é da ordem de 1,5 · 108 km e supondo que o Sol O referido estudo foi realizado para explicar:
A) a confirmação da distribuição de Maxwell-Boltzmann, de

••
seja um corpo negro, determine a temperatura na superfície
velocidades e de trajetórias das moléculas de um gás .
do Sol.
B) a experiência de Rutherford de espalhamento de partículas
alfa, que levou à formulação de um novo modelo atômico .
10. O máximo da distribuição espectral da potência irradiada por C) o calor irradiante dos corpos celestes, cuja teoria havia sido
uma certa cavidade ocorre para comprimento de onda de 27 µm
(na região do infravermelho). A temperatura da cavidade é
aumentada até que a potência total irradiada se torne duas
vezes maior.
proposta por Lord Kelvin e já havia dados experimentais .
D) as emissões radioativas do isótopo Rádio-226, descoberto
por Pierre e Marie Curie, a partir do minério chamado
"pechblenda • .
••
A) Determine a nova temperatura da cavidade.
B) Determine a nova posição do máximo da distribuição
espectral.
E) o espectro de em issão do corpo negro, cujos dados
experimentais não estavam de acordo com leis empíricas
até então formuladas.

ITA/IME

•- FíSICA IV

-•
02. A radiação térmica proveniente de uma fornalha de altas
Volume 4

Quando devidamente acostumada à obscuridade, a pupila

••
temperaturas em equilíbrio térmico, usada para fusão
de materiais, pode ser analisada por um espectrômetro.
A intensidade da radiação emitida pela fornalha, a uma
determinada temperatura, é registrada por esse aparato em
se dilata até um raio r e o olho pode ser sensibilizado por
apenas n fótons por segundo. Numa noite muito escura,
uma fonte monocromática com potência de P, emite, luz
de comprimento de onda À isotropicamente, isto é, em

••
função do comprimento de onda da radiação. Daí se obtém a
todas as direções. Desprezando a absorção de luz pelo ar e
curva espectral apresentada na figura .
considerando a área da pupila circular, qual a maior distancia
50 d da fonte para a vista do observador?
-
•e
40 r (PI: r (PI:
\ A) 2V'nhc B) 4 V'nhc
30
\ C) .!:._ ~2PÀ r~

-•
20 D) 2V2n11c
'~ 10
1
.... "'----
2 nhc

- o
)
2 3 4 5 6
E) .!:._J3PÀ
2 nhc

•• A análise desse tipo de espectro levou o físico alemão Wilhelm


Wien, em 1894, a propor que, quando a intensidade da
radiação emitida é máxima, o comprimento de onda associado
obedece à expressão: À máx T :os 3 . 103 (µm K) em que À máx
05. Segundo o modelo de Planck. a intensidade da radiação de um
corpo negro. está relacionada corretamente na afirmação:
A) tende a zero somente em altas frequências .

••
B) é proporcional ao quadrado da frequência.
é o comprimento de onda do máximo da curva espectral e T
C) não depende da frequência.
é a temperatura da fornalha para um determinado espectro.
D) não depende da temperatura.
De acordo com essas informações, é correto afirmar que a

-•
temperatura da fornalha é, aproximadamente, E) tende a zero em baixas frequências.
A) 2000 K e que À máx aumenta quando a temperatura
aumenta. 06. Objetos a diferentes temperaturas emitem espectros de
B) 1500 K e que À máx diminui quando a temperatura diminui. radiação eletromagnética que possuem picos em diferentes
C) 2000 K e que À. máx diminui quando a temperatura aumenta. comprimentos de onda. A figura abaixo apresenta as curvas

••
D) 1500 K e que À. máx aumenta quando a temperatura diminui.

03. (ITA) Qual dos gráficos adiante melhor representa a taxa P


de calor emitido por um corpo aquecido, em função de sua
de intensidade de emissão por comprimento de onda
(normalizadas para ficarem na mesma escala) para três estrelas
conhecidas: Spica, da constelação de Virgem, nosso Sol, e

A
)
PkC B)P~
Antares, da constelação do. Escorpião.

••
temperatura absoluta T?
-;;, 1,25
'O
IQ
-~

• C)plL D)Pt=.

E
T T o 0,75
.s

•• 0,50
(IJ
'O
IQ
'O
·;;; 0,25
-e
(IJ

.s o

..•• T T o 0,5 1,5 2


comprimento de onda (x 1~ m)
E)p~
Tendo em vista que a constante da lei dos deslocamentos de
Wien é aproximadamente 2,90 x 10-3 m · K, e levando em

••
T conta a lei de Stefan-Boltzmann, que relaciona a intensidade
total da emissão com a temperatura, considere as seguintes
04. O olho humano é uma camara com um pequeno diafragma afirmações sobre as estrelas mencionadas.
de entrada (pupila). uma lente (cristalino) e uma superfície 1. Spica é a mais brilhante das três;
fotossensível (retina). Chegando à retina, os fótons produzem

••
li. A temperatura do Sol é de aproximadamente 5.800 K;
impulsos elétricos que são conduzidos pelo nervo ótico até o
Ili. Antares é a mais fria das três .
cérebro. onde são decodificados .

Quais estão corretas?

••
A) Apenas 1.
B) Apenas li.
C) Apenas I e Ili.
D) Apenas li e Ili.

•• ITA/IME
E) 1, li e Ili.
fíSICA IV •-
Volume 4
e
07. Considere duas esferas de raios Re 2R e temperaturas absolutas
respectivamente T e 2T, que emitem radiação a mesma
Sabemos muito bem que, no vácuo, os elétrons não pulam
de um canto para outro. Era de se esperar que o amperímetro -•
••
potência. Encontre a relação entre suas emissividades. não marcasse corrente, não é? Sim, é verdade! Entretanto, algo
A) e1 = 8e2 estranho e curioso acontece quando jogamos radiação ultravioleta
B) e1 = 16e2 pela janela de quartzo.

••
C) e,= 32e2
D) e,= 64e2
E) e1 = 96e2

•-
08. A figura mostra o gráfico da intensidade de radiação por
comprimento de onda emitida por um corpo negro para
diferentes temperaturas.

EÂ. 70
60
50
Nesse insta nte, começa a surgir uma alteração no
-•
40
30
20
amperímetro (quase que instantânea) e a corrente começa a fluir.
Estranho? Todos também achavam na época, e as teorias de Maxwell
não conseguiam explicar esse fenômeno. Hertz deu o pontapé
inicial nessa área, mas foi em 1905 que Einstein propôs um modelo ••

esclarecedor para tal fato. Pegando carona nas ideias de Planck,
10
Einstein sugeriu que a energ ia estava localizada em pequenas
porções no espaço e viajavam com velocidade constante e. Esse
ºo 0,5 1,0 1,5 2,0 tal pacote de energia (quantum de energia) tinha a característica
À (um) de partícula sem massa e foi posteriormente denominado fóton. ~
Com base nas informações do gráfico, analise as afirmativas
abaixo.
1. A temperatura T1 é maior que a temperatura T3;
O processo é o seguinte: um fóton incidente é absorvido
inteiramente por um elétron que se encontra sobre o cátodo.
O elétron, por sua vez, adquire energia suficiente para ser arrancado
do material com certa energia cinética. ••
li. A intensidade total de rad iação emitida é maior para
temperatura T3; ·
Ili. O comprimento de onda para o qual a radiação é máxima
é maior para temperatura T3;
K=h · f-w
Em que f é a frequência da radiação incidente e w, o trabalho
necessário para arrancá-lo do material. Neste processo de saída do ••
••
IV. As temperaturas T1. T2 e T3 são iguais; material, alguns elétrons colidem e assim perdem energia. Quando
V. As intensidades totais de radiação emitida são iguais para partem da superfície, o trabalho é o menor possível, e, neste caso,
a energia cinética é máxima. Assim:
T1, T2 e T3.

••
Assinale a alternativa correta.
A) Somente as afirmativas 1, li e V são verdadeiras.
B) Somente as afirmativas li e IV são verdadeiras. w 0 é chamado de função trabalho. Éa energia mínima para
C) Somente a afirmativa I é verdadeira. arrancar o elétron das forças atrativas do metal.

••
D) Somente as afirmativas Ili e IV são verdadeiras.
E) Somente a afirmativa li é verdadeira. radiaçao

,/ fotoéletron :

Efeito Fotoelétrico
••
Introdução
Imagine o seguinte circuito: elétrons livres
••
Perceba a influência da frequência da energia. A intensidade
também influencia na energia? Bom, a intensidade é dada por
potência por unidade de área. Logo, deve influenciar. Correto?
ERRADO! O aumento de intensidade não tem nenhuma
••
••
contribuição para o aumento de energia, mas sim no número de
JANELA
DE QUARTZO
elétrons ejetados. Uma intensidade maior significa mais pacotes,
e assim mais elétrons poderão ser ejetados. Quando falamos de
física moderna, devemos parar de pensar na propagação contínua
V


de energia e começar a imaginar a energia quantizada. Pequenos
pedaços de energia.

ITA/IME
•- FíSICA IV
•• O experimento de Leo nard auxiliou mu ito pa ra o
Volume 4


entendimento deste efeito. Leonard mediu a corrente através do O que é uma célula fotoelétrica? Bem, são dispositivos
ânodo A, em função da diferença de potencial aplicada nos eletrodos que possuem a capacidade de converter energia luminosa .

•• para intensidades altas e baixas de luz incidente. proveniente de qualquer font e, em energia elétrica. Não
vamos nos prender a detalhes. A explicação detalhada
desta conversão é bem complicada. De qualquer forma,
essas células podem funcionar como geradoras de energia

-•
elétrica ou mesmo como sensor, capaz de medir intensidade
luminosa. Ê isso que acont ece nos casos das portas de
shoppings. Quando você se aproxima, diminui a intensidade
luminosa, isso faz acionar um circuito interno e o comando

-•
de abrir portas é dado. Viu? Não é bruxaria!
Existem vários tipos de células fotoelétricas, como:
Silício Amorfo, Silício Cristalino, Arseneto de Gálio e Telureto
de Cádmio. Essas células são aplicadas também em monitores
A corrente elétrica satura para altos valores de V. Nessa de LCD e de plasma.

••
situação, todos os elétrons ejetados em C são recolhidos em A.
Quando V é invertido N < O), o ânodo torna-se negativo e repele
os elétrons liberados pelo cátodo, entretanto, a corrente não cai
imediatamente como era de se esperar. Este fato nos faz pensar
Exercícios de Fixação

••
que o elétron deve ter uma energia cinética que consegue vencer
a diferença de potencial. Quando a diferença de potencial atinge
um valor V0 , chamado potencial frenador, a corrente torna-se nula,
independente da diferença de potencial. 01 . (UFRGS-RS) Considere as seguintes afirmações sobre o efeito
Podemos fazer. neste caso:

•-
fotoelétrico.
1. O efeito fotoelétrico consiste na emissão de elétrons por uma
superfície metálica atingida por radiação eletromagnética;
li. O efeito fotoelétrico pode ser explicado satisfatoriamente

••
Aqui estão alguns resultados obtidos por Millikan, em 1914,
com a adoção de um modelo corpuscular para a luz;
em uma superfície de sódio.
Ili. Uma superfície metálica fotossensível somente emite
3 2,2V fotoelétrons quando a frequência da luz incidente nessa
~ superfície excede um certo valor mínimo, que depende do

•• ~

2
1

o
metal.
Quais estão corretas?

--
4 6 8 10 12 ?(10" H,) A) Apenas 1.
B) Apenas li.
C) Apenas I e li.
Efeito Fotoelétrico no Cotidiano
D) Apenas I e Ili.
E) 1, li e Ili.


PORTAS QUE SE ABREM SOZINHAS; FISICA OU BRUXARIA?
02. (UFG-GO) Para explicar o efeito fotoelét rico, Einstein, em 1905,

•• apoiou-se na hipótese de que:


A) a energia das radiações eletromagnéticas é quantizada.
B) o tempo não é absoluto, mas depende do referencial em
relação ao qual é medido.
C) os corpos contraem-se na direção de seu movimento.
e
-•
D) os elétrons em um átomo somente podem ocupar
determinados níveis discretos de energia.
E) a velocidade da luz no vácuo corresponde à máxima
velocidade com que se pode transmitir informações.

03. Não é radiação elet romagnética:

•• A) infravermelho.
C) luz visível.
E) ultrassom .
B) ultravioleta .
D) ondas de rádio.

••
Quando você chega no shopping, muitas vezes nem se 04. (ITA) Incide-se luz num material fotoelétrico e não se observa
dá conta de que está presenciando efeito fotoelétrico! Você a emissão de elétrons. Para que ocorra a emissão de elétrons
já deve ter se perguntado como deve ser o processo de abrir do mesmo material, basta que aumente(m):
e fechar das portas automát icas. Mas como acontece isso? A) a intensidade de luz.

••
B) a frequência da luz.
Onde está o efeito fotoelétrico? Esse efeito ocorre nas células
C) o comprimento de onda da luz.
fotoelétricas ou fotocélulas. D) a intensidade e a frequência da luz.
E) a intensidade e o comprimento de onda da luz.

• ITA/IME
FíSICA IV ••
Volume 4

05. Uma luz de comprimento de 7000 A incide sobre uma placa


metálica cuja função trabalho vale 1,79 eV. O que é correto
dizer a respeito do que acontecerá ?
10. (ffA-SP) Num experimento que usa o efeito fotoelétrico. il!Jmina-se
sucessivamente a superfície de um metal com luz de dois
comprimentos de onda diferentes. À. 1 e Ã.2 , respectivamente.
•• •
••
A) Não ocorrerá efeito fotoelétrico. Sabe-se que as velocidades máximas dos fotoelétrons emitidos
B) Apenas existe energia para romper o vínculo com a placa. são, respectivamente, v1 e v2 , em que v1 = 2v2 • Designando C a
C) Depende da intensidade de luz incidente. velocidade da luz no vácuo e h constante de Planck. encontre
D) Elétrons são emitidos da placa com energia cinética de a função trabalho q, do metal:
1,768 eV.
E) Depende da área iluminada da placa.

06. (UFSC) Indique as afirmativas corretas e some os valores


11. (ITA) O aparato para estudar o efeito fotoelétrico mostrado na
figura consiste de um invólucro de vidro que encerra o aparelho
em um ambiente no qual se faz vácuo. Através de uma janela
••
respectivos, para dar a resposta. Com relação ao efeito
fotoelétrico, é correto afirmar que:
( ) em uma célula fotoelétrica, a velocidade dos fotoelétrons
de quartzo. a luz monocromática incide sobre a placa de metal
Pe libera elétrons. Os elétrons são então detectores sob a forma
de uma corrente, devido á diferença de potencial V estabelecida
entre Pe Q. Considere duas situações distintas a e b, nas quais a
•-
••
emitidos aumenta quando diminuímos o comprimento
de onda da radiação luminosa utilizada para pro~ocar intensidade da luz incidente em a é o dobro do caso b, assinale
o fenômeno. qual dos gráficos a seguir representa corretamente a corrente
em uma célula fotoelétrica, a velocidade dos fotoelétrons fotoelétrica em função da diferença de potencial.

••
emitidos aumenta quando aumentamos o comprimento
de onda da radiação luminosa utilizada para provocar o Invólucro de vidro •
fenômeno.
p Luz
em uma célula fotoelétrica, a velocidade dos fotoelétrons
emitidos será maior se utilizarmos, para provocar o
fenômeno, luz vermelha forte, em vez de luz violeta fraca.
em uma célula fotoelétrica, a energia cinética dos V
Incidente

••
elétrons arrancados da superfície do metal depende da
frequência da luz incidente.
* ••
••
em uma célula fotoelétrica, a energia cinética dos Chave inversora
elétrons arrancados da superfície do metal depende da Cj 1~ de polaridade
intensidade da luz incidente.
a emissão de fotoelétrons por uma placa fotossensível só

••
pode ocorrer quando a luz incidente tem comprimento
de onda igual ou menor que certo comprimento de
onda crítico e característico para cada metal.

07. Raios X com À.= 0,71Â ejetam fotoelétrons de uma folha


de ouro na presença de um campo magnético uniforme
B = 1,0 · 10-2 T. Os fotoelétrons percorrem trajetórias circulares,
e se verifica que o raio é r = 1,88 cm. Encontre o trabalho
••
realizado para remover os elétrons do ouro.
Dados: a função trabalho do Au é 5, 1 eV.

08. A função trabalho do tungstênio é 4,5 eV. Calcule a velocidade


B) ~

1
"'
u
·.:::
-4Í ••
do mais rápido fotoelétron emitido para fótons incidentes de
~ e
••
5,8 eV. e
~
o
09. Na tabela abaixo, são apresentados os resultados obtidos por u_-2J.
v- --v'---'0L..-----.- - - -
Millikan para o efeito fotoelétrico no lítio. • b Tensao (V)

Comprimento de
onda, 1(nm)
433,9 404,7 365,0 312,5 253,5
••
Potencial de corte,
V (volt)
0,55 0,73 1,09 1,67 2,57
••
Use a equação de Einstein (eV = hf - ,) para estimar:
A) o valor da constante de Planck; h.
B) a função trabalho do lítio.
o Tensao (V)

••
ITA/IME

•- FíSICA IV

-• ~ i=2i ·
D) ~ .
Volume 4

D) Se f > f 0 , é sempre possível que elétrons sejam emitidos ~lo

••
material, desde que a fonte esteja se afastando do material.
"'
V
·.:: E) Se f < f 0, é possível que ~létrons sejam emitidos, desde que
QJ
a fonte esteja se aproximando do material.
~ ib
16. ~ No ar'ranjo mostrado na figura, um emissor e um coletor são

••
u..

' .l!l
e
~ colocados a uma distância 1O cm um do outro e conectados
õ o através de um anemômetro, sem conexão com nenhuma fonte
u TensãoM
de tensão. Um campo magnético B é aplicado na direção

•-
indicada, paralelo às placas. A função trabalho do emissor é
E) 2,39 eV e a luz incidente varia em comprimento de onda de
~ 400 nm a 600 nm. Determine o mínimo valor de B para o qual
"' a corrente registrada no anemômetro é zero.

-•
V
·.:::
.êi,
~
õ
u..
<IJ
e

••
~
õ A
u Tensão (v)

12. Lasers usados em redes de telecomunicações produzem luz

•• com comprimento de onda tipicamente da ordem de 1,55 µm.


Quantos fótons por segundo são transmitidos se este laser tiver,
uma potência de saída de 2,5 mW?_ 17. (UFSC-) Dispõe-se de uma placa metálica Me de uma esferinha
metálica P, muito leve, suspensa por um fio isolante, ambas

••
13. Mostre que não pode acontecer efeito fotoelétrico se o elétron micialmente neutras e isoladas. Um feixe de luz violeta incide
estiver livre .
sobre a placa e, logo em seguida, a bolinha é atraída. Repetindo-se
14. (ITA) Ouas placas de um mesmo metal e com a mesma área a operação com luz vermelha, isso não ocorre.

••
de 5,0 cm2 , paralelas e próximas entre si, são conectadas aos As fig uras abaixo ilustram o desenrolar dos fenômenos.

I
terminais de um gerador de tensão ajustável. Sobre a placa
conectada ao terminal negativo, faz-se incidir radiação e, por M M

1
efeitÔ foto~létrico, aparece uma corrente no circuito, cuja
relação com a tensão ~cada é explícita no gráfico. ?abendo

••
Luz 1.-,_
Violeta "1-
que a funç.10 trabalho do metal é de 4. 1 eV e assumindo que
na região de saturação da corrente todo fóton incidente sobre
a placa gera um fotoelétron que é coleta do, a medida da P
intensidade dessa radiação, em µW/cm 2, é igual a: -+

•• Corrente i
(µA) M

••
Luz 1.-, _
, Vermelha"i.
2,5 Tens:Jo M \

-• A) 13
C) 6,6
E) 1,6
B) 8,2
D) 3,2
/

Sobre esses fenômenos, é correto afirmar:

••
) A.intensidade da luz vermelha foi menor que aquela da
15. (ITA) Einstein propôs que a energia da luz é transportada por luz violeta .
pacotes de energia hf, em que h é a constante de Planck e fé a ) A placa M, ao ser iluminada pelo feixe .violeta, ficou
frequência da luz. num referencial na qual a fonte está em repouso. eletriza da. ·

••
Explicou, assim, a existência de uma frequência mínima f 0 para ) A placa M estava, pintada com tinta violeta.
arrancar elétrons de um material, no chamado efeito fotoelétrico.
) A massa das partículas luminosas do feixe violeta é
Suponha que a fonte emissora de luz está em movimento em
maior do que a do feixe vermelho.
relação ao material. Assinale a alternativa correta.
) O fóton de luz violeta tem maior energia que o fóton
A) 3e f = f 0 , é possível que haja emissão de elétrons desde que
a fonte esteja se afastando do material. de luz vermelha.
) Aumentando-se o tempo de iluminação da placa M com
1• Bt Se f < f 0 , é possível que elétrons sejam emitidos desde que
a fonte esteja se afastando do material. luz vermelha, ela passaria a atrair a esferinha P.

1• C) Se f < f 0 , não há emissão de elétrons qualquer que seja a Dê como resposta a soma dos números associados às

•• ITA/IME
velocidade da fonte. proposições que você considera verdadeiras .
FíSICA IV •-
Volume 4

18. Quando uma fonte pontual monocromática está à distância .


&-
,

••
de 0,2 m de uma célula fotoelétrica, a voltagem de corte e a
Exercícios Propostos
corrente de saturação é de 0,6 volt e 18 mA, respectivamente.
Se a mesma fonte é colocada a 0,6 m da mesma célula
fotoelétrica, então:

••
01 . Mostre que o processo de Bremsstralung (Breams = frenagem)
A) o potencial de corte será de 0,2 V. e (Stralung = radiação) é inverso do efeito fotoelétrico e deduza
B) o potencial de corte será de 0,6 V. 1.240 ey-nm
C) a corrente de saturação será de 6 mA. a expressão de produção de raios x. À.=----'---
e Ay

••
D) a corrente de saturação é de 18 mA.
02. (ITA) Num experimento que usa o efeito fotoelétrico, ilumina-se
sucessivamente a superfície de um metal com luz de dois
19. Um experimento de efeito fotoelétrico foi montado usando
comprimentos de ondas diferentes, À. 1 e Ã. 2, respectivamente.
três metais diferentes, p, q e r, tendo funções trabalhos ~>o, $Q Sabe-se que as velocidades máximas dos fotoelétrons emitidos

••
e cp,, respectivamente. Um raio de luz contendo comprimento são, respectivamente, V1 e V2 , em que V1 = 2V2 • Designando C a
de onda 550 nm, 450 nm e 350 nm, com iguais intensidades velocidade da luz no vácuo e h a constante de Planck, pode-se
luminosas cada um, iluminou cada um dos pratos. O gráfico então, afirmar que a função trabalho$ do metal é dada por:
correto de I x V no experimento é dado por: A) (2Ã. 1 - 1,) hd(Ã),2 ) B) 0,2 - 2). 1) hd(À.111)

A)L ª'L ••
C) (Ã.2 - 4Ã. 1) hd(3Ã. 1À.2) D) (4À. 1 - Ã) hd(3À 1Ã.)
Obs: Adote: hc = 1240 eVnm E) (2:l, 1 - À.2) hd(3Ã/,2)

03. Um feixe de radiação na faixa ultravioleta (f = 1 · 10 15 Hz) de


intensidade 120 mw/m2 incide sobre a superfície polida de um

V V
metal que passa a emitir fotoelétrons com energia cinética
K = 2,2 eV. Duplicando-se apenas a intensidade da radiação
incidente, pode-se afirmar que (h = 4, 14 x 10· 15 eV.s):
A) o metal passará a emitir fotoelétrons com energia cinética
•-
C) ~

V
K = 44 eV.
8) a energia cinética dos fotoelétrons emitidos não se altera,
pois energia cinética só depende da massa a da velocidade
do elétron.
••
20. (ITA-SP) Certos resistores, quando expostos à luz, variam
sua resistência. Tais resistores são chamados LDR (do inglês:
Light Dependem Resistor). Considere um tipice resistor LDR
C) o metal passará a emitir fotoelétrons com energia cinética
K = 5.4 eV.
D) o metal passará a emitir fotoelétrons com energia cinética
K = 6.4 eV.
••
••
E) a função trabalho desse metal vale cp = 3,0 eV.
feito de sulfeto de cádmio, o qual adquire uma resistência de
aproximadamente 100 n, quando exposto à luz intensa, e de 04. Fótons de comprimento de onda À, incidem sobre um metal.
1 Mn, quando na mais completa escuridão. Utilizando esse Os elétrons mais energéticos eietados do metal descrevem
LDR e um resistor de resistência fixa Rpara construir um divisor

••
um arco circular de raio R. Devido a um campo magnético de
de tensão, como mostrado na figura, é possível converter a intensidade 8.
variação da resistência em variação de tensão sobre o LDR, Determine a função trabalho do metal.
com o objetivo de operar o circuito como um interruptor de Dados:
corrente (circuito de chaveamento). Para esse fim, deseja-se -e 4 carga do elétron
que a tensão através do LDR, quando iluminado, seja muito
pequena, comparativamente à tensão máxima fornecida, e
que seja de valor muito próxima ao desta, no caso do LDR não
m. 4 massa do elétron
h 4 constante de Planck
c 4 velocidade da luz ••
-•
iluminado. Qual dos valores de R abaixo é o mais conveniente
para que isso ocorra? os. Urna esfera isolada de cobre com raio de 9 cm, inicialmente
descarregada, é iluminada por luz ultravioleta com comprimento
de onda de 200 nrn. Qual a carga que o efeito fotoelétrico
induzirá sobre a esfera?

+6V O
R

//
Luz
Dados:

K0 = 9x109 -
Nm2
c2- ; <P cobre= 4,7 eV hc = 1.240 eV nm
••
••
06. A superfície de um metal de função de trabalho $ = 2,3 eV é
ov iluminada por dois feixes de luz, cujos parâmetros são dados na
tabela abaixo. Nesta, Em.. é a energia máxima dos fotoelétrons
LDR emitidos em cada caso.

A) 100 n
C) 10 kn
E) 10 n
B) 1 Mn
D) 10 MO
Feixe 1
Feixe 2
Comprimento
da onda (nm)
À,= À.

½=2À
Emax (eV)

E, = 3,7
Ez
Intensidade
(W/m 2)
1, = 0,6
12
••
ITA/ IME

Je
•- FíSICA
Volume 4
IV

•• Dados: hc = 1.240 eV nm.


Os valores aproximados dos parãmetros À, E2 e 12 são,
respectivamente
Considere:
h = constante de Planck
q = carga do elétron

•• A) 890; 1,4; necessariamente 0,6.


B) 670; 1.4; necessariamente 1,2 .
C) 400; 0,7; necessariamente 0,6 .
D) 21 O; O,7; qualquer.
m = massa do elétron
C = velocidade da luz

•• E) 180; 1,8; qualquer.

07. Quando está em órbita, o ônibus espacial gira em torno da

-•
terra muito acima de 99% da atmosfera, mas, mesmo assim,
acumula uma carga elétrica no casco devido, em parte, à perda
de elétrons causada pelo efeito fotoelétrico da luz solar.
Suponha que o casco da nave seja revestido com Nique possui
uma função trabalho relativamente elevada 4> = 4,87 eX, nas
12. Deseja-se extrair elétrons de um determinado material com

••
temperaturas encontradas no espaço.
uma velocidade um pouco maior que V, sendo V + t::N. Calcule
Determine o maior comprimento de onda do espectro solar
então a variação da frequência, assumindo que (t:N) 2 é muito
capaz de fazer com que o casco do ônibus espacial emita
pequeno. Considere a constante de Planck h e a massa de um
fotoelétrons .
elétron m.

•• 08. Fótons de y oriundas do césio-137 quando incidem sobre um


pedaço de urãnio ocorre o efeito fotoelétrico.
Tal elétron ao entrar num espectrômetro teve o produto
13. Determine a velocidade máxima de um elétron emitido da
superfície de um metal sabendo que a função trabalho é igual
à terceira parte da energia do fóton incidente. Considere o

•• Br = 3•00 x 10· 3 Wb
m medido, em que B é o módulo do campo
magnético em r o raio do elétron no espectrômetro. A energia
de ligação do elétron no urãnio é 120 keV e a energia de
comprimento de onda da radiação eletromagnética incidente
À e a velocidade da luz C.

A) J hC
3mÀ B)
{4hc
\J3mi


repouso do elétron é 0,5 MeV.
Determine a energia cinética do elétron e a energia do fóton .
C) J2hC D) J4hC

••
3mÀ mÀ.
09. Considere um feixe luminoso incidente a uma frequência f 0
sobre uma placa metálica que emite elétrons a uma velocidade
máxima v . Se o feixe luminoso passar a ter uma frequência f,
E)
v(hc'
mi

••
a velocidade máxima dos elétrons emitidos será:

A) v - 2h
[
2
m(fo - f) ]
1
2
B) [v :(f -f)]2
2
-
2
0
1
14. Uma luz de comprimento de onda À incide sobre uma
superfície metálica realizando um fenômeno chamado de efeito
fotoelétrico. Determine a frequência de corte sabendo que o

[v :{f-f )]2
1

••
potencial de corte vale V0 . Considere a velocidade da luz C, a
2
O) - 0 carga de um elétron q e a constante de Planck h.
2
hC-Àq·V0 hC-2Àq· Vo
A) Ã.h B) Ã.h

•• 10. O comprimento de onda de corte de uma placa é À0 e uma


luz com comprimento de onda À é colocada para iluminar
C)

E)
hC -Ã.q·V0
2Àh

hC-3)..q·Vo
Ã.h
D)
2hC-Ã.q·Vo
Ã.h

•-
essa superfície metálica. Determine a rapidez máxima dos
fotoelétrons.
15. A figura mostra a variação da intensidade da co rrente
1 fotoelétrica em função da tensão aplicada, para duas
A) [ ~ (11, - '-o )]

••
2mÀ À intensidades de luz monocromática incidente sobre a amostra.
0
1
Encontre a rapidez máxima dos fotoelétrons (em m/s) .
2 • q, = 1,6 . 10- 19 C • m. = 9, 1 . 1031 kg
C) [ ~ ( À -
mÃ.oÀ
"-o)]
A) 105

••
1 l(A)
B) 2 · 105
E) [ 2hc ( Ào - À
mÀ0 À
)]2 C) 3 · 10 5 alta intensidade
0)5 - 105
E) 6 · 105

••
11. Fótons de comprimento de onda À incidem sobre a superfície baixa intensidade
de um metal. Os fotoelétrons de má xi ma energia ci nética
descrevem uma trajetória circular de raio de curvatura R por
ação de um campo magnét ico uniforme B. Determine a função - 1,68 V(u)

••
trabalho do metal.

ITA/IME
fíSICA IV •-
Volume4

16. O grMico mostrado a seguir é resultado de um experimento de 19. Considere três feixes luminosos de cores vermelho, azul e verde,
••
••
efeito fotoelétrico, quando a luz de alta frequência incide sobre todos de mesma intensidade. Ao realizar o experimento com
a superfície de um metal, produzindo a emissão de fotoelétrons. um mesmo metal e aplicando uma tensão de corte Ve a cada
Qual é a representação da reta mostrada no gráfico? fotoelétron, assinale o gráfico que melhor representa esse
processo. Considere

••
R = Vermelho
V= Verde
A= Azul
A) B)

••
••
V V

C) D)

••
A) h/q, B) h
C) h/m, D) q• · h
E) m. · h

••
17. O gráfico a seguir é resultado de um experimento do efeito V V
fotoelétrico. Determine o comprimento de onda de corte dessa
radiação. Considere e a velocidade da luz e q,0 a funçcio trabalho
E)
do metal utilizado.

••
••
V
RA V O

20. Determine a velocidade máxima dos elétrons de massa m

••
expulsados de uma superfície polida de um metal que possui
função trabalho <?o quando incide uma luz de comprimento
de onda À. Considere a velocidade da luz C e a constante de
fe f Planck h.

A) ctane
<l>o
B) csen8
<l>o
A) 2(~ -<!>o)
m
B) t~·,) ••
••
<l>oc
C) c cose (4,) D)-
tane 3(h:-<l>o)
C) ( ~ - <l>o) D)
E) tan8 (4,)
2m m

18. Considere os dois gráficos a seguir, resu ltados de um


experimento do efeito fotoelétrico para uma placa de sódio.
Determine a frequência em (10 14 Hz) da radiação incidente.
E) (~ - <1>0)
3m --
21 . Quando fótons de comprimento de onda À.1 incidem sobre uma
superfície a tensão de corte é V. Quando fótons de comprimento
de onda ½ são usados, o correspondente potencial de corte
estava três vezes acima do valor. Se a luz de comprimento de
onda ~ é usada, o potencial de corte nesse caso é dado por:

••
A) -hc [ -1 +-1 - - B) -hc [ -1 + -

••
1] 1 -- 3 ]
e Â. 3 2Ã.2 Â.1 e Â.3 2Ã.2 2Â.1
5,71 - 1.36

••
A) 4,54 B) 8,97
C) 8,62 D) 7.48
E) 6,98

ITA/IME
•- FíSICA IV

-• 22. (ITA-SP) Certos resistores. quando expostos à luz, variam


Volume 4

O número de fótons emitido por segundo é dado pela

-• sua resistência. Tais resistores são chamados LDR (do inglês:


Light Dependent Resistor). Considere um típico resistor LDR
feito de sulfeto de cádmio, o qual adquire uma resistência de
aproximadamente 100 O, quando exposto à luz intensa, e de
potência da fonte sobre a energia de cada fóton. Logo:
n=Pot /E

Podemos ainda calcular a pressão de radiação. Lembre-se

••
1 MO, quando na mais completa escuridM. Utilizando esse
LDR e um resistor de resistência fixa Rpara construir um divisor que a força pode ser escrita como:
de tensão, como mostrado na figura, é possível converter a
IA6t
variação da resistência em variação de tensão sobre o LDR,
com o objetivo de operar o circuito como um interruptor de F = dp = c = IA= P0 ,

•- corrente (circuito de chaveamento). Para esse fim, deseja-se


que a tensão através do LDR, quando iluminado, seja muito
pequena, comparativamente à tensão máxima fornecida, e
que seja de valor muito próxima ao desta, no caso do LDR não
dt 6t c c ·

Se a superfície absorver totalmente o fóton. Caso a superfície


seja perfeitamente refletora, temos que o fóton volta, logo:

•• iluminado. Qual dos valores de R abaixo é o mais conveniente


para que isso ocorra?

•• +6V O
R
Luz
Espalhamento Compton
Até 1923, todos ainda pensavam sobre essa coisa de pacotes
de energia, ou seja, pensavam sobre uma natureza corpuscular

•• // do fóton. Neste ano, um físico chamado Arthur Holly Compton


comprovou essa ideia .
Compton atirou essa radiação sobre átomos pesados e
ov percebeu uma variação no comprimento de onda da radiação que

-• LDR é emergente.

•• B) 1 MO
A) 100 O
C) 10 kO D) 10 MO
E) 10 n

•• O Fóton

••
Por enquanto, basta sabermos que raio X é um tipo de
radiação eletromagnét ica. Mais adiante, voltaremos a esse assunto
e explicaremos melhor como são produzidos. O uso do cristal
Introdução no experimento é simples. Queremos identificar interferências

••
Como vimos anteriormente, os fótons são partículas que construtivas para essa onda eletromagnética (radiação) que chega ao
possuem massa de repouso nula. Você achou estranho eu chamá-los detectorfixo. Chamamos essa condição de "condição de Bragg ".
de partlculas? Bom, vários fenômenos como interferência, difração
2d sina

-•
e polarização são explicados pela natureza ondulatória da onda À=
eletromagnética. Entretanto, existem vários outros efeitos que
só permitem serem explicados através da natureza corpuscular. Em que a é o ângulo entre o feixe e a superfície e d, a
Veja o exemplo do espalhamento Compton que falaremos adiante . distância entre dois planos do cristal.
A energia de um fóton (cinética) é dada por E = hf, como foi visto A intensidade dos raios X espalhados foi medida em função

••
para explicar o efeito fotoelétrico. Essa teoria, idealizada por Planck, do comprimento de onda. Para nosso espanto, encontra-se dois
indica que tal energia não é continua, mas sim quantizada. Lembra comprimentos de onda que possuem intensidade máxima.
disso? Se não lembra, volte e estude o capítulo anterior novamente.
Bem, a ideia agora é a seguinte: Vamos tomar uma área . -.
Á

••
de secção transversal A num determinado tempo 6t. De um modo 11
0=45º l l &=90~ (
simplificado, temos que a intensidade da radiação é dada por:
1 1
1 1
1 1
1
1
1
1
1 ___
......_.

[ J= ~t ) À..º À, À..º À,

•• Que é igual à potência sobre a área. Observe que se a fonte


for pontual:
Pot
maior que este, À1 •
À. -
Um deles é o comprimento de onda próprio Ã.0 . O outro é


f =- _. 1OC 1/ r2
A

ITA/ IME
FíSICA
Volume 4
IV •-
A expressão anterior é conhecida por deslocamento Compton.
Vamos ca lcular tal deslocamento utilizando equações
relat ivísticas.
Raios X
Na Alemanha, chegara a primeira demonstração de ••
••
estranhos raios que podiam ver através da carne para revelar os
nossos ossos. Estes raios eram tão inexplicáveis que os cientistas
Fóton ~o
JVv-+
E, P
+-·Antes Depois
,<P Elétron
Q
'• K,p
não sabiam que nome lhes dar. Por isso chamaram-lhes " raios X".
Rõentgen.
Esse tipo de radiação é produzida quando um feixe de
elétrons de alta energia é desacelerado ao atingir um alvo de
átomos pesados.
Na época, o que se conhecia era a teoria eletromagnética
clássica e esta afirmava que toda carga acelerada produzia um
••
••
A conservação do momento fornece espectro contínuo de radiação, deste comprimento de onda zero
até o infinito.

r~(a)
PO = P, cos 8 + Pcos c:p => PO - P1 cos 8 = pcos c:p
P, sen 0 = P sen c:p ';\Raio X

Elevando-se essas equações ao quadrado e somando-as em


seguida, obtém-se
(b)
••
••
P; + P1
2
- 2PoP, cos 8 = P2 (1) V 1A11a voltagem>
OO 0,2
A conservação da energia total relativística fornece
E0 + m0 C2 = E, + K + m0 C2

•-
O estranho era que existia um limiar para comprimento de
E0 - E, = K onda (figura b). Esse fato só poderia ser explicado com o conceito
de fóton. Para um certo material. comprimento de onda mínimo
ou ainda, como E0 = P0C e E,= P,C, depende da diferença de potencial aplicada ao elétron. O elétron

••
C(P0 - P,) = K (11) que possui energia cinética K é desacelerado pela interaçêío com o
núcleo e essa variação de energia é liberada em forma de fóton. Tal
processo é conhecido como breamsstrahlung (radiação de frenagem).
Substituindo-se E = K + m0 C2 na equação E2 = (PC)2 +
(mi 2) 2,obtém-se

ou
K2 + 2Kmoc 2 = p2c2 ••
K2
2 +2Km0 = P
e
2
(111)
Acontecem vários processos desta natureza, o que gera
um espectro contínuo. Quando a energia cinética final K' é nula,
••
••
Substituindo-se P2 da equação (1) e K da equação (11) na obtemos:
equação (111), obtém-se
~
2PaP1 cose ~
{P0 - P,)2 + 2m0 C{P0 - P, ) =PJ+ P12 -
~
~ ~ -2P0P1 +2m0 c(P0 -P1)= ~ - 2P0 P1 cos e

ou

ou ainda
O processo de breamsstrahlung é o oposto do efeito
fotoelétrico.

Fluorescência
Ê possível provocar transições eletrônicas através do •• •
••
aquecimento. Elevando a temperatura, os átomos tornam-se mais
1 1 1
--- =- (1 -cos e) agitados, colidindo com seus vizinhos e podendo provocar transições
P, P0 m0C eletrônicas. Caso esse fenômeno provoque a perda de elétrons,
recebe o nome de efeito termiônico.
6.À = 'A.1 - À0 = À, (1 -cose), (IV)

••
Nas lampadas fluorescentes, há uma mistura rarefeita de
em que vapor de mercúrio com um gás inerte (em geral, Argônio). Ao
colocarmos essa mistura sujeita a uma diferença de potencial,
À, = _ h_ = 2, 4 3 X ,o-iz m =Q, 0243 Â {V)
surge uma corrente elétrica, e os elétrons dessa corrente acabam
moe

••
por provocar colisões com os demais, fazendo-os sofrer transições
é denominado de comprimento de onda Compton. de energia: ficam excitados. A volta desses elétrons ao estado
fundamental ocorre com a emissêío de radiaçao. Contudo, essa
O processo de espalhamento no qual o comprimento de radiação é mais rica em frequências ultravioletas. Assim, usa-se uma
tinta capaz de absorver essa radiaçêío e, através de saltos quantices

••
onda não é alterado é chamado de espalhamento Thomson. Este
é completamente explicado pela teoria eletromagnética clássica. menos energéticos, sofrer transições que emitam luz vislvel.

ITA/IME
•• FíSICA IV

-• Chamamos de fluorescência essa emissão de luz visível a


Volume 4

••
partir da radiação ultravioleta.
Exercícios de Fixação
Fosforescência
Neste fenômeno, o material recebe luz e é excitado, mas

••
01 . (Uepa) A quantidade de movimento linear do fóton, no vácuo,
continua emitindo radiação visível mesmo apôs cessada a incidência,
é tanto maior quanto menor:
ou seja, o processo de excitação. É o que ocorre com os materiais
A) a sua massa.
das teclas de interruptores de luz ou dos ponteiros de relógios que
B) a sua aceleração.
continuam brilhando mesmo na escuridão.
C) a sua frequência.

•- laser
Resumidamente, podemos entender o laser como um
dispositivo que consegue controlar a maneira que os átomos
D) o seu comprimento de onda .
E) a sua energia.

02. (ITA-SP) Dobrando-se a energia cinética de um elétron

•• excitados emitem fôtons. Além disso, consegue focalizar a radiação e


emitir um feite característico. A sigla significa Light Amplification by
Stimuled Emisson of Radiation, que em português fica amplificação
de luz por emissão estimulada de rad iação. Este equipamento
não relativístico, o comprimento de onda original de sua função
de onda fica multiplicado por:
A) -
./2
1
B) 1/2

•• possui algumas propriedades que fazem com que a luz (radiação


eletromagnética) emitida por ele seja diferente das outras formas
de radiação .
O laser foi na verdade uma adaptação, porque não dizer
C) 1/4
E) 2
D) .J2

••
uma evolução, de uma invenção mais antiga denom inada maser 03. Um fóton de raios X de comprimento de onda de 6,00 pm
(Microwave Amplification by Stimulated Emission of Radiation) colide frontalmente com um elétron, de tal modo que o fóton
criada na década de cinquenta. O maser, que era projetado espalhado sai na direção oposta à do fóton incidente. O elétron
para amplificar micro-ondas, foi alterado para ampliar ondas está inicialmente em repouso.
eletromagnéticas na região do visível, em outras palavras, luz. A) Quanto maior é o comprimento de onda do fóton espalhado

•• A emissão estimulada é o processo utilizado nos lasers .


Acontece da seguinte maneira: quando um agente externo perturba
o sistema bombardeando os át omos que estão " preparados"
com fótons que "empurram" o elétron de volta para sua órbita
em relação ao compri mento de onda do fóton incidente?
B) Qual é a energia cinét ica do elétron recuado?

04. Mostre que a energia cinética máxima Ek que um elétron pode

•• mais estável e, assim, emitem outro fôton. Em seguida, o fóton


incidente sai intacto e o fóton gerado possui mesma frequência do
fóton incidente. Estes fôtons seguirão juntos dentro do sistema até
encontrarem outros átomos que irão perturbar, tornando o processo
possuir depois de participar de um espalhamento Compton é
dada por:
E =-
k
h_
f _
mci

•• uma reação em cadeia. 1+ -


2hf
As condições para que um laser possa existir são três.
Começa com o meio ativo. Essa é a região em que os átomos, que
serão responsáveis pela emissão estimulada, se encontram. Perceba 05. Um pósitron de momento p colide com um elétron em repouso,
levando o par a aniquilar-se em dois fótons, cujas direções de

••
que, para ocorrer em issão estimulada, os elétrons devem estar em
estados excitados. Aqui entra a segunda parte do processo, que é propagação formam um c'.lngulo 0 uma com a outra. Demonstre
uma fonte de energia para o meio ativo. A fonte deve ceder energia que a soma dos comprimentos de onda dos dois fótons é igual
para os átomos de alguma forma, mas o essencial é que crie elétrons a À0 (1 - cos 0), em que Ã.0 é o comprimento de onda Compton
excitados para haver luz durante o processo de emissão estimulada. do elétron.

•• A principal função da fonte de energia é gerar uma inversão da


população. Isso quer dizer que, no meio ativo, deve existir mais
elétrons excitados do que elétrons no estado fundamental. Por fim, o
mecanismo deve ser feito em um ressonador ou cavidade ótica, cujo
06. Quando se olha para a radiografia de uma mão, observa-se que,
na chapa, as posições correspondentes aos ossos são claras .
Isso se deve ao fato de nos corpos constituídos por átomos

•• objetivo é fazer com que os fótons criados pela emissão estimulada


não saiam rapidamente do meio ativo, ou seja, fazendo com que
mais luz seja gerada. Isso pode ser feito com espelhos colocados
nas extremidades do meio ativo.
mais pesados:
A) ser menor a absorção de raios X.
B) ser maior a absorção de raios X.
C) haver reflexão de raios X.

••
Por fim, abrimos uma das extremidades e a luz é liberada. D) haver difração de raios X.
E) nenhuma das anteriores é correta .
Tubo de flash

~~--_::::=.::=© 07. A intensidade do raio X de um tubo de Coolidge é plotada

••
contra o comprimento de onda, como mostra a figura .

•• Superfície
espelhada Superffcie espelhada

••
semitransparente

ITA/IME
FíSICA IV •e
Volume 4

••
--
O comprimento de onda mínimo encontrado é Ã.< e o
comprimento de onda das linhas K,. é \. Quando a voltagem
de aceleração é aumentada: Exercícios Propostos
A) \ - À.< é aumentado. B) Ã.K - À, é diminuído.
C) \ é aumentado. D) \ é diminuído.

••
01 . No ano de 1900, Max Planck propôs a Quantização da
08. Um espelho plano esM localizado na horizontal e perpendicular energia eletromagnética introduzindo pela 1• vez a equação
a um feixe de raios luminosos. A massa do espelho é 20 g. E = h . f, mas foram Albert Einstein e Niels Bohr que melhor
Assuma que não existe absorção na lente e que apenas 30% compreenderam e aplicaram o conceito de fóton. Sobre os seus

••
da luz emitida pela fonte atravessa a lente. Encontre a potência conhecimentos sobre os fótons, marque a alternativa correta:
da fonte necessária para que o espelho fique flutuando. Tome A) Ê uma partícula.
a gravidade como 1O mls2. B) Ê uma onda.
C) Ê tanto uma partícula quanto uma onda. dependendo do
contexto.
D) Apresentam quantidade de movimento diretamente
proporcional ao seu comprimento de onda À.
E) Se movem com velocidade menor do que e no vácuo. ••
09. O comprimento de onda de K" raios X produzidos em um tubo
02. Ao observar dois fótons se movem no vácuo, sendo um
de luz vermelha e o outro de luz violeta, podemos afirmar
corretamente que:
A) Como a velocidade é diretamente proporcional à frequência
••
de raios X é O, 76Â. O número atômico do material do anodo é:
A) 20
C) 40
B) 60
D) 80
(v = U}, o fóton violeta se move com maior velocidade.
B) Ambos têm a mesma energia.
C) Ambos têm a mesma quantidade de movimento. ••
-•
E) 82
D) O vermelho se move com maior velocidade.
10. Um feixe estreito de elétrons mono energéticos cai normalmente E) O vermelho tem menor quantidade de movimento.
na superfície de um cristal de Ni. O máximo de reflexão de
quarta ordem é observada na direção formando um :Jngulo 03. Sabe-se que a energia de um fóton é proporcional à sua
8 = 55° com a normal à superfície. Considere a energia dos

••
freq uência. Também é conhecido experimentalmente que
elétrons igual a T = 180 eV. Calcular o valor correspondente o comprimento de onda da luz vermelha é maior que o
da distancia entre os átomos. comprimento de onda da luz violeta que, por sua vez, é maior
que o comprimento de onda dos raios X. Adotando a const:Jncia

••
da velocidade da luz, pode-se afirmar que
A) a energia do fóton de luz vermelha é maior que a energia
8 do fóton de luz violeta.
B) a energia do fóton de raio X é menor que a energia do fóton
de luz violeta.
C) as energias são iguais, uma vez que as velocidades são iguais.
D) as energias dos fótons de luz vermelha e violeta são iguais,
pois são parte do espectro visível, e são menores que a
••
11. Suponha que queremos verifica r a possibilidade de os elétrons
energia do fóton de raio X.
E) a energia do fóton de raio X é maior que a do fóton de luz
violeta, que é maior que a energia do fóton de luz vermelha . ••
--
nos átomos moverem-se em órbitas. "observando-os" com
fótons de comprimento de onda suficientemente curto, por 04. Um feixe de fótons de frequência f incide obliquamente,
exemplo, 1O pm ou menos.
fazendo um :Jngulo 8 com a vertical, sobre uma superfície plana
A) Qual seria a energia desses fótons?
B) Qual a energia que um desses fótons transferiria a um especular parcialmente absorvedora. A fração do número de


elétron livre num espalhamento Compton frontal? fótons refletidos em relação ao número de fótons incidentes é
C) O que isso lhe diz sobre a possibilidade de confirmar o igual a k (O < k < 1 ). o número de fótons por volume no feixe
incidente é igual a n. Calcule a pressão exercida pelos fótons

••
movimento orbital pela "observação" de um elétron atômico
em dois ou mais pontos de sua trajetória? sobre a superfície.

12. (ITN2007) Aplica-se instantaneamente uma força a um feixe de fótons


corpo de massa m = 3,3 kg preso a uma mola, e verifica-se
~~
1
que este passa a oscilar livremente com a frequência angular
w = 1O rad/s. Agora, sobre esse mesmo corpo preso à mola,
mas em repouso, faz-se incidir um feixe de luz monocromática
de frequência f = 500 · 10' 2 Hz, de modo que toda a energia ~ ••
seja absorvida pelo corpo, o que acarreta uma distensão de
1 mm da sua posição de equilíbrio. Determine o número de
fótons contido no feixe de luz. Considere a constante de Planck
h = 6,6 . 10-34 J . s.
superfície

••
ITA/IM E •
•• FíSICA IV

-• Dados:
Volume 4

09. Considere uma fonte de luz de potência P como indicado na

••
constante de Planck: h figura. Encontre a força sobre o bloco quando colocado no
velocidade da Luz: c caminho dos raios luminosos. A superfície do corpo possui um
coeficiente de reflexão O, 7 e um coefic iente de absorção
A) n h f sen 2 0 k B) n h f cos 2 e k de 0,3 .
D) n h f sen2 e (1 + k)

••
C) n h f (1 + k)
E) n h f cos2 e (1 + k)

05. Uma fonte luminosa emite raios luminosos em uma parede

••
conforme a figura abaixo. Admitindo que a velocidade v de p
cada feixe luminoso não é modificada em módulo após a
reflexão na parede e que existem n partículas lançadas, cada
uma de massa m, encontre a força exercida na parede .
A) 1,7P/c B) 0,7P/c

•• C) P/c
E) 0,2P/c
D) 2P/c

10. Considere uma radiação com intensidade I incidindo sobre

••
a superfície de um metal. Encontre a pressão exercida pela
radiação no caso em que o coeficiente de absorção vale 1 e o de
reflexão vale Oe para o caso em que o coeficiente de absorção
vale O e o de reflexão vale 1, respectivamente. A velocidade da

••
luz é dada por e.
A) I/c; 2I/c B) 2I/c; Vc
C) I/c; Vc D) 2I/c; 2Vc
E) Vc; 112c

-•
A) Anmv2cos28 B) 2Anmv2 cos20
C) 2Anmv2sen28 D) Anmv2cos0
11. Ainda sobre o problema anterior. considere agora que uma parte
E) 2Anmv2cos8
da radiação incidente é refletida e outra parte é absorvida. ou
seja, O < r < 1 e O < a < 1. Encontre a pressão da radiação na
06. Um sensor exposto em um tempo t a uma lãmpada de potência
superfície nesse caso.

•• Pe distante 1. O sensor quando aberto possui um diãmetro 4d.


Assumindo que toda energia da lãmpada é luminosa, encontre
o número de fótons que podem entrar no sensor quando aberto
nas condições citadas. Considere o comprimento de onda dos
A)
1
-(1+r)
c
1
B)
21
-(l+r)
c
21

••
fótons À e h a constante de Planck. C) -(1 - r) D) -(1- r)
c c
A) N = PÃ.d2tlhcl 2 B) N = 4PÃ.d2t/hcl2
=
C) N P~.d2t/4hcl2 =
D) N PÃ.d 2t/16hcl2 1
E) - (r-1)
E) N = P).d2t/2 hcl2 c

•• 07. Considere uma fonte de potência P emitindo fótons em


um determinada supe rfície. Sabendo que a superfície é
perfeitamente refletora. determin e a força exercida sobre
essa superfície devido à incidência de fótons. Considere e a
12. Uma bola homogênea de material negro ideal com massa m
em repouso é iluminada com uma radiação de fótons com
comprimento de onda À, cada um mesmo momento e mesma
energia. A taxa à qual fótons chegam na bola é n. A aceleração

•• velocidade da luz .
A) 2P/c
C) P/2c
B) P/c
D) Pc
linear da bola está melhor representada por:
Considere h a constante de Planck.
A) mÃ.lnh B) nh/mÃ.

-•
E) Pc2 C) nh/2nmÃ. D) mÃ.h/n
E) mÃ.nh
08. Um feixe de luz de intensidade I é incidente perpendicularmente
em uma placa refletindo perfeitamente da área A e mantidos 13. Calcule a pressão exercida pela
em um espaço livre de gravidade. Se os fótons atingem a luz na superfície mostrada ao

•• placa simetricamente e. inicialmente, as molas estavam no seu


comprimento natural, encontrar a máxima compressão nas
molas. Considere e a velocidade da luz e K a constante elástica
de cada mola. Observaçé!o: a outra extremidade da mola está
lado. Considere que os raios
luminosos formam um ãngulo
0 com a vertical e possuem
intensidade 1. Admita também
que o coeficiente de reflexão _ ___._ ____....__..___.,__

••
presa em um plano fixo.
A) IA/Kc está compreendido entre O e 1.
K

1.
B) 2IA/3Kc lcos2 8 lsen2 8
C) 3IA/Kc A) - - (1+r) B) - - ( 1 +r)
c c
D) 4IA/3Kc
E) IA/2Kc 1 21
C) - (l + r) D) -(1+r)
c c

•• E)
1
- (1+r)
2c

• ITA/IME
1
157
FíSICA IV ••
Volume 4

14. A física Quântica serviu para compreender diversos fenômenos 17. Um fóton de comprimento de onda À. que incide sobre um corpo
••
••
de escalas subatõmicas que eram um desafio para a física se dispersa por uma colisão Compton e sua frequência diminui
clássica . Com base nos seus conhecimentos sobre efeito em 1%. Encontre o ângulo de dispersão do fóton considerando
Compton, podemos afirmar que:
A) Quando um feixe de raio X é direcionado para uma placa
"e "e
a relaçao abaixo e que À.= 50 onde é o comprimento de
onda Compton.

••
metálica, observa-se que os raios-X incidentes possuem a
mesma frequência dos raios-X espalhados.
B) O efeito Compton pode ser completamente explicado pela
Dada relação: M = -( ~2 )t.À
tisica clássica. A) 80° B) 60°

••
C) No efeito Compton, um elétron relativístico se movimenta e C) 90° D) 30°
colide com um fóton, transferindo assim toda sua energia. E) 45°
D) A frequência de um fóton incidente é f 0 e a frequência do
mesmo fóton após o espalhamento é f, tal que f > f 0 . 18. Em um experimento de efeito Compton a radiação incidente
E) O efeito Compton consiste do resultado de uma colisao sofre um desvio de 90°. Calcule a variação do comprimento de
corpuscular em um espalhamento de um fóton e um elétron,
onde a energia do fóton espalhado é menor do que a energia
do fóton incidente.
onda dessa radiação.
A)O
C) i.., ••
••
15. Em relação ao efeito Compton, podemos afirmar que: E) 3l,
A) a variaçao máxima de comprimento de onda de um fóton
acontece quando seu /lngulo de espalhamento é nulo. 19. A variação do comprimento de onda de uma radiação
B) após a colisao o fóton possui um ganho de energia. eletromagnét ica no efeito Compton depende:

••
C) nêlo é possível escrever a lei de conservaçêlo da quantidade A) do comprimento de onda da radiação incidente .
de movimento linear para um fóton visto que ele não possui B) da energia que o elétron adquire.
massa de repouso. C) da frequência da radiação incidente.
D) nao existe conservaçao de energia, visto que existem forças

-•
D) o ângulo de dispersão.
externas durante a colisão.
E) da velocidade da radiação incidente.
E) a variação máxima de comprimento de onda de um fóton
acontece quando seu ângulo de espalhamento é de 180°.
20. Um elétron e um pósitron, de massa m = 9, 11 x 10-3 • kg, cada
qual com energia cinética de 1,20 MeV e mesma quantidade

••
16. Considerando os gráficos a seguir relacionados ao efeito
Compton, marque o gráfico que representa corretamente a de movimento, colidem entre si em sentidos opostos. Neste
variação do comprimento de onda em função do ângulo de processo colisional as partículas aniquilam-se, produzindo dois
espalhamento. fótons -Y- 1 e -Y-2 .
A) t:.À

2h
me
/.'' ••
B)

,/
)lt

••
2h
me
Sendo dados: constante de Planck h = 6,63 x 10-3• J-s;
••
C) t:.À
velocidade da luz e = 3,00 x 108 m/s; 1 eV = 1,6 x 10-19 J;
1 femtometro = 1 fm = 1 x 10-15 m, indique os respectivos
valores de energia E e do comprimento de onda dos fótons. ••
••
A) E= 1,20 MeV; À= 2435 fm
2h B) E = 1,20 MeV; À= 1035 fm
me C) E= 1,71 MeV; À. = 726 fm
D) E = 1,46 MeV; t, = 0,28 x 10-2 fm

••
E) E= 1,71 MeV; t,= 559 fm

D) M 21. No efeito Compton a radiação eletromagnética revela seu


caráter:
2h
me
A) ondulatório
B) corpuscular
C) dual
D) não revela
••
E) nenhuma das alternativas anteriores.

ITA/IM E
••
11
•• FíSICA
Volume 4
IV

• ••
22. Segundo o efeito Compton podemos afirmar que:
1. A luz não pode interagir com a matéria;
11. A luz é composta de ondas elet romagnéticas;
111. A luz ao interagir com elétrons livres em repouso aumenta
29. Um fóto n de raio X de comprimento de onda ">.. colide
frontalmente com um elétron livre em repouso. O módulo da
variação da quantidade de movimento do fóton é:
Considere ''e o comprimento de onda Compton e o ângulo de
sua frequência. dispersão do fóton (9 = 180°)

••
A) V - V- F B) V- F-V A) 2h ( À+Àc ) B) h(-À-)
C) F -V-V D) F- F- F À+2Àc À+2Ãc
E) F - F - V
C)4h(À+Àc ) D) 2h( À+Àc )

•• 23. Sobre o efeito Compton podemos afirmar que: À+3Àc À À+2Àc


A) o comprimento de onda e a frequência da radiação aumentam.
h ( À- Àc )
B) o comprimento de onda e a frequência da radiação diminuem . E) I À+2Àc
C) o comprimento de onda da radiação aumenta enquanto a

••
sua frequência diminui.
D) o comprimento de onda da radiação diminui enquanto a 30. Um fóton de comprimento de onda :i.. efetua uma colisão de
sua frequência aumenta . passagem com um elétron livre em repouso. Calcule a energia
E) a energia da radiação aumenta. cinética do elétron emitido. Considere ''e o comprimento de

••
onda Compton .
24. Em um experimento de efeito Compt on a va ri ação do hC
A) hC ( ~ ) B) -
comprimento de onda é 20% do comprimento de onda À À+Àc "-e
Compton. Calcule o ângulo de dispersão.

••
N3~ ~3~ C) hC(À + Àc) D) O
C) 45° D) 53° À Àc
E) 60°
E) hC
À

••
25. Em um experimento do efeito Compton a energia de um fóton
é de 1.4 x 10- 15 J ao chocar-se com um elétron em repouso. 31 . Um feixe de radiação monocromática de raios X incide sobre
uma superflcie dispersante. Se os fótons dispersados formam
Após a colisão o fóton é espalhado e o elétron sai com energia
ângulos de 60º e 120º e seus comprimentos de onda se
de 5 x 10- 16 J. Calcule a energia do fóton dispersado após a
encontram na relação de 2: 1 respectivamente, determine o

••
colisão.
comprimento de onda do feixe incidente. Considere me a massa
A) 2625 eV B) 3625 eV
do elétron em repouso.
C) 4625 eV D) 5625 eV
h h
E) 6625 eV B) -
A) 2meC meC

•• 26. Em relação ao efeito Compton, marque a alternativa correta.


A) quando um fóton possui um ângulo reto de espalhamento,
temos sua variação máxima de comprimento de onda.
C) 4meC

4h
h
D)-
2h
m.C

••
B) após o espalhamento a frequência do fóton aumenta. E) -
C) após o espalhamento a energia do fóton aumenta. m.c
D) após o espalhamento o comprimento de onda do fóton aumenta.
E) após o espalhamento o fóton a velocidade do fóton diminui. 32. Um fóton com energia E0 choca-se com um elétron em repouso.

••
Calcule a perda de energia do fóton após a colisão sabendo
27. Um fóton movimenta-se em direção a um elétron de massa que o ângulo de dispersão é e. Considere C a velocidade da
que está inicialmente em repouso. Após a colisão, o fóton luz no vácuo e m a massa do elétron.
e
possui um ângulo de espalhamento (ângulo formado entre
(1-cose)E~ mC2 +(1-cose~
a trajetória inicial do fóton e a trajetória final). Considerando

••
2
A) mC +(1-cos 0)Eo B) (1- cos0)E0
h a constante de Planck e "e' a velocidade da luz, determine
a variação do comprimento de onda do fóton. 2(1-cose)E~ D) (1-cose)Ei
h h C) mC2 +(1-cos8lEo mC2 +E0
A) õÀ=-(1 - sen0) B) M = - (1-sen0)
me 2mc

•• h
C) õÀ=-(1 - cos0)
me
h
D) M= -
2mc
h
(1-cos 8) E)
(1- cos e)E~
2mC2 + E0

••
E) M=-(1-sec0) 33. Para o problema anterior, calcule a máxima energia perdida
me pelo fóton.
E2
28. Em uma colisão de um fóton com um elétron, a va riação A) o
2
mC +2Eo B) mC2 +2Eo
do comprimento de o nda do fóton é ">../2. onde Àc é o

•• comprimento de o nda Compton. Det ermine o ângulo de


espalhamento em radianos.
A) ef2
C) rr/4
B) 7t
D) rr/6
C)
E2o
mc2 + Eo

Ei
2Ei
D) 2mC2+ 2E0

••
E) 2mC2 +2E0
E) rr/3

ITA/IME
fíSICA IV ••
Volume 4

Onde crX é o desvio-padrão em x e cr p é o desvio-padrão em p.


••
••
Esse é o famoso princípio da incerteza de Heisenberg.
Dualidade Onda x Partícula (a)

~\TV v
••
( \ f\ X k'

A hipótese de De Broglie (b)


-
õx

•fftA. A_ -
õk '

••
Como a luz parece ter ambas as propriedades. de onda e º'vfv7V X k'
partícula, é natural perguntar se a matéria (por exemplo. elétrons 1
e prótons) pode ter também ambas as características. de onda e (e)
partícula. Em 1924, um estudante de física francês, Louis de Broglie,
sugeriu esta ideia na sua tese de doutorado. O trabalho de De Broglie
foi altamente especulativo, porque não existia evidências naquela
época de qualquer aspecto ondulatório da matéria.
1
~ X
r - k'

••
Para o comprimento de onda da onda associada ao elétron, ENTENDA que o principio da incerteza significa: assim

••
De Broglie escolheu: como as medidas da posição, as medidas de momento produzirão
respostas precisas (a "distribuição" se refere ao fato de que as
medidas em sistemas identicamente preparados não produzem
resultados idênticos).

Em que p é o momento linear do elétron. Note que esta


equação é a mesma para o fóton. Para a frequência da onda
Exercícios de Fixação ••
••
associada ao elétron, De Broglie escolheu a equação de Einstein
que relaciona frequência e energia de um fóton.
01. (UEPB) Em 1905, Albert Einstein apresentou seu trabalho
referente ao efeito fotoelétrico. Este explicou, com base na
hipótese de Max Planck apresentada em 1900, segundo a qual
[ f =~ )

Estas equações foram propostas para serem aplicadas a


a radiação térmica emitida por um corpo negro é constituída
por quanta de energia, que a energia dos elétrons emitidos por
uma placa metálica iluminada depende apenas da frequência da
luz incidente. Naquele período, constatou-se que, para alguns
••
••
qualquer tipo de matéria, porém, para objetos macroscópicos, os
fenômenos que ocorrem com a luz. ela se comporta como onda
comprimentos de onda calculados a partir da equação acima são
produzindo interferência (como no experimento da dupla fenda
tão pequenos. que é imposslvel observar propriedades usuais de
de Young). Entretanto, em outros fenômenos, ela apresenta
interferência e difração das ondas. Mesmo uma partícula de pó
comportamento de partícula (como no efeito fotoelétrico).
que tem uma massa tão pequena quanto 1 µg é massiva demais
para qualquer característica ondulatória ser notada. Do contrário,
quando passássemos por uma porta a certa velocidade,
poderlamos difratar!
Diz-se então que a luz possui uma natureza dual: ora se
comporta como uma onda, ora se comporta como partícula.
A respeito da dualidade onda-partícula da luz, apresentam-se
as seguintes proposições:
••
Princípio da incerteza
Imagine que você está segurando a ponta de uma corda
1. O comportamento ondula t ório e o comportamento
corpuscular da luz são simultâneos;
li. O comportamento ond ulatóri o da luz exclu i se u
comportamento corpuscular;
••
••
muito longa e produz uma onda ao chacoalhá-la para cima e para
Ili. O comporta mento ondulatório e o comportamento
baixo ritmicamente. Se alguém perguntar onde precisamente está
corpuscular da luz são equivalentes.
a corda? Você vai achar que essa pessoa é meio louca: a onda não
está precisamente em lugar nenhum. Ela está distribuída na corda,
Com relação às proposições apresentadas, é correto afirmar
porém com um comprimento de onda definido .
Por outro lado, se você der um puxão na corda, terá um
pulso relativamente estreito viajando pela corda. Nesse caso, a
primeira pergunta faz sentido, mas não posso afirmar muita coisa
que:
A) apenas li é verdadeira.
B) li e Ili são verdadeiras.
C) apenas I é verdadeira.
••
sobre comprimento de onda.
Desse modo, uma distribuição em comprimentos de onda
corresponde a uma distribuição do momento, e um exame geral
diz que quanto mais precisamente determ inada for a posição da
D) 1e Ili são verdadeiras.
E) apenas Ili é verdadeira.

02. Um elétron em movimento manifesta uma onda de matéria


••
partícula, menos preciso será seu momento. Qualitativamente:

[ o,, 0 P ~ i)
com comprimento de onda de De Broglie igual a 10· 10m.
Sendo a massa do elétron igual a 9, 1 · 10-3 1 kg, sua carga é
1,6 . 10-19 C e a constante de Planck igual a 6,63 · 1Q-3" J · s,
qual a DDP necessária para acelerá-lo do repouso até a
••
velocidade necessária?

ITA/IME
••
•• FíSICA IV

•• 03. (ITA) Um elétron é acelerado a partir do repouso por meio de


Volume 4

A Física Quântica, quando aplicada ao estudo de átomos

••
uma diferença de potencial U, adquirindo uma quantidade isolados, constata que a energia dos elétrons nesses átomos é
de movimento p. Sabe-se que, quando o elétron está em uma grandeza discreta ao invés de contínua, como estabelecido
movimento, sua energia relativlstica é dada por pela Física Clássica .
Essas afirmações, valores contínuos de energia para os elétrons
2
2
}2 +(pc) emitidos pelo tubo e energias discretas para os elétrons do

••
E= J(m0 c ,

átomo, não são contraditórias, porque os elétrons emitidos


em que m0 é a massa de repouso do elétron e e é a velocidade pelo tubo de raios catódicos:
da luz no vácuo. Obtenha o comprimento de onda de De Broglie A) são livres, e os elétrons que estão nos átomos são confinados.
do elétron em função de U e das constantes fundamentais B) são em grande quantidade, diferentemente dos elétrons que

•• pertinentes.

04. Um microscópio eletrônico pode resolver estruturas de pelo


menos 1O vezes o comprimento de onda de De Broglie do
esteio nos átomos.
C) perdem a carga elétrica, transformando-se em fótons, e os
elétrons que estão nos átomos permanecem carregados.
D) têm comprimento de onda de De Broglie associado igual ao

•• elétron. Qual é a menor estrutura que pode ser resolvida num


microscópio eletrônico, usando elétrons com energia cinética
de 10000 eV?
dos elétrons que estão nos átomos .

12. Considere um bloco de massa 0.40 kg preso a uma mola de


constante elástica 20 N/m e oscilando com amplitude de 1Ocm.

•• 05. Duas partículas idênticas e não relativistas estão se movendo em


direções perpendiculares entre si, possuindo comprimentos de
onda de De Broglie À 1 e ½- Encontre o comprimento de onda
de De Broglie de cada partícula em relação ao centro de massa.
A) Usando física clássica, calcule a frequência de oscilações e
a energia mecãnica do bloco.
B) Sabendo que, para a mecãn ica quãntica, a energia do
~}t.
••
oscilador é dada por E= ( N + Determine o número
06. Derive a expressão de De Broglie (À) comprimento de onda de
uma partícula relativista que se desloca com energia cinética quãntico correspondente à energia calculada no item a.
T. Determine T para que o erro, na determinação de À, não C) Pensando quanticamente, qual a variação de energia quando
o oscilador passar de um estado n para um estado n + 1?

••
ultrapasse 1% .

07. (UFJF/2002) O modelo atômico de Bõhr, aperfeiçoado por 13. Um elétron de massa m e carga e, inicialmente em repouso, é
Sommerfeld, prevê órbitas elípticas para os elétrons em torno acelerado por um campo elétrico constante. A taxa de variação
do núcleo, como num sistema planetário. A afirmação " um do comprimento de onda de De Broglie no tempo t é:

•• elétron encontra-se exatamente na posição de menor distãncia


ao núcleo (periélio) com velocidade exatamente igual a 1Om/s"
é correta do ponto de vista do modelo de Bõhr, mas viola o
princípio:
Obs: Desconsidere os efeitos relativísticos.
A) -h/eEt 2
C)-mh/eEt2
B) -eht/E
D) -h/eE

•• A) da relatividade restrita de Einstein.


B) da conservação da energia.
C) de Pascal.
D) da incerteza de Heisenberg.
14. A energia de um oscilador harmônico linear é
2 1
E= 2-L+-Kx 2
2m 2

••
E) da conservação de momento linear.
A) Mostre, usando a relação de incerteza, que isto pode ser
escrito como
3
08. (ITA) Num experimento, foi de 5,0 · 10 m/s a velocidade de um
elétron, medida com precisão de 0,003% . Calcule a incerteza na h2 1 2
E= --=---,.
2 2 +-Kx •
determinação da posição do elétron, sendo conhecidos: massa 32n mx 2
do elétron me= 9, 1 · 10-31 kg e constante de Planck reduzida
h = 1., - , 0-34 J s.
t
B) Mostre então que a energia mínima do oscilador é hf , em

1••
1 •

que f = 1- - 2
09. Um microscópio de fótons é usado para localizar um elétron 21t m
num átomo, num intervalo de distãncia de 1O pm. Qual é a

1. ff.
incerteza mínima na medição do momento do elétron localizado 15. Um garoto no alto de uma escada de altura

• desta forma ?

10. Imagine um jogo de bola num universo cuja constante de Planck


fosse 0,60 J · s. Qual seria a incerteza na posição de uma bola
H está jogando bolas de gude de massa
m em uma abertura existente no solo,
como mostra a figura ao lado. Para
atingi-la, ele utiliza a maior precisão
J
,': H

1. de 0,50 kg que estivesse em movimento a 20 m/s, com uma


incerteza de 1,0 m/s? Por que seria difícil apanhar essa bola?
possível.
A) Use a cinemática de lançamento de
j

projéteis e o princípio da incerteza


1 • 11. (UFRN) Em um aparelho de televisão, existem três funções para mostrar que as bolas de gude

••
básicas (cor, brilho e contraste), que podem ser controladas deixarão de atingir a abertura por
continuamente, para se obter uma boa imagem. Ajustar uma distancia horizontal da ordem de

(~/(~t-
uma dessas funções depende essencialmente do controle da
diferença de potencial que acelera os elétrons emitidos pelo
tubo de raios catódicos e que incidirão na tela fluorescente.
Assim, no tubo de imagem do televisor, os elétrons podem em que g é a aceleração da gravidade.
ter qualquer valor de energia, dependendo da diferença de B) Utilizando valores razoáveis de g, H e m, estime esta
1 •

potencial aplicada a esses elétrons. distância.


1 •

ITA/IME
FíSICA IV· i
Volume 4 •
16. Casimir propôs, em 1950, que o vácuo é na verdade composto
de ondas virtuais e a energia acumulada no vácuo produz uma
força observável entre duas placas metálicas separadas por
uma distância d. A energia eletromagnética no interior das
20. O princípio da incerteza de tempo/energia de Heisenberg é a
fonte para calcular a incerteza natural 61. nos fótons emitidos
nas mudanças de órbitas. Considerando a mudança de órbita
de n2 ~ nl' determine 6À. Assuma que a transição tem um
••
placas é dada na mecânica quântica por E = 2I n<p E
2
0

E" = hck". Assuma que p é um número muito grande e depende


t,
, onde
tempo de t = 1,6 ns.
Dados:
Constante de Rydberg: 1,097 · 107 m- 1
••
••
Velocidade da luz: 3,0 · 108 m/s
das propriedades das placas (p >> 1). k0 = onde À" é o

comprimento de onda eletromagnética estacionária contida no


espaço entre as placas.

••
Dados:
• h = 1, 05 · 10- 34 Js
• p = 2000 1 1
1'
• c = 3 · 108 m/s 1 1

••
À.o
A) 2,4 fm B) 3,8 fm
C) 5,7 fm D) 6,4 fm
E) 8, 1 fm

A) Assumindo que as ondas estacionárias seguem a equação


Fica a dica: Cuidado na hora de calcular incerteza .
A expressão correta para o princípio da incerteza de Heisenberg
é dada por:
••
••
da forma y(x,t) = Asen(k"x)cos(cot). Encontre os possíveis
valores de k" para que as ondas estacionárias sejam nulas
nas extremidades (como uma corda presa nas extremidades).
B) Mostre que, no vácuo, a força eletromagnética é da forma
o,: Desvio-padrão da posição;
; . Determine qual a constante a.

C) Determine a intensidade da força quando a = 1 mm.


Obs: Este não é o modelo mais aceito para explicar o efeito
oP: Desvio-padrão da posição;

A incerteza da medida será dada pelo produto entre


a precisão da medida pelo próprio valor da medida. Veja o
••
••
Casimir. No modelo verdadeiro, a força entre as placas é problema abaixo! A precisão da medida da massa será dada por:
atrativa e não repulsiva como encontramos neste problema.
Outro ponto interessante é que no modelo de Casimira força
depende da distância entre as placas como F-d-4.
l I

17. Uma arma atira partículas de 1,0 g a uma velocidade de 100 m/s
por um orifício (calibre da arma) de 2,0 mm de diâmetro. Quão
longe da linha da arma um alvo deve estar para se observar
21. Uma partícula elementar chamada méson eta (ri ) possui
massa de repouso igual a 549 MeV/c2 e um tempo de vida de
7,00 · 10-19 s. Qual a precisão da medida dessa massa?
A) 1,23 · 10·7 B) 2,44 · 10-7
••
••
uma mancha de 1,0 cm de diâmetro por conta do princípio da C) 5,44 · 10-1 D) 7, 11 · 10-7
incerteza? E) 8,56 · 10-1
A) L = 9,5 · 1027 m
B) L = 6,2 · 1027 m 22. Estime. com o principio da incerteza simplificado (6p6x = h). a
C) L = 5, 1 · 1027 m

••
energia de um elétron no interior de um átomo. Assuma que
D)L=3,7 · 1027 m o diâmetro do átomo seja de 0,4 nm.
E) L = 2,3 · 1027 m A) 9,4 eV B) 940 eV
C) 9,4 meV D) 94 MeV
18. Um elétron move-se no sentido de aumento de x com uma
velocidade de 1,88 · 106 m/s. Su ponha que seja possível
medir sua velocidade com uma precisão de 1,0%. Com que
precisao é possível medir, simultaneamente, a sua quantidade
de movimento?
23. Repita o problema anterior para estimar a energia de um elétron
no interior de um núcleo. Assuma que o diâmetro do núcleo
seja 20.000 vezes menor que o do átomo.
A) 3,77 GeV B) 3,77 MeV
••
A)
B)
C)
D)
6,2 nm
3.4 nm
1,2 nm
9.4 nm
C) 37,7 eV D) 377 meV

24. (Professor Carlos Eduardo) Em mecânica quântica, estuda-se o


comportamento de partículas aprisionadas dentro de uma caixa.
••
••
E) 11,2 nm Um potencial que consegue modelar tal situação é um poço
quadrado infinito. Em outras palavras. a partícula só pode existir
19. Partindo do princípio de Heisenberg da incerteza unidimensional, no intervalo Os x s L. Analisar o comportamento preciso de uma
mostre que ó)..llx ~~ , onde 61. é a incerteza do comprimento partícula é muito complicado por conta do principio da incerteza.

••
41t Entretanto, podemos encontrar alguns valores de energia. Uma
de onda da partícula e tix da posição. das maneiras de encontrar tal energia é assumindo que a partícula
possui um comportamento ondulatório.

ITA/IME

••
1. FíSICA IV
1. Volume 4

•• U(x)
A minha imagem preferida sobre o comportamento dual
da luz é o desenho de um cálice feito por dois perfis. Qual a
realidade que percebemos na figura anterior?

••
Podemos ver um cálice ou dois perfis, dependendo de
quem consideramos como figura e qual consideraremos como
fundo, mas não podemos ver ambos simultaneamente. t um
_ _ __.,_ _ _ _ _. __ _ _ X exemplo perfeito de realidade criada pelo observador, em

•• o L

A) Mostre que as energias do sistema, no n-ésimo estado


estacionário, são da seguinte forma:
que nós decidimos o que vamos observar. A luz se comporta
de forma análoga, pois, dependendo do tipo de experiência
(" fundo"), revela sua natureza de onda ou sua natureza de

••
partícula, sempre escondendo uma quando a outra é mostrada.
E,,= (~)n2
8 ml2
Diante das explicações anteriores, é correto afirmar que Natasha
Onde n é um inteiro (número quântico), h é a constante de estava ilustrando, com o comportamento da luz, o que os físicos

••
Planck, ma massa da partícula. chamam de Princípio da:
B) O número quântico n pode ser zero? Explique porque. A ) incerteza de Heisenberg.
B) complementaridade de Bohr.
C) superposição.

•• Exercícios Propostos
D) relatividade.
E) N.R.A.

03. Um nêutron, com energ ia cinética clássica K, choca-se contra

•• 01. (ITA/2002) Um trecho da música ·Quanta", de Gilberto Gil, é


reproduzido no destaque abaixo.

• Fragmento infinitésimo,
um deutério em repouso. Determine os comprimentos de onda
de "De Broglie • de ambas as partículas em relação ao seu centro
de massa.

•• Quase que apenas mental,


Quantum granulado no mel
Quantum ondulado do sal
Mel de urânio, sal de rádio
Qualquer coisa quase ideal."
Considere que a massa do deutério é duas vezes a massa do
nêutron (M/

04. Quase todos os átomos excitados decaem, isto é, emitem


um fóton após um tempo da ordem de 1 o-s s. Qual a
1 • indeterminação mínima da frequência do f óton emitido?
As frases • Quantum granulado no mel • e •Quantum ondulado
do sal" relacionam-se, na Física, com: 05. Mostre que a relação óps óS > li pode ser escrita na forma
1 • A) Conservação de energia.
ól ó~> li. Para uma partlcula que esteja se movendo em círculos
1• B) Conservação da quantidade de movimento.
C) Dualidade partícula - onda.
em torno do eixo Z, onde P5 é o momento linear tangencial
ao círculo, s é o comprimento de um arco de círculo, L é o

1••
1 •
D) Princípio da causalidade.
E) Conservação do movimento angular. momento angular e ~ é o ângulo subentendido por um arco
de círculo.
02. Bárbara ficou encantada com a maneira de Natasha explicar
a dualidade onda-partícula , apresentada nos textos de Física 06. Se óx · óp - 1i, mostre que para uma partícula cuja incerteza de

•• Moderna. Natasha fez uma analogia com o processo de


percepção de imagens, apresentando sua explicação baseada
numa figura muito utilizada pelos psicólogos da Gestalt. Seus
esclarecimentos e a figura ilustrativa são reproduzidas a seguir:
sua posição é óx = ~, em que À. é o comprimento de onda
2
de • De Booglie ·, a incerteza da velocidade é igual, em ordem

•• de grandeza, à mesma velocidade da partícula .

0 7. Um próton de carga elétrica q penetra perpendicularmente


dentro de um campo magnético uniforme com intensidade

•• B. Calcule o comprimento de onda de De Broglie do próton


considerando que seu raio é r e a constante de Planck h.
2h
A) 3qBr
h
B) 2qBr

•• 2h
C) qBr
h
D) qBr

•• Figura citada por Natasha, na


qual dois perfis formam um
cálice, e vice-versa
E) ~
qBr

• ITA/IME
FíSICA IV ••
Volume 4

08. Qual é o comprimento de onda de De Broglie para um elétron 13. Sobre o funcionamento das lâmpadas fluorescentes, considere
••
••
de massa m de uma substância que está em equilíbrio térmico as afirmativas abaixo e assinale a opção correta:
a uma temperatura T? Considere h a constante de Planck e k A) um intenso campo elétrico acelera as moléculas do gás
a constante de Boltzmann.
ionizado contido em seu interior, que se choca com as
h 3h paredes da lâmpada, emitindo luz visível.
3mN mAf
••
A) B)
B) trata-se de um típico caso de emissão estimulada.
h h C) quando os elétrons acelerados pela diferença de potencial
C) v'3mkT D) v'mkT colidem com os átomos de vapor de mercúrio contido no
seu interior, os elétrons são excitados a níveis de energia

••
h
superiores. Quando decaem para níveis menos energéticos,
E) v'2mkT
emitem fótons de luz visível que constitui a luz emitida pela
lâmpada.
09. Determine a energia cinética de um elétron de massa m que
D) quando os elétrons dos átomos de vapor de mercúrio

••
possui comprimento de onda de De Broglie À. Considere h a
excitados realizam transições para níveis mais internos
constante de Planck.
h2 h2 emitem fótons predominantemente na faixa do ultravioleta
A) 2mÃ.2 B) mÃ.2 invisível aos olhos humanos. Essa radiação incide sobre a tinta
fluorescente branca contida no interior dessas lâmpadas, que
2h2
C) mÃ.2

3h2
3h2
D) 2mÃ.2
ao receber energia na faixa do ultravioleta, e excitada a níveis
energéticos superiores e decai em etapas emitindo fótons
menos energéticos que os da radiação ultravioleta incidente,
e portanto de frequência menor, na faixa do visível. Essa é
••
••
E) mÃ.2
a luz emitida pelas lâmpadas fluorescentes.
E) Na fluorescência, o metal permanece emitindo luz ainda por
10. Um elétron de massa m e carga q ingressa perpendicularmente
algum tempo, após cessada a fase de excitação.
em uma região onde existe um campo magnético uniforme
B. Sabendo que o raio de curvatura de sua trajetória vale r,
determine a frequência de ondas materiais desse elétron.
Considere h a constante de Planck.
q2B2r2 qBr
14. Um médico utiliza um laser em uma intervenção cirúrgica
ocular. O comprimento de onda do laser é À., sujeito a uma potência
P. Durante a intervenção, o laser permanece aceso por um ••
••
A) 2mh B) 2mh intervalo de tempo 6t. Durante esse tempo, quantos fótons são
emitidos? Considere h a constante de Planck e e a velocidade
da luz.
C) Jõ,Br
mh PUt PUt
A ) - B) 2hc

••
2q2B2r2 hc
E) 3mh 2PUt PÀ
C)hc D)--
26thc
11. As aplicações da luz laser (sigla de expressão inglesa Light
amplification by stimulated emission of radiation) no nosso
cotidiano vão desde a medicina até a engenharia fotônica,
passando pelas telecomunicações com fibra óptica. O fenômeno
físico fundamental na produção do laser é o(a)
E) 6t À.e
Ph

15. Um experimento muito importante para a física quântica é


••
••
A) efeito fotoelétrico
a Difração de Bragg, no qual consiste na incidência de feixe
B) emissão espontânea
C) fluorescência de elétrons sobre um cristal. Seja d o espaçamento entre os
D) fosforescência planos espalhadores e considerando o ângulo de incidência
0, a relação entre duas camadas de um cristal para uma

••
E) emissão estimulada
interferência construtiva de máximo de Bragg está melhor
12. Um tubo de raio X acelera elétrons com uma ddp de U volts. representada por:
Ao atingirem a placa metálica do tubo, esses elétrons excitam Dado: À é o comprimento de onda

••
os átomos do metal, o qual emite fótons de raio X. Sejam: À, 1 n
o comprimento de onda do fóton emitido, e a velocidade da A) i = dsene
luz no vácuo, e a carga do elétron e h a constante de Planck.
Supondo que toda energia cinética do elétron seja absorvida, 1 n
o comprimento mínimo de onda de fótons emitidos é dado B) i = 2dcos8
pela relação:
A) À=-

eu
cu
eh
B) À= cUh
e
1
C) nÃ.
2
= dsene ••
••
~ _ ceh 1 2
D,,,
) __
C) À = eh D) nÀ = dcose
u
E) À = eh 1 n
eu E) i = 2dsen8

ITA/IME
••
•• FíSICA IV

•• 16. Com base no experimento de Davisson e Germer, considere um


Volume 4

21 . Considerando o gráfico abaixo que relaciona o comprimento

••
feixe de elétrons de massa m e carga q acelerados com uma de onda de De Broglie com uma certa diferença de potencial
diferença de potencial U em direção a um cristal como indica V. temos duas retas A e B. As duas partículas possuem mesma
a figura. Determine a distância entre os planos dos átomos do carga. Sobre isso, podemos afirmar que:
cristal. Considere e = 1t - q, e h a constante de Planck.
Dado: n = número máximo de Bragg.

•• l
B
Filamento A
A) 2nh
sen0J2mqU
u À

••
B) nh
seneJmqU
- - +v
C) nh o
sen0J2mqU Feixe de /)_

•• D) nh
2sen8JmqU
nh
Eléktcons

/
,,<4-,.f A) a inclinação das retas A e B do gráfico corresponde a
constante de Planck.
B) as inclinações são diferentes representa ndo que as duas

••
partículas possuem mesma massa, pois as cargas são
E) 2sen8J2mqU ,
diferentes.
C) de acordo com o gráfico podemos afirmar que a partícula
Cristal de Ni A apresenta mais massa, pois suas inclinação é menor.
D) de acordo com o gráfico podemos afirmar que a partícula

•• 17. Um feixe elétrons de massa m e carga q são acelerados através


de uma tensão V se dirigindo para duas ranhuras separadas
por uma distância a, atingindo uma tela fluorescente que está
a uma distância d das ranhuras formando uma série de franjas
B apresenta mais massa, pois sua inclinação é maior.
E) n.d.a.

22. Uma partícula de massa m é lançada com uma velocidade

•• brilhantes e escuras. A distância entre uma franja brilhante e a


seguinte é representada por: Considere h a constante de Planck.
hdV
A) ajr;q
hd
B) aJ2mqV
u de ponto fazendo um ângulo e com a vertical. Encontre o
comprimento de onda de De Broglie quando essa partícula
estiver no ponto mais alto. Considere h a constante de Planck .

••
A) infinito B) h/m u-sen0
hd D) 2hd C) h/m U·COS0 D) h/m u
C) 2mqV JmqV E) nulo
E) 2hd

••
23. Elétrons de massa m com comprimento de onda À de De
afrnõ. Broglie acertam um alvo em um tudo de raio-x. Encontre
o comprimento de onda de corte para os raios -x emitidos:
18. Os raios a são núcleos de hélio de massa quatro vezes maior
Considere: e a velocidade da luz e h a constante de Planck.

••
que a massa do próton. Considerando uma partícula a e um
A) 2mcÃ.2/h B) 2h/mc
próton com mesma energia cinética, qual é a relação existente 2 3 2
C) 2m c Ã. /h
2 D) À
entre os comprimentos de onda de De Broglie das partículas
correspondentes? E) me Ã.lh

••
A) 1 B) 2
C) 3 D) 4 24. A energia potencial de uma partícula de massa m é dado por:
E) 5
U(x){E0 ;0 :5: x :5: 1
19. Encontre a razão de comprimento de onda de De Broglie entre O; X> 1

•• uma molécula de hidrogênio e de hélio com as temperaturas


de 27 ºC e 127 ºC, respectivamente .

A) 8/3 B) J¾
Onde À1 e À2 são comprimentos de onda de De Broglie das
partículas, quando O :5 x :5: 1 e x > 1, respectivamente. Se a

•• C) 8/5

E) ~
D) 2
energia total da partícula é 2E0 , então a razão À 1!Ã.2 é dada por:
A) 1
C) .Ji
E) 1/2
8) 2
D) .Ji12

•• 20. A energia de um fóton é igual à energia cinética de um próton .


A energia do fóton é E. Dado Ã.1 o comprimento de onda de
25. Para responder à questão, analise o texto e os dados a seguir.

A matéria apresenta um comportamento dualístico, ou seja,

•• De Broglie do próton e À2 o comprimento de onda do fóton,


então a relação À/ ½ é proporcional a:
A) Eº
C) E- 1
B) E112
D) E-2
pode se comportar como onda ou como partícula.

Uma partícula em movimento apresenta um comprimento de


onda associado a ela, o qual é descrito por À = h/p, onde é o

•• E) E- 3

ITA/IME
módulo do seu momento linear, e h é a constante de Planck.
FíSICA IV ••
Volume 4

Considere as seguintes partículas movendo-se livremente o 29. O gráfico abaixo de intensidade de radiação em função do
••
••
espaço e suas respectivas massas e velocidades: comprimento de onda, mostra a distribuição espectral da
emissão continua de raios-X. A curva (1) é devido a uma tensão
Partícula 1 - massa m e velocidade v V. Determine o comprimento de onda mínimo para a curva (li),
Partícula 2 - massa m e velocidade 2v sabendo que nessa curva a tensão é a metade de V.

••
Partícula 3 - massa 2m e velocidade 2v

Os comprimentos de onda associados às partículas estão


relacionados de tal modo que
A) "-1= "2 = À,
8) "-1 = ½ < ½
C) Ã.1 < Ã2 = }..3
D) "-1 < "-2 < À.3
••
E) À.1 > À.2 > À.3

26. Seja um feixe constituído por prótons, nêutrons e elétrons


se movendo com grande velocidade através do vácuo.
0,2
À(A)
o

••
Considerando os seus conhecimentos sobre ondas, bem como
sobre o princípio da Dualidade Onda-Matéria de De Broglie,
assinale a alternativa correta:
A) Se essas partículas estiverem se movendo com energias
A) 0,3 x 10-10 m
C) 0,6 x 10-10 m
E) 1,2 x 10- 10 m
B) 0.4 x 10- 10 m
D) 0,8 x 10-10 m
••
cinéticas (não relativísticas) iguais, o próton terá o maior
comprimento de onda À. de De Broglie.
B) Se essas partículas estiverem se movendo com quantidades
de movimento (não relativísticas) iguais, os comprimentos
30. Um elétron é acelerado em um tudo de raios X. Logo antes do
impacto com o alvo, a energia cinética do elétron é de 105 eV.
Devido ao impacto, o elétron perde um quarto de sua energia.
Determine o comprimento de onda aproximado do raio-X
••
de onda À de De Broglie associadas a cada uma delas ser!lo
iguais.
C) Quanto maior a velocidade de uma mesma onda, menor é
o seu comprimento de onda À.
originado.
Dados: h = 6.63 x 10-34 J.s; c = 3 x 108 m/s; e= 1,6 x 10- 19 e

A) 0,5 x 10-10 m
••
D) Quanto maior é a velocidade de uma partícula, maior é o
comprimento de onda À. de De Broglie associada a ela.
E) Fótons de luz vermelha, no vácuo, apresentam comprimento
B) 0,2 x 10· 10 m
C) 0,8 x 10-10 m
D) 0,75 x 10- 10 m
E) 0,1 x 10-10 m
••
••
de onda À menor que fótons de luz violeta naquele mesmo
meio.
31 . Determine em que porcentagem deve variar o comprimento
27. A radiação eletromagnética se propaga no vácuo e, às vezes, de onda mínimo de raios-x, se a tensão aceleradora diminuir
em 25%.

••
se comporta como partícula e, às vezes como onda, o que é
A) 25%
chamado dualidade onda-partícula. A respeito da radiaç!lo
B) 75%
eletromagnética e da dualidade onda-partlcula, assinale a
C) 33,33%
alternativa correta:
D) 77,77 %

••
A) O elétron também apresenta a dualidade onda-partícula. E) 22,22%
B) Esse fenômeno é característico das dimensões astronômicas.
C) A dualidade onda-partícula é característica de partlculas sem 32. Os tubos catódicos de televisores em cores operam com
massa. diferença de potencial em torno de 22 .000 V, produzindo

••
D) A radiação eletromagnética se propaga no vácuo porque é ra ios-X. Assinale a alternativa que fornece a energia máxima
uma onda longitudinal. de um fóton produzido nessas condições e o comprimento de
E) A radiação eletromagnética se propaga em qualquer meio onda do feixe de raios-X correspondente:
com a velocidade da luz. Dados: e= 1,60 x 10· 19 e

••
h = 6,63 X 1 Q- l4 J .S
28. Com respeito ao estudo do raio-X, podemos afirmar que: c = 3,00 x 108 m/s
A) O espectro analisado classicamente é o mesmo analisado
quanticamente. A) Energia máxima de 35,20 KeV e comprimento de onda de
o

••
B) Ao observarmos o espectro de radiação eletromagnética de 0,35 A.
raios-X podemos encontrar fótons de baixa energia, visto B) Energia máxima de 22,00 KeV e comprimento de onda de
o
que possuem baixa frequência. 0,35 A.
C) Ondas eletromagnéticas que contém um comprimento de C) Energia máxima de 22,00 KeV e comprimento de onda de

••
o
onda muito pequeno podem pertencer à região de raios-X. 0,56 A.
D) Não é posslvel produzir raios-X em qualquer diferença de D) Energia máxima de 13,75 KeVe comprimento de onda de
o
potencial. 0,83 A.
E) A produção de raios-X não pode ocorrer devido a transições E) Energia máxima de 13,75 KeV e comprimento de onda de

••
eletrônicas, devido à pequena energia envolvida. o
0.48 A.

ITA/IME
•• FíSICA
Volume 4
IV

•• 33. O grMico abaixo de intensidade de radiação em função do


comprimento de onda mostra a distribuição espectral da
emissão contínua de raios-X. Determine aproximadamente a
tensão aceleradora de elétrons.
39. A incerteza da posição de um elétron de massa m que se
movimenta no eixo x é de óx. Calcule a incerteza da sua
velocidade, sabendo que fi é a constante de Dirac.
A) tN, ~ filmtix B) 6V, ~ h/2mtix

•• Sugestão: constante hde = 1,24 x 1Q-6 m.V C) 6V, ~ fi/4m6x


E) 6V, ~ fi/41tm6x
D) 6V, ~ fi/21tmtix

40. Determine a incerteza do intervalo de tempo do estado excitado

•• de um átomo multielet rônico sabendo que a incerteza da


medida na sua energia é da ordem de 16 · 1Q-3 eV.
fi = 1,05 . 10-34 J.s.

•• Ã.(Â)
A) O, 1 x 1o-a s
C) 0,3 x 10-7 s
E) 0,5 x 10-5 s
B) 0,2 x 10"' s
D) 0.4 x 10-6 s

•• A) 11 kV
C) 75 kV
0.4

B) 81 kV
D) 25 kV
41 . Um elétron encontra-se confinado dentro de uma caixa de

em m/s.
o
largura 1O A. Calcule a medida da incerteza da sua velocidade

h = 1,05 · 10-34 J.s e m. = 9, 1 . 10-3 1 kg

••
E) 31 kV
A) O, 1 · 104 B) 0,2 · 105
34. Num experimento, foi de 5,0 x 103 m/s a velocidade de um C) 0,3 · 106 D) 0.4 · 107
elétron, medida com a precisão de 0,003%. Calcule a incerteza E) 0,6 · 108

••
na determinação da posição do elétron, sendo conhecidos:
massa do elétron me = 9, 1 x 10-31 kg e constante de Planck 42. Um próton se move ao longo do eixo x. Sabendo que sua
reduzida h = 1, 1 x 10-34 J.s. velocidade média é medida com uma exatidão de 105 m/s,
A) 0,2 mm B) 0,4 mm determine a mínima incerteza que pode ser medida sua posição
C) 0,6 mm D) 0,8 mm (em 1o...i nm).

•• E) 0,9 mm

35. Um meson é uma partícula instável produzida por choques


de partículas de alta energia. Considere a energia E associada
Dado: mP= 1,67 . 10-27 kg e li= 1,05 . 10-34 J.s.

A) 1
C)3
B) 2
D) 4

•• a uma massa m de meson existente durante um intervalo de


tempo de meia-vida tit, antes de decair em dois raios gama.
De acordo com o princípio da incerteza, calcule a incerteza na
determinação fracionária óm/m de sua massa.
E) 5

43. Um elétron se move de tal modo que a incerteza da sua posição


é aproximadamente igual ao comprimento de onda Compton.

••
Considere li= h/21t A incerteza mínima do cálculo de sua velocidade é:
A) h/1tE·tit B) h/41tE-6t C = velocidade da luz no vácuo
C) h/E-ót D) h/2E-tit li = h/21t
E) 2h/1tE·tit

••
A)C B) C/1t
36. O intervalo de tempo que demora um elétron em um estado C) C/31t D) C/3
excitado, antes de sofrer uma transição, é de aproximadamente E) C/41t
tit. Calcule a incerteza na frequência M do fóton emitido .
Considere li = h/21t e M também chamado de "la~gura de

••
44. Suponha que um pato mecãnico-quãntico, vive em um mundo
linha" . onde h = 21t J.s. O pato em uma massa de 2 kg e sabe-se que
A) M ~ 1/41ttit B) M ~ 1/21tót a princípio se encont ra em uma região de 0,5 m. Qual deve ser
C) M ~ 1/1ttit D) M ~ 2!1ttit a incerteza mínima de sua velocidade? fi = h/21t
E) 6f ~ 4/1ttit

••
A) 0,2 m/s B) 0,3 m/s
C) 0.4 m/s D) 0,5 m/s
37. Uma partícula se move ao longo do eixo x tendo uma incerteza E) 0,6 m/s
na sua posição igual ao comprimento de onda de De Broglie .
Calcule o percentual da precisão na medida da velocidade média

1.••
45. O modelo atômico de Bohr, aperfeiçoado por Sommerfeld,
da partícula. Considere li = h/2rc. prevê órbitas elípticas para os elétrons em torno do núcleo,
A) ;,:.1/4rc B) ;,:.l/1t como num sistema planetário . A afirmação • um elétron
C) ~ 1/21t D) ~l/81t encontra-se exatamente na posição de menor distancia ao
E) ;,:.1/31t núcleo (periélio) com velocidade exatamente igual a 1O m/s2
é correta do ponto de vista do modelo de Bohr, mas viola o
38. A vida média de um estado nuclear excitado de um átomo de princípio:

••
Niquei é de tit. Calcule a incerteza da energia do estado nuclear A) da relat ividade restrita de Einstein
excitado para essa situação. Considere li a constante de Dirac. B) da conversação da energia
A) tiE ~ h/2tit B) tiE ~ h/tit C) de Pascal
C) óE ~ fi/21ttit D) tiE ~ h/41t6t D) da incerteza de Heisenberg

••
E) tiE ;,:. li/1t6t E) da conservação do momento linear

ITA/IME
FíSICA IV ••
Volume 4

46. Um microscópio de fótons é usado para localizar um elétron Estão corretas:


••
••
num átomo, num intervalo de distancia de 1O pm. Qual é a A) 1, li, Ili , IV e V.
incerteza mínima na medição do momento do elétron localizado B) 1e 11, apenas.
dessa forma? C) 1, li e V, apenas.
A) 2,2 x 10-23 kg . m/s B) 6,6 x 1o-2s kg . m/s D) 1, li, IV e V, apenas.
C) 2,2 x 1o- kg . m/s
28 D) 4.4 x 10-23 kg . m/s E) 1, li e IV, apenas.
E) 6,6 x 10-23 kg . m/s

47. Em um aparelho de televisão, existem três funções básicas (cor,


brilho e contraste), que podem ser controladas continuamente,
para se obter uma boa imagem. Ajustar uma dessas fu nções
50. Considere uma partícula microscópica movendo-se livremente
ao longo do eixo x. Suponha que no instante t = O, a posição
da partícula seja medida, e tenha uma incerteza 6x0 . Calcule a
incerteza na posição da partícula para um tempo t posterior.
•••
depende essencialmente do controle da diferença de potencial A) IIV2móx0 B) 1it/m6x0
que acelera os elétrons emitidos pelo tubo de raios catódicos e
que incidirão na tela fluorescente. Assim, no tubo de imagem
do televisor, os elétrons podem ter qualquer valor de energia,
dependendo da diferença de potencial aplicada a esses elétrons.
C) ht/2rcmóx0
E) 1it/rcmóx0
D) IIV4nmóx0

51 . Marque a alternativa que permite escrever a relação de incerteza


••
••
A Física Quantica, quando aplicada ao estudo de át omos óx (incerteza na posição da onda) em função do comprimento
isolados, constata que a energia dos elétrons nesses átomos é de onda À.
uma grandeza discreta ao invés de contínua, como estabelecido A) 6Ux ~ À.2/4n B) 6Ux ~ V4n
pela Física Clássica. C) óUx ~ V2n D) 6À.6X ~ À2/rc
Essas afirmações, valores contínuos de energia para os elétrons

••
E) 6Ux ~ À.Ire
emitidos pelo tubo e energias discretas para os elétrons do
átomo, não são contraditórias, porque os elétrons emitidos
pelo tubo de raios catódicos:
A) são livres e os elétrons que estão nos átomos são confinados.
B) são em grande quantidade, diferentemente dos elétrons que
estão nos átomos.
C) perdem a carga elétrica, transformando-se, em fótons e os
elétrons que estão nos átomos permanecem carregados.
Espectros Atômicos
••
••
D) têm comprimento de onda de De Broglie associado igual ao
dos elétrons que estão nos átomos.
Espectros atômicos
48. O principio da incerteza de Heisenberg trata da No começo do século XX, foi coletada uma grande

••
A) incerteza do conhecimento da Física de que tudo é sempre quantidade de dados sobre emissão de luz por átomos num gás,
relativo e nunca definitivo. quando os átomos eram excitados por uma descarga elétrica. A luz
B) imprecisão de definir as coordenadas de posição e o emitida pelos átomos de um elemento particular, vista através de um
momento linear de uma partícula quantica simultaneamente, espectroscópio com uma fenda muito estreita, aparecia como um

••
ao longo de uma direção. conjunto discreto de linhas de diferentes cores, ou comprimentos de
C) dificuldade de encontrar um elétron nas camadas de valência onda. Os espaçamentos entre as linhas e as suas intensidades são
do átomo. características do elemento. Os comprimentos de onda destas linhas
D) dilatação do tempo e contração dos objetos ao atingirem espectrais podiam ser determinados com precisão, e muitos esforços
velocidade próxima ~ da luz. foram feitos para encontrar uma certa regularidade nos espectros.
E) variação de entropia e o sentido da seta do tempo.

49. Sobre o Princípio da Incerteza de Heisenberg, analise as


proposições a seguir:
Em 1885, Johann Balmer determinou que os comprimentos
de onda das linhas no espectro visível do hidrogênio podiam ser
representados pela fórmula:
m2
••
••
1. Se uma medida da posição for feita com precisão 6x e se À= (364,6 nm) m2 _
4
uma medida simultânea da quantidade de movimento for
em quem = 3,4,5 ...
feita com precisão 6p, então o produto das duas incertezas
nunca poderá ser menor do que h/4rc, ou seja, óx-óp ~ h/4rc; Balmer sugeriu que esta expressao podia ser um caso especial

••
li. Quanto maior for a precisão na determinação da posição do de uma expressão mais geral que poderia ser aplicada aos espectros
elétron, menos é a precisão na determinação da sua velocidade de outros elementos. Tal expressão, encontrada por R. Rydberg e
(ou de sua quantidade de movimento) e vice-versa ; Walter Ritz e conhecida como fórmula de Rydberg-Ritz, é dada por:
Ili. O principio afirma que há um limite real para a precisão
_]_ = R(_!_ - 2),
••
das medições simultâneas da posição e da quantidade de
À n~ n~
movimento. Esse limite provém da própria estrutura quântica
da matéria e das imperfeições dos instrumentos de medida em que n, e n2 são inteiros e Ra constante de Rydberg. Para
utilizados; o hidrogênio, tem-se: RH = 1,097776 · 107 m- 1.

••
IV. O principio fundamenta-se na ação do observador sobre
u(Hz)
o objeto observado; logo, ele é uma manifestação da 4,283 X 10" 5.00 X 10" 6,00 X 101' 7,5 X 10"
impossibilidade de se ignorar a interação entre o observador
e o objeto observado;
V. Esse principio se torna irrelevante na interpretação de
experiências que lidam com objetos macroscópicos, mas se
torna relevante na interpretação de experiências que lidam
com partículas subatômicas, como os elétrons.
7000 6000
Ã(A)
5000 4000
••
ITA/IME

•• FíSICA IV

•• Vários modelos atômicos vieram à tona na tentativa de Em que h é a constante de Planck (6.63 x 10-34 J · s =
Volume 4

••
explicar esses resultados e nada dava certo. O mais famoso (modelo 4.14 x 10-15 eV · s), f é a frequência da radiação emitida, E1 e E1 são
de pudim de ameixas de J.J. Thomson) não explicava a radiação energias dos estados inicial e final.
eletromagnética e a própria teoria clássica derrubou tal modelo. Existiu um período de satisfação em re lação a estes
Os responsáveis pela aniquilação do modelo de pudim resultados. Com essas novas ideias reescreveram as energias da
foram dois jovens (H. W. Geiger e E. Marsden) que, sob supervisão

••
seguinte forma:
de Rutherford, conseguiram perceber desvios de partículas alfa . Da resultante Centrípeta:
O experimento de espelhamento de Rutherford deu início às ideias
de um núcleo confinado sobre uma região central (mínima) e 2 KZe2
elétrons passeando na periferia ... V=--

••
n mrn
o átomo de Bohr Substituindo como postulado por Bõhr:
A ideia de um elétron numa trajetória circular é bem simples
e se resume desta forma: h2 KZe 2

••
n2- - = - -
m2r; mrn
Assim:
h2

•• r =n2-- - 2
n mKZe

Este é o raio atômico para a n-ésima órbita. A partir deste


resultado, podemos encontrar a energia e a freq uência envolvida

•••
Podemos escrever a resultante centrípeta como:

k Ze2
- º-
F,ent = Fel

=m
v2
em um salto quãntico:

E(n)=

e
-(1~; 6
) elétrons-volts, em que n = 1,2,3, ...

r2 •

••
A energia total pode ser expressa como:
2 2 2
k Ze mv k Ze
E
101•
i = _.:..:2.'.:.::..
r
+ - 2 = - -º-r
em que para Z = 1 e fazendo c = Ã.f, encontramos o

••
mesmo valor da constante de Rydberg. Isto é, as séries espectrais
Esta é a equação da energia total da órbita. Observe que
são exatamente transições entre níveis estacionários do átomo de
o sinal negativo garante que a órbita é fechada. Bom, até aí tudo
hidrogênio. As linhas da série de Lyman são transições dos níveis
bem. A mecãnica clássica achava que tinha resolvido o problema .
Acontece que a eletrodinãmica nos diz que toda carga acelerada com n maior ou igual a 2 para o nível 1. Transições dos níveis com

••
emite radiação (portanto, perde energia) com a mesma frequência n maior ou igual a 3 para o nível 2 fornecem a série de Balmer.
de oscilação. Neste caso, se o elétron começasse a perder energia, A série de Paschen resulta de transições para o nível 3, a de Brackett
iria colapsar e não existiria nada . para o nível 4 e a de pfund para o nlvel 5.
v n~..

••
n-7
e-~ -----............ n•6 11
n-s
.......-··· -- ........ n•A ~
t Série de

••
.0 ~~ .. Brackett
n•3
...............
Série de
Paschen

••
. ....

Para solucionar o problema, Bõhr propôs algumas ideias


....

revolucionárias e, a partir daí, a física começou a mergulhar nas


t"'
e
UJ
n=l ~-
,- ..
Série de
~

explicações do Átomo. Bahner

•• Para evitar a contradição do modelo atômico com a teoria


clássica do eletromagnetismo, Bohr elaborou os seguintes postulados:

• O elétron pode se mover em determinadas órbitassem irradiar.

••
Essas órbitas estáveis são denominadas estados estacionários.
• As órbitas estacionárias são aquelas nas quais o momento
angular do elétron em torno do núcleo é igual a um múltiplo
inteiro de h/2p. Isto é, mvr = nh/2p Série de
Lyman

••
• O elétron irradia quando salta de um estado estacionário para
outro mais intern o, se ndo a energia irradiada dada por Os níveis de energia do átomo do hidrogênio e as várias séries de emiss.'lo. Cada
E = hf = E, - E1• nfvel de energia corresponde :i energia associada ao movimento de um electrâo
numa órbita, como postulado por Bõhr.

• ITA/ IM E
1

1
169
FíSICA IV ••
Volume 4

Para melhorar a concordância das energias calculadas com as


obtidas por meio de espectros. foi introduzido no modelo de Bõhr o
05. (ITA/2004) O átomo de hidrogênio no modelo de Bõhr é
constituído de um elétron de carga e que se move em órbitas
• ••
conceito de orbitais elípticos, mas, mesmo assim, a Tabela Periódica circulares de ra io r, em torno do próton, sob a influência

••
ainda não tinha explicação. Outros aspectos que esta teoria não da força de atração coulombiana. O trabalho efetuado por
explicava eram os detalhes dos espectros de átomos multieletrõnicos esta força sobre o elétron ao percorrer a órbita do estado
e também não conseguia proporcionar uma explicação lógica para fundamental é:
as ligações químicas. A) - e2/(2coí) B) e2/(2 Cl)
C) - e2/(4c0 r)

••
D) e2/r
Além destas falhas na teoria de Bõhr, existiam ainda dois
E) n.d.a.
aspectos mal explicados e que poderiam interferir com todo o
desenvolvimento da qulmica : por um lado ainda não se tinha
06. (ITA/2005) Um átomo de hidrogênio, inicialmente em repouso,
conseguido perceber se a luz tinha um caráter ondulatório ou
emite um fóton numa transição do estado de energia n para o

••
corpuscular; por outro lado, a quantização da energia tinha surgido estado fundamental. Em seguida, o átomo atinge um elétron
de uma forma pouco aceitável, sem muita credibilidade, como um em repouso que com ele se liga, assim permanecendo após a
apêndice à teoria Newtoniana. Deste modo, o desenvolvimento de colisão. Determ ine literalmente a velocidade do sistema átomo
uma nova teoria era inevitável. + elétron após a colisão.

••
Dados: a energia do átomo de hidrogênio no estado n é
En = E/n2; o momentum do fóton é hv/c; e a energia deste é
hv, em que h é a constante de Planck, v a frequência do fóton
e c a velocidade da luz.

01. (ITA/2002) Um átomo de hidrogênio tem níveis de energia


13 6
d.Iscretos d ad os pe Ia equaç ão E= - -2•- eV , em que
n
07. (UFC) Na figura a seguir, as flechas numeradas de 1 até 9
representam transições possíveis de ocorrer entre alguns níveis
de energia do átomo de hidrogênio, de acordo com o modelo
de Bõhr. Para ocorrer uma transição, o átomo emite (ou absorve)
••
{n e 7J n ~ 1}. Sabendo que um fóton de energia 10, 19 eV
excitou o átomo do estado fundamental (n = 1) até o estado p,
qual deve ser o valor de p? Justifique.
um fóton cuja energia (hc / À) é igual a I6.EI (h é a constante de
Planck, e é a velocidade da luz no vácuo, À é o comprimento
de onda do fóton e .6.E é a diferença de energia entre os dois
nlveis envolvidos na transição). Suponha que o átomo emite os
••
02. (UFMG - Adaptada) Obtenha uma expressão para as energias
das órbitas do modelo de Bõhr do átomo de Hidrogênio, usando
a condição de que o comprimento da circunferência de uma
órbita do elétron ao redor do próton seja igual a um número
fótons Xe Y, cujos comprimentos de onda são, respectivamente,
Ã. = 1,03 x 10-7 me À= 4,85 · 10-7 m. As transições corretamente
associadas às emissões desses dois fótons são:
(use h = 4,13 x 1015 eV ·se c = 3,0 x 108 m/s)
••
••
inteiro de comprimentos de onda de De Broglie do elétron.
E(eV)
03. (ITA/2003) Considere as seguintes afirmações: º·ºº
-0.54
1. No efeito fotoelétrico, quando um meta l é iluminado por -0,85 11

um feixe de luz monocromática, a quantidade de elétrons ll89


••
-1.51 n=J
emitidos pelo metal é diretamente proporcional à intensidade
do feixe incidente, independentemente da frequência da luz;
li. As órbitas permitidas ao elétron em um átomo são aquelas
em que o momento angular orbital é nh/2p, sendo

••
·J.40 n=2
567
n = 1, 3, 5, ... ;
Ili. Os aspectos corpuscular e ondulatório são necessários para :
a descrição completa de um sistema quântico;
-13,6 n=l
IV. A natureza complementar do mundo quântico é expressa, 1234
no formalismo da Mecânica Quântica, pelo princípio de
incerteza de Heisenberg.
Quais estão corretas?
A) 1e li
A)4 e 8
C) 3 e 9
E) 1 e 7
B) 2 e 6
D) 5 e 7
••
B) 1e Ili
C) 1e IV
D) li e Ili
E) Ili e IV
08. (ITA/2012) Considere as seguintes afirmações:
1. As energias do átomo de Hidrogênio do modelo de Bõhr
satisfazem a relação En = -13,6/n 2 eV, com n = 1, 2, 3, .. .;
portanto, o elétron no estado fundamental do átomo de
••
04. (ITA/2003) Utilizando o modelo de Bõhr para o átomo, calcule o
número aproximado de revoluções efetuadas por um elétron no
primeiro estado excitado do átomo de hidrogênio, se o tempo
Hidrogênio pode absorver energia menor que 13,6 eV;
li. Não existe um limiar de frequência de radiação no efeito
fotoelétrico;
Ili. O modelo de Bõhr, que resulta em energias quantizadas,
••
••
de vida do elétron, nesse estado excitado, é de 1Q-8 s. viola o princípio da incerteza de Heisenberg.
São dados: o raio da órbita do estado fundamental é 5,3 · 10-11 m
e a velocidade do elétron nesta órbita é de 2,2 · 106 m/s. Então, pode-se afirmar que:
A) 1 · 106 revoluções. A) apenas li é incorreta.
B) 4 · 107 revoluções. B) apenas I e li são corretas.
C) 5 · 107 revoluções.
D) 8 · 106 revoluções.
E) 9 · 106 revoluções.
C) apenas I e Ili são incorretas.
D) apenas I é incorreta.
E) todas são incorretas. ••
ITA/IME •
•• FíSICA IV
•• 09. (Unioeste-PR) Sobre a natureza e propagação da luz, é correto
Volume 4

12. (ITA) Num experimento que usa o efeito fotoelétrico, ilumina-se

••
afirmar que: a superfície de um metal com luz proveniente de um gás de
( ) a luz. nos dias atuais, é interpretada como um pacote hidrogênio cujos átomos sofrem transições do estado n para
de energia que, nas interações com a matéria, apresenta o estado fundamental. Sabe-se que a função trabalho 4> do
dois aspectos: em certas interações se comporta como metal é igual à metade da energia de ionização do átomo de

••
partícula e em outras interações se comporta como onda. hidrogênio cuja energia do estado n é dada por E" = E1 /n 2•
o físico Albert Einstein elaborou uma teoria sobre a Considere as seguintes afirmações:
natureza da luz, afirmando que a luz é formada por um 1. A energia cinética máxima do elétron emitido pelo metal é
fluxo de corpúsculos chamados fótons. E =.S.-~-

••
Maxwell anunciou, na segunda metade do século XIX, ' n2 2 ·
que a luz é energia carregada nos campos elétricos e li. A função trabalho do metal é 4> = - E/2;
magnéticos das ondas eletromagnéticas. Essa teoria Ili. A energia cinét ica máxima dos elétrons emitidos aumenta
mostra a absoluta prevalência da teoria ondulatória da com o aumento da luz incident e no meta l a partir da

••
luz, que é considerada a única válida até os dias atuais. frequência mínima de emissão .
Isaac Newton afirmava, no século XVII, que a luz consiste
Assinale a alternativa verdadeira.
em um fluxo de partículas microscópicas que se movem
em linha reta, penetram nos materiais transparentes, saltam A) Apenas I e Ili estão corretas .
B) Apenas li e Ili estão corretas.

••
ao chocar-se contra superflcies de materiais opacos e, ao
penetrarem em nossos olhos, estimulam o sentido da visão. C) Apenas I e li est ão corretas .
) Thomas Young confirmou a teoria ondulatória da luz de D) Apenas Ili está correta.
Christian Huygens, verificando que a luz, ao passar por E) Todas estão corretas.
duas fendas extremamente finas, combina-se formando

•• regiões claras e escuras.


) A teoria ondulatória da luz é a única utilizada para explicar
o efeito fotoelétrico, fenômeno pelo qual elétrons são
arrancados de metais devido à transformação de energia
13. Considere a radiação emitida por átomos de hidrogênio que
realizam transições do estado n = 5 para o estado fundamental.
Determine quantos comprimentos de onda diferentes estão
associados à radiação emitida.

•• luminosa em energia cinética .


) Após uma longa controvérsia científica sobre a questão da
natureza da luz, iniciada por volta do ano 500 a.e., apenas
no século XIX conseguiu-se a compreensão total da questão,
14. O comprimento de onda de emissão espectral amarelada do
sódio é 5890 A. Determine a energia cinética de um elétron

••
que tenha o comprimento de L. de Broglie igual a esse valor.
através da confirmação da natureza ondulatória da luz.
15. (UF-RN) A lampada fluorescente em geral utiliza um tubo com
10. (ITA-SP) O diagrama mostra os nlveis de energia (n) de um
elétron em um certo átomo. eletrodos em ambas as extremidades, revestido internamente

••
com uma camada de fósforo e contendo um gás composto
n= 4
por argônio e vapor de mercúrio. Quando a lampada é ligada,
n=3 i se estabelece um fluxo de elétrons entre os eletrodos. Esses
elétrons colidem com os átomos de mercúrio transferindo
n=2 '

••
energia para eles (át omos de mercúrio ficam excitados).
Os átomos de mercúrio liberam essa energia emitindo fótons
ultravioleta. Tais fótons interagem com a camada de fósforo,
n= 1
originando a emissão de radiação. Considerando os processos
Ili IV V

••
1
que ocorrem na lampada fluorescente, podemos afirmar que a
Qual das transições mostradas na fig ura representa a emissão explicação para a emissão de luz envolve o conceito de:
de um fóton com o menor comprimento de onda? A) colisão elástica entre elétrons e átomos de mercúrio.
A) 1 B) li B) efeito fotoelétrico.

•• C) Ili D) IV C) modelo ondulatório para radiação.


E) V D) nlveis de energia dos átomos.

11. (ITA) É muito comum a ocorrência de impurezas em cristais 16. Uma pequena partícula de massa m se move sobre um potencial

••
semicondutores. Em prim eira aproxim ação, a energia
do tipo U = -im2ro2r 2 , em quero é constante e r é a posição da
de ionização dessas impurezas pode ser calculada num
modelo semelhante do átomo de hidrogênio. Considere um partícula até a origem. Assumindo o modelo de quantização
semicondutor com uma impureza de ca rga •e atraindo um de Bõhr do momento angular das ó rbitas circulares. encontre

1.• elétron de carga ·e. Devido a interações com os átomos da o raio da n-ésima órbita.
rede cristalina, o elétron, no semicondutor, possui uma massa
igual a m,m0 , em que m0 é a massa de repouso do elétron e m,, 17. Qual a dependência do período de revolução de um elétron
uma constante adimensional. O conjunto impureza/elétron está com o número quantice principal?
imerso no meio semicondutor de permissividade E,. A razão A) T ex: n2

•• entre a energia de ionização desta impureza e a energia de


ionização do átomo de hidrogênio é igual a:
A) 1
m;t
B) m,t ~
B) T ex: n3

C) T oc n2
3

D) T ex: n 5

••
C) e, D) m,J e, E) n.d.a.
E) e , / m,

ITA/IME
FíSICA IV ••
Volume 4

18. Assinale o item que contém a alternativa correta referente à 1. No átomo, os raios das órbitas dos elétrons podem assumir
••
••
correção da massa do núcleo e a massa do elétron no modelo um conjunto continuo de valores, tal como os raios das

A) R..., =( ';;, r
de Bõhr da constante de Rydberg.

B) R,0 • =( ' ;;, )'


órbitas dos planetas em torno do Sol;
li. O átomo pode existir, sem emitir radiação, em estados
estacionários cujas energias só podem assumir um conjunto

••
1+ - 1+- discreto de valores;
M M
Ili. O átomo absorve ou emite radiação somente ao passar de
RN um estado estacionário para outro.
C) Rf,nito = ( m)l/2 D) Rnn110=~
1+ - 1+ -

••
Quais dessas afirmações foram adotadas por Bõhr como
M M
postulados para o seu modelo atômico?
A) Apenas 1.
E) Rr.nno =(1+~)R. B) Apenas li.
C) Apenas Ili.
19. As moléculas têm níveis de energia que estão associados com
o movimento de rotação como um todo e com o movimento
vibracional dos átomos: uns em relação aos outros. Assim
como as transições entre níveis de energia nos átomos levam
D) Apenas li e Ili.
E) 1, li e Ili.

21. (UEL) Alguns semicondutores emissores de luz, mais conhecidos


••
a espectros atômicos, transições entre os níveis vibracional e
rotacional em moléculas devem levar a espectros moleculares.
como LEDs, estão sendo introduzidos na sinalização de trânsito
das principais cidades do mundo. Isso se deve ao tempo de
vida muito maior e ao baixo consumo de energia elétrica
dos LEDs em comparação com as lâmpadas incandescentes,
••
que têm sido utilizadas para esse fim. A luz emitida por um
semicondutor é proveniente de um processo físico, no qual um
elétron excitado para a banda de condução do semicondutor
decai para a banda de valência, emitindo um fóton de energia
••
••
E= hv. Nessa relação, h é a constante de Planck, v é a frequência
da luz emitida (v = cÃ), em que e é a velocidade da luz e À o
seu comprimento de onda, E equivale à diferença em energia
entre o fundo da banda de condução e o topo da banda de

••
valência, conhecido como energia de gap do semicondutor.
Com base nessas informações e no conhecimento sobre o
espectro eletromagnético, é correto afirmar:
A) A energia de gap de um semicondutor será tanto maior
quanto maior for o comprimento de onda da luz emitida
Épossível mostrar através de mecânica quântica que o momento
angular é quantizado da seguinte maneira:
por ele.
B) Para que um semicondutor emita luz verde, ele deve ter uma
energia de gap maior que um semicondutor que emite luz
vermelha.
••
L=~t (P+1)h (i=0,1,2, ... )

Os dois núcleos no monóxido de carbono (CO) são moléculas


com O, 1128 nm de distância. A massa do átomo de carbono é
C) O semicondutor que emite luz vermelha tem uma energia
de gap cujo valor é intermediário às energias de gap dos
semicondutores que emitem luz verde e amarela.
D) A energia de gap de um semicondutor será tanto menor
••
••
quanto menor for o comprimento de onda da luz emitida
1,993 · 10-26 kg e a do oxigênio vale 2,656 · 10-26 kg. Utilizando
por ele.
que h = 4,136 · 10-15 eV · se que c = 3,00 · 108 m/s, o item
E) O semicondutor emissor de luz amarela tem energia de gap
que melhor expressa o comprimento de onda do fóton emitido
menor que o semicondutor emissor de luz vermelha.
na transição do e= 2 para o I = 1 é:
A) 1,29 mm
B) 5,12 mm
C) 7,45 mm
D) 3,66 mm
22. (ITA-SP) A tabela abaixo mostra os níveis de energia de um
átomo do elemento X que se encontra no estado gasoso.
••
••
E) 9,00 mm En o
E, 7,0 eV
20. (UFRGS-RS) No inicio do século XX. as teorias clássicas da Física
E2 13,0 eV
- como o eletromagnetismo, de Maxwell, e a mecânica, de

••
Newton - não conduziam a uma explicação satisfatória para a E, 17,4 eV
dinâmica do átomo. Nessa época, duas descobertas históricas Ionização 21,4 eV
tiveram lugar: o experimento de Rutherford demonstrou a
existência do núcleo atômico e a interpretação de Einstein Dentro das possibilidades a seguir, a energia que poderia restar

••
para o efeito fotoelétrico revelou a natureza corpuscular da
a um elétron com energia de 15,0 eV, após colidir com um
interação da luz com a matéria . Em 1913, incorporando o
átomo de X, seria de:
resultado dessas descobertas, Bõhr propôs um modelo atômico A) O eV B) 4,4 eV
que obteve grande sucesso, embora não respeitasse as leis
C) 16,0 eV D) 2,0 eV
da física clássica. Considere as seguintes afirmações sobre a

••
E) 14,0 eV
dinâmica do átomo.

ITA/IME
•• FíSICA IV
Volume 4

•• Exercícios Propostos
06. No final do século XIX, início do século XX a física mostrava ter
mudanças em sua teoria com a recente formada teoria de Planck
a respeito da quantização de emissão e absorção de energia.
Enquanto isso, cientistas como Rydberg e Balmer estudavam

•• 0 1. O elétron do átomo de hidrogênio encontra-se num estado


excitado de energia E2 quando finalmente retorna ao estado
o fenômeno da emissão de luz na passagem de um elétron de
uma camada de seu átomo para o outro. Rydberg encontrou
uma função melhor representada por:
Considere R a constante de Rydberg.

••
fundamental de energia E,, liberando um fóton durante o salto
quãntico. Sendo e a velocidade da luz no vácuo, h a constante A) 2=R(J__J_)
À n~ n~
B) 2= 4R(J__J_)
À n~ n~
de Planck e m a massa do átomo de hidrogênio, determine a
velocidade de recuo do átomo de hidrogênio durante a emissão
2 =8R(J__J_)

••
do referido fóton. 1
C) -=2R (-1--1) D)
À n~ n~ À ni n~
A) (E2 - E1)/2mc2 B) (E2 - E,)/mc2·
C) mh/(E2 - E,) D) mhd(E 2- E1) 1 R/2 ( -
E) -= 1--1)
E) md(E2- E1) À n~ n~

•• 02. Marque o item que contém a alternativa correta referente à


correção da massa do núcleo e a massa do elétron do modelo
de Bohr da constante de Rydberg.
07. O diagrama abaixo ilustra os níveis de energia ocupados por
elétrons de um elemento químico A.
, ~ Energia (eV)

•• A) R
''"'º -
- R. /
/(1+ m/M)2

~ + m/M)J
-4,0 . - - - - - - - - - - - - - - - E4

••
B) R1on,10 =
-8.4 i - - - - - - - - - - - - - - - E3

C) Rfin110 = ½+ m/M)112
- 14.4 t - - - - - - - - - - - - - - - E2

•• D) R,...,o = R~ +m/M)

E) R,,noto = \ {, + m/M)

•• 0 3. O átomo de hidrogênio no modelo de Bohr é const ituído de


um elétron de carga --e e massa m, que se move em órbitas
circulares de raio r em torno do próton, sob a influência da
-2 1,4 .--- -- - - - -- - - - - - E,

Dentro das possibilidades apresentadas nas alternativas abaixo,

•• atração coulombiana . O raio r é quantizado, dado por r = n2a0 , a energia que poderia restar a um elétron com energia de 12,0 eV,
onde a0 é o raio de Bohr e n = 1, 2, .... O período orbital para após colidir com um átomo de A, seria de, em eV,
o nível n, envolvendo a permissividade do vácuo E0, é igual a A) O B) 1,0
C) 5,0 D) 5,4
3

••
3
A) (e/ 41t aon ) -Jeomao B) (4n aon /e)·JEomao
08. O diagrama a seguir mostra os níveis de energia permitidos
C) (n aon3 /e) ·J1tEomao D) (41taon3te)·J1tEomao
para elétrons de um certo elemento químico .
E) (e/ 4n aon 3) · Jm;,mao Energia

•• 04. Encontre a energia cinética do elétron na terceira órbita do


átomo de hidrogênio. Considere r0 o raio de Bohr, q o valor da
E3 -+-- - -- - - - - - -- Nível 3

E2- + - - - - - - -- - - -- Nível 2

••
carga do elétron e E0 a permissividade do vácuo.
2 2
A)-q- B) _q_
8m;,r0 3 27tE0r0
2 q2 E, - + - - - - - - - - - - --Nível 1

••
C) _q_ D)--
18m::0 r0 72m::r10

E) ~ Durant e a emissão de radiação por este elemento, são


7tEofo observados três comprimentos de onda: À.A, \ e Àc- Sabendo-se

•• 05. Encontre a relação do período de revolução de um elétron com


o número quãntico principal do átomo de hidrogênio:
que À.A< \ <

A) E3
Àc, pode-se afirmar que "'A é igual a

B) E3- E2
Àc

••
NT oc~ ~Toc~ E1 E3
C) T oc n D) T oc n312
D) E2
E) T oc n 5 E,

• ITA/IME
FíSICA
Volume 4
IV ••
09. Em 1913, há cem anos, Niels Bohr, para resolver o problema da
emissão de radiação por partículas carregadas que se movem
em uma órbita circular, formulou a hipótese de que o momento
angular do elétron no átomo de hidrogênio era quantizado,
13. A respeito do modelo atômico de Rutherford, podemos afirmar
que:
1. em seu modelo atômico, Rutherford propôs que os elétrons
••
••
se moviam em órbitas elípticas quantizadas ao redor do
ou seja, de que mvr = nli com n = 1, 2, 3, .... Essa hipótese
núcleo;
foi necessária, pois, de acordo com a física clássica, o elétron
li. Rutherford teve dificuldades em explicar a estabilidade
colapsaria no núcleo, o que seria explicado
A) pela perda discreta de energia potencial e diminuição do atômica com o seu modelo;
raio da órbita por saltos quãnticos.
B) pela conservação da energia mecãnica com perda de energia
potencial e ganho de energia cinética.
C) pela perda continua de energia cinética e de quantidade de
movimento.
Ili. de acordo com o modelo de Rutherford, o hidrogênio era
o único elemento qulmico a ter as linhas do seu espectro
calculadas quantitativamente;
IV. Rutherford elaborou o seu modelo a partir da observação
de que partículas alfa incidindo em uma fina folha metálica

••
D) pela conservação do momento angular e diminuição do raio jamais eram espalhadas em ângu los maiores que 90°;
da órbita.
E) pelo aumento da força centrípeta e aumento da velocidade.

10. Se um elétron move-se de um nfvel de energia para outro mais


V. de acordo com o modelo de Rutherford, o elétron deveria
espiralar até o núcleo em um tempo superior ao tempo de
vida do Universo. ••
••
afastado do núcleo do mesmo átomo, é correto afirmar que,
A) F - V - V - F- V
segundo Bohr,
A) há emissão de energia. 8) V - F - V- V- F
B) há absorção de energia. C) V - V - V- V- F
D) V - F - F- F - V

••
C) o número atômico varia .
D) há emissão de luz de um determinado comprimento de E) F - V - F- F - F
onda.
E) não há variação de energia. 14. Considere as seguintes afirmações:

••
1. As energias do átomo de hidrogênio do modelo de Bohr
11. Ê muito comum a ocorrência de impurezas em cristais satisfazem à relação, E" = -1 3,6 / n2 eV, com n = 1, 2, 3, ... ;
semicondutores. Em primeira aproximação, a energia de portanto, o elétron no estado fundamental do átomo de
ionização dessas impurezas pode ser calculada num modelo hidrogênio pode absorver energia menor que 13,6 eV;

••
semelhante ao do átomo de hidrogênio. Considere um
li. Não existe um limiar de frequência de radiação no efeito
semicondutor com uma impureza de carga +e atraindo um
fotoelétrico;
elétron de carga -e. Devido a interações com os átomos da
rede cristalina, o elétron, no semicondutor, possui uma massa Ili. O modelo de Bohr, que resulta em energias quantizadas,
igual a m,m0, em que m0 é a massa de repouso do elétron e m~ viola o principio da incerteza de Heisenberg.
uma constante adimensional. O conjunto impureza/elétron está
imerso no meio semicondutor de permissividade relativa
i::,. A razão entre a energia de ionização desta impureza e a
energia de ionização do átomo de hidrogênio é igual a
Então, pode-se afirmar que:
A) apenas a li é incorreta.
B) apenas a I e li são corretas.
••
A) 1
C) e,2 / m,
E) E,/ m,
B) m,/r;
D) m,/e,
C) apenas a I e Ili são incorretas.
D) apenas a I é incorreta.
E) todas sao incorretas. ••
12. O elétron do átomo de hidrogênio, ao passar do primeiro estado
estacionário excitado, n = 2 para o estado fundamental, n = 1
emite um fóton.
Tendo em vista o diagrama da figura abaixo, que apresenta, de
15. A partícula káon, eletricamente neutra, é constituída por
duas partlculas eletricamente carregadas: um quark d e um

antiquark s. A carga do quark d é igual a -i do módulo da


••
••
maneira aproximada, os comprimentos de onda das diversas
carga do elétron, e a carga do quark s tem mesmo módulo e
radiações, componentes do espectro eletromagnético, pode-se
concluir que o comprimento de onda desse fóton emitido sinal contrário ao da carga de um antiquark s.
corresponde a uma radiação na região do(s) Ao quark s é atribuída uma propriedade denominada

~
o

QJ
"'
m
'O
e
9
o
r.
ãj
E íl
!!l
QJ
o ><
"'
m
E
m
c:n
V
o
'"'m

~
estranheza, a qual pode ser calculada pela seguinte fórmula:
5= 20-i
5 - estranheza
••
••
'O ·5 o
VI
m eu QJ
> I! m ·;;; "'
o QJ
Q - razão entre a carga do quark s e o módulo da carga do
'O
e ~ 1..!: ... ~
:::,
o:: ·;;;
o::
'O
o
a.
o elétron.
.
10 7 105 103
. . l-=

101 10-' 10-3 10-5 10-7 1Q-9 10-11 1Q-ll 1Q- 15 10-17
À(m)
Assim, o valor da estranheza de um quark s é igual a:

A) raios gama
B) raios X
C) ultravioleta
1
A) -
3
1
C) - -
B) 1

D)-1
••
D) infravermelho 3

ITA/IME
••
•• FíSICA IV

•• 16. Utilizando o modelo de Bohr para o átomo, calcule o número Considere também m a massa do elétron e M a massa do
Volume 4

••
aproximado de revoluções efetuadas por um elétron no primeiro átomo, onde M >> m.
estado excitado do átomo de hidrogênio, se o tempo de vida
do elétron, nesse estado excitado, é de 1o--s s. São Dados: o
-E(n 1)
A )0 - --2-
2
B) -
Me
-E
0 ( 2n
- 2-
n
2
-1)
Mc n
raio da órbita do estado fundamental é de 5,3 · 10-11 m e a
-E(n 1)
•• -E (n 1)
2 2
velocidade do elétron nessa órbita é de 2,2 · 105 m/s.
C) -0
- -- D) -0 - -
-
A) 1 . 10 5 revoluções Me 2n2 Mc n
B) 4 . 107 revoluções
C) 5 . 107 revoluções
E) --Eo (n-1)
--
Me n2

••
D) 8 . 106 revoluções
E) 9 . 106 revoluções
22. Uma pequena partícula de massa m se move sobre um potencial
17. Um átomo de hidrogênio tem sua energia quantizada em níveis
de energia (EJ Supondo-se que o át omo passe do estado do tipo U = 2.m2ro2r2, em quero é constante e r é posição da

•• fundamental para o terceiro nível excitado (n = 4), a energia


2
partícula até a origem. Assumindo o modelo de quantização
do fóton necessário para provocar essa transição é:
de Bohr do momento angular das órbitas circulares, encontre
=
Considere E0 energia do estado fundamental (n 1). = o raio da n-ésima órbita.
A) E/ 16 B) E/ 4
(~)112
•• C) E/ 2
E) 17Ej 16
D) 15Ej 16
A)
2nmco

C) ( 2nh ) 112
B) (~)112

D)
nmro

nh
( 21t 2mco )
1/2

••
18. Determine, no átomo de hidrogênio de Bohr, o valor do menor nmco
comprimento de onda possível emitida por um fóton num salto
de um elétron de um nível para seu adjacente.
A) 10,2/hc B) 24,2/hc
E) (~)1
mro
12
1t
2

C) 5, 1/hc D) 18,2/hc

•• E) 32, 1/hc

19. Determine o momento linear do elétron do átomo de hidrogênio


em funçã o da massa m, da ca rga elétrica e e do raio r .
23. Utilize o modelo de Bohr para o átomo de hidrogênio pa ra
encontrar a frequência da luz emitida quando um elétron se
move do estado n para o n -1.
2 2 2 222

••
2n k e ) 2n -1 ( 1t k e ) 2n -1
Considere a permissividade do vácuo e0 . A) ( - h3-- n2(n-1)2 B) n2(n-1)2 °h3
A) ~) m
3 Jtêor
B) !
4
J 2m
7ttof'
22
1t k e2 ) 22n - 1 222
( n k e ) 2n - 1
C) ( °h3 D) ~ n2(n -1)
!J
n (n - 1)

•• C)
6

!J
m
7ttof
D) ! J 2m
8 7ttef E)
(
1t
2 2 2
-- ---
h3 -1)2
ke )
n(n
2n-1


E) 2m
2 rtt 0r
24. "Determinadas grandezas podem caracterizar tanto raios X

••
quanto um átomo de hidrogênio ".
20. Determine, no átomo de hidrogênio de Bohr, a va riação de Dentre as grandezas a seguir. qual não se enquadra nessa
energia envolvida num salto de um elétron de um nível n para descrição?
seu adjacente. A) Comprimento de onda
B) Momento linear


1
A) 13,6[ n+ 2 ] C) Velocidade
2
n (n+ 1) D) Energia

•• C) 13, 6 [ 2n+1
( )2
n2 n + 1
l D) 13, 6[ (2n+ 1)2
n n+1
l E) Massa de repouso

25. A tabela a seguir most ra os níveis de energia de um átomo do


elemento X que se encontra no estado gasoso:

•• E) 13,6 [ n+l 2 ]
n(2n + 1)

21 . Um átomo de hidro gênio inicialmente em repouso emite um


Eo
E1
E2
o
7,0 eV
13,0 eV

•• fóton numa transição do estado de energia n para o estado


fundamental. Em seguida, o átomo atinge um elétron em
repouso que com ele se liga, assim permanece ndo após a
colisão. Determine literalmente a velocidade do sistema átomo
E1
ionização
17,4 eV
21 ,4 eV

••
Dentro das possibilidades abaixo, a energia que poderia restar a
+ elétron após a colisão. Dados: a energia do átomo de
um elétron com energia de 15 eV, após colidir com um átomo
hidrogênio no estado n é En = E/n 2; o mometum do fóton é
de X, seria de:
hv/c; e a energia deste é hv, em que h é a constante de Planck,
A)0eV B) 4,4 eV
v a frequência do fóton e e a velocidade da luz.
C) 16,0 eV D) 2,0 eV

•• ITA/IME
E) 14,0 eV

175
1
FiSICA IV ••

Volume 4

26. O átomo de hidrogênio no modelo de Bohr é constituído de


um elétron de carga e e massa m, que se move em órbitas
circulares de raio r em torno do próton, sob a influência da
atração coulombiana. Sendo a o raio de Bohr, determine o
De S paras·
x' = 'Y (X - vt)
De S' para S
X = y(X' + vt')
••
••
y'= y y=y'
período orbital para o nível n, envolvendo a permissividade do
vácuo c0. z' = z z = z'
3
A) 4m:0n [riiinã
t'=y(t-; ) t = r(r-;')


e
3
fii,iinã

••
C) 2rteon
e Demonstração:

E) 7têon3..[niiõã
e

27. Determine a expressão para a velocidade do elétron na órbita


em função do número n do nível. Considere a situação para o
átomo de hidrogênio.
••
A) ( 2Eoh

c)(~)~
2
e ) 1
n
2
B) ( -e ) -1
Eoh n
••
••
D) n.r.a.
2Eoh n
A partir destas transformadas, podemos obter as seguintes
equações:
28. Um átomo de hidrogênio está em um estado excitado número

••
quântico n. Emite um fóton de comprimento de onda J... quando 1) Dilatação do tempo: ót' = t.t/y.
retorna ao estado fundamental. O valor de n é: Demonstração:
1
A) ~'A.R('A.R - 1) B) ~'A.(~; )

C)
~
\JiR=,
E) ,./'A.(R - 1)
D) ,./'À(ÀR- 1)
••
••
Relatividade Restrita
!!)Contração do espaço: t.x = t.x'ly.
••
••
Demonstração:
Introdução
Trabalharemos, neste módulo, de forma objetiva e focada no
nosso vestibular. As equações aqui apresentadas serão demonstradas
e discutidas pelo professor em sala de aula.

Primeiro postulado ••

As leis que governam as mudanças de estado em quaisquer
sistemas físicos tomam a mesma forma em quaisquer sistemas de

••
coordenadas inerciais.

Segundo postulado Adição de velocidade


Sendo u. a velocidade de uma partícula em relação ao

••
A luz tem velocidade invariante igual a e em relação a
qualquer sistema de coordenadas inercial. referencial S e u'. a velocidade da mesma partícula em relação
ao referencial S', temos que a relação de adição de velocidades é
dada por:
Transformada de Lorentz:

••
Tomemos um referencial S parado e um referencial S' em u' +v u' u'
u, = ~ - u
movimento uniforme (com velocidade v na direção x) em relação a S. U' V' Y
1+ .::..L. u' v) ; u, = ( u' v)
As equações que relacionam (x', y', z', ct') com (x, y, z, ct) são: c2 Y( 1+ c~ Y 1+ c'2

ITA/IME •
•• FíSICA IV
•• Demonstração:
Volume 4

O momento relativístico é então definido como:

••
•• Energia relativística
A energia na relatividade é dada pela expressão:

•• E= ymc2 = K +mc2 = J (pc)2 + (mc 2 }2

•• A relação inversa é dada por: Demonstração:

u',= "·~': u',= ( U,


1+ u/ Y 1+ u/
):u' =

( u,
'Y 1- u~; v
)

•• Demonst ração:

••
••
••
•• Doppler Relativístico:

f' _ f(1-~cos8)
- J1-~2

•• Demonstração: É extremamente importante dominar estas equações para


a solução dos exercícios a seguir.

•• Exercícios de Fixação

•• 01 . Suponha que um fóton se desloca a velocidade da luz e e em


relação ao referencial o·, na direção do eixo x. Determine a
sua velocidade em relação ao referencial O.

• 02. Um super avião se move ao longo do eixo x, afastando-se de

11..
1• A massa relativística é dada por:
um observador a uma velocidade de O. 7 c. Um segundo avião se
move também no eixo x, afastando-se tanto do primeiro avião
como do observador. A sua velocidade é de 0,7 cem relação
ao primeiro avião. Qual é a velocidade do segundo avião em
relação ao observador?

• 03. Um observador mede a Mea de uma circunferência de ra io

1.
em que m0 é a massa de repouso 5.
R = a, que está em movimento relativamente a ele com
1 • 0,8 c na direção do diametro horizontal. Qual a área encontrada
5 Entenda que o termo " massa relativfstica " é uma interpreta<ao do aumento de por esse observador?
inércia com o aumento da velocidade. Existem outras interpreta<;ões.

1 •

1. ITA/IME
FiSICA IV ••
Volume 4

04. Na situação clássica. um passageiro situado em um trem, que 08. Suponha que um evento ocorra no referencial inercial S
••
••
se move com velocidade constante, mede em seu relógio um no ponto de coordenadas x = 75 m, y = 18 m. z = 4,0 m e
intervalo de tempo õt ao acender e apagar de uma lãmpada t = 2,0 · 10-5 s. O referencial inercial S' está se movendo no
fixada na parte superior do trem. Um observador curioso se sentido positivo do eixo dos x com uma velocidade v = 0,85 c.
encontra parado em relação ao solo ao lado de uma barra que As origens de Se S' coincidem em t = t' = O.

••
o passageiro avalia ter comprimento L. Considerando os efeitos A) Quais as coordenadas do evento em S' ?
relativísticos, pode-se afirmar que: B) Use a transformação inversa dos resultados do item (a) para
A) o observador mede um intervalo de tempo superior a õt obter as coordenadas originais.
decorrido entre o acender e o apagar da lãmpada, e avalia
09. Considere o quadrado no plano x'y' . Em relação ao eixo x',

••
que a barra tem um comprimento igual a L.
um dos lados está fazendo um ãngulo igual a 30º (ver figura) .
B) o observador mede um intervalo de tempo superior a õt
Se S' move-se com p = 0,5 em relação a S. qual é a forma e a
decorrido entre o acender e o apagar da lãmpada. e avalia
orientação da figura em S? Quais as orientações dos lados A e
que a barra tem um comprimento menor que L.
Bem relação a S?

••
C) o observador mede um intervalo de tempo inferior a õt
decorrido entre o acender e o apagar da lãmpada, e avalia y' s· ----+v = o.se y s
que a barra tem um comprimento menor a L.

. O..,~ Q
D) o observador mede um intervalo de tempo inferior a ót

••
decorrido entre o acender e o apagar da lãmpada, e avalia
que a barra tem um comprimento maior a L.
E) o observador mede um intervalo de tempo superior a ót
decorrido entre o acender e o apagar da lãmpada, e ava lia
que a barra tem um comprimento maior que L.

••
1
- - - - - - - + x' - - - - 1- - - • x
OS. Agora, o passageiro (ainda no mesmo trem) avalia que uma y s
barra, que se encontra dentro do trem. possui comprimento L.
Além disso, marca em seu relógio um intervalo de tempo ót

••
B
decorrido entre o acender e o apagar de uma lãmpada fixa no

-~O. ..
solo. Em relação ao observador que se encontra parado ao lado
da lãmpada, pode-se afirmar que ele:

••
A) mede um intervalo de tempo inferior a õt e um comprimento
menor que L.
B) mede um intervalo de tempo superior a ót e um comprimento
menor que L. --t--------. X
C) mede um intervalo de tempo inferior a ót e um comprimento
maior que L.
D) mede um intervalo de tempo superior a ót e um comprimento
maior que L.
E) mede um intervalo de tempo igual a ót e um comprimento
10. O maior comprimento de onda da luz emitida por hidrogênio
na série de Balmer tem um comprimento de onda de 656 nm.
A luz de uma galáxia distante é percebida por um aparelho
na Terra e este comprimento de onda é medido como sendo
••
maior que L.

06. Uma régua move-se com a velocidade v = 0,6 c, na direção do


observador e paralelamente ao seu comprimento.
1458 nm. Encontre a velocidade com que a galáxia está se
afastando da Terra. assumindo que a mudança ocorra devido
ao efeito Doppler.

11 . Uma régua de um metro de comprimento em S está se movendo


••
A) Calcule o comprimento da régua, medida pelo observador,
se ela possui um metro no seu próprio referencial.
B) Qual o intervalo de tempo necessário para a régua passar
pelo observador?
com velocidade constante v no sentido positivo do eixo y,
com a maior dimensão parJlela ao eixo x. Use o diagrama
espaço-tempo em Spara mostrar que a régua parece fazer um
ãngulo 0' com o eixo x' de um referencial S', que está se
••
••
movendo com velocidade 13 = 0,65 no sentido positivo do eixo x .
07. A Teoria da Relatividade Especial ou Restrita prediz que existem Determine o valor do ãngulo 0'.
situações nas quais dois eventos que acontecem em instantes
diferentes, para um observador em um dado referencial inercial, 12. Uma placa muito fina de metal, com um furo circular de 1 m

••
podem acontecer no mesmo instante para outro observador de diãmetro e centro no eixo y, é mantida paralela ao plano
xz e se move no sentido positivo de y com uma velocidade
que está em outro referencial inercial. Ou seja, a noção de
constante vr (ver figura).
simultaneidade é relativa e não absoluta. A relatividade da
simultaneidade é consequência do fato de que:

••
A) a Teoria da relatividade especial só é válida para velocidades
pequenas em comparação com a velocidade da luz.
B) a velocidade de propagação da luz no vácuo depende
do sistema de referência inercial em relação ao qual ela é

••
medida.
C) a Teoria da relatividade especial não é válida para sistemas
inerciais.
D) a velocidade de propagação da luz no vácuo não depende
do sistema de referência inercial em relação ao qual ela é
medida.

ITA/IME

•• FíSICA IV

• •• Uma régua de 1 m de comprimento, com a maior dimensão em x,


move-se no sentido positivo do eixo x com p = v/c. A placa
Volume 4

15. Dois trens, A e B, cada um com comprimento próprio L, movem-se


na mesma direção e sentido. O trem A tem velocidade 4c/5 e o
chega ao plano y = O no mesmo instante em que o centro da trem B, 3c/5. O trem A parte de trás de B. Determine o tempo

••
régua chega à origem de S. Como o comprimento da régua é
medido por um observador na Terra para o trem A ultrapassar
menor do que o comprimento de repouso do ponto de vista
o trem B.
dos observadores em S, ela consegue passar pelo furo sem
nenhum problema. Um paradoxo parece surgir quando nos
lembramos de que, para o observador em S', referencial da 16. Um observador em um foguete move-se em frente a um espelho

•• régua, o diâmetro do furo é menor que o diâmetro de repouso


e, portanto, menor que o comprimento da régua, caso em que
a régua não poderia passar pelo furo. Resolva o paradoxo.
plano com velocidade v em relação ao referencial S. Um pulso
de luz emitido pelo foguete vai ao encontro do espelho e é
refletido de volta para o foguete. A frente do foguete está a
uma distância d do espelho (medida efetuada pelo observador

••
13. Mostre que, se uma partícula se move em um referencial Scom
velocidade escalar u em uma trajetória retillnea que faz um em S) no instante em que o pulso deixa o foguete .
ângulo 0' com o eixo x, o ângulo 0' da trajetória da partícula
com o eixo x' de um referencial S' que se move com velocidade
Use que: V= se.
4

••
v paralelamente ao eixo x é dado por:
Determine o tempo total gasto pelo pulso:
tan (0') = sin8 A) medido pelo observador no referencial S.
y (cos8-v/u) B) medido pelo observador na frente do foguete.

••
14. Dois gêmeos, Homero e Ulisses, combinam que todo ano, no
17. (Mestrado Física UFRGS/20 14) Segundo se conta, desde a
aniversário do lançamento da espaçonave de Ulisses (momento
adolescência, Einstein refletia sobre algumas questões para
em que os relógios dos gêmeos foram sincronizados), cada
irmão enviará um sinal luminoso ao outro. A figura (b) mostra as quais as respostas dadas pela Física da sua época não

••
as linhas do universo desses sinais. o satisfaziam. Uma delas, conhecida como "o espelho de
(a) ct Einstein ", era a seguinte: Se uma pessoa pudesse viajar com
/ Linha de retorno de Ulisses a velocidade da luz, segurando um espelho a sua frente, não
e
(IJ / ll=0,8(5" frame)
poderia ver a sua imagem, pois a luz que emergisse da pessoa
8 Ponto de retorno

••
:e / (atstar) nunca atingiria o espelho. Para Einstein, essa era uma situação
(IJ
-o tão estranha que deveria haver algum princípio ou lei física
ro
.s::
e "-. unha de salda de Ulisses ainda desconhecido que a "impedisse" de ocorrer. Mais tarde,
::;
11=0,8 (S' frame) a Teoria da Relatividade Restrita formulada pelo próprio Einstein

••
o X mostrou que essa situação seria:
A) impossível, porque a velocidade da luz que emerge da
(b)
pessoa e se reflete no espelho não depende da velocidade
da pessoa, nem da velocidade do espelho.

••
Linha de retorno de Ulisses
B) impossível, porque a luz refletida pelo espelho jamais poderia
retornar ao observador, estando no mesmo referencial.
C) impossível, porque estando à velocidade da luz, a distância
Linha de espaço-

••
-tempo da luz entre a pessoa e o espelho se reduziria a zero, tornando os
dois corpos indistinguíveis entre si .
D) possível, porque a pessoa e o espelho estariam num mesmo
referencial e, nesse caso, seriam válidas as leis da física

••
clássica que admitem essa situação .
E) possível, porque a luz é composta de partículas, os fótons,
Linha de saída de Ulisses que nesse caso permanecem em repouso em relação à
pessoa e, portanto, nunca poderiam atingir o espelho.

•• o
Durante a viagem, Homero envia 1O sinais (o eixo ct, que
coincide com a linha do universo de Homero, pode ser dividido
X
18. Dois gêmeos de 19 anos de idade viajam para um planeta
X situado a 12 anos-luz de distância da terra. Suponha que
o planeta e a Terra estejam em repouso um em relação ao

•• em 1O intervalos iguais. correspondentes aos 1Oanos de viagem


do ponto de vista de Homero) e Ulisses envia 6 sinais (as linhas
do universo correspondentes à viagem de ida e à viagem de
volta de Ulisses podem ser divididas em 3 intervalos iguais, cada
outro. Os gêmeos partem ao mesmo tempo em espaçonaves
diferentes. Um dos gêmeos viaja a uma velocidade de 0,9 c e
o outro a uma velocidade de 0,5 c. Qual é a diferença de idade

•• um correspondente aos 3 anos de viagem, do ponto de vista de entre os gêmeos quando eles voltam a se encontrar?
Ulisses). Observe que o último sinal é transmitido no momento
em que os gêmeos voltam a se encontrar no ponto B. Embora 19 . A transição entre o terceiro e o segundo nível eletrônico do
ambos transmitam os sinais com uma frequência de um por átomo de hidrogênio produz uma linha de emissão centrada em

11••
ano, obviamente os sinais não são recebidos com a mesma "A.' = 6564,6 A em laboratório. Observações espectroscópicas
frequência. Assim, por exemplo, Ulisses não recebe nenhum de certa galáxia mostram que esta transição é detectada em
sinal de Homero durante os primeiros 3 anos de viagem! Como
"A.' = 7221,0 A. Qual é a velocidade de recessão da galáxia?
podemos explicar a diferença entre as frequências observadas?

ITA/IME
FiSICA IV
Volume 4
••
20. A vida média dos múons em repouso é 2,20 µs. Em medidas
realizadas em laboratório, sobre o decaimento de múons
altamente energéticos provenientes de um feixe que emerge
de um acelerador de partículas, encontra-se para a vida-média
à Terra, novamente à velocidade de ~c . Ela chega no seu 39º
5
aniversário (conforme seu próprio relógio).
••
••
A) Que idade tem seu irmão gêmeo (que ficou em casa)?
6,90 µ s.
B) A que distãncia fica a estrela X? (Dê sua resposta em anos-luz)
A) Qual é a velocidade destes múons no laboratório?
B) Qual é c1 energ ia cinética?
C) Qual é o seu momento linear? Vamos chamar o sistema da calçada rolante de ida de s· e o da
calçada de volta de S" { o sistema da Terra é S). Os três sistemas


A massa de um múon é 207 vezes a massa de um elétron.
ajustam os relógios mestres e escolhem suas origens, de forma

••
21. Um transmissor de radar Testá fixo num referencial S' que que x = x' = x" = O e t = t' = t " = O no momento da partida.
se move para a direita com a velocidade v em relação a um
referencial S, de acordo com a figura abaixo. Um cronômetro C) Quais as coordenadas {x,t) do pulo (da calça da de ida para
mecanico {essencialmente um relógio) no referencial s·, tendo a calçada de volta) em S?
D) Quais as coordenadas (x',t') do pulo em S'?


um período o (medido em S'), provoca o transmissor Ta emitir
pulsos de rada r, que se propagam com a velocidade da luz e E) Quais as coordenadas (x",t") do pulo em S"?
F) Se a gêmea que viajou quisesse que seu relógio de pulso

••
são recebidos por um receptor R, fixo no referencial S.
s estivesse de acordo com o relógio S", como ela teria que
reajustá-lo imediatamente após o pulo? Se ela fizesse isso,
o que seu relógio marcaria quando ela chegasse em casa?

••
s· V (Isso não mudaria sua idade, é claro - apenas faria com que
seu relógio concordasse com a sincronização padrão em S".)
R G) Se fosse perguntado à gêmea que viajou 'Que idade tem
T
seu irmão agora?', qual seria a resposta correta: (i) pouco
antes de ela pular?; (ii) pouco depois de ela pular? (Nada
de dramático acontece com o irmão na fração de segundo
entre (i) e {ii), é claro; o que muda abruptamente é a noção
da irmã quanto ao significado de 'agora, lá em casa '.)
H) Quantos anos da Terra demora a viagem de volta? Some isso a
••
A) Qual é o período do cronômetro detectado pelo observador
A que está fixo no referencial S?
B) Mostre que o receptor R observaria o intervalo de tempo
(ii) de (g) para determinar que idade ela espera que ele tenha
quando eles se reencontrarem. Compare sua resposta a (A).

25. No experimento de Fizeau, dois f eixes de luz viajam,


••
entre os pulsos que chegam de s·, não como Gou ?;;0 , mas
como
paralelamente um ao outro, atravessando ao longo de uma
corrente de fluido (Figura). Se o comprimento de cada tubo
é 1, a velocidade do fluido é v e o seu índice de refração é n,
qual será a diferença entre os tempos de viagem dos feixes
••
C) Explique por que o observador em Rmede para o t ransmissor
um período diferente daquele medido pelo observador
A, que está no mesmo referencial que ele. (Sugestão: um
relógio e um pulso de radar não são a mesma coisa).
luminosos?

••
22. A um certo evento, um observador S atribui as seguintes
coordenadas espaço-tempo:
x =100 km e t =200 ·10-6 s s
••
Quais são as coordenadas deste evento num referencial S' que
se move, no sentido positivo do eixo x. com a velocidade de
0,950 c? Suponha x = x' para t = t'= O.
••
23.
A) Pode uma pessoa, em principio, viajar da Terra até o centro
galáctico (que está a cerca de 23.000 anos-luz de distãncia)
num intervalo igual ao de uma vida normal? Explique usando
26 (ITA) Luz de uma fonte de frequência f gerada no ponto P
é conduzida através do sistema mostrado na figura . Se o
tubo superior transporta um líquido com índice de refração
••
argumentos da dilatação do tempo ou da contraçao dos
comprimentos.
B) Que velocidade constante seria necessária para fazer a
viagem em 30 anos (tempo próprio)?
n, movendo-se com velocidade u, e o tubo inferior contém
o mesmo líquido em repouso, qual o valor mínimo de u para
causar uma interferência dest rutiva no ponto P'? ••
••
u ...__ _ _ ___.u

~
24. No seu 21º aniversário, a gêmea sobe em uma calçada rolante
que leva à estrela X à velocidade
5
~ e; seu irmão gêmeo fica ~<:: ---- - -~ --------~-
--r----- ~~;J:
~m casa. Quando a irmã que viajou chega à estrela X, ela
imediatamente pula para a calçada rolante de volta e ret orna
~ --1---------4- -

ITA/IME

•• FíSICA IV

•• c2 c2
Volume 4

30. Uma partícula neutra que viaja com velocidade v = 0,8 c decai

••
A)- em dois fótons que saem em direções opostas após o evento.
2nlf B) 2Lfn2
A razão entre as frequências destes fótons vale
c2 2 A) 9 B) 3
D) c
C) 2Lfn2 2 C) 6 D) 12
2Lf(n - 1)-cn

•• E)
2Lf(n 2
c2
- l)+cn
31. Um cilindro se encontra rotacionando uniformemente sobre seu
próprio eixo, que coincide com o eixo x· de um referencial que
viaja com velocidade constante v (na direção x). A velocidade
de rotação em relaçM ao referencial S' vale ro. Um observador,

•• 27. (ITA) Uma partícula eletricamente carregada move-se num meio


de índice de refração n com uma velocidade v = pc, em que
f3 > 1 e e é a velocidade da luz. A cada instante, a posição da
partícula se constitui no vértice de uma frente de onda cônica
de luz por ela produzida que se propaga numa direção a em
que está de fora em um referencial S, percebe que o cilindro
está "torcido " . Calcule a variação de ãngulo por unidade de
comprimento, em módulo, percebida por um referencial S
parado em relação a Terra .
A) yruv/c2 B) 2yrov/c 2
relação à da trajetória da partícula, incidindo em um espelho D) yroc2/v3
C) yru/c

••
esférico de raio R, como mostra a figura. Após se refletirem no
E) yrov2/c3
espelho, as ondas convergem para um mesmo anel no plano
focal do espelho em F. Calcule o ãngulo a e a velocidade v da
32. Demonstre que duas Transformadas de Lorentz (TL)
partícula em função de e, r, R e n .
sucessivas na mesma direção, com parãmetros f3 1 = V/c e

•• '
P2 = V/c. equivalem a uma Tl única, e calcule o parãmetro p
correspondente. Relacione o resultado com a lei relativística de
composição de velocidades.

••
-'~- 33. Em 1851, H. Fizeau mediu a velocidade da luz v quando
' V
ela se propaga num tubo cheio de água em moviment o.
'
'' O escoamento da água, com velocidade V, é na mesma direção
em que a luz se propaga . O resultado obtido por Fizeau foi
'

••
'
V= ~+ V(1- ~)
2
n n
espelho esférico onde n é o lndice de refração da água e V << e. Mostre que


••
28. Uma minhoca possui oito corações localizados em diferentes
partes do seu corpo. Os oito corações devem ter uma batida ao
mesmo tempo de modo a produzir uma circulação sanguínea
esse resultado decorre da lei relativística de velocidades.

34. Duas fontes idênticas de luz monocromáticas, de frequência


própria f0, afastam-se uma da outra com velocidades v e -v


eficaz. Se uma minhoca passa por nós dentro de uma nave
espacial viajando a 3/5 da velocidade da luz, os corações de
frente deverão estar fora de sincronia com os corações de trás.
Apesar disto, a minhoca permanece viva porque: . -•~· .
num referencial inercial (S). Qual a frequência f de uma das
fontes, quando observada pela outra?

-'o/ V

••
A) ela fica tão curta (devido à contração do comprimento) que
uma circulação sanguínea eficaz não é mais necessária .
B) ela não é perfeitamente rígida. 35. Um flsico está sendo julgado por ter avançado um sinal
C) os corações permanecem sincronizados em seu próprio vermelho e alega para o juiz de trãnsit o que o sinal lhe
sistema de referência. pareceu verde, devido ao efeito Doppler. O juiz, que também

•• D) tanto os batimentos cardíacos quanto a taxa de respiração


diminuem.

29. Um pulso luminoso move-se (com a velocidade da luz e) ao


estudou física, condena-o a pagar uma multa de R$ 1,00
para cada km/h de excesso de velocidade ultrapassando os
50 km/h regu lamentares. Qual é o valor da multa? Adote que
11.vermelho =6500 A. ,._ = 5300 A.

••
longo do eixo y de um sistema de referência S. Portanto, nesse
A) 216 milhões de reais
sistema as componentes da velocidade do pulso são Ux = O
e Uy = e. Um segundo sistema de referência, S', move-se em
B) 418 milhões de reais
relação a S com velocidade V> Oao longo do eixo x, conforme C) 670 milhões de reais
D) 895 milhões de reais

••
mostrado na figura abaixo.
E) Mais de 1 bilhão de reais

Y~
=c
-- y' ~
... V 36. (ITA) Enquanto em repouso re lativo a uma estrela, um
astronauta vê a luz dela como predominantemente vermelha,

•• 0
No sistema s· as componentes
X 0
u·. e U'Y . da velocidade do
X'
de comprimento de onda próximo a 600 nm. Acelerando sua nave
na direção da estrela, a luz será vista como predominantemente
violeta, de comprimento de onda próximo a 400 nm, ocasião em
que a razão da velocidade da nave em relação à da luz será de:

•• pulso, são tais que:


A) u·. = o e u·y= e.
C) u·, > o e u·y = e.
B)
D)
u·. < o e u·v = e.
u·. < o e u·v < e.
A) 1/3
C) 4/9
E) 5/13
B) 2/ 3
D) 5/9

1


ITA/IME
1

1
181
FíSICA IV ••
Volume 4

37. (ITA) Um múon de meia-vida de 1,5 µsé criado a uma altura de y


••
••
1 km da superfície da Terra devido à colisão de um raio cósmico
com um núcleo e se desloca diretamente para o chão. Qual
deve ser a magnitude mínima da velocidade do múon para que
ele tenha 50% de probabilidade de chegar ao chão?
A) 6,7 x 107 m/s B) 1,2 x 108 m/s
C) 1,8 x 108 m/s
E) 2, 7 x 108 m/s
D) 2,0 x 108 m/s

38. (ITA) Um sistema binário é formado por duas estrelas esféricas


••
de respectivas massas m e M, cujos centros distam d entre
si, cada qual descrevendo um movimento circular em torno
do centro de massa desse sistema. Com a estrela de massa
m na posição mostrada na figura, devido ao efeito Doppler,
A)HF
X

••
••
B) F
um observador T da Terra detecta uma raia do espectro do
hidrogênio, emitida por essa estrela, com uma frequência f
ligeiramente diferente da sua frequência natural f 0• Considere C) (1- ~;}
a Terra em repouso em relação ao centro de massa do sistema
e que o movimento das estrelas ocorre no mesmo plano de
observação. Sendo as velocidades das estrelas muito menores
que e, assinale a alternativa que explicita o valor absoluto de
f ~ fo . Se necessário, utilize (1 + xY'"" 1 + nx para x << 1.
D) J F '
••
••
F
E)~

,
.. - - - 1- -
c2
I ,, ... 42. Sob a haste homogênea que está em repouso com secção
1'
1M
I

' ... ,,
'1
1 m
retangular com superfície s, age uma força de tensão F, medida
no referencial (S'). Qual será a força, para um observador fixo no
referencial (S). se a haste se movimenta junto com o referencial
••
' ' ...

(S') com velocidade v, perpendicular a seu eixo? Considere que
o módulo de Young permaneça igual para os dois referenciais.

A) JGM 2 /[d(M+ m)c2 ]


y

••
••
B) JGm2sen2a![d(M+m)c2 ]

C) JGm2 cos 2 ai[ d(M+m)c2 ]


V

••
2
D) JGM sen 2
a./[ d(M+m)c2]
E) JGM2 cos2 a/[d(M+m)c2 ]

39. (ITA) Considere as seguintes relações fundamentais da dinamica


relativlstica de uma partlcula: a massa relativística m :::: y m0,
o momentum relativfstico p :::: y m0v e a energia relativfstica
E:::: y m0 c2 , em que m0 é a massa de repouso da partfcula e
••
••
X
r7
y:::: v'- c2 é o fator de Lorentz. Demonstre que E2 - (pc)2:::: (m c)2
e, com base nessa relação, discuta a afirmação: "Toda partfcula
0
A)g.F
com massa de repouso nula viaja com a velocidade da luz c". B) F

40. Mostre que um fóton, propagando-se no vácuo, não pode


desintegrar-se e dois outros, exceto se eles tiverem a mesma
C) (1- ~:)F ••
direção de propagação.
J
41 . Sob a haste homogênea que está em repouso com secção
retangular com superfícies, age uma força de tensão F, medida
no referencial (S'). Qual será a força, para um observador fixo no
D) F '

F
••
••
referencial (S), se a haste se movimenta junto com o referencial E)~
1- -
(S') com velocidade v ao longo do seu eixo? Considere que o c2
módulo de Young permaneça igual para os dois referenciais.

ITA/IME

-• FiSICA IV

•• Energia relativística, Momento relativistico e 46. (UFC) Na extremidade esquerda de uma caixa fechada, de
Volume 4

•• Transformação de campo comprimento 0 e massa M, mostrada na figura a seguir,


ocorre a emissão de um pulso de radiação eletromagnética
com energia E. A radiação é absorvida na extremidade direita
43. (ITA) Um feixe de laser com energia Eincide sobre um espelho de da caixa. Determine a massa m, transferida da extremidade
massa m dependurado por um fio. Sabendo que o momentum

••
esquerda para a extremidade direita da caixa pelo pulso de
do feixe de luz laser é E/c, em que e é a velocidade da luz. radiação eletromagnética. Considere M muito maior que m.
calcule a que altura h o espelho subirá .

••
•• - ......... ···r h
44. (ITA) Um elétron e um pósitron, de massa m = 9, 11 x 10-31 kg,
47. No quadro laboratório, duas partículas
se movem com velocidade v ao longo
dos caminhos mostrados na Figura .

••
O ângulo entre as trajetórias é 2 µ . Qual é
cada qual com energia cinética de 1,20 MeV e mesma a velocidade de uma partícula, vista pela
quantidade de movimento, colidem entre si em sentidos outra?
opostos. Neste processo colisional, as partículas aniquilam-se, •
produzindo dois fótons y 1 e y2. Sendo dados: constante de Planck
48. Uma bola de massa M e energia E colide frontalmente

••
h = 6,63 x 10-34 J · s; velocidade da luz c = 3,00 x 108 rn/s;
1 eV = 1,6 x 10· 19 J; 1 femtometro = 1 fm = 1 x 10· 15 m, elasticamente com uma bola estacionária de massa m . Mostre
indique os respectivos valores de energia E e do comprimento a energia fi na l de massa M.
de onda dos fótons.
/y1 49. Dois fótons, cada um tem energia E. Eles colidem em um

•• J e+
ângulo 0 e criam uma partícula de massa M. Quanto vale M?

50. Uma grande massa M, movendo-se com velocidade V, colide

••
e gruda em uma pequena massa m, inicialmente em repouso.

,/
Qual é a massa do objeto resultante? Trabalhe na aproximação,
em que sou um m .

••
2 51. (ITA) Considere um capacitor de placas paralelas ao plano yz,
tendo um campo elétrico de intensidade E entre elas. medido
A) E= 1,20 MeV; À. = 2435 fm
por um referencial S em repouso em relação ao capacitor. Dois
B) E= 1,20 MeV; ), = 1035 fm outros referenciais s· e S" . que se movem com velocidade de

••
C) E= 1,71 MeV; l = 726 fm módulo v constante em relação a S nas direções de x e y, nesta
D) E= 1.46 MeV; l = 0,28 x 10-2 fm ordem, medem as respectivas intensidades E' e E" dos campos
E) E= 1,71 MeV; ), = 559 fm 2
elétricos entre as placas do capacitor. Sendo y = 1/ ~1- (v / c) •

pode-se dizer que E'/E e E"/E são, respectivamente, iguais a:

••
45. (ITA) Experimentos de absorção de radiação mostram que a
relação entre a energia E e a quantidade de movimento p de A) 1 e 1 B) y e 1
um fóton é E= pc. Considere um sistema isolado formado por 1
C) 1 e y D)ye -
dois blocos de massas m1 e m , respectivamente, colocados y
no vácuo, e separados entre si Je uma distância L. No instante 1
E) 1 e -

•• t= O, o bloco de massa m 1 emite um fóton que é posteriormente


absorvido inteiramente por m2, não havendo qualquer out ro
tipo de interação entre os blocos (Ver figura). Suponha que m1
se torne m1 • em razão da emissão do fóton e, analogamente,
y

52. Uma partícula de massa m e carga q se move uniformemente


em um campo magnético constante B. Mostre que, se v é

••
m2 se torne m2' devido ~ absorção desse fóton. Lembrando perpendicular a B, a partícula se move em um círculo de raio:
que esta questão também pode ser resolvida com recursos da
Mecânica Clássica, assinale a opção que apresenta a relação r = lp/qBI
correta entre a energia do fóton e as massas dos blocos.
[Este resultado concorda com o resultado nao relativístico,

••
exceto pelo fato de que p é agora o momento relativístico,
p =ymv),

53. Mostre que E· B e E2-c28 2 são ambos invariantes sob qualquer

••
transformação de Lorentz. Use as seguintes equações:
1--l----1
1

E' = E E'Y = y(EY- vB) E' l = y(E l -vB'


.,,
' '
A) E = (m2 - m 1)c 2 B) E= (m' 1 - m ' 2 )c2
B' = B B", = y ( B, - ; 2 Ev )

••
C) E= (m' 2 - m2) c2/2 D) E= (m' 2 - m 2)c2 • • B'Y = y ( By + ; E, )
E) E= (m 1 + m' 1)c2

ITA/IME 183
1
fíSICA IV ••
Volume 4

54. Considere a colisão elástica ilustrada na figura a seguir. No 56. (ITA) No espaço sideral, luz incide perpendicular e uniformemente
••
••
referencial do laboratório S, a partícula b está inicialmente numa placa de gelo inicialmente a -1 OºC e em repouso, sendo
em repouso; a partícula a entra com quadrimomento P1 e se 99% refletida e 1 % absorvida. O gelo então derrete pelo
espalha com um ângulo 8; a partlcula b recua com um ãngulo ljJ. aquecimento, permanecendo a água aderida à placa. Determine
No referencial do CMS', as duas partículas se aproximam e a velocidade desta após a fusão de 10% do gelo.

••
emergem com momentos iguais e opostos, e a partícula a se A) 3 mm/s
espalha com o ângulo 0'. 8) 3 cm/s
C) 3 dm/s
D) 3 m/s


E) 3 dam/s
a a

lab frame ô CM frame ô'


Exercícios Propostos
••
A) Mostre que a velocidade do CM relativa ao referencial do
lab é:
01. A figura representa uma nave espacial que se move com uma
grande velocidade constante v em relação à plataforma. O,
é um observador localizado no centro da nave e 0 2 é um
observador externo, localizado no centro da plataforma. Cada
••
8) Transformando o momento final de a de volta do referencial
do CM para o lab, mostre que:
observador tem dois telefones celulares, um CA e um C8, junto
aos seus ouvidos. A e B são fontes de radiação eletromagnética
localizadas na extremidade da plataforma. ••

sine
t an e =----,----~
cose'+ v~J

••
Y(v) (

C) Mostre que, no limite, quando todas as velocidades são


..
--+
V
muito menores do que e, este resultado concorda com o


resultado não relativístico.

~
D) Reduza agora o resultado ao caso em que m. = mb. Mostre
que, nesse caso, ~ = 1 e determine uma fórmula do tipo
v'a
da equação acima para tan ljJ.
E) Mostre que o ângulo entre os dois momentos resultantes é dado ~ ••
por:
Suponha que, no instante representado, são emitidos
simultaneamente um sinal do ponto A da plataforma, na ••
••
frequência de recepção dos celulares CA, e outro sinal do ponto
F) Faça V<<C e recupere o resultado não relativístico bem B da plataforma, na frequência de recepção dos celulares C8• De
conhecido 0 + ljJ = 90°. acordo com a Teoria da Relatividade Especial, pode-se afirmar
que os sinais captados pelos celulares CA e C8 são simultâneos
para:

••
55. (ITA) Uma amostra Ide átomos de 57 Fe, cujos núcleos excitados
A) ambos os observadores.
emitem fótons devido a uma transição nuclear, está situada a 8) 0 1, mas para 0 2 o celular CA capta primeiro.
uma altura d verticalmente acima de uma amostra li de 57Fe, C) 0 1, mas para 0 2 o celular C8 capta primeiro.
que recebe a radiação emitida pela amostra 1, os fótons da D) 0 2, mas para 0 1 o celular CA capta primeiro.
amostra I sofrem um aumento de frequência devido à redução
de sua energia potencial gravitacional, sendo, portanto,
incapazes de excitar os núcleos de 57 Fe dessa amostra .
E) 0 2, mas para 0 1 o celular C8 capta primeiro.

02. No referencial do laboratório, uma fonte de luz emite um


feixe cônico com ãngulo de abertura ±45° (veja a figura). Em
••
••
No entanto, essa incapacidade pode ser anulada se a amostra 1 um referencial que se move para a fonte com velocidade de
se afastar verticalmente da amostra li com velocidade adequada. módulo V (ao longo dos eixos x e x'), o feixe tem abertura de
Considerando V<<c e que a energia potencial gravitacional do ±30°. Determine o valor de V.
fóton de energia Epode ser obtida mediante sua "massa efetiva" A) 0,41 C y

••
E 8) o,52 c
2 , assinale a opção que explicita v . C) 0,60 C
c D) 0,70 C
A) ..J9d 8) gd/c E) 0,80 C

C) 2,./gd
E) gd,./gd / c2
D) egd/c

••
ITA/IME •
•• fíSICA
Volume 4
IV


-•
03. Um objeto esférico e homogêneo, com centro O', raio R e
densidade p0 (medido no RI de repouso/próprio S' com eixos
x'y'z) tem um movimento uniforme e retilíneo com velocidade
u = l3c ao longo do eixo dos xx do RI S. Relativamente ao
observador inercial na origem de RI S, a forma aparente do
06 . Para um observador, dois corpos de igual massa de repouso
colidem com velocidades de mesmo módulo (
sentidos opostos. Para um segundo observador, um corpo
~e) mas com

está inicialment e em repouso. Determine a razao entre as

••
objeto em cada instante t é: energias iniciais no primeiro referencia l em relaçiio ao segundo
A x-ut 2 ( y )2 ( z )2 referencial.
1
) ( R(1- l32 ) ) + R + R = A) 30 33
B) 41
2 2 2 41

•• 8) x-ut
( RJ1-W )
+(Y) +(~) = 1

2
R R

C (x-(utc)t) +('f.) +(~) = 1


2 2
C)~
30
4
E) -

••
) RJ1-l3 2 R R 9
2 2 2 07. Uma barra de comprimento L' = x' 2 - x' 1 no referencial próprio
D) ( x-ut 2 ) +(Y) +(~) = 1 S' está em movimento com velocidade v ao longo do eixo
RJ1+13 R R

••
no referencial do LABORATÓRIO. Uma bala é lançada com
E) n.r.a. velocidade µ relativa à barra e, simultaneamente, um sinal
de luz verde é emitido, também, da extremidade x·, . Quando
04. O mesmo objeto esférico e homogêneo, com centro o·, raio R a bala alcança a outra extremidade da barra (x' 2), um sinal de

••
e densidade p 0 (medido no RI de repouso/próprio S' com eixos luz vermelha é emit ida em x\. Determine o intervalo de tempo
x'y'z') tem um movimento uniforme e retilíneo com velocidade entre os dois acontecimentos, observados no referencia l fixo
u = l3c ao longo do eixo dos xx do RI S. Relativamente ao S(LABORATÓRIO). Sejam 6t' = t, o intervalo de tempo entre
observador inercial na origem de RI S, a densidade do objeto é:
os eventos no referencial S' e 13 = "i.. (evento 1 ~ movimento
2
e

••
2
A) P = Pol J1 -13 8) Po = p/J 1- 13
2 da bala e evento 2 ~ sinal luminoso) .
C) p= Po/(1-13 ) D) p = Po
E) n.r.a.
08. Determine a menor incerteza possível na posiçiio de um elétron

••
cuja velocidade é dada por 13 = v/c. Considere,.., o comprimento
05. Uma pessoa na Terra observa dois fog uetes movendo-se em
de onda Compton .
sentidos opostos.
A) ,..,J 1- l3 2 /2rt B) ÀcJ 1- 132 /41t

C) À, J1 - 132 /81t D) n,J 1-132 /41t

•• J.:<.
5- - - - - - l ~ X
E) ÀcJ1 - 132 ht

09. Um espelho maciço está em movimento com velocidade

•• Em t = O, no referencial da Terra, o foguete A viaja para a


direita com VA = 0,8 C e está num ponto a, e o foguete 8 está
v perpendicular ao seu plano. Conhecendo-se o ângulo
de incidência, a, de um raio de luz no espelho medido no
laboratório, determine o valor do angulo de reflexão 8 medido
no laboratório.


num ponto b, viajando para a esquerda com V8 = -0,6 C. Eles
estilo separados por uma distancia L = 4,2 x 108 m, veja figura y

1••
abaixo:
y v
AVA
.-- --.8
••
1 1
1 1
11". L V s
-+-------l~ X
S'
.__--------i• x'
/1 )j
1 1
X

• eV = 13
a b
Obs.: Faça


Faça o que se pede.
A) No referencial da Terra, quanto tempo demorará até a (1-132 )cosa (1-p2 )sena
colisão? A) ~ ne=-1-~213_c_o~s_a_+_l3_2 B) sene = -,_,__213_c_o,_s_a_+_l3_
_ 2
8) Determine a velocidade de B em relaçao ao foguete A (no
referencial do foguete A) e a velocidade do foguete A em (1- 132 )cosa (1-132 )sena
relaçao ao foguete 8 (no referencial do foguete 8). C) cose =--'-----'---2 D) cose=--'-----'--- 2
1- 2l3 cos a + 13 1- 2l3cos a+ 13
1•
1 •

C) Quanto tempo decorrerá no referencial do fog uete A do


ponto a até a colisão? (1 - 13 2 )cosa
1• D) Quanto tempo decorrerá no referencial do fog uete B do E) tg8 = ---'---'----

1•
2
1- 213cosa + 13
ponto b até a colisiio?

ITA/IME
FíSICA IV e
Volume 4 •
10. Encontre a relação entre o angulo de espalhamento do fóton
e o angulo de espalhamento do elétron envolvidos em uma
colisão no efeito Compton.
15. Encontre o comprimento de onda de De Broglie de uma
partícula de carga e, massa de repouso m0 , se movendo com
velocidades relativísticas devido a um potencial acelerador V.
••
8 = ( 1- -hf- ) tgq,
A) cotg-
2 2 moc
e = (1+--
B) cotg-
2
hf ) tgq,
moe2
2hf, ) tgq,
D) cotg 8 = ( 1+ m
2 2
A) À.= h
.j2m0 ev
(1 + ~ )-112
2moc2
••
••
0

12
e) À=---=--
h eV ) · '
( 1+--
.j2m eV 0
moc2

11. Mostre que as transformações de Lorentz podem ser


condensadas na forma matricial.
µ' =Aµ ••
onde µ' = [ :: ] e µ = [ : ]
1ct' 1ct
16. Um fóton com uma frequência f0 incide normalmente sobre
••
com i = r-, e A =[ ~
-iJ3y o o
12. Encontre a relação entre o comprimento de onda Compton
o1 oO iJ3yl
O 1
O
O
'Y
um espelho que se move ao seu encontro com uma velocidade
relativística V em um sistema de referência S. Determine o
impulso transmitido ao espelho durante a reflexão do fóton:
A) no sistema de referência ligado ao espelho.
B) no sistema de referência S.
• ••
e => velocidade da luz.

••
Ãc e o comprimento de onda de De Broglie para um elétron
relativístico, onde E é a energia total do elétron e m é a sua h => constante de Planck.
massa. Considere e a velocidade da luz.
17. Determine a energia cinética máxima do elétron em recuo em
A) ~ = (i~,

~ =[[:,J-,f
[ 2)
2 ]112
- 1 B) ~ = ( m~2)

~ =[[!:J-,]"
[ 2 ]2
- 1

A) hf ~
2hf2
mc
[ 1- -
l
um espalhamento Compton.

B) hf ~
[l
hf2
mc
-•
l
C) D)
1+ -2
mc2 mc

E) ~ = [( m~ 2)
2 ]1/2
-1
C) hf[ : :
1+ ~
2
l D) hf ~
2hf2
mc
[ 1+ -
••
••
mc2 mc2

l
13. Considere um triangulo equilátero cujo comprimento próprio
de seus lados é L. Qual o perímetro desse triangulo quando
calculado por alguém que se move com velocidade constante 2

v ao longo de um de seus lados? E) hf[ : :

••
1- ~
2
A) L(J4 - J3 )
2 2
B) L{J1-J3 + J4 - J3 ) mc 2

2
C) L(J1 - J3 + J4 - 3J3
2
) D) L(J1-J3
2
)
18. Obtenha uma relação entre a energia cinética K de recuo dos

••
elétrons e a energia E do fóton incidente no Efeito Compton .
E) 2L(J1-J32 +J4 - J32) ( 2hf2 )sen2~ (~)sen2~
~ = ___,_...,.m.::..0 c_..<....,-_ _
2
A) K _ +-íílo..a.C_+--_ _
2 B) 2_
E-(
••
14. Encontre a relação da frequência f edo comprimento de onda à 2hf ) sen2~ E 1+ ( ~)sen2~
2
de uma partícula quantica com massa deslocando-se livremente ínoC2 2 moC 2
onde Ãc é o comprimento de onda Compton da partícula.
Considere e a velocidade da luz. hf ) 2e
( - -2 sen -
~ = m0 c
2 2

••
C) 2
A) ( -f ) 1 1
=-+-
2
B) ( -f ) 1 1
=-+-
e Ã. À.~ e À À.e E ( -hf-) sen2 -8
2 2 m0 c2 2
1 1
C) ( -f ) 2 1
=-+- D) (
~ ) =-+-
2
e f

••
À À.e À. À~
2hf ) sen2~
( m0 c2
(ef)
112 K 2
1 1 E) -=
1+ - - sen2 -e
E) = Ã.2 +À~ E 2hf )
moc 2 2

ITA/IME

-• FíSICA IV
•- Volume 4

-•
19. A energia de um oscilador harmônico linear é E = p2/ 2m + r

Cx2/2. Encontre a energia mínima do oscilador.


A) _!_li /c
2 Vm

1•
• B)

C)
liJ!

_!_li
2
/C
v2m
D) _!_li {2c
Vm
1--
1 •

20. Dois foguetes A e B partem da Terra com velocidade de 0,6 C


em direções opostas. tendo sincronizados seus relógios com o


1•
departamento na Terra responsável pelos lançamentos. Após
um ano medido no referencial da Terra, o foguete B emite um
sinal de luz. Após quanto tempo, nos referenciais da Terra e
dos foguetes A e B, o foguete A recebe o sinal?

1.
1•
<e
--O~Ye
~
~ -- =0,6 C

L
V,=~ I X
A

••
A

XB / X
I I
/ I
I /
,,,z

1-
I
e /
,,,z

•• Bibliografia
CALÇADA, Caio Sérgio e SAMPAIO, José Luiz. Física Clássica -

••
Eletricidade e Flsica Moderna. Vol 3 .
DAVID, J. Griffiths. /ntroduction to Quantum Mechanics (2nd Edition).
EISBERG, Resnick. Quantum physics.

1.
1•
HANSON, Earl D. Diversidade Animal. Edgard Blücher/Edusp, 1973.
JUNQUEIRA, Luiz C. e Carneiro, J. Histologia Básica. Guanabara.
TIPLER, Paul A./ LLEWELLYN, Ralph A. Física Moderna.

•• Anotações

••
••
••
••
• ITA/IME
'
187
1
FíSICA
Volume 4
IV
--
-•
Anotações

-
e
••
--
••
••
•-

•-
••
••
••
••
••
••
ITA/IME •

•QUÍMICA
-
••
••
•••

••
••
••
••
••
••
••
••
••
••
••
••
••
••
••
•• QUÍMICA
REAÇÕES 0RGÃNICAS,
1

•• BtOQUIMICA E PoLIMEROS

•• REAÇÕES ORGÃNICAS
Conteúdo:

••
Reações de oxidação .......................................................................................: .....~.................................................................................................. 190
Reações de redução ................................................................................................................................................................................................. 192
Reações orgânicas diversas .................................................................................:,................................................................................................... 193
Exercícios .............................................................................................................:.................................................................................................. 194

••
BIOQUIMICA E P0LIMEROS
Lipídios ................................................................................ ........... ......... ................................................................................................................. 203
Glicídios ............... .............. .... .................................................................................................................................................................................. 210
Aminoácidos e Proteínas ..................................................................................................:........................................................................................ 213
Acidas Nucleicos...................................................................................................................................................................................................... 214

•• Polímeros ................................................................................................................................................................................................................. 215


Exercícios ................................................................................................................................................................................................................ 221

••
•• •

1•
1•
••
1•
••
••
••
••
,.•
1•

QUÍMICA
Volume 4
1 ••
Reações Orgânicas
Oxidação enérgica
Neste caso, o agente oxidante é permanganato de potássio ••
••
(KMnO4 ) ou dicromato de potássio (K2Crp7) concentrado, em meio
ácido (normalmente ácido sulfúrico, H2 50,) e a quente.
2KMno. + 3H2 so. 4 K2 so. + 2Mnso. + 3Hp + 5(01
Reações de oxidação K2Crp 7 + 4H 2504 4 K2504 + Cr2(504) 3 + 4Hp + 3[0)

Introdução
As reações de oxidação envolvendo compostos orgânicos
O oxigênio nascente, [O). ataca a molécula do alceno,
rompendo a ligação dupla. Os produtos obtidos são: ácido
carboxllico e/ou cetona e/ou C02• Observe:
••
••
ocorrem em presença de substâncias ricas em oxigênio (agentes
oxidantes), como 0 1 , 0 3, KMnO, e Cr0 3 , e se caracterizam pelo R,. . . ._ ! ,....-R 2 _,O
aumento do número de oxidação dos átomos de carbono. Dividem-se ,.....c-j-c'- + 3IOJ - - • R,-c, H +
em quatro grupos: H : R3 0
• Combustão alqueno ácido carboxílico cetona
• Oxidação branda
• Oxidação enérgica
• Ozonólise
Veja que o hidrogênio ligado ao carbono "transformou-se"
em OH . Se houver dois hidrogênios ligados ao mesmo carbono,
formar-se-á ácido carbônico (H2C03):
••
Reações de combustão
A combustão é a queima de uma substância, que é feita com
o oxigênio gasoso (comburente). Êdita combustão completa quando
produz C02 (gás carbônico) e H20 . Uma combustão incompleta
+
HO/
o,
C-OH
••
••
alqueno cetona ácido carbônico
caracteriza-se pela produção de carvão (C) ou monóxido de carbono (Hi03)
(CO), além de C02 e água.
No entanto, o H2C0 3 é instável e acaba por se decompor
Exemplos:
em H20 e cor

••
A) combustão completa do propano: Com base no que foi dito, podemos tirar as seguintes
C3H8 + 502 4 3C02 + 4Hp conclusões com relação aos carbonos da dupla ligação:
B) combustão completa do propeno:
Carbono Produz
C3H6 + 9/202 4 3C02 + 3Hp
C) combustão completa do propino:
C3H4 + 40 2 4 3(02 + 2Hp
D) combustão completa do propano!:
primário
secundário
terciário
co2
ácido carboxílico
cetona ••
C3HpH + 9/202 4 3(0 2 + 4Hp

Oxidação de alcenos
Exemplos:

••
••
,-----------,.------: KMnO•«onc> _,O
A):CH 3 -CH'l=:=CH 2 ,----'-+ CH3 -C + C02 +Hp
Oxidação branda '---~ '-OH
A reação é efetuada em presença do reativo de Baeyer

••
(permanganato de potássio, KMnO4 , em meio neutro ou levemente
alcalino, diluído e a frio), que é uma solução de coloração violeta.
O íon MnO~ ataca o alceno formando um intermediário _,O o,
,---------- ,---- -----, KMnO
cíclico, o qual sofre hidrólise originando um diálcool vicinal : B) :CH 3-C H#CH-CH 3
CH 3 -C + C-CH3 : 41alrct
'----~ '-OH OH/
~ -e-e.!,,,
HO
/ \
OH
------------, - --------- KMnO
••
••
C} :CH 3 - C ==l* C - CH 3 i "!a>r<)

Exemplo: : 1 : ! J : H•/6
: CH::
J
CH 3
1 1
:
CH = CH-CH [OVHp CH -CH-CH
~---- ------ª -----------~
1 1

2 3
1 2 1 3

••
propeno branda
OH OH
Ozonólise
Observação: . Reação feita com ozônio (03) , em presença de água e zinco
A oxidação branda serve para diferenciar alcenos e ciclanos em pó (Zn), e tem como produtos aldeídos e/ou cetonas.
isômeros, uma vez que apenas os alcenos reagem com o reativo
de Baeyer, descolorindo-o.
Primeiramente o ozônio é adicionado à ligação dupla,
formando um ozoneto ou ozonida que, em seguida, sofre hidrólise,
originando aldeído e/ou cetona. ••
ITA/IME

•• QUÍMICA 1
•• o-t--f-o
! ;
Oxidação enérgica
Volume 4

••
1 Hp
1 .f.'0 O~
R-c~otc-R __._R -C + C- R Como na oxidação enérgica de alcenos, o agente oxidante
i 1 ! ! 1 2 z" i '-H R( i
é KMnO. ou K2 Crp 7 concentrado, em meio ácido (normalmente
H R3 ácido sulfúrico) e a quente.
alqueno ozonida aldeído cetona A ligação t ripla é quebrada, dando origem a ácido carboxllico

••
Exemplos:
(intermediário instável)

OH O
' '
e/ou C02 e água:

R,- e• e - R 2 ---
[O)
enérgica
R1- c
~O
'-OH
+
O~
e - R2
HO/

••A)
H,
C=C
,...CH 1 O 1! !1 HO ~o O~
---2.+H- CJ. Q+C- CH3 2 - H-C 7 + '-:C - CH3 Vale lembrar que se R1 ou R2 for igual a "H". formar-se-á
W' '-CH 1 1! !1 Z.. '-H CH,...
H CH3 i ácido carbônico, que se decompõe em C0 2 e água .
: ;
QJ.._____J_Q Exemplos:

•• B)CH~C=C,...Ci-ls ~CH3) l ol~-Ci-is ~CH3-C ~ + º~c-q-l,_;


W'

Note que:
'-CH3 1: 1 1
H CH3
Z" '-H o(
1
0

•• Carbono
primário
secundário
Produz
meta nal
outro aldeído

••
,-------------~----- -, (O]
B) :C H3-C H____
'------- 2 -CiC- CH1 : enérgica
_;________ .
terciário cetona ~

Oxidação de alcadienos

•• A oxidação de alcadienos ocorre de modo análogo à oxidação de


alcenos. Considere como exemplo o composto 3-metil-hexa-1,3-dieno:
A) Oxidação branda:
Oxidação de aromáticos ramificados
A ramificação ligada ao anel benzênico sofre oxidação em
condições enérgicas, result ando em ácido benzoico. Exemplos:

•• '- J:?0::
T . ._, /,
KMnO.
A) Oxidação do metil-benzeno:

ó·~;~· ó"
diluído HO ..._,,,

1.• • B) Oxidação enérgica:

KMnO.
H·/,1. co, + ~
o
+ HO ~
o
B) Oxidação do terc-butil-benzeno:
C(CH 3) 3 COOH

•• ~ ::~:O/lo H)___HJ-ya. H~
1 OH
C) Ozonólise:

Ó ~
KMno.
Wlt.
Ó +out,os
•• Oxidação de alcinos
+
H Oxidação de álcoois
Com KMn0 4 ou K2Crp 7 concentrado, em meio ácido e a

••
quente, podem produzir aldeídos, cetonas ou ácidos carboxflicos.
Um álcool primário por oxidação parcial produz aldeído, e por
Oxidação branda oxidação total produz ácido carboxílico. Veja:
OH

••
A reação é efetuada em presença de permanganato de 1
potássio. KMnO•. em meio neutro ou levemente alcalino . R-C-H R-C
1
'OH
o o H
2[0) li li álcool aldeído ácido
R-C •C -R2 - -- R,-C-C-R2 primário carboxflico

••
1
alquino branda dicetona
Um álcool secundário dá origem somente a uma cetona:
Se R1 = R2 = " H", teremos como produto um dialdeído.
OH
Se apenas R, ou R2 for igual a " H" . teremos uma função mista 1
aldeído-cetona. Exemplo: R1 -C - R2
1
o o H
2[0) li li
CH 3-C-C-H álcool cetona

•• ITA/I M E
branda secundário
QUÍMICA
Volume 4
1 ••
Os álcoois terciários não sofrem reação de oxidação, a não
ser por combustão.
Resumindo:
Reações de redução
São reações químicas que promovem a diminuição do ••
••
número de oxidação do carbono ou de outro elemento químico.
Álcool Produz
primário aldeído ou ácido Redução de aldeídos
secundário cetona Leva à formação de álcoois primários.

Exemplos:
OH
1
terciário (não reage)


o-......._
li
R- ~

aldeído
'-
-
Pt
OH
1
R- -H
1H
álcool primário
••
••
A) CH 3-C - H CH 3 -C
1 'OH Exemplo:
H

OH

••
1
8) CH 3 -CI -CH 3
H etanal etanol

OH Redução de cetonas

••
1 [O]
B) CH3-C-CH 3- - + nãoreage
1 Leva à formação de álcoois secundários.
CH 3
o--...._ OH
1 \ Pt 1
R-C-R'+H-H - R-C-R'

••
Oxidação de aldeídos ~ 1
H
Éfeita utilizando-se KMn0 4 ou K2Crp 7, e tem como produto cetona álcool secundário
um ácido carboxílico.
Exemplo:

••
(O) ;o
R-C R-C
'H '-OH
aldeído ácido
carboxílico

••
propanoma 2-propanol
Exemplo:

[O) Redução de ácidos carboxílicos


(Q>-c:: (Q>-c::H Leva à fo rmação de diálcoois gêmeos (intermediários

Observações:
A oxidação de aldeídos serve para diferenciá-los das cetonas,
instáveis) que se transformam em aldeídos, dando finalmente, por
adição de mais hidrogênio, álcoois primários.

?~ Pt ~R-CJOH:
?fir·1) ~
-H O R-C-H H R- C-'r H
?i ..:.:.!..+
••
••
R- C- OH+H-H -
uma vez que estas não sofrem a reação em condições brandas - ~ 1 '······· 1
a oxidação das cetonas só ocorre em condições enérgicas e H H
ácido carboxlllco doálcool gêmeo aldeloo álcool promano
envolve a quebra da cadeia. Em laboratório, os principais reagentes (onstável)
1 utilizados para identifica r aldeídos, diferenciando-os das cetonas,


são:
A) Reativo de Tollens: solução aquosa de nitrato de prata

••
amoniacal.
;o ;o
R- e + 2(Ag(NH3)i]OH - R- e + 2Agl + 3NH3 + HP ácodo etano,co 1.2-Etanodiol
Onstávell
etanal etanol

' H 'ONH 4 (

••
aldeído reativo de Tollens sal de amônio espelho de prata
de ácido carboxílico (que adere ao tubo Redução de haletos de ácido
de ensaio)
Leva à formação de aldeídos, eliminando haleto de hidrogênio.
B) Reativo de Fehling: solução aquosa alcalina de sulfato Éconhecida como reação de Rosenmund.
de cobre e tartarato duplo de sódio e potássio (mistura reacional
o o
cujo componente ativo é o hidróxido cúprico).
,o
R- e + 2Cu(OH)2
'-H
- R- e
,o
'OH
+ Cu2oi + 2HP
R-<.3HlH :~o: R-<
:.X .......i
haleto de acola
8

aldeldo
H
+ HX
••
aldeldo reatM> de retw-g ácido carboxílico ~
vermelho
Q Reativo de Benedict solução aquosa alcalina de sulfato
de cobre e citrato de sódio (mistura reacional cujo componente ativo
Exemplo:
;
o ~···,
R- c;-...:lHtH Baso: H- C, + HCP
:.C.e......J
Pd
o
,;

H
••
é também o hidróxido cúprico). A reação é a mesma do item b. cloreto de metanola metanal

ITA/IME
• •
•• QUÍMICA 1
•• Redução de nitrilas Reações de hidrólise de amidas e nitrilas
Volume 4

•• Leva à formação de aminas primárias.

R - C - N + 2H2 -
Pt
H
1
R- C - N- H
1 1
A hidrólise ácida de nitrilas produz amidas, as quais também
sofrem hidrólise ácida, produzindo ácidos carboxíl icos. Exemplo:

H2O/H. ;O H2O/H· ;O

••
H H CH3 - C•N CH3- C ) • CH3- C
nitrila amina primária ' NH 2 'OH
NH:
Exemplo:
H Reações com cloreto de tionila e haletos de

••
Pt 1
CH3 - e - N + 2H2- CH3 - e1 - N1 - H fósforo
H H
Etanonitrila Etilamina O cloreto de tioni la (SOU 2 ) e os ha let os de fósforo
(PCf3, PCf5 e PBr3) são utilizados para a substituição da hidroxila de

••
álcoois ou ácidos carboxílicos por halogênio. Exemplos:
Redução de nitrocompostos A) Com álcool:
Leva à formação de aminas primárias e água. SOCl2
CH 3 - CH2-0H - - -• CH 3 -CH2-Cf + S02+ HCI

~º' +
•• R- N
'

nitrocomposto
Q•
3 H ~ R- N - H + 2H 2O
2
H
1

amina primaria
B) Com ácido carboxílico:

•• CH3 - C
;O S0C f 2
- -• CH3 - e
'OH
o
;O
+ S02 + HC,
'-CP

•• n1trobenzeno

Reações orgânicas diversas


renilamina 3CH

CH -C;
3
- C;
'OH
o
PC(1

PCfs

••
3
'OH
Reações com sódio metálico
Reações com compostos de Grignard

••
Sintese de Wurtz
É a reação de um haleto de alquila com sódio metálico,
Reação de Composto de Grignard com Agua
produzindo alcano e haleto de sódio . R - MgX + H - OH- R - H + Mg(OH)X

••
composto de hidrocarboneto
2 R - X + 2 Na - R - R + 2 NaX Gngnard
haleto de alqulla akano
Exemplo:
Exemplo:
CH 3 - MgCf + H -OH - CH 3 - H + Mg(OH)Ce
2 CH 3 - Cf + 2Na - CH3 - CH3 + 2NaCf. clore to de metano

••
clOro-metano etano metil-magnêsio

Reação de Alcool com Sódio Metálico Reação de Composto de Grignard com Haleto de Alquila
R - MgX + X - R' - R - R' + MgX2

••
Produz alcóxido (alcoolato) de sódio e gás hidrogênio.
composto de Haleto hidrocarboneto
R - OH + Na - R - O -Na· + 1/2 H/ Grignard de alqu1la
álcOOI alcóXJdo Exemplo:
de sódio
Exemplo: CH3 - MgC f + ce - CH3 - CH3 - CH3 + MgCf.2

••
cloreto de cloro-metano etano
metll-magnésio
CH 3CH 2 - OH+ Na - C H 3CH 2 -O-Na• + 1/2 H2
etanol etóxido
de sódio
Reação de Composto de Grignard com Acido carboxUico

•• Reação de Alcino com Sódio Metálico


Produz sal de sódio e gás hidrogênio. Só ocorre com alcino
verdadeiro, ou seja, aquele que possui hidrogênio ligado ao carbono
R-CP
'OH

+R'-Mg +x- - - + R-H+R-C
hidrocarboneto
_/)
'o- Mg 2•x-
sa1 duplo

••
sp, e serve para diferenciá-lo de um alcino falso. Exemplo:
Exemplo:
CH3CH2C-C-H+Na - CH3CH2C•C:-Na• + 1/2H2 ,o ,o
alc,no verdadeiro CH - ( + CH3MgC f - - - CH4 + CH3 - (
3 'OH doretode metano 'o-Mgz•cr
CH3C,.CCH 3 + Na - não há reação

••
ácido etanoteo metJl-magnésio ooet~to
alcino falso de magnésio

ITA/ IME
QUÍMICA
Volume 4
1 ••
24. (UFCE) A sequência abaixo representa a oxidação(ou desidrogenação)
de álcoois:
R - CH 20H KMnO, X KMnO, R- COOH
05. (IME) Dada a sequência de reações abaixo, determine:
A) Os reagentes e catalisadores necessários para promover,
de modo eficiente, as transformações representadas pelas
••
••
1 li
etapas A, B e C.
B) O nome da substância 1.
Assinale V (verdadeiro) ou F (falso):

ºº
C) A fórmula estrutural do produto 4.
( ) 1é álcool primário e li é R- CHO.
OH
( ) li é cetona e Ili é ácido.
( ) li é aldeído e Ili é ácido.
( ) 1 é álcool secundário e li é cetona.
O~ 1) L1AIH.
o· ó __!L_,. ~cetato_de

••
2) H c1clo-hex1la
J 4
25. (Funioeste-PR) Sobre os álcoois, assinale V (verdadeiro) ou F(falso): 2 ~ (YOH 3
( ) O álcool é secundário quando possui OH ligado a carbono
secundário. ~OH

••
Os átomos de carbono, aos quais estiver ligada a hidroxila. s
não podem ter ligações duplas e triplas.
Os produtos obtidos na desidratação do etanol são o 06. (IME) Determine, na sequência de reações abaixo, os principais
etano e a água. produtos (A, B, C, D e E) em cada caso.

••
Em um mesmo carbono pode-se ter até três hidroxilas. Acido clorídrico B

©-ºH é um álcool aromático.

Pela nomenclatura oficial (IUPAC), CH 3CHpH é etanol.


ó HNO 1
H2s0.
A Fe/HcP
y~ Cloretodeacetila e

••
A hidrogenação (redução) de aldeídos produz álcoois
primários. NH i
1 Acido nitroso , NaCN E
0

07. (OBQ) Considere a sequência de reações abaixo:


Exercícios Propostos

01. (ProfSM) Identifique as espécies orgânicas A, B, C, D, E, F, G e


1.
li.
Ili.
IV.
2-metilpent-1-eno + HBr-+ Composto A
Composto A + KOH/etanol -+ Composto B
Composto B + NBS (N-bromo-succinimida) -+ Composto C
Composto C + metanotiol-+ Composto D
••
H no esquema de síntese a segui r. Se, em algum caso, forem
obtidos dois produtos orgânicos, considere apenas aquele de
maior cadeia carbônica.
C~D
V. Composto D+ Br/ CC P4 -+ Composto E

A) Escreva as estruturas dos compostos A, B, C, D e E.


B) Na estrutura do composto E, assinale com um asterisco cada
••
••
um dos carbonos assimétricos.
C) Indique quantos estereoisômeros são possíveis para o
D l ) HCHO E H1SO• F 1)0, G~ H composto E.
2)Hi0 6 2)HP,Zn W

••
08. (IME) Um composto orgilnico A, de fórmula molecular C9 H10,
02. (ProfSM) Identifique os compostos orgânicos na sequência quando tratado com hidrogênio, na presença de um catalisador,
reacional abaixo: fornece um composto B de massa molecular duas unidades
C NaOHl,,q) D maior que A. Oxidando A ou B com KMno. e KOH, obtém-se
Si.A2!4B~

••
luz luz o composto C, de fórmula molecular C7 H50 2 K. A reação de B
com uma solução de HN0 3 e H2S0 4 fornece dois isõmeros D
D KMn041,o1 E 1)CH1Mg8rR!ter G
1
>0:i H+ 1 e E. Finalmente, quando A é tratado com 0 3 e, em seguida,
F
H2SO, 2) HCtr.o, 2)Hp,Zn com zinco em pó, obtém-se um composto F, com fórmula
molecular C8H8 0, o qual apresenta resultado negativo no
03. (ProfSM) Identifique os compostos orgânicos na sequência
reacional abaixo:
CH 2 =CH 2 ~ A ~ B ~ C HH2 9 D
teste de Tollens. Com base nas informações acima, forneça as
fórmulas estruturais planas dos compostos A, B, C, D, E e F e
justifique sua resposta, apresentando as respectivas reações. ••
••
H,SO,
09. (ProfSM) Represente a fórmula estrutural de cada produto do
D UA/H, E H,so• ., F HBr G~ H esquema de síntese a seguir:
6 ROOR
A Teste de bromo 1) H,O/H' F

••
04. (ProfSM) Identifique as espécies orgânicas A, B, C, D, E, F, G e H no 2) CH,COU / Piridina
esquema de slntese a seguir. Nos casos em que for possível obter
derivados orto e para-substituídos, represente apenas o para.
B
. \ IR 0s0,/H2 0 2

•G

o B l )Fe,HCt
2)0W
c D
C HBr"'' ~ CH,COOH H

••
D __
KI_. E KMnO<f=<I
H,S0,,6
F H,
Pd
G _ H~
I -H
Pd
D • HBr/ROOR /

"' Na,Cr,O,
H' / A
.. 1

.
ReatlVo de Baeyer 1) 0


E
2) H,O / Zn

,
ITA/IME
•• QUÍMICA 1
•• 10. (ProfSM} Identif ique os compostos orgãnicos na sequência
reacional abaixo:
Volume 4

14. (IME) Um mal de um composto orgãnico A, de fórmula


molecular c H16, reage no máximo com 2 mols de bromo na

•• e
H1 0/H'
HgSO.
KMnO.,,cnc)
A 1)t-MgBr
2) H10/ H'
NaOHc,q)
B
H•
--,Â'---+ e
ausência de 1uz.
0 A ozonólise de A fornece um único composto
com fórmula molecular C5H80 2 , que dá resultado negativo
no teste de Tollens. Com base nestes dados, determine duas
estruturas possíveis para A.

••
D
H2SO, / 6
15. (Fuvest) Alcanos reagem com cloro, em condições apropriadas,
11. (ProfSM) Represente a fórmula estrutural de cada produto do produzindo alcanos monoclorados, por substituição de
esquema de síntese a seguir: átomos de hidrogênio por átomos de cloro. Considerando

••
os rendimentos percentuais de cada produto e o número de
1) NaBH, 1) KMn04(aq) / W átomos de hidrogênio de mesmo tipo (primário, secundário ou
A F
2) H20/H" 2) CH30H / H terciário}, pode-se afirmar que, na reação de cloração, efetuada
Et -MgU 1) LiM H. G a 25 ºC:
B 1 • Um átomo de hidrogênio terciário é cinco vezes mais reativo
2) H10 / H'

•• e
1 :~:~ \

A
o /
H
Ag(NH3)i· I.Q)
(Tollens)
H
do que um átomo de hidrogênio primário.
• Um átomo de hidrogênio secundário é quatro vezes mais
reativo do que um átomo de hidrogênio primário.
A monocloração do 3-metil-pentano, a 25 ºC, na presença

"'
, CH30HIH"/ Cu2•(olú

•• D 1 1
de luz, resulta em quatro produtos, um dos quais é o
(Fehling) 3-cloro-3-metil-pentano, obtido com 17% de rendimento.
CH3CH0/0H" H2N- NH- CH3 J A) Escreva a fórmula estrutural de cada um dos quatro produtos
E
formados .
B) Com base na porcentagem de 3-cloro-3-metil-pentano

••
12. (ProfSM) Represente a fórmula estrutural de cada produto do formado, calcule a porcentagem de cada um dos outros
esquema de síntese abaixo. Nos casos em que são obtidos dois três produtos.
produtos orgãnicos, considere o de maior cadeia carbônica .
KOH/6 MeCOU 16. (UFC E) Abaixo, são indicadas duas sequências reaciona is
F

••
A possíveis (1 e 2) na obtenção do ácido 4-metoxi-3-nitrobenzoico,

~
a partir do metoxibenzeno (anisai).
B
soce1 G 3
Ã
Ó-y-y -y
OCH ~ N0 2 ~ N 02

•• ~
O
0..-.....

~
NH,
e
H20/ W

PBr3
H
1)

CH 3 CH 3 C0 2H

•• »Ó·-~-9-<r"º·
D
2)H 0 1

CH 30H /OH-
E NaOH/ Ã

••
CH, C0 2H C0 2H
13. (ProfSM) Um hidrocarboneto opticamente ativo A contém
89,52% de carbono. Quando submetido à hidrogenação sobre Tendo-se em vista as reações indicadas, pede-se:
A) Informar todos os reagentes necessários para cada diferente
catalisador de Pd/C, A produz 1-metil-4-propil-ciclo-hexano.
t ipo de reação .
A hidrogenação com catalisador de Lindlar (que reduz alcinos
B} Considerando apenas os efeitos de orientação (orto/meta/

••
a alcenos) produz um composto B que, submetido à ozonólise para dirigentes} de grupos presentes no anel benzênico,
seguida de reação com KMn04 produz um ácido dicarboxllico C. indique com justificativa, qual sequência reacional (1 ou 2)
Como subproduto da ozonólise acima, obtém-se etanal. Escreva possibilita obter o ácido 4-metoxi-3-nitrobenzoico com melhor
as estruturas de A, B e C. rendimento .

•• 17. (ProfSM) Complete o esquema com as fórmu las estruturais dos produtos orgãnicos:

KMn04(,mcl 1) 0, .
••
1) LiAt H, .
' KOH/6 ~ 2) H20/Zn' 2) HzÜ
.
,J Br/CCP, 1 1 1) Ü3 .
• H2 /Pd
HCf
2) H20 2
KMnO,
S0Cl2 •

•• u ,. diluído

L H2S04
6
.

•• ITA/IME
QUÍMICA
Volume 4
1 ••
18. (ProfSM) Identifique pelas fórmulas estruturais os compostos
org/lnicos de acordo com as informações fornecidas:
A) Composto de fórmula C5H8 que descora o reativo de Baeyer
e possui apenas átomos de carbono secundários.
25. (UFCE) Um composto orgânico A contém 85.71 % de carbono
e 14,29% de hidrogênio. Sua massa molecular é 70u. Quando
A reage com HI, fornece um haleto de alquila B. Da hidrólise de
••
••
B, pelo NaOH em solução aquosa, resulta um álcool terciário
B) Composto de fórmula C4 H8O que possui carbono terciário C. Submetendo o composto A a uma ozonólise, seguida de
e dá teste positivo com o reativo. de Fehling. hidrólise em presença de Zn em pó, obtemos os compostos
C) Composto resultante da reação entre o sódio metálico e o D e E. Sabendo-se que a oxidação de D gera ácido acético e
menor cloreto de alquila. a redução de E gera álcool isopropilico, deduza as estruturas
D) Composto de fórmula C4H6 que reage com sódio metálico,
produzindo hidrogênio gasoso.
E) Composto resultante da redução do nitrobenzeno com Fe/
HCl/NaOH.
para os compostos A, B, C, D e E e escreva os seus respectivos
nomes sistemáticos (IUPAC).
Dados: massas atômicas: C=12u, H=1 u. ••
19. (ProfSM) Identifique pelas fórmulas estruturais os compostos
org/lnicos de acordo com as informações fornecidas:
A) Composto resultante da oxidação do etil-benzeno com
26. (U.F.Fluminense) Submetendo-se um alceno à ação do ozônio e
seguindo-se a hidrólise, obtêm-se dois compostos, A e B. A tem
54,61% de carbono e 9,09% de hidrogênio. B é uma cetona
e contém 62,00% de carbono e 10,40% de hidrogênio. Qual
••
••
KMnO / H2SO /ll. a fórmula estrutural plana do alceno original?
B) Composto que produz apenas butano-2,3-diona por
ozonólise seguida de hidrólise na presença de zinco em pó. 27. (IME) O composto A, de fórmula molecular C7 H14O, quando
C) Composto resultante da desidratação intermolecular do tratado com H2SO4 concentrado a quente, fornece o produto B,
de fórmula molecular C7H12 • A substância B, quando submetida à

••
propan-2-ol.
D) Composto resultante da desidratação intra molecular do ozonólise, gera uma dicetona . Com base nestes dados, apresente
ácido butanodioico. as fórmulas estruturais planas de A, de B e da dicetona.
E) Composto de fórmula C4H9Cl que reage com KOH em meio
alcoólico para produzir but-1-eno. 28. (Cesgranrio) Dê as estruturas dos compostos orgânicos A, B e

20. (ProfSM) Identifique pelas fórmulas estruturais os compostos


orgânicos de acordo com as informações fornecidas:
A) Produto da oxidação branda do but-2-eno.
C, na seguinte sequência de síntese:
PBr3
CH 3 - CH2 - CH2 OH ~ A

A NaCN B 2~2 C
••
B) Produto da oxidação branda do but-2-ino.
C) Produto da hidrogenação do pent-2-ino na presença do
catalisador de Lindlar.
D) Composto de fórmula C4 H6 que origina apenas ácido acético
29. (ProfSM) Indique o produto orgânico obtido após a sequência
reacional ilustrada abaixo:
1)EtC,/AICl3
••
••
por oxidação enérgica.
E) Composto que produz propan-1-ol por redução com NaBHfHp.

21 . (ProfSM) Identifique pelas fórmulas estruturais os compostos


O 2) Br2 / luz
3) NaOH<
4) PC,3
•q)

••
org/lnicos de acordo com as informações fornecidas:
30. (ProfSM) Identifique os produtos aromáticos A, B, C, D e E na
A) Substância de fórmula C3H6O que dá resultado negativo no
sequência reacional abaixo:
teste de Tollens.
CH3COCI soe,, CHP H CH,NH,
O
1)(C,,,Oli)eo;:esso
B) Composto contendo apenas carbonos secundários e que, - - ~ A - ----B-C----:'-:-+D~E
AfCf, 2) H10· piridina

••
por eliminação de HC f, produz C5H8 .
C) Menor hidrocarboneto contendo carbono terciário que
produz CO2 quando se adiciona solução sulfocrômica. 31. (ProfSM) A substância que dá resultado negativo no teste de
D) Composto que, por hidrólise ácida, produz fenil-etanamida. Lucas é o:
E) Composto que, por desidratação intramolecular, produz A) Produto da redução da propanona.
tanto o hex-2-eno quanto o hex-3-eno.

22. (ProfSM) Represente as reações químicas envolvendo:


A) Etanal + fenil-hidrazina
B) lsopropilamina + NaNO/HcP
B) Produto da hidratação ácida do metil-propeno.
C) Produto da redução do acetato de etila.
D) Produto da conversão do 2-cloro-propano com potassa
cáustica em meio aquoso.
E) Produto não aromático da hidrólise básica do benzoato de •••
C) Benzaldeldo + NaOH concentrado ter-butila.

••
D) Etino + AgN03 amoniacal
E) 2.3-dibromo-butano + NaNH/ NH 3 32. (ProfSM) Indique um método para distinguir:
A) Um álcool primário, um álcool secundário e um álcool
23. (ProfSM) Represente as reações químicas envolvendo: terciário, todos de cadeia aberta e saturada.


A) Fenol comum+ diazometano (CH 2N} B) Uma amina primária, uma amina secundária e uma amina
B) Cloreto de etanofla + fenol comum+ piridina terciária.

••
C) Ciclopenta-1,3-dieno + anidrido maleico C) Um alcino verdadeiro e um alcino falso.
D) But- 1-eno + HBr + peróxido de benzoíla
E) But-1-eno + água de bromo 33. (ProfSM) Indique um método para distinguir:
A) Um aldeído e uma cetona que não contém hidroxila no
24. (Vunesp) Sabendo que os aldeídos são reduzidos a álcoois carbono a .
primários e as cetonas a álcoois secundários, escreva as fórmulas
estruturais e os nomes dos compostos utilizados na preparação
de 1-butanol e de 2-butanol por processos de redução.
B) Uma cetona que contém grupo metila ligado à carbonita e
outra que não contém.
C) Um alceno e um cicloalcano. ••
ITA/IME •
•• QUIMICA 1
••
Volume 4

34. (ProfSM) Represente a fórmula estrutural da substância que 38. (ProfSM) Complete as reações a seguir:


atende aos critérios apresentados:
A) Composto de fórmula molecular C4 H6 que reage com sódio


metálico produzindo um gás.
B) Cloreto de alquila que, ao reagir com sódio metálico pela N~ H2S04, a quente
síntese de Wurtz, origina o hexano.

I• C) Álcool opticamente ativo que, ao sofrer desidratação com

~
ácido sulfúrico concentrado e a quente, produz pent-2-eno.

•• D) Composto de fórmula molecular C3 H6 0 que forma espelho


de prata por ação do reativo de Tollens.
E) Substância de fórmula C6 H,2 cuja molécula. ao sofrer ozonólise
B)
1) 03
2) H20, Zn

••
seguida de hidrólise na presença de zinco em pó, fornece
apenas propanal e nenhum outro produto contendo carbono.

~
1) 03
35. (ProfSM) Represente a fórmula estrutural da substância que C)
2) H202

••
atende aos critérios apresentados:
-A) Substância carbonilada de fórmula molecular C6 H1p. que dá
teste negativo com o licor de Benedict e é opticamente ativa.
39. (ProfSM) Complete as reações a seguir:
B) Substância de fórmula C6H8 cuja molécula, ao ser oxidada
KMn04(dll

..•
pelo KMn04 concentrado. em meio ácido e a quente, forma
duas moléculas de ácido propanodioico e nenhum outro OH-; a frio
produto contendo carbono .
C) Aldeído que reage com o cloreto de etil-magnésio

••
(CH 3CH 2MgCf) e, após hidrólise, origina o hexan-3-ol.
H2S04, a quente
D) Composto aromático que, após sofrer redução pela mistura
Fe/HCP, origina a anilina (fenil-amina).
E) Amina de fórmula C3 H9 N que reage com ácido nitroso, em
C) -==:__/ ,.
••
presença de ácido clorídrico, resultando num precipitado
2) H20
amarelo (nitrosamina).


36. (ProfSM) Complete as reações a seguir: 40. (ProfSM) Complete as reações a seguir:

•• A)v rYOH KMn04<a:ncl

•• B) O-c//0
'-H

•• C) (X
COOH

COOH
,.
•• 37. (ProfSM) Complete as reações a seguir:
NH3<~

u
KMn04(diO 41. (ProfSM) Complete as reações a seguir:

•• OH-; a frio
A)
KMn04(CXlllO

o
H2S04, a quente

•• B)
1) ÜSÜ4
2) H202 B)
cr KMn04(a:nc)
KOH, a quente

•• C)o o
li
CH3COOH
C) (ilOH +0
o
OH H+

•• ITA/IME
QUÍMICA
Volume 4
1 ••
42. (ProfSM) Complete as reações a seguir:
o
46. (ProfSM) Complete as reações a seguir:

CH3 ••
li
A) ~ O C H3 + H2O
H+

A)
crNOi 1) Fe, HC!
2) NaOH ••
o

B) ~ O C H3 +NaOH
,.. B)
~
OH

••
C) C)
A
Br
Mg
éter
}li ••
43. (ProfSM) Complete as reações a seguir:
47. (ProfSM) Complete as reações a seguir:
A)
••
J:
Br

B)
J:
+

+ H2O
A
,..
)lo

..••
C)
A
Br
Na
)lo
••
,..
48. (ProfSM) Complete as reações a seguir: ••
••
44. (ProfSM) Complete as reações a seguir: o
o A)
eletrólise
A) li ,.. ~ o-K+ (solução aquosa)

••
~ Cl +H2O

8) /'--._/CN H2O,H+

+CHJOH ---"'.I
,..
C)
~ N H2
o
H2O,W
••
45. (ProfSM) Complete as reações a seguir:
49. (ProfSM) Complete as reações a seguir:
••
••
o o
li SOCli
A) li NH3(aq)
)lo
N ~OH ,. ~OH

B) 11
~H
o
,.. ••
C)
o
li 1) Na8H4
,..
••
••
~OH 2) H+

ITA/ IME
•• QUÍMICA
Volume 4
1

•• 50. (ProfSM) Complete as reações a seguir:

A) ~NH-...._ ,.
••
••
••
•• e
e) KI
ce

•• 51 . (ProfSM) Identifique os compostos designados pelas letras de A até K no esquema reacional a seguir:

1) CH3MgCt' .------'I~ D
piridina
Jla F

•• HCt'(aq) Fermentação
B --------1
2) HU
Precipitado
amarelo

••
)las A
tl anaeróbica

••
•• 52. (ProfSM) O composto A, quando submetido à ozonólise, seguida da hidrólise na presença de zinco em pó, origina dois compostos
orgânicos, B e C. O composto B dá teste negativo com o reativo de Benedict e sua redução com NaBH4 , seguida de hidrólise, produz
o composto D, o qual origina o propeno por desidratação intramolecular. O composto C dá teste positivo com o reativo de Tollens e

••
sofre oxidação com permanganato de potássio em meio ácido, originando o composto E, o qual reage com PCP.3 formando o cloreto
de propanoíla. Identifique pelas fórmulas estruturais os compostos A, B, C, D e E.

53. (ProfSM) O composto A, quando submetido à redução com LiAfH4 seguida de hidrólise, fornece dois produtos orgânicos, B e C.

•• O composto B, sob a ação do ácido sulfúrico concentrado e do calor, produz a substância D que, por ozonólise seguida de hidrólise
na presença de zinco em pó, fornece apenas butanona e metanal (1 molde cada, a partir de 1molde D). O composto C, por sua
vez, reage com PcP3 produzindo a substância E, que também pode ser obtida por adição de HCt ao eteno. Escreva as estruturas dos
compostos A, B, C, D e E.

•• 54. (ProfSM) Para a identificação do composto A foram realizados os testes a seguir:


• O composto possui ponto de ebulição normal a 28°( .
• O composto A é imiscível com a água .

•• • O composto A nao faz girar o p lano de polarizaçao da luz, quando analisado ao polarlmetro.
• O composto A reage com Br2 em presença de luz, mas não reage no escuro com Br2 dissolvido em CC t'4 .
• O produto da reação de A com Br2 em presença de luz reage com solução aquosa de NaOH formando uma substância 8, que

••
rapidamente produz uma turvação no teste de Lucas.
• O composto B, em presença de ácido sulfúrico concentrado e a quente, produz o composto C, o qual não apresenta
estereoisomeria .
• A oxidação enérgica de C, com solução sulfomangánica e a quente, produz os compostos D e E, um dos quais forma dlmeros na

••
fase gasosa. O outro dá um precipitado amarelo no teste do iodofórmio .
Escreva o nome oficial (IUPAC) do composto A.

• ITA/IME
QUÍMICA
Volume 4
1 ••
Um ácido graxo é um ácido monocarboxflico de cadeia aberta contendo de 4 a 22 átomos de carbono (normalmente um número
par) e que é obtido a partir de óleos ou gorduras animais ou vegetais. Quando o número de átomos de carbono é maior ou igual a 12,
tais ácidos são chamados de ácidos graxos superiores.
••
••
Os ácidos graxos insaturadds são comumente designados usando o termo ômega, como ômega-3, ômega-6 etc. O número se
refere à posição da insaturação na cadeia carbônica a contar do último carbono (extremidade oposta ao grupo carboxílico, - COOH).

• Ácidos graxos saturados:

~ o Ácido butírico (ácido butanoico, ( 4 H80 2) ••


••
( 1) CH3- CH2- CH2- C" - Encontrado na manteiga rançosa. sendo responsável por seu cheiro e sabor
característicos.
OH

(2) CH3- (C H2)4- C"


~ o Ácido caproico (ácido hexanoico, C6H120 2)
- Responsável pelo odor característico dos caprinos
campestres.
e outros animais ••
~ o
OH

••
(3) CH 3- (CH2)5- C"

OH
Ácido caprllico (ácido octanoico, C8 H160 2)
- Encontrado nos coqueiros e no leite materno.
••
~ o Ácido cáprico (ácido decanoico, C10 H200}
••
••
(4) CH3- (C H2)g- C" - Sintetizado a partir de células da pele dos caprinos e também
responsável pelo odor dos indivíduos da espécie.
OH

(5) CH3- (CH2),o- c"


~ o
Ácido láurico (ácido dodecanoico, C12H2p 2)
- Principal componente do óleo de coco e do óleo de semente de palma .
••
~ o
OH
••
(6) CH3 - (CH2),2 - C"

OH
Ácido mirístico (ácido tetradecanoico, c,.H 2P}
- Encontrado na noz moscada.
••
~ o Ácido palmítico (ácido hexadecanoico, C16H3p 2) ••
••
(7) CH3- (CH2) 14 - C" - Principal componente do óleo de palma, também é encontrado na
manteiga, no queijo e na carne bovina .
OH

(8) CH3- (CH2),5- C"


~ o
Ácido esteárico (ácido octadecanoico, C18H360 2)
- Encontrado na gordura do boi. ••
OH

••
ITA/IME •
•• QUÍMICA
Volume 4
1

•• • Ácidos graxos insaturados:

Ácido oleico (ácido (92)-octadec-9-enoico) - constituinte do óleos de oliva .

•• (1)
C H3(C H2h
' C= C
H
/ \
/

H
(CH2hCOOH

•• Acido linoleico (ácido (9Z, 12Z)-octadeca-9, 12-dienoico) - encontrado nos óleos de milho e soja .
CH3(CH2)4.. . _ / CH2........_ )C H2hCOOH

••
(2)
,1C=C, ,1C= C,
H H H H

Acido linolênico (ácido(9Z, 12Z, 1SZ)-octadeca-9, 12, 15-trienoico - encontrado nos óleos de linhaça e canola. Ê conhecido

•• (3)
como õmega-3.
CH3C H2....._ / CH2,
/ C= C,
H H/
C=C
/ CHi.._,_

'
/
C=C
)CH 2hCOOH
'H

••
H H H

Glicerídeos
~

••
Definição
Glicerídeos ou triglicerideos ~o triésteres derivados de ácidos graxos superiores e glicerol. Constituem os óleos e gorduras de
origem animal ou vegetal.
A reação de obtenção do glicerídeo a partir de ácidos graxos e do glicerol pode ser equacionada como segue:

•• R,-C
,,o
),,---------,



IOH
,,o
R2-1'---------,
HO- H2
__________ j

LÇ)_~-----~- H
1 •

,,o
R3-C
>,---------,
:OH HO- H2 Triglicerideos

••
L.----------'
Mistura de
~cidos graxos 1 Glicerol !

••
Exemplos:
o
li
H2C-O-C-(CH2)16CH3

•• li
o
H -O-C-(CH:z)16CH3
o

••
li
H2 -O-C-(CH:z)16CH3
Trihexadecanoato de glicerilo Trioctadecanoato de glicerilo
(tripalmitato de glicerilo) (triestearato de glicerilo)

•• Os glicerídeos se classificam em:


• Óleos - líquidos formados predominantemente por triésteres de ácidos graxos insaturados.
• Gorduras - sólidos formados predominantemente por triésteres de ácidos graxos saturados .

•• ITA/IME
QUÍMICA
Volume 4
1 ••
São exemplos de esteroides: colesterol, estradiol, progesterona
e testosterona.
Classificação
GLIC ÍDIOS
••
Oses ou
••
••
monossacarfdeos
Colesterol

HO
Aldoses Cetoses Holosldeos Heterosl deos

••
HO
Oligossacarldeos Polissacarldeos

••
Oses ou Monossacarídeos
Dissacarfdeos Trissacarldeos

•• •
o
Progesterona
Conceito e Classificação
São os carboidratos mais simples e que não sofrem hidrólise.
Classificam-se de acordo com:
••
••
OH a) Funções org~nicas presentes:
• Aldose - é poliálcool-aldeido.
• Cetose - é poliálcool-cetona.
b) Número de átomos de carbono:

••
• Triose - fórmula geral C/Hp)3 .
• Tetrose - fórmu la gera l ( 4 (Hp)4 .
Testosterona • Pentose - fórmula geral C5(HzÜ)5 .
• Hexose -fórmula geral C5'Hp)6 .

Glicídios
• Heptose - fórmula geral C/ H20 )r
Exemplos:

H
'e;,/.O
CH20H
1
••
••
C=O
Conceito H-t-OH HO-t-H
1
Glicídios, glucídios ou glúcldes são compostos de H-C-OH HO-t-H
função mista poliálcool-aldeído ou poliálcool-cetona, ou ainda 1

••
os compostos que por hidrólise produzem poliálcool-aldeído ou HO-C-H H- t -OH
1 1
poliálcool-cetona . CH20H CH20H
Os glicídios são também cha mados de açúcares ou
l.kna aldopentose Uma cetoexose
sacarídeos, uma vez que sacarose (açúcar comum), além de

••
glicose, frutose e outros, faz parte dessa categoria de compostos
químicos. Os termos carboidratos e hidratos de carbono também Fórmulas de Projeção
são utilizados em referência aos glicídios. visto que uma boa parte
desses compostos possui fórmula C,(H20\ Uma representação simplificada de um monossacarídeo
consiste no seguinte:

••
Os carboidratos são sintetizados pelos vegetais através da
fotossíntese: • A cadeia principal é representada por um traço vertical.
• Síntese da glicose·. 6CO2 + 6H 2O luz e clorofila JII C6H12O6 + 602 • Os grupamentos -OH são representados por traços horizontais.
• As funções aldeído e cetona são representadas por um círcu lo.
• Síntese do amido ou da celulose: nC 6 H,p 6
~ (C6 H,00 5) 0 + nHp No caso do grupamento cetônico, o mesmo é ligado à cadeia

E são utilizados pelos organismos vivos como fonte de energia:


• Hidrólise do amido ou da celulose:
(C 6H100 5)0 + nHp enllm.i nC 6 H12 0 6
principal por dois traços.
• O último carbono de cima para baixo é representado com um
traço para a esquerda e outro para a direita. Da mesma forma
deve ser representado o carbono da extremidade superior se
••
••
• Combustão da glicose: C6 H,p6 + 602 ~ 6C02 + 6Hp + energia contiver a função álcool.

ITA/IME
11.. FíSICA
Volume 4
IV
1 •

Pressão exercida por um líquido Demonstração:

••
A pressão exercida pela coluna de um líquido, aberto à
Para estudarmos a pressão que um líquido exerce em algum
atmosfera (pressão P0), é calculada como a razão entre a força de
ponto. devemos entender de onde vem tal força. A resposta é sustentação desta coluna e sua área. Veja:
simples: a gravidade que a proporciona! Devido às interações, as
moléculas de um líquido possuem pouca mobilidade relativa e se PS= P0S + mg = P0 S + pShg

•• empilham umas sobre as outras. A ação da gravidade faz com que


elas se comprimam. Sendo assim, uma molécula acima faz uma
força de compressão sobre uma mais abaixo, fazendo com que
esta empurre as vizinhas. O resultado de tudo isso é o surgimento
Dividindo pelas áreas:
p = po + pgh

•• de pressão no fundo do recipiente e nas paredes laterais. Agora,


fica fácil entender que quanto maior a coluna de um líquido, maior
a pressão no fundo do recipiente, pois maior será o número de
Assim, se toma rmos as pressões nos pontos 1 e 2,
respectivamente:

-•
partículas acima deste. P1 = Po + pgh,
P2=Po+pgh2

-
. .... ~p = pg(h2 - h,) = pgh

Corolários

•• .f'. ... ~ 1.:.


; ,·.
a) As pressões exercidas em pontos situados em um mesmo líquido
(em equillbrio) e em um mesmo nível são iguais (Teorema dos
pontos isóbaros).

1.

De maneira mais geral: Um líquido em equilíbrio exerce

1111'1--·
pressão nos pontos do seu interior, no fundo do recipiente e nas
paredes laterais. As forças produzidas por estas pressões nas
paredes do recipiente ou em um objeto que se encontra imerso
(totalmente ou parcialmente) são sempre perpendiculares às
superfícies. Conhecendo a pressão em certo ponto. temos:

1•

dF = P · dS Ou seja:

Onde F é o módulo da força de pressão, ou seja, a força


exercida devido à pressão.
1• Você entendeu realmente o porquê destas forças serem
sempre perpendiculares às superfícies? Lembre-se que o líquido está
b) A superfície livre de um líquido em equillbrio, somente sobre
a ação da gravidade, é horizontal.
em equilíbrio. Assim, se houvesse uma componente da força que
1•
1••
c) A pressão aumenta linearmente com a altura
não fosse perpendicular, tal componente iria acelerar as moléculas
do próprio líquido e este não estaria em equilíbrio. Lembrou das p
condições de contorno de um condutor em equillbrio eletrostático?
Bem semelhante.
P=P0 + pgh

1•
1• llquldo escoaria

•• Princípio fundamental da Hidrostática


(Teorema de Stevin)
-+---------+--... h
o h

Atente ao fato de que o coeficiente angular da reta do

• "A diferença de pressão entre dois pontos, 1 e 2, situados


no interior de um líquido em equilíbrio, é igual ao produto do
peso específico (p) do líquido pela diferença de nlvel (h) entre esses
pontos."
gráfico acima é dado por:
tg (l = pg

d) A pressão hidrostática exercida no fundo de cada recipiente é

••
1 •

exatamente a mesma pressão exercida por uma coluna liquida


de altura h, ou seja, P1 = P2 = P3 = Pcoluna = dgh. As pressões
independem da área da base e do formato do recipiente .

' 1i ' if1


\,,,,LJ....~,t
1

••
• ITA/IME
FíSICA IV ••
Volume 4

Experimento de Torricelli2 Observe as variações de pressão nos dois pontos:



••
O experimento consiste em encher um tubo de mercúrio

••
até a boca e emborcar este tubo em uma cuba contendo o mesmo
líquido.

Aplicações:
A prensa hidráulica (dispositivo multiplicador de força) é a
principal aplicação do Principio de Pascal: ••
A nivel do mar, o mercúrio desce e estabiliza em uma altura
p
••
••
de 76 cm acima do nlvel da cuba. Como os pontos A e B possuem
mesma pressão, podemos escrever:
patm = pO(v.!cuol + pg h
r F

••
Assim, admitindo que no ponto O existe somente vapor
de mercúrio e que a pressão exercida por este seja desprezível,
encontra-se a seguinte relação:

9,8; ){o, Equação de equilíbrio:


Patm = ( 13600 : ; )( 76

5 N
= 1, O13 · 1 O 3
m) = 101300 : 3
f
a
F
A ••
••
Patm
m Este é o funcionamento de um macaco hidráulico ou de
um freio hidráulico.
Cuidado!

••
Ao aplicar P = P0 + pgh, a parcela pgh é a pressão devida
somente ao líquido (obtida no manômetro) e recebe o nome de
pressão efetiva. A pressão total do ponto é denominada pressao fluido de freio
absoluta. Assim, dizemos que:

Principio de Pascal
••
Pascal observou que "Se um ponto qualquer de um líquido
ideal em equilíbrio sofrer uma variação de pressão, todos os demais
pontos deste líquido sofrerão a mesma variação". Observe a figura
abaixo:
Ao acionar o pedal, aplicando-lhe uma força F, o acréscimo
de pressão é transmitido pelo fluido até o cilindro interno de cada
roda. Assim, a lona é comprimida contra o tambor e surge uma
força de contato, provocando uma foça de atrito.
••
=> Empuxo
Ao ser mergulhado, totalmente ou parcialmente, em um ••
••
----.--P, --~f---t-4--P1 Â P, fluido, um corpo é pressionado em todas as direções. A resultante
h das forças de pressão aplicadas pelo fluido é chamada de empuxo .
l Este nome foi dado pelo grande matemático e físico Arquimedes
-+-___.::....._-1----- p2 + ó p 2
(287-2 12 a.C.), que descobriu uma maneira simples de calcular
tal força.
Situaçao (1)
Da situação (1):
P1 = P0 + pgh,
Situaçao (li)

••
••
P2 = po + pgh2

Já na situação (11):
P' 1 = P.,, + pgh,

••
P' 2 = P.,, + pgh2
2. Evangelista Torrícelli (1608-1647) - físico e matem~tico italiano. disclpulo de
Galileu. Estudou o comportamento dos fluidos e o movimento de projéteis. Inventor
do barômetro.

ITA/IME •
•- FíSICA
Volume 4
IV

•• Quando a área superior é igual a inferior, como essa do


cubo, fica fácil calcular o empuxo. Veja:

F,es = P2S - P1S = pghS = pVg


Um método simples para calcular o empuxo é calcular o peso
do volume deslocado através do seguinte esquema:

•• Entretanto, alguns corpos não serão tão simétricos e assim


não será têio fácil calcular o empuxo, concorda? É nessa hora que
a experiência mental proposta por Arquimedes se torna um Ás na
o
Rec,ipiente
( vazio

• ••
manga .
Imaginemos uma porção de fluido em equilíbrio, de qualquer
formato, delimitado por uma superfície S. Uma das forças que atua
é o peso PF. Se essa porçêio está em equilíbrio, deve haver uma
resultante de pressão que a mantenha nesta situação. Tal resultante
Equilibrio de corpos flutuantes
Para que ocorra a flutuação de um corpo, deve-se ter o
de pressão é o empuxo Ê. peso do corpo igual ao empuxo. Parte do volume do corpo não fica

•• r n
submersa. Logo: V(l(qdeslocaoo>< v,o,r,o· O centro de gravidade G (que
não muda3) e o centro de empuxo G1, que coincide com o centro
de gravidade do líquido deslocado (este varia com a posição do
corpo), são representados nos esquemas a seguir:

•• liquido
___,. deslocado
' ..,_.
Situação 1: G abaixo de GL

• l
"E

•• Ê= PF
Retire, mentalmente, o fluido contido nesta região ',pco,po
lb

•• delimitada por S e coloque um objeto com forma igual a esta que


você escolheu . Como a superfície de S não foi alterada, as forças
de pressão continuam as mesmas. A figura da esquerda representa um equilíbrio total
(translacional e rotacional), pois G e Gt estão sobre a mesma vertical.


(1 Já a figura da direita representa um leve deslocamento da posiçêio de
~ - () equilíbrio. Dessa forma, existirá um momento resultante (torque) no
cPi.
l sentido de girar o corpo, trazendo-o de volta à posição de equilíbrio.

••
o Portanto, temos aqui um equilíbrio estável.

_:E]
ºº
+-- Sltuac;ão 2: G coincide com GL

•• o
cPi.
o-~
º· . 1
' ~ E

•• Logo:

•• O módulo do empuxo é igual ao módulo do peso do fluido


,
lb
P,orpo P,orpo

A situação é análoga a anterior. Portanto, temos novamente

••
que caberia no espaço ocupado pelo corpo no interior do líquido.
um equilíbrio estável.
Situação 3: G acima de Gt
Este é o princípio de Arquimedes. O físico chamou o fluido
Neste caso, abrimos um leque para três possibilidades.
que caberia no espaço ocupado pela parte submersa do corpo de


O equilíbrio pode ser estável, instável e indiferente. A análise fica
fluido deslocado. Alguns enunciam o princípio da seguinte maneira:
facilitada com a introdução do conceito de metacentro (M). Este é
definido como o ponto de cruzamento da linha de ação do empuxo,
O empuxo exercido por um fluido sobre um corpo numa dada posição ô, com a linha de ação do empuxo inicial na
totalmente, ou parcialmente, submerso no fluido tem módulo situação de equilíbrio Ã.

•• igual ao módulo do peso do fluido deslocado pelo corpo e aponta


verticalmente de baixo para cima.
3. Consideraremos aqui a gravidade constante, pois trabalharemos com pontos
próximos a superflcie da Terra .

• ITA/IME
FISICA
Volume 4
IV ••
Caso 1: M acima de G -. equilíbrio estável

linha de ação linha de ação


Por exemplo: o bloco A de borracha mostrado está
perfeitamente encaixado a um buraco na parede lateral de um
recipiente de água. Assim, como a face direita do bloco A não
é acessada pelo llquido, a resultante de pressão que atua sobre
••
••
do empuxo final
inicial' do empuxo terá uma componente apontada para a direita e outra apontada
para cima. Outro exemplo bastante conhecido é o do bloco B, que
Â. : :õ adere perfeitamente ao fundo do tanque de água, de tal forma que
1
~ E " nenhuma molécula" molhará a face (plana) inferior deste corpo.

(
Assim, a resultante das forças de pressão será para baixo.

••
p<erpO
'1
1
••
••
pco,po

Caso 2: M abaixo de G -. equilíbrio Instável

À.

E
6

Um exemplo mais claro disso pode ser entendido da seguinte


••
••
maneira.

l
1
G '


• G,

,P,...,.
~

••
••
Caso 3: M abaixo de G -. equilfbrio Indiferente

, ). 1 6

Portanto, mesmo que a densidade do corpo seja menor que


a do líquido, esse corpo ficará em equilíbrio no fundo do tanque,
••
pcorpo
sob ação das forças empuxo, peso e normal. Nestes casos, o empuxo
pode depender da profundidade, pois dependem da pressão!

Observações:
••
É nessa situação (G acima de GL) que estão incluldos os casos
Muito cuidado nestas situações. Énecessário que haja uma
perfeita adesão entre a face inferior e o fundo do recipiente,
de forma que esta face não tenha nenhum contato com o
llquido. O problema deve deixar bem claro que este efeito deva
••
de flutuação de barcos e navios.

Observações:
ser considerado. Do contrário, faça vista grossa.

Referenciais acelerados
••
••
No equillbrio estável, quanto mais baixo estiver o centro
de gravidade G do sistema, mais rápida será a restituição do Tomemos um caso em que temos um referencia l acelerado
equillbrio. Quanto mais baixo estiver G, melhor a estabilidade. para a direita com aceleração constante ã . Dentro deste referencial
(vagão de trem), existe um objeto com densidade maior que o ar
(ferro) e um objeto com densidade menor que o ar (balão com
Empuxos não arquimedianos
Em algumas situações, bastante raras, é posslvel que a
" resultante das forças de pressão" que o llquido exerce sobre o corpo
hélio). O que você espera que aconteça com estes dois objetos?
Quando estamos em um carro, ao acelerar percebemos uma força
fictlcia puxando a gente para trás. De fato, tal força existe para este
referencial (Força de Einstein). Com o corpo que possui densidade
••
imerso não seja da forma proposta por Arquimedes, ou seja, vertical
apontando para cima. Para que isso ocorra, é suficiente que uma
das faces do corpo deixe de ser banhada pelo llquido.
maior que a do ar não é diferente. Assim, este é jogado para trás.
Entretanto, um efeito contrário ocorre com o objeto que possui
densidade menor que o ar e este é jogado para frente. ••
ITA/IME

•• FíSICA
Volume 4
IV

•• Se a aceleração é função de x, podemos obter a equação


da curva da superfície .

1••• f dy = gf a(x)dx
Dai, basta conhecer as condições de contorno. Um exemplo
bastante conhecido é " balde de Newton " . Enrola-se um cordão
preso a um balde e, em seguida, o sistema é abandonado,

••
atingindo uma velocidade angular aproximadamente constante
m. A curva formada é uma parábola. Para obter a equação da
curva. basta fazer:
Entenda melhor o que ocorre:
No bloco A (densidade maior que o ar), o peso aparente

••
(a) (b)
será dado por:

1,.•. Para que este corpo permaneça em equilíbrio neste


referencial, devemos ter um aumento da traçao e uma inclinação
nesta. Tendo assim4 :

1- Como representado na figura acima . Já no corpo B


(densidade menor que o ar) acontece que:
f dy = gf a(x)dx

•• t·8 + ii·8 = E' x2


y = 0= gro 2 -
2
Assim. para que o equilíbrio nesta nova configuração y(x) = .!.gó>2x2
2

••
continue a acontecer. a tração deve ser alterada e se alinhar com o
peso aparente e empuxo aparente. A tração na corda B passa a ser:
Exercícios de Fixação
- ,- - ~
1T'a = E' - P'a=(Par-Pbaiao )Vvg- +a-

•• Considerando a massa de borracha do balão desprezível.


Temos, dessa forma, uma nova linha isobárica com uma
inclinação e, tal que:
01 . (PCE) A relação entre pascal (P.) e bária é:
A) 1 P. = 10 bárias

••
B) 1 P. = 105 bárias
( tg 8 = a/g) C) 1 P. = 106 bárias
D) 1O P. = 10 bárias

A superfície equipotencial de um liquido, por exemplo, deve

••
02. (PCE) Assinale a alternativa correta.
alterar para uma nova configuração inclinada de e. Veja:

-
A) A pressão aferida por um manômetro pode ser negativa.
ã
B) A pressão marcada por um barômetro é igual à pres.sao total
(efetiva somada à atmosférica).

•• C) A pressão efetiva, ou relativa. é dada pela razão entre duas


pressões.
D) O barômetro registra a pressão de um liquido, sem

•• contabilizar a pressão atmosférica.


E) Todas as alternativas são falsas.

03. O " empuxo" exercido por um líquido sobre um corpo nele


mergulhado (total ou parcialmente):
Assim, podemos dizer que a inclinação da reta tangente à
superfície é sempre do tipo: A) nao é necessariamente vertical.
dy a B) aponta necessariamente para cima.
- = tg 8 = -
dx g C) depende da profundidade.
D) não pode ser inclinado.
4. O empuxo neste corpo foi desprezado tendo em vista a ordem de grandeza do
peso do ferro, por exemplo .

• ITA/IME
FíSICA
Volume 4
IV ••
04. Um vaso de água foi colocado sobre uma tábua, estando este
em equilíbrio.
Logo em seguida, foi colocado na superfície da água um pedaço
A) a pressão que o líquido exerce internamente no fundo de cada
recipiente é a mesma, independente do formato do recipiente.
B) a massa de líquido dos três recipientes são iguais.
••
••
de madeira e sobre este um peso, de tal forma que ambos C) a pressão que o líquido exerce internamente no fundo de
flutuam na superfície da água. Podemos afirmar: cada recipiente é proporcional à área.
D) a pressão que o líquido exerce internamente no fundo de
cada recipiente é inversamente proporcional à área.

07. A massa específica da água é 4 ºC e sob pressão normal


é, aproximadamente, 1 g/cm3; dai podemos afirmar que a
densidade absoluta da água no SI vale:
A) 1 kg/m3
C) 100 kg/m3
B) 1O kg/m 3
D) 1000 kg/m 3

••
••
A) O sistema desequilibrar-se-á, tendo uma rotação no sentido 08. (ITA) Embora a tendência geral em Ciências e Tecnologia
horário. seja a de adotar exclusivamente o Sistema Internacional de
B) O sistema desequilibrar-se-á, tendo uma rotação no sentido Unidade (SI) em algumas áreas, existem pessoas que, por
anti-horário. questão de costume. ainda utilizam outras unidades. Na área

••
C) O sistema permanecerá em equilíbrio. da Tecnologia do Vácuo, por exemplo, alguns pesquisadores
D) Não se pode afirmar, pois faltam dados.
ainda costumam fornecer a pressão em milímetros de mercúrio.
Se alguém lhe disser que a pressão no interior de um sistema é de
1,0 · 10--1 mmHg, essa grandeza deveria ser expressa em
05. (Cesgranrio) O tubo em U contém mercúrio e água como mostra
unidades SI como:


a figura. Ambos os ramos estão abertos para a atmosfera. Qual A) 1,32 · 10-2 Pa
dos gráficos propostos a seguir mostra como varia a pressão B) 1,32 · 10-1 atm

••
hidrostática p em função da proposição 1 ao longo do caminho C) 1,32 · 10--4 mba r
1 - 2-3 -4- 5? D) 132 kPa
E) Outra resposta diferente das mencionadas.

.. •
'' 5
09. (ITA) Os dois vasos comunicantes da figura abaixo são abertos,
' água
têm seções retas iguais a S e contêm um líquido de massa

••
:2 especifica p . Introduz-se no vaso esquerdo um cilindro maciço
'' e homogêneo de massa M, seção S' < Se menos denso que o
''
'' líquido. O cilindro é introduzido e abandonado de modo que,
no equilíbrio, seu eixo permaneça vertical. Podemos afirmar
:3 4:' que, no equilíbrio, o nível de ambos os vasos sobe:
•--------------------- -•

A) P
mercúrio
B) P
s s
••
••
••
2 3 4 5 f 2 3 4 5 f
A) M / [p (S - S')] B) M / [p (2S - S'))
C) M / [2p (2S - S')) D) 2M / [2p (2S - S'))
C) P D) p E) M /[2p5 )

10. (ITA/2005) Um pequeno objeto de massa m desliza sem atrito


sobre um bloco de massa M com o formato de uma casa (veja
figura). A área da base do bloco é S e o :Jngulo que o plano
superior do bloco forma com a horizontal é a. O bloco flutua
••
••
2 3 4 5 , 2 3 4 5 t em um líquido de densidade, permanecendo, por hipótese,
na vertical durante todo o experimento. Após o objeto deixar
06. (PCE) O físico fra ncês Blaise Pascal, no seu livro intitulado o plano e o bloco voltar à posição de equilíbrio, o decréscimo
Tratado do equilíbrio dos Uquidos, relat a que "os lfquidos da altura submersa do bloco é igual a:


pesam segundo a sua altura vertical". O que Pascal quis dizer, A) m sin a/Sp
em relação à figura abaixo, foi: B) m cos2 a / Sp

••
C) m cosa/ Sp
D) m/Sp
E) (m+M)/ Sp

••
H

ITA/IM E •
•• QUIMICA 1
•• 50. (ProfSM) Complete as reações a seguir:
Volume 4

•• A) /'---../NH""-

••
••
•• e> e
Cl
KI ,..

•• 51 . (ProfSM) Identifique os compostos designados pelas letras de A até K no esquema reacional a seguir:

•• 1) CH3MgCe -
B------l
2) HCt
---JII- D
piridina

E K2Cr04(aq)
Jlo F

G { Precipitado

•• Fermentação
anaeróbica
"----li~

H CuO
,..

,.. J { Sólido
amarelo

•• C
d

I CH3CH2Cl
vermelho

K { 64,86%

••
de carbono

52. (ProfSM) O composto A, quando submet ido à ozonólise, seguida da hidrólise na presença de zinco em pó, origina dois compostos

••
orgãnicos, B e C. O composto B dá teste negativo com o reativo de Benedict e sua redução com NaBH 4 , seguida de hidrólise, produz
o composto D, o qual origina o propeno por desidratação intramolecular. O composto C dá teste positivo com o reativo de Tollens e
sofre oxidação com permanganato de potássio em meio ácido, originando o composto E, o qual reage com PCl3 formando o cloreto
de propanoíla . Identifique pelas fórmulas estruturais os compostos A, B, C, D e E.

•• 53. (ProfSM) O composto A, quando submetido à redução com liAeH, seguida de hidrólise, fornece dois produtos organicos, B e C.
O composto B, sob a ação do ácido sulfúrico concentrado e do calor, produz a substancia D que, por ozonólise seguida de hidrólise
na presença de zinco em pó, fornece apenas butanona e metanal (1mol de cada, a partir de 1mol de D). O composto C, por sua

•• vez, reage com PCP 3 produzindo a substancia E, que também pode ser obtida por adição de HCf. ao eteno. Escreva as estruturas dos
compostos A, B, e, D e E.

54. (ProfSM) Para a identificação do composto A foram realizados os testes a seguir:

•• • O composto possui ponto de ebulição normal a 28ºC.


• O composto A é imiscível com a água .
• O composto A não faz girar o plano de polarização da luz, quando analisado ao polarlmetro.

••
• O composto A reage com Br2 em presença de luz, mas não reage no escuro com Br2 dissolvido em CC P, .
• O produto da reação de A com Br2 em presença de luz reage com soluçcio aquosa de NaOH formando uma substancia B, que
rapidamente produz uma turvação no teste de Lucas.
• O composto B, em presença de ácido sulfúrico concentrado e a quente, produz o composto C, o qual ncio apresenta

••
estereoisome ri a.
• A oxidação enérgica de C, com solução sulfomanganica e a quente, produz os compostos D e E, um dos quais forma dímeros na
fase gasosa. O outro dá um precipitado amarelo no teste do iodofórmio.
Escreva o nome oficial (IUPAC) do composto A.

•• ITA/IME
QUÍMICA
Volume 4
1 ••
55. (ProfSM) Indique o principal produto organico em cada reação
a seguir:
OH
57. (ProfSM) Indique o principal produto organico em cada reação
a seguir:
••
A) ((
A) CH2-CH2- CH2 ln/etanol
1
o
B) CH3- C H - CH2
1
ce

1
1

Na ••
Br C) CH3-
ce
CH-
1
ce
u
CH3
Na
••
B)
Nal
acetona
D) CH3- CH2- CH2 Mg/éter
1
Cf
••
••
CH3MgC1/éter
Br

••
Eto- Na•/EtOH
C) 58. (ProfSM) Indique o principal produto orgãnico em cada reação
(excesso) a seguir:

D) ~
Cl
CH~H20-Na•
CH3C H20H
B) CH3- CH2- CH2 _K_--:1,.~
1
OH ••
••
KOH/etanol
C) CH3-C H2-CH2 - - - - ~
1
(P

56. (ProfSM) Indique o principal produto organico em cada reação


a seguir: D)
Br ""Í'o·N
a• ••
A)
E) CH3C
o
1/ eletrólise ••
••
\
0-Na• (aq)

B)
o- \.
\\
/Í CH20H
KMn04 (excesso)
W/6
59. (ProfSM) Indique o principal produto orgãnico em cada reação
a seguir:
1) CH3MgcP
A) C02 - - - - - ~
2) HCl

.
••
••
1) ÜSÜ4
KMn04
C) ~ diluído •
K2C r207(conc)

D)
0- \
0
// HiOIW
..
H2S0/6
o
li
••

1) CH3COOH
NH2

E) ~
m-C PBA
. E) CH3 -< o
CH3NH2 .. ••
OH

ITA/IME
••
•• QUIMICA
Volume 4
1

•• 60. (ProfSM) Indique o principal produto orgânico em cada reação a seguir:

A) CH3- C
1/
o

D) G-{.,,,
•• \
o-NH;

• B) E) ~ OH

•• C) ~ H
o
CuSO4<aq)
citrato de sódio

•• Bioquímica e Polímeros

••
1 •

Lipídios
Conceitos

•• Lipídios são normalmente ésteres que, por hidrólise, produzem pelo menos um ácido graxo superior e um álcool graxo superior
ou um triálcool (glicerol), além de outros possíveis produtos .
Os lipídios se classificam em glicerídeos. cerídeos, fosfatídeos, cerebrosídeos e esteroides. Os esteroides são os únicos que não contêm

••
a função éster.
Os lipídios apresentam as seguintes propriedades gerais:
• São untuosos ao tato.
• Deixam mancha translúcida sobre o papel.

••
• São insolúveis em água .
• São solúveis em solventes orgânicos .

Glicerol é o propano-1,2-3-triol, também chamado de glicerina. É um líquido higroscópico, inodoro, muito viscoso e de sabor

••
adocicado bastante utilizado na indústria de alimentos e de cosméticos. Sua estrutura é:
H2C-CH-CH 2
I 1 1
OH OH OH

•• Um álcool graxo é um monoálcool primário e de cadeia aberta contendo pelo menos 8 átomos de carbono na cadeia. Alcoois
graxos de 8 a 11 átomos de carbono são líquidos oleosos e a partir de 12 são sólidos. A partir de 16 átomos de carbono esses álcoois são
chamados de álcoois graxos superiores. Os álcoois graxos são usados como solventes para graxas, ceras, gomas e pomadas, além de
servirem como tensoativos e emolientes. Exemplos:

•• (1)

(2)
Álcool octilico (octan- 1-ol)

Álcool laurílico (dodecan- 1-ol)


CH3- (C H2\ -

CH3-(CH 2) , 0-
CH2-0H

CH 2-0H

•• (3) Álcool estearílico (octadecan-1-ol) CH 3 -(CH 2) 16 CH 2 0H

= CH -
••
(4) Álcool oleilico (octadec-9-en- 1-ol) CH 3 - (CH 2) 7- CH (CH2) 7- CH 2 - OH

Álcool linoleílico (octadeca-9, 12-dien-1-ol)


(5)
CH3- (CH 2) 4-CH== CH-CH 2- CH ==CH-(CH 2) 7- CH 2-0H

•• (6)
Álcool linolenílico (octadeca-9, 12.15-trien-1-ol)
CH3 - CH2 - CH= CH -CH
2
- CH-CH
-
-CH 2- CH-
-
CH- (C H27
)-CH 2-OH

• ITA/IME
QUÍMICA 1 ••
Volume 4

Um ácido graxo é um ácido monocarboxílico de cadeia aberta contendo de 4 a 22 átomos de carbono (normalmente um número
••
••
par) e que é obtido a partir de óleos ou goiduras animais ou vegetais. Quando o número de átomos de carbono é maior ou igual a 12,
tais ácidos são chamados de ácidos graxos superiores.
Os ácidos graxos insaturadds são comumente desig nados usando o termo ômega, como ômega-3, ômega-6 etc. O número se
refere à posição da insaturação na cadeia carbônica a contar do último carbono (extremidade oposta ao grupo carboxílico, - COOH).

• Ácidos graxos saturados:

••
••
-
~ o Ácido butirico (ácido butanoico, ( 4 Hp2)
(1) CH3- CH2- CH2- C" - Encontrado na manteiga rançosa, sendo responsável por seu cheiro e sabor
característicos.

••
OH

~ o Ácido caproico (ácido hexanoico, C6 H1p 2)


(2) CH3 - (CH2)4- C"

OH
- Responsável pelo odor caracteristico dos caprinos e outros animais
campestres.
••
(3) CH3- (C H2)5- C"
~ o
Ácido caprílico (ácido octanoico, C8 H16 0 2)
- Encontrado nos coqueiros e no leite materno.
-·•
OH
••
(4) CH3- (C H2)a- C"
~ o Ácido cáprico (ácido decanoico, C10H200 2)
- Sintetizado a partir de células da pele dos caprinos e também
responsável pelo odor dos indivíduos da espécie.
••
~ o
OH

••
(5) CH3 - (CH2),o- c"

OH
Ácido láurico (ácido dodecanoico, C12 H2p 2)
- Principal componente do óleo de coco e do óleo de semente de palma .
••
(6) ( H3- (CH2),2 - c"
~ o
Ácido miristico (ácido tetradecanoico, C14H280 2)
- Encontrado na noz moscada.
••
OH
••
(7) CH3 - (C H2),4 - C"
~ o Ácido palmftico (ácido hexadecanoico, C16 H3p)
- Principal componente do óleo de palma, também é encontrado na
manteiga, no queijo e na carne bovina. ••
••
OH

~ o

••
Ácido esteárico (ácido octadecanoico, C18H360 2)
(8) CH3- (C H2),6- C" - Encontrado na gordura do boi.
OH


ITA/IME

1. 1
•• QUÍMICA
Volume 4

•• • Ácidos graxos insaturados:

Acido oleico (ácido (9Z)-octadec-9-enoico) - constituinte do óleos de oliva .

•••
(1)
CHJC H2h
' c =C/
H/ \H
(C H2hCOOH

••
Ácido llnoleico (ácido (92, 12Z)-octadeca-9, 12-dienoico) - encontrado nos óleos de milho e soja .

(2) CH3(CH2)4, /CH2........_ ) CH 2hCOOH


/ C=C, / C=C,
H H H H

•• Ácido linolênico (ácido(9Z, 122, 1SZ)-octadeca-9, 12, 15-trienoico -


como ômega-3 .
encontrado nos óleos de linhaça e canola. É conhecido

••
(3) CH3CH2, / CH2, ......,c Hi........_ )CH2hCOOH
/ C= C, /C=C, / C=C,
H H H H H H

•• Glicerídeos

•• Definição
Glicerfdeos ou triglicerfdeos são triésteres derivados de ácidos graxos superiores e glicerol. Constituem os óleos e gorduras de
origem animal ou vegetal.
A reação de obtenção do glicerfdeo a partir de ácidos graxos e do glicerol pode ser equacionada como segue:

•• R,-C
,,o
).---------, li
o

•• IOH
,,o
R2-s,_________ ,
HP-
i,,, _________ ... H2 H2~-0-~-R1

HC
1
! -O-~-R2
11

••
:OH HP- H
~----------- li
o
1/ H2 -O-C-R 3
R3-C
~---------,HP- H2
:OH Triglicerldeos

••
L-••••••••-'

Mistura de
ácidos graxos !Glicerol !

••
Exemplos:
o
li
H2C-O-C-(CHv16CH3

•• li
o
H -O-C-(CH2)16CH3
o

•• Trihexadecanoato de glicerilo
(tripalmitato de glicerilo)
li
H2 -O-C-(C Hi),5CH3
Trioctadecanoato de glicerilo
(triestearato de gliceri lo)

•• Os glicerfdeos se classificam em:


• Óleos - líquidos formados predominantemente por triésteres de ácidos graxos insaturados .
• Gorduras - sólidos formados predominantemente por triésteres de ácidos graxos saturados .

• • ITA/IME
QUÍMICA 1 ••
Volume 4

Reações de Caracterização
••
(1) índice de lodo- é o número de gramas de iodo necessário para reagir totalmente com 100 g do glicerfdeo. Serve para avaliar o grau
de insaturação do glicerfdeo. Exemplo:
••
••
••
T rioleato de gliceri lo

O trioleato de glicerilo possui fórmu la molecular C57 H104O6 (M =884 g/mol) e apresenta três ligações C =C. Assim. admite a adição
••
de 3 molde 12 (M = 254 g/mol) para cada moldo glicerídeo. Assim, o índice de iodo é:

m(I2 ) =
3 254 9 12
·
884 g óleo
-100 g óleo ••
::) lm(12 ) = 86, 2 gj

(2) lndice de Saponificação - é o número de miligramas de KOH necessário para saponificar 1g do glicerfdeo. Serve para avaliar a massa
••
molar do glicerídeo. Exemplo:

•-
••
Triestearato de gl icerilo
••
O triestearato de glicerilo possui fórmula molecular C57 H1100 6 (M = 890 g/mol) e adm ite a reação com 3 mol de KOH (M = 56 g/
mol) para cada mol do glicerfdeo. Assim, o índice de saponificaçao é: ••
m(KOH) = 3. 56 · 103 mg KOH · 1 g óleo
890 g óleo
::) lm(KOH) = 189 mgl
••
Cerídeos
••
••
Cerfdeos são ésteres que produzem. por hidrólise. ácidos graxos superiores e álcoois superiores. São também chamados de ceras .
Exemplo:

o
//

••
CH:;-(CH2)i4- C
b -(CH i)2g-CH 3
Ácido graxo Álcool graxo
Pai mi tato de miricila

••
( um cerl deo encontrado na cera de abelha)

Os cerldeos são utilizados na fabricação de velas, sabões. graxas de sapato, ceras para piso e cosméticos.

ITA/IME
••
•• QUIMICA 1
•• Fosfatídeos ou Fosfolipídios
Volume 4

•• Fosfatideos ou fosfolipidios são compostos que, por hidrólise, produzem glicerol, ácidos graxos superiores, ácido fosfórico e
aminoálcoois. Exemplo:

•• H2C-OH

J-OH ,,o li
+ HO-P-OH
o

••
+ 2 R1-C
\ 1
OH OH
Hl-OH Acido graxo Acido fosfórico

•• Glicerol

Os aminoálcoois que entram na composição dos fosfatfdeos são:

•• [O-CH CH -~H,C
l 2
HJ:H e
2

J
HO-CH2CH2CH2- NH; HO-CH2-CH-C
lt
o

••
1 \
tH3 Co@mina
NH2 OH
Serina
Colina

•- Os fosfatfdeos mais importantes sao as lecitinas (encontradas na gema do ovo e no óleo de soja) e as cefalinas (encontradas nas
células do cérebro e do sistema nervoso).

Cerebrosídeos

•• Cerebrosfdeos são ésteres que, por hidrólise, produzem glicose ou galactose, ácidos graxos superiores e um aminoálcool (esfingosina).
Os cerebrosfdeos s.':ío encontrados em todas as células, principalmente nas que compõem o tecido nervoso. Exemplo:

-• HO ,;,;O

••
+
Í cH2)1 5CH3
Acido graxo Esfingosina

•• Cerebrosi deo

Esteroides
Galactose

•• Esteroides s.':ío glicerfdeos que apresentam estruturas contendo ciclos e os grupos funcionais álcool, cetona, enol ou ácido carboxílico.
A estrutura de um esteroide apresenta o esqueleto

••
••
••
•• ITA/IME
QUÍMICA
Volume 4
1 ••
São exemplos de esteroides: colesterol, estradiol, progesterona
e testosterona.
Classificação
GLICÍDIOS
••
Oses ou
••

monossacarfdeos
Colesterol

HO
Aldoses Cetoses Heterosideos ••
OI igossacarr deos Poi issacarrdeos ••
HO
••
Oses ou Monossacarideos
••
a
Progesterona

OH
Conceito e Classificação
São os carboidratos mais simples e que não sofrem hidrólise.
Classificam-se de acordo com: ••
••
a) Funções orgãnicas presentes:
• Aldose - é poliálcool-aldeído.
• Cetose - é poliálcool-cetona.
b) Número de átomos de carbono:
• Triase - fórmula geral C3(Hz0)3.

Testosterona
• Tetrase - fórmula geral C/Hz0)4 •
• Pentase - fórmula geral C5(Hz0)5.
• Hexase -fórmula geral C6(Hz0)6 . ••
••
• Heptose - fórmula geral CiHzO),.
Exemplos:
Glicídios
H /. O
' e"
Conceito
Glicidlos, glucidlos ou glúcldes são compostos de
função mista poliálcool-aldefdo ou poliálcool-cetona, ou ainda
H-t-OH
H-C-OH
1

1
••
••
os compostos que por hidrólise produzem poliálcool-aldefdo ou HO-C-H
1
pol iá lcool-cetona. CH20H
Os glicfdios são também chamados de açúcares ou
Uma aldopentose Uma cetoexose
sacarfdeos, uma vez que sacarose (açúcar comum), além de

••
glicose, frutose e o utros, faz parte dessa categoria de compostos
químicos. Os termos carboidratos e hidratos de carbono também Fórmulas de Projeção
são utilizados em referência aos glicídios, visto que uma boa parte
desses compostos possui fórmula C1(H2O)Y. Uma representação simplificada de um monossacarfdeo
consiste no seguinte:

••
Os carboidratos são sintetizados pelos vegetais através da
fotossíntese: • A cadeia principal é representada por um traço vertical.
• Síntese da glicose·" 6CO2 + 6H2O luz e clorofila ,. C6 H12O6 + 602 • Os grupamentos -OH são representados por traços horizontais.
• As funções aldeído e cetona são representadas por um círculo.
• Síntese do amido ou da celulose: nC 6H,z06 -+ (C6 H10O5)n + nHp No caso do grupamento cetônico, o mesmo é ligado à cadeia

••
principal por dois traços.
Esão utilizados pelos organismos vivos como fonte de energia: • O último carbono de cima para baixo é representado com um
• Hidrólise do amido ou da celulose: traço para a esquerda e outro para a direita. Da mesma forma
enzima
(C 6H10O5)" + nHp ) nC6H,z06 deve ser representado o carbono da extremidade superior se

••
• Combustão da glicose: C6 H1z06 + 602 -+ 6(02 + 6Hp + energia contiver a função álcool.

ITA/IME
•• QuiMICA 1
•• A representação feita desta forma para os dois monossacarfdeos
Volume 4

Diz-se dos monossacarídeos que apresentam diferença na

••
dados fica assim: configuração de um único átomo de carbono assimétrico, sendo
um caso de diastereômeros (estereoisômeros que não são imagens
especulares um do outro). Exemplo:

•-
•• Isomeria óptica
A maioria dos monossacarldeos apresenta carbono
assimétrico. Por isso, os monossacarldeos, em geral, são compostos
D-(+)-glicose D-(+)-manose

•• opticamente ativos. O número de isômeros opticamente ativos


(NIOA) é calculado pela fórmu la :

1NIOA = 2" 1(n = número de átomos de carbono assimétrico)


Ciclização
O grupamento aldeído ou cetona pode reagir com um


grupamento -OH de uma mesma molécula de monossacarídeo,
lsõmeros dextrógiros desviam o plano de luz polarizada no resultando na estrutura clclica de um hemiacetal.
sentido horário, sendo designados com um sinal de adição entre • Uma piranose é obtida quando se forma um anel de seis
parênteses(+) antes de seus nomes. lsômeros levógiros desviam o átomos.

1•
1• plano de luz polarizada no sentido anti-horário, sendo designados
com um sinal de subtração entre parênteses(-) antes de seus nomes.
• Séries D e L
As oses são classificadas a partir da menor aldotriose, que é o Exemplo:

••
gliceraldeído:

Para a
esquerda
......
H ,,.O
'e'/
--~HÕ~~-H
~--
H.. . . _ \;O:

•• ,_,,
H20H
L-(-)-gliceraldeldo
H-
0/
1

01
! -OH

-• G)L
HO--C-H
• Série D: compreende todos os monossacarldeos que possuem
o penúltimo grupo -OH, de cima para baixo, localizado do lado H- OH
direito da cadeia principal.
• Série L: compreende todos os monossacarldeos que possuem H-
©! ..
-0--

•• o penúltimo grupo -OH, de cima para baixo, localizado do lado


esquerdo da cadeia principal.

Exemplo:

A aldoexose (C 6 H1p 6) apresenta 4 átomos de carbono


01
©CH20H
--~
Glicose, glucose
ou dextrose H
p-glicose
(P- gl icopi ranose)

• Uma furanose é obtida quando se forma um anel de cinco


1•
•-
assimétrico e, portanto, 2" =2• = 16 isômeros opticamente ativos. átomos.
Quatro desses 1sõmeros estão representados a seguir: Exemplo:

-•
(D CH2OH
C
~H20H CH20H
a-frutose
- , (a- frutofuranose)
H~l~ OH 1
_., I

•• D-(+) -glicose L-(-) -glicose D-(-)-gilose L-( +)-gilose


H :L-oo;)H
H-1-t:t-H
H

CH2OH I
,,.
'
I OH 1
-
13-frutose

••
'I
01 -~ (13- frutofuranose)
©CH20H
Observação: H2OH

,.
Vale ressaltar que o fato de um monossacarldeo pertencer Frutoseou


levulose HO
à série D ou à série L não garante que seja dextrógiro ou levógiro,
_____________________
1
, como se pode perceber dos exemplos acima. ..., As formas a e p de uma piranose ou de uma furanose em
solução aquosa coexistem em equilíbrio, no qual está presente
• Oses Epímeras

l•
ITA/IME
e
QuiMICA 1 ••
Volume 4

também a forma acíclica. A conversão da forma a na forma p,


••
As oses reagem por condensação com a fenil-hidrazina

••
ou vice-versa, é chamada de mutarrotação. As formas a e Psão para formar fenil-hidrazonas chamadas de osazonas, compostos
chamadas de anômeros. cristalinos amarelos e de fácil identificação. Exemplo:

Reações de Oxidação H 1:0


'e,. H-C=N-NH-Q


As aldoses reagem por oxidação branda, sofrendo oxidação 1
do grupamento carbonila e produzindo ácidos aldônicos (ácidos H-t-OH H-C=N-NH-Q
1
carboxílicos polihidroxilados). Ho-{-H H2N- NH-o HO-C-H
~
1
Exemplo: H-C-OH H-C-OH

••
1 (2 vezes) 1
H 1:0 HO 1:0 H-C-OH H-C-OH
'e,. 'e,. 1
CH20H
1
CH20H
H-t-OH H-t-OH Glicose Glucosazona

••
1 1
HO- C- H [O] HO-C-H
1
H-C-OH
1
H-C-OH OSIDEOS
1 1
H-C-OH H-C-OH

••
1 1 Holosideos
CH20H CH20H
Glicose Acido gl ucônico Os holosfdeos são os carboidratos que sofrem hidrólise
produzindo apenas monossacarldeos. Dividem-se em:

-•
As aldoses reduzem os reativos de Tollens, Fehling e Benedict
produzindo os ácidos aldônicos. Cetoses não deveriam reagir (a) Oligossacarídeos: sofrem hidrólise produzindo um número
pequeno de oses. Exemplos:
com esses reativos, pois os mesmos oxidam aldeídos, mas não
• Dissacarídeos:
oxidam cetonas. No entanto, uma cetose em solução aquosa sofre C12 H2p 11 (Sacarose) + Hp- Glicose+ Frutose
tautomeria e se converte em enol, o qual dá origem, também por

••
C12 H22 0 11 (Maltose) + Hp -+ Glicose+ Glicose
mecanismo tautomérico, a uma aldose, que, por sua vez, reagem C12H2p 11 (Lactose) + Hp-+ Glicose+ Galactose
com os tais reativos.
H • Trissacarídeos:

:l ••
1 C18H320,iMaltotriose) + 2Hp - Glicose+ Glicose + Glicose
H- C- OH H-C-OH H-C= O HO- C=O C18H3p 16(Rafinose) + 2Hp-+ Glicose+ Frutose + Galactose
~ li ~
~
1 1

te -
C= O C-OH H-C-OH H-t-OH
1
R
Cetose
1
R
1
R !
Acido aldônico
Observação:
A estrutura da sacarose rn,OH
Enol Aldose
resulta da condensação da cH,oH

••
a-glicose com a P-frutose. A OH , ~ Ho
hidrólise da sacarose pode ser feita H ,_ ,' H,o,t

Observação: em meio ácido ou por ação da ~


Cetonas a-hidroxiladas sof rem oxi da ção e, enzima invertase. É chamada de

•-
consequentemente, dão testes positivos com os licores Inversão do açúcar, pois a tigaçrog11Cosrdlc.i

de Tollens, Fehling e Benedict. Cetonas simples dão testes sacarose é dextrógira (rotação de +66°), enquanto a mistura de
negativos (não reagem). glicose e frutose obtida é levógira (glicose= +52°, frutose = -92º).
Outra diferença entre sacarose e seus produtos de
hidrólise (glicose e frutose) é que a sacarose não reduz os licores
Reações de Redução
Os monossacarídeos sofrem hidrogenação para produzir os
poliálcoois correspondentes. A redução da glicose, por exemplo,
••
de Tollens, Fehling e Benedict, os quais reagem com glicose e
frutose que, por isso, são chamados de açúcares redutores .

(b) Polissacarfdeos: sofrem hidrólise produzindo um grande


~
produz sorbitol.
número de oses. A hidrólise de polissacarfdeos consiste na
H
'e,,
H-l-OH
/.O

1
H-t-OH
CH20H

1
seguinte equaçao qulmica:
(C 6H,p 5\ + nHp-+ nC 6 H,zÜ6
Amido+ nHp-+ a-Glicose
Glicogênio + nH 20 -+ a-Glicose
••
••
HO-C-H [H) HO-C-H Celulose + nHp -+ P-Glicose
1 1
H-C-OH H-C-OH
1 1 Heterosideos
H- C-OH H-C-OH

••
1 1 Os heterosfdeos são carboidratos que sofrem hidrólise
CH20H CH20H produzindo monossacarfdeos e outros compostos. Exemplo:
Glicose Sorbitol ou sorbita C20H21N0 11(Amigdalina) + 2Hp ..... 2xglicose + aldeído benzoico+ HCN

Reações com Fenil-Hidrazina Fontes de obtenção dos glicidios


•• ITA/IME
•• QUÍMICA 1
•• • Glicose (dextrose): encontrada no suco de uva e em vários proteínas é constituída de compostos levógiros (desviam o plano
Volume 4

••
frutos. Resulta da hidrólise de vários osfdeos durante o de luz polarizada no sentido anti-horário).
metabolismo. Na indústria é obtida da hidrólise do amido .
• Frutose (levulose): encontrada no mel e em vários frutos.
Caráter Anfótero
Ê também produto da hidrólise de diversos osfdeos .
• Sacarose (sucrose): é o açúcar comum, encontrado na cana-

•-
Um aminoácido sofre neutralização intramolecular
-de-açúcar e na beterraba. originando um íon dipolar chamado de zwitteríon. Exemplo:
• Lactose: encontrada no leite dos mamíferos, por isso chamada
de açúcar do leite. H O H O
1 ,, 1 ,,
• Maltose: é o açúcar do malte, encontrada em grãos em germinação. CH:,-C- C " ~ CH:,-C-C Zwitterton
'e
•• • Amido: encontrado nos cereais (arroz, trigo, centeio etc.) e em 1 \ ~ I 1
NH2 0-:-H NH 3 O
raízes ou tubérculos (batata, mandioca etc.). -~ $
• Glicogênio: encontrado no fígado e nos músculos e constitui
uma reseNa energética dos animais.
O zwitteríon pode então reagir com ácidos e com bases:

••
• Celulose: é encontrada na parede celular da madeira. Celulose
praticamente pura forma o algodão e o linho. H O H O
l 11 w 1 11
CH3- C-C - CH3-(-C
Observações:
(1) Amido é insolúvel em água fria, mas pode formar uma
1
NH 3 O
'e 1
NH '
3 OH

••
$ (t
dispersão coloidal em água quente. Pequenas quantidades de
iodo produzem uma coloração violácea no amido, por isso é que 1 H O
esse polissacarídeo é utilizado como indicador na iodometria. OH

--
CH3-{ - <
(2) A madeira é matéria-prima na indústria de papel, 8
o qual é feito praticamente de celulose. A celulose é também NH 0
• 3
utilizada na indústria de explosivos e de polímeros (obtenção
, de seda artificial). Variando o pH da solução, podemos converter o aminoácido
'- -- -- da forma com a carga positiva para a forma com a carga negativa,
ou vice-versa. Isso permite que o aminoácido se desloque para um
Aminoácidos e Proteínas

-•
eletrodo, quando é aplicada uma diferença de potencial na solução.
1• Aminoácidos
O processo é chamado de eletroforese, sendo cataforese a migração
das partículas para o catodo e anaforese a migração para o anodo.
No entanto, existe para cada aminoácido um valor de pH para o
Conceito qual a carga da estrutura esteja neutralizada. É o chamado ponto

•-
isoelétrico, no qual não ocorre migração das partículas, podendo
Aminoácidos são compostos que apresentam as funções haver também aglutinação.
amina e ácido carboxílico, podendo ou não conter outras funções
org~nicas. Exemplos:
Estruturas dos Aminoácidos


H O H O
1 lt 1 ,, Existem cerca de 20 aminoácidos obtidos por hidrólise de
H-C-C CH:,-C-C

••
1 \ 1 \ proteínas:
NH2 OH NH 2 OH
Glic1na Alanina H O - H O

O,, H O H O
1 lt
H-C-C
O CH-t-é'

••
2 1 \

C-CHr-C-C
1 ,,
H2C-(CHi):,-f-é'
~H 2 bH NH2 OH

HO
/ 1 \
NH 2 OH
1
NH 2
'r \
NH 2 OH
glicina Fenilalanina

•e
Acido aspártico

Um a-aminoácido contém o grupamento - NH2 ligado ao


Usina

carbono a(carbono 2 da cadeia principal), como é o caso dos


compostos acima.
CH 3-C-C
1 \
H
1

NH2 OH
Alanina
O
//
ro H
CH2

Triptofano
H
-~-é'
NHi Q-1
O

•• Isomeria Optica
Em geral os a-aminoácidos são compostos opticamente
ativos, devido ao car~ter assimétrico do carbono a, exceto no caso
3
7 ,p
CH -CH-C-C
1
CH1 NH2 OH
1 \
HO-CH 2-C-C
O
,,
H
1
1
NH2 OH
\

••
da glícína: Valina Serina
H O H O
H-C-C
1

1
,,

\
R- t~é' CH -CH-CH -C-C
H
1
O
,,
HO-CH-C-C
7 1P

••
1 \ 3 l 2 1 \
NH 2 OH NH 2 OH CH 3 NH2 OH 1 1 \
CH3 NH2 OH
Gliona Um aminoácido Leucina Treonina
(opticamente inativa) opticamente ativo

•• ITA/IME
A maioria dos aminoácidos oriundos da hidrólise de
QUÍMICA 1 ••
Volume 4

H O H O Proteínas
••
••
1 ,, _F\_r 1 ,,
CH -CH -CH-C-C
3 2 L 1 '
H O ~H,-
1-c Conceito
CH 3 NH2 OH NH O H
1

Tirosina Proteínas são compostos resultantes da polimerização de


lsoleucina

•-
vá rias moléculas de ami noácido através de reações de condensação.
H H As proteínas são o material estrutural dos tecidos vivos,
~\
C-CH - C-
1
C
,9 CH3 - S- (C H2) 2-c-c
1 ,9 constituindo os músculos, o sangue, as enzimas, os anticorpos, os
/ 2 1 \ 1 \ hormõnios etc. A hidrólise das proteínas fornece os ex-aminoácidos.
HO NH 2 OH

••
NH 2 OH
Acido aspártico Metionina Estrutura das Proteínas
(a) Estrutura primária: é a sequência de aminoácidos interligados
q, ~ ,9 ,9
H
1 por ligações peptfdicas.
C- 1CH) - c-c HS-CH -c-c

••
I \ 22 1 \ 2 1 \ (b) Estrutura secundária: é a forma helicoidal que adquire a
HO NH 2 OH NH 2 OH cadeia proteica pela formação de ligações de hidrogênio
Acido glutãmico envolvendo os grupos amida.
Cisterna
(c) Estrutura terciária: ocorre quando a estrutura secundária de

••
H O uma proteína dobra sobre si mesma, como consequência das
1 ,,
H2 N-(CH 2)4 -C-C forças intermolecu lares, adquirindo uma forma mais compacta .
1 \ (d) Estrutura quaternária: ocorre pela união de várias estruturas
NH 2 OH terciárias formando uma estrutura única.
Usina

HN=C-NH-(CH2)rt -é'
~H 2
H

~H 2
O

bH
O-é9 NH ÔH Conceito •e
Ácidos Nucleicos

Arginina

HO\---\
Prolina

p ••
Ácidos nucleicos são poliésteres que desempenham papeis
na transferência de características genéticas (hereditariedade). São
eles o DNA (ácido desoxirribonucleico) e o RNA (ácido ribonucleico).

lNH)----c~H
Hidroxiprolina
Estrutura

DNA ••
Além desses am inoácidos, há ainda três compostos
derivados:

q
-•
As macromoléculas de DNA se dispõem formando duas
longas cadeias chamadas de fitas que se arranjam numa estrut ura
helicoidal (dupla hélice). Essas cadeias são formadas pela ligação
da desoxirribose (um monossacarídeo) e o ácido fosfórico (HlO.).


H O H
Uma fita se une à outra por ligações de hidrogênio transversais
t-CH-t-é' i~-{CH1) 2- {~ Hµ-CH,C H-(CHi),~- ! formadas por quatro bases nitrogenadas:
/ 2 1 b

H
,KH H}-ç:J rÇ HK:J •
H2N NH, H H,N NH, ÓH NH, bH
Asparagina Glutamina Hidroxilisina

Observação:
Os aminoácidos essenciais não são sintetizados pelo
organismo humano, mas são indispensáveis para o desenvolvimento,
'=N
NH--<
O •• NH_j
"b H~
>=N

••
devendo ser ingeridos a partir dos alimentos. São eles: timina (T) adenina (A) citosina (C) guanina (G)
• Valina • Leucina
• lsoleucina • Usina RNA
• Treonina • Metionina As macromoléculas de RNA são formadas

••
• Fenilalanina • Triptofano por cadeias simples (unifilamentar) formada pela
H N ~O
esterificação do monossacarídeo ribose com o ácido
fosfórico. As moléculas do monossacarídeo formam }-NH
Ligação Peptidica o
ligações alternadas com quatro bases nitrogenadas:

Exemplo:
Éa ligaçao resultante da condensação de dois aminoácidos.

, ----Ligaç~o
' peptfdica
••
adenina (A), citosina (C), guanina (G) e uracila (U), Uracila (U)
a qual substitui a timina (T).

••
Observação:
P. o ,e>1-', P. Cada unidade base-açúcar que se repete no DNA ou no
1 1
H,N-ÇH-é + H,NiH-é'' ---. H,N-C~~I NH1ÍH-é + HP RNA é chamada de nucleosídeo.
1 \ \ 1 \ / \ Cada unidade base-açúcar-ácido fosfórico que se repete
R OH R OH R , __ , R OH

••
Um dipeptfdeo
no DNA ou no RNA é chamada de nucleotfdeo.

ITA/IME
•- QUÍMICA 1
-- Polímeros
Volume 4

•••
Conceitos
Polímeros são compostos de elevada massa molecular (macromoléculas) formados pela repetição de unidades estruturais simples
chamadas meros. os quais são interligados por ligações covalentes. A reação que dá origem ao polímero é chamada polimerização .
Exemplos:

••
a)

-• ~; t L (CH,>,J -o- (CH ,>,- o±


Abaixo segue uma lista de termos frequentemente utilizados na química dos polímeros:
n
+ nH2o

••
• Monômero: nome dado à molécula simples que dá origem ao polimero .
• Mero: é a unidade de repetição na cadeia polimérica.
• Grau de polimerização: quantidade de meros na cadeia polimérica, normalmente um número acima de 750 .
• Massa molecular do polímero: é obtida multiplicando-se a massa molecular do mero pelo grau de polimerização. Polímeros de
interesse comercial têm massas moleculares acima de 10.000u.

•- • Oligõmero: é o polímero de baixa massa molecular (abaixo de 10.000u).


• Polímero vinílico: é o polímero obtido como derivado de monômeros que contém o grupamento C=C alifático.
Exemplos: polietileno. polipropileno, PVC etc.

-
• Polfmero diênico: é obtido a partir de monõmeros que possuem duplas ligações alifáticas conjugadas (C=C-C=C).
Exemplos: borracha natural e borracha sintética.
• Poliéster: é o polímero que contém o grupo fu ncional -COO-. Exemplos: dácron e terilene.
• Poliamida: é o polímero que contém o grupo funcional -CONH-. Exemplos: náilon e kevlar.
• Cura: é o processo de mudança das propriedades do polímero por meio do calor e/ou catalisador e um agente de cura, resultando

1••
1• na formação de ligações cruzadas entre as cadeias poliméricas.
• Fibra: polímero com as cadeias poliméricas orientadas principalmente na direção longitudinal. Em geral a cadeia polimérica possui
comprimento 100 ou mais vezes maior que o diãmetro .
• Elastõmero: polímero que, à temperatura ambiente, pode ser deformado pelo menos a duas vezes seu comprimento original,

•-
retornando a esse comprimento quanto retirado o esforço .
• Vulcanização: processo químico de formação de ligações cruzadas entre as cadeias poliméricas da borracha natural por meio do
enxofre e aquecimento, o que melhora as propriedades da borracha (resistência ao calor e ao atrito).

-• Fontes de matérias-primas
Petróleo
A destilação fracionada do petróleo produz diversas misturas de substãncias, dentre as quais se destacam: gás liq uefeito de

•• petróleo (G.L.P.}, nafta, gasolina, querosene, óleo diesel, óleos lubrificantes, pa rafina e piche, em ordem crescente de ponto de ebulição.
O craqueamento do nafta produz vários hidrocarbonetos saturados e insaturados. Os insaturados como eteno, propeno, buteno, butadieno
e isobutileno são amplamente utilizados na indústria de polímeros .

•• Hulha (Carvão Mineral)


A destilação seca da hulha produz várias frações: gás de hulha. águas amoniacais, alcatrão da hulha e coque, em ordem crescente
de ponto de ebulição. Do gás de hulha se obtém eteno e metano. Eteno é usado diretamente na produção de polímeros. Metano é
convertido a metanal, o qual é usado na obtenção de baquelite e outros polímeros.

e Celulose

•• A celulose é um polímero natural da glicose e apresenta muitos grupos -OH que resultam em ligações cruzadas entre as cadeias
poliméncas, impedindo a fusão do polímero. Por reações químicas se modifica estruturalmente a celulose para diminuir a quantidade de
grupos -OH, resultando em materiais como o nitrato de celulose, o acetat o de celulose e o raiom (seda artificial) .

11•• • OH OH OH

•• * HO

Celulose
OH
n
NaOi
CSi

*OHO Raiom
OH
n

• ITA/IME
1
215
QUÍMICA 1 ••
Volume 4

Borracha Natural
••
A borracha natural é encontrada no látex da seringueira como uma emulsão em água. Ê um polímero do isopreno (metil-1,3-
butadieno) que pode ser modificado para a obtenção de outros materiais, como a borracha vulcanizada .
••
•-
Reações de polimerização

Polimerização por Adição


Reações de polimerização por adição são aquelas nas quais ocorre a adição dos monômeros através do rompimento de ligações rr. A reação
de polimerização por adição gera apenas o polímero e não origina subprodutos.

Exemplos:
••
a)

Polímero de
adição simples
••
•••
Polimerização por Condensação
Polímero de adição 1,4

-•
••
Reações de polimerização por condensação são aquelas nas quais ocorre a união dos monômeros através de substituição nucleofflica
com a formação de subprodutos que. em geral, são moléculas pequenas, como a água.

Exemplos:

•-
a)
o o
li li
n HO- C-CH2-C- OH + n HO- (CH2.h-OH -----+
b)

••
Classificação dos polímeros

Quanto à reação de obtenção -• •


• Pollmeros de adição: obtidos em reações de adição. Exemplos: polietileno, PVC, poliisopreno etc.
• Pollmeros de condensação: obtidos em reações de condensação. Exemplos: náilon, PET, baquelite, etc.

Quanto à ocorrência
•e
• Polimeros naturais: são encontrados em fontes animais ou vegetais e incluem substancias como os carboidratos amido, glicogênio
e celulose, todos com fórmula molecular (C 6 H,0O5)n, as proteínas, os ácidos nucleicos e as fibras têxteis como a seda (uma fibra
proteica) e o algodão (uma fibra de celulose).
• Polímeros sintéticos: são fabricados pelo homem a partir de matérias-primas como o petróleo e outras, como é o caso de
••
polietileno, teflon, náilon, PVC, PVA e PET, entre muitos outros.
• Pollmeros artificiais: são polímeros naturais orgânicos modificados pelo homem por intermédio de reações químicas.
Exemplos: nitrato de celulose, raiom etc. ••
Quanto à constituição da cadeia carbônica
• Polímeros de cadeia homogênea: a cadeia carbônica não contém heteroátomo. Exemplos: polietileno, polipropileno, teflon,
PVC etc. ••
••
• Polímero de cadeia heterogênea: a cadeia carbônica contém heteroátomo. Exemplos: poliésteres e poliamidas.

ITA/IME
•- QUÍMICA 1

-• Quanto à distribuição dos meros na cadeia


Volume 4

•- • Polímero tático: contém os meros dispostos de maneira ordenada ao longo da cadeia. Exemplo:
1
1
1
1
1
1
1
1
1

-+CH2-CH+CH2-CH+CH2 -CH+CH2 -CH+CH2-CH+ CH2-CH ~


1
1
t
1
1
t
1
1
1
t
1
1

•• :
:1
1
1
Cl :1
:

1
1
Cl
:
i
1
1
1
Cl :1
:

1
1
Cl
:
!
t
1
1
Cl :I
:

t
1
Cl
:
!
t
t

1 •
• Polímero atático: contém os meros dispostos de maneira desordenada ao longo da cadeia. Exemplo:

1•-
1 f 1 1 1 1 1
1 t 1 1 t 1 1
1 1 1 1 1 1 1

-+CH2-CH+CH-CH2+CH2-CH+CH 2-C H+CH 2-CH+CH-CH 2~


: 1 : 1 : 1 : 1 : 1 : 1 :
:
1
Cl : Cl
1
!
1
Cl i
1
Cl !
1
Cl ! Cl
t
i 1
1 1 1 1 1 1 1

•• Quanto à estrutura espacial da cadeia polimérica


• Polímero linear: é o polímero que não contém ligações cruzadas, ou seja, uma cadeia polimérica não se liga ti outra .
Exemplo: polietileno, polipropileno. O polímero linear pode conter ramificações, desde que não se liguem a átomos da cadeia vizinha.

•- • Polímero tridimensional: é o polímero no qual as cadeias poliméricas se interligam por meio de ligações cruzadas .
Exemplos: borracha vulcanizada.

-- Quanto ao número de monômeros


• Homopolímero: é o polímero obtido a partir de um único monômero. Exemplos:
a)

•• b)

1 -

-• n H2N-CH2-~-0H ------'>- f HN-CH, -~±


n
• Copolímero: é o polímero obtido a partir de pelo menos dois monômeros. Exemplos:
+ n H,O

f
a)
1•
•• n CH 2=CH + n CH=CH
1
F
1
F
1
F
Jlo CH2-CH-CH-CHI
1
F
1
F
1
F
n

•• b)

OH

-1• o
li
+ n e
W" 'H + nHP

•• Quanto à fusibilidade
• Termoplástico: é o polímero que pode ser fundido por aquecimento ou solidificado por resfriamento, o que permite que seja

•• remoldado. O polímero é dito f usível e solúvel. Em geral são polímeros de estrutura linear.
Exemplos: polietileno, PVC, polipropileno, teflon, poliamida, orlon etc.
• Termofixo ou termorrígido: é o polímero que amolece uma única vez por aquecimento e depois se torna rígido e não pode
ser remoldado. O polímero termofixo após fusão e reendu recimento torna-se inf usível e insolúvel. O polímero adquire estrutura

•• tridimensional com ligações cruzadas. Exemplos: baquelite, poliuretano, silicone, resina epóxi, borracha vulcanizada, proteínas
etc.

• ITA/IME
QUÍMICA 1 ••
Volume 4

Principais polímeros de adição Poliacetato de Vlnila (PVA) -•


Polietileno (PE)
n CH 2=CH 2 ---f CH 2-CH 2 j"n n
CH2=CH

º~e--º
1
- ••
••
Eteno (etileno) Polietileno 1
Ê muito resistente à umidade e ao ataque de solventes. CH3
Ê bem flexível, mas possui baixa resistência mecc'.lnica. Ê usado na Etanoato de vinila Poliacetato
fabricação de embalagens e recipientes diversos, cabos, tubos, (acetato de vinila) de vinila (PVA)

••
brinquedos, utensílios domésticos e películas plásticas.
É incolor e transparente, possui elevado poder adesivante,
Polipropileno (PP)
n CH 2 = f H --1 CH 2TH
CH3j n
T
mistura-se bem à água na presença de um agente emulsificante.
Éusado na fabricação de tintas látex, colas, adesivos e goma de mascar.


CH3 Polimetacrilato de metila (Acrillco, Plexiglas ou PMMA)
Propeno (propileno) Polipropileno

Ê resistente ao calor e ao choque mecc'.lnico, sendo usado


na fabricação de utensílios domésticos, brinquedos, componentes
eletrônicos, tubos e equipamentos médicos. Ê empregado ainda
na fabricação do TNT (tecido não tecido), um material à base de
t •• CH - i ~

HC~.,.t~oJ.n
1

••
polipropileno e viscose (uma fibra artificial de celulose). Metil-propenoato de metila Polimetacrilato
(Metacrilato de metila) de metila (PMMA)
Poliisobutileno (Poliisobuteno)

l
3

t -f
1 3
Apresenta transparência cristalina semelhante ao vidro,
sendo resistente à atmosfera, à umidade, ao choque mecc'.lnico


n CH 2 CH =) -----. CH2 C~ e ao risco. Ê usado em decoração e na fabricação de utensílios
domésticos, brinquedos e janelas.

-•
CH 3 CH3
Pollacrllonltrlla (0rlon ou PAN)

=~: - -~:1
Metil-propeno Poliisobutileno
(isobuteno ou isobutileno) (pohisobuteno)
2 2
n CH tCH
Ê um elastômero usado na fabricação de gomas de mascar

••
e cc'.lmeras de ar para pneus. n
Propenonitrilo Poliacrilonitrila
(acrilonitrila) (orlon ou PAN)
Poliestlreno (PS)
Ê resistente à água, aos ácidos e às bases, mas não aos Possui boa resistência a solventes em geral, sendo usado na
solventes orgc'.lnicos. Se for expandido com gases a quente origina o obtenção de fibras têxteis semelhantes à lã, como orlon, acrllon
isopor, o qual é utilizado como isolante térmico, elétrico e acústico.

,6t~l6'1
e dralon.
Poliisopreno (Borracha Natural ou NR)

n CH2=t~CH=CH2 t CH ± ••
-
• 1- ~~CH- CH2
n

••
Vinil-benzeno Pohestireno Metil-buta-1 ,3-dieno Poliisopreno
(estireno) (isopreno) (borracha natural)

Pollcloreto de Vlnila (PVO A borracha natural possui baixa resistência ao atrito e ao


calor e baixa elasticidade. Já a borracha vulcanizada possui grande
n CH,ªyH -
Cloroeteno
Cf

(cloreto de v,nila)
t CH,-THl
Ct
Policloreto
n
de vinila (PVC) ••
elasticidade e resistência ao calor e ao atrito, devido às ligações
cruzadas de átomos de enxofre, sendo usada na fabricação de
pneus, preservativos, bicos de mamadeiras e elásticos em geral.
Possui boa resistência térmica e química, podendo ser obtido
nas formas flexível e rígida. PVC flexível é usado na fabricação de
cortinas, toalhas, bolsas e roupas de couro artificial; PVC rígido
é usado na fabricação de encanamentos para água e esgoto e
estruturas para construção civil (portas, forros etc.). Já foi utilizado
H3T
\

;5,
l~
-CH-C-CH-CH -CH -C- CH-CH-
l

Borracha -•l
H3T (.
\

)•


-CH-r-rH- CH2-CH2-r-rH-CH- vulcanizada
na fabricação de discos de áudio.
H3C s H3C S
/ " /'

••
Politetrafluoroetileno (Teflon ou PTFE)
F F Polibutadieno (Polleritreno ou Borracha Sintética)
n
1 1
C=C _ 1i-~1 l
1 1
F F TF FI n CH1 =CH-CH=CH1 - - fc H2 - CH=CH-CH1

••
n
Tetrafluoroeteno Politetrafluoroetileno
(tetrafluoroetileno) (teflon) Buta-1.3-dieno Poliisobutileno
(eritreno) (polieritreno)
Possui elevada resistência térmi ca e química, baixo
coeficiente de atrito e baixa aderência. É usado como material de Possui propriedades semelhantes à borracha natural, e as

••
revestimento de panelas, como isolante elétrico e como vedante mesmas aplicações.
de tubulações.

ITA/IME
•• QuiMICA
Volume 4
1
e
•• Policloropreno (Neopreno)

-fcH,i~CH- CH±
-
n CH,=[CH=CH, -
2-cloro-buta-1,3-dieno Policloropreno n
(cloropreno) (neopreno)

1.• É um elastômero sintético muito viscoso e aderente a metais. Após a vulcanização é mais resistente ao calor e à ação oxidante do
ozônio que a borracha natural. É usado no revestimento de cabos submarinos, vestimentas industriais, luvas e mangueiras.

Buna-S

••
•• Buta-1,3-dieno
(eritreno)
Vinil-benzeno
(estireno)
Buna-5

-• O termo Buna-S vem de butadieno (Bu), sódio (Na, usado como catalisador) e estireno (S). Adicionada de negro-de-fumo (carvão
de altfssimo teor de carbono), torna-se muito resistente ao atrito, sendo usada em bandas de rodagem de pneus e solados de calçados.

Buna-N (Perbunan)

•- n CH2 = CH-CH=CH2 + n ~H=CH2

Buta-1 ,3-dieno
CN
Propenonitrilo
- JcH2- CH=CH- CH 2- ÇH- CH 2
L
Buna-N
lN
l-
Jn

•• (eritreno) {acrilonitrila)

O termo Buna-N vem de butadieno (Bu), sódio (Na, usado como catalisador) e nitrila (N). Adicionada de negro-de-fumo (carvão
de altfssimo teor de carbono), torna-se muito resistente ao atrito e ao calor; sendo usada na fabricação de gaxetas, mangueiras e válvulas .

•- Saran

•• Cloroeteno 1, 1-dicloro-eteno
(cloreto de vinila) (cloreto de vinilideno)
Saran

•• É muito resistente ao calor, à umidade, ao oxigênio e aos solventes organ icos. Éempregado na fabricação de filmes plásticos e tubos.

Poliuretano (PU)

•• - {LH-o-NHJ-0-(CH,),-+
•- 1.4-diisociano-benzeno
(diisocianato de p-fenileno)
Etano-1, 2-diol
(etilenoglicol)
Poliuretano

Possui grande resistência mecãnica, sendo usado em isolamentos, espumas para estofados, tintas, couros sintéticos e como

•• substituto da madeira .

Principais Polímeros de Condensação

••
Baquelite (Resina Fenol-Formaldeído)

nó + n
o
li
,...e, H -
f& t CH 2
+ nH2O

••
H

Fenol comum Etanal Baquelite n


(formaldeldo)

Possui boa resistência ao choque mecanico e ao ataque de substancias químicas. É isolante elétrico e térmico, sendo usado na

•• fabricação de cabos de panelas, tomadas, interruptores elétricos e laminados (fórmica) .

ITA/IME
QUÍMICA 1 ••
Volume 4

Náilon 66 ••
Acido hexanodioico hexano-1,6-diamina
f g-lCH,),-tNH-(CH,),-N
Hl
Nêlilon 66
+ 2nH,O
••

(êlcido adlpico) (hexametilenodiamina)

É um polímero facilmente moldável, mas muito resistente ao atrito e ao ataque de substancias químicas. É usado na confecç~o

••
de fibras têxteis, linhas de pesca, cerdas de escovas e embalagens.
Kevlar
o
"-0-\\ o
-o-~ t~-o-LH-o-Nt
n HO-C _ \

Acido p-benzenodicarboxílico
(ácido tereftálico)
e-OH
li + n H2N

p-Benzenodiamina
NH2

Kevlar
+ 2nH,O
-
e
Possui grande resistência ao choque mecanico, ao calor e ao ataque qulmico, sendo usado em coletes à prova de balas, vestimentas
especiais e peças de avião.

Poliéster (Dácron, Terilene ou PET)


••
o o ~
n HO-C "-0-'' _ "

Acido p-benzenodica rboxílico


C-OH
li
+ n HO-(CHz)2- OH

Etano-1,2-diol
-
Politereftalato
•-
(ácido tereftálico) (etilenoglicol) de etileno (PED

É um polímero com grande resistência térmica, mecanica e química. É usado em fibras têxteis, linhas para pesca, garrafas plásticas
e válvulas cardíacas. Misturado ao algodão dá origem ao tecido chamado tergal.
••
Policarbonato (PC)

ta-o-FoJ
••
f
o c~
n eli
CI,....- 'CI
+ n HO
-0- { ~ OH
CH 3 I CH3
+ 2n HCI

••
Cloreto de carbonila 2,2-Bis(4-hidroxifenil)-propano Policarbonato (PC)
(fosgênio) (p-isopropileno-difenol)

É um polímero transparente e brilhante, semelhante ao vidro. Possui grande resistência ao choque mecanico, sendo usado na
confecção de lentes de óculos de sol, vidros à prova de balas e discos de áudio digital (C Ds).
••
Resina Epóxi

± ••
t
CH3
o OH CH,
nc1-cH~
2 + n Ho-0-~-0-0H -

3-cloro-1 ,2-epoxipropano
CH3

2,2-Bis(4-hidroxifenil)-propano
CH,- ~H-CH, - 0 - o - ~ ~ O

Resina Epóxi
~H, n
+ nHCI

•-
••
(epicloridrina) (p-isopropileno-difenol)

SIiicone

t
CH3 3

••
CH CH j
2n Cl-!i-CI + 2nHp - - - O - t i - O -t i + 4n HCI
1
CH3 CH 3 CH3
n
Dicloro-dimetil-silano Polidimetilsiloxano
(silicone)

Pode ser obtido com a consistência de óleo ou de borracha. Apresenta grande resistência à variaç~o da temperatura e ao ataque
••
químico e possui pouca inflamabilidade. É usado na fabrica~o de lubrificantes, cosméticos, fluidos hidráulicos, vernizes, esmaltes e próteses .

ITA/IME
••
-- QuiMICA
Volume 4
1

•• Ácido Polifosfórico

o
li
03. (ITA) Assinale a opção errada dentre as relacionadas a seguir:
A) A transformaçêio do vinho em vinagre é devida a uma
fermentaçêio anaeróbica .

••
B) A transformaçêio do suco de uva em vinho é devida a uma
n HO-P -OH
fermentaçêio anaeróbica .
1
OH C) A transformaçêio de glicose em álcool e gás carbônico pode
ser obtida com extrato das células de levedura dilaceradas.
D) Grêios de cereais em fase de germinaçêio sêio ricos em enzimas

•• É usado na obtençêio de pigmentos, cosméticos, retardadores


do fogo e detergentes.
capazes de despolimerizar o amido transformando-o em
glicose.
E) A reaçêio química responsável pelo crescimento da massa
de pêio, enquanto ela descansa antes de ir ao forno,

•• Exercícios de Fixação é essencialmente a mesma que ocorre na transformaçêio do


suco de uva em vinho .

04. (PUC-RS) Durante o processo da fotossíntese realizada por

••
01. (Fuvest) Os três compostos abaixo têm uso farmacológico
plantas verdes, a energia luminosa do sol força a formação de
glicose a partir do dióxido de carbono e água. Com relaçêio a
o ( CH 3 essa transformaçêio, afirma-se que:

-•
ffo/'.../N......._.....CH3 1. há formaçêio de um glicídio e um gás combustível;
procaína C13H20N20 2 li. ocorre com absorçêio de ca lor, portanto trata-se de um
HzN (massa molar= 236 a/mol) processo endotérmico;
CH3 H Ili. ocorre transformaçêio de energia luminosa e calorífica em
energia química;

•• 6 : N r t ~CH3
CH3

N-J
CH3
('N'' "OH
OH
lidocaína C,4 H22 N20
(massa molar = 234 g/mol)
IV. a equaçêio que representa essa transformaçêio é C6H,p6 +
60 -+ 6C02 + 6Hp + Q.
A alternativa que contém as afirmativas corretas é
A) Ili e IV

••
dropropizina C13 H20 Nz02
~
B) li e IV
(massa molar = 236 g/mol) C) li e Ili
D) 1e Ili
Considere as afirmações: E) 1e li

••
1. Nas moléculas dos três compostos, há ligações peptídicas;
li. A porcentagem em massa de oxigênio na dropropizina é os. (Fuvest) Sabões são usualmente obtidos pela reação de ésteres
praticamente o dobro da porcentagem do mesmo elemento
de ácidos graxos com soda cáustica. As matérias-primas destas
na lidocaína;
Ili. A procaína é um isômero da dropropizina . substãncias sêio, respectivamente,

•• Está correto somente o que se afirma em


A) 1 B) li
A) petróleo e sal-gema .
B) melaço de cana e cal.
C) gordura animal e água mineral.

-•
C) 111 D) 1e li D) óleo vegetal e salmoura.
E) li e Ili E) gordura animal e cal.

02. (Fuvest) Muitos acreditam ser mais sa udável consumir 06. (Fuvest) Os ácidos graxos podem ser saturados ou insaturados.
"produtos orgêinicos" do que produtos cultivados de forma São representados por uma fórmula geral RCOOH, em que


convencional. Épossível diferenciar esses dois tipos de produtos, R representa uma cadeia longa de hidrocarboneto (saturado
determinando-se as quantidades relativas de 14N e 15N em

-
ou insaturado). Dados os ácidos graxos abaixo, com seus
cada um deles. Essas quantidades relativas serêio diferentes, respectivos pontos de fusêio,
se o solo for adubado com esterco ou fertilizantes sintéticos.
O esterco contém compostos originados no met abolismo

e animal, enquanto fertilizantes sintéticos, como, por exemplo,


o nitrato de amônio, provém da amônia. Considere as
ácido graxo fónnula P. F. / ºC

•• afirmações:
1. 14N e 15N diferem quanto ao número de prótons, mas nêio
quanto ao número de nêutrons;
li. Os fertilizantes nitrogenados, sejam sintéticos ou naturais,
linoleico

erúcico
C17H29 COOH

C21 H,1 COOH


- 11

34

••
fornecem o nitrogênio necessário~ formaçêio de aminoácidos pai mítico C15H31COOH 63
e proteínas nos vegetais;
Ili. O fertilizante nitrato de amônio pode ser obtido pela reaçêio
temos ~ temperatura ambiente 20ºC, como ácido insaturado
da amônia com o ácido nítrico.
no estado sólido apenas o

••
É correto apenas o que se afirma em A) linoleico .
A) 1 B) erúcico.
B) li C) palmftico.
C) Ili D) linoleico e o erúcico.
D) 1e li


E) erúcico e o palmftico.
E) li e 111

,.• ITA/IM E
QUÍMICA
Volume 4
1 -•
07. (UFC) Um mol de etilenoglicol (A) reage com dois mols de ácido
graxo (B) para produzir moléculas contendo dois grupos éster
(diéster C), conforme ilustrado na reação geral abaixo:
o
Os alimentos 1, li e Ili podem ser, respectivamente,
A) ovo de galinha, farinha de trigo e leite de vaca.
B) ovo de galinha, leite de vaca e farinha de trigo.
C) leite de vaca, ovo de galinha e farinha de trigo.
••
H1C -OH

1
H,C -OH
.2 Á
R
o

OH
catalisador
H1C - O
1
H1C -O
Á

y
R

R
+ 2H,O
D) leite de vaca, farinha de trigo e ovo de galinha.
E) farinha de trigo, ovo de galinha e leite de vaca.

11. (Unicamp) Um maiô produzido com material polimérico foi


••
m m
o
m
o
o
utilizado pela maioria dos competidores de natação em Beijing.
Afirma-se que ele oferece uma série de vantagens para o
desempenho dos nadadores: redução de atrito, flutuabilidade,
baixa absorção de água, ajuste da simetria corporal e melhoria
••
Á Á
••
de circulação sanguínea, entre outras. O tecido do maiô é um
H,C - ICH,),. OH H,C- (CH1) , . OH misto de náilon e elastano, esse último, um copolímero de
Ácido Esteárico Ácido Mirístico
poliuretano e polietilenoglicol.
A) A cadeia do poliuretano a que se refere o t exto está
[[] [I] parcialmente representada a seguir. Preencha os quadrados
Se a reação ocorre com dois diferentes ácidos graxos, uma
mistura de diésteres pode ser obtida. Assinale a alternativa que
indica corretamente o número máximo de diésteres que podem
com símbolos atômicos, selecionados entre os seguintes: H,
F, u, e, N, O, Sn.
••
ser formados na reação de um mol de etilenoglicol com uma
mistura constituída de um molde ácido esteárico (D) e um mol
de ácido mirfstico (E), mostrados na figura acima.
A) 2 B) 3
io-g-6-R-~-o-•·t 1 n ••
--
C) 4 D) 5 H
E) 6 B) O náilon, que também forma o tecido do maiô, pode ser
obtido por reações entre diaminas e ácidos dicarboxllicos,
08. (Unesp) Na obtenção de margarina a partir da hidrogenação sendo a mais comum a reação de hexametilenodiamina
de óleos vegetais, uma das reações que ocorre é representada e ácido adípico. De acordo com essas informações, seria
por
ácido esteárico -+ ácido oleico
A respe ito deste processo, são fe itas as três seguintes
possível utilizar o ácido lático, citado na questão nº 3, para
se preparar algum tipo de náilon? Justifique.

12. (Fuvest) O cianeto de vinila pode ser produzido como mostrado


••
••
afirmações.
adiante. Analogamente, o ácido acético pode se adicionar ao
1. A transformação de ácido oleico em esteárico envolve uma acetileno, produzindo um composto insaturado. A polimerização
reação de adição; deste último produz o polímero poli (acetato de vinila).
li. Dos dois ácidos, somente o oleico apresenta isomeria cis-
trans; HC •CH + HCN catalisador., H'C =C /CH
Ili. O ácido esteárico é mais resistente~ oxidação pelo oxigênio
do ar que o ácido oleico.
Está(ão) correta(s):
6
H/ 'H
A) Escreva a fórmula estrutural do produto de adição do ácido
acético ao acetileno. ••
••
A) apenas 1. B) apenas li. B) Dê a fórmula estrutural da unidade que se repete na cadeia
C) apenas I e Ili. D) apenas li e Ili. do poli (acetato de vinila).
E) 1, li e Ili.
13. (Fuvest) ~steres podem ser preparados pela reação de ácidos

•-
09. (Unesp) As margarinas são produzidas industrialmente pela carboxílicos ou cloretos de ácido, com álcoois, conforme
hidrogenaçã o catalítica parcial de triglicerídeos (lipídios) exemplificado na figura 1. Recentemente, dois poliésteres
poliinsaturados. As matérias-primas que fornecem o hidrogênio biodegradáveis (1 e 11) foram preparados, utilizando, em cada
e os triglicerídeos usados no processo são, respectivamente, caso, um dos métodos citados (figura 2).
A) gás metano e óleo vegetal.
B) água e melaço de cana.
C) petróleo e gordura animal.
D) gás metano e gordura animal.
E) calcário e óleo vegetal.
A) Escreva a fórmula mlnima da unidade estrutural que se
repete n vezes no pollmero 1.
Dentre os compostos da figura 3, quais são os reagentes

B) I?
apropriados para a preparaçao de
-•
10. (Fuvest) Na tabela a seguir é dada a composição aproximada
de alguns constituintes de três alimentos:
C) li?
Figura 1

H3C -e,
~º + CH3CHzOH-+ H3C -e,
~º ••
••
Composição (% em massa) + H20
OH OCHCH
Alimento Protelnas Gorduras Carboidratos
1 12, 5 8,2 1,0
,.o ~º
H e-e" + CH 3CHzOH-+ H3C -e, + HCl
li 3, 1

••
2,5 4,5 3 '
Ci OCH 2CH 3
Ili 10,3 1,0 76,3 um cloreto
de ácido

ITA/IME

•- QulMICA 1
-• Figura 2

--iº~ ºy CH ].')(Ín
17. (UFRJ) Os polímeros ~o moléculas de grande massa molecular
Volume 4

••
e vêm sendo cada vez mais utilizados em substituição a
1
materiais tradicionais como, por exemplo, o vidro, a madeira,
o o o algodão e o aço na fabricação dos mais diferentes produtos.
Os polímeros ~o obtidos pela combinação de um número
muito grande de moléculas relativamente pequenas chamadas

•• ~
o

o
li
O'-..[ CH1],/ 0 i
monômeros. Os monômeros de alguns importantes polímeros
são apresentados a seguir:
mon6mero

1. CH2=CH-CH3
polímero

poliprÓpileno
utilização
plásticos

1••
moldáveis
1• Figura 3
li. H2N-{CH 2)6- NH 2 náilon
fibras
o o têxteis
HOCH2CH=CHCHpH(cis) " 2CH2CH2CH2CCf
CtCCH " fibras
III.H3C-coo {))-c00-CH3 dracon

••
HOCH2CH2CH2CHpH HO2CCH2CH=CHCH2CO2H (trans) têxteis
HO2CCH2CH=CHCH2CO2H (eis)
isolante
o baquelita térmico,
14. (ITA) Considere que dois materiais poliméricos A e B são IV. H-Cef,
'H fórmica
suportados em substratos iguais e flexíveis. Em condições

•• ambientes, pode-se observar que o material polimérico A é


rígido, enquanto o material Bé bastante flexível. A seguir, ambos
os materiais são aquecidos à temperatura (T), menor do que as
A) Identifique a função química de cada um dos monômeros
apresentados.
B) Qual dos monômeros acima apresenta maior caráter básico?

--
respectivas temperaturas de decomposição. Observou-se que o Justifique sua resposta.
material A apresentou-se flexível e o material B tornou-se rígido,
na temperatura (T). A seguir, os dois materiais poliméricos foram 18. (UFRJ) Existem diversos t ipos de náilon de acordo com a
resfriados à temperatura ambiente. finalidade de uso. Comercialmente, estas poliamidas lineares
A) Preveja o que será observado caso o mesmo tratamento são nomeadas em função do número de carbonos na cadeia

•• térmico for novamente realizado nos materiais poliméricos


A e B. Justifique sua resposta.
B) Baseando-se na resposta ao item A), preveja a solubilidade
dos materiais em solventes orgãnicos.
do monômero. Assim, se dois monômeros são utilizados,
o primeiro dígito no nome da poliamida indica o número de
carbonos na diamina, e o segundo, o número de carbonos no
ácido dicarboxllico. O Náilon 6,6, por exemplo, é obtido a partir


11••
15. (ITA) São realizadas reações químicas do acetileno com ácido
clorídrico, ácido cianídrico, ácido acético e cloro, nas proporções
estequiométricas de 1:1.
A) Mostre as equações químicas que representam cada uma
das reações químicas especificadas.
do 1,6 diaminohexano e do ácido hexanodioico:

••
B) Indique quais dos produtos formados podem ser utilizados
como monômeros na síntese de polímeros.
C) Dê os nomes dos polímeros que podem ser formados a partir
dos monômeros indicados no item B.
Náilon 6,6

•• 16. (ITA) São dadas as seguintes informações:


1. O polietileno é estável até aproximadamente 340 ºC. Acima
de 350 ºC ele entra em combustão;
li. Para reduzir ou retardar a propagação de chama em casos
H
º '. X º ,_ X º ,_ J:. ~
v

' NNY ' NAyNy ' NAyNy ' N. . . . . . .


H X H X

•• de incêndio, são adicionados retardantes de chama à


formulação dos polímeros;
Ili. O Af.(OH)3 pode ser usado como retardante de chama.
A aproximadamente 220 ºC, ele se decompõe, segundo
H
1 X
I

o
O I
H
v
"2
O

o
I
H
X
,
O 1
H
o

••
H1~ H ~ H HOy o H
a reação 2Al(OH).l(s) -. Aip31:P + 3HPrg>' cuja variação de
entalpia (6H) envolvida é igual a 1170 J g-'; Glicina Alanina NH1 Serina NH2
iv. Os três requisitos de combustão de um polímero são: calor
de combustao, combustível e oxigênio. Os retardantes de A) A partir dest as con siderações, dê as estruturas dos

••
chama interferem no fornecimento de um ou mais desses monômeros para a obtenção do Náilon 6, 1O.
requisitos. B) Na figura acima está representado, de forma incompleta, um
segmento da proteína da fibrolna da seda, uma poliamida
Se AP(OH)3 for adicionado a polietileno, cite um dos requisitos de de origem animal utilizada como modelo, pela equipe da

••
combustão que será influenciado por cada um dos parãmetros Du Pont, para descobrir a síntese do náilon, entre 1929 e
a seguir quando a temperatura próxima ao polietileno atingir 1932. Sabendo-se que este segmento é formado a partir
350 ºC. Justifique resumidamente sua resposta. dos aminoácidos alanina (50 %), glicina (33,3%) e serina
A) Formação de APP 3c,> (16, 7%), dê as estruturas de X, X2 e X3 que permitam
B) Formação de H2Oc9l· completar a fórmula estrutural desse segmento.
C) 6H de decomposição do Af(OH)3
1•
11.• ITA/IME
QUÍMICA 1
Volume 4

19. (Unesp) O Dracon, um polímero utilizado em fitas magnéticas,


é sintetizado pela reação entre o ácido 1,4-benzenodioico e o
1,2-etanodiol, com eliminação de água.
A) Escreva a equação que representa a reação de uma molécula do
24. (Unicamp) Para se ter uma ideia do que significa a presença
de polímeros sintéticos na nossa vida, não é preciso muito
esforço. Imagine o interior de um automóvel sem polímeros, •-
••
olhe para sua roupa, para seus sapatos, para o armário do
ácido com uma molécula do diol. Utilize fórmulas estruturais. banheiro. A demanda por polímeros é tão alta que, em
B) A que função organica pertence o Dracon? países mais desenvolvidos, o seu consumo chega a 150 kg
20. (Unesp) Os monômeros de fórmulas estruturais mostradas são por ano por habitante. Em alguns polímeros sintéticos. uma
propriedade bastante desejável é a sua resistência à tração.

••
utilizados na obtenção de importantes polímeros sintéticos.
Essa resistência ocorre, principalmente, quando átomos de
HO-CH 2- CH2-0H cadeias poliméricas distintas se atraem. O náilon, que é uma
Ho- c-0-c - oH poliamida, e o polietileno, representados a seguir, são exemplos
11~11 de polímeros.
o o
H2N - (CH 2)4 - NH 2
Escreva a unidade de repetição dos polímeros formados por
reações de condensação (isto é, com eliminação de água) entre:
A) ácido dicarboxflico e diol;
[- NH-{C H2) 6- NH-CO-{CH2\-C0-)0

[-C H2-C H2- )


0
polietileno
náilon
••
B) ácido dicarboxílico e diamina.

21. (Unesp) Garrafas plásticas desca rtáveis são fabricadas com o


polímero PET (polietilenotereftalato), obtido pela reação entre
A) Admitindo-se que as cadeias destes polímeros são lineares,
qual dos dois é mais resistente à tração? Justifique.
B) Desen he os fragmentos de duas cadeias poliméricas do
polímero que você escolheu no item a, identificando o
••
••
o ácido tereftálico e o etilenoglicol, de fórmulas estruturais: principal tipo de interação existente entre elas que implica
H H na alta resistência à tração.
1 1
H-C- C- H

--
1 1 25. (Fuvest) O petróleo, por destilação fracionada e craqueamento,
OH OH fornece compostos de grande utilidade.
ácido tereftálico etilenoglicol A) Indique três frações da destilação do petróleo em ordem
A) Empregando fórmulas estruturais, escreva a equação química crescente das suas faixas de temperatura de ebulição, sob
da reação entre uma molécula de ácido tereftálico e duas mesma pressão. Cite um composto (nome ou fórmula) de


moléculas de etilenoglicol. cada uma dessas frações.
B) Identifique e assinale a função organica formada, na fórmula B) No craqueamento pode-se obter C2H4, matéria-prima para

••
estrutural do produto da reação. produção de polietileno. Escreva uma fórmula estrutural que
possa representar o polímero.
22. (Unesp) Estão representados a seguir fragmentos dos polímeros C) O descoramento de uma solução aquosa de bromo (água
Náilon e Dexon, ambos usados como fios de suturas cirúrgicas. de bromo) serve para diferenciar eteno de etano. Explique
oli oli oli oli esse fato, utilizando equações qulmicas.
·· ·C-{CH 2) 4-C-NH-{CH 2) 6- NH-C-{CH 2)4-C-NH-{CH 2)6 •••

9
n~ilon

9 9
26. (ProfSM) Todas as fórmulas moleculares a seguir representam
ácidos graxos que podem ser obtidos pela hidrólise de lipídios
encontrados em animais. Assinale a fórmula que representa
••
···CH2-C-O-CH 2-C-O- CH2- C-O···
Dexon
A) Identifique os grupos funcionais dos dois polímeros.
um ácido graxo com cadeia carbônica insaturada:
A) C9 H19COOH
8) C11 H23COOH
C) C13 H27 COOH
••
••
8) O Dexon sofre hidrólise no corpo humano, sendo integralmente D) C15 H31 COOH
absorvido no período de algumas semanas. Neste processo, E) C,7 H33 COOH
a cadeia polimérica é rompida, gerando um único produto,
que apresenta duas funções organicas. Escreva a fórmula

-•
27. (ProfSM) Certo material se constitui de uma mistura de ésteres
estrutural do produto e identifique estas funções. provenientes da reação quím ica entre um óleo vegetal e
23. (Unicamp) O estireno é polimerizado formando o poliestireno metanol. catalisada por ácido. Tal material é
(um plástico muito utilizado em em balagens e objetos A) um triglicerídeo.
domésticos), de acordo com a equação: 8) um biodiesel.

••
C) um sabão.
r H H2l
"6"' -©cj, D) um glicldio.
E) um polipeptídeo.

••
28. (ProfSM) A fórmula de projeção ao lado representa a

HlH, 6"'"t,CH, ô estrutura do glicldio conhecido como gilose, em sua


forma dextrógira. Sobre esse composto não é correto
afirmar:
A) Trata-se de uma aldose.

propileno etilbenzeno propano tolueno


Dos compostos organicos relacionados na figura anterior, qual
8) O composto é uma hexose.
C) É isômero de função de uma cetoexose.
D) Trata-se da L-(+}-gilose.
E) Há 16 estruturas estereoisoméricas além da que
••
••
deles poderia se polimerizar numa reação semelhante? Faça a
equação correspondente e dê o nome do polímero formado. está representada.

ITA/IME
•- QUIMICA 1
-• 29. (ProfSM) A estrutura abaixo representa:
Volume 4

36. (ProfSM) O índice de iodo é o número de gramas de iodo (12)

-• CH3-
H
1
C-C
1
//

\
O
necessário para reagir totalmente com 100g de um triglicerídeo,
e serve para avaliar o grau de insaturação do triglicerídeo.
Calcule o lndice de iodo do triglicerídeo abaixo. Massas
atômicas: H = 1 u, e = 12 u, o = 16 u, 1= 127 u.

••
NH3 OH
0 H2C-OCO(CH2hCH=CHCH2CH=CHC H2CH=CHCH2CH3
A) A molécula de um a-aminoácido. 1
B) A molécula de um ~-aminoácido. HC- OCO(CHi)7CH=CHCH2CH=CHCH2CH=CHCH2CH3
C) O íon resultante da adição de um aminoácido a uma solução 1

•• ácida .
D) O íon resultante da adição de um aminoácido a uma solução
alcalina.
E) O zwitteríon derivado do ácido 2-amino-propanoico.
H2C-OCO(CHi)7CH=CHCH2CH=CHCH2CH=CHCH2CH3

37. (ProfSM) A valina é um dos aminoácidos que compõem as


proteínas e está presente em suplementos alimentares voltados

••
para atividades físicas. Usando fórmulas estruturais, represente
30. (ProfSM) Todas as alternativas abaixo contêm polímeros a reação química para a formação de um dipeptldeo pela
sintéticos amplamente utilizados em nosso cotidiano. Assinale condensação de duas moléculas de valina (estrutura abaixo).
aquele que não é um polímero de adição: H O

••
A) Borracha sintética . 1 //
B) Poliestireno. CH3 - CH- C- C
C) PVC. / 1 \
D) Teflon. CH3 NH2 OH

•-
E) Kevlar. Valina

31. (Prof SM) As fórmulas de projeção ao 38. (ProfSM) Uma molécula de maltotriose, produzida pela amilase
lado representam as estrutu ras de dois encontrada nas glándulas salivares, resulta da condensação

-• monossacarídeos isômeros, que podem ser de três moléculas de glicose (C 6 H,p6 ) . Usando fórmulas
classificados como moleculares, escreva a equação química que representa a
A) epímeros. combustão completa da molécula de maltotriose.
B) enantiômeros .
C) holosídeos. 39. (ProfSM) Utilizando fórmulas estruturais represente a equação

1.• D) heterosídeos.
E) anômeros,

32. (ProfSM) O produto natural pertencente à categoria dos lipídios


e de fórmula CH3(CH2),.COO(CH2) 29CH 3 pode ser classificado
química para a reação de saponificação envolvendo o hidróxido
de sódio e o trihexadecanoato de glicerila.

40. (ProfS M) Utilizando fórmulas estruturais represente a equação


química para a reação de obtenção do PET (politereftalato
1. como de etileno) a partir do ácido benzeno-1,4-dicarboxflico e do

••
A) triglicerídeo. etano-1,2-diol.
B) triacilglicerol.
C) cerídeo.
D) fosfatfdeo.

••
E) peptídeo.
Exercícios Propostos
33. (ProfSM) O processo conhecido como vulcanização consiste em
A) aquecimento da borracha na presença de oxigênio gasoso.
B) aquecimento da borracha em mistura com enxofre 01. (Fuvest) Fórmula de alguns constituintes nutricionais:

•- elementar.
C) aquecimento da borracha na presença de ácido sulfúrico.
D) polimerização do isopreno (metil-buta- 1,3-dieno) resultando
na borracha natural. R2, R2 = H

•• E) reciclagem da borracha sintética pela fusão e posterior


solidificação.

34. (ProfSM) O polímero que não apresenta anel benzênico em sua


ou
substituintes

•• estrutura é:
A) Poliestireno
C) PET
E) Kevlar
B) Baquelite
D) Poleritreno
H C - O-COR
2 1
C = HC -0- COR
1
H2C-O-COR
R = radical alquila
de cadeia longa

•• 35. (ProfSM) Uma das vantagens do uso de um detergente em


relaçiío a um sabão é que o detergente
A) é antipático (anfifflico), ao contrário do sabão.
A, B e C são os constituintes nutricionais principai s,
respectivamente, dos alimentos:
A) batata, óleo de cozinha e farinha de trigo .
B) farinha de trigo, gelatina e manteiga .

••
B) é sempre biodegradável.
C) não sofre a ação da dureza da água . C) farinha de trigo, batata e manteiga.
D) é obtido a partir de óleos e gorduras. D) óleo de cozinha, manteiga e gelatina.
E) é um sal de ácido carboxílico . E) óleo de cozinha, gelatina e batata.

• ITA/IME
QUIMICA 1 ••
Volume 4

02. (PUC-PR) Quais dos produtos org3nicos são característicos de 06. (Fuvest) A hidrólise de um peptldeo rompe a ligação peptldica,
••
••
metabolismo de organismos vivos? originando aminoácidos. Quantos aminoácidos diferentes se
A) Acido sulfúrico, glicerina, sulfato de metila. formam na hidrólise total do peptldeo representado a seguir?
B) Metanol, etanol, polietileno. SH
C) Acido cítrico, cetonas, acetileno, PVC. 1

••
D) Glicídios, lipídios, aminoácidos e proteínas. H O CH 3 H H O H CH2 H H O
E) Solventes clorados, soda cáustica e peróxido de hidrogênio. li
1 1 1 1 li 1 1 1 1 li
H- c- c- N - c - c- N- c - c - N- c - c -N - c - c
03. (UFSM) Considere as estruturas: 1 1 1 li 1 1 li 1 1
NH: H H O CH20H H O H O
A
H-C=O
1
H-C-OH
B
CHpH
1
C=O
A)2
B) 3
C)4
••
••
1 1
HO-C-H HO- C-H D)S
1 1 E) 6
H-C-OH H-C-OH
1 1
H-C-OH H-C-OH 07. (Fuvest) Para combater o carbúnculo, também chamado antraz,
1
CHpH
1
CH 20H
A) As estruturas A e B representam moléculas de lipídios
encontrados em vegetais.
é usado o antibacteriano ciprofloxacina, cuja fórmula estrutural é:

••
••
B) A estrutura A representa molécula de um dissacarídeo e a /\
HN N
B, uma hexase.
C) As estruturas A e B representam moléculas de aldoses.
\__/

-•
D) As estruturas A e B representam moléculas de hexases.
E) A estrutura A representa molécula de um monossacarídeo F COOH
e a B, uma aldose.
o
04. (UFSM) Considere a estrutura molecular da sacarose.

••
Na molécula desse composto, há:
A) ligação peptídica e halogênio.
B) grupo ciclopropila e ligação peptídica.
o C) anel aromático e grupo nitro.

••
D) anel aromático e ligação peptídica.
E) anel aromático e grupo carboxila.

08. (Fuvest) Plantas não conseguem aproveitar diretamente o

••
nitrogênio do ar atmosférico para sintetizar _ _ _ _ __
Esse componente do ar precisa ser transformado em
Então, é correto afirmar que ela é:
A) um monossacarídeo. compostos. Isso ocorre, na atmosfera, durante as tempestades
B) uma furanose, apenas.
com rel3mpagos, quando se forma _ _ _ _. Na raiz das

••
C) formada por piranose e furanose. leguminosas, bactérias transformam o nitrogênio em _ __
D) formada por pentases. que ~o fertilizantes naturais. Tais fertilizantes poderei ser
E) uma piranose, apenas. obtidos industrialmente, a partir do nitrogênio, em um processo
cuja primeira etapa é a síntese de _ _ _ _ __

••
OS. (Unifesp) As seguintes afirmações foram feitas com relação à
química dos alimentos: As lacunas do texto acima são adequadamente preenchidas,
1. O amido é um polímero nitrogenado que, por ação de na sequência em que aparecem, respectivamente, por:
enzimas da saliva, sofre hidrólise formando aminoácidos; A) proteínas - amônia - sais de amônia - ozônio
li. O grau de insaturaçao de um óleo de cozinha pode ser
estimado fazendo-se a sua reação com iodo;
Ili. Sacarose é um dissacarídeo que por hidrólise produz glicose
e frutose, que ~o isômeros entre si;
IV. Maionese é um sistema coloidal constituído de gema de
B) açúcares - óxido nítrico - carbonatos - amônia
C) proteínas - ozônio - fosfatos - sais de amônia
D) açúcares - amônia - carbonatos -óxido nítrico
E) proteínas - óxido nítrico - nitratos - amônia
••
ovo disperso em óleo comestível e é, portanto, rico em
carboidratos e lipídios.
As duas afirmações verdadeiras são:
09. (Fuvest) As surfactinas são compostos com atividade antivirai.
A estrutura de uma surfactina é mostrada na figura 1.,
Os compostos da figura 2 participam da formação dessa ••
A) 1e li
B) 1e Ili
C) li e Ili
D) li e IV
substãncia. Na estrutura dessa surfactina, reconhecem-se
ligações peptídicas. Na construção dessa estrutura, o ácido
aspártico, a leucina e a vali na teriam participado na proporção,
em mols, respectivamente, de:
••
••
E) Ili e IV

ITA/IME
•- QUÍMICA 1
-• Figura 1:
Volume 4

12. (Puc-camp) O polímero dácron, usado na fabricação de

-• ~
tecidos, é obtido pela condensação de etilenoglicol com ácido
tereftálico, como mostrado a seguir:

H, H, ,., ~JA..__ép---+ t
ny- 0-C- C- O;H\-i;;'.5-{2.r
H, H,
o-c-c- "'-v-é4
o- c ~ +2nH,O

••
~J!Q, ~H ,
Na estrutura do polímero ca racteriza-se a função
A) éter. B) aldeído.
Figura 2: C) anidrido de ácido. D) cetona.

•-
E) éster.
O~OH ) y l lOH
OH N2H NH2 13. (UEL) A borracha natural é obtida de 1Hevea brasiliensis',
ácido aspártico valina espécie arbórea comumente chamada de seringueira. de onde

••
é extraído o "látex" . O "látex" é uma solução rica em isopreno,
~ OH que, sob a ação de um catalisador presente na seringueira,
H~OH
produz a borracha natural. como mostrado na equação abaixo:
NH2
OH

••
ácido glut3mico ácido 3-hidróXJ-13-metil-tetradecanoico
A) 1 : 2 : 3
C) 2 : 2 : 2
B) 3 : 2 : 1
D) 1 : 4 : 1
/ catalisador
n \
E) 1 : 1 : 4

•- 10. (Unesp) A queima dos combustíveis fósseis (carvão e petróleo),


assim como dos combustíveis renováveis (etanol, por exemplo).
produz CO que é lançado na atmosfera, contribuindo para o
isopreno poliisopreno
n

-•
efeito estufa e possível aquecimento global. Por qual motivo o As cadeias pol iméricas da borracha natural, após serem
uso do etanol é preferível ao da gasolina? submetidas a tensões de alongamento moderadas, voltam á
A) O etanol é solúvel em água. sua conformação original, porém, em dias muito frios, perdem
B) O CO2 produzido na queima dos combustíveis fósseis é mais esta propriedade, tornando-se quebradiças. Este fato limitou
tóxico do que aquele produzido pela queima do etanol. sua utilização, até que por volta de 1930 Charles Goodyear

••
C) O CO2 produzido na queima da gasolina contém mais descobriu que o aquecimento de borracha natural em presença
isótopos de carbono-14 do que aquele produzido pela de enxofre produz, mediante uma reação de adição, um
queima do etanol. material bastante elástico e insensível a variações ordinárias
D) O CO 2 produzido na queima do etanol foi absorvido de temperatura. Este processo foi denominado vulcanização
recentemente da atmosfera. em referência a Vulcano. o deus do fogo. Com base nas

•• E) O carbono do etanol é proveniente das águas subterrãneas. informações acima, é incorreto afirmar:
A) O número de átomos de hidrogênio no isopreno é igual a 8.

11..
11. (Puccamp) A madeira contém cerca de 50%, em massa, de
celulose. A fibra de algodão é quase exclusivamente celulose. B) A reação de adição se processa na dupla ligação.
O amido também é um polissacarídeo e difere da celulose C) O isopreno pode ser denominado 2-metil-1,3-butadieno.
apenas quanto á maneira como os monômeros se unem . D) O isopreno é uma molécula insaturada.

1. O organismo humano hidrolisa totalmente o amido, mas não E) Poli(isopreno) é inerte ao ce2<9r
hidrolisa a celulose, pois não possui as enzimas (catalisadoras)
14. (Unesp) Reações de desidratação de álcoois, oxidação de
necessárias para isto.

CH 10H €>/·
CH 1OH aldeídos e polimerização de cloreto de vinila dão origem,
respectivamente. a:

•• _ko\,
~~ O
CHpH ~
OH
H
O OH

OH
O A) alcenos, ácidos carboxílicos e PVC.
B) alcanos, fenóis e poliamidas.
C) alcinos, aminas e dióis.
D) éteres, cetonas e baquelite.

••
celulose-pollmero natural (polissacarldeol E) ácidos carboxílicos, álcoois e proteínas.

Da celulose pode-se obter o acetato de celulose, plástico de 15. (Fatec) A polimerização por adição consiste na reação entre
grande resistência mecãnica e transparente, bem como a moléculas de uma mesma substancia, em cuja estrutura ocorre
etilcelulose, plástico de grande flexibilidade e resistente ao calor uma ligação dupla entre dois átomos de carbono, formando-se

•• e a baixas temperaturas. Examinando-se a estrutura molecular


da celulose pode-se afirmar que:
1. acetato de celulose deve ser um poliéster que poderia ser obtido
por reação de condensação da celulose com ácido acético;
apenas o polímero. (O polietileno é um exemplo de polímero
formado por reação de adição). Considere as segu intes
substãncias:
1. 3-bromo-1-propeno (C 3H5Br)

••
li. etilcelulose deve ser um poliéter que poderia ser obtido por li. tetrafluoroetano (C2H/,)
reação da celulose com cloreto de etila, com eliminação de HCl; Ili. propan-1-ol (C 3 H7OH)
Ili. ela contém grupos OH alcoólicos e, em menor proporção. IV. cloroeteno (C 2H3U)
grupos OH fenólicos .
É correto o que se afirma somente em: As que poderiam sofrer polimerização por adição são:

•• A)I
C) Ili
E) li e Ili
B) li
D) 1e li
A) 1e li
C) 1e IV
E) li e IV
B) 1e Ili
D) li e Ili

• ITA/IME
QuiMICA 1 •-
Volume 4

16. (Fatec) Orlon, uma fibra sintética, é obtido por polimerização 19. (FGV) Vulcanização é um processo de produção de borracha ••
••
por adição de um dado monômero, e tem a estrutura a seguir: comercial, que consiste, basicamente, na:
A) polimerização do isopreno.
-CH27H-CH2iH-CH27H- B) interligação das cadeias dos polímeros da borracha natural
CN CN CN por átomos de carbono.

••
C) interligação das cadeias dos polímeros da borracha natural
O monômero que se utiliza na síntese desse polímero é: por átomos de silício.
A) D) interligação das cadeias dos polímeros da borracha natural
CH 3-CH-CH
1 3
por átomos de enxofre.
CN E) desidratação da borracha natural seguida de adição de negro
B)

C)
CH3-CH2-CN

CH 2 = CH 2
de f umo.

20. (FGV) O náilon-66 é um polímero de ampla aplicação na indústria


têxti l, de autopeças, de eletrodomésticos, de embalagens e de
••
••
D) materiais esportivos. Esse polímero é produzido a partir da
CH 3- CN reação do ácido hexanodioico com a 1,6-diamino-hexano,
E) formando-se t ambém água como subproduto. Quanto à
CH 2= CH -CN classificação do polímero náilon-66 e ao tipo de reação de

•-
polimerização, é correto afirmar que se trata de:
17. (Fatec) Polimerização por condensação ocorre quando, no A) poliéster e reação de adição.
B) poliéster e reação de condensação.
processo de formação das macromoléculas. há eliminação de
C) poliamida e reação de adição.
moléculas pequenas. Um exemplo desse tipo de polimerização
D) poliamina e reação de condensação.

••
é a produção de poliéster mostrado na figura adiante. Também
E) poliamida e reação de condensação.
pode resultar em polimerização por condensação a interação,
em condições adequadas. do seguinte par de substancias:
21. (FGV) Na tabela, são apresentadas algumas características de
quatro importantes polímeros.

••
n Hooc-õ-cooH + nHO - CH2- CH2 - OH-+
Polímero Estrutura química Usos

t~-0-~ -O- CH 2-CH2- o}" + n Hp X {cH 2 -CH2 t Isolante elétrico,


fabricaçao de copos,

••
sacos plásticos.
embalagens de garrafas .

A) Q-cooH e CH3CH2-0H
y [rn,-yH] CH3 n
Fibras. fabricação de
cordas e de assentos de
cadeiras.
B) O-cH=CH2 e CH3-CH2-0H

C) HOOC-CH 2-CH 2-COOH e H2N-CH2-CH2- NH2


z
[c\51
Embalagens descartáveis
de alimentos, fabricação
de pratos, matéria-prima ••
••
D) HOOC-CH 2-CH 2-COOH e CH 3-0-CH2-CH2-0-CH3 para fabricação do
isopor.
E) H2C=CH-CH3 e H2C=C-CH 3
CH3
w LCH,-~"] Acessórios de
tubulações, filmes para

••
Ci n embalagens.
18. (Fatec) A palavra " plástico" tem significado " de que pode
ser moldado" . Contudo, no que diz respeito à plasticidade, Polipropileno, poliestireno e polietileno são, respectivamente,
os químicos dividem os polímeros em dois grupos: polímeros os polímeros:
termoplásticos- quando aquecidos, amolecem e permitem que A) X, Ye Z B) X, Z e W
sejam moldados, adquirindo o formato desejado - e polímeros
termofixos - ao serem aquecidos não amolecem e, caso o
aquecimento continue, começam a se decompor. A seguir, são
dadas as estruturas moleculares de alguns compostos
C) Y, We Z
E) Z, Y e X
D) Y, Z e X

22. (Fuvest) Completa-se adequadamente a tabela a seguir se A,


••
H-H fcHICH,ICH,l [f-L '(~cH,-)
B e C forem, respectivamente,
Fórmula do
monõmero
H,C=CH 2
Nome do polimero

A
Usos

sacos plásticos
••
li Ili IV

Com base nas estruturas apresentadas, pode-se afirmar que:


H2C= H
CN
B

1
poli (cloreto de vinila)

poliacrilonitrila
capas de chuvas

e ••
A) todos são polímeros termoplásticos.
B) 1e li são polímeros termofixos.
C) 1 e IV são polímeros termoplásticos.
D) Ili e IV são polímeros termoplásticos.
A) polietileno, H3C - CH 2c e e tubulações.
B) polietileno, H2 C = CHC l e roupas.
C) poliestireno, H2C = CHCe e tomadas elétricas.
D) poliestireno, C6 H5 - CH = CH 2 e roupas.
••
E) apenas IV é um polímero termofixo. E) polipropileno, H3C - CH 2Cl e tomadas elétricas.

ITA/IME
••
•• QUIMICA 1

•• 23. (Fuvest) Qual das moléculas representadas adiante tem estrutura 26. (Fuvest) Constituindo fraldas descartáveis, há um polímero
Volume 4

-• adequada à polimerização, formando macromoléculas7


A)

c e-
CP
1
-H
B)

H-
H
1
-u
capaz de absorver grande quantidade de água por um
fenômeno de osmose, em que a membrana semipermeável é
o próprio polímero. Dentre as estruturas

••
1 1
ce
f{-{l f{-{} f{-11
H
C) D)
H H H H H HJn H H n F F Jn
1 1 1 1

•• E)
H-1-1-H
H H
1=1
H H

••
H H
1 1
H- C-C-H aquela que corresponde ao pollmero adequado para essa
1 1 finalidade é a do:
H CP
A) polietileno.

••
B) poli(acrilato de sódio).
24. (Fuvest) Os poliésteres são polímeros fabri cados por
C) poli(metacrilato de metila).
condensação de dois monõmeros diferentes, em sucessivas
D) poli(cloreto de vinila).
reações de esterificação. Dentre os pares de monômeros a
E) politetrafluoroetileno.
seguir:

•• 9
9
1. 0 - c- OH e HO-CH2-CH3

9
27. (Fuvest) Alguns polímeros biodegradáveis são utilizados em fios
de sutura cirúrgica, para regiões internas do corpo, pois não são
tóxicos e são reabsorvidos pelo organismo. Um desses materiais

-• li. Ho-c-0--c- OH e HO - CH2 - CH3

9
Ili. 0 - c - OH e HO - CH2- CH2- OH
é um copolfmero de condensação que pode ser representado
pela figura 1. Dentre os seguintes compostos da figura 2 os
que dão origem ao copolfmero citado são

/~1
Figura 1:

• 9 9
IV. Ho-c-0--c- OH e H0 - CH2 - CH2- OH

poliésteres podem ser formados:


i O
_.,......CH 2
' cli _.,......o .........._ I
CH

••
A) por todos os pares. B) apenas pelos pares li, Ili e IV. n
1 •
C) apenas pelos pares li e Ili. D) apenas pelos pares I e IV. O CH 3
E) apenas pelo par IV.
Figura 2:

••
25. (Fuvest) O monômero utilizado na preparação do poliestireno
é o estireno. Mostrado na figura adiante: 1.

estireno: O cH=CH2

•• 1
Substância

CH (C H ) CH
Temperatura de ebulição (ºC),
à pressão ambiente
36
li.

-• li

Ili
NC-CH=CH

H3c-0-cH 3
77

138


O poliestireno expandido, conhecido como isopor, é fabricado,
polimerizando-se o monômero misturado com pequena

••
quantidade de um outro líquido. Formam-se pequenas esferas
de poliestireno que, aprisionam esse outro líquido. O posterior IV.
aquecimento das esferas a 90 ºC, sob pressão ambiente,
provoca o amolecimento do poliestireno e a vaporização total
do líquido aprisionado, formando-se, então, uma espuma de

•• poliestireno (isopor). Considerando que o líquido de expansão


não deve ser polimerizável e deve ter ponto de ebulição
adequado. dentre as substancias indicadas na tabela acima, é
correto utilizar. como líquido de expansão, apenas:
A) 1e Ili
B) li e Ili

1• A) 1
C) Ili
B) li
D) 1ou li
C) Ili e IV
D) 1e li

••
E) 1ou Ili E) li e IV

ITA/IME
1 229
QUÍMICA 1 ••
Volume 4

28. (Fuvest) Nos polímeros supramoleculares, as cadeias poliméricas 31. (ITA) Assinale a opção que contém o polímero que melhor ••
••
são formadas por monômeros que se ligam, uns aos outros, conduz corrente elétrica, quando dopado.
apenas por ligações de hidrogênio e não por ligações covalentes A) Polietileno B) Polipropileno
co mo nos polímeros conve ncionais. Alguns polímeros C) Poliestireno D) Poliacetileno
supramoleculares apresentam a propriedade de, caso sejam E) Poli (tetrafluor-etileno)
cortados em duas partes, a peça original poder ser reconstruida,
aproximando e pressionando as duas partes. Nessa operação, as
ligações de hidrogênio que haviam sido rompidas voltam a ser
formadas, "cicatrizando" o corte. Um exemplo de monõmero,
muito utilizado para produzir polímeros supramoleculares,
32. (ITA) O explosivo plástico conhecido como PBX é constituído
de uma parte polimérica, normalmente um poliuretano.
A formação do poliuretano é atribuída à reação entre um
poliol com:
••
conforme figura 1.
Figura 1:
A) um isocianato.
C) uma anilina.
E) uma oleína.
B) uma amina.
D) uma estearina.
••
33. (ITA) Assinale a opção que contém o polímero que, por
ser termoplástico e transparente, pode ser empregado na
fabricação de para-brisa de aeronaves.
A) polietileno B) polipropileno
••
••
C) poli(tetrafluoroetileno) D) policarbonato
E) poli(álcool vinílico)

34. (Mackenzie) O nome do monõmero que origina a borracha

••
G 9
natural, que é um polímero de adição 1,4 com fórmula
ou
mostrada na figura adiante, é:

A) metil-1 ,3-butadieno.
B) cloreto de vinila. -•
••
C) eteno (ou etileno).
No polímero supramolecular, conforme figura 2, cada grupo G D) 2-cloro- 1,3-butadieno.
está unido a outro grupo G, adequadamente orientado, por x E) propeno (ou propileno).
ligações de hidrogênio, em que x é, no máximo:

••
A) 1 B) 2 35. (Puccamp) Hoje são conhecidos numerosos polímeros
C) 3 D) 4 orgãnicos com propriedades condutoras de eletricidade.
E) 5 O desenvolvimento tecnológico desse tipo de materiais é de
grande interesse, pois podem vir a ser substitutos de metais nos
29. (ITA) Considere as afirmações: fios condutores. Poliparafenileno é um exemplo. Tal polímero
1. Proteínas são polímeros constituídos por aminoácidos unidos
entre si através de pontes de hidrogênio;
li. Celuloses são polímeros formados a partir de unidades de glicose;
Ili. Borrachas vulcanizadas contêm enxofre na forma de ligações
1. é formado por macromoléculas;
li. deve, sob tensão elétrica, apresentar movimentação dirigida
de partículas eletricamente carregadas;
Ili. deve ser formado por íons positivos e negativos.
••
cruzadas entre cadeias poliméricas vizinhas;
IV. Polietileno é um polímero termofixo;
V. Baquelite é um polímero muito utilizado na confecção de
cabos de panelas.
Dessas afirmações, somente:
A) 1 é correta.
C) Ili é correta.
E) li e Ili são corretas.
B) li é correta.
D) 1e li são corretas. ••
Estão corretas apenas as afirmações:
A) 1, li, Ili e IV
C) 1, IV e V
E) Ili e IV
B) 1, li, Ili e V
D) li, Ili e V
36. (Puccamp) São muitos os compostos que apresentam cadeias
carbônicas grandes, formadas por milhares de átomos, unidos ••
••
entre si, formando polímeros. Entre os polímeros formados
somente por átomos de carbono e hidrogênio está:
30. (ITA) Considere as seguintes afirmações:
A) o PVC. B) a albumina.
1. A reação da borracha natural com enxofre é denominada
de vulcanização; C) a celulose. D) o amido.
E) o polipropileno.

••
li. Polímeros termoplásticos amolecem quando são aquecidos.
Ili. Polímeros termofixos apresentam alto ponto de fusão;
IV. Os Homopolímeros polipropileno e politetrafluoretileno são 37. (PUC-PR) A baquelite, um importante polímero utilizado, por
sintetizados por meio de reações de adição; exemplo, para moldar objetos para indústria elétrica, é obtido
pela polimerização de:

••
V. Mesas de madeira, camisetas de algodão e folhas de papel
contêm materiais poliméricos. A) Estireno com butadieno.
B) Acrilonitrila com 1,3 - butadieno.
Das afirmações feitas, estão corretas:
C) Somente acrilonitrila.
A) apenas 1, 11, IV e V. B) apenas 1, li e V.
D) Fenol com forma ldeido.
C) apenas Ili, IV e V. D) Apenas IV e V.
E) todas.
E) Somente cloreto de vinila.

ITA/IME
••
QufMICA 1
Volume 4

•• 38. (PUC-PR) As embalagens "longa vida" reúnem, em uma única embalagem, vá rios materiais: 75% de papel, 20% de plástico e 5%
de alumínio. O papel garante estrutura à embalagem. O polietileno protege contra umidade externa, oferece aderência entre as
camadas e impede o contato do alimento com o alumínio. O alumínio evita a entrada de ar e luz, perda do aroma e contaminações .

•• Qual é a afirmação incorreta?


Kit Reslduos, Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hldricos - SEMA, 2006

A) A reação de adição é soma de moléculas pequenas (monômeros) iguais ou diferentes.

•• B) O polietileno é usado para confecção de toalhas, cortinas, sacos plásticos, rolhas, baldes, canecas, garrafas, canos plásticos etc.
C) Esse polímero é vinílico, pois o seu monõmero apresenta o grupo vinila (CH 2 = CH -) .
D) o polietileno, o polipropileno, o poliestireno, o teflon, o poliéster e o náilon são polímeros de adição.

••
E) O polietileno é largamente utilizado como isolante elétrico .

1.
1.
39. (PUC-SP) Polímeros são macromoléculas formadas por repetição de unidades iguais, os monõmeros. A grande evolução da manufatura

representados alguns polímeros conhecidos:

~
1. -C-N-(CH)
1 26 ~
N-C-(CH) -C-N-(CH ) -N
1 24 1 26 1 r~
dos polímeros, bem como a diversificação das suas aplicações caracterizam o século XX como o século do plástico. A seguir estão

t~ C-(C H ) -
24

••
H H H H

li. - CF2-CF2{CF2 -cF} F2 -CF2

3
1


Ili. - CH2- CH 2- CH2 {cH2 -CH 2 CH 2-

N. -CH2- CHLCH
1
CP
2
-CH]CH
1 2
- CH-
CP
1
CP

~~~ } ~~~
•• [
1 •

v. cH 2-cH 2 -o-c-O,-c-o CH 2CH 2 -o-c-O,-c-o

Assinale a alternativa que relaciona as estruturas e seus respectivos nomes.

•• A) !-polietileno; li-poliéster; 111-policloreto de vinila (PVC); IV-poliamida (nylon); V-politet ra fluoretileno (Teflon) .
B) I-poliéster; li-polietileno; Ili-poliamida (nylon); IV-politetra fluoretileno (Teflon); V-policloreto de vinila (PVC).
C) !-poliamida (nylon); 1I-politetra fluoretileno (Teflon); Ili-polietileno; IV-policloreto de vinila (PVC); V-poliéster.
D) !-poliéster; I1-politetra fluoretileno (Teflon); Ili-polietileno; IV-policloreto de vinila (PVC); V-poliamida (nylon).

• ••
E) !-poliamida (nylon): 11-policloreto de vinila (PVC); Ili-poliéster; IV-polietileno; V-politetra fluoretileno (Teflon) .

40. (Udesc) O poli(tereftalato de etileno), PET. é um termoplástico muito utilizado em garrafas de refrigerantes. Esse composto pode ser
obtido pela reação química representada pela equação:

•• A B e D

•• Em relação aos compostos A, B e C e ao tipo de reação de polimerização, pode-se afirmar que o composto C é:
A) Um poliéster, produzido pela policondensação de um hidrocarboneto aromático e um diálcool.
B) Uma poliamida, produzida pela policondensação de uma diamina aromática e um diálcool.
C) Um poliéter aromático, produzido pela poliadição de um diéster e um diácido carboxílico.

•• D) Um poliéster, produzido pela policondensação de um diéster e um diálcool.


E) Um polímero vinílico, produzido pela poliadiçêlo de monômeros vinílicos .

41. (UFSCar) A borracha natural é um elastõmero (polímero elástico), que é obtida do látex coagulado da 'Hevea brasiliensis'. Suas

•• propriedades elásticas melhoram quando aquecida com enxofre, processo inventado por Charles Goodyear, que recebe o nome de:
A) ustulação.
B) vulcanização .
C) destilação.

•• D) sintetização.
E) galvanização .

• ITA/IME
'
231
QuiMICA 1
Volume 4

42. (UFSM) Analisando as representações de polímeros sintéticos


••
assinale a alternativa correta:
••
A) (1) e (2) são poliamidas, polímeros de condensação.
B) (1) e (3) são polivinilas, polímeros de adição.
C) (2) e (3) são poliésteres, polímeros de condensação.
D) (1) é um polivinil, polímero de adição.
E) (3) é uma poliamida, polímero de condensação.

••
43. (UFSM) As borrachas sintéticas são classificadas como polímeros de adição. Também são polímeros de adição industrializados:
A) náilon e PVC.
B) PVC e poliéster.
C) teflon e isopor.
••
D) náilon e isopor.
E) poliéster e teflon.

44. (UnB) No mundo atual, é comum a presença dos polímeros, sendo difícil conceber a vida moderna sem a sua utilização. Nos últimos
50 anos, os cientistas já sintetizaram inúmeros polímeros diferentes. Um exemplo disso é o polímero conhecido por "dacron ", utilizado

••
na fabricação de velas de barcos. Ele pode ser obtido pela reação de polimerização entre o tereftalato de dimetila, reagente 1, e o
etileno glicol, reagente li, segundo mostra o esquema a seguir.

••
n HOCH CH OH
2 2
ácido_,,
••
reagente 1
n
reagente li
••
••
dacron
A respeito da reação apresentada no esquema e dos compostos nela envolvidos, julgue os itens seguintes. ••

1. O reagente I é um composto de função múlt ipla;
li. A reação de polimerização apresentada envolve as funções éster e álcool;
Ili. O reagente I pode formar pontes de hidrogênio;
IV. No reagente 1, os substituintes do anel benzênico encontram-se em posição meta;
V. O dacron é um tipo de poliéster.

Estão corretos apenas os itens:


••
A)I, lleV
B) 1, li e IV
C) li, IVeV
D) 11, Ili e IV
••
E) li, Ili e V

45. (Unesp) O náilon é um polímero obtido pela reação entre ácido hexanodióico e 1,6-diamino-hexano. As fórmulas moleculares do
ácido dicarboxílico e da diamina são, respectivamente:
••
••
A) C4H80 2 e C4H6N4
B) C5H10 Ç)3 e C6 H6N
C) C6Hp2 e C6H8 N2
D) C6H,o04 e C5H,6N2

••
E) CaH1P2 e C6H,4N2

ITA/IME
~. 1
•• QUÍMICA
Volume 4

•• 46. (Unesp) Certos utensilios de uso hospitalar, feitos com


polímeros sintéticos, devem ser destruídos por incineração em
temperaturas elevadas. É essencial que o polímero, escolhido
para a confecção desses utensílios, produza a menor poluição
Dentre as substancias cujas fórmulas são mostradas a seguir,
assinale a alternativa que contém a substancia que apresenta
as características adequadas para atuar como catalisador nesse

••
processo.
possível quando os utensílios são incinerados. Com base neste A) NH;et- B) [(C 16 H33 )2 N(CH 3) 2)•ce-
critério, dentre os polímeros de fórmulas gerais podem ser
empregados na confecção desses utensílios hospitalares C) CH3'CH}4Coo-Na• D) C, 6H33 NH2
E) HCCI\
trn1 -CH 2 +n

••
+cH 2 -cH+n +cH 2 - cH+n
1 1
CH 3 Cf 49. (Unifesp) O etino é uma excelente fonte de obtenção de
Polietileno Polipropileno PVC monômeros para a produção de polímeros. Os monômeros
A) o polietileno, apenas. podem ser obtidos pela reação geral representada pela equação

•• B) o polipropileno, apenas .
C) o PVC, apenas.
D) o polietileno e o polipropileno, apenas.
na figura 1, onde se pode ter X = Y e X · Y. Esses monômeros
podem se polimerizar, segundo a reação expressa pela equação
na figura 2. Dentre as alternativas, assinale a que contém a
combinação correta de XY e das fórmulas do monômero e do

-
E) o polipropileno e o PVC, apenas.
polímero correspondentes.
Figura 1
47. (Unesp) Considere a seguinte sequência de reações:
v, ;x

•• CaO(S) + 3C -+ X + CO
X+ 2H 20-+ Y + Ca(OH) 2
H-C :C-H + XY -+ J:=C

Y, /'
Figura 2[Y
H 'H
XJ
••
Y + HCN -+ H C=CH 1 1
2 1
CN n J:=C - + C-C
H 'H 1 1
H H n
n H2C=<rH ~ fcH 2i Hi
CN [ CN n
1• Com respeito a estas reações, são feitas as afirmações:
1. X é CaCr
li. Y é H2C = CH 2•

••
1 •

Ili. O produto final é o polímero polivinilacetileno .

São corretas as afirmações:


A) 1, apenas. B) li, apenas.

••
C) 1 e Ili, apenas . D) li e Ili, apenas.
E) 1, li e Ili.

48. (Unifesp) Os policarbonatos são polímeros orgãnicos que,


C) Hp

••
por sua elevada resistência mecãnica e transparência, vêm
substituindo o vidro em diversas aplicações. São obtidos pela
reação representada pela equação

~
1• n Na• -o - O l D - H" r o - Na• + nO=(Cl
tH -3
'-ce
cecj
f
Reagente A Reagente B 1 1
e-e

••
1 •

Solúvel em água Solúvel em CH 2Ce2


tet e n
50. (UFG) Os plastificantes pertencem a uma classe especial de

•• {oEo-º1º1
aditivos que podem ser incorporados à resina de PVC de modo a
gerar materiais flexíveis. A seguir selo mostrados dois esquemas
+ 2n NaCf
para as cadeias de PVC, sem e com o plastificante tipo ftalato,
respectivamente:
Esquema 1 Esquema 2

•• Policarbonato

O reagente A só é solúvel em água, enquanto que o reagente


B só é solúvel em meio orgãnico (CH2Ci!z), e os dois solventes

•• são imiscíveis. Para que a reação ocorra, é necessária a utilização


de um "catalisador de transferência de fase". O catalisador
deve ser capaz de interagir com o reagente A na fase aquosa,
transferindo-o para a fase orgãnica. Na fase organica, com a

••
formação do polímero, o catalisador é liberado e retorna à fase
aquosa, dando continuidade ao processo .

ITA/IME
QUÍMICA 1 ••
Volume 4

De acordo com os esquemas apresentados, pode-se afirmar que a função do plastificante é:


••
••
A) aumentar a ramificação do PVC.
B) aumentar a interaçM eletrosttltica entre os átomos de Cl de uma camada e o de H de outra camada.
C) atenuar as ligações dipolo-dipolo entre as cadeias poliméricas.
D) minimizar o impedimento estérico.
E) reduzir o grau de polimerização.

51. (UEL) O teflon [-CF2-CF2-)" é um polímero de alto peso molecular que possui aplicação tecnológica muito abrangente na sociedade
moderna em função de suas propriedades de baixo coeficiente de atrito, baixa aderência, alta inércia química e por não apresentar baixo
ponto de fusão (amolece acima de 350 ºC). É aplicado em ceras, lubrificantes, tintas, frigideiras antiaderentes e como revestimento
••
anticorrosivo, em diversas situações, na indústria. Estas propriedades podem ser explicadas pela análise do tipo de suas ligações
químicas e pelas propriedades dos átomos envolvidos.
Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema.é correto afirmar:
A) A propriedade antiaderente pode ser justificada pela presença de átomos de flúor por toda a cadeia polimérica, que são átomos
••
relativamente pequenos e com o valor mais alto de eletronegatividade da tabela periódica.
B) Sendo o flúor um átomo relativamente pequeno, ele pode escorregar facilmente entre as engrenagens, diminuindo o coeficiente
de atrito.
C) O teflon não funde, apenas amolece, devido ti força da ligação iônica entre os átomos de flúor e carbono.
••
D) O teflon possui grande inércia química devido ao fato das ligações químicas envolvidas em sua molécula serem muito fracas .
E) O teflon não apresenta interações tipo van der Waals entre suas moléculas por não apresentar hidrogênio em sua molécula .

52. (UEL) O ácido tereftálico é utilizado em grande quantidade na fabricação de poliéster. O poliéster denominado Dracon é utilizado
••
como matéria-prima para a confecção de roupas e tapetes. A equação química de obtenção do Dracon é representada a seguir.

HOoc-(Q)--cooH+HO-CH2CH2 -OH--+ ••
... -ooc-(Q)--coo-c H2CH2-occ -(Q)-- coo-cH2CH2- ... +nH2O

Com base nos conhecimentos sobre o tema, considere as afirmativas a seguir.


1. O Dracon é um polímero resultante da reação de condensação entre moléculas orgânicas.
••
li. O ácido tereftálico recebe o nome oficial de ácido 1,4-benzenodióico.
Ili. O etanodiol apresenta cadeia carbônica heterogênea .
IV. A fórm ula mínima do Dracon é [C • H8O3)n.
Assinale a alternativa correta.
••
A) Somente as afirmativas I e li são corretas.
C) Somente as afirmativas Ili e IV são corretas.
E) Somente as afirmativas li, Ili e IV são corretas.
B)
D)
Somente as afirmativas I e Ili são corretas.
Somente as afirmativas 1, li e IV são corretas.
••
53. (Ufal) O plástico conhecido como PET (polietilenotereftalato) pode ser representado por

[- CH2- CH2 - OOC - C6H4 -COO-C H2-CH2-~


••
••
Na sua obtenção, ácido tereftálico (HOOC-C 6H4-COOH), reage com um diálcool, havendo eliminação de água. Esse diálcool deve ser o
A) 1,4-butanodiol.
B) benzol.
C) p-difenol.
D) 1,3-propilenoglicol.
E) etilenoglicol.

54. (UFC) Determinadas substâncias macromoleculares, usadas na fabricação de fibras têxteis, fios, membranas de dessalinizadores de
águas etc. são obtidas através de reação de condensação (com eliminação de Hp sob aquecimento e pressão) de dois compostos
••
(monômeros). Uma destas macromoléculas é identificada pelo nome de Nomex:

••
Nu
1
H
1
H
o o

Nomex ••
Assinale a alternativa que indica corretamente os tipos de compostos necessários para a obtenção do Nomex.
A) diácido e diálcool
C) dihaleto e diéster
B) diéster e diálcool
D) diácido e diamina
••
E) bisfenol e diamina

ITA/IME
••

•• QUiMICA 1
Volume 4

•• 55. (UFMG) O etileno, C2H., pode ser obtido industrialmente pelo craqueamento de alcanos como é mostrado adiante:
C8 H8 --+ CH, +2 C2H4 +CJi6
O etileno é usado principalmente na fabricação do polietileno, um polímero dos mais utilizados no mundo. A reação de polimerização


••
pode ser representada como mostra a figura
H

1
\
\ 1
1
\
H H
\
1
I
\
\ 1
H H
1 1 1 111
H

... + C=C + C=C + C=C + ... _., ... - C - C - C - C -C- C-


111 1 1 1
H H H H H H

...
H H H H H H H H H H H H

•• Etileno

Com relação ao exposto, assinale a afirmativa falsa .


A) A polimerização do etileno envolve a formação de ligações simples.
Polietileno


B) O craqueamento de alcanos produz hidrocarbonetos de menor massa molar.
C) O etileno é o monômero da reação de polimerização.

-• D) O polietileno é um alceno de massa molar elevada.

56. (UFMG) Diversos materiais poliméricos são utilizados na fabricação de fraldas descartáveis. Um deles, o poliacrilato de sódio,
é responsável pela absorção da água presente na urina; um outro, o polipropileno, constitui a camada que fica em contato com a pele.
Analise a estrutura de cada um desses dois materiais:

•• f r H - CH2=t-

L C02Na J" n

•• Poliacrilato de sódio Polipropileno

Considerando-se esses dois materiais e suas respectivas estruturas, é correto afirmar que
A) o poliacrilato de sódio apresenta ligações covalentes e iônicas.

•• B) o poliacrilato de sódio é um polímero apoiar.


C) o polipropileno apresenta grupos polares.
D) o polipropileno tem como monômero o propano .

•• 57. (UFPI) Materiais poliméricos são muito usados em embalagens de líquidos agressivos como os de uso sanitário e alvejantes.
Os polímeros sofrem desgastes físicos, ocasionados pela decomposição química dos hidrogenoperóxidos - R02 H, altamente instáveis
em altas temperaturas. Analise as afirmativas abaixo e marque a opção correta .
1. Aumentando a temperatura, haverá aumento na energia de ativação da ligação polimérica.

••
li. A decomposição física do polímero está associada à ruptura de sua cadeia .
Ili. A velocidade de reação entre o líquido agressivo e o polímero pode depender da forma da embalagem .
A) Apenas I está correta . B) Apenas I e li estão corretas.
C) Estão corretas 1, li e Ili. D) Apenas li e Ili estão corretas.

•• E) Apenas Ili está correta .

58. (UFPI) Sobre os polímeros, analise as seguintes declarações .


1. As proteínas são exemplos de polímeros naturais.

•• li. O policarbonato, utilizado na fabricação de CD's, é um exemplo de polímero de condensação.


Ili. Os copolímeros resultam da adição de monômeros iguais, na presença de um catalisador.
Marque a opção correta .
A) Apenas I é verdadeira. B) Apenas I e li são verdadeiras.

•• C) Apenas I e Ili são verdadeiras.


E) 1, li e Ili são verdadeiras.
D) Apenas li e Ili são verdadeiras.

59. (UFRN) Um dos primeiros polímeros sintéticos foi a baquelite, surgida durante a Primeira Guerra Mundial. Ainda hoje, esse material

•• plástico é usado na fabricação de isolantes elétricos, cabos de ferramentas e de panelas e revestimento de pastilhas de freio .
A baquelite pode ser obtida pela reaçéío entre fenol e formal:

•• 6 ),H-[---6-CH,-b-CH2~
Fenol
+

Formaldefdo Baquelite
n

•• A polimerizaçéío, representada anteriormente, pode ser classificada como reaçéío de


A) condensaçéío, com fenol nucleófilo.
C) adição, com formal eletrófilo.
B) condensação, com formal nucleófilo.
D) adiçéío, com fenol eletrófilo .

• ITA/IME
QuiMICA
Volume 4
1 ••
60. (UFSC) As reações químicas podem levar à formação de
produtos de interesse comercial. Analise as proposições:
1. A trimerização completa de 3 mols de acetileno produz 2,5
mols de benzeno.
06. (ProfSM) O composto que descora a solução aquosa conhecida
como reativo de Baeyer é:
A) Ciclo-hexano
C) Benzeno
B) Metil-butano
D) But-2-eno
••
li. Ésteres de ácidos carboxílicos são os componentes principais
do óleo de soja.
Ili. São exemplos de polímeros naturais o PVC, a sacarose e o
poliéster.
E) Propanona

07. (ProfSM) A reação entre o sódio metálico e o cloro-etano produz:


A) Eteno B) Dicloro-etano
••
IV. O teflon, quimicamente, é o politetrafluoretileno.
V. A vulcanização da borracha baseia-se na reação do látex
natural com quantidades controladas de ozônio.
VI. A baquelite, o mais antigo polímero sintético, é obtida pela
C) Cloro-eteno
E) But-2-eno
D) Butano

08. (ProfSM) O composto que origina um precipitado vermelho após


••
condensação do fenol comum com aldeído fórmico.
Estão corretas apenas as proposições:
A) li, IV e VI.
B) 1, Ili eV.
a adição do reativo de Benedict é:
A) Pentano
C) Acido benzoico
E) Metil-propanal
B) Metil-benzeno
D) Pentan-3-ona ••
C) 1, Ili e IV.
D) Ili, IV e VI.
E) 1, li e Ili.
09. (ProfSM) O composto que origina um precipitado amarelo em
reação com HNO/HC t é:
A) Etanamida B) Nitro-benzeno
••
••
C) Etil-metil-amina D) Propan-2-ol
EXERCICIOS COMPLEMENTARES E) lsopropil-amina
01. (ProfSM) Assinale a alternativa em que o uso do teste químico 10. (ProfSM) A ozonólise do 1,3,5-trimetil-benzeno, seguida de
está correto: hidrólise na presença de zinco em pó, origina como único
A) Reativo de Tollens- diferenciação de aldeídos e cetonas (sem
hidroxila no carbono a).
B) Teste do iodofórmio-caracterização de uma cetona metilada.
C) Teste de Lucas - diferenciação entre álcoois primários,
produto orgánico:
A) 2-oxo-propanal
B) Propanodial
C) Propanona
••
secundários e terciários.
D) Teste de Baeyer- diferenciação entre alcenos e cicloalcenos.
E) Sódio metálico - caracterização de alcino terminal ou
verdadeiro.
D) Acido 2-oxo-propanoico
E) Acido propanodioico

11. (ProfSM) Considere as substáncias:


••
02. (ProfSM) A reação que origina o biodiesel a partir de óleos
vegetais é denominada:
A) Esterificação
1- Propanoato de isopropila
li - Propanoato de propila
Ili - Metil-propanoato de propila ••
••
B) Hidrólise ácida Há produção de propan-1-ol e propan-2-ol, simultaneamente,
C) Hidrólise básica na redução com LiAeH 4 , seguida de hidrólise, para:
D) Alcoólise A) 1, somente. B) li, somente.
E) Saponificação C) 1e li, somente. D) li e 111, somente.

••
E) 1e Ili, somente.
03. (ProfSM) A ozonólise do ciclobuta-1,3-dieno, seguida de
hidrólise na presença de zinco em pó, origina: 12. (ProfSM) A hidrogenação do composto A usando o catalisador
A) Acido etanodioico. de Lindlar produz o composto B, cuja ozonólise origina

••
B) Etanodial. propanal, além de outro produto. O composto A reage com
C) Um diálcool vicinal. sódio metálico liberando um gás. O composto A é:
D) butano-2,3-diona. A) But-1-ino B) But-2-ino
E) Butanoato de zinco. C) Pent-2-ino D) Pent-2-eno
E) Pent-1-eno
04. (ProfSM) O composto que forma espelho de prata no teste de
Tollens é:
A) Butanal
B) Butanona
13. (ProfSM) O composto A reage com cloreto de metil-magnésio
produzindo um sal duplo B, cuja hidrólise fornece o produto
C. A oxidação exaustiva de C com permanganato de potássio
••
C) Butano
D) But-2-eno
E) Metil-butano
em meio ácido origina butanona. O composto A é:
A) Butanal
C) Pentan-2-ona
E) Acido propanoico
B) Acido butanoico
D) Propanal ••
OS. (ProfSM) A oxidação enérgica do pent-2-eno produz dois
compostos oxigenados, sendo o de maior cadeia carbônica:
A) propan-1-ol
B) propanal
14. (ProfSM) A reação entre o ciclobuteno e o reativo de Bayer produz:
A) Uma mistura de isômeros geométricos.
B) Um composto opticamente ativo.
••
••
C) ácido propanoico C) Um isômero eis.
D) butanona D) Uma mistura de isômeros ópticos.
E) propanodial E) Um ácido dicarboxílico.

ITA/IME

•• QUÍMICA 1
•• 15. (ProfSM) A oxidação do etil-benzeno com solução aquosa
concentrada de KMn04 , em meio ácido e a quente, seguida
Volume 4

21. (ProfSM) Os compostos orgc'.lnicos X, Y e Z são tais que:


• X dá teste positivo com o reativo de Fehling (CuSO/

1•
• de neutralização com KOH, gera como principal produto:
A) Etanoato de potássio
B) Acido etanoico
C) Benzoato de potássio
KNaC 4 H4O6 ) .
• Y dá teste positivo para iodofórmio (I/KOH).
• Z dá uma turvação rápida no teste de Lucas (HCUZnCez>.

1••
• Z é obtido pela reaçêio de Y com cloreto de metilmagnésio
D) Ácido benzoico seguido de hidrólise.
E) Ácido fenil-etanoico • Y é obtido pela reaçêio de X com cloreto de metilmagnésio,
seguido de hidrólise e oxidação.
16. (ProfSM) A oxidação do propeno com ácido peroxoacético,
1. seguida de hidrólise ácida, produz:
A) Ácido propanoico.
Os compostos X, Y e Z podem ser, respectivamente:
A) Propanal, butanona e butan-2-ol

•• B) Uma aldocetona.
C) Dióxido de carbono.
D) Um glicol.
E) Um epóxido.
B) Propanona, propanal e metil-butan-2-ol
C) 1-hidroxi-propanona, 2-metil-propano-1 ,2-diol e 2-metil-
butan-2-ol
D) Propan-2-ol, butanona e metil-propanal

•• 17. (ProfSM) Proponha um método para a obtenção de etilenoglic.ol


(etano-1,2-diol), usando apenas metano, água, cloro
gasoso, sódio metálico, hidróxido de sódio, ácido sulfúrico e
E) Etanal, propanona e metil-propan-2-ol

22. (ProfSM) Adenina, guanina, citosina e timina são as bases


nitrogenadas que se ligam a moléculas de desoxirribose através

•• permanganato de potássio .

18. (ProfSM) Proponha um método para a obtenção de :


propanamida, usando apenas nitrato de sódio, água, ácido
de reações de con densação, resultando em nucleosídeos,
os quais condensam com moléculas de ácido fosfórico para
formarem nucleotldeos. A condensação desses nucleotldeos
resulta numa cadeia de polinucleotldeo. Duas f itas de

•• clorídrico, etilamina, cianeto de sódio e pentacloreto de fósforo.

19. (ProfSM) Considere o aminoácido fenilalanina, de estrutura


a seguir:
polinucleotldeo se enrolam em hélice dupla, interligando-se por
meio de ligações de hidrogênio entre as bases nitrogenadas e
resultando no DNA (ácido desoxirribonucleico). A estrutura da
guanina é:

••
••

A) Represente a reação química entre o zwitteríon desse
aminoácido e o lon hidróxido (OH-) presente numa soluçêio

1•
alcalina.
B) Escreva uma equaçêio química representando a formaçêio
de um polipeptídeo (protelna) a partir desse aminoácido. Pelo que se conhece da estrutura do DNA, a guanina forma
três ligações de hidrogênio com a citosina, cuja representação
1

••
• 20. (ProfSM) Considere a estrutura da sacarose mostrada a seguir:
A
)H
3K
correta é:

•• < }"
NH~

•• A ) Quais as funções orgânicas presentes nessa estrutura?


B) Desenhe as estruturas cíclicas dos monossacarldeos
D) HOCH 2
~ -o- . i l
~
1
? 1
QH

••
OH OH
resu ltantes da hidrólise da sacarose .
C) Explique o significado da expressão "inversêio do açúcar",
quando se trata da sacarose.

••
D) A sacarose pode ser carbonizada pela açêio do ácido sulfúrico E)
concentrado .
Qual a massa de carvão (carbono elementar) obtida a partir de
1kg de saca rose?
"º~-o-)"
••
Massas atômicas: H = 1 u, C = 12 u, O= 16 u. OH

ITA/IME
QUÍMICA
Volume 4
1 ••
23. (ProfSM) O pollmero que apresenta ligações de hidrogênio entre
as cadeias, resultando em fibras muito resistentes ao atrito é:
A) milon B) Politetrafluoroetileno
É verdadeiro o que se afirma em:
A) 1, li e Ili, somente.
B) 1, li e IV, somente.
••
••
C) Politereftalato de etileno D) Buna-S C) li, Ili e IV, somente.
E) Cloropreno D) 1, Ili e IV, somente.
E) Todas.
24. (ProfSM) Considere o esquema reacional a seguir:
32. (ProfSM) Abaixo é dada uma lista de polímeros sintéticos:
KMnO.
C diluldo• D
1. Poliisobutileno
li. Buna-S
Ili. Baquelite ••
••
O composto orgânico D é: IV. Kevlar
A) Etilenoglicol B) Etanol Os polímeros que pertencem à categoria dos copolfmeros são:
C) Propano! D) Propanona A) 1, li e Ili, somente.
E) Etanal B) Ili e IV, somente.

••
C) li, Ili e IV, somente.
25. (ProfSM) Identifique as substâncias incógnitas obtidas a partir D) li e IV, somente.
do 1-metil-ciclo-hexeno no esquema reacional a seguir: E) Todos.

A HBr
_,>_o_.;.,_ _ _ F

8~"" ~
CH3
2) H2O, Zn

l)o, G
33. (ProfSM) Assinale a alternativa correta:
A) Uma aldo-heptose se caracteriza por ser um poliálcool-
••
c~Ó ~
aldeído contendo sete grupos -OH e um grupo -CHO.
~ B) A notação D-(-) indica um glicídio dextrógiro que contém
H
, ••
l ) HC, o grupamento -OH do penúltimo carbono posicionado no
2) NaCN
lado esquerdo.
D~ diluído 2isoc,, C) Oses epímeras diferem pela configuração estereoquímica de
apenas um átomo de carbono.
KMnO, 1) Br,, CU, J

••
E '-,,--'--'-- D) Tanto as aldoses como as cetoses são açúcares oxidantes e
H, ,, ti. 2) Nal, acetona
dão testes positivos com os reativos de Tollens, Benedict e
Fehling.
26. (ProfSM) Escreva uma equação química para representar E) Os holosídeos são os carboidratos que sofrem hidrólise
a hidrólise ácida do tripeptídeo abaixo, resultando nos

••
resultando nos oligossacarídeos, e como exemplos podemos
aminoácidos que lhe deram origem: citar o amido e a celulose.
o o

rr.N~'("{oH
34. (ProfSM) Assinale a alternativa incorreta:
A) Os aminoácidos originados da hidrólise de proteínas

OH
podem conter o grupo amino (-NH 2) ligado ao carbono 2
(a-aminoácidos) ou 3 m-aminoácidos) da cadeia principal.
B) Aminoácidos podem ser protonados ou desprotonados,
evidenciando o seu caráter anfótero.
••
27. (ProfSM) Escreva uma equação química para representar a
alcoólise do tripalmitato de glicerila usando etanol em meio
ácido.
C) A condensação de aminoácidos por meio de ligações
peptídicas dá origem às proteínas.
D) Quase todos os aminoácidos de origem natural contêm
carbono quiral e são opticamente ativos.
••
28. (ProfSM) Escreva uma equação química para representar a
reação do zwitterfon do aminoácido alanina com hidróxido de
sódio.
E) O zwitterfon obtido a partir de um aminoácido é uma espécie
química de carga total nula.

35. (ProfSM) Escreva a equação química que mostra a formação


••
29. (ProfSM) Escreva uma equação química para representar a
oxidação do gliceraldefdo pelo reativo de Tollens.

30. (ProfSM) Escreva uma equação química para representa r a


de um hemiacetal pela ciclização de uma molécula de frutose
(representada abaixo), formando um anel de cinco membros.
CH20H
••
reação da aldotetrose com fenil-hidrazina.

31 . (ProfSM) Glicídios complexos ou osídeos são moléculas que


sofrem hidrólise produzindo monossacarídeos, também HO-
1
C= O
1
C- H
••
chamados de oses. A sacarose é um exemplo de açúcar
hidrolisável. A respeito desse sacarídeo, são feitas as afirmações:
1. É um oligossacarídeo cuja hidrólise resulta em a-glicose e
13-frutose.
H-
1
C-
1
H-C-OH
OH
••
li. É uma substância dextrógira.
Ili. Éum açúcar redutor, sendo oxidado pelo reativo de Fehling.
rv: Possui apenas as funções orgilnicas álcool e éter.
1
CH20H
••
ITA /I ME


•• QuiMICA
Volume 4
1

1• • 36. (ProfSM) O índice de saponificação é o número de miligramas de KOH necessário para saponificar 1 g de um triglicerídeo, e serve para
avaliar a massa molar do triglicerldeo. Calcule o índice de saponificação do tripalmitato de glicerila (trihexadecanoato de glicerila).
Massas atômicas: H = 1 u, C = 12 u, O= 16 u, K = 39 u.

1: 37. (ProfSM) Utilizando fórmulas estruturais represente a equação química para a reação de t ransesterificação envolvendo o trioctadecanoato
de glicerila e o álcool etílico.

1.•
le
38. (ProfSM) Utilizando fórmulas estruturais represente a equação química para a reação de obtenção do náilon a partir do ácido adípico
(ácido hexanodioico) e da hexano-1,6-diamina.

39. (ProfSM) Utilizando-se de fórmulas estruturais, represente os dois dipeptídeos que podem ser obtidos a partir da condensação dos
aminoácidos a seguir:
H O H O

11..
1. CH3-
1
C-
1
NH2
//
C
\
OH
CH3- S- CH2-
1
C-
1
NH2
//
C
\
OH

11..
1
Alanina Cistelna

40. (ProfSM) O composto de fórmula C3H60 3 é um monossacarfdeo. Represente as fórmulas estruturais de uma aldose e de uma cetose
que possuam essa fórmula molecular.

Bibliografia

••• SOLOMONS, T.W.G. Qulmica Orgânica, 61 Ed, Vols. 1 e 2. Rio de Janeiro: LTC Editora, 1996.
MORRISON, R., BOYD, R. Química Orgânica, 13ª Ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1996 .
MCMURRY, J. Qufmica Orgânica, 4ª Ed, Vols. 1 e 2. Rio de Janeiro: LTC Editora, 1996.
ALLINGER, N.L., et ai. Qulmica Orgânica, 2• Ed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Dois, 1978.

•• Anotações

••
1•
1•

••
1 •

••
••
••
••
• ITA/IME
QUÍMICA
Volume 4
1 ••

Anotações
••
••
••
••
••
••
••
••
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••

••
•••
••
••
ITA/IME
••
r•
• QUÍMICA li
••
1 •

ELETROQUiMICA/RETfCULOS

•• Conteúdo:


ElETROQUIMICA - PILHAS
Introdução ............................................................................................................................................................................................................... 242

•- Processos galvanicos e eletrolíticas ......................................................................................................................................................................... 242


A pilha de Daniel! ..................................................................................................................................................................................................... 242
A pilha eletroquímica de Daniell .............................................................................................................................................................................. 242
Potenciais-padrão ....................................................................................................................................................................................'. ............... 243

•• Fatores que influenciam na d.d.p............................................................................................................................................................................. 243


Corrosão .................................................................................................................................................................................................................. 244
Pilhas comerciais ...................................................................................................................................................................................................... 245
Exercícios ................................................................................................................................................................................................................ 246
ELETROQUIMICA - ELETRÓLISE

•• O que é uma reação de eletrólise............................................................................................................................................................................. 265


Eletrólise ígnea com eletrodos inertes .................................................................................................................................... .... ............................. 265
Eletrólise em solução aquosa .............................................................................................................. ..................................................................... 265
Uso de eletrodos ativos .......................................... .. ................................................................................................................................................ 266

•• Análise quantitativa de eletrólise - Leis de Faraday .... .. .......................................................................................................................................... 267


Eletrólise em série .................................................................................................................................................................................................... 267
Exercícios ................................................................................................................................................................................................................ 267
RETICULOS CRISTALINOS

•• Definições Preliminares ............................................................................................................................................................................................ 285


Exercícios ................................................................................................................................................................................................................ 288
QUIMICA NUCLEAR
Introdução ............................................................................................................................................................................................................... 295

•• Histórico ................................................................................................................................................................................................................... 295


Decaimento Radioativo ............................................................................................................................................................. .. ............................. 295
Séries Radioativas .................................................................................................................................... ................................................................ 296
Cinética Radioativa ............................................................................................................................... ... .. .............................................................. 297


Transmutação Artificial, Fissão e Fusão Nuclear .... .. .... ............................................................................................................................................. 298
Exercícios .......... ...................................................... ................................................................................................................................................ 298

••
••
••
••
•••
••
••
QUÍMICA
Volume 4
li ••
Eletroquímica - Pilhas
A pilha eletroquímica de Daniell
Um eletrodo é um conjunto formado por um metal e pela
solução iônica na qual está mergulhado.
••
Introdução
Geralmente, é constituído por um metal puro, imerso numa
solução que contém os íons desse metal num estado de oxidação
bem definido.
A pilha de Daniel! é formada por eletrodos de cobre e zinco.
••
Se pararmos e olharmos ao nosso redor, veremos que
muitas reações redox estão ocorrendo. O gás de cozinha queima
na boca do fogão; o ferro da grade de sua janela oxida-se;
Veja o esquema:

71
e
••
o café, de um dia para o outro, fica com um gosto insuportável,
pois algumas de suas substãncias oxidam-se.
O interessante é perceber que reações redox envolvem
transferência de elétrons. E aí vem a pergunta: por que não A placa
de zinco A placa
••
••
fazê-los circular por um fio metálico, gerando uma corrente elétrica? sofre de cobre
Isso já foi feito, primeiramente, por Daniel! e hoje é corrosao vai engrossando
largamente utilizado em pilhas secas (como as "amarelinhas"), cu2•
alcalinas, baterias de automóvel, de relógio etc.
O estudo das pilhas é realmente um assunto delicioso.

••
ZnSO, (incolor) CuSO, (azul)
Vamos em frente!
Ocorrem duas semirreações:
Processos galvânicos e eletrolíticos Anódica (oxidação): Zn ~ zn·2 + 2e- (polo-)

Reaç/io
química
Pilhas
(fenômeno espontaneo)

Eletrólise
Corrente
elétrica
Catódica (redução): Cu 2• + 2e- ~ Cu (polo+)

Observações:
••
••
(fenômeno n/io espontaneo)
1. Numa pilha eletroquímica, o ânodo é o polo negativo,
A pilha de Daniell enquanto o cátodo é o polo positivo.
2. A função da ponte salina é impedir o acúmulo de excesso
A reação redox
Quando uma barra de zinco é mergulhada numa solução de
sulfato de cobre, observam-se, com o passar do tempo, os seguintes
fatos:
de cargas negativas no eletrodo de cobre, SO~~e o excesso
de cargas positivas no eletrodo de zinco, Zn2• .
A ponte salina permite o restabelecimento do equilíbrio das
cargas das soluções dos eletrodos. Ela tem como função
••
• A solução de Cu 2• perde gradativamente sua cor azul até ficar
incolor. Isso ocorre porque o zinco oxida-se melhor que o cobre;
• A superfície da barra de zinco, em contato com a solução, fica
recoberta com um resíduo avermelhado. Isso acontece porque
manter a neutralidade elétrica das soluções e, ao mesmo
t empo, conduzir a corrente elétrica entre as soluções.
Ao tirar a ponte salina, o excesso de íons acumulados
nos eletrodos, rapidamente, bloqueia o fluxo de elétrons
••
a transferência de elétrons dá-se na interface entre as fases
metal-solução.
através do circuito externo, cessando, assim, a reação
redox.
Na verdade, uma pilha poderia funcionar sem ponte salina,
desde que houvesse contato direto entre as soluções
••
••
eletrolíticas, mas teria seu funcionamento prejudicado,
devido à reação poder ocorrer sem transferir elétrons pelo
fio, pois haveria a competição da transferência de elétrons
diretamente na barra, como mostrado anteriormente.

cuso~.., (solu~ao azul)

A reação é:
3. A representação de uma pilha sugerida pela lupac é:

li
_____.., Slmbolo da - - - -
oxldaçao pon te salin a reduc;ao
••
••
Znº + cu•2 ~ zn•2 + Cuº
(barra) (solução) (solução) (barra)
Quando há uma interface entre fases distintas, usamos
Note ainda que, se colocarmos uma barra de cobre metálico como símbolo a barra 1. Para a ponte salina, usa-se a barra
em uma solução de ZnSO<l(aq)• nada acontecerá (não há reação química). dupla li. Quando não há distinção entre as fases onde se dá

1
o processo de oxidação ou de redução (como, por exemplo,
a redução de Fe3• até Fe2• sobre um eletrodo de platina),
usamos virgulas. Na situação descrita, teríamos, no cátodo:
Fe~;q)' Fet,l\,r Outro exemplo: notação para o eletrodo
••
padrão de hidrogênio atuando como ãnodo: P\s>IH 2,9> 1Hiaq)·

••
ITA/IME

QUÍMICA li
Volume 4

Potenciais-padrão Em equilfbrio químico, vimos que a extensão e a direção de

••
1 •

uma reação podem ser mensuradas a partir do óG e do quociente


É fácil notar que a tendência do cobre em sofrer redução •
reacional (Q). Eles se relacionam por:
por exemplo, não é a mesma que a de outros metais. Para medir
essa tendência em sofrer oxidação ou redução de um eletrodo• óG = óGº + R· T · lnQ 1
1
define-se o eletrodo padrão de hidrogênio. com potencial Eº = OV.

•• 2H<•aJ + 2e· -+ H219i Eº = OV


A partir daí, mediram-se os potenciais-padrão de outros
eletrodos que foram tabelados conforme vemos a seguir.
O valor de 6G0 é constante e seu cálculo é tabelado. Os termos
R e T correspondem, respectivamente, à constante universal dos
gases e à temperatura em escala Kelvin. Ao substituirmos o termo
6G pela relação com a d.d.p., podemos obter a já famosa equação

•• E\,id.
(volts) -
redução

oxidação
: Eºred.
(volts)
de Nernst:

••
-+
Mg2• + 2e·
__.
+2,37 ..-- Mg -2,37 A demonstração dessa relação será realizada a seguir.
__.
+1,66 AP 3•
+ 3e· ..-- AP -1,66
2
Mn • + 2e·
__.

••
+1, 18 ..-- Mn -1, 18
__.
+0,763 Zn2• + 2e· ..-- Zn - 0,763
__.
+0,440 Fe2• + 2e· ..-- Fe -0,440
__.
Ni2 • + 2e· Ni -0,230

••
+0,230 ..--
__.
0,000 2W + 2e· ..-- H2 0,000
__.
- 0,337 Cu2• + 2e· ....- Cu + 0,337
__.

••
-0,799 Ag + te·
1
• ..-- Ag + 0,799

Sabendo que a IUPAC sugere o uso de potenciais-padrão de


De posse da equação de Nernst, podemos compreender os
reduçilo, já podemos calcular o potencial (d.d.p.) gerado pela pilha
fatores que influenciam na d.d.p. de uma pilha.

••
de Daniell (d.d.p. = E:,odo - Eã~):

Cátodo: eu2• + ):é- -+ Cuº ~ed. = +o, 34 V · ----------------------


Ânodo: Znº -+ Zn2• + }:é- ~ed = -0, 76 V
Cu2• + Znº -+ Cuº + Zn 2• · ----------------------

••
d.d.p. = + 1, 10 V
/ ~

Observações: ·----- - - ---------------


1. Pode-se calcular a d.d.p. (óE) de uma reação de oxirredução As principais utilizações e consequências da equação de
qualquer, mesmo que não esteja esquematizada na forma de

••
Nernst são:
pilha. Para isso, basta que se identifiquem as semirreações
de oxidação e redução e se calcule a d.d.p. 1. Associação de potenciais

Se d.d.p >O-+ reação espontanea

••
{ Se d.d.p. <O-+ reação não espontanea

2. Se um metal A oxida-se melhor que um metal M, diz-se que o


metal A é metal de proteçAo ou de sacrifício em refação a M. ,

•• Fatores que influenciam na d.d.p.


Lembrando que o trabalho elétrico é o principal exemplo de

••
trabalho não expansivo (útil) realizado. cujo valor é fornecido pelo Observe o diagrama de Latimer para o exemplo acima:
6G (variação da energia livre de Gibbs), podemos relacionar essas
duas grandezas utilizando a relação:

JóG =-n+EI

1 •
• A demonstração dessa relação é feita a seguir.

••
•• ITA/IME
QuiMICA li ••
Volume 4

2. Cálculo da d.d.p. fora das condições-padrão de uma pilha Corrosão


••
Ex. : Calcule a d.d.p. de uma pilha em que a notação é:

ZnCsl I Zn~~> (0,0 1 M) 11 Cu 2• (1 0-6 M) 1CuCsl (25 ºC)


Para que exista a corrosão é preciso que ocorra a interface
entre metal (no nosso exemplo será o ferro), o ar (como fornecedor
de O) e a umidade, que garante a presença de água. As semirreações
iniciais são:
••
No ãnodo: Fe - - - - - - - - -- - ~ Fe2• + 2e-
No cátodo: 1/2021.,.> + Hp + 2e- 20H- ••
No global: Fe + 1/2021.,.> + Hp - - - - - -~ Fe(OH)2

O processo é um pouco mais complexo que o mostrado


pelas semirreações anteriores. O íon Fe 2•, se transforma em Fe3•
••
••
que por sua vez precipita como hidróxido (Fe(OH)3), que ao final.
se transforma em óxidos de ferro hidratados, Fep 3 · nH 20.
3. Pilhas de concentração Um esquema do processo de enferrujamento seria:

••
Gota de ~gua (ou umidade)

"
••
4. Eletrodo seletivo - pHmetro
A escolha da região catódica pode ocorrer pela presença de
••
••
impurezas que, em relação ao ferro, se comportem como cátodos.
ou a partir da região de maior aeração (zona mais próxima à
extremidade da gota). De qualquer forma, o processo de corrosão
é espontãneo e o ferro se oxida.

Observações:
• substãncias que tornem o meio ácido deslocam o equilíbrio
da pilha de corrosão para a direita e facilitam o processo.
••
••
Assim, a presença de S02, H2S e C0 2 no ar aceleram o
processo de corrosão;
5. Determinação de constantes de equilíbrio: (kps, ka, kf, ... ) • a presença de salinidade, como em regiões próximas ao mar,
aumenta a condutividade elétrica da pilha de corrosão e
'-
também acelera o processo descrito.

A prevenção da corrosão pode ocorrer por, pelo menos,


três métodos:
••
• o uso de metais que apresentem maior facilidade em se oxidar
conectados ao metal a ser protegido, num processo conhecido
por proteção catódica ou ânodo de sacrifício; ••
••
• um revestimento (pintura ou deposição eletrolítica) com metais
que, além de oxidarem com maior facilidade que o metal a ser
protegido, ainda formem a camada de passivação, evitando
contato do metal interno com o oxigênio do ar;

••
• no início do processo pode-se tentar revertê-lo por inversão da
polaridade (de aplicação mais restrita), mas, dependendo das
condições do local atacado pela corrosão, pode ser a saída mais
viável.

Veja ainda que não apenas o ferro pode sofrer o processo


de corrosão. Para tal, basta que o metal não forme camada
apassivadora ou, caso ocorra a formação, que ela seja removida
constantemente.
••
ITA/IME
••
1.
•• QUÍMICA
Volume 4
li

•• Pilhas comerciais
A pilhas comerciais dividem-se em primárias (que não
admitem recarga) e secundárias (há a possibilidade de recarga).
O eletrólito é o cloreto de amônia (NH4 Ct), responsável pela
formação de amônia, principal problema enfrentado pela pilha seca.

•• Um caso especial das pilhas secundárias são as pilhas de combustível.


Pilhas alcalinas
Possuem o mesmo esquema das pilhas secas. São pilhas
Acumulador, bateria de automóvel ou primárias onde apenas o eletrólito NH4Ce (que é ácido) é trocado
pelo KOH (que é alcalino)- daí o nome de pilhas alcalinas. Associado

•• bateria de chumbo
t uma pilha secundária onde existe um anodo de chumbo
metálico e um cátodo de óxido de chumbo IV sobre uma grade
de chumbo, possuindo como eletrólito o ácido sulfúrico. Como
ao fato de possuírem um revestimento interno mais resistente ao
material e que o KOH é melhor condutor eletrolítico que NH,Ct,
as pilhas alcalinas duram mais que as pilhas secas (produzem
mais energia e mantém a corrente constante por mais tempo) .

•• o ácido é mais denso que a água, a medida da densidade da


solução é uma forma de aferir a carga da bateria. Apresenta ddp
de 2,0 volts por elemento. Como cada bateria possui, em geral.
6 elementos ligados em série, admite uma ddp total de 12 volts.
Suas semirreações são:

noanodoe:

••
{ no cátodo®: _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __
Possui uma reação reversível e gera grande densidade de carga.
Suas semirreações são:
Pilhas de mercúrio

•• ..
,.
..
·..
.. .•

.... ...
Mais uma pilha primária. Notabilizam-se por seu diminuto
tamanho, boa durabilidade e voltagem constante por longo perfodo.
Possuem um cátodo de óxido de mercúrio li associado por uma
membrana específica por onde flui o eletrólito KOH a um anodo

•• Polo 0 sao placas de


chumbo
de zinco. Suas semirreações, em meio alcalino, são:

noanodoe:

••
{ no cátodo(±): _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __
Cátodo (+):
{ Ânodo(- ): Como o mercúrio tem sido evitado industrialmente devido
Reação global: ao impacto ambiental provocado, um bom substituto do mercúrio

••
tem sido a prata. As semirreações são semelhantes.

A pilha seca comum


O projeto do engenheiro Georges Leclanché é uma pilha Ânodo
primária onde um ãnodo de zinco está conectado a um cátodo de (cápsula
de zinco)

••
grafite, onde o manganês na forma de dióxido sofre redução .
Um corte esquemático dessas pilhas mostra:

•• Pasta eletrolítica contendo


KOH, Zn(OH)2 e HgO

••
Recipiente de zinco
(polo negat1110)
Pilhas de niquei-cádmio
Pasta externa
Papelao
flrO, + NH,C, + H,O + amido) t uma pilha secundária que admite, segundo o fabricante,
cerca de 4000 recargas. Possui um anodo de cádmio metálico e

••
Pasta interna
(M'102 + NH,Cf + H,O + grafite + .mdo) um cátodo de hidróxido de niquei Ili (sobre uma grade de níquel
Birdagem
metálico) com KOH como eletrólito. Apresenta efeito memória,
deac;o o que red uziu basta nte sua utilizaçao hoje em dia. Visando
e ~ Fundo de aço minimizar esse problema, trocou-se cádmio por hidretos metálicos

•• As semirreações são bastante complexas, mas podem ser


resumidas como:
interticiais, como o de paládio, formando as pilhas secundárias de
nfquel-metal-hidreto (NiMeH).

As semirreações das pilhas NiCad (em meio alcalino) são:

•• Cátodo(+):
{ Ânodo(- ):
noanodoe:
{ no cátodo®: _ __

••
Reação global:

ITA/IME
QUÍMICA li ••
Volume 4

Pilha de litio
••
A pilha de lítio-iodo é classificada como primária, e dura de 5
a 8 anos ci;>m produção de corrente constante, ocupando pequeno
espaço e apresentando baixo peso. Baseia-se na oxidação do lítio
e na redução do iodo molecular em material polimérico especifico.
Exercícios de Fixação
••
••
01 . (UEFS/BA) A bateria de Ni-Cd (níquel-cádmio), em verdade, é
Essa combinação de características foi fundamental para que fosse
uma única célula galvânica e foi uma das primeiras baterias
utilizado como fonte de energia em aparelhos de marca-passo e
aparelhos de surdez: recarregáve is a ser desenvolvida. O descarregamento dessa
bateria constitui o processo espontâneo de produção
--4~~
••
Elétrons de eletricidade, enquanto o carregamento é o processo
eletrolltico inverso. Apesar de ser possível recarregá-la até
quatro mil vezes, as baterias Ni-Cd vêm sendo substituídas
pelas baterias de íon lítio, devido à alta toxicidade do cádmio,
cujo descarte é muito nocivo ao meio ambiente, se não for
feito de forma adeq uada. Analisando-se o esquema da célula
galvânica de Ni-Cd, vê-se que os componentes estão dispostos
em camadas, de modo a permitir maior superfície de contato
••
Pilha de combustível
Uma reação de combustão é um processo redox onde o
entre os eletrodos.

••
••
oxigênio molecular sofre redução enquanto outro composto (o
combustível) se oxida. Alguns exemplos são:

H2 + 1/202 ~ Hp + Calor

••
CH, + 202 ~ C02 + 2H 20 + Calor
Óleo comestível+ 0 2 ~ C02 + H20 + Calor

Essas pilhas possuem as mesmas reações globais previstas em

••
suas reações de combustão. Necessitam de um eletrólito adequado
(meio ácido, básico, carbonato fundido, etc.) e de membranas
apropriadas para permitir a transferência de íons. A grande vantagem
é que podem alcançar conversões em aproveitamento energético de

••
cerca de 80%.
O caso mais comum ocorre para a queima do H2, que pode
ocorrer em meio ácido ou alcalino. As semirreações são:
• em meio ácido:

••
Cátodo, NiO(OH) (s)
no ânodo e: Ânodo, CD (S)
{ no cátodo©: _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __
Separador, pasta de KOH(aq)
Reação global:
• em meio básico:
no ânodo 0 :
{ no cátodo©: _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __
Pela observação aprofundada da representação da bateria
Ni-Cd, chega-se à correta conclusão de que
A) Cd,,, + 2NiO(OH),s, + 2H 2 0 ,n ~ 2Ni(OH) 2,si + Cd(OH)21,,
••
••
representa a equação química total balanceada durante o
Reação global: carregamento da bateria.
B) 2NiO(OH)w + 2H20 <,, + 2e- ~ 2Ni(OH)2w+ 2QH-(dQ) representa
O esquema geral está a seguir. a semirreação de oxidação do niquei que ocorre no ânodo,

Magnésio
dourado
durante o descarregamento da bateria.
C) Cd(s) + 20H-(aqJ ~ Cd(OH)2,s> representa a semirreação de
oxidação do cádmio que ocorre no ânodo, durante o
carregamento da bateria .
••
Cátodo em forma
de tela metllica
kOH lmpt'egnado
de amianto (eletrólito)
D) a pasta de eletrólitos à base de água constituída por hidróxido
de potássio atua como uma "ponte salina" entre os eletrodos,
permitindo o fluxo de cargas durante o carregamento e o
descarregamento da bateria.
••
Ãnodo em forma
de tela metlllca
Espo,ia de niquei
E) uma grande diferença de potencial entre os eletrodos implica
menor energia gerada, durante a transferência de elétrons,
no descarregamento da bateria.
••
••
~iodourado

ITA/IME
•• QUÍMICA li
•• 02. (Mackenzie) Relativamente ~ pilha abaixo, começa ndo a
Volume 4

••
funcionar, fazem-se as afirmações .

e- e- •i
~


parede
porosa
1 -o

-o
~ o -

~ o-

1 •
Ag• Ag Cu2• Cu -o ~ o-

1. Ag•
(u2• - o ~ o-

•• Soluç3o AgNO 3 Solução Cu(NO3) 2

. L'fC
Polo negativo IY
- o
Eletrólito
(Li• dissolvido em LicÕÔ2 Polo negativo

••
6
1. A reação globa l da pilha é dada pela equação (Cu como coletor solvente nao aquoso) • (AI como coletor
Cu+ 2Ag•-+ Cu2• + 2Ag; de corrente) de corrente)
li. O eletrodo de prata é o polo positivo;
semirreação anódica (descarga da bateria):
Ili. No c'.inodo, ocorre a oxidação do cobre;
LiYC6<sl -+ c6W + yli• (solv) + ye-

•• IV. A concentração de lons de Ag• na solução irá diminuir;

,.
V. A massa da barra de cobre irá diminuir. semirreação catódica (descarga da bateria):
Li,CoO2w + yU• (solv) + ye- -+ Li,.yCoO21sJ •
São corretas:
A) 1, Ili e V somente. Analise as afirmações a seguir.
1. Durante a descarga da bateria, os íons lítio se movem no
B) li e V somente.

••
sentido do c'.inodo para o cátodo;
C) 1, IV e V somente .
li. A reação globa l para a descarga da bateria pode ser
D) 1, li, Ili, IV e V.
representada por: Li,CoO2w + LiyCi;w -+ Li,..,CoO2w + C6<sl
E) Ili, IV e V somente . Ili. Durante a descarga da bateria, no cátodo, o cobalto sofre


oxidação na estrutura do óxido, provocando a entrada de
03. (Fuvest) Considere três metais A, B e C, dos quais apenas íons lítio em sua estrutura.
A reage com ácido clorídrico diluído, liberando hidrogênio.
Varetas de A. B e C foram espetadas em uma laranja, cujo Assinale a alternativa correta.
1 •
suco é uma solução aquosa de pH = 4. A e B foram ligados A) Todas as afirmações estão corretas.
externamente por um resistor (formação da pilha 1). Após alguns B) Apenas I e li estão corretas.
1• instantes, removeu-se o resistor, que foi então utilizado para C) Todas as afirmações estão incorretas.


1•
ligar A e C (formação da pilha 2).
Nesse experimento, o polo positivo e o metal corroído na pilha
1 e o polo e o metal corroído na pilha 2 são, respectivamente:
D) Apenas a I está correta.

05. (Fac. Direito de São Bernardo do Campo/SP) A bateria de


chumbo/ácido é um exemplo de bateria recarregável bastante

1•
• Polo
positivo
Pilha 1
Metal
corroído
Polo
positivo
Pilha 2
Metal
corroído
empregada em automóveis. A bateria consiste em várias pilhas
em paralelo para aumentar a corrente elétrica e seis conjuntos
em série, fornecendo uma ddp de 12 V.
Cada pilha é formada por um eletrodo poroso de chumbo onde
ocorre a semirreação:
A) B A A c Pb,s1 + HSQ4- <aql -+ PbSO4 (s) + H+ (aq) + 2 e- E= 0,30 V

••
1 •

B) B A c A O outro eletrodo é revestido por óxido de chumbo(IV). A reação


que ocorre nesse eletrodo pode ser representada pela semirreação:
C) B B c c Pb02 1s1 + 3 H+(aq) + HSQ4- Ca<ll + 2 e- -+ Pb5O4 <s> + 2Hp11l E= 1,70 V

•• D)

E)
A
A
A
B
c
A
A

c
Os dois eletrodos estão submersos em uma solução aquosa de
ácido sulfúrico de densidade aproximadamente 1,3 g · cm-3•
Sobre a bateria chu mbo/ácido é Incorreto afirmar que
A) a soluça<> aquosa de ácido sulfúrico age como eletrólito da pilha.

•• 04. (Acafe/SC) Recentemente uma grande fabricante de produtos


eletrônicos anunciou o recai/ de um de seus produtos, pois estes
apresentavam problemas em suas baterias do tipo íons lítio.
B) durante a descarga, o eletrodo de chumbo é o polo negativo,
enquanto que o eletrodo de óxido de chumbo(IV) é o polo
positivo. ·
C) durante a descarga, a oxidação ocorre no eletrodo de chumbo

••
Considere a ilustração esquemática dos processos eletroquímicos poroso, enquanto a redução ocorre no eletrodo de óxido de
que ocorrem nas baterias de fons lítio retirada do artigo "Pilhas chumbo (IV).
e Baterias Funcionamento e Impacto Ambiental", da revista D) durante a descarga, o eletrodo de chumbo é o cátodo,
Qulmica Nova na Escola. número 11 , 2000, página 8. enquanto que o eletrodo de óxido de chumbo(IV) é o ânodo.

•• ITA/IME
QUÍMICA
Volume 4
li ••
06. (UCS-RS) A utilização de dispositivos eletrônicos portáteis
tem aumentado consideravelmente a demanda por pilhas
cada vez mais leves e rapidamente recarregáveis. As pilhas
de niquei-cádmio, por exemplo, apresentam uma voltagem
C) Zinco metálico sofre oxidação no catodo e geram a corrente
de 1,5 V típica destas pilhas.
D) Dióxido de manganês sofrem redução no anodo e geram a
••
••
corrente de 1,5 V tlpica destas pilhas.
que se mantém constante até a descarga, além de poderem E) No catodo, ocorre a oxidação do zinco metálico que fica no
ser recarregadas inúmeras vezes. Por esses motivos, elas são envoltório da pilha segundo a reação: Zn<s> ~ Zn2· ~ + 2 e-.
frequentemente utilizadas em diversos aparelhos sem fio, como Os 2 elétrons do Zn metálico reduzido são transferidos para
telefones, barbeadores, ferramentas e cãmeras de vldeo.


o dióxido de manganês que assim é convertido a trióxido de
manganês.
'12

••
g

i 08. (Fuvest/SP) Um estudante realizou um experimento para avaliar


a reatividade dos metais Pb, Zn e Fe. Para isso, mergulhou, em

~ .) separado, uma pequena placa de cada um desses metais em


cada uma das soluções aquosas dos nitratos de chumbo, de

'
A bateria, representada na figura acima, é composta por três pilhas
zinco e de f erro. Com suas observações, elaborou a seguinte
tabela, em que (sim) significa formação de sólido sobre a placa
e (não) significa nenhuma evidência dessa formação: ••
de níquelcádmio ligadas em série.
Com base nessas informações e levando-se em consideração
as semirreações de redução fornecidas a seguir, analise as
proposições abaixo.
Solução

Pb(NO,), ,_,
Pb
(não)
Metal
Zn
(sim)
Fe
(sim)
••
Cd(OH)2 w + 2e· ~ Cd,s> + 2 OH·<aq) Eº,e<1 = - 0,81 V
2 NiO(OH)(s) + 2 H2O,0 + 2e- ~ 2 Ni(OH)2<sl + 2 OH·,aq) Eºred = + 0,59 V
Disponível em : <httpJ/www.thrjloja.eom.br/products/>.
Zn(NO,),,...
Fe(NO,)11- ,
(não)
(não)
(não)
(sim)
(não)
(não)
••
••
Acesso em 07 abr. 16 (Adaptado.) A seguir, montou três diferentes pilhas galvânicas, conforme
esquematizado.
1. O Cd (s) atua como agente oxidante durante a descarga da
bateria;

••
li. A bateria em questão produz uma força eletromotriz de 4,2 V;
Ili. A baixa toxicidade do metal cádmio justifica a tendência
mundial do uso dessas pilhas.

Das proposições acima, apenas KCf(aq)


A) 1está correta.
B) li está correta.
C) 1e li estão corretas.
D) li e Ili estão corretas.
Cu
CD
CuSO,(aq)
®
X(NOJ1(aq)
Placa de
metal X
••
E) Ili está correta.

07. (Unifor-Ce) A pilha seca ácida foi desenvolvida em 1866, pelo


químico francês George Ledanché (1839-1882). Trata-se de uma
Nessas três montagens, o conteúdo do béquer I era uma solução
aquosa de CuSO4 de mesma concentraçM, e essa solução era
renovada na construção de cada pilha. O eletrodo onde ocorria
••
••
pilha comum hoje em dia, pois é a mais barata sendo usada em a redução (ganho de elétrons) era o formado pela placa de
lanternas, rádios, equipamentos portáteis e aparelhos elétricos cobre mergulhada em CuSO4 ,aQl. Em cada uma das três pilhas, o
como gravadores, flashes e brinquedos. Essa pilha na verdade estudante utilizou, no béquer li, uma placa de um dos metais X
não é seca, pois dentro dela há uma pasta aquosa, úmida. (Pb, Zn ou Fe), mergulhada na solução aquosa de seu respectivo

••
Disponível em: <httpJ/www.mundoeducacao.com/ nitrato.
quimica/pilha-seca-leclanche.htm>. O estudante mediu a força eletromotriz das pilhas, obtendo os
valores: 0,44 V; 0,75 V e 1,07 V.
A reação global de funcionamento da pilha seca ácida é A atribuição correta desses valores de força eletromotriz a

••
apresentada abaixo: cada uma das pilhas, de acordo com a reatividade dos metais
testados, deve ser
Zn<s> + 2MnO2,aq) + 2NH/,aq> ~ Zn 2\aq) + Mnz03 ,,> + 2NH3<9l
Metal X
Sobre a referida reação é possível afirmar que

••
A) No anodo, ocorre a oxidação do zinco metálico que fica no
Pb Zn Fe
envoltório da pilha segundo a reação: Zn,,> ~ Zn2•<aq> + 2 e·. A) 0,44 1,07 0,75
Os 2 elétrons do Zn metálico oxidado são transferidos para B) 0,44 0,75 1,07
o dióxido de manganês que assim é convertido a trióxido
de manganês.
B) O dióxido de manganês sofre oxidação sendo convertido a
trióxido de manganês e portanto age como agente redutor
no processo.
C)
D)
E)
0,75
0,75
1,07
0,44
1,07
0,44
1,07
0,44
0.75
••
ITA/IME
••
• QUÍMICA li
-• 09. (Fac. Israelita de C. da Saúde Albert Einstein-SP)
Dados: Potencial de redução padrão em solução aquosa (E~ED ):
10. (Fuvest) Um relóg io de parede
funciona normalmente, por algum
tempo, se substituirmos a pilha
Volume 4

i•jiiiiiiii!!iiiiiii1 ~
_'y-_
1 1
1• Ag+(ao) + e- -+ Ag(s) E1~EO = 0,80 V

1••
original por dois terminais metálicos
Cu 2
\,q, + 2e- -+ Cu,s> E'~eo = 0,34 V mergulhados em uma solução 1
aquosa ácida (suco de laranja),
Pb2· ~ + 2e- -+ Pb111 E'~eo = - 0, 13 V Cobre
conforme esquematizado adiante . (+)
Ni2· ~ + 2e- -+ Ni,,, E'~eo = - 0,25 V Durante o fun cionamento do

•• Fe2 \aq) + 2e- -+ Fe(s)


2
Zn +<ao, + 2e- -+ Zn,,,
E~ED = - 0.44 V
1
E~eo = - O, 76 V
relógio:
1. o pH do suco de laranja aumenta; Suco
li. a massa do magnésio diminui;
Ili. a massa do cobre permanece
de
laranja


Mg2 \ao, + 2e- -+ Mg<s> E'~eo = - 2,37 V constante.

Tubulações metálicas são largamente utilizadas para o transporte Dessas afirmações:


de líquidos e gases, principalmente água, combustíveis e esgoto. A) apenas a I é correta.

••
Esses encanamentos sofrem corrosao em contato com agentes B) apenas a li é correta.
oxidantes como o oxigênio e a água, causando vazamentos e C) apenas a Ili é correta.
elevados custos de manutenção. D) apenas a li e a Ili são corretas.
E) a 1, a li e a Ili são corretas.

•• nível do chão 11. (UFMS - Adaptado) Baseado na figura abaixo, que mostra de
forma simplificada o processo de corrosão do ferro, é falso
afirmar que:


fio de cobre revestido
Ferrugem
(Fe20 3 • xH O)
corrente
tubulação
Aguar ,.----...-~

• Ferro
"LJ/

••
Fe,s, -+ Fef:i, + 2e- Eº= +0,44V
½02,ao> + H20 + 2e- -+ 20f-tao, Eº= -0,401V

•• metal de sacrifício

Uma das maneiras de prevenir a oxidaçao dos encanamentos é


A) Few, em contato com a água, se reduz .
B) a regiao em que o ferro entra em contato com a água atua
como anodo .
C) a região em que o ferro entra em contato com o ar atua como

••
cátodo.
conectá-los a um metal de sacrifício, método conhecido como D) íons Fei~ deslocam-se para a região onde íons OH-~ são
proteção catódica. Nesse caso, o metal de sacrifício sofre a formados, resultando em Fe(OH)2•
corrosão, preservando a tubulação. E) os elétrons obtidos da reaçao do Fe com água deslocam-se

•• Considerando os metais relacionados na tabela de potencial de para uma região do Fe metálico em contato com o ar,
redução padrão, é possível estabelecer os metais apropriados transforma ndo essa região em catódica.
para a proteção catódica de tubulações de aço (liga constituída
principalmente por ferro) ou de chumbo. 12. (Fat ec) Uma espiral feita de cobre, de massa igual a 2,73 g, foi

••
imersa em solução de nitrato de prata, AgN03 , sendo assim
Caso a tubulação fosse de aço, os metais adequados para mantida por um período de 48 horas. A tabela a seguir contém
atuarem como metais de sacrifício seriam X e, caso a tubulação as observações registradas após ter decorrido esse tempo.
fosse de chumbo, os metais adequados para atuarem como

••
proteção seriam Y.
Estado final
Sistema Estado inicial
(após 48 horas)
Assinale a alternativa que apre senta tod os os metais
correspondentes às condições X e Y. • Espiral de cobre (cor • Espiral recoberta de prata;

•• rn
característica do metal) • Massa de prata depositada
X y • Massa da espiral= 2.73 g =2,56g
A) Ag e Cu Ni e Fe • Soluyio incolor de AgNO 3 • Massa da espiral após a
remoção da prata= 1,96 g
B) Age Cu Ni, Fe, Zn e Mg

••
l
• Soluçao azul
C) Zn e Mg Ni, Fe, Zn e Mg
D) Zn e Mg Age Cu

• ITA/IME
QUÍMICA li ••
Volume 4

Dados: Massas molares (g/mol): Ag - 108; Cu - 63 A partir do instante em que a chave "S" é fechada, considere
••
••
as seguintes afirmações.
Eº[Ag(aqJ -+ Ag{s)] = + 0,80V 1. O sentido convencional de corrente elétrica ocorre do
semielemento B para o semielemento A;
Eº [ Cu(:.il-+ Cu(s)] = + 0,34V li. Quando a corrente elétrica for igual a zero, a relação de
1;,] tem o mesmo valor tanto
1
••
concentrações [Fe ;q)] / [ Fe
A análise dos dados registrados conduz às seguintes afirmações: no semielemento A como no semielemento B;
1. a cor azul da solução final indica presença de fons de cobre; Ili. Quando a corrente elétrica for igual a zero, a concentração
de Fe~, no semielemento A será menor do que 0,3 mol L-1 ;
(li), provenientes da transformação Cu(s) -+ Cui:.i, + 2e-;
li. o depósito de prata deve-se à oxidação dos fons Ag+assim
representada: Ag•(aq) -+ Agw + 1e-;
Ili. a tendência dos fons prata em se reduzir é maior do que a
dos fons cobre (11);
IV. Enquanto o valor da corrente elétrica for diferente de zero,
a diferença de potencial entre os dois semielementos será
maior do que 0, 118 log (3/2);
V. Enquanto corrente elétrica fluir pelo circuito, a relação entre
••
IV. a razão molar Cu oxidado/ Ag formada é 1 mol de Cu/ 2
molde Ag.

Ê correto o que se afirma apenas em:


dois semielementos.
1~
as concentrações [ Fe(;q)] / [Fe 1] permanece constante nos

Das afirmações feitas, estão corretas:


••
A) 1
B) li e IV
C) 1, li e IV
D) li e Ili
A) apenas 1, li e Ili.
B) apenas 1, li e IV.
C) apenas Ili e V.
D) apenas IV e V.
••
••
E) todas.
E) 1, Ili e IV
15. (ITA) Considere os eletrodos representados pelas semiequações
13. (ITA-SP) Pode-se utilizar metais de sacrifício para proteger químicas seguintes e seus respectivos potenciais na escala do
estruturas de aço (tais como pontes, antenas e cascos de navios)

••
eletrodo de hidrogênio (EO) e nas condições-padrão:
da corrosão eletroquímica. Considere os seguintes metais:
1. Alumínio; 1. ln(aq) + e· (CM)~ ln(s); EºI = - O, 14V;
li. Magnésio;
li. ln(~l + e- (CM)~ lnfaq); E°II = - 0.40V;

••
Ili. Paládio;
IV. Sódio;
Ili. ln(~l + 2e- (CM) ~ ln(aq); EºIII = - 0.44V;
V. Zinco.
IV. ln(~l + e- (CM)~ ln(;); E°IV = - 0,49V.
Assinale a opção que apresenta o(s) metal(is) de sacrifício que
pode(m) ser ut ili'Zado(s).
A) Apenas 1, li e V.
B) Apenas I e Ili.
Assinale a opção que cont ém o valor correto do potencial-
-padrão do eletrodo representado pela semiequação
lnr:.i) + 3e- (CM)~ ln(s)·
••
••
C) Apenas li e IV.
D) Apenas Ili e IV.
E) Apenas V. A) - 0,30 V
B) -0,34 V
C)-0,58 V

••
14. (ITA) Considere o elemento galvãnico mostrado na figura D)- 1,03 V
..a seguir. O sem ielemento A contém uma solução aquosa, E) - 1.47 V
isenta de oxigênio, 0,3 mol L-1 em Fe2• e 0,2 mol L-1 em Fel+.
O semielemento B contém uma solução aquosa, também isenta 16. (ITA) Considere os dois eletrodos (1 e 11) seguintes e seus

••
de oxigênio, 0,2 mol L-1 em Fe2• e 0,3 mol L- 1 em Fe3• . M é respectivos potenciais na escala do eletrodo de hidrogênio (Eº)
um condutor metálico (platina). A temperatura do elemento e nas condições-padrão:
galvãnico é mantida constante num valor igual a 25 ºC. 1. 2e- (CM)+ F2<ol ~ 2F-(aq);
EºI = 2,87 V;
s

Ponte Salina 1
li. se- (CM) + 8H\,qJ + Mno -4(aq) ~ Mnf;q1 + 4HPc,,;
EºII = 1,51 V. ••
••
A força eletromotriz de um elemento galvãnico construído com
M
os dois eletrodos acima é de:
A) -1 ,81V
B) - 1, 13 V

••
C) 0,68 V
D) 1,36 V
E) 4,38 V
A B

ITA/IME
••
QUÍMICA lf
Volume 4

•• 17. (ITA) Considere um elemento galv:!nico formado pelos dois


eletrodos (1e 11) a seguir, especificados e mantidos separados
por uma ponte salina:
Eº = + 0,000 V (:!nodo)

•• Eletrodo 1: chapa retangular de zinco metálico, parcialmente


mergulhada em uma solução aquosa 1,0 x 10-3 mol/L-1 de
cloreto de zinco .
Eletrodo li: chapa retangular de platina metálica, parcialmente
A) 1
C)3
E) 5
B) 2
D) 4

•• mergulhada em uma solução aquosa de ácido clorídrico de


pH = 2, isenta de oxigênio e sob press3o parcial de gás hidrogênio
de 0,5 atm .
20. (UFPR) A célula a combustível foi utilizada, inicialmente, como
fonte de energia em cápsulas espaciais por ser eficiente e
produzir água para os tripulantes. Durante o seu funcionamento,


um fluxo de H2 gasoso é disponibilizado em um dos eletrodos,
Assinale a opção correta que expressa o valor calculado e, no outro, propicia-se um fluxo de 0 2 gasoso, ocorrendo a
aproximado, na escala do eletrodo padrão de hidrogênio seguinte reação:
(EPH), da força eletromotriz, em volt, desse elemento galv:!nico
atuando à temperatura de 25 ºC, sabendo-se que log 2 = 0,3

••
H2 <9, + ½ 0 2 <9l -+ Hp<ll .6E = + 1,23 V (nas condições-padrão)
e Eº Zn2•/Zn = - 0,76 V (EPH).
A) 0,54 Como eletrólito, é utilizada solução aquosa concentrada de KOH .
B) 0,64

••
C) 0,74 Dados: Hp = 1 g mL- 1;
D) 0,84
E) 0,94 Massas atômicas: H = 1 e O = 16.

18. (ITA) Um elemento galvãnico é constituído pelos eletrodos a


Com base nas informações sobre a célula a combustlvel,
considere as afirmativas a seguir:
seguir especificados, ligados por uma ponte salina e conectados
1) No catodo dessa célula ocorre o processo de oxidação do

••
a um voltímetro de alta imped:!ncia.
0 2 gasoso;
Eletrodo 1: fio de platina em contato com 500 ml de solução 11) Durante a reação de oxidorredução da célula, ocorre a
aquosa 0,010 mol L-1 de hidróxido de potássio; transferência de 2 elétrons;
Eletrodo li: fio de platina em contato com 180 ml de solução 111) Considerando que em uma missão espacial sao consumidos

•• aquosa 0,225 molL-1 de ácido perclórico adicionado a 320 ml


de solução aquosa 0, 125 molL- 1 de hidróxido de sódio.

Admite-se que a temperatura desse sistema eletroquímico


cerca de 90 kg de hidrogênio gasoso por dia, em 7 dias a
quantidade de água produzida é igual a 5670 L;
IV)A célula a combustlvel é denominada célula eletrolítica, pois
nela uma reação química esp'ontanea gera energia.

•• é mantida constante e igual a 25 ºC e que a pressão


parcial do oxigênio gasoso (P0 2) dissolvido é igual a 1 atm.
Assinale a opção correta com o valor calculado na escala do
eletrodo padrão de hidrogênio (EPH) da força eletromotriz, em
Assinale a alternativa correta.
A) Somente as afirmativas li e Ili são verdadeiras.
B) Somente as afirmativas I e li são verdadeiras.

•• volt, desse elemento galv:!nico.

Dados: Eº 0/HP = 1,23 V (EPH);


C) Somente as.afirmativas Ili e IV são verdadeiras .
D) Somente as afirmativas 1, li e Ili são verdadeiras.
E) Somente as afirmativas li, Ili e IV são verdadeiras .

••
Eº O/OH = 0,40 V (EPH). 21. (Enem) A invenção do LED azul, que permite a geração de outras
cores para compor a luz bra nca , permitiu a construção de
A) 1, 17 1:!mpadas energeticamente mais eficientes e mais duráveis do
B) 0,89 que as incandescentes e fluorescentes. Em um experimento

••
C) 0,75 de laboratório, pretende-se associar duas pilhas em série
D) 0,53 para acender um LED azul que requer 3,6 volts para o seu
E) 0,46 funcionamento .
Considere as semirreações de redução e seus respectivos

••
19. (UFC-Ce) O pH é um dos parãmetros físico-químicos utilizados potenciais mostrados no quadro.
no monitoramento ambiental de lagos e rios. Este parãmetro
pode ser medido experimentalmente montando-se uma célula
galvãnica com um eletrodo de hidrogênio (ãnodo), sendo a Se mlrreação de redução Eº(V)

••
pressão do gás hidrogênio igual a 1,0 bar, e com um eletrodo
de calomelano (cátodo), com a concentração de cloreto igual Ce~>+ e- -+ Cef.,'q, +1,61
a 1,O mol L- 1 . As semirreações e os respectivos valores de
potenciais de eletrodo padrão para os dois eletrodos são dados CriO~iaQl + 14 H(aq) +6 e- -+ 2 c,t~ + 7 H20w +1,33

••
a seguir. Assinale a alternativa que corretamente indica o pH de
uma solução aquosa em que o potencial de eletrodo da célula N~.,'q1 +2 e--+ Nics> -0,25
medido experimentalmente a 298, 15 K foi de 0,522 V.
Dados: R= 8,314 J K-1 mor' e F = 96.500 C mol-1 Znf~, + 2 e- -+ Zn<s) -0,76

• • ITA/IME
QUÍMICA
Volume 4
li ••
Qual associação em série de pilhasfornece diferença de potencial,
nas condições-padrão, suficiente para acender o LED azul?
A)
E)
LED ••
••
••
ce•-- e Ce3 • Cr2 O/ -
H· e Cr3•
Zn 2• Ni 2•
••
8)
22. (Enem) A revelação das chapas de raios X gera uma solução
que contém ions prata na forma de Ag(S2O3 )/-. Para evitar
a descarga desse metal no ambiente, a recuperação de prata
metálica pode ser feita tratando eletroquímicamente essa
••
solução com uma espécie adequada. O quadro apresenta
semirreações de reduçêío de alguns lons metálicos.
••
••
Semlrreação de redução Eº(V)
Ag(S2O3 )/-<aq) + e- -+ Ag($,+ 2S2O/-(aq) +0,02

Cu2•<aQJ+ 2e- -+ CUcsJ + 0,34

Ce4+ e Ce3• Zn2• Ni2• Crp/-


H+e Cr3•
Pt2• <aQJ + 2 e- -+ Ptcs>

Af l+ (aQ) + 3e- -+ Ae(s!


+ 1,20

- 1,66
••
C)
Sn2\aQJ + 2 e- -+ Sncsi

Zn2• (aQ) + 2e- -+ Z"s!


- 0,14

-0,76 ••
BENDASSOLLI, J. A. et ai. • Procedimentos para a recuperaçJo de
Ag de reslduos llquidos e sólidos". Qulmica Nova, v. 26,
n. 4, 2003 (adaptado).
••
••
Das espécies apresentadas, a adequada para essa recuperação é
A) Cu<sr
8) Pt,8.
C) At \a<ir

••
D) Snff..
Ce4•e Ce3 • Zn 2• crp,2- E) ZN \ ,qr
Ni2•
H+e Cr1•
23. Seja o diagrama de Latimer para o oxigênio em meio ácido
([H+) = 1 M). Determine o valor desconhecido no diagrama.
D)
0 2 +o,1ov H2Q2_ +_
1.1_s_v_ H20
••
••
...__I- X_ ____.I

A)+1,24V 8) +1 ,06 V
C) +1,42 V D) +0,78 V
E) +1 , 13 V

24. Calcule o kps para o Agi, conhecendo os poti;!nciais-padrão de


redução Ag•/Agº = +0,80 V e Agl/Agll- (aq) = -O, 15 V. ••
Ce4+ e Ce1• er2O,2-
H· e Cr3 •
Ni2• Zn2•
25. Sabendo que Ag 2Cr0~ + 2e-? 2Ag(s) + cr02- 4(aq) t 0 = +0,446 V,
encontre o Kps do Ag 2CrO4 •
••
ITA/IME

• QUÍMICA li
-• 26. O diagrama de Latimer mostra as espécies oxidada e reduzida
Volume 4


em sequência decrescente de estado de oxidação, com os
respectivos potenciais padrão de redução. Ele não nos dá a Exercícios Propostos
semirreação de redução completa. Observe o diagrama de

•• Latimer para as espécies com cloro, em meio ácido ([H+) = 1 M):

• 1,20V
01 . (FPS-PE) A tabela abaixo mostra os valores de potencial padrão
de algumas semirreações.

••
• 1.65V HCt'O +1,61V cr Semlrreacão E (V)
Ag• + 1e- -+ Ag + 0,80
Cu2• + 2e- -+ Cu + 0,34
Pb2• + 2e- -. Pb - 0,13

• Diante dos dados fornecidos, calcule o potencial padrão de


redução para a semirreação escrita acima, mas em meio básico
([OH-) = 1 M):
Zn2• + 2e- -+ Zn

Considerando apenas as informações da tabela, indique a


alternativa correta.
-0,76

••
A) +1,20 V
B) +0,96 V A) A pilha de maior potencial padrilo possui ânodo de prata e
C) +0,67 V cátodo de zinco.
D) +0,37 V B) Dentre os metais apresentados, o zinco é o melhor agente
E) +0,08 V redutor.

••
C) A pilha formada por eletrodos de cobre (Cu/Cu2•) e chumbo
27. (PAtkins e L. Jones) Quando um pHmetro foi padronizado (Pb/Pb2•) possui potencial-padrão igual a 0,21V.
com uma solução-tampão ácido bórico-borato com pH 9,40, D) O fon zn2• recebe elétrons mais facilmente que o fon Pb2•.
o potencial da célula foi de 0,060 V. Quando o tampão foi E) A reação Cu,s> + Zn2•<aQ)-. Cu 2\aq, + Zn<s> é espontânea.
substituído por uma solução de concentração desconhecida
de fons hidroxônio, o potencial da célula foi de 0,22 V. Qual é 02. (Udesc-SC) A figura abaixo representa uma pilha formada

• o pH da soluçêlo? por uma placa de zinco e outra de cobre, mergulhadas em


soluções de seus respectivos sulfatos, conectadas por um fio
28. (ITA-SP) Assinale a opçêlo correta que apresenta o potencial de metálico. Além disso, existe uma membrana porosa que separa
os compartimentos das duas meias-células.
1. equilíbrio do eletrodo Af3•/Af., em volt, na escala do eletrodo

••
de referência de cobre-sulfato de cobre, ~ temperatura de
25 ºC, calculado para uma concentração do fon alumfnio de
10-3 mol L- 1.
Dados: Potenciais de eletrodo padreio do cobre-sulfato de cobre

•• (Eºcuso,JCu ) e do alumínio (E\,i-lAI), na escala do eletrodo de


hidrogênio, nas condições-padrilo:
EºcuSO,ICu = 0,31 OV
EºA13•/A( =- 1,67 V

•• A)- 1,23
C)- 1,42
E) - 2,04
B) -1,36
D)-1,98

•• 29. (PAtkins e L. Jones) Calcule o potencial-padrilo e o potencial


real para a célula galvânica P\s> 1 Fe 3•(aq, 1,0 mol · L- 1),
Fe 2+(aq, 0,0010 mol · L-1) li Ag•(aq, 0.0,0 mol · L- 1) 1 Ag(si· Disponível em: Adaptado de Feltre, R. Qt.Jlmica. v.2, 6 ed.
sao Paulo: Moderna, 2004.

••
Compare e comente suas respostas .
Dados: EºFe3• 1Fe2• = + o,77 V; E\9+ 1Ag = + 0,80 V Sabendo que o potencial padrilo de redução a 25ºC, em relaçilo
ao eletrodo padrão de hidrogênio, é de +0,34 V para a
30. Considere a célula galvânica P\s> 1 Sn4•(aq, O.O, O mol · L1) . semirreação Cu2 \ , + 2e- -. Cu,s>' e de -0,76 V para a

•• Sn2•(aq, 1,O mol · L-1) li O/ g, 1 atm) 1 H+(aq, pH = 4,00) 1C(g.,i·

Dados: EºSn4+JSnz+ = + 0, 1 SV
Eºo21H•1Hz0 = + 1,23 V
semirreação Zn2• + ie--+ Zncs>· assinale a alternativa incorreta.
A) Após certo tempo de funcionamento da pilha, haverá
espessamento da placa de cobre e diminuição da massa da
placa de zinco.

••
B) No cátodo ocorrerá o processo de redução e no ânodo a
A) Qual é o potencial-padrão da célula? oxidação.
B) Escreva a reação da célula. C) Haverá oxidação na meia-célula do zinco e redução na
C) Calcule o potencial real da célula. meia-célula do cobre.

•• D) Determine a constante de equilíbrio da reação de célula . D) Durante o processo de oxirredução haverá mobilidade de
E) Calcule a energia livre da reação da célula. lons por meio da porcelana porosa.
F) Suponha que o potencial medido na célula seja 0,89 V. E) Durante o processo de oxirredução haverá fluxo de elétrons
Considerando que todas as outras concentrações são da placa de zinco para a placa de cobre por meio da porcelana
porosa.


precisas. qual é o pH mais preciso da solução?

• ITA/IME
QUÍMICA
Volume 4
li ••
03. (UFC) Uma pessoa que possui amálgama dentário (mistura sólida
composta por Ag 2Hg3, Ag 35n e Sn8Hg), ao morder pequenos
pedaços de alumínio, geralmente presentes nas embalagens
05. (Univag-Mn As pilhas de óxido de prata são uma das principais
fontes de energia miniaturizadas existentes no mercado,
largamente utilizadas em aparelhos auditivos ou calculadoras e
relógios com displays (mostradores) de cristal liquido. São formadas
••
••
de chocolates, experimenta uma sensação momen~nea de dor
aguda. Tal sensação é causada por uma pequena corrente elétrica, basicamente por ânodos de zinco com grande área, cátodos que
que estimula o nervo sensrtivo do dente, gerada pela oxidação do combinam óxido de prata, dióxido de manganês e hidróxido de
alumínio metálico (AP/Jl ~ Af.•3<1JQ) + 3e-; Eº= 1,66 V), em contato potássio (para aparelhos auditivos) ou hidróxido de sódio (para
relógios), como eletrólito.

••
com o amálgama. Este atua como eletrodo inerte, no qual ocorre
a reação de redução do oxigênio (02(g, + 4H+ca<ú + 4e- ~ 2Hz0<1); Vemo Krüger et ai. Eletroqufmk.a para o ensino mfkfio, 1997.

Eº = 1,23 V), na presença da saliva (eletrólito), originando uma


Considerando a pilha utilizada em aparelhos auditivos, é correto
célula eletroquímica.

••
afirmar que a espécie química redutora é o
A) zinco. B) dióxido de manganês.
Com base nestas informações, é correto afirmar que: C) lon hidróxido. D) óxido de prata.
A) o amálgama atua como agente redutor do oxigênio e o E) lon potássio.
alumínio é o agente oxidante.

••
B) a voltagem padrão da célula gerada é +0.43 V, e independe 06. (Unicamp-SP) Atualmente há um número cada vez maior de
do número de elétrons envolvidos no processo. equipamentos elétricos portáteis e isto tem levado a grandes
C) no amálgama, todos os metais encontram-se originalmente esforços no desenvolvimento de baterias com maior capacidade de
oxidados e experimentam o processo de redução, em carga, menor volume, menor peso, maior quantidade de ciclos e
consequência da oxidação do alumínio.

••
menor tempo de recarga, entre outras qualidades. Desenvolveu-se,
D) como o potencial de oxidação do alumínio (Ae) é mais recentemente, uma bateria com uma grande capacidade de carga
positivo do que o potencial de redução do oxigênio (02), e número de ciclos, além de rapidez de recarga. Simplificadamente,
este último atuará como agente redutor. no funcionamento dessa bateria ocorre uma deposição de lítio
E) a voltagem padrão da célula gerada é +2,89 V, e independe

••
metálico num eletrodo de estanho e carbono (Sn/C), enquanto
do número de elétrons envolvidos no processo. num eletrodo de carbono e sulfeto de lítio (Li 2St'C) liberam-se o
04. (Enem) íon lítio e o enxofre elementar. Considerando essas informações,
pode-se afirmar que no funcionamento da bateria ocorre
A) uma reação de redução no eletrodo de Sn/C e uma reação de

••
Texto 1
oxidação no eletrodo Li25/C, e essas reações não se invertem
no seu processo de recarga.
Biocélulas combustíveis são uma alternativa tecnológica
B) uma reação de oxidação no eletrodo de Sn/C e uma reação
para substituição das baterias convencionais. Em uma biocélula
de redução no eletrodo Li25/C, e essas reações se invertem
microbiológica, bactérias catalisam reações de oxidação de
substratos orgânicos. Liberam elétrons produzidos na respiração
celular para um eletrodo, onde fluem por um circuito externo
até o cátodo do sistema, produzindo corrente elétrica. Uma reação
no seu processo de recarga.
C) uma reação de oxidação no eletrodo de Sn/C e uma reação
de redução no eletrodo Li 25/C, e essas reações não se
invertem no seu processo de recarga.
••
típica que ocorre em biocélulas microbiológicas utiliza o acetato
como substrato.
AQUINO NETO. S.
Preparaç.'lo e caracterizaçao de bioanodos para
D) uma reação de redução no eletrodo de Sn/C e uma reação
de oxidação no eletrodo Li25/C, e essas reações se invertem
no seu processo de reca rga. ••
••
biocélula a combustlvel etanol/02.
Disponível em: www.teses.usp.br. Acesso em: 23 jun. 2015 {adaptado). 07. (UFC) A medida da força eletromotriz (fem) de uma célula
eletroquímica (pilha) não se altera quando:
A) se modifica a natureza dos metais (eletrodos).
Texto li
B) se altera a temperatura da pilha.

••
C) há mudança na concentração da solução eletrolítica.
Em sistemas bioeletroquímicos, os potenciais padrão D) o eletrólito é substituído por água destilada.
(EO+)· apresentam valores característicos. Para as biocélulas de E) a massa do cátodo é aumentada.
acetato, considere as seguintes semirreações de redução e seus

••
respectivos potenciais: 08. (PUC-Camp) Nas pilhas secas, geralmente utilizadas em lanternas,
há um envoltório de zinco metálico e um bastão central de grafrte
2 co2 + 7 H• + 8 e- ~ CH3coo- + 2 H20 Eº•= - 0,3 v rodeado de dióxido de manganês e pasta úmida de cloreto de
amônio e de zinco, conforme a figura.
0 2 + 4 W + 4 e- ? 2 HzO Eº• = 0,8 V

••
O eletrólito é uma pasta ~

SCOTT, K.; YU, E. H. Microbial electrochemical and fuel cells: fundamentais úmda de NH,Cl ,ZnCt, eum vi
complemento ,nerte
and applications. Woodhead Publishing Series in
Energy, n. 88, 2016 (adaptado). BastAo central grafite

••
rodeado por MnO, úm1do
Nessas condições, qual é o número mínimo de biocélulas
~ - - Papel poroso
de acetato, ligadas em série, necessárias para se obter uma
diferença de potencial de 4,4 V?
A) 3 B) 4 11 + - - - Zinco

C) 6
E) 15
D) 9 Envoltório de
Plás11co

••
ITA/IME •
QUÍMICA li
•• As reações são complexas; porém, quando o fluxo de corrente
Volume 4

Sabendo que o potencial padrão de redução de iodo a iodeto

••
é pequeno. podem ser representadas por: é de Eº= 0,54 V, o potencial padrão da reação abaixo é:
ânodo: Zn(si -+ 2e- + Zn~;,
HO} - ( 'Oy O HO} - ( 'Oy O
cátodo: 2MnO 21,> + 2NH: + 2e- -+ Mnp3l,>+ 2NH3 + Hp
HO' _g_ + 2e· +2H"
_)=z_
••
---- HO' .
A medida que a pilha seca vai sendo gasta, há aumento nas o o HO OH
massas de:
A) zinco metálico e água. ác. deidroascórbico ác. ascórbico
B) dióxido de manganês e água.

•• C) sais de amônio e de zinco.


D) zinco metálico e dióxido de manganês.
E) amônia, água, sais de zinco e óxido de manganês Ili.
A) 0,03 V.
B) 0,06 V.
C) 0,24 V.
D) 0,48 V.

••
09. Calcule a ddp da pilha P\s> 1 H2(g, 1 atm) 1 HCfc.,q>I AgCf(s) 1 Ag(s), E) 1,02 V.
sob temperatura de 25 ºC e pH = 1.
12. (IME) Com base nos potenciais-padrão de redução (Eºred)
Dado: kps do AgCP = 2·10- 10 ; E~. ,A
9
= +0,80 V; disponlveis abaixo, determine a constante de equilíbrio para a

••
Use 2,3.R.T/F = 0,06; log(5) = 0,7. oxidação do íon Fe2+ por oxigênio, a 25 ºC, em meio ácido, de
acordo com a reação:
10. (UEL) Sob a perspectiva da termodinâmica, deve.se realizar
trabalho não espontâneo para combater a desordem. Sistemas 0 2(9) + 4 W(aq) + 4 Fe2\aq) -+ 4 Fe3 \aq) + 2 H2O(t)

••
químicos que exploram reações químicas de oxidação e redução
podem realizar trabalhos espontâneos ou não espontâneos. Dados:
O2(g>+ 4 W1aq> + 4e- -+ 2 H2Ow Eºred = +1, 23 V
Sobre reações químicas em pilhas e em processos de eletrólise
Fe2· (1<1> + 2e- -+ Fecs> Eºred = -0, 450 V
de soluções aquosas e de compostos fundidos, assinale a
alternativa correta . Fe 3+<aql + 3e- -+ Fe(sl Eºred = -0, 0430 V
A) Em um processo de eletrólise, os elétrons fluem do cátodo _ O 0592

•• para o ânodo em um processo espontâneo .


B) Em um processo de eletrólise, a energia elétrica é convertida
em energia química através de um processo não espontâneo.
C) Em uma pilha galvânica, a energia elétrica é convertida em
Equaçao de Nernst: E= Eº - - · - - x log K
n
13. (Fac. Direito de São Bernardo do Campo'SP) Quatro metais
designados por D, G, X e Z foram analisados quanto á sua

••
energia química através de um processo não espontâneo . reatividade. Foi observado que apenas os metais G e Z reagem
D) Em uma pilha galvânica, a reação espontânea apresenta um com solução aquosa de ácido clorídrico de concentração
valor negativo de - Eº, com geração de energia sob a forma 0, 1 mol · L-1 formando gás hidrogênio. O metal G não reage
de trabalho. com solução contendo cátions zn•. O metal X não reage com

1.•
E) Em uma pilha galvânica, há um processo não espontâneo, na nenhuma das soluções dos cátions dos outros metais.
qual o cátodo é o polo negativo e o ânodo é o polo positivo.
1• 11. (UFPR) O ácido ascórbico é uma das formas da vitamina C
A afirmativa que apresenta corretamente os metais em ordem
crescente de caráter redutor é
que apresenta propriedade antioxidante. Na indústria de A) X, D, G e Z.
alimentos, ele é largamente utilizado como aditivo para B) X, D, Z e G.
prevenir a oxidação. Uma maneira de analisar a quantidade C) G, Z, D e X.

•• de ácido ascórbico em bebidas é através de uma reação de


oxirredução utilizando iodo. Com base nisso. foi montada uma
pilha, conforme ilustração abaixo, contendo eletrodos inertes
de platina ligados a um voltímetro. Foram mantidas condições
D) G, X, Z e D.

14. (Mackenzie-SP) Um estudante de química colocou, separadamente,


barras de chumbo, niquei, ferro e cobre no interior de 4 béqueres,

1l •e • padrão (298 K, 1 atm e 1 mol L- 1) para o experimento, e no


instante em que se fechou o circuito, conectando-se os fios ao
voltímetro, o valor de potencial medido foi de 0.48 V.
que continham solução aquosa de nitrato de estanho li de
concentração 1 mol · L_, a 25 ºC. As quatro possíveis reações de
oxirredução, que ocorreriam espontaneamente, nos béqueres 1,
li, Ili e IV foram escritas abaixo:
1. Pb1s> + Sn2\aql -+ Pb2\aq) + Snw
li. Ni1s> + Sn 2• 1aq> -+ Ni 2\ ,QJ + Sn1,>

•• • Ili. Fe(s, + Sn2• 1..,> -+ Fe2\ ..,>+ Sn,s>


IV. Cu(s) + Sn 2• (aq) -+ Cu1•,aq) + Sn(s)

Dados:

•• Eº (Pb2•<aq> / Pb(s)) = - 0, 13 V
Eº (Sn2•(aQ/ SnJ = - 0, 14 V
Eº (Ni2\.q/ Ni(s1) = - 0,23 V
Eº (Fe2•(aq) / FeJ = - 0,44 V

••
solução
solução de
de iodo Eº (Cu2\ ,./ CuJ = + 0,34 V
ác. ascórbico

• ITA/IME
QUÍMICA
Volume 4
li ••
De acordo com as informações acima, os béqueres em que
ocorreram, espontaneamente, as reações de oxirredução foram
A) 1. li e IV, apenas.
A partir desses dados, é correto afirmar que
A) uma solução aquosa de hipoclorito poderá oxidar os Ians
Mn2•.
••
••
B) li e Ili, apenas. B) uma solução aquosa de Hp2 é um forte agente redutor.
C) 1, li e Ili, apenas. C) o ozônio tem uma forte tendência a ceder elétrons em
D) 1 e li, apenas. solução aquosa.
E) 1e IV, apenas.
D) a adição de Hp2 a uma solução aquosa, contendo oxigênio

••
dissolvido, promove a formação de ozônio gasoso.
15. (Escola Bahia na de Medicina e Saúde Pública) A energia necessária
E) o permanganato, entre as substâncias relacionadas no
para o funcionamento de equipamentos eletrônicos pequenos,
quadro, é o mais poderoso agente oxidante.
a exemplo dos relógios de pulso e dos aparelhos auditivos, está
associada a reações de oxirredução, como a que ocorre em uma


18. (EsPCEx (Aman) A energia liberada em uma reação de
pilha de mercúrio, representada de maneira simplificada pela
oxidorredução espontânea pode ser usada para realizar trabalho
equação química

••
elétrico. O dispositivo químico montado, pautado nesse conceito,
é chamado de célula voltaica, célula galvânica ou pilha. Uma
Zn(sl + HgO<sJ -> Hg(11 + ZnO(s) t.Eº = +1,35 V
pilha envolvendo alumínio e cobre pode ser montada utilizando
como eletrodos metais e soluções das respectivas espécies .
Com base nessa informação e nos conhecimentos sobre reações
As semirreações de redução dessas espécies é mostrada a seguir:

••
de oxirredução, é correto afirmar:
A) O cátion Hg2• presente no óxido de mercúrio(II) é oxidado
a Hg<I) na reação química global que representa a pilha de Semirreações de redução:
mercúrio. Alumínio: AP 3. (aq) + 3 e- -> APº Eº,ed = - 1, 66V


B) A variação do estado de oxidação do zinco durante o 2
Cobre: Cu •(aq) + 2 e- -> Cuº Eº,ed = +0,34V
funcionamento da pilha indica que esse elemento químico
recebeu elétrons.
C) O óxido de zinco é uma das substâncias reagentes na reação
de oxirredução que ocorre na pilha de mercúrio.
D) A reação química apresentada indica a transferência de
elétrons do zinco sólido para o íon mercúrio(II) const ituinte
Considerando todos os materiais necessários para a montagem
de uma pilha de alumínio e cobre, nas condições-padrão (25 ºC
e 1 atm) ideais (desprezando-se qualquer efeito dissipativo) e as
semirreações de redução fornecidas, a força eletromotriz (fem)
••
do HgO(sr
E) O valor da diferença de potencial da pilha de mercúrio, t.Eº,
indica que o processo representa uma reação de oxirredução
não espontânea.
dessa pilha montada e o agente redutor, respectivamente são:
A) 2, 10 V e o cobre.
B) 2,00 V e o alumínio.
C) 1,34 V e o cobre.
••
16. (Uncisal) A pilha de combustível é um dispositivo eletroquímico
que converte energia química em energia elétrica. A mais
conhecida é a de hidrogênio-oxigênio, que opera continuamente,
D) 1,32 V e o alumínio.
E) 1,00 V e o cobre.
••
••
19. (Unifor-CE) Em eletroquímica, existem dois tipos de dispositivos
pois os reagentes são os gases oxigênio e hidrogênio que são
alimentados por uma fonte externa à medida das necessidades, que envolvem corrente elétrica: as células eletroquímicas que
produzindo água limpa, que pode ser utilizada para consumo geram eletricidade através de uma reação química espontânea
e energia elétrica . As semirreações da pilha em solução e as células eletrolíticas que usam uma corrente elétrica para

••
concentrada de KOH são forçar a ocorrência de uma reação não espontânea.
a) 2 H2<9> + 4 OH-<Mll -> 4 Hp ,11 + 4 e-; Qual das seguintes reações abaixo deve ser realizada em uma
célula eletrolítica, em vez de uma célula eletroquímica?
b) 0 2(9> + 2 HP<n + 4 e- -> 4 OH-<acv·
Potenciais de oxidação Eº:

••
Em relação à pilha, dadas as afirmativas,
AP =+ 1,65 V; Fe = + 0,44 V; Cd = + 0,40V;
1. A reação geral da pilha é 2 H2<ol + 0 2(9> -> 2 HP<o·
li. O hidrogênio é o agente oxidante. Zn =+ 0,76V; Mg =+ 2,37V; Ca = + 2,87V
Ili. A reação de redução ocorre na semirreação b.
A) Zn + Cd2• -> Cd + Zn 2•
verifica-se que está(ão) correta(s)
A) 11, apenas.
B) Ili. apenas.
B) 2 AP. + 3Cd2•-> 2 Af3• + 3Cd
C) 2 Al 3• + 3Fe -> 2 Af + 3Fe2•
D) Mg + Zn 2• -> Mg++ + Zn
••
••
C) 1e li. apenas. E) Ca + Fe2•-> Ca 2• + Fe
D) 1 e Ili, apenas.
E) 1, li e Ili.
20. (ITA - Modificada) Sabendo que o produto de solubilidade do
calomelano (cloreto de mercúrio 1) e K"' = 2.6 x 10-19 e que seu
17. (UFRGS-RS) O quadro abaixo relaciona algumas semirreações
e seus respectivos potenciais padrão de redução, em solução
aquosa.
0 3 + 2W + 2e- ~ 0 2 + H2 0
H20 2 + 2H+ + 2e- ~ 2 Hp
Eº,ed = + 2,07 V
Eºted = + 1,77 V
logaritmo natural é ln(K"') = - 40,5, determine:
A) a concentração, em mal · L-1• de Hg22• e de CP- numa solução
aquosa saturada de calomelano.
B) o potencial padrão de um eletrodo de calomelano.
••
HC t O + H• + e- ~ Yi Cl2 + Hp
MnQ-4 + BH+ + Se- ~ Mn2 • + 4Hp
Eºted = + 1,63 V
Eºred = + 1, 51 V
Dado: E~i,' IH9 = +O, 79 V.
••
ITA/IME •
j. li
• QUÍMICA
Volume 4

•• 21. (UPE-SSA 3) No episódio 9 da segunda temporada do seriado


Breaking Bad, Walter e Jesse se encontravam em um local
distante e deserto quando a bateria do trailer falhou. Usando
seus conhecimentos químicos, Walter montou um conjunto de
23. (IJA) A 25 ºC, a força eletromotriz da seguinte célula eletroquímica
é de 0.45 V: f'\!l l H2(g, 1 atm) 1H+ (x mol · L-1) li KCl (0, 1 mol · L- 1)
1 Hg 2Ct2w I Hgcll I Ptw.

•• seis células eletrolíticas, improvisadas em potes plásticos, para


dar partida e fazer o motor do veículo funcionar novamente.
Em cada pote, ele colocou de um lado parafusos, moedas,
arruelas e roscas (porcas) metálicas galvanizadas; no meio,
Sendo o potencial do eletrodo de calomelano- KCt (O, 1 mol · L-1)
1 Hg 2Ct 21 sJ I Hgct) 1 Pt(S) - nas condições-padrão igual a 0,28 Ve o
valor numérico da concentração dos lons H+, assinale a opção
com o valor aproximado do pH da solução.

•• separando o cátodo e ilnodo, uma esponja embebida com


uma solução aquosa, que pode ser utilizada para desentupir
tubulações; e, no outro lado, uma mistura sólida de duas
substancias, coletada das pastilhas de freio do veículo. Depois
A) 1,0
B) 1.4
C) 2,9
D) 5, 1

••
ele desencapou um fio de outro tipo de metal e conectou os E) 7,5
polos das células em série.
24. (ITA - Modificada) Considere a reação descrita pela seguinte
Dados: Znrs> µ Zn2\aq> + 2e- Eº,ed = - 0, 76 V equação química :
Cucs) p Cu 2\aq> + 2e- Eº~d = +O, 34 V

•• 2 Hg p Hg/\aq> + 2e- Eº,ed = +O, 85 V

A alternativa que completa corretamente o material para o


conjunto montado por Walter é dada por
H2 (g. 1bar)+ 2AgBr(s) ~ 2W (aq) + 2Br-(aq) + 2Ag(s).

Admita que os íons H+ e Br são produzidos na mesma proporção

•• A)
Ânodo

Metal
galvanizado
Cátodo

Grafite e
óxido de
Eletrólito

KOH (50%)
Fio
condutor

Cobre
e sempre possuem a mesma concentração. Sendo X o potencial
padrão (Eº) da reação, o pH da solução a 25 ºC quando o
potencial da reação (E) for Y será dada por
A) (X - Y)/0,059
B) (Y - X)/0,059
C) (X - Y)/0, 118
(zinco) mercúrio

••
D) (Y - X)/0, 11 8
Grafite e Metal E) 2(X - Y)/0,059
B) Cobre KOH (50%) óxido de galvanizado
mercúrio (zinco)
25. (Mackenzie-SP) Em instalações industriais sujeitas à corrosão, é
Grafite e Metal


muito comum a utilização de um metal de sacrifício, o qual sofre
C) óxido de galvanizado KOH (50%) Cobre oxidação mais facilmente que o metal principal que compõe
mercúrio (zinco)

••
essa instalação, diminuindo portanto eventuais desgastes dessa
Grafite e Metal estrutura. Quando o metal de sacrifício encontra-se deteriorado,
D) KOH (50%) Cobre óxido de galvanizado é providenciada sua troca, garantindo-se a eficácia do processo
mercúrio (zinco) denominado proteção catódica. Considerando uma estrutura
Grafite e Metal

••
formada predominantemente por ferro e analisando a tabela
E) Cobre óxido de KOH (50%) galvanizado abaixo que indica os potenciais-padrão de redução (Eº~) de
mercúrio (zinco) alguns outros metais, ao ser eleito um metal de sacrifício, a
melhor escolh.a seria

•• 22. (USF-SP) O niquei é um importante metal utilizado na cunhagem


de moedas e na produção de aço inoxidável. Esse metal de
número atômico 28 e potencial de redução igual a - 0,25 V
pode formar inúmeras ligas metálicas.
Metal Equação da semirreação
Potenciais-padrão
de redução (E°,.)

•• A respeito das suas propriedades, julgue os itens a seguir.


1. Trata-se de um metal de transição interna;
li. É um elemento do mesmo período da tabela periódica que
o ferro (Z = 26);
Magnésio

Zinco
Mg2•<i1Ql + 2 e- ? MgcsJ

Zn2\aq) + 2 e- ? Zn<ll
- 2,38 V

-0,76 V

•• Ili. É um elemento capaz de proteger o ferro, metal com


potencial de redução igual a - 0.44 V. da corrosão;
N. Considerando que o niquei é bivalente, seus átomos podem
substituir os metais alcalinoterrosos em um composto químico
Ferro

Chumbo
Fe2•(aq, + 2 e-? Few

Pb2•caq> + 2 e- ? Pbw
- 0,44 V

- O, 13 V

•• sem mudar a proporção estequiométrica do composto;


V. O gás nobre do mesmo período que o níquel na tabela
periódica deve ter número atômico 36.
Cobre

Prata
Cu2•<i1Ql + 2 e-~ Cu(!)

Ag•(aq) + e- ? Agw
+ 0,34 V

+ 0,80V

•• Em relação aos itens apresentados, são corretos


A) apenas 1, Ili e IV.
B) apenas li, IV e V.
C) apenas I e IV.
A) o magnésio.
B) o cobre .
C) o ferro.

••
D) apenas li e IV. D) o chumbo.
E) apenas li, Ili e V. E) a prata .

• ITA/IME
QUÍMICA
Volume 4
li ••
26. (UFSM) Observe a figura : Tendo em vista essas informações, o potencial (ddp) dessa
pilha, quando a concentração de rons plumboso for lo-4 Me a
concentração de fons cúprico for 1~ M, será, aproximadamente:
••
••
O eletrólito é uma A) 0,41 V
pasta úmida de NH,Ct, ZnCt2 B) 0,45 V
e um complemento inerte C) 0,47 V
Bastão central de grafite D) 0,51 V
rodeado por MnO2 úmido E) 0,53 V
Papel poroso
Zinco
28. (ITA-SP) A 25ºC, o potencial da pilha descrita abaixo é de
0,56 V. Sendo Eº(Cu2•/Cu) : + 0,34 V, assinale a opção que
indica aproximadamente o valor do pH da solução.
••
••
Envoltório de plástico
~ 1 H2'g, 1 bar), H+(aq, x mol-L-1) li Cu2•(aq, 1,0 mol · L-1) 1Cu,s> 1
LEMBO, Antônio. Ou/mica - Realidade e Contexto. Vol. 2.
S3o Paulo: Atica, 1999. p. 454. A) 6,5

A pilha seca comum, utilizada em rádios, lanternas e brinquedos


eletrônicos, é uma adaptação da pilha de Leclanché e utiliza,
como meio eletrolítico, uma pasta umedecida contendo sais,
B)
C)
D)
E)
5,7
3,7
2,0
1,5
••
como o cloreto de amônio e o cloreto de zinco.

As semirreações para essa pilha são:


znce 2 (aq)+2e-(t)-+ Zn(s)+2c e-(aq) Eº = -0,76 V
29. (UFPE) Células de combustível são células galvãnicas, cuja
reação global e a queima de um combustível pelo oxigênio.
As energias livres padrão de algumas reações (em kJ por mol
••
••
de combustível) que podem ocorrer nestes tipos de células se
1 1 encontram a seguir.
NH,Ct(aq)+ MnO2 (s)+ l e- -+ Mnz03(s)+ HzO(e)+
+ NH3(aq) + Ce-(aq) Eº = º· 2
74 V
2 Assinale o número da reação que apresenta o maior valor para

••
o potencial padrão de célula.
A) C3H8 + 502 -+ 3CO2 + 4Hp; t.Gº = -2106
Então, é possfvel afirmar: B) CH4 + 202 -+ CO2 + 2Hp; t.Gº = - 817
1. O Zn se reduz e o Mn se oxida; C) HCOOH + 1/202 -+ CO2 + Hp; t.Gº = -285

••
li. A diferença de potencial da pilha é de 1,5 V; D) H2 + 1/202 -+ Hp; t.Gº = - 237
Ili. A reação global que ocorre na pilha é: 2M nO2(s) +
2NH4 Cl(aq) + Zn(s) -+ Mnp3(s) + Hp(t) + 2NH 3(aq) + 30. (AFBJ) Um elemento galvãnico foi montado com a utilização
ZnC f 2(aq); de dois eletrodos (1 e 2):
IV. À medida que a pilha vai sendo consumida (gasta), há
aumento nas massas de dióxido de manganês e água .

Estão corretas
A) apenas I e li.
Eletrodo 1: consiste em uma grade de prata metálica onde
Agi é prensado sobre essa grade. Ê imerso em solução 2 M
de Nal.
Eletrodo 2: consiste em uma barra de prata metálica imersa
•••
B) apenas I e Ili. em uma solução O, 1 M de AgNO 3.
C) apenas li e Ili.
D) apenas li e IV.
E) apenas Ili e IV.
Esses eletrodos são conectados por um fio metálico e suas
soluções são interligadas por uma pónte salina. Observe as
afirmações a seguir.
••
••
1. Após o inicio da reação, a barra de prata/iodeto de prata do
27. (Uniria) As pilhas galvãnicas resultam de reações de oxirredução
eletrodo 1 aumenta de massa, pois há uma semirreação de
produzindo corrente elétrica, conforme o esquema a seguir:
oxidação;
li. Quando a reação se inicia a ddp é de 0,90 V;
Ili. Após o início da reação, a massa da barra de prata metálica
no eletrodo 2 aumenta .

São corretas:
••

A) 1e li, apenas.
B) 1e Ili, apenas.

••
C) li e Ili, apenas.
D) 1, li e Ili.
E) somente li.
Os potenciais padrões dos metais indicados são:

••
2e- + Pb2+-+ Pbº Eº= - 0, 13 V Dados: Eº (Ag•/Ag) = 0,80 V; kps(Agl) = 2 · 10- 16 ;
2e- + Cu 2• -+ Cuº Eº= + 0,34 V 2,303RT/F = 0,06 V.

ITA/IME

j-
li
•• QUÍMICA
Volume 4

•• • Enunciado para as duas próximas questões.


A pilha de combustível de hidrogênio é uma das mais promissoras
fontes de energia de baixo impacto ambiental. Pode ser
34. (AFBJ) Reações de combustão de hidrocarbonetos consistem
em uma oxirredução que pode ser utilizada para a geração
de eletricidade. De fato, uma pilha de combustível em que se

•• preparada em meio alcalino ou em meio ácido, dependendo utiliza o gás butano como reagente em eletrodos de grafite
das condições operacionais. usa carbonato de sódio fundido como eletrólito. Com os
dados a seguir e conhecendo os princípios eletroquímicos
São conhecidos os potenciais-padrão dos seguintes pares:
da situação, assinale a alternativa correta.

••
2H(aq) + 2e· -+ H2<91 Eº = 0,00 V A) A semirreação de redução é 0 2<9> + 2 Hp(g) + 4e· -+
O2<Q) + 4H(aq) + 4e -+ 2Hz0<,, Eº =+ 1,24 V 4 OH-(fund) .
B) A semirreação de redução é C4HIO(g) + 5 co2 -3(fund) -+
Se necessário, use, a 25 ºC, 2,303RT/F = 0,06.


5 HzOco> + 9 CO2<o> + 10e·.
Calor de formação da água líquida = - 286 kJ · mol· 1.
C) A ddp dessa pilha é de 2 V, nas condições de operação.
D) O uso de carbonato fundido instabiliza o eletrólito, pois o
31. (AFBJ) A respeito dos potenciais que eventualmente possam
ser utilizados em uma pilha de combustível e sobre seu mesmo tende a se decompor.
E) Um dos problemas enfrentados pela utilização dessa

••
funcionamento, são feitas as seguintes afirmações.
1. O potencial para a semirreação 2Hp,,, + 2e-+ H21g) + 2OH(aQ), pilha, além da formação de gases estufa é a reduzida
sob temperatura de 25 ºC, pressão de H2 de 1 atm e pH temperatura de operação da mesma .
neutro, é --0,84 V;
Dados: Energia livre de formação (nas condições de operação

••
li. O potencial-padrão para a semirreação O2<Q) + 2Hp<,, + 4e
-+ 4OH- é +0,40 V; da pilha, em kJ/mol):
Ili. Na pilha,,e combustível movida a hidrogênio em meio ácido, C4 H1~ =-1500; Hp ~ =-1100; Ol'd =- 100; CO2fd =-462,5.
a formação de água ocorre no anodo da pilha.

••
Constante de Faraday= 105 C · mol-1.
Estão corretas, apenas:
A) 1 B) li 35. (AFBJ) Uma pilha é formada por dois eletrodos I e li, ambos a
C) Ili D) 1e li 25 °(:

••
E) li e Ili • O eletrodo I é formado por um eletrodo de prata-cloreto de
prata em solução de NaC l 0,05 M.
32. (AFBJ) A respeito da termodinamica envolvida em uma • O eletrodo li consiste em um eletrodo padrão de
pilha de combustível movida a hidrogênio, assinale a única
hidrogênio em pH = 14, com pressão de H2 igual a 1 atm.
alternativa incorret a.

•• A) A diferença de potencial, em condições padrão, em uma


pilha de combustível de hidrogênio apresenta o mesmo
valor, seja em meio ácido ou básico .
B) A variação de entropia para a reação global da pilha é negativa.
Ao conectarmos os eletrodos I e li por um fio metálico e
ligarmos as soluções por uma ponte salina, estabelece-se
um ddp de 1,04 V. Sabendo que o potencial padrão Ag+/Ag

••
C) A variação de entropia das vizinhanças. para a reação é 0,80 V e que o eletrodo I atua como cátodo, escreva as
global da pilha, apresenta sinal positivo. semirreações de ambos os eletrodos, calcule a concentração
D) A variação de entropia das vizinhanças, para a reação de Ag<ac:e> no eletrodo I e, finalmente, calcule a constante de
global da pilha, apresenta valor, em módulo, maior que produto de solubilidade para o cloreto de prata .

••
a variação de entropia do sistema reacional.
E) Na reação global da pilha de combustível, a desordem 36. (AFBJ) A seguir temos os potenciais-padrão de redução do
posicional se constitui na razão termodinamica para que
H3ASO 4 e do 0 2 , em meio ácido, a 25 ºC:
o processo seja espontãneo .

••
H~sO4(aq) + 2H(aq) + 2e- -+ H3AsO3(aq) + Hp(I) eº= +0,56V
33. (AFBJ) A notação de uma pilha é:
O2Co> + 4H(aq) + 4e- -+ 2Hz0cll eº= +1 ,23 V
Ag<sl IAgCP<sllCe-(aq, 1O M)IICu 2•(aq, 1,0 MICu<si

•• Adiciona-se, então, hid róxi do de sódio sólido à solução A) Determine o potencial padrão de redução do 0 2 em meio
contida no cátodo. Desconsiderando a hidrólise do íon Cu 2+ neutro (pH = 7) e em meio básico ([OH·] = 1 M). Considere
e o aumento de volume com a adição de NaOH, determine todas as outras condições idênticas às apresentadas no
o pH a partir do qual a pilha inverte sua polaridade. enunciado.

•• A) 10
B) 9
C)8
D)S
B) Determine o potencial padrão de redução do H3AsO, em
meio básico ([OH·] = 1 M). Considere todas as outras
.. condições idênticas às aparentadas no enunciado.
C) Escreva a equação balanceada em meio ácido ([H+) = 1 M)

••
E) 4 para a oxidação do H3 AsO3 pelo oxigênio e calcule a ddp
padrão.
Dados: kps (AgCP) = 1 · 10-10 ; kps(Cu(OH)2) = 1 . 10- 15 •
D) Calcule a ddp padrão para a reação do item anterior em
Potencial de eletrodo padrão: Ag •/Ag = 0,80 V; meio básico ([OH·] = 1 M).

•• Cu2•/Cu = +0,35 V.
2,303. RT/F = 0,06 . Use: 2,303RT/F = 0,06.

ITA/IME
QUÍMICA li ••
Volume 4

37. (AFBJ) Uma pilha é formada por dois eletrodos A e B, separados 40. (AFBJ) Há um interesse crescente no desenvolvimento
••
••
por uma parede porosa. O eletrodo A consiste em uma barra de de cé lul as d e combustível baseadas na reação :
um metal Me mergulhada em uma solução de sulfato do metal 2CHpH,,, + 3O 2(g>-. 2CO 2,9>+ 4H 2O,11•
desconhecido (MeSO4) de concentração 1 mol/L. O eletrodo B
consiste em uma placa de platina metálica mergulhada em uma A) Admitindo que a pilha de combustível opere em meio ácido,
escreva as semirreações anódica e catódica para essa célula.

••
solução de ácido clorídrico (HCt), de concentração desconhecida.
Sobre a placa de platina há o borbulhamento de gás oxigênio, sob B) Se o valor do potencial padrão dessa pilha for 1,21 V, calcule
pressão constante de 0.4 atm. Para se determinar a concentração o valor do 6Gº.
ácida na solução do eletrodo B, retira-se uma alíquota de 1 ml C) Se o potencial padrão para a semirreação catódica é 1,23 V,
da solução e titula-se com NaOH 0,004 M, gastando-se 25 ml calcule o potencial para a mesma semirreação catódica em
na titulação.
Calcule a concentração de Me 2", em molL, a partir da qual a
pilha, admitindo as condições iniciais para o eletrodo B, inverta
sua polaridade.
[OH-J = 1 M.
D) Conhecendo os valores de entalpia de formação e de
entropia padrão, ambos a 25 ºC, calcule o valor da entropia
padrão do metanol líquido, em J · moI- 1 • K- 1•
••
Dados: potenciais-padrão: Me2"(,,q) + 2e- -. Me(sl

log 2,5 = 0.4


02tl +4H"e,q + 4 e---. 2Hp,~ e'= 1/E5V
e>= 0,88 V Use: 2,303RT/F = 0,06
••
••
Entropia molar Entalpia de
Use: 2,303RT/F = 0,06 padrão (J/mol · K) formação (kJ/mol)
A) 1 · 10-2 M B) 3 · 10- 1 M
C) 2 · 101 M D) 1 · 103 M
co 2c9, 210,0 -394,0
E) 1 · 104 M

38. (AFBJ) O vanádio possui uma química um pouco complexa e,


passo a passo, os pesquisadores vão conseguindo decifrá-la.
H2O,,,

CHpH,n
70,0

--
-286,0

-200,0 ••
••
Uma das ferra mentas usadas para se compreender os 02(9) 200,0 o
fenômenos de oxirredução é o diagrama de Latimer, fornecido
a seguir, para espécies em pH = O, onde os potenciais estão
expressos em volts M- Veja: 41. (ITA) Mostre como um eletrodo prata-cloreto de prata
(prata em contato com Agce sólido e uma solução de íons Ct-)
vo· ____x___... v0 2.
2
o,337 vl•

A) Escreva a semirreação, em meio ácido, mostrando a espécie


-o.22s v2.. - 1. u
V e um eletrodo de hidrogênio podem ser usados para medir o
pH e o pOH. Na sua resposta devem constar as explicações para
as simplificações que surgem na modelagem. ••
••
V(+5) passando a vanádio metálico. 42. (IME) Uma pilha de combustível utiliza uma solução de KOH e
B) Determine o valor de X, sabendo que a semirreação do item dois eletrodos porosos de carbono, por onde são admitidos,
anterior tem potencial padrão de --0,2356 V. respectivamente, hidrogênio e oxigênio. Esse processo resulta
C) Demonstre, utiliza ndo os dados fornecidos, que a numa reação global de combustão que gera eletricidade.
espécie vo2• é estável em meio ácido, ou seja, não sofre
desproporcionamento, que geraria VO\ e V3• , nessas
condições.

39. (AFBJ) Para a pilha de concentração Zn,11IZn2•(0,001 MIIZn2•


Considerando que a pilha opera nas condições padrão:
A) calcule a entropia padrão de formação da água líquida.
B) justifique por que a reação da pilha é espontanea.
C) avalie a variação de entropia das vizinhanças do sistema.
••
(O, 1 M)IZnw foram realizadas medidas da ddp inicial em
diferentes temperaturas. Foi obtido, então, o gráfico a seguir.

:' :' :'


Dados necessários:
1. Potenciais de redução nas condições padrão (Eº): ••
0,066 ++_-_---+~---_-_1-_-__+i-
: :
-_-1_1-_-__-+_~--_-1_1-_-__-+i-

_-_----l---_-_1-_-_ - i-
O,OG4 +-+
: :
_t--_-_+v,-_-1-:,..,-
. _-_1-_-__....
: ..,- :
__+-
_r- ___

-_-i_1-_-----l---_-1_1-_-_.- i-._-_...v-1-.-.~., .-_--_+_-_---1-- _-__+_-_.


Reação

K· +e- ~ K
Eº(V)

- 2,90 ••
••
: : : : ..... : : 2H2O + ze- ~ H2 + 2OH- -0,80
~ 0,062 _ •.• .:.•.. ___ :_ __ .•. L ..V;.._·---~--- ___ _:______ _
-~ : : :~ : : -_+_-__....:-:..-._+_-_.
_...._t-__
~8. o,060 +-+_-__-_....l-__-i_1-_-__....L-_-i_v'J1-_-_.....LL.__-1_1-_-__....i-._-_..._-_
2H+ + 2e- ~ H2 0,00

••
0 2 + 2H2O + 4e- ~ 4OH- 0.40
: I/
0,058 +-+---11--'--lf-----11-~--- - - --
! : : :
: v: : : : :
----v ---r-- ---r--- ---r-·· ----r--- ---1---- --- 0 2+ 4H+ + 4e- ~ 2Hp 1,20

V.~'-·-- ..................
' ___ ......___ ---·--·
' ...............
. ___ _,.____ ---
0,056
1 1 1 t I f

••
2. Outras informações: calor de formação da água líquida:
300 310 320 330 340 350 360
- 285,9 kJ/mol; 1F = 9,65 - 104 C/mol.
temperatura (K)
Relações termodinãmicas: 6G0 = -n · F.Eº:
Explique como se calcula a constante de Faraday a partir do
6Gº = 6H 0 - T · 6Sº.

••
gráfico anterior e de constantes que já tenha conhecimento.

ITA/IME
-• QUÍMICA
Volume 4
li

•• 43.
A) Dados os potenciais de redução das semirreações abaixo
em meio ácido ([H+) = 1 M), construir o diagrama simples,
também conhecido como diagrama de Latimer, que resume
47. (Rosemberg) Para a dissociação completa do Ag(NH}~ em
Ag• e NH 3, Kd = 6,0 · 1o-3. Calcule o Eº da seguinte meia-reaçêío
e veja como ele se situa na tabela do início.

•• os processos:
A) HCfO2 + 2H+ + 2 e- ---+ HC f O + Hp
B) HC,O + H+ + 2 e- ---+ ce2
+ Hp
Eº = 1,65V
Eº= 1,67 V
Dado: eºAg
Ag(NH 3); +e- ---+ Ag + 2NH 3

.,A9 = +0,80 V

•• C) uo.- + 2w + 2 e- ---+ ceo 3- + Hp


D) CPol- + 3H+ + 2 e- ---+ HCW2 + Hp
E) c,2 + 2 e- -+ 2c e-
Eº= 1,20V
Eº= 1, 18 V
Eº= 1,36 V
48. (ITA-SP) Um elemento galvânico é constituído pelos eletrodos
abaixo especificados, ligados por uma ponte salina e conectados
a um multímetro de alta impedância.

•• B) O potencial-padrão de redução expresso no item E será


modificado se o processo ocorrer em meio básico 7
C) Qual seria o potencial-padrêío de redução da semirreação
expressa no item Cem meio básico ([OH-J= 1 M). com todas
Eletrodo a: Placa de chumbo metálico mergulhada em uma
solução aquosa 1 mol . L- 1 de nitrato de chumbo.
Eletrodo b: Placa de níquel metálico mergulhada em uma

•• as outras variáveis mantidas fixas?

44. Crómio, do grego croma= cor, tem a origem de seu nome


devido às várias cores apresentadas por seus compostos e íons.
solução aquosa 1 mol · L-1 de sulfato de níquel.

Após estabelecido o equilíbrio químico nas condições-padrão,


determina-se a polaridade dos eletrodos. A seguir, são

•• Os diferentes potenciais de óxidorredução estão representados


no diagrama de Latimer a seguir.

-0, 293
adicionadas pequenas porções de KI sólido ao Eletrodo a,
até que ocorra a inversão de polaridade do elemento galvânico.

Dados eventualmente necessários:


•-
Crp:- ~ CrM ~ Cr(IV) ~

orange red green


cr3-
violet
1
~ er2• _r_,__.
blue
-0,7d4
Cr

J
Produto de solubilidade de Pbl 2 : KPS(Pbl) = 8,5 10-9
Potenciais de eletrodo em re lação ao eletrodo padrão de
hidrogênio nas condições-padrão:
EºPlYl'b2+ = - o, 13V
EºNi/W' = - 0,25V

••
(todos os valores se referem a pH = O)
EºrA2 = - 0,53V
A) Calcule os valores x e y no diagrama.
B) Verifique através de cálculos se há desproporcionamento Assinale a opção que indica a concentração correta de KI, em


de Cr(IV) em Cr(VI) e Cr(ll1). mol . L-1, a partir da qual se observa a inversão de polaridade
Em qulmica ana lltica, para o sistema redox cromo (Ili)/
dos eletrodos nas condições-padrão.
dicromato, o potencial-padrão E~,pj-,cr3· = + 1,33 V é A) 1, O· 10-2
frequentemente utilizado. B) 1,0· 10-3
.I~•

••

~) Escreva a semirreação dessa equação e calcule o seu C) 1, O· 10--4
potencial em um sistema em que pH = 1, admitindo que D)l,0,10-5
as concentrações das espécies de cromo se mantenham
E) 1, O · 10-6
constantes.

•• Use: (2,303RT/F) = 0,06 para a temperatura de 25 ºC.

45. (Rosemberg) Calcule o potencial do par (Ag•/Ag) com relaçêío


ao par (Cu2•/Cu) quando as concentrações de Ag• e Cu2• sêío,
49. Tem-se um eletrodo (1) formado por uma placa metálica de
prata imersa em 1,0 litro de solução de AgNO 3 O, 1 mol·L·1.
Esse eletrodo é conectado por um fio a outro eletrodo (11) de

••
cloreto de prata prensado sobre uma placa de prata metálica,
respectivamente, 4,2. 10-6 e 1,3 . 10-3 M. Qual é o valor de tlG
imerso em uma solução de NaC l de concentração 2,0 mol · L- 1•
para a redução de 1 mol de Cu 2• por Ag, nas concentrações
Uma ponte salina conecta os dois recipientes. Adiciona-se ao
iônicas indicadas?
eletrodo (1) 13,09 g de KBr sólido para que a pilha alcance

••
Dados: potenciais de redução (em volts): ddp nula. Admita que a adição de KBr não altera o volume da
Ag•/Ag = +0,80 solução. Determine o kps do AgBr.
~;,. Cu2•/Cu = +0.34
Dados: kps do AgC e = 2 · 10-10; massas molares (em g · mol- 1):

•• 46. (Rosemberg) O par (Tf+/TP) foi preparado pela saturação


da solução O, 1 M de KBr com TPBr, deixando que os re•
provenientes do brometo, relativamente pouco solúvel, entrem
em equilíbrio. Este par apresentou potencial de --0,443 V com
K = 39; Br = 80 .

A) 1 · 10- 11
B) 1 · 10- 12

•• relação ao par (Pb 2•/Pb), onde Pb2• era O, 1 molar. Qual é o


produto de solubilidade do TPBr?

Dado·• eº'TI' /T( = -O ' 336 V


C) 1 . 10-13
D) 1 · 10-1•
E) 1 · 10-15

•• ITA/IME
261
'
QUÍMICA li ••
Volume 4

50. Considere as seguintes semirreações a 25 ºC:


Eº= -0,76 V
54. (Fuvest-SP) Constrói-se uma pilha formada por:
• um eletrodo, constituído de uma placa de prata metálica,
•••
Zn~~>+ 2e- -+ Zn<s>
mergulhada em urna solução aquosa de nitrato de prata de

••
Agiaci>+ e- -+ Ag<s> Eº= +0,80 V concentração 0, 1 mol / L.
• outro eletrodo, constituído de uma placa de prata metálica,
Sabendo que uma diferença de potencial de 0,97 V estabelece- recoberta de cloreto de prata sólido, imersa em uma solução
se entre o eletrodo de zinco imerso em uma solução contendo aquosa de cloreto de sódio de concentração O, 1 mol / L.

••
Zn 2+ nas condições-padrão e o eletrodo de prata imerso em uma • uma ponte salina de nitrato de potássio aquoso, conectando
solução de sulfato de prata (Ag2SO4) parcialmente solubilizado. esses dois eletrodos.
Considerando a concentração de sulfato igual a 0,001 mol, L-1,
Constrói-se outra pilha, semelhante à primeira. apenas
determine o produto de solubilidade do Ag 2SO4 •

••
substituindo-se AgCP.<s> por AgBr(s> e Naet (aq, O, 1 moVL) por
A) 1 · 10-23 NaBr (aq, O, 1 mol / U.
B) 1· 10-18
C) 1· 10-' 3 Em ambas as pilhas, quando o circuito elétrico é fechado, ocorre
10-1º produção de energia.

••
D) 1.
E) 1. 1o-s A) Dê a equação global da reação da primeira pilha. Justifique
o sentido em que a transformação se dá.
51. (AFBJ) Utilizando os dados do texto que antecede as B) Dê a equação da semirreação que ocorre no pólo positivo

••
questões 31 e 32, sabendo que a constante de Faraday = da primeira pilha .
96500 C . mol-1 e que as entropias-padrão do H2<9> e do O21g>são, C) Qual das pilhas tem maior força eletromotriz? Justifique sua
respectivamente, 120 J . mol- 1 • K-1 e 200 J. mor' . K- 1• encontre resposta com base nas concentrações iônicas iniciais presentes
a entropia-padrão molar para a água llquida, expressa em na montagem dessas pilhas e na tendência de a reação da

••
J. mol-1 • K- 1, para a temperat ura de 25 ºC. pilha atingir o equilíbrio.

Para a primeira pilha, as equações das sernirreações de redução,


52. (AFBJ) Assinale a opção correta que apresenta o potencial de em meio aquoso, são:
equilíbrio do eletrodo At3•/At, em volts, na escala do eletrodo
de referência de cobre-sulfato de cobre, à temperatura de 25 ºC,
calculado para uma concentração do íon alumínio de
10-3 mol·L-1•
Ag\ aci, + e- ~ Ag<s>
AgC t(s) +e- ~ Ag(s> +cr <aq>

Produtos de solubilidade: AgC t ...1, 8 x 10- 10 ;


••
Dados: potenciais de eletrodo-padrão do cobre-sulfato de
cobre (Eºcuso,,cu) e do alumínio (EºA, .. ,A/ ), na escala
do eletrodo de hidrogênio, nas condições-padrão:
Eºcuso,/Cu =0,310V
AgBr ... 5,4 x 10- 13

55. (ITA/SP) Considere a reação química representada pela equação


abaixo e sua respectiva força eletromotriz nas condições-padrão:

••
Eº Atl+t A/ = -1,67 V

A)-1,23
B) -1,36
C)-1,42
Agora, considere que um recipiente contenha todas as espécies
químicas dessa equação, de forma que todas as concentrações
sejam iguais às das condições-padrão, exceto a de W . Assinale
••
D)-1,98
E) -2,04

53. Determine a constante de equilíbrio, a 25 ºC e 1,0 atm, da


a opção que indica a faixa de pH na qual a reação química
ocorrerá espontaneamente.
A) 2,8 < pH < 3,4 ••
••
B) 3,8 < pH < 4,4
reação representada pela seguinte equação química: C) 4,8 < pH < 5,4
2MnO4<acil + 3Mnf;q> + 2H2Ow ~ 5MnO2<s> + 4H1aq> D) 5,8 < pH < 6,4
E) 6,8 < pH < 7,4

São dadas as semiequações químicas e seus respectivos


potenciais elétricos na escala do eletrodo de hidrogênio, nas
condições-padrão.
56. (P. Atkins) Um equilíbrio ecologicamente importante é o que
existe entre os íons carbonato e bicarbonato na água natural.
As energias de Gibbs padrões de formação do co2- J(aq> e do
••
2MnO 4<aci>+ 8Hcaci, + 5e- ~ 2MnO2<s> + 4H2Ow
E°MnOi/MnOi = ,. 70 V

3MnO2<o + 12Hi.Q> +6e- ~ 3Mnf;Q> +6HzÜ(t>


HC0-3são-527,81 kJ,mol-1 e-586,77 kJ ,mol· 1, respectivamente.
A) Qual é o potencial-padrão do par HCOj CO;~ H2 ?
B) Calcule o potencial-padrão de uma pilha cuja reação é
Na2CO3(aQ) + HzOin -+ NaHCO3(aqJ'
••
0
E Mn0i /Mn2• = 1,23 V

Dado: 2,303RT/F = 0,06.


C) Preveja e calcule a variação no potencial quando o pH
muda para 7,0.
D) Calcule o valor do pK. do HCO3<acii· ••
ITA /IME
••
li
•• QUÍMICA
Volume 4

•• 57. (P. Atk ins) O fosfato de cálcio é o principal componente


inorganico dos ossos. Suas características de solubilidade são
importantes para a estabilidade dos esqueletos e podem ser
C) Os dados da tabela abaixo sugerem que o princípio de
Le Chatelier se aplica ã reação química que acontece nessa
pilha. Explique por quê .


obtidas eletroquímicamente. A constante de solubilidade do
Ca3(P04) 2 é 1,3 · 10-37 _ Experimento [Pd 2+)1molL- 1 [Ni 2+11mo1L-1 E/V
A) Calcule a solubilidade do Ca 3(P0 4 ) 2 • A 1,00 0,100 1,27
B 1,00 1,00 1,24


B) Calcule o potencial da pilha P\s> IH 2<g> IHCt(•q. pH . 0, li
CaiPO4)2<a<J. said.>IC at1i (2 5 ºC).
c 0,100 1,00 1,21
E = diferença de potencial elétrico
Dado: Eº,.2 . , , . = - 2,87 V.


62. (IME) Em uma célula a combustível, reações de oxidação e
58. (Ufes) Considere as seguintes semirreações a 25 ºC: redução originam uma corrente que pode ser aproveitada, por
exemplo, para suprir a potência necessária para alimentar um
1. Fe3•,aq) + 3e- ~ Few Eº= - 0,04 V motor elétrico. Considere um sistema formado por uma célula a

••
li. Fe2·(aq) + 2e- ~ Fe(s) Eº = - 0,44 V combustível que utiliza hidrogênio e oxigênio, acoplada ao motor
de um veículo elétrico. Sabendo que o sistema opera sem perdas,
Ili. 0 2 <vl + 2Hp,ll + 4e- ~ 40H- Eº= -1,23 V
que a potência do motor é de 30 kW e que o comportamento
do gás (H2) é ideal, calcule a pressão em um tanque de 100 L de
onde Eº (em volts) é o potencial padrão de redução.
hidrogênio, mantido a 27 ºC de forma que esse veículo percorra


••
A) Sabendo que a relação entre a variação na energia livre
de Gibbs (6Gº) e Eº é dada pela expressão 6Gº = - nFEº.
onde n e F são, respectivamente, o número de mols de
elétrons e a constante de Faraday, calcule o Eº para a reação
Fe2· -+ Fe3• + e-.
um trajeto de 100 km a uma velocidade média de 90 km/h .
Dados a 27 ºC: H2<9>-+ 2 H(.)Q> + 2e- 0,00 V
0 2<g>+ 4 H(.)Q) + 4e- -+ 2 HzD,o 1,23 V

Dado: F = 96500 c . mo1- 1


63. (ITA) Éde 0,76 V a força eletromotriz padrão, Eº, de uma célula
eletroquímica, conforme a reação Znw + 2 Hfaq) -+ Zn2,8Q) + H2(9).
B) Escreva a equação balanceada da oxidação do Fe(s) para Fe3• Na concentração da espécie de Zn2• igual a 1,0 molL- 1 e pressão

••
na presença de água e oxigênio. Calcule o Eº dessa reação.
de H2 de 1,0 bar, a 25 ºC, foi verificado que a força eletromotriz
C) Com base nos resultados encont rados nos itens A e B, preveja
em que condições o Few sofre oxidação espontanea para da célula eletroquímica é de 0,64 V. Nestas condições, assinale
Fe3•,aq). Justifique a sua resposta. a concentração de íons H+ em molL-1•

••
A) 1,0 x 10-12
59. (Rosemberg) Calcule Ktst para a formação de Pd1~- a partir de B) 4,2 x 10-4
Pd2• e 1-. C) 1,0 x 10-4
D) 1,0x 10-2


Dado: &~. ,Pd = +O, 92 V; Eº Pdt2-- = 0, 18 V
4 E) 2,0 x 10-2

60. (Rosemberg) Tabelê!S de referência fornecem o seguinte dado:

•• Eº = 0,88 V

Combinando esses dados com outros convenientes, fornecidos


64. (ITA-SP) Considere os seguintes potenciais de eletrodo em
relação ao eletrodo padrão de hidrogênio nas condições-padrão
(Eº) : E~ ,M2· = 0,80 V e E~ .IM" = - 0,20 V. Assinale a opção
que apresenta o valor, em V, de ~ IM"·

••
pela tabela do início, calcule K, para a dissociação ácida da
A)-0,33
HP2·
8) - o, 13
Dados: Hz02 + 2H+ + 2e- -+ 2 HzD Eº= +1,77 V C) + O, 13

••
D)+ 0,33
0 2 + 2w + 2e- -+ ~p 2
Eº= +0,69 V
E) + 1,00

61 . (Fuvest/SP) Foi montada uma pilha em que o pólo positivo 65. (ITA) Considere um elemento galvanico formado por dois
era constituído por um bastão de paládio, mergulhado numa

••
semielementos contendo soluções aquosas ácidas e cujos
solução de cloreto de paládio e o pólo negativo, por um bastão potenciais na escala do eletrodo de hidrogênio (Eº) nas
de níquel, mergulhado numa solução de sulfato de níquel. As condições-padrão são
semirreações que representam os eletrodos são:
Eº (pt / P102) = 1,00 V e Eº (Br2 / Br03) = 1,48 V.

•• Pd2• + 2e- ~ Pd
Ni2• + 2e- ~ Ni

A) Escreva a equação que representa a reação química


Baseando-se nessas informações, pedem-se:
A) Calcule o valor numérico da força eletromotriz do elemento
galvanico.

••
que ocorre quando a pilha está funcionando (sentido
B) Apresente as equações químicas que representam as
espontaneo).
B) O que acontece com as concentrações de Pd2• e Ni2• durante semirreações do anodo e cátodo.
o funcionamento da pilha? Explique . C) Apresente a equação química que representa a reação global.

•• ITA/IME
QuiMICA li ••
Volume 4

66. (ITA) Agua líquida neutra (pH = 7,0), inicialmente isenta de Dados: Constante de Faraday = 96.500 C · mol-1
••
••
espécies químicas dissolvidas, é mantida em um recipiente R = 1,987 cal · mol-1 • K- 1 = 8,314 J · mol- 1 • K- 1 =
de vidro aberto e em contato com a atmosfera ambiente sob 0,082 atm · L · moI-1 • K-1
temperatura constante. Admitindo-se que a pressão parcial do Potencial-padrão de redução: Eºred (Ag• 1Ag) = + 0,80 V
oxigênio atmosférico seja igual a 0,2 atm e sabendo-se que Constante do produto de solubilidade (Kps) do cloreto
esse gás é solúvel em Hp<I) e que o sistema está em equilíbrio
á temperatura de 25 ºC, pedem-se:
A) escrever a equação química balanceada da semirreação que
representa o processo de redução de oxigênio gasoso em
de prata: Kps = 1,8 x 10- 10
en2 = 0,693
f n3 = 1,099
t n5 = 1,609
••
meio de água líquida neutra e aerada.
B) determinar o potencial de eletrodo (VEPH), á temperatura de
25 ºC. da semirreação obtida no item (a), considerando as
69. (AFBJ) Uma fonte externa variável (E,.1) é aplicada sobre a pilha
Zn s) 1Zn 2•(1 M) li Cu2•(1 M) 1 Cu, com potencial de 1,1O V.
utilizando uma conexão gerador-receptor. Quando E..1 > 1, 1OV
••
••
condições estabelecidas no enunciado desta questão. e quando E.,1 < 1, 1O V, respectivamente, os elétrons fluem:
C) determinar o valor numérico, expresso em kJ · mol-1, variação A) do eletrodo de cobre para o eletrodo de zinco; e do eletrodo
de energia livre de Gibbs padrão (AGº) da semirreação de zinco para o eletrodo de cobre.
eletroquímica do item (a). B) do eletrodo de zinco para o eletrodo de cobre; e do eletrodo
de cobre para o eletrodo de zinco.
São dados:
Eº02 ,()H"' = O, 401VEPH
log =en12,303
VEPH= volt na escala padrão do hidrogênio
0,2 =1o<º-30-1J
C) do eletrodo de zinco para o eletrodo de cobre; e do eletrodo
de zinco para o eletrodo de cobre.
D) do eletrodo de cobre para o eletrodo de zinco; e do eletrodo
de cobre para o eletrodo de zinco.
••
Dado do cabeçalho: 1 F = 96500 C.
E) do eletrodo de cobre para o eletrodo de zinco; sem fluxo de
elétrons no 2° caso.

70. (AFBJ) Em um recipiente tem-se uma solução de HCl de


••
••
67. (ITA) Considere uma célula a combustível alcalina (hidrogênio- concentração X mol/L. A solução é dividida ao meio com
-oxigênio) sobre a qual são feitas as seguintes afirmações: o uso de uma parede porosa de dimensão adequada. No
1. Sob condição de consumo de carga elétrica, a voltagem lado esquerdo do recipiente agora dividido, coloca-se um
efetiva de serviço desse dispositivo eletroquímico é menor eletrodo de hidrogênio alimentado por pressão constante de

••
que a força eletromotriz da célula; H2 igual a 1 atm. No lado direito do recipiente utiliza-se um
eletrodo de prata-cloreto de prata. A conexão entre os dois
li. O combustível (hidrogênio gasoso) é injetado no
eletrodos é realizada e a voltagem inicial dessa pilha é medida.
compartimento do :!nodo e um fluxo de oxigênio gasoso Durante todo o experimento a temperatura é mantida constante
alimenta o cátodo dessa célula eletroquímica;

••
e em 25 ºC.
Ili. Sendo o potencial padrão dessa célula galvãnica igual a Obtém-se um gráfico de ddp inicial versus log X, mostrado a
1,229 VEPH (volt na escala padrão do hidrogênio), a variação seguir.
de energia livre de Gibbs padrão (l\Gº) da reação global do

••
sistema redox atuante é igual a - 237,2 kJ· moI-1• '
:..
0,40 .-+--.,+--+--+--+--+--+--+--t-
Das afirmações acima, está(ão) correta(s) apenas
A) 1
~
~
~ ~ ~
.. ·+· --~ ·+·
. --:---
-~--- '
--~--
. ··•··
··•·· . .
~ .
~

••
' '
B) 1, li e Ili
"; 0,35 .-+--+--+-......t--+--+--+--+--t-
C) 1e Ili :5
D) li. ·a :: :: :: ~ ·
. :: :: :: ::
E) li e Ili
.,,
,, : : : .
... --~-- ·--:-- --:-- ·-:- K.-
:
-:--- --~-- --~-- --:-- .
: : :

••
;; 1 1 1 1 1 1 1

.., 0,30 .-t--+-+-+-+-+-+-+-t--i--t-+-+-+-+-+-t-


:s : : ~ : :
68. (IM E) Considere 40 ml de uma solução 0,015 mol/L de Ag•,
em água, contida em um recipiente. Titula-se essa solução com t ·· ····· ····· ····· ·r· ·r· ·r ~-- ·T· ·
1

t
1


·--~


1

~ .
1

••
KC e 0,010 moVL, a uma temperatura de 25 ºC, até que seja 0,2 5 .-t-'!--t-'!--t-t--t-t--t--t--t--t--t--t--t--t--~
atingido o ponto de equivalência. Um dispositivo é montado, de
modo que um eletrodo de prata seja mergulhado nessa solução
.
''
- 1,4 -1 ,2 - 1,0 - 0,8 -0,6 -0,4 - 0.2 0,0 0,2
e o seu potencial medido em relação a um eletrodo-padrão de logX

••
hidrogênio (EPH). Calcule:
A) o volume de KCf necessário para atingir o ponto de A partir desse gráfico, determine o valor para o potencial padrão
equivalência. de reduçao para a semirreação AgCl cs> +e- ~ Ag(s> + Cf;°aqr
B) o P?tencial quando a concentração de Ag• na solução for Use, se necessário, 2,303RT/F = 0,06.
equivalente a e-5 molar, onde "e" representa o número de
Neper; e
C) o potencial no ponto de equivalência.
A) 0,25 V
C) 0,35 V
E) 0,45 V
B) 0,30 V
D) 0.40 V
••
ITA/ IME
••
•• QUÍMICA li ·
•• Volume 4

-•
Exemplo 2:

Eletrólise ígnea do CaF2 .


Eletroquímica - Eletrólise

•• O que é uma reação de eletrólise

••
Êum processo não espontaneo de descarga de íons, baseado
na conversão de energia elétrica em energia química. As reações
de eletrólise podem ser divididas em dois grupos:
• Eletrólise ígnea: com eletrólito fundido;
• Dissociação do sal: CaF2<ô-+ Ca2• + 2F1-
• Eletrólise em solução aquosa: com eletrólitos dissolvidos em
• Reação catódica (oxidação): 2F 1- -+ F2t + 2e-
solução aquosa.

•• Êsempre bom relacionarmos as funções e sinais dos eletrodos


nas pilhas e nas reações de eletrólise:
• Reação anódica (redução): Ca2• + 2e- -+

Reação global ~ CaF2<,, -+ Ca,/) + F2 t


ca,0

•• Função
Cátodo

Sinal Função
Ânodo

Sinal
Eletrólise em solução aquosa
Este tipo de eletrólise é um pouco mais complicado que o
anterior, pois os íons do eletrólito competem com os íons da água


••
Pilha

Eletrólise
redução

redução
(+)

(-)
oxidação

oxidação
(-)

(+)
1
(H 1• e OH 1- ) para saber qual sofrerá descarga. Veja a tabela de
facilidade de descarga de cátions e ãnions:

Facilidade de descarga

: (H O) :oemais metais (Mn 2•, Zn 2·,

• Eletrólise ígnea com eletrodos inertes 2 2 2 2


Metais alcalinos (Li·. Na·. K· ...) :' [}E] :'Fe 1•: Ni • • Ag' • Cu ' • Hg' ' ,

___.._~--->
Metais alcalinoterrosos (Be2•, Mg2•, Ca 2• •• .) : : Au .. .)


A palavra ígnea vem do latim igneaus, que significa ardente,
Alumlnio (At3•) ' '
inflamado.
F_a_ci_
lid_ad_e_d_e_des
_ ca_rg_a_ _ _ _ _
A eletrólise ígnea é feita num recipiente chamado célula ou
...1

Anions oxigenados (NO), SOf, ClOj ...) . :


cuba eletrolítica, construído de modo a suportar as temperaturas Fluoreto (F·) : (H,Q) : Anions nao oxigenados
elevadas necessárias para fundir o eletrólito. :rn;:;::i :<e,-, Br, t-)
Os eletrodos inertes mais comuns são o de platina e o de
:12!::!::J :Hidrogeno-sulfato (HSO;)
' '
grafite. Vejamos agora alguns exemplos:

Exemplo 1: Note que os anions dos ácidos carboxílicos (R - COO-) têm


prioridade de descarga superior à da hidroxila (OH-) e inferior à dos
Eletrólise do NaCI fundido com eletrodos inertes. ãnions não oxigenados (C t", Br, 1- etc).

+ -

Ânodo
.----------1 1-----,0
1
e
1
É importante salientar que:
• a descarga de um cátion produz o metal correspondente ou
(oxidação) o hidrogênio gasoso:

2e- + Fe 2•-+ Fe
·-- -....
, ,'
..-·. ---•
_..._._-
......
2e- + 2H+ -+ H21g1

• a descarga de um :lnion simples libera o próprio elemento:


2Ct" -+ Cl 2 + 2e-

• a descarga da oxidrila libera água e oxigênio gasoso:


• Dissociação do sal: 2NaCP1/) -+ 2Na 1• + 2CP 1-
• Reação catódica: 2Na 1• + 2e- -+ 2Na 20H--+ H20 + 1/202 + 2e-
• Reação anódica: 201- -+ CP2 + 2e- \.

Reação global ~ 2NaC P1/) -+ 2Na</) + ce2c9i Vamos agora a alguns exemplos resolvidos.

ITA/IME
QUÍMICA
Volume 4
li ••
Exemplo 3:

Eletrólise de solução de NaC P. com eletrodos inertes.


Exemplo 6:

Elet rólise de uma solução aquosa diluída de H2 504 (com eletrodos


inertes).
••
Anodo
(oxidaçao)
@e
Cátodo e
(reduçao) ~
l
1
• Reação catódica (- ):
• Reação anódica (+): ••
Reação global =>

Exemplo 7: ••
••
Eletrólise de uma solução de NH4 HSO, (com eletrodos inertes).
Ct-
• Reação catódica (- ):
• Reaçãocatódica: _ _ __ _ _ _ _ __ _ _ _ __ • Reação anódica (+):
• Reação anódica: _ _ _ _ _ _ _ _ _ __ _ _ __

• Reação global: _ _ _ _ _ _ _ _ __ __ _ _ __
Reação global =>

Exemplo 8: ••
Exemplo 4:

Eletrólise de solução de K2 504 com eletrodos inertes.

e
Eletrólise de uma solução aquosa de Nace com cátodo de mercúrio
e anodo de grafite.

• Reação catódica (-):


••
••
@
• Reação anódica (+):
:f'
Cátodo0 @Anodo ~
Reação global =>

Uso de eletrodos ativos


Numa eletrólise, os eletrodos, como bons condutores de
eletricidade, devem ser metálicos ou de grafite.
••
••
Os eletrodos metálicos funcio nam bem como cátodo.
No caso do /!nodo, em que há semirreações de oxidação, pode
haver oxidação do próprio metal co nstituinte do eletrodo .
• Reação catódica: _ _ _ _ _ _ _ __ _ _ __ __
Observe o resumo a seguir.

••
• Reação anódica: _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __

• Reação global: _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __

Observe que houve eletrólise somente da água.


O K2S04 é utilizado apenas para promover a condução da
corrente elétrica dentro da solução.

Exemplo 5:
Exemplo 9:
••
Eletrólise em solução aquosa de Zn(N0)2 , com eletrodos inertes.
'
00
1
Eletrólise de CuSO, em solução diluída com eletrodos de cobre.
@ e j
t
••
C~todoG 0Anodo
li?'
f
Anodo@ 0Cátodo e

' Cuº
~

•••
••
••
• Reação catódica: _ _ _ _ _ __ _ _ _ _ _ _ __ • Reação anódica: _ __ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __
• Reação anódica: _ _ _ _ _ __ _ _ _ _ _ _ __ • Reação catódica: _ _ _ __ _ __ _ _ _ _ _ __

• Reação global: _ _ _ _ _ _ _ _ __ _ __ _ __

••
• Reação global: _ _ _ _ _ _ _ __ __ __ _ __

ITA/IME
J

li
• QUÍMICA
Volume 4

•• Observação:
O cátodo {polo negativo) tem a opção de descarregar
cu2+ ou Hp. Descarrega Cu2 • . O ânodo (polo positivo) poderia Q = Mea A sob o gráfico

• descarregar o íon s0 2- 4 , a água ou o próprio metal de ânodo,


o Cu. Como a oxidação do cobre é mais fácil (veja a tabela de
potenciais), essa será a reação que ocorre. A

•• Exemplo 10:

Eletrólise de Niso. diluído com ânodo de níquel e cátodo inerte.

•• @e Com as relações anteriores, é possível calcular-se a quantidade


de um produto forma do numa eletról ise (e até mesmo numa pilha)
pela relação:

••
Eq-it
m=--
Ni 96500

onde: m = massa produzida;

••
Eq = equivalente-grama da substância produzida;
i = corrente elétrica em amperes (A);
Ni2• SQ!- t = tempo em segundos (s).

••
I

• Reação anódica: - - - - - - - -- - , - - - - - -- Eletrólise em série


• Reação catódica: _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __ Numa eletrólise cujos eletrodos estão ligados em série por
ambas as cubas circula o mesmo número de faradays (mesma

••
carga) .
• Reação global: _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __ Veja o esquema para a eletrólise em série:

••
Observação:
Note que não houve reação global, e sim a simples
transferência do níquel do ânodo para o cátodo. Se o cátodo
fosse um objeto, como um garfo, este seria recoberto com

•• uma camada de níquel, num processo chamado de niquelação.


Analogamente, teríamos a cromagem, a prateação, a zincagem
etc. Esses processos são, de um modo geral, conhecidos por
galvanização ou eletrodeposição.

1•
•• Análise quantitativa de eletrólise -
Leis de Faraday Exercícios de Fixa~ão

••
Vejamos as Leis de Faraday para eletrólise:
01. (FM Petrópolis-RJ) A galvanoplastia é uma técnica que permite
dar um revestimento metálico a uma peça, colocando tal metal
A massa depositada {m) é proporcional ti carga (Q) fornecida, como polo negativo de um circuito de eletrólise. Esse processo

•• ou seja, m - Q . tem como principal objetivo proteger a peça metálica contra a


corrosão. Vários metais são usados nesse processo, como, por
exemplo, o níquel, o cromo, a prata e o ouro. O ouro, por ser
o metal menos reativo, permanece intacto por muito tempo.

..•
A massa depositada (m) é proporcional ao equivalente-grama Deseja-se dourar um anel de alumínio e, portanto, os polos são
(Eq) do elemento depositado. Assim, m a Eq. Daí, concluímos que: mergulhados em uma solução de nitrato de ouro Ili [Au(N03)l
• 1 mol de e- = 1F;
• F = 96500 C; Ao fi nal do processo da eletrólise, as substâncias formadas no

••
cátodo e no ânodo são, respectivamente,
• Q = i · t (corrente constante com o tempo).
A) H2 e N0-3 B) N2e Au
C) Au e 0 2 D) Au e N02
Caso a corrente (1) não seja constante com o tempo (t ),
E) 0 2 e H2


a carga Q é dada pela área sob o gráfico.

1


ITA/IME
QUÍMICA
Volume 4
li ••
02. (Mackenzie-SP) Um dos modos de se produzirem gás hidrogênio
e gás oxigênio em laboratório é promover a eletról ise
(decomposição pela ação da corrente elétrica) da água, na
presença de sulfato de sódio ou ácido sulfúrico. Nesse processo,
05. (UFRN) A purificação do cobre é essencial para sua aplicação em
fios condutores de corrente elétrica. Como esse metal contém
impurezas de ferro, zinco, ouro e platina, é preciso realizar um
••
••
processo de purificação na indústria para obtê-lo com mais de
usando para tal um recipiente fechado, migram para o cátodo 99% de pureza. Para isso, é necessário colocá-lo no anodo de
(polo negativo) e ânodo (polo positivo), respectivamente, H2 e uma cuba com solução aquosa de sulfato de cobre e aplicar
0 2• Considerando-se que as quantidades de ambos os gases são
corrente elétrica de forma a depositá-lo no catodo, fazendo-o
totalmente recolhidas em recipientes adequados, sob mesmas

••
atingir essa pureza. Apesar de ser um método lento e de
condições de temperatura e pressão, é correto afirmar que
consumir grande quantidade de energia, os custos de produção
Dados: massas molares (g · mol- 1) H = 1 e O = 16. são compensados pelos subprodutos do processo, que são
metais como ouro, platina e prata. O método de purificação

••
A) o volume de H2(9) formado, nesse processo, é maior do que do cobre é conhecido como
o volume de 0 2(or A) pilha ga lvânica, sendo que, no anodo, ocorre a oxidação
B) serão formados 2 mols de gases para cada mol de água do cobre metálico, e o metal que se deposita no catodo é
decomposto. resultado da redução dos íons Cu2• da solução aquosa.
C) as massas de ambos os gases formados são iguais no final

••
B) eletrólise, sendo que, no anodo, ocorre a oxidação do cobre
do processo.
metálico, e o metal que se deposita no catodo é resultado
D) o volume de H2(g1 formado é o quádruplo do volume de 0 2(9)
formado. da redução dos íons Cu 2• da solução aquosa.
E) a massa de 0 2<9) formado é o quádruplo da massa de H2(g) C) eletrólise, sendo que, no anodo, ocorre a redução do cobre

••
formado. metálico, e o metal que se deposita no catodo é resultado
da oxidação dos íons Cu 2• da solução aquosa.
03. (Fatec-SP) Para a cromação de um anel de aço, um estudante D) pilha galvânica, sendo que, no anodo, ocorre a redução
montou o circuito eletrolítico representado na figura, utilizando do cobre metálico, e o metal que se deposita no catodo é


uma fonte de corrente contínua. resultado da oxidação dos íons Cu2• da solução aquosa.

u-
[1· 06. (ITA) Assinale entre as opções aquela que contém a afirmação
incorreta a respeito da célula eletrolítica, contendo uma solução
aquosa 0, 1o molar de Nace, ligada a uma fonte externa
conforme o esquema abaixo.
••
u-
Ct"
ce-
Ct"
cr>• (r3•
00
1 •••
peça de platina anel de aço
soluçao aquosa de CrC t 3
••
Durante o funcionamento do circuito, é correto afirmar que ocorre
A) liberação de gás cloro no anodo e depósito de cromo
metálico no catodo.
B) liberação de gás cloro no catodo e depósito de cromo
••
••
metálico no anodo. NaCl 0,10 M
C) liberação de gás oxigênio no anodo e depósito de platina
metálica no catodo.
D) liberação de gás hidrogênio no anodo e corrosão da platina A) No eletrodo de grafite ocorre uma redução.

••
metálica no catodo.
B) Uma semirreação catódica possível é:
E) liberação de gás hidrogênio no catodo e corrosão do aço
metálico no anodo. 2H 20u1 + 2e- -. H2<ol + 2HO-,aq)
C) A semirreação Fe<s) -. Fef~J + 2e- é uma das semirreações
04. (!TA) Num copo contendo solução aquosa 0, 1Omolar de AgN03 ,
são introduzidas duas chapas de prata. Uma das chapas (A) é
ligada ao polo positivo de uma bateria e a outra (8) é ligada ao
polo negativo dessa bateria. Durante a eletrólise, não ocorre
desprendimento gasoso. Assinale a afirmação errada.
que podem ocorrer no eletrodo da direita.
D) Em virtude da eletrólise, o pH da solução irá aumentar.
E) O eletrodo de grafite irá perder peso e nele haverá formação
de co21g).
••
A) A massa da chapa A aumenta com o prosseguimento da
eletrólise.
B) Na chapa 8, ocorre a reação: Ag 1• Caql + 1e- -. Agrc1·
C) A quantidade de Ag 1•<aq) na soluçao nao se altera com a
07. (UFPE-modificada) No béquer A, a linha pontilhada representa
uma parede porosa que separa as soluções aquosas de Cuso•
1 Me de znso. 1 M. Considere os potenciais-padrão a seguir.
••
eletrólise.
D) Os fons nitrato migram através da solução, no sentido da
chapa B para a chapa A.
E) A massa de prata que se deposita numa das chapas é
• zn•2 + 2e- -
2
• Fe• + 2e- -
2
Zn
Fe
- o, 76 V
- 0,44V ••
••
proporcional à carga drenada da bateria. • c u• + 2e- - cu +0,34V

ITA/IME
li
•e QUÍMICA
Volume 4

•• Béquer A S BéquerB
E•

1
•• Prego de
ferro
l

•• Com base nas informações do enunciado é da figura, assinale


a opção errada .
A) O eletrodo E. corresponde ao anodo.

•• B) Há liberação de gás no Ed .
C) Há liberação de H2 no E•.
D) O íon cromato tem velocidade de migração maior que o
íon cobre.

•• CuSO, 1M ZnSO, 1M ZnS04<aq>1M

Ao fechar a chave S, podemos afirmar que a opção incorreta é:


E) O pH da solução em torno do Eddiminui.

10. (ITA) Deseja-se depositar uma camada de 0,85 g de níquel


metálico no cátodo de uma célula eletrolítica, mediante a


A) o zinco será oxidado nos dois béqueres. passagem de uma corrent e elétrica de 5A através de uma
B) ocorrerá depósito de zinco metálico sobre o eletrodo de solução aquosa de nitrato de níquel. Assinale a opção que

••
ferro. apresenta o tempo necessário para esta deposição, em minutos.
C) o béquer A é uma célula galv:Jnica (uma pilha) e o béquer A) 4,3
B é uma célula eletrolítica. B) 4,7
D) não haverá reação química. C) 5,9
E) após algum tempo, o eletrodo de cobre e o prego estarão D) 9,3
pesados e os eletrodos de zinco mais leves. E) 17,0

•• 08. (Fuvest) Moedas feitas com ligas de cobre se oxidam parcialmente


pela ação do ambiente. Para " limpar" essas moedas, pode-se
utilizar o arranjo esquematizado abaixo.
11. (UFC-CE) Uma das fontes de produção do "combustível
limpo" H2 (considere o comportamento de um gás ideal) é
a reação de eletrólise da água que, na ausência de oxigênio

••
e em um ambiente fechado, gera um meio alcalino. Sabendo
bateria
que, ao final de uma eletrólise, o pH da solução é 9,00, assinale
-~ a alternativa que indica o volume (em L) ocupado por este gás
a 1,0 atm e 30ºC. R = 0,0821 atmUmolK.
. \ chave A) 1,96 X 1Q-7

1.• moeda
eletrodo de
grafite
8) 1,72 X 1~
C) 1,48 x 10-S
D) 1,24 x ,0-4
E) 1, 12 x ,0-3

,.• • solução aquosa


de NaOH
12. (Unesp-SP) Após a realização da eletrólise aquosa. o eletrodo
de zinco que atuou como catodo no experimento foi levado
para secagem em uma estufa e, posteriormente, pesado em
uma balança analít ica. Os resultados dos parametros medidos
estão apresentados na tabela.

••
Ao se fechar o circuito, a semirreação que ocorre na moeda é:
A) Cu~ Cu2• + 2e- parametro medida
B) Cu ~ cu• + e-
carga 168 c
C) Cu2• + 2e- ~ Cu

••
massa do eletrodo de Zn inicial
D) Cu + Cu 2• ~ 2Cu• 2,5000 g
(antes da realização da eletrólise)
E) Cu 2• + 2OH- ~ Cu(OH)2
massa do eletrodo de Zn fina l 2,5550 g
(após a realização da elet rólise)

••
09. (ITA) Considere uma célula eletrolítica na forma de um tubo
em H, preenchido com solução aquosa de NaNO 3 e tendo Escreva a equação química balanceada da semirreação que
eletrodos inertes mergulhados em cada ramo vertical do tubo ocorre no catodo e calcule, utilizando os dados experimentais
e conectados a uma fonte externa. Num determinado instante,
contidos na tabela, o valor da Constante de Avogadro obtida.

••
injeta-se uma solução aquosa de CuCrO4 verde na parte central
do ramo horizontal do tubo. Após algum tempo de eletrólise, Dados:
observa-se uma mancha azul e uma amarela, separadas (em Massa molar, em g · mol- 1: Zn = 65,4
escala) de acordo com o esquema da figura . Carga do elétron, em C · elétron- 1: 1,6 x 10-19

•• ITA/IME
QUÍMICA li ••
Volume 4

13. (ITA) Uma célula eletroquímica é composta por eletrodos de Com base nas informações anteriores, responda. ••
••
platina imersos em 1,0 L de uma solução aquosa 1,0 mol/L A) Escreva as semirreações catódica e anódica.
em Na2SO4 . A solução que compõe esse sistema é mantida B) Calcule a quantidade de hidrogênio produzido (em mol),
sob agitação constante e a corrente elétrica é mantida supondo comportamento ideal do gás.
no valor 1O mA por 100 minutos. Decorrido esse tempo, C) Tendo em conta a informação disponível, calcule o valor da

••
o circuito elétrico é aberto, sendo então medido o valor da constante de Avogadro. ·
concentração de H+ da solução resultante. Admitindo que não D) Qual a finalidade do uso de uma solução de ácido sulfúrico
haja variação no volume da solução, a variação da concentração
para realizar a eletrólise da água?
(mol/L) de W

••
A) é nula.
B) diminui de 6,2 x 10-1 mol/L.
Dados: Use 1 atm = 760 mmHg = 10640 mm de água;
C) diminui de 12,5 x 1Q-4 mol/L. R = 60,0 L · mmHg · mol-1 .K-1;
D) aumenta de 6,2 x 1O.... mol/L. Carga do elétron = 1,60 · 10-19 C.
E) aumenta de 12,5 x ,o...a mol/L.

14. (Uece) Duas células galvânicas ligadas em série contêm,


respectivamente, ions Cu2• e Au 3•. No cátodo da primeira são ••
••
depositados 0,0686 g de cobre. A massa de ouro que será
depositada, ao mesmo tempo, no cátodo da outra célula,
em gramas, será, aproximadamente, 01. (FGV-SP) Em um experimento em laboratório de química,
A) O, 140. montou-se uma célula eletrolítica de acordo com o esquema:

••
B) 0,280.
C) 0,430.
D) 0,520.
+

••
15. (OIAQ-Adaptado) Um estudante de Química realizou a eletrólise
da água mediante o instrumento descrito na figura abaixo, onde
se mostram os estados inicial e final do processo. A solução
foi previamente saturada com gases hidrogênio e oxigênio.

••
O diagrama apresentado não está em escala.

Usaram-se como eletrodo dois bastões de grafite, uma solução

solución de
h,
aquosa 1,0 mol -L- 1 de CuSO4 em meio ácido a 20ºC e uma pilha .
Alguns minutos, após iniciado o experimento, observaram-se
a formação de um sólido de coloração amarronzada sobre a
superfície do eletrodo de polo negativo e a formação de bolhas
na superfície do eletrodo de polo positivo.
•;.•
H,so, (2%)

+
••
••
Estado lnici1
interru~ \mperímetro

fuente de poder
corriente contínua
Estado Final
Com base nos potenciais de redução a 20 ºC,
Cu 2\aQi +2e- -+ Cu<,l + 0,34 V
••
Sabe-se que a temperatura do sistema é mantida constante
em 27 ºC. A corrente elétrica contínua foi mantida constante
2H\,ql + 2e- ~ H2 <g>
0 2 <gl + 4H+ <aq) + 4e- -+ HP<o
0,00 V
+ 1,23 V
••
••
e igual a 1OA. A pressão atmosférica no local do experimento É correto afirmar que se forma cobre no
é 5·50 mmHg, enquanto a pressão de vapor da água é A) catodo; no anodo, forma-se 0 2 .
18 mmHg. A sol ução de H2 SO 4 possui densidade de B) catodo; no anodo, forma-se Hp.
1,0 g/ml, admitida constante durante todo o experimento. C) anodo; no catodo, forma-se H2.

••
A eletrólise durou 200 minutos. Houve a produção de d) anodo; no catodo, forma-se 0 2 .
20, 16 dm3 de hidrogênio. O valor da altura h2 é 252 mm. E) anodo; no catodo, forma-se Hp.

ITA/IME

li
•- QUÍMICA
Volume 4

•• 02. (UEPG-PR) A figura abaixo apresenta uma cela eletrolítica,


contendo uma solução aquosa O, 1O mol/L de NaCI e uma
fonte externa. Sobre o sistema apresentado, assinale o que for
correto .

• •
•• NaCf O, 1 mol/L Gerador de
corrente contínua Soluçao aquosa

•• 01 . O cátodo é o eletrodo de grafite e o ânodo é o eletrodo


de ferro.
de Na2SO,
A) Considerando que a observação experimental não corresponde
à expectativa do aluno, explique por que a resposta dada
por ele está incorreta.

••
02. Uma semirreação catódica possível é:
Posteriormente, o aluno perguntou à professora se a
2Hp11l + 2e- ~ H2(gl + 2QH-,aq1· eletrólise da água ocorreria caso a solução aquosa de
04. O pH do meio reaciona l vai diminuir devido à formação Na SO fosse substituída por outra. Em vez de responder
dir~ta~ente, a professora sugeriu que o estudante repetisse

••
de HCP.
o experimento, porém substituindo a solução aquosa de
08. No eletrodo de grafite ocorre um processo de redução.
Na 2SO4 por uma solução aquosa d_e sacarose (C 12 H22_O 11 ) •
16. No eletrodo de ferro pode-se observar a reação:
B) o que o aluno observaria ao realizar o novo experimento
Fe(,J ~ Fe2\aq> + 2e-. sugerido pela professora? Explique.

•• 03. (UEM-PR) Assinale o que for correto .


01 . A eletrólise é um processo espontâneo em que o cátion
doa elétrons e o ânion recebe elétrons.
05. (FMJ-SP) Na obtenção de cobre com alta pureza utiliza-se o refino
eletrolítico. Nesse processo faz-se a eletrólise, empregando-se
como ânodo o cobre metalúrgico com 98% de pureza, uma

••
02. Para efetuar o processo de eletrólise é necessário que solução aquosa de sulfato de cobre (11) e o cátodo, onde ocorre
haja fons livres no sistema. o que pode ser conseguido o depósito de cobre purificado. Sobre o refino eletrolítico do
pela fusão de uma substância iônica ou pela dissociação cobre é correto afirmar que
de certas substâncias em meio aquoso. A) a oxidação do cobre ocorre no cátodo.

••
04. Na ordem de descarga de cátions, o íon H+ possui B) a redução do cobre ocorre no ânodo.
prioridade sobre os metais alcalinos e alcalinos terrosos, já C) a reação que ocorre no ânodo é Cuº ~ Cu•2 + 2e-.
que estes últimos possuem potencial de oxidação positivo. D) os elétrons fluem do cátodo para o ânodo.
08. A eletrólise pode ser usada para produzir metais com E) o cátodo possui carga positiva .
grande pureza, na ordem de 99,9 %.

•• 16. A galvanização é uma técnica que consist e em dar


revestimento metálico a uma determinada peça,
colocando-a como cátodo (pólo negativo) em um circuito
de eletrólise.
06. (UPE- PE) Realizou-se um experimento para recuperar
metais a partir de placas de circuito impresso de sucatas
de microcomputadores e aparelhos de TV, utilizando-se do

••
método denominado eletro-obtenção. A mistura metálica foi
previamente separada dos demais componentes e dissolvida
04. (Fuvest-SP) Em uma aula de laboratório de Química, a professora
em H2 SO, concentrado e, depois, diluída em água. Montou-se
propôs a realização da eletrólise da água. uma célula para os ensaios de eletro-obtenção, usando-se uma
Após a montagem de uma aparelhagem como a da figura placa de cobre como cátodo e uma placa de platina como

•• abaixo, e antes de iniciar a eletrólise. a professora perguntou


a seus alunos qual dos dois gases, gerados no processo,
eles esperavam recolher em maior volume. Um dos alunos
respondeu: " O gás oxigênio deve ocupar maior volume,
ânodo. O gráfico a seguir se refere á variação da concentração
dos metais na solução, ao longo do período de passagem da
corrente pela solução .

••
pois seus átomos têm oito prótons e oito elétrons (além 6
dos nêutrons) e, portanto, são maiores que os átomos de ~ -+- Cobre
hidrogênio, que, em sua imensa maioria, têm apenas um próton ~5
-;; 4 '\ --- Est!nho
e um elétron" .
"'~3 '\ _,._ chumbo

•• Observou-se, porém, que, decorridos alguns minutos, o volume


de hidrogênio recolhido era o dobro do volume de oxigênio
(e essa proporção se manteve no decorrer da eletrólise), de
~2
V

31
o
"' -.
--..,..
--..:.
-

-
--
.

•• acordo com a seguinte equação química: o 20 40 60 80 100 120 1401


Tempo (minutos)

2H 20(f) ~ 2H 2(o> + 0 219> VEIT, H. M . etal. Rev. Esc. Minas, 61.2,


2 vols. - 1 vol. 159-164 2008. (Adaptado)

•• ITA/IME
QUÍMICA
Volume 4
li ,
••
As informações contidas no gráfico anterior indicam que, nessa
eletro-obtenção,
A) o chumbo foi depositado na placa de platina.
B) a deposição do estanho no anodo foi mais acentuada.
O estudante listou três observações que rea lizou em sua
experiência:
1. Houve liberação de gás cloro no eletrodo 1;
••
••
11. Formou-se uma coloração rosada na solução próxima ao
C) a pilha apresentou um melhor rendimento para a deposição
eletrodo 2 quando se adicionara m gotas de fenolftaleina;
do estanho.
Ili. Ocorreu uma reação de redução do cloro no eletrodo 1 .
D) os fons cobre que estavam em sol ução se depositaram no
cátodo.
E) o método se mostrou pouco eficiente para a reciclagem do
cobre a partir da sucata.

07. (Enem) A eletrólise é um processo não espontaneo de grande


Assinale a alternativa que indica as observações corretas quanto
à experiência:
A) 1e Ili
B) li
••
importancia para a indústria química. Uma de suas aplicações
é a obtenção do gás cloro e do hidróxido de sódio, a partir de
uma solução aquosa de cloreto de sódio. Nesse procedimento,
utiliza-se uma célula eletroquímica, como ilustrado.
C) 1e li
D) 1, li e Ili
E) Ili ••
e~
,.,..,..,,..,.....,........ ,~
,.,..,.....,,.....""'
09. (Unisa-SP) No processo eletrolítico esquematizado a seguir, são
obtidos, nos tubos A e B, diferentes gases e uma nova solução
aquosa na cu ba eletrolítica. Para avaliar o caráter ácido-base •

••
da nova solução, basta adicionar algumas gotas do indicador
fenolftalefna e observar a formação de uma coloração rósea .

A B
Soluçao aquosa
deNaCI --~

Anodo de +----1---a
carbono
%00
ºº
ººº
ºº
o o
ººº
0 0
oo o
o
KCf(aq)

••
--------i
••
Diafragma de 1 - - - - - c atodo de
amianto carbono

L+ Dreno para
soluçao
Célula eletroqufmlca aquosa akalrna Bateria

SHREVE, R.N.; BRINK Jr., J. A. Indústrias de processos qu/micos.


Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997. (Adaptado).

No processo eletrolítico ilustrado, o produto secundário obtido


A seguir são fornecidos os potenciais padrão de reduçao das
espécies químicas presentes na solução, que podem sofrer
oxidorredução no processo.
••
éo
A) vapor de água.
B) oxigênio molecular.
C) hipoclorito de sódio.
Ct 2,9> + 2e· ~ 2 ct1·,.Q)
K1•,aq) +e· ~ Kw
Eº= + 1,36 V

Eº = -2,93 V ••
••
1
D) hidrogênio molecular. 0 219>+ 4 H \•q>+ 4e· ~ 2 H20 1n Eº = +1 ,23 V
E) cloreto de hidrogênio. 2 Hp ,I) + 2e· ~ H2,9> + 2 OH 1•1aq) Eº= -0,83 V

08. (IBMEC-RJ) Um experimento de eletrólise foi apresentado por Levando-se em conta as informações e que, no esquema, o
um estudante na feira de ciências da escola. O esquema foi
apresentado como a figura abaixo:
eletrodo da esquerda está ligado ao polo positivo da bateria e o
da direita ao polo negativo, analise as afirmações apresentadas
a seguir:
1. ocorreu aumento do pH do meio;
••
••
Os números 1 e 2
11. na bateria ocorre reação de oxirredução espontânea;
indicam eletrodos
de grafite Ili. forma-se gás hidrogên io no tubo B, cátodo, e gás cloro no
tubo A, anodo;
+ IV. a diferença de potencial (ddp) do processo descrito é positiva .

Está correto o que se afirma em


A) 1, apenas.
B) li, apenas.
••
2
Solução aquosa de NaC!
C) 1 e IV, apenas.
D) 1, li e Ili, apenas.
E) 1, 11, Ili e IV.
••
ITA/lME
••
li
•• QUIMICA
Volume 4


••
10. O tornassol é um indicador ácido-base que altera sua coloração
com o pH do meio. Assim, em meio ácido, a sua cor é vermelha
e em meio básico, é azul. No voltametro de Hofmann, com
eletrodos inertes, que aparece na figura abaixo, foi colocada
uma solução aquosa de sulfato de sódio- Na2504 -juntamente
12. (ITA) A corrente elétrica que passou através dos fios conectores
de cobre do circuito durante a eletrólise foi igual a 1,6 · 10-2
ampere.
Qual das opções a seguir contém a conclusão correta sobre
o número de elétrons que passou, por segundos, através da
com algumas gotas de solução de tornassol e realizou-se a secção X - Y do fio de cobre, conforme assinalado na figura?
eletrólise por um certo tempo.
Dado: Cu = 63,54

•"•
A) 1,6 · 10-2
B) 1,0 · 1012
C) 1,0 · 1017
e D D) 6,0 · 1020
E) 9,7 · 1021

13. (UFMG) Considere a célula eletrolítica abaixo .

•• e
j
•• Assinale a opção que corresponde às colorações apresentadas
cátodo
de grafita
_..__ anodo
de grafita

• pela solução nos ramos C e D do voltametro, respectivamente .


A) azul - incolor
B) azul - vermelho
C) azul - azul
solução
de Cuso.

•• •
D) vermelho - azul
E) vermelho - incolor

Instruções: As questões 11 e 12 referem-se à figura abaixo.


Eletrolisando-se, durante 5 minutos, a solução de Cu504 com
uma corrente elétrica de 1,93 ampere, verificou-se que a massa
de cobre metálico depositada no cátodo foi 0, 18 g. Em função

•• dos valores apresentados acima, o rendimento do processo foi


igual a:

Dado: Massa molar do Cu= 63,5 g/mol.


••
A) 94,5%
B) 96,3%
C) 97,2%
D) 98,5%

14. (Fuvest) Para pratear eletroliticamente um objeto de cobre e

••
controlar a massa de prata depositada no objeto, foi montada
a aparelhagem esquematizada na figura a seguir onde 1, li e Ili
são, respectivamente:


1•
B

11. (ITA) A figura anterior mostra o esquema da aparelhagem


utilizada por um aluno para realizar a eletrólise de uma solução

•• aquosa ácida, com eletrodos inertes. Durante a real ização


da eletrólise, pela secção tracejada (A - B), houve a seguinte
movimentação de partículas eletricamente carregadas através
da solução:

••
Solução aquosa
A) Elétrons da esquerda para a direita . de sal de prata
B) Elétrons da direita para a esquerda .
C) Cátions da esquerda para a direita e anions da direita para
A) o objeto de cobre, uma chapa de platina e um amperímetro.


a esquerda. B) uma chapa de prata, o objeto de cobre e um voltímetro .
D) Cátions da direita à esquerda e ânions da esquerda para a C) o objeto de cobre, uma chapa de prata e um voltímetro.

••
direita. D) o objeto de cobre, uma chapa de prata e um amperímetro .
E) Cátions e ãnions da esquerda para a direita . E) uma chapa de prata, o objeto de cobre e um amperímetro.

• ITA/IME
QUÍMICA
Volume 4
li -•
• (ITA) As questões 15 e 16 referem-se à montagem esquematizada. 19. (UFC) Estabeleça a associação entre o que é afirmado em 1, li, Ili
e IV e os gràficos 1, 2, 3 e 4, tendo em vista a variaçao com o
tempo da propriedade indicada em negrito.
••
••
1. O volume de dióxido de carbono, CO2, liberado durante a
reaçao de carbonato de càlcio, CaCO3, com o àcido clorídrico,
Het;
li. A massa de catalisador durante a decomposição da amônia,
NH3;
Ili. A massa de óxido de chumbo, PbO, quando aquecida em
e
••
corrente de hidrogênio, H2;
IV. A massa do cátodo de cobre, Cu, durante a eletrólise da
soluçao de sulfato de cobre, CuSO4 , com eletrodo de cobre
e corrente constante.

15. Ao se completar o circuito, ligando-se o interruptor, notar-se-à


'tt=_e
2t~e
••
••
o.. o..
desprendimento de hidrogênio gasoso apenas no(s) eletrodo(s):
A) 1 Tempo Tempo
B) IV
C) 1e li
D) 1e Ili
E) li e IV

16. Durante a eletrólise irà ocorrer desgaste de cobre metálico


·1L ·1L:= Tempo Tempo ••
••
apenas no(s) eletrodo(s):
A) 1 Assinale a opção em que está correta a sequência das associações.
B) IV A) 1.2, 11.1, 111.4, IV.3
C) 1e li B) 1.4, 11.1 , 111.2, IV.3

••
D) 1e Ili C) 1.2, 11.3, 111.1 , IV.4
E) li e IV D) 1.4, 11.1, 111.3, IV. 2
E) 1.3, 11.4, 111.2, IV.1
17. (ITA) Uma fonte, que fornece uma corrente elétrica constante de

••
3,00 A, permaneceu ligada a uma célula eletrolítica contendo 20. (ITA) Num copo contendo solução aquosa O, 100 molar de
solução aquosa de H2 SO4 e dois eletrodos inertes. Durante CuSO 4 são introduzidas duas chapas de cobre, de um mesmo
certo intervalo de tempo formaram-se 0,200 moles de H2 em lote. Uma das chapas (X) é ligada ao polo positivo de uma
um dos eletrodos e 0, 100 moles de 0 2 no outro. Para obter as bateria; a outra chapa (Y) é ligada ao polo negativo da mesma

••
quantidades de produtos indicadas, o intervalo de tempo, em bateria. Durante a eletrólise, qual das afirmações abaixo é
segundos, necessário, serà: incorreta.
o,
A) (0,200 - 100) x 9,65 x 104/3,00 A) A massa de X aumenta e a de Y diminui.
B) 0,200 x 9,65 x 104/3,00 B) Sobre a chapa Y ocorre a reação:
Cu,aq) + 2e· ---+ Cu,ó.

••
C) (0,400 - 0,200) x 9,65 x 104/3,00
D) (0,400 + 0,200) x 9,65 x 104/3,00 C) Sobre a chapa X ocorre a reaçao:
E) 0,400 x 9,65 x 104/3,00 Cu<cJ ---+ Cu~~ + 2e·.
D) A concentração dos íons Cu2• em solução não se altera com
18. (UFRN) Pretende-se obter cloro (Ct 2) pela eletrólise da salmoura: a eletrólise.

NaC t (salmoura) ~ i Cf 2<9l + NaOHCaQ) + -i H <9l


2
E) Os íons sulfato migram para a chapa X porque ela é anodo .

21. (Fatec-SP) Praticamente todos os aparelhos eletrônicos contêm


uma ou mais placas de circuito impresso, nas quais são soldados
••
Admitindo rendimento total, de acordo com a equação acima,
quantos faradays são necessários para obter 100 g de solução
aquosa de NaOH com 80%, em massa, desta substancia?
os componentes. As trilhas metàlicas dessas placas sao de cobre,
como mostra a figura a seguir.
••
Dado: F= faraday = carga de 1 mol de elétrons
A) 1F
cobre
••
••
B) 2F
C)3F
D) 4F
E) SF

ITA/IME
• •
li
• QUÍMICA
Volume 4

Considere as seguint es informações, todas corretas, referentes A) Preencha a tabela abaixo com as fórmulas químicas das
a procedimentos experimentais (1, li, Ili e IV), que podem ser

••
substãncias que foram representadas, no fluxograma, pelas
empregados para obtenção de cobre puro, o mais rapidamente letras A, B, e e D.
possível, a partir de placas de circuito impresso.
1. Ao mergulhar uma mistura de cobre e polímero em ácido
nítrico, o cobre reage formando uma solução aquosa de

•• nitrato cúprico. O polímero se mantém intacto;


Substãncia A B e D
li. Limpando-se a placa e depois a quebrando em pequenos
fragmentos, obtém-se um material com maior superfície de Fórmula química
contato e que, portanto, reage mais rapidamente;

•• Ili. Submetendo-se uma soluçê!o de nitrato cúprico à eletrólise,


forma-se cobre metálico puro;
IV. Filtrando-se uma mistura de polímero e solução de nitrato
cúprico, a solução passa pelo filtro, mas o polímero fica retido.
B) Escreva as duas semirreações que representam a eletrólise
ígnea do MgC e2 , identificando qual é a de oxidação e qual
é a de reduçê!o.

•• Com base nessas informações, pode-se concluir que, para se


obter cobre puro a partir de placas de circuito impresso usadas,
devem-se realizar esses procedimentos na seguinte ordem:
C) Escreva a equação química que representa um método,
economicamente viável, de produzir a substãncia A.

24. (Unifesp-SP) A figura representa uma célula de eletrólise de

••
A) li - 1- IV - Ili. B) Ili - li - IV - 1.
C) 1- Ili - li - IV. D) Ili - IV - 11 - 1. soluções aquosas com eletrodo inerte. Também são fornecidos
E) li - IV - 1- Ili. os potenciais padrê!o de reduçao (Eº) de algumas espécies.

••
22. (EsPCEx (Aman)) No ano de 20 14, os alunos da EsPC Ex realizaram Bateria
um experimento de eletrólise durante uma aula prática no
Laboratório de Química. Nesse experimento, foi montado um
banho eletrolítico, cujo objetivo era o depósito de cobre metálico l
sobre um clipe de papel, usando no banho eletrolítico uma
solução aquosa 1 mal · L- 1 de sulfato de cobre li. Nesse sistema
de eletrólise, por meio de uma fonte externa, foi aplicada uma
- ··,
-
e corrente constante de 100 mA, dura nte 5 minutos. :r

•• Após esse tempo, a massa aproximada de cobre depositada


sobre a superfície do clipe foi de:
A) 2.401 g
C) 0,987 g
B) 1,245 g
D) 0,095 g
---
Comprimento X
......

Comprimento Y

••
E) 0,010 g

Dados: massa molar Cu= 64 g/mol; 1 Faraday= 96500 C.


Na•<aq>+ e- ~ N~s> Eº = -2,71V
2H\aQ)+ 2e- ~ H 2(gl Eº= 0,00V

••
23. (Fuvest-SP) O fluxograma abaixo representa um processo
para a produção de magnésio metálico a partir dos íons Mg 2• H2O(1l + 1/2 0 2 + 2 e- ~ 2 OW<aq> Eº = +0.40V
dissolvidos na água do mar.
C t 219>+ 2e- ~ 2cr<aq> Eº =;;1 ,36V

~
•• água
Para essa célula, foram feitas as seg uintes afirmações:
1. O pólo positivo é o eletrodo do compartimento Y;
li. O ãnodo é o eletrodo do compartimento X;

•• Ili. A ddp para a eletrólise de uma solução aquosa de Nace<aQJ


é positiva;
IV. Na eletrólise de soluçê!o aquosa de NaCe<aql há formaçê!o de
gás hidrogênio no eletrodo do compartimento Y;
V. Na eletrólise da soluçao aquosa de NaC e(aQ) há formação de

••
D gás cloro no compartimento X.

Sê!o corretas somente as afirmações


A) 1, li, Ili e IV.

•• B) 1, Ili e V.
C) 1, IV e V.
D) li, Ili e IV.
E) 11, IV e V.

••
• ITA/IME
QuiMICA
Volume 4
li ••
25. (Ufop-MG) Um estudante resolveu folhear sua chave com prata,
utilizando a seguinte montagem:

bateria
••
••
chave ,•.
Nessa célula, a chave corresponde ao:
+--
i
••

A corrente elétrica (i), em ampere (coulomb por segundo),
A) anodo, que é o pólo positivo. gerada por uma célula a combustível que opera por 1Ominutos
B) anodo, que é o pólo negativo.

••
e libera 4,80 kJ de energia durante esse período de tempo, é
C) catodo, que é o pólo positivo. A) 3,32.
D) catodo, que é o pólo negativo. B) 6.43.
C) 12,9.
26. (ITA-SP) Um dos métodos de síntese do clorato de potássio D) 386.
(KClO 1) é submeter uma solução de cloreto de potássio (KC t)
a um processo eletrolltico, utilizando eletrodos de platina.
São mostradas abaixo as semi-equações que representam
as semirreações em cada um dos eletrodos e os respectivos
E) 772.

Note e adote:
Carga de um mol de elétrons = 96.500 coulomb.

••
potenciais elétricos na escala do eletrodo de hidrogênio nas

-•
28. (ITA) Duas placas de platina são conectadas a um potenciostato
condições-padrão (Eº):
e imersas em um béquer contendo uma solução aquosa de
sulfato de cobre. Entre estas duas placas ocorre a passagem
.----+ ----.
-
de corrente elétrica. Após certo tempo foi verificado que a
cor azul, inicialmente presente na solução, desapareceu e que

0
1

8
li
houve a liberação de um gás em uma das placas de platina .
A solução, agora totalmente incolor, contém
A) hidróxido de cobre.
B) sulfato de platina.

••
••
C) hidróxido de platina.
D) ácido sulfúrico.
ânodo cátodo E) apenas água.
oxidação redução

••
29. (ITA-SP) São dadas as semi-equações químicas seguintes e
Eletrodo-! seus respectivos potenciais elétricos na escala do eletrodo de
hidrogênio nas condições-padreio:
cr(aq>+3H2O11) ;::! Cl0-3fMl) + 6W1aq> + 6e-(CM), Eº =1 .4SV
1. Cl2191 + 2e- ~ 2CP-,aq>; Eº, =+ 1,358 Y
Eletrodo- li
2OW<aq> + H2tgi;::? H2O11l + 2e-(CM), Eº =-0,83V
li. Fe2•<aQJ + 2e- .== Fe\>; Eºu = - 0,447 V
Ili. Fe •,aq> + 3e- .:= Fe\>; E111 = - 0,037 V
1 0

IV. Fe • (aq) + 1e- ~ Fe • 1aQJ; EºIV = + O, 771 V


1 2

V. 0 219> + 4W(aq) + 4e- .:= 2Hp,I); E"v= + 1,229 V


••
••
A) Faça um esquema da célula eletrolítica.
B) Indique o cátodo.
Com base nestas informações, assinale a opção que contém a
C) Indique a polaridade dos eletrodos.
afirmaçao correta, considerando as condiçôes-padrao.
D) Escreva a equação que representa a reação química global A) A formação de FeCt 2 a partir de Fe fundido e CP.2 gasoso

••
balanceada. apresenta !!.H > O.
B) Tanto a eletrólise ígnea do FeCl 2wquanto do FeCP.31s>, quando
27. (Fuvest-SP) Células a combustível Sdo opções viáveis para gerar realizadas nas mesmas condições experimentais, produzem
energia elétrica para motores e outros dispositivos. O esquema as mesmas quantidades em massa de Fe,,r
representa uma dessas células e as transformações que nela
ocorrem.
C) Uma solução aquosa de FeCf2 reage com uma solução
aquosa de ácido clorídrico, gerando H2<or
D) Borbulhando CR2'9l em uma solução aquosa de Fe2•, produz-
se 1 molde Fe 1• para cada molde CP:" em solução.
••
••
H2 <o1 + ½ O2 <g) ~ Hp 191 !!. = - 240 kJ/mol de Hz E) Fe2• tende a se oxidar em solução aquosa ácida quando o
meio estiver aerado.


ITA/IME
QUÍMICA li
Volume 4

30. (UEPB) Os produtos que podem ser obtidos nas eletrólises das Partindo desses dados, determine:
soluções aquosas de cloreto de sódio e nitrato de cálcio são, A) o comprimento da lâmina imerso no eletrólito da célula; e
respectivamente, B) o consumo de energia em kWh por km de lâmina estanhada.
A) gases hidrogênio e cloro; gases hidrogênio e oxigênio.
B) gases hidrogênio e cloro; gás hidrogênio e cálcio. 33. (Enem PPL) O alumínio é um metal bastante versátil, pois, a partir
C) gás cloro e sódio; gases nitrogênio e oxigênio. dele, podem-se confeccionar materiais amplamente utilizados
D) gás hidrogênio e sódio; cálcio e nitrogênio. pela sociedade. A obtenção do alumínio ocorre a partir da
' E) apenas gás cloro; apenas oxigênio. bauxita, que é purificada e dissolvida em criolita fundida
(Na3AeF6 ) e eletrolisada a cerca de 1000 ºC. Há liberação do gás
31. (Acafe) Metalurgia é como pode ser denominado o processo dióxido de carbono (C02), formado a partir da reaçao de um dos
que produza um metal a partir de seu minério. Na metalurgia do produtos da eletrólise com o material presente nos eletrodos.
alumínio (processo Hall-Héroult) o alumínio pode ser produzido O ânodo é formado por barras de grafita submergidás na
através da eletrólise ígnea da bauxita (que contém óxido de mistura fundida. O cátodo é uma caixa de ferro coberta de
alumínio) com eletrodos de grafite. grafita. A reação global do processo é:

Reações: 2 Al 2O3 (f)+ 3C(s)-+ 4 At(l) + 3 CO2 (g)


2A(zÜ3Cs) -+ 4Ae3•(() + 6O2-(I)
Na etapa de obtenção do alumínio líquido, as reações que
4At 3•Ct>+ 12e- -+ 4At<,> ocorrem no cátodo e ânodo são:
60 2-(1 ) -+ 12e- + 3Q2(g)
A) cátodo: Ae3 • + 3e- -+ Ae
3O2cg> + 3Ccs> -+ 3CO2<9>
ânodo: { 2 02- -+ 02 + 4e-
Q = i ·t. 1 F = 96500 C; Ae = 27 g/mol; O= 16 g/mol; C + O2-+ CO2
e= 12 g/mol.
B) cátodo: {2 02- -+ 0 2+ 4e-
Considere as informações e os conceitos químicos e analise as C+ O2 -+CO2
afirmações a seguir.
1. A produção do alumínio ocorre no ânodo; ânodo: At3• + 3e- -+ Ae
li. O gás oxigênio é produzido no cátodo que reage com o
grafite do eletrodo, formando gás carbônico; Ae3 • + 3e- -+ Ae
Ili. A medida que a eletrólise acontece, ocorre a diminuição da C) cátodo: { 2 02- -+ 02 + 4e-
massa do eletrodo de grafite;
IV. Na eletrólise fgnea do óxido de alumínio após 965 segundos ânodo: C+O2 -+ CO2
com corrente elétrica (i) igual a 1OA produz 0,9 g de alumínio.
3
Assinale a alternativa correta. D) cátodo: {Ae .. + 3e- -+ Ae
C+O 2 -+ CO 2
A) Apenas a afirmação Ili está correta.
B) Apenas 1, li e Ili estão corretas. ânodo: 202- + 0 2+ 4e-
C) Apenas Ili e IV estão corretas.
D) Apenas li e IV estão corretas. E) cátodo: 2 0 2- -+ 0 2+ 4e-

32. (IME) O esquema abaixo representa um projeto para uma ânodo: {Ael• + 3e- -+ Ae
instalação de estanhagem eletrolítica continua de lâminas de C+O2 -+ CO2
aço alimentada por uma bobina de 1,0 m de largura
34. (EsPCEx (Aman)) Duas cubas eletrolíticas distintas, uma contendo
lamina de aço
• eletrodos de níquel (Ni) e solução aquosa de Ni5O4 e outra
contendo eletrodos de prata (Ag) e solução aquosa de AgNO 3,
estão ligadas em série, conforme mostra a figura abaixo.

bateria

Soluçao de SnSO,

Os dados operacionais da instalação são os seguintes:


1. o eletrólito utilizado é uma solução ácida de sulfato estanoso;
li. o estanho é depositado em ambas as faces da chapa;
Ili. o potencial utilizado para a eletrólise é de 3,0 V;
IV a densidade de corrente aplicada é de 25 A/m 2; Ni Ni Ag Ag
V. o rendimento da deposição é de 96,5%;
VI. a velocidade de deslocamento da chapa é de 2 m/s;
VII. a espessura do filme de estanho formado em cada face NiS04<>q) AgNOJ(oq)
deve ser de 8.48 µm; e
VIII. o diâmetro dos roletes pode ser desprezado. cuba 1 cuba 2

\- ITA/IME
li :-
QUÍMICA
Volume 4

Esse conjunto de cubas em série é ligado a uma bateria durante 37. (Fuvest-SP) Da água do mar, podem ser obtidas grandes quantidades

um certo intervalo de tempo, sendo observado um incremento de um sal que é a origem das seguintes transformações:
de 54 g de massa de prata em um dos eletrodos de prata.
Desse modo, o incremento da massa de nfquel em um dos
ÍHCPl ácido
eletrodos de nfquel é de eletrólise da ~ + Z-+ clorídrico
sal I soluçao aquosa
concentrada
Dados: Constante de Faraday = 96500 Coulombs/mol de 1

elétrons; Massa molar do nfquel = 59 g/mol; Massa molar da


prata = 108 g/mol.
em água
A) 59,32 g
B) 36,25 g Neste esquema, X, Y, Z e W representam:
C) 14.75 g
D) 13,89 g X y z w
E) 12,45g
A) oxigênio cloro hidrogênio sabão
dióxido de
35. (Unifor-Ce) Considere a eletrólise, realizada numa cuba eletrolítica, B) sódio oxigênio triglicerídeo
carbono
de uma solução aquosa concentrada de cloreto de sódio.
C) hidrogênio cloro água sabão

(t) V (potencial elétrico aplicado) D) cloro hidrogênio água carboidratos


f 0,1.._ _ _ _,..,../, chave elétrica E) hidrogênio cloro
dióxido de
triglicerldeo
carbono
eletrodos inertes
4
--- 14 li 38. (Fuvest)
OH·
H30•
Na• solução aquosa
cr ... H 0
2
li de cloreto de sódio

cuba eletrolítica

1. 4Na• + 4e- ~ 4Naº


li. 4Hpcl) + 4e- ~ 2H2 <gl + 4OH-

III. 4H+ + 0 2 + 4e- ~ 2H 2O<1l


IV. 4Cr ~ 2Ct 2l91 + 4e-

Dentre as reações indicadas acima, as que devem ocorrer A determinação da carga do elétron pode ser feita por método
preferencialmente quando o circuito elétrico for fechado serão: eletroquímico, utilizando a aparelhagem representada na figura
dada. Duas placas de zinco são mergulhadas em uma solução
A)le li
aquosa de sulfato de zinco (ZnSO4). Uma das placas é conectada
B) 1e IV ao polo positivo de uma bateria. A corrente que flui pelo circuito é
C) li e Ili medida por um amperfmetro inserido entre a outra placa de Zn e
D) li e IV o polo negativo da bateria. A massa das placas é medida antes e
E) Ili e IV depois da passagem de corrente elétrica por determinado tempo.
Em um experimento, utilizando essa aparelhagem, observou-se
que a massa da placa, conectada ao polo positivo da bateria,
36. (Unitau-SP) Quando uma corrente de 0,5 A e 12 volts passa
diminuiu de 0,0327 g. Este foi, também, o aumento de massa
por 5 minutos no resistor imerso na água, 0,901 g de água, da placa conectada ao polo negat ivo.
que está na temperatura de 100 ºC, sob uma pressão de A) Descreva o que aconteceu na placa em que houve perda de
1 atmosfera, transforma-se em vapor. O aumento na entalpia massa e também o que aconteceu na placa em que houve
por mol de água (kJ/mol) no ponto de ebulição é ganho de massa.
A)26 B) Calcule a quantidade de matéria de elétrons (em mol)
B) 36 envolvida na variação de massa que ocorreu em uma das
placas do experimento descrito.
C) 46
C) Nesse experimento, fluiu pelo circuito uma corrente de
D) 56 0,050 A durante 1920 s. Utilizando esses resultados
E) 16 experimentais, calcule a carga de um elétron.

ITA/IME

QUÍMICA li
Volume 4

39. (Unimontes) A reação química que ocorre, a 25 ºC, entre o 43: (lntegrado-RJ) O níquel é um metal resistente à corrosão,
zinco metálico e o cloro gasoso, em uma pilha elet roquímica, componente de superligas e de ligas como o aço inoxidável
está representada pela equação: (usado em resistências elétricas), sendo também usado na
galvanização do aço e do cobre.
2
Zni,, + Ce2c9> ~ Zn • raq, + 2C e-<aq>. Considerando o exposto, marque a opção correta.
A) o anodo é o eletrodo que sofre redução.
Considerando os valores das energias livres de formação (óGº) B) o catodo é o eletrodo que sofre oxidação.
dos íons Zn 2• (- 147 kJ) e CP- (-13 1 kJ), pode-se afirmar que C) a niquelagem ocorre no catodo.
a diferença de potencial (.ô.Eº), ou a fem da pilha, equivale, D) a niquelagem ocorre no anodo.
aproximadamente, a E) na eletrólise a reação gera corrente elétrica.

Dados: 44. (Ufal) Um cubo de 1 cm de aresta foi utilizado como eletrodo


em uma eletrólise de solução aquosa contendo íons Ag•, sob
1 F = 96500 c ou 23,09 kcaW
corrente elétrica de 1A para que nele se deposite uma película
1 cal = 4,18 J ~ 1 F = 23,09 x 4,18 kJ = 96,5162 kJ
de prata de 5 · 10-4 cm de espessura. O tempo de eletrólise
A) 9,65 V deverá ser de, aproximadamente:
B) 4,09 V
Dados: Densidade da prata = '10,5 g/cm 3
C) 1,60 V
Massa molar da prata = 108 g/mol
D) 2, 12 V
1 faraday = 1 x 105 C/mol
40. (IME) O alumínio pode ser produzido industrialmente pela A) 10 s
eletrólise do cloreto de alumínio fundido, o qual é obtido a partir do B) 20 s
minério bauxita, cujo principal componente é o óxido de alumínio. C) 30 s
Com base nas informações acima, calcule quantos dias são D) 40 s
necessários para produzir 1,00 tonelada de alumínio puro, E) 50 s
operando-se uma cuba eletrolftica com cloreto de alumínio
fundido, na qual se faz passar uma corrente elétrica constante 45. Sódio metálico é produzido industrialmente pela eletrólise de
de 10,0 kA. Nace fundido, enquanto o aço é produzido pela redução com
CO de minérios contendo Fe(III) em altos-fornos. Tãntalo é
Dado: 1 F = 96500 C. outro metal muito útil, frequentemente utilizado cirurgicamente
em ossos devido à alta resistência à corrosão. Qual das
41. (PUC/Camp-SP) Cloreto de sódio, um composto iônico, é o
alternativas a seguir contém métodos que podem ser utilizados
principal componente do sal de cozinha, sendo retirado da
industrialmente para produzir tãntalo a partir do Ta(V)?
água do mar. Já o sódio metálico não existe na natureza e,
para obtê-lo, pode-se realizar a elet rólise ígnea do cloreto de Na,aq) + e- ~ Na<,> Eº= -2,71 V
sódio. Sabendo que o elemento sódio pertence ao grupo 1 Fe~~> + 3e- ~ Fe<sl Eº = +0,82 V
da Tabela Periódica, quando se realiza a eletrólise ígnea para raps(s> + 10Htaq> + 1 oe- ~ 2Ta<s) + 5H 20cl) Eº = -0,75 V
obtenção do sódio metálico, o número de oxidação desse
co 2<0, + 2H;q, + 2e- ~ co(g> + Hp <I) Eº=-0,l 0 V
elemento varia de
A) O para -1.
A) Redução com sódio metálico ou redução em altos-fornos.
B) - 1 para O.
B) Eletrólise ou redução com sódio metálico.
C) -1 para + 1.
C) Eletrólise somente.
D) O para +1 .
D) Redução em alto-forno somente.
E) + 1 para O.
E) Redução com sódio metálico somente.
42. (Uerj) A seq uência de equações termoqulmicas abaixo
46. (AFBJ) Sejam dois elementos galvãnicos: um deles consiste em
representa o processo pioneiro de obtenção de alumínio
uma chapa de prata mergulhada em uma solução de nitrato
metálico a partir do seu óxido (Aep3) .
de prata 1,0 moVL e uma chapa de alumínio mergulhada em
uma solução de nitrato de alumínio 1,0 moVL, conectados por
Af.P3 c,i + 6 HCf<aq) ~ 2 AP.CP3 Caql + 3 HPcll óHº=-460 kJ . mol- 1
uma ponte salina; o outro consiste em uma pilha de Daniel!
AP.Ce3(aq) + 3 Na <s) -. 3 Nace (aq) + Af w óHº = 410 kJ. mol- 1 tradicional, com soluções em concentração 1,0 moVL e ponte
salina. Executa-se uma conexão em série das duas células, onde
Posteriormente, foi desenvolvido outro processo de obtenção, o eletrodo de prata se conecta ao de cobre, e o de alumínio
mais barato, baseado na eletrólise fgnea do AP.p3• se conecta ao de zinco. Explique o funcionamento (fluxo de
Considere a obtenção de 27 g de alumínio metálico pelo elétrons, sinal dos eletrodos, semirreações) quando o circuito
processo pioneiro e por meio de eletrólise, ambos com é fechado.
rendimento de 100% .
Calcule a quantidade de energia, em quilojoules, necessária no Dados: potenciais padrão de redução: Ag•/Ag = +0,80 V; Cu2•/
primeiro processo e a carga elétrica, em coulombs, consumida Cu = +0,34 V; Af.3•/Af. = - 1,66 V; Zn2•/Zn = -0.76 V.
no segundo.

• ITA/IME
~
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Q UÍMICA
Volume 4 ••
47. (AFBJ) O equipamento a seguir é frequentemente utilizado para 50. (UFC) Na resolução desta questão, considere a tabela de
demonstrar a eletrólise da água. Está em um laboratório em que potenciais eletroquímicos apresentada abaixo. As figuras 1, li e
a temperatura é de 27 ºC e a pressão é de 702 torr. Os tubos Ili mostram pilhas de Daniell, idênticas em voltagem e atividade,
A e B são inicialmente preenchidos com solução aquosa de em diferentes esquemas de ligação.
sulfato de sódio. Utilizou-se uma corrente constante e contínua
de 563 mA durante 40 minutos. Na temperatura utilizada no POTENOAIS-PADRÃO DE ELETRODO
experimento a pressão de vapor da água é de 18 torr. MEIA-REAÇÃO I Eº(V)
Zn r= zn• + 2e-
2
+0,76
-
H2 r= 2W + 2e- 0,00
B --
Cu r= Cu•2 + 2e- -0,33

A
A
gerador 1+
8

Observou-se ainda uma reação secundária que ocasionou a li


transformação de parte da água em peróxido de hidrogênio
em um dos lados do equipamento. Está correta a afirmação: 1
A) A reação principal produz 0 2 em A e H2 em B. A C Zn
B) A reação secundária afeta a quantidade de 0 2 produzido. ~
C) O peróxido de hidrogênio é produzido em A por redução ';J
da água. B Cu
D) A quantidade de H2 produzida é cerca de 360 ml.
E) A quantidade de 0 2 ao final dos 40 minutos é cerca de
96 ml. Ili

Assinale as alternativas corretas.


48. (AFBJ) Uma solução contém O, 1Omolde uma mistura equimolar
A) Nos circuitos I e li os amperímetros acusam passagem de
de Na 2SO 4 e CuC l 2 , e é submetida a uma eletrólise com
corrente elétrica.
eletrodos inertes. Houve a produção de 1, 12 L de gás cloro
8) Nas pilhas A e B do circuito li ocorre a reação:
e 0,56 L de gás hidrogênio nas CNTP. A corrente elétrica que
Znw + Zn~ Cu~ + Cuc~·
circulou pela cela eletrolítica, em funçêio do tempo, era dada
C) A corrente elétrica que flui no circuito li tem o dobro da
por: i = 300 + (40/3).t, onde I é dado em A e t é dado em s.
intensidade da que flui no circuito 1.
Calcule o tempo que a cela eletrolítica operou: D) Na pilha C do circuito Ili ocorre a reação:
Adote: 1 F = ,os C. Cuw + zn; i Cu~~ + Znisr
A) 10 s E) No circuito Ili forma-se depósito de zinco no eletrodo de
B) 20 s zinco da pilha B e depósito de cobre nos eletrodos de cobre
C) 30 s das pilhas A e C.
D)40 s
E) 50 s 51. (Fuvest) Com a finalidade de niquelar uma peça de latão, foi
montado um circuito, utilizando-se fonte de corrente contínua,
49. (ON Bielorrússia - Adaptado) Uma das técnicas mais comuns como representado na figura.
para a prevenção da corrosão consiste no recobrimento da
1
superfície metálica que será protegida com uma fina camada
de outro metal. Considere o processo de aplicação de uma
camada de 300 µm de niquei metálico sobre a superfície de um
,-1~~ l
l
cilindro metálico de raio 17 mm e altura de 0,26 m pelo método
da eletrodeposiçêio com êinodo inerte. A célula eletroquímica
latão
construida para esse propósito contém 4,20 kg de NiSO4.7Hp Ni
(massa molar 281 g/mol) e 6,80 L de água. A corrente que NaCt 1,.i
atravessa a célúla é de 2,0 A
A) Escreva as equações químicas balanceadas para as semirreações Latão = liga de cobre e zinco.
que ocorrem em cada eletrodo e para a equação química global.
B) Calcule a porcentagem em massa de sulfato de niquei, NiSO4 No entanto, devido a erros experimentais, ao fechar o circuito,
(massa molar 155 g/mol) que está presente na solução no não ocorreu a niquelação da peça. Para que essa ocorresse,
início e no final do processo eletrolítico. foram sugeridas as alterações:
C) Qual o tempo, em horas, que a célula eletrolítica deve operar? 1. Inverter a polaridade da fonte de corrente contínua;
Sabe-se que a densidade do níquel é 8,9 g · cm- 3 e sua massa li. Substituir a solução aquosa de NaCi por solução aquosa de
molar é 59 g/mol. NiSO 4;
Ili. Substituir a fonte de corrente contínua por uma fonte de
Dado: constante de Faraday= 96500 C/mol. corrente alternada de alta frequência.

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1•.
QUÍMICA li
Volume 4
O êxito do experimento requereria apenas: A) Há formação de 0 2c9>no eletrodo lb.
A) a alteração 1. B) Há um aumento da massa do eletrodo la.
B) a alteração li. C) A concentração de íons Ag• permanece constante na célula 1.
C) a alteração Ili. D) Há um aumento de massa do eletrodo lla.
D) as alterações I e li. E) A concentração de ians Cu2• permanece constante na célula.
E) as alterações li e Ili.
54. (PUC/SP)
52. (Unesp) Pode-se montar um circuito elétrico com um limão,
uma fita de magnésio, um pedaço de fio de cobre e um relógio Dados:
digital, como mostrado na figura . E(volts)
Cu F2 + 2e- ~ 2F- +2,87
ce2 + 2e- 2ce-
1
~ + 1,36
Br2 +2e- ~2Br +1,09
12 + 2e- ~ 21- +0,54

Facilidade de descarga na eletrólise: OH- > F-.

Com base nos dados acima, pode-se afirmar que o único


processo possível de obtenção do F2 a partir do NaF, é a:
O suco ácido do limão faz o contato entre a fita de magnésio A) reação com cloro.
e o fio de cobre, e a corrente elétrica produzida é capaz de B) reação com bromo.
acionar o relógio. C) reação com iodo.
Dados: D) eletrólise de NaFcaqr
Mg2• + 2 e- ~ Mg<s> Eº=- 2,36V E) eletrólise de NaFw
2 H+ + 2 e- ~ H2c9> Eº = 0,00 V
Cu2• + 2e- ~ Cu,s> Eº =+ 0,34 V 55. O trióxido de tungstênio é um exemplo de substância inorgânica
que pode apresentar propriedades eletrocrômicas quando
Com respeito a esse circuito, pode-se afirmar que: depositado na forma de um filme. Em um experimento de
A) se o fio de cobre for substituído por um eletrodo condutor eletrodeposição de um filme de trióxido de tungstênio, de
de grafite, o relógio não funcionará. espessura igual a 1 x 1O..,i cm, sobre uma lâmina de vidro
B) no eletrodo de magnésio ocorre a semirreação metalizada, com dimensões de 8,0 cm x 15,0 cm, foi empregada
Mges> ~ Mg2• + 2 e-. uma corrente de 0, 1 A Nesse processo, estão envolvidos dois
C) no eletrodo de cobre ocorre a semirreação mols de elétrons por molde trióxido de tungstênio depositado.
Cu2• + 2e- ~ Cucsr Com base nas informações acima, calcule o tempo, em
D) o fluxo de elétrons pelo circuito é proveniente do eletrodo minutos, necessário para a formação do filme no experimento
de cobre. mencionado no texto.
E) a reação global que ocorre na pilha é
Cu2• + Mg<Sl ~ Cu<Sl + Mg2•. Dados: Densidade do filme de trióxido de tungstênio:
8,0 g/cm 3•
53. (ITA) Duas células (1 e li) são montadas como mostrado na figura .
1 F = 96.500 C
A célula I contém uma solução aquosa 1 molL- 1 em sulfato de
prata e duas placas de platina. A célula li contém uma solução Massas molares (g/mol): W = 184; O = 16
aquosa 1 molL- 1 em sulfato de cobre e duas placas de cobre.
Uma bateria fornece uma diferença de potencial elétrico de 12 56. (Ufla-MG) Hidrogênio, alguns metais alcalinos e alcalinos
V entre os eletrodos la e llb, por um certo intervalo de tempo. terrosos, alumínio e hidróxido de sódio são produtos obtidos
Assinale a opção que contém a afirmativa errada em relação industrialmente por eletrólise.
ao sistema descrito. As alternativas estão corretas, exceto:
A) Os metais alcalinos são produzidos através da eletrólise ígnea
e seus sais fundidos.
i
1
B) O gás hidrogênio (H} é obtido pela eletrólise da água. Ele é
formado no ânodo, ao passo que o oxigênio (02) é formado
no cátodo. ·
C) A quantidade de material depositado (ou gerado) no cátodo
de uma célula eletrolítica é proporcional ~ corrente fornecida.
D) Na eletrólise, o potencial gerado por uma fonte externa é
utilizado para provocar uma transformação química.
E) O alumínio é obtido industrialmente de acordo com a reação
·---····
.........................
.... ................ ... .. (eletrólise).
~'~. ~~~~: : :~l~?.r; ~t
Célula 1 Célula li 2Al2Ü3 ~ 4Al + 302


i•
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Volume4
li •
1•

57. (ITA) Uma célula eletrolítica foi construida utilizando-se 200 ml 60. (ITA) Durante a realização de um estudo de corrosão, foi
de uma solução aquosa 1,0 moVL em NaC e com pH igual a montado um sistema constituído por um elemento galvânico
7 a 25 ºC, duas chapas de platina de mesmas dimensões e com as seguintes características:
uma fonte estabilizada de corrente elétrica. Antes de iniciar a
1. Ânodo de ferro e cátodo de platina;
eletrólise, a temperatura da solução foi aumentada e mantida
num valor constante igual a 60 ºC. Nessa temperatura, foi li. Area de exposição ao meio corrosivo de ambos os eletrodos
permitido que corrente elétrica flulsse pelo circuito elétrico num igual a 100,0 cm 2;
certo intervalo de tempo. Decorrido esse intervalo de tempo, o Ili. Circuito eletrolítico mantido por ponte salina;
pH da solução, ainda a 60 ºC, foi medido novamente e um valor IV. Eletrodos interconectados por fio de cobre;
igual a 7 foi encontrado. Levando em consideração os fatos V. Eletrólito formado por solução aquosa ácida, livre de oxigênio
mencionados neste enunciado e sabendo que o valor numérico
atmosférico.
da constante de dissociação da água (Kw) para a temperatura
de 60 ºC é igual a 9,6 x 10· 14, é correto afirmar que: Considerando que ocorre perda de massa do eletrodo de ferro,
A) o caráter ácido-base da solução eletrolítica após a eletrólise
calcule a corrente de corrosão (em ampere) equivalente ao fluxo
é neutro.
B) o caráter ácido-base da solução eletrolltica após a eletrólise de elétrons no sistema, decorrente do processo de dissolução
é alcalino. metálica, se esse metal apresentar uma taxa de corrosão uniforme
C) a reação anódica predominante é aquela representada pela de 350 rndd.
meia-equação:
Dado: rndd = rng/(drn2 • dia) (miligrama por declrnetro quadrado
. 4OH·(aq) -+ 2Hz0fll + 0 2(9> + 4e· (CM).
por dia, de ferro metálico corroldo)
D) a reação catódica, durante a eletrólise, é aquela representada
pela meia-equação:
U 2<9l + 2e· (CM) -+ 2Cf·(oqr 61. (ITA) Urna fonte de corrente contínua fornece corrente elétrica
a um sistema composto por duas células eletrolíticas. ligadas
E) a reação anódica, durante a eletrólise, é aquela representada
em série por meio de um fio condutor. Cada célula é dotada
pela meia-equação:
de eletrodos inertes. Urna das células contém somente uma
H2<9l + 2OH·(aq) -+ 2Hz0cn + 2e· (CM).
solução aquosa 0,3 molar de Ni5O4 e a outra, apenas urna
58. (ITA) Considere o elemento galvánico representado por: solução aquosa 0,2 molar de Au(CP.) 3• Se, durante todo o
período de eletrólise, as únicas reações que ocorrem nos
Hg(0 1 eletrólito li ce- (solução aquosa saturada em KCl ) 1
cátodos são as deposições dos metais, qual das opções
Hg 2Cf 2wI Hg(I)'
corresponde ao valor da relação massa de niquei depositado/
A) Preveja se o potencial do eletrodo representado no lado massa de ouro depositado?
direito do elemento galvánico será maior, menor ou igual A) 0,19
ao potencial desse mesmo eletrodo nas condições-padrão. B) 0,45
Justifique sua resposta. C) 1,0
B) Se o eletrólito no eletrodo à esquerda do elemento galvánico
D) 2,2
for uma solução 0,002 mol L· 1 em Hg~;q,• preveja se o
E) 5,0
potencial desse eletrodo será maior, menor ou igual ao
potencial desse mesmo eletrodo nas condições-padrão.
Justifique sua resposta. 62. (ITA) Para determinar o valor da constante de Faraday, empregou-se
C) Faça um esboço gráfico da forma como a força eletromotriz uma célula eletrolítica construida pela imersão de duas chapas
do elemento galvánico (ordenada) deve va riar com a de prata em uma soluçi!io aquosa de nitrato de prata. O conjunto
temperatura (abscissa), no caso em que o eletrodo do lado
é ligado a uma fonte de corrente contínua em série, com um
esquerdo do elemento galvánico seja igual ao eletrodo do
lado direito nas condições-padrão. amperímetro. Durante certo intervalo de tempo t, verificou-se que
pelo circuito passou urna corrente elétrica constante de valor i.
59. (ITA) Calcule o valor do potencial elétrico na escala do eletrodo Nesse perlodo de tempo t , foi depositado no cátodo uma
de hidrogênio nas condições-padrão (Eº) da semiequação massa m de prata, cuja massa molar é representada por M .
química Cul<s> + e· (CM)~ Cuw + l(aq). Admite-se que a única reação eletroquímica que ocorre no
cátodo é a reduçi!io dos cátions de prata a prata metálica.
Dados eventualmente necessários:
Produto de solubilidade do Cul(sl : Kps(Cul) = 1,0 x 10-12 Denominando o número de Avogadro de NAe a área do cátodo
imersa na soluçi!io de S, a constante de Faraday (F) calculada a
Semiequações químicas e seus respectivos potenciais elétricos partir deste experimento é igual a:
na escala do eletrodo de hidrogênio nas condições-padri!io
(Eº): A) F = (i t M)/(m)

1. Cu~~) + e· (CM).= cu;-aq); E~=º· 15 V; B) F = (i t NA)


li. Cu~~ + 2e· (CM).= Cu(sl; E~= 0,34 V; C) F = (i t m)l(M S)
Ili. Cu~ + e· (CM) .= Cu(sl; E~= 0,52 V; D) F = (i t )/(5 NA)

IV. 12w + 2e· (CM) .= 2 l(aq); E~= 0,54 V. E) F = (i m)/(M)

ITA/IME

QulMICA li
Volume 4
63. (Unifor-CE) Emprega-se a montagem ilustrada abaixo, constando 66. (AFBJ) A concentração de íons potássio no interior de células é pelo
de uma cuba contendo uma solução de sulfato de sódio, uma menos 20 vezes maior que no exterior. A ddp resultante através
barra de cobre, uma barra de aço e uma fonte de corrente da célula é importante em vários processos como manutenção do
continua, objetivando revestir com cobre a barra de aço para balanço iônico e transmissão de impulsos nervosos. Um modelo
confeccionar uma barra de aterramente. simples para exemplificar a ideia é uma pilha de concentração:
M11, IM• (aq, 0,05 M)II M• (aq, 1 M)IMw.
Para as condições acima, a magnitude do potencial da pilha
é 70 mV.

Se a solução 0,05 M é substituída por outra 0,0025 M do


Cu 1 1 1 1 aço mesmo íon, a nova ddp seria:
,_ ....._... -... _.. -......, ...... _
--- _,.
A)
B)
17,5 mV
35 mV
Na250"<1Ql C) 70 mV
D) 140 mV
E) 700 mV
Erros na operação impediram a deposição de cobre na peça
de aço. Para sanar o problema, foram sugeridas algumas 67. (Unesp/SP) Em um experimento, um estudante real izou,
modificações: nas Condições Ambiente de Temperatura e Pressão (CATP),
1. Inverter a polaridade da fonte de corrente contínua. a eletrólise de uma solução aquosa de ácido sulfúrico, utilizando
li. Substituir a solução de sulfato de sódio por outra de sulfato uma fonte de corrente elétrica contínua de 0,200 A durante
de cobre. 965 s. Sabendo que a constante de Faraday é 96 SOO C/mol
Ili. Substituir a barra de cobre por um bastão de grafite. e que o volume molar de gás nas CATP é 25 000 mUmol,
o volume de H219, desprendido durante essa eletrólise foi igual a
Para o sucesso da operação é suficiente realizar: A) 30,0 ml.
A) a operação 1. B) 45,0 mL.
B) a operação li. C) 10,0 ml.
C) a operação Ili. D) 25,0 ml.
D) as operações r e rr. E) 50,0 ml.
E) as operações li e Ili.
68. (UCS-RS) Em uma célula eletrolítica, contendo uma solução
64. (Rosemberg) Os eletrodos de uma bateria de chumbo são aquosa de um sal de rutênio, fl ui uma corrente elétrica de
de Pb e Pb0 2 . A reação global durante a descarga é 0,44 A durante 2 5 min. Sabendo que, nesse intervalo de
Pb + Pb02 + 2 H2S04 ~ 2 PbS04 + 2 Hp . tempo, foram depositados 0,345 g de rutênio metálico sobre
A) Que massa mínima de chumbo (incluindo todas as formas o cátodo dessa célula eletrolítica, é correto afirmar que a carga
em que se encontra esse elemento) deve existir numa bateria, do íon rutênio é
para que ela possa fornecer 100 A. h?
Admita que o coeficiente de uso seja de 25%. Esse coeficiente Dado: F = 96.500 e mo1-1
representa as frações de Pb e Pb02 presentes na bateria e que
realmente estão disponíveis para as reações dos eletrodos. A) 1+
B) Sendo de 2,00 volts a voltagem média da bateria quando não B) 2+
em uso, qual é o valor aproximado da variação de energia C) 3+
livre para a reação de descarga? D)4+
E) S+
65. (UFPR) A bauxita, constituída por uma mistura de óxidos,
principalmente de alumínio (A!.p3) e ferro (Fe20 3 e Fe(OH)3), é
69. (Unifor-CE) Para uma chapa metálica com níquel, deve-se partir
o principal minério utilizado para a produção de alumínio. Na
de um cloreto de níquel li (por exemplo) por eletrólise em água.
purificação pelo processo Bayer, aproximadamente 3 toneladas
Para que seja depositada uma massa de niquei equivalente a
de resíduo a ser descartado (lama vermelha) são produzidas a
1,96 g de níquel metálico sobre a chapa, o valor da corrente elétric.a
partir de 5 toneladas do minério. Com a alumina purificada,
alumínio metálico é produzido por eletrólise ígnea. a ser usada, supondo que o processo dure aproximadamente
100 s, é de:
Dados - M (g mol-1): O= 16; Ae = 27; Fe = 56.
Dados: Constante de Faraday= 96500 C;
A partir de 5 toneladas de minério, a quantidade (em toneladas) Massa molar: Ni = 58,7 g/mol.
de alumínio metálico produzida por eletrólise ígnea é mais
próxima de: A) 64,4 A.
A) 1.
B) 64,4 V.
B) 0,5.
C) 6,44 A.
C) 0,2 .
D) O, 1. D) 7,44 V.
E) 640 A.

.1/i.
E) 0,05.

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QUÍMICA li
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70. (AFBJ) Um estudante montou uma pilha com a finalidade • Constante universal dos gases perfeitos:
de descobrir o kps do Cus. Um dos lados da pilha tinha um R = 0,08 atm.L.K-1.mol- 1•
eletrodo de cobre imerso em uma solução 0, 1O M de íons
cu2• . O outro eletrodo consiste em um eletrodo padrão de A) 2,20 A
zinco, com a concentração da solução de Zn 2• (potencial B) 1,93 A
padrão de redução = -0,76 V) mantida fixa em 1 moVL C) 1,08 A
durante todo o processo. As soluções se conectam por D) 0,97 A
uma ponte salina, enquanto que os metais se conectam E) 0,48 A
por um voltímetro ideal. A concentração de Cu2• foi levada
74. (ITA) Em um processo de eletrodeposição, niquei metálico
a um mínimo por saturação com solução saturada de H2S
é eletrodepositado no cátodo de uma célula eletrolltica e
([H 2 S],.1 = O, 1O M) não tamponada. Assim, a ddp da pilha foi permanece coeso e aderido a esse eletrodo. Sabendo que
medida e encontrou-se o valor 0,64 V. onde o eletrodo de cobre a massa especifica do níquel metálico (PNl,zs ºC) é igual a
atuou como cátodo. 8,9 x 103 kg · m-3 e que a espessura total da camada
A) Calcule a [Cu 2•] após a saturação com H2S. eletrodepositada, medida no final do processo, foi de
B) Calcule o kps do Cus. 2,0 x 1Q-6 m, calcule a densidade de corrente aplicada
(admitida constante), expressa em A · m-2, considerando nesse
Dados: Potencial padrão de redução Cu2•/Cu = + 0,33 V; processo uma eficiência de corrente de eletrodeposição de
Use 2,303 · R · T/F = 0,06 (para 25 ºC). Para o H2S: 100% e um tempo de operação total de 900 s.
ka 1 = 1 · 10-7 ; ka 2 = 1-10- 13 •
Dado do cabeçalho: 1F = 96.500 C.
71. (AFBJ) Uma solução tamponada em pH = 3 foi utilizada para
75. (IME) Realiza-se a eletrólise de uma solução aquosa diluída
se prepa rar um eletrodo prata - sulfeto de prata: colocou-se
de ácido sulfúrico com eletrodos inertes durante 1O minutos.
uma placa de prata metálica recoberta com Ag 2S mergulhada Determine a corrente elétrica média aplicada, sabendo-se que
nessa solução e borbulhou-se H2Saté que a solução se tornasse foram produzidos no cátodo 300 mL de hidrogênio, coletados
saturada ([H 2Sls.,t = 0, 10 M). a uma pressão total de 0,54 atm sobre a água, à temperatura
Calcule o potencial de redução para a semirreação: de 300 K.
Ag 2S<s> + 2e- --+ 2Ag<s1 + s2-(aq) de acordo com os dados a seguir:
Considere: Pressão de vapor da água a 300 K = 0,060 atm;
Para o H2 S: ka , = 1 · 10-1; ka 2 = 1 · 10-13; kps: 1 · 1Q-49 . Constante de Faraday: 1F = 96500 C · mol- 1;
Potencial padrão de redução Ag·IAg = + 0,80 V. Constante universal dos gases perfeitos:
R = 0,08 atm · L · K- 1 • mol- 1 •
Use 2,303-(R · T/F) = 0,06.
A) 2,20A
A)-0,22 V
B) 1,93 A
B) - O, 12 V C) 1,08 A
C)-0,02 V D) 0,97 A
D)+ 0,08 V E) 0,48 A
E) + O, 18 V
76. (ITA) Êerrado afirmar que, à temperatura de 25 ºC, o potencial
72. (AFBJ) A combustão do etanol foi utilizada em uma pilha de um eletrodo de cobre construido pela imersão de uma placa
de combustível em solução aquosa ácida, que opera em de cobre em solução aquosa 1 mol · L- 1 de cloreto de cobre
temperatura constante de 27 ºC. A) diminui se amônia é acrescentada à solução eletrolltica.
B) diminui se a concentração do cloreto de cobre na solução
A) Escreva as semirreações catódica e anódica.
eletrolítica for diminuída.
B) Utilizando os dados abaixo, cakule a ddp gerada por essa pilha.
C) duplica se a área da placa de cobre imersa na solução
C) Se a semirreação anódica possui potencial de redução de
eletrolltica for duplicada.
- 0,80 V, determine o potencial de redução da semirreação D) permanece inalterado se nitrato de potássio for adicionado
catódica. à solução eletrolltica tal que sua concentração nesta solução
seja 1 mmol · L- 1 •
Dados: Energia livre de formação (em kJ/mol): E) aumenta se a concentração de íons de cobre for aumentada
etanol(/) =- 11 00; OZ(g) = O; CO2<9l =-400; Hz010 =-300; na solução eletrolltica.
Constante de Faraday= 105 C/mol.
77. (AFBJ) Realizou-se a eletrólise de 1 litro de solução de salmoura
73. (IME-RJ) Realiza-se a eletrólise de uma solução aquosa diluída (NaCi ) com o uso de eletrodos inertes. A temperatura foi
de ácido sulfúrico com eletrodos inertes durante 1O minutos. mantida constante e igual a 25 ºC durante todo o procedimento.
Determine a corrente elétrica média aplicada, sabendo-se que Admitindo uma corrente constante de 1O A, calcule o tempo
foram produzidos no catodo 300 ml de hidrogênio, coletados necessário, em segundos, para que a solução resultante alcance
a uma pressão total de 0,54 atm sobre a água, à temperatura o pH igual a 11.
de 300 K.
Dado: Constante de Faraday = 105 C/mol; Considere que o
Considere: volume se mantém constante durante todo o experimento,
ou seja, qualquer variação é imediatamente controlada
• Pressão de vapor da água a 300 K = 0,060 atm;
por meios externos.
• Constante de Faraday: 1 F = 96500 C.mol- 1;

ITA/IME •,e
QUÍMICA li
Volume 4
78. (ITA) São feitas as seguintes afirmações a respeito dos produtos
formados preferencialmente em eletrodos eletroquimicamente
inertes durante a eletrólise de sa is inorgânicos fundidos ou de Reticulos Cristalinos
soluções aquosas de sais inorgânicos:
1. Em CaCP. 2 há formação de Cac,, no cátodo;
li. Na solução aquosa 1 · 10-3 mol · L- 1 em Na2 SO 4 há aumento
do pH ao redor do ânodo;
Ili. Na solução aquosa 1 mol · L- 1 em AgNO3 há formação de Definições Preliminares
O2<sl no !!nodo;
Um sólido cristalino em que os átomos, fons ou moléculas
IV. Em NaBrco há formação de Br2cl) no ânodo. encontram-se em um arranjo ordenado é chamado de retículo.
Essa organização tem basicamente superfícies planás bem definidas
Das afirmações acima, está(ão) errada(s) apenas (faces do cristal), que se originam de camadas ordenadas de átomos.
A) 1e li Quando não há organização na estrutura dos átomos, molécu las
B) 1e Ili ou íons, dizemos tratar-se de um sólido amorfo, como a manteiga,
C) li a borracha e o vidro. Sólidos amorfos não têm faces bem definidas
D) Ili a menos que tenham sido moldados ou cortados.
E) N Os sólidos cristalinos são classificados de acordo com as
forças que mantêm suas moléculas, íons ou átomos unidos. Assim:
79. (UFF) O valor do potencial padrão de redução é determinado,
For(as que Unidades
levando-se em consideração os parâmetros concentração mantemo fundamentais Propriedades Exemplos
(soluções iônicas 1,0 moVL), pressão (1,0 atm) e temperatura sólido coeso do sólido

(25 ºC). Sabe-se que há variação no valor do potencial da Forças


Moléculas
Macios,
CO, (gelo seco),
intermoleculares normalmente
semirreação quando há variação na concentração das espécies Sólidos discretas com H,O(gelo).
(dipolo permanente, têm baixo ponto
moleculares identidade C UHUO II
dipolo induzido, def~oemaus
que constituem a semirreação. Quando isso ocorre, a equação pontes de hidrogêrio).
prôpna.
condutores.
(açúcar).
de Nernst pode ser utilizada para calcular a fem para os valores Duros, quebrad~os.
NaCt(sal).
de diferentes concentrações. Atrações com altos pontos
caco,
Sólidos eletros!Aticas entre de fu~emaus
A) Pede-se definir os termos E, Eº, n, Q, considerando que em lõnkos íons positivos e
Cátlons e anions.
condutores (mas
(calcário, giz),
negativos. MgSO,
termos gerais tem-se E = Eº - (0,059/n)logQ. bons condut0<es
(sal de Epson).
quando fundidos).
B) Escreva a reação da célula, sabendo-se que uma determinada
Atrações Cátions metálicos OUfos a moles,
célula utiliza as seguintes sem irreações: Sólidos
eletrost.lticas entre e, ás vezes, de baixos a altos
cátions e uma outras espécies pontos de fusao, Na, Fe, Cu. Hg.
meúllcos
Ni~a~, + 2e- µ Nic.,> Eº = - 0,25 V nuvem de
elétrons.
metálicas ou nao de grande brilho e
formando ligas. bons condutores.
Cíi!;;, + 3e- µ Crcsl Eº= - 0,74 V Mui10 duros, SiC
quebradiços. {carbo<undo),
Sólidos Ugaçao covalente Átomos unidos
pontos de f ~ e (diamante),
C) Informe por meio de cálculos o valor do potencial (E), sabendo-se covalentes entre á1omos aos vizinhos
muito altos, maus WC (carbeto
(reticulares) vizinhos. covalentes.
que a [Ni2 • ] = 1,0 x 10-4 mol/L e, (Cr3•] = 2,0 x 10-3 moVL. condutO<eS e de tungstênio).
insolúveis em água. SiO, (silica).

80. (UFPA) O etanol pode ser utilizado como combustível em Células


Nesse trabalho, estudaremos detalhadamente os retículos
a Combustível de Etanol Direto (CCED). A CCED é uma célula
metálicos e iônicos. Alguns termos ainda necessários:
galvânica que utiliza a oxidação de etanol no anodo e a redução • Número de coordenação (NC): é o número de vizinhos mais
de oxigênio no catodo para gerar energia elétrica, conforme próximos.
as reações abaixo: • Célula (ou cela) unitária: é a menor porção do retículo que se
repete tridimensionalmente.
Anodo: CH 3CHpH + 3 Hp-+ 12 e- + 12 W + 2 CO2
Catodo: 3 0 2 + 12 e- + 12 H+ -+ 6 Hp
Global: CH3CHpH + 3 0 2 -+ 2 CO2 + 3 H2O Observação:
Sólidos amorfos (líquidos super-resfriados)
Caso uma CCED tenha 40% de eficiência na conversão de
• Curva de resfriamento
energia química em energia elétrica, qual a quantidade de
matéria (mol) de etanol mínima para que esta célula mantenha T
funcionando um computador portátil, que consome 2,8 A de
corrente, por um período de 10 h?
Dados: F = 100.000 e . mol-1
L
5
A)2,3 x 10 T ,.......................
f
B) 3,4 X 103 s
C) 2,8 x 102
D) 2, 1 X 10-1
E) 3,4 X 10- 2 O,emovido

• ITA/IME
QUÍMICA li
Volume 4

É menos comum que as anteriores, mas alguns retículos iônicos


se baseiam nela. Veja:

T,
.'

1é ···1>.::1-
-~..·········\ ······
.~-·
,;
Superresfriamento • Estrutura cúbica simples (CS): estrutura simplesmente teórica,
utilizada para efeito de comparação com as outras estruturas
-1-------------------+ O removido reticulares. Consiste de uma célula unitária cúbica sem centro
nas faces ou no próprio cubo.

Num sólido amorfo, não há temperatura de fusão (T,)


Observação:
definida e é normal que o "sólido" amoleça por aquecimento.
Como já foi visto, nem todo o espaço do retículo é
Retículos metálicos ocupado por espécies químicas. Os espaços vazios podem
As unidades fundamentais de um retículo metálico podem ser organizados em lacunas ou buracos que se subdividem
empilhar-se umas sobre as outras, como bolas de gude em uma em tetraédricos ou octaédricos. Os buracos nos retículos são
caixa. Dependendo da estrutura de empacotamento, podemos importantes, porque eles podem ser preenchidos com átomos
dividir o retículo metálico em alguns tipos básicos: menores para formar ligas.
Se a depressão entre três átomos é diretamente coberta
• Estrutura cúbica de faces centradas (CFC): altamente
por outro átomo, temos uma lacuna tetraédrica, porque é
compactada, ocorre quando empilhamos uma camada de esferas
sobre os espaços vazios da primeira camada e a terceira camada é formada por quatro átomos nos vértices de um tetraedro regular.
disposta sobre os espaços vazios da segunda camada, desde que Existem dois buracos tetraédricos por átomo em um retículo CFC.
não coincidam com a posição das esferas da primeira camada, Quando a depressão descrita acima coincide com a
formando uma estrutura ABCABCABC. Veja a figura a seguir: depressão da próxima camada de átomos, temos uma lacuna

c
-~-•'11
: ,1!41> .
.
octaédrica, que é formada por seis átomos nos vértices de um
octaedro regular. Existe um buraco octaédrico para cada átomo
em um retículo CFC.

o
Cúbico denso Observe os fatores competitivos que determinam se uma
. Cúbico centrado nas faces lacuna tetraédrica ou uma lacuna octaédrica apresenta maior
Cela unitária
c vantagem para acomodar um átomo de impureza ou de um

:,I!~) componente secundário na liga. Se as forças existentes no cristal,


qualquer que seja sua natureza, dependem primordialmente das
interações com átomos adjacentes, a lacuna octaédrica apresenta
vantagem de permitir interações com um maior número de
• Estrutura hexagonal compacta (HC): também altamente
vizinhos mais próximos (6 em contraposição a 4). Entretanto, a
compactad a, ocorre quando empilhamos uma camada de
átomos sobre os espaços vazios da primeira camada e voltamos lacuna tetraédrica situa-se a uma dist/lncia menor dos vizinhos
a empilhar esferas numa terceira camada nos espaços vazios da
mais próximos (a../3 = o 433 a em contraposição a 0,500 a),
segunda camada que coincidem com a posição das esferas da 4 •
primeira camada, numa sequência ABABAB. Observe: fornecendo a vantagem de maior interação potencial com cada

A,••,
um dos átomos do retículo hospedeiro. Observe:
Buraco
A octaédrico

! •••••••
B ••
8
1 ~i -: 1 Hexagonal denso
Pnsma hexagonal
3 celas unitárias

A<•~•> A

• Estrutura cúbica de corpo centrado (CCC): estrutura menos


compacta que as anteriores e também menos comum nos
metais. Consiste de uma célula unitária cúbica, onde os átomos
se localizam nos vértices do cubo e um deles se encontra no Buraco
centro desse cubo. tetraédrico

ITA/IME

-• QUÍMICA
Volume 4
li

Retículos iônicos • Retículo tipo NaCf: pode ser compreendido como sendo um
CFC em relação aos lons cloreto, onde os ions sódio se situam nas
Em um sólido iônico, o número de coordenação significa o lacunas octaédricas do reticulado formado pelos ânions. Mais uma
número de ions de carga oposta que o circundam imediatamente. vez, confira que o total de cargas positivas é igual ao de negativas.
Êusual utilizar-se o número de coordenação de um composto iônico
com a notação (NC do cátion, NC do ânion). Por exemplo: para o
NaCf., a estrutura é descrita como tendo coordenação (6,6), onde
seis cátions cercam ânion e vice-versa.
Os retfculos iônicos podem ser classificados em relação à
razão radial, r/r_. Como, normalmente, os ânions são maiores que ou
os cátions, o tipo de retículo e seu número de coordenação podem
ser previstos supondo a situação-limite em que os ânions maiores
se toquem. Assim, resumidamente, terfamos:

Empacotamento de roos na célula uni~ria do NaCI


Razão radial (r/rJ NC (em relação ao cátion) Exemplo
Ou ainda:
0,225- 0.414 4 ZnS

0,414-0,732 6 (às vezes 4) NaCP.

0,732 - 0,999 8 CsCf

Cada situação será analisada separadamente.


Retículo tipo ZnS: pode ser entendido como um CFC em
relação aos ions sulfeto, com os ions zinco preenchendo as lacunas
tetraédricas alternadamente. Verifique, no desenho a seguir, que o
total de cargas positivas é igual ao de negativas.
Podemos demonstrar que a razão radial limite para a situação
proposta anteriormente é de 0.414. Vejamos:

• Retículo tipo esce: pode ser compreendido como um cubo


simples de ions cloreto intercalado com um cubo simples
de ions césio. No final, tem-se a impressão de um reticulo
Podemos demonstrar que a razão radial limite para a situação CCC, porém a espécie central é diferente das periféricas.
proposta é de 0,225 . Acompanhe: Observe a figura a seguir.

(a)

• ITA/IME
QUÍMICA
Volume 4
li ,.••
Na situação-limite, pode-se demonstrar que a razao radial
Observação:
será de O, 732 . Veja:
CRISTAIS LIQUIDOS

Apresentam a fluidez de um líquido viscoso, embora


possuam uma certa organizaçao característica de um cristal.
Possuem moléculas em forma de bastao, como:

H3c - o - - @ - 1 - N - - @ - O - C H3

o
Observação: p-azoxianizol ( 117- 137 ºC)
Em 1912, um físico alemão, Max von Laue, mostrou que
um cristal podia servir como uma rede de difração tridimensional, A primeira observação foi feita pelo botânico Reinitzer
se o comprimento de onda da radiação incidente fosse da mesma (1888) trabalhando com benzoato de colesterina. Apresentam
ordem de grandeza da distância entre as partículas do sólido. propriedades anisotrópicas (que dependem da direção da
Essa condição é satisfeita pelos raios X, que têm comprimentos medida) que são influenciadas por variações de temperatura,
de onda de aproximadamente 100 pm. variação de campo elétrico e, até mesmo, pressão.
Dois cientistas ingleses, William Bragg e seu filho Lawrence, • Possuem 3 classes:
trataram a difração de raios X como se fosse uma reflexao. • Fase nemática: Há organização na mesma direção, mas as
Na concepção de Bragg, os raios X que penetram num cristal extremidades não se alinham.
são tratados como sendo refletidos por camadas sucessivas de
• Fase esmética: As camadas estão na mesma direção e as
partículas dentro da substância. Veja:
extremidades se alinham. Ex.: membrana celular.

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..
• Fase colestérica: As camadas estão alinhadas como na
nemàtica, mas as camadas superiores estão em leve rotação
em relação às camadas inferiores (estrutura helicoidal).
• Preparação:
• Cristaistermotróplcos: Sao formados em temperatura logo
acima da temperatura de fusão.

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•·:.- •.>: • Cristais llotróplcos: São formados pela dissolução de um
~!rf1)'-'
1
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'Jf·,·;i'. sólido ou um llquido em um solvente.
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01 . (P. Atkins e L. Jones) O raio atômico do cobre é de 128 pm.


Bragg mostrou que, em principio, para se observar qualquer
Estime sua densidade, dado que o metal tem Úma estrutura
intensidade de raios X emergente, uma relação relativamente
de empacotamento compacto (utilize CFC).
simples tinha que ser satisfeita. Essa relaçê!o, conhecida como
equaçao de Bragg, é: Dados: Massa molar do Cu= 63,54 g/mol;

l 2dsen8 = n · I Â. (Na)= 6,02 . 1023 mo1· 1 (constante de Avogadro).

onde d é o espaço entre as camadas sucessivas que estão 02. (P. Atkins e L Jones) Calcule a densidade da prata, dado que seu
refletindo os raios X, 8 é o angulo no qual os raios X entram e raio atômico é 144 pm e que o empacotamento é compacto.
deixam o conjunto particular de camadas, À é o comprimento
de onda dos raios X e n é um número inteiro. Dado: Massa molar do Ag = 108 g/mol.

03. (P. Atkins e L. Jones) Calcule a densidade de uma forma de ferro


tratada a quente, dado que seu raio atômico é 124 pm e que
seu empacotamento é cúbico de corpo centrado.
Dado: Massa molar do Fe = 55,8 g/mol.

04. (P. Atkins e L. Jones) O raio atômico do ferro é de 124 pm e


sua densidade é de 7,27 g/cm3• Essa densidade é consistente
com a estrutura cúbica de corpo centrado?

ITA/IME •
QUIMICA li
Volume 4

05. (Rosemberg) O ouro metálico cristaliza num retículo cúbico de faces centradas. O comprimento da célula unitária cúbica é
a= 4,070 A.
A) Qual a menor distancia existente entre os átomos de ouro?
B) Quantos "vizinhos mais próximos" possui cada átomo de ouro à distancia calculada no item A?
C) Qual a densidade do ouro?
D) Determine o raio atômico do ouro.

06. (P. Atkins e L. Jones) Estime a densidade do cloreto de césio partindo de sua estrutura cristalina, sabendo que sua massa molar é de
168,5 g/mol e que o raio do fon cs• é de 170 pm e o do fon cloreto é de 181 pm.

07. (P. Atkins e L. Jones) Estime a densidade do cloreto de sódio a partir de sua estrutura cristalina, sabendo que sua massa molar é de
58,5 g/mol e que o raio do fon Na• é de 102 pm e o do fon cloreto é de 181 pm .

08. (P. Atkins e L. Jones) Estime a densidade do iodeto de césio, de massa molar 260 g/mol, sabendo que o raio do fon 1- será de
220 pm.

09. (Rosemberg) O BaTi03 cristaliza na estrutura da perovsquita. Essa estrutura pode ser descrita como um retículo cúbico de faces
centradas de bário e oxigênio, no qual os fons de bário se localizam nos vértices da célula unitária, os fons óxidos se situam nos
centros das faces e os fons de tit:inio, nos centros das células unitárias.
A) Se considerar que o titanio ocupa lacunas do retículo de Ba e O, que tipo de lacunas são essas?
B) Qual fração das lacunas desse tipo é ocupada pelo Ti?
C) Sugira uma razão pela qual o Ti ocupa essas lacunas em particular, porém não ocupa as outras lacunas do mesmo tipo no retículo.

10. (Ufam) O número de coordenação dos fons que formam o cloreto de sódio, o cloreto de césio e o fluoreto de cálcio, são, respectivamente:
A) 6, 6, 6, 6, 1, 2
B) 1, -1. 1, -1, 2, -1
()6,6,8,8,8,4
D) 1, 1, 1, 1, 1, 2
E) 1, 1, 8, 8, 4, 4

11 . (ITA) Se laranjas são empilhadas numa caixa, na forma mais compacta possível, tal como na estrutura cristalina cúbica de face centrada,
cada laranja tem como vizinhas mais próximas quantas outras laranjas?
A)6
B) 8
C) 10
D) 12
E) 14

12. (James Brady) Raios X de comprimento de onda 154 pm incidem num cristal e são refletidos em um angulo de 22,5°. Considerando
que n = 1, calcule o espaçamento entre os planos de átomos responsáveis por esta reflexão.

13. (ITA) Assinale a opção que apresenta a substancia que pode exibir comportamento de cristal líquido, nas condições ambientes.

A) @-CHiC()ONa

ÍH3 1H 3

B) CH - CH - C- CH -C-CH -CH
3 2 1 2 1 2 3

C~ CH3
~ COOH
C) ~
COOCH3

D) CHp-©-CH =N-©-CH2 -CH2 -CH2 -CH3

E) CH3 -CH2 -CH2 - CH2 - CH2 - CH2 - CHz - CH2 - CH2 -CH2 -0H

• ITA/IME
QuiMICA li
Volume 4

14. (Uece) O vidro comum, descoberto pelos fenícios em tempos

~
imemoriais, é constituído basicamente de dióxido de silfcio,
Exercícios Propostos
óxido de cálcio e óxido de sódio. O cristal é obtido quando se
-=,
substitui o óxido de cálcio pelo óxido de chumbo. No que diz
respeito a vidros e cristais, assinale a afirmação verdadeira.
A) Vidros e cristais são materiais anisotrópicos cujas propriedades 01. Em que um sólido amorfo difere de outro cristalino?
independem da direção da medida.
B) O cristal, acima mencionado, possui uma estrutura de rede 02. O níquel metálico cristaliza numa estrutura compacta cúbica
cristalina bem definida. (rede cúbica de face centrada).
C) Os vidros são sólidos amorfos e não estão organizados em A) Quantos átomos de níquel estão numa célula unitária?
rede cristalina regular. B) Qual o número de coordenação do níquel nessa rede?
D) Os vidros Pyrex sao utilizados em laboratório, por apresentarem C) Imagine que os átomos de níquel se1am esferas, se o raio
0
grande resistência a impactos. de cada átomo de Ni for de 1,44 A. qual a aresta da célula
unitária?
15. (Unimontes) O carbono apresenta dois alótropos de formas D) Calcule a densidade do níquel metálico.
cristalinas distintas: o grafite e o diamante, como pode ser
observado nas figuras a seguir: 03. O cobre cristaliza com uma célula unitária cúbica de face
o
centrada cuja aresta é de 3,61 A. O átomo no centro da face
Camada de grafite da célula é tangente aos átomos nos vértices.
A) Calcule o raio do átomo de cobre.
B) Calcule a densidade do cobre metálico.

â 04. Qual o número de coordenação de cada esfera:


A) numa estrutura tridimensional, compacta, de esferas iguais?
B) numa estrutura cúbica simples?
C) numa rede cúbica de corpo centrado?

~ 05. Qual o número de coordenação:


A) do íon Na+ na estrutura do NaCP?
B) do íon Zn2• na célula unitária do ZnS?
C) do lon Ca 2+na célula unitária do CaF2 (Ca2+em CFC e F- em
lacuna tetraédrica)?
Cristal de diamante
06. O óxido de níquel, NiO, cristaliza numa rede do tipo0da do NaCe.
A aresta da célula unitária da rede do NiO é 4, 18 A. Calcular a
densidade do óxido de níquel.

07. A c/austhalita é um mineral constituído por selerrito de


chumbo, PbSe. O mineral tem estrutura do tipo da do NaCf e
densidade de 8,27 g/cm3 a 25 ºC. Calcular a aresta da célula
unitária do PbSe.

08. Um elemento cristaliza numa rede cúbica de ~orpo centrado,


A temperatura ambiente e pressão atmosférica normal, o grafite com a aresta da célula unitária valendo 2,86 A e a densidade
é a forma estável do carbono. Assim, poderíamos considerar do cristal, 7,92 g/cm 3 . Calcular o peso atômico do elemento.
que o diamante, entao, naturalmente, transformar-se-ia em
grafite; no entanto, isso apenas ocorre :i taxa zero ou a uma
temperatura de 1500 ºC, sob vácuo, para felicidade dos 09. Uma certa forma do Agi sólido tem a estrutura da blenda de
possuidores desse material. Considerando as características zinco. A densidade do sal é 5,69 g/cm3.
desses alótropos, é correto afirmar que A) Calcular a aresta da célula unitária.
A) o grafite e o diamante apresentam temperaturas de fusão B) Calcular a distancia entre os lons Ag+ e 1- na estrutura.
baixas.
B) o grafite e o diamante apresentam redes cristalinas 10. A uraninita, U02, tem a estrutura da fluorita (veja questc:§o 14
o
covalentes. de fixação), com a aresta da célula unitária medindo 5,468 A.
C) o cristal de !;lrafite apresenta uma rede tridimensional A) Os fons urilnio estão substituindo os íons Ca2• ou F- no
irregular.
retículo? Explique.
D) os átomos de carbono, no diamante, estão unidos em
B) Calcule a densidade da uraninita.
hexágonos.

ITA/IME

Qu(MICA li
Volume 4

11. Determine a densidade do cloreto de césio a partir dos seguintes Está(ão) correta(s):
dados: A) Todas
Massa molar: CsCf = 192 g/mol; B) Apenas 1, 11, IV e V
Raios iônicos: cs• = 180 pm, ce- = 160 pm; C) Apenas li e V
Ji = 1, 4 e J3 = 1. 7; D) Apenas Ili e N
Constante de Avogadro: NA= 6,0. 1023 mol- 1• E) Apenas 1

• Utilize o texto a seguir para responder às questões 12 e 13. 16. O arranjo dos lons x- ao redor dos lons A·. para formar o
sólido AX, é desenhado a seguir (não está em escala).
Um retlculo iônico AB cristaliza como o cloreto de
césio, em que o raio do cátion A+ é de 150 pm e do anion é
de 200 pm. A massa molar de AB é de M g/mol.

12. Qual a melhor forma de descrever o retlculo de AB?


x~O
A) Possui os ãnions em CFC e os cátions ocupam as lacunas
octaédricas.
B) Possui os anions em CCC e os cátions ocupam as lacunas
tetraédricas.
C) Possui os !lnions em CFC e os cátions ocupam as lacunas
A··
tetraédricas alternadas.
D) Possui os anions em CS e o cátion ocupa a lacuna cúbica. Se o raio do íon x- é 250 pm, o menor raio possível para o
E) Possui os anions em CFC e os cátions ocupam 25% das lon A+, dentre os valores apresentados, é:
lacunas octaédricas. A) 111 pm
B) 125pm
13. Calcule a densidade do composto AB, em g/pm 3 , sabendo
C) 57 pm
que a constante de Avogadro é de NA mol-1•
D) 184 pm
A) 9 -M E) 201 pm
NA -350 3 • ./3
17. Certo elemento cristaliza em CFC, com aresta igual a 400 nm.
B) 9-M
Determine o diametro máximo de um átomo para ocupar
NA. 7003 • ../3 apenas um dos espaços intersticiais sem causar deformação
4 -M
C)-- 3
na estrutura? Se necessário, use: Ji = 1,4 e J3 = 1, 7.
NA . 700 A) 200 nm
B) 150 nm
18-M C) 120 nm
D ) - - - -3- =
NA.350 .Jj D) 60 nm
E) 30 nm
E) 18-M
NA -3503
18. Metais no estado sólido formam estruturas cristalinas.
14. Um átomo A (raio atômico 200 pm) empacota em um retlculo Determinado metal X cristaliza em CFC e a menor distancia
CFC . Outro átomo B(raio atômico 100 pm) deve ocupar todos entre átomos vizinhos é de 0,300 nm. Quando uma barra de
os espaços vazios deixados no retlculo de A, buscando a maior zinco é colocada em 500 mL de uma solução 0, 1O M de um
interação possível entre A e B. Qual a fórmu la mínima esperada cloreto de X, a massa da barra aumenta de 4,94 g.
nesse composto? A) Identifique o metal X.
A) B2A B) Calcule a densidade de X em seu estado cristalino descrito
B) BA2 no texto.
C) BA4
Dados: constante de Avogadro = 6,0 · 1023 mol- 1.
D) B2A 3
Parte da Tabela Periódica:
E) BA
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
15. (ITA) Considere as afirmações: Se n Ti Cr Mn Fe Co Ni Cu Zn
1. Cristais apresentam um arranjo regular e repetitivo de 44.96 47.88 50.94 52.00 54.94 55.85 58.93 58.69 63.55 65.39
átomos ou de fons de moléculas;
li. Materiais policristalinos sao formados pelos agrupamentos 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48
y Zr Nb Te Ru Rh Pd Cd
monocristais; Mo Ag
88.91 91 .22 92.91 95.94 (98) 101.1 102.9 106.4 107.9 112.4
Ili. Monocristais de NaC e são transparentes à luz vislvel;
IV. Cristais metálicos e iônicos difratam ondas eletromagnéticas 57 72 73 74 75 76 77 78 79 80
com comprimento de onda na região dos raios X; La Hf Ta w Re Os Ir Pt AIJ Hg
V. Alumínio, quartzo e naftaleno podem ser sólidos cristalinos 138.9 178.5 180.9 183.9 86.21 190.2 192.2 195.1 197.0 200.6
nas condições ambientes.

• ITA/IME
QUÍMICA
Volume 4
li ,.•
19. Um cristal AB (com NaCt) apresenta massa molecular 6,023-y, 22. (IME) As variáveis de um experimento de difração de ra ios X
onde y é um número arbitrário em u. Se a distancia mlnima obedecem à seguinte lei:
entre cátion e anion é y 113 nm e a densidade observada é
20 kg/m3 , escolha a alternativa correta: 2dsenq = À
A) a densidade calculada é menor que a observada e o cristal
deve apresentar o defeito de possuir excesso de átomos. onde À é o comprimento de onda do feixe monocromático de
B) a densidade calculada é menor que a observada e o cristal radiação X incidente sobre a amostra, 9 é o ângulo no qual se
deve apresentar o defeito de possuir falta de átomos. observa interferência de onda construtiva e d é o espaçamento
C) a densidade calculada é maior que a observada e o cristal entre as camadas de átomos na amostra.
deve apresentar o defeito de possuir excesso de átomos.
D) a densidade calculada é maior que a observada e o cristal Ao se incidir raios X de comprimento de onda de 154 pm
deve apresentar o defeito de possuir falta de átomos. sobre uma amostra de um metaloide, cuja cela unitária segue
E) a densidade calculada é igual a observada e o cristal nao a representaçao da figura abaixo, observa-se interferência
deve apresentar defeitos. construtiva em 13,3°.

20. O magnésio metálico empacota em estrutura hexagonal


compacta e possui densidade d (expressa em g · cm-3). Se sua
massa molar é M g · moJ-1 e seu raio atômico é r centímetros, - - - - Camada 1
calcule a constante de Avogadro em função das grandezas
descritas. A expressão obtida é: - - - - - Camada 2
4 1
A) ( "2~)moJ-
3-d·r
- - - - Camada 3
3 1
B) ( -"2.M)mo1-
4-d-r3

C) ( J°6M )moJ- 1

2- d -r
Tabela 1 Tabela 2
D) ( .,fj.M 3 )mo1- 1
16 ·d-r 8 sen 8 Metaloide Raio Atômico (pm)

E) ( "2.M3 ) moI-1 7,23° 0, 1259 Si 117


8-d · r
11 ,2° 0,1942 Ge 123
21. (íTA) Na figura abaixo é apresentada uma disposição bidimensional
de bolinhas brancas e cinzas formando um "cristal". Assinale a 13,3° 0,2300 As 125
opção que apresenta a reprodução correta para a célula unitária
(caixa em destaque) do "cristal" em questão. 15,0° 0,2588 Te 143

30,0º 0,5000 Po 167

De acordo com as tabelas 1 e 2, pode-se afirmar que o metaloide


analisado é:

B) #
A) Si
B) Ge
A) C)As
D)Te
E) Po

23. (IME) Sobre a diferença entre sólido amorfo e sólido cristalino,


pode-se afirmar o seguinte:
C) D) A) os sólidos amorfos não têm uma entalpia de fusão definida,
enquanto os sólidos cristalinos têm.
B) sólido amorfo é aquele que pode sofrer sublimaçêío,
enquanto sólido cristalino não.

E)# C) embora ambos possuam estrutura microscópica ordenada, os


sólidos amorfos não possuem forma macroscópica definida.
D) os sólidos cristalinos têm como unidade formadora átomos,
enquanto para os amorfos a unidade formadora são moléculas.
E) os sólidos cristalinos são sempre puros, enquanto os amorfos
são sempre impuros.

ITA/IME

QUÍMICA li
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24. (ITA) Considere as seguintes afirmações: Associando-se as aplicações desse material cerâmico a algumas
1. Um coloide e formado por uma fase dispersa e outra propriedades físicas e à equação química, é correto afirmar:
dispersante, ambas no estado gasoso; A) O material cerâmico é um sólido covalente.
li. As ligações químicas em cerâmicas podem ser do tipo 8) O nitreto de silício tem dureza menor que a dos metais
covalente ou iônica; substituídos por esse material na fabricação de motores.
Ili. Cristal líquido apresenta uma ou mais fases organizadas C) Os átomos no retículo cristalino do nitreto de silício estão
acima do ponto de fusão do sólido correspondente. unidos por forças intramoleculares de natureza dipolo-dipolo.
D) A substituição de partes metálicas em motores tem como
Então, das afirmações acima, está(ao) correta(s) fundamento a maior densidade e a maior resistência
A) apenas 1. B) apenas I e li. mecânica do nitreto de silício em relação às propriedades
C) apenas li. D) apenas li e Ili. dos metais utilizados.
E) apenas Ili. E) Os componentes cerâmicos de nitreto de silício se deformam
e resistem à tração como os metais porque seus átomos,
25. (ITA) Uma determinada substância cristaliza no sistema cúbico. unidos em grandes redes, se deslocam facilmente uns sobre
A aresta da célula unitária dessa substância é representada por os outros.
Z, a massa específica por µ e a massa molar por M . Sendo Nav
igual ao número de Avogadro, qual é a expressão algébrica 28. (Fuvest-SP) A figura aba ixo traz um modelo da estrutura
que permite determinar o número de espécies que formam a microscópica de determinada substância no estado sólido,
célula unitária desta substância? estendendo-se pelas três dimensões do espaço.
A) (Z3 µ)IM . 8) (Z3 M)/µ. Nesse modelo, cada esfera representa um átomo e cada bastão,
3
C) Z /µ. D) (Z3 M Nav)/µ. uma ligação química entre dois átomos.
E) (Z3 µ Nav)IM.

26. (Unimontes /MG) Observe as estruturas de quatro substâncias


no estado sólido:

• •
• •

Man ganês (Mn)

~ ,- ..
Fu lereno ((

:••;- .
60
)
A substância representada por esse modelo tridimensional pode
ser
A) sílica, (SiO2)n.
B) diamante, C.

·'.·-· ·
C) cloreto de sódio, Naet.
D) zinco metálico, Zn.
E) celulose, (C6 H, 0O5)n.
Fluoreto de cálcio (CaF2) Brometo de hidrogênio (HBr)
Esferas maiores: Ca 2• Esferas claras: H° 29. (UFRN) A representação da estrutura de substâncias usando-se
Esfereas menores: F· Esfereas escuras: Br
modelos é um recurso importante para a química, pois possibilita
estudar as relações entre a estrutura e as propriedades, questão
Os desenhos representam os modelos para as respectivas essencial para se pensar nas aplicações das substâncias.
estruturas, sendo os átomos representados pelas esferas. Sobre A seguir estão representadas quatro estruturas de substâncias.
as propriedades desses sólidos, pode-se afirmar que
A) os átomos de manganês se separam na fusão, desfazendo
o cristal.
~

~
8) o CaF2 contém íons que se deslocam para conduzir corrente
elétrica.
C) os átomos da molécula de H8r permanecem unidos em água
líquida. ~! I
1 q.

~
D) as moléculas na substância fulereno estão ligadas fortemente
entre si.

27. (UEFS-8A) Componentes cerâmicos de nitreto de silício, Si 3N4(s),


podem substituir partes metálicas de mot ores ou ser utilizados
em outras aplicações em que altas temperaturas e desgaste
estão envolvidos. O material cerâmico pode ser fabricado a
partir da reação entre silano e amônia, na faixa de temperatura
de 900ºC a 11 00ºC, representada pela equação química.

3SiH4(9l + 4NH 3<9> -4 Si3N4(sl + 12H2!9l


silano amônia nitreto de sillcio

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QUÍMICA
Volume4
li ,.••
Considerando-se essas estruturas, é correto afirmar: onde o asterisco indica que o AgBr foi excitado pela luz. Em seguida,
A) 1 representa a estrutura cristalina do diamante. o filme exposto é tratado com um revelador, que é uma solução
B) li representa a estrutura cristalina do cloreto de sódio. contendo um agente redutor moderado tal como a hidroquinona:
C) Ili representa a estrutura molecular da grafita.
2AgBr*w + C6 H6 0 2(aQ) -+
D) IV representa a estrutura molecular do etano.
hidroquinona
30. (FGV-SP) Na tabela são fornecidas as células unitárias de três 2Agw + 2HBr,aq) + C6 H4 0 2,aq)
sólidos, 1, li e Ili. hidroquinona

Neste processo redox, os Ians Ag• no brometo de prata


excitado, Ag Br*, são preferencialmente reduzidos a prata metálica
e a hidroquinona é oxidada a quinona. A etapa de oxidação, que
à primeira vista poderá não ser evidente, pode ser clarificada
escrevendo a reação anterior como duas semirreações:
Oxidação:
C6 H60 2(aq)-+ C6 H4 0 2(aql + 2W (aq) + 2e-
li Redução: 2Ag• <a<ll + 2e- -+ 2Agw

A soma dessas duas semirreações é:


2Ag• (aql + C6 H6 0 2!aq)-+ 2Agro + C6 H40 2<aql + 2W (aq)

Que é a equação iônica efetiva para o processo redox.


A quantidade de partículas pretas de prata metálica,
formadas sobre o filme, é diretamente proporcional à quantidade
ou intensidade da luz que originalmente incidiu sobre o filme.
O AgBr que não reagir (isto é, não excitado) tem de ser
111 removido do filme nesta fase, caso contrário, iria também ser
lentamente reduzido pela hidroquinona e todo filme ficaria negro.
Para evitar essa reação indesejável, o filme é rapidamente tratado
A temperatura de fusão do sólido Ili é 1772ºC e a do sólido li
com um "fixador", uma solução de tiossulfato de sódio (Na 2Sp3),
é bem superior ao do sólido 1. para remover os fons prata .
Quando dissolvido em água, o sólido I apresenta condutividade.
Pode-se concluir que os sólidos 1, li e Ili são, respectivamente,
sólidos AgBr!sl + 2Sp2 l{aql -+ Ag(Spl- l(aql + Br (aq)
A) covalente, iônico e metálico.
O que foi anteriormente descrito é a preparação de um
B) iônico, covalente e metálico.
negativo a preto e branco. A imagem positiva pode ser obtida
C) iônico, molecular e metálico.
fazendo incidir luz através do negativo, sobre papel fotográfico, e
D) molecular, covalente e iônico. repetindo o procedimento de revelação. Como as regiões brancas
E) molecular, iônico e covalente. da imagem fotografada aparecem pretas no negativo, ficam opacas
e originam áreas não excitadas (brancas) no papel fotogrMico.
Portanto, esse processo inverte as áreas claras e escuras do negativo
de forma a produzir a imagem desejada (figuras (a) e (b)).

li
-=-
Fique de Olho
1
1
u

FOTOGRAFIA A PRETO E BRANCO ;:

A fotografia tem sido, desde há muito, um passatempo


muito popular. Muitos fotógrafos amadores entregam os seus filmes
para serem revelados, apesar de um número cada vez maior preferir
passar longas horas numa sala escura revelando os seus próprios
filmes. O processo de revelação do filme envolve uma reação redox.

A película fotográfica a preto e branco é uma tira clara, (a) (b)


contendo celulose e coberta de grãos de brometo de prata (AgBr). O negativo (a) e o positivo (b) de uma fotografia a preto e branco.
A exposição do filme à luz ativa o brometo de prata da seguinte
maneira: CHANG, Raymond. Química. 5. ed. Me Gramhill, 1994. l)Agina 123.
AgBr + luz -+ AgBr*

ITA/IME
-
QUIMICA li
Volume 4

Particulas Alfa (a)


São constituídas por dois prótons e dois nêutrons, ou seja,
Química Nuclear são núcleos de 4 He. Têm, portanto, carga elétrica positiva e são as
partículas mais pesadas emitidas pelo núcleo atômico e, portanto,
apresentam o menor poder de penetração. Quando incididas sobre
o corpo humano, são retidas pela camada superficial de células da
Introdução pele. Doses excessivas podem causar queimaduras. As partículas a
Radioatividade é a emissão de radiação por um núcleo são emitidas normalmente por núcleos pesados como o 238 U:
atômico instável ao se t ransformar em outro. O núcleo original é
~~u-. ;a+ 2~Th
chamado de nuclídeo pai, o qual se transforma no nuclídeo filho,
que pode ser estável ou não. Por ser um fenômeno que depende
apenas da estabilidade nuclear, a radioatividade não é afetada por Particulas Beta (13)
efeitos como a pressão e a temperatura. São elétrons altamente energizados que resultam da
A detecção da radiação emitida por um material é feita transformação de um nêutron em um próton. Nesse processo é
usando o aparelho chamado de contador Geiger: formado também um antineutrino (v, a antimatéria do neutrino):

Tubo contendo gás argôn,o


Alto-falante
bn -.) p+_f p+gv
Tubo externo de

~
Janela de cristal
metal (polo 0 )
transparente As partículas f3 possuem carga elétrica negativa. Sua

~r~
Fio de metal massa é muito menor que a das partículas a, portanto seu poder
(polo Ef.))
Detector de penetração é bem ma ior. A radiação f3 é capaz de atravessar
a camada superficial da pele. Quando produzida no interior do
1º1~~:--11-
Fonte
organismo, pode causar sérios danos aos tecidos, a depender a
intensidade da radiação.
radioativa / \ Um importante emissor beta é o carbono-14, usado na
1,,-
I ,.. ... - - - -
........ ,
\
datação de fósseis:
Radlaç~o ~ ~~°E,létron
~ V ff1Jón Bateria i:c _,. i;N + -~P
...... ________ ,,,

Radiação Gama (Y)


São ondas eletromagnéticas de alta energia que acompanham
Histórico as emissões a e f3 e que se propagam à velocidade da luz.
Têm o mais elevado poder de penetração dentre as emissões
• 1895 - Wilhelm Rõntgen descobre os raios X em ampolas de radioativas, atravessando o corpo humano e causando danos sérios
Crookes (tubos de raios catódicos). aos órgãos. Nuclldeos metaestáveis emitem esse tipo de radiação:
• 1896 - Henri Becquerel descobre a radioatividade, ao observar
que minerais de urânio são capazes de mancha r chapas
234
~ Th -.2~ Th+ gy
fotográficas.
• 1898 - J.J. Thomson determina a razão entre a carga e a massa Comparando as emissões a, pe y
do elétron.
• 1898 - Marie e Pierre Curie descobrem os elementos radioativos Desvia nos
Radiação Representação Retida por
polônio e rádio. campos
• 1900 - Pierre Curie caracteriza as emissões radioativas alfa e Elétrico,
Uma folha de
beta. Alfa ;a ou ; He magnético e
papel
gravitacional
• 1900 - Paul Villard descobre a radiação gama.
Elétrico.
• 1911 - Ernest Rutherford descobre o núcleo atômico, ao observar Uma lâmina
o espalhamento de partículas alfa por finas lâminas metálicas.
Beta -~Pou Je magnético e
de alumínio
gravitacional
• 1918 - Ernest Rutherfod descobre o próton, ao bombardear
gy Gravitacional, Um bloco de
átomos de nitrogênio-14 com partículas alfa. Gama
apenas chumbo
• 1937 - James Chadwick descobre o nêutron, ao bombardear
átomos de berílio-9 com partículas alfa .

Decaimento Radioativo
Chama-se decaimento radioativo o processo de conversão
Partícula alfa
Partlcula beta
Partlcula gama
a. \•
~ •

Y 'NNI
f
~
j

i
de um núcleo atômico em outro, exceto quando ocorre pelo 1

bombardeio do núcleo com outras partículas. Um decaimento pode


ocorrer de diversas formas, como descrito a seguir. Folha Lamina Bloco de
de papel de alumlnlo chumbo

- ITA/IME
QUÍMICA
Volume 4
li ••
Emissão de pósitrons
São antielétrons (antimatéria do elétron) emitidos quando ocorre transformação de um próton em um nêutron. Nesse processo
é formado também um neutrino (v):

l P-+bn+ +?f3+ gv

Um exemplo de emissor de pósitrons é o flúor- 18, que é usado na medicina nuclear para estudar o metabolismo de órgãos
e tecidos, no exame conhecido como PET (tomografia por emissão de pósitrons):

1
:F-+ 1: 0+ +~13

Captura de elétrons
Esse tipo de processo ocorre quando um elétron da eletrosfera, normalmente da camada K, é absorvido pelo núcleo atômico,
convertendo um próton em um nêutron:

l P+-~ e-+ bn+ gv

Um exemplo de nuclfdeo que decai por captura de elétron é o alumínio-26:

ff At + -~e -+ f: Mg

Leis da radioatividade
Os experimentos realizados com elementos radioativos naturais, feitos por Ernest Rutherfod, Frederick Soddy, William Ramsay e
outros levaram às seguintes constatações:
• Um nuclldeo radioativo emite apenas uma partícula a ou uma partlcula f3, transformando-se em um nuclfdeo de outro elemento
químico. Duas partículas nunca são emitidas simultaneamente pelo mesmo nuclídeo.
• A velocidade do decaimento radioativo (atividade) é proporcional à quantidade do nuclídeo radioativo presente na amostra.
• A velocidade do decaimento nao é afetada pela pressao ou pela temperatura.

As leis da radioatividade, propostas por Soddy, Fajans e Russel, estabelecem que:


1ª)Na emissão alfa é formado um nuclldeo filho com número atômico duas unidades menor e com número de massa quatro unidades
menor que o nuclídeo pai.
:x-+ ;a +ttY
2ª)Na emissao beta é formado um nuclfdeo filho com número atômico uma unidade maior e com o mesmo número de massa que o
nuclídeo pai.
:x-+ _? P+Z+~Y

Exemplos:! 2
:: Pu -+ ; a+ 2!~ ,i]I-+ -~ f3 + ,~ Xe

Séries Radioativas
Uma série radioativa consiste numa sequência de emissões de partículas alfa e beta, partindo de um determinado nuclídeo
radioativo, com a formação de diversos outros nuclídeos radioativos e terminando em um nuclfdeo estável. As séries radioativas naturais
que são conhecidas se iniciam com urãnio-238 (série do urânio), urãnio-235 (série do actínio) e tório-232 (série do tório) e terminam em
chumbo-206, chumbo-207 e chumbo-208, respectivamente.

• Série do urânio:

l2~NI i (l
>Jm90r hl J. f3 , J2~ Pal i f3 , I234ul
92 i >I230Thl
(l 90

, I222RnJ J. a , 12~Pol J. a >J2~Pbl


~ J2~Ral i (l 86 i f3 >Jm83 sil
~ J2~ PoJ J, (l 12~~Pbl i f3 ) I21osil
83 :r f3 >I2,oPol
84 :r (l
, J 206Pbl
82

ITA/IME
-
•• QUIMICA li
Volume 4

• Série do actínio:

fm,""J
~ .j, a ,1 231Thl
90 .j, p ,1231Pal---1
91 .J,. a 221Acl09
,1mFrl
.j, a01 l p ,1223Ral
88

-:i:...--a-, 12~Rnl .j, a I l2llPol .j, a I i2J1Pbl .j, p I l2~~Bil l p >l2iUPol .j, a I j2~~Pbl

• Série do tório:

~ .J..a ,22eRal
[m-;i:l _ _ _
88 .J,p >1220
09
Acl lp >122sThl
90 lo. l 1224Ral
88 lo. l 1220Rnl
&6

~
.J..a 1216Pol
84 la )1212Pbl---1
82 .J..p 212Bil
03 lp )128412Pol 1,.,
)1208Pbl
02

Cinética Radioativa
A velocidade do decaimento radioativo é chamada de atividade (A). Em unidades S.I., a atividade é medida em becquerel (Bq),
sendo 1Bq igual a uma desintegração por segundo. Uma unidade usual é o curie (Ci), que vale 3, 7 x 10 10 Bq.
Cálculos de cinética radioativa são empregados, por exemplo, na datação de fósseis animais e vegetais e na determinação da
idade de rochas, entre outras aplicações.
O decaimento radioativo segue uma cinética de 1ª ordem em que a velocidade (atividade) é proporcional ao número de nuclldeos
radioativos da amostra:

A= - dN => 1 A = k -N 1
dt

Sendo k a constante radioativa, que é uma característica de cada nuclídeo radioativo, e N o número de nuclfdeos.
O número de nuclídeos pode ser expresso em funçM do tempo como segue:

dN dN
- - =k·N => - =-k·dt
dt N

Integrando essa expressão:

f~ d: =-k· f~dt => lnN - lnN0 =-k·t => lInN=lnN0 -k ·tl

Plotando-se o gráfico de lnN versus t , obtemos uma reta, cujo coeficiente angular permite a determinação da constante radioativa k:

lnC . . . - - - - - - - - - - - - - - - - - - .
tnC 0

ltga = k!

o
De outro modo, podemos obter N em função de t:

lnN-lnN0 = -k·t=>ln~ =k·t=> I N=N0e·k·1 1

- ITA/IME
QUÍMICA
Volume 4
li ••
Construindo o gráfico de N versus t, obtemos: A fissão nuclear consiste na quebra de um núcleo atômico
pesado formando núcleos menores. ~ utilizada para a produção de
e~-----------------, energia em reatores nucleares. A fissão do uranio-235, por exemplo,
pode ocorrer pelo bombardeio com nêutrons, de acordo com a
equação:

2il U+ ba~·~ Ba + ;~Kr + 3 bn +energia

A fusão nuclear é a união de núcleos atômicos leves para


formar um núcleo mais pesado, liberando energia, como ocorre
nas estrelas. Exemplo:

o ~ H + ~ H ~ i He + ón
t

A meia-vida (t,12) é o tempo necessário para que o número


de nuclldeos caia à metade, ou seja, N = ~º . Para o decaimento

radioativo, temos: m
-=-
Exercícios de Fixação

01. (PUC-SP) Com a passagem do tempo, a capacidade de emissão


k-t112 => ln2 = k · t 112 => ~
t 112n
=2
N 0
ln--= - de radiação de uma amostra diminui. A meia-vida é uma medida
N0 /2 k da taxa dessa diminuição. Como o nome sugere, meia-vida é
o tempo necessário para que uma amostra perca metade de
Outra grandeza útil é o número de meias-vidas (x): sua radioatividade original. O isótopo radioativo rádio-226,
por exemplo, tem uma meia-vida de 1620 anos. Assim, se
considerarmos uma massa inicial de rádier-226, passados 1620
t
X =- anos, metade dessa massa não será mais rádio-226, tendo se
t 112 transmutado em outro elemento. Passado esse período, nos
próximos 1620 anos, metade do rádio-226 remanescente se
O número de nuclídeos em função do número de meias-vidas transformará em outro elemento, restando apenas um quarto
pode ser encontrado como segue: da massa radioativa original de rádio-226 na amostra.
Veja outros valores de meia-vida.
ISÓTOPO RADIOATIVO E SUA MEIA-VIDA
No= k ·t => In-N0= -ln2 ·X· t => In-N0= X· 1n2 =>
1n- lodo-131 - 8 dias
112
N N t 112 N Cobalt<r60- 5, 27 anos

N = ln2• => ---2.


=> ln---2.
N
N = 2• => N = ---2.
N
B]
2•
Césio-137 - 30 anos
Uranio-228 - 4, 5 bilhões de anos

1 23
Vida média (vm) é o tempo médio de desintegração de um Figura 1 Detector
nuclídeo. Corresponde ao inverso da constante radioativa:

1 =~I
Vm

Bloco de
Amostra de chumbo
Transmutação Artificial, Fissão e rádio-226
Fusão Nuclear
Uma transmutação artificial consiste na obtenção de átomos Figura 1 - Tipos de radiaç3o emitidas por uma amostra de rédio-226
de um elemento químico pelo bombardeio de átomos de outro com e os desvios sofridos por elas devido à aç3o de um campo elétrico
uniforme.
partículas ou átomos pequenos. Exemplos:

1
;N + i<l ~ 1~ O+) p A) Observando a Figura 1, relacione as radiações a (alfa), 13
(beta) e y (gama) aos percursos 1, 2, e 3. Justifique sua
! Be+ 1a ~ 1i c+in resposta.
~; Ae + ) p ~ ~! Si B) Quanto tempo será necessário para que uma amostra de
: C + 6n ~; a+·~ Be
1
lodo-13 1 tenha sua atividade radioativa reduzida à quarta
parte?

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Volume 4
li

C) Considere uma massa inicial de 1600 mg de rádio-226 e faça A) Determine a massa atômica do urânio, na amostra natural e
o esboço do grMico da função que relaciona a quantidade na amostra enriquecida a 5%. Considere apenas os isótopos
de massa radioativa de rádio-226, em mg, ao tempo, em 235 e 238.
anos. Nesse gráfico deve ser possível identificar claramente B) Explique como, no "processo de separação", o urânio-238
as coordenadas de, pelo menos, 5 pontos. é enriquecido em urânio- 235.
D) Partindo de amostra inicial de 1000 mg de césio-137,
escreva uma sequência de quatro termos referentes aos 04. (UFRJ)
valores das massas radioativas restantes de césio-137, após
períodos de tempos iguais a uma, duas, três e quatro meias-
-vidas. Em seguida, sendo y a massa radioativa restante da
amostra, em miligramas, e to período de tempo decorrido,
Estima-se que, no Brasil,
a qu a nt idade de .
• e
. . . .
._ Esse símbolo
11 identifica alimentos
ãl

1
em anos, determine a equação matemática y = fur
alimentos desperdiçados
seria suficiente para \,'i::SLJ., irradiados
ali mentar 35 milhões
02. (Uerj) No tratamento de tumores cancerígenos, recomenda-se de pessoas. Uma das maneiras de diminuir esse desperdício é
a radioterapia, que consiste em tratar a área atingida melhorar a conservação dos alimentos. Um dos métodos
pelo câncer com a radiação emitida pelo cobalto-60. Esse disponíveis para tal fim é submeter os alimentos a radiações
isótqpo tem sua meia-vida igual a 5,25 anos e se desintegra ionizantes, reduzindo, assim, a população de micro-organismos
espontaneamente, emitindo partículas beta e produzindo responsáveis por sua degradação.
níquel-60 estável. Uma amostra radioativa de massa 200 g,
constituída por 95% de cobalto-59 e 5% de cobalto-60, foi Uma das tecnologias existentes emprega o isótopo de número
colocada em um aparelho radioterápico. de massa 60 do cobalto como fonte radioativa. Esse isótopo
A) Sabendo que o cobalto-59 é estável, determine a relação decai pela emissão de raios gama e de uma partícula ~ e é
entre a massa de níquel-60 produzida e a massa de produzido pelo bombardeamento de átomos de cobalto de
cobalto-60 restante, após 21 anos. número de massa 59 com nêutrons.
B) Comparando os raios do cobalto metálico e do íon de A) Escreva a reação de produção do cobalto-60 a partir
cobalto Ili, cite o que apresenta menor tamanho e o elétron do cobalto-59 e a reação de decaimento radioativo do
diferenciador da espécie iônica cobalto Ili. cobalto-60.
B) Um aparelho utilizado na irradiação de alimentos emprega
03. (UFG) Leia as informações contidas no quadro a seguir. uma fonte que contém, inicialmente, 100 gramas de
Confira como fun ciona uma das etapas exigidas para a cobalto-60.
fabricação da bomba atômica e centro da polêmica Brasil-EUA
Admitindo que o tempo de meia-vi da do cobalto-60 seja de
COMPOSIÇAO DO URÂNIO (U) li~iYt•lW#i@ii~H•I cinco anos, ca lcule a massa desse isótopo presente após quinze
o uranio natural contém átomos de E processo de separaçao do
diferentes massas chamados de uránio - 238 e do uránio - 235 anos de utilização do aparelho.
isótopos, pnncipalmente U-238 e U-235
Enriquecimento por
uranio-238 centrífuga a gás
99,3% 05. (UFRJ) Em sua 42• Assembleia Geral, realizada em 2003, a União
(D Internacional de Química Pura e Aplicada (IUPAC) oficializou o
0>~ nome Darmstádio, com símbolo Ds, para o elemento químico
lnvolucro resultante da fusão nuclear de isótopos de niquei de número de
massa 62 com isótopos de chumbo de número de massa 208,
CONCENTRAÇAO DO URÂNIO CIiindro havendo a liberação de 1 nêutron, conforme a reação nuclear
uranlo natural a seguir.
0,7% de uranio
combustível 2sNi62 + aiPb2oe ~ 110DSA+ on'
Uránio- 235 Motor
· ível
Uránlo- 238 A) Determine a posição que o Darmstádio ocupará na Tabela
combustível
O uranio natural deve ser enriquecido até a
Periódica e calcule seu número de massa (A).
concentraçao de 3 a 5% de uráriio- 235 antes B) Os átomos de Darmstádio são extremamente instáveis e
de ser usado como combustlvel
em usinas nudeares. decaem até o Nobélio através da emissão de partículas a .

Determine o número de partículas a emitidas e os elementos


Estágios da separação do U-238 e do U-235: gerados du rante o processo de decaimento radioativo do
1. O gás hexafluoreto de urânio alimenta o cilindro e o faz Darmstádio até o Nobélio. (Dados extraídos da Tabela Periódica,
girar em altas velocidades; números atômicos (Z): Nobélio (No) = 102; Laurêncio (Lr) = 103;
2. Moléculas pesadas de U-238 são expulsas do cilindro; Rutherfórdio (Rf) = 104; Dúbnio (Db) = 105; Seabórgio (Sg) = 106;
3. Moléculas mais leves de U-235 se concentram no centro Bóhrio (Bh) = 107; Hássio (Hs) = 108 e Metinério (Mt) = 109).
do cilindro;
4. O gás leve mente en riqu ecido de U-235 alimenta o 06. (UFRRJ) Um elemento radioativo M emite, sucessivamente, sete
próximo estágio; partículas alfa (a) e 4 partículas beta (~). transformando-se no
5. O gás levemente esgotado de U-235 realimenta o estágio elemento 83 Bi209.
inicial. Pergunta-se:
Comissao Reguladora de Energia Nuclear dos EUA. A) Quais são os números atômicos e de massa do elemento M7
O POPULAR, Goiánia, 23 out. 2004, p.23. (adaptado). B) Qual o nome desse elemento? (Consulte a Tabela Periódica).

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07. (UFRRJ) Sessenta anos após o fim da Segunda Guerra Mundial, 10. (FGV) Os radiofármacos são utilizados em quantidades, traços
ainda nos indignamos com a tragédia lançada sobre Hiroshima com a finalidade de diagnosticar patologias e disfunções
e Nagasaki. A bomba que destruiu essas cidades marcou o do organismo. Alguns desses também podem ser aplicados
inicio da era nuclear. O fenômeno se constitui de uma reação na terapia de doenças como no tratamento de tumores
em ca deia , liberando uma grande quantidade de energia, radiossenslveis. A maioria dos procediment os realizados
muito maior do que aquela envolvida em reações químicas. atualmente em medicina nuclear tem finalidade diagnóstica,
Em virtude disso, afissão nudear é usada nas usinas termoelétricas, sendo o 99xTc (x = metaestável) o radionuclldeo mais utilizado
que visam a transformar energia térmica em energia elétrica. na preparação desses radiofármacos. O 99Mo é o precursor
desse importante radionuclldeo, cujo esquema de decaimento
O combustível principal é o Urânio.
é apresentado a seguir:
Considerando as equações a seguir,
99 Mo ~ 99 'Tc ~ 99 Te ~ 99 Z
14
0 n' + 92U235 ~ 55Ba º +X+3on'
on, + 92l.J235 ~ y + s1La143 + 3on'
No esquema de decaimento, a radiação X e o nuclídeo Z e seu
número de nêutrons são, respectivamente:
A) determine X e Y, com número atômico e número de massa A) gama, Ru e 55.
de cada um; B) gama, Mo e 57.
B) sabendo-se que o tempo de meia-vida do Urânio (92 U235 ) é C) beta, Rh e 54.
4,5 bilhões de anos, calcule o tempo necessário para reduzir D) alfa, Ru e 53 .
a 1/4 uma determinada massa desse nuclídeo. E) alfa, Rh e 54.

08. (UEL) Um medicamento polivitamfnico e polimineral traz a 11. (PUC-RJ) Assinale a alternativa incorreta.
seguinte informação técnica em sua bula: "Este medicamento A) Os nitratos, fosfatos e sais contendo potássio são
consiste na associação do acetato de tocoferol (vitamina E). componentes essenciais de fertilizantes agrícolas.
B) O Rio de Janeiro possui grandes reservas de gás natural na Bacia
ácido ascórbico (vitamina C) e os oligoelementos zinco,
de Campos, sendo, o metano, um dos principais constituintes.
selênio, cobre e magnésio. Estas substâncias encontram-se
C) O CO2, mesmo sendo um componente natural da atmosfera,
numa formulação adequada para atuar sobre os radicais livres. é uma das principais substâncias causadoras do chamado
O efeito antioxidante do medicamento fortalece o sistema "efeito estufa" .
imunológico e combate o processo de envelhecimento." D) Um dos principais acidentes nucleares ocorridos no Brasil
O selênio 75 (Se-75), o fósforo 32 (P-32) e o ferro 59 (Fe-59) envolveu o radionuclídeo "césio 137", assim chamado
sc'io exemplos de radioisótopos que podem ser empregados porque o seu tempo de meia-vida é de 137 anos.
na medicina nuclear, tanto com o propósito de diagnóstico E) Os catalisadores automotivos, hoje amplamente utilizados
como de terapia. Uma amostra radioativa com massa igual a nos automóveis do ciclo Otto (motores a gasolina),
promovem a transformação dos poluentes gerados na
10,0 g é uma mistura desses três radioisótopos. Os tempos de
combustão, tais como o CO e óxidos de nitrogênio, em
meia-vida do Se-75, P- 32 e Fe-59 sc'io, respectivamente,
substâncias menos nocivas, como o CO2 e o N2 .
120 dias. 15 dias e 45 dias. Após 90 dias, restam na amostra
radioativa 0,025 g de P- 32 e 0,700 g de Fe-59. 12. (PUC-PR) Um certo isótopo radioativo apresenta um período de
semidesintegração de 5 horas. Partindo de uma massa inicial de
Assinale a alternativa que indica, corretamente, a composição 400 g, após quantas horas a mesma ficará reduzida a 6,125 g?
percentual de cada radioisótopo na amostra radioativa original. A) 5 horas.
A)% Se-75: 61,0; % P-32 : 20,0; % Fe-59:19,0 B) 25 horas.
C) 15 horas.
B) % Se-75: 53,0; % P-32:10,0; % Fe-59: 37,0
D) 30 horas.
C) % Se-75: 56,0; % P-32: 6,0; % Fe-59: 28,0 E) 10 horas.
D)% Se-75: 71,0; % P-32:10,0; % Fe-59:19,0
E) % Se-75: 53,0; % P-32: 5,00; % Fe-59: 42,0 13. (PUC -PR) Leia o texto abaixo.

OS RAIOS INVISIVEIS
09. (FGV) Os irradiadores de alimentos representam hoje uma
opção interessante na sua preservação. O alimento irradiado, Em 1898, Marie Curie (1867-1934) era uma jovem
ao contrário do que se imagina, não se torna radioativo, uma cientista polonesa de 31 anos radicada em Paris. Após o
vez que a radiação que recebe é do tipo gama. A radiação é nascimento de sua primeira filha, Irene, em setembro de 1897,
produzida pelo cobalto-60 (Z = 27), cujo núcleo decai emitindo ela havia acabado de retornar suas pesquisas para a produção
uma partícula beta, de carga negativa. resultando no núcleo de uma tese de doutorado.
de certo elemento X. O elemento X é: Em comum acordo com seu marido Pierre Curie (1859-
A) Mn (Z = 25) 1906), ela decidiu estudar um fenômeno por ela mesma
B) Fe (Z = 26) denominado radiatividade. Analisando-se esse fenômeno - a
emissão espontânea de raios capazes de impressionar filmes
C) Co (Z = 27)
fotográficos e tornar o ar condutor de eletricidade - era ou não
D) Ni (Z = 28)
uma prerrogativa do urânio, Marie Curie acabou por descobrir
E) Cu (Z = 29) em julho de 1898 os elementos químicos rádio e polônio.

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Por algum motivo, os átomos de rádio e polônio têm 16. (UFG) O quadro a seguir contém informações sobre radioisótopos
tendência a emitir raios invisíveis. sendo esta uma propriedade e suas aplicações.
de determinados átomos. Na tentativa de compreender esse
motivo, a ciência acabou por redescobrir o átomo. Equação de
O átomo redescoberto foi dividido em prótons, Radioisótopo Mela-vida Aplicação
decaimento
nêutrons, elétrons, neutrinos, enfim, nas chamadas partículas
subatômicas. Com isso, teve início a Era de física nuclear. tomografia
1
flúor -18 ;F ~ 1:O + 2y 110 min. por emissão
Folha de S. Paulo, 22 de novembro de 1998, p. 13.
de pósitrons
Relacionado ao texto e seus conhecimentos sobre radiatividade, esterilização
assinale a afirmação correta. cobalto- 60 ~ Co~ ~Co+y 5,26 anos de
A) O contato Geiger é um aparelho usado para medir o nível alimentos
de pressão.
B) Para completar a reação nuclear: 13 AP27 + x ~ ,2Mg24 + 2He4 x Interpretando as informações do quadro, pode-se afirmar:
deve ser uma partícula beta. 1. O consumo de alimentos contaminados com radiação y oferece
225
C) O 88 Ra ao transformar-se em actínio, Z = 89 e A= 225,
riscos à saúde, pois o cobalto-60 apresenta meia-vida longa;
emite uma partícula alfa. li. O flúor-18 é utilizado na tomografia de emissão de pósitrons
D) O elemento químico rádio apresenta Z = 88 e A= 225, logo porque sua permanência no organismo é breve;
pertence à família dos metais alcalinoterrosos e apresenta 7 Ili. O cobalto-60, por ser emissor de rad iação y, é utilizado em
camadas eletrônicas. tomografia por emissão de pósitrons.
E) O polônio, usado na experiência de Rutherford, emite
espontaneamente nêutrons do núcleo.
São corretas as afirmações:
A) 1, apenas.
14. (PUC-SP) O elemento rádio foi descoberto pelo casal Marie e B) li, apenas.
Pierre Curie no fina l do século XIX. Seu nome foi conferido C) 111, apenas.
devido à int ensa radioatividade do isótopo 226 Ra. que emite D) 1e li.
uma partícula, formando o 222 Rn com meia-vida de 1662 anos. E) li e Ili.
Pertencente à família dos alcalinoterrosos, o rádio apresenta
comportamento químico semelhante ao elemento bário (Ba). 17. (UFMG) Em um acidente ocorrido em Goiânia, em 1987, o
Considere que uma amostra contendo 0,001 moldo sal 226 Rac e22
césio-137 C~~c. número de massa 137) contido em um aparelho
apresenta taxa de desintegração t quando armazenada a 25 ºC
de radiografia foi espalhado pela cidade, causando grandes
e sob pressão de 1 atm. A respeito da taxa de desintegração de
danos à população. Sabe-se que o 1~~c sofre um processo
uma segunda amostra, também contendo 0,001 molde 226 Ra,
de decaimento, em que é emitida radiação gama (y) de alta
pode-se afirmar que será:
energia e muito perigosa. Nesse processo, simplificadamente.
A) igual a t , qualquer que seja a substância que contenha o
um nêutron do núcleo do Cs transforma-se em um próton e
rádio-226, ou as condições de pressão e temperatura em
um elétron. Suponha que. ao final do decaimento, o próton
que se encontra.
e o elétron permanecem no átomo. Assim sendo, é correto
B) significativament e menor que t se for mantida sob
afirmar que o novo elemento químico formado é:
refrigeração abaixo de 50 ºC.
C) maior que t se o rád io est iver na forma do composto RaSO•. A) :~sa
1

um sal insolúvel em água. B) ~:xe


1

D) menor que t se o rádio estiver na forma metálica 226Ra, uma C) 1;;cs


vez que a ligação metálica é menos radioativa do que a iônica.
E) menor que t se a amostra for armazenada sob pressão de D) 1~;La
100 atm.
18. (UFPE) Em um material radioativo emissor de partículas a, foi
15. (UFF) Marie Curie nasceu em Varsóvia, capital da Polônia, em observado que, após 36 horas, a intensidade da emissão a estava
1867, com o nome de Maria Sklodowska. Em 1891, mudou-se reduzida a 50% do valor inicial e a temperatura do material havia
para a França e, quatro anos depois casou-se com o químico passado de 20 para 35 graus centfgrados. Sabendo-se que o elemento
Pierre Curie. Estimulada pela descoberta dos raios X, feita por emissor possui número de massa par, podemos afirmar que:
Roentgen, e das radiações do urânio por Becquerel, Marie Curie A) o tempo de meia-vida do elemento radioativo é de 36/2, ou
iniciou trabalhos de pesquisa que a levariam a identifica r três seja, 18 horas.
diferentes tipos de emissões radiativas, mais tarde chamadas B) o tempo de meia-vida é indeterminado, uma vez que a
de alfa, beta e gama. Foi ela também que criou o termo temperatura variou durante a medição.
radiatividade. Recebeu o Prêmio Nobel de Física em 1906 e em C) o elemento emissor deve possuir número atômico par, uma
1911 o Prêmio Nobel de Química. No final da vida, dedicou-se vez que tanto o número de massa quanto o número atômico
a supervisionar o Instit uto do Rádio para estudos e trabalhos das partículas a são pares.
com radiatividade, sediado em Paris. Faleceu em 1934 devido D) o elemento emissor deve possuir número atômico elevado;
à leucemia, adquirida pela excessiva exposição à radiatividade. esta é uma característica dos elementos emissores de
Assinale, dentre as opções abaixo, aquela que apresenta os radiação a .
slmbolos das emissões radiativas, por ela descobertas: E) a emissão de partícula a, muito provavelmente, deve estar
A) _, aº; 2P4 :of B) 2<X4: oPº; _,f acompanhada de emissão ~. uma vez que o tempo de
C) 2a• ; _,pº;of D) 2a4; _,pº; _,f meia-vida é de somente algumas horas.
E) _,aº; _,pº;of

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QUÍMICA
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19. (UFRRJ) Na série radioativa natural, que começa no 92U238e 04. (Fuvest) Em 1995, o elemento de número atômico 111 foi

termina no 82Pb206, estável, são emitidas partículas alfa (a) e sintetizado pela transformação nuclear:
beta (13). As quantidades de partículas emitidas na série são:
A) 6a e 6l3. 2sNi64 + a3'3i209 -+ 111Rg212 + nêutron
B) 8a e 613.
C) 8a e 813. Esse novo elemento, representado por Rg, é instável. Sofre o
D) 9a e 813. decaimento:
E) 9a e 913.
111Rg 272 -+ 109Mt268 -+ 101Bh264 -+ 10sDb260 -+ 103Lr256 -+ ,Md252
10

Nesse decaimento, liberam-se apenas:

tl
-="'
Exercícios Propostos

01. (ITA) O tempo de meia-vida(t112) do decaimento radioativo do


A) nêutrons.
B) próto ns.
C) partículas a e partículas 13.
D) partículas 13-
E) partículas a.
potássio 40(19K40)é igual a 1,27 x 109 anos. Seu decaimento
envolve os dois processos representados pelas equações seguintes: 05. (ITA) Considere as seguintes equações relativas a processos
40 40
1. 19K -+20 Ca + ~1e nucleares:
li. ,9K40 +~, e-+ 18 Ar 40 1. 3li8--+ 2He' + 2He 4 + x
li. 4Be7 +y--+ 3Li7
O processo representado pela equação I é responsável por Ili. 5 B8---+ 4Be8+ z
89,3% do decaimento radioativo do1 9K40, enquanto que o IV. 1H3 --+ 2He3 + w
representado pela equação li contribui com os 10,7% restantes.
Sabe-se, também, que a razão em massa de 18 Ar 40 e 19K40 pode Ao completar as equações dadas, as partículas x, y, z e w são,
ser utilizada para a datação de materiais geológicos. respectivamente:
Determine a idade de uma rocha, cuja razão em massa de A) pósitron, alfa, elétron e elétron .
I8 Ar40 / I9K40 é igual a 0,95. Mostre os cálculos e raciocínios B) elétron, alfa, elétron e pósitron.
utilizados. C) alfa, elétron, elétron e pósitron .
D) elétron, elétron, pósitron e elétron.
02. (ITA) Uma solução saturada em hidróxido de cálcio é preparada E) elétron, elétron, pósitron e nêutron.
pela dissolução de excesso dessa substância em água na
temperatura de 25 ºC. Considere as afirmações seguintes 06. (ITA) Considere as seguintes afirmações:
relativas ao que acontece nos primeiros instantes (segundos) 1. A radioatividade foi descoberta por Marie Curie;
em que dióxido de carbono marcado com carbono quatorze li. A perda de uma partícula beta de um átomo de 33 As 75 forma
(1 4C) é borbulhado nesta mistura heterogênea: um átomo de número atômico maior;
1. Radioatividade será detectada na fase líquida; Ili. A emissão de radiação gama a partir do núcleo de um
li. Radioatividade será detectada na fase sólida; átomo não altera o número atômico e o número de massa
Ili. O pH da fase líquida diminui; do átomo;
IV. A massa de hidróxido de cálcio sólido permanece constante; IV. A desintegração de 88 Ra 226 a 8 la2 14 envolve a perda de 3
V. O sólido, em contato com o líquido, será uma mistura de partículas alfa e de duas partículas beta.
carbonato e hidróxido de cálcio.
Das afirmações feitas, estão corretas:
Das afirmações feitas, estão corretas: A) apenas I e li. B) apenas I e Ili.
A) apenas 1, li e V. C) apenas I e IV. D) apenas li e Ili.
B) apenas 1, Ili e IV. E) apenas li e IV.
C) apenas li, Ili e V.
D) apenas li e IV. 07. (ITA) O 2~~Pb desintegra-se por emissão de partículas beta,
E) todas. transformando-se em 2~~ Bi que, por sua vez, se desintegra também
por emissão de partículas beta, transformando-se em ~ 4 Po .
03. (Fuvest) Utilizando um pulso de laser*, dirigido contra um A figura a seguir mostra como varia, com o tempo, o número
anteparo de ouro, cientistas britânicos conseguiram gerar de átomos, em porcentagem de partículas, envolvidos nestes
radiação gama suficientemente energética para, atuando sobre processos de desintegração. Admita ln 2 = 0,69. Considere
um certo número de núcleos de iodo-129, transmutá-los em que, para estes processos, sejam feitas as seguintes afirmações:
iodo-128, por liberação de nêutrons. A partir de 38,7 g de
iodo-129, cada pulso produziu cerca de 3 milhões de núcleos
de iodo-128. Para que todos os núcleos de iodo-129 dessa i1 00
amostra pudessem ser transmutados, seriam necessários x j 80
pulsos, em que x é: j 60
A) 1 X 103
B) 2 x 104 ~
C) 3 X 10 12
D)6 X 10 16 i
, ::,
e
o
+---~~~~~~~~

E) 9 x 10 18 O 20 40 60 80 100
Tempo (min.)

ITA/IME

QUÍMICA li
Volume 4

1. O tempo de meia-vida do chumbo é de aproximadamente 11. (UFSCar) No dia 06 de agosto de 2005, foram lembrados os 60
27 min; anos de uma data triste na história da Humanidade. Nesse dia,
li. A constante de velocidade da desintegração do chumbo é em 1945, foi lançada uma bomba atômica sobre a cidade de
de aproximadamente 3 x 10-2 min- 1; Hiroshima, que causou a morte de milhares de pes.soas. Nessa
Ili. A velocidade de formação de polônia é igual à velocidade bomba, baseada no isótopo 235 de urãnio, uma das reações que
pode ocorrer é representada pela equação nuclear não balanceada.
de desintegração do bismuto;
IV. O tempo de meia-vida do bismuto é maior que o do chumbo; 235
U92 + 1n0 -----+ 141Bas6 + "X; + 3 1n0 + energia
V. A constante de velocidade de decaimento do bismuto é de
aproximadamente 1 x 10-2 min- 1. Nesta equação, X, i e n representam, respectivamente:
A) partículas alfa; 2; 4.
Das afirmações acima, estão corretas: B) pósitron; 1; O.
A) apenas 1, li e Ili. C) argônio; 18; 39,9.
B) apenas I e IV. D) criptônio; 36; 92.
C) apenas li, Ili e V. E) bário; 56; 141 .
D) apenas Ili e IV.
E) apenas IV e V. 12. (Vunesp) A energia atômica é uma das alternativas ao uso do
petróleo. O Brasil, além de possuir importantes reservas de
uraninita (U02), domina a tecnologia do enriquecimento do
08. (UFRRJ) Um átomo 2 ~: M emite uma partícula alfa, transformando-se urãnio, necessária para aumentar o teor em urãnio-235, o que
num elemento R, que, por sua vez, emite duas partículas beta, permite seu uso em reatores.
transformado-se num elemento T, que emite uma partícula
alfa, transformando-se no elemento D. Sendo assim, podemos Dadas as massas atômicas, em unidades de massa atômica:
235
afirmar que: 92 U = 235,04;on' = 1,01; 56Ba 142 = 141,92 e 36Kr92 =91,92, a
A) M e R são isóbaros. constante de Avogadro, NA= 6 x 1023 mol-1 e considerando que a
B) M e T são isótonos. equação para uma das reações de fissão possíveis para um átomo
C) R e D são isótopos. de 92 Li235 é 92 U235 + on' -----+ 56Ba 142 + 36Kr92 + 2 0n' + 3x 1o-11J,
é correto afirmar que:
D) Me D são isótopos.
A) a soma das massas dos reagentes é exatamente igual à soma
E) R e T são isótonos. das massas dos produtos.
B) a diferença de massa entre reagentes e produtos corresponde à
09. (UFSCar) Uma das aplicações nobres da energia nuclear é energia consumida para que a reação de fissão nuclear ocorra.
a sfntese de radioisótopos que são aplicados na medicina, C) 235,04 g de 235 U podem produzir uma energia igual a
no diagnóstico e tratamento de doenças. O Brasil é um país 1,8 X 101º kJ.
que se destaca na pesquisa e fabricação de radioisótopos. D) 235,04 g de 235 U podem produzir uma energia igual a
3 X 10- 11 J.
O fósforo-32 é utilizado na medicina nuclear para tratamento
E) a energia liberada pela reação corresponde à da ligação
de problemas vasculares. No decaimento deste radioisótopo, química que se forma entre os átomos de 142 Ba e 92 Kr.
é formado enxofre-32, ocorrendo emissão de:
A) partículas alfa. 13. (Vunesp) Um radioisótopo, para ser adequado para fins
8) partículas beta. terapêuticos, deve possuir algumas qualidades, tais como:
C) raios gama. emitir rad iação gama (alto poder de penetração) e meia-vida
D) nêutrons. apropriada. Um dos isótopos usados é o tecnécio-99, que emite
E) raios X. este tipo de radiação e apresenta meia-vida de 6 horas. Qual o
tempo necessário para diminuir a emissão dessa radiação para
3, 125% da intensidade inicial?
10. (UFSCar) O aumento no volume das exportações no Brasil, A) 12 horas. B) 18 horas.
em 2004, tem sido apontado como um dos responsáveis pela C) 24 horas. D) 30 horas.
retomada do crescimento econômico do país. O Brasil exporta E) 36 horas.
muitos tipos de minérios, sendo que alguns apresentam
radioatividade natural. Certos países compradores exigem um 14. (Unifesp-SP) O decaimento do tecnécio-99, um isótopo
certificado apresentando os valores de atividade de átomos que radioativo empregado em diagnóstico médico, está representado
emitem radiação gama. O potássio-40, radioisótopo natural, no gráfico fornecido a seguir.
é um dos emissores dessa radiação. No decaimento radiativo
do potássio-40, em geral, há a emissão de uma partícula beta
negativa . Neste caso, resulta um elemento com número atômico
f 8 ' ...
~
10
E) ,....
igual a: ...
A)40
f6
B) 39 ~ 4 ...
C) 21 ij 2 -
0)20
E OO 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
E) 19 tempo (horas)

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QUÍMICA
Volume 4
li ••
Uma amostra típica de tecnécio-99 usada em exames apresenta 18. (IME) Suponha que se deseja estimar o volume de água de um
uma atividade radioativa inicial de 2 x 107 desintegrações por pequeno lago. Para isso, dilui-se neste lago v, litros de uma
segundo. Usando as informações do gráfico, pode-se prever solução de um sal, sendo que a atividade radioativa dessa
que essa amostra apresentará uma atividade de 2,5 x 106 solução é A, bequerel (Bq). Após decorridos D dias, tempo
desintegrações por seg undo após, aproximadamente: necessário para uma diluição homogênea da solução rad ioativa
A) 3,5 horas.
em todo o lago, é recolhida uma amostra de volume VA litros,
B) 7 horas.
C) 10 horas. com atividade AA Bq acima da atividade original da água do
D) 18 horas. lago.
E) 24 horas. Considerando essas informações e sabendo que a meia-vida
do sal radioativo é igual a t 112 , determine uma expressão para
15. (Unifesp-SP) Sessenta anos após as explosões das bombas o cálculo do volume do lago nas seguintes situações:
atômicas em Hiroshima e Nagasaki, oito nações, pelo menos,
A) t 112 e D s3o da mesma ordem de grandeza;
possuem armas nucleares. Esse fato, associado a ações terroristas,
representa uma ameaça ao mundo. Na cidade de Hiroshima B) t 112 é muito maior do que D.
foi lançada uma bomba de uranio-235 e em Nagasaki uma de
plutônio-239, resultando em mais de cem mil mortes imediatas 19. (IME) Uma amostra de um elemento Y tem seu decaimento
e outras milhares como consequência da radioatividade. radioativo representado pelo gráfico a seguir:
As possíveis reações nucleares que ocorreram nas explosões de
cada bomba são representadas nas equações:
90
+ n---...+ sX142 + 36Krg1 + 3n
92 uns
239
+ n---...+ 39Y97 + 55CsA + Sn
80 ·-·r---i·-··t··-·t-··-1·-··t··-·1-··-t·-.. t ..-·
94 Pu 70 .. +-··-!·-··t··--~----i·-··t··--~-·--1·-··t··-·
êl 60 ··-· __ j,_ .. .j._, _, ... ,,_i ___ ,.j., ___ .._ ___j __ ,,.,.,_.
.......... . . . . . . . . '

"'50 ·---~---. ··+·---i----Í·-··+·---i----1----i---·


IIJ
. . . . . . . . .
Nas equações, B, X, A e o tipo de reação nuclear são, respectivamente:
A) 52, Te, 140 e fissão nuclear.
:g40 ··-+··-!·-··. ·-+··+-·+-+··+-+·-·
B) 54, Xe, 140 e fissão nuclear.
E 30 ·---.:----l·-··+..-· --~·-··+·---:----1----t---·
1
20 ·---!----l-----i,.-,:----•·- ·--J----1----i---·
C) 56, Ba, 140 e fusão nuclear. 1O ··-· ! .. _ !__ .. ! .. _, ! .. !___ , ! ··-· ·-··-' · !
1• 1• .1 .1 1• 1• 1• .1
D) 56, Ba, 138 e fissão nuclear. O ' '
E) 56, Ba, 138 e fusão nuclear. O 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
tempo (min)
16. (IME) A abundancia natural do U-235 é 0,72% e sua meia-vida
é de 7,07 x 108 anos. Supondo que a idade do nosso planeta
seja 4,50 x 109 anos, exatamente igual à meia-vida do outro Determine o número de átomos não desintegrados quando a
isótopo natural do uranio, determine a abundância do U-235 atividade do material radioativo for igual a 2,50 µCi.
por ocasião da formação da Terra. Considere como isótopos
naturais do urânio apenas o U-235 e o U-238.
20. (IME) Uma massa m (em g) de um radionuclídeo X de vida
média t (em s) e massa atômica M (em u.m.a.), é colocada
17. (IME) Inicia-se um determinado experimento colocando-se uma
massa m,<g> de um radionuclídeo X de meia-vida dentro de um no interior de um balão feito de material flexível de volume
balão de volume Vh (m 3), que se encontra à pressão atmosférica, inicial V, e preenchido apenas por gás hélio. O elemento
como mostrado na Figura 1. Este experimento é conduzido X emite partículas a, gerando um elemento Y estável.
isotermicamente à temperatura Th(K). O balão é suficientemente flexível para garantir que a pressão
O elemento X é um alfa emissor e gera Y, sendo esta estável, em seu interior seja sempre igual à pressão no exterior.
de acordo com a seguinte equação: Considere que, no local do experimento, a pressão seja
P (em atm), que o ar seja um gás de peso molecular M., e que
X -t Y+ ;He o sistema possa ser mantido a uma temperatu ra constante
T (em K).
Considerando que apenas uma percentagem p do hélio formado
difunde-se para fora da mistura dos sólidos Xe Y, determine a altura Determine quanto tempo transcorrerá, desde o inicio do
h (em metros) da coluna de mercúrio apresentada na Figura 2, experimento, até que o balão comece a perder o contato com
depois de decorrido um tempo t (em segundos) do inicio do och:lo.
experimento.
Utilize a seguinte notação: !x
21. (IME) O átomo radioativo (z• 134 é formado pelo decaimento
massa molecular de X = M,c ; nuclear de (w•146J,Y. Sabendo que um mesmo elemento químico
densidade do mercúrio = p (kg/m 3) aparece duas vezes nas reações de decaimento, então uma
aceleração da gravidade = g(mls2);
passivei série de emissões é:
constante dos gases perfeitos= R (Pa · m3/mol ·K).
A)a,J3,a,a,a , J3,a
B) a , a, a, P, P, a, y

~ ,;li
C) a, p, a , a, p, a, a
D) y, a, a, p, a, p, a
E) a, p, P, a, a, a, a
~ ~
Fig.,ra 1 Fig,o2

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QUÍMICA li
Volume 4

22. (IME) Assinale a alternativa correta: Dados: log2 = 0,30, ln2 = 0,69, NA = 6,02 x 1023 mol· 1.
A) nas reações de decaimento radioativo, a velocidade de
reação independe da concentração de radioisótopo e,
Está correto o que se afirma em:
portanto, pode ser determinada usando-se apenas o tempo
A) 1, li e Ili, somente.
de meia-vida do isótopo.
B) li, Ili e IV, somente.
8) o decaimento nuclear do 2~;u pode gerar 2~ Pb através da
emissão de 8 partículas a e 6 partículas p. C) 1, Ili e IV, somente.
C) a vulcanização é o processo usado para aumentar a rigidez D) 1 e Ili, somente.
de elastõmeros por intermédio da hidrogenação das suas E) todas.
insaturações.
D) copolfmeros são polímeros formados pela reação de dois 26. (Uece) Observe atentamente a equação:
monõmeros diferentes, com eliminação de uma substãncia
mais simples. 92 u238 ~ 90Th234 + 2<l4
E) o craqueamento é o processo que tem por objetivo
"quebrar" as frações mais pesadas de petróleo, gerando
frações mais leves. Durante o craqueamento, são produzidos Nesta equação ocorre:
hidrocarbonetos de baixa massa molecular, como o etano e A) transmutação artificial.
o propano. Estas moléculas são usadas como monõmeros B) fusão nuclear.
em uma variedade de reações para formar plásticos e outros C) radioatividade natural.
produtos químicos. D) radioatividade artificial.

23. (IME) Uma amostra de massa 1 g de determinado elemento 27. (Uece) Associe as reações nucleares cujas equações encontram-
radioativo 1~Q (meia-vida 23,0 anos) decai. por meio de uma se listadas na primeira coluna - reações nucleares (de Ia IV) com
emissão alfa, gerando o elemento R (meia-vida 34,5 anos). os nomes dos fenômenos listados na segunda coluna - nome
Este, por sua vez, emite uma partícula beta, dando origem ao
do fenômeno (de a a d).
elemento estável S.
Sabe-se que as frações molares dos elementos Q e S são funções
do tempo de decaimento, expressas, respectivamente, por: 1• Coluna- reações nucleares
1. 4 1H1 ~ 2He4 + 2. 113° + o'Y°
Xo = e·k,1 k,
X5 = 1- -k2- e - k't - --e- kt
2 li. n uns+ on1 ~ s6Ba140 + 36Kr94+ 2on'
k2 -k1 k1 -k.2
Ili. nAP.21 + 2<l4 ~ 1sP30 + on1
onde k. 1e k.2 são as constantes de velocidade da primeira e da IV. 90 Th232 ~ aaRa22s + i<l4
segunda reação de decaimento, respectivamente.
Sabendo que o máximo de uma função da forma f(t) = eai- ebt, 2• Coluna - nome do fenômeno
b < a < O, t > O, é obtido quando ae" - beb1 = O, determine a
a) transmutação artificial.
máxima quantidade, em massa, que é atingida pelo elemento R.
b) desintegração radiativa espontãnea.
24. (ProfSM) Uma amostra de 1,0 ml de uma solução aquosa c) fusão nuclear.
contendo um nuclídeo radioativo com meia-vida de 22,5 d) fissão nuclear.
dias foi injetada na corrente sanguínea de um animal. Essa
amostra possuía uma atividade de 2, 1 x 109 Bq. Apôs 5 dias, foi Assinale a opção em que todas as correspondências estejam
recolhida uma amostra de 2,0ml de sangue do mesmo animal, corretas.
constatando-se uma atividade de 9,6 x 1os Bq do nuclfdeo A) lc - lld - llla - IVb
injetado anteriormente. Aproximadamente, o volume total de B) la - llc - lllb - IVd
sangue do animal era de: C) lb - lla - llld - IVc
A) 3,75L
D) ld - llb - lllc - IVa
B) 4,25L
C) 5,S0L
D) 6,32L 28. (UEG) De vilão a mocinho! Assim pode ser considerado o
E) 7,43L fenômeno da radioat ividade. As radiações podem causar sérios
danos biológicos. Produzem e são causadoras de leucemia e de
25. (ProfSM) A meia-vida do carbono 14 é de aproximadamente cãncer. Entretanto, em doses controladas, a radiação é utilizada
5730 anos, sendo este isótopo um emissor de partículas p_ para combater e, em alguns casos, eliminar essas doenças.
Considere as afirmações: Considerando-se a cinética das emissões radioativas, se a massa
1. A vida média do isótopo 14( é aproximadamente igual à sua de um isótopo radioativo se reduza 12,5% do valor inicial depois
meia-vida acrescida de 45%; de um ano, e considerando-se que um ano tem exatamente
li. A atividade do 14C numa amostra contendo 2,8 µg deste
12 meses, então a meia-vida desse isótopo, em meses, é:
isótopo é de 4,6 x 1os Bq;
A)8
Ili. Uma amostra fossilizada que contém uma razão I4C/I2C B) 6
igual a 0,0002% daquela que possui um ser vivo, habitou
C) 4
o planeta há cerca de 109.000 anos;
0)3
IV. Ao emitir partículas p, o núcleo do isótopo 14C se converte
em um núcleo de 14 N que, por ter um próton a mais, atrai E) 2
um elétron K, sofrendo captura de elétron.

- ITA/IME
li
.,
QUÍMICA
Volume 4

29. (UEL) Por meio de estudos pormenorizados realizados por KOTZ & TREICHEL. Química e Reações Qulmicas. 3. ed. v. 2. LTC,

bioantropólogos mexicanos, constatou-se que as feições do 1998.
fóssil humano mais antigo já encontrado no México eram muito LEMBO, Antonio. Ou/mica: realidade e contexto. v. 2. Atica, 1999.
parecidas com aborígines australianos. O fóssil em questão, NOVAIS, Vera. Química. v. 2. Atual, 1999.
com 12 mil anos, é o cr!lnio conhecido como Mulher de Penón. Questões de vestibulares das principais universidades brasileiras.
A determinação da idade de um fóssil é baseada no decaimento REIS, Martha. Completamente Qufmica. v. 2. FTD, 2001 .
radioativo do isótopo carbono-14, cujo tempo de meia- ROSENBERG, Jerome L. Química Geral. 6. ed. Me Gramhill do
vida é de aproximadamente 6000 anos. A percentagem de Brasil, 1982.
carbono-14 encontrada atualmente no fóssil em relação ~quela Tito & Canto. Ou/mica na Abordagem do Cotidiano. 2. ed. v. 2.
contida no momento da morte é aproximadamente igual a: Moderna, 2002 .
A) 25% Usberco & Salvador. Qufmica. 1. ed . v. 2. Saraiva, 1995.
B) 37%
C)50%
D) 75%
E) 90%

30. (UEL) Marie Sklodowka Curie, por seus trabalhos com a


g
-=--
Anotações

radioatividade e pelas descobertas de novos elementos químicos


como o polônio e o rádio, foi a primeira mulher a ganhar
dois prêmios Nobel: um de física, em 1903, e um de química,
em 1911 . Suas descobertas possibilitaram a utilização de
radioisótopos na medicina nuclear. O elemento sódio não possui
um isótopo radioativo na natureza, porém o sódio-24 pode
ser produzido por bombardeamento em um reator nuclear. As
equações nucleares são as seguintes:

12Mg24 +"X" ----+ 11Na2' + ,H1


, ,Na24 ----+ ,µg24 + •y •

O sódio-24 é utilizado para monitorar a circulação sanguínea,


com o objetivo de detectar obstruções no sistema circulatório.
X e Y são, respectivamente:
A) raios X e partícula beta.
B) raios X e partícula alfa.
C) partícula alfa e raios gama.
D) nêutron e raios gama.
E) nêutron e partícula beta.

31 . (Uerj) Nas estrelas, ocorre uma série de reações de fusão


nuclear que produzem elementos químicos. Uma dessas séries
produz o isótopo do carbono utilizado como referência das
massas atômicas da Tabela Periódica moderna . O isótopo que
sofre fusão com o 4He para produzir o isótopo de carbono é
simbolizado por:
A) 7 B
B) 8C
C) 7Li
D) 8Be

Bibliografia
ATKINS, Peter & JONES, Loretta. Principies de Qulmica. Bookman,
2001 .
ATKINS, Peter. Flsico-Qulmica. 6. ed. v. 1. LTC, 1999.
BRADY, James & HUMINSTON, Gerard. Qulmica Geral. v. 2. LTC,
1986.
BROWN; LEMANY & BURSTEW. Qulmica: a ciência geral. 7. ed. LTC.
CARVALHO, Geraldo Camargo de. Qulmica Moderna . v. 2. Scipione,
1995.
FELTRE, Ricardo. Qulmica. 4. ed. v. 2. Moderna, 1994.
FREITAS, Renato Garcia de. Problemas e Exercícios de Química.
9. ed. Ao Livro Técnico S.A, 1968.

ITA/IME
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QuíMICA Ili
QufMICA GERAL E INORGÃNICA

Conteúdo:
LEIS DAS REAÇÕES QUIMICAS
Introdução ....................................................... ................................................................................................ .... .................................................... 308
Leis Ponderais ...................................................................................................................................................... .................................................... 308
Leis Volumétricas de Gay-Lussac ................................................................................................. ...................................... ........... .............. .............. 309
GRANDEZAS QUIMICAS

Unidade de Massa Atômica ............. ..................................................................................................... .................................................. .. ....... ........ 31 o


Massa Atômica de um Átomo .................... .. ................................................................................................ ............................................................ 31 O
Massa Atômica de um Elemento .............................................................................................................................................................................. 31 o
Massa Molecular................................................... ....................................................................................................... .... ......... .... ........................... 31 o
Número de Avogadro, Mole Massa Molar ..................... ............................................................................................................. ........... ........... ....... 310
Quantidade de Matéria .................................................................................................................................................................. ...... ..... ..... .... .... .. 31 o
Volume Molar de Gases ......................................................................................................................... ........................ ........ .... .. ... ......................... 31 o
Hipótese de Avogadro ................................................................................ ................................................. ............................................................. 311
CALCULO DE FORMULAS
Fórmula Centesimal ou Percentual ............................................................................................................................. .............................................. 311
Fórmula Mínima e Fórmula Molecular ..................................................................................................................................................................... 311
CALCULO ESTEQUIOMÊTRICO
Introdução ............................................................................................................................................ .............................................................. ..... 312
Exercícios de Fixação ............................................................................................................................................................................................... 314
ESTUDO DOS GASES
Teoria Cinética dos Gases ........................................................................................................................................ ................................................ 321
Variáveis de Estado de um Gás ............................................................................................................................. ................................................... 322
Transformações Gasosas .......................................................................................................................................................................................... 322
Equação Geral dos Gases Ideais .................................................. .......................................................................................... ....... ........ ................... 323
Equação de Estado do Gás Ideal (Equação de Clapeyron) ................................................................................................................................... .... 323
Densidade dos Gases ............................................................................................................................................................................................... 324
Difusão e Efusão Gasosa ................................................................................................................................ .......................................................... 324
Misturas Gasosas ..................................................................................................................................................................................................... 324
Pressões Parciais..................... ..................................... ............................................................................................................................................ 325
Volumes Parciais ...................................................................................................................................................................................................... 325
Gases Coletados sobre Água ........................................................................................................ .................................... ....................................... 325
Umidade Relativa do Ar ............................................................................................................................................................................ .... ........... 326
Gases Reais.............................................................................................................................................................................................................. 326
Exercícios de Fixação ............................................................................................................................................................................................... 327
SUIISTÃNCIAS E MISTURAS
Propriedades da Matéria .......................................................................................................................................................................................... 333
Substâncias e Misturas ............................................................................................................................................................................................ 334
Classificação das Substâncias ............................................ ...................................................................................................................................... 336
Classificação das Misturas ........................................... ...... .... .................................................................................. ................................................ 339
Sistemas ....... ......................................................................... ..... ................................................................................................. ........ ..................... 339
Fenômenos.......... ..................................................................................................................................................................................................... 340
Mistura versus Combinação ............................................................... ................................................................................................ ...................... 340
Análise Imediata ................ ........................................................................... .............................................. ............................................................. 341
Processos de Separação dos Componentes das Misturas ................................................................................. ........................................................ 343
Exercícios de Fixação .................................................................................................................................... ........................................................... 345
'Exercícios Complementares ..................................................................................................................................................................................... 354

1
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QuíMICA
Volume 4
Ili
••
Exemplo:
Observe a proporção constante entre as massas de ferro e enxofre que se
Leis das Reações Químicas combinam em três experimentos para produzir sempre sulfeto ferroso:

Fe + s --+ FeS Proporção em massa


1ºexperimento 56,0g 32,0g 56,0 : 32,0 = 1,75: 1,00
'1!' experimento 47,6g 27,2 g 47,6: 27). = 1,75 : 1,00
Introdução 3" experimento 81,2 g 46,4g 81 ,2: 46,4= 1,75 : 1,00
As Leis das Reações Químicas, deduzidas de forma empírica
Os valores numéricos em cada proporção foram divididos
por cientistas como Lavoisier, Proust e Dalton, nos permitem
pelo menor deles. resultando sempre na proporção de 1,75 : 1,00.
calcular quantidades de substâncias presentes nas reações. bem
como estabelecer relações matemáticas entre as quantidades. Estas
leis foram formuladas antes mesmo de se conhecer teorias sobre ( COMPOSTOS NÃO ESTEQUIOMÉTRICOS
ligações químicas e estrutura eletrônica e serviram de base para a É um fato experimentalmente comprovado a existência da
Teoria Atômica Clássica. Sâo elas: variação do número relativo de átomos em sólidos iônicos como o
• Leis ponderais - aquelas que se referem às massas das óxido de zinco, o sulfeto cuproso e outros. Assim, a composição
substâncias; do sulfeto cuproso pode variar de Cu 1 7 S a Cu2S. Os exemplos
• Leis volumétricas - aquelas que se referem aos volumes mais característicos desses compostos ·não estequiométricos se
dos gases. encontram nos sulfetos e óxidos dos metais de transição. Essa
variação é possível em vista da existência de lacunas no retículo
Leis Ponderais cristalino do sólido, sem modificação da estrutura cristalina.
Desse modo, a variação da composição não afeta as propriedades
químicas, porém interfere em certas propriedades físicas, elétricas
Lei de Lavoisier e ópticas, que são sensíveis à composição das substâncias. Outro
exemplo é o óxido de titânio (TiO) que pode ser preparado na
Publicada pelo químico francês Antoine Laurent de Lavoisier
proporção de 1: 1 e também em uma proporção variando de
em 1789, no "Tratado Elementar de Química" e também chamada 0,69: 1 a 0,75: 1 em relação ao oxigênio fixado em 1. Compostos
de Lei da Conservação da Massa ou Lei da Conservação da Matéria. desse tipo não obedecem à Lei de Proust.
Essa lei afirma que:
" Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma."
"A massa total de um sistema fechado não varia, qualquer Lei de Dalton
que seja a reação química que ai venha a ocorrer."
" Numa reação química, a soma das massas dos reagentes Formulada em 1803, pelo químico, físico e meteorologista
é igual à soma das massas dos produtos." inglês John Dalton, é também chamada Lei das Proporções Múltiplas.
Os dois últimos enunciados não se aplicam às reações A Lei de Dalton diz que:
nucleares, nas quais ocorre conversão de massa em energia, segundo "Quando dois elementos químicos formam vários compostos,
a equação de Einstein (t.E = t.m·c2) . Estas reações. curiosamente, fixando-se a massa de um dos elementos, as massas do outro variam
estão de acordo com o primeiro enunciado da Lei de Lavoisier, numa proporção de números inteiros e, em geral, pequenos."
apesar da Teoria da Relatividade de Einstein ter surgido apenas do Exemplo:
início do séc. XX. Pode-se observar a Lei de Dalton nos óxidos de nitrogênio listados
Exemplo: a seguir:
Observe a conservação da massa na reação química entre o sulfato Óxido Massa de nitrogênio Massa de oxigênio
de alumínio e o hidróxido de cálcio:
Np 28 g 16 g
Ae)SO 4) 3 + 3Ca(OH\ ~ 3CaSO4 + 2Ae(OH)3 NO 14 g 16 g
342 g + 222 g = 408 g + 156 g NO2 14 g 32 g
N,O, 28 g 48g
A soma das massas de reagentes é igual à soma das massas de
produtos, ou seja, 564 g. N,O~ 28 g 80 g

Se a massa de nitrogênio for fixada em 28 g, teremos a seguinte tabela


Lei de Proust de dados:
Formulada em 1801 , pelo químico francês Joseph Louis
Óxido Massa de nitrogênio Massa de oxigênio
Proust, é também chamada de Lei das Proporções Definidas, Fixas
ou Constantes. A Lei de Proust estabelece que: Np 28 g 16 g
" Em uma determinada reação química, realizada em diversas NO 14 g X 2 =28 Q 16g x 2=32g
experiências, a proporção entre as massas dos reagentes ou produtos
é constante." NO2 14 g X 2 =28 g 32 g X 2 = 64 Q
"Uma determinada substância pura composta, independente N,O, 28 g 48 g
de sua procedência, apresenta sempre a mesma composição em 28 g 80g
N,O5
massa dos elementos constituintes."
A Lei de Proust permite a determinação da composição Assim, as massas de oxigênio formam a proporção:
centesimal de uma substância e o cálculo estequiométrico. 16 : 32 : 64 : 48 : 80 = 1 : 2 : 4 : 3 : 5

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QUÍMICA Ili
Volume 4

Lei de Richter C) Sais: k = carga tota l do cátion ou do ânion.


Exemplo:
Formulada em 1791 , pelo químico alemão Jeremias Benjamin Af.2(SO4)3 =>E= M/6
Richter, e antigamente chamada de Lei de Richter-Wenzel-Berzelius,
é a Lei das Proporções Recíprocas ou Lei dos Equivalentes. A Lei de D) Oxidantes e Redutores: k = variação total do nox.
Richter estabelece que: Exemplo:
"Se com uma determinada massa de um elemento químico ~crp7 + 14HCf -l> 2KCf + 2CrCP3+ 7Hp + 3(172=>
reagem separadamente diferentes massas de outros dois elementos, => E(~crp 1 ) = M/6
quando estes reagirem entre si, o farão na mesma proporção mássica
ou entao numa p roporçao de números inteiros e pequenos em O número de equ ivalentes da substancia é dado por:
relação a esta. "

Exemplo: le= ;I
Combinando dois a dois os elementos ca rbono, hid rogénio e
oxigênio, podem-se obter os segu intes dados:
Sendo m a massa do soluto. Fazendo n = m , o número de mols da
Oxigénio + Hidrogénio -l> Agua M
substância, obtemos o número de equivalentes, e:
8g 1g 9g
Oxigênio + Carbono -l> Gás carbônico m = n · M =e · E=> n · E · k =e· E=> le = k ·nl
8g 3g 11 g
Numa reação química, os números-de equivalentes de cada reagente
Hidrogénio + Carbono -l> Produto
e produto são iguais. É o chamado Princípio de Equ ivalência .
1g 3g 4 g de metano Exemplo:
1g 4g 5 g de etano H2SO4 + 2NaOH -l> Na2SO4 + 2Hp

Note que, sendo o oxigênio o elemento de referência, Massa molar: 98 g/mol 40 g/mol 142 g/mol 18 g/mol
a combinação entre hidrogénio e ca rbono ocorre na proporção Equ ivalente-grama: 49 g/eq 40 g/eq 71 g/eq 18 g/eq
esperada (1 :3, no metano) ou numa outra proporção (1 :4, no etano).
Essas duas proporções em massa formam uma razão de números Massa na reação: 98 g 80 g 142 g 36 g
inteiros pequenos: Número de mols: 1 mol 2 mol 1 mol 2 mol
1: 4 1 3 3
-=-·-=-=3:4 Nº de equivalentes: 2 eq = 2 eq = 2 eq = 2 eq
1:3 4 1 4

Equivalente-grama Leis Volumétricas de Gay-Lussac


A Lei de Richter permitiu a prev isão das massas de Formuladas em 1808, pelo físico e químico francês Joseph
combinação de diversos elementos com um elemento de referência. Louis Gay-Lussac, serviram para a consolidação da Teoria Atômica
Essas massas ficaram conhecidas como equivalentes-gramas, ou Clássica e estabelecem que:
equivalentes, e o elemento escolhido foi o oxigénio, f ixa ndo-se "Quando med idos nas mesmas condições de temperatura
o seu equivalente em 8 g. Assim sendo, o equiva lente-grama de e pressão, os volumes dos reagentes gasosos em uma reação
um elemento é a sua massa que se comb ina com 8 g de oxigén io. química forma m entre si uma proporção de números inteiros e
Exemplos: pequenos. "
Oxigénio + Hidrogénio -l> Agua (O equivalente-grama do "Quando med idos nas mesmas condições de temperatura e
8g 1g g g hidrogénio é igual a 7g.) pressão, os volumes dos produtos gasosos em uma reação química
formam com os reagentes gasosos uma proporção de números
Oxigénio + Carbono -l> Gás carbônico (O equivalente-grama do inteiros e pequenos."
8g 3g 11 g carbono é igual a 3g.)
Exemplo:
O equivalente-grama de substâncias compostas, é dado por: Observe a relação entre os volumes gasosos medidos nas mesmas
cond ições de temperat ura e pressão para os participantes da reação

IE= ~I a seguir:
N2<9l + 3H2(gl -l> 2NH3(g) Proporção em volume:

Sendo M a massa molar da substância. O valor de k depende do 1º experimento 10 L 30 L 20 L 1O: 30 : 20 = 1 : 3 : 2


tipo de substância: 2° experimento 18 mL 54mL 36ml 18 : 54 : 36 = 1 : 3 : 2
A) Ácidos: k = número de átomos de hidrogénio ionizados.
Exemplo: 3º. experimento 7,5 m3 22,5 m3 15,0 m 7,5: 22,5: 15,0 = 1 : 3: 2
3

HlO4 + 2NaOH -l> NaHPO4 + 2Hp => E(HlO4) = M/2


Os valores numéricos em cada proporção foram divididos
B) Bases: k = número de hidroxilas dissociadas. pelo menor deles, resultando sempre na proporção de 1:3:2. Note
Exemplo: que essa proporção coincide com os coeficientes da equação
Af.(OH)3 + 3HU -l> Af.CP.3 + 3Hp => E(Af.(OH)3) = M/3 química balanceada.

•1- ITA/IME
QuíMICA Ili
Volume 4

Por exemplo, a massa atômica do ferro é igual a 55,8 u.


Se medirmos 55,8 g de ferro, teremos nessa massa 6,02 x 1023
átomos de ferro. Da mesma forma, se medirmos 18,0 g de água, cuja
Cirandezas Químicas massa molecular é 18,0 u, teremos 6,02 x 1023 moléculas de água.
O número 6,02 x 1023 é chamado de número de Avogadro ou
constante de Avogadro, e é a quant idade que corresponde a 1 mol.

Unidade de Massa Atômica IN 0 = 6,02 x 1023 moI· 1 !


A unidade de massa atômica (u), que corresponde à fração
de 1/12 do isótopo mais comum do carbono, o 12c, é o padrão A massa do elemento contendo 1 mol de átomos ou da
usado atualmente para medir as massas dos átomos e moléculas. substância molecular contendo 1 mol de moléculas é chamada de
massa molar (M), a qual é expressa em gramas por mol (g/mol).
.--r---_ ___J 1 unidade de Exemplos:
( ~ ai ~ massa atômica (1 u)
Ferro: M = 55,8 g/mol
Agua: M = 18,0 g/mol

Antigamente, os termos átomo-grama (atg). íon-grama,


molécula-grama e fórmula-grama eram usados para desig nar,
Massa Atômica de um Átomo respectivamente, as massas de 1 mol de átomos, 1 mol de íons,
Indica quantas vezes o átomo é mais "pesado" que a unidade 1 molde uma substância molecular e 1 mol de uma substiincia iônica.
de massa atômica, ou seja, é a massa do átomo medida em u.
Observação:
Exemplos:
LEI OE DULONG-PETIT
4
He ó MA = 4,0032 u
27
AP ó MA = 26, 9815 u Foi proposta em 1819, pelos físico-químicos franceses
Pierre Louis Dulong e Alexis Thérése Petit. A Lei de Dulong-Petit
estabelece que:
Massa Atômica de um Elemento
"O calor específico de uma substância cristalina, multiplicado pelo
A massa atômica do elemento é determinada calculando-se a seu peso atômico, resulta num valor aproximadamente constante."
média ponderada das massas atômicas dos isótopos desse elemento,
utilizando-se como pesos as abundâncias relativas desses isótopos Sabe-se que este valor é 6,4 cal/mol, que é o calor molar da
na natureza. substiincia. Usando os conceitos atuais, podemos estabelecer que
o valor aproximado da massa molar de um elemento pode ser
Exemplo: calculada a partir de seu calor específico pela re lação:
O zinco apresenta, na natureza, 4 isótopos:

Isótopo 64
Zn 66Zn 67Zn 68Zn IM= 6,4 cal · ;01· K·
1

1
1

Ocorrência 50,4% 27,2% 4,6% 17,8%


Sendo:
Considerando as massas atômicas desses isótopos, M = massa molar, medida em g/mol
aproximadamente iguais aos números de massa, a massa atômica e= calor específico, dado em cal · g· 1 • K· 1
do elemento zinco é dada por: 1 6.4 cal · mol· • K· = valor aproximado do calor molar do elemento.
1 1

MA= 50,4 · 64u +27,2 · 66u + 4,6 · 67u + 17,8 · 68u = u.


65 4
100 ' Quantidade de Matéria
Este é o termo usado para designar quantas vezes a massa
Massa Molecular molar de uma determinada espécie está presente numa massa qualquer
da mesma. A quantidade de matéria é expressa na unidade mol.
É determinada pela soma das massas atômicas dos
elementos constituintes. No caso das substâncias iônicas usa-se
o mesmo raciocínio, mas o termo empregado é massa-fórmula. B]
Exemplo: ' Sendo:
Ae 2(SO4'3 ó MM= 2 x 27u + 3 x 32u +12 x 16u = 342u n = quantidade de matéria
m = massa da espécie química
Número de Avogadro, Mol e Massa Molar M = massa molar

Como vimos, a massa atômica de um elemento é a massa


média dos isótopos do elemento. Se medirmos valores em gramas, Volume Molar de Gases
que sejam numericamente iguais aos valores de massa atômica Nas condições normais de temperatura e pressão (CNTP,
expressa, na unidade u, teremos para qualquer elemento químico 1 atm e OºC), 1 molde qualquer gás ideal ocupa um volume de 22,4 e.
um número fixo de átomos. Esse número é aproximadamente igual
a 6,02 x 1023 átomos. Se fizermos o mesmo com uma substância lv = 22, 4 L/mol 1(para gases ideais em CNTP)
molecular, medindo uma massa em gramas numericamente igual
à sua massa molecular expressa na unidade de massa atômica (u), Recentemente, a IU PAC alterou a pressão das condições
teremos para qualquer substância molecular, um número fixo de normais para 1 bar. Para as condições normais p = 1 bar e
moléculas igual a 6,02 x 1023 • T = 273, 15 K, o volume molar dos gases ideais é igual a 22,71 Vmol.

ITA/IME •
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Volume 4

Hipótese de Avogadro Cálculo da Fórmula Mínima ou Empírica


Formulada em 1811, pelo físico italiano Lorenzo Romano A) Através da composição percentual ou das massas:
Amedeo Cario Avogadro, é também conhecida como Principio de 1. Considerar 100 g da substância, para que as massas de cada
Avogadro ou Lei de Avogadro. A hipótese de Avogadro estabelece que: elemento sejam numericamente iguais às porcentagens;
"Volumes iguais de gases quaisquer, nas mesmas condições 2. Dividir essas massas pelas respectivas massas molares,
de temperatura e pressão, contêm sempre o mesmo número de obtendo os números de mols;
moléculas" .
3. Dividir pelo menor valor encontrado para encontrar uma
Exemplos: proporção mínima;
A) Em um vol ume de 22,4 L de u m gás ideal , medido a 4 . Multiplicar por algum número para obter valores inteiros os
1 atm e O ºC, existem sempre 6,02 x 1023 partículas (1 mol), menores possíveis.
independentemente de qual seja o gás ideal. Exemplo:
B) Em um volume de 44,8 L de um gás ideal, medido a 1 atm
O resorcinol é uma substância orgânica com a seguinte composição
e O ºC, existem sempre 12,04 x 1023 partícu las (2 mol),
em massa: 65.45% de carbono, 5.45% de hidrogênio e os 29, 10%
independentemente de qual seja o gás ideal.
restantes de oxigênio. A fórmula mínima do resorcinof pode ser
determinada calculando-se o número de mols de cada elemento
presente em 100 g da substância:
1mol
n(C) = - - · 65, 45 g = 5, 45 mol
Cálculo de Fórmulas 12 g
1 mol
n(H) = - - · 5.45 g = 5,45 mol
1g
1mol
n(O) = -- · 29, 10 g = 1,82 mol
16 g
Fórmula Centesimal ou Percentual
A proporção em mols no resorcinol é:
Indica a proporção em massa, expressa em porcentagens,
dos elementos que constituem uma substância. Pode ser calculada 5.45 mol C : 5.45 mol H : 1,82 mol O
atravé s das massas molares da substância e dos elementos Dividindo cada termo da proporção pelo menor deles (1,82 mol)
constituintes. encontramos:
3 mol C : 3 mol H : 1mol o
Exemplo:
Então, a fórmula mínima ou emplrica do resorcinol é C3Hp.
A determinação da composição centesimal do sulfato de alumínio,
B) Outras situações:
AP/5O 4) 3, pode ser feita do seguinte modo:
A composição da substância pode ser dada em termos de
Massa molar do Af2(5O) 3= (2 · 27 + 3 · 32 + 12 · 16) g/mol = 342 g/mol quantidade de matéria (números de mols), dos números
2·27 g de átomos ou dos volumes de gases. Em todos estes casos,
%Af = - -·100%=15 8% devemos encontrar as quantidades em mols dos elementos
342 g ' presentes em 1 mol da substância. Assim sendo, deveremos
3 ·32 g efetuar as seguintes operações matemáticas:
%5=--·100%=28 1%
342 g ' Número de átomos do
elemento 6,02 x 1023 rrd-1 = Número de mols
%0 =100%- 15,8% - 28,1 % =56,1 %
A fórmula centesimal do sulfato de alumínio é: AP., 5_8%528_,%O56_,%.
Volume de gás em CNTP 22.4 Umol = Número de mols
Massa do elemento Massa molar = Número de mols

Fórmula Mínima e Fórmula Molecular Exemplo:


Suponha que, analisando uma amostra de um material formado,
A fórmula mínima indica a menor proporção, em número apenas por C, H e N encontramos 4,2 x 1024 átomos de carbono e
de átomos, entre os elementos que compõem uma substância. 21 g de hidrogênio, e que essa amostra produz 39,2 L de nitrogênio
Já a fórmula molecular indica a quantidade verdadeira dos átomos gasoso em CNTP. Determinando os números de mols de cada
formadores da molécula da substância. elemento, podemos chegar à fórmula mínima da substância.
1 mol
Exemplos: n(C) = , • 4, 2 · 1024 átomos = 7, O mol
6,0xl023 atomos
Fórmula molecular Fórmula mínima
1 mol
n(H) = - - . 21 g = 21 mol
Hz02 HO 1g

n(N)= 2 mol _lmolN2_39_2 L =3,5mol


Na2SP6 Na5O3 1 mol N1 22,4 e
A proporção em mols na amostra é:
C2HP2 CHzO
7 mol C : 2 1 mol H : 3,5 mol N
C6H,2O6 CHzO Dividindo cada termo da proporção pelo menor deles (3,5 mol),
encontramos:
K2CO3 K2CO3 2 mol C : 6 mol H : 1 mol N
Então, a fó rmula mínima ou empírica da substância é C 2H6N.

• ITA/IME 311 1
QUÍMICA Ili
Volume 4

Cálculo da fórmula molecular


Somente é passivei conhecer a fórmula molecular se
soubermos a massa molecular. Assim, a fórmula molecular pode Cálculo Estequiométrico
ser obtida de duas maneiras:
A) Através da fórmula mlnima:
Uma vez obtida a fórmula mlnima, seus lndices são multiplicados
por um fator f calculado assim:
Introdução
~ Cálculo estequiométrico é o cálculo das quantidades de
~ substãncias que participam de uma reação química, sejam elas
reagentes ou produtos. Essas qua ntidades podem ser massas,
Sendo: M = massa molar (massa da fórmula molecular em g/mol)
volumes. números de mols ou moléculas.
Mrm= massa da fórmula mlnima em g/mol O cálculo estequiométrico norma lmen te envolve duas
B) Através da composição percentual: substã ncias: uma cuja quantidade é dada no problema e outra cuja
1. Calculamos a massa de cada elemento contida na massa quantidade se deseja calcular.
molar utilizando os percentuais em massa.
2. Dividimos os valores obtidos pelas massas molares dos 1. Cálculo do número de mols
elementos, encontrando os números de mols, os quais 105,3 g de carbonato de alumlnio, AP)CO3)3, foram tratados
representam os índices da fórmula molecular. pelo ácido clorídrico em excesso. Qual o número de mols de
Exemplo: gás carbônico desprendido?
O ácido tartárico é uma substância de massa molecular igual a 150 u Af.2(CO3)3(s) + 6HC e(aq) 4 2AP,U3(aq) + 3HP(n + 3CO2(g)
e com a seguinte composição em massa: 32% de carbono, 4%
de hidrogênio e 64% de oxigênio. A fórmula molecular do ácido Desenvolvimento:
tartárico pode ser determinada a partir da fórmula mlnima ou Massa molar do Af.2(CO) 3 = (2 x 27 + 3 x 12 + 9 x 16)g/mol =
diretamente pela massa molar. 234 g/mol
Calculando-se o número de mols de cada elemento presente em lmol
n(Ae2(CO3lJ) = - - -105,3 g = 0,45 mol
100 g da substãncia: 234 g
lmol
n(C) = - - . 32 g = 2,67 mol 3 mol CO2
12 g n(CO2) = -----'=--- ·0, 45 mol Af.2(CO3)3 ::)
1 mol Ae2 (CO3h
l mol
n(H) = - - · 4 g = 4 mol
1g ~ ln(C02) = 1,35 moll
1 mol
n(O) = - - · 64 g = 4 mol De outro modo:
16 g
3 molCO2
A proporção em mais no ácido tartárico é: n(CO2) = - - -.....;;..- -105,3 gAP2 (CO3h = 1,35 mol CO2
234 g AP2(CO3h
2,67 mol C : 4 mol H : 4 mol o
Dividindo cada termo da proporção pelo menor deles (2,67 mol),
encontramos: 2. Cálculo do número de moléculas
1 mol C : 1,5 mol H : 1,5 mol O 60 g de hidrogênio reagiram com quantidade suficiente de
Multiplicando-se todos os valores por 2, obtemos uma proporção nitrogênio produzindo amôn ia (NH J Qual o número de
de números inteiros: moléculas de produto obtido?
2 mol C : 3 mol H : 3 mol O N2<9l + 3H 2<9> 4 2NH 3<9>
Então, a fórmula mínima ou empírica do ácido tartárico é C2Hp 3, Desenvolvimento:
cuja massa molar é: Massa molar do H2 = 2 x 1 g/mol = 2 g/mol
Mrm= (2 x 12 + 3 x 1 + 3 x 16) g/mol = 7 5 g/mol lmol
O fator de correção da fórm ula é: n(H2 ) = ---60 g = 30 mol
2g
f = 150 = 2 2 mol NH3
75 n(NH3) = _ _ .....;;.. · 30 mol H2 = 20 mol NH3
3 mol H2
Multiplicando-se os índices da fórmula mínima por esse fator, 23
N(NH ) = 6, 02-10 moléculas NH3 . 20 mol NH ~
obtemos a fórmula molecular C4 H6O6 . 3 3
1 mol NH3
De outro modo. essa fórmula molecular pode ser obtida calculando-se
as massas e números de mols de cada elemento em 1 mol (150 g) de ~ IN(NH3) = 1,204-1 025 moléculas!
ácido tartárico:
lmol De outro modo:
m(C) = 150 g · 32% = 48 g ~ n(C) = - - · 48 g = 4 mol
12 g 6, 02 -1023 moléculas NH 2 mol NH3 1mol H2 H
(
NNH3 ) =-- - - - -- 3· - - - · -- · 60 g 2=
lmol 1mol NH 3 · 3 mol H2 2 g H2
m(H) = 150 g · 4% = 6 g ~ n(H) = - - · 6 g = 6 mol 1,204 -1025 moléculas NH 3
1g
1mol Ou, de outro modo mais simples:
m(O) = 150 g - 48 g - 6 g = 96 g ::) n(O) = - - · 96 g = 6 mol
16 g 23
N(NH ) = 2 -6, 02 -10 moléculas NH3 . 60 H =
3
Concluímos, também desse modo, que a fórmula molecular do 3-2 g H2 g 2
ácido tartárico é C4 H6O6 . 25
= 1,204- 10 moléculas NH3

ITA/IME
.•
,
QuíMICA Ili
Volume 4
3. Cálculo da massa Conclui-se que o 0 2 está em excesso e que o excesso é de:
A decomposição térmica do fosfato de cálcio, Ca3(PO4)2, origina 7,5 mol - 6 mol = 1,5 mol.
os óxidos de cálcio e de fósforo. Qual a massa .de reagente que
32 9
deve ser utilizada na obtenção de 3,36 kg de óxido de cálcio m(O2 )excesso =
1 mo1
· 1, 5 mol => lm(02 )e,cesso = 48 91
(CaO)?
Ca 3(PO4) 2<<l --+ 3Ca0w + PzOsw Assim, o número de mols de CO 2 produzido é:
2 mol CO2 r-=-::-:--:----,,
Desenvolvimento: n(CO2 ) = ·6 molO2 => ln(CO2 )=4 moll
3molO2
MassamolardoC~(P0.Ji=(3x40+2x31 +8x 16)g'rrol=310g'rrol
Ou, de outro modo:
Massa molar do CaO = (40 + 16) g/mol = 56 g/mol
2 mol CO
1mol
n(CaO) = - - .3360 g = 60 mol n(CO2 ) = - - - - ' -2- · 2 molC2H5 OH= 4 molCO2
56 g 1molCzH5 OH

n(Ca3 (PO 4)z) = 1molCa3 (P0 4h -60 molCaO = 6. Problema com uma sequência de reações químicas
3mo1CaO Calcule a maior massa de CO2 que pode ser produzida a partir de
20 mo1Ca3 (PO4)2 2,3 kg de álcool etílico, considerando o seguinte processo em etapas:
310 g
m(Ca3 (PO4h) = - - · 20 mol = 6200 9=> 1. ~2HSOH(I) --+ C2H4(g) + HzO(I)
1mol
=> jm(Ca3 (PO4h) =6,2 kgl
li. C2 H4<9, + 2O 2t9 ,--+ 2CO<9>+ 2H 2O11l
111. co<g> + 1120 219, --+ co 2<0,
De outro modo: Desenvolvimento:
Primeiramente devemos encontrar a equação global pela soma
m(Ca3 (PO 4)2) = 31 o g Ca3 (P04h . 3 36 k9 e o =
3 · 56 gCaO ' ª das etapas, cancelando os intermediários C2 H4 e CO. Para isso,
=6,2 kg Ca3 (PO4)z a etapa Ili deve ser multiplicada por 2:
C2 H5OH<0 --+ C2 H419, + Hz011)
4. Cálculo do volume
Que volume de NO gasoso, medido em CNTP. é obtido quando C2 H4<9>+ 202<9, --+ 2CO<g) + 2H 2O<1l
se dissolvem 38, 1 g de cobre metálico em ácido nítrico diluído? 2CO(g) + O2<g> --+ 2CO2191
3Cuw + 8HNO3(aq) --+ 3Cu(NO3 ) 2(aq) + 4HzO<o + 2NO'9> C2HpH10 + 30219> --+ 2CO2<9>+ 3HzO<o
Desenvolvimento: Massa molar do C2H5OH = (2 x 12 + 6 x 1 + 16) g/mol = 46 g/mol
Massa molar do Cu= 63,5 g/mol Massa molar do CO2 = (12 + 2 x 16) g/mol = 44 g/mol
1 mol
n(Cu) = - - · 38, 1 g = 0,6 mol 2 · 44 g CO2 ...-------,
63,5 g
m(CO2) = 46 g CzHsOH · 2,3 kg C2 H5OH => lm(CO2 ) = 4.4 kg!
2 mol NO
n(NO) = - - - · O, 6 mol Cu = 0,4 mol
3 mol Cu 7. Problema envolvendo rendimento
224 L ~- - - ~ Calcule a massa de dióxido de enxofre (SO2) que é obtida
V(NO) = - ·- . O, 4 mol => IV(NO) = 8, 96
1 mol
LI na ustulação de 46,2 kg de dissulfeto de ferro li (FeSz) a um
De outro modo: rendimento de 75%.
2 22 4 4FeS21s, + 1102(g> --+ 2Fez03(s) + 8SO2'9>
V(NO)= ' • L NO -381 Cu= 8 96 L NO
3-63,5 g Cu ' g '
Desenvolvimento:
5. Problema com reagente em excesso Massa molar do FeS2 = (56 + 2 x 32) g/mol = 120 g/mol
Determine o reagente em excesso, a massa do excesso e calcule Massa molar do SO2 = (32 + 2 x 16) g/mol = 64 g/mol
o número de mol de CO2 produzido a partir da reação de
8 -64 g SO2
combustão completa entre 92 g de etanol e 240 g de oxigênio. m(SO2),eóric• = 4 . 120 g FeS · 46,2 kg FeS2 = 49,28 kg SO2
2
C2 H5OH<ll + 3O2<g) --+ 2CO2<9>+ 3H 2O<0
49, 28 kg . - ~---,---- = -::-::-:---,
Desenvolvimento: m(SO2),eal = % · 75% => lm(SO2),ea1= 36,96 kg!
Massa molar do C2H5OH = (2 x 12 + 6 x 1 + 16) g/mol = 46 g/mol 100
Massa molar do 0 2 = 2 x 16 g/mol = 32 g/mol 8. Problema envolvendo teor de pureza
1 mol Determine a massa de pirolusita bruta contendo 90% de dióxido
n(C 2H5OH) = - - · 92 g = 2 mol de manganês (MnO2) que é necessária para produzir 6, 12 kg de
46 g
óxido de alumínio (AizO), na produção de manganês metálico
1mol por aluminotermia.
n(O2 ) = - - · 240 g = 7,5 mol
32 g
3MnO2Cs> + 4Ai (l,) --+ 3Mn<s> + 2Al 2O3úl
A quantidade de C2 H5OH necessária para o consumo total de
7,5 mol de 0 2 é: Desenvolvimento:
1 mol C2H5OH Massa molar do MnO2 = (55 + 2 x 16) g/mol = 87 g/mol
n(C2H5OH)necessá<lo = - - ~ - · 7,5 molO2 = 2,5 molC2HsOH
3 mol 0 2 Massa molar do Aez0 3 = (2 x 27 + 3 x 16) g/mol = 102 g/mol
A quantidade de 0 2 necessária para o consumo total de 2 mol
3-87 gMnO2
de C2H5OH é: m(MnO2) ro = - - - - - · 6, 12 kg Aiz0 3 = 7,83 kg MnO2
3 molO2 pu 2 · 102 g Al 2Ü3
n(O2 )necess.1no = - - - ~ -2 molC2H5OH = 6 molO2
1 molC2HsOH 7 83 kg ,--,---,-------,,~-,
m(MnO2)brut0 = - · - - · 100% => jm(MnO2 )i,..,10 = 8, 7 kg!
90%


1•
ITA/IME
QuíMICA Ili ••
Volume 4

9. Problema envolvendo o ar

Calcule o volume de ar, em CNTP, que fornece o oxigênio
necessá rio à combustão não catalisada de 15 mol de amônia.
Considere o ar formado por 80% de N2 e 20% de 0 2 em
l!J
'=-'
Exercícios de Fixação

volume. 01 . (Vunesp-SP) Quando um objeto de ferro enferruja ao ar, sua


4NH3(91 + 5O2<g) _. 4NO<g) + 6H 2O<1l massa aumenta. Quando um palito de fósforo é aceso, sua
massa diminui. Essas observações violam a Lei da Conservação
das Massas? Justifique sua resposta.
Desenvolvimento:
5 22
V(O2) = · .4 L 02 .15mol NH3 =420 LO2 02. (ProfSM) Colocou-se para reagir ácido clorídrico com hidróxido
4 mol NH 3 de sódio em 3 experiências distintas. obtendo-se sempre cloreto
de sódio e ~gua. Obt iveram-se os seguintes dados:
420L
V(ar) = --.100% ~ IV(ar) = 2100
20%
LI
ácido hidróxido cloreto
água
clorídrico + de sódio _. de sódio +
10. Problema envolvendo uma mistura
Certa massa de álcool etílico foi queimada em duas combustões, 1• experiência 2,920 g 3,200 g 4,680 g 1,440g
uma completa, outra incompleta com formação de CO e água. 2• experiênàa 0,438 g 0.480 g 0,702 g 0,216 g
O volume de gás produzido foi de 112 L, em CNTP. A água 3ª experiênàa 0,365 g 0.400 g 0,585 g O, 180 g
foi obtida na fase liquida em ambas as combustões. Calcule
os números de mols de CO e CO2 produzidos, sabendo que Verificar se os dados estão de acordo com a Lei de Proust.
foram consumidos 220 g de oxigênio.
C2H6 O + 302 _. 2CO2 + 3Hp 03. (ProfSM) Realizou-se a reação ferro + enxofre _. sulfeto de
ferro em várias experiências:
C2H6 O + 202 ~ 2CO + 3H 2O

Desenvolvimento: sulfeto
ferro + enxofre ~ d f + excesso
Os números de mols iniciais são: e erro
lmol
n(CO2)+n(CO) = - - - 112 g = Smol 1• experiência 2,60 g 3,20 g X -
22,4 L 2" experiência 0,65 g 1,00 g z y
1mol 16,00 g t w
n(O2) = - - -220 g = 6,875 mol 3" experiência 15,00 g
32g
Determinar x, y, z, w e t .
As quantidades de oxigênio em função das quantidades dos
combustíveis são calculadas como segue: 04. (ProfSM) Reagindo-se nitrogênio e oxigênio entre si, podem-se
obter vários óxidos. Algumas experiências foram realizadas,
reagindo-se totalmente os elementos, obtendo-se a seguinte
C2HP + 3 02 ~ 2 co2 + 3 Hp tabela:
3 mol 2 mol nitrogênio + oxigênio
a X => a= 1,5x 1° óxido 11,20 g 12,80 g
2° óxido 28,00 g 64,00 g
C2H6O + 2 02 _. 2 CO + 3 Hp 3° óxido 5,60 g 9,60 g
2 mol 2 mol 4° óxido 11 ,20 g 32,00 g
a y => b= y
Demonstrar se estes dados estão de acordo com a Lei de Dalton.

A soma dos números de mols de CO2 e CO é: 05. (Prof SM) O vanádio forma um óxido que contém 61,4% do
x + y = S mol metal. Outro óxido do vanádio contém 56,0% do metal. Quais
as fórmulas químicas de tais óxidos?
A soma dos números de mols de oxigênio é:
06. (ProfSM) Sa bendo que em cada expe ri mento aba ixo os
a + b = 1,5 x + y = 6,875 mol
elementos reagiram totalmente, demonstre se os dados estão
de acordo com a Lei de Richter.
Assim, temos o sistema de equações:
x+y=5
{1,5x + y = 6,875 nitrogênio oxigênio hidrogênio

1" experiência 2,80 g 4,80 g -


Resolvendo o sistema, encontramos:
2ª experiência 0,42 g - 0,06 g
lx = 3,75 moldeC02 1 e IY = 1,25moldeCO I 3ª experiência - 20,00 g 2,50 g

ITA/IME

•• QuíMICA Ili

• 07. (ProfSM) Determine as incógnitas abaixo. sabendo que todos


os volumes gasosos foram medidos nas mesmas condições de
pres~o e temperatura:
Volume 4

14. (ProfSM) A massa atômica do silício é 28,09 o e sua composição


isotópica na natureza é:

Isótopo Massa atômica Ocorrência


gás A + gás B --+ gás c + excesso 2ssi 27,98 u 92,23%
1• experiência 3L 2L 4l - 29Si 28,98 u X

loSi 29,97 u y
2• experiência 1,2 L X y -
Determine as abundancias percentuais dos isótopos 29Si e 3oSi.
3• experiência 7,2 ml 4,6 ml z t

15. (Fuvest-SP) Para evitar a propagação de doenças como a


08. (UFSE) Em uma experiência verificou-se que a decomposição cólera, a água para beber é desinfetada pela adição de cloro
de 2 L do composto AsC P, gasoso produziu arsênio sólido e (CP) na razão mínima de 0,20 mg/kg de água. Para obter essa
3 L de Cl2 gasoso. Qual o valor de x? água clorada, quantas moléculas de água ~o nec~sárias.
A) 1
aproximadamente, para cada molécula de cloro?
B) 2
16. (Aman-RJ) Uma argila apresenta 45% de sílica e 10% de
C)3 umidade. Se secarmos completamente essa argila, o teor de
D)4 sílica será:
E) 5 A)90%
B) 50%
09. (Fesp-PE) O quociente entre as massas de dois elementos A C) 45%
e B, que reagem exatamente entre si originando o composto D) 55%
E) 100%
AB, é igual a 0.75. Misturando-se 24,0 g de A e 40,0 g de B.
ao término da reação, verifica-se que: 17. (Unicamp-SP) Em uma pessoa adulta. com massa de 70,0 kg,
A) houve a formação de 64,0 g de AB. há 1,6 kg de cálcio. Qual seria a massa desta pessoa. em kg, se
B) houve a formação de 56,0 g de AB, com excesso de 8,0 g a natureza houvesse, ao longo do processo evolutivo, escolhido
de A. o bário em lugar do cálcio?
C) 80% de massa de B reagiram completamente com 24,0 g
de A. 18. (PUC -SP) Um traço feito a lápis de 1O cm de comprimento
D) 16,0 g de A reagem integralmente com 40,0 g de B. apresentou uma massa de carbono igual a 5,0 x 10--1 g.
Que distancia, em quilômetros, teria um traço de mesma
E) não há reação, porque as massas postas em contato não
espessura contendo 1 molde átomos de carbono?
são estequiométricas.
19. (Vunesp-SP) O mercúrio, na forma iônica, é tóxico porque inibe
10. (Vunesp-SP) Uma certa liga de estanho, chumbo e bismuto certas enzimas. Uma amostra de 25,0 g de atum de uma grande
contém esses elementos nas proporções atômicas 2 : 5 : 3, remessa foi analisada, e constatou-se que continha 2, 1 x 10-7 mols
respectivamente. Determine a massa, em gramas, de uma de Hg 2• . Considerando-se que os alimentos com conteúdo
amost ra dessa liga que contém um total de 1,204 x 1027 de mercúrio acima de 0,50 x 10-3 gramas por quilograma de
alimento não podem ser comercializados, demonstrar se a
átomos. remessa de atum deve ou não ser confiscada.

11 . (ProfSM) Dispõe-se de uma amostra contendo 2,5 mols de 20. (ITA) Por meio de difração de raios-X verifica-se que no retículo
cálcio, 9 x 1023 átomos de enxofre e uma massa de ferro tal que cristalino do ferro cada 4 átomos ocupam o volume de um cubo
corresponde a 20% da massa total da amostra . Determine a cuja aresta mede 3,61 A. Sabendo-se que a densidade do ferro
massa do ferro, em gramas, na amostra. Tal amostra é formada metálico é igual a 7,86 g/cm3, e que a massa atômica do ferro
apenas pelos elementos citados. é igual a 55,8 u, mostre como pode ser calculado o número
de Avogadro a partir dos dados fornecidos.
12. (Fuvest-SP) O isocianato de metila, H3C-N=C=O, é um líquido
21 . (ProfSM) Dispõe-se de duas amostras, X e Y:
volátil e tóxico. Tolera-se, no máximo 5 x 10-5 g do seu vapor
X: 3,6 kg de glicose (C6 H12OJ;
por metro cúbico de ar. Y: 4,6 L de álcool comum (C 2H6O), de densidade 0,8 g/ml.
A) Qual é o número aproximado de moléculas de H3CNCO Encontre a quantidade de átomos de carbono existente nas
por m3 de ar na condição de tolerancia máxima? duas amostras juntas.
B) Qual é o volume de ar necessário para diluir com segurança
o vapor proveniente da evaporação de 1 cm3 do liquido? 22. (ProfSM) O sódio metálico cristaliza no sistema cúbico de corpo
centrado e a densidade do metal a 25 ºC e 1atm é 0,971g/cm3•
Dado: densidade do H3CNCO = 0,92 g/cm3 Determine o raio do átomo de sódio, em nanômetros. Dados:
Massa atômica do sódio = 23,0u
13. (Fuvest-SP) A região metropolitana de São Paulo tem cerca Constante de Avogadro = 6,02 · 1023 mol· 1
de 8000 km 2 • Um automóvel emite diariamente cerca de
20 mols de CO . Supondo que esse gás se dist ri bua 23. (ProfSM) Calcule a composição centesimal do At2(CO3) 3 em
uniformemente por toda a área metropolitana até uma altura termos de:

,.1.
de 1Okm, quantas moléculas de CO emitido, por dia, por esse A) Porcentagens em massa dos elementos constituintes.
auto serão encontradas em 1 m3 do ar metropolitano? B) Porcentagens em massa de Atp 3e CO2•

ITA/IM E
,. '

QuíMICA
Volume 4
Ili
••
24. (ProfSM) Foi feita a análise de uma amostra de certo composto 31. (ProfSM) Considere a combustão completa do propano gasoso
orgânico constatando-se a presença de 72,0 g de carbono. formando produtos gasosos.
Verificou-se também que essa mesma amostra continha 1,806 · 1024 A) Qual o volume de ar (80% de N2 e 20% de Oz), medido em
átomos de oxigênio e produzia 67 ,2 L de hidrogênio gasoso CNTP (0ºC e latm), necessário para a combustão de 0.4 mal
em CNTP. Qual a fórmula mínima do composto? de propano (C 3H8) conforme a equação acima?
B) Qual o volume gasoso total ao final da reação, em CNTP?
25. (ProfSM) O gossipol, substância presente no óleo da semente
do algodão, foi amplamente empregado na China como 32. (ProfSM) Submetendo-se 5 kg do minério de chumbo galena
contraceptivo masculino, pois atua como inibidor reversível da contendo 60% de PbS a uma operação de ustulação com
espermatogênese (a origem e formação dos espermatozoides). rendimento de 80%, e admitindo que apenas o PbS reaja no
A análise elementar do gossipol revela a presença de 69,50% processo, pergunta-se:
de carbono. 5, 79% de hidrogênio e 24. 71 % de oxigênio A) Qual a massa do produto sólido obtido?
B) Qual o volume do gás desprendido nas CNTP, considerando-o
em massa. Sabe-se que 0,05 mol de gossipol pesa 25,90 g.
ideal?
Determine:
A) a massa molar do gossipol.
33. (ProfSM) A produção industrial do ferro metálico envolve o
B) a fórmula molecular dessa substancia.
aquecimento de um minério, em geral contendo óxido férrico
(Fep3, M = 160 g/mol), com carvão em altos-fornos. formando,
26. (ProfSM) A quimioterapia do câncer constitui-se em uma além do metal, o monóxido de carbono. Partindo-se de 300 kg de
importante estratégia de combate à evolução desta patologia minério contendo 96% de Fep 3 e impurezas inertes, a massa
que aflige milhões de pessoas em todo o mundo. Neste âmbito, de ferro (M = 56 g/mol) e o número de moléculas de CO obtidas
destacam-se substâncias sintéticas como a mitoxantrona, cuja são, respectivamente:
análise química revela a presença de 59,73% de carbono. A) 118,8 g e 1,56 · 1027
5,88% de hidrogênio, 12,67% de nit rogênio e 21,72% de B) 128.7 kg e 2,28 · ,021
oxigênio em massa. Sabe-se que 1 molécula de mitoxantrona C) 188,5 kg e 3,01 · 1027
pesa 7,34 · 10-22 g. Determine: D) 201,6 kg e 3,25 · 1027
A) a massa molar do fármaco citado. E) 247,4kge3.78 · 1027
B) a fórmula molecular dessa substância.
34. (ProfSM) A reação entre o cobre met álico e o ácido nltrico
27. (ProfSM) 76, 7 g de um composto formado apenas pelos diluído pode servir para separar o metal de uma liga com o ouro,
elementos carbono, hidrogênio, nitrogênio e oxigênio foram purificando o metal mais nobre. Se 7,5 mol de cobre forem
queimados produzindo 114,4 g de CO2 e 58,5 g de Hp. dissolvidos por suficiente quantidade de ácido nítrico, qual o
A análise do nitrogênio revela que, a partir de 29,5 g do volume de gás obtido em CNTP (O ºC e 1atm). admitindo um
composto. obtém-se 5,6 litros de N2 medido a O ºC e 1atm. rendimento de 80%?
A massa de uma molécula do composto é igual a 1,96 · 10-22 g. A) 22,4 L
Determine a fórmula molecular da substância analisada. B) 33,6 L
C) 44,8 L
28. (ProfSM) Em um determinado experimento, 8,25 g de um D) 67,2 L
fluoreto de alquila gasoso foram queimados originando 11,00 g E) 89,6 L
de gás carbônico. Em outro experimento, 13,20 g da mesma
substância liberaram todo o flúor na forma gasosa, tendo sido 35. (ProfSM) Em um reator batelada são misturados 855 g de
obtidos 4,48 L de F2 em CNTP. Determine a fórmula molecular AP.z(SO4 ) 3 (M = 342 g/mol) e 592 g de Ca(OH)2(M = 74 g/mol),
do fluoreto de alquila, sabendo ainda que sua molécula tem os quais reagem em presença de água em uma reação de dupla
massa de 1,096 · 10-25 kg. troca. O número de mols de reagente em excesso e a massa
de Af(OH)3 (M = 78 g/mol) produzida são, respectivamente:
A) 0,5mol e 390 g
29. (ProfSM) A nitroglicerina, composto explosivo com altíssimo
B) 1,0 mole 420 g
potencial destruidor, é formada apenas por carbono,
C) 1,5 mole 480 g
hidrogênio, nitrogênio e oxigênio. Sabe-se que 9,08 g de
D) 2,0 mol e 540 g
nitroglicerina explodem liberando 5,28 g de CO2<9,, 1,80 g de
E) 2,5 mol e 590 g
Hp<gJ' 1,68 g de N2(g) e 0,32 g de 0 2<9>· Com base nesses dados.
e sabendo que a massa molar da nitroglicerina é de 227g/mol,
36. (ProfSM) A produção industrial de ácido sulfúrico fumegante
determine sua fórmula molecular.
(H2Sp1 , M = 178 g/mol) pode transcorrer pelo processo abaixo:
30. (ProfSM) Na determinação do teor de pureza de uma amostra 4 FeS2w + 11 0 2<9> ~ 2 Fepl<s> + 8 SO2<9l
de oxalato de potássio, foram pesados 1,660 g que, dissolvidos
2 so 2< > + 0 2<91 ~ 2 so 3191
em água acidulada, necessitaram de 25,0 ml de solução aquosa 9

O, 1 moVL de dicromato de potássio para a liberação total de sollg) + HzSO4(0 ~ H2S2O7(1)


gás.
A) Escreva a equação química, na forma iônica e corretamente A menor massa de pirita, minério contendo 80% de FeS2(M = 120
balanceada, para a reação entre o oxalato e o dicromato em g/mol), que deve ser usada na obtenção de 8,9 kg de H2Sp1 é:
A) 1,25 kg
presença de H+.
B) 2,64 kg
B) Calcule o t eor de pureza do oxalato de potássio analisado,
C) 3,75 kg
admitindo que as impurezas não reagiram.
D) 4,2 1 kg
Massas atômicas: C=12u, O = 16u, K=39u.
E) 5,34 kg

ITA/IME •
QuíMICA Ili
Volume 4
37. (ProfSM) O tanque de combustível de um carro tem capacidade 02. (FEI-SP) O vidro "VYCOR" é um tipo de vidro com elevado
para 50,0 Lde gasolina, cujo preço atualmente gira em torno de teor de sílica (96,3 % de SiO2 em massa); a parte restante
RS 2,80 por litro. Considerando a gasolina formada apenas por é principalmente constituída de óxido de boro, com traços
C9 H18 (d= 0,8 g/ml, M = 114 g/mol) e admitindo combustão de alumínio, sódio, ferro e arsênio. Ê muito resistente
completa, que volume de CO2 medido em CNTP é obtido pela quimicamente. O número de átomos de boro existentes em
queima da gasolina se o tanque é abastecido com R$ 114,00 1881g de vidro "VYCOR" é:
do combustível? A) 6,0 X 1023
B) 1,8 X 1024
38. (Fuvest-SP) Rodando a 60 km/h, um automóvel faz cerca de C) 9,8 X 1023
1O km por litro de etanol (C 2H5OH). Calcule o volume de gás
D) 1,2 X 1024
carbônico (CO2), em metros cúbicos, emitido pelo carro após
E) 2,4 X 1024
5 horas de viagem. Admita queima completa do combustível.
Dados: densidade do etanol = 0,8 kg/l; volume molar do
03. (Fuvest-SP) A dosagem de etanol no sangue de um indivíduo
CO2 = 25 Umol.
mostrou o valor de 0,080 g por 100 ml de sangue. Supondo
que o volume total de sangue desse indivíduo seja 6,0 L e
39. (ProfSM) Uma amostra pesando 148,8 g e formada pelos admitindo que 12% do álcool ingerido se encontra no seu
cromatos de sódio e potássio foi dissolvida em água e em sangue, quantas doses de bebida alcoólica ele deve ter tomado?
seguida se adicionou solução aquosa de cloreto de magnésio até
Dados:
completa precipitação. A massa do precipitado foi de 112,0 g e as
1 dose de bebida alcoólica = 20 ml.
massas molares são: Na2Cr04 =162 g/mol, K2CrO4 = 194 g/mol,
Porcentagem aproximada, em volume, de etanol na bebida = 50%.
MgCr04 = 140 g/mol. A razão entre as massas dos cromatos de
Densidade do etanol = 0,80 g/ml.
sódio e potássio na amostra é aproximadamente igual a:
A)2
A) 0,28
B) 4
B) 0,45
C)5
C) 0,64
D)6
D) 0,81
E) 7
E) 1,07

04. (Fuvest-SP) Recentemente, na Bélgica, descobriu-se que frangos


40. (ProfSM) Uma amostra contendo os nitratos de chumbo, prata estavam contaminados com uma dioxina contendo 44%, em
e bário pesando 171 ;50 g foi dissolvida em água a 25 ºC, massa, do elemento cloro. Esses frangos apresentavam, por kg,
acrescentando-se ácido clorídrico em seguida, até completa 2,0 x 10-13 mol desse composto, altamente tóxico. Sabe-se que
precipitação. Após as reações terem se completado a mistura 1 mol da dioxina contém 4 mols de átomos de cloro. Supondo
foi filtrada, obtendo-se 56,50 g de precipitado seco. Ao líquido que um adulto possa ingerir, por dia, sem perigo, no máximo
sobrenadante adicionou-se ácido sulfúrico até precipitação 3,23x10-11 g desse composto, a massa máxima diária, em kg
total, tendo-se obtido 93,2 g de precipitado lavado e seco. de frango contaminado, que tal pessoa poderia consumir seria
As porcentagens em massa dos nitratos de chu mbo, igual a:
prata e bário, respectivamente, na amostra inicial, são A) 0,2
aproximadamente iguais a: B) 0,5
A) 23%, 32% e 45%. C) 1
B) 14%, 25% e 61 %. D)2
C) 31 %, 17% e 52%. E) 3
D) 17%, 31% e 52%.
E) 19%, 20% e 61 %. 05. (Fuvest-SP) Alguns problemas de saúde, como bócio endêmico
e retardo mental, são causados pela ingestão de quantidades
insuficientes de iodo. Uma manei ra simples de suprir o

~
-="
Exercícios Propostos organismo desse elemento químico é consumir o sal de cozinha
que contenha de 20 a 60 mg de iodo por quilograma do
produto. No entanto, em algumas regiões do Pais, o problema
persiste, pois o sal utilizado ou não foi produzido para consumo
01. (UFV-MG) Arseneto de gálio (GaAs) é um semicondutor usado
humano, ou não apresenta a quantidade mínima de iodo
em lasers para leitoras de CDs. Um vendedor ofereceu um recomendada. A fonte de iodo utilizada na indústria do sal
lote de arseneto de gálio a uma indústria por um preço muito é o iodato de potássio, KIO3 , cujo custo é de R$ 20,001kg.
bom. Antes de adquiri-lo, o químico responsável pegou uma Considerando que o iodo representa aproximadamente 60%
amostra do arseneto de gá lio comercial e determinou as da massa de KIO3 e que 1 kg do sal de cozinha é comercializado
percentagens (em massa) de arsênio e de gálio, encontrando, ao preço médio de R$ 1,00, a presença da quantidade máxima
respectivamente, 48,5% e 48,2% (mim). Qual foi o parecer de iodo permitida por lei (60 miligramas de iodo por quilograma
do químico sobre a qualidade da amostra? de sal) representa, no preço, a porcentagem de:
A) A amostra contém somente arseneto de gálio. A) 0,10%
B) A amostra contém quantidades iguais de arsênio e de gálio. B) 0,20%
C) A amostra contém duas vezes mais gálio do que arsênio. C) 1,20%
D) A amostra contém mais arsênio do que deveria se estivesse pura. D) 2,0%
E) A amostra contém algum outro anion além do arseneto. E) 12%

•.
,
ITA/IME
,. '

QuíMICA
Volume 4
Ili
••
06. (ITA) Mostre como a ordem de grandeza do tamanho de um 12. (ITA) Através da fusão de misturas de Sio2,., e AlzÜxsi em forno
átomo de ouro pode ser estimada conhecendo-se a massa molar suficientemente aquecido é possível produzir aluminossilicatos.
do ouro, a constante de Avogadro, e sabendo-se que a massa Considere que seja produzido um aluminossilicato com a relação
específica do ouro é igual a 19 g/cm 3• Mencione eventuais de massa (g de At2O3) / (g de SiOz) igual a 2,6. Qual alternativa
hipóteses que são necessárias para efetuar tal estimativa . corresponde ao valor da relação de quantidade (molde Ae2O3)/
(molde SiO2) neste aluminossilicato?
07. (ITA) No processo de aquecimento, na presença de ar Dados: massas molares: Atz03 = 101,96 g/mol; SiO2 = 60,09 g/mol
representado pela equação A) 0,59
Ca(HCO3) 2<c> -+ CaO,c> + 2CO2191 + HzO<ll1 B) 1,O
C) 1,5
Qual é a perda de massa para cada grama do respectivo D) 2,6
reagente no estudo sólido? E) 4.4
Massas atômicas: Ca = 40,08; H = 1,01; o= 16,00; C = 12,01
13. (ITA) Certa massa de nitrato de cobre (Cu(NO3) 2) foi calcinada em
08. (ProfSM) Clorato de potássio pode ser obtido pela passagem ambiente aberto até restar um resíduo com massa constante,
de cloro gasoso através de uma solução aquosa de hidróxido que é sólido e preto. Formaram-se dois produtos gasosos,
de potássio, a quente: conforme a equação química:
302 + 6KOH KCl.O3 + 5KCl + 3Hz0 2Cu(NO3) 2c,1 -+ 2CuO(sl + 4NO 2191 + O2<9l
Se a solução obtido for evaporada até a secura e aquecida A massa do NO2 formado na reação de decomposição é igual
para a decomposição do clorato de potássio, oxigênio gasoso a 18.4 g. Qual é o valor que mais se aproxima da massa inicial
é produzido. do nitrato de cobre?
3 Dados : massas molares Cu(NO 3 ) 2 = 187,56 g/mol;
KCP.O3 KCl + 0 2 NO 2 = 46,01 g/mol
2 A) 9,4 g B) 37,5 g
Considere que a massa total do resíduo sólido foi de 5,96 g, C) 57,5 g D) 123 g
sendo 20% de KClO3• Calcule a massa do hidróxido de potássio E) 246 g
utilizado no procedimento.
14. (ITA) Um estudante preparou uma mistura A, constituída dos
09. (ITA) Explique que tipos de conhecimentos teóricos ou seguintes sólidos: cloreto de sódio, cloreto de potássio e cloreto
experimentais, já obtidos por outros pesquisadores, levaram a de bário. Numa primeira experiência, foi preparada uma solução
Avogadro a propor a hipótese que leva o seu nome. aquosa pela total dissolução de 34, 1Og da mistura A em água
destilada, a 25 ºC, à qual foi adicionada, a seguir, uma solução
aquosa de nitrato de prata em excesso, obtendo-se 57,40 g de
10. (ITA) Sulfeto de prata, Ag 2Scc>· é formado quando limalhas de
um certo precipitado. Num segundo experimento, foi preparada
prata Ag,c,• e enxofre pulverizado, S<ô' são aquecidos juntos.
uma solução aquosa pela total dissolução de 6,82 g da mistura
Essa reação química, considerada praticamente completa, A em água destilada, a 25 ºC, à qual foi adicionada, a seguir,
é representada pela seguinte equação: uma solução aquosa de sulfato de sódio em excesso, obtendo-se
2Ag<<l + s,c> -+ Ag 2S,c> 4,66 g de um outro precipitado. Qual das opções a seguir
apresenta o valor correto da composição percentual, em massa,
Numa série de muitos tubos foram colocadas misturas com da mistura A?
proporções diferentes de Ag,c> e s,,,, onde cada um desses Massas molares (g/mol):
tubos continha, inicialmente, "X" mols de prata e " 1-X" Na = 22,90; ce = 35,45; K = 39, 1O; Ba = 137,33;
mols de enxofre. O valor da variável independente "X " é S = 32,60; O = 16,00; Ag = 107,87
diferente de tubo para tubo, mas obviamente fica no intervalo A) 17,2% de NaC l, 21,8% de KCl e 61,0% de BaCl 2•
O s X s 1. Para este experimento trace os dois gráficos B) 21,8% de NaC l, 17,2% de KC l e 61,0% de Bact2•
solicitados a seguir: C) 61,0% de NaCt. 21,8% de Kct e 17,2% de Bact2 .
A) O gráfico que representa a quantidade (mols) de Ag 2SccJ D) 21,8% de NaC t, 61,0% de KC t e 17,2% de BaCl 2•
formado versus "X" . Assinale os valores das coordenadas E) 61,0% de NaC l , 17,2% de KCl e 21,8% de Bact2•
de pontos de máximos e/ou de mínimos.
B) O gráfico que representa a quantidade (mols) de enxofre 15. (ITA) Aquecendo juntos (x)kg de óxido de estanho (SnO2) e
remanescente versus "X" . Assinale os valores das 0.48 kg de grafite sólidos, em atmosfera inerte, são produzidos
coordenadas de pontos de máximos e/ou de mínimos. 3,6 kg de estanho sólido, (z)m3 de monóxido de carbono
(CO) e (w)m 3 de dióxido de carbono (CO 2 ) gasosos. Qual
11. (ITA) Considere as afirmações de Ia V feitas em relação a um das opções a seguir apresentam os valores corretos de (x),
moldeHp: (z) e (w)? (Considerar volumes gasosos medidos nas CNTP e
1. Contém 2 átomos de hidrogênio; comportamento ideal dos gases).
li. Contém 1 átomo de oxigênio; Dados: massas molares ( g/mol): C = 12,01; O= 16,00;
Ili. Contém 16 g de oxigênio; Sn = 118,71
IV. Contém um total de 10mols de prótons nos núcleos; x(kg) z(m3) w(m 3)
V. Pode ser obtido a partir de 0,5 molde oxigênio molecular.
A) 1,5 0,22 o, 11
Destas afirmações estão corretas: B) 3,8 O, 11 0,22
A) Apenas I e li. B) Apenas 1, li e Ili. C)4,5 0, 15 O, 15
C) Apenas Ili e V. D) Apenas Ili, IV e V. D) 4,5 0,45 0,45
E) Todas. E) 9,0 0,45 0,45

ITA/IME •
QUÍMICA Ili
Volume 4
16. (ITA) Uma mistura de azoteto de sódio, NaN3(c)' e de óxido de São feitas as afirmações:
ferro (111), Fep3,<l, submetida a uma centelha elétrica reage 1. A letra "Z" está representando o dióxido de ca rbono;
muito rapidamente produzindo, entre outras substancias, li. A reação de formação do silicato de sódio é uma reaçao tipo
nitrogênio gasoso e ferro metálico. Na reação entre o azoteto ácido-base;
de sódio e o óxido de ferro (Ili) misturados em proporções Ili. O valor de "y/x" é igual a razão (massa/massa) entre SiO/
estequiométricas, a relação (em moVmol) N2,g) / Fep31<> é igual a: Nap;
A) 1/2 IV. O valor de "y/x" é igual à razão (moVmol) entre SiO/Nap.
B) 1
C) 3/2 Estão corretas apenas:
D) 3 A) 1, li e IV
E) 9 B) 11, Ili e IV
C) 1e li
17. (ITA) A concentração de 0 2 na atmosfera ao nível do mar é D) 1e IV
20,9% em volume. Assinale a opção que contém a afirmação E) Ili e IV
falsa.
A) Um litro de ar contém 0,209 L de 0 2• 2 1. (ITA) Uma determinada substância cristaliza no sistema cúbico.
B) Um molde ar contém 0,209 mais de 0 2• A aresta da célula unitária dessa substância é representada
C) Um volume molar de ar à CNTP contém 6, 7 g de 0 2 • por z, massa específica por µ e a massa molar por M. Sendo
D) A concentração de 0 2 no ar é de 20,9% em massa. Nav igual ao número de Avogadro, qual é a expressão algébrica
E) A concentração de 0 2 expressa como uma relação de volume que permite determinar o número de espécies que formam a
ou uma relação de mol não se altera, se a temperatura ou célula unitária desta substância?
a pressão são modificadas. l 3M
A)~ 8) -z-
M µ
18. (ITA) Em qual dos processos de aquecimento, na presença de 3 3
C) z D) z MNav
ar, representados pelas equações químicas a seguir e supostos µ µ
completos, ter-se-á a maior perda de massa para cada grama 3
E) z µNav
do respectivo reagente no estado sólido?
M
Massas atômicas: Ca = 40,08; H = 1,01 ; e = 12,01;
O = 16,00; Mg = 24,3 1
22. (ITA) A massa de um certo hidrocarboneto é igual a 2,60 g.
A) CaCO31c> -+ CaO1c, + CO2,9l. As concentrações, em porcentagem em massa, de carbono e de
B) CaCp4'cl + 1/20 2191 -+ CaO,cl + 2CO2(gr hidrogênio neste hidrocarboneto são iguais a 82,7% e 17,3%,
C) Ca(HCO)2,d -+ CaO te) + 2CO2(9) + H2O,9,. respectivamente. A fórmula molecular do hidrocarboneto é:
D) MgCO3(c) -+ MgO,c) + co2(g)' A) CH,
E) MgC 2O4(cJ + 1/2O2<9l-+ MgO<cJ + 2CO2,9,. B) C2H,
C) C2 H6
19. (ITA) São feitas as seguintes afirmações a respeit o das D) C3H8
contribuições do pesquisador francês A. L. Lavoisier (1743- 1794) E) C4 H10
para o desenvolvimento da ciência: ·
1. Desenvolvimento de um dos primeiros tipos de calorfmetros; 23. (ITA) Num recipiente inerte, hermeticamente fechado, existem
li. Participação na comissão responsável pela criação do sistema disponíveis 100 g de ferro, 100 g de água e 100 g de oxigênio.
métrico de medidas; Supondo que ocorra a reação representada por:
Ili. Proposta de que todos os ácidos deveriam conter pelo menos
um átomo de oxigênio; 2Fe + 3Hp + 3/202 -+ 2Fe(OH)3
IV. Escolha do nome oxigênio para o componente do ar
atmosférico indispensável para a respiração humana; e que a reação prossiga at é o consumo completo do(s)
V. Comprovação experimental da conservação de massa em reagente(s) minoritário(s), podemos prever que irá(ão) sobrar:
transformações químicas realizadas em sistemas fechados. A) Fe e Hp
B) Fe e 0 2
Qual das opções a seguir contém a(s) afirmação(ções) correta(s)?
C) Hp e 0 2
A) 1, li, Ili, IV e V.
D) apenas Fe
B) Apenas 1, li, e IV.
C) Apenas li e Ili. E) apenas Hp
D) Apenas IV e V.
24. (ITA) O hidrogênio produzido na reação de 5,59 g de ferro
E) Apenas V.
metálico com excesso de solução de ácido clorídrico reduziria
20. (ITA) Silicatos de sód io podem ser preparados por reação a seguinte massa de óxido cuproso: (Considere as massas
química ent re carbonat o de sódio e sílica. Os produtos desta atômicas: Fe = 55,9, Cu = 63.4.)
reação podem ser representados por: A) 5,6 g
B) 7,9 g
(Nap), (SiO2)Y+ XZ. C) 9,5 g
onde "x" e "y " são números inteiros possíveis e "Z" representa D) 14,2 g
uma certa substância. E) 28.4 g

1.i:e ITA/IME 319


1
~ - ------- --
QuiMICA Ili
Volume 4

2 5. (ITA) A calcinação de 1.42 g de uma mistura sólida constituída 29. (IME) Uma substância química A reage com permanganato
de CaCO3 e MgCO 3 produziu um resíduo sólido que pesou de potássio, em presença de ácido sulfúrico, gerando como
O,76 g e um gás. Com estas informações, qual das opções a produtos da reação sulfato de potássio, sulfato de manganês li,
seguir é a relativa à afirmação correta ? nitrato de sódio e água. Sabendo-se que a substância A é
A) Borbulhando o gás liberado nesta calcinação em água composta por 33.33% de sódio, 20.28% de nitrogênio e
destilada contendo fenolftaleína, com o passar do tempo a 46,39% de oxigênio, determine:
solução irá adquirir uma coloração rósea. A) a fórmula molecular, nomenclatura e função química da
B) A coloração de uma solução aquosa, contendo fenolftaleína.
substãncia A;
em contato com o resíduo sólido é incolor.
B) a massa de substância A necessária para se obter 170 g de
C) O volume ocupado pelo gás liberado devido à calcinação da
nitrato de sódio.
mistura, nas CNTP. é de 0,37 L.
D) A composição da mistura sólida inicial é 70% (mim) de CaCO3
e 30% (mim) de MgCO3• 30. (IME) A magnetita é um minério formado em sua maior parte
E) O resíduo sólido é constituído pelos carbetos de cálcio e por óxido misto de ferro (Fe30/ Ao fazer o tratamento de 100,0 g
de uma amostra do minério, com ácido sulfúrico, obtém-se
magnésio.
29,5 g de água. Determine:
A) Quais as equações químicas balanceadas que representam
26. (ITA) Uma mistura de 300 ml de metano e 700 ml de cloro foi
o tratamento;
aquecida no interior de um cilindro provido de um pistão móvel
B) Qual a pureza do minério;
sem atrito, resultando na formação de tetracloreto de carbono e
C) Quantos gramas de ácido sulfúrico reagiram com o óxido
cloreto de hidrogênio. Considere todas as substãncias no estado
misto.
gasoso e temperatura constante durante a reação. Assinale a
opção que apresenta os volumes corretos, medidos nas mesmas
31. (IME) Permanganato de potássio reage com cloreto de sódio em
condições de temperatura e pressão, das substãncias presentes
presença de ácido sulfúrico. resultando em sulfato de manganês li,
no cilindro após reação completa.
sulfato de potássio, sulfato de sódio, água e cloro gasoso.
Volume de Volume de Calcule o rendimento da reação quando 58,5 g de cloreto de
Volume de Volume de tetracloreto cloreto de sódio e 32,6 g do permanganato forem adicionadas a 80,4 g
metano (ml) cloro (ml) de carbono hidrogênio de ácido sulfúrico, produzindo 34,4 g de gás.
(ml) (ml)
32. (IME) Em uma síntese, a partir de dois óxidos, obtém-se 8,2 g
A) o o 300 700 de nitrato de cálcio. Considerando a conversão estequiométrica,
B) o 100 300 600 determine:
A) quais são os óxidos;
C) o 400 300 300 B) as quantidades necessárias, em gramas, de cada reagente;
C) a massa de carbonato de cálcio necessária para se obter um
D) 125 o 175 700
dos óxidos para esta síntese.
E) 175 o 125 700
33. (IME) Uma mistura de sulfeto de zinco e sulfeto de antimõnio
27. (ITA) Em um béquer, contendo uma solução aquosa 1,00 moVL Ili pesa 2,0 g. Esta mistura é tratada com ácido clorídrico em
em nitrato de prata, foi adicionada uma solução aquosa excesso e os gases resu ltantes passam através de um tubo
contendo um sal de cloreto (M ce).
A mistura resultante foi aquecido e revestido internamente com dióxido de chumbo.
agitada, filtrada e secada, gerando 71,7 gramas de precipitado. Sabendo-se que ocorre um aumento de massa no tubo de
Considerando que não tenha restado cloreto no líquido 0,2965 g, determine a composição da mistura. Dada a reação:
sobrenadante. o número de mols de íons M,. adicionado à 2H2S + PbO2 -+ 2Hz019l + PbS 2(Sl
mistura, em função de x e y , é:
A) x/y B) 2x/y 34. (IME) O processo Solvay de produção de carbonato de sódio
C) y/2x D) 2y/x realiza-se mediante as reações abaixo:
E) x2/y CaCO3 -+ CaO + CO2
CaO + HzO -+ Ca(OH)2
28. (IME) O nitrogênio forma cinco diferentes óxidos. A análise NH 3 + HzO -+ NHp H
centesimal de amostras desses óxidos forneceu os resultados 2NHpH + CO2 -+ (NH4) 2CO3 + HzO
a seguir: (NH4 ) 2CO3 + CO2 + Hp-+ 2NH4 HCO3
NH4HCO3 + NaCf-+ NH4Ce + NaHCO3
percentagem em peso percentagem em peso
2NaHCO 3-+ Na2CO3+ CO2 + Hp
de nitrogênio de oxigênio
2NH4Ce + Ca(OH)2 -+ 2NH3+ CaCf2 + 2Hz0
óxido 1 63,63 36,37
A partir destas equações. determine:
óxido 2 46,67 53,33 A) a reação global que representa o processo;
óxido 3 36,84 63, 16 B) a massa de cada reagente que é necessária para produzir
1000 kg de carbonato de sódio.
óxido4 30,44 69,56
óxido 5 25,93 74,04 35. (IME) Uma fonte de vanádio é o mineral vanadinita, cuja fórmula
é Pb5(VO4)3Ct'. Det ermine:
Determine, a partir destes dados: A) a porcentagem em massa de vanádio nesse mineral;
A) A fórmula mínima de cada um. B) a massa em gramas de vanádio numa amostra que contém
B) A(s) nomenclatura(s) correspondente(s) de cada óxido. 2,4 x 1024átomos de cloro.

ITA/IME

QulMICA Ili
Volume 4

36. (IME) Um composto cuja molécula contém apenas carbono, • Um gás também adquire a forma do recipiente e. além disso, ocupa
hidrogênio, oxigênio e nitrogênio foi queimado em presença todo o volume disponível. Apresenta grande compressibilidade e
de 0 2, fornecendo uma mistura gasosa de C02, Hp e N2. expansibilidade.
A água presente nesta mistura foi condensada e correspondeu
a 1/6 do total de mols. Verificou-se que o C02 representava A partir do estudo das propriedades dos gases, foi criado
80% em mol da fração não condensada. Determine: um modelo - a Teoria Cinética dos Gases - que procura explicar
A) a fórmula mínima do composto, sabendo-se ainda que sua seu comportamento. Os postulados da Teoria Cinética dizem, em
molécula contém tantos átomos de carbono quanto de oxigênio. linhas gerais, que:
B) a fórmula molecular do composto, sabendo-se que 170,4 g do 1º. As partículas gasosas (moléculas ou átomos) estão em continuo
mesmo, no estado gasoso a 800 K e 0,64 atm, ocupam 82 L. movimento, separadas umas das outras por espaços muito
C) a massa mínima de 0 2 necessária para a combustM completa grandes comparados aos tamanhos das mesmas.
de 213,0 g deste composto.

37. (IME) Uma forma de sintetizar óxido nítrico em meio aquoso


é reagir nitrito de sódio com sulfato ferroso e ácido sulfúrico, .• •• .•• .•• •

...-
~

produzindo, além do óxido nítrico, sulfato férrico e bissulfato


de sódio. Partindo de 75,0 g de nitrito de sódio, 150,0 g de
ácido sulfúrico e 152,0 g de sulfato ferroso e tendo a reação • • • •
90% de rendimento, determine a massa de óxido nítrico O tamanho das moléculas é desprezível em relação ao
obtida. volume do recipiente.

2°. O movimento das partículas é completamente aleatório (em


38. (IME) Certo metal, em um determinado estado de oxidação, todas as direções e sentidos), de modo que as mesmas colidem
é muito usado na forma de acetato, no qual 1/3 da massa é entre si e contra as paredes do recipiente.
constituído pelo metal em questão. O cloreto deste metal, no
mesmo estado de oxidação, é também muito usado e apresenta ,:··º:·:· ·····o o··· ,..,
peso-fórmula 130. Baseado nestas informações, determine: : f·.. lt
A) o equivalente-grama deste metal e seu número de oxidação ,,••A,. • -••~ o··:
.. ,,....,,.....
·e,
nos compostos mencionados;
B) o equivalente-grama do óxido deste metal, neste estado de ·····º ~-..
oxidação; o:.
b •••
...t··--
~

C) a massa de H2S0. que reage com 183 g do nitrato do metal,


neste estado de oxidação; Movimento browniano das partículas de um gas.
D) a massa atômica deste metal; 3°. Das colisões das partículas contra as paredes do recipiente
E) a equação estequiométrica da reação do óxido salino deste resulta a pressão do gás.
metal com HCP.

39. (IME) O sal de mesa ou cloreto de sódio é formado por íons


provenientes de átomos de cloro e de sódio e tem massa
específica 2, 165 g/cm 3• Este sal cristaliza em empacotamento
cúbico de face centrada. O espectro de difração de raios X
mostra que a distancia entre os fons cloreto e sódio, nas três
direções do cristal, é 2,814 A. Considerando essas informações,
calcule o número de Avogadro. O manômetro registra a pressão do gas.

40. (IME) 1O g de uma liga de cobre e prata são tratados com 4°. A energia cinética translacional média por molécula é diretamente
ácido sulfúrico a quente, liberando 2, 1 L de um gás. medidos proporcional à temperatura absoluta (medida em kelvins):
nas CNTP. Calcule a composição percentual da liga, usando
as seguintes massas atômicas aproximadas: O = 16, S = 32,
,E,= ~k·TI
Cu= 64, Ag = 108.
Sendo:
E, = energia cinética média translacional por molécula, em joules (J).
T = temperatura do gás, em kelvins (K).
k = 1,38 x 1Q-23 J · K-1 (constante de Boltzmann).
Estudo dos Gases
A energia cinética é proporcional ao quadrado da velocidade:

2
IE, =~m-v 1
Teoria Cinética dos Gases
A simples observação do comportamento dos três estados A velocidade quadrática média por molécula pode ser
de agregação mais comuns - sólido, líquido e gasoso - permite determ inada em função da temperatura do gás:
diferenciá-los com relação à forma e volume:
• Um sólido tem forma e volume definidos;
• Um líquido possui volume definido, mas adapta-se à forma do 3
2k-T= 2m-v
1 2 => 1V= -;;;- ~3-k·TI
recipiente que o contém;


11•
ITA/IME
.• \

QuíMICA
Volume 4
Ili
••
5°. Todas as colisões ocorrem sem perda de energia cinética total A pressão atmosférica normal (ao nlvel do mar) foi medida pela
(colisões perfeitamente elásticas): primeira vez por Evangelista Torricelli, flsico e matemático italiano,
em 1643, determinando a altura de uma coluna de mercúrio em um
l6E,TOTAI. = 01 tubo de vidro de extremidade fechada. Com o liquido em equilfbrio
dentro e fora do tubo, a altura foi medida, obtendo-se 76 cm.
20J
Antes ((((((@: ~)))))))) A pressão de 1atm corresponde, portanto, a 76 cmHg ou 760 mmHg.

vé'lcuo
2 L-+
ºL"J))))))))) ((((((((Q
Depois

Uma colisao perfeitamente elástica.


T
76 cm

Um gás que satisfaz a esse modelo é denominado gás Ideal


ou gás perfeito. Por outro lado. gases que apresentam desvio em
=1-
mercúrio (Hg)
relação a esse modelo são chamados de gases reais.
Dos postulados da Teoria Cinética conclulmos que um gás
ideal apresenta basicamente duas caracterlsticas que o diferem de Determinaçilo da pressao atmosférica com barômetro de mercúrio.
um gás real:
• A partlcula do gás ideal possui tamanho desprezível. Temperatura (T)
• O gás ideal não possui forças intermoleculares.
Éa medida do grau de agitação das partículas, sendo, portanto,
Para que o gás apresente tal comportamento é necessário
diretamente proporcional à energia cinética média das mesmas.
que esteja suficientemente expandido, ou seja, submetido a:
Em unidades S.I. a temperatura é dada em kelvin (K). Outra
• Baixas pressões;
unidade usual é o grau celsius (ºC).
• Temperaturas elevadas.

Variáveis de Estado de um Gás IT/K = t/ ºC+273, 151


O estado de um gás é caracterizado pela medição de três
variáveis: volume, pressão e temperatura. Condições normais de temperatura e pressão
A pressão exercida pelo ar atmosférico ao nlvel do mar. ou
Volume (V)
seja, 1 atm, foi escolhida como padrão, Assim, a pressão de 1 atm
Nas unidades do Sistema Internacional (S.I.) o volume é é chamada de pressão normal. A temperatura normal é fixada no
medido em metros cúbicos (m3). Outras unidades: ponto de fusão normal do gelo, ou seja, O ºC (ou 273, 15 K). Desse
• 1 dm 3 = 10-3 m3
modo, as condições normais (CNTP. CNPT, TPN ou CN) são: p = 1 atm
• 1 cm 3 = 1o-6 m3
e T = 273, 15 K.
• 1 L = 1 dm 3
Nas mesmas condições de pressão e temperatura 1 mol
• 1 ml = 10-3 L = 1 cm3
de qualquer gás ocupa sempre o mesmo volume, o que é uma
Pressão (P) consequência da Hipótese de Avogadro:
"Volumes iguais de gases quaisquer, nas mesmas condições
Éa razão entre a força exercida pelo gás e a área da superfície de pressão e temperatura, encerram sempre o mesmo número de
(parede do recipiente) contra a qual o gás se choca. A pressão de
moléculas."
um gás é tanto maior quanto maior for o número de colisões, por
Um molde gás ideal, em condições normais de temperatura
unidade de tempo e unidade de superflcie, do gás contra as paredes
do recipiente que o contém. e pressão (CNTP), ocupa sempre o volume de 22,4 litros.
Recentemente, a IUPAC alterou a pressão das condições
f normais para 1 bar. Para as condições normais p = 1 bar e
T = 273, 15 K, o volume molar dos gases ideais é igual a 22,7 Umol.
IP =~I
Transformações Gasosas
A pressao é dada pelo quociente entre a força e a àrea da superflcie. Chamamos de transformação de estado de um gás a
Em unidades S.I. a pressão é medida em newton por metro qualquer modificação que o gás sofre em suas variáveis de estado.
quadrado (N/m2) ou pascal (Pa).

11 Pa = 1 N/m2 1 Transformação Isotérmica (Lei de Boyle e Mariotte)


Observações experimentais realizadas pelo físico, qulmico
Outras unidades:
e filósofo irlandês Robert Boyle (entre 1660 e 1662), e depois
• 1 atm (1 atmosfera)= 1,01325 x 105 Pa
• 1 atm = 760 mmHg = 76 cmHg pelo físico e padre francês Edme Mariotte (em 1674), levaram à
• 1 dyn/cm 2 = 1 b (1 bária)= 10-1 Pa conclusão que:
• 1 bar= 106 dyn/cm 2
• 1 torr = 1 mmHg

ITA/IME
,.•
te
• QulMICA Ili
• "Mantendo-se a temperatura constante, o volume ocupado por
uma massa fixa de gás é inversamente proporcional à pressão
Equação Geral dos Gases Ideais
Volume 4

exercida pelo mesmo." Combinando as leis de Boyle, Charles e Gay-Lussac, obtemos


uma equação geral válida para uma massa fixa de gás:

1 P·V =K,
Voc~~V=~ ~P·V=K,~ IP1· V1 = P2· V2l
V
-=K2
T ~ ~
rFv31
Pressão (P)
p
-=K3
T

K é constante para uma massa fixa de gás.


P/2
Essa expressão pode ser escrita ainda na forma:

P1V1 P2V2
Volume(V) - =-
T, T2
Transformação isobárica (Lei de Chartes e Gay-Lussac)
Equação de Estado do Gás Ideal
"Mantendo-se a pressão constante, o volume ocupado por uma (Equação de Clapeyron)
massa fixa de gás aumenta linearmente com a temperatura."
Vimos que a equação geral do gás ideal pode ser assim
. P·V
escrita: - = K, onde K = constante.
Para a temperatura medida em kelvins (temperatura absoluta), T
temos: A constante K é proporcional à quantidade de matéria

V =K ~ -= -V2
Voc T=> V= K · T::::>- 2
a, (número de mais, n) do gás, ou seja:
2 T T, T2 !K = n · R 1

Volume (V) R é a chamada constante universal dos gases.


Desse modo, a equação anterior pode ser escrita assim:

2V ~ = nRI ~
1 IPV = nRTI (Equação de Clapeyron)

V
A equação anterior foi deduzida pela primeira vez em 1834,
pelo engenheiro e físico francês Benoit Paul Émile Clapeyron.

T 2T Utilizando n = m, sendo m = massa do gás; M = massa molar do


Temperatura (T) M
gás, podemos escrever a equação de Clapeyron assim:

Transformação isocórica (Lei de Charles)


IPV = ~RTI
" Mantendo-se o volume constante, a pressão exercida por uma
massa fixa de gás aumenta linearmente com a temperatura." Se considerarmos que 1 molde gás em CNTP (p = 1 atm e
T = 273 K) ocupa 22,4 L, poderemos determinar o valor da constante
Para a temperatura medida em kelvins (temperatura absoluta),
universal dos gases, R:
temos:
. =PV
R - ~ R=1 atm - -L~ IR = O, 082 at m· L -mo1-1· K-1I
- -x-22,4
P K3 ~ [G]1
Poc T::::> P= K3 · T::::>-= - = -P2 nT 1molx 273 K
T T, T2
Mas 1atm = 760 mmHg = 1,01 x 105 Pa
Pressão (P)
~
760 mmHg
R =-- - -x-22,4
-~ L IR = 62, 3 mm Hg-L -mo1_1· K_,
1
1 molx2?3 K
5 3 3
2P 1,01 x 10 Pa x22, 4 x 10- m ~ IR = 8,3 14 J-moJ- 1 -K-11
~R
1 mol x 273 K

Considerando que 1 caloria (cal) é igual a 4, 186 J, t emos:

R = -8 314
'- -cal -moI- 1-K- 1~ 1'-·
4,186 R_= 1,_
987cal
__ -moJ-
__
1 1
• K- j
__.,
T 2T Temperatura (T)

•.
.,
ITA/IME
,. l

QuíMICA
Volume 4
Ili
••
Densidade dos Gases Misturas Gasosas
Por definição, a densidade ou massa especifica de um gás
é o quociente da massa pelo volume: Equação geral da mistura

~I ~I
ld = ~ ld = Consideremos uma mistura formada por três gases, A, B e C:

Sendo: M = massa molar; V = volume molar.


Para um gás em CNTP. temos:

ld = 22,4 L-mol-'
M 1 (em CNTP}

+ +
A densidade de um gás pode ser determinada para quaisquer
condições de pressão e temperatura, assim:
gás A gás B gás e
PV=~RT ~ P·M=mRT PA, VA• TA, nA Ps, Vs, Ts, na Pc, Vc, Te, nc
M V

Como -m = d, temos: P · M = d · R · T ~ ~
V
d=M
-
RT
u
Se quisermos calcular a densidade de um gás A em relação
a um gás B, usamos a densidade relativa:

~ mistura dos gases


~ A, B e C, P. V, T,n
Para gases nas mesmas condições de temperatu ra e
pressão, temos: Na mistura formada pelos três gases, a qua ntidade de
PMA matéria total (número de mols) é a soma das quantidades de matéria
d= dA
de
~ dA·e = PMe
RT ~ ld = MA 1
Me
dos três gases que havia nos recipientes iniciais:

RT 1n= nA+ ne + n, 1

Sendo: dA.e = densidade do gás A em relação ao gás B;


Podemos aplicar a equação de Clapeyron para a mistura
MA= massa molar do gás A; Me= massa molar do gás B.
gasosa:
1 PV = nRT 1
Difusão e Efusão Gasosa
De modo que P. V e T são referentes à mistura formada.
Difusão é a propriedade que os gases apresentam de
misturarem-se espontaneamente, originando misturas homogêneas
Assim, podemos escrever:
(soluções gasosas}. Efusão é a passagem de um gás at ravés de um
pequeno orifício ou de uma parede porosa. A efusão é, portanto, um PV = (nA+ n8 + nc)RT (1)
caso particular da difusão.
Aplicando a equação de Clapeyron pa ra os gases antes de
Considerando dois gases, A e B, na mesma temperatura,
serem misturados, temos:
suas energias cinéticas médias t ranslacionais por molécula são iguais:

A
1
2
i 1
Ec =Ec8 ~-mA,vA=-me·Ve
2
i VA= -
~ -
½ mA
fe PAVA
PAVA
=nARTA ~ nA =-
PeVs
-
RTA

PeVe = neRTe ~ ne = -
Se multiplicarmos mA e me por NA (número de Avogadro), RTe
teremos as massas molares, MA e Me: PcVc
P, Vc = n,RTc ~ nc = -
RTc
VA ~ ~
v;= v~ ~ ~ Substituindo estes resultados na equação (1), temos:

Considerando que os dois gases estão nas mesmas condições PV = (PA VA + PeVe + PcVc ) RT
de pressão e temperatura, podemos substituir M/MA pela densidade RTA RTe RTc
relativa de.A·
Passando T para o primeiro membro e multiplicando por R,
Me = de A = ~ ~ 1V A = [de" obtemos:
MA ·. dA Ve Vci; PV = PA VA + PeVe + P,Vc I (i)
Essa é a Lei de Graham, formulada em 1832, pelo químico T TA Te Te
escocês Thomas Graham. A lei estabelece o seguinte:
Sendo:
"Nas mesmas condições de pressão e temperatura, as velocidades P. V e Tas variáveis de estado da mistura formada;
de efusão de dois gases são inversamente proporcionais às raízes
quadradas de suas densidades ou de suas massas moleculares." PA, VA, TA, Pe, Ve, Te, P,, v, e T, as variáveis de estado
dos gases antes de misturados.

ITA /IME

QulMICA Ili
Volume 4

Pressões Parciais Volumes Parciais


Pressão parcial de um gás numa mistura gasosa é a pressão Volume parcial de um gás numa mistura gasosa é o volume
que esse gás exerceria se estivesse sozinho ocupando o volume da que o gás ocuparia se estivesse sozinho exercendo a pressão da
mistura, na temperatura da mistura. mistura, na temperatura da mistura .
Representando as pressões parciais dos gases A, B e C da Representando os volumes parciais dos gases A, B e C
nossa mistura por pA, p8 e p, , podemos escrever a equação de da nossa mistura por vA' v8 e v, , podemos escrever a equação de
Clapeyron para cada gás assim: Clapeyron para cada gás assim:
PAV PvA
PAV=nART=nA = - PvA =nART = nA = -
RT RT
p,V Pv,
PeV = nsRT = ns = - Pv8 = nsRT =
n8 = -
RT
RT
p,v Pv,
Pv, = ncRT => n, = -
p,V =ncRT = n, = - RT
RT

Substituindo esses resultados na equação (1 ). temos: Substituindo esses resultados na equação (1 ), temos:

PV=(pAV +PeV +p' V)RT PV =(PvA + Pve + Pv, )Rr


RT RT RT RT RT RT

Multiplicando por RTN, obtemos: Cancelando RT e P. obtemos:


IV=vA+v8 +vcl (4)
1 P = PA+ Pe + Pc 1 (3)
Sendo:
Sendo: V o volume da mistura formada;
P a pressão da mistura formada; vA, v8 e v, os volumes parciais dos gases na mistura.
pA, p8 e Pc as pressões parciais dos gases na mistura. Esta é a Lei de Amagat , formulada em 1880 pelo físico
Esta é a Lei de Dalton das Pressões Pardais, elaborada em
francês Émile-Hllaire Amagat, que estabelece o seguinte:
1801, que estabelece o seguinte:
"A soma dos volumes parciais dos gases que compõem uma
"A soma das pressões parciais dos gases que compõem uma mistura é igual ao volume total da mistura."
mistura é igual à pressão total da mistura."
Agora comparemos as equações de Clapeyron para a mistura
Agora comparemos as equações de Clapeyron para a mistura e para o gás A, por exemplo:

PV = nRT => ~ = .!!. (para a mistura)


e para o gás A, por exemplo:
RT V
PV = nRT => :!_ = !! (para a mistura)
RT P
PVA = nART => ~ = nA (para o gás A)
RT VA
PAV= nART = :!_ = nA (para o gás A)
- RT PA Igualando essas equações, temos:
n nA VA nA
Igualando essas equações, temos: - =-=>-=-
V vA V n
!! = nA => PA = nA Mas, como n/n é a fração molar do gás A (xA), temos que:
P PA P n

Mas n/n é a fraçao molar do gás A (xA): vA = XA =>lvA=XA·VI


V

nA = xA = PA = xA => IPA = xA. PI Assim, pode-se dizer que o volume parcial de um gás numa
n P mistura é igual à sua fração molar multiplicada pelo volume total.
Conclui-se que a pressão parcial de um gás numa mistura é
igual à sua fração molar multiplicada pela pressão total. Gases Coletados sobre Água
Voltemos agora à Lei de Dalton das Pressões Parciais
(equação 3). Se dividirmos aquela equação por p, teremos:
Uma técnica usada em laboratório
quando se quer preparar um gás através
-
de uma reação química e coletá-lo em um l'
~ = PA +Pa + Pc
p p p p
Como a razão ent re a pressão parcial e a pressão total é
igual à fração molar, obtemos:
1~
x_A_+_x__+_x-,-=-1I
8
recipiente, de modo a medir seu volume
e sua pressão, consiste em borbulhar o
gás em um tubo contendo água, como
mostra a figura:
Se o nível da água é o mesmo
"
i
dentro e fora do tubo coletor, temos:
Isso significa que a soma das frações molares de todos os Pg,, + P••llOI = P,tm ::) Pv._ = P,,m- P""'°'
gases que compõem uma mistura é igual a 1.


li•
ITA/IME
;e \
QuíMICA
Volume 4
Ili
••
Se o nível da água dentro do tubo estiver a uma altura h acima do nível externo, devemos considerar a pressão da coluna de líquido:

1 pgàs + pvapor + pliq = Pa,ml

Sendo Puq a pressão da coluna liquida (pressão hidrostática), a qual é dada por:
Píq = d · g · h.
Sendo:
d= densidade do líquido
g = aceleração da gravidade
h = altura da coluna líquida

PRESSÃO DE VAPOR DA ÁGUA EM FUNÇÃO DA TEMPERATURA

Temp. Pressão Temp. Pressão Temp. Pressão Temp. Pressão Temp. Pressão Temp. Pressão
(ºC) (kPa) (ºO (kPa) (ºC) (kPa) (ºO (kPa) C°O (kPa) (ºO (kPa)

o 0,61 9 1, 15 18 2,07 27 3,56 40 7,37 85 57,81

1 0,65 10 1,23 19 2,20 28 3,77 45 9,59 90 70,10

2 0,71 11 1,31 20 2,33 29 4,00 50 13,33 95 84,54

3 0,76 12 1,40 21 2,49 30 4,24 55 15,73 96 87,67


4 0,81 13 1,49 22 2,64 31 4,49 60 19,92 97 90,94

5 0,87 14 1,60 23 2,81 32 4,76 65 25,00 98 94,30

6 0,93 15 1,7 1 24 2,97 33 5,03 70 31, 16 99 97,75


7 1,00 16 1,81 25 3, 17 34 5,32 75 38,54 100 101 ,32
8 1,07 17 1,93 26 3,36 35 5,63 80 47,34 101 105,00

Umidade Relativa do Ar
Quando qualquer gás puro ou mistura gasosa entra em contato com um líquido, o gás retira vapor do líquido. Se for mantido o
contato por tempo suficiente, será atingido o equilíbrio, quando a pressão parcial do vapor na mistura gasosa será igual à pressão máxima
de vapor do liquido à temperatura do sistema. Nessa situação, o gás está saturado com o vapor. Podemos dizer ainda que a mistura se
encontra em seu ponto de orvalho, temperatura na qual se pode iniciar a condensação do vapor.
A umidade relativa do ar mede a concentração do vapor de água em mistura com o ar atmosférico.

U.R. = Pv x 100%
p~
Sendo:
P. = pressão parcial do vapor-d'água no ar atmosférico.
P~ = pressão máxima de vapor da água pura na mesma temperatura.
Se a temperatura aumenta, a pressão de vapor da água pura também aumenta, o que faz a umidade relat iva do ar diminuir. Quando
a umidade relativa é muito baixa(< 30%), a evaporação da água da superfície do corpo é rápida e acentuada, havendo ressecamento das
mucosas bucais e nasais. Por outro lado, umidades relativas elevadas(> 80%) provocam a sensação desagradável de excesso de suor na pele.
Se uma massa de ar quente é subitamente resfriada, a pressão de vapor da água pura diminui e a umidade relativa aumenta.
Quando a umidade relativa do ar chega a 100%, a água líquida condensa. Esse é o princípio de formação das nuvens, que são constituídas
de minúsculas gotas de água líquida.

Gases Reais
Considerações gerais
Todos os gases reais desviam-se ligeiramente da lei dos gases ideais (pV = nRD. Tais desvios crescem a baixas temperaturas e altas
pressões, quando as partículas do gás estão relativamente próximas umas das outras. Dois fatores devem ser considerados na análise de
um gás real:
1°. O volume próprio das partículas do gás (o tamanho das partículas não é desprezível).
2°. As forças atrativas entre as partículas.
A temperatura e a pressão influem no comportamento do gás, que se desvia mais do ideal a:
• altas pressões;
• temperaturas baixas.

ITA/IME •
QuíMICA Ili
Volume 4
Efeito da temperatura As constantes a e b são funções da natureza do gás.
-· Com a diminuição da temperatura, as partículas do gás se Exemplos:
movem mais lentamente, aumentando o efeito das forças atrativas.
gás a, L2 • atm · mol-2 b, L · mol-1
lssó faz com que a "pressão efetiva" sobre as moléculas seja maior
que a pressão medida. Desse modo, o volume observado, Voos, é H2 0,244 0,027
menor que o calculado pela lei dos gases ideais, v1<1..i· Quanto mais 02 1,360 0,032
próximo do ponto de ebulição, maior é o desvio em relação à lei
N2 1,390 0,039
dos gases ideais.
CH 4 2,253 0,043
Efeito da pressão co2 3,592 0,043
Com o aumento da pressão, o volume diminui e as moléculas H,O 5,464 0,030
se aproximam, de modo a se atraírem cada vez mais fortemente,
o que faz o volume medido se tornar menor que o volume ideal.
Quanto menor o volume do sistema, tanto mais significativo se torna
o tamanho da partícula de gás. Com a diminuição da temperatura,
as partículas do gás se movem mais lentamente, aumentando
também o efeito das forças atrativas.
00
-="
Exercícios de Fixação

01 . (ProfSM) Certa massa gasosa encontra-se na temperatura de


25 ºC. Para que a velocidade média das moléculas seja
Vobs I Videal triplicada, o que deve acontecer à temperatura absoluta do gás?

02. (ProfSM) Qual gás apresenta comportamento mais próximo do


ideal nas mesmas condições de temperatura e pressão: NH 3 ou
1,00 H/ Justifique.
B
0,75
03. (ProfSM) Um volume de 50 litros de oxigênio, inicialment e
CH4 a 25 ºC a 720 mmHg e 300 K, é comprimido isotermicamente até
25 litros. Em seguida, o gás é aquecido isobaricamente até 600 K,
para finalmente ser resfriado isocoricamente até a pressão ser
reduzida a 25% da anterior. Quais os valores de pressão, volume
0 100 150 350 p/atm
e temperatura finais?
Efeito da pressão sobre o volume de um gás real.
V001 é o volume observado (medido). 04. (ProfSM) Se a temperatura absoluta de uma massa gasosa for
elevada de 20% e seu volume for reduzido a 3/5, de quanto
• Ponto A: Voos = VIdeal (pressão nula). variará sua pressão?
• Trecho AB: V00, < Vkleal e V00, / V1oeai diminuindo => efeito das
atrações intermoleculares. 05. (ProfSM) 3,2 g de hidrogênio estão presentes em um recipiente
• Trecho BC : Voos < Videa1 e Voos /Vkl., aumentando=> o volume das provido de uma tampa, a 2 atm e 40 ºC. Que massa de gás
1

moléculas já contribui para o V005. deve ser retirada do recipiente para que a pressão se reduza a
• Ponto C: V005 = Vdea1 => o efeito do volume molecular é equivalente 0,8 atm, mantendo-se constantes o volume e a temperatura?
ao das forças atrativas.
06. (ProfSM) Um recipiente de volume variável contém 1 molde um
• Trecho CD: V005 > V,dea1 => o efeito do volume molecular predomina.
gás a 125 ºC e 1 atm. Qual dos gases na lista abaixo apresenta,
nas condições especificadas, comportamento mais próximo de
Conclusões: um gás ideal? Justifique.
1º A baixas pressões, perto de 1 atm, V00, =Vídea1·
2º A pressões intermediárias, V00, < V1deai· 02 HzO NH3 S02 Cl2
3° A pressões extremas, Voos > V.ieai·
07. (ProfSM) Em um cilindro fechado e indeformável, de capacidade
para 8,2 L encontram-se 56,0 g de oxigênio gasoso e 12,0 g de
Equação de Van der Waals hidrogênio gasoso a 127 ºC e 4 atm. Que massa de nitrogênio
gasoso deve ser adicionada ao cilindro, mantida a temperatura
Em 1873, o químico holandês Johannes Diederik Van der constante, para que a pressão se eleve de 4/5, admitindo que
Waals publicou a equação que leva seu nome e que considera as não haja reação química?
forças atrativas intermoleculares e o volume próprio das moléculas.
A Equação de Van der Waals tem a forma: 08. (ProfSM) Em uma camara de explosão injetaram-se 15 mols
de propano gasoso e 400 mols de ar. Por meio de uma faísca
2 elétrica, promoveu-se a reação de combustão:
a n)
( p+ ~ (V-n -b) = n-R-T C3 Hs<gl + 502<9l ~ 3C02(9>+ 4Hz01g>

Sendo: Sabendo que o ar utilizado era composto por 80% de N2 e


p = pressão medida V = volume do recipiente 20% de 0 2 em volume, calcule a elevação molar devido à
n = número de mols R = constante universal dos gases reação dos gases contidos na camara de explosão (número
T = temperatura absoluta a e b = constantes próprias de cada gás de mols fi nal + número de mols inicial).

• ITA/IME
QuíMICA Ili •I
Volume 4 •
09. (ProfSM) Considere três recipientes separados por tubulações de 17. (ProfSM) Comparando-se a velocidade de efusão de um gás X com
volume desprezível, providas de torneiras inicialmente fechadas, a do hidrogênio, verificou-se que o hidrogênio gastava 25% do
conforme a figura abaixo: tempo requerido pelo gás X para atravessar um orifício. Determine:
A) a massa molar do gás X;
B) a densidade desse gás a 327 ºC e 660 mmHg.

18. (ProfSM) Certa substância gasosa é constituída por 54,55%


de carbono, 13,64% de hidrogênio e o restante de nitrogênio,
em massa. Sua densidade a 25 ºC e 780 torr é de 3,70 g/dm 3•
Determine:
O recipiente 2 é nove vezes maior que o recipiente 1 e o recipiente A) a massa molar da substância;
3 é nove vezes maior que o recipiente 2. No instante inicial, B) a sua fórmula molecular.
o recipiente 2 contém um gás à pressão de 1atm, enquanto os C) a razao entre os tempos de efusão dessa substancia e do gés
outros dois recipientes estão sob vácuo. Primeiramente, abre-se a sulfuroso (502), consideradas amostras de mesmo volume
torneira 1, espera-se o equilíbrio e fecha-se novamente. Em seguida, nas mesmas condições de pressão e temperatura.
abre-se a torneira li e espera-se o equilíbrio para finalmente fechá-la.
Admitindo que a temperatura se mantenha sempre constante, 19. (ProfSM) O pentóxido de dinitrogênio sofre decomposição de
qual dos recipientes conterá o maior número de moléculas de acordo com a equação 2Np5(g) ~ 4NO2<9l + O2<9l· Se 1O mols de
gás no estado final? Np5 sofrerem decomposição total em um recipiente de 200 litros
mantido a 127 °C, qual será a pressão final atingida pelo sistema?
10. (ProfSM) Uma mistura contendo 1,7 g de NH3(91 e 2,8 g de N2<9>
em um recipiente não deformável exerce pressão de 4 atm 20. (ProfSM) Em um reator de volume constante são introduzidos
a 30 ºC. Mantendo-se a temperatura constante, que massa 200 molsde urna mistura gasosa contendo 5% deetanoe95% dear.
de N219! deve ser adicionada para que a pressão total seja em volume. A reação ocorre formando gás carbônico e vapor-d'água
dobrada? de modo que a pressão e a temperatura finais no reator são 2 atm
e 300 °C. Calcule as pressões parciais dos gases remanescentes ao
11 . (ProfSM) Certo hidrocarboneto contendo 82 ,76% de carbono
final da reação, considerando ainda que a composição volumétrica
em massa possui densidade de 2,36 g/dm 3 a 760 torre 27 ºC.
do ar é: 80% de nitrogênio e 20% de oxigênio.
Pede-se:
A) a massa molecular do hidrocarboneto;
B) a fórmula molecular;
C) a densidade do hidrocarboneto em relação ao ar, composto
n
~
Exercícios Propostos
por 80% de nitrogênio e 20% de oxigênio em volume.

12. (ProfSM) O tempo de efusão de determinado óxido gasoso é 4,8 01. (Cesgranrio) Num tanque de gás, havia 8,2 m3 de oxigênio a
vezes maior que o tempo do hidrogênio, consideradas amostras - 23 ºC e 2 atm de pressão. Tendo ocorrido um vazamento,
de mesmo volume e as mesmas condições de temperatura e verificou-se que a pressão diminuiu em 0,5 atm. Que massa
pressão. Sabendo que o óxido gasoso possui 69,6% de oxigênio de oxigênio foi perdida, sabendo-se que a temperatura
em massa, determine sua fórmula molecular. permaneceu constant e?
A) 0,6 kg B) 6,4 kg
13. (ProfSM) Vinte litros de oxigênio a 1140 mmHg e 27 ºC são C) 19,2 kg D) 25,6 kg
misturados a 30 litros de nitrogênio a 2 atm e -23 ºC em um E) 32,0 kg
cilindro de capacidade para 40 litros a 127 ºC. A que pressão
se encontra a mistura gasosa no cilindro? 02. (UFG) Os veículos abastecidos com gás natural veicular (GNV)
possuem um cilindro para armazenar o gás, cujo volume,
14. (ProfSM)44,8 Lde 0 2 medidos em CNTPsão misturados com 10Lde quando cheio d'água, é de 30,0 L. Quando cheio de gás,
H2 medidos a 2 atm e 127 °C. Os gases são acondicionados em um a 27 ºC, a pressão interna desse cilindro é de 200 atm.
recipiente de 50 La 27 °C. Calcule, admitindo que não haja reação: Considere a composição do gás apresentada na tabela a seguir
A) a pressão da mistura; e os valores da constante universal dos gases.
B) as pressões parciais dos gases;
C) os volumes parciais dos gases.
COMPOSIÇÃO DO GNV
15. (ProfSM) 50 mols de uma mistura equimolar de hidrogênio e Substância % molar
oxigênio gasosos são introduzidos em um reator onde, por meio metano 88,0
de uma faísca, reagem formando vapor-d'água. Determine as
frações molares dos gases contidos no reator antes e depois etano 9,0
da reação ter-se completado. propano 0.4
nitrogênio 1,2
16. (ProfSM) O recipiente da figura ao lado

Q
contém moléculas do mesmo gás divididas outros 1,4
pelos compartimentos A, de 500 cm3, e B, ..···..
TC)
de 300 cm3, na temperatura de 35 ºC. O Qual a massa, em quilogramas, de dióxido de carbono
B produzida quando todo GNV contido num cilindro com as
compartimento A contém o gás a uma
pressão de 540 mmHg e no compartimento B a pressão é de características apresentadas acima for utilizado por um veículo?
780 mmHg. Abrindo-se a torneira, espera-se o sistema atingir A) 2,44 x 102 B) 1,28 x 102
o eq uilíbrio, mantendo-se a temperatura em 35 ºC. C)1 1,50 0)10,70
Qual a pressão final no sistema? E) 9.40

ITA/IME

QUÍMICA Ili
Volume 4
03. (Fuvest-SP) Dados referentes aos planetas: 06. (ITA) Uma garrafa de refrigerante, com capacidade de 2,0
Vênus: • % (em volume) de N2 na atmosfera = 4,0 litros, contém 1,0 litro de uma solução aquosa 0,30 molar de
• Temperatura na superfície (K) = 750 HC e e é mantida na temperatura de 25 ºC. Introduzindo um
• Pressão na superfície (atm) = 100 pedaço de zinco metálico nesta garrafa e fechando a tampa,
Terra: • % (em volume) de N2 na atmosfera = 80 a pressão no interior da garrafa irá aumentar gradua lmente.
• Temperatura na superfície (K) = 300 A questão é calcular a massa (em gramas) de zinco a ser
• Pressão na superfície (atm) = 1.0 introduzida para que a pressão aumente de 1,0 para 2,0 atm,
a temperatura sendo mantida em 25 ºC. Escreva a equação
A relação entre o número de moléculas de N2 em volumes iguais química balanceada da reação envolvida e indique os cálculos
das atmosferas de Vênus e da Terra é: realizados. Para os cálculos. despreze tanto a press~o do vapor
A) 0, 1O B) 0,28 da solução quanto a solubilidade do gás formado.
C) 2,0 D) 5,7 Massas atômicas: Zn = 65,37; H = 1,01 ; CP= 35,45
E) 40
07. (ITA) Numa experiência de eletrólise da água formam-se
04. (Fuvest-SP) A efervescência observada, ao se abrir uma garrafa 3,00 g de H2C9r Calcule o volume ocupado por esta massa de
de champanhe, deve-se à rápida liberação, na forma de hidrogênio suposta isenta de umidade, na temperatura de
bolhas, do gás carbônico dissolvido no líquido. Nesse líquido, 300 K e sob a pressão de 684 mmHg (= 0,90 >< 760 mmHg).
a concentração de gás carbônico é proporcional à pressão Dados:
parcial desse gás, aprisionado entre o líquido e a rolha. Massa molar do H2 = 2,02 g/mol
Para um champanhe de determinada marca, a constante de R = 62,4 mmHg · Umol · k
proporcionalidade (k) varia com a temperatura, conforme
mostrado no gráfico. 08. (ITA) A figura ao lado mostra IB
de forma esquemática três
isotermas, pressão versus T3>T2>T1
volume, para o caso de um
3
gás ideal. Trace isote rma s
análogas para o caso de um
-
'E
gás real que. por compressão,
acaba totalmente liquefeito.
ro No seu gráfi co deve ficar Volume
-w 2
claro, para cada isoterma, quais são os pontos que correspondem
°' ao inicio e ao fim da liquefação em função da redução do
~ volume.

09. (ITA) Um cilindro provido de um pistão contém água até a


o 5 10 15 20 25 metade do seu volume. O espaço acima da água é ocupado por

Yac ar atmosférico. Para aumentar a quantidade de CO2 dissolvido


na água, alunos propuseram os seguintes procedimentos:
1. Manter a temperatura constante e aumentar a pressão total
Uma garrafa desse champanhe, resfriada a 12 ºC, foi aberta à introduzindo nitrogênio;
pressão ambiente e 0, 1O L de seu conteúdo foi despejado em li. Manter a temperatu ra constante e aumentar a pressão
um copo. Nessa temperatura, 20% do gás dissolvido escaparam introduzindo CO2;
sob a forma de bolhas. Considere os seguintes dados para o Ili. Manter a t emperatura e a pressão constantes e substituir
. gás carbônico: parte do ar por CO2 ;
• Pressão parcial na garrafa de champanhe fechada, a 12 ºC: IV. Manter a temperatura constante e diminuir a pressão total
6at m. retirando oxigênio;
• Massa molar: 44 g/mol. V. Aum entar a t emperatu ra e manter a pressão total
• Volume molar a 12 ºC e pressão ambiente: 24 Umol. constante, aumentando o volume do sistema.
• Volume da bolha a 12 ºC e pressão ambiente: 6,0 >< 10-S L.
Quais destes procedimentos servem para atingir o objetivo
O número de bolhas liberadas, no copo, será da ordem de desejado?
N1~ ~ 1~ A) Apenas I e li. B) Apenas li e Ili.
C) ,os D) ,o& C) Apenas 1, li e Ili D) Apenas 1, Ili e IV.
E) 108 E) Apenas li, IV e V.

05. (PUC-SP) A reação entre o gás nitrogênio (Nz) e o gás hidrogênio 10. (ITA) Considere as duas amostras seguintes, ambas puras e a
(H} produz o gás amônia (NHJ Em um recipiente fechado de 25 ºC e 1atm:
1O L, a 800 K, foram colocados 5 mol de N2 e 20 mol de H2• P -+ 1 litro de propano (g)
Considerando que o rendimento dessa reação nessas condições B -+ 1 litro de butano (g)
é de 40% e que não houve variação de temperatura, a relação Em relação a estas duas amostras são feitas as afirmações
entre a pressão final e inicial do sistema é: seguintes:
A) Pf = 0,84 Pi 1. P é menos densa que B;
B) Pf = Pi
li. A massa de carbono B é maior que em P;
C) Pf = 1, 19 Pi
Ili. O volume de oxigênio consumido na queima completa de B
D) Pf = 0.4 Pi
E) Pf = 0,6 Pi é maior que aquele consumido na queima completa de P;

.•
,
ITA/IME
,. \

QuíMICA
Volume 4
Ili
••
IV. O calor liberado na queima completa de B é maior que V. Se a pressão for a mesma, mas a temperatura do recipiente
aquele liberado na queima completa de P; 1 for o duplo da temperatura no recipiente 2, a massa
V. B contém um número total de átomos maior que P; específica do gás no recipiente 1 será praticamente o duplo
VI. B e Psão maisdensas que o ar na mesma pressão e temperatura. da massa específica do gás no recipiente 2.
Das afirmações anteriores são corretas: Estão corretas apenas:
A) Todas. B) Nenhuma . A) 1, Ili e IV
C) apenas 1, li e Ili. D) Apenas 1, Ili e V. B) 1e li
E) Apenas li, IV e VI. C) 1e V
D) li e V
11 . (ITA) Três recipientes iguais de 4 litros de capacidade, chamados E) Ili e IV
de 1, 2 e 3, mantidos na mesma temperatura, contêm 180 ml de
água. A cada um destes recipientes se junta, respectivamente, 14. (ITA) Considere as afirmações abaixo relativas ao aquecimento
0, 1o mol e cada uma das seguintes substancias: óxido de de um mol de gás N2 contido em um cilindro provido de um
cálcio, cálcio metálico e hidreto de cálcio. Após a introdução pistão móvel sem atrito:
do respectivo sólido, cada frasco é bem fechado. Atingindo o 1. A massa especifica do gás permanece constante;
equilfbrio e descartada a hipótese de ocorrência de explosão, li. A energia cinética média das moléculas aumenta;
a pressão final dentro de cada recipiente pode ser colocada na Ili. A massa do gás permanece a mesma;
seguinte ordem: IV. O produto pressão x volume permanece constante.
A) P, = P2 = PJ B) P, < P2 < PJ
C) P, < P2"' PJ D) P, "' P2 < PJ Das afirmações feitas. estão corretas:
E) P, > P2"' P3 A) apenas 1, li e Ili.
B) apenas I e IV.
12. (ITA) Considere um recipiente de paredes reforçadas (volume C) apenas li e Ili.
fixo) provido de torneira, manômetro e de um dispositivo D) apenas li, Ili e IV.
para a produção de faíscas análogo à "vela de ignição" em E) todas.
motores de automóveis. No fundo do recipiente também é
colocado um dessecante granulado (p. ex. sílica gel). Neste 15. (ITA) Um cilindro provido de um pistão móvel, sem atrito,
recipiente, previamente evacuado, se introduz uma mistura de contém um gás ideal. Qual dos gráficos abaixo representa,
hidrogênio e nitrogênio gasosos até que a pressão dentro dele qualitativamente, o comportamento incorreto do sistema
atinja o valor de O, 70 atm, a temperatura sendo mantida em quando a pressão (P) e/ou o volume (V) são modificados, sendo
20 ºC. O problema é descobrir a proporção de H2 e N2 nesta mantida constante a temperatura (T)?
mistura inicial. Para isso se junta excesso de 0 2 à mistura, já
no recipiente, até que a pressão passe ao valor de 1,00 atm. A)
Em seguida se faz saltar uma faísca através da mistura. Assim,
a temperatura e a pressão sobem transitoriamente. Deixando ~
o..
a mistura voltar à temperatura de 20 ºC, notando que o
manômetro acusa uma pressão de 0,85 atm. (Lembrar que 1
p
a água formada é absorvida pelo dessecante, não exercendo
pressão parcial significativa). Das informações anteriores,
podemos concluir que a fração molar do hidrogênio na mistura B)
inicial de H2 e N2 era igual a: >
A) 0,07 ......
o..
B) O, 11
C) O, 14
V V
D) 0,70
E) 1,00 C)
13. (ITA) Três recipientes fechados, providos de êmbolos móveis,
contêm a mesma quantidade (mol) do único gás especificado:
N2 no recipiente 1; CO no recipiente 2 e C0 2 no recipiente 3 . ~
Considerando a temperatura medida em kelvin e a pressão em
V
atm, são feitas as afirmações:
1. Se a pressão e a temperatura forem as mesmas, as massas D)
específicas dos gases nos recipientes 1 e 2 serão praticamente
iguais;
li. Se a pressão e a temperatura forem as mesmas, as
massas específicas dos gases nos recipientes 2 e 3 serão
praticamente iguais;
1/V
Ili. Se a temperatura for a mesma, mas a pressão no interior
do recipiente 1 for o duplo da pressão no recipiente 2, E)
a massa específica do gás no recipiente 1 será praticamente
o duplo da massa específica do gás no recipiente 2;
>
N. Se a temperatura for a mesma, mas a pressão no interior o..

do recipiente 3 for o duplo da pressão no recipiente 2,


a massa específica do gás no recipiente 3 será maior do V
que o duplo da massa específica do gás no recipiente 2;

ITA/IME

:•
•• QuiMICA
Volume 4
Ili

16. (ITA) Dois compartimentos, 1 e 2, têm volumes iguais e estão 22. (IME) A equação do gás ideal só pode ser aplicada para gases
separados por uma membrana de paládio, permeável apenas reais em determinadas condições de temperatura e pressão. Na
à passagem de hidrogênio. Inicialmente, o compartimento 1 maioria dos casos práticos é necessário empregar uma outra
contém hidrogênio puro (gasoso) na press.lo P(H2, puro) = 1 atm, equação, como a de Van der Waals. Considere 1 mol do gás
enquanto que o compa rtimento 2 contém uma mistura hipotético A contido num recipiente hermético de 1, 1 litro a
de hidrogênio e nitrogênio, ambos no estado gasoso, com 27 ºC. Com auxílio da equação de Van der Waals, determine o
pressão total P(mist) = (P(H2) + P(N 2)) = 1 atm. Após o equilíbrio erro cometido no cálculo da pressêio total do recipiente quando
termodinãmico entre os dois compartimentos ter sido atingido, se considera o gás A como ideal.
é correto afirmar que: Dados:
A) P(H 2, puro) = O Con stant e universal dos gases: R = 0,082 atm · L · mot- 1
• K- 1
B) P(H2, puro) = P(N2, mist) Constantes da equação de Van der Waals: a= 1,21 atm · L2 • mol-2,
C) P(H2, puro) = P(mist) b = 0, 10 L · mol-1.
D) P(H2 , puro) = P(H2, mist )
E) P(compartimento2) = 2 atm 23. (IME) Um reator de volume constante continha, inicialmente,
361 g de uma mistura gasosa constituída por um alcano e um
17. (ITA) Uma massa de 180 g de zinco metálico é adicionada a um éter, ambos de massa molecular 58, a 398 K e 1,47 atm. Neste
erlenmeyer contendo solução aquosa de ácido clorídrico. Ocorre reator, injetou-se uma quantidade de oxigênio correspondente
reação com liberação de gás que é totalmente coletado em um ao dobro do mínimo necessário para realizar a combustão
balão A, de volume igual a 2 L. Terminada a reação, restam completa. Após a reação de combustão, a mistura final foi
49 g de zinco metálico no erlenmeyer. A seguir, por meio de um resfriada até a temperatura inicial, atingindo uma pressão
tubo provido de torneira. de volumes desprezíveis, o balão A é de 20,32 atm. Supondo combustão completa, calcule a
conectado a um balão B, de volume igual a 4 L, que contém gás composição molar da mistura original.
nitrogênio sob pressão de 3 atm. Considere que a temperatura
é igual em ambos os balões e que esta é mantida constante 24. (IME) Na figura ao lado, o cilindro
durante todo o experimento. Abrindo-se a torneira do tubo de A de volume VA contém um gás
conexão entre os dois balões, ocorre a mistura dos dois gases. inicialmente a uma pressão P0 e
encontra-se conectado, através de
Após estabelecido o equilíbrio, a pressão nos dois balões
uma tubulação dotada de uma I A
pode ser expressa em função da constante dos gases (R) e da
válvula (1), a um vaso menor B de
temperatura absoluta (T) por:
volume V8, repleto do mesmo gás
A) 1/2 RT B) 1/2 RT + 1
a uma pressão p tal que P0 > p >
C) 3/2 RT D) 1/3 RT + 2 Patrn ' onde P,tm é a pressão atmosférica local. Abre-se a válvula
E) RT + 3 1 até que a pressão fique equalizada nos dois vasos, após o
que, fecha-se esta válvula e abre-se a válvula 2 até que a pressão
18. (ITA) Determine a massa específica do ar úmido, a 25 ºC e do vaso menor B retorne ao seu valor inicial p, completando
pressêio de 1 atm, quando a umidade relativa do ar for igual a um ciclo de operação. Sabendo-se que o sist ema é mantido a
60%. Nessa temperatura, a pressão de vapor saturante da água uma temperatura constante T, pede-se uma expressão para a
é igual a 23,8 mmHg. Assuma que o ar seco é constituído por pressão do vaso A após N ciclos.
N2(g) e 0 2< > e que as concentrações dessas espécies no ar seco
são iguai~ a 79 e 21 % (v/v), respectivamente. 25. (Vunesp-SP) Os automóveis modernos estão equipados com
air bags (bolsas de ar) pa ra proteger os ocupantes em caso
19. (IME) Para a determinação do poder calorífico de uma de colisão. Muitos deles são inflados com nitrogênio, N2, gás
amostra, devemos encher uma bomba calorimétrica de volume liberado na reação muito rápida entre azida de sódio, NaN 3, e
4,0 x 10-4 m3 com oxigênio até atingi rmos uma pressão o óxido de ferro Ili, iniciada por centelha elétrica. A equação
manométrica de 2,0 x 106 Pa. Na preparação da bomba para a reação é:
calorimétrica para a análise, utilizamos o oxigênio de um 6NaN3w + Fep3<s> ~ 3Napw + 2Few + 9N 2,9 >
cilindro com volume de 0,01 m3 , a uma pressão manométrica
de 1,0 x 107 Pa. Admitindo que apenas 80% do conteúdo A) Quantos mols de azida de sódio serão necessários para
de oxigênio do cilindro seja efetivamente utilizado, e que produzir 73,8 lit ros de nitrogênio (volume do air bag cheio)
devemos realizar 20 testes por semana, determine a duração, a 27 ºC e l atm de pressão?
em semanas, do cilindro de oxigênio utilizado para encher B) Nesta mesma temperatura, qual será a pressão interna do
a bomba calorimétrica, considerando que os gases tenham air bag após a reação se, durante uma colisão, o mesmo for
comprimido a um terço do seu volume?
comportamento ideal.
26. (Unicamp-SP) Num frasco de 380 ml e massa 100,00 g foram
20. (IME) Uma determinada quantidade de nitrogênio (N2) ocupa
colocados cerca de 5 g de uma substãncia líquida. O frasco
um recipiente com um volume de 1O litros a uma temperatura
foi fechado com uma tampa com um orifício muito pequeno.
de 127 ºC e a uma pressão de 4,92 atm. Adiciona-se ao A seguir, foi levado a uma estufa regulada em 107 ºC,
nitrogênio 9,03 x 1023 moléculas de oxigênio (02). Sabendo-se temperat ura esta acima do ponto de ebulição da substãncia
que a pressão final de equillbrio do sistema é de 6, 15 atm, adicionada. Assim que não se percebeu mais líquido no interior
calcule a t emperatura final de equilíbrio. do frasco, este foi retirado da estufa e deixado resfriar até a
temperatura ambiente. Formou-se um pouco de líquido no
21. (IME) Borbulha-se oxigênio através de uma coluna de água fundo. Pesou-se o sistema e observou-se a massa de 101,85 g.
e, em seguida, coletam-se 100 cm3 do gás úmido a 23 ºC e O experimento foi realizado à pressão normal.
1,06 atm. Sabendo que a pressão de vapor da água a 23 ºC pode A) Qual a quantidade do líquido, em mols, que sobrou no
ser considerada igual a 0,03 atm, calcule o volume colet ado de frasco?
oxigênio seco nas CNTP. B) Qual é a massa molar da substãncia do experimento?

• ITA /IME
QuíMICA Ili
Volume 4

27. (Fuvest-SP) Uma mistura de carbonato de amônia e carbonato 34. (ProfSM) Em um dia quente e ensolarado em Forta leza,
de cálcio foi aquecida até a completa decomposição. Obteve-se a temperatura chega a 35 ºC e a pressão parcial do vapor-d'água
0,20 mol de um resíduo sólido, além de uma mistura gasosa no ar atmosférico a 3,0 kPa, sendo a pressão atmosférica de
que, resfriada a 25 ºC, condensou-se parcialmente. A fase 101 kPa. A pressão de vapor da água a 35 ºC é de 5,63 kPa.
gasosa restante, a essa mesma temperatura e sob 1 atm de A) Qual a umidade relativa do ar nessas condições?
pressão, ocupou 12,2 L. B) Qual a massa de ar seco contido em 1 litro de ar nessas
A) Escreva a equação que representa a decomposição do condições?
carbonato de amônio e a que representa a decomposição
Massa molar da água= 18 g/mol; Massa mola r média do ar
do carbonato de cálcio, indicando o estado físico de cada
substância a 25 ºC. seco= 28,9 g/mol.
B) Calcule a quantidade, em mols, de carbonato de amônia e
de carbonato de cálcio na mistura original. 35. (ProfSM) Qual é o menor volume de ar seco a 25 ºC e 760 mmHg
necessário pa ra evaporar 5 kg de água , mantendo-se a pressão
Dados: volume molar dos gases a 25 ºC e latm: 24,4 Umol;
constante? Suponha que o ar seja insuflado para vaporizar a
a pressão de vapor da água, a 25 ºC, é desprezível.
água de tal modo que a pressão de saída da mistura ar-água
28. (UFPA) 116 gramas de um hidrocarboneto saturado gasoso, seja de 760 mmHg. A pressão de vapor da água a 25 ºC é
derivado de petróleo, estão confinados em um recipiente de 23,8 mmHg .
41 litros, a -23 ºC e pressão de 1 atm.
Dado: R = 0,082 L · atm · mol- 1 • K- 1• 36. (ProfSM) Calcule a pressão de um mol de H2 em um recipiente de
A) Escreva a fórmula molecular deste gás. 225 cm3 a OºC usando:
B) A volume constante, calcule a pressão deste gás ao A) a lei dos gases ideais;
elevarmos a temperatura para 27 ºC. B) a equação de Van der Waals.

29. (Fuvest-SP) Uma concentração de 0,4% de CO no ar (em volume) 37. (ProfSM) Usando a equação de Van der Waals, estime, com
produza morte de um indivíduo em um tempo relativamente curto. uma precisão de duas casas decimais, o volume ocupado por
O motor desajustado de um carro pode produzir 0,67 mol 1 molde CO 2 a 298 K e 10 atm.
de CO por minuto. Se o carro ficar ligado em uma garagem
fechada, com volume de 4, 1 x 104 litros, a 27 ºC, em quanto 38. (ProfSM) Na dete rminação da massa molecu lar de uma
tempo a concentração de CO atingirá o valor mortal? Suponha substância gasosa X real izou-se a efusão, constatando-se que
que a pressão total se mantenha constante, com valor de uma amostra dessa substância gastava um tempo 1,3693 vezes
1,0 atm, e que a concentração de CO inicial no ar seja nula. maior que o mesmo volume de oxigênio, nas mesmas condições
operacionais. Além disso, por combustão total, 28,80 g de X
30. (Fuvest-SP) Na câmara de explosão de um motor, é introduzida uma
forneciam 42,24 g de CO 2 e 34,56 g de H2O. A análise do
mistura gasosa de octano e ar, na proporção de 4 volumes para
nitrogênio revelou que 43,20 g de X geravam todo o nitrogênio
276 volumes, antes de reagir sob a ação de uma faísca elétrica.
A explosão ocorre de modo que a combustão é completa, na forma de 23,46 L de amônia a 25 ºC e 1,5 atm. Determine
levando a uma pressão final de 28 atmosferas. Considerando a fórmula molecular de X.
que o ar atmosférico seja composto por 20% de oxigênio e
80% de nitrogênio, em volume, determine as pressões parciais 39. (ProfSM) Pode-se obter hidrogên io gasoso adicionando-se
dos gases resultantes na câmara após a reação. água ao hidreto de cálcio (h idrolita), o qual é considerado
um transportador sólido de hidrogênio. Uma amostra de
31. (ProfSM) Em um reator indeformável com capacidade para 8200 L hidrolita pesando 0,30 g foi submetida à reação acima com
são introduzidos 400 mols de uma mistura gasosa contendo 10% ág ua em excesso e o hidrogên io produzido foi recolhido
de amônia e o restante de ar, em volume. Promove-se a reação sobre água a 27 ºC e 780 torr de pressão barométrica.
entre a amônia e o oxigênio, formando-se vapor-d'água e NO2 O nível da água no frasco colet or ficou 23 cm acima do nível
gasoso. Sabendo que a temperatura do reator é mantida em extern o, no equilíbrio. O volume gasoso no frasco coletor
127 ºC, calcule a pressão ao término da reação. Composição foi de 343 cm 3 • A pressão de vapor saturante da água a
volumétrica do ar. 80% de nitrogênio, 20% de oxigênio. 27ºC é 3, 56 kPa. Admita que a reação teve rendimento de
100% e calcule :
32. (ProfSM) Trinta litros de metano (CH4), medidos a 50 ºC e A) a pressão parcial do hidrogênio no frasco coletor;
800 mmHg, são misturados com 60 litros de etano (C 2 H6), B) a porcentagem em massa de CaH 2 na hidrolita analisada.
medidos a 20 ºC e 1,5 x 105 Pa, em um recipiente fechado
de paredes rígidas mantido a 35 ºC. Quantos mols de argônio
40. (ProfSM) Uma amostra contendo apenas metano e propano
devem ser introduzidos no recipiente, de modo que a pressão
foi submetida à combustão com quantidade estequiométrica
no mesmo se eleve de 4fl?
de ar, com a formação de dióxido de carbono e vapor d'água.
33. (ProfSM) Uma amostra de carbureto pesando 2,0 g foi tratada A mistura resultante passou através de uma solução aquosa de
com água em excesso produzindo acetileno segundo a equação hidróxido de sódio, na qual o dióxido de carbono foi totalmente
qufmica: absorvido. O que sobrou da mistura gasosa passou por um
CaC 2 + 2H 2O -+ Ca(OH)2 + C2 H2 dessecante e depois foi recolhido num frasco de 8,2 La 1,49 atm
O acetileno obtido foi recolhido sobre água a 20 ºC e 730 mmHg e 25 ºC. Evaporando-se a água contida na solução, obteve-se um
de pressão atmosférica, até que o nível da água na proveta resíduo de 7,42 g, constituído apenas por carbonato de sódio.
estivesse 5 cm acima do nível externo. Sabendo que o volume Admita que o ar é composto apenas por 80% de nitrogênio
disponível na proveta era de 420 ml determine a porcentagem e 20% de oxigênio, em volume. Calcule a razão em mols de
em massa de CaC2 no carbureto utilizado. meta no por mols de propano na amostra .

l•
ITA/IME
QuíMICA Ili
Volume 4

G) Descontinuidade: é a propriedade da matéria de apresentar


espaços vazios (poros).
Substâncias e Misturas H) Elasticidade: é a propriedade que os corpos têm de ampliar ou
reduzir seu tamanho sob a ação de uma força externa. Cessada
a força, o corpo tende a retornar ao seu estado normal.

Propriedades funcionais
Propriedades da Matéria São as propriedades que caracterizam um grupo de
substâncias, grupo este denominado função química. Por exemplo:
Conceitos básicos os ácidos sao substancias de sabor azedo, os sais possuem sabor
salgado, os metais apresentam brilho característico.
Matéria Propriedades especificas
Podemos dizer que matéria é tudo que tem massa e ocupa São as propriedades que caracterizam cada substância
lugar no espaço e que, portanto, possui volume. Assim, podemos individualmente.
citar como exemplos a água, o ar, o solo, os seres vivos e os seres As propriedades especificas dividem-se em:
inanimados. A) Organoléptlcas: são as propriedades identificadas pelos
sentidos, tais como: cor, odor, brilho, sabor.
Massa e Peso B) Químicas: são as propriedades responsáveis pelas transformações
que cada matéria é capaz de sofrer. Por exemplo: a gasolina no
• Massa: é a grandeza que usamos como medida da matéria de tanque do automóvel queima na presença do oxigênio do ar,
um corpo ou objeto. ácido muriático corrói o ferro.
• Peso: é a força de atração gravitacional que a Terra e qualquer C) Fiskas: são as propriedades medidas experimentalmente e dadas
por valores numéricos aos quais chamamos de constantes físicas.
corpo celeste exerce sobre um material.
As principais são:
A massa é medida com auxílio de balanças e o peso, através • Ponto de Fusão: temperatura na qual a matéria passa de
de um instrumento chamado dinamômetro. sólido a líquido. Por exemplo: o ponto de fusão do gelo é OºC
ao nível do mar.
Corpo e Objeto • Ponto de Ebulição: temperatura na qual a matéria passa de
líquido a vapor. Por exemplo: o ponto de ebulição da água é
• Corpo: é uma porção limitada de matéria. Um pedaço de 100 ºC ao nível do mar.
mármore. a água contLda em um copo, o ar encerrado em um • Densidade: é a razão entre a massa (m) e o volume (V) de
balão etc. são corpos. porque representam quantidade delimitada um corpo.
(massa) de determinados materiais. • Dureza: é a propriedade que uma matéria apresenta de riscar
Se trabalharmos um corpo e o moldarmos em função de seu outra matéria. Por exemplo: o diamante risca o vidro, logo,
o diamante é mais duro que o vidro; o vidro risca o gesso,
uso, teremos o que se chama objeto.
logo o vidro é mais duro que o gesso. O diamante é o tipo
• Objeto: é um corpo produzido para uma finalidade determinada . mais duro de matéria que se conhece.
São exemplos: cubo, lápis, cadeira, telefone etc. • Tenacidade: é a resistência que a matéria apresenta ao
impacto. Dizemos que um material é tenaz quando é capaz de
Substância resistir a um forte impacto sem se quebrar. Os metais sólidos.
em geral, são tenazes.
Denominamos substância a cada um dos tipos de matéria • Ductibilidade: é a capacidade de um material ser reduzido
que compõem o universo. Por exemplo: água, glicose, ferro, a fios, como é o caso do cobre, usado em cabos elétricos.
oxigênio, gás carbônico, álcool etílico etc. • Maleabilidade: é a capacidade de um material ser reduzido
a lâminas, como é o caso do ferro. que pode constituir placas
Energia de sinalização.
As propriedades dos materiais podem ainda ser classificadas
• Energia: é tudo que pode causar movimentos ou anulá-los. em extensivas e Intensivas. Uma propriedade extensiva é aquela
produzir deformações e transformações na matéria. que depende da quantidade de matéria, como é o caso da massa,
do volume e do calor de combustão. Uma propriedade Intensiva
Propriedades gerais é aquela que não depende da quantidade de material. Podemos
citar como exemplos a densidade, o calor específico e o potencial
São propriedades comuns a todos os corpos materiais.
de redução.
A) Extensão: é a propriedade que o corpo tem de ocupar um lugar
no espaço. O espaço ocupado por um corpo corresponde ao seu Fases de agregação da matéria
volume.
São os estados ou aspectos em que a matéria pode ser
B) Divisibilidade: é a propriedade que a matéria apresenta de
encontrada: sólido, líquido e gasoso. Estas fases de agregação
poder ser dividida em partes cada vez menores.
dependem das condições ambientais de temperatura e pressão.
C) Impenetrabilidade: é a propriedade que indica não poderem • A fase sólida: é o estado caracterizado por forma e volume
dois corpos ocupar o mesmo lugar no espaço ao mesmo tempo. definidos.
D) Massa: é a medida da matéria que forma um corpo. • A fase líquida: é o estado caracterizado por volume definido e
E) Inércia: é a propriedade que têm os corpos de manter o estado forma indefinida. As formas dos líquidos dependem das formas
de movimento ou de repouso inalterado, a menos que alguma dos recipientes que os contêm.
força interfira e modifique esse estado. • A fase gasosa: é o estado caracterizado por volume e forma
F) Compressibilidade: é a propriedade da matéria de poder ser indefinidos. As formas e os volumes dos gases dependem dos
comprimida, quando a ela se aplica uma força externa. recipientes que os contêm.


1•
ITA/IME
QuíMICA Ili
•.
,


Volume 4

Substâncias e Misturas • Fusão - é a mudança da fase sólida para a fase líquida.


Exemplo: a fusão do gelo ocorre a O ºC ao nível do mar.

• Solidificação - é a mudança da fase liquida para a fase sólida.
Substância e mistura A solidificação e a fusão de uma determinada substância ocorrem
Quando você observa a natureza, quase sempre está à mesma temperatura, mantendo-se a mesma pressão.
enxergando misturas. As su bstâncias químicas dificilmente • Vaporização - é a mudança da fase líquida para a fase gasosa.
são encontradas isoladas. Veja, por exemplo, a água do mar. Ocorre de três maneiras:
Ê impossível ver o sal que está na água do mar, mas há misturas a) Evaporação: o liquido passa para a fase gasosa lentamente,
onde os componentes são facilmente identificados, como, por por exemplo; quando se deixa a roupa secar ao ar livre.
exemplo, na mistura de água e areia. Dizemos que essa mistura Quanto maior for a superfície de contato entre o liquido e o
possui três componentes, ou que era formada por três substancias: ar, mais rápida será a evaporação.
b) Ebulição: passagem rápida e turbulenta da fase liquida para
sílica, água e sal.
A síli ca, o sa l e a água serao também mistura s?
a fase gasosa. Exemplo: a ebulição da água ocorre a 100 ºC.
ao nível do mar.
Se, submetendo-os a operações físicas, chegássemos a tirar da sílica c) Calefação: passagem instantanea da fase liquida para a fase
outra coisa que não fosse sílica, do sal e da água outra coisa além gasosa, por exemplo; ao se deixar cair um pouco de água
de sal e água, diríamos que são também misturas. menos complexas sobre uma chapa superaquecida.
que a mistura original. Porém, por processos físicos de separação, • Liquefação - é a mudança da fase gasosa pa ra a fase
da sílica, do sal e da água só tira-se respectivamente sílica, sal e líquida. Quando esta mudança ocorre espontaneament e,
água. Dizemos, então, que são substâncias puras. usamos o termo condensação. Exemplo: a condensação do
vapor-d'água ocorre a 100 ºC, ao nivel do mar.
Substância pura - é a que permanece idêntica a si mesma, • Sublímação - é a passagem direta de uma substância da fase
isto é, que não muda de natureza (de propriedades), através de sólida para a fase gasosa. Por exemplo: as bolinhas de naftalina
modificações físicas às quais que possa ser submetida. coloca das no guarda-roupa desaparecem aos poucos pela
sublimação. Outras substancias que sublimam: iodo e gelo seco.
Mistura - é a união de duas ou mais substâncias. onde cada • Ressublimação - é a passagem direta da fase gasosa para a fase
uma conserva a sua identidade. sólida. Por exemplo: quando se aquece em recipiente fechado iodo
Componente - cada uma das substâncias que compõem uma sólido este sublima, sofrendo depois ressublimação, ao entrar em
contato com a tampa do recipiente. Também é chamada, por muitos
mistura.
autores, de sublimação.
Vejamos alguns exemplos: O gráfico para o aquecimento de uma substancia pura
mostra duas regiões de temperatura constante : a fusão e a
Mistura Componentes (substâncias) vaporização.
• água • gás carbônico
Refrigerante Tf'C
• açúcar (sacarose) • corante
• água • açúcar (lactose)
Leite • proteína (caseína) Ponto de
• gordura
Ebulição
• água • nitratos Ponto de
Agua mineral
• bicarbonatos • cloretos Fusão
• ferro • cromo
Aço t/rnin
• carbono • manganês
-
• nitrogênio • argônio
Ar
• oxigênio • gás carbônico Diagramas de fase
Plotando-se em um único gráfico as curvas dos equilibrios
Critérios de pureza de fases de uma substância, obtemos o chamado diagrama de
fases, característico para cada substância:
São um conjunto de testes empregados para verificar se um
material é substancia pura ou mistura. Certa amostra é substância
pura quando:
• Resiste a modificações físicas sem alterar sua composição
química, isto é, suas propriedades específicas.
• Possui características físicas próprias, chamadas constantes físicas,
tais como: ponto de fusão, ponto de ebulição, densidade, dureza
etc.

Mudanças de fase
temperatura
As substancias podem sofrer transformações físicas
ta -+ curva de sublimação-ressublimação
chamadas mudanças de fase, como a f usão do gelo, a evaporação
tb -+ curva de f usão-solidificação
da água.

E] fus~ (6H > O) 1


líquido
1vaporizaçao (6H > O)
solidificaçao (6H < O) .__ _ _.....,condensaçao (ll.H < O)
B vapor
te -+ curva de vaporização-condensação
t -+ ponto triplo ou t ríplice
e -+ ponto critico
fI sublimaçao (6H > O) f 1 O ponto triplo (t) é o ponto em que coexistem as três fases
ressublimaçao (ll.H < O) em equilíbrio: sólido, líquido e vapor.

ITA/IME

QulMICA Ili
Volume 4
O ponto crítico (c) é caracterizado por uma pressão crítica e Se o aquecimento do enxofre for suficientemente lento e
uma temperatura crítica. Nele coexistem o líquido e o vapor. Acima cuidadoso, a forma rômbica se converte na forma monoclínica,
da temperatura crítica, a subst/lncia é um gás propriamente dito,
que em seguida se converte no enxofre líquido. Aquecendo-se
e não pode ser liquefeita p or aumento de pressão . Outra
rapidamente o enxofre, a forma rômbica funde sem passar pela
característica do ponto crítico é que as densidades do líquido e
forma monoclínica.
do vapor são iguais e não é possível ver a superfície de separação
entre as duas fases.
A regra das fases
(A) Diagrama de fases do dióxido de carbono
platm Quando uma ou mais fases de uma substiincia pura estão
presentes, um certo número de variáveis independentes é necessário

:l_____________ . -------- -- para a descrição do sistema.

Nº de variáveis independentes
Nº defases Classificação
(graus de liberdade ou
presentes do sistema
variância}
1 2 (Te p) bivariante
2 1 (T ou p) univariante
- 78,2 -56,6 25 31,1 Tl°C
3 o invariante
(B} Diagrama de fases da água
Exemplos:
No caso da água e substâncias semelhantemente anômalas,
• Bivariante: apenas sólido ou líquido ou vapor.
a densidade do sólido é menor que a do líquido. Assim, a curva
sólido-líquido é inclinada para a esquerda: • Univariante: equilíbrio líquido-vapor ou sólido-líquido ou sólido-
-vapor.
platm
• Invariante: ponto triplo.

Considere o diagrama de fases de uma substancia pura:

pressão
11-----------·-<1·------------,.,
'1
0,006
..
'
''
''
1

00,01 100 374 Tl°C

(C) Diagrama de fases da água em pressões elevadas


platm
10.000
temperatura

••
VI

5.000 Lugar geométrico Sistema

•-
Região de sólido Bivariante

o._______.________ Região de líquido Bivariante

- 50 o 50 Tl°C Região de vapor Bivariante

1.•
Curva at Univariante
(D) Diagrama de fases do enxofre

platm Curva bt Univariante

•• 1.2881--- - - - - - - . Curva ct

Ponto t
.
.
Univariante

Invariante

•• O número de graus de liberdade (F) é dado por:

1 F =C-P+2 I

•- 95,4 114 119 151 T/°C


Sendo P o número de fases presentes e C o número de
componentes independentes. A equação acima é chamada de
Regra das Fases.

.•
,
ITA/IME
QuíMICA
Volume 4
Ili ••
••
Classificação das Substâncias
Substância simples - é formada por um único tipo de elemento qufmico.
Substância composta (Composto químico) - é formada por dois ou mais elementos químicos.

Veja alguns exemplos:

Substância Simples Elementos Fórmula Química


grafite e e
diamante e e
f erro Fe Fe
ouro Au Au
iodo 1 1,
ozônio o o,
fósforo branco p p4
enxofre s s.
Substâncias Compostas Elementos Fórmula Quimica
água H, O H,0
gás carbônico e.o co,
sílica (constituinte da areia) Si, O Si0 2
gás butano (presente no gás de botijão) C, H C,H 10
sacarose (açúcar caseiro) C, H,O CPH,,0 1,
carbonato de cálcio (constituinte do calcário) c a, e. o CaC01
sulfato de cálcio (constituinte do gesso) Ca, S, O CaS04
hidróxido de magnésio (constituinte do leite de magnésia) Mg, O, H Mg(OH)2

Alotropia
Alotropia é o fenômeno pelo qual um mesmo elemento químico forma duas ou mais substâncias simples. Os casos mais importantes
de alotropia envolvem o oxigênio (O), o carbono (C), o enxofre (S) e o fósforo (P), mas o fenômeno ocorre também com selênio (Se),
estanho (Sn), arsênio (As), antimónio (Sb) e outros elementos.

Oxigênio
São conhecidas duas formas alotrópicas: o oxigênio comum e o ozônio.

Fonnas Fórmulas Outros


Estruturas Caracteristkas
alotrópicas moleculares nomes
• Gás apoiar, incolor e inodoro.
• Nas formas sólida e líquida apresenta
cor azul.
:o =o: (Pela T.L.V .) • Ponto de fusão normal = - 218 ºC.
• Ponto de ebulição normal = -183 ºC.
Oxigênio Dioxigênio,
comum 02 Oxigênio diatômico .. ..
:9-9: (Pela T.O .M .)
• Paramagnético.
• Agente oxidante.
• Usado como comburente e em balões
de oxigênio medicinais.
• Forma mais estáve l do elemento
· oxigênio.
..
: o..··....-º~'-o:
..


Gás fracamente polar,
Ponto de ebulição = - 112 ºC.

Ozônio 03
Trioxigênio, Oxigênio
triatómico t.. •



Diamagnético.
Inst ável.
Fortemente oxidante .
Usado como agente esterilizante para
...-:o, o:
: o,.. .. o ar e a água.
.. ..
Observa~: T.L.V. - Teoria da LigaçJ<J de Valéncia; T.O.M. - Teoria do Orbital Molecular.

ITA/IME

QUÍMICA Ili
Volume 4
Carbono
São conhecidos o grafite, o diamante, os fulerenos, os nanotubos e o grafeno.

Formas I Fórmulas I Outros 1 Estrutura Estruturas


alotrópkas moleculares no mes simples detalhadas Caracterfsticas
-
• Sólido;
• Hibridação sp 2;
li • Estrutura lamelar;
'c_.......c.,c,.......... • Condutor elétrico;
Grafite e ou cn li li • Baixa dureza;
1 1 Grafita 1 • Usado em lápis e lapiseiras, na
_........c..,c_.. . . c. . . . ._ fabricação de eletrodos e como
lubrificante seco para cadeados e
li fechaduras;
• Forma mais estável de carbono.

........._\/
e
l •

Sólido;
Hibridação sp3;

Diamante e ou cn 1
'-... _.......C-c-
/ 1
1



Estrutura compacta;
Isolante elétrico;
Elevada dureza;
_........c 'e ' • Usado como adorno, em instrumentos
de corte para vidro e em pontas de
1 //"
brocas para perfuração do solo.

• Outras formas de carbono.

Formas Fórmulas Outros no mes Estruturas

!
Buckybola,
1
-.•
Fulereno C60 ou mais
Buckminsterfullerene
l

~// l
.,4r--~~~,A:
J:t,
,

•• Nanotubo cn ll!~".;.",
,\\~-<.v:·,~ J
• \~1" >",

~~
--.::;~--
~

•• i
l
• Grafeno cn
l
•• O grafeno é um material ultrafino (uma lãmina de carbono da espessura de um átomo) e ultrarresistente extraido do grafite e
:e que conduz energia com mais velocidade do que o sillcio usado nos computadores atuais. O grafeno é, portanto, uma folha planar de
átomos de carbono hibridizados em sp2 e densamente compactados, reunidos em uma estrutura hexagonal. Múltiplas folhas de grafeno

•• arranjadas uma sobre a outra constituem o grafite .

ITA/IME
.(
QuíMICA Ili
Volume 4 ••
Enxofre
As principais formas alotrópicas do enxofre são o enxofre rômbico e o monoclínico.

Formas Fórmulas Outros Estrutura Estrutura dos


Caracterfsticas
alotróplcas moleculares nomes das moléculas cristais

; s·, ·s: • Sólido apoiar insolúvel em água e

\ .s....· .s
.1
Enxofre
:s~ solúvel em dissulfeto de carbono (CS2);
Enxofre
rômbico sª ortorrômbico,
Enxofre a
5•. . ~ • Usado na obtenção do ácido sulfúrico
e compostos sulfurados;

~
.. ..
:S,-/' ............. S:
• Forma mais estável de enxofre.

; s·, / /=
\ ·.s...· .s..7
:·s~ • Sólido apoiar insolúvel em água e
solúvel em dissulfeto de carbono (CS2);
Enxofre se Enxofre~ 5•• •
:s/~s:
.. ..
• Estável somente numa estreita faixa de
temperatura, que vai de 95 ºC a 151 ºC.

,_

Fósforo
São conhecidos principalmente o fósforo branco e o fósforo vermelho, sendo o vermelho mais estável. Há ainda uma forma rara
que é o fósforo negro.

Fonnas
alotrópicas
Imoleculares
Fórmulas Estruturas Características

• Sólido com aspecto de cera;

IP.~
• Tóxico e mais volátil;
• Mais reativo;
Fósforo • Mais solúvel em solventes orgãnicos;
p4 • Inflamável ao ar, devendo ser guardado
branco
--....p/ .
:P<.:::.::._--- ----P· imerso em água;
• Usado na fabricação de ácido fosfórico e
derivados.

• Sólido pulverulento;
• Atóxico e menos volátil;
Fósforo
vermelho
(P 4)n / j\\) P-P---\
_ p___
/ \\)P-P---\
.. / \\)P- .. ..



Menos reativo;
Menos solúvel em solventes orgãnicos;
Não inflamável;
P. r. r. • Usado na confecção de fósforos de segurança,
na forma de P4S3 .

• Forma inerte de fósforo;


Fósforo • Possui estrutura em camadas. Cada camada
pn
negro
tem a forma de uma folha com várias dobras.

ITA/ IME

QUÍMICA Ili
Volume 4

Classificação das Misturas As misturas podem ainda serem classificadas em: misturas
comuns, eutéticas e azeotrópicas.
Observe uma garrafa de suco de caju que esteja em repouso • Mistura comum - possui temperatura de fusão e de ebulição
durante algum tempo. Você percebe claramente dois aspectos variáveis.
distintos: a água e a polpa decantada. Dois aspectos distintos são
observados também quando se coloca num mesmo copo água e Tl°C
óleo. A cada aspecto distinto observável numa mistura , chamamos
de fase.

Faixa de 1
Ebulição
-------------------------=
Fases - aspectos distintos observáveis numa mistura, a olho nu
ou com auxílio de microscópio. Faixa de
Fusão

As misturas citadas representam exemplos do que chamamos


misturas heterogêneas.
t/min
Misturas heterogêneas - são aquelas que apresentam
duas ou mais fases, ou seja, os componentes da mistura são • Mistura eutética - possui temperatura de fusão constante.
diferenciáveis. Exemplo: solda de Sn-Pb.

Tf'C
Exemplos:
• Um pedaço de granito, do qual são feitos os paralelepípedos,
apresenta, a olho nu ou sobretudo com o auxílio de uma lupa, V
Faixa de
cristais de vítreos de quartzo e lãminas brilhantes de mica, Ebuliç30
destacando-se sobre o resto, que é feldspato. Assim, o granito
é uma mistura formada por três componentes: quartzo, mica Ponto det _______,,,_ _ _,
Fus.1o / S+ L
e feldspato. s
• Examinando uma amostra de sangue ao microscópio, você verá
um aspecto desigual que não pode ser percebido a olho nu. t/min
O sangue, portanto, também é uma mistura heterogênea. Mistura eutética
• Observe também a f umaça que é eliminada nos escapamentos
de veículos. Nota-se a existência de duas fases: fuligem (carvão) • Mistura azeotrópica - possui temperatura de ebulição
e gases. constante. Exemp lo : mistura de álcool etílico e água
contendo 96% do álcool, em volume.
Agora, compare as misturas citadas com uma mistura de
Tf'C
água e álcool (por exemplo, uísque). Percebe-se a uniformidade
que existe em toda a extensão dessa mistura, mesmo utilizando
o microscópio mais sofisticado. Essa mistura apresenta a mesma V
composição em todos os pontos. Dizemos que é uma mistura Ponto de
Ebuliçao
homogênea. l+V
Faixa de
Fusao
Misturas homogêneas - são aquelas que apresentam uma
única fase, ou seja, os componentes da mistura não são
diferenciáveis.
t/min
Mistura azeotrópica
São também misturas homogêneas:
• Petróleo.
• Agua mineral sem gás. Sistemas
• Água e sal dissolvido.
Quando isolamos uma parte específica do universo físico
• Ar.
para estudo, damos-lhe o nome de sistema.
• Ouro 18 K, constituído por 75% em massa de ouro (Au) e o
restante de cobre (Cu) e prata (Ag).
• Bronze, constituído por cobre (Cu) e estanho (Sn). Sistema: é uma porção determinada do universo, isolada para
• Latão, constituído por cobre (Cu) e zinco (Zn). estudo.
• Solda comum, constituída por ch umbo (Pb) e estanho (Sn).

De acordo com este conceito, podemos classificar os diversos


As misturas homogêneas são també m ch a m adas
soluções . sistemas em dois grupos: sistemas homogêneos e sistemas
heterogêneos.

• ITA/IME
QuiMICA Ili
Volume 4

sistemas homogêneos sistemas heterogêneos

Número de fases 1 fase apenas (monofásicos) 2 ou mais fases (bifásicos, trifásicos, polifásicos)

Formados por 1 componente apenas Substância numa única fase de agregação Substância em 2 ou mais fases de agregação

Formados por 2 ou mais componentes As substâncias misturam-se perfeitamente As substâncias não se misturam perfeitamente

Quando as substâncias se misturam perfeitamente, dizemos que são misciveis. Quando não se misturam, dizemos que são imiscfveis.
Um sistema será homogêneo quando for:
• uma substância pura numa única fase de agregação ou
• uma mistura homogênea (solução).

Um sistema será heterogêneo quando for:


• uma substância pura em diferentes fases de agregação ou uma mistura heterogênea.

Fenômenos
Quando observamos, por meio dos sentidos, o mundo que nos cerca, verificamos a existência de seres distintos: denominamo-los coisas,
objetos e corpos. Verificamos também que cada coisa se comporta conforme a sua própria natureza; dizemos, assim, que têm propriedades.
As propriedades produzem mudanças nas coisas e relações entre elas; na linguagem científica, tais mudanças se chamam fenômenos
(do grego phainómenon, que significa "o que aparece"). Difere, portanto, da linguagem comum, na qual o termo fenômeno se aplica
ao que é espantoso, extraordinário.
Como todas as coisas dependem do tempo e do espaço, pode-se dizer que fenômeno é tudo o que acontece no tempo e no espaço.

Fenômenos físicos
Os fenômenos físicos produzem modificações na matéria, mas não a ponto de alterar a natureza íntima das substâncias. Êo que
ocorre nos fenômenos de movimento, de mudança de volume ou de fase de agregação, na passagem de corrente elétrica através de um
fio condutor etc. Assim, o congelamento da água ou a fusão do gelo não alteram a natureza da substância submetida a tais fenômenos:
são fenômenos físicos.

Fenômenos químicos
Os fenômenos químicos produzem modificações na matéria a ponto de alterar a natureza íntima das substâncias. Desaparecem
substâncias e aparecem outras. Ê o que se dá na combustão, na eletrólise, na corrosão etc. Assim, na queima do álcool, desaparece álcool
e aparecem água e gás carbônico; na eletrólise da água, desaparece água e aparecem hidrogên io e oxigênio; na formação da ferrugem,
o ferro é substituído por óxido de ferro. São fenômenos químicos.
Normalmente, os fenômenos químicos vêm acompanhados de fenômenos físicos como a produção ou a absorção de calor, de luz,
de energia elétrica. Muitas vezes, o fenômeno físico resultante tem maior importância industrial ou econômica que o fenômeno químico;
é o que acontece, por exemplo, na combustão do carvão, destinada especialmente~ produção de energia térmica.

Mistura versus Combinação


Como vimos, mistura é a união de duas ou mais substâncias que, ainda depois de unidas, conservam as suas respectivas
propriedades específicas. A realização de uma mistura é um fenômeno físico, uma vez que não há formação de substâncias diferentes
das originais. Uma mistura pode ser obtida com quantidades ou proporções variáveis de seus componentes; as propriedades da mistura
dependem dessas proporções.
Os componentes de uma mistura podem ser separados. Pelo contrário, combinação é a interação de duas ou mais substâncias
que, ao se associarem, perdem suas propriedades específicas para dar origem a novas substâncias, com propriedades diferentes.
A realização de uma combinação é um fenômeno químico ou reação química. Uma combinação específica só é obtida com proporções
definidas e constantes de seus componentes iniciais.
Vejamos alguns exemplos de combinação:
• Ameio copo de água adiciona-se um comprimido efervescente. Observa-se efervescência. As bolhas que se formam são de gás carbônico;
evidentemente, uma substância diferente das iniciais.
• Em um tubo de ensaio coloca-se um pequeno pedaço de palha de aço. Adiciona-se um pouco de ácido muriático. Observa-se que o
ácido muriático dissolve o ferro, havendo borbulhamento de um gás, que nesse caso é hidrogênio.
• Coloca-se em um copo um pouco de fenolftaleína (um indicador ácido-base). Adiciona-se álcool até dissolver o indicador. Adiciona-se
cerca de 20 gotas de amoniaco líquido - a soluçao ficará rósea. Acrescenta-se vinagre até a solução tornar-se novamente incolor.
• Adiciona-se em um béquer um pouco de água da torneira. Acrescenta-se em seguida solução aquosa de nitrato de prata (AgN03) .
Verifica-se o aparecimento de uma turvação branca de Aget, um sólido insolúvel (precipitado) em água.
• Em um béqoer de 250 ml são misturados 100 mL de HCt aquoso 1,0 M e 100 ml de NaOH aquoso 1,0 M. Nota-se o aquecimento
do béquer.
A produção de bolhas de gás, a mudança de coloração, a formação de precipitado e a mudança de temperatura são evidências
de reação química. Mas nem toda combinação pode ser percebida assim. Em muitos casos, é necessário fazer uma análise cuidadosa
do ocorrido para constatar a reação química.

ITA/IME

QuíMICA Ili
Volume 4

Análise Imediata

Instrumentos de Laboratório

1 2 13 4

,
• •

5 6 17 8

9 10 l 11 12

13 14 l 15 16

C) ~
w,!Ol!!!!l,ijj
~

17 18 19 20

"
,(,

• ITA/IME
• t
QuíMICA
Volume 4
Ili
••
21 22 23 24

25 26 27 28

29 30
(3) Condensador
(1) Condensador reto (2) Condensador
de bolas
(condensador Liebig) de serpentina

31 32 33 34

1. Tubo de ensaio - empregado para fazer reações em pequena escala, notadamente em testes de reação.
2. Pinça de madeira - usada para prender tubos de ensaio durante o aquecimento.
3. Bastão de vidro ou baqueta - é um bastão maciço de vidro que serve para agitar e facilitar as dissoluções ou manter massas
líquidas em constante movimento.
4. Pisseta - usada para lavagem de materiais ou recipientes através de jatos de água, álcool ou outros solventes.
5. Funil comum (funil analitico) - usado durante a filtração simples para retenção de partículas sólidas.
6. Funil de Buchner - usado em filtração a vácuo.
7. Kitassato - usado para reações com produção de gases e na filtração a vácuo (acopla-se o funil de Buchner ao kitassato).
8. Funil de decantação - usado para separação de líquidos imiscfveis. Também pode ser chamado funil de separação ou funil de
bromo.
9. Suporte universal - utilizado para sustentaçao de peças em filtraçao e destilaçao, entre outras técnicas.
10. Anel ou argola metálica - empregado como suporte do funil na filtração ou na decantação.
11. Garra metálica - empregado como sustentáculo para equipamentos acoplados a um suporte universal.
12. Almofariz e pistilo - usados na trituração e pulverizaçao de sólidos.
13. Vidro de relógio - peça de vidro de forma côncava usado para evaporações e pesagens.
14. Cápsula de porcelana - peça de porcelana usada para evaporar líquidos das soluções.
15. Cadinho - peça geralmente de porcelana que serve para calcinar substancias (aquecimento intenso a seco).
16. Bico de Bunsen - é a fonte de aquecimento mais usada em laboratório.
17. Tripé de ferro - sustentáculo para efetuar aquecimentos. E usado com a tela de amianto.

ITA/IME
,.•
QUÍMICA Ili
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18. Triângulo de porcelana - suporte para um cadinho a ser Os principais processos são:
aquecido.
19. Tela de amianto - suporte para as peças a serem Misturas Heterogêneas Misturas Homogêneas
aquecidas. A função do amianto é distribuir uniformemente Flotação Fusão
o calor recebido do bico de Bunsen. Levigação Liquefação
20. Béquer - serve para reações entre soluções, dissolução Peneiramento Cristalização
de substâncias, reações de precipitação e aquecimento de Catação Destilação
líquidos. Magnetização
21 . Erlenmeyer - utilizado para titulações, aquecimento de Decantação
llquidos, dissolução de substãncias e reações entre soluções. Centrifugação
22. Proveta - serve para medir e transferir volumes líquidos, Filtração
mas sem exatidão.
23. Pipeta graduada - usada para medir e transferir pequenos Processos mecânicos de separação
volumes líquidos.
Os meios variam conforme a natureza da mistura
24. Pipeta volumétrica - usada pa ra medir e t ransferir heterogênea .
pequenos volumes líquidos com exatidão. a) Várias fases sólidas:
25. Balão volumétrico - serve para medir volumes líquidos • Flotação ou sedimentação fracionada : a mistura é
com grande exatidão. colocada em recipiente de vid ro, adicionando-se a seguir
26. Bureta -aparelho usado em titulações. Mede volume com um liquido de densidade intermediária aos sólidos, tal que
exatidão. um deles fique à superfície, enquanto o outro ocupa
27. Balão de fundo chato - empregado para aquecer o fu ndo do recipiente. Em seguida, pode-se entornar
líquidos ou soluções ou ainda para fazer reações com o recipiente para retirar o sólido da superfície .
desprendimento de gases. Pode ser aquecido sobre tripé
Exemplo: separação da mistura areia + serragem (pó de
madeira) utilizando a água, uma vez que a serragem,
com tela de amianto.
sendo muito leve, flutuaria na superfície.
28. Balão de destilação - usado para o aquecimento da • Levigação: submete-se a mistura à ação de forte corrente
mistura a ser destilada. de água, que arrasta a pa rte mais leve, ficando a parte
29. Espátula - usada para transferência de sólidos. mais densa.
30. Condensador - utilizado na destilação para condensa r os Exemplo: separação do ouro das areias auríferas, nos
vapores do líquido. garimpos.
31. Dessecador - usado para gua rda r substâncias em • Peneiramento ou Tamização: consiste em passar a mistura
atmosfera contendo baixo índice de umidade. Na parte através de tamiz (peneira). com malhas mais ou menos
inferior coloca-se um material dessecante (capaz de apertadas, de acordo com o tamanho dos grãos.
Exemplo: beneficiamento de cereais, separando os grãos
absorver água), como a sílica-gel.
maiores dos menores.
32. Estufa - serve para secagem de materiais por aquecimento • Catação: separação dos componentes por meio de pinças
moderado. ou mesmo com as mãos. Exemplo: escolher feijão ou arroz.
33. Forno mufla - serve para calci nação de sólidos em • Separação M agnética : o ferro separa-se facilmente
cadinhos de porcelana. Possui paredes internas revestidas d e o utras fases sólidas pela atração de um ímã .
de material refratário. Exemplo: separar pó de ferro do enxofre.
34. Pera de borracha - é acoplada à pipeta para puxar e

-•
expelir liquidos. b) Várias fases líquidas:
• Decantação com sifonação : a m is tura separa-se
naturalmente em duas camadas pelo repouso. A fase mais
Processos de Separação dos densa ocupa o fundo do frasco. Utiliza-se um sifão (tubo

;,..•
de borracha flexível ou vidro) para completar separação.
Componentes das Misturas Exemplo: mistura água + óleo.
A separação dos componentes de uma mistura é denominada • Decantação em funil: efetua-se a decantação por meio de
funi l separador (funil de decantação). Abrindo-se a
fracionamento ou desdobramento da mistura, ou ainda análise
torne ira do funil o liquido mais denso escoa, ficando o
imediata. mais leve.
Para proceder à análise imediata de um material deve-se, Exemplo: mistura água + óleo.
em primeiro lugar, separar as diversas fases, em se tratando de uma
mistura heterogênea. Cada fase representa, então, uma substância
pura ou uma mistura homogênea. Cumpre neste último caso separar

.•
1•

os componentes da fase.
Os processos de separação podem ser:
a) Mecânicos: quando são feitos por ações que não provocam
, transformações físicas ou químicas. Em geral, são os processos

•• mais simples, tendo maior aplicação na separação das fases de


misturas heterogêneas.
b) Físicos: quando são feitos através de fe nômenos f ísicos,
geralmente mudanças de fase de agregação. Normalmente,


••
são mais complexos, sen do preferencialmente usados no
fracionamento de misturas homogêneas.

ITA /IME
1•

QuíMICA
Volume 4
Ili
••
c) Fase sólida e liquida: b) Mistura de gases:
• Decantação com sifonação: já explicada. • liquefação fracionada: gases diferentes liquefazem em
Exemplo: mistura água + areia. tempe raturas diferentes. Resfriam-se os gases até que o
• Centrifugação: efetuado por meio de centrifuga, que de maior ponto de ebulição seja separado.
acelera a decantação. Exemplo: mistura de oxigênio e gás carbônico.
Exemplo: separação do suco de frutas de sua polpa. Industrialmente. a separação dos gases do ar atmosférico
• Filtração simples: faz-se a mistura passar através de um é feita por destilação fracionada da mist ura previamente
meio filtrante (algodão, pano ou papel de filtro), ficando liquefeita.
o sólido retido. c) Mistura homogênea sólído + líquido:
Exemplo: coar café. • Cristalização: evapora-se o liquido lentamente, até que
os cristais do sólido se formem, depositando-se no fundo
do recipiente. As vezes. utiliza-se uma f iltraçao a vácuo
para completar a separação.
Exemplo: separação dos vários sais da água do mar nas
salinas.
• Destilação simples: a mistu ra é colocada em um balão
de destilação e aquecida até ebulição. O líquido
vaporizado passa por um condensador, ao redor do qual
circu la água fri a, retorna à f ase liquida e é coletado.
Exemplo: mistura água + sal.

Termômetro
Rolha Condensador
• Filtração a vácuo: utilizada no caso de a filtração simples
ser lenta. Emprega-se um funil de Buchner, ligado a uma
trompa-d'água (bomba de vácuo).

Balão de vidro Entrada de


Solução água + ·- -água fria
sal

Erlenmever

Saída de
.!lgua quente

d) Mistura homogênea de líquidos:


d) Fase gasosa e sólida:
• Destilação fracionada: llquidos diferentes vaporizam em
• Nesses sistemas polifásicos a fase sólida separa-se por
tem peraturas diferentes. Ut iliza-se o mesmo equipamento
si mesma com o tempo e repouso (decantação). Utiliza-se
da destilação simples. O líquido de menor ponto de
também a filtração , onde o meio filtrante retém as
ebulição é recolhido primeiro. Exemplo: mistura água +
partlculas de sólido. Exemplo: separação da poeira do ar.
álcool.
e) Fase gasosa e líquida:
e) Mistura homogênea gás + liquido:
• Um si mples aqueciment o retira o gás da mist ura .
• O simples aquecimento é suficiente para retirar o gás.
Exemplo: as cervejas quentes contém menos gás que as
Exemplo: gás carbônico dissolvido em água.
geladas, pois o gás escapa com o calor.

Processos físicos de separação


Os processos físicos baseiam-se no fato de a temperatura,
durante as mudanças de fase de agregação de uma substancia,
manter-se constante. Aliás, a variação da temperatura durante uma
mudança de fase é caracterlstica de uma mistura.
a) Mistura homogênea de sólidos:
• Fusão fracionada : só lidos d iferentes funde m em
temperaturas diferentes. Utilizam-se. geralmente, recipientes
de fundo perfurado: à medida que alcançam a fase líquida,
os componentes passam pelos orif lcios do fu ndo e são
recolhidos. Exemplo: separação de chumbo e alumínio.

ITA/IME


•• QuíMICA
Volume 4
Ili

m-="
Exercícios de Fixação

01. (ITA) Qual das substãncias a seguir não é empregada na


fabricação da pólvora negra?
A) A curva pode representar o resfriamento de uma mistura
eutética.
B) A curva pode representar o resfriamento de uma substãncia
sólida, que apresenta uma única forma cristalina.
C) A curva pode representar o resfriamento de uma mistura
azeotrópica.
A) Trinitrotolueno. B) Enxofre. D) A curva pode representar o resfriamento de um líquido
C) Carvão. D) Nitrato de sódio. constituído por uma substãncia pura.
E) Nitrato de potássio. E) A curva pode representar o resfriamento de uma mistura
líquida de duas substancias que sao completamente miscíveis
02. (Fuvest) Qual dos seguintes procedimentos é o mais indicado no estado sólido.
quando se quer distinguir entre uma porção de água destilada
e uma solução de água açucarada, sem experimentar o gosto? 06. (ITA) Num experimento, um estudante verificou ser a mesma a
A) Filtrar os liquidas. temperatura de fusão de várias amostras de um mesmo material
B) Determinar a densidade. no estado sólido e também que esta temperatura se manteve
C) Medir a condutividade elétrica. constante até a fusão completa. Considere que o material sólido
D) Usar papel tornassol. tenha sido classificado como:
E) Decantar os líquidos. 1. Substãncia simples pura;
li. Substãncia composta pura;
03. (Fuvest-SP) Bronze, "gelo seco" e diamante são, respectivamente, Ili. Mistura homogênea eutética;
exemplos de: IV. Mistura heterogênea.
A) mistura, substãncia simples e substãncia composta.
B) mistura, substãncia composta e substãncia simples. Então, das classificações acima, está(ão) errada(s):
C) subst!lncia composta, mistura e substãncia simples. A) apenas I e li. B) apenas li e Ili.
D) substãncia composta. substãncia simples e mistura . C) apenas Ili. D) apenas Ili e IV.
E) substãncia simples, mistura e substãncia composta. E) apenas IV.

04. (ITA) Qual das opções a seguir contém a associação correta dos 07. (ITA) Considere que sejam f eitas as seguintes afirmações a
procedimentos de laboratório, listados na primeira coluna, com respeito das formas cristalinas do carbono:
suas respect ivas denominações, listadas na segunda coluna? 1. As formas polimórficas do carbono são: diamante, grafite e
Coluna 1 fulerenos;
1. Adição de 20 ml de água a uma solução aquosa saturada li. O monocristal de grafite é bom condutor de corrente elétrica
em cloreto de sódio e contendo um grande excesso de sal em uma direção, mas não o é na direção perpendicular à
sedimentado, tal que ainda permaneça precipitado após a mesma;
adição de mais solvente. Ili. O diamante é uma forma polimórfica metaestável do
2. Adição de 20 ml de água a uma solução aquosa não carbono nas condições normais de temperatura e pressão;
saturada em cloreto de sódio. IV. No grafite, as ligações químicas entre os átomos de carbono
3. Retirada de fenol, solúvel em água e em éter etílico, de uma são tet raédricas.
solução aquosa, por agitação com uma porção de éter etflico
seguida por separação da fase orgãnica da fase aquosa. Então, das afirmações anteriores, está(ão) correta(s):
4. Dissolver glicose em água e a esta solução juntar etanol para A) apenas 1, li e Ili.
que surjam novamente cristais de glicose. B) apenas I e Ili.
5. Adição de 20 mi água a nit rato de potássio cristalino. C) apenas li e IV.
D) apenas IV.
Coluna li E) todas.
a. Dissolução.
b. Extração. 08. (ITA) Em cinco frascos de 250 ml providos de rolha e numerados
e. Diluição. de I a V, são colocados 100 mL de tetracloreto de carbono,
d. Recristalização. 100 ml de água e 2 g da substãncia indicada a seguir.
A) 1a - 2c - 3b - 4d - Sa. B) 1c-2c-3a - 4b - Sa . 1. lodo;
C) 1a - 2a - 3a - 4d - Se. D) 1c - 2a - 3b - 4b - Se. li. Cloreto de sódio;
E) l a - 2a - 3c - 4d - Se. Ili. Benzeno;
IV. Açúcar;
05. (ITA) Assinale a opção que contém a afirmação errada relativa V. Cloreto de prata.
à curva de resfriamento apresentada a seguir.
u Estas misturas, agora com três componentes, são agitadas. Uma
!!... vez estabelecido o equilíbrio, é falso afirmar que:
..
~
:::,
~
A) em Ia maior parte do iodo estará dissolvida na fase orgãnica.
B) em li prat icamente todo cloreto de sódio estará dissolvido
Ili
0. na fase aquosa.
E
{E C) em Ili praticamente todo o benzeno estará dissolvido no
tetracloreto de carbono.
D) em rv praticamente todo o açúcar estará dis.solvido na fase orgãnica.
E) em V praticamente todo o cloret o de prata estará na forma
de uma terceira fase sólida.
Tempo/min

• ITA/IME
QuíMICA
Volume 4
Ili ••
••
09. (Fuvest-S P) Acido acético e bromo, sob 13. (Fuvest-SP) A obtenção de água doce de boa qualidade está
pressao de 1 atm. est ão em recipientes se tornando cada vez mais difícil devido ao adensamento
imersos em banhos, como mostrado na 1----+--+---1 populacional. às mudanças climáticas, à expansão da atividade
figura adiante. Nessas condições, qual industrial e à poluição. A água. uma vez captada. precisa
é o estado físico prepondera nte de ser purificada, o que é feito nas estações de tratamento.
ca d a uma dessas substãncias? Um esquema do processo de purificaçao é:
Dados: o ácido acético apresenta
temperatura de fusão igual a 17 ºC e
temperatura de ebulição a 1 atm igual
óleo a 150 •e
_. 0-+0-+0-+0-+0-+[J
a 118ºC . O bromo apresenta
temperatura de fusao igual a - 7 ºC e em que as etapas B, D e F são:
temperatura de ebulição a 1 atm igual B - adição de sulfato de alumínio e óxido de cálcio.;
a 59 ºC. D - filtração em areia;
A) ácido acético sólido e bromo líquido. F - fluoretação.
B) ácido acético líquido e bromo gasoso.
C) ácido acético gasoso e bromo sólido.
Assim sendo, as etapas A, C e E devem ser, respectivamente:
D) ácido acético sólido e bromo gasoso.
E) ácido acético gasoso e bromo líquido.
Água liquida A) filtração grosseira, decantação e cloração.
em equilfbrio
B) decantação, cloração e filtração grosseira.
com gelo
C) cloração, neutralização e filtração grosseira.
D) filtração grosseira, neutralização e decantação.
10. (ITA) Considere um copo contendo 50 ml de água pura em E) neutralização, cloração e decantação.
ebulição, sob pressão ambiente. A temperatura de ebulição da
água diminuirá significativamente quando a este copo for(em) 14. (ITA) Considere uma amostra nas condições ambientes que
acrescentado(s);
contém uma mistura racêmica constituída das substâncias
A) 50 ml de água pura.
B) 50 ml de acetona. dextrógira e levógira do tartarato duplo de sódio e amônio.
C) 1 colher das de chá de isopor picado. Assinale a opção que contém o método mais adequado para
D) 1 colher das de chá de sal-de-cozinha. a separação destas substãncias.
E) 4 cubos de água pura no estado sólido. A) Catação.
B) Filtração.
11. (ITA) Um copo aberto, exposto à atmosfera, contém água sólida C) Destilação.
em contato com água líquida em equilíbrio termodinamico. D) Centrifugação.
A temperatura e pressão ambientes são mantidas constantes
E) Levigação.
e iguais, respectivamente, a 25 ºC e 1atm. Com o decorrer
do tempo, e enquanto as duas fases estiverem presentes, é
errado afirmar que: 15. (UFPB) A extração de substancias químicas - como as que
A) a temperatura do conteúdo do copo permanecerá apresentam atividade farmacológica, obtidas a partir de
const ante e igual a aproximadamente O ºC. qualquer material de origem natural, seja ele vegetal ou
B) a massa da fase sólida diminuirá. animal - envolve diversas operações de laboratório. Nesse
C) a pressão de vapor da fase líquida permanecerá constante. sentido, numere a segunda coluna de acordo com a primeira,
D) a concentração (mol/L) de água na fase líquida será igual à
relacionando as operações de laboratório com os respectivos
da fase sólida.
E) a massa do conteúdo do copo diminuirá. equipamentos utilizados.
Coluna 1
12. (ITA) O diagrama de fases da água está representado na figura. 1. Secagem
Os pontos indicados (1, 2, 3, 4 e 5) referem-se a sistemas 2. Filtração a vácuo
contendo uma mesma massa de água líquida pura em equilíbrio 3. Destilação
com a(s} eventual(ais) fase(s) termodinamicamente estável(eis) 4. Medidas de volume de líquidos
em cada situaçao. Considere, quando for o caso, que os 5. Trituração
volumes iniciais da fase vapor são iguais. A seguir, mantendo-se 6. Filtração
as t emperaturas de cada sistema constantes, a pressão é
reduzida até pf_Com base nestas informações. assinale a opção
Coluna li
que apresenta a relação errada entre os números de mol de
vapor de água (n) presentes nos sistemas, quando a pressão ( ) funil de Büchner
é iguala pf_ ( ) proveta
A) n1 < n3 o ( ) estufa
B} n1 < n4 ~ ( ) almofariz e pistilo
~
C) n3 < n 2 a.. ( ) condensador
D) n3 < n5
E) n4 < n5 A sequência numérica correta é:
A)6 - 4 - 1 - 5 - 3
B) 2 - 4 - 1 - 5 - 3
C) 1 - 5 - 3 - 2 - 4
D) 1 - 5 - 3 - 6 - 4
E) 6 - 4 - 3 - 5 - 1
Temperatura

ITA/IME •
.
;

•• 16. (UFRS) A coluna 1, a seguir, apresenta uma relação de utensílios de


QUÍMICA
Volume 4
Ili

19. (Fuvest-SP) "São animadores os números da safra de grãos


laboratório. e a coluna li, os nomes de operações realizadas com do Brasil, que deverá colher neste ano o recorde histórico de
cinco desses utensílios. Associe adequadamente a coluna li ti 1. 120 milhões de toneladas. Com isto, o Brasil deverá tornar-se
COLUNA 1 COLUNA li o maior exportador mundial de soja, suplantando os Estados
Unidos" .
1 - almofariz ) trituração Folha de SAo Paulo, 2003
2 - balão volumétrico ) filtração
O acréscimo de produção de soja citado acarretará
3 - bureta ) preparo de soluções 1. aumento do " buraco na camada de ozônio ". pois nas
4 - condensador ) destilaçao plantações de soja são utilizados clorofluorocarbonetos
5 - copo como fertilizantes;
) titulação
li. maior consumo de água, neces~ria ti irrigação, que, em
6 - funil parte, será absorvida pelo vegetal;
7 - proveta Ili. aumento da quantidade de CO, atmosférico, diretamente
produzido pela fotossíntese;
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima IV. aumento da área de solos ácidos, gerados pela calagem, em
para baixo, é que se ut iliza calcário com altos teores de óxido de cálcio e
A) 1-6-2-4-3. óxido de magnésio.
B) 6-5-7-2-3 .
C) 1-2-5-4-6. Dessas afirmações,
D) 5-3-7-6-2. A) somente I é correta.
E) 4-5-7-2-1 . B) somente li é correta.
C) somente li e Ili são corretas.
17. (Vunesp-SP) Um sistema heterogêneo, S, é constituído por uma D) somente Ili e IV são corretas.
solução colorida e um sólido branco. O sistema foi submetido E) todas são corretas.
ao seguinte esquema de separação.
20. (UFPE) Em qual dos eventos mencionados abaixo, não ocorre
Sistema transformação química?
heterogêneo S A) Emissão de luz por um vaga-lume.
B) Fabricação de vinho a partir da uva.
1 Operaç C) Crescimento da massa de pão.
1 1
D) Explosão de uma panela de pressão.
Sólido Líquido E) Produção de iogurte a partir do leite.
branco X colorido Y

1 Operaç 21. (Fuvest-SP) O diagrama esboçado a seguir mostra os estados


1 1 físicos do C02 em diferentes pressões e temperaturas. As
Sólido Liquido curvas são formadas por pontos em que coexistem dois ou
colorido Z incolorW mais estados físicos.

Ao se destilar o líquido W, sob pressão constante de 1 atmosfera, 73


verifica-se que sua temperatura de ebulição variou entre 80 e
100 ºC. Indique qual das seguintes afirmações é correta. 67
A) A operação I é uma destilação simples. I
~
B) A operação li é uma decantação. o
C) O líquido colorido Y é uma substãncia pura. ~
D) O líquido incolor W é uma substãncia pura. ~
a.
E) O sistema heterogêneo S tem, no mínimo, 4 componentes.
5
18. (Unifesp-SP) Numa síntese química, foi obtido um sólido, que se
supõe ser uma substãncia pura X. Na determinação do ponto -78 -57 253
de fusão do sólido, observou-se que: temperatura (ºC)
1. o processo de fusão iniciou-se numa tempetatura bem
inferior ti tabelada para a substãncia pura X. Um método de produção de gelo seco (C02 sólido) envolve
li. o intervalo de temperatu ra medido entre o início e o término 1. compressão isotérmica do C02(g), inicialmente a 25 ºC e
do processo de fusão é grande. 1atm, até passar para o estado líquido;
li. rápida descompressão até 1atm, processo no qual ocorre forte
Com base nessas observações, pode-se concluir corretamente que abaixamento de temperatura e aparecimento de C02 sólido.
A) o sólido obtido contém no mínimo duas substancias. Ili. Em 1, a pressão mínima a que o C02(g) deve ser submetido
B) o sólido obtido é constituído apenas por cristais da substãncia para começar a liquefação, a 25°(, é y e, em li, a temperatura
pura X. deve atingir x.
C) a quantidade de sólido utilizado na determinação foi menor
que a necessária. Os valores de y e x são, respectivamente.
D) a quant idade de sólido utilizado na determinação foi maior A) 67 atm e O ºC B) 73 atm e -78 ºC
que a neces~ria. C) 5 atm e - 57 ºC D) 67 atm e - 78 ºC
E) a pressão atmosférica local é maior do que apressão ao nível do mar. E) 73 atm e - 57 ºC


1•
ITA/IME
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QuíMICA
Volume 4
Ili
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22. (FATEC) O gás do lixo, CH4 , vem merecendo atenção como uma 28. (Fuvest-SP) Em alguns países o lixo orgânico e o lixo inorganico
alternativa de combustível, por ser obtido da fermentação de são colocados em recipientes diferentes. Devem ser colocados
resíduos orgânicos, pela ação de bactérias. no recipiente rotulado " lixo inorganico":
Na produção de BIOGÁS podem ser usados: A) cacos de vidro e latas de refrigerante.
A) sobras de comida, vaso de barro, jornais e revistas. B) trapos de limpeza e cacos de louça.
B) sacos plásticos, pregos, bagaço de cana. C) cascas de ovos e de frutas.
C) bagaço de cana, casca de frutas, fezes. D) embalagens de plástico e de alumínio.
D) fezes, latas de refrigerante, jornais e revistas. E) papel e flores murchas.
E) cacos de vidro, restos de comida, casca de frutas.
29. (Fuvest-SP) Abundância de alguns metais na crosta terrestre.
23. (FATEC) Vidro e alumlnio são as "estrelas" da reciclagem porque
podem ser usados novamente na forma original. Isso significa Metal % em massa Massa Molar (em g/mol)
A) retirar menos areia e bauxita da natureza e economizar Ferro 4,7 55,8
energia.
Cálcio 3,4 40, 1
B) retirar menos argila e hematita da natureza e economizar
petróleo. Sódio 2,6 23,0
C) retirar menos apatita e galena da natureza e economizar Potássio 2,3 39, 1
combustível.
D) retirar menos silicatos e pirolusita da natureza e economizar Magnésio 1,9 24,3
carvão.
Considerando apenas esses metais, podemos afirmar que existe
E) retira r menos quartzo e gipsita da natureza e economizar
na crosta terrestre maior número de átomos de
gás natural.
A) ferro.
B) cálcio.
24. (FGV) Ligas metálicas são uniões de dois ou mais metais,
C) sódio.
podendo ainda incluir semimetais ou não-metais, mas sempre
D) potássio.
com predominância dos elementos metálicos. Considere as
E) magnésio.
seguintes ligas: aço; bronze; ouro 14k e latão.
Indique a alternativa que apresenta os elementos predominantes.
30. (Fuvest-SP) Carbono e oxigênio participam juntos da composição
A) Fe e C; Pb, Zn e Sn; Au e Af.; Cu e Pb.
de um grande número de materiais. Assinale a alternativa na
B) Fe e Cu; Cu e Pb; Au e Ag; Cu e Sn.
qual os materiais citados têm carbono, mas não têm oxigênio.
C) Fe e C; Cu e Sn; Au e Co; Cu, Sn e Si.
A) Aço e cal virgem.
D) Fe e Cd; Cu e Si; Au e Cu; Cu, Sn e Pb.
B) Latão e óleo de soja.
E) Fe e C; Cu e Sn; Au e Cu; Cu e Zn.
C) Grafita e parafina.
D) Sal de cozinha e farinha de trigo.
25. (FGV) Agua dura, água de cal e água de barita são respectivamente:
E) Madeira e álcool de cana.
A) água com íons Ca++, Mg++, Fe++, solução aquosa de CaCP.2,
e solução aquosa de Bac e2.
31. (Fuvest-SP) A equação a seguir representa, de forma genérica.
B) Dp (deutério no lugar de hidrogênio leve), solução aquosa
a reação de óxido-redução entre um halogênio e um haleto:
de Ca(OH)2 e solução aquosa de Ba(OH)2 •
C) Dp (deutério no lugar de hidrogênio leve), solução aquosa A2 + 2B- ~ 2A- + B2
de Ca(OH)2 e solução aquosa de Ba(U)2 .
Em nove tubos de ensaio, foram realizados testes de reatividade,
D) água com íons Ca++, Mg++, Fe++, solução aquosa de Ca(C t)2
misturando-se soluções aquosas de halogênios e de haletos, em
e solução aquosa de Ba(OH)2 •
proporção estequiométrica. Posteriormente, foi colocado CHC {3
E) água com íons Ca++, Mg+-+, Fe++, solução aquosa de Ca(OH)2
nos tubos e observada a cor da fase orgânica. Os resultados
e solução aquosa de Ba(OH)2 •
são apresentados a seguir.
,.
26. (FGV) O dispositivo air bag, bastante frequente nos carros A2 ce1 Br2 1, ..t.··
importados, equipará, também, os ca rros nacionais. Tal
B- 1

dispositivo, em caso de colisão, desencadeia uma série de


reações químicas que liberam um gás que infla instantaneamente ce- incolor castanho violeta
um balão de borracha situado à frente dos passageiros e do Br castanho castanho violeta
motorista. Esse gás é o:
A) N2• 1- violeta violeta violeta
B) NH 3 .
Informação - cor dos halogênios em CHC f 3 :
C) NH 4Cl.
c e2 = incolor
D) propeno. Br2 = castanho
E) propano!. 12= violeta
27. (Fuvest-SP) Assinale a alternativa que apresenta dois produtos Essa experiência evidencia que o poder oxidante dos três
caseiros com propriedades alcalinas; halogênios decresce na ordem:
A) detergente e vinagre. A) Cf2 > Br2 > Ir
B) sal e coalhada. B) Br2 > l 2 > Cl2 .
C) leite de magnésia e sabão. C) 12 > Br2 > C f 2 •
D) bicarbonato e açúcar. D) Cf. 2 > 12 > Br2•
E) coca-cola e água de cal. E) 12 > Cf.2 > Br2 •

ITA/IME •
QuíMICA Ili
Volume 4
32. (Fuvest-SP) As esculturas de Rodin, recentemente expostas em Considerando os dados da tabela a seguir
São Paulo, foram feitas em sua maioria em bronze e algumas em
mármore. Os principais componentes do bronze e do mármore Massa molar Solubilidade
são, respectivamente: (g/mol) em água
A) Cu, Zn / CaO B) Fe, Sn / CaC03 Metano 16 desprezível
C) Fe, Zn / CaO D) Cu, Sn / CaS04
E) Cu, Sn / CaC03 Amônia 17 alta
Cloro 71 alta
33. (Fuvest-SP) No ar das grandes cidades, são encont rados Ar 29 (valor médio) baixa
hidrocarbonetos e aldeídos como poluentes. Estes provêm da
utilização, pelos meios de transporte, respectivamente, de
Escolha, dentre os dispositivos apresentados, os mais adequados
A) metanol e etanol.
para recolher, nas condições ambiente, metano, amônia e cloro.
B) metanol e gasolina.
Esses dispositivos são, respectivamente,
C) etanol e óleo diesel. A) 11, li e Ili.
D) gasolina e etanol. B) Ili, 1e li.
E) gasolina e óleo diesel. C) 11, Ili e 1.
D) li, 1e Ili.
34. (Fuvest-SP) Um rio nasce numa região não poluída, atravessa E) Ili, Ili e 1.
uma cidade com atividades industriais, onde recebe esgoto e
outros efluentes, e desemboca no mar após percorrer regiões 37. (ITA) Discutindo problemas relacionados com a obtenção de
não poluidoras. Qual dos gráficos a seguir mostra o que
metais, alunos f izeram as afirmações nas opções a seguir. Qual
acontece com a concentração de oxigênio (02) dissolvido em é a opção que contém a afirmação errada?
água em função da distância percorrida desde a nascente? A) As reservas minerais de ferro são muitíssimos maiores que
Considere o teor de oxigênio no ar e a temperatura sejam as de cobre.
praticamente constantes em t odo o percurso. B) A redução de um mol de óxido de alumínio (Af.P) exige

B
)1g
A)

18 distância
1 2
distância
3
muito mais energia que a redução de um mol de óxido de
ferro (Fep/
C) Sódio metálico foi obtido pela primeira vez por H. Davy
através da eletrólise de NaOH fundido.
D) Alumínio metálico é obtido por redução de (Aez03) em

C) 1ô D)10 altos-fornos análogos aos utilizados no preparo de ferro metálico.


E) Embora o titânio seja relativamente abundante na crosta
terrestre, jazidas de vulto desta substância são raras.
1 2 3 1 2 3
distância distância 38. (ITA) Quais das substâncias a seguir costumam ser os principais
componentes dos fermentos químicos encontrados em

10
E)
Legenda supermercados?
1- nascente A) Acido tartárico e carbonato de bário.
2- cidade B) Acido acético e carbonato de cálcio.
1 2 3 1- mar
distância C) Acido acético e bicarbonato de bário.
D) Acido fórmico e bicarbonato de sódio.
35. (Fuvest-SP) Pode-se produzir metanol a partir de uma reserva E) Acido tartárico e bicarbonato de sódio.
natural (X), conforme o esquema seguinte:
39. (ITA) O fogo-fátuo (o boitatá dos índios e caboclos) é o nome
monóxido calor dado ao fenômeno decorrente da combustão espontânea de
X de carbono
calor pressao um certo gás, normalmente emanado de sepulturas e pântanos.
metanol Qual é esse gás?
catalisador
água y A) H2 •
B) NH3 •
Em tal esquema, X e Y devem ser, respectivamente, C) AsH 3•
A) metano e oxigênio. D) PHr
B) carvão e hidrogênio. E) CH4 •
C) celulose e gás carbônico.
D) calcário e soda cáustica. 40. (ITA) A respeito de compostos contendo silício, qual das opções
E) sacarose e etanol. a seguir apresenta a afirmação correta?
A) Vidros são quimicamente resistentes ao ataque de hidróxido
36. (Fuvest-SP) Deseja-se preparar e recolher os gases metano, de sódio.
amônia e cloro. As figuras 1, li e Ili mostram dispositivos de B) Vidros se fundem completamente em um único valor de
recolhimento de gases em t ubos de ensaio. temperatura na pressão ambiente.

7il C) Quartzo apresenta um arranjo ordenado de suas espécies

... ~ Jl~
gás-+ gás-+ ~ gua const ituintes que se repete periodicamente nas três direções.

~
.
D) Vidros comerciais apresentam uma concentração de dióxido

li
·: :: \,,,!
Ili
de silício igual a 100% (mim).
E) Quartzo é quimicamente resistente ao ataque de ácido
fluorídrico.

• ITA/IME
QUÍMICA Ili
Volume 4

07. (Fuvest-SP) Deseja-se estudar três gases incolores, recolhidos

Q
-=-
Exercícios Propostos
em diferentes tubos de ensaio. Cada tubo contém apenas um
gás. Em um laboratório, foram feitos dois testes com cada um
dos três gases:
1. colocação de um palito de fósforo aceso no interior do tubo
01. (ITA) Assinale a opção que apresenta um par de substancias
de ensaio;
isomorfas. li. colocação de uma tira de papel de tornassol azul, umedecida
A) Grafita(s), diamante(s). com água, no interior do outro tubo, contendo o mesmo
B) Oxigênio(g), ozônio(g).
gás, tampando-se em seguida.
C) Cloreto de sódio(s), cloreto de potássio(s).
D) Dióxido de enxofre(g), trióxido de enxofre(g). Os resultados obtidos foram :
E) Monóxido de chumbo(s), dióxido de chumbo(s).
Teste com o palito de Teste com o papel de
02. (PUCCamp-SP) Entre os produtos de uso doméstico indicados Gás
fósforo tornassol azul
a seguir, o que é obtido industrialmente a partir de matérias-
-primas extraídas da água do mar é: X extinção da chama continuou azul
A) o gesso. B) o detergente.
y explosão e condensação de
C) a água sanitária. D) a aguarrás. continuou azul
água nas paredes do tubo
E) o creme dental.
z extinção da chama ficou vermelha
03. (UFMG) Alguns alimentos sofrem decomposição por ação do ar.
Todas as alternativas apresentam procedimentos de conservação
que evitam a reação de alimentos com o oxigênio do ar, exceto: Com base nesses dados, os gases X, Y e Z poderiam ser,
A) adicionar antioxidante à manteiga. respectivamente:
B) cobrir salaminho com uma camada de parafina. A) X = S02 ; Y = 0 2 ; Z = N2
C) guardar em óleo ou banha a carne cozida. B) X = C02 ; Y = H2 ; Z = NH 3
D) salgar carnes e deixá-las ao sol para secar. C) X = He; Y = 0 2 ; Z = N2
D) X = N2; Y = H2; Z = C02
04. (UFPE) Quais os elementos químicos mais abundantes (em E) X = 0 2; Y = He; Z = S0 2
número de unidades, não em massa) na atmosfera, no solo e
nos oceanos, respectivamente: 08. (Fuvest-SP) O alumínio é produzido a partir do minério bauxita,
A) nitrogênio, oxigênio e hidrogênio. do qual é separado o óxido de alumínio que, em seguida, junto
B) oxigênio, oxigênio e oxigênio. a um fundente, é submetido à eletrólise. A bauxita contém
C) oxigênio, nitrogênio e hidrogênio. cerca de 50%, em massa, de óxido de alumínio. De modo
D) hidrogênio, hidrogênio e hidrogênio. geral, desde que o custo da energia elétrica seja o mesmo, as
E) nitrogênio, alumínio e sódio. indústrias de alumínio procuram se estabelecer próximas a:
A) zonas litoraneas, pela necessidade de grandes quantidades
05. (Fuvest-SP) Em condições ambientes de pressão e temperatura de salmoura para a eletrólise.
(1 atm, 25 ºC) qua l dos seguintes procedimentos é correto? B) centros consumidores de alumínio, para evitar o transporte
A) Preparar uma solução de ácido sulfúrico, adicionando água de material muito dúctil e maleável e, portanto, facilmente
ao ácido concentrado. deformável.
B) Descartar sobras de sódio, jogando-as na pia. C) grandes reservatórios de água. necessária para separar o
C) Aquecer béquer contendo etanol com bico de Bunsen.
óxido de alumínio da bauxita.
D) Empregar banho-maria (banho de água) para destilar tolueno
D) zonas rurais, onde a chuva ácida, que corrói o alumínio, é
(Ponto de ebulição = 111 ºC, 1 atm).
menos frequente.
E) Utilizar banho de glicerina (Ponto de ebulição = 290 ºC,
E) jazidas de bauxita, para não se ter de transportar a parte do
1 atm) para fundir ácido benzoico (Ponto de fusão= 122 ºC).
minério (mais de 50%) que não resulta em alumfnio.
06. (Fuvest-SP) Em um frasco foram colocadas solução aquosa de
09. (Fuvest-SP) O esquema abaixo apresenta, de maneira
HCt e raspas de zinco para gerar H2, gás pouco solúvel em água.
simplificada, processos possíveis para a obtenção de importantes

A)Jl!H 0
Para se recolher esse gás, o melhor arranjo experimental é:

HCt
2
B)

Hct
H20
substâncias, a partir de gás natural e ar atmosférico.

Zn Zn
D)
Icatal~ador.,, NH 3

C) ~
HCi H20 HCl
Zn Zn

ti)~ Gás H2 N2 02 NH 2
HCe H20 Temperatura de ebulição (kelvin),
Zn sob pressão de 1 at m
20 77 90 240

ITA/IME •
QUÍMICA Ili
Volume 4
Considere as afirmações: 13. (Fuvest-SP) A decomposição térmica por aquecimento gradual
1. Na etapa A, a separação dos gases pode ser efetuada e contínuo (ao ar) do acetato de manganês (li) tetraidratado,
borbulhando-se a mistura gasosa numa solução aquosa sólido. ocorre em duas etapas:
alcalina; Mn(CH3C00)2·4Hp(s) ~ n(CH3C00)2(1)+4Hp<oY na temperatura
li. Na etapa B, N2 e 0 2 podem ser separados pela liquefação de 130ºC.
do ar, seguida de destilação fracionada; Mn(CH3C00)21, 1 ~ Mn0($1+(CH3) 2CO(Q1+C02(Q>; na temperatura
Ili. A amônia, formada na etapa C, pode ser removida da de 350ºC.
mistu ra gasosa por resfriamento.
Certa massa do sal hidratado é aquecida nessas condições. Qual
Esta correto o que se afirma: dos gráficos adiante representa o que ocorre com a massa (m)
A) em I apenas. B) em li apenas. da fase sólida com o aumento da temperatura (t )?
C) em Ili apenas. D) em li e Ili apenas.
E) em 1, li e Ili apenas. A)m ~ B) m ~

10. (Fuvest-SP) Para realizar um experimento, em que é produzido


C02 pela reação de um carbonato com acido clorídrico, foi
sugerida a aparelhagem da figura a seguir.

suporte
C)m lL D) m ~

CJ--:r- ---
t

E)m ~
agua

Com essa aparelhagem,


14. (ITA) Assinale a opção que contém a ordem crescente correta
1. não sera adequado usar carbonatos solúveis em agua;
do valor das seguintes grandezas:
li. o experimento não funcionara porque o ácido clorídrico deve
1. Comprimento de onda do extremo violeta do arco-íris;
ser adicionado diretamente sobre o carbonato; li. Compri mento de onda do extremo vermelho do arco-fris;
Ili. parte do C02 desprendido ficará dissolvido na água; Ili. Comprimento da cadeia de carbonos na molécula de acetona
IV. o gás recolhido conterá vapor d'água. no estado gasoso;
Dessas afirmações, são corretas, apenas: IV. Comprimento da ligação química entre o hidrogênio e o
A) 1, li e Ili B) 1, Ili e IV oxigênio dentro de uma molécula de agua .
C) li e IV D) li e Ili A) 1< li < Ili < IV B) li < Ili < 1< IV
E) Ili e IV C) li < 1< Ili < IV D) IV < 1< 11 < Ili
E) IV < Ili < 1< li
11 . (Uece) Sobre o equipamento da figura a seguir, assinale o correto.
A) É usado para separar líquidos imiscfveis de 15. (ITA) Considere as temperaturas de ebulição (T) das seguintes
densidades diferentes. substâncias na pressão ambiente:
B) É constituído de funil de Büchner, erlenmeyer
e t rompa de água.
C) O funil apresenta furos que dispensam a
1 1. cloridreto, T(I)
li. ácido sulfúrico, T(II)
Ili. água, T(III)
utilização do papel de filtro. IV. propanona, T(IV)
V. chumbo, T(V)
D) Éadequado para reduzir a pressão interna, apressando
a separação dos componentes da mistura. Assinale a opção que contém a ordem crescente correta
das temperaturas de ebu lição das substâncias citadas
12. (Fuvest-SP) Têm-se amostras de três sólidos brancos A, B e C. anteriormente.
Sabe-se que devem ser naftaleno, nitrato de sódio e ácido A) T(I) < T(IV) < T(III) < T(II) < T(V)
benzoico, não necessariamente nessa ordem. Para se identificar B) T(IV) < T(III) < T(V) < T(I) < T(II)
cada uma delas, determinaram-se algumas propriedades, as C) T(I) < T(II) < T(IV) < T(V) < T(III)
D) T(III) < T(I) < T(II) < T(V) < T(IV)
quais estão indicadas na tabela a diante:
E) T(II) < T(V) < T(IV) < T(I) < T(III)
A B e
16. (ITA) Para a temperatura ambiente, considere as massas
Temperatura
306 80 122 especificas dos seguintes materiais:
de fusão/ºC 1. mercúrio, p(Hg) li. ferro, p(Fe)
Solubilidade muito praticamente um pouco Ili. ácido sulfúrico, p(ácido) IV. água, p(água)
em água solúvel insolúvel solúvel V. óleo de oliva, p(óleo)
A opção que contém a sequência correta das massas específicas
Esses dados indicam que A, B e C devem ser, respectivamente, das substâncias citadas é:
A) ácido benzoico, nitrado de sódio e naftaleno. A) p(Hg) > p(Fe) > p(água) > p(ácido) > p(óleo)
B) ácido benzoico, naftaleno e nitrato de sódio. B) p(Fe) > p(Hg) > p(água) > p(ácido) > p(óleo)
C) naftaleno, nitrato de sódio e ácido benzoico. C) p(Hg) > p(Fe) > p(ácido) > p(água) > p(óleo)
D) nitrato de sódio, ácido benzoico e naftaleno. D) p(Fe) > p(Hg) > p(ácido) > p(óleo) > p(água)
E) nitrato de sódio, naftaleno e ácido benzoico. E) p(Hg) > p(ácido) > p(Fe) > p(água) > p(óleo)

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QuíMICA Ili ••
Volume 4

17. (ITA) O fato de um sólido, nas condições ambientes, apresentar


um único valor de massa específica em toda sua extensão é
suficiente para afirmar que este sólido:
E ,oo
t!

í
1. É homogêneo; ~
t!
li. É monofásico; 8, 50
Ili. É uma solução sólida; E
s º.,_____________
IV. É uma substância simples:
V. Funde a uma temperatura constante. tempo
Das afirmações feitas, estão corretas: A) água pura e a experiência realizada acima do nível do mar.
A) apenas I e li. B) uma solução aquosa de um sal e a experiência realizada ao
B) apenas 1, li e Ili. nível do mar.
C) apenas 11, Ili e V. C) uma solução de água e acetona e a experiência realizada ao
D) apenas IV e V. nível do mar.
E) todas. D) acetona pura e a experiência realizada ao nível do mar.
E) água pura e a experiência realizada abaixo do nível do mar.
18. (ITA) Assinale a opção que apresenta a substãncia que pode
exibi r comportamento de cristal líquido, nas condições 21 . (Unioeste) Sobre os metais utilizados no cotidiano, assinale (V)
verdadeiro ou (F) falso:
ambientes.
) o cobre é usado na formação de ligas de latão e
A) ~ C H2C00Na bronze.
) o césio é usado na célula fotoelétrica por ser um metal
cujos elétrons são mais facilmente expulsos pela luz.
CH 3 CH3
1 1 ) o ouro é usado como padrão monetário e na fabricação
B) CH 3 -CH 2-C-CH2-C-CH 2-CH 3 de joias.
1 1 ) o sódio é encontrado na forma de sal, em sal-gema e em
CH3 CH3
água do mar.

C)
©C C00H

C00CH 3
) o cálcio é usado como revestimento para o aço,
principalmente nas latas comuns, devido à sua pouca
reatividade.
) o mercúrio pode ser usado na forma de amálgamas para
D) CH30-@-cH = N-@-cH2-CH2-CH2-CH3 obturar dentes cariados.
) o zinco, por possuir alta resistência à corrosão, pequena
E) CHc ( H2-CH2-CH2-CH2-CHrCH2-CH2-CH2-CH2-a-l dureza e alta densidade, é usado como blindagem contra
as radiações.

19. (PUC-MG) Um professor realizou várias experiências (a 20 ºC 22. (Unicamp-SP) O farelo de soja, que apresenta alto teor de
e 1 atm) e organizou a seguinte tabela: proteínas, é um subproduto da fabricação do óleo de soja.
Recentemente, compradores internacionais observaram a
Solubilidade adulteração de um carregamento de farelo de soja brasileiro, ao
Densidade
Substância PF (ºC) PE (ºO em água qual foram adicionados ureia(NH 2)2C0 e pedra molda. Sabe-se
(g/cm3)
(a 20 ºO que o teor de proteína no farelo é avaliado pelo conteúdo de
A 115 200 2,0 Insolúvel nitrogênio no mesmo. Baseando-se nas informações acima,
explique porque os falsificadores usaram. conjuntamente, pedra
B - 10 15 0.4 Insolúvel moída e ureia na adulteração do farelo de soja?
e - 30 60 0,8 Solúvel
23. (ITA) Explique por que água pura exposta à atmosfera e sob pressão
D -300 -188 0,6 Insolúvel de 1,0 atm entra em ebulição em uma temperatura de 100 ºC,
E 12 95 1,2 Insolúvel enquanto água pura exposta à pressão atmosférica de O, 7 atm
entra em ebulição em uma temperatura de 90 ºC.
De acordo com a tabela, assinale a afirmativa incorreta:
A) o estado tisico da substãncia D, à temperatura ambiente, é 24. (ITA) Um dos sistemas propelentes usados em foguetes consiste
gasoso. de uma mistura de hidrazina (N 2H4 ) e peróxido de hidrogênio
B) se misturarmos a substancia B com a substãncia D, à (Hp/ Sabendo que o ponto triplo da hidrazina corresponde à
temperatura ambiente, forma-se uma mistura homogênea. temperatura de 2,0 ºC e à pressão de 3.4 mm Hg, que o ponto
C) a substãncia mais volátil, à temperatura ambiente, é a A. crftico corresponde à temperatura de 380 ºC e à pressão de 145
D) se misturarmos as substâncias A, C e água, forma-se um atm e que na pressão de 1 atm as temperaturas de fusão e de
sistema difásico. ebuliçM são iguais a 1,0 e 11 3,5 ºC, respectivamente, pedem-se:
A) um esboço do diagrama de fases da hidrazina para o intervalo
E) o processo mais adequado para separarmos uma mistura
de pressão e temperatura considerados neste enunciado.
da substância C com a água, à temperatura ambiente, é
B) a indicação, no diagrama esboçado no item A), de todos
destilação simples.
os pontos indicados no enunciado e das fases presentes em
cada região do diagrama.
20. (ITA) Uma porção de certo liquido, contido numa garrafa térmica C) a equação qulmica completa e balanceada que descreve
sem tampa, é aquecida por uma resistência elétrica submersa a reação de combustão entre hidrazina e peróxido de
no liquido e ligada a uma fonte de potência constante. O que hidrogênio, quando estes são misturados numa temperatura
se nota é mostrado no gráfico a seguir. Considerando o local de 25 ºC e pressão de 1 atm. Nesta equação, indique os
onde a experiência é realizada, este líquido poderia ser: estados flsicos de cada substância.

ITA/IME

•• QuíMICA Ili
a Volume 4
25. (ITA) Um copo contém uma mistura de água. acetona, cloreto A) Correlacione as amostras A. 8 e C com as três fórmulas
de sódio e cloreto de prata. A água. a acetona e o cloreto de fornecidas.
sódio estão numa mesma fase líquida, enquanto que o cloreto B) Se a informação sobre a dureza do MnO(OH) em relação
de prata se encontra numa fase sólida. Descreva como podemos aos outros dois minerais fosse desconhecida, qual dos três
realizar, em um laboratório de química, a separação dos minerais da tabela (dê a fórmula) poderia ser identificado
componentes desta mistura. De sua descrição devem constar com absoluta certeza? Justifique.
as etapas que você empregaria para realizar esta separação,
justificando o(s) procedimento(s) utilizado(s). 29. (Fuvest-SP) Oxalato de cálcio monoidratado (Cacp•. Hp)
aquecido ao ar decompõe-se gradativamente seguindo três
26. (Fuvest-SP) KCi'O3 e NaHCO3 , compostos sólidos à temperatura
etapas (1, li e Ili). As equações das reações e as respectivas faixas
ambiente, quando aquecidos se decompõem liberando gases.
de temperatura em que elas ocorrem são dadas a seguir.
A) Descreva testes que ajudem a identificar, em cada caso,
o gás liberado.
8) Faça um esquema da aparelhagem que permita realizar o Faixa de
aquecimento e recolher os gases formados. Temperatura (ºO

27. (Fuvest-S P) A aparelhagem representada a seguir serve para 1. cac 2O,·H2O,s1 -+ cacp4(s) + Hp ,g) 130- 210
produzir hidrogênio seco, que sai pelo tubo D. A é um
li. cacp4($)-+ CaCO3(s) + co(O) 420-510
equipamento de vidro que tem uma torneira, permitindo gotejar
um líquido para dentro do recipiente 8. Ili. CaCO3(s) -+ CaOw + CO2,9, 630 - 760

D
i A) Esboce um gráfico, massa de sólido em função da temperatura
de aquecimento, que representa essa decomposição. Inicie
com uma massa qualquer à temperatura ambiente. Indique no
gráfico as substâncias que estão presentes nas seguintes faixas
de temperatura: 25- 130 ºC, 210-420 ºC e 510-630 ºC.
8) Qual das equações dadas representa uma reação de
oxirredução? Justifique.

30. (Fuvest-SP) Cite um metal que entre na constituição de:


A) Que substancias devem estar contidas em A e em B? A) panelas de pressão;
B) Escreva a equação da reação que ocorre em 8 quando há B) fios elétricos;
produção de hidrogênio. C) trilhos de trem;
C) Qual das substâncias a seguir é adequada para ser colocada D) revestimento eletrolít ico de objetos metálicos.
no recipiente C? Justifique.
Água destilada 31. (Fuvest-SP) Para cada um dos seguintes elementos: enxofre,
Benzeno puro cálcio e flúor, dê um exemplo de composto que o contenha e
Glicerina comercial sua respectiva aplicação industrial.
Ácido sulfúrico concentrado
32. (Fuvest-SP) Amostras dos gases nitrogênio, oxigênio e cloro
28. (Unicamp-SP) Para identificar minerais pode-se fazer uso foram recolhidas, não necessa riamente nessa ordem, em
de propriedades tisicas como a dureza (resistência ao riso) recipientes rotulados A, B e C. Cada recipiente contém apenas
e algumas análises químicas, como reações com ácidos um desses gases. Afim de ilust ra r algumas propriedades dessas
inorgânicos. Três amostras de minerais denominados A, 8, e C substâncias, com cada recipiente, foram feitas as seguintes
foram analisadas conforme os métodos da escala de dureza e experiências:
da reação com ácidos. Os resultados encontram-se na tabela 1. Introduziram-se raspas de ferro aquecidas ao rubro. Apenas
a seguir: nos recipientes A e B observou-se transformações das raspas
de ferro.
Reação com li. Cheiraram-se os conteúdos. O de A. assim como o de C, eram
Amostra Dureza
ácido inodoros. O de 8 provocou forte irritação na mucosa nasal.
é riscada apenas pela lâmina não libera
A A) Identifique os gases dos recipientes A, 8 e C. Justifique.
de aço gás
B) Escreva a equação balanceada da reação do conteúdo do
é riscada apenas pela lâmina não libera recipiente 8 com o ferro.
B
de ferro gás
é riscada apenas pela lâmina 33. (Unicamp-SP) A irrigação artificial do solo pode ser feita de
c libera gás
de ferro várias maneiras. A água utilizada para a irrigação é proveniente
de lagos ou rios e contém pequenas quantidades de sais
A escala de dureza utilizada foi a seguinte: unha < lamina dissolvidos. Sabe-se, desde a mais remota antiguidade, que
de ferro < lâmina de aço. No teste das reações com ácidos a irrigação artificial intensa pode levar à salinização do solo,
inorgânicos levou-se em conta o desprendimento de gases tornando-o infértil, principalmente em locais onde há poucas
como o gás carbônico e o gás sulfídrico. Estas três amostras são chuvas. Em regiões onde chove regularmente, de modo a não
ser necessária a irrigação, a salinização não ocorre.
dos minerais CaCO 3, SrSO 4 e MnO(OH) (não necessariamente
A) Como se pode explicar a salinização do solo?
nessa ordem). Sabe-se que o MnO(OH) é capaz de produzir
B) Por que a água da chuva não provoca salinização?
riscos nos outros dois minerais.

• ITA/IME
QuiMICA Ili
Volume 4

34. (Fuvest-SP) Floculaçáo e cloração são duas etapas do tratamento 37. (ITA) Descreva como se pode obter, num laboratório de química,
da água de abastecimento. cloridreto (HCf.(g)) a partir de cloreto de sódio sólido. De sua
A) Explique a finalidade especifica de cada uma dessas etapas. descrição devem constar: as outras matérias-primas necessárias,
B) Na floculação, óxido de cálcio e sulfato de alumlnio o desenho esquemático da aparelhagem a ser utilizada e as
são adicionados à água. Escreva as equações qulmicas equações qulmicas balanceadas das reações envolvidas.
correspondentes às t ransformações que ocorrem.
C) A água depois de tratada deve ter ainda quantidade de "cloro 38. (ITA) Um aluno preparou duas soluções: uma solução 0, 1 moVL
residual", medido como HC t'O. na faixa de concentração O, 2 a de ácido clorídrico e outra 0, 1 mol/L de hidróxido de sódio.
1,5 mg/L. A análise de uma amostra indicou concentraçao As etiquetas, inicialmente afixadas nos frascos, depois de alguns
de HC P.O igual a 8,0 x 105 moVL. Essa água segue a norma dias ficaram ilegíveis. Como você faria para identificar os frascos
enunciada? Explique. e suas respectivas soluções, não utilizando materiais tipices de
laboratório de Química?
35. (Fuvest-SP) Em um experimento introduz-se ar atmosférico, nao ESPECIFICAÇAO: Você deve descrever no mínimo dois testes
poluído, no sistema esquematizado a seguir: distintos a serem realizados com o conteúdo de cada um dos
raspas de frascos para descobrir quem é quem, considerando que você
cobre não dispõe de medidor de pH nem de indicadores ácido-base

ar-+
I comerciais.

39. (ITA) Um béquer de 500 ml contém 400 ml de água pura a 25 ºC e


1 atm. Uma camada fina de talco é espalhada sobre a superfície
da água, de modo a cobri-la totalmente.
A) O que deverá ser observado quando uma gota de detergente
é adicionada na região central da superfície da água coberta
de talco?
solução aquosa água B) Interprete o que deverá ser observado em termos das
de Ba(OH) 2
interações físico-químicas entre as espécies.
Depois de o ar passar por algum tempo, o que se observa
a1) na solução de Ba(OH),? 40. (ITA) Descreva um processo que possa ser utilizado na
a2) no cobre aquecido? preparação de álcool etílico absoluto, 99,5% (mim), a partir
Escreva as equações químicas correspondentes às observações. de álcool etílico comercial, 95,6% (mim). Sua descrição deve
b) Que gases são recolhidos no final? conter:
1. A justificativa para o fato da concentração de álcool etílico
36. (Fuvest-SP) comercial ser 95,6% (mim).
li. O esquema da aparelhagem utilizada e a função de cada
ácido fórmico
(HCOOH) um dos componentes desta aparelhagem.
Ili. Os reagentes uti lizados na obtenção do álcool etílico
absoluto.
IV. As equações químicas balanceadas para as reações químicas
envolvidas na preparação do álcool etílico absoluto.
V. Sequência das etapas envolvidas no processo de obtenção
do álcool etílico absoluto.

ácido sulfúrico
concentrado
rn
-=-
Exercícios Complementares

01 . (ProfSM) Uma mistura pesando 63 kg, e contendo apenas etanol


Atenção: A demonstração só deve ser feita em ambiente
e octano, produz 3500 mol de CO 2 na combustão completa.
adequado e com os devidos cuidados!
Assinale abaixo a massa de etanol na mistura.
Massas molares: CO 2 = 44 g/mol; C2 H5 OH = 46 g/mol;
Para demonstrar, em laboratório, a obtenção de metais por C8 H18 = 114 g/mol.
redução de seus óxidos, pode ser utilizada a aparelhagem A) 31,5 kg
esquematizada anteriormente, em que: B) 34,5 kg
1. gerador do gás redutor por desidratação do ácido fórmico C) 46,0 kg
li. frasco de segurança
D) 49,0 kg
Ili. tubo de pirex contendo o óxido metálico E) 56,0 kg
IV. absorvedor de gás
02. (ProfSM) O teclozan, vendido com o nome comercial de
Para essa demonstração,
Falmonox, é um agente quimioterápico antiamebiano. Ocorre
A) dê as alterações que seriam observadas, visualmente, em Ili e IV
na forma de cristais brancos pouco solúveis em água, e é usado
B) escreva as equações das reações que ocorrem em I e Ili.
em casos de amebíase intestinal. A molécula de teclozan possui
C) escolha uma substancia química, utilizada ou formada, que
massa de 500 u e possui as seguintes características:
nao seja o ácido sulfúrico, e cite uma de suas propriedades,
1. 48% de sua massa é constituída pelo carbono;
que exija cuidados especiais no seu uso.
li. O número de átomos de oxigênio é 1/5 do número de
átomos de carbono;

ITA/IME

QuíMICA Ili
Volume 4

Ili. O número de átomos de cloro é igual ao número de átomos 06. (ProfSM) Água oxigenada é uma solução aquosa de peróxido
de oxigênio; de hidrogênio (H 2O2, 34 g/mol). É usada como antisséptico,
IV. O número de átomos de nitrogênio é a metade do número devido á sua capacidade de produzir gás oxigênio quando em
de átomos de cloro; contato com um ferimento. A reação é rápida na presença
V. Átomos de hidrogênio completam a molécula. da enzima catalase. presente no corpo humano. O oxigênio
produzido atua como oxidante, exterminando microrganismos
Considere as massas atômicas: H = 1 u, C = 12 u, N = 14 u.
indesejáveis. A decomposição consiste na equação química:
O= 16 u. ce = 35 u. A fórmula molecular do teclozan é:
A) c 20H2.Np6c,6 2Hz02 _. 2Hz0 + 0 2
B) C 20 H28N 2 O 4 C F4
C) Cz4H9sNO2Cf2 Na CNTP (O ºC e 1 atm), o volume ocupado por 1 mol de
D) c,OH263NO2c,2 gás ideal é de 22,4 L. Se uma água oxigenada apresenta
E) C20H24Nz04Cl4 concentração de 85 g de Hz02 por litro de solução, o volume
de oxigênio. medido em CNTP, que pode ser produzido por
03. (ProfSM) Uma amostra de pó de ferro pesando 12,8 g foi 500 ml dessa solução é:
misturada com 6.4 g de enxofre. Aproximando-se um imã da A) 14 L
mistura, foram removidos 1,6 g de ferro. Em seguida, a mistura B) 28 L
foi submetida a um aquecimento e posterior resfriamento, após C) 56 L
o que a aproximação do ímã não surtiu mais efeito na remoção D) 85 L
do ferro metálico. Cristais caracterlsticos do enxofre não foram E) 96 L
mais encontrados ao final. Em face desse experimento é correto
afirmar que: 07. (ProfSM) O fósforo branco (P4) é obtido pelo processo do forno,
A) durante o aquecimento ocorreu uma reação química na qual o qual consiste no aquecimento da fosforita (fosfato de cálcio)
o enxofre estava em excesso. com areia e carvão:
B) durante o aquecimento ocorreu uma reação química na qual
o ferro estava em excesso. 2ca3(PO.)2 + 6SiO2 + 1oc ~ 6CaSiO3 + 10(02 + P.
C) o aquecimento resultou numa mistura homogênea, por isso
não houve atração pelo ímã e nem se detectou cristais de As massas molares dos reagentes são:
enxofre. Ca3'PO.)2 = 310 g/mol
D) ocorreu uma reação química formando 19,2 g de produto. SiO 2 = 60 g/mol
E) uma massa de 48,0 g de enxofre seria suficiente para reagir c = 12 g/mol
totalmente com 84,0 g de ferro.
Se, em determinada situação forem utilizados 6,5 toneladas de
04. (ProfSM) O ácido acetilsalicílico, de fórmula molecular C9H8O4 Ca3(PO4)2, 3,6 toneladas de SiO2 e 1,3 toneladas de carbono.
(180 g/mol), é um antinflamatório não estereoidal produzido
podemos afirmar que:
industrialmente pela reação que envolve o ácido salicílico
A) CaiPO.)z será o reagente limitante.
(C 7 H6O3, 138 g/mol) e o anidrido acético (C.H6 O3, 102 g/mol).
B) SiO2 será o reagente limitante.
A reação produz também outro composto. Se partirmos de
3.45 kg de ácido salicflico e suficiente quantidade de anidrido C) o carbono será o reagente limitante.
acético. a massa de ácido acetilsalicílico obtida e a fórmula do D) os reagentes são consumidos por completo.
outro produto estão relacionadas corretamente na alternativa:
A) 3,45 kg e C2 H.0 2 08. (ProfSM) Um vazamento de material radioativo numa usina
B) 3,45 kg e C3H6 O3 nuclear pode ser muito perigoso, pois as diferentes formas
C) 4,50 kg e C2H_o2 de radiação, como as partículas alfa e beta e os raios gama,
D) 4,50 kg e C3H6O3 emitidas por átomos instáveis, são extremamente nocivos á
E) s,60 kg e c.H80 matéria viva. Apesar desse malefício, a energia nuclear é uma
excelente alternativa para a matriz energética de uma nação. Um
05. (ProfSM) Entre as várias aplicações do gás hélio está o seu uso único átomo de urânio. elemento mais usado na fissão nuclear,
para fins medicinais. Pelo fato de ser um gás inerte, o hélio não
produz por volta de 200 MeV. O calor liberado na combustão de
possui ação direta sobre o organismo humano, mas em mistura
1 mol (12 g) do carbono grafítico é de aproximadamente 400 l<J.
com o oxigênio, forma o heliox, uma mistura contendo 96%
Considerando a constante de Avogadro igual a 6 · 1023 moI-1,
de oxigênio em massa, que é administrada a pacientes com
problemas pulmonares. São conhecidas as massas atômicas: admitindo que a massa atômica do urãnio seja de 240 u e
He = 4 u, O= 16 u. O volume molar de um gás ideal em CNTP sabendo que 1 MeV equivale a 1,6 · 10-16 kJ, que massa de
(O ºC e 1 atm) é 22,4 1/mol. Se o heliox está sendo administrado carvão contendo 60% de grafite deveria ser pesada para extrair
a um paciente com infecção pulmonar, usando-se um cilindro o carbono grafítico necessário para produzir, por combustão,
com conteúdo total de 112 L, medidos em CNTP, o número de a mesma quantidade de energia que a fissão de 6 g de urânio?
mols de oxigênio no cilindro é: A) 24 gramas.
A) 1,87 mol B) 24 toneladas.
B) 2,24 mol C) 48 gramas.
C) 3,75 mol D) 48 toneladas.
D) 4,48 mol E) 86,4 toneladas.
E) 9,60 mol

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Volume 4

09. (ProfSM) Uma das etapas do tratamento da água de consumo 12. (ProfSM) A umidade relativa do ar mede a razão entre a pressão
é a floculação, que consiste na adição de uma substância parcial do vapor d'água no ar atmosférico e a pressão máxima
aglomerante, na qual aderem as partículas em suspensão de vapor d'água na mesma temperatura. Normalmente o
formando flóculos, os quais são removidos por sedimentação ou valor é expresso em porcentagem. A constante dos gases vale
0,082 atm·L·mol-1 -K- 1 • Assinale a alternativa que indica a massa
por filtração. Muitas vezes a substância floculante é produzida
de vapor de água (massa molar= 18 g/mol) contida em 8,2 L de
por meio de uma reação química, como a que ocorre entre ar atmosférico a 27 ºC e 1 atm, num dia comum em Fortaleza,
a cal hidratada, Ca(OH)2 , e o sulfato de alumlnio, M 2(SO4) 3 . quando a umidade relativa do ar é de 60%, sendo a pressão
A reação acontece no momento em que essas substâncias são máxima de vapor igual a 0,035 atm:
adicionadas à água e, nesse caso, a substância floculante é A) 82 mg B) 95 mg
um hidróxido metálico. São dadas as massas atômicas: H = 1 u, C)112mg D)126mg
O = 16 u, AI = 27 u. S = 32 u, Ca = 40 u. Que massa de
floculante pode ser, no máximo, obtida pela adição de 13,5 kg 13. (ProfSM) Desde 02/01/2012 a Petrobras comercializa em todos
os estados brasileiros o óleo diesel S- 50, um combustível com
de cal hidratada e 17, 1 kg de sulfato de alumínio em água
baixo teor de enxofre (50 ppm, ou seja, 50 partes de enxofre
suficiente? para 1 milhão de partes do diesel, em massa). A ideia é substituir
A) 4,5 kg gradativamente o diesel S-500 (500 ppm de enxofre), o que já
B) 5,4 kg vem sendo feito nas frotas de ônibus do país, reduzindo assim a
C) 6,5 kg emissão de poluentes atmosféricos, como o dióxido de enxofre.
D) 7,8 kg Admitindo que todo o enxofre contido em 50 litros de diesel com
E) 9,5 kg densidade de 0,85 g/cm3 é convertido em SO2 gasoso durante a
combustão, quanto de SO2 o diesel S-50 produz a menos que
10. (ProfSM) A atmosfera terrestre influencia nossas vidas, não só o diesel S-500? Massas molares, g/mol: O= 16, S = 32.
por conter o gás de que precisamos para sobrevivermos - A) 4,25 g
o oxigênio diatômico -, como também por conter outros B) 8,50 g
gases, como o nitrogênio, o dióxido de carbono e o vapor C) 17,00 g
de água, necessários aos equilíbrios ambientais, além dos D) 21,25 g
gases nobres e também dos gases poluentes, além de outros. E) 38,25 g
Qualquer desses gases, na condição ideal, ocupa um volume
14. (ProfSM) O náilon, nome genérico para a família das poliamidas,
de 25 litros para cada 1 mol, a 32 ºC e 1 atm. Em composição
foi a primeira f ibra têxtil produzida, tendo sido sintetizado
aproximada, a atmosfera seca é formada por 78% de N2,
pela primeira vez em 1935, pelo químico Wallace Carothers.
21 % de 0 2 e 1o/o dos demais componentes, em porcentagens
Apresenta grande resistência ao desgaste e t racionamento e
volumétricas. A massa molar do oxigênio diatômico é 32 g/mol
seu tempo de degradação passa dos 400 anos, por isso a pesca
e a massa molar média do ar seco é 29 g/mol. A alternativa de grande porte com redes de náilon é proibida em alguns
que corresponde à massa de oxigênio diatômico em 5,8 kg de lugares. O náilon 66 é obtido pela reação entre ácido adípico
ar seco a 32ºC e 1 atm é: (hexanodioicq) e 1,6-diaminohexano:
A) 1220 g
B) 1344 g
o o
li li
C) 1476 g íl HO-C-(CH2)4-( -OH + íl H2N-(CH 2l6-NH2 -

±
0)15899

1
E) 1694 g
0li li
O
11. (ProfSM) O ácido nítrico é importante substância usada na - C-(CH2) 4- C- NH- (CHi>E;-NH + 2nH2O
indústria química para a fabricação de explosivos, como o n
trinitrotolueno e a nitroglicerina, além de seu uso na indústria náilon
de fertilizantes agrícolas na forma de nitratos. Uma das reações Que massa de ácido adípico uma indústria deve empregar para
químicas envolvidas na fabricação do ácido nítrico envolve a produzir 904 kg de náilon a um rendimento de 80%? Massas
oxidação catalisada da amônia em fase gasosa: molares, g/mol: H = 1, e= 12, N = 14, o= 16.
A) 730 kg
4 NH3(g> + 5 0 2<9>? 4 NO<9, + 6 HpC9, B) 880 kg
C) 904 kg
Admita que sejam introduzidos 40 mol de NH 3 e 60 mol de D) 11 30 kg
0 2 em um reator de volume constante com capacidade para E) 1240 kg
5 m3, mantido a uma temperatura de 500 K. Se o rendimento
15. (ProfSM) O ródio é famoso por suas extraordinárias oscilações
da reação for de 50%, a razão entre a pressão final e a pressão
de preços. Se você tivesse comprado uma libra de ródio em
inicial no reator é:
janeiro de 2004 e a tivesse vendido em junho de 2008, seu
A) 1,05
investimento teria se multiplicado 22 vezes. convertendo
B) 2,01
U$ 5.000 em U$ 11 0.000 em quatro anos. Mas, se você tivesse
C) 3,40 deixado para vender no final do ano de 2008, teria recebido
D) 4,03 U$ 8.400. O ród io (45Rh) é importante como catalisador
E) 5,20 no controle de gases de escape em veículos automotores.

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Volume 4
O elemento é obtido da lama anódica que se deposita no sao dadas as massas atômicas: H = 1u, C = 12u, N = 14u,
processo de refino eletrolltico do niquei. Suponha que, para a O= 16u, ce = 35,5 u. Assinale o que for verdadeiro:
obtenção de niquei metálico, seja utilizada uma fonte contendo A) A fórmu la molecular da adrenalina é C8H10 NO 3•
90% de niquei e 0,01 % de ródio, em massa . Quanto custaria
B) A porcentagem em massa de carbono na epinefrina é de
a massa de ródio obtida a partir do refino de 1350 libras de
niquei, se vendida em junho de 2008? aproximadamente 35%.
A) U$ 5.000 B) U$ 8.400 C) A etapa (3) produz uma única substância química.
C) U$ 12.300 D) U$ 16.500 D) A menor massa de pirocatecol necessária para a produção
E) U$ 20.400 de 7,32 g de epinefrina pelo processo esquematizado acima
é igual a 8,80 g.
16. (ProfSM) O gás natural é uma importante fonte de energia na E) Na etapa (2) o número de oxidação do carbono saturado
atualidade, sendo empregado como combustível industrial, aumenta.
doméstico e veicular. Sua combustão é mais limpa que a do
carvão ou dos derivados de petróleo. mas ainda assim contribui 20. Tendo em vista que a explosão do metano consiste na sua
para o aquecimento global.
combustão completa provocada pelo oxigênio do ar e iniciada
A composição do gás natural pode variar muito conforme
por uma faísca elétrica, e que a reação produz 900 kJ por moldo
a fonte, o processo de produção, o condicionamento e o
transporte. Admita que uma amostra de gás natural contenha combustível, que energia seria liberada na combustão de todo
80% de metano (CH4), 10% de etano (C2H6), 5% de propano o metano produzido por 90 vacas em um celeiro. sabendo que
(C 3 H8 ). 3% de dióxido de carbono (CO) e 2% de nitrogênio cada vaca produz 500 L de metano em um dia, considerando-se
(N 2). em volume. Submetendo-se 500 litros desse gás natural à a temperatura de -3 ºC e a pressão de 1 atm? (Constante dos
combustão completa, qual o volume de CO2 na mistura final, gases= 0,08 atm · L · mo1· 1 • K· 1)
considerando constantes a pressão e a temperatura? A) 1,030 ·106 kJ B) 1,875 ·106 kJ
A) 500 L B) 575 L 6
C) 2,725 ·10 kJ D) 3, 150 ·106 kJ
C) 590 L D) 600 L
E) 3,685 ·106 kJ
E) 615 L
21. (ProfSM) A riboflavina (vitamina 82) é vitamina hidrossolúvel
17. (ProfSM) A análise química de certa substância formada por encontrada em alimentos de origem animal ou vegetal, como
hidrogênio, enxofre e oxigênio revela que a substância contém leite. carne, fígado, rim, ostras, gérmen de trigo, beterraba, nabos
esses elementos com teores em massa de 1,03%, 32,99% e e farelo de arroz. A quantidade diária recomendada para adultos
65,98%, respectivamente. Sabendo que a massa da molécula varia de 5 mg a 1Omg. A fórmula estrutural da riboflavina é:
dessa substância é de 3,223 · 10-22 g, sua fórmula molecular é:
A) H2SO 3 B) H2SO4
~OH
C) H2SP6 D) H2SPs
1 OH
18. (ProfSM) A produção de chumbo metálico é feita a partir do H,C~ N : ç y º
mineral galena, constituído principalmente de PbS. A reação HC~t-P NH
, 1
que ocorre é: o
2PbS(s> + 3O 2(9l -+ 2PbOw + 2SO2<9l
A massa molar da riboflavina é 376 g/mol. A massa de carbono
Se 5 kg do minério contendo 60% de PbS forem submetidos a (massa molar = 12g/mol) contida na dose diária mínima
uma operação de ustulação com rendimento de 80%, a massa recomendada de riboflavina é de, aproximadamente:
do produto sólido obtido é: A) 2,7mg B) 4,8mg
A) 1,20 kg B) 2,24 kg C) 6.4mg D) 8,9mg
C) 3, 16 kg D) 4,20 kg E) 12,0mg

19. (ProfSM) Adrenalina ou epinefrina é um hormônio 22. (ProfSM) O estado gasoso possui partículas se movendo
simpaticomimético e neurotransmissor, derivado da modificação desordenadamente e com muito espaço vazio entre elas, o que
de um aminoácido aromático (tirosina), secretado pelas permite a formação de misturas homogêneas entre massas de
glandulas suprarrenais. Em momentos de stress, as suprarrenais diferentes gases. O ar atmosférico é constituído por cerca de
secretam quantidades abundantes deste hormônio que prepara 80% de N2 (28,0 g/mol) e 20% de 0 2 (32,0 g/mol), em volume.
o organismo para grandes esforços físicos, estimula o coração, A massa molar média do ar atmosférico é, então:
eleva a tensão arterial. relaxa certos músculos e contrai outros. A) 28,0 g/mol B) 28,8 g/mol
A epinefrina pode ser obtida em mistura racêmica com seu C) 30,0 g/mol D) 32,0 g/mol
isômero por via sintética a partir do pirocatecol, pela sequência E) 60,0 g/mol
de etapas (1). (2) e (3) mostradas a seguir:
23. (ProfSM) Investir em itens de segurança nos automóveis
tem se tornado cada vez mais necessário. Freios ABS evitam
Piroca~~-0 CH3NH2 derrapagens e colisões, películas anti-impacto evitam o
HO~O
estilhaçamento do para-brisa e sacos de ar (air bags) protegem
Hr (1)
HO Ct ~ 2 ) motoristas e passageiros de ferimentos graves. O saco de ar
dos automóveis se enche quando a azida de sódio, NaN3, se

"º~,HO
OH
H2/Pd
(3)
HO~O

HO NH
\
decompõe nos seus elementos, o que ocorre por meio de um
detonador que se inflama durante a colisão. Quantos gramas
de azida de sódio devem se utilizados para inflar um saco com

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QuiMICA Ili ••
Volume 4

capacidade para 66,42 litros, inicialmente vazio e a 27 ºC


e latm, considerando que a reação ocorra a um rendimento
de 90%? Massa atômica do nitrogênio: 14 u; Volume molar
Massas atômkas: O= 16 u; K = 39 u; Mn = 55 u.
Determine:
A) o número de mols de oxigênio coletado.
-
do gás ideal a 27 ºC e 1atm: 24,6 L. B) a massa da amostra impura analisada.
A) 32,5 g B) 65,0 g
C) 105,3 g D) 130,0 g 30. (ProfSM) As constantes de Van der Waals para o etano são
E) 235,0 g a= 5,5 atm · L2 · moI-2 e b = 0,064 L · mol-1. Aplicando a
equação de Van der Waals, determine:
24. (ProfSM) Admita que a combustão completa do propano seja A) a pressêlo exercida por 1,0 moldo etano em um frasco de
feita em um reator com volume constante de 600 L e que toda 2,0 La 350 K.
água produzida seja absorvida por um dessecante de volume B) o volume ocupado por 1,0 mol do etano a 50 atm e 350 K,
desprezível. O reator é alimentado com 150 molde uma mistura usando uma precisão de três algarismos significativos.
de propano e ar contendo 10% do hidrocarboneto e após
35 segundos a reação está completa, ou seja, todo o reagente 31 . (ProfSM) O benzeno é uma substancia de grande importância
limitante é consumido. Considere que o ar seja constitufdo por para a indústria qufmica. Pode ser obtido pela trimerização do
80% de N2 e 20% de 0 2 , em mols. acetileno:
A) Qual a taxa de formação do dióxido de carbono em
mol-L-1-s-1? 3C 2H2 ~ C 6 H6
B) Qual a pressão fi nal no reator, na temperatura de 350K?
Dado: R = 0,082atm·L·mol-1.K-1 • Apesar de ser uma substancia tóxica, o benzeno é usado na
síntese até mesmo de medicamentos, como o paracetamol,
25. (ProfSM) A uma amostra pesando 98,0 g e formada apenas por usado como analgésico, a amoxicilina, que é um antibiótico, e
Na2Sp3 e K2Sp3 foi adicionado ácido clorldrico em excesso. a dexclorfeniramina, que possui propriedades anti-histamínicas.
Obteve-se um material sólido que pesou 19,2 g. Calcule o A massa molecular do benzeno é 78u e sua densidade, no
percentual em massa de enxofre na amostra analisada. Mostre estado lfquido a 20 ºC, é 0.88 g/cm 3• Seu ponto de fus.lo normal
os cálculos. ocorre a 5,5 ºC, e seu ponto de ebulição normal a 80, 1 ºC.
Massas atômicas: H = 1 u; O = 16 u; Na = 23 u; S = 32 u; Assinale o que for correto:
ct = 35,5 u e K = 39 u. A) O benzeno é um liquido em qualquer temperatura entre
ponto de fusão e o ponto de ebulição da água, à press.lo
26. (ProfSM) A combustão de 9,28 g do composto X, formado normal (1atm).
apenas por carbono, hidrogênio e nitrogênio, produz 21, 12 g B) O benzeno pode ser usado como solvente para sais e bases
de CO 2 e 11,52 g de Hp. A velocidade de efusêlo de X, na fase inorgãnicos, devido a sua afinidade por cátions e anions.
gasosa, é 5,385 vezes menor que a do gás hélio nas mesmas C) A presença de anel benzênico nos fármacos citados no texto
condições. indica que esses medicamentos possuem elevado grau de
Massas atômicas: H = 1 u; C = 12 u; N = 14 u; O= 16 u. toxicidade.
Determine: D) O acetileno utilizado na síntese do benzeno é um gás
A) a massa molar de X. em condições ambientais, sendo usado também como o
B) a fórmula molecular de X. principal componente do combustível conhecido como
G.N.V. (gás natural veicular).
27. (ProfSM) Em um reator indeformável com capacidade para E) A síntese de 78 cm3 de benzeno líquido, a 20 ºC e 1atm,
200 Lé introduzida uma mistura de propano (C 3H8) e oxigênio com exige o consumo mínimo de 2,64 mol de acetileno.
as seguintes características: 40 L de propano medido a 300 K e
2 atm, 120 L de oxigênio medido a 380 K e 1 atm. 32. (ProfSM) Certo dia em Fortaleza a meteorologia registrava
A temperatura final no reator é de 450 K, após a combustão tempo nublado, com temperatura de 27 ºC. sensação térmica
completa. Calcule: de 34 ºC, pressão atmosférica de 1O11 mbar, velocidade média
A) o número de mols do vapor d'água obtido na reação. do vento a 7 km/h e umidade relativa do ar de 78%. Sabe-se
B) a pressão final no reator. que a umidade relativa do ar mede a razão entre a pressão
parcial do vapor d'água no ar e a pressão máxima de vapor
28. (ProfSM) Certo dia, a umidade relativa do ar numa cidade da água, que vale 35,6 mbar a 27 ºC. Dessas informações,
chegou a 75%, com uma pressão atmosférica de 1,0 atm e podemos afirmar que a porcentagem de vapor d'água contida
a temperatura ambiente tendo atingido os 28 ºC. Podemos em 1 litro de ar atmosférico em Fortaleza era de:
considerar que o ar seco possui composição volumétrica de A) 2,75%
80% de N2 e 20% de 0 2• A pressão de vapor saturante da B) 3,56%
água a 28 ºC é 3,77 kPa. C) 5,44%
Massas atômicas: H = 1 u; N = 14 u; O= 16 u. D) 35,6%
Calcule: E) 78,0%
A) a porcentagem molar de vapor d'água no ar.
B) a densidade do ar úmido. 33. (ProfSM) A pressão máxima de vapor da água a 293 K é igual
a 0,023atm. Um recipiente fechado de volume fixo contém
29. (ProfSM) A decomposiçêlo térmica de uma amostra de uma mistura de N2(9l e 0 2<9l em contato com uma massa de
permanganato de potássio contendo 8% de impurezas inertes água lfquida a 293K. O recipiente é provido de um medidor
produziu oxigênio gasoso, que foi recolhido sobre água a 25 ºC de pressão, o qual acusa uma pressão interna de 3,098atm.
e pressêlo barométrica de 764 torr, tendo ocupado um volume A constante universal dos gases é R= 0,082atm · L. mol- 1 • K- 1•
de 285 ml. O nfvel da água no frasco coletor ficou 18 cm acima Admitindo que a mistura gasosa ocupe um volume de 586ml,
do nível externo, no equilfbrio. A pressão máxima de vapor da que esteja saturada com vapor, que tenha comportamento ideal
água a 25 ºC é 3, 17 kPa . e que contenha 4 vezes mais N2 que 0 2, em mols, a quantidade

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de matéria de nitrogênio nessa mistura é de: 38. (ProfSM) O gás hélio é muito mais leve que o ar. Balões contendo
A) 0,02 mol. esse gás se elevam na atmosfera, e servem não apenas para
B) 0,04 mol. divertir crianças e adultos, mas também para monitoramento
C) 0,06 mol. de terrenos, investigação de condições atmosféricas, filmagens
D) 0,08 mol. aéreas e fins publicitários. Considere um balão com forma
esférica de ra io igual a 1O cm, cuja pressão interna é de
34. (ProfSM) Com cores inspiradas nas fitas coloridas do Senhor do 2,46 atm na temperatura de 27 °C, e que se encontra preenchido
Bonfim, uma tradição em Salvador, Bahia, a 8razuca foi a bola apenas por gás hélio. Dado n = 3 e R = 0,082 atm·L·moI-1 -K-1•
utilizada na Copa do Mundo de Futebol de 2014, disputada A) Qual o número de mols de gás hélio contido no balão?
no Brasil. A bola tem setenta centímetros de circunferência em B) Se o balão é preenchido usando-se o hélio contido em um
seu equador e pesa cerca de 450 g, sendo feita de polímeros cilindro de 32 L, contendo esse gás inicialmente na pressão
sintéticos. A constante universal dos gases é R = 0,082 atm · L · de 4,92atm a 27 °C, quantos balões se pode encher até que
· moI- 1 • K-1• Admitindo que o volume ocupado pelo ar no a pressão no interior do cilindro se torne igual á pressão no
interior da Brazuca seja de 4,92 L, a massa de gás hélio (M = balão, ou seja, 2,46atm? Admita temperatura constante.
4 g/mol) necessária para substituir todo esse ar da Brazuca,
mantendo inalteradas a pressão e a temperatura em seu interior 39. (ProfSM) O sulfato de magnésio ocorre na natureza na forma
(0,9atm e 27 ºC), bem como seu volume, seria de: hepta-hidratada, MgSO4 • 7 H2O, sendo conhecido como sal
A) 180 mg. de Epsom. Na forma anidra é usado como agente secante na
B) 360 mg. indústria química e na correção de deficiências de magnésio
C) 540 mg . no solo, em agricultura e jardinagem. A obtenção industrial do
D) 720 mg. sulfato de magnésio envolve basicamente duas etapas:
E) 900 mg. (1) Adição de cal hidratada á água do mar:

35. (ProfSM) O ácido fosfórico (HlO4 , M = 98 g/mol) é uma Mg2\aq> + Ca(OH)2<sl ~ ca 2• (aq) + Mg(OH)2<si
substancia largamente utilizada na indústria, principalmente a
de fertilizantes agrícolas. Étambém empregado na formulação (2) Neutralização do hidróxido de magnésio pelo ácido sulfúrico:
de detergentes e refrigerantes. Estima-se que uma pessoa
com 60kg atinja o limite de ingestão diária aceitável de ácido Mg(OH)2<..i + H2 SO4(aq) ~ MgSO4(aq) + 2 HP<n
fosfórico ao consumir 50 0ml de um refrigerante do tipo "cola"
cuja concentração de ácido fosfórico é de 0,6 gil. Ao atingir A) O sulfato de magnésio hepta-hidratado pode ser precipitado
49% do limite de ingestão diária aceitável de ácido fosfórico, por secagem da solução obtida na etapa 2. Calcule a maior
uma pessoa de 60 kg terá ingerido: massa de MgSO, · 7 Hp que se pode obter a partir de 2,32
A) 0,5 mmol de HlO•. kg de Mg(OH)2 .
8) 1,0 mmol de HlO•. B) Calcule a massa de Ca(OH)2 que deve ser adicionada á água
C) 1,5 mmol de HlO,. do mar para a obtenção de 2,32 kg de Mg(OH)2 , admitindo
D) 2,5 mmol de HlO •. um rendimento de 80% na etapa 1.
E) 5,0 mmol de H/O 4 • Massas atômicas: H = 1u, O= 16u, Mg = 24u, S= 32u, Ca = 40u.

36. (ProfSM) A conversão catalítica de amônia em óxido nítrico é 40. (ProfSM) O zinco é um elemento químico essencial para a vida:
uma das etapas na fabricação do ácido nítrico: intervém no metabolismo de proteínas e ácidos nucleicos,
estimula a atividade de mais de 100 enzimas, colabora no bom
4 NH3(91 + 5 O2c9> ~ 4 NOC!ll + 6 Hp 19
, funcionamento do sistema imunológico, é necessário para
cicatrização dos ferimentos, intervém nas percepções do sabor
Durante 8,0 min, em um reator de volume constante com
e olfato e na síntese do DNA. O zinco é um metal de transição
capacidade para 4,5m3, é introduzida uma mistura de amônia
com aplicações variadas, como por exemplo, a galvanoplastia
e oxigênio, por meio de uma válvula, a uma taxa de 1,08 mol/s. do ferro (proteção contra a corrosão) e ligas metálicas como o
A mistura contém 25% de amônia, em volume. A reaçáo se inicia latáo (zinco+cobre). óxido de zinco é usado como pigmento
somente após a introdução da mistura e se processa durante branco, em protetores solares e na indústria de ceramicas.
15 s, havendo consumo total do reagente minoritário. O número Cloreto de zinco é usado em desodorantes. Uma das fontes
de mols total dos gases no reator ao f inal do processo é de: de zinco é o mineral blenda, de onde se extrai o zinco por
A) 518,4 mol ustulação (aquecimento com oxigênio). seguida de redução
8) 550,8 mol do óxido com carvão aquecido:
C) 620,3 mol
D) 647,5 mol 2 ZnS + 3 0 2 ~ 2 ZnO + 2 SO 2
E) 702.4 mol
ZnO + C ~ Zn + CO
37. (ProfSM) O ácido salicílico é o precursor do ácido acetilsalicllico, Massas atômicas: C = 12,0u, O= 16,0u, S= 32, 1u, Zn = 65,4u.
na rota industrial de obtençáo do antinflamatório presente em A) Calcule a maior massa de zinco que pod~ ser obtida a partir
medicamentos como a Aspirina. O ácido salicílico contém cerca de 5 kg de minério contendo 97.4% de·ZnS.
de 60,9% de carbono e 4,3% de hidrogênio, em massa. O outro B) Calcule o volume de ar em CNTP, éontend9 80% de N2 e
elemento constituinte do ácido salicílico é o oxigênio. Massas 20% de 0 2, que é necessário pa(à consumir totalmente 9,74
atômicas: H = 1u, C = 12u, O = 16u. A fórmula molecular do toneladas de ZnS puro.
ácido salicílico é: C) Calcule a menor massa de ZnS que é necessária para produzir
A) C 3H6 0 2 8) C7 H6 0 3 um cubo de zinco com aresta de 1O cm. A densidade do
C) C6H8 0 D) C5 H100 2 zinco é de 7, 14 g/cm 3•
E) C9 H8 O4

• ITA/IME
QuíMICA Ili ••
Volume 4

41. (ProfSM) A obtenção de ferro metálico (M = 56 g/mol) a partir


da pirita, cujo principal componente é FeS2(M = 120 g/mol),
consiste na queima do minério ao ar para remover o enxofre,
46. (ProfSM) Certo composto orgãnico possui, na fase gasosa.
velocidade de efusão 2.[1, vezes menor que a do hidrogênio
nas mesmas condições. Massas atômicas: H = 1u, C = 12u,
-
seguida de redução do óxido férrico com carvão aquecido: O = 16u. Tal composto pode ser:
A) C3H8
4 FeS2(sl + 11 0 2(9) ~ 2 Fepl{s) + 8 502(9) B) C2Hp
Fez03(sl + 3 C,sl ~ 2 Fe,sl + 3 CO191 C) C6H16
D) C3HzoO2
A) Admitindo que cada etapa do processo possua rendimento E) C4H80 2
de 80% e que se utilize 200 kg de minério contendo 90%
de FeS2 e impurezas inertes, qual a massa de ferro metálico 47. (ProfSM) A combustão completa do ciclopropano pode ser
obtida? equacionada como segue:
B) Considerando o mesmo rendimento por etapa e mesmo teor
de pureza do minério, que massa deste é necessária para a C)H6(g) + 9/2 0 2(9) ~ 3 co2(g) + 3 HzO(gl
obtenção de 200 kg de ferro metálico?
Em um reator in defo rm ável com capacidade para 15m 3
42. (ProfSM) Reações de decomposição térmica de sais são métodos e mantido a 400 K, a reação é iniciada com 20 mol de
usados frequentemente pela indústria química para a produção ciclopropano e 540 mal de ar, contendo 20% de 0 2e 80% de
de óxidos metálicos, os quais são posteriormente reduzidos com N2, em volume. Massas atômicas: H = 1u, C = 12u, N = 14u,
carvão para a produção de elementos. O= 16u. Admitindo que a reação se processe com o consumo
A) Escreva equações químicas que mostrem a decomposição total do reagente minoritário. e que a água seja absorvida por
térmica do fosfato de cálcio seguida da redução de um dos um dessecante. a pressão e a densidade da mistura gasosa final
óxidos com carvão para a produção de fósforo branco. serão. aproximadamente:
B) Calcule a massa de fosfato de cálcio necessária para a A) 0,8 atm e 0,6 gil.
produção de 27,9 kg de fósforo branco a um rendimento B) 1, 1 atm e 1,0 gil.
total de 90% . C) 1,6 atm e 1.4 gil.
Massas atômicas: C = 12u, O = 16u, P = 31u, Ca = 40u. D) 2, 1 atm e 1,9 g/L.
E) 2, 7 atm e 2,8 gil.
43. (ProfSM) Certa massa de ar úmido contendo 1,5% de vapor
d'água, em volume, se encontra a latm e 20°C, temperatura na 48. (ProfSM) As constantes de van der Waals para o dióxido
qual a pressão de vapor saturante da água é 2,33kPa. Admita
de carbono são a = 3.6 atm · L2 · mol-2 e b = 0,041/mol.
que o ar seco seja formado por 80% de nitrogênio e 20% de
A constante universal dos gases vale 0,082 atm · L · mol·' · K- 1 •
oxigênio, em volume, e determine:
Admitindo que 1mol de CO2 puro esteja confinado em um
A) a umidade relat iva do ar.
B) a densidade do ar úmido. recipiente indeformável de 1L na temperatura de 384 K, o fator
de compressibilidade Z do gás, vale:
44. (ProfSM) Aba ixo se encontram listados diversos instrumentos A) 1,00
utilizados comumente em prát icas de laboratório: B) 0,98
1. Pipeta volumétrica V. Erlenmeyer C) 0,93
li. Pipeta graduada VI. Bureta D) 0,89
Ili. Proveta VII. Balão volumét rico E) 0,82
IV. Pisseta VIII. Funil de bromo
49. (ProfSM) A decomposição térmica do permanganato de
Os instrumentos de maior precisão na medição de volumes potássio produz manga nato de potássio. dióxido de manganês
de líquidos e soluções são aqueles que estão indicados na e oxigênio gasoso (reação 1). Uma amostra sólida impura
alternativa: contendo 95% em massa de permanganato de potássio e
A) 1, li e VI. impurezas inertes foi submetida à decomposição completa,
B) 1, VI e VII. separando-se em seguida o dióxido de manganês, o qual foi
C) 1, li e VII. tratado com ácido clorídrico em excesso (reação 11), produzindo
D) Ili, IV e V.
cloreto de manganês(II), água e gás cloro. Esse gás foi coletado
E) li, V e VIII.
sobre 900ml de água a 25 ºC e 1,0 atm, de modo que o nível
da solução no frasco coletor ficou 1Sem acima do nível externo,
45. (ProfSM) Uma mistura gasosa formada por propano e buteno
no equilíbrio. A pressão máxima de vapor da água a 25 ºC é
ocupa um volume de 44,8L nas CNTP. A combustão completa
da mistura resulta em 316,8 g de CO2. Assinale a razão entre 3, 17kPa. O volume gasoso no frasco coletor mediu 338ml.
os números de mols de buteno e propano na mistura. A solubilidade do gás cloro em água a 25 ºC é 0,65 g/l00mL.
A) Escreva as equações balanceadas para as reações I e li.
A) 2 B) 2 B) Determine a massa total de cloro produzida na reação li.
2 3
C) Calcule a massa da amost ra impura de permanganato de
C) 3_ D) i potássio.
3 2 Massas atômicas: H= 1u, O= 16u, ce = 35,5u, K =39 u, Mn = SSu.
R = 0,082 atm · L · mol- 1 -K- 1 = 62, 3 mmHg · L · mol-1 · K- 1
E) I l atm = 101,3kPa = 10,33 mH 2O = 760mm Hg
4

ITA/IME

QuíMICA Ili
Volume 4
50. (ProfSM) A pólvora negra é uma mistura de carvão (C), salitre / .....
(nitrato de potássio) e enxofre (Se).
A) Dispondo de aparelhagem de laboratório, água e dissulfeto
de carbono (líquido imiscível com a água), sugira um método
eficiente para a separação dos componentes da pólvora
negra.
B) Na pólvora negra os percentuais em massa de carvão e
enxofre são iguais. A explosão da mistura produz carbonato
de potássio, sulfato de potássio, nitrogênio e dióxido de
carbono. Escreva a equação qulmica balanceada para essa
reação de explosão, com os menores coeficientes inteiros
possíveis.
C) Calcule o percentual em massa de nitrato de potássio na
pólvora negra.
Massas atômicas: C = 12u, N = 14u, O= 16u, S= 32u, K = 39u.

Bibliografia
ATKINS, Peter & JONES, Loretta - Princlpios de Qulmica, Ed .
Bookman.
BRADY, J. E. & HUMISTON, G. E. - Química Geral, 2ª.ed., vols. 1 e 2, LTC.
BRADY, J.E.; RUSSEL, J. W & HOLUM, J.R - Química, a matéria e
suas transformações, 3ª ed., vol. 1, LTC Editora.
CARVALHO, Geraldo (amargo de-Química Moderna, vol. 1, Scipione.
FELTRE ,Ricardo - Qulmica, s• ed., vol. 1, Moderna.
KOTZ & TREICHEL. - Química e Reações Químicas, vols. 1 e 2, LTC.
RUSSEL, J.B. - Qulmica Geral, 2ª ed., vols. 1 e 2, Makron Books.
MAHAN, Bruce H. - Qulmica: Um Curso Universitário. 2ª ed., Edgar
Blücher.

~
=
Anotações

\ ~

• ITA/IME
•• 3WI/V11
1

l9t

••
••
1• •
••
••
1

, .•
1•

••
••
••
••

1:•
••

••
1 •

•• i, awn10A
Ili Vl1w1nb
GABARITOS

Física Estática
01 02 03 04 os 06 07 08 09 10
Física 1 D D e - e - e * * *
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
Gravitação * * * * * e * * * *
01 02 03 04 os 06 07 08 09 10 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
E E A e * e A * B D * * - - - - - - - -
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
* B - MCU * * * * * * * - * * - - * * * E
21 22 23 24 25 26 27 1 28 1 29 1 30 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
* * * * * 02 * * * e * e - - * A * * * *
31 32 33 34 35 36 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60
* * * D D * * * - * * - * * *
61 62 63 64 65 66 67 68 69 70
* OS: Todas as trajetórias dão a mesma variação de energia cinética.
- * - * - * - * * *
71 72 73 74 75 76 77 78 79 80
2 * * * * * - - * - -
3
T2)
11 : h =2R ( T
1
- H 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90
- - - * - - - - * *
{8Rf 91 92
1s: nVGM 93 94 95 96 97 98 99 100
- - * - - * - - - -
,~ 101 102 103 104 105 106 107 108 109 110
16=v7 * * * * * * - * * *
~ 110 111 113 114 115 116 117 118
11: VGp e e B B D A
3nR * B
18: h = 2T 2Gp * 08: 1/9
1 09: Mais fácil gi rar.
19
: 351000 10: A força de pressão na parte da direita do tijolo será maior que
da esquerda .
20: 2nVT2RJ
fR3 11: demo
12: A escada cairá mesmo se for sustentada por cordas unidas

21: (:~J(~~ r
22: 3 · 108 km
14: Oº
ao centro da mesma.
13: demo

15: X= U2 e y = 31/4
17: 1-a, li-a
23: T = 2nJ 1~g 18: 2RJ2
19: 200 N
24: 57 · 108 km
20: TA= 20N , Te = 16N
25: 270 m/s2
21: .[tgã
27: 2-fi. · 103 m/s
28: 2000 m/s
3
22: Jij
( r + R)
29: T = 21t / -- 31 : 19
\ 8GM
a

~
33. - (1- µ)
31 : 2
2
34: demo
37: erro
GMm
32: - - - (Feito
. em sa Ia)
38: 2.4 N
2a 39: a) 3 m
b) Menor
: ,/2GM(2a - R)
33 41: 200 N
aR 45: 4 5°
- Resposta com o professor. 47: erro

- ITA/IME
GABARITOS
••
48: 20 m
49: a) N T8
96: X= -½

~
101 : T = P-sen8 - J r+I
2r- l+I2
r +1
N = P-cosa+P-sen0·---r.:-;-
p v2rl + I2
b) 4 kg

50: .J3
102: ~g ·(f coso.-seno.)
3
5 1: 25 Kgf 103: mg. Jµ 2
• cos2 o. - sen2cx
52: 2,5 N e 2,5 N
53:µ=1 ,0 104: 2 Mg -sencx-(~)
55: µ = tg o.

56: tg ~ =7
.J3 105: µ=3.J3
r-a
6 ./3 106: µ = (R- r)- g
58: X =?, y = J

60
108: ½
59: X= -R A
81 109: A) B, = + (30 KN) i
60: µ = tg o. A

By = - (60 KN) j
62: sen0 = ~ A

µ+ - B) A.,_ = - (30 KN) i


3Jt A

Av= + (60 KN) j


64: tg 0 = ¾ A, = + (60 KN) k
A

66:3
C) T FC =o
68: 4·M · g-sen(U D) FaE = 90 KN (T)
Fac = O
69: T=2g(m+2M)sen(%) FAa = 60 KN (C)
FAC= o
70: a) W-d
L b) w(l-l) 110: A) B, = 32 KN (~)
B) A, = -42 KN (~)
~ = 17 KN (t )
71 : ~ cos e{~º+ W)
C) Dv = -9 KN (,l,)

2 d
72: a) P ( cosa - 2H sena) e P ( cosa + 2H sena)
2 d D) Fac = 32 KN (T)

b) demo Fac = 160 . 106 N/ z


A /m
31t
73·. --sena
4 117:

74: 160 N A) A, = 9,2 kN (~)


75: µ = 2,0 Ay =100,0 kN (i)
78: a) b = 1,25 m B) B,= 29,2kN (~)
C=3,75m
b) T = 150 N Bv = 70,0 kN (!)
1 C) DE => 78 kN
84: T=-·P
H • CD=> 130, 1 kN
1
A • =-·P
H Ar = P AC=> 23,9 kN
BC=> 75,9 kN
88: 0,75
D) EF => 72 kN
DF => 122 kN
89: my.J2 AF => 122 kN

90:7 CF:> 72 kN
93: 4,4cm
- Resposta com o professor.

ITA/IME
-
e
•• GABARITOS

• 01 02 03
Treliças
04 05 06 07
17: F8F = O, F8, = O, F8e::::: 500 lb (T),
FAB = 300 lb (C), FAC = 972 lb (T), FAD= o,
FAE = 367 lb (C), FDE = º·
FEf = 300 lb (C),
* * * * * * * FCD = 500 lb (C), F,F::::: 300 lb (C),
FDF ::::: 424 lb (T)
08 09 10 11 12 13 14
* * * * * * .. 18: FBC ::::: FBD = 1,34 kN (C),
FAB::::: 2,4 kN (C), FAG ::::: FAE ::::: 1,01 kN (T),
15 16 17 18 19 20 21 F8G = 1,80 kN (T), F8e::::: 1,80 kN (T),
* * * * * * * 19: FBC = 1, 15 kN (C), FOF = 4, 16 kN (C),
FBE ::::: 4, 16 kN (T)
01 : FBA = 286 lb (T), FBC = 808 lb (T),
FCA = 57 1 lb (C) 20: FcF ::::: O, F, 0 = 2,3 1 kN (T),
FED = 3,46 kN (T), FA8 = 3,46 kN (C)
02: FBA = 286 lb (T), FBC = 384 lb (T).
FCA = 271 lb (C) 21: F8c = O, FCD = O, FCF= 8 kN (T),
FBD = o, FBA = 6 kN (C),
03: FAD = 849 lb (C), F48 = 600 lb (T),
FBD = 400 lb (C), FBC = 600 lb (T),
= =
FAD O, FDF = O, F0 e 9 kN (C),
FDc = 1,41 kip (T), FDe = 1,60 kip (C)
FEF =o,
FEA = O, FAF = o
04: FAE = 8,94 kN (C), FAB = 8,00 kN (T),
FBC = 8,00 kN (T), FBE = 8,00 kN (C),
Fec = 8,94 kN (T), Feo = 17,9 kN (C)
Física li
05: FAE = 372 N (C), FAB = 332 N (T),
FBC = 332 N (T), FBE = 196 N (C), Interferência
Fec = 558 N (T), Feo = 929 N (C), 01 02 03 04 05 06 07 08 09
FDC = 582 N (T)
B e E A * * * D B
06: FAG = 471 lb (C), FAB = 333 lb (T),
10 11 12 13 14 15 16 17 18
F8G= O, Fac = 333 lb (T).
FDE =943 lb (C), Foc = 667 lb (T), A B E E B * A * e
FEC = 667 lb (T), FEG = 667 lb (C), 19 20 21 22 23 24 25 26 27
FCG = 471 lb (T)
B B e * * * A * D
01: FAG = 1179 1b <cl. FAB = a33 1b m. 28 29 30 31 32 33 34 35 36
FBC = 833 lb (T), FBG = 500 lb (T),
FDe = 1650 lb (C), FDC = 1167 lb (T), A * * * * A * * *
Fe, = 1167 lb (T), FeG = 1167 lb (C), F,G = 47 1 lb (T) 37 38 39 40 41 42 1 43 1 44 1 45
08: FGB = 30 kN (T), FAF = 20 kN (C), e
FAB = 22,4 kN (C), FBF = 20 kN (T),
* * * * * * * 1 *
Fac = 20 kN (T), FFC = 28,3 kN (C), FFE = O, 46 47 48 49 50 51
FeD = O, Fec = 20,0 kN (T). Foc = O * * * * A e
09: FCB = 400 lb (C), FCD = 693 lb (C), *05. 1,0003
FBD= 667 lb (T), FBA = 1, 13 kip (C)
06.
10: FsA = P cossec20 (C), F8c = P cotg20 (C), A) 2d cose = kÃ.
FcA = (cotg 0 cossec 0 - sen 0 + 2 cossec 0) P (T), À.
FcD = (cotg 20 + 1) P (C), B) 60 = - -
2d sin0
FDA = (cotg20 + 1) (cossec20) (P) (C)
11: Pm.ix = 732 N À
07. h = - sec a
4
12: FDe = 16,3 kN (C ), FDc = 8,40 kN (T),
FEA = 8,85 kN (C), FEC = 6,20 kN (C), 15. y=3D
= =
FO 8, 77 kN (T), FCB 2,20 kN (T), 11. d = .Jili
FBA = 3, 11 kN (T), FBF = 6,20 kN (C)
FFA = 6,20 kN (T) 22. 0, 2 mm
13: FAB = 7,5 kN (T), FAE = 4,5 kN (C), 23.
FED = 4,5 kN (C), Fe8 = 8 kN (T), A) 9
FBD= 19,8 kN (C), FBC ::::: 18,5 kN (T) B) 13 mm
C) 42 µm
14: FAB ::::: 196 N (T), FAE ::::: 118 N (C),
Feo::::: 11 8 N (C), Fe8 ::::: 216 N (T), 24.
A) 1,6
FBD ::::: 1,04 kN (C), Fac = 857 N (T)
B) 2 10 µm
15: FAD = 300 lb (C ), FBD::::: 450 lb (C),
F, 0 ::::: 568 lb (C) 26 _ y = (2m+ 1) W
4D
16: F0, ::::: F0A::::: 2,59 kN (C), F08 = 3,85 kN (C)
29. 14.0
FBC::::: FBA ::::: 0,890 kN (T), FAC = 0,6 16 kN (T)

• ITA/IME
GABARITOS
••
30. Solução com o professor.
31 . 6h =,.(a+ b)/2ba
06.
07.
À.A=

A) 1/2
2Ã.8 . Sim, sempre que m8 = 2mA.

32. 15 m
B) Solução com o professor.
34. Solução com o professor. C) 1/2
35. Solução com o professor. 08. 5
36. 09. A) 5,05 mm
A) 5,1 x 10 1• Hz B) 20,2 mm
B) 387,5 nm C) V1 0 = 81 % (m = 1); 1/10 = 40,5% (m = 2).
C) 1,97 x 108 m/s 10. Solução com o professor.
37. 11. A) Solução com o prof essor.
A) 3,6 µm B) 1.43 n rad; 2.46 n rad (através de gráficos)
B) l / lmax "' 90%
12. Solução com o professor.
38. 13. Solução com o professor.
A) 1,7
B) 1,7 14. Solução com o professor.
C) 1.3 16. Demonstração.
39.
A) 1,55 µm 17. 60,4 mm
B) 4,65 µm
o 19. 4ª ordem
40. e"' 1058 A
21.
41. 648 nm A) 56 pm
42. B) Nenhum
A) 0,01 rad
22. 41,2 m, a partir da perpendicular ao alto-falante.
B) 5,0 mm
23. D"' 12 m
43 . 0,072 mm

45. h = 62 - 61 ~ Polarização
nR - nL 27t
01 02 03 04 05 06
46. D
5 * * * * *
A) PL = g/cm 3
9 07 08 09 10 11 12
B) 640 nm * * * A B A
47. *01.
A) 1, 17; 3,00; 7,50 A) 2 placas.
B) Não, por falta de simetria. B) 5 placas, com ângulos iguais entre elas.

48. 02. 49°


A) 3 m
1
B) Não 03. q> = 2 tan-
1
)ri
49.
A) Diferença de fase de n 04.
B) Violeta A) 1,6
C) Vermelho B) 58°
05. 53°. Sim, pois o índice de refração dependerá do comprimento
Difração da luz de onda da luz.
01 02 03 04 05 06 07 08 07. 1/3
e******* 08. 15,9% e 84, 1%, respectivamente.
09 10 11 12 13 14 15 16
09 . .1.. = I
****** D * 1101 3

1: 1 : 1 1: 1 ~ 1 2*1 1 2*2 1 2:

*02. 244 pm
03. a(sin a + sin P) = mÀ
04. 667 ºC
05. 1,8 mm

ITA/IME

:er-,
•• GABARITOS

Física Ili 19: a-+ O, B = µoi~2


2n b
ExERdaos DE FIXAÇÃO

B
CAMPO MAGNÉTICO
1 2 3 4 5
D A * E E
6 7 8 9 10
A A E * A a b
11 12 13 14 15 28. 4 · ,o-s A
B B E * D 30. A) 1 A e 2 A B) Zero.
16 17 18 19 20
31.4,5 · 1o-6T
* * * * A
34. - Solução do Professor.
21 22 23 24 25
35. Demonstração.
A E D D 1 e
27 28 29 30 2
26 36. -
3
e B * A *
37. 7 · ,0- 7 T
31 32 33 34 35
* D B - * 38: µ~ 2.Jí
na
36 37 38 39 40
41: 10...sr
* * * A D
41 42 43 44 45
42: µoni tag(~)
* * B e * 21tR n
'
µoi
46 47 48 49 50 Para n-+ oo, B = -
2R
* * *' * * 45: Zero.
51 52 53 54 55
46: B= µoi _f._
e D D * * 2n (b 2 -a2 )
P-+ O, B = 0
*03: A) Se forem notadas forças de campo entre as barras, pelo
menos uma estará imantada.
B) Se as forças de campo entre uma extremidade de uma barrai 47: B= µowq
e uma extremidade da outra forem sempre de atração, 2nR
apenas uma barra estará imantada. Se as forças forem de
atração ou repulsão, as duas estarão imantadas. 48: 1,575 · 10...ST
C) As barras deverão ser dispostas como na figura a seguir:
49: 8p = 3./3µ o i

I, A
50: ~ = (~)
12 a
41ta

Se houver atração, a barra B estará imantada. ~ 1


Se não houver atração, a barra A estará imantada. 54: - = -
~ 7t
09: A) µoi B) µoi C) µoi
4R 4Rn 4R 55: B = O

14: µoi J ~+-1-


2 R (1t r)2

16: E= -µ-- 4

o,l20-dv l

17: A) ~i(i 1)
2R 4 +-;;
B) µoi( ~ + 21t-0)
4n b a
C) µoi(3n +
4n a b
.Jí)
18: A) ~i .J1 6 + 1t2
41tR
B) µoi
4nR
J5+ 41t + it2 C) µoi
41tR ,r/%2:
4 +8

- ITA/IME
-


FORÇA MAGNÉTICA
31: A, 8, E = Atrat iva.
e, D = Repulsiva.
GABARITOS
..•
01 02 03 04 os 06 07 08 09 10 32: 2,5 A
e A * e e * * * * * 33: A) 1,6 m/s2 8) 2 A C) 1,6 N
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 34: 8= mgdl
iab
* D * * * * * A * *
36: Demonstração.
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
A D A
37: M = qB2R2
* * B D E D * 2V
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
38: 2,5 N
* * * * A * * * * * 39: 10-/ioA
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 40: A) M.C.U B) 2 · 104 m/s
* A * A * * B A * * C) M.C.U D) 2
51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 41: T = 21tm
D e B qB
* * * * * A *
43: Demonstração.
61 62 63 64 65 66 67 68 69 70
45: A) Da direita para a esquerda.
B * * A * * * * * * ) pmg tana
8
71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 8v
* * e * D B B * * A 46: D = 2E{m2 - m,)
81 82 83 84 85 86 87 qBB'
e * * * * E 8 49: A) 3 · 107 m/s
B) 10.000 voltas
*03: -1,33 . 10- 13 e C) 2, 1·10· 3 s
06: 32 V SO: pAtan a
s202 1

07 : v = 21thmg cose : ~(B.....,2 _- _81~),....v_se_n_a


µoql 53
B1 ( 1t-2)+82a
08: 2mv +--e
De 41t&0 vD2 54: 4dµc + 2R2B2q2
E 9 9gm~
0 9 : 88'R
55: Discussão
10: 3µol
51tR 1. A equação do movimento da partícula é m dii
dt = q (-E+ -v · B
-) ;

li. Façamos a t ransformação de Galileu, do referencial xyz


11 : A ) -µ 01ev} B) µolev k C) Zero.
21td 21td para outro referencial x'y'z', que se move em relação aos
13: 10-3 ( eixos xyz com velocidade relativa iio = 5-i;
BI 8
14: 4Ãg Ili. Dado que vé a velocidade da partícula em relação a x'y'z',
- - - dii dii' . _
15: 35 mA podemos escrever: v = vo + v' ~ - = - , assim a equaçao
dt dt
16 : 21thmg(sen8 - µcos8)
acima pode ser escrita como m ~~ = q(E + ii· · ã+ iio· ã).
µoqlµ
Notamos então que, com relação a x'y'z', o movimento
2 2 2
17: 2Dn h m gcotg8 cose se desenvolve como se nenhum campo elétrico estivesse
q2µ~j2 presente. Assim, no referencial x'y'z', o movimento da
19: 48 cm partícula será um círculo de ra io mv' , descrito com
Bq
20: A) ~ 8) 2 C) ~
5 3 velocidade angular ro = - ..9.. ã . Em relação a xyz, esse círculo
2 m -
21: L= 2m g avança ao longo do eixo x com vo descrevendo cicloides.
q28~ .guraçao . ., . v T = -21t v •
- repete-se numa d 1stanc1a
A conf 1 0 0
2 w
24: M = .J3~1 a
41t

30: m _ DTo
m.ix - BQr2

ITA/IME
e1
:e
e GABARITOS

1) Se v0 = wr -- cicloides normais. 71 : Solução com o professor.


2) Se v0 .< cor -+ cicloides oblatos.
3) Se v0 > wr-+ cicloides prolatos.
-,,__- -,_J, --
B

72: A) ::::: .. -•· - - - .!. -.. - B) µol(


2
0 0 74: Demonstração.
-B

/ 0 JmL(pL+R)
~ J' 78: 27t BIE

-qRB + 14m2 Rg(µcosa -sina)


79: co =- -~--- -
2mR

82: y = 0,23 m e x = 2,86 m


Observação importante:
Enquanto o observador que usa o referencial xyz observa 83: (eV)
ambos os campos, um elétrico e um magnético, o observador K
que usa o referencial x'y'z' observa um movimento da partícula
que corresponde somente a um campo magnético. Isso propõe
que campos elétricos e magnéticos dependem do movimento
relativo do observador.
56: 200 V
57: 0.4 m/s
x (mm)
59: ~
27t
62: Zero.
84: A) µJi (cos(cot) x+ sin(cot) y)
( a2 + d2)qB B) Para t > O, temos um campo magnético girando no sentido
63: anti-horário olhando da direção positiva de z. O dipolo
2d (Imã) sempre tende a se alinhar com o campo.
65: Dessa forma, o Imã gira no sentido anti-horário.
A) 4,75 · 1Q-4 T
C) A taxa de variação do campo no tempo é dado por:
B) 2 · 1 o-sr
C) 7, 13 · 10-3 N/m, sentido da esquerda para a direita. -ci3 = -µ 0i · w ( - sen wtx• + cos wty· ) .
66: Demonstração. dt d
67: Fio 1: 7,2 · 1Q-6 N/m Que é proporcional à w. Quando m é muito grande, o
vetor e o campo magnético gira rapidamente e o ímã não
Fio 2: 4 · 10-6 N/m
consegue acompanhar devido sua inércia.
Fio 3: 7,7 · 10-6 N/m
85: r = 2 · 10-3 m
68: Demonstração.

69: A) pe!yº
B) Ao entrar na região do campo magnético B, a força de
Lorentz provoca um movimento circular uniforme no

sentido anti-horário e cujo raio é dado por R= J 2


Em;º .
eB
Quando o elétron termina de descrever a metade da
circunferência, volta a cruzar o plano y = y0 em sentido
contrário, sendo desacelerado (v = O e y = O). Nesse instante
volta à situação inicial. Assim, o movimento do elétron ao longo
de y se repetirá, bem como o movimento circular ao longo do
plano zy.

C) nm + J8my0
Be eE
70: A) y = R - JR 2 - d2

B) R =d = pkM
BQ


1•
ITA/IME

1
GABARITOS ,•

21 : 200 sen (120irt).
Indução
22: Demonstração.
01 02 03 04 05
24: SoluçM com o professor.
e A D e * 25: 0,5 A
06 07 08 09 10 7 ka 3 ka 1 ka
26: 1, = 22 •p; 12 = ,,-p; 13 = 22 'p
* * e * *
11 12 13 14 15 27: A) 20 A B) 100 m/s
* * B * * 28: Solução com o professor.
16 17 18 19 20 29: A) V=~= Bdj B) 4 · 1Q-6 V
naq nq
B * B * *
C) 4 · 10-3 m/s D) 51t m/s2
21 22 23 24 25
F
* * e * * 30:
m+CB2 L2
26 27 28 29 30
31: Demonstração.
* * * * *
32: Solução com o professor.
31 32 33 34 35
* * D E * 35: By~
36 37 38 39 40
* * B e e . v- mRgsene
36. - 9 2 12
41 42 43 44 45
* B A * * 37. ion =ç,"=.2_1J-O IVi
R 2 1tRr
46 47 48 49 50
41: BA90 sen[00 sen(wt)) cos wt
* e * D E
44: Solução com o professor.
51 52 53 54 55
45: Solução com o professor.
* * * B D 46: Solução com o professor.
56 57 58 59 60
* D * A A
48: 2,o..a wb
3
61 62 63 64 65 51 : Demonstração.
A * E E D
52: V=~
66 2qB
* 53: Solução com o professor.
2
*05: Solução com o professor.
56 : 8 = 21tµ0nmr
06: A) 125 mA B) 3 1,25 µW eR
58: A) 1,5 µm B) 2,5 · 10-6 Wb
(-1)" BR2jlt
07: Eind -'---'---- - , onde n é o número de meias voltas. 62: 11 "'0,33 A, 12 = 5 mA; I' , == 5,6 mA, 1' 2 = Ur/L = 10 mA;
2
t.q = Ll'/R2 = 3,3 mC.
09: A) - 0,24 Wb B) O C) + 0,24 Wb
1 2 mgR 66 : µ = 2KB0Q
10: ç(t)= a 8(1)+~sen(l)t mg
2
11: !;..,a.= 31 1tB0 (l)N a2
12: Demonstração.
14: Solução com o professor.
15: Solução com o professor.

17: A) v = ~ 29Yo B) 1= Bh,/2gy;


R

19: A) 4Rmgp2 B) __a__ _!_


92p4 g+a a

20: Solução com o professor.

ITA / IM E
.e i
[-
• GABARITOS

Física IV Ftsica Moderna


01 02 03 04 05 06
EXERd CIOS DE FIXAÇÃO
A D A e - *
Hidrostática 07 08 09 10 11 12
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 * * * * * e
A A A e B A D A E B * 06: Demonstração
07: 4, 1 · 109 Kg/s
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 08: Aproximadamente, 109 fótons/s
E * D * * e D E D e 09: T = 5, 7 · 10 3 K
10: A) 128 K B) 23 µm
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
11: 2,7 · 103 K
e * * A e * * * * e - Solução com o professor.
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
E D * * * * * * * * Efeito Fotoelétrico
• 12: Situação 1: não varia. 01 02 03 04 os 06 07 08 09 10
Situação 2: não varia . E A E B A * * * * *
Situação 3: desce. 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
14: h = 1 m e - A E - B A e
* *
15: 4,2 · 105 Pa
* 06: V - F - F- V - F - V
22: V - V - F - F - F 07: 14,3 KeV
23: V - V - V - V - V 08: 6,76 X 105 mfS
26: 12,5 m 09: A solução correta seria plotar V versus f e, através de uma
27: 10 m regressão linea r, determinar o coeficiente angular da reta e o
28: 0,25 ponto onde a reta intercepta o eixo dos V's. No entanto, uma
solução aproximada, e bem mais simples para se estimar a
29: 9,8 · 102 kgf
constante de Planck, pode ser feita supondo que o material
33: w = nr 2pge( h+~(~J) tem uma função trabalho constante. Escreva a eq. de Einstein
pa ra cada par de V e f (mostre que se 1 é dado em angstrom,
34: O nível desce. então f = (3 x 10 18) / 1 Hz).
Mostre que o valor médio de h é 4,07 x 10- 15 eV/s
35: T = pg f S1S/(S 1 - S2)
O valor médio da função t rabalho será 2,26 eV
36: h, .. h(1+ :t)
13
10: cp= hc (4Ã 1 -Ã2 )
37: Demonstração 3 Ã),2
3P 12: 1,95 . 1016 s- 1
38: P = ngh2tga(3R - htga) 16: 2,85 · ,o-s T

bcS) b - Solução com o professor.


39: F= ( M+ - p g·-
21 c
40: 18.4 cm O Fóton
01 02 03 04 05 06
- Solução com o professor.
- A * * * B

Hidrodinâmica 07 08 09 10 11 12

01 02 03 04 05 06 1 07 A * e * * *
E D D A D E I B * 03: A) 4.86 pm
B) 93 KeV
09 10 11 12· 13 14 1 15
04: Demonstração
* * * A A * 1 *
OS: Demonstração
• 09: A) 1,5 · 103 N/m2 B) 81 O toneladas C) v"" 100 km/h
08: 100 MW
10: 4,2 · 105 Pa k1t11 2e
10: d = ~Sec - = 0232 nm
11: A) J2g(H - h) B) D=2J (H - h)h -J2mT 2
14: x = 120 cm; y = 130 cm. 11: A) 124 KeV
B) 40,6 KeV
15: -r = psr( J2gH - roR)2 C) Solução com o professor.
12: k = 330 N/m
- Solução com o professor.
n = 5 · 1014 fótons

• ITA/IME 371
GABARITOS
••
01
Dualidade Onda x Partlcula Relatividade Restrita

02 03 04 05 06 07 08 01 02 03 04 05 06 07 08
A • • * • * D * * * * A A * D •
09 10 11 12 13 14 15 16 09 10 11 12 13 14 15 16
* * A * A • - * * * * - * * * *
17 18 19 20 21 22 23 24 17 18 19 20 21 22 23 24
A A - A E A e - A * * * * * * -
*02: 150.7V 25 26 27 28 29 30 31 32
hc * D * e D A A -
03: À. = - - - - ...
[ (qU}2 + 2qUm0c2 ] 33 34 35 36 37 38 39 40
04: 1,73 · 10- 10 m - * A E E E - -
41 42 43 44 45 46 47 48
05: ~
-JÃ~+ À.~ B A * e D * * *

06: 2,4 KeV 49 50 51 52 53 54 55 56


08: tix = 4,0 · 1Q-4 m * * e * • - B 8
09: 6,6 X 1Q-23 kg m/S. * 01: e
10: 1,2 m. 02: 0,94c
12:A) Ã.=7, 1 · 10-11 m; 03: (3/5)7ra2
B) n = 1,33 · 1032; 06: A) 0,8 m B) 4,44 ns.
C) 7,5 · 10-34 J 08: A) x'= - 9,537 · 10 m;
3

14: Demonstração y' = 18 m;


z' = 4,0 m;
16: A) kn = 21tn
d t' = 3,756 · 1o-ss;
B) Demonstração.
B) F = 1thc z
2d2 p 09:
C) F = 9,9 · 10-1• N y s
- Solução com o professor.

Espectros Atômicos
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11
• * E E E • B A * e B
X
12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22
E * • D • B D A D B D 10: 0.664 c
11: tan(0') = 0,494vv/ c
*01:p =2
13: Demonstração
02: Demonstração
14: Homero recebe 3 sinais durante o último ano (o décimo) e
06: v= (tv\,~+Me)·
·Eo c ·(_!_-1)
n 2
Ulisses recebe 9 sinais durante os últimos 3 anos, ou seja,
f = 3f0 •
09: V - V - F - V - V - F - F 15: 7L/c
16: A) 1Od/9c B) 2d/3c.
13: ~ = 10
18: 4,3 anos.
14: Ec = 4,4 · 1Q-6 eV
112
19: V"" 28500 km/S
16: r = _ n_h ) 20: A) 0,948 c;
( 21tmc.o
B) 225,954 MeV;
C) 314,41 MeV/c
21: A) t 0 /(1 - v2/c2 ) 1rz
B) Demonstração.
C) Demonstração.

22: x' = 138 km; t ' = - 374 x 10~ s

ITA/IME
e1
:~
e GABARITOS

23: A) Sim; B) 0,9999992 c 18:


4~v(n2 - 1} Situação A:
À
25:
c
c R2
27: v=- ·-
2
- 2
n R - 2r
V
f 1- -
34: - = ~
fo 1+~
c

43: 2~(
46: m = E/c2
~c :-cJ
2
+
l}l

Situação B:
2 2
: W = 2vsin0.J1-v cos 0
47
1- v2 cos20
2 2 2
2mM +E(m +M )
48· E' - -.....,.....__,;--------
2 2
. - m +M +2Em

49: M = eJ2 ( 1-cos 0)


l}(
50: M+-ym
52: Demonstração
53: Demonstração ,'
- Solução com o professor. ,,
''
E XERCÍCIOS PROPOSTOS Portanto, a situação mais estável é a B.
.fj
19: T, = (p-0,7p1 -0,3p2)Vg; T2 = (p-0,7p, -0,3p2)Vg
\ Hidrostática 2
01 02 03 04 05 06 07 08 09
20: A) P..LA ; B) ~
* * * * * e e E B AP. +mg pA
10 11 12 13 14 15 16 17 18 24: 0,25 cm
e
*
19
8
20
*
21 22
E E
23
D
24 25
8
26
*
27
26: (1-:d)v
* * e e 8 * E * * 27: Demonstração
28 29 30 31 32 33 34 35 36 28: 27r..J0,24 s
29: Demonstração
* * * * * * * * * 30: 10
37 38 39 40 41 42 43 44 45
1 1) V
31: h = ho- ( d- d. A dg
* * * * * * * * A
46 47 48 49 50 51 52 53 54
32: ~ h = pma(yM)
e D * * * * * * D pa(l+ y~e)

* 01: X= L(l- ~:)~ 33: h = H·~


~pi
02: A) .fj
34: ~ do eixo de simetria do vaso maior.
1
03: h = ~+ (paV-M)L
2 ( '
m 1-P• 35: h=H; e -i.JH2+ e2
Pc

04: Demonstração 36: d = [yA + <Y2- Y,)dzVY2·


05: d sen3 a
10: A) 103 N; -r 1 = -r2 = 3 x 104 J 37: A) h = H(l) 8) y = AdH/(A1 + A2) D
g
12: bmrn = --,.. : d= d 8 (dA - dL}(h-4R) +lR
38
dt(dA -de)
sen0-µcos0
39: sena
~1+µ2


1•
ITA/IME
GABARITOS
,.•
,.•
(p .1.P)
40: x = ~ e y = P0Sh/(Po5+ P)
01 02
Efeito Fotoelétrico
03 04 05 06 07 ,.
(i1tR P- m) h /m
t.•.•
3 * D 8 * * D *
41: x =
08 1 09 10 11 12 13 14
1
E e A
42: X= (f-a)-[(e-4-(! )t(t-2a)r *
-,
\

\~.•
43: h = P1 (Po - P2)V/p2(P1 - P2)S1
44: 1 m
48: h1 = 27 cm e h2 = 33 cm
* 01 : Demonstração
••
49: 5 m/s2 2 2 2
hc e8R

~
,•,.
50: 40 kg/m3 04: 0 = - - - -
À 2m
51: 125N 05: 1,5 X 10·II (
52: 1.375 N 07: 255 nm
53: P = p(gh + af.) 6V
12: 4mV h
i~

\;•..
- Solução com o professor.
Hidrodinâmica
01 02 03 04 05
O Fóton

,l..
* * * * * 01 02 03 04 05 06
07 08 09 10 11
A 8 E E 8 A
* * * * * 07 08 09 10 11 12

.~ •-
• 01 : 9 x 104 Pa A D A A A 8
d2 2 13 14 15 16 17 18
02: F = ~
4
03: F = psv2./2
A D E D 8 e
:
N 19 20 21 22 23 24
04: A) 558,6 - 2 B) 1.396,5 N
C) 3H
m
25
D e
26 27
8
28
D
29
e B
30
1,..
,.,.
4
D D e E D D
05: LpSgtih
31 32 33
06: A) 6,8 x 103 N/m2
A A B
B) 7,95%
07: 2gh
Dualidade Onda x Partlcula
f.
08: 9,6 m/s 01 02 03 04 05 06 07 08 09
09: 19,25 cm e B * * * * D e A
••
10 11 12 14 15 16 17 18
•,_.
;,..
pQ21 13
10: -
1tr2 A E E D A E E 8 8
19 20 21 22 23 24 25 26 27
11 : A) j~(3H - 4h) B) Jh(3H - 4h)
E 8 e B A e E 8 A
C) 3H 28 29 30 31 32 33 34 35 36
4
e e e

l•\..
D 8 A 8 8 A
37 38 39 40 41 42 43 44 45
Fisica Moderna
01 02 03 04 05 06 07 08
A A 8 B e e E D D
46 47 49 50 51

.•
48
E e e A E E D E
E A B D A A
31th
*03: JiM:K
2M0K \

ITA/ IME •
:~
e GABARITOS

04: 8 x 10 6 Hz * 01 : A) Branda:
05: Demonstração ó KMn04/,dll
~ n u- ' -'- & OH
06: Demonstração

Espectros Atômicos Enérgica:

01 02 03 04 05 06 07
ó
~ .. ,.,.. .. ~ OH o
KM104!":<l,
+ CO,
B D D D A A e
08 09 10 11 12 13 14 8) Branda:
e e B B e E D ~ KMnO~ ,,,,.....j__
15 16 17 18 19 20 21
~ OH",frio " T 6;
OH
D D A A e A A Enérgica: o
22 23 24 25 26 27 28
~ H,S0,, 6
1 KMrO~
~
óº + li
_,,,,,....___
B E D A A e - OH
Solução com o professor. C) Branda:
Relatividade .-.. j__ KMn04kf.l ,,,-..... 1Á
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
" y '- OH"Jrio " T.ó;
OH
E A B e * A * B B B Enérgica: o
11
*
12
E
13
e
14
A
15
A
16
*
17
D
18
E
19
A
20
*
,,. . . . 1. .,,J...'" HKM"O"""'.
,so•. e, g + _,,,,,....___
li

* OS: A) 1s B) 0,9
C) 0,6 s D) 0,8 s
02: A) ~ l)03 ---y o + oli
07:ôt = t l + ~ 2) H20, Zn H H_,,,,,....___H
1- ~
B) 1 1)03 ~o oli
11 : Demonstração ~ 2)H20,Zn Í + _,,,,,....___

16: A) 2hf0 }C+ V 2hf0


B) C - V . . . . . J... 1)03 ~
H
oli
C C- V
C) ,, Y'" 2)H20, Zn b + _,,,,,....___
20: A) Ref. Terra --+ após 4 anos
B) Ref. foguete A--+ após 3,2 anos
C) Ref. foguet e B--+ após 6,8 anos 03: A) Branda:_ KMnO~ i
,,,,,,---= r,u-•--- ~
o
Química Enérgica: KMrO ~ co
- '!"") + 2
,,,,,,---= H2SO,, ó H
Química 1
o
E XERdCIOS DE FIXAÇÃO
B) Branda: ~-~~ ~

Reações Orgânicas o
o
01 02 03 os Enérgica: KMrO 2A oH
04
- H,so.,~
--=- ó
* * * * *
06 07 08 09 10
C) Branda: o
* * * * * ~ K Mn04kf.l
~
13 14 15 ~ H
11 12
o
D B D D e
Enérgica: KMrO ~ + co,
16 17 18 19 20 - :!e:$
~ H2SO,, ó
E A B A D OH
21 22 23 24 25
* * * -
* - -
*

.••
,
ITA/IME
.
,

GABARITOS
••
04: A) OH KMnO<(aql .,,-....,o KM10- ~O 10:
~ H2SO4 1 H2SO. 1 H 0 /H ' ,j) H 0/H" ,j)
H OH A) CH3CH2CH2-C • N ~ 2 CH 3CH2CH2- C ~2 CH3CH2CH2-C
'NH1 . .. ,
NH,
OH
~
B) OH
N KM"O-
H2SO,
HN0 2
B) CH3CH2CH2 - NH2 ~ CH 3CH2CH2 - 0H + N2 + H20

C) CH3CH2 - ~H HHNC~2 CH3CH 2- ~- N =O+ Hp


C) 1H . KMnO- MO há reaça<>
~ H2SO, CH3 CH3

,,p /20
~ CH3 -C 7
7

~ OH ~
05: A) D) CH3CH2 -C + Hp
'o-NH! 'NH2
~ Ni ~ O H

B) E) 2 C~CH2- < _K_+ 2 H20 eletrólise., CH1CH2CH2 CH1 + 2 C02 + 2 KOH + H2

~ H ~; ~OH
21: V-V-F-F-V-V
C) O OH
~~~
N1
22: V-F-V-V-f

23: V-F-V-V-F

06: A) 24: V-F-V-F


~Br ~; ~ H + HBr
25: V-V-f-F-F-V-V
B) ,,,-( a N~/'--...?'NH~~NH2
"' N1 Ni
Bioqulmica e Pollmeros
C) N02 H NH2
01 02 03 04 05
Nt±+N E E A e D.
06 07 08 09 10
07: A) ,o
SOCi
2 CH CH -C
,o
CH3CH2 - C 3 2 + S02+HCl B B E A B
'oH ' ce 11 12 13 14 15
* * * * *
B) 3~ Q H PC i 3 3~ Cf + HiP03
16 17 18 19 20
08: A) CH 3CH 2Mg8r + H20 - CH3CH 3 + Mg(OH)Br * B E e E

Br 21 22 23 24 25

B) .........__....MgBr + A - ~ + MgBr2
A e B D e
26 27 28 29 30
09: A) Br E B E e E
31 32 33 34 35
2A + 2Na - ~ + 2NaBr
A e B D e
B) OH o -Na· 36 37 38 39 40
2A + 2Na - N + H2 * * * * •
11 .
A) Observe a ca deia a seguir:

t o-c-~-R-N-~ -0-Rt
li
O
1
H n

B) Não. O ácido lático não poderia ser usado para produzir um


tipo de náilon, pois conforme o texto da questão, a reação
requer um ácido dicarboxllico e o ácido lático é um ácido
monocarboxílico.

ITA/IME •
1:. .

•- GABARITOS

12. Observe a figu ra a seguir. B) Todos os produtos formados podem ser usados como
A) monômeros.
oli C) Poli(cloreto de vinila) ou PVC , poli(cianeto de vinila) ou
H o-C-CH poliacrilonitrilo ou orlon, poli(acetato de vinila) ou PVA,
' / 3 poli(1 ,2-dicloroetileno).
;=c,H
16.
A) O Aep 3<,i (produzido na decomposição do AP(OH) 3)
B) forma uma camada proteto ra que interfere no contato do
polietileno com o oxigênio do ar, alterando o mecanismo
H 0-~-CH 3 de propagação da chama.
1 1
-c-c- B) A formação de HPcg> (produto da decomposição do
1 1
H H A e(OH)J<,>), que " não pega fogo" interferirá no suprimento
n de oxigênio.
13. C) Como a decomposição do At(OH)3<,, é um processo
A) A fórmula da unidade que se repete n vezes em I é (C 10H1.0.). endotérmico (absorve calor; 6H > O), o polietileno demorará
A sua fórmula mínima é C5 H,Oi- mais tempo para atingir o seu calor de combustão.
B) Reagentes apropriados para a preparação de 1: (Observe a
figura 1). 36. A fó rmula molecular do triglicerídeo é C57 H9p 6 e sua massa
C) Reagentes apropriados para a preparação de li: (Observe a molar é 872 g/mol. A cada ligação dupla C=C deve ser
figura 2). adicionada uma molécula de li- Como o composto contém 9
Figura 1 ligações desse tipo, o índice de iodo é calculado como segue:
o o
(eis) 1-
n@oCH2CH = CHCH 2O e 8 -+ - n~{ •CC H2CH2CH2CH):O m(l2) = 9. 254g 12 -1 OOg = 262g 12
872g
~ 1 índice de iodo= 262g 12 / 1OOg 1
JO~Oy(CH2] ~n
37. Ocorre reação entre o grupo carboxílico de uma molécula e o
o o grupo amino da outra, sendo a água um subproduto:
o o
Figura 2 li r------, li
H2N-CH-C-+-OH + H...L...NH-CH-C-OH ~

i
nHO2CCH2CH = CHCH2CO2H + nHOCH2CH2CH2CHpH
1 1- - - - - - ~ 1
~trans) CH3-CH CH3-CH
1 1
CH3 CH3
r)\ ~ /\
\ (cHl l

1V W i O

~
o
li
11
H2N-CH-C-NH- CH-C-OH + H2O
1 1
o

14. CH3- CH CH3-CH


A) O aquecimento altera a estrutura do polímero A tornando-o 1 1
flexível, logo ele é termoplástico. Já no caso do polímero CH3 CH3
B o aquecimento torna-o ríg ido, e ele não pode ser
amolecido pelo ca lor, logo B é um polímero termofixo, 38. A conde nsação de três moléculas de glicose é equacionada a
consequentemente em um novo tratamento térmico, ele seguir. Duas moléculas de água são também formadas:
permanecerá rígido. 3 C6H,p6 ~ C,aH3zÜ16 + 2Hz0
B) Solventes orgãnicos separam as cadeias do polímero A A combustão completa da maltotriose (C I8H32O1,) é representada
devido as ligações intermoleculares entre o polímero e o pela equação química:
solvente. O polímero B não é solúvel em solventes o rgãnicos
pois apresenta ligações cruzadas entre suas cadeias. 1 c,aH3P16+18O2~18CO2 +16Hp 1
15.
~ <ie
A) H - ( E( - H + HCe ~ H - C=C - H

~ )N
H-CaC -H + HCN ~ H-C=C - H

;t-CH 3

q, ~ ?
H - (E( - H + ( - CH3 ~ H - ( - C=C - H
HO/

~e yl
H -CsC- H + ce2 ~ H -C=C- H


1,•
ITA/IME
GABARITOS \.
,.
39. 02: A = CH3CH2 Cl E= ---y
B=~ o
o F= --'YOH
li
H2C-O-C- (CH2)14CH3
(= ~
Br G=ry
D=~ o o
1 fl
HC-O- C- (CHi)14C H3 + 3 Na+oH- - .
• OH H +I= )lH + A

1 fl
H2C-O-C-(CH2),4CH3
03: A= ~ O H

B ~Br
E=~OH

F=~
H2C-OH C= ~ CN G=~Br

1
_ . HC-OH + 3 CHiC H2)14C
l D= ~O
OH
H= ~ MgBr

H2C-
1

OH
'o- Na+
04: A= HC
-o
3 E=H 3C - o - l

40.
8 = H3C - o - N 02 F = HOOC--0-I
o o
o
nH
OJ--o--toH+nHO-(CH,h-OH - C = H3 C-o-NH2 G= ~
H~
I

D= H3C
0_ -;, -
N= NJ Ce H =HOC H
-o-
'I_~ 1
--0-
- P-o-L -(CH 0-t+ 2n H
2

2 20
05: A) (A) CH 3COpH (ácido peroxoacét ico);
n
(B) CH 3CO2 H (ácido acético)+ H+ (catalisador);
(C) Hp + H· (catalisador).
E xERClaos PROPOSTOS B) Ciclo-hexeno

Reações Orgânicas C)CH 3 -C


~º -O
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 "º
* * * * * * * * * * 06.
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
A=-O-N0 2 D=--0-~=N
* * * * * * * * * *
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
B=--0-NH/ CC E = H3C- 0 -C=N
* * * * * * * * * *
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
o
- C =--0-NH-<
* * * * * * * * *
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
07.
e * * * * * * * * *
51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 A=~ D=~<
* * * * * * * * * * Br
Br
• 01 : A= CH 3CH 2Ct
8= ~

C= ~ ou ~ ce
E= ~ O H
F= ~
o
B=~ E=4rls/ Br
G= ~ H E possui 4 enantiômeros
ce (=~
D = ~ M gU

.1
H=~CN

ITA/IME
3WI/Vll •

••
Hyy=3
O HO
••
HOy=1
o .
••
! HN-ºY = H
o ••
---:'( =
l )ÕV\10
s
••
·a.a. • •
••
() V
~ --:.:;- ~
o .t-KiH (Z
-'!W-1- t (l
~~
8 .
A..........._.
H/O' H
••
~ =l
·oa.
••
• 1

=r

••
Hy+y
o o JS

H O y + y =1
o o
~
JS
=a
.1
~

HO
= )

.1

.1
~ =a
JS
. 1
~ = "V

• )1-0 ~
r-0 =)
JS 1 ·50

••
>--©-Nl 0 = 3
o

)-© =s
••
)----© = "V ·so ••
SOllHVBV!) e
GABARITOS

12.
o o
I=~
A - ~ o-K+ E=0y Br
o
o o o
J = ~ o-Na·
B=~OH F=~

o
o
G=~
C= ~ CP
NH 2
o
D=~OH H=~
OH

13. O hidrocarboneto apresenta 89,52% de carbono e 10,48% de hidrogênio em massa. Em 100 g do composto, temos:

n(C) =
89 52 9

12 g-mo1- 1
=7, 46 mol e n(H) =
1 48 9
1,0 g-mo1- 1
º·
= 10,48 mol

A proporção entre carbono e hidrogênio é de:


7.46 : 10,48 = 1:1,4 = 5 : 7 = 1O : 14
A fórmula emplrica do composto é C5Hr A reação de hidrogenação com Pd/C confirma o número de átomos de carbono como sendo 1O,
resultando na fórmula molecular C10 H1, para o composto A.
3

Hi ~CH
APd/C
H2CH1CH3

Pela fórmula C10H1, e pelo produto da reação acima, sabemos que o composto A apresenta um anel de 6 carbonos e 3 ligações 1t.
O catalisador de Lindlar é o paládio tratado de tal maneira que reduz apenas a ligação tripla na hidrogenação, formando ligação
dupla. Assim sendo, fórmulas estruturais planas passiveis para A são:

CH3 CH 3 CH 3

Q CH 1-C•CH 9-C-CH,9.C-CH,9.C-CH,"'
Se a ozonólise produz etanal, a primeira estrutura acima está descartada. Se a oxidação produz ácido dicarboxllico é porque a ozonólise
produz dialdeldo, descartando-se a segunda estrutura acima. O composto A pode ser, então:
(H3 CH3

9.C-CH, 9.C-CH, "

Note, em ambos os casos, a existê ncia de 1 ca rbono quira l, ind icando que o composto é optica me nte ativo.
O composto B pode ser:

9~H-CH-CH3
º"
CH3

9a_CH-CH,
E o composto e pode ser:

HOOC~

º~
CH3
ou Âo
.1
~ COOH
COOH COOH

ITA/IME
:•
• GABARITOS
• 14. Como o composto A reage com 2 mols de Br2 na ausência de luz, conclui-se que existem duas insaturações. Sendo a fórmula geral
C"H2n-4, além das insaturações o composto possui cadeia cíclica. Uma vez que o único produto da ozonólise não reduz o reativo de
Tollens, este se trata de uma dicetona. Dentre os dienos cíclicos possíveis, com fórmula C10 H16, temos:

H3C CH3 HiC CH2CH3

H3C
XX 1
CH3 H,CH2C
)J( CH3

15.
A) Os produtos são:

~5i~,~
(1) (2) (3) (4) CI.

B) (2) 54% , (3) 20% e (4) 10%.

16.
A)

0CH 3 0CH 3 « OCH 3 N0 Ç 3


OCH( N0 Ó OCH1 0CH1 0CH1 ~ OCH, N0

- 6 9 99
2 2 2
1. s.!:!E. ~ 1 ~ ~ 1 K~nO, ~ 1 2 . ~ 1 s.!:!E. ~ 1 ~ , ~ 1 ~ ~ 1
AICf, ::::,..._ H1SO, ::::,.... H /ô ::::,.... ::::,.... AfCf3 ::::,.... H /ô ::::,.... H2SO, ::::,..._

CH 3 CH 3 C02H CH1 C02H C0 2H

B) A sequência 2 possui maior rendimento, visto que, na última etapa, a reação satisfaz a orto-para-dirigência do -OCH 3 e a meta-
dirigência do - NO2•

17.

p ,JKMnO*onó 1)03 p 1) LiA/ H4 ..,


CH -C ~

CH3- \ , CH3 - CHpH


3 \ " KOH/6 2) H2O/Zn' 2)H2O
o-K+ H

Br Br/CCe. 1 1 1) 0 3 ....
p
J

p
~
,
'
HCe
2) HP 2 CH3 -C\ soce2 ....
, CH3 -C\
H2 /Pd KMnO, OH ce
Br
,~
j ce
diluído

-+ HO OH o
HiSO, ~
/'--..../
~ >-< 6
, )l_,,.

18.

A
)º D)~

E) (YNH2
~ 1
B) O ::::,....

Y'H
C) CH3 - CH 3

•i.e ITA/IME
GABARITOS t.
,. 1

19.
A)
r-7'YCOOH D) il
0 o o o

B) )o( E) CP.
11
~
C) ~

20. OH D)
A) H > - < CH 3-C = C-CH 3

B) Jy E)

~H
O

C) o "" ~OH

~
21.

A) ~ D) 6-C=N
8)0- Cf
E)

~
OH

C) H C=C- CH
2 1 3

CH 3

22.

A) CH,- c (+ H,N-NH-0 ., CH,-CH=N-NH--0+ H,O

NaNO
B) CH3-TH-NH2 ~ CH3-TH-OH + Naa + N2 + Hp

CH3 CH 3
C)

2 0-'e!º
- '-H
NaOH
cone.
~ 0-' 0-'e!º
-
CH2OH +
- 'OH
D)
A +
HC:::CH g Ili HC= c - Ag+ + NH;
NH 3
E)
Br

/ .l.1 _,, NaNH 2


NH3 .. = + 2NaBr
Br

ITA/IME
,.•
,.• GABARITOS
• 23. A)
Ooo ~ OocH1 N2 H,C=N=N +

B) póOHO
\ +
CH3- c +
;,.,
1
_.
e,
_p
'-O + : ,. , ,.
~
1

N
CH3-C
1

O ~
o N
1 ce8

0
H

C)
o

O+Ç o
0
o

o
D) Br
HBr
~ (C6H 5 C02) 2 ~
E)

/'0'

24. Respectivamente:

o o
~ li
CH -CH -CH -C e CH3 -C -CH2 - CH 3
3 2 2 "
H

25.
THJ
CH3 -C=CH-CH 3 2-metil-2-buteno (A)
·-

THJ
CH-C-CH-
3 1 2
CH3 2-iodo-2-metil-butano (B)
1

THJ
3
OH
CH-C-CH-CH
1 2 3
2-metil-2-butanol (C)

CH3 -cz /-o


etanal (D)

o
li
CH3- C- CH3 propanona (E)

26.
CH3
1
CH3 -C==CH - CH3

•.
(
ITA/IME
GABARITOS
••

27
(A) OH (B)Í;>-c
~ . H,
CH 3
CH 3

CH 3
o o
li li
CH - C -CH -C H -CH - C - CH (dicetona)
3 2 2 2 3
28.
(A) CH3-CH2-CH2-ce
(B) CH3 -CH 2-CH 2-C=N
(C) CH3 -CH 2-CH 2-CH 2- NH 2

29. A sequência de reações consiste no seguinte:


Br

___) ,._
EtC P/AtCl (ri Br/ luz
)li,

º NaOH<,q)
....
~

OH

PCl3
....
ce

30. Na sequência de reações consiste no seguinte:

cri
o o

o CH 3
Atet 3
coce
)li,
~
1) (Ct 2, OH-) excesso

2} Hp·
((OH
A B

o o o
soce 2
~ c(u CHpH
piridina
,. c(oCH, CH 3NH 2
,. crNHCH,
e D E
31. Resposta com o professor.
32. A) Teste de Lucas- adiciona-se ZnC t 2e HCt aquosos ao álcool. A reação produz um haleto de alquila insolúvel na mistura reacional,
causando uma turvação. O álcool primário reage muito lentamente, o secundário em alguns minutos e o terciário imediatamente.
B) Adiciona-se a amina a uma mistura de NaN02 e HCt aquosos. A amina primária produz gás (N2), a secundária dá um precipitado
amarelo (nitrosamina) e a terciária nêio apresenta reaçêio visível (forma um sal solúvel).
C) Adiciona-se sódio metálico ao alcino. O verdadeiro produz gás (H 2) e o falso não reage.

33. A) Teste de Tollens - adiciona-se nitrato de prata em solução aquosa amoniacal ao composto num tubo de ensaio. O aldeído produz
espelho de prata, enquanto a cetona não reage.
B) Teste do iodofórmio - adiciona-se iodo em solução aquosa básica. A cetona metilada produz um precipitado amarelo (iodofórmio),
enquanto a outra não reage.
C) Teste de bromo -adiciona-se bromo dissolvido em tetracloreto de carbono. O alceno provoca o descaramento da solução, enquanto
o cicloalcano não reage.

ITA/IME
.
••
,
3Wl/'vll ••
-o • •
+ "HN-O,
/J

HO,-o
o" . (J
d H+
o~ ••
o
/J
o" (g
••
dH + EH)dH) (8
()

ºD (v
·0tr
dH+
o ••
••
('r/
º9E
zoJ + ~ OH
EH)-HN- ZH)EH) (3
o (:)

'0:) + ~ O H
o (8
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~
o

H~
•• <a

o (V
º6E
o
•• ()

o
AoH + Hoylo ºY
o
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o •• (8

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Hylo º] + 0y ••
o

zo)
o

Hoylo º]
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+
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ºSE
~

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• (3

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ºº
HOÚ
()
~

•• HO
(a

()
HO

HOÚ
(8
I)~
•• (8

HO
('r/
ºLE "' •• ('r/
ºM

S011HVBV!)
•. ,

,.•
11
GABARITOS •

41.
A)

ªe__
o
44.
A) o
l\..
({..
li
OH ~ O H + HC/
~ 8) o o
B)

ac__O"K'
o
li

C)
DocH3

~
Br
+

+ H3PO3
~OH

l•
l.
C) o
li
•~

\1..,
45.
o/'-...../ A) o
+ H2O

({..
~CI + SO2 + HC/
42. B) OH
A) 0
/'J
B)
~ O H + CH30H
0
C)

/'J
OH
.
,
~ O " N a + + CH30H 46.
A) CH1
•,.•
~
&NH
2
l,..
C) 0

~ OCH2CH 3 + CH3OH

43.

A)

~ o~
0 ~
+
o + c,e
B)

C)
/ " - - . / + H2O + I2

MgBr ,i..
\.
~N 1
1$
H
Â
B) 0
47.

A) Jy ~ •
~NH + MgBr2
-1·•,.
~
ó + HC/ B) / " ' - -

Jy
+ Mg(OH)Br
C)

~O¼
0 0

+NaCI
C)
+ 2NaBr ,!.•.
,.
L. _

1 ITA/IME ,.
,.-• '
386
:~
• .GABARITOS

53.

A)y o~
48.
A) o
~ + 2 C02 + H2+ 2 KOH o
B) o ou )l~
~ NH2
C) o B) ~ H

~ OH
OH
C) 1
CH3- CH2
. o
D) ~
~ O-N H4...
B) o Cl
E) 1
CH3- CH2
~ NH2 + H20
54. Metil-butano.
C) ~ OH + H 20 + N 2
0("
50.
A)
N/
/o
55.

A) v ,, ( )
~
l
1
~N.........._ + H20
8)
C) l_) D) ~

a [
-7 @N~
... N

+ 2 H20 E)
H
~H
o o


C) C/0

56. 1 ~º o
V + KC/ + N2 A) ,,, j B) 0 -<0H

o o

0-e,
51 .
A) C6Ht206 B) C02
D)
#
C) CH3CHpH D) CHroo H C) ~
E) MgCl2 F) CH3coo -c 5H5NH+ o OH
G) MgCro. H) H2

E) Ao
1) CH3CH20 ·Na• J) c up
K) (CHi H2)zO

52.
o
A) ~ B)A 57.
A)~
/\

o OH B) CHJ-CH= CH2

C) ~ H D) A C) CH3-
CH3
1
CH3
1
CH -CH -CH3
o
D) CHJ-CH2-CH2 - MgCi

;.1.,
E) ~ OH E) CH3-CH2-C H2-CH3

ITA/IME
GABARITOS ~•

58. Bioqulmica e Pollmeros
• A) (H4
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
B) CH3-CH2- CH2-0·K+
B D D e e e E E D D
C) CH3-CH=Ol 2
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
01 D E E A e E e E D E

E)
Ó ÜºY
CH3CH3
ou
21
D
31
D
22
B
32
A
23
D
33
D
24
E
34
A
25
A
35
D
26
B
36
E
27
A
37
D
28
D
38
D
29
D
39
e
30
A
40
D
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
59. B D e A D D A B B e
o
1/ 51 52 53 54 57
A) CHrC 55 56 58 59 60

óH A D E D D A D B A A

OH
B) ;-y 01 02
EXERCÍCIOS COMPLEMENTARES
03 04 05 06 07 08 09 10
\....A._OH
D D B A e D D E e A
o o 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
C) ~OH
A A D e e D * * * *
HO
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
OH E e A A * * * * * *
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
D) o:OH B e e A * * * * * *

E) [CH,-< J [cH~HJ
* 17:
CH4 + ce2 luz

2CH 3Cf + 2Na ~ CH3CH3 + 2NaC t


CH3CH 3 + U ) CH 3CH CP+ HC P
2
2
CH3CH2CP. + NaOH ~ CH3CH20H + NacP
H2S0, ,ó
) CH3CP. + HcP
luz

CH3CHpH ) CH2 = CH 2 + H20


KMnO~ diluldo
60. O CH2=CH 2- - - - - HOCH 2CHpH
1/
A ) CH3- C '
18.
ó
NH2 2NaN03 ) 2NaN02 + 0 2
CH3 NaN02 + HC e ~ NaCf + HN02

B)
j=\u-<.
~
CH 3CH 2NH 2 + HN02~ CH 3CHpH + H20 + N2
CH 3CHpH + PCf 5 ~ CH 3CH2Cf + HCt + P0C t 3
CH3CH2Cf + NaCN ~ CH)CHzCN + Nac e
HCt
o CH 3CH 2CN + H20 - - - - - CH 3CH2CONH2

C) ~ O H
19.

D)
0- // C\
o
A)
D- CH,-{-<
H

NH,
e
O

a8
+ 0H 8 --+-OCH 2

-
H
-{-<
NH2
O

(13
+ HiO

H O H O
OH
OH
n HN-{-~-OH --+- HN-{-~+ + n H,0
2

E)./'J
ó ô 'n

ITA/IME

,." GABARITOS

- 20.
A) Álcool e éter, ou ainda hemiacetal.
B) A hidrólise resulta em a-glicose (estrutura 1) e
~-frutose (estrutura 2):

CH 2OH

2
H2 0 ~
C 0H H
W/enzima + o
H2OH HO CH2OH

OH (2)
C) Com relação ao desvio da luz plano-polarizada, a sacarose é dextrógira. A mistura de glicose e frutose resultante da hidrólise é
levógira, uma vez que o desvio causado pela frutose (levógira) é maior que o da glicose (dextrógira).
D) A carbonização da sacarose pode ser representada pela equação química abaixo, na qual o ácido sulfúrico é apenas um catalisador:
C12H22O11(sl HiSO, ) 12C(s) + 11H2O(g)

A massa molar da sacarose é 342g/mol. Assim, a massa de carvão pode ser calculada como segue:
12 · 12g -----
m(C) =- ~ · 1kg ~ lm(C) = 421 gl
342 g

25.

~.,
u
ó + HBr
(PhCO2 ) 2

(peróxido)
(A)

ó + HBr
"O (B)

ó ~
+ CH3-C'-O-OH
o

"Cl (C)
CH3- C,
~
'OH
o

U"(D)
H3C OH

ó + HBr
KMnO,
diluído

ó KMnO,
H25O4, A
o
OH (E)

-
1••
ITA/IME
GABARITOS (•

o

ó 1) 0 3 ........._,,,,, ........._,,,,, 'H


'V' (F)
2) Hp. Zn
o
o

ó 1) 03
........._,,,,, 'OH
~ 'V' '-.....,/ (G)
2) HzÜ2
o

ó HCf

"õ NaCN
"O+ (H)
NaCf

Ó+ H20
H•

"O S0Cl 2
u ++
H3C

(1)
Ct

HC I SO,

6+ +
CH 3

ó+ a,,
cce4

"õ Br
2 Nal
acetona

(J)
2Na8, 1,

26.
o o o o
H•
____. H,N{OH
rrNH~NH{OH + 2H,O '-- /""'-.... )lOH + H N~OH +
2
NH2 8 OH rH2 T o
OH

27.
o
li
H,1-0-C-(CH,),.CH,
HrOH
o
li H+ //0
HC-O-C-(CH2)14 CH 3 + C2H50 H HC-OH + 3CH/CH2),/:,0C2Hs

1 ~
H2C-O-C -(CH2)14CH 3 H2C-OH
1

o- o-
28.
o -rº
CH 2 -CH -e! + OH9 CH 2 -CH -C + H20
1
NH@
"oª 1
NH2
'oª
3

ITA/IME
,.•
.•
[

GABARITOS

• 29.

CH2 -CH-~
o
+ 2Ag(NH 3)2• + 3 OH- - -- CH 2 -CH-~

+ 2Ag + 4NH 3 + 2Hp
1 1 'H 1 1 'o-
OH OH OH OH

30.

H
'e-::;-º
H-C-OH
1
H-T-OH
1

+ 3H2N - N H - o ~
H,C,::;.N
1

T=N-NH
H-r-OH
CH,OH
NH-o
~

'O p
-
+
62
"'-
p
NH

1
+ NH, + 2H,0
C~OH -

35.

CH2OH
IC\•• ~~~H a,,frutose

HO-,-H
':)
o:. HO

H-C-OH
1 ..
H-C-O-H
1
CH2OH
'0
.. '-----'1-~ ~\J"
)--V CH 20H
P-frutose

HO

36. 208,4 mg KOH/1 g

37.
o
li H2C-OH
Hi(-O-C-(CH:u1~H3

1 fl
HC-O-C-(CH2h~H3 + 3 CHJCH2OH
H+ouOW 1
HC-OH + 3 CH)(CH:u16- C
//
6
1 b-CH2CH3
1 fl
H2C-O- C - (CH:u1~H3 H2C- OH

38.

o11
n HO-C-(CH 2)4-
li
o
C-OH + n H2N-(CH2)0- NH2 )llt
{º 11
C-(CHi)4-
o11
C- NH- (CH 2)6-NH
j +2n H20

39.
o o o o
li li li 11
CH3-CH-C-NH-CH-C-OH e CH3SCHi- CH- C-NH-CH- C- OH
1 1 1 1
NH2 CH2SC H3 NH2 CH3

•.
\
ITA/IME
GABARITOS

,e
o
40. 05: A) 2,035 A
o H B) 12
~/
e CH2OH C) 19,4 g/mol
1 1 o
H-C-OH C=O D) 1,44A
1 1 06: 4,24 g/rnl
CH2OH CH2OH 07: 2,14g/rnl
Aldose Cetose 08: 4,73 g/ml
09: A) octaédricos
B) 25%
C) Evitar repulsão com bário.
Química li 12: 201,2 pm
E xeRdCIOS DE FIXAÇÃO
Qulmica Nudear
Eletroqulmica - Pilhas 01 02 03 04 05
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 * * * * *
D D B B D B A A e E 06 07 08 09 10
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 * * e D A
A E A A B D e D E A 11 12 13 14 15
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 D D D A e
e D A * * D * E * * 16 17 18 19
* 24: 9. 10-11 B A D B
25: 1. 1 . 10- 12
* 01: A) Trajetória (1): partícula eletrizada com carga negativa é a
27: 12, 1
radiação p (elétron). Trajetória (2): radiação eletromagnética
29: 0,03 V; - 0,266 V
30: A) 1,08 V B) - C) 0,90 V (raios y), não é desviada pelo campo elétrico. Trajetória (3):
F) 4,20 partícula eletrizada com carga positiva é a radiação o..
D) 1 · 1073 E) - 347,3 kJ/mol
B) 16 dias.
Eletroqulmica - Eletrólise
C)
03 04 05 y~ f(t), em mg
01 02
e A A A B
1600
06 07 08 09 10
E D e A B
11 12 13 14 15 1

D
* 12: Zn2• <a<1> + 2e-
* A

-. Zn <sY 6,24 x 1023 mol-1•


A *
'°T---<---
100 -200 - ____
so-
,
- - - -t..,- ___
----r---,----c---
1
- - -4.,- ____
- - _. ,__ _

1620 3240 4860 6480 8100 t(anos)


15: A) 2Hêaq) + 2e- -. H2<9l
Hp<ll-. 1/2O2<9l + 2Hcaq1 + 2e- D) 1000 mg -. 500 rng -. 250 rng -. 125 mg-. 62,5 mg;
B) 0,6272 Mol y = 1000 · (1/2)"(t/30)
C) O valor já é conhecido. Basta um valor aproximado.
D) Tornar o meio condutor. 02. A) Relação entre as massas = 15; B) Co•3; 3d6.
03. A) Massa atômica do urânio enriquecido a 5% = 237,85 u;
Retlculos Cristalinos massa atômica do urânio natural a 0,7% = 237,98 u.
01 02 03 04 05 B) Pela diferença de densidade. Corno o urânio 235 é menos
denso que o 238, ele se acumula no centro do cilindro
* * * * *
em rotação, sendo então aspirado e separado do 238, que
06 07 08 09 10 se acumula próximo às paredes do cilindro.
* * * * e
04. A) 21( 059 + on1 _. 21(060; 21( 060 _. of + .,Pº + 28Ni60
11 12 13 14 15
B) 12,5 g.
D * D e B
05. A) Grupo 8B (ou 1O), 7° período; número de massa = 269;
* 01: 8,9 g/rnl B) Quatro partículas alfa.
02: 10,6 g/rnl
03: 7,95 g/rnl 06. A) Z = 93 e A = 237;

.
04: Não B) Neptúnio (Np).

ITA/IME
,
:e
.• GABARITOS

07. A) X = Kr93 e Y = 35 Br90;


36 Assim, de posse do coeficiente angular da reta potencial
B) 9,0 bilhões de anos. versus temperatura, obtém-se o valor para 2,3 · R/F, onde 2,3
é a mudança de base (de e para base 1O). De posse do valor de R
E1m1clc1os PRoPOsros (constante dos gases), encontra-se a constante de Faraday.
Eletroqulmica - Pilhas 40: B) -1 401,18 kJ
01 02 03 04 05 C) 0,401 V
D) 270 J/k · mol
B E E B A
41 : Acompanhe a dedução feita em sala e substitua Hg2Ct 2 por
06 07 08 09 10 AgCt .
D E E • B 42: A) - 182,2 J/k
11 12 13 14 15 B) Em uma pilha, ddp < O e 66 < O
B • A B D C) 165.,i 1> 165 1
16 17 18 19 20 43·• A) cta·• ~ oo·3 ~ HCiO 2 ~ HClO ~ Cf2 ~ Ct-
D A B e • B) Não
21 22 23 24 25 C) 0,37 V
A B e D A 44: A) -0,912 V e 2, 10 V
26 27 28 29 30 B) Haverá
C) 1, 19 V
e e e e D
45: 0,23 V; -44 kJ
31 32 33 34 35
46: 3,6 · l o-6
B E A e *
47: 0,372 V
36 37 38 39 40
51 : 63,4 J/mol · K
• E * • * 53: 10"7
41 42 43 44 45 54: A) A9c~, + Ctl~, ? Agetw A reação ocorre no sentido direto.
• * * • * B) pólo posit ivo - cátodo: Ag/:ci, + e· reduc;.1o >Ag,,,
46 47 48 49 50 pólonegativo-anodo: A9(s> + tt«i, e o,óda(ao >AgC te,, + e-
• • A B A C) a segunda pilha (com Br) terá uma força eletromotriz maior.

51 52 53 54 55 56: A) - 0,611 V
E • A B) -0,22 V
* *
C) + O, 19 V
56 57 58 59 60
D) 10,3
* * * • •
57: A) 1,6 · 1o-8 mol/l. B) 3,09 V
61 62 63 64 65 58: A) Eº= - 0,76V
* * D E * B) Age,,+ Ctl~, O>dt1ac;Jo >AgCt<s>+ e· Eº= 1,27 V
66 67 68 69 70 C) nas condições do item B, ou seja, na presença de água e oxigênio.
• B * A A 59: 1025
* 09: 0,338 V 60: 2 . 10-12
12: 1,0 · 1031 61 : A) Ni + Pd 2•? Ni2• + Pd
20: A) [Hg~•] = 8,7 · 10-1 M; [C t") = 1,74 · 1o~ M; B) Durante o funcionamento da pilha, a concentração de Pd2+
B) 0,27 V diminui (reagente) e a concentração de Ni2· aumenta (produto).
35: 5 -10· 12 C) Analisando-se os dados tabelados. nota-se que a
36: A) 0,39 V diminuição da concentração molar de Ni2• (produto) faz
com que a diferença de potencial aumente em relação ao
B) - 0,28 V
valor padrão (1,24 V). Em contrapartida , a diminuição da
C) 0,67 V
concentração molar de Pd2• (reagente) diminui a diferença
D) 0,67 V
de potencial da pilha.
38: B) + 0,97 V 62: 124,3 atm
39: A equação de Nernst para a pilha de concentrações:
65: A) 0,48 V
2
E= Eº _ 2,3-R-T -log( [Zn +J.,,, ) ~ E= O- 2,3-R-T. B) Br2 + 3 Hp--+ 6 H+ + 2 BrO3+ 4e- (ânodo - oxidação)
n ·F [Zn 2+lonc 2-F PtO2 + 4 H+ + 4e· --+ Pt + 2 Hp (cátodo - redução)
3 C) Br2 + PtO2 + Hp > 2 H+ + 2 BrÜ"i + Pt
-log -10· 3-R Global
)
~E = +-2'--T(em volt)
( ,o-1 F

-
1e
,
ITA/IME
GABARITOS (.
,.
1 23: A)
66: A) O2<9l + H2Oco + 2e· -+ 2OH· õE = 4,01 V
2 Substancia A B c D

B) 0,805 V Fórmula química CAO Mg(OH)2 HCl


ce2
C) 77,4 kJ/mol
B) (ãnodo) 2Cf- -+ Cf2 + 2e·, oxidação doce-
68: A) 60 ml
(cátodo) Mg2• + 2e- -+ Mg, redução do Mg2•
B) 0,67
C) A substãncia A (CaO) é produzida por pirólise do calcário
C) 0,51 V
(CaCO 3), de acordo com a equação:
CaCO3 ~ CaO + CO2
Eletroqulmlca - Eletrólise
01 02 03 04 05 24: 1, 1O V e O, 164 g.

30 c 29: A) Reações:
A 27 *
06 07 08 09 10 2 At 20 rn1 ~ 4 At 3·w +6 0 2-, 0
D D c D B 602 ·<,> -dO2c9>+12e· (A nodo;oxidação) (+)
11 12 13 14 15 4 A t 3·<n + 12 e· -+ 4 At(I> (Cátodo; redução) (-)

c c A E D 2 Al 20 3 cs> ~®;; >3 0 2191 + 4 Alw

16 17 18 19 20 B) O ãnodo de grafite sofre desgaste devido ~ reação com o


E E B D A oxigênio gasoso formado: c gr + O2(g) -+ co2(Jl)'
21 22 23 24 25 30: A) Cr3•(aq) + 3e- -+ Cr(s); Mn
A E * E D 32: A) 8000 m; B) 167 kWh/km.
26 27 28 29 30 35: A) A parte polar da molécula dodecilsulfato de sódio será
* B D E A atraída para o polo positivo B e a parte apoiar interagirá
31 32 33 34 35 com a proteína.
B) 1O1,45 kg/mol.
c * A c D
37: 4,38 g e 1, 19 g.
36 37 38 39 40
38: A) (-) zn2•(aq) + 2e- -+ Zn(s) (redução);
B E * D * (+) Zn(s)-+ Zn 2•(aq) + 2e· (oxidação)
41 42 43 44 45 B) 1,0 · ,0- 3 mol de elétrons.
c c B C) 1,6 · 10-19 C.
A *
46 47 48 49 50 40: 12,41 dias.
- B c * E 49: A) Ânodo: 4Hz0cl) -+ 0 2<9>+ 4H7aq) + 4e·
51 52 53 54 55 Cátodo: Ni~1 + 2e· -+ Ni(s)
D B c E * Global: 2Ni~~> + 4HzO<o -+ O2(g) + 4HCOQ) + 2Ni(s)
60 B) Em 4,20 kg de NiSO,. 7Hp há 14,95 mol, que corresponde
56 57 58 59
a 14,95 mol de NiSO,, com uma massa de 2,32 kg. Em 6,80 L
B B * * * de água há 6,80 kg de água e a massa total da solução é
61 62 63 64 65 11 kg. Assim, a porcentagem em massa inicial de NiSO, é
B A A * A (2,32/11) = 0,211 = 21, 1%.
O volume do cilindro antes do recobrimento é 236,06 cm3•
66 67 68 69 70
O cilindro recoberto possui raio de (1,7 + 0,03) = 1,73 cm
D D B A * enquanto sua altura é de (26 + 2 x 0,03) = 26,06 cm. Seu
71 72 73 74 75 volume seria 245,03 cm3 .
~ A * B * B Assim, o volume de niquei utilizado seria de 8,97 cm3, que
1
79 80 corresponde a uma massa de 79,8 g.
76 77 78
Teremos 1,34 mol de niquei depositado. Esse depósito
c * c * D
produz 21,6 g de Or
1 * 04: A) A resposta está incorreta porque o volume ocupado
por gases em mesmas condições de temperatura e pressão
Portanto, saíram de solução 79,8 g de niquei li e 21,6 g de
oxigênio. A massa de solução ao final será de (11 -0,0798
depende do número de moléculas do gás. -0,0216) = 10,9 kg.
B) O aluno não observaria a liberação dos gases porque a Como houve o depósito de 1,35 molde níquel, a quantidade
solução aquosa de C12H2p 11 não é eletrolítica. não conduz de matéria de NiSO, será (14,95 -1,35) = 13,6 mol,
corrente elétrica porque a quantidade de fons (provenientes da que corresponde a 2,108 kg.
autoionização da água) é insuficiente para permitir a eletrólise.

1 394
ITA/IME
,.
1:e
• GABARITOS

A porcentagem em massa final será de (2, 108/10,9) = Assim, o valor de kps seria:
0,193 = 19,3%.
kps = [Cu2+) · [S2-)=10-15 • 2,5 · 10-20 = 2,5 · 10-35 •
79 8x2x96500
C) O tempo é dado por: t = ' = 36,25 horas.
59x2
55: 13,3 minutos 72: A reação global é: C2H5OH(,, + 3 O2(Ql - . 2 CO2(g) + 3 HzO<ll
S6: A) Cu2Sw + O2(g) - . 2 Cu(sl + SO2(g) A) Semirreação anódica (-):

B) O processo de refinação elet rolltica consiste na elet rólise c2Hp H<ll + 3 Hp,I) -. 2 co2(g) + 12H+(aq) + 12 e-
de uma solução aquosa de sulfato de cobre li, usando-se Semirreação catódica (+):
dois eletrodos: um no anodo composto de cobre impuro 3 o 2C9> + 12 H+1aq) + 12 e--. 6 Hp10
e outro no cátodo de cobre puro. B) O óG da reação é dado por:
No anodo ocorre a oxidação do cobre segundo a equação óG =I, óG~od - I, óG:,09 = 2 · óG~01 + 3 · ó'¾0 - ó~,Hc.OH ~
química: Cu~ -. 2e- + c u;~
óG = 2 · (- 400) + 3·(-300) - (- 1100) = - 600 kJ/mol.
No cátodo ocorre a redução do fon cu+2, segundo a
Como óG = - n · F · ddp, tem-se: - 600 · 103 = - 12 · 1OS.
equação química: Cu,.!u +-. 2e- Cufsi
ddp => ddp = 0,5 V.
C) Observe a figura a seguir: C) Para que a ddp seja 0,5 V, o potencial de redução da
semirreação catódica é - 0,3 V
~
..-=-+L- fe-
e-!
cobre cobre
73: A) O volume do gás depende das condições de pressão
e temperatura e, também, do número de mais de
,uro impuro moléculas. A massa atômica, número de prótons ou de
(catodo) (.1nodo) nêutrons não interfere na medição.
B) Com a solução de sacarose (C 12H2p 11) não ocorreria
elet rólise, pois o aluno estaria testando uma solução
molecular que não conduz corrente elétrica.
c uso. (aQ) 74: 64,7 Nm2
77: 10 s
S8: A) Menor
79: A) E = Potencial de eletrodo; Eº = Potencial de eletrodo
B) Menor padrão; N = número de mols de elétrons envolvidos na
C) Maior temperatura/ maior ddp semirreação; Q = quociente de reação da semirreação
59: -0,19 V B) 3 Nif.:V + 2 Cr(s> p 3 Ni(sJ + 2 Cr~
60: 0,014A C) 0,425 V
63: 1,38 kJ/kg·K 80: 50 L
64: A) 3, 1 kg
B) -386 kJ Retlculos Cristalinos
65: A) Fe e 0 2
01 02 03 04 05
B) H2 e AgC f
C) H2 e Fe2+ * * * * *
D)NaeF2 06 07 08 09 10
67: Zero * * • * *
68: A) 8,5 · 10-17 11 12 13 14 15
B) 9,9 · 10-9 M * D B B B
69: + 0,94 V 16 17 18 19 20
70: A) Como a ddp da pilha é 0,64 V, o potencial de redução
Cu2+/CU seria - O, 12 V. Aplicando a equação de Nernst,
A c * A E
tem-se: 21 22 23 24 25

E= Eº- 0,0
5
-log(- 1
- ) => -O 12 = O 33- 0,0
5
-log(- •1
1
- ) =>
c E A D E
2 [Cu i.) • ' 2 [Cu 2 26 27 28 29 30
=> [ctt·J=10-' 5 M
A A A B B
B) Observe que prat icamente o Cu2+ precipitou de acordo • 01: Num sólido crist alino, as partículas organizam-se numa
com a equação: estrutura ordenada e repetitiva.
Cu2\aq, + H2 S(aq) -. CuSw + 2H!i1Ql 02: A) 4
Como a reação é prat icamente completa, [H+) = 0,2 M. B) 12
o
C) 4,07 A
Logo: ka . ka = [W 12 . [s2- 1=> 1. 10-20 = (O. 2)2. [s2- I =>
D) 5,8 g/ml
' 2 [H2S) O, 1 o
=> rs2- I = 2,5 · 10-20 M. 03: A) 1,27 A
B) 8,97 g/cm3

e ITA/IME
1e.
GAeAR1tos
;.
:e
04: A) 12 (4PV +mRT-PMARV)M] _,
B) 6
20: t = 1n[1 RTmMAR
C)8
23: 0.427 g
05: A) 6
B) 4
t:) 8 Química Ili
06: 6, 79 g.lcm3 CÁLCULO ESTEQUIOMhRICO
o
07: 6,13 A
08: 55,8 g/mol Exerddos de Fixação
02 03 04 05 06 07 08 09 10
09: A) 6,50 A
01
• • * • * * • e e •
B) 2,81
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
10: A) Ca2•
B) 10,97 g/cm3 • * • • • B • * * *
11 : 5 g/cm 3 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
18: A) A reação do zinco metálico com 0,05 do cloreto do metal * * * * * * * * * *
Meé: 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
XZn + 2MeC t. -+ XZnCl2 + 2 Me, onde x é a valência
do metal Me. Considerado M a massa molar do * * D E A c * * A E
metal Me, e sabendo que o acréscimo de massa • 01: Não violam. O ferro absorve oxigênio do ar, aumentando a
na barra de zinco é 4,94 g, pode-se escrever: massa de sólido, enquanto o palito de fósforo produz gases,
X
0,05M - -65,4.0,05= 4,94 => M - 32,7.x =94,4. diminuindo sua massa.
2 02: Os dados estão de acordo com a Lei de Proust, pois a
Como x é inteiro, testam-se o valores x = 1, x = 2, x = 3, proporção em massa é a mesma nas três experiências
e encontra-se uma massa atômica 197 para x = 3, que (2,03 : 2,22 : 3,25 : 1).
corresponde ao metal ouro. 03: X = 5,80 g, y ::: 0,20 g, Z = 1,45 g, W = 2,00 g, t = 29,00 g.
B) A menor distancia entre os átomos em retículos CFC é 04: Fixando a massa do nitrogênio, as massas do oxigênio formam
a.fi. uma proporção de números inteiros pequenos (2 : 4 : 3 : 5).
- - = 0,300. Calculando, encontramos a = 0.43 nm.
2 05: vo2 e VPs·
A densidade é dada por: 06: Fixando a massa do nitrogênio, as proporções em massa
23 para oxigênio e hidrogênio são tais que formam uma terceira
d= m = 4-(197 /6,0 -10 )
16 5 -cm-3
V (0,43)3 • 10-21 ' g . proporção, esta formada por números inteiros pequenos (3 : 2).
07: x = 0,8 L, y = 1,6 L, z = 9,2 ml, t = 0,3 ml.
10: 380 kg
Qulmica Nuclear 11: 37g
12: A) 5 x 10 17
01 1 02 03 04 05 06 07 08
B) 18400 m3
• 1 A D E D D A c 13: 1,5 )( 1011
09 10 11 12 13 14 15 16 14: 4,51 % de 29Si e 3,26% de 3ºSi.
B D D c D D D • 15: 2 X 107
17: 73,9 kg
17 18 19 20 21 22 23 24
18: 2.4 km
• • * * E B * A
19: Deve ser confiscada, pois contém 1,7 x 10-3 g de Hg 2• por
25 1 26 1 27 1 28 1 29 30 31 quilograma de atum.
A e 1 A 1 e 1 A D D 20: 6,0 )( 1023
21: 1,69 X 1026
• 01: 4,2 x 109 anos. 22: 0.186nm
16: 22,78%
23: A) 23, 1% Al, 15.4% e e 61,5% O;
RT. tno.s_ 1
17: h = p · m. ·_b_ · (1- e tl'l )
B) 43,6% Atp3 e 56.4% CO2
M. Vbpg 24: C2HP
(-·
tn2o) 25: A) 518 g/mol
A
18: A) VL = ,:- · VA · e tv, B) C30 H300 8
A 26: A) 442 g/mol
B) C22H26N40 6
B)'l=~-V 27: C4H,0NP2
l AA A
28: C2 H/2
19: 2.4 . 107
29: ( 3 H5Np9

ITA/IME
1 ••

•-- GABARITOS

30: A) 3Cp,2-~ +Crp 12-~ + 14W~ -+2Cr3+~ + 7Hp 1,, +6CO2(g); 33: 0,60 g ZnS e 1,40 g Sb2S3•
B) 75% . 34: A) CaCO3 + 2NaCt -+ Na2CO3 + CaCt 2;
31: A) 224 L; B)242L. B) 943 kg CaCO3 e 1104 kg de Nac e.
32: A) 2,24 kg; B) 225 L. 35: A) 10,8 %; B) 61 2 g.
, 36: A) C2HNO2;
37: 51 .200 L
B) C6H3 Np6 ;
38: 26 m3
C) 120 g .
37: 27g.
Exercícios Propostos 38: A) 29,5 g/eq e nox = +2;
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 B) 37,5 g/eq;
C) 98 g;
E D c B B * * * * * D) 59u; E) Mp'(sj + 8HC tcaq) -+ MCt 2(,ci) + 2MC t)Caqj + 4Hz0<,,
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 39: 6 x 1023 mol- 1•
D c B A D E D c A A 40: 43,2 % Cu, 56,8 % Ag .
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
E E c D D D c
ESTUDO DOS GASES
* * *
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
Exerddos de Fixação
* * * * * * * * * * 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
* 06: Ordem de grandeza do tamanho do átomo = 1o--s cm * * * * * * * * * *
07: 0,65 g
08: 4,13 g 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
09: A hipótese. de Avogadro surgiu para resolver um impasse * * * * * * * * * *
criado entre Dalto n e Gay-Lussac. Gay-Lussac publicou um
• 01: Deve quadruplicar.
trabalho baseado no estudo de várias reações envolvendo
gases: a Lei da Combinação de Volumes. Ao estudar esse 02: H2, que possui molécula menor e forças intermoleculares mais
trabalho, Dalton percebeu que a relação ent re volumes fracas, por ser apoiar.
co rresponde à mesma relação entre número de partículas. 03: 360 mmHg, 50 L e 150 K.
Este raciocínio, que iguala o número de partículas ao número 04: A pressão dobrará.
de átomos, contrariava as ideias de Dalton (átomos são 05: 1,92 g.
indivisíveis), pois 1 átomo de oxigênio não poderia ser dividido 06: 0 2, o gás com a menor massa molar dentre os gases apoiares.
para formar duas partículas de água. Na época, Dalton 07: 173,6g
tentou desacreditar Gay-Lussac. Em 1811, Avogadro propôs 08: 1,036
que Dalton tinha confundido átomos e moléculas e que as
09: Recipiente 3
moléculas do gás oxigênio deveriam ser diatômicas. Desse
10: 5,6 g
modo, 1 molécula de oxigênio poderia produzir 2 moléculas
11: A) 58 u;
de água.
B) C4 H10;
10:
C) 2,01 .
n.-g,s íls1.,..,1
12: NO2
1• situaçao
13: 3,4 atm
14: A) 1,284 atm;
2 2
T T 2• situaçao B) 0,984 atm 0 2 e 0,300 atm H2; 38,3 L 0 2 e 11 ,7 L H2•
2• situaç3o
15: Antes: x(H 2) =x(O2) =
1/2. Depois: x(O} =
1/3, x(Hp) 2/3. =
1 1
T T 3• situaç3o 16: 630 mmHg
17: A) 32 g/mol;
O 1 2
B) 0,565 gil
T 3 18: A) 88 g/mol;
1• situaçao B) C4 H12N2 ;
3• situaçao
C) 1, 17
28: A) 1 = NzD; 2 = NO; 3 = Nz03; 4 = NO2; 5 = N2O5; 19: 4, 1 atm
B) 1 = óxido nitroso; 2 = óxido nítrico; 3 = anidrido nitroso; 20: 0,03 atm de 0 2; 0,20 atm de CO2; 0,29 at m de Hp e
4 = dióxido de mononitrogênio; 5 = anidrido nítrico. 1,48 atm de N2
29: A) NaNO 2, nitrito de sódio, sal; B) 138 g .
30: A) FeO (s> + H 2 SO 4 caq> -+ FeSO 41 aq> + H 2 O(1>; Fe 2 O 3151 +
+ 3H 2SO4(aq) -+ FeiSO4\ 1aq>+ 3H2O(t>;
B) 95%;
C) 160,62 g .
31: 96,9%
32: A) CaO e Nz05 ;
B) 2,8 g CaO e 5,4 g N2O5;
C) 5 g.

- ITA/IME
GABARITOS
••

SUBSTÂNCIAS E MISTURAS
Exercidos Propostos
Exerddos de Fixação
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
B e e D A * * * B A
A B B A B E A D E B
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
B e A e B D D * * *
D A A A B A E A B D
21 22 2.3 24 25 26 27 28 29 30
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
* * * * * * * * * *
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 D e A E E A e A e e
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
* * * * * * * * * *
* 06: Zn(s) + 2HCl(aq) -+ ZnCl 2(aql + H2<9>; A E D B B B D E D e
Massa de Zinco = 2,68 g Exercidos Propostos
07: V = 40,64 L
08: 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
T3 T3 > Ti> T, e e D A E A D E E B

Ti IÍ 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20

o
':li
T,l~L D E D
23 24
E A
25
e
26
A
27
D
28
e
29
e
30
l"' ~\g b3 21 22
:::, li. * * * * * * * * * *
,g bi
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
b, a,~ por
* * * * * * * * * *
Volume * 21: V- V-V- F-V - F
22: A adiçêio de ureia é justificada pela presença de nitrogênio
18: 1,17g/L que define o teor de proteína no farelo. Porém, na ureia, o
19: 5 semanas teor de nitrogênio é maior do que na proteína, o que justifica
20: 250 K a adição de pedra moída, para que a mistura apresente o
21: 95 cm3 mesmo teor de nitrogênio que o farelo nêio adulterado.
23: A pressão de vapor de uma substancia aumenta com o
22: 5,25% aumento da temperatura. Quando a pressão de vapor se
23: 4,32 llf~ df ~ 10 e 1,90 mol de C3 H6O iguala à pressêio local (pressão atmosférica), o liquido entra em
24: P, = p +p ebuliçêio; portanto, em um local onde a pressão atmosférica
,v +v. r
O A
N
25: A) 2,0 rfiol; 8 é 0,7 atm, a água entra em ebulição em uma temperatura
menor que 100 ºC.
B) 3 atm.
24: A e B
26: A) n = 0,012 mol; B) Massa molar = 154 g/mol ! 145 1- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 7, Ponto Critico
27: A) (NH 4) 2CO 3(sl -+ 2NH3(gl + CO2(01 + Hp( 0 e
CaCOl<il -+ CaO(s) + CO2(g);
B) 0,1 mol (NH)FOJ<s> e 0,2 mal CaCO 3(s>
·~
~
õ

28: A) C4 H,0 ;
B) 1,2 atm
Gás
29: 10 min Ponto
30: 3,05 atm CO2; 3,43 atm Hp; 0,49 atm 0 2; 21,03 atm N2 1.--::::::::::J :Trj,>lo .
31 : 1,56 atm
1.0 2.rf
T.F T.ES
Tsb 113,5
1 1
380
Temperatura, Celsius
32: 2,8 mol
C) N2HP) + 2Hpz(l) -+ N2(g) + 4H2O(g)
33: 52%.
25: Primeira etapa: filtraçêio para separar o cloreto de prata (fase
34: A) 53,3% ; sólida) dos outros componentes. Segunda etapa: destilação
B) 1, 11 kg. fracionada para a obtenção da acetona a partir da coluna de
35: 210m3 • fracionamento e do condensador. Terceira etapa: destilação
36: A) 99,67 atm; simples para separar a água do cloreto de sódio que restará
no balão de destilação.
B) 108,44 atm. 26: A) Para identificar o oxigênio (Oz): aumenta a intensidade da
37: 2,34 L. chama de um palito em brasa. Para identificar o gás
38: C2H8N2 • carbônico (COz>: borbulhado em água de cal forma um
39: A) 98, 15 kPa; precipitado branco, o carbonato de cálcio.
B) Observe a figura que mostra um esquema para o
B) 94,6%.
recolhimento de gases sobre água:
40: 5/3.

ITA/IME
•e

• GABARITOS

C) Em I ocorre a formação de monóxido de carbono (CO),


um gás incolor, inodoro, altamente tóxico, que atua como
agente redutor em Ili, sendo ainda considerado um óxido
neutro. Como CO é altamente tóxico, é preciso ter cuidados
especiais ao utilizá-lo durante o experimento.

37: O processo depende de aparelhagem adequada de laboratório


com um kitassato e um funil de separação. O sal é colocado
no kitassato e o ácido sulfúrico no funil de separação. Quando
o ácido cai sobre o sal observa-se a seguinte reação:
27: A) A, por exemplo, HU; B, por exemplo, Zn;
2NaCt<s> + H2S04 -+ Na2 S04Ul + 2HCl<9>
B) Zn + 2HCf-+ ZnC t 2 + H2;
C) H2S04 concentrado: agente secante. 38: 1° Teste: Adicionar pequenas quantidades de cada solução
28: A) A - MnO(OH); B - Sr504; C - CaCOJ; a um superfície de mármore. A que borbulhar é a solução de
B) CaC03 -+ libera gás (CO) em reação com ácidos. ácido clorídrico. A reação produz gás carbônico.
29: A)
CaC03 + 2Hce-+ cac e2 + HzO + co2
2° Teste: Suco de repolho pode ser utilizado como indicador
CaC 20 4 H20 ácido-base . Em dois recipientes colocam-se pequenas
cacp, quantidades das duas soluções. Adicionando-se o suco de
CaC03 repolho roxo, o que apresentar coloração vermelha é o de
l : 1:
1
1
1
1
solução de ácido clorídrico e o que apresentar coloração verde
é o de solução de hidróxido de sódio.
3° Teste: O laxante comercializado como Lactopurga pode
também ser utilizado como indicador ácido-base. Adotando
o mesmo prpcedimento, ao adicionarmos um comprimido
25 130 210 420 510 630 760
temperatura a um recipiente com solução de hidróxido de sódio este irá
(ºC) apresentar coloração rosa. No recipiente sem alteração de cor
haverá ácido clorídrico.
B) Equação li: o Nox do carbono varia de +3 para +4 e +2.
39: A) O talco se depositará no fundo do béquer.
30 : A) At; B) Cu; C) Fe; D) Cr B) A fina camada de talco, inicialmente, permanece sobre a
superfície da água devido à forte interação intermolecular
31 : Enxofre - H2 S0 4 : fabricação de fertilizantes; Cálcio - CaC03 :
existente na água; ponte de hidrogênio; ou seja, porque a
produção de cal virgem; Flúor - NaF: produtos odontológicos. tensão superficial da água é elevada. Ao adicionarmos o
32: A) A -+ 0 2; B -+ Ct 2; C -+ N2; detergente, essas interações são enfraquecidas, e por esse
motivo o talco se deposita.
B) Fe + Ct 2, -+ Fe Ct 2.
40: O álcool obtido a partir da destilação não é puro, pois forma
33: A) Solo com elevada concentração de sais provenientes da com a água uma mistura azeotrópica contendo 95,6 % em massa
água de irrigação;
de álcool e 4,4% de água, que ferve a uma temperatura
B) Porque é praticamente pura . constante e inferior ao ponto de ebulição do álcool, e esse
34: A) Floculação: separar as partículas sólidas em suspensão da álcool é o comercializado. Para se obter o álcool absoluto
água a ser tratada. Cloração: tratamento bioquímico para (99,5% em massa de álcool), devemos retirar água do sistema
usando uma substãncia desidratante. Podemos adicionar cal
tornar a água potável.
virgem (CaO) ao álcool comercial, a qual reage com a água,
B) CaO + H20 ~ Ca(OH)2; At/SO,)) + Ca(OH)2.J..+caso. +Al(OH)).J.. formando cal hidratada (Ca(OH)z).
C) Não, pois a concentração de cloro residual é de 4,2mg/t. CaO + HzO -+ Ca(OH)2
35: A) a1) A solução fica turva: Ba(OH), + CO, ~ BaC03 ~ + Hp
a2) O sólido (raspas de cobre) fica preto: 2 Cu + O,~ 2 CuO Podemos fazer agora uma destilação simples e obter o álcool
B) N2 , Ar e excesso de 0 2. absoluto.
36: A) Em Ili ocorre a transformação de CuO, de cor preta,
para cup (cor vermelho-tijolo) ou para Cu metálico (cor
vermelha). Em IV a solução de água de cal turva devido à
Adiçl!o
formação dt,um sal insolúvel (CaC0 3).

[!!
de CaO
---+
B) 1. H- C~ de~d~5ªº ., CO + HzO er
-.........,OH 2 4
Alcool
comercial
11. 2 cuo + co-+ cup ou
CuO + CO-+ Cu + C02 Entrada de Alcool
~gua fria absoluto

e ITA/IME
GABARITOS

01
B
02
B
03
E
Exerckios Complementares
04
e
05
e
06
A
07
B
08
B
09
D
10
B
g
~
Anota~ões

11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
A D E A D e D B D B
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
A B D * * * * * * *
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
E A e D e B B * * *
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
* * * B D E B e * *
* 24: A) 7,7 · 10-4 mol · L-1 • s-1
B) 6,4 atm
25: 39,2%
26: A) 116 g/mol B) C6 H6N2
27: A) 3,08 mol B) 1,45 atm
28: A) 2,8% B) 1, 15 gil
29: A) 0,0112 mol B) 3,83 g
30: A) 13,4 atm B) 0,413 L
38: A) 0,4 mol B) 8
39: A) 9,84 kg B) 3,70 kg
40: A) 3,27 kg
B) -16,8 milhões de litros
C) 10,6 kg
41 : A) 53,76 kg B) 744 kg
42: A) C~(PO)~ ~ 3Caq.0 + Pp~ 2PAcg+ 10C~ -+P@ + 1~0~
B) 155 kg. .
43: A) 65,2%
B) 1, 19 gil
49: A) 1- 2KMn04{S) ~ K2Mn04{s> + Mn02<s1 + 0 2(9)
li - Mn02w + 4HCf<aq> -+ MnCf2<aq) + 2Hp<0 + Ci2<gJ
B) 6,79 g
C) 31,8 g
50: A) A separação pode serfeita na seguinte sequência de passos:
(1) Adição de água para a dissolução do salitre.
(2) Filtração para a separação do resíduo sólido contendo
carvão e enxofre.
(3) Evaporação da água para a recuperação do salitre.
(4) Adição de dissulfeto de carbono (CS2) ao resíduo sólido
para a dissolução do enxofre.
(5) Filtração para a separação do carvão.
(6) Evaporação do dissulfeto de carbono para a recuperaçAo
do enxofre.
B) 80KN0)(,1 +64C!<)+3581,j-+ 16~C031i1 +2~50* + ~ +4BC02tll
C) 80%

ITA/ IME
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ORGANIZAÇÃO EDUCACIONAL
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Lições para toda a vida
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SISTEMA FARIAS BRITO DE ENSINO ••


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