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Licenciado para - Alberto Kaíque Medeiros Rodrigues - 04267634599 - Protegido por Eduzz.com
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Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)


(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

Lima, Geize
Roteiro para terapia individual [livro eletrônico] / Geize Lima. -- Teresópolis, RJ:
Geize Lima Treinamentos Online e Editora, 2023. PDF

Bibliografia.
ISBN 978-65-994790-7-6

1. Anamnese 2. Psicologia comportamental


3. Psicoterapia 4. Terapia alternativa I. Título.

23-165088 CDD-150

Índices para catálogo sistemático:


1. Terapia individual : Psicologia 150
Aline Graziele Benitez - Bibliotecária - CRB-1/3129

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SUMÁRIO

Sessão inicial
Como conduzir a sessão inicial ......................................................................... 5
Situações possíveis na sessão Inicial............................................................... 6
Técnicas para trabalhar o silêncio do cliente ................................................... 9
Foi pra terapia porque alguém mandou ir ......................................................... 12
Técnicas para trabalhar a resistência do cliente ............................................ 13
Técnicas para trabalhar com o cliente que fala abertamente ........................... 14
Técnicas pra trabalhar quando o cliente fala com tom de deboche ................. 16
Insegurança / Inexperiência do terapeuta ........................................................ 18
Quando o cliente não para de falar .................................................................. 19
Sessões Meio
Como iniciar a segunda sessão ....................................................................... 22
Ferramentas para trabalhar a falta dos clientes ................................................ 25
Ferramentas para trabalhar atrasos dos clientes .............................................. 29
Ferramentas para trabalhar abandono da terapia ............................................ 32
Ferramentas para trabalhar clientes que não levam a terapia a sério .......... 34
Ferramentas para trabalhar clientes que falam mais sobre os outro do que
sobre si mesmos ............................................................................................... 36
Ferramentas para trabalhar com clientes que acreditam que não precisam
mais da terapia .................................................................................................. 38
Como conduzir pacientes à distância: Limites .................................................. 40
Sessão Final / Alta
Como abrir a sessão ......................................................................................... 44
Quando o cliente recebe alta? .......................................................................... 46
Ferramentas para trabalhar na sessão de alta 48
Sessão Anamnese
O que é Anamnese ........................................................................................... 52
Ferramenta Anamnese ..................................................................................... 56
Referências Bibliográficas ................................................................................ 65
Sobre a autora .................................................................................................. 66
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Como conduzir a sessão inicial:


Antes de mais nada é preciso esclarecer que ter clareza do seu objetivo é um fator
decisivo para saber o que fazer. Quando não sabemos para onde ir, qualquer
caminho serve, o que causa muita confusão e ansiedade.

Lembre-se que a primeira sessão tem como objetivo que o terapeuta e cliente se
conheçam e possam decidir se irão ou não dar continuidade ao trabalho. Para que
essa decisão seja possível você precisará ter consciência da demanda e também
das suas condições para atende-la.

Assim que o cliente entra em contato é importante que você faça uma pré avaliação
com perguntas como:
 Qual seu nome? (procure sempre falar o nome do cliente, as pessoas se
sentem acolhidas quando mencionamos o nome delas).
 Já fez terapia alguma vez? (aqui você consegue perceber qual o
conhecimento do cliente sobre o processo terapêutico)
 Me conte em poucas palavras o motivo que faz você buscar pelo atendimento
neste momento? (apesar de fazermos essa pergunta na anamnese, aqui você
já terá uma ideia do problema do cliente e se está dentro das suas
possibilidades de trabalho).

O acolhimento é extremamente importante pois é aqui que vamos dar início ao


vínculo terapêutico. Não se preocupe em parecer o melhor profissional, esteja
presente para o seu cliente.

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Abertura da sessão:
Bem Vindo (a)! Meu nome é (nome do terapeuta), eu serei seu terapeuta. Antes de
começarmos, conforme conversamos por (telefone, whatsapp) essa é a nossa
sessão de avaliação, não é uma sessão de terapia. Portanto, hoje não vamos
trabalhar na resolução dos seus problemas e não daremos início as intervenções,
vamos fazer isso na próxima vez. Hoje vou precisar fazer muitas perguntas para que
eu possa entender a sua história. Algumas perguntas podem não parecer fazer muito
sentido para você, já outras farão muito sentido. No entanto, preciso perguntar para
que eu tenha um panorama claro do seu caso.

Quero te dizer que tudo que for discutido aqui é confidencial, a menos que haja risco
iminente para você ou para outras pessoas.

Você pode interromper ou fazer perguntas a qualquer momento. Estamos aqui para
trabalharmos juntos em prol do seu bem estar. Como você está se sentindo hoje?

Explorando a motivação e história do cliente:

Terapeuta: Vamos começar falando um pouco sobre o que te trouxe aqui. O que te
motivou a buscar terapia? Há algo específico que esteja te incomodando neste
momento?

Cliente: (expressa sua motivação e problemas específicos)

Terapeuta: Entendo. Obrigada por compartilhar. Agora gostaria de saber um pouco


mais sobre você. Poderia me contar um pouco sobre a sua história pessoal? Isso
pode incluir aspectos relevantes da sua infância, relacionamentos, eventos
importantes, experiências traumáticas ou qualquer outro aspecto que considere
relevante.

Cliente: (compartilha sua história pessoal)

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Explorando os sintomas e a experiência atual:

Terapeuta: Com base no que você compartilhou até agora, quais são os principais
sintomas ou dificuldades que você tem enfrentado? Como isso tem afetado sua vida
cotidiana?

Cliente: (descreve seus sintomas e o impacto em sua vida cotidiana)

Explorando recursos e apoio:

Terapeuta: Agora, vamos falar um pouco sobre os recursos que você tem
disponíveis para lidar com esses desafios. Quais são as pessoas ou sistema de
apoio em sua vida? Isso pode incluir amigos, familiares, parceiros românticos, ou
qualquer outra pessoa que você considera um suporte importante.

Cliente: (identifica seus recursos de apoio)

Explorando Objetivos e expectativas:

É ótimo que você tenha algumas pessoas ao seu redor que possam apoiá-lo. Agora
gostaria de saber quais são as suas expectativas em relação a terapia? O que você
espera alcançar por meio do processo terapêutico. Você tem algum objetivo
específico em mente?

Cliente: (descreve as expectativas e objetivos)

Encerramento: Obrigado por compartilhar tudo isso comigo. Estou aqui para ajudá-lo
e trabalhar com você em direção aos seus objetivos.

(o terapeuta pode dizer algumas palavras sobre as suas impressões iniciais a


respeito do caso).

Antes de encerrarmos a sessão gostaria de saber se você tem alguma pergunta ou


dúvida que queira esclarecer ou se tem algo mais que gostaria de abordar hoje.

Cliente: (pode fazer perguntas ou abordar outros assuntos)

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SITUAÇÕES POSSÍVEIS NA SESSÃO INICIAL

Silêncio do cliente:
Esse é um momento que deixa qualquer terapeuta ansioso, caso o cliente fique em
silêncio durante a sessão é importante que o terapeuta adote uma postura
respeitosa e acolhedora. Permitindo que o cliente tenha seu tempo para acessar
suas emoções.
Algumas estratégias que o terapeuta pode adotar:

1. Demonstrar empatia é o primeiro passo, não podemos esquecer que não é fácil
tomar a decisão de fazer terapia, muitas pessoas sentem dificuldade e
insegurança nesse momento. É importante que o terapeuta demonstre
compreensão, apoio, independentemente de o cliente falar ou não.
2. Esperar pacientemente, embora seja difícil para o terapeuta, controle a sua
ansiedade de preencher o tempo com perguntas ou comentários é importante
que o cliente tenha espaço para refletir e encontrar as palavras certas para
compartilhar as suas experiências. Espere pacientemente pelo tempo que for
necessário.
3. Oferecer segurança, o terapeuta pode reforçar a confidencialidade e a segurança
do ambiente terapêutico, ressaltando que o cliente pode falar livremente sem
julgamentos
4. Utilizar técnicas reflexivas, o terapeuta pode fazer comentários breves e
reflexivos sobre o silêncio do cliente, encorajando-o a explorar o que pode estar
por trás dessa quietude. Por exemplo, pode dizer: “Percebo que você está em
silêncio. Esse silêncio pode estar relacionado a algo específico?”
5. Reformular a pergunta, caso o cliente esteja encontrando dificuldades em
responder a uma pergunta específica, o terapeuta pode reformular ou simplificar
a pergunta, tornando-a mais acessível. Isso pode encorajar o cliente a se
expressar.
6. Explorar resistências, o silêncio também pode indicar resistências ou desconforto
do cliente em relação a certos tópicos. Nesse caso o terapeuta pode investigar se
há alguma razão para o cliente se sentir assim e trabalhar no estabelecimento de
uma relação de confiança para ajudar a recuperar essas resistências.
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7. Fazer uma pergunta aberta, uma pergunta aberta pode encorajar o cliente a
refletir e compartilhar seus pensamentos e sentimentos. Por exemplo: “O que
vem a mente quando você fica em silêncio?”

Lembrando que cada cliente é único, portanto, é importante adaptar essas


estratégias de acordo com a situação e as necessidades individuais de cada pessoa.

TÉCNICAS PARA TRABALHAR O SILÊNCIO DO CLIENTE

TÉCNICA 1- ACESSO AS EMOÇÕES

Aplicação: Você parece sentir algo muito profundamente. Parece que você está
experimentando algumas emoções. Quando falarmos sobre emoções, estaremos
falando sobre esses sentimentos que você vivencia, como ansiedade, tristeza, raiva,
desamparo, alegria, curiosidade, e assim por diante. Tente focar numa situação que
represente ou simbolize a questão que o incomoda. Feche os olhos e tente sentir a
emoção que acompanha essa lembrança (ou imagem). Enquanto foca nessa
emoção, tente observar algumas sensações físicas. Perceba sua respiração.
Perceba suas sensações físicas. Você está percebendo algum sentimento? Algum
pensamento? Alguma imagem? Essa emoção lhe dá vontade de dizer, perguntar ou
fazer alguma coisa?” Além disso, o terapeuta pode explorar a possibilidade de
esquiva emocional fazendo as seguintes perguntas: “Há alguma circunstância em
que você se percebe interrompendo ou interferindo na experiência dessa emoção?
Você acha que está se desligando, tentando evitar a emoção ou dizendo a si mesmo
que não consegue lidar com ela? Foque e descreva suas sensações internas.

Possíveis Resultados: Compreender que o foco não é eliminar as emoções.


Reconhecer que a racionalidade é um meio de lidar com as emoções de um modo
mais produtivo.

Técnica 2 –A ROSEIRA

No livro Torna-se presente, de John Stevens, há algumas ferramentas que podem


ser utilizadas com o desenho, um tipo de ferramenta que pode ser usado com
crianças e adultos é a fantasia da roseira.
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O terapeuta pode pedir para que o cliente feche os olhos e entrem no seu espaço e
imaginem que são roseiras. Essa ferramenta costuma ser muito eficaz para aqueles
clientes especialmente os defensivos e constrangidos.
Aplicação:
Peça ao cliente que feche os olhos e sente-se o mais confortavelmente possível. O
terapeuta pode colocar uma música relaxante de fundo. Peça ao cliente que ele
imagine que é uma roseira.
Então diga pergunte:
 Que tipo de roseira você é?
 Você é uma roseira pequena? Grande?

 Você é magra? Mais gordinha? Você é alta?

 Você tem flores, de que tipo são? (Não precisam necessariamente ser rosas). De
que cor são as suas flores?

 Estão totalmente abertas ou você só tem brotos?

 Você tem folhas?

 De que tipo? Como são o seu tronco? E os seus galhos?

 Como são as suas raízes? Elas são longas ou retas? Ou são retorcidas? Elas
são profundas?

 Você tem espinhos?

 Onde você está? Num quintal? Em um parque? No deserto? Na cidade? No


campo? No meio do oceano?

 Você está em um vaso ou crescendo no chão? Ou através do cimento? Ou


mesmo dentro de algum lugar?

 O que há em volta de você? Há outras flores ou você está sozinha?

 Há árvores? Animais? Gente? Pássaros?

 Você parece uma roseira ou parece outra coisa?

 Existe alguma coisa em torno de você? Uma cerca? Se existe como é essa
coisa? Ou você está simplesmente em um lugar aberto?
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 Como é ser uma roseira? Como você sobrevive? Alguém toma conta de você?
Como é que está o clima para você neste momento?

Após estimular a reflexão do seu cliente, peça para ele abrir os olhos e quando
estiver pronto desenhar a sua roseira. É interessante que explique que não precisam
se preocupar com o desenho, o cliente poderá explicá-lo para você.

Após a finalização do desenho realizado pelo cliente peça que ele explique o seu
desenho, que descreva a sua roseira no presente como se ele fosse a roseira.

Faça perguntas como: Quem toma conta de você? Leia a descrição do cliente junto
á ele. Pergunte a ele como isso combina de alguma forma com a sua própria vida?

TÉCNICA 3- CURTOGRAMA

Aplicação:
1) Preencha o quadro abaixo de acordo com as perguntas de cada quadrante.
2) Após preencher todos os quadrantes, verifique a possibilidade de praticar as
ações que gosta, mas que ainda não faz. E diminuir as ações que não gosta, mas
que ainda faz.

GOSTO E FAÇO NÃO GOSTO E FAÇO

GOSTO E NÃO FAÇO NÃO GOSTO E NÃO FAÇO

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O cliente foi pra terapia porque alguém mandou e não porque queria ir:

É muito comum que o cliente chegue à terapia por influência de algum familiar que
identificou a necessidade. Geralmente esse familiar tem uma grande importância na
vida do cliente e ele não deseja decepcioná-lo.

Portanto ao chegar até você, terapeuta, ele poderá apresentar uma grande
resistência e falta de vontade de participar. Mas não se desespere! O terapeuta pode
e deve adotar algumas abordagens facilitadoras para construir confiança com o
cliente.

1. Estabelecer uma relação terapêutica de confiança: O terapeuta pode iniciar a


sessão enfatizando que está ali para apoiar o cliente independente de quem o
encaminhou.

É importante criar um ambiente seguro e confidencial para que o cliente se sinta à


vontade para compartilhar suas preocupações e resistências.

O terapeuta também pode relatar o motivo pelo qual o familiar acredita que o cliente
precise passar por um processo terapêutico e questionar o cliente:

“Você concorda com o que (familiar) disse? É isso mesmo que está acontecendo?

2. Explorar os sentimentos e motivações do cliente: O terapeuta pode nesse


momento abrir espaço para que o cliente expresse seus sentimentos em relação
a terapia e a pessoa que o enviou. Perguntas como: “como você se sente em
relação a estar aqui?” ou “o que o fez aceitar vir à terapia?”

Esse tipo de questionamento vai ajudar o terapeuta a compreender a perspectiva


do cliente.

3. Validar a experiência do cliente: O terapeuta pode validar as emoções do cliente,


reconhecendo que é natural ter resistência e relutância em relação a terapia
quando é uma escolha imposta. E que você entende que não é fácil estar ali e
falar para um estranho sobre os seus sentimentos. Validar esses sentimentos
pode estabelecer uma base de compreensão e empatia.

4. Explorar os objetivos pessoais: O terapeuta pode trabalhar com o cliente para


identificar seus próprios objetivos e necessidades, separados das expectativas
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externas. Isso pode ajudar a trazer um senso de autonomia e permitir que o


cliente encontre significado pessoal na terapia.
5. Educação sobre a terapia: o terapeuta pode dedicar um tempo para explicar o
processo terapêutico, os benefícios potenciais e como a terapia pode ser uma
ferramenta para o autoconhecimento e crescimento pessoal. Informar o cliente
sobre as abordagens terapêuticas utilizadas também podem ajudar a criar um
senso de colaboração e participação ativa.
6. Negociar um contrato terapêutico: O terapeuta pode envolver o cliente na
definição de metas e expectativas em relação a terapia. Ao permitir que o cliente
contribua para o processo terapêutico, ele pode sentir-se mais investido e
motivado a participar ativamente.
7. Respeitar os limites e o ritmo do cliente: O terapeuta deve respeitar os limites e o
ritmo do cliente. Se o cliente não estiver disposto a se abrir ou participar
plenamente no início, o terapeuta pode adaptar a abordagem terapêutica,
oferecendo opções alternativas, como técnicas mais suaves ou terapias
expressivas, para promover expressão e engajamento gradual.

Lembrando que cada caso é único, é importante que o terapeuta seja flexível,
empático e colaborativo para lidar com a resistência do cliente e construir uma
relação terapêutica sólida ao longo do tempo.

TÉCNICAS PARA TRABALHAR A RESISTÊNCIA DO CLIENTE:

1. Carta não enviada

Essa ferramenta é muito simples, mas com um significado importante no acesso as


emoções do cliente.
Aplicação: Peça ao cliente para escrever uma carta que ele nunca irá enviar para a
pessoa que o influenciou a vir a terapia. Essa carta pode ser uma forma de
expressar seus sentimentos, pensamentos e preocupações em relação a situação,
permitindo-lhe liberar emoções reprimidas.

2. Escuta Compassiva
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3. Aplicação: Peça ao cliente para imaginar-se no lugar que da pessoa que o


influenciou e compartilhar como ele acredita que a pessoa pode estar se sentindo
ou pensando em relação a situação que ele se encontra.
Essa atividade promove empatia e ajuda o cliente a compreender melhor as
perspectivas dos outros.

4. Listagem de benefícios
Aplicação: Peça ao cliente para fazer uma lista dos possíveis benefícios que ele
poderia obter ao participar ativamente da terapia. Incentive-o sobre como a terapia
pode ser uma oportunidade para o crescimento pessoal, resolução de problemas, ou
melhoria dos relacionamentos.

PARA TRABALHAR QUANDO O CLIENTE FALA ABERTAMENTE SOBRE O


QUE ACHA SER SEU PROBLEMA

Quando o cliente fala abertamente sobre o problema que acredita ter, o terapeuta
pode adotar as seguintes estratégias para trabalhar com ele.

1. Validação e acolhimento: O terapeuta pode começar validando e acolhendo as


preocupações e sentimentos do cliente. Isso envolve expressar compreensão,
empatia e validar a importância que o paciente atribui ao problema.
Exemplo: “Entendo que você esteja preocupado com esse problema e reconheço o
impacto que ele pode estar causando em sua vida. Estou aqui para te apoiar e
explorar juntos.

2. Exploração Aprofundada: O terapeuta pode incentivar o cliente a falar mais


detalhadamente sobre o problema, explorando as experiências, pensamentos e
emoções associados a ele. Perguntas abertas podem ser feitas para ajudar o
paciente a se aprofundar na compreensão de si mesmo e do problema em
questão.
Exemplo: “Poderia me contar mais sobre as situações em que seu problema se
manifesta? O que pensa neste momento? Como você se sente quando isso
acontece?
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3. Promover a consciência: O terapeuta pode auxiliar o cliente a desenvolver uma


maior consciência de si mesmo e do problema em questão. Isso pode ser feito
com exercícios de auto-observação e reflexão.
Exemplo: “Vamos tentar trazer uma maior consciência para essas situações. Preste
atenção as suas emoções e reações. Quando você perceber algum padrão
recorrente, podemos discuti-lo para uma compreensão.

TÉCNICAS PARA TRABALHAR QUANDO O CLIENTE FALA ABERTAMENTE


SOBRE O PROBLEMA

1. Escrita expressiva

Aplicação: Peça para o cliente escrever livremente sobre o problema, permitindo


que ele coloque no papel tudo que está sentindo, pensando e vivenciando em
relação a ele. Além de promover uma melhor compreensão do problema.

2. Visualização Criativa

Aplicação: Guie o paciente em uma visualização criativa, na qual ele imagina


resolvendo o problema de maneira satisfatória. Peça para que ele descreva
detalhadamente essa visualização, incluindo as sensações, emoções e
pensamentos positivos que emergem durante o exercício.

3. Técnica da Cadeira Vazia

Aplicação: Utilize a técnica da cadeira vazia, na qual o cliente conversa com uma
cadeira vazia, representando uma pessoa ou parte de si mesmo relacionado ao
problema. Isso pode permitir ao cliente que expressar seus sentimentos, ter um
diálogo interno e obter insights sobre a dinâmica do problema.

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TÉCNICAS PARA TRABALHAR QUANDO O CLIENTE FALA,


MAS COM TOM DE DEBOCHE

Quando o cliente fala em tom de deboche na terapia, o terapeuta pode adotar as


seguintes estratégias para lidar com a situação.
1. Permanecer calmo e centrado: é essencial que o terapeuta mantenha a calma e
permaneça centrado, mesmo diante do tom de deboche do cliente. Isso ajuda a
criar um ambiente terapêutico seguro e respeitoso.

2. Refletir o tom de deboche: O terapeuta pode refletir o tom de deboche do


paciente de maneira neutra e descritiva, sem julgamento. Isso pode ajudar a
trazer a consciência do cliente a forma como está se comunicando e abrir espaço
para uma reflexão mais profunda.
Exemplo: “Notei que você está usando um tom de deboche ao falar sobre o
assunto. Podemos explorar o que está por trás desse tom?”.
Qual a emoção ou sentimento que está por trás do tom de deboche. Parece que
você tem algo a expressar ou algo que quer proteger. Podemos investigar isso
juntos?

3. Focar no conteúdo da mensagem: O terapeuta pode ignorar o tom de deboche e


se concentrar no conteúdo da mensagem. Isso envolve ouvir atentamente o que
está sendo dito e responder de forma respeitosa e assertiva, direcionando a
discussão para o assunto em questão.
Exemplo: Entendo que você está usando um tom de deboche, mas vamos nos
concentrar no que você está tentando expressar. O que você gostaria de
compartilhar ou discutir sobre isso?

4. Estabelecer limites claros: se o tom de deboche persistir e se tornar


desrespeitoso para o ambiente terapêutico, o terapeuta pode estabelecer limites
claros, comunicando o cliente que esse tipo de comportamento não é apropriado
e que a terapia requer um ambiente respeitoso e produtiva. Podemos continuar a
discussão com respeito?

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Lembrando que cada situação é única o terapeuta deve adaptar suas estratégias
de acordo com o cliente e o contexto terapêutico. A empatia, o respeito e a
assertividade são elementos fundamentais para lidar com o tom de deboche de
forma construtiva.

TÉCNICAS PARA TRABALHAR TOM DE DEBOCHE DO


CLIENTE NA TERAPIA

1. Exploração das emoções


Aplicação: Incentive o cliente a explorar as suas emoções ao uso do deboche
como raiva, medo, insegurança ou frustração. Isso pode ajudar o cliente a
compreender que o deboche pode ser uma forma de proteção ou expressão de
emoções mal gerenciadas.

2. Eu- declarações
Aplicação: Explique que o eu-declarações é uma forma de comunicação
assertiva, no qual o foco está em expressar sentimentos, necessidades ou limites
pessoais, sem culpar ou atacar o outro.
Peça ao cliente que identifique uma situação na qual ele costuma usar o tom de
deboche, incentive o cliente a escolher uma situação específica em que ele
normalmente recorre ao deboche como forma de comunicação,

Ajude o cliente a formular uma eu-declaração: Peça ao cliente para expressar


seus sentimentos e necessidades relacionadas a situação escolhida, evitando o
tom de deboche. Ajude-o a formular a declaração usando a seguinte estrutura:

Eu me sinto (sentimento) quando (descrição da situação), e eu preciso/gostaria


(necessidade/ solicitação específica).

Exemplo: “eu me sinto desrespeitado quando você usa o tom de deboche em


nossas conversas, e eu gostaria que você falasse comigo de forma mais
respeitosa.”

3. Redefinindo as Mensagens
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Aplicação: O terapeuta inicia explicando o objetivo do exercício que é ajudá-lo a


reformular suas mensagens de forma assertiva, evitando o mecanismo do
deboche e expressando suas necessidades e sentimentos de maneira clara e
objetiva.
Dê um exemplo ao cliente:
Mensagem debochada: “Ah, claro, você sempre sabe tudo não é mesmo?”
Reformulação assertiva: “Eu me sinto desvalorizado quando você minimiza as
minhas contribuições. Gostaria que você valorizasse minhas opiniões e
considerasse meus pontos de vista.”

Pratique o diálogo assertivo: Convide o cliente para participar de um exercício


com você, no qual ele possa praticar o diálogo assertivo usando a reformulação
desenvolvida.

Assuma o papel da outra pessoa envolvida na situação e encoraje o cliente a se


expressar de uma forma assertiva e respeitosa.

Reflexão e discussão: Após a pratica do diálogo assertivo convide o cliente a


refletir sobre a experiência.

Pergunte: Como se sentiu ao se comunicar de uma forma mais assertiva?

Sentiu alguma dificuldade? Quais?

Transferência para a vida cotidiana: Ajude o paciente a aplicar o diálogo assertivo


reformulado em situações da sua vida cotidiana onde ele utiliza o tom de
deboche como mecanismo de defesa.

Peça a ele que relate uma experiência e de que forma ele pode se comunicar
melhor. Forneça apoio e feedback.

OUTRAS SITUAÇÕES POSSÍVEIS

Insegurança/ inexperiência do terapeuta:


Se você for um terapeuta iniciante com pouca experiência de atendimentos é
natural que se sinta inseguro, com medo de cometer algum erro.
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Por isso é importante reconhecer e validar os seus próprios sentimentos de


insegurança e inexperiência. Esses sentimentos são naturais, especialmente em
início de carreira e fazem parte do processo de aprendizado e crescimento
profissional.
É claro que você sabe disso, porém é importante ressaltar que o terapeuta
busque orientação e supervisão de profissionais mais experientes. A supervisão
clínica oferece um espaço seguro para discussão de casos, receber feedbacks e
isso pode ajudar a aumentar a confiança e a habilidade do terapeuta para lidar
com as diferentes situações terapêuticas.

Investir em formação e educação contínua, participar de cursos, workshops,


treinamentos relacionados a sua área de atuação vai ajudar o terapeuta a
aprimorar suas habilidades e técnicas, adquirir novos conhecimentos e
desenvolver competências específicas. A busca por conhecimento contínuo ajuda
a reduzir a sensação de medo e insegurança.

Também é importante que o terapeuta invista em autocuidado e autorreflexão,


cuidar de si mesmo física e emocionalmente ajuda a reduzir a ansiedade e
aumenta a confiança. A autorreflexão ajuda o terapeuta a identificar suas próprias
áreas de crescimento e a estabelecer metas de desenvolvimento profissional.

Adotar uma postura de humildade e honestidade é fundamental, isso envolve ser


transparente com seus clientes sobre a sua jornada profissional e reconhecer
quando não tem todas as respostas.

Lembrando que como já falamos é normal se sentir inseguro no início de carreira


e que a prática contínua, o desenvolvimento profissional e o autocuidado são
fundamentais para o aprimoramento da prática. Trabalhar com supervisor e
buscar o apoio de colegas também é altamente recomendado.

Quando o cliente não para de falar:


Para que os objetivos da sessão sejam alcançados e a terapia possa avançar de
forma eficiente o terapeuta precisará utilizar a interrupção de forma delicada,
estabelecendo limites claros.
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Exemplo: “Entendo que você tem muitas coisas para compartilhar, mas
precisamos ter tempo para explorar diferentes aspectos. Vamos estabelecer um
limite de tempo para cada um de nós falar, garantindo que ambos tenhamos
oportunidade de expressar nossas perspectivas.

Utilize técnicas de direcionamento para redirecionar a atenção do cliente e trazer


o foco para aspectos relevantes. Isso pode envolver fazer perguntas específicas.

Exemplo: “Com base no que você compartilhou, vamos focar agora em uma
questão específica que parece importante. O que você acha de explorarmos mais
a fundo essa situação?”

Utilizar técnicas de escuta ativa é essencial para lidar com um cliente que não
para de falar. O terapeuta pode usar expressões verbais e não verbaispara
mostrar que está realmente ouvindo como acenos de cabeça, contato visual, e
respostas reflexivas. Isso pode encorajar o cliente a sentir-se ouvido e
eventualmente reduzir a necessidade de falar incessantemente.

Encoraje pausas e reflexões interrompendo gentilmente o fluxo constante de fala


do cliente, incentivando-o a fazer pausas para refletir sobre o que foi dito. Essas
pausas podem ser momentos para o paciente se conectar com suas emoções e
pensamentos, permitindo uma conexão mais profunda.

Exemplo: “Vou interromper por um momento para nos dar a oportunidade de


refletir sobre o que foi compartilhado até agora. Como você se sente em relação
a isso? Existe algo específico que gostaria de explorar com mais profundidade?

Explorar a função da fala constante, o motivo pelo qual o cliente sente


necessidade de falar constantemente, isso pode envolver questões como
ansiedade, dificuldade de lidar com o silêncio ou uma busca por validação.
Compreender a função por trás deste comportamento pode ajudar a abordar as
necessidades do paciente de maneira mais eficaz.

Exemplo: “Percebo que você está compartilhando muitas coisas. Gostaria de


compreender melhor o que leva você a falar dessa forma. Você acha que está
relacionado a alguma ansiedade ou necessidade específica?

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Após a sessão inicial é interessante que o terapeuta inicie a sessão fazendo uma
breve revisão dos pontos relevantes. Pergunte ao cliente como se sentiu desde a
última sessão, se pensou ou refletiu sobre algum ponto.

Pergunte sobre o seu estado emocional, qualquer mudança significativa desde a


última sessão e se há algo específico que gostaria de discutir.

É importante que o terapeuta esteja atento ao acolhimento do cliente, entendendo


que o compartilhamento de questões emocionais profundas não é uma tarefa fácil e
que o cliente pode apresentar certa sensibilidade após a sessão inicial.

Encoraje o cliente a falar sobre quaisquer eventos, situações ou preocupações que


tenham surgido após a sessão anterior.

Permita que ele expresse livremente seus pensamentos e emoções. Faça perguntas
exploratórias para aprofundar a compreensão e promover a reflexão.

Questionário exploratório

1- Como se sentiu ao longo da semana?


2- O que aconteceu de relevante desde a última sessão que é importante
contar?
3- O que abordamos na última sessão?
4- Há algum assunto inacabado da última sessão que precisa ser retomado?
5- Há algo importante que não conseguiu contar?

Com base nos temas trazidos pelo cliente elabore junto com ele o plano de
tratamento. Quais são os principais problemas na vida do cliente, por onde ele
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gostaria de começar, quais as suas prioridades. Não esqueça que o processo


terapêutico deve ser colaborativo. Cliente e terapeuta devem trabalhar juntos. Para
isso o terapeuta pode trabalhar algumas ferramentas que ajudem o cliente a
estabelecer suas metas e identificar os principais problemas que estão impactando e
trazendo prejuízos para sua vida.

Estabelecendo Objetivos Eficazes


Escreva seu principal problema hoje?

O que você acredita que pode ser feito para solucionar este problema?

Por que esse objetivo é importante/significativo para você?

Quais são os passos necessários para concretizar o seu objetivo?

Com base em sua experiência, quais obstáculos (internos e externos) vão estar
presentes enquanto você avança rumo ao seu objetivo?

Como você quer lidar com esses obstáculos, quando eles aparecerem?

Quais realizações ao longo do caminho indicarão que você está progredindo?

É possível que nas sessões subsequentes o terapeuta se depare diante de alguns


desafios como:

1. Faltar sem avisar

Manter a calma e o profissionalismo: É compreensível sentir-se frustrado ou irritado


quando o paciente falta sem aviso. Mas é importante manter a calma e lidar com a

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situação de forma profissional. Lembre-se que o cliente pode estar sensibilizado com
a sessão inicial.

Verificar se há alguma emergência ou motivo importante: caso o cliente não tenha


dado aviso prévio sobre a ausência, é recomendável entrar em contato com ele para
verificar se há algum motivo ou razão importante para a falta. Pode ser que algo
inesperado tenha ocorrido que justifique a ausência.

Reiterar a política de faltas e remarcações: Em uma próxima sessão ou mesmo por


telefone ou mensagem de whatsapp reafirme a política de remarcação e faltas
estabelecida na sessão inicial. Explique a importância de avisar previamente caso
não possa comparecer.

É uma prática comum de alguns terapeutas solicitar um aviso prévio de 24 horas


para que a sessão não seja cobrada normalmente.

Porém é importante que cada terapeuta estabeleça de acordo com suas


necessidades suas regras para faltas e remarcações.

Explore os motivos da falta sem aviso: se o cliente não apresentar um motivo de


emergência ou justificativa plausível explore durante a sessão os motivos que
possam estar contribuindo para esse comportamento. Isso pode envolver a
discussão de dificuldades de compromisso, resistência ao tratamento, medo ou
outros fatores emocionais que possam estar interferindo na aderência ao processo
terapêutico.

Reforçar a importância da consistência: reforçar para o cliente a importância de ser


consistente e comprometido com a terapia para obter resultados efetivos.

Ressalte como a frequência regular as sessões são essenciais para criar uma base
sólida para criar uma base sólida para a terapia e alcançar os objetivos
estabelecidos.

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FERRAMENTAS PARA TRABALHAR A FALTA DOS CLIENTES

Ferramenta 1- Reflexão sobre a importância da presença na terapia

Objetivo: auxiliar o cliente sobre a importância da presença e do compromisso na


terapia, incentivando-o a assumir a responsabilidade por suas ausências e ações.

Materiais necessários: papel em branco e caneta

Aplicação:

1. Introdução: Comece a sessão explicando que o exercício proposto tem o


objetivo de explorar a importância da presença e do compromisso na terapia.
Enfatize que a participação ativa e regular é essencial para alcançar resultados
significativos.
2. Exploração das ausências: Peça para o cliente para listar as vezes que faltou e
chegou atrasado em sessões anteriores. Incentive-o a sobre as razões por trás
das ausências. Pergunte se houve algum padrão, sentimentos, pensamentos que
possam ter contribuído para as faltas.
3. Consequências das ausências: Peça ao paciente para refletir sobre as
consequências de suas ausências. O que custou a ele a ausência? O que está
perdendo? Quais prejuízos para a sua vida?
4. Explorando Motivações e comprometimento: Incentive o cliente a pensar nas
motivações e nos objetivos que o levaram a buscar a terapia inicialmente. Peça
para refletir sobre o nível de comprometimento que deseja ter com o tratamento e
como isso se relaciona com suas ações passadas.
5. Compromisso e Plano de Ação: Incentive o cliente a expressar verbalmente o
compromisso de estar presente e participar ativamente de sessões futuras.
Discuta estratégias que podem ser implementadas para ajuda-lo a cumprir esse
compromisso, como estabelecer lembretes, reorganizar a agenda, ou discutir
eventuais desafios que possam surgir.
6. Encerramento: Conclua o exercício enfatizando a importância da presença, do
compromisso, do trabalho conjunto entre paciente e terapeuta para alcançar os
resultados terapêuticos significativos. Deixe claro que está disponível para
discutir quaisquer preocupações ou obstáculos que o cliente possa enfrentar.

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Ferramenta 2- O que posso vs o que não posso controlar

Algumas vezes o cliente pode atribuir muitas responsabilidades a si mesmo tendo


dificuldade de estabelecer prioridades, acumulando muitas tarefas e
sobrecarregando-se. Esta ferramenta tem por objetivo ajudar o cliente a estabelecer
prioridades e entender que não pode controlar todas as coisas, facilitando o
engajamento do cliente.

Nome:

Data:

Aplicação: Por favor, leia as afirmações abaixo e, sem pensar muito, circule o
número ao lado das situações que você acredita que pode controlar. Não faça
nenhuma marca nas frases que descrevem situações que estão fora de seu
controle.

1. O que uma pessoa está pensando

2. As escolhas que faço

3. Quão nervoso eu fico

4. Como eu respondo às outras pessoas

5. O que as outras pessoas valorizam e se importam

6. O que eu digo e faço em uma situação

7. Preocupações que tenho de tempos em tempos

8. A direção que quero dar à minha vida

9. Como os outros respondem às minhas escolhas, opiniões e sentimentos

10. Como me comporto em relação às outras pessoas

11. As escolhas que os outros fazem

12. O que eu faço quando fico ansioso

13. A frequência com que certos pensamentos ou imagens voltam à minha cabeça

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14. Como eu respondo aos meus pensamentos e sentimentos (positivos ou


negativos)

15. Padrões e regras que outras pessoas seguem

16. O quanto levo adiante aquilo com que me comprometo

17. O que as outras pessoas fazem

18. O quanto sigo certas regras ou padrões

19. Outras pessoas gostarem de mim

20. Se me preparo para enfrentar desafios e dou o meu melhor

21. O que eu sinto em um determinado momento

22. O que eu faço como meu preciso tempo nesta terra

23. Os pensamentos que tenho de tempos em tempos

24. Meus valores e aquilo que cultivo

Ferramenta 3: Meu valor, meu compromisso

Ajudar o cliente a estabelecer compromisso consigo e o tratamento

Data: ___/___/_____

O valor que eu quero seguir é:_____________________________________

O que eu tenho feito que é inconsistente com meu valor é: ______________

Isso me custou / está custando (ex. relacionamentos, saúde tempo, dinheiro):

O objetivo que eu quero alcançar é:_________________________________

Eu me comprometo a agir da seguinte maneira nas seguintes


circunstâncias:___________________________________________________

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circunstância Como agirei

Para praticar minha ação valorizada, eu estou disposto a abrir espaço para as
seguintes sensações em meu corpo: __________________________________

Para praticar minha ação valorizada, eu estou disposto a abrir espaço para os
seguintes pensamentos ou imagens mentais:____________________________

Para praticar minha ação valorizada, eu estou disposto a abrir espaço para as
seguintes emoções ou sentimentos:___________________________________

Para praticar minha ação valorizada, eu estou disposto a abrir espaço para os
seguintes impulsos:________________________________________________

2. Chegar sempre atrasado

No caso daqueles clientes que estão sempre se atrasando para as sessões cabe
utilizar alguns dos passos citados acima em relação as faltas sem aviso como:
explorar os motivos que levam o cliente a estar sempre atrasado se há algo
relacionado aos motivos do tratamento. Também importante observar de onde esse
cliente vem podem haver dificuldades específicas com o transporte, horários de
trabalho ou questões pessoais contribuindo para os atrasos.

O objetivo é entender o contexto e identificar possíveis soluções.

Reforçar a importância da pontualidade, explique como o atraso afeta a dinâmica da


terapia, o tempo disponível para trabalhar nas questões e a eficácia do processo
como um todo. Ressalte que a pontualidade demonstra respeito mútuo e
comprometimento com o tratamento.

Importante: caso seja um atraso recorrente o terapeuta pode adotar outras medidas
como descontar o tempo de atraso da sessão.
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Em alguns casos é importante que o terapeuta busque por soluções alternativas


para acomodar a situação. Por exemplo, discuta a possibilidade de ajustar o horário
para melhor se adequar as necessidades do cliente.

Embora seja questionável e deva ser avaliado com cuidado o terapeuta também
pode fornecer lembretes regulares para ajudá-lo.

Lembre-se que cada situação é única e o terapeuta deve adaptar sua abordagem
com base nas circunstâncias e nas cidades individuais do cliente. A comunicação
clara, o estabelecimento de expectativas e o trabalho colaborativo são fundamentais
para lidar com a pontualidade e garantir uma terapia eficaz.

FERRAMENTAS PARA TRABALHAR ATRASOS

Ferramenta 1- Lista de tarefas


Alguns pacientes apresentam dificuldades de organização de sua vida diária e por
isso procrastinam tarefas importantes para sua vida. Esta ferramenta tem por
objetivo ajudar o cliente a organizar sua vida diária e compromissos. Reduzindo
dessa forma as faltas na terapia.

Aplicação:

 1. Crie uma lista de tarefas, projetos, ações ou objetivos em que você


procrastina. Essa lista pode incluir coisas como terminar um projeto do trabalho,
criar uma prática diária de meditação, seguir um regime regular e de exercícios,
livrar-se da bagunça desnecessária em sua casa e assim por diante

 2. Ao lado de cada coisa em que você está procrastinando, escreva como sua
procrastinação está afetando você em termos de saúde, felicidade,
relacionamentos, finanças, satisfação geral da vida e assim por diante. Isso é
para mostrar quanta dor a procrastinação está causando na sua vida. Lembre-se,
o objetivo é associar o máximo de dor possível à procrastinação, resultando em
muita motivação para se afastar desse hábito ruim.

Você pode usar qualquer uma das seguintes perguntas para tomar conhecimento
dos efeitos negativos da procrastinação: O que isso está custando atualmente?
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Quanto vai custar no futuro se você continuar procrastinando isso? Quanto


custou no passado? Quanto custa para as pessoas que você ama?

 3. Ao lado de cada coisa em que você está procrastinando, escreva como agir de
maneira oportuna o beneficiará em termos de saúde, felicidade, relacionamentos,
finanças, satisfação geral da vida e assim por diante. Isso o ajudará a reconhecer
o quão benéfico será a realização de cada coisa, tornando-as mais agradáveis.
Em outras palavras, você desejará avançar nessa direção, e parar de
procrastinar.

Você pode usar qualquer uma das seguintes perguntas para se conscientizar dos
efeitos positivos de não procrastinar: Se você parar de adiar e fizer isso agora, como
se sentirá quando concluir? Como vai ser sua vida? O que você vai ganhar? O que
isso significa para as pessoas que você ama? Como isso ajuda você a alcançar
seus objetivos futuros? Como ele se conecta com seus valores?

Projeto, ações e Custos associados a Benefícios associados


objetivos que procrastinação a não procrastinar
procrastina

Ferramenta 2- Tomando decisões


O cliente pode apresentar dificuldades em como tomar decisões e sentir
necessidade da ajuda de uma profissional. O objetivo desta técnica é auxiliar o
paciente de forma prática a tomar decisões, como escolher procurar um trabalho ou
realizar um curso rápido e até mesmo a fortalecer a decisão de fazer terapia.
Aplicação: O modelo de aplicação consiste em o terapeuta solicitar que o cliente
escreva em uma folha em branco as vantagens e desvantagens de cada opção. O
terapeuta pode auxiliar o paciente na listagem por meio de perguntas, para que ele
consiga escrever todas as vantagens e desvantagens que consegue observar,
depois é solicitado que o cliente de um nível de importância classificando com
números de 1 a 10 ou circule os itens que julgar mais importante. Depois é solicitado
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que o cliente analise os itens que listou como mais importantes e diga o que ela
acha sobre isso. Depois que o cliente tiver o resultado, o terapeuta pode auxiliar ele
a resolver um problema que o impede nessa tomada decisão, para depois olhar a
lista novamente. O terapeuta pode incentivar o cliente sempre que tiver que tomar
uma decisão, realize essa listagem com as vantagens e desvantagens de cada
opção e depois liste por ordem de importância para ele.
3. Abandono da terapia
Quando o cliente abandona a terapia, ou seja, abandona o tratamento sem aviso
prévio ou sem finalizar adequadamente no geral causa um certo desconforto para os
terapeutas. Mas reconhecer que é direito do cliente decidir interromper a terapia.
Respeitar a autonomia e a decisão que ele tomou mesmo que não tenha sido
comunicada diretamente é um importante passo. Evite fazer julgamentos ou assumir
motivos para o abandono.
Se possível entre em contato com o cliente para verificar os motivos do abandono.
Isso pode ser feito por meio de uma ligação, e-mail ou mensagem oferecendo-se
para discutir suas preocupações e entender suas decisões. Esteja disposto a ouvir
sem julgamento.

Oferecer suporte e disponibilidade: Demonstre ao cliente que você está disponível


caso ele decida retomar a terapia ou se precisar de suporte adicional no futuro.
Transmita uma mensagem de apoio e compreensão.
Aprender com a experiência: o abandono de um cliente pode ser uma oportunidade
para o aprendizado e crescimento profissional. Reflita sobre o ocorrido, revise suas
práticas e considere se há ajustes ou melhorias a serem feitas.

Manter a confidencialidade: mantenha a confidencialidade do cliente mesmo após o


abandono da terapia respeite os princípios éticos de privacidade e sigilo isso ajudará
a manter a confiança e a integridade da relação terapêutica.
Cada situação de abandono é única e o terapeuta deve lidar com ela de forma
sensível e profissional. Embora possa ser frustrante ou decepcionante é importante
respeitar a decisão do cliente e focar em oferecer apoio e ajuda quando necessário.

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FERRAMENTAS PARA TRABALHAR ABANDONO DA TERAPIA

Ferramenta 1- AUTOAVALIAÇÃO DO PROCESSO TERAPÊUTICO


Aplicação:
O terapeuta deve orientar o cliente sobre o objetivo da técnica, e iniciar com a
condução da respiração consciente, solicitando que o cliente respire por 5 x num
ritmo mais calmo e tranquilo, conectando-se consigo mesmo.
O terapeuta explica ao cliente que ele deve ser realista, e falar as respostas que vem
a sua mente conforme cada pergunta, sem censurar, nem julgar, apenas verbalizar,
enquanto isso o terapeuta faz todas as anotações das respectivas respostas.
Após o terapeuta começa a investigação com as seguintes perguntas:
1. Como você chegou para o primeiro dia da Psicoterapia?
2. O que você tem alcançado a nível mental, emocional, comportamental?
3. Como se compara com o que você esperava do processo psicoterapêutico? 4.
Numa avaliação breve, o que você planejou e o que você conseguiu até aqui? 5.
Como você tem gerenciado seu tempo em todas as suas diferentes áreas de vida?
6. Como você tem escolhido suas prioridades?
7. Quais foram os seus melhores e piores momentos/desempenhos até agora, e
qual é sua análise de cada um deles?
8. Que desafios você enfrentou até aqui?
9. Quais desafios você superou e como você lidou com eles?
10. De quem você buscou feedback sobre o seu desempenho e equilíbrio (por
exemplo: pais, familiares, amigos, colegas, professores, outros).
11. O que você aprendeu com cada feedback?

4. Atraso nos pagamentos


No caso de atraso nos pagamentos o terapeuta pode adotar algumas medidas.
Inclusive medidas que antecedem o início das sessões com o cliente, estabelecendo
um contrato terapêutico por escrito. Essa é uma medida que protege o terapeuta e
cliente.
Uma outra medida que pode ser adotada pelo terapeuta e cobrar as sessões com
antecedência. Essa pode ser uma regra de trabalho onde o terapeuta informa o
cliente no início da contratação dos seus serviços.

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Se você já aplica o sistema de contrato terapêutico recorde gentilmente o atraso


entre em contato com o cliente para lembrá-lo da pendência.
Faça isso por meio de ligação, mensagem ou e-mail.
Discutir dificuldades financeiras: Ao entrar em contato com o cliente esteja preparado
para ouvir. Ele pode estar enfrentando dificuldades financeiras que estão causando
atraso no pagamento. Demonstre empatia explore a possibilidade de estabelecer um
plano de pagamento alternativo.
Estabelecer limites e consequências: se o atraso persistir ou se tornar recorrente é
importante estabelecer limites claros e comunicar as consequências do não
pagamento. Isso pode incluir suspender ou encerrar o tratamento até que seja
regularizado.
Oferecer opções de pagamento: considere oferecer possibilidades de pagamento
alternativas como planos de parcelamento, cartão de crédito, etc.
Mas de tudo isso que tratamos aqui, o ideal mesmo é fazer um contrato terapêutico
antes de iniciar as sessões e receber de forma antecipada. Ou por sessão ou por
pacote, mensal. Assim você só vai trabalhar quando já tiver recebido e isso lhe
poupará muita dor de cabeça.
E não fique com medo de não ter clientes por conta do pagamento antecipado. Isso
vai te posicionar no mercado e a longo prazo vai te ajudar em vários sentidos.

5. Não levar a terapia a sério


Como em todos os casos é importante que o terapeuta avalie o que há por trás do
comportamento que o cliente apresenta. Se tem relação com temas sensíveis
tratados na terapia, com o funcionamento disfuncional do cliente.
Inicie a sessão abordando o tema, que percebeu que o cliente não tem levado a
terapia muito sério e pergunte sobre as suas motivações e expectativas em relação
a terapia. Pergunte sobre o que ele espera alcançar com a terapia. Isso pode ajudar
o terapeuta a identificar as lacunas entre as expectativas e o engajamento.
Reforce a importância do processo terapêutico comunique de maneira clara e
assertiva sua importância como um processo sério e valioso para promover
crescimento pessoal e saúde mental. Explique como o engajamento e a colaboração
ativa do cliente são fundamentais. Para alcançar os resultados desejados.

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Estabeleça metas claras e realistas, trabalhe junto ao cliente para estabelecer metas
terapêuticas realistas, isso pode ajudar a direcionar o foco da terapia e fornecer um
senso de propósito para o cliente.
Reavalie a relação terapêutica em alguns casos pode ser necessário adequar a
relação com o cliente, porém se ele continua a não levar a sério apesar dos esforços
e intervenções pode ser benéfico discutir a possibilidade de encaminhá-lo para outro
profissional.

FERRAMENTAS PARA TRABALHAR COM CLIENTES QUE NÃO LEVAM A


TERAPIA A SÉRIO

Ferramenta 1- Minha melhor versão


O objetivo desta técnica é trabalhar com o cliente quem ele gostaria de ser, o que
gostaria de melhorar em si mesmo, refletir sobre uma possível autossabotagem em
relação a terapia
Aplicação:Escreva sobre a melhor versão de você mesmo. Faça uma lista das suas
qualidades, características e virtudes. Não pense num eu perfeito, mas num eu
autêntico, total e verdadeiro. Escreva sobre as possibilidades, as oportunidades e a
liberdade de ser melhor do que ontem. Como seria se você despertasse todo o seu
potencial?
Reflexões: Seja você mesmo, mas não seja sempre o mesmo. Permita-se ser a
melhor versão de você mesmo. Conecte-se com o seu poder pessoal. Você merece
o melhor. Deixe a sua luz única brilhar.

Ferramenta 2- Minha Nova Filosofia de Vida


O objetivo desta ferramenta é trabalhar com o cliente uma nova perspectiva para sua
vida com as mudanças que gostaria de adotar em sua vida
Aplicação: Peça ao cliente que escreva sua filosofia de vida, como ele gostaria que
sua vida fosse. Incentive-o a te ruma visão realista.
Algumas perguntas norteadoras:
 No que você acredita?
 Quais são os seus valores?
 Qual é a sua missão?

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 Qual é a sua visão?


 Escreva sobre as suas ideias e atitudes perante a vida. O que você pensa sobre:
família, amizade, trabalho, saúde, dinheiro, espiritualidade, amor etc.?

Ferramenta 3- Eu melhor que eu


O objetivo da técnica é trabalhar com o cliente não somente a sua evolução pessoal,
mas o seu comprometimento consigo mesmo e sua saúde emocional
Aplicação: Peça ao cliente que feche os olhos e respire profundamente. Leve a sua
consciência para o fundo do seu coração. Responda honestamente: O que eu posso
fazer hoje para ser melhor do que ontem? Pense em algo simples, mas que seja
executável. Dê um passo consciente em direção a sua evolução pessoal.

6. Falar mais sobre os outros do que sobre si


Aqui é importante redirecionar o foco para o cliente para as suas próprias
experiências emoções e pensamentos.
Por exemplo: “Entendo que você esteja preocupado com a situação dos outros, mas
neste momento, gostaria de saber como você está lidando com essas situações e
como isso afeta você pessoalmente?”
Explorar as motivações por trás da ênfase nos outros: Explore as razões pelas quais
o cliente está mais inclinado a falar sobre os outros do que sobre si mesmo.
Pode ser que ele esteja evitando o autoexame ou se sinta mais confortável
discutindo sobre os outros e não acessando suas próprias emoções.
Questione se existe algum medo, resistência ou falta de conhecimento sobre si
mesmo que esteja dificultando a abordagem de suas próprias questões.
Demonstrar a importância do autoconhecimento: Explique a importância do
autoconhecimento e do foco no próprio crescimento pessoal durante a terapia. Ajude
o cliente a compreender suas emoções e pensamentos.
Validar as preocupações com os outros: Reconheça e valide as preocupações do
cliente com os outros pois elas podem ser relevantes para a compreensão do
contexto que ele vive. No entanto ressalte a importância de equilibrar o foco nos
outros e em si mesmo para alcançar um maior bem estar emocional e pessoal.
Introduzir técnicas de autorreflexão: introduza técnicas que ajudem o cliente a se
autorrefletir e a se conectar com as suas próprias emoções e pensamentos. Isso
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pode incluir exercícios de escrita, meditação, diário de gratidão ou qualquer outra


técnica que promova introspecção e conexão consigo mesmo.

FERRAMENTAS PARA TRABALHAR COM CLIENTE QUE FALA MAIS SOBRE


OS OUTROS DO QUE SOBRE SI MESMO

Ferramenta 1- Eu Sou
O objetivo é o autoconhecimento, fazer com o cliente acesse suas emoções
algumas vezes falar mais sobre os outros indica uma dificuldade de acessar a si
mesmo, seu interior.
Aplicação: Escreva um poema começando com EU SOU... Não se preocupe com
rimas, com certo ou errado... Escreva livremente... EU SOU... E continue
escrevendo... EU SOU... Perceba quem você é e como você está. Conecte-se com o
seu eu interior e escreva-se.
Sugestão: Uma possível variação deste exercício é começar a escrever com a
expressão EU ESTOU... e/ou EU QUERO SER

Ferramenta 2- Exercício de autoconhecimento


Separe um caderno e anote as questões seguintes e responda por escrito, de
preferência pela manhã em um ambiente sozinho e que não seja interrompido.
Vamos lá?

1- Como você se chama? Nome e sobrenome


2- Como você é conhecido? (apelidos)
3- Quem é você para si mesmo? (Ex. sou terapeuta dedicada, brava com amigos,
leal, etc)
4- Quem sou eu para os outros? (Ex. para os alunos sou a tia, para a família pessoa
forte, etc).
5- Quais são seus pontos fortes?
6- Quais são seus pontos fracos?
7- O que você mudaria em você?
8- De quem você é mais próximo do seu pai ou da sua mãe? Por que?
9- Qual o nome de uma pessoa importante na sua adolescência? Por que?

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10- Qual o nome de uma pessoa que você sente saudade? Por que? O que ela fez
para se tornar tão especial para você? Você faz o mesmo que ela faz por você
por alguém?
11- Descreva uma situação difícil e sofrida do passado. O que você aprendeu? Caso
ache que não aprendeu nada, aproveite para descobrir o que aprendeu nesta
atividade.
12- Lembre e descreva um momento feliz na sua vida. Por que foi tão feliz pra você?
O que significou?
13- O que você queria muito fazer e nunca fez? Por que não fez? (não responsabilize
o outro em alguma situação, descubra o real motivo).
14- Quando você se sente mal, envergonhado ou no desconforto qual o seu
mecanismo de defesa neste momento?
15- Que recursos você usa para lidar com as dificuldades?
16- Você consegue ser gentil consigo mesmo?
17- Você consegue não se julgar, criticar o tempo todo, mesmo quando falha em
algo?

Ferramenta 3- Autobiografia- Escrevendo a sua história


Revendo as nossas histórias, temos uma chance de reescrevê-las.
Aplicação: Escreva uma síntese da sua vida. Escreva a sua história com as
próprias mãos. Destaque os pontos marcantes. Comente desafios superados,
vitórias conquistadas, mudanças e aprendizados ao longo do caminho. Você pode
começar a sua autobiografia do ponto que desejar. Você é o protagonista da sua
história. Muitas pessoas dizem: “Ah, a minha vida daria um livro...” Pois bem, este é
o convite: escrever a sua vida como se fosse um livro autobiográfico.
Afirme a sua autenticidade e escreva com a sua própria voz. Lembre-se de que esta
é uma ferramenta para o autoconhecimento criativo. O mais importante é a
qualidadeda vivência, e não a quantidade de palavras. Escreva-se! Depois que
escrever, guarde a sua autobiografia por uma semana, então releia a sua história
com o eu observador atento e perceptivo.

7. Achar que não precisa mais de terapia

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Quando o cliente acredita que não precisa mais de terapia o terapeuta pode adotar
alguns procedimentos como:
Explorar a percepção do cliente: Inicie uma conversa aberta e empática para
entender porque o cliente acredita que não precisa mais de terapia. Explore suas
razões e perspectivas, permitindo que ele expresse suas opiniões e sentimentos
sobre o assunto.

Evidenciar os progressos e conquistas: Destaque os progressos e conquistas que o


cliente alcançou ao longo da terapia. Compartilhe as suas observações sobre as
mudanças que ocorreram desde o início do tratamento.

Abordar possíveis resistências: explore possíveis resistências que o cliente possa ter
em relação a continuidade da terapia. Essas resistências podem ser emocionais
como medo da vulnerabilidade ou desconforto com o processo terapêutico ou
questões externas como problemas financeiros e de disponibilidade de tempo.

FERRAMENTAS PARA TRABALHAR COM PACIENTES QUE ACREDITA NÃO


PRECISAR MAIS DE TERAPIA

Ferramenta 1- Lista de méritos

O objetivo desta técnica é incentivar o paciente a realizar uma lista de méritos


mental ou escrita todos os dias, de coisas positivas que o paciente faz ao longo do
dia ou da semana, colocando os itens pelos quais ele merece créditos. Sua evolução
até aqui.
Aplicação: O modelo e aplicação consiste em o terapeuta pegar uma folha e
escrever as coisas boas que realizou e merece crédito, mesmo que tenha sido difícil
de realizar. O terapeuta deve apresentar os motivos do paciente fazer esta lista,
perguntando se ele consegue perceber que essa técnica faz com que ele foque em
coisas positivas que realizou até esse momento. E sugerir que ele escreva se todos
os objetivos já foram atingidos.
Ferramenta 2- Análise de Custo e benefício
É uma técnica que promove reflexões sobre as vantagens e desvantagens de
manter determinado comportamento ou ação. Ou seja, é uma técnica que consiste
em ajudar o cliente no processo de revisar seus comportamentos e pensamentos e
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colocá-los em sua própria balança. Esta técnica pode estimular o cliente a encontrar
a motivação necessária para a mudança.
Objetivo: Avaliar as consequências, sejam elas positivas ou negativas, de tomar
determinadas decisões.
Exemplo: Parar a terapia
Vantagens Desvantagens

Ferramenta 3- Meu eu ideal


O objetivo desta técnica é trazer a reflexão ao cliente se de fato atingiu todos os
seus objetivos com a terapia

PASSO 1: DESENHE SEU EU IDEAL


1) O que você gostaria de fazer?
2) No que você gostaria de ser bom?
3) Quais as características, qualidades, competências ou talentos que você gostaria
de ter?
4) No que gostaria de acreditar?
5) Quem você gostaria de ser?

PASSO 2: AVALIE SEU EU REAL


1) O que você faz?
2) No que você é bom?
3) Quais são as suas características, qualidades, competências ou talentos?
4) No que você acredita?
5) Quem é você?

PASSO 3: PLANEJE SUA MUDANÇA


1) O que é necessário desenvolver para atingir seu eu ideal?
2) O que você precisa mudar, adquirir, aprender, se tornar e acreditar?

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PASSO 4: PRATIQUE OS NOVOS COMPORTAMENTOS


1) Que oportunidades você tem para testar e praticar estes novos comportamentos
ou estratégias de pensar, sentir e agir?
2) Que experiências você pode passar para obter a mudança e os resultados
desejados?

PASSO 5: USE RELACIONAMENTO DE APOIO


1) Que tipo de relacionamento de apoio você pode usar?
2) Quem pode ajudá-lo?
3) Que tipo de evento, literatura ou recurso você pode utilizar?

COMO CONDUZIR O PACIENTE A DISTÂNCIA: LIMITES

Desde a pandemia a terapia online tornou-se uma realidade na vida de muitos


profissionais. Embora a terapia online já fosse aplicada por alguns terapeutas foi á
partir da pandemia de Covid 19 que essa modalidade expandiu e muitos terapeutas
precisaram então se adaptar a esse novo modelo.

Muito foi discutido no passado sobre a eficácia da terapia online e se seria possível
obter os mesmos resultados da terapia presencial.

Hoje sabemos que é totalmente possível obter os mesmos resultados. Mas é claro
que o terapeuta precisa estar atento há algumas regras para que o trabalho não seja
comprometido.

Se você é um terapeuta que optou pelo atendimento online fique atento as regras da
sua área de atuação. Além disso é preciso proporcionar ao seu cliente um
atendimento de excelência, isso não significa que precise investir em computadores,
celulares e tecnologia de última geração.
Mas é necessário que você tenha um local que preserve o sigilo dos seus clientes,
além de uma internet de qualidade para que não haja interrupções desnecessárias.

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O local de atendimento deve ser calmo e tranquilo, com uma boa iluminação,
qualidade de áudio, ou seja, confortável tanto para o terapeuta quanto para o cliente
que estará do outro lado da tela mas precisa sentir segurança de que não está
perdendo em qualidade em relação a terapia presencial. Assim que iniciar o contato
com seu cliente explique a ele como funciona o atendimento.

Orientações importantes a serem observadas:

Privacidade e confidencialidade: Como citado acima o ambiente de terapia online


deve ser privado e seguro tanto para o terapeuta quanto para o cliente. Isso inclui
usar plataformas de videochamadas criptografadas e aconselhar o paciente a
participar da sessão de um local privado e seguro, onde outras pessoas não possam
ouvir ou interromper a sessão.
Consentimento Informado: é importante obter o consentimento informado do
paciente para realizar a terapia online, assim como faria para as sessões
presenciais. Isso ajuda a estabelecer uma estrutura clara para o cliente e manter a
consistência do tratamento.
Verificação da conectividade e tecnologia: Antes de iniciar a sessão verifique a
conectividade da internet a qualidade do áudio e do vídeo, e assegure-se de que
ambos terapeuta e cliente, tenham um ambiente adequado para participar da terapia
online sem interrupções ou interferências técnicas significativas.
Limites relacionados a emergência e riscos: Explique claramente ao cliente os
limites em relação a situações de emergência ou risco. Informe que se houver uma
emergência ou risco imediato à segurança, você pode precisar entrar em contato
com serviços de emergência locais ou pedir ajuda de um contato de emergência
fornecido pelo cliente.
Interrupções e atrasos: Combinar com o cliente a importância de evitar
interrupções e atrasos, estabeleça regras sobre pontualidade e o respeito designado
ao tempo de sessão.
Ética e conduta profissional: O terapeuta deve aderir aos princípios éticos e
padrões profissionais estabelecidos para sua área de atuação. Isso inclui manter a
confidencialidade, evitar relacionamentos pessoais ou conflito de interesses com os
clientes e garantir a proteção dos dados do cliente.

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Limites do relacionamento terapêutico: Estabeleça e mantenha os limites


apropriados do relacionamento terapêutico online. Isso inclui definir papéis e
responsabilidades claras tanto para o terapeuta quanto cliente, garantindo que a
relação terapêutica seja profissional e focada no bem-estar do cliente.
O terapeuta pode optar por divulgar ao cliente contato por mensagem whatsapp mas
é importante estabelecer limites para esse contato, restringindo a situações de
emergência, avisos de horários ou impossibilidades de comparecer a sessão. Alguns
pacientes ansiosos podem querer realizar sessões via whatsapp após seu
atendimento é importante que o terapeuta deixe claro o objetivo deste meio de
comunicação e oriente o cliente que ele pode agendar uma nova sessão caso seja
necessário.
Armazenamento seguro de dados: Garanta que as informações e dados do cliente
sejam armazenados de forma segura e de acordo com as regulamentações de
privacidade e proteção de dados em vigor, seguindo as exigências da sua área de
atuação. Psicólogos, vejam as regras do CFP.
O registro de dados como prontuários fica a critério do terapeuta registrar de forma
online ou registro físico lembrando que em ambos os casos é necessário garantir a
confidencialidade dos dados.
É importante ressaltar que essas informações podem variar de acordo com a
legislação local, as regulamentações profissionais e diretrizes das organizações de
saúde mental. É essencial que o terapeuta esteja familiarizado com as normas e
regulamentações aplicáveis em sua região.

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O objetivo da sessão de alta terapêutica além de encerrar o processo de forma


positiva é importante que o terapeuta esteja atento aos objetivos desta etapa que é
fornecer ao seu cliente uma leitura ampla do seu progresso e orientações para o
futuro.

Sabemos que as diferentes abordagens terapêuticas apresentam suas orientações


para a alta dos clientes.

Atualmente em nossa sociedade as pessoas estão cada vez mais propensas na


busca de métodos que solucionem os seus problemas e lhes ensinem habilidades
que poderão ser usadas ao longo de suas vidas.

Portanto um dos objetivos da terapia é ensinar os clientes a utilizar técnicas para


solução de problemas e habilidades para lidarem com suas emoções de uma
maneira mais equilibrada e funcional.

Não é papel do terapeuta resolver os problemas pelo cliente nem tampouco reforçar
qualquer tipo de dependência.

Alguns meses antes da sessão de alta o terapeuta deve informar ao cliente sobre o
espaçamento das sessões para quinzenais. Relembre os objetivos iniciais do cliente
e quanto ele progrediu e que nesse momento seria mais proveitoso o espaçamento.

Deixe claro que é uma experiência e caso o cliente não se sinta bem essa decisão
pode ser revista e retomada para as sessões semanais. Mas que essa é uma
oportunidade para o cliente de testar suas estratégias aprendidas.

Após esse período caso tudo corra bem as sessões podem ser espaçadas para uma
vez ao mês.

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No dia da alta o terapeuta irá explicar para o cliente que após o término das sessões
ele pode programar sessões a cada 3, 6, 12 meses.

Como abrir a sessão:

Primeiro dê as boas vindas ao seu cliente e agradeça pelo seu comprometimento


durante o tratamento. Agradeça a confiança em seu trabalho.

Verifique como o seu cliente está se sentindo em relação ao progresso feito e como
tem lidado com os desafios recentes.

Terapeuta: Olá, fico muito feliz que chegamos neste momento, quero parabenizá-lo
por todo o seu progresso até aqui e por toda a confiança depositada em meu
trabalho.

Durante esse período que estivemos juntos você realizou grandes progressos e
mudanças muito positivas para sua vida.

Todo esse progresso só foi possível com sua dedicação e esforço durante esse
processo que não é nada fácil.

Como você tem se sentindo? Como tem lidado ultimamente com seus desafios? O
que fazia antes e como tem feito agora?

Reflexão sobre a jornada terapêutica:

Incentive o cliente a refletir sobre a sua jornada terapêutica, explorando as


experiências emocionais, os insights, ganhos e lições aprendidas.

Terapeuta: Você poderia compartilhar quais foram os momentos mais significativos


e como eles contribuíram para o seu crescimento pessoal?

Exploração das ferramentas adquiridas

Discuta com o cliente as ferramentas, estratégias e habilidades adquiridas que são


ferramentas que podem e devem ser utilizadas por toda sua vida, nos momentos de
dificuldades, quando se perceber em uma situação de desequilíbrio emocional.

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Terapeuta: Você poderia descrever como essas ferramentas foram úteis em sua
vida cotidiana? Como pretende continuar aplicando no futuro?

Exploração dos recursos de apoio

Discuta com o cliente os recursos de apoio disponíveis fora da terapia, como grupos
de apoio, livros relevantes ou outras práticas que possam complementar seu
crescimento contínuo.

Ofereça sugestões e recomendações personalizadas com base nas necessidades e


interesses do cliente.

Planejamento para o futuro

Ajude o cliente a identificar metas realistas e alcançáveis para o seu crescimento


contínuo após a terapia.

Colabore na criação de um plano de ação que inclua estratégias específicas para


enfrentar desafios futuros e manter o bem estar emocional.

Encerramento e Agradecimento

Expresse sua gratidão pela confiança depositada, pelo trabalho realizado durante o
tratamento e pelo compartilhamento de sua jornada.

Ofereça um espaço para que o cliente compartilhe quaisquer sentimentos finais,


reflexões ou dúvidas adicionais.

Encerre a sessão com uma mensagem de encorajamento reforçando a resiliência e


capacidade do cliente de enfrentar os desafios da vida.

QUANDO O CLIENTE RECEBE ALTA?

A decisão de quando o cliente deve receber alta da terapia depende de vários


fatores e varia de acordo com a situação individual de cada pessoa. Não existe um
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critério fixo ou uma regra geral pois cada casa é única. No entanto alguns pontos
podem ser considerados para determinar alta terapêutica.

Alcance dos objetivos terapêuticos:Avaliar se os objetivos estabelecidos no início


da terapia foram alcançados ou estão próximos de serem alcançados. Verifique se o
paciente desenvolveu habilidades, adquiriu insights e fez progresso em relação as
questões que o levaram a buscar a terapia.

Estabilidade emocional funcional: Avalie se o cliente possui uma maior


estabilidade emocional e funcional. Observe se ele está lidando melhor com as
situações desafiadoras, enfrentando os problemas de forma eficaz e demonstrando
uma melhoria geral em sua qualidade de vida.

Capacidade de autogerenciamento: Verifique se o cliente desenvolveu habilidades


de autogerenciamento e se é capaz de aplicar as estratégias e ferramentas
aprendidas durante a terapia de forma autônoma. Observe se ele tem recursos
suficientes para lidar com dificuldades futuras sem depender exclusivamente da
terapia.

Consenso terapêutico:Discuta com o cliente sua percepção sobre o progresso se


ele sente que alcançou os resultados desejados. Verifique se há um senso
compartilhado de que o tratamento foi benéfico e se ambos, terapeuta e paciente,
estão de acordo em relação a alta terapêutica.

Avaliação do terapeuta:Baseado em sua experiência e conhecimento como


terapeuta avalie se considera que o cliente está pronto para ser encaminhado para
alta. Leve em consideração a sua observação clínica, o progresso ao longo do
tratamento e sua análise da situação atual do cliente.

É importante ressaltar que a decisão de alta terapêutica deve ser tomada em


conjunto, com uma discussão aberta e colaborativa entre terapeuta e paciente.
Também é recomendável estabelecer um plano de acompanhamento como sessões
de acompanhamento periódicas ou a possibilidade de retomar a terapia, caso
necessário.

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FERRAMENTAS PARA TRABALHAR NA SESSÃO DE ALTA

Ferramenta 1- Uso da recaída como aprendizagem


Objetivo:Preparar o cliente para momentos de recaída
Modelo: Considere um comportamento no qual você vem fazendo progressos - por
exemplo, exercitar-se, fazer dieta, beber menos, fumar menos, etc. Escreva-o na
primeira coluna (“Estou fazendo exercícios três vezes por semana”). Na coluna do
meio, escreva o que provocou alguma recaída no comportamento desejado (“Eu
estava cansada demais para me exercitar”). Na terceira coluna, escreva o que você
aprendeu para melhorar as coisas (“Posso me exercitar mesmo que esteja cansada”
ou “Posso retomar amanhã a minha rotina de exercícios”). Lapsos ou recaídas são
experiências de aprendizagem.
Formulário “Aprendizado a partir de lapsos”
O comportamento que me preocupa é: _______________________________

O que estava dando O que me fez “cair” O que aprendi para


certo antes melhorar as coisas no
futuro

Aplicação: Embora você esteja sentindo-se mal por ter tido uma recaída, seria
muito útil encarar esse lapso como importante experiência de aprendizagem. O que
você aprendeu sobre si mesmo? O que aprendeu sobre o que funciona e o que não
funciona para você? Como você pode usar o sofrimento e o desapontamento para
que o orientem no futuro?

Ferramenta 2- Carta de Libertação


Objetivo: O objetivo dessa técnica é fazer com que o cliente se liberte mentalmente e
emocionalmente das suas experiências traumáticas e desafiadoras do passado.
Ressignificar o passado através de um novo olhar mais saudável para a situação

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vivida. Extrair o aprendizado da experiência e escolher como levará para o seu


futuro.
Aplicação: O terapeuta deve orientar o cliente sobre os objetivos da técnica,
explicar da necessidade de estar num espaço confortável, com papel e caneta na
mão, e até com sons da natureza (música de meditação disponíveis no youtube), o
cliente deve utilizar a respiração consciente para conectar-se com sua condição
atual, e aceitar todas as emoções que vierem no momento da escrita, do início ao
final. O cliente deve escolher o tema que quer libertar-se, podendo ser um momento
negativo, uma situação específica, ou uma pessoa que a fez mal no seu passado. O
terapeuta explica ao cliente que ele deve escrever tudo o que vem a sua mente
conforme cada pergunta, sem censurar, nem julgar, apenas registrar. O cliente deve
dar início a carta: Consciência: escrevendo tudo o que vier a mente sobre a
experiência vivida, todos os detalhes que considerar significativos, escrever com os
verbos no passado por exemplo: naquele dia eu senti medo, e muita raiva, naquela
situação você me tratou muito mal, pensava até em fugir de tudo,
Após deve-se trazer a escrita para o momento presente: Ressignificar: utilizar os
verbos no presente, por exemplo: neste momento eu escolho me libertar de toda a
mágoa e angustia que sinto por você, ou por aquela situação; escrever todos os
aprendizados que extraiu da situação a partir de hoje, desculpar a si e ao outro por
ter passado por tudo isso, e definir o que levará para sua vida como maior
aprendizado; também registrar no papel como levará sua vidadeste momento em
diante libertando-se de todo sentimento negativo, e apropriando-se dos sentimentos
positivos que sente. Feito isso, o cliente deve continuar a carta escrevendo como
será o seu futuro, tendo reelaborado aquela experiência traumática:
Ponte ao Futuro: o cliente deve fazer uma ponte ao seu futuro, escrevendo como
enfrentará sua vida, como lidara com situações/pessoas semelhantes, registrando os
novos recursos internos que ativou com a libertação mental e emocional.
Finalização: Após o encerramento da carta o cliente, deve sair deste cenário, dar
uma volta para espairecer os pensamentos e em 10 a 20 minutos retornar para o
local, reler a carta com ênfase, e a partir daqui permitir emotizar-se em cada
momento seguinte:
- Rasgar a carta com as próprias mãos em pedaços bem pequenos;

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- Queimar a carta no fogo, preferencialmente num espaço que permita o fogo com
carvão, e enquanto queima sentir a libertação de toda a história vivida, ficando
apenas com o ressignificado.

Ferramenta 3- Caixa de gratidão


Objetivo: O objetivo dessa técnica é fazer com que o cliente acesse as razões pelas
quais sente gratidão em sua vida, desde as pequenas as grandes coisas. Essa
técnica possibilita ativação dos neurotransmissores da dopamina e da serotonina
que auxiliam no sentimento de bem-estar.

Aplicação: O terapeuta deve orientar o cliente sobre os objetivos da técnica, e


verificar o quanto ele quer aplicar a técnica numa escala de 0 a 10. O terapeuta
orienta que o cliente deve escolher uma caixa que possa personalizar, podendo ser
papelão, plástico, madeira mdf. Após a escolha, o cliente deve decorar a caixa de
um jeito que represente suas características ou o que gosta e aprecie como imagens
ou fotos ou palavras. Depois de separar tiras de papel em branco, que devem ser
preenchidas diariamente com situações, coisas, pessoas as quais o cliente sente
gratidão. É recomendado o cliente criar um ritual da gratidão com música, horário,
explanação. Os papeis preenchidos podem ser retirados da caixa para análise e
reflexão. O cliente poderá realizar esta técnica juntamente com seus familiares.

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O que é anamnese?

A anamnese é um procedimento fundamental no campo da saúde e,


especificamente, na prática terapêutica. O termo "anamnese" deriva do grego
"anamnēsis", que significa "recordar" ou "lembrar". É um processo de coleta de
informações detalhadas sobre o histórico de saúde, desenvolvimento, experiências e
contexto do cliente.

Essa coleta de informações visa obter uma compreensão abrangente da pessoa


atendida, ajudando o terapeuta a identificar possíveis fatores contribuintes para o
problema apresentado e a oferecer uma abordagem terapêutica mais eficaz.

É comum que as primeiras sessões sejam destinadas a conhecer a compreender a


pessoa que está a sua frente, por qual razão está buscando ajuda, qual a história de
vida dessa pessoa, quais as expectativas dela em relação a terapia.

Essas perguntas iniciais servirão como ferramentas para começarmos a montar o


quebra-cabeça. O que está acontecendo com essa pessoa? O que a aflige?
Sendo assim, a anamnese é uma espécie de entrevista onde o profissional faz
perguntas que considere relevantes para a construção do caso.

Mas é importante destacar que a anamnese não deve ser algo estático e mecânico e
cansativo, que se estende demais e se perde em questionamentos sem sentido.

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É extremamente importante que o terapeuta tenha uma escuta atenta, que se


interesse pela pessoa que está se apresentado a sua frente provavelmente em um
dos momentos mais frágeis de sua vida.
Existem diversos modelos de anamnese com objetivos específicos, como anamnese
com foco em esquizofrenia, entre outros. Mas o que você terapeuta precisa entender
é que o uso da ferramenta não precisa e não deve ser algo chato.

Procure entender o seu cliente, ser empático. Algumas vezes vai acontecer do
cliente estar ansioso, querer desabafar é importante então á partir deste momento
construir um vínculo de confiança.
Não se preocupe em seguir todo o roteiro, e tampouco em realizar a anamnese em
apenas uma sessão. A sessão de anamnese não precisa começar e terminar em um
único dia. Geralmente é necessário mais de uma sessão, isso também vai depender
do cliente, de como ele chega até você, mais ansioso, menos, fala pouco ou muito,
está mais sensibilizado ou não.

Um outro ponto é que nem todos precisam usar um roteiro, questionário de


anamnese. Como terapeuta você pode elaborar a sua própria anamnese e a forma
como deseja conduzir essa sessão.

Em alguns casos será necessário colher informações com outras pessoas como no
caso de menores de idade.

Para que serve a anamnese?


A anamnese psicológica pode ter várias finalidades, uma das mais comuns consiste
em colher informações relevantes do cliente afim de entender o que está causando o
seu sofrimento.
Em resumo podemos dizer que se trata de obter um panorama geral do problema do
cliente e como interfere em seu entorno.

Existem alguns tipos de anamnese:


Anamnese Focal: Consiste na realização de um conjunto de perguntas ao cliente
com foco no problema.

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Exemplo de perguntas:
Qual é o motivo da consulta?
Desde quando está ocorrendo? Existe algo que poderia ter desencadeado isso?
Aconteceu alguma outra ocasião?
Você já consultou outros psicólogos?
O que você tentou fazer para resolver o problema?

Anamnese para o impacto biográfico


Neste tipo de anamnese são feitas perguntas para obter informações sobre como o
problema pode estar interferindo no dia a dia da pessoa. Ou seja, trata de uma
averiguação se outras áreas da vida estão sendo afetadas pelo problema.
Exemplo:
Devido ao problema você deixou de realizar alguma atividade?
Existe algo que você acredita que está mantendo ou aumentando a situação?
Como você acha que a terapia poderia ajudar com o seu problema? O que você
espera?
Você possui rede de apoio?

O terapeuta é obrigado a utilizar a anamnese?


Embora não exista uma obrigação legal estrita, a anamnese é uma prática padrão
na maioria das abordagens terapêuticas e é amplamente recomendada pelas
associações profissionais de saúde mental. Ela é considerada uma parte essencial
do processo terapêutico, pois ajuda o terapeuta a obter uma compreensão
aprofundada do paciente/cliente e a fornecer cuidados de qualidade e
personalizados.

Em resumo, a anamnese é uma ferramenta valiosa que permite ao terapeuta


conhecer o cliente de maneira abrangente, compreender seus desafios e
estabelecer uma relação terapêutica eficaz. A utilização da anamnese é uma prática
ética e profissional que contribui para a qualidade e efetividade dos serviços
terapêuticos oferecidos.

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Como deve ser uma anamnese?


Identificação: Nesta parte o terapeuta irá coletar dados básicos do paciente
Como: nome completo, idade, onde mora, estado civil, filhos, etc.
Motivo da consulta: trata-se da queixa do paciente, o que o levou a buscar ajuda,
uma ruptura amorosa? Problemas com os pais? Baixa autoestima?
Este é o aspecto mais importante em uma anamnese, já que a entrevista pode se
desenrolar em uma ordem ou outra. Se há um problema de casal, as primeiras
perguntas serão relacionadas a esse relacionamento, enquanto que se há um
problema familiar se perguntaria sobre com quem vive, entre outros, em primeiro
lugar.
Histórico do problema:
Aqui o profissional vai pedir que o cliente descreva os sintomas do problema,
quando começou? Por que pensa que aconteceu? Quando se acentua? Quando
desaparece?
Impacto bibliográfico:
Uma vez entendido o problema, procede-se para a realização para o segundo tipo
de anamnese mencionado. Isto é, pergunta-se à pessoa sobre outras áreas de sua
vida (trabalho, estudos, plano social, hobbies...) e se veria como o problema pode
estar prejudicando estas outras áreas.
Infância:
É sempre importante e interessante perguntar sobre a infância do cliente como eram
seus pais com ele, castigos e recompensas, assédio escolar. Procure saber de
forma geral como foi sua vida, adolescência para que possa descobrir possíveis
causas ou traumas relacionados.
Expectativas:
Este é um ponto que não pode faltar em muitos casos o cliente chega com
expectativas incompatíveis com a realidade. Existem muitas fantasias, preconceitos
em relação a terapia e por isso é importante esclarecer qual o papel do profissional,
assim como do cliente.

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ANAMNESE

I – IDENTIFICAÇÃO

Nome:

__________________________________________________________________________
Idade:___________________________ Data de Nascimento:_______/_______/_________

Sexo: ()M ()F ()Outro

EstadoCivil:________________________________________________________________

Escolaridade:___________________Curso:_________________Faculdade:_____________

Período:_______________Telefones:__________________Religião:__________________

LocaldeTrabalho:____________________________________________________________

Naturalidade:_______________________________________________________________
Endereço:_________________________________________________________________

__________________________________________________________________________

Cônjuge (nome, idade e profissão):______________________________________________


__________________________________________________________________________
Local de trabalho do cônjuge:__________________________________________________
Filhos:____________________________________________________________________

Telefone para contato:________________________________________________________

II - QUEIXA PRINCIPAL E OUTRAS QUEIXAS

_________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________ ____

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__________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
Há quanto tempo apresenta?__________________________________________________
Fez terapia anteriormente? (citar qual equando)___________________________________
Histórico da DoençaAtual:
Início da patologia:
__________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________

Frequência:________________________________________________________________

__________________________________________________________________________
Intensidade: _______________________________________________________________

Tratamentos anteriores:
__________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
Medicamentos:
__________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
Sintomas apresentados:
__________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
Eventos traumáticos de vida:
__________________________________________________________________________
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__________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________

Eventos / fatores que precipitam ou agravam crises:


__________________________________________________________________________

Uso de drogas?____________________________________________________________

Tentativa de suicídio?_______________________________________________________

III – DADOS FAMILIARES (caso resida com os pais)

Nome do Pai: ______________________________________________________________


Idade:____________ ________________________________________________________

Profissão:__________________________________________________________________
Nome da Mãe:______________________________________________________________
Idade:_____________________________________________________________________

Profissão:__________________________________________________________________
Nº de irmãos /Sexo /Idades:___________________________________________________

Posição no bloco familiar:_____________________________________________________

Reside com:________________________________________________________________
Pais: () Casados () Separados

Filho: () Biológico () Adotivo

Se SIM desde quando?__________________________

IV - ANTECEDENTES FAMILIARES

Alguém com problema mental na família? () S () N Qual/ Quem?__________________

Alguém com vícios? () Sim () Não Qual / Quem?______________________________

V - AMBIENTE DE TRABALHO OU ESTUDOS

Vai bem n ocurso ou trabalho? () Sim () Não

Dificuldade em relacionar-se? () Sim () Não

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Quais?____________________________________________________________________
Faz amigos com facilidade?___________________________________________________

Adapta-sefacilmente ao meio?_________________________________________________

Prefere ficar só ou com amigos?________________________________________________

VI - PARTICIPA DE ALGUMAS ATIVIDADES EXTRA?

() Sim () Não Qual(is)?_______________________________________________________

VI- DOENÇAS FÍSICAS:_____________________________________________________

VI - ESTRESSORES PSICOSSOCIAIS:__________________________________________

VII I- FUNCIONAMENTO GLOBAL:_____________________________________________

IX - TRANSTORNOS PSIQUIÁTRICOSANTERIORES:
__________________________________________________________________________

X - DOENÇAS IMPORTANTES QUE TEVE:


__________________________________________________________________________

XI - MEDICAÇÃO QUE ESTÁ TOMANDO: _______________________________________

XII- MEDICAÇÃO ALTERNATIVA (CHÁS,COMPOSTOS,ETC.)


__________________________________________________________________________

XIII - RELACIONAMENTOSIMPORTANTES

Mãe:____________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
Pai:______________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
Irmãos:___________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
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Filhos:____________________________________________________________________

RELACIONAMENTOCOM
PARCEIRO:________________________________________________________________

VIDA SEXUAL ATUAL:_______________________________________________________

SITUAÇÃO FINANCEIRA:____________________________________________________

ABORTOS ESPONTÂNEOS / PROVOCADOS:


__________________________________________________________________________

PRINCIPAIS LAZERES, VIDA SOCIAL:


__________________________________________________________________________

OBSERVAÇÕES SOBRE DINÂMICA FAMILIAR ATUAL:


__________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________

Histórico Pessoal:

Infância:
__________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________

Rotina:
__________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________

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__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________

Vícios:
__________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
Hobbies:
__________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________

ExamePsíquico:

Aparência:
__________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
Comportamento:
__________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________

Atitude para como o entrevistador:

() cooperativo ( ) resistente () indiferente

Orientação
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( ) Auto-identificatória, ( ) corporal, ( ) temporal, ( ) espacial, ( ) orientado em relação a


patologia

Observações:
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________

Atenção Vigilância:
__________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
Tenacidade:
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
Memória:
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
Inteligência
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
Sensopercepção
() normal, () Alucinação

Pensamento

() acelerado,() retardado,() fuga,() bloqueio,() prolixo,() repetição

- Conteúdo: ()obsessões, ()hipocondrias, ()fobias, ()delírios

- Expansão do eu: (grandeza, ciúme, reivindicação, genealógico, místico, erótico, de ciúmes,

invenção ou reforma,idéias fantásticas,excessiva saúde, capacidade física,beleza...). -

Retraçãodo eu:(prejuízo, auto-referência, perseguição, influência, possessão, humildades,

experiências apocalípticas).

- Negaçãodo eu:(hipocondríaco, negação e transformação corporal, auto-acusação, culpa,

ruína, niilismo, tendência ao suicídio).


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Linguagem

() disartrias (má articulação)

() afasias, verbigeração (repetição de palavas)

() parafasia(emprego inapropriado de palavras com sentido sparecidos)

() neologismo

() mussitação (voz murmurada em tom baixo)

() logorréia (fluxo incessante e incoercível d epalavras)


() para-respostas (responde a uma indagação com algo que não tem nada a ver como que

foi perguntado)

Afetividade

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Humor
()normal; ()exaltado; ()baixa de humor; ()quebra súbita da tonalidade do humor durante a

entrevista;

Consciência da doença atual

()sim, ()parcialmente, ()não

HIPÓTESE DIAGNÓSTICA:

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Rio de Janeiro,______de______________________de_______.

Terapeuta Responsável: ______________________________________________

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BECK, Judith S. Terapia cognitivo-comportamental: teoria e prática. 2 Porto Alegre:


Artmed, 2013

DOBSON, Keith S. Manual de terapias Cognitivo-comportamental. 2 Porto Alegre:


Artmed, 2006

CONCEIÇÃO, Jaqueline; BUENO, Gabriela 101 Técnicas da terapia


comportamental: Unc, 2020

Ênio Brito Pinto. A primeira entrevista (Capítulo 1). Coleção Gestalt Terapia, livro 3: A
clínica, a relação terapêutica e o manejo em Gestalt Terapia. Organização Lilian
Meyer Frazão, Karina okajima Fukumitsu. São Paulo: Summus, 2015.

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SOBRE A AUTORA

Geize Lima - CRP 05/35120


Psicóloga e Mentora de Carreira de Terapeutas

Minha missão é ajudar, incentivar e promover mudança de vida dos terapeutas


através do empreendedorismo.

Possuo mais de 16 anos de experiência em desenvolvimento humano, realizando


entrevistas, processos seletivos, treinamentos e atendimentos individuais. Ao todo, já
realizei mais de 33 mil atendimentos!

Criei o Curso de Psicodesafios, que conta com mais de 4 mil alunos, O Curso
Grupos Terapêuticos na Prática e mais diversos outros cursos em Carreira,
Marketing Digital e Vendas.

Coordenei e sou autora do livro – Orientação Vocacional e Coaching de Carreira –


Editora Leader, março 2016.

Coordenei e sou autora do livro Mindset do Empreendedor - Dicas para configurar


sua mente e transformar seu negócio - Editora Leader, outubro de 2017.

Criei e Coordenei o Livro Psicodesafios - Transformando vidas através da


psicoeducação - Editora Psicomed, maio 2022.

Fundei o Projeto Social Seja+. Onde ministro treinamentos gratuitos voltados para o
desenvolvimento pessoal profissional de pessoas financeiramente menos
favorecidas.

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Coleção Exercícios Terapêuticos

São 3 livros com exercícios terapêuticos sobre Ansiedade, Autoestima & Relacionamentos e
Temas diversos (Inteligência Emocional, Foco & Produtividade, Valores, Mentalidade,
Comportamento Alimentar). Você pode adquirir a coleção completa ou um dos temas,
separadamente. Cada livro tem 30 exercícios.

Os exercícios podem ser usados em grupo ou de forma individual por psicólogos, por terapeutas
de todas as linhas, treinadores e coaches.

Roteiro para Terapia em Grupo

Um Roteiro com 30 páginas, com o passo a passo de como conduzir um grupo de terapia. Ao
todo são 8 sessões completas, da abertura ao fechamento de cada sessão. Pode ser usado por
terapeutas de todas as linhas teóricas, para grupos online ou presenciais.

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