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38
TRANSTORNO DA PERSONALIDADE ESQUIZOTÍPICA ................................................. 7
7:
:5
TRANSTORNO DA PERSONALIDADE ANTISSOCIAL ....................................................8
06
TRANSTORNO DA PERSONALIDADE BORDERLINE .....................................................8
2
02
TRANSTORNO DA PERSONALIDADE HISTRIÔNICA ................................................... 9
/2
TRANSTORNO DA PERSONALIDADE NARCISISTA ..................................................... 9
12
TRANSTORNO DA PERSONALIDADE EVITATIVA....................................................... 10
1/
-2
TRANSTORNO DA PERSONALIDADE DEPENDENTE ................................................... 10
om
TRANSTORNO DA PERSONALIDADE OBSESSIVO-COMPULSIVA .................................. 11
l.c
TRANSTORNOS RELACIONADOS AO USO E ABUSO DE SUBSTÂNCIAS
ai
PSICOATIVAS ........................................................................................ 12
gm
TRANSTORNOS POR USO DE SUBSTÂNCIAS (GENERALIDADES) ................................ 13
s@
ABSTINÊNCIA DE ÁLCOOL.................................................................................. 15
-n
6. Agorafobia .......................................................................................... 20
N
| 1
Psicologia para o MPMG 2022 CONSULPLAN
Professor Alyson Barros
Aula 02
TRANSTORNO DE INTERAÇÃO SOCIAL DESINIBIDA .................................................24
TRANSTORNO DE ESTRESSE PÓS-TRAUMÁTICO ..................................................... 25
TRANSTORNO DE ESTRESSE AGUDO.................................................................... 27
TRANSTORNOS DE ADAPTAÇÃO .........................................................................28
TRANSTORNOS DEPRESSIVOS ............................................................ 29
1. Transtorno Disruptivo da Desregulação do Humor .............................29
2. Transtorno Depressivo Maior...............................................................29
3. Transtorno Depressivo Persistente (Distimia) .................................... 30
4. Transtorno Disfórico Pré-menstrual .................................................... 31
TRANSTORNO DE SINTOMAS SOMÁTICOS E TRANSTORNOS
RELACIONADOS ................................................................................... 32
TRANSTORNO DE SINTOMAS SOMÁTICOS ............................................................32
38
TRANSTORNO DE ANSIEDADE DE DOENÇA............................................................32
7:
:5
TRANSTORNO CONVERSIVO (TRANSTORNO DE SINTOMAS NEUROLÓGICOS
06
FUNCIONAIS)...................................................................................................32
2
02
FATORES PSICOLÓGICOS QUE AFETAM OUTRAS CONDIÇÕES MÉDICAS .................. 33
/2
TRANSTORNO FACTÍCIO ................................................................................... 33
12
TRANSTORNO FACTÍCIO IMPOSTO A OUTRO (ANTES TRANSTORNO FACTÍCIO POR
1/
-2
PROCURAÇÃO) ............................................................................................... 34
om
TRANSTORNOS ALIMENTARES ............................................................ 34
l.c
PICA ............................................................................................................. 34
ai
TRANSTORNO DE RUMINAÇÃO .......................................................................... 34
gm
TRANSTORNO ALIMENTAR RESTRITIVO/EVITATIVO ............................................... 34
s@
............................................................................................................. 37
-n
4. Esquizofrenia ...................................................................................... 39
05
7. Catatonia ............................................................................................. 40
an
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Aula 02
QUESTÕES ........................................................................................... 58
QUESTÕES COMENTADAS E GABARITADAS ....................................... 93
Psicopatologia.
Delícia de assunto! Vamos começar futuros aprovados!
38
A. Um período distinto de humor anormal e persistentemente elevado,
7:
:5
expansivo ou irritável e aumento anormal e persistente da atividade
06
dirigida a objetivos ou da energia, com duração mínima de 1 semana e
2
02
presente na maior parte do dia, quase todos os dias (ou qualquer duração,
/2
12
se a hospitalização se fizer necessária).
1/
B. (3 sintomas, 4 se o humor é apenas irritável)
-2
1. Autoestima inflada ou grandiosidade.
om
l.c
2. Redução da necessidade de sono
ai
3. Mais loquaz que o habitual ou pressão para continuar falando.
gm
4. Fuga de ideias ou experiência subjetiva de que os pensamentos
s@
estão acelerados.
ta
an
5. Distratibilidade
fd
ia
psicomotora
-n
C. Causa prejuízo
.2
74
.7
05
2. Episódio Hipomaníaco
-0
energia
D
s
| 3
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Aula 02
E O episódio não é suficientemente grave a ponto de causar prejuízo
acentuado no funcionamento social ou profissional ou para necessitar de
hospitalização. Existindo características psicóticas, por definição, o
episódio é maníaco.
38
irritável.)
7:
2. Acentuada diminuição de interesse ou prazer em todas, ou quase
:5
06
todas, as atividades na maior parte do dia, quase todos os dias
2
3. Perda ou ganho significativo de peso sem estar fazendo dieta ou
02
/2
redução ou aumento no apetite quase todos os dias.
12
4. Insônia ou hipersonia quase diária.
1/
-2
5. Agitação ou retardo psicomotor quase todos os dias.
om
6. Fadiga ou perda de energia quase todos os dias.
l.c
7. Sentimentos de inutilidade ou culpa excessiva ou inapropriada
ai
gm
(que podem ser delirantes) quase todos os dias.
s@
B. Sofrimento e prejuízo
-2
33
.2
74
6. Transtorno Ciclotímico
A. 2 anos (1 em crianças) com sintomas hipomaníacos que não satisfazem
os critérios para episódio hipomaníaco e vários períodos com sintomas
depressivos que não satisfazem os critérios para episódio depressivo maior.
B. períodos hipomaníaco e depressivo estiveram presentes por pelo menos
metade do tempo, e o indivíduo não permaneceu sem os sintomas por
mais que dois meses consecutivos.
C. Os critérios para um episódio depressivo maior, maníaco ou
hipomaníaco nunca foram satisfeitos.
| 4
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Aula 02
Transtornos da Personalidade
Definição
padrão persistente de experiência interna e comportamento que se desvia
acentuadamente das expectativas da cultura do indivíduo
é difuso e inflexível
começa na adolescência ou no início da fase adulta
é estável ao longo do tempo e leva a sofrimento ou prejuízo
Tipos
Transtorno da personalidade paranoide
38
Transtorno da personalidade esquizoide
7:
:5
Transtorno da personalidade esquizotípica
06
Transtorno da personalidade antissocial
2
02
Transtorno da personalidade borderline
/2
12
Transtorno da personalidade histriônica
1/
Transtorno da personalidade narcisista
-2
Transtorno da personalidade evitativa
om
Transtorno da personalidade dependente
l.c
ai
Transtorno da personalidade obsessivo-compulsiva gm
Mudança de personalidade devido a outra condição médica
s@
Grupos
al
at
Grupo A
-n
Grupo B
.2
74
Grupo C
s
compulsiva.
D
s
Transtorno da Personalidade
ia
ál
at
| 5
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B. O padrão persistente é inflexível e abrange uma faixa ampla de
situações pessoais e sociais.
C. Sofrimento e Prejuízo
D. O padrão é estável e de longa duração, e seu surgimento ocorre pelo
menos a partir da adolescência ou do início da fase adulta.
Transtornos mais comuns em mulheres
transtornos da personalidade borderline, histriônica e dependente
Transtornos mais comuns em mulheres
transtorno da personalidade antissocial
38
Transtorno da Personalidade Paranoide
7:
:5
A. Um padrão de desconfiança e suspeita difusa dos outros, de modo que
06
suas motivações são interpretadas como malévolas, que surge no início
2
02
da vida adulta e está presente em vários contextos, conforme indicado
/2
por quatro (ou mais) dos seguintes:
12
1/
1. Suspeita, sem embasamento suficiente, de estar sendo explorado,
-2
maltratado ou enganado por outros.
om
2. Preocupa-se com dúvidas injustificadas acerca da lealdade ou da
l.c
ai
confiabilidade de amigos e sócios. gm
3. Reluta em confiar nos outros devido a medo infundado de que
s@
rapidamente.
.2
74
médica.
s
ta
ei
(pré-mórbido)”.
at
N
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3. Manifesta pouco ou nenhum interesse em ter experiências
sexuais com outra pessoa.
4. Tem prazer em poucas atividades, por vezes em nenhuma.
5. Não tem amigos próximos ou confidentes que não sejam os
familiares de primeiro grau.
6. Mostra-se indiferente ao elogio ou à crítica de outros.
7. Demonstra frieza emocional, distanciamento ou embotamento
afetivo.
B. Não ocorre exclusivamente durante o curso de esquizofrenia, transtorno
bipolar ou depressivo com sintomas psicóticos, outro transtorno psicótico
38
ou transtorno do espectro autista e não é atribuível aos efeitos
7:
psicológicos de outra condição médica.
:5
06
Nota: Se os critérios são atendidos antes do surgimento de esquizofrenia,
2
02
acrescentar “pré-mórbido”, isto é, “transtorno da personalidade esquizoide
/2
(pré-mórbido)”.
12
1/
-2
Transtorno da Personalidade Esquizotípica
om
A. Um padrão difuso de déficits sociais e interpessoais marcado por
l.c
ai
desconforto agudo e capacidade reduzida para relacionamentos íntimos,
gm
além de distorções cognitivas ou perceptivas e comportamento excêntrico,
s@
estereotipado).
.7
| 7
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Transtorno da Personalidade Antissocial
A. Um padrão difuso de desconsideração e violação dos direitos das outras
pessoas que ocorre desde os 15 anos de idade, conforme indicado por
três (ou mais) dos seguintes:
1. Fracasso em ajustar-se às normas sociais relativas a
comportamentos legais, conforme
indicado pela repetição de atos que constituem motivos de
detenção.
2. Tendência à falsidade, conforme indicado por mentiras repetidas,
uso de nomes falsos ou de trapaça para ganho ou prazer pessoal.
38
3. Impulsividade ou fracasso em fazer planos para o futuro.
7:
:5
4. Irritabilidade e agressividade, conforme indicado por repetidas
06
lutas corporais ou agressões físicas.
2
02
5. Descaso pela segurança de si ou de outros.
/2
6. Irresponsabilidade reiterada, conforme indicado por falha
12
1/
repetida em manter uma conduta consistente no trabalho ou honrar
-2
obrigações financeiras.
om
7. Ausência de remorso, conforme indicado pela indiferença ou
l.c
ai
racionalização em relação a ter ferido, maltratado ou roubado
gm
outras pessoas.
s@
15 anos de idade.
ia
al
5.)
ál
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5. Recorrência de comportamento, gestos ou ameaças suicidas ou
de comportamento auto-mutilante.
6. Instabilidade afetiva devida a uma acentuada reatividade de
humor
7. Sentimentos crônicos de vazio.
8. Raiva intensa e inapropriada ou dificuldade em controlá-la
9. Ideação paranoide transitória associada a estresse ou sintomas
dissociativos intensos.
38
Um padrão difuso de emocionalidade e busca de atenção em excesso que
7:
:5
surge no início da vida adulta e está presente em vários contextos,
06
conforme indicado por cinco (ou mais) dos seguintes:
2
02
1. Desconforto em situações em que não é o centro das atenções.
/2
2. A interação com os outros é frequentemente caracterizada por
12
1/
comportamento sexualmente sedutor inadequado ou provocativo.
-2
3. Exibe mudanças rápidas e expressão superficial das emoções.
om
4. Usa reiteradamente a aparência física para atrair a atenção para
l.c
ai
si. gm
5. Tem um estilo de discurso que é excessivamente impressionista
s@
e carente de detalhes.
ta
an
emoções.
ia
al
pelas circunstâncias).
0
-2
são.
.2
74
.7
| 9
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7. Carece de empatia: reluta em reconhecer ou identificar-se com
os sentimentos e as necessidades dos outros.
8. É frequentemente invejoso em relação aos outros ou acredita
que os outros o invejam.
9. Demonstra comportamentos ou atitudes arrogantes e insolentes.
38
mais) dos seguintes:
7:
:5
1. Evita atividades profissionais que envolvam contato interpessoal
06
significativo por medo de crítica, desaprovação ou rejeição.
2
02
2. Não se dispõe a envolver-se com pessoas, a menos que tenha
/2
certeza de que será recebido de forma positiva.
12
1/
3. Mostra-se reservado em relacionamentos íntimos devido a medo
-2
de passar vergonha ou de ser ridicularizado.
om
4. Preocupa-se com críticas ou rejeição em situações sociais.
l.c
ai
5. Inibe-se em situações interpessoais novas em razão de
gm
sentimentos de inadequação.
s@
constrangedoras.
0
-2
33
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6. Sente-se desconfortável ou desamparado quando sozinho devido
a temores exagerados de ser incapaz de cuidar de si mesmo.
7. Busca com urgência outro relacionamento como fonte de cuidado
e amparo logo após o término de um relacionamento íntimo.
8. Tem preocupações irreais com medos de ser abandonado à
própria sorte.
38
surge no início da vida adulta e está presente em vários contextos,
7:
:5
conforme indicado por quatro (ou mais) dos seguintes:
06
1. É tão preocupado com detalhes, regras, listas, ordem,
2
02
organização ou horários a ponto de o objetivo principal da atividade
/2
ser perdido.
12
1/
2. Demonstra perfeccionismo que interfere na conclusão de tarefas
-2
(p. ex., não consegue completar um projeto porque seus padrões
om
próprios demasiadamente rígidos não são atingidos).
l.c
ai
3. É excessivamente dedicado ao trabalho e à produtividade em
gm
detrimento de atividades de lazer e amizades (não explicado por
s@
catástrofes.
ta
an
| 11
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D. A perturbação não ocorre exclusivamente durante o curso de delirium.
E. A perturbação causa sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo
no funcionamento social, profissional ou em outras áreas importantes da
vida do indivíduo.
Determinar o subtipo:
Tipo lábil: Quando o aspecto predominante é labilidade afetiva.
Tipo desinibido: Quando o aspecto predominante é controle deficiente
dos impulsos conforme evidenciado por indiscrições sexuais, etc.
Tipo agressivo: Quando o aspecto predominante é comportamento
agressivo.
38
Tipo apático: Quando o aspecto predominante é apatia e indiferença
7:
marcantes.
:5
06
Tipo paranoide: Quando o aspecto predominante é desconfiança ou
2
02
ideação paranoide.
/2
Outro tipo: Quando a apresentação não se caracteriza por nenhum dos
12
1/
subtipos anteriores.
-2
Tipo combinado: Quando mais de um aspecto predomina no quadro
om
clínico.
l.c
Tipo não especificado
ai
gm
s@
psicoativas
an
D
| 12
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38
indivíduo pode gastar muito tempo para obter a substância, usá-la ou
7:
:5
recuperar-se de seus efeitos
06
em casos mais graves por uso de substância, praticamente todas as
2
02
atividades diárias do indivíduo giram em tomo da substância.
/2
12
A fissura se manifesta por meio de um desejo ou necessidade intensos
1/
de usar a droga que podem ocorrer a qualquer momento
-2
A fissura está relacionada com condicionamento clássico
om
l.c
A fissura pode ser um preditor de recaída
Prejuízo social ai
gm
Pode ameaçar a integridade física.
s@
ta
an
Intoxicação
al
at
Abstinência
-0
da substância
ei
Fr
social
ál
at
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Transtorno por Uso de Álcool
A. Um padrão problemático de uso de álcool, levando a comprometimento
ou sofrimento clinicamente significativos, manifestado por pelo menos dois
dos seguintes critérios, ocorrendo durante um período de 12 meses:
1. Álcool é frequentemente consumido em maiores quantidades ou
por um período mais longo do que o pretendido.
2. Existe um desejo persistente ou esforços malsucedidos no sentido
de reduzir ou controlar o uso de álcool.
3. Muito tempo é gasto em atividades necessárias para a obtenção
de álcool, na utilização de álcool ou na recuperação de seus efeitos.
38
4. Fissura ou um forte desejo ou necessidade de usar álcool.
7:
:5
5. Uso recorrente de álcool, resultando no fracasso em
06
desempenhar papéis importantes no trabalho, na escola ou em
2
02
casa.
/2
6. Uso continuado de álcool, apesar de problemas sociais ou
12
1/
interpessoais persistentes ou recorrentes causados ou exacerbados
-2
por seus efeitos.
om
7. Importantes atividades sociais, profissionais ou recreacionais são
l.c
ai
abandonadas ou reduzidas em virtude do uso de álcool.
gm
8. Uso recorrente de álcool em situações nas quais isso representa
s@
aspectos:
ta
an
os sintomas de abstinência.
ia
ál
Especificar se:
at
N
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C. Um (ou mais) dos seguintes sinais ou sintomas, desenvolvidos durante
ou logo após o uso de álcool:
1. Fala arrastada.
2. Incoordenação.
3. Instabilidade na marcha.
4. Nistagmo.
5. Comprometimento da atenção ou da memória.
6. Estupor ou coma.
D. Os sinais ou sintomas não são atribuíveis a outra condição médica
nem são mais bem explicados por outro transtorno mental, incluindo
38
intoxicação por outra substância.
7:
:5
06
Abstinência de Álcool
2
02
A. Cessação (ou redução) do uso pesado e prolongado de álcool.
/2
B. Dois (ou mais) dos seguintes sintomas, desenvolvidos no período de
12
1/
algumas horas a alguns dias após a cessação (ou redução) do uso de
-2
álcool descrita no Critério A:
om
1. Hiperatividade autonômica (p. ex., sudorese ou frequência
l.c
ai
cardíaca maior que 100 bpm). gm
2. Tremor aumentado nas mãos.
s@
3. InsôniA.
ta
an
4. Náusea ou vômitos.
fd
6. Agitação psicomotora.
at
-n
7. Ansiedade.
0
-2
Abstinência de Cafeína
ta
ei
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Aula 02
5. Rubor facial.
6. Diurese.
7. Perturbação gastrintestinal.
8. Abalos musculares.
9. Fluxo errático do pensamento e do discurso.
10. Taquicardia ou arritmia cardíaca.
11. Períodos de energia inesgotável.
12. Agitação psicomotora.
C. Os sinais ou sintomas do Critério B causam sofrimento clinicamente
significativo ou prejuízo no funcionamento social, profissional ou em outras
38
áreas importantes da vida do indivíduo.
7:
:5
06
Abstinência de Cafeína
2
02
A. Uso diário prolongado de cafeína.
/2
B. Cessação ou redução abrupta do uso de cafeína, seguida, no período
12
1/
de 24 horas, de três(ou mais) dos seguintes sinais ou sintomas:
-2
1. Cefaléia.
om
2. Fadiga ou sonolência acentuadas.
l.c
ai
3. Humor disfórico, humor deprimido ou irritabilidade.
gm
4. Dificuldade de concentração.
s@
Abstinência de Cannabis
-0
período de 12 meses:
1. Cannabis é frequentemente consumida em maiores quantidades
ou por um período mais longo do que o pretendido.
2. Existe um desejo persistente ou esforços malsucedidos no sentido
de reduzir ou controlar o uso de Cannabis.
3. Muito tempo é gasto em atividades necessárias para a obtenção
de Cannabis, na utilização de Cannabis ou na recuperação de seus
efeitos.
4. Fissura ou um forte desejo ou necessidade de usar Cannabis.
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Aula 02
5. Uso recorrente de Cannabis, resultando em fracasso em
desempenhar papéis importantes no trabalho, na escola ou em
casa.
6. Uso continuado de Cannabis, apesar de problemas sociais ou
interpessoais persistentes ou recorrentes causados ou exacerbados
pelos efeitos da substância.
7. Importantes atividades sociais, profissionais ou recreacionais são
abandonadas ou reduzidas em virtude do uso de Cannabis.
8. Uso recorrente de Cannabis em situações nas quais isso
representa perigo para a integridade física.
38
9. O uso de Cannabis é mantido apesar da consciência de ter um
7:
problema físico ou psicológico persistente ou recorrente que tende
:5
06
a ser causado ou exacerbado pela substância.
2
02
10. Tolerância, definida por qualquer um dos seguintes aspectos:
/2
a. Necessidade de quantidades progressivamente maiores de
12
1/
Cannabis para atingir a
-2
intoxicação ou o efeito desejado.
om
b. Efeito acentuadamente menor com o uso continuado da
l.c
mesma quantidade de Cannabis.
ai
gm
11. Abstinência, manifestada por qualquer dos seguintes aspectos:
s@
sintomas de abstinência.
at
-n
0
1. Conjuntivas hiperemiadas.
Fr
2. Apetite aumentado.
ia
ál
3. Boca seca.
at
N
4. Taquicardia.
D. Os sinais ou sintomas não são atribuíveis a outra condição médica
nem são mais bem explicados por outro transtorno mental, incluindo
intoxicação por outra substância.
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Aula 02
Transtorno Relacionado ao Tabaco Não Especificado
Transtornos da Ansiedade
1. Transtorno de Ansiedade de Separação
A. (3 sintomas) + Medo ou ansiedade impróprios e excessivos em relação
ao estágio de desenvolvimento, envolvendo a separação daqueles com
quem o indivíduo tem apego
1. Sofrimento excessivo e recorrente ante a ocorrência ou previsão
de afastamento de casa ou de figuras importantes de apego.
38
2. Preocupação persistente e excessiva acerca da possível perda ou
7:
:5
de perigos envolvendo figuras importantes de apego, tais como
06
doença, ferimentos, desastres ou morte.
2
02
3. Preocupação persistente e excessiva de que um evento
/2
12
indesejado leve à separação de uma figura importante de apego
1/
4. Relutância persistente ou recusa a sair, afastar-se de casa, ir para
-2
a escola, o trabalho ou a qualquer outro lugar, em virtude do medo
om
da separação.
l.c
ai
5. Temor persistente e excessivo ou relutância em ficar sozinho ou
gm
sem as figuras importantes de apego em casa ou em outros
s@
contextos.
ta
an
em adultos.
05
-0
2. Mutismo Seletivo
D
ou na comunicação social.
at
N
3. Fobia Específica
A. Medo ou ansiedade acentuados acerca de um objeto ou situação
B. O objeto ou situação fóbica quase invariavelmente provoca uma
resposta imediata de medo ou ansiedade.
| 18
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C. O objeto ou situação fóbica é ativamente evitado ou suportado com
intensa ansiedade ou sofrimento.
D. O medo ou ansiedade é desproporcional em relação ao perigo real
imposto pelo objeto ou situação específica e ao contexto sociocultural.
E. O medo, ansiedade ou esquiva é persistente, geralmente com duração
mínima de 6 MESES.
F. Sofrimento ou prejuízo clinicamente significativo.
Especificar
Animal
Ambiente natural
38
Sangue-injeção-ferimentos
7:
:5
06
4. Transtorno de Ansiedade Social (Fobia Social)
2
A. Medo ou ansiedade acentuados acerca de uma ou mais situações
02
/2
sociais em que o indivíduo é exposto a possível avaliação por outras
12
pessoas. Exemplos incluem interações sociais, ser observado e situações
1/
-2
de desempenho diante de outros.
om
B. O indivíduo teme agir de forma a demonstrar sintomas de ansiedade
l.c
que serão avaliados negativamente.
ai
gm
C. As situações sociais quase sempre provocam medo ou ansiedade.
s@
ansiedade.
an
fd
de 6 MESES.
-2
33
5. Transtorno de Pânico
05
seguintes sintomas:
s
ta
2. Sudorese.
ia
3. Tremores ou abalos.
ál
at
5. Sensações de asfixia.
6. Dor ou desconforto torácico.
7. Náusea ou desconforto abdominal.
8. Sensação de tontura, instabilidade, vertigem ou desmaio.
9. Calafrios ou ondas de calor.
10. Parestesias (anestesia ou sensações de formigamento).
11. Desrealização (sensações de irrealidade) ou despersonalização
(sensação de estar distanciado de si mesmo).
12. Medo de perder o controle ou “enlouquecer”.
| 19
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Aula 02
13. Medo de morrer.
B. Pelo menos um dos ataques foi seguido de 1 mês (ou mais) de uma ou
de ambas as seguintes características:
1. Apreensão ou preocupação persistente acerca de ataques de
pânico adicionais ou sobre suas conseqüências
2. Uma mudança desadaptativa significativa no
comportamento relacionada aos ataques
6. Agorafobia
A. Medo ou ansiedade em 2 ou mais casos:
38
1. Uso de transporte público
7:
2. Permanecer em espaços abertos
:5
06
3. Permanecer em locais fechados
2
4. Permanecer em uma fila ou ficar em meio a uma multidão.
02
/2
5. Sair de casa sozinho.
12
B. O indivíduo tem medo ou evita essas situações devido a pensamentos
1/
-2
de que pode ser difícil escapar ou de que o auxílio pode não estar
om
disponível no caso de desenvolver sintomas do tipo pânico ou outros
l.c
sintomas incapacitantes ou constrangedores.
ai
gm
C. As situações agorafóbicas quase sempre provocam medo ou ansiedade.
s@
ansiedade.
ia
al
de 6 MESES.
.2
2. Fatigabilidade.
N
| 20
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Aula 02
A. Ataques de pânico ou ansiedade proeminente predominam no quadro
clínico.
B. Existem evidências, a partir da história, do exame físico ou de
achados laboratoriais, de (1) ou (2):
1. Os sintomas no Critério A desenvolveram-se durante ou logo após
a intoxicação ou abstinência de substância ou após exposição a
um medicamento.
2. A substância/medicamento envolvida é capaz de produzir os
sintomas no Critério A.
D. A perturbação não ocorre exclusivamente durante o curso de delirium.
38
E. Sofrimento ou Prejuízo
7:
:5
06
Transtorno Obsessivo-compulsivo e Transtornos
2
02
Relacionados
/2
12
Tipos
1/
-2
Transtorno obsessivo-compulsivo (TOC)
om
Transtorno dismórfico corporal
l.c
Transtorno de acumulação, tricotilomania (transtorno de arrancar o
ai
gm
cabelo)
s@
Transtorno obsessivo-compulsivo
an
condição médica
-n
especificado
33
.2
especificado
.7
05
-0
Transtorno Obsessivo-compulsivo
s
ta
| 21
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Aula 02
2. Os comportamentos ou os atos mentais visam prevenir ou
reduzir a ansiedade ou o sofrimento ou evitar algum evento ou
situação temida; entretanto, esses comportamentos ou atos mentais
não têm uma conexão realista com o que visam neutralizar ou
evitar ou são claramente excessivos.
Nota: Crianças pequenas podem não ser capazes de enunciar os
objetivos desses comportamentos ou atos mentais.
B. As obsessões ou compulsões tomam tempo ou causam sofrimento
clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento social, profissional
ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo.
38
Especificar se:
7:
Com insight bom ou razoável
:5
06
Com insight pobre
2
02
Com insight ausente/crenças delirantes
/2
Especificar se:
12
1/
Relacionado a tique
-2
om
Transtorno Dismórfico Corporal
l.c
ai
A. Preocupação com um ou mais defeitos ou falhas percebidas na
gm
aparência física que não são observáveis ou que parecem leves para os
s@
outros.
ta
an
C. Sofrimento ou Prejuízo
0
-2
alimentar.
05
-0
Especificar se:
s
Transtorno de Acumulação
A. Dificuldade persistente de descartar ou de se desfazer de pertences,
independentemente do seu valor real.
B. Esta dificuldade se deve a uma necessidade percebida de guardar os
itens e ao sofrimento associado a descartá-los.
C. A dificuldade de descartar os pertences resulta na acumulação de itens
que congestionam e obstruem as áreas em uso e compromete
substancialmente o uso pretendido. Se as áreas de estar não estão
obstruídas, é somente devido a intervenções de outras pessoas.
| 22
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D. Sofrimento ou Prejuízo
Especificar se
Com aquisição excessiva
aquisição excessiva de itens que não são necessários ou
para os quais não existe espaço disponível
Especificar se
Com insight bom ou razoável
Com insight pobre
Com insight ausente/crenças delirantes
38
7:
Tricotilomania (Transtorno de Arrancar o Cabelo)
:5
06
A. Arrancar o próprio cabelo de forma recorrente, resultando em perda
2
02
de cabelo.
/2
B. Tentativas repetidas de reduzir ou parar o comportamento de arrancar
12
1/
o cabelo.
-2
C. Sofrimento ou Prejuízo
om
l.c
Transtorno de Escoriação (Skin-picking) ai
gm
A. Beliscar a pele de forma recorrente, resultando em lesões.
s@
a pele.
fd
ia
C. Sofrimento ou Prejuízo
al
at
-n
Tipos
.2
quando aflita.
B. Perturbação social e emocional persistente caracterizada por pelo
menos dois dos seguintes aspectos:
1. Responsividade social e emocional mínima a outras pessoas.
2. Afeto positivo limitado.
3. Episódios de irritabilidade, tristeza ou temor inexplicados,
evidentes até mesmo durante interações não ameaçadoras com
cuidadores adultos.
| 23
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C. A criança vivenciou um padrão de extremos de cuidado insuficiente
evidenciado por pelo menos um dos seguintes aspectos:
1. Negligência ou privação social na forma de ausência persistente
do atendimento às necessidades emocionais básicas de conforto,
estimulação e afeição por parte de cuidadores adultos.
2. Mudanças repetidas de cuidadores, limitando as oportunidades
de formar vínculos estáveis
3. Criação em contextos peculiares que limitam gravemente
oportunidades de formar vínculos seletivos.
D. Presume-se que o cuidado do Critério C seja responsável pela
38
perturbação comportamental do Critério A (p. ex., as perturbações do
7:
Critério A iniciam após a ausência de cuidado adequado do Critério C).
:5
06
E. Não são preenchidos os critérios para transtorno do espectro autista.
2
02
F. A perturbação é evidente antes dos 5 anos de idade.
/2
G. A criança tem uma idade de desenvolvimento mínima de 9 meses.
12
1/
Especificar se:
-2
Persistente: O transtorno está presente há mais de 12 meses.
om
l.c
Transtorno de Interação Social Desinibida
ai
gm
A. Um padrão de comportamento no qual uma criança aborda e interage
s@
comportamentos:
fd
desconhecidos.
at
-n
nenhuma hesitação.
05
-0
| 24
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Aula 02
38
outras pessoas.
7:
:5
3. Saber que o evento traumático ocorreu com familiar ou amigo
06
próximo. Nos casos de episódio concreto ou ameaça de morte
2
02
envolvendo um familiar ou amigo, é preciso que o evento tenha
/2
sido violento ou acidental.
12
1/
4. Ser exposto de forma repetida ou extrema a detalhes aversivos
-2
do evento traumático. [NÃO SE APLICA A CRIANÇAS ABAIXO DE 6 ANOS]
om
Nota: O Critério A4 não se aplica à exposição por meio de mídia
l.c
ai
eletrônica, televisão, filmes ou fotografias, a menos que tal
gm
exposição esteja relacionada ao trabalho.
s@
do evento traumático.
at
-n
identificável.
ta
an
| 25
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C. Evitação persistente de estímulos associados ao evento traumático,
começando após a ocorrência do evento, conforme evidenciado por um
ou ambos dos seguintes aspectos:
1. Evitação ou esforços para evitar recordações,
pensamentos ou sentimentos angustiantes acerca de ou associados
de perto ao evento traumático.
2. Evitação ou esforços para evitar lembranças externas que
despertem recordações, pensamentos ou sentimentos angustiantes
acerca de ou associados de perto ao evento traumático.
D. Alterações negativas em cognições e no humor associadas ao evento
38
traumático começando ou piorando depois da ocorrência de tal evento,
7:
conforme evidenciado por dois (ou mais) dos seguintes aspectos:
:5
06
1. Incapacidade de recordar algum aspecto importante do evento
2
02
traumático (geralmente devido a amnésia dissociativa, e não a
/2
outros fatores, como traumatismo craniano, álcool ou drogas).
12
1/
2. Crenças ou expectativas negativas persistentes e exageradas a
-2
respeito de si mesmo, dos outros e do mundo
om
3. Cognições distorcidas persistentes a respeito da causa ou das
l.c
conseqüências do evento traumático que levam o indivíduo a culpar
ai
gm
a si mesmo ou os outros.
s@
significativas.
ia
al
outros.
0
3. Hipervigilância.
ei
Fr
5. Problemas de concentração.
at
N
| 26
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Aula 02
38
do evento traumático
7:
:5
Nota: Isso não se aplica à exposição por intermédio de mídia
06
eletrônica, televisão, filmes ou fotografias, a menos que tal
2
02
exposição esteja relacionada ao trabalho.
/2
B. Presença de nove (ou mais) dos seguintes sintomas de qualquer uma
12
1/
das cinco categorias de intrusão, humor negativo, dissociação, evitação e
-2
excitação, começando ou piorando depois da ocorrência do evento
om
traumático:
l.c
ai
Sintomas de intrusão gm
1. Lembranças angustiantes recorrentes, involuntárias e intrusivas
s@
do evento traumático.
ta
an
identificável.
.2
74
do ambiente ao redor.)
D
| 27
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Aula 02
8. Esforços para evitar recordações, pensamentos ou sentimentos
angustiantes acerca do, ou fortemente relacionados ao, evento
traumático.
9. Esforços para evitar lembranças que despertem recordações,
pensamentos ou sentimentos angustiantes acerca do, ou fortemente
relacionados ao, evento traumático.
Sintomas de excitação
10. Perturbação do sono
11. Comportamento irritadiço e surtos de raiva geralmente expressos
como agressão verbal ou física em relação a pessoas ou objetos.
38
12. Hipervigilância.
7:
13. Problemas de concentração.
:5
06
14. Resposta de sobressalto exagerada.
2
02
C. A duração da perturbação (sintomas do Critério B) é de três dias a um
/2
mês depois do trauma.
12
1/
Nota: Os sintomas começam geralmente logo após o trauma, mas é
-2
preciso que persistam no mínimo três dias e até um mês para satisfazerem
om
os critérios do transtorno.
l.c
D. Sofrimento E Prejuízo.
ai
gm
s@
Transtornos de Adaptação
ta
an
dos sintomas.
s
mental preexistente.
ia
ál
| 28
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Com perturbação da conduta: Predomina a perturbação da
conduta.
Com perturbação mista das emoções e da conduta: Tanto sintomas
emocionais como perturbação da conduta são predominantes.
Não especificado: Para reações mal-adaptativas que não são
classificáveis como um dos subtipos específicos do transtorno de
adaptação.
38
Transtornos Depressivos
7:
:5
1. Transtorno Disruptivo da Desregulação do Humor
06
A. Explosões de raiva recorrentes e graves manifestadas pela linguagem
2
02
e/ ou pelo comportamento que são consideravelmente desproporcionais em
/2
12
intensidade ou duração à situação ou provocação.
1/
B. As explosões de raiva são inconsistentes com o nível de
-2
desenvolvimento.
om
C. Mínimo de 3x explosões de raiva por semana.
l.c
ai
D. O humor entre as explosões de raiva é persistentemente irritável ou
gm
zangado na maior parte do dia, quase todos os dias, e é observável por
s@
outras pessoas.
ta
an
tempo, o indivíduo não teve um período que durou três ou mais meses
ia
al
G. O diagnóstico não deve ser feito pela primeira vez antes dos 6 anos
.2
74
dos 10 anos.
s
ta
an
outras pessoas.
at
N
| 29
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Aula 02
8. Capacidade diminuída para pensar ou se concentrar, ou
indecisão, quase todos os dias.
9. Pensamentos recorrentes de morte, ideação suicida recorrente
sem um plano específico, uma tentativa de suicídio ou plano
específico para cometer suicídio.
B. Sofrimento e prejuízo funcional
Especificar
Com sintomas ansiosos
Com características mistas
Com características melancólicas
38
Com características atípicas
7:
Com características psicóticas congruentes com o humor
:5
06
Com características psicóticas incongruentes com o humor
2
02
Com catatonia
/2
Com início no periparto
12
1/
Com padrão sazonal (somente episódio recorrente)
-2
om
3. Transtorno Depressivo Persistente (Distimia)
l.c
(consolidação do transtorno depressivo maior crônico e do transtorno
ai
gm
distímico)
s@
indicado por relato subjetivo ou por observação feita por outras pessoas.
an
fd
mínima de um ano.
at
-n
B. (2 sintomas)
0
2. Insônia ou hipersonia.
.2
4. Baixa autoestima.
05
6. Sentimentos de desesperança.
s
ta
an
de dois meses.
s
ta
| 30
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Aula 02
Especificar
Em remissão parcial
Em remissão completa
Especificar
Início precoce
Se o início ocorre antes dos 21 anos de idade.
Início tardio
Se o início ocorre aos 21 anos ou mais.
Especificar se
Com síndrome distímica pura
38
Com episódio depressivo maior persistente
7:
Com episódios depressivos maiores intermitentes, com episódio
:5
06
atual
2
02
Com episódios depressivos maiores intermitentes, sem episódio
/2
atual
12
1/
-2
4. Transtorno Disfórico Pré-menstrual
om
A. Na maioria dos ciclos menstruais, pelo menos cinco sintomas devem
l.c
estar presentes na semana final antes do início da menstruação, começar
ai
gm
a melhorar poucos dias depois do início da menstruação e tornar-se
s@
B. (1 ou +)
an
fd
interpessoais.
0
pensamentos autodepreciativos.
.2
ou no limite.
05
5. Hipersonia ou insônia.
N
| 31
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Aula 02
Transtorno de Sintomas Somáticos e Transtornos
Relacionados
Nova categoria no DSM-5
Tipos denominada transtorno de sintomas somáticos e transtornos relacionados.
Este capítulo inclui os diagnósticos de
38
7:
aos sintomas somáticos ou associados a preocupações com a saúde
:5
06
manifestados por pelo menos um dos seguintes:
2
1. Pensamentos desproporcionais e persistentes acerca da
02
/2
gravidade dos próprios sintomas.
12
2. Nível de ansiedade persistentemente elevado acerca da saúde e
1/
-2
dos sintomas.
om
3. Tempo e energia excessivos dedicados a esses sintomas ou a
l.c
preocupações a respeito da saúde.
ai
gm
C. Embora algum dos sintomas somáticos possa não estar continuamente
s@
seis meses).
an
fd
Especificar se:
ia
al
| 32
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Aula 02
B. Achados físicos evidenciam incompatibilidade entre o sintoma e as
condições médicas ou neurológicas encontradas.
D. Sofrimento ou prejuízo.
Especificar se:
Episódio agudo: Sintomas presentes há menos de seis meses.
Persistente: Sintomas ocorrendo há seis meses ou mais.
Com sintomas mistos
38
7:
Fatores Psicológicos que Afetam Outras Condições
:5
06
Médicas
2
02
A. Um sintoma ou condição médica está presente.
/2
12
B. Fatores psicológicos ou comportamentais afetam de maneira adversa
1/
a condição médica em uma das seguintes maneiras:
-2
1. Os fatores influenciaram o curso da condição médica conforme
om
l.c
demonstrado por uma associação temporal próxima entre os fatores
ai
psicológicos e o desenvolvimento, a exacerbação ou a demora na
gm
recuperação da condição médica.
s@
indivíduo.
al
at
Moderada
.7
05
Grave
-0
Extrema
s
ta
an
Transtorno Factício
D
s
ta
lesionado.
C. O comportamento fraudulento é evidente mesmo na ausência de
recompensas externas óbvias.
D. O comportamento não é mais bem explicado por outro transtorno
mental, como transtorno delirante ou outra condição psicótica.
Especificar.
Episódio único
Episódios recorrentes (dois ou mais eventos de falsificação de
doença e/ou indução de lesão)
| 33
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Aula 02
38
mental, como transtorno delirante ou outro transtorno psicótico.
7:
:5
Nota: O agente, não a vítima, recebe esse diagnóstico.
06
Especificar:
2
02
Episódio único
/2
12
Episódios recorrentes (dois ou mais eventos de falsificação de doença e/ou
1/
indução de lesão)
-2
om
l.c
Transtornos Alimentares ai
gm
s@
ta
Pica
an
fd
aceita.
74
.7
05
Transtorno de Ruminação
-0
s
cuspido.
s
ta
ei
| 34
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Aula 02
1. Perda de peso significativa (ou insucesso em obter o ganho de peso
esperado ou atraso de crescimento em crianças).
2. Deficiência nutricional significativa.
3. Dependência de alimentação enteral ou suplementos nutricionais
orais.
4. Interferência marcante no funcionamento psicossocial.
B. A perturbação não é mais bem explicada por indisponibilidade de alimento
ou por uma prática culturalmente aceita.
C. A perturbação alimentar não ocorre exclusivamente durante o curso de
anorexia nervosa ou bulimia nervosa, e não há evidência de perturbação na
38
maneira como o peso ou a forma corporal é vivenciada.
7:
:5
06
2
02
Anorexia Nervosa
/2
A. Restrição da ingesta calórica em relação às necessidades, levando a um
12
1/
peso corporal significativamente baixo no contexto de idade, gênero,
-2
trajetória do desenvolvimento e saúde física. Peso significativamente baixo é
om
definido como um peso inferior ao peso mínimo normal ou, no caso de
l.c
ai
crianças e adolescentes, menor do que o minimamente esperado.
gm
B. Medo intenso de ganhar peso ou de engordar, ou comportamento
s@
significativamente baixo.
fd
Subtipos
.2
74
Bulimia Nervosa
A. Episódios recorrentes de compulsão alimentar. Um episódio de compulsão
alimentar é caracterizado pelos seguintes aspectos:
| 35
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Aula 02
1. Ingestão, em um período de tempo determinado (p. ex., dentro de
cada período de duas horas), de uma quantidade de alimento
definitivamente maior do que a maioria dos indivíduos consumiria no
mesmo período sob circunstâncias semelhantes.
2. Sensação de falta de controle sobre a ingestão durante o episódio (p.
ex., sentimento de não conseguir parar de comer ou controlar o que e
o quanto se está ingerindo).
B. Comportamentos compensatórios inapropriados recorrentes a fim de
impedir o ganho de peso, como vômitos autoinduzidos; uso indevido de
laxantes, diuréticos ou outros medicamentos; jejum; ou exercício em excesso.
38
C. A compulsão alimentar e os comportamentos compensatórios
7:
inapropriados ocorrem, em média, no mínimo uma vez por semana durante
:5
06
três meses.
2
02
D. A autoavaliação é indevidamente influenciada pela forma e pelo peso
/2
corporais.
12
1/
E. A perturbação não ocorre exclusivamente durante episódios de anorexia
-2
nervosa.
om
Especificar se:
l.c
Em remissão parcial
ai
gm
Em remissão completa
s@
Gravidade
ta
| 36
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5. Sentir-se desgostoso de si mesmo, deprimido ou muito culpado em
seguida.
C. Sofrimento marcante em virtude da compulsão alimentar.
D. Os episódios de compulsão alimentar ocorrem, em média, ao menos uma
vez por semana durante três meses.
E. A compulsão alimentar não está associada ao uso recorrente de
comportamento compensatório inapropriado como na bulimia nervosa e não
ocorre exclusivamente durante o curso de bulimia nervosa ou anorexia
nervosa.
38
7:
Espectro da Esquizofrenia e Outros Transtornos
:5
06
Psicóticos
2
02
Características Essenciais (5 domínios)
/2
12
Delírios
1/
-2
Alucinações
om
Pensamento (discurso) desorganizado
l.c
Comportamento motor grosseiramente desorganizado ou anormal
ai
gm
(incluindo catatonia)
s@
Sintomas negativos.
ta
Categorias
an
fd
Transtorno Delirante
ia
al
Transtorno Esquizofreniforme
-n
0
Esquizofrenia
-2
33
Transtorno Esquizoafetivo
.2
Catatonia)
s
ta
Psicótico Especificado
ia
Não Especificado
N
1. Transtorno Delirante
A. A presença de um delírio (ou mais) com duração de um mês ou mais.
B. O Critério A para esquizofrenia jamais foi atendido.
Nota: Alucinações, quando presentes, não são proeminentes e têm
relação com o tema do delírio (p. ex., a sensação de estar infestado de
insetos associada a delírios de infestação).
| 37
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Aula 02
C. Exceto pelo impacto do(s) delírio(s) ou de seus desdobramentos, o
funcionamento não está acentuadamente prejudicado, e o comportamento
não é claramente bizarro ou esquisito.
D. Se episódios maníacos ou depressivos ocorreram, eles foram breves em
comparação com a duração dos períodos delirantes.
E. A perturbação não é atribuível aos efeitos fisiológicos de uma substância ou
a outra condição médica, não sendo mais bem explicada por outro transtorno
mental, como transtorno dismórfico corporal ou transtorno obsessivo-
compulsivo.
Subtipo
38
Tipo erotomaníaco
7:
Tipo grandioso
:5
06
Tipo persecutório
2
02
Tipo somático
/2
Tipo misto
12
1/
Tipo não especificado
-2
Especificar
om
Com conteúdo bizarro
l.c
ai
gm
2. Transtorno Psicótico Breve
s@
A. Presença de um (ou mais) dos sintomas a seguir. Pelo menos um deles deve
ta
1. Delírios.
ia
al
2. Alucinações.
at
-n
3. Discurso desorganizado
0
Especificar
05
Com catatonia
s
ta
ei
Fr
3. Transtorno Esquizofreniforme
ia
da esquizofrenia.
N
| 38
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Aula 02
C. nenhum episódio depressivo maior ou maníaco ocorreu
concomitantemente com os sintomas da fase ativa ou tiveram tempo pequeno
Especificar se:
Com características de bom prognóstico
início de sintomas psicóticos proeminentes em quatro
semanas da primeira mudança percebida no comportamento
ou funcionamento habitual;
confusão ou perplexidade;
bom funcionamento social e profissional pré-mórbido;
ausência de afeto embotado ou plano.
38
Sem características de bom prognóstico
7:
Esse especificador é aplicado se duas ou mais entre as
:5
06
características anteriores não estiveram presentes.
2
02
Com catatonia
/2
12
1/
4. Esquizofrenia
-2
A. (2 sintomas [um dos 3 primeiros é fundamental], 1 mês ou menos, se
om
tratados com sucesso)
l.c
1. Delírios.
ai
gm
2. Alucinações.
s@
3. Discurso desorganizado.
ta
ocorreram durante os sintomas da fase ativa, sua duração total foi breve em
s
ta
5. Transtorno Esquizoafetivo
| 39
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Aula 02
A. período ininterrupto de doença durante o qual há um episódio depressivo
maior ou maníaco + Critério A da esquizofrenia.
B. delírios ou alucinações por duas semanas ou mais na ausência de episódio
depressivo maior ou maníaco durante a duração da doença ao longo da vida.
Subtipo
Tipo bipolar (episódios maníacos)
Tipo depressivo (episódios depressivos)
Especificar
Primeiro episódio, atualmente em episódio agudo
Primeiro episódio, atualmente em remissão parcial
38
Primeiro episódio, atualmente em remissão completa
7:
Episódios múltiplos, atualmente em remissão parcial
:5
06
Episódios múltiplos, atualmente em remissão completa
2
02
Contínuo
/2
Não especificado
12
1/
-2
6. Transtorno Psicótico Induzido por Substância/Medicamento
om
A. Presença de pelo menos um dos sintomas a seguir:
l.c
1. Delírios.
ai
gm
2. Alucinações.
s@
7. Catatonia
at
-n
1. Episódio Maníaco
A. Um período distinto de humor anormal e persistentemente elevado,
expansivo ou irritável e aumento anormal e persistente da atividade
dirigida a objetivos ou da energia, com duração mínima de 1 semana e
presente na maior parte do dia, quase todos os dias (ou qualquer duração,
se a hospitalização se fizer necessária).
B. (3 sintomas, 4 se o humor é apenas irritável)
1. Autoestima inflada ou grandiosidade.
2. Redução da necessidade de sono
3. Mais loquaz que o habitual ou pressão para continuar falando.
| 40
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Aula 02
4. Fuga de ideias ou experiência subjetiva de que os pensamentos
estão acelerados.
5. Distratibilidade
6. Aumento da atividade dirigida a objetivos ou agitação
psicomotora
7. Envolvimento excessivo em atividades com elevado potencial
para conseqüências dolorosas
C. Causa prejuízo
2. Episódio Hipomaníaco
38
A. 4 dias consecutivos de humor anormal e persistentemente elevado,
7:
expansivo ou irritável e aumento anormal e persistente da atividade ou
:5
06
energia
2
B. (3 sintomas, 4 se o humor é apenas irritável)
02
/2
1. Autoestima inflada ou grandiosidade.
12
2. Redução da necessidade de sono
1/
-2
3. Mais loquaz que o habitual ou pressão para continuar falando.
om
4. Fuga de ideias ou experiência subjetiva de que os pensamentos
l.c
estão acelerados.
ai
gm
5. Distratibilidade conforme relatado ou observado.
s@
psicomotora.
an
fd
episódio é maníaco.
-0
s
ta
an
irritável.)
N
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8. Capacidade diminuída para pensar ou se concentrar, ou
indecisão quase todos os dias.
9. Pensamentos recorrentes de morte (não somente medo de
morrer), ideação suicida recorrente sem um plano específico,
tentativa de suicídio ou plano específico para cometer suicídio.
B. Sofrimento e prejuízo
38
hipomaníacos ou depressivos maiores.
7:
:5
06
5. Transtorno Bipolar Tipo II
2
A. pelo menos um episódio hipomaníaco ou hipomaníaco + depressivos
02
/2
B. Jamais houve um episódio maníaco.
12
1/
-2
6. Transtorno Ciclotímico
om
A. 2 anos (1 em crianças) com sintomas hipomaníacos que não satisfazem
l.c
os critérios para episódio hipomaníaco e vários períodos com sintomas
ai
gm
depressivos que não satisfazem os critérios para episódio depressivo maior.
s@
Zizek e Saussure.
ta
an
Tudo bem. Até o dia da sua prova siga o nosso material e use tudo o que você
D
ama como peso de papel. Concurso público é um negócio muito sério para você
s
ta
ei
envolver a vida real. E aprenda uma coisa: você tem afeto pela sua aprovação, NÃO
Fr
TEM AFETO POR QUALQUER ABORDAGEM. Se eu disser que uma coisa funciona para
ia
ál
concurso, vá na fé e defenda.
at
N
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diferencial para a condução da análise1.
Ou seja, Freud não sistematizou essas estruturas de forma objetiva e
finalizada. Mas, o que são essas estruturas psicanalíticas? Vamos entender as
estruturas psicanalíticas como sendo estruturas de personalidade formadas com o
Complexo de Édipo e que determinam a psicopatologia da vida cotidiana. Ou seja,
para ser uma estrutura, é preciso:
- Ser uma forma personalidade;
- ser estruturada através do complexo de édipo; e
- definir as psicopatologias.
É diante da angústia da castração que o indivíduo cria soluções de defesa e,
38
irreversivelmente, se estrutura. Além disso, quem manda na “coisa” toda é a
7:
castração.
:5
06
As categorias decorrentes da forma como vivenciamos o édipo foram
2
02
consolidadas basicamente a partir dos estudos e proposições de Sigmund Freud,
/2
relidos e atualizados e desenvolvidos por Jacques Lacan. As estruturas clínicas se
12
1/
classificam, portanto, em neurose, psicose e perversão.
-2
Neurose, psicose e perversão distinguem-se entre si. Já vou dar um spoiler:
om
A neurose não recusa a realidade. Apenas não quer saber de lidar com
l.c
ela (recalque).
ai
gm
A perversão sabe da realidade, a recusa e procura substituí-la
s@
(desmentido).
ta
Creio que a banca não vai perguntar se existe normal na psicanálise pelo nível
.7
de controvérsia que isso gera. Mas, você precisa saber que esse conceito de
05
-0
patologias fazem parte da normalidade humana, como a perversão. Não ficou claro,
D
partimos de uma estrutura psíquica que não é totalmente norma ou saudável e isso
ia
ál
ocorre tanto pelas nossas tentativas de controlar o nosso ID como pelos mecanismos
at
N
que utilizamos para reduzir a ansiedade. Além disso, parte das patologias
consideradas pela psicanálise advém do precário desenvolvimento completo de
alguns processos humanos, como o Complexo de Édipo e a formação do nome do pai.
Em resumo, somos imperfeitos dentro de nossa normalidade.
Destaco aqui o conceito de Ética na psicanálise lacaniana – fundamental para
a compreensão da postura clínica dos lacanianos. A ética do “bem dizer” lacaniano
1
SADALA, Glória and MARTINHO, Maria Helena. A estrutura em psicanálise: uma enunciação desde
Freud. Ágora (Rio J.) [online]. 2011, vol.14, n.2 [cited 2017-12-06], pp.243-258. Available from:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-14982011000200006&lng=en&nrm=iso>.
ISSN 1809-4414. http://dx.doi.org/10.1590/S1516-14982011000200006.
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não está a serviço dos preceitos morais da sociedade e não visa educar a partir de um
bem comum. Trata-se do acolhimento das manifestações inconscientes, que passam
a adquirir significado para o próprio enunciador.
Desse modo, a visão de tratamento psicanalítico, latu sensu, não classifica
doenças como a psiquiatra faz e não busca a cura pela remissão dos sintomas. Mas
para que serve a psicanálise então? Para fins de concurso você deve saber que o que
se busca aqui é que a psicanálise propõem investigações profundas, no nível do
inconsciente e busca o buscam o insight através de associações livres, sonhos, atos
falhos, etc. Essas investigações revelam o desvelamento da natureza humana para o
próprio paciente. Assim, a psicanálise considera a função que o sintoma tem para o
38
sujeito.
7:
:5
06
A Psicopatologia Freudiana
2
02
/2
Muitos autores consideram que existe uma psicopatologia freudiana, mas que
12
1/
não está manifesta em sua obra – está latente (rs). Para entendermos, então, essa
-2
psicopatologia freudiana devemos psicopatologia beber diretamente autores
om
“iniciados” nessa área que se dedicaram a clarificar, interpretar e até corrigir
l.c
ai
conceitos psicopatológicos para o púbico menos afortunado (como nós). Refiro-me a
gm
autores como Fédida, Lacoste, Lacan, etc.
s@
isso Alyson? Sim, é regra tanto para Freud como para Lacan.
33
E qual a fonte das psicopatologias para Freud? Apesar dessa definição ter
.2
74
mudado muito no decorrer da obra freudiana, o trecho abaixo oferece uma boa
.7
dica:
05
-0
s
ta
das Neuroses”, no qual, de forma mais detalhada, descreve que pesquisas exaustivas
D
s
sexual. Como condição de avaliação de sua teoria, o autor propõe que todos os
ia
ál
médicos, para certificarem-se de que existe relação direta entre a vida sexual e o
at
N
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como neurose de angústia, neurose atual, psico-neuroses, neurose de transferência e
a neurose narcísica. Como você sabe, ele produziu uma nomenclatura própria a partir
dos três grandes eixos dessa aula: neurose, perversão e psicose.
E você pensa que a psiquiatria não reagiu? Reagiu sim. O sucesso e a força dos
conceitos freudianos, na época, foi tamanha que a sua nosologia e sua nosografia
influenciaram a psiquiatria em suas classificações até o CID-9 e o DSM-III. Isso só
mudou no CID-10 e no DSM-IV quando a Associação de Psiquiatria Americana e a
Organização Mundial de Saúde abandonaram a classificação e as terminologias
psicanalíticas e separaram a famosa neurose em estruturas distintas, tais como: o
transtorno de ansiedade, os quadros dissociativos, o TOC, etc. Destaco que o DSM IV
38
e o CID-10 aboliram o termo "neurose" completamente e voltaram a uma
7:
classificação descritiva dos transtornos colocados em seu lugar. No DSM-V nem sinal
:5
06
de Freud.
2
02
Separei dois trechos de um mesmo artigo para darmos seguimento ao nosso
/2
raciocínio:
12
1/
A realidade psíquica é um construto que supõe o intrincamento desses dois
-2
pólos mencionados e, conseqüentemente, recoloca o que vem a ser o campo
om
subjetivo — o que diz respeito ao sujeito — em um novo patamar epistêmico. Se não
l.c
ai
podemos mais operar sobre duas realidades distintas, objetiva versus subjetiva, logo
gm
temos que considerar que no modus operandi da clínica psicanalítica o sujeito que
s@
confiar no fenômeno do mesmo modo que as ciências empíricas, pois ela considera
-2
33
que não há acesso direto ao mundo. A partir daí, o fenômeno não tem mais o mesmo
.2
74
Fonte: http://www.scielo.br/pdf/agora/v3n2/v3n2a04.pdf
s
ta
an
sob a rubrica do empirismo ele dará uma resposta definitiva. Em suas Novas
Fr
E, por fim:
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O psicanalista, operando através da transferência, não trabalha como um
leitor de fenômenos e sim como nomeador de um modo de incidência do sujeito na
linguagem. O diagnóstico aparece então como estrutural e não mais
fenomenológico. Por diagnóstico estrutural podemos por hora entender como um
diagnóstico que se dá a partir da fala dirigida ao analista, logo, sob transferência,
onde os fenômenos vão se orientar com referência ao analista como um operador e
não como pessoa.
Seguindo essa vertente, chegamos a interrogar o diagnóstico menos como
uma descrição objetiva e mais como uma operação descritiva do analista, em que a
nomeação da estrutura do paciente incide sobre a conduta do tratamento em vários
38
níveis. Este tipo de diagnóstico pode permitir ao analista manter no horizonte a
7:
produção de uma verdade singular e a emergência de uma história única. Deste ponto
:5
06
de vista, as categorias diagnósticas clássicas da psiquiatria perdem em muito sua
2
02
significação, devendo ser novamente situadas tanto em seu estatuto quanto em sua
/2
função.
12
1/
Fonte: http://www.scielo.br/pdf/agora/v3n2/v3n2a04.pdf
-2
om
l.c
As duas Clínicas Lacanianas e outros conceitos ai
gm
s@
Ele utiliza as categorias da psiquiatria clássica para criar o conceito de estrutura, e vai
fd
ia
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Para Lacan, "a lei e o desejo recalcado são uma só e a mesma coisa". Lacan pensa a lei
a partir de Lévi-Strauss, ou seja, da interdição do incesto que possibilita a circulação
do maior dos bens simbólicos, as mulheres. O desejo é uma falta-a-
ser metaforizada na interdição edipiana, a falta possibilitando a deriva do desejo,
desejo enquanto metonímia. Lacan articula neste processo dois grandes conceitos,
o Nome-do-Pai e o Falo. Para operar com este campo, cria seus Matemas.
Esse registro é o do Simbólico, é o campo da linguagem, do significante. Lévi-
Strauss afirmava que "os símbolos são mais reais que aquilo que simbolizam, o
significante precede e determina o significado”, no que é seguido por Lacan. Marca-se
aqui a autonomia da função simbólica. Este é o Grande Outro que antecede o sujeito,
38
que só se constitui através deste - "o inconsciente é o discurso do Outro", "o desejo é o
7:
desejo do Outro".
:5
06
O imaginário forma-se a partir do Estádio do Espelho, que, por sua vez, é
2
02
descrito como o momento em que a criança descobre, constrói uma imagem de si.
/2
Pode prescindir de um espelho, onde uma imagem é projetada ou não
12
1/
necessariamente, pois o outro também faz a função de espelho. No caso de uma
-2
pessoa cega, por exemplo. A visão no espelho (outros) unifica as visões de “eu” que o
om
ego cria. Não há um eu antes do estádio do espelho.
l.c
ai
gm
O complexo de édipo e os 3 tempos.
s@
reforçada pelos cuidados que recebe e pela satisfação de suas necessidades. Essa
ia
al
relação quase fusional a permite supor ser seu objeto de desejo. É na posição de
at
-n
objeto (falo) que a criança se coloca como suposto completar o que falta à mãe. Ao
0
querer constituir-se como falo materno, a criança se coloca como único objeto de
-2
33
O pai é aquele que interdita a satisfação do impulso da criança à medida que ela
-0
s
percebe que é para o pai que a mãe se dirige. Conforme Lacan, tem-se aí a chave da
ta
an
relação do Édipo e de seu caráter essencial: a relação da mãe com a palavra do pai e
D
com aquilo que ele é suposto possuir, que a satisfaz e regula o desejo que ela tem de
s
ta
reconhecendo a lei do pai como aquela que mediatiza seu próprio desejo. O pai que
ia
ál
priva é o que apresenta a lei. A criança, nessa perspectiva, tem acesso à simbolização
at
N
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identificatória, a partir do momento em que renuncia ser o falo e se engaja na
dialética de ter, identificando-se com o pai, que é suposto ter. A menina se identifica
com a mãe, deparando-se com a dialética do ter a partir do não-ter. Como a mãe, ela
não tem, mas sabe onde encontrá-lo.
Vamos ao que interessa então.
38
alguns pontos. Confiram de marca-texto na mão:
7:
:5
No texto “Neurose e Psicose” (1923-1925), Freud aponta uma diferença básica
06
entre neurose e psicose: “a neurose é o resultado de um conflito entre o ego e o id,
2
02
ao passo que a psicose é o desfecho análogo de um distúrbio semelhante nas
/2
12
relações entre o ego e o mundo externo”. (Freud,1923/1925, pág 189)
1/
Ao longo do texto, o autor afirma que a neurose se caracteriza por uma recusa
-2
do ego em aceitar a poderosa pulsão do id, recusando a posição de mediador da
om
satisfação pulsional. Ele opera a serviço do superego e da realidade (princípios
l.c
ai
morais), a partir do mecanismo do recalcamento.
gm
O material “recalcado” insiste em se fazer conhecido, logo, ele escolhe vias
s@
uma nova realidade e certamente essa nova realidade é construída de acordo com
-n
...
33
...
-0
Inicialmente, Freud propõe que na neurose existe uma luta vitoriosa contra a
s
ta
perda da
an
Psicose” que tanto na neurose quanto na psicose existe uma perturbação da relação
Fr
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Aula 02
segundo tempo, do retorno do recalcado e da constituição da fantasia, revelador do
fracasso na aceitação da realidade faltosa.
...
Já na psicose, o primeiro tempo é decisivo, ou seja, a perda da realidade,
perda essa que apresenta a radicalidade de um repúdio, de uma foraclusão, como
nos ensina Lacan. O segundo tempo da psicose também comporta o caráter de uma
reparação, como na neurose e, nesse sentido, o delírio e a alucinação ocupam o lugar
da fissura na relação do eu com o mundo.
...
Para Freud, o ponto central de sua observação é que em ambas as estruturas
38
o mais importante não é a questão relativa à perda da realidade, mas sim os
7:
substitutos encontrados. Na neurose, o substituto encontrado ocorre via mundo da
:5
06
fantasia; já na psicose, os substitutos são delírio e alucinação.
2
02
Fonte: http://pt.scribd.com/doc/92593682/conceitodasestrururas
/2
12
1/
-2
Aqui é bom sabermos do seguinte:
om
A psicose se divide em: Esquizofrenia, Autismo e Paranóia.
l.c
ai
A neurose se divide em: Neurose Obsessiva e Histeria.
gm
A perversão engloba algumas formas de manifestação, mas é não é
s@
Neurose
-2
33
O termo neurose não foi inventado por Freud. Ele foi cunhado pelo médico
.2
74
escocês William Cullen (1712-1790) para descrever uma série de afecções nervosas
.7
05
inespecíficas, que ele julgava serem orgânicas. A psicanálise tirou esse viés
-0
dizer que a Neurose designa uma condição nervosa cujos sintomas simbolizam um
at
N
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sintoma é uma representação conciliatória deste conflito. De acordo com Freud, a
neurose representa uma condição resultante entre o conflito que o ego entra com o
Id a serviço das limitações impostas pela realidade do mundo externo.
Podemos exemplificar essa tese de que a neurose é composta pela incoerência
das atitudes com o juízo da realidade através dos casos de neurose fóbica. O paciente,
via de regra, sente um intenso medo ante uma situação ou um objeto que ele saiba
não representar nenhum perigo. Apesar de julgar adequadamente, como todos
julgam a realidade, este não é capaz de proceder da mesma forma natural que os
outros. Adiantando um pouco da matéria, posso dizer que essa é a principal
característica que distingue os neuróticos dos psicóticos - os neuróticos possuem
38
juízo de realidade. Em termos clínicos isso significa que os psicóticos em geral
7:
apresentam delírios e os neuróticos não.
:5
06
Em conseqüência disso, do ponto de vista freudiano, classificam-se sob esse
2
02
conceito a (1) neurose histérica, a (2) neurose obsessiva, a (3) neurose de angústia, a
/2
(4) neurastenia, e a (5) psiconeurose. Veja uma breve esquematização:
12
1/
-2
Neurose histérica - sintoma predominante é a conversão de conflitos
om
psicológicos em sintomas orgânicos e dissociações da consciência,
l.c
atualmente chamada de transtornos dissociativos (de conversão).
ai
gm
Neurose obsessiva – sintomas predominantes são as compulsões e
s@
obsessivo-compulsivo (TOC).
an
fd
Atenção
s
(DSM-IV).
ei
Fr
| 50
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um conflito entre o eu e o id: coabitam uma atitude que contraria a exigência pulsio-
nal e outra que leva em conta a realidade. Na psicose, há uma perturbação entre o eu
e o mundo externo, que se exprime na produção de uma realidade delirante e alucina-
tória (a loucura). A psicose apresenta a clivagem do eu com a proposição de uma
realidade alternativa, sendo também caracterizada pela transferência da libido para
si mesmo (e que deveria ser orientada para o mundo).
Psicose
A expressão psicose foi usada inicialmente por Freud para designar o
processo de a reconstrução inconsciente, por parte do sujeito, de uma realidade
38
delirante ou alucinatória. Em seguida, o termo começou a ser utilizado a partir da
7:
:5
noção de estrutura psíquica que diferencia da neurose, por um lado, e da perversão,
06
por outro.
2
02
Freud focou sua atenção à neurose, considerada por ele como curável. A
/2
psicose, por sua vez, não era considerada por esse psicanalista como passível de cura,
12
1/
apenas raramente. O seu único texto dedicado ao tema da psicose, foi o comentário
-2
de um livro, Memórias de um doente dos nervos, escrito por um homem tomado de
om
paranóia, o juiz Daniel Paul Schreber.
l.c
ai
Em essência, a psicose é para a psicanálise um conjunto de perturbações nos
gm
investimentos libidinais em relação ao ego e ao objeto e sempre tem o componente
s@
da paranoia. Mas, qual a explicação que a psicanálise oferece para justificar que a
ta
an
com a transferência da libido para si próprio. Essa libido deveria, em pessoas ditas
ia
al
normais, ser orientada para objetos animados e inanimados que a rodeiam. O fato de
at
-n
numa situação sexual auto-erótica: assume literalmente o próprio corpo (ou parte
ta
an
deste) como objeto de amor (sem alteridade possível). A neurose, por seu turno, surge
D
| 51
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consequentemente, tornando-os pouco acessível a um tratamento psicanalítico, cujo
elemento propulsor é a transferência.
Perversão
A perversão foi a última estrutura a ser tratada por Freud. Em 1905, nos "Três
ensaios sobre a teoria da sexualidade", Freud conclamou a neurose como o "negativo
da perversão", aceitando esta última como uma manifestação bruta e não recalcada
da sexualidade infantil (perversa polimorfa). Em suma se pode dizer que: a neurose é
fruto de um conflito com recalque, a psicose seria uma reconstrução de uma
realidade alucinatória, e a perversão como negação da castração, a qual se fixa na
38
sexualidade infantil.
7:
:5
Na perversão o sujeito busca lidar, conter o pulsional, se pondo como objeto
06
de gozo do Outro. Em sua atuação, o perverso é conduzido pelo imperativo categórico
2
02
do gozo: vive para o gozo, na tentativa de tomar posso dele, organizá-lo, administrá-
/2
lo e prorrogá-lo.
12
1/
O perverso é aquele que também padece da castração, mas que talvez não
-2
tenha feito da falta desse processo seu bem maior. O desejo na perversão não surge
om
como uma pergunta pelo desejo do Outro como ocorre na neurose - ele se presentifica
l.c
ai
como uma resposta dura e inflexível. gm
s@
PEQUENO RESUMO
ta
an
eu. Segue como sintomas delírios e alucinações deve ser tratada com uma equipe
0
-2
assistente social.
.2
74
humana.
05
-0
Neurose Psicose
Natureza psicológica Natureza psicológica – atualmente admite-se
causas orgânicas
Conflitos simbólicos entre o eu e o Perturbações de Investimentos Libidinais
id (autocentrado)
Ocorre de modo inconsciente Defesa do ego
| 52
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Não distorcem o juízo da realidade Investimento libidinal auto-erótico: assume
literalmente o próprio corpo (ou parte deste)
como objeto de amor.
Conflitos relacionados à expressão Reconstrução da realidade (delírios e
de um determinado desejo e alucinações)
mecanismos de defesa que
impedem essa expressão.
O sintoma é uma representação Dificuldade em direcionar os investimentos
conciliatória desse conflito libidinais a objetos externos
É a resultante entre o conflito que o Menos acessíveis ao tratamento psicanalítico
38
ego entra com o Id a serviço das
7:
limitações impostas pela realidade
:5
06
do mundo externo.
2
02
/2
12
1/
Patologia Causas
-2
neurose de distúrbio psicológico caracterizado pelo acúmulo de uma
om
angústia excitação sexual que se transforma diretamente em sintoma
l.c
ai
sem mediação psíquica. gm
neurose Freud considera que o recalque é o principal mecanismo de
s@
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pesadelo repetitivo, perturbações do sono), que aparece como
uma tentativa de ligar e a reagir o trauma.
Histeria A questão da falta é um aspecto importante na histeria.
Entretanto a clivagem não é um mecanismo presente na histeria
mas sim na psicose. A convulsão é de fato um sintoma da
histeria conversiva. O adultério pode ser considerada uma saída
ilusória, mas não representa uma resposta a sentimentos de
perseguição do marido. A questão da "falta" é central e
insuportável para a histérica, que pode passar a buscar, de
maneira privilegiada pela via do amor, um parceiro que a
38
complete. A histeria é considerada uma neurose de defesa, ou
7:
seja, adquirida. Freud inicia o tratamento da histeria utilizando
:5
06
a técnica de Breuer, a hipnose; posteriormente, utiliza o método
2
02
catártico de Bernhein e, por fim, cria uma nova técnica, a
/2
associação livre. A histeria - no caso da paralisia histérica - se
12
1/
comporta como se a Anatomia não existisse. A histeria foi
-2
fundamental para a origem da psicanálise. Entretanto a histeria
om
não é considerada neurose atual, mas sim uma psiconeurose de
l.c
ai
defesa. A neurose atual (neurastenia e neurose de angustia)
gm
deve seu nome, precisamente, ao fato de que sua origem não
s@
paciente.
ia
al
Esquizofrenia Demonstra afeto por alguém com quem tenha pouco contato
D
comuns na esquizofrenia.
Fr
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Depressão e Melancolia
O melhor texto de Freud, para entendermos como ele via a depressão, é o
chamado Luto e Melancolia. Na época de Freud, e em alemão, depressão era
sinônimo de melancolia, sendo esta a palavra mais usada. Se fossemos traduzir,
poderíamos arriscar chamar o texto de Luto e depressão.
No texto Luto e Melancolia, de 1917, Freud realiza um estudo comparativo
entre os dois estados: o estado de ter perdido alguém (luto) e o estado depressivo –
como chamamos hoje – ou melancolia.
Freud foi sempre genial em suas explicações. O mundo soube reconhecer a
38
importância de seu pensamento quando ele ainda estava vivo, e, deste modo, ele
7:
:5
gozou de fama e reconhecimento internacionais.
06
Vamos pensar juntos os trechos mais importantes do texto de Freud. Para
2
02
tanto, selecionei alguns trechos que nos servirão de guia – são os trechos que
/2
12
resumem o texto como um todo.
1/
Freud inicia o texto dizendo que a melancolia é apresentada de diversas
-2
formas na psiquiatria. Lemos no texto, a opinião de que alguns problemas da
om
melancolia certamente terão como causa problemas físicos (orgânicos). Freud
l.c
ai
analisará apenas os casos em que o problema é psíquico (de natureza psicogênica)
gm
ou seja: emocional e mental.
s@
luto.
fd
ia
Vejamos as semelhanças:
al
at
– Influências do ambiente;
-n
– Desânimo profundo;
0
-2
Em seguida, podemos ler no texto a definição do que o luto faz, ou, em outras
D
s
palavras, podemos ler a respeito do trabalho do luto. Como há a perda do objeto (de
ta
ei
“Cada uma das lembranças e expectativas isoladas, através das quais a libido
ia
ál
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E por isto, Freud diz: “quando o trabalho do luto se conclui, o ego fica outra vez
livre e desinibido”.
Na melancolia, há algo de semelhante. Há uma perda…mas nem sempre a
pessoa sabe ou entende o que perdeu…
A diferença fundamental entre o Luto e Melancolia é que na Melancolia há um
sentimento ruim com relação ao próprio eu.
Imagine alguém com depressão (com melancolia), este pessoa teria
sentimentos ruins para com ela própria. Vamos dizer que Fulano está deprimido.
Fulano pensaria e sentiria que Fulano não é bom, não merece apreço ou amor. Ou
seja, a autoestima de Fulano estaria baixa: são os sentimentos de autorecriminação,
38
de autodepreciação, de auto-lamento.
7:
Note novamente que esta autodepreciação não está presente no Luto.
:5
06
Na continuação do texto, lemos o seguinte, sobre a melancolia:
2
02
“O paciente representa seu ego para nós como sendo desprovido de valor, incapaz de
/2
qualquer realização e moralmente desprezível… Esse quadro de um delírio de
12
1/
inferioridade (principalmente moral) é completado pela insônia e pela recusa a se
-2
alimentar, e o que é psicologicamente notável por uma superação do instinto que
om
compele todo ser vivo a se apegar à vida”.
l.c
Vamos por partes. Ao contrário do luto, aonde não encontramos a baixa autoestima,
ai
gm
na melancolia o paciente sente o seu próprio eu, seu próprio ego (ego é a palavra eu
s@
em latim e grego), como não tendo valor, como não tendo realizado nada que possa
ta
ver partes diferentes da alma em conflito. Em alguns momentos, Freud chama estas
-0
s
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Aula 02
Ou seja, na melancolia não há tanta preocupação com o corpo, com a fraqueza
pela falta de alimentação, por exemplo. Há mais preocupação com o próprio eu, com
a auto-avaliação que o paciente faz de si.
E então, Freud começa a responder à seguinte pergunta:
– Porque a pessoa, na melancolia, possui esta característica de se auto-
criticar? De ter a sua autoestima tão em baixa?
A resposta é:
“Se se ouvir pacientemente as muitas e variadas auto-acusações de um
melancólico, não se poderá evitar, no fim, a impressão de que freqüentemente as
mais violentas delas dificilmente se aplicam ao próprio paciente, mas que, com
38
ligeiras modificações, se ajustam realmente a outrem, a alguém que o paciente ama,
7:
amou ou deveria amar”.
:5
06
Ouvindo o paciente, podemos perceber que, na verdade, há uma mudança de
2
02
objeto. Ao invés de criticar o outro (alguém que se ama, amou ou deveria amar) o
/2
paciente critica a si-mesmo.
12
1/
O foco é invertido: ao invés da crítica recair sobre a outra pessoa, a crítica recai
-2
sobre a própria pessoa. Fulano não critica o Ciclano. Para não criticar Ciclano, acaba,
om
inconscientemente, criticando a si mesmo, Fulano.
l.c
Freud resume: “percebemos que as auto-recriminações são recriminações
ai
gm
feitas a um objeto amado que foram deslocadas desse objeto para o ego do próprio
s@
paciente”.
ta
Às vezes a pessoa está deprimida, e as vezes está com mania (de grandeza, por
.2
exemplo).
74
.7
Freud introduz agora a mania para comparar também com o luto e com a
05
Fred explica:
s
ta
“Na mania, o ego deve ter superado a perda do objeto (ou seu luto pela perda,
ei
Fr
terá tornado disponível. Além disso, o indivíduo maníaco demonstra claramente sua
liberação do objeto que causou seu sofrimento, procurando, como um homem
vorazmente faminto, novas catexias objetais”.
Em outras palavras, vamos dizer que temos uma quantidade de energia.
Suponhamos que cada um de nós tenha disponível 100 de energia para usar durante
o dia.
Uma parte dessa energia vai para sobrevivência: alimentação, sono,
sexualidade. O resto pode ser investido (ou direcionado) para outros fins.
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Aula 02
Por exemplo, se eu me apaixono por alguém, muito da minha energia vai para pensar
na pessoa por quem eu estou apaixonado. Talvez 50, 60 de minha energia tem aquele
fim.
Suponhamos agora que eu termine o meu relacionamento com aquela pessoa.
O que vai acontecer com os 50, 60 de energia?
Freud supõe dois caminhos: ou essa energia vai estar disponível para o meu eu, para
o meu ego, ou vai se tornar inconsciente.
Se estiver disponível para o meu eu, posso vivenciar estados de mania.
Exaltação, furor, grandiosidade do eu.
Se não estiver disponível para o meu eu e se tornar inconsciente, esta energia
38
pode se voltar para ficar variando no par amor-ódio (ambivalência).
7:
Às vezes eu vou sentir amor pela pessoa por quem me apaixonei. As vezes vou
:5
06
sentir ódio. Mas o estado mais comum será a inversão do objeto. Inconscientemente
2
02
eu troco a pessoa. Ao invés de sentir ódio ou rancor pela pessoa por quem me
/2
apaixonei (por ter terminado comigo ou brigado comigo) passo a sentir ódio de mim
12
1/
mesmo.
-2
Nas palavras de Freud:
om
“A mulher que lamenta em altos brados o fato de o marido estar preso a uma
l.c
esposa incapaz como ela, na verdade está acusando o marido de ser incapaz, não
ai
gm
importando o sentido que ela possa atribuir a isso”.
s@
E em apenas uma frase: “tudo de desairoso que dizem sobre eles próprios
ta
melancolia
0
-2
33
.2
74
.7
05
Questões
-0
s
ta
an
Com relação à dependência química e à sua prevenção, bem como ao seu tratamento,
ta
ei
( ) Certo ( ) Errado
| 58
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Aula 02
psicoterapia individual, acompanhamento psiquiátrico, terapia familiar, oficinas de
arte e de culinária e aulas de ioga.
A respeito de Marlene, o pai dela afirmou o seguinte para a equipe clínica: “Ela
sempre foi minha filha problemática. Nunca se deu bem na escola. Já tentou se matar
inúmeras vezes. Desde jovem, era difícil. Chorava sempre e sem nenhum motivo
aparente. Houve uma época em que ela se cortava. Não tinha amigos nem animação
para nada. Nunca foi de sair. Sempre ficou no seu quarto com suas coisas. Acho
mesmo é que Marlene nunca quis viver. Já nasceu deprimida. Era um bebê triste. A
mãe dela sempre teve depressão. Nunca conseguiu cuidar das nossas filhas. Sempre
ficou tudo por minha conta.”.
38
Considerando o caso clínico hipotético apresentado no texto 5A5AAA, o
7:
Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-V), a Classificação
:5
06
Internacional das Doenças (CID-10) e as abordagens psicológicas, assinale a opção
2
02
correta. A Segundo as contribuições lacanianas, Marlene apresenta uma estrutura
/2
psicótica devido ao comportamento de cutting, iniciado na adolescência.
12
1/
a) Com base na teoria freudiana, o diagnóstico de depressão de Marlene consiste em
-2
um fechamento necessário do ego para evitar a desintegração psíquica.
om
b) Haja vista a evolução clínica descrita, Marlene atende a critérios para quadro de
l.c
transtorno somático.
ai
gm
c) No caso de Marlene, a tentativa de suicídio por si só não serve como critério
s@
diagnóstico de depressão.
ta
acordo com Ana, seu marido falecera havia três meses em decorrência de um câncer
.2
que tinha sido descoberto havia quatro meses. Durante o atendimento, Ana fez o
74
.7
seguinte relato.
05
“Gustavo era tudo para nós. Chegou ao hospital para fazer um exame e não
-0
s
saiu mais. Ninguém do hospital nos deu apoio ou mesmo foi claro quanto à gravidade
ta
an
da sua doença. Foi tudo muito rápido. Não consegui processar ainda essa perda na
D
minha vida. Não tenho vontade de sair da cama para nada. Passo o dia sem me
s
ta
alimentar ou mesmo beber água. Faço o que é necessário com muita dificuldade.
ei
Fr
Choro sem parar o dia inteiro. Meus dois filhos estão péssimos. José, de vinte e cinco
ia
ál
anos de idade, além de ficar dando esmola para todo morador de rua ou vigia de carro
at
N
que vê, passou a ir à igreja todos os dias, de manhã e à noite. Meu filho só pensa em
trabalhar e rezar. Já a minha filha Antônia, de dezoito anos de idade, parou de estudar
e não finalizou a autoescola. Ela passa o dia inteiro deitada, envolvida com jogos
eletrônicos e redes sociais. Desde que o pai faleceu, ela engordou 8 kg.”
Com base no Manual diagnóstico e estatístico dos transtornos mentais
(DSM-V) e na classificação internacional das doenças (CID-10), julgue o item a seguir,
a respeito do caso clínico.
A preservação da interação e a manutenção dos vínculos sociais, mesmo que
seja por meio das redes sociais, indicam que Antônia apresenta uma maneira
particular e eficiente de lidar com a morte do pai.
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Aula 02
( ) Certo ( ) Errado
38
sobre morte e(ou) experiências alucinatórias são sintomas que se manifestam
7:
em casos clínicos como o de Ana.
:5
06
( ) Certo ( ) Errado
2
02
/2
7. A descrição do comportamento de José é suficiente para supor que ele
12
1/
apresenta um quadro de transtorno obsessivo-compulsivo desencadeado
-2
pela perda do pai.
om
( ) Certo ( ) Errado
l.c
ai
gm
8. CESPE - Res Mul – HUB – Psicologia – 2018
s@
Juliano, de trinta anos de idade, analista de sistemas, foi levado ao hospital pela mãe,
ta
que relatou que, havia dois dias, o filho tinha deixado de comer, tomar banho e sair
an
fd
de casa. No atendimento, Juliano fez o seguinte relato: “Parei de comer porque eles
ia
al
deram um jeito de colocar veneno de rato na minha comida. Eles querem se livrar de
at
-n
mim porque tenho acesso a informações confidenciais. Amanhã tenho uma reunião
0
para resolver esse impasse. Teremos festa: é aniversário da minha mãe”. Após as
-2
33
observações do filho, a mãe fez o seguinte relato: “Juliano sempre foi um filho
.2
tranquilo e trabalhador. Nunca me deu trabalho nenhum. É a primeira vez que fica
74
.7
esquisito”. Ainda de acordo com a mãe, Juliano não utiliza substâncias ilícitas,
05
Após cinco dias de tratamento, Juliano recebeu alta porque apresentou melhora do
ia
ál
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inicial.
( ) Certo ( )Errado
11. A gravidade do quadro de Juliano deve ser determinada por meio de uma
avaliação qualitativa dos sintomas positivos apresentados.
( ) Certo ( )Errado
38
7:
12. Diante da resposta de Juliano às intervenções clínicas, pode-se afirmar que o
:5
06
paciente apresenta um quadro psicótico breve.
2
02
( ) Certo ( )Errado
/2
12
1/
13. CESPE - Res Mul – HUB - Psicologia - 2018
-2
Considerando o Manual diagnóstico e estatístico dos transtornos mentais (DSM-V)
om
e a classificação internacional das doenças (CID-10), julgue o próximo item.
l.c
Delírios, alucinações, discurso e comportamento desorganizados são
ai
gm
sintomas característicos do transtorno de personalidade histriônico.
s@
( ) Certo ( )Errado
ta
an
fd
pela mãe, que relatou que, havia dois dias, o filho tinha deixado de comer, tomar
0
banho e sair de casa. No atendimento, Juliano fez o seguinte relato: “Parei de comer
-2
33
porque eles deram um jeito de colocar veneno de rato na minha comida. Eles querem
.2
uma reunião para resolver esse impasse. Teremos festa: é aniversário da minha mãe”.
05
Após as observações do filho, a mãe fez o seguinte relato: “Juliano sempre foi um filho
-0
s
tranquilo e trabalhador. Nunca me deu trabalho nenhum. É a primeira vez que fica
ta
an
esquisito”. Ainda de acordo com a mãe, Juliano não utiliza substâncias ilícitas,
D
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15. As distorções cognitivas e perceptivas e a excentricidade do comportamento
de Juliano caracterizam o transtorno de personalidade esquizotípica.
( ) Certo ( ) Errado
38
II A idade do critério de início de sintomas é antes de doze anos de idade.
7:
III É necessário o preenchimento concomitante de sintomas dos domínios de
:5
06
desatenção e de hiperatividade para o diagnóstico.
2
02
Assinale a opção correta.
/2
a) Está certo apenas o item I.
12
1/
b) Está certo apenas o item III.
-2
c) Estão certos apenas os itens I e II.
om
d) Todos os itens estão certos.
l.c
ai
gm
17. CESPE - Res Mul – HUB – Psicologia – 2018
s@
( ) Certo ( ) Errado
0
-2
33
( ) Certo ( ) Errado
s
ta
ei
Fr
| 62
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Aula 02
Denomina-se ilusão a alteração da função de fixação da memória aliada à
incapacidade de reconhecer como falsas as produções fantasiosas.
( ) Certo ( ) Errado
38
De acordo com a escola das relações objetais, a esquizofrenia de Tom estaria
7:
relacionada a certa dificuldade do sujeito em se separar da figura materna, mantendo
:5
06
com esta uma relação unívoca, que impede o paciente de desenvolver um ego distinto
2
02
e saudável.
/2
( ) Certo ( ) Errado
12
1/
-2
23. CESPE - DEPEN – 2013
om
A abordagem cognitiva entende a esquizofrenia como uma reação do
l.c
indivíduo ao mundo. Dessa forma, o psicólogo fundamentado nessa abordagem
ai
gm
tentaria entender a vivência de Tom no momento particular de sua vida.
s@
( ) Certo ( ) Errado
ta
an
fd
em ameaças para Tom, fazendo-o restringir a sua interação social como um meio de
0
( ) Certo ( ) Errado
05
-0
s
( ) Certo ( ) Errado
ia
ál
at
N
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Aula 02
Ana, solteira, trinta e quatro anos de idade, é funcionária pública ocupante de
cargo de nível superior e trabalha com quatro colegas em um mesmo setor. Os quatro
colegas e familiares notaram mudanças no comportamento de Ana ao longo do
último mês. Ela passou a conversar muito, rápido e em voz alta, tanto com eles quanto
ao telefone, atrapalhando as atividades. O chefe notou que o trabalho dela perdeu
qualidade, sendo concluído rapidamente, mas com muitos erros típicos de distração.
Apesar disso, ela tinha muita facilidade para realizar as tarefas, que, muitas vezes,
estavam muito aquém de sua capacidade.
O gerente de uma loja onde Ana costumava comprar itens de vestuário ligou para ela
pedindo que providenciasse cobertura para um cheque devolvido pelo banco,
38
referente a grande volume de compras realizadas na semana anterior. Como não
7:
tinha dinheiro, Ana fez um empréstimo, pagou pelas compras feitas e comprou alguns
:5
06
outros itens com o restante do dinheiro. A família notou que Ana parecia muito
2
02
disposta, vaidosa e que tinha passado a usar maquiagem mais forte que a habitual.
/2
Ela começou a fazer atividade física no período noturno e, quando chegava em casa,
12
1/
se envolvia em várias atividades, de modo que dormia no máximo três horas por
-2
noite.
om
Mais recentemente, Ana passou três noites fora de casa em encontros sexuais
l.c
com rapazes diferentes e recém-conhecidos. Ao retornar para casa, Ana sofreu um
ai
gm
acidente de carro por dirigir em alta velocidade. Conforme a família, esses
s@
Considerando o caso clínico 9A2AAA, assinale a opção que descreve a evolução típica
ta
an
D A recidiva dos sintomas pode ocorrer após o uso de drogas prescritas, drogas
psicoativas ilícitas ou álcool.
E A recidiva dos sintomas depende da comorbidade com outro transtorno mental.
| 64
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Aula 02
características de personalidade de João.
A percepção de si mesmo como inadequado, inibição social e forte preocupação
quanto à possibilidade de ser mal avaliado ou rejeitado pelas pessoas
B provocação intencional de lesões no corpo ou falsificação de sinais que simulem
doenças, sem que haja qualquer ganho aparente como consequência
C preferência por atividades solitárias, desinteresse por relações pessoais íntimas,
pouco ou nenhum interesse em relações sexuais e aparente indiferença a elogios e
críticas
D sentimento de vazio, esforços claros para evitar o abandono imaginário ou real,
ameaças recorrentes de suicídio e episódios de irritabilidade e de ansiedade E forte
38
desconfiança, crença de que as pessoas podem estar mal intencionadas com ele na
7:
vida social ou afetiva, percepção de intenção ameaçadora onde não há
:5
06
2
02
30. CESPE – TRE-BA – Psicólogo – 2017
/2
Sabendo que o transtorno do pânico inclui respostas fisiológicas, comportamentais e
12
1/
cognitivas que podem limitar a qualidade de vida da pessoa, assinale a opção que
-2
apresenta corretamente técnicas ou procedimentos geralmente utilizados para o
om
tratamento cognitivo-comportamental dessa doença.
l.c
ai
A treino na prática de ignorar lembranças de ataques de pânico para evitar estresse
gm
decorrente de episódios passados
s@
desencadeadora
at
-n
pessoa afetada. Assinale a opção correta a respeito dos sintomas e das condições
s
idade adulta.
ia
ál
| 65
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Aula 02
ou dois dias em outros estados. As viagens eram aéreas e não havia tempo para
transporte terrestre. Paula manteve essas viagens por seis meses, mas sentia muito
medo de que o avião caísse, situação que piorava nos momentos em que havia
turbulências. Durante os voos, não conseguia comer, transpirava muito e respirava
com dificuldade. Após algumas viagens apresentou desinteresse pelo trabalho,
chorava facilmente, mostrava irritação, referia angústia, tristeza e passou a dormir
muito mais que o habitual.
Considerando o relato hipotético apresentado, assinale a opção que apresenta a
caracterização da condição de Paula.
A respostas de agorafobia
38
B fobia de avião, seguida de depressão provavelmente associada
à fobia
7:
C transtorno do pânico e depressão, provavelmente associada às
características do
:5
06
trabalho
2
02
D transtorno de ansiedade generalizada e depressão maior,
provavelmente
/2
preexistente à ansiedade
12
1/
E claustrofobia
-2
om
33. CESPE – TRE-BA – Psicólogo – 2017
l.c
ai
O consumo de bebidas alcoólicas é comum e considerado natural em diferentes
gm
situações. Enquanto algumas pessoas podem fazer uso recreativo dessas bebidas ao
s@
C uso de bebida rotineiro, salvo nas situações em que a bebida seja incompatível com
.7
05
D uso de bebida de cinco a sete vezes por semana, mesmo que a rotina habitual de
s
ta
| 66
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Aula 02
38
“deixava em paz” e que, aos finais de semana, ele tem enviado vendedores
7:
ambulantes que, sob o pretexto de estarem vendendo algum produto na frente da sua
:5
06
casa, levam “mensagens de amor” direcionadas a ela. Um exemplo de investida
2
02
citada pela paciente, e que fez os vizinhos chamarem a polícia, foi quando o motorista
/2
de um caminhão ambulante de venda de abacaxi colocou músicas sertanejas de
12
1/
cunho amoroso para tocar em frente à sua casa, logo após anunciar “olha o abacaxi!”,
-2
o que a irritou bastante. Nesse episódio, a paciente foi ao encontro do motorista do
om
caminhão e provocou uma briga. A paciente abriu mais de dez processos judiciais
l.c
contra o homem que supostamente a persegue e, na última tentativa de fazê-lo parar
ai
gm
a “perseguição”, foi em busca da Anistia Internacional.
s@
( ) Certo ( ) Errado
at
-n
0
( ) Certo ( ) Errado
05
-0
s
Se na paranoia ocorre uma cisão do ego, que deve ser levada em consideração
D
( ) Certo ( ) Errado
at
N
| 67
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Aula 02
38
Gabarito: E
7:
Comentários: A culpa não é um conceito fundamental utilizado nos critérios de
:5
06
diagnóstico do DSM-IV-TR nem da CID-10.
2
02
/2
42. CESPE - DEPEN – 2013
12
1/
Queixas somáticas, irritabilidade e retraimento social são sintomas comuns em
-2
crianças com diagnóstico de episódio depressivo maior.
om
( ) Certo ( ) Errado
l.c
ai
gm
43. CESPE - DEPEN – 2013
s@
ou atividades.
at
-n
( ) Certo ( ) Errado
0
-2
33
( ) Certo ( ) Errado
D
s
ta
por uma pessoa ou entidade. Esse tipo de delírio, é mais comum na esquizofrenia,
at
N
| 68
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Aula 02
38
entrada do sujeito no mundo simbólico. Nas psicoses, há no sintoma o retorno do
7:
recalcado, enquanto nas neuroses, há o retorno do forcluído.
:5
06
( ) Certo ( ) Errado
2
02
/2
49. CESPE - DEPEN – 2013
12
1/
No transtorno conversivo, o sintoma geralmente não se ajusta às vias
-2
anatômicas, mas ao imaginário do paciente.
om
( ) Certo ( ) Errado
l.c
ai
gm
50. CESPE - DEPEN – 2013
s@
Considere que um paciente, após ter vivenciado com intenso terror um tiroteio
ta
na comunidade onde vive, evite constantemente sair de casa, devido ao medo de que
an
fd
tal evento ocorra novamente. Ele sente um medo tão intenso que tem apresentado
ia
al
( ) Certo ( ) Errado
-2
33
.2
( ) Certo ( ) Errado
D
s
ta
A alucinação não é um fenômeno específico das psicoses, visto que pode estar
ia
ál
dito normal.
( ) Certo ( ) Errado
| 69
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Aula 02
54. CESPE - DEPEN – 2013
A angústia neurótica é a angústia da castração; seu arranjo, por meio de
diferentes mecanismos de defesa neuróticos, raramente deixa a angústia em estado
puro. Já a angústia esquizofrênica é formada de sentimentos de transformação
interior e exterior, com perda dos limites do ego, sendo, portanto, uma angústia de
fragmentação.
( ) Certo ( ) Errado
38
objeto estimulante real. Isto torna este sintoma um importante signo patognomônico
7:
de transtornos mentais graves.
:5
06
( ) Certo ( ) Errado
2
02
/2
56. CESPE - DEPEN – 2013
12
1/
Em psicopatologia clínica com um viés psicodinâmico, deve-se qualificar uma
-2
prática semiológica simbólica e não apenas indicial, pois a psicopatologia se vê
om
confrontada com fenômenos de ordem diferente da semiologia médica clássica.
l.c
( ) Certo ( ) Errado
ai
gm
s@
Na fase inicial da terapia, o terapeuta deve focar questões que sejam menos sensíveis
an
fd
( ) Certo ( ) Errado
0
-2
33
subsequentes.
05
( ) Certo ( ) Errado
s
ta
ei
Fr
possíveis comorbidades.
( ) Certo ( ) Errado
| 70
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Aula 02
( ) Certo ( ) Errado
38
( ) Certo ( ) Errado
7:
:5
06
63. CESPE - EBC - Analista de Empresa de Comunicação Pública – 2011
2
02
Delirium é caracterizado por perturbação na consciência, com alteração na
/2
cognição.
12
1/
( ) Certo ( ) Errado
-2
om
CESPE – TRT 10° Região (Prova cancelada) – 2012
l.c
Julgue os itens subsequentes, a respeito de estruturas clinicas e psicopatologia.
ai
gm
64. ( ) A estrutura obsessiva tem como traços de caráter visando o ideal do Eu:
s@
perversões.
05
-0
s
Márcia, que tem 16 anos de idade e é filha de pais separados, mora com a
D
intenso medo de sair de casa, de ficar sozinha, inclusive; só o fato de pensar nessa
ei
Fr
temor de morrer. Nos momentos em que sente falta de ar e taquicardia, ela solicita
at
N
| 71
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impõe restrições em sua vida, como a limitação no seu ir e vir e uma tentativa
de não confrontar-se com as perdas inerentes à sua fase de vida.
38
curso do pensamento, podem apresentar, respectivamente
7:
69. ( ) neurose histérica e esquizofrenia.
:5
06
2
02
Por outro lado, a perturbação do curso de pensamento é tipicamente um sintoma
/2
típico de quadros psicóticos tais como a esquizofrenia.
12
1/
70. ( ) transtorno obsessivo compulsivo e paranoia.
-2
om
71. ( ) personalidade múltipla e melancolia.
l.c
ai
gm
72. ( ) neurose e psicose.
s@
ta
de humor.
-2
33
melancólico.
ta
an
D
| 72
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tentativas suicidas do paciente melancólico, no qual têm caráter definitivo e
atroz.
38
permanente.
7:
:5
06
78. ( ) É classificado como moderado o quadro psicopatológico do dano
2
02
psíquico que apresenta sintomas manifestos com persistência do
/2
funcionamento psíquico prévio ao dano e com indicação de tratamento não-
12
1/
inferior a um ano, como nas depressões e nas fobias.
-2
om
79. ( ) A situação de irreversibilidade do quadro psicopatológico, marcado pela
l.c
impossibilidade de adaptação do sujeito, com alterações importantes
ai
gm
observadas entre os períodos pré-traumático e pós-traumático, corresponde
s@
extrema confiança com a mãe e uma convivência tão próxima que anula a
s
ta
| 73
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risco sua própria vida, ou seja, quando, sem poder dar uma interpretação
simbólica a sua angústia, o sujeito apresenta uma atuação com efeito de
passagem ao ato.
38
7:
85. ( ) A toxicomania e a psicose apresentam alguns pontos em comum, entre
:5
06
os quais se incluem a precariedade subjetiva e a foraclusão da lei paterna.
2
02
/2
86. ( ) A depressão e a melancolia, manifestações da mesma estrutura
12
1/
psíquica, apresentam os seguintes sintomas: negativismo, falta de ânimo,
-2
fantasias autodestrutivas e distúrbios somáticos.
om
l.c
87. ( ) As manifestações de tristeza, luto e irritabilidade são transtornos
ai
gm
indicativos de depressão severa e devem ser tratados com antidepressivos.
s@
ta
a estressor que tenha causado risco de morte são sintomas típicos de estresse
.2
pós-traumático.
74
.7
05
| 74
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a meses, alguns de seus sintomas sendo a rememoração do evento traumático
sob a forma de lembranças invasivas, pesadelos, anedonia, estado de alerta e
insônia.
38
7:
94. ( ) Os transtornos de adaptação não são transitórios e não desaparecem
:5
06
depois de seis meses, nem é preciso que o evento estressante seja maciço ou
2
02
abrupto, e sim contínuo e acumulativo, sendo a cronicidade do estresse
/2
decisiva para definir esse diagnóstico.
12
1/
-2
95. ( ) As manifestações depressivas e de ansiedade do paciente de câncer nem
om
sempre são a expressão de um transtorno de ansiedade e podem ser a
l.c
conseqüência de esforços contínuos realizados para se adaptar.
ai
gm
s@
97. ( ) Esse tipo de transtorno pode acontecer sem estressor acentuado e com
05
início no pós-parto.
-0
s
ta
an
psicótico breve se os sintomas psicóticos por ele apresentados são mais bem
at
N
| 75
Psicologia para o MPMG 2022 CONSULPLAN
Professor Alyson Barros
Aula 02
101. ( ) O recalque — mecanismo básico das psicoses que dificulta o
engajamento do sujeito no campo social — pode resultar do prazer pulsional
que não pôde ser sentido como tal e que não foi sublimado.
Julgue os itens que se seguem, acerca das neuroses segundo Freud e Lacan.
102. ( ) Para Lacan, a neurose assume sua forma original no processo de
transferência com o analista e no processo de identificação.
38
relação à demanda do outro.
7:
:5
06
104. ( ) A foraclusão da castração é parte da clínica da histeria.
2
02
/2
105. ( ) De acordo com Freud, o desejo apoia-se no fantasma de amar e ser
12
1/
amado, o que justifica a angústia neurótica.
-2
om
106. ( ) De acordo com Freud, a inibição da capacidade de trabalho observada
l.c
nos neuróticos decorre da falta de gratificação pulsional.
ai
gm
s@
| 76
Psicologia para o MPMG 2022 CONSULPLAN
Professor Alyson Barros
Aula 02
112. ( ) A psicoterapia enfatizará a modificação tanto de pensamentos
disfuncionais — para se reduzirem os sintomas depressivos — quanto de
crenças — para se prevenirem recaídas.
38
clássico e operante.
7:
:5
06
2
02
115. ( ) O tratamento psicológico demanda a identificação do gatilho
/2
biológico desencadeador dos sintomas apresentados pelo paciente, a fim de
12
1/
que o controle adequado de estímulos seja iniciado no processo terapêutico.
-2
om
116. ( ) As características comportamentais e cognitivas da depressão são
l.c
substancialmente diferentes das características de tristeza de um indivíduo
ai
gm
normal, seja sob o ponto de vista somatogênico, seja sob o enfoque
s@
ambientalista.
ta
an
fd
| 77
Psicologia para o MPMG 2022 CONSULPLAN
Professor Alyson Barros
Aula 02
122. ( ) A avaliação do comportamento alcoolista inclui a investigação de
gatilhos ou desencadeadores situacionais, emocionais e químicos.
38
terapêutico, pacientes que busquem tratamento voluntariamente e pacientes
7:
que busquem o tratamento obrigados por motivos judiciais, profissionais ou
:5
06
familiares.
2
02
Comentários: Na literatura não existe indicação de pacientes voluntários e
/2
pacientes “involuntários” para a participação em grupos terapêuticos. Mesmo porque
12
1/
um dos efeitos do grupo é de espelhar resultados de alguns de seus membros em
-2
outros menos comprometidos. Assertiva errada.
om
l.c
125. ( ) A recaída, tanto em relação ao uso de tabaco quanto ao de álcool ou
ai
gm
cocaína, é um processo que acontece de forma sinalizada e gradual. Assim
s@
curso do processo.
ia
al
at
-n
Social/Psicologia/2018
ta
an
escolar havia realizado um psicodiagnóstico, por causa de uma suspeita de que era
s
ta
Intelectual). O rapaz não tinha mais o relatório psicológico e informava que naquela
ia
ál
| 78
Psicologia para o MPMG 2022 CONSULPLAN
Professor Alyson Barros
Aula 02
quantidade, tempo e dinheiro, necessitando de cuidadores como fonte de apoio para
a solução de problemas ao longo da vida.
c) suas habilidades conceituais costumam envolver mais o mundo físico do que os
processos simbólicos; consegue usar objetos de maneira direcionada a metas para o
autocuidado, o trabalho e a recreação; pode adquirir algumas habilidades
visuoespaciais, como combinar e classificar, baseadas em características físicas; e os
prejuízos motores e espaciais podem impedir o uso funcional dos objetos.
d) apresenta limitação em termos de vocabulário e gramática na linguagem falada,
podendo a fala ser composta de palavras ou expressões isoladas, com possível
suplementação por meios alternativos, tendo o foco da comunicação no aqui e agora
38
dos eventos diários.
7:
e) entende discursos e comunicação gestual simples; as relações com familiares e
:5
06
pessoas conhecidas constituem fonte de prazer e ajuda; expressa amplamente os
2
02
próprios desejos e emoções pela comunicação não verbal e não simbólica,
/2
entretanto, a ocorrência concomitante de prejuízos sensoriais e físicos pode impedir
12
1/
muitas atividades sociais.
-2
om
128. CONSULPLAN - Psicólogo (CM BH)/Organizacional/2018
l.c
De acordo com o DSM-5, a esquizofrenia e os outros transtornos psicóticos dessa
ai
gm
classe diagnóstica compartilham a manifestação em comum de psicose. O
s@
ou avolia).
05
ou avolia).
D
| 79
Psicologia para o MPMG 2022 CONSULPLAN
Professor Alyson Barros
Aula 02
130. CONSULPLAN - Psicólogo (CM BH)/Clínica/2018
Os critérios diagnósticos para a esquizofrenia no DSM-5 sofreram alterações no que
concerne às características avaliadas. Essas alterações envolveram três atributos
correspondentes a tais características e que serviram para a retirada dos
especificadores relacionados ao transtorno citado. Assinale a alternativa que
explicita corretamente esses atributos.
a) Fidedignidade, validade e estabilidade.
b) Validade, estabilidade e resposta ao tratamento.
c) Validade, fidedignidade e resposta ao tratamento.
d) Fidedignidade, estabilidade e resposta ao tratamento.
38
7:
131. CONSULPLAN - Psicólogo (CM BH)/Clínica/2018
:5
06
A classificação dos transtornos de personalidade no DSM-5 sofreu alterações nas
2
02
características que diferenciam esses transtornos para fins diagnósticos. Tendo isso
/2
em vista, assinale a afirmativa correta.
12
1/
a) Na atual versão do DSM foi excluído o transtorno da personalidade paranoide.
-2
b) Na atual versão do DSM foi incluído o modelo alternativo para diagnóstico de
om
transtorno da personalidade.
l.c
c) Foi feita a alteração do conceito de transtorno de personalidade e excluído o
ai
gm
transtorno da personalidade dependente.
s@
| 80
Psicologia para o MPMG 2022 CONSULPLAN
Professor Alyson Barros
Aula 02
38
135. CONSULPLAN - Analista Judiciário (TRE RJ)/Apoio
7:
Especializado/Psicologia - Clínica/2018
:5
06
Os transtornos disruptivos do controle de impulsos e da conduta possuem uma
2
02
característica fundamental que os reuniram em um único capítulo no DSM-5. Assinale
/2
a afirmativa que evidencia essa característica como correta.
12
1/
a) A presença de déficits cognitivos de síndromes graves.
-2
b) A presença de problemas no autocontrole emocional ou comportamental.
om
c) A definição de idade cronológica de pelo menos seis anos para o diagnóstico.
l.c
d) A definição e a descrição de agressões como lesões físicas ou destruição de
ai
gm
propriedade.
s@
ta
an
fd
Especializado/Psicologia - Clínica/2017
at
-n
critério essencial.
ta
an
| 81
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Aula 02
substâncias fez com que o uso de substâncias fosse caracterizado de acordo com
transtornos de intoxicação, abstinência, transtornos induzidos pela substância e
relacionados ao uso.
II. Na atual classificação do manual diagnóstico e estatístico dos transtornos mentais
foram incluídos os diagnósticos abstinência de cafeína e abstinência de Cannabis,
bem como do uso de tabaco em todas as categorias e a melhor definição de critérios
de severidade.
III. No DSM-5 é incluído o transtorno do jogo no que concerne as mudanças
relacionadas ao uso de substâncias, devido à relação com o modo ou a semelhança
ao uso de substância, tanto em critérios comportamentais, quanto em concordância
38
com os estudos da neurociência.
7:
IV. A inclusão da “fissura” como critério diagnóstico e a retirada da exigência de
:5
06
problemas com a lei para a caracterização do uso no DSM-5, além da redução no
2
02
número de critérios necessários para diagnóstico, são medidas que evidenciam o
/2
diagnóstico com base em experiências de profissionais da saúde.
12
1/
Estão corretas as afirmativas
-2
a) I, II, III e IV.
om
b) I e II, apenas.
l.c
c) I, II e III, apenas.
ai
gm
d) II, III e IV, apenas.
s@
ta
Especializado/Psicologia - Clínica/2017
ia
al
emoções e pensamentos.
s
ta
| 82
Psicologia para o MPMG 2022 CONSULPLAN
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Aula 02
Sobre os referidos novos diagnósticos, assinale a alternativa correta.
a) O transtorno depressivo maior crônico, ainda que careça de maiores estudos, já
possui evidências científicas suficientes para estarem neste capítulo devido ao
acometimento clínico de mulheres.
b) O transtorno disfórico pré-menstrual deve ser diagnosticado com apresentação
antes dos 18 anos de idade e caracterizado por um temperamento explosivo com
expressões recorrentes de agressividades desproporcionais aos estímulos que a
eliciam.
c) O transtorno depressivo persistente é inserido com vistas a diminuir o alto número
de crianças e adolescentes que eram anteriormente diagnosticados com transtorno
38
bipolar pelas respostas e expressões desproporcionais aos estímulos que as eliciam.
7:
d) O transtorno disruptivo da desregulação do humor deve ser diagnosticado com
:5
06
apresentação antes dos 18 anos de idade e caracterizado por um temperamento
2
02
explosivo com expressões recorrentes de agressividades desproporcionais aos
/2
estímulos que a eliciam.
12
1/
-2
140. CONSULPLAN - Analista Judiciário (TRE RJ)/Apoio
om
Especializado/Psicologia - Clínica/2017
l.c
O DSM-5 é fruto do trabalho de pesquisadores em saúde mental de todo o mundo,
ai
gm
incorporando dados de pesquisa e experiência clínica de vários grupos de
s@
para as falsas.
an
fd
compreensão cada vez mais fiel da manifestação dos transtornos mentais que se
-2
33
mentais são combinações de sintomas que devem ser percebidos pelo indivíduo e/ou
05
população.
ei
Fr
a) V, F, F, V.
at
N
b) F, V, V, F.
c) V, F, F, F.
d) V, V, V, F.
| 83
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Professor Alyson Barros
Aula 02
c) comer grandes quantidades de alimento na ausência da sensação física de fome.
d) sentir-se desgostoso de si mesmo, deprimido ou muito culpado em seguida.
e) comer em lugares com várias pessoas presentes, devido a uma busca por
segurança.
38
DSM-5.
7:
c) É um pouco mais comum em mulheres do que em homens.
:5
06
d) Se há crimes de repetição, o indivíduo deixa de ser diagnosticado com Transtorno
2
02
da Personalidade Antissocial e passa a ter o diagnóstico de Transtorno Criminoso
/2
Recorrente.
12
1/
e) Há a possibilidade de comorbidade entre Transtorno da Personalidade Antissocial
-2
e Transtorno da Conduta, apenas em indivíduos com mais de 18 anos.
om
l.c
143. Instituto AOCP - Médico (Pref Pinhais)/Psiquiatra/2017
ai
gm
No DSM-5, os Transtornos de Personalidade estão reunidos em três grupos, com
s@
| 84
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Aula 02
145. AOCP – Angra dos Reis/RJ – Psicólogo – 2015
Medo acentuado e persistente de objetos ou situações claramente discerníveis
(Critério A). A exposição ao estímulo provoca ansiedade (Critério B). O indivíduo
reconhece que seu temor é excessivo ou irracional (Critério C). O estímulo é
evitado ou suportado com pavor (Critério D). O medo interfere na rotina diária
do indivíduo (Critério E). Os sintomas devem persistir por, ao menos, 6 meses
para ser diagnosticado (Critério F). A ansiedade e a esquiva não são melhor
explicadas por outro transtorno mental (Critério G) (DSM-IV, 2002).
Essas características se referem
(A) ao Transtorno Obsessivo Compulsivo.
38
(B) ao Transtorno de Ansiedade Generalizado.
7:
(C) à Fobia específica.
:5
06
(D) ao Transtorno de Estresse pós-traumático.
2
02
(E) à Esquizofrenia.
/2
12
1/
146. AOCP – Angra dos Reis/RJ – Psicólogo – 2015
-2
Considere um paciente esquizofrênico que relata ser dono de todas as empresas
om
automotivas do país, das companhias de telecomunicações, ter sido político e
l.c
ai
escrito todas as leis, além de ter agenciado todas as modelos que aparecem nos
gm
comerciais de TV e das revistas. Considerando essas características como
s@
(A) Persecutório.
fd
(B) Megalomaníaco.
ia
al
(C) Ciumento.
at
-n
(D) Somático.
0
(E) Depressivo.
-2
33
.2
74
alternativa correta.
D
1994.
Fr
(B) Um dos objetivos do DSM que ainda não foi alcançado é o de unificar os termos e
ia
ál
| 85
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Aula 02
Na psicossomática, o termo que significa a “ausência de palavras para definir
emoções” é
(A) alexitimia.
(B) disforia.
(C) neurastenia.
(D) dislalia.
(E) parafrenia.
38
nenhuma razão aparente. Seu coração estava batendo forte, o peito doía e foi
7:
:5
ficando mais difícil de respirar. Ele pensou que iria morrer. Com base no caso
06
apresentado, é correto afirmar que esses são sintomas de
2
02
(A) transtorno de estresse pós-traumático.
/2
(B) síndrome do pânico.
12
1/
(C) esquizofrenia.
-2
(D) transtorno bipolar.
om
(E) agorafobia.
l.c
ai
gm
150. AOCP – Prefeitura de Angra dos Reis/RJ – Psicólogo – 2015
s@
alternativa correta.
fd
ia
(B) Uma personalidade tida como “normal” pode, a qualquer momento, entrar em
33
à “normalidade”.
.7
05
(C) É possível estabelecer, por meio de exames e métodos científicos, uma linha de
-0
patológico.
D
s
| 86
Psicologia para o MPMG 2022 CONSULPLAN
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Aula 02
A respeito do Transtorno da Personalidade Antissocial, assinale a alternativa correta.
a) Para o diagnóstico, os sintomas transgressores devem ter se iniciado com 7 ou
menos anos de idade.
b) Esse transtorno não pode ser diagnosticado antes dos 18 anos de idade, segundo o
DSM-5.
c) É um pouco mais comum em mulheres do que em homens.
d) Se há crimes de repetição, o indivíduo deixa de ser diagnosticado com Transtorno
da Personalidade Antissocial e passa a ter o diagnóstico de Transtorno Criminoso
Recorrente.
e) Há a possibilidade de comorbidade entre Transtorno da Personalidade Antissocial
38
e Transtorno da Conduta, apenas em indivíduos com mais de 18 anos.
7:
:5
06
153. Instituto AOCP - Médico (Pref Pinhais)/Psiquiatra/2017
2
02
No DSM-5, os Transtornos de Personalidade estão reunidos em três grupos, com
/2
bases em semelhanças descritivas. O Grupo C corresponde a quais transtornos?
12
1/
a) Transtorno da Personalidade Evitativa, Transtorno da Personalidade Dependente
-2
e Transtorno da Personalidade Obsessivo-Compulsiva.
om
b) Transtorno da Personalidade Paranoide, Transtorno da Personalidade Esquizoide
l.c
e Transtorno da Personalidade Esquizotípica.
ai
gm
c) Transtorno da Personalidade Narcisista, Transtorno da Personalidade Obsessivo-
s@
e) A taxa de suicídio é mais alta em pessoas com Anorexia Nervosa do tipo compulsão
at
N
| 87
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Aula 02
(C) Essencialmente, deve-se considerar que há apenas um modelo efetivo de
tratamento.
(D) Os medicamentos não são importantes e por isso podem ser suspensos.
(E) Apenas o psiquiatra e o psicólogo são capazes de avaliar a gravidade da
dependência.
38
adequadamente o paciente e seu sofrimento, nem escolher o tipo de estratégia
7:
terapêutica mais adequada. Sobre o diagnóstico em Psicopatologia, assinale a
:5
06
alternativa correta.
2
02
(A) No diagnóstico em Psicopatologia, é possível distinguir três tipos de fenômenos em
/2
relação à possibilidade de classificação: 1) aspectos e fenômenos que encontramos
12
1/
em todos os seres humanos; 2) Aspectos e fenômenos que encontramos em algumas
-2
pessoas, não em todas; 3) Aspectos que encontramos em apenas um ser humano em
om
particular.
l.c
O diagnóstico psicopatológico só é útil para a classificação.
ai
(B) gm
(C) O diagnóstico psicopatológico dificulta a comunicação precisa entre profissionais e
s@
pesquisadores.
ta
(D)
fd
a serem considerados.
ia
al
entrevista.
-2
33
.2
(A) tolerância (síndrome com sinais e sintomas típicos de cada substância, que são
-0
s
(B) consumo por período de tempo mais prolongado e em quantidades maiores que
D
o planejado.
s
ta
| 88
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Aula 02
(C) A alta autoestima é um fator que muito contribui para dar continuidade ao
processo de mudança após a abstinência.
(D) A dependência química causa mudanças acentuadas na interação do indivíduo
com seus pares, família e trabalho.
(E) O atendimento ao dependente químico envolve principalmente dois pontos
centrais: a desintoxicação e a manutenção.
38
ao tratamento. Sobre esse processo e as possibilidades de atuação do Psicólogo
7:
Hospitalar nessas situações, assinale a alternativa correta.
:5
06
(A) A tristeza antecipatória diminui à medida que a perda se torna eminente.
2
02
(B) Esse processo é vivido apenas pelos familiares do paciente hospitalizado.
/2
(C) Para identificar a existência do “luto antecipatório”, é importante conversar
12
1/
abertamente sobre a morte.
-2
(D) O “luto antecipatório” colabora de forma positiva para o ajustamento inicial após
om
a perda.
l.c
(E) A vivência do luto antecipadamente exime os familiares de sentir culpa quando o
ai
gm
paciente morre, pois há um preparo anterior.
s@
ta
A doença é um evento que se instala de forma central na vida das pessoas e a forma
ia
al
o psicólogo hospitalar busca identificar como o paciente enfrenta essa crise, sendo a
0
(A) O sujeito nessa posição não teme a morte e nem a vida, sendo um equívoco pensar
74
.7
paciente.
ei
Fr
(E) A tristeza é equivalente à depressão e ao seu primeiro sinal deve ser medicada.
ia
ál
at
N
| 89
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Aula 02
As anfetaminas são substâncias químicas que causam dependência. Elas são
consideradas
(A) drogas depressoras que, após uso prolongado, podem induzir a uma extrema
paranoia.
(B) drogas depressoras que, após uso prolongado, podem induzir a uma extrema
paranoia, que resulta em fixações homicidas e suicidas.
(C) drogas estimulantes que, após uso prolongado, podem induzir a uma extrema
paranoia, que resulta em fixações homicidas e suicidas.
(D) drogas alucinógenas que, após uso prolongado, podem induzir a uma extrema
paranoia, que resulta em fixações homicidas e suicidas.
38
(E) drogas estimulantes que, após uso prolongado, podem induzir a uma extrema
7:
paranoia.
:5
06
2
02
163. AOCP - EBSERH - HDT-UFT - Psicólogo Hospitalar - 2015
/2
A síndrome que é aceita como padrão psicopatológico, cuja natureza está
12
1/
intimamente relacionada com a esquizofrenia infantil, sendo considerada uma
-2
manifestação precoce dessa síndrome, é
om
(A) o retardo infantil.
l.c
(B) o autismo.
ai
gm
(C) a síndrome do X frágil (X FRA).
s@
(D) a epilepsia.
ta
que já havia uma escoriação anterior e que ela ardia e coçava, esse tipo de
-2
33
comportamento/ relato pode ser um sinal, que requer uma investigação clínica, de
.2
(A) insônia.
74
.7
(B) anorexia.
05
(D) ansiedade.
ta
an
indício de doença
at
N
(A) obsessivo-compulsiva.
(B) histérica.
(C) fóbica.
(D) psicótica.
(E) depressiva.
| 90
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Aula 02
(C) hipocondríacos e somatizadores.
(D) com neuropatia por álcool.
(E) com esclerose múltipla.
38
(B) que não sabem lidar com a dor.
7:
(C) que têm maior tolerância à dor.
:5
06
(D) que se valem da sua doença para manipulações emocionais das pessoas que
2
02
o cercam.
/2
(E) que buscam algum tipo de retorno financeiro.
12
1/
-2
168. AOCP - EBSERH - HE-UFPEL - Psicólogo Hospitalar - 2015
om
Drogas Psicoativas atuam sobre o cérebro, modificando seu funcionamento e
l.c
alterando as sensações, o grau de consciência ou o estado emocional. É considerada
ai
gm
uma droga depressora do Sistema Nervoso Central
s@
(A) a cocaína.
ta
(B) o álcool.
an
fd
(C) a maconha.
ia
al
(D) o crack.
at
-n
(E) a nicotina.
0
-2
33
definição INCORRETA.
05
recentemente ingerida.
ta
an
administrações
s
ta
| 91
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Professor Alyson Barros
Aula 02
(D) de Clerambault.
(E) de Burnout.
38
(A) Buscando compreender o paciente suicida, é importante obter dados da
7:
história do paciente através do marido.
:5
06
(B) É muito importante ficar atento a uma nova possibilidade de tentativa de suicídio
2
02
ainda no hospital.
/2
(C) Nesses casos, não é necessário acompanhamento psiquiátrico, pois ela já
12
1/
tomava remédio e mesmo assim tentou contra a própria vida.
-2
(D) Cabe ao psicólogo identificar as manifestações motivacionais da paciente para
om
usá-las como estímulo à vida.
l.c
O psicólogo poderá atuar frente às atitudes autodestrutivas indiretas, como a
ai
(E) gm
negligência no tratamento.
s@
ta
(A) angústia.
at
-n
(C) dermatoses.
-2
33
(D) inapetência.
.2
(E) tristeza.
74
.7
Gabarito: C
05
-0
s
São razões dos pais para a não visitação dos pacientes crianças internados, EXCETO
D
| 92
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Professor Alyson Barros
Aula 02
38
176. AOCP - EBSERH - HU-UFJF - Psicólogo Hospitalar - 2015
7:
Relato Clínico: Um cirurgião plástico do hospital solicitou ao psicólogo que faça uma
:5
06
apreciação clínica documentada de maior abrangência possível sobre uma paciente.
2
02
Relata que essa paciente já fez algumas cirurgias de pequeno porte. Na última
/2
consulta no hospital, a paciente manifestou um sofrimento psíquico intenso, com
12
1/
uma marca no corpo. Diz a paciente que tal marca lhe impede de viver bem, causando
-2
prejuízos para sua vida social e ocupacional. O cirurgião relata que a paciente traz
om
marcas reais e outras que ele acredita não se justi carem intervenção. São, porém,
l.c
percebidas por ela de modo diferente. Tais percepções são provocadas por uma
ai
gm
insatisfação corporal intensa. O médico acrescenta, ao seu relato, que ela apresenta
s@
um corpo com tatuagens e outros sinais. Sua insatisfação com seu corpo é constante
ta
e em diversas partes. Agora ela incomodou-se com locais no corpo onde não há
an
fd
que frequenta são dirigidos para essa marca, motivo que a faz solicitar ao médico
at
-n
enquadra-se no código
-0
s
| 93
Psicologia para o MPMG 2022 CONSULPLAN
Professor Alyson Barros
Aula 02
( ) Certo ( ) Errado
Gabarito: C
Comentários: Pessoal, sobre a Síndrome é importante primeiro entender e depois
interpretar a questão. Ela está incompleta? Está! Temos sintomas físicos e
psicológicos decorrentes do uso dessa substância. Estar incompleto inviabiliza a
questão? A banco considerou que não. Infelizmente.
Tudo bem, a base é 100% biológica, mas os sintomas são a consequência
dessa base. Ô CESPE, “seje menas”.
Sobre o assunto:
Pessoas que bebem de forma excessiva, quando diminuem o consumo ou se
38
abstêm completamente, podem apresentar um conjunto de sintomas e sinais,
7:
denominados Síndrome de Abstinência do Álcool (SAA). Alguns sintomas, como
:5
06
tremores, são típicos da SAA. Entretanto, muitos outros sintomas e sinais físicos e
2
02
psicológicos considerados como parte da SAA são insidiosos, pouco específicos, o que
/2
torna o seu reconhecimento e a sua avaliação processos complexos, muito mais do
12
1/
que possa ser pensado num primeiro momento.
-2
Uma série de fatores influenciam o aparecimento e a evolução dessa síndrome,
om
entre eles: a vulnerabilidade genética, o gênero, o padrão de consumo de álcool, as
l.c
ai
características individuais biológicas e psicológicas e os fatores socioculturais. Os
gm
sintomas e sinais variam também quanto à intensidade e à gravidade, podendo
s@
aparecer após uma redução parcial ou total da dose usualmente utilizada, voluntária
ta
an
ou não, como, por exemplo, em indivíduos que são hospitalizados para tratamento
fd
seguimento.
ta
an
Álcool (SAA) e o seu tratamento. Rev. Bras. Psiquiatr., São Paulo , v. 22, n. 2, p. 62-
s
ta
ei
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-
ia
ál
44462000000200006&lng=en&nrm=iso>. access
at
N
| 94
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saúde mental. Como plano terapêutico, a equipe dessa clínica propôs a Marlene
psicoterapia individual, acompanhamento psiquiátrico, terapia familiar, oficinas de
arte e de culinária e aulas de ioga.
A respeito de Marlene, o pai dela afirmou o seguinte para a equipe clínica: “Ela
sempre foi minha filha problemática. Nunca se deu bem na escola. Já tentou se matar
inúmeras vezes. Desde jovem, era difícil. Chorava sempre e sem nenhum motivo
aparente. Houve uma época em que ela se cortava. Não tinha amigos nem animação
para nada. Nunca foi de sair. Sempre ficou no seu quarto com suas coisas. Acho
mesmo é que Marlene nunca quis viver. Já nasceu deprimida. Era um bebê triste. A
mãe dela sempre teve depressão. Nunca conseguiu cuidar das nossas filhas. Sempre
38
ficou tudo por minha conta.”.
7:
Considerando o caso clínico hipotético apresentado no texto 5A5AAA, o
:5
06
Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-V), a Classificação
2
02
Internacional das Doenças (CID-10) e as abordagens psicológicas, assinale a opção
/2
correta. A Segundo as contribuições lacanianas, Marlene apresenta uma estrutura
12
1/
psicótica devido ao comportamento de cutting, iniciado na adolescência.
-2
a) Com base na teoria freudiana, o diagnóstico de depressão de Marlene consiste em
om
um fechamento necessário do ego para evitar a desintegração psíquica.
l.c
b) Haja vista a evolução clínica descrita, Marlene atende a critérios para quadro de
ai
gm
transtorno somático.
s@
diagnóstico de depressão.
an
fd
Gabarito: D
0
Comentários: A depressão para Freud não é uma forma de preservação do ego. Sim,
-2
33
a tentativa de suicídio serve como base (apesar de não ser o critério único) para o
.2
somático.
05
-0
s
acordo com Ana, seu marido falecera havia três meses em decorrência de um câncer
s
ta
que tinha sido descoberto havia quatro meses. Durante o atendimento, Ana fez o
ei
Fr
seguinte relato.
ia
ál
“Gustavo era tudo para nós. Chegou ao hospital para fazer um exame e não
at
N
saiu mais. Ninguém do hospital nos deu apoio ou mesmo foi claro quanto à gravidade
da sua doença. Foi tudo muito rápido. Não consegui processar ainda essa perda na
minha vida. Não tenho vontade de sair da cama para nada. Passo o dia sem me
alimentar ou mesmo beber água. Faço o que é necessário com muita dificuldade.
Choro sem parar o dia inteiro. Meus dois filhos estão péssimos. José, de vinte e cinco
anos de idade, além de ficar dando esmola para todo morador de rua ou vigia de carro
que vê, passou a ir à igreja todos os dias, de manhã e à noite. Meu filho só pensa em
trabalhar e rezar. Já a minha filha Antônia, de dezoito anos de idade, parou de estudar
e não finalizou a autoescola. Ela passa o dia inteiro deitada, envolvida com jogos
eletrônicos e redes sociais. Desde que o pai faleceu, ela engordou 8 kg.”
| 95
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Com base no Manual diagnóstico e estatístico dos transtornos mentais
(DSM-V) e na classificação internacional das doenças (CID-10), julgue o item a seguir,
a respeito do caso clínico.
A preservação da interação e a manutenção dos vínculos sociais, mesmo que
seja por meio das redes sociais, indicam que Antônia apresenta uma maneira
particular e eficiente de lidar com a morte do pai.
( ) Certo ( ) Errado
Gabarito: Errado
Comentários: Eficiente? De onde? “Já a minha filha Antônia, de dezoito anos de idade,
parou de estudar e não finalizou a autoescola. Ela passa o dia inteiro deitada, envolvida
38
com jogos eletrônicos e redes sociais. Desde que o pai faleceu, ela engordou 8 kg.”
7:
:5
06
4. Nesse caso, o processo de adoecimento de Gustavo ultrapassou o âmbito
2
02
individual e envolveu toda a sua família.
/2
( ) Certo ( ) Errado
12
1/
Gabarito: Certo
-2
Comentários: Sim, ele só pensa em trabalhar e rezar.
om
l.c
5. Ana apresenta sintomas característicos de um episódio depressivo maior.
ai
gm
( ) Certo ( ) Errado
s@
Gabarito: Errado
ta
( ) Certo ( ) Errado
.2
Gabarito: Errado
74
.7
Comentários: Primeiro que não sabemos o que ela tem, segundo que juntar retardo
05
( ) Certo ( ) Errado
ia
ál
Gabarito: Errado
at
N
| 96
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tranquilo e trabalhador. Nunca me deu trabalho nenhum. É a primeira vez que fica
esquisito”. Ainda de acordo com a mãe, Juliano não utiliza substâncias ilícitas,
medicamento contínuo nem apresenta qualquer tipo de condição médica geral.
A partir da avaliação inicial, os profissionais envolvidos no atendimento de
Juliano optaram por iniciar intervenção medicamentosa prescrita por um psiquiatra
e encaminhar Juliano para internação, a fim de conter o quadro e realizar
acompanhamento psicológico individual. A família também recebeu orientações.
Após cinco dias de tratamento, Juliano recebeu alta porque apresentou melhora do
quadro e remissão dos sintomas. O paciente recebeu indicação para realizar
acompanhamento psiquiátrico e psicológico externo.
38
Considerando o caso clínico precedente, o Manual diagnóstico e estatístico
7:
dos transtornos mentais (DSM-V) e a classificação internacional das doenças (CID-
:5
06
10), julgue o próximo item.
2
02
Juliano apresenta delírios, alucinações e discurso desorganizado, condições
/2
suficientes para estabelecer o diagnóstico de transtorno esquizofreniforme.
12
1/
( ) Certo ( ) Errado
-2
Gabarito: Errado
om
Comentários: Essas características não são suficientes para o diagnóstico do
l.c
transtorno esquizofreniforme. Precisamos ainda dos critérios B, C e D presentes:
ai
gm
A. Dois (ou mais) dos itens a seguir, cada um presente por uma quantidade
s@
com sucesso). Pelo menos um deles deve ser (1), (2) ou (3):
an
fd
1. Delírios.
ia
al
2. Alucinações.
at
-n
freqüentes).
-2
33
que seis meses. Quando deve ser feito um diagnóstico sem aguardar a
-0
s
ativa, estiveram presentes pela menor parte da duração total dos períodos ativo
at
N
e residual da doença.
D. A perturbação não é atribuível aos efeitos fisiológicos de uma substância
(p. ex., droga de abuso, medicamento) ou a outra condição médica.
| 97
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quadro psicótico breve!
38
inclui delírios, alucinações, discurso desorganizado, comportamento psicomotor
7:
anormal e sintomas negativos.
:5
06
2
02
11. A gravidade do quadro de Juliano deve ser determinada por meio de uma
/2
avaliação qualitativa dos sintomas positivos apresentados.
12
1/
( ) Certo ( )Errado
-2
Gabarito: Errado
om
Comentários: Conforme explicação da assertiva anterior, sintomas PRIMÁRIOS!
l.c
ai
gm
12. Diante da resposta de Juliano às intervenções clínicas, pode-se afirmar que o
s@
( ) Certo ( )Errado
an
fd
Gabarito: Certo
ia
al
( ) Certo ( )Errado
ta
an
Gabarito: Errado
D
pela mãe, que relatou que, havia dois dias, o filho tinha deixado de comer, tomar
banho e sair de casa. No atendimento, Juliano fez o seguinte relato: “Parei de comer
porque eles deram um jeito de colocar veneno de rato na minha comida. Eles querem
se livrar de mim porque tenho acesso a informações confidenciais. Amanhã tenho
uma reunião para resolver esse impasse. Teremos festa: é aniversário da minha mãe”.
Após as observações do filho, a mãe fez o seguinte relato: “Juliano sempre foi um filho
tranquilo e trabalhador. Nunca me deu trabalho nenhum. É a primeira vez que fica
esquisito”. Ainda de acordo com a mãe, Juliano não utiliza substâncias ilícitas,
medicamento contínuo nem apresenta qualquer tipo de condição médica geral.
A partir da avaliação inicial, os profissionais envolvidos no atendimento de
| 98
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Juliano optaram por iniciar intervenção medicamentosa prescrita por um psiquiatra
e encaminhar Juliano para internação, a fim de conter o quadro e realizar
acompanhamento psicológico individual. A família também recebeu orientações.
Após cinco dias de tratamento, Juliano recebeu alta porque apresentou melhora do
quadro e remissão dos sintomas. O paciente recebeu indicação para realizar
acompanhamento psiquiátrico e psicológico externo.
Considerando o caso clínico precedente, o Manual diagnóstico e estatístico
dos transtornos mentais (DSM-V) e a classificação internacional das doenças (CID-
10), julgue o próximo item.
Juliano apresenta afeto inadequado e anosognosia.
38
( ) Certo ( ) Errado
7:
Gabarito: Errado
:5
06
Comentários: Anosognosia é quando o sujeito não tem ciência da própria doença.
2
02
/2
15. As distorções cognitivas e perceptivas e a excentricidade do comportamento
12
1/
de Juliano caracterizam o transtorno de personalidade esquizotípica.
-2
( ) Certo ( ) Errado
om
Gabarito: Errado
l.c
Comentários: Não há relação alguma dos sintomas com o transtorno de
ai
gm
personalidade esquizotípica.
s@
ta
Psiquiatria/2017
ia
al
Gabarito: C
at
N
Comentários: O sujeito não precisa preencher os sintomas das duas escalas. Pode ter
prevalência de uma delas apenas.
| 99
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Aula 02
Comentários: Os critérios são gravidade, presença de catatonia e características de
bom prognóstico. O “estressor evidente” não é um especificador.
38
Gabarito: Errado
7:
Comentários: Segundo o próprio DSM-V, o diagnóstico de esquizofrenia pode ser
:5
06
feito sem a utilização desse especificador de gravidade.
2
02
/2
19. CESPE – TJ-SE – Psicólogo – 2014
12
1/
A relação de dependência da paciente com outras pessoas ocorreu primeiramente
-2
em relação à mãe, tendo-se estendido, posteriormente, para suas relações de amizade.
om
Isso se deu, de acordo com as contribuições da abordagem comportamental, por um
l.c
processo de generalização.
ai
gm
Gabarito: C
s@
Gabarito: C
.2
Comentários: TCC pura! A crença central pode ser reforçada pelos PANs
74
.7
( ) Certo ( ) Errado
ei
Fr
Gabarito: E
ia
ál
Ilusão
Para Dalgalarrondo, página 123, ilusão é a percepção deformada,
alterada de um objeto real e presente. Na ilusão há sempre um objeto
real, gerador de processo de sensopercepção, mas tal percepção é
deformada, adulterada, por fatores patológicos diversos.
Alucinação
Para Dalgalarrondo, página 124, define-se alucinação como a
percepção de um objeto, sem que este esteja presente, sem o estímulo
sensorial respectivo.
Capacidade de fixar:
| 100
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Aula 02
Problema que associado a amnésia: denomina-se amnésia, de forma
genérica, a perda de memória, seja a da capacidade de fixar ou a da
capacidade de manter e evocar antigos conteúdos mnemônicos
(página 146).
Alterações qualitativas da memória (paramnésias)
Ilusões mnemônicas: neste caso, há um acréscimo de elementos falsos
a um núcleo verdadeiro de memória. (página 147)
Alucinações mnemônicas: são as verdadeiras criações imaginativas
com a aparência de lembranças ou reminiscências que não
correspondem a qualquer elemento mnêmico, a qualquer lembrança
38
verdadeira. (página 148)
7:
:5
06
22. CESPE - DEPEN – 2013
2
02
Tom, com vinte e três anos de idade, foi diagnosticado, desde os dezenove
/2
anos de idade, com esquizofrenia. Ele faz uso de medicação controlada e é
12
1/
acompanhado regularmente por psiquiatra.
-2
Com base nessa situação hipotética, julgue os itens que se seguem, relativos a
om
técnicas, intervenções e abordagens clínicas e a elaboração de documentos.
l.c
De acordo com a escola das relações objetais, a esquizofrenia de Tom estaria
ai
gm
relacionada a certa dificuldade do sujeito em se separar da figura materna, mantendo
s@
com esta uma relação unívoca, que impede o paciente de desenvolver um ego distinto
ta
e saudável.
an
fd
( ) Certo ( ) Errado
ia
al
Gabarito: C
at
-n
Comentários: Correto. Para a teoria de Klein, não houve a cisão do objeto, assim, Tom
0
esquizo-paranóide.
.2
74
.7
( ) Certo ( ) Errado
s
ta
Gabarito: E
ei
Fr
Comentários: Absurdo. Não é uma reação do indivíduo ao mundo, mas uma condição
ia
ál
| 101
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Aula 02
Comentários: Assertiva perfeita. Eis um excelente trecho de texto que explica essa
visão:
5.4. Psicoterapia existencial de Ronald Laing
Influenciado pelo pensamento filosófico de Kirkegaard, Nietzsche,
Heidegger, Jaspers, Husserl e Sartre, bem como pela psicanálise e pelo marxismo,
pela psiquiatria interpessoal de Harry Stack Sullivan e estudos da comunicação de
Gregory Bateson e da escola de Palo Alto (Califórnia), Ronald Laing (1927-1989)
centrou a sua investigação na psicopatologia, em particular na esquizofrenia,
procurando o seu significado. Destacou essencialmente a importância da
insegurança ontológica e do contexto social da perturbação mental.
38
Introduziu o conceito de insegurança ontológica para designar o sentimento
7:
fundamental dos indivíduos com patologia esquizofrénica caracterizado por uma
:5
06
diminuição do sentimento de identidade e de realidade acompanhada pelo medo
2
02
da aniquilação. Este, poderia incluir três medos específicos: o medo do
/2
engolfamento ou de que a sua autonomia seja submetida a outros; o medo da
12
1/
implosão ou de ser esmagado pelo mundo externo e o medo da petrificação ou de
-2
se tornar num objecto inanimado.
om
A insegurança ontológica poderia conduzir à esquizofrenia na medida em
l.c
que o indivíduo tentaria proteger-se dividindo o self em dois: retiraria a sua
ai
gm
verdadeiro self do seu corpo e permaneceria retirado num local privado da mente
s@
forma, tornar-se-ia cada vez menos capaz de experimentar relações reais com os
an
fd
ontológica.
at
-n
denominou por posição insustentável em relação à qual a única saída poderia ser a
ta
an
paranóide).
ia
ál
| 102
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Aula 02
38
objetivo definido. A assertiva não permite identificar tais atributos.
7:
:5
06
26. CESPE - DEPEN – 2013
2
02
O psicólogo que fundamenta suas ações na abordagem psicodinâmica
/2
entende o caso clínico de Tom como uma forma grave de transtorno, na qual podem
12
1/
estar presentes alterações no campo da percepção, pensamento, linguagem e
-2
emoções. Desse modo, há uma relação entre essa distorção grave do funcionamento
om
psíquico e uma função egoica comprometida, o que resulta na perda da realidade.
l.c
( ) Certo ( ) Errado
ai
gm
Gabarito: C
s@
Texto 9A2AAA
0
cargo de nível superior e trabalha com quatro colegas em um mesmo setor. Os quatro
.2
último mês. Ela passou a conversar muito, rápido e em voz alta, tanto com eles quanto
05
qualidade, sendo concluído rapidamente, mas com muitos erros típicos de distração.
ta
an
Apesar disso, ela tinha muita facilidade para realizar as tarefas, que, muitas vezes,
D
O gerente de uma loja onde Ana costumava comprar itens de vestuário ligou para ela
ei
Fr
tinha dinheiro, Ana fez um empréstimo, pagou pelas compras feitas e comprou alguns
outros itens com o restante do dinheiro. A família notou que Ana parecia muito
disposta, vaidosa e que tinha passado a usar maquiagem mais forte que a habitual.
Ela começou a fazer atividade física no período noturno e, quando chegava em casa,
se envolvia em várias atividades, de modo que dormia no máximo três horas por
noite.
Mais recentemente, Ana passou três noites fora de casa em encontros sexuais
com rapazes diferentes e recém-conhecidos. Ao retornar para casa, Ana sofreu um
acidente de carro por dirigir em alta velocidade. Conforme a família, esses
comportamentos não eram típicos de Ana ao longo dos anos.
| 103
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Aula 02
Os comportamentos de Ana, apresentados no caso clínico 9A2AAA, atendem
aos critérios diagnósticos para
A transtorno psicótico breve.
B transtorno de ansiedade generalizada.
C transtorno de personalidade borderline.
D transtorno de personalidade histriônica.
E transtorno de humor bipolar.
Gabarito: E
Comentários: Por todas as características apresentadas, temos o transtorno de
humor bipolar. Uma aula de psicopatologia nessa linda questão.
38
7:
28. CESPE – TRE-BA – Psicólogo – 2017
:5
06
Considerando o caso clínico 9A2AAA, assinale a opção que descreve a evolução típica
2
02
da condição clínica de Ana.
/2
A O prognóstico é de recidiva frequente e aumento na gravidade dos sintomas.
12
1/
B As condições socioambientais desfavoráveis é que irão determinar a possível
-2
recidiva dos sintomas.
om
C Sendo adequado o tratamento, os sintomas desaparecem e não há recidiva.
l.c
D A recidiva dos sintomas pode ocorrer após o uso de drogas prescritas, drogas
ai
gm
psicoativas ilícitas ou álcool.
s@
Gabarito: D
fd
drogas.
at
-n
0
diferentes dos da maioria das pessoas. Isso, de alguma forma, lhe trouxe problemas,
.7
| 104
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Professor Alyson Barros
Aula 02
38
D treino em observação do aumento de batimento cardíaco e saída da situação
7:
desencadeadora
:5
06
E treino em respiração diafragmática e evitação de lugares fechados
2
02
Gabarito: C
/2
Comentários: A TCC manda muito bem ao lidar com o transtorno do pânico através
12
1/
de relaxamento muscular e dessensibilização sistemática.
-2
om
31. CESPE – TRE-BA – Psicólogo – 2017
l.c
ai
O transtorno do estresse pós-traumático é uma condição que surge após a exposição
gm
a eventos traumáticos, ameaçadores, e implica importantes consequências para a
s@
pessoa afetada. Assinale a opção correta a respeito dos sintomas e das condições
ta
an
idade adulta.
33
Gabarito: C
ta
ei
Paula, uma jovem de vinte e cinco anos de idade demonstrava satisfação com seu
trabalho, gostava dos colegas e descrevia o ambiente como acolhedor e as atividades
que realizava como gratificantes. Foi então designada para realizar atividades de um
ou dois dias em outros estados. As viagens eram aéreas e não havia tempo para
transporte terrestre. Paula manteve essas viagens por seis meses, mas sentia muito
medo de que o avião caísse, situação que piorava nos momentos em que havia
turbulências. Durante os voos, não conseguia comer, transpirava muito e respirava
com dificuldade. Após algumas viagens apresentou desinteresse pelo trabalho,
chorava facilmente, mostrava irritação, referia angústia, tristeza e passou a dormir
muito mais que o habitual.
| 105
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Aula 02
Considerando o relato hipotético apresentado, assinale a opção que apresenta a
caracterização da condição de Paula.
A respostas de agorafobia
B fobia de avião, seguida de depressão provavelmente associada
à fobia
C transtorno do pânico e depressão, provavelmente associada às
características do
trabalho
D transtorno de ansiedade generalizada e depressão maior,
provavelmente
preexistente à ansiedade
E claustrofobia
Gabarito: B
38
Comentários: Olha o medo de avião que a Paula tem! É um medo específico, então é
7:
:5
fobia.
06
2
02
33. CESPE – TRE-BA – Psicólogo – 2017
/2
O consumo de bebidas alcoólicas é comum e considerado natural em diferentes
12
1/
situações. Enquanto algumas pessoas podem fazer uso recreativo dessas bebidas ao
-2
longo da vida, sem qualquer indício de adoecimento, outras desenvolvem um padrão
om
mal-adaptativo de uso, que caracteriza o transtorno por uso de álcool, conhecido
l.c
ai
como dependência de álcool. O transtorno por uso de álcool caracteriza-se pela
gm
seguinte resposta comportamental:
s@
C uso de bebida rotineiro, salvo nas situações em que a bebida seja incompatível com
at
-n
D uso de bebida de cinco a sete vezes por semana, mesmo que a rotina habitual de
33
Gabarito: B
s
ta
abstinência.
D
s
ta
ei
| 106
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Aula 02
Comentários: Não confunda delírio com delirium. Enquanto a primeira assertiva
trata da alucinação, a segunda de alterações qualitativas da linguagem. A terceira de
memórias intrusivas e a quinta não faço ideia! Mas que deve ser ruim, deve.
38
estabelecimento, a paciente notara que o proprietário anunciava produtos, mas que,
7:
ao perceber sua presença, ele mudara o tom de sua voz, o que caracterizava interesse
:5
06
sexual por ela. Desde então, a paciente relatou que o referido comerciante não lhe
2
02
“deixava em paz” e que, aos finais de semana, ele tem enviado vendedores
/2
ambulantes que, sob o pretexto de estarem vendendo algum produto na frente da sua
12
1/
casa, levam “mensagens de amor” direcionadas a ela. Um exemplo de investida
-2
citada pela paciente, e que fez os vizinhos chamarem a polícia, foi quando o motorista
om
de um caminhão ambulante de venda de abacaxi colocou músicas sertanejas de
l.c
cunho amoroso para tocar em frente à sua casa, logo após anunciar “olha o abacaxi!”,
ai
gm
o que a irritou bastante. Nesse episódio, a paciente foi ao encontro do motorista do
s@
caminhão e provocou uma briga. A paciente abriu mais de dez processos judiciais
ta
( ) Certo ( ) Errado
.2
Gabarito: E
74
.7
paranoia.
D
s
ta
( ) Certo ( ) Errado
Gabarito: E
Comentários: Apesar de haver uma distorção na interpretação da realidade, não
temos quadro de delirium (não há rebaixamento da consciência).
| 107
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Aula 02
( ) Certo ( ) Errado
Gabarito: E
Comentários: A cisão completa do ego ocorre na psicose e não na paranoia (que é
entendida dentro da neurose).
38
Gabarito: C
7:
Comentários: Eis uma breve classificação de possíveis tipos de delírios presentes na
:5
06
paranoia:
2
02
Principais conteúdos dos delírios na paranóia
/2
Delírio de perseguição: o paciente acredita que é constantemente ameaçado e
12
1/
perseguido e que os seus inimigos elaboram planos de grande envergadura para o
-2
dominarem ou eliminarem.
om
Delírio de ciúme: o indivíduo tem a obsessão de que a sua parceira o engana e
l.c
desenvolve todo o tipo de estratagemas para o comprovar.
ai
gm
Megalomania ou delírio de grandeza: o paciente acredita que é uma pessoa muito
s@
importante, podendo acreditar que é uma personagem famosa como, por exemplo,
ta
Delírio de ruína: o paciente crê firmemente que vive na miséria, pelo que está
ia
al
constantemente a lamentar-se.
at
-n
todos os meios.
.2
Fonte: http://www.medipedia.pt/home/home.php?module=artigoEnc&id=347
-0
s
ta
an
( ) Certo ( ) Errado
ei
Fr
Gabarito: E
ia
ál
| 108
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Aula 02
Comentários: A diferença entre os dois tipos de pensamento não está na sua
convicção, mas em sua natureza. No delírio, temos uma atribuição de um significado
anormal a uma percepção normal. No pensamento obsessivo, temos uma repetição
involuntária de pensamentos.
38
diagnóstico do DSM-IV-TR nem da CID-10.
7:
:5
06
42. CESPE - DEPEN – 2013
2
02
Queixas somáticas, irritabilidade e retraimento social são sintomas comuns em
/2
crianças com diagnóstico de episódio depressivo maior.
12
1/
( ) Certo ( ) Errado
-2
Gabarito: C
om
Comentários: Para o DSM-IV-TR (mantido pelo DSM-V):
l.c
EPISÓDIO DEPRESSIVO MAIOR
ai
gm
Características do Episódio
s@
adicionais, extraídos de uma lista que inclui: alterações no apetite ou peso, sono e
-2
33
[...]
-0
s
algum grau. Os indivíduos podem relatar menor interesse por passatempos, "não
ia
ál
| 109
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Aula 02
alterações no apetite são severas (em qualquer direção), pode haver uma perda ou
ganho significativos de peso, ou, em crianças, pode-se notar um fracasso em fazer
os ganhos de peso esperados. (Critério A3).
Fonte:
http://psiqweb.med.br/site/DefaultLimpo.aspx?area=ES/VerClassificacoes&idZClassi
ficacoes=176
38
em mulheres. Uma das características desse transtorno é uma expectativa apreensiva
7:
com relação a eventos
:5
06
ou atividades.
2
02
( ) Certo ( ) Errado
/2
Gabarito: C
12
1/
Comentários: Questão cruel da banca. Esta correta. Vejamos o que diz o DSM-IV-TR
-2
(mantido pelo DSM-V):
om
Transtorno de ansiedade generalizada
l.c
[...]
ai
gm
Características Específicas à Cultura, à Idade e ao Gênero
s@
desempenho não está sendo avaliado por outros. Pode haver preocupação
74
.7
| 110
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Aula 02
( ) Certo ( ) Errado
Gabarito: C
Comentários: De onde saiu essa questão? DSM-IV-TR novamente:
F43.1 - 309.81 - Estresse Pós-Traumático
Características Diagnósticas
A característica essencial do Transtorno de Estresse Pós-Traumático é o
desenvolvimento de sintomas característicos após a exposição a um extremo
estressor traumático, envolvendo a experiência pessoal direta de um evento real ou
ameaçador que envolve morte, sério ferimento ou outra ameaça à própria
integridade física; ter testemunhado um evento que envolve morte, ferimentos ou
38
ameaça à integridade física de outra pessoa; ou o conhecimento sobre morte
7:
violenta ou inesperada, ferimento sério ou ameaça de morte ou ferimento
:5
06
experimentados por um membro da família ou outra pessoa em estreita associação
2
02
com o indivíduo (Critério A1).
/2
Fonte: http://www.psiquiatriageral.com.br/dsm4/sub_index.htm
12
1/
-2
45. CESPE - DEPEN – 2013
om
No delírio de influência tem-se um sujeito que vivencia estar sendo controlado
l.c
por uma pessoa ou entidade. Esse tipo de delírio, é mais comum na esquizofrenia,
ai
gm
pois aponta para a importante formação (porosa) entre o Eu e o Tu e indica o quanto
s@
( ) Certo ( ) Errado
an
fd
Gabarito: C
ia
al
TIPOS DE DELÍRIOS
0
delírio de perseguição
-2
33
delírio de relação
-0
s
delírio de influência
s
ta
eléricos, que lhe são aplicados à distância através de aparelhos especiais, com os
ia
ál
quais os inimigos agem sobre sua pessoa. (máquinas especiais, aparelhos, fluídos
at
N
especiais, etc)
delírio de ciúmes
o delírio adquire geralmente a forma de infidelidade conjugal, o indivíduo está
convencido de ser enganado ou que tentam enganá-lo.
Fonte: http://www.psiquiatriageral.com.br/psicopatologia/operacao2.htm
| 111
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Aula 02
Tolerância e abstinência são critérios suficientes para o diagnóstico de
dependência de substância.
( ) Certo ( ) Errado
Gabarito: E
Comentários: Nunca na vida apenas dois critérios serão suficientes para diagnosticar
qualquer condição. Vejamos:
Critérios de diagnóstico para dependência de substâncias (DSM-IV)
Padrão desadaptativo da utilização de substâncias levando a défice ou
sofrimento clinicamente significativos, manifestado por três ou mais dos seguintes,
ocorrendo em qualquer ocasião, no mesmo período de doze meses:
38
1. Tolerância, definida por qualquer um dos seguintes:
7:
a) Necessidade de quantidades crescentes de substância para atingir a
:5
06
intoxicação ou o efeito desejado;
2
02
b) Diminuição do efeito com a utilização continuada da mesma quantidade
/2
de substância.
12
1/
2. Abstinência, manifestada por qualquer um dos seguintes:
-2
a) Sindroma de abstinência característica da substância;
om
b) A mesma substância, ou outra relacionada, é consumida para evitar ou
l.c
aliviar os sintomas de abstinência.
ai
gm
3. A substância é frequentemente consumida em quantidades superiores ou por um
s@
utilização da substância.
ia
al
Fonte: http://www.tratamento.pt/adicoes/dependencia-de-substancias
ta
an
D
( ) Certo ( ) Errado
at
N
Gabarito: E
Comentários: Maldade da banca. Segundo o DSM-IV-TR:
Existe um padrão de auto-administração repetida que geralmente resulta em
tolerância, abstinência e comportamento compulsivo de consumo da droga. Um
diagnóstico de Dependência de Substância pode ser aplicado a qualquer classe de
substâncias, exceto cafeína.
Fonte:
http://www.psiqweb.med.br/site/DefaultLimpo.aspx?area=ES/VerClassificacoes&idZ
Classificacoes=258
| 112
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Aula 02
48. CESPE - DEPEN – 2013
Julgue os itens seguintes, referentes à psicopatologia.
A referência ao Édipo é o divisor fundamental entre o campo das neuroses e
das psicoses, na medida em que é a armadura significante mínima que condiciona a
entrada do sujeito no mundo simbólico. Nas psicoses, há no sintoma o retorno do
recalcado, enquanto nas neuroses, há o retorno do forcluído.
( ) Certo ( ) Errado
Gabarito: E
Comentários: A última frase está invertida. Na psicose um problema com a
foraclusão, na neurose, há um problema com o recalque. O autor aqui em questão é
38
Lacan, que distinguiu bem a foraclusão do recalque. No caso da foraclusão, o
7:
significante foracluído ou os significantes que o representam não pertencem ao
:5
06
inconsciente do sujeito, mas retornam no Real por ocasião de uma alucinação ou um
2
02
delírio que invadem a fala ou a percepção do sujeito. Lacan mostrou que o Édipo
/2
freudiano podia ser pensado como uma passagem da natureza para a cultura. A
12
1/
transição da natureza para a cultura efetua-se da seguinte maneira: o pai, sendo a
-2
encarnação do significante, por chamar o filho por seu nome, intervém junto a este
om
como privador da mãe, dando origem ao ideal do eu na criança. No caso da psicose,
l.c
essa estruturação não se dá. Sendo então foracluído o significante do Nome-do-Pai,
ai
gm
ele retorna no real sob a forma de um delírio contra Deus, encarnação de todas as
s@
( ) Certo ( ) Errado
74
.7
Gabarito: C
05
geral.
at
N
| 113
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Aula 02
E. O sintoma ou déficit causa sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo
no funcionamento social ou ocupacional ou em outras áreas importantes da
vida do indivíduo, ou indica avaliação médica.
F. O sintoma ou déficit não se limita a dor ou disfunção sexual, não ocorre
exclusivamente durante o curso de um Transtorno de Somatização, nem é
melhor explicado por outro transtorno mental.
Especificar tipo de sintoma ou déficit:
Com Sintoma ou Déficit Motor
Com Sintoma ou Déficit Sensorial
Com Ataques ou Convulsões
38
Com Apresentação Mista
7:
:5
06
50. CESPE - DEPEN – 2013
2
02
Considere que um paciente, após ter vivenciado com intenso terror um tiroteio
/2
na comunidade onde vive, evite constantemente sair de casa, devido ao medo de que
12
1/
tal evento ocorra novamente. Ele sente um medo tão intenso que tem apresentado
-2
recordações aflitivas e sonhos recorrentes relativos ao evento. Nesse caso, é correto
om
afirmar que esse paciente apresenta um transtorno fóbico específico.
l.c
( ) Certo ( ) Errado
ai
gm
Gabarito: E
s@
( ) Certo ( ) Errado
74
.7
Gabarito: C
05
aparecem sempre como uma reação a algum evento de vida, a alguma emoção.
ia
ál
| 114
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Aula 02
formigamentos, paralisias, perda da voz, da visão, etc. Na Conversão os sintomas
aparecem sob a forma de perda da função de um ou de vários atributos necessários
à vida de relação. Isso significa que a musculatura estriada e os órgãos sensoriais
são afetados.
Os problemas de Somatização, por sua vez, normalmente envolvem a clínica
médica. Os sintomas envolvem os diversos órgãos e sistemas, como por exemplo,
dores no peito (sistema cardiovascular), falta de ar (sistema respiratório), cólicas
abdominais (sistema gastroenterológico ou ginecológico), e assim por diante.
Nos distúrbios de Dissociação há, da mesma forma, um salto do psíquico, porém,
não mais para o orgânico: há um salto do psíquico para o próprio psíquico. Aqui são
38
afetadas a consciência e integração da pessoa com a realidade. A Dissociação,
7:
segundo a CID.10, é representada pelos fenômenos onde o indivíduo fica,
:5
06
repentinamente, dissociado dos estímulos internos e externos.
2
02
Fonte: http://www.psiqweb.med.br/site/?area=NO/LerNoticia&idNoticia=181
/2
12
1/
52. CESPE - DEPEN – 2013
-2
A alucinação não é um fenômeno específico das psicoses, visto que pode estar
om
presente como um episódio fugaz, sob diferentes formas, no neurótico e no homem
l.c
dito normal.
ai
gm
( ) Certo ( ) Errado
s@
Gabarito: C
ta
não se encerra apenas sobre o diagnóstico das psicoses, mas de outras condições,
ia
al
( ) Certo ( ) Errado
ta
an
Gabarito: C
D
| 115
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Aula 02
refinamento das técnicas de anatomia venha a revelar alguma
dessas alterações (Freud, 1888, p. 79).
Além disto, os sintomas são mutáveis - não apenas no mesmo paciente, mas
no próprio desenrolar histórico-social (Van Den Bergh, 1965) – exagerados, e
colocam em xeque a própria habilidade do médico, podendo este fazer muitos
“milagres” ou mostrar-se totalmente impotente (Freud, 1888). Enveredando na
pesquisa e tratamento da histeria, Freud vai se aproximando cada vez mais da
importante questão dos conflitos virtuais do paciente e da linguagem na formação
de tais sintomas.
Em seus Estudos sobre Histeria (Freud, 1893a) cita que a simbolização
38
exerce papel fundamental na formação do sintoma, dando como exemplo a
7:
neuralgia de Cecily:
:5
06
Estava curioso em descobrir se também a neuralgia viria a ter uma
2
02
causa psíquica. Quando comecei a evocar a cena traumática, a
/2
paciente viu-se de volta a um período de grande irritabilidade para
12
1/
com o marido. Descreveu uma conversa que tivera com ele e a
-2
observação dele que ela sentira como um áspero insulto. De súbito
om
levou a mão à bochecha, soltou um grande grito de dor e exclamou:
l.c
“foi como uma bofetada no rosto”. Com isso cessaram tanto a dor
ai
gm
como o acesso (Freud, 1893a , p. 227)
s@
(Zanello & Martins, prelo). Vemos que a metáfora foi tomada literalmente
at
-n
o qual não há metáfora). Freud cita ainda outros exemplos interessantes, como a
74
.7
| 116
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Professor Alyson Barros
Aula 02
Ao tomar uma expressão verbal literalmente, e ao sentir a
“punhalada no coração” ou a “bofetada na face” após uma
observação desatenta como um fato real, o histérico não toma
liberdade com as palavras, mas simplesmente revive as sensações às
quais a expressão verbal deve sua justificativa. (Freud, 1893a, p. 230)
Freud vai sugerir então que a histeria é o fóssil da linguagem, pois, ao
restaurar o significado original das palavras, retrata-as em seu corpo: “Assim, aqui
como em outras ocasiões, a neurose, acompanhando os usos da linguagem, toma
as palavras no seu sentido original e significativo; parecendo utilizá-las em sentido
figurado, está na realidade simplesmente devolvendo a elas seu sentido primitivo”
38
(Freud, 1908, p. 180).
7:
Fonte: Zanello, Valeska. Martins, Francisco. O Reencontro da clínica com a metáfora.
:5
06
Psicologia em Estudo, Maringá, v. 15, n. 1, p. 189-196, jan./mar. 2010. Disponivel:
2
02
http://www.scielo.br/pdf/pe/v15n1/a20v15n1.pdf.
/2
12
1/
54. CESPE - DEPEN – 2013
-2
A angústia neurótica é a angústia da castração; seu arranjo, por meio de
om
diferentes mecanismos de defesa neuróticos, raramente deixa a angústia em estado
l.c
puro. Já a angústia esquizofrênica é formada de sentimentos de transformação
ai
gm
interior e exterior, com perda dos limites do ego, sendo, portanto, uma angústia de
s@
fragmentação.
ta
( ) Certo ( ) Errado
an
fd
Gabarito: C
ia
al
O tema da angústia é abordado por Freud, do início ao fim de sua obra, por
-2
33
sexualidade.
s
ta
objeto fortemente investido. Logo, esta segunda teoria da angústia representa uma
releitura que Freud faz a partir do momento em que inclui os novos elementos de
sua doutrina: o Édipo e a castração.
A angústia surge aqui basicamente como angústia de castração e está ligada
à perda e à separação. Freud passará a considerar a angústia, enquanto angústia
de castração, como sendo um dado universal. Mas não deixará de mencionar, numa
de suas "Novas Conferências Introdutórias sobre Psicanálise", três diferentes
possibilidades na origem do afeto da angústia: a angústia real, ocasionada por
algum evento oriundo do mundo externo; a angústia neurótica, desencadeada por
elementos pulsionais provenientes do isso; a angústia de consciência, produzida
| 117
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Aula 02
pelo supereu. Mas a segunda teoria da angústia em Freud está ligada
essencialmente ao eu – ponto fundamental que será retomado por Lacan em sua
teoria do eu como sendo da ordem do imaginário. Veremos mais à frente que, para
Lacan, a angústia será considerada como um sinal do real que invade a ordem
imaginária do eu.
Fonte: JORGE, Marco Antonio Coutinho. Angústia e castração. Reverso [online]. 2007,
vol.29, n.54 [citado 2014-03-08], pp. 37-42 . Disponível em:
<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-
73952007000100006&lng=pt&nrm=iso>. ISSN 0102-7395.
38
Conforme Freud mesmo postula, na esquizofrenia, as manifestações
7:
sintomáticas de delírios e alucinações estão presentes como formações que visam
:5
06
proteger o sujeito da angústia.
2
02
[...]
/2
Assim, é possível entender que a partir da falha transmitida pela mãe no
12
1/
reconhecimento do Eu-corpo-outro, o psicótico, e mais especificamente, o
-2
esquizofrênico buscará sobrevivência a partir da lógica do reinvestimento de um
om
corpo que não pode ser reconhecido como limitado, mas sim como um composto
l.c
de fragmentos cujos limites se desconhece.
ai
gm
[...]
s@
de mim.
74
.7
uma perda nos limites do ego. Segundo relato a partir de sua experiência clínica,
s
ta
explicita que:
ei
Fr
que não estão estes fechados na cabeça, mas espalhados sem limites
at
N
| 118
Psicologia para o MPMG 2022 CONSULPLAN
Professor Alyson Barros
Aula 02
55. CESPE - DEPEN – 2013
Na ilusão há uma percepção clara e definida de um objeto sem a presença do
objeto estimulante real. Isto torna este sintoma um importante signo patognomônico
de transtornos mentais graves.
( ) Certo ( ) Errado
Gabarito: E
Comentários: Patognomônico é sinônimo de sintoma. A assertiva refere-se à
alucinação e não à ilusão. Vejamos o que Dalgalarrondo diz:
Ilusão
Para Dalgalarrondo, página 123, ilusão é a percepção deformada,
38
alterada de um objeto real e presente. Na ilusão há sempre um objeto
7:
real, gerador de processo de sensopercepção, mas tal percepção é
:5
06
deformada, adulterada, por fatores patológicos diversos.
2
02
Alucinação
/2
Para Dalgalarrondo, página 124, define-se alucinação como a
12
1/
percepção de um objeto, sem que este esteja presente, sem o estímulo
-2
sensorial respectivo.
om
l.c
56. CESPE - DEPEN – 2013
ai
gm
Em psicopatologia clínica com um viés psicodinâmico, deve-se qualificar uma
s@
( ) Certo ( ) Errado
ia
al
Gabarito: C
at
-n
fenômeno estudado.
05
-0
s
Na fase inicial da terapia, o terapeuta deve focar questões que sejam menos sensíveis
D
( ) Certo ( ) Errado
ia
ál
Gabarito: C
at
N
| 119
Psicologia para o MPMG 2022 CONSULPLAN
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Aula 02
Por meio do exame neuropsicológico, que é importante no tratamento de
dependentes químicos, podem ser identificadas quais funções cognitivas foram
afetadas pelo uso de substâncias psicoativas.
( ) Certo ( ) Errado
Gabarito: C
Comentário: É comum que o uso prolongado ou em altas doses de substâncias
químicas causem danos neurológicos importantes ao sistema nervoso dos
consumidores. Muitas vezes, para ter avaliar com mais precisão os prejuízos
causados, é preciso fazer exames que solicitam a execução de certas tarefas para que
se possa avaliar através delas a extensão do dano cognitivo.
38
7:
59. EBC - Analista de Empresa de Comunicação Pública – 2011
:5
06
Para o tratamento de pacientes com dependência química, é essencial a avaliação de
2
02
possíveis comorbidades.
/2
( ) Certo ( ) Errado
12
1/
Gabarito: C
-2
Comentário: É importante avaliar as comorbidades, pois elas podem estar na gênese
om
da dependência química. Ou seja, na verdade, a dependência química é apenas uma
l.c
consequência dos sintomas dessa patologia. Portanto, para tratar a dependência é
ai
gm
preciso tratar essa condição.
s@
ta
( ) Certo ( ) Errado
05
Gabarito: E
-0
s
Comentário: Está incorreto pois no delirium o estado de alerta (como uma das
ta
an
pelo fato de a demências ter um curso crônico e o delirium ter curso flutuante.
ei
Fr
ia
ál
| 120
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Aula 02
62. CESPE - EBC - Analista de Empresa de Comunicação Pública – 2011
O transtorno de humor induzido por substâncias psicoativas pode ocorrer
associado tanto à intoxicação quanto à abstinência dessas substâncias.
( ) Certo ( ) Errado
Gabarito: C
Comentário: Está correta já que a característica fundamental do transtorno do
Humor Induzido por Substância é uma perturbação acentuada e persistente do
humor (Critério A), considerada como decorrente dos efeitos fisiológicos diretos de
uma substância (droga de abuso, medicamento, outros tratamentos somáticos para
a depressão ou exposição a uma toxina) (Critério B). Os sintomas podem ocorrer tanto
38
durante a intoxicação quanto em durante a abstinência.
7:
:5
06
63. CESPE - EBC - Analista de Empresa de Comunicação Pública – 2011
2
02
Delirium é caracterizado por perturbação na consciência, com alteração na
/2
cognição.
12
1/
( ) Certo ( ) Errado
-2
Gabarito: C
om
Comentário: Estas são as principais características do quadro de delirium, por isso a
l.c
assertiva está correta.
ai
gm
s@
64. ( ) A estrutura obsessiva tem como traços de caráter visando o ideal do Eu:
ia
al
Gabarito: C
0
obsessiva há, por parte do eu, um movimento para não aceitar a culpa, ao
D
contrário do que ocorre com o melancólico, que aceita a culpa e a vive como
s
ta
...
at
N
| 121
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Aula 02
Fonte: http://www.ppi.uem.br/Dissert/PPI-UEM_2010_Valeria.pdf
38
Na paranoia, a auto-acusação é recalcada por um
7:
processo que se pode descrever como projeção. É
:5
06
recalcada pela formação do sintoma defensivo de
2
02
desconfiança nas outras pessoas. Dessa maneira o
/2
sujeito deixa de reconhecer a autoacusação; e como que
12
1/
para compensar isso, fica privado da proteção contra as
-2
auto-acusações que retornam em suas representações
om
delirantes (FREUD, 1969 [1896]. p.210).
l.c
ai
O paranoico, desta forma, projeta no mundo exterior algo de
gm
insuportável de sua vida. Não interioriza as recriminações como o obsessivo
s@
(QUINET, 1990).
ta
an
Fonte:
fd
http://www.cfh.ufsc.br/~ppgp/Claudio%20de%20Souza%20Limeira.pdf
ia
al
at
-n
Gabarito: C
.2
74
indivíduo pode estar com sua capacidade para responder aos estímulos
ta
an
| 122
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Aula 02
disgrafia (problemas na escrita) um dos indicadores mais sensíveis de
delirium.
Em decorrência dessas alterações da cognição ideias deliróides podem
surgir, geralmente mal-sistematizadas e persecutórias. São comuns distúrbios
da percepção, como ilusões e alucinações, na sua maior parte visuais. Outra
consequência dos distúrbios cognitivos é a desorientação, quase sempre
presente, existindo inicialmente em relação ao tempo, depois ao lugar e por
último para pessoas (confundir familiares com estranhos e vice-versa).
Fonte: http://www.ccs.ufsc.br/psiquiatria/delirium.html
Observação, não confunda Delirium com Delírio. No delírio a memória
38
e a atenção são preservadas e envolve crenças mal fundamentadas, que a
7:
pessoa resiste a qualquer argumentação lógica e que causa sérios prejuízos na
:5
06
vida social do indivíduo.
2
02
/2
67. ( ) As psiconeuroses narcísicas, segundo Freud, incluem as neuroses e
12
1/
perversões.
-2
Gabarito: E
om
Comentários: A psiconeurose narcísica foi descrita, posteriormente por Freud
l.c
ai
como psicose. Aqui foi feita uma salada de conceitos. Psicose é uma coisa,
gm
neurose é outra e perversão outra bem diferente. Nenhuma está englobada na
s@
outra.
ta
an
fd
Márcia, que tem 16 anos de idade e é filha de pais separados, mora com a
at
-n
intenso medo de sair de casa, de ficar sozinha, inclusive; só o fato de pensar nessa
-2
33
temor de morrer. Nos momentos em que sente falta de ar e taquicardia, ela solicita
.7
nenhuma causa orgânica é identificada. Sua mãe relata que há um ano Márcia decidiu
s
parar de estudar, mostrando desejo de mudar de país. Nos últimos meses, Márcia tem
ta
an
passado grande parte do tempo fazendo companhia a uma prima de sua idade em
D
| 123
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Aula 02
38
Gabarito: C
7:
Comentário: Está certo, pois o quadro dissociativo não apresenta sintomas nos quais
:5
06
não há perda de contato com a realidade, o que corresponderia a neurose. Por outro
2
02
lado, a perturbação do curso de pensamento é tipicamente um sintoma típico de
/2
quadros psicóticos tais como a esquizofrenia.
12
1/
70. ( ) transtorno obsessivo compulsivo e paranoia.
-2
Gabarito: E
om
Comentário: A questão está errada. Distúrbios dissociativos e transtorno obsessivo-
l.c
compulsivo são ambos os transtornos em que não há perda de contato com a
ai
gm
realidade, contudo não possuem a mesma natureza. Por outro lado, pode haver
s@
também) mas nesse caso, se há um quadro significa que o sintoma desse quadro são
an
fd
pensamento na paranoia.
at
-n
0
Gabarito: E
.2
pensamento.
-0
s
ta
an
Gabarito: C
s
ta
possível em uma pessoa com estrutura neurótica assim como a perturbação do curso
ia
ál
| 124
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Aula 02
74. ( ) Na depressão, a ansiedade é sempre manifesta, e são frequentes
também as manifestações somáticas, como a sensação nó na garganta, as
palpitações, as vertigens e o medo em relação ao futuro, futuro esse que é visto
como totalmente desesperançoso, a exemplo do que ocorre com o paciente
melancólico.
Gabarito: E
Comentário: O erro da questão está em afirmar que a ansiedade é sempre manifesta
na depressão.
A Depressão Típica se apresenta através de sintomas afetivos diretamente
associados ao humor. Pode haver angústia, acompanhada ou não de ansiedade ,
38
tristeza, desânimo, apatia, desinteresse e irritabilidade. A presença de todos esses
7:
sintomas ao mesmo tempo não é obrigatória.
:5
06
75. ( ) Na depressão, a inibição exprime-se sob as formas de cansaço e de
2
02
impotência para assumir as atividades cotidianas, mas o paciente conserva
/2
algo dos laços com o social, e não apresenta a lentidão psíquica e motora
12
1/
típica da melancolia, com sua expressão congelada e sua inacessibilidade às
-2
relações.
om
Gabarito: C
l.c
Comentários: Questão nível Jedi. O CESPE disse que estava correta, mas é possível
ai
gm
diferenciar a melancolia da depressão nesses parâmetros? Vamos fazer uns
s@
Fonte: http://www.palavraescuta.com.br/textos/melancolia-e-depressao-
s
ta
sintomas-em-comum-estruturas-diagnosticas-diferentes
an
D
E pelo DSM-IV?
s
ta
necessários:
ia
| 125
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Aula 02
5. perda de peso significante ou anorexia;
6. sentimento de culpa constante e inapropriado.
E ainda cito mais: Características melancólicas
O termo "melancolia" tem sido empregado, nas atuais classificações (como
o DSM IV), para designar o subtipo anteriormente chamado de "endógeno", "vital",
"biológico", "somático" ou "endogenomorfo" de depressão. Considerado por muitos
como o "protótipo" ou síndrome nuclear das depressões, a melancolia – ao contrário
de outras formas de depressão – parece constituir-se em um grupo mais homogêneo,
que responde melhor a tratamentos biológicos, e para o qual os fatores genéticos
seriam os principais determinantes.
38
Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-
7:
44461999000500003
:5
06
Mas, Alyson, que “arrodeio” é esse? De onde a Cespe tirou que a melancolia
2
02
tem lentidão motora e psíquica? Não sei, por isso temos que considerar, aqui, que a
/2
Cespe adotou um posicionamento diante da conceituação da melancolia!!! Anote
12
1/
isso.
-2
om
76. ( ) As condutas suicidas são muito frequentes na depressão e constituem,
l.c
quase sempre, pedido de socorro, pouco grave em suas consequências e com
ai
gm
valor de manipulação de seu meio, sendo menos preocupantes do que as
s@
atroz.
an
fd
Gabarito: E
ia
al
Comentário: As tentativas de suicídio não devem ser encaradas como menos graves
at
-n
quais as pessoas realmente podem querer findar suas vidas. Além disso, temos que
.2
contar sempre com aqueles que por mais que queiram apenas pedir socorro, põem
74
.7
de sujeitos que sofrem dano psíquico ou agressão produzida por um evento sobre seu
D
| 126
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Aula 02
Comentários: A persistência dos sintomas não sendo tão prolongada e a prevalência
do funcionamento psíquico com tratamento inferior a um ano deixa claro que esse é
um quadro moderado, pois os sintomas parecem não afetar de maneira significativa
a vida do indivíduo.
38
Comentário: Está correto, pois a gravidade do dano psíquico pode ser mensurado em
7:
quanto ele causa prejuízo em outras áreas da vida do indivíduo. No caso descrito, fica
:5
06
óbvio que este é um quadro grave, já que ele é irreversível e os sintomas são graves
2
02
tanto antes quanto depois do evento estressor.
/2
12
1/
CESPE- TRE BA - Analista Judiciário – 2010
-2
Julgue os itens a seguir, a respeito de psicopatologia.
om
80. ( ) A anorexia mental tem grande prevalência em adolescentes e
l.c
relaciona-se ao impasse de tornar-se adulto. Os adolescentes encontram, no
ai
gm
emagrecimento provocado, satisfação da necessidade de controle e prazer
s@
Gabarito: C
ia
al
Comentário: Está certo o item, pois o Manual afirma que mais de 90% dos casos de
at
-n
anorexia ocorrem em mulheres jovens.Com relação à anorexia nervosa, fica claro que
0
extrema confiança com a mãe e uma convivência tão próxima que anula a
ei
Fr
Gabarito: E
Comentário: A questão está apenas parcialmente correta. Muitas anoréxicas
pertencem a famílias rígidas e fechadas em si mesmas, e comumente têm
um relacionamento patológico com a mãe. As anoréxicas são frequentemente
pessoas dependentes, mas atuando de uma maneira de perfeita independência,
muito carentes de afeto, com quase obsessiva tendência para o perfeccionismo
intelectual, que as leva à quase incurável racionalização.
| 127
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de controlar os eventos ou de evitar confrontar-se a uma autoimagem
desvalorizada. As tentativas repetidas de suicídio são uma prova de que o
sujeito não quer, de fato, perder a vida, mas quer a atenção, não havendo
riscos reais nesses casos.
Gabarito: E
Comentário: O erro da questão está em afirmar que não há riscos reais nos casos de
tentativas reiteradas de suicídio. Qualquer comportamento suicida deve ser levado a
sério. O comportamento suicida abrange tanto os gestos suicidas (ações suicidas sem
intenção de serem fatais), quanto as tentativas de suicídio (ações que pretendem ser
fatais, mas não são concluídas) e o suicídio consumado (ato que resulta na eliminação
38
da própria vida). A tentativa de suicídio é um sinal claro de doença mental e o
7:
psicólogo deve dar o devido valor para isto.
:5
06
2
02
83. ( ) Uma atuação ou acting-out é um comportamento que pode legar à
/2
concretização de um suicídio, por exemplo, quando o sujeito,
12
1/
inconscientemente, envolve-se em acidentes ou situações que colocam em
-2
risco sua própria vida, ou seja, quando, sem poder dar uma interpretação
om
simbólica a sua angústia, o sujeito apresenta uma atuação com efeito de
l.c
passagem ao ato.
ai
gm
Gabarito: C
s@
autocontrole , ou seja, para executar uma ação em contraste com o rolamento e gerir
an
fd
a maneira de agir sobre os impulsos de um vício (por exemplo, beber, usar drogas ou
at
-n
diferencial.
-0
s
Gabarito: C
ei
Fr
| 128
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Aula 02
Comentário: Na verdade, a melancolia é uma antiga classificação para depressão,
não sendo manifestação da mesma estrutura psíquica e sim nomenclaturas
diferentes para um mesmo fenômeno.
38
88. ( ) O comportamento de evitação e as compulsões são muito comuns nos
7:
casos de transtorno obsessivo-compulsivo; nas fobias, não se verifica
:5
06
ocorrência de obsessões ou compulsões.
2
02
Gabarito: C
/2
Comentário: Está correto. As fobias têm como característica principal o medo irreal
12
1/
de um determinado estímulo.
-2
om
89. ( ) Pesadelos, sonhos recorrentes, fobia a situação, pessoa ou lugar associados
l.c
a estressor que tenha causado risco de morte são sintomas típicos de estresse
ai
gm
pós-traumático.
s@
Gabarito: C
ta
Gabarito: C
-0
s
aproximam das situações que lhe causam ansiedade devido a ocorrência das
D
obsessões apresentem sintomas de uma crise de pânico. Contudo estes ataques não
s
ta
| 129
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Aula 02
38
7:
93. (C) Os transtornos de adaptação (CID-X: F43.2) caracterizam-se por um
:5
06
estado de sofrimento emocional subjetivo que entrava o desempenho social,
2
02
em razão da adaptação a uma mudança existencial ou a um acontecimento
/2
estressante, como o luto, ou crise do desenvolvimento, como a escolarização,
12
1/
a aposentadoria, o hospitalismo da criança, excluindo o transtorno ligado à
-2
angústia de separação na infância.
om
Comentário: Tanto os sintomas dos transtornos de adaptação quanto as
l.c
situações que acarretam tais sintomas estão adequadamente descritos. A angústia
ai
gm
de separação é diferente, pois a criança se antecipa a possível separação dos pais, se
s@
depois de seis meses, nem é preciso que o evento estressante seja maciço ou
0
diagnóstico.
05
-0
s
crônicas, podem ocasionar esse tipo de sintoma nos pacientes. Contudo, tais
ia
ál
| 130
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Aula 02
38
98. (E)Indivíduos com transtorno psicótico breve costumam experimentar
7:
confusão, mas não apresentam oscilações intensas de afeto.
:5
06
Comentário: No transtorno psicótico breve, todas as alterações de qualquer
2
02
outro transtorno psicótico estão presentes, inclusive as alterações de afeto, Portanto
/2
a questão está errada.
12
1/
-2
99. (C) Não se pode diagnosticar paciente como portador de transtorno
om
psicótico breve se os sintomas psicóticos por ele apresentados são mais bem
l.c
explicados por um episódio de humor.
ai
gm
Comentário: Está correto, pois se os sintomas psicóticos acontecem no
s@
humor.
ia
al
at
-n
Freud.
s
ta
que não pôde ser sentido como tal e que não foi sublimado.
at
N
Julgue os itens que se seguem, acerca das neuroses segundo Freud e Lacan.
102. (E) Para Lacan, a neurose assume sua forma original no processo de
transferência com o analista e no processo de identificação.
Comentários: Essa concepção é freudiana e não lacaniana.
| 131
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Aula 02
38
os neuróticos obsessivos esforçam-se por protelar qualquer decisão e são incapazes
7:
de chegar a uma decisão, especialmente em matéria de amor. Dessa forma, os
:5
06
elementos de desejo se estruturam mais sobre si mesmos do que em relação a
2
02
demanda do outro.
/2
12
1/
104. (E) A foraclusão da castração é parte da clínica da histeria.
-2
Comentário: A foraclusão da castração está relacionada a psicose e não a
om
histeria, uma condição essencialmente neurótica.
l.c
ai
gm
105. (C) De acordo com Freud, o desejo apoia-se no fantasma de amar e ser
s@
pelos representantes psíquicos das pulsões, e como tal, ele é um suporte físico do
at
-n
nosso mundo interior, da nossa realidade psíquica. “ É para o ‘fantasma’ que se dirige
0
o desejo e não para o real” (Garcia-Roza, 1994, pp.102). Dessa forma, é correto afirmar
-2
33
podem levar a uma inibição da gratificação pulsional, diminuindo seu bem estar no
D
| 132
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Transtornos Bipolares
F30.x/F31.x - 296.xx Transtorno Bipolar I
F31.8 - 296.89 Transtorno Bipolar II
F34.0 - 301.13 Transtorno Ciclotímico
F06.xx - 296.80 Transtorno Bipolar Sem Outra Especificação
Outros Transtornos do Humor
F06.xx - 293.83 Transtorno do Humor Devido a... [Indicar a
Condição Médica Geral]
Transtorno do Humor Induzido por Substância
F39 - 296.90 Transtorno do Humor Sem Outra Especificação
38
E, não há na literatura a presença de “fortes surtos de hipomania” ou de
7:
quadros depressivos. O que existe são sintomas de hipomania e sintomas depressivos
:5
06
(PEGADINHA DO CESPE). Comprovamos isso pelos critérios do diagnóstico proposto
2
02
pelo próprio DSM-IV:
/2
Critérios Diagnósticos para F34.0 - 301.13 Transtorno Ciclotímico
12
1/
A. Por 2 anos, pelo menos, presença de numerosos períodos
-2
com sintomas hipomaníacos e numerosos períodos com sintomas
om
depressivos que não satisfazem os critérios para um Episódio
l.c
Depressivo Maior.
ai
gm
Nota: Em crianças e adolescentes, a duração deve ser de pelo
s@
menos 1 ano.
ta
perturbação.
.2
Transtorno Ciclotímico)
ei
Fr
| 133
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109. (E) Pacientes com transtorno bipolar do tipo II apresentam pelo menos
um episódio de mania e um de depressão.
Comentários: Eu sei, a CESPE aloprou. Essa questão e essa prova mostram o
quanto que a CESPE se preocupa com a sutileza dos conteúdos. Vejamos o DSM-IV:
A característica essencial do Transtorno Bipolar II é um curso clínico marcado
pela ocorrência de um ou mais Episódios Depressivos Maiores (Critério A),
acompanhados por pelo menos um Episódio Hipomaníaco (Critério B).
É caro aluno, é possível perceber que o nível de estudo para esse tipo de
prova deve ser mais aprofundado que o que as outras bancas exigem.
Assertiva errada.
38
7:
110. (E) Alucinações e delírios são sintomas psicóticos incompatíveis com a
:5
06
sintomatologia dos transtornos do humor.
2
02
Comentários: Essa é boa. O DSM-IV (minha bíblia para esses assuntos) não é
/2
claro quanto a existência de alucinações e delírios nos seus critérios de diagnóstico
12
1/
de transtorno de humor. Isso significa que essa bíblia dos transtornos mentais não é
-2
suficiente para as provas da CESPE. Precisaremos de outros referenciais!
om
Sabemos que é possível ocorrer esses dois fenômenos nesses transtornos,
l.c
como comprovamos a seguir:
ai
gm
s@
2 - inibição psíquica e;
s
ta
3 - sofrimento moral.
ei
Fr
| 134
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Aula 02
Embora o juízo crítico possa estar conservado nos pacientes
deprimidos, suas vivências são suportadas com grande sofrimento e com
perspectivas tão pessimistas que a interpretação da realidade assume caráter
alterado: vai desde idéias falseadas, passando por idéias supervalorizadas, até
o Delírio humor-congruente franco. Por não se tratar de um fenômeno de
natureza primária, mas sim secundário ao afeto depressivo, alguns autores
chamam esses delírios humor-congruentes de ideias deliróides .
O tema dos Delírios nos pacientes deprimidos é, de acordo com a
ideia de humor-congruência (compatível com o humor) de ruína, de pecado,
de podridão ou qualquer outro tema auto-pejorativo. O mesmo fenômeno
38
pode aparecer nos casos de Euforia, ou seja, nas fases de euforia do
7:
TRANSTORNO AFETIVO BIPOLAR (antigo PMD, fase de Euforia). Neste caso a
:5
06
temática delirada será de grandeza, de messianismo, de super-poderes ou
2
02
coisas que enaltecem delirantemente o ego do paciente.
/2
Fonte: http://www.psiqweb.med.br/site/?area=NO/LerNoticia&idNoticia=103
12
1/
Desse modo, a assertiva está errada.
-2
om
111. (C) Em um episódio misto de bipolaridade, ocorrem, quase todos os
l.c
ai
dias, sintomas de episódios maníacos e de episódios depressivos, como
gm
rebaixamento da necessidade de dormir, alegria e pensamentos suicidas.
s@
quase todos os dias por pelo menos uma semana. Assertiva correta.
at
-n
0
seguir:
s
ta
an
Comentários:
ia
ál
próxima questão. Caso não conheça, farei alguns comentários pertinentes. A terapia
cognitivo-comportamental (TCC) nasceu da integração entre conceitos e técnicas
cognitivas e comportamentais e, oficialmente, o seu pai é o americano Aaron Beck.
Curiosamente, ele era psicanalista antes de adentrar no mundo da TCC.
Fundamentalmente, a TCC busca a correção do mundo cognitivo em suas mais
diversas esferas. Veja que a assertiva distingue pensamentos disfuncionais de
crenças. Realmente, existe essa diferenciação para a TCC. Vamos a algumas
definições utilizadas na terapia cognitiva:
Pensamentos Automáticos: são pensamentos espontâneos, breves,
coexistindo com nossos fluxos de pensamentos mais manifestos. São pré-conscientes
| 135
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Aula 02
e na maior parte das vezes não os percebemos, embora possamos fazer isto com um
pouco de treino. Os pensamentos automáticos manifestam a maneira como
significamos as situações bem como as distorções que fazemos da realidade. Podem
estar em formas verbais, visuais ou ambas. Assumimos estes pensamentos
automáticos como verdadeiros, porém, quando tomamos consciência dos mesmos e
os ligamos às nossas crenças centrais, verificamos o sentido dos mesmos, podendo
assim questionar o seu funcionamento.
Esquemas: Esquemas são estruturas cognitivas de formação de significados
que vamos desenvolvendo desde cedo e que nos auxiliam a interpretar e explicar o
mundo. Nas palavras do próprio Beck: “um esquema é uma estrutura cognitiva que
38
filtra, codifica e avalia os estímulos aos quais o organismo é submetido. Com base na
7:
matriz de esquemas, o indivíduo consegue orientar-se em relação ao tempo e espaço
:5
06
e categorizar e interpretar experiências de maneira significativa”. Alguns autores
2
02
consideram os esquemas como sinônimos das crenças intermediárias.
/2
Crenças Centrais: são conteúdos cognitivos rígidos e profundos, ideias
12
1/
centrais que a pessoa tem de si mesma, dos outros e do mundo. Alguns autores
-2
também a chamam de esquemas. Beck, porém, enfatiza a diferença entre a estrutura
om
cognitiva, o chamado esquema, e o conteúdo da estrutura, no caso a crença central.
l.c
Uma pessoa que desenvolve um esquema ligado ao abandono, pode desenvolver
ai
gm
uma crença central como “eu não mereço ser amado”; “não posso confiar em
s@
de regras e suposições como “eu devo”, “eu tenho que”, “se... então”.
0
Espero que com essas breves considerações tenha sido possível uma
ta
an
contextualização da TCC.
D
s
ta
do processo terapêutico.
at
N
Comentários:
Mais uma assertiva bem escrita. Um dos fundamentos da TCC é o seu caráter
psicoeducativo. Esse conceito remete à ideia de que o paciente deve compreender os
aspectos teóricos adotados na abordagem e os conceitos que norteiam a sua
condição. Além disso ressalto que os conceitos explicados para o paciente são apenas
aqueles ligados às suas circunstâncias. O objetivo não é formar teóricos em TCC, mas
dar subsídios para que o paciente possa se monitorar e se interpretar. Assertiva
correta.
| 136
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114. (E) A terapia cognitivo-comportamental da depressão opõe-se ao uso
de técnicas advindas dos princípios estabelecidos nos condicionamentos
clássico e operante.
Comentários: Na TCC usa-se tanto princípios do condicionamento clássico
como do operante. Assertiva Errada.
38
Comentários: Muita atenção nessa assertiva. Na maioria dos casos, não
7:
existem “gatilhos” biológicos para a explicação da sintomatologia. E digo ainda mais,
:5
06
o foco não deve ser extensivo nos gatilhos biológicos ou psicossociais que porventura
2
02
possam ter existido no passado. O foco é no aqui e agora e o terapeuta deve identificar
/2
os elementos mantenedores do quadro.
12
1/
Ressalto, ainda, que o processo terapêutico pode começar mesmo antes da
-2
identificação total desses elementos mantenedores e que dentro dos mesmos
om
podemos encontrar estímulos biológicos que levam à condição trabalhada. Assertiva
l.c
errada.
ai
gm
s@
ambientalista.
at
-n
| 137
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Aula 02
como ameaçadoras algumas circunstâncias que não são. Seria a ansiedade como
traço de personalidade.
Ansiedade Estado – conceito dinâmico da pessoa no ambiente que concebe
a ansiedade como estado emocional temporário que depende da ação dos estímulos
ambientais, com sentimentos de apreensão e tensão conscientes. Em suma, é a
ansiedade situacional.
Assim, a ansiedade “dinâmica” também é medida no conceito de ansiedade
estado. Assertiva errada.
38
quatro vezes o risco de dependência de álcool ou de outras drogas.
7:
Comentários: Então. Essa tem cara de estar certa, tem jeito de estar certa,
:5
06
mas não é possível responder com segurança. Não encontrei na Nature, no Scielo ou
2
02
no Google referências a esse dado referido (risco ampliado em quatro vezes).
/2
Encontrei alguns bons estudos falando de uma incidência significativa de transtornos
12
1/
de ansiedade associados à dependência de álcool ou de outras drogas. Como por
-2
exemplo:
om
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/34349/000790164.pdf?sequence
l.c
=1
ai
gm
http://www.hcnet.usp.br/ipq/revista/vol35/s1/55.htm
s@
http://www.scielo.br/pdf/paideia/v20n46/03.pdf
ta
na literatura que pessoas que sofrem de transtornos de ansiedade estão “x” vezes
at
-n
Pessoalmente creio que a frase tem um sentido correto, mas a CESPE se arriscou ao
.2
Substâncias. Não se sabe até que ponto esses transtornos precedem ou se seguem ao
s
ta
| 138
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Aula 02
distúrbio/doença. Poderíamos forçar a barra e dizer que o transtorno é o conjunto de
sintomas. A referência que uso para falar dos sintomas é:
http://virtualpsy.locaweb.com.br/index.php?art=185&sec=96
Veja um gráfico lá apresentado:
Poxa Alyson, tem que ser chato com os conceitos do jeito que você está
38
7:
sendo? Nos textos que leio eles confundem os conceitos de transtornos depressivos e
:5
06
sintomas depressivos, tenho de me ater à literalidade dos conceitos?
2
Acredito que sim! Isso vai evitar duplas interpretações. Claro que essa minha
02
/2
orientação não é perfeita, mas também nem sempre a CESPE acerta na utilização de
12
seus termos – fique tranquilo, é raro de isso acontecer. Nessa questão, por exemplo,
1/
-2
apesar de alguns candidatos terem entrado com recursos alegando a discrepância
om
conceitual entre “sintomas depressivos” e “transtornos depressivos”, a CESPE não
l.c
acatou o argumento. Mesmo assim, fica claro que a CESPE se equivocou e que o
ai
gm
conceito tratado na questão não deve ser tomado como uma postura da CESPE para
s@
as próximas provas.
ta
an
fd
| 139
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Aula 02
Comentários: No trabalho com grupos terapêuticos com dependentes
químicos, geralmente, contemplamos usuários de várias substância e com diferentes
níveis de comprometimento. Assertiva errada.
38
um dos efeitos do grupo é de espelhar resultados de alguns de seus membros em
7:
outros menos comprometidos. Assertiva errada.
:5
06
2
02
125. (C) A recaída, tanto em relação ao uso de tabaco quanto ao de álcool
/2
ou cocaína, é um processo que acontece de forma sinalizada e gradual. Assim
12
1/
sendo, o paciente pode ser treinado a reconhecer os sinais e implementar
-2
estratégias de escolha e de solução de problemas, de modo a interromper o
om
curso do processo.
l.c
Comentários: Correto. O paciente não só pode como deve ser treinado a agir
ai
gm
quando reconhecer que está entrando na recaída. Vou transcrever aqui um fantástico
s@
texto que explica as fases da recaída do álcool, tabaco e das outras drogas. Confira:
ta
an
fd
desconforto sem o químico. Esta dor e desconforto ficam tão fortes que a pessoa em
0
recuperação fica incapaz de viver normalmente quando não bebe ou usa e sente que
-2
33
de 21 a 28 dias;
D
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1.3 - dificuldade em lembrar coisas.
1.4 - dificuldade em lidar com o stress.
1.5 - dificuldade em dormir tranquilamente.
1.6 - dificuldades com a coordenação física e acidentes.
1.7 - vergonha culpa e desesperança.
2. Volta à negação
2.1 - preocupação sobre o bem — estar.
2.2 - negação da preocupação.
3. Impedimentos e comportamentos defensivo
3.1 - acreditar que eu nunca mais vou beber:
38
3.2 - se preocupa com os outros em vez de si próprios.
7:
3.3 - ficar na defensiva
:5
06
3.4 - comportamento compulsivo
2
02
3.5 - comportamento impulsivo
/2
3.6 - tendência à solidão.
12
1/
4. Construindo a crise
-2
4.1 - visão de túnel
om
4.2 - depressão secundária (leve).
l.c
4.3 - deixar de planejar construtivamente.
ai
gm
4.4 - planos começam a falhar.
s@
5. Imobilização
ta
6. Confusão e super-reação
0
7. Depressão
05
| 141
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10.1 - ressentimentos insensatos
10.2 - para todo o tratamento profissional e do a.a./n.a.
10.3 - esmagadora solidão, frustração, raiva e tensão.
10.4 - perda do controle do comportamento.
11. Volta ao uso do químico ou colapso físico e emocional.
11.1 - volta ao uso controlado de químicos
11.2 - vergonha e culpa.
11.3 - perda de controle
11.4 - problemas de vida e de saúde
38
Fonte: http://adroga.casadia.org/recaida/as-fases-e-sinais-de-aviso-da-recaida.htm
7:
:5
06
126. (C) Para o tratamento do abuso de substâncias, vários métodos e
2
02
abordagens podem ser eficazes, variando em razão da pessoa, de suas
/2
necessidades individuais e do momento que ela está vivendo.
12
1/
Comentários: Definição corretíssima e ótima oportunidade de estudarmos
-2
as variáveis no processo de mudança. Você já sabe que não existe uma forma única
om
de atuação no tratamento de pacientes que sofrem de abuso de substâncias. Sabe
l.c
ai
também que o tipo de trabalho que deve ser realizado e o sucesso do tratamento irão
gm
depender de algumas variáveis do paciente, do terapeuta e da relação.
s@
Irei tratar desses conceitos de forma ampla (não especificados para o abuso
ta
an
resultados da psicoterapia.
0
a) competência técnica
.2
74
(Ito, 2001).
ia
ál
a ser estudada? Pense mais uma vez. Faltou a variável relacional mais importante de
todas. Além das variáveis específicas associadas ao paciente e ao terapeuta, o
resultado de uma intervenção psicoterápica também dependerá da relação de
trabalho estabelecida entre eles, a aliança terapêutica. Esse conceito compreende o
vínculo de confiança entre terapeuta e paciente, bem como a capacidade da dupla
para realizar as tarefas psicoterápicas. Observe que a aliança terapêutica tem sido
considerada um importante preditor de resultados terapêuticos em diferentes
abordagens psicoterápicas e em diferentes patologias.
| 142
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Referência: Ito, L.M. (2001). Abordagem cognitivo-comportamental do
transtorno de pânico. Revista de Psiquiatria Clínica, 28(6), 313-317.
38
ocasião o profissional teria identificado nele uma deficiência de gravidade moderada.
7:
Fábio consultou a tabela com os níveis de gravidade para deficiência intelectual
:5
06
presente no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5) e
2
02
encontrou que a criança, em idade escolar, no domínio conceitual, apresenta um
/2
nível de gravidade Moderada se, durante todo o desenvolvimento,
12
1/
a) suas habilidades conceituais individuais ficam bastante atrás das dos
-2
companheiros; ocorre lento progresso na leitura, na escrita, na matemática e na
om
compreensão do tempo e do dinheiro ao longo dos anos escolares, com limitações
l.c
marcadas na comparação com os colegas.
ai
gm
b) revela alcance limitado de habilidades conceituais, geralmente tendo pouca
s@
| 143
N
at
ál
ia
Fr
ei
ta
s
D
an
ta
Aula 02
s
-0
05
.7
74
.2
33
-2
Professor Alyson Barros
0
-n
at
al
ia
fd
an
ta
s@
gm
ai
l.c
om
-2
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02
2
06
:5
7:
|
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Aula 02
38
7:
:5
06
2
02
/2
12
1/
-2
om
l.c
ai
gm
s@
ta
an
fd
ou avolia).
Fr
ou avolia).
d) Desrealização, alucinações, perda de interesse e prazer, comportamento
grosseiramente desorganizado ou catatônico, sintomas negativos (expressão
emocional diminuída ou avolia).
Gabarito: B
Comentários: Quais os 5 itens que compõem a esquizofrenia? Guarde no seu coração:
delírios, alucinações, discurso desorganizado, comportamento grosseiramente
desorganizado ou catatônico, sintomas negativos (expressão emocional diminuída
ou avolia).
| 145
Psicologia para o MPMG 2022 CONSULPLAN
Professor Alyson Barros
Aula 02
129. CONSULPLAN - Psicólogo (CM BH)/Clínica/2018
O delirium consiste em um quadro bastante evidente nos casos de alcoolismo, dadas
as características psicomotoras. O DSM-5, com a classificação deste quadro pautada
nessas características, demarca o delirium em diferentes subtipos. Assinale a
alternativa que destaca esses subtipos de forma correta.
a) Hipoativo, hiperativo e misto.
b) Hipercinético, hipoativo e misto.
c) Hipercinético, hipomiocinético e misto.
d) Hipoativo, hipomiocinético e hiperativo.
Gabarito: A
38
Comentários: Ô questão maldosa. De 2018 para cá as bancas começaram a
7:
concentrar-se também nos especificadores. Vejamos o que diz o DSM-5:
:5
06
Transtornos Neurocognitivos: DELIRIUM
2
02
/2
A. Perturbação da atenção (i.e., capacidade reduzida para direcionar,
12
1/
focalizar, manter e mudar a atenção) e da consciência (menor orientação para
-2
o ambiente).
om
B. A perturbação se desenvolve em um período breve de tempo (normalmente
l.c
de horas a poucos dias), representa uma mudança da atenção e da consciência
ai
gm
basais e tende a oscilar quanto à gravidade ao longo de um dia.
s@
D. As perturbações dos Critérios A e C não são mais bem explicadas por outro
ia
al
como no coma.
-2
33
Especificar se:
D
Especificar se:
ia
ál
| 146
Psicologia para o MPMG 2022 CONSULPLAN
Professor Alyson Barros
Aula 02
concerne às características avaliadas. Essas alterações envolveram três atributos
correspondentes a tais características e que serviram para a retirada dos
especificadores relacionados ao transtorno citado. Assinale a alternativa que
explicita corretamente esses atributos.
a) Fidedignidade, validade e estabilidade.
b) Validade, estabilidade e resposta ao tratamento.
c) Validade, fidedignidade e resposta ao tratamento.
d) Fidedignidade, estabilidade e resposta ao tratamento.
Gabarito: D
Comentários: Segundo o DSM-5:
38
Foram feitas duas modificações no Critério A para esquizofrenia: 1) a
7:
eliminação da atribuição especial a delírios bizarros e alucinações
:5
06
auditivas de primeira linha de Schneider (p. ex., duas ou mais vozes
2
02
conversando entre si), levando à necessidade de pelo menos dois
/2
sintomas do Critério A para um diagnóstico de esquizofrenia, e 2)
12
1/
inclusão da exigência de que pelo menos um dos sintomas do Critério
-2
A deva ser delírios, alucinações ou discurso desorganizado. Os subtipos
om
de esquizofrenia do DSM-IV foram eliminados devido a sua estabilidade
l.c
diagnóstica limitada, baixa confiabilidade e pouca validade. Em vez
ai
gm
disso, é inclusa uma abordagem dimensional para classificar a
s@
psicóticos.
at
-n
características que diferenciam esses transtornos para fins diagnósticos. Tendo isso
-0
s
transtorno da personalidade.
ei
Fr
| 147
Psicologia para o MPMG 2022 CONSULPLAN
Professor Alyson Barros
Aula 02
No modelo alternativo do DSM-5, os transtornos da personalidade são
caracterizados por prejuízos no funcionamento da personalidade e por
traços de personalidade patológicos. Os diagnósticos específicos de
transtorno da personalidade que podem ser derivados desse modelo
incluem os transtornos da personalidade antissocial, evitativa,
borderline, narcisista, obsessivo- compulsiva e esquizotípica. Essa
abordagem também inclui um diagnóstico de transtorno da
personalidade - especificado pelo traço (TP-ET), que pode ser feito
quando um transtorno da personalidade é considerado presente, mas
os critérios para um transtorno específico não são satisfeitos. [Aqui está
38
a “inovação”].
7:
132. PR4 (UFRJ) - Médico (UFRJ)/Psiquiatria infantil/2018
:5
06
Assinale a alternativa INCORRETA no que diz respeito aos Transtornos do Déficit de
2
02
Atenção/Hiperatividade (TDAH) e à nova classificação pela DSM-5.
/2
a) A alteração do critério de idade de início para o diagnóstico de TDAH aumentou a
12
1/
sensibilidade para sua detecção.
-2
b) O TDAH foi classificado como um transtorno do neurodesenvolvimento pela DSM-
om
5, baseado em recentes achados de um atraso na maturação cortical.
l.c
c) O TDAH possui uma sobreposição genética e sintomatologia semelhante aos
ai
gm
transtornos disruptivos, de controle de impulso e de conduta.
s@
Gabarito: E
0
Comorbidade do Autismo -
74
.7
| 148
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Professor Alyson Barros
Aula 02
Gabarito: A
Comentários: O Transtorno de Ansiedade de Separação faz parte dos Transtornos da
Ansiedade!!!
38
d) de Estresse Pós-Traumático.
7:
e) de Ansiedade Social.
:5
06
Gabarito: B
2
02
Comentários: Estamos falando do Transtorno da Conduta. Ele tem os seguintes
/2
especificadores
12
1/
Especificar se:
-2
Com emoções pró-sociais limitadas: Para qualificar-se para este especificador,
om
o indivíduo deve ter apresentado pelo menos duas das seguintes
l.c
características de forma persistente durante, no mínimo, 12 meses e em
ai
gm
múltiplos relacionamentos e ambientes. Essas características refletem o
s@
pessoas que conviveram com o indivíduo por longos períodos de tempo (p. ex.,
0
quando faz alguma coisa errada (excluindo o remorso expresso somente nas
74
.7
suas ações. Por exemplo, não sente remorso depois de machucar alguém ou
ta
an
| 149
Psicologia para o MPMG 2022 CONSULPLAN
Professor Alyson Barros
Aula 02
contradizem a emoção demonstrada; pode “ligar” ou “desligar”
emoções rapidamente) ou quando as expressões emocionais
são usadas para obter algum ganho (p. ex., emoções com a
finalidade de manipular ou intimidar outras pessoas).
38
a) A presença de déficits cognitivos de síndromes graves.
7:
b) A presença de problemas no autocontrole emocional ou comportamental.
:5
06
c) A definição de idade cronológica de pelo menos seis anos para o diagnóstico.
2
02
d) A definição e a descrição de agressões como lesões físicas ou destruição de
/2
propriedade.
12
1/
Gabarito: B
-2
Comentários: Segundo o DSM-5:
om
Os transtornos disruptivos, do controle de impulsos e da conduta incluem
l.c
condições que envolvem problemas de autocontrole de emoções e de
ai
gm
comportamentos. Enquanto outros transtornos do DSM-5 também podem
s@
categoria diagnóstica.
05
-0
s
ta
an
Especializado/Psicologia - Clínica/2017
s
ta
| 150
Psicologia para o MPMG 2022 CONSULPLAN
Professor Alyson Barros
Aula 02
d) Os transtornos de sintomas somáticos e relacionados só são observados em
serviços de saúde especializados em saúde mental, o que foi indicador para que o
DSM-5 adotasse um número maior desses transtornos com outros especificadores.
Gabarito: A
Comentários: Segundo o DSM-5:
Os princípios por trás das mudanças nos diagnósticos de sintomas somáticos e
diagnósticos relacionados a partir do DSM-IV são cruciais para entender os
diagnósticos do DSM-5. O termo do DSM-IV transtornos somatoformes era confuso e
foi substituído por transtorno de sintomas somáticos e transtornos relacionados. No
DSM-IV, havia grande sobreposição entre os transtornos somatoformes e falta de
38
clareza acerca das fronteiras dos diagnósticos. Embora indivíduos com esses
7:
transtornos se apresentem essencialmente em contextos gerais de saúde e não
:5
06
mentais, médicos não psiquiatras consideravam os diagnósticos somatoformes do
2
02
DSM-IV difíceis de entender e usar. A classificação atual do DSM-5 reconhece tal
/2
sobreposição ao reduzir o número total de transtornos, bem como suas
12
1/
subcategorias.
-2
Os critérios anteriores superenfatizavam o papel central de sintomas clinicamente
om
inexplicados. Esses sintomas estão presentes em graus variados, particularmente no
l.c
transtorno conversivo, mas transtornos de sintomas somáticos também podem
ai
gm
acompanhar doenças médicas diagnosticadas. A confiabilidade para determinar que
s@
mental unicamente por não se conseguir demonstrar uma causa médica. Ademais, a
at
-n
e degradantes, como se sugerissem que seus sintomas físicos não fossem "reais". A
05
| 151
Psicologia para o MPMG 2022 CONSULPLAN
Professor Alyson Barros
Aula 02
Transtornos de ansiedade e transtornos depressivos podem acompanhar transtornos
de sintomas somáticos e transtornos relacionados. O componente somático agrega
gravidade e complexidade a transtornos depressivos e de ansiedade e resulta em
maior gravidade, prejuízo funcional e até mesmo refratariedade aos tratamentos
tradicionais. Em casos raros, o grau de preocupação pode ser tão grave a ponto de
merecer a consideração de um diagnóstico de transtorno delirante.
38
substâncias psicoativas.
7:
I. A extinção da diferenciação entre transtornos de abuso e dependência de
:5
06
substâncias fez com que o uso de substâncias fosse caracterizado de acordo com
2
02
transtornos de intoxicação, abstinência, transtornos induzidos pela substância e
/2
relacionados ao uso.
12
1/
II. Na atual classificação do manual diagnóstico e estatístico dos transtornos mentais
-2
foram incluídos os diagnósticos abstinência de cafeína e abstinência de Cannabis,
om
bem como do uso de tabaco em todas as categorias e a melhor definição de critérios
l.c
de severidade.
ai
gm
III. No DSM-5 é incluído o transtorno do jogo no que concerne as mudanças
s@
b) I e II, apenas.
-0
s
c) I, II e III, apenas.
ta
an
Gabarito: A
s
ta
Especializado/Psicologia - Clínica/2017
O DSM-5 evidencia uma dicotomia, categorias versus dimensões, em relação aos
transtornos mentais, explicitando claramente uma ênfase à natureza dimensional
desses transtornos. Sobre a perspectiva dimensional, assinale a afirmativa correta.
a) A compreensão dimensional implica em uma compreensão dos transtornos
mentais e do modo como se diferenciam em tipo e em quantidade.
b) Define transtornos mentais como extremos de traços que estão gradativamente
distribuídos na população, embora as decisões clínicas ainda sejam categóricas.
c) Define transtornos mentais a partir de achados etiológicos consistentes e da
patofisiologia descritiva de traços mais prevalentes e da expressão de condutas,
| 152
Psicologia para o MPMG 2022 CONSULPLAN
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Aula 02
emoções e pensamentos.
d) A compreensão dimensional implica em um entendimento descritivo da
categorização dos transtornos mentais, ancorada na manifestação de fenômenos do
tripé: comportamentos, emoções e pensamentos.
Gabarito: B
Comentários: Na abordagem categorial, que é a base do DSM-5, se o indivíduo possui
uma quantidade de características e o grau dessas características condiz com sua
classificação, dizemos que há uma psicopatologia identificável. O próprio DSM-5 fala
que lá em sua introdução (Abordagem Dimensional ao Diagnóstico) que cada
categoria tinha um diagnóstico separado. A intenção aqui foi deixar um pouco mais
38
claro que vários desses sintomas podem co-existir isoladamente na população e que
7:
isso não constitui necessariamente psicopatologias. O que vai definir o transtorno
:5
06
mental é o grau e a frequência desses sintomas.
2
02
/2
139. CONSULPLAN - Analista Judiciário (TRE RJ)/Apoio
12
1/
Especializado/Psicologia - Clínica/2017
-2
O DSM-5 rompeu com o modelo multiaxial das versões terceira e quarta do manual,
om
sobretudo quarta edição, a qual preconizava que o diagnóstico fosse realizado em
l.c
cinco eixos. Na quinta edição houve a união dos eixos I e II, colocando os transtornos
ai
gm
de personalidade e deficiência intelectual em conjunto com os demais transtornos
s@
eliciam.
ta
an
| 153
Psicologia para o MPMG 2022 CONSULPLAN
Professor Alyson Barros
Aula 02
38
compreensão cada vez mais fiel da manifestação dos transtornos mentais que se
7:
traduza em melhores programas de prevenção e tratamento dessas doenças.
:5
06
( ) Os critérios operacionais utilizados no DSM-5 para o diagnóstico de transtornos
2
02
mentais são combinações de sintomas que devem ser percebidos pelo indivíduo e/ou
/2
por outros, causando prejuízos relevantes e sofrimento significativo.
12
1/
( ) Atualmente, são inexistentes as evidências de estudos científicos que sustentam a
-2
perspectiva de que os transtornos mentais são apresentação extrema de sintomas
om
que, em graus mais leves, estão distribuídos normalmente entre os indivíduos na
l.c
população.
ai
gm
A sequência está correta em
s@
a) V, F, F, V.
ta
b) F, V, V, F.
an
fd
c) V, F, F, F.
ia
al
d) V, V, V, F.
at
-n
Gabarito: D
0
e) comer em lugares com várias pessoas presentes, devido a uma busca por
segurança.
Gabarito: E
Comentários: A última assertiva não possui correlação nenhuma com qualquer tipo
de transtorno tratado no DSM-5.
| 154
Psicologia para o MPMG 2022 CONSULPLAN
Professor Alyson Barros
Aula 02
b) Esse transtorno não pode ser diagnosticado antes dos 18 anos de idade, segundo o
DSM-5.
c) É um pouco mais comum em mulheres do que em homens.
d) Se há crimes de repetição, o indivíduo deixa de ser diagnosticado com Transtorno
da Personalidade Antissocial e passa a ter o diagnóstico de Transtorno Criminoso
Recorrente.
e) Há a possibilidade de comorbidade entre Transtorno da Personalidade Antissocial
e Transtorno da Conduta, apenas em indivíduos com mais de 18 anos.
Gabarito: B
Comentários: Apesar de podermos identificar características desse transtorno a
38
partir dos 16 anos, o seu diagnóstico não pode ser feito antes dos 18 anos!
7:
:5
06
143. Instituto AOCP - Médico (Pref Pinhais)/Psiquiatra/2017
2
02
No DSM-5, os Transtornos de Personalidade estão reunidos em três grupos, com
/2
bases em semelhanças descritivas. O Grupo C corresponde a quais transtornos?
12
1/
a) Transtorno da Personalidade Evitativa, Transtorno da Personalidade Dependente
-2
e Transtorno da Personalidade Obsessivo-Compulsiva.
om
b) Transtorno da Personalidade Paranoide, Transtorno da Personalidade Esquizoide
l.c
e Transtorno da Personalidade Esquizotípica.
ai
gm
c) Transtorno da Personalidade Narcisista, Transtorno da Personalidade Obsessivo-
s@
Gabarito: A
-2
33
| 155
Psicologia para o MPMG 2022 CONSULPLAN
Professor Alyson Barros
Aula 02
(E) estresse pós-traumático.
Gabarito: E
Comentários: Vejamos os sintomas: tensa, nervosa e impotente, relembrando e
revivendo o ocorrido com frequência (reminiscência). O que causou isso? Ela
presenciou um grave acidente, que proporcionou ferimentos sérios aos envolvidos.
Logo, TEPT!
38
reconhece que seu temor é excessivo ou irracional (Critério C). O estímulo é
7:
evitado ou suportado com pavor (Critério D). O medo interfere na rotina diária
:5
06
do indivíduo (Critério E). Os sintomas devem persistir por, ao menos, 6 meses
2
02
para ser diagnosticado (Critério F). A ansiedade e a esquiva não são melhor
/2
explicadas por outro transtorno mental (Critério G) (DSM-IV, 2002).
12
1/
Essas características se referem
-2
(A) ao Transtorno Obsessivo Compulsivo.
om
(B) ao Transtorno de Ansiedade Generalizado.
l.c
ai
(C) à Fobia específica.
gm
(D) ao Transtorno de Estresse pós-traumático.
s@
(E) à Esquizofrenia.
ta
an
Gabarito: C
fd
específica:
at
-n
mínima de 6 MESES.
s
ta
ei
Especificar
ia
ál
Animal
at
N
Ambiente natural
Sangue-injeção-ferimentos
| 156
Psicologia para o MPMG 2022 CONSULPLAN
Professor Alyson Barros
Aula 02
(B) Megalomaníaco.
(C) Ciumento.
(D) Somático.
(E) Depressivo.
Gabarito: D
Comentários: Apesar da banca ter dado como gabarito a letra D (somático), a
resposta claramente é a letra B (megalomaníaco). Pffff.
38
manual feito pela Associação Americana de Psiquiatria para definir o diagnóstico
7:
de transtornos mentais. Sobre o DSM e seus desdobramentos, assinale a
:5
06
alternativa correta.
2
02
(A) A versão atualizada, denominada DSM-V, substituiu em 2015 o DSM-IV, criado em
/2
1994.
12
1/
(B) Um dos objetivos do DSM que ainda não foi alcançado é o de unificar os termos e
-2
descrições dos transtornos mentais, afim de facilitar a comunicação entre
om
profissionais da área da saúde mental.
l.c
ai
(C) O DSM é um instrumento desenvolvido para ser aplicado por profissionais
gm
habilitados, com experiência clínica e sólido conhecimento da psicopatologia.
s@
(D) A primeira edição do DSM surgiu na década de 1960 por estar associada ao
ta
an
movimento.
ia
al
Gabarito: C
-2
33
DSM não tem relação com a Reforma Psiquiátrica ou com Franco Basaglia. Ainda
.7
emoções” é
s
ta
ei
(A) alexitimia.
Fr
(B) disforia.
ia
ál
(C) neurastenia.
at
N
(D) dislalia.
(E) parafrenia.
Gabarito: A
Comentários: Alexitimia é um termo que diz respeito à marcante dificuldade em
descrever emoções, sentimentos e sensações corporais.
| 157
Psicologia para o MPMG 2022 CONSULPLAN
Professor Alyson Barros
Aula 02
apresentado, é correto afirmar que esses são sintomas de
(A) transtorno de estresse pós-traumático.
(B) síndrome do pânico.
(C) esquizofrenia.
(D) transtorno bipolar.
(E) agorafobia.
Gabarito: B
Comentários: Eita, estava tendo uma crise de pânico! Ou seja, ele tem síndrome do
Pânico.
38
150. AOCP – Prefeitura de Angra dos Reis/RJ – Psicólogo – 2015
7:
:5
Considerando a diferença entre “normalidade” e patologia, assinale a
06
alternativa correta.
2
02
(A) “Normalidade” é facilmente definida, e consiste em ser normal aquele que
/2
apresenta comportamentos apresentados pela maioria das pessoas, em prejuízo
12
1/
àqueles que ficam na minoria.
-2
(B) Uma personalidade tida como “normal” pode, a qualquer momento, entrar em
om
patologia mental e, inversamente, há possibilidade de uma patologia mental retornar
l.c
ai
à “normalidade”. gm
(C) É possível estabelecer, por meio de exames e métodos científicos, uma linha de
s@
patológico.
ia
al
Gabarito: B
0
-2
rótulo de normal não garante que o sujeito não descompense uma vez ou outra, rs.
.2
74
| 158
Psicologia para o MPMG 2022 CONSULPLAN
Professor Alyson Barros
Aula 02
menos anos de idade.
b) Esse transtorno não pode ser diagnosticado antes dos 18 anos de idade, segundo o
DSM-5.
c) É um pouco mais comum em mulheres do que em homens.
d) Se há crimes de repetição, o indivíduo deixa de ser diagnosticado com Transtorno
da Personalidade Antissocial e passa a ter o diagnóstico de Transtorno Criminoso
Recorrente.
e) Há a possibilidade de comorbidade entre Transtorno da Personalidade Antissocial
e Transtorno da Conduta, apenas em indivíduos com mais de 18 anos.
Gabarito: B
38
Comentários: Apesar de podermos identificar características desse transtorno a
7:
partir dos 16 anos, o seu diagnóstico não pode ser feito antes dos 18 anos!
:5
06
2
02
153. Instituto AOCP - Médico (Pref Pinhais)/Psiquiatra/2017
/2
No DSM-5, os Transtornos de Personalidade estão reunidos em três grupos, com
12
1/
bases em semelhanças descritivas. O Grupo C corresponde a quais transtornos?
-2
a) Transtorno da Personalidade Evitativa, Transtorno da Personalidade Dependente
om
e Transtorno da Personalidade Obsessivo-Compulsiva.
l.c
b) Transtorno da Personalidade Paranoide, Transtorno da Personalidade Esquizoide
ai
gm
e Transtorno da Personalidade Esquizotípica.
s@
Gabarito: A
.2
| 159
Psicologia para o MPMG 2022 CONSULPLAN
Professor Alyson Barros
Aula 02
Gabarito: E
Comentários: Podemos ter os diagnósticos de anorexia e transtorno bipolar ao
mesmo tempo.
O DSM-5 seguiu a CID-11 e estabeleceu o seguinte para a classificação da
gravidade da anorexia:
Leve: IMC ≥ 17 kg/m2
Moderada: IMC 16 a 16,99 kg/m2
Grave: IMC 15 a 15,99 kg/m2
Extrema: IMC < 15 kg/m2
Portanto, IMC abaixo 15 kg/m2 é considerada extrema!
38
7:
O diagnóstico pode ser dado antes dos 18 anos de idade, mas é bem raro.
:5
06
Segundo o DSM-5:
2
02
A anorexia nervosa começa geralmente durante a adolescência ou na
/2
idade adulta jovem. Raramente se inicia antes da puberdade ou depois
12
1/
dos 40 anos, porém casos de início precoce e tardio já foram descritos.
-2
O início desse transtorno costuma estar associado a um evento de vida
om
estressante, como deixar a casa dos pais para ingressar na
l.c
universidade. O curso e o desfecho da anorexia nervosa são altamente
ai
gm
variáveis. Indivíduos mais jovens podem manifestar aspectos atípicos,
s@
[...]
-2
33
quantidades de alimento.
s
ta
[...]
N
| 160
Psicologia para o MPMG 2022 CONSULPLAN
Professor Alyson Barros
Aula 02
Sobre a Dependência Química e a atuação do psicólogo junto aos dependentes
químicos, assinale a alternativa correta.
(F) A Dependência Química não pode ser considerada doença, pois faz parte da
marginalidade.
(G) O objetivo maior do plano de tratamento é a melhora do funcionamento
psicossocial do paciente a partir da abstinência e reabilitação.
(H) Essencialmente, deve-se considerar que há apenas um modelo efetivo de
tratamento.
(I) Os medicamentos não são importantes e por isso podem ser suspensos.
(J) Apenas o psiquiatra e o psicólogo são capazes de avaliar a gravidade da
38
dependência.
7:
Gabarito: B
:5
06
Comentários: A dependência química está no DSM-V. Temos dezenas de modelos
2
02
diferentes de tratamento para dependência química. Medicamentos são importantes,
/2
mas não a única maneira de tratar. A equipe é multidisciplinar e vai além de
12
1/
psiquiatras e psicólogos.
-2
om
156. AOCP - EBSERH - HC-UFMG - Psicologia Hospitalar - 2014
l.c
Há muita discussão sobre o valor e limites do diagnóstico psiquiátrico: se por um
ai
gm
lado ele “rotula”, por outro é o norteador das práticas psiquiátricas. Contudo, sem
s@
alternativa correta.
at
-n
particular.
05
(G)
s
pesquisadores.
D
a serem considerados.
ei
Fr
entrevista.
Gabarito: E
Comentários: Na A a terceira parte não existe!
| 161
Psicologia para o MPMG 2022 CONSULPLAN
Professor Alyson Barros
Aula 02
(C) desejo persistente de uso e incapacidade para controlá-lo.
(D) redução do círculo social em função do uso da substância.
(E) persistência do uso da substância, apesar de prejuízos clínicos.
Gabarito: A
Comentários: A tolerância não é aliviada pelo consumo. O desejo sim, é aliviado pelo
consumo.
38
Dependência Química e os fatores psíquicos envolvidos, assinale a alternativa
7:
INCORRETA.
:5
06
(A) Entre as condições apontadas para a remissão estável do consumo de drogas está
2
02
a adoção de comportamentos substitutos à adição.
/2
(B) O ambiente social pouco influencia na recuperação, o que realmente importa é a
12
1/
condição psíquica para enfrentar a dependência.
-2
(C) A alta autoestima é um fator que muito contribui para dar continuidade ao
om
processo de mudança após a abstinência.
l.c
(D) A dependência química causa mudanças acentuadas na interação do indivíduo
ai
gm
com seus pares, família e trabalho.
s@
Gabarito: B
ia
al
que ficam muito tempo hospitalizado e que já não respondem de forma satisfatória
74
.7
(D) O “luto antecipatório” colabora de forma positiva para o ajustamento inicial após
ia
ál
a perda.
at
N
| 162
Psicologia para o MPMG 2022 CONSULPLAN
Professor Alyson Barros
Aula 02
160. AOCP - EBSERH - HUSM-UFSM - Psicólogo Hospitalar - 2014
A doença é um evento que se instala de forma central na vida das pessoas e a forma
como ela é enfrentada influencia em seu tratamento, evolução e prognóstico. Assim,
o psicólogo hospitalar busca identificar como o paciente enfrenta essa crise, sendo a
depressão uma das “posições” possíveis de enfrentamento. Sobre a depressão,
assinale a alternativa correta.
(A) O sujeito nessa posição não teme a morte e nem a vida, sendo um equívoco pensar
que por essa indiferença não esteja sofrendo.
(B) Essa costuma ser uma fase de desespero.
(C) Quando um paciente encontra-se deprimido, o melhor a fazer é encorajá-lo a olhar
38
o lado positivo das coisas.
7:
(D) A depressão sempre se mostra da mesma forma: um risco de suicídio para o
:5
06
paciente.
2
02
(E) A tristeza é equivalente à depressão e ao seu primeiro sinal deve ser medicada.
/2
Gabarito: A
12
1/
Comentários: Essa é a visão/posição de Simonetti.
-2
om
161. AOCP - EBSERH - HDT-UFT - Psicólogo Hospitalar - 2015
l.c
Sobre a dependência química, a explicação para a tolerância cruzada está no fato de
ai
gm
que
s@
Gabarito: C
-2
33
droga específica acaba sendo generalizado para outra droga. Isso ocorre pois são
74
.7
consideradas
s
ta
(A) drogas depressoras que, após uso prolongado, podem induzir a uma extrema
ei
Fr
paranoia.
ia
ál
(B) drogas depressoras que, após uso prolongado, podem induzir a uma extrema
at
N
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Psicologia para o MPMG 2022 CONSULPLAN
Professor Alyson Barros
Aula 02
38
7:
:5
06
2
02
/2
12
1/
-2
om
l.c
ai
gm
s@
ta
an
fd
ia
al
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-n
0
-2
33
E
.2
74
.7
05
-0
s
ta
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D
s
ta
ei
Fr
ia
ál
at
N
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Psicologia para o MPMG 2022 CONSULPLAN
Professor Alyson Barros
Aula 02
(A) o retardo infantil.
(B) o autismo.
(C) a síndrome do X frágil (X FRA).
(D) a epilepsia.
(E) o TDAH – síndrome do déficit de atenção e hiperatividade.
Gabarito: B
Comentários: O autismo era conhecido antigamente como esquizofrenia infantil.
38
que já havia uma escoriação anterior e que ela ardia e coçava, esse tipo de
7:
comportamento/ relato pode ser um sinal, que requer uma investigação clínica, de
:5
06
(A) insônia.
2
02
(B) anorexia.
/2
(C) depressão endógena.
12
1/
(D) ansiedade.
-2
(E) aumento do apetite.
om
Gabarito: C
l.c
Comentários: Se fosse hoje em dia, chamaríamos de skin-picking (transtorno de
ai
gm
escoriação). Lá em 2015 suspeitaríamos de depressão.
s@
ta
indício de doença
at
-n
(A) obsessivo-compulsiva.
0
(B) histérica.
-2
33
(C) fóbica.
.2
(D) psicótica.
74
.7
(E) depressiva.
05
Gabarito: A
-0
s
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Aula 02
• Queimação
• Sensação de calor
• Sensação de frio
• Fisgadas
38
(A) hipocondríacos.
7:
(B) que não sabem lidar com a dor.
:5
06
(C) que têm maior tolerância à dor.
2
02
(D) que se valem da sua doença para manipulações emocionais das pessoas que
/2
o cercam.
12
1/
(E) que buscam algum tipo de retorno financeiro.
-2
Gabarito: C
om
Comentários: Questão bem mal redigida. Ok. Precisamos de uma resposta onde o
l.c
doente não reconheça seu sofrimento. Na letra B encontramos isso.
ai
gm
s@
(A) a cocaína.
0
(B) o álcool.
-2
33
(C) a maconha.
.2
(D) o crack.
74
.7
(E) a nicotina.
05
Gabarito: B
-0
s
definição INCORRETA.
ia
ál
recentemente ingerida.
(B) Tolerância: refere-se à diminuição do efeito de uma substância após repetidas
administrações
(C) Dependência física: é um estado de adaptação do corpo manifestado por
distúrbios físicos quando o uso da substância é interrompido.
(D) Síndrome de abstinência: desejo intenso de usar uma substância (craving).
(E) Dependência comportamental: constitui uma compulsão ao uso da
substância.
Gabarito: D
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Professor Alyson Barros
Aula 02
Comentários: Craving é o desejo intenso de usar uma substância. Síndrome de
abstinência é um conjunto de sérias perturbações ao organismo dependente, desde
alterações comportamentais até sensações físicas, por conta da suspensão do uso da
droga.
38
(B) de Capgras.
7:
(C) de Cotard.
:5
06
(D) de Clerambault.
2
02
(E) de Burnout.
/2
Gabarito: E
12
1/
Comentários: Estamos diante de uma síndrome laboral, a síndrome de Burnout.
-2
om
171. AOCP - EBSERH - HC-UFMG - Psicologia Hospitalar - 2014
l.c
N. é uma mulher de 38 anos que chegou ao hospital desacordada e acompanhada pelo
ai
gm
marido. Ela faz tratamento psiquiátrico para depressão há 5 meses, desde que perdeu
s@
o filho adolescente em um acidente de carro. Após uma briga com o marido, ela tomou
ta
(G) É muito importante ficar atento a uma nova possibilidade de tentativa de suicídio
.2
ainda no hospital.
74
.7
negligência no tratamento.
ei
Fr
Gabarito: C
ia
ál
medicamentoso.
| 167
Psicologia para o MPMG 2022 CONSULPLAN
Professor Alyson Barros
Aula 02
Comentários: Segundo Spitz, é comum termos dermatoses como reações à
hospitalização. By the way, inapetência é a falta de vontade de comer, angústia,
sensação de abandono e tristeza não são reações somáticas.
38
(E) vínculos afetivos estáveis.
7:
Gabarito: E
:5
06
Comentários: Visita em todo caso! Ainda mais quando temos a letra (E). A última,
2
02
portanto, seria a única que não traria qualquer objetção.
/2
12
1/
174. AOCP - EBSERH - HULW-UFPB - Psicólogo Hospitalar - 2014
-2
São considerados fatores de riscos para o desenvolvimento de transtornos mentais,
om
EXCETO
l.c
(A) níveis de atenção deficitários.
ai
gm
(B) negligência ou abuso infantil.
s@
Gabarito: E
at
-n
mentais.
-0
s
(B) Autonomia.
D
Gabarito: B
at
N
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Psicologia para o MPMG 2022 CONSULPLAN
Professor Alyson Barros
Aula 02
percebidas por ela de modo diferente. Tais percepções são provocadas por uma
insatisfação corporal intensa. O médico acrescenta, ao seu relato, que ela apresenta
um corpo com tatuagens e outros sinais. Sua insatisfação com seu corpo é constante
e em diversas partes. Agora ela incomodou-se com locais no corpo onde não há
relevância para intervenção. A paciente acredita que os olhares nos ambientes em
que frequenta são dirigidos para essa marca, motivo que a faz solicitar ao médico
agendamento de nova intervenção.
O psicólogo insere também no seu documento a classificação de sua hipótese
diagnóstica para apresentar ao médico. Esse profissional utiliza da Classificação
Internacional de Doenças (CID–10) para indicar as possibilidades do transtorno
38
mental e comportamental descrito. De acordo com o relato clínico, a situação
7:
enquadra-se no código
:5
06
(A) F. 43 – Reação ao estresse grave e transtorno adaptativo.
2
02
(B) F. 40 – Transtorno fóbico ansioso.
/2
(C) F.44 – Transtorno dissociativo.
12
1/
(D) F.45.2 – Transtorno hipocondríaco / dismorfofobia.
-2
(E) F. 41– Outros Transtornos ansiosos.
om
Gabarito: D
l.c
Comentários: A paciente possui uma imagem corporal distorcida. Somente ser
ai
gm
enquadra aqui a dismorfofobia.
s@
ta
an
fd
ia
al
at
-n
0
-2
33
.2
74
.7
Bons estudos!
05
alyson@psicologianova.com.br
ta
an
D
s
ta
ei
Fr
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ál
at
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