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Sumário
SOBRE A DISCIPLINA ............................................. 3 MORDEDURAS E ACIDENTES COM ANIMAIS PEÇONHENTOS
..................................................................... 15
MINHA EXPERIÊNCIA COM A DISCIPLINA .............................. 3
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA PELO PROFESSOR (NELSON EM 2022.2) 3 MORDEDURAS ..................................................... 15
Epidemiologia .............................................. 15
REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR (RCP) ...................... 4
Avaliação Clínica ........................................... 15
INTRODUÇÃO ....................................................... 4 Exame Físico ..................................................... 15
Reconhecimento da PCR.................................... 4 Manejo....................................................... 15
PASSO A PASSO DA RCP ............................................ 4 Manejo Geral das Feridas ...................................... 16
SEQUÊNCIA DE MANOBRAS .......................................... 5 Profilaxias ........................................................ 16
Cão/Gato Não Suspeito ...................................... 16
1. Compressões Torácicas .................................. 5
Cão/Gato Suspeito ........................................... 16
2. Abertura de Vias Aéreas ................................ 5 Profilaxia do Tétano ............................................ 16
3. Boa Ventilação ........................................... 6 ANIMAIS PEÇONHENTOS............................................ 16
CICLO E RELAÇÃO COMPRESSÃO/VENTILAÇÃO ....................... 6 Epidemiologia .............................................. 17
DESFIBRILAÇÃO ..................................................... 6 Ofídicos...................................................... 17
EXTRA - ROTEIRO DE PRÁTICA - RCP .............................. 7 Epidemiologia .................................................... 17
Inicialização e Constatação da PCR ......................... 7 Identificação ..................................................... 17
Realização da Manobra ....................................... 7 Manejo ............................................................ 17
Chegada do DEA ............................................... 7 Administração do Soro Antiveneno......................... 18
Acidente Bototrópico (Jararaca) .............................. 18
INTUBAÇÃO OROTRAQUEAL .................................... 8
Acidente Crotálico (Cascavel) ................................. 18
INTRODUÇÃO ....................................................... 8 Acidente Laquético (Surucucu) ................................ 18
Indicações .................................................... 8 Acidente Elapídico (Coral-Verdadeira) ....................... 19
MATERIAIS NECESSÁRIOS ............................................ 8 Escorpiônicos ............................................... 19
TÉCNICA ........................................................... 8 Manejo ............................................................ 19
Posicionamentos............................................. 8 Aracnídicos.................................................. 19
Passo a Passo ................................................ 9 Outros Animais Peçonhentos ............................. 19
PREVISÃO DE INTUBAÇÃO DIFÍCIL ................................... 10 ATLS – AVALIAÇÃO E ATENDIMENTO INICIAIS .............. 20
Escala de Mallampati ...................................... 10
EXTRA - ROTEIRO DE PRÁTICA - IOT.............................. 10 INTRODUÇÃO ...................................................... 20
Verificação e Testagens ..................................... 10 Surgimento do ATLS ....................................... 20
Preparação e Pré-Oxigenação .............................. 10 Epidemiologia .............................................. 20
Manuseando o Laringoscópio e Inserindo o Tubo ......... 10 PREPARAÇÃO ..................................................... 20
Verificações Finais e Finalização ........................... 10 Fase Pré-Hospitalar ........................................ 20
Extubando ..................................................... 10 Fase Hospitalar ............................................. 20
PRIMEIROS SOCORROS EM PEDIATRIA .......................11 ATENDIMENTO PRIMÁRIO........................................... 20
(X) Exsanguinação .......................................... 21
INTRODUÇÃO ...................................................... 11 (A) Vias Aéreas ............................................. 21
Particularidades em ....................................... 11 (B) Respiração .............................................. 21
Relação ao Adulto .......................................... 11 (C) Circulação .............................................. 21
TRAUMAS ESPECÍFICOS ............................................. 11 (D) Disfunção ............................................... 21
Traumatismo Cranioencefálico (TCE) ................... 11 (E) Exposição ............................................... 21
Trauma Torácico e Abdominal ........................... 11 ATENDIMENTO SECUNDÁRIO ........................................ 21
Choque Hemorrágico ...................................... 11 Choque Hipovolêmico ..................................... 22
Afogamento ................................................. 11 PERGUNTAS DO SEMINÁRIO ........................................ 23
Prática (Semelhante à do Adulto) ............................. 11 ATLS e Atendimento Primário............................ 23
Paradas Cardiorrespiratórias (PCR) ..................... 12 Atendimento Secundário .................................. 23
Engasgo ...................................................... 12
ATLS – TRAUMA TORÁCICO .................................... 24
ENGASGO E MANOBRA DE HEIMLICH .........................13
INTRODUÇÃO ...................................................... 24
INTRODUÇÃO ...................................................... 13 LESÃO TRAQUEOBRONQUIAL ....................................... 24
MANOBRA DE HEIMLICH ............................................ 13 PNEUMOTÓRAX HIPERTENSIVO ..................................... 24
EXTRA – ROTEIRO DE PRÁTICA - ENGASGO E MANOBRA DE HEIMLICH 14 PNEUMOTÓRAX ABERTO ........................................... 25
Desengasgo no Adulto........................................ 14
HEMOTÓRAX MACIÇO .............................................. 25
Desengasgo no Bebê ......................................... 14
TAMPONAMENTO CARDÍACO ........................................ 25
CONTUSÃO PULMONAR OU ......................................... 26
TÓRAX INSTÁVEL .................................................. 26
RUPTURA TRAUMÁTICA DE AORTA .................................. 26
PERGUNTAS DO SEMINÁRIO ........................................ 26
1
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Esta apostila/transcrição foi desenvolvida por um estudante e não substitui a aula do docente e/ou a leitura de bibliografias complementares.
Última modificação em: 08/07/2023 MEDICINA – 2º PERÍODO – PRIMEIROS SOCORROS
INTRODUÇÃO ...................................................... 36
Anatomia Pélvico-Abdominal ............................. 36
MECANISMO DO TRAUMA ........................................... 36
Trauma Fechado/Contuso ................................ 36
Trauma Penetrante ........................................ 36
HISTÓRIA ......................................................... 36
EXAME FÍSICO ABDOMINAL ......................................... 37
Inspeção ..................................................... 37
Ausculta ..................................................... 37
Percussão .................................................... 37
Palpação ..................................................... 37
EXAME DE URETRA, PERÍNEO E RETO ............................... 37
MEDIDAS AUXILIARES NO EXAME FÍSICO ............................. 37
USG Fast ..................................................... 37
Lavado Peritoneal Diagnóstico (LPD) .................... 38
Tomografia Computadorizada (TC) ...................... 38
AVALIAÇÃO NO TRAUMA ABDOMINAL E INDICAÇÃO DE LAPAROTOMIA .. 38
2
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Sobre a Disciplina
-SEMESTRE EM QUE PAGUEI A DISCIPLINA: 2022.2 -APOSTILAS QUE MAIS USEI:
-PROFESSOR EM 2022.2: Nelson Coutinho
3
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5. INICIAR A MANOBRA DE RCP IDEALMENTE COM 2 • FORÇA: Não deve ser feita com o braço, mas sim
SOCORRISTAS: Fazer 30 COMPRESSÕES seguida de 2 com o PESO DO CORPO DO PRÓPRIO SOCORRISTA.
VENTILAÇÕES. Continuar até que o serviço de emergência O braço não pode dobrar durante as compressões
ou o DEA chegue
6. USAR O DEA ASSIM QUE DISPONÍVEL: Enquanto um
socorrista está realizando a manobra de RCP, o outro
socorrista posiciona as 2 pás do DEA no corpo do paciente
(1 subclavicular e 1 inframamária). A posição das pás é
autoexplicativa (a localização está presente ou no DEA ou
nas próprias pás) e pode ser colocada por qualquer pessoa
leiga
• DEA INDICA RITMO CHOCÁVEL: Parar
imediatamente as compressões, afastar, esperar o
choque do DEA → Continuar realizando
compressões por mais 5 ciclos (ou 2 minutos),
procurar o pulso central para verificar se o
paciente voltou
• DEA INDICA RITMO NÃO CHOCÁVEL: Fazer mais 5
ciclos (ou 2 minutos) e reavaliar com o DEA →
Fazer isso até o ritmo ser chocável
Sequência de Manobras
-****SEQUÊNCIA DE MANOBRAS DE ACORDO COM A
AMERICAN HEART ASSOCIATION: CAB
• C: Compressões torácicas
• A: Abertura de vias aéreas
• B: Boa respiração
-ALTERNÂNCIA DE SOCORRISTAS NA COMPRESSÃO:
1. Compressões Torácicas Idealmente a cada 2 minutos ou 5 ciclos de compressões e
ventilações
-POSICIONAMENTO DO SOCORRISTA: À DIREITA DA VÍTIMA,
de joelhos e pés totalmente no chão (APOIO DE 4 PONTOS). PRA FICAR MAIS FÁCIL DE ENTENDER...
Coluna o mais reta possível
-POSICIONAMENTO DA VÍTIMA: Assegurar que está deitada 1 CICLO = 30 compressões + 2 ventilações
sobre SUPERFÍCIE PLANA E FIRME. Se a superfície não for QUANDO DEVE HAVER ALTERNÂNCIA DE SOCORRISTAS? A cada 5
plana e firme, as compressões não são feitas com qualidade ciclos (que resulta em aproximadamente 2 minutos)
QUAL A FREQUÊNCIA DAS COMPRESSÕES? 100-120 por minuto →
Se somar os 5 ciclos, dá mais ou menos 2 minutos
FORMA PRÁTICA DE SABER A FREQUÊNCIA = Música de Star Wars ou Stayin’ Alive
Resumindo...
Realizar 5 ciclos de 30 compressões/2 ventilações com uma
frequência de 100-120 compressões por minuto.
Os 5 ciclos, se feitos na sequência correta, são finalizados em
aproximadamente 2 minutos =)
Ciclo e Relação
Compressão/Ventilação -DESFIBRILADOR: Uso hospitalar
• Aplicar gel condutor nas pás
-**VÍTIMAS ADULTAS SEM VIA AÉREA ARTIFICIAL: Ciclo de • Utilizar a carga máxima
30 COMPRESSÕES E 2 VENTILAÇÕES de forma sincronizada. • Reiniciar RCP imediatamente após o choque e
Cada ventilação NÃO DEVE DURAR MAIS DE 1S depois reavaliar a vítima a cada 5 ciclos ou 2 min.
• Focar nas compressões, ventilar quando possível de compressão
• Respiração BOCA A BOCA NÃO É OBRIGATÓRIO. Se
mesmo assim quiser fazer a ventilação e tiver
ambu no local, priorizar o ambu, pois ele é mais
eficaz que a respiração boca a boca
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REFERÊNCIAS
Aulas e Slides do professor Nelson Coutinho + minhas anotações
Apostila Primeiros Socorros 2020.2 – Gabriela Brayner
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Intubação Orotraqueal
-TUBO OROTRAQUEAL: Utilizar o maior tubo possível que
Introdução caiba no paciente
• MULHER: 7 - 7,5
-CONCEITO: Criação de uma via respiratória artificial por • HOMEM: 7,5 - 8,5
meio da inserção de um tubo orotraqueal na via respiratória
do paciente
-ESCRITA CORRETA: Intubação, e não entubação
Indicações
-GLASGOW: <=8 -FIO-GUIA: Deve estar montado dentro do tubo orotraqueal
-HIPOXEMIA REFRATÁRIA: Hipoxemia que não resolve com
tentativas de tratamentos prévios
-PCR: Parada cardiorrespiratória
-NECESSIDADE DE ASSISTÊNCIA VENTILATÓRIA
PROLONGADA OU CONTROLE DA VENTILAÇÃO PULMONAR:
Caso de anestesias gerais, por exemplo
-EM CONDIÇÕES QUE PODEM CURSAR COM OBSTRUÇÃO DE
VIAS AÉREAS: Anafilaxia (fechamento da glote), infecções,
queimadura de vias aéreas (provoca edema nas mucosas das
vias aéreas)
Materiais Necessários
-PREPARAÇÃO DOS MATERIAIS: À cargo da equipe de
-SERINGA: Preenchida com 5-10 mL de ar
enfermagem e auxiliares
-FIXADOR DO TUBO OROTRAQUEAL
-LARINGOSCÓPIO: Com luz funcionando
-AMBU COM E SEM MÁSCARA
• LÂMINA: De tamanho igual ou superior à distância
•
entre o lobo da orelha e o ângulo da boca
TIPOS DE LÂMINA DE LARINGOSCÓPIO:
Técnica
o MACINTOSH: Mais comum
o WISCONSIN Posicionamentos
o MILLER
-POSICIONAMENTO DO PACIENTE:
• DECÚBITO: Dorsal, se possível
• HIPEREXTENSÃO CERVICAL DE ~10CM: Para
maximizar a angulação e facilitar a passagem do
tubo (desmanchar o ângulo de 90º formado na
entrada da traqueia do paciente). Introduzir coxim
sob o músculo trapézio
o NÃO FAZER HIPEREXTENSÃO EM: Crianças
muito pequenas ou pacientes com suspeita de
trauma cervical (cabeça e pescoço devem estar
estabilizados)
Passo a Passo
1. RETIRAR ADORNOS SEUS E DO PACIENTE: Verificar,
inclusive, uso de prótese dentária, retirando-a
2. CHECAGEM DE MATERIAIS: Verificar se todos os
materiais estão montados, disponíveis e funcionando
corretamente
• Verificar a luz do laringoscópio
• Testar se o cuff do tubo orotraqueal está
funcionando corretamente 6. AVANÇAR COM O TUBO OROTRAQUEAL: Até, mais ou
3. PRÉ-OXIGENAÇÃO: Pré-oxigenar o paciente por no menos, 22cm (ponto de inserção do balonete)
mínimo 3 minutos (ou até que sua saturação atinja 100%) 7. INSUFLAR O BALONETE: 5-10mL de ar. O balonete
antes do procedimento inflado impede a saída acidental do tubo e garante o fluxo
de ar apenas pelo tubo
4. INTRODUZIR A LÂMINA DO LARINGOSCÓPIO: Segurando • CONSISTÊNCIA: Meio mole, meio duro, gelatinoso
o cabo com a mão ESQUERDA (sempre), entrar no canto (“bubbaloo”). Não hiperinsuflar
direito da boca do paciente acima do lábio inferior,
afastando a língua lateralmente para visualizar a epiglote
• VETOR DE FORÇA FEITO NO LARINGOSCÓPIO: Sempre
em movimento de “brinde”. Não fazer movimento de
alavanca, pois há risco de fratura dentária
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REFERÊNCIAS
Aulas e slides do professor Nelson + minhas anotações
Transcrição – Yan Lemos
Roteiro de Prática de Primeiros Socorros – Luisa Bagette
Sanarflix
Escala de Mallampati 19. Encaminhar para a radiografia de tórax (tubo a 2-3 cm antes da
carina)
-ESCALA DE MALLAMPATI: Define os 4 níveis de dificuldade Extubando
para inserção do tubo orotraqueal 20. Retirar a fixação do tubo
↑ Nível = ↑ Difícil a intubação 21. Desinflar o cuff com a seringa
22. Retirar o tubo orotraqueal
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Engasgo
-ANTES DE REALIZAR A MANOBRA**: VERIFICAR A
CAVIDADE ORAL para se assegurar que não é possível fazer a
retirada do objeto com a mão
-EXECUÇÃO DA MANOBRA DE HEIMLICH: Mesma usada para
adultos, atrás do paciente e com as mãos presas
firmemente umas às outras sobre o limite inferior do
rebordo costal, pressionando no sentido caudocranial
-RECÉM-NATOS: Segurar de cabeça para baixo em decúbito
ventral sobre a coxa. Bater na porção medial das escápulas
com a parte mais saliente da palma da mão no sentido
caudocranial até que a obstrução seja removida
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Manobra de Heimlich
-Envolver os braços entre a caixa torácica e o umbigo da
pessoa engasgada
-Fechar bem uma das mãos, mantendo o polegar de fora
-OBESOS: Manobra com paciente deitado, cabeça sempre
-Segurar o punho com a outra mão, pressionando com
de lado
firmeza para cima (formato de “J”)
-Avaliar se a desobstrução foi concluída e se a vítima voltou
a respirar
-Repetir a manobra até que o objeto seja expulso
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Desengasgo no Bebê
1. Verificar a boca e o nariz para assegurar de que não é possível
retirar o objeto com as mãos
2. Apoiar os seus pés em uma região mais alta
3. Colocar o bebê com a cabeça mais abaixo do corpo, segurando-a
fazendo um “V” com a mão (para abrir a boca e o nariz)
4. Dar 5 batidas com a região hipotenar da mão na região
interescapular do bebê
5. Girá-lo, e realizar 5 compressões torácicas (dedo indicador e
médio)
6. Refazer a manobra até que o bebê desengasgar
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Profilaxias
-VISÃO GERAL:
•
•
Vacinação
Observação por 10 dias
Animais Peçonhentos
• Soro -ANIMAIS PEÇONHENTOS: Aqueles que produzem ou
• Profilaxia do tétano modificam algum veneno e possuem algum aparato para
-PROFILAXIA ANTIBIÓTICA: Indicada para feridas de alto injetá-lo na sua presa ou predador
risco: -PRINCIPAIS REPRESENTANTES:
• Lesão em extremidade e com comprometimento • Serpentes
vascular ou linfático • Escorpiões
• Lesão em mãos, face ou área genital • Aranhas
• Lesão por punção profunda ou esmagamento • Lepidópteros (mariposas e suas larvas)
• Mordeduras de gato, morcego ou humana • Himenópteros (abelhas, formigas e vespas)
• Feridas muito próximas a osso ou articulação • Coleópteros (besouros)
(incluindo próteses articulares) • Quilópodes (lacraias)
• Imunossupressos • Peixes
• Acesso tardio ao serviço de saúde • Cnidários (águas-vivas e caravelas)
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Epidemiologia Epidemiologia
-EPIDEMIOLOGIA:
-EPIDEMIOLOGIA: +170 mil acidentes por animais
• Maioria no Norte e Nordeste. Pará como campeão
peçonhentos no Brasil em 2018
de notificações
-LOCAIS MAIS COMUNS: Sudeste asiático, Índia, Brasil (SP e
• Maior em regiões rurais (ausência de EPIs)
MG), algumas regiões da África
• INFLUÊNCIA DA SAZONALIDADE: Maior em épocas
-ACIDENTE MAIS COMUM: Escorpiônicos seguido por aranha
de calor e chuvas, pois há maior atividade
e ofídicos
metabólica das serpentes
-LETALIDADE NO BRASIL: Baixa em geral, sendo que a
• Geralmente são leves
maior letalidade é para abelhas, cascavéis, vespas e
aranhas Identificação
-MESES MAIS COMUNS NO BRASIL: Outubro - abril (maior -DIAGNÓSTICO DO ACIDENTE OFÍDICO:
atividade desses animais)
• DIAGNÓSTICO DE CERTEZA: Reconhecimento do
Ofídicos animal causador. Não é prático ou seguro e não é
necessário
-OFÍDICOS: Acidentes com serpentes o Apenas especialistas devem manipular
-GRUPOS DE SERPENTES COM RELEVÂNCIA MÉDICA NO cobras vivas
BRASIL: 4 grupos: o Até mesmo mortas, cobras podem
• BOTRÓPICO (BOTHROPS): Jararaca (86% dos envenenar manipuladores descuidados
casos) • DIAGNÓSTICO PRESUMÍVEL: Feito pela história,
exame físico e avaliação dos efeitos do veneno no
paciente. Na maioria das vezes, é suficiente para
determinar o soro antiofídico correto
-COBRAS PEÇONHENTAS: Em geral, apresentam:
• Presença de uma fossa na região entre o olho e a
narina, em ambos os lados da cabeça
• Formato triangular da cabeça
• Pupila elíptica
• CROTÁLICO (CROTALUS): Cascavel (10%). Mais • Estrutura da cauda
letal de todos • Presença de presas
o DISTRIBUIÇÃO: Maioria dos acidentes no • Fila única de placas subcaudais
Nordeste e Sudeste
• Presença de chocalho (cascavel)
Manejo
-ABORDAGEM INICIAL:
• ELAPÍDICO (MICRURUS E LEPTOMICRURUS): Coral-
verdadeira (0,8%) • Providenciar, imediatamente, transporte para
local com soro antiveneno
• Paciente deve ser deitado e aquecido
• Remoção de adornos da região acometida
• Lavagem com água e sabão do local da picada
• Pode-se fotografar a serpente, mas nunca a
recolher
• Imobilização do membro com elevação passiva e
articulações estendidas
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Preparação •
•
Medidas auxiliares à avaliação secundária
Reavaliação e monitorização contínua após a
-DIVIDIDA EM: reanimação
• Fase pré-hospitalar • Cuidados definitivos
• Fase hospitalar
Atendimento Primário
Fase Pré-Hospitalar -ORGANIZAÇÃO DO ATENDIMENTO PRIMÁRIO: De acordo
-FASE PRÉ-HOSPITALAR: O sistema deve ser estruturado de com os ferimentos que representam ameaças mais
forma que o HOSPITAL DE REFERÊNCIA seja notificado antes imediatas à vida, seguindo a ordem do XABCDE:
da chegada da vítima, mobilizando a “equipe de trauma” • X(sanguination): Controle de sangramento
• ÊNFASE: Manutenção de VA, controle de • A(irway): Via aérea e proteção. Garantia de via
hemorragia e choque, imobilização, história aérea e estabilização cervical
-TRIAGEM: Classificação dos doentes de acordo com o tipo • B(reathing): Respiração e ventilação. Manter a
de tratamento necessário e os recursos que realmente oxigenação adequada
estão disponíveis • C(irculation): Controlar hemorragia e manter a
• MÚLTIPLAS VÍTIMAS: Número e gravidade de perfusão adequada
doentes não excedem a capacidade de • D(isability): Realizar avaliação neurológica de base
atendimento do hospital. A prioridade é dada para • E(xposition): Exposição com controle ambiental.
pacientes com risco iminente de morte → Ex: Despir o paciente e evitar hipotermia
Acidente de ônibus com 50 pessoas -AMBIENTES COM RECURSOS LIMITADOS: O XABCDE auxilia
• VÍTIMAS EM MASSA: Quando o número e a a priorizar os problemas identificados
gravidade dos doentes excedem a capacidade de
atendimento do hospital. Prioridade é dada a
quem tem mais chances de sobreviver → Ex:
Terremotos, furacões, grandes desastres naturais
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(X) Exsanguinação
-Passou a ser incluído antes do A na atualização do ATLS em
2018 (9º edição)
-Controle de hemorragias externas graves, mesmo antes do
controle cervical ou abertura de vias aéreas
Atendimento Secundário
-O QUE É A AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA: Exame do doente
traumatizado da cabeça aos pés, garantindo uma história
clínica e um exame físico completo, incluindo reavaliação
de todos os sinais vitais
• QUANDO INICIAR: Após a avaliação primária (XABCDEs) e
quando as medidas iniciais de reanimação tiverem sido
adotadas, com o doente demonstrando melhora de
funções vitais e maior estabilidade
• OBS: A avaliação primária e a secundária podem ser
-INTUBAÇÃO E COLAR CERVICAL: Devem ser realizadas feitas simultaneamente se houver 2 pessoas, mas a
com a porção anterior do colar removida e estabilização prioridade sempre é da avaliação primária
manual em linha mantida -HISTÓRIA “SAMPLA”:
• S: Sinais e sintomas
(B) Respiração • A: Alergias
-AVALIAÇÃO DA RESPIRAÇÃO: • M: Medicamentos em uso
• Inspecionar a parede torácica, procurando sinais • P: Passado médico ou prenhez
de lesão ou movimentos assimétricos ou paradoxais • L: Líquidos ou alimentos ingeridos recentemente
• Ausculta da respiração nos ápices e axilas • A: Ambiente e eventos relacionados ao trauma
• Radiografia de tórax se possível e se viável -OBSERVAÇÃO DIRETA:
• Analisar em qual posição a vítima se encontra
(C) Circulação • Verificar se há resposta a estímulos
• Observar a face do paciente
-AVALIAÇÃO INICIAL DO STATUS CIRCULATÓRIO: • Verificar a presença de feridas/lesões
• Palpação dos pulsos centrais • Verificar características de pele, se o doente está pálido,
• Avaliação da pele e perfusão cianótico, vermelho ou se a pele está suada ou seca
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-EXAME FÍSICO:
• CABEÇA: Buscar ferimentos, fraturas, assimetria
óssea, abaulamentos, avaliar pupilas, sinais de
hemorragia (rinorragia, rinorreia, otorragia,
otorreia), corpos estranhos.
• PESCOÇO: Inspecionar alinhamento da traqueia,
turgência jugular, carótidas, cervical (TRM),
lembrar-se da estabilização cervical
• TÓRAX: Sinais de ferimentos abertos ou fechados,
crepitações, arcos costais, deformidade, flacidez,
retalho costal
• ABDOME: Escoriações, marca do sinto mal
posicionado (sinais de lesões em vísceras ocas),
abdome em tábua
• PELVE: Fraturas, hemorragias, palpar púbis,
comprimir bexiga (pulso femoral)
• MMI: Fraturas, luxações, deformidades,
hemorragias, pulso poplíteo, tibial posterior,
pedioso, testar sensibilidade, motricidade,
enchimento capilar, seguido do teste de Babinski
• MMSS: Mesma investigação dos MMSS, pulso
braquial, radial
• DORSO: Realizar manobra de 90 graus, palpar toda
a coluna em busca de fraturas, hemorragias,
alinhamento
• SINAIS VITAIS: Freq. cardíaca, freq. respiratória,
pressão arterial, temperatura
-DIVISÃO DAS LESÕES EM 2 CATEGORIAS:
• TRAUMA FECHADO: Ocorre transferência de
energia cinética para a região afetada, mas sem
ruptura da pele
• TRAUMA PENETRANTE: Ocorre uma abertura
profunda na região afetada, causando ruptura
profunda da pele por penetração de objetos ou
esmagamento
Choque Hipovolêmico
-Tipo mais comum de choque
-DEFINIÇÃO: Diminuição acentuada do volume de sangue
-CAUSAS:
• PERDA DIRETA DE SANGUE: Hemorragia interna e
externa
• PERDA DE PLASMA: Queimaduras, contusões,
lesões traumáticas
• PERDA DE LÍQUIDO DO TGI: Vômitos, diarreia
-SINAIS DE CHOQUE HIPOVOLÊMICO:
• Palidez
• Cianose
• Pele fria e úmida
• Enchimento capilar >2s
• Taquipneia profunda
• Taquicardia e pulso fraco
• Náuseas e vômito
REFERÊNCIAS
• Fraqueza e frio
Seminários – Aulas do professor Nelson
• Olhos vitricados e pupilar dilatadas
ATLS
• Disúria
Sanarflix
Resumo de PS – Sophia Barreto - Monitoria 2017.1
Resumo de PS – Saúde com Gabi
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Pneumotórax Hipertensivo
-O QUE É: Quando o ar consegue entrar na cavidade pleural
através de um mecanismo de válvula unidirecional (ar
entra, mas não sai), que vai se acumulando e empurrando o
mediastino para o lado contralateral até fechar os vasos da
base e impedir o retorno nas veias cavas → CHOQUE
OBSTRUTIVO
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-QUADRO CLÍNICO:
• Lesão penetrante na parede torácica
• Dor torácica
• Hipertimpanismo
• MV reduzido ou abolido
• Dispneia
• Turgência jugular -TRATAMENTO: Drenagem de tórax + reposição volêmica
• Pode haver desvio de traqueia simultaneamente
• Paciente em hipotensão • INDICAÇÕES PARA TORACOTOMIA DE URGÊNCIA:
• Não há desvio de mediastino (o ar entra pelo o CLÁSSICA: Saída de >1500mL de sangue
orifício, mas também sai por ele) de uma única vez ou >200 mL nas
-MANEJO: Curativo em 3 pontas (“c”) + drenagem de tórax primeiras 2-4h
em selo d’água e fechamento da ferida o ATUAL: Por estado hemodinâmico do
• CURATIVO EM 3 PONTAS: Paciente não vai inspirar paciente. Se estiver bem clinicamente e
pelo curativo, mas vai expirar pelo orifício da responder bem às medidas iniciais de
lesão reanimação, não há indicação
• OBS: A drenagem nunca deve ser feita pelo mesmo
orifício da lesão → Realizar outro orifício para Tamponamento Cardíaco
fazer a drenagem
-O QUE É: Acúmulo de fluido dentro do saco pericárdico,
comprometendo seu enchimento e o débito cardíaco →
CHOQUE RESTRITIVO
-QUADRO CLÍNICO: Tríade de Beck:
• Hipotensão
• Turgência jugular
• Abafamento de bulhas cardíacas
-DIFERENCIANDO PNEUMOTÓRAX HIPERTENSIVO DO
TAMPONAMENTO CARDÍACO:
• NA PERCUSSÃO: No pneumotórax, haverá som
hipertimpânico no lado afetado
• NA AUSCULTA: No tamponamento cardíaco, os
murmúrios vesiculares estarão presentes
bilateralmente
-CONFIRMAÇÃO DIAGNÓSTICA: USG Fast, ecocardiograma,
janela pericárdica
-MANEJO:
• Toracotomia/esternotomia de emergência
(cirurgião)
• Pericardiocentese guiada por USG (não é
tratamento definitivo)
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-OBJETIVOS DA TORACOTOMIA NA SALA DE EMERGÊNCIA: • Após tratamento de lesões com risco iminente de
• Abertura do saco pericárdico morte, encaminhar para cirurgia
• Clampeamento cruzado da aorta torácica
• Controle digital das lesões cardíacas ou de grandes Perguntas do Seminário
vasos
• Massagem cardíaca interna 1) DIFERENCIE PNEUMOTÓRAX NORMAL DO
PNEUMOTÓRAX HIPERTENSIVO
Contusão Pulmonar ou - PNEUMOTÓRAX NORMAL- AR ENTRE AS PLEURAS
- PNEUMOTÓRAX HIPERTENSIVO- COMPRIME E DESLOCA O
MEDIASTÍNICO; COLABA TOTALMENTE O PULMÃO
Tórax Instável 2)QUAL A TRÍADE DE BECK?
-Condições diferentes que podem aparecer de formas Abafamento de bulhas
independentes, mas possuem o mesmo manejo Hipotensão arterial
-CONTUSÃO PULMONAR: Hematoma dentro do pulmão. Estase jugular
Normalmente, após um trauma contuso, sangue e outros
fluidos se acumulam no tecido pulmonar, interferindo na 3) QUAIS OS OBJETIVOS DA TORACOTOMIA NA SALA DE
respiração e causando hipóxia EMERGÊNCIA?
-TÓRAX INSTÁVEL/RETALHO COSTAL MÓVEL: Fratura de -ABERTURA DO SACO PERICÁRDIO
pelo menos 2 costelas consecutivas em 2 ou mais lugares. -CLAMPEAMENTO CRUZADO DA AORTA TORÁCICA
Cria um retalho na parede torácica que se move de forma -CONTROLE DIGITAL DAS LESÕES CARDÍACAS OU DE
independente e oposta ao restante da caixa óssea (quando GRANDES VASOS
a parede torácica se expande, o retalho se retrai e vice- -MASSAGEM CARDÍACA INTERNA
versa)
4) QUAL O TRATAMENTO ADEQUADO DE UM
PNEUMOTÓRAX ABERTO?
TRATAMENTO IMEDIATO COM O CURATIVO DE 3 PONTAS
(IMITA VÁLVULA UNIDIRECIONAL); SE FOR DE 4 CAUSA
PNEUMOTÓRAX HIPERTENSIVO, DEVE SER COLOCADO
TAMBÉM UM DRENO DE TÓRAX; FECHAMENTO POR
CIRURGIA.
REFERÊNCIAS
Seminários ATLS – P.S 2022.2
Aulas Sanarflix
-TRATAMENTO: Apostila de PS – Sophia Barreto – Monitoria 20217.1
• Controle da FC (<80 bpm)
• Manter pressão arterial 60-70
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Doutrina de Monro-Kellie
-DOUTRINA DE MONRO-KELLIE: O crânio é uma estrutura
rígida e não expansível, devendo o volume total do
conteúdo intracraniano se manter constante
• CONTEÚDO INTRACRANIANO: Cérebro, LCR e
sangue (arterial e venoso)
• AUMENTO DO VOLUME CRANIANO: Ocorre
aumento da PIC e o sangue venoso e o LCR podem
ser comprimidos para fora do espaço intracraniano
como forma de compensação da PIC
-PIC NORMAL EM ESTADO NORMAL: Volume sanguíneo,
• AUMENTO DA PIC: P2 > P1, P3 → Complacência
cérebro e LCR
cerebral anormal
-PIC NORMAL EM ESTADO COMPENSADO: Surgimento de
uma massa → Saída de LCR e sangue venoso para
compensar a PIC
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-PIC ELEVADA E ESTADO DESCOMPENSADO: Aumento da Escala de Coma de Glasgow com Resposta Pupilar (ECG-P)
massa → Saída de muito LCR e da totalidade do sangue
venoso, INICIANDO A SAÍDA DO SANGUE ARTERIAL, causando
(Atualização 2018)
isquemia e levando à morte -Inclui a avaliação pupilar no cálculo do ECG
-ATUALIZAÇÃO DA PONTUAÇÃO MÍNIMA: Passa a ser 1
-ANÁLISE DE REAÇÃO PUPILAR AO ESTÍMULO LUMINOSO:
• INEXISTENTE: 2
• PARCIAL (SÓ 1 REAGE AO ESTÍMULO): 1
• COMPLETA (AS 2 REAGEM): 0
𝐸𝐶𝐺 − 𝑃 = 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐸𝐶𝐺 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑑𝑎 𝑎𝑣𝑎𝑙𝑖𝑎çã𝑜 𝑝𝑢𝑝𝑖𝑙𝑎𝑟
ECG Pediátrico
-PRINCIPAL MUDANÇA: Avaliação da resposta verbal
Classificação do TCE
Classificação do TCE
Por Gravidade da Lesão -TCE LEVE: ECG >=13
Escala de Coma de Glasgow (ECG) -TCE MODERADO: ECG 9-12
-TCE GRAVE: ECG <=8
-MENOR PONTUAÇÃO POSSÍVEL: 3 (pior cenário = morte)
-MAIOR PONTUAÇÃO POSSÍVEL: 15 (melhor cenário) Pela Morfologia
-CASOS DE ASSIMETRIA MOTORA DIREITA/ESQUERDA OU
SUPERIOR/INFERIOR: Usar a melhor resposta motora Fraturas de Crânio
-FRATURA DA CALOTA:
-ABERTURA OCULAR: Vale 4
• Com ou sem afundamento
• ESPONTÂNEA: 4
• Exposta ou fechada
• AO ESTÍMULO VERBAL: 3
-FRATURA DA BASE: Necessário uso de TC
• AO ESTÍMULO DOLOROSO: 2
• Com ou sem fístula liquórica
• AUSENTE: 1
• Com ou sem paralisia de nervo craniano
• NT: Não testável
• SINAIS CLÍNICOS:
-MELHOR RESPOSTA VERBAL: Vale 5
o SINAL DOS OLHOS DE GUAXINIM:
• ORIENTADO: 5
Equimose periorbital
• CONFUSO: 4
• PALAVRAS INAPROPRIADAS: 3
• SONS INCOMPREENSÍVEIS (MURMÚRIOS): 2
• AUSENTE: 1
• NT: Não testável (surdo ou com lesão bucomaxilar,
por exemplo)
-MELHOR RESPOSTA MOTORA: Vale 6 → Possui maior
relação com o prognóstico o SINAL DE BATTLE: Equimose
• OBEDECE A COMANDO: 6 retroauricular (processo mastoide)
• LOCALIZA A DOR (RESPONDE NA MESMA REGIÃO
DA DOR): 5
• NÃO LOCALIZA A DOR (RESPONDE EM REGIÃO
DIFERENTE DA DOR): 4
• DECORTICAÇÃO (RESPOSTA ANORMAL EM
FLEXÃO): 3
• CEREREBRAÇÃO (RESPOSTA ANORMAL EM
EXTENSÃO): 2
• AUSENTE: 1
• NT: Não testável
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• CONTUSÕES MÚLTIPLAS
• LESÃO HIPÓXICA/ISQUÊMICA
• SUBDURAL: Ruptura de veias, causando • LESÃO AXONAL
espalhamento pela superfície cerebral. Comum em Avaliação de Imagem
pacientes alcóolatras ou idosos (apresentam
-MNEMÔNICO LUCAS: Avaliar:
atrofia cerebral)
• L: Linha média (centralização)
o IMAGEM NA TC: Forma de lua crescente
• U: Unidade óssea (existência de fraturas)
• C: Cisternas (inchaços e identificação de sulcos,
giros e ventrículos)
• A: Assimetrias
• S: Sangramento
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•
teste formal de apneia
Ausência de fatores de confusão (intoxicação por
Tópicos do ATLS (10ª ed.)
álcool ou drogas ou hipotermia) 1. INTRODUÇÃO
-ESTUDOS COMPLEMENTARES: a. Epidemiologia
b. Principal objetivo do tratamento em suspeitas
• ELETROENCEFALOGRAMA: Detectar nenhuma
de TCE
atividade com alto ganho
2. REVISÃO DE ANATOMIA
• ESTUDOS DE FSC: Ausência de FSC a. Couro cabeludo
• ANGIOGRAFIA CEREBRAL b. Crânio
-CERTAS CONDIÇÕES PODEM IMITAR A MORTE c. Meninges
ENCEFÁLICA: Hipotermia e coma barbitúrico → Só realizar d. Encéfalo
o diagnóstico de morte encefálica após todos os parâmetros e. Sistema ventricular
f. Compartimentos intracranianos
fisiológicos estarem normalizados e a função do SNC não
3. REVISÃO DA FISIOLOGIA
esteja sendo potencialmente afetada por medicamentos
a. Pressão intracraniana
• SER CAUTELOSO NO DIAGNÓSTICO DE CRIANÇAS: b. Doutrina de Monro-Kellie
Costumam se recuperar de lesões cerebrais c. Fluxo sanguíneo cerebral
extremamente graves 4. CLASSIFICAÇÃO DAS LESÕES CRANIENCEFÁLICAS
• DÚVIDAS DO DIAGNÓSTICO? Avalições seriadas a. Gravidade da lesão
com intervalos de várias horas são úteis b. Morfologia
5. PROTOCOLOS DE TRATAMENTO
-ANTES DA INTERRUPÇÃO DAS MEDIDAS ARTIFICIAIS DE
a. Tratamento do TCE leve
SUPORTE À VIDA: Notificar às agências locais de aquisição
b. Tratamento do TCE moderado
de órgãos sobre todos os doentes com diagnóstico ou c. Tratamento do TCE grave
diagnóstico iminente 6. AVALIAÇÃO PRIMÁRIA E REANIMAÇÃO
a. Via aérea e respiração
b. Circulação
Perguntas do Seminário c. Avaliação neurológica
d. Anestésicos, analgésicos e sedativos
1) QUAIS OS SINAIS DE FRATURA DE BASE DO CRÂNIO? 7. AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA
FÍSTULA LIQUÓRICA: Vazamento de LCR (rinorreia ou sialorreia) 8. PROCEDIMENTOS DIAGNÓSTICOS
SINAL DO GUAXINIM: Equimose periorbital 9. TRATAMENTO CLÍNICO DO TCE
SINAL DE BATTLE: Equimose retroauricular (processo mastoide) a. Fluidos intravenosos
COMPROMETIMENTO DE ALGUM NERVO CRANIANO: Principalmente o b. Correção da anticoagulação
7º (facial, provocando paralisia facial) e o 8º (vestibulococlear, c. Hiperventilação
provocando perda de audição) d. Manitol
e. Solução salina hipertônica
2) EM QUE TIPOS DE HEMATOMAS OCORREM O INTERVALO f. Barbitúricos
LÚCIDO? g. Anticonvulsivantes
O intervalo lúcido ocorre principalmente nos hematomas epidurais, 10. TRATAMENTO CIRÚRGICO DO TCE
também podendo ocorrer nos subdurais. a. Lesões do couro cabeludo
b. Fraturas no crânio com afundamento
3) OS TCE PODEM SER DESCRITOS DE QUE MANEIRA? c. Lesões intracranianas com efeito de massa
Os TCE podem ser classificados por: d. Ferimentos cranioencefálicos penetrantes
GRAVIDADE: Utiliza o ECG. Leve, moderado, grave 11. PROGNÓSTICO
MORFOLOGIA: Fraturas de crânio, lesões intracranianas 12. MORTE ENCEFÁLICA
MECANISMO DA LESÃO: Fechado, penetrante, explosivo
REFERÊNCIAS
ATLS 10ª edição (Português)
Sanarflix
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Perguntas do Seminário
1) QUAIS AS PRINCIPAIS CAUSAS DE ACIDENTES
RAQUIMEDULARES?
Acidentes automobilísticos e lesões por mergulho em águas
rasas
REFERÊNCIAS
Seminários ATLS – P.S 2022.2
Aulas Sanarflix
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Anatomia Pélvico-Abdominal
-LIMITAÇÕES ANATÔMICAS DO ABDOME:
• SUPERIORMENTE: Tórax
• ANTERIORMENTE: Arcos costais
• LATERALMENTE: Linhas axilares anteriores
• INFERIORMENTE: Ligamentos inguinais e sínfise púbica
-TRANSIÇÃO TORACOABDOMINAL: Fraturas abaixo da linha
transmamilar podem causar lesões a órgãos abdominais
-ÓRGÃOS MAIS ACOMETIDOS: Em 15% há hematoma
• ANTERIORMENTE: Abaixo da linha transmamilar
retroperitoneal
• POSTERIORMENTE: Linha infraescapular
• Baço (40-55%)
• SUPERIORMENTE: Arcos costais
• INCLUI: Fígado, baço, diafragma e estômago • Fígado (35-45%)
-RETROPERITÔNEO: Espaço posterior ao revestimento • Intestino delgado (5-10%)
peritoneal abdominal -MANEJO:
• ESTRUTURAS: Veia cava inferior, parte do • Ultrassom Fast
duodeno, pâncreas, rins, ureteres, segmento • Lavado Peritoneal Diagnóstico
posterior dos cólons ascendente e descendente, • TC
órgãos retroperitoneais da cavidade pélvica
• LESÕES NESSA REGIÃO POSSUEM DIFÍCIL Trauma Penetrante
IDENTIFICAÇÃO: Exame físico difícil (podem cursar -DEFINIÇÃO: Quando há corte e laceração da pele e tecidos
sem sinais ou sintomas de peritonite), lavagem subjacentes
peritoneal diagnóstica e ultrassom FAST não • PRINCIPAIS CAUSAS: Ferimentos por arma branca
avaliam tão bem a região e projéteis de arma de fogo (PAF) como principais
-CAVIDADE PÉLVICA: Limitada pelos ossos pélvicos, sendo a exemplos
parte inferior dos espaços intra e retroperitoneais -ESTRUTURAS MAIS ATINGIDAS:
• ESTRUTURAS: Bexiga, reto, vasos ilíacos, órgãos • ARMA BRANCA: Fígado, intestino delgado,
do trato genital superior em mulheres diafragma, cólon
• PAF: Intestino delgado, cólon, fígado e vasos
Mecanismo do Trauma abdominais
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•
Avaliação do fígado e rim direito
ESPAÇO ESPLENORRENAL: Avaliação do baço e
Laparotomia
rim esquerdo -AVALIAÇÃO INICIAL DO TRAUMA ABDOMINAL: Não visa
• ESPAÇO SUPRAPÚBICO/SACO DE DOUGLAS: essencialmente identificar o órgão acometido, mas sim
Avaliação da pelve definir se há indicação de laparotomia
-INDICAÇÕES DE LAPAROTOMIA:
• Trauma abdominal fechado com hipotensão e FAST
positivo ou evidência clínica de hemorragia
intraperitoneal
• Trauma abdominal fechado ou penetrante com LPD
positiva
• Hipotensão associada a ferimento abdominal
penetrante
• Ferimentos por PAF que atravessam a cavidade
peritoneal ou o compartimento visceral/vascular
do retroperitônio
• Evisceração
• Hemorragia do estômago, reto ou trato
Lavado Peritoneal Diagnóstico (LPD) geniturinário por ferimento penetrante
• Peritonite
-EXAME INVASIVO: Mini laparotomia rápida entre a cicatriz
• Ar livre, ar peritoneal ou ruptura do
umbilical e a sínfise pública
hemidiafragma
-INDICAÇÕES: Instabilidade hemodinâmica, trauma
• TC contrastada evidenciando lesão do TGI, lesão
fechado, quando a TC e o FAST não estiverem disponíveis
intraperitoneal da bexiga, do pedículo renal ou
-USO: Visualização de líquido na cavidade abdominal
lesão parenquimatosa grave em trauma contuso ou
-BENEFÍCIOS: Altamente sensível
penetrante
-PONTOS NEGATIVOS: Pouco específico, só faz visualização
da cavidade abdominal
-CONTRAINDICAÇÕES RELATIVAS: Gestantes, obesos,
Diagnósticos Específicos
laparotomia prévia -LESÕES DIAFRAGMÁTICAS: Hemidiafragma esquerdo é o
-CONTRAINDICAÇÕES ABSOLUTAS: Instabilidade mais comumente atingido. Deve haver suspeita em
hemodinâmica, paciente já com indicação cirúrgica, local qualquer ferimento toracoabdominal, avaliado pela
sem centro cirúrgico radiografia inicial do tórax
-LPD POSITIVO: Ocorre quando se aspira +10mL de sangue, • ANORMALIDADES NO RAIO-X INICIAL: Elevação ou
fezes, bile, etc. borramento do hemidiafragma, hemotórax, apagamento
-LPD NEGATIVO: Infundir 1L de soro fisiológico aquecido da imagem do diafragma por substância gasosa ou
presença de sombra gástrica no tórax
Tomografia Computadorizada (TC) -LESÕES DUODENAIS: Encontrada classicamente em
pacientes sem cinto de segurança ou que sofreram lesão
-É a mais específica, mas a mais demorada
frontal ou golpe direto no abdome
-PRÉ-REQUISITO: Estabilidade hemodinâmica
• SUSPEITAS: Sangue no aspirado gástrico ou ar
-CONTRAINDICAÇÕES: Demora para obter tomógrafo,
retroperitoneal na radiografia/TC abdominal
doente pouco colaborativo e que não pode ser sedado com -LESÕES PANCREÁTICAS: Geralmente resultam de golpe
segurança, alérgicos ao contraste direto no epigástrio, que comprime o pâncreas contra a
coluna vertebral
• SUSPEITA: Amilase sérica que aumenta progressivamente
-LESÕES DE VÍSCERAS OCAS: Lesões contusas no intestino
geralmente acontecem pela desaceleração brusca
• SUSPEITAS: Hematomas ou equimoses lineares ou
transversos (sinal do sinto de segurança) ou fratura
lombar com desvio detectada na radiografia (fratura de
Chance)
-LESÕES DE ÓRGÃOS SÓLIDOS: Lesões em órgãos sólidos
que cursem com choque, instabilidade hemodinâmica ou
evidência de hemorragia ativa indica laparotomia de
emergência
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Perguntas do Seminário
1) CITE OS PASSOS DO EXAME FÍSICO ABDOMINAL
Inspeção, ausculta, percussão e palpação
REFERÊNCIAS
Seminários ATLS – P.S 2022.2
Sanarflix
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Desengasgo no Bebê
1. Verificar a boca e o nariz para assegurar de que não é
possível retirar o objeto com as mãos
2. Apoiar os seus pés em uma região mais alta
3. Colocar o bebê com a cabeça mais abaixo do corpo,
segurando-a fazendo um “V” com a mão (para abrir a boca
e o nariz)
4. Dar 5 batidas com a região hipotenar na região
interescapular
5. Girá-lo, e realizar 5 compressões torácicas (dedo
indicador e médio)
6. Refazer a manobra até que o bebê desengasgar
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Esta apostila/transcrição foi desenvolvida por um estudante e não substitui a aula do docente e/ou a leitura de bibliografias complementares.