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4 T H CeOpsicologia

Os Transtornos
FFEE

Alimentares
nutrição

Profª. Me. Brunna Vilela


TRANSTORNOS ALIMENTARES

“Caracterizados por uma perturbação persistente na alimentação ou


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no comportamento relacionado à alimentação que resulta no


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consumo ou na absorção alterada de alimentos e que compromete


significativamente a saúde física ou o funcionamento psicossocial.”
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Manual de Diagnóstico de Transtornos Mentais V (DSM-V)


nutrição
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PADRÕES DE BELEZA
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O QUE VOCÊ VÊ
SEDENTARISMO
SEDENTARISMO +
PRÁTICAS
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ALIMENTARES
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INADEQUADAS =
DISTÂNCIA DO
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PADRÃO DE BELEZA

CONFLITO
IDEAL x REAL = CONFLITO
• PROBLEMAS PSICOLÓGICOS – TRANSTORNOS ALIMENTARES
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nutrição FFEE
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nutrição FFEE
TRANSTORNOS ALIMENTARES NA ADOLESCÊNCIA

• Humor negativo (ansiedade, tensão, depressão, confusão mental,


raiva e fadiga);

• Riscos para desenvolvimento de TA

J Bras Psiquiatr. 2016;65(2):155-60


CARACTERÍSTICAS
TRANSTORNOS ALIMENTARES
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MODIFICAÇÕES GRAVES
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COMPORTAMENTO
ALIMENTAR
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DISTORÇÃO DA INSATISFAÇÃO
PRÓPRIA IMAGEM CORPORAL

PREOCUPAÇÃO
OBSESSIVA COM O
PESO
PREVALÊNCIA CAUSAS
• Mulheres PROBLEMAS
• 12 a 25 anos PSICOLÓGICOS,
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• Atletas FAMILIARES E CULTURAIS


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• Bailarinos
• Ginastas
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• Modelos
• Pacientes subme9dos à INSATISFAÇÃO COM
cirurgia bariátrica CORPO E PESO

DEPRESSÃO
TRANSTORNOS ALIMENTARES

ANOREXIA NERVOSA BULIMIA NERVOSA


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TRANSTORNOS
TRANSTORNO DA
ALIMENTARES NÃO
COMPULSÃO ALIMENTAR
ESPECIFICADOS
nutrição

OUTRO TRANSTORNO
PICA
ALIMENTAR ESPECIFICADO

CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS:
• DMS-V da American Psychiatric Associa6on
DSM: Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais
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ANOREXIA NERVOSA
ANOREXIA NERVOSA
• A prevalência de 12 meses de anorexia nervosa entre jovens do
sexo feminino é de aproximada- mente 0,4%.
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• Pouco se sabe a respeito da prevalência entre indivíduos do sexo


masculino, mas o transtorno é bem menos comum no sexo
masculino do que no feminino.
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• Proporção feminino-masculino de aproximadamente 10:1.

• O risco de suicídio é elevado na anorexia nervosa, com taxas de 12


por 100.000 por ano. A avaliação de indivíduos com anorexia
nervosa deve incluir a determinação de ideação e comportamentos
suicidas, história de tentaHva(s) de suicídio.
ANOREXIA NERVOSA
CARACTERÍSTICAS– AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION

A. Restrição da ingesta calórica em relação às necessidades, levando a um


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peso corporal significa:vamente baixo no contexto de idade, gênero,


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trajetória do desenvolvimento e saúde @sica. Peso significa+vamente


baixo é definido como um peso inferior ao peso mínimo normal ou, no
caso de crianças e adolescentes, menor do que o minimamente
esperado.
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B. Medo intenso de ganhar peso ou de engordar, ou comportamento


persistente que interfere no ganho de peso, mesmo estando com peso
significa:vamente baixo.
C. Perturbação no modo como o próprio peso ou a forma corporal são
vivenciados, influência indevida do peso ou da forma corporal na
autoavaliação ou ausência persistente de reconhecimento da gravidade
do baixo peso corporal atual.
ANOREXIA NERVOSA - SUBTIPOS
• Tipo restri0vo: Durante os úl,mos três meses, o indivíduo não se
envolveu em episódios recorrentes de compulsão alimentar ou
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comportamento purga,vo (i.e., vômitos autoinduzidos ou uso


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indevido de laxantes, diuré,cos ou enemas). Esse sub,po descreve


apresentações nas quais a perda de peso seja conseguida
essencialmente por meio de dieta, jejum e/ou exercício excessivo.
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• Tipo compulsão alimentar purga0va: Nos úl,mos três meses, o


indivíduo se envolveu em episódios recorrentes de compulsão
alimentar purga,va (i.e., vômitos auto induzidos ou uso indevido de
laxantes, diuré,cos ou enemas).
ANOREXIA NERVOSA
Peso corporal é no mínimo 15% abaixo do recomendado, ou IMC ≤ 17,5 kg/m2
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Restrição alimentar
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Eventos purgativos

Prática excessiva de exercícios


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Indução ao vômito (Mais frequente na bulimia)

Eventos puberais atrasados

Fadiga, insônia e irritabilidade


ANOREXIA NERVOSA - EVENTOS
• QUEIMA RESERVAS DE GORDURA E TECIDO MUSCULAR
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• MÁ ALIMENTAÇÃO
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• ATRASO MATURAÇÃO SEXUAL E MENARCA


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• DEFICIÊNCIA DE ESTROGÊNIO E TESTOSTERONA

• PESO CORPORAL GRAVEMENTE REDUZIDO


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ANOREXIA NERVOSA
FATORES INTERFEREM GANHO PESO
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• EDEMA
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• INANIÇÃO
• REALIMENTAÇÃO
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• OBESIDADE PRÉVIA
• ATIVIDADE FÍSICA
ANOREXIA NERVOSA - TRATAMENTO

EQUIPE MULTIDISCIPLINAR
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RECUPERAR PESO DIETA ADEQUADA


PROMOVER PERCEPÇÃO FOME E SACIDADE
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AVALIAÇÃO SEMANAL

CONSCIENTIZAÇÃO
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BULIMIA NERVOSA
BULIMIA NERVOSA
• A prevalência de 12 meses de bulimia nervosa entre jovens do sexo
feminino é de 1 a 1,5%.
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• A prevalência-ponto é maior entre adultos, já que o transtorno


aAnge seu pico no fim da adolescência e início da idade adulta.
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• Pouco se sabe a respeito da prevalência-ponto de bulimia nervosa


no sexo masculino.

• O transtorno é bem menos comum nestes, com uma proporção


feminino- -masculino de aproximadamente 10:1.
BULIMIA NERVOSA

• O risco de suicídio é alto na bulimia nervosa. A avaliação completa


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de indivíduos com esse transtorno deverá incluir determinação de


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ideação e comportamentos suicidas, bem como outros fatores de


risco para suicídio, incluindo história de tenta=vas de suicídio.
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BULIMIA NERVOSA – CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS
A. Episódios recorrentes de compulsão alimentar. Um episódio de
compulsão alimentar é caracterizado pelos seguintes aspectos:
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• Ingestão, em um período de tempo determinado (p. ex., dentro de cada


período de duas horas), de uma quanAdade de alimento definiAvamente
maior do que a maioria dos indivíduos consumiria no mesmo período sob
circunstâncias semelhantes.
nutrição

• Sensação de falta de controle sobre a ingestão durante o episódio (p. ex.,


senAmento de não conseguir parar de comer ou controlar o que e o quanto
se está ingerindo).
BULIMIA NERVOSA – CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS
B. Comportamentos compensatórios inapropriados recorrentes, a
fim de impedir o ganho de peso, como vômitos auto induzidos;
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uso indevido de laxantes, diuré=cos ou outros medicamentos;


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jejum; ou exercício em excesso.


C. A compulsão alimentar e os comportamentos compensatórios
inapropriados ocorrem, em média, no mínimo uma vez por
semana durante três meses.
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D. A autoavaliação é indevidamente influenciada pela forma e pelo


peso corporais.
E. A perturbação não ocorre exclusivamente durante episódios de
anorexia nervosa.
BULIMIA NERVOSA - GRAUS
• Leve: Média de 1 a 3 episódios de comportamentos
compensatórios inapropriados por semana.
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• Moderada: Média de 4 a 7 episódios de comportamentos


compensatórios inapropriados por semana.
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• Grave: Média de 8 a 13 episódios de comportamentos


compensatórios inapropriados por se- mana.

• Extrema: Média de 14 ou mais comportamentos


compensatórios inapropriados por semana.
BULIMIA NERVOSA
• Pânico de engordar
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• IMC normal ou acima (pouco acima)


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• Depressão, ansiedade e auto mu;lação.


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• Obsessão por exercícios Bsicos.


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BULIMIA NERVOSA
INGESTÃO
DEPENDE FASE:
Compulsiva: 8.585
kcal
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O EPISÓDIO Restritiva: 451 kcal


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BULÍMICO
PODE SER
PLANEJADO QUANDO
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ALIMENTOS FÁCEIS ACONTECE


DE VOMITAR: SenNmento culpa
donuts, sorvetes, “Tudo ou nada” “Já
pudins, bolos, que”
sanduíches,
chocolates
Episódios de compulsão
• COMPULSÃO GRANDE • COMPULSÃO PEQUENA
1 pacotes de bolacha recheada; 7 pedaços de pizza em 13
1 pacote de bolacha maisena; minutos
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5 faCas de pão de forma com manteiga;


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7 faCas de queijo;
7 faCas de presunto;
5 faCas de mortadela;
2 copos de leite;
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2 potes de sorvete de 300ml cada;


1 banana;
1 laranja;
2 esfihas de carne;
1 bolo de 500g de cenoura com chocolate
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BULIMIA NERVOSA - TRATAMENTO

EQUIPE MULTIDISCIPLINAR
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PROMOVER A REDUÇÃO OU ELIMINAÇÃO DO


COMPORTAMENTO ALIMENTAR DE VORACIDADE E DE
PURGAÇÃO
nutrição

AVALIAÇÃO SEMANAL
BULIMIA NERVOSA - TRATAMENTO

• Identificar alimentos precipitantes


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• Identificar episódios precipitantes


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• Conscientização

• Peso ideal: Saúde x Estética


TRANSTORNO DA
COMPULSÃO
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ALIMENTAR
nutrição FFEE
TCA - DEFINIÇÃO
Ingestão compulsiva
Sensação de
de “grandes
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angústia e
quan6dades de
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arrependimento
alimentos”
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Geralmente
Não é seguido por
compulsões
comportamento
alimentares
compensatório
ocorrem escondidas
TCA - EPIDEMIOLOGIA
• A prevalência do transtorno de compulsão alimentar é de 2 a 3% da
população.
• 8% obesos
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• 30 a 50% das pessoas com obesidade grau III


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• A taxa de gênero é bem menos assimétrica no transtorno de


compulsão alimentar do que na bulimia nervosa.
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• Esse transtorno é tão prevalente entre mulheres de minorias raciais


e étnicas quanto em mulheres brancas.

• mais prevalente entre indivíduos que buscam tratamento para


emagrecer do que na população em geral.
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS
A. Episódios recorrentes de compulsão alimentar. Um episódio de
compulsão alimentar é caracterizado pelos seguintes aspectos:
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FFEE

• Ingestão, em um período determinado (p. ex., dentro de cada período de


duas horas), de uma quanBdade de alimento definiBvamente maior do que
a maioria das pessoas consumiria no mesmo período sob circunstâncias
semelhantes.
nutrição

• Sensação de falta de controle sobre a ingestão durante o episódio (p. ex.,


senBmento de não conseguir parar de comer ou controlar o que e o quanto
se está ingerindo).
TCA
B. Os episódios de compulsão alimentar estão associados a três (ou
mais) dos seguintes aspectos:
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• Comer mais rapidamente do que o normal.


• Comer até se sen=r desconfortavelmente cheio.
• Comer grandes quan=dades de alimento na ausência da sensação Bsica de
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fome.
• Comer sozinho por vergonha do quanto se está comendo.
• Sen=r-se desgostoso de si mesmo, deprimido ou muito culpado em
seguida.
TCA
C. Sofrimento marcante em virtude da compulsão alimentar.
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D. Os episódios de compulsão alimentar ocorrem, em média, ao


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menos uma vez por semana durante três meses.

C. A compulsão alimentar não está associada ao uso recorrente de


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comportamento compensatório inapropriado como na bulimia


nervosa e não ocorre exclusivamente durante o curso de bulimia
nervosa ou anorexia nervosa.
TCA- GRAUS
• Leve: Média de 1 a 3 episódios de compulsão alimentar por
semana.
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• Moderada: Média de 4 a 7 episódios de compulsão


alimentar por semana.
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• Grave: Média de 8 a 13 episódios de compulsão alimentar


por semana.

• Extrema: Média de 14 ou mais compulsão alimentar por


semana.
TCA – PADRÃO DE CONSUMO E ATITUDES
ALIMENTARES

• Podem tentar fazer dieta e ocasionalmente usar anorexígenos, mas


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não se submetem a jejuns prolongados ou abusam de


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medicamentos.

• Decidem entrar em dieta após ECA, comumente.


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• ECA no período da noite e tarde.

• Poucas refeições planejadas.


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PICA
PICA – CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS
• Ingestão persistente de substâncias não nutri2vas, não alimentares, durante um
período mínimo de um mês.
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• A ingestão de substâncias não nutri2vas, não alimentares, é inapropriada ao


estágio de desenvolvimento do indivíduo.
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• O comportamento alimentar não faz parte de uma prá2ca culturalmente aceita.

• Se o comportamento alimentar ocorrer no contexto de outro transtorno mental


(p. ex., deficiência intelectual [transtorno do desenvolvimento intelectual],
transtorno do espectro au2sta, esquizofrenia) ou condição médica (incluindo
gestação), é suficientemente grave a ponto de necessitar de atenção clínica
adicional.
PICA – SITUAÇÕES ESPECIAIS
• Anorexia nervosa: A pica normalmente pode ser dis0nguida de outros
transtornos alimentares pelo consumo de substâncias não nutri0vas, não
alimentares. É importante observar, no entanto, que algumas
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apresentações de anorexia nervosa incluem a ingestão de substâncias


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não nutri0vas, não alimentares, como lenços de papel, na tenta0va de


controlar o ape0te. Nesses casos, quando a ingestão de substâncias não
nutri0vas, não alimentares, é usada essencialmente como meio de
controle do peso, anorexia nervosa deverá ser o diagnós0co primário.
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• Autolesão não suicida e comportamentos de autolesão suicida nos


transtornos da personalidade. Alguns indivíduos podem deglu0r itens
potencialmente nocivos (p. ex., alfinetes, agulhas, facas) no contexto de
padrões desadapta0vos de comportamento associados a transtornos da
personalidade ou autolesão não suicida.
OUTRO TRANSTORNO
ALIMENTAR
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ESPECIFICADO
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OUTRO TRANSTORNO ALIMENTAR ESPECIFICADO
I. Anorexia nervosa a5pica: Todos os critérios para anorexia nervosa são
preenchidos, exceto que, apesar da perda de peso significa8va, o peso
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do indivíduo está dentro ou acima da faixa normal.


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II. Bulimia nervosa (de baixa frequência e/ou duração limitada): Todos
os critérios para bulimia nervosa são atendidos, exceto que a
compulsão alimentar e comportamentos compensatórios indevidos
ocorrem, em média, menos de uma vez por semana e/ou por menos
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de três meses.
III. Transtorno de compulsão alimentar (de baixa frequência e/ou
duração limitada): Todos os critérios para transtorno de compulsão
alimentar são preenchidos, exceto que a hiperfagia ocorre, em média,
menos de uma vez por semana e/ou por menos de três meses.
OUTRO TRANSTORNO ALIMENTAR ESPECIFICADO
IV. Transtorno de purgação: Comportamento de purgação recorrente
para influenciar o peso ou a forma do corpo (p. ex., vômitos auto
induzidos; uso indevido de laxantes, diuré>cos ou outros
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medicamentos) na ausência de compulsão alimentar.


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V. Síndrome do comer noturno: Episódios recorrentes de ingestão


noturna, manifestados pela ingestão ao despertar do sono noturno ou
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pelo consumo excessivo de alimentos depois de uma refeição noturna.


Há consciência e recordação da ingesta. A ingestão noturna não é mais
bem explicada por influências externas, como mudanças no ciclo de
sono-vigília do indivíduo, ou por normas sociais locais. A ingestão
noturna causa sofrimento significa>vo e/ ou prejuízo no
funcionamento. O padrão desordenado de ingestão não é mais bem
explicado por transtorno de compulsão alimentar ou outro transtorno
mental, incluindo uso de substâncias, e não é atribuível a outro
distúrbio médico ou ao efeito de uma medicação.
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ORTOREXIA NERVOSA
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NÃO É CONSIDERADO UM TRANSTORNO ALIMENTAR PELO


DSM-V
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ORTOREXIA NERVOSA
Orto: correto
Orexis: ape>te
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• Teste de Bratman (Steve Bratman) – 1997


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FATORES: saúde, indústria alimen6cia, tratamento de alguma doença, perda de


peso
ORTOREXIA NERVOSA
• Preocupação exagerada com a saúde RITUAL
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• Qualidade versus quan7dade


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• Não é transitório
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• Pode levar à complicações clínicas e sociais

• Relação próxima com Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC)


ORTOREXIA NERVOSA - SINAIS

1. Preocupação excessiva com a qualidade dos alimentos


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2. Comportamento alimentar rígido e restri<vo

3. Conferência obsessiva dos nutrientes e dos benefícios de um determinado tipo de alimento


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4. Pensar em alimentação por mais de 3 horas diariamente

5. Sen<mentos de culpa devido à alimentação não ter sido planejada

6. Isolamento social advindo de seu <po de alimentação


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ORTOREXIA NERVOSA
TRATAMENTO NUTRICIONAL GERAL

Avaliação nutricional (dietética, antropométrica e de composição


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corporal)
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Educação nutricional
nutrição

Para aqueles com anorexia verificar a necessidade de


alimentação por via enteral

Suplementação de vitaminas e minerais, especialmente para


aqueles com anorexia e/ou que apresentam uma alimentação
inadequada em frutas e hortaliças.
MONITORAMENTO GERAL DO PACIENTE
• Determinar meta de peso;
• Monitorar peso
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• Diariamente
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• Vestido
• Pós prandial
• Na mesma balança
• Pós micção
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• Monitorar estatura em paciente com potencial de crescimento


• Medidas antropométricas
• Monitoramento da dieta
• Registrar ingestão alimentar diária (líquidos, alimento, adoçantes, comportamento
alimentar, emoções e sentimentos, horário e método de purgação, exercícios)
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IDENTIFICAÇÃO
INSTRUMENTOS PARA
QUESTIONÁRIOS QUE AUXILIAM NA
IDENTIFICAÇÃO DE TRANSTORNOS
• Questionário do grau de insatisfação com a imagem corporal
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• EAT – 26

• BITE
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• Escala de Compulsão Alimentar Periódica (ECAP)

• ORTO 15
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Escala de figuras proposta por Stunkard et al., (1983) adaptada por Scagliusi et al., (2006)
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EAT – 26 Versão brasileira validada


nutrição
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nutrição
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BITE
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ECAP
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ORTO 15

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