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Professora Vivian Borges

▪ “Alimentação diz respeito à


ingestão de nutrientes, mas
também aos alimentos que
contêm e fornecem os
nutrientes, a como alimentos
são combinados entre si e
preparados, a características
do modo de comer e às
dimensões culturais e sociais
das práticas alimentares. Todos
esses aspectos influenciam a
saúde e o bem-estar”. (Guia
alimentar, 2015)
“A ingestão de nutrientes, propiciada pela alimentação, é essencial para a boa saúde.
igualmente importantes para a saúde são os alimentos específicos que fornecem os
nutrientes, as inúmeras possíveis combinações entre eles e suas formas de preparo, as
características do modo de comer e as dimensões sociais e culturais das práticas
alimentares”. (Guia alimentar, 2015)

“A ciência da nutrição surge com a identificação e o isolamento de nutrientes presentes


nos alimentos e com os estudos do efeito de nutrientes individuais sobre a incidência de
determinadas doenças. esses estudos foram fundamentais para a formulação de políticas
e ações destinadas a prevenir carências nutricionais específicas (como a de proteínas,
vitaminas e minerais) e doenças cardiovasculares associadas ao consumo excessivo de
sódio ou de gorduras de origem animal”. (Guia alimentar 2015)
“A Organização Mundial de Saúde (OMS) idealiza um mundo em que
todas as mulheres e recém-nascidos recebam cuidados de qualidade
durante toda a gravidez, parto e período pós-natal. Dentro do ciclo
dos cuidados de saúde reprodutiva, os cuidados pré-natais (CPN)
constituem uma plataforma para importantes funções dos cuidados de
saúde, incluindo a promoção da saúde, o rastreio, o diagnóstico e a
prevenção das doenças” (OMS, 2016).
Este guia foi elaborado
com base em procedimentos
operacionais padrão, de acordo
com o processo descrito no
“Manual da OMS para a
elaboração de recomendações”
(do original em inglês, “WHO
handbook for guideline
development”)
1 Uma dieta saudável durante a gravidez
contém energia, proteínas, vitaminas e sais
minerais adequados, obtidos através do
consumo de alimentos variados, incluindo
vegetais verdes e laranja, carne, peixe, feijão,
frutos secos, cereais integrais e fruta.
2O equivalente a 60 mg de ferro elementar é
300 mg de hepaidrato de sulfato ferroso, 180
mg de fumarato ferroso ou 500 mg de
gluconato ferroso.
3 O ácido fólico deverá ser iniciado o mais
cedo possível (em termos ideais antes da
concepção) para evitar malformações do tubo
neural.
4 Esta recomendação anula a anterior
recomendação da OMS (1).
5 O equivalente a 120 mg de ferro
elementar equivale a 600 mg de
hepaidrato de sulfato ferroso, 360 mg de
fumarato ferroso ou 1000 mg de gluconato
ferroso.
6 Esta recomendação anula a anterior
recomendação da OMS (2).
7 Esta recomendação é consistente com a
recomendação de 2011 da OMS sobre a
pré-eclâmpsia e eclâmpsia (3) e anula a
recomendação de 2013 da OMS sobre
suplementos de cálcio (4).
8 A deficiência em vitamina A é um grave
problema de saúde pública se ≥ 5% de
mulheres numa população tiver um
historial de cegueira noturna na sua
gravidez mais recente, no período de 3–5
anos que terminou com um nado-vivo, ou
se ≥ 20% das mulheres grávidas tiverem
um nível de retinol sérico < 0,70 µmol/L. A
determinação de deficiência em vitamina
A como grave problema de saúde pública
envolve a estimativa da prevalência da
deficiência numa população, usando
indicadores específicos bioquímicos e
clínicos da situação da vitamina A.
9 Esta recomendação anula a anterior
recomendação da OMS (5).
10 Esta recomendação anula a anterior
recomendação da OMS (6).
11 Inclui qualquer produto, bebidas ou
alimentos que contenham cafeína (i.e. café
fresco, chá, refrigerantes à base de cola,
bebidas energéticas com cafeína,
chocolate, barras de cafeína).
12 Evidências acerca de atividades
essenciais de CPN, como medir a tensão
arterial, proteinúria e peso e auscultar o
coração do feto, não foram avaliadas pelo
GDG, uma vez que estas atividades são
consideradas parte de uma boa prática
clínica.
“Alimentos complementares são
quaisquer alimentos que não o
leite humano oferecidos à
criança amamentada. Alimentos
de transição, antigamente
chamados de alimentos de
desmame, se referem aos
alimentos complementares
especialmente preparados para
crianças pequenas, até que elas
passem a receber alimentos
consumidos pela família.”
Guia alimentar para crianças menores de 2
anos, 2002
Normas que regulamentam as fórmulas infantis:
RDC n. 43/2011- Regulamento Técnico para fórmulas infantis para lactentes.
▪ Fórmula infantil para lactentes é o produto, em forma líquida ou em pó, utilizado
sob prescrição, especialmente fabricado para satisfazer, por si só, as necessidades
nutricionais dos lactentes sadios durante os primeiros seis meses de vida (5 meses
e 29 dias);
RDC n. 44/2011- Regulamento Técnico para fórmulas infantis de seguimento para
lactentes e crianças de primeira infância
▪ Fórmula infantil de seguimento para lactentes e crianças de primeira infância é o
produto, em forma líquida ou em pó, utilizado quando indicado, para lactentes
sadios a partir do sexto mês de vida até doze meses de idade incompletos (11
meses e 29 dias) e para crianças de primeira infância sadias (crianças de doze
meses até três anos de idade, ou seja, até os 36 meses), constituindo-se o principal
elemento líquido de uma dieta progressivamente diversificada.
RDC n. 45/2011- Regulamento Técnico para fórmulas infantis para lactentes destinadas a
necessidades dietoterápicas específicas e fórmulas infantis de seguimento para
lactentes e crianças de primeira infância destinadas a necessidades dietoterápicas
específicas
▪ Fórmula infantil para lactentes destinada a necessidades dietoterápicas específicas é
aquela cuja composição foi alterada ou especialmente formulada para atender, por si
só, às necessidades específicas decorrentes de alterações fisiológicas e/ou doenças
temporárias ou permanentes e/ou para a redução de risco de alergias em indivíduos
predispostos de lactentes até o sexto mês de vida (5 meses e 29 dias).
▪ Fórmula infantil de seguimento para lactentes e crianças de primeira infância
destinada a necessidades dietoterápicas específicas é aquela cuja composição foi
alterada ou especialmente formulada para atender às necessidades específicas
decorrentes de alterações fisiológicas e/ou doenças temporárias ou permanentes e/ou
para a redução de risco de alergias em indivíduos predispostos de lactentes a partir do
sexto mês de vida até doze meses de idade incompletos (11 meses e 29 dias) e de
crianças de primeira infância, constituindo-se o principal elemento líquido de uma
dieta progressivamente diversificada.
▪ Produtos modificados = composição semelhante ao Leite
materno
▪ atender aos padrões do Codex Alimentarius(FAO-OMS)
– nutricionalmente adequada
– segura para o lactente
– satisfazer a criança
– aceitável em paladar/cheiro
– disponibilidade e custo
Fórmula infantil destinada a
Requisitos de rotulagem necessidades dietoterápicas
específicas

“Fórmula infantil para


lactentes e de seguimento para
Um produto somente lactentes destinada a necessidades
pode ser classificado como dietoterápicas específicas” ou
fórmula infantil de seguimento “Fórmula infantil para lactentes e
para crianças de primeira de seguimento para lactentes e/ou
crianças de primeira infância
infância quando for destinado destinada a necessidades
exclusivamente a crianças de 12 dietoterápicas específicas”,
meses a 3 anos de idade. conforme o caso, seguida da
informação sobre as características
nutricionais específicas do produto.
▪ Devem ser respeitados os valores mínimos e máximos de vitamina E estabelecidos
(mínimo de 0,5 e máximo de 5 mg α- TE/100 kcal)
▪ Considerando que as necessidades de vitamina E aumentam de acordo com o
perfil dos ácidos graxos presentes na fórmula infantil (proporcional ao número de
duplas ligações), complementarmente os requisitos abaixo devem ser atendidos:
1. Mínimo de 0,5 mg de alfa-TE por grama de ácidos graxos poliinsaturados (total
de PUFAS);
2. Mínimo de 0,5 mg de alfa-TE por g de ácido linoléico (esse critério deve ser
atendido em todas as fórmulas infantis para lactentes, tendo em vista que todas
elas apresentam ácido linoléico);
3. Mínimo de 0,75 mg de alfa –TE por g de ácido alfa-linolênico (esse critério deve
ser atendido em todas as fórmulas infantis para lactentes, tendo em vista que
todas apresentam ácido alfalinolênico).
▪ Caso a fórmula infantil também apresente os ácidos graxos poli-insaturados DHA,
ARA e EPA, os seguintes requisitos também devem ser atendidos:
1. Mínimo de 1,0 mg de alfa-TE por g de ácido araquidônico
2. Mínimo de 1,25 mg de alfa-TE por g de ácido eicosapentaenoico
3. Mínimo de 1,5 mg alfa- TE por g de ácido docosahexaenóico
a. a quantidade mínima necessária de vitamina E em fórmulas infantis pode variar
dependendo do seu perfil de ácidos graxos e deve ser calculada considerando
as proporções estabelecidas na norma;
b. em nenhum caso, a quantidade de vitamina E presente em uma fórmula infantil
pode ser inferior ou superior aos valores estabelecidos
Aminoácidos em fórmulas de seguimento
para necessidades dietoterápicas Diluição das fórmulas infantis em pó a
específicas, com função distinta de 70°C
melhorar a qualidade proteica

▪ Conteúdo energético e a composição ▪ No rótulo de fórmulas infantis, de


de nutrientes devem ser modificados instrução clara de que o produto deve
ser preparado com água fervida e
para atingir as necessidades posteriormente resfriada à temperatura
nutricionais especiais decorrentes de não inferior a 70°C, para produtos que
alterações fisiológicas e/ou doenças necessitam de reconstituição.
temporárias ou permanentes e/ou
▪ a diluição das fórmulas a 70°C é uma
para redução de risco de alergias em medida importante para a redução do
indivíduos predispostos, para os risco do produto, tendo em vista que
quais o produto é especificamente não é possível garantir que as boas
formulado. práticas de preparo, manipulação e
armazenamento são aplicadas e
▪ É possível adicionar aminoácidos considerando que o Brasil é um país
nos produtos, desde que sua com temperaturas, de modo geral,
segurança e finalidade para uma elevadas, fatos que podem aumentar o
risco de contaminação do produto,
condição específica sejam implicando em prejuízos à saúde dos
comprovadas cientificamente lactentes
Classificação da fórmula infantil a A adição de ingredientes opcionais
base de soja em fórmulas infantis destinadas a
necessidades dietoterápicas
específicas, tais como nucleotídeos,
taurina, FOS e GOS

▪ as fórmulas infantis em que os ▪ Os ingredientes opcionais previstos


isolados de proteína de soja nos Regulamentos Técnicos para
representem mais do que 50% do fórmulas infantis para lactentes e
teor proteico total. Destaca-se que fórmulas infantis de seguimento
podem ser adicionados às fórmulas
nessa situação não pode haver infantis para necessidades
alegação referente à lactose na dietoterápicas específicas, desde
designação ou no rótulo, devendo o que comprovada a segurança de uso
conteúdo de lactose ser declarado para os lactentes ou para as crianças
somente na tabela de informação de primeira infância com
nutricional de fórmulas infantis para necessidades específicas
lactentes e de fórmulas infantis de decorrentes de alterações
seguimento fisiológicas e/ou doenças
temporárias ou permanentes e/ou
para a redução de risco de alergias
em indivíduos predispostos,
conforme o caso.
“fórmulas infantis de seguimento
para crianças de primeira infância Os ingredientes DHA, ARA, EPA,
destinadas a necessidades taurina, nucleotídeos, FOS, GOS e L-
dietoterápicas específicas” carnitina na tabela nutricional

▪ A fórmula infantil de seguimento ▪ Os nutrientes DHA, ARA e EPA


para crianças de primeira infância devem ser declarados abaixo da
destinadas a necessidades quantidade de gorduras poli-
dietoterápicas específicas é indicada insaturadas
para crianças de primeira infância.
▪ Os nutrientes FOS e GOS devem ser
Assim, a indicação desse produto
somente poderá ser feita para declarados abaixo de fibras
crianças de até 3 (três) anos de alimentares.
idade. ▪ Os nutrientes taurina, nucleotídeos
(totais e específicos) e L-carnitina
devem ser declarados ao final da
tabela, após a declaração dos
nutrientes
▪I. Para Lactentes – substituição leite materno
▪II. De seguimento para lactentes - a partir do
6º mês
▪III. De seguimento para 1ª Infância - 12 meses
- 3 anos
▪IV.RN de Alto Risco - Prematuros : < 34
semanas < 1500g
▪ V. Necessidades Dietoterápicas Condições fisiológicas/patológicas
❑Uso de substancias bioativas
❑Refluxo gastroesofágico
❑Intolerância à lactose
❑Alergia à proteína (APLV)
❑Diarréia Persistente
❑Síndrome do Intestino curto
❑Terapia Nutricional Específica(EIM)
▪ Fórmulas de Partida
▪ Fórmulas de Seguimento ou Seqüência
▪ Fórmulas à Base Proteina de Soja
▪ Fórmulas Isentas de Lactose
▪ Fórmulas Anti-Regurgitação
▪ Fórmulas Semi-Elementares
▪ Fórmulas Elementares
▪ Fórmulas para Prematuros e/ou Recém Nascidos de Baixo Peso
▪ Formulações que preenchem adequadamente as necessidades de
nutrientes de crianças saudáveis, quando utilizadas de forma
exclusiva até 6 meses de idade.
▪ DENSIDADE ENERGÉTICA – 0,60 a 0,70/ml (60–70 cal/100ml );
próxima ao do leite humano
▪ CARBOIDRATOS – principal lactose + maltodextrina
▪ PROTEÍNAS – teor superior ao do leite humano, relação
lactoalbumina/caseína = 60/40
▪ GORDURAS – gordura láctea substituída por gordura vegetal, que
melhora a digestibilidade e oferta de ácidos graxos essenciais
➢DEMAIS NUTRIENTES – teor mais elevado se
comparado ao leite humano, para compensar sua
menor biodisponibilidade
➢ NUTRIENTES CONDICIONALMENTE ESSENCIAIS
– acrescentados (taurina, carnitina)
➢OSMOLALIDADE – 460 mOsm/Kg (AAP)
▪ Produto em forma líquida ou em pó, utilizado como
substituto do leite materno a partir do 6° mês, quando
indicado, e para crianças na primeira infância (12 meses a
3 anos). Deve-se adequar às necessidades nutricionais
desta faixa etária
▪ Teor protéico – semelhante às fórmulas de partida
▪ Teor de Ferro - maior
Fórmula acrescida de soro de leite, ácidos graxos poliinsaturados de
cadeia longa (LC-PUFAs)
• Indicada para atender às necessidades nutricionais dos prematuros
e/ou recém-nascidos de baixo peso, levando em consideração sua
imaturidade digestiva e metabólica
• Carboidratos: Maltodextrina e Lactose
• Lipídios: TCM, óleo de canola, óleo de girassol, gordura láctea, óleo
de peixe
▪ Intolerância à lactose causada por deficiência de lactase - lesões da
mucosa intestinal ou causas genéticas.
▪ Indicadas para crianças com má digestão da lactose (congênita,
doença celíaca, ressecção intestinal, desnutrição, recuperação de
diarréia).
▪ recomendações - Codex Alimentarius. CARBOIDRATOS -
maltodextrina (alta densidade energética, sem interferir na
osmolalidade). GORDURAS - óleos vegetais. Basicamente,
apresentam a mesma composição das fórmulas modificadas à base
de leite de vaca, porém isentas de lactose.
▪ Refluxo Gastro-esofágico (RGE) - considerado fisiológico no período
neonatal (metade dos lactentes até 2 meses de idade apresentam
regurgitação).
▪ Causas: imaturidade do Esfíncter Esofágico Inferior, pequeno
tamanho do estômago, esôfago curto, disfunção peristáltica.
▪ Patológico - alergia ao leite de vaca, anormalidades da motilidade.
▪ Tratamento – ESPGHAN (2005): manejo dietético com fórmulas
espessadas. CARBOIDRATOS Contém: maltodextrina, lactose e
amido de arroz ou milho pré-gelatinizado (espessa em contato com a
secreção gástrica) e goma. Basicamente, mesma composição das
fórmulas modificadas à base de leite de vaca - Codex Alimentarius.
▪ . espessamento artesanal (amido) –
▪ Calorias fórmulas pré-espessadas Fórmulas Anti – Regurgitação Não
usar em DRGE (doença do refluxo gastroesofágico)
▪ Relação caseína / prot. soro
▪ Amido arroz, batata, goma
▪ Adequação calórica
▪ Viscosidade menor
▪ Menor manipulação
▪ A American Academy of Pediatrics Committee on Nutrition(AAP),
1992, indica o uso de fórmula à base de soja para crianças:
▪ • cujas necessidades nutricionais não são preenchidas pelo leite
materno;
▪ • deficiência transitória de lactase;
▪ • crianças nascidas, com galactosemia ou deficiência hereditária de
lactase
▪ • documentada alergia ao leite de vaca mediada por IgE.
▪ Proteína isolada da soja
▪ Promovem crescimento pôndero-estatural e mineralização
óssea equivalente aos obtidos com fórmulas à base de leite
de vaca - recomendações da AAP e Codex Alimentarius.
CARBOIDRATOS - maltodextrina, isentas de lactose e
sacarose. GORDURAS - óleos vegetais. DENSIDADE
ENERGÉTICA - 0,60-0,70 Kcal/ml. VITAMINAS E MINERAIS
- quantidades superiores. SUPLEMENTAÇÃO - metionina,
carnitina, taurina.
▪ Formulações a base de hidrolisado protéico - proteína submetida a
processo de hidrólise, que resulta em oligopeptídeos (incapazes de
desencadear resposta imunológica).
▪ Indicadas em casos de alergia ao leite de vaca e soja, condições
de má absorção (doença gastrointestinal, hepatobiliar, fibrose cística,
Síndrome do Intestino Curto, colestase). PROTEÍNAS – 2,0 a
2,5g/100ml. Fonte: caseína, proteína do soro, soja e colágeno.
CARBOIDRATOS - maltodextrina e amido pré-gelatinizado.
GORDURAS - óleos vegetais e triglicérides de cadeia média. São
completas (Codex Alimentarius), pouco palatáveis, de alto custo e
alta osmolalidade.
▪ ● < conteúdo de peptídeos imunogênicos → mas suficientes para
induzir a tolerância oral.
▪ ● FEH e FAA tem < alergenicidade → perda de imunogenicidade →
retarda o desenvolvimento da tolerância oral
▪ ● FPH e FEH são utilizadas para prevenir a alergia em crianças de
alto risco
▪ ● FAA não é recomendada para a prevenção da APLV
Kansu A, Turkish J Ped 2016
▪ FÓRMULAS INFANTIS EXTENSAMENTE
HIDROLISADAS SEM LACTOSE (APLV)

▪ FÓRMULAS EXTENSAMENTE HIDROLISADAS


▪ ● Arroz alimento com baixa alergenicidade
▪ ● Poucos relatos de reações de hipersensibilidade imediata
▪ ● FEH de arroz são relativamente novas → pouco considerados em
guidelines.
▪ ● Eficácia estudos clínicos parecem excelentes
▪ ● São mais baratos que FEH a base do LV
▪ ● Fator limitante → conteúdo de arsénio
▪ ● Teor de arsênio na fórmula infantil → dentro dos limites de segurança.
Flora

Tzif, Endocrine, Metc & Imm Dis - Drug Targets, 2014 Vandenplas Y, Nutrients 2017
▪ Formulações à base de hidrolisado protéico - proteína submetida a
processo de hidrólise, que resulta em aminoácidos livres (100%).
▪ Indicadas nos casos nos quais não se obteve sucesso no tratamento
com fórmulas semielementares (quanto mais extensa a hidrólise,
menor a antigenicidade). AMINOÁCIDOS SINTÉTICOS
CARBOIDRATOS - maltodextrina. GORDURAS - óleos vegetais e TCM.
São completas (Codex Alimentarius), pouco palatáveis, de alto custo
e alta osmolalidade.

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