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NUTRIÇÃO MATERNO-

INFANTIL
UNIDADE 2 — INTRODUÇÃO DE NOVOS ALIMENTOS

Tutora Externa – Betina Vasconcelos


NECESSIDADES NUTRICINAIS APÓS AOS
6 MESES DE IDADE

• Recomendação de macro e micronutrientes depois de seis


meses de idade.

• Antes dos seis meses o aleitamento materno exclusivo e ou


as fórmulas infantis oferecem esses nutrientes de forma
adequada.
REQUERIMENTO DE MACRONUTRIENTES -
PROTEÍNAS
Tanto antes como depois dos seis meses o lactente tem
necessidades proteicas maiores que os adultos.

→ As necessidades aumentadas nesta fase são justificadas pela


aumentada taxa de crescimento e desenvolvimento que
envolve formação de células, crescimento dos tecidos, órgãos e
sistemas.

→ Há uma necessidade aumentada também de aminoácidos


essenciais, que devem ser garantidos com a ingestão de
proteínas de alto valor biológico
VITOLO, 2015
REQUERIMENTO DE MACRONUTRIENTES -
PROTEÍNAS

Weffort e Lamounier

• Neonatos: 2,5 a 3,0 g /Kg/dia


• Lactentes: 2,0 a 2,5 g/Kg/dia

RDA

• Crianças de 7 a 12 meses: 1,5g/kg/dia


FAO: Ingestão mínima de proteína recomendada para evitar o
desenvolvimento de desnutrição
→ Crianças de 0,5 ou 6 meses
• Meninos: 1,31 g/Kg/dia
• Meninas: 1/31 g/Kg/dia
→ Crianças de 1 ano
• Meninos: 1,14g/Kg/dia
• Meninas: 1,14g/Kg/dia
→ Crianças de 1,5 anos
• Meninos: 1,03g/Kg/dia
• Meninas: 1,03g/Kg/dia
→ Crianças de 2 anos
• Meninos: 0,97g/Kg/dia
• Meninas: 0,97g/Kg/dia
REQUERIMENTO DE MACRONUTRIENTES -
CARBOIDRATOS

Os carboidratos são as principais fontes energéticas de utilização


rápida do organismo.

→ São necessárias quantidades suficientes do consumo deste


macronutriente para evitar cetose e hipoglicemia. Esta quantidade
deve ser de no mínimo de 5g/kg/dia

VITOLO, 2008
REQUERIMENTO DE MACRONUTRIENTES -
CARBOIDRATOS
→ RDA (AI)

• Crianças de 0 a 6 meses - 60 g/dia


• Crianças de 7 a 12 meses - 95 g/dia
• A partir de 1 ano até 3 anos - 130 g/dia

→ FAO - 55 a 75%
do valor calórico total (VET)
→ OMS - 50 a 75%

INSTITUTE OF MEDICINE, 2005


REQUERIMENTO DE MACRONUTRIENTES –
LIPÍDEOS
Um aporte adequado de lipídios é fundamental devido suas funções
energéticas, formação do sistema nervoso, transporte de vitaminas
lipossolúveis entre outras.

Também garante a oferta dos ácidos graxos essenciais, que atuam no


desenvolvimento visual, integridade da pele e no crescimento.

→ Antes dos seis meses é de 31 g/dia, garantido através do aleitamento


materno exclusivo.

→ 7 aos 12 meses é de 30 g/dia

INSTITUTE OF MEDICINE, 2005


→ 1 a 3 anos é de 30 a 40% do VET
REQUERIMENTO DE MICRONUTRIENTES

Até aos seis meses de idade as necessidades de vitaminas e minerais são


contempladas pelo leite materno.

O ferro é uma dos micronutrientes que podem ter seu aporte corporal
alterado com a instalação da alimentação complementar, quando houver
inadequações na oferta deste micronutriente ou por situações adversas na
absorção.

INSTITUTE OF MEDICINE, 2005


REQUERIMENTO DE MICRONUTRIENTES
ALIMENTAÇÃO COMPLEMENTAR

A alimentação complementar deve seguir uma prática alimentar


baseada em uma dieta balanceada desde o início.

Os objetivos da alimentação e nutrição nesta fase devem além de


garantir o crescimento e desenvolvimento adequados, incluir a
prevenção de distúrbios nutricionais e a redução do risco de
doenças futuras como as doenças crônicas não transmissíveis.
ALIMENTAÇÃO COMPLEMENTAR

Os alimentos complementares no contexto da alimentação infantil,


podem tanto ser preparados especialmente para o consumo da
criança, chamados, neste caso, de alimentos transicionais, como
podem ser os alimentos que são consumidos pela família, com
adequações que atendam às necessidades da criança, tanto
nutricionais como funcionais. Um exemplo é a modificação na
consistência.

https://www.unicef.org/brazil/central-da-primeira-infancia/miniaula-
com-especialistas-alimentacao-complementar-saudavel
ALIMENTAÇÃO COMPLEMENTAR

→ Desnutrição - Pode ocorrer na infância devido à interrupção


precoce do aleitamento materno exclusivo e alimentação
complementar inadequada nos primeiros dois anos de vida,
relacionadas tanto à privação alimentar como a episódios repetitivos de
doenças infecciosas como doença diarreica e também respiratórias.

→ Obesidade - A introdução precoce e inadequada da alimentação


complementar pode contribuir para a obesidade.

BRASIL, 2009a
ALIMENTAÇÃO COMPLEMENTAR

→ Alergias - A introdução de uma variedade muito grande de


alimentos sólidos entre os 3 a 4 meses de idade pode estar relacionada
com elevação do risco de eczema atópico e alergias alimentares.

https://youtu.be/OVx5DSpS5oo

SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA, 2018a


ALIMENTAÇÃO COMPLEMENTAR
As recomendações sobre a alimentação complementar a partir dos
seis meses incluem:

• No caso de a criança estar sendo amamentada, o aleitamento materno


deve continuar e iniciar a alimentação complementar.

• Na impossibilidade de aleitamento materno, até aos seis meses utilizar


fórmula de partida que satisfaça todas as necessidades do lactente. Depois
dos seis meses, utilizar uma fórmula de segmento durante o segundo
semestre de vida.

• Para crianças que utilizam fórmula antes dos seis meses ou após os seis
meses, que não estão sendo amamentadas, as recomendações sobre
alimentação complementar é a mesma que para aquelas que são
amamentadas.
ALIMENTAÇÃO COMPLEMENTAR
Fórmulas Infantis

As fórmulas infantis são classificadas em fórmulas de partida, que são


indicadas para os primeiros seis meses de vida do bebê, de segmento,
indicadas a partir dos seis meses e durante o segundo semestre de vida e
aquelas destinadas a necessidades nutricionais especiais.

As fórmulas têm indicações especificas como as hipoalergênicas,


antirregurgitação, livre de lactose etc. Elas diferem entre si em relação às
fontes e quantidade de proteínas, lipídios, carboidratos, vitaminas e minerais.

Para as crianças que não toleram a proteína do leite de vaca ou de soja é


indicado as fórmulas com proteína bovina hidrolisadas. No caso de crianças
com intolerância congênita ou temporária de lactose, o mercado oferece as
fórmulas isentas de lactose.
ALIMENTAÇÃO COMPLEMENTAR
Fórmulas Infantis
A seguir serão expostas as características gerais das fórmulas infantis. Em relação à
composição nutricional começaremos com os macronutrientes.

• Proteínas: contêm proteínas do soro do leite de vaca e caseína. Existem fórmulas que utilizam
a proteína isolada de soja. A proteína do leite de vaca pode estar na forma intacta, parcialmente
hidrolisada ou extensamente hidrolisada.
• Gorduras: são encontradas misturas de óleos vegetais.
• Carboidratos: a lactose é o tipo de carboidrato presente nas fórmulas. Algumas têm também
polímeros de glicose na forma de maltodextrina.

• Minerais: as fórmulas possuem minerais em proporções que tentam ser similares ao leite
materno. A relação cálcio/fosforo é adequada.

• Vitaminas: estão em concentrações que atendem às necessidades de crianças sadias.

• Além destes nutrientes, as fórmulas contêm (depende de cada fórmula): nucleotídeos,


prebióticos, probióticos, LC-PUFAS (DHA, ácido docosaexaenoico, ácido araquidônico).
ALIMENTAÇÃO COMPLEMENTAR
Fórmulas Infantis

Para conhecimento e comparação vamos analisar as características do leite de vaca (HEIRD;


COOPER, 2009). Seguem as informações nutricionais:

• Proteínas: as taxas de proteínas são maiores que das fórmulas e do leite materno,
desencadeando um aumento da carga renal de soluto. Evidências relacionam esse excesso com o
aparecimento de obesidade no futuro. A digestibilidade fica prejudicada pois a relação caseína/
proteína do soro é inadequada.
• Gorduras: Em sua composição o leite de vaca contém baixos teores de ácidos graxos essenciais. A
quantidade de ácido linoleico é dez vezes menor no leite de vaca comparado com as fórmulas.
• Carboidratos: no leite diluído a 2/3, a quantidade de carboidrato é inadequada para o bebê.

• Minerais e eletrólitos: o teor de sódio no leite de vaca é elevado. A carga renal de soluto eleva-se
e é principalmente preocupante para recém-nascidos de baixo peso. A biodisponibilidade do ferro
e zinco é baixa.

• Vitaminas: O leite de vaca possui baixos teores de vitamina D, E e C.


ALIMENTAÇÃO COMPLEMENTAR
Fórmulas Infantis
ALIMENTAÇÃO COMPLEMENTAR
Fórmulas Infantis

Ingredientes
Soro de Leite, Lactose, Óleos vegetais (óleo de colza, óleo de milho, óleo
de girassol, óleo de côco), leite integral*, fibras alimentares (galacto-
oligossacarideos, fruto-oligossacarideos), fosfolipideos do ovo,
maltodextrina, carbonato de cálcio, citraro de potássio, fosfato de cálcio
monobásico, óleo de peixe, óleo de Mortierella alpina, L-ascorbato de
sódio, ácido L-ascórbico, taurina, carbonato de hidróxido de magnésio,
caseinato de cálcio, cloreto de colina, sulfato ferroso, proteína de soro de
leite*, mio-inositol, sulfato de zinco, fosfato de potássio, dibásico, sal
dissódico de uridina 5-monofosfato, citidina 5-monofosfato, adenosina 5-
monofosfato, inosina 5-monofosfato, nicotinamida, fosfato de cálcio
tribásico, acetato de DL-alfa tocoferila, sal dissódico de guanosina 5-
monofosfato, gluconato cúprido, D-pantotenato de cálcio,palmitato de
retinila, DL-alfa tocoferol, cloridrato de cloreto de tiamina, cloridrato de
piridoxina, sulfato de manganês, iodato de potássio, palmitato de
ascorbila, ácido N-pteroil-L-glutâmico, fitomenadiona, selenito de sódio,
cianocobalamina, colecalciferol, D-biotina, emulsificante mono e
dilglicerideos de ácidos graxos e antioxidante mistura concentrada de
tocoferóis.
ALIMENTAÇÃO COMPLEMENTAR
Fórmulas Infantis

Ingredientes
Leite em pó Desnatado, Maltodextrina, Amido
de Arroz Gellatinizado, Óleos Vegetais (Palma,
Coco, Soja, Girasso Altamente
Oleico), Lactose, Mistura De Ácido Araquidônico
(ARA) do Óleo de M.Alpina e
Ácido Docosahexaenóico (DHA do Óleo de
C.cohnii, L-ascorbato de sódio, Sólidosde Xarope
de Milho, Cloreto de Colina, Taurina, Sulfato
Ferroso, Acetato de DL-alfa-tocoferila, Mio-
inositol, Palmitato de Retinila, Sulfato de Zinco,
Niacinamida, Colecalciferol, Ácido L-ascórbico, L-
caritia, Sulfato cúprico, D-pantotenato de Cálcio,
D-biotina, Fitomenadiona, Cloridrato de Cloreto
de Tiamina, Cloridrato de Piridoxina,
Cianocobalamina, L-cistina, Sulfato de
Manganês, Ácido N-pteroil-L-glutâmico, Selenito
de Sódio, Emulsificante Lecitina de Soja e
Antioxidante Palmitato de Ascorbila.
ALIMENTAÇÃO COMPLEMENTAR
Fórmulas Infantis
ESQUEMA ALIMENTAR E ALIMENTAÇÃO
COMPLEMENTAR
O momento da introdução de novos alimentos envolve uma dedicação
não somente da mãe como também dos outros cuidadores e ou
membros da família da criança. É necessário dispensar muito afeto,
paciência e disponibilidade nesta nova fase.

Com o aleitamento materno exclusivo a alimentação da criança


dependia somente da mãe.

Na introdução de alimentos complementares outros membros da


família poderão e deverão se envolver neste processo. O pai, irmãos,
avós/avôs, e outros familiares passam a interagir mais com a criança e
aprendem sobre o seu cuidado.
BRASIL, 2009b
ESQUEMA ALIMENTAR E ALIMENTAÇÃO
COMPLEMENTAR
O papel dos profissionais de saúde é muito relevante como promotor da
alimentação saudável.

→ Facilitar a compreensão por parte da comunidade, da família e dos pais


da criança sobre conceitos, orientações, e esquemas alimentares para
alimentação complementar.

→ Utilizar uma linguagem clara e acessível às diferentes classes


socioeconômicas.

→ Disponibilizar orientações sobre grupos de alimentos, modo de preparo,


consistência, número de refeições, temperos e quantidades ideias de
alimentos que supram as necessidades da criança.
INTRODUÇÃO ALIMENTAR

→ A introdução deve ser lenta e gradual.

→ A criança está em um processo de aprendizagem sobre novos


sabores.

→ É comum que a criança rejeite os alimentos


nas primeiras vezes que são ofertados.

→ Pode estranhar o sabor, a consistência e o


utensilio como a colher.

→Os horários da alimentação do bebê devem ser


Flexíveis.
INTRODUÇÃO ALIMENTAR
Esquema para a introdução dos alimentos complementares
conforme segue:
• Alimentação de 0 a 6 meses de vida: Leite materno exclusivo.

• Do 6º mês ao 24º mês: leite materno mais alimentos complementares.


• No 6º mês: introduzir frutas e depois de alguns dias, introduzir a primeira
papa principal.

• No 7º ao 8º mês: além da primeira papa principal de misturas múltiplas,


introduzir a segunda papa de misturas múltiplas, mais frutas.

• Do 9º ao 11º mês: oferecer gradualmente os alimentos consumidos pela


família com adaptações da consistência para a criança. A consistência dos
alimentos deve evoluir progressivamente.
INTRODUÇÃO ALIMENTAR
Esquema para a introdução dos alimentos complementares
conforme segue:

A primeira papa (papa principal) de múltipla mistura deve:

• Ser oferecida no horário do almoço ou jantar. Dê preferência com a


refeição compartilhada com a família.

• Melhorar com o passar dos dias. No início a criança pode rejeitar e


aceitar pequenas quantidades, é recomendado oferecer leite materno
após a papa para complementar a refeição até que a criança demonstre
sinais de saciedade.
INTRODUÇÃO ALIMENTAR
Esquema para a introdução dos alimentos complementares
conforme segue:

A segunda papa de múltipla mistura deve:

• Ser oferecida a criança a partir do 7º mês de idade.

Se a criança recebeu uma papa de múltipla mistura no almoço, oferecer


outra no jantar.
INTRODUÇÃO ALIMENTAR
Preparação de papas de múltipla mistura

*A composição da papa de múltipla mistura deve ter pelo menos um alimento de cada grupo alimentar
INTRODUÇÃO ALIMENTAR
Preparação de papas de múltipla mistura

Exemplo de papa principal de múltipla mistura para uma criança


de sete meses:

Em um prato incluir

→ Abóbora cozida e amassada (grupo hortaliças) +


→ Batata cozida e amassada (grupo de tubérculos) +
→ Carne bovina tamisada (cozida e amassada com a mão) +
→ Ervilha cozida e amassada
→ Óleo de soja ou canola
INTRODUÇÃO ALIMENTAR
Preparação de papas de múltipla mistura
INTRODUÇÃO ALIMENTAR
Preparação de papas de múltipla mistura

No início da introdução de alimentos complementares, a porção


total da papa deve ser de 1 a 2 colheres de chá.

O alimento deve ser posicionado na ponta da colher.

O volume oferecido deve ser aumentado progressivamente,


conforme a aceitação da criança.

É importante que os alimentos não sejam excessivamente


diluídos, para não reduzir a densidade calórica
INTRODUÇÃO ALIMENTAR
Preparação de papas de múltipla mistura
PIRÂMIDE ALIMENTAR
PIRÂMIDE ALIMENTAR
O que é uma porção?
PIRÂMIDE ALIMENTAR
O que é uma porção?
PIRÂMIDE ALIMENTAR
O que é uma porção?
PIRÂMIDE ALIMENTAR
O que é uma porção?
INGESTÃO DE ÁGUA
→ A ingestão de água para crianças no primeiro ano de vida, deve ter
início no momento em que forem introduzidos os alimentos
complementares e quando a criança, mesmo entre 0 e 6 meses de idade,
estiver utilizando fórmulas infantis.

→ Enquanto a criança estiver com aleitamento materno exclusivo, entre 0


a 6 meses de vida, não é necessário ofertar água.

→ Quando tiver indicação de dar água para a criança, deve ser ofertada
através de colher ou copo.

→ Bebês com idade entre 0 a 6 meses → 700 mL

→ Entre 7 e 12 meses a recomendação → 800 Ml. INSTITUE OF MEDICINE, 2004


FRUTAS E SUCOS
• Os primeiros alimentos que devem ser oferecidos ao bebê aos seis meses são as
frutas in natura.
• A escolha das frutas, que serão dadas para a criança, deve considerar as frutas da
estação, preço e a presença de fibras.
• Não existe contraindicação em relação às frutas. Atenção: a única fruta que não deve
ser dada para criança com insuficiência renal é a carambola.
• Devem ser oferecidas raspadas, amassadas ou picadas.
• Utilizar colher para as frutas raspadas ou amassadas.
• Algumas referências da área sugerem que no lugar da fruta pode ser ofertado um
legume e/ou alternar.
• Não é recomendado adoçar nem com açúcar nem com mel.
• Tanto os sucos naturais como os artificiais devem ser evitados. A melhor opção é dar
a fruta, pois garante a ingestão de fibras e são menos calóricas. A hidratação deve ser
feita com água.
• Vitolo (2008) pondera sobre a utilidade da oferta de sucos de fruta quando a
ingestão de vitamina C é insuficiente e também quando a criança não consome carne,
por diferentes motivos.
PROTEÍNA ANIMAL

• Variar o tipo de proteínas animal.


• A carne pode ser introduzida desde do momento que é introduzida a alimentação
complementar. As carnes são importantes fontes de ferro.
• A quantidade de carne ao dia deve ser de 50 a 70 gramas, dividida para as duas
papas.
• Após cozinhar a carne, modificar a sua consistência. A carne pode ser picada,
tamisada ou desfiada.
• Quando a opção da proteína animal for o ovo, deve ser oferecido tanto a clara como
a gema e bem cozidos.
• Quando a opção for peixe, certificar que não tem a presença de espinhas.
• A introdução da carne de peixe pode ocorrer desde do início da alimentação
complementar. Quando existe história familiar de alergia a alimentos marinhos, é
necessário observar e introduzir aos poucos
ÓLEOS E SAL
Óleos:

• Os alimentos devem ser preparados com óleo de soja ou canola.


• Esses óleos possuem quantidades adequadas de ácido graxo ômega-
3. A proporção entre o ômega-3 e o ômega-6 neste caso está mais
próxima do ideal.
• Pode aquecer o óleo na hora de refogar os alimentos.

Uso de sal:

• No primeiro ano de vida não é necessário acrescentar sal aos


alimentos do bebê.
• Preparar os alimentos sem sal.
• Utilizar temperos naturais e de sabor suave.
TEMPEROS
• É contraindicado o uso de temperos industrializados no preparo dos alimentos
complementares.
• Evitar totalmente caldos ou tabletes de legumes, carne, frango, peixe etc.
• Devem ser utilizados temperos naturais e suaves para não mascarar o sabor do
alimento. Exemplos: alho, cebola, azeite e em menor quantidade ervas como
cebolinha, salsinha, manjericão, orégano e coentro.
• O nutricionista deve alertar a família para os temperos usados na comida
compartilhada com o bebê.

Consistência:
• É aconselhado que os alimentos que constituem as papas, não sejam peneirados ou
liquidificados e sim amassados.
• A cocção dos alimentos deve ser feita com água suficiente para que a consistência
fique macia. No final da cocção deverá sobrar pouca água na panela.
TÉCNICA DE INTRODUÇÃO ALIMENTAR BLW
TÉCNICA DE INTRODUÇÃO ALIMENTAR BLW

O método Baby-led weaning (BLW) é baseado nos conceitos de que as


crianças escolhem os momentos de início das refeições; o que vai ser
consumido, claro com opções saudáveis oferecidas pelo cuidador; o
ritmo que as refeições são realizadas e a quantidade que será ingerida.

A criança passa a ser a “condutora” do processo alimentar.

Os cuidadores assumem um papel intermediário, disponibilizando os


alimentos, favorecendo um ambiente agradável para o exercício das
habilidades motoras pelos bebês
DEZ PASSOS PARA UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL
PARA MENORES DE DOIS ANOS
DEZ PASSOS PARA UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL
PARA MENORES DE DOIS ANOS
DEZ PASSOS PARA UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL
PARA MENORES DE DOIS ANOS
DEZ PASSOS PARA UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL
PARA MENORES DE DOIS ANOS
DEZ PASSOS PARA UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL
PARA MENORES DE DOIS ANOS
DEZ PASSOS PARA UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL
PARA MENORES DE DOIS ANOS
DEZ PASSOS PARA UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL
PARA MENORES DE DOIS ANOS
DEZ PASSOS PARA UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL
PARA MENORES DE DOIS ANOS
DEZ PASSOS PARA UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL
PARA MENORES DE DOIS ANOS
DEZ PASSOS PARA UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL
PARA MENORES DE DOIS ANOS
Obrigada!

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