MV - B2 - A - Manual

CURSO:
Florista – EFA – B2
MÓDULO: UFCD MV_B2_A
25 Horas
Formadora: Rosália Ferreira

2
 Objetivo do Documento:
Este Manual foi concebido pelo Formador(a) do Módulo

referenciado. Pretende-se que seja usado como elemento de
Estudo e de apoio ao tema Abordado. O Manual é um
Complemento da Formação e do Módulo, não substitui os
objetivos das Sessões de Formação mas sim complementa-as.
 Condições de utilização:
Este Manual não pode ser reproduzido, sob qualquer forma, sem
a autorização do IEFP.
Índice
1 - Introdução.......................................................................................................................................6
3
1.1 - Objetivos......................................................................................................................................6
1.3 - Público-alvo.................................................................................................................................7
2 – Utilizar a moeda única europeia e outra moeda familiar em atividades do dia-a-dia....................8
Proposta de trabalho - Notas e moedas do Euro - Representação monetária.....................................10
Proposta de trabalho - Arredondamentos / Valor Aproximado..........................................................14
Proposta de trabalho - O Cheque........................................................................................................19
3 – Efetuar medições de grandezas de natureza diversa, utilizando unidades e instrumentos de
medida adequados..........................................................................................................................20
3.1 - Unidades de medida do tempo...................................................................................................20
Proposta de trabalho...........................................................................................................................20
3.2 - Unidades de medida de comprimento: metro............................................................................25
Proposta de trabalho – Exercícios de aplicação.................................................................................28
3.3 - Medidas de Massa ou Peso........................................................................................................30
3.4 - Medidas de Capacidade.............................................................................................................33
4 - Ler e interpretar tabelas de peso/tamanho de pronto a vestir........................................................35
5- Ler e interpretar tabelas de relação peso/idade..............................................................................36
6 - Ler e interpretar horários de serviços, de meios de transporte, escolares, etc..............................40
7 - Ler e interpretar um horário escolar..............................................................................................42
8 - Ler e interpretar um calendário escolar.........................................................................................44
9 - Ler e interpretar horários de serviços, Via Segurança Social.......................................................46
10 - Proposta de trabalho – Ler e interpretar gráficos (de barras, pictogramas)................................48
10.1 - Pictograma...............................................................................................................................53
11 - Análise crítica de informação que envolve dados numéricos, nomeadamente apresentada em
órgãos de comunicação......................................................................................................................56
12 – Noções fundamentais da estatística............................................................................................57
12.1 – Fases do método estatístico.....................................................................................................62
12.2 – Representação de dados...........................................................................................................63
13 - Quadros de Distribuições de Frequências...................................................................................63
Proposta de trabalho – Exercícios de consolidação de conhecimentos..............................................75
14 – Medidas de localização – Média, Moda e Mediana...................................................................78
14.1 - Média aritmética......................................................................................................................80
14.1.1 - Dados não classificados........................................................................................................80
4
14.1.2 - Dados classificados...............................................................................................................81
14.2 - Moda........................................................................................................................................92
14.3 Mediana......................................................................................................................................94
15 - Utilizar o conceito de probabilidade na interpretação de informações.......................................97
16 - Comunicar processos e resultados usando a linguagem matemática e a língua portuguesa.....100
17 – Bibliografia...............................................................................................................................102
1 - Introdução
Este manual visa ser um instrumento de trabalho e aprendizagem para

os formandos.
A UFCD MV_B2_A Interpretar, organizar, analisar e comunicar
informação utilizando processos e procedimentos matemáticos
surge integrado na formação de base, tendo a duração de 25 horas.
5
Este módulo surge com a finalidade de resolver situações do seu
quotidiano e desenvolver competências especificadas nesta unidade de
formação de curta duração.
1.1 - Objetivos
Os principais objetivos deste módulo são:
 Utilizar a moeda única europeia euro em atividades do dia-a-dia,
nomeadamente, em aquisições diretas, em operações de multibanco e
em atividades que requeiram a escrita de informação numérica.
 Efetuar medições de grandezas de natureza diversa, utilizando
instrumentos adequados.
 Ler e interpretar tabelas de relação peso/idade, de peso/tamanho de
pronto-a-vestir, de frequências absolutas e de frequências relativas.
 Ler e interpretar horários de serviços, de meios de transporte,
escolares, etc..
 Apresentar horários, diários, semanais ou outros, de uma forma
organizada e clara.
 Ler e interpretar gráficos (de barras, pictogramas).
 Construir tabelas e gráficos de barras relativos a situações de vida
pessoal, profissional, social.
 Analisar criticamente informação que envolva dados numéricos,
recolhida pelo formando de órgãos de comunicação, por exemplo.
 Ordenar e agrupar dados, utilizando medidas de localização (média,
mediana, moda) e amplitude para comparar distribuições.
 Utilizar o conceito de probabilidade na interpretação de informações.
 Comunicar processos e resultados usando a linguagem matemática e
a língua portuguesa.
1.3 - Público-alvo
Adultos: Desempregados
6
2 – Utilizar a moeda única europeia e outra moeda familiar em
atividades do dia-a-dia
Devido às diferenças existentes entre os vários estados

membros, a Comunidade Europeia decidiu criar uma União Económica
Monetária (UEM). Esta União serve o intuito da concretização de uma só
política monetária para todos os estados membros e ainda o da existência
de uma só moeda, emitida por um banco comum, o Banco Central.
A moeda única foi oficialmente adotada a partir de 1 de janeiro de 1999
pelos Estados membros da União Europeia, com exceção da Dinamarca,
Suécia e Reino Unido, então já membros da União Europeia.
De 1 de janeiro de 1999 até 1 de janeiro de 2002 ocorreu um período de
transição. O EURO apenas aparecia através de cheques ou transferências
bancárias. As transações em euros regiam-se pelo princípio da “não
obrigatoriedade, não proibição”: ninguém é obrigado a pagar ou a receber
em Euros.
Apesar de, durante esse período de transição, se continuar a utilizar o
Escudo, no caso de Portugal, o Euro começou a surgir gradualmente: nas
transações comerciais os preços já eram fixados nas duas moedas, para que
as pessoas se fossem habituando. De 1 de janeiro de 2002, o Euro foi posto
em circulação na forma de notas e moedas. Notas de 5€, 10€, 20€, 50€,
100€, 200€ e 500€; moedas de 1€, 2€,1,2,5, 10, 20 e 50 cêntimos. Cada
Euro é dividido em 100 cêntimos.
7
No caso das moedas, contrariamente ao que acontece com as notas, uma
das faces é comum em toda a União Europeia e a outra face varia de país
para país. Todavia, todas estas notas e moedas podem ser utilizadas em
todos os países onde o Euro é adotado.
A partir de 1 de janeiro de 2002, todos os preços passaram a ser
obrigatoriamente expressos em Euros. No entanto, pode-se continuar a
utilizar o escudo até 1 de julho de 2002, altura em que foi substituído de
vez pelo Euro. Depois de 1 de julho de 2002, e durante vinte anos, o
escudo pode ser trocado por Euros no Banco de Portugal, sem que isso
implique qualquer custo adicional.
Para se converter Euros em Escudos deve-se multiplicar o montante em
Euros pela taxa de 200,482 (valor fixado em 1 de janeiro de 1999). Para se
converter Escudos em Euros deve-se dividir o montante em Escudos pela
referida taxa. O valor obtido deverá ser sempre arredondado por excesso
ou por defeito.
8
Proposta de trabalho - Notas e moedas do Euro - Representação
monetária
1 - Como se representa:
Valor Representação
Um cêntimo
Cinco cêntimos
Dez cêntimos
Vinte e cinco cêntimos
Cinquenta cêntimos
Cinquenta e um cêntimos
Cinquenta e oito cêntimos
Sessenta cêntimos
Sessenta e sete cêntimos
Setenta e nove cêntimos
Oitenta e dois cêntimos
Noventa e oito cêntimos
Cem cêntimos
Um euro
Cento e quatro cêntimos
Um euro e quatro cêntimos
Um euro e quarenta cêntimos
Seis euros e vinte e um cêntimos
Dez euros e trinta cêntimos
Trinta e dois euros e meio
Cento e dez euros e doze cêntimos
Trezentos e quinze euros e dois cêntimos
Quatrocentos e onze euros e treze cêntimos
Seiscentos e dezanove euros e dezoito cêntimos
Quatrocentos euros e dezassete cêntimos
Duzentos e catorze euros e quarenta cêntimos
Mil, novecentos e trinta e seis euros e vinte cêntimos
9
2 - Que dinheiro tenho?
______ €
______ €
______ €
______ €
______ €
______ €
______ €
______ €
3 - De que dinheiro preciso?

10
3€
7€
11 €
14 €
15 €
18 €
20 €
16 €
4 – Faz a ligação correta:

50 € 10 € + 10 €
5€ 50 € + 50 €
20 € 2€+2€+1€
100 € 25 € + 25 €
5 - A Marta recebeu 50 euros no seu aniversário.

Indica todas as alíneas que apresentam a quantia de dinheiro que a Marta
recebeu.
11
a) 20 € + 10 € + 20 €
b) 5 € + 5 € + 5 € + 5 € + 5 €
c) 20 cêntimos + 20 cêntimos + 10 cêntimos
d) 1 € + 2 € + 2 € + 20 € + 5 € + 20 €
e) 50 €
6 – Escreve por extenso:
2,40 € ______________________________________
75 €__________________________________________
1,20 € _______________________________________
43,90 € ______________________________________
5 € __________________________________________
10 000 €______________________________________
7– Completa:
Moeda de 2 €  corresponde a _____moedas de 0,50 €
Nota de 5 €  corresponde a _____moedas de 1 €
Nota de 10 €  corresponde a _______ notas de 5 €
Nota de 100 €  corresponde a ____ notas de 20 €
Nota de 500 €  corresponde a ______ notas de 100 €
Proposta de trabalho - Arredondamentos / Valor Aproximado
12
Arredondamento é o processo mediante o qual se eliminam algarismos de
menor significância ou seja arredondar um número é escrever um
valor aproximado de acordo com determinadas regras.
As regras de arredondamento aplicam-se aos algarismos decimais

situados na posição seguinte ao número de algarismos decimais que se
queira transformar, ou seja, se tivermos um número de 3 algarismos
decimais e quisermos arredondar para 2, aplicar-se-ão estas regras de
arredondamento:
 Algarismo menor que 5: Se o algarismo decimal seguinte for menor

que 5, o anterior não se modifica.
Exemplo: 12,652. Arredondando a 2 algarismos decimais deveremos

ter em atenção o terceiro decimal: 12,652= 12,65.
 Algarismo maior ou igual a 5: Se o algarismo decimal seguinte for

maior ou igual a 5, o anterior incrementa-se em uma unidade.
 Exemplo: 12,658. Arredondando a 2 algarismos decimais deveremos
ter em atenção o terceiro decimal: 12,658=12,66.
 Exemplo: 12,865. Arredondando a 2 algarismos decimais
deveremos ter em atenção o terceiro decimal: 12,865= 12,87.
Em resumo, Para arredondar:

 Aumenta-se uma unidade à casa decimal escolhida, se a casa
decimal à sua direita for 5; 6; 7; 8; 9.
 A casa decimal escolhida mantém-se igual (não muda), se a casa

decimal à sua direita for 0; 1; 2; 3; 4.
EXEMPLO:
13
Método do ARREDONDAM
63,915
Arredondamento ENTO
À UNIDADE O algarismo à direita
de 63 é 9 e 9 é maior → 64
que 5.
À DÉCIMA O algarismo à direita
de 63,9 é 1 e 1 é → 63,9
menor que 5.
À CENTÉSIMA O algarismo à direita
de 63,91 é 5 e 5 igual → 63,92
a 5.
Faça os arredondamentos corretos:
12,242€ _______________
25,453€ ______________
66,355€ _____________
145,546€ _____________
233,108€________________
679,015€_____________
723,004€_______________
344,009€_____________
14
Proposta de trabalho - taxas de conversão das moedas nacionais de
cada país para a moeda euro
Quando foi criado o euro, criaram-se também

as taxas de conversão das moedas nacionais de cada país para a moeda
euro. Na figura seguinte estão representadas as taxas de conversão do euro
nos respetivos países.
As taxas de conversão serão constituídas por seis algarismos

significativos e não poderão ser arredondadas enquanto se opera a
conversão.
Com base nas taxas de conversão da figura acima apresentada, tente

efetuar os seguintes cálculos.
1- O Sr. Manuel guardou em casa as moedas e notas de escudos para a sua

coleção.
Guardou uma moeda de cada tipo, ou seja, 1$; 2,5$; 5$; 10$; 20$; 50$;
100$ e 200$ escudos.
Ficou ainda com as notas de 500$; 1.000$; 2.000$; 5.000$ e 10.000$
escudos.
1.1 - Quantos escudos guardou em casa o Sr. Manuel?
15
Resposta:
1.2 - E quantos euros são?
Resposta:
1.3 - Antes da entrada do euro, o salario do Sr. Manuel era de 127.500$

escudos, apos a chegada da nova moeda passou a ganhar um salario de
652,5 Euros.
Após a entrada do euro, o Sr. Manuel passou a ganhar mais?
Resposta:
1.3.1 - Se sim, de quantos euros foi o aumento?
Resposta:
16
2 - Na procura de uma vida melhor, o Daniel emigrou para a Inglaterra e
foi trabalhar na área da hotelaria, onde recebe um ordenado semanal de
290,5 libras.
Sabendo que 1 € equivale a 0,89489 libras (11/2017) quantos euros ganha
o Daniel ao final do mês?
Resposta:
Proposta de trabalho - O Cheque
Repare no seguinte exemplo:
Preencha o exemplo do cheque com os seguintes dados:
17
Montante: 500 €.
Titular da conta - Depositante/Sacador: o vosso nome.
Nome do Beneficiário: Rosália Ferreira
3 – Efetuar medições de grandezas de natureza diversa, utilizando

unidades e instrumentos de medida adequados
3.1 - Unidades de medida do tempo
Proposta de trabalho
1 - Repara na posição dos ponteiros e diz que horas são em cada relógio.
18
19
3- Desenha os ponteiros, de acordo com a hora indicada.
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"http://images.google.pt/i "http://images.google.pt/i "http://images.google.pt/i
mages? mages? mages?
q=tbn:1bQLFLEF4JGMN q=tbn:1bQLFLEF4JGMN q=tbn:1bQLFLEF4JGMN
M:tensa_calma.blogia.co M:tensa_calma.blogia.co M:tensa_calma.blogia.co
m/upload/2005122122170 m/upload/2005122122170 m/upload/2005122122170
6-relogio.jpg" \* 6-relogio.jpg" \* 6-relogio.jpg" \*
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24
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27
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São 10 horas. São 2 horas e meia. É meio-dia.
30
4- Desenha os ponteiros e marca as horas.
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Começo a formação às ________ q=tbn:1bQLFLEF4JGMNM:tensa_
calma.blogia.com/upload/20051221
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Vou almoçar às ____________ q=tbn:1bQLFLEF4JGMNM:tensa_
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À tarde inicio às _________ q=tbn:1bQLFLEF4JGMNM:tensa_
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Acabo a formação às _________ q=tbn:1bQLFLEF4JGMNM:tensa_
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3.2 - Unidades de medida de comprimento: metro
Lê o texto.
Na antiguidade eram utilizadas partes do

corpo, como, por exemplo, os pés, os palmos,
os dedos, ou os braços, para medir
comprimentos. Mas como estas unidades de
medida dependem da estatura das pessoas não
eram
iguais para todos e, ao mesmo tempo,
eram muito imprecisas.
Tornou-se necessário uma unidade de

medida-padrão. Foi por isso que nos
finais do século XVIII, em frança, surgiu uma unidade de medida para o
comprimento que é utilizada atualmente em muitos países:
O metro
O metro é a unidade principal das medidas de comprimento
O metro está dividido para medir comprimentos menores. As partes em

que o metro está dividido correspondem a unidades de medida menores do
que o metro.
64
1 Metro tem 10 decímetros – 1m = 10 dm
1 Decímetro tem 10 centímetros – 1 dm = 10 cm
1 Centímetro tem 10 milímetros – 1 cm = 10 mm
Atenção: Para adicionar ou subtrair comprimentos, tem de estar

representados na mesma unidade de medida.
Certo:
7,0 m
+ 0,5 m
7,5 m
Errado:
7m
+ 5 dm
12
De acordo com o SI (sistema internacional de medidas), o metro é

considerado a unidade principal de medida de comprimento, seguido de
seus múltiplos e submúltiplos. Os múltiplos do metro são o quilômetro
(km), hectômetro (hm) e decâmetro (dam) e os submúltiplos são decímetro
(dm), centímetro (cm) e milímetro (mm).
São estabelecidos alguns critérios de conversão, de acordo com a tabela a
seguir:
65
À medida que as unidades seguem a orientação da direita, os valores são
multiplicados por 10. E à medida que seguem a orientação da esquerda, os
valores são divididos por 10. Essa tabela de conversão existe para que os
valores estejam sempre na mesma unidade. Vamos realizar as seguintes
transformações:
10 km em metros → 10 x10 x 10 x10 = 10 000 metros

7 hm em dam → 7 x10 = 70 decâmetros
5 m em cm → 5 x 10 x 10 = 500 centímetros
10 cm em m → 10 : 10 : 10 = 0,1 metros
1000 m em km → 1000 : 10 : 10 : 10 = 1 quilômetro
1 m em hm → 1 : 10 : 10 = 0,01 hectômetro
2 hm em mm → 2 x 10 x 10 x 10 x 10 x 10 = 200 000 milímetros
5 mm em m → 5 : 10 : 10 : 10 = 0,005 metros
4 km em mm → 4 x 10 x 10 x 10 x 10 x10 x 10 = 4 000 000 milímetros
1 m = 10 dm = 100 cm = 1000 mm
1 mm = 0,1 cm = 0,01 dm = 0,001 m
Proposta de trabalho – Exercícios de aplicação
Km, hm, dam, m, dm, cm, mm
66
1 - Complete de forma a obter afirmações verdadeiras:
7 Km em _______________m
3,4 Km em _____________m
4 dam em ________________m
6,8 hm em ______________m
39 dm em _______________m
59,4 cm em ____________m
380 mm em _____________m
1,45 m em _____________ cm
143,4 m em ______________hm
37,2 km em ______________dam
573 cm em ________________m
8,45 hm em________________ m
17,4 m em ______________ km
45 m em ________________ mm
75 cm em _________________m
2,5 m em ________________ dam
85 m em _________________cm
600 dm em _______________ m
2,4 km em ________________ hm
350 cm em ________________dm
0,376 dam em _______________ m
3,6 hm em ________________km
67
86 km em _________________dam
5 670 m em _________________hm
345 m em ____________________dm
5 000 m em ___________________km
45,8 dm em _________________ cm
19 m=______________mm 3
km=______________m
434 m=_____________dm 5,6
cm=_____________dm
55,32 m=__________dam 8,345
dm=__________cm
9856 mm=___________ m 321
mm=___________km
542,3 km=___________m 78,5
cm=____________dm
592,7 dm=__________hm 723,4
cm=__________dm 98 cm=______________m
81 m=______________dm
221 m=____________km 676,3 cm=___________hm
782,3 dam=_________hm 119,3 dam=_________mm
3 hm=______________dm
3 dm=______________km
634 m=____________dam
0,34 dam=__________mm
68
3.3 - Medidas de Massa ou Peso
Para medirmos a massa ou peso de um corpo utilizamos as medidas de

massa. A unidade fundamental das medidas de massa é a grama (g).
Existem unidades de medidas maiores e menores do que a grama, são os
seus múltiplos e os submúltiplos, respetivamente.
1 grama (g) = 10 decigramas

1 grama (g) = 100 centigramas
1 grama (g) = 1000 miligramas
1 quilo (kg) = 1000 gramas
1 tonelada (t) = 1000 kg
Kg, hg, dag, g, dg, cg, mg

69
4 Kg em _______________g
1,4 Kg em _____________g
6 dag em ________________g
1,8 hg em ______________g
19 dg em _______________g
29,4 cg em ____________g
180 mg em _____________g
1,45 g em _____________ cg
243,5 g em ______________hg
3,2 kg em ______________dag
273 cg em ________________g
3,45 hg em________________ g
17,4 g em ______________ kg
45 g em ________________ mg
15 cg em _________________g
1,5 g em ________________ dag
85 g em _________________cg
600 dg em _______________ g
1,4 kg em ________________ hg
350 cg em ________________dg
0,376 dag em _______________ g
3,6 hg em ________________kg
0,86 kg em _________________dag
70
1 670 g em _________________hg
245 g em ____________________dg
5 000 g em ___________________kg
45,8 dg em _________________ cg
1,9 g=______________mg 0,03
kg=______________g
434 g=_____________dg 5,6
cg=_____________dg
3.4 - Medidas de Capacidade
A capacidade de um recipiente é igual au seu volume, ou seja, a

quantidade de líquido que pode levar é igual ao seu volume, uma vez que
assume a forma deste quando está cheio.
Para medirmos a quantidade de líquido utilizamos a unidade fundamental
de capacidade que é o litro (l).
Existem unidades de medidas maiores que o litro e unidades de medidas
menores que o litro.
litro = 10 decilitros
71
1 litro = 100 centilitros
1 litro = 1000 mililitros
1decalitro (dal) = 10 litros
1 hectolitro (hl) = 100 litros
1 quilolitro (kl) = 1000 litros
Kl, hl, dal, l, dl, cl, ml

1-Passe as seguintes medidas para litros.
500 ml = __________ 850 ml =__________ 250 ml =__________

150 ml =__________ 15 cl = __________ 55cl =
__________
75cl = __________ 25 ml = __________ 9 dl = __________
7,5 dl = __________ 3 dl = __________ 1,5 dl =
__________
2-Converta as medidas que se seguem:
10 l = _______________ dl 20 l = _______________
cl
6 l = ________________ ml 25.000 kl =
_____________ l
72
3.500 hl = ______________ ml l.115 l =
______________ Kl
3 l em _________dl
12 l em _________dl
60 dl em ________l
0,936 kl em __________dl
7,8 hl em ____________ l
502 ml em _____________l
13 kl em ______________dl
1ml em _______________ kl
59 cl em ______________dal
4 - Ler e interpretar tabelas de peso/tamanho de pronto a vestir
Observe a tabela:
73
1– Indique, de acordo com a sua altura e o seu peso em que tamanho se
enquadra.
R:_______________________________________________
2– Indique em que tamanhos se inserem as seguintes medidas:
a)Altura – 1,55 m, peso – 46 kg - _______________

b)Altura – 1,63 m, peso – 84 kg - _______________
c)Altura - 1,68 m, peso – 66 kg - _______________
d)Altura – 1,60 m, peso – 54 kg - _______________
5- Ler e interpretar tabelas de relação peso/idade
1 - Observe a tabela:
74
a)– Indique qual o peso e a altura dita “normal”, para um menino de 4
meses. ______________________
b)– E de uma menina de 3 anos. _________________
c)– E de um menino de 5 anos. __________________
d)– E de uma menina de 12 anos. _________________
2 - Observe a tabela:
a) Qual a sua altura? E o seu peso? Enquadra-se dentro dos valores de

referência?
_________________________________________________________
_____________________________________
75
b) Uma determinada empresa que está a lançar-se na área do turismo, e
devido à competição e às novas exigências do mercado, adotou estes
valores de referência para contratar os seus novos funcionários. Depois
de uma pré-seleção, ficaram apenas doze pessoas (6 homens e 6
mulheres), das quais apenas quatro ficaram na empresa. A partir da
informação fornecida, encontre as quatro pessoas selecionadas.
Mulheres Homens
Nomes Altura Peso Nomes Altura Peso
Antónia 163 57 João 165 65
Lurdes 168 61 Fernando 170 74
Sónia 165 60 André 175 86
Patrícia 170 64 Pedro 175 65
Teresa 168 63 Filipe 173 80
Fátima 160 55 Gonçalo 180 84
R:__________________________________________________________
____________________________________________________________
______________________________
c) Como deve ter reparado, um homem e uma mulher com a mesma altura
apresentam valores diferentes no que se refere ao intervalo do peso.
Como justifica esta variação?
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________
76
3 - Não devemos começar a ter cuidados com o nosso peso apenas na fase
adulta, mas sim logo de pequenos, porque assim, muitos problemas de
saúde podem ser evitados.
A tabela abaixo apresenta alguns valores de referência comparativos entre
o peso e a idade das crianças.
Idade Peso Mínimo (g) Peso Máximo (g)
Ao nascer 2750 4000
1 Mês 3500 5000
2 Meses 4000 6000
3 Meses 4750 7000
4 Meses 5500 7800
5 Meses 6000 8500
6 Meses 6500 9000
7 Meses 7000 9700
8 Meses 7500 10000
9 Meses 7900 10500
10 Meses 8300 10900
11 Meses 8500 11250
1 Ano 8800 11500
2 Anos 10900 14500
A partir dos dados da tabela anterior, tente completar o gráfico que se

encontra na página seguinte.
77
6 - Ler e interpretar horários de serviços, de meios de transporte,
escolares, etc..
1 – Observe o seguinte horário dos transportes públicos.
78
In: http://www.transdev.pt/fotos/horarios/af_vbus3_agucadoura-
vilaconde_a3_1507_1436885896.jpg
1.Que empresas fazem estes transportes?

__________________________________________________
2.Se viver na Aguçadoura, aos sábados a que horas é o primeiro autocarro

para Vila do Conde?
________________________________________________
3.A que horas pode apanhar o autocarro de Aguçadoura para Vila do

Conde, ao sábado?
________________________________________________
4.Se quiser voltar para Aguçadoura qual o ultimo autocarro?

__________________________________________________
5.Quantos autocarros existem, nos dias úteis, da Póvoa de Varzim para

Aguçadoura?
_________________________________________________
6. Quantos autocarros existem, ao domingo, de Aguçadoura para Vila do

Conde?
_________________________________________________
7.Se precisar de estar em Vila do Conde às 9h, a que horas tem que
apanhar a Póvoa de Varzim?
________________________________________________
7 - Ler e interpretar um horário escolar
O horário escolar do Rui é o seguinte:

1 - Escreve o dia da semana em que o Rui tem a aula de Expressões antes
do almoço?
Resposta: _______________________________________
2– Quantos dias por semana o Rui tem a aula de matemática?
Resposta: _______________________________________
3– Quantos horas por semana o Rui tem a aula de matemática?
Resposta: _______________________________________
4– De quanto tempo é o intervalo?
Resposta: _______________________________________
8 - Ler e interpretar um calendário escolar
43
a)
Quantos períodos tem um ano escolar?
R:____________________________________________
b) Em que datas está previsto iniciar o ano escolar?
R:____________________________________________
c) Quando termina o 1º período?
R:____________________________________________
d) Quando inicia o 2º período?
44
R:____________________________________________
e) Quando termina o 2º período?
R:____________________________________________
f) Quando inicia o 3º período?
R:____________________________________________
g) Quando termina o ano escolar para a educação pré-escolar?
R:____________________________________________
h)Quando termina o ano escolar para o 1º ciclo do ensino básico?
R:____________________________________________
i)Quando termina o ano escolar para o 5º ano?
R:____________________________________________
j)Quando termina o ano escolar para o 6º ano?
R:____________________________________________
l)Quando termina o ano escolar para o 7º ano?
R:____________________________________________
m)Quando termina o ano escolar para o 8º ano?
R:____________________________________________
45
n)Quando termina o ano escolar para o 9º ano?
R:________________________________________________
o)Quando termina o ano escolar para o 10º ano?
R:________________________________________________
p)Quando termina o ano escolar para o 11º ano?
R:________________________________________________
q)Quando termina o ano escolar para o 12º ano?
R:________________________________________________
46
9 - Ler e interpretar horários de serviços, Via Segurança Social
1-Qual o horário de atendimento da segurança social?

__________________________________________________
2-Este atendimento é realizado ao balcão?
_______________________________________________________________________________
47
10 - Proposta de trabalho – Ler e interpretar gráficos (de barras,
pictogramas).
1 - Infelizmente os acidentes mortais de trabalho são

uma realidade, o gráfico seguinte apresenta o número de acidentes mortais
dos últimos anos em Portugal.
a) Perante os dados presentes no gráfico, qual o ano mais negro a nível de

acidentes mortais?
__________________________________________________
b)Quais as razões para haver um maior número de acidentes no ano de
2004? Será que o Campeonato Europeu de Futebol que realizou em
Portugal originou esse aumento? Justifique.
__________________________________________________
__________________________________________________
48
__________________________________________________
c)Depois de analisar e interpretar o gráfico, qual a tendência dos últimos

anos a nível de acidentes mortais? O que estará a mudar para se verificar
tal diminuição? Estarão as empresas e as entidades fiscalizadoras a apostar
mais na prevenção?
____________________________________________________________
________________________________________
__________________________________________________
__________________________________________________
2 - Segundo o Instituto Geral do Trabalho, as vítimas

mortais no sector da construção nos anos de 2003, 2004, 2005 e 2006
foram de 88, 101, 86 e 71 respetivamente.
a)De modo a facilitar a interpretação e análise da informação acima

apresentada, preencha a tabela seguinte de forma a organizar os dados.
b) Com os dados da tabela anterior construa um gráfico de barras que

represente o número de vítimas ocorridas nos diferentes anos.
49
3 -A professora da Lara perguntou a cada aluno da turma qual era a sua cor
preferida. Todos os alunos responderam.
Com os dados obtidos, a professora construiu a tabela seguinte.
50
a)Quantos alunos tem a turma da Lara?
Resposta: A turma da Lara tem __________ alunos.
b)Completa o gráfico de barras abaixo, usando os dados da tabela.
51
10.1 - Pictograma
Para fazer a leitura de um pictograma é

importante:
Saber a que assunto
diz respeito o pictograma.
Conhecer o valor
52
representado pela figura.
Determinar o número
representado por cada série de
figuras, multiplicando o
respetivo número de figuras
pelo valor conhecido.
Para construir um pictograma é importante:

Escolher uma figura adequada ao tema e fácil de repetir.
Escolher para a figura um valor numérico adequado aos números que
se vão representar.
Repetir as figuras em séries paralelas, partindo todas da mesma linha
4.1 - Observe o pictograma seguinte que representa o número de cavalos

que existem numa quinta.
53
a) Quem é que tem mais cavalos?
__________________________________________________
b) Quantos cavalos têm o André e o José?
__________________________________________________
c) Quantos cavalos existem na quinta?
__________________________________________________
4.2 - O pictograma seguinte representa a quantidade de sumo de laranja

vendido numa semana na pastelaria X.
a) Em que dia é que a pastelaria vendeu mais sumo de laranja?
54
b) Calcule a quantidade de sumo de laranja vendido na segunda-feira.
c) Determine a quantidade de sumo de laranja vendido na pastelaria X

naquela semana.
11 - Análise crítica de informação que envolve dados numéricos,

nomeadamente apresentada em órgãos de comunicação.
– Recolha informação numérica em jornais e revistas.
a)No espaço em baixo copie ou cole a informação, em forma de tabela,

gráfico ou outra.
55
b)Com um olhar crítico sobre a informação que recolheu, dê a sua opinião
acerca dos dados numéricos, constantes na mesma, e qual o seu
significado.
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
__________
12 – Noções fundamentais da estatística
Se pretender efetuar um determinado estudo, começará, naturalmente, por

reunir os factos que lhe parecem relevantes, isto é, procederá à recolha de
dados.
56
Por exemplo, se pretender saber o montante de empréstimos concedidos
numa agência bancária em 2017, irá averiguar quais os clientes a quem
foram concedidos esses empréstimos e qual o seu montante.
Assim irá obter dados como os seguintes: ao Sr. X foi concedido um
empréstimo de 10.000 € em 2018. Concluímos então que:
Dado: é um registo de um determinado acontecimento ou ocorrência
Geralmente, os dados são armazenados de forma organizada para serem
posteriormente combinados e processados.
A interpretação dos dados é um dos aspetos mais importantes da
Estatística. Tem por fim apreender as características ou leis gerais que
regem os acontecimentos a que dizem respeito os dados originais.
Observe os seguintes exemplos:
1 – Conjunto das empresas do sector financeiro português;

2 – Conjunto dos empréstimos concedidos para aquisição de habitação
própria;
3 – Conjunto dos empregados bancários;
4 – Conjunto dos resultados obtidos quando se lança uma moeda ao ar uma
infinidade de vezes;
5 – Conjunto dos resultados obtidos quando se lança um dado uma
infinidade de vezes.
Repare que, nos exemplos anteriores, o termo conjunto aparece em todos

eles. A noção fundamental da Estatística é a de conjunto ou agregado,
conceito para o qual utilizamos indiferentemente os termos população ou
universo.
População ou universo: designam uma coleção de objetos com qualquer

característica comum.
Veja que, no exemplo 1, temos o conjunto das empresas cuja característica

comum é o facto de pertencerem ao sector financeiro.
57
No exemplo 4, temos o conjunto dos resultados cuja característica comum
é a sua proveniência, isto é, resultam do lançamento de uma moeda.
Repare mais uma vez nos exemplos. O número de elementos dos conjuntos
1) 2) e 3):
 Empresas do sector financeiro,
 Empréstimos concedidos,
 Empregados bancários,
são certamente conjuntos finitos.

No entanto, o número de elementos dos conjuntos 4) e 5) não tem fim, já
que não foi colocada qualquer restrição ao número de lançamentos a
efetuar (em ambos os casos, se refere que, tanto a moeda como o dado, são
lançados uma infinidade de vezes).
Podemos então dizer que:

Os universos ou populações são finitos ou infinitos consoante seja finito
ou infinito o número de elementos que os compõe.
Designam-se por:
Unidades estatísticas os elementos que compõe um universo ou população.
Assim, nos exemplos anteriores, as unidades estatísticas seriam:

 Cada empresa do sector financeiro;
 Cada empréstimo concedido;
 Cada empregado bancário;
 Cada resultado obtido (do dado ou da moeda).
A Estatística ocupa-se fundamentalmente das propriedades ou

características dos universos ou populações. No entanto, em termos
estatísticos, só interessam as características que são suscetíveis de
representação numérica como resultado de medição ou contagem.
Na prática, nem sempre é possível analisar todos os elementos de um
universo ou população, pois, como deve calcular, tal operação torna-se
58
muito dispendiosa e de difícil tratamento, sobretudo em universos com um
grande número de elementos.
Geralmente, o estudo das propriedades ou características de um universo é
feito apenas com base numa parte desse universo que seja representativa
do todo – a amostra.
Por exemplo, se quisermos estudar o universo de todos os empregados
bancários em Portugal, podemos recolher apenas os empregados de dez
bancos considerados representativos.
Amostra: subconjunto finito do universo ou população.
O fundamento das técnicas correntemente utilizadas para recolher

amostras consiste em deixar, total ou parcialmente, ao acaso a indicação
dos elementos do universo que devem ser incluídos na amostra. Quando a
amostra é representativa do universo, conclusões importantes podem ser
inferidas da mesma.
Universo e amostra são conceitos que surgem a cada passo na estatística e

ajudam a esclarecer a divisão desta em Estatística Descritiva ou Estatística
Indutiva.
A Estatística Descritiva ocupa-se indistintamente do universo e da

amostra com o intuito de os descrever.
Considere o universo dos empregados de uma instituição bancária.

Podemos observar este universo tendo em conta determinados atributos:
 Sexo;
 Estado civil;
 Idade;
 Categoria na carreira, etc.
Cada um destes atributos pode ainda compreender certas modalidades:

Atributos Modalidades
 Sexo Masculino/Feminino
59
 Estado civil Casado/Solteiro/
 Categoria Divorciado/Viúvo
 Idade Nível 8/.../Nível 12
<25 / 25 – 45 / > 45
Repare que cada unidade estatística deve pertencer a uma e a uma só

modalidade do atributo considerado.
Por exemplo, no atributo “estado civil”, cada indivíduo só poderá estar

numa e numa só modalidade.
Os atributos de uma população ou de uma amostra dizem-se:

Qualitativos, quando as diversas modalidades não são mensuráveis, por
exemplo, o sexo e o estado civil.
Quantitativos, se as diversas modalidades são mensuráveis, isto é, se lhes
podemos atribuir um número ou valor, por exemplo, a idade e a
remuneração.
12.1 – Fases do método estatístico
Quando se pretende empreender um estudo estatístico, existem diversas

fases que devem ser percorridas para se chegar aos resultados finais do
estudo:
Definição do problema – consiste na formulação correta do problema a ser

estudado;
Recolha – consiste na obtenção, reunião e registo sistemático dos dados,

com um objetivo determinado;
Classificação – consiste no tratamento dos dados, a fim de os tornar mais

expressivos. Consiste em reunir os dados, através da sua contagem e
agrupamento;
60
Apresentação – consiste na apresentação dos dados quer sob forma de
quadros estatísticos, quer de gráficos;
Análise e interpretação – esta é a fase mais importante do trabalho

estatístico, pois pretende-se tirar conclusões que contribuam para a
resolução do problema.
12.2 – Representação de dados
Depois da recolha dos dados, uma das fases do método estatístico que não
será estudada neste manual, há que saber como classificar e apresentar
esses dados, para, mais tarde, podermos analisá-los e interpretá-los.
A apresentação dos dados consiste, como já dissemos, na sua

apresentação, com o fim de obter algum conhecimento sobre o problema
em estudo.
Existem fundamentalmente três formas de representação a considerar:
 Quadros de distribuições de frequências;
 Representações gráficas;
 Redução de dados.
13 - Quadros de Distribuições de Frequências
Antes de iniciarmos o seu estudo, convém referir que as distribuições de

frequências se constroem de modo diferente consoante o tipo de variáveis
estatísticas. Vejamos as diferenças entre estas a partir de um caso concreto.
61
13.1 - Variáveis estatísticas: discretas e contínuas
Imagine que pretende estudar o número de empréstimos concedidos por

uma agência bancária a 500 clientes/comerciantes.
Analisando a situação de cada cliente relativamente a pedidos de

empréstimo, observaram-se os seguintes dados:
 300 não pediram empréstimos;

 100 pediram um empréstimo;
 75 pediram dois empréstimos;
 25 pediram três empréstimos.
Neste caso, a unidade estatística é o comerciante e o atributo quantitativo o

número de empréstimos.
Geralmente, representa-se o atributo quantitativo por uma variável. Repare

que se obteve um número de empréstimos que varia entre 0 (quando os
comerciantes não pediram empréstimos) e 3. Repare também que o
número de empréstimos só pode tomar como valor um número finito, pois
não são concedidos 1,2 ou 2,31 empréstimos, por exemplo.
Estas variáveis designam-se por variáveis discretas.
Variável discreta: variável que só pode tomar como valor um número

finito.
Os dados podem ser representados no seguinte quadro estatístico:

Número de Número de
empréstimos comerciantes/clientes
0 300
1 100
2 75
3 25
Total 500
62
Este quadro representa de forma ordenada o número de vezes, isto é, a
frequência com que a variável discreta (número de empréstimos) ocorre.
Assim, verificou-se, por exemplo, que o pedido de um único empréstimo
ocorreu 100 vezes, enquanto o pedido de três empréstimos por cliente
ocorreu apenas 25 vezes.
Chega-se assim ao conceito de:

Frequência absoluta: número de vezes que um acontecimento é
observado (ou se repete) dentro de um determinado número de
observações.
Vamos designar a variável discreta (número de empréstimos) por X, a qual

pode assumir valores
Xi com i = 0,1,2,3
As frequências absolutas, isto é, o número de vezes que o acontecimento

ocorre, representam-se por n1, n2, n3, n4; logo:
n
n1 + n2 + n3 + n4 = ∑ ni = N
i=1
Onde N é o número total de observações, neste caso, N = 500.
Pode agora completar o seu quadro de frequências inicial:

Número de Frequências Frequências relativas
empréstimos absolutas fi
Xi ni
0 300 0,60
63
1 100 0,20
2 75 0,15
3 25 0,05
Total N=500 1
Repare que foi introduzido um novo conceito: o de frequência relativa.

Frequência relativa: a percentagem em que se verificam os valores da
variável.
Como foram calculadas as frequências relativas?

fi = ni
N
Donde:
f1 = 300 = 0,60 f2 = 100 = 0,20
500 500
f3 = 75 = 0,15 f4 = 25 = 0,05
500 500
O quadro de frequências permite verificar que 60% dos comerciantes não

pediram empréstimo, enquanto 5% pediram três.
Assim, como pode observar, a representação dos dados sob a forma de
quadros de distribuição de frequências permite uma leitura mais fácil
desses dados.
Vejamos, agora, outra forma de representação dos dados.
13.2 - Representações Gráficas
Considere novamente a variável discreta “número de empréstimos” e veja

como se pode representar graficamente:
64
Representa o número de empréstimos concedidos aos clientes em termos
de frequências absolutas.
Veja agora o mesmo gráfico, mas em termos de frequências relativas:
65
Ambas as representações gráficas são muito simples e permitem uma
leitura muito rápida sobre a variável em estudo.
Até aqui temos vindo a falar-lhe apenas de um tipo de variáveis

estatísticas.
No entanto, nem todas as variáveis são discretas. Pense, por exemplo, nos
seguintes casos:
 As alturas de um conjunto de indivíduos podem apresentar valores
do tipo 1,70 m, 1,68 m, 1,63 m, etc., conforme a precisão da medida.
 Os saldos médios mensais de um determinado conjunto de clientes
podem apresentar valores entre 120 e 250 €, etc..
Suponha agora que deseja continuar o seu estudo, pretendendo construir

um quadro de frequências mais particularizado.
66
Para tal, recolheu-se uma amostra, ao acaso, de 40 clientes/comerciantes
de entre os que tinham pedido empréstimo e observaram-se quais os
montantes dos mesmos.
Os dados não classificados foram registados na seguinte tabela:

900 1000 300 2000
500 550 1100 1000
450 950 1600 2000
1900 600 1500 450
1200 750 1000 750
1250 1300 1800 850
2500 850 900 600
550 350 500 2980
1650 1400 650 350
1200 700 300 1500
Tal como no estudo anterior, pretende-se construir um quadro de

frequências, mas repare que não se trata de uma variável discreta, pois não
assume um número finito de valores. É sim uma variável contínua.
Variável contínua: variável que pode tomar qualquer valor dentro de um

intervalo.
Como proceder para construir o quadro de frequências?
Na amostra observada, procura-se o valor mínimo (300) e o máximo
(2980), os quais devem ser arredondados sempre que necessário para
facilitar a definição das classes. Assim,
min (Xi) = 300 e max (Xi) = 3000
Seguidamente, definem-se as classes de valores, nas quais existe um

elevado grau de subjetividade. A solução terá de ser de compromisso, pois
não existem instruções objetivas sobre o número de classes a considerar.
67
Podemos estabelecer um processo empírico, que consiste no seguinte:
Min (Xi) = 300
Max (Xi) = 3.000
Amplitude total = 3.000 – 300 = 2.700
Um número divisível seria o 9
2.700 : 9 = 300
Isto significa que teríamos 9 classes, com amplitude igual a 300.
Neste caso, adotou-se para amplitude de cada classe o valor de 400, isto é,
a diferença entre o limite superior e o limite inferior de cada classe.
[300 – 700[
[700 – 1.100[
[1.100 – 1.500[
[1.500 – 1.900[
[1.900 – 2.300[
[2.300 – 2.700[
[2.700 – 3.100]
A definição das classes, que representam o montante dos empréstimos,

consistiu na fixação dos limites desses intervalos, considerando para todos
eles a mesma amplitude, o que podemos estabelecer como regra geral.
De seguida, apurou-se o número de valores que cabia em cada classe. Para

o efeito, construiu-se a seguinte tabela:
[300 – 700[ IIII IIII IIII I 13
[700 – 1.100[ IIII IIII III 11
[1.100 – 1.500[ IIII II 6
[1.500 – 1.900[ IIII I 5
[1.900 – 2.300[ III 3
[2.300 – 2.700[ I 1
[2.700 – 3.100] I 1
68
A partir deste quadro, é fácil construir o quadro de distribuição de
frequências.
Classes Frequências Frequências
absolutas relativas
[300 – 700[ 13 0,325
[700 – 1.100[ 11 0,275
[1.100 – 1.500[ 6 0,150
[1.500 – 1.900[ 5 0,125
[1.900 – 2.300[ 3 0,075
[2.300 – 2.700[ 1 0,025
[2.700 – 3.100] 1 0,025
N=40 1
Como proceder graficamente?
Vejamos como se procedeu graficamente o estudo efetuado sobre o

montante de 40 empréstimos concedidos. Trata-se de uma variável
contínua, como se lembra, que se representa por intervalos; logo, a
representação em barras será substituída por áreas de sucessivos
retângulos, que irão dar origem ao histograma.
Histograma: é a forma mais corrente de representação gráfica de
distribuições de frequências de variáveis contínuas.
69
Em ambos os gráficos, cada área tem, como base, um intervalo de classe e,
por altura, a frequência (absoluta e relativa, respetivamente). Conterá
tantos retângulos quanto o número de classes, constituindo assim o
histograma.
70
Ao chegar a esta fase, podemos completar mais um pouco esta análise, de
modo a que o quadro de distribuição de frequências inicialmente possa
responder de forma imediata a questões como o seguinte:
 Qual a percentagem de clientes que pediram dois ou menos

empréstimos?
Repare que os clientes que se encontram nesta situação são:

 Os que não pediram nenhum empréstimo;
 Os que pediram um empréstimo;
 Os que pediram dois empréstimos.
Significa, portanto, que existe uma acumulação de valores. Veja como se

procedeu para acumular as frequências acumuladas.
Número de Frequências Frequências Frequências Frequências
empréstimos absolutas relativas absolutas relativas
Xi Ni fi acumuladas acumuladas
0 300 0,60 300 0,60
1 100 0,20 400 0,80
2 75 0,15 475 0,95
3 25 0,05 500 1
Podemos agora responder à questão formulada. Da leitura das frequências

absolutas acumuladas, conclui-se que 475 clientes pediram dois ou menos
empréstimos, ou, de outro modo, 95% dos clientes pediram dois ou menos
empréstimos, de acordo com as frequências relativas acumuladas.
Utilizando as frequências acumuladas, foi possível construir dois gráficos:
71
72
Note que estas representações são válidas apenas para variáveis discretas.
Proposta de trabalho – Exercícios de consolidação de conhecimentos
De uma lista sobre alguns indicadores de atividade, referente a 2017, de 20

instituições financeiras, observamos que o número de balcões no país era o
seguinte:
100 2 20 15
15 2 2 100
15 2 2 100
20 140 15 140
140 140 2 15
a)Construa o quadro de distribuição de frequências.
b) Construa o diagrama de barras.
73
c)Represente graficamente as frequências relativas acumuladas.
d)Responda às seguintes questões, tendo em atenção o quadro de

distribuição de frequências:
 Qual a % de instituições financeiras com 20 balcões?
______________________
 Qual o número de instituições financeiras com 140 balcões?
____________________
 Qual a % de instituições financeiras com números de balcões igual
ou inferior a 20? __________
BOM TRABALHO!
1 - Considere uma amostra de 600 depositantes e o volume de depósitos

(em euros) efetuados numa agência bancária. A distribuição de frequências
encontra-se no quadro seguinte:
Depósitos Nº
Depositantes
[500 -1.000[ 210
74
[1.000 – 1-500[ 100
[1.500 – 2.000[ 70
[2.000 – 2.500[ 40
[2.500 – 3.000[ 110
[3.000 – 3.500[ 40
[3.500 – 4.000] 30
600
a)Complete o quadro calculando as frequências relativas.
b) Construa o histograma.
c) Responda às seguintes questões, tendo em conta o quadro de

distribuições de frequências:
 Qual o número de depositantes que efetuaram depósitos com um
montante entre [1.500 – 2.000] euros?
 Qual a % de depositantes que concretizaram depósitos superiores a
2.500€?
c) Complete o quadro e calcule as frequências absolutas e relativas

acumuladas e diga qual a % de depositantes que realizam depósitos
inferiores a 1.500€?
14 – Medidas de localização – Média, Moda e Mediana
75
A média, a mediana e a moda são as três medidas de localização mais
utilizadas para sintetizar o conjunto de valores representativos de uma
variável estatística.
Denominam-se medidas de localização devido ao facto de os dados
observados se agruparem em torno desses valores.
Antes de passarmos ao estudo da média, quero chamar a atenção para um
aspeto de carácter metodológico que estará sempre pressuposto ao longo
da exposição. Vejamos qual.
As fórmulas de cálculo destas medidas preveem os seguintes aspetos,

relativos ao problema em estudo:
 Dados não classificados, isto é, quando se trata de uma lista de

dados sem qualquer classificação ou ordenação. Pense, por exemplo,
nas classificações que obteve ao longo dos seus anos de ensino;
 Dados classificados, isto é, aqueles que se apresentam sob a forma
de um quadro de distribuição de frequências, podendo a variável em
estudo ser discreta ou contínua.
Vejamos para a média aritmética, alguns exemplos práticos destas

diferentes situações.
76
14.1 - Média aritmética
Imagine que se queria saber qual foi, em média, o montante do crédito

concedido pelo conjunto das agências de um banco. Para tal, decidiu-se
recolher uma amostra das suas oito agências mais representativas e
obtiveram-se os seguintes valores (em Euros):
2.670 3.350
2.380 5.885
8.780 4.220
1.580 3.800
Note que se trata de dados não classificados, pois existe apenas uma lista
dos dados observados, sem qualquer quadro de distribuições de
frequências.
14.1.1 - Dados não classificados
Como proceder para calcular a média aritmética? – (ou média

simplesmente).
77
A média será o valor obtido pela soma dos créditos concedidos, dividida
pelo número de observações.
Ou seja:
2.670 + 2.380 + 8.780 + 1.580 + 3.350 + 5.885 + 4.220 + 3.800 = 4 083,125
8
Qual o significado deste valor?
Significa que o montante do crédito concedido, pelas oito agências, se

situou à volta de 4 083,125, ou seja, a média do crédito concedido pelas
agências rondou aquele valor.
Podemos agora generalizar o raciocínio procedendo do seguinte modo:

Seja Xi os valores observados => i = 1,2,...,N, onde N é o número total de
observações.
Então a média, que se representa por (lê-se X barra), obtém-se da
seguinte maneira:
N
∑ Xi
= _______ i =1_____
N
14.1.2 - Dados classificados
Como proceder para determinar a media?
Recordemos, de seguida, o caso já apresentado, cuja distribuição de

frequências era a seguinte:
Número de Frequências Frequências
empréstimos absolutas relativas
Xi Ni Fi
78
0 300 0,60
1 100 0,20
2 75 0,15
3 25 0,05
Total N=500 1
Como já vimos anteriormente,
Xi representa a variável discreta – número de empréstimos => i = 0,1,2,3

N = 500 – Número total de observações.
Trata-se, portanto, de dados classificados representados num quadro de
distribuição de frequências.
Neste caso, temos de ter em consideração, não só os valores que a variável

discreta assume, mas também o número de ocorrências, isto é, as
frequências.
Podemos obter a média utilizando as frequências relativas ou absolutas.
Utilizando as frequências relativas, a média obtêm-se a partir da seguinte fórmula:

3
= ∑ Xi fi
i=0
Ora, sendo:
Xi Fi Xi fi
0 0,60 0
1 0,20 0,20
2 0,15 0,30
3 0,05 0,15
0,65
79
Teremos então,
= (0x0,60) + (1x0,20) + (2x0,15) + ( 3x0,05)

= 0,65
Utilizando as frequências absolutas, temos:

3
∑ Xi ni
= ________i = 0____
N
Do mesmo modo, considerando
Xi Ni Xi ni
0 300 0
1 100 100
2 75 150
3 25 75
N=500 325
Vamos chegar ao mesmo resultado:

= (0x300) + (1x100) + (2X75) + (3x25)
500
= 325
500
= 0,65
Repare que em média o número de empréstimos não chegou a 1.

Nesta altura, você já é capaz de calcular a média de uma distribuição de
frequências quando se trata de uma variável discreta.
Utilizemos agora o exemplo já apresentado e vejamos como proceder para
calcular a média da distribuição de frequências do montante de
empréstimos, quando se trata de uma variável contínua, como é o caso.
80
No exemplo já referido, o quadro de distribuição de frequências era o
seguinte:
Classes Frequências Frequências
absolutas relativas
[ 300 – 700[ 13 0,325
[ 700 – 1.100[ 11 0,275
[1.100 – 1.500[ 6 0,150
[1.500 – 1.900[ 5 0,125
[1.900 – 2.300[ 3 0,075
[2.300 – 2.700[ 1 0,025
[2.700 – 3.100[ 1 0,025
N=40 1
O problema que se coloca é como ultrapassar o facto de a variável, sendo

contínua, estar representada em intervalos de classes.
Para isso, começamos por determinar o ponto médio de cada classe.
O ponto médio é igual à semi-soma dos limites inferior e superior da
classe.
Assim, podemos obter os pontos médios das classes, que representamos

por X’i, do seguinte modo:
Classe Ponto médio
Xi X’i
[300 – 700[ 300 + 700 = 500
2
[700 – 1.100[ 700 + 1.100 = 900
2
[1.100 – 1.500[ 1.100 + 1.500 = 1.300
2
[1.500 – 1.900[ 1.500 + 1.900 = 1.700
2
[1.900 – 2.300[ 1.900 + 2.300 = 2.100
2
[2.300 – 2.700[ 2.300 + 2.700 = 2.500
2
[2.700 – 3.100[ 2.700 + 3.100 = 2.900
81
2
Conhecidos os pontos médios, é fácil depois determinar a média do

montante dos empréstimos, pois as fórmulas de cálculo são idênticas às
utilizadas anteriormente. A diferença reside no facto de a variável em
estudo assumir, não o seu verdadeiro valor, mas o valor do ponto médio da
classe. Como na situação anterior, podemos recorrer às frequências
absolutas, ou às frequências relativas.
Utilizando as frequências absolutas:

7
∑ X’i ni
= ________i = 1 ___
N
temos:
= (13 x 500) + (11 x 900) + (6 x 1 300) + .....+ (1 x 2 900)

40
= 1.110
Utilizando as frequências relativas:
7
= ∑ X’i fi
i=1
temos:
82
= (500x0,325) + ( 900x0,275) + .....+ (2.900x0,025)
= 1.110
O que significa que o montante dos empréstimos, aos 40 clientes/
comerciantes, foi em média de 1.110€.
1 – Determine a média aritmética de:
a) 16, 20, 21 e 23.
b) 1, 5, 14, 15, 24 e 25.
c) 7, 23, 24, 29 e 31.
2 – Um aluno teve as seguintes notas nos módulos:
Português ----------------- 15 valores

Matemática ---------------- 13 valores
Inglês -------------------- 14 valores
Informática --------------- 12 valores
83
Cidadania ----------------- 10 valores
- Qual a nota média por ele obtida.
3 – De quatro em quatro horas, registaram-se as seguintes temperaturas de

um doente:
Às 0 horas -------------- 38,2 graus

Às 4 horas -------------- 37,6 graus
Às 8 horas -------------- 37,1 graus
Às 12 horas ------------- 38,8 graus
Às 16 horas ------------- 39,2 graus
Às 20 horas ------------- 38,3 graus
- Qual a temperatura média desse doente neste dia?
4 - Misturaram-se 20 Kg de feijão de 1,40€/Kg com 50Kg de feijão de

1,65€/Kg, com 30Kg de feijão de 2,05€/Kg. Qual o preço médio de cada
Kg da mistura obtida?
84
5 – Durante o 2º semestre do ano passado, uma casa comercial efetuou os
seguintes montantes de vendas:
Julho ------------------- 1.517,34€

Agosto ------------------ 1.422,07€
Setembro ---------------- 1.377,43€
Outubro ----------------- 1.464,72€
Novembro ---------------- 1.546,87€
Dezembro ---------------- 1.623,11€
- Qual a média mensal de vendas desta casa comercial?
6 – Numa fábrica consumiram-se durante 5 anos as seguintes quantidades

de eletricidades:
2013 -------------210.800Kw
2014 -------------243.300Kw
2015 -------------219.100Kw
2016 -------------234.600Kw
2017 -------------226.200Kw
- Qual a média anual de consumo de eletricidade desta fábrica durante este

período de tempo.
7 – Uma herdade produziu as seguintes quantidades de cortiça:
2013 ------------------ 12.400 arrobas

85
2014 ------------------ 10.100 arrobas
2015 ------------------ 9.200 arrobas
2016 ------------------ 13.600 arrobas
2017 ------------------ 9.800 arrobas
- Qual a produção média anual de cortiça desta herdade durante este

período?
8 – Um comerciante misturou 5.000 litros de vinho de 1,10€/lt, com 3.500

litros de 1,30€/lt, com 6.600 litros de 1,47€/lt. Qual o preço médio de cada
litro desta mistura?
9 – Compraram-se 2.400Kg de batatas, sendo 1.600Kg a 0,65€ e as

restantes a 0,75€. Qual o preço médio de cada Kg?
10 – O quadro seguinte resultou da classificação de uma amostra em

classes de amplitude constante.
Classes ni
[20 - 30[ 2
[30 - 40[ 6
[40 - 50[ 12
[50 - 60] 8
86
- Determine a média aritmética.
11 – Foram os seguintes resultados de um inquérito a uma amostra de

5.000 pessoas retirada do universo dos espetadores portugueses, sobre o
número de idas ao cinema durante uma semana:
Xi ni
0 2.914
1 1.532
2 381
3 101
4 72
N=5.000
- Calcule a média.
12 – A lista que se segue apresenta valores do indicador cash –flow /ativo,

referente a 16 sociedades de investimento, em 2017.
2,7 3,1 1,1 3,4

6,4 2,7 5,2 4,2
4,8 5,2 0,3 2,7
1,2 7,1 1,9 1,1
- Determine a média.
87
13 – O valor diário das vendas (em euros) de uma loja ao longo de 40 dias
teve a seguinte distribuição:
Classes ni
[110 - 120[ 1
[120 - 130[ 3
[130 - 140[ 7
[140 - 150[ 14
[150 - 160[ 8
[160 - 170[ 5
[170 - 180] 2
N=40
- Determine a média.
BOM TRABALHO
14.2 - Moda
Definição de Moda (Mo): é o valor que mais aparece num conjunto de

dados.
Exemplo 1. Os dados abaixo se referem à idade de 20 alunos de uma

turma de 6º ano.
Idade: {12, 11, 12, 13, 12, 11, 13, 12, 12, 11, 14, 13, 13, 12, 11, 12, 13, 14, 11, 14}
88
A moda desse conjunto de dados será a idade que mais aparece, ou seja:
Mo = 12 (pois é a idade que aparece mais vezes no conjunto)
Exemplo 2. A tabela abaixo apresenta as notas em matemática de uma

turma de 30 alunos.
Na coluna da esquerda temos as notas na disciplina de matemática e na

coluna da direita, quantos alunos obtiveram a respetiva nota. Dessa forma,
podemos observar que a nota que mais aparece nesse conjunto de dados é
7. Portanto, Mo = 7.
Exemplo 3. Os dados abaixo são referentes ao número dos calçados

vendidos em uma loja num determinado dia.
{35, 33, 36, 35, 37, 36, 39, 40, 42, 43, 35, 36, 42}
89
Nesse caso, existem dois números de sapatos que aparecem mais vezes: 35
e 36. Logo, a moda pode ser:
Mo = 35 ou Mo = 36
Quando isso ocorre, dizemos que o conjunto de dados é bimodal.
14.3 Mediana
Definição de Mediana (Md): é o valor (pertencente ou não ao conjunto de

dados) que divide o conjunto de dados em dois subconjuntos de mesmo
tamanho. De uma forma mais simples, é o valor que divide o conjunto de
dados ao meio.
Para determinar a mediana de um conjunto de dados é necessário,
primeiro, construir o rol. O rol é a ordenação do conjunto de dados em
ordem crescente ou decrescente. Ou seja:
1. Coloca-se os elementos por ordem crescente ou decrescente.
1.1. Se o numero de elementos do conjunto e impar a mediana é o valor
central.
1.2. Se o número de elementos é par, a mediana é a media dos dois valores

centrais.
Vamos ver o exemplo das notas do Pedro:
90
1º - Colocar os números por ordem:
14 – 15 – 15 – 15 – 16 – 16 – 17 – 17
Valores centrais
Media dos valores centrais é: 15 + 16 = 15,5

2
Logo, a mediana é 15,5
Exemplo 1. Mediana de um conjunto de dados com número de elementos

ímpar.
Considere o conjunto de dados abaixo, referentes ao salário médio dos
funcionários de uma empresa em reais.
Salário: 1500 1300 1200 1250 1600 1100 1450 1210 1980
91
Observe que nesse conjunto de dados temos 9 elementos, 9 salários.
Primeiro devemos montar o rol:
Rol ={1100, 1200, 1210, 1250, 1300, 1450, 1500, 1600, 1980}
Quando o número de elementos do conjunto de dados for ímpar, a

mediana é o valor que divide o conjunto ao meio, portanto Md = 1300.
Observe que à esquerda e à direita de 1300 existem 4 elementos.
Exemplo 2. Mediana de um conjunto de dados com número de elementos par.

Considere o conjunto de dados abaixo, referente ao salário médio dos funcionários de
uma empresa.
Salário:1500 1300 1200 1250 1600 1100 1450 1210 1980 1420
Rol ={1100, 1200, 1210, 1250, 1300, 1420, 1450, 1500, 1600, 1980}
Nesse conjunto existem 10 elementos. Nesse caso a mediana será a média

aritmética dos dois valores centrais. Note que tanto à direita como à
esquerda dos dois valores centrais há 4 elementos. Assim,
1 – As idades dos formandos de uma turma de matemática são

respetivamente iguais a:
11, 11, 11, 12, 12, 13,13,13,13, 15 e 16.
A moda e a mediana desse alunos correspondem a:
a) 16, 12
b) 12, 11
c) 15, 12
92
d) 13, 13
e) 11, 13
2 - Quais valores são, respetivamente, a moda, média e mediana dos

números da lista a seguir?
133, 425, 244, 385, 236, 236, 328, 1000, 299, 325
BOM TRABALHO
15 - Utilizar o conceito de probabilidade na interpretação de

informações
Todos os dias somos confrontados com situações que nos conduzem a

utilizar, intuitivamente, a noção de probabilidade:
• Dizemos que existe uma pequena probabilidade de ganhar o totoloto;
• Queremos saber a probabilidade de ser selecionado para um determinado
emprego;
• O político deseja saber qual a sua probabilidade de ganhar as eleições;
• Dizemos que existe uma grande probabilidade de não chover num dia de
Verão;
A probabilidade é uma medida da incerteza dos fenómenos biológicos.

Traduz-se por um número real compreendido entre 0 (zero) e 1 (um).
Vamos ver dois casos de aplicação das probabilidades:

93
Primeiro caso:
Considere a seguinte experiência aleatória: lance uma moeda ao ar e

observe qual a face voltada para cima.
Qual a probabilidade de sair cara?
Para resolver esta situação, vamos fazer uso da Lei de Lapace que nos diz
que:
Traduzindo a formula para a experiencia acima referida, concluímos que:

O número de resultados favoráveis é 1, isto porque apenas queremos que
saia a face da moeda relativa a cara.
O número de resultados possíveis é 2, isto porque como a moeda possui
duas faces pode sair qualquer uma delas.
Então, a probabilidade de num lançamento de uma moeda sair cara é:
Ou seja, a probabilidade de num lançamento de uma moeda sair cara é de

1 para 2, ou seja, de 0,5, ou ainda de 50%.
Segundo caso:
Considere o lançamento de um dado não viciado, qual a

probabilidade de sair a face número 5?
94
Traduzindo a fórmula para esta experiência, conclui-se que:
O número de resultados favoráveis é 1, isto porque apenas queremos que

saia a face com o número 5.
O número de resultados possíveis é 6, isto porque como o dado possui

seis faces pode sair qualquer uma delas.
Então, a probabilidade de num lançamento de um dado sair a face n.º 5 é:
Ou seja, a probabilidade de num lançamento de um dado sair a face

número 5 é de 1 para 6, ou seja, de 0,167, ou ainda de 16,7%.
E a probabilidade de sair uma face ímpar?
Ou seja, a probabilidade de num lançamento de um dado sair uma face

impar é de 1 para 2, ou seja, de 0,5 ou ainda de 50%.
95
16 - Comunicar processos e resultados usando a linguagem
matemática e a língua portuguesa
Imagine o seguinte problema:
Dois amigos fizeram sumo de laranja usando sumo

concentrado e água.
A Inês usou um copo de concentrado para três de água e o Paulo usou um
copo de concentrado para três copos e meio de água.
Qual dos dois sumos sabe mais a laranja?
Em Matemática usa-se o termo razão para descrever o género de situação

apresentada.
Uma razão é uma forma de comparação.
Inês: usou água e concentrado na razão de 3 para 1.
Escreve-se 3 : 1 ou 3
1
Paulo: usou água e concentrado na razão 3,5 para 1.
Escreve-se 3,5 : 1 ou 3,5

1
A ordem pela qual se referem os termos é muito importante.

Inês: usou concentrado e água na razão de 1 para 3.
96
17 – Bibliografia
Lima, Eva; Barrigão, Nuno; Pedrosa, Nuno; Rocha, Vítor da –

Matemática 2, 2º ano. Alfa. Porto Editora.
Lima, Eva; Barrigão, Nuno; Pedrosa, Nuno; Rocha, Vítor da – Fichas

de Consolidação. Matemática 2, 2º ano. Alfa. Porto Editora.
Monteiro, João; Paiva, Miguel. A Matemática do João. 2º ano.

Edições Gailivro.
http://livrozilla.com/doc/658692/matem%C3%A1tica-para-a-vida
www.pinterest.pt/explore/juegos-matematicos-para-imprimir/?lp=true
www.google.pt/search?
q=escrita+dos+numeros+naturais&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ved=0ahUKEwiul
--
wxOvUAhVFaxQKHdn5DWoQsAQIIQ&biw=1517&bih=654#q=escrita+dos+numeros+natu
rais&tbm=isch&tbs=rimg:Cd59Sbw4Hy5XIjgXlz2yyaBUHwl30EUZ6defTffko-
E2ZR7A4aKKzwj7Kr4paAR78flbrqPQiaRoaJ9-
v89EQrFe5CoSCReXPbLJoFQfEfgkCXrp6zxhKhIJCXfQRRnp158RjYxQq2jHpToqEglN9-
Sj4TZlHhGPn7jRndDx9ioSCcDhoorPCPsqEaMCNkf8-30fKhIJviloBHvx-VsRA-
D6MR6AEvQqEgmuo9CJpGhonxG7IGtbXm4qfCoSCX6_1z0RCsV7kEW-bne-
JRWsW&imgrc=Tffko-E2ZR4sfM:
97

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CURSO:

MÓDULO: UFCD MV_B2_A

Formadora: Rosália Ferreira

Este Manual foi concebido pelo Formador(a) do Módulo

Este manual visa ser um instrumento de trabalho e aprendizagem para

Devido às diferenças existentes entre os vários estados

3 - De que dinheiro preciso?

4 – Faz a ligação correta:

5 - A Marta recebeu 50 euros no seu aniversário.

6 – Escreve por extenso:

Moeda de 2 €  corresponde a _____moedas de 0,50 €

Nota de 5 €  corresponde a _____moedas de 1 €

Nota de 10 €  corresponde a _______ notas de 5 €

Nota de 100 €  corresponde a ____ notas de 20 €

Nota de 500 €  corresponde a ______ notas de 100 €

Proposta de trabalho - Arredondamentos / Valor Aproximado

As regras de arredondamento aplicam-se aos algarismos decimais

 Algarismo menor que 5: Se o algarismo decimal seguinte for menor

Exemplo: 12,652. Arredondando a 2 algarismos decimais deveremos

 Algarismo maior ou igual a 5: Se o algarismo decimal seguinte for

Em resumo, Para arredondar:

 A casa decimal escolhida mantém-se igual (não muda), se a casa

Faça os arredondamentos corretos:

Quando foi criado o euro, criaram-se também

As taxas de conversão serão constituídas por seis algarismos

Com base nas taxas de conversão da figura acima apresentada, tente

1- O Sr. Manuel guardou em casa as moedas e notas de escudos para a sua

1.1 - Quantos escudos guardou em casa o Sr. Manuel?

1.2 - E quantos euros são?

1.3 - Antes da entrada do euro, o salario do Sr. Manuel era de 127.500$

1.3.1 - Se sim, de quantos euros foi o aumento?

Proposta de trabalho - O Cheque

Repare no seguinte exemplo:

Preencha o exemplo do cheque com os seguintes dados:

3 – Efetuar medições de grandezas de natureza diversa, utilizando

3.1 - Unidades de medida do tempo

São 10 horas. São 2 horas e meia. É meio-dia.

Na antiguidade eram utilizadas partes do

Tornou-se necessário uma unidade de

O metro é a unidade principal das medidas de comprimento

O metro está dividido para medir comprimentos menores. As partes em

Atenção: Para adicionar ou subtrair comprimentos, tem de estar

De acordo com o SI (sistema internacional de medidas), o metro é

10 km em metros → 10 x10 x 10 x10 = 10 000 metros

Proposta de trabalho – Exercícios de aplicação

Km, hm, dam, m, dm, cm, mm

Para medirmos a massa ou peso de um corpo utilizamos as medidas de

1 grama (g) = 10 decigramas

Proposta de trabalho – Exercícios de aplicação

Kg, hg, dag, g, dg, cg, mg

3.4 - Medidas de Capacidade

A capacidade de um recipiente é igual au seu volume, ou seja, a

Proposta de trabalho – Exercícios de aplicação

Kl, hl, dal, l, dl, cl, ml

500 ml = __________ 850 ml =__________ 250 ml =__________

2-Converta as medidas que se seguem:

4 - Ler e interpretar tabelas de peso/tamanho de pronto a vestir

2– Indique em que tamanhos se inserem as seguintes medidas:

a)Altura – 1,55 m, peso – 46 kg - _______________

5- Ler e interpretar tabelas de relação peso/idade

a) Qual a sua altura? E o seu peso? Enquadra-se dentro dos valores de

A partir dos dados da tabela anterior, tente completar o gráfico que se

500 ml = 850 ml = 250 ml =__