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Matemática Elementar
Gestão da Educação a Distância
Cidade Universitária – Bloco C
Avenida Alzira Barra Gazzola, 650,
Bairro Aeroporto. Varginha /MG
ead.unis.edu.br
0800 283 5665
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Matemática Elementar
Autoria
Profa. Dra.
Simone de Paula Teodoro Moreira
198 p.
I. Título.
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Título.
3
Matemática Elementar
Caríssimo (a),
4
Matemática Elementar
básica e complementar. O acesso a todo esse material você fará através do ambiente
virtual de aprendizagem (AVA).
A disciplina é organizada em atividades e em orientações semanais que ajudarão você
a se organizar nos estudos. É importante se organizar para não comprometer o seu
rendimento e não atropelar as etapas.
Sabendo das dificuldades enfrentadas por muitas pessoas em relação às exatas,
busquei uma linguagem bastante simples como forma de propiciar um bom
entendimento e estarei, junto da equipe de tutoria, sempre à disposição.
A interação entre os colegas, tutores e professores será essencial!
Abraço,
Profª Simone de Paula Teodoro Moreira
"Todo ponto de vista é a vista de um ponto.
Ler significa reler e compreender, interpretar.
Cada um lê com os olhos que tem.
E interpreta a partir de onde os pés pisam".
(Leonardo Boff, 1997, p. 9)
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Ementa
Conjuntos e conjuntos numéricos. Potências, Radicais, Polinômios e
Fatoração. Equações e Inequações. Funções do Primeiro Grau. Funções
do Segundo Grau. Função Modular. Função Exponencial. Função
Logarítmica.
Orientações
Ver Plano de Estudos da disciplina, disponível no Ambiente Virtual.
Palavras-chave
Conjuntos, Equações, Inequações, Funções.
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EMENTA____________________________________________________________________ 6
ORIENTAÇÕES ______________________________________________________________ 6
PALAVRAS-CHAVE ___________________________________________________________ 6
UNIDADE I – CONJUNTOS E CONJUNTOS NUMÉRICOS ___________________________ 10
1.1 INTRODUÇÃO À TEORIA DOS CONJUNTOS _______________________________________ 11
1.1.1 CONCEITO FORMAL DE CONJUNTO ___________________________________________ 12
1.1.2 CONJUNTOS E ELEMENTOS DE UM CONJUNTO: RELAÇÃO DE PERTINÊNCIA _______________ 14
1.1.3 REPRESENTAÇÕES MAIS COMUNS DE UM CONJUNTO _______________________________ 15
1.1.3.1 DIAGRAMA DE VENN: UMA REPRESENTAÇÃO GRÁFICA ÚTIL _________________________ 16
1.1.4 CONJUNTOS IMPORTANTES: UNIVERSO, VAZIO E UNITÁRIO __________________________ 18
1.1.5 IGUALDADE DE CONJUNTOS _________________________________________________ 21
1.1.6 SUBCONJUNTOS DE UM CONJUNTO ___________________________________________ 21
1.1.7 OPERAÇÕES COM CONJUNTOS ______________________________________________ 25
1.1.7.1 UNIÃO DE CONJUNTOS __________________________________________________ 25
1.1.7.1.1 PROPRIEDADES DA UNIÃO DE CONJUNTOS ___________________________________ 28
1.1.7.2 INTERSECÇÃO DE CONJUNTOS _____________________________________________ 29
1.1.7.2.1 PROPRIEDADES DA INTERSECÇÃO DE CONJUNTOS ______________________________ 32
1.1.7.3 DIFERENÇA DE CONJUNTOS _______________________________________________ 32
1.1.7.4 COMPLEMENTO DE UM CONJUNTO A ________________________________________ 36
1.2 CONJUNTOS NUMÉRICOS ____________________________________________________ 37
1.2.1 INTERVALOS: SUBCONJUNTOS IMPORTANTES DOS NÚMEROS REAIS_____________________ 41
ATIVIDADES _________________________________________________________________ 42
GABARITO __________________________________________________________________ 52
UNIDADE II – POTÊNCIA, RADICAIS E POLINÔMIOS ______________________________ 70
2.1 RADICIAÇÃO E POTENCIAÇÃO ________________________________________________ 71
2.1.1 PROPRIEDADE FUNDAMENTAIS E OPERATÓRIAS DAS POTÊNCIAS_______________________ 74
2.1.2 PROPRIEDADE FUNDAMENTAIS E OPERATÓRIAS DOS RADICAIS ________________________ 76
2.1.3 SIMPLIFICAÇÃO DE EXPRESSÕES COM RADICAIS ___________________________________ 78
2.2 POLINÔMIOS E FATORAÇÃO __________________________________________________ 79
2.2.1 OPERAÇÃO COM POLINÔMIOS _______________________________________________ 82
2.3 PRODUTOS NOTÁVEIS ______________________________________________________ 83
2.4 FATORAÇÃO DE POLINÔMIOS USANDO PRODUTOS NOTÁVEIS _________________________ 85
2.5 EXPRESSÕES FRACIONÁRIAS E EXPRESSÕES RACIONAIS _______________________________ 88
ATIVIDADES _________________________________________________________________ 90
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UNIDADE III – EQUAÇÕES E INEQUAÇÕES ______________________________________ 93
3.1 INTRODUÇÃO ÀS EQUAÇÕES _________________________________________________ 94
3.1.1 EQUAÇÃO DO PRIMEIRO GRAU ______________________________________________ 94
3.1.2 EQUAÇÃO DO SEGUNDO GRAU _____________________________________________ 97
3.1.3 SISTEMAS DE EQUAÇÕES __________________________________________________ 101
3.1.3.1 MÉTODOS DE RESOLUÇÃO DE UM SISTEMAS DE EQUAÇÕES ________________________ 105
3.2 INEQUAÇÕES DO PRIMEIRO GRAU _____________________________________________ 107
3.2.2 INEQUAÇÕES DO SEGUNDO GRAU___________________________________________ 110
3.2.3 SISTEMA DE INEQUAÇÕES __________________________________________________ 114
ATIVIDADES ________________________________________________________________ 116
UNIDADE IV - FUNÇÕES DE 1º E 2º GRAU ______________________________________ 123
4.1 INTRODUÇÃO E APLICAÇÃO DAS FUNÇÕES ______________________________________ 124
4.2 CONCEITOS PRELIMINARES DA TEORIA DE FUNÇÕES ________________________________ 126
4.2.1 PAR ORDENADO ________________________________________________________ 126
4.2.2 PRODUTO CARTESIANO___________________________________________________ 128
4.2.3 RELAÇÃO DE A EM B _____________________________________________________ 129
4.2.4 FUNÇÃO DE A EM B ______________________________________________________ 131
4.2.4.1 OUTRAS FORMAS DE REPRESENTAÇÃO DE FUNÇÕES _____________________________ 134
4.2.5 GRÁFICO DE UMA FUNÇÃO ________________________________________________ 134
4.2.6 DOMÍNIO, CONTRADOMÍNIO E CONJUNTO IMAGEM DE UMA FUNÇÃO ________________ 136
4.2.7 CRESCIMENTO DE UMA FUNÇÃO ____________________________________________ 140
4.2.8 PARIDADE DE FUNÇÕES ___________________________________________________ 142
4.3 FUNÇÃO AFIM (POLINOMIAL DO 1º GRAU) ______________________________________ 145
4.4 FUNÇÃO QUADRÁTICA (POLINOMIAL DO 2º GRAU) _______________________________ 148
4.5 CONSTRUÇÃO DE GRÁFICOS VIA IMPLEMENTAÇÃO NUMÉRICA ________________________ 153
UNIDADE V - FUNÇÕES EXPONENCIAIS, LOGARÍTMICAS E MODULARES ____________ 155
5. OUTRAS FUNÇÕES _________________________________________________________ 156
5.1 A FUNÇÃO COMPOSTA ____________________________________________________ 156
5.2 FUNÇÃO INVERSA_________________________________________________________ 159
5.2.1 FUNÇÃO INJETORA ______________________________________________________ 160
5.2.2 FUNÇÃO SOBREJETORA. ___________________________________________________ 161
5.2.3 FUNÇÃO BIJETORA_______________________________________________________ 161
5.3 FUNÇÃO EXPONENCIAL ____________________________________________________ 166
5.4 FUNÇÃO LOGARÍTMICA ____________________________________________________ 169
5.4.1 LOGARITMOS __________________________________________________________ 169
5.4.2 PROPRIEDADES OPERATÓRIAS DOS LOGARITMOS. ________________________________ 172
5.5 FUNÇÃO MODULAR _______________________________________________________ 177
ESTUDO DE CASO: O LAVA - JATO ___________________________________________ 182
ESTUDO DE CASO: O CHEQUE ESPECIAL ______________________________________ 192
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ____________________________________________________ 198
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I Unidade I – Conjuntos e
Conjuntos Numéricos
Objetivos da Unidade
Plano de Estudos
Ciclo 01
Atividade Fórum de Discussões
Título: Resultados da Negociação
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1.1 Introdução à Teoria dos Conjuntos
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A Noção de
A Noção de Conjunto
Igualdade
Conceitos
Primitivos
A Noção de Elemento
A Noção de Elemento
de Um Conjunto
Conjunto é uma estrutura que agrupa objetos e constitui uma base para a construção
de estruturas mais complexas. Desta forma, informalmente, um conjunto é uma
coleção, sem repetições e sem qualquer ordenação, de objetos denominados
elementos. O termo “elemento” é usado de forma ampla e pode designar um objeto
concreto ou abstrato. Neste contexto, um elemento é uma entidade básica a qual
não é definida formalmente como falamos anteriormente. A figura representação a
relação entre elemento e conjunto.
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Matemática Elementar
Conjunto
Element
o
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Matemática Elementar
Observemos que um conjunto pode ser definido listando-se todos os seus elementos
(como “as vogais a, e, i, o e u”) ou por propriedades declaradas (como “todos os
brasileiros”). Adicionalmente, deve ficar claro que um conjunto não necessariamente
é constituído por objetos que compartilham mesmas características ou propriedades
(como em “o personagem Snoopy, a letra A, a baía da Guanabara e o Pelé”).
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1.1.3 Representações mais comuns de um conjunto
As representações mais comuns envolvendo conjuntos são descritas conforme
apresenta a figura a seguir.
Representação
Descrevendo os Enumerando os gráfica pelo
seus elementos seus Elementos Diagramas de
Venn
A B
6 10
9
2
15
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1.1.3.1 Diagrama de Venn: uma representação gráfica útil
Com frequência, o tratamento dado aos conjuntos e conceitos correlatos usa uma
linguagem textual. Todavia, na medida em que outros conceitos são desenvolvidos,
como as operações sobre conjuntos, uma linguagem diagramática auxilia o
entendimento de definições, facilita o desenvolvimento de raciocínios e permite uma
identificação e uma compreensão fácil e rápida dos componentes e dos
relacionamentos em discussão.
Os Diagramas de Venn (John Venn (1834 -1923), matemático inglês) são
universamente conhecidos e são largamente usados nos estudos da Teoria dos
Conjuntos. Os diagramas usam figuras geométricas, em geral representadas no plano,
para expressar as estruturas da Teoria dos Conjuntos. Em verdade, os conjuntos são
apresentados por regiões planas interiores a uma curva fechada e simples (“simples”,
aqui significa “não-entrelaçada).
16
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2) Seja A = { }, B = {b} e C = {1,2,3}. O Diagrama de Venn da figura representa esses
conjuntos.
17
Matemática Elementar
Figura: o Diagrama de Venn do Exemplo 4.
5) Sejam A = {1, 2, 3} e B = {4, 6, 8, 9}. Nesse caso temos que A e B não possuem
elementos comuns, como podemos visualizar no Diagrama de Venn da figura abaixo.
18
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assunto. Esse conjunto recebe o nome de conjunto universo e é o maior conjunto
caracterizado no contexto.
19
Matemática Elementar
Vejamos alguns exemplos envolvendo o conjunto vazio.
a) O conjunto de todos os brasileiros com mais de 300 anos.
b) O conjunto de todos os números os quais são simultaneamente pares e
ímpares.
c) {x | 2.x – 1 = 6} é o conjunto vazio, já que não existe x inteiro tal que 2.x
– 1 = 6.
d) {x IN / x ≠ x} é o conjunto vazio, pois não existe nenhum número natural
que seja diferente dele mesmo.
e) O conjunto B = { }. O conjunto B é o conjunto vazio.
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1.1.5 Igualdade de conjuntos
Dizemos que dois conjuntos são iguais se ambos tiverem os mesmos elementos ou
se ambos forem conjuntos vazios.
Exemplo:
Sejam os conjuntos A= {1, 2}; B = {2, 1} e C = {1, 2, 2, 2, 1, 1, 2}
Podemos afirmar que A, B e C são conjuntos iguais, já que possuem os mesmos
elementos que neste caso são os números 1 e 2.
A 3
2 4
B
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Vejamos alguns exemplos de relação de inclusão de subconjuntos.
1) {1, 2} {1, 3, 5}
2) {19, 7, -3} {-4, 18, 20}
3) {0, 1, 2} {0, 1, 3, 4, 5, 6, 7}
4) {0} { {0} }
5) {2,3,4} {2,4}
A B
Figura: Interpretação Geométrica: B A.
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Matemática Elementar
3 Quando tratamos da relação entre conjuntos temos a Relação de Inclusão.
Quando falamos da relação entre Elemento e Conjunto temos a Relação de
Pertinência. Não confundir o uso dos símbolos ou , conforme apresenta a
figura.
P( ) =
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P(A)={ , {a}}
Aé
A é parte de B subconjunto B contém A
de B
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1.1.7 Operações com Conjuntos
União Intersecção
A B
Operação
entre
conjuntos
Diferença Complemento de A
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A B
26
Matemática Elementar
2
2) Suponha os conjuntos A = {x IN | x > 2} e B = {x IN | x = x}. Então: A B
={0,1, 3, 4, 5, 6..}
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5) Consideremos A = {3, 4} e B = {1, 2, 3, 4}. Desta forma o conjunto A B é dado
por: A B = {1, 2, 3, 4}. A representação geométrica de A B é mostrada na figura
abaixo.
a) Elemento neutro. A = A =A
b) Idempotência. A A = A
c) Comutativa.A B = B A
d) Associativa. Na figura abaixo é ilustrada a associatividade usando Diagramas
de Venn.
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Matemática Elementar
A (B C) = (A B) C
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Matemática Elementar
A seguir alguns exemplos que ilustram a intersecção entre dois conjuntos A e B.
1) Consideremos os conjuntos:
Dígitos = {0,1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9}
Vogais = {a, e, i, o, u}
Pares = {0, 2, 4, 6,...}
30
Matemática Elementar
2) Dados A = {1, 2, 3, 4} e B = {2, 4, 6}, os elementos comuns a A e B são 2 e 4, ou
seja, temos que o conjunto intersecção de A e B, A B = {2, 4}. A figura abaixo
ilustra tal situação.
31
Matemática Elementar
4) Consideremos A = {3, 5} e B = {6, 8}. Neste caso não existem elementos comuns,
ou seja, o conjunto intersecção de A e B é o conjunto vazio. A B=
(conjuntos disjuntos). A figura abaixo ilustra tal situação.
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Matemática Elementar
Vejamos alguns exemplos que ilustram a diferença entre conjuntos.
1) Consideremos os conjuntos:
Dígitos = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9}
Vogais = {a, e, i, o, u}
Pares = {0, 2, 4, 6,...}
Dígitos – Vogais = Dígitos
Dígitos – Pares = {1, 3, 5, 7, 9}
2
2) Consideremos agora os conjuntos A = {x IN | x > 2} e B = {x IN | x = x}.
Então:
A – B = {3, 4, 5, 6,...}
B – A = {0, 1}
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Matemática Elementar
3) Sejam A = { 1, 2, 3, 4, 5} e B = {2, 4, 6, 8}, daí A – B = {1, 3, 5} como mostramos
na figura.
34
Matemática Elementar
Figura: A diferença A – B do exemplo.
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1.1.7.4 Complemento de Um Conjunto A
Consideremos o conjunto universo U. O Complemento de um conjunto A U, é
denotado por: A’ ou ~ A e é representado como segue: ~ A = {x U | x A}.
2) Suponhamos o conjunto universo IN. Seja A={0, 1, 2}. Então: ~ A={x IN |x >2}
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IMPORTANTE :
o A união de um conjunto com seu complemento sempre resulta no
conjunto universo.
o A intersecção de um conjunto com seu complemento sempre resulta
no conjunto vazio.
o Uma importante propriedade da operação de complemento,
decorrente da sua própria definição, denominada de duplo
complemento, é o fato de que, para um dado conjunto A U, vale: ~ ~
A=A
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Matemática Elementar
Temos a seguinte relação de inclusão entre os conjuntos numéricos citados acima,
como podemos visualizar na figura abaixo.
Neste caso, leia a simbologia da seguinte forma: o conjunto dos números naturais
(ℕ) está contido no conjunto dos números inteiros (ℤ); que, por sua vez, está contido
no conjunto dos números racionais (ℚ); que por sua vez está contido no conjunto
dos números reais ℝ, que será o nosso universo de estudo.
Número Racional: Chamamos de número racional a todo número que pode ser
𝑝
escrito na forma onde p e q são números inteiros, com q ≠ 0. Indicaremos o
𝑞
conjunto dos números racionais por ℚ. Desta forma:
𝑝
ℚ = {x / x = ; p ℤ, q ℤ e q ≠ 0}
𝑞
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Matemática Elementar
Por exemplo:
1 3 1
a) 1 = b) 0,75 = c) = 0,3333333...
1 4 3
0 271 5 71
d) 0 = e) 2,71 = f) 5 = g) 0,7171717171... =
1 100 1 99
IMPORTANTE :
o Temos que N Z Q.
o A forma decimal de todo número racional ou é exata ou é não exata e
periódica infinita. Em outras palavras, um número racional é aquele que
você pode escrever na forma de fração. Nessa definição encaixam-se todos
os números naturais, inteiros, decimais e também as dízimas periódicas.
o Dízimas periódicas são números racionais cuja representação decimal é
infinita. São originadas da divisão entre 2 números inteiros. Ou ainda: é um
número que quando escrito no sistema decimal apresenta uma série infinita
de algarismos decimais que, a partir de um certo algarismo, se repetem em
grupos de um ou mais algarismos, ordenados sempre na mesma disposição
e chamados de período.
o Exemplos:
o 0,7222222222.....
1
o = 0,3333333....
3
o 0,584444444.....
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Matemática Elementar
Número Irracional: Existem, ainda, os números cujas formas decimais não são exatas
nem periódicas, os quais denominamos de números irracionais. Ou seja, um número
é irracional quando não podemos passá-lo para a forma de fração, ou seja, é número
não fracionário e tem infinitas casas decimais não periódicas. Logo, não podemos
expressar um número irracional como uma divisão entre dois números inteiros.
Perceba que a união desses dois conjuntos, racionais e irracionais, dá o conjunto dos
números reais ℝ.
40
Matemática Elementar
1.2.1 Intervalos: Subconjuntos importantes dos Números Reais
Vimos que o conjunto dos números irracionais é, portanto, o complementar
do conjunto ℚ (dos números racionais) em relação ao conjunto dos números
reais. Desta maneira, definimos alguns subconjuntos dos números reais que são muito
importantes, dentre eles os intervalos. Todavia, antes de definirmos os intervalos,
definimos:
ℝ = { 𝒙 ∈ ℝ | x ≤ 0}
ℝ = { 𝒙 ∈ ℝ | x < 0}
ℝ+= { 𝒙 ∈ ℝ | x ≥ 0}
ℝ∗+ = { 𝒙 ∈ ℝ | x > 0}
[a, b] = {𝒙 ∈ ℝ | a ≤ x ≤ b}
]a, b[ = {𝒙 ∈ ℝ | a < x < b}
[a, b[ = { 𝒙 ∈ ℝ | a ≤ x < b}
]a, b] = { 𝒙 ∈ ℝ | x ≥ a}
]a, [ = { 𝒙 ∈ ℝ | x > a}
[- , a] = { 𝒙 ∈ ℝ | x ≤ a}
[- , a[ = { 𝒙 ∈ ℝ | x < a}
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Matemática Elementar
Atividades
Para encerrarmos, como forma de fixação da teoria
apresentada, listamos algumas atividades resolvidas sobre o
conteúdo de Conjuntos e Conjuntos Numéricos
trabalhados nessa unidade 1.
Conjuntos
1) Escrever os elementos dos seguintes conjuntos:
a) A = {x | x é letra da palavra matemática}
b) A = {x | x é cor da bandeira brasileira}
c) A = {x | x é nome do estado que começa com a}
42
Matemática Elementar
d) O conjunto das frações com numerador e denominador compreendidos entre
0 e 3;
e) O conjunto dos nomes das capitais da região Centro-Oeste do Brasil.
43
Matemática Elementar
b) Classifique as sentenças anteriores em falsa ou verdadeira.
44
Matemática Elementar
9) Escreva os conjuntos abaixo utilizando a notação da propriedade:
a) {2, 4, 6, 8,..., 20
b) {2, 8, 5}
c) O conjunto dos números primos entre 5 e 21, inclusive.
d) {2, 3, 4}
a) C B
b) C A
c) A C
d) D B
a) B
b) B
c) B U
d) B U
12) Escrever todos os subconjuntos de {1, {1}, {2}, 3} com dois elementos.
45
Matemática Elementar
13) Sendo A = {1, 2, 3}, vamos obter o conjunto das partes de A.
Admitindo que as três sentenças são verdadeiras, verifique qual das sentenças a seguir
é certamente verdadeira.
46
Matemática Elementar
i) O conjunto dos números ímpares inferiores a 1.234.678.
18) Uma prova era constituída de dois problemas. 300 alunos acertaram somente um
dos problemas, 260 acertaram o segundo, 100 alunos acertaram os dois e 210 erraram
o primeiro. Quantos alunos fizeram a prova?
47
Matemática Elementar
19) Numa indústria, 120 operários trabalham de manhã, 130 trabalham à tarde, 80
trabalham à noite, 60 trabalham de manhã e à tarde, 50 trabalham de manhã e à
noite, 40 trabalham à tarde e à noite e 20 trabalham nos três períodos. Quantos
operários trabalham só de manhã?
24) No Centro Universitário do Sul de Minas Gerais são lidos dois jornais, A e B;
exatamente, 80% dos alunos lêem o jornal A e 60% o jornal B. Sabendo que todo
aluno é leitor de pelo menos um dos jornais, qual o percentual de alunos que
lêem ambos?
48
Matemática Elementar
Conjuntos Numéricos
1) Encontrar a fração geratriz de 0,44444...
4
a) Q
9
2
b) I
3
c)
2 Q
7
49
Matemática Elementar
2
d)
3
e)
2
7
f) e
g) π
h)
2
7
15
i) Q
3
j)
2
7
12
k) Q
3
15
l)
3
50
Matemática Elementar
m) 0
n) 0 I
o) 1 I
p) 10 Q
51
Matemática Elementar
Gabarito
Conjuntos
1) Escrever os elementos dos seguintes conjuntos:
a) A = {x | x é letra da palavra matemática}
b) A = {x | x é cor da bandeira brasileira}
c) A = {x | x é nome do estado que começa com a}
Solução:
a) A = {m, a, t, e, i, c}
b) B = {branco, azul, amarelo, verde}
c) C = {Amazonas, Amapá, Acre, Alagoas}
52
Matemática Elementar
d) O conjunto das frações com numerador e denominador compreendidos entre
0 e 3;
e) O conjunto dos nomes das capitais da região Centro-Oeste do Brasil.
Solução:
a) A = {-9, -6, -3, 0, 3, 6, 9}
b) B = {±1, ±2, ±3, ±6, ±7, ±14, ±21, ±42}
c) C = {0}
1 1 2 2
d) D = { 1 , 2 , 1 , 2 }
e) {Cuiabá, Campo Grande, Goiânia}
53
Matemática Elementar
b) B = {x | 0.x = 2}
2
c) C = {x | x é inteiro e x = 3}
d) D = {x | x = 2.x + 1 = 7}
Solução: Neste caso, temos que apenas o conjunto D é um conjunto unitário, ou
seja, podemos escrever D = {3}.
1a) 3 é elemento de A
2a) 1 não está em B
3a) B é parte de A
4a) B é igual a A
5a) 4 pertence a B
Solução:
1a) 3 A (VERDADEIRA)
2a) 1 b (VERDADEIRA)
3a) B A (VERDADEIRA)
4a) B = A (FALSA)
5a) 4 B (VERDADEIRA)
54
Matemática Elementar
7) Transcreva as sentenças abaixo utilizando a notação simbólica:
a) O conjunto A está contido no conjunto B. AB
b) O conjunto C inclui B. C B
Solução:
a) {1, 3, 5, 7, 9, 11, 13, 15, 17, 19}
b){1, 2, 3, 5, 7, 11, 13, 17, 19}
c) {-5}
55
Matemática Elementar
d) {-4, 4}
e) {4}
f) {-5}
g) {1, 2, 3, 5}
h) {1, 2, 4}
i) {0}
j) {2, 4, 6, 8, 10, 12, 14}
b) {2, 8, 5}
{x / x é algarismo de 285}
d) {2, 3, 4}
{x / x é algarismo de 324}
56
Matemática Elementar
e) C B (F)
f) C A (F)
g) A C (V)
h) D B (V)
e) B (F)
f) B (F)
g) B U (V)
h) B U (F)
12) Escrever todos os subconjuntos de {1, {1}, {2}, 3} com dois elementos.
Solução: Escolhendo sempre dois entre os 4 elementos, 1, {1}, {2} e 3, podemos
formar os seguintes subconjuntos do conjunto dado:
{1, {1}}; {1, {2]}; {1, 3}; {{1}, {2}}; {{1}, 3} e {{2}, 3}
57
Matemática Elementar
Subconjuntos de A: A; {1} A; {2} A; {3} A; {1, 2} A; {1, 3} A; {2,
3} A; {1, 2, 3} A
Desta forma, concluímos que o conjunto das partes de A, ao qual denotamos por
P(A) é dado por: P(A) = { , {1}, {2}, {3}, {1, 2}, {1, 3}, {2, 3}, {1, 2, 3}}
Admitindo que as três sentenças são verdadeiras, verifique qual das sentenças a
seguir é certamente verdadeira.
58
Matemática Elementar
Logo, concluímos que:
a) Esta não pode ser considerada obrigatoriamente verdadeira, pois o que sabemos
é que “todos os advogados são preguiçosos” (isto é, A P), mas ninguém nos
59
Matemática Elementar
r) O conjunto dos números ímpares inferiores a 1.234.678. Finito
60
Matemática Elementar
Solução: Neste caso, temos que:
a) B C = { t }
b) A C = {p, q, r, s, t, u}
c) ~ C = {q, r, v, w}
d) A B C = (A B) C = {r} C = { }
e) B – C = {r, v}
f) ~ (A B) = {u, w}
g) (A B) ~ C = {q, r, v}
18) Uma prova era constituída de dois problemas. 300 alunos acertaram somente
um dos problemas, 260 acertaram o segundo, 100 alunos acertaram os dois e
210 erraram o primeiro. Quantos alunos fizeram a prova?
Solução:
Vamos resolver o exercício utilizando o Diagrama de Venn, para tal
consideremos os conjuntos:
A = {alunos que acertaram o primeiro problema}
B = {alunos que acertaram o segundo problema}
61
Matemática Elementar
Desta forma:
Primeiro Passo: colocar o valor 100 (A B);
Segundo Passo: colocar o valor 160 (260 – 100);
Terceiro Passo: colocar o valor 210 (210 = número de alunos que erraram o
primeiro problema);
Quarto Passo: colocar o valor 140 (140 = 300 – 160);
Portanto, o total de alunos que fizeram a prova é: 140 + 100 + 160 + 50 = 450
alunos
19) Numa indústria, 120 operários trabalham de manhã, 130 trabalham à tarde, 80
trabalham à noite, 60 trabalham de manhã e à tarde, 50 trabalham de manhã e à
noite, 40 trabalham à tarde e à noite e 20 trabalham nos três períodos. Quantos
operários trabalham só de manhã?
62
Matemática Elementar
Desta forma, temos o seguinte diagrama de Venn associado:
Primeiro Passo: colocar o valor 20 (trabalham nos três períodos, i.e., a interseção
dos três conjuntos);
Segundo Passo: colocar o valor 40 (60 trabalham de manhã e à tarde);
Terceiro Passo: colocar o valor 20 (interseção: C B);
Quarto Passo: colocar o valor 30 interseção: (A C);
Quinto Passo: colocar os valores 60, 50 e 10 (que trabalham só em um período);
Portanto, o número de operários que trabalham só no período da manhã é igual
a 30.
63
Matemática Elementar
20) Se A B = {6, 8, 10}, A = {4, x, 8, 10} e B = {2, x, y, 10, 12} obtenha x + y.
Portanto
(A B) – (B C) =
64
Matemática Elementar
23) Transcreva as sentenças abaixo utilizando a notação simbólica:
e) “e” é membro do conjunto A. e A
f) “p” é elemento de A. p A
24) No Centro Universitário do Sul de Minas Gerais são lidos dois jornais, A e B;
exatamente, 80% dos alunos lêem o jornal A e 60% o jornal B. Sabendo que todo
aluno é leitor de pelo menos um dos jornais, qual o percentual de alunos que lêem
ambos?
Solução: Consideremos os conjuntos:
A = {alunos que lêem o jornal A}
B = {alunos que lêem o jornal B}
Dica: Sempre devemos começar pela interseção entre os conjuntos.
Sendo assim, o número de alunos que lêem ambos os jornais, pode ser obtido como
segue: 80% - x + x + 60% - x + 0% = 100%
Portanto x = 40%
65
Matemática Elementar
Conjuntos Numéricos
1) Encontrar a fração geratriz de 0,44444...
66
Matemática Elementar
26781
x=
9900
4
a) Q (Verdadeiro)
9
2
b) I (Falso)
3
c)
2 Q (Falso)
7
2
d) (Verdadeiro)
3
67
Matemática Elementar
e)
2 (Falso)
7
f) e (Verdadeiro)
g) π (Verdadeiro)
h)
2 (Falso)
7
15
i) Q (Verdadeiro)
3
j)
2 (Falso)
7
12
k) Q (Falso)
3
15
l) (Falso)
3
m) 0 (Falso)
68
Matemática Elementar
n) 0 I (Verdadeiro)
o) 1 I (Verdadeiro)
p) 10 Q (Falso)
a) [-6, 3 [
O intervalo [-6, 3 [ corresponde a -6 ≤ x , 3, é limitado e é do tipo fechado á
esquerda e aberto à direita.os extremos são -6 e 3.
b) ]- , -1[
O intervalo ]- , -1[ corresponde a x < -1, não é limitado e é aberto. O extremo
é somente -1.
c) -2 ≤ x ≤ 3
A desigualdade -2 ≤ x ≤ 3 corresponde a um intervalo fechado e limitado, dado
por [-2, 3]. Os extremos são -2 e 3.
69
Matemática Elementar
II Unidade II – Potência,
Radicais e Polinômios
Objetivos da Unidade
Plano de Estudos
Potenciação
Radiciação
Monômio e Polinômio
70
Matemática Elementar
2.1 Radiciação e Potenciação
Potenciação
• Operações envolvendo potências (expoentes)
• Quando dizemos que um número qualquer está "elevado à potencia
4", por exemplo, estamos dizendo que este número será multiplicado
por ele mesmo 4 vezes.
• Exemplo: 54 = 5 · 5 · 5 · 5 = 625
Radiciação
•Operações envolvendo radicais (raízes).
•Radiciação é o inverso da potenciação.
•Para acharmos a raiz quarta de 625 devemos nos perguntar qual o número
que multiplicado por ele mesmo quatro vezes resulta em 625? Ou seja, qual o
número que elevado a potência 4 resulta em 625?
4
•Exemplo: 625= 5
Figura: Radiciação e Potenciação.
Expoente
x n ou potência
Base
Figura: Representação de Potência
71
Matemática Elementar
A figura abaixo representa as nomenclaturas da radiciação:
radical
𝑛
√𝑎
radicando
Figura: Nomenclatura da radiciação
72
Matemática Elementar
i) Se b n = a, então b é dita uma raiz n-ésima de a.
ii) Se a possui uma raiz n-ésima, então a principal raiz n-ésima de a é aquela com o
mesmo sinal de a.
iii) A principal raiz n-ésima de a é denotada pela expressão com radical n
a . O inteiro
positivo n é o índice do radical e a é o radicando.
73
Matemática Elementar
3) 4
625 não é um número real porque o índice 4 é par e o radicando – 625 é
negativo (não existe número real cuja quarta potência seja negativa).
74
Matemática Elementar
A tabela a seguir apresenta algumas propriedades operatórias das potências, que são
extremamente importantes para nos auxiliar na agilidade com os cálculos onde estão
envolvidas:
Regra Descrição Exemplo
x .x x
a b a b Multiplicação de potências de mesma 5 .5 543 57
4 3
x
a b
x a.b Potência de Potência: Conserva-se a (4 2 ) 3 4 2 x 3 4 6
base e multiplica-se os expoentes.
75
Matemática Elementar
2.1.2 Propriedade Fundamentais e Operatórias dos Radicais
n
1 1 Um multiplicado por um é sempre um, 3
1 1
independente de quantas vezes ele 4
1 1
aparecer.
1
a a Esta podemos provar pela definição de raiz. 1
5 5
Qual o número que multiplicado uma vez 1
12 12
por ele mesmo resulta ele? Ele mesmo!
1 Se colocarmos esta raiz na forma de 1
n
a an 1
3
4 43
potência temos: n
a1 a n 1
√8 = 82
n
an a Se colocarmos esta raiz na forma de 3
n
3
4 3 4 3 41 4
𝑛
potência temos: n
a n a n e a fração de 6
n
𝑛 6
14 6 14 6 141 14
vale 1, então: a a a1 a
n n n
76
Matemática Elementar
Regra Descrição Exemplo
𝑥 𝑦 Ao transformarmos as raízes da 2 4
√22 . √28 =
√𝑎𝑏 . √𝑎𝑐
multiplicação em potenciação, 2 8
𝑏 𝑐
+ utilizamos a propriedade de 22+4 = 21+2 = 23
= 𝑎𝑥 𝑦 =8
multiplicação de potências de mesma
base: Conserva a base e soma os
expoentes.
𝑛 𝑎
𝑛
√𝑎 Se tivermos uma fração em uma raiz, 96
√𝑏 = 𝑛 podemos desmembrar numerador
4 = 4
16 = 2
√𝑏 6
de denominador, considerando a 4
96 3,13
divisão dos termos e conservando 4
2
sempre o mesmo radical para cada 6 1,56
um deles.
Se transformarmos a multiplicação 25. 3 25.3
𝑛 𝑛 de raízes em multiplicação de
√𝑎 . √𝑏 75 5. 3
𝑛
potências, podemos utilizar a
= √𝑎. 𝑏 propriedade de multiplicação de dois
números na mesma potência.
Se transformarmos a raiz em 3
7 2.3 7 6 7
potência, teremos:
𝑥 𝑦 𝑥𝑦 1
√ √𝑎 = √𝑎 𝑥 𝑦 1 𝑥
√ √𝑎 = (𝑎𝑦 ) =𝑎
Agora o que devemos fazer é voltar
de potência para raiz
1
1 𝑥 11 1
. 𝑥𝑦
(𝑎𝑦 ) = 𝑎 𝑦
𝑥 = 𝑎 𝑥𝑦 = √𝑎
77
Matemática Elementar
2.1.3 Simplificação de Expressões com Radicais
Diversas técnicas de simplificação de raízes de números reais não são mais usadas,
devido à utilização permanente de calculadoras e programas computacionais.
Todavia, mostraremos abaixo através de exemplos ilustrativos quais os
procedimentos necessários a fim de simplificarmos expressões que envolvem radicais
quaisquer.
1) 4
80 = 4
16.5 = 4
2 4.5 =
4
2 4 . 4 5 = 2. 4
5
2) 18.x 5 = 9..x 4 .2x = (3x) 2 .2 x = 3.x 2 . 2 x
3) 4
x 4 .y 4 = 4
( x. y ) 4 = |x.y|
4) 3
24y 6 = 3
(2. y 2 ) 3 .3 = –2.y 2 . 3 3
78
Matemática Elementar
3
( x y) 3
= (x + y) 2
2 7
3.x. ( x = 3.x.x
5 2 5
= 3.x 5
2 1 1
x .y
3 3
= (x 2 y) =
3 3
x2 y
79
Matemática Elementar
a n .x n + . a n 1 .x n 1 + a n 2 .x n 2 +...+ a 1 .x + a 0
Polinômios
Além disso, polinômios com um, dois, três termos são monômios, binômios e
trinômios, respectivamente. Um polinômio escrito com as potências de x na ordem
decrescente está na forma padrão. Veja exemplos na figura a seguir.
80
Matemática Elementar
Monômios Binômios
2a2b3 2x + 3y
Polinômios
81
Matemática Elementar
2.2.1 Operação com Polinômios
Adição entre polinômios: reduzir à forma mais simples, ou seja, redução de termos
semelhantes (os que possuem a mesma parte variável). Para tanto, eliminamos os
parênteses e somamos os termos semelhantes.
82
Matemática Elementar
Multiplicação de polinômio por polinômio: determinar os produtos de cada termo
do polinômio multiplicado pelos termos do polinômio multiplicando, um a um.
Em muitas situações alguns produtos podem ser bastante úteis, tais produtos
denominamos de produtos notáveis. Na figura abaixo listamos alguns produtos
notáveis que utilizamos no dia-a-dia dos cálculos.
83
Matemática Elementar
Quadrado de Quadrado de Produto de
uma soma de uma diferença uma soma e
dois termos de dois termos uma diferença
de dois termos 16 – 16 + 4 =
4
Produto de (u + v).(u – v) = u 2 – v 2 (5 + 3).(5 – 3) =
uma soma e 2
5 –3 =
2
uma diferença 25 – 9 =
d) 16
e)
f) (3x + 8).(3x – 8) =
g) (3x) 2 – (8) 2 =
h) 9x 2 – 64
84
Matemática Elementar
Cubo de uma (u + v) 3 = u 3 + 3 u 2 v + 3uv 2 + v 3 3
(2 + 3) =
soma de dois 3 2 2
2 + 3 2 .3 + 3.2.3 + 3 =
3
termos 8 + 36 + 54 + 27 =
125
Cubo de uma (u – v) 3 = u 3 – 3 u 2 v + 3uv 2 – v 3 i) (2x – 3y) 3 =
diferença de j) (2x) 3 – 3.(2x) 2 .(3y) +
dois termos
3.(2x)(3y) 2 – (3y) 3 =
k) 8x 3 – 36x 2 .y + 54.xy 2 –
27y 3
Polinômio
Irredutível Não pode ser
fatorado usando
coeficientes inteiros
85
Matemática Elementar
a) 2x 2 + 7x – 4 = (2x – 1).(x + 4)
b) x 3 + x 2 + x + 1 = (x + 1).(x 2 + 1)
O exemplo “b” está fatorado completamente, pois
podemos mostrar que x 2 + 1 é irredutível.
Se o polinômio x 3 – 9x for fatorado como x.(x 2 – 9), podemos afirmar que ele
não estaria fatorado completamente, pois (x 2 – 9) não é irredutível.
De fato, notamos que podemos escrever que:
(x 2 – 9) = (x – 3).(x + 3)
x 3 – 9x = x.(x – 3).(x + 3). Assim, o polinômio x 3 – 9x estará fatorado
completamente.
86
Matemática Elementar
Além disso, devemos notar também que:
a) 9x 2 + 6x + 1 = (3x) 2 + 2.(3x).(1) + 1 2
b) 4x 2 – 12xy + 9y 2 = (2x) 2 – 2.(2x).(3y) + (3y) 2
87
Matemática Elementar
2.5 Expressões Fracionárias e Expressões Racionais
Outros dois tipos de expressões que muito nos interessam nessa introdução de
conceitos matemáticos, são as expressões fracionárias e as expressões racionais,
conforme definidas na figura abaixo.
Expressão Racional
x 1 x 2 2x 1
a) b)
x x 2 1
x. y 2
x2
c) 2 x d)
2x 3
88
Matemática Elementar
Exemplos de Expressões Racionais
x 3x 1
7x 2 b) c)
x4 x 2x 3
2
a) 2x 3
x 2 2x 1 2x 3 x 2 1 f)
x
d) e)
x 3 5x 4 5x 2 x 3 x5
CONCLUSÃO
89
Matemática Elementar
Atividades
Para encerrarmos, como forma de fixação da teoria
apresentada, listamos algumas atividades resolvidas sobre o
conteúdo de Potências, Radicais e Polinômios trabalhados
nessa unidade 2.
Potência e Radicais
1) Simplifique as potências e o radicais.
3
1
a) z 2
=
z3
1 2 5
23 1
1
3.x 2.x 2 6. x 6
c) 1 . 2 = 9
y2 y5
10
y
Solução:
3(2x+1). 32(3x+1) = 32(x-1)
Multiplicação de potências de mesma base: conserva-se a base e soma-se os
expoentes. Como procuramos o valor de x e não o valor da expressão, vamos
trabalhar agora só com os expoentes:
2x+1 + 2(3x+1) = 2(x-1)
2x+1 + 6x+2 = 2x -2
6x = -5
x = -5/6
90
Matemática Elementar
3) O valor de 33 . 93 . 39 . 99 é igual a:
Solução:
312.912 = (3.9)12 = 2712
Solução:
2x(x+2)=28
x(x+2) = 8 => x2 + 2x - 8 = 0
Delta = b2 – 4.a.c = 4-4.1.(-8) = 4+32 = 36
x’=(-2+6)/2 = 4/2=2
x” = (-2-6)/2 = -4
91
Matemática Elementar
8) Vamos calcular a soma entre os polinômios (2x 3 – 3.x 2 + 4x – 1) e (x 3 + 2x 2 –
5x + 3).
Solução:
3x.(4x – 5) + 2.(4x – 5)
= (3x).(4x) – (3x).(5) + (2).(4x) – (2).(5)
= 12x2 – 15x + 8x – 10
92
Matemática Elementar
III Unidade III – Equações
e Inequações
Objetivos da Unidade
Plano de Estudos
Equações de 1º grau
Equações de 2º grau
Sistemas de Equações
Inequações de 1º grau
Inequações de 2º grau
Sistemas de Inequações
93
Matemática Elementar
3.1 Introdução às Equações
Trabalharemos nessa unidade com dois tipos especiais de equação, conforme figura
abaixo:
Equação de Equação de
1º grau 2º grau
Equações
94
Matemática Elementar
Definição: Uma equação do primeiro grau é formada por
monômios cujo de maior grau é de grau 1, podendo sempre ser
reduzida à seguinte forma: a.x + b = 0, onde a e b são números
reais, com a ≠ 0 e x a variável (incógnita) da equação.
95
Matemática Elementar
2
3) Quanto devo adicionar em para obter 35 inteiros?
5
Solução: Neste caso, temos a seguinte equação do primeiro grau
associada:
2 2
x + = 35 x = 35 –
5 5
173
x=
5
2
3) Quanto devo adicionar em para obter 35 inteiros?
5
Solução: Neste caso, temos a seguinte equação do primeiro grau
associada:
2 2
x + = 35 x = 35 –
5 5
173
x=
5
3x
2x + + x + 3x = 150000
2
Ou seja,
96
Matemática Elementar
3x
6x + = 150.000
2
12 x 3 x
150.000
2
15x=300.000
x = 20.000 (Por quê?)
Portanto:
- A primeira pessoa investiu R$40.000,00 na sociedade;
- A segunda pessoa investiu R$30.000,00 na sociedade;
- A terceira pessoa investiu R$20.000,00 na sociedade;
- A quarta pessoa investiu R$60.000,00 na sociedade;
5) Se uma empresa vende um produto em que a cada venda sobram R$2,50, quantos
produtos deverá vender para juntar uma sobra de R$6.250,00?
Solução: Neste caso, podemos escrever que:
6250
2,5.x = 6250 x= x = 2500
2,5
A empresa deverá vender 2500 unidades do referido produto.
97
Matemática Elementar
Definição: Uma equação do segundo grau é uma equação que
possui a forma: a.x² + b.x + c = 0, onde a, b e c são números
reais, com a ≠ 0 e x a variável (incógnita) da equação.
No caso de uma equação do segundo grau, poderemos ter duas raízes reais, melhor
explicando, dois valores que x pode assumir para satisfazer à equação. Para
encontrarmos as raízes de uma equação do segundo grau, utilizamos a fórmula de
Bháskara:
b
x= , em que (Delta) é o discriminante da equação,
2.a
obtido pela seguinte fórmula: = b² – 4.a.c
1ª) Delta maior do que zero ( > 0): duas raízes reais e distintas
(x’≠ x’’)
2ª) Delta igual a zero ( = 0): duas raízes reais e iguais (x’ = x’’)
3ª) Delta menor do que zero ( < 0): não existem raízes reais
98
Matemática Elementar
Vejamos alguns exemplos ilustrativos envolvendo a resolução de
equações do segundo grau.
Solução:
a) Aqui, temos que a = 1, b = 3 e c = 2, desta forma:
= b 2 – 4.a.c
= 3 2 – 4.(1).(2)
=9–8
=1
Logo, as raízes são:
b 3 1 2
x’ = = = = -1
2.a 2.(1) 2
b 3 1 4
x’’ = = = = -2
2.a 2.(1) 2
99
Matemática Elementar
b 6 0 6
x’ = = = =3
2.a 2.(1) 2
b 6 0 6
x’’ = = = =3
2.a 2.(1) 2
Logo, como não podemos extrair a raiz de -20, não existem raízes reais. Isto significa
que não existe um único número real que substituindo x na equação faça-a igual a
zero.
10
Matemática Elementar 0
3.1.3 Sistemas de Equações
Em alguns problemas teremos mais de uma equação para solucionar e até mesmo
mais de uma incógnita para encontrar o valor. Veja o exemplo a seguir que envolve
um sistema de equações de 1º grau:
Isolando x na equação I:
x = 24 – y
101
Matemática Elementar
x+y = 24
x + 10 = 24
x = 24 – 10
x = 14
A colega mais velha (x) tem 14 anos e a mais nova (y) tem 10 anos.
A equação I é atendida: x + y = 24
A equação II é atendida: x – y = 4
10
Matemática Elementar 2
Esse próximo exemplo envolverá um sistema de equações do 2º
grau.
Um salão de festas tem a forma da figura a seguir, com perímetro
de 64m e área de 192m2. Determine as medidas x e y indicadas
na figura e calcule a dimensão desse salão de festas.
103
Matemática Elementar
Isolando y na 1ª equação:
y = 16 – 2x
Substituindo y na 2ª equação:
x2 + x(16-2x) = 48
x2 + 16x- 2x2 = 48
-x2 + 16 x – 48 = 0 (-1)
x2 - 16 x + 48 = 0
b 16 16 2 4.1.48 16 8
x’’ = = = =4
2.a 2.(1) 2
Substituindo x = 4 Substituindo x = 12
y = 16 – 2x y = 16 – 2x
y = 16 – 2.(4) y = 16 – 2.(12)
y = 16 – 8 y = 16 – 24
y=8 y = -8
10
Matemática Elementar 4
3.1.3.1 Métodos de Resolução de um Sistemas de Equações
Para resolver um sistema de duas equações e duas variáveis vamos conhecer dois
métodos, conforme apresenta a figura:
105
Matemática Elementar
Substituindo y na equação I, para encontrar x:
x – 5y = 10
x = 10 + 5.(-1)
x = 10 - 5
x=5
𝑥 − 5𝑦 = 10 (−3)
{
3𝑥 + 𝑦 = 14
−3𝑥 + 15𝑦 = −30 (−3)
{
3𝑥 + 𝑦 = 14
_______________________
/ 16y = -16 y = -1
10
Matemática Elementar 6
Agora podemos substituir o valor y em qualquer uma das equações e encontraremos
o valor de x.
x – 5y = 10
x – 5 (-1) = 10
x +5 = 10
x = 10-5
x=5
Uma vez que já trabalhamos os conceitos sobre equações, que trata da igualdade
entre expressões, estaremos neste momento interessados em discutirmos as
inequações que podem ser definidas conforme descrito na figura abaixo.
107
Matemática Elementar
Portanto, o sinal que separa dois membros de uma inequação
poderá ser:
> Maior
≥ Maior ou Igual
< Menor
≤ Menor ou Igual
Dessa maneira, uma inequação do primeiro grau será uma
inequação do tipo:
a.x + b > 0 ou
a.x + b ≥ 0 ou
a.x + b < 0 ou
a.x + b ≤ 0
Isso significa que se tomarmos qualquer valor real, maior que -2, e substituirmos no
lugar de x, encontraremos um resultado maior que 0.
10
Matemática Elementar 8
MUITO CUIDADO: Ao resolvermos inequações, é importante
tomarmos cuidado quando o coeficiente que multiplica x for
negativo. Neste caso, para resolvê-la deveremos multiplicar os dois
membros por -1, o que nos obriga inverter o sinal de desigualdade.
Veja:
-x ≥ 4 .(-1)
-x.(-1) ≥ 4.(-1)
x ≤ -4
109
Matemática Elementar
2000x > 15000
x> 15000÷ 2000
x > 7,5
Portanto, devemos ter trabalhando pelo menos 8 funcionários para que ao final de
10 dias tenhamos mais de 20000 sapatos em estoque.
Para finalizarmos a discussão com referência a este exemplo, poderíamos apresentar
a solução de uma outra forma, como segue:
S = ]7,5; +∞[
Ou ainda: S = {x ∈ ℝ | x > 7,5}
a) 3x + 5 ≥ 17
b) -2x – 6 < 15
a) 3x + 5 ≥ 17 3x ≥ 17 – 5 3x ≥ 12 x ≥ 4, ou seja, S = {x / x ≥ 4}
21
b) -2x – 6 < 15 -2x < 15 + 6 -2x > 21 x < , ou seja, S = {x /
2
21
x< }
2
11
Matemática Elementar 0
Definição: Chamamos de inequação do segundo grau a qualquer expressão algébrica
que possa ser reduzida a uma das formas:
a.x² + bx + c > 0 ou
a.x² + bx + c ≥ 0 ou
a.x² + bx + c < 0 ou
a.x² + bx + c ≤ 0
111
Matemática Elementar
Neste caso, as duas raízes x’ e x’’ são iguais, portanto não existe o
Delta = 0 intervalo entre as raízes, fazendo com que o sinal seja sempre o
mesmo de a. Isto fará com que a inequação só tenha solução se o
sinal da desigualdade for igual ao sinal de a.
ma ca
x’ = x’’
Neste caso, não existem raízes reais. Isto também fará com que a
inequação só tenha solução se o sinal da desigualdade for igual ao
Delta < 0 sinal de a.
ma
11
Matemática Elementar 2
Notemos que se substituirmos qualquer valor menor do que (-2), ou maior do que
(-1) encontraremos um resultado positivo, pois a é positivo.
Substituindo -3 no lugar de x
x 2 + 3x + 2 > 0
(-3) 2 + 3.(-3) + 2 > 0
9–9+2>0
2>0
Substituindo +2 no lugar de x
x 2 + 3x + 2 > 0
(2) 2 + 3.(2) + 2 > 0
4+6+2>0
12 > 0
Agora, vamos substituir um valor que fica entre as raízes, -1,5 por
exemplo:
Substituindo -1,5 no lugar de x
x 2 + 3x + 2 > 0
(-1,5) 2 + 3.(-1,5) + 2 > 0
–2,25 – 4,5 + 2 > 0
-8,75 > 0 (Falso)
113
Matemática Elementar
3.2.3 Sistema de Inequações
3𝑥 + 1 > 0
Resolva o sistema de inequações {
5𝑥 − 4 ≤ 0
3𝑥 + 1 > 0
{
5𝑥 − 4 ≤ 0
3x+1 > 0
3x > -1
X > -1/3
11
Matemática Elementar 4
5x – 4 ≤ 0
5x ≤ 4
x ≤ 4/5
−1 4
Portanto, S = {x ∈ ℝ | < 𝑥 ≤ 5}
3
CONCLUSÃO
115
Matemática Elementar
Atividades
Para encerrarmos, como forma de fixação da teoria
apresentada, listamos algumas atividades resolvidas sobre o
conteúdo de Equações e Inequações trabalhados nessa
unidade 3.
Equações
11
Matemática Elementar 6
d) 9x – 2.(2x + 3) = x – 4, implica que, 9x – 4x – 6 = x – 4, ou seja:
9x – 4x – x = -4 + 6
4x = 2
x=½
3x x 1 x
e) – = , neste caso, tiramos o mínimo e agrupamos a fim de encontrar
2 3 6
o valor de x, ou seja:
3x x 1 x 3.(3 x) 2.( x 1) x 9x 2x 2 x
– = = =
2 3 6 6 6 6 6
Donde segue que:
9x – 2x + 2 = x
7x – x = -2
6x = -2
1
x=
3
x3
f) 3x – (x – ) = -1, neste caso temos que:
3
x3
3x – (x – ) = -1
3
3 x ( x 3)
3x – ( ) = -1
3
3x x 3
3x – ( ) = -1
3
2x 3
3x – ( ) = -1
3
9 x (2 x 3)
= -1
3
9x 2x 3
= -1
3
7x 3
= -1
3
7x – 3 = -3
7x = -3 + 3
117
Matemática Elementar
7x = 0
x=0
1
7x
g) 3 = 8 , neste caso, temos que:
3 9
9x
4
21x 1
3 8
=
36 x 3 9
4
21x 1 4 8
. =
3 36 x 3 9
84 x 4 8
=
108 x 9 9
9.(84x – 4) = 8.(108x – 9)
756x – 36 = 864x – 72
756x – 864x = -72 + 36
-108x = -36
36
x=
108
1
x=
3
x 1
h) 2x – 3. = -1, neste caso, temos que:
2
x 1
2x – 3. = -1
2
4x – 3x – 3 = -2
4x – 3x = -2 + 3
x=1
11
Matemática Elementar 8
1
x = 5. .90 x = 90
5
Portanto tal número é o próprio 90.
Solução:
a) Aqui, temos que a = 1, b = 2 e c = 1, desta forma:
= b 2 – 4.a.c
= 2 2 – 4.(1).(1)
=4–4
=0
Logo, as raízes são:
b 2 0 2
x’ = = = = -1
2.a 2.(1) 2
119
Matemática Elementar
b 2 0 2
x’’ = = = = -1
2.a 2.(1) 2
b 3 1 4
x’’ = = = = -1
2.a 2.(2) 4
Sistemas de Equações:
Duas pessoas ganharam juntas 50 reais por um trabalho e uma delas ganhou 25% do
que a outra ganhou. Quanto ganhou cada pessoa?
Solução:
𝑥 + 𝑦 = 50
{ x = 50 –y x = 50 – 40 = 10
𝑥 = 1/4𝑦
50 – y = y/4
4(50-y) = y
200 – 4y = y
-y -4y = -200
-5y = -200 (-1)
y = 200/5 = 40
12
Matemática Elementar 0
Uma delas recebeu R$ 10,00 e a outra R$ 40,00
−3𝑥 − 3𝑦 = −60
{ 3𝑥 + 4𝑦 = 72
𝑦 = 12
Inequações
x2 3.(2 x 4)
a) >
4 8
b) 12.(3x – 10) ≤ 4.(2x + 1)
121
Matemática Elementar
2) Resolver o sistema de inequações de 1º grau:
10𝑥 − 2 ≥ 4
{
6𝑥 + 8 < 2𝑥 + 10
10x – 2 ≥ 4
10x ≥ 4 + 2
10x ≥ 6
x ≥ 6/10
x ≥ 3/5
12
Matemática Elementar 2
IV Unidade IV - Funções
de 1º e 2º grau
Objetivos da Unidade
Plano de Estudos
123
Matemática Elementar
4.1 Introdução e Aplicação das Funções
Repare que é possível, talvez até muito provável, que haja em T várias pessoas com
a mesma idade, mas existe, pelo menos, dois aspectos matemáticos importantes, que
são:
Função
125
Matemática Elementar
Nesta unidade estudaremos particularmente os dois primeiros tipos: funções do primeiro
grau e funções do segundo grau.
Vimos que dois conjuntos não vazios são iguais se e somente se tiverem os mesmos
elementos. Desta forma, temos em particular, que: {x, y} = {y, x}
12
Matemática Elementar 6
Temos no plano cartesiano na figura abaixo os pares (3; 2) e (2; 3). Notemos que
estes pares são diferentes, já que as coordenadas de ambos são distintas.
127
Matemática Elementar
Figura: Representação dos pares ordenados do exemplo em questão.
12
Matemática Elementar 8
Como os dois conjuntos, A x B e B x A não possuem os mesmos elementos eles
não são iguais, ou seja, a resposta para tal indagação é NEGATIVA, a operação de
produto cartesiano entre dois conjuntos não goza da propriedade comutativa, isto é,
em geral, A x B ≠ B x A. Salientamos ainda, que o conjunto A x B possui 6 elementos
(6 pares), analogamente o conjunto B x A possui 6 elementos (6 pares), porém estes
seis elementos de cada um dos conjuntos são diferentes.
Observações Importantes
1) Se A ≠ B, então A x B ≠ B x A, isto é, o produto cartesiano de
dois conjuntos não goza da propriedade comutativa.
2) Se A e B são conjuntos finitos com m e n elementos
respectivamente, então A x B é um conjunto finito com m.n
elementos.
3) Se A ou B for infinito e nenhum deles for o conjunto vazio, então
A x B é um conjunto infinito.
A representação que utilizamos para o exemplo de “A dois” A 2 ,
pode ser generalizada, para o caso de A = e, neste caso, teremos
o produto cartesiano 2 = x , que é denominado de espaço
euclidiano bidimensional.
4.2.3 Relação de A em B
129
Matemática Elementar
Com relação às notações utilizaremos as seguintes nomenclaturas já consagradas e,
provavelmente conhecidas por todo, conforme tabela a seguir:
Nomenclatura Leitura/Descrição
O conjunto A Chamado de conjunto partida da relação R.
O conjunto B Chamado de conjunto chegada ou contradomínio da
relação R.
Quando o par (x, y) Escrevemos x R y (lemos “x erre y”), ou seja: (x, y)
pertence à relação R. R x R y.
Quando o par (x, y) não Escrevemos x R y (lemos “x não erre y”), ou seja:
pertence à relação R. (x, y) R x R y.
R = {(1, 2), (1, 3), (1, 4), (2, 3), (2, 4), (3, 4)}
Se A = {1, 2, 3, 4, 5} e B = {1, 2, 3, 4, 5, 6}, quais são os elementos
da relação binária R de A em A definida da seguinte forma: x R y
y = x + 2?
13
Matemática Elementar 0
Solução: Notemos que fazem parte da relação todos os pares ordenados (x, y) tais
que x A, y B e y = x + 2. A representação gráfica da relação R do exemplo é
mostrada na figura abaixo.
1
1
2
2
3
3
A B
4.2.4 Função de A em B
131
Matemática Elementar
Função
Assim, podemos concluir que:
13
Matemática Elementar 2
b) Consideremos os conjuntos A = {0, 1, 2, 3} e B = {-1, 0, 1, 2, 3}, temos que a
relação T = {(0,0), (1, 1), (2, 2), (3, 3)} é uma função de A em B, já que para todo
elemento x A, sem exceção, existe um só elemento y B tal que (x,y) T, conforme
figura abaixo.
-1
0
0
1
1
2
A B
Figura: A representação gráfica
da função T do exemplo B.
-1
0
0
1
1
2
A B
2
133
Matemática Elementar
4.2.4.1 Outras Formas de Representação de Funções
13
Matemática Elementar 4
Consideremos a função f: /f(x)=x. Consideremos a função f: /
f(x) = x 2 .
135
Matemática Elementar
a) A relação de f de A em , com A = b) A relação de f de A em , com A
{x / -1 < x < 3}, representada na = {x / -2 < x < 2}, representada
figura, é função, pois toda reta vertical na figura abaixo, não é função, pois
conduzida pelos pontos de abscissa x A existem retas verticais que cortam o
encontra sempre o gráfico de f num só gráfico de f em dois pontos.
ponto.
13
Matemática Elementar 6
Desta forma, por exemplo, se:
A = {x / -2 ≤ x ≤ 3} e B = {y / -1 ≤ x ≤ 9}
E considerando a função f: A B / f(x) = x 2 , temos que:
137
Matemática Elementar
Muitas vezes se faz referência a uma função dizendo apenas qual
é a lei de correspondência. Quando não é dado explicitamente o
domínio D(f), deve-se subentender que D é formado por todos
os números reais que podem ser colocados no lugar de x na lei
de correspondência y = f(x), de modo que, efetuados os cálculos,
resultem em um y real. O domínio de uma função significa
condição de existência para a função.
5𝑥+3
b) y = D=R
7
Quando a variável x estiver no a) y =
2𝑥−3
𝑥−1
denominador, sem radical o domínio
x–1 ≠0 x≠1
serão todos os números reais que não
D = R – { 1 } ou D = { x R x ≠ 1 }
anulam o denominador (diferente de
zero).
Quando a variável x, estiver no numerador, f(x)=
√2𝑥−1
13
Matemática Elementar 8
Quando a variável x estiver no numerador, 3
x 1
com radical e índice ímpar o domínio a) f ( x ) D=R
2
serão todos os reais. b) f ( x) 5 3x D = R
Quando a variável x estiver no 2
f ( x) 3
denominador, com radical e índice x2
ímpar o denominador tem que ser x 2 0 x 2
diferente de zero. D R {2}ou D {x R / x 2}
139
Matemática Elementar
No gráfico apresentado na figura abaixo temos podemos observar uma função tal
que seu domínio e sua imagem seja:
D( f ) {x R / 2 x 4}
Im( f ) { y R / 1 y 5}
14
Matemática Elementar 0
Crescimento da Função Gráfico da Função
Função Crescente em I: f é uma função
crescente em I se, e somente se, para
todo par de elementos de I, { x1 , x 2 },
x 2 > x 1 , tivermos f(x 2 ) > f(x 1 ), isto é,
quando x aumenta f(x) aumenta.
141
Matemática Elementar
4.2.8 Paridade de Funções
14
Matemática Elementar 2
Ímpar se, e somente se, f é uma
função ímpar f(x)=–
f(-x),
para todo x pertencente
ao domínio de f.
Uma função ímpar é
sempre simétrica em
relação à origem.
Nem par Uma função que não se classifica em nenhum desses casos, isto é, uma
nem ímpar função que não é par e nem ímpar, é chamada função sem paridade.
143
Matemática Elementar
Dada a função f: R R I f(x) = x² + 1, classifique sua paridade.
x Y
-2 (-2)² + 1 = 4 +1=5
-1 (-1)² + 1 = 1+1=2
0 0² + 1 = 0 +1=1
1 1² + 1 = 1+1=2
2 2² + 1 = 4+ 1=5
14
Matemática Elementar 4
4.3 Função Afim (Polinomial do 1º Grau)
Até esse momento estudamos funções, de forma geral. Agora que vamos estudar as
funções especificas de 1º grau é preciso compreender que os conceitos apresentados
anterioremente também se aplicam aqui. Uma função de 1º grau também tem sua
paridade, seu tipo de crescimento, seus pares ordenados que dão origem ao gráfico
etc.
A seguir algumas características que nos facilitarão identificar uma função de 1º grau
(ou função afim, como também é conhecida).
145
Matemática Elementar
Vejamos alguns exemplos de gráficos de funções polinomiais do
primeiro grau.
14
Matemática Elementar 6
1) Equação de uma reta é quando conhecemos um ponto
qualquer que pertença a mesma, bem como o seu coeficiente
angular. Desta maneira, conhecendo um ponto qualquer desta
reta definido pelo par ordenado (x0, y0) e seu coeficiente angular
m, sua expressão será dada por: y – y0= m.(x – x0).
2) Existem algumas nomenclaturas para alguns casos particulares
envolvendo a equação do primeiro grau como apresentamos na
Tabela abaixo.
147
Matemática Elementar
4.4 Função Quadrática (Polinomial do 2º Grau)
14
Matemática Elementar 8
A função f: tal que f(x) = x . A função f: tal que f(x) = – x .
2 2
2 2
Figura: O gráfico da função f(x) = x . Figura: O gráfico da função f(x) = – x .
2
2 Figura: O gráfico da função f(x) = – x + 1.
Figura: O gráfico da função f(x) = x – 1.
149
Matemática Elementar
A função f: tal que f(x) = 2x – 2x + A função f: tal que f(x) = x
2 2
– 2x + 1
2. 2
= (x – 1) .
2
Figura: O gráfico da função f(x) = x – 2x + 1 = (x –
2
Figura: O gráfico da função f(x) = 2x – 2x + 2. 2
1) .
1) a > 0
2) Concavidade para cima
a<0
Concavidade para baixo
15
Matemática Elementar 0
3) Vértice da parábola é o Ponto Máximo Ponto Mínimo
b
ponto V ( ; ) onde
2a 4a
b 2 4ac .
b
4) Abscissa do vértice =
2a
5) Ordenada do vértice =
4a
151
Matemática Elementar
Então para a>0, teremos parábolas conforme representadas na
figura dos exemplos abaixo:
15
Matemática Elementar 2
>0 e a<0 <0 e a<0
=0 e a<0
Figura: Interpretação geométrica das raízes quando a< 0.
153
Matemática Elementar
Winplot Maple Mathematica
Planilhas Eletrônicas
Matlab Derive (Microsoft Excel,
OpenOffice)
15
Matemática Elementar 4
Unidade V - Funções
VV
V Exponenciais, Logarítmicas e
Modulares
Objetivos da Unidade
Plano de Estudos
155
Matemática Elementar
5. Outras funções
A variável x é
Temos uma função Variável independente
substituída por uma
qualquer x
outra função
15
Matemática Elementar 6
CT = x + 1.692
CT = CV + 1.692
CT = 4,4x + 1.692
Em termos matemáticos, usamos a seguinte nomenclatura:
Dadas f(x) = 3x + 2 e g(x) = 4x + 1, encontrar f(2).
Para isso substituímos 2 em f(x).
f(x) = 3x + 2
f(2) = 3.2 + 2 = 8.
157
Matemática Elementar
Definição (Função Composta): Consideremos f uma função definida de A
em B e seja g uma função definida de B em C. Denominamos de função
composta de g com f a função h, definida de A em C, tal que h(x) =
g(f(x)) para todo x pertencente a A, a qual é denotada por g f(x).
𝒇: 𝑨 → 𝑩 𝒆 𝒈: 𝑩 → 𝑪 𝒉 = 𝒈(𝒇(𝒙)), 𝒉: 𝑨 → 𝑪
Solução:
g(f(x)) = 3.f(x) – 4 = 3.(-2x + 3) – 4
g f(x) = – 6x + 5.
15
Matemática Elementar 8
g f(2) = g(f(2)) = g(– 1) = 3. (– 1) – 4 = – 7
g(2) = 2 3 = 8
f g(2) = f(g(2)) = f(8) = 82= 64
No caso inicial do lava-jato para a Função Linear, estabelecemos que a Receita Total
é uma função da quantidade vendida, pois: R = PV.x, em que PV é o preço de venda
e x a quantidade vendida. Todavia, em algumas situações, a quantidade vendida será
função do volume possível de vendas e, neste caso, escrevemos se
R
R = 12.x, então a inversa será dada por: x =
12
159
Matemática Elementar
Ou ainda, x = 0,5.y + 0,5
16
Matemática Elementar 0
5.2.2 Função Sobrejetora.
161
Matemática Elementar
Figura: A interpretação da definição de função bijetora.
a) f: / f(x) = x2
b) f: / f(x) = x2
c) f: / f(x) = x2
d) f: / f(x) = x2
e) f: / f(x) = x2
16
Matemática Elementar 2
Solução:
a) f: / f(x) =x2, onde o domínio e o contradomínio da função é o conjunto
dos números reais.
Além disso, temos que:
f(x) = x2, x x2 ≥ 0, ou seja, o conjunto imagem da função da letra (a) é
Imf = .
Por outro lado, notemos que não podemos afirmar que x1 ≠ x2 f(x1) ≠ f(x2),
já que por exemplo – 4 ≠ 4 e f(– 4) = f(4) = 16.
Portanto, concluímos que a função
f: / f(x) = x2 não é injetora e nem sobrejetora, sendo do tipo IV.
Por outro lado, notemos que não podemos afirmar que x1 ≠ x2 f(x1) ≠ f(x2),
já que por exemplo – 4 ≠ 4 e f(– 4) = f(4) = 16.
Portanto, concluímos que a função f: / f(x) = x2 é sobrejetora e não é
injetora, ou ainda seria classificada como sendo do tipo II.
163
Matemática Elementar
Além disso, neste caso observemos que podemos afirmar que x1 ≠ x2 f(x 1 ) ≠
f(x 2 ), pois não existem dois números positivos distintos cujos quadrados não
sejam distintos, ou seja, a função é injetora.
Portanto, concluímos que a função f: / f(x) = x2 não é sobrejetora
porém é injetora, ou ainda seria classificada como sendo do tipo I.
Além disso, temos que x 1 ≠ x2 f(x1) ≠ f(x2), pois mais uma vez claramente não
existem dois números positivos distintos cujos quadrados não sejam distintos, ou
seja, a função é injetora.
Portanto, concluímos que a função f: / f(x) = x2 é sobrejetora e
injetora, ou seja, a função é bijetora sendo classificada como sendo do tipo III.
Além disso, temos que x 1 ≠ x2 f(x1) ≠ f(x2), já que dois números negativos
distintos possuem quadrados distintos, ou seja, a função é injetora.
Portanto, concluímos que a função f: / f(x) = x2 é sobrejetora e
injetora, ou seja, a função é bijetora sendo classificada como sendo do tipo III.
16
Matemática Elementar 4
Sendo f: tal que f(x) = 2x – 1 encontrar f -1.
Solução:
Na função f temos que y = 2x – 1.
Como (u; v) f implica (v; u) f -1, temos na função inversa f -1 que
x = 2y – 1.
x = 2y – 1
x + 1 = 2y
x 1
y=
2
165
Matemática Elementar
5.3 Função Exponencial
Sabemos que uma função é uma relação de dependência, na qual uma incógnita
depende do valor da outra. No caso da função exponencial, sua principal
característica é ter a parte variável, representada por x, no expoente.
16
Matemática Elementar 6
A função exponencial é caracterizada pelo decrescimento e crescimento muito
acelerado, por isso é muito utilizada tanto na Matemática como em outras áreas
correlacionadas com cálculos.
A função f: * definida por f(x) = 2 A função f: * definida por f(x) = 1 .
x
x 2
.
x
Figura: O gráfico da função exponencial f(x) = 2x. Figura: O gráfico da função exponencial f(x) = 1
2
167
Matemática Elementar
2) Se x1> x2, então 2x1 2x2 , isto é, a função f(x) = 2x é
crescente. Generalizando, concluímos que sendo b > 1, x1> x2
então b x b x , isto é, a função exponencial f(x) = bx é
1 2
crescente.
x1 x2 x
3) Se x 1 > x 2 , então 1 < 1 , isto é, a função f(x) = 1
2 2 2
é decrescente. Generalizando, concluímos que sendo 0 < b <
1, x 1 > x 2 então b x b x , isto é, a função exponencial f(x) =
1 2
bx é decrescente.
Propriedade Descrição
O conjunto imagem da função exponencial f(x) = b x , com 0 < b 1
I , é * , isto é, qualquer que seja o número real x teremos b x > 0.
Domínio = IR e Im = IR+
II Sendo b >1, então se x1> x2 b x b x , isto é, a função
1 2
16
Matemática Elementar 8
5.4 Função Logarítmica
5.4.1 Logaritmos
Função
Função
Logarítmica
Logaritmo
A origem dos logaritmos remonta ao século XVII e, ao que consta na literatura, eles
tinham como função específica facilitar os cálculos aritméticos complicados que
frequentemente apareciam nas operações comerciais, como por exemplo:
2,9.(1,03) 91,14
169
Matemática Elementar
A fim de definirmos a noção de logaritmo, pensemos primeiramente na
seguinte indagação:
Para que valores de a e b a equação exponencial bx=a apresenta sempre
uma única solução?
Desta maneira, observamos que a equação bx = a admite sempre uma única solução
se b>0, b≠1 e a>0. Logo, temos naturalmente a seguinte definição de logaritmo.
17
Matemática Elementar 0
Nomenclaturas
log b a a é o logaritmando e b é a base do logaritmo
Se x > 0, então log 10 x logaritmo decimal de x. Convencionaremos omitir o
número 10 na notação do logaritmo decimal.
Se x > 0, então log e x logaritmo neperiano de x. O número e é um número
irracional cujas primeiras casas decimais são 2,71828....
O logaritmo neperiano de x costuma ser chamado de
logaritmo natural de x, sendo indicado por ln x.
b) log9 27
Solução:
log9 27=x, então 27x= 9, ou seja, (33)x = 32, donde concluímos que 3x=2, ou seja,
x=3/2 e, portanto concluímos que log9 27=3/2.
c) log 10 0,1
Solução:
171
Matemática Elementar
log 10 0,1 = x, então 10 x = 0,1, ou seja, (10) x = 10 1 , donde concluímos que x = –
1, ou seja, log 10 0,1 = – 1.
d) log 2 3 2
Solução:
1
Consequência Descrição
I log b 1 = x b = 1 b x = b 0 x = 0 log b 1 = 0
x
II log b b = x b x = b b x = b 1 x = 1 log b b = 1
III log b b k = x b x = b k x = k log b b k = k
IV log b a = c b c = a b log b a = a
Por outro lado, quatro propriedades são de fundamental importância nos cálculos
envolvendo os logaritmos a fim de simplificação e melhor entendimento dos mesmos.
Desta forma, considerando b – {1} e a , temos as seguintes propriedades
operatórias dos logaritmos enumeradas no Quadro 03 abaixo.
17
Matemática Elementar 2
Propriedade Descrição
I log b (a1 . a 2 ) = log b a1 + log b a 2 Logaritmo do Produto
II a Logaritmo do Quociente
log b 1 = log b a1 – log b a2
a2
III log b a = . log b a Logaritmo da Potência
x g(x) = log b x
173
Matemática Elementar
a) g: * dada por g(x) = log 3 x b) g: * dada por g(x) = log 1 x
2
17
Matemática Elementar 4
Ou seja, resumindo temos que:
b > 1 a função g(x) = log b x é 0 < b < 1 a função g(x) = log b x é
crescente; decrescente.
175
Matemática Elementar
Geometricamente tal simetria é apresentada na Figura xx abaixo.
x
Figura: A simetria entre os gráficos das funções f(x) = 2 e a função g(x) = log 2 x .
17
Matemática Elementar 6
Figura: A simetria entre os gráficos das funções logarítmica e exponencial.
x, se x 0
x, se x 0
|x|=
177
Matemática Elementar
Sendo assim, temos que:
|0|=0 |1|=1 | – 2| = – (– 2 ) = 2
|4|=4 |8|=8 | – 9| = – (– 9 ) = 9
| – 0,8| = – (– 0,8 ) = 0,8 | – 1,3| = – (– 1,3 ) = 1,3 | – 90| = – (– 90 ) = 90
Desta maneira, surge naturalmente a função módulo de x, bem como, as funções que
levam em sua lei de formação o valor absoluto, sendo denominadas de funções
modulares.
17
Matemática Elementar 8
Figura: O gráfico da função f(x) = | x + 2 |.
179
Matemática Elementar
Solução:
2
Figura 43: O gráfico da função f(x) = | x – 1| – 1.
Num mesmo plano cartesiano esboçar os gráficos das funções modulares que
seguem e tecer alguns comentários comparando-os.
f(x) = | x |
g(x) = |x + 3|
h(x) = |x - 3|
18
Matemática Elementar 0
Solução:
Figura xx: O gráfico da função f(x) = | x|, g(x) = |x+3| e h(x) = |x-3|.
181
Matemática Elementar
Estudo de Caso:
O Lava - jato
Um lava jato de automóveis tem como único serviço uma lavagem simples, pela qual
cobra R$12,00 (PV – Preço de Venda). Cada lavagem gasta em média R$3,00 de
produtos de limpeza. As contas de água e luz têm média mensal de R$350,00
somadas. A empresa possui 3 funcionários, recebendo cada um deles R$260,00 fixos
mais R$1,00 por cada carro lavado. As obrigações sociais ficam em 40%. O prédio
da empresa é alugado, pelo qual o proprietário paga R$250,00 por mês. Não há mais
custos consideráveis.
18
Matemática Elementar 2
Antes vamos rever alguns conceitos relevantes apresentados no
exemplo:
o O faturamento bruto, ou Receita Bruta (R) de uma
empresa é a soma total de suas vendas e recebimentos.
Não podemos confundir com o lucro da empresa. De
forma simples, podemos visualizar a receita bruta é o
dinheiro que entra no caixa.
o Obrigações sociais são despesas provenientes dos valores
pagos pelos salários (FGTS, INSS,...), além de férias e
décimo terceiro salário. Elas incidem também sobre
remunerações variáveis, ou seja, sobre ascomissões.
o Os custos de uma empresa podem ser divididos em
Custos Fixos (CF) e Custos Variáveis (CV). O somatório
dos custos fixos e custos variáveis resultam no Custo Total
(CT) da empresa. A priori estamos considerando que
custo é o que sai do caixa.
o Custos Fixos (CF) são aqueles que não dependem da
quantidade vendida ou produzida pela empresa. Como por
exemplo, podemos citar o custo relacionado ao aluguel.
No exemplo foram considerados para a conta de água e
de luz valores médios, fazendo com que, neste caso, sejam
considerados custos fixos.
o Custos Variáveis (CV) são aqueles que variam de acordo
com a quantidade vendida ou produzida pela empresa. A
matéria-prima é um exemplo, pois, se não houver
produção ou venda, não haverá consumo da matéria-
prima.
o O lucro bruto (LB) pode ser entendido como a diferença
entre a Receita Bruta (RB) e o Custo Total (CT).
183
Matemática Elementar
c) Qual expressão pode representar a receita total para um número qualquer de carros
lavados?
d) Qual o Custo Fixo mensal da empresa?
e) Qual o Custo Variável de um carro lavado?
f) Qual o Custo Variável da empresa se lavar apenas 10 carros?
g) Qual o Custo Variável da empresa se lavar 250 carros?
h) Qual expressão pode representar o custo variável para um número qualquer de
carros lavados?
i) Qual expressão pode representar o Custo Total da emrpesa para um número
qualquer de carros lavados?
j) Qual o lucro bruto da empresa se lavar 250 carros no mês?
k) Qual o lucro bruto da empresa se lavar 223 carros no mês?
l) De cada carro lavado, tirando os custos variáveis, quanto sobra? Esta sobre é lucro?
m) Agora tente interpretar o resultado da letra (k).
18
Matemática Elementar 4
c) A expressão que pode representar qualquer quantidade de carros lavados pode ser
montada a partir da observação das respostas das duas letras anteriores, pois a
Receita Total depende apenas do preço de cada lavagem (PV) e da quantidade de
carros lavados, que podemos denominar de (x), por ser uma variável, ou seja:
R = (PV).(Quantidade de carros lavados)
R = PV . x
R = R$12,00 . x
d) Com base nas informações anteriores, temos os seguintes custos fixos no lava-jato:
e) Também com base nas informações do caso, vejamos que o custo variável é aquele
que depende da quantidade vendida, ou seja, no nosso caso, depende do número de
carros lavados. São os custos que só existem se lavar carros. Por exemplo, a matéria-
prima. Se a empresa não lavar nenhum carro, não gastará com produtos químicos.
Analogamente, com relação a comissão dos vendedores. Eles recebem R$1,00 por
carro lavado. Notemos que nos foi informado que incidem obrigações sociais
também sobre as comissões. Então, para um carro lavado o custo variável é dado
por:
Matéria-prima R$3,00
Comissões R$1,00
Obrigações Sociais: 40% sobre R$0,40
R$780,00
Custo Variável por Carro (CVU) R$4,40
185
Matemática Elementar
f) Se o Custo Variável de um carro (CVU) é igual a R$4,40, de 10 carros temos que:
CV = (4,40) x 10
CV = R$44,00
h) De forma análoga, ao que fizemos na letra (c), notemos que o custo variável é função
apenas do Custo Variável Unitário (CVU) e do número de carros lavados (x),
portanto:
CV = (4,40) . x
CV = 4,40 . x
i) Vamos denotar por (CT) o Custo Total e considerando as informações com relação
ao Custo Total, que o mesmo é a soma do custo variável com o custo fixo, temos
que:
CT = CV + CF
CT = 4,40.x + 1692
j) De acordo com o que foi informado no enunciado, Lucro Bruto é a diferença entre
Receita Total e Custo Total, assim sendo:
LB = R – CT
LB = 12.x – (4,40.x + 1692)
LB = 12.x – 4,40.x – 1692
LB = 7,60.x – 1692
18
Matemática Elementar 6
(Expressão do Lucro Bruto para este lava-jato)
LB = 7,60.x – 1692
LB = 7,60.250 – 1692
LB = 1900 – 1692
LB = R$208,00
l) Cada lavagem, R$12,00. Retirando os custos variáveis de R$4,40, sobram R$7,60. Mas
R$7,60? Tal número apareceu na letra (j), quando definimos a expressão que permite
calcular o Lucro Bruto de qualquer quantidade de carros lavados:
LB = 7,60.x – 1692
Para determinarmos o Lucro Bruto pegamos o valor que representa a sobra de cada
carro lavado, retirando os custos variáveis, ou seja, R$7,60, e multiplicamos pelo
número de carros lavados. Daí retiramos o Custo Fixo, R$1692,00.
MCU = 12 – 4,40
MCU = 7,60
187
Matemática Elementar
Este valor, R$7,60, que representa a Receita menos Custo Variável,
é um dos componentes mais importantes para a gestão financeira
de uma empresa.
É a chamada Margem de Contribuição Unitária (MCU).
MCU = PV – CVU
m) Vamos agora tentar explicar o ocorrido na letra (k). Vejamos que com 223 carros
lavados, o Lucro Bruto foi igual a R$2,80. Acabamos de ver na letra anterior que a
Margem de Contribuição Unitária é de R$7,60, ou seja, de cada carro lavado, sobram
R$7,60. Assim sendo, se a empresa lavar 222 carros, terá como resultado um Lucro
Bruto Negativo. Em outras palavras, terá prejuízo.
LB = 7,60.x – 1692
LB = 7,60.222 – 1692
LB = – 4,80 (Prejuízo de R$4,80)
Para calcularmos, basta substituirmos o valor do Lucro Bruto por zero, na expressão:
LB = 7,60.x – 1692
0 = 7,60.x – 1692
– 7,60.x = – 1692 (–1)
7,60.x = 1692
x = 1692 ÷ 7,60
x = 222,63 carros (Aprox. 223 carros)
18
Matemática Elementar 8
Com relação ao nosso estudo de caso referente ao lava-jato, suponhamos que o
proprietário do lava-jato ficou entusiasmado com os números que levantamos sobre
o seu negócio (quando aplicamos a noção função do primeiro grau). Visando
melhorar as informações para a tomada decisão, ele contratou uma empresa
especializada em pesquisa de mercado para estudar o comportamento de seu
público-alvo, tendo como parâmetro variações no preço da lavação. O objetivo do
empresário é descobrir qual preço lhe dará maior Receita Total e qual preço
propiciará maior Lucro. Após exaustivos trabalhos de pesquisa, que envolveram a
análise do perfil dos clientes do lava-jato, região onde residem, além de entrevistas
com amostras destes clientes, a empresa apresentou o relatório na Tabela 02 abaixo,
mostrando a provável demanda em função do preço cobrado.
Pede-se:
a) Qual a expressão que pode representar o número de carros lavados (d) em função
do preço da lavagem (PV)? Notemos que a variação é linear.
189
Matemática Elementar
Solução: Neste caso, temos que:
a) Como a variação é linear, tomando os seguintes pontos no Quadro 02 acima: (10;
400) e (16; 100), segue que:
y y0 x x0
De , como queremos a quantidade demandada (x) em função do
y1 y 0 x1 x0
d d0 PV PV0
preço de venda (PV), temos que:
d1 d 0 PV1 PV0
d 400 PV 10
Ou seja,
100 400 16 10
Donde concluímos que: d = – 50.PV + 900 (I)
d = – 50.PV 2 + 900.PV
Notemos que a expressão da Receita em função do Preço de Venda passou a ter
um termo contendo a variável independente elevada ao quadrado, constituindo desta
forma, uma função do segundo grau (função quadrática).
2
Figura xxx: O gráfico da função d = – 50.PV + 900.PV.
19
Matemática Elementar 0
Finalizando o estudo de caso, onde apresentamos a aplicação da noção de função do
primeiro grau (função afim) e função de segundo grau (quadrática) na área da gestão,
devemos salientar o seguinte:
191
Matemática Elementar
Estudo de Caso:
O Cheque Especial
19
Matemática Elementar 2
Juros Devidos = Capital x Taxa x Número de meses
Juros Devidos = 500 . 8,5% . 60
Juros Devidos = R$ 2.550,00
Portanto, a dívida com o banco seria de: R$ 3.050,00 (R$ 500,00 + R$ 2.550,00)
193
Matemática Elementar
10 1.041,93 8,5% 88,56 1.130,49 500,00 42,50 925,00
11 1.130,49 8,5% 96,09 1.226,58 500,00 42,50 967,50
12 1.226,58 8,5% 104,26 1.330,84 500,00 42,50 1.010,00
13 1.330,84 8,5% 113,12 1.443,96 500,00 42,50 1.052,50
14 1.443,96 8,5% 122,74 1.566,70 500,00 42,50 1.095,00
15 1.566,70 8,5% 133,17 1.699,87 500,00 42,50 1.137,50
16 1.699,87 8,5% 144,49 1.844,36 500,00 42,50 1.180,00
17 1.844,36 8,5% 156,77 2.001,13 500,00 42,50 1.222,50
18 2.001,13 8,5% 170,10 2.171,23 500,00 42,50 1.265,00
19 2.171,23 8,5% 184,55 2.355,78 500,00 42,50 1.307,50
20 2.355,78 8,5% 200,24 2.556,02 500,00 42,50 1.350,00
21 2.556,02 8,5% 217,26 2.773,29 500,00 42,50 1.392,50
22 2.773,29 8,5% 235,73 3.009,01 500,00 42,50 1.435,00
23 3.009,21 8,5% 255,77 3.264,78 500,00 42,50 1.477,50
24 3.264,78 8,5% 277,51 3.542,29 500,00 42,50 1.520,00
25 3.542,29 8,5% 301,09 3.843,38 500,00 42,50 1.562,50
26 3.843,38 8,5% 326,69 4.170,07 500,00 42,50 1.605,00
27 4.170,07 8,5% 354,46 4.524,52 500,00 42,50 1.647,50
28 4.524,52 8,5% 384,58 4.909,11 500,00 42,50 1.690,00
29 4.909,11 8,5% 417,27 5.326,38 500,00 42,50 1.732,50
30 5.326,38 8,5% 452,74 5.779,13 500,00 42,50 1.775,00
31 5,779,13 8,5% 491,23 6.270,35 500,00 42,50 1.817,50
32 6.270,35 8,5% 532,98 6.803,33 500,00 42,50 1.860,00
33 6.803,33 8,5% 578,28 7.381,61 500,00 42,50 1.902,50
34 7.381,61 8,5% 627,44 8.009,05 500,00 42,50 1.945,00
35 8.009,05 8,5% 680,77 8.689,82 500,00 42,50 1.987,50
19
Matemática Elementar 4
36 8.689,82 8,5% 738,63 9.428,46 500,00 42,50 2.030,00
37 9.428,46 8,5% 801,42 10.229,87 500,00 42,50 2.072,50
38 10.229,87 8,5% 869,54 11.099,41 500,00 42,50 2.115,00
39 11.099,41 8,5% 943,45 12.042,86 500,00 42,50 2.157,50
40 12.042,86 8,5% 1.023,64 13.066,51 500,00 42,50 2.200,00
41 3.066,51 8,5% 1.110,65 14.177,16 500,00 42,50 2.242,50
42 14.177,16 8,5% 1.205,06 15.382,22 500,00 42,50 2.285,00
43 15.382,22 8,5% 1.307,49 16.689,71 500,00 42,50 2.327,50
44 16.689,71 8,5% 1.418,63 18.108,33 500,00 42,50 2.370,00
45 18.108,33 8,5% 1.539,21 19.647,54 500,00 42,50 2.412,50
46 19.647,54 8,5% 1.670,04 21.317,58 500,00 42,50 2.455,00
47 21.317,58 8,5% 1.811,99 23.129,58 500,00 42,50 2.497,50
48 23.129,58 8,5% 1.966,01 25.095,59 500,00 42,50 2.540,00
49 25.095,59 8,5% 2.133,13 27.228,72 500,00 42,50 2.582,50
50 27.228,72 8,5% 2.314,44 29.543,16 500,00 42,50 2.625,00
51 29.543,16 8,5% 2.511,17 32.054,33 500,00 42,50 2.667,50
52 32.054,33 8,5% 2.724,62 34.778,94 500,00 42,50 2.710,00
53 34.778,94 8,5% 2.956,21 37.735,15 500,00 42,50 2.752,50
54 37.735,15 8,5% 3.207,49 40.942,64 500,00 42,50 2.795,00
55 40.942,64 8,5% 3.480,12 44.422,77 500,00 42,50 2.837,50
56 44.422,77 8,5% 3.775,94 48.198,70 500,00 42,50 2.880,00
57 48.198,70 8,5% 4.096,89 52.295,59 500,00 42,50 2.922,50
58 52.295,59 8,5% 4.445,13 56.740,72 500,00 42,50 2.965,00
59 56.740,72 8,5% 4.822,96 61.563,68 500,00 42,50 3.007,50
60 61.563,68 8,5% 5.232,91 66.796,59 500,00 42,50 3.050,00
Saldo Devedor Atualizado 66.796,59 - - 3.050,00
195
Matemática Elementar
É isso mesmo!!! Não existem cálculos errados. O efeito é este mesmo.
Com o regime de capitalização simples, a dívida seria de R$ 3.050,00 e
com o regime de capitalização composto (capitalização exponencial)
seria de R$ 66.796,00. Então, percebeu a importância de estarmos
atentos aos números?
Notemos que o principal responsável pela diferença dos dois saldos devedores é o
fator tempo.
Figura xx: Uma comparação geométrica entre os juros simples e os juros compostos.
19
Matemática Elementar 6
o Em verdade o tempo é a variável chave para o estudo da
Matemática Financeira. Com três meses de utilização do
cheque especial, a diferença dos saldos devedores era de
aproximadamente R$ 10,00 (638,64 - 627,50), de forma
que este tipo de empréstimo somente deve ser usado em
curtíssimo prazo.
197
Matemática Elementar
Referência Bibliográfica
BOULOS, Paulo. Pré-cálculo. São Paulo: Pearson Makron Books, 2001.
LEITHOLD, Louis. O Cálculo com Geometria Analítica. 3 Edição. Volume 1. São
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MACHADO, Antônio dos Santos. Conjuntos Numéricos e Funções. 2 Edição.
Volume 1. Matemática: Temas e Metas. São Paulo: Atual, 1988.
DANTE, Luiz Roberto. Matemática: Contexto e Aplicações. Volume 1. São Paulo:
Ática, 2002.
EDWARDS, Jr. C. H.; PENNEY, D. E. Cálculo com Geometria Analítica. Volume 1.
Rio de Janeiro: Prentice-Hall do Brasil, 1999.
GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um Curso de Cálculo. 5 Edição. Volume 1. Rio de
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MACHADO, Antônio dos Santos. Geometria Analítica e Polinômios. Volume 5.
Matemática: Temas e Metas. São Paulo: Atual, 2004.
PAIVA, Manoel R. Matemática. Volume 1. São Paulo: Moderna, 2002.
19
Matemática Elementar 8