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Universidade de Uberaba
Reitor
Marcelo Palmério
Editoração
Produção de Materiais Didáticos
Capa
Toninho Cartoon
Edição
Universidade de Uberaba
Av. Nenê Sabino, 1801 – Bairro Universitário
CONCLUSÃO....................................................................................146
REFERÊNCIAS.................................................................................150
Apresentação
As indústrias precisam cada vez mais atender altas demandas em
um curto espaço de tempo, diante disto a automação industrial ga-
nhou força dentro das linhas de produção e, por consequência, o
controle e a precisão do funcionamento destes equipamentos se
tornou algo primordial. Isto somente foi possível com o avanço da
Física e da eletrônica ocorrida nos últimos anos, pois somos in-
capazes de viver sem os benefícios promovidos por estas áreas
nas nossas rotinas diárias, o mesmo ocorre nos processos e con-
troles industriais com estes avanços tecnológicos. O uso destas
tecnologias dentro do ambiente industrial promove principalmente
as vantagens competitivas necessárias ao mercado cada vez mais
acirrado. No Capítulo I deste livro trataremos de sensores induti-
vos, capacitivos e óticos, estes possuem características quantitati-
vas e qualificativas, que contribuem para medições, performance e
diagnósticos de forma geral. O sensor sugere algo além de nossas
percepções físicas, envolvendo exatidão, precisão, tempo de res-
posta, linearidade... com os sensores podemos ter o domínio elé-
trico da informação. A instrumentação de controle é primordial para
a área de automação industrial, neste aspecto, os sensores atuam
como instrumentos de controle, dessa forma o Capítulo II tratará
dos encoders, potenciômetros e LVDT´s, que nada mais são do que
instrumentos de controle que promovem medidas de posição. No
Capítulo III analisaremos as características estáticas e dinâmicas
dos instrumentos sensores. Ainda dentro do ambiente industrial,
mas saindo do micro para o macro, no Capítulo IV abordaremos a
conversão eletromecânica de energia, para em seguida especifi-
carmos os diversos tipos de máquinas elétricas no Capítulo V. Nos
próximos dois capítulos, o VI e o VII, analisaremos os conversores,
como retificadores, pulsadores e inversores, bem como variado-
res de velocidade e posição. Partiremos, portanto, do estudo dos
sensores para a utilização de máquinas e equipamentos dentro de
indústrias que utilizam sistemas automatizados em seus processos
fabris. Finalizaremos no Capítulo VIII nosso estudo com aplicações
de sistemas de aterramento utilizadas nestas indústrias, como se
promove a compatibilidade eletromagnética dentro das mesmas,
de modo que trabalhadores e maquinários estejam em segurança.
Estes conhecimentos são muito importantes na formação do Enge-
nheiro, pois um país se desenvolve desde que possua uma base
fabril industrial que seja competitiva e tecnológica, em condições
de manter uma alta produtividade com controle e sem interrupções,
e uma mão de obra especializada se faz necessária para conduzir
estes empreendimentos, desde a sua concepção, passando pelas
fases de projeto, implantação, operação e manutenção.
Sensores indutivos,
Capítulo
1
capacitivos e óticos
Introdução
Sistemas de automação surgiram após a invenção da máquina
a vapor no século XVIII, fazendo com que a indústria ganhasse
mais ênfase com processos automáticos e autocontroláveis.
À medida que sistemas como esses eram implementados,
a lucratividade, produtividade e qualidade dos produtos se
elevavam, tornando-os mais atrativos para empresários.
A automação era feita por interruptores eletromecânicos
(Relés) que ficaram cada vez mais eficientes. Com o passar
do tempo, multiplicou-se o número de contatos, chaves
bornes, temporizadores e sequenciadores.
No início do século XX, a automação era presente na
indústria, porém, o processo continuava simples e pouco
desenvolvido, surgindo assim a necessidade de uma maior
demanda por produtos industrializados.
Henry Ford revolucionava com novas formas de fabricação. A
GM (General Motors) implementava novas linhas de montagem;
a produção em massa era uma tendência e exigência do
mercado. Dessa forma, máquinas automatizadas por relés
ficavam cada vez mais complexas com quadros gigantescos
e milhares de dispositivos eletromecânicos. O sistema de
automação era funcional, porém, a confiabilidade e durabilidade
dos componentes era baixa, as alterações e atualizações dos
12 UNIUBE
Objetivos
Esquema
• Sensores
• Sensor Analógico
• Sensor Digital
• Transdutor
• Sensores Ópticos
• Sensor Óptico por Retrorreflexão
• Sensor Óptico por Reflexão
• Sensor Óptico por Reflexão Difusa
• Distância de Acionamento
• Fator de Correção
• Sensores Indutivos
• Distância de Acionamento versus Frequência de
Comutação
• Precauções
• Características Gerais
• Aplicação
• Sensores Capacitivos
• Utilização
• Fatores de Correção de Alvo para Sensores de
Proximidades Capacitivos
• Aplicações
1.1 Sensores
1.1.3 Transdutor
F o n t e : < h t t p : / / r e p o s i t o r i o . r o c a . u t f p r. e d u . b r / j s p u i / b i t s t r e a m / 1 / 2 3 6 / 1 / P B _
Fonte: <http://www.educatronica.com.br/Excute/Monografias%20
40%C2%AA%20EXCUTE/Mecatr%C3%B4nica%20Integrado/
Fonte: o autor
Como nos sensores por reflexão difusa quem reflete o feixe de luz
é o próprio objeto, e é necessário fazer algumas correções de acor-
do com o tamanho de cada objeto a ser identificado ou detectado.
20 UNIUBE
IMPORTANTE!
1.3.2 Precauções
1.3.4 Aplicação
RELEMBRANDO
1.3.6 Utilização
1.3.8 Aplicações
Considerações finais
Introdução
Com o processo de globalização e modernização que vem
ocorrendo desde 1960 com a Revolução Industrial desde
então, a grande demanda de mercado e o aumento de
empresas atuantes no mesmo ramo, fez com que a automação
industrial evoluísse veemente no século passado.
O aumento no nível de exigências dos consumidores e
órgãos fiscalizadores para com a qualidade dos produtos
lançados no mercado, não deixou outras alternativas às
grandes fábricas a não ser a modernização. Com isso, foi
feito um alto investimento financeiro para alcançarem o nível
mais alto e competitivo entre as corporações.
Atualmente, indústrias de grande porte não sobrevivem
sem a automação, e com isso houve o surgimento de novos
dispositivos e equipamentos.
Neste material será apresentado o Encoder, explicando seu
princípio de funcionamento, os tipos de aplicações, vantagens
e desvantagens.
O Encoder possui grande utilidade em automação
quanto na indústria como qualquer outro equipamento.
Ele possui a capacidade de saber com alta precisão o
posicionamento e velocidades de peças que se movem
linearmente ou angularmente.
Objetivos
• Apresentar o princípio de funcionamento do Encoder.
• Analisar os tipos de aplicações para este dispositivo.
• Evidenciar suas vantagens e desvantagens.
• Informar aplicações para cada tipo de instrumento.
• Apresentar modelos e variações de Encoders.
• Explicar como se procede para a instalação destes.
Esquema
• Encoder
• Encoder Incremental
• Encoder Absoluto
• Encoder Absoluto Virtual
• Saída de Sinais
• Potenciômetro
• Transformador Diferencial Variável Linear (LVDT)
• Instalação
• Aplicação
2.1 Encoder
Esse disco possui vários frisos (pequenos cortes nas suas bordas).
O Led projeta um feixe de luz diretamente no foto diodo. Os frisos
interrompem o feixe de luz gerado pelo led e dessa maneira se
consegue medir o número de interrupções de pulso que ocorreram
e é possível determinar a velocidade ou a posição do motor. As
principais aplicações dos encoders são:
• Em eixos de robôs.
Saiba mais
<https://www.youtube.com/watch?v=Gcird8diE2k>.
30 UNIUBE
Fonte: <http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAaVUAB/
Fonte: <http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAaVUAB/
Figura 14 - Sinais A, B e Z
Fonte: <http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAaVUAB/
Fonte: <http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAaVUAB/
Fonte: <http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAaVUAB/
Saiba mais
<https://www.youtube.com/watch?v=cn83jR2mchw>.
34 UNIUBE
Fonte: <http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAaVUAB/
• Profbus
• Device Net
• CAN
2.2 Potenciômetro
Figura 18 - Potenciômetro
Fonte: <http://www.comofazerascoisas.com.br/potenciometro-o-que-e-pa-
Fonte: <http://baudaeletronica.blogspot.com.br/2011/09/po-
Fonte: <http://baudaeletronica.blogspot.com.br/2011/09/po-
Figura 21 - LVDT
Fonte: <https://www.sensorex.fr/meggitt/en/sensorex-cata-
Saiba mais
<https://www.youtube.com/watch?v=G_q9jF4EscU>.
2.3.1 Instalação
Por esse motivo deve tomar precauções para não instalar próximos
a equipamentos que produzem grandes campos magnéticos, como
motores e transformadores.
Figura 22 - LVDT
Fonte: <http://www.te.com/content/dam/te-com/images/sensors/glo-
2.3.2 Aplicação
VDTs e RVDTs podem ser usados como sensores para medir vari-
áveis como a posição e deslocamento por meio de força, pressão,
nível de líquido, vibração, choque, aceleração, entre outros. LVDTs
de curso curto são fortemente utilizados para ensaios de tensão
mecânica. Os LVDTs de longo curso são utilizados em grande parte
para fins ambientais, por exemplo, para monitorar o crescimento de
rachaduras em calotas de gelo polar (FURUKAWA, 2008).
Considerações finais
Introdução
No mundo atual avaliamos, muitas vezes, que a solução de
todos os problemas passa por uma análise computacional
e que estes sistemas devem ser os mais eficientes. De um
modo geral, as pessoas já se convenceram que, no futuro, os
computadores poderão resolver todos os problemas existentes.
Os computadores, entretanto, não costumam ser os elementos
críticos para a maioria dos problemas existentes e sim os
atuadores ou sensores capazes de integrá-los ao mundo
real. De qualquer forma, o uso inteligente da instrumentação
sempre irá depender do nosso conhecimento sobre o
assunto, dos materiais disponíveis, e de qual desempenho
cada solução proposta pode apresentar.
Novos equipamentos estão sendo desenvolvidos a cada
dia, mas os conceitos e ideias básicas de vários sistemas
de medida têm sido usados com sucesso e continuarão
assim por muitos anos ainda. Estudá-los é de grande valia
para entender como funcionam e como são aplicados, o que
possibilitará estendê-los a outras aplicações.
A insistência da indústria em desenvolver produtos com
qualidade, exige muito dos equipamentos e sensores precisão.
O que define a precisão e a confiabilidade das medições é a
calibração. Neste capítulo, iremos ver os principais conceitos
de calibração estática e dinâmica e investigar a relevância de
entender essas características.
Objetivos
• Apresentar as características estáticas e dinâmicas de
sensores.
• Conceituar cada uma de suas características.
• Analisar as causas de suas ocorrências.
• Demonstrar como utilizar estas características para a
especificação dos sensores.
Esquema
• Características de Desempenho Estático
• Características Estáticas
• Erro
• Exatidão
• Precisão
• Tendência
• Faixa
• Faixa dinâmica
• Resolução
• Limiar
• Linearidade
• Histerese
• Ajustes
• Tempo de resposta
• Características de desempenho dinâmicas
• Linearidade dinâmica
• Calibração dinâmica
• Resposta em frequência
• Resposta em degrau
UNIUBE 45
IMPORTANTE!
A calibração é definida como a “operação que estabelece, sob con-
dições especificadas, numa primeira etapa, uma relação entre os
valores e as incertezas de medição fornecidos por padrões e as
indicações correspondentes com as incertezas associadas; numa
segunda etapa, utiliza esta informação para estabelecer uma rela-
ção visando a obtenção dum resultado de medição a partir duma
indicação” (INMETRO, 2013, on-line).
3.1.2. Erro
3.1.3 Exatidão
3.1.4. Precisão
Fonte: <http://www.diehl.com/fileadmin/diehl-metering/pdb/FR_EN_Web/
3.1.5 Tendência
3.1.6 Faixa
3.1.8 Resolução
3.1.9 Limiar
3.1.10 Linearidade
Figura 25 - Linearidade
3.1.11 Histerese
Saiba mais
HISTERESE
<https://www.youtube.com/watch?v=uJtv49litNg>.
52 UNIUBE
Figura 26 - Histerese
3.1.12 Ajustes
Verificamos que para o estado final existe uma certa banda de to-
lerância, que pode variar dependendo do sensor. Neste caso é re-
levante ressaltar que o tempo de resposta de um sensor quando
uma variável varia em um sentido pode ser diferente. Por exemplo,
em um sensor de temperatura, o tempo de resposta quando a tem-
peratura sobe pode ser discordante do tempo de resposta quando
a temperatura diminui.
UNIUBE 55
Considerações finais
A calibração pôde ser expressa com uma curva, uma equação ou uma
tabela, cabe ao profissional fazer a interpretação das informações e
aplicar em um projeto de automação, analisando a eficiência e a pre-
cisão dos dispositivos selecionados para uma dada aplicação.
Introdução
O grande desenvolvimento dos sistemas eletrônicos,
microeletrônicos e nanotecnológicos aplicados na automação
industrial permitem desenvolver sistemas de controle para
aplicações de acionamento elétrico industrial em todos os
campos da indústria moderna.
Em engenharia, a eletromecânica combina processos e
procedimentos mecânicos retirados da engenharia elétrica
e mecânica. Dispositivos que efetuam operações elétricas
usando peças móveis são conhecidas como eletromecânica.
Estritamente falando, um interruptor operado manualmente
é um componente eletromecânico, mas o termo é estendido
para se referir aos dispositivos que envolvem um sinal elétrico
para criar movimento mecânico, ou vice-versa.
Neste capítulo, vamos discorrer a respeito de acionamentos
elétricos e controle de motores elétricos, potência elétrica
assim como conceitos de magnetismo e conversão de
energia eletromecânica.
Objetivos
• Analisar os diversos tipos de acionamentos elétricos.
• Evidenciar as características funcionais dos motores
elétricos.
• Explicar como ocorre a conversão eletromecânica de energia.
• Demonstrar a importância do conhecimento físico
interno dos motores.
• Apresentar as leis da física que regem a conversão de energia.
Esquema
• Acionamentos elétricos
• Controle de motores elétricos
• Sentido de rotação
• Regulador de velocidade
• Limite de corrente de partida
• Proteção elétrica
• Conversão eletromecânica de energia
• Conceitos básicos
• Fluxo magnético
• Densidade de fluxo magnético
• Espiras NI
• Intensidade de campo
• Permeabilidade magnética
• Relutância R
Fonte: <http://pt-br.tinypic.com/view.php?pic=mtpn-
Fonte: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Fluxo_magnético#/me-
Fonte: <http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/fisica/flu-
Onde:
4.2.4 Espiras ni
Fmm = Ni[Ae]
Onde:
N: Número de espiras.
I: Corrente [A].
Saiba mais
<https://www.youtube.com/watch?v=cX2_pSdZXLQ>.
70 UNIUBE
Onde:
N: Número de espiras.
I: Corrente [A].
IMPORTANTE!
μ0 = 4π x 10-7 [ T.m/Ae ].
72 UNIUBE
Fonte: <https://en.wikipedia.org/wiki/Permeability_(electromagnetism)#/
4.2.7 Relutância r
Onde:
Ø: fluxo magnético, Wb
R: relutância, Ae/Wb.
Onde:
R: relutância.
µ: permeabilidade magnética.
Onde:
Considerações finais
Introdução
Os motores elétricos têm um impacto em todos os
aspectos da vida moderna. Refrigeradores, aspiradores
de pó, ar-condicionados, ventiladores, discos rígidos de
computadores, janelas de carro automático e uma multidão
de outros aparelhos e dispositivos usam motores elétricos
para converter energia elétrica em energia mecânica útil.
Os motores elétricos também são responsáveis por uma parcela
muito grande de processos industriais. Podem ser alimentados
por corrente contínua (CC) ou por corrente alternada (AC).
Afinal, como surgiu os motores elétricos? Em 1820, Hans
Christian Oersted (1777-1851) não imaginou que sua
pequena experiência com uma bússola e fios causasse uma
tremenda revolução, Oersted aproximou uma bússola de um
fio que passava uma corrente elétrica gerada por uma pilha,
e verificou que a agulha (que é um imã), alinhava 90º ao fio.
Com essa experiência, estabeleceu-se pela primeira vez
a relação entre eletricidade e magnetismo. Intrigado com
a experiência de Oersted, Micheal Faraday (1791-1867)
pesquisou a ligação entre eletricidade e magnetismo;
demonstrou que uma bobina eletrizada também é um imã,
como também verificou como os polos são determinados
pelo sentido da corrente.
Depois de Faraday, muitos outros cientistas começaram a
especular sobre o fenômeno da eletricidade, um dos principais
foi Nicolas Testa, engenheiro e Físico. Em 1883, apresentou
o primeiro gerador de corrente alternada, a seguir, inventou o
motor elétrico sem comutador.
Nesse capítulo, iremos entender o funcionamento dessas
máquinas e as noções de especificações.
Objetivos
• Compreender o funcionamento de um motor elétrico.
• Identificar as características dos motores que funcionam
com corrente alternada (AC) e corrente contínua (CC).
• Entender a base da estrutura dos motores: estator e rotor.
• Saber como proceder na ligação de um motor elétrico.
Esquema
• Motor de Corrente Contínua
• Estrutura e funcionamento
• Identificação
• Motor de Indução
• Funcionamento do motor monofásico
• Como fazer as ligações 110V e 220V
• Motor de Indução Trifásico
• Ligações em baixa tensão e alta tensão
• Motor Síncrono
• Máquinas Especiais
• Servomotores
• Motores de Passo
IMPORTANTE!
RELEMBRANDO
Fonte: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/9/9c/
F = Força magnética.
B = Campo magnético.
I = Corrente elétrica.
L = Comprimento do fio.
RELEMBRANDO
5.1.3 Identificação
Fonte: <http://www.asten.com.br/capa.asp?eletromecanicos=pro-
5.2.1.1 Funcionamento
Fonte: <http://electricalengineeringbasics.blogspot.com.br/2010/01/squir-
RELEMBRANDO
f = frequência
S = escorregamento
n = velocidade do rotor
Fonte: <http://www.qualymaquina.com.br/motores-eletrico/mo-
tor-aberto-monofasico/motor-eletrico-weg-monofasico-2-cv-2-po-
5.2.2.1 Funcionamento
5.2.2.2 Ligações
Fonte: <https://www.emaze.com/@ACFZICLZ/MOTORES-
5.4.1 Servomotor
Figura 51 - Servomotor
Fonte: <http://www.multmotores.com.br/reparo-servo-
Motor Ligação
4 fios Bipolar
5 fios Unipolar
Fonte: o autor
A 0,72º 500
B 2º 180
C 5º 72
D 15º 24
Fonte: o autor
Considerações finais
assíncrono síncrono
motor
Motor Possível,
Padrão Possível Opção, caro Opção, caro Padrão
selado muito caro
arranque alguns kW
Controle de Muito
Fácil Possível Frequente Sempre Sempre
velocidade incomum
Custo da solu- Cada vez Muito custo Custo Custo efetivo Muito custo Muito custo
de velocidade efetivo
Performance
Alta / muito Na média
de controle de Muito baixa Na média Alta Alta / muito alta
alta / alta
velocidade
Posição de
Alta energia
Para baixa malha aberta
Uso industrial Universal Decrescente à média Decrescente
energia para baixas
voltagem
energias
Fonte: o autor
UNIUBE 99
Introdução
A eletrônica de potência é a aplicação da eletrônica de estado
sólido para o controle e conversão de energia elétrica. É um
assunto muito visto em pesquisas de engenharia eletrônica
e elétrica. O objetivo das pesquisas é buscar inovações em
sistemas eletrônicos, processamento e controle.
Os primeiros dispositivos eletrônicos de alta potência foram
válvulas de vapor de mercúrio. Nos sistemas modernos,
a conversão é executada com dispositivos de comutação
de semicondutores, como diodos, tristores e transistores,
desenvolvidas na década de 50. Um conversor CA/CC
(retificador) é o mais típico dispositivo de eletrônica de potência
encontrado em muitos dispositivos eletrônicos de consumo, por
exemplo, televisores, computadores pessoais e carregadores,
entre outros. Na indústria, uma aplicação comum é a unidade
de velocidade variável, que veremos mais adiante.
Inventado por Peter Cooper Hewitt em 1902, o retificador de
vapor de mercúrio foi usado para converter corrente alternada
(CA) em corrente contínua (CC), alguns anos depois Uno Lamm
desenvolveu uma válvula de mercúrio com eletrodos capaz de
transmitir energia em corrente contínua de alta tensão.
Somente em 1950, o diodo semicondutor de potência tornou-
se disponível e substituíram os tubos de vácuos. Em 1956,
o retificador controlado de silício (SCR) foi introduzido pela
General Electric, aumentando a gama de aplicações de
eletrônica de potência.
Neste capítulo iremos estudar os conversores estáticos,
dentre eles o retificador, inversor e chopper.
Objetivos
• Compreender o funcionamento dos conversores estáticos.
• Identificar as vantagens e desvantagens de um circuito
retificador.
• Comparar a eficiência de circuitos retificadores.
• Entender o funcionamento dos inversores e chopper.
Esquema
• Retificadores
• Retificadores de meia-onda
• Retificadores de onda completa (center-tapped)
• Retificadores de onda completa em ponte
• Filtro capacitivo
• Chopper
• Inversores
6.1 Retificadores
PARADA OBRIGATÓRIA
O Diodo conduz corrente elétrica sob determinadas
condições.
• Polarização reversa.
• Polarização direta.
A tensão de pico:
6.2 Chopper
ou
6.3 Inversores
RELEMBRANDO
• Sistemas No-Break.
Considerações finais
Introdução
Os variadores de velocidade são utilizados em qualquer
aplicação em que há equipamentos mecânicos movidos por
motores. Os variadores fornecem ao motor elétrico precisão,
de modo a não ter um motor apenas para funcionar com uma
velocidade constante.
A utilização dos variadores elimina a necessidade de caros
componentes de acionamento mecânico, tais como caixas de
velocidade, isso elimina custos de manutenção e aumenta a
eficiência energética.
Cerca de 25% da energia elétrica do mundo é consumida por
motores elétricos em aplicações industriais, de acordo com
Bose e Bimal (1990). Por isso, a importância dos variadores
de velocidade nas indústrias.
A velocidade do motor é controlada pela alteração da
frequência da alimentação elétrica, basicamente transforma
a frequência da rede para outras frequências entre 0 a 300
Hz ou mesmo superior, uma vez que a velocidade do motor
elétrico é proporcional a sua frequência.
Neste capítulo iremos estudar os variadores de velocidade
mecânicos, eletromagnéticos e eletrônicos, enfatizando seu
funcionamento, estrutura e suas aplicações.
Objetivos
• Compreender a função dos variadores de velocidade.
• Comparar as vantagens e desvantagens dos
variadores mecânicos em relação aos variadores
eletromagnéticos e eletrônicos.
• Entender o funcionamento dos acionadores eletrônicos
dos motores CC e CA.
• Assimilar a finalidade do inversor de frequência e sua
importância na indústria.
Esquema
• Velocidade em sistemas motrizes
• Tipos de variadores de sistemas motrizes
• Variadores mecânicos
• Variadores eletromagnéticos
• Variadores eletrônicos
• Acionamento eletrônico de motor de corrente contínua
• Ponte retificadora tiristorizada
• Chopper
• Acionamento eletrônico de motor de corrente alternada
• Inversor de frequência
Fonte: o autor
O rendimento é:
120 UNIUBE
Fonte: <http://www.cimm.com.br/portal/produtos/exi-
RELEMBRANDO
Fonte: <http://www.maisplastico.com.br/detalhes-produ-
Fonte: o autor
RELEMBRANDO
Figura 71 - Tiristor
Fonte: <http://eletronicadidatica.com.br/componentes/ti-
Saiba mais
Fonte: <http://electrical-engineering-portal.com/insulated-ga-
• Tensão elétrica.
• Potência do motor.
• Rendimento.
• Tipo de aplicação.
= Corrente Nominal
Considerações finais
Introdução
De acordo com Araújo (2011), o aprimoramento do processo
produtivo faz com que a otimização esteja cada vez mais
presente no cenário industrial. Desta forma, as áreas com
impacto significativo no processo produtivo, tais como
operação e manutenção dos equipamentos, tornaram-se
foco de estudos e aplicações de técnicas de engenharia,
buscando sua otimização.
A coexistência de equipamentos de diferentes tecnologias e a
inadequação das instalações favorece a emissão de energia
eletromagnética e muitas vezes causam problemas de
compatibilidade eletromagnética. Para evitar esse problema
é imprescindível uma adequada instalação elétrica industrial
e aterramento obedecendo às normas técnicas vigentes.
Neste capítulo estudaremos alguns conceitos de
dimensionamento de condutores, fatores de agrupamento e
temperatura em sistemas industriais, sistema de aterramento
industrial utilizando NBR 5410, vamos entender sobre
compatibilidade eletromagnética e causas das interferências
eletromagnéticas em equipamentos industriais.
Objetivos
• Compreender a utilidade do aterramento.
• Saber dimensionar condutores elétricos para sistemas
elétricos industriais.
• Entender a finalidade da compatibilidade eletromagnética.
• Assimilar as consequências das interferências
eletromagnéticas em processos industriais.
Esquema
• Sistemas elétricos industriais
• Capacidade de corrente
• Compatibilidade eletromagnética
• Interferência eletromagnética
• Aterramentos
• Aterramento simples
• Aterramento utilizando a NBR 5410 - Sistema TT
• Implicações de um mau aterramento
Fonte: <http://www.digel.com.br/novosite/index.php?option=com_con-
Fonte: o Autor
UNIUBE 137
Tipo A (Monofásico):
Tipo B (bifásico):
Tipo C (trifásico):
• instalações ao ar livre;
• eletrodutos;
• eletrocalhas ou bandejas;
• canaletas no solo;
• sobre isoladores.
• Monofásico:
→ Potência aparente
→ Rendimento
→ Fator de potência
→ Tensão de fase
→ Corrente de linha
UNIUBE 139
• Bifásico:
→ Tensão de linha
• Trifásico:
Fonte: o autor
Fonte: <http://www.ipce.com.br/tabela_dimensional/fatores_de_correcao_2.php>.
Fonte: o autor
3. Aterramento
Fonte: <http://www.sabereletronica.com.br/artigos-2/3471-ater-
Como não podemos abordar tudo, iremos dar algumas regras práticas:
Considerações finais
CONCLUSÃO
Referências
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
GOMES, L.; BARROS, J.; COSTA, A.; NUNES, R. The Input-Output Place-
Transition Petri Net class and associated tools. In: IEEE INTERNATIONAL
CONFERENCE ON INDUSTRIAL INFORMATICS. Vienna, v. 1, pp.509-514, june
2007.
PAIS, R.; BARROS, S.; GOMES, L. A tool for tailored code generation from
Petri Net models. In: IEEE CONFERENCE ON EMERGING TECHNOLOGIES
AND FACTORY AUTOMATION. Catania, v. 1, pp.856-864, sept. 2005.
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA