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Fonte de Energia
A energia elétrica, sempre que possível é provida pela embarcação,
normalmente 440 Volts trifásico. Desta forma, problemas com manutenção e
abastecimento são evitados para a equipe de ROV.
PDU
Power Distribution Unit
UNIDADE DE DISTRIBUIÇÃO DE POTÊNCIA
Nesta unidade entra a tensão trifásica de 440 Volts e é onde ocorre a partição
em quatro linhas de alta potência para alimentar a eletrônica do ROV, a
eletrônica do TMS, o motor elétrico do ROV e o motor elétrico do TMS.
Também pode ser programada uma série de variáveis para monitorar a rede de
alimentação do ROV.
É preciso mantê-las dentro de um nível que assegure a
integridade do motor, mais ao mesmo tempo, se ficarem
dentro de limites muito estreitos podem desarmar a
alimentação do ROV durante as operações, o que nunca é
bem aceito pelos usuários do serviço, além de,
dependendo do posicionamento no fundo do mar, poder
colocar em risco, não só motor elétrico, mas todo o
veículo.
A necessidade de levar maior potência aos motores dos
ROVs, com o aumento do comprimento dos cabos de
alimentação, devido às maiores profundidades de trabalho,
associada às impossibilidades de se aumentar a seção
transversal (diâmetro) dos fios dos Tethers, sem que
afetasse a navegabilidade dos veículos, levaram a um
impasse no projeto do ROV, que só pode ser resolvido
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com o aumento da tensão de transmissão da potência aos motores dos ROVs.
HVTU
High Voltage Transformer Unit
UNIDADE DE TRANSFORMAÇÃO DE ALTA VOLTAGEM
ATENÇÃO
Alimentar um sistema com uma tensão de valor tão elevado requer um conjunto
de monitoramento de possíveis baixas isolações e correntes de fuga, bastante
confiável, dotado de elevada capacidade de detecção e que mantenha o tempo
todo o sistema sob observação, de outra forma o resultado final da sua operação
seria uma verdadeira catástrofe com sérios riscos de acidentes fatais.
OCU
Operation Control Unit
UNIDADE DE CONTROLE DE OPERAÇÕES
CONTROL VAN
LARS
Launching And Recovering System
Este é o sistema responsável pelo lançamento e recolhimento do conjunto
TMS/ROV, normalmente composto de três componentes principais "A-frame,
Guincho e HPU".
A-FRAME
WINCH
TMS
HPU
ROV
Guincho (Winch)
Level
Wind
A-Frame
Em muitos sistemas utiliza-se o A-frame, para bascular o ROV do convés para
sobre o mar.
A estrutura possui dispositivo para docagem do ROV (Docking Head), de forma a
evitar que o balanço do conjunto fora da água acabe por se chocar com o
costado (lateral) do navio.
O A-frame deve ter largura suficiente para lançamento de sistemas com gaiola e
altura bastante para a utilização com TMS.
Também é utilizado o lançamento por lança telescópica (telescoping boom), para
sistemas com TMS.
Charge Cart
Nos sistemas de ROV também possuímos o Charge Cart (APU), que é outra
unidade hidráulica de menor porte.
Ele é próprio para acionar o circuito hidráulico do ROV no deck, evitando o uso
do motor elétrico do ROV no convés, que por ser compacto não possui área
suficiente para dissipação de calor.
É um sistema próprio para trabalhar nas águas frias do fundo do mar, pois
aquece muito rapidamente, não dando tempo aos operadores, para a realização
de todos os ajustes hidráulicos que precisam ser feitos nos circuitos do ROV.
CAIXA
ROTATIVA
SLIP RING
CAIXA
ESTACIONÁRIA
ES
Desta forma o conjunto pode trabalhar nos tambores dos TMS no fundo do mar
sem penetração da água salgada.
26 arames de aço 3 mm
3 Condutores 16mm-3,3kV
5 Condutores 2,5mm-3,3kV
Para realizar a união do cabo armado com o Bullet devem-se seguir alguns
procedimentos que garantem a sustentação do TMS e ROV.
A soldagem química é realizada após os arames que envolvem o umbilical serem
cortados e introduzidos no interior do Bullet e posicionados de forma que a resina
epóxi (Wirelock) penetre entre os arames facilitando a sua aderência.
Após o tempo de cura é necessário a realização de teste de carga.
Modos de Navegação
TMS
Tether Management System
SISTEMA DE GERENCIAMENTO DO TETHER
É o tipo de garagem que foi usado pelos ROVs desde os seus primórdios e
também é um TMS, porém em formato de gaiola.
Nesta forma de navegação, só quando o conjunto veículo/gaiola é colocado na
profundidade de trabalho é que o piloto inicia a operação.
O veículo fica preso à estrutura por clampes que são liberados sobre comando
do piloto, nesta configuração o ROV pode desenvolver todas as suas
potencialidades de navegação e intervenção.
O raio de atuação do ROV pode ser tão grande quanto à quantidade de Tether
carregado no seu tambor, o veículo ao sair da gaiola não fica mais sujeito às
condições de onda na superfície, nem de correntezas a meia-água, que muitas
vezes são completamente diferentes e mais fortes que as do fundo.
Free Swimming
Os ROVs que operam em modo Free Swimming não utilizam TMS ou Cage, o
umbilical (cabo armado ou Tether) são conectados do LARS diretamente no topo
do ROV. Este tipo de operação pode prejudicar o desempenho do ROV, pois ele
opera sob influência do heave (balanço) do navio e o peso do umbilical, que
sofre também as influências das correntezas.
Fibras ópticas
Condutores elétricos
Fibras de Kevlar
Camada externa de
proteção e flutuabilidade
Estrutura do Tether
O Chinese Finger, deve ter comprimento de, pelo menos, 10 vezes o diâmetro
do cabo.
440V
(CABO ARMADO)