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Manutenção de sistemas

de Automação e Controle
SENAI Macaé

04/10/2022
Manutenção de sistemas de
Automação e Controle
• Procedimentos.
• Documentação técnica.
• Ferramentas.
• Instrumentos.
• Gestão de resíduos.

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Procedimentos

Procedimentos são elaborados com a


finalidade de estruturar um passo a passo
para que uma tarefa seja realizada com
sucesso. Portanto, é muito importante que se
o procedimento foi validado para uso, o
mesmo deve ser seguido rigorosamente,
evitando assim consequências indesejadas,
como por exemplo: execução incorreta,
retrabalho e acidentes de trabalho.

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Procedimentos

Devemos sempre consultar primeiramente os procedimentos de segurança.


Portanto, é recomendado:
• Elaborar Análise Preliminar de Risco;
• Preencher a Permissão para Trabalho (o preenchimento varia de acordo com
a atividade);
• Seguir as normas de segurança de recomendadas para o serviço que será
executado;
• Utilização de EPI e EPC;

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Exemplo de Mapa de Risco
Exemplo de APR

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Exemplos de normas de segurança
NR 6 – Equipamentos de Proteção Individual – EPI;
NR 10 – Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade;
NR 11 – Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais;
NR 12 – Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos;
NR 13 – Caldeiras, Vasos de Pressão e Tubulações;
NR 14 – Fornos;
NR 15 – Atividades e Operações Insalubres;
NR 16 – Atividades e Operações Perigosas;

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Exemplos de normas de segurança
NR 17 – Ergonomia;
NR 20 – Segurança e Saúde no Trabalho com Inflamáveis e Combustíveis;
NR 21 – Trabalho a Céu Aberto;
NR 23 – Proteção Contra Incêndios;
NR 25 – Resíduos Industriais;
NR 26 – Sinalização de Segurança;
NR 33 – Segurança e Saúde no Trabalho em Espaços Confinados;
NR 35 – Trabalho em Altura;
NR 37 – Segurança e Saúde em Plataformas de Petróleo;

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Exemplo de procedimento de manutenção

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Outros procedimentos

• Procedimento de Instalação;
• Procedimento de Operação;
• Procedimento de Calibração;

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Documentação técnica
Todos os manuais e documentações técnicas são
utilizados constantemente para o planejamento
das manutenções preventivas, preditivas e
corretivas. Por isso devem ser organizados e
mantidos disponíveis, visando o fácil acesso.
A documentação técnica do fabricante pode estar
disponível orginalmente em formato de mídia
digital, por exemplo, em websites, discos cd/dvd,
pendrives, etc. Todas essas informações, em geral,
estarão arquivadas, organizadas e serão
disponibilizadas por meio de softwares de gestão
da manutenção. Os usuários poderão realizar o
acesso via rede.
No chão de fábrica é comum utilizar esta
documentação impressa para consulta.
Tais documentos são ótimas referências e servem
como base para elaboração do plano de
manutenção.

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Exemplos de documentações técnicas
• Manual de instalação, operação e manutenção;
• Diagramas de interligação elétrica;
• Diagramas de instalação e montagem;
• Folha de dados de instrumento;
• Diagramas de malha;
• Diagrama lógico;
• Mapa de memória do CLP;
• Diagrama P&ID;
• Certificado de/Relatório de Calibração;
• Ordem de manutenção/serviço;
• Relatório de serviço executado;

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Manual de instalação, operação e
manutenção

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Manual de instalação, operação e
manutenção

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Manual de instalação, operação e
manutenção

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Diagramas de interligação elétrica

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Diagramas de instalação e montagem

18
19
Diagramas de malha

20
Diagrama lógico

21
Mapa de memória do CLP

22
Diagrama P&ID

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Certificado de Calibração

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Certificado de Calibração

25
Certificado de Calibração

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Certificado de Calibração

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Ferramentas
• As principais ferramentas que o técnico em automação industrial precisa
conhecer para realizar as atividades de manutenção podem ser classificadas
em dois grupos:
• Ferramentas para instrumentação;
• Ferramentas para eletrotécnica;

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Exemplos de ferramentas
• Alicates; • Parafusadeira;
• Chaves de aperto; • Serra tico-tico;
• Arco de serra; • Bedame;
• Brocas; • Talhadeira;
• Serra copo; • Punção;
• Nível; • Escada;
• Esquadro;
• Trena;
• Lima;
• Morsa;
• Torquímetro;
• Furadeiras;
• Martelo;
• Macete;
• Ferro de solda;
• Sugador de Solda;

30 Soprador térmico;
Exemplos de instrumentos
• Multímetro;
• Alicate amperímetro;
• Detector de tensão;
• Megômetro;
• Fototacômetro;
• Frequencímetro de bancada;
• Fasímetro;
• Termógrafo;
• Paquímetro;
• Micrômetro;
• Osciloscópio;
• Analisador de vibrações;
• Calibradores de Instrumentação;

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Saiba mais na web!

Ferramentas e Materiais para Instalação da Instrumentação – ABRAMAN:


Ferramentas e Materiais para Instalação de Instrumentação

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Gestão de resíduos industriais

A gestão dos resíduos industriais deve buscar


atuar de maneira consciente e preventiva,
reduzindo os impactos ao meio ambiente,
consolidando procedimentos que atendam as
normas técnicas e a legislação ambiental
aplicável.

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Saiba mais na web!

Manual de Gerenciamento de Resíduos Firjan 2019

Manual de gestão de resíduos sólidos SEBRAE 2ª Edição

Manual de gerenciamento de resíduos sólidos COPEL

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Legislação Nacional
Segundo a Lei nº 12.305/2010 que dispõe sobre a Política Nacional de
Resíduos Sólidos são considerados resíduos sólidos “material, substância,
objeto ou bem descartado resultante de atividades humanas em sociedade, a
cuja destinação final se procede, se propõe proceder ou se está obrigado a
proceder, nos estados sólido ou semissólido, bem como gases contidos em
recipientes e líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento
na rede pública de esgotos ou em corpos d’água, ou exijam para isso soluções
técnica ou economicamente inviáveis em face da melhor tecnologia
disponível”.

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Ordem de prioridade no tratamento

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Classificação de resíduos

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Classificação quanto a origem: resíduos
industriais
Quando falamos de gerenciamento de resíduos industriais, tratamos dos
materiais resultantes de um processo industrial e em suas instalações e que
não sejam os seus subprodutos ou produtos finais. Estão no contexto de
resíduos industriais os resíduos recicláveis, orgânicos e todos os outros que
sejam gerados no ambiente industrial, independente da sua periculosidade.

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Exemplos de resíduos industriais oriundos
das atividades de manutenção
• Papéis;
• Plásticos;
• Metais;
• Vidros;
• Óleos;
• Componentes eletrônicos;
• Baterias;
• Borrachas;

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Legislação Federal ambiental aplicável

• Constituição da República Federativa do Brasil – Capítulo VI – Do Meio Ambiente – Art


225. “Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso
comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e
à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras
gerações.”;

• Lei nº 12.305/2010 - Política Nacional de Resíduos Sólidos. Dispõe sobre seus


princípios, objetivos e instrumentos, bem como sobre as diretrizes relativas à gestão
integrada e ao gerenciamento de resíduos sólidos, incluídos os perigosos, às
responsabilidades dos geradores e do poder público e aos instrumentos econômicos
aplicáveis.

• Lei nº 9.605 - Lei de Crimes Ambientais, de 12/02/1998. Dispõe sobre as sanções


penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio
ambiente, e dá outras providências;

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Legislação Federal ambiental aplicável

• Resolução CONAMA nº 275 de 25/04/2001. Estabelece o código de cores


para os diferentes tipos de resíduos, a ser adotado na identificação de
coletores e transportadores, bem como nas campanhas informativas para a
coleta seletiva;

• Resolução CONAMA nº 313 de 29/10/2002. Dispõe sobre o Inventário


Nacional de Resíduos Sólidos Industriais;

• Resolução CONAMA nº 362, de 23/06/2005. Dispõe sobre o recolhimento,


coleta e destinação final de óleo lubrificante usado ou contaminado;

• Portaria ANP nº 125, de 30/07/1999.Regulamenta a atividade de


recolhimento, coleta e destinação final do óleo lubrificante usado ou
contaminado;

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Legislação Estadual
LEI Nº 4191, DE 30 DE SETEMBRO DE 2003: procedimentos, normas e
critérios referentes à geração, acondicionamento, armazenamento, coleta,
transporte, tratamento e destinação final dos resíduos sólidos no Estado do Rio
de Janeiro, visando controle da poluição, da contaminação e a minimização de
seus impactos ambientais.

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Exemplos de normas aplicáveis
• NR 25 - Resíduos Industriais;
• ABNT NBR 10004:2004 – Resíduos Sólidos – Classificação;
• ABNT NBR 13221:2017 – Transporte de Resíduos;
• ABNT NBR 13463:1995 - Coleta de resíduos sólidos;

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Segregação dos resíduos

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Slides na versão preliminar. Sujeito a revisões e alterações.

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