Universidade de Uberaba
Reitor
Marcelo Palmério
Editoração
Produção de Materiais Didáticos
Capa
Toninho Cartoon
Edição
Universidade de Uberaba
Av. Nenê Sabino, 1801 – Bairro Universitário
CONCLUSÃO....................................................................................196
REFERÊNCIAS.................................................................................200
Apresentação
A disciplina de Redes Industriais utiliza como base as principais
normas da Comissão Internacional de Eletrotécnica (IEC) e regu-
lamentação do Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos
(IEEE). O conhecimento aprofundado é fundamental para enge-
nheiros que atuam no ramo industrial em processos automatiza-
dos, desde automação de sistemas de geração, subestações e
processos de fabricação, culminando nos conhecimentos de auto-
mação residencial, melhorando o conforto e o bem-estar dentro de
casas e apartamentos modernos.
Introdução
Olá, caro(a) aluno(a). Este capítulo introduz conceitos
de comunicação de dados pela essência e por histórico.
Além disso, faz conexão com demais áreas do estudo das
engenharias elétrica e eletrônica, como eletrônica analógica,
digital e sistemas de geração e modulação de sinais.
O conhecimento deste capítulo permitirá que, posteriormente
você entenda as origens dos principais protocolos de
comunicação industrial e de atual desenvolvimento. O
tempo em que estudamos, atualmente, torna os sistemas
mais modernos em obsolescência rápida; por essa razão,
precisamos fundamentar muito bem as origens e o andamento
dessa evolução.
Convido você a conhecer esse histórico, relembrar alguns
conceitos de disciplinas passadas e associar o conhecimento
ao mercado de trabalho atual. Pense que, há apenas meio
século atrás, receber um sinal de televisão dentro de casa
era um artigo de luxo; hoje, porém, contratamos serviços por
demanda em um aparelho que cabe no nosso bolso e se
torna ultrapassado de ano em ano.
Vivemos a era da televisão digital, e os protocolos de
comunicação também evoluíram de forma semelhante. Os
sistemas de controle partiram de painéis gigantes de lógica
12 UNIUBE
Objetivos
• Apresentar os conceitos do processo de comunicação.
• Proporcionar uma visão geral dos sistemas de
comunicação.
• Caracterizar a comunicação em modulação e digitalização
de sinais.
• Estudar os conceitos de ruído em sistemas analógicos e
digitais.
• Explicar os métodos de conversão digital de dados.
• Contextualizar a informação com a comunicação.
Esquema
● História da comunicação
o Surgimento da eletrônica
o Aplicações iniciais da Internet
● Conceitos básicos de comunicação
o Transmissor e receptor
o Mensagem e protocolo
o Ruído na comunicação
● Modulação de sinais
o Sinal e portadora analógicos
o Sinal digital e portadora analógica
o Digitalização de sinais analógicos e Teorema
de Nyquist
● Histórico de controle industrial
o Lógica de controle
o Sistema Digital de Controle Distribuído
o Necessidade de comunicação industrial
● Importância de protocolos de comunicação industrial
UNIUBE 13
Reflita
Embora as comunicações industriais sejam feitas, em sua
maior parte, utilizando sinais digitais, é importante saber como
utilizar sinais analógicos para casos em que a comunicação
seja de difícil acesso. Alguns sensores e atuadores industriais podem
estar em locais remotos, e equipamentos específicos de rádio são
empregados. A telemetria será abordada de forma mais aprofundada
nos estudos dos protocolos industriais, porém precisamos refletir
acerca da necessidade dela desde já, para não cairmos no erro de
conhecermos apenas sinais digitais.
Saiba mais
Para verificar a demonstração do teorema de Nyquist, sugiro
que você busque livros que tratem da disciplina de Sistemas de
Controle. Esses livros abordam a transformada de Laplace para
representar funções no domínio da frequência e descrevem o pro-
cesso de discretização de sinais utilizando o teorema citado.
Essa mesma saída do usuário deve ser utilizada por meio de aco-
plador óptico para proteger o medidor e a instalação elétrica, e a
concessionária pode utilizá-la para fazer telemedição sem a neces-
sidade de enviar leituristas para pontos remotos de fornecimento.
IMPORTANTE!
A eficiência energética começa conhecendo características de con-
sumo, demanda, fator de potência e frequências harmônicas pre-
sentes na instalação. Os dados coletados conforme a NBR14522
podem ser utilizados para antecipar a fatura de energia e corrigir
problemas de instalação. Busque na internet e em companhias de
engenharia elétrica softwares de gerenciamento de energia. Você
verá que os mais completos contemplam o uso da saída do usuário
dos medidores de energia.
UNIUBE 25
Sintetizando…
Podemos, então, consolidar a informação e afirmar que uma rede
industrial é o conjunto de meio físico, protocolo e dispositivos inter-
conectados que compartilham informação com graus de importância
pré-estabelecidos conforme a aplicação. Esses componentes serão
estudados de forma aprofundada nos próximos capítulos.
30 UNIUBE
Considerações finais
Neste capítulo, aprendemos um pouco da história das comunica-
ções, da forma de tratamento de dados e dos conceitos básicos
que nos orientarão durante o processo de aprendizado desse tema.
Introdução às redes
Capítulo
2
industriais
Introdução
Olá, caro(a) aluno(a). Neste capítulo, você estudará os concei-
tos de redes de computador e o modelo implementado interna-
cionalmente pela ISO (International Standard Organization), a
partir do qual moldaremos todos os futuros protocolos indus-
triais. Faremos algumas analogias didáticas a respeito des-
se formato, mas utilizaremos como principal recurso didáti-
co o modelo TCP/IP (Transmission Control Protocol/Internet
Protocol), por implementar, de forma bem distinta, camadas
do modelo OSI (Open System Interconnection).
Serão apresentadas as topologias utilizadas no ambiente
de redes locais e industriais, fazendo um comparativo entre
elas, para que possamos adotar aquela que mais convém a
nossa aplicação diária. Aprenderemos, mais detalhadamen-
te, as características de ligação de dados e de objetos de
rede e veremos quais normas são implementadas no estudo
de protocolos industriais entre serviço e aplicação.
Os modelos internacionais fornecem base para aplicação das
rede de comunicação e para o desenvolvimentos de novos
protocolos. Precisamos entender como esse processo funcio-
na, pois o estudo das redes industriais é dinâmico e se atualiza
constantemente, trazendo novidades. Os protocolos e as apli-
cações atuais não somem, porém novos projetos, controladores
32 UNIUBE
Objetivos
• Apresentar conceitos padronizados de comunicação
industrial.
• Comentar as normas técnicas para aplicação de redes.
• Conceituar o padrão de comunicação aberta fornecido
pela ISO.
• Estabelecer a formatação para protocolo TCP/IP.
• Introduzir os conceitos de interfaces seriais.
Esquema
● Comunicação paralela versus serial
● Topologias de comunicação
o Estrela
o Anel
o Barramento
o Árvore
o Mista
● O modelo OSI/ISO
o As sete camadas do modelo OSI
o O protocolo TCP/IP
● Normas implementadas em projetos de redes indus-
triais
o IEC 61131, IEC 61131-5
o IEC 61158
o IEC 61784
● Meios físicos e a IEC 61918
● Norma brasileira para implementação de cabeamento
estruturado
ABNT 14522 para leitura de medidores do Grupo A de tari-
fação
UNIUBE 33
Relembrando
Os controladores industriais eram individuais e controlavam pro-
cessos específicos por meio de placas dedicadas. A comunicação
serial forneceu as ferramentas importantes para que surgissem os
protocolos de comunicação. Assim, os SDCD, que estudamos no
Capítulo 1, se tornaram realidade.
UNIUBE 35
Todos esses conceitos são muito novos para quem nunca estudou
redes. Vamos fazer um exercício de analogia: acesse seu canal fa-
vorito no YouTube. O modelo TCP/IP é aquele que fornece a base
para o uso da internet. Agora, juntos, entenderemos cada camada
do modelo OSI/ISO.
Camada TCP/IP
DNS, BitTorrent, STP,HTTP, SMTP
Aplicação
IMAP (camadas 5 a 7 do OSI)
Transporte TCP, UDP, SCTP
Saiba mais
No site internacional da ISO, <https://www.iso.org/ics/35.100/x/>, é
possível adquirir a norma que padroniza as comunicações abertas
entre dispositivos de forma digital. Alguns capítulos da norma são
gratuitos pelo próprio site, bastando fazer cadastro.
Sintetizando...
Quadro 2.2 - Resumo das topologias
Ampliando o conhecimento
A melhor forma de aprender a programar controladores é colocar a mão
na massa. Caso seja do seu interesse, utilize o software Codesys, de-
senvolvido pela empresa 3S. Vários fabricantes (mais de 400) utilizam
o Codesys para programação de CLP e você pode baixá-lo gratuita-
mente, mediante cadastro no site oficial da 3S: <https://store.codesys.
com/>. O software permite a programação e a simulação por meio das
cinco linguagens padronizadas pela IEC e da comunicação em rede,
conforme a norma IEC 61158. Um controlador industrial para uso didá-
tico é muito caro, e esse custo eleva-se mais ainda quando precisamos
acrescentar elementos de redes. A 3S desenvolveu um pacote de pro-
gramação para a plataforma de desenvolvimento Raspberry Pi, permi-
tindo utilizá-la como controlador e ponto remoto em vários protocolos
implementados pelas normas. Vale a pena conferir e estudar!
46 UNIUBE
Ampliando o conhecimento
Querido(a) aluno(a), procure as normas técnicas da concessionária de
energia de seu estado e de estados vizinhos. Essas normas estarão
disponíveis para download no próprio site da distribuidora, de forma
gratuita, e trarão alguns pontos da norma NBR 14522 (esta tem custo
para acesso) com relação ao funcionamento da telemetria e de saída
do usuário.
UNIUBE 51
Considerações finais
Neste capítulo, discutimos as características que tornaram a tecno-
logia em barramento a principal utilizada em comunicações indus-
triais. Foi a grande economia em interfaces seriais, que se desen-
volveu em conjunto com a eletrônica, que forneceu aos fabricantes
a possibilidade de criação de diversos protocolos de comunicação.
Introdução
Olá, caro(a) aluno(a)! Nos capítulos anteriores, discutimos os
conceitos fundamentais para a comunicação digital. A partir
de agora, construiremos o conhecimento de maneira cada
vez mais aprofundada acerca das redes industriais. Este
capítulo apresentará a você as interfaces de comunicação
serial, uma vez que já compreendemos o quão custosa é
uma comunicação paralela.
As interfaces de comunicação serial têm características
individuais de níveis de tensão, aplicabilidade, padronização
de conectores e protocolos que as implementam. Esses
serão os pontos abordados neste capítulo.
Inicialmente, classificaremos as interfaces seriais quanto
a algumas características comuns entre elas, para, então,
posteriormente, identificá-las individualmente. Além dos itens
citados, compararemos as interfaces, para que possamos
escolher a mais adequada para uso e aplicação conforme as
normas discutidas no Capítulo 2. Vale a pena comentar que
algumas interfaces discutidas aqui não são mais utilizadas
em projetos novos, porém ainda as encontramos em projetos
de instalações industriais em operação.
Quando conveniente, farei uma breve menção aos meios
físicos implementados em conjunto com as interfaces, mas
lembro que esse tópico será tratado com profundidade no
próximo capítulo.
Convido você a me acompanhar e aprender mais a respeito
das comunicações industriais. Bons estudos!
Objetivos
• Apresentar as interfaces seriais mais comuns na
comunicação industrial.
• Classificar as interfaces seriais quanto as suas
características comuns.
• Classificar as interfaces seriais quanto as suas
particularidades.
• Discutir níveis de tensão e padrão de aplicação.
• Determinar conectores e características físicas quanto
às normas vigentes.
Esquema
• Introdução às interfaces seriais
• Classificação das interfaces seriais
• Sincronismo
• Fluxo
• Balanceamento
• Interfaces seriais
• RS-232
• RS-422
• RS-423
• RS-485
• USB
• Introdução à ethernet
UNIUBE 55
Relembrando
Embora nesse momento estejamos tratando apenas de sinais di-
gitais na interface serial, o conceito que definimos anteriormente
em comunicação por MODEM será muito importante. A velocidade
é um parâmetro importante e é definida pelo termo baud rate que
utiliza a unidade bps (bits por segundo) como taxa de transferência.
UNIUBE 57
Reflita
Já definimos as características das interfaces seriais que
utilizamos em comunicações por protocolos de redes in-
dustriais. Algumas interfaces têm características bem
distintas das outras. É importante refletir acerca das informações
anteriores, pois determinaremos as interfaces conforme as clas-
sificações estudadas. Os padrões de interfaces seriais são defini-
dos pela Associação Internacional de Eletrônica e pela Associação
Internacional de Telecomunicações, portanto, são citados pela nor-
ma IEC 61158, que estudamos em capítulos anteriores.
Ampliando o conhecimento
Neste estudo, apenas focamos na aplicação de redes industriais e
em quais as necessidades de implementação das interfaces para
tal. Porém você deve ter se questionado a razão de outros pinos
estarem presentes e, inclusive, de utilizar outro conector (DB-25)
com mais pinos para diversas funções. Essas implementações são
descritas na norma ISO 2110 e recomenda-se a leitura para neces-
sidades extras de implementação.
66 UNIUBE
Saiba mais
Para ter mais conhecimento acerca dos circuitos integrados de con-
versão, deve-se procurar os datasheets dos componentes MAX485
e MAX232, que fazem a conversão de níveis de tensão TTL para as
interfaces RS-485 e RS-232. Em redes industriais, utilizamos con-
versores dedicados e de qualidade, mas esses também utilizam os
circuitos integrados. Além do RS-485, sugiro a você, caro(a) alu-
no(a), pesquisar o circuito integrado SN75176 para conversão RS-
485 e RS-422 para TTL.
IMPORTANTE!
Considerações finais
Caro(a) aluno(a), neste capítulo, tratamos das interfaces seriais.
Retomamos um pouco a diferenciação das interfaces paralelas
e seriais e os conceitos de mestre e escravo. Caracterizamos a
comunicação serial e classificamos as interfaces. Quanto ao flu-
xo de dados, determinamos que pode ser simplex, half-duplex e
full-duplex. Considerando a referência, a rede pode ser, então, ba-
lanceada ou desbalanceada. Quando nos importa o sincronismo,
a interface pode interligar o sinal do clock ou utilizar assincronia
parametrizada por clock interno.
Introdução
Querido(a) aluno(a), para continuar nosso estudo em redes
industriais, complementaremos o estudo da camada física do
modelo OSI/ISO. As interfaces seriais definiram os níveis de
tensão e características de instalação e configuração para a
comunicação entre dispositivos. Neste capítulo, veremos os
meios físicos que transportam a informação durante o processo
de transmissão e recebimento de mensagens digitais.
Podemos definir três grandes grupos para este estudo,
conforme a norma IEC 61158, apresentada no Capítulo 2: os
meios metálicos de transmissão (pares trançados e cabos
coaxiais), as fibras óticas (monomodo e multimodo) e a
transmissão sem fio (radiofrequência, sistemas wireless etc.).
Os protocolos de comunicação padronizados orientam o uso
de meios físicos específicos, porém, como a camada física
é transparente ao data link, basta que nossa implementação
garanta (conforme boas práticas e normas técnicas) que o
sinal seja transmitido de uma interface de transmissão para
outra de recepção, e assim sucessivamente.
Convido você, então, a estudar esse último assunto antes
de nos aprofundarmos nos protocolos de comunicação.
O conhecimento apresentado aqui será fundamental em
aplicações industriais de comunicação digital. Vamos lá!?
Objetivos
• Apresentar os meios físicos de comunicação.
• Diferenciar os diferentes tipos de par metálico e cabo
coaxial.
• Caracterizar as aplicações específicas para cada tipo
de fibra ótica.
• Relacionar a aplicação dos meios físicos com interfaces
de comunicação padronizadas.
• Dimensionar sistemas de cabeamento e estruturas de
redes sem fios.
• Especificar gateways de conversão de interfaces e
meios físicos.
Esquema
• Cabo coaxial
• Cabos par trançado
• Fibra ótica
• Multimodo
• Monomodo
• Rede sem fio
• Wifi
• Rádio
• Bluetooth
• ZigBee
Dicas
Há tabelas que mostram as medições em AWG, desde bitola 0000
até 40. Vale a pena saber que, quanto maior o AWG, menor a se-
ção do fio. Como dica de bolso (literalmente), existem aplicativos
de smartphone com essas tabelas. Indica-se o ElectroDroid para
Sistema Operacional Android, que tem, além de calculadoras de
conversão, a pinagem para diversas interfaces de comunicação.
Vale a pena conferir!
SINTETIZANDO…
Os pares trançados podem ser sem ou com blindagem, podem vir
sozinhos ou em conjunto com demais pares e têm diferentes bito-
las padronizadas pela medida American Wire Gauge. Tanto o foil
quanto a malha de blindagem servem para aumentar a rigidez me-
cânica do cabo e melhorar a imunidade a ruídos. Recomenda-se,
em instalações industriais, sempre utilizar o cabo STP, e a malha
de blindagem deve ser aterrada funcionalmente no conector e no
dispositivo eletrônico de transmissão e recepção de dados.
Ampliando o conhecimento
Procure conhecer dispositivos e conectores para empregar o uso
de fibras óticas. Recomendo uma profunda investigação em catá-
logos de empresas de TI, como a CISCO. Além disso, indica-se a
leitura da norma ABNT NBR 14433, que padroniza conectores e
conversores de fibras óticas.
Saiba mais
Para saber mais acerca de aplicações bluetooth em automação in-
dustrial e redes de robôs industriais, a melhor fonte de informações
é o site oficial <www.bluetooth.com>. Nesse site, você encontrará
estudos de casos, fabricantes de dispositivos, orientações sobre a
norma etc. Por ser um assunto sempre atual e de rápida atualiza-
ção, vale a pena ficar atento.
Considerações finais
Neste capítulo, caro(a) aluno(a), concluímos a camada física es-
tudada no modelo OSI da ISO. Já determinamos, anteriormente,
as interfaces seriais e estudamos, neste capítulo, quais os meios
físicos mais utilizados.
Introdução
Caro(a) aluno(a), neste capítulo, iniciaremos o estudo
de protocolos de comunicação industrial. Os protocolos
industriais utilizam os fundamentos de redes, já estudados em
capítulos anteriores, para definir as regras da comunicação
digital. Imagine que, se não houvesse um padrão a seguir, a
comunicação em sua essência seria uma tragédia.
Uma vez que já determinamos as características das
interfaces de comunicação e quais meios físicos podem ser
utilizados, conheceremos, agora, as formas de software que
são implementadas em comunicações industriais.
Alguns protocolos têm usos específicos, como a coleta de
dados de processo, enquanto outros são bem generalistas,
podendo ser usados nas mais diversas situações. Neste
primeiro capítulo de protocolos, trataremos de protocolos de
nível mais baixo, que estão mais próximos dos elementos
sensores e atuadores. Esses protocolos estão na base da
pirâmide apresentada no primeiro capítulo e tratam de uma
quantidade muito grande de dados de pequeno tamanho.
Os protocolos acerca dos quais trataremos neste capítulo
são: Modbus RTU (ASCII e Plus de forma breve), AS-i, IO-
link, Hart, CANopen e Profibus-PA. Nos próximos capítulos,
serão estudados os protocolos DeviceNET, Modbus TCP,
Profibus-DP, Profinet, Ethernet/IP e Ethercat.
O estudo desses protocolos irá, eventualmente, culminar na
agregação deles, ou na aplicação de softwares de controle,
supervisão e aquisição de dados (sistemas SCADA), e,
também, no desenvolvimento de sistemas que utilizam
tecnologia OPC.
Apresentarei os protocolos, as regras para aplicação e os
dispositivos que podem ser utilizados tanto para aplicações
didáticas (sem confiabilidade industrial) quanto para utilização
na indústria.
Convido você, agora, a me acompanhar neste estudo
que, certamente, fará com que cada vez mais o ciclo das
comunicações se feche e fique mais interessante. Bons estudos!
Objetivos
• Apresentar os protocolos de comunicação serial de
campo.
• Estabelecer as regras para aplicação de cada protocolo
proposto.
• Determinar práticas didáticas e industriais.
• Exemplificar situações para escolha de protocolo.
Esquema
• Protocolo MODBUS
• Protocolo AS-i
• Protocolo IO-link e a norma IEC 61131
• Protocolo HART
• Protocolo CAN e CANopen
• Protocolo PROFIBUS
• PROFIBUS-PA e a IEC 61158-2
UNIUBE 101
5.1 Desenvolvimento
Saiba mais
Para conhecer as demais funções do protocolo MODBUS, busque
essa informação no site <www.modbus.org>, o site oficial da orga-
nização internacional que padroniza o MODBUS.
Dicas
Para desenvolver atividades didáticas e aplicações industriais,
existem diversos simuladores MODBUS para baixar. Recomendo
o MODBUS Poll, de uso grátis por 30 dias, e o MODBUS Simulator
da empresa Elipse, que desenvolve plataformas de criação de sis-
temas SCADA.
Por ser uma rede que utiliza cabo UTP, sua distância máxima para
aplicações é de 20 metros apenas. Por essa razão, é uma rede que
fica internamente em painéis elétricos ou depende de remotas de
outras redes atuando como gateways no chão de fábrica.
Saiba mais
Assim como em relação a outros protocolos, a melhor fonte de in-
formações é o site oficial da fundação HCF, que padroniza o HART.
Acesse o site em: <http://www.hartcomm2.org/>, para saber mais
sobre o protocolo.
Figura 5.4a e 5.4b - (a) Barramento HART e (b) Sinal modulado por FSK
Índice Descrição
0000h Reservado
0001h-025Fh Tipo de dados
0260h-0FFFh Reservado
1000h-1FFFh Área de comunicação de objetos
2000h-5FFFh Área do fabricante dos objetos
Área específica dos arquivos do
6000h-9FFFh
dispositivo
Área específica das interfaces
A000h-BFFFh
do dispositivo
C000h-FFFFh Reservado
Reflita
É importante entender, caro(a) aluno(a), que já estabelece-
mos os elementos fundamentais de comunicação de envio
e recebimento de mensagem. Os mestres e escravos da
rede utilizam mais frequentemente apenas PDO e SDO para tráfe-
go de dados importantes. Na sequência, veremos alguns objetos
especiais de controle que são implementados pelo protocolo, mas
não se fazem presentes diariamente nas aplicações.
IMPORTANTE!
Como o PROFIBUS-PA é utilizado para áreas classificadas, é im-
portante conhecer as características específicas para cada apli-
cação. O Quadro 5.2 apresenta um resumo das características
para áreas classificadas, considerando um consumo de 10mA
por dispositivo.
N. DE
TIPO ÁREA ALIMENTAÇÃO I MÁX P MÁX
DISP.
EEX ia/ib
I 13,5V 110mA 1,8W 8
IIC
EEX ib
II 13,5V 110mA 1,8W 8
IIC
Eex ib
III 13,5V 250mA 4,2W 22
IIB
N ã o
IV 24V 500mA 12W 32
seguro
Considerações finais
Prezado(a) aluno(a), neste capítulo, começamos nosso estudo
acerca dos protocolos de comunicação industrial. Os protocolos
são as regras de software e aplicação que determinam as caracte-
rísticas das redes industriais.
Introdução
Caro(a) aluno(a), no capítulo anterior, começamos o estudo
dos protocolos de comunicação industrial. O foco era nos
protocolos de campo, para leitura de dados de processo e
controle industrial. Neste capítulo, continuaremos abordando
as características dos principais protocolos de redes, porém,
subiremos um pouco mais na pirâmide de complexidade.
Os protocolos MODBUS RTU e CANopen fazem parte da
transição entre o barramento de campo e de controladores.
Eles foram apresentados, no capítulo anterior, pelas suas
características particulares, mas entenda que eles também
fazem parte deste grupo.
Assim, neste capítulo, abordaremos a rede DeviceNET,
que se assemelha muito ao protocolo CANopen em nível
de controladores; também, o protocolo PROFIBUS-DP,
que atua como um mestre para redes PA em um nível
também superior. O protocolo MODBUS TCP será visto na
sequência, implementado da mesma forma que RTU, porém
iniciando o estudo de protocolos base ethernet industrial.
Dando sequência, veremos a rede PROFINET, que substitui
o PROFIBUS-FMS como rede para gerenciamento de dados
e comunicação em tempo real. O estudo continua com a
Ethernet/IP, que é uma evolução do protocolo DeviceNET,
o POWERLINK, como uma evolução do CANopen, por fim, o
protocolo EtherCAT.
As características estudadas permanecem em regras, funções,
meios físicos e formas de implementação. Nesse momento,
trataremos da interconexão por meio de gateways, visto que
os sistemas passam a ser gerenciadores de rede fazendo
comunicação com aplicações de alto nível, como sistemas
SCADA e ERP.
Este capítulo também nos prepara para o estudo aprofundado
de sistemas de comunicação por ethernet em protocolo
TCP/IP (já comparado com o modelo OSI), culminando no
desenvolvimento de aplicações OPC.
Convido você, agora, a aprender mais sobre os protocolos
de comunicação, sempre fazendo uma conexão com
os capítulos de interface e meios físicos, bem como
relembrando, constantemente, o capítulo inicial de protocolos
de comunicação. Bons estudos!
Objetivos
• Apresentar os protocolos industriais restantes mais
aplicados.
• Estudar os protocolos CIP DeviceNet e Ehternet/IP.
• Complementar o estudo da rede PROFIBUS PA com DP
e PROFINET.
• Compreender o uso de protocolos industriais em rede
ethernet.
Esquema
• Protocolos CIP
• DeviceNet
• Ethernet/IP
• Protocolos PROFIBUS
• DP
• PROFINET
• CAN
• POWERLINK
• DeviceNet
• MODBUS TCP
• EtherCAT
6.1 DeviceNET
DeviceNet
Comprimento máximo
6m 6m 6m
de derivação
Comprimento má-
ximo de derivações 156 m 78 m 39 m
acumuladas
Saiba mais
Para maiores informações acerca do protocolo DeviceNet, reco-
mendo a você, querido(a) aluno(a), o site oficial de redes CIP, dis-
ponível em <www.odva.org>. O mesmo site pode ser consultado
para redes Ethernet/IP, ControlNet e CompoNet.
132 UNIUBE
6.2 PROFIBUS-DP
Figura 6.2 - Conector padrão DB9 para PROFIBUS com resistor de terminação
Para o uso em fibra ótica, a diferença é o meio físico (pois será usa-
da a fibra ao invés do par) e a possibilidade de uso de topologias
estrela e anel, desde que interfaces dedicadas estejam disponí-
veis. Além disso, não há limite para uso de repetidores, desde que
esses possam evitar atraso de comunicação e façam recondiciona-
mento de sinal.
Ampliando o conhecimento
Você pode, caro(a) aluno(a), desenvolver uma atividade prática
de comunicação de MODBUS TCP utilizando seu computador
como servidor e qualquer dispositivo Android como mestre. Utilize
a plataforma Elipse E3 com o driver de comunicação MODBUS
SLAVE. No cliente (dispositivo Android), utilize o aplicativo gra-
tuito DROIDbus. Para maiores informações, acesse o site <kb.
elipse.com.br>, lá há detalhamento da comunicação para a plata-
forma Elipse E3.
6.4 PROFINET
Plugue padrão
Plugue mestre Plugue cross
(mestre)
Cor Cor Cor
Pino Pino Pino
(PROFINET) (PROFINET) (PROFINET)
1 Branco 1 Amarelo 1 Branco
2 Amarelo 2 Branco 2 Amarelo
3 Azul 3 Laranja 3 Azul
4 Laranja 4 Azul 4 Laranja
6.5 Ethernet/IP
Cada dispositivo exerce seu papel na rede, o qual pode ser de três
tipos distintos, com funções básicas:
RELEMBRANDO
Já vimos, em capítulos anteriores, a possibilidade de uso do softwa-
re Codesys da 3S para aplicações utilizando a ferramenta didática
Raspberry Pi. O Codesys permite que você, caro(a) aluno(a), pro-
grame e configure uma placa didática tanto como Scanner, quanto
como Adapter.
6.6 PowerLink
Tanto conectores RJ45 quanto M12 podem ser utilizados para co-
municação full-duplex. A pinagem utilizada para RJ45 é a mesma
definida pela EIA/TIA T568B:
RELEMBRANDO
O protocolo Ethernet POWERLINK utiliza as mesmas caracterís-
ticas de dicionário, palavras de dados e serviços que o protocolo
CANopen. Incentivo você, aluno(a), a voltar ao capítulo anterior,
no qual discutimos as características do arquivo EDS e as informa-
ções sobre PDO e SDO, para relembrar essas definições.
UNIUBE 145
6.7 EtherCAT
SINTETIZANDO...
A rede EtherCAT trabalha em operação conjunta com a ethernet,
porém com a diferença de se comportar como um barramento. Ao
contrário de outros protocolos de base ethernet, não utiliza switches
e roteadores, cabendo a cada dispositivo na rede atuar como inter-
faces de entrada e saída de dados. Isso faz com que os endereços
não sejam apenas atribuídos como IP, mas endereçamento lógico
dedicado à rede. É importante saber que, caso um escravo seja
conectado ao mestre por meio de um roteador tradicional ethernet,
ele irá se comunicar, embora não seja comum essa prática.
Considerações finais
Neste capítulo, estudados a sequência dos protocolos de comu-
nicação industrial. Vários outros protocolos de comunicação são
padronizados pela IEC 61158, mas tratamos dos mais comuns e
com mais nós disponíveis conforme pesquisas da IEC e da IEEE.
Introdução
Caro(a) aluno(a), no capítulo anterior, terminamos o estudo
em protocolos de comunicação industrial. O assunto deste
capítulo será voltado para tecnologias de comunicação e
controle predial e industrial.
Protocolos de comunicação industrial podem ser utilizados
para empregar as técnicas de automação residencial,
porém, pela robustez e pelas características de instrumentos
mais comuns, não são recomendados. Talvez, o protocolo
industrial mais utilizado para aplicações prediais seja o
MODBUS, pela fácil implementação de algoritmo e eletrônica.
Para tanto, os protocolos de automação e comunicação
predial foram desenvolvidos. Alguns deles tiveram origem
em meio aos protocolos de automação industrial, como
o BACnet, para integrar as áreas produtivas industriais e
administrativas prediais. Outros permitem o uso de técnicas
para monitoramento de subestações e setores de controle de
tecnologia da informação.
Os protocolos que estudaremos neste capítulo, com suas
características principais, são: LONtalk, X10, KNX, BACnet e
EnOcean. Discutiremos os meios de transmissão de dados e
como eles trafegam pela rede. Também, as características de
rádio e as aplicações em ambientes prediais e residenciais.
Apontaremos as vantagens dos protocolos prediais com o
objetivo de desenvolver capacidade na escolha de protocolos
para projetos de casas inteligentes, seguras e confortáveis.
Por último, serão brevemente apresentadas duas plataformas
de código e hardware livre para implementação de automação.
Essas tecnologias implementam o uso de diversos protocolos,
cada um voltado a aplicações específicas, porém com a
possibilidade, inclusive, de atuarem como gateways.
Convido você, prezado(a) aluno(a), a estudar este capítulo
e a sempre buscar informações além dele, pois a área
de automação residencial é muito dinâmica e se altera
constantemente para facilitar a aplicação e baratear seus
custos. Bons estudos!
Objetivos
• Conceitualizar automação residencial.
• Introduzir os protocolos de comunicação predial.
• Apresentar os protocolos LONtalk, X10, KNX, BACnet
e EnOcean.
• Apresentar a plataforma aberta Home-Assistant.
• Apresentar a plataforma de desenvolvimento on-line
Node-RED.
Esquema
• Automação predial e residencial
• Tecnologia LON
• LONworks
• LONtalk
• Protocolo X10
• Forma de codificação em linha
• EIBA
• EIB
• KNX
• BACnet
• EnOcean
• Aplicações open-source
• Home-Assistant
• Node-RED
7.1 Desenvolvimento
• Utilização de transceptores.
Saiba mais
Para saber mais acerca da aplicação do protocolo X10 e do desen-
volvimento de dispositivos, o melhor lugar para obter informações
é a base de conhecimento dos desenvolvedores do protocolo, intei-
ramente disponível no site <http://kbase.x10.com>.
Ampliando o conhecimento
Para saber mais sobre o protocolo KNX e aprender a utilizar o sof-
tware, uma versão demo pode ser baixada gratuitamente no site
da própria organização internacional <www.knx.org>. Além disso, o
site dispõe de materiais técnicos para aplicação e desenvolvimento
de projetos.
166 UNIUBE
Ampliando o conhecimento
Assim como nos outros protocolos, existe uma organização com-
posta por fabricantes de dispositivos que estabelece as regras em
conjunto para aplicação do EnOcean. Recomendo a você, preza-
do(a) aluno(a), que visite o site oficial da EnOcean Alliance, para
buscar mais informações a respeito da aplicação dessa tecnologia
tão emergente no cenário de automação residencial. Disponível
em: <www.enocean-alliance.org>.
Considerações finais
Neste capítulo, as aplicações residenciais mais comuns foram
apresentadas. É importante ter em mente que diversos outros pro-
tocolos e tecnologias existem, desenvolvidos por fabricantes para
utilização em seus próprios equipamentos.
Introdução
Prezado(a) aluno(a), chegamos ao último capítulo. Já estudamos
vários protocolos de comunicação industrial e predial. Já
vimos, também, como fazer quando a informação digital é
transformada e transportada. Definimos as características de
interfaces seriais e os meios físicos utilizados.
Uma das formas que mais evolui em termos de comunicação
atual é o uso de servidores e clientes OPC. O OPC é uma
sigla do inglês que significa OLE for Process Control;
OLE, por sua vez, significa Object Linking and Embedding.
Então, a tecnologia OPC permite que objetos (variáveis de
processo, ou internas em controladores) sejam conectados
e embarcados entre sistemas, e que isso seja voltado para
controle de processos.
A comunicação no modelo cliente/servidor permite o
desenvolvimento de sistemas de coleta de dados e
armazenamento de forma simplificada e transparente. O
OPC também é muito comum em aplicações de gateway e
pode ser desenvolvido em diversos sistemas operacionais.
Neste capítulo, determinaremos as características do OPC DA
(Data Access) e do OPC UA (Unified Architecture). Veremos
como funciona o compartilhamento de variáveis e como
fazer as configurações necessárias para funcionamento da
tecnologia. Precisaremos de apoio dos capítulos anteriores
para determinarmos quando utilizar interfaces específicas
conforme os protocolos usados.
Apesar de ser uma padronização de mais de dez anos, o OPC
vem sendo cada vez mais utilizado por diversos fabricantes,
mesmo que estes tenham protocolos proprietários. A tecnologia
permite que dispositivos de automação desses fabricantes
tenham suas variáveis acessíveis, sem a necessidade de
abrir a arquitetura eletrônica dos protocolos.
Neste último capítulo, convido você, aluno(a), a aprender
sobre essa tecnologia e a desenvolver novas competências.
Recomendarei alguns softwares e, em alguns momentos,
tratarei o texto como um “tutorial”. Embora não seja obrigatório
o desenvolvimento das atividades, recomendo que execute-as
e, mesmo que você utilize em sua vida profissional softwares
diferentes, tenha em mente que os conceitos básicos serão
os mesmos. Bons estudos!
Objetivos
• Apresentar os conceitos do OPC DA.
• Diferenciar OPC DA de OPC UA.
• Classificar servidor, Grupo e Item dentro do OPC.
• Executar uma aplicação básica entre cliente e servidor.
• Definir características de sistema operacional.
Esquema
• Tecnologia OPC DA
• Servidor
• Grupo
• Item
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Dicas
Para as atividades práticas, utilizaremos como cliente o Elipse E3,
que é uma plataforma para desenvolvimento de sistema SCADA.
Lembro que qualquer outro que permita a função de OPC cliente
pode ser utilizado. Como servidor, utilizaremos um controlador virtu-
al. O software Codesys da 3S tem um CLP virtual chamado PLCWin
NT. Para baixar uma versão gratuita, com servidor OPC e CLP vir-
tual, recomendo o site da Festo (Fabricante de Equipamentos de
Automação Industrial). Disponível em: <https://www.festo.com/net/
sr_rs/SupportPortal/Downloads/353107/335984/CoDeSys_pbF_
v23942.zip>. Caso você queira utilizar a versão mais atual, a ver-
são 3.5, o CLP virtual será o Codesys CONTROL RTE.
IMPORTANTE!
Para aplicações OPC, devemos entender que um item não é a fon-
te dos dados. O item OPC apenas representa a conexão entre a
variável de servidor e a fonte de dados por meio de um protocolo
(e, consequentemente, interface e meio físico). Variáveis (também
chamadas de “tags”) em um sistema existem independentemente
de o cliente estar acessando sua fonte em qualquer momento que
seja. O item OPC, então, deve ser entendido como uma forma de
endereçar à fonte, e não como a fonte física real do dado ao que o
endereço se refere.
Dicas
Caso você, querido(a) aluno(a), deseje fazer as atividades de co-
municação OPC, deve instalar o Elipse E3, disponível em: <www.
elipse.com.br>. A versão demo é gratuita e poderá ser baixada me-
diante cadastro. Instale a versão “E3 Server, Studio, Viewer com
Demo”. Seu cadastro também permitirá fazer o download do “Elipse
DCOM Wizard”. Aproveite para instalar o Codesys Provided by
FESTO, tomando cuidado para que todos os componentes sejam
instalados. Caso deseje fazer as configurações manualmente, sem
utilizar o DCOM Wizard, siga os passos disponíveis na Knowledge
Base da Elipse: <http://kb.elipse.com.br/pt-br/questions/4139/
Configura%C3%A7%C3%B5es+de+Firewall+e+DCOM+no+
Windows+7+para+aplica%C3%A7%C3%B5es+Elipse> .
• de forma fixa.
verificar se o arquivo OPC foi criado, veja que foi gerado um arqui-
vo, na pasta em que o uniubeOPC.pro foi salvo, com a extensão
.SYM. Ao abrir esse arquivo com bloco de notas, podemos ver o
detalhamento do padrão OPC DA que foi feito de forma automática
pelo software.
Ampliando o conhecimento
Caso você, prezado(a) aluno(a), tenha interesse em aprender a
programar sistemas SCADA com o Elipse E3, no site deles, há tu-
toriais excelentes. Inclusive, esses tutoriais são utilizados em trei-
namentos no centro deles. Recomendo!
Ampliando o conhecimento
Uma das maiores fabricantes de servidores e gateways OPC no
mundo é a Matrikon. Ela dispõe de servidores para os mais va-
riados protocolos e interfaces de comunicação. Seu site tem uma
base vasta de conteúdos que vale a pena ler para ampliar conhe-
cimento sobre aplicações. Caso pretenda se especializar em áreas
de automação de processos, distribuição de energia ou automação
residencial, vale a pena assinar o newsletter dela por e-mail. Site
disponível em: <http://support.matrikon.com/ics/support/default.
asp?deptID=1394&_referrer=>.
Considerações finais
Neste capítulo, estudamos as características de aplicação do modo
de comunicação OPC. Embora o foco atual em equipamentos de
automação e seus protocolos ainda seja voltado para a tecnologia
OPC DA, as diferenças de arquitetura unificada do OPC UA possi-
bilita a liberdade de aplicação em diversas plataformas.
CONCLUSÃO
Espero que, ao chegar ao fim desta leitura, este material faça dife-
rença em sua vida profissional. Para se manter atualizado acerca
desse tema, sempre busque informações oficiais nos sites das or-
ganizações. Tenha o costume, como engenheiro(a) eletricista, de
estudar as normas técnicas nacionais e as adaptações das normas
internacionais. Desejo todo o sucesso em sua carreira profissional.
Um abraço!
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