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Gestão da Produção e Cadeia Logística

Gestão da Produção e
Cadeia Logística
Profº Marcio Suzano

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Gestão da Produção e Cadeia Logística

Administração da Produção e Operações 3


Critérios para Tomada de Decisão 3
Correlação dos Produtos e Serviços 4
Processos de Transformação 4
Função e Atributos na Administração da Produção e Sistema de Produção 5
Necessidades da Proteção da Produção 7
Tipos de Operação de Produção 7
Tipos de Responsabilidades 8
A Estrutura Produtiva no Posto de Trabalho – Aspectos Ergonômicos 10
Sumário Considerações Preliminares e Abordagem Ergonômica 10
Relação Entre Organização do Trabalho e a Produção 10
A Organização do Trabalho Pode ser Divididas em três Objetivos 10
Introdução à Logística 12
Considerações Iniciais 12
Definições de Logística 12
Objetivo da Logística 12
Atividades Primárias 12
Conceituação Básica dos Processos 13
Atividades de Apoio 13
Distribuição física 14
Definição 15
Estratégias Básicas de Distribuição 16
Níveis de Administração 17
Compensação de Custos 17
Relacionamento com o Marketing 17
Relacionamento com a Produção 17
Suprimento Físico 18
Introdução 18
Características 18
Objetivo 18
Curva de Demanda 19
Canal de Suprimento 20
Nível de Serviço 21
Introdução 21
Definições 21
Relações com a Transação do Produto 21
Influência Sobre os Custos 22
Ciclo de Pedido 22
Política de Serviço 22
Plano de Contingências 23
Produto 24
Introdução 24
Classificação do Produto 24
Características do Produto 26
Embalagem do Produto 28
Controle de Estoque 29
Introdução 29

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Gestão da Produção e Cadeia Logística

Importância do Controle 29
Funções da Armazenagem 29
Tipos de Depósito 29
Modelagem de Estoque 30
Modelagem de Ponto de Reposição 31
Avaliação dos Níveis de Estoques 32
Sistema de Transportes 34
Introdução 34
Importância 34
Modalidades 34
Planejamento e Decisão 35
Transporte Internacional 35
Eficiência da Cadeia Logística 36
Estudo de Caso para um Dimensionamento de Frota 37
Referências 42

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Gestão da Produção e Cadeia Logística

Administração da Produção e Operações

As ideias abaixo são baseadas em apresentação do Prof. André de Almeida Jaques, que coadunam com as ideias do
professor no tocante ao assunto de Administração da Produção.

Critérios para Tomada de Decisão Alguns processos que são alvo da tomada de decisão
são:

• Como organizar a produção para ser focada em


alta produtividade, eliminação de atividades que
não agregam valor, filosofia de fazer certo desde
a primeira vez, refugos e retrabalhos que não são
admitidos, métodos de trabalho como mecanismos
Vídeo 1: http://www.youtube.com/watch?v=fVqAT_DsdDg (9:03)
para prevenção de problemas
• Baixíssimos níveis de estoques
No processo de tomada de decisão, escolhemos diver-
• Fábricas limpas e organizadas.
sas ou uma entre muitas alternativas para as ações que
• Colaboradores treinados em várias funções desde
serão realizadas. A partir de probabilidades, possibilida-
a operação.
des e/ou alternativas, a decisão é tomada, levando a um
• Preparação, manutenção e projetos de novos
efeito de causa e consequência.
produtos e processos produtivos.
As decisões devem ser tomadas com base nas seguin- • Planejamento, programação e controle da produ-
tes funções administrativas: planejar, organizar, dirigir e ção, que são controlados por computador por meio
controlar. Elas visam alcançar objetivos, sonhos, realidade de softwares integrados.
desejável, produção, minimização de desvios e mercado • Autoridade do colaborador, no que se refere à
consumidor, em função de fim almejado, ação de traba- qualidade do produto.
lho, desempenho, avaliação, eficácia, sobrevivência da • Espírito de grupo e compromisso mútuo, auxilian-
empresa. do na solução de eventuais problemas.
• Gestão de processos utilizando “indicadores de
desempenho”.

Figura 1. Diagrama de tomada de decisão

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Gestão da Produção e Cadeia Logística

Correlação dos Produtos e Serviços vantagem. A falta de utilidade leva o produto ao desapa-
recimento. Ele deve satisfazer o mercado consumidor, o
que se define por desempenho, qualidade, atendimento,
Produto é algo que pode ser oferecido em um merca- conforto, utilidade, eficiência e bem-estar. Essa satisfação
do para satisfazer a um desejo ou necessidade. Podemos visa à felicidade do consumidor, definida como viver ser-
demonstrar os benefícios que os compradores percebem vindo, viver bem, viver aprendendo, viver alegre, viver a
que obterão se adquirirem o produto, bem como os atri- vida e viver em paz.
butos físicos, psicológicos, simbólicos e de serviço. Pro-
dutos são definidos com bens tangíveis e serviços como A produção é o processo de transformação intencional
bens intangíveis. com o objetivo de geração de todas as operações ou bens
econômicos que lhe agreguem valor. Pode ser classificada
Os produtos devem ter uma utilidade, que é a capaci- em produção de bens econômicos e produção de servi-
dade de atender à necessidade, o valor agregado, a real ços.

Processos de Transformação

São recursos utilizados para mudar o estado ou condição de algo para produção de saídas. A maioria das operações
produz tantos produtos como serviços. Há três tipos de processos de transformação:

• De materiais, que processam suas propriedades físicas.


• De informações, que processam sua forma.
• De consumidores, que processam suas condições físicas.

A administração da produção é responsável pela transformação de entradas (inputs) em saídas (outputs), geren-
ciando todas as atividades necessárias para que isso ocorra. A forma como isso ocorre está apresentada na figura 2
abaixo:

Figura 2. Diagrama de fases

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Gestão da Produção e Cadeia Logística

Função e Atributos na • Produzir; e


Administração da Produção e • Distribuir produtos que a sociedade va-
loriza.
Sistema de Produção
Finanças é a arte e a ciência da gestão do di-
A função da produção é criar a riqueza para a nheiro, responsável em administrar os recursos
sociedade por meio da agregação de valor pelo financeiros.
processo de transformação de insumos em pro-
Tomando decisões como:
dutos.

• Preço;
Funções do sistema de produção
• Controle de gastos;
Marketing é o processo de encontrar necessida- • Custos diretos e indiretos; e
des e satisfazê-las de forma rentável. • Orçamentos.

Engloba a construção de um satisfatório relacio- A Logística é a área da administração que cuida


namento de longo prazo do tipo “ganha-ganha”, do transporte e armazenamento das mercado-
no qual indivíduos e grupos obtêm aquilo que rias.
desejam. O marketing se originou para atender
as necessidades de mercado, mas não está limi- Logística é o conjunto de planejamento, opera-
tado aos bens de consumo; é também ampla- ção e controle do fluxo de materiais, mercado-
mente usado para “vender” idéias e programas rias, serviços e informações da empresa, inte-
sociais. Técnicas de marketing são aplicadas em grando e racionalizando as funções sistêmicas
todos os sistemas políticos e em muitos aspec- desde a produção até a entrega, assegurando
tos da vida. vantagens competitivas na cadeia de abasteci-
mento e a conseqüente satisfação dos clientes.
A Engenharia de Produção dedica-se à concep-
ções, melhorias implementações dos sistemas Em linhas gerais, podemos dizer que a logística
integrados de pessoas, materiais, informação, está presente em todas as atividades de uma
equipamentos e energia. companhia. A Logística começa pela necessi-
dade do cliente. Sem essa necessidade, não há
‘Utiliza-se do conhecimento especializado em movimento de produção e entrega.
matemática, física e ciências sociais, em conjun-
to com análise e projeto de engenharia, para es- Na gestão organizacional, Recursos Humanos é
pecificar, prever e avaliar os resultados obtidos o conjunto dos empregados ou dos colaborado-
por tais sistemas. A Engenharia de Produção, ao res dessa organização. Função que visa adquirir,
enfatizar as dimensões do produto e do sistema desenvolver, usar e reter os colaboradores da
produtivo, encontra-se com as idéias: organização.

• Projetar produtos; O objetivo básico da função de Recursos Huma-


• Viabilizar produtos; nos (RH): recrutar, treinar, estabelecer relações
• Projetar sistemas produtivos; trabalhistas, negociação de contratos, política
• Viabilizar sistemas produtivos; salarial, entre outros.
• Planejar a produção;

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Gestão da Produção e Cadeia Logística

Informação é um termo que pode assumir muitos significados dependendo do contexto, mas como regra ge-
ral relaciona-se com alguns conceitos, como símbolos, significância, dados, conhecimento, entropia negativa,
comunicação, verdade e mensagem, se utilizado no contexto dos sistemas de comunicação.

A informação representa o dado interpretado, contextualizado ou utilizado por alguém. Considerando que
informar é dar forma a algo, informação é o dado bruto lapidado, formatado, comunicado por algum agente.
Quando o dado não é compreendido ele não pode ser considerado como informação (JAQUES, 2007).

Figura 3. Funções centrais de apoio

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Gestão da Produção e Cadeia Logística

Necessidades da Proteção da Características:


Produção
• Custo unitário baixo;
• Os custos fixos são diluídos em um gran-
Entre as principais responsabilidades da Admi- de número de produtos.
nistração da produção está a proteção da pro-
dução: são medidas utilizadas para garantir a
continuidade da produção ao longo do tempo, b) Em sistemas com baixo volume de pro-
defendendo-a de intempéries e circunstâncias dução (por exemplo, um restaurante pe-
externas. A proteção da produção pode ser divi- queno), há um número pequeno de fun-
dida de acordo com sua natureza: cionários, e não há grande repetição de
tarefas.
a) Proteção física: envolve a construção
de um estoque de recursos, de forma que Características:
qualquer interrupção de fornecimento
possa ser absorvida pelo estoque. Serve • O custo unitário é bem mais alto;
tanto para matérias-primas quanto para • Custo fixo, pouco diluído e capital exigi-
produtos acabados; do, no entanto, é intensivo.
b) Proteção organizacional: é uma função
de isolamento do pessoal da produção c) Variedade - Confronta produtos ou ser-
com o ambiente externo. É feito pelo pes- viços altamente padronizados (analogia:
soal de apoio (escritórios, etc.). Seu uso ônibus, com rotas estabelecidas) com ou-
excessivo tem sido criticado por modelos tros produtos e serviços altamente flexí-
japoneses, que prevêem maior interação veis e customizáveis (analogia: táxi, que
de pessoal da fábrica com fornecedores/ pode seguir infinitas rotas).
clientes externos (JAQUES, 2007).
Características:

• O que é padronizado tem custos mais


baixos; e
Tipos de Operação de Produção
• Pode ter uma taxa de erros menor (e
por conseqüência, uma qualidade maior).
A gerência de operações trata de operações pro-
dutivas, que tipicamente se diferem em quatro
variáveis: d) Variabilidade (de demanda) - Contra-
põe negócios de alta variação de deman-
a) Volume - Em sistemas de grande volume de da (demanda instável – por exemplo, um
produção (por exemplo, os sistemas da lancho- “resort” que fica cheio na alta temporada,
nete McDonalds), há um alto grau de repetição mas vazio na baixa) com negócios de de-
de tarefas. Isso possibilita a especialização de manda estável (por exemplo, um hotel na
trabalhadores, e a sistematização do trabalho e frente de uma rodoviária movimentada).
de ferramentas.

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Gestão da Produção e Cadeia Logística

Características: • Projeto dos produtos, serviços e proces-


sos de produção (definir a forma física, as-
• O custo unitário de primeiro caso é pecto e a composição física do produto);
maior; • Planejamento e controle da produção
• E ele deve se adaptar para contratar (decidir sobre o melhor emprego dos re-
funcionários temporários, etc. cursos de produção, assegurando a exe-
cução do que foi previsto);
e) Visibilidade - Depende do quanto da • Melhoria do desempenho da produção;
operação é exposto para os clientes. Ope-
rações de alto contato (ex. varejo de ma- b) Responsabilidade Indireta
terial de construção) exigem funcionários
com boas habilidades de interação com o • Muitas decisões afetam as atividades da
público. Operações de baixo contato (ex. produção;
vendas por catálogo, ou via “web”) exi- • Desenvolvimento de projetos de pro-
gem funcionários menos qualificados, e paganda (afeta os níveis de demanda e o
pode ter alta taxa de utilização por isso, composto de produtos e serviços);
tem custos mais baixos. • Análise financeira para desempenho e
decisões;
Características: • Entendimento das necessidades de re-
cursos humanos;
• Visibilidade baixa tolera prazos de en- • Entendimento das necessidades de sis-
trega mais longos, e por isso podem tra- tema informatizado.
balhar com menor estoque;
• Há operações de visibilidade mista: al- c) Responsabilidade Ampla
gumas micro operações, são de alta visi-
bilidade, outras de baixa (JAQUES, 2007). • De interesse de mais longo prazo da or-
ganização;
• Globalização (o mundo parece um lugar
Tipos de Responsabilidades menor, como a administração da produ-
ção lida com esse conjunto expandido de
oportunidades?);
A Administração da Produção tem responsabili-
• Proteção Ambiental (São, geralmente,
dade por todas as atividades da organização que
falhas operacionais as raízes de desastres
contribuem para a produção efetiva de bens e
ecológicos);
serviços. E podem ser classificadas em:
• Responsabilidade Social (o impacto das
a) Responsabilidade Direta atividades sobre os trabalhadores e sobre
a comunidade como um todo);
• Entendimento dos objetivos estraté- • Consciência tecnológica (o gerente de
gicos (entender o que se está tentando produção deve estar atendo a mudanças
atingir); na tecnologia, ainda que não sejam dire-
• Desenvolvimento de uma estratégia tamente relevantes, para avaliarem qual
para a produção; será o impacto na área da produção);

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Gestão da Produção e Cadeia Logística

• Gestão do Conhecimento – fator impor-


tante às empresas é o conhecimento que
se detém (JAQUES, 2007).

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Gestão da Produção e Cadeia Logística

A Estrutura Produtiva no Relação Entre Organização do


Posto de Trabalho – Aspectos Trabalho e a Produção
Ergonômicos

Vídeo 2: http://www.youtube.com/watch?v=E1qfYZj7M7s (13:53)

Figura 4. As condições organizacionais do trabalho.

Considerações Preliminares e
Abordagem Ergonômica
A Organização do Trabalho Pode
ser Divididas em três Objetivos
a) A organização do trabalho é o conjunto dos pro-
cessos que permitem a realização de uma poten-
cialidade; São objetivos da organização do trabalho decisão,
b) A organização do trabalho é a definição das tare- escolha e implantação dos meios materiais e humanos;
fas e de suas condições de execução por instâncias garantia do desenvolvimento e do acompanhamento das
exteriores aos trabalhadores; atividades de trabalho; e, por fim, definição e repartição
c) A organização do trabalho é o resultado de um das funções, tarefas e postos de trabalho necessários para
equilíbrio momentâneo; reconstruído de forma co- a obtenção de uma determinada produção.
tidiana, entre diferentes grupos sociais.
Isso ocorre em função dos diferentes níveis da organi-
A abordagem ergonômica da organização do trabalho zação:

a) A organização do trabalho é baseada em uma vi- I. Nível estratégico: são definidos os organogra-
são teórica dos sistemas de produção; mas funcionais, os investimentos, as políticas de
b) A organização do trabalho não permite o pro- produção e de comercialização;
gresso do sistema organizacional; II. Nível gerencial: são definidas as metas de pro-
c) Na maioria das empresas, há uma confusão entre dução por meio de estudos, pesquisas, desen-
ferramentas destinadas a prever pelo cálculo um volvimentos e métodos. Neste nível é definida a
primeiro dimensionamento dos meios de trabalho operacionalização da produção;
e a utilização dessas ferramentas para controlar o III. Nível operacional: neste nível se realiza efeti-
trabalho real (SANTOS, 2013). vamente a produção, definindo-se os postos de
trabalho, suas realizações funcionais e a escolha
dos trabalhadores (SANTOS, 2013).

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Gestão da Produção e Cadeia Logística

A organização do trabalho apresenta-se com alguns Uma forma de lidar com isso é por meio de uma visu-
pontos-chave, relacionados aos problemas coletivo, de alização que reflita a estrutura de forma clara e precisa,
poder, de conflito e de autoridade. Na gestão das relações como um painel de gestão à vista. Para isso, pode ser usa-
humanas no trabalho, podem ocorrer problemas de rela- do um dos seguintes tipos de organogramas:
cionamento e de engajamento das pessoas no trabalho,
sendo necessário gerenciar conflitos intra-individuais, 99 Organograma manifesto: estrutura oficial
inter-individuais e inter-grupos. que reflete as relações de direito na organiza-
ção;
Para solucionar os problemas de relacionamento, é 9
9Organograma percebido: percepção que
necessário em definir as funções em cada posto e as li- as pessoas têm da estrutura organizacional;
gações funcionais. É possível que o organograma da or- 99 Organograma real: estrutura real das re-
ganização não reflita a realidade das comunicações exis- lações entre as diferentes pessoas dentro da
tentes, opondo uma estrutura formal a uma informal, por organização;
exemplo, formada por deformações funcionais e relações 99 Organograma ótimo: estrutura que deve-
socioafetivas. ria permitir o alcance de todos os objetivos da
organização (SANTOS, 2013).

Organograma

Figura 5. Organograma.

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Gestão da Produção e Cadeia Logística

Introdução à Logística quantidade certa, em condições adequadas, no lo-


cal certo, no momento certo, com o preço certo e
para o cliente certo) (definição dos 7 Rs).
b. “Logística é o planejamento e a operação dos sis-
temas físicos, informacionais e gerenciais necessá-
rios para que insumos e produtos vençam condicio-
Considerações Iniciais nantes espaciais e temporais de forma econômica”
(DASKIN, 1995).
c. “A logística empresarial trata de todas as ativi-
Ao iniciarmos os estudos de tão relevante disciplina do
dades de movimentação e armazenagem que faci-
curso de Manutenção de Aeronaves, importa que este-
litam o escoamento de produtos desde o ponto de
jamos plenamente conscientes do objeto de estudo que
aquisição da matéria-prima até o ponto de consu-
compõe o corpo de informações e conhecimentos deste
mo final, assim como dos fluxos de informação que
bloco de aulas, especialmente por se tratar de um conte-
colocam os produtos em movimento, com o pro-
údo importante no que tange aos processos da Cadeia de
pósito de providenciar níveis de serviço adequados
Suprimento.
aos clientes a um custo razoável” (BALLOU, 1993).

Com atenção à leitura dos trechos destacados, verifi-


cam-se claramente as necessidades de se deixar registra-
Objetivo da Logística
das os diversos conceitos da logística no meio industrial
com foco no segmento da Aviação.
Colocar os produtos (bens e serviços) nos locais e nos
Por essa razão, e prevendo a necessidade de constan- instantes corretos, obedecendo às condições desejadas e
te atualização dos dados sobre o segmento, este material ao menor custo possível.
contém, inicialmente, um desafio aos alunos desta espe-
cialização em Manutenção de Aeronaves de pensarem so- Outros nomes comumente empregados:
bre o assunto em questão.
- Distribuição física.
- Administração de transportes.
- Administração de materiais.
- Gerência da cadeia de suprimentos.

Vídeo 3: http://www.youtube.com/watch?v=5MD_A0Z1VtQ (10:00)


Atividades Primárias

Atividades que contribuem com a maior parcela dos


custos totais e/ou são essenciais para a coordenação e o
Definições de Logística cumprimento da tarefa logística:

- Transportes.
a. “Assure the Right product, in the Right quantity,
- Manutenção de estoques.
in Right condition, in the Right place, at the Right
- Processamento de pedidos.
time, with the Right price for the Right costumer”
(Assegurar a disponibilidade do produto certo, na

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Gestão da Produção e Cadeia Logística

Transportes: Conceituação Básica dos Processos


• Responsável pela movimentação de matérias-pri-
mas ou de produtos acabados. A seguir, listam-se alguns processos que devem ser
• Atividade logística mais importante. compreendidos segundo a área de conhecimento, mas
• Representa de 1/3 a 2/3 dos custos logísticos (CL). que são essenciais para que os estudos aqui propostos
• Decisões importantes quanto a: não sejam interrompidos e prejudicados por falta destas
o Métodos de transportes. informações.
o Roteiros.
o Utilização da capacidade dos veículos.

Manutenção de estoques:

• Inviável a produção e entrega instantânea.


• Estoques funcionam como amortecedores entre
a oferta e a demanda e garantem a disponibilidade
do produto.
• Estoque deve ser posicionado próximo aos consu-
midores ou aos pontos de manufatura.
• Altos custos para manter produtos armazenados:
o número de estoques está entre 25% e 30% do va-
lor do produto por ano.

Figura 5. Ciclo crítico de atividades logísticas. Fonte: Murta (2007).


Processamento de pedidos:

• Elemento crítico em termos de tempo necessário


para levar bens e serviços aos clientes. Atividades de Apoio
• Custos pequenos se comparados a transporte e
estocagem.
• Atividade primária que inicia a movimentação do Dão suporte às atividades primárias:
produto e a entrega de serviços.
Essas três atividades, devido a sua importância, es- - Obtenção do produto: disponibilidade.
tão presentes naquilo que pode ser chamado “ciclo - Programação do produto: distribuição.
crítico de atividades logísticas”: - Embalagem de proteção: proteção.
- Manuseio de materiais: movimentação local.
- Administração da armazenagem: estocagem.
- Manutenção de informações: gerenciamentos.

Figura 14. Ciclo crítico de atividades logísticas.

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Gestão da Produção e Cadeia Logística

Distribuição física

O presente capítulo tem como propósito fundamentar conceitos já previamente definidos no capítulo anterior, ago-
ra aplicados ao nosso objeto de estudo, usando como estratégia de referência o destaque da distribuição física. Tem
como principais pontos a ser observados:

- Os consumidores não se encontram próximos dos recursos que lhes são necessários.
- As atividades econômicas operam em ambientes dinâmicos.
- A logística é uma evolução natural do pensamento administrativo.
- A logística deve garantir a disponibilidade dos produtos segundo determinado nível de serviço e a um custo
razoável.

Vídeo 4: http://www.youtube.com/watch?v=xczkSBQzGmg (9:57)

Obs. Modelagens apresentadas na figura (exemplo Correios):

15
Gestão da Produção e Cadeia Logística

Definição

“Distribuição Física é o ramo da Logística que trata da


movimentação, da estocagem e processamento de pedi-
dos dos produtos finais das empresas” (BALLOU, 1993).

Características:

- Absorve cerca de 2/3 dos custos logísticos.


- Trata dos bens acabados ou semiacabados.

Obs. Modelagens apresentadas na figura (exemplo F.


Royal):

Figura 6. Rede de distribuição dos Correios. Fonte: Murta (2007).

16
Gestão da Produção e Cadeia Logística

Figura 7. Cadeia de distribuição (Ex. F. Royal). Fonte: Murta (2007).

Estratégias Básicas de Distribuição

• Entrega direta.
• Sistema de depósitos.

Figura 8. Depósitos regionais

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Gestão da Produção e Cadeia Logística

Níveis de Administração

• Estratégico: planejamentos gerais.


9
9Aquisição, localização e tamanho dos CDs
(armazéns).
9
9Seleção dos modos de transportes.
99 Escolha do Sistema de Processamento de
Pedidos.
9
9Etc.

• Tático: planejamento dos recursos.


9
9Níveis de carregamentos dos veículos de
Figura 9. Compensação de custos.
transportes.
9
9Taxa média de ocupação da área do CD.
Relacionamento com o Marketing
9
9Ociosidade dos equipamentos de trans-
missão de pedidos.
9
9Etc. • Propósitos básicos do marketing: obter a deman-
da, vender (esforços promocionais).
• Operacional: supervisão e execução. 9
9Atender à demanda gerada: distribuição
9
9Recolher produtos dos estoques. física.
9
9Carregar veículos. • A distribuição física contribui para aumentar a de-
9
9Embalar produtos. manda (produto certo, cliente certo, menor tempo
99 Manter registros dos níveis de inventário etc.).
(estoques). • O marketing pode auxiliar a distribuição física
99 Preparar pedidos para ressuprimentos (alivia a DF quando próprio cliente compra e leva
de estoque. o produto).
99 Etc.

A Logística participa estrategicamente


Compensação de Custos da satisfação do cliente

Relacionamento com a Produção

• Programação de ordem de ressuprimento (lead


time) dos armazéns.
• Definição da carga de produção das fábricas.

18
Gestão da Produção e Cadeia Logística

Suprimento Físico

Introdução

- A logística moderna busca integrar suprimento e


distribuição em uma única organização.
- A distribuição de uma empresa é o suprimento da
outra.

Vídeo 5: http://www.youtube.com/watch?v=pBqhTNQOWqc (13:17)

Objetivo

Coordenar a movimentação de suprimentos com as


Características necessidades dos sistemas de operação, gerando progra-
mas e planos de produção.

- Também conhecido como Administração de Ma- Levantamento de necessidades da produção:


teriais.
- Trata do fluxo de produtos para a empresa (ao in- - Curvas de demanda dos clientes (dados históri-
vés de a partir dela, como na distribuição física). cos).
- Os custos de movimentação de suprimentos situ- - Atividades promocionais (marketing).
am-se entre 3% e 7% das vendas. - Programas de distribuição física.

19
Gestão da Produção e Cadeia Logística

Curva de Demanda

Figura 10. Curva de demanda

20
Gestão da Produção e Cadeia Logística

Canal de Suprimento

• Inicialização e transmissão das ordens de compra.


• Transporte dos carregamentos até os locais de fa-
bricação.
• Manutenção dos estoques na planta.

Figura 11. Canal de Suprimento.

Obtenção do Produto

• Assegurar descrições adequadas das necessidades da produção.


• Selecionar fontes de suprimento (fornecedores).
• Levantar informações sobre preços.
• Definir ordens de compra (pedidos).
• Monitorar ordens de compra.
• Verificar notas fiscais.
• Atualizar registros e arquivos.
• Manter relacionamentos com vendedores.

Segue modelagem:

Figura 12. Suprimento.

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Gestão da Produção e Cadeia Logística

Nível de Serviço - Política de serviço previamente definida.


- Política esclarecida ao cliente.
- Estrutura organizacional.
- Flexibilidade do sistema.
Introdução - Serviços técnicos.

Elementos de transação (diretamente envolvidos nos


• As necessidades e os desejos do cliente estão no resultados de entrega do produto):
foco principal (marketing).
• Rapidez no processamento de pedidos, transpor- - Nível de estoque.
te especial, disponibilidade de estoque, ausência - Tratamento de atrasos.
de danos etc. afetam positivamente o cliente. - Tempo de atendimento do ciclo de pedido.
• Um produto pode ser razoavelmente descrito por - Precisão do pedido.
suas características de preço, qualidade e serviço. - Conveniência do pedido.
• O custo de estabelecer certo nível de serviço deve - Substitubilidade do produto.
ser contrabalançado com vendas potenciais.
Elementos de pós-transação (apoiam o produto no
campo, protegem clientes, tratam solicitações etc.):

- Instalação, garantia, reparos e peças de reposição.


- Rastreamento do produto.
- Processamento de reclamações dos clientes.
- Definição de embalagem.
Vídeo 6: http://www.youtube.com/watch?v=nUyoxkAYYLU (6:04)
- Substituição temporária de produto durante repa-
ro.

Gráfico de maturidade do produto:


Definições

“Nível de Serviço Logístico é a qualidade com que os


fluxos de bens e de serviços são gerados” (BALLOU, 1993).

“O Nível de Serviço oferecido ao cliente é o negócio do


negócio” (Anônimo).

Relações com a Transação do


Produto

Elementos de pré-transação (estabelecem o ambiente


para o bom nível de serviço):

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Gestão da Produção e Cadeia Logística

Figura 15. Ciclo do pedido.

Figura 13. Maturidade do produto.


Política de Serviço
Influência Sobre os Custos
a) Medição dos serviços existentes:

• Disponibilidade de estoque.
• Tempo de entrega.
• Pesquisa junto aos clientes (avaliação).

b) Levantamento das necessidades dos clientes:

• Consulta ao setor de vendas.


• Pesquisa junto aos clientes (expectativas).

c) Determinação dos níveis de serviço almejados:

Figura 14. Influência sobre os custos.


• Serviços existentes x necessidades dos clientes.
• Tratamento diferenciado para clientes diferentes
(varejistas, instituições, indústrias etc.).

Ciclo de Pedido d) Estabelecimento da política de serviço:

• Definição de metas de serviços logísticos.


Tempo total do ciclo de pedido:
• Esclarecimento da política adotada aos clientes.
• Recebimento e transmissão do pedido: consolida-
ção do pedido; transmissão do pedido ao depósito.
• Processamento e montagem do pedido: prepara-
ção do manifesto; liberação do crédito; montagem.
• Aquisição de estoque adicional: tempo extra para
conseguir da fábrica os itens em falta no depósito.
• Entrega ao cliente: a partir do depósito; a partir
da fábrica; na recepção.

23
Gestão da Produção e Cadeia Logística

Plano de Contingências

Enfrentar circunstâncias extraordinárias que podem


alterar drasticamente a operação do sistema por deter-
minado período:

• Parada do sistema:

a) Equipe de emergência.
b) Reservas estratégicas.
c) Mobilização de recursos.

• Recolhimento de produto

a) Equipe de recolhimento.
b) Rastreamento do produto.
c) Canal de retorno.

24
Gestão da Produção e Cadeia Logística

Produto Classificação do Produto

Bens de consumo:
Introdução
• De conveniência.
• De comparação.
• Toda a logística gira em torno do produto. • De uso especial.
• As necessidades e os desejos dos clientes estão
no foco principal: a empresa oferece o produto Bens industriais:
para atendê-los.
• O produto pode ser razoavelmente descrito por • Parte de produtos acabados.
suas características de preço, qualidade e nível de • Em apoio à manufatura.
serviço. • Indiretamente em apoio à manufatura.

Vídeo 7: http://www.youtube.com/watch?v=2Uz9GJ23uMc (5:44)

25
Gestão da Produção e Cadeia Logística

Classificação do Produto (Estudo de Caso) Dados da FPP - Estoque

Peça Nome Custo/Unid. R$ Cons./Mês Peças Valor Mensal R$


A-1C eixo 20,00 100 2.000,00
A-1B porca 0,50 1.000 500,00
A-2A parafuso 1,00 100 100,00
A-2B polia 10,00 2.000 20.000,00
C-1A anel 2,50 1.000 2.500,00
C-1B anel liso 1,50 50 75,00
A-1A chaveta 0,50 80 40,00
B-2A mola 3,00 5.000 15.000,00
C-1C arruela 0,50 20 10,00
A-1X eixo 50,00 500 25.000,00
A-1D eixo 5,00 600 3.000,00
A-2D placa 1,00 1.000 1.000,00
A-3B polia 8,00 1.000 8.000,00
C-2A aro 2,20 400 880,00
C-2B anel fixo 1,50 100 150,00
A-2A chave 0,50 100 50,00
B-2A luva 3,00 150 450,00
C-2C pino 0,70 200 140,00

Classificação do Produto (Estudo de Caso) Solução - Dados da FPP - Estoque

Custo/ Cons./ Valor


Nº Peça Nome % Itens acum. % Vendas acum.
Unid. R$ Mês Peças Mensal R$
1 A-1X eixo 50,00 500 25.000,00 5,56% 31,69%
2 A-2B polia 10,00 2.000 20.000,00 11,11% 57,04%
3 B-2A mola 3,00 5.000 15.000,00 16,67% 76,05%
4 A-3B polia 8,00 1.000 8.000,00 22,22% 86,19%
5 A-1D eixo 5,00 600 3.000,00 27,78% 89,99%
6 C-1A anel 2,50 1.000 2.500,00 33,33% 93,16%
7 A-1C eixo 20,00 100 2.000,00 38,89% 95,70%
8 A-2D placa 1,00 1.000 1.000,00 44,44% 96,96%
9 C-2A aro 2,20 400 880,00 50,00% 98,08%
10 A-1B porca 0,50 1.000 500,00 55,56% 98,71%
11 B-2A luva 3,00 150 450,00 61,11% 99,28%
12 C-2B anel fixo 1,50 100 150,00 66,67% 99,47%
13 C-2C pino 0,70 200 140,00 72,22% 99,65%
14 A-2A parafuso 1,00 100 100,00 77,78% 99,78%
15 C-1B anel liso 1,50 50 75,00 83,33% 99,87%
16 A-2A chave 0,50 100 50,00 88,89% 99,94%
17 A-1A chaveta 0,50 80 40,00 94,44% 99,99%
18 C-1C arruela 0,50 20 10,00 100,00% 100,00%

26
Gestão da Produção e Cadeia Logística

Figura 16. Classificação do produto.

Características do Produto

27
Gestão da Produção e Cadeia Logística

28
Gestão da Produção e Cadeia Logística

Figura 17. Diversas características do produto.

Embalagem do Produto Seguem modelos:

Objetivos:

• Proteger o produto.
• Facilitar o manuseio e a armazenagem.
• Promover uma melhor utilização de equipamen-
tos de transporte.
• Promover a venda do produto.
• Alterar a densidade do produto.
• Facilitar o uso do produto.
• Prover um valor de reutilização para o consumi-
dor.

Figura 18. Embalagens do produto.

29
Gestão da Produção e Cadeia Logística

Controle de Estoque Justificativas para armazenagem:

• Redução de custos de transporte e de produção.


• Coordenação entre suprimento e demanda.
• Complementação de processos de produção.
• Prevenção contra oscilações de preço.
Introdução • Atendimento a considerações de marketing.

• A armazenagem e o manuseio de mercadorias Funções da Armazenagem


são atividades que podem absorver de 12% a 40%
das despesas logísticas da empresa.
• Se as demandas pelos produtos são controladas • Abrigo e proteção de produtos.
com precisão, teoricamente não há necessidade de • Consolidação e desconsolidação de cargas.
armazenagem. • Transferência e transbordo de mercadorias.
• Um armazém ou depósito também pode ser cha- • Agrupamento de componentes de produtos (mi-
mado de Centro de Distribuição (CD). xing).

Tipos de Depósito

Quanto à propriedade:

Vídeo 8: http://www.youtube.com/watch?v=DGZZ84qkseA (9:57) • Depósito próprio.


• Depósito alugado (público ou privado).

Importância do Controle Quanto à categoria de produtos armazenados:

• Armazém de commodities (mercadorias-padrão).


• Armazém de granéis.
• Armazém frigorificado.
• Armazém de utilidades domésticas e mobiliário.
• Armazém geral.

Figura 19. Importância.

30
Gestão da Produção e Cadeia Logística

Modelagem de Estoque

31
Gestão da Produção e Cadeia Logística

Figura 20. Modelagem do Estoque.

Modelagem de Ponto de Reposição

32
Gestão da Produção e Cadeia Logística

Figura 21. Modelagem do ponto de reposição.

Avaliação dos Níveis de Estoques • As atividades de processamento de pedidos po-


dem tomar mais de 50% do tempo do ciclo de pe-
dido (que está diretamente associado com o nível
Método com grau de atendimento definido: de serviço).
• Os dispêndios de processamento de pedidos po-
Baseia-se em um consumo médio do produto durante dem ser reduzidos mais facilmente que os de fluxos
certo período para atendimento a um determinado grau físicos.
de demanda.

Vantagens:

• Analisar os diversos graus de atendimento.


• Comparar em termos percentuais e financeiros.
• Decidir pelo menor impacto, por não entregar to-
dos os pedidos (GA).

Organização e controle

Introdução
Figura 22. Ciclo do pedido.
• “Tempo é dinheiro”: a velocidade e a precisão das
informações logísticas ditam a eficiência operacio-
nal da empresa.

33
Gestão da Produção e Cadeia Logística

Atividades básicas

• Entrada de pedidos: vendedores, correios, telefone, internet, cliente em pessoa.


• Tratamento: controle de vendas, registro dos níveis de estoque, manifesto de carga, previsão de entrega, pe-
didos de reposição, faturamento.
• Relatórios: andamento do pedido (para o cliente), vendas, estoque, previsões de entrega, ressuprimento.

Figura 23. Fluxo de informações.

34
Gestão da Produção e Cadeia Logística

Sistema de Transportes Modalidades

Terrestres:

• Rodoviária.
Introdução • Ferroviária.

Aquáticas:
Os sistemas de transportes são compostos de veículos,
vias, terminais e controles com os quais pessoas, bens e • Marítima (longo curso e cabotagem).
serviços são movimentados. • Hidroviária interior (fluvial e lacustre).

Os transportes estão presentes ao longo de toda a ca- Aérea: aeroviária.


deia logística e absorvem cerca de dois terços dos seus
custos. Por dutos: dutoviária.

Subsistemas ou componentes: vias, veículos, termi-


nais e controles.

Disponibilidade:

Potencial de utilização de um modal por estar opera-


cionalmente presente em determinado local.
Video 9: http://www.youtube.com/watch?v=6hl5HNdgok0 (15:14)

Acessibilidade:

Importância Possibilidade de ingressar em um modal e utilizá-lo


para deslocamentos. Por razões técnicas, econômicas ou
legais, nem sempre um modal pode ser acessado no local
Histórica: ou no momento em que há demanda.

• Troca de mercadorias. Economicidade:


• Estabelecimento de comunicações.
• Passagem de trabalhadores e de efetivos milita- Oferta de custo compatível com seu valor. Em uma
res. economia de livre mercado, se houver várias opções de
transportes, o usuário buscará escolher a que lhe acarrete
Econômica: um custo total mínimo.

• Viabilização das competições de mercado. Nível de serviço:


• Incremento para economias de escala.
• Redução de preços. Fator decorrente de desempenhos operacionais glo-
bais ou mesmo de critérios subjetivos.

35
Gestão da Produção e Cadeia Logística

Agências de Transportes Arranjos Econômicos de Fretes > Arranjos Econômicos de Fretes

• Agenciadores de fretes • Sistemas de Transportes • Sistemas de Transportes


• Transportadores • Custos • Custos
• Serviços para pequenos volu- • Prazos • Prazos
mes • Alcances • Alcances
• Associações de usuários • Perdas e danos • Perdas e danos

Planejamento e Decisão

Desempenho Aeroviário Rodoviário Ferroviário Aquaviário Dutoviário


Custo Muito Alto Médio Baixo Muito Baixo Muito Baixo
Prrazo Muito Curto Curto Médio Longo Muito Longo
Alcance Muito Longo Médio Longo Muito Longo Muito Longo
Proteção Muito Alta Alta Média Baixa Muito Alta
Figura 24. Produtos transportados.

• Definição da carga a transportar. d) Tecnologias e ITS (Intelligent Transport


• Levantamento das alternativas de transporte. Systems).
• Levantamento das restrições ao movimento.
• Fixação de prazos e prioridades.
• Definição de responsabilidades.
• Consulta à legislação pertinente. Transporte Internacional
• Levantamento preciso dos meios necessários.
• Estudo pormenorizado dos deslocamentos.
• Preparação da documentação. • Operadores marítimos movimentam entre 70% e
• Cálculo dos custos totais. 75% do comércio mundial (em volume), e operado-
res aéreos movimentam entre 5% e 10%.
• Fatores determinantes: características político-
Considerações importantes: -geográficas do país e proximidade de parceiros
comerciais.
• Cargas especiais: tratamento especializado. • A desregulamentação internacional e os planeja-
• Multimodalidade: documento de transporte úni- mentos logísticos globalizados incentivam proces-
co. sos de fusões entre empresas.
• Utilização de cargas: • A globalização da distribuição física contempla o
tratamento em massa, mas pode prejudicar o nível
a) Rapidez nas operações de carga/des- de serviço dos “serviços nas proximidades”.
carga. • A responsabilidade do transportador (armador,
b) Redução de custos. por exemplo) está limitada apenas à providência de
c) Operações de transbordo: rapidez nas veículo capacitado ao serviço de transporte.
operações de carga/descarga e redução
de custos.

36
Gestão da Produção e Cadeia Logística

• Os requisitos legais para desembaraço alfandegá- No âmbito da logística nacional, esse processo de de-
rio ainda necessitam de forte redução de impedân- senvolvimento é facilitado devido aos aspectos custo e
cias. transporte, pois, por estar próximo de seu fornecedor,
torna-se mais fácil negociar custo e melhor forma de
transporte. Isso também possibilita conhecer a real ca-
pacidade de produção de seu fornecedor caso haja um
aumento de uso de algum produto.
Eficiência da Cadeia Logística
Para a logística internacional, faz-se necessário um
maior planejamento e um conhecimento maior sobre as
Fatores que interferem: capacidades e a localização de seu fornecedor. Em alguns
casos, faz-se necessário manter um estoque maior que
•Custo do produto.
o previsto para aquele período, pois devemos levar em
• Indisponibilidade de verba.
conta que os transportes de alguns produtos necessitam
• Falta de concorrência.
de condições especiais. Além disso, certas regiões sofrem
• Indisponibilidade de produto no mercado.
com ações da natureza, inviabilizando qualquer tentativa
• Déficit de mão de obra.
de movimentação de cargas.
• Condições de transporte.
• Legislação ambiental. Para que qualquer logística, nacional ou internacio-
• Condições de estocagem. nal, seja eficaz é necessário o planejamento de estoque e
• Número de defeitos apresentado por um produto compras e o estudo da manutenção.
em curto espaço de tempo.
• Aumento inesperado de consumo. Todos esses fatores demonstram como é mais fácil tra-
tar com a logística nacional do que com a internacional.
Fatores que facilitam:
Os negócios hoje são realizados em um ambiente glo-
• Nacionalização de produto. bal, que vem forçando empresas, independentemente de
• Disponibilidade de matéria-prima. sua localização ou base de mercado, a considerar o restan-
• Avaliação custo-benefício. te do mundo em sua análise estratégica. Elas não podem
• Distância entre produção e consumo. isolar-se ou ignorar fatores externos, tais com tendências
• Disponibilidade de mão de obra. econômicas, situações competitivas ou inovações tecno-
• Tipo de transporte utilizado / contrato com trans- lógicas em outros países, se alguns de seus concorren-
portadoras. tes estão competindo ou estão localizados nestes. Uma
• Controle do suprimento / condição de estocagem. empresa hoje pode desenvolver um produto nos Estados
• Parceria com fornecedores. Unidos, fabricá-lo na Ásia e vendê-lo na Europa.

As corporações obtêm materiais, produzem, distri-


Diferenciação da logística internacional para a nacio- buem e vendem em múltiplas nações e competem em
nal arena global. Uma empresa que possua concorrentes ou
clientes fora de seu país não pode mais pensar na função
Na área aeroespacial, 90% dos produtos são oriundos logística como sendo uma atividade nacional, que se res-
do mercado internacional, necessitando dessa forma que tringe aos limites geográficos da localidade em que sua
as empresas, sejam elas operadoras de linhas aéreas ou base está situada.
de manutenção, possuam procedimentos para logística
nacional e internacional.

37
Gestão da Produção e Cadeia Logística

A gestão logística necessária em uma empresa que se necessidades de operação, de modo a obter economia e
diz globalizada difere da aplicada em uma que competirá satisfação dos clientes.
apenas no cenário nacional. Uma organização industrial
que terá clientes e concorrentes espalhados pelo mundo Para tanto, são analisados dados de entrada e saída
não pode ter sua estratégia semelhante a outra que tem das aeronaves, juntamente com o número de operações
seus fornecedores e clientes em uma determinada nação. e solicitações de embarcações de apoio. São utilizadas
técnicas de modelagem de filas para dimensionar a frota
Empresas globais devem ser capazes de identificar e ideal.
analisar os fatores que diferem entre nações. Podemos
citar entre eles: a produtividade do trabalhador, a adapta- Introdução
bilidade do processo, as preocupações governamentais, a
disponibilidade de transporte, as diferentes culturas, en- Pode-se dizer que as plataformas off-shore atuam
tre outros. Não é difícil de entender que, em se tratando como elos de uma cadeia logística, pois elas são os pon-
de transações em nível mundial, os transportes e a distri- tos de integração entre os modais de transporte aéreos e
buição têm maior importância, tendo em vista as distân- marítimo, com a função adicional de amortecer o impacto
cias envolvidas no processo em questão. do fluxo de cargas no sistema viário local, por meio da ar-
mazenagem e da distribuição física.
Sendo assim, a função logística em caráter internacio-
nal, ou seja, em uma empresa globalizada, adquire uma O desenvolvimento aeroviário é visto como um impor-
importância estratégica. Isso se justifica se analisarmos tante elemento estratégico para o crescimento econômi-
os impactos causados por uma política logística nessas co. Portanto, atualmente, muito se tem focado a busca
empresas quando comparados aos impactos em uma em- de melhorias nos sistemas aeroportuários, aumentando
presa nacional. Na empresa globalizada, a porcentagem assim a eficiência no transporte de cargas, requisito fun-
sobre o custo final do produto ou serviço imposto pela po- damental para a competitividade. Nesse contexto, é im-
lítica logística é muito maior do que o da empresa nacio- portante considerar o papel das aeronaves em terminais
nal, logicamente em virtude das instalações e dos merca- aeroportuários.
dos geograficamente dispersos em um ambiente mundial.
Importante ressaltar que, quando nos referimos ao custo Assim sendo, este trabalho apresenta uma metodolo-
final do produto, estamos falando de lucro, fator primor- gia para o dimensionamento de frota de aeronaves em
dial para a saúde financeira de uma instituição. terminais aeroportuários, procurando chegar ao núme-
ro adequado de embarcações de apoio para atender às
necessidades de um porto, de modo a obter economia e
satisfação dos clientes.
Estudo de Caso para um
Para tanto, são analisados dados de entrada e saída
Dimensionamento de Frota
de aeronaves, juntamente com o número de operações e
solicitações de aviões e helicópteros. São utilizadas técni-
Considerações iniciais cas de modelagem de filas para dimensionar a frota ideal.

Nesta parte da disciplina, apresentamos um trabalho A problemática das aeronaves em um plataforma off-
sobre uma metodologia para o dimensionamento de frota -shore
de aeronaves em plataforma off-shore, procurando che-
Uma aeronave é todo aparelho capaz de voar, de sus-
gar ao número adequado de aeronaves para atender às
tentar-se e de manobrar no ar de forma autônoma. As

38
Gestão da Produção e Cadeia Logística

aeronaves podem ser classificadas como aparelhos mais Aeródinos = aviões (asa fixa) e helicópteros (asa rota-
leves que o ar e mais pesados que o ar. tiva).

Os mais leves que o ar recebem o nome genérico de Uma aeronave de asa fixa está dividida em cinco partes
aeróstatos (balões e dirigíveis) e sustentam-se no ar ba- principais: fuselagem, asas, estabilizadores, superfícies de
seados no Princípio de Arquimedes, que diz: “Todo corpo controle e trem de pouso. Os componentes da fuselagem
mergulhado num fluido (líquido ou gás) sofre, por parte de uma aeronave são confeccionados de uma variedade
do fluido, uma força vertical para cima (empuxo), cuja in- de materiais, que são montados com rebites, parafusos,
tensidade é igual ao peso do fluido deslocado pelo corpo”. soldagens ou adesivos. Esses membros estruturais podem
ser divididos em reforçadores, longarinas, nervuras, pare-
Logo, quando o piloto de um balão aciona o queima- des. Essas estruturas são projetadas para resistir a uma
dor, aquece o ar que está dentro dele. Como a densidade carga e ao estresse, que nada mais é de que o próprio
desse ar aquecido fica menor que a do ar ao redor, isso esforço que sofre o material em trabalho no voo.
gera um empuxo, que é uma força para cima, a qual sus-
tenta o balão. Essa sustentação gerada é dita estática, por Todo membro estrutural tem sua composição especí-
isso são chamados aeróstatos (aeros, ar + statos, estático). fica e característica física. Esses fatores vão designar qual
peça da estrutura vai ser confeccionada para controlar o
Os dirigíveis usam gás represado em compartimentos, estresse que o material vai suportar, dando margem de
com densidade menor que o ar ao redor, para elevar uma segurança ao projeto. Atualmente, as aeronaves têm sua
cabine de tripulantes e/ou passageiros. Têm maior dirigi- estrutura do tipo semimonocoque, uma evolução aerodi-
bilidade que o balão, pois, além de subir e descer, podem nâmica e estrutural. A adição de membros longitudinais
mudar de direção utilizando um leme e possuem motor reforçou ainda mais a “célula”, dando assim maior segu-
para os deslocamentos à frente. rança e performance. Esses membros longitudinais são
chamados de vigas de reforço, e sua combinação é especi-
As aeronaves mais pesadas que o ar, conhecidas como fica para que suas características evitem que a tensão e a
aeródinos, sustentam-se devido às reações aerodinâmi- compressão flexionem a fuselagem durante o esforço do
cas produzidas pelas asas fixas (aviões) ou rotativas (he- material em trabalho. Com o aumento e a diminuição de
licópteros, girocópteros etc.), que se movimentam no ar temperatura durante o voo, há um agrupamento e afas-
devido a uma força motriz, que pode ser tração (produ- tamento das moléculas desses materiais, o qu eé é con-
zida por hélices) ou propulsão (produzida por reatores). siderado como um agravante principal e controlado após
a adição do reforço estrutural, melhorando a estrutura.
Nota: O art. 106 do CBAER, Código Brasileiro de Aero-
náutica, define aeronave como sendo somente os aeródi- É por esse motivo que as empresas do setor, nos últi-
nos, visto que cita somente os aparelhos que se susten- mos anos, vêm investindo na melhoria de suas frotas.
tam mediante reações aerodinâmicas, logo excluindo os
que se sustentam estaticamente, como os aeróstatos, o Classificação das aeronaves de asa rotativa para co-
que, a meu ver, está incorreto. Creio que deveriam subs- nhecimento
tituir a palavra aeronave, na definição do artigo, por aeró-
dino, o que tornaria a definição mais correta. Este assunto será mais bem estudado e analisado na
disciplina de Conhecimentos Técnicos.
Aeronaves = mais leves que o ar (aeróstatos) e mais
pesadas que o ar (aeródinos). Partes constituintes de um helicóptero

Aeróstatos = balões e dirigíveis.

39
Gestão da Produção e Cadeia Logística

As figuras apresentam, de forma esquemática, a visão 4. Conjunto de satélites.


de uma aeronave e as principais partes de helicópteros
modernos.

Figura 27. Caixa de transmissão do rotor de cauda de um helicóptero.


Fonte: www.aerotecnologia.com.br
Figura 25. Principais partes constituintes de um helicóptero moderno
(HB-350B Esquilo). Fonte: www.aerotecnologia.com.br

1. Conjunto rotor principal (pás e cabeça do rotor). 1. Coroa.


2. Cabeça do rotor principal. 2. Eixo de transmissão de potência do motor.
3. Motor turboeixo. 3. Eixo do rotor de cauda.
4. Transmissão principal.
5. Prato cíclico fixo e rotativo.
6. Bielas de comando de passo.
7. Entrada de ar do motor.
8. Acoplamento motor-caixa de transmissão princi-
pal.
9. Eixo de transmissão do rotor de cauda.
10. Radiador de óleo da transmissão.

Figura 28. Motor turboeixo de um helicóptero. Fonte: www.aerotecnologia.


com.br

1. Entrada de ar.
2. Compressor.
3. Câmara de combustão.
4. Turbina.
5. Escapamento.
Figura 26. Caixa de transmissão principal de um helicóptero. Fonte:
www.aerotecnologia.com.br 6. Eixo de transmissão de potência.
7. Parede fogo.
1. Coroa.
2. Pinhão.
3. Acoplamento elástico motor-caixa de transmis-
são.

40
Gestão da Produção e Cadeia Logística

A seção a seguir apresenta a técnica da teoria de filas,


a qual será a metodologia a ser empregada para o dimen-
sionamento de uma frota de embarcações de apoio.

A técnica de teoria de filas

A teoria de filas é um setor da pesquisa operacional


que utiliza conceitos de processos estocásticos e de mate-
mática aplicada para analisar o fenômeno de formação de
filas e suas características, segundo Novaes (1975). Essa
teoria foi desenvolvida com o intuito de prever o compor-
tamento das filas de modo que se possa dimensionar um
Figura 29. Partes constituintes de um helicóptero tradicional (BELL 206 determinado sistema segundo a demanda dos seus clien-
Jet Range).
tes, evitando desperdícios ou gargalos. A teoria de filas
será usada para dimensionar o número de aeronaves ade-
1. Cabeça do rotor principal bipá. quado para atender às necessidades de um determinado
2. Empenagem horizontal. plataforma off-shore.
3. Empenagem vertical.
4. Cone de cauda. A utilização desses modelos às vezes pode exigir gran-
5. Rotor de cauda bipá (neste caso, está posiciona- des simplificações para representar as situações reais.
do à esquerda). Mesmo assim, há vantagens em desenvolvê-los, pois eles
6. Cabina de passageiros. podem fornecer uma situação aproximada do que ocorre-
7. Cabina dos pilotos. rá na realidade.
8. Trem de pouso tipo esqui.
A modelagem de filas é aplicada em algumas áre-
as como linhas de produção, processamento de dados,
transportes, etc.

Uma fila é caracterizada por um processo de chegadas


de clientes (pessoas, veículos, navios, trens etc.) de uma
determinada população a um sistema de atendimento
formado por uma ou mais unidades de serviço.

A figura 31 representa um processo de filas tradicional.

Figura 30. Partes constituintes de um helicóptero com Fenestron.

1. Rotor principal quadripá.


2. Empenagem vertical.
3. Empenagem horizontal.
4. Fenestron. Figura 31. Representação de um processo de filas.
5. Trem de pouso tipo roda.

41
Gestão da Produção e Cadeia Logística

Quando a população é muito grande (infinita), a che-


gada de um novo cliente a uma fila não afeta a taxa de
chegada dos subsequentes. Nesse caso, diz-se que as che-
gadas são independentes. Mas, se a população é peque-
na, a chegada de um novo cliente afeta a taxa de chegada,
e o efeito pode ser considerável.

Os processos de chegadas de uma fila admitem uma


distribuição de frequência, tal como distribuição normal,
de Poisson, exponencial etc.

Pode ocorrer um tipo raro de processo de chegada,


que é o regular, ou seja, aquele em que não existe nenhu-
ma variação entre os valores dos intervalos entre chega-
das. O processo de chegada, em estudos de filas, pode ser
quantificado por duas variáveis aleatórias, quais sejam, a
taxa ou ritmo de chegada (λ) e o intervalo entre chegadas
(IC).

No processo de atendimento, também se lança mão


de uma distribuição de probabilidades para descrever os
valores médios. Nesse caso, também é rara a existência
prática do atendimento chamado regular. O processo
de atendimento, em estudos de filas, também pode ser
quantificado por duas variáveis aleatórias, que são a taxa
ou ritmo de atendimento (μ) e o tempo ou duração do
serviço ou atendimento (TA).

Para utilizar a metodologia de cálculo do fluxo médio


de chegadas, deve-se fazer uma análise das chegadas diá-
rias. Na pesquisa, considera-se para a análise de demanda
os dados de chegadas e saídas de aeronaves, o que pode-
remos discutir nos chats e fóruns com base nos conceitos
abordados na disciplina.

Considerações finais

O presente assunto abordou a questão do uso da te-


oria de filas, modelo matemático muito usado dentro da
área da pesquisa operacional, no dimensionamento da
frota ideal de aeronaves para atender uma plataforma
off-shore.

42
Gestão da Produção e Cadeia Logística

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