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Gestão da Produção e
Cadeia Logística
Profº Marcio Suzano
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Gestão da Produção e Cadeia Logística
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Gestão da Produção e Cadeia Logística
Importância do Controle 29
Funções da Armazenagem 29
Tipos de Depósito 29
Modelagem de Estoque 30
Modelagem de Ponto de Reposição 31
Avaliação dos Níveis de Estoques 32
Sistema de Transportes 34
Introdução 34
Importância 34
Modalidades 34
Planejamento e Decisão 35
Transporte Internacional 35
Eficiência da Cadeia Logística 36
Estudo de Caso para um Dimensionamento de Frota 37
Referências 42
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Gestão da Produção e Cadeia Logística
As ideias abaixo são baseadas em apresentação do Prof. André de Almeida Jaques, que coadunam com as ideias do
professor no tocante ao assunto de Administração da Produção.
Critérios para Tomada de Decisão Alguns processos que são alvo da tomada de decisão
são:
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Gestão da Produção e Cadeia Logística
Correlação dos Produtos e Serviços vantagem. A falta de utilidade leva o produto ao desapa-
recimento. Ele deve satisfazer o mercado consumidor, o
que se define por desempenho, qualidade, atendimento,
Produto é algo que pode ser oferecido em um merca- conforto, utilidade, eficiência e bem-estar. Essa satisfação
do para satisfazer a um desejo ou necessidade. Podemos visa à felicidade do consumidor, definida como viver ser-
demonstrar os benefícios que os compradores percebem vindo, viver bem, viver aprendendo, viver alegre, viver a
que obterão se adquirirem o produto, bem como os atri- vida e viver em paz.
butos físicos, psicológicos, simbólicos e de serviço. Pro-
dutos são definidos com bens tangíveis e serviços como A produção é o processo de transformação intencional
bens intangíveis. com o objetivo de geração de todas as operações ou bens
econômicos que lhe agreguem valor. Pode ser classificada
Os produtos devem ter uma utilidade, que é a capaci- em produção de bens econômicos e produção de servi-
dade de atender à necessidade, o valor agregado, a real ços.
Processos de Transformação
São recursos utilizados para mudar o estado ou condição de algo para produção de saídas. A maioria das operações
produz tantos produtos como serviços. Há três tipos de processos de transformação:
A administração da produção é responsável pela transformação de entradas (inputs) em saídas (outputs), geren-
ciando todas as atividades necessárias para que isso ocorra. A forma como isso ocorre está apresentada na figura 2
abaixo:
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• Preço;
Funções do sistema de produção
• Controle de gastos;
Marketing é o processo de encontrar necessida- • Custos diretos e indiretos; e
des e satisfazê-las de forma rentável. • Orçamentos.
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Informação é um termo que pode assumir muitos significados dependendo do contexto, mas como regra ge-
ral relaciona-se com alguns conceitos, como símbolos, significância, dados, conhecimento, entropia negativa,
comunicação, verdade e mensagem, se utilizado no contexto dos sistemas de comunicação.
A informação representa o dado interpretado, contextualizado ou utilizado por alguém. Considerando que
informar é dar forma a algo, informação é o dado bruto lapidado, formatado, comunicado por algum agente.
Quando o dado não é compreendido ele não pode ser considerado como informação (JAQUES, 2007).
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Gestão da Produção e Cadeia Logística
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Gestão da Produção e Cadeia Logística
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Considerações Preliminares e
Abordagem Ergonômica
A Organização do Trabalho Pode
ser Divididas em três Objetivos
a) A organização do trabalho é o conjunto dos pro-
cessos que permitem a realização de uma poten-
cialidade; São objetivos da organização do trabalho decisão,
b) A organização do trabalho é a definição das tare- escolha e implantação dos meios materiais e humanos;
fas e de suas condições de execução por instâncias garantia do desenvolvimento e do acompanhamento das
exteriores aos trabalhadores; atividades de trabalho; e, por fim, definição e repartição
c) A organização do trabalho é o resultado de um das funções, tarefas e postos de trabalho necessários para
equilíbrio momentâneo; reconstruído de forma co- a obtenção de uma determinada produção.
tidiana, entre diferentes grupos sociais.
Isso ocorre em função dos diferentes níveis da organi-
A abordagem ergonômica da organização do trabalho zação:
a) A organização do trabalho é baseada em uma vi- I. Nível estratégico: são definidos os organogra-
são teórica dos sistemas de produção; mas funcionais, os investimentos, as políticas de
b) A organização do trabalho não permite o pro- produção e de comercialização;
gresso do sistema organizacional; II. Nível gerencial: são definidas as metas de pro-
c) Na maioria das empresas, há uma confusão entre dução por meio de estudos, pesquisas, desen-
ferramentas destinadas a prever pelo cálculo um volvimentos e métodos. Neste nível é definida a
primeiro dimensionamento dos meios de trabalho operacionalização da produção;
e a utilização dessas ferramentas para controlar o III. Nível operacional: neste nível se realiza efeti-
trabalho real (SANTOS, 2013). vamente a produção, definindo-se os postos de
trabalho, suas realizações funcionais e a escolha
dos trabalhadores (SANTOS, 2013).
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Gestão da Produção e Cadeia Logística
A organização do trabalho apresenta-se com alguns Uma forma de lidar com isso é por meio de uma visu-
pontos-chave, relacionados aos problemas coletivo, de alização que reflita a estrutura de forma clara e precisa,
poder, de conflito e de autoridade. Na gestão das relações como um painel de gestão à vista. Para isso, pode ser usa-
humanas no trabalho, podem ocorrer problemas de rela- do um dos seguintes tipos de organogramas:
cionamento e de engajamento das pessoas no trabalho,
sendo necessário gerenciar conflitos intra-individuais, 99 Organograma manifesto: estrutura oficial
inter-individuais e inter-grupos. que reflete as relações de direito na organiza-
ção;
Para solucionar os problemas de relacionamento, é 9
9Organograma percebido: percepção que
necessário em definir as funções em cada posto e as li- as pessoas têm da estrutura organizacional;
gações funcionais. É possível que o organograma da or- 99 Organograma real: estrutura real das re-
ganização não reflita a realidade das comunicações exis- lações entre as diferentes pessoas dentro da
tentes, opondo uma estrutura formal a uma informal, por organização;
exemplo, formada por deformações funcionais e relações 99 Organograma ótimo: estrutura que deve-
socioafetivas. ria permitir o alcance de todos os objetivos da
organização (SANTOS, 2013).
Organograma
Figura 5. Organograma.
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- Transportes.
a. “Assure the Right product, in the Right quantity,
- Manutenção de estoques.
in Right condition, in the Right place, at the Right
- Processamento de pedidos.
time, with the Right price for the Right costumer”
(Assegurar a disponibilidade do produto certo, na
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Manutenção de estoques:
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Distribuição física
O presente capítulo tem como propósito fundamentar conceitos já previamente definidos no capítulo anterior, ago-
ra aplicados ao nosso objeto de estudo, usando como estratégia de referência o destaque da distribuição física. Tem
como principais pontos a ser observados:
- Os consumidores não se encontram próximos dos recursos que lhes são necessários.
- As atividades econômicas operam em ambientes dinâmicos.
- A logística é uma evolução natural do pensamento administrativo.
- A logística deve garantir a disponibilidade dos produtos segundo determinado nível de serviço e a um custo
razoável.
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Definição
Características:
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• Entrega direta.
• Sistema de depósitos.
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Níveis de Administração
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Suprimento Físico
Introdução
Objetivo
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Curva de Demanda
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Canal de Suprimento
Obtenção do Produto
Segue modelagem:
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• Disponibilidade de estoque.
• Tempo de entrega.
• Pesquisa junto aos clientes (avaliação).
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Plano de Contingências
• Parada do sistema:
a) Equipe de emergência.
b) Reservas estratégicas.
c) Mobilização de recursos.
• Recolhimento de produto
a) Equipe de recolhimento.
b) Rastreamento do produto.
c) Canal de retorno.
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Bens de consumo:
Introdução
• De conveniência.
• De comparação.
• Toda a logística gira em torno do produto. • De uso especial.
• As necessidades e os desejos dos clientes estão
no foco principal: a empresa oferece o produto Bens industriais:
para atendê-los.
• O produto pode ser razoavelmente descrito por • Parte de produtos acabados.
suas características de preço, qualidade e nível de • Em apoio à manufatura.
serviço. • Indiretamente em apoio à manufatura.
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Gestão da Produção e Cadeia Logística
Características do Produto
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Gestão da Produção e Cadeia Logística
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Objetivos:
• Proteger o produto.
• Facilitar o manuseio e a armazenagem.
• Promover uma melhor utilização de equipamen-
tos de transporte.
• Promover a venda do produto.
• Alterar a densidade do produto.
• Facilitar o uso do produto.
• Prover um valor de reutilização para o consumi-
dor.
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Tipos de Depósito
Quanto à propriedade:
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Modelagem de Estoque
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Gestão da Produção e Cadeia Logística
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Gestão da Produção e Cadeia Logística
Vantagens:
Organização e controle
Introdução
Figura 22. Ciclo do pedido.
• “Tempo é dinheiro”: a velocidade e a precisão das
informações logísticas ditam a eficiência operacio-
nal da empresa.
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Gestão da Produção e Cadeia Logística
Atividades básicas
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Gestão da Produção e Cadeia Logística
Terrestres:
• Rodoviária.
Introdução • Ferroviária.
Aquáticas:
Os sistemas de transportes são compostos de veículos,
vias, terminais e controles com os quais pessoas, bens e • Marítima (longo curso e cabotagem).
serviços são movimentados. • Hidroviária interior (fluvial e lacustre).
Disponibilidade:
Acessibilidade:
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Gestão da Produção e Cadeia Logística
Planejamento e Decisão
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Gestão da Produção e Cadeia Logística
• Os requisitos legais para desembaraço alfandegá- No âmbito da logística nacional, esse processo de de-
rio ainda necessitam de forte redução de impedân- senvolvimento é facilitado devido aos aspectos custo e
cias. transporte, pois, por estar próximo de seu fornecedor,
torna-se mais fácil negociar custo e melhor forma de
transporte. Isso também possibilita conhecer a real ca-
pacidade de produção de seu fornecedor caso haja um
aumento de uso de algum produto.
Eficiência da Cadeia Logística
Para a logística internacional, faz-se necessário um
maior planejamento e um conhecimento maior sobre as
Fatores que interferem: capacidades e a localização de seu fornecedor. Em alguns
casos, faz-se necessário manter um estoque maior que
•Custo do produto.
o previsto para aquele período, pois devemos levar em
• Indisponibilidade de verba.
conta que os transportes de alguns produtos necessitam
• Falta de concorrência.
de condições especiais. Além disso, certas regiões sofrem
• Indisponibilidade de produto no mercado.
com ações da natureza, inviabilizando qualquer tentativa
• Déficit de mão de obra.
de movimentação de cargas.
• Condições de transporte.
• Legislação ambiental. Para que qualquer logística, nacional ou internacio-
• Condições de estocagem. nal, seja eficaz é necessário o planejamento de estoque e
• Número de defeitos apresentado por um produto compras e o estudo da manutenção.
em curto espaço de tempo.
• Aumento inesperado de consumo. Todos esses fatores demonstram como é mais fácil tra-
tar com a logística nacional do que com a internacional.
Fatores que facilitam:
Os negócios hoje são realizados em um ambiente glo-
• Nacionalização de produto. bal, que vem forçando empresas, independentemente de
• Disponibilidade de matéria-prima. sua localização ou base de mercado, a considerar o restan-
• Avaliação custo-benefício. te do mundo em sua análise estratégica. Elas não podem
• Distância entre produção e consumo. isolar-se ou ignorar fatores externos, tais com tendências
• Disponibilidade de mão de obra. econômicas, situações competitivas ou inovações tecno-
• Tipo de transporte utilizado / contrato com trans- lógicas em outros países, se alguns de seus concorren-
portadoras. tes estão competindo ou estão localizados nestes. Uma
• Controle do suprimento / condição de estocagem. empresa hoje pode desenvolver um produto nos Estados
• Parceria com fornecedores. Unidos, fabricá-lo na Ásia e vendê-lo na Europa.
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Gestão da Produção e Cadeia Logística
A gestão logística necessária em uma empresa que se necessidades de operação, de modo a obter economia e
diz globalizada difere da aplicada em uma que competirá satisfação dos clientes.
apenas no cenário nacional. Uma organização industrial
que terá clientes e concorrentes espalhados pelo mundo Para tanto, são analisados dados de entrada e saída
não pode ter sua estratégia semelhante a outra que tem das aeronaves, juntamente com o número de operações
seus fornecedores e clientes em uma determinada nação. e solicitações de embarcações de apoio. São utilizadas
técnicas de modelagem de filas para dimensionar a frota
Empresas globais devem ser capazes de identificar e ideal.
analisar os fatores que diferem entre nações. Podemos
citar entre eles: a produtividade do trabalhador, a adapta- Introdução
bilidade do processo, as preocupações governamentais, a
disponibilidade de transporte, as diferentes culturas, en- Pode-se dizer que as plataformas off-shore atuam
tre outros. Não é difícil de entender que, em se tratando como elos de uma cadeia logística, pois elas são os pon-
de transações em nível mundial, os transportes e a distri- tos de integração entre os modais de transporte aéreos e
buição têm maior importância, tendo em vista as distân- marítimo, com a função adicional de amortecer o impacto
cias envolvidas no processo em questão. do fluxo de cargas no sistema viário local, por meio da ar-
mazenagem e da distribuição física.
Sendo assim, a função logística em caráter internacio-
nal, ou seja, em uma empresa globalizada, adquire uma O desenvolvimento aeroviário é visto como um impor-
importância estratégica. Isso se justifica se analisarmos tante elemento estratégico para o crescimento econômi-
os impactos causados por uma política logística nessas co. Portanto, atualmente, muito se tem focado a busca
empresas quando comparados aos impactos em uma em- de melhorias nos sistemas aeroportuários, aumentando
presa nacional. Na empresa globalizada, a porcentagem assim a eficiência no transporte de cargas, requisito fun-
sobre o custo final do produto ou serviço imposto pela po- damental para a competitividade. Nesse contexto, é im-
lítica logística é muito maior do que o da empresa nacio- portante considerar o papel das aeronaves em terminais
nal, logicamente em virtude das instalações e dos merca- aeroportuários.
dos geograficamente dispersos em um ambiente mundial.
Importante ressaltar que, quando nos referimos ao custo Assim sendo, este trabalho apresenta uma metodolo-
final do produto, estamos falando de lucro, fator primor- gia para o dimensionamento de frota de aeronaves em
dial para a saúde financeira de uma instituição. terminais aeroportuários, procurando chegar ao núme-
ro adequado de embarcações de apoio para atender às
necessidades de um porto, de modo a obter economia e
satisfação dos clientes.
Estudo de Caso para um
Para tanto, são analisados dados de entrada e saída
Dimensionamento de Frota
de aeronaves, juntamente com o número de operações e
solicitações de aviões e helicópteros. São utilizadas técni-
Considerações iniciais cas de modelagem de filas para dimensionar a frota ideal.
Nesta parte da disciplina, apresentamos um trabalho A problemática das aeronaves em um plataforma off-
sobre uma metodologia para o dimensionamento de frota -shore
de aeronaves em plataforma off-shore, procurando che-
Uma aeronave é todo aparelho capaz de voar, de sus-
gar ao número adequado de aeronaves para atender às
tentar-se e de manobrar no ar de forma autônoma. As
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Gestão da Produção e Cadeia Logística
aeronaves podem ser classificadas como aparelhos mais Aeródinos = aviões (asa fixa) e helicópteros (asa rota-
leves que o ar e mais pesados que o ar. tiva).
Os mais leves que o ar recebem o nome genérico de Uma aeronave de asa fixa está dividida em cinco partes
aeróstatos (balões e dirigíveis) e sustentam-se no ar ba- principais: fuselagem, asas, estabilizadores, superfícies de
seados no Princípio de Arquimedes, que diz: “Todo corpo controle e trem de pouso. Os componentes da fuselagem
mergulhado num fluido (líquido ou gás) sofre, por parte de uma aeronave são confeccionados de uma variedade
do fluido, uma força vertical para cima (empuxo), cuja in- de materiais, que são montados com rebites, parafusos,
tensidade é igual ao peso do fluido deslocado pelo corpo”. soldagens ou adesivos. Esses membros estruturais podem
ser divididos em reforçadores, longarinas, nervuras, pare-
Logo, quando o piloto de um balão aciona o queima- des. Essas estruturas são projetadas para resistir a uma
dor, aquece o ar que está dentro dele. Como a densidade carga e ao estresse, que nada mais é de que o próprio
desse ar aquecido fica menor que a do ar ao redor, isso esforço que sofre o material em trabalho no voo.
gera um empuxo, que é uma força para cima, a qual sus-
tenta o balão. Essa sustentação gerada é dita estática, por Todo membro estrutural tem sua composição especí-
isso são chamados aeróstatos (aeros, ar + statos, estático). fica e característica física. Esses fatores vão designar qual
peça da estrutura vai ser confeccionada para controlar o
Os dirigíveis usam gás represado em compartimentos, estresse que o material vai suportar, dando margem de
com densidade menor que o ar ao redor, para elevar uma segurança ao projeto. Atualmente, as aeronaves têm sua
cabine de tripulantes e/ou passageiros. Têm maior dirigi- estrutura do tipo semimonocoque, uma evolução aerodi-
bilidade que o balão, pois, além de subir e descer, podem nâmica e estrutural. A adição de membros longitudinais
mudar de direção utilizando um leme e possuem motor reforçou ainda mais a “célula”, dando assim maior segu-
para os deslocamentos à frente. rança e performance. Esses membros longitudinais são
chamados de vigas de reforço, e sua combinação é especi-
As aeronaves mais pesadas que o ar, conhecidas como fica para que suas características evitem que a tensão e a
aeródinos, sustentam-se devido às reações aerodinâmi- compressão flexionem a fuselagem durante o esforço do
cas produzidas pelas asas fixas (aviões) ou rotativas (he- material em trabalho. Com o aumento e a diminuição de
licópteros, girocópteros etc.), que se movimentam no ar temperatura durante o voo, há um agrupamento e afas-
devido a uma força motriz, que pode ser tração (produ- tamento das moléculas desses materiais, o qu eé é con-
zida por hélices) ou propulsão (produzida por reatores). siderado como um agravante principal e controlado após
a adição do reforço estrutural, melhorando a estrutura.
Nota: O art. 106 do CBAER, Código Brasileiro de Aero-
náutica, define aeronave como sendo somente os aeródi- É por esse motivo que as empresas do setor, nos últi-
nos, visto que cita somente os aparelhos que se susten- mos anos, vêm investindo na melhoria de suas frotas.
tam mediante reações aerodinâmicas, logo excluindo os
que se sustentam estaticamente, como os aeróstatos, o Classificação das aeronaves de asa rotativa para co-
que, a meu ver, está incorreto. Creio que deveriam subs- nhecimento
tituir a palavra aeronave, na definição do artigo, por aeró-
dino, o que tornaria a definição mais correta. Este assunto será mais bem estudado e analisado na
disciplina de Conhecimentos Técnicos.
Aeronaves = mais leves que o ar (aeróstatos) e mais
pesadas que o ar (aeródinos). Partes constituintes de um helicóptero
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Gestão da Produção e Cadeia Logística
1. Entrada de ar.
2. Compressor.
3. Câmara de combustão.
4. Turbina.
5. Escapamento.
Figura 26. Caixa de transmissão principal de um helicóptero. Fonte:
www.aerotecnologia.com.br 6. Eixo de transmissão de potência.
7. Parede fogo.
1. Coroa.
2. Pinhão.
3. Acoplamento elástico motor-caixa de transmis-
são.
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Gestão da Produção e Cadeia Logística
Considerações finais
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________. Business logistics management. 4th ed. PINTO, A. K.; NASCIF, J. A. Manutenção: função estra-
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