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sanitárias
Natália michelan
© 2016 by Universidade de Uberaba
Universidade de Uberaba
Reitor
Marcelo Palmério
Editoração
Produção de Materiais Didáticos
Capa
Toninho Cartoon
Edição
Universidade de Uberaba
Av. Nenê Sabino, 1801 – Bairro Universitário
Bons estudos!
Introdução – noções de
Capítulo
1
hidráulica
Natália michelan
Introdução
Há uma preocupação do homem, desde eras antes de Cristo,
em lidar convenientemente com a água, de modo a colocá-
la a seu serviço. Podemos imaginar o quão desconfortável
terá sido a vida de nossos antepassados, que viveram antes
que alguns dos equipamentos utilizados em Instalações
Hidráulicas fossem inventados.
Atualmente, o engenheiro tem à sua disposição tubulações
de diversos materiais, diâmetros e espessuras, além de
aparelhos e metais sanitários das mais variadas linhas e
modelos, cabendo-lhes decidir entre os mais convenientes
para cada caso específico.
Além disso, tem ao seu dispor diversas fórmulas para o cálculo
das perdas de carga nos condutos livres e forçados, além de
condutas normalizadas para a elaboração de projetos, execução
das obras e testes para recebimento das instalações.
Fica disponível, também, ao projetista as calculadoras
eletrônicas e os computadores pessoais, que lhe permitem
elaborar todos os cálculos necessários com a máxima rapidez
e precisão, dispensando a consulta a ábacos ou tábuas de
logaritmos, indispensáveis até há bem poucos anos, em
vista dos, até então terríveis, expoentes fracionários a que
se encontram elevados alguns dos fatores dessas fórmulas.
10 UNIUBE
Objetivos
• Relembrar conceitos de Hidráulica.
• Relacionar os conceitos de hidráulica com as instalações
hidráulicas.
• Definir ligações prediais.
Esquema
• Pressão
• Carga
• Linha de Carga e Linha Piezométrica
• Perda de Carga
• Fórmulas de Manning-Strickler
• Ligações Prediais
1.1.1 Pressão
Em que:
Como , temos:
Substituindo-se:
Obtemos que:
Constata-se, portanto, que pressão não tem nada a ver com o peso
da água. A pressão, na realidade, só dependerá da altura da água
acima do ponto que está sendo considerado. Na figura a seguir,
observam-se pressões nos pontos (1), (2) e (3) que serão, respec-
tivamente, representadas pelas equações:
Podemos determinar que as pressões nos pontos (1), (2) e (3) se-
rão iguais entre si, assim, temos que:
1.1.2 Carga
pode ser enquadrada a água. Sobre ela existe uma coluna de água,
de altura (h), que exerce sobre a partícula uma pressão.
1 – A carga de posição = z
3 – A carga de velocidade =
18 UNIUBE
Cobre ou latão
PVC
Cobre ou latão
Em que:
= Perda de carga
= Comprimento da tubulação
= Diâmetro da canalização
= Aceleração da gravidade =
Em que:
Material
Aço Galvanizado 0,00122 a 0,0023
Cobre 0,00086 a 0,0010
Latão 0,00086 a 0,0012
Junta Roscada 0,00200 a 0,0030
PVC Junta Soldada 0,00180 a 0,0030
Junta Elástica 0,00130 a 0,0018
Revestido com Asfalto 0,00160 a 0,0023
Ferro Fundido
Revestido com Cimento 0,00130 a 0,0020
Mangueira Revestida com Borracha 0,001430
Continuação...
UNIUBE 27
Continuação...
Assim definido:
Material n
Em que:
Vazão de projeto
Coeficiente de rugosidade
UNIUBE 33
Raio Hidráulico
Declividade
Em que:
Vazão de projeto
Raio Hidráulico
Perímetro molhado, em
Declividade
Em que:
H - Deve ser utilizada uma das divisas laterais do lote para a insta-
lação do padrão.
- Acima de 60 economias, ou seja, hidrômetro ≥ 2” com capacidade 1800 m³/mês a Copasa MG en-
carregará de montar o padrão e apurar os custos operacionais, que serão ressarcidos pelos usuários.
1.1.7 Conclusão
AMPLIANDO O CONHECIMENTO.
SAIBA MAIS
SINTETIZANDO
DICAS
Natália michelan
Introdução
Os conhecimentos em Hidráulica e Desenho Técnico são indispensáveis
no aproveitamento adequado das técnicas de projeto e dimensionamento
das instalações hidráulicas prediais. Apesar de não constar como pré-
requisito, exige-se do aluno conhecimento prévio em Resistência dos
Materiais, Teoria das Estruturas, Materiais de Construção e Hidrologia
Básica, necessário para aprimorar as técnicas de projeto.
A noção espacial é fundamental no dimensionamento das instalações,
porque as canalizações das instalações de água fria não devem ser locadas
no mesmo ponto das canalizações de esgoto, águas pluviais etc. Se a
canalização for embutida, é preciso ter noção das dimensões da parede e
das canalizações para cruzar, sobrepor ou, simplesmente, atravessar.
A noção teórica necessária está no domínio das equações fundamentais
da hidráulica, como manometria, continuidade, Bernoulli, energia,
quantidade de movimento, perda de carga. Além dessas, as equações
experimentais, como de Darcy-Weissbach, Hazen-Williams, Flammant,
Fair-Whipple-Hsiao, Manning, e outras noções, como perda localizada,
comprimento equivalente, cavitação, associação de bombas, são
requisitos indispensáveis no projeto e dimensionamento.
Para cada modalidade de instalação, são exigidos conhecimentos
específicos para projetar adequadamente. O projeto adequado deve
ser funcional e racional ao mesmo tempo, traduzindo com eficiência o
funcionamento e a economia na execução.
Objetivos
• Aprender técnica de instalações de uma rede de água fria.
• Listar as etapas para execução do projeto.
• Reconhecer a importância de cada etapa.
Esquema
• Etapas de projeto.
• Sistema de distribuição
• Partes constituintes de uma instalação predial de
água fria
• Considerações gerais de projeto
• Dimensionamento de reservatórios
Para uma instalação hidráulica predial de Água Fria estar bem projetada,
é necessário que o fornecimento de água aos usuários seja contínuo e
em quantidade suficiente, armazenando o máximo a um custo mais baixo
possível e minimizando ao máximo os problemas decorrentes da inter-
rupção do funcionamento do sistema público, sempre tomando o cuidado
com a preservação da qualidade da água fornecida.
UNIUBE 41
água de abastecimento
águas pluviais
edificação
esgoto
cx.água
cavalete
rede pública
2.1.6 Hidropneumático
Manômetro Pressostato
Chave Magnética
Chave Trifásica
Controlador de Volume de Ar
visor
de Vidro
Tanque
Rede Elétrica
Distribuição Vacuômetro
Recalque
Bomba
Sucção
Dreno
Reservatório
Reservatório Superior
Extravasor
ou Ladrão
Chave
Bóia
Dreno
Barrilete
Coluna de Distribuição
Ramais de Distribuição
Ramais de Distribuição
Conjunto Moto-Bomba
Conjunto de Recalque
Tubo de Sucção
Hidrômetro
Cavalete
Alimentador
Predial
Ramal Predial Reservatório Inferior
Rede Pública
2.1.8.2 Velocidade
2.1.9 Retrossifonagem
Figura 25 - Retrossifonagem
Em que:
• Escritório: 1 pessoa / 9 m2
UNIUBE 55
• Lojas: 1 pessoa / 3 m2
• Depósitos: 1 pessoa / 10 m2
• Oficinas: 1 pessoa / 9 m2
• Hotéis: 1 pessoa / 15 m2
• Escolas: 1 pessoa / 15 m2
1. N0 de pavimentos: 8
Então:
dor predial.
Ou
• Alimentação .
• Extravasor ou ladrão .
• Limpeza ou dreno .
• Suspiro .
Volume de reservação:
• Largura = 2,95 m
• Comprimento = 2,50 m
Valvula
de Retenção
Registro de Gaveta
Conjunto
de Recalque
Aberturas para
Inspeção
Valvula de Pé
e Crivo
Reservatório Inferior
Sucção Sucção
0,10 0,10 0,10
B B
0,10
Dreno Dreno
Estravasor Estravasor
Valvula de pé Valvula de pé
e crivo e crivo
0,60 0,60
Projeção da inspeção Projeção da inspeção
Boia Boia
0,60
0,10
Alimentador predial
Inspeção
0,10
Alimentador >0,15
<0,05 Nível max. >0,05
Boia Extravasor
H Volume útil
Adotado:
0,10
INSPEÇÃO
0,60
INCÊNDIO DRENO
R,G, DISTRIBUIÇÃO b
0,60 EXTRAVASOR
BOIA
RECALQUE
0,10
BOIA
0,60 EXTRAVASOR
R,G,
DISTRIBUIÇÃO b
INSPEÇÃO
INCÊNDIO DRENO
0,10
INSPEÇÃO 0,10
R.G. 0,10
>0,15
<0,05 Nível Máximo de Operação >0,05
RECALQUE
BOIA(Chave Automática)
EXTRAVASOR
BOIA(Chave Automática)
Nível Mínimo de Operação
0,10
R.G. R.G. R.G.
AMPLIANDO O CONHECIMENTO
SINTETIZANDO
DICAS
Natália michelan
Introdução
As canalizações das instalações prediais de água fria
funcionam como um conduto forçado, assim, a norma NBR
5626 fixa as exigências e critérios para o dimensionamento
dessas canalizações de água fria.
Quando tratamos da localização das tubulações, da total
independência das estruturas e das alvenarias, observamos
que, nesses casos devem ser previstos espaços livres,
verticais e horizontais, para sua passagem, com aberturas para
inspeções e substituições, podendo ser empregados forros ou
paredes falsas para escondê-las (REALI et al., 2002).
Tendo em vista a conveniência sob o aspecto econômico, toda a
instalação de água fria deve ser dimensionada trecho a trecho.
O dimensionamento do barrilete, assim como das colunas,
dos ramais de distribuição e dos sub-ramais que alimentam as
peças de utilização, deverá ser feito por trechos, por meio de
tabelas apropriadas (CARVALHO JÚNIOR, 2013).
Segundo Carvalho Júnior (2013), em virtude de as tubulações
serem dimensionadas como condutos forçados, é necessário
que fiquem perfeitamente definidos no projeto hidráulico, para
cada trecho da canalização, os quatro parâmetros hidráulicos
do escoamento: vazão, velocidade, perda de carga e pressão.
Portanto, para o dimensionamento das canalizações de água
fria, é primordial a elaboração de um projeto hidráulico.
Objetivos
• Aprender técnica de instalações de uma rede de água fria.
• Listar as etapas de dimensionamento de instalações.
• Reconhecer a importância de cada etapa .
Esquema
• Dimensionamento das tubulações de dreno e
extravasores dos reservatórios
• Dimensionamento da Bomba de Recalque
• Dimensionamento do Barrilete, Colunas, Ramais e
Sub-Ramais de Distribuição
• Exemplo de dimensionamento
3.1.1 Dreno
→
UNIUBE 69
→
Adota-se o diâmetro comercial ou maior.
→
Substituindo na equação, obtém-se que:
→
Adota-se o diâmetro comercial ou maior.
3.1.4 Extravasor
para → , e,
0,50
R.G.
0,50
0,50
R.G.
RS
Lrec
Valv. Retenção
2,83
R.G.
2,00
R.G. R.G.
Bomba
2,00 União Valv. pé e crivo
Junta flexível
R.G. R.G.
Bomba União 0,40 RI
Valv. pé e crivo
1,00 1,00
→
A relação será:
→
Substituindo os valores, obtém-se:
Comprimentos equivalentes
o
1 curva 90 = 0.84
-------------
−4 3
• Usando a vazão Q = 5, 33 x10 m / s do exemplo e a fórmula
de Fair - Whipple - Hsiao, dada em livros mais recentes:
J = 0, 0494 m / m
Comprimento equivalente
o
2 joelhos de 90 = 1,88
o
1 joelho de 45 = 0,43
o
1 junção 45 = 0,88
---------------
3.1.9.1 Barrilete
Estimativa de vazão
Q = 0, 3 ∑p
Área de
1 tanque 1,0
serviço
Af2
Cozinha 1 pia 0,7
Total 1,7
1 lavatório 0,5
1 bidê 0,1
Banheiro 1 vaso sanitário com caixa de
0,3
Af3 = Af4 descarga
1 chuveiro 0,5
Total
1,4
R
2
!,50
R
1
1,60
1,30
AF3
AF4
• Coluna Af1
80 UNIUBE
• Coluna Af2
Trecho - R1 - A = R2 - A = A -B
Trecho B - C
Trecho B - D
Trecho C - Af1
Trecho C - Af3
Trecho D - Af2
UNIUBE 81
Trecho D - Af4
Adotando
Perda Perda
Peso Peso Compr.Compr.Compr. Carga Carga Pressão Pressão
Trecho Unit. Acum. Vazão Diâm. Veloc.Desenv.Equiv. Total Unitário Total Desn. Disp. Jusante
(l/s) (mm) (m/s) (m) (m) (m) (m/m) (mca) (m) (mca) (mca)
R2 -A 51.2 2.15 50 1.09 4.65 4.11 8.76 0.0715 0.63 3.10 0 2.47
A-B 51.2 2.15 50 1.09 1.75 3.33 5.08 0.0715 0.36 0.00 2.47 2.11
B-C 24.8 1.49 50 0.76 1.45 3.33 4.78 0.0403 0.19 0.00 2.11 1.92
B-D 26.4 1.54 50 0.79 1.45 3.33 4.78 0.0424 0.20 0.00 2.11 1.91
C -Af1 13.6 13.6 1.11 38 0.98 2.40 1.71 4.11 0.0774 0.32 0.00 1.92 1.60
C - Af3 11.2 11.2 1.00 38 0.89 8.30 3.12 11.42 0.0664 0.76 0.00 1.92 1.16
D - Af2 15.2 15.2 1.17 50 0.60 2.40 2.28 4.68 0.0274 0.13 0.00 1.91 1.78
D - Af4 11.2 11.2 1.00 38 0.89 8.3 3.12 11.42 0.0664 0.76 0 1.91 1.15
Trecho R2 – A
o
1 Joelho 90 -------------------------- 1,88
4,11
UNIUBE 83
Trecho A – B
Trecho B – C
Trecho B – D
Trecho C - Af1
0
1 Joelho 90 --------------------------- 1,41
1,71
84 UNIUBE
Trecho C - Af3
0
2 Joelhos 90 --------------------------- 2,82
3,12
Trecho D - Af2
0
1 Joelho 90 --------------------------- 1,88
2,28
Trecho D - Af4
0
2 Joelhos 90 -------------------------- 2,82
3,12
UNIUBE 85
75 (3) 2,50 12
0.50
8
2,80
7
2,80
6
2,80
5
2,80
4
2,80
3
2,80
2
2,80
1
3,50
TÉRREO
Diâmetro dos
½ ¾ 1 1¼ 1½ 2 2½ 3 4
canos (pol.)
N° de canos
de ½ com
1 2,9 6,2 10,9 17,4 37,8 65,5 110,5 189
a mesma
capacidade
Fonte: Gebara (2016).
Af4
0,30
0,20
C
h
R.G.
1,60 1,00
R.P.
Perda Perda
Peso Peso Compr.Compr.Compr. Carga Carga Pressão Pressão
Trecho Unit. Acum. Vazão Diâm. Veloc.Desenv.Equiv. Total Unitário Total Desn. Disp. Jusante
(l/s) (mm) (m/s) (m) (m) (m) (m/m) (mca) (m) (mca) (mca)
8-A 1.4 0.35 20 1.13 2.40 2.88 5.28 0.1788 0.94 1.80 1.45 2.31
A- B 0.8 0.27 20 0.85 0.70 1.25 1.95 0.1149 0.22 0.00 2.31 2.08
B-C 0.6 0.23 20 0.74 0.60 1.25 1.85 0.0915 0.17 0.00 2.08 1.91
A - Lv 0.5 0.5 0.21 20 0.68 0.00 0.00 0.00 0.0792 0.00 0.00 2.31 2.31
B - Vs 0.3 0.3 0.16 20 0.52 0.40 0.70 1.10 0.0529 0.06 0.40 2.08 2.42
C - Bd 0.1 0.1 0.09 20 0.30 0.40 0.70 1.10 0.0222 0.02 0.40 1.91 2.29
C - Ch 0.5 0.5 0.21 20 0.68 2.20 8.10 10.30 0.0792 0.82 -1.50 1.91 -0.40
Perda Perda
Peso Peso Compr. Compr. Compr. Carga Carga Pressão Pressão
Trecho Unit. Acum. Vazão Diâm. Veloc. Desenv. Equiv. Total Unitário Total Desn. Disp. Jusante
(l/s) (mm) (m/s) (m) (m) (m) (m/m) (mca) (m) (mca) (mca)
8-A 1.4 0.35 32 0.44 2.40 4.83 7.23 0.0259 0.19 1.80 1.45 3.06
A-B 0.8 0.27 32 0.33 0.70 2.08 2.78 0.0167 0.05 0.00 3.06 3.02
B-C 0.6 0.23 25 0.47 0.60 1.66 2.26 0.0366 0.08 0.00 3.02 2.93
A - Lv 0.5 0.5 0.21 20 0.68 0.00 0.00 0.00 0.0792 0.00 0.00 3.06 3.06
B - Vs 0.3 0.3 0.16 20 0.52 0.40 0.70 1.10 0.0529 0.06 0.40 3.02 3.36
C - Bd 0.1 0.1 0.09 20 0.30 0.40 0.70 1.10 0.0222 0.02 0.40 2.93 3.31
C - Ch 0.5 0.5 0.21 25 0.43 2.20 10.08 12.28 0.0317 0.39 -1.50 2.93 1.04
Perda Perda
Peso Peso Compr.Compr.Compr. Carga Carga Pressão Pressão
Trecho Unit. Acum. Vazão Diâm. Veloc.Desenv.Equiv. Total Unitário Total Desn. Disp. Jusante
8-A 1.4 0.35 20 1.13 2.40 2.75 5.15 0.1788 0.92 1.80 3.66 4.54
A- B 0.8 0.27 20 0.85 0.70 1.25 1.95 0.1149 0.22 0.00 4.54 4.32
B-C 0.6 0.23 20 0.74 0.60 1.25 1.85 0.0915 0.17 0.00 4.32 4.15
A - Lv 0.5 0.5 0.21 20 0.68 0.00 0.00 0.00 0.0792 0.00 0.00 4.54 4.54
B - Vs 0.3 0.3 0.16 20 0.52 0.40 0.70 1.10 0.0529 0.06 0.40 4.32 4.66
C - Bd 0.1 0.1 0.09 20 0.30 0.40 0.70 1.10 0.0222 0.02 0.40 4.15 4.52
C - Ch 0.5 0.5 0.21 20 0.68 2.20 8.10 10.30 0.0792 0.82 -1.50 4.15 1.83
3.1.16 Conclusão
AMPLIANDO O CONHECIMENTO
SAIBA MAIS
SINTETIZANDO
DICAS
Natália michelan
Introdução
As instalações de água quente destinam-se a aparelhos de
uso comum, com a finalidade de melhorar as condições de
higiene e bem estar de seus usuários (VIANNA, 1993).
A instalação de Água Quente em uma residência destina-se
a banhos, cozinhas (lavagem de utensílios e confecção de
alimentos), lavagem de roupas etc. Tem finalidades também
em hospitais e indústrias. Para uma instalação predial de
Água Quente estar bem projetada, de acordo com a NBR-
7189/82, é necessário que seja contínuo o fornecimento de
água aos usuários, em quantidade suficiente, armazenando
ao máximo a um custo mais baixo possível. Mesmo que
apresente uma limitação das pressões e as velocidades a
valores adequados ao perfeito funcionamento das peças
de utilização, deve-se conservar a temperatura adequada e
preservar a qualidade da água (CREDER, 2006).
Para tanto, as temperaturas utilizadas são:
• Uso pessoal em banhos e higiene 35 a 50 °C
• Em cozinhas 60 a 70 °C
• Em lavanderias 75 a 85 °C
• Em finalidades médicas 100 °C ou mais
Objetivos
• Aprender técnica de instalações de uma rede de água quente.
• Listar as etapas de dimensionamento de instalações.
• Reconhecer a importância de cada etapa.
Esquema
• Instalações prediais de água quente
• Partes constituintes de uma instalação predial de
água quente
• Produção de água quente
• Aquecimento solar
• Produção de água quente nas instalações centrais
• Material dos encanamentos
4.1.1.2 Velocidade
Diâmetro Ve l o c i d a d e s V a z õ e s
(mm) (pol) máx. máx.
m/s l/s
15 ½ 1,60 0,20
20 ¾ 1,95 0,55
25 1 2,25 1,15
32 1¼ 2,50 2,00
40 1½ 2,75 3,10
50 2 3,15 6,40
65 2½ 3,55 11,20
80 3 3,85 17,60
100 4 4,00 32,50
Fonte: Gebara (2001).
Hotéis
Edifícios de 2,5 l / pess.
1/5 2 1/5 1/6
escritórios dia
UNIUBE 103
3ª classe
3,2 l / refeic. 1/10 1/10
2ª classe
dia
Restaurante - 1
1/5 2 2/5 1/6
refeição por dia
Residências
Escritórios
Hospitais
Ginásios
Fábricas
Escolas
Apt.os
Hotéis
Clube
Aparelho
Lavatório privado 2,6 2,6 2,6 2,6 2,6 2,6 2,6 2,6 2,6
Lavatório público 5,2 7,8 10,4 7,8 10,4 15,6 7,8 19,5
Banheiras 26 26 39 26 26 39 26
Lavador de pratos 19,5 65 65 65 26 19,5 26
Lava – pés 3,9 3,9 15,6 3,9 3,9 15,6 3,9 3,9
Pia de cozinha 13 26 26 26 26 13 13
Tanque de lavagem 26 36,4 36,4 36,4 36,4 26
Pia de copa 6,5 13 13 13 6,5 13
Chuveiros 97,5 195 292 97,5 97,5 292 97,5 292
Consumo máximo provável % 30 30 10 25 25 40 30 30 40
Capacidade do reservatório 125 90 100 60 80 100 200 70 100
EXEMPLOS
• Consumo diário
• Consumo de Peak =
• Capacidade do reservatório =
• Capacidade de aquecimento =
• Capacidade do reservatório =
Q=C× ∑P
Sendo: = vazão em ; = coeficiente de descarga (neste caso );
= soma das peças suscetíveis de utilização.
Q=C× ∑P
Diâmetro Mínimo dos Sub-Ramais
Lavadora de roupa 20
Fonte: Gebara (2001).
Quantidade
aproximada para
Consumo diário
Temperatura mistura (litros)
Item Usos aproximado de
da mistura 0C Quente Fria
água quente (litros)
70°C 17°C
1 Chuveiro 30 38 12,0 18,0
UNIUBE 109
2 B a r b a , 10 38 4 6
lavagem
de mão e
rosto
3 Lavagem 20 52 13 7
Totais 60 42,6 29 31
Fonte: Gebara (2001).
t1 × V1 + t2 × V2 = t3 × V3
E = P×t
Sendo: t = tempo em horas; P = potência do aquecedor em watts;
E = energia dissipada.
E =Q
Sendo Q expressa em quilocalorias (kcal).
110 UNIUBE
Q = m × c × (t2 − t1 )
Sendo: m = massa do líquido (em litros); c = calor específico
(em kcal/°C; igual a 1); t2 = temperatura final (em °C); t1 = tempe-
ratura inicial (em °C); lembrando que 1kwh = 860 kcal.
EXEMPLO DE DIMENSIONAMENTO
Capacidade do Aquecedor
Capacidade do aquecedor =
Q
S=
I ×η
Sendo: S = área em m²; Q = Quantidade de calor necessária em kcal/
dia; I = intensidade de radiação solar em kwh/m² ou kcal.h/m²; η = ren-
dimento do aproveitamento da energia por painel (na prática η = 50%).
EXEMPLO
Consumo diário
Quantidade de calor
(supondo que a
água entre na temperatura de 20°C e saia do coletor a 60°C).
9000
S= = 4,3m 2
4200 × 0,5
Vteórico
=A
C
D
Sendo A = 1/3 (residências grandes); 1/5 (apartamentos para 5
pessoas); 1/7 (apartamentos muito grandes).
P = Vstorage ×
(t2 − t1 )
∆T
Sendo: t1 = temperatura da água fria; t2 = temperatura que se pre-
tende elevar a água (em torno de 70°C); ∆T = tempo para efetuar o
primeiro aquecimento da água no storage (considera-se 2h).
EXEMPLO 1
EXEMPLO 2
Admitimos, então:
(65 − 15 ) × V = 2 × P
Pode-se acrescentar no valor da potência um montante de 15%
referente a perdas.
118 UNIUBE
½” 1” 1 ½” 2” 2 ½” 3” 4” 5” 6”
7/8 10 15 19 22 25 27 30 34 38
1 1/8 11 16 20 24 27 29 33 38 42
1 3/8 11 17 21 26 29 32 36 42 47
1 5/8 12 18 23 28 31 35 39 46 51
2 1/8 14 20 25 31 34 38 44 51 57
2 5/8 16 22 27 32 37 42 47 56 62
3 1/8 18 24 30 34 39 45 53 60 67
4 1/8 20 28 34 39 44 48 58 66 75
5 1/8 22 31 39 44 49 54 62 70 78
6 1/8 24 34 42 48 54 59 68 76 83
Figura 45 - Loops
4.1.6 Conclusão
AMPLIANDO O CONHECIMENTO.
SAIBA MAIS
SINTETIZANDO
DICAS
Natália michelan
Introdução
Uma instalação predial de Esgotos Sanitários visa atender
às exigências mínimas de habitação, fatores esses
importantíssimos para a manutenção da qualidade de vida,
pois estão diretamente relacionadas à higiene, à segurança,
à economia e ao conforto dos usuários.
As prescrições relativas às instalações prediais de esgotos
sanitários variam em nosso país conforme as municipalidades.
Todas, porém, seguem fundamentalmente a NBR – 8160 de
1983, que fixa as condições técnicas exigíveis para o projeto
e a execução das referidas instalações (MACINTYRE, 1996).
Conforme a NBR – 8160, as instalações prediais de esgotos
sanitários devem ser projetadas de modo que permitam
um rápido escoamento dos esgotos e, também, sua fácil
desobstrução, visam, também, vedar as passagens de gases
e animais das tubulações para o interior das edificações, bem
como impedir o vazamento, o escapamento desses gases e
a formação de depósitos no interior das tubulações; ainda, é
de primordial importância impedir a poluição da água potável.
Objetivos
• Aprender técnica de instalações de uma rede de esgoto
sanitário.
• Relacionar as etapas do projeto de instalações prediais
de esgoto sanitário.
• Definir os conceitos para o dimensionamento do projeto.
Esquema
• Instalações prediais de esgotos sanitários
• Etapas de projeto
• Partes constituintes e terminologia de uma instalação
predial de esgotos sanitários
• Traçado das instalações de esgotos e ventilação
• Dimensionamento
• Caixa de gordura
• Fossa séptica
Fonte: NB – 19 (1983).
Fonte: NB - 19 (1983).
5.1.2.2 Desconector
Figura 51 - Desconector
Pela figura 51, verifica-se que todo desconector deve ser ventilado,
a fim de se evitar que o acúmulo de gases à jusante, no interior da
canalização de esgoto primário, seja capaz de produzir uma pres-
são superior à do fecho hídrico.
UNIUBE 135
coluna de ventilação
tubo
ramal de ventilação
ventilador
primário
pistão sifão
hidráulico
ramal de descarga
tubo de
queda
projeção
do pilar
5.1.4 Dimencionamento
Ramais de Descarga
Ducha escocesa 6 75
Ducha perineal 2 30
Lavador de comadre 6 100
Lavatório de residência 1 30
Lavatório geral 2 40
Lavatório quarto de enfermeira 1 30
Lavabo cirúrgico 3 40
Lava pernas, hidroterápico 3 50
Lava braço, hidroterápico 3 50
Lava pés, hidroterápico 2 50
Mictório, válvula de descarga 6 75
Mictório, caixa de descarga 5 50
Mictório, descarga automática 2 40
Mictório, de calha por metro 2 50
Mesa de autópsia 2 40
Pia de residência 3 40
Pia de serviço, despejo 5 75
Pia de laboratório 2 40
Pia de lavagem de instrumentos, hospital 2 40
Pia de cozinha industrial, preparação 3 40
Pia de cozinha industrial, lavagem de panelas 4 50
Tanque de lavar roupa 3 40
Máquina de lavar pratos 4 75
Máquinas de lavar roupa até 30 Kg 10 75
Máquinas de lavar roupa de 30Kg até 60 Kg 12 100
Máquinas de lavar roupa acima de 60Kg 14 150
Vaso sanitário 6 100
Fonte: Vianna (1993).
UNIUBE 145
Ramais de Descarga(1)
20 75
160 100
620 150
(1) O ramal de esgoto de caixa
sifonada deve ser dimensionado
levando-se em conta a soma das
UHC dos aparelhos que contri-
buem para ela.
Fonte: adaptada de Vianna (1996) e Creder (2006).
Diâmetro interno..................................................30 cm
UNIUBE 147
Diâmetro ...........................................................60 cm
Altura.................................................................60 cm
Diâmetro ...........................................................60 cm
Altura.................................................................80 cm
Tubos de Queda(1)
Ramais de Ventilação
Dimensionamento
Grupo de Aparelhos Sanitários
Sem vasos Com vasos
UHC DN (mm) UHC DN (mm)
Até 2 30 Até 17 50
3 a 12 40 18 a 60 75
13 a 18 50 - -
19 a 36 75 - -
Fonte: adaptada de Vianna (1996) e Creder (2006).
10 9 30 - - - - - - - -
50 12 9 23 61 - - - - - - -
20 8 15 46 - - - - - - -
10 - 13 46 110 317 - - - - -
75 21 - 10 33 82 247 - - - - -
53 - 8 29 70 207 - - - - -
102 - 8 26 64 189 - - - - -
43 - - 11 26 76 299 - - - -
100 140 - - 8 20 61 229 - - - -
320 - - 7 17 52 195 - - - -
530 - - 6 15 46 177 - - - -
500 - - - - 10 40 305 - - -
150 1100 - - - - 8 31 238 - - -
2000 - - - - 7 26 201 - - -
2900 - - - - 6 23 183 - - -
1800 - - - - - 10 73 286 - -
200 3400 - - - - - 7 57 219 - -
5600 - - - - - 6 49 186 - -
7600 - - - - - 5 43 171 - -
4000 - - - - - - 24 94 293 -
250 7200 - - - - - - 18 73 225 -
11000 - - - - - - 16 60 192 -
15000 - - - - - - 14 55 174 -
7300 - - - - - - 9 37 116 287
300 13000 - - - - - - 7 29 90 219
20000 - - - - - - 6 24 76 186
26000 - - - - - - 5 22 70 152
Fonte: adaptada de Vianna (1996) e Creder (2006).
5.1.7 Conclusão
AMPLIANDO O CONHECIMENTO.
SAIBA MAIS!
SINTETIZANDO
DICAS
Natália michelan
Introdução
A água proveniente das chuvas é um dos principais elementos que
diminuem a durabilidade e danificam a boa aparência das construções.
As coberturas dessas construções possuem a função de
impedir a entrada das águas das chuvas nas áreas das
edificações que devem ser protegidas e geram um volume
de água que deve ser devidamente coletado e transportado
para um sistema de drenagem e, posteriormente, à rede de
drenagem pública, de modo que o trajeto dessas águas seja
o menor e o mais rápido possível.
Em nosso país, existe um sistema separador absoluto, em que
a rede de esgoto e de águas pluviais possui redes projetadas
separadamente para o transporte de cada líquido, em separado.
Caso as redes não sejam independentes, geralmente ocorre
o refluxo em poços de visitas, que são locados nas ruas, em
redes públicas de esgotos sanitários. Esse refluxo ocasionará
uma deteorização na qualidade da higiene local.
Dessa forma, as instalações prediais de águas pluviais
devem coletar todo o volume precipitado sobre telhado,
quintais, pátios e estacionamentos, apresentando as
seguintes características: não devem possuir vazamentos;
proporcionar condições para desobstruções e limpeza; ser
resistente às ações do meio ao qual estão inseridas; possuir
resistência mecânica aos esforços derivados de oscilações
de temperatura, choques mecânicos, cargas, pressões etc.;
evitar a penetração de gases, quando necessário.
Objetivos
• Aprender técnica de instalações de uma rede de água pluvial.
• Relacionar todas as etapas de instalação predial da
rede de água pluvial.
• Definir as etapas do dimensionamento do projeto.
Esquema
• Instalações prediais de águas pluviais
• Projeto
• Partes constituintes e termos técnicos utilizados em
uma instalação predial de águas pluviais
• Dimensionamento
6.1.1 Projeto
6.1.3 Dimensionamento
i×A
Q=
60
UNIUBE 169
A: área de contribuição em m2
6.1.4 Calhas
1
Q= A RH2/ 3 I1/ 2
n
Em que: Q: Vazão na seção final da calha em m²/s
A: área molhada em m²
n: coeficiente de Manning
Material Nº
Plástico, fibrocimento, aço, metais não ferrosos 0,011
Ferro fundido, concreto alisado, alvenaria revestida 0,012
Cerâmica, concreto não alisado 0,013
Alvenaria de tijolos não revestida 0,015
Fonte: NBR 10844 (1982).
Declividades
Diâmetro interno(mm)
0,5% 1% 2%
100 130 183 256
125 236 333 466
150 384 541 757
200 829 1167 1634
Fonte: NBR 10844 (1982).
Diâmetro
n = 0,011
interno
(D) (mm) 0,5% 1% 2% 4% 0,5%
1 2 3 4 5 6
50 32 45 64 90 29
63 59 84 118 168 55
75 95 133 188 267 87
100 204 287 405 575 187
125 370 521 735 1.040 339
150 602 847 1.190 1.690 552
200 1.300 1.820 2.570 3.650 1.190
176 UNIUBE
6.1.7 Conclusão
AMPLIANDO O CONHECIMENTO
28 fev. 2016.
SAIBA MAIS
SINTETIZANDO
DICAS
Natália michelan
Introdução
As instalações de proteção contra incêndios fundamentam-
se nos princípios da salvaguarda da vida e proteção do
patrimônio. Quanto melhor for o planejamento do sistema,
menor será a probabilidade de se utilizar o combate ao fogo.
O combate ao fogo trata do estudo das técnicas utilizadas
pelo pessoal das Brigadas de Bombeiros (VIANNA, 1993).
Os projetos complementares deverão estar harmonizados
com o projeto de arquitetura, observando a não interferência
entre elementos dos diversos sistemas e considerando as
facilidades de acesso para inspeção e manutenção das
instalações de um modo geral. Todos os detalhes de um
projeto que possam interferir em um outro da mesma obra
deverão ser elaborados em conjunto, de forma a estarem
perfeitamente harmonizados entre si (DEINFRA, 2016).
Objetivos
• Aprender técnica de instalações de uma rede de
combate ao incêndio.
• Classificar os tipos de edificações.
• Relacionar as redes de proteção contra incêndio.
Esquema
• Noções gerais de combate ao incêndio
• Classificação das edificações
• Proteção por extintores manuais e sobre rodas
• Proteção por rede de hidrantes
• Dimensionamento do reservatório, distribuição por
gravidade, por recalque e “by-pass”
• Exemplo de Dimensionamento
COMBUSTÍVEL CALOR
FOGO
OXIGÊNIO
• Risco A - 2 horas
• Risco B - 4 horas
• Risco C - 6 horas
Tipo Capacidade
Espuma 10 l
Água sob pressão 10 l
Gás carbônico 6 kg ou 2 x 4 kg
Pó químico seco 4 kg
Fonte: Gebara (2001).
188 UNIUBE
Extintor
Gasolina
SIM SIM SIM NÃO
Tintas
Etc.
Equipamentos
SIM NÃO SIM NÃO
Elétricos
Fonte: Gebara (2001).
Tipo Capacidade
Espuma 75 l
Água sob pressão 75 l
Gás carbônico 25 kg
Pó químico seco 20 kg
7.1.3.1 Hidrante
7.1.3.2 Canalização
de engate padrão.
7.1.3.3 Mangueira
Mangueira Esguicho
Comprimento
Risco Diâmetro (mm) Diâmetro (mm)
(m)
UNIUBE 193
A 30 38 13
B 30 38 16
C 30 38 16
Fonte: Gebara (2001).
7.1.3.4 Reservatório
V = Q.∆t
Em que: V - volume de reserva, em litros.
Q=C
d . A. 2.g .H
Em que: Q - vazão, m3/s.
10 ,641 Q 1,85
J= .
C 1.85 D 4,87
Em que: C = coeficiente do material.
Exemplo de dimensionamento
R
2
Reservatório Elevado
R
1 X
R.G.
R.G.
1,55
1,45
Valvula de Retenção
1,90 2,00
A
H
1
2,80
B
H
2
2,80
C
H
3
2,80
D
H
4
2,80
E
H
5
2,80
F
H
6
2,80
G
H
7
2,80
H
H
8
3,50
I
1,60
H
9
1,20
J
K H10
Dispositivo de Recalque
ou Registro de Calçada
• Prédio residencial
• Risco classe A.
Q=C
d . A. 2.g .H
(I)
• Equação para cálculo da pressão, H, no bocal:
2
Q
C
d .A
H =
2. g (II)
• Equação para o cálculo da perda de carga no tubo e na
mangueira:
10 ,641 Q 1,85
J= .
C 1.85 D 4,87 (III)
• Para o tubo de aço galvanizado de 63 mm:
∆htubo = J . L (V)
Comprimentos equivalentes
• redução 63 x 38 mm : 0,40 m
Comprimentos equivalentes
• redução 63 x 38 mm : 0,40 m
−4
Q = 0,98 .1,327 x10 2.9,81 .6
∆hmang = 1,50 m
J = 1493,46 . (1,41x10-3)1,85
J = 0,0080
∆htubo = 0,13 m
PA = 7,63 m.c.a.
• Cálculo da pressão em B:
PB = 9,78 mca
UNIUBE 201
• Cálculo da pressão em C:
PC = 12,19 mca
• Cálculo da pressão em D:
PD = 14,88 mca
• Comprimento da tubulação
Comprimentos equivalentes
• Pressão em C:
PC = PD - ∆H + ∆htubo
Q = 1,98x10-3 m3/s
• Pressão em B:
PB = PC - ∆H + ∆htubo
Q = 3,77x10-3 m3/s
• Pressão em A:
PA = PB - ∆H + ∆htubo
Q = 5,37x10-3 m3/s
Comprimentos equivalentes
PA = PR2 + ∆H - ∆htubo
X = 8,12 / 0,8552
X = 9,50 m
PG = 16,71 m.c.a
UNIUBE 205
PH = 18,47 mca
PI = 20,67 m.c.a
PK = 23,35 m.c.a
206 UNIUBE
• Pressão em I:
PI = PK - ∆H + ∆htubo
Q = 2,49x10-3 m3/s
• Pressão em H:
PH = PI - ∆H + ∆htubo
Q = 4,83x10-3 m3/s
• Pressão em G:
PG = PH - ∆H + ∆htubo
Q = 7,04x10-3 m3/s
Comprimentos equivalentes
PG = ∆H - ∆htubo
Vol = 16.452 l
R
2
Reservatório Elevado
R
1 2,00
R.G.
R.G.
1,41
BOMBA 1,00
Valvulas de Retenção
SISTEMA "BY-PASS"
1,90 2,00
A H
1
2,80
B H
2
2,80
C H
3
2,80
D H
4
2,80
E H
5
2,80
F H
6
2,80
G H
7
2,80
H H
8
3,50
I H
9
1,60
1,20
J
H10
K
Valvula de Retenção
Dispositivo de Recalque
ou Registro de Calçada
Comprimentos equivalentes
PA = PR2 + ∆H - ∆htubo
J = 0,1448 m/m.
∆htubo = J . L
Hm = 7,92 m
UNIUBE 211
Pot = γ. Q . Hm
7.1.5 Conclusão
AMPLIANDO O CONHECIMENTO.
SAIBA MAIS
SINTETIZANDO
DICAS
Natália michelan
Introdução
O GLP (Gás Liquefeito do Petróleo) é obtido a partir da
destilação do petróleo, sendo formado basicamente pela
mistura de propano (C3H8), butano (C4H10) e hidrocarbonetos
em proporções variáveis, obtidos pela destilação do petróleo.
Apresenta as seguintes propriedades:
• Densidade: 2 em relação ao ar, na forma de gás.
• 0,55 em relação à água, na forma líquida.
• Facilidade e rapidez de operação.
• Não produz resíduos após a queima.
• Poder calorífico médio 12000 Kcal/kg.
O emprego do GLP nos domicílios é cada dia maior, visto
que poucas cidades no Brasil dispõem de gás combustível
canalizado nas ruas, sendo necessária a instalação domiciliar
com recipientes que armazenam o GLP.
Seu uso em instalações industriais no Brasil exige a
demonstração de impraticabilidade da utilização de outros
combustíveis menos nobres, salvo nas instalações das
cozinhas dessas indústrias. As recentes descobertas de
reservas imensas de gás natural no Brasil aumentam as
perspectivas não apenas de distribuição de gás canalizado,
mas também de fornecimento de GLP (MACINTYRE, 1996).
Assim como o petróleo, o gás natural é uma energia de origem
fóssil, mistura de hidrocarbonetos leves dentre os quais
se destaca o metano (CH4), que se localiza no subsolo da
terra e é procedente da decomposição da matéria orgânica
espalhada entre os extratos rochosos.
Além disso, o gás natural é uma energia carente de enxofre
e a sua combustão é completa, liberando como produtos o
dióxido de carbono (CO2) e vapor de água, sendo os dois
componentes não tóxicos, o que faz do gás natural uma
energia ecológica e não poluente.
O gás natural é uma fonte de energia totalmente natural. O
território brasileiro, especialmente a região litorânea, é rico em
gás natural, o que garante o seu abastecimento por muitos e
muitos anos. No Rio de Janeiro, é extraído dentro do próprio
estado. As mais importantes reservas estão localizadas na
Bacia de Campos (VAZQUEZ; ALVES, 2009).
Objetivos
• Aprender técnica de instalações de uma rede de gás.
• Relacionar as pressões de utilização no projeto de
instalação de gás.
• Conceitualizar os tipos de gases.
• Classificar as etapas necessárias para o
dimensionamento da rede.
Esquema
• Projeto de Instalações Prediais de Gás
• Pressões de Utilização
• Instalação Predial
• Exemplos de utilização de GLP
• Gás Natural
• Dimensionamentos
• Determinação dos diâmetros
• Exaustão e Ventilação
• Chaminé
• Tubulação aparente
• Teste de estanqueidade
UNIUBE 215
• 2 kg - NBR 8470/84.
• 13 kg - NBR 8462/84.
• 45 kg - NBR 8463/84.
• 90 kg - NBR 8472/84 .
216 UNIUBE
8.1.5 Dimensionamentos
Capacidade Nominal
Aparelhos Tipo
Kw (Kcal/H)
Fogão Com 4 Bocas Com Forno 8,1 (7000)
Fogão Com 4 Bocas Sem Forno 5,8 (5000)
Fogão Com 6 Bocas Com Forno 12,8 (11000)
Fogão Com 6 Bocas Sem Forno 9,3 (8000)
Forno De Parede - 3,5 (3000)
Aquecedor De Acumulação 50 – 75 Litros 8,7 (7500)
222 UNIUBE
A = F.C
Em que: A = potência adotada, em quilocaloria por hora.
Q = A / PCI
224 UNIUBE
C = Potência Computada
F = Fator de simultaneidade
UNIUBE 229
Figura 72 - Chaminés
8.1.8 Chaminé
Figura 73 - Chaminé
Dimensionamento da Chaminé
Chaminés Individuais
D/d = L/2
UNIUBE 233
nominal do
aquecedor
1 0 0 0
Kcal/min cm² d cm cm² a cm cm² b cm
Kcal/h
Até 50 Até 3 20 5 25 5 24 6
50-75 3-5 28 6 36 6 35 7
75-108 5-7 38 7 49 7 48 8
108-165 7-10 50 8 64 8 70 10
165-250 10-15 62 9 81 9 77 11
250-320 15-19 80 10 100 10 104 13
320-400 19-24 95 11 121 11 126 14
400-500 24-30 115 12 144 12 150 15
500-650 30-39 135 13 169 13 176 16
650-810 39-49 150 14 196 14 204 17
810-970 49-58 180 15 225 15 247 19
970-1200 58-72 200 16 256 16 260 20
1200-1450 72-87 225 17 289 17 294 21
1450-1750 87-105 260 18 324 18 345 23
1750-2000 105-120 285 19 361 19 384 24
2000-2350 120-141 315 20 400 20 425 25
Fonte: Vazquez; Alves (2009).
234 UNIUBE
* valores para o
caso de instala-
ção em eletroduto,
em outros casos
usar 50 cm.
Fonte: Vazquez; Alves (2009).
UNIUBE 235
8.1.11 Conclusão
AMPLIANDO O CONHECIMENTO
SAIBA MAIS
SINTETIZANDO
DICAS
Referências
2002.
NBR 10844. Instalações prediais de águas pluviais. Ebah. Disponível em: <http://
www.ebah.com.br/content/ABAAABpNgAE/nbr-10844-nb-611-instalacoes-pre-
diais-aguas-pluviais>. Acesso em: 28 fev. 2016.
NBR 14570. Instalações internas para uso alternativo dos gases gn e glp – pro-
jeto e execução. Disponível em: <http://www.philomenojr.com.br/downloads/
Informacoes/Eluma%20Conexoes/NBR%2014570%20Instala%E7%F5es%20
internas%20uso%20m%FAtuo.pdf>. Acesso em: 28 fev. 2016.