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Universidade de Uberaba
Reitor
Marcelo Palmério
Editoração e Arte
Produção de Materiais Didáticos-Uniube
Editoração
Stela Maria Queiroz Dias
Revisão textual
Érika Fabiana Mendes Salvador
Diagramação
Jessica de Paula
Ilustrações
Rodrigo de Melo Rodovalho
Projeto da capa
Agência Experimental Portfólio
Edição
Universidade de Uberaba
Av. Nenê Sabino, 1801 – Bairro Universitário
O Direito Digital pode ser entendido como a ciência que estuda nossos
direitos civis comuns expressos e traduzidos no domínio da esfera digital.
Uma vez que os direitos civis são universais, devem ser garantidos
também no ambiente virtual.
Embora estes sejam direitos que podemos ter como garantidos, o fato
é que o mundo digital é um novo ambiente, e esses direitos precisam
ser discutidos, aprendidos e reconfigurados para se adequarem às
necessidades contemporâneas.
Bons estudos!
Capítulo A sociedade digital
1
Introdução
Com a notoriedade da internet e o consequente aumento do uso
de redes sociais, aplicativos, e demais recursos que envolvem
o comércio digital, cresce a importância de estudos na área que
possibilitam maior preparo profissional para lidar com demandas
que envolvem direitos autorais, privacidade, uso de voz e imagem
e demais desafios possibilitados pela globalização digital.
Objetivos
O presente capítulo tem como objetivo principal conhecer o que
se tem denominado Sociedade Digital. Por isso, seus objetivos
específicos são:
Esquema
1.1 Aspectos históricos das revoluções “não apenas” industriais
1.1.1 Primeira Revolução
1.1.2 Segunda Revolução
1.1.3 Terceira Revolução
1.1.4 Quarta Revolução
1.2 A era da informação e o poder da internet
1.3 Conclusão
Tente imaginar como seria sua vida sem que nenhuma máquina
trabalhasse para você. Faça uma lista dos equipamentos eletrônicos
que existem em sua casa...
Mas imagine se você fosse parte de uma geração que viu o mundo
mudar de formas que não eram vistas há centenas de anos? Foi o que
aconteceu com as pessoas que viveram o início das revoluções de que
trataremos neste capítulo.
IMPORTANTE!
Separação entre
Produção em Repartição de os trabalhos de O trabalho
massa tarefas concepção e individualizado
execução
Andrade (2017, p.23) traz-nos a visão de outros estudiosos sobre essa fase:
Por isso, a disciplina Direito Digital busca oportunizar um olhar para além
da tecnologia na expectativa de encontrar maneiras de possibilitar ao
maior número de pessoas a capacidade de impactar positivamente suas
organizações e comunidades.
Por exemplo, a mesma Internet que tem sido usada para tornar as
empresas mais eficientes, democratizar a educação e conectar pessoas
separadas por grandes distâncias também produziu um novo caminho
para a fraude, o roubo, a invasão de privacidade e a disseminação de
discursos de ódio. Esta defesa é observada nas palavras de Cepik et.
al. (2014, p. 161):
O crescimento do ciberespaço e o aumento do número
de usuários da Internet, a partir da comercialização
do acesso à rede em 1995, fizeram com que ela
alcançasse o status de serviço público global
(BLUMENTHAL e CLARK, 2009, p. 207) e passasse
a ser considerada a “espinha dorsal” do mundo
globalizado (KURBALIJA e GELBSTEIN, 2005,
p. 7; ZUKANG, 2007, p. 6). Contudo, à medida que
cresce a dependência da sociedade em relação a
UNIUBE 13
EXPLICANDO MELHOR
1.3 Conclusão
Resumo
Referências
Introdução
As regras referentes à comunicação digital formam um campo cuja
prática incorpora muitas áreas diferentes e requer uma variedade
de conhecimentos e experiências interdisciplinares. O amplo
entendimento sobre as legislações é fundamental para assessorar
as organizações nesta área desafiadora e extremamente importante
do mercado.
Objetivos
O presente capítulo tem como objetivo principal oferecer ao leitor o
conhecimento básico para enfrentar os desafios heterogêneos que o
advento das novas tecnologias produz na vida cotidiana e, portanto,
na lei, na sociedade e no mercado como um todo.
Esquema
2.1 Alguns conceitos importantes para compreender o Direito Digital
2.2 Quais os principais desafios do Direito Digital?
2.3 Marco Civil da internet
2.3.1 Princípios fundamentais do Marco Civil da internet
2.3.2 Dos direitos e garantias dos usuários
2.4 Conclusão
local, hoje enfrentamos um trânsito de dados que vai além das fronteiras
territoriais.
Endereço de
protocolo de Código atribuído a um terminal de uma rede para permitir
internet sua identificação, definido segundo parâmetros
internacionais.
(endereço IP)
Outra legislação que trouxe definições úteis para esse tema é a Lei nº
12.527, de 18 de novembro de 2011 (BRASIL, 2011).
EXEMPLIFICANDO!
Uma situação real significativa desse conflito é o famoso caso entre a Apple
e o FBI em que um juiz dos EUA solicitou que a Apple cooperasse com
o FBI desbloqueando o iPhone pertencente a um terrorista que estava
envolvido em um ataque. Diante da negativa da empresa de telefonia, a
polícia americana quebrou, sem a referida ajuda, a criptografia do celular
do terrorista Syed Farook, um dos responsáveis pelo massacre de San
Bernardino, no dia 2 de dezembro de 2015, que deixou 14 mortos. O embate
foi longo e ganhou atenção da mídia com a divulgação da carta aberta do
presidente da Apple, Tim Cook, e de opiniões favoráveis ao FBI, como a de
Bill Gates.
EXEMPLIFICANDO!
Entre os vários assuntos tratados nessa lei, vamos nos dedicar ao estudo
de alguns artigos específicos que auxiliarão a compreensão dos próximos
capítulos.
32 UNIUBE
II - os direitos humanos,
o desenvolvimento III - a pluralidade
I - o reconhecimento da
da personalidade e o e a diversidade;
escala mundial da rede; exercício da cidadania
em meios digitais;
V - a livre iniciativa,
IV - a abertura e a livre concorrência VI - a finalidade
a colaboração; e a defesa do social da rede.
consumidor;
I - garantia da liberdade de
expressão, comunicação e
II - proteção da privacidade;
manifestação de pensamento, nos
termos da Constituição Federal;
V - preservação da estabilidade,
segurança e funcionalidade da
VI - responsabilização dos
rede, por meio de medidas técnicas
agentes de acordo com suas
compatíveis com os padrões
atividades, nos termos da lei;
internacionais e pelo estímulo
ao uso de boas práticas;
2.4 Conclusão
Conforme previsto na Lei n.º 12.965/14, que acabamos de analisar, o
direito à proteção de dados pessoais surge como um corolário do direito à
privacidade. Na sociedade digital, com o desenvolvimento da Tecnologia
da Comunicação da Informação, dominada pelas comunicações
eletrônicas, de fato, o direito à proteção de dados, entendido como a
proteção de informações pessoais, representa uma garantia fundamental
de liberdade.
Resumo
Fornecer um sistema adequado para a proteção de dados pessoais não é
fácil, pois se, por um lado, limitar a circulação reduziria o risco de hackers
e, portanto, alterações, difusões ilícitas etc., por outro, implicaria uma
compressão da liberdade de manifestação de seu próprio pensamento,
36 UNIUBE
Referências
GARRIDO, Patrícia Peck. Direito digital. 6.ed. São Paulo: Saraiva, 2007.
Capítulo Crimes digitais
3
Introdução
institucionais.
40 UNIUBE
Objetivos
O presente capítulo, longe de esgotar as discussões sobre os
crimes cibernéticos (também conhecidos como crimes virtuais),
objetiva analisar, de forma concisa, os principais aspectos
envolvidos na prática de tais crimes, muito comuns na sociedade
atual, em que o dinamismo e as relações virtuais estão, de forma
acentuada, dominando as relações interpessoais e comerciais.
Esquema
3.1 O que é crime digital ou cibercrime e qual seu impacto na
sociedade?
3.2 Lei nº 12.737, de 30 de novembro de 2012
3.2.1 Invasão de Dispositivo Informático
3.3 Conclusão
UNIUBE 41
Fonte: https://veja.abril.com.br/economia.
Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/tec/2019/02.
Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/tec/2019/02.
42 UNIUBE
Acesso não
Fraude autorizado a um
informática computador ou
sistema eletrônico
Disseminação de
Posse e distribuição equipamentos,
não autorizadas dispositivos ou
de códigos de programas de
acesso a sistemas computador
destinados a danificar
de computadores
ou interromper um
e eletrônicos sistema eletrônico
ou de TI
O cibercrime criou uma grande ameaça para quem usa a internet, com
milhões de informações de usuários roubadas nos últimos anos. Também
causou um grande estrago nas economias de muitas nações.
b) Crimes econômicos
(hacking, espionagem,
piratarias em geral
a) Violações à privacidade (cópias não autorizadas),
sabotagem e
extorsão, fraude).
Até o ano de 2012, a ausência de uma lei própria para tratar os crimes
virtuais contribuía para dificultar a apuração desses delitos, uma vez que
a legislação, até então vigente, tratava apenas dos crimes de forma geral,
independentemente do meio utilizado para a sua prática. Nesse sentido,
podemos citar, entre outros, os expostos na Figura 4:
Figura 4: Agentes da legislação vigentes até 2012.
Vamos analisar essa lei e conhecer cada tipo penal por ela
abordado?
Consiste em uma
pena imposta No que se refere à consumação e tentativa, esse
em sentença
condenatória. Trata-se crime é formal, pois sua consumação se dá com a
de uma condenação
em que o condenado simples invasão ou instalação de vulnerabilidade,
poderá iniciar o seu
cumprimento apenas
não sendo necessário para se consumar a
em regime semiaberto obtenção ou não da vantagem ilícita pelo agente.
ou aberto, ao
contrário da reclusão,
que prevê também
o regime fechado.
As regras para os
regimes semiaberto e
aberto estão previstas
no Artigo 33, do
Código Penal.
UNIUBE 51
Tipo objetivo
Bem jurídico
Crime comum misto Culpabilidade
tutelado
alternativo
Sendo um
crime de ação
A conduta
múltipla ou
O sujeito criminosa
conteúdo variado,
ativo do crime do crime
A liberdade apresenta os
cibernético pode cibernético
individual, a núcleos “invadir”
ser qualquer caracteriza-
privacidade e e “instalar”,
pessoa (física se somente
a intimidade podendo o agente
ou jurídica, de pelo dolo, não
das pessoas praticar ambas
direito público havendo a
como um todo. as condutas e
ou de direito previsão legal
responder por
privado), da conduta na
crime único,
forma culposa.
desde que num
mesmo contexto.
IMPORTANTE!
3.3 Conclusão
Resumo
O cibercrime geralmente pode ser definido como uma atividade criminosa
que envolve a estrutura da tecnologia da informação, incluindo acesso
ilegal (acesso não autorizado), interceptação (por meios técnicos
de transmissão de dados), interferência de dados (dano, exclusão,
deterioração, alteração ou supressão de dados de computador), sistemas
de interferência (interferência no funcionamento de um sistema de TI
por meio da entrada, transmissão, dano, cancelamento, deterioração,
alteração ou supressão de dados do computador), uso indevido de
dispositivos, falsificação , roubo de identidade, fraude no computador e
eletrônicos. As pessoas que cometem esses crimes, se capturadas, são
condenadas por diferentes tipos de penas.
54 UNIUBE
Referências
BRASIL. Lei nº 12.737, de 30 de novembro de 2012. Dispõe sobre a tipificação
criminal de delitos informáticos; altera o Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de
1940 - Código Penal; e dá outras providências. Disponível em: http://www.planalto.
gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/ 2012/lei/l12737.htm. Acesso em: dez. 2019.
FAORO, Roberta Rodrigues; JESUS, Betina Ribeiro de; ABREU, Marcelo Faoro de.
Um estudo sobre crimes digitais: detecção e prevenção. Anais do IV SINGEP –
São Paulo – SP – Brasil – 08, 09 e 10/11/2015. Disponível em:
https://singep.org.br›resultado. Acesso em: dez. 2019.
Introdução
Os direitos autorais que visam à proteção dos direitos morais e
econômicos dos criadores de obras literárias, científicas e artísticas
são reconhecidos na Declaração Universal dos Direitos Humanos
(Artigo 27.2), assim como os direitos à informação e à cultura.
Objetivos
Este capítulo tem como objetivo geral abordar o direito autoral na
perspectiva digital. Para tanto, pretende-se:
• definir o direito digital e suas classificações: moral e
patrimonial;
• levantar as principais legislações internacionais e a brasileira
sobre a temática estudada,
• analisar a Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998, e suas
aplicações no cenário brasileiro,
• compreender o reflexo da violação ao direito autoral no
ambiente digital.
UNIUBE 59
Esquema
4.1 O que são direitos autorais e quais são os direitos relacionados?
4.1.1 Direito moral e Direito patrimonial
4.2 Legislação própria dos direitos autorais
4.2.1 Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998
4.3 Violação ao direito autoral no ambiente digital
4.4 Conclusão
Nessa perspectiva, você encontrará neste espaço uma breve visão geral
do que são os direitos autorais, os direitos do proprietário dos direitos
autorais, bem como a repercussão desse direito nos ambientes digitais.
Podemos definir direitos autorais como o direito exclusivo de uma pessoa
de reproduzir, publicar ou vender sua obra original de autoria (como uma
obra literária, musical, dramática, artística ou arquitetônica).
60 UNIUBE
reprodução do trabalho,
EXEMPLIFICANDO!
Por fim, deve-se lembrar que a lei de Direitos Autorais é regida pelo
princípio da territorialidade, segundo o qual cada país possui
UNIUBE 63
Direito
autoral = Direito
patrimonial
+ Direito
moral
• Direito à paternidade:
• Direito à integridade
direito de ser atribuído
da obra: a obra será
como autor da obra e,
preservada e não poderá
por conseguinte, de ser
ser alterada, sem a
citado sempre como
autorização do autor.
fonte de criação.
64 UNIUBE
Como pode ser observado, a propagação cada vez maior das obras
intelectuais por intermédio dos meios de comunicação implicou a
necessidade de proteger o direito autoral não só no âmbito nacional como
também mundo afora. Dessa forma, tornou-se necessária a existência de
contratos internacionais nos quais se procura dar, aos autores e editores
dos países assinantes, a mesma proteção legal que têm em seu próprio
país. O Brasil assinou os seguintes tratados (Figura 3):
PESQUISANDO NA WEB
ideias,
esquemas, planos formulários em branco
procedimentos
ou regras para para serem preenchidos
normativos,
realizar atos mentais, por qualquer tipo de
sistemas, métodos,
jogos ou negócios; informação, científica ou
projetos ou conceitos
não, e suas instruções;
matemáticos;
aproveitamento
industrial ou
comercial das ideias
contidas nas obras.
IMPORTANTE!
REGISTRANDO
Sempre que se usa uma plataforma digital que permita publicar conteúdo,
aceitam-se os termos e as condições de seu uso. Como regra, as
condições contratuais que regem a aquisição e o uso de conteúdo criado
pelo usuário em plataformas ou redes sociais não proporcionam uma
transferência real da propriedade intelectual das obras.
EXEMPLIFICANDO!
4.4 Conclusão
Resumo
Uma obra protegida por direitos autorais pode ser disponibilizada na web
na medida em que o proprietário dos direitos autorais tenha dado sua
autorização para um determinado uso digital de sua obra. A existência
74 UNIUBE
Referências
ABRÃO, Eliane Yachouh. Direitos de autor e direitos conexos. São Paulo:
Ed. do Brasil, 2002.
SILVA, José Afonso da. Curso de direito constitucional positivo. São Paulo:
Malheiros, 2014.
Capítulo Negócios digitais
5
Introdução
Os negócios on-line existem praticamente desde o advento
da Internet. Afinal, onde mais você teria um espaço para os
empreendedores se estabelecerem de uma maneira conveniente
e acessível?
Objetivos
Esquema
5.1 E-business: diversas oportunidades para um mundo de
possibilidades
5.2 Transformação, otimização, integração e humanização dos
negócios
5.3 Desafios e vantagens dos negócios eletrônicos
5.3.1 Vantagens dos negócios eletrônicos
5.3.2 Desafios dos negócios eletrônicos
5.4 Conclusão
Para Gomes (2003, p. 15), o empreendedor virtual deve ser um indivíduo que
possua todos os requisitos necessários para ser
um empreendedor, com algumas qualidades mais
evidentes, como gerenciamento de inovação,
identificador de tendências, descobridor de nichos e
principalmente deve conhecer muito bem o ramo em
que atua.
CURIOSIDADE
Computação em nuvem
Big Data
A internet pode ser definida como uma das facetas mais importantes da
sociedade moderna. Ela desempenha um papel fundamental em tudo,
desde a repercussão de um discurso político, como no Ensino Superior,
até na maneira como conduzimos nossos negócios e nós mesmos. Não
UNIUBE 87
Manter contato com os clientes costuma ser mais fácil para as empresas
que adotam os negócios digitais. Como essas organizações capturam
as informações de contato na forma de e-mail, o envio de e-mails
personalizados e automatizados é simples. Informar os clientes sobre
uma venda, promover um novo produto ou apenas entrar em contato
com eles para um contato pessoal são tarefas realizadas com o mínimo
de esforço. Além disso, ferramentas da web, como cookies, permitem
uma personalização superior da loja e uma análise do comportamento
do consumidor.
5.4 Conclusão
Resumo
Referências
CUNNINGHAM, M. B2B – business-to-business: como implementar estratégias
de e-commerce entre empresas. Rio de Janeiro: Campus, 2001.
Introdução
Objetivos
Neste capítulo vamos nos dedicar a uma abordagem sobre o
contrato eletrônico. Iniciamos listando e explicando as formas
de contratação, especificaremos os pressupostos, requisitos e
validade, bem como trataremos das modalidades de adimplemento.
Ainda neste capítulo você estudará sobre a eficácia probatória
do documento eletrônico com os respectivos mecanismos de
94 UNIUBE
Esquema
Com certeza você já celebrou milhares desses contratos e talvez não tenha
consciência do que sejam e quais seus efeitos.
1- Partes
capazes e
legitimadas
2- Objeto lícito,
possível e
determinado
3- Forma
prescrita ou
não defesa
em lei
1- Partes capazes, você já sabe o que são: são pessoas maiores de 18 anos
ou emancipadas com discernimento suficiente para os atos da vida civil.
UNIUBE 99
2- O objeto não pode ser proibido por lei, além do que deve ser possível e
determinado. Por objeto possível, entende-se aquele que possibilita uma
negociação aceitável. Por fim determinado ou determinável, entendemos
a exigência de que se deve especificar devidamente o produto no que
corresponda à quantidade, a tipo, à cor, a características etc.
Aqui estão:
Função
Boa-fé Obrigatoriedade
Relatividade social dos
objetiva dos contratos
contratos
Intangibilidade Autonomia
privada
PESQUISANDO NA WEB
Acordos Contratos
Documentos de não Acordos Acordos
comerciais de licença
gerais de RH divulgação de vendas de software
(NDAs)
• respondendo a um e-mail;
• incluindo uma assinatura eletrônica, entre outros.
SAIBA MAIS
Criptografia simétrica
Criptografia assimétrica
6.4 Conclusão
Resumo
Como um contrato eletrônico pode ser enviado por e-mail, leva apenas
alguns minutos para a outra parte recebê-lo. Eles podem assinar
rapidamente e começar o projeto sem esperar uma cópia em papel
chegar pelo correio.
Referências
Introdução
Nos últimos anos, o governo brasileiro emitiu inúmeras leis que
envolvem negócios realizados pela Internet. As regras atuais
tentam criar uma estrutura reguladora que estabeleça claramente
as diferentes responsabilidades de todos os atores, e existe uma
preocupação material em garantir os direitos constitucionais dos
usuários, como liberdade de expressão e privacidade.
Objetivos
Por meio do estudo deste capítulo, espera-se que o leitor seja capaz de:
Esquema
7.1 Legislação, órgãos reguladores e jurisdição
7.1.1 Quais legislações regem os negócios na Internet?
7.1.2 Quais órgãos reguladores são responsáveis pela
UNIUBE 115
• processados no Brasil;
• coletados de titulares de dados localizados no Brasil no momento
da coleta; ou
• processados com o objetivo de oferecer produtos ou serviços aos
clientes brasileiros.
SINTETIZANDO...
7.3 Conclusão
O Brasil, como a sétima maior economia do mundo e a quinta maior
nação em termos de massa terrestre, continua apresentando grandes
oportunidades de mercado para investidores. Os fornecedores de
produtos ou serviços on-line podem obter grandes retornos sobre seus
investimentos, mas precisam entender as principais diferenças entre
realizar negócios físicos e em ambientes virtuais.
Resumo
No Brasil, o comércio eletrônico tornou-se uma maneira usual de comprar
produtos e serviços e, como em qualquer tipo de atividade econômica,
deve ser regulamentado.
Referências
ANATEL. Agência Nacional de Telecomunicações. Resolução nº 632, de 7 de março de
2014. Aprova o Regulamento Geral de Direitos do Consumidor de Serviços de
Telecomunicações – RGC. Disponível em: https://www.anatel.gov.br/legislacao/resolucoes/
2014/750-resolucao-632. Acesso em: mar.2020.
Introdução
As influências cotidianas da Inteligência Artificial estão alterando
a aparência e a forma de nossas vidas. Se alguém da década
de 1950 viajasse no tempo e chegasse no século XXI, ficaria
espantado com a maneira como usamos nossos smartphones
para navegar pela cidade; como os assistentes digitais virtuais,
como Alexa e Cortana, respondem às nossas perguntas e perplexo
com a constante participação das pessoas em redes sociais
e canais de mídia como Facebook, Instagram e Twitter. O que
agora é normal para nós e alimentado pela IA, seria totalmente
estranho para nosso amigo do passado. Não há dúvida de que
a inteligência artificial é parte integrante de nossas vidas diárias.
Objetivos
Por meio do estudo deste capítulo, espera-se que o leitor seja
capaz de:
Esquema
8.1 Aspectos históricos e conceitos fundamentais
8.2 Por que a Inteligência Artificial é importante?
8.2.1 Amplamente utilizado em sistemas bancários e
financeiros
8.2.2 Uma forte aliada da ciência médica
8.2.3 Gerenciamento de negócios
8.2.4 Uso eficiente no transporte aéreo
8.2.5 Outra forma de entretenimento
8.2.6 Os benefícios para o agronegócio
UNIUBE 135
8.3 Regulamentação
8.3.1 Perspectiva internacional
8.3.2 O que diz a OCDE - Organização para a Cooperação
e Desenvolvimento Econômico sobre a Inteligência
Artificial?
8.3.3 A realidade brasileira até 2020
8.4 Conclusão
O termo Inteligência Artificial foi cunhado pela primeira vez em 1956, mas
se tornou mais popular nos dias de hoje, graças ao aumento dos volumes
de dados, algoritmos avançados e melhorias no poder e armazenamento
da computação.
SAIBA MAIS
CURIOSIDADE
• Tratamento de doenças
• Precisão no resultado de exames
• Associação de sintomas
• Recuperação de dados
• Alerta sobre o quadro do paciente
8.3 Regulamentação
PESQUISANDO NA WEB
fornecendo
estruturas e
responsabilidade.
adaptando normas
e conceitos
coordenando o existentes e
desenvolvimento preenchendo
de padrões lacunas
privados regulatórias, e
EXEMPLIFICANDO!
2. Promover
1. Facilitar o ecossistemas acessíveis 3. Criar um ambiente
investimento público e de inteligência artificial, político que abre
privado em pesquisa e com infraestruturas caminho para a
desenvolvimento para e tecnologias digitais implantação de
estimular a inovação e mecanismos para sistemas de IA
em IA confiável. compartilhamento de confiáveis.
dados e conhecimento.
5. Colaborar internacional
4. Equipar as pessoas e intersetorialmente
com habilidades para compartilhar
de IA e apoiar os informações, desenvolver
trabalhadores a padrões e trabalhar
garantir uma transição para o gerenciamento
justa de conhecimento. responsável da
inteligência artificial.
Uma consulta pública foi lançada para reunir informações sobre como
a IA pode resolver os principais problemas do país, identificar áreas
prioritárias de foco para o desenvolvimento e uso das tecnologias, bem
como limites para isso.
pesquisa,
qualificações para desenvolvimento,
trabalhadores;
um futuro digital; inovação e
empreendedorismo;
aplicação
aplicação nos
governamental segurança pública.
setores produtivos e
de IA;
Como pode se ver, o Brasil ainda não conta com uma legislação
própria para tratar sobre a Inteligência Artificial. O problema é que os
regulamentos projetados para dar vida formal à IA poderiam, de fato,
fazer o oposto se não forem abordados com cuidado e devida diligência.
8.4 Conclusão
Resumo
A Inteligência Artificial (IA) tornou-se uma das palavras-chave da década,
como uma parte potencialmente importante da resposta aos maiores
desafios da humanidade, desde abordar as mudanças climáticas até
combater o câncer e interromper o processo de envelhecimento.
Referências
NAÇÕES UNIDAS BRASIL. ONU lança nova estratégia para jovens liderarem
conquista da Agenda 2030. Disponível em: https://nacoesunidas.
-estrategia-para-jovens-liderarem-conquista-daagenda-2030/.
Acesso em: 27 mai. 2020.
RICH, Elaine; KNIGHT, Kevin: Inteligência Artificial. Makron Books. 2ª. Edição.
São Paulo, 1994. 722p.
RUSSEL, Stuart; NORVIG, Peter: Inteligência Artificial. Campus, São Paulo, 2004.
1040p 40