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Universidade de Uberaba
Reitor
Marcelo Palmério
Editoração
Produção de Materiais Didáticos
Capa
Toninho Cartoon
Edição
Universidade de Uberaba
Av. Nenê Sabino, 1801 – Bairro Universitário
Introdução
Sistemas de automação surgiram após a invenção da máquina
a vapor no século XVIII, fazendo com que a indústria ganhasse
mais ênfase com processos automáticos e autocontroláveis.
À medida que sistemas como esses eram implementados,
a lucratividade, produtividade e qualidade dos produtos se
elevavam, tornando-os mais atrativos para empresários.
A automação era feita por interruptores eletromecânicos
(Relés) que ficaram cada vez mais eficientes. Com o passar
do tempo, multiplicou-se o número de contatos, chaves
bornes, temporizadores e sequenciadores.
No início do século XX, a automação era presente na
indústria, porém, o processo continuava simples e pouco
desenvolvido, surgindo assim a necessidade de uma maior
demanda por produtos industrializados.
Henry Ford revolucionava com novas formas de fabricação. A
GM (General Motors) implementava novas linhas de montagem;
a produção em massa era uma tendência e exigência do
mercado. Dessa forma, máquinas automatizadas por relés
ficavam cada vez mais complexas com quadros gigantescos
e milhares de dispositivos eletromecânicos. O sistema de
automação era funcional, porém, a confiabilidade e durabilidade
dos componentes era baixa, as alterações e atualizações dos
10 UNIUBE
Objetivos
Esquema
• Sensores
• Sensor Analógico
• Sensor Digital
• Transdutor
• Sensores Ópticos
• Sensor Óptico por Retrorreflexão
• Sensor Óptico por Reflexão
• Sensor Óptico por Reflexão Difusa
• Distância de Acionamento
• Fator de Correção
• Sensores Indutivos
• Distância de Acionamento versus Frequência de
Comutação
• Precauções
• Características Gerais
• Aplicação
• Sensores Capacitivos
• Utilização
• Fatores de Correção de Alvo para Sensores de
Proximidades Capacitivos
• Aplicações
1.1 Sensores
1.1.3 Transdutor
F o n t e : < h t t p : / / r e p o s i t o r i o . r o c a . u t f p r. e d u . b r / j s p u i / b i t s t r e a m / 1 / 2 3 6 / 1 / P B _
Fonte: <http://www.educatronica.com.br/Excute/Monografias%20
40%C2%AA%20EXCUTE/Mecatr%C3%B4nica%20Integrado/
Fonte: o autor
Como nos sensores por reflexão difusa quem reflete o feixe de luz
é o próprio objeto, e é necessário fazer algumas correções de acor-
do com o tamanho de cada objeto a ser identificado ou detectado.
18 UNIUBE
Tabela 1 - Fator de Correção dos sensores de detecção por reflexão difusa x material
IMPORTANTE!
1.3.2 Precauções
1.3.4 Aplicação
RELEMBRANDO
1.3.6 Utilização
1.3.8 Aplicações
Considerações finais
Introdução
Com o processo de globalização e modernização que vem
ocorrendo desde 1960 com a Revolução Industrial desde
então, a grande demanda de mercado e o aumento de
empresas atuantes no mesmo ramo, fez com que a automação
industrial evoluísse veemente no século passado.
O aumento no nível de exigências dos consumidores e
órgãos fiscalizadores para com a qualidade dos produtos
lançados no mercado, não deixou outras alternativas às
grandes fábricas a não ser a modernização. Com isso, foi
feito um alto investimento financeiro para alcançarem o nível
mais alto e competitivo entre as corporações.
Atualmente, indústrias de grande porte não sobrevivem
sem a automação, e com isso houve o surgimento de novos
dispositivos e equipamentos.
Neste material será apresentado o Encoder, explicando seu
princípio de funcionamento, os tipos de aplicações, vantagens
e desvantagens.
O Encoder possui grande utilidade em automação
quanto na indústria como qualquer outro equipamento.
Ele possui a capacidade de saber com alta precisão o
posicionamento e velocidades de peças que se movem
linearmente ou angularmente.
Objetivos
• Apresentar o princípio de funcionamento do Encoder.
• Analisar os tipos de aplicações para este dispositivo.
• Evidenciar suas vantagens e desvantagens.
• Informar aplicações para cada tipo de instrumento.
• Apresentar modelos e variações de Encoders.
• Explicar como se procede para a instalação destes.
Esquema
• Encoder
• Encoder Incremental
• Encoder Absoluto
• Encoder Absoluto Virtual
• Saída de Sinais
• Potenciômetro
• Transformador Diferencial Variável Linear (LVDT)
• Instalação
• Aplicação
2.1 Encoder
Esse disco possui vários frisos (pequenos cortes nas suas bordas).
O Led projeta um feixe de luz diretamente no foto diodo. Os frisos
interrompem o feixe de luz gerado pelo led e dessa maneira se
consegue medir o número de interrupções de pulso que ocorreram
e é possível determinar a velocidade ou a posição do motor. As
principais aplicações dos encoders são:
• Em eixos de robôs.
Saiba mais
<https://www.youtube.com/watch?v=Gcird8diE2k>.
28 UNIUBE
Fonte: <http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAaVUAB/
Fonte: <http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAaVUAB/
Figura 14 - Sinais A, B e Z
Fonte: <http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAaVUAB/
Fonte: <http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAaVUAB/
Fonte: <http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAaVUAB/
Saiba mais
<https://www.youtube.com/watch?v=cn83jR2mchw>.
32 UNIUBE
Fonte: <http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAaVUAB/
• Profbus
• Device Net
• CAN
2.2 Potenciômetro
Figura 18 - Potenciômetro
Fonte: <http://www.comofazerascoisas.com.br/potenciometro-o-que-e-pa-
Fonte: <http://baudaeletronica.blogspot.com.br/2011/09/po-
Fonte: <http://baudaeletronica.blogspot.com.br/2011/09/po-
Figura 21 - LVDT
Fonte: <https://www.sensorex.fr/meggitt/en/sensorex-cata-
Saiba mais
<https://www.youtube.com/watch?v=G_q9jF4EscU>.
2.3.1 Instalação
Por esse motivo deve tomar precauções para não instalar próximos
a equipamentos que produzem grandes campos magnéticos, como
motores e transformadores.
Figura 22 - LVDT
Fonte: <http://www.te.com/content/dam/te-com/images/sensors/glo-
2.3.2 Aplicação
VDTs e RVDTs podem ser usados como sensores para medir vari-
áveis como a posição e deslocamento por meio de força, pressão,
nível de líquido, vibração, choque, aceleração, entre outros. LVDTs
de curso curto são fortemente utilizados para ensaios de tensão
mecânica. Os LVDTs de longo curso são utilizados em grande parte
para fins ambientais, por exemplo, para monitorar o crescimento de
rachaduras em calotas de gelo polar (FURUKAWA, 2008).
Considerações finais
Introdução
No mundo atual avaliamos, muitas vezes, que a solução de
todos os problemas passa por uma análise computacional
e que estes sistemas devem ser os mais eficientes. De um
modo geral, as pessoas já se convenceram que, no futuro, os
computadores poderão resolver todos os problemas existentes.
Os computadores, entretanto, não costumam ser os elementos
críticos para a maioria dos problemas existentes e sim os
atuadores ou sensores capazes de integrá-los ao mundo
real. De qualquer forma, o uso inteligente da instrumentação
sempre irá depender do nosso conhecimento sobre o
assunto, dos materiais disponíveis, e de qual desempenho
cada solução proposta pode apresentar.
Novos equipamentos estão sendo desenvolvidos a cada
dia, mas os conceitos e ideias básicas de vários sistemas
de medida têm sido usados com sucesso e continuarão
assim por muitos anos ainda. Estudá-los é de grande valia
para entender como funcionam e como são aplicados, o que
possibilitará estendê-los a outras aplicações.
A insistência da indústria em desenvolver produtos com
qualidade, exige muito dos equipamentos e sensores precisão.
O que define a precisão e a confiabilidade das medições é a
calibração. Neste capítulo, iremos ver os principais conceitos
de calibração estática e dinâmica e investigar a relevância de
entender essas características.
Objetivos
• Apresentar as características estáticas e dinâmicas de
sensores.
• Conceituar cada uma de suas características.
• Analisar as causas de suas ocorrências.
• Demonstrar como utilizar estas características para a
especificação dos sensores.
Esquema
• Características de Desempenho Estático
• Características Estáticas
• Erro
• Exatidão
• Precisão
• Tendência
• Faixa
• Faixa dinâmica
• Resolução
• Limiar
• Linearidade
• Histerese
• Ajustes
• Tempo de resposta
• Características de desempenho dinâmicas
• Linearidade dinâmica
• Calibração dinâmica
• Resposta em frequência
• Resposta em degrau
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IMPORTANTE!
A calibração é definida como a “operação que estabelece, sob con-
dições especificadas, numa primeira etapa, uma relação entre os
valores e as incertezas de medição fornecidos por padrões e as
indicações correspondentes com as incertezas associadas; numa
segunda etapa, utiliza esta informação para estabelecer uma rela-
ção visando a obtenção dum resultado de medição a partir duma
indicação” (INMETRO, 2013, on-line).
3.1.2. Erro
3.1.3 Exatidão
3.1.4. Precisão
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Fonte: <http://www.diehl.com/fileadmin/diehl-metering/pdb/FR_EN_Web/
3.1.5 Tendência
3.1.6 Faixa
3.1.8 Resolução
3.1.9 Limiar
3.1.10 Linearidade
Figura 25 - Linearidade
Saiba mais
50 UNIUBE
HISTERESE
<https://www.youtube.com/watch?v=uJtv49litNg>.
Figura 26 - Histerese
3.1.12 Ajustes
Verificamos que para o estado final existe uma certa banda de to-
lerância, que pode variar dependendo do sensor. Neste caso é re-
levante ressaltar que o tempo de resposta de um sensor quando
uma variável varia em um sentido pode ser diferente. Por exemplo,
em um sensor de temperatura, o tempo de resposta quando a tem-
peratura sobe pode ser discordante do tempo de resposta quando
a temperatura diminui.
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Considerações finais
A calibração pôde ser expressa com uma curva, uma equação ou uma
tabela, cabe ao profissional fazer a interpretação das informações e
aplicar em um projeto de automação, analisando a eficiência e a pre-
cisão dos dispositivos selecionados para uma dada aplicação.
Introdução
O grande desenvolvimento dos sistemas eletrônicos,
microeletrônicos e nanotecnológicos aplicados na automação
industrial permitem desenvolver sistemas de controle para
aplicações de acionamento elétrico industrial em todos os
campos da indústria moderna.
Em engenharia, a eletromecânica combina processos e
procedimentos mecânicos retirados da engenharia elétrica
e mecânica. Dispositivos que efetuam operações elétricas
usando peças móveis são conhecidas como eletromecânica.
Estritamente falando, um interruptor operado
manualmente é um componente eletromecânico, mas o termo
é estendido para se referir aos dispositivos que envolvem um
sinal elétrico para criar movimento mecânico, ou vice-versa.
Neste capítulo, vamos discorrer a respeito de acionamentos
elétricos e controle de motores elétricos, potência elétrica
assim como conceitos de magnetismo e conversão de
energia eletromecânica.
Objetivos
• Analisar os diversos tipos de acionamentos elétricos.
• Evidenciar as características funcionais dos motores
elétricos.
• Explicar como ocorre a conversão eletromecânica de energia.
• Demonstrar a importância do conhecimento físico
interno dos motores.
• Apresentar as leis da física que regem a conversão de energia.
Esquema
• Acionamentos elétricos
• Controle de motores elétricos
• Sentido de rotação
• Regulador de velocidade
• Limite de corrente de partida
• Proteção elétrica
• Conversão eletromecânica de energia
• Conceitos básicos
• Fluxo magnético
• Densidade de fluxo magnético
• Espiras NI
• Intensidade de campo
• Permeabilidade magnética
• Relutância R
Fonte: <http://pt-br.tinypic.com/view.php?pic=mtpn-
Fonte: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Fluxo_magnético#/me-
Fonte: <http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/fisica/flu-
Onde:
4.2.4 Espiras ni
Fmm = Ni[Ae]
Onde:
N: Número de espiras.
I: Corrente [A].
Saiba mais
<https://www.youtube.com/watch?v=cX2_pSdZXLQ>.
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Onde:
N: Número de espiras.
I: Corrente [A].
IMPORTANTE!
μ0 = 4π x 10-7 [ T.m/Ae ].
70 UNIUBE
Fonte: <https://en.wikipedia.org/wiki/Permeability_(electromagnetism)#/
4.2.7 Relutância r
Onde:
Ø: fluxo magnético, Wb
R: relutância, Ae/Wb.
Onde:
R: relutância.
µ: permeabilidade magnética.
Onde:
Considerações finais