Você está na página 1de 7

Tráfego Intracelular

de Vesículas
Figura 13-1 Exocitose e endocito-
se. (A) Na exocitose, uma vesícula de
Exocitose transporte fusiona-se à membrana plas-
mática. Seu conteúdo é liberado dentro
• Entrega de biomoléculas (proteínas, carboidratos, lipídeos) para
do espaço extracelular, enquanto a
membrana da vesícula (vermelho) torna- (A) Exocitose
a membrana plasmática ou espaço extracelular
-se contínua com a membrana plasmá-
tica. (B) Na endocitose, um fragmento

Endocitose da membrana plasmática (vermelho) é


internalizado, formando uma vesícula
• Remoção de components da membrana e entrega para
de transporte. Seu conteúdo é derivado
do espaço extracelular.
compar=mentos internos (B) Endocitose

OS MECANISMOS MOLECULARES DO TRANSPORTE DE

Tráfego Intracelular
MEMBRANAS E A MANUTENÇÃO DA DIVERSIDADE DE
COMPARTIMENTOS

de Vesículas
O transporte vesicular medeia uma troca contínua de componentes entre os dez ou mais
compartimentos definidos por membranas quimicamente distintos que, coletivamente,
constituem as vias biossintética-secretora e endocítica. Na presença dessa troca massiva,
como cada compartimento pode manter o seu caráter especializado? Para responder a essa
questão, deveremos considerar primeiro o que define o caráter de um compartimento. Aci-
ma de tudo, é a composição da membrana circundante: marcadores moleculares expostos
na superfície citosólica da membrana servem como sinais de orientação para o tráfego que
se aproxima e asseguram que as vesículas transportadoras fundam-se somente com o com-
partimento correto. Muitos marcadores de membrana, entretanto, são encontrados em mais
de uma organela e, assim, é a combinação específica de moléculas marcadoras que atribui a
cada organela o seu endereço molecular único.
Como esses marcadores de membrana são mantidos em altas concentrações em um
compartimento e em baixas concentrações em outro? Para responder a essa questão, ne-
cessitamos considerar como porções das membranas, enriquecidas ou destituídas de com-
ponentes específicos, desprendem-se de um compartimento e se transferem para outro. O
Painel 13-1 resume algumas das estratégias genéticas e bioquímicas básicas utilizadas para
estudar a maquinaria molecular envolvida no transporte vesicular.
Começamos este capítulo discutindo como as células segregam proteínas em domínios
de membrana separados, ao agregar um revestimento proteico (ou capa proteica) especial
na face citosólica da membrana doadora. Consideramos como este revestimento forma-se,
do que ele é feito e como é utilizado para extrair componentes específicos de uma membra-

Figura 13-2 Transporte vesicular. Vesículas trans-


portadoras brotam de um compartimento e se
CITOSOL fundem a outro, carregando material como carga
do lúmen (o espaço dentro de um compartimento
COMPARTIMENTO definido por membrana) e da membrana do com-
DOADOR
LÚMEN partimento doador para o lúmen e a membrana do
compartimento-alvo, como mostrado. Observe que
os processos de brotamento de vesículas e fusão
perfície da membrana gera forças que resultam na formação de uma vesícula revestida de
Figuraclatrina.
13-1 Exocitose e endocito- laterais entre complexos adaptadores e entre moléculas de clatrina
As interações
se. (A) Na exocitose, uma vesícula de
Exocitose auxiliam na formação da vesícula.
transporte fusiona-se à membrana plas-
mática. Seu conteúdo é liberado dentro
• Entrega de biomoléculas (proteínas,
Nemcarboidratos, lipídeos) para
todos os revestimentos formam estruturas semelhantes a cestas
do espaço extracelular, enquanto a
membrana da vesícula (vermelho) torna- (A) Exocitose
a membrana plasmática ou espaço extracelular -se contínua
Nem comtodosa membrana plasmá- são regulares e universais como os exemplos de clatrina e COP
as revestimentos
tica. (B) Na endocitose, um fragmento
sugerem. Alguns revestimentos podem ser mais bem-descritos como montagens de proteí-
Endocitose da membrana755
Biologia Molecular da Célula
nas
plasmática (vermelho) é
especializadas que formam fragmentos dedicados a proteínas-carga específicas. Um
internalizado, formando uma vesícula
exemplo Seuéconteúdo é derivado denominado retrômero, o qual é montado sobre os endosso-
um revestimento
• Remoção de components da membrana e entrega para
ra 13-6 Fossas e vesículas revestidas de clatrina. Esta micrografia eletrônica
de transporte.
do espaçomosextracelular.
e forma vesículas que devolvem receptores de hidrolase ácida, como o receptor de ma-
ntânea mostra numerosas fossas e vesículas revestidas de clatrina na superfície
compartimentos internos
na da membrana plasmática de fibroblastos cultivados. As células foram rapida- (B) Endocitose
nose-6-fosfato, ao aparelho de Golgi (Figura 13-9). Mais adiante discutiremos o importante
te congeladas em hélio líquido, fraturadas e reveladas por ácido para expor a su-
cie citoplasmática da membrana plasmática. (De J. Heuser, J. Cell Biol. 84:560-583,

A vesícula transportadora épapel desses receptores na entrega de enzimas a novos lisossomos.


seletiva
. Com permissão de The Rockefeller University Press.)

OS MECANISMOS MOLECULARES DO TRANSPORTE DE


• Clatrina (a partir do complexo de Golgi e
Tráfego Intracelular
as proteínas transmembrana, incluindo os receptores transmembrana
ulas-carga solúveis para dentro das vesículas – os chamados receptores
MEMBRANAS E A MANUTENÇÃO DA DIVERSIDADE DE
membrana)
eira, um conjunto selecionado de proteínas de membrana, juntamente
eis que interagem com elas, é empacotado dentro de cada vesícula de

COPI
de clatrina recém-formada (Figura 13-8). COMPARTIMENTOS

}
pos de proteínas adaptadoras. A melhor caracterizada possui quatro 0,2 !m

COPII a partir do RE e cisternas de Golgi


de Vesículas
as diferentes; outras são proteínas de uma única cadeia. Cada tipo de

é específico para um conjunto diferente de receptores de carga, e seu
de distintas vesículas revestidas de clatrina. As vesículas revestidas de
O transporte vesicular medeia uma troca contínua de componentes entre os dez ou mais
compartimentos definidos por membranas quimicamente distintos que, coletivamente,
de diferentes membranas utilizam diferentes proteínas adaptadoras e,

Clatrinas
m diferentes receptores e moléculas-carga.
uencial de complexos adaptadores e revestimentos de clatrina na su-
a gera forças que resultam na formação de uma vesícula revestida de
constituem as vias biossintética-secretora e endocítica. Na presença dessa troca massiva,
como cada compartimento pode manter o seu caráter especializado? Para responder a essa
https://www.youtube.com/watch?v=-ZFnO5RY1cU
es laterais entre complexos adaptadores e entre moléculas de clatrina
o da vesícula. (A)
questão, deveremos considerar primeiro o que define o caráter de um compartimento. Aci-
ma de tudo, é a composição da membrana circundante: marcadores moleculares expostos
vestimentos • formam 6 cadeias polipeptídicas
estruturas semelhantes a cestas Cadeia pesada na superfície citosólica da membrana servem como sinais de orientação para o tráfego que
mentos são regulares(3 pesadas
e universais como os exemplos+ 3 deleves)
clatrina e COP se aproxima e asseguram que as vesículas transportadoras fundam-se somente com o com-
stimentos podem ser mais bem-descritos como montagens de proteí- Cadeia leve partimento correto. Muitos marcadores de membrana, entretanto, são encontrados em mais
• Estrutura de 3sobrepernas
ue formam fragmentos dedicados a proteínas-carga específicas. Um
imento denominado retrômero, o qual é montado os endosso- (trisquelion) de uma organela e, assim, é a combinação específica de moléculas marcadoras que atribui a
Trisquelion se organizam em estruturas
s que devolvem receptores de hidrolase ácida, como o receptor de ma-

arelho de Golgi (Figura 13-9). Mais adiante discutiremos o importante cada organela o seu endereço molecular único.
res na entrega de enzimas a novos lisossomos. Como esses marcadores de membrana são mantidos em altas concentrações em um
complexas que formam gaiolas compartimento e em baixas concentrações em outro? Para responder a essa questão, ne-
cessitamos considerar como porções das membranas, enriquecidas ou destituídas de com-
(B) (C) (D)
ponentes específicos, desprendem-se de um compartimento e se transferem para outro. O
Painel 13-1 resume algumas das estratégias genéticas e bioquímicas básicas utilizadas para 25 nm
estudar a maquinaria molecular envolvida no transporte vesicular.
Figura 13-7 Estrutura de um revestimento Começamos este(A)
de clatrina. capítulo discutindo
Micrografias comode
eletrônicas astrisquélions
células segregam proteínas
de clatrina em domínios
sombreados por platina. Cada trisqué-
de membrana
lion é composto de três cadeias pesadas separados,
e três cadeias leves de ao agregar
clatrina, ummostrado
como revestimento proteico
em (B). (ou capa
(C e D) Uma proteica)
micrografia especial
eletrônica de congelamento
obtida de um revestimento de clatrina composto
na face de 36datrisquélions
citosólica membranaorganizados em uma rede decomo
doadora. Consideramos 12 pentágonos e 6 hexágonos,
este revestimento com cadeias pesadas
forma-se,
(C) e cadeias leves (D) destacadas. Asdopernas
que eleentrelaçadas dos étrisquélions
é feito e como de clatrina
utilizado para extrairformam uma concha
componentes externade
específicos nauma
qualmembra-
os domínios N-terminais
dos trisquélions sobressaem para formar uma camada interna visível pelas aberturas. É a camada interna que faz contato com as proteínas adaptado-
ras mostradas na Figura 13-8. Embora o revestimento apresentado seja muito pequeno para circundar uma vesícula de membrana, os revestimentos
(C) (D) de clatrina sobre as vesículas são construídos de uma forma semelhante a partir deFigura 13-2 Transporte
12 pentágonos vesicular.
e um número Vesículas
maior trans-
de hexágonos, assemelhando-
portadoras brotam
senmà arquitetura de uma bola de futebol. (A, de E. Ungewickell e D. Branton, Nature 289:420-422,
25 1981;deC eum
D,compartimento
de A. Fontin eteal.,
se Nature 432:573-579,
CITOSOL fundem a outro, carregando material como carga
e um revestimento de clatrina. (A) Micrografias eletrônicas de trisquélions de clatrina sombreados por platina.2004. Todos com permissão de
Cada trisqué- Macmillan Publishers Ltd.)
cadeias pesadas e três cadeias leves de clatrina, como mostrado em (B). (C e D) Uma micrografia eletrônica de congelamento do lúmen (o espaço dentro de um compartimento
nto de clatrina composto de 36 trisquélions organizados em uma rede de 12 pentágonos e 6 hexágonos, com cadeias pesadas COMPARTIMENTO definido por membrana) e da membrana do com-
stacadas. As pernas entrelaçadas dos trisquélions de clatrina formam uma concha externa na qual os domínios N-terminais DOADOR
aem para formar uma camada interna visível pelas aberturas. É a camada interna que faz contato com as proteínas adaptado- LÚMEN partimento doador para o lúmen e a membrana do
13-8. Embora o revestimento apresentado seja muito pequeno para circundar uma vesícula de membrana, os revestimentos
ulas são construídos de uma forma semelhante a partir de 12 pentágonos e um número maior de hexágonos, assemelhando-
compartimento-alvo, como mostrado. Observe que
bola de futebol. (A, de E. Ungewickell e D. Branton, Nature 289:420-422, 1981; C e D, de A. Fontin et al., Nature 432:573-579, os processos de brotamento de vesículas e fusão
são de Macmillan Publishers Ltd.)
auxiliam na formação da vesícula.
Figura 13-1 Exocitose e endocito-
se. (A) Na exocitose, uma vesícula de
Exocitose Nem todos os revestimentos formam estruturas semelhantes a cestas
transporte fusiona-se à membrana plas-
mática. Seu conteúdo é liberado dentro
• Entrega de biomoléculas (proteínas, carboidratos, lipídeos) para
Nem todos as revestimentos são regulares e universais como os exemplos de clatrina e COP
do espaço extracelular, enquanto a
sugerem.
membrana Alguns
da vesícula revestimentos
(vermelho) torna- podem ser mais(A)
bem-descritos
Exocitose como montagens de proteí-
a membrana plasmá9ca ou espaço extracelular nas especializadas
-se contínua com a membrana que formam fragmentos dedicados a proteínas-carga específicas. Um
plasmá-
tica.exemplo
(B) Na endocitose, um fragmento denominado retrômero, o qual é montado sobre os endosso-
é um revestimento
Endocitose da membrana plasmática (vermelho) é
mos e forma
internalizado, vesículas
formando que devolvem receptores de hidrolase ácida, como o receptor de ma-
uma vesícula
nose-6-fosfato, ao aparelho de Golgi (Figura 13-9). Mais adiante discutiremos o importante
• Remoção de components da membrana e entrega para
de transporte. Seu conteúdo
papelextracelular.
do espaço
é derivado
desses receptores na entrega de enzimas a novos lisossomos.
compar9mentos internos (B) Endocitose

A vesícula transportadora é seletiva OS MECANISMOS MOLECULARES DO TRANSPORTE DE


• Clatrina (a partir do complexo de Golgi e
membrana) Tráfego Intracelular
MEMBRANAS E A MANUTENÇÃO DA DIVERSIDADE DE
COMPARTIMENTOS


COPI
}
COPII a partir do RE e cisternas de Golgi de Vesículas
O transporte vesicular medeia uma troca contínua de componentes entre os dez ou mais
compartimentos definidos por membranas quimicamente distintos que, coletivamente,
Clatrinas https://www.youtube.com/watch?v=-ZFnO5RY1cU
(A) constituem as vias biossintética-secretora e endocítica. Na presença dessa troca massiva,
como cada compartimento pode manter o seu caráter especializado? Para responder a essa
• 6 cadeias polipeptídicas Cadeia pesada
questão, deveremos considerar primeiro o que define o caráter de um compartimento. Aci-
ma de tudo, é a composição da membrana circundante: marcadores moleculares expostos
(3 pesadas + 3 leves) 756
Cadeia leve
Alberts, Johnson, Lewis, na
Raff, Roberts &citosólica
superfície Walter da membrana servem como sinais de orientação para o tráfego que
• Estrutura de 3 pernas (trisquelion) se aproxima e asseguram que as vesículas transportadoras fundam-se somente com o com-
partimento correto. Muitos marcadores de membrana, entretanto, são encontrados em mais
• Trisquelion se organizam em estruturas de uma organela e, assim, é a combinação específica de moléculas marcadoras que atribui a
complexas que formam gaiolas cada organela o seu endereço molecular único.
(B) Como esses marcadores
(C) de membrana são mantidos em altas (D) concentrações em um

Proteínas adaptadoras compartimento e em baixas concentrações em outro? Para responder a essa questão, ne-
cessitamos considerar como porções das membranas, Vesícula enriquecidas ou destituídas de com-25 nm
• Posicionam-se entre a grade deFigura 13-7 Estrutura de um revestimento revestida
ponentes específicos, desprendem-se de um compartimento e se transferem para outro. O
Painel de clatrina.
resume(A) Micrografias eletrônicasgenéticas
de trisquélions de clatrinabásicas
sombreados por platina.
para Cada trisqué-
Clatrina
13-1 algumas das estratégias e bioquímicas utilizadas
clatrinas e a membrana lion é composto de três cadeias pesadasestudar a maquinaria molecular como
e três cadeias leves de clatrina, mostrado
envolvida em (B). (Cvesicular.
no transporte e D) Uma micrografia eletrônica de congelamento
obtida de um revestimento de clatrina composto de 36 trisquélions organizados em uma rede de 12 pentágonos e 6 hexágonos, com cadeias pesadas
Começamos este capítulo discutindo como as células segregam proteínas em domínios
(C) e cadeias leves (D) destacadas. As pernas entrelaçadas dos trisquélions de clatrina formam uma concha externa na qual os domínios N-terminais
de membrana separados, ao agregar um revestimento proteico (ou capa proteica) especial
dos trisquélions sobressaem para formar uma camada interna visível pelas aberturas. É a camada interna que faz contato com as proteínas adaptado-
ras mostradas na Figura 13-8. Emborana face citosólica
o revestimento da membrana
apresentado doadora.
seja muito Consideramos
pequeno como
para circundar este
uma revestimento
vesícula forma-se,
de membrana, os revestimentos
do que
Receptor ele é feito
Proteína e como
adaptadora é utilizado para extrair componentes específicos
de clatrina sobre as vesículas são construídos de uma forma semelhante a partir de 12 pentágonos e um número maior de hexágonos, de uma membra- assemelhando-
de carga Proteína
se à arquitetura de uma bola de futebol. (A, de E. Ungewickell e D. Branton, Nature 289:420-422, 1981; C e D, de A. Fontin Vesícula432:573-579,
et al., Nature de
adaptadora
transporte nua
2004. Todos com permissão de Macmillan Publishers Ltd.) Figura 13-2 Transporte vesicular. Vesículas trans- CITOSOL
portadoras brotam de um compartimento e se
CITOSOL fundem a outro, carregando material como carga
Moléculas-carga do lúmen (o espaço dentro de um compartimento
COMPARTIMENTO definido por membrana) e da membrana do com-
DOADOR
LÚMEN partimento doador para o lúmen e a membrana do
MONTAGEM DO REVESTIMENTO FORMAÇÃO compartimento-alvo,
FORMAÇÃO como mostrado. Observe
PERDA DO que
E SELEÇÃO DE CARGA DO BROTO os processos de brotamento de vesículas
DA VESÍCULA e fusão
REVESTIMENTO
clatrina.deAs interações
PIPs laterais
estão localizados entre complexos adaptadores e entre moléculas de clatrina
em diferentes
Figura 13-1 auxiliam membranas
Exocitose ena formação
endocito- e domínios de membra-
da vesícula.
nas, onde
se. (A) Na exocitose, uma vesículaelesdeestão frequentemente
Exocitose transporte fusiona-seassociados
à membrana a eventos
plas- de transporte
Nem todos os revestimentos formam estruturas semelhantes a cestas
mática. Seu conteúdovesicular.
é liberado A dentro
membrana das vesículas
• Entrega de biomoléculas (proteínas, carboidratos, lipídeos)
do espaço extracelular,secretoras,
enquantopor
P. (vermelho)
Quando
a exemplo, contém PI(4)
astorna-
vesículas fusionam-se à
Fagocitose LEGENDA:
membrana da Nem todos
vesícula as revestimentos são regulares (A)e universais
Exocitose como os exemplos de clatrina e COP PI(3)P
para a membrana plasmática ou espaço extracelular -se contínuasugerem. membrana
com a membranaAlguns plasmática,
revestimentos
plasmá- uma PI 5-cinase
podem ser mais bem-descritos como montagens de proteí- PI(4)P
localizada
tica. (B) Na endocitose, um lá converte o PI(4)P em PI(4,5)
fragmento PI(4,5)P2
nas especializadas
P2. O(vermelho)
PI(4,5)P2, porque formam fragmentos dedicados a proteínas-carga específicas. Um
é sua vez, auxilia no
Endocitose da membrana plasmática
exemplo
internalizado, formando
éuma
umvesícula
recrutamento
ras, as quais
revestimento
de proteínasdenominado
iniciamque
adaptado-
a formação de uma
retrômero, o qual é montado sobre os endosso-
PI(3,5)P2
PI(3,4,5)P3
mos
Seueconteúdo
forma vesículas devolvem receptores de hidrolase ácida, como o receptor de ma-
• Remoção de components da membrana e entrega para de transporte.
fossa
é derivado
revestida de clatrina, como na
nose-6-fosfato, ao aparelho de Golgi (Figura 13-9). Mais adiante discutiremos o importante
do espaço extracelular.
Endocitose
primeira etapa da endocitose mediada
compar=mentos internos papel desses receptores
por clatrina. Uma vezna queentrega
a vesículade
(B) Endocitose
re-enzimas a novos lisossomos.
vestida por clatrina destaca-se da mem- Exocitose regulada

A vesícula transportadora é sele5va brana plasmática, uma PI(5)P-fosfatase


OS MECANISMOS MOLECULARES DO TRANSPORTE DE
hidrolisa PI(4,5)P2, o que enfraquece a
Clatrina (a par=r do complexo de Golgi e
Tráfego Intracelular
ligação das proteínas adaptadoras, pro-
• MEMBRANAS E A MANUTENÇÃO DA DIVERSIDADE DE
movendo a remoção do revestimento Exocitose constitutiva
membrana) da vesícula. Discutiremos fagocitose e
COMPARTIMENTOS
a distinção entre exocitose regulada e


COPI
}
COPII a partir do RE e cisternas de Golgi
constitutiva mais adiante neste capítu-
lo. (Modificada de M. A.O
de Vesículas
detransporte
compartimentos
Godi, Nat. Cell Biol 6:487-492, 2004. Com
esgota
Matteis e A. vesicular os PI(4,5)P
medeia
Além disso,
definidos uma
por
2 da membrana,
uma troca contínua deo componentes
proteína chaperona
membranas
que enfraquece
da família
quimicamente distintos
a ligação
entre
Hsp70
os dezdas
opera
que,
ou proteínas
mais adaptadoras.
como uma ATPase de remoção
coletivamente,
Clatrinas https://www.youtube.com/watch?v=-ZFnO5RY1cU
(A)
permissão de Macmillanconstituem
a auxilina,
como cada compartimento umamanter
pode
as viasdo
Publishers Ltd.)
outra proteína
revestimento, utilizando
biossintética-secretora
de vesícula,
o seu caráter
a energia da
e endocítica.
ative a ATPase.
especializado?
Na hidrólise
presençade
Como oabroto
Para responder
ATPtroca
dessa para removê-lo.
essa revestido persiste
massiva, Acredita-se que

• 6 cadeias polipeptídicas Cadeia pesada


questão, deveremosmuito mais
considerar tempo do
primeiro oque
que o revestimento
define o sobre
caráter de uma vesícula, os
compartimento.mecanismos
Aci- adicionais de

(3 pesadas + 3 leves)
Cadeia leve
controle devem,
ma de tudo, é a composição
ter sido
na superfície citosólica da formada
membrana Dinamina
de alguma
da membrana
(discutido
forma, impedir
circundante:
servem acomoseguir).
a remoção
marcadores do revestimento
moleculares expostosantes de a vesícula
sinais de orientação para o tráfego que
• Estrutura de 3 pernas (trisquelion) liga-sequeaasum
se aproxima•e asseguram broto
vesículas em formação
transportadoras na somente com o com-
fundam-se
partimento correto.GTPases monoméricas
Muitos marcadores de membrana, controlam a
entretanto, montagem
são encontradosdo em revestimento
mais
• Trisquelion se organizam em estruturas Figura 13-12 O papel da uma organela e,membrana
dedinamina e se estabelece
assim, é a combinação em um
específica de moléculas anel ao
marcadoras que atribui a
complexas que formam gaiolas em liberar as vesículascada organela
revestidas de o seuPara
redor assegurar
endereço
trário seja
que o tráfego
doequilibrado,
pescoço
molecular do
único.
as
de membranas em direção a uma organela e em sentido con-
brotamento
proteínas de revestimento devem estruturar-se
clatrina. (A) A dinamina liga-se a um
Como esses marcadores de membrana são mantidos em altas concentrações em um somente quando
Proteínas adaptadoras
756 Alberts, Johnson, Lewis, Raff, Roberts & Walter (B)
broto em formação na membrana
compartimento •
e se e desestabilizam
e
emonde elas
baixas
(C)
são
concentraçõesa membrana,
necessárias.em As GTPases
outro? Para de forma
recrutadoras
responder de
a que
essa
(D) as
revestimento,
questão, por exemplo, contro-
ne-
estabelece em um anel ao redor do pes- lam como
a montagem dos revestimentos
membranas, de clatrina sobre
ou os endossomos e dos revestimentos de
• Posicionam-se entre a grade de clatrinas e a membrana
coço do brotamento. Acredita-se que lâminas
cessitamos considerar
ponentes específicos,COPI e COPIInão-citoplasmá=cas
porções
desprendem-se
das
sobre de
as membranas das
enriquecidas
de Golgi
um compartimento eese
RE.bicamadas
destituídas de com-
transferem para outro. O 25 nm
o anel de dinamina seja um molde que
recruta outras proteínasPainel lipídicas se fundam
13-1 resume algumas das estratégias genéticas e bioquímicas básicas utilizadas para
para o pescoço
Figura 13-7 Estrutura
da vesícula, de um
as quais, revestimento
estudar
juntamente acom ade clatrina.
maquinaria (A) Micrografias
molecular envolvida eletrônicas de trisquélions
no transporte vesicular. de clatrina sombreados por platina. Cada trisqué-
lion é composto
dinamina, dedesestabilizam
três cadeias pesadas a Começamos
membrana, e três cadeias
este leves dediscutindo
capítulo clatrina, como
comomostrado
as emsegregam
células (B). (C e D)proteínas
Uma micrografia eletrônica de congelamento
em domínios
Vesícula
obtida dede umforma
revestida revestimento
que as lâminas dedeclatrina
membrana separados, ao agregar um revestimento proteico (ou capa proteica) especial com cadeias pesadas
não-cito- composto de 36 trisquélions organizados em uma rede de 12 pentágonos e 6 hexágonos,
Clatrina (C) e cadeias leves (D)
plasmáticas dasdestacadas.
bicamadas As pernas entrelaçadas dos trisquélions de clatrina formam uma concha externa
lipídicas na qual os domínios N-terminais
Bloqueado
na face citosólica da membrana doadora. Consideramos como este revestimento forma-se,
por algumas
dos trisquélions
se fundam. sobressaem para formar uma camada interna visível pelas aberturas. É a camada interna que faz
A vesícula recém-formada contato com as proteínas adaptado-
do que ele é feito e como é utilizado para extrair componentes específicos de uma membra-
mutações
ras mostradas
então se nalibera
Figura da13-8. Embora
membrana. o revestimento apresentado seja muito pequeno para circundar uma vesícula
Mutações de membrana, os revestimentos
na dinamina
de clatrinaespecíficas
sobre asno gene codificador
vesículas são construídos da di- de uma forma semelhante a partir de 12 pentágonos e um número maior de hexágonos, assemelhando-
Receptor Proteína adaptadora namina podem
se à arquitetura de umaaumentar ou bloquear
bola de futebol. (A, de E. Ungewickell e D. Branton, Nature 289:420-422,
Figura 1981;vesicular.
13-2 Transporte C e D, deVesículas
A. Fontintrans-
et al., Nature 432:573-579,
Proteína
de carga
2004. Todoso processo de liberação.
com permissão adaptadora (B) A dinamina
Vesícula
detransporte
Macmillan de
Publishers Ltd.) portadoras brotam de um compartimento e se
nua
foi descoberta como a proteína defecti- fundem a outro, carregando material como carga
CITOSOL CITOSOL
va dos mutantes shibire da Drosophila. do lúmen (o espaço dentro de um compartimento
Moléculas-carga
Estas moscas mutantes tornam-se COMPARTIMENTO definido por membrana) e da membrana do com-
paralisadas porque a endocitose me- (A) DOADORDinamina
partimento doador para o lúmen e a membrana do
LÚMEN
MONTAGEM DO REVESTIMENTO FORMAÇÃO
diada
FORMAÇÃO
por clatrina cessa
PERDA DO
e a membrana e proteínas
compartimento-alvo, como mostrado. Observe que
E SELEÇÃO DE CARGA DO BROTO de vesículas sinápticas falha em se
DA VESÍCULA REVESTIMENTO associadas
os processos de brotamento de vesículas e fusão
reciclar, bloqueando a liberação de
clatrina.deAs PIPs estão localizados
interações em diferentes
laterais entre complexos adaptadores e entre moléculas de clatrina
Figura 13-1 auxiliam membranas
ena e domínios de membra-
Exocitose formação
endocito- da vesícula.
nas, onde
se. (A) Na exocitose, uma elesdeestão frequentemente
vesícula
Exocitose transporte fusiona-seassociados
à membrana a eventos
plas- de transporte
Nem todos os revestimentos formam estruturas semelhantes a cestas
mática. Seu conteúdovesicular.
é liberado A dentro
membrana das vesículas
Proteínas Rab
• Entrega de biomoléculas (proteínas, carboidratos, lipídeos)
do espaço extracelular, secretoras,
enquantopor
P. (vermelho)
Quando
a exemplo, contém PI(4)
astorna-
vesículas fusionam-se à
Fagocitose LEGENDA: • Função central na especificidade da vesícula
membrana da Nem todos
vesícula as revestimentos são regulares (A)e universais
Exocitose como os exemplos de clatrina e COP PI(3)P
para a membrana plasmática ou espaço extracelular -se contínuasugerem. membrana
com a membrana Alguns
plasmática, uma PI 5-cinase
plasmá-
revestimentos podem ser mais bem-descritos como montagens de proteí- PI(4)P • +60 membros na família
localizada lá converte o PI(4)P em PI(4,5)
tica. (B) Na endocitose, um fragmento
nas especializadas
P2. O(vermelho) que formam fragmentos dedicados a proteínas-carga específicas. Um
PI(4,5)P2, por
é sua vez, auxilia no
PI(4,5)P2
• GTPase monoméricas
Endocitose da membrana plasmática
internalizado,exemplo
formando éuma
umvesícula
recrutamentorevestimento
ras, as quais
de proteínasdenominado
iniciamque
adaptado-
a formação de uma
retrômero, o qual é montado sobre os endosso-
PI(3,5)P2
PI(3,4,5)P3 • Interagem com “efetores de Rab” na
mosSeueconteúdo
forma vesículas devolvem receptores de hidrolase ácida, como o receptor de ma-
• Remoção de components da membrana e entrega para de transporte.
do espaço extracelular. fossa
nose-6-fosfato,
é derivado
revestida de
ao aparelho
clatrina, como
de Golgi
na Endocitose
(Figura 13-9). Mais adiante discutiremos o importante membrana da organela-alvo
primeira etapa da endocitose mediada
compar=mentos internos papel desses receptores
por clatrina. Uma vezna queentrega
a vesículade
(B) Endocitose
re-enzimas a novos lisossomos.
vestida por clatrina destaca-se da mem- Exocitose regulada

A vesícula transportadora é sele5va brana plasmática, uma PI(5)P-fosfatase


OS MECANISMOS MOLECULARES DO TRANSPORTE DE
hidrolisa PI(4,5)P2, o que enfraquece a
Clatrina (a par=r do complexo de Golgi e
Tráfego Intracelular
ligação das proteínas adaptadoras, pro-
• MEMBRANAS E A MANUTENÇÃO DA DIVERSIDADE DE
movendo a remoção do revestimento Exocitose constitutiva
membrana) da vesícula. Discutiremos fagocitose e
COMPARTIMENTOS
a distinção entre exocitose regulada e


COPI
}
COPII a partir do RE e cisternas de Golgi
lo. (Modificada de M. A.O
de Vesículas
constitutiva mais adiante neste capítu-
detransporte
compartimentos
Godi, Nat. Cell Biol 6:487-492, 2004. Com
esgota
Matteis e A. vesicular os PI(4,5)P
medeia
Além disso,
definidos uma
por
2 da membrana,
uma troca contínua deo componentes
proteína chaperona
membranas
que enfraquece
da família
quimicamente distintos
a ligação
entre
Hsp70
os dezdas
opera
que,
ou proteínas
mais adaptadoras.
como uma ATPase de remoção
coletivamente,
Clatrinas https://www.youtube.com/watch?v=-ZFnO5RY1cU permissão de Macmillanconstituem
a auxilina,
como cada compartimento umamanter
pode
as viasdo
Publishers Ltd.)
outra proteína
revestimento, utilizando
biossintética-secretora
de vesícula,
o seu caráter
a energia da
e endocítica.
ative a ATPase.
especializado?
Na hidrólise
presençade
Como oabroto
Para responder
ATPtroca
dessa para removê-lo.
essa revestido persiste
massiva, Acredita-se que
(A)
• 6 cadeias polipeptídicas questão, deveremosmuito mais
considerar tempo do
primeiro oque
que o revestimento
define o sobre
caráter de uma vesícula, os
compartimento.mecanismos
Aci- adicionais de
controle devem,
Dinamina
de alguma forma, impedir a remoção do revestimento
expostosantes de a vesícula
Cadeia pesada ma de tudo, é a composição da membrana circundante: marcadores moleculares
(3 pesadas + 3 leves) ter sido
na superfície citosólica da formada
membrana (discutido
servem acomoseguir).
sinais de orientação para o tráfego que
• Estrutura de 3 pernas (trisquelion) Cadeia leve
liga-sequeaasum
se aproxima•e asseguram broto
vesículas em formação
transportadoras na somente com o com-
fundam-se
partimento correto.GTPases monoméricas
Muitos marcadores de membrana, controlam a
entretanto, montagem
são encontradosdo em revestimento
mais
• Trisquelion se organizam em estruturas Figura 13-12 O papel da uma organela e,membrana
dedinamina e se estabelece
assim, é a combinação em um
específica de moléculas anel ao
marcadoras que atribui a
complexas que formam gaiolas em liberar as vesículascada organela
revestidas de o seuPara
redor assegurar
endereço
trário seja
que o tráfego
doequilibrado,
pescoço
molecular do
único.
as
de membranas em direção a uma organela e em sentido con-
brotamento
proteínas de revestimento devem estruturar-se
clatrina. (A) A dinamina liga-se a um
Como esses marcadores de membrana são mantidos em altas concentrações em um somente quando
Proteínas adaptadoras
756 Alberts, Johnson, Lewis, Raff, Roberts & Walter (B)
broto em formação na membrana
compartimento •
e se e desestabilizam
e onde
em elasconcentrações
baixas
(C)
a membrana,
são necessárias. em GTPases
Asoutro? Para de forma
recrutadoras
responder deessa
a(D)
que as
revestimento,
questão, por exemplo, contro-
ne-
estabelece em um anel ao redor do pes- lam como
a montagem dos revestimentos
membranas, de clatrina sobre
ou os endossomos e dos revestimentos de
• Posicionam-se entre a grade de coço do brotamento. Acredita-se que lâminas
cessitamos considerar
ponentes específicos,COPI e COPIInão-citoplasmá=cas
porções
desprendem-se
das
sobre de
as membranas das
enriquecidas
de Golgi
um compartimento eese
RE.bicamadas
destituídas de com-
transferem para outro. O 25 nm
o anel de dinamina seja um molde que
clatrinas e a membrana recruta outras proteínasPainel lipídicas se fundam
13-1 resume algumas das estratégias genéticas e bioquímicas básicas utilizadas para
para o pescoço
Figura 13-7 Estrutura
da vesícula, de um
as quais, revestimento
estudar
juntamente acom ade clatrina.
maquinaria (A) Micrografias
molecular envolvida eletrônicas de trisquélions
no transporte vesicular. de clatrina sombreados por platina. Cada trisqué-
lion é composto
dinamina, dedesestabilizam
três cadeias pesadas a Começamos
membrana, e três cadeias
este leves dediscutindo
capítulo clatrina, como
comomostrado
as emsegregam
células (B). (C e D)proteínas
Uma micrografia eletrônica de congelamento
em domínios
Vesícula
obtida dede umforma
revestida revestimento
que as lâminas dedeclatrina
membrana separados, ao agregar um revestimento proteico (ou capa proteica) especial com cadeias pesadas
não-cito- composto de 36 trisquélions organizados em uma rede de 12 pentágonos e 6 hexágonos,
(C) e cadeias leves (D)dasdestacadas. As pernas entrelaçadas dos trisquélions Bloqueado
plasmáticas bicamadas lipídicas doadora. de clatrina formam umaesteconcha externa naforma-se,
qual os domínios N-terminais
Clatrina
na face citosólica da membrana Consideramos como revestimento
por algumas
se fundam.
dos trisquélions A vesícula recém-formada
sobressaem para formar uma camada interna visível pelas aberturas. É a camada interna que faz contato com as proteínas adaptado-
então se
do que ele é feito e como é utilizado para extrair componentes específicos de uma membra-
mutações
ras mostradas nalibera
Figura da13-8.
membrana.
Embora Mutações
o revestimento apresentado seja muito pequeno para circundar uma vesícula de membrana, os revestimentos
na dinamina
de clatrinaespecíficas
sobre asno gene codificador
vesículas são construídos da di- de uma forma semelhante a partir de 12 pentágonos e um número maior de hexágonos, assemelhando-
Receptor Proteína adaptadora namina podem
se à arquitetura de umaaumentar ou bloquear
bola de futebol. (A, de E. Ungewickell e D. Branton, Nature Figura289:420-422, 1981;vesicular.
13-2 Transporte C e D, deVesículas
A. Fontintrans-
et al., Nature 432:573-579,
Proteína
de carga
o processo de liberação.
adaptadora (B) A dinamina
Vesícula de
2004. Todos com permissão detransporte
Macmillan nua Publishers Ltd.) portadoras brotam de um compartimento e se
foi descoberta como a proteína defecti- fundem a outro, carregando material como carga
CITOSOL CITOSOL
va dos mutantes shibire da Drosophila. do lúmen (o espaço dentro de um compartimento
Moléculas-carga
Estas moscas mutantes tornam-se COMPARTIMENTO definido por membrana) e da membrana do com-
paralisadas porque a endocitose me- (A) DOADORDinamina
partimento doador para o lúmen e a membrana do
LÚMEN
MONTAGEM DO REVESTIMENTO FORMAÇÃO
diada
FORMAÇÃO
por clatrina cessa
PERDA DO
e a membrana e proteínas
compartimento-alvo, como mostrado. Observe que
E SELEÇÃO DE CARGA DO BROTO de vesículas sinápticas falha em se
DA VESÍCULA REVESTIMENTO associadas
os processos de brotamento de vesículas e fusão
reciclar, bloqueando a liberação de
clatrina.deAs PIPs estão localizados
interações em diferentes
laterais entre complexos adaptadores e entre moléculas de clatrina
Figura 13-1 auxiliam membranas
ena e domínios de membra-
Exocitose formação
endocito- da vesícula.
nas, onde
se. (A) Na exocitose, uma elesdeestão frequentemente
vesícula t-SNARE
Exocitose transporte fusiona-seassociados
à membrana a eventos
plas- de transporte
Nem todos os revestimentos formam estruturas semelhantes a cestas
mática. Seu conteúdovesicular.
é liberado A dentro
membrana das vesículas
(sintaxina)
Proteínas Rab
• Entrega de biomoléculas (proteínas, carboidratos, lipídeos)
do espaço extracelular, secretoras,
enquantopor
P. (vermelho)
Quando
a exemplo, contém PI(4)
astorna-
vesículas fusionam-se à
Fagocitose •
Membrana Função central na especificidade da vesícula
plasmática da célula nervosa
LEGENDA:
membrana da Nem todos
vesícula as revestimentos são regulares (A)e universais
Exocitose como os exemplos de clatrina e COP PI(3)P
para a membrana plasmá9ca ou espaço extracelular -se contínuasugerem. membrana
com a membrana Alguns
plasmática, uma PI 5-cinase
plasmá-
revestimentos podem ser mais bem-descritos como Figura 13-16
montagensEstrutura dedeproteí- •
um complexo trans-SNARE. +60 membros na família
PI(4)P As SNAREs responsáveis pela ancoragem de
localizada lá converte o PI(4)P em PI(4,5) vesículas sinápticas nas membranas plasmáticas de terminações nervosas consistem em três proteínas. A
tica. (B) Na endocitose, um fragmento
nas especializadas
P2. O(vermelho) que formam fragmentos dedicados a proteínas-carga
PI(4,5)P2, por
é sua vez, auxilia no
específicas. • GTPase monoméricas
Um sintaxina sãoPI(4,5)P 2

Endocitose da membrana plasmática v-SNARE sinaptobrevina e a t-SNARE proteínas transmembrana, cada uma contribuindo com
PI(3,5)P
exemplo éuma
umvesícula
revestimento
de proteínasdenominado retrômero, o qual é montado sobre
para oos endosso- 2
internalizado, formando
mos
recrutamento
ras,
Seueconteúdo as quais iniciam a
adaptado-
formação de uma
uma hélice "
com duas hélices
é derivado que devolvem receptores de hidrolase ácida, como o receptor de ma-
forma vesículas "
complexo.
para o feixe de quatro •
hélices ". Interagem com “efetores de Rab” na membrana
A t-SNARE Snap25PI(3,4,5)P
é uma proteína periférica de membrana que contribui
Elas 3
são conectadas por uma alça (omitida na figura)
• Remoção de components da membrana e entrega para de transporte.
do espaço extracelular. fossa
nose-6-fosfato,
revestida de
ao aparelho
clatrina, como
de Golgi
na localizada
(Figura 13-9). Mais adiante xos
paralelamente
discutiremos o importante da organela-alvo
Endocitose à membrana e que possui cadeias de ácidos graxos para ancorá-la. Os comple-
primeira etapa da endocitose mediada trans-SNAREs consistem sempre em quatro hélices " firmemente entrelaçadas, três pertencentes
compar9mentos internos papel desses receptores
por clatrina. Uma vezna queentrega
a vesículade
(B) Endocitose
re-enzimas a novos lisossomos.a t-SNAREs e uma pertencente a uma v-SNARE. As t-SNAREs são compostas de múltiplas cadeias, uma
vestida por clatrina destaca-se da mem- das quais é sempre
Exocitoseuma
SNAREs
proteína transmembrana que contribui com uma hélice, e uma ou duas cadeias
regulada

A vesícula transportadora é seletiva brana plasmática, uma PI(5)P-fosfatase


OS MECANISMOS MOLECULARES DO TRANSPORTE DE
hidrolisa PI(4,5)P2, o que enfraquece a
leves adicionais, que podem ou não ser proteínas transmembrana e que contribuem com as duas hélices
remanescentes para o feixe de quatro hélices h`ps://www.youtube.com/watch?v=jQJAiPuqt4Q
do complexo trans-SNAREs. A estrutura cristalina de um
complexo estável das quatro hélices " entrelaçadas fornecidas por estas proteínas está modelada aqui
Clatrina (a partir do complexo de Golgi e
Tráfego Intracelular
ligação das proteínas adaptadoras, pro-
• MEMBRANAS E A MANUTENÇÃO DA DIVERSIDADE •DE Catalisam a fusão das
movendo a remoção do revestimento no contexto das proteínas inteiras. As hélices " estão representadas na forma de bastões, para simplificar.
(AdaptadaExocitose constitutiva
de R. B. Sutton et al., Nature 395:347-353, 1998. Com permissão de Macmillan Publishers Ltd.)
membrana) da vesícula. Discutiremos fagocitose e
COMPARTIMENTOS
a distinção entre exocitose regulada e membranas no transporte H2 O H2O

• COPI
}
H 2O H2O H O H2 O
vesicular
de Vesículas
constitutiva mais adiante neste capítu- 2
H2O H2O H2O
H2 O
esgota os PI(4,5)P da membrana,
contínua deo componentes
que enfraquece a ligação
os dezdas ou proteínas adaptadoras.
• COPII a partir do RE e cisternas de lo.Golgi
(Modificada de M. A.O detransporte
Matteis e A. vesicular medeia uma troca 2 entre mais H2O H2O
compartimentos
Godi, Nat. Cell Biol 6:487-492, 2004. Com Além disso,
definidos uma
por proteína
membranas chaperona umadav-SNARE
quimicamente
e, quando família Hsp70
distintos que,
interage opera como 35
umaSNAREs
•uma t-SNARE,
coletivamente,
com ATPase diferentes
de remoção
os domínios helicoidais nas
de uma células,
en- H2O
H2O
H2O

Clatrinas https://www.youtube.com/watch?v=-ZFnO5RY1cU como cada compartimento


permissão de Macmillanconstituem as viasdo
Publishers Ltd.) revestimento, utilizando
biossintética-secretora
a auxilina, umamanter
pode outra proteína
a energia
e endocítica.
volvem
otrans-SNARE
da
Na hidrólise
os domínios
de vesícula,
seu caráter
da outrade
presença
ative
especializado?
resultantes
ATP
dessa
para
a ATPase.
para removê-lo.
troca
formar
Como
Para responder
prendem as duas
massiva,
um estável feixe
ocada
abroto
Acredita-se
uma
essa revestido
membranas
de quatroquehélices. Os complexos
associada a uma
juntas. persiste
(A)
• 6 cadeias polipeptídicas questão, deveremos muito mais tempo
considerar primeirodo oquequeo revestimento
Asdefine
SNAREs o caráter
têm sidosobre a vesícula,
demelhor
um compartimento.
caracterizadas organela
os mecanismos
Aci- adicionais
nos neurônios, onde demedeiam a ancoragem H2O

(3 pesadas + 3 leves)
Cadeia pesada
Dinamina
ma de tudo, é a composição
na superfície citosólica
controle devem,
ter sido
da formada
membrana
de alguma
da membrana
(discutido
servem
forma,
fusão
acomo
processo
dasimpedir
e acircundante:
seguir).
vesículas
desinais
liberação
a remoção
marcadores sinápticas do
narevestimento
moleculares membrana
para o•tráfego
de neurotransmissores.
de orientação
expostos
SNAREs
As
que
antes de adas
plasmática
bactériaseque
vesícula
Rab
terminações nervosas, no
favorecem
causam a
tétano e botulismo H 2O H2O
H2O

• Estrutura de 3 pernas (trisquelion) Cadeia leve


se aproxima liga-se aqueum
• e asseguram broto transportadoras
as vesículas em formação
secretam poderosas na somente com oespecificidade
neurotoxinas
fundam-se proteolíticas que
com- adentram neurôniosdas vesículas
específicos e clivam
H2O H2O
partimento correto.GTPases monoméricas
Muitos marcadores deproteínas
membrana, SNARE
controlam nas terminações
entretanto, a montagem
são nervosas.
encontrados do
emDessa
maisforma, as toxinas bloqueiam as transmis-
revestimento
• Trisquelion se organizam em estruturas Figura 13-12 O papel da dedinamina
uma organela membrana e se estabelece
e, assim, é a combinação sões sinápticas,
específica em um marcadoras
frequentemente
de moléculas anellevando que Ex: av-SNARE à vesícula
à morte.
atribui
complexas que formam gaiolas em liberar as vesículascada de oao
organela
revestidas seuredor
endereçodo
Para assegurar
pescoço
que
molecular o único.do brotamento
tráfego de membranas
Acredita-se que os em direção
complexos a uma
trans-SNAREorganela e em sentido
t-SNARE
catalisem a fusão de
à con-
membrana-alvo
membranas ao utilizar FORMAÇÃO
DA HASTE
clatrina. (A) A dinamina liga-se a um trário seja equilibrado, as
a proteínas
energia de
liberada revestimento
quando
Como esses marcadores de membrana são mantidos em altas concentrações em um as devem
hélices estruturar-se
entrelaçadas somente
enovelam-se quando
para aproximar as faces das
e se desestabilizam
• a membrana, de forma • v- e t-SNAREs interagem (Figuranum
Proteínas
756 adaptadoras
Alberts, Johnson, Lewis, Raff, Roberts & Walter (B)
broto em formação na membrana
compartimento
estabelece em um anel ao redor do pes-
e e onde
em
lam a
elasconcentrações
baixas
(C)
montagem dos
membranas,
são necessárias. em
Quando
revestimentos
GTPases
Asoutro?
os
enquanto
Para
lipossomos
de clatrina
expelemade
recrutadoras
responder
contendo
sobre
as
(D)
os
moléculas
revestimento,
essa questão,
v-SNAREs
endossomos
dene-água
por
purificadas
e dos
para fora contro-
exemplo,
são
da interface
misturados
revestimentos de a lipossomos
13-17).
con-
coço do brotamento. Acredita-se que que
cessitamos consideraras como lâminas
porções dasnão-citoplasmá9cas
membranas, enriquecidas ou das destituídas decomplexo
com- 9po “coiled-coil”
• Posicionam-se entre a grade de o anel de dinamina sejaponentes
um molde específicos,
COPI e COPII sobre as tendo
membranasas t-SNAREs
de Golgi complementares,
e RE.
desprendem-se de um compartimento e se transferem para outro. O as suas membranas fundem-se,
25 nm embora lentamente.

recruta outras proteínasPainel


que
bicamadas
13-1 resume algumas daslipídicas
Na se fundam
célula,
estratégias genéticas
outras proteínas recrutadas para o(trans-SNARE)
e bioquímicas básicas utilizadas para
sítio de fusão, presumivelmente efetores de
clatrinas e a membrana Figura 13-7 Estrutura de um
para o pescoço
revestimento ade clatrina. (A) Micrografias Rab, cooperam
eletrônicas com as SNAREs
de trisquélions para iniciar a fusão.
vesicular. de clatrina sombreados por platina. Cada trisqué-
da vesícula,
lion é composto de
as quais,
três cadeias
estudar
juntamente
pesadas
acom
maquinaria
e três cadeias
molecular
leves de
envolvida
clatrina, como
no transporte
A fusão nem
mostrado em
Começamos este capítulo discutindo como as células segregam proteínas
dinamina, desestabilizam a membrana,
sempre
(B). (C e ocorre
D) Uma imediatamente
micrografia Proteína
• eletrônica
em domínios
após ode NSF desfaz
pareamento
congelamento o complexo
de v-SNAREs e t-SNA- HEMIFUSÃO
REs. Como discutiremos mais tarde, no
trans-SNARE
processo de exocitose regulada, a fusão é retardada
Vesícula
obtida dedeum revestimento
forma que as lâminas
revestidadedeclatrina
não-cito- composto de 36 trisquélions organizados em uma rede de
membrana separados, ao agregar um revestimento proteico (ou capa proteica) especial 12 pentágonos e 6 hexágonos, com cadeias pesadas
(C) e cadeias leves (D)
plasmáticas
Clatrina
dasdestacadas.
bicamadas As pernas
lipídicas entrelaçadas dos trisquélions até
de que a secreção
clatrina formam seja desencadeada
umaesteconcha externa por um
qualsinal
Bloqueado
naforma-se, extracelular
os domínios específico. Nesse caso, um
N-terminais
se fundam.
dos trisquélions sobressaem
na face
A vesícula recém-formada
para
citosólica
formar uma
da membrana
camada interna
doadora. influxo
visível pelas
Consideramos
localizado
aberturas. É a
como
camada
do que ele é feito e como é utilizado para extrair componentes específicos de uma
de Ca interna
revestimento
2!
desencadeia
que
por algumas
faz contato (processo
o processo
com
membra-
mutações
deproteínas
as dependente
fusão, provavelmente
adaptado- de ATP)
por liberar pro-
então se
ras mostradas nalibera
Figurada13-8.
membrana.
Embora Mutações
o revestimento apresentado seja muito teínas inibidoras
pequeno paraque previnam
circundar umaovesícula
fechamento completo dos
de membrana,
na dinamina complexos trans-SNARE.
os revestimentos
específicas
de clatrina sobre asno gene codificador
vesículas são construídosda di- de uma forma semelhante a partir de 12 pentágonos e um número maior de hexágonos, assemelhando-
Receptor Proteína adaptadora namina podem
se à arquitetura de umaaumentar ou bloquear
bola de futebol. (A, de E. Ungewickell e D. Branton, Nature
Figura289:420-422, 1981;vesicular.
13-2 Transporte C e D, deVesículas
A. Fontintrans-
et al., Nature 432:573-579,
Proteína
de carga
o processo de liberação.
adaptadora (B) A dinamina
Vesícula de
2004. Todos com permissão detransporte Macmillan nua Publishers Ltd.) portadoras brotam de um compartimento
Figura 13-17 Modeloe sede como as proteínas SNARE podem catalisar fu- FUSÃO
foi descoberta como a proteína defecti- fundem a outro, carregando
CITOSOL CITOSOL
va dos mutantes shibire da Drosophila. sões material como carga
de membrana. A fusão de bicamadas ocorre em múltiplas etapas. Um
do lúmen (o espaço dentro depareamento
forte um compartimento
de v-SNAREs e t-SNAREs força as bicamadas lipídicas a se
Estas moscas mutantes tornam-se COMPARTIMENTO definido por membrana)justaporem
e da membrana do com-
Moléculas-carga
paralisadas porque a endocitose me- DOADOR
intimamente e expele as moléculas de água da interface. Os lipí-
(A) Dinamina partimento doador paradeos
o lúmen e a membrana do
LÚMEN das duas lâminas participantes, então, fluem entre as membranas para
diada por clatrina PERDA
cessa e a membrana e proteínas
compartimento-alvo, como mostrado. Observe que A seguir, os lipídeos das duas outras lâminas
MONTAGEM DO REVESTIMENTO FORMAÇÃO FORMAÇÃO DO
associadas formar uma haste conectora.
E SELEÇÃO DE CARGA DO BROTO de vesículas sinápticas falha em se
DA VESÍCULA REVESTIMENTO
os processos de brotamento deem
vesículas e fusão
entram contato, formando uma nova bicamada, a qual amplia a zona de
reciclar, bloqueando a liberação de

Você também pode gostar