Você está na página 1de 15

lOMoARcPSD|35634863

Tráfego Intracelular DE Vesículas

Biologia Celular II (Pontificia Universidade Católica do Paraná)

A Studocu não é patrocinada ou endossada por nenhuma faculdade ou universidade


Baixado por Iandra Batista Pessoa (ibp.odo23@uea.edu.br)
lOMoARcPSD|35634863

TRÁFEGO INTRACELULAR DE VESÍCULAS

A célula necessita realizar uma intensa movimentação interna para ajustar continuamente os
componentes de sua membrana bem como garantir matéria prima para a síntese de
substancias de acordo com sua necessidade. Essa movimentação ocorre através de vesículas
transportadoras que irão levar os produtos aos locais de destino corretos.

Proteínas, lipídios... são transferidos de um compartimento a outro, por exemplo, do reticulo


para o golgi, onde serão processadas e direcionadas. Ao redor das vesículas há uma parte de
revestimento, que difere de acordo com as vias (do RE para o CG é um tipo, do CG para RE é
outro...). O trafego vesicular define uma troca continua entre compartimentos membranosos e
ocorre em vias bem definidas: via endocítica (normalmente a vesícula é levada para que seu
conteúdo seja degradado -> segue para o lisossomos), e via biossintética-secretora (reposição
de glicoproteínas na membrana periférica – RE -> CG -> MEMBRANA).

**A via entre RE e CG é biossintética secretora

Via endocítica:

 A partir da membrana periférica.


 Leva tudo o que é absorvido por endocitose, pinocitose ou fagocitose para ser
degradado no lisossomo
 A célula retira componentes da membrana ou do meio extracelular e os direcionam
para os endossomos iniciais, de onde podem ser reciclados e voltar ao seu local de
origem, ou serem direcionados para outras regiões, podendo ainda serem levados aos
lisossomos (via endossomos tardios), onde serão degradados.

Via biossintética secretora

 Direciona-se para “fora” (exceção = CG -> RE)


 A partir do RE chegando ao CG e até a superfície celular
 Do CG para o lisossomo -> hidrolases ácidas e etc (via lateral que leva aos lisossomos)
 Entrega proteínas, lipídeos, carboidratos para a membrana plasmática ou para o meio
extracelular.

**o fluxo de membranas é equilibrado, ou seja, as vias de captação equilibram o fluxo na


direção oposta.

Trafego 2

Baixado por Iandra Batista Pessoa (ibp.odo23@uea.edu.br)


lOMoARcPSD|35634863

** todas essas vias dependem de componentes específicos. São eles: os revestimentos das
vesículas (são 3) e os marcadores de superfície na membrana alvo (garantem o processo
correto de fusão, de entrega da mercadoria transportada).  garantem seletividade do
processo

Para executar a função a vesícula transportadora deve ser seletiva, captando apenas proteínas
apropriadas e fusionar-se somente com a membrana alvo apropriada. Elas brotam de regiões
especificas chamadas de elemento transicional (locais do REG que não há poliribossomos, há,
ao invés, toda a maquinaria necessária para a marcação das vesículas; no CG é na face TRANS,
onde há também toda a maquinaria envolvida na formação de uma vesícula revestida).

Para fazer vesículas revestidas é necessário um revestimento, proteínas adaptadoras (grudar o


revestimento na membrana), proteínas receptoras de carga (ex: hidrolases ácidas solúveis irão
ser presas nessas proteínas receptoras de carga. Dentro da vesícula essa proteína vai presa,
embora no REG, CG e lisossomos elas estarão solúveis  é necessário que a carga sinalize para
a proteína receptora e seja atraída, garantindo a especificidade -> a atração induz a formação
inicial da vesícula -> ex: resíduo de manose é fosforilado na face CIS para ser atraído por um
receptor na face TRANS) e carga (NÃO FAZ PARTE DOS COMPONENTES QUE FAZEM PARTE DO
REVESTIMENTO).

 Revestimento, proteína adaptadora e receptor são os únicos que fazem parte do


revestimento.
 A carga serão moléculas solúveis transportadas presas aos receptores de carga
 A composição do revestimento da vesícula, com marcadores moleculares expostos em
sua membrana citosólica, serve como sinal de orientação para o tráfego e asseguram
que as vesículas fundam-se somente com o compartimento correto. Muitos desses
marcadores são encontrados em outras organelas que não as vesículas, de forma a
indicar seu endereçamento molecular.
 O revestimento tem duas funções básicas:
o Concentra proteínas específicas em uma região especializada da membrana,
que então dá origem à membrana vesicular. Dessa forma permite selecionar a
carga a ser transportada
o Modela a vesícula, pois agregam-se em grades curvadas semelhantes a cestas.
Isso explica porque vesículas com um mesmo tipo de revestimento apresentem
basicamente a mesma forma e tamanho.

Tragefo 1

Baixado por Iandra Batista Pessoa (ibp.odo23@uea.edu.br)


lOMoARcPSD|35634863

Existem 3 tipos principais de revestimentos (há mais, mas esses são mais conhecidos). Cada um
deles é responsável por uma etapa do transporte:

1) Clatrina: Foram as primeiras a serem descobertas. São representantes da via


endocítica, mas também relaciona-se com as vesículas que saem da face TRANS do CG
(via biossintética secretora), envolvido na formação de lisossomos. Medeiam
transporte a partir do aparelho de Golgi e da membrana plasmática, ou seja,
transportam material da MP e entre os compartimentos endossomicos e CG.
a. Representada nas duas vias, enquanto COPI E COPII são apenas na
biossintética secretora
b. Há, pelo menos, 3 tipos de vesículas revestidas por clatrina, cada uma
especializada em uma etapa diferente de transporte.
 O revestimento é composto por subunidades de clatrina. Cada uma delas terá a
formação dada pela união de 3 cadeias polipeptídicas grandes, pesadas, unidas com 3
cadeias polipeptídicas menores, leves formando uma estrutura chamada de
TRISQUÉLION. Esses trisquélions estruturam-se em uma rede convexa de vários
hexágonos e mais de 12 pentágonos semelhantes a um cesto para formar fossas
revestidas na superfície da vesícula. (trisquelions isolados posicionam-se em gaiolas
poliédricas no tubo de ensaio mesmo na ausência de vesículas  portanto, a
geometria da gaiola de clatrina é determinada pelo trisquelion).
 Prendendo o trisquélion na membrana há as proteínas adaptadoras  as proteínas
adaptadoras formam uma discreta segunda camada de revestimento, ligando o
revestimento de clatrina à membrana e aprisionando diversas proteínas
transmembrana, como os receptores de cargas. Dessa forma, um conjunto selecionado
de proteínas de membrana, juntamente com proteínas solúveis que interagem com
elas são empacotados dentro das vesículas.
 Existem vários tipos de proteínas adaptadoras. A melhor caracterizada possui 4
subunidades diferentes, enquanto outras apenas 1. Cada tipo dessas proteínas é
especifico para um conjunto de receptores de carga e seu uso leva a formação de
distintas vesículas de clatrina. As vesículas de clatrina que brotam de diferentes
membranas utilizam proteínas adaptadoras diferentes, empacotando diferentes
proteínas receptoras e cargas. Em geral, essas proteínas adaptadoras são chamadas de
ADAPTINAS (nas de clatrina tem esse nome, nas de COPI e COPII são chamadas apenas
de proteínas adaptadoras), que estão DIMERIZADAS, fazendo relação com a membrana
e o revestimento. Uma das adaptinas, no dímero, faz relação com a cauda do receptor
de carga (porção citosólica), estabilizando-o. Essa associação é estável, porém não é
permanente (associação fraca)  as interações laterais entre as proteínas adaptadoras
e entre as moléculas de clatrina auxiliam a formação das vesículas.
 Os receptores de cargas são proteínas de membrana que interagem com as cargas
SOLÚVEIS e são empacotados juntamente a elas nas vesículas. (as proteínas de
membrana que serão transportadas não tem relação com os receptores de cargas).
 A carga é a proteína que está sendo transportada. Quando a carga chegar até a face
TRANS do CG, ela irá interagir com seu receptor (receptor de manose 6-p - MPR)
através de uma porção sinal (que, no caso da hidrolase, é a manose fosforilada),
desencadeando uma modificação na porção citoplasmática do receptor (voltado para

Baixado por Iandra Batista Pessoa (ibp.odo23@uea.edu.br)


lOMoARcPSD|35634863

fora da membrana do CG), tornando-o afim das proteínas adaptadoras que já estão
dimerizadas e, por sua vez, atraem o revestimento. Há um abaulamento da membrana,
ocasionado por interações laterais entre complexos adaptadores e moléculas de
clatrina, formando-se a vesícula.
 Para ocorrer a fusão de membrana com membrana, é necessário a retirada do
revestimento. Isso ocorre através de chaperonas hsp70 (ATPase) que fosforilam
componentes das adaptinas, induzindo uma mudança na estrutura terciaria,
desarranjando as ligações que eram interações fracas porém estáveis, desligando as
adaptinas dos receptores e do revestimento, os quais acabam se separando.

Tragefo 5 (anotar nome das estruturas)

 Nem todos os revestimentos formam estruturas semelhantes a cestos, sendo


regulares. Alguns são melhores descritos como uma montagem de proteínas
especializadas que formam fragmentos dedicados a proteínas carga especificas. Um
exemplo é o revestimento RETRÔMERO, montado sobre endossomos e vesículas que
devolvem os receptores de hidrolases ácidas (receptores de manose-6-fosfato) ao
aparelho de golgi. Esses revestimentos são montados somente quando: ele pode se
ligar a cadeias citosólicas dos receptores de carga; podem interagir diretamente com a
bicamada lipídica curvada e podem se ligar a um fosfatidilinositol fosforilado, que atua
como marcador endossomal. Esses 3 requerimentos devem ocorrer simultaneamente
e, por isso, acredita-se que o retrômero funcione como um detector de coincidências e
somente estabeleça-se em local e tempo adequados. Uma fez dimerizado, estabiliza a
curvatura da membrana e facilita a ligação de outros retromeros. Entrega sua carga ao
CG.  o retrômero é o revestimento que trás de volta os receptores de manose 6
fosfato para o CG.
o A proteína receptora de manose-6-fosfato liga seu oligossacarídeo específico
em pH 6,5 a 6,7 e o libera em pH 6,0, o pH no interior dos endossomos tardios.
À medida que o valor do pH cai as hidrolases lisossomais dissociam-se dos
receptores M6P e começam a digerir o material endocitado. Uma fosfatase
ácida remove grupo fosfato do receptor M6P de forma a auxiliar a liberação de
hidrolases. Quando as hidrolases são liberadas o receptor é recuperado em
vesículas de transporte revestidas de retromero que brotam do endossomo e
seguem de volta à membrana para reutilização. O transporte do receptor em
qualquer das direções requer um peptídeo-sinal na sua parte citoplasmática.
Os sinais são reconhecidos pelo complexo retromero e este recruta os
receptores para dentro de vesículas nos lisossomos. Algumas moléculas de
hidrolases escampam e são transportadas à superfície celular onde são

Baixado por Iandra Batista Pessoa (ibp.odo23@uea.edu.br)


lOMoARcPSD|35634863

secretadas para o extracelular. Alguns receptores de M6P também seguem


para a membrana plasmática onde recapturam as hidrolases e as devolvem,
por endocitose mediada por receptores, para os lisossomos. Hidrolases acidas
necessitam de um ambiente ácido para funcionar e por isso não causam
muitos danos no extracelular.
 As proteínas adaptadoras encontradas em revestimentos de clatrina também se ligam
à fosfoinositídeos.
 A LIBERAÇÃO DAS VESÍCULAS: duas moléculas são importantes. Uma é o
fosfoinositídeo (PIP) e dinamina. É a dinamina efetivamente que faz a aproximação das
duas membranas fazendo com que elas se fusionem e liberem a vesícula.
o PIP – fosfolipídeos de inositol que serão modificados por ação de quinases
específicas (fosforilação na posição 4 e 5), resultando em fosfoinositídeos (PIP).
Esses fosfolipídios de inositol existem cerca de 10% na membrana plasmática e
são importantes para funções reguladoras. Podem sofrer ciclos de fosforilação
e defosforilação nos carbonos 3, 4 e 5 de seus grupos acúcares inositol,
produzindo diversos tipos de PIPs. A interconversão de fosfatidilinositol e PIP é
altamente compartimentalizada, de forma que diferentes organelas possuam
proteínas quinases e fosfatases que irão atuar sobre essas moléculas. A
distribuição dessas enzimas determina a distribuição dos diversos tipos de
PIPs, que variam de uma organela para outra e de um local na organela para
outro, criando domínios de membranas altamente especializados. Muitas
proteínas envolvidas em diferentes etapas do transporte vesicular contém
domínios que se ligam com alta especificidade aos grupos de determinados
PIPs. Dessa forma, o controle das enzimas quinases e fosfatases controla a
ligação de proteínas a uma membrana, pois ativa ou inativa o PIP (ex: se
inativar o PIP a dinamina não se ligará a ele). As proteínas de ligação a PIP se
ligam aos PIPs correspondentes e auxiliam na regulação da formação de uma
vesícula. Onde houver formação de vesícula há a presença deles. Esse PIP
(4,5)P2 serve de ancoramento para a dinamina e outras proteínas que se ligam
a membrana.

Tráfego 6

o Dinamina –À medida que o broto cresce, a dinamina monta-se como um anel


ao redor do pescoço de cada broto. Possui forma helicoidal e possui dois
domínios. Um deles são domínios que irão se ancorar no PIP (4,5)P2, de forma

Baixado por Iandra Batista Pessoa (ibp.odo23@uea.edu.br)


lOMoARcPSD|35634863

a adquirir uma estabilidade, prendendo-se na membrana do pescoço. O outro


domínio funciona como GTPase, isso é, quebra um GTP e se auto fosforila com
o objetivo de mudar sua conformação proteica. Ao modificar-se ocorre o
estrangulamento do pescoço, aproximando as duas membranas ate que seja
liberada a vesícula. O domínio GTPase regula a frequência de liberação das
vesículas. Para executar essa tarefa a dinamina depende de outras proteínas,
as quais irão auxiliar o dobramento da membrana (distorcendo localmente a
bicamada) ou ainda trocando a composição lipídica, podendo ocorrer os dois
mecanismos ao mesmo tempo.

Tráfego 7

o As vesículas liberadas serão transportadas pela dineínas e cinesina sobre os


microtúbulos. A perda do revestimento de clatrina ocorre através das
chaperonas Hsp70 e também através de PIP-FOSFATASES, que são
coempacotadas nas vesículas revestidas de clatrina e defosforilam os PIPs
(4,5)P2 de forma a enfraquecer a ligação das proteínas adaptadoras. É possível
que uma proteína chamada de AUXILINA ative a função ATPasica da chaperona
Hsp70. Mecanismos adicionais de controle impedem que o revestimento seja
retirado antes da formação completa da vesícula.

Para assegurar que o tráfego de vesículas em um sentindo e no sentido oposto seja


equilibrado, as proteínas de revestimento devem estruturar-se somente em tempo e local
onde elas são necessárias. As GTPases recrutadoras de revestimento controlam os
revestimentos de clatrina sobre os endossomos e dos revestimentos de COPI e COPII sobre as
membranas do Golgi e Retículo. Essas GTPases são membros de uma família de GTPases
monoméricas, que incluem as proteínas ARF, responsáveis por montar o revestimento de
clatrina e COPI na membrana do CG, e as proteínas Sar1, responsáveis por montar o
revestimento de COPII na membrana do retículo.

2) COPII: reveste vesículas que levam RE ao CG. Essas vesículas brotam do RER de regiões
especializadas com ausência de polirribossomos (elemento transicional), porém cheia
de aparatos proteicos para formar a vesícula.
 As proteínas solúveis produzidas no REG se ligam aos receptores de carga (união feita
porque na carga há um sinal identificado pelo receptor). A porção citoplasmática do
receptor funciona como sinais de saída e se modifica após a interação com a carga e,
dessa forma, atrai os componentes do revestimento (proteínas adaptadoras e
revestimento propriamente dito), que irão se ligar a essa porção citosólica. 
proteínas sem esses sinais, como as proteínas de secreção produzidas em altas
concentrações, deixam o RE sem auxilio de sinais de saída e receptores de carga.
 Geralmente as GTPases recrutadoras de revestimento (proteína Sar1) são encontradas
no citosol em abundância na forma de SAR1-GDP (inativa). Quando há a ligação da
carga ao receptor na membrana do RE, a Sar1-GEF (fator de troca de nucleotídeo
guanosina, localizado na membrana do REG para preparar o local para a formação da
vesícula) irá se ligar a Sar1-GDP citosólica fazendo com que o GDP seja desligado e

Baixado por Iandra Batista Pessoa (ibp.odo23@uea.edu.br)


lOMoARcPSD|35634863

aderindo um GTP (GTP existe em maiores concentrações no citoplasma e se liga de


forma espontânea). Dessa forma, a molécula de Sar1-GTP expõe uma cauda
hidrofóbica que fica presa na monocamada citosólica da membrana do RE, iniciando o
processo de curvatura da membrana. A Sar1-GTP recebe proteínas adaptadoras
extrínsecas, que, por sua vez, interagem com a proteína adaptadora adjacente ligada
ao receptor, formando uma alternância com essas proteínas. Assim, componentes do
revestimento são recrutados para a membrana do RE para se iniciar o brotamento.
o A Sar1-GTP é uma GTPase, mas só irá quebrar o GTP próximo ao alvo. É um
recrutador de revestimento (ajuda na estabilização dos componentes do
revestimento).
o Outros GEF e Sar1 sofrem o mesmo processo em outras membranas.

Tráfego 8

o Algumas subunidades proteicas do revestimento interagem, embora mais


fracamente, com grupos lipídicos (ácido fosfatídico e fosfoinosítideos) e caudas
citoplasmáticas de algumas outras proteínas recrutadas para o processo. A
associação dessas ligações cria uma forte aderência do revestimento à
membrana.

 Para se fundir na face CIS de CG a Sar1-GTP receberá a função da Sar1-GAP (proteína


ativadora de GTPase, localizada próxima ao alvo), que irá ativar a função GTPásica,
quebrando o GTP. Ao quebrar o GTP, Sar1-GDP irá recolher seu componente que a
prende na monocamada citosólica permitindo o desencaixe de todos os componentes
do revestimento, possibilitando a fusão de membranas. Propôs-se que a hidrolise de
GTP seja em tempo programado, de forma que a desmontagem do revestimento
ocorra logo após a vesícula ter se formado. Dessa forma, a vesícula completamente
formada ocorrera quando a formação do broto ocorrer mais rapidamente que o tempo
programado para sua “destruição”.

Tráfego 9 e 10

**proteínas de membrana são empacotadas em vesículas por meio de interações de seus


sinais de saída com o revestimento de COPII. Algumas ainda funcionam como receptores de
carga, auxiliando o transporte de proteínas solúveis.

o Proteínas mal enoveladas não podem desencadear formação de vesícula. Elas


se ligam a chaperonas (calnexina) que recobrem seus sinais de saída ou então

Baixado por Iandra Batista Pessoa (ibp.odo23@uea.edu.br)


lOMoARcPSD|35634863

as fixam no RE. Posteriormente são transportadas de volta para o sitosol, onde


são marcadas por ubiquitinas e degradadas pelos proteossomos. Isso ocorre
porque proteínas errôneas poderiam prejudicar a função das proteínas bem
formadas. 90% dos receptores de célula T e de Ach são degradados antes de
chegarem à membrana. Isso indica que a célula deve produzir uma quantidade
muito maior de proteínas para que as poucas que sejam bem estruturadas
atinjam a membrana.  na fibrose cística ocorre uma leve mal formação na
proteína transportadora de Cl-. Essa proteína poderia funcionar perfeitamente
se chegasse na membrana, apesar de seu erro de formação. A doença resulta
não da mutação, mas sim da retenção e degradação dessas proteínas ainda no
citosol.
o Porém pode ocorrer de a proteína estar mal enovelada em uma porção que
não se liga ao receptor e elas acabam chegando ao CG. Dessa forma há uma via
que recupera proteínas solúveis que foram para o CG sem deverem e também
recupera os receptores.

Curiosidade: a membrana plasmática é plana e firme devido à constituição de colesterol e


citoesqueleto. Dessa forma, revestimentos de clatrina devem produzir uma força considerável
para introduzir a curvatura. Entretanto, a maioria das vesículas se formam em áreas de
membrana já curvadas, como as bordas das cisternas de golgi e as porções terminais dos
túbulos. Além disso, endossomos e o CG podem emitir túbulos, os quais são revestidos por
proteínas de revestimento fazendo assim o transporte de cargas. Esses túbulos destacam-se
pela ação de proteínas semelhantes a dinaminas. Dessa forma, evidencia-se que o transporte
vesicular não ocorre necessariamente apenas através de vesículas esféricas de tamanho
uniforme.

Curiosidade 2: alguns receptores de carga são lectinas. Essas lectinas se ligam a manoses nos
fatores de coagulação 5 e 8. Deficiência nesses receptores causam sangramento excessivo.

3) COPI: representante da via biossintetica secretora, revestindo vesículas que levam


produtos do CG ao RE. É a via de recuperação. Proteínas que escaparam do RE, bem
como proteínas de membrana residentes do RE são trazidas de volta a partir dessa via.
 Proteínas solúveis possuem um pequeno sinal de recuperação, que é uma sequencia
de 4 aminoácidos, chamados de KDEL (Lys-Asp-Glu-Leu). Se essa sequencia for
removida, a proteína será secretada, embora em uma taxa muito mais lenta. Se for
transferido para uma proteína de secreção, ela retornará ao RE. Essa sequencia sinal é
reconhecida por um receptor de KDEL (proteína de múltiplas passagens que se liga à
sequencia KDEL) na membrana do complexo de golgi. Quando esse KDEL se liga ao
receptor, a cauda citoplasmática desse receptor modifica-se e assim ocorre a atração
do revestimento de COPI, revestimento mais simples e que não requer proteínas
adaptadoras. O próprio receptor circula entre RE-CG e deve, por isso, ter uma alta
afinidade à sequencia KDEL no CG e uma baixa afinidade no RE. O receptor é devolvido
ao CG posteriormente à liberação da vesícula. O mecanismo de liberação do
revestimento não é conhecido.
o parece que as proteínas residentes são ancoradas ao RE por um mecanismo
independente do sinal KDEL, ligando-se umas às outras formando complexos

Baixado por Iandra Batista Pessoa (ibp.odo23@uea.edu.br)


lOMoARcPSD|35634863

muito grandes para entrarem em vesículas (reconhecimento de parentes – tbm


serve para o CG). Como as residentes estão em concentrações altas, as ligações
entre elas são fracas (teoria do velcro). Proteínas que escapam dessa
associação são trazidas de volta pelas vesículas de COPI.
 Os receptores de carga (proteínas transmembrana na membrana do RE) se fundem à
membrana do CG. Na sua extremidade citoplasmática C-terminal há uma sequencia
KKXX (duas lisinas e outros quaisquer aminoácidos). Só a presença desta sequência na
região já atrai o revestimento de COPI e forma-se uma vesícula que retorna para o
retículo. Os sinais KKXX ligam-se diretamente ao revestimento de COPI para a via
retrógrada.

**a recuperação se inicia em agrupamentos de vesícula, bem como nas cisternas de


Golgi (CIS, médias e TRANS)

Tráfego 11, 12 e 13

- Eletromicrografia revestida

Tragefo 3 e 4

Para garantir a seletividade do processo, além do revestimento são necessários marcadores de


superfície. Esses marcadores de superfície fazem com que a vesícula de transporte não se
desvirtue do seu local de destino e atuam identificando a vesícula de acordo com sua origem e
carga. Serão encontrados tanto na membrana da vesícula quanto na membrana alvo. Esse
processo depende das proteínas Rab e proteínas SNARE.

Proteínas Rab: atuam aproximando a vesícula da membrana alvo, tendo um papel central na
especificidade do transporte. À 200 nm de distancia perde-se o revestimento e a proteína Rab
atua. Elas basicamente direcionam a vesícula aos locais específicos de fusão da membrana-
alvo. A família dessas proteínas é muito numerosa, sendo descritos cerca de 60 membros. São

Baixado por Iandra Batista Pessoa (ibp.odo23@uea.edu.br)


lOMoARcPSD|35634863

GTPases monoméricas. Cada proteína Rab se associa com organelas das vias de transporte de
vesículas e cada uma dessas organelas possui pelo menos uma proteína Rab em sua superfície.
Essa distribuição sobre os sistemas de membrana torna a proteína Rab um marcador de
superfície. Assim, a proteína Rab pode nas vesículas, na membrana-alvo ou em ambos.

 As proteínas Rab ciclam entre a membrana e o citosol e regulam a montagem


reversível dos complexos proteicos de membrana.
 Em seu estado ligado a GDP ela é inativa e ligada à outra proteína (um inibidor de
dissociação Rab-GDP ou GDI), que a mantém solúvel.
 Em seu estado ligado à GTP ela é ativa e está associada a membrana de uma organela
ou vesícula.
 Cada Proteína Rab pode ser encontrada presa a membrana das organelas, entretanto,
o mesmo tipo deve ser encontrado na membrana doadora e membrana alvo.
 Membranas ligadas à Rab-GEFs ativam proteínas Rab tanto nas vesículas como na
membrana alvo, já que são requeridas em ambos.
 Uma vez em seu estado ligado à GTP e presas à membrana por meio de uma âncora
lipídica, as proteína Rab-GTP estabelecem contanto com as proteínas efetoras de Rab,
que facilitam o processo e também podem interagir com as proteínas SNAREs de forma
a acoplar o apresamento de vesículas com a fusão de membranas. Em contraste com a
estrutura altamente conservada das proteínas Rab, as proteínas efetoras possuem
forma variada. Dentro da classe das proteínas efetoras há: proteínas motoras (dineína,
cinesina – Rab facilita a ligação delas à vesicula) e proteínas de apresamento (possuem
longos domínios e trazem as vesículas distantes a mais de 200 nm para mais perto da
membrana alvo).
 A mesma proteína Rab pode ligar-se a múltiplos efetores. A montagem dela e de seus
efetores sobre a membrana é cooperativa e resulta na formação de domínios de
membrana distintos dentro de uma mesma membrana.  A proteína de apresamento
se organiza em sítios próximos às proteínas Rab da membrana alvo  a entrega das
vesículas ocorre, então, em locais específicos. A proteína de apresamento interage
com a proteína Rab da vesícula, mudando sua conformação e trazendo a vesícula para
bem perto. Nesse momento que a Rab já fez sua função ela é induzida por Rab-GAP a
ativar sua função GTPase.

Tráfego14

o A proteína de apresamento Rab5 agrega-se nas membranas endossomais e


medeia a captura de vesículas revestidas de clatrina oriundas da membrana
plasmática. Inicialmente a Rab5-GEF recruta Rab5 ao endossomo e a converte

Baixado por Iandra Batista Pessoa (ibp.odo23@uea.edu.br)


lOMoARcPSD|35634863

na sua forma ligada à GTP. A Rab5 ativa recruta mais Rab5-GEF de modo a
estimular o recrutamento de mais Rab5 para o mesmo local. Além disso, Rab5-
GTP ativa a PI3cinase, que converte PI em PI(3)P . Em conjunto, Rab5-GTP e
PI(3)P ativam uma série de proteínas efetoras que contem sítios de ligação
para o PI(3)P.

Tráfego15

o Domínios de Rab11 e Rab4 organizam o brotamento e a reciclagem de


vesículas que retornam proteínas do endossomo para a membrana plasmática.
o Acredita-se que ciclos controlados de ativação e desativação de Rab regulem o
tamanho e a atividade de tais domínios. Ao contrário das proteínas SNAREs, a
maquinaria Rab pode, com isso, ser montada e desmontada. Por exemplo,
Rab5 pode ser substituída por Rab7 para destinar o produto do endossomo à
degradação.

A Rab é importante para o processo de internalização de fatores de crescimento. Câncer pode


ser por mutação de proteína Rab.

Proteína SNARE – deixam a membrana da vesícula e da membrana alvo a uma distancia de 1,5
nm para que ocorra a fusão (medeiam a fusão). A fusão requer a aproximação das bicamadas a
uma distancia de 1,5 nm. Quando as membranas estão de tal forma, os lipídios podem fluir de
uma membrana a outra ocorrendo a fusão. Para isso a água deve ser deslocada da superfície
hidrofílica da membrana. Além de catalisar a fusão, as proteínas SNAREs fornecem um
adicional para a especificidade do processo ao permitir que somente moléculas corretamente
marcadas possam se fusionar. Estão localizadas na membrana da vesícula (v-SNARE – cadeia
única) e na membrana alvo (t-SNARE – 2 ou 3 cadeias). As v-SNARE e as t-SNARE possuem
domínios helicoidais e, quando interagem, os domínios de uma interagem com os domínios da
outra para formar um feixe de quatro hélices. Esse feixe de quatro hélices é chamado de
complexo trans-SNARE, e são responsáveis por prender as duas membranas juntas. O complexo
trans-SNARE utiliza a energia liberada pelo enovelamento das hélices para aproximar as faces
das membranas, enquanto expelem as moléculas de água para fora da interface.

Tráfego 18 e 19

Baixado por Iandra Batista Pessoa (ibp.odo23@uea.edu.br)


lOMoARcPSD|35634863

 Na célula, outras proteínas como as efetoras de Rab cooperam com as SNAREs para a
fusão.
 A fusão nem sempre ocorre imediatamente após o pareamento de v-SNAREs e t-
SNARES. No processo de exocitose regulada, a fusão é retardada ate que seja
desencadeada por um sinal extracelular como, por exemplo, influxo de cálcio
(provavelmente por liberar proteínas inibidoras que previnam o fechamento completo
do completo trans-SNARE).
 As proteínas SNARE tem sido caracterizadas melhor nas células neuronais. Elas
medeiam a ancoragem e a fusão das vesículas sinápticas. As bactérias que causam o
tétano e o botulismo secretam neurotoxinas que clivam proteínas SNARE ns
terminações nervosas, bloqueando as transmissões sinápticas e a liberação de
neurotransmissores inibitórios. Dessa forma, muita excitação ocorre sem controle
sobre neurônios motores.

As t-SNARE frequentemente estão associadas à proteínas inibitórias que devem ser liberadas.
As proteínas Rab e seus efetores desencadeiam essa liberação. Dessa forma, as SNARE são
ativadas e concentradas no local de fusão, onde há proteínas de apresamento que captam as
vesículas.

*vesículas devem conter proteínas Rab e SNARE apropriadas. Por isso elas só são formadas
quando incorporam o complemento correto.

 os complexos trans-SNARE devem ser desmontados antes que as SNAREs possam mediar
novos turnos de transporte. A proteína NSF é uma ATPase que utiliza a energia de hidrolise do
ATP e duas proteínas acessórias para desemaranhar a interação entre os domínios helicoidais
das SNARE. Isso é importante para prevenir que as membranas se fundam
indiscriminadamente: se as t-SNAREs estivessem sempre ativas, qualquer membrana contendo
v-SNARE adequada poderia fusionar-se.

Tráfego 16

 O vírus HIV expressam receptores em sua superfície celular e, então, as membranas


viral e plasmática se fundem, permitindo que o RNA viral entre no citosol e se replique.
O vírus da gripe entra primeiro na célula por endocitose e são entregues aos
endossomos. O contato com o baixo pH ativa a proteína de fusão viral, que catalisa a
fusão das membranas viral e endossomica, liberando o RNA viral no citosol
o A exposição da proteína de fusão do vírus HIV aos receptores de membrana
celular, bem como a exposição de proteína de fusão do vírus da gripe em baixo

Baixado por Iandra Batista Pessoa (ibp.odo23@uea.edu.br)


lOMoARcPSD|35634863

pH revela regiões chamadas de peptídeos de fusão, os quais se inserem na


bicamada lipídica da membrana alvo tornando-se uma proteína
transmembrana de duas bicamadas lipídicas (a viral e a alvo). Rearranjos
estruturais trazem as duas bicamadas para uma posição intima, permitindo a
fusão.

HIV – proteínas de fusão irão trabalhar muito semelhante às snare. Estudos tentam inutilizar
essas proteínas HIV-fusion, para que não haja contaminação.

Tráfego 17

 VESÍCULAS PINOCÍTICAS: uma vez que a área superficial e o volume celular


permanecem os mesmos, a mesma quantidade de membrana que é removida por
endocitose é recolocada pela exocitose. Esses dois processos são interligados e
constituem no ciclo endocítico-exocítico. A parte endocitica começa com as fossas
revestidas de clatrina. O tempo de vida dessa fossa é curto, de forma que dentro de
um minuto ela invagina-se e se destaca para formar uma vesícula. As vesículas são
ainda mais transitórias, dentro de segundo já perdem seus revestimentos e são
capazes de fundirem-se com endossomos iniciais. O fluido extracelular é aprisionado
na fossa revestida de clatrina, e assim, qualquer substancia solúvel no fluido é
internalizada (endocitose de fase fluida).
o Nem todas as vesículas pinocíticas são revestidas por clatrina. Uma outra
maneira é através dos calvéolos, que transportam moléculas através das
células endoteliais. Eles se formem a partir de regiões da membrana
especialmente ricas em colesterol, glicoesfingolipideos, proteínas de
membrana ancoradas a glicosilfosfatidilinositol. As principais proteínas
estruturais dos calveolos são as calveolinas, proteínas integrais de membrana,
que inserem uma alça hidrofóbica no lado citosolico da membrana e não se
estende através da membrana. Acredita-se que os calveolos inveginem-se e
coletem proteínas carga devido a composição lipídica da membrana calveolar e
não devido a montagem de um revestimento proteico citosolico. Destacam-se
da MP utilizando dinamina e entregam seus conteúdos a caveossomos
(endossomos) ou para a MP do lado oposto da célula (transcitose). As
calveolinas não se dissociam da vesícula após a endocitose .
 O papiloma vírus entra nas células em vesículas de calvéolos. São
entregues a um compartimento semelhante ao endossomo e então
são movidos para o RE. O genoma viral sai do RE e é importado para o
núcleo para iniciar o ciclo infeccioso.

ENDOCITOSE MEDIADA POR RECEPTORES  as macromoléculas ligam-se as proteínas


receptoras de membrana, acumulam-se em fossas revestidas e então entram na célula como

Baixado por Iandra Batista Pessoa (ibp.odo23@uea.edu.br)


lOMoARcPSD|35634863

complexo receptor-macromolécula em vesículas revestidas de clatrina. Os ligantes são


seletivamente capturados pelos receptores e assim, mesmo componentes raros no fluido
extracelular podem ser endocitados.

 Muitas células capturam colesterol. A maior parte do colesterol é transportado por


lipoproteínas de baixa densidade (LDL). Caso a captação seja bloqueada o colesterol
fica acumulado no sangue causando aterosclerose. Quando a célula necessita de
colesterol para a síntese de MP, ela expressa receptores de LDL, os quais difundem-se
ate que se associem a fossas revestidas de clatrina. Após perderem seus revestimentos
de clatrina as vesículas entregam seus conteúdos para endossomos iniciais. Quando as
LDL e seus receptores encontrarem o pH baixo, elas serão liberadas e entregues aos
lisossomos pelos endossomos tardios. Nos lisossomos as LDL serão hidrolisadas em
colesterol livre, disponível para síntese de MP. Se houver acumulo de colesterol dentro
da célula ela silenciara a produção de receptores LDL. Deficiências genéticas na
codificação de proteínas receptoras de LDL aumentam a predisposição para
aterosclerose. Em alguns casos o receptor está ausente. Em outros os receptores
apresentam defeitos no sitio de ligação ao LDL ou no sitio que o anexa ao revestimento
de clatrina.
 Endossomos iniciais estão abaixo da MP enquanto os tardios estão próximos ao CG e
núcleo. A transição dos iniciais para tardios é acompanhada pela liberação de Rab5 e
ligação de Rab7. Endossomos tardios são mais ácidos. Muitas moléculas são recicladas
do endossomo inicial de volta para a membrana. Embora uma moderada digestão
ocorra nos iniciais, muitas hidrolases são lá entregues como pró-enzimas (zimógenos)
que contem domínio inibitórios na região N-terminal. Essas hidrolases são ativadas
quando endossomos tardios tornam-se endolisossomos (endossomo+lisossomo). Além
disso o pH dos endossomos não é baixo o suficiente para ativar as hidrolases.
 Alguns receptores são reciclados de volta para sua membrana de origem, outros
realizam transcitose e outros progridem para os lisossomos. Os receptores de LDL são
reciclados. Vesículas de reciclagem brotam dos endossomos iniciais. Essas vesículas
fundem-se umas as outras dando origem ao endossomo de reciclagem.
 O receptor transferina, ao contrario do de LDL, recicla também o seu ligante. A
transferina é solúvel e carrega ferro no sangue. Se liga ao seu receptor e segue para os
endossomos iniciais. O baixo pH induz a transferina a liberar seu ferro mas a
transferina permanece ligada ao seu receptor. Esse complexo é reciclato e quando
retorna ao pH neutro do extracelular dissocia-se do receptor e torna-se livre para
captar mais átomos de ferro.
 Os receptores EGF acumulam-se nas fossas de clatrina, mas são degradados nos
lisossomos o que leva a uma redução na concentração de receptores na MO reduzindo
a sensibilidade da célula ao EGF.

Baixado por Iandra Batista Pessoa (ibp.odo23@uea.edu.br)

Você também pode gostar