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Aluno: Luiz Gustavo Macena de Avelar

Período:3

Resumo:

Capítulo 7- Sistema de Endomembranas(Digestão e Secreção)


O sistema é distribuído por todo o citoplasma e possui vários subcompartimentos
interconectados - cisternas, sacos, túbulos. Em alguns momentos a comunicação é direta,
enquanto em outros momentos é mediada por vesículas de transporte. Essas vesículas são
geradas em um compartimento e transferidas para o outro graças a processos que envolvem
perda e ganho de membrana. As vesículas de transporte funcionam da seguinte forma: elas
brotam de uma membrana do compartimento chamada doador; e viajam através do citosol em
busca de outro compartimento, chamado aceptor; assim, a vesícula e as membranas do
compartimento se fundem. O sistema de endomembranas é composto pelas seguintes
organelas:
 Retículo endoplasmático, que compreende duas partes, denominadas retículo endoplasmático
liso e retículo endoplasmático rugoso.
 Complexo de Golgi
 Endossomas
 Lisossomos
O complexo de Golgi consiste em uma ou mais unidades funcionais chamadas retículos. Nas
células secretoras polarizadas, o complexo de Golgi possui uma grande rede que ocupa uma
posição intermediária entre o núcleo e a superfície celular, de onde libera secreções. Uma célula
produz novas membranas continuamente. Isso é feito para atender aos requisitos funcionais, para
reabastecer as membranas senescentes ou para replicar as membranas antes da mitose. As
células estão constantemente produzindo novas membranas. Isso é feito para atender aos
requisitos funcionais, para reabastecer as membranas senescentes ou para replicar as
membranas antes da mitose.
A primeira etapa da síntese protéica para o RE ocorre no ribossomo, enquanto ela permanece
livre no citosol. A ligação do ribossomo à membrana do RE ocorre se a proteína do ribossomo
tiver um segmento peptídico contendo a mensagem apropriada, um peptídeo sinal específico
para aquela membrana. Algumas proteínas transmembrana de etapa única são orientadas na
direção oposta, com o terminal amino voltado para o lado citoplasmático. Essas proteínas
fornecem apenas um peptídeo sinal, que não está localizado no terminal amino, mas próximo a
ele. Os peptídeos de sinal não são clivados por peptidases de sinal devido à sua posição interna
na cadeia de proteínas.
A importância da chegada das enzimas hidrolíticas aos locais corretos do complexo de Golgi
é reconhecida quando há defeito nessa função, acarretando uma rara doença lisossômica. Assim,
na doença de células I (de inclusão), causada por defeitos genéticos, os fibroblastos não têm a
enzima N-acetilglicosamina fosfotransferase, de modo que não há formação das manoses 6-
fosfato nas enzimas hidrolíticas destinadas aos endossomas.
As vesículas de transporte eliminam seu conteúdo para fora das células por um processo
denominado exocitose. Além de receber as vesículas recicladoras, os endossomas das
terminações nervosas produzem as vesículas sinápticas que carreiam os neurotransmissores,
cuja exocitose completa o ciclo. O processo que provoca a liberação do conteúdo das vesículas
de transporte para o meio extracelular é denominado secreção. A pinocitose (do grego pino-,
"beber") envolve o suprimento de fluido e as macromoléculas e solutos nele dissolvidos. Isso
ocorre porque a parte circunscrita do fluido em contato com a superfície externa da célula fica
"presa" nas invaginações da membrana plasmática. Os endossomos desempenham sua função
de maneira única, não apenas recebendo substâncias que entram na célula por endocitose
(trazidas por vesículas pinocíticas ou fagossomas), mas também incorporando hidrólise a partir
de vesículas da enzima do complexo de Golgi.
Algumas substâncias endocitadas não são totalmente digeridas e permanecem nos
lisossomos, chamados de remanescentes. Às vezes, o material não digerido é expelido da célula
por meio de um processo semelhante à exocitose. Se isso não acontecesse, com o tempo essas
substâncias se converteriam em pigmentos resistentes ao desgaste. Quando certas proteínas da
membrana plasmática não são mais necessárias para a função celular, como os receptores de
senescência, o sistema endomembranar é responsável por sua eliminação.
O processo começa com a formação de vesículas endocíticas nos locais em que se localizam
essas proteínas. As vesículas se fundem imediatamente com os endossomas primários e se
invaginam no interior deles, formando novas vesículas. O envoltório de COP (do inglês coat
protein) é formado graças à associação ordenada de múltiplas unidades proteicas. Existem dois
tipos de envoltório de COP, que são diferenciados não apenas porque são constituídos por
unidades proteicas distintas (denominadas COP I e COP II), mas também por formarem vesículas
em locais diferentes do sistema de endomembranas. Assim, o envoltório de COP II dá origem às
vesículas que se formam no RE e se dirigem para a face de entrada do complexo de Golgi,
enquanto o envoltório de COP I dá origem tanto às vesículas que se formam na face de entrada
do complexo de Golgi e retornam ao RE quanto às vesículas que se interconectam com as
cisternas do complexo de Golgi.
Já o envoltório de clatrina (do latim clathrum ou do grego kleîthron, “engradado”) resulta da
associação de múltiplas unidades proteicas denominadas trisquélions (do grego skelos, “perna”).
O envoltório de clatrina dá origem às vesículas que surgem da membrana plasmática durante a
endocitose e as que se formam na face de saída do complexo de Golgi e se movem para os
endossomas e para a membrana plasmática durante a secreção regulada.
O primeiro envoltório de COP a ser revelado foi o das vesículas que interconectam com as
cisternas do complexo de Golgi, composto por unidades COP I. Foi denominado coatômero (do
inglês coat protomer). Como se pensava que todos os envoltórios a serem descobertos seriam
iguais, os pesquisadores deram essa denominação a todos os envoltórios que não eram de
clatrina. A clatrina tinha sido identificada muito tempo antes. Depois da descoberta das unidades
COP II, foi mantida a denominação coatômero somente para os envoltórios constituídos apenas
por unidades COP I. As ARF e as COP desempenham funções complementares, visto que as
ARF determinam onde a vesícula de transporte será formada e recrutam as unidades COP I ou
COP II. As unidades COP I ou COP II se associam e compõem o envoltório proteico que provoca
a curvatura da membrana.

A forma associada de triskelions leva a curvaturas de membrana de diferentes raios e à


formação de vesículas de tamanhos diferentes. O processo de fusão da membrana consome
energia, que é fornecida pelo ATP hidrolisado pela NSF ATPase. A energia é necessária após a
fusão para quebrar o complexo de fosfogênio e separar SNAP e NSF da membrana. SNAP e
NSF são devolvidos ao citosol onde podem ser reutilizados. Por sua vez, os v-SNAREs são
integrados às vesículas circulantes e retornam ao compartimento doador, agora o aceptor, cuja
membrana possui t-SNAREs complementares para reconhecer

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