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LEITURA E INTERPRETAÇÃO

DE PROJETOS

Prof. Mateus Mariano


SISTEMA INTERNACIONAL DE MEDIDAS
Medida - Medir nada mais é do que comparar.

Quando realizamos uma medida nós estamos fazendo


uma comparação. Portanto, para medirmos é
necessário um padrão (unidade) para podermos realizar
a comparação.
SISTEMA INTERNACIONAL DE MEDIDAS
Por meio de um acordo internacional foram
instituídas as grandezas fundamentais.
Grandezas Unidades fundamentais Símbolo

Comprimento Metro M

Massa Quilograma Kg

Tempo Segundo s

Intensidade de corrente elétrica Ampére A

  Kelvin ºK

Temperatura Celsius ºC

Fahrenheit ºF

 
UNIDADES DE
COMPRIMENTO
A unidade principal de comprimento é o metro. Entretanto, existem situações
em que esta unidade deixa de ser prática.

Se queremos medir grandes extensões ela é muito pequena; por


outro lado, se queremos medir extensões muito "pequenas", a
unidade metro passar a ser muito "grande".

Os múltiplos e submúltiplos do metro são chamados de unidades


secundárias de comprimento.
UNIDADES DE MEDIDA
Na tabela, cada unidade de comprimento corresponde a
10 vezes a unidade de comprimento imediatamente
inferior (à direita).

Em consequência, cada unidade de comprimento


corresponde a 1 décimo da unidade imediatamente
superior.
EXERCITANDO
 PRINCIPAIS UNIDADES DO SISTEMA INTERNACIONAL DE MEDIDAS

Grandezas

Comprimento

Área

Volume
GEOMETRIA BÁSICA

A geometria é a parte da matemática


cujo objeto de estudo é o espaço que as
figuras que podem ocupar em um
determinado local.
PRINCIPAIS FIGURAS GEOMÉTRICAS
O QUE PRECISO SABER NESTA PROFISSÃO?

No exercício da profissão, é preciso saber:

Conhecimentos de geometria;
Calcular as áreas;
Calcular volumes;
Ler e interpretar projetos;
Cálculo de Área e Volume

Para aprendermos a calcular uma área


necessitamos primeiramente conhecer alguns
conceitos matemáticos das figuras geométricas
simples.
CALCULO DE ÁREA
Quadrado
 

A área do quadrado pode ser determinada por


qualquer relação dos quadriláteros notáveis.
Contudo, normalmente calculamos essa área como
sendo base X altura. Matematicamente representado
como: (b.h)

Ex:

5cm x 5cm = 25 cm²


CONTA COMIGO!
5cm
1cm
1cm

5cm
TRIÂNGULO

Conceito: Área do quadrdo dividido por 2

PARA CALCULAR A ÁREA DO


TRIÂNGULO É BEM SIMPLES,
TAMBÉM: MULTIPLICA-SE A
BASE PELA ALTURA E DEPOIS,
DIVIDE-SE POR DOIS.
VEJA COMO ISTO ACONTECE.
ESTA FORMULA MATEMÁTICA
PARTE DO SEGUINTE
CONCEITO.
AREA DE UM TRIÂNGULO
BASE PELA ALTURA DIVIDIDO DOIS.
Ex:
Círculo

A área de um círculo é calculado usando a formula (c


= π r²).
Aprenda a usar esta fórmula para calcular a área de
um círculo quando souber a medida do diâmetro.
O valor do PI é = 3,14159265358979323846…
Mas utilizamos na formula apenas 3,14.
O raio é variável de acordo com o diâmetro.
EXEMPLO:
VOLUME
A medida de volume no sistema internacional de unidades (SI) é o
metro cúbico (m3). Sendo que 1 m3 corresponde ao espaço ocupado por
um cubo de 1 m de aresta.
Neste caso, o volume é encontrado multiplicando-se o comprimento, a
largura e a altura do cubo.
Para calcular volume usa se a formula área da base vezes altura.
Ex: V= C x L x A ou área da base vezes altura
VAMOS EXERCITAR AGORA
Calcule a área de um retângulo de 20m x 50m

Calcule a área de um triangulo com as dimensões de 15cm x 35cm

Calcule a área de um circulo com 100cm de diâmetro.

Calcule o volume de um balde com 20 cm de raio por 100cm de altura.


Perspectivas ou vistas
O que é isto?
O que é isto?
Enem 2012
PERSPECTIVAS, VISTAS E CORTES
 Quando vemos um objeto, conseguimos identificar as suas três dimensões:
comprimento, largura e altura. Para representar essas dimensões em um desenho,
fazemos o uso da perspectivas, que nada mais são do que uma representação gráfica
das três dimensões de um elemento em um plano.

 a) Perspectiva cônica: é a que apresenta o objeto mais deformado, e se assemelha à


forma que vemos os objetos;

 b) Perspectiva cavaleira: representa os objetos com suas dimensões reais;

 c) Perspectiva isométrica: mantém as mesmas proporções nas dimensões do


comprimento, largura e altura; a representação do objeto nessa perspectiva apresenta
o objeto menos “deformado”.
PERSPECTIVAS, VISTAS E CORTES
 As perspectivas possibilitam a representação de um elemento em seu formato mais real
possível, pois permite a compreensão dele em suas três dimensões. Conhecendo o
elemento em perspectiva podemos gerar a projeção de suas variadas faces em um
plano ortogonal, essa é a ideia da geração das vistas de um elemento. Tomando como
exemplo um prisma retangular, podemos representar sua projeção ortográfica em mais
de um plano de projeção, o plano horizontal (PH), o plano vertical (PV) e o plano
lateral (PL).

 Plano ortogonal: quando um plano é perpendicular a outro plano, ou seja os planos


formam entre si um ângulo de 90º.

 Projeção ortográfica: forma de representar elementos tridimensionais em superfícies


planas.
PLANIFICANDO UMA IMAGEM 3D
PLANTA BAIXA
 A planta baixa é um dos desenhos que compõem o projeto arquitetônico, ela é a
representação gráfica de uma edificação gerada a partir de um corte horizontal
imaginário a uma altura aproximada de 1,20 a 1,50 m (em relação ao piso),
considerando que o observador esteja olhando de cima para baixo.

 Na planta baixa são indicados os seguintes elementos: nome da planta e carimbo,


elementos construtivos (paredes, portas, janelas, mobiliários, aparelhos sanitários,
aparelhos elétricos, entre outros), bem como a representação das informações (nome
dos ambientes, áreas dos ambientes, níveis, posição dos planos de corte verticais,
indicação do norte, dimensões das portas e janelas, cotas gerais), entre outros
elementos.
PLANTA BAIXA
PLANTA BAIXA
 Nome da planta e carimbo:

 Os projetos são nomeados em função da quantidade de pavimentos da edificação.


Quando a edificação possui apenas um pavimento chama-se simplesmente “Planta
Baixa”; no caso de possuir mais de um pavimento, serão necessárias uma planta para
cada pavimento, por exemplo: Planta Baixa Pavimento Térreo, Planta Baixa 1º
Pavimento, Planta Baixa Subsolo. O mesmo acontece para os demais projetos, pois,
quando a edificação possuir mais de um pavimento, deve apresentar na descrição a
qual pavimento se refere.
PLANTA BAIXA
 Paredes.

 Geralmente, são desenhadas com uma largura de 15 cm, considerando a espessura do


bloco e o revestimento (reboco); são representadas com traço grosso, quando são
cortadas pelo plano de corte, e com traço mais fino, quando não são cortadas, mas são
vistas. Na imagem a seguir, observamos que é feita a indicação da parede cortada
pelo plano de corte, da parede que não é cortada, mas é vista, nesse caso, o peitoril e
a janela cortada.
PLANTA BAIXA
 Portas.

 As portas são os elementos que interligam dois ambientes. Podem ser internas (não
possui desnível entre os ambientes) ou externas (quando há diferença de nível entre o
ambiente interno e o externo). Sua representação na planta baixa deve especificar as
dimensões de largura e altura (largura x altura).
PLANTA BAIXA
 Janelas.

 São elementos utilizados para assegurar iluminação e/ou ventilação natural. Sua
representação na planta baixa deve especificar as dimensões largura, altura e peitoril
(largura x altura/peitoril).
PLANTA BAIXA
 Janelas.

 Quando a janela a ser representada estiver acima da linha de plano de corte (1,50 m),
ela deve ser representada com linhas tracejadas, o que significa que, embora não seja
cortada pelo plano de corte, a janela existe em um nível acima.
PLANTA BAIXA
 Mobiliários e equipamentos hidráulicos de construção.

 Podem ser representados no projeto os mobiliários (sofás, mesas, cama, por


exemplo), os equipamentos hidráulicos (pias, lavatórios, tanque, vaso sanitário) e os
eletrodomésticos (geladeira, máquina de lavar, fogão).
PLANTA BAIXA
 Cotas gerais.
 É um elemento fundamental que compõe as plantas, pois representam as dimensões
dos elementos. Elas são compostas por linha de chamada, linha de cota, traço, seta ou
ponto, que são utilizados para delimitar as cotas e o valor numérico (nos projetos
arquitetônicos costuma-se utilizar o metro como unidade de medida de
comprimento).
PLANTA BAIXA
 Cota de nível.

 São as cotas que indicam a diferença de nível dos pisos, a partir de uma referência de
nível 0 (zero), definida previamente pelo projetista.
PLANTA BAIXA
 Cotas de portas e janelas.
 Todas as portas, portões e janelas (ou esquadrias) devem ser cotados, de modo a
indicar sua altura, largura e peitoril (no caso das janelas).
 No caso de portas e portões a indicação é feita l x h (largura x altura);
 No caso das janelas a indicação é feita l x h / p (largura x altura / peitoril);
PLANTA BAIXA
 Nomes e áreas úteis dos ambientes.
 Devem constar nos projetos as indicações dos nomes de cada ambiente, eles são
definidos em função da sua utilização.
 No caso da nossa edificação, temos dormitórios, sala de estar/jantar, cozinha,
circulação, área de serviço, sanitário, jardim, área livre e hall.
PLANTA BAIXA
 Planta de leiaute.
 A planta de leiaute (ou layout, em inglês) é a planta utilizada como base para a
elaboração dos projetos de instalações elétricas, instalações hidrossanitárias,
instalações de incêndio, entre outras. Como ela contém a disposição dos mobiliários,
facilita a locação dos pontos elétricos, hidráulicos e de incêndio, por exemplo.
PLANTA BAIXA
 Planta de situação.
 A planta de situação é uma das plantas que compõem o projeto arquitetônico da
edificação e tem a finalidade de situar o lote em relação às ruas e aos demais lotes de
uma determinada área.
PLANTA BAIXA
 Planta de locação e de cobertura.
 A planta de locação e de cobertura é uma vista superior da edificação e tem a
finalidade de indicar a posição da edificação dentro do terreno, assim como detalhar a
cobertura.
PLANTA BAIXA
 Fachadas.
 As plantas de fachada são as vistas representadas nos planos verticais e laterais. Nos
projetos arquitetônicos, geralmente, são apresentadas as quatro fachadas: frontal (ou
principal), posterior (vista de trás), lateral direita e lateral esquerda.
PLANTA BAIXA
 Cortes.
 O corte é uma representação da vista ortográfica que é gerada quando um plano de
corte vertical imaginário passa pela edificação. Geralmente, paralelo às paredes, tem
a finalidade mostrar alguns elementos que a planta baixa e as fachadas não deixam
muito claro. Os cortes verticais podem ser transversais (no sentido da menor
dimensão da edificação) ou longitudinais (no sentido da maior dimensão da
edificação),
PLANTA BAIXA
 Cortes.
 A quantidade de cortes que podem ser feitos em um projeto varia em função das
informações que são necessárias detalhar.
FIM

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