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08/06/2021

PRINCÍPIO FUNDAMENTAL DAS


CONSTRUÇÕES

 PERFEITA

 RÁPIDA EXECUÇÃO
TÉCNICAS CONSTRUTIVAS
 BAIXO CUSTO

 MÁXIMO RENDIMENTO DE MÃO-

DE-OBRA E FERRAMENTAS
Profª Déborah Cassuce

PRINCÍPIO FUNDAMENTAL DAS


CONSTRUÇÕES 1. TRABALHOS PRELIMINARES

 Escolha do local
1. Trabalhos preliminares  Pesquisa do subsolo

 Elaboração do programa
2. Trabalhos de execução  Projeto

 Organização da praça de trabalho


3. Trabalhos de acabamento  Terraplanagem ou acerto do terreno

 Locação da obra

1. TRABALHOS PRELIMINARES
DEVE-SE REJEITAR TERRENOS:

Escolha do local (????)  Muito acidentados

 Possíveis de inundação
 Não há impedimento legal para uso do terreno?
 A topografia permite a implantação econômica da obra?
 A natureza do subsolo permite uma construção estável e pouco TERRENOS ideais:
onerosa?
 O local permite um fluxograma eficiente?
 Leve inclinação
 Secos, firmes, bem arejados e com boa insolação
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1. TRABALHOS PRELIMINARES 1. TRABALHOS PRELIMINARES

Pesquisa do subsolo
Pesquisa do subsolo
É necessário para se planejar o tipo de alicerce a ser
indicado para a construção.
 Construções sujeitas a baixa cargas  muitas vezes é
suficiente uma simples observação do terreno.
 Construções sujeitas a elevadas cargas  serviço é entregue a
firmas especializadas e registradas no CREA.  Vestígios de alagamentos;
 Sondagens do subsolo- técnicos e equipamentos  Cor do solo – indicativa de matéria orgânica em
especializados decomposição
 Determinar o perfil do leito resistente, indicando
profundidade e sugerindo soluções

1. TRABALHOS PRELIMINARES
Pesquisa do subsolo
 MÉTODO DE PERCUSSÃO

Onde:
Adm = tensão admissível do solo (kg/cm2)
P = peso soquete, em kg
S = seção do soquete, em cm2
C = coeficiente segurança (5 a 10)
N = № de quedas soquete (5 a 10)
Obras mais tecnificadas – resultados mais H = altura de queda soquete (cm)
satisfatórios E = aprofundamento no solo (cm)

ELABORAÇÃO DO PROGRAMA Fêmeas  conduzidas a


maternidade em torno de 5 Antes de
dias antes da data entrarem na
Número de prevista do parto maternidade
porcas ? serão lavadas e
60 desinfetadas;

Etc. Gaiolas
individuais de
parição, onde
ficarão por
aproximadamente
26 dias (21 após
A limpeza dos o parto,
dejetos deverá desmame);
ser rápida e
eficiente;

aquecimento para os depósitos de alimentos •leitões  creche


leitões nas primeiras para porcas e leitões •Porcas  piquete 
semanas; e água potável; descanso para
posterior cobertura;
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1. TRABALHOS PRELIMINARES
1. TRABALHOS PRELIMINARES
Projeto Organização da praça de trabalho (canteiro
de obra)
PARTE GRÁFICA
 Ser vedada aos animais e pessoas estranhas ao serviço;
Arquitetônico
 Conter espaço desimpedido para carga e descarga;
Estrutural PARTE DESCRITIVA
 Fácil acesso a veículos e pessoas;

Hidráulico-sanitário e elétrico Memorial Descritivo  Possuir depósito provisório para guardar materiais como cimento,
azulejos, etc., e ferramentas. Nessa área ficará a cópia do
Orçamento
projeto a ser executado para consultas (Barracão);

Cronograma Físico-Financeiro

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1. TRABALHOS PRELIMINARES

Organização da praça de trabalho (canteiro


de obra)

 Ponto de água de boa qualidade;

 Ponto de energia elétrica;

 Instalações sanitárias, vestiário, alojamento, local de


refeições, cozinha, lavanderia, área de lazer, etc.

1. TRABALHOS PRELIMINARES

Locação da Obra

É marcar no terreno as projeções das paredes e alicerces, de


conformidade com a planta baixa.

Processos usuais:

▪ CAVALETE

▪ TÁBUA CORRIDA
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1. TRABALHOS PRELIMINARES 1. TRABALHOS PRELIMINARES

Locação da Obra
Locação da Obra

 PROCESSO DO CAVALETE  PROCESSO DO CAVALETE

 Terrenos planos ou levemente inclinados

 Usar trena de boa qualidade para evitar erros de medidas

1. TRABALHOS PRELIMINARES

Locação da Obra
Marcar com pregos as distâncias

 PROCESSO DO CAVALETE

Parede

Baldrame

Alicerce

1. TRABALHOS PRELIMINARES 1. TRABALHOS PRELIMINARES

Locação da Obra Locação da Obra


 PROCESSO TÁBUA CORRIDA  PROCESSO TÁBUA CORRIDA
 PROCESSO TÁBUA CORRIDA
Usado para terrenos inclinados
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1. TRABALHOS PRELIMINARES

Locação da Obra

 PROCESSO TÁBUA CORRIDA

PRINCÍPIO FUNDAMENTAL DAS 2. TRABALHOS DE EXECUÇÃO


CONSTRUÇÕES Pastas, argamassas e concreto

DEFINIÇÕES:

1. Trabalhos preliminares Pasta: Cimento (aglomerante) + água

2. Trabalhos de execução Argamassa: cimento + água + agregado miúdo

Concreto: cimento + água + agregado miúdo + agregado graúdo


3. Trabalhos de acabamento
Pasta

Argamassa

Concreto

TRAÇO

Proporções, EM VOLUME, de materiais utilizados na


Pasta
composição de concretos e argamassas

 Concreto
a = cimento
Traço a:b:c b = areia
c = brita

 Argamassas

a = cimento
a = cimento
Traço a:b Traço a:b:c b = cal
b = areia
c = areia
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2. TRABALHOS DE EXECUÇÃO
Argamassa
Pasta

Funções:

 Envolver os agregados, enchendo os vazios


formados e comunicando ao concreto
possibilidade de manuseio;

 Aglutinar os agregados no concreto


endurecido, dando um conjunto com certa
impermeabilidade, resistência aos esforços
mecânicos e durabilidade frente ao agentes
agressivos.

2. TRABALHOS DE EXECUÇÃO 2. TRABALHOS DE EXECUÇÃO


2.3. Pastas, argamassas e concreto 2.3. Pastas, argamassas e concreto

Argamassa Argamassa

+
Pasta

Agregado miúdo USO:


 Assentamento de tijolos
 Contribuir com grãos capazes de resistir aos  Emboço interno (massa grossa)
esforços solicitantes, ao desgaste e a ação
das intempéries;  Reboco interno (massa fina)
Funções:
 Reduzir as variações de volume proveniente de
causas várias;

2. TRABALHOS DE EXECUÇÃO
2.3. Pastas, argamassas e concreto

Argamassa
CLASSIFICAÇÃO: Traço – 1:3; 1:4
Quanto ao número de aglomerantes: Chapisco:
-
- Traço 1:4
Simples – 1:4 em cimento : areia Sup. Umed.
Compostas – 1:2:8 em cimento: cal: areia Emboço:
- Int.: Traço 1:1:6
Quanto a pega:
- Ext.: Traço 1:1:4
Aérea – cal aérea ou gesso: areia – 1:1; 1:2; 1:3 Reboco Reboco:
Emboço e = 1 cm
Hidráulica – cimento ou cal hidráulico: areia – 1:3 Chapisco e = 2 cm - Int.: Traço 1:1
Mista – cimento: cal aérea: areia – 1:2:8 e = 5mm
- Ext.: Traço 1:1
24 h
6 h
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Chapisco Taliscamento
MISTURA E PREPARO DAS ARGAMASSAS
Misturada a mão

Cimento
Areia
Emboço Reboco

Coroa  Água Mistura Uniforme

MISTURA E PREPARO DAS ARGAMASSAS MISTURA E PREPARO DAS ARGAMASSAS


Misturada em betoneira
Misturada em betoneira

Areia ½ da água

Resto de água Cimento

2. TRABALHOS DE EXECUÇÃO 2. TRABALHOS DE EXECUÇÃO


2.3. Pastas, argamassas e concreto 2.3. Pastas, argamassas e concreto

Argamassa armada Argamassa armada


Definição Características
– Tipo particular de concreto armado – Leveza
Composição – Desempenho quanto à fissuração
– Argamassa – Impermeabilidade
– Cimento e areia – Adaptação às mais diversas formas
– Armadura difusa Outras denominações
– Fios e telas de aço – Ferrocimento

Espessuras utilizadas – Ferrocement


– 10 a 40 mm – Ferciment
– Armocimento
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Argamassa armada
Argamassa armada

Concreto
Argamassa armada

2. TRABALHOS DE EXECUÇÃO 2. TRABALHOS DE EXECUÇÃO


2.3. Pastas, argamassas e concreto 2.3. Pastas, argamassas e concreto

Concreto Concreto
 TIPOS DE CONCRETO

Concretos especiais:
Concreto simples:
- Adição de pó de alumínio
1:3:6 - 1:5:10 - em cimento : areia : brita

Concreto de cascalho:
- Cinasita em substituição a brita

1:8; 1:10; 1:15 – cimento : cascalho - Isopor em substituição da areia


Concreto ciclópico: Concreto armado
1:4:8 – cimento:areia:brita + 40% pedra de mão

1:5:10 – cimento:areia:brita + 40% pedra de mão

1:10 – cimento:cascalho + 40% pedra de mão


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2. TRABALHOS DE EXECUÇÃO
Mistura e preparo do Concreto
Misturado na mão
2.3. Pastas, argamassas e concreto

Concreto
 Mistura

Manual Obras pequenas Espalhe


Areia Cimento Mistura Uniforme

Mecanizada Grandes Obras

Coroa  Água Mistura Uniforme Pedra

Mistura e preparo do Concreto


Misturado em betoneira

Pedra ½ da água
Mist. 1 min

3 min

Areia e resto da água Cimento

2. TRABALHOS DE EXECUÇÃO
2.3. Pastas, argamassas e concreto
Concreto

Concreto  Transporte
 Transporte

O transporte do local de amassamento para o local


de lançamento deve ser tão rápido quanto possível e de
maneira que mantenha sua homogeneidade, evitando
segregação dos materiais.

- carrinhos;
- caçambas.
- guinchos;
- correias transportadoras;
- calhas.
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2. TRABALHOS DE EXECUÇÃO
Concreto 2.3. Pastas, argamassas e concreto

 Transporte
Concreto
 Cura

Evitar a evaporação da água necessária à hidratação do cimento


No mínimo durante os primeiros 7 dias e desejável até os 14 dias
Processos de cura:
– Irrigação periódica das superfícies;
– Recobrimento das superfícies (tecidos ou colchão de areia
úmidos, lonas) ou
– Emprego de compostos impermeabilizantes de cura

2. TRABALHOS DE EXECUÇÃO
2.3. Pastas, argamassas e concreto
Concreto

Concreto  Lançamento

 Lançamento

Intervalo máximo entre o amassamento e o lançamento


– 1 hora
Molhar as formas antes do lançamento
Altura máxima de queda livre
– 2 metros

2. TRABALHOS DE EXECUÇÃO Concreto


2.3. Pastas, argamassas e concreto  Adensamento

Concreto
 Adensamento Processo manual

Aumentar a compacidade do concreto


Processo manual
– Socamento ou apiloamento
Processo mecânico
– Vibradores mecânicos
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2. TRABALHOS DE EXECUÇÃO  Adensamento

2.3. Pastas, argamassas e concreto Processo mecânico

Concreto
 Adensamento

Processo mecânico

Vibração
– Não deverá ser aplicada na armadura, para não atrapalhar a
aderência do concreto na armadura
– Tipos de vibradores:
– Imersão ou internos
– De superfície
– Externos ou de formas

Cura Ideal
 Fundação
 Obras em concreto armado
 Alvenaria
 Andaimes
 Telhados
 Pavimentação
TRABALHOS DE  Instalações de água e esgotos
EXECUÇÃO
 Instalações elétricas
 Revestimentos
 Esquadrias
 Forros
 Escadas
 Impermeabilizações

2. TRABALHOS DE EXECUÇÃO

FUNDAÇÕES

Definição:

“São obras ENTERRADAS no solo com a finalidade de


receber todas as cargas da construção transmitindo-as
uniformemente sobre o leito da fundação (solo).”

•Eliminar a camada superficial material


em decomposição
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Contínuas 2. TRABALHOS DE EXECUÇÃO


Diretas
Sapata 2.1 Fundações Diretas
Descontínuas Bloco
Sapata associada 2.1.1 Fundações Diretas CONTíNUAS
Radier
FUNDAÇÕES Definição:

“São valas contínuas sob todos os segmentos das paredes.”


Estaca cravada
Estacas  leito resistente  profundidade inferior 1,0 m
Estaca perfurada  obras rurais e habitações de 1 ou 2 pavimentos
Indiretas Tubulão
 A norma exige como profundidade mínima para fundação
Caixão de 0,50 m

2. TRABALHOS DE EXECUÇÃO

2.1 Fundações Diretas

2.1.1 Fundações Diretas CONTíNUAS

Terrenos nivelados

Fundações Diretas CONTíNUAS


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2. TRABALHOS DE EXECUÇÃO

2.1.2 Fundações Diretas DESCONTíNUAS

Definição:

“São utilizadas em projetos cujas cargas de telhado,


lajes e alvenarias sejam carregados em vigas e estas aos pilares,
e estes por sua vez ao alicerce.

1,0 m abaixo do nível do solo


 leito resistente são limitadas a 5,0 m de
profundidade

Sapata
Fundação direta Bloco
descontínua Sapata associada
Radier

2. TRABALHOS DE EXECUÇÃO

2.1.2 Fundações Diretas DESCONTíNUAS


sapata
isolada

Viga baldrame ou
“cinta de amarração”

toco do
pilar
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Radier 2. TRABALHOS DE EXECUÇÃO


Obras em concreto armado

OBRAS

 Lajes
 Vigas
CONCRETO ARMADO
 Pilares
 Sapatas

2. TRABALHOS DE EXECUÇÃO
2.2. Obras em concreto armado Lajes

 Laje
Definição:
“São placas de concreto armado, de pequena espessura em
relação as suas outras dimensões e tem por finalidade suportar cargas
perpendiculares pelas suas maiores dimensões (esforços de flexão)”.

cargas

• As lajes se apoiam nas vigas


• As vigas se apoiam em vigas ou pilares
• Os pilares se apoiam em vigas ou sapatas e
b
a

2. TRABALHOS DE EXECUÇÃO
 Laje
2.2. Obras em concreto armado Lajes

 Forros;
 Pisos;
No meio rural
 Paredes de reservatórios;
 Pontes e etc.
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Obras em Concreto Armado - Viga

 Viga
Definição:

Uma viga é um elemento estrutural das edificações. A


viga é usada no sistema laje-viga-pilar para transferir os
esforços verticais recebidos da laje para o pilar.

Esforços:

• Flexão
• Tração
• Compressão
• Cisalhamento

Rompimento do apoio Obras em Concreto Armado - Viga

 Pilar
Definição:

Um pilar é um elemento estrutural vertical usado para


receber os esforços verticais de uma edificação. Costuma
estar associado ao sistema laje-viga-pilar.

Esforços:

• Flexão - flambagem
•Compressão

Fissuras de contração de sedimentação


Patologia em
Concreto
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Fissuração em laje de concreto armado Má preparação do escoramento

Má preparação de escoramento Má preparação de formas

Má preparação de formas Má preparação das formas


Fuga de nata de cimento
provocada pela má
calafetação das formas.

Destacamento parcial da
camada superficial do concreto,
provocado pela aderência do
concreto à forma.
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Calafetação com papel Mau adensamento do concreto

Ausência de cobrimento da
Corrosão das armaduras do concreto armadura

Distanciadores para armadura Distanciadores para armadura


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Descolamento do revestimento do
2. TRABALHOS DE EXECUÇÃO
teto
3. Alvenarias

Definição:

“ É toda obra construída de pedras naturais, tijolos ou blocos


de concreto, justapostos, ligados ou não por meio de argamassa”.
Tem com função organizar o espaço interior, proteção contra a ação
do meio exterior e suporte de carga. Comumente deve obedecer
condições de resistência, durabilidade e impermeabilidade.

2. TRABALHOS DE EXECUÇÃO 2. TRABALHOS DE EXECUÇÃO

3. Alvenarias
Pedra Seca
Pedra Argamassada ALVENARIA  Pedra  Naturais
Naturais Pedra Aparelhada
• Pedra seca:
Cantaria
Maciços
Sem argamassa de
Alvenaria Tijolos Cerâmicos Furados rejuntamento;
Prensado Pedras no estado natural;
Justapostas e calçadas com
lascas;
Artificiais Bloco de cimento
Pequenas construções;
Blocos de produtos Tijolo silíco-calcário
- pequenos arrimos
aglomerados Tijolo solo-cimento
- muros

2. TRABALHOS DE EXECUÇÃO 2. TRABALHOS DE EXECUÇÃO

3. Alvenarias 3. Alvenarias

ALVENARIA  Pedra  Naturais


ALVENARIA  Pedra  Naturais
• Pedra aparelhada:

• Pedra argamassada: Com argamassa de


rejuntamento com areia Com argamassa de
grossa; rejuntamento com areia
Pedras no estado natural; grossa;
Pedras com a face
Usada como :
aparente trabalhada;
- baldrame
- alicerce
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2. TRABALHOS DE EXECUÇÃO 2. TRABALHOS DE EXECUÇÃO

3. Alvenarias 3. Alvenarias

ALVENARIA  Pedra  Naturais ALVENARIA  Pedra  Artificiais


 Tijolos cerâmicos:
• Pedra Cantaria:
 Tijolo Maciço:

Regularidade de forma;
Pedras trabalhadas;
Arestas vivas e cantos
Blocos uniformes; resistentes;
Trabalho artístico Homogeneidade da massa;
Mão-de-obra especializada Facilidade de corte;
5,5 x 11,5 x 24,0 cm
5,5 x 11,0 x 23,0 cm

2. TRABALHOS DE EXECUÇÃO
Tijolo Maciço 3. Alvenarias

ALVENARIA  Pedra  Artificiais


 Tijolos cerâmicos:
 Tijolo Furado:

2. TRABALHOS DE EXECUÇÃO

3. Alvenarias Tijolo Furado

ALVENARIA  Pedra  Artificiais


 Tijolos cerâmicos:
 Tijolo Furado:

Mais leve;
Bons isolantes de calor,
som e umidade;
Maior rendimento na
mão de obra e economia
de material;
4, 6, 8 e 10 furos;
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 Tijolos cerâmicos: 2. TRABALHOS DE EXECUÇÃO


 Vazado:
3. Alvenarias

ALVENARIA  Pedra  Artificiais


 Furado:  Laminados:
• Blocos:

“ Alvenaria de grande resistência, podendo dispensar


revestimento.”

 Revestimento:  Maciço:

2. TRABALHOS DE EXECUÇÃO Blocos de Concreto


3. Alvenarias

ALVENARIA  Pedra  Artificiais

• Blocos de Concreto:

Blocos de Concreto Rústicos Blocos de Concreto Estriados


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Blocos de Concreto Granitado Blocos de Concreto com encaixe

Exemplos Exemplos
Muros com blocos de concreto Blocos curvos

Formas de
Exemplos

Blocos curvos
assentamento
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2. TRABALHOS DE EXECUÇÃO 2. TRABALHOS DE EXECUÇÃO


3. Alvenarias 3. Alvenarias

Formas de assentamento Formas de assentamento

Para a criação de várias espessuras de paredes são


utilizadas várias formas de assentamento:

 Considere um projeto de um aviário de 100m de comprimento, 9m de


largura e 3m de pé-direito, onde é utilizada alvenaria de vedação nas
muretas laterais (20 cm de altura) e nos oitões (até o fechamento do pé
direito). Caso o cliente esteja em dúvidas entre as três opções de
alvenarias abaixo, faça o cálculo do número de tijolos a ser gasto para a
execução desta obra.
 Alvenaria de ½ tijolo:

CÁLCULO DE NÚMERO DE TIJOLOS

 Assentamento em cutelo:
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2. TRABALHOS DE EXECUÇÃO
3. Alvenarias

Críterios gerais para execução de alvenaria

Uso do projeto

Verificar esquadro Marcar as direções da parede

Posição das instalações

Colocar material Caixote para preparo


próximo da argamassa

2. TRABALHOS DE EXECUÇÃO
3. Alvenarias

Argamassas de assentamento

1:6 cimento:areia
esticar a linha 1:2:12 cimento: cal:areia
Alvenarias de Pedra
1:5 cimento:areia

1:8 cimento:areia ou cimento:saibro


1:8 cimento:areia + 10% terra
1:3:9 cimento: saibro:areia
Alvenarias de tijolos
1:4 cal:areia
1:2:8 cimento:cal:areia
Umedecer a superfície do 1:2:10 cimento:cal:areia
pavimento argamassa
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Assentamento dos tijolos Amarração dos Blocos

régua-prumo-nível régua-prumo-nível

Vãos de portas e janela


Vergas
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Assentamento de tijolo furado Assentamento de tijolo furado

Andaimes
Assentamento de tijolo furado

• Construções provisórias
• Execução de trabalhos
para altura superior a 1,5 m

Andaimes metálicos 2. TRABALHOS DE EXECUÇÃO

2.4. Telhados

DEFINIÇÕES:

“Entende-se como TELHADO qualquer cobertura que sirva de


proteção para a construção”.
O telhado é a cobertura que fecha, por cima, devendo proporcionar
inclinação adequada de acordo com a telha utilizada, para drenar
águas pluviais.
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2. TRABALHOS DE EXECUÇÃO 2. TRABALHOS DE EXECUÇÃO

2.4. Telhados 2.4. Telhados

Um bom telhado deve oferecer:


• cobertura  parte superior dos telhados, ou seja, as
• Proteção contra as chuvas; telhas.
Telhado
• Proteção contra os ventos;
• Proteção contra os raios solares; • engradamemento  a estrutura de sustentação do
telhado.
• Proteção contra gatunos (ladrões);
• Proteção térmica (calor);
• Proteção acústica (barulho).

2. TRABALHOS DE EXECUÇÃO Elementares ou simples

2.4. Telhados

1. Classificação quanto as FORMAS


Uma água

a) Elementares ou simples

b) Compostas

c) Especiais

Duas águas

Elementares ou simples Elementares ou simples

Três águas
Quiosque

Quatro águas
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Compostas Especiais
Lanternim

Instalações para animais

Especiais Especiais
Mansarda Shed

Indústrias e casas de vegetação

Depósitos de feno

2. TRABALHOS DE EXECUÇÃO Tipos de telhas

2.4. Telhados
Inclinação do telhado Francesa
Inclinação
Min. Máx.
 Possibilita a drenagem das águas pluviais; 26° 60°
 Inclinação está relacionado ao tipo de telha;
 ↓ inclinação: ↑ acúmulo de água, ↑ peso e ↑ infiltração;
 ↑ inclinação: escorregamento e ↑ gasto para fixar as
telhas;
Calha-canal

Inclinação
Min. Máx.
16° 25°

↓ inclinação ↑ inclinação
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Tipos de telhas Tipos de telhas

Colonial Chapas de ferro galvanizado


Inclinação
Inclinação Min. Máx.
Min. Máx. 10° 90°
12° 25°

Fibro-cimento
Canal
Inclinação
Inclinação Min. Máx.
Min. Máx. 15° 45°
10° 90°

Tipos de telhas
Cobertura de cerâmica e vidro
Telha de Vidro Tipo Francesa

Telha de Vidro Calha-canal

Estrutura do telhado 2. TRABALHOS DE EXECUÇÃO

2.4. Telhados

Estrutura do telhado
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Engradamento de madeira
2. TRABALHOS DE EXECUÇÃO

Tipo de Madeira empregado no telhado

Treliça metálica
Pavilhão em arco

Tipos de tesouras
Deslocamento da telha

Distância entre tesouras ≤ 3,5 m


Distância entre caibros ≤ 0,5 m
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Vão até (m) 5 7 9 11 13 15


Tesoura tipo 2 2 2 3 3 4
Nº de terças + frechais
5 5 5 7 7 9
+ cumeeira
Caibros 4x7,5 7,5x7,5 7,5x7,5 7,5x7,5 7,5x7,5 7,5x7,5
Terças, frechais e
cumieira
7,5x15 7,5x23 7,5x23 7,5x23 7,5x23 7,5x23 TÉCNICAS CONSTRUTIVAS
Perna 7,5x7,5 7,5x15 7,5x23 7,5x23 7,5x23 7,5x23
Asna 7,5x7,5 7,5x7,5 7,5x10 7,5x12 7,5x12 7,5x15
Escora 1 - - - 7,5x7,5 7,5x12 7,5x12
Escora 2 - - - - - 7,5x7,5
Pendural 7,5x12 7,5x12 7,5x12 7,5x12 7,5x15 7,5x15
Tirante 1 - - - 2,5x7,5 2,5x7,5 2,5x7,5
Tirante 2 - - - - - 2,5x7,5
Linha 7,5x12 7,5x15 7,5x15 7,5x18 7,5x23 7,5x23

3. TRABALHOS DE ACABAMENTO
PRINCÍPIO FUNDAMENTAL DAS
CONSTRUÇÕES
 Assentamento de ferragem
 Acabamento de piso
1. Trabalhos preliminares  Acabamento de paredes
 Rodapés

2. Trabalhos de execução Trabalhos  Soleiras e peitoris

de  Aparelhos sanitários

acabamento  Aparelhos elétricos


3. Trabalhos de acabamento  Vidros
 Pintura
 Equipamentos
 Limpeza geral

3. ACABAMENTO 3. ACABAMENTO

3.1. Assentamento das ferragens 3.1. Acabamento de piso (sinteco)

Alguns pisos necessitam de acabamentos especiais,


como: tacos, assoalhos de madeira e mármore
Constituem as fechaduras de portas e janelas, de
acordo com as características da obra.
Tacos e assoalhos

Os tacos e assoalhos de madeira devem ser lixados a máquina,


iniciando com lixa mais grossa e terminando com lixas mais finas.

Após a limpeza aos tacos e assoalhos estarão prontos para o


enceramento ou aplicação do sinteco.

Período de secagem: 7 dias


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3. ACABAMENTO Rodapés

3.2. Polimento de pedras

O polimento deve ser realizado com máquinas especiais


deixando a superfície espelhada e pronta para receber a cera.

3.3. Rodapés

Acabamento utilizado com o objetivo de proteger as


paredes e esconder as juntas piso-parede.

•Tacos ou assoalhos madeira: 5 a 7 cm


Materiais •Cimentados cerâmica, mármore, etc.: 10 cm

Rodapés 3. ACABAMENTO

3.4. Soleiras e peitoris

Utilizados para proteger soleiras de porta e peitoris de


janelas, podem ser de peças cerâmicas ou mármore (melhor
acabamento).

Soleiras

Peitoris 3. ACABAMENTO

3.5. Aparelhos elétricos

Devem ser colocados após a pintura dos cômodos

•Tomadas
Aparelhos •Interruptores
•Globos
•Luminárias
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3. ACABAMENTO Louças sanitárias

3.6. Aparelhos sanitários

É nesse fase que peças sanitárias são ligadas às ferragens e à


tubulação de água.
Ao mesmo tempo eles são ligados a rede de esgoto.

Devem ser testados antes da conclusão dos serviços.

3. ACABAMENTO ESTRUTURA: MADEIRA COBERTURA: VIDRO

3.7. Vidros

Verificação da existência de trincas, bolhas e arranhões.

As esquadrias deverão ser raspadas e limpas, recebendo uma


demão de massa ou zarcão.

ESTRUTURA: METÁLICA COBERTURA: VIDRO


ESTRUTURA: ALUMÍNIO COBERTURA: VIDRO

3. ACABAMENTO 3. ACABAMENTO

3.8. Pintura 3.8. Pintura

•Proteção •Pincéis
•Acabamento •Rolos
Funções •Distribuição de luz •Espátulas
•Decoração de ambientes (cor, textura e brilho) Materiais •Desempenadeiras de aço
•Revólver
empregados •Bandejas
•Cobretudo
 Evitar o esfarelamento do material e a absorção das •Lixas
pluviais e de sujeiras;

 Reduz o desenvolvimento do mofo;

 Ampla variedade tipos e cores;


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3. ACABAMENTO

3.8. Pintura

 Eliminar o pó
 Eliminar manchas de gordura (detergente)

Preparação da  Eliminar o mofo

superfície  Eliminar a umidade interna


 Eliminar a caiação (se ouver)
 Eliminar pequenas rachaduras (massa)
 Eliminar parte soltas e crostas de tintas
antigas

3. ACABAMENTO
3.8. Pintura

Alvenaria comum: pintura externa

Cuidados especiais:

1) Evite pintar em dias chuvosos

2) Se fizer muito calor, umedecer previamente a parede

3) Pintar após 1 mês de cura do reboco

4) Eliminar partes gordurosas

Eliminar mofos

3. ACABAMENTO 3. ACABAMENTO
3.8. Pintura
3.8. Pintura

Pintura de esquadrias de madeira à óleo


Pintura de tetos e paredes com tintas emulsão
Lixar a superfície
Demão de tinta para madeira (seladora)
 Aspecto bastante agradável
Lixar
Remover o pó
 Custo elevado
Aplicar massa para nivelar
 Deve-se preparar a superfície para receber a Deixar secar de um dia para o outro
pintura (lixar, limpar o pó e selar*) Lixar novamente, removendo o pó
Aplicar tinta a óleo (2 demãos com intervalo de um dia)
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3. ACABAMENTO 3. ACABAMENTO
3.8. Pintura 3.8. Pintura

Pintura de esquadrias de ferro à óleo Patologias comuns em pinturas Em geral são


decorridas da não
preparação devida
da superfície
 Escovar a superfície com escova de aço
(retirada da ferrugem) 1) Eflorescência: aparecem como mancha esbranquiçada na
superfície pintada
 Lixar com lixa nº 150
 Aplicar demão de zarcão
 Lixar
 Pintar

3. ACABAMENTO 3. ACABAMENTO
3.8. Pintura 3.8. Pintura

Patologias comuns em pinturas Patologias comuns em pinturas

2) Saponificação: são manchas que aparecem na superfície 3) Desagregamento: é o destacamento da pintura da superfície,
pintada, provocando descascamento ou destruição da tinta látex. juntamente com partes de reboco, tornando o mesmo esfarelado.

3. ACABAMENTO 3. ACABAMENTO
3.8. Pintura 3.8. Pintura

Patologias comuns em pinturas Patologias comuns em pinturas

5) Mofo, bolor ou fungos: se proliferam em condições


4) Descascamento: pode ocorrer quando a pintura for
favoráveis, principalmente em climas quentes e úmido.
executada sobre superfícies pulverulentas como: caiação, partes
soltas ou reboco não selado.
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3. ACABAMENTO 3. ACABAMENTO
3.8. Pintura 3.8. Pintura

Patologias comuns em pinturas Patologias comuns em pinturas

6) Manchas amareladas em paredes e tetos: são 7) Manchas causadas por pingos de chuva: são manchas
provenientes de gorduras, óleo ou fumaça de cigarro. que aparecem na superfície recém-pintada devido a pingos de
chuva.

3. ACABAMENTO Bolhas
3.8. Pintura

Patologias comuns em pinturas


8) Bolhas: podem ocorrer devido a várias causas.

aplicação de massa corrida em exteriores,


quando o produto é indicado somente para
superfícies internas;

repintura sobre tinta de má qualidade;

 não eliminação da poeira após lixamento da


massa, dentre outros.

3. ACABAMENTO 3. ACABAMENTO
3.8. Pintura 3.8. Pintura

Patologias comuns em pinturas


Patologias comuns em pinturas
9) Fissuras: são trincas estreitas, rasas e sem continuidade. Ou 10) Trincas de estrutura: de modo geral são causadas por
seja, aberturas finas e compridas, com pouca profundidade. movimentos da estrutura. São mais acentuadas e profundas e
provoca a separação das partes.
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3. ACABAMENTO 3. ACABAMENTO

3.9. Equipamentos
3.10. Limpeza Geral

Todos os equipamentos a serem  Pisos e paramentos cerâmicos: limpeza com água pura
utilizados nas instalações devem ser
instalados nesta fase.
e ácido muriático (até 5%). Após a remoção das
manchas lavar com água pura
 Nas habitações exaustores, coifas,
condicionadores de ar, botijões de gás;  Muitas vezes nem é necessário usar o ácido, mas
somente sabão em pó
Nas instalações rurais equipamento de
ordenha mecânica, bomba de vácuo, resfriador
etc .

3. ACABAMENTO

3.10. Limpeza Geral

 Os vidros serão limpos com espátula (retirar manchas de


Obrigada pela atenção!!!!
tinta), em seguida lavados com água e sabão neutro

 Retirar da obra todos os entulhos

A obra deverá ser entregue com todos os cômodos e


arredores limpos

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